un sierra singular - Historia Mexicana

Anuncio
U N SIERRA SINGULAR
Leopoldo
ZEA
J U S T O S I E R R A , espíritu polifacético en e l q u e se a ú n a el
h o m b r e de letras c o n e l h o m b r e de acción, tentaría fácilm e n t e a e s c r i b i r su biografía a q u i e n se le semejase o pretend i e r e semejársele. S i e r r a h i s t o r i a d o r , filósofo, l i t e r a t o , poeta,
o r a d o r , p o l í t i c o y maestro, sólo podría ser i n t e r p r e t a d o en
todos estos -aspectos p o r o t r o espíritu polifacético c o m o l o
es e l de A g u s t í n Y á ñ e z . * Yáñez, a l i g u a l q u e el maestro m e x i c a n o , h a bregado p o r los campos de l a h i s t o r i a , l a filosofía, l a
poesía de s u n o v e l a , s i n faltar las piezas oratorias y m u c h o
d e política y pedagogía. E l l i b r o de A g u s t í n Y á ñ e z es u n a
i n t r o d u c c i ó n e x h a u s t i v a a las O b r a s C o m p l e t a s d e l M a e s t r o
J u s t o Sierra. E n él q u e d a s i t u a d a , si n o línea p o r línea, sí
en grandes c o n j u n t o s toda esta gigantesca o b r a q u e e n l a actual i d a d f o r m a q u i n c e v o l u m i n o s o s tomos. A g u s t í n Y á ñ e z h a
s i d o también e l a l m a de esta difícil recopilación de obras,
e n l a que se h a t r a t a d o de r e u n i r hasta l a ú l t i m a p a l a b r a d i c h a
o escrita.
E l maestro m e x i c a n o , c o n h á b i l técnica y poética expresión,
es s i t u a d o e n e l a m b i e n t e e n q u e le tocara actuar, desde antes de su n a c i m i e n t o , a las postrimerías de su m u e r t e . E n e l
a b u e l o y e l p a d r e se hace patente l a p r o g e n i e de l a q u e J u s t o
S i e r r a h a b r á de ser e l más perfecto c u m p l i m i e n t o . L a o b r a
c u m p l i d a se presenta e n nuestros días c o m o l a tarea a realizar.
Sus contemporáneos, las más e x t r a o r d i n a r i a s figuras de u n o
d e los períodos más i m p o r t a n t e s de nuestra h i s t o r i a , se o p a c a n
y casi desvanecen ante l a n i m b a d a s i l u e t a q u e hace Y á ñ e z d e l
maestro S i e r r a . P e r o n o son sólo estas figuras las q u e se desvanecen, e l m i s m o M é x i c o e n el q u e le tocara actuar q u e d a borroso, r e d u c i d o , s i n perfiles concretos.
Los más i m p o r t a n t e s hechos de l a h i s t o r i a de M é x i c o q u e
toca v i v i r a J u s t o S i e r r a se t r a n s f o r m a n e n anécdotas, acci¬
* AGUSTÍN
-Centro
de
México; 1950.
YÁSrz.-Don
Justo
E s t u d i o s Filosóficos.
Sierra,
s u vida,
Universidad
s u s ideas
Nacional
y su
Autónoma
obra.
de
UN
S I E R R A S I N G ULA R
119
d e n l e s de u n a v i d a h e c h a desde antes de su n a c i m i e n t o , s i n
n a d a que ver c o n e l m u n d o c o n e l c u a l se h a e n c o n t r a d o .
Sus
l u c h a s , sus debates y críticas q u e d a n , p o r l o m i s m o , r e d u c i das, ya que n o h a y oposición, l u c h a p r o p i a m e n t e d i c h a , e n u n
m u n d o presentado c o m o s i m p l e m a r c o . L a e x t r a o r d i n a r i a f i g u r a d e l maestro S i e r r a , grande e n múltiples sentidos, se a p l o ma
e n u n m u n d o s i n perfiles. L o gris de l a r e a l i d a d p i n t a d a
desvanece
l a p r o p i a f i g u r a de D o n J u s t o dejando t a n sólo
v e r u n a m o l e e n l a q u e se a d i v i n a p u j a n t e fuerza; p e r o s i n
escorzo.
P a r a destacarla n o bastan los j u i c i o s l a u d a t o r i o s de
su biógrafo, ya q u e estos m i s m o s j u i c i o s n o t i e n d e n a destacar
s i n o a abstraer a l b i o g r a f i a d o de su r e a l i d a d .
El
una
M é x i c o e n q u e se m u e v e S i e r r a parece p o r m o m e n t o s
g r a n p r o v i n c i a e n l a q u e los h i l o s de l a h i s t o r i a f u e r a n
m o v i d o s f a m i l i a r m e n t e . U n a g r a n f a m i l i a parece ser l a protag o n i s t a de esta h i s t o r i a . F a m i l i a e n l a q u e se e n c u e n t r a n i n c l u i d o s todos los accidentales personajes
q u e se m u e v e n
en
t o r n o a S i e r r a , i n c l u y e n d o a presidentes como P o r f i r i o Díaz, o
figuras c o m o A l t a m i r a n o y B a r r e d a . S i e r r a actúa entre ellos,
a veces como u n h e r m a n o m a y o r o p a d r e de f a m i l i a , aconsej a n d o o e x i g i e n d o l o q u e c o n s i d e r a ser l o m e j o r p a r a ese m u n d o e n que vive. E n todo m o m e n t o siempre está más allá de
c u a l q u i e r a de estas figuras, u n poco mirándolas de soslayo.
En
ciertos m o m e n t o s se a n t o j a q u e Yáñez trata de c o n t r a p o n e r
al p o r f i r i s m o , l o q u e p o d r í a m o s l l a m a r u n " j u s t i s m o " ; p e r o
esto n o se alcanza p o r q u e el p o r f i r i s m o carece también de perfil
y, careciéndolo, su contraposición
necida.
queda también
desva-
C o n u n D o n P o r f i r i o desvanecido e n u n a serie de
rasgos comunes y corrientes de d i c t a d o r f a m i l i a r , D o n J u s t o
q u e d a n u e v a m e n t e a p l o m a d o , m o l e s i n escorzo.
Sin
embargo, este m u n d o q u e e n l o general parece
no
tener p e r f i l , a d q u i e r e e n l o p a r t i c u l a r u n a serie de m ú l t i p l e s
y claros contornos.
E l S i e r r a q u e se pierde, o es
abstraído
de l a h i s t o r i a y c u l t u r a m e x i c a n a - p r e s e n t á n d o s e ésta c o m o
algo a c c i d e n t a l - , es rescatado e n u n m u n d o más cercano, más
l o c a l , más f a m i l i a r . Este m u n d o es p i n t a d o c o n m a n o maestra
por
A g u s t í n Yáñez. N a d a escapa a su acuciosa m i r a d a . D e los
q u i n c e grandes v o l ú m e n e s q u e c o m p o n e n l a o b r a d e l maestro
m e x i c a n o , sabe elegir l a p a l a b r a j u s t a q u e v a p e r f i l a n d o a u n
I
LEOPOLDO
20
ZEA
J u s t o S i e r r a íntimo, p r e o c u p a d o p o r r e a l i z a r e l c o n j u n t o de sus
m á s caros ideales. L a descripción d e l a m b i e n t e de f a m i l i a d e l
m a e s t r o y s u " C o n q u i s t a de M é x i c o " son páginas de u n a g r a n
belleza.
E l r o m a n t i c i s m o j a c o b i n o de los contemporáneos de
s u j u v e n t u d , a los cuales s o r p r e n d e c o n su poderosa f i g u r a
y sus p r i m e r a s armas periodísticas y oratorias, contrasta c o n
l a s páginas e n las q u e e l e m p e ñ o de Y á ñ e z n o es ya d e s c r i b i r
l a f i g u r a de S i e r r a sino l i m p i a r a éste de supuestas acusaciones, ya q u e es e n d i c h o e m p e ñ o e n d o n d e l a r e a l i d a d q u e le
t o c a r a v i v i r a l maestro q u e d a desvanecida, y c o n e l l a su p r o p i a
figura.
E s a m o l e a p l o m a d a y sin c o n t o r n o , q u e es c o m o en su total i d a d q u e d a J u s t o Sierra en el l i b r o q u e reseñamos, es o b r a ,
n o de l a i n c a p a c i d a d d e l a u t o r p a r a p e r f i l a r l a , sino d e l á n i m o
q u e parece h a b e r l e i n s p i r a d o a l e s c r i b i r l a . Á n i m o
polémico
c o n t r a supuestos detractores d e l maestro e n q u e se hace patente
u n a g r a n p r e c i p i t a c i ó n de j u i c i o .
E n ocasiones parece h a b e r
i n v e n t a d o a estos detractores p a r a darse e l fácil placer de dest r u i r l o s , d e s t r u y e n d o ú n i c a m e n t e los perfiles q u e f o r m a n l a
r e a l i d a d p r o p i a de J u s t o Sierra. E l j a c o b i n i s m o , el p o s i t i v i s m o
y e l p o r f i r i s m o , p r o p i o s n o de Justo S i e r r a , s i n o de ese M é x i c o
d e l c u a l f u e r a el maestro su más c l a r a y potente expresión, le
s o n abstraídos. A g u s t í n Y á ñ e z , a n i m a d o p o r u n fervor u n tanto e x t r a ñ o , t r a t a de l i m p i a r a l maestro de las supuestas culpas
y l o l o g r a h a c i e n d o d e l j a c o b i n i s m o , e l p o s i t i v i s m o y el p o r f i r i s m o algo ajeno, n o sólo a J u s t o S i e r r a , sino a l a m i s m a realid a d m e x i c a n a . A s í c o m o h a i m a g i n a d o detractores d e l maestro
m e x i c a n o , i m a g i n a u n j a c o b i n i s m o m e x i c a n o ateo e n u n c i e n
p o r ciento, u n p o s i t i v i s m o m e x i c a n o o r t o d o x o y u n
porfi-
r i s m o d e l c u a l sólo P o r f i r i o D í a z y sus allegados fuesen los
ú n i c o s creadores y responsables.
F r e n t e a l j a c o b i n o , Y á ñ e z p o n e a l creyente, pero u n creyente m u y especial.
Dice nuestro autor:
" N o se pretende
. . .decir, n i s i q u i e r a sugerir, q u e h a y a sido u n creyente ortod o x o , a d i c t o a u n d o g m a : su r e n u e n c i a frente a las formas religiosas concretas fué i n v a r i a b l e y se m a n i f i e s t a e n los docum e n t o s más íntimos. Este es el p u n t o e n q u e se c o n c i l i a n con
s i n c e r i d a d a b s o l u t a a q u e l s e n t i m i e n t o espontáneo, como v í a de
c o n o c i m i e n t o n a t u r a l * y su l a i c i s m o , sostenido en todo y a todo
UN
SIERRA
SINGULAR
121
t r a n c e , n o c o m o oposición a los objetos religiosos, sino c o m o
respeto a las diversas formas que asuma a q u e l
sentimiento
s u p e r i o r d e l h o m b r e y las cuales, e n j u i c i o d e l maestro
no
c o r r e s p o n d e n a l a escuela, sino a l hogar y a l a i g l e s i a " (p. 186).
E s t e t i p o de r e l i g i o s i d a d n o es sólo p r o p i o d e l maestro S i e r r a
s i n o l a f o r m a de r e l i g i o s i d a d de todo u n p u e b l o , de ese p u e b l o
q u e h a s a b i d o separar su sentido r e l i g i o s o de los intereses d e l
C l e r o . P u e b l o católico, p e r o n o c l e r i c a l . P u e b l o q u e h i z o pos i b l e el t r i u n f o de ese m u n d o l i b e r a l e n e l c u a l se f o r m ó J u s t o
S i e r r a . P u n t o de vista que h a sido sostenido p o r todos nuestros
jacobinos.
E j e de
u n a de
las etapas más
importantes
de
n u e s t r a h i s t o r i a e n l a que l a l i b e r t a d d e l h o m b r e puede c o n c i l i a r s e con su r e l i g i o s i d a d .
E l S i e r r a p o s i t i v i s t a es también negado presentando l o q u e
Y á ñ e z l l a m a u n S i e r r a " i n t u i c i o n i s t a " . " J u s t o S i e r r a [dice]
b u s c ó en e l p o s i t i v i s m o u n m é t o d o científico.
Y rechazó, ya
desde 1874, e l c o n t e n i d o d o c t r i n a r i o d e l sistema,
de e x c l u s i v i s t a y d o g m á t i c o "
tachándolo
(p. 189). E n M é x i c o , c o n l a sola
e x c e p c i ó n de H o r a c i o B a r r e d a (hijo de D o n G a b i n o ) , y A g u s t í n A r a g ó n , n o h u b o positivistas ortodoxos.
del
E l positivismo
propio G a b i n o Barreda, introductor del positivismo en
M é x i c o , es sólo i n s t r u m e n t a l , puesto a l servicio de l a r e a l i d a d
m e x i c a n a . S i J u s t o S i e r r a h a alterado l a j e r a r q u í a de las ciencias establecida p o r e l p o s i t i v i s m o c o m t i a n o a l p o n e r a l a hist o r i a c o m o r e m a t e de las mismas e n vez de l a sociología, G a b i n o B a r r e d a h a h e c h o t a m b i é n f u n d a m e n t a l e s alteraciones al
p o s i t i v i s m o , entre éstas l a de l a d i v i s a c o m t i a n a : " a m o r , o r d e n
y
progreso",
p o n i e n d o l a de " l i b e r t a d ,
orden y
progreso".
T o d o esto l o p o d r á c o m p r o b a r A g u s t í n Y á ñ e z c o n u n a atenta
r e l e c t u r a de trabajos que se h a n r e f e r i d o a l tema.
v i s m o de J u s t o Sierra, especialmente
el
inglés
E l positide
Mili
y
Spencer, se hace patente e n las múltiples citas ofrecidas e n este
l i b r o . P o s i t i v i s m o q u e n a d a tiene de o r t o d o x o , c o m o t a m p o c o
lo
tiene e l de los l l a m a d o s positivistas m e x i c a n o s cuya ú n i c a
p r e o c u p a c i ó n , c o m o l a de Sierra, fué t r a n s f o r m a r l a r e a l i d a d
q u e les h a b í a tocado e n suerte. P o s i t i v i s m o que n o es e n f o r m a
a l g u n a p r o d u c t o de u n a imitación, s i n o expresión de anhelos
y sueños de u n p u e b l o q u e a s p i r a b a a c a m b i a r u n ser, que cons i d e r a b a n e g a t i v o , desde sus mismas raíces. E l i n t u i c i o n i s m o
LEOPOLDO
122
ZEA
d e Sierra es p r o p i o de ese m i s m o p u e b l o q u e a l i g u a l q u e él
ha
sabido i r más allá de su p r o p i a r e a l i d a d i n t u y e n d o , a u n e n
las etapas m á s difíciles de su h i s t o r i a , u n m u n d o cada vez
m e j o r , a u n q u e n o sepa d e s c r i b i r l o y p l a n e a r su realización.
"Los
a b u n d a n t e s aspectos peyorativos d e l t é r m i n o
porfi-
r i s m o [dice Yáñez] d e j a n incólumes l a f i g u r a y l a o b r a de Sierra."
" L a o b r a d e l maestro S i e r r a es u n a de las atenuantes
q u e harán v a l e r los r e i v i n d i c a d o r e s d e l p o r f i r i s m o " (p. 196).
" V a l e señalar e l p u n t o desde su o r i g e n p a r a después e x p l i c a r
las relaciones de S i e r r a c o n el p o r f i r i s m o , esgrimidas c o n t r a e l
p r i m e r o e n t o n o de acusación, presentándolo s i n p a l i a t i v o s ,
a t a d o a l c a r r o d e l c a u d i l l o y luego a l de l a d i c t a d u r a ,
e l c a u d i l l o fué q u i e n siguió
grupo"
cuando
las i d e a s t r a z a d a s p o r S i e r r a y s u
(p. 66). D e acuerdo c o n estas citas parece q u e e l p o r f i -
r i s m o estuviese siendo t o m a d o más e n u n sentido d e m a g ó g i c o
q u e histórico. Desde u n p u n t o de vista histórico P o r f i r i o D í a z
es algo más q u e u n s i m p l e m i l i t a r a f o r t u n a d o , es e l s í m b o l o de
una
época histórica, e l símbolo de l o q u e u n p u e b l o h i z o y
d e j ó de hacer. S i d e l p o r f i r i s m o , c o n todos sus errores y negaciones, sólo se s a l v a r a l a o b r a e d u c a t i v a de S i e r r a , e l p o r f i r i s m o
se salva c o n e l l a .
T o d a l a fuerza y v o l u n t a d de u n h o m b r e
p a r a r e a l i z a r d e t e r m i n a d a tarea social, c o m o l a r e a l i z a d a p o r
S i e r r a , sería i n ú t i l si n o contase c o n el apoyo de fuerzas capaces de r e a l i z a r l a . Estas fuerzas estaban en m a n o s de P o r f i r i o
D í a z y de su régimen.
S i n ellas l a l a b o r de J u s t o S i e r r a n o
h a b r í a pasado de ser u n sueño j u v e n i l .
D e e l l o e l más cons-
ciente fué e l p r o p i o maestro, q u e se consideró parte de esa
r e a l i d a d a l a c u a l d i ó los i n s t r u m e n t o s de i n n o v a c i ó n .
Tanto
J u s t o S i e r r a c o m o P o r f i r i o D í a z f o r m a n parte de l a r e a l i d a d
q u e l l e v a e n n u e s t r a h i s t o r i a e l n o m b r e de p o r f i r i s m o . R e a l i d a d q u e e n n i n g u n a f o r m a puede ser r e d u c i d a a las a m b i c i o nes de u n m i l i t a r y su g r u p o . N o , es aleo más, se trata d e l
c a m i n o seguido p o r e l p u e b l o q u e h a elegido esta r u t a .
"Esa
n a c i ó n q u e e n masa a c l a m a a l h o m b r e , h a c o m p u e s t o e l p o d e r
de este h o m b r e [dice Sierra] c o n u n a serie de delegaciones,
a b d i c a c i o n e s " . S i e r r a sabía t a m b i é n q u e este m i s m o p u e b l o
podría
u n día
r e c u p e r a r los derechos q u e delegaba v abdi¬
caba. c o m o de h e c h o l o h i z o c u a n d o los fines de P o r f i r i o D í a z
y su g r u p o n o c o n c o r d a r o n más c o n los de este p u e b l o . E s t o
UN
SIERRA
SINGULAR
123
es, c u a n d o e l p o r f i r i s m o dejó de ser u n i n s t r u m e n t o de su evol u c i ó n transformándose e n obstáculo. E s t a etapa n o p u e d e ser
c o n s i d e r a d a c o m o u n t i e m p o p e r d i d o de l a N a c i ó n m e x i c a n a ,
s i n o como u n a e t a p a necesaria de su evolución, d e n t r o de l a
c u a l l a o b r a e d u c a t i v a de J u s t o S i e r r a representó e l e l e m e n t o
m á s activo de l a m i s m a . O b r a q u e trasciende a l r é g i m e n d e l
c u a l surge y ofrece u n o de los elementos constructivos de l a
R e v o l u c i ó n M e x i c a n a . Ésta, p a r a c u m p l i r c o n su destino histórico, h a t e n i d o q u e i r o tendrá q u e i r más allá de l a o b r a
r e a l i z a d a o a p u n t a d a p o r e l maestro m e x i c a n o .
Páginas sinceras, llenas de e m o c i ó n , son aquellas e n q u e
A g u s t í n Y á ñ e z presenta las reacciones internas d e l maestro
en sus relaciones íntimas y ante e l espectáculo q u e le ofrecen
otras tierras, c o m o se describe e n el c a p í t u l o q u e se t i t u l a
" C o n q u i s t a d e l e x t e r i o r " . T a m b i é n se destacan los j u i c i o s de
Y á ñ e z sobre J u s t o S i e r r a l i t e r a t o , q u e e n este c a m p o n u e s t r o
a u t o r es u n maestro p o r l a o b r a r e a l i z a d a y p o r su c a p a c i d a d
crítica.
Los j u i c i o s anteriores n o t r a t a n , e n f o r m a a l g u n a , de red u c i r validez a este l i b r o que, de c u a l q u i e r m a n e r a , será u n
necesario p u n t o de p a r t i d a p a r a todo trabajo q u e se realice
sobre el maestro m e x i c a n o . C o m o se d i j o a l p r i n c i p i o , es u n
t r a b a j o e x h a u s t i v o y m a g n í f i c a m e n t e escrito, y, p o r a h o r a , el
ú n i c o c o n q u e se c u e n t a a p a r t i r de l a recopilación de l a total i d a d de l a o b r a de J u s t o S i e r r a .
Descargar