el mundo de juan en pedro páramo

EL M U N D O DE J U A N EN PEDRO
PÁRAMO*
L a p o s i b i l i d a d de u n t i e m p o h i s t ó r i c o l i b e r a d o s u p o n e , en Pedro
1
Páramo ,
l a i n m e r s i ó n de J u a n P r e c i a d o e n el s e n t i d o ú l t i m o del
m u n d o de su p a d r e . J u a n parece ser l a m á s a l t a p r o y e c c i ó n l e g í t i 2
m a de ese t i e m p o . A su vez f u t u r o de ese pasado y presente de
l a h i s t o r i a , el personaje i n i c i a el c a m i n o r e g r e s i v o de l a b ú s q u e d a
y se desplaza h a c i a el c e n t r o s i m b ó l i c o de las
transformaciones.
Este d e s p l a z a m i e n t o , en la h i s t o r i a y en la g e o g r a f í a , e s t á o r i e n t a d o e n l a e s c r i t u r a de los cuentos y de l a n o v e l a de J u a n
Rulfo
p o r v a r i o s procesos q u e m a r c a n el r i t m o ( a b a j o , a r r i b a ) y l a d i n á 3
m i c a de los t e x t o s .
* U n a v e r s i ó n reducida de este texto se p r e s e n t ó como ponencia en el
X Congreso de la A s o c i a c i ó n Internacional de Hispanistas (Barcelona, 21-26
de agosto de 1989).
U t i l i z o las siguientes ediciones de los textos de Rulfo: Pedro Páramo, 2a.
ed. revisada por el autor, F C E , M é x i c o , 1981; considero que es la m á s cuidadosa en la s e p a r a c i ó n de los fragmentos; u t i l i z a r é para esta obra las siglas PP.
El llano en llamas y otros cuentos, F C E , M é x i c o , 1953.
A u n q u e el m a t r i m o n i o de Dolores Preciado y de Pedro P á r a m o es producto de la a m b i c i ó n desmedida del cacique de la M e d i a L u n a , legitima a J u a n
Preciado ante la ley como su ú n i c o hijo. Pero la verdadera legitimidad de J u a n
es m á s bien del orden del espíritu y por vía materna, así como la de M i g u e l
P á r a m o procede del padre de quien es su p r o y e c c i ó n evidente. A diferencia
de Pedro P á r a m o , Dolores decide libremente su m a t r i m o n i o y decide el destino del hijo. Si por nacimiento J u a n d e b i ó llamarse J u a n P á r a m o Preciado,
en el nuevo orden que se gesta es J u a n Preciado. E l detalle destaca el sentido
que de otra forma q u e d a r í a oculto. L o que i m p o r t a es que J u a n es hijo de m u j e r y que es el escogido.
1
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D e n t r o del m u n d o en caída de Pedro P á r a m o , Susana San J u a n se refugia en su locura, muere y pasa al submundo j u n t o con J u a n Preciado. A m b o s
se han desplazado en el texto al centro. D e arriba abajo, Juan. De abajo arriba,
Susana. N o ocurre lo m.smo con otros personajes. Finalmente J u a n y Susana
se unen a lo celeste (arriba: lo más alto). Casi al final de la novela Pedro P á r a NRFH,
X X X V I I I (1990), n ú m . 1, 343-358
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NRFH,
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A d e m á s , l a figura que f o r m a D o r o t e a en brazos de J u a n Prec i a d o en el s u b m u n d o i n v i e r t e l a de l a M a d o n a , c a r a c t e r í s t i c a de
los cuentos y la novela. A l m u n d o de l a m a d r e le sucede el del h i j o .
J u a n reproduce el m o d e l o de desplazamiento trazado antes p o r
Susana San J u a n (cf. n o t a 2 ) . V a de adentro ( C ó m a l a ) , afuera (Say u l a ) y n u e v a m e n t e adentro, c o m o ella d e b i ó desplazarse (de adentro, afuera) en l a t e m p r a n a adolescencia p a r a finalmente regresar
{adentro) y l i b e r a r l a superficie de l a t i e r r a , p r o v o c a n d o la destrucc i ó n de Pedro P á r a m o , su c e n t r o de d e s p e d a z a m i e n t o .
4
E l d i n a m i s m o p r o g r e s i v o de l a e s c r i t u r a —regresar a las formas m á s sencillas p a r a r e n o v a r l a h i s t o r i a — se asocia e n l a n o v e l a , y e n relatos c o m o " L u v i n a " , a l a d i m e n s i ó n e v a n g é l i c a , q u e
se m a n i f i e s t a en los estratos d o m i n a n t e s de los textos. Es el p r i n c i p i o c r i s t i a n o (bajar p a r a s u b i r ) q u e subyace en el m i s t e r i o de
l a C r u z , decisivo t a m b i é n e n Pedro Páramo.
L a l i b e r a c i ó n , a d e n t r o y afuera, abajo y a r r i b a , corresponde
a u n a v i s i ó n i n t e g r a l de l a h i s t o r i a que se r e p r o d u c e en los d i v e r sos estratos del t e x t o . Es l o q u e representa el r i t o de pasaje del
p o z o que h a v i v i d o Susana c o n su p a d r e , el m i n e r o B a r t o l o m é
San J u a n .
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S i m b ó l i c a m e n t e , l a n o v e l a c e n t r a l a t r a n s f o r m a c i ó n r a d i c a l de
ese pasado en l a l i b e r a c i ó n del incesto f r a t e r n o que l o f u n d a . A l
r o m p e r s e l a r e l a c i ó n incestuosa a l a llegada de J u a n P r e c i a d o , se
l i b e r a l a t i e r r a ( r e c u é r d e s e que sale D o n i s y l a m u j e r se deshace
e n l o d o ) , y J u a n pasa su m u e r t e y t r a n s f i g u r a c i ó n c o m o h a o c u r r i d o antes c o n Susana San J u a n ( s í m b o l o de l a t i e r r a ) . E l l a h a
mo revelará que vio pasar a Susana rumbo al cielo (su descripción habla de
un cuerpo transfigurado por lo celeste, p. 1 5 8 ) . Y J u a n Preciado se une a la
madre ("la estrella junto a la luna") en el pasaje del submundo.
No obstante Rulfo ha sabido matizar el personaje de tal suerte que es
humanamente verosímil. Pedro P á r a m o asume conscientemente su muerte como pago de sus crímenes, pero en la medida en que él concentra en sí mismo
la historia, facilita la destrucción de su mundo; es decir, del sistema de relaciones determinado por su poder absoluto. S O N I A L . M A T T A L Í A ha sabido ver este proceso de identificación del personaje con su tiempo: "Pedro P á r a m o no
se analiza, solamente recuerda, monologa para dejarse perfilar por su pasado.
L o colectivo, en Pedro Páramo, conduce al anonimato de lo individual" ("Contigüidad de los textos: J u a n Rulfo/Malcolm L o w r y " , CuH, 1 9 8 5 , n ú m s . 4 2 1 ¬
4 2 3 , p. 2 0 8 ) . E s claro entonces que la acción pulverizadora que carcome a Pedro P á r a m o , pulveriza simbólicamente su mundo.
4
5
Para la interpretación simbólica de este pasaje, cf. Y V E T T E J I M É N E Z DE
B Á E Z , " J u a n Rulfo. Del páramo a la esperanza. Estructura y sentido",
NRFH,
36 (1988), 501-566.
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hecho posible l a p u l v e r i z a c i ó n del " t o t e m e p ó n i m o " , d u e ñ o del
c l a n y de l a s a n g r e , en l a m e d i d a en q u e asciende y se t r a n s f i g u r a e n l o celeste .
Se sugiere que en el c a m i n o ascensional, C ó m a l a t a m b i é n sald r á de sí m i s m a m e d i a n t e el proceso de p u r i f i c a c i ó n que supone
la m u e r t e t o t a l i z a d o r a ( e n l a superficie y e n el subsuelo) del pod e r absoluto y sus efectos.
É s t e e s t á o b l i g a d o a s u s t i t u i r su p r i n c i p i o de a c c i ó n , p r o p i o
de u n m u n d o p a t r i a r c a l , p o r u n proceso i n t e r n o de c a r c o m a , y
el d e s p e d a z a m i e n t o de l a t i e r r a . L a n o v e l a , c e n t r a d a e n l a c a í d a ,
s ó l o d a r á los p r i m e r o s i n d i c i o s del c a m b i o : " — A l l á afuera debe
estar v a r i a n d o el t i e m p o . M i m a d r e m e d e c í a q u e , e n c u a n t o com e n z a b a a l l o v e r , t o d o se l l e n a b a de l u c e s " (PP, p . 8 4 ) .
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7
E l t i e m p o de J u a n es posible p o r q u e , p o r u n l a d o , el b i n o m i o
p a d r e - h i j o ( P e d r o P á r a m o - M i g u e l , n e g a d o r de l a t i e r r a y de l a
v i d a ) , ha sido s u b s t i t u i d o p o r el b i n o m i o m a d r e - h i j o ( D o l o r e s
Preciado-Juan). Es el t i e m p o de l a m u j e r p r o p i c i o al c a m b i o ; t i e m p o de l a m a d r e , q u e es d u e ñ a de las t i e r r a s m e d i a d o r a s (las tierras de E n m e d i o de D o l o r i t a s ) . P o r o t r o , se h a creado e n t o r n o
a l a t i e r r a el b i n o m i o p a d r e - h i j a ( B a r t o l o m é San J u a n - S u s a n a ) .
Los m e d i a d o r e s h a n sido D o l o r e s P r e c i a d o ( l a m a d r e ) y Bart o l o m é San J u a n (el p a d r e ) , entre quienes n o existen lazos de rel a c i ó n , salvo el a m o r p o r l a t i e r r a . E n el n i v e l s i m b ó l i c o de la esc r i t u r a se i n s t a u r a u n a r e l a c i ó n de parentesco e s p i r i t u a l , determ i n a d a p o r el a m o r s o l i d a r i o , y se establece u n a filiación t e l ú r i c a
e n t r e los h o m b r e s del l u g a r , g a r a n t i z a d a e n las bases m i s m a s de
la sociedad y de l a h i s t o r i a .
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6
C L A U D E L É V I - S T R A U S S comenta esta "identidad sustancial" entre el tótem y el clan, a partir de las hipótesis de E . Durkheim en su trabajo La prohibition de V inceste de 1898. L o importante es que la c o n c e p c i ó n de Pedro P á r a m o
responde a esta figura totémica con un poder absoluto sobre los miembros del
clan ( C . L É V I - S T R A U S S , Las estructuras elementales del parentesco, Planeta Artemisa, M é x i c o , 1985, pp. 54-57 [ I ed. 1949]). Rulfo ha sabido cuidar un detalle
significativo. E n las teorías antropológicas esta identidad suele asociarse a un
origen mágico-biológico. E n Pedro Páramo todo parece ser producto de una práctica histórica mercantilizada. L o espiritual, cuando aparece, se asocia siempre
con el nacimiento y la historia de J u a n Preciado (el futuro).
a
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Susana, el alma de la tierra, tiene carácter simbólico. Está sujeta a cuatro transformaciones que la convierten en principio telúrico, lo cual garantiza,
en el origen, la integridad de la tierra (cf. Y . TIMÉNEZ DE B Á E Z , art. cit.).
E n el nivel simbólico la nueva tríada de Ta estirpe de J u a n (Bartolomé
San Juan-Susana San Juan-Juan Preciado) se a m p l í a con la figura mediadora
de la madre y se crea la cuaternidad que representa la tierra.
8
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E n el m u n d o de J u a n , l a m a d r e es t a m b i é n m e d i a d o r a en l o
a l t o , d e s p u é s de su m u e r t e (cf. f r a g m e n t o s 32-34, p p . 6 9 - 7 3 ) , y
gestadora del c a m b i o . E l l a saca afuera al h i j o y d e s p u é s l o r e i n t e g r a a su o r i g e n . L o educa p a r a e n f r e n t a r l a m u e r t e y l a h i s t o r i a
c o n u n a v i s i ó n p a r a d i s í a c a c e n t r a d a en l a a b u n d a n c i a de los f r u tos de l a t i e r r a . L a voz m a t e r n a crea u n discurso en c o n t r a p u n t o
q u e f o r m a en el h i j o l a v i s i ó n de u n a u t o p í a recuperable. J u a n
P r e c i a d o e s t á educado p a r a ver y oír los signos positivos del R e i n o ,
a p a r t i r de la i l u s i ó n y el s u e ñ o enaltecedores, fincados en u n t i e m p o a n t e r i o r al despedazamiento. L a m a d r e p r o m u e v e a s í el adven i m i e n t o de u n m u n d o n u e v o d o n d e l a h i s t o r i a y l a t i e r r a p o d r á n
r e c u p e r a r su d i m e n s i ó n trascendente.
A l m i s m o t i e m p o , ese n u e v o " r e i n o de este m u n d o " n a c e r á
t a m b i é n del p u e b l o ; de l a m a g n i t u d desbordante del d e s a m p a r o
de los " h o m b r e s del l u g a r " . P o r eso se u n e a J u a n u n h i j o i l e g í t i m o de Pedro P á r a m o , a r r i e r o c o m o los pobladores de esa t i e r r a ,
q u e l a conocen m i n u c i o s a m e n t e , y s i r v e n de enlace c o n otros espacios en su desplazamiento c o n t i n u o : A b u n d i o M a r t í n e z c o n t r a d i c e su estado; l o i r o n i z a . Es el a b u n d a n t e en carencias, q u e al
m i s m o t i e m p o evoca al a u t o r m e x i c a n o de canciones populares del
m i s m o n o m b r e ( r e c u é r d e s e q u e en el f r a g m e n t o 29, p . 60 de l a
n o v e l a , l a m ú s i c a p o p u l a r se asocia a l a m u j e r y al t i e m p o de l a
9
9
Las c r ó n i c a s locales —que seguramente conoció Rulfo— permiten reconstruir la historia de la Provincia de A m u l a (geografía de Pedro P á r a m o ) ,
y específicamente de la f u n d a c i ó n de San Gabriel, el pueblo donde se crió J u a n
R u l f o . U n a t e o r í a es que el pueblo —hoy Venustiano Carranza— se f u n d ó
hace apenas 200 a ñ o s con ''arrieros de J i q u i l p a n " . O t r a sitúa la f u n d a c i ó n en
1576, con grupos m u y diezmados de o t o m í e s ( " i n d í g e n a s de A m u l a " ) que i n i cian el éxodo d e s p u é s de la d e s a p a r i c i ó n de A m u l a debida a la Pestilencia grande
de 1575-1576, en que m u r i e r o n m á s de dos millones de naturales, la e r u p c i ó n
del v o l c á n de C o l i m a de 1576 y los temblores de 1574. A l desplazarse llevan
consigo al Santo Cristo de A m u l a al que colocan bajo u n mezquite en el p u n t o
donde se cruzaban los caminos de Tuxcacuesco y Sayula y de A m u l a a J i q u i l p a n . A comienzos del siglo x i x e m p e z ó a surgir u n San Gabriel diferente "se
fue levantando casi en silencio, como si estuviera d e s p e r e z á n d o s e de u n largo
s u e ñ o " . Los nuevos pobladores eran sobre todo " e s p a ñ o l e s " . V e n í a n huyendo de la p e r s e c u c i ó n y escogen este lugar t r a n q u i l o , situado e s t r a t é g i c a m e n t e
como paso obligado entre M a n z a n i l l o y Sayula para llegar a Ciuadalaiara por
el C e r r o Grande. Este "segundo n a c i m i e n t o " implica pues, u n cambio demográfico importante. El "progreso" se asocia al mestizaie y al poblador criollo,
datos todos pertinentes para la novela y cuentos como " N o s han dado la tier r a " y " ¡ D i í e s que no me m a t e n ! " ( E N R I Q U E T R U J I L L O G O N Z Á L E Z , San Gabriel
y su historia a través del tiempo, Talleres K e r i g m a , Guadajalara [ M é x i c o ] , 1976,
pp. 128, 135, 232, 233).
NRFH,
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l i b e r a c i ó n ) . C o m o J u a n , A b u n d i o h a sido m a r g i n a d o p o r el padre
y c r i a d o p o r l a m a d r e , de q u i e n l l e v a el a p e l l i d o . Si b i e n se le h a
q u i t a d o el a m o r de l a pareja y l a posible p r o y e c c i ó n en el h i j o ,
A b u n d i o se ha ganado su lugar en lo alto de los cerros, donde ¿ a g u a r da? el a d v e n i m i e n t o del n u e v o t i e m p o ( f r a g m e n t o 4 , p . 1 4 ) .
10
J u a n , c r i a d o p a r a l a trascendencia, es el e s p í r i t u que p o d r á
a c t u a r en el s u b m u n d o p o r e n c i m a del m u n d o m e r c a n t i l i z a d o del
p a d r e — m u n d o narcisista y de m u e r t e . S e r á g u i a d o en el c a m i n o
al o r i g e n p o r el a m o r p r i m a r i o a l a t i e r r a y las diversas figuras
m a t e r n a s espirituales ( E d u v i g e s , D a m i a n a , D o r o t e a ) que l a m a d r e c o n v o c a p a r a que le o r i e n t e n y a c o m p a ñ e n .
U n a h e r m e n é u t i c a de los signos y de los s í m b o l o s revela el enc u e n t r o f e r t i l i z a n t e , en el n u e v o o r i g e n , e n t r e los signos cristianos y e v a n g é l i c o s , el discurso p a r a d i s í a c o a n t í p o d a del P á r a m o
( p a r a í s o p e r d i d o ) , el m o d e l o u t ó p i c o de las c r ó n i c a s de viajes y
el discurso de novelas c o n t e m p o r á n e a s .
L a c r í t i c a suele asociar el viaje y el m u n d o de J u a n Preciado
con los modelos clásicos. Si b i e n éstos q u e d a n sugeridos, J u a n R a l l o , á v i d o l e c t o r de novelas, d a a su espacio u n a p r o y e c c i ó n m e x i c a n a y u n i v e r s a l , c o n textos c o e t á n e o s al acto de l a e s c r i t u r a , p r ó x i m o s a l a c o t i d i a n i d a d , en l a que se define p e d a g ó g i c a m e n t e , para
n u e s t r o presente, el sentido ú l t i m o de l a h i s t o r i a : p o r e j e m p l o ,
los m e x i c a n o s M a r i a n o A z u e l a , M a u r i c i o M a g d a l e n o y J o s é R e v u e l t a s , y los extranjeros C . F . R a i n u z , L o r d D u n s a n y , J o h n M .
Synge y T r u m a n Capote.
IMPORTANCIA DEL HIJO COMO ESPERANZA DE LA HISTORIA
Los textos q u e de a l g ú n m o d o i n c i d e n en l a n o v e l a , t r a n s f o r m a dos o sujetos a u n n u e v o sistema de relaciones, se i n c o r p o r a n en
f u n c i ó n de unos n ú c l e o s de sentido que c o n d i c i o n a n l a e s c r i t u r a .
L a tríada familiar escindida es u n o de esos n ú c l e o s i m p o r t a n t e s en
la o b r a de J u a n R u l f o , c o m o l o h a sido e n m u c h a s de las novelas
de l a R e v o l u c i ó n , hecho que y a he s e ñ a l a d o a n t e r i o r m e n t e .
11
1 0
L a escritura es suficientemente ambigua respecto a la c o n d i c i ó n de
A b u n d i o . N o hay duda que él y J u a n Preciado forman una cuerda liberadora.
Cabe pensar que A b u n d i o " v i v e " en lo alto de los cerros. J u a n Preciado, él
y Susana se han desplazado hacia afuera y tienen la fuerza para liberar la tierra. Por mucho tiempo A b u n d i o fue el correo entre el exterior y C ó m a l a .
C f . Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ, " D e s t r u c c i ó n de los mitos, ¿posibilidad
de la historia? El llano en llamas de J u a n R u l f o " , v e r s i ó n ampliada de la ponen11
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A l c o n v e r t i r l a t r í a d a f a m i l i a r e n el m o d e l o o p e r a t i v o de los
textos, se expresa s i n t é t i c a m e n t e l a idea de l a i n t e r r e l a c i ó n h i s t ó r i c a de los h o m b r e s , y se define esa r e l a c i ó n en t é r m i n o s del h i j o .
Es decir, el pasado i m p o r t a en t a n t o se refiere al p a d r e y a l a m a d r e ; el presente, e n t a n t o p r o y e c c i ó n f u t u r a de ese pasado. Esto
crea el j u e g o de las contradicciones y centra la escritura en el m u n d o del h i j o que c e r t e r a m e n t e h a puesto J u a n R u l f o al c o m i e n z o
de l a novela, con p l e n o d o m i n i o de su e n u n c i a d o e n p r i m e r a
persona.
L a e s c i s i ó n de l a t r í a d a aisla los b i n o m i o s p a d r e - h i j o ( h i j a ) ;
m a d r e - h i j o ( h i j a ) , determinantes de u n o r d e n p a t r i a r c a l o m a t r i a r c a l , respectivamente. L a o r f a n d a d t o t a l casi i m p i d e el d e s a r r o l l o ,
y c o n v i e r t e al h i j o e n u n a c r i a t u r a deseante ( c o m o M a c a r i o , los
h o m b r e s de " N o s h a n d a d o l a t i e r r a " y P e d r o P á r a m o ) . Pero,
a d e m á s , los hijos t e n d e r á n , o b i e n a los procesos de h o m i n i z a c i ó n
y l i b e r a c i ó n , o b i e n a los procesos letales y d e s t r u c t i v o s .
A s í , " A n a c l e t o M o r o n e s " se f u n d a en u n doble incesto, pat e r n o y fraterno — A n a c l e t o e n g e n d r a u n h i j o e n su h i j a . É s t a se
casa c o n L u c a s L u c a t e r o , q u i e n tiene u n a r e l a c i ó n filial c o n A n a cleto, que es su m a e s t r o . L a c o n f u s i ó n de relaciones c u l m i n a e n
u n " p a r r i c i d i o " , pues L u c a s L u c a t e r o asesina a A n a c l e t o M o r o nes. Este ú l t i m o es a d e m á s el sacerdote de l a m e r c a n t i l i z a c i ó n de
l o sagrado basado e n u n a r e l a c i ó n p r o m i s c u a de visos s a t á n i c o s
q u e c o n v i e r t e a l a m u j e r - m a d r e e n u n coro grotesco de mujeres
e n l u t a d a s condenadas a l a e s t e r i l i d a d .
12
S i g n i f i c a t i v a m e n t e " L a c a í d a " ( 1 9 4 3 ) , de J o s é R e v u e l t a s ,
se c e n t r a t a m b i é n en u n incesto fraterno c o m o Pedro Páramo y , e n
c i e r t o m o d o , " A n a c l e t o M o r o n e s " , y l a m u j e r h u y e c o n el h i j o
n o n a c i d o , c o m o e n el c u e n t o de R u l f o . E l p a d r e , e n c a m b i o , se
autodestruye h o r r o r i z a d o p o r l a c u l p a y p o s e í d o p o r el a m o r " o b sesivo y ú n i c o " de su h e r m a n a . E l relato c o n c l u y e y l a a m b i g ü e d a d d e l n o n a c i d o m a r c a el f u t u r o , t a n t o en el relato de R e v u e l t a s
c o m o e n el de R u l f o .
C o n u n a perspectiva h i s t ó r i c a s i m i l a r a l a de El resplandor de
cia del mismo nombre que se presentó en el I X Congreso de la Asociación
Internacional de Hispanistas, celebrado en Berlín del 18 al 23 de agosto de
1986, LT1 (1988), p. 141, et passim. L a versión original apareció en las Actas
del IX Congreso de la Asociación Internacional de Hispanistas {Berlín, 18-23 de agosto
de 1986\. ed. Sebastian Neumeister, Vervuert Verlag-Frankfurt. 1989, t. 2.
pp. 577-590.
J O S É R E V U E L T A S , Diosen la tierra, E r a , M é x i c o , 1979, pp. 153-161 [ l a .
ed., 1944].
1 2
NRFH,
XXXVIII
EL M U N D O DE J U A N E N PEDRO
PÁRAMO
3«
M a u r i c i o M a g d a l e n o , a u n q u e se escribe p r á c t i c a m e n t e diez a ñ o s
d e s p u é s , El luto humano (1947) de J o s é R e v u e l t a s c i e r r a d e f i n i t i v a m e n t e l a d i m e n s i ó n de f u t u r o ¿ s ó l o p a r a el m u n d o campesino?,
y m a n i f i e s t a el fracaso del r e p a r t o de tierras y los sistemas de riego, n o obstante l a grandeza m e s i á n i c a de l í d e r e s c o m o N a t i v i d a d ,
c u y a a c c i ó n n o es suficiente p a r a superar los grandes p r o b l e m a s
estructurales. U n a vez m á s es el m u n d o d e l h i j o el que define el
d e s t i n o de los h o m b r e s y de l a t i e r r a . L a n o v e l a se i n i c i a c o n el
g r u p o en t o r n o al c a d á v e r de C h o n i t a , l a h i j a de N a t i v i d a d que
t a m b i é n h a m u e r t o . E l cuerpo de l a n i ñ a g u í a a los h o m b r e s en
el c a m i n o c i r c u l a r hacia l a m u e r t e . E l hecho de q u e sea u n a n i ñ a
c o n n o t a c o n m á s fuerza l a e s t e r i l i d a d de ese m u n d o o b l i g a d o a
renovarse t r a n s f o r m a n d o r a d i c a l m e n t e las bases m i s m a s de su
sistema s o c i o e c o n ó m i c o .
E n c a m b i o , R u l f o se e s f o r z ó p o r superar el p e s i m i s m o t o t a l i z a d o r que l a c r í t i c a se e m p e ñ a en a t r i b u i r l e , c o n f u n d i e n d o la foc a l i z a c i ó n de sus relatos c o n el sentido ú l t i m o q u e los o r i e n t a . Se
t r a t a m á s b i e n de u n a escritura q u e nos e n s e ñ a a " v e r " y " o í r " ,
en el c o r a z ó n m i s m o de l a d e s o l a c i ó n , los signos apenas p e r c e p t i bles del R e i n o .
N a t i v i d a d y C h o n i t a h a n i d o de l a esperanza a l a desesperanza. J u a n P r e c i a d o y Susana San J u a n , de l a desesperanza a l a
esperanza .
E l l i b r o de cuentos de R u l f o m o s t r a r á , c o m o l a novela, los m ú l tiples callejones sin salida que n o p e r m i t e n r e s t i t u i r l a u n i d a d busc a d a ( " M a c a r i o " , " N o oyes l a d r a r los p e r r o s " ) . S i n e m b a r g o ,
el c u e n t o c e n t r a l , " E l l l a n o e n l l a m a s " i n d i c a y a el sentido del
h i j o c o m o f u t u r o posible y l i b e r a d o r (el h i j o de P i c h ó n ) . L o m i s m o o c u r r e en " L u v i n a " y Pedro Páramo. L a m e d i a c i ó n es el m u n d o de l a m a d r e .
13
Es p r e c i s a m e n t e l a b ú s q u e d a del e q u i l i b r i o e n t r e los diversos
estratos de l a c u l t u r a y de l a h i s t o r i a l o q u e el t e x t o m u e s t r a al
i n t e g r a r l o local y l o e x t e r n o , t a n t o e n el á m b i t o d e l p a í s — d o n d e
los h i j o s , A b u n d i o y J u a n P r e c i a d o , b u s c a n los enlaces necesarios
a l a i n t e g r i d a d de l a t i e r r a — c o m o entre el p a í s y " o t r a s voces,
otros á m b i t o s " .
1 3
A s í lo intuyó, en un rápido y certero apunte, M A N U E L D U R A N : "Estos
personajes están muertos. Buscan un futuro, un paraíso en q u é renacer, y la
única guía que les lleva a esta b ú s q u e d a es que saben —o han oído decir—
que el amor existe, ha existido, puede volver a existir" ("Juan Rulfo y Mariano Azuela: ¿sucesión o s u p e r a c i ó n ? " , CuH, 1985, n ú m s . 421-423, p. 220).
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Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ
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XXXVIII
E n este sentido es f u n d a m e n t a l l a presencia de u n a novela cont e m p o r á n e a , del m i s m o n o m b r e , Otras voces, otros ámbitos, del a u t o r
n o r t e a m e r i c a n o T r u m a n C a p o t e , y u n a p e q u e ñ a o b r a de t e a t r o
del i r l a n d é s J o h n M . Synge, Jinetes hacia el mar. L o s textos se filt r a n p o r la rejilla selectiva del a u t o r , y se i n c o r p o r a n t r a n s f o r m á n dose, a su i m a g i n a r i o . Destaco los p r é s t a m o s fertilizantes, las a m pliaciones o censuras que ambas obras establecen respecto del m o t i v o de l a t r í a d a f a m i l i a r y al m u n d o del h i j o en los cuentos de
R u l f o y en Pedro Páramo.
L a " c o m e d i a d r a m á t i c a en u n a c t o " de Synge es de 1904, y
R u l f o la conoce p r o b a b l e m e n t e en los a ñ o s c u a r e n t a e n l a t r a d u c c i ó n e s p a ñ o l a de J u a n R a m ó n J i m é n e z y Z e n o b i a C a m p r u b í de
J i m é n e z de 1 9 2 0 . Jinetes hacia el mar se desarrolla en u n m u n d o
p r i m a r i o asociado al m a r y a l a pesca, en u n a n a t u r a l e z a y u n
escenario " r ú s t i c o s " q u e f a c i l i t a n l a e n t r a d a a l a p r o f u n d i z a c i ó n
d e l sentido ú l t i m o , pues t o d o se m u e v e en el á m b i t o d e l m i t o y
e n u n difícil u m b r a l e n t r e l a v i d a y l a m u e r t e . E n contraste, se
a l u d e c o n t i n u a m e n t e a u n espacio v i t a l d o n d e se o r g a n i z a todos
los a ñ o s u n a feria de caballos ( a c t i v i d a d que corresponde a u n est a d i o m á s c o m p l e j o de o r g a n i z a c i ó n e c o n ó m i c a social), c o m o en
Pedro Páramo se alude a S a y u l a y a l a feria que g r a d u a l m e n t e do¬
m i n a el á m b i t o p r ó x i m o a la M e d i a L u n a , cuando la m u e r t e —pasaje— de Susana San J u a n .
14
Se t r a t a , en l a o b r a de Synge, de u n m u n d o p r i m i t i v o , p r i m a r i o , que v a p e r d i e n d o a sus j ó v e n e s {su futuro). Pero l a v i s i ó n , com o en R u l f o , y p o r el contraste q u e s e ñ a l é antes, n o es t o t a l i z a d o r a . H a y u n m u n d o g r a n d e d o n d e l a m a d r e reconoce que h a y
f u t u r o y el proceso h i s t ó r i c o se c u m p l e de padres a hijos:
¡ E n el mundo grande, los viejos v a n dejando las cosas tras de sí,
p a r a sus hijos y sus nietos; pero a q u í son los j ó v e n e s los que d e j a n
sus cosas a los viejos! {Jhm, p. 31).
L a s u c e s i ó n , m a r c a d a p o r las cosas que v a n q u e d a n d o a t r á s ,
h a b l a de u n a c o n t i n u i d a d y de u n a t r a d i c i ó n que se r o m p e en este viejo m u n d o . C a r a a l a m u e r t e se i n v i e r t e n los papeles genera1 4
J O H N M I L L I N G T O N SYNGE, Jinetes hacia el mar (1904), trads. J u a n R a m ó n
J i m é n e z y Zenobia C a m p u b r í de J i m é n e z , I m p . Fortanet, M a d r i d , 1920; en
adelante bajo la sigla Jhm. E n los cuarenta llegaban a M é x i c o muchas publicaciones e s p a ñ o l a s como ésta y las de Revista de Occidente. Son lecturas que Rulfo
hizo entonces y que c o m p a r t i e r o n muchos de sus amigos en Guadalajara com o lo ha declarado J u a n J o s é A r r e ó l a , por ejemplo.
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EL M U N D O DE J U A N EN PEDRO
PÁRAMO
351
cionales, c o m o los tiliches que h a n i d o d e j a n d o los j ó v e n e s c o n
E d u v i g e s e n Pedro Páramo y los viejos de " L u v i n a " y " P a s o del
Norte".
Los jinetes son los hijos varones de u n a t r í a d a f a m i l i a r escindida
en l a que h a m u e r t o el padre y sólo q u e d a n el ú l t i m o de los hijos
y dos hijas mujeres. L a v o z de l a m a d r e es grave y baja, í n d i c e
de u n a r e s i g n a c i ó n t e m p l a d a p o r l a m u e r t e . E l pasaje que c o n t i n ú a
poco d e s p u é s recuerda l a hilera de mujeres enlutadas de ' ' L u v i n a ' ' ,
en el espacio de l a m a d r e c o n el m á s p e q u e ñ o en las r o d i l l a s :
" [ ¡ ] Y o estaba sentada a q u í , c o n B a r t l e y echado en m i s r o d i l l a s
[. . . ] y v i a dos mujeres, a tres mujeres, a c u a t r o mujeres, que
i b a n e n t r a n d o , s a n t i g u á n d o s e y sin h a b l a ! " (Jhm, p p . 47-48).
15
L a m a d r e , en l a o b r a de Svnge, i d e n t i f i c a las p r e m o n i c i o n e s
de l a m u e r t e d e l h i j o c o n u n a i m a g e n q u e c o n s t i t u y e u n o de los
n ú c l e o s significativos de Pedro Páramo y e n l a c u a l se i d e n t i f i c a al
h i j o c o n l o celeste:
¡Ese v i e n t o e s t á l e v a n t a n d o el m a r , y había una estrella junto a la luna,
y l a l u n a saliendo a n o c h e c i d o ! [. . . ] ¿ q u é s o n m i l caballos c o n t r a
u n h i j o , c u a n d o q u e d a u n hijo solo? (Jhm, p. 23).
U n a de las hijas i n t e n t a , sin l o g r a r l o , u n a m e d i a c i ó n que alej e l a m u e r t e : e n v í a a l a m a d r e al " p o z o de l a f u e n t e " p a r a que
b e n d i g a al h i j o y le lleve p a n . E l pozo p e r m i t i r í a el r i t u a l de pasaje
q u e , j u n t o c o n el a l i m e n t o y l a b e n d i c i ó n , f o r t a l e c e r í a n al h i j o .
Es c l a r o el h i l o de r e l a c i ó n c o n B a r t o l o m é y Susana e n el p o z o ,
d o n d e sí se d a el pasaje fortalecedor y salvífico respecto al m u n d o
de Pedro Páramo.
E n l a o b r a de Synge, si b i e n es cierto q u e l a m a d r e es el cent r o de ese m u n d o , y finalmente sólo q u e d a n ella y las hijas, n o
t i e n e l a fuerza capaz de gestar u n n u e v o m u n d o . C o m o
figura
de c a m b i o m á s b i e n parece sujeta t o d a v í a a los residuos d e l m u n d o p a t r i a r c a l . A c o m p a ñ a en l a m u e r t e y c u m p l e c o n los r i t o s , pero e n l a m e d i d a en q u e su f u n c i ó n es m á s b i e n c o m - p a s i v a (ver
v e n i r l a m u e r t e de los h o m b r e s ) , al final ú n i c a m e n t e q u e d a u n a
1 5
E l que narra es el padre que sale a buscar a la esposa y al menor de
los hijos: " [ . . . ] hasta que la encontramos metida en la iglesia: sentada mero
en medio de aquella iglesia solitaria, con el n i ñ o d o r m i d o entre sus piernas.
[. . . ] — ¿ V i s t e a alguien? ¿ V i v e alguien a q u í ? —le p r e g u n t é . — S í , allí enfrent e . . . Unas m u j e r e s . . . Las sigo viendo. M i r a , allí tras las rendijas de esa puerta
veo b r i l l a r los ojos que nos m i r a n . . . H a n estado a s o m á n d o s e para a c á . M í r a las. V e o las bolas brillantes de sus ojos[. . . ] " ( " L u v i n a " , p p . 115-116).
NRFH,
Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ
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XXXVIII
c o n f o r m i d a d d e s v i t a l i z a d o r a , que se opone r a d i c a l m e n t e a D o l o res Preciado y a Susana San J u a n . Estas mujeres de Jinetes hacia
el mar sólo desean superar l a a n g u s t i a de l a v i d a pasada. L a m a d r e ha sido c a t e g ó r i c a : " Y a no v i v i r é m á s sin e l l o s " . E n c a m b i o
e n el t e x t o de R u l f o l a a c t i t u d de l a m a d r e y su a c c i ó n d e s p u é s
de m u e r t a , buscan t r a n s f o r m a r el m u n d o , n o p o r l a v i o l e n c i a , sin o p o r el a m o r a c t i v o . E l h i j o sostiene e n sus brazos a D o r o t e a ,
testigo de la h i s t o r i a pasada, y a g u a r d a el m u n d o p o r v e n i r : es
l a fuerza del e s p í r i t u . Y Susana — l a t i e r r a — asume l a voz y rec l a m a u n f u t u r o v i t a l d o n d e sea posible l a " r e s u r r e c c i ó n de l a carn e " c o m o el credo del r i t u a l de las mujeres en las p r i m e r a s p á g i nas de l a n o v e l a .
M a u r y a , l a m a d r e de l a o b r a de Synge, h a sabido leer en los
signos de su t i e m p o el sentido de ese m u n d o p a t r i a r c a l que m u e re: " m u y d e s p a c i o " , c o m o q u i e n e n u n c i a las palabras clave, d i ce: " ¡ V i l o m á s espantoso q u e n a d i e ha v i s t o desde el d í a en q u e
D a r á l a n o v i a v i o al hombre muerto con el niño en los brazos]"
(Jhm,
p . 4 2 ) . U n a vez m á s , c o m o e n R u l f o , es u n a v a r i a c i ó n de l a M a d o n a l a clave s i g n i f i c a t i v a .
E l l a , P e d r o P á r a m o y personajes de algunos relatos de R u l f o
( " L u v i n a " , " P a s o del N o r t e " ) pertenecen a u n m u n d o en t r á n sito hacia o t r o . L a v i d a c a m p e s i n a se p r o l e t a r i z a y asocia a los
oficios. E l paso p r o v o c a u n a a l t e r a c i ó n de l a t r í a d a f a m i l i a r y l a
m e r c a n t i l i z a c i ó n de la v i d a .
P o r los c a m i n o s del sur de los Estados U n i d o s en u n viaje de
regreso al padre para identificarse c o n su pasado, se desplaza J o e l ,
el pre-adolescente de la n o v e l a de T r u m a n C a p o t e . V a de N u e v a O r l e a n s a B i l o x i ( p o r t r e n ) y l u e g o e n ó m n i b u s al m u n d o s i m b ó l i c o del e n c u e n t r o c o n l a v e r d a d del o r i g e n . L o s n o m b r e s i n d i c a n u n r i t u a l de pasaje, u n m u n d o de t r a n s i c i ó n : en el café Lucero
del Alba de u n p e q u e ñ o p o b l a d o , Capilla Paraíso, a g u a r d a J o e l el
ú n i c o posible viaje de acceso a Ciudad Mediodía y de a h í a l desemb a r c a d e r o de Los Cráneos ( ¿ s o b r e el G o l f o de M é x i c o ? ) . L a carret e r a , de pinares desiertos, l o l l e v a r á a l a región desolada pantanosa
de ciénagas con plantas "como cadáveres de hombres ahogados'' ( p . 13).
A n t e s , el c o n d u c t o r del ú n i c o c a m i ó n q u e puede l l e v a r l o le h a
p r e g u n t a d o en el café p o r su p r o c e d e n c i a y el destino de su v i a j e :
16
1 6
a
T R U M A N C A P O T E . Otras voces, otros ámbitos. 2 ed., trad. Floreal M a z í a ,
E d . Sudamericana, Buenos Aires, 1967 [ I ed. en esp., 1950]; en adelante bajo
la sigla Ov.
a
NRFH,
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EL M U N D O DE J U A N EN PEDRO
PÁRAMO
353
— [ . . . ] ¿ D e d ó n d e eres?
—De Nueva Orleans — r e s p o n d i ó .
— [ . . . ] ¿ V a s a visitar a a l g ú n pariente en C i u d a d M e d i o d í a ?
El chico asintió:
- A
m i padre. V o y a v i v i r con él (Ov, p. 16).
3.S ¿idclíiiitc
el m i s m o c o n d u c t o r 1P or^p"!]nf3.*
—Si tu padre se llama Sansom, ¿cómo es que tú te llamas Knox?
- [ . . . ] Se d i v o r o a r o n ; y m i m a m á siempre me llamaba Joel
K n o x (Ov, p . 19).
E l r i t m o d e l d e s p l a z a m i e n t o se m a r c a c o n el t r a q u e t e o de las
ruedas d e l c a m i ó n F o r d de S a m " s o b r e la ascendente, descendente y
c u r v a d a C a r r e t e r a de C a p i l l a P a r a í s o " (Ov, p . 2 0 ) .
E n el viaje, desde su p u n t o de salida, h a n g u i a d o a J o e l u n a
carta del padre y figuras maternas que sustituyen a su m a d r e m u e r ta. T a m b i é n en el café u n a m u j e r le e n c o m i e n d a c o m o g u í a a R o m e o , u n m u c h a c h o n e g r o c o n q u i e n e m p r e n d e el c a m i n o a L o s
C r á n e o s : "Los dos caminaban a pasos iguales" (Ov, p . 3 9 ) . A m b o s
se u n e n al a n c i a n o n e g r o J e s ú s F i e b r e , m e d i o h e c h i c e r o y m a g o .
L a c a r r e t a sale l e n t a m e n t e al anochecer, "Romeo corría adelante; dio
un fuerte golpe a las ancas del mulo y desapareció" (Ov, p . 4 2 ) . L u e g o
el e n c u e n t r o confuso c o n las dos h e r m a n a s : " U n poco m á s t a r d e
u n p e n s a m i e n t o r e l a c i o n a d o c o n ellas se c o n v i r t i ó e n u n eco y se
r e t i r ó , d e j á n d o l e en l a sospecha de que las chicas eran quizá lo que
él imaginó al principio: apariciones"
(Ov, p . 5 0 ) .
A l llegar, d u r a n t e el s u e ñ o , se m a r c a el sentido de la caída que
supone l a e n t r a d a a l a casa y al m u n d o del p a d r e : " C a y e n d o . . .
CAYENDO. . . ¡ C A Y E N D O ! " (Ov, p . 5 3 ) . U n a m u j e r , esposa de
su p a d r e , l o h a c o n d u c i d o a su c u a r t o :
Recordó haber entrado en la casa y atravesado, tropezando, un extraño vestíbulo como una alcoba, en el que las paredes cobraban vida con las sombras [ . . . } .
Miss A m y [. . . ] c o n d u c i é n d o l e con sigilo de l a d r ó n por una escalera curva f. . .1 a lo largo de u n seeundo corredor, hasta la puerta
de ese cuarto. T o d o ello en incidentes entrecortados, de s o n á m b u l o
(Ov, p. 54).
L a m u j e r — t o n o s grises y b l a n c o s , cabellos sin colores, h u e sos f r á g i l e s , cara b l a n d a y estrecha— c o m o u n a n u e v a a p a r i c i ó n
entre s u e ñ o y realidad.
P a r a l e l a m e n t e , pocos a ñ o s m á s tarde J u a n P r e c i a d o , d e s p u é s
Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ
354
NRFH,
XXXVIII
de m u e r t a su m a d r e , y a instancias de e l l a , se desplaza p o r el suroeste de M é x i c o , h a c i a el P a c í f i c o , en busca t a m b i é n de su p a d r e ,
" u n t a l P e d r o P á r a m o " , " e l m a r i d o de m i m a d r e " . V i e n e g u i a d o p o r la i l u s i ó n de u n a n u e v a esperanza. D e S a y u l a ( l u g a r de
l u z y de n i ñ o s que j u e g a n en l a calle) v a al l u g a r de L o s E n c u e n tros d o n d e espera y l l e g a A b u n d i o M a r t í n e z , a r r i e r o del l u g a r .
D e s p u é s i r á a C ó m a l a y de C ó m a l a , al s u b m u n d o . E l c a m i n o ,
c o m o el de C a p i l l a P a r a í s o a C i u d a d M e d i o d í a " s u b í a y bajaba:
«Sube o baja según se va o se viene. Para el que va, sube; para el que viene,
baja»" (PP, p 8 ) . A l e n c o n t r a r s e a m b o s , h a p r e g u n t a d o A b u n d i o :
— ¿ Y a q u é va usted a C ó m a l a , se puede saber?
[• • • ]
— Voy a ver a mi padre — c o n t e s t é .
[...]
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^^revi3.mente Tu3,n ^Preci3.do l e h 3 . t ) Í 2 T}reÉf"u n13.do 3.1 3.rrier*o *
— ¿ A d ó n d e va usted? [. . . ]
— V o y para abajo, s e ñ o r .
— ¿ C o n o c e u n lugar llamado C ó m a l a ?
—Para allá mismo voy.
Y lo seguí. F u i tras él tratando de emparejarme a su paso [ . . . ] . D e s p u é s
los dos íbamos tan pegados que casi nos tocábamos los hombros.
— Y o t a m b i é n soy hijo de Pedro P á r a m o —me dijo.
[•••]
- ¿ C o n o c e usted a Pedro P á r a m o ? - l e p r e g u n t é .
— ¿ Q u i é n es? — v o l v í a preguntar.
— U n rencor vivo —me contestó él.
Y dio un pajuelazo contra los burros, sin necesidad [. . . ]
(PP,
P
P
.
9-10).
J u a n P r e c i a d o h a b l a c o n " u n a s e ñ o r a e n v u e l t a en su r e b o z o
que d e s a p a r e c i ó como si no existiera'',
q u i e n le i n d i c a l a casa de do¬
ñ a E d u v i g e s . Esta ú l t i m a l o espera:
T e n í a todo dispuesto [ • • • ] haciendo que la siguiera por una larga
serie de cuartos oscuros, al parecer desolados. Pero no; porque, en
cuanto me a c o s t u m b r é a la oscuridad y al delgado hilo de luz que
nos seguía, vi crecer sombras a ambos lados y sentí que íbamos caminando
a través de un angosto pasillo abierto (PP, p. 16).
NRFH,
XXXVIII
EL M U N D O DE J U A N EN PEDRO
PÁRAMO
355
A s í c o m o J o e l suelta a m a r r a s p a r a dejarse l l e v a r a ese m u n d o
del p a d r e , "laxo, como una muñeca de trapo" (Ov, p . 43) ?, a s í J u a n
P r e c i a d o r e a c c i o n a ante las confidencias reveladoras de E d u v i g e s
sobre su m a d r e , a m p l i a n d o l a frase p a r a p r e c i s a r las sensaciones:
1
Yo creí que aquella mujer estaba loca. Luego ya no creí nada.
M e sentí en u n m u n d o lejano y me dejé arrastrar. Mi cuerpo, que
parecía aflojarse, se doblaba ante todo, había soltado sus amarras y cualquiera
podía jugar con él como si fuera de trapo (PP, p. 17).
J u a n P r e c i a d o , ú n i c o h i j o l e g í t i m o de P e d r o P á r a m o , h a sido
c r i a d o p o r su m a d r e t a m b i é n lejos de su p a d r e , y l l e v a , c o m o J o e l ,
el a p e l l i d o m a t e r n o .
U n a vez m á s el t e x t o a s u m i d o presenta u n a m b i e n t e desolado
y p a n t a n o s o , c o n u n l u g a r " a l q u e l l e g a b a l a gente y d e l q u e des a p a r e c í a d é l a faz de l a t i e r r a c u a n d o m o r í a p e r o n o estaba m u e r t a " (Ov, p . 139). P o r contraste todos los a ñ o s llega " l a feria v i a j e r a " c o n algo de v i d a y los objetos d e l p r o g r e s o e x t e r i o r . L o m i s m o observamos en la M e d i a L u n a a l a m u e r t e de Susana San J u a n
y e n Jinetes hacia el mar de S y n g e .
Es pues l o esencial de u n m u n d o decadente asociado al á m b i to p a t r i a r c a l . P u e d e salirse de é l , a u n q u e el c e n t r o e n Otras voces,
otros ámbitos, i g u a l q u e e n Pedro Páramo, parece c o n d e n a d o al h u n d i m i e n t o sin r e t o r n o . ( " S u p o n g o que seguiremos j u n t o s hasta que
se h u n d a l a casa, hasta q u e el j a r d í n crezca y las malezas nos sum e r j a n e n su p r o f u n d i d a d " , Ov, p . 175.)
C o m o P e d r o P á r a m o y Susana San J u a n en l a i n f a n c i a , J o e l
e I s a b e l ( l a n i ñ a algo tosca, c r e a t i v a y sensible) se b a ñ a n j u n t o s
en el a g u a fresca, p e r o t o d o t e r m i n a c o n u n a escaramuza entre
a m b o s (Ov, p p . 153-156).
Los p a r a l e l i s m o s r e f u e r z a n l a p r o x i m i d a d de los textos y c o n firman u n a vez m á s l a v o l u n t a d de R u l f o de a p r o p i a r s e su p r e sente h i s t ó r i c o - c u l t u r a l , m á s que de r e v i t a l i z a r m i t o s c l á s i c o s , a u n q u e n o n i e g a sus ecos.
17
M á s tarde, al acercarse en sueños a la verdad de su padre, sintió "como si todos sus huesos se hubiesen desarticulado, como si sus partes vitales
se hubieran desenroscado como el muelle de un reloj roto" (Ov, p. 139). Para
G E O R G E R O N A L D F R E E M A N esta distensión de los personajes presupone su concepción como marionetas que están controladas por un poder externo. "Cuando
las ilusiones se desmoronan, dice, las figuras se colapsan como marionetas a
quienes se les han cortado los hilos que las sostienen. Esta acción dramatiza
el arquetipo de la C a í d a " (Paradise andfall in Rulfo's "Pedro Páramo". Archetype
andstructuralunity, C I D O C , Cuernavaca, 1970, pp. 3/30-3/31 [yo traduzco]).
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Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ
NRFH,
XXXVIII
N o obstante, el escritor crea nuevos niveles de s i g n i f i c a c i ó n ,
y sobre t o d o , intensifica la d i m e n s i ó n s i m b ó l i c a y trascendente
de l a e s c r i t u r a , al m i s m o t i e m p o q u e l a p a r t i c u l a r i z a en el á m b i t o
y c o n las voces de su presente h i s t ó r i c o .
J o e l debe reconocerse en u n p a d r e a g ó n i c o , m u e r t o en v i d a ,
p o r efecto de u n a v i o l e n c i a enajenada, p r o d u c t o del desamor y
la i n f i d e l i d a d . Si b i e n se clausura u n m u n d o y se a n u n c i a o t r o ,
l a n o v e l a de T r u m a n C a p o t e destaca l a l i b e r a c i ó n m á s c o m o u n
hecho i n d i v i d u a l , p r o p i o incluso de l a edad d e l p r o t a g o n i s t a , que
c o m o u n hecho social, c o l e c t i v o . J o e l , al final de l a n o v e l a , "se
v o l v i ó y m i r ó el e s t é r i l azul descendente, c o n t e m p l ó al c h i q u i l l o
q u e h a b í a dejado a t r á s " (Ov, p . 260).
J u a n Preciado, en c a m b i o , es el h i j o designado p a r a l i b e r a r
el f u t u r o de l a h i s t o r i a . E d u c a d o e n la i m a g e n a l t a de l a a b u n d a n cia p a r a d i s í a c a del l u g a r , a h o r a desolado; sostenido p o r l a voz de
l a m a d r e , regresa al espacio c u y a l i b e r a c i ó n h a r á posible la transfiguración
(de l a m u e r t e a l a n u e v a v i d a ) , el a d v e n i m i e n t o f u t u r o
de u n n u e v o o r d e n .
L a b ú s q u e d a del padre no supone para J u a n u n encuentro personal. C o n o c e su m e m o r i a n e g a t i v a ( " u n r e n c o r v i v o " en todos)
y los efectos devastadores de l a ley absoluta y a r b i t r a r i a , pero no
d e b e r á e n f r e n t a r l a . E n c a m b i o , o i r á el e n u n c i a d o v i t a l de Susana
San J u a n , los m u r m u l l o s y sonidos i n d i f e r e n c i a d o s de las almas
q u e b u s c a n r e d i m i r s e , l a queja de las v í c t i m a s d e l p u e b l o y el test i m o n i o veraz de u n ser a n d r ó g i n o carente de a m b i g ü e d a d y dob l e z , y que i m a g i n a m o s m á s b i e n f r á g i l , l i g e r a m e n t e h u m o r í s t i c o
y t i e r n o ( c r i a t u r a a n g é l i c a m e n o r ) : D o r o t e a , D o r o t e o ( d o n de
Dios).
R u l f o ha sabido o m i t i r las descripciones de los personajes, sob r e t o d o de los p r i n c i p a l e s . L o s i d e n t i f i c a su c o n d u c t a y su voz,
c u a n d o l a t i e n e n , o las relaciones q u e g u a r d a n entre sí, p r i m o r ¬
d i a l m e n t e las que d e r i v a n de las estructuras de parentesco y filiac i ó n . T a m b i é n los observamos f r a g m e n t a r i a m e n t e y p o r l a desc r i p c i ó n generalizada que hacen unos de otros. Esto suscita la i m a g i n a c i ó n del lector; sugiere v a r i a c i o n e s , y facilita l a c r e a c i ó n de
m i t o s o figuras s i m b ó l i c a s ( J u a n P r e c i a d o , P e d r o P á r a m o , Susan a San J u a n ) .
Si b i e n en Otras voces, otros ámbitos, a p a r t i r del e p í g r a f e , subyace u n sustrato religioso que explica la experiencia v i c a r i a , el sent i d o de l a c u l p a y l a e x p i a c i ó n , v el m u n d o a m b i g u o de l a superst i c i ó n y de l a b r u j e r í a , no considero q u e é s t e tenga la fuerza defin i t i v a que tiene e n Pedro Páramo. Es c i e r t o que el proceso de
NRFH,
XXXVIII
EL M U N D O DE J U A N EN PEDRO
PÁRAMO
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l i b e r a c i ó n de J o e l ( l a s u p e r a c i ó n del t i e m p o c o n t r a d i c t o r i o de l a
pre-adolescencia) tiene q u e v e r c o n el paso de u n a idea m e r c a n t i l i z a d a de D i o s (Ov, p . 69) a l a i d e n t i f i c a c i ó n de la v e r d a d c o n u n a
a c t i t u d de v i d a c r i s t i a n a . ( " A h o r a l o s a b í a : decir l a v e r d a d era
u n a f o r m a c r i s t i a n a de p r o c e d e r " , Ov, p . 138.
Es u n sentido n u e v o , p r o f u n d o , q u e le llega t a m b i é n del testim o n i o de a m o r y de C r i s t o q u e le d a Z o o ( e n su generosidad y
e n esa suerte de " m i s t i c i s m o " de l a c r u z q u e vive d e s p u é s de su
v i o l a c i ó n , Ov, p . 2 4 4 ) .
Pero el m u n d o de J u a n P r e c i a d o e s t á t o t a l m e n t e signado p o r
u n a c o n c e p c i ó n e v a n g é l i c a del h o m b r e y de l a h i s t o r i a . J u a n es
p a r a d i g m á t i c a m e n t e el h i j o escogido (el d i s c í p u l o p r e d i l e c t o ; el
evangelista del a m o r q u e sintetiza los d u a l i s m o s ) . E n m e d i o d e l
desamor, la orfandad y el desposeimiento c a r a c t e r í s t i c o s del m u n d o
de P e d r o P á r a m o , " e n el m u n d o de J u a n se h a b r á n superado en
s í n t e s i s d i n á m i c a los opuestos, sin a n u l a r l o s , y el c e n t r o e s t a r á reg i d o p o r el e s p í r i t u y l a s o l i d a r i d a d a m o r o s a " . É l y su m a d r e rep r o d u c e n el b i n o m i o e v a n g é l i c o m a d r e - h i j o que J e s ú s designa en
el C a l v a r i o : " M u j e r , he a q u í a t u h i j o ; [ y al d i s c í p u l o p r e d i l e c t o ]
he a h í a t u m a d r e " ( J u a n 19, 2 6 - 2 7 ) . Pasado el t i e m p o de J e s ú s ,
es a h o r a el t i e m p o de J u a n .
E l n o m b r e de J u a n P r e c i a d o a l u d e t a m b i é n al o r i g e n o t o m í
de las tierras de l a p r o v i n c i a de A m u l a , g é n e s i s de C ó m a l a y de
S a n G a b r i e l , el p u e b l o d o n d e se c r i ó J u a n R u l f o , s e g ú n la desc r i p c i ó n que h i c i e r a el A l c a l d e M a y o r Francisco de A g ü e r o e n
1579, de acuerdo c o n el c o n t e n i d o de u n a i n s t r u c c i ó n q u e declar a r o n los i n d i o s m á s a n t i g u o s d e l l u g a r :
1 8
1 9
que antiguamente en su jentileza conosieron por señor según sus
padres [. . . ] a u n señor llamado X I U T E T E Q U T T E , que quiere
decir señor preciado en lengua castellana; a d o m i n a c i ó n de las piedras
preziosas que ellos t e n í a n en mucho que llamaban xiute, que quiere dezir prestado y Tequtte, de manera que se entiende por señor presiado, y que a este s e ñ o r tributaban y s e r b í a n por señor, al qual le
daban de tributo muchas xoyas de oro y plata como eran collares
y rodelas y braseletes y otras cosas m á s [ . . . ] .
1 8
Cf. Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ, " E s c i s i ó n y u n i d a d . Pedro P á r a m o , Susana San J u a n y L o r d D u n s a n y " , ponencia presentada en el X X V I I Congreso del I n s t i t u t o Internacional de L i t e r a t u r a Iberoamericana, M é x i c o , D . F . ,
22-26 de agosto de 1988.
1 9
E N R I Q U E T R U J I L L O G O N Z Á L E Z , op.
cit.,
p.
103.
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L a e l e c c i ó n de J u a n p a r a i n s t a u r a r u n n u e v o c e n t r o , y c o n
él u n n u e v o o r d e n social y c u l t u r a l , p e r m i t i ó pasar: de l a m u e r t e
al a m o r s o l i d a r i o ; de l a c r i a t u r a deseante ( " M a c a r i o " , " N o s h a n
d a d o l a t i e r r a " , Pedro Páramo) a la c r i a t u r a p l e n a q u e a n u n c i a n
J u a n , Susana San J u a n , D o r o t e a ; del despedazamiento a l a i n t e g r i d a d (de l a t i e r r a y de l a H i s t o r i a ) ; de l a desesperanza a l a esper a n z a (la espera e n el n u e v o c e n t r o del s u b m u n d o ) .
YVETTE JIMÉNEZ DE BÁEZ
El Colegio de M é x i c o