28 EL (1988), 51-70 J. ROSSELLO LLITEHAS DON JUAN DIAZ D E LA GUERRA (s. X V I I I ) Huelga la p r e s e n t a c i o n de D . J u a n D i a z de la G u e r r a en los eirculos literarios lulianos; los c i n c o afios de su episcopado pasados en M a l l o r c a tal vez coincidan con u n o de los periodos de mavor tirantez de relaciones entre tomistas y lulistas locales, euva controversia cn aquel m o m e n t o se h a b i a c e n t r a d o en Ia l e g i t i m i d a d del culto, mas q u e en la ortodoxia de la doetrina. L a m e n t a l i d a d jurista de D i a z de la G u e r r a y su firme adhesion a la doctrina de T o m a s de A q u i n o mal podfan e n c a j a r en la socied a d m a l l o r q u i n a h a b i t u a d a a a c t u a r por c u e n t a propia y adicta por conv e n c i m i e n t o o al m e n o s por devocion a nuestro c o m p a t r i c i o B . R a m o n LTull. S e saben episodios del obispo D i a z , p e r o no se le c o n o c e : m u c h o s de los autores q u e a n t e r i o r m e n t e se han o c u p a d o del mismo han usado f o n n a s insinuantes o a m b i e u a s , v altrunos incluso se han deslizado hasta h e g a r a expresiones insultantes contra el obispo D i a z de la G u e r r a v sus c o l a b o r a d o r e s inmediatos. de quien todavia no se ha p u b l i c a d o u n a biogralia serena \- e c u a n i m e . 1 L a dureza con q u e i n t e n t o corregir no pocos abusos v sobrc todo su intransigencia contra el culto a R a m o n L l u l l . admirado por doquier por sus escritos \- sabiduria, \ d e s d e t i c m p o inmemorial a m a d o v venerado por los m a l l o r q u i n e s c o m o si fuera m i santo. a quien acudia el p u e b l o en sus n e c e s i d a d c s v angustias, envolvio la figura del obispo G u e r r a en u n a cortina de h u m o cpie i m p i d e ver los aspectos positivos de su pontifieado, q u e en todo caso se presentan p a r c i a l m e n t e des\irluados. reealc a n d o q u e no quiso respetar las regalias del lugar ni r e e o n o c e r los privilegios a n t c r i o r m e n t e adquiridos ya sea m e d i a n t e concesiones pontifieias o reales, ya sea en virtud de c o s t u m b r e inmemorial,- H a b i a m o s esorito un a i t i c u l o c o n e l titulo " D . J u a n D i a z d e la G u e r r a y el S e m i n a r i o cle M a l l o r c a " ; las p a s i n a s q u e s i g u e n son la p r i m e r a p a r t c del m i s m o . " A n t o n i o F u r i o S a s t r e , Episcopologio de lu Santu Iglesia de MuUorca (Palma, 1 8 5 2 ) . pp. 5 0 6 - 5 1 9 . 1 J. R 0 S S E L L 6 LLITERAS 52 Asi vemos q u e D . M a t e o R o t g e r en las p a g i n a s que dedica a este asunto en su m o n o g r a f i a sobre el S e m i n a r i o de S. P e d r o de M a l l o r c a , e m p i e z a con el siguiente p a r a g r a f o : D e s p u e s del Sr. G a r r i d o ocupo la silla episcopal de M a l l o r c a el Ilmo. Sr. D . J u a n D i a z de la G u e r r a . D c m a s i a d o c o n o c i d o el pontificado de este obispo, m e r e c e d o r de todas las simpatias dc los tenaces dominicos, no h a y p a r a que c i i t r e t c n c r n o s cn referir u n a vez mas la dura campafia q u e promovio c o n t r a cl culto y la escuela del b e a t o R a m o n Llull y la resistencia q u e opusieron el C a b i l d o , las autoridades y la m a y o r p a r t e de los lnallorquines. I l e m o s de concretarnos a nuestro S e m i n a r i o sobre el cual dejo sentir a q u e l p r e l a d o todo el peso de su autoridad para conseguir sus planes antilulianos. :! S e g u n las p a l a b r a s j i r e c e d e n t e s , p a r e c e q u e cl objetivo primario dcl pontificado del Sr. D i a / se c e n t r a b a cn aniquilar el lulismo, v q u e todas sus a c c i o n e s y provectos se e n c a m i n a b a n a este fin. cosa c o m p l e t a m e n t e inadmisible por tratarse d c un aserto gratuilo. controvertido, segun vcremos, por la realidad de los h e c h o s . E l Sr. D i a z estaba v e r d a d e r a m e n t e interesado en m e j o r a r la f o r m a c i o n de los s a c e r d o t e s v de q u i e n e s se prep a r a b a n para ejercer en su dia el ministerio sacerdotal, cuvas i n l e n c i o n e s q u e d a n p a t e n t e s a traves de la creacion de la B i b l i o t e c a E p i s c o p a l , la intensidad de los examenes de renovacion de l i c c n c i a s , etc. Algo do tiene Colegio legial v mas apasionadas p a r e c e n las p a l a b r a s dcl Sr. M . G e l a b e r t cuanque h a b l a r de la intervencion clel Sr. G u e r r a cn el regimen del de la S a p i e n c i a , pasion en cierto m o d o c x p l i c a b l e p o r q u e i u e corector del mismo. T a l es la historia de nuestro aniado Golegio en los primeros anos de su existencia o, digamoslo asi, durante su nifiez. L a perdida dep l o r a b l e de algunos libros, q u e podrian suministrarnos datos preciosos p a r a proseguirla m u y por extenso. o c a s i o n a d a por los trastornos de q u e f u e victima, nos i m p i d c n apuntar h e c h o s c o n c r c t o s hasta 1773. en q u e la divina providencia permitio q u e atravesasc por duras pruebas j j a r a q u e brillase con mas esplendor. Nuestro deseo seria c u b r i r con cl olvido heehos q u e no p u c d e n m e n e i o n a r s e sin q u e un sentimienlo de indignacion sc a p o d e r e de los lectores benevolos, v sin m e n g u a dcl r c s p c t o q u e m c r e c e n por la * M a t e o R o t g e r C a p l l o n c h , El Seminario ConclUar ile San ensenunza eclesidstica en Mallorcd ( P a l m a , 1 9 0 0 ) , p. 5 0 . Pedro. Estudio histdrico sobre DON JUAN DiAZ DE LA GUERRA su dignidad altos personajes, q u e , p o r pasion unos y por nimia cond e s c e n d e n c i a otros, ocasionaron los trastornos q u e vamos a r e f e r i r . 4 M e n o s f e l i c e s son ciertas expresiones dc cste m i s m o autor vertidas en un articulo q u e tilulo Penclencias en el q u e p r e t e n d c dcmostrar la c a r e n cia de b a s e j u r i d i c a de diversos decretos episcopales del Sr. D i a z r e f e r e n tes a la prohibicion del culto al B e a t o R a m o n L l u l l ; t a m b i e n a p a r e c e n expresiones denigrantes para los c o l a b o r a d o r c s dcl p r e l a d o . E n t r e otras h e m o s escogido las siguientes: C i e r t a m e n t e no era p r o b a b l e , ni aun posible, q u e mintiera toda la antigiiedad, v solo anduviese a c e r t a d o un individuo, extraiio al asunto, e n f u r e c i d o m a n i q u i de otros mas c a l m a d o s b e l i g e r a n t e s q u e , tras cortina, asestaban dardos v tiros, a m p a r a d o s p o r a q u e l p a r a rayos, i n t e n t a n d o d e f c n d e r s e , cubiertos con la scda episcopal, de la t e m p e s t a d por ellos excitada, y de cuyas c o n s e c u e n c i a s n o se m o s t r a b a n , al p a r c c e r , indiferentes, segim c r a su t r a b a j o de z a p a y su solapado e m p c i i o de o b r a r i m p u n e m e n t e v a cscondidas."' . . . T a n t o s disparates a la vez, no c o n c e b i b l e s en u n a c a b e z a organizada, nos hieieron dudar de todas veras a c e r c a de la a u t e n t i c i d a d de los datos referidos, p o r p a r e c e r n o s de todo punto imposibles de conciliar con u n a dignidad clevadfsima, con un ser racional, con el instinto d e propia c o n s e r v a c i o n . . . " U n a sencilla insinuacion al oido del j e f c de banderia era mas q u e suficiente para d e s b a r a t a r , o a lo m e n o s p o n e r de manifiesto lo absurdo de sus p l a n e s : tan a p a r a l o s o lujo d c autoridad solo inducia a sosp e c h a r o e n o r m e s e x t r a v a g a n c i a s en el p u e b l o , o, para quien estaba e n t e r a d o d c la situacion, f u r i b u n d o c e l o , v no de la casa de D i o s , q u e por h a b e r c o m i d o las entranas de algunos despechados, encendidos en amor propio, d e m o s t r a b a n por eso no t e n e r l a s . 7 A e a b a todo cl articulo con las p a l a b r a s siguientes: E l h e c h o de h a b e r s e fijado s o l a m e n t e cn las limosnas lulianas en c u a l q u i e r c o n c c p t o ofrecidas, cl p r o t e c t o r a d o opresor ejercido unica- * M a t e o G e l a b e r t B o c h , Kuticia historica de la fundacion, nrogresos e iluslres varones que producido el Colegio dc lu Sapicncia. S i g u e n las Constituciones (Palma, 1 8 8 9 ) , pp. 3 2 - 3 3 . M a t e o G e l a b e r t B o s c b , " P e n d c n c i a s " . Uallorca 2 (1900), 205-209. 217-220, 233-236, 2 6 4 - 2 6 7 , 2 7 5 - 2 7 8 , 2 8 9 - 2 9 1 , 3 1 7 - 3 2 0 , 3 5 1 - 3 5 4 , 3 6 4 - 3 6 6 , 3 7 6 - 3 8 2 , 4 0 4 - 4 1 0 . Vid. p . 3 7 8 . " Art. cit., p. 4 0 7 . Art. cit., p. 4 0 S . ha B 7 J. R 0 S S E L L 6 LLITERAS 5-1 m e n t e en ese asunto, a u n q u e paliado eon disposieiones de e a r a c t e r g e n e r a l , inutil hoja de h i g u e r a q u e la Historia a r r a n c a p a r a presenlar tal c o m o es el Adan y sus c o n c u p i s c e n c i a s , cxplican a maravilla q u e n a d i e por elevado q u e sea esta desposeido de la m i s e r a b l e h e rencia q u e por desgracia todos recibimos dc nuestro primer padre, tinieblas en la inteligencia y pasiones en el corazon, o sea privacidn de a q u e l l a integridad q u e i g n o r a b a la c i e n c i a de las excusas, en la q u e el h o i n b r e salid m a e s t r o c o n s u m a d o dcsde el i n o m e n t o en <jue supo lo q u e siempre d e b i e r a i g n o r a r . s L o s cronistas G a b r i e l F e r r e r , " G u i l l e r m o V i d a l , G u i l l e r m o T e r r a s a , " J o a q u i n M a . B o v e r , - D . Alvaro Carnpaner, y D . Antonio F u r i d S a s t r e , al relatar los h e c h o s ocurridos d u r a n t e el e p i s c o p a d o de D . J u a n D i a z de la G u e r r a , a u n q u e no disiinulan la simpatia q u e sienten por la causa hdiana, se mucstran m u c h o mas m o d e r a d o s en sus respectivos esciitos. 10 1 11 13 I g u a l m e n t e se muestra m u v discreto a la hora de enjuiciar los h e c h o s el P. M i g u e l Alcover, al c o n i e n t a r v p o n d e r a r el valor p e d a g d g i c o del C o legio v sus Constituciones, quien a s c g u r a q u e la e x p c r i e n c i a no interrumpida de tres cenUirias ha puesto de manificsto la exquisita p r u d e n c i a del F u n d a d o r al poner el C o l e g i o bajo doble accidn t u t e l a r : si un patrono se convierte cn verdugo, cosa tan facil c o m o d e p l o r a b l e , el otro por rivalidad de c a r g o , cuando no por espiritu de justicia, a m p a r a r a s o h c i t a m e n t c a la victima fearnente traicionada. Un rev, Carlos I I I , m e t i d o a p r o t e c t o r v r e o r g a n i z a d o r d c scminarios, puso sus ojos (1773) en las pingiies rentas del C o l c g i o , uniendole y a g i e g a n d o l c al S e m i n a r i o para q u e este gozasc dc florecientc vida econdmica. Violento ejecutor de tan injusta real orden f u e cl obispo dc M a l l o r c a , fuan Diaz. de G u c r r a . a c e r r i m o antilulista v. consiguient e m e n t e , e n c o n a d o c n e m i g o del C o l c g i o de la S a p i e n c i a , puesto por su f u n d a d o r b a j o el p a t r o n a t o del M a r t i r de Bugia. "' 1 * A r t . c i t . , p p . 4 0 9 - 4 1 0 . E n estos m i s m o s s c n t i m i e i i t o s a b n n d a el a n t o r cn otro a r t i c u lo t i t u l a d o " S i l o g r a f i a L u l i a n a " , Revista Luliuna 1 (1901), 165-179. '•' O a b r i c l 1'crrer, Notieiurio dc las cosas n\ds uotuhlcs sucedidus cn Mallorctt', cmpezundo desde primero de encio dc 1746... ( I n s c r t o p o r el P . V i l l a f r a n c a cn el l o m . I I d c las Misccldncas M s . Bibliotcca Vivot, 7 5 0 0 . Cuiillermo V i d a l , Analcs del Reino de Mallorca. Siglo XVIII (Copiados por Guillermo T c r n c a cn sus Anules) M s . Bibliotcca B m c . March. 79-111-19. " G u i l l e r m o T e r r a s a , Anules M s . ut supra, J o a q u i n M a . Bo\ e r , pussim. A l v a r o C a m p a n e r , Cronicon Muijorieense (Palma, 2.* cd., 19(i7), pp. 5 6 8 - 5 7 7 . " A n t o n i o F u r i o , Episcopologia, o b . e i t . D i e h o a u t o r cs n o n i b r a d o p r o c u r a d o r ad lilcs dcl C o l c g i o d c la S a p i c n c i a cl 4 d c d i b r i l d c 1 8 2 9 , A D . M , 1 7 / 4 / 7 f o l . 4 6 . '"' M i g u c l A l c o v e r S u r e d a , Origen, naluraleztt y valor pedagdgieo de un eolegio luliano ( P a l m a , 1 9 3 7 , S c p a r a t a de Razon y Fe), p . 1 8 . 13 DON JUAN DfAZ DE LA GUERRA Su 55 CURRICULUM U n a c i u d a d f a m o s a , f a m i l i a distinguida, cuerpo regular y b i e n prop o r c i o n a d o , un aspecto m a g e s t u o s o q u e inspiraba respeto, y una vida laboriosa por el largo e s p a c i o de setenta y tres anos, es todo lo q u e o f r e c e la historia al q u e solicite indagar la patria, linaje, persona y e d a d de este varon i n s i g n e . 10 N a c i o en J e r e z de la F r o n t e r a , diocesis de Sevilla, el dia 3 0 de j u n i o del aiio 1 7 2 7 , de ilustre f a m i l i a , d e s c e n d i e n t e de Cristobal C o l o m , el d e s c u b r i d o r de A m e r i c a ; estudio toda la filosofia y la teologia en el conv e n t o g r a n d e de los P a d r e s D o m i n i c o s de su c i u d a d natal; e m p e z o estas f a c u l t a d e s el aiio 1 7 3 8 y finalizo en 1746, h a b i e n d o defendido en este tiempo ocho actos m a y o r e s de filosofia y d i e c i o c h o de teologia con singular aplauso, segun certificacion expedida por los R e g e n t e s del eolegio el 6 de s e p t i e m b r e de 1 7 5 1 . 17 E n 1 7 4 7 partio para la U n i v e r s i d a d de G r a n a d a , donde f u e alumno del R e a l C o l e g i o de San B a r t o l o m e v S a n t i a g o ; recibio cl grado de L i c e n ciado en C a n o n e s el 4 de s e p t i e m b r e de 1751 de m a n o del I l m o . Sr. D . J u a n Antonio de los T u e r o s , arzobispo q u e fue de B u r g o s y e n t o n c e s C a n c i l l e r de a q u e l l a universidad, c a n o n i g o doctoral y g o b e r n a d o r de aquel arzobisp a d o ; asimismo el primero de j u n i o de 1750 se revalido de a b o g a d o por la R e a l C a n c i l l e r i a . I m n e d i a t a m e n t e despues de su l l e g a d a se le e n c a r g o la enseiianza p u b l i c a en la f a c u l t a d de D e r e c h o , n o m b r a n d o l e primer pasante e insinuandole vivos deseos de q u e se i n c o r p o r a s e y p e r m a n e c i e s e en su claustro. E f c e t i v a m e n t e desde principios del afio 1747 hasta el de 1 7 5 5 estuvo siguiendo en G r a n a d a su e a r r e r a de j u r i s p r u d e n c i a , v tuvo por discipulos. e n t r e otros, al I l m o . Sr. D . Agustin de Ayestaran y L a n d a , obispo de C o r d o b a , al I l m o . Sr. D . Antonio M a r t i n e z de la Plaza, obispo de C a d i z , v al Umo. Sr. D . P e d r o Agustin E s t e v e z v U g a r l e de Y u c a t a n . A p e n a s c o n c l u i d o s sus estudios hizo oposiciones a la c a n o n g i a doctoral de A l m e r i a p r i m e r o y luego a la de B a d a j o z , y a pesar de q u e no o b t u v o la plaza, tuvo ocasion de d e m o s t r a r su erudicion v p r o f u n d i d a d . E n 1756 hizo oposiciones p a r a la c a n o n g i a doctoral de T o l e d o , v a c a n t e p o r p r o m o c i o n al d e c a n a t o de la m i s m a del D r . D . Antonio de las Infan- Felipe Sainz de Prado, de SiguettXa la Sania Iglesia obispo tj senor de dicha Oracion Funebre qite en las soletnnes exequias cclchradas a la buena memoria del llmo. senor D. Juan Diaz de la ciudad, cl dia 14 de enero dc 1801, dixo... (Madrid. s/f), Furio, Episcopologio, ob. cit., pone la misma leclia, p. 5 0 6 ; por Guerra. p. -1. Ob. cit., p. 4 ; A. otros ponen el 5 de julio de 1 7 2 6 , Biblioteca del Monast. de Ia Real, B.B. Ms. 1-22, pp. 1 3 S y 1 3 9 . 17 56 J. ROSSELLO LLITERAS tas, colegial q u e fue de S a n t a C a t a l i n a de los V e r d e s de Alcala; tuvo alli la p r c b e n d a por todos los votos de los P a g e s de los opositorcs, o la jrfegariu, q u e llaman v u l g a r m e n t e , v si bien no f u e i n c o r p o r a d o al c a b i l d o por h a b e r s e c o n c e d i d o la plaza a otro, el E x e m o . c a r d e n a l C o n d e de T e b a le dio plaza en su C o n s e j o de la G o b e r n a c i o n y le n o m b r o Y i s i t a d o r E c l c siastico, \" desempeiio unidas las dos comisiones. U i c h o eardenal no solo a u m e n t o el salario de 5 0 0 a 8 0 0 ducados anuales, sino q u c cn b r e v e conc e d i o a G u e r r a un benefieio cn la Iglesia de los R e v e s Nuevos de T o l c d o , cuva renta anual a s c e n d i a a otros 3 0 0 d u e a d o s . * 1 F r e c u e n t o el Sr. G u e r r a Ia corte, donde f u c a b o g a d o dc los rcales Consejos y e n t r a n d o en ellos a informar, " s i e m p r e lo p r a c t i c a b a con los ojos b a j o s y sin m i r a r a los lados, ni e n f r e n t e , a los C o n s e j e r o s . S e acredito de c a b e z a de hierro con su continuo cstudio v r e t e n c i o n , pues estud i a b a desde las cinco de la m a n a n a h a s t a la u n a de la tarde en cpie dej a b a el estudio para c o m e r . F u e querido de cierto c a m a r i s t a , el I l m o . Sr. C a r m o n a . por cuyo m e d i o e intercesion logro el q u e sc lc dicse la pla/a de auditor de la S a g r a d a R o m a n a R o t a " . ' 11 Paso a R o m a donde ejercito el dicho c m p l e o , segiin n o i n b r a m i c n t o otorgado por C a r l o s I I I . donde en 1 7 6 5 se h a l l a b a v a c a n t e una pla/a c o r r e s p o n d i e n t e a la C o r o n a de Castilla por promocion del I l m o . Sr. D o n J o s e G a r c i a Herreros, comisario q u c fue de la C r u / a d a . P c r m a n e c i o en la C i u d a d E t e r n a durante cinco anos v o c h o meses, en cu\ o tiempo c o n o c i o al Ministro de Espafia Sr. Aspuru, quien le f a v o r e c i o niucho v sirvio dc intermediario para q u e el papa C l e m c n t e X I I I lc confiriesc la d i g n i d a d de M a e s t r e s e u e l a de la catcdral de C i u d a d R o d r i g o \ cJ Prioralo de la C o l e g i a l a dc S a n t a Ana de B a r e e l o n a . - " Segiin rcfiere el E x m o . Sr. D . Antonio D e s p u i g , q u e fue Auditor d c la R o t a en R o m a por la G o r o n a de Aragon v despues ar/obispo d c Sevilla, "los T r i b u n a l e s de P e n i t e n c i a r i a v D a t a r i a le e m p l e a r o n eon gusto y siempre con exito feliz cn r c s o h e r sus difieultades; era inlatigalilc en el cumplimiento de los graves ncgocios dc su T r i b u n a l , \" los m a n e j o v d e s p a c h o todos con tal solide/, naturalidad v exactitud, q u e ha a d m i r a d o j u s t a m c n t e a cuantos despues le s u c e d i e r o n " . 1 A pesar de versc f a v o r c c i d o por el Sr. Aspruu, D . J u a n D i a / de la G u e r r a eseribia r e i t e r a d a m e n t e a la corte de M a d r i d contra su protector, de m a n e r a q u e casi s i m u l t a i i c a m e n t e el rcy los saco a a m b o s dc la curia romana, p r o v e v c n d o el ar/.obispado de V a l e n c i a a favor dcl Sr. Asjmru \" el obispado de M a l l o r c a para el Sr. D i a z dc la G u e r r a , q u i c n segun jni- S a i n z , o h . c i t . , ]ip. 5 - 6 ; A. K u r i o , Ei>ixcopolopio. pp. 5 0 6 - 5 0 7 . "' Hililiotrca del M o n a s t . cle la R c a l , R . i i . M s . i i t . . p. 1 3 9 . -"" Su i c n t a a n u a l a s c e n d i a a 4 . 0 0 0 d u c a d o s . I d . id. -' T o n i a m o s la r c l e r e n c i a cle I". S a i n z , o b . c i t . , p. 6 . 1 3 DON TUAN DIAZ DE LA GUERRA 57 blico la Gnia de Forasteros de Roina h a b i a nacido en Espaiia el 5 de julio del ano 1726 y f u e h e c h o auditor de la R o t a el 3 de junio dc 1766.-D u r a n t e este periodo, llevado de su ardiente anior al estudio, sc instruyo en lo mas selecto de las b i b l i o t e c a s de R o m a , p r i n c i p a l m c n t e la del sabio L a m b e r t i n i , v p e r f e c c i o n o con las obras q u e alli pudo consultar los c o n o c i m i e n t o s q u e va tenia, de f o r m a tan a p r o v e c h a d a q u e en las tertulias ptiblicas se le e s e u c h a b a c o m o un oraculo, pues e n c a n t a b a su expresion y atraia su elocueneia, segim testiinonio del q u e f u e secretario d c cainara y fiel c o l a b o r a d o r durante mas de treinta afios, M u v Iltre. D . Antonio R u i z de P e i i a . ;! E.S NOMBRADO OBISPO DE MALLORCA Al ser tan notorio su a p r o v e c h a m i e n t o en las ciencias eclesiasticas v cn los idiomas griego, h e b r e o v a r a b i c o , frutos no c o m u n e s en aquella epoea, c o m o t a m b i e n su delicado gusto cn los diversos ramos de la historia, las antigiiedadcs v bellas letras, v sobre todo la pureza de costumbres q u e siempre c a r a c t e r i z a r o n su persona, vinieron a ser las cualidades morales q u e propiciaron su ascenso a rnas altos ministerios. C a p a z de exhortar en la doctrina sana, v argiiir a los q u e se atrevieran a c o n t r a d c c i r l a , a c e p t a la mitra de M a l l o r c a y se consagra su obispo en R o m a el 2 8 de j u n i o de 1772, dirigiendose sin perdida de tiempo a X a p o les p a r a e m b a r c a r s e r u m b o a M a l l o r c a a d o n d e Ilego el cinco de septiemb r e del m i s m o a i i o . - ' RUMORES Y COTILLEO S a b i d a la noticia en M a l l o r c a , dijeron ciertos rcligiosos dominicos rjuc dicho Sr. G u e r r a era h o m b r e mas tomista q u e catolico. L l e g o dicho Sr. obispo a M a l l o r c a el 4 d c septiembre-"' de 1772. L u e g o los tomistas se lo a d j u d i c a r o n c o m o cosa propia \' e m p e z a r o n a divulgar rpie era h o m b r e de g r a n d e casa, riquisimo, q u c no neces i t a b a de obispado, pues t c n i a en su palria muchisimo g a n a d o ma\ or v m e n o r , v t a n t a tierra q u e de solos garbanzos tcnia s c m b r a d o s -'- B i b l . 2 3 F. dcl •' E l e g i d o de 1777. F. Monasl. Sainz, ob. Guia Sainz, el cit., 28 tle ob, la de de la p. 7. junio Didcesis cil., ]>. 7, Real, B.B. de 1772 de Mallorea, asegura Ms. eit., p. y trasladado qne 1959, Ilegd 139. a la p. 5 9 ; el 5. sede ADM. dc Sigiicnza 17/4/9. el 23 de junio J. ROSSELLO LLITERAS 58 4 0 0 cuarteras de ellos y q u e tenia una vifia de una legua en c u a d r o y cuatro de circuitti; q u e no seria obispo de M a l l o r c a sino tres aiios por no ser c o m p e t e n t e este obispado a sus meritos y literatura, y q u e solo lo h a b i a remitido el rey a M a l l o r c a para q u e arreglase y compusiese a esta tierra, y de tal suerte a s e v e r a b a n los tomistas q u e q u e d a b a persuadido todo este reino, q u e este lan rico y docto varon seria el Salomon de Espaiia.-'" Presto p e r o se quejaron algunos c a b a l l e r o s , m u r m u r a n d o su incivilidad v p o c a cortesia q u e u s a b a , h a b i e n d o h a b i t a d o en las cortes principales ciel o r b e , R o m a y M a d r i d , t e n i e n d o por cierto q u e csto proc e d i a de altivez y s o b e r b i a andaluza, y q u e t o d a la devoeion y religiosidad q u e a f e c t a b a , servia de c u b i e r l a o solapa a su h i p o c r e s i a . 7 SUS COLABOBADOBES T r a j o a M a l l o r c a en su c o m p a n i a un capellan l l a m a d o D . A n t o n i o Pena, tomista, y un sobrino de dieho Peiia, seglar, mas otro seglar por ayuda de c a m a r a l l a m a d o este M a t i a s v aquel D o n F e l i p c . T o m o para confesor el D r . D . Antonio V i v e s v B u r g u n y , r e c i o r d c San Nieolas, y los doctores C a b o t y Ripoll por c a p e l l a n e s , v trajo tainbien d c R o m a a D o n J a i m e V i e e n s , p r e s b i t e r o , q u i e n h a b i c n d o l e alli p r o m e t i d o la secretaria, despues de estar aqui se h u b o d c c o n t e n t a r con el e m p l e o de c a u d a t a r i o , pues el tal D . Antonio P e n a , deseoso de a c a u d a l a r todo cuanto pudiese, tomo p a r a si todos los e m p l e o s , a saber, seeretario de c a m a r a , m a y o r d o m o , p r o c u r a d o r o receptor de la M e s a Episcopal \ hasta poner los sellos en todos los d e s p a c h o s v letras, cosa q u e todos los anteecsores a c o s l u m b r a b a n dar al e s c r i b a n o m a v o r de la curia eclesiastica. J Confirmo en el c a r g o de archivero a M i g u e l C a n t a l l o p s , q u e ya lo era antes, p o r q u e p a r e c i o a proposito a Peiia p a r a c u i d a r de r e c i b i r , poner y sacar de los silos y vender al t i e m p o q u e tuviesen b u e n precio los granos; despues t o m o para a v u d a n t e de m a v o r d o m o el D r . D . J o s e N a r b o n a , beneficiado en la c a t e d r a l , todos tomistas de profesion; estos introdujeron a los demas en las tertulias del dicho D . Antonio Peiia. Porcjue Su I l m a . raras veces las tenia, sino c u a n d o se ofrecia, cuyo alto p a r l a m e n t o se c o m p o n i a de D . Antonio B i s q u e r r a v D o n fuan B a u t i s t a R o c a v misser D o m e n e c h , q u e l u e a b o g a d o de 2 1 O a l m a c i o M o l l , Veridica Ibkl., 1. 1 4 1 . y fiel narraciim... A D M , M S L / 1 0 1 fs. 1 3 9 - 1 4 0 . DOX JUAX DlAZ DE LA GUERRA 59 la mitra, c n e m i g o s todos infensos de nuestro v e n e r a b l e B e a t o Ra\ mundo Lullio. 2 8 E n c u a n t o al vicario general tenemos dos vcrsiones, q u e c o m o dc cost u m b r e coinciden en lo sustancial, a u n q u e m u y dispares en el m o d o d e enjuiciar !os h e c h o s ; la primera es de la crdnica andnima, euvo autor sc declara a b i e r t a m e n t e partidario de R a m o n Llull v por consiguiente no p u e d e soportar la p r e s e n c i a del Sr. D i a z en M a l l o r c a . listas son sus paI.ibras: Hizo venir de M a d r i d , donde se h a l l a b a , el D r . Antonio E v i n e n t , teologo y b a c h i l l e r en leves, por vicario general. i n t e . i n despachd c! mismo sin vicario ni provisor, a q u i e n puso p o c o despues en terna para la r e c t o r i a de L l u c h m a v o r , v a c a n t e por m u e r t e del D r . Crisldb a l Salva, quien murid de e n f a d o , p o r q u e si bien e s t a b a gotoso. no tenia p e r o d a n a d o el e n t e n d i m i e n t o v se h a b i a puesto ecdnomo c piritual, o b l i g a n d o l e a p a g a r l e 4 0 0 libras al ano, y f u e el R d o . Antonio T h o m a s , tomista, b u e n h o m b r e . pero de p o c o merito, doctrina y h a b i l i d a d , quien v i c n d o cl B e a t o R a v m u n d o L u l l i o arrodillado ante el crucifijo en lo m a s e m i n e n t e del altar m a v o r dijo: " B e a t o R a m d n , q u e salto dareis en breve'".'-•' Veamos la version del P . F e b r e r , mas concisa, mas c o n c r e t a v m o d e rada, p e r o sin disimular un a p i c e la simpatia q u e el obispo sentia por la doctrina tomista; afirma e x p r e s a m e n t e q u e esta c i r c u n s t a n c i a c r a nm\ tenida cn c u e n t a p o r el p r e l a d o a la hora de e s c o g e r p e r s o n a l : D i a 2 1 de f e b r e r o (1773) llegd el Sr. D r . D o n Antonio E v i n c n t , q u e hizo venir de la c o r t e por vicario general, tomista finisimo. v por tal c o n o c i d o de todos. Con q u e su U m a . did a e n t e n d e r al m u n d o lo a p a s i o n a d o q u e era a S a n t o T o m a s y a sus verdaderos discipulos: p o r q u e su confesor, el director de la mitra. los elerigos de honor. el fiscal, y aun el c o c i n e r o , eran tomistas."" D e csto se q u c j a p r e c i s a m e n t e la p a r t e ad\ersa, no tanto por motivos d o c trinales, c o m o por el favor q u e supone h a c i a un sector q u c desde m u c h o s anos venia arrostrando los sinsabores de u n a marginacidn social, pucsto q u e los tomistas fueron o b j e t o d c i n c o n t a b l e s vejaeiones, e s p e c i a l m e n t c durante el e p i s c o p a d o anterior de D . F r a n c i s c o C a r r i d o de la V e g a , cpie -- lbid., 2,1 3 0 I. 1-12. B i b l . d c l M o n a s t . d c la R e a l . M s . c i t . , p . 1 4 5 . D a l m a c i o M o l l , Cronica..., p. 2 5 5 . J. R O S S E L L 6 LLITERAS 80 opto j>or la actitud m a s c o m o d a : la de no intervenir en asuntos q u e pudiesen c o m p r o m e t e r l e , sin dejar de f a v o r e c e r a los seguidores de la escuela suarista, de m o d o q u e en todo su pontificado no puso tomista alguno en terna p a r a la a d j u d i c a c i o n de rectorias. D e s j j u c s de t r o c a r s e los p a p e l e s , p a r e c e q u e la c o n d u e t a del obispo G u e r r a eausa sorpresa entre sus emulos; asi nos lo t r a n s m i t e el cronista a n o n i m o tantas veces m e n c i o n a d o : E l dicho senor o b i s p o mostro ya desde el j n i n c i p i o de su v e n i d a grandisima propension a los tomistas v a su oj>inion, a la eual adjudicaron ellos mismos el apellido de sana, y grandisima aversion a las demas ojiiniones q u e mirarian por insanas v crroneas, sin q u e a la hora actual el o r a c u l o de la Iglesia h a y a c o n d e n a d o alguna, espareiendo la voz de q u e el obispo tenia orden de la C o r t e de p r o v e h e r cuanto le v a c a r e a los tomistas. L o q u e e m p e z o a p r a c t i c a r h a s t a eon los seglares, jates n o m b r o b a y l e de la jurisdiccion de la poreion t e m poral de la Iglesia al D r . C a y e t a n o D o m e n e c h ; lo tomo muy mal Su E x c e l e n c i a , q u e era D o n Antonio de Alo.s, por no estar v a c a n t e cl dicho e m p l e o , i n t e n t a n d o despojar del m i s m o a Don Antonio S e r r a y M a u r a , Auditor de G u e r r a y J u e z de C e n s o s , quien d i g n a m e n t e lo regia. — Q u e j o s e Su E x c e l e n e i a de dieha n o m i n a c i o n v r e t r o c e d i o Su I l m a . de dicha nominaeion v n o m b r o a D o m e n e c h abotiado de la o J mitra. 3 1 T o d a v i a subia el grado de exasperacion de los adversarios del Sr. G u e r r a , c u a n d o e q u i v o e a d a m e n t e j i e n s a b a n q u e el obispo sc d e j a b a dominar por algunos de rjuienes le r o d e a b a n ; esta es la opinion q u c r e c o g e el va m e n e i o n a d o cronista. Q u e d a b a todo el reyno de M a l l o r c a aturdido de ver a Su I l m a . obispo tan a p o d e r a d o de los tomistas, asi doctos (que eran b i e n p o eos) c o m o indoctos, de todo su animo, y mas de su secretario o plenijjotenciario, D o n Antonio Peiia P b r o . q u i e n ponia decretos a los pedimentos dirigidos al obispo, y despues se los remitia jxrra q u e los firmase, y rompio algunas veces los q u e este d a b a sin su consulta ni permiso, hasta Uegar a decir, ijo soy el obi.spo. T El orador q u e p r o n u n e i o la oracion f u n e b r e de D o n J u a n D i a z de la G u e r r a en la catedral de Sigiienza el dia en q u e se c e l e b r a r o n sus f u n e r a !es, lo pinta de un m o d o m u y diferente, y refiriendose a los p r o b l e m a s q u e acarreo el asunto del eulto a R a m o n Llull en M a l l o r c a , asegura q u e K R i b l . Mo.ias.l lbid. de la R e a l . M s . c i t . . p . 147. DOX JUAX DIAZ DE LA GUEHRA (il "sostuvo con m a v o r teson sus p r i m e r a s resoluciones, dc las q u c ni lc obligo a desistir este f u n e s t o a c o n t e c i m i e n t o , ni los tiernos v repetidos ruegos de su p a d r e , ni las suplicas de los G r a n d e s . ni todas las amena/as dc sus enemigos". :i:i VlSITA DE SU PADRE L a visita de su p a d r e fue o b j e t o de c o m e n t a r i o s despectivos. pero el prelado conservo su ritmo de vida h a b i t u a l . E l dia 2 0 de m a y o , dia de la Ascension dcl Senor, al concluir las visperas, jiaso por la catedral un ganapan, quien traia la noticia de h a b e r Ilegado al m u e l l e eon el j a b e q u e l l a m a d o La Sangre. cl padre de Su I l m a . y h a b i e n d o dado la bendicion para conciusion en el altar mayor, el dean al a c o m p a n a r l e al c o c h e le p r e g u n t o si \'ivia aun su padre. R e s p o n d i o el obispo q u e si. E n t o n c e s le dijo: " P u e s . seiior. dicen que ha venido a M a l l o r e a v se halla cn cl m u e l l e " . L l e g a d o a palacio, Peiia, su secretario, se f u e en d e r e c h u r a al m u e l l e y hallo va del obispo, v uno q u e dijeron primo suyo, groseros, q u e va h a b i a n d e s e m b a r c a d o y del m u e l l e . m e t i e n d o s e en cl coclic el q u e se dijo ser p a d r c sin e m b a r g o de ser muv se hallaban en la easita E s t u v o alli Peiia c e r c a de dos horas con ellos, y averiguado cl motivo, i u e j j o r q u e no traian los dos, ni un criado q u e con ellos venia, joasajiorte ni bolleta de sanidad, jiero finalmentc convino Su E x c e l e n c i a en darles entrada. Salio de la casa del m u e l l e Viejo D o n Antonio, y asi el c o m o su sobrino iban veslidos de u n a m i s m a tela n e g r a llamada duroy; c! sobrino traia c o l l e t e azul. a m b o s sobre la xiqia de la misma ropa traian la eorrea de San Agustin y u n a m e d a l l i t a muv pequefia dc j u a t a o vidrio en el p e c h o , en los ojales de la xupa. por lo q u e sc tuvieron por c a b a l l e r o s del H a b i t o v C o r r e a de San Agustiri; no acudio otro c o c h e al m u e l l e q u e el de Su I l m a . con sus cocheros \ lacayos, ni otra j j e r s o n a q u e D o n Antonio Peiia. M e t i e r o n s e en el e o c h e , f u e r o n s e a Su E x c e l e n c i a \" en b r e v e los desjxieho. L l e g a r o n al j^alacio ej)iseoj)al; b a j o la escalera iiieron rc cibidos del vicario general y dos c a p e l l a n e s de la f a m i h a de Su l l m a . S u b i e r o n al palaeio v en la puerta. despues del salon dc lo obispos los r e c i b i o el u b i s p o ; el p a d r c le a b r a z o por cl c u c l i o \ qued a n d o s e eon un b r a z o s o b r e las espaldas del obispo entraron dcn tro. S e dijo q u e h a c i a 2 5 6 2 6 aiios q u e no se h a b i a n visto. M F . Sainz, ob. cit., p. 11. 02 |. R 0 S S E L L 6 LLITERAS Al otro clia c o n c l u i d a la misa m a v o r subieron todos los p r e b e n dados a ver a su a b u e l o v darle la b i e n v e n i d a . F u e r o n recibidos todos en pie a la p u c r t a del r e c i b i d e r o , sin ofrecerles asientos, por Jo q u e se volvieron en toda b r e v e d a d , r e p a r a n d o lnuy bien todos que asi el trato de u n o c o m o del otro era m u v inferior al de G r a n d e s de Espafia. Y mas lo acredito q u e todos ios dfas b a j a b a a la catedral a los divinos oficios v sc s e n t a b a n en un mismo b a n c o . uno al lado del otro, el p a d r e del obispo v su criado con una librea sucia q u e p a r e c i a c a s a e a de soldado m u v usada. No m u d o j a m a s cle vestido, sino q u e despues de algunos dias c o m p a r e c i o con una eapa de grana, g u a r n e c i d a de galon de oro, unos decian q u e no era su p a d r e , pues en b r e v e no comieron juntos, sino q u e era su nutricio v p a d r e putativo; otros q u e cra carpintero, pero despues se supo q u e era m a e s t r o mavor de obras reales dc ferez de la F r o n t e r a , con lo q u e se tuvo despues o desde luego por fabulosa la noticia q u e h a b i a n esparcido los de hi sana, dc las 400 cuarteras de garbanzos v las c u a t r o leguas de viiia. \ o duro m u c h o el p a d r e v el sobrino en M a l l o r c a , pues este — s e d i j o — fue remitido a B a r c e l o n a y a q u e l se volvio a su casa y se dijo tambien q u e dijo al o b i s p o : " H i j o , tii va eras malo c u a n d o m u c h a c h o " . Con cuva d c m o s t r a c i o n tan poco carinosa v m e n o s correspeetivo de un hijo a un p a d r e , dio m o t i v o de no tenerlas por tales/ 14 P B O S O F O G R A I 1A O D E S C R I P C I O X B K SU PKRSONA El cronista no identificado lantas veees m e n c i o n a d o a lo largo de este articulo, a pesar dc su p a t e n t e aversiou por c u a n t o sc r e l a c i o n a b a con el obispo D i a z dc la G u e r r a , resulta un testigo dc excepcion en c u a n t o relata sucesos q u e pudo presenciar p e r s o n a l n i e n t e o q u e c o n o c i a direclaniente a travcs de testigos preseneiales; no solo es e o e t a n e o de los h e e h o s que relata. sino que es t a m b i e n un a g u d o \ a t c n t o observador. Un ejemplo de cllo lo t e n c m o s en la siguienle descripcion. Ya cs hora de dar un retrato de estc santo prelado. — q u e asi le liam a b a n los t o m i s t a s — . E r a h o m b r e de un poco mas q u e la regular estatura, delgado, pero con b a s t a n t e s c a r n e s ; c u a n d o \ino era de pelo negro, pero en b r e v e lo trujo en grisalo; la sotana !e Uegaba a m e d i a pierna, sus zapatos eon g r a n d c s \ cuadradas ebillas, su posi- " B i h l . M o n a s t . de la R e a l , B B . M s . c i t . , p p . 1 5 5 - 1 5 6 . E s t a e x p r e s i o n del p a d r e tal vez alude a los riicRiis interpiiestos en f a v o r de la c a u s a l n l i a n a p a r a aliorrar nir.elios s i n s a b o r c s al l i i j o , p c r o c s t c , c o m o h c m o s visto a n t e s , no sc d c j o c o n m m c r ni s i q u i e r a por las c a r i i i o s a s s u p l i c a s de su p a d r e . DON JUAX DlAZ DE LA GUERHA 63 tura v c a m i n a r muy s o b e r b i o , su c a r a algo larga, algo llosco, p c r o el m i r a r era de fiera e n o j a d a . — Su voz v eara rauv mclancdlicas, los braz.os desde los codos por a b a j o siempre altezados por arriba dcl a n t e del p e e h o con cl b o n e t e q u e casi le t o c a b a la cara, v esta nada risueiia. — F i n a l m e n t e un retrato de un obstinado h e r e s i a r c a q u e h a c e e m p e n o de su error y t e m a . P e r o al m i s m o tiempo u n a composicidn de su c u e r p o cn el coro q u e p a r e c i a un c o n t e m p l a t i v o q u e a c a b a b a dc a b a j a r de la T e b a i d a . vera efigies de un triste hipdcrita. — P e r o bien demostrd q u e en sus entranas t e n i a r e e o n c e n t r a d a u n a maliciosisima ponzona, pucs Ia demostrd sin p o d e r l a e s e o n d e r en cuantos lances se le oirecieron v veremos en el discurso de su gobierno.""' E s p i g a n d o en la oracidn f u n e b r e va m e n c i o n a d a nnis arriba. h e m o s r e c o g i d o diversas frases con las q u e se p u e d e tejer el rctrato moral de este o b i s p o tan insigne c o m o i n c o m p r e n d i d o v mal correspondido en su p r i m e r a didecsis. Yo quisiera abora q u e os aeordascis de aquel dia feliz en q u e le visteis entrar en esta c i u d a d ( D e Sigrienza), m o d e s t o en su vestido. m o d e r a d o en su e q u i p a j e , su rostro lleno de pudor v majestad, indi cios todos de las singulares prendas de su alma. v de la verdad de los informes q u e va teniais de su persona. P r e s u m o inutil referir los trabajos q u e sufrid, v su entereza en m e d i o de la contradiccidn mas t e r r i b l e : le visteis todos tan Heno de m a g n a n i m i d a d en el c o m b a t e , c o m o de h o n o r en el triunfo. --- Inflexible a veces este gran prelado, c o n d e s e e n d i e n t e otras. siempre p r u d e n t e en sus resoluciones, vencid todos los obstaculos, v a c i e d i t o ser el b i e n h e c h o r de sus enemigos. A m a n t c de la virtud, e n e m i g o del vicio v ocio, juzgd pcrdido el t i c m p o q u e no e m p l e a b a en el estudio de las ciencias. o en h a c e r felices a sus diocesanos, facilitandolcs m e d i o s para q u e lueran litiles a la Iglesia v a la S o c i e d a d . . . E n t r e g d s e a b s o l u t a m e n t e al cuidado de su grey v clerecia, aspirando a su instruccidn v santidad. Su modestia, su castidad, su caridad fervorosa. sus prendas todas a d m i r a b l e s presentaran siempre en la historia evidentes fundamentos de su h e r o i c i d a d . A vosotros apelo, o\ entes. q u e lc visteis tantas v e c e s en esa casa q u e sirve de asilo a la miseria piiblica. prestarse a las n e c e s i d a d e s de los enfermos, subministrarles el alimento, socorrerlos con a b u n d a n c i a . v dotar con real aprobacidn. a expensas de la M i t r a dos s a c e r d o t e s p a r a su consuelo espiritual. K Ibid., p. 154. J. R 0 S S E L L 6 LLITERAS Parece dificil ijue este obispo venerable prorrumpiese en tantas y tan excesivas m a r a v i l l a s . . . M o d e r a d o s u m a m e n t e en el gasto de su persona, p o b r e en su traje, r e d u c i d o en su familia, pudo e j e c u t a r tales portentos en beneficio de los infelices y utilidad del E s t a d o : ademas de q u e c u a l otro M e l q u i s e d e c h , sin patria ni padres, j a m a s reconoeio parientes q u e le d o m i n a s e n , o a quienes e n r i q u c e i e s e ; p o r q u e c o n t e m p l a n d o sus rentas c o m o un p a t r i m o n i o q u e d e b i a consagrar a Ias u r g e n e i a s de sus diocesanos, les devolvio p o r entero cuanto recibio d e sus m a n o s . S a b i o y virtuoso, supo distribuir sus c a u d a les y enseiiar las virtudes, dirigiendo a su grey p o r el c a m i n o r e c t o de la salvacion/" 1 ESTADO DK LA DIOCESIS Uno de los m a l e s q u e mas p r o i u n d a m e n t e afligian la sociedad mallorquina era la m u t u a division y la f o r m a c i o n de partidos hasta el p u n t o d e q u e aquel estado de cosas p u e d e calificarse de guerra civil p e r m a n e n t e , donde los crimenes v las v e n g a n z a s se repetian con reiterada insistencia. L o s bandos de C a N ' A m u n t y C a N'AvaIl, c a p i t a n e a d o s p o r las familias A n g l a d a y Rossiiiol, i n v o l u c r a b a n toda la n o b l e z a de P a l m a \ tenian sus respeetivas ramificaciones en lOs pueblos del interior. r E s eierto q u e durante el siglo X V I I h u b o dos r e c o n e i l i a c i o n e s solemnes gracias al celo y diligencia d e los obispos fr. J u a n de S a n t a n d c r (1632) v fr. T o m a s de R o c a m o r a ( 1 6 4 5 ) . N o m e n o s se esforzaron los padres d c la C o m p a n i a de Jesus, reeorriendo la isla p r e d i c a n d o misiones populares e i n c u l c a n d o la p a z y el m u t u o perdon, pero el resultado l u e siempre efimero. O t r o de los m a l e s endemieos q u e afligian a q u e l l a s o c i e d a d era el c c l o excesivo por conservar las propias prerogativas y autoridad; muy a r e g a iiadientes se a c e p t a b a la autoridad a j e n a ; los subterfugios para esquivarla y burlar los decretos eran casi continuos y con f r e e u e n c i a h a b i a enfrentainientos entre las diversas j u r i s d i e c i o n e s : eclesiastica, civil, militar, Inquisicion, c t c . Casi sicmpre la controversia v e r s a b a sobre motivos q u e a nuestra vista resultarian b a n a l e s v h a s t a ridiculos, p e r o entonces eran considerados de muchisima importaneia ( p r e c e d e n c i a s , c o m p e t e n e i a s jurisdiecionales, e t c . ) . :iT El siglo X V I I I a b r e sus puertas con la G u e r r a de Sueesion ( 1 7 0 2 ) ; b r o tan nuevos motivos de division: los partidarios del rev F e l i p e V v los se- » ' K. D i a z , o b . c i l . , p p . 1 2 , 1 4 , 1 5 , 1 8 , 2 1 . P r d r o X a m c n a , K r a n c i s c o R i e r a , Ilinldria de 257-259. : T pp. VEsglesia a Mulhnca (Mallorca. 19S6). DOX JUAX DLAZ DE LA GUEHHA guidores del A r c h i d u q u e Carlos; estos en su mavoria p c r t e n e c i a n a las elases socialcs inferiores, mientras el virrey y el ar/.obisjjo con la n o b l e z a d e f e n d i a n a b i e r t a m c n l e la eausa del rey B o r b o n ; j j c r o c u a n d o en 170fi se impuso, tras el asalto, la tropa del Arehidu([ue, el obispo fr. F r a n c i s c o Antonio de la Portilla tuvo q u c salir jntra B a r c c l o n a , doride j x T m a n e c i o desterrado h a s t a el fin de sus dias en 171S, d c d o n d c ftie trasladado su c a d a v e r para ser e n t e r r a d o en la capilla de la I n i n a c u l a d a C o n c e p c i o n dc! c o n v e n t o de S. F r a n c i s c o de P a l m a , a cuva orden j i e r t e n e c i a . T a n t o la situacion politica c o m o la p r o l o n g a d a atisencia del prelado. tuvieron n o t a b l e i n c i d e n c i a n e g a t i v a en la vida eciesiastica de M a l l o r c a . v dc f o r m a m u v directa en el desarrollo del recien f u n d a d o seminario. L o s claustros y c o n v e n t o s de las diversas familias religiosas, al igual q u e el c a b i l d o c a t e d r a l , las c o n m n i d a d e s d c beneficiados y el ciero cn general, no q u e d a r o n i n d e m n e s de los males q u e afligian a la s o c i c d a d dc su tiempo, antes al contrario, en algunos casos los cxperimentaron en niavor intensidad. Asi h a l l a m o s en jileno siglo X V I I I uiia profunda escision entre Ias diversas ordenes relieiosas a n t e el dilema de tributar o no culto a R a m o n L l u l l , t e m a tan v i v a m e n t e sentido q u e p r o v o c o un desequilibrio en las estructtiras de la diocesis e hi/.o r o m p e r el trato social entre divcrsas coinunidades religiosas, c a u s a n d o tales heridas q u e janias volverian a reslauarse. D e tal m a n e r a h a b i a p e n e t r a d o en la vida soeial dc M a l l o r c a q u e cs imposible c o m p r e n d e r e interpretar los movimientos de la misma sin l e n e r j j r e s e n t e q u e los j u r a d o s del r c i n o scntian la catisa c o m o tan suva que podenios afirinar qae ia historia de ia Causa Luliana se cncuentra en las Actas del Aijuntamiento de Palnui q u e d e s d c final dcl siglo X V I hasta bi.cn entrado el siglo X I X m a n t u v i e r o n el ideal sicmpre anhelado v ntmca alean/.ado: el triunfo de la ortodoxia del M a e s t r o v la gloria de los altarcs dcl m t o i r . 3 8 C U L T O AL B T O . B A M 6 \ L l . U L L ? 8 Ln 1595, a instancias del rev F e l i j i e I I . f e r v i c n t e dcvoto \ a d m i r a d o r de las obras de Ranion L l u l l , se inicio la causa dc bcatificacion \' desde e n t o n c e s el Gran i Generai Conseil v, desjmes del d e c r e t o de nueva jilanta en 1718, el A v u n t a m i c n t o m a n t u v i e r o n a sus expcnsas en R o m a , casi siu L o r e n z c P e r e z M a r t i n e z , " I n t < ' n eneion tle B e n e t l i e t n X I \ ' en Ia e a n s a l u l i a n a " . Antluiloiiica Annuu 14 ( 1 9 6 6 ) , 1 7 9 - 2 4 1 . ' ' Ltirenz.o P e r e z M a r t i n e z , "Fra>" J o s e 1 l e r n a n t l e z O . F . M . . p o s t u l a d o r d e la e a u s a d e l n a l i l i e a e i d n tle R a m d u LIull (1 ( $ 8 8 - 1 6 9 0 ) " . EL 2 ( 1 9 5 8 ) . 8 3 - 1 0 5 ; i d . . " F r a y L n e . i s W a d d i n j r . p o s t u l a d o r <1<- la c a u s a d e b e a t i f i c a e i d n de R a n u i n L l u l l ( I C - . S : " , EL 1 (1957v 262-268: J o s e p T a r r e , " U n d o c u m c n t d c l p a p a B e n e t X I V s o b r c el L u l l i s m c " , EUC 2 0 ( 1 9 3 5 ) , 1 4 2 : w v 66 J. ROSSELLO LLITERAS interrupcidn un postulador, sindic, beatificacidn de R a m o n L l u l l . p a r a q u e trabajase Ia dificil causa de E n 1610 se constitufa u n a j u n t a , i n t e g r a d a por eclesiasticos y seglares — q u e luego se Hamaria C a u s a P i a L u l i a n a — para q u e se responsabilizasc de la b i i s q u e d a de d o c u m e n t o s para l l e v a r a t e r m i n o el p r o c e s o , q u e a nivel diocesano se incoaria en 1612 con o b j e t o de p r o b a r el culto de q u e g o z a b a en M a l l o r c a R a m d n Llull desde t i e m p o i n m e m o r i a l . EI 5 de julio de 1634 U r b a n o V I I I publicci su b u l a Coelestis Hierusalem en la q u e p r o h i b e el culto p u b l i c o de aquellos siervos de D i o s si no t i e n e por lo m e n o s cien aiios de antigiiedad. F r a . J u a n de S a n t a n d e r , obispo a la sazon de M a l l o r c a ( 1 6 3 1 - 1 6 4 4 ) , tuvo q u e aplicar estas disposiciones en la propia dicicesis y por c o n s i g u i e n t e suprimir el eulto p u b l i c o q u e va se d a b a a S. Alonso R o d r i g u e z v S t a . C a t a l i n a T o m a s , a c t u a l m e n l e o J canonizados, pero c o m o era gran p r o t e c t o r de la C a u s a P i a L u l i a n a el 30 de julio de 163S firmd un d e c r e t o autorizando las c o l e c t a s a favor de dicha C a u s a P i a , cuyos p r o t e c t o r e s algunos aiios mas tarde ( 1 6 de diciemb r e de 1746) manifestaron a los regidores de la ciudad q u e h a b i a n decidido pedir a R o m a la confirmacidn del culto i n m e m o r i a l d a d o en M a l l o r c a a R a m d n Llull, supra centum annos ante emanata novissima decreta jussu Urbani VIII in Sacra Congregatione Generalis Inquisitionis. L o s regidores no sdlo a c e p t a r o n con entusiasmo la p r o p u e s t a de los protectores d e la C a u s a P i a , sino q u e t a m b i e n invitaron al C a b i l d o C a t e dral para q u e se adhiriescn a la petieidn q u e p e n s a b a n p r e s e n t a r a R o m a . L o s capitulares en sesion c e l e b r a d a el 17 de f e b r e r o de 1747 aeordaron responder afirmativamente. l f i l ; L . P e r e z . " L a C a u s a L u l i a n a en R o m a d u r a n t e el r e i n a d o de F c l i p e I I " . Anthologica Annua 1 0 ( 1 9 0 2 ) , 1 9 3 - 2 4 9 ; J . R o u r a , Posieion doctrinal dc fray Nicolds Etjincricli O.P. cn la polentica hdiana, C o l e c c i o n d e m o n o g r a f i a s d e l I n s t i t u t o d e E s t u d i o s G e r u n d c n s e s TTI ( 1 9 5 9 ) ; J a i m e C u s t u r e r , Disertaciones historicas del cttlto inmemorial del beato Ratjniundo Lttlio ( M a l l o r e a , 1 7 0 0 ) ; A n t o n i o R a y m u n d o P a s q u a l , Vittdiciae Lullianae (Aviiion, 1 7 7 8 ) , 4 v o l s . ; B a r t o l o m e R u b i , David Balear contra el gigante de la Verdad sin rebozo, M s . A r c h i v o de la C a u s a P i a L u l i a n a , A r c h i v o D i o c e s a n o ; S c b a s t i a n R u b i , La verdttd sin rebtizo. Manifiesto cn que se declarctn los moiivos que han tenido los Bdos. Padres del real eonvento de Santo Domingo dc la ciudacl de Pahna, reino de Mallorca, para no cantar un Te Deum a honor del venerable Butjmundo Lulio en cl ditt 24 de henero de 1750, Ms. 9 8 dc la Causa Pia L u l i a n a , A r c h i v o D i o c e s a n o . T a m b i e n se h a l l a en la B i b l i o t e c a U n i v c r s i t a r i a d e V a l e n c i a , M s . 1 0 4 ; Josi- P o u M a r t i , " P e r l a g l o r i f i e a c i o del B . R a m o n L l u l l c n el s e g l c X V I I " EF 4 6 ( 1 9 3 4 ) , 2 6 9 - 8 9 ; i d . , " S o b r e la d o c t r i n a y e u l t o del B e a t o R a m o n L l u l l " . Archivo Ibcro Americano 1 6 ( 1 9 2 1 ) , 1 5 - 1 9 ; Aetas del Aijuntamiento tj Cartus tj Pedimenios. " S n n la m e j o r f u e n t c p a r a c s t u d i a r estos p e r c a n c e s " A r c h i v o M u n i c i p a l de P a l m a . c f . 1.. P c r e / , " I n t e r v e n c i o n " {vid. l a n o l a a n t e r i o r ) , p . 2 0 6 ; D a l m a c i o M o l l , Elenctis tiuctorum de Bayuiundo loquentiuni, cum Citatione librortim et locorum ttt videctntur ct legantur. Qui male contincntur de illo, hoc signo notaittur °, M s . A D M , M S L / 1 9 1 , f s . 6 0 4 - 6 1 6 ; i d . , Brcvc rclacidn de las razones que asisten ct los religiosos dominicos del reino de Mallorca para mantcnersc en una mera suspcnsion negativa respecto de los cultos que en el dicho reino se tributa de mttcho tiempo a Baymundo Lulio, que dicen beato, M s . A D M , M S L / 1 9 1 , fs. 535-603. DON JUAN DiAZ DE LA GUERRA 67 E n la p r i m a v e r a de a q u e l m i s m o aiio los regidores nombraron a fr. Pedro Antonio R i e r a y fi". F r a n c i s c o V i c h p r o c u r a d o r e s de la causa q u c d e b i a ventilarse ante el ordinario de M a l l o r c a p a r a p r o b a r cl culto i n m c m o r i a l ; estos o b t u v i e r o n asi mismo l i c e n c i a del propio superior provincial q u e lo era fr. P e d r o V a q u e r ; por lo cual se presentaron a n t e el prelado D . Jose A n t o n i o Z e p e d a , solicitando la incoacion del proeeso para p r o b a r cl referido culto i n m e m o r i a l . El p r e l a d o por su p a r t e n o m b r o p r o m o t o r fiscal de la causa al R d o . M a gin R o i g P b r o . beneficiado en S a n t a C i u z ; i g u a l m e n t e n o m b r o notario actuario a D . M i g u e l Almar, notario apostolico, y cursor dc la causa a D . J u a n Dtiran P b r o . E l 1 de o c t u b r e de aquel mismo aiio el obispo de M a l l o r c a firmo la Sentencia definitioa sobre el culto inmemorial dado cn la diocesis a R a i n o n LluII. Ideo et alias, Christi n o m i n e repetito, dicimus, d e c e r n i m u s , declaramus, p r o n u n t i a m u s et definiti\'e s e n t e n t i a m u s constare dicto v e n e r a bili Servo D e i B e a t o R a v m u n d o Ltillio exhibcri et exhibitum fuisse ctiltum supra c e n t u m annos ante p r a e d i c t a d e c r c t a , et h o c scientibtis et tolerantibus ordinariis M a i o r i c e n s i s dioeeesis, ac proindc eausam istam versari in casu excepto a praedictis decretis s a n c t a c mcm o r i a e U r b a n i P a p a e V I I I super non cullu, ct p r o p t e r e a d e c l a r a m u s in htiiusmodi causa nttllo m o d o eontraventum sed sttfficienter paritum fuisse praefatis decretis, et ita dicimus, d e c e r n i m u s , declaraimi.,, p r o n u n t i a m u s et definitive s e n t e n t i a m u s . . . Ita prontmtiavi ego J o s c p h Antonius, episcopus maioricensis, judex ordinarius.'" L o s lulistas q u e d a r o n alttcinados con esta sentencia, tonuindola c o m o p r c l u d i o del triunfo definitivo qtte obtendrfan en R o m a , pero alli los euriales, igtial q u e los mismos lulistas. e s t a b a n eonveueidos dc la antigiiedad del culto, y qtie s u p e r a b a con creees el periodo prescrito por U r b a n o Y ! I ! ; pero era i m p r e s e i n d i b l e la solucion de otro p r o b l e i n a ; la orlodoxia doctrinal htliana. L o s tres grandes escollos, va proverbiales en el historial de esta c a u s a . lo constituven Nicolas E y m e r i c h , ' S. R o b e r t o B e l a i m i n o v cl c a r d e n a l 11 "' T o m a m o s la r e i e r e n c i a d e L . P e r e z , " l n t e r v e n c i o n " icicl. n. 3 8 ) , p . 1 9 8 , el eual a c K i e i l r q u e la s e n t e n e i a se h a p u h l i e a d o a n t e r i o n n e n t e > reinite a L . ] ere/., " L o s F o n d o s nianusc i ilos lulianos d e M a l l o r c a " , EL 2 ( 1 9 5 8 ) , 2 0 9 - 2 2 6 , 3 2 5 - 3 3 4 : 3 ( 1 9 5 9 ) . 7 3 - , S S . 1 9 5 - 2 1 4 . 2 9 7 - 3 2 0 : 4 (1960). S3-102. 203-212. 329-346; 5 (1961). 183-197, 325-348; 7 (1963), 89-96. 217-222. *' J . R o u r a , o h . e i t . '- S . R o h i r(u h c l l a r n i i n o . l)c vcriptoribus ecclcsiaslicis: ich. Srnnna causae RaiiituiuU Lulli; M i g u e l B a t l l o r i , " E n t o r n d e l ' a n t i l u l i s m e d e S a n t R o h e r t B e l l a r m i n o " , EL 1 (1957), 9 7 - 1 1 3 ; M a r i o S c a d u t o , " L a i n e z e l ' I n d i c e del 1 5 5 9 . L u I I o , S a h u n d e , S a v o n a r o l a , E r a s m o " . Archicum llistoricum Societatis Jcsu 2 4 ( 1 9 5 5 ) , 3 - 3 2 , eitado por M . Vallori, ob. cit. J 68 J. ROSSELLO LLITERAS Prospero L a m b e r t i n i , q u e m a s tarde sera el j i a p a B c n e d i e t o X I V ; este ojnn a b a q u e los obispos de M a l l o r c a h a b i a n t o l e r a d o el culto para ev.itar males mayores: " Q u i d q u i d sit de cultu a t q u e ejus a n t i q u i t a t e u n a cum ej>iscoporum maioricensium tolerantia, n u n q u a m fortasse dimissa m a j o r u m timore m a l o r u m , m e m o r a t u s R a y m u n d u s Lullus inter beatificatos r e c e n s e r i non j i o t e s t " . Afirma, eomo vemos, q u e a pesar de tal tolerancia no se p u e d e tener a R a m o n Llull joor b e a t i f i c a d o . 43 P o c o antes de p u b l i c a r s e en M a l l o r c a la Sententia definitiva, se divulgaron copias de u n a o b r a a n o n i m a , a c t u a l m e n t e atribuida al d o m i n i c o Sebastian R u b i : Aiiquae observationes super cuitu qui Raijinundo Luilo in Majorica cxhibelur, cuyos datos fueron a j j r o v e c h a d o s por B e n e d i c t o X I V en su carta Avendo NoL B u b i a c h a c a a los lulistas el q u e solo se h a y a n j j r e o c u j j a d o de r c c o g e r d e c l a r a c i o n c s testificales sobre el culto y no h a v a n tcnido en c u e n t a la p a r t e doctrinal y advierte q u e este p r o c e d i m i e n t o cos e c h a r a un rotundo f r a c a s o a n t e la S a g r a d a C o n g r e g a c i o n de R i t o s . O t r a corporacion m a l l o r q u i n a d e b e m o s m e n c i o n a r entre las q u e se distinguieron jjor el entusiasmo m o s t r a d o por la causa l u l i a n a : nos referimos a la U n i v e r s i d a d L u l i a n a , c u y o ciaustro de jjrofesores, al igual q u e la m a y o r p a r t e de sus alunmos d e s e a b a n v i v a m e n t e la c u l m i n a c i o n feliz de este asunto. D . Agustin Antich de L l o r a e h , r e c t o r de la U n i v e r s i d a d L u l i a n a , y D . J o s e B o r r a s P b r o . c a t e d r a t i c o de teologia en la misma, al unisono con los regidores, piden al sumo j)ontifice confirme con su s u p r e m a autoridad el culto luliano, gracia q u e llenaria de alegria los corazones de todos los e a t e d r a t i c o s v alumnos de la U n i v e r s i d a d . que con toda razon cs ilainada Luliana (8 d i c i e m b r e de 1 7 4 9 ) . 44 B e n e d i c t o X I V q u e a la sazon se h a l l a b a en el solio jjontificio, quiso ver con sus propios ojos tj pesar con su allo juicio lo contenido en ei Proccso, scgun relacion del postulador de la causa. E l jjontifiee al firmar el n o m b r a m i e n t o de j j o n e n t e o relator de la causa el c a r d e n a l P o r t o c a r r e r o , puso u n a condicion sine qua non: el exam e n de cada uno de los eseritos de B a m o n Llull \ la revision de todas sus o b r a s : t l a c statuta l e g e ut, a n t e q u e m c u m q u e actum et sic a n t e S i g n a t u ram commisionis, ab e o d e m eardinali eligantur revisores operum conscriptorum a S e r v o D e i , n e c ad ulteriora p r o c e d a t u r nisi expleto exa- a " B e n e d i c t o X I V , De servorum Dei beatificatione, L . P e r e z , " I n t e r v e n c i d n " (vid. n. 3 8 ) , p . 2 0 0 . tom. I , lib. 1 , cap. 4 0 , num. 4. DON JUAN DIAZ DE LA GUERRA 69 m i n e et r e p o r t a t a a p p r o b a t i o n e operum tam editorum q u a m aliorum q u o r u m q u e ab e o d e m Servo D e i conscriptorum. A partir de ahora, este sera el escollo q u e h a r a f r a e a s a r todos los esfuerzos de los lulistas m a l l o r q u i n e s , a u n q u e es preciso r e c o n o e e r q u e la m e d i d a t o m a d a por el p a p a es r a z o n a b l e y se exigia en otros casos similares. No es de extrariar q u e los postuladores procurasen por todos los m e d i o s obviar este requisito al c o m p r e n d e r q u c se t r a t a b a de un cstudio m u v laborioso p l a g a d o de difieultades, las cuales c o m p r e n d i a B e n e d i c to X I V , q u e las r e d u c e a los siguientes a p a r t a d o s : 1) en primer lugar el gran n m n e r o de obras escritas por R a m o n L l u l l , de m u c h a s de las cuales se ignora el p a r a d e r o ; 2) la c o n t r a d i c c i o n q u e existe entre los criticos; y 3) q u e el m e r i t o de las mismas es m u y discutido. c o m o expresa muy bien V i c e n t e P a r a v i c i n o al decir q u e algunos las r e c h a z a n por nocivas v otras las t o m a n c o m o eaidas del c i e l o : " D e libris ejus non una opinio fuit, plerisque a c c u s a n t i b u s , quasi ineptos n o x i o s q u e ; alii d e f e n d u n t quasi elapsos de c o e l o " . L a revision de los escritos lulianos exigida por B e n e d i c l o X I V produjo gran desaliento entre los lulistas, pues no se les e s c a p a b a la dificultad q u e ello supone y lo sabian por e x p e r i e n c i a : en t i e m p o de P a u l o V se h a b i a n e x a m i n a d o v e i n t e obras y los resultados fueron fatales; ahora ya e c h a b a n sus c a l c u l o s p e r o sin p o n e r s e de a c u e r d o , ya q u e mientras unos afirmaban q u e las obras de Llull eran m a s de c u a t r o mil, los mas scnsatos redueian n o t a b l e n i e n t e estas cifras. C o n v e n c i d o s c o m o estaban de la ortodoxia de la doctrina del M a e s t r o , de b u e n a g a n a h u b i e r a n iniciado el exarnen prec e p t u a d o p e r o se a r r e d r a b a n ante la m a g n i t u d del t r a b a j o ; el m i s m o deseo de c o n s e g u i r la canonizacion fue eausa de q u e todavia R a m o n Llull no este beatifieado. Asf e s t a b a el asunto en sus relaciones con la S a n t a S e d e ; cn el a m b i t o local h e m o s visto c o m o el 1 de o c t u b r e de 1749 el obispo D . Antonio Z e p e d a y C a s t r o h a b i a firmado la Sentencia clefinitiva cuvo proceso se remitio a R o m a . Con ocasion de este p r o c e s o y en sede v a c a n t c ocurrida en 1750 por traslado del obispo a C o r i a , p r o c u r a r o n los jurados de M a l l o r c a la difusion del culto por t o d a la isla p a r a q u e f u e s e general en toda ella; colab o r o m u y e f i c a z m e n t e el C a b i l d o C a t e d r a l , q u c m o m e n t a n e a m e n t e ejercia la jurisdieeion episcopal, y c o m o a c a b a m o s dc ver. scntia gran entusiasmo por la causa. S e c o n v o c o u n a procesion general de accion dc gracias por cl b e n e ficio de la Iluvia q u e n e c e s i t a b a n , a t r i b u v e n d o a la intereesion del v e n e r a b l e R a m o n Llull el alivio e x p e r i m e n t a d o en los c a m p o s . N e g a r o n s e a concurrir a s e m e j a n t e culto p u b l i c o los religiosos dominicos a quienes los jurados c o m o patronos de la U n i v e r s i d a d privaron de sus catedras en las 70 J. R O S S E L L 6 LLITERAS q u e fueron reintegrados por R e a l D e e r e t o de 4 de m a r z o de 1 7 6 1 , en q u c S.M., teniendo por justa su resistencia al citado culto, m a n d o les f u e r a n redimidas todas sus v e j a c i o n e s . E! j i a p a C l e m e n t e X I I I rjromulgo dos deeretos para q u e se prosiguiese esta causa a instancia del postulador: u n a con f e c h a 18 de j u n i o de 1 7 6 3 v otro en el afio 1768, refiriendose e x j j r e s a m e n t e al de B e n e d i e t o X I V , ) advirtienclo q u c n a d a se innovase en el culto de R a m o n L l u l l ni se infiricse de sus decretos cosa alguna en j m n t o a beatifieacion formal o equivalente. L o s jurados creveron, o afectaron creer, q u e estos deeretos eran aprobacion formal o e q u i v a l e n t e del culto de L u l i o , y por c o n s i g u i c n t e , era licito colocar i m a g e n e s , erigir altares y c e l e b r a r fiestas cn los oratorios jniblicos sin mas p e i m i s o ni l i c e n c i a q u e la suya. D e aqui resulto aumentarse n o t a b l e m e n t e el citado culto, siguiendo la j j r a c t i c a de c e l e b r a r procesiones, c a n t a r los himnos propios de los m a r t i r c s en h o n o r y a l a b a n / a d c Lulio, fundarse cofradias b a j o su patrocinio v c e l e b r a r s e m u l t i t u d de n o venas para pedir su intercesion. ? m o s creido i m p r e s c i n d i b l e esta disgresion para ensefiar cual era el estado de la cuestion cn cl m o m e n t o de llegar a M a l l o r c a Don Juan D i a z de la G u e r r a . va q u e de otra m a n e r a resulta dificil c o m p r e n d e r la suicida j j e r t i n a c i a de los jurados q u e de n a d a sirvio sino para alejar todavia mas el dia tan susjrirado de la glorificacion dc nuestro inclito paisano, c o m o t a m p o c o sc explica el i n f a t i g a b l e eelo de! prelado q u e estando cn R o m a h a b r i a averiguado q u e si no f u c r a p o r motivos politicos de la S a n t a S e d e , esto es, por b e n e v o l c n c i a p a r a con el rev F e l i p e TT v sus snccsores. va h a c e tiempo sc h a b r i a dado c a r p e t a z o al asunto; a u n q u e c i e r t a m e n t e era tomista, no se movio p o r motivos de escuela sino por ra/.ones j u r i d i c a s : u n i e a m e n t e urgio se c u m p l i e s e n los d e e r e t o s . " , J 4 E s t e es el jrunto de a r r a n q u e de la frialdad con q u c fue recibido. do !a escasa colaboracion q u e e n c o n t r o \' dc las duras p e r s e c u e i o n e s q u e tuvo ([ue soportar el obispo D i a z de la G u e r r a ; de a q u i nacen todos los intentos de h a c e r a b o r t a r cuanto e m j j r e n d i a el prelado p a r a b i c n de sus diocesanos v de interprctar t o r c i d a m e n t e todas sus intcneiones v p r o v e c tos; c s l c es el motivo cjue indujo a los jurados del reino a suplicar a S . M . " s e sirviese dar a nuestro obispo m c j o r c s feligreses \' nias de su gusto q u e los m a l l o r q u i n e s " . " 4 Juan ROSSELLO LLITERAS M . B a t l l o r i , " E n t o r n d e l ' A n l i l u l l i s m e " (vid. n. 3 8 ) , p . 9 8 . A l v a r o C a m p a n e r , Cronicon Mayoricense (Palma, 1 8 8 1 ; 2." ed., 1 9 6 7 ) , p. 5 7 1 .