Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa

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UNIVERSIDAD PONTIFICIA COMILLAS
ESCUELA TÉCNICA SUPERIOR DE INGENIERÍA (ICAI)
INGENIERO INDUSTRIAL
PROYECTO FIN DE CARRERA
DISEÑO DE UN TALLER DE
BICICLETAS Y LA LOGÍSTICA
PRECISA PARA UN SISTEMA DE
ALQUILER PÚBLICO DE BICICLETAS
AUTOR:
MIGUEL SANTOS ANDRÉS
MADRID, JUNIO DE 2008
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
2
ESTE PROYECTO CONTIENE LOS SIGUIENTES DOCUMENTOS:
DOCUMENTO Nº1. MEMORIA
1.1 Memoria
pág. 1 a 197
197 páginas
1.2 Cálculos
pág. 198 a 214
17 páginas
1.3 Estudio Económico
pág. 215 a 230
16 páginas
1.4 Anejos
pág. 231 a 341
111páginas
2.1 Lista de planos
pág. 1 a 3
3 páginas
2.2 Planos
pág. 4 a 9
6 páginas
DOCUMENTO Nº2. PLANOS
DOCUMENTO Nº3. PLIEGO DE CONDICIONES
3.1 Generales y Económicas
pág. 1 a 101
101 páginas
3.2 Técnicas y Particulares
pág. 1 a 101
101 páginas
DOCUMENTO Nº 4. PRESUPUESTO
4.1 Mediciones
pág. 1 a 17
17 páginas
4.2 Precios Unitarios
pág. 1 a 17
17 páginas
4.3 Sumas parciales
pág. 1 a 17
17 páginas
4.4 Presupuesto General
pág. 18
1 página
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3
DOCUMENTO Nº 1: MEMORIA Y ANEJOS
DOCUMENTO Nº 2: PLANOS
DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE CONDICIONES
DOCUMENTO Nº 4: PRESUPUESTO
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4
ÍNDICE GENERAL:
¾ DOCUMENTO Nº 1: MEMORIA Y ANEJOS
¾ MEMORIA
¾ CÁLCULOS
¾ ANEJOS
¾ DOCUMENTO Nº 2: PLANOS
¾ DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE CONDICIONES
¾ DOCUMENTO Nº 4: PRESUPUESTO
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5
DOCUMENTO Nº 1 MEMORIA
ÍNDICE GENERAL
pág
1.1 MEMORIA DESCRIPTIVA
1 a 197
1.2 CÁLCULOS
198 a 214
1.3 ESTUDIO ECONÓMICO
215 a 230
1.4 ANEJOS
231 a 341
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
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1.1 MEMORIA DESCRIPTIVA
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
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ÍNDICE
1. INTRODUCCIÓN..................................................................................................5
1.1. MOTIVACIÓN DEL PROYECTO..................................................................5
1.2. OBJETIVOS DEL PROYECTO.......................................................................6
1.3. MARCO GENERAL.........................................................................................7
1.3.1. Historia de la bicicleta.............................................................................7
1.3.2. Antecedentes...........................................................................................8
1.3.3. La Bicicleta como Alternativa al Problema...........................................10
1.3.4. La Necesidad de una Visión Integral.....................................................11
1.3.5. El Nuevo Escenario Tecnológico...........................................................13
1.4. DESCRIPCIÓN DEL SISTEMA DE ALQUILER..........................................14
1.4.1. La Central de Control.............................................................................14
1.4.2. Estaciones de Bicicleta...........................................................................15
1.4.3. Las aplicaciones de gestión....................................................................20
1.5. METODOLOGÍA DEL TRABAJO Y RECURSOS A UTILIZAR................21
2. OPTIMIZACIÓN DEL LOCAL...........................................................................22
2.1. EMPLAZAMIENTO Y NATURALEZA DE LA EDIFICACIÓN..................22
2.2. MAQUINARIA Y OTROS MEDIOS...............................................................24
2.2.1. Normativa................................................................................................24
2.2.2. Equipos....................................................................................................24
2.2.3. Potencias eléctricas..................................................................................25
2.3. INSTALACIONES SANITARIAS....................................................................26
2.3.1. Aguas en la zona de lavado.....................................................................26
2.4. ELECTRICIDAD E ILUMINACIÓN...............................................................28
2.4.1. Normativa................................................................................................28
2.4.2. Acometida................................................................................................29
2.4.3. Cuadros Eléctricos...................................................................................31
2.4.4. Cables y canalizaciones...........................................................................32
2.4.5. Alumbrado Exterior.................................................................................32
2.4.6. Alumbrado interior y tomas de corriente.................................................33
2.4.7. Red de tierras...........................................................................................36
2.5. VENTILACION, CLIMATIZACION, CALEFACCION Y ACS....................37
2.6. PROTECCIÓN CONTRA INCENDIOS..........................................................38
2.6.1. Medidas activas para protección contra incendios..................................38
2.7. RED DE ABASTECIMIENTO DE AGUA POTABLE...................................46
2.7.1. Normativa................................................................................................46
2.7.2. Descripción del sistema...........................................................................47
2.7.3. Cálculos...................................................................................................48
2.8. RED DE AIRE COMPRIMIDO........................................................................51
2.8.1. Normativa................................................................................................51
2.9. TELEFONÍA Y COMUNICACIONES.............................................................54
2.10.
IMPACTO AMBIENTAL.......................................................................56
2.10.1. Ruidos y vibraciones...............................................................................56
2.10.2. Emisiones de contaminantes a la atmósfera............................................58
2.10.3. Olores.......................................................................................................58
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2.10.4. Aguas residuales......................................................................................58
2.10.5. Residuos sólidos......................................................................................59
3. LOGÍSTICA.............................................................................................................61
3.1. EXTENSIÓN Y DESPLIEGUE DEL DISPOSITIVO......................................63
3.1.1. Extensión del dispositivo en los plazos de ejecución clave.....................63
3.1.2. Calendario global propuesto....................................................................65
3.1.3. Propuesta de despliegue...........................................................................68
3.1.4. Pruebas de instalación de las bicicletas...................................................72
3.2. CARACTERÍSTICAS DE LOS EQUIPOS DEL DISPOSITIVO....................73
3.2.1. Descripción general del dispositivo.........................................................73
3.2.2. Características comunes a las bicicletas y estaciones de bicicletas.........77
3.2.3. Características de las bicicletas...............................................................83
3.2.4. Características del sistema informático.................................................102
3.2.5. Centro de llamadas................................................................................111
3.2.6. Señalización estática y dinámica...........................................................113
3.3. DISEÑO E INTEGRACIÓN URBANA DEL DISPOSITIVO.......................115
3.3.1. Generalidades........................................................................................115
3.3.2. Fotomontajes.........................................................................................117
3.3.3. Realización de prototipo y maquetas....................................................119
3.4. MEDIOS DEDICADOS A LA EXPLOTACIÓN DEL SERVICIO...............120
3.4.1. Alcance de los recursos humanos..........................................................120
3.4.2. Organización de los recursos humanos.................................................122
3.4.3. Recursos materiales...............................................................................127
3.5. CARACTERÍSTICAS DE LAS PRESTACIONES DE EXPLOTACIÓN....132
3.5.1. Disposiciones relativas a los desplazamientos de los vehículos............132
3.5.2. Disposiciones específicas del mantenimiento.......................................135
3.5.3. Disposiciones específicas para la regulación.........................................138
3.6. SEGUIMIENTO DE LA CALIDAD DEL DISPOSITIVO.............................147
3.6.1. Seguimiento de la calidad del servicio ofrecido a los usuarios.............156
3.6.2. Seguimiento de la calidad de producción del servicio..........................160
4. MANTENIMIENTO.............................................................................................164
4.1. LA BICICLETA...............................................................................................165
4.1.1. Tipos de bicicleta...................................................................................165
4.1.2. Bicicletas inteligentes............................................................................167
4.1.3. Componentes de las bicicletas...............................................................168
4.2. TALLER...........................................................................................................171
4.2.1. Requisitos del espacio de taller.............................................................171
4.2.2. Herramientas a utilizar..........................................................................172
4.3. PROBLEMAS TÍPICOS DE MANTENIMIENTO........................................180
4.3.1. Problemas solubles durante la explotación............................................180
4.3.2. Problemas que exigen el taller...............................................................180
4.4. OPERACIONES DE MANTENIMIENTO.....................................................181
4.4.1. Reconocimiento.....................................................................................181
4.4.2. Reparación.............................................................................................183
4.5. LAVADO Y ENGRASE..................................................................................185
4.5.1. Herramientas..........................................................................................185
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4.5.2. Pasos del lavado y engrase....................................................................185
4.5.3. Repaso de la tornillería..........................................................................186
5. ANÁLISIS MODULAR........................................................................................187
6.
FORMACIÓN DE MECÁNICOS DE BICICLETA.........................................194
7.
DOCUMENTOS QUE CONSTITUYEN EL PROYECTO..............................195
8.
RESUMEN DEL PRESUPUESTO......................................................................196
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1. INTRODUCCIÓN
1.1 MOTIVACIÓN DEL PROYECTO
Como consecuencia de la creciente complejidad del tráfico en el casco urbano de
Madrid, el Ayuntamiento ha resuelto promover la instalación de una delegación de
alquiler de bicicletas en la capital española que sirva de apoyo a los medios de
transporte público ya existentes, para así atender la demanda acrecentada por la
población antes citada.
Para ello, el Ayuntamiento de Madrid ha propuesto la instalación de un proyecto piloto
en el Distrito 9 con vistas, en caso de un resultado exitoso, a una futura expansión en
dos fases: una de 2500 bicicletas y una siguiente, más ambiciosa, de 10000 bicicletas.
La implantación de una delegación en Madrid supondrá, una vez terminado el proyecto
piloto, la base de las futuras ampliaciones de la empresa dentro de la misma área de
influencia, ya que cada vez es más notorio el auge que vive la capital española, con el
consiguiente aumento de población y circulación urbana.
El alquiler gratuito y público de bicicletas es ya una realidad en localidades como
Vitoria, Pamplona, Gijón, Barcelona o Lyon. A la vista del éxito y la aceptación que ha
tenido entre los usuarios próximamente se propondrá la implantación de este sistema en
Madrid.
La idea básica es la creación de una “red de aparcabicis automatizados” en los que se
pondrían a disposición del público las bicicletas. El usuario – una vez dado de alta
mediante el envío de un SMS o bien con la utilización de una tarjeta magnética –
tomaría la bicicleta en uno de los aparcabicis y, una vez finalizado su uso, la depositaría
en cualquiera de los aparcamientos de la red implantados en la ciudad.
La implantación de este sistema constituye un medio de transporte rápido, eficaz, barato
y limpio, que evita la afluencia de coches a la ciudad. Por otro lado, la posibilidad de
alquilar gratis las bicis, invita a que las personas que no se habían planteado su uso, por
dificultades o por diversos motivos, empiecen a hacerlo.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
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Para dar a dicho sistema la flexibilidad y eficacia que precisa es necesario diseñar un
lugar que permita acoger la flota de bicicletas, repararlas, controlarlas y distribuirlas por
los distintos puntos del circuito urbano.
1.2 OBJETIVOS DE PROYECTO
Diseño y proyecto de ejecución de un taller de mantenimiento de bicicletas para un
sistema de gestión desatendido en una ciudad. Se diseña, pues, un taller para almacén,
mantenimiento y control de una flota de bicicletas de alquiler para una ciudad.
El proyecto gira en torno a tres puntos clave:
Dimensionamiento del local: Considerando que la nave ya viene asignada y, por tanto,
este proyecto no profundiza en la construcción de la misma, estudio del reparto del
espacio para que contenga una oficina, un vestuario, un almacén, un sistema de lavado,
el taller de reparación y mantenimiento, así como la logística precisa para la distribución
(muelles de carga y descarga)
Infraestructura: Estudio sobre todos los elementos necesarios para poder gestionar la
flota de bicicletas; será necesario el diseño de vehículos de apoyo al sistema, elección
de herramientas y máquinas especiales teniendo en cuenta su adaptabilidad al transporte
(en caso de que sea preciso hacer reparaciones rápidas en las localizaciones del circuito
urbano), así como su ubicación dentro del taller...
Política Empresarial: Aunque nuestro objetivo sea fomentar el uso de un medio de
transporte sano no hay que olvidar que la empresa también es un negocio. Por ello es
imprescindible estudiarlo como tal empezando por su financiación, rentabilidad,
búsqueda de inversiones o ayudas, estudio de la competencia, cálculo del personal
necesario...
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
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1.3 MARCO GENERAL
1.3.1
Historia de la bicicleta
Los vehículos de dos ruedas propulsados con los pies eran corrientes en los primeros
años de la segunda mitad del siglo XVII. En 1690 un francés inventó la célérifère, que
consistía en un bastidor de madera al que se añadían las ruedas. El vehículo no tenía
manillar; el asiento era una almohadilla en el bastidor y se propulsaba y dirigía
impulsando los pues contra el suelo. En 1816 un alemán diseñó el primer vehículo de
dos ruedas con dirección. Esta máquina, denominado draisiana, tenía un manillar que
pivotaba sobre el cuadro, permitiendo el giro de la rueda delantera. Después inventores
franceses, ingleses y alemanes introdujeron mejoras. En Inglaterra estos primeros
modelos se conocieron como balancines. El balancín era más ligero que la draisiana y
tenía un asiento ajustable y un apoyo para el codo. Fue patentado en Estados Unidos en
1819, pero suscitó poco interés.
En 1839 el escocés Kirkpatrick Mcmillan añadió las palancas de conducción y los
pedales a una máquina del tipo de la draisiana. Estas innovaciones permitieron al
ciclista mover la máquina con los pies sin tocar el suelo. El mecanismo consistía en
pedales cortos fijados al cubo de la rueda de atrás y conectados por barras de palancas
largas que se encajaban al cuadro en la parte superior de la máquina. Las barras de
conexión se unían a las palancas a casi un tercio de su longitud desde los pedales. La
máquina era impulsada por el empuje de los pies hacia abajo y hacia adelante. En 1846
un modelo mejorado de esta máquina, diseñado por un escocés, tomó el nombre de
dalzell, muy utilizado en Gran Bretaña.
El precursor directo de la bicicleta moderna fue el modelo francés dirigido por
manivela, velocípedo de pedaleo sin presión, que se hizo popular en Francia hacia 1855.
El cuadro y las ruedas se fabricaban en madera. Los neumáticos eran de hierro y los
pedales estaban colocados en el cubo de la rueda delantera o del conductor, que era un
poco más lata que la rueda de atrás. En Gran Bretaña esta máquina se conoció como el
“quebrantahuesos”, a causa de sus vibraciones cuando circulaba sobre carreteras
pedregosas o en calles adoquinadas.
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En 1869 en Gran Bretaña se introdujeron neumáticos de goma maciza montados en el
acero, y este vehículo fue el primero en ser patentado con el nombre moderno de
bicicleta. En 1873 James Starley, un inventor inglés, produjo la primera máquina con
casi todas las características de la famosa bicicleta común o de rueda alta. La rueda
delantera de la máquina de Starley era tres veces más grande que la de atrás.
Las modificaciones y mejoras en los 15 años siguientes incluyeron el cojinete de bolas y
el neumático. Estos inventos, junto con el uso de tubos de acero soldados y los asientos
de muelles, llevaron a la bicicleta a la cumbre de su desarrollo. Sin embargo, la
vibración excesiva y la inestabilidad de la bicicleta de rueda alta obligaron a los
inventores a esforzarse por reducir la altura de la bicicleta.
Hacia 1880 apareció la conocida máquina segura o baja. Las ruedas eran casi del mismo
tamaño y los pedales, unidos a una rueda dentada a través de engranajes y una cadena
de transmisión, movían la rueda de atrás.
El introductor de la bicicleta en España fue el intelectual Joaquín Costa.
1.3.2
Antecedentes
Durante los últimos años venimos asistiendo a la proliferación de toda una serie de
iniciativas y directrices más o menos vinculantes que apuestan por la necesidad de
diversificar y potenciar los modos de transporte más sostenibles en las ciudades: el
transporte colectivo, los desplazamientos a pie y la bicicleta.
Esta necesidad surge del desproporcionado papel que ha adquirido el vehículo privado
en gran parte de los entornos urbanos de los países desarrollados. Esta situación es una
de las causas de graves costes tanto ambientales como económicos y también de
distorsiones sociales y culturales que afectan a la sociedad urbana de hoy.
El vehículo privado consume mucho espacio urbano, tanto en circulación como
aparcado, en relación con el número de ocupantes que habitualmente suele transportar,
en gran parte de las ocasiones limitado al propio conductor.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
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También es responsable de buena parte de la contaminación atmosférica y acústica que
se produce en las ciudades y de la modificación del comportamiento de los ciudadanos
de a pie, ya que aumenta la percepción de peligrosidad de las calles y disminuye la
comodidad, obstaculizando el libre paseo.
En definitiva, el apogeo de la movilidad motorizada privada en las ciudades produce
una merma para todos los demás medios de transporte, lo que a su vez conlleva la
elección del medio de transporte percibido como el menos vulnerable: el automóvil,
realimentando de esta forma el proceso de la motorización.
Ante esta tendencia general que está desencadenando graves problemas de congestión
del tráfico en la mayor parte de las grandes ciudades y amenaza con extenderse en breve
plazo de tiempo por el resto, las diversas autoridades y gobiernos desde la escala
comunitaria a las locales han empezado a tomar conciencia del problema.
Se ha comenzado a adoptar ciertas medidas encaminadas a poner límites a la libre
circulación de los automóviles en los centros urbanos como por ejemplo la Tasa de
Congestión de Londres que pretende restringir el acceso de coches al centro de la
ciudad, aunque en su mayoría tímidamente, pues muchas veces no pasan de la esfera
teórica debido a las graves repercusiones sociales que el rechazo a estas medidas suelen
suscitar.
El Libro Blanco de Transporte de la Comisión Europea asume que los problemas de
tráfico no pueden subsanarse únicamente a través de la construcción de nuevas
infraestructuras. Ha quedado de sobra demostrado que este camino que busca cubrir la
demanda solvente es incapaz de aportar soluciones duraderas al problema.
La construcción de nuevas infraestructuras motorizadas con el fin de devolver la fluidez
al tráfico congestionado, estimula aún más el proceso de la motorización por lo que tras
un plazo de tiempo se retorna a la situación de congestión inicial.
Por ello es preciso gestionar la demanda y racionalizar el uso del coche particular
potenciando y adoptando soluciones alternativas para cubrir los desplazamientos
urbanos: paseos peatonales continuados, red de transporte colectivo eficaz, cómodo y
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15
funcional, sistemas de préstamo y alquiler de bicicletas y carriles de bicicleta capaces de
responder a las necesidades urbanas.
1.3.3
La Bicicleta como Alternativa al Problema
Más del 30% de los desplazamientos en coche en Europa cubren distancias inferiores a
los 3 Km., y el 50% no sobrepasa los 5 Km. La velocidad media de la bicicleta se sitúa
en torno a los 15km/h, por lo cual en 10 minutos se pueden recorrer unos 3,2 Km.
La bicicleta es el medio de transporte con mayor eficiencia energética. Aparte de
quemar aproximadamente 300 calorías por hora, el desplazamiento en bicicleta no
produce emisiones de ningún tipo: por ejemplo, por cada kilómetro recorrido con una
bicicleta se contribuye a evitar la emisión de 210 gramos de CO, y unos 240 Kg. de
CO2 al año.
Finalmente, desplazarse en bicicleta es económicamente eficiente. En comparación con
otros modos de transporte la bicicleta misma es barata, así como los costes de
mantenimiento y la infraestructura necesaria.
Los planificadores y urbanistas especialistas en movilidad urbana están de acuerdo en
establecer el radio de acción teórico de la bicicleta en 7,5 kilómetros, umbral bajo el
cual se sitúa su capacidad de captar viajes urbanos.
En muchas ciudades con índices de congestión significativos la bicicleta ha demostrado
ser uno de los medios de locomoción más rápidos y eficaces para los desplazamientos
puerta a puerta.
En todo caso se muestra mucho más rápida que el coche, que demuestra ser el medio de
transporte más ineficaz (aunque, paradójicamente, sea el más utilizado) para los
desplazamientos interurbanos.
La bicicleta tiene mayor maniobrabilidad, menor ocupación espacial y un bajo
requerimiento de tiempo para su estacionamiento. Sin embargo, pese a sus múltiples
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16
ventajas espaciales, ambientales, económicas y sociales, su participación en el sistema
de transportes de las ciudades es, en la mayoría de los casos, anecdótica.
Curiosamente en los países del norte de Europa donde la climatología es más adversa, la
participación de la bicicleta en la movilidad es realmente importante, superando en
muchos casos al transporte motorizado privado.
A pesar de que son innumerables los factores que influyen en el uso de la bicicleta,
tanto los de carácter físico (pendientes, distancias, clima...), como urbano
(configuración urbana, sistema de transportes...), uno de los principales obstáculos para
el uso urbano de la bicicleta parece encontrarse en las estructuras culturales.
El rápido proceso de motorización desencadenado desde los años sesenta relegó a la
bicicleta, que hasta el momento constituía un medio de transporte habitual para el
acceso a numerosos lugares como a los centros de trabajo, a una situación marginal.
Actualmente, su uso se vincula más a un recurso de ocio y deportivo, olvidando
frecuentemente su papel como medio de transporte, que de considerarse, se ve con
cierto desprestigio. Frecuentemente se le asocia con ciertos estereotipos, como los que
la consideran un medio de trasporte retrasado, exclusivo de personas sin recursos
económicos o ecologistas, en el sentido peyorativo de la palabra.
1.3.4
La Necesidad de una Visión Integral
Cabe decir que el uso de la bicicleta en los entornos urbanos se ve, a día de hoy,
condicionado por la hegemonía del automóvil que continúa siendo el medio imperante
en las ciudades europeas. La bicicleta está superpuesta artificialmente a un sistema
urbano en el que todavía se prima al automóvil. Por muchas infraestructuras ciclistas
que se construyan su uso urbano se ve abocado al fracaso ante el incesante aumento del
tráfico motorizado.
Para avanzar en favor de la promoción de la bicicleta cabría actuar en dos direcciones;
por un lado sería necesaria una redistribución de los medios de transporte hacia modo
más equilibrados y un replanteamiento de los patrones de movilidad, ínter modalidad y
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
17
accesibilidad urbanos. Sólo de esta forma podrá dársele a la bicicleta un marco
adecuado en el que pueda desempeñar un papel relevante dentro del sistema de
transportes.
Para ello sería necesario actuar a través de políticas de estimulación y disuasión
mediante estrategias coherentes que contemplen tanto medidas que favorezcan el acceso
a los medios de transporte alternativos al coche (bicicleta, transporte colectivo), como
medidas que disuadan y restrinjan paulatinamente el uso inmoderado del automóvil en
el entorno urbano (a través de la restricción del estacionamiento y del acceso al centro
de la ciudad fundamentalmente, zonas peatonales con carriles bici).
Por otro lado, no hay que olvidar que la bicicleta ha perdido su consideración y su
imagen como medio de trasporte. Por ello las actuaciones infraestructurales solo tendrán
éxito cuando vayan debidamente ligadas e integradas a políticas y estrategias que
incidan de manera coordinada, integral y coherente en todo el conjunto de factores
relacionados con la seguridad vial y la percepción psico-social del ciclismo urbano.
Para que se produzca esta transformación socio-cultural de la percepción de la
movilidad es imprescindible el impulso institucional; las actuaciones locales a favor de
la bicicleta deben partir de la iniciativa municipal que tiene que empezar a pensar en
ésta como una alternativa real de medio de transporte urbano cotidiano.
Una iniciativa que contemple solo las cuestiones infraestructurales y que no actúe sobre
el resto de los elementos que condicionan el uso de la bicicleta, no cuenta con garantías
de éxito. Si bien la existencia de vías ciclistas se considera un elemento imprescindible
para el uso seguro, cómodo y eficaz de la bicicleta, pues proporcionan al ciclista un alto
grado de seguridad y estimulan el uso, la mera construcción de carriles no es suficiente
para desarrollar el potencial ciclista latente en la sociedad. Para esto es necesario el
redescubrimiento de la bicicleta como medio de transporte plural y libre de los
estereotipos actuales.
Toda medida infraestructural necesitará complementarse con programas divulgativos,
educativos y promocionales y solo tendrá éxito cuando vaya ligada a la estrategia global
de reducir el tráfico rodado contaminante.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
18
1.3.5
El Nuevo Escenario Tecnológico
La reciente irrupción en el mercado de una tecnología capaz de proporcionar un nuevo
servicio para los ciudadanos, ya disponible y que además cuenta con una acogida muy
favorable por parte de los Ayuntamientos en toda Europa, ha determinado que
CEMUSA decida participar de forma activa en estos proyectos de mejora de la
movilidad urbana, mediante el desarrollo de su propia propuesta de servicio para dar
respuesta a esta nueva demanda de sus clientes actuales y futuros.
Este nuevo “objeto del deseo” de los Municipios Europeos consiste la implantación de
sistemas de autoservicio de elementos de transporte (en este caso bicicletas) ecológicos,
alternativos al transporte privado y complementarios con el transporte público.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
19
1.4 DESCRIPCIÓN DEL SISTEMA DE ALQUILER
Los elementos que componen el sistema son:
•
Central de control
•
Estaciones de bicicletas, que se están compuestas por:
Terminales de autoservicio.
Dispositivos de estacionamiento y retención de bicicletas.
Bicicletas
•
Aplicaciones de Gestión ( Software y comunicaciones)
ESTACION ESTANDAR
Base de datos
abierta
Interfaz con
el usuario
RFID
Pantalla táctil
Centro de Control
ESTACIÓN LIGERA
Interfaz con
el usuario
Base Central
de datos
Teclado en
punto est.
Base de
Operaciones de
mantenimiento
remoto
Esquema General de la Plataforma
1.4.1
La Central de control
Cada estación de bicicletas cuenta con un terminal de autoservicio interactivo
multimedia que se encargará de la gestión de la estación y de atender a los usuarios de
forma personalizada en múltiples gestiones. El protocolo de comunicaciones utilizado
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
20
entre los terminales de autoservicio de las estaciones y la central de datos y control o
servidores externos, es el protocolo TCP/IP.
La primera estación de préstamo de bicicletas, es gestionada por el terminal de
autoservicio TA1. El terminal que controla la segunda estación (TA2) podría estar
integrado, por ejemplo, en un soporte de publicidad.
Es importante señalar que es posible utilizar más de una central de control para tareas
exclusivas de mantenimiento o como monitor de control de la actividad de la
plataforma. En tales casos, si la central de control se utiliza para la realización de tareas
específicas de mantenimiento se denomina sería una central de mantenimiento remoto.
En lugar de una estación de bicicletas gobernada por un terminal de autoservicio,
también existe la posibilidad de utilizar taquillas manuales, gestionadas por una
persona, como una alternativa de prestación del servicio para facilitar la integración, por
ejemplo de personal discapacitado, o simplemente para dar empleo.
1.4.2
Estaciones de Bicicletas.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
21
Las estaciones de bicicletas son aquellos lugares a donde deberán acudir los usuarios del
servicio para poder retirar o devolver una bicicleta. Deberán estar claramente
identificados y señalizados, además de que en cada una de ellas deberá poder
consultarse un plano con la situación del resto de estaciones de bicicletas.
Esto significa que las estaciones de bicicletas no son lugares independientes entre sí,
sino que en realidad forman una red interconectada que debe estar diseñada para
facilitar a los usuarios el acceso al servicio y eventualmente complementar a la red
urbana de transporte en las zonas elegidas, amén de favorecer la ínter modalidad.
Las estaciones de bicicletas deben estar claramente identificadas, ser visibles a cierta
distancia y fácilmente accesibles, para facilitar su localización y utilización a los
usuarios del servicio, especialmente en el caso de que se permita la utilización a
usuarios esporádicos que no estén familiarizados con ese entorno urbano y la
localización de las estaciones (turistas).
Las estaciones de bicicletas deberán estar repartidas estratégicamente por la ciudad para
poder dar la mejor cobertura posible del área geográfica donde se prestará el servicio de
préstamo de bicicletas. Para poder satisfacer este objetivo, deberán tenerse en cuenta los
siguientes aspectos:
Las estaciones deberán estar equidistantes entre ellas, o al menos que no existan
grandes diferencias entre las distancias entre ellas.
Los lugares más propicios para instalar las estaciones, son aquellos lugares de
paso o de tránsito más frecuente situados en el centro de las ciudades. Tienen
una especial relevancia, las plazas, los cruces principales, las paradas o
principales estaciones de metro, tren o autobús, los carriles especiales para
bicicletas y los lugares de especial interés turístico o cultural.
En todo caso las ubicaciones de las estaciones de bicicletas deben tener en cuenta los
siguientes extremos:
Cercanas a los nodos de transporte colectivo.
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22
Localización en puntos de origen y destino de los trayectos más habituales
Cercanía a los lugares de interés de la zona centro o casco histórico
Mayoritariamente emplazamientos visibles, fáciles de localizar y en superficie
Y en ningún caso según el criterio "Donde exista espacio libre para ponerla"
Componentes de la estación:
Terminales de Autoservicio
Un terminal de autoservicio es una máquina interactiva, a través de la cual los usuarios
podrán acceder directamente a los diferentes servicios proporcionados por el sistema y
realizar por sí mismos todos los trámites y gestiones necesarios, sin necesidad de ayuda
alguna. Cada estación de bicicletas contará al menos con un terminal de autoservicio
interactivo, desde el cual los usuarios del servicio podrán realizar directamente
diferentes procedimientos, como los siguientes:
Elegir el idioma preferido para utilizar el servicio
Identificar al usuario mediante su tarjeta de abonado + clave secreta o
PIN
Leer y aceptar en su caso, las condiciones de utilización del servicio
Elegir y retirar una bicicleta
Devolver e identificar la bicicleta
Obtener un justificante sobre la utilización del servicio
Realizar una queja o sugerencia
Realizar una notificación de avería
Consultar información de interés relacionada con el servicio:
-
Consultar un plano con los carriles bici e itinerarios
recomendados.
-
Consultar un plano con la situación de todas las estaciones
existentes.
-
Consultar una estación para comprobar el número de
bicicletas o estacionamientos disponibles.
-
Indicar a donde quiere ir para buscar y mostrar las estaciones
más próximas.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
23
-
Informar de líneas de autobús, metro, estación tren,
aeropuerto ...
-
Mostrar información sobre la contratación del servicio
-
Mostrar teléfonos y direcciones de interés
Además, los terminales de autoservicio se encargan de gestionar el correcto
funcionamiento de la estación de bicicletas, de controlar los dispositivos de
estacionamiento y retención de bicicletas y de comunicarse con la central de control
para notificar todas las transacciones realizadas, cualquier incidencia y el estado
actualizado de ocupación de la estación.
Dispositivos de Estacionamiento y Retención de Bicicletas
Los dispositivos de estacionamiento y retención de bicicletas (DERBI) están
compuestos por múltiples postes, bolardos, o peines, controlados por el terminal de
autoservicio de esa estación y específicamente diseñados para realizar tres funciones
complementarias:
-
Servir de soporte de retención y estacionamiento de cada bicicleta.
-
Gestionar la retención y eventual liberación de una bicicleta ante una
solicitud del usuario.
-
Identificar unívocamente cada bicicleta estacionada en ellos.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
24
El diseño del sistema de estacionamiento debe permitir que las personas puedan circular
libremente entre los DERBI y evitar crear dificultades de paso o barreras a los peatones.
Además al estar compuesto por postes o peines modulares, los DERBI permiten una
enorme flexibilidad y diversidad en las configuraciones de forma y distribución de las
estaciones de bicicletas en la vía pública, lo cual facilita una adaptación total a las
exigencias de cada entorno concreto en particular.
Cada uno de estos DERBI cuenta con un sistema electrónico para la identificación y
retención de cada bicicleta. La identificación cada bicicleta aparcada o liberada, se
realiza mediante un sistema encriptado de transmisión inalámbrico de última
generación, capaz de comunicarse con las bicicletas y leer sus datos de identificación.
La retención y liberación de las bicicletas se realiza mediante un sistema de cierre
electrónico gestionado desde el terminal de autoservicio existente en cada estación. Este
sistema de cierre electrónico permite que los usuarios puedan devolver sus bicicletas,
incluso aunque se produzcan cortes en el suministro eléctrico o en las comunicaciones.
Una vez que se restablezca de nuevo la corriente o la conexión con la central de control,
el sistema comprueba cada uno de los DERBI para verificar la identidad de cada
bicicleta aparcada y verifica el correcto estado de su retención.
Las Bicicletas
Las bicicletas objeto del préstamo de un sistema de autoservicio, están especialmente
diseñadas para prestar este servicio de forma eficiente. Son vehículos especialmente
robustos y resistentes, para poder soportar el uso intensivo por parte de infinidad de
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
25
usuarios diferentes, que en muchos casos no serán especialmente cuidadosos en su
utilización. Estas bicicletas, a diferencia de los modelos comerciales convencionales,
están protegidas con sistemas antirrobo en sus elementos principales (ruedas, sillín,
manillar, etc.) y tienen piezas y componentes incompatibles con cualquier otro modelo
comercial, con el objeto de hacer inútiles las sustracciones para obtener recambios
gratis. Además tienen que ser fiables y seguras para garantizar la integridad de los
usuarios que las utilicen, como frenos de calidad, sistema de iluminación, timbre, ruedas
con protección para evitar interferencias con la ropa de calle, etc.
Para facilitar su utilización a todos los usuarios, deben tener barra baja para facilitar su
uso a personas de ambos sexos y de diferente talla. Otros elementos, como un cesto
portaobjetos serán de especial utilidad para facilitar a los usuarios el transporte de
pequeños objetos.
Las bicicletas de un sistema de autoservicio deben contar con algún tipo de sistema
electrónico de identificación, para poder tenerlas localizadas y poder conocer el estado
de utilización de cada una de ellas en todo momento.
Finalmente, señalar que las bicicletas dispondrán de un anclaje compatible con el
sistema de cierre electrónico de los DERBI.
1.4.3
Las Aplicaciones de Gestión
Para hacer que los diferentes componentes físicos del sistema de autoservicio funcionen
de forma adecuada, es necesario utilizar diferentes aplicaciones de software, que
enumeraremos a continuación:
Un sistema de control centralizado de toda la plataforma
Una aplicación de usuario para gestionar autoservicio de
bicicletas
Una aplicación de gestión de reservas
Aplicaciones de información ciudadana
Aplicaciones WEB
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
26
1.5 METODOLOGÍA DEL TRABAJO Y RECURSOS A UTILIZAR
Se procedió a la búsqueda de información y documentación de todos los aspectos
necesarios del proyecto tanto en proyectos anteriores como en documentación de
Cemusa y diversas empresas especializadas en el sistema de alquiler de bicicletas.
Así mismo se realizó un estudio de normativas en cuanto a mantenimiento, lavado,
logística, alumbrado y agua.
Finalmente, se ha procedido al empleo del software necesario.
ACCIONES
1- RECOPILACION DE INFORMACIÓN
JULIO
AGOSTO
SEP
OCT
NOV
DIC
ENERO
FEB
2- ESTRUCTURA BÁSICA.- INDICE.
OBJETIVOS.
3- BORRADOR MEMORIA
4- CHEQUEO CALCULOS
5- CHEQUEO PLANOS (si existen)
6- CHEQUEO PRESUPUESTO
7- PUBLICACION BORRADOR
8- PRESENTACION ADELANTADA. RESUMEN
9- ENTREGA PROYECTO
10- REUNIONES SGTO
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
MAR
ABRIL
MAYO
27
2.
OPTIMIZACIÓN
2.1 EMPLAZAMIENTO Y NATURALEZA DE LA EDIFICACION
La instalación se ubicaría en la parcela LO00185513 del Polígono Industrial “Fin de
Semana”, correspondiente a zona de industria intensiva de acuerdo con el documento
“Programa de actuación urbanizadora”.
Se trata de una parcela con una superficie de 2,120 m2, lindando con la Calle
Santa Isabel y la Ronda de Atocha. La superficie ocupada por la edificación es
de 1461,6 m².
Los terrenos pertenecen al término municipal de Madrid. De acuerdo con la Ley
de Edificabilidad, su máxima superficie edificable sería de 2100 m².
La urbanización de la parcela y la obra civil de la nave no se incluyen dentro del
alcance de este proyecto.
La citada nave tiene forma rectangular con estructura de acero con una altura
total de 10,00m y una altura libre mínima de 9,60m. Su longitud máxima de
edificación es de 72m (20x70).
El edificio se alinea en su frente de 30 m con la Avenida del Desarrollo,
respetando los retranqueos a linderos. El acceso a la nave se realiza desde la
Ronda de Atocha. La parcela cuenta con un recorrido perimetral a la nave, de
sentido único de circulación y una puerta para la salida de vehículos. La
parcela también cuenta con un aparcamiento para catorce vehículos ligeros.
La nave se divide principalmente en dos zonas, una destinada a albergar la
flota de bicicleta y sus reparaciones y lavado, y una zona administrativa, que
alberga las zonas de trabajo necesarias y suplementarias a la nave. En ella se
ubicará a todo el personal administrativo que necesite la nave para su correcto
funcionamiento. Consta de planta baja y entreplanta.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
28
La entrada principal de peatones al edificio se realiza desde la Ronda de
Atocha. Una vez dentro, desde el pasillo central, a mano izquierda se accede a
la recepción, sala de reuniones o sala de descanso y a los dos despachos y, a
mano derecha a los vestuarios y aseos.
Una puerta comunica dicho pasillo con la zona de proceso de la nave.
SUPERFICIES ÚTILES:
ALMACÉN Y TALLER
750 m²
CUARTO ELÉCTRICO
10,67 m²
CENTRO DE VIGILANCIA
90 m²
VESTÍBULO DE ACCESO Y DISTRIBUIDOR
10,55 m²
VESTUARIO MASCULINO
12,26 m²
VESTUARIO FEMENINO
12,26 m²
VESTUARIO MINUSVÁLIDOS
2,64 m²
CENTRO DE LLAMADAS
48 m²
OFICINAS Y ÁREA ADMINISTRATIVA
482 m²
DESPACHO JEFE DE ADMINISTRACIÓN
10,91 m²
TOTAL SUPERFICIES ÚTILES
1429,29 m²
TOTAL SUPERFICIE CONSTRUIDA
1816,65 m²
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
29
2.2 MAQUINARIA Y OTROS MEDIOS
2.2.1 Normativa
Los equipos descritos a continuación cumplirán las normas y reglamentos oficiales
españoles en vigor que pudieran aplicarse en cada caso y en particular con las que se
indican a continuación:
•
Real Decreto 1435/1992, de 27 de noviembre, por el que se dictan las
disposiciones de aplicación de la directiva del consejo 89/392/CEE,
relativa a la aproximación de las legislaciones de los estados miembros
sobre maquinas.
•
Directiva de Equipos de Presión 97/23.
•
Reglamento de aparatos a presión.
•
Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión e Instrucciones Técnicas
Complementarias (Decreto 842/2002 de 2 de Agosto, B.O.E. suplemento
del nº 224 de fecha 18 de Septiembre de 2002).
•
Normas UNE de obligado cumplimiento según el R.E.B.T.
•
Real Decreto 486/1997, de 14 de abril, sobre el que se establecen las
disposiciones mínimas de seguridad y salud en los lugares de trabajo.
2.2.2 Equipos
BOMBA DE DOSIFICACIÓN DE AGUA
Material:
Dimensiones:
Caudal máximo:
Potencia motor eléctrico:
Acero inoxidable
500 x 300 x 200
80 l/h
0,5 Kw.
COMPRESOR DE AIRE
Tipo:
Caudal máximo:
Presión mínima en descarga:
Potencia eléctrica:
de tornillo rotativo
120 m³/h
7,5 bar
12 Kw.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
30
2.2.3 Potencias eléctricas
EQUIPOS DE PROCESO
POTENCIA (Kw.)
Bomba de dosificación de agua
0,5
Ventilador de suministro de aire
2,2
Ventilador de emisión de aire a la atmósfera
0,75
Compresor de aire
12
NAVE
Alumbrado exterior
Alumbrado interior nave
Alumbrado cuartos técnicos
Ventilación nave
8
7
1
9
OFICINAS
Alumbrado
Climatización
Agua caliente sanitaria
10
9
2
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
31
2.3 INSTALACIONES SANITARIAS
En la zona de oficinas de la nave se han previsto las siguientes instalaciones
sanitarias:
•
Vestuario femenino: 2 platos de ducha, 3 inodoros, 2 lavabos.
•
Vestuario masculino: 2 platos de ducha, 3 inodoros, 2 lavabos.
•
Aseo minusválidos: 1 lavabo, 1 inodoro.
2.3.1 Aguas de la zona de lavado
Esta red abarcará toda la zona de lavado. Se emplea para evacuar las redes
contaminadas por aceites de engrase y pintura, debidas a las operaciones de engrase y
desengrase, lavado y pintado.
El desagüe propio consta de una rejilla de hierro fundido. Las tuberías tendrán una
pendiente mínima del 1% estando enterradas a 0,2 metros de profundidad medidos
desde la generatriz superior de la tubería. Estas tuberías cumplirán las normas 19020 y
19031 y conducirán las aguas hasta un separador prefabricado de aceites con
decantador.
El proceso se realiza en dos fases; en la primera se produce la decantación de arenas y
barros; en la segunda se procede a la separación de pintura y aceites. Ambos procesos se
realizan en la misma cuba, con un rendimiento separativo del 99,88%.
En el anillo exterior del equipo se produce la decantación, el agua penetra en el recinto
y lo recorre en su totalidad en un movimiento centrífugo. Esto permite la correcta
decantación de los fangos por gravedad, puesto que las partículas más pesadas quedan
retenidas en el fondo.
Las aguas procedentes del decantador, libres de barros y arenas, llegan a la zona de
separación, cuyo funcionamiento se basas en la diferencia de densidad. El proceso se
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
32
acelera gracias a una célula rellena de material plástico (célula coalescente) que se
encuentra en el anillo intermedio del equipo.
El agua contaminada penetra en la zona de coalescencia, atravesando la célula en
sentido ascendente. El material de la célula atrae las gotas de aceite, y éstas se van
uniendo entre ellas hasta ser los suficientemente grandes como para desprenderse del
material, subiendo a la superficie y quedando retenidas en el anillo exterior, debido a la
diferencia de densidad.
Una vez separados los aceites el agua se incorporará a la red de saneamiento de la nave.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
33
2.4 ELECTRICIDAD E ILUMINACIÓN
En este apartado se describen las características principales de la instalación
eléctrica así como aspectos tales como la iluminación, los cables, bandejas,
etc...
2.4.1 Normativa
El diseño de la instalación eléctrica se ha realizado de acuerdo con la siguiente
normativa:
•
Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión e Instrucciones Técnicas
Complementarias (Decreto 842/2002 de 2 de Agosto, B.O.E. suplemento
del nº 224 de fecha 18 de Septiembre de 2002).
•
Normas UNE de obligado cumplimiento según el R.E.B.T.
•
Decreto de 12 de marzo de 1954 por el que se aprueba el Reglamento
de Verificaciones eléctricas y Regularidad en el suministro de energía.
•
Normas particulares y de normalización de la Cía. Suministradora de
Energía Eléctrica.
•
Ley 31/1995, de 8 de noviembre, de Prevención de Riesgos Laborales.
•
Real Decreto 1627/1997 de 24 de octubre de 1.997, sobre Disposiciones
mínimas de seguridad y salud en las obras.
•
Real Decreto 485/1997 de 14 de abril de 1997, sobre Disposiciones
mínimas en materia de señalización de seguridad y salud en el trabajo.
•
Real Decreto 1215/1997 de 18 de julio de 1997, sobre Disposiciones
mínimas de seguridad y salud para la utilización por los trabajadores de
los equipos de trabajo.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
34
•
Real Decreto 773/1997 de 30 de mayo de 1997, sobre Disposiciones
mínimas de seguridad y salud relativas a la utilización por los
trabajadores de equipos de protección individual.
•
Condiciones impuestas por los Organismos Públicos afectados y
Ordenanzas Municipales.
2.4.2 Acometida
La acometida eléctrica se ha realizado en baja tensión desde la línea eléctrica
existente en el Polígono Industrial.
La conexión está ya realizada de acuerdo con las normas técnicas de la
compañía suministradora de la zona y el Reglamento Electrotécnico de Baja
Tensión.
La caja general de protección CGP, señala el principio de la propiedad de las
instalaciones del cliente. Es en su totalidad propiedad del mismo. Se colocará
lo más próxima posible a la red general de distribución y en terreno propiedad
del cliente.
La CGP se colocará en valla de parcela, de modo que se acceda a ella
directamente desde la vía pública. En el caso que nos ocupa en la finca existe
un sólo cliente por lo que la CGP contendrá también el equipo de medida de
energía.
A continuación se indican los datos básicos que según las compañías
eléctricas deben tenerse en cuenta para el estudio, cálculo, diseño y
explotación de las instalaciones de baja tensión.
Tensión nominal normalizada
230/400 V
Frecuencia nominal
50 Hz
Tensión máxima entre fase y tierra
250 V
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
35
Sistema de puesta a tierra
Neutro unido directamente a tierra
Aislamiento de los cables de red
0,6/1 kV
Intensidad máxima de cortocircuito
50 kA
Para la elección entre los distintos tipos de líneas desde el punto de vista de la sección
de los conductores, se deben tener en cuenta las limitaciones de potencia máxima a
transportar y de caída de tensión.
Los conductores estarán en todos los casos suficientemente dimensionados
para soportar la corriente de cortocircuito que se origine.
Todas las líneas serán de cuatro conductores; tres para fase y uno para el
neutro y las líneas subterráneas de baja tensión serán cables unipolares de
aluminio, aislamiento XLPE de las siguientes características principales:
•
Tensión nominal U0/U = 0,6/1 kV, siendo U0 la tensión nominal entre
cada uno de los conductores y tierra, y U la tensión nominal entre
conductores.
•
Naturaleza de los conductores de fase y neutro: Aluminio
•
Secciones de los conductores de fase de aluminio: 50, 95, 150 ó 240
mm²
•
Secciones de los conductores neutros: 50, 95 ó 150 mm²
•
Aislamiento: Polietileno reticulado.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
36
2.4.3 Cuadros eléctricos
Los servicios de la nave se alimentarán en baja tensión. El diseño y dimensionado de las
instalaciones necesarias para ello partirán de los valores de consumo de los diferentes
equipos y de la ubicación de los mismos en la nave.
La distribución en baja tensión se hará de forma que el reparto de las cargas
resulte equilibrado y se minimicen las caídas de tensión en los diferentes
circuitos.
A. Cuadro general de Baja Tensión
El cuadro general de baja tensión se ubicará dentro de la nave, en sala
independiente, de uso exclusivo para los cuadros eléctricos.
Las salidas a los diferentes consumos serán directamente a equipos (batería
automática de condensadores) o a cuadros secundarios.
La acometida se realizará con interruptor automático de corte omnipolar.
Además constará de medida de tensión, así como de un relé de detección de
mínima tensión.
En las salidas se colocarán interruptores automáticos de corte omnipolar con
protección diferencial, incluida la salida hacia la batería de condensadores que
estará situada en la misma sala que el Cuadro General correspondiente.
Todos los interruptores serán de la capacidad suficiente de acuerdo a las
potencias que alimenten y que se indican en los esquemas unifilares de baja
tensión.
Cuadros secundarios de distribución.
Desde el cuadro general de baja tensión saldrán salidas para los cuadros secundarios de
la planta, tales como el cuadro de baja tensión del edificio de oficinas. En esta sala no
estarán incluidos los cuadros eléctricos locales, que estarán situados a pie de máquina.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
37
2.4.4 Cables y canalizaciones
Los cables de BT empleados en esta planta serán de tipo RZ1 de rápida
extinción de la llama y no propagadores del incendio, con cubierta de baja
emisión de halógenos y tensión de aislamiento 0.6/1 kV.
Las secciones de los cables se calcularán teniendo en cuenta las potencias
que alimentan, con sus correspondientes coeficientes de simultaneidad, las
caídas de tensión y la intensidad de cortocircuito.
En el caso de que discurran por el exterior, los cables irán enterrados en tubo de PVC.
Para los cables que discurran en el interior de la nave se dispondrán las correspondientes
bandejas o tubos metálicos.
El cálculo de las secciones de los cables se efectuará conforme a las instrucciones del
Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión y de forma que la caída de tensión
máxima en cada circuito no sea superior al 3 % para fuerza y 5% para alumbrado desde
el cuadro final al receptor.
2.4.5 Alumbrado exterior
El alumbrado exterior está ya realizado con proyectores de 250 W VSAP
apoyados en las fachadas de la nave, de forma que se cubran con iluminación
los viales y zona de carga de la nave.
Las líneas de alimentación a puntos de luz con lámparas o tubos de descarga, estarán
previstas para transportar la carga debida a los propios receptores, a sus elementos
asociados, a sus corrientes armónicas, de arranque y desequilibrio de fases. Como
consecuencia, la potencia aparente mínima en VA, se considerará 1,8 veces la potencia
en vatios de las lámparas o tubos de descarga.
Cuando se conozca la carga que supone cada uno de los elementos asociados
a las lámparas o tubos de descarga, las corrientes armónicas, de arranque y
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
38
desequilibrio de fases, que tanto éstas como aquellos puedan producir, se
aplicará el coeficiente corrector calculado con estos valores.
Además de lo indicado en párrafos anteriores, el factor de potencia de cada
punto de luz, deberá corregirse hasta un valor mayor o igual a 0,90. La máxima
caída de tensión entre el origen de la instalación y cualquier otro punto de la
instalación, será menor o igual que 3%.
Con el fin de conseguir ahorros energéticos y siempre que sea posible, las
instalaciones de alumbrado público se proyectarán con distintos niveles de
iluminación, de forma que ésta decrezca durante las horas de menor necesidad
de iluminación.
Los proyectores tendrán protección contra contactos directos e indirectos, las
luminarias serán de Clase I o de Clase II.
Las partes metálicas accesibles de los soportes de luminarias estarán conectadas a tierra.
2.4.6 Alumbrado interior y tomas de corriente
Alumbrado interior
Dependiendo de la altura y tipo constructivo de las estancias y del trabajo
desarrollado en las mismas se emplearán un tipo de lámpara u otro según se
indica a continuación.
La iluminación media considerada a unos 0,8 m. del suelo, en funcionamiento
normal, será acorde con las actividades que se desarrollen en cada tipo de
dependencia.
El sistema de alumbrado en el interior se ha proyectado, según las
recomendaciones de la C.I.E., para las tareas visuales que se desempeñarán
en dichas áreas. Para la tarea a desarrollar en la nave, es necesario un nivel de
200 lux y para ello se opta por lámparas de vapor de sodio de alta presión
(VSAP) de 250 W de potencia, 31600 lúmenes de flujo iniciales.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
39
En el documento de planos se pueden observar las implantaciones de las
luminarias necesarias.
En la zona de oficinas se emplearán luminarias con lámparas fluorescentes de 1x36 W.
En los vestuarios y aseos, se emplearan downlight empotrados con lámparas
fluorescentes compactas de 2x26 W. Dependiendo del nivel de iluminancia requerido
para el uso al que está destinado el local, se colocarán luminarias fluorescentes de tal
forma que se consiga una iluminación adecuada a las tareas desarrolladas en su interior
con una eficiencia energética elevada.
Alumbrado de emergencia
Las instalaciones destinadas a alumbrado de emergencia tienen por objeto
asegurar, en caso de fallo de la alimentación al alumbrado normal, la
iluminación en los locales y accesos hasta las salidas, para una eventual
evacuación del público o iluminar otros puntos que se señalen.
Se incluyen dentro de este alumbrado el alumbrado de seguridad y el
alumbrado de reemplazamiento.
En lugares apropiados, serán instalados conjuntamente con un rótulo de
"SALIDA", para la seguridad y orientación del personal de operación.
En rutas de evacuación, el alumbrado de evacuación debe proporcionar, a nivel del
suelo y en el eje de los pasos principales, una iluminancia horizontal mínima de 1 lux.
En los puntos en los que estén situados los equipos de las instalaciones de
protección contra incendios que exijan utilización manual y en los cuadros de
distribución del alumbrado, la iluminancia mínima será de 5 lux.
La relación entre la iluminancia máxima y la mínima en el eje de los pasos
principales será menor de 40.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
40
Los aparatos empleados serán autónomos destinados a alumbrado de
emergencia y deberán cumplir las normas UNE-EN 60.598-2-22 y la norma
UNE 20.392 o UNE 20.062, según sea la luminaria para lámparas
fluorescentes o incandescentes, respectivamente.
Se colocarán tomas de corriente, trifásicas y monofásicas IP-65 de acuerdo a
las necesidades de mantenimiento y explotación de la planta.
Se instalarán tomas de corriente tripolares más tierra de 63 A para las tomas
de soldadura y bipolares más tierra de 16 A, distribuidas por todas las naves
excepto en el edificio de oficinas que serán únicamente bipolares más tierra de
16 A.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
41
2.4.7 Red de tierras
La malla de tierra se ha diseñado atendiendo a dos finalidades:
•
La seguridad del personal que tenga acceso a la instalación.
•
La obtención de una buena conexión eléctrica con Tierra, que garantice
un óptimo funcionamiento de las protecciones.
El diseño de la red se ha hecho de tal forma que en ningún punto del exterior o interior
donde las personas puedan circular, permanecer o tocar elementos metálicos, exista
riesgo de que puedan estar sometidas a una tensión peligrosa durante cualquier defecto
en la instalación o en la red unida a ella.
El edificio tendrá su red de tierras independiente. Todas las redes deberán
unirse mediante puentes para formar la Red General de Tierras.
Además, se instalarán electrodos de toma de tierra, consistentes en picas de
acero cobrizado de 2 m de longitud y 14 mm de diámetro.
Se conectarán a tierra todas las partes conductoras de la instalación que no
estén en tensión normalmente pero que pudieran estarlo a consecuencia de
averías o accidentes.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
42
2.5 VENTILACIÓN, CLIMATIZACIÓN, CALEFACCIÓN Y AGUA
CALIENTE SANITARIA
Se previó con anterioridad la climatización de las dependencias principales de
la zona de la nave dedicada a oficinas, así como taller.
Las estancias separadas de las oficinas contarán con un equipo independiente
tipo multisplitbomba de calor 2x1 formado por dos unidades interiores tipo
cassette y una unidad exterior de 3,9 Kw. de potencia frigorífica y 4,4 Kw. de
potencia calorífica.
Para la climatización de la zona diáfana de las oficinas está ya diseñado un
sistema múltiple en configuración 2x1, que contará con dos unidades interiores
tipo cassette y una unidad exterior de 7,1 Kw. de potencia frigorífica y 8 Kw. de
potencia calorífica.
La aportación de aire primario se realizará mediante ventiladores de conductos
que impulsarán el aire directamente a las tomas de aire exterior de las
unidades interiores.
Se ha previsto también la extracción de aire de los aseos. La ventilación se
realiza mediante la toma del aire viciado del ambiente a través de bocas de
extracción conectadas a redes de conductos de chapa, y desde ahí, hasta el
ventilador de extracción, que lo impulsa al exterior a través de una rejilla.
La nave contará con ventilación forzada a través de 2 grupos de 3 extractores
de cubierta en configuración 2 + 1 de 14.805 m3/h de caudal nominal. La
entrada de aire del exterior se prevé mediante las rejillas de toma de aire en
fachada.
Para la producción de agua caliente para las duchas y lavabos de los aseos se
dispondrá de un termo eléctrico de 150 l.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
43
2.6 PROTECCIÓN CONTRA INCENDIOS
Las instalaciones cumplirán el Reglamento de Seguridad contra Incendios en
los Establecimientos Industriales según RD 2267/2004 de 3 de diciembre.
La accesibilidad y el entorno de los edificios deben posibilitar y facilitar la
intervención de los servicios de extinción de incendios, muy especialmente las
condiciones de aproximación y la Red de Hidrantes Exteriores.
Las instalaciones de PCI fueron realizadas y contarán con:
•
Red de BIE´s y extintores
•
Sistema de detección de incendios en oficinas.
2.6.1
Medidas activas para protección contra incendios
Extintores portátiles
Distribuidos por la totalidad del edificio se situarán extintores portátiles para su
utilización por el personal empleado con los criterios siguientes:
•
1 extintor manual de polvo químico polivalente de las siguientes
características:
o Capacidad:
6 Kg.
o Eficacia mínima:
27A-233B
o Agente extintor:
Polvo químico seco, de tipo polivalente
antibrasa, para las clases de fuego A, B, C y presencia de tensión
de hasta 50.000 V.
o
Presurización:
o Manguera y pistola:
Incorporada por botellín interior de CO2
Manguera de 900 mm, s/UNE 23-110
parte 4 (EN 3-4)
Se colocarán cerca de lugares donde exista mayor probabilidad de originarse
un incendio, próximo a los accesos de salida y en puntos de fácil visibilidad.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
44
Cada extintor deberá ir provisto de una placa de diseño que llevará grabados
los siguientes datos:
•
Presión de diseño.
•
Número de la placa de diseño que le corresponda.
•
Fecha de la primera prueba y sucesivas.
La fijación de esta placa será permanente, bien por remaches o soldadura,
autorizándose en los extintores que carezcan de elementos de soporte para la
misma que la placa sea adherida por otro medio, siempre que se garantice su
inamovilidad.
Dichas placas, que serán facilitadas por el órgano competente de la Comunidad
Autónoma, serán metálicas y con los siguientes espesores: latón, entre 0,5 y 1 mm,
aluminio entre 0,8 y 1,2 mm y acero inoxidable entre 0,1 mm. y 0,8 mm. En todo caso,
deberán resistir sin deterioro sensible la acción de los agentes externos con los que
normalmente están en contacto, a lo largo de la vida útil del extintor, de modo que en
todo momento sean legibles sus indicaciones.
Además, los extintores deberán llevar grabada en la zona de máximo espesor
la contraseña del fabricante, así como el mes y las dos últimas cifras
correspondientes al año de construcción del cuerpo del extintor.
Todos los extintores irán provistos de una etiqueta de características que
deberá contener como mínimo los siguientes datos:
•
Nombre y razón social del fabricante.
•
Temperatura máxima y mínima de servicio.
•
Productos contenidos y cantidad de los mismos.
•
Eficacia del extintor.
•
Tipos de fuego para los que no debe utilizarse.
•
Instrucciones de empleo.
•
Fecha y contraseña correspondiente al registro tipo.
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45
Los extintores se colocarán de forma que puedan ser utilizados de manera rápida y fácil.
Se fijarán a los paramentos de forma que el recorrido real desde cualquier punto hasta
un extintor no sobrepase una distancia de 15 m., quedando a 1,70 m del suelo. Los
extintores estarán en el interior de armarios con puerta de cristal, empotrados en los
paramentos verticales para facilitar la evacuación en caso de emergencia, asimismo
estarán localizados por placas señalizadoras foto luminiscentes que permitan su fácil
visualización.
Bocas de Incendio Equipadas
La red de BIE’s se instalará en toda la nave, ya que al tener una superficie
superior a 1000 m² hace que no sea obligatorio el disponer de esta red; de cara
a la seguridad de los empleados y de los bienes que en ella se encuentran se
dispondrá de una red de bocas de incendios de BIE’s de 45 mm de diámetro,
que se alimentará desde la red de hidrantes para protección contra incendios
pública del polígono industrial, por lo que no será necesario el disponer de un
depósito y un grupo de presión, ya que se supone que la red de protección
contra incendios municipal tiene presión y autonomía suficiente.
La boca de incendio equipada será un conjunto de elementos necesarios para
transportar y proyectar agua desde un punto fijo de una red de abastecimiento
de agua hasta el lugar del fuego.
Estarán señalizados para su rápida localización en el caso de no estar
accesibles o visibles desde cualquier punto de origen de evacuación.
Estas unidades de extinción, que utilizan agua como agente extintor se han
distribuido por todas las plantas con criterio principal de que ningún punto
quede fuera del alcance del agua proyectada por al menos una BIE,
considerando tanto el recorrido real de la manguera como el alcance teórico del
chorro del agua estimado en 5 m.
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46
Todas las BIES serán de 45 mm. de diámetro con tramos de manguera de 20
m no autocolapsable fácilmente operativas por el personal empleado en las
zonas industriales y de 25 mm en el edificio de oficinas.
Las mangueras serán de tejido sintético, con revestimiento interior y estancas a
una presión de prueba de 15 bar. Irán siempre situadas en los accesos a las
plantas y dependencias, en zonas de gran visibilidad y con la válvula manual a
una altura comprendida entre 0,9 m. y 1,7 m. del suelo.
Los manómetros serán capaces de medir presiones entre cero y una vez y
media la presión máxima estática esperada.
Es deseable que la presión habitual de la red quede medida en el tercio central
de la escala. Los soportes de manguera tendrán suficiente resistencia
mecánica para soportar el peso de la manguera llena de agua.
Serán de tipo devanadera giratoria y permitirán la extensión de la totalidad de
la manguera y no tendrán sistema alguno de bloqueo.
Garantizarán la posición multidireccional de la manguera en la operación de extensión,
para lo cuál deberá poderse orientar la extracción por medio de un dispositivo de
cambio de bloqueo.
El conjunto de giro será de acero inoxidable y bronce, para el carrete y acero
galvanizado en el soporte multidireccional.
Ambos tipos de soportes deberán poder girar alrededor de un eje vertical que
permita su correcta orientación.
Todos los elementos que componen la B.I.E deberán estar alojados en un
armario de dimensiones suficientes para permitir la extensión rápida y eficaz de
la manguera.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
47
Podrán ser empotrados o de superficie y con tapa frontal irrompible, de iguales
características que la caja. Ésta cerrará por medio de una cerradura de
resbalón y caja de uñero, construida en acero inoxidable y montada en posición
embutida en la tapa.
Alumbrado de emergencia
Para facilitar la evacuación de los ocupantes en caso de fallo del suministro
eléctrico, se dispondrá de un sistema de alumbrado de socorro compuesto por
bloques
autónomos
fluorescentes
de
emergencia
que
entrarán
automáticamente en funcionamiento al producirse un fallo de alimentación de la
instalación de alumbrado normal de las zonas reflejadas en planos,
entendiéndose por fallo el descenso de la tensión de alimentación por debajo
del 70% de su valor nominal.
Se indicarán todas las salidas y sentidos de evacuación mediante equipos de
emergencia dotados de pilotos de señalización permanente.
La instalación cumplirá las condiciones de servicio, durante 1 hora como
mínimo a partir del instante en que tenga lugar el fallo, que se indican a
continuación:
Proporcionará una iluminación de 1 lux, como mínimo, a nivel del suelo en los
recorridos
de
evacuación
considerando
dos
años
sin
limpieza
ni
mantenimiento. La uniformidad de la iluminación proporcionada en los distintos
puntos de cada zona será tal que el cociente entre la iluminación máxima y la
mínima sea menor que 40.
Los niveles de iluminación establecidos se obtendrán considerando nulo el
factor de reflexión sobre paredes y techos y contemplando un factor de
mantenimiento que englobe la reducción del rendimiento luminoso debido a la
suciedad de las luminarias y al envejecimiento de las lámparas.
Los equipos dispondrán de dispositivo de puesta en reposo para evitar la
entrada en funcionamiento de la instalación si el fallo de la alimentación del
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48
alumbrado normal se produce cuando el local está desocupado. Su efecto
quedará anulado automáticamente cuando se restituya la tensión de
alimentación.
No obstante esto quedará definido en el apartado de instalación eléctrica del
presente proyecto.
Sistema de detección automática y alarma de incendios
En cumplimiento del Reglamento de Seguridad contra Incendios en los
Establecimiento Industriales, no se tiene por qué disponer de sistema de
detección y alarma de incendios en el interior de la nave ya que se trata de un
edificio de tipo C, con un riesgo bajo, de una superficie inferior a 2000 m²
De proceder a la instalación, se colocarán detectores de humo del tipo óptico y
central de detección de incendios en la zona de oficina. Todos los detectores,
procederán del mismo fabricante y estarán formados por dos componentes:
zócalo y elemento sensible. Los zócalos de los detectores admitirán cualquier
elemento sensible, sin que sea preciso realizar operación alguna.
Los pulsadores de alarma se colocarán en lugares estratégicos, en las rutas de
salida de emergencia y de tal forma que ninguna persona necesite desplazarse
más de 25 m para alcanzar un pulsador de alarma. Se fijarán a una altura entre
1,2 y 1,5m. También se situarán junto a cada puerta de salida y en las
proximidades de las zonas de riesgos especiales. La situación de los
pulsadores estará perfectamente señalizada con carteles foto luminiscentes.
Se dotará la instalación de un sistema sonoro de alarma, estando dotado por 2
sirenas opto acústicas por planta, actuado desde la central de alarmas. En las
áreas en las que el ruido sea excesivo o sea probable el uso de protecciones
auditivas, se complementará mediante señales visuales.
El nivel sonoro será tal que la señal de alarma de incendio sea audible
inmediatamente en cualquier punto del edificio.
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49
El sonido usado deberá ser el mismo en todas las dependencias del edificio y
no deberá utilizarse para otro fin.
Señalizaciones
Todos los componentes de la instalación de Protección Contra Incendios de
utilización manual se señalizarán con placas homologadas según Norma UNE
con la simbología específica de cada uno de ellos.
La señalización se corresponderá con lo dictado en la norma UNE 23-033 en
cuanto al tipo de pictograma.
La señalización será foto luminiscente, con el máximo de superficie luminosa,
siendo el material donde irán serigrafiadas de tipo Forex ó similar, llevando en
ambos caso un filtro de protección ultravioleta. Además no se admitirán
aquellos compuestos que sean tóxicos ó contengan fósforo, plomo ó elementos
radiactivos,
debiendo
presentar
el
correspondiente
Certificado
LICOF
(IRANOR) que lo acredite como aptas para ser utilizadas como “Señalización
de Seguridad contra Incendios”. La señalización deberá ser ignífuga, con
clasificación a la reacción al fuego M-1, bajo desprendimiento de gases tóxicos
y baja densidad de humos en caso de incendio, así como antipolvo y de difícil
envejecimiento.
La fijación de estas señales al paramento vertical se realizará mediante taco
tipo “Hilti” y tornillo de acero inoxidable, en las zonas donde estéticamente sea
admisible o por otro método de probada eficacia. De esta forma se garantizará
la fijación, independientemente de las condiciones atmosféricas que tenga que
soportar la señal. Para evitar el desprendimiento de la señal no se considerará
como medio de fijación, el realizado mediante productos adhesivos y colas.
Independientemente del Certificado anterior, se deberán presentar ensayos por
Organismos acreditados, en los que se certifique que la extinción de la
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50
luminancia sometiendo al material a un ensayo de envejecimiento, no es
inferior en ningún caso al 5%.
Así mismo, han de obtenerse las siguientes luminarias mínimas:
•
300 mcd/m2 al minuto de apagado el estímulo.
•
80 mcd/m2 a los 3 minutos de apagado el estímulo.
•
3 mcd/m2 a los 30 minutos de apagado el estímulo.
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51
2.7 RED DE ABASTECIMIENTO DE AGUA POTABLE
En el presente epígrafe se describe la instalación de fontanería de la nave
proyectada. La nave contará con:
•
Red de suministro de agua fría para zona de lavado en el taller y aseos.
•
Red de suministro de agua caliente sanitaria (A.C.S.) para locales
húmedos.
2.7.1
Normativa
El diseño de la instalación de fontanería se ha realizado sobre la base de las
siguientes normativas e instrucciones.
•
Código Técnico de la Edificación.
•
Pliego de Prescripciones Técnicas Generales para tuberías de
abastecimiento de agua.
•
Reglamento
Electrotécnico
para
Baja
Tensión
e
Instrucciones
Complementarias.
•
Reglamento de aparatos a presión. Real Decreto 1244/1979, de 4 de
abril e Instrucciones Técnicas Complementarias.
•
Ordenanza General de Seguridad e Higiene en el Trabajo. Orden del
Ministerio de Trabajo, 9-3-71.
•
Documentos Técnicos de Instalaciones en la Edificación (DITE)
•
DITE 1.01.- Preparación de Agua Caliente para usos Sanitarios.
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52
2.7.2
Descripción del sistema
Acometida:
El suministro de agua se realiza derivando de la red que discurre por el
polígono industrial, mediante tubería enterrada de polietileno de alta densidad;
calidad alimentaria, PN-16, de diámetro 32/26,2 mm.
La toma, que se supone ya realizada, tiene lugar en la conducción de la red de
abastecimiento municipal existente en las inmediaciones del edificio, donde se
situará en una arqueta precintable la válvula general de corte y desde ésta,
llegará hasta el armario homologado que contendrá el equipo de válvulas y el
contador correspondiente, con acceso directo para el personal de la compañía
suministradora, desde el exterior.
Los valores de presión estática en el punto de acometida estarán
comprendidos entre dos y seis atmósferas (2 y 6 atm.).
Si la presión de suministro sobrepasa el valor máximo indicado, se intercalará
en la zona afectada una válvula reductora de presión, colocada en lugar
accesible y de fácil manipulación para su mantenimiento.
Distribución de agua:
Desde este armario y contador, una vez en el interior de la nave se debe
suministrar agua corriente a los puntos de consumos siendo éstos los aseos:
masculino y femenino, y las tomas colocadas en la nave y taller.
Las redes de tuberías se tenderán por falso techo en la zona de aseos para
hacer más difícil el retorno del agua y por la pared en la zona de lavado y taller.
De dicha red arrancarán las tuberías de recorrido descendente hacia los
aparatos de aseos. Las tuberías estarán convenientemente aisladas con
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
53
coquilla de Armaflex, cuyas características se corresponderán con lo marcado
por la Normativa, para evitar las posibles condensaciones.
Se dispondrán válvulas de corte en las derivaciones que parten de la línea
general, del mismo diámetro que la tubería en la que se ubiquen, con el fin de
independizar tramos para que en caso de intervenciones de mantenimiento o
reparación, no tener que suspender el servicio de forma total. Ya en el interior
de los cuartos húmedos, de las zonas de servicios, y después de las válvulas
de corte, existirá una red horizontal de distribución a los distintos servicios y
aparatos, situada entre forjado y falso techo.
Valvulería:
Las válvulas que se montarán en la red de distribución de agua fría serán del
tipo bola.
En el interior de los aseos y vestuarios, se instalarán válvulas de paso en la
alimentación antes de efectuar la distribución en el interior de cada local.
Producción de A.C.S.:
La producción de agua caliente para las duchas y lavabos de los aseos se
realizará mediante un termo eléctrico de 150 l.
2.7.3
Cálculos
Caudales:
Los caudales de los diferentes aparatos de la instalación considerados en los
cálculos son:
Tipo de aparato
Caudal agua fría (l/s) Caudal ACS (l/s)
Lavabo
0,10
0,065
Ducha
0,20
0,10
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
54
Inodoro con cisterna 0,10
Termo 150l
0,35
Toma ½ ‘’
0,20
Para cada tramo, se calcula la sección del tubo necesario para una velocidad
fijada previamente en función del caudal efectivo que circula.
S=
⎛S⎞
D = 2×⎜ ⎟
⎝π ⎠
1000 × Qe
v
S
Sección mínima de la conducción (mm2).
Qe
Caudal efectivo (l/s).
v
Velocidad del fluido en el tubo (m/s).
D
Diámetro de la tubería (mm).
1/ 2
El caudal efectivo es el caudal instalado afectado por el correspondiente factor
de
simultaneidad.
Qe = k × Qins
Qins Caudal instalado (l/s).
El caudal del factor de simultaneidad se realiza a partir del número de aparatos
a los que cada tramo da servicio.
k=
k
factor de simultaneidad.
n
Número de aparatos.
1
n −1
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
55
Calculado el diámetro, se elige uno que se corresponda con medidas de
construcción comercial y se recalcula la velocidad para el diámetro interior
elegido.
A partir de los parámetros se calculan las pérdidas de carga en cada tramo de
la red de distribución según las expresiones propias de la mecánica de fluidos.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
56
2.8 RED DE AIRE COMPRIMIDO
2.8.1 Normativa
La instalación de aire comprimido cumplirá con la siguiente normativa:
•
Real Decreto 1435/1992, de 27 de noviembre, por el que se dictan las
disposiciones de aplicación de la directiva del consejo 89/392/CEE,
relativa a la aproximación de las legislaciones de los estados miembros
sobre maquinas.
•
Directiva de Equipos de Presión 97/23.
•
Reglamento
de
Aparatos
a
Presión
e
Instrucciones
Técnicas
Complementarias aplicables.
•
Código ASME.
•
Soldadura ASME secciones II y IX
•
DIN 45635 T 46 sobre emisiones de ruidos
•
Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión e Instrucciones Técnicas
Complementarias (Decreto 842/2002 de 2 de Agosto, B.O.E. suplemento
del nº 224 de fecha 18 de Septiembre de 2002).
•
Normas UNE de obligado cumplimiento según el R.E.B.T.
Para satisfacer las necesidades de aire comprimido de la nave se hace
necesario un sistema de aire comprimido que abastezca los caudales
requeridos por cada bicicleta a la presión adecuada.
Se indican a continuación las necesidades de aire comprimido y la calidad del
aire requerida:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
57
Caudales y presiones:
Caudal (l/min) Presión (bar)
Proceso productivo
Equipos
500
6
El sistema constará de dos partes:
-
Sistema de generación
-
Red de distribución
Sistema de generación:
En la zona de taller tendremos un compresor de aire estacionario de tornillo
rotativo con separador de aire / aceite y purgador automático que tendrá una
capacidad máxima de 120 m3/h a 7,5 bar.
La salida del compresor se conectará a un depósito con capacidad para 1.500 l y presión
de timbre de 10 bar, con su correspondiente válvula de seguridad, válvula de drenaje,
manómetro y conexiones mediante bridas. Dicho depósito será el que suministre el aire
para el inflado, pintura, etc.
Los condensados del compresor y el depósito se llevarán a un equipo purificador,
compuesto de un filtro encargado de eliminar las pequeñas partículas de agua y aceite
que pudiera haber en el aire bombeado. El agua purificada se llevará al sumidero más
cercano.
Red de distribución
La red de distribución de aire comprimido estará compuesta por canalizaciones
de acero y diversas tomas.
Las tuberías serán de acero negro estirado sin soldadura según DIN 2448,
calidad S t37 de diámetros adecuados a los caudales que circulen a través de
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
58
cada uno de los tramos. La conducción de aire comprimido irá situada
preferentemente de manera perimetral descubierta a 5 m del suelo con bajante
en cada toma, que se situará a 1,5 m del suelo.
Las tomas serán del tipo de enchufe rápido de ½’’.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
59
2.9 TELEFONÍA y COMUNICACIONES
La zona de oficinas de la será dotada con una instalación de Telefonía y
Comunicaciones que estará compuesta por los siguientes elementos:
-
Infraestructura y sistema de telefonía básica. Proporciona 4 líneas
telefónicas para la zona de oficinas que serán gestionadas a través de
una centralita telefónica. Se instalan 11 tomas telefónicas y un puesto de
operadora, distribuidas por la superficie del recinto según planos, con
posibilidad de ampliación hasta 20 tomas clásicas, 4 específicas y un
puesto de operadora. La instalación incluye el teléfono del puesto de
operadora, así como 5 teléfonos para los distintos puestos de operador
previstos.
-
Infraestructura
necesaria
para
la
instalación
de
una
red
de
comunicaciones por parte de los operadores de comunicaciones.
Para proporcionar acometida de los servicios de telefonía y comunicaciones al
edificio se proyecta la construcción de una arqueta que conectará con la red de
telefonía existente en la zona. Desde esta arqueta se construirá una
canalización de 4 conductos de 63 mm de diámetro hasta la fachada del
edificio. De estos conductos uno de ellos se utilizará para los servicios de
telefonía básica y RDSI, otro para los servicios de comunicaciones por cable, y
otros dos quedarán de reserva.
La entrada al edificio se hará a través de un elemento pasamuros, y los tubos
se llevarán a un armario de acometida que se instalará empotrado en la pared
en el interior del edificio.
Dentro de este armario se encontrarán las regletas de interconexión de la red
interna del edificio con la de los operadores. De la regleta de salida partirán los
cables de las 4 líneas telefónicas hasta la centralita telefónica, y de ésta
partirán los cables de 1 par telefónicos hasta cada una de las tomas.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
60
En el interior del edificio los cables discurrirán por el interior de canales de
PC+ABS que contarán con 2 separadores para crear 3 subconductos
independientes. Los cables de telefonía se tenderán por uno de estos
subconductos, quedando los otros dos de reserva para el tendido de cables de
redes de comunicaciones. El tendido de estos cables será responsabilidad del
operador. Las canales discurrirán por el falso techo de la zona de oficinas,
excepto en el punto de conexión con los equipos o tomas situados en
superficie, que bajarán por paramentos verticales hasta dicho equipo.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
61
2.10
IMPACTO AMBIENTAL
En consulta referente al procedimiento de Evaluación de Impacto Ambiental, se
indica que el proyecto no necesita realizar dicho procedimiento por la
naturaleza de su actividad, ya que no se engloba dentro de las actividades
contaminantes sujetas a evaluación y desarrollo de impacto o estudio
Ambiental. A continuación se describen aquellos aspectos de la planta
relacionados con el medio ambiente:
2.10.1 Ruidos y vibraciones
Ruidos
Descripción de las Fuentes Sonoras
Los procesos de taller y almacén que tengan lugar en la nave contarán con
una serie de elementos que deberán considerarse focos de ruido. La mayor
parte de los elementos generadores de ruido estarán ubicados en el interior de
la nave, pero también habrá algunos elementos ubicados en la cubierta de la
misma, e incluso en el exterior.
A continuación se describen las fuentes sonoras a tomar en consideración,
indicando su ubicación y el nivel de presión sonora emitido por ellas, en dBA y
medido a 1m de la fuente:
FUENTE
Ventilador de suministro de
aire
Ventilador de emisión de aire
a la atmósfera
Compresor de aire
2x3 Ventiladores nave
UBICACIÓN
Interior nave
Lp dB (A) a 1m
70
Interior nave
70
Interior nave
Cubierta
68
74
Cumplimiento de la Ordenanza Municipal. Medidas correctoras
La Ordenanza Municipal de Protección del Medio Ambiente del Término
Municipal de Madrid regula la actuación municipal para la protección del medio
ambiente afectado por las perturbaciones por ruidos en el término municipal de
Madrid.
Los artículos de dicha Ordenanza que son de aplicación en este caso concreto
son:
•
Artículo 27.1.: “Las condiciones exigidas en los locales situados en
edificios habitados y destinados a cualquier actividad que puedan
considerarse como foco de ruido serán las siguientes:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
62
a) Los elementos construidos horizontales y verticales de separación
entre cualquier instalación o actividad que pueda considerarse
como un “foco de ruido” y todo otro recinto contiguo deberán,
mediante tratamiento de insonorización apropiado, garantizar un
aislamiento acústico mínimo de 45 dB durante el horario de
funcionamiento de los focos y 55 dB si ha de funcionar entre las
22:00 y las 8:00 horas, aunque sea de forma limitada.
b) El conjunto de elementos constructivos de los locales en los que
estén situados los focos de ruido no contiguos a otras
edificaciones, como son fachadas y muros de patios de luces.
c) Los valores de aislamiento se refieren también a los orificios y
mecanismos para ventilación de los locales emisores, tanto en
invierno como en verano.”
Artículo 27.2.: “El titular del foco del ruido tiene la obligación de
incrementar el aislamiento hasta los límites mínimos señalados en la
presente Ordenanza.”
Artículo 27.3.: “En relación con el punto 1 apartado a), cuando el foco
emisor del ruido sea un elemento puntual, el aislamiento acústico podrá
limitarse a dicho foco emisor, siempre que con ello se cumplan los
niveles exigidos en el capítulo IV.”
Artículo 27.4.: “El cumplimiento de las disposiciones de este artículo no
exime de la obligación de ajustarse a los niveles del capítulo IV.”
•
Artículo 34.2: “Las industrias ubicadas en el interior del casco urbano o
en polígonos industriales no podrán superar los 80 dB(A), medidos a una
distancia de 3.5 metros del perímetro exterior del polígono o factoría y a
cualquier altura.”
Según lo indicado en el Artículo 27, y teniendo en cuenta que el proceso
industrial únicamente funcionará durante el día, se han diseñado los
paramentos verticales que separan la zona administrativa de la nave de la zona
de taller de forma que los niveles máximos en la zona administrativa serán de
45 dB(A).
Para estos efectos puede considerarse que todas las fuentes situadas en el
interior de la zona de proceso son fuentes puntuales. El conjunto de fuentes
situadas en el interior de la nave generará un nivel de presión sonora de 83
dBA. Para conseguir el nivel objetivo arcado por la ordenanza en la zona
administrativa, los paramentos de separación de ambas zonas se han diseñado
con un aislamiento acústico mínimo de 38 dB.
La fachada exterior de la nave es de tipo sándwich de 80mm de espesor y
presenta un aislamiento acústico de 35dB. Teniendo en cuenta el nivel de
presión sonora producido por las máquinas situadas en la cubierta del edificio y
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
63
la situada en el exterior de la nave, así como el nivel irradiado al exterior de la
nave, el nivel resultante en el perímetro de la parcela no superará nunca los 80
dBA indicados por el Artículo 34.2.
Vibraciones
Todos los equipos susceptibles de producir vibraciones irán situados sobre
bancadas con elementos amortiguadores que impidan la transmisión de
vibraciones a la solera.
2.10.2 Emisiones de contaminantes a la atmósfera
No hay emisiones significativas de contaminantes a la atmósfera.
2.10.3 Olores
La actividad no producirá malos olores.
2.10.4 Aguas residuales
En lo que hace referencia al saneamiento, la nave contará con las redes
siguientes:
- Red de evacuación de las aguas residuales de la nave.
- Red de evacuación de aguas pluviales.
Se ha diseñado un sistema mixto de evacuación de aguas debido a que no se
han encontrado redes separativas en el polígono industrial. En cualquier caso,
dada la arquitectura del sistema y su baja complejidad, los dos tipos de aguas
evacuadas son fácilmente separables si se quiere un saneamiento
independiente.
Dadas las características arquitectónicas de la nave se ha optado por un
sistema dividido en dos subsistemas, cada uno de ellos con una acometida a la
red municipal dando servicio a uno de los lados del edificio.
El material empleado para el saneamiento es PVC. Para el saneamiento
horizontal enterrado se proyecta tubo de PVC para enterrar, según norma UNE
53332.
Las máquinas de climatización verterán las aguas de condensación a la bajante
de pluviales más cercana.
Saneamiento de aguas residuales
Se dispondrá de las redes para el desagüe de los sumideros instalados en el
interior de la zona de lavado y para los aparatos sanitarios, que conducirán los
desagües hasta el saneamiento exterior por gravedad.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
64
Se consideran los desagües necesarios para el vaciado de todos los aparatos
sanitarios y las máquinas de climatización que lo requieran, siempre
canalizándolos.
Saneamiento de aguas pluviales
Se proyectan cuatro bajantes de pluviales; dos de ellas se juntan con las
conducciones que evacuan las aguas de los aseos y de la zona de proceso.
Las otras dos se unen a la salida del sumidero instalado en el taller.
Cálculos
Los criterios de diseño para el cálculo de la red de saneamiento están basados
en los siguientes datos:
Tipo de aparato
Lavabo
Inodoro con cisterna
Ducha
Unidades de desagüe (UD)
Uso privado Uso público
1
2
4
5
2
3
Diámetro mínimo (mm)
Uso privado
Uso público
32
40
100
100
40
50
El dimensionado de cada tramo se hace en función del número de UD que
atraviesan la conducción y la pendiente que se dé al tramo según tablas del
Código Técnico de la Edificación.
Pendiente mínima en la red de colectores: 0,5 % para la red de aguas pluviales
y 1 % para la red de agua fecales.
El cálculo de los diámetros de las bajantes y colectores de aguas pluviales se
hace de acuerdo con la superficie de cubierta que sirve cada tramo y de las
pendientes. Los datos de superficies se modifican según el índice pluviométrico
de la zona.
Cuando se llega a la unión de redes de aguas residuales y pluviales las
unidades de desagüe se transforman en metros cuadrados de superficie
equivalente, para poder continuar con el dimensionado de la red según la
expresión:
Superficie = UD × 0,36m 2
2.10.5 Residuos sólidos
Los residuos generados procederán de los siguientes puntos:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
65
•
Proceso: El proceso de taller no produce residuos significativos, si bien
es posible la generación de residuos asimilables a residuos municipales.
•
Red de aire comprimido: produce como efluente, condensados que
pueden contener pequeñas cantidades de aceite. Estos condensados se
conducirán a un equipo purificador. La salida de agua depurada se
conducirá hasta el sumidero más cercano de la red de saneamiento de
la nave.
•
Residuos de oficinas: Se generarán residuos asimilables a residuos
municipales. Se recogerán y gestionarán por los servicios habituales de
recogida de residuos municipales.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
66
3. LOGÍSTICA
A continuación se va a proceder a explicar la logística del dispositivo de bicicletas que
se pretende organizar en Madrid. Como ya se ha explicado con anterioridad, Madrid,
como ya han hecho otras capitales europeas, presenta a concurso el sistema de alquiler
público de bicicletas. A cada empresa interesada se le asigna un distrito concreto, y en
función de cómo desarrolle la actividad, será seleccionado o no para una ambiciosa
ampliación en dos fases, por la cual se llegaría a una flota de 10000 bicicletas.
Pese a la descripción introductoria de cómo se organiza un dispositivo de estas
características, nuestro proyecto se centra en la nave central, pensada como oficinas,
centro de llamadas, taller y almacén de bicicletas; por ello, la logística que interesa al
objetivo es aquella que se centra en el reparto, regulación y recogida de las bicicletas.
Básicamente, la jornada diaria comienza con la recogida de las bicicletas en la nave,
para ser repartidas por las diversas estaciones. Esto tiene lugar entre las 7 y las 8 de la
mañana. En las horas posteriores, que son bastante problemáticas para el tráfico, se
procede a cuidar del mantenimiento de las bicicletas en las siguientes horas. Antes de
las 14 horas se aprovechan las circunstancias de una reducción del tráfico para hacer
una regulación de las estaciones. Por la tarde se vuelve a hacer mantenimiento para
garantizar que los usuarios no tengan problemas a la hora de coger sus vehículos en el
regreso al hogar. Finalmente, a partir de las 20 horas se procede a la recogida general
de las bicicletas para ser almacenadas de nuevo en la nave.
Para exponer todo ese proceso de forma más detallada se ha dividido este apartado en
seis capítulos distintos, que explican los objetivos físicos del dispositivo, las
características técnicas de sus componentes, el diseño de las bicicletas, los recursos
humanos y materiales de desplazamiento, las disposiciones para el desplazamiento y el
mantenimiento en el terreno, y el seguimiento de la calidad.
Finalmente, conviene recordar nuevamente que en el campo de la logística el proyecto
se va a centrar en la fase piloto, aunque de cara al calendario se expondrá también la
fase siguiente de expansión hasta las 2500 bicicletas y 125 estaciones, y por tanto los
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
67
recursos humanos que van a contratar son los necesarios para cubrir las necesidades del
proyecto piloto. Independientemente de ello, la extensión de la nave escogida está
pensada para poder cubrir, como mínimo, la fase siguiente.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
68
3.1 EXTENSIÓN Y DESPLIEGUE DEL DISPOSITIVO
3.1.1
Extensión del dispositivo en los plazos de ejecución clave
Este proyecto responde a las necesidades de una propuesta de la extensión del servicio
de bicicletas extremadamente ambiciosa y adaptada al perímetro de Madrid y de sus
habitantes y visitantes.
El objetivo es dotar a Madrid de las infraestructuras necesarias para dar este servicio a
los ciudadanos por un periodo de 10 años.
Las fases vienen a ser las siguientes:
1. Cada empresa participante desarrollará durante 12 meses un piloto en uno de los
distritos de Madrid (en nuestro caso, el 9) que constará de 200 bicicletas y 15
estaciones con una capacidad de 30 bicicletas por estación. Todos los sistemas
serán compatibles de acuerdo al pliego técnico: anclaje de bicicleta, tarjeta de
usuario, bases de datos, etc.
2. Como parte de la oferta definitiva se emitirá un informe resumen del piloto
3. Con esos resúmenes se sacará el concurso y se emitirá el pliego correspondiente.
4. Se adjudicará el contrato a una o varias empresas en módulos de 2500 bicicletas
y sus correspondientes estaciones.
5. Una vez adjudicado el contrato, el ganador / es pondrán en marcha en un plazo
de 12 meses el total de 10.000 bicicletas y 500 estaciones.
Por ello, los planes de logística híncales están pensados para cubrir el proyecto piloto.
No obstante, se pretende que la nave central del taller, conteniendo el taller, almacén y
centro de datos, debe admitir como mínimo 2500 bicis, esto es, la segunda fase del
proyecto, y por ello se ha diseñado atendiendo a estos requisitos.
En un apartado particular posterior presentaremos un programa que nos permite calcular
la capacidad del taller, almacén, número de empleados, etc. En función del área de
trabajo y el volumen de estaciones.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
69
La extensión de cada fase será, por tanto, la siguiente:
CIFRAS NO ACUMULADAS
FECHA DE INICIO Y FINALIZACIÓN DE LAS OBRAS DE
REALIZACIÓN DE LAS INFRAESTRUCTURAS
FASE 1
FASE 2
FASE 3
01/07/2009
31/12/2009
31/12/2010
Del 01/03/09
Del 16/07/09
Del 01/07/10
al 31/12/10
al 13/07/09
al 21/12/09
FECHA EFECTIVA DE INICIO DEL SERVICIO A LOS
Sábado
Sábado
Sábado
USUARIOS CON LA EXTENSIÓN QUE A CONTINUACIÓN SE
14/07/2009
24/10/2009
11/10/2010
179
0
187
0
37
0
130
166
15
80
285
100%
73%
76%
ESPECIFICA
NÚMERO Y %
estaciones
15 m
DE ESTACIONES POR
"estándar"
20 m
TIPOS Y DIMENSIONES
25 m
estaciones
15 m
"ligeras"
20 m
15
25 m
NÚMERO Y %
DE ESTACIONES
"ESTÁNDAR"
NÚMERO Y %
DE ESTACIONES
0
30
90
0%
27%
24%
15
110
375
450
3750
11250
200
2300
7500
44
425
1375
6
125
395
250
2850
9270
"LIGERAS"
NÚMERO TOTAL DE
ESTACIONES
DE TODO TIPO
NÚMERO TOTAL DE
TERMINALES
SECUNDARIOS
NÚMERO DE
disponibles
BICICLETAS
en regulación
existencias de seguridad
otros, especificar
total
El reparto hecho en la tabla anterior entre los distintos tamaños de las estaciones se ha
realizado de acuerdo con 2 criterios:
● Todas las estaciones ligeras son estaciones implantadas en entornos más aislados, en
arterias de menos circulación, con lo que están diseñadas, para Madrid, en lineales de
estaciones de 15 m.
● Los porcentajes de reparto que el Ayuntamiento de Madrid indique.
Dicho reparto estará, por tanto, sometido a modificación, con arreglo al reparto geográfico
real de las estaciones de cada tamaño, en función de las elecciones locales de los servicios del
Ayuntamiento de Madrid.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
70
Lo que supone, de forma global:
CIFRAS ACUMULADAS
FECHA DE INICIO Y FINALIZACIÓN DE LAS OBRAS DE
REALIZACIÓN DE LAS INFRAESTRUCTURAS
FASE 1
FASE 2
FASE 3
01/07/2009
31/12/2009
31/12/2010
Del 01/03/09
Del 16/07/09
Del 01/07/10
al 13/07/09
al 21/12/09
al 31/12/10
FECHA EFECTIVA DE INICIO DEL SERVICIO A LOS
Sábado
Sábado
Sábado
USUARIOS CON LA EXTENSIÓN QUE A CONTINUACIÓN SE
14/07/2009
24/10/2009
11/10/2010
ESPECIFICA
NÚMERO Y %
estaciones
15 m
12
170
DE ESTACIONES POR
"estándar"
20 m
26
140
57
70
30
120
15
95
380
100%
76%
76%
TIPOS Y DIMENSIONES
25 m
estaciones
15 m
"ligeras"
20 m
15
25 m
NÚMERO Y %
DE ESTACIONES
"ESTÁNDAR"
NÚMERO Y %
DE ESTACIONES
0
30
120
0%
24%
24%
15
125
500
450
3750
15000
200
2500
10000
44
469
1375
6
131
526
250
3100
12370
"LIGERAS"
NÚMERO TOTAL DE
ESTACIONES
DE TODO TIPO
NÚMERO TOTAL DE
TERMINALES
SECUNDARIOS
NÚMERO DE
disponibles
BICICLETAS
en regulación
existencias de seguridad
otros, especificar
total
3.1.2
Calendario global propuesto – Fases 2 – 110 estaciones/2.300 bicicletas
A la hora de diseñar este calendario, el número de terminales secundarios se establece
sobre una media, y dependerá del reparto geográfico real de las estaciones de cada
tamaño con arreglo a la configuración final de los puntos de instalación a elección del
Ayuntamiento de Madrid.
Dada la extrema sencillez del calendario de la fase piloto, como ejemplo se ha diseñado
el calendario correspondiente a la segunda fase (2300 bicicletas)
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
71
ABR 09
MAYO 09
JUN 09
JUL 09
S 15 S 16 S 17 S 18 S 19 S 20 S 21 S 22 S 23 S 24 S 25 S 26 S 27 S 28 S 29
ETAPAS
TERMINALES PRINCIPALES
Fabricación de herramientas específicas
Abastecimiento de piezas
Inicio de la fabricación
CPU (ESTACIONES LIGERAS)
Abastecimiento de piezas
Inicio de la fabricación
TERMINALES SECUNDARIOS
Fabricación de herramientas específicas
Abastecimiento de piezas
Inicio de la fabricación
BICICLETAS
Fabricación de herramientas específicas
Abastecimiento de piezas
Inicio de la fabricación
FABRICACIÓN EN SERIE
Terminales principales – Entrega
Elemento(s) específico(s)de las estaciones "ligeras" – Entrega
Terminales secundarios – Entrega
Bicicletas – Entrega
INSTALACIÓN DE LAS ESTACIONES
Conferencia de posicionamiento
de las estaciones con el Ayuntamiento de París
Elaboración de las declaraciones de intención
de inicio de las obras (DICT)
Elaboración de las solicitudes
de conexión EDF
Citas para conexión EDF
Elaboración de las solicitudes de
conexión Télécom
Citas para la conexión Télécom
Elaboración de las solicitudes de autorización
de red viaria
Conferencia para autorización de red viaria (Policía, RATP, Dirección de la
Red viaria)
Presentación de comunicación antes del inicio
de las obras
Instalación de las barreras de seguridad
que garantiza el balizamiento de la obra
Obras en las estaciones
Realización de las excavaciones/Nivelación
Instalación de las estructuras
de cimentación prefabricadas
Vertido de hormigón
Montaje de los elementos de la estación
(Terminales principales/Terminales secundarios)
Paso de cables
Conexión eléctrica
Conexión redes
Acabado del suelo
Limpieza de la obra
Desmontaje de las barreras de protección
Colocación de las bicicletas
Pruebas
Finalización de las conexiones
Prueba de comunicación con el servidor
Prueba del buen funcionamiento de los terminales secundarios
Prueba del buen funcionamiento de la estación
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
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0
0
110
4
4
110
8
12
110
8
20
110 110
15 2 0
35
55
110
20
75
110
16
91
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
0
0
0
_
0
17
17
35
52
52
104
62
110
0
17
17
0
35
52
0
52
104
0
17
17
0
35
52
0
52
104
110
35
52
110
52
104
110
62
110
0
0
0
0
62
110
17
17
62
110
17
17
110
35
52
110
52
104
110
62
110
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
8
156
156
156
156
0
12
20
60
216
85
241
0
9
29
60
276
85
326
110
32
110
110
32
110
110
11
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
0
110
4
4
110
8
12
0
0
0
110
8
20
4
4
110
20
75
15
35
8
20
8
12
110
16
91
20
55
15
35
8
20
110
32
110
20
75
20
55
15
35
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
110
15
35
8
12
4
4
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
110
20
55
8
20
8
12
4
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8
12
4
4
4
4
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0
8
20
4
8
4
8
4
4
4
4
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Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
Volumen
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
acumulado
semanal
acumulado
PUESTA EN SERVICIOI
Número de estaciones estándar
Número de estaciones ligeras
Número de terminales secundarios
Número de bicicletas "disponibles"
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Volumen semanal
Volumen acumulado
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
72
AGOS 09
S31
S32
S30
1S33
S34
SEPT 09
S35
S36
S39
S40
OCT 09
S42
1S41
S44
S43
NOV 09
1S46
S47
S45
.
S48
1S49
DIC 09
1S52
S51
S50
S53
.
.
.
0
15
44
112
1320
159
485
0
15
59
150
1770
212
697
0
15
74
150
2220
212
909
0
_
12
86
120
2580
170
1079
0
24
110
240
3300
340
1419
0
56
110
612
3300
340
1759
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
3300
452
2184
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
2840
3100
3100
3100
3100
3100
3100
3100
3100
3100
3100
3100
3100
3100
3100
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
32
100
16
91
20
75
20
55
110
11
110
32
110
16
91
20
75
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
32
110
32
110
16
91
110
11
110
32
110
32
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
11
110
32
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
11
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
15
35
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18
4
8
4
8
4
4
4
4
4
0
4
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4
0
52
0
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33
15
33
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18
10
18
4
8
4
8
4
4
4
0
4
0
52
0
20
75
20
53
20
53
15
33
15
33
10
18
10
18
8
8
8
4
8
4
104
52
16
91
16
69
16
69
16
49
16
49
15
33
15
33
17
16
17
8
17
8
221
104
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110
22
91
22
91
20
69
20
69
16
49
16
49
16
33
16
16
16
16
208
208
32
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32
110
32
110
22
91
22
_ 91
20
69
20
69
20
49
20
33
20
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429
11
110
32
110
32
110
32
110
32
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41
91
41
91
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69
41
49
41
49
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637
_4
0
4
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4
4
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4
8
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8
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8
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8
17
16
17
16
17
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16
33
16
33
16
33
16
33
20
49
20
49
20
49
20
49
41
69
41
69
41
69
41
69
11
110
11
110
11
110
11
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0
0
0
40
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0
40
0
52
0
4
4
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104
0
4
8
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240
221
0
8
16
160
480
208
0
17
33
200
990
260
0
16
49
220
1470
286
0
3
110
110
3300
285
0
0
52
104
208
429
637
1599
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
11
110
11
110
11
110
11
110
11
110
285
1599
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
2015
2300
•
2300
2300
2300
2300
2300
2300
2300
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
•
2300
•
2300
'
'
2300
'
2300
'
2300
•
'
0
110
11
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
3300
2015
2300
2300
2300
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2300
2300
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2300
2300
2300
2300
2300
2300
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
2300
73
3.1.3
Propuesta de despliegue
a. Tabla resumen del despliegue del dispositivo de bicicletas autoservicio
La propuesta de despliegue en un futuro se basa en la concentración de las obras por
distritos, con objeto de limitar los desplazamientos de los equipos y crear un efecto de
masa.
Por otra parte, dado que la bicicleta es un desplazamiento de proximidad, nos parece
oportuno, principalmente en la fase 2, organizar el desarrollo del servicio
geográficamente, ya que el mismo podrá ir abriéndose a medida que se vayan haciendo
las instalaciones. Como ejemplo presentamos cómo se organizará nuestra fase, la
primera, la frase piloto.
FASE PILOTO – 15 ESTACIONES, TODAS ELLAS ESTÁNDAR
ESTACIONES IMPLANTADAS POR TIPOS
DISTRITO ESTACIONES ESTACIONES ESTACIONES ESTACIONES
"ESTÁNDAR"
"LIGERAS" "ESTÁNDAR"
"LIGERAS"
NOTA
NOTA
%
%
SEM. 18
9
5
0
100%
0%
SEM. 19
9
6
0
100%
0%
SEM. 20
9
4
0
100%
0%
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
74
El plazo indicado en las tablas anteriores depende del cumplimiento de la lista de tareas
indicadas en el apartado anterior y que, el cumplimiento del reparto por distritos hecho
más arriba, sólo podrá realizarse si la celebración de las conferencias de
posicionamiento y la concesión de las autorizaciones de redes viarias se efectúan de
acuerdo con dicho reparto.
b. Justificaciones de las ubicaciones de las estaciones estándar y ligeras
Además de las estaciones estándar se ha optado por implantar estaciones "ligeras". Las
estaciones ligeras estarán equipadas únicamente con terminales secundarios. No existe
terminal de alquiler en estas estaciones. Las únicas funcionalidades posibles son, por
tanto, el préstamo y la devolución de una bicicleta. Las estaciones ligeras presentan dos
ventajas principales:
● en estaciones de igual tamaño, la estación ligera consta de un terminal secundario
adicional y, por tanto, de 2 aparcamientos de bicicletas adicionales;
● la estación ligera se integra mejor en el paisaje urbano (no hay elementos altos).
Habida cuenta de que la gran mayoría son estaciones estándar, se ha optado por
implantar una configuración ligera en:
● las estaciones situadas junto a los arrendadores de bicicletas;
● las estaciones situadas en calles muy pequeñas o arterias secundarias.
Se pretende las estaciones estándar en los lugares que generan el mayor número de
desplazamientos.
De este modo, pueden ser estándar:
● todas las estaciones cercanas a una entrada de metro o a una estación de tren;
● todas las estaciones cercanas a los ayuntamientos de distrito;
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
75
● todas las estaciones cercanas a los lugares culturales madrileños;
● todas las estaciones cercanas a las salidas de Madrid.
Para preservar los lugares históricos se elegirá un tipo ligero en todas las estaciones
situadas en las proximidades inmediatas de un lugar histórico.
Por otra parte, la lógica utilizada para la ubicación de las estaciones estándar está
claramente identificada, y será, por tanto, muy fácil de memorizar por el público, que,
en función de sus necesidades, podrá orientarse muy fácilmente hacia la estación
adecuada.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
76
c. Mapa de instalación de las estaciones por tipos y por fases
Para una mejor visibilidad, hemos editado un mapa de despliegue del distrito 9, que es
donde vamos a trabajar en este proyecto piloto.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
77
3.1.4
Pruebas de instalación de las bicicletas
Antes de que se inicie el servicio en julio de 2009, con anterioridad a la instalación de la
primera unidad en el Ayuntamiento de Madrid, se harán una serie de pruebas.
Desde el punto de vista mecánico
● Bicicletas
-
Elementos específicos: Cuadro, Horquilla, Pedales, Guía. Estos componentes
serán validados a través de los procedimientos de garantía de calidad del
Fabricante Orbea.
-
Componentes de serie o derivados directos: estos componentes son validados
por los propios proveedores y están avalados por la experiencia de uso.
● Componentes internos
-
Prueba real en 2 estaciones estándar y dos ligeras –partiendo de los mismos
componentes y de las mismas prestaciones que las que afectan al Ayuntamiento
de Madrid- en las calles de una ciudad española, desde el mes de enero de 2009,
para alcanzar en julio más de 3.600 horas de operación ininterrumpida
(Programa Piloto).
PARA CADA DESPLIEGUE Y PUESTA EN SERVICIO COMPLEMENTARIO
● Nuevos componentes mecánicos:
106 ciclos en el punto de trabajo de los elementos metálicos. En el caso de los
materiales no metálicos, el tiempo se determinará para cada material, con objeto de
garantizar una vida infinita.
● Nuevos componentes eléctricos /electrónicos: más de 1.000 horas de trabajo.
● Nuevo programa informático/más de 1.000 operaciones.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
78
3.2
3.2.1
CARACTERÍSTICAS DE LOS EQUIPOS DEL DISPOSITIVO
Descripción general del dispositivo
El dispositivo de bicicletas para libre servicio está compuesto por dos elementos
principales: las estaciones y las bicicletas.
Los describimos a continuación en los siguientes apartados.
ESTACIONES DE BICICLETAS
Las estaciones de bicicletas son los emplazamientos en donde los usuarios del servicio
deben presentarse para poder retirar o dejar una bicicleta.
Las estaciones de bicicletas estarán claramente identificadas y señalizadas, para ser
visibles desde lejos dentro del entorno urbano madrileño. En cada estación, el usuario
puede consultar un plano de situación del dispositivo de bicicletas, así como las
condiciones de uso del servicio.
Las estaciones de bicicletas forman una red interconectada diseñada para favorecer el
acceso eficaz al servicio por todos los usuarios.
Las estaciones de bicicletas estarán estratégicamente repartidas
para ofrecer una
cobertura lo más amplia posible:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
79
•
las estaciones estarán como máximo a 15 minutos a pie unas de otras;
•
los emplazamientos más propicios para la instalación de las estaciones serán las
zonas de paso o de tránsito frecuente: cruces, plazas, estaciones de metro,
estaciones, carriles bici y lugares turísticos o culturales de Madrid.
Las estaciones de bicicletas serán de dos tipos:
•
las estaciones estándar, donde habrá un terminal principal para libre servicio;
•
las estaciones ligeras, dedicadas únicamente a dejar y recoger la bicicleta.
Terminal principal para libre servicio
En cada estación estándar de bicicletas hay situado un terminal principal para libre
servicio interactivo. Gracias a él, los usuarios pueden acceder directamente a los
distintos servicios ofrecidos por el sistema y proceder ellos mismos a realizar todas las
gestiones y manipulaciones necesarias.
Sistema de anclaje de bicicletas: los terminales secundarios
Los terminales secundarios están compuestos por pequeños pilares, específicamente
diseñados para cumplir las siguientes funciones:
•
identificar al usuario previa presentación de su tarjeta de abonado + código
secreto (o código PIN);
•
servir de soporte de anclaje y de estacionamiento para cada bicicleta;
•
gestionar el anclaje y la posible liberación de una bicicleta tras la identificación
y la solicitud del usuario;
•
identificar de forma unívoca cada bicicleta que esté estacionada en el mismo.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
80
El diseño de los terminales secundarios permite circular libremente entre los elementos
y evitar que se obstaculice o se dificulte el paso de los peatones.
Su diseño es modular para garantizar la flexibilidad y la diversidad de las
configuraciones de forma y de distribución de las estaciones de bicicletas en la vía
pública, lo que facilita la adaptación total a los requisitos del terreno.
El anclaje y la liberación de las bicicletas se efectúan gracias a un sistema de cierre
electrónico de tipo electromecánico.
Los terminales secundarios se comunican con las bicicletas estacionadas. Leen sus datos
de identificación y los transmiten, en tiempo real, al Centro de control del sistema.
El sistema de cierre electromecánico del sistema de estacionamiento y anclaje
comprueba si las bicicletas están correctamente estacionadas y se lo comunica a los
usuarios (luz verde).
Este dispositivo de cierre del sistema de estacionamiento y anclaje está operativo
incluso en caso de cortes de corriente eléctrica o de interrupción de las comunicaciones.
LAS BICICLETAS
Se trata de vehículos especialmente robustos y resistentes, diseñados específicamente
para Madrid y estudiados para soportar un uso intensivo por parte de una infinidad de
usuarios distintos.
Estas bicicletas, contrariamente a los modelos comerciales convencionales, están
protegidas con unos sistemas antirrobo en sus elementos principales (ruedas, sillín,
manillar,...). Sus piezas y componentes son incompatibles con cualquier otro modelo,
para evitar las posibles sustracciones y el robo de piezas de recambio.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
81
Son fiables y seguras, para garantizar la seguridad de los usuarios: frenos de calidad,
sistema de alumbrado, timbre, rueda trasera con protector de radios para evitar que se
enganche la ropa, etc.
Un dispositivo electrónico integrado, que se comunica a través de los terminales
secundarios, se encarga de controlar de forma permanente los elementos de seguridad
de la bicicleta como el sistema de frenado.
La talla de la bicicleta se ha elegido para que pueda ser utilizada sin dificultades por
ciclistas de ambos sexos y de distintas edades.
Otros elementos, como un cesto integrado, son también muy útiles para facilitar el
transporte de pequeños objetos. Este cesto deberá tener al menos el tamaño suficiente
como para transportar un porta-documentos o un maletín.
Las bicicletas del sistema de autoservicio disponen de un sistema electrónico de
identificación. De este modo, siempre están localizados y se conoce, en todo momento,
su estado de mantenimiento y su historial de utilización.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
82
3.2.2
Características comunes a las bicicletas y estaciones de bicicletas
Utilización
OTRAS
ELEMENTO
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS NORMAS O
DEL
DE RESISTENCIA
DE RESISTENCIA A
DE RESISTENCIA
CLASIFICACIONES CARACTERÍSTICAS
LOS IMPREVISTOS
AL FUEGO
VIGENTES QUE
DISPOSITIVO AL DETERIORO
CUMPLEN LOS
CLIMÁTICOS
MATERIALES
ELEGIDOS
TERMINALES PRINCIPALES
Mo
CE (Producto completo)
Mo
CE
Acero inoxidable
Mo
CE
Pantalla protegida por
Estanqueidad
Mo
CE
un cristal monolítico
garantizada
Estanco
Mo
CE
Mo
CE
Mo
CE
TRATAMIENTO Pintura lacada
Uso de aluminios y
EXTERIOR
aceros inoxidables o
antigraffiti
aceros al carbono
galvanizados.
Lacas y pinturas de
exterior.
ESTRUCTURA
Acero inoxidable
PRINCIPAL
TECLADO
Aceros inoxidables y
galvanizados
Teclado
antivandalismo
PANTALLA
templado de 12 mm
LECTOR DE
No accesible desde el
TARJETA RFID
exterior
Sin contacto
LECTOR DE
Con ventana
Estanco, protección
TARJETA DE
antivandalismo
contra el polvo
Interior e inaccesible
Estanca, protección
CRÉDITO
IMPRESORA
contra el polvo
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
83
ELEMENTO
CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS NORMAS O
DEL
DE RESISTENCIA Al DE RESISTENCIA A
DISPOSITIVO
DETERIORO
LOS IMPREVISTOS
DE RESISTENCIA
CLASIFICACIONES CARACTERÍSTICAS
AL FUEGO
VIGENTES QUE
CUMPLEN LOS
CLIMÁTICOS
MATERIALES
ELEGIDOS
TERMINALES SECUNDARIOS
TRATAMIENTO Pintura lacada
Uso de aluminios y
EXTERIOR
aceros inoxidables o
antigraffiti
Mo
CE (Producto
completo)
aceros al carbono
galvanizados
Lacas y pinturas de
exteriores
ESTRUCTURA
Acero inoxidable
PRINCIPAL
Aceros inoxidables y
Mo
CE
Estanco
Mo
CE
Mo
CE
Mo
CE
galvanizados
LECTOR DE
No accesible desde el
TARJETA RFID
exterior
Sin contacto
SISTEMA
Lector RFID
Estanco, Acero
RECEPTOR DE
interno
inoxidable
CIERRE
No accesible desde el
exterior
TECLADO
Teclado antivandalismo Acero inoxidable
BICICLETA
CUADRO
Lacado antigraffiti
Aluminio anodizado
Mo
CE (Producto
HORQUILLA
Lacado antigraffiti
Aluminio anodizado
Mo
CE
Elastómero de alta
No absorbe el agua
Mo
CE
completo)
SILLÍN
OTRAS
resistencia a la
abrasión
No absorbe el agua
MANILLAR
Aluminio anodizado
Mo
CE
LLANTA
Aluminio anodizado y
Mo
CE
pintado
NEUMÁTICO
No se pincha
Caucho
Mo
CE
SISTEMA DE
Acero inoxidable de
Acero inoxidable
Mo
CE
ANCLAJE
alta resistencia
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
84
Renovación del material
El proyecto planea aplicar dos reglas para la renovación de las bicicletas:
● renovación programada,
● renovación por mantenimiento.
Con objeto de garantizar lo mejor posible el estado de las bicicletas y la seguridad de
los usuarios, se opta por una renovación programada de la totalidad del parque inicial de
bicicletas cada 40 meses.
Este alto porcentaje de renovación garantizará el aspecto de las bicicletas, en especial
por lo que respecta a la pintura del cuadro, a los guardabarros y al cesto.
Por otra parte, además de dicha renovación programada y de las piezas necesarias para
el mantenimiento habitual, se ha previsto, en concepto de mantenimiento, la renovación
de un total del 10 % de las bicicletas al año, en piezas o en bicicletas, para hacer frente
al deterioro excepcional que pudiera producirse.
Periodos de amortización
Habida cuenta de la política ambiciosa de futuro del proyecto en términos de renovación
periódica del parque de bicicletas, se ha elegido el siguiente periodo de amortización:
● bicicletas: 3 años,
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
85
Evolución de los equipos
Todos los elementos pueden evolucionar de acuerdo con los vectores tecnológicos,
medioambientales y sociales del Ayuntamiento de Madrid.
Capacidad de evolución
Bicicletas
● Las bicicletas evolucionarán, desde el punto de vista mecánico, hacia una mayor
sencillez y robustez.
● Recurrir a sistemas de amortiguación de la horquilla delantera y del sillín permitirá
evolucionar hacia un mayor confort.
● Desde el punto de vista de la seguridad activa, se someterá a prueba la adopción de
sistemas de sensores para los elementos de seguridad; en caso de que su eficacia sea
probada, dichos elementos se incorporarán a la bicicleta.
● Sistemas de posicionamiento y navegación basados en GPS y/o GPRS.
● Sistemas antirrobo basados en sistemas de chips de identificación GPS y GPRS.
Recursos humanos
● La gestión de los recursos humanos se adaptará –en volumen y en consignas de
actuación- a la evolución del proyecto. Se prestará una atención muy particular a los
equipos de mantenimiento y ajuste.
Capacidad de adaptación
Bicicletas
● Las bicicletas se podrán adaptar a los usuarios y a los usuarios particulares:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
86
-
bicicletas con asistencia eléctrica para zonas con mucha pendiente;
-
bicicletas equipadas con un mayor número de velocidades para poder dosificar
los esfuerzos en zonas con mucha pendiente;
-
bicicletas de 3 ruedas para facilitar el uso colectivo, de las personas mayores por
ejemplo (tercera edad, personas que sufran problemas de equilibrio o que no
sepan montar en bicicleta);
-
otro tipo de vehículos: 4 ruedas, etc.
Recursos humanos
●
Los planes de formación permiten disponer, en todo momento, de los mejores
profesionales en función de las tareas a realizar.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
87
Seguridad de los materiales
El buen estado y la disponibilidad del parque de bicicletas están garantizados,
principalmente, gracias al protocolo de mantenimiento, correctivo y preventivo.
MATERIAL
MATENIMIENTO PREVENTIVO
MANTENIMIENTO CORRECTIVO
BICICLETAS
● Inspecciones cotidianas sobre el terreno
● A petición del usuario (Nº Verde):
de bicicletas por personal especializado,
abandono in situ de la bicicleta.
con comprobación de los puntos de
En caso de solicitud de sustitución,
seguridad (neumáticos, frenos y
entrega sobre el terreno.
alumbrado...)
● Espacio en pantalla táctil reservado al
● Cada bicicleta se controla
usuario para indicar cualquier incidente
sistemáticamente cada dos semanas:
mecánico.
operaciones de ajuste, lubricación...
Bloqueo en la estación de la bicicleta
averiada, y sustitución a la mayor
brevedad posible.
● Flota de vehículos de intervención
disponible las 24 horas del día 7 días por
semana, para reparación o sustitución
rápida de las bicicletas
SISTEMA ELECTRÓNICO EN LAS
● Dispositivo electrónico de
● Espacio en pantalla táctil reservado al
BICICLETAS
autodiagnóstico con el que están
usuario para indicar cualquier incidente.
equipadas las bicicletas, y que conlleva el
Bloqueo en la estación de la bicicleta
bloqueo en la estación de cualquier
averiada, y sustitución a la mayor
bicicleta averiada
brevedad posible.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
88
3.2.3
CARACTERÍSTICAS DE LAS BICICLETAS
3.2.3.1 Características físicas de las bicicletas
A. COMPARACIÓN DE LOS PESOS (APROXIMADOS)
● bicicleta comercial estándar: 19 Kg.
● bicicleta de alquiler: 21 Kg.
Motivos del aumento de peso: La existencia de componentes particulares:
- cesto
- sistema de anclaje al terminal secundario
- frenos de tambor
- dinamo delantera
El cuadro tiene una geometría especial confort. El cuadro es de fácil acceso para
permitir su uso a personas de todas las edades.
Además de su geometría, la distancia entre la tija del sillín y la del manillar se ha
prolongado para que se pueda montar de forma cómoda.
La bicicleta es del tamaño 19 para que se adapte al mayor número de usuarios de
Madrid. Se ha hecho esta elección a partir de un estudio estadístico de la población
española.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
89
B. DIMENSIONES DE LAS BICICLETAS
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
90
C. COMPONENTES O INTELIGENCIA ELECTRÓNICA
Los componentes eléctricos de la bicicleta se concentran en el grupo de alumbrado.
La bicicleta tiene una dinamo de baja fricción en la virola delantera que alimenta todo el
sistema de luces.
Una vez en ruta, las luces delanteras y traseras se encienden automáticamente.
En caso de parada, como medida de seguridad, la luz trasera permanece encendida para
señalar la presencia a los demás vehículos.
D. PIEZAS SUSTITUIBLES IN SITU EN CASO DE DETERIORO
● Conjunto manillar
● Conjunto transmisión
● Ruedas
● Protector de cadena
● Guardabarros
● Sistema de luces
● Tija del sillín y sillín
● Sistemas de seguridad: bloqueo de barra y candado
E. NÚMERO DE VELOCIDADES
Sistema de velocidades integrado en el eje trasero Shimano SG 3R40.
La relación de cambio de velocidad Nexus 3:
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91
Total: 186%
● 1: 0,733
Gear Ratio
● 2: 1.000
● 3: 1.360
La relación final es de (cm recorridos por vuelta de pedal completo (360º)):
•
1: 200 cm
•
2: 350 cm
•
3: 500 cm
F. ELEMENTO DE TRANSPORTE (CESTO DELANTERO)
La bicicleta está equipada con un cesto integrado en el conjunto de la bicicleta. Cumple
una doble misión:
●
Permite transportar objetos bajo la mirada y el control del conductor, lo que
aumenta la seguridad de la bicicleta.
●
Su tamaño impide transportar en la misma bicicleta a una segunda persona. Por
otra parte, se hace inútil el portaequipajes posterior.
3.2.3.2 Procedimientos y/o tecnologías empleados para garantizar la protección del
cuadro de la bicicleta
A. TECNOLOGÍA QUE PERMITE LA ESTABILIDAD EN EL TIEMPO DEL
MATERIAL EMPLEADO PARA EL CUADRO
El cuadro es de aluminio 7000.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
92
El aluminio 7000 es tratado después del proceso de soldadura TIG para aumentar su
ratio de rigidez/peso y mejorar con ello sus propiedades físicas. Una vez soldado, sufre
un tratamiento de 4 horas a 90ºC y, posteriormente, 4 horas más a 150ºC.
B. TECNOLOGÍAS QUE PERMITEN LA PROTECCIÓN DEL CUADRO
El cuadro está recubierto con 5 capas de pintura diferentes:
● una primera capa de fosfatado;
● tratamiento antioxidación (pasivación)
● aplicación de una subcapa;
● color decorativo;
● una última capa de barniz.
Las primeras protegen el cuadro contra la corrosión.
La subcapa prepara, además, la superficie para recibir la capa de pintura siguiente y el
barniz impermeabiliza y protege el color frente a la degradación solar al tiempo que
aporta la dureza necesaria.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
93
3.2.3.3 Elementos de comunicación propuestos
A. ELEMENTOS
QUE
PERMITEN
UNA
PERSONALIZACIÓN
DE
LAS
BICICLETAS
Los siguientes elementos de identificación estarán presentes en cada bicicleta:
●
presencia del logotipo del Ayuntamiento de Madrid en la barra de la bicicleta y
en los elementos de protección de la cadena y de la rueda;
●
colocación del logotipo elegido para el transporte de bicicleta para libre servicio
en la barra vertical del sillín;
●
colocación de un adhesivo que lleva el número de la bicicleta en la potencia y,
eventualmente, en el cesto delantero. Dicha identificación permitirá al usuario poder
transmitir rápidamente las referencias de la bicicleta en caso de incidente, solicitud
de información, etc.
●
colocación de un adhesivo en el cuadro delantero que lleva el código de barras y
las referencias de la bicicleta. Dicho adhesivo está recubierto con una laca
transparente que lo hace inamovible.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
94
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
95
B. ELEMENTOS QUE PERMITEN INFORMAR AL USUARIO DE LOS
ACCESORIOS PRESENTES EN LA BICICLETA
En el interior del cesto delantero de la bicicleta habrá una placa de información al
usuario que contendrá, como mínimo, la siguiente información.
ACCESORIOS
INFORMACIÓN USUARIOS
LUCES
Encendido automático de las
luces tan pronto como empieza a
rodar la bicicleta
FRENO
Freno delantero: apretar
DELANTERO
progresivamente la palanca
derecha
FRENO
Frenado trasero: apretar
TRASERO
progresivamente la palanca
izquierda
SILLÍN
Ajuste del sillín: aflojar la
manecilla para ajustar la altura del
sillín. A continuación, bloquear
CESTO
No está permitido el transporte de
pasajeros o de objetos de más de
15 Kg.
VELOCIDADES
Cambio de velocidad: girar el
puño derecho hacia delante para
aumentar la velocidad (y el
esfuerzo), y hacia atrás para
reducir el esfuerzo de pedaleo
MÓVIL
Sistema de anclaje móvil
TIMBRE
Anunciar la presencia: accionar el
timbre con el pulgar
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
96
C. ELEMENTOS QUE PERMITEN A LAS BICICLETAS COMUNICARSE
CON LOS TERMINALES SECUNDARIOS
En cada terminal secundario, un lector RFID lee el chip electrónico situado en el
elemento de anclaje de la bicicleta, también RFID.
La transmisión de la información está garantizada a través de 2 canales:
●
transmisión de datos entre las bicicletas y los terminales secundarios: las
bicicletas están conectadas a los terminales secundarios por medio de una tecnología
de identificación inalámbrica, por radiofrecuencia (RFID) compatible con la
normativa ISO 14443-A (Secciones 1, 2 y 3). Siendo la frecuencia de operación de
13,56 MHz para una distancia de lectura que puede alcanzar 5 cm, y una velocidad
de transmisión de 100 Kbits/s;
●
transmisión de datos entre el terminal principal y los terminales secundarios. Los
terminales principales se comunican con los terminales secundarios por medio de un
enlace modo BUS, a una velocidad de transmisión de 520 Kbits/s
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
97
3.2.3.4 Precauciones adoptadas para garantizar una buena ergonomía
A. POSIBILIDADES DE AJUSTES DE LOS DISTINTOS COMPONENTES EN
CONTACTO CON EL USUARIO
●
Ajuste del sillín. Permite que la bicicleta sea utilizada por personas que miden
entre 1,5 metros y más de 1,90 metros con total comodidad.
●
Cambio sencillo de las 3 velocidades mediante puños giratorios (opción de
evolución a 8 velocidades, aunque no se aconseja).
B. DISPOSITIVOS ADOPTADOS PARA GARANTIZAR LA COMODIDAD
DEL USUARIO
● Tamaño de la bicicleta. El tamaño 18 se adapta a la población española y europea.
● Dimensiones de las ruedas. El uso de ruedas de 28 pulgadas permite una mejor
configuración de la bicicleta.
● Se propone una opción evolutiva: la instalación de un manillar de altura regulable.
● Longitud de la manivela. Adaptada a los percentiles europeos y franceses.
●
Desarrollos de cambio. Adaptados al uso urbano.
●
Bicicleta sin barra superior.
●
Cambio de las 3 velocidades a través del puño giratorio derecho.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
98
●
Frenos de tambor progresivos.
●
Neumáticos que no se pinchan, aunque tienen cámaras de aire de efecto
amortiguador.
●
La bicicleta puede retirarse del terminal secundario desde la propia bicicleta,
evitando que se caiga cuando se desbloquea.
●
Sillín con anchura y grosor optimizados para hombres y mujeres.
●
Sistemas de encendido automático de las luces. El usuario no debe preocuparse
por su encendido ni por su apagado.
●
Puños recubiertas de goma.
●
Pedales metálicos con un máximo de adherencia, pero sin aristas cortantes.
●
Guardabarros de cromo-plástico sin aristas cortantes.
●
Protección contra las interferencias con la cadena.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
99
3.2.3.5 Precauciones adoptadas para garantizar una buena protección de las
bicicletas y de los usuarios
A. PRECAUCIONES ADOPTADAS PARA EVITAR EL ROBO DE LOS
DISTINTOS COMPONENTES DE LA BICICLETA
Para la bicicleta
●
Al anclarla al terminal secundario: cierre mecánico de seguridad de acero
inoxidable y totalmente oculto. En caso de corte de corriente el cierre se bloquea.
●
En una parada durante el recorrido: cierre mecánico con una llave de seguridad
de anillo de cable metálico de 5 mm.
Para los componentes
●
Todos los componentes a atornillar utilizan tornillerías específicas no
comercializadas al público. Los componentes deben manipularse con un material
especial, únicamente a disposición del personal de mantenimiento.
●
Sistema Sillín: cable interior de alta seguridad que evita la posibilidad de
desmontaje.
B. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE LOS ELEMENTOS QUE PERMITEN
PROTEGER A LOS USUARIOS DE CUALQUIER SALPICADURA O
SUCIEDAD RELACIONADAS CON EL USO DE LA BICICLETA
●
Protección antisalpicaduras: guardabarros delantero y trasero.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
100
● Protección anti-impactos con los guardabarros (realizados en cromo-plástico, son
flexibles e irrompibles).
● Protección contra las interferencias con la cadena: carenado posterior.
● Ausencia total de aristas cortantes en toda la bicicleta.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
101
3.2.3.6 Amarre de las bicicletas
Para el amarre temporal de las bicicletas, se proponen dos sistemas de cierre. En ambos
casos, las llaves están dotadas de un chip electrónico RFID.
Opción 1
Este sistema se basa en el modelo Alia® de Luma, con un diámetro de cable superior (<
10 mm), de acero extra-resistente. Los componentes del cuerpo principal se han
desarrollado de forma que se garantice una resistencia al vandalismo mayor que la de
los elementos de serie.
Este mismo dispositivo permite realizar dos operaciones distintas: ajustar el sillín y
garantizar el bloqueo temporal de la bicicleta.
Proceso de montaje
● Sustituir el soporte convencional del sillín por el nuevo.
● Instalar el dispositivo de bloqueo.
● Ajustar el cuerpo principal del dispositivo en la utilización bloqueo.
● Bloquear el sillín.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
102
● Utilizar el cable pasándolo alrededor del poste o elemento elegido.
● Pasar el extremo del cable por el cuerpo de bloqueo y bloquear la cerradura
presionando encima.
● Para abrir la cerradura, introducir la llave y girar.
Opción 2
Bloqueo integral de la bicicleta, homologado por las compañías de seguros más
exigentes.
Se trata de una evolución del modelo ART Defender® de Axa, dotado de una llave chip
RFID.
Este elemento está integrado en la bicicleta y tiene una doble función:
● nudo corredizo,
● cierre en forma de herradura para bloquear la bicicleta.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
103
3.2.3.7 Información adicional
A. FORMA EN QUE SE PRODUCE, SE TRANSFIERE Y SE ALMACENA LA
ENERGÍA
QUE
NECESITAN
LOS
POSIBLES
COMPONENTES
ELECTRÓNICOS Y/O ELÉCTRICOS PRESENTES EN LA BICICLETA
Componentes
● Generador eléctrico: la dinamo se encuentra en la rueda delantera. La energía se
produce tan pronto como se pone en movimiento la rueda delantera.
● Flujo de energía: desde la dinamo hasta las luces delantera y trasera.
● Almacenaje de energía: en el faro trasero, para que la luz pueda permanecer
encendida durante 2 minutos después de la parada de la bicicleta.
● Otros flujos de energía: el lector de RFID del terminal secundario emite energía
electromagnética que activa los chips de la bicicleta y la llave para permitir la
comunicación entre ellas.
Especificaciones acerca de las precauciones aportadas con objeto de imposibilitar el
transporte de un pasajero además del conductor de la bicicleta. Modalidades puestas en
marcha:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
104
● El sillín es monoplaza.
● No hay barra superior.
● No hay asiento trasero.
●
El guardabarros trasero es flexible y se deformaría con el peso de una persona o
de un niño que se sentara encima.
●
El cesto está diseñado para impedir su uso como asiento frontal.
●
El manillar está diseñado con una pequeña desviación entre los extremos.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
105
3.2.3.8 Tabla de síntesis
A. LISTA DE LOS COMPONENTES INTEGRADOS
NOMBRE
DEL CARACTERÍSTICAS
COMPONENTE
ESPECIFICACIONES
FABRICANTE
MODELO
MATERIAL
TÉCNICAS
CUADRO
Geometría
City Giuggiaro
Giuggiaro
Alu 7000
ELEMENTOS DE
Delanteros
Guardabarros
Orion
Cromo-plástico
Traseros
Guardabarros
Orion
Cromo-plástico
Elementos de transmisión
Protector de cadena
Catena
06 black
Plástico
Diámetro
25,4 mm
Hsin Lung
MTS 309
Alu
Longitud
110 mm
Zoom
Orbea
Alu
Humpert
Moon
Alu
PROTECCIÓN
POTENCIA
Inclinación
30º
Apriete de la potencia
20-30 Nm
Tornillo para apretar el
15 Nm
manillar
TIJA
Diámetro
31,6 mm
Longitud
350 mm
Par de apriete perno
10-14 Nm
fijación al manillar
Tornillo de fijación del
20-25 Nm
sillín
MANILLAR
Dimensiones
Longitud 630 mm
Diámetro 22 mm
Flexión
Radio de curvatura 1.000 mm
SILLÍN
Diseño Unisex
Sí
Sillín Italia
Zeta
PUÑO
Sección
Diámetro 35 mm
Bicicleta
Comfort
RUEDAS
Tipo de radios
Invertido
Sección de los radios
Diámetro 2 mm
Características de la llanta
Doble pared
Visión
Características del eje
Shimano
Shimano
DH/3R40
Sección
42 mm
Continental
City
Goma con flancos
Contact
reforzados.
Doble grosor
Longitud 125 mm
Acero Inoxidable
Alu
Características del fondo de
la llanta
SG3R40
NEUMÁTICOS
Neumáticos que no se
pinchan
Diámetro
700 mm
CÁMARA
Válvula
francesa
BLOQUEO DE RUEDAS
Seguridad
BLOQUEO DEL SILLÍN
Cierre rápido
Lagear
JUEGO DE DIRECCIÓN
Semiintegrado
Tien Hsien
PALANCAS DE FRENO
Comodidad en ciudad
Tektro
Kenda
Lagear
RS392A
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
Alu-caucho
106
NOMBRE DEL
CARACTERÍSTICAS
COMPONENTE
TÉCNICAS
SISTEMA DE
Nexus 3 velocidades,
CAMBIO DE
compatible con freno
VELOCIDADES
motor
DISPOSITIVO DE
Revoshift
ESPECIFICACIONES
FABRICANTE
MODELO
Shimano
SG-3R40
Shimano
SL-3S35
Shimano
Nexus 20 T
MATERIAL
CAMBIO DE
VELOCIDADES
BIELA
Plato de 38 dientes
Piñón de 20 dientes
CADENA O
1 velocidad
Shimano
1 speed
Pedal específico para
VP
608
SISTEMA DE
TRANSMISIÓN
PEDALES
ciudad, antiderrapantes
SOPORTE
ALUMBRADO
Central
Plestcher
Automático, almacenaje
B&M
Aluminio
Oval/Seculite
Plus
en faro trasero
(standlicht)
DISPOSITIVO DE
Tipo de alimentación
Bobina
Potencia
3W
B&M
ALUMBRADO
Autonomía
Encendido
Automático
Tipo de faro
Halógeno
Duración de la
5 min.
temporización
FUNDAS
Todos los cables están
Shimano
metidos en funda
ACCESORIOS
Cesto soldado a la
Giuggiaro
estructura
En esta lista que presentamos hemos escogido como empresas encargadas del
suministro de nuestros elementos a aquellas que han demostrado una experiencia amplia
en el ramo de las bicicletas de alquiler.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
107
3.2.4
Características del sistema informático
a. Arquitectura y argumentación técnica
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
108
El sistema consta de tres elementos principales:
● El Centro de Control (CDC).
● Las estaciones de bicicletas equipadas con:
-
un terminal de gestión (CPU),
-
terminal libre servicio (para las estaciones estándar),
-
dispositivos de estacionamiento y amarre anclaje de las bicicletas: terminales
secundarios,
●
bicicletas.
Las aplicaciones de gestión (programa informático).
EL CENTRO DE CONTROL (CDC)
El centro de Control es el que garantiza del funcionamiento de los dispositivos de
bicicletas, las 24 horas del día y 7 días por semana.
El centro de control es el punto neurálgico desde el que se vigila y gestiona el servicio
de alquiler de bicicletas. En él se ejecutan las actuaciones más urgentes, así como las
tareas rutinarias, remotas y sin desplazamiento físico del personal a las estaciones.
El centro de control pilota dirige las actuaciones de:
● mantenimiento,
● regulación,
● acceso y actualización de los contenidos de la interfaz del usuario.
Dispone también de un sistema de alertas, con emisión que emite de mensajes a los
centros de control secundarios, y a los responsables de mantenimiento de l servicio.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
109
El centro de control está programado para que una eventual paralización a posible
parálisis de las comunicaciones no provoque, en ningún caso, un bloqueo del
dispositivo de alquiler de bicicletas.
El centro de control alberga el sistema informático cuyas funciones son:
● Controlar, en tiempo real, el estado de ocupación en un momento "T" de cada una de
las estaciones.
● Conocer, en cada instante, el número de bicicletas en circulación y las estacionadas
en estaciones.
● Saber, en todo momento, si una bicicleta concreta circula o está estacionada.
● Conocer, en cualquier momento, las incidencias comunicadas presentadas por los
usuarios.
● Consultar, en cualquier momento, la ficha personal de cada uno de los usuarios y
saber si están utilizando el servicio.
● Obtener, en cada momento, informes estadísticos de explotación del sistema y de
utilización (por márgenes horarios, por fechas, estaciones, tipos de usuarios, etc.).
El centro de control también asume se encarga de la gestión de los incidentes y tareas
necesarias para el mantenimiento del servicio:
●
Monitorear en tiempo real el estado de funcionamiento de los distintos
elementos físicos y lógicos (aplicaciones de servicio) que constituyen forman el
sistema.
●
Monitorear, en tiempo real, el nivel de consumo de los elementos fungibles para
planificar su sustitución (papel, distribuidor de tarjetas, etc.).
●
Sistema de alarma para notificación de las incidencias al servicio de
mantenimiento.
●
Encendido/apagado remoto de los terminales principales de libre servicio.
●
Tele-mantenimiento de los terminales principales de libre servicio.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
110
● Actualización remota de los contenidos, de los terminales de libre servicio, de los
datos, de las aplicaciones para usuarios y del sistema y de los contenidos multimedia
como los vídeos institucionales.
El centro de control se encargará, asimismo, de elaborar métodos alternativos de
explotación del sistema en caso de posibles incidentes que corran el riesgo de afectar a
su funcionamiento normal (corte de corriente, corte de la línea de comunicación,
averías, falta de papel, etc.).
BICICLETAS
Se trata de vehículos especialmente robustos y resistentes, diseñados específicamente
para Madrid. Han sido estudiados para soportar un uso intensivo por múltiples usuarios,
que inevitablemente no serán cuidadosos.
Estas bicicletas, al contrario que los modelos habituales que utiliza el público en
general, están protegidas por unos sistemas antirrobo en sus elementos principales
(ruedas, sillín, manillar,...). Sus piezas y componentes son incompatibles con cualquier
otro modelo de bicicleta, para desalentar el posible robo de piezas.
Son fiables y seguras: frenos de calidad, sistema de alumbrado automático, timbre,
ruedas sin radios para evitar que se enganche la ropa, etc.
Al comunicarse a través de los terminales secundarios con el centro de control o CDC,
un dispositivo electromagnético incorporado se encarga de controlar los distintos puntos
de seguridad del vehículo (sistema de frenado...). Si el control descubre un punto que
falla, la bicicleta se queda bloqueada en la estación.
Las bicicletas disponen de un sistema electrónico de identificación, con objeto de que
cada terminal secundario los identifique en el momento de estacionarla.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
111
LAS APLICACIONES DE GESTIÓN O PROGRAMA (SISTEMA DE GESTIÓN
SOC 9000)
El sistema de gestión informatizado se basa en una arquitectura estratificada en 3
niveles:
● nivel 1: programa de control,
● nivel 2: aplicaciones del usuario,
● nivel 3: programas de gestión.
Nivel 1: Programa de Control
Es el corazón del sistema. Garantiza:
●
la vigilancia de todos los elementos físicos conectados al dispositivo de
bicicletas (estado de los terminales principales y secundarios, sistema de cierre,
tarjetas RFID);
● la instalación de un servicio mínimo en caso de avería de un terminal principal para
mantener el servicio de alquiler siempre operativo;
● el control del buen funcionamiento de los programas del sistema;
● el control de los posibles cortes de comunicación físicos si dichas condiciones no se
mejoran;
●
la gestión inteligente de los contenidos. Brindará una forma sencilla de
divulgación de los contenidos (hora, nombres de los programas, configuraciones,
elementos gráficos, modelos de impresión...).
Nivel 2: Aplicaciones usuarios (STAABA)
Está formado por distintos programas interconectados que agrupan las:
● aplicaciones para la retirada y el depósito de las bicicletas;
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
112
● demás aplicaciones relacionadas con el libre servicio de bicicletas: abono al
servicio, obtención de recibos y justificantes, acceso a la información relativa a la
utilización de las bicicletas, al alquiler y al estado de ocupación de las estaciones;
●
aplicaciones de valor añadido que facilitan el acceso de los usuarios a otros
servicios complementarios tales como la información municipal, la información
turística, etc.
Los programas de abono al servicio de alquiler serán accesibles para el usuario a través
de Internet y de los terminales de las estaciones estándar.
Nivel 3: Servicios Extendidos (Ubica 9000) etc.).
El sistema integra, asimismo, programas que proporcionan servicios complementarios,
como la consulta y la presentación de información geográfica (planos, imágenes,
cálculos de carreteras, etc.).
El funcionamiento del dispositivo de bicicletas se basa, por tanto, en la utilización de
varias aplicaciones de programas informáticos (o programas) que cubrirán las siguientes
funciones:
● alquiler de bicicletas (abono y utilización);
●
-
mantenimiento y gestión del dispositivo bicicletas:
flota de bicicletas: puesta en circulación o bloqueo del vehículo, programa de
mantenimiento, estadísticas de utilización...
-
red de estaciones para libre servicio: apertura o cierre de la estación, activación o
cierre de nuevos terminales secundarios en una estación, consulta de los niveles
de ocupación, etc.
-
usuarios abonados: modificación o cancelación de los abonos, modificaciones de
los datos personales o datos bancarios, atribución del código personal de acceso;
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
113
Los programas serán modulares para desarrollar nuevas aplicaciones e implantarlas sin
interrupción alguna del servicio de alquiler.
La comunicación tiene una importancia clave en este sistema. Sólo una información
actualizada de forma permanente (tanto acerca de los usuarios como de las bicicletas y
de las transacciones realizadas) permite adoptar las decisiones correctas de gestión y
explotación.
En cambio, la no disponibilidad de las comunicaciones no debe impedir garantizar la
continuidad del servicio. Por eso, de cara a un posible corte de las comunicaciones, el
sistema está pensado para seguir funcionando a partir de un "servicio mínimo" hasta el
restablecimiento de las comunicaciones.
Cada estación de bicicletas está pensada para funcionar de forma autónoma en caso de
incidente. Una vez resuelto este último, todas las transacciones realizadas durante el
intervalo se reactualizarán automáticamente en el sistema informático del centro de
control.
Para elegir el modo de traspaso de datos, hemos buscado las soluciones que den la
mejor respuesta en términos de costes de instalación y explotación:
● unas comunicaciones basadas en una solución del tipo ADSL suponen un coste de
instalación elevado (obra civil, contrato con el operador, etc.); pero el coste de
explotación es constante y debería tender a la baja.
La disponibilidad de líneas, así como el importante ancho de banda son también
constantes. Esto permitirá proponer nuevos servicios en el futuro;
● por el contrario, una solución basada en una comunicación GPRS presentará un
coste de instalación inicial mínimo, si bien su coste de explotación será más
elevado.
La elección final dependerá del lugar de implantación de la estación. La gran
flexibilidad de nuestro sistema permite utilizar la tecnología de comunicación más
adecuada en todas las circunstancias.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
114
Seguridad y modo de transmisión de los datos: el dispositivo de bicicletas para libre
servicio utiliza tres canales de transmisión de datos:
● transmisión de datos entre las bicicletas y los terminales secundarios: tecnología de
identificación inalámbrica, por radiofrecuencia (RFID) compatible con la norma
ISO 14443-A (secciones 1, 2 y 3). La frecuencia de operación es de 13,56 MHz para
una distancia de lectura que va hasta 5 cm y una velocidad de transmisión de 100
Kbits/s;
● transmisión de datos entre el Terminal de gestión (CPU) y los terminales
secundarios: la velocidad de transmisión del BUS CAN industrial, que conecta el
CPU a los terminales secundarios, es de 520 Kbits/s;
● transmisión de datos entre el Terminal de gestión (CPU) y la Central de Control
(CDC): la velocidad de transmisión es compatible con el protocolo de
comunicaciones TCP/IP, y sólo depende del tipo de tecnología de comunicación
adoptado. Nuestra plataforma sólo necesita un ancho de banda superior a 9 Kbits/s
Otro punto sensible: la seguridad de las comunicaciones. En efecto, el modo de
explotación elegido requiere el traspaso de datos bancarios o personales del usuario.
La seguridad en las comunicaciones está garantizada en la medida en que la conexión,
al igual que los propios datos, está encriptada con una intensidad de cifrado de 128 Bits.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
115
b. Características de los usuarios y datos disponibles
MÓDULO
USUARIO
TIPO DE INFORMACIÓN
SALA DE CONTROL
Administrador
Personal
SALA DE CONTROL
Administrador
Bancaria
SALA DE CONTROL
Administrador
Estadísticas de utilización
ESTACIÓN
Resp. mantenimiento
Relativa al programa de gestión
ESTACIÓN
Ciudadano (usuario)
Relativa
al
programa
de
alquiler,
geográfica, información acerca de la
ciudad, operaciones realizadas por él
mismo
WEB
Ciudadano (no usuario)
Relativa
al
programa
de
alquiler,
geográfica, información acerca de la
ciudad
AYUNTAMIENTO DE MADRID
Del Ayuntamiento de Madrid
Acceso
a
los
informes
y
datos
previamente acordados
c. Garantía de buen funcionamiento
La arquitectura repartida (no centralizada) permite a las estaciones seguir funcionando
incluso en el caso de que se produzcan averías del centro de control, de cortes puntuales
de las comunicaciones y cuando no están operativos los terminales o las estaciones. Se
han repartido las bases de datos que contienen la misma información (existe una copia
de los datos tanto en la Central de Control como en cada estación).
Las baterías (SAI) de los ordenadores que gestionan las estaciones permiten llevar a
cabo transacciones en caso de caídas de tensión.
Los usuarios siempre tendrán la posibilidad de depositar su bicicleta, aunque la estación
haya quedado temporalmente fuera de servicio debido a un corte de fluido eléctrico.
El sistema operativo y de control (SOC 9000) garantiza que las estaciones sigan
operativas aunque uno de sus dispositivos esté fuera de servicio. Si, por ejemplo, una
impresora está averiada o si se acaba el papel, SOC lo detecta y desactiva
automáticamente los servicios relacionados con la impresión de los justificantes. Sin
embargo, la estación sigue prestando el resto de los servicios. Otro ejemplo: si un
Terminal secundario está averiado, SOC 9000 lo detecta y lo desactiva (Enciende el
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
116
indicador luminoso rojo del Terminal secundario); pero los demás terminales
secundarios siguen estando operativos.
El mantenimiento remoto permite reinicializar las estaciones desde el centro de control.
La política de mantenimiento preventivo y correctivo (filosofía, procedimientos, mano
de obra cualificada, extensión de los sistemas) permite garantizar la disponibilidad de
los equipos.
d. Evolución del sistema informático
Los componentes del sistema informático evolucionarán con arreglo a los avances de las
tecnologías informáticas. El programa SOC 9000, en particular, y sus aplicaciones se
actualizarán de forma periódica para mejorar sus prestaciones y garantizar la calidad del
servicio.
3.2.5
Centro de llamadas
a. Recursos humanos dedicados a la explotación del servicio
El centro de llamadas será el eje en torno al cual gire el servicio de clientes. Accesible
durante 16 horas del día y los 7 días de la semana, tendrá a su cargo:
● la información al usuario (información práctica, tarifas, modalidades de abono...);
● la gestión de los abonos por teléfono (realización de un abono, rescisión...);
● la asistencia al usuario (gestión de los problemas de devolución de bicicletas...).
El centro de llamadas estará equipado con un Servidor Vocal Interactivo (SVI) que
permita a los usuarios obtener con gran rapidez las respuestas a las preguntas más
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
117
habituales (precio del abono, modalidades de abono...). Permitirá que el usuario, al final
de la grabación, se ponga en contacto con un operador.
Esta herramienta permitirá al usuario obtener una respuesta muy rápida, y sin esperar a
que se libere un operador. El acceso a la respuesta se realiza pulsando las teclas en el
teclado del teléfono.
Por otra parte, este sistema permite concentrar los recursos humanos disponibles en los
tratamientos de las llamadas que requieran un acompañamiento real al usuario.
Por último, en los períodos de poca actividad, el personal del centro de llamadas se
encargará del tratamiento de las tareas administrativas del servicio al cliente:
tratamiento del correo, de los faxes, de los mensajes electrónicos, y envío de las tarjetas
de abono.
El personal asignado al centro de llamadas permitirá gestionar más de 1.000 llamadas
diarias en su fase de lanzamiento (mayo – diciembre de 2009).
Recursos humanos – Lanzamiento del dispositivo – 05-12/2009
CUALIFICACIÓN
FUNCIÓN
PLANTILLA (ETP)
MEDIOS TÉCNICOS Y
LOGÍSTICOS DEDICADOS
Personal bilingüe
Operador
Titulación en Idioma
telefónico
2
Puesto de centro de llamadas
extranjero
BTS Secretariado
Asistentes de servicio
1
Ingeniero generalista
Responsable del centro de
1
llamadas
b. Justificaciones para la elección del número, los horarios y la localización de la
plataforma
Se optará por la instalación de 2 números de teléfono distintos para el acceso a su centro
de llamadas:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
118
● un número 900, que permite una llamada gratuita para el usuario desde una línea
telefónica fija;
● un número de teléfono clásico, que permite a los usuarios de teléfono móvil no tener
un coste adicional de comunicación.
El número 900 se elegirá con objeto de permitir su fácil memorización.
3.2.6
Señalización estática y dinámica
Información de los usuarios
Supuesto 1:
Usuario que no ha recurrido al servicio de alquiler de bicicletas
● Estado de las estaciones (Nº de bicicletas/plazas disponibles) en tiempo real:
-
en Internet (sitio web del programa de alquiler)
-
llamada gratuita al centro de control
-
en los terminales estándar, en el módulo de consulta previsto a tal efecto
-
de forma opcional, se propone un sistema que permite, después de enviar a un
número determinado un mensaje SMS que indique el código de la calle, recibir
una respuesta con las estaciones más próximas y su estado.
Supuesto 2:
Usuario que ha recurrido al servicio de alquiler de bicicletas
● Estado de las estaciones (Nº de bicicletas/plazas disponibles) en tiempo real:
-
llamada gratuita al centro de control
-
en los terminales principales estándar, en el módulo de consulta previsto a tal
efecto
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
119
-
de forma opcional, se propone un sistema que permite, después de enviar a un
número determinado un mensaje SMS que indique el código de la calle, recibir
una respuesta con las estaciones más próximas y su estado.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
120
3.3Diseño e integración urbana del dispositivo de bicicletas para libre
servicio
3.3.1 Generalidades
a. Colores o tonalidades propuestas para las bicicletas
Las bicicletas se decantan por el azul RAL 5010. El azul es un color primario, intenso e
identificable. Visibles en las calles de la ciudad, las bicicletas son, con total sobriedad,
la prolongación en movimiento del diseño elegido.
El color azul RAL 5010 es también un punto de referencia para el peatón que le permite
localizar las bicicletas con facilidad.
b. Elecciones hechas en materia de diseño por lo que respecta a los distintos elementos
del sistema (bicicletas e infraestructuras fijas)
Habitualmente, el prestigioso estudio de diseño mundialmente reconocido, Giugaro
Architettura, ha sido el encargado del diseño de esta nueva línea de mobiliario urbano
en los diversos ayuntamientos que han implantado ya el sistema. Se caracteriza por la
fluidez de líneas.
El concepto básico consiste en ofrecer y conjugar estética y calidad con la mayor
garantía de seguridad para el usuario de los transportes públicos de la ciudad.
El diseño de la bicicleta es moderno y contemporáneo. Las líneas curvas, sencillas y
limpias que caracterizan el diseño tienen un estilo y una elegancia propios que
combinan a la perfección con la tradición estética de Madrid, su paisaje urbano, sus
espléndidos monumentos y la belleza de la ciudad.
La bicicleta como medio de transporte básico, funcional y dinámico, es un elemento del
conjunto de mobiliario. Su diseño se combina con las líneas y con los conceptos
estéticos que las estaciones, y muestra con gran claridad su función, para hacer de ella
una opción fácil y sencilla de transporte en una gran ciudad.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
121
Se trata de un diseño especial y exclusivo para la Ciudad de Madrid. Aporta un toque de
sutileza y elegancia al conjunto urbano, una "suave" inserción de tecnología y
modernidad que cohabitan con la tradición de la Ciudad de Madrid.
El diseño de la bicicleta integra, asimismo, la seguridad y el confort del usuario. Su
ergonomía se adapta a todos los perfiles y, gracias a su barra baja, es perfectamente
unisex.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
122
3.3.2 Fotomontajes
Prototipo en situación
Prototipo e Prototipo en situación
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
123
Barrio histórico
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
124
3.3.3 Realización de prototipos y de maquetas
Puesta a punto de los prototipos: plazos máximos para realizar modificaciones a
petición del Ayuntamiento de Madrid
A continuación se exponen los tiempos máximos calculados para las solicitudes de
modificaciones.
Bicicletas
•
Sustitución de elementos: en función de la disponibilidad de los mismos, 1 día
mínimo;
•
modificaciones del cuadro: 15 días;
•
cambios estéticos: pintura, logotipos, etc.; 24 – 48 h;
•
modificación del sistema de anclaje que afecta al terminal secundario: 30 días
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
125
3.4 MEDIOS DEDICADOS A LA EXPLOTACIÓN DEL SERVICIO
3.4.1 Alcance de los recursos humanos
Los recursos humanos dedicados a la explotación de las bicicletas de Madrid irán
aumentando a medida que insertemos nuevas fases al proyecto.
Por el momento sólo sometemos a estudio exhaustivo la fase piloto del despliegue
FASE 1 DE DESPLIEGUE: 15 ESTACIONES/200 BICICLETAS
TIPOS DE OPERACIONES
CUALIFICACIÓN
FUNCIÓN
DIRECTIVOS
Gestión del
centro de
beneficios
Dirección
técnica
1
Secretariado de
dirección
Asistencia
de dirección
1
Sin cualificación
particular –
formación
garantizada
Agente de
explotación
de estación
de
bicicletas
Asistencia
de servicio
4
Directivo
1
Agente de
regulación
2
Técnico de
mantenimie
nto
estaciones
de
bicicletas
Asistencia
de servicio
1
Dirección
informática
Directivos
1
Sin cualificación
particular –
Formación
garantizada
Ver Centro de
Llamadas
Mantenimiento
informático
Mantenimie
nto de
bicicletas
2
REGULACIÓN
Directivos superiores
Commun Services
Vélos/ Mobiliario
Urbano
Mantenimiento /
Regulación
Estaciones de
bicicletas
Secretaría
Dirección técnica
Regulación general
MANTENIMIENTO
Conducción de
vehículos
pesados
Mantenimiento estación Mantenimiento
de bicicletas
informático
Secretariado
Mantenimiento de
bicicletas
SERVICIO AL
CLIENTE
INFORMÁTICA
CALIDAD
Interfaz usuarios
Explotación y
mantenimiento del
sistema informático
Control de Calidad
PLANTILLA
(ETP)
1
1
TRAMOS
HORARIOS DE
INTERVENCIÓN
9 h – 17 h
5 DÍAS POR
SEMANA
9 h – 17 h
5 DÍAS POR
SEMANA
7 h – 21 h
7 DÍAS POR
SEMANA
9 h – 17 h
5 DÍAS POR
SEMANA
9 h – 17 h
5 DÍAS POR
SEMANA
22 h – 5 h
5 DÍAS POR
SEMANA
24 h/24 h
7 DÍAS POR
SEMANA
9 h – 17 h
5 DÍAS POR
SEMANA
9 h – 17 h
5 DÍAS POR
SEMANA
9 h – 17 h
5 DÍAS POR
SEMANA
MEDIOS TÉCNICOS Y
LOGÍSTICOS
DEDICADOS
Vehículo personal
Ordenador portátil
Teléfono móvil
Smartphones
Vehículos equipados
Vehículo de servicio
Ordenador portátil
Teléfono móvil
Vehículos pesados
especialmente equipados
con Smartphones
Smartphones
Vehículos equipados
Vehículo de servicio
Ordenador portátil
Teléfono móvil
2
Vigilancia
centro de
control
Estudio /
Desarrollo
informático
Control de
Calidad
2
1
Programación y
Dirección
Informática
Sin cualificación
1
particular –
Formación
garantizada
PLANTILLA TÉCNICA TOTAL 16 PERSONAS
24 h AL DÍA
7 DÍAS POR
SEMANA
9 h – 17 h
7 DÍAS POR
SEMANA
9 h – 17 h
5 DÍAS POR
SEMANA
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
Vehículos de servicio
Teléfono móvil
Vehículo personal
Smartphones Vehículos
equipados
126
Hemos optado por tener, desde la fase piloto del despliegue, una sólida estructura de
personal de dirección y un equipo completo de mantenimiento de las estaciones de
bicicletas. No obstante, es preciso explicar que, por ser una fase piloto, pretendemos
entremezclar las funciones de mantenimiento y regulación. De ese modo, las 2 personas
encargadas de los talleres harán equipo con otros 2 individuos que les ayudarán en la
regulación haciendo turnos, y posteriormente otras dos personas manejarán el vehículo
de regulación general y devolverán la flota de bicicletas al almacén central. Por la
mañana una pareja estará en el taller y otra en la ciudad, y viceversa por la tarde. Así
mismo, por el reducido tamaño de esta fase piloto, el sistema de mantenimiento y el de
regulación compartirán los puestos de secretario y responsable de la Dirección Técnica
e Informática. En total, pues, el número de empleados asciende a 16.
En un apartado que presentaremos al final de la logística explicaremos cómo mediante
una tabla modulada de Excel podemos prever el tipo de almacén y el número de
personal responsable de nuestro dispositivo de bicicletas. No obstante, por ser ésta una
fase piloto, resulta conveniente reducir los costes de personal.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
127
3.4.2
Organización de los recursos humanos
I. Conjunto de la estructura
A continuación se presenta el organigrama provisional tipo del dispositivo para la fase
2. Dicho organigrama recoge el conjunto de la plantilla, incluido el personal dedicado al
mobiliario urbano, y será aquella en la que nos inspiraremos para las ampliaciones
futuras.
La estructura presenta la notable peculiaridad de encargar la regulación sectorial, el
mantenimiento de las estaciones y el mantenimiento de las bicicletas a un único agente
en una zona de reducido perímetro (como media, sería ideal 13 estaciones por agente).
Esta organización está completamente adaptada a la problemática madrileña de
densidad de circulación. Se pretende limitar al máximo los desplazamientos,
concentrando al mismo tiempo las funciones, favoreciendo la polivalencia y, por
consiguiente, la valorización de su personal.
Por otra parte, se preserva la lógica de variabilidad de actividad generada por la
regulación. En efecto, la parte del tiempo de trabajo consagrada a la regulación será
variable con arreglo al nivel de bicicletas en proceso de alquiler (nivel de actividades
del servicio).
Por último, cabe destacar que, sea cual sea el nivel de actividad y, habida cuenta de las
dificultades de circulación, los agentes de explotación no pueden garantizar la
regulación durante las horas punta del tráfico vial, es decir entre las 8:00 y las 10:00, y,
posteriormente, entre las 18:00 y las 20:00. Estos horarios se irán afinando a medida
que se vaya afianzando la experiencia de la explotación en cada sector. Los agentes de
regulación podrán, por consiguiente, durante dichos horarios, dedicarse al
mantenimiento de las bicicletas.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
128
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
129
II. Recursos humanos dedicados al mantenimiento y la conservación del servicio de
bicicletas
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
130
III. Recursos humanos dedicados a las operaciones de regulación
El siguiente organigrama lo explica de forma más detallada.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
131
IV. Recursos humanos dedicados a la interfaz de usuarios
El siguiente organigrama lo explica de forma más detallada.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
132
3.4.3
Recursos materiales
3.4.3.1 Locales y herramientas específicas
El servicio de bicicletas contará inicialmente con un centro principal, que aglutinará las
siguientes funciones:
•
oficinas:
dirección,
comerciales,
servicios
de
asistencia,
servicios
administrativos;
•
centro de llamadas;
•
centro de vigilancia;
•
taller: conservación y mantenimiento de las bicicletas, preparación de los
carteles;
•
almacén: almacenamiento de las piezas de recambio, almacenamiento de las
bicicletas.
El local principal estará dotado de:
•
750 m2 para almacén;
•
620 m2 para oficinas;
•
1.025 m2 de superficie exterior.
La mayor parte del local estará operativo en cuanto se inicie el despliegue, más allá de
cuál sea su configuración final.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
133
Nuestros requisitos mínimos de nave, para cubrir al menos el despliegue de 2500
bicicletas con comodidad, será el que sigue:
TIPOS DE OPERACIONES
EMPLAZAMIENTO
DIRECCIÓN Y SERVICIOS
DE ASISTENCIA
Local principal
MANTENIMIENTO DE LAS
BICICLETAS
Local principal
CENTRO DE VIGILANCIA
Local principal
CENTRO DE VIGILANCIA
Local principal
CENTRO DE LLAMADAS
Local principal
SUPERFICIE FUNCIONES
(m2)
482 m2
Dirección General
Contabilidad
Recursos Humanos
Comercio
Marketing
Planificación
Servicios Generales
Control de gestión
Patrimonio
Dirección Técnica
600 m2
Mantenimiento de las bicicletas
Almacenamiento de las piezas
de recambio
Almacenamiento de bicicletas
60 m2
Almacenamiento de piezas de
recambio
90 m2
Vigilancia de las redes
informáticas y de las alarmas
HERRAMIENTAS
DISPONIBLES
Oficinas
Telefonía
Redes de comunicación
48 m2
Oficinas
Telefonía
Redes
Servidor Vocal Interactivo
Gestión de las llamadas de
clientes
Puestos de trabajo acondicionados
Maquinaria de manipulación
Paletizadoras de almacenamiento
Maquinaria de manipulación
Paletizadoras de almacenamiento
Oficinas
Telefonía
Redes
Así como sucedía con el personal, la tabla excel que hemos diseñado permite acomodar
el espacio requerido de nave principal con comodidad.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
134
3.4.3.2 Vehículos relacionados con la explotación del servicio
En principio se utilizarán 2 tipos de vehículos técnicos para garantizar la explotación del
servicio de bicicletas:
•
vehículo de mantenimiento/regulación;
•
vehículo de regulación general;
Vehículo de mantenimiento/regulación
Se trata de vehículos utilitarios Citroën Berlingo, vehículo de pequeñas dimensiones,
equipados para garantizar:
•
el transporte de 2 bicicletas sin remolque (portabicicletas amovibles);
•
el transporte de 10 bicicletas en un remolque;
•
la conservación y el mantenimiento de primer nivel de las bicicletas;
•
la conservación y el mantenimiento de las bicicletas en un mini-puesto de
trabajo.
Transportan las piezas de recambio de las bicicletas, los consumibles (rollos de papel
tique CB, tarjetas RFID); los productos de mantenimiento necesarios para la limpieza de
la estación y de las bicicletas, y las herramientas necesarias para el mantenimiento de
las bicicletas. Con la intención de proteger el medio ambiente, funcionan con gas
ciudad.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
135
Vehículo de regulación general
Se tratará de autobuses equipados para permitir el transporte de 50 bicicletas y de las
piezas de recambio de las bicicletas y estaciones para el reabastecimiento nocturno del
almacén.
Aquí presentamos el formato de los vehículos empleados en París, que van a ser muy
similares.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
136
FASE PILOTO
TIPOS DE
OPERACIÓN
TIPO DE
VEHÍCULO
Citroën Berlingo
VEHÍCULO DE
MANTENIMIENTO/
REGULACIÓN
VEHÍCULO DE
REGULACIÓN
GENERAL
Autobús
NÚMERO DE DIMENSIONES
VEHÍCULOS
DE ESTE TIPO
EN LA FLOTA
2
Largo 4,14 m
Ancho 1,72 m
Alto 1,82 m
1
Largo 12 m
CAPACIDAD
TAREAS
ENCOMENDADAS
● 2 personas
● 10 bicicletas (con
remolque)
● 2 bicicletas (sin
remolque)
● Piezas de recambio de
las bicicletas
● 50 bicicletas
● Regulación
● Mantenimiento de
las estaciones
● Mantenimiento de
las bicicletas
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
● Transporte de las
bicicletas entre los
depósitos de
almacenamiento
137
3.5 CARACTERÍSTICAS DE LAS PRESTACIONES DE EXPLOTACIÓN
3.5.1
Disposiciones relativas a los desplazamientos de los vehículos
3.5.1.1 Utilización de la red viaria
A. DISPOSITIVO DE ESTACIONAMIENTO PREVISTO PARA LOS VEHÍCULOS
DE REGULACIÓN Y MANTENIMIENTO
Los vehículos de regulación y mantenimiento se dividen en dos categorías:
•
Los vehículos de regulación y mantenimiento, que se componen de un vehículo
utilitario ligero tipo "Berlingo" y de un remolque. La elección de dichos
vehículos se ha realizado especialmente con la intención de que obstaculicen lo
menos posible el tráfico.
Dichos vehículos tendrán que hacer paradas temporales en la calzada, teniendo
mucho cuidado de limitar al máximo la obstaculización del tráfico. Con objeto
de garantizar la seguridad de los demás usuarios del ámbito vial, dichas paradas
serán las mínimas posibles, de acuerdo con las reglas del código de circulación:
utilización de faro giratorio, bandas de alta visibilidad en los vehículos y conos
de señalización. El personal vestirá, evidentemente, prendas de alta visibilidad.
Así mismo, dichos vehículos aparcarán lo más cerca posible de las estaciones en
plazas de aparcamiento público.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
138
•
Los autobuses de regulación general nocturna procederán a hacer paradas en la
calzada lo más cerca posible de las estaciones. Al igual que los demás vehículos,
estarán equipados con los equipos de visibilidad impuestos por el código de
circulación, con intención de señalar su presencia en la calzada. Dado que dichos
vehículos tienen un tamaño significativo, circularán por la noche y a primera
hora de la mañana para limitar al máximo la obstaculización del tráfico.
TIEMPO
MEDIO
DE
PARADA
ESTIMADA
DE
UN
VEHÍCULO
DE
REGULACIÓN EN LOS ACCESOS A UNA ESTACIÓN QUE NECESITE UNA
OPERACIÓN DE REGULACIÓN PARA PONER O QUITAR UNA BICICLETA O
BICICLETAS
Los tiempos de manipulación utilizados en nuestros cálculos de carga son los
siguientes:
•
parada del vehículo e identificación del operador en el terminal principal: 1
minuto;
•
descarga de una bicicleta y anclaje a la estación: 1 minuto;
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
139
•
desanclaje de una bicicleta y carga en el vehículo de regulación: 40 segundos;
•
fin de la operación y salida del vehículo: 30 segundos.
RESUMEN DE LOS TIEMPOS DE ESTACIONAMIENTO
1
2
8
BICICLETA BICICLETAS BICICLETAS
PONER
2 min. 30 s
3 min. 30 s
9 min. 30 s
2 min. 10 s
2 min. 50 s
6 min. 50 s
BICICLETAS
QUITAR
BICICLETAS
En caso de tráfico denso en la vía, la regulación se limitará a una cantidad máxima de 2
bicicletas (poner o quitar). Esto con objeto de limitar al máximo obstaculizar el tráfico.
La decisión de limitar dicha regulación a tres bicicletas se deja a la posibilidad de una
ampliación de estaciones, y siempre bajo la responsabilidad del agente de explotación.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
140
3.5.1.2 Cuestiones inherentes al desplazamiento de los vehículos
La organización puesta en marcha para la regulación y el mantenimiento del servicio
integra específicamente la dificultad de desplazarse por Madrid.
Sea cual fuere la densidad de la circulación, cuanto más larga sea la distancia a recorrer
(para garantizar la función del personal, regulación, conservación o mantenimiento),
más largo será el tiempo de intervención.
Las rápidas intervenciones necesarias para la explotación del sistema de bicicletas
imponen, por tanto, una gran proximidad geográfica de los agentes.
Debido a estos motivos, se pretende favorecer la polivalencia del personal. Esto permite
garantizar varias funciones imprescindibles para la explotación del servicio de
bicicletas, efectuando un único desplazamiento con un único vehículo:
•
regulación de la estación;
•
mantenimiento de las bicicletas;
•
mantenimiento de primer nivel de las bicicletas.
La polivalencia del personal reduce los sectores geográficos de cada equipo y organiza
la regulación en pequeños bucles locales. Este sistema permite al agente de explotación
un excelente conocimiento de su sector, unos ejes de circulación, posibilidades de
aparcamiento, y horas "de tráfico denso", durante las que se dedicará al mantenimiento
de las bicicletas.
Por último, la polivalencia reduce de forma significativa los flujos logísticos necesarios
para el mantenimiento y la conservación de las bicicletas, efectuando dichas
operaciones directamente en la estación de bicicletas.
Para una futura expansión por otros distritos se prevé que sea necesario recurrir a varios
almacenes de proximidad, además del emplazamiento principal en Madrid. De este
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
141
modo, el almacenamiento de las bicicletas necesarias para la regulación y el de las
piezas necesarias para las funciones anteriormente citadas se podrían encontrar a menos
kilómetros de un punto de paso de la ronda del agente de explotación.
Por último, se ha decidido que es preferible efectuar por la noche y a muy temprana
hora de la mañana todos los desplazamientos desde nuestro centro principal a las
distintas estaciones. Unos autobuses garantizarán:
•
el transporte de las bicicletas necesarias para suministrar a las estaciones.
•
el transporte de las bicicletas al taller principal, para las dos grandes revisiones
anuales;
•
el reabastecimiento del taller principal de piezas de recambio de bicicletas y
bicicletas.
De acuerdo con la normativa de tráfico que presentamos en los anexos, el Proyecto
quiere limitar el impacto de la explotación del servicio de bicicletas en la ocupación de
la calzada. Tal como se indica en el apartado anterior, sólo se han elegido vehículos de
pequeñas dimensiones.
La regulación de las bicicletas se efectuará, mayoritariamente, al principio y al final del
día, con ayuda de un remolque que permita el transporte de 10 bicicletas. Fuera de
dichos períodos de regulación, los remolques permanecerán estacionados en
aparcamientos privados alquilados a dicho efecto.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
142
ESTIMACIÓN DE LOS KILÓMETROS RECORRIDOS POR TIPO DE VEHÍCULO
TIPO DE
KILÓMETROS TIPO DE
VEHÍCULO RECORRIDOS ENERGÍA
BALANCE
ENERGÉTICO
POR SEMANA CONSUMIDA
VEHÍCULOS
RELACIONADOS Citroën
CON
480 Km
Gas ciudad
8 l/100 Km
450 Km
Gasoil
60 l/100 Km
EL Berlingo
MANTENIMIENTO/REGULACIÓN
VEHÍCULO
DE
REGULACIÓN Autobús
GENERAL
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
143
3.5.2
Disposiciones específicas del mantenimiento
a. Lógica general
En materia de conservación y mantenimiento del dispositivo de bicicletas para libre
servicio es primordial el concepto de servicio público.
A este respecto, el sistema puesto en marcha debe ser lo más eficaz posible y lo más
cercano a los usuarios.
Por consiguiente, se pretende crear una organización que genera un mínimo de
desplazamientos dentro de la capital, ya que la gestión de la circulación es un punto
crucial.
La organización se apoya en:
a. unos equipos dedicados al mantenimiento ligero y los pequeños
mantenimientos
b. unos equipos dedicados al mantenimiento más pesado, que requieren
cambios de piezas u operaciones preventivas pesadas.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
144
b. Principio general de la organización del mantenimiento
A continuación se presenta una tabla modelo realizada por la empresa Viacom, que se
correspondería a lo que se pretende realizar en Madrid.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
145
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
146
DISTINTAS CATEGORÍAS DE MANTENIMIENTO IMPLANTADAS
CATEGORÍAS DE ELEMENTOS
OPERACIONES
PLANTILLA
MEDIOS
MANTENIMIENTO DEL
REALIZADAS
DEDICADA
DEDICADOS
●
● 4 agentes de
●
DISPOSITIVO
RELACIONADOS
CON EL MISMO
PREVENTIVO
Bicicletas
●
Control de calidad de las
bicicletas (lista de
explotación de
comprobación)
bicicletas
●
Vehículos de
intervención
Limpieza de los elementos
acondicionados
de seguridad de la bicicleta
●
Lista de
actuaciones
(catadióptricos, bandas
●
reflectantes)
●
Piezas de recambio
PDA (herramienta
Limpieza de los elementos
de seguimiento y
en contacto con el usuario:
alarma)
sillín,...
CORRECTIVO
Bicicletas
●
Comprobaciones diarias
●
Comprobaciones mensuales
● Reparación de primer nivel
realizable in situ
● 4 agentes de
●
Vehículos de
explotación de
intervención
bicicletas
acondicionados
●
Piezas de recambio
●
PDA (herramienta
de seguimiento y
alarma)
GESTIÓN DE LAS ALARMAS RELATIVAS AL MANTENIMIENTO DE LAS
BICICLETAS Y ESTACIONES
Las alarmas se dividen en dos categorías:
•
las alarmas "automatizadas", que serán transmitidas en tiempo real directamente
a las PDA del personal de intervención (agentes de explotación y agentes de
mantenimiento), al mismo tiempo que se archivan gracias a la creación de una
orden de trabajo en el sistema informático;
•
las alarmas procedentes de personas físicas, que serán recibidas en el centro de
llamadas.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
147
En el primer caso, se trata de alarmas procedentes de la gestión informática del sistema.
Tienen por objetivo vigilar los principales parámetros de funcionamiento de las
estaciones así como los parámetros relacionados con la seguridad de las bicicletas (en
especial la vigilancia de los frenos y del alumbrado de las bicicletas).
Dichas alarmas son sistemáticamente transmitidas de forma inmediata al personal
competente (agente de explotación y de mantenimiento) según su tipología, con objeto
de garantizar una intervención rápida y apropiada. La transmisión de las alarmas tiene
también en cuenta la planificación de presencia del personal competente, con arreglo a
las vacaciones, bajas por enfermedad u otras causas.
La segunda categoría de alarmas, que pasa por el "centro de llamadas", está encaminada
a descubrir las anomalías que no pueden identificarse con la gestión informática del
sistema. Una vez identificadas, dichas alarmas son transmitidas de manera inmediata al
personal competente para su tratamiento.
Estas alarmas podrán ser transmitidas por los equipos de control para activar
automáticamente una intervención in situ por los equipos apropiados.
ORGANIZACIÓN HUMANA Y TEMPORAL DE LOS EQUIPOS DE INTERVENCIÓN
Y MANTENIMIENTO EN LA FASE PILOTO
PLANTILLA
NÚMERO
DE
EQUIPOS
Y
HORARIOS DE TRABAJO
AGENTES
EXPLOTACIÓN
DE 4
1 equipo
7 h – 14 h
2 equipos 14 h – 7 días por semana
21 h
AGENTES
DE 2
24 horas al día
MANTENIMIENTO
TOTAL
4 personas
12 h/24 h
7 días por semana
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
148
EQUIPAMIENTO DE LOS VEHÍCULOS (MATERIAL)
Vehículos de los agentes de explotación y mantenimiento
● PDA conectado que permite recibir las alarmas y transmitir los trabajos realizados
en tiempo real;
● portabicicletas de emergencia (el objetivo es permitir al agente de explotación
realizar una regulación de emergencia en caso de alarma roja sin tener que pasar por
el depósito de almacenamiento y sin remolque de regulación);
● piezas de recambio de bicicletas de primera necesidad (frenos, alumbrado, ruedas,
sillín,...);
● herramientas adaptadas a las bicicletas (en efecto, por motivos de seguridad , la
tornillería será específica con objeto de evitar intervenciones salvajes por parte de
los usuarios, ya que pueden ser un peligro para su propia seguridad);
● mini-puesto de trabajo (el vehículo estará equipado con un sistema de pescante que
permita una intervención rápida y eficaz en la bicicleta);
● material de limpieza de bicicletas (los elementos de seguridad, como los faros o los
catadióptricos requieren un cuidado especial, con objeto de garantizar su eficacia.
Lo mismo ocurre con los accesorios en contacto con el usuario, como el sillín, las
palancas de freno, etc.);
● material de limpieza de las estaciones (reserva de agua en los vehículos, productos
de limpieza);
● material de balizamiento para la seguridad de las estaciones (barreras extensibles,
plots de señalización, cinta de señalización).
● diagrama de resolución de averías;
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
149
● mini-vehículo taller;
c. Programa de conservación y mantenimiento de las bicicletas
COMPROBACIONES DIARIAS
Durante las intervenciones en las estaciones de bicicletas, los agentes de explotación
tendrán como tarea efectuar un determinado número de operaciones de control diarias
en las bicicletas. Dichas comprobaciones versarán, principalmente, sobre los siguientes
aspectos:
•
comprobación visual del sistema de frenado;
•
comprobación visual de los aprietes de las distintas piezas móviles (ruedas,
potencia del manillar, sillín,...);
•
comprobación visual del estado de los neumáticos;
•
control del correcto funcionamiento del timbre;
•
comprobación del estado de los neumáticos (aspecto, presión,...);
•
comprobación de la ausencia de torcimiento de las ruedas;
•
comprobación del sillín;
•
comprobación de la ausencia de elementos rotos o deteriorados;
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
150
•
comprobación visual de la presencia de las señales de seguridad destinadas a los
usuarios en las bicicletas;
•
comprobación del estado de limpieza general de la bicicleta.
Además de los controles e intervenciones diarias realizadas por los agentes de
explotación, las bicicletas se mantendrán periódicamente con objeto de garantizar su
duración.
COMPROBACIONES MENSUALES
En el marco de estas intervenciones, se realiza, de forma mensual, una revisión más
completa por parte de los agentes de explotación. Incluye las comprobaciones diarias y
las completa en determinados aspectos:
•
comprobación de las llantas;
•
comprobación de los rodamientos (ruedas, potencia del manillar);
•
comprobación de la tensión de la cadena;
•
comprobación del funcionamiento del cambio de velocidades (el sistema de
cambio de velocidades es hermético, de tal forma que se mantiene lubricado con
un mantenimiento mínimo; sólo se necesita un mantenimiento semestral);
•
comprobación de los cables de freno y del cambio de velocidades;
•
comprobación del protector de la cadena y de los guardabarros.
En caso de que la bicicleta superase el plazo para la revisión mensual, quedaría
bloqueada en la estación a la espera de la revisión mensual correspondiente. Un mensaje
informará al agente de explotación de este estado.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
151
COMPROBACIONES SEMESTRALES
Siguiendo con el mismo objetivo, se realizará una revisión semestral en profundidad en
el lugar. Ésta incluirá las comprobaciones diarias y mensuales, y las completará en
determinados aspectos:
•
examen y engrase de las palancas de freno;
•
examen y engrase de las manivelas y pedales;
•
engrase de los ejes;
•
engrase de las tijas del sillín y del manillar;
•
engrase de los pasos de tornillo y de los rodamientos de los pedales;
•
engrase de los rodamientos de las ruedas;
•
engrase de los rodamientos del cabezal de la horquilla.
En caso de que una bicicleta supere el plazo de revisión semestral, la bicicleta quedará
bloqueada en la estación, a la espera de su traslado al lugar de depósito de la ronda, con
objeto de su almacenamiento y transporte posterior al centro principal, donde recibirá el
tratamiento adecuado.
d. Organización del posible dispositivo de emergencia en caso de deterioros, averías o
incidentes generalizados
En caso de avería generalizada del sistema (avería eléctrica, corte de red, avería
informática), las bicicletas presentes en el momento del suceso quedarán bloqueadas en
las estaciones, con objeto de limitar los riesgos de utilización de una bicicleta que pueda
presentar un fallo de seguridad (sistema de frenado, alumbrado).
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
152
3.5.3
Disposiciones específicas para la regulación del dispositivo
a. Lógica de organización de la regulación
En los últimos tiempos los ayuntamientos han hecho especial hincapié en la correcta
regulación del servicio. En efecto, se pretende ofrecer un servicio de calidad sin tener en
cuenta el correcto reparto de las bicicletas y de las plazas disponibles.
Ahora bien, es imposible prever, de forma concreta, los desplazamientos que desean
realizar los usuarios. Se ha optado, por consiguiente, por poner en marcha una
organización en materia de seguridad de regulación.
El desarrollo de esta organización de regulación descansa en varios hechos constatados:
•
la dificultad de conocer el nivel de autorregulación del sistema antes de su total
apropiación por parte de los usuarios;
•
la importancia de la circulación por Madrid;
•
la existencia de polos que generan flujos de desplazamientos importantes
(estaciones principales de ferrocarril y metro).
El primer hecho constatado nos ha orientado hacia el desarrollo de una organización
completa y segura de la regulación, para no dejar ninguna estación fuera del circuito.
El segundo hecho constatado, la dificultad de desplazarse por Madrid, ha suscitado
varias reflexiones, que han definido las bases para la organización de la regulación:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
153
REFLEXIÓN
BASES DEL SISTEMA DE REGULACIÓN
La regulación debe minimizar los desplazamientos Principio de la división en grupos autónomos y de
para el operario
la polivalencia del personal
El operador no debe desplazarse para almacenar o Depósito de almacenamiento
coger bicicletas
No se debe obstaculizar la calzada
Los
flujos
importantes
de
bicicletas
Elección de vehículos de pequeñas dimensiones
deben Regulación general nocturna y a primera hora
desarrollarse fuera de las horas punta en la
circulación
El tercer hecho constatado, muchos desplazamientos pendulares tienen como origen o
como destino importantes estaciones de ferrocarril, ha impuesto la idea de una futura
regulación específica de las estaciones importantes de ferrocarril.
b. Riesgo de desregulación identificado
Aparte de los desplazamientos de los usuarios, la climatología constituye el principal
riesgo de desregulación importante del sistema, ya que es imprevisible.
A su vez, el éxito que tenga el servicio de bicicletas será en sí mismo un factor de
desregulación. En efecto, cuanto más importante sea el porcentaje de bicicletas
alquilado por los usuarios, más difícil será ofrecer, de forma homogénea, las bicicletas
que queden para alquilar puesto que éstas serán cada vez menos numerosas.
c. Propuestas para limitar la desregulación (estaciones llenas o vacías)
A pesar de los medios humanos invariables, la desregulación sólo podrá ser limitada por
la autorregulación. Por eso, se pretende crear un sistema de estímulo de los usuarios,
agentes activos de la autorregulación.
El usuario podría ganar unos bonos de puntos cuando coja una bicicleta o cuando la
devuelva. Gana puntos si:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
154
•
coge una bicicleta en una estación que ha sobrepasado su punto de equilibrio;
•
devuelve la bicicleta en una estación que está por debajo de su punto de
equilibrio.
El punto de equilibrio que estamos nombrando lo situaríamos en 21 bicicletas por
estación. Este sistema de estímulo permitirá a los usuarios ganar con suma facilidad y
con mucha frecuencia, prácticamente cada vez que usen una bicicleta, bonos de puntos.
Se contemplan dos tipos de premios:
•
ganar de accesorios para bicicletas (brazalete, cascos, guantes, pinzas para el
pantalón, cuentakilómetros, mochila, gafas, kit de herramientas, chaleco
fluorescente...);
•
crédito de tiempo de uso gratuito de las bicicletas.
Los premios empezarán con muy pocos puntos, con objeto de fomentar el sistema de
autorregulación para todo tipo de usuarios, incluidos los abonados semanales. Por
ejemplo, un abonado semanal que coja una bicicleta 2 veces al día durante una semana,
tendrá la posibilidad de ganar 28 puntos como máximo de bonificación (1 punto cada
vez que coja una bicicleta y 1 punto por cada devolución). Se podrá acceder al primer
premio a partir de 21 puntos ganados.
d. Organización y puesta en práctica para paliar el fenómeno de desregulación
Como ya hemos mencionado anteriormente, el sistema de regulación se apoya en la
regulación horizontal y la regulación principal nocturna.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
155
LA REGULACIÓN HORIZONTAL
La regulación horizontal representa la parte más importante del sistema de regulación,
con una plantilla total de 8 personas. Su principio fundamental descansa en una
organización de tipo división en grupos autónomos.
La regulación horizontal del distrito 9 de Madrid se organiza en torno a 15 estaciones,
con ánimo de extenderse modularmente. Esta organización modular presenta numerosas
ventajas:
•
cada agente de explotación actúa en unas 13 estaciones, sector que abarca menos
de un distrito. Su reducido perímetro le permite un gran conocimiento de los ejes
de circulación, de su ocupación, y de las posibilidades de estacionamiento.
•
No utiliza forzosamente los grandes ejes;
•
el agente forma parte de la vida del barrio, ayuda a los usuarios, les informa, y
presenta un rostro humano al servicio de bicicletas;
•
el agente está cerca y, por tanto, interviene con gran rapidez en caso de
necesidad;
•
las rondas de regulación son cortas y permiten una gran autonomía.
Los agentes de explotación realizarán, a lo largo de su jornada, rondas de
mantenimiento y de control que afecten a varios puntos entre los que estará la
regulación.
La parte de su actividad dedicada a la regulación dependerá del nivel de actividad del
servicio de bicicletas. En principio se definen 5 niveles distintos de actividad:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
156
● entre 0 y 20 bicicletas alquiladas
actividad muy baja;
● entre 21 y 60 bicicletas alquiladas
actividad baja;
● entre 61 y 140 bicicletas alquiladas
actividad estándar;
● entre 141 y 180 bicicletas alquiladas
actividad elevada
● entre 181 y 200 bicicletas alquiladas
actividad muy elevada.
A cada nivel de actividad se asocia un color que aparece en el aparato informático móvil
de los agentes de explotación.
El ritmo de las tareas a realizar por los agentes de explotación se regulará con arreglo a
las horas del día y del nivel de actividad. Refiriéndose más en particular a la regulación
(el mantenimiento y la conservación que se han tratado en el apartado anterior), se
gestionará de acuerdo con dos métodos:
•
las rondas de regulación;
•
la regulación a petición.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
157
NIVEL
DE TAREA MAYORITARIA DENTRO DEL MARGEN HORARIO CON ARREGLO AL NIVEL DE ACTIVIDAD
ACTIVIDAD 7 H – 8 H
Regulación
8 H – 10 H
10 H – 13 H 45
Mantenimiento
Mantenimiento
Bicicletas
Bicicletas
Mantenimiento
Mantenimiento
Bicicletas
Regulación
13 H 45 – 14 H 15
Cambio de equipo
14 H 15 – 18 18 H – 20 H
20 H – 21
H
H
Mantenimiento
Mantenimiento
Bicicletas
Estaciones/Bicicl
Regulación
etas
Regulación
Regulación
Mantenimiento
Regulación
Cambio de equipo
Cambio de equipo
Mantenimiento
Mantenimiento
Bicicletas/Regul
Estaciones/Bicicl
ación
etas
Regulación
Bicicletas
Mantenimiento
Regulación
Regulación
Estaciones/Bicicl
etas
Regulación
Regulación
Cambio de equipo
Regulación/Mant Mantenimiento
Mantenimiento
Regulación/
Bicicletas
Mantenimiento
enimiento
Estaciones/Bicicl
Estaciones
Estaciones
etas
Mantenimiento
Mantenimiento
Estaciones
Estaciones/Bicicl
Mantenimiento
Mantenimiento
Bicicletas
Estaciones
Cambio de equipo
Regulación
Regulación
etas
El número de rondas de regulación será de 2 al día. Permitirán equilibrar las estaciones,
antes y después de la noche en la que no se realizará ninguna regulación horizontal. La
primera ronda tendrá lugar al incorporarse a su turno el agente de explotación de la
mañana. La segunda se producirá por la noche, al final del turno de tarde. Se realizarán
con los remolques de almacenamiento.
Durante las rondas, el poner y quitar bicicletas se gestionará en torno a un umbral de
equilibrio variable, que dependerá del nivel de actividad. A continuación se muestra la
variación del umbral de equilibrio con arreglo al número de bicicletas utilizadas, con
vistas a la total extensión del ambicioso proyecto en Madrid.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
158
Además de las rondas, la regulación será puntualmente realizada por el agente de
explotación de proximidad, en función de las alarmas informáticas activadas por los
alquileres y las devoluciones de bicicletas.
Los agentes de explotación del sector reciben en tiempo real 2 tipos de alarma:
•
alarma "Bicicletas insuficientes";
•
alarma "Excedente de bicicletas".
Cada una de estas alarmas tiene 2 umbrales de intervención cuyo nivel varía con arreglo
al nivel de actividad.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
159
ALARMA "BICICLETAS INSUFICIENTES"
BCICLETAS ALQUILADAS
UMBRAL
ALARMA UMBRAL ALARMA ROJA
NARANJA
ENTRE 0 Y 20 BICICLETAS
5
bicicletas
presentes
en
la 3
bicicletas
estación
estación
ENTRE 21 Y 60 BICICLETAS
4 bicicletas
2 bicicletas
ENTRE 61 Y 140 BICICLETAS
3 bicicletas (de 61 a 100)
2 BICICLETAS (DE 101 A 140)
1 bicicleta
ENTRE
141
Y
180 No hay alarma naranja
1 bicicleta
Y
200 No hay alarma naranja
0 bicicletas
presentes en
la
BICICLETAS
ENTRE
181
BICICLETAS
ALARMA "EXCEDENTE DE BICICLETAS"
BCICLETAS ALQUILADAS
UMBRAL
ALARMA UMBRAL ALARMA ROJA
NARANJA
ENTRE 0 Y 20 BICICLETAS
3
plazas
disponibles
en
la 1 plaza disponible en la estación
estación
ENTRE 21 Y 60 BICICLETAS
4 plazas
2 plazas
ENTRE 61 Y 140 BICICLETAS
5 plazas
3 plazas
Y
180 6 plazas
4 plazas
Y
200 7 plazas
5 plazas
ENTRE
141
BICICLETAS
ENTRE
181
BICICLETAS
Estos umbrales de equilibrio de alarma se irán afinando a medida que se vaya
adquiriendo experiencia en la explotación del sistema de bicicletas. El ajuste de los
umbrales se efectuará a partir de varios criterios complementarios: situación geográfica
de la estación, historial de actividad, histórico de desregulación, sucesos particulares.
El umbral de alarma naranja informa al agente de explotación de un problema inminente
de abastecimiento o de plazas disponibles. Programa su intervención, fuera de las horas
punta, en función de la tarea que esté realizando y del lugar en el que se encuentre.
El umbral de alarma roja impone la intervención inmediata del agente de explotación.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
160
Un caso puntual es el de las estaciones de las principales estaciones de ferrocarril, que
se llenarán sistemáticamente por la mañana antes de la hora punta. Sólo quedarán vacías
el 20 % de las plazas. A continuación, después de las 10 horas, dichas estaciones
volverán al punto de equilibrio que dependerá del nivel de actividad presentado en el
apartado anterior. Por último, antes de las 17 horas, se vaciarán para poder acoger las
numerosas bicicletas de los viajeros que regresen a su domicilio, dejando a su vez un 20
% de bicicletas disponibles para alquilar.
LA REGULACIÓN GENERAL NOCTURNA
Los flujos de bicicletas entre la central de almacenamiento y las estaciones se realizarán
exclusivamente por la noche y a primera hora, con objeto de limitar el impacto de los
desplazamientos de envergadura de las bicicletas sobre la circulación madrileña.
Cada uno de los 2 autobuses (inicialmente) efectuará, como máximo, 4 rotaciones con
una capacidad de 50 bicicletas.
e. Dispositivo de control y vigilancia
El conjunto de la regulación será controlado por el centro de vigilancia, con objeto de
comprobar si la homogeneidad geográfica de las plazas de estacionamiento y de las
bicicletas disponibles cumple los requisitos de calidad del Ayuntamiento de Madrid
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
161
3.6 SEGUIMIENTO DE LA CALIDAD DEL DISPOSITIVO
3.6.1 Seguimiento de la calidad del servicio ofrecido a los usuarios
ACCESIBILIDAD DE LAS BICICLETAS
Por lo que respecta a la accesibilidad de las Bicicletas, nuestro dispositivo se
compromete a unos niveles de exigencia e inaceptabilidad superiores, es decir:
ACCESIBILIDAD DE LAS BICICLETAS
NIVEL
NIVEL
NIVEL
DE
DE
DE
EXIGENCIA INACEPTABILIDAD EXCELENCIA
80%
< 65%
> 98%
No obstante, es preciso llamar la atención sobre el hecho de que por encima de un
determinado número de bicicletas alquiladas, es matemáticamente imposible garantizar
la presencia de bicicletas en todas las estaciones, y que, por consiguiente, es imposible
garantizar el servicio de referencia al usuario, en términos de disponibilidad de las
bicicletas.
De forma paradójica, el éxito obtenido por el servicio de bicicletas irá, por tanto, en
detrimento del candidato.
No obstante, la organización y regulación que se pretenden deberían garantizar unas
intervenciones de regulación rápidas. Permitirá respetar el más alto nivel de calidad de
servicio posible, en función del nivel de los alquileres en curso.
Los datos necesarios para el cálculo de este criterio de calidad se recogerán y tratarán
automáticamente a través del sistema informático:
•
datos relativos al rellenado de las estaciones: las bicicletas están dotadas de un
microchip RFID que permite que los terminales secundarios las identifiquen. La
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
162
presencia o ausencia de bicicletas en los terminales secundarios se conoce, por
consiguiente, automáticamente en la estación. A continuación, los datos de cada
estación se transmiten de forma regular al servidor central para obtener un dato
global;
•
datos relativos a la frecuentación de las estaciones – préstamo: el préstamo de
una bicicleta requiere obligatoriamente el paso de la tarjeta de abono por delante
de un lector. De este modo, todos los usuarios que cojan una bicicleta son
asociados a un lector, asociado a su vez a una estación. Los usuarios que cojan
una bicicleta son conocidos, por tanto, estación por estación, con lo que se puede
calcular automáticamente una media diaria.
•
datos relativos a la frecuentación de las estaciones – devolución: a su
devolución, cada bicicleta es identificada por su terminal secundario,
incorporado a su vez a una estación particular. Los usuarios que devuelvan una
bicicleta a una estación son, por tanto, conocidos por el servidor, con lo que se
puede calcular automáticamente una media diaria;
•
estos datos se extraerán del SOC 9000 y se traspasarán al programa Microsoft
Business Object, que efectuará el cálculo del umbral alcanzado para incorporar
en la ficha unos indicadores de calidad. Estos datos estarán disponibles en
tiempo real y podrán ser concatenados en el período de elección del usuario
(fecha inicio – fecha fin). El usuario podrá también, si lo desea, obtener dicho
indicador en una estación, el conjunto de las estaciones, las estaciones de un
distrito o las estaciones de las principales estaciones de ferrocarril.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
163
SEGURIDAD DE LAS BICICLETAS
Por lo que respecta a la seguridad de las bicicletas, el sistema se compromete a los
niveles de exigencia, inaceptabilidad y excelencia más elevados posibles, es decir:
SEGURIDAD DE LAS BICICLETAS
NIVEL
NIVEL
NIVEL
DE
DE
DE
EXIGENCIA INACEPTABILIDAD EXCELENCIA
98%
< 97%
> 99,9%
Los datos necesarios para el cálculo de este criterio de calidad serán recogidos gracias a
los controles de calidad diarios realizados por los controladores encargados del control
de calidad (15 estaciones iniciales controladas a diario). Estos últimos efectuarán el
control de las bicicletas con una programación preparada en colaboración con el
Ayuntamiento de Madrid, con objeto de que los resultados obtenidos por ambas partes
sean comparables.
Al igual que para la seguridad de las bicicletas, los datos necesarios para el cálculo de
este criterio de calidad se recogerán a través de una auditoría sobre el terreno, realizada
por los controladores de calidad, siguiendo una serie de criterios consensuados con el
Ayuntamiento de Madrid.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
164
RAPIDEZ DE INTERVENCIÓN
Por lo que respecta a la rapidez de intervención, el Proyecto se compromete a unos
niveles de exigencia superiores en 5 puntos al indicado por el Ayuntamiento de Madrid
y a un nivel de inaceptabilidad superior en 10 puntos:
RAPIDEZ DE INTERVENCIÓN
NIVEL
NIVEL
NIVEL
DE
DE
DE
EXIGENCIA INACEPTABILIDAD EXCELENCIA
80%
< 60%
> 98%
Dicha rapidez de intervención está garantizada por una fuerte presencia sobre el terreno
y el local que tenemos proyectado, el cual permite el almacenamiento de las piezas de
recambio necesarias.
Los datos necesarios para el cálculo de este criterio de calidad se recogerán y tratarán
automáticamente a través del sistema informático.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
165
3.6.2 Seguimiento de la calidad de producción del servicio
3.6.2.1 Estado del dispositivo
El dispositivo de Bicicletas consta de cuatro entidades: el terminal principal de alquiler,
el terminal secundario, la bicicleta y la estación en su conjunto.
El estado del dispositivo lo refleja, por tanto, el estado de cada uno de estos elementos,
así como un estado de síntesis.
Así mismo, este Proyecto tiene pensado proponer cinco criterios complementarios de
seguimiento del estado del dispositivo. La frecuencia de suministro de estos índices será
semanal, mensual y anual.
Para nuestro Proyecto nos centraremos, más en concreto, con aquellos relacionados con
las bicicletas y su regulación y explotación.
INDICADORES RELACIONADOS CON LA BICICLETA
Los indicadores relacionados con el criterio propuesto en relación con el estado de las
bicicletas se referirán a menos elementos, si bien presentarán la ventaja de ser
facilitados en tiempo real por el sistema informático y, por tanto, presentar una
tendencia del estado del parque de bicicletas.
Se asociarán a este criterio tres indicadores:
•
el porcentaje de bicicletas en cada estado;
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
166
•
el porcentaje de bicicletas por encima del umbral;
•
la reparación de estas bicicletas por distritos.
Las realizaciones gráficas de dichos indicadores serán:
•
gráficos;
•
mapas geográficos.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
167
3.6.2.2 Conservación, mantenimiento y regulación
INDICADORES
RELACIONADOS
CON
LA
CONSERVACIÓN
DE
LAS
BICICLETAS
El criterio "Conservación de las bicicletas" constará de varios indicadores:
•
seguimiento de las revisiones mensuales de las bicicletas: porcentaje de
bicicletas que hayan sido objeto de su revisión mensual;
•
seguimiento de las revisiones semestrales de las bicicletas: porcentaje de
bicicletas que hayan sido objeto de su revisión semestral;
•
seguimiento del nivel de conservación correctivo en las bicicletas: porcentaje de
sustituciones de las distintas piezas de las bicicletas.
Los indicadores anteriores se establecerán automáticamente a partir de los datos del
sistema informático. Se presentarán en forma de tablas.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
168
INDICADORES
RELACIONADOS
CON
LA
REGULACIÓN
DE
LAS
ESTACIONES
Un criterio global "Regulación de las estaciones" nos parece imprescindible para
completar el criterio "Accesibilidad de las bicicletas" que este Proyecto propone.
Se asociarán varios indicadores a este criterio:
•
tiempo medio de reabastecimiento de una estación para que vuelva al equilibrio;
•
tiempo medio de vaciado de una estación para que vuelva al equilibrio;
•
tiempo medio de manipulación de una bicicleta para el reabastecimiento;
•
tiempo medio de manipulación de una bicicleta para la retirada de una bicicleta.
Estos indicadores serán objeto de una representación gráfica en forma de tablas o en
forma de curvas para seguir la evolución de cada uno de los indicadores.
GENERALIDADES
Aunque no sea estrictamente necesario, resulta recomendable la creación de cuatro
indicadores generales complementarios:
•
seguimiento de los accidentes declarados;
•
seguimiento del deterioro de las bicicletas;
•
seguimiento del deterioro de las estaciones;
•
seguimiento del robo de bicicletas.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
169
4 MANTENIMIENTO
Deberá existir un control centralizado del sistema de autoservicio de bicicletas, desde el
cual sea posible conocer en cualquier instante el estado de utilización del servicio por
parte de los usuarios, situación de las bicicletas y nivel de ocupación de las estaciones,
así como gestionar y permitir la adecuada explotación y mantenimiento del sistema.
Para garantizar la mayor compatibilidad y flexibilidad posible, las comunicaciones entre
las estaciones y la central de control se realizarán mediante el protocolo TCP/IP.
El sistema de autoservicio de bicicletas deberá contar con las herramientas de gestión y
explotación necesarias para poder realizar las siguientes tareas:
•
Monitorización en tiempo real del estado de ocupación actual de cada
una de las estaciones.
•
Conocer en cualquier instante el número de bicicletas en circulación y
aparcadas y el estado individual de cada bicicleta.
•
Conocer en cualquier instante las incidencias notificadas por los
usuarios.
•
Consultar en cualquier momento la ficha personal de cada usuario y si
está utilizando el sistema en ese mismo instante.
•
Obtener en cualquier instante informes estadísticos de explotación del
sistema y de utilización por franjas horarias, por fechas, por estaciones,
por tipos de usuarios, por itinerarios más utilizados, etc.
El sistema de autoservicio de bicicletas deberá contar con las herramientas de
mantenimiento necesarias para poder realizar las siguientes tareas:
•
Monitorización en tiempo real del nivel de gasto de los elementos
consumibles para planificar su reposición (papel o sistemas de entrega
de tarjetas provisionales si los hubiera)
•
Sistema de alarma remota para la notificación de incidencias al servicio
de mantenimiento
•
Encendido/apagado remoto de los terminales de autoservicio
•
Mantenimiento remoto de los terminales de autoservicio
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
170
•
Actualización de contenidos remoto de los terminales de autoservicio,
datos y aplicaciones de usuario
En el resto del documento se procederá a describir otro aspecto más concreto, como
son las operaciones de mantenimiento que el personal de taller aplica directamente
sobre la bicicleta.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
171
4.1 LA BICICLETA
La estrella de este proyecto es la bicicleta. Se trata de un vehículo que consta de dos
ruedas alineadas fijas a un cuadro, se dirige mediante un manillar y es impulsada por
una combinación de pedales y engranajes movidos por los pies. El nombre del
vehículo moderno data de 1869. Varios antecedentes de esta máquina se conocieron
como ‘velocípedos’, a partir de un nombre francés que data del siglo XVIII.
Por supuesto, tras más de un siglo de existencia, se han desarrollado muchos y
variados tipos de bicicleta. Por ello, este primer apartado del mantenimiento
pretende definir con precisión cómo es nuestro principal elemento, cuáles son sus
cualidades distintivas, así como sus componentes más importantes a la hora de
realizar operaciones de mantenimiento.
4.1.1
Tipos de bicicleta
De todos los tipos de bicicleta, se pueden destacar dos que se acoplan a las
necesidades del dispositivo de bicicletas de alquiler:
-
bicicleta urbana
Está destinada a la ciudad. Hace énfasis en la comodidad a costa del peso.
Consta de un asiento y un manubrio a cómodos, así como una o más canastillas
para el transporte de objetos. Se caracteriza también por agregar accesorios
urbanos tales como cornetas, espejos, luces y catadriópticos reflectantes.
-
bicicleta híbrida
Muy semejante a la anterior, se diferencia de ella por no presentar barra superior.
Sus ruedas, de 29’’, son más estrechas que las bicicletas de montaña. En
definitiva es un medio de transporte sano, ecológico, sostenible y muy
económico.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
172
4.1.2
Bicicletas inteligentes
Las bicicletas son el vehículo de transporte objeto del préstamo en este proyecto. El
sistema automatizado de alquiler de vehículos permite gestionar el préstamo de
otros vehículos ecológicos en el futuro como por ejemplo coches eléctricos.
Las bicicletas están especialmente diseñadas para prestar este servicio de forma
eficiente ya que son antivandálicas, fiables y seguras, con sistema antirrobo de sus
elementos principales (ruedas, sillín, manillar, etc.), cuadro de acero, neumáticos de
goma integral, sistema de iluminación con dinamo, sistema de frenos de tambor,
guardabarros integrados, barra baja para facilitar su uso a personas de ambos sexos y
de diferente talla, ruedas sin radios para evitar enganchones con la ropa de calle y
cesto portaobjetos.
Pero lo que realmente hace inteligentes a estas bicicletas es que cuentan con un chip
de identificación único para cada una de ellas que se comunica de forma automática
mediante la última tecnología inalámbrica con los postes de aparcamiento y
retención de las estaciones.
De esta forma, es posible tener permanentemente controlada la ubicación y estado
de utilización de cada una de las bicicletas.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
173
4.1.3
-
Componentes de las bicicletas
Cuadro
El diseño con el tubo horizontal inclinado facilita el montar y desmontar y evita
posibles golpes. Está conformado por un doble triángulo. El triángulo principal
se compone de las barras horizontal, diagonal y superior. El triángulo trasero
comprende el tubo vertical o de sillín, los tirantes, que van del sillín a las
punteras traseras y las vainas, las cuales van de la caja pedalier a las punteras
traseras. El cuadro es monocasco.
-
Frenos de tambor
Son similares al sistema de frenos en los automóviles. Son más costosos pero
también más fáciles de mantener y
más difíciles de ser dañados por el
vandalismo.
-
Pedal y eje de pedalier
Eje que une las dos bielas, que son sobre las que se ejerce fuerza al pedalear.
-
Transmisión
Está conformada por los platos, los piñones (dentro del eje) y la cadena
-
Sillín y tija
Elemento sobre el cual nos sentamos en la bicicleta y tubo que une el sillín con
el cuadro.
-
Cables y manillar
El manillar es el que controla la bicicleta, junto con la dirección, a la que está
unida mediante la potencia.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
174
-
Cesta
-
Luces y timbre
-
Ruedas
Los principales componentes de la rueda son:
o Llanta
De forma perfectamente circular, presenta una gran variedad de modelos
con distintos perfiles. Tiene una clara influencia en la frenada.
o Radios
Unen los bujes y la llanta. Pueden ser rectos o conificados (de sección
variable). Las cabecillas son las encargadas de dar tensión a los radios.
o Cubierta
Acompañan a la cámara de aire.
o Bujes
Piezas del movimiento central de las ruedas. A diferencia del delantero,
el trasero tiene acoplado el piñón. Hay de muchos tipos, si bien la
mayoría son de aluminio, con 28, 32 ó 36 taladros.
-
Amortiguador FOX Racing Shox FLOAT R con tecnología Brain + tabla de
presiones de aire BRAIN
Para tener más información se puede consultar el “Suplemento al Manual de
Propietario Specialized Epic” que se adjunta al apartado de ANEXOS.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
175
-
Ergobrain
Se trata del primer ordenador de bicicleta auto-aprendente. Entre sus ventajas
están la facilidad de configurar y programar, la facilidad para el cambio de
rueda, que indica la combinación piñón/plato, sus funciones acústicas, que los
sensores de velocidad y cadencia son desmontables, su dotación de
retroalimentación, y el hecho de que es compatible con todos los Ergopower
9/10.
Para conocer el tipo de mantenimiento que precisan es recomendable consultar
el “Manual de Ergobrain Campagnolo” que se adjunta al apartado de ANEXOS.
-
Ergopower
Se trata de un sistema de cambio de velocidades integrado a las manetas de
freno, que facilita el uso de la bicicleta a gentes de todas las edades.
Para conocer el tipo de mantenimiento que se precisa es recomendable consultar
el “Manual de Ergopower Campagnolo” que se adjunta el apartado de
ANEXOS.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
176
4.2 TALLER
4.2.1
Requisitos del espacio de taller
Cualquier operación de mantenimiento se hace más a gusto si se hace en un
buen espacio para poder desenvolverse y sin miedo a ensuciarlo.
El taller se encuentra comunicado con el almacén, ocupando un espacio de
500 m². Así mismo, su localización dentro de la nave debe ser próxima a la
zona de lavado, secado y pintura.
Un elemento básico del mismo es el caballete o pie de montaje. Se trata de
un banco con tornillo de sujeción que nos permite trabajar con mayor
libertad los distintos elementos de la bicicleta, especialmente en el caso de
los frenos y las ruedas. Es evidente que para las operaciones de
mantenimiento resulta necesario un buen punto de sujeción para la bicicleta,
que, en el peor de los casos, se puede obtener colgando la bici de unos
ganchos que sujeten el manillar y el sillín, un poco del estilo de lo que se
puede encontrar en el almacén.
Otro elemento básico es el compresor, que permite el suministro de aire a
presión para el hinchado de las ruedas.
Finalmente, las herramientas así como un número de ruedas, cámaras,
parches y pedales correspondientes al 30-40% del stock se colocarán en una
de las paredes del taller. En el caso de las herramientas es corriente
agruparlas en distintas cajoneras (entre 40 y 50), en función de su uso.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
177
4.2.2
Herramientas a utilizar
Llaves allen
o herramienta para atornillar y desatornillar tornillos de cabeza hexagonal
interior. Aguanta momentos mayores que el “tornillo phillips”.
o características:
presenta un diseño simple, pequeño y ligero
la superficie de contacto está protegida de los daños externos.
Consta de seis superficies de contacto.
para tornillos muy pequeños
o Sus tamaños van de 2 a 10mm, siendo los más usuales de 5 y 6 mm
Destornilladores
o Como mínimo se precisa uno de estrella y otro plano de buena calidad y
medida pequeña
o Se precisa de una llave destornillador con pitones para sujetar los
tornillos de los platos por dentro.
Llaves fijas universales
o Conocida como llave española, es una herramienta manual destinada a
ejercer el esfuerzo de torsión necesario para apretar o aflojar tornillos
con la cabeza correspondiente a la boca de la llave.
o La llave inglesa mediana es imprescindible
o Sus tamaños clásicos son de 6-7 a 16-17 mm
Desmontables de cubierta
o Como mínimo se precisan tres por si algún día cuesta más de lo normal
extraer la rueda
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
178
Llave aprietaradios
o Se usa para centrar la rueda
Tronchacadenas
o Permite extraer e introducir el bulón que une dos eslabones, y con ellos
engancha y desengancha los eslabones de la cadena
Llaves brazocadena o latiguillo
o Se trata de una palanca con un cacho de cadena que se enrosca en el
casette
o Suelta corona a corona el piñón
Extractor de bielas
o Desencaja las bielas del eje del pedalier
o A ser posible, es de mango cómodo y punta flotante para dar mayor
fuerza de apalancamiento
Extractor de piñón
o Se usa para extraer el piñón
Llaves fijas para conos de bujes
o Más delgados de lo normal, sirven también para centrar los frenos con
respecto a la llanta
o Sus tamaños clásicos son 13-14, 15-16, 16-19
Llaves de dirección y pedalier
o Se trata de llaves especiales para atender ejes de pedalier estancos
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
179
Llaves para desenroscar o apretar los pedales de las bielas
o tienen más brazo para hacer más palanca
o Sus tamaños clásicos son 14-15 mm
Llave de tubo fijo de 14-15 mm
o para tornillos centrales del eje de pedalier
Maza de plástico
Lima de media caña para el material
Alicate
Bomba de hinchado
Cortacables
Grasa sólida
Aceite
Parches
Lija
Afilador
Un metro
Un calibre
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
180
Cables y radios de repuesto
Cabecillas de radio
Terminales de cable
Según la tabla de RRHH que se ha presentado en el apartado de logística, el
taller consta de dos mecánicos a los que se suman otros dos responsables de
la explotación del dispositivo. Habiendo, pues, dos vehículos de
desplazamiento, parece lógico que cada uno conste de un equipo de ataque
de herramientas, mientras el taller dispone de otros dos completos, uno por
mecánico, y otro más de repuesto. Esto quiere decir que se disponen cinco
unidades de cada herramienta normal (llaves allen y fijas, botes de aceite,
desmontables, destornilladores, tornillos y alicates), y tres para aquellas
herramientas que se usen solamente en operaciones de taller, que son más
complejas.
En el caso de los parches, radios y cabecillas el stock es mucho más amplio,
si bien en los dos últimos casos se almacena exclusivamente en el taller.
Se estima que el 25% de las bicicletas son susceptibles de necesitar un
cambio de radio al cabo de un año. Poniendo tres radios de repuesto como
seguridad, consideramos que un stock de 150 radios, con sus
correspondientes cabecillas, debería ser suficiente.
En el caso de los pinchazos, por ser un fenómeno más habitual, se estima
que el stock adecuado es el doble del de bicicletas, es decir, unos 500
parches.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
181
A) Herramientas específicas del dispositivo
Queda todavía un punto más por destacar. Como ya se ha apuntado
en el capítulo de logística, las bicicletas de alquiler presentan piezas
de tamaño y exigencias diferentes a los estándares para que así resulte
menos interesante su sustracción.
Esto supone que algunas de las herramientas a utilizar están diseñadas
por el propio suministrador de componentes (generalmente, se trata
de Campagnolo). A continuación damos un listado de las
herramientas específicas básicas para el taller:
llave fija de 15 y 17mm
útiles de montaje y desmontaje de rodamientos M40373 y
M40120 (Cosmic Carbone S.L.)
llave de conos de 13mm
llave de pitones M40123
llaves allen Campagnolo de 2, 3, 5 y 8mm
llaves de radios M40001: herramienta fundamental para el
constructor de radios .Presenta forma de círculo de acero don
aberturas para distintos tipos de radios. Son baratas, duraderas y
permiten buscar el mejor ajuste.
llave de radios de aluminio M40496 ó M 40632
tensiómetro + tablas de conversión
llave de sujeción de radios aerodinámicos M40567
herramientas multifunciones
producto humedecedor
llave de 15mm Campagnolo UT_FC050
llave dinamométrica con inserciones Allen de 5, 8 y 24mm
llave Campagnolo UT_FC040 para tuercas de fijación de
engranajes
extractor Campagnolo UT_FC060
utensilio Campagnolo UT_V5030
destornillador de cruz, tipo Phillips
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
182
llave dinamométrica
destornillador de estrella Phillips
llave Campagnolo UT_BB080 para el montaje del eje del
pedalier RECORD/CHORUS
herramienta Campagnolo para fresado de la superficie lateral de
la caja de pedalier:
•
UT_BB050: rosca italiana
•
UT_BB051: rosca ingles
llave Campagnolo UT_BB100 para montaje del eje del pedalier
AC-H / AC-S / SC-S
herramienta Campagnolo para rosca de la caja de pedalier:
•
UT_BB040: rosca italiana
•
UT_BB041: rosca inglesa
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
183
LISTADO DE HERRAMIENTAS
HERRAMIENTAS
CÓDIGO
MARCA
TAMAÑO
fija universal
CAMPAGNO
UT_FC050
15-17mm
LO
de conos
13mm
de pitones
M40123
allen
2-3-5-8 mm
de radios
M40001
de radios de
M40632 /
aluminio
M40494
dinamométrica
dinamométrica
con inserciones
5-8-24 mm
allen
LLAVE
de sujeción de
radios
M40567
aerodinámicos
para montaje del UT-BB080 / CAMPAGNO
STOCK
5x2
3
3
5x4
3
3x2
3
3x3
3
eje del pedalier
3x2
RECORD/CHOR
US # AC-W/AC-S
para tuercas de
fijación de
engranajes
de cruz
DESTORNILLADOR
LO
CAMPAGNO
UT-FC040
3
LO
PHILLIPS
de estrella
PHILLIPS
pequeño /
mediano
pequeño /
mediano
CAMPAGNO
LO
UT-BB050 / CAMPAGNO rosca italiana
UT-FC060
EXTRACTOR
HERRAMIENTAS
UT-BB100
para fresado de
la superficie
lateral de la caja
de pedalier
para rosca de la
/ rosca
5x2
3
3x2
inglesa
UT-BB051
LO
UT-BB040 / CAMPAGNO rosca italiana
/ rosca
caja de pedalier
multifunciones
5x2
UT-BB041
LO
3x2
inglesa
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
5
184
de montaje y
M40373 /
desmontaje de
rodamientos
tensiómetro +
tablas de
conversión
utensilio para
biela
desmontable de
COSMIC
CARBONE
M40120
3
S.L.
3
UT-V5030
CAMPAGNO
LO
3
5x3
ÚTILES VARIOS
PRODUCTOS DE
LAVADO Y
ENGRASE
REPUESTOS
cubierta
tronchacadenas
latiguillo
maza de
plástico
lima de media
caña
alicate
cortacables
lija
afilador
metro
calibre
producto
humedecdor
aceite
grasa sólida
parches
radios
cabecillas de
radio
terminales de
cable
cubiertas
bombas de
hinchado
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
5
5
5
3
5
3
3
3
3
3
500
150
200
50
100
3
185
4.3 PROBLEMAS TÍPICOS DE MANTENIMIENTO
Una bicicleta, como cualquier máquina con un mecanismo fino y complejo,
puede presentar amplios y variopintos problemas en el transcurso de su vida útil.
No obstante, hay una serie de problemas que, por ser los más habituales, van a
ser nombrados a continuación, y clasificados en función de si su resolución
exige el empleo de taller o pueden ser satisfechos directamente por el personal
de explotación.
4.3.1 Problemas solubles durante la explotación
o Pinchazo
o Hinchado
o Ajuste de la dirección
o Montaje de cubierta o tubular en llanta
o Sincronizado de los cambios
4.3.2 Problemas que exigen el taller
o montaje y desmontaje de pedales
o ajuste de pedalier
o desenrosque de piñón y coronas
o eliminación de ruidos
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
186
4.4 OPERACIONES DE MANTENIMIENTO
Podemos clasificar estas operaciones en aquellas iniciales dedicadas a realizar
un reconocimiento de cada bicicleta y completar su historial de averías y
deficiencias, y aquellas otras destinadas a la reparación y corrección de dichas
averías.
4.4.1 Reconocimiento
El reconocimiento de las diferentes partes de la bicicleta es realizado tanto por el
personal de explotación como por el de taller:
A) Personal de explotación
o comprobación visual del sistema de frenado
o comprobación visual de los aprietes de las piezas móviles (ruedas, sillín,
potencia de manillar)
o comprobación visual del estado de neumáticos
o control del timbre
o estado de los neumáticos (aspecto, presión...)
o ausencia de torcimiento de ruedas
o comprobación del sillín
o ausencia de elementos rotos o deteriorados
o presencia de señales de seguridad para usuarios de bicicletas
o limpieza general de la bicicleta
B) Personal de taller
o comprobación de llantas
o comprobación de rodamientos (ruedas, potencia de manillar...)
o funcionamiento del cambio de velocidades
o comprobación de cables de freno y cambio de velocidades
o comprobación del protector de la cadena y de los guardabarros
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
187
Este tipo de información de reconocimiento se recoge con facilidad en el
formulario excel que se muestra:
MES:
CÓDIGO DE LA BICICLETA:
FORMULARIO DE RECONOCIMIENTO DE LA FLOTA DE BICICLETAS
RECONOCIMIENTO POR LOS AGENTES DE EXPLOTACIÓN (DIARIO)
REVISION
DÍAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
sistema de
frenado
apriete de piezas
móviles
ajuste de
neumáticos
presión de
neumáticos
torcimiento de
ruedas
sillín
roturas o
deterioro
ordenador de a
bordo
limpieza general
OBSERVACIONES:
RECONOCIMIENTO EN EL TALLER (MENSUAL)
llantas
rodamientos
cambio de
velocidades
cables de freno
protector de
cadena
guardabarros
OBSERVACIONES:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
188
4.4.2 Reparación
A
continuación
se
detallan
las
reparaciones
que
se
van
a
hacer
fundamentalmente en el taller:
A) Ruedas
Antes de tratar ninguna reparación de ruedas resulta recomendable desmontar la
rueda de la bici por el cierre rápido, el propio cierre rápido y la cubierta, el
cassette y el chain-disc, y el disco de freno.
La rueda es de marca MAVIC, y a la hora de tratarla se van a seguir las
instrucciones del “Manual técnico de Mantenimiento de Ruedas MAVIC” que
adjuntamos en el apartado de ANEXOS.
Las operaciones básicas a las que los mecánicos se enfrentan son el pinchazo, la
sustitución de llanta, la sustitución de radio y el ajuste de ejes y rodamientos de
los bujes QRM y QRM+.
Una herramienta básica en estas operaciones es la llave de radios, que se
presenta en forma de círculo de acero con aberturas para los distintos tipos de
radios.
B) Frenos
El montaje de frenos incluye también la sustitución de los cables. En el caso de
las bicicletas de este dispositivo es preciso recordar que el freno es de tambor y
no de zapata. Se seguirán, pues, las instrucciones del “Manual de freno de
Campagnolo”, que adjuntamos en el apartado de ANEXOS (brake).
C) Bielas
El montaje de bielas sigue las instrucciones del “Manual de bielas de
Campagnolo”, que adjuntamos en el apartado de ANEXOS (crankset).
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
189
D) Cuadro
El montaje del cuadro sigue las instrucciones del “Manual de cuadro de
Campagnolo”, que adjuntamos en el apartado de ANEXOS (rear derailleur).
E) Desviador
El montaje, registro y mantenimiento del desviador sigue las instrucciones del
“Manual de desviador de Campagnolo”, que adjuntamos en el apartado de
ANEXOS (front derailleur)
F) Pedalier
El desmontaje del pedalier sigue las instrucciones del “Manual de pedalier de
Campagnolo”, que adjuntamos en el apartado de ANEXOS (bottom bracket)
G) Eliminación de radios
En este último caso se procederá a explicar brevemente la operación, por carecer
de un manual concreto.
Los tres tipos de ruidos principales provienen de los tornillos centrales de
pedalier y bielas, del desajuste en el cambio y de la dirección.
Se solucionan apretando tornillos y rebozando grasas. Las herramientas básicas
son la grasa sólida y el aceite de litio, la llave de pedales (14-15), la llave para
pedalier, la llave allen (5-6-8), el destornillador de estrella y la lija.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
190
4.5 LAVADO Y ENGRASE
Para que se alargue la vida de la máquina y mantenga siempre brillante la
pintura del cuadro y los pulidos de las piezas, es preciso sacar tiempo para lavar,
repasar y engrasar la bicicleta, con una regularidad de seis meses o, como
máximo, un año. A continuación se detallarán las herramientas, pasos de lavado
y engrase. Se recomienda la consulta del Suplemento de “Bike Mecánica
Práctica” que se incluye en el apartado de ANEXOS.
4.5.1 Herramientas
o brocha
o recipiente de líquido desengrasante
o limpiacadenas
o esponja
o cubo de agua
o bote de grasa sólida
o bote de lavavajillas
o aceite fino de litio o teflón
4.5.2
Pasos del lavado y engrase
A) Limpieza por las zonas que más cuesta quitar la suciedad con la brocha
mojada con desengrasante.(cambio trasero y rodanas)
B) Desengrase del desviador delantero y los platos sin que entre el
desengrasante en el interior del eje de pedalier.
C) Limpieza de la cadena con desengrasante o limpiacadenas.
D) Limpieza de frenos y zapatas.
E) Desengrase de piñón sin introducir material en su núcleo, así como de las
paredes de las llantas.
F) Una vez realizado el desengrase, se moja con agua toda la máquina y se
enjabonan las piezas para aclararlas con rapidez y secarlas con un trapo
limpio.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
191
G) Una vez que la máquina está limpia y seca, se lubrica con aceite especial
de bicicletas toda la transmisión.
H) Se recurre a la grasa sólida para engrasar los cables de los frenos y los
cambios, así como la tija del sillín, la potencia y el cintre.
4.5.3
Repaso de la tornillería
Aprovechando el lavado y engrase, resulta recomendable para la bicicleta
hacerle un buen repaso a al tornillería. Por seguridad es necesario llevar la
máquina siempre a punto.
Se suele seguir el siguiente orden:
a) Caja de pedalier
b) Pedales
c) Desviadores
d) Dirección y potencia
e) Tensión de los frenos
f) Radios de las ruedas (cabecillas)
g) Cierres rápidos
h) Suspensión
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
192
5. ANÁLISIS MODULAR
Este Proyecto pretende ser aplicable a otras ciudades para la potencial instalación de
un sistema de alquiler de bicicletas. Por ello, uno de los objetivos de este Proyecto
es presentar un Análisis Modular que pueda ser aplicado a las características de las
distintas ciudades. El Análisis nos debe calcular, aproximadamente, el número de
bicicletas y estaciones precisas, así como el tipo de taller que precisaremos para
satisfacer dichas necesidad.
1) Cálculo de bicicletas
El primer paso es calcular el número de bicicletas que se corresponden a ese tipo de
ciudad. Los datos de partida serán el número de habitantes, el número de años del
proyecto que vamos a realizar y el crecimiento demográfico anual medio de los
últimos cinco años. A partir de esos datos se puede calcular la población que se
espera al término del Proyecto.
A continuación, basándonos en la documentación del INE llegamos a la estimación
del porcentaje de población distribuido por edades. Así mismo, proponemos una
primera estimación del porcentaje de gente por cada edad que se abonará y el
porcentaje que utilizará esporádicamente el dispositivo. Con ello y una estimación
de la proporción de gente joven, adulta o de edad avanzada que usa el dispositivo
sabemos el porcentaje estimado de bicicletas que corresponderán a los abonados.
Después de esto, y haciendo uso de los datos ya conocidos de Pamplona y Burgos
vamos a calcular el tanto por mil de personas que usarán como abonados las
bicicletas, en función del rango de edades. Con ello, previa suma de los resultados,
se obtiene el número de abonados que hay, y a partir de ello el número de bicicletas
totales de la flota.
Estos cálculos se corresponden al sistema estándar, que se limitaría a estudiar el
caso de la población de la ciudad. Sin embargo, existe la posibilidad de que dicha
ciudad sea un importante foco de visitantes, bien por turismo, bien por pueblos
importantes de los alrededores (caso de Madrid). Para este caso se diseña la flota de
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
193
Alto Nivel, a partir de una constante que nos indica el porcentaje de gente de fuera
que usa esporádicamente el sistema con respecto a la gente de la ciudad. Como dato
inicial usamos el 1,35, es decir, por cada 100 de la ciudad 35 de fuera cogen un día
la bicicleta. A partir de este dato se calcularía el total de bicicletas de Alto Nivel.
2) Cálculo de estaciones
En primer lugar se hace un cálculo inicial de los márgenes superior e inferior del
número de estaciones atendiendo al número de barrios, el área urbana, y el número
de bicicletas con un máximo de acogida de 25 por estación y un mínimo de 15.
(Cada estación puede albergar 30).
A continuación se han tenido en cuenta cinco bloques para determinar las estaciones
que precisamos, y que deben estar contenidas entre el máximo y el mínimo antes
expuestos.
OCIO:
Contempla los parques a partir de 60 hectáreas, los estadios de fútbol y baloncesto a
partir de un cierto aforo, los centro cívicos y de conferencias y los complejos
deportivos.
EDUCACION
Hace referencia a las Universidades con más o menos facultades y los Colegios
Mayores y Residencias de Estudiantes.
INDUSTRIA & COMERCIO
Atiende los Polígonos Industriales, Centros Comerciales y Feria de Muestras.
TRANSPORTE
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
194
Atiende las estaciones de cercanías y larga distancia tanto de trenes como de
autobuses, el metro si lo hubiere, y los párkings de coches de más de 200 plazas.
ADMINISTRACION Y CASCO VIEJO
Atiende los hospitales de más de 500 camas, el Ayuntamiento y Juzgados, y todas
aquellas plazas que por motivos turísticos o sociales sean frecuentadas.
3) Cálculo de personal, transporte y extensión del local
En primer lugar se calcula el transporte de regulación general (función del número
de bicicletas) y de regulación durante el día (función del número de estaciones)
Luego se procede a calcular el personal. Los profesionales de regulación de
estaciones, mantenimiento informático y vigilancia se calculan con distintas
fórmulas dependientes del número de estaciones. El resto de profesionales
(mantenimiento, control de calidad, regulación general) dependen de la flota de
bicicletas.
Para realizar estos cálculos se ha observado la plantilla de París en las distintas fases
de ampliación para adoptar un patrón común que cumpliera aproximadamente las
exigencias de personal en cada caso.
Finalmente se procede al cálculo de las áreas de la nave. Para ello tenemos en cuenta
el personal que trabaja en cada sitio, partiendo de unos espacios mínimos (taller
50m², almacén 100m², oficinas 38m²...) y multiplicando cada persona por un espacio
de trabajo de entre 10 y 15 m².
Como ya hemos dicho anteriormente este Análisis Modular pretende ser una
aproximación que se acomode a las distintas ciudades que deseen un dispositivo.
Por supuesto, al ser resultados estimados, es posible que sea recomendable
modificarlos ligeramente para satisfacer las exigencias concretas del municipio.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
195
CIUDAD
Nº de
habitantes
Nº de años del
Proyecto
Crecimiento
demográfico
anual
Previsión de
habitantes
200894,00
10,00
2,30
252187,35
abono
60,00
35,00
15,00
5,00
% que lo
usa
esporádica
mente
40,00
65,00
85,00
95,00
% de
Nº de
Nº de
población
abonos
por edades
18,19
25,20
18,80
17,45
calculado
93,99
42,96
8,06
1,01
N
bicicletas de
reserva
355,00
88
15-29
30-44
45-64
>65
% de
población
que utiliza el
sistema
45,00
35,00
15,00
5,00
tanto por mil
EDAD
que cogen
bicicleta
pública
2,049
0,676
0,170
0,023
Tamaño
estándar de
la flota
% de
bicicletas de
reserva
Constante de
flota de alto
nivel
% de bicis no
% que
compra
% de bicis
de bicis en
en abono
27,00
12,25
2,25
0,25
41,75
abonos
94,00
43,00
9,00
2,00
148,00
25,00
1,35
abonadas
(alto nivel)
Tamaño de
flota de alto
nivel
78,6375
692
% relativo
173
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
abono
64,67
29,34
5,39
0,60
196
MÁRGENES DEL Nº DE ESTACIONES
mínimo
máximo
Flota
350,00
Nº de barrios
16,00
mínimo
Extensión de la
ciudad (km²)
23,55
mínimo
MÍNIMO
MÁXIMO
14,00
23,00
16,00
15,00
14,00
23,00
OCIO
Parques
Estadios
deportivos
Polideportivos
Centros cívicos
Salas de
conferencias
número
0
0
2
nº estac.
0
0
2
> 2000 pers.
> 5 deportes
1
1
1
1
1
1
> 500 pers.
0
0
5
número
0
2
nº estac.
0
2
31
2
4
> 500 ha
100-500ha
60-100 ha
EDUCACION
Universidad
Colegios
mayores +
Residencias de
Estudiantes
> 12 facultades
< 12 facultades
INDUSTRIA & COMERCIO
número
Polígono
Industrial
C. Comercial
Feria de
Muestras
Estación de
trenes
Parking
Estación de
autobuses
Metro
1
1
1
1
0
0
2
TRANSPORTE
número
larga
0
cercanías
0
ambas
1
> 200 plazas
4
líneas
nº medio paradas
nº estac.
nº estac.
0
0
1
4
1
0
25
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
1
0
6
197
ADMINISTRACIÓN Y TURISMO
número
Hospital
> 500 camas
1
Juzgados
1
Ayuntamiento
1
Plazas de
interés turísticosocial
0
TOTAL
ESTÁNDAR
CONSTANTE
ALTO NIVEL
TOTAL ALTO
NIVEL
nº estac.
1
1
1
20
2
40
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
0
3
198
TRANSPORTE
Nº de bicicletas
Nº de estaciones
Autobuses
Berlingo
DIRECTIVOS
2500
120
6
11
PERSONAL
Directivos
superiores
regulación de
estaciones
secretaria
REGULACIÓN
dirección
técnica
regulación
general
taller
MANTENIMIENTO obras en vía
pública
mantenimiento
informático
2
22
2
11
12
8
1
4
INFORMÁTICA
SERVICIO AL
CLIENTE
CALIDAD
programación
dirección
informática
centro de
llamadas
Control de
calidad
1
1
16
2
82
ÁREA DE LA NAVE
OFICINA
486,98
CENTRO DE
VIGILANCIA
90,00
CENTRO DE
LLAMADAS
48,00
ALMACÉN
600,00
TALLER
150,00
VESTUARIOS
27,16
DESPACHO JEFE
VESTIBULO
CUARTO
ELÉCTRICO
10,41
10,41
10,67
1433,63
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
199
6. FORMACIÓN DE MECÁNICOS DE BICICLETA
Si se busca en Internet el término “formación de mecánicos de bicicletas” se puede
comprobar que existen múltiples ofertas de trabajo al respecto. Por contra, los cursos de
formación son prácticamente inexistentes.
El cargo exige amplios conocimientos técnicos y una labor muy fina en cuanto a la
mecánica; sin embargo, hoy en día no existe un centro de formación concreto que
organice la formación requerida y la distribuya en cursos de distinto nivel hasta que los
alumnos alcancen el grado de excelencia exigido en el puesto de trabajo.
El presente proyecto propone la posibilidad de aprovechar la instalación del dispositivo
público de bicicletas para alcanzar un convenio con un Centro de Formación Profesional
y Módulos, donde se pueda hacer un curso de mecánicos de bicicletas. El taller de
nuestro proyecto ofrecería la oportunidad de realizar prácticas para dicho curso.
Este convenio presenta la ventaja de que el sistema público de bicicletas se encargaría
de la formación de sus futuros mecánicos, al tiempo que ven rebajada la carga
económica que supone la contratación de personal especializado de taller. Al mismo
tiempo es posible acceder a subvenciones del Ministerio de Educación.
Por el momento, esta propuesta queda en el ámbito de sugerencia para años venideros,
una vez que el sistema de bicicletas se haya asentado en la ciudad.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
200
7. DOCUMENTOS
QUE
CONSTITUYEN
PROYECTO
El presente proyecto consta de los siguientes documentos:
DOCUMENTO Nº 1: MEMORIA Y ANEJOS
DOCUMENTO Nº 2: PLANOS
DOCUMENTO Nº 3: PLIEGO DE CONDICIONES
DOCUMENTO Nº 4: PRESUPUESTO
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
EL
201
8. RESUMEN DEL PRESUPUESTO
El presupuesto de ejecución material del presente proyecto asciende a la cantidad de
CUATROCIENTOS SESENTA Y TRES MIL QUINIENTOS TREINTA Y OCHO
EUROS Y NOVENTA Y SEIS CÉNTIMIOS excluyendo el I.V.A. (563.538,96 €)
RESÚMEN DEL PRESUPUESTO DE OPTIMIZACIÓN
ELECTRICIDAD
66699,44
PROTECCIÓN CONTRA INCENDIOS
3363,03
FONTANERÍA
1245,66
SANEAMIENTO
5347,45
TELEFONÍA
9101,82
RED DE AIRE COMPRIMIDO
9999,41
TOTAL PRESUPUESTO OPTIMIZACIÓN
95756,81€
RESÚMEN DEL PRESUPUESTO DE EQUIPAMIENTO
UTILLAJE
4494
FLOTA Y REPUESTOS
348897,5
OFICINA Y ALMACÉN
14390,65
TOTAL PRESUPUESTO EQUIPAMIENTO
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
367782,15€
202
RESÚMEN DEL PRESUPUESTO DEL PROCESO
PRESUPUESTO OPTIMIZACIÓN
95756,81€
PRESUPUESTO EQUIPAMIENTO
367782,15€
463538,96€
TOTAL PRESUPUESTO EJECUCIÓN MATERIAL
GASTOS GENERALES
BENEFICIO INDUSTRIAL
13%
60260,06
6%
27812,34
551611,36
PRECIO CIERTO
IVA
16%
TOTAL PRESUPUESTO EJECUCIÓN POR CONTRATA
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
88257,82
639869,18€
203
1.2 CÁLCULOS
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
204
1.2 CÁLCULOS
ÍNDICE GENERAL
1.2.1 INSTALACIONES SANITARIAS
1.2.1.1 MÉTODO DE CÁLCULO DEL CAUDAL
1.2.1.1.1 DERIVACIONES INDIVIDUALES
1.2.1.1.2 DETERMINACIÓN DE CAUDALES
1.2.1.1.3 SECCIONES DE TUBERÍAS
1.2.1.2 RESULTADOS
1.2.2 INSTALACIONES ELÉCTRICAS
1.2.2.1 CÁLCULO DE LA SECCIÓN DE CONDUCTOS
1.2.2.2 RESULTADOS
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
205
1. INSTALACIONES SANITARIAS
El objeto de la siguiente instalación es el garantizar la correcta evacuación de las
aguas sucias procedentes de los distintos aparatos sanitarios. La evacuación de las
aguas sucias ha de hacerse de una manera eficaz para alejarlas rápidamente de los
aparatos sanitarios, garantizando así el mantenimiento de unas condiciones
higiénicas óptimas.
La nave objeto del presente proyecto dispone de una red general de saneamiento
enterrada. Dentro de cada local existe una arqueta de PVC conectada con dicha red,
donde conectaremos nuestra instalación de saneamiento. Dichos locales cuentan con
varios bajantes de PVC de 110 mm conectados a la red de pluviales.
En cuanto a la tipología de la instalación, se ha elegido un sistema unitario de
evacuación para aguas fecales, procedentes de los servicios higiénicos.
Para la red de evacuación de aguas negras, se han utilizado tubos y accesorios
inyectados de PVC del tipo C, no plastificados para unión con adhesivos y/o junta
elástica (UNE 53-144-88).
Los diámetros de estos tipos de tubos son los siguientes:
TUBOS DE PVC TIPO C: Int. (mm) = 32/40/50/75/90/110/125/150/200
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
206
1.1 MÉTODO DE CÁLCULO DEL CAUDAL REQUERIDO
El método de cálculo usado es el de “unidades de descarga” para las aguas negras.
Una “unidad de descarga” viene definida como un caudal correspondiente a la
evacuación de 28 litros por minuto (este valor equivale a la capacidad de un lavabo).
1.1.1
Derivaciones individuales
Los ramales correspondientes a las derivaciones individuales de los distintos tipos
de aparatos sanitarios se obtienen directamente de la tabla que se muestra a
continuación:
APARATO
UNIDADES DIÁMETRO MIN.
DESCARGA DERIVACIÓN
2
32
Lavabo y pequeñas
Descargas
Inodoro con cisterna 5
Usos varias duchas 2
110
50
El desagüe de inodoros se hará directamente la arqueta existente. El desagüe del
resto de aparatos se realizará mediante bote sifónico, minimizándose en cualquier
caso la distancia del aparato más alejado al bote sifónico correspondiente.
ASEO CABALLEROS
Ud. de
Nº aparatos Total unidades
descarga
Derivación
De descarga
Individual
Lavabo
2
2
4
PVC 32mm
Inodoro con
5
3
15
PVC 110mm
2
2
4
PVC 40 mm
Cisterna
Usos v. ducha
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
207
ASEO SEÑORAS
Ud. de
Nº aparatos Total unidades
descarga
Derivación
De descarga
Individual
Lavabo
2
2
4
PVC 32mm
Inodoro con
5
3
15
PVC 110mm
2
2
4
PVC 40 mm
Cisterna
Usos v. ducha
ASEO DE MINUSVÁLIDOS
Ud. de
Nº aparatos Total unidades
descarga
Derivación
De descarga
Individual
Lavabo
2
1
2
PVC 32mm
Inodoro con
5
1
5
PVC 110mm
Cisterna
1.1.2
Determinación de los caudales
ASEO DE CABALLEROS
APARATOS DE CONSUMO CAUDAL / UNIDAD UNIDADES CAUDAL TOTAL
Inodoro / Lavabo
0,1
3/2
0,5
Ducha
0,2
2
0,4
Termo 150l
0,35
1
0,35
Q instalado
8
1,25
ASEO DE DAMAS Y MINUSVÁLIDOS
APARATOS DE CONSUMO CAUDAL / UNIDAD UNIDADES CAUDAL TOTAL
Inodoro / Lavabo
0,1
4/ 3
0,7
Ducha
0,2
2
0,4
Q instalado
11
1,1
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
208
1.1.3
Secciones de tuberías
A continuación, se calcularán las secciones interiores de las tuberías de cada uno de
los tramos.
Según la NIA 1.5.8, los diámetros interiores de las derivaciones que suministran a
los distintos aparatos son los siguientes:
Lavabos Ø int. 10 mm
Sanitario Ø int. 10 mm
Urinario Ø int. 10 mm
Las fórmulas a aplicar en el cálculo de las secciones son:
Qe = k × Qins
k=
S=
1
n −1
1000 × Qe
v
D = 2×
S
π
Como dato inicial, la velocidad oscila entre 0,5 y 1,5 m/s, si bien para los cálculos
vamos a escoger 1,5 m/s.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
1,100
0,250
2,600
ASEOS DE SEÑORAS Y
MINUSVÁLIDOS
GRIFO DE LAVADO
TOTAL
l/s
l/s
0,000
0,725
0,395
0,330
CAUDAL
CALIENTE
1,000
9,000
8,000
n
NÚMERO
CÁLCULOS DEL AGUA
CAUDAL
FRÍO
1,250
RESULTADOS
ASEOS DE CABALLEROS
1.2
l/s
Qe
m/s
v
mm2
S
mm
D
1,000 0,250 1,500 166,667 14,567
1,111
0,354 0,389 1,500 259,272 18,169
0,378 0,472 1,500 314,970 20,026
k
50,000
50,000
50,000
mm
D
específico
209
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
210
2. INSTALACIÓN DE ELECTRICIDAD
2.1 CÁLCULO DE LA SECCIÓN DE LOS CONDUCTORES
Se va a proceder a continuación al cálculo de la instalación de electricidad. Ésta se
proyectará de acuerdo con el Reglamento Electrotécnico de Baja Tensión e
Instrucciones Técnicas complementarias.
Consiste en la determinación de la sección adecuada que ha de tener un conductor
para alimentar a un receptor o grupo de ellos. La sección adoptada debe cumplir un
doble objetivo:
Permitir que en el conductor no se produzca una caída de tensión superior a un valor
prefijado. La sección que cumple esta premisa se denomina Sección por Caída de
Tensión. De esta manera, según la alimentación sea Monofásica o Trifásica:
MONOFÁSICA:
S=
2 × L × PC
σ × e ×V
TRIFÁSICO:
S=
L × PC
σ × e ×V
Permitir la circulación de la corriente nominal del receptor que se alimenta sin que
se produzca un sobrecalentamiento del conductor que pueda dañarlo. El valor
obtenido se denomina Sección por Intensidad Máxima Admisible. En este caso la
intensidad de cálculo viene dada por:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
211
MONOFÁSICA:
Ic =
Pc
V × cos ϕ
TRIFÁSICA:
Ic =
Pc
V × cos ϕ × 3
Los valores que se representan en las fórmulas anteriores son:
S = Sección del conductor (mm²)
L = Longitud del conductor (m)
Pc = Potencia de cálculo del receptor (W) – Pc = Fa. PN
σ = Conductividad del conductor (σ CU = 56 m/Ωmm²)
e = Caída de tensión permitida en el tramo calculado (V)
V = Tensión de alimentación (V)
Ic = Intensidad de cálculo (A)
Cos φ = Factor de potencia del receptor.
El dimensionado de los conductos de protección consiste en la determinación del
tamaño adecuado que deberán tener las conducciones que se emplean para alojar a
los conductores de alimentación de los receptores.
Elegido el tubo a instalar se fijará el diámetro según las tablas incluidas en la ITC
BT 21.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
212
Pos.
Nº
Conceptos
Descripción
Características
ALIMENTACIÓN GENERAL NAVE
ALIMENTACIÓN GENERAL OFICINAS
ALIMENTACIÓN GENERAL PROCESO
COMPENSACIÓN ENERGÍA REACTIVA
BALANCE DE CARGAS
PROYECTO GENERAL
Potencia Estimada (kW)
S. NO PREF. S. PREFER: S. PREFER: TOTAL
NORMAL
GRUPO
SAI
0,00
0,00
0,00
0,00
SUMINISTROS NO PREFERENTES (Kw), con Cos fi
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
SUMINISTROS PREFERENTES (Kw), con Cos fi
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
SUMINISTROS DE SAI (Kw), con Cos fi
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
0,90
SUMINISTRO COMPLEMENTARIO (Kw), con Cos fi
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
SUMINISTRO NORMAL (Kw), con Cos fi
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
0,90
24,04
20,19
15,45
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Coefic.
Simult.
Ks
24,04
20,19
15,45
0,00
1,00
1,00
1,00
1,00
Coefic.
Utilizac.
Ku
1,00
1,00
1,00
1,00
Potencia Demandada (kW)
S. NO PREF. S. PREFER. S. PREFER: TOTAL
NORMAL
GRUPO
SAI
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
24,04
20,19
15,45
0,00
59,68
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,90
59,68
66,31
0,90
0,00
0,00
59,68
66,31
59,68
66,31
0,90
71,25
75,00
POTENCIA TOTAL APARENTE ACOMETIDA SUMINISTRO LOCAL (Kva)
POTENCIA TOTAL APARENTE SUMINISTRO COMPLEMENTARIO (Kva)
RESERVA POTENCIA APARENTE SUMINISTRO NORMAL (%)
6,93
11,59
RESERVA POTENCIA APARENTE SUMINISTRO COMPLEMENTARIO (%)
Pos.
nº
24,04
20,19
15,45
0,00
59,68
POTENCIA REACTIVA CONSUMIDA (kVAr)
POTENCIA BATERÍA CONDENSADORES (Kvar) Cos fi
BATERIA CONDENSADORES (kVAr) ELEGIDA
0,99
30,00
Denominación
Identificación
P.Act.
N. kW
Us
kV
Cos
fi
Tipo
F.T.
Ib
A
Lng.
m.
Cu/
Al
ACOMETIDA GENERAL
66,31
0,40
0,90
L
1,00
106,35
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
ALIMENTACIÓN GENERAL NAVE
24,04
0,40
0,90
L
1,00
38,56
10,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
ALIMENTACIÓN GENERAL OFICINAS
20,19
0,23
0,90
L
1,00
97,54
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
ALIMENTACIÓN GENERAL EQUIPOS
15,45
0,40
0,90
L
1,25
30,97
10,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
COMPENSACIÓN ENERGÍA REACTIVA
30,00
0,40
0,90
L
1,80
86,61
0,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
28,90
29,7
KVAr
Cargas
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
Tipo de Denominación
Aislamiento
Cable
CÁLCULO D
Tipo
Cable
213
DE LA SECCIÓN DE LOS CONDUCTORES
Ta
Modo
Disposición Canalización
ºC
Inst.
de cables
Escogida
40
F
40
B
40
B
40
B
40
B
Capa única
en una
superficie
embutida
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
Capa única
en una
superficie
embutida
Nº de
circ.
Conx.
c/T
C. Ten.
Mx. %
Icc max
kA
t
s
Cf
k
s.C.T.
mm2
S. escogida
mm2
nº conduct.
p.f.
Iz
A
Cf. Cr.
Total
Iz
A
C.Ten
%
Bandeja
1
TT
1
4,5
0,02
143
18,50
35,00
1,00
154,00
1,00
154,00
0,010
Bandeja
1
TT
1
4,5
0,02
143
2,68
16,00
1,00
80,00
1,00
80,00
0,010
Bandeja
1
TT
1
4,5
0,02
143
34,08
50,00
1,00
159,00
1,00
159,00
0,010
Bandeja
1
TT
1
4,5
0,02
143
2,16
16,00
1,00
80,00
1,00
80,00
0,010
Bandeja
1
TT
5
4,5
0,02
143
0,00
25,00
1,00
106,00
1,00
106,00
0,010
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
214
Pos.
Nº
Conceptos
Descripción
Características
CIRCUITO ALUMB. EXTERIOR 1
CIRCUITO ALUMB. EXTERIOR 2
CIRCUITO ALUMB. NAVE 1
CIRCUITO ALUMB. NAVE 2
CIRCUITO ALUMB. C. TÉCNICOS
CIRCUITO USOS VARIOS
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 1
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 2
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 3
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 4
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 5
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 6
BALANCE DE CARGAS
CUADRO GENERAL DE LA NAVE
Potencia Estimada (kW)
Coefic.
Simult.
S. NO PREF. S. PREFER: S. PREFER: TOTAL
NORMAL
GRUPO
SAI
Ks
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
4,00
4,00
3,50
3,50
1,00
3,50
1,50
1,50
1,50
1,50
1,50
1,50
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
4,00
4,00
3,50
3,50
1,00
3,50
1,50
1,50
1,50
1,50
1,50
1,50
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
Coefic.
Utilizac.
Ku
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
0,60
0,66
0,66
0,66
0,66
0,66
0,66
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,9
0,9
4,00
4,00
3,50
3,50
1,00
2,10
0,99
0,99
0,99
0,99
0,99
0,99
24,04
0,00
0,00
SUMINISTROS DE SAI (kw), con Cos fi
Pos.
nº
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
24,04
26,71
SUMINISTROS PREFERENTES (Kw), con Cos fi
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
4,00
4,00
3,50
3,50
1,00
2,10
0,99
0,99
0,99
0,99
0,99
0,99
24,04
0,00
0,00
SUMINISTROS NO PREFERENTES (Kw), con Cos fi
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
Potencia Demandada (kW)
S. NO PREF. S. PREFER. S. PREFER: TOTAL
NORMAL
GRUPO
SAI
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
0,9
Denominación
Identificación
P.Act.
N. kW
Us
kV
Cos
fi
Tipo
F.T.
Ib
A
Lng.
m.
Cu/
Al
CIRCUITO ALUMB. EXTERIOR 1
4,00
0,40
0,90
L
1,80
11,55
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMB. EXTERIOR 2
4,00
0,40
0,90
L
1,80
11,55
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMB. NAVE 1
3,50
0,40
0,90
L
1,80
10,10
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMB. NAVE 2
3,50
0,40
0,90
L
1,80
10,10
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMB. C. TÉCNICOS
1,00
0,40
0,90
L
1,80
2,89
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO USOS VARIOS
3,50
0,40
0,90
L
1,25
7,02
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 1
1,50
0,23
0,90
L
1,25
9,06
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 2
1,50
0,23
0,90
L
1,25
9,06
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 3
1,50
0,23
0,90
L
1,25
9,06
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 4
1,50
0,23
0,90
L
1,25
9,06
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 5
1,50
0,23
0,90
L
1,25
9,06
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO VENTILACIÓN NAVE 6
1,50
0,23
0,90
L
1,25
9,06
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
Cargas
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
CÁLCULO DE LA SE
Tipo de
Denominación
Tipo
Aislamiento
Cable
Cable
215
ECCIÓN DE LOS CONDUCTORES EN LA NAVE
Ta
Modo
Disposición Canalización
ºC
Inst.
de cables
Escogida
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
Nº de
circ.
Conx.
c/T
C. Ten.
Mx. %
Icc max
kA
t
s
Cf
k
s.C.T.
mm2
S. escogida nº conduct.
mm2
p.f.
Iz
A
Cf. Cr.
Total
Iz
A
Bandeja
8
TT
3
4,5
0,02
143
1,61
6,00
1,00
44,00
0,50
22,00
Bandeja
8
TT
3
4,5
0,02
143
1,61
6,00
1,00
44,00
0,50
22,00
Bandeja
8
TT
3
4,5
0,02
143
1,41
6,00
1,00
44,00
0,50
22,00
Bandeja
8
TT
3
4,5
0,02
143
1,41
6,00
1,00
44,00
0,50
22,00
Bandeja
8
TT
3
4,5
0,02
143
0,40
6,00
1,00
44,00
0,50
22,00
Bandeja
8
TT
5
4,5
0,02
143
0,59
6,00
1,00
44,00
0,50
22,00
Bandeja
8
TT
5
4,5
0,02
143
1,52
10,00
1,00
68,00
0,50
34,00
Bandeja
8
TT
5
4,5
0,02
143
1,52
10,00
1,00
68,00
0,50
34,00
Bandeja
8
TT
5
4,5
0,02
143
1,52
10,00
1,00
68,00
0,50
34,00
Bandeja
8
TT
5
4,5
0,02
143
1,52
10,00
1,00
68,00
0,50
34,00
Bandeja
8
TT
5
4,5
0,02
143
1,52
10,00
1,00
68,00
0,50
34,00
Bandeja
8
TT
5
4,5
0,02
143
1,52
10
1,00
68,00
0,50
34,00
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
216
Pos.
Nº
Conceptos
Descripción
Características
CIRCUITO AIRE COMPRIMIDO
CIRCUITO DE BOMBA DE AGUA
CIRCUITO DE VENTILADORES
BALANCE DE CARGAS
CUADRO GENERAL DE LA NAVE
Potencia Estimada (kW)
Coefic.
Simult.
S. NO PREF. S. PREFER: S. PREFER: TOTAL
NORMAL
GRUPO
SAI
Ks
0,00
0,00
0,00
12,00
0,50
2,95
0,00
0,00
0,00
12,00
0,50
2,95
1,00
1,00
1,00
Coefic.
Utilizac.
Ku
1,00
1,00
1,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,9
0,9
12,00
0,50
2,95
15,45
0,00
0,00
SUMINISTROS DE SAI (kw), con Cos fi
Pos.
nº
0,00
0,00
0,00
0,00
15,45
17,17
SUMINISTROS PREFERENTES (Kw), con Cos fi
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
12,00
0,50
2,95
15,45
0,00
0,00
SUMINISTROS NO PREFERENTES (Kw), con Cos fi
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
Potencia Demandada (kW)
S. NO PREF. S. PREFER. S. PREFER: TOTAL
NORMAL
GRUPO
SAI
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
0,9
Denominación
Identificación
P.Act.
N. kW
Us
kV
Cos
fi
Tipo
F.T.
Ib
A
Lng.
m.
Cu/
Al
CIRCUITO AIRE COMPRIMIDO
12,00
0,40
0,90
L
1,25
24,06
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO DE BOMBA DE AGUA
0,50
0,40
0,90
L
1,25
1,00
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO DE VENTILADORES
2,95
0,40
0,90
L
1,25
5,91
60,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
Cargas
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
CÁLCULO DE LA SECC
Tipo de
Denominación
Tipo
Aislamiento
Cable
Cable
217
CIÓN DE LOS CONDUCTORES EN LOS EQUIPOS
Ta
Modo
Disposición Canalización
ºC
Inst.
de cables
Escogida
40
B
40
B
40
B
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
Nº de
circ.
Conx.
c/T
C. Ten.
Mx. %
Icc max
kA
t
s
Cf
k
s.C.T.
mm2
S. escogida nº conduct.
mm2
p.f.
Bandeja
4
TT
4
4,4
0,02
143
2,51
10,00
1,00
60,00
0,65
39,00
Bandeja
4
TT
4
4,4
0,02
143
0,10
6,00
1,00
44,00
0,65
28,60
Bandeja
4
TT
4
4,4
0,02
143
0,62
6,00
1,00
44,00
0,65
28,60
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
Iz
A
Cf. Cr.
Total
Iz
A
218
Pos.
Nº
Conceptos
Descripción
Características
CIRCUITO ALUMBRADO 1
CIRCUITO ALUMBRADO 2
CIRCUITO ALUMBRADO 3
CIRCUITO ALUMBRADO 4
CIRCUITO ALUMBRADO 5
CIRCUITO ALUMBRADO 6
CIRCUITO ALUMBRADO 7
CIRCUITO ALUMBRADO 8
CIRCUITO ALUMBRADO 9
CIRCUITO ALUMBRADO 10
CIRCUITO USOS VARIOS 1
CIRCUITO USOS VARIOS 2
CIRCUITO CLIMATIZACIÓN 1
CIRCUITO CLIMATIZACIÓN 2
CIRCUITO CLIMATIZACIÓN 3
CIRCUITO AGUA CALIENTE
BALANCE DE CARGAS
CUADRO GENERAL DE LA NAVE
Potencia Estimada (kW)
Coefic.
Simult.
S. NO PREF. S. PREFER: S. PREFER: TOTAL
NORMAL
GRUPO
SAI
Ks
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
2,50
2,50
2,50
4,00
2,50
2,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
2,50
2,50
2,50
4,00
2,50
2,00
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
0,90
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
0,66
Coefic.
Utilizac.
Ku
0,80
0,80
0,80
0,80
0,80
0,80
0,80
0,80
0,80
0,80
0,60
0,60
1,00
1,00
1,00
0,75
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,9
0,9
SUMINISTROS DE SAI (kw), con Cos fi
Pos.
nº
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
1,50
1,50
2,50
4,00
2,50
0,99
20,19
20,19
22,43
SUMINISTROS PREFERENTES (Kw), con Cos fi
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
0,72
1,50
1,50
2,50
4,00
2,50
0,99
20,19
0,00
0,00
SUMINISTROS NO PREFERENTES (Kw), con Cos fi
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
Potencia Demandada (kW)
S. NO PREF. S. PREFER. S. PREFER: TOTAL
NORMAL
GRUPO
SAI
0,00
0,00
PREVISIÓN DE POTENCIA APARENTE (Kva)
0,9
Denominación
Identificación
P.Act.
N. kW
Us
kV
Cos
fi
Tipo
F.T.
Ib
A
Lng.
m.
Cu/
Al
CIRCUITO ALUMBRADO 1
1,00
0,23
0,90
L
1,80
8,70
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMBRADO 2
1,00
0,23
0,90
L
1,80
8,70
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMBRADO 3
1,00
0,23
0,90
L
1,80
8,70
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMBRADO 4
1,00
0,23
0,90
L
1,80
8,70
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMBRADO 5
1,00
0,23
0,90
L
1,80
8,70
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMBRADO 6
1,00
0,23
0,90
L
1,80
8,70
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMBRADO 7
1,00
0,23
0,90
L
1,80
8,70
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMBRADO 8
1,00
0,23
0,90
L
1,80
8,70
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMBRADO 9
1,00
0,23
0,90
L
1,80
8,70
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO ALUMBRADO 10
1,00
0,23
0,90
L
1,80
8,70
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO USOS VARIOS 1
2,50
0,23
0,90
L
1,25
15,10
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO USOS VARIOS 2
2,50
0,23
0,90
L
1,25
15,10
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO CLIMATIZACIÓN 1
2,50
0,23
0,90
L
1,25
15,10
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO CLIMATIZACIÓN 2
4,00
0,23
0,90
L
1,25
24,15
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO CLIMATIZACIÓN 3
2,50
0,23
0,90
L
1,25
15,10
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
CIRCUITO AGUA CALIENTE
2,00
0,23
0,90
L
1,00
9,66
25,00
56
XLPE-ER
RZ1-K (AS) 0,61/1KV
Unipolar
Cargas
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
CÁLCULO DE LA SEC
Tipo de
Denominación
Tipo
Aislamiento
Cable
Cable
219
CCIÓN DE LOS CONDUCTORES EN LA OFICINA
Ta
Modo
Disposición Canalización
ºC
Inst.
de cables
Escogida
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
40
B
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
En una
superficie,
empotrados
o embutidos
Nº de
circ.
Conx.
c/T
C. Ten.
Mx. %
Icc max
kA
t
s
Cf
k
s.C.T.
mm2
S. escogida nº conduct.
mm2
p.f.
Iz
A
Cf. Cr.
Total
Iz
A
mm
Tubo PVC 40
1
TT
3
3,9
0,02
143
1,01
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
3
3,9
0,02
143
1,01
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
3
3,9
0,02
143
1,01
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
3
3,9
0,02
143
1,01
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
3
3,9
0,02
143
1,01
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
3
3,9
0,02
143
1,01
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
3
3,9
0,02
143
1,01
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
3
3,9
0,02
143
1,01
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
3
3,9
0,02
143
1,01
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
3
3,9
0,02
143
1,01
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
5
3,9
0,02
143
1,05
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
5
3,9
0,02
143
1,05
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
5
3,9
0,02
143
1,05
6,00
1,00
49,00
1,00
49,00
mm
Tubo PVC 40
1
TT
5
3,9
0,02
143
1,69
6,00
1,00
49,00
1,00
49,00
mm
Tubo PVC 25
1
TT
5
3,9
0,02
143
1,05
6,00
1,00
49,00
1,00
49,00
mm
1
TT
5
3,9
0,02
143
0,68
4,00
1,00
38,00
1,00
38,00
Tubo PVC 40
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
220
1.3 ESTUDIO ECONÓMICO
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
221
1.3 ESTUDIO ECONÓMICO
ÍNDICE GENERAL
1.3.1
INTRODUCCIÓN
1.3.2
NORMAS GENERALES PARA EL ESTUDIO DE TALLERES
1.3.2.1 Generalidades
1.3.2.2 Ubicación de talleres
1.3.2.3 Dimensionamiento de talleres
1.3.2.4 Especificaciones de talleres
1.3.2.5 Dotación de talleres
1.3.3
ESTUDIO
DEL
PRECIO
HORA
DE
M.O.D.
Y
RENTABILIDAD DEL TALLER
1.3.3.1 Generalidades
1.3.3.2 Relación de costes
1.3.4
NORMATIVA PARA EL ESTUDIO DE LA DELEGACIÓN
1.3.4.1 Volumen de alquiler
1.3.4.2 Inversión de capital
1.3.4.3 Dotación de la delegación
1.3.4.4 Cálculo del precio de los conjuntos
1.3.4.5 Inversión anual. Valor residual.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
DE
M.O.I.
222
1.3.1 INTRODUCCIÓN
Como ya se ha indicado en la Memoria Descriptiva, este proyecto corresponde a la
implantación de una delegación comercial para el alquiler de bicicleta.
Este hecho hace que no sea posible hablar de un Estudio Económico puro orientado a
obtener una rentabilidad económica práctica como se haría en cualquier taller de
reparaciones, ya que sus objetivos de calidad y publicidad desvían considerablemente la
cuestión.
De todas maneras, a continuación, es van a detallar las normas de tipo general que se
deben tener en cuenta a la hora de la implantación de un taller de reparación de
bicicletas que luego particularizaremos a nuestro estudio.
1.3.2 NORMAS
1.3.2.1 Generalidades
Toda aquella actividad del fabricante encaminada a conseguir el perfecto estado y
funcionamiento de un producto, una vez puesto éste a disposición del cliente, es lo que
se ha dado en llamar “Post-Venta”, consecuencia de que todo lo que está sometido a un
uso, trabajo, utilización, etc., tiene un desgaste y a la larga una devaluación.
El precio de un producto está en razón directa de su calidad.
Si estos dos conceptos se levan a un valor exagerado nos encontraríamos con que las
compensaciones que el producto ofrece por su utilización o servicio o bien habrían de
ser excesivamente elevadas para establecer un equilibrio, o por el contrario no podrían
compensar los costes de su adquisición.
En consecuencia estimamos, y no creemos estar lejos de la verdad, que el éxito de un
producto comercializado en el mercado actual no está en conseguir una supercalidad en
la reparación y puesta a punto del producto, sino en garantizar la solución del problema,
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
223
cuando éste se presente durante la vida concedida, estudiada y calculada, para hacer
rentable la inversión realizada.
Para conseguir el fin propuesto es ineludible apoyarse en un servicio Post-Venta.
En el tema de bicicletas, el servicio Post-Venta debe garantizar una mano de obra
cualificada y un abastecimiento de piezas de recambio para que fundamentalmente
podamos exigir, “situándonos en el lugar del cliente”, calidad y rapidez en la reparación.
En definitiva, “alargar los tiempos de paralización en materia de reparaciones supone
alargar los tiempos de amortización de cada vehículo.”
1.3.2.2 Ubicación de talleres
Al hablar de dónde establecer talleres estamos preguntándonos igualmente cuántos
talleres son necesarios para prestar servicio a un determinado parque , en una zona,
provincia o nación.
El volumen y la situación del parque son las circunstancias que nos condicionan la
situación y cuantía de los talleres, incluso la existencia de talleres móviles para realizar
reparaciones en campo, dependiendo del tipo de trabajo, del tipo de unidades y de la
movilidad que éstos tengan.
1.3.2.3 Dimensionamiento de talleres
El cálculo de la superficie de un taller es muy aleatorio, no obstante daremos algunas
Normas que sirvan de orientación.
El número de puestos de trabajo será función del parque adjudicado, teniendo en cuenta
el parque local, provincial y de paso, así como el crecimiento previsto.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
224
Se entiende por puesto de trabajo la superficie necesaria para que quedando la bicicleta
debidamente estacionada, pueda ser reparada sin interferir el paso o trabajo de otros
vehículos.
Igualmente, el número de puestos de trabajo será función de la rotación de vehículos,
adjudicada a la zona de influencia del taller. Se entiende por rotación el número de
veces que cada vehículo entra en un taller para su reparación.
Igualmente, el número de puestos de trabajo será función del tiempo de reparación. El
tiempo de reparación se corresponde al de ocupación del puesto por el vehículo.
En nuestro caso se considera que este tiempo debe oscilar entre 1 hora y 1 hora y media.
El número de días y horas que se trabaja a lo largo del año dependerá de los convenios o
pactos provinciales, pudiendo considerar en una primera aproximación que será de 285
días en jornadas de 8 horas.
El número de puestos de trabajo de un taller siguiendo la normativa expuesta es:
Parque × rotaciónxhora sin ter
P.T . =
horasnormalesalaño
La superficie neta del taller para reparación de vehículos será:
Sn = 8m2 × P.T . ÷ puestotrabajo
La superficie de taller con vías de circulación, almacén, oficina y demás servicios
complementarios guardará con la superficie neta, dependiendo de la mejor distribución
en planta de servicios, una relación de:
3 a 3,5 / 1
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
225
Como dato orientativo la superficie total del taller se reparte del modo siguiente:
-
superficie de P.T.
40%
-
superficie de vías de circulación y espacio muerto
40%
-
almacén de recambios
13%
-
servicio de taller
7%
En la construcción de un taller se tienen en cuenta los siguientes mínimos:
-
altura libre en la zona de trabajo
4m
-
dimensiones de las puertas de entrada y salida
3,5 x 4m
-
iluminación de taller
500 lux
-
iluminación de almacén
100 lux
-
iluminación de oficinas
300 lux
El conjunto de todas las instalaciones deberá constituir una unidad armónica y funcional,
ofreciendo las debidas condiciones de presentación, ornato, orden y limpieza.
La plantilla en una primera aproximación será función de los puestos de trabajo del
taller, dividiéndose en dos clases de mano de obra:
MANO DE OBRA DIRECTA (M.O.D.)
Es el número total de oficiales y ayudantes cuyas horas son facturables.
MANO DE OBRA INDIRECTA (M.O.I.)
Es el número total de empleados de coste indirecto, cuyas horas no son facturables. Su
cuantía viene dada por:
M.O.D. = 1,3 x nº P.T.
M.O.I. = 0,25 M.O.D.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
226
1.3.2.4 Especificaciones de talleres
La Red de Servicios está encaminada a conseguir el perfecto estado y atención de
nuestras bicicletas, una vez que se encuentran éstas en manos de nuestros clientes.
Se estima que el éxito de un producto no estriba en conseguir una “supercalidad” en
reparación sino en garantizar su atención desde el mismo momento que la bicicleta está
en manos de nuestro cliente.
La red de servicios se establece del siguiente modo:
SERVICIO OFICIAL (S.O.)
Es el local nombrado directamente por la empresa de alquiler. Consta de unos talleres
dotados para solucionar cualquier tipo de problema que se le pueda presentar.
TALLER AUTORIZADO (T.A.)
Es un taller de apoyo al servicio oficial nombrado o montado por éste con el
consentimiento de la empresa de alquiler.
Debe estar íntimamente relacionado con el local de que depende, a través del cual
mantiene sus relaciones con la empresa de alquiler.
TALLER DE FLOTA (T.F.)
Es un taller dependiente del local principal que está capacitado para efectuar todo tipo
de reparaciones, pero exclusivamente en los vehículos de su flota.
Su dependencia del local principal es idéntica a la de un taller autorizado.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
227
1.3.2.5 Dotación de un taller de servicio
Todos los talleres que forman parte de nuestra red de servicios deben ajustarse a unos
mínimos en cuanto a su infraestructura y bienes de equipo.
Estos mínimos dependen de la categoría del taller, según sea éste un Servicio Oficial
(S.O.), Taller Autorizado (T.A.) o Taller de Flota (T.B.)
Se adjunta una relación con la especificación de aquellos elementos que son
imprescindibles, notados por X.
EQUIPAMIENTO GENERAL
S.O.
T.A.
T.B.
Atomizador de pintura
X
X
X
Soldador eléctrico 180 W – 200 W
X
X
-
Escuadra
X
X
-
HERRAMIENTAS
Caja de herramientas por operario con arreglo a su puesto de tabajo
Herramientas generales: vienen listados ya previamente en el apartado de
mantenimiento.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
228
1.3.3
ESTUDIO SOBRE PRECIO HORA DE M.O.D. Y RENTABILIDAD DEL
TALLER
1.3.3.1 Generalidades
El estudio del coste de la hora encierra un elevado grado de subjetividad, y se pueden
adoptar distintos criterios para el reparto de costes indirectos.
Teniendo en cuenta que no existe ninguna normativa por parte de la Administración
sobre este tema, entendemos que una manera lógica de fijar un precio será desarrollar
un estudio de costes razonado.
Es por esto que a continuación se detalla un método sencillo basado en el sistema
uniforme de análisis de gestión para talleres.
1.3.3.2 Relación de costes
Costes directos
a) Coste de M.O. directa
Valor de sueldos jornales, cargas sociales, seguros especiales concertados y
todos los costos correspondientes a la M.O.D. del Taller.
b) Coste de M.O. indirecta
Valor de sueldos, jornales, etc. correspondientes a la M.O.I. del Taller.
c) Material directo de oficina
Valor del material que se sepa a ciencia cierta destinado al uso exclusivo del
taller (impresos, fichas de control funcional...)
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
229
d) Viajes de personal de taller
Valor de los gastos de este tipo efectuados para asuntos concernientes al Taller y
realizados por personal del mismo.
e) Vehículos del taller
Justifica los autobuses de regulación nocturna y las dos furgonetas de regulación
cotidiana, contabilizando todos los gastos de combustible, amortización (5 años),
reparaciones y mantenimiento correspondiente al último ejercicio.
f) Impagados
Valor de los impagados del Taller que se puedan considerar como “ya
consumados”. Se tomará el total de los correspondientes al último ejercicio
siempre que se adopte la política de que sea éste y no el cliente el que se
encargue de los mimos.
g) Gastos Bancarios
La parte principal de estos datos se refieren a las pérdidas por descuentos de
efectos girados a favor del Taller.
h) Amortización de instalaciones, maquinaria y mobiliario de Taller
Una parte de las instalaciones y mobiliario son fácilmente atribuibles en su
totalidad al servicio del Taller, así como también la totalidad de la maquinaria,
con lo que este coste será totalmente directo.
El periodo mínimo de amortización se cifra según la Ley en 9 años siendo el
máximo de 12 años.
h = Valor inicial inst., maq. y mob. Taller / 9
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
230
i) Amortización de utillaje y herramental
El periodo mínimo de amortización es de 3 años.
i = Valor inicial utillaje y herramental / 3
Costes indirectos
Son gastos generales a repartir en proporción directa a la superficie del Taller contada
en su totalidad, es decir, incluyendo sus servicios propios (oficinas, taller, aseos del
taller, etc.) Los costes indirectos totales del taller serán multiplicados por el coeficiente:
C.F. = nº m² Taller / nº m² Local
a. Amortización de Instalaciones y mobiliario general del Local
Algunas instalaciones son comunes a todo el local, así como el resto de
mobiliario. Será esto por tonto un costo a repartir proporcionalmente a la
superficie del Taller.
a = Valor inicial inst. y mob. / 9
b. Administración general del Local
Parte de los gastos totales del Local correspondiente a Administración,
Contabilidad y Dirección serán atribuidos al Taller en función de su superficie.
En dichos gastos quedan incluidos los correspondientes al Director, secretaria y
empleados del servicio de Personal, etc.
c. Material general de Oficina
Parte del material general de Oficinas (ficheros, facturas...) se utiliza para
asuntos propios del Taller
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
231
d. Mantenimiento, reparación y limpieza de instalaciones y locales
Valorado en euros / año
e. Telecomunicaciones
Valor del gasto en correo, teléfono y telégrafo en el último ejercicio.
f. Consumos generales
Valor de coste anual de luz, agua, calefacción, etc.
g. Ciertos viajes y gastos de la representación
Algunos viajes y ciertos gastos de representación son efectuados por
determinado personal (generalmente Directivo) para el trato simultáneo de
asuntos concernientes a los distintos Departamentos.
h. Gastos de constitución
Los gatos constitucionales son amortizables en 10 años.
h = gastos constitución sociedad / 10
i. Intereses
Valor de los intereses que correspondan a préstamos bancarios o diversos
j. Contribuciones, arbitrios o impuestos
k. Seguros de edificios o instalaciones
Principalmente los seguros contra incendios.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
232
l. Varios
Gastos difícilmente encuadrables en las anteriores partidas.
Resumen de costes
Costes Directos = a+b+c+d+e+f+g+h+i
Costes Indirectos = a’+b’+c’+d’+e’+f’+g’+h’+i’+j’+k’+l’
Coste de la hora
Consideraremos que del total de horas de presencia de la plantilla real Taller, se pierden
un 20% de las mismas en absentismo, enlace de trabajo, falta de repuestos, etc., siendo
facturables por lo tanto el 80%.
Considerando un 12% de beneficio industrial para M.O., tendremos
1,12 × P ×
C .D. × c. f . × C .I .
0,80 × horasperso nal
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
233
1.3.4
NORMATIVA PARA EL ESTUDIO DE LA DELEGACIÓN
Partiremos de las siguientes condiciones para introducir los conjuntos:
•
La delegación constará de 250 bicicletas
•
Se dispone de la nave ya construida y su terreno correspondiente
•
No se cuenta ni con el utillaje ni con la maquinaria apropiada
1.3.4.1 Volumen de alquiler
De acuerdo con los indicadores del departamento de marketing:
Año 1º
200
Año 2º
2500
Año 4º
10000
El presente Estudio Económico se realiza para un periodo de 10 años, a prtir del
comienzo del alquiler de bicicletas.
1.3.4.2 Inversión de capital
El capital a invertir está presente en la forma siguiente de manera global:
Construcción de obra civil = 95756,81 €
Equipamiento general = 467782,15 €
Inversión Total de Capital = 563538,96 €
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
234
1.3.4.3 Dotación de la delegación
Dirección:
-
Jefe de Centro
-
Director Técnico
-
Director de Recursos Informáticos
Administración:
-
2 responsables de manenimiento informático
-
1 secretaria
-
1 agente de Control de Calidad
Talleres:
-
2 oficiales
Regulación:
-
4 agentes de regulación
Personal Vario:
-
1 recepcionista
-
1 telefonista
-
1 guardia de control
-
1 vigilante nocturno
Las labores de limpieza y jardinería serán contratadas.
1.3.4.4 Cálculo del precio de los conjuntos
•
Tiempo de reparación: se estima en 9,375 euros/ hora
•
MOD: se estima en 9,375 euros/hora
•
MOI: se estima a partir del precio de MOD: 2,5 euros/hora
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
235
•
Beneficio Industrial: se estima en un 7%
•
Valor de las amortizaciones: las amortizaciones se realizarán de la
siguiente manera:
ƒ
utillaje y maquinaria: 20 años
ƒ
nave: 25 años
HORAS DE TRABAJO PREVISTAS = nº de empleados X días laborables X horas de
trabajo al día = 24 x 285 x 8 = 54720 horas
El total a amortizar anualmente será de:
-
equipamiento general = 95756,81 / 20 = 4787,84 € / año
-
nave = 467782,15 / 25 = 18711,28 € / año
-
total = 23499,13 € / año
1.3.4.5 Inversión anual. Valor residual.
Se ha acordado, de acuerdo con los alquileres previstos, que la inversión total se
realizará de la forma siguiente:
Inversión inicial
80%
Primer año
10%
Segundo año
10%
El siguiente estudio ha sido realizado para un periodo de 10 años, por lo que al final de
estos, existirá un valor residual de la inversión total de:
Valor residual = Inversión total – Amortización acumulada = 540039,83 €
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
236
1.4 ANEJOS
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
237
1.4 ANEJOS
ÍNDICE GENERAL
1.4.1 SUPLEMENTO AL MANUAL DE PROPIETARIO
SPECIALIZED EPIC
1.4.2 MANUAL DE USO CAMPAGNOLO ERGOBRAIN
1.4.3 MANUAL CAMPAGNOLO ERGOPOWER
1.4.4 MANTENIMIENTO DE LAS RUEDAS MAVIC
1.4.5 MANUAL CAMPAGNOLO DE FRENOS
1.4.6 MANUAL CAMPAGNOLO DE BIELAS
1.4.7 MANUAL CAMPAGNOLO DE CAMBIOS
1.4.8 MANUAL CAMPAGNOLO DEL DESVIADOR
1.4.9 MANUAL CAMPAGNOLO DEL PEDALIER
1.4.10 MANUAL DE LAVADO BIKE A FONDO
1.4.11 REQUISITOS DEL SGMA (ISO 14001:2004)
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
238
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
239
1.4.1 SUPLEMENTO AL MANUAL DE PROPIETARIO
SPECIALIZED EPIC
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
240
Suplemento al Manual de Propietario Specialized Epic
Tu bicicleta Specialized monta un amortiguador FOX Racing Shox FLOAT R con la tecnología Brain.
Esta tecnología siente las irregularidades del terreno y activa la suspensión según sea necesario
ofreciendo al ciclista la eficacia de una bici rígida con todas las ventajas de una bicicleta de suspensión
total.
Para sacar el máximo partido al amortiguador, es importante que se ajuste correctamente. Tomando el
tiempo necesario para ajustar la presión de aire y el rebote, aumentará el disfrute de la montada.
Debido a que el amortiguador está bloqueado como punto de partida, no se puede regular el recorrido
muerto por el método tradicional. Por este motivo, recomendamos que este ajuste inicial se lleve a cabo
según la tabla adjunta. Encuentra tu peso en la tabla ajusta el valor correspondiente de la presión de aire.
Llévate una bomba de aire de alta presión el día que estrenes la bici y vigila el rendimiento del
amortiguador. Lleva la arandela de goma hasta el borde interior del cuerpo del amortiguador antes de
empezar a montar. Esto te ayudará a ver cuánto recorrido estás usando. Si el amortiguador da muestras de
hacer tope muy fácilmente, incrementa la presión del aire en cinco (5) psi. Si el amortiguador parece muy
duro o no se usa todo el recorrido, disminuye la presión de aire en cinco (5) psi. El objetivo es usar todo
el recorrido del amortiguador al menos una o dos veces en cada montada. El recorrido total del
amortiguador es 48 milímetros +/- 3 mm (1 7/8 pulgadas +/- 1/8 in). Mucho de esto depende del terreno y
del tipo de conducción de cada uno, así que ten esto en cuenta durante el proceso de ajuste.
El control de rebote regula la velocidad de extensión del amortiguador después de que este se haya
comprimido. El dial de color rojo puede girarse en el sentido de las agujas del reloj para un rebote más
lento y en el sentido contrario para un rebote más rápido. Hay un rango de ajuste lo suficientemente
amplio como para que se ajuste el amortiguador a cualquier presión y para cualquier tipo de conducción.
El ajuste correcto del rebote es una cuestión personal y varía dependiendo del peso del ciclista, de su
manera de conducir y del tipo de terreno. Como norma general, la extensión del amortiguador debe ser lo
más rápida posible sin que una sacudida escupa al ciclista de su asiento cuando se ruede sobre una zona
muy bacheada. Si el rebote es demasiado lento, el amortiguador no funcionará correctamente y no seguirá
las irregularidades del terreno.
Determinar cuál es el correcto ajuste del rebote puede llevar unas cuantas salidas en bici. Haz diferentes
pruebas hasta que encuentres cuál es la ideal para ti. Puedes utilizar el método del bordillo para ajustarlo.
Es aconsejable hacerlo en una zona lisa sin tráfico y con mucho espacio. Rueda sentado a una velocidad
normal y mantente sentado. Baja un bordillo y fíjate en el rebote. Si la bici oscila unas cuantas veces
después de aterrizar, el rebote es demasiado rápido. Si el amortiguador no se extiende rápido es que el
rebote es demasiado lento. Comienza poniendo el dial en el centro (aproximadamente 12 clicks desde la
posición más lenta) y gira cuatro clicks hacia la dirección deseada. Girar el dial de uno en uno puede
hacerse para un ajuste fino del rebote. Las primeras veces que ruedes con la bici, ajusta el rebote y apunta
las distintas características de la montada. El ajuste que le hagas al amortiguador puede variar según las
distintas condiciones.
El cambio de las juntas de aire se puede hacer como en cualquier otro amortiguador trasero FOX FLOAT
(ve al Manual de Propietario para los detalles). El brazo de anclaje del amortiguador debe desmontarse
antes de quitar la junta de aire. Una llave fija de 22mm es necesaria para desmontar el brazo de anclaje.
Apriétalo a 19.5-22.5 N-m (175-200 in-lb) al reinstalarlo. Una llave de 22 mm y una llave dinamométrica
son necesarias para reinstalar el brazo de anclaje.
Nota: Exceptuando las juntas de aire, todas las reparaciones y temas de garantía deben ser gestionados
con Specialized Bicycle Components. Todas las reparaciones y el mantenimiento de los amortiguadores
con tecnología Brain será efectuada a través de un distribuidor autorizado Specialized en tu país. Por
favor contacta con tu tienda Specialized para tramitar cualquier garantía o reparación.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
241
Tabla de presiones de aire BRAIN
Peso del ciclista
Presión de aire
Lbs. (Kg.)
Psi.
80 - 90 (30-34)
65-70
90 – 100 (34-37)
70-75
100 – 110 (37-41)
75-80
110 – 120 (41-45)
80-85
120 – 130 (45-49)
85-90
130 – 140 (49-52)
90-95
140 – 150 (52-56)
95-105
150 – 160 (56-60)
105-115
160 – 170 (60-63)
115-125
170 – 180 (63-67)
125-135
180 – 190 (67-71)
135-145
190 – 200 (71-75)
145-155
200 – 210 (75-78)
155-165
210 - 220 (78-82)
165-175
220 – 230 (82-86)
175-185
230 – 240 (86-90)
185-195
240 – 250 (90-93)
195-205
250 – 265 (93-99)
205-220
265 – 280 (99-105)
220-235
280 – 295 (105-110)
235-250
295 +
(110+)
250 +
Arandela
indicadora del recorrido
Válvula Schraeder
Dial regulador del rebote
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
242
1.4.2 MANUAL DE USO CAMPAGNOLO DE ERGOBRAIN
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
243
MANUALE D’USO
OPERATION MANUAL
MANUEL D'INSTRUCTIONS
操作マニュアル
BEDIENUNGSANLEITUNG
MANUAL DE USO
Per l’installazione dell’ErgoBrain10 sulla bicicletta fate
riferimento al manuale d’installazione.
Please refer to the Installation Manual for how to assemble the
system on the bicycle.
Pour l'installation d'ErgoBrain10 sur votre vélo, consulter le Manuel
d'Installation
自転車への取付けは取付マニュアルをご覧ください
Für die Installation des ErgoBrain10 am Fahrrad verweisen wir auf die
Installationsanleitung.
Para instalar el ErgoBrain10 en la bicicleta, tomar como referencia el Manual
de Instalación
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
Rev. 1.0 - 06/2000
ESPAÑOL
INDICE
244
Introducción ---------------------------------------------------------- Pag. 2
Atención -------------------------------------------------------------- Pag. 2
Importante ------------------------------------------------------------ Pag. 2
Características ------------------------------------------------------ Pag. 3
Nombre de las piezas --------------------------------------------- Pag. 3
Formateado/Inicialización
Apretar el pulsante AC --------------------------------------- Pag. 4
Selección escala velocidad -------------------------------- Pag. 4
Introducción circunferencia rueda ------------------------ Pag. 5
Seleccionar cadencia on/off -------------------------------- Pag. 5
Seleccionar engranajes ------------------------------------- Pag. 5
Introducción número de plato ------------------------------ Pag. 6
Seleccionar el tipo de piñón (9s o 10s) ------------------ Pag. 7
Introducción combinación piñón --------------------------- Pag. 7
Ajuste cambio de plato -------------------------------------- Pag. 8
Operaciones básicas
Pantallas --------------------------------------------------------- Pag. 9
Botón de operaciones ---------------------------------------- Pag. 9
Pantalla Auto Timer ----------------------------------------- Pag. 11
Pantalla Stopwatch ----------------------------------------- Pag. 12
Funciones acústicas ---------------------------------------- Pag. 13
Ajuste Hora --------------------------------------------------- Pag. 16
Función ahorro de energía ------------------------------- Pag. 16
Función flechas ---------------------------------------------- Pag. 16
Control circunferencia rueda y ajuste entre
rueda A y B --------------------------------------------------- Pag. 16
Función de auto aprendizaje ----------------------------- Pag. 17
Retroiluminación -------------------------------------------- Pag. 18
Otras informaciones ---------------------------------------- Pag. 18
Manutención ------------------------------------------------------- Pag. 18
Sustitución de la pila --------------------------------------------- Pag. 18
Como resolver problemas -------------------------------------- Pag. 19
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
Especificaciones -------------------------------------------------- Pag. 20
E-
1
Introducción
245
Le agradecemos por haber comprado ErgoBrain10 Campagnolo,el
más
sofisticado ordenador para bicicleta de carreras jamás realizado. La
integración entre el ordenador y los mandos Ergopower ofrece funciones
absolutamente nuevas.
ErgoBrain10 es un verdadero ordenador de competición, proyectado para
utilizarlo en carrrera y durante los entrenamientos, de utilización fácil e
intuitiva.
Este manual de instruciones explica como usar ErgoBrain10. Leer
atentamente el manual de uso e instalación y conservarlo para sucesivas
consultas.
ATENCION
PELIGRO!
• Durante la marcha prestar siempre atención a todo lo que os rodea.
No prestar excesiva atención a los datos de la pantalla. Mantened
vuestra atención sobre la carretera , tráfico y eventuales obstaculos
etc.
• Mantener las pilas fuera del alcance de los niños. En caso de
ingestión de una pila contactad inmediatamente un médico.
• Conservar este aparato fuera del alcance de los niños.
• Ponerse siempre el casco, vestir prendas reflectantes o claras, y
respetar siempre las señales de tráfico y el código de circulación.
Importante
ESPAÑOL
• Periodicamente controlar la posición de montaje y el estado de
los imanes y de los sensores.
• No esponerla unidad a la luz solar directa prolongadamente.
• No desmontar la unidad principal o los sensores.
• No utilizar productos químicos o disolventes sobre la unidad.
• Si los sensores de la unidad principal se ponen en cortocircuito,
ésta se reinicializa (de la misma forma que al pulsar el botón AC).
• Evitar tocar los contactos; ello podría crear una descarga
electroestática y generar una visualización anómala de los datos.
• No utilizar lazaderas de agua a alta presión para limpiar los mandos Ergopower.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
E-
2
Características
246
ErgoBrain10 es el primer ordenador auto-aprendente
• Fácil de configurar y programar
• Permite el cambio de rueda durante la competicón sin perdida de datos
• Indica la combinación piñón/plato mientras muestra la posición de la
cadena
• Con funciones acústicas
• Dotado de retroiluminación
• Sensores de velocidad y cadencia desmontables
• Compatible con todos los Ergopower 9/10 Speed (desde gama 1999)
1 12 7 13
SET
E
D
AC
5
2
4
6
9
F
11
3
G
1
10
8
A
B
C
H
H
I
ESPAÑOL
Nombre de las piezas
11. Número de dientes del
plato / piñón
A. Pantalla
12. Icono Beeper
1. Datos principales
13. Icono retroiluminación
2. Datos secundarios (datos seleccionados)
B. Pulsante S/S
3. Simbolo de la función seleccionada
C. Pulsante MODE
4. Flecha indicadora
D. Pulsante SET
5. Símbolo de la unidad de medida
E. Pulsante AC
6. Símbolo Auto timer
F. Tapa pila
7. Señal pila descargada
G. Contactos
8. Símbolo de la circunferecia de la rueda
9. IndicadorDiseño
de platode un taller de bicicletasH.yBase
la logística precisa para un sis
I. Soporte
10. Indicador del piñón
E-
3
Formateado / Inicialización
247
Se si utiliza ErgoBrain10 por primera vez, o después de
L
haber sustituido la pila, debéis formatear la unidad. Antes, calculad la circunferencia de vuestra rueda anterior.
Nota: Las funciones de inicialización sucesivas serán simplificadas. Apretando el pulsante AC
quedan en la memoria los datos precedentes
de circunferencia de la rueda anterior y la información sobre platos y
piñones, en tal caso será suficiente apretar el pulsante SET para
cada fase del proceso de formateado. Solo para el ajuste del tiempo
de cambio de plato, debéis apretar el pulsante S/S.
1. Apretar el pulsante AC.
Nota: Manteniendo apretado el pulsante SET, apretar y soltar el pulsante
AC. En la pantalla aparecerán todas las indicaciones durante un segundo para después aparecer la pantalla de selección de la unidad de
medida. Soltar el pulsante SET. Con esta operación se cancelarán todos los datos y se reinicializa la unidad (la EEPROM restablece los
valores iniciales). Efectuar esta operación solo cuando se quiera poner a
cero el cuentakilómetros. Después de la inicialización, todos los datos anteriores como la circunferencia de la rueda anterior y la información a cerca
de platos y piñones quedan eliminadas y vuelven a su estado inicial.
AC
1
Formatear
SET AC
Inicialización de la
EEPROM
(Ver "nota" superior)
Visualización de todos los carácteres (1 sec.)
Siguiente paso
2. Seleccionar la unidad de medida de la velocidad.
2
Elejir entre [KMH] y [MPH].
MODE
ESPAÑOL
Apretad el pulsante MODE para pasar de [KMH] a [MPH]. Apretad el
pulsante SET para confirmar.
SET
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
Siguiente paso
E-
4
3. Introducción de la circunferencia de la rueda anterior.
Iniciad con la rueda A. Apretad el pulsante MODE248
para aumentar el
valor, y el pulsante S/S para disminuirlo.
Para introducir la circunferencia de la segunda rueda anterior (rueda
B), mantened apretado el pulsante SET.
Apretad el pulsante SET para confirmar.
3
Aumentar dígitos
MODE
Disminuir dígitos
S/S
SET
2sec.
Elejir entre A y B
SET
Siguiente paso
4. Seleccionar cadencia on/off.
Si se utiliza el sensor de cadencia, seleccionad [ON], si no seleccionad
[OFF] apretando el pulsante MODE. Apretad el pulsante SET para confirmar.
4
MODE
ESPAÑOL
SET
5. Seleccionar el número de platos.
Seleccionad el número de platos (2 o 3) apretando el pulsante MODE.
Apretad el pulsante SET para confirmar.
5
MODE
SET
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
E-
5
6. Introducir el número de dientes de los platos iniciando por el
249
más pequeño.
Apretad el pulsante MODE para aumentar el valor, y el pulsante S/S
para disminuirlo. Apretad el pulsante SET para confirmar, la pantalla
pasa al plato sucesivo. Para volver al plato precedente, apretad los
pulsantes S/S y MODE contemporaneamente.
Una vez completada la introducción de los platos, la pantalla pasa a la
configuración de los piñones.
Nota: si se ha seleccionado (sensor CDC ON) y (número de platos 3)
el sucesivo ajuste (paso 7) no es necesario; continuar con el
paso 8.
6
Ajuste del n mero de dientes de los platos
Funci n Pulsantes
MODE
Plato interior
F1
SET
S/S
Aumenta el nú- Disminuye el número de dientes mero de dientes
SET
S/S
MODE
Vuelve al
plato
anterior
Pasa al
siguiente
plato
SET
Plato medio
F2
SET
SET
Al Paso
Al Paso
7
9
ESPAÑOL
Si [sensor CDC: ON]
y [número de platos: 3]
Plato esterno
F3
8
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
E-
6
7. Seleccionar el tipo de piñón
Nota: según el tipo de platos seleccionado, se puede saltar este paso.
250
Seleccionar el número de piñones (9 o 10) apretando el pulsante
MODE. Apretar el pulsante SET para confirmar.
8. Introducir el número de dientes de los piñones (combinación).
Nota: Este paso se puede saltar si se ha seleccionado sensor de
CDC (ON). Seleccionar el número de dientes entre las combinaciones de piñones ya programadas. Si la combinación deseada no aparece seleccionar (FREE) para poder introducir
manualmente el número de dientes de cada piñón.
Nota: Efectuad primero la configuración para los piñones de la rueda
A, mantened apretado el pulsante SET y proceded con la configuración de la rueda B repitiendo el proceso precedente.
7
Si el sensor
CDC es ON
MODE
SET
Piñones
10 velocidad
COG 11-21
MODE
COG 11-23
Elejir
COG 12-25 combinación
COG 13-26
SET
COG 13-29
F R E E
8
SET
Ajuste del n mero
de dientes del pi n
(combinaciones)
Si se elije FREE,
introducir el número
de dientes
manualmente.
Elejir entre 7 tipos
de combinaciones
Piñones
9 velocidad
COG 11-21
COG 11-23
COG 12-21
COG 12-23
COG 13-23
COG 13-26
COG 13-28
F R E E
MODE
Aumenta el
número de dientes
ESPAÑOL
S/S
Disminuye el
número de dientes
SET
Piñon
pequeño R1
Pasa al siguiente
plato
SET
SET
2sec.
S/S
Cambio
Al paso
Piñon grande
R9 o R10
MODE
Vuelve al plato
anterior
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
9
E-
7
9. Ajuste del tiempo de cambio de los platos.
Peligro!
251
Esta operación debe de ser efectuada mientras se conduce la
bicicleta. En tal caso para reducir el riesgo de accidente, efectuad
dicha operación en un lugar amplio, sin obstaculos ni tráfico.
Nota: Si este no es el primer ajuste y no habéis cambiado los platos o
ajustado la tensión del cable del desviador desde la última vez,
podéis saltaros este proceso. Para saltar el proceso apretar el
pulsante S/S. De este modo el ajuste finaliza y la pantalla visualiza
el modo de medida.
Instalad la unidad principal en la bicicleta e iniciad la marcha. Colocar
el desviador en el plato más pequeñoo y el cambio en el quinto piñón.
Importante: durante este proceso efectuad las fases de cambio
con el Ergopower lentamente de modo regular. El
pulsante S/S debe apretarse cuando la cadena haya pasado completamente al plato sucesivo.
Colocad el desviador en el segundo plato. Apretad el pulsante S/S.
Colocad el desviador en el plato más grande. Apretad nuevamente el
pulsante S/S. Repetid la secuencia precedente llevando el desviador
desde el plato más grande al medio al pequeño. Una vez completado
el ajuste la pantalla visualiza el modo de medida.
Nota: Si el mensaje"Error" aparece en la pantalla, la unidad principal
no ha sido colocada correctamente en la base, o podría existir
un problema en el mando Ergopower.
Importante: Para efectuar las operaciones
descritas en esta página, utilizar únicamente el pulsante S/S
del mando Ergopower.
9
Iniciar con el plato
pequeño y el quinto piñon.
F-1/R-5
Cambiar plato
Memorizar el momento
de cada cambio
ESPAÑOL
S/S
F2 - 3 - 2 - 1
Continuar cambiando y
pulsar S/S cada vez.
Diseño S/S
de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
A pantalla medición
E-
8
Utilización base
252
En la parte superior de la pantalla➊ se indica la velocidad instantanea. En la
parte inferior ➋ los datos seleccionados. En la parte inferior derecha los
indicadores del desarrollo ➌ ➍ muestran la posición actual de la cadena, y
el número de dientes del plato y del piñón actuales aparecen alternandose
➎.
Cuando se inicia/finaliza de pedalear la medición inicia/finaliza. Esta función se llama Auto Timer (AT)y se ilustra en la parte izquierda del esquema de la página siguiente. Cuando en la pantalla se muestra Auto Timer,
el símbolo "ATS/S" se enciende.
Indipendiente del Auto Timer (AT), se encuentra la función Cronómetro (STW),
en la cual la medición inicia/finaliza cuando se apreta el pulsante S/S (como
está ilustrado en la parte derecha del esquema en la página siguiente). Cuando en la pantalla se muestra el Cronómetro, el simbolo "STW" se enciende.
Las pantallas AT y STW realizan mediciones independientes. Mientras
una se visualiza, la medición se realiza contemporaneamente en la otra
pantalla no visualizada.
ErgoBrain10 ofrece dos modos de medición, el Auto Timer con incremento de 1 segundo y el Cronómetro (STW) con incremento de 0.1 segundos.
Pantalla
6
1. Datos principales (velocidad)
1
2. Datos secundarios (datos seleccionados)
3. Indicador de plato
2
4. Indicador del piñón
5. Número de dientes de plato/piñón
6. Flecha de marcha
3
5
4
Utilización de los pulsantes
ESPAÑOL
ErgoBrain10 está dotado de dos pulsantes grandes y dos pequeños. Los
pulsantes situados en los mandos Ergopower funcionan exactamente como
los dos pulsantes grandes a los lados de la unidad principal.
Para desplazarse a traves de las funciones, apretar el pulsante MODE.
Prestad atención a la diferencia entre "apretar" y "mantener apretado por
Pulsante MODE
MODE
AC
SET
Apretar dos segundos
Apretar
S/S
Avvio/arresto de
stopwatch
MODE
S/S
Operaci n de reajuste
Diseño de un taller de bicicletas y AT
la logística
precisasepara un sis
/ STW y TRAINING
S/S
MODE
reajustan independientemente
E-
9
2 segundos" indicada en la ilustración.
Para poner en marcha el cronómetro, apretad el pulsante
253 S/S y para pararlo apretad S/S nuevamente.
Para poner a cero apretad los pulsantes S/S y MODE contemporaneamente.
La puesta a cero tiene efecto sobre AT y STW de manera independiente.
Para poner a cero los datos de las pantallas AT, efectuad la puesta a cero
durante las funciones señaladas con el simbolo "Reset" en el esquema.
Para la puesta a cero de los datos de las pantallaSTW, efectuad la puesta
a cero durante cualquier función STW.
El pulsante SET sirve para ajustar el reloj o para modificar otras impostazioni.
El pulsante AC sirve para formatear la unidad. Hay dos maneras para
retornar la unidad al estado precedente - la formatación e inicialización
(Consultar Pag. 4).
Funcíon Principal
PANTALLA
AUTO TIMER
PANTALLA
STOPWATCH
SPD
SPD
Veloc. Actual
Veloc. Actual
TM
STW
RESET
Stopwatch
Timer
RESET
Funcíon Secundaria
SPD
SPD
SPD
Veloc. Actual
AV
Veloc. Actual
Veloc. Actual
MX
STW/AV
Velocidad Max
Velocidad Media
RESET
Velocidad Media
RESET
RESET
SPD
Veloc. Actual
SPD
SPD
ODO
STW/MX
Veloc. Actual
DST
Kilom. Parcial
Distancia Total
Veloc. Actual
Velocidad Max
RESET
RESET
SPD
Veloc. Actual
Veloc. Actual
G.D.
CLK
Desarrollo Métrico
Reloj
SPD
Veloc. Actual
STW/DST
Kilom. Parcial
RESET
ESPAÑOL
SPD
Si CDC
está ON
CDC
Cadencia
SPD
Diseño
Veloc. Actual
E-
10
de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
Visualización Auto Timer
En este modo ErgoBrain10 reconoce el movimiento
254e inicia/finaliza
automaticamente la medición.
Funciones Principales
Apretar el pulsante MODE para moverse entre las funciones principales.
*La función CDC/SPD funciona solo con el sensor de cadencia instalado.
Funciones Secundarias
Mantened apretado el pulsante MODE durante dos segundos para pasar de una función principal a su función secundaria. No es posible
pasar directamente entre las funciones secundarias.
Puesta a cero
La puesta a cero se puede efectuar en las funciones TM/DST/AV/MX.
Todos los datos de la visualización AT se eliminarán sin influir sobre los
datos de la visualización STW.
PANTALLA
AUTO TIMER
Función Principal
TM
Velocidad Actual
A
Pantalla Stopwatch
00:00'00" - 99:59'59"
RESET
Función Secundaria
AV
Velocidad Media
0.0 - 110.7 km/h
RESET
MX
Velocidad Max.
0.0(4.0) - 110.7 km/h
RESET
Desde 291horas o 34359 km[millas]
MODE
DST
ODO
Distancia Parcial
Distancia Total
0.00 - 9999.99 km
0.0 - 00000.0 km
ESPAÑOL
RESET
G.D.
Desarrollo Métrico
(Dist. recorrida en una pedalada completa)
0.64 - 14.99 m
CLK
Reloj
0:00'00" - 23:59'59"
o
1:00'00" - 12:59'59"
CDC/SPD
Cadencia/Vel. Istantanea
Cadenza (Visualización superior)
0(20) - 299.0 rpm
Diseño de inferior)
un taller
Velocidad Actual(Visualización
0.0(4.0) - 110.7 km/h
de bicicletas y la logística precisa para un sis
E-
11
Visualización Cronómetro (STW)
Mantened apretado el pulsante MODE durante dos segundos
255 en la función
TM de Auto Timer para pasar a la visualización cronómetro (STW).
Para volver a la visualización Auto Timer, mantened apretado el pulsante MODE
durante dos segundos en cualquiera de las funciones de la visualización cronómetro (volveréis a la función TM de la visualización Auto Timer).
En la visualización STW, la medición inicia y finaliza apretando el pulsante
S/S. Durante la medición STW el indicador de la velocidad parpadea. Es
posible iniciar/finalizar la medición STW desde cualquier función en donde os encontréis.
Puesta a cero
Podéis realizar la puesta a cero desde qualquier función STW. Todos los
datos de la visualización STW se eliminan sin influir sobre los datos de la
visualización AT.
Nota: Cuando el beeper T o T+C están activados (ON), la pantalla muestra la visualización Training en lugar de Cronómetro. Por consiguiente, la
función Cronómetro no se puede utilizar.
PANTALLA Stopwatch
STW
TM
Stopwatch
A
Pantalla
AUTO TIMER
0:00'00"0 - 9:59'59"9
10:00'00" - 99:59'59"
RESET
STW-AV
Velocidad Media
0.0 - 110.7 km/h
RESET
Desde 291horas
o 34359 km[millas].
MODE
STW-MX
Velocidad Max.
0.0(4.0) - 110.7 km/h
RESET
Pulsante MODE
0 - 9999.99 km
ESPAÑOL
STW-DST
Distancia Total
RESET
MODE
Apretar dos segundos
Apretar
Operaci n de reajuste
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
S/S
E-
12
MODE
AT / STW y TRAINING se
reajustan independientemente
Funciones Acústicas
Se puede elegir la activación de una de las cuatro funciones
acústicas
256
descritas a continuación.
Cuando se activa el beeper, el icono
aparece (v. Pag. 14 para la activación del beeper).
En la visualización cronómetro, no sólo aparecerá el icono
sino también el icono de dicha función. Según el tipo de función elegida el sonido
del beep cambia.
Función acústica
Icono
Beep presente en
Velocidad
S
todas las pantallas
Cadencia
Tiempo
C
T
todas las pantallas
sólo visualización Training
Tiempo y Cadencia T+C
sólo visualización Training
Nota: si no se ha instalado en la bcicleta el sensor de cadencia, no se
puede acitvar la función beeper de la cadencia de pedalada.
SPD
TM
AVS
DST
MXS
ODO
CDC
TM
STW
SPD
STW/AVS
SPD
STW/MXS
STW
CDC
AVS
MXS
STW/AVS
DST
ODO
STW/MXS
CDC
SPD
G.D.
CDC
G.D.
STW/DST
S
SPD
Beeper Velocidad (velocidad mínima)
Cuando la velocidad desciende por debajo
del límite el computer emite una señal
continua. Mientras la velocidad se mantiene
por debajo del límite el icono se muestra de
manera intermitente. Cuando la velocidad
aumenta por encima del límite, el computer
emite dos señales breves.
SPD
STW/DST
Cuando el sensor CDC en ON
TRAINING
Vel. Instantanea
ESPAÑOL
TM
AVS
MXS
DST
ODO
SPD
CDTM
Cuenta atrás
G.D.
SPD
T
Beeper Tiempo
Cuando inicia el Tiempo de Esfuerzo el
computer emite señales breves.
Cuando termina el Tiempo de Esfuerzo e
inicia el Tiempo
de Recuperación,
el de
Diseño
de un taller
computer emite un señal continua.
C
Beeper Cadencia (cadencia mínima)
Mientras la cadencia se mantiene por
debajo del límite, el icono se muestra de
manera intermitente y se emite un beep
sincronizado con cada pedalada.
Cuando la cadencia vuelve por encima
del límite, el sonido cesa y el icono deja
de parpadear.
TRAINING
Cadencia
TM
AVS
MXS
DST
ODO
CDC
CDTM
Cuenta atrás
G.D.
Cuando el sensor CDC en ON
SPD
T+C
Beeper Tiempo+Cadencia
Combinación del beeper tiempo y del
beeper cadencia.
Cuando la pantalla indica el número de
los
ciclos de
entrenamiento
el para
bicicletas
y la
logísticaefectuado,
precisa
beeper cadencia no emite ninguna señal.
E-
un sis
13
Como programar las Funciones Acústicas.
Desde la función MX de la visualización AUTO TIMER,
apretar el pulsante
257
SET. LA pantalla muestra el modo de ajuste del beeper. Seleccionar el
beeper deseado apretando el pulsante SET e introducir el valor.
Para descativar el beeper, apretar el pulsante SET cuando la pantalla
indica OFF, la pantalla vuelve a la función MX.
Una vez programado el beeper en la modalidad T o T+C, la pantalla pasa
a la visualización Training.
MX
SET
SET
Uso de los pulsantes
MX
Beeper apagado
MODE
Aumenta cifras
S/S
Disminuye cifras
MODE
SET
SET
Ajuste beeper S
MODE
MODE
Inserir el límite
inferior de velocidad
SET
Ajuste beeper C
MODE
VISUALIZACION
TRAINING
Inserir el límite
inferior de cadencia
Ajuste beeper T
MODE
SET
SET
Inserir el Tiempo
de Esfuerzo
Inserir el Tiempo
de Recuperación
ESPAÑOL
SET
SET
SET
el Tiempo
Inserir el límite
Diseño de un tallerInserir
bicicletas y la logística
precisa para un sis
de de
Esfuerzo/Recuperación
inferior de cadencia
Ajuste beeper T+C
E-
14
Función Repeticiones (Visualización Training)
Con esta función, se puede programar la duración del
tiempo de Esfuer258
zo y del Tiempo de Recuperación. Cuando se selecciona (ON) la función
Tiempo o Tiempo + Cadencia, la visualización Cronómetro cambia a la
visualización Training. Apretar el pulsante S/S para activar la función elegida. El timer inicia la cuentra atrás del Tiempo de Esfuerzo y del Tiempo
de Recuperación en alternancia. Cuando la pantalla cambia de Tiempo
de Esfuerzo a Tiempo de Recuperación suena un beep.
Apretar nuevamente el pulsante S/S para parar la cuenta atrás. El timer continua con la cuenta atrás hasta que no se apriete S/S o la bicicleta se detenga.
Durante los últimos 5 segundos del Tiempo de Recuperación y durante
los 5 primeros segundos del Tiempo de Esfuerzo la pantalla muestra el
número de ciclos de entrenamiento efectuados. Cuando la velocidad va
a cero, el timer deja de funcionar.
Apretar el pulsante S/S para volver a activar la función. El beep suena
sólo cuando la pantalla está en visualización Training. Durante la visualización AUTO TIMER il beep no suena pero il timer funciona.
Nota: Mientras la pantalla muestra el número de intervalo alcanzado el
beep de la cadencia no suena.
Como inicializar el número de ciclos de entrenamiento.
Inicializarlo con la pantalla en visualización Training. Esta operación no
inicializa los datos de la visualización AUTO TIMER.
VISUALIZACION TRAINING
Cadencia
Beeper
Repeticiones
VISUALIZACION
AUTO TIMER
Velocidad
instantanea
Beeper
Repeticiones
ESPAÑOL
E: Tiempo de Esfuerzo R: T. de Recuperación
Campo: 0.5 – 99.0 minutos
Campo: 0.5 – 99.0 minuti
(en pasos de 0.5 minutos)
(en pasos de 0.5 minutos)
Cuando el timer inicia: beep breve Cuando el timer inicia: beep continuo
Pulsante MODE
MODE
Apretar dos segundos
Apretar
Operaci n de reajuste
S/S
MODE
AT / STW
y TRAINING
se
Diseño
de un taller
de
reajustan independientemente
bicicletas y la logística precisa para un sis
E-
15
Ajuste del reloj
259 Auto Timer.
Apretad el pulsante SET en la función CLK en visualización
Si habéis elejido la medición de la velocidad en KMH el reloj funcionará en
modo 24 horas. Si habéis elejido MPH el reloj funcionará en modo 12 horas.
S/S
Ajuste
+ MODE
–
S/S
–
+ MODE
CLK
TM
SET
SET
Al ajuste orario
De horas
a minutos
SET
Completar ajuste
Función Ahorro de Energía
Si los pulsantes no se accionan durante 15 minutos o la unidad no recibe
alguna señal, esta se apaga y muestra solo el reloj.
Cuando se inicia de nuevo a pedalear o se apreta un pulsante, la unidad
vuelve a la visualización normal (Ia presión de los pulsantes presentes
en los mandos Ergopower no hace que la unida salga de la función ahorro de energía).
Función Flecha Indicadora de Marcha
La flecha “Pace” indica si la velocidad instantanea es mayor o inferior a la
velocidad media. La velocidad instantanea se confronta: con AV en el
modo Auto Timer; con STW-AV (velocidad media en el modo STW) en el
modo cronómetro (STW).
Control de la circunferencia de la rueda y cambio entre Rueda A y B
Apretad los pulsantes S/S y MODE contemporaneamente mientras esta
activada la función secundaria ODO en visualización Auto Timer. Se
visualizará la circunferencia de la rueda actualmente en uso. La presión
continua de los dos pulsantes provoca la alternancia entre las ruedas A y B.
Visualización circunferencia actual
S/S
MODE
Cambiar de rueda
S/S
MODE
3sec.
a
ESPAÑOL
ODO
Modificación de los datos memorizados
Para cambiar los datos memorizados, apretad el pulsante SET en cualquiera de las funciones excepto el reloj y se visualizará el modo de
formateado (página 4). Después de haber efectuado las modificaciones
deseadas, volved al modo de medición apretando el pulsante SET. (El
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
reloj no sufre variaciones.)
E-
16
Función de Auto-aprendizaje
260
Si el sensor de cadencia (CDC) está instalado en
vuestra bicicleta,
ErgoBrain10 calcula automáticamente el número de dientes de vuestros
piñones (Por ello no es necesario introducir el número de dientes de los
piñones en Página 7). Esta función se llama Auto-apredizaje.
Aunque si se cambia la rueda durante una competición, será necesario
efectuar una sola operación de actualización (como se explica abajo) y la
unidad continuará el auto aprendizaje sin la perdida de algún dato.
La operación de actualización deverá efectuarse también en caso de sustitución de los piñones.
Actualización *
Peligro !
Durante la marcha prestad siempre atención a todo lo que os
rodea. No prestad excesiva atención a los datos en la pantalla.
Mantened vuestra atención sobre la carretera, al tráfico y a
eventuales obstáculos, etc.
La actualización se efectuá durante la marcha. La actualización es posible con la cadena en cualquier posición, pero aseguraos de que esté bien
fijada, que no salte y que las bielas puedan girar correcctamente. En cualquier modo de medición, mantened apretado el pulsante S/S durante más
de dos segundos y la unidad iniciará la actualización.
Inicio de la actualización
2sec.
S/S
ESPAÑOL
Actualización
Nota: la unidad necesita aproximadamente cinco segundos, según la
velocidad con la que rodáis, para calcular el número de dientes
de cada piñón. Durante este cálculo el símbolo de la rueda parpadea.
Apenas iniciada la actualización podría visualizarse un número de dientes del piñón erróneo, pero el sistema procede instantaneamente con la
calibración y el cálculo del número correcto.
* Si el sensor de cadencia (CDC) no está instalado, la función de auto
aprendizaje no será disponible.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
E-
17
Retroiluminación
261 Cuando el
ErgoBrain10 está dotado de la función de retroiluminación.
icono se visualiza, la iluminación se enciende durante 3 segundos cuando se aprieta el puldante S/S o MODE. (La primera presión de uno de los
dos pulsantes determina el encendido de la función de iluminación. Apretando nuevamente uno de los dos pulsantes durante los 3 segundos siguientes a la primera presión se determina el normal funcionamento del
pulsante.
Como activar/desactivar la ilmuminación
Desde la función ODO de la visualización AUTO
apaTIMER, apretar el pulsante SET. El icono
rece. Apretar nuevamente el pulsante SET y el
desaparecerá.
icono
Nota: cuando se ejecuta la función de ahorro de
energía, la función de retroiluminación se
desactiva automativamente.
Otras Informaciones
• Si la unidad principal se extrae de la base, los datos relativos a los
platos/piñones desaparecerán.
• Si durante la función TM visualizada Auto Timer se aprieta el pulsante
SET durante tres segundos, la unidad pasa automaticamente al modo
ahorro de energía.
Manutención
Periodicamente verificad la posición y el estado de los sensores de velocidad y cadencia y de los imanes.
Si la unidad principal o la base estuvieran sucias, limpiarlas con un detergente neutro diluido usando un paño suave y secarlas inmediatamente.
No utilizar gasolina, alcohol u otros disolventes orgánicos para no dañar
la superficie.
Sustitución de la pila
CR2032
Si el simbolo de la pila parpadea,
sustituirla con una nueva como
está ilustrado a continuación.
Utilizad solo la pila aconsejada.
Después de la sustitucóon efectuad el proceso de formateado
indicado en la página 4.
ESPAÑOL
Peligro!
Mantened la pila fuera del alcance de los niños. En caso de
ingestión dirigirse inmediatamente a un médico.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
E-
18
ESPAÑOL
Causas y remedios
262
Síntomas ControlesRemedios
La pantalla de cristal liquido está oscura y aparecen carácteres extraños.
Se ha dejado durante largo tiempo a la luz directa del sol?
Mantener la unidad a la sombra. Los datos no se alteran.
La pantalla responde lentamente.
La temperatura ambiente es demasiado baja (inferior a los 0°C, 32°F).Vuelve a
la normalidad con el aumento de la temperatura. Los datos no se alteran.
No aparece ningún caracter.
La pila está acabada?
Sustituir con una nueva (CR2032). (Después de la sustitución, acordarse de
apretar el pulsante AC y de formatear la unidad)
Aparecen carácteres incomprensibles.
Si persiste la visualización anómala de datos desmontar y volver a instalar la pila
y formatear la unidad como se describe en la página 4
El pulsante no funciona.
¿Esta activada la función de retroilmuninación?
Cuando esta función está activada, la primera presión del pulsante enciende la
retroiluminación y a la presión sucesiva funciona normalmente.
La velocidad (o la cadencia) no se mide.
Verificar que no haya ningún objeto en la zona de contactos;
Limpiar los contactos.
Verificar la posición de los sensores y de los imanes de velocidad y cadencia.
Ajustarlos de modo correcto. (Consultar el Manual de Instalación)
Verificar si el cable del sensor de velocidad o cadencia está roto.
Sustituir el sensor con uno nuevo.
No se visualizan correctamente la posición de la cadena o el número de dientes.
Verificar que no haya ningún objeto en la zona de contatos.
Limpiar los contactos.
Habéis cambiado los piñones?
Si el sensor de cadencia está conectado, efectuar el proceso de actualización
ilustrado en la página 17.
Si el sensor de cadencia no está conectado, apretar el pulsante SET e introducir
nuevamente la combinación de piñones o el número de dientes (página 7).
El tiempo de cambio del desviador no corresponde a las indicaciones visualizadas.
Habéis ajustado el desviador o sustituido un plato?
Apretar el pulsante SET y repetir el ajuste del tiempo de cambio (página 8).
[Error] se visualiza cuando se efectua el ajuste del tiempo de cambio.
Se ha roto uno de los cables de los sensores del ErgoPower?
Sustituir la base con una nueva.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
E-
19
Especificaciones Técnicas
Campo / Precisión
263
0.0(4.0) - 110.7 km/h [mph] / ±0.5 km/h[mph]
TM
0:00’00” - 99:59’59” / 0.003%
AV
0.0 - 110.7 km/h [mph] / ±0.5 km [mph]
MX
0.0(4.0) - 110.7 km/h [mph] / ±0.5 km/h [mph]
DST
0.00 - 9999.99 km [millas] / ±0.01 km [millas]
ODO
0.0 - 99999.9 km [millas] / ±0.1 km [millas]
G.D.
0.64- 14.99 m [25 - 590 pulgadas] / ±0.01 m [1
pulgadas]
Reloj
0:00’00” - 23:59’59”
[1:00’00” - 12:59’59”] / ±0.003%
Cadencia
0(20.0) - 299.0 rpm / ±1 rpm (sotto i 199rpm)
Cronómetro
STW
0:00’00”0 - 99:59’59” / 0.003%
STW•Velocidad media STW-AV
0.0 - 110.7 km/h [mph] / ±0.5 km [mph]
STW•Velocidad máxima STW-MX
0.0(4.0) - 110.7 km/h [mph] / ±0.5 km [mph]
STW•Distancia recorrida STW-DST 0.00 - 9999.99 km [millas] / ±0.01 km [millas]
Tiempo de Esfuerzo/de Recuperación 99”00”-0’30” cuenta atrás
Funciones adjuntas Flecha «pace» Indica si la velocidad instantanea es superior o
inferior a la velocidad media
Auto Apredizaje Cálcula automaticamente el número de
dientes del piñón
Beeper:
Programación beeper velocidad / beeper cadencia / beeper tiempo / beeper tiempo+cadencia
Retroiluminación:
LED, asociada a la presión del pulsante,
desactivable.
Sistema de control
Microcomputer a 4-bit 1-chip ,oscillador de
control de cristal
Tipo de pantalla
Cristal liquido (LCD)
Sistema de lectura de la
Sensor magnético No-contact
señal de cadencia y velocidad
Temperatura de ejercicio
0°C - 40°C [32°F - 104°F]
Temperatura tolerada
–20°C - 50°C [–4°F - 122°F]
Campo circunferencia de la rueda
1600 - 2499 mm / Valor inicial: 2096
Campo número dientes desarrollos Platos: 30 - 56
Piñones:
9 velocidades: 7 combinaciones memorizadas
10 velocidades: 5 combinaciones memorizadas
free: 11-31 manualmente
Funciones Acústicas:
Velocidad: 5-100 km/h (mph)/Valor inicial 30 km/h
Cadencia: 20-199 rpm / Valor inicial 70 rpm
Tiempo: 0.5-99.9 minutos
Valor inicial: Tiempo de esfuerzo 3.0 minutos
Tiempo de recuperación 5.0 minutos
Diámetro montaje horquilla
11Ø - 36Ø
Tipo Batería
CR2032 x 1
Duración
Circa. 1 año (utilización 1hora al día)
La duración de la batería original de fábrica normalmente es más corta.
Dimensiones / Peso
54.0 x 47.5 x 20.7 / 36 gramos [1.27 oz]
Función
Velocidad instantánea
Tiempo transcurrido
Velocidad media
Velocidad máxima
Distancia recorrida
Distancia total
Desarrollo métrico
Simbolo
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
* La forma y las especificaciones están sujetas a modificaciones sin previo aviso.
E-
20
264
TABELLA COMPARATIVA DIMENSIONI / CIRCONFERENZA DELLA
COPERTURA
SETTING VALUES CROSS REFERENCE TABLE
QUERVERWEISTABELLE MIT SOLLWERTEN
タイヤ周長表
TABLE DE REFERENCE DES VALEURS DE REGLAGE
TABLA DE MEDIDAS
Tire Size
24 x 1
24 x 3/4 Tubular
24 x 1-1/8 Tubular
24 x 1-1/4
24 x 1.75
24 x 2.00
24 x 2.125
26 x 1(559mm)
26 x 1(650C)
26 x 1.25
26 x 1-1/8 Tubular
26 x 1-3/8
26 x 1-1/2
26 x 1.40
26 x 1.50
26 x 1.75
26 x 1.95
26 x 2.00
26 x 2.1
26 x 2.125
L (mm)
1753
1785
1795
1905
1890
1925
1965
1913
1952
1953
1970
2068
2100
2005
1985
2023
2050
2055
2068
2070
Tire Size
26 x 2.35
27 x 1
27 x 1-1/8
27 x 1-1/4
27 x 1-3/8
650 x 35A
650 x 38A
650 x 38B
700 x 18C
700 x 19C
700 x 20C
700 x 23C
700 x 25C
700 x 28C
700 x 30C
700 x 32C
700C Tubular
700 x 35C
700 x 38C
700 x 44C
L (mm)
2083
2145
2155
2161
2169
2090
2125
2105
2070
2090
2086
2096
2105
2136
2170
2155
2130
2168
2180
2224
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sis
265
CAMPAGNOLO S.R.L.
VIA DELLA CHIMICA, 4
36100 VICENZA - ITALIA
PHONE: +39-0-444-225500
FAX: +39-0-444-225400
Website: www.campagnolo.com
E-mail: [email protected]
CAMPAGNOLO LATINO
AMERICANA CML. LTDA.
AV. DR. ANTONIO ÁLVARO 330 CJ.72
SANTO ANDRÉ - CEP 09030-520
SÃO PAULO/SP - BRASIL
PHONE: +55-11-444-9123
FAX: +55-11-449-2344
E-mail: [email protected]
CAMPAGNOLO DEUTSCHLAND GMBH
AN DER SCHUSTERINSEL 15
51379 LEVERKUSEN - GERMANY
PHONE: +49-2171-72430
FAX: +49-2171-724315
E-mail: [email protected]
CAMPAGNOLO IBERICA S.L.
PINTOR JESUS APELLANIZ, 17
01008 VITORIA - SPAIN
PHONE: +34-(9)-45-222504
FAX: +34-(9)-45-244007
E-mail: [email protected]
CAMPAGNOLO FRANCE SARL
B.P. 148 - 42163 ANDREZIEUX
BOUTHEON CEDEX - FRANCE
PHONE: +33-477-556305
FAX: +33-477-556345
E-mail: [email protected]
SERVICE AND TECHNICAL
INFORMATION:
CAMPAGNOLO USA INC.
2105-L CAMINO VIDA ROBLE
CARLSBAD - CA 92009 - USA
PHONE: +1-760-9310106
FAX: +1-760-9310991
E-mail: [email protected]
CENTRAL (ITALY)
PHONE: +39-0-444-225600
E-mail: [email protected]
GERMANY
PHONE: +49-2171-724320
E-mail: [email protected]
USA
PHONE: +1-760-9310106
E-mail: [email protected]
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Printed on recycled paper
066600001 1
266
1.4.3 MANUAL CAMPAGANOLO DE ERGOPOWER
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279
1.4.4 MANTENIMIENTO DE LAS RUEDAS
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
280
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281
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282
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283
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284
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
285
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286
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287
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
288
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
289
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
290
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291
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
292
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
293
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
294
1.4.5 MANUAL CAMPAGNOLO DE FRENOS
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303
1.4.6 MANUAL CAMPAGNOLO DE BIELAS
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
311
1.4.7 MANUAL CAMPAGNOLO DE CAMBIOS
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
321
1.4.8 MANUAL CAMPAGNOLO DEL DESVIADOR
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
330
1.4.9 MANUAL CAMPAGNOLO DEL PEDALIER
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
340
1.4.10 MANUAL DE LAVADO BIKE A FONDO
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
341
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
342
DOCUMENTO Nº2 PLANOS
ÍNDICE GENERAL
2.1 LISTA DE PLANOS
2.2 PLANOS
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
343
DOCUMENTO Nº2 PLANOS
ÍNDICE GENERAL
2.1 LISTA DE PLANOS
2.2 PLANOS
Diseño de un Taller de Bicicletas y la Logística Precisa para un Sistema de Alquiler Público de Bicicletas
344
LISTA DE PLANOS
Diseño de un Taller de Bicicletas y la Logística Precisa para un Sistema de Alquiler Público de Bicicletas
345
LISTA DE PLANOS
1 Implantación general
2. Instalaciones eléctricas
3. Instalaciones de fontanería
Diseño de un Taller de Bicicletas y la Logística Precisa para un Sistema de Alquiler Público de Bicicletas
346
PLANOS
Diseño de un Taller de Bicicletas y la Logística Precisa para un Sistema de Alquiler Público de Bicicletas
351
DOCUMENTO Nº 3, PLIEGO DE CONDICIONES
ÍNDICE GENERAL
3.1 PLIEGO DE CONDICIONES GENERALES Y TÉCNICAS
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
352
3.1 PLIEGO DE CONDICIONES GENERALES Y
TÉCNICAS
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
353
INDICE
1. EQUIPOS DE PROCESO
1.1. NORMATIVA
1.2. EQUIPOS
1.2.1. Bomba de dosificación de agua
1.2.2. Compresor de aire
1.2.3. Ventilador suministro de aire
1.2.4. Ventilador emisión de aire a la atmósfera
2. INSTALACIÓN ELÉCTRICA
2.1. INSTALACIONES PARA LA DISTRIBUCIÓN DE ENERGÍA ELÉCTRICA
2.1.1. Reglamentación a aplicar
2.2. INSTALACIONES DE BAJA TENSIÓN
2.2.1. Protección de las instalaciones
2.2.2. Instalaciones interiores
2.2.3. Instalaciones de enlace
2.2.4. Mecanismos
2.2.5. Conexiones a puntos de luz y tomas de corriente
2.3. CUADROS ELÉCTRICOS
2.3.1. Criterios de diseño
2.3.2. Características generales
2.3.3. Características técnicas
2.3.4. Cableado
2.3.5. Puesta a tierra
2.3.6. Acabados
2.4. ALUMBRADO INTERIOR
2.4.1. Conexiones
2.4.2. Pruebas y ensayos
2.4.3. Inspecciones
2.4.4. Características de los materiales
2.4.5. Material auxiliar
2.5. TIERRA
3. PROTECCION CONTRA INCENDIO
3.1. OBJETO
3.2. DEROGACIONES
3.3. NORMAS ADAPTADAS
3.4. SISTEMA DE DETECCIÓN DE INCENDIOS
3.5. SISTEMA DE EXTINCIÓN
3.6. EXTINTORES DE POLVO POLIVALENTE
3.7. EXTINTORES DE CO2
3.8. BOCAS DE INCENDIO EQUIPADAS
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
354
3.9. SISTEMAS DE SEÑALIZACIÓN
4. ALCANTARILLADO
4.1. DESCRIPCIÓN Y COMPLEMENTOS AL TEXTO
4.2. REQUISITOS PREVIOS A LA EJECUCIÓN
4.3. COMPONENTES
4.4. EJECUCIÓN Y ORGANIZACIÓN
4.5. CONTROL Y ACEPTACIÓN
4.6. SEGURIDAD E HIGIENE
4.7. CRITERIOS DE VALORACIÓN Y MEDICIÓN
5. SANEAMIENTO VERTICAL
5.1.
5.2.
5.3.
5.4.
5.5.
5.6.
5.7.
DESCRIPCIÓN Y COMPLEMENTOS AL TEXTO
REQUISITOS PREVIOS A LA EJECUCIÓN
COMPONENTES
EJECUCIÓN Y ORGANIZACIÓN
CONTROL Y ACEPTACIÓN
SEGURIDAD E HIGIENE
CRITERIOS DE VALORACIÓN Y MEDIOS
6. FONTANERÍA
6.1.
6.2.
6.3.
6.4.
6.5.
DESCRIPCIÓN
NORMATIVA
CONTROL Y ACEPTACIÓN
SEGURIDAD E HIGIENE
AGUA FRÍA Y CALIENTE
6.5.1. Descripción
6.5.2. Requisitos previos a la ejecución
6.5.3. Componentes
6.5.4. Ejecución y organización
6.5.5. Control y aceptación
6.5.6. Seguridad e higiene
6.5.7. Criterios de valoración y medición
6.6. APARATOS SANITARIOS
6.6.1. Descripción
6.6.2. Requisitos previos a la ejecución
6.6.3. Componentes
6.6.4. Ejecución y organización
6.6.5. Control y aceptación
6.6.6. Seguridad e higiene
6.6.7. Criterios de valoración y medición
7. CLIMATIZACIÓN
7.1. NORMATIVA Y REGLAMENTACIÓN
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
355
7.2. TUBERÍAS
7.3. CONDUCTOS DE CHAPA DE ACERO GALVANIZADA
7.4. EQUIPOS
7.4.1. Unidades exteriores de climatización
7.4.2. Unidades interiores de climatización
7.4.3. Ventiladores de conductos
7.4.4. Extractores de cubierta
8. RED DE AIRE COMPRIMIDO
8.1. NORMATIVA
8.2. EQUIPOS
9. TELEFONÍA Y COMUNICACIONES
9.1.
9.2.
9.3.
9.4.
9.5.
9.6.
9.7.
DESCRIPCIÓN
REQUISITOS PREVIOS A LA EJECUCIÓN
COMPONENTES
EJECUCIÓN Y ORGANIZACIÓN
NORMATIVA
CONTROL Y ACEPTACIÓN
SEGURIDAD E HIGIENE
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
356
EQUIPOS DE PROCESO
NORMATIVA
Los equipos de proceso cumplirán las normas y reglamentos oficiales españoles
en vigor que pudieran aplicarse en cada caso y en particular con las que se
indican a continuación:
•
Real Decreto 1435/1992, de 27 de noviembre, por el que se dictan las
disposiciones de aplicación de la directiva del consejo 89/392/CEE, relativa
a la aproximación de las legislaciones de los estados miembros sobre
maquinas.
•
Directiva de Equipos de Presión 97/23.
•
Reglamento de aparatos a presión.
•
Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión e Instrucciones Técnicas
Complementarias (Decreto 842/2002 de 2 de Agosto, B.O.E. suplemento
del nº 224 de fecha 18 de Septiembre de 2002).
•
Normas UNE de obligado cumplimiento según el R.E.B.T.
•
Real Decreto 486/1997, de 14 de abril, sobre el que se establecen las
disposiciones mínimas de seguridad y salud en los lugares de trabajo.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
357
EQUIPOS
Bomba de dosificación de agua
Material: Acero inoxidable
Dimensiones: 500 x 300 x 200
Caudal máximo: 80 l/h
Potencia motor eléctrico: 0,5 kW
Compresor de aire
Tipo: de tornillo rotativo
Caudal máximo: 120 m3/h
Presión mínima en descarga: 7,5 bar
Potencia eléctrica: 12 kW
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
358
INSTALACIÓN ELÉCTRICA
Este Pliego de Condiciones determina los requisitos a que se debe ajustar la
ejecución de las instalaciones para la distribución de energía eléctrica, cuyas
características técnicas están especificadas en la Memoria y Planos del Proyecto.
INSTALACIONES PARA LA DISTRIBUCIÓN DE ENERGÍA ELÉCTRICA
Reglamentación a aplicar
En lo no detallado específicamente en este Pliego, y en cuanto no se oponga al
mismo, se cumplirá lo dispuesto en el Pliego de Condiciones Técnicas y
Particulares del Proyecto y las siguientes normas y reglamentos:
•
Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión y sus Instrucciones
Complementarias (MI BT) del Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión
(RD 842/2002 de 2 de Agosto).
•
Normas UNE
•
Normativa del Excelentísimo Ayuntamiento de Madrid.
•
Reglamento de Verificaciones Eléctricas y Regularidad en el Suministro de
Energía (RVE-RSE).
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
359
INSTALACIONES DE BAJA TENSIÓN
Protección de las instalaciones
Se relacionan de forma genérica los sistemas de protección propuestos para las
instalaciones.
•
Protección contra sobreintensidades.
Para cortar el paso de la corriente eléctrica en caso de sobreintensidad se
emplearán interruptores automáticos magnetotérmicos con corte o disparo
de tipo magnético o térmico
La capacidad de corte del interruptor debe ser adecuada a la máxima
intensidad de cortocircuito previsible en el lugar de instalación. La
intensidad para la que se produce realmente el disparo debe ser adecuada
a la del tipo de receptor instalado.
•
Protección contra sobretensiones de origen atmosférico.
Esta instalación se proyectará según lo dispuesto en el ITC-BT-023.
•
Protección contra contactos directos
La protección contra contactos directos de las partes activas se realizará
mediante recubrimiento aislante apropiado e interposición de obstáculos
que impidan todo contacto accidental.
•
Protección contra contactos indirectos
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
360
Se realizará la puesta a tierra y empleo de interruptores diferenciales que
detecten las derivaciones o fugas en la instalación. Estos aparatos exigen a
su vez ser protegidos contra cortocircuitos por magnetotérmicos. Se
definirán por su intensidad nominal o máxima intensidad de paso admisible
y por su sensibilidad o diferencia que es capaz de percibir y para cuyo valor
máximo desconecta.
Instalaciones interiores
Puntos de utilización y potencia en circuitos y líneas de alimentación.
La capacidad de la instalación y la obtención de la potencia eléctrica que deben
transportar las líneas deben hacerse a partir de la definición de los puntos de
utilización (puntos de luz, tomas de corriente, motores, resistencias, etc.).
Dimensionamiento de circuitos y líneas de alimentación.
El dimensionamiento de cada una de las líneas de alimentación cuyas potencias
han sido obtenidas previamente se hará por capacidad (temperatura máxima) y
por caída de tensión.
La capacidad de la línea con conductores aislados es función de la temperatura
que es capaz de soportar el aislamiento eléctrico y se limita por el Reglamento
según el tipo de instalación (al aire, empotrado, bajo tubo), nº de conductores,
sección y clase de aislamiento (ITC-BT-007).
La caída de tensión se limitará por el Reglamento (ITC-BT-012, ITC-BT-014, ITC
BT-015, ITC-BT-019) según el tipo de línea (acometida, línea repartidora,
derivaciones individuales, líneas interiores de edificios).
Conductores y canalizaciones.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
361
Los conductores utilizados en la instalación interior, semirígidos o flexibles, pero
de cobre, con una tensión nominal de 0.6/1 kV y aislamiento RZ1, exentos de
halógenos, no propagadores de la llama.
Las secciones son reguladas por la instrucción ITC BT-020, 021 y 025. Las
secciones mínimas utilizadas serán las siguientes:
•
Circuito de alumbrado: 1,5 mm2.
•
Circuito de alimentación de tomas de corriente: 2,5 mm2.
•
Circuito de alimentación calentador eléctrico de agua: 4 mm2.
•
Circuito de alimentación a aparatos de calefacción o aire acondicionado: 6
mm2.
Los conductores de protección serán de cobre de la sección adecuada y con el
mismo aislamiento que los conductores activos y discurriendo por la misma
canalización.
La sección de los conductores se determinará de forma que la caída de tensión
entre el origen de la instalación y el punto de utilización, sea menor que el 3% de
la tensión nominal para los circuitos de alumbrado, y del 5% para circuitos de otros
usos.
Las intensidades máximas admisibles para conductores aislados serán las
especificadas en el Reglamento. Se utilizarán conductores unipolares con colores
normalizados, salvo que en algún lugar de los planos se indique otra cosa.
Los
conductores
de
la
instalación
deben
ser
fácilmente
identificables
especialmente el neutro y el de protección.
Se identificarán por los colores de sus aislamientos o por inscripciones sobre el
mismo. Se reservan el color amarillo-verde a rayas para el de protección y el azul
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
362
claro para el neutro. Para las fases se utilizará el color negro o marrón, en los
circuitos monofásicos, y además de estos dos el gris en los circuitos trifásicos.
No se utilizará un mismo conductor neutro para varios circuitos.
La conexión de los interruptores unipolares se hará siempre sobre el conductor de
fase y nunca sobre el conductor neutro. Las conexiones entre conductores se
harán en el interior de cajas apropiadas, donde se realizarán utilizando bornes de
conexión y regletas o conectores; no permitiéndose, en ningún caso, la unión de
conductores por simple retorcimiento o enrollamiento de los mismos.
Las tomas de corriente en una misma habitación, deben estar conectadas a la
misma fase.
Realización
Las instalaciones se realizarán de alguna de las siguientes formas: (ITC BT 020021).
a. Conductores aislados bajo tubo en montaje empotrado o superficial.
b. Conductores aislados bajo molduras o rodapiés.
c. Conductores aislados en el interior de huecos de la construcción.
d. Conductores aislados instalados directamente bajo enlucidos. (Sólo para
viviendas con un grado de electrificación mínima).
a) Conductores aislados bajo tubo protector
Podrá ir en montaje superficial o empotrado. Cada tubo debe proteger, por
lo general, un solo circuito.
Si por un mismo tubo discurren circuitos diferentes, se cumplirán las
siguientes condiciones:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
363
•
Todos los conductores estarán aislados para la máxima tensión de
servicio.
•
Todos los circuitos partirán de un mismo mecanismo general de mando
y protección, sin interposición de aparatos que transformen la corriente
(autotransformadores, rectificadores, baterías de acumuladores, etc.)
•
Cada circuito estará protegido, por separado, contra sobreintensidades.
b) Conductores aislados bajo molduras o rodapiés.
Estas canalizaciones están constituidas por conductores alojados en
ranuras bajo molduras. Sólo se permite en locales secos, temporalmente
húmedos o polvorientos y cumplirán las siguientes condiciones:
Las ranuras tendrán dimensiones suficientes para alojar los conductores.
En una misma ranura sólo se alojarán conductores pertenecientes al mismo
circuito. En los cambios de dirección, los ángulos de las ranuras serán
obtusos. Las molduras no presentarán discontinuidad en la longitud de
protección de los conductores. En caso de usar rodapiés ranurados, el
conductor más bajo estará 5 cm sobre el suelo.
En los cruces con otras canalizaciones no eléctricas, se dispondrá un tubo
rígido empotrado, que sobresalga a ambos la separación entre las
canalizaciones que se crucen, será, como mínimo de 3 cm. Las molduras
tendrán su cubierta al aire, sin recubrir con papeles ni telas.
c) Conductores aislados en el interior de huecos de la construcción la sección
de los huecos ser , como mínimo , igual a cuatro veces la ocupada por los
conductores o tubos que alberga.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
364
La dimensión mínima del hueco deber ser de 20 mm de diámetro. Los
huecos tendrán paredes resistentes, superficie interior sin asperezas, sin
cambios de dirección y con registros.
Los puntos de unión se elegirán procurando que, en caso de que se suelten
los bornes de un conductor, éste no se suelte totalmente, sobre todo en
verticales. Se cuidará mucho la imposibilidad de penetración de agua en el
hueco.
Instalaciones de enlace
El sistema de canalizaciones de líneas repartidoras y derivaciones individuales
podrá ser:
•
Canalizaciones de conductores aislados en el interior de tubos enterrados.
La profundidad en general será mayor de 0,60m y bajo calles de 0,80m. Se
debe prever una separación mayor de 0,20m con canalizaciones de agua o
gas.
•
Canalizaciones de conductores aislados empotrados en paramentos. No es
aconsejable para las líneas verticales. Para la instalación entre el forjado y
el revestimiento (admisible sólo si es de la propia planta) debe emplearse
tubo blindado (IPxx7). En otros casos los tubos pueden ser de PVC
Flexibles/reforzados (IPxx3/IPxx5), no propagadores de la llama.
•
Canalizaciones de conductores aislados bajo tubo en montaje superficial.
Tubos IPxx7.
•
Canalizaciones de conductores aislados bajo tubo en acanaladuras. Tubos
con
grado
de
protección
mecánica
adecuado
(IPxx5).
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
Instalación
365
recomendable
para
líneas
repartidoras
verticales
y
derivaciones
individuales.
•
Canalizaciones de conductores aislados bajo molduras prefabricadas.
Conductores aislados en ranuras de canalizaciones tipo rodapié, guarnición,
moldura, etc. Precintado o similar para evitar manipulaciones indebidas.
Canalizaciones de conductores aislados con cubierta metálica en montaje
superficial no se utilizará.
Cuando dos conductores se conectan en paralelo (unidos eléctricamente en
los extremos para formar un solo conductor), deberán cumplir las
condiciones siguientes:
•
Los conductores serán de la misma longitud.
•
Los conductores serán del mismo material.
•
Los conductores tendrán idéntica sección.
•
Los conductores tendrán el mismo aislamiento.
Ningún conductor se utilizará en condiciones tales que la temperatura
resultante de trabajo supere la especificada para dicho conductor.
Los conductores deberán siempre instalarse protegidos, bien en galería ó
canalizaciones verticales, ó bajo tubo. No se admitirán conductores
directamente empotrados en paramentos. En los cuadros y cajas de
registro, los conductores se introducirán a través de boquillas protectoras.
No se admitirán derivaciones de circuitos sin su correspondiente caja.
Únicamente se permitirán regletas sin caja en el interior de aparatos de
alumbrado, cuando el conductor sea de sección igual ó menor de 2'5 mm2,
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
366
y el número de conductores activos sea de uno, no habiendo pues la
posibilidad de tener 400 Voltios.
No se admitirán derivaciones y conexiones sin regletas ó bornas de
conexión, por lo que se prescriben las realizadas mediante retorcimientos
de hilos y posterior encintado. En cualquier caso, las conexiones, empalmes
y derivaciones, se realizarán en cajas, y nunca en el interior de
canalizaciones.
Las curvas en los conductores deberán realizarse de forma que no se dañe
el alma ni las envolventes; para ello, el radio interior de la curva deberá ser
igual ó mayor a 10 veces el diámetro exterior del conductor.
Las conexiones de los conductores se realizarán mediante bornas
adecuadas hasta 10 mm² de sección, a partir de la cual se utilizarán
terminales.
Cuando los cables sean de aluminio, los terminales a emplear serán
bimetálicos, al objeto de evitar calentamientos.
Los conductores tendidos sobre bandeja deberán ir en una sola capa, y
manteniendo una distancia mínima entre sí de dos veces el diámetro del
tubo, con el fin de permitir la adecuada disipación del calor. En el caso de
instalar varias bandejas superpuestas, la distancia entre ellas será como
mínimo de 30 cm.
Consecuentemente, deberá establecerse un orden de fases, siendo el
recomendable:
RST
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
367
En conductores unipolares, incluso en tramos horizontales, deben sujetarse
a la bandeja de forma apropiada, para evitar los desplazamientos como
consecuencia de las fuerzas dinámicas generadas en el caso de
cortocircuitos.
La resistencia del aislamiento se verificará con relación a tierra y entre
conductores. Para efectuar la medición, se desconectarán todos los
conductores, fases y neutro de la alimentación. Si las masas se encontraran
conectadas al neutro, se desconectarán durante la medida.
La medida del aislamiento entre los conductores se realizará conectando el
neutro al polo negativo del equipo de medida, y el positivo a tierra,
desconectando todos los puntos de consumo.
Mecanismos
Comprende este pliego los mecanismos para empotrar ó de superficie, con
tensiones nominales inferiores a 250 V., monofásica, con ó sin toma de tierra, con
las denominaciones siguientes:
•
Interruptor unipolar.
•
Interruptor bipolar.
•
Conmutador.
•
Conmutador con cruzamiento.
•
Toma de corriente sin toma de tierra.
•
Toma de corriente con toma de tierra.
•
Pulsador.
•
Toma de antena TV-Radio.
•
Toma de teléfono.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
368
Las cualidades y las intensidades nominales de los mecanismos serán las
especificadas en el documento de mediciones del proyecto.
La instalación deberá cumplir lo previsto en la legislación vigente, siendo de
aplicación la normativa siguiente:
•
Reglamento Electrotécnico de Baja Tensión.
•
UNE 20-315-79 - Bases de toma de corriente y clavijas.
•
UNE 20-353-73 - Interruptores y conmutadores manuales.
•
UNE 20-353-79 - Interruptores y conmutadores manuales.
•
UNE 20-353-82 - Interruptores y conmutadores manuales.
•
UNE 20-360-82 - Interruptores y conmutadores manuales.
•
UNE 20-361-82 - Interruptores de pequeña apertura de contacto.
•
NTE-IEB - Baja Tensión.
•
NTE-IAT - Telefonía.
Las cubiertas, tapas, placas y pulsadores de mecanismos que se instalen en
locales húmedos deberán ser de material aislante.
La conexión de interruptores unipolares se realizará sobre el conductor de fase.
Cuando se utilice alimentación eléctrica con dos fases, los interruptores serán
siempre bipolares. No se utilizará un mismo conductor neutro para varios circuitos.
Los timbres eléctricos de llamada, se conectarán con tensión máxima de 24 V. Los
mecanismos se instalarán a las cotas que se especifican a continuación, a contar
desde el suelo terminado:
•
Interruptores y conmutadores
100 cm.
•
Tomas de corriente en general
30 cm.
•
Tomas de corriente en cuartos de baño
100 cm.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
369
•
Tomas de corriente sobre encimeras de cocina
100 cm.
•
Pulsadores
100 cm.
•
Toma de antena
30 cm.
Todos los mecanismos deberán instalarse en cajas de material aislante recibidas
al paramento. La fijación del mecanismo a la caja podrá ser mediante garras ó
tornillos.
La separación de mecanismos a los marcos de puertas y ventanas, será como
mínimo de 0'10 metros.
Conexiones a puntos de luz y tomas de corriente
Todos los puntos de luz del Proyecto, llevarán necesariamente toma de tierra
efectiva. Los mecanismos se colocarán a 1 m. si no se indica otra cosa en
Documentos del Proyecto.
Llevarán piloto de señalización incorporado en todos los mecanismos que
accionen puntos de luz en pasillos, escaleras y exteriores y en general, en zonas
de paso.
Las cajas para empotrar mecanismos que comprende este apartado, estarán
construidas para una tensión de 250 V., con características mecánicas que las
hagan inalterables a la humedad y temperaturas ambientales de 65º C., sin sufrir
modificaciones en su estructura.
Estas cajas serán para la ubicación y fijación del mecanismo, mediante tornillo, no
admitiéndose el sistema de fijación mediante patillas.
La alimentación al punto de luz se hará con absoluta independencia de la
alimentación al mecanismo, es decir, con tubos y conductores distintos desde la
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
370
caja de derivación correspondiente. No se podrá alimentar a otros puntos de luz
entre sí con encendido distinto. Se llevarán conductos y conductores por separado
desde la caja correspondiente.
Desde el mecanismo, y a través de él, no se podrá alimentar a ningún punto de luz
y enchufe.
Las partes bajo tensión, y en especial, los bornes de conexión, deberán estar
protegidos ó señalados en plano, respecto a las demás, para evitar un
cortocircuito indirecto.
Los contactos de corte deberán tener como material base, aleación de plata de
resistencia mecánica a la fusión, producida por extracorrientes de rupturas, con
una vida media de 100.000 maniobras, como mínimo.
No se admitirán mecanismos de corte que tengan defectos intrínsecos de
funcionamiento, debiendo ser cambiados por otros.
Para realizar un buen conexionado en el punto de luz y mecanismo, se dejarán
rabos de 15 cm. de largo. Todas las tomas de corriente del Proyecto llevarán
necesariamente, toma de tierra efectiva. Los mecanismos se colocarán a 0'20 m.
en general, y a 1'50 m. en lavabos.
Siempre que se instale un enchufe debajo de los interruptores, éstos deberán
colocarse en la línea vertical de sus ejes.
Las cajas para empotrar mecanismos que comprende este apartado, estarán
construidas para una tensión de 250 V., con características mecánicas que las
hagan inalterables a la humedad y temperaturas ambientales de 65º C., sin sufrir
modificaciones en su estructura. Estas cajas serán para la ubicación y fijación del
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
371
mecanismo, mediante tornillos, no admitiéndose el sistema de fijación mediante
patillas.
La alimentación a cada toma se hará con absoluta independencia del resto, desde
la caja correspondiente de derivación.
No se podrán alimentar otras tomas de corriente entre sí, ó a través de la toma de
corriente. Se llevarán conductos y conductores por separado desde la caja de
derivación correspondiente.
Las partes bajo tensión, y en especial, los bornes de conexión, deberán estar
protegidos ó variados de plano, respecto a las demás, para evitar un cortocircuito
indirecto.
No se admitirán mecanismos que tengan defectos intrínsecos de funcionamiento,
debiendo ser cambiados por otros. Para realizar un buen conexionado del
mecanismo, se dejarán rabos de 15 cm. de largo.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
372
CUADROS ELÉCTRICOS
Criterios de diseño
Los cuadros de distribución serán desarrollados atendiendo a los siguientes
criterios principales:
•
Elevado grado de normalización
•
Robustez mecánica y eléctrica
•
Alta fiabilidad
•
Seguridad de explotación
•
Segregación de barras, aparatos, conexiones y cables, Formas 2, 3 y 4
según norma UNE-EN 60439-1 (serie K)
•
Fácil instalación y ampliación futura
•
Cómodo y accesible conexionado
Normas de diseño, construcción y ensayo
Los cuadros de distribución cumplen las siguientes normas, habiendo superado
con éxito los ensayos respectivos:
•
UNE-EN 60439-1
•
IEC 439
•
Reglamento Electrotécnico Español para BT
•
Certificación de Calidad ISO 9001
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
373
Características generales
Sistema único de envolventes modulares
El cuadro constituirá un sistema normalizado, contrastado y ensayado de cuadros
de distribución para baja tensión. Sus características más notables serán:
•
Robusta carpintería metálica de gran calidad, y estructura por medio de
perfiles y uniones tridimensionales
•
Sistema completo, flexible y versátil
•
Barras, soportes y conexiones estandarizadas
Características técnicas
Eléctricas
Tensión máxima de servicio, 50-60 Hz
690 V
Tensión asignada de aislamiento c.a.
1000 V
Tensión de prueba a frecuencia industrial, 1 minuto:
Circuito de potencia
3500 V
Circuitos auxiliares
1500 V
Tensión de prueba a impulso, valor cresta
8 kV
Intensidad máxima permanente de barras colectoras 3200 A
Intensidad máxima permanente de entrada/salida
3200 A
Intensidad asignada de corta duración, 1s
105 kA
Intensidad asignada de cresta
254 kA
Eficiencia de cortocircuito (fase – barra de tierra), 1s
60 kA
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
374
Ambientales
Tipo de instalación
Interior
Grado de protección según UNE-EN 60529 (IEC 529):
Sin puertas
IP31
Con puertas y laterales ventilados
IP41
Con puertas y laterales ciegos
IP65
Condiciones climáticas:
Temperatura ambiente de
Funcionamiento
Temperatura
almacenamiento
-5ºC... + 40ºC
ambiente
de
-25ºC... + 55ºC
Humedad relativa:
Constante
93%
Variable
98%
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
375
Constitución de las columnas tipo.
General
•
Estructura:
Desmontable atornillada
•
Puerta:
Transparente, ciega o ausente
•
Laterales de cierre:
Fijos ciegos, ventilados o puerta ciega
•
Cierre posterior:
Fijo ciego o puerta ciega
•
Columna interna de cables:
Opcional (envolvente 800 mm)
•
Grado de protección:
IP31 / IP41 / IP65
•
Instalación:
Interior a pavimento
•
Nº módulos verticales 200 mm: 9 ó 10
•
Intensidad máxima:
3.200 A
•
Icw de corta duración, 1s:
105 kA
Barras, soportes y conexiones
General
Todas las barras y conexiones de los cuadros serán fabricadas con cobre
electrolítico de alta conductividad, lo que unido una elevada calidad de los
soportes aislantes y a una excelente línea de fuga, garantizarán los niveles de
calidad y fiabilidad de servicio exigibles en las instalaciones eléctricas.
Los conjuntos de barras, soportes y conexiones serán sometidos a ensayos de
tipo dieléctricos, de calentamiento y de cortocircuito con resultados satisfactorios,
conforme a las normas UNE-EN 60439-1 e IEC 439.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
376
Sistema universal de barras de distribución rectangulares
Compuesto por barras Cu pretaladradas con orificios de 10,5 mm de diámetro y
paso de 25 mm, soportes de mordazas aislantes específicos y perfiles de fijación.
El sistema deberá superar los ensayos de tipo con valores hasta 3.200 A e Icw de
105 kA 1s.
Secciones y prestaciones máximas de barra
Sección Nº de barras Intensidad máxima de utilización Icw máxima
(A)
(mm)
Por fase
IP31/41
IP65
kA
32x5
1
400
360
25
50x5
1
630
570
35
63x5
1
800
720
50
100x5
1
1250
1125
50
100x10
1
1600
1450
100
100x10
2
2500
2270
105
100x10
3
3200
2900
105
Compuesto por perfiles Cu conformados de mono o múltiple canal de fijación y
conexionado (por tornillo deslizante de cabeza de martillo), está disponible en tres
intensidades: 800 A, 1.250 A y 1.600 A (con IP65).
Soportes específicos de barras en dos tipos: lineal y escalar, con perfiles
multitaladro de fijación al chasis.
El sistema ha superado los ensayos de tipo con valores hasta 1.600 A e Icw de 75
kA 1s.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
377
Secciones y prestaciones máximas de barras
Sección Nº de barras Intensidad máxima de utilización Icw máxima
(A)
(mm)
Por fase
IP31
IP41
IP65
kA
1
970
830
800
35
1
1400
1330
1250
75
1
1820
1710
1600
75
Soportes de barras
Los soportes de barras son de material aislante, termoplástico autoextinguible V0.
Presentan una excelente resistencia a las corrientes de fuga y a las solicitaciones
térmicas y dinámicas de cortocircuito, debido a su robustez y estudiada forma
física.
Conexiones
Las conexiones normalizadas en los cuadros estarán fabricadas con barras
flexibles y aisladas, de láminas Cu deslizantes. Serán conformadas fácilmente y
permitirán su mecanizado para conexión por tornillos o por mordazas de presión.
Pr estaciones delasconex iones
Sección ( mm ) × Intensidad máximaadmi sible
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
378
20x3
160
20x5
250
24x6
400
32x5
400
40x8
630
50x10
800
Para intensidades mayores de 800 A, las conexiones se realizarán con barra
rígida de cobre.
Cableado
Características
Los cables utilizados para los circuitos internos de potencia y auxiliares de los
cuadros serán unipolares de cobre flexible, para tensión mínima de empleo de 690
V y nivel de aislamiento de 1.000 V, aislados con goma butílica, polietileno
reticulado o material similar no propagador de la llama, no propagador de incendio
y de baja emisión de halógenos.
La sección mínima para los circuitos de potencia es de 2,5 mm2.
La sección mínima para los circuitos auxiliares es de 1,5 mm2.
Dimensionamiento
Sección mínima de los cables de cobre adecuados para el conexionado interno de
los cuadros en función de la intensidad asignada (UNE-EN 60439-1):
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
379
Intensidad
Cables rígidos o
Cables flexibles
asignada
De varios hilos
(A)
Sección mínima (m²) Sección mínima (m²)
6
0,75
0,5
8
1
0,75
10
1
0,75
12
1
0,75
16
1,5
1
20
1,5
1
25
2,5
1,5
32
2,5
1,5
40
4
2,5
63
6
6
80
10
10
100
16
16
125
25
25
160
35
35
200
50
50
250
70
70
315
95
95
Puesta a tierra
Puesta a tierra de la envolvente
El diseño y construcción de los cuadros garantizarán una eficaz puesta a tierra de
toda su carpintería metálica, por medio de tornillos autorroscantes y bisagras
metálicas conductoras, por lo que no se precisarán trenzas o latiguillos entre las
puertas o paneles abatibles y la estructura.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
380
No obstante, será posible la incorporación de conexiones de tierra en las tomas de
conexión previstas sobre las bisagras de los paneles y puertas ciegas..
Los aparatos de potencia como interruptores, seccionadores, transformadores,
etc. se hallarán conectados a tierra de forma eficaz a través de su fijación al
chasis.
En cualquier caso, la sección mínima de los conductores de puesta a tierra se
determina en función de la sección de los conductores principales del circuito a
proteger, conforme a los siguientes criterios:
Sección S de los
Sección mínima del
Conductores de fase
Conductor de protección
(mm²)
(mm²)
S≤16
S (1)
16<S<35
16
S>35
S/2
Barra general de puesta a tierra
La barra de puesta a tierra debe disponerse en la parte opuesta (inferior o
superior) al tren de barras horizontales, al lado de la entrada de cables en cada
una de las secciones verticales del cuadro, en íntimo contacto con la estructura.
La sección mínima de la barra de tierra se determina conforme a la fórmula:
S=
I ×I ×t
k
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
381
donde:
S = sección mínima en mm2
I = intensidad máxima presumible de falta a tierra, en A
t = tiempo de permanencia de la intensidad de falta
k = factor según conductor, aislantes y temperaturas inicial y final
La sección mínima a considerar para la barra Cu de tierra en los cuadros, en
función de la intensidad asignada de breve duración (1s) entre fases y conforme a
la fórmula precedente, se indica en la siguiente tabla:
Icw del cuadro (kA)
Sección mínima (mm²)
25
63
35
88
50
127
75
190
100
253
Acabados
Envolventes
Los componentes externos de la envolvente, cierres laterales y posteriores, base,
techo, puertas y tapas, serán barnizados con pintura rugosa color RAL 7035.
El tratamiento a que se someterán estos componentes es el siguiente:
•
Lavado y fosfatado con sales de hierro
•
Secado en túnel a 100 ºC
•
Pintado exterior e interior por aplicación electrostática de polvo poliéster
termoendurecido, con un espesor mínimo 60 micras
•
Polimerización en horno a 180 ºC
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
382
Las características de la pintura son las siguientes:
Tipo:
Poliéster
Peso específico
1,61 kg/cm³
Rendimiento teórico 10,4 m²/kg con película de espesor medio 60 μ
Punto de fusión:
85-95 ºC (método banco Kofler)
Granulometría:
Distribución estándar entre 5 y 100 micras con
Dimensión media de las partículas entre 30 y 40 μ
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
383
ALUMBRADO INTERIOR
Todo material y aparamenta (conductores, aisladores, soportes, instrumentación,
etc.) empleado en la instalación eléctrica será el que se define en los documentos
MEMORIA y PRESUPUESTO, siempre de marcas homologadas y de primera
calidad, pudiendo modificarse siempre que el Ingeniero Director de las Obras
apruebe la marca y los tipos del material nuevo propuesto.
Conexiones
Se entiende por conexionado de cables la realización de los trabajos necesarios
para que, una vez tendidos, queden definitivamente conectados a las regletas ó
equipos dejándolos en situación de funcionamiento correcto. Por tanto, el
conexionado de cables abarca desde el pelado de extremos hasta el montaje
definitivo.
Para los trabajos de conexionado el Suministrador tendrá en cuenta que deberá
suministrar todos los accesorios necesarios y materiales auxiliares sometiendo
dichos accesorios y materiales a la aprobación de la Dirección de Obra y realizará
el conexionado según normas de los fabricantes de los cables.
En las acometidas a paneles, cuadros, armarios, etc., se instalarán soportes
apropiados que eviten que el peso del cable sea soportado por las conexiones de
sus conductores.
Pruebas y Ensayos
En el momento de recepción de los materiales en obra se realizará una inspección
visual de los mismos, se comprobará que no tienen rozadura, aplastamientos, etc.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
384
Se comprobará que todos los cables, canalizaciones y accesorios cumplan con lo
especificado en las normas UNE.
La Dirección de Obra comprobará los siguientes aspectos:
•
Daños, imperfecciones y limpieza
•
Nivelación
•
Ensayos y Pruebas eléctricas finales
El Contratista se compromete a efectuar las mediciones y pruebas con equipos de
medida homologados por el Ministerio de Industria y según lo establecido en el
R.E.B.T.
Las pruebas a realizar serán las siguientes:
•
Funcionamiento de aparellaje.
•
Medidas de rigidez y aislamiento.
•
Medidas luminotécnicas.
Inspecciones
Durante la fabricación de las luminarias, el fabricante permitirá el acceso a sus
talleres del personal encargado de la inspección, al objeto de comprobar la
marcha y estado de los trabajos realizados. La inspección no exime al fabricante
de su garantía o responsabilidad en cuanto a suministrar materiales satisfactorios
y acordes con las normas y códigos citados en este documento.
Pruebas de aceptación en fábrica
•
Medida del consumo de la lámpara.
•
Medida del flujo luminoso inicial.
•
Ensayo de duración para determinar la vida media.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
385
•
Ensayo de depreciación, midiendo el flujo luminoso emitido al final de la
vida útil indicada por el fabricante.
El programa de entrega de documentos se incluye en la lista de documentación
requerida.
Para realizar los ensayos y medidas se tomarán, como mínimo, 10 lámparas,
considerando como resultado de los mismos el promedio de los distintos valores
obtenidos.
Con objeto de que no sea necesario ensayar las características eléctricas de
funcionamiento del equipo de encendido, el contratista entregará a la Dirección de
Obra los ensayos de aprobación y homologación de los equipos suministrados y
firmados por el fabricante. Se incluirán en este documento los elementos del
equipo como reactancias, condensadores, relés de conmutación y cualquier otro
material.
En caso de no cumplirse este requisito, la Dirección de Obra podrá pedir la
contratista que, por su cuenta, realice al equipo de encendido cuantas pruebas se
consideren necesarias.
Pruebas tipo
Estará de acuerdo con la norma UNE EN 60.598.
Pruebas en obra
Medidas de iluminación media y del factor de uniformidad de acuerdo con los
valores de diseño del proyecto.
Garantías
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
386
El fabricante deberá garantizar las luminarias contra todo defecto de fabricación
durante un período mínimo de 12 meses durante la puesta en servicio de la
instalación, pero sin sobrepasar los 18 meses desde la fecha de entrega.
Si apareciera algún defecto durante el período de garantía, el vendedor está
obligado a efectuar todas las modificaciones, reparaciones o sustituciones
necesarias, libres de cargo para la Propiedad y/o su representante, incluyendo
mano de obra y desplazamiento.
Cuando el fabricante no actuara de forma inmediata para la reparación del defecto
y esto supusiera grave perjuicio para la marcha de las instalaciones, la Propiedad
y/o su representante actuará directamente, previa notificación al fabricante,
pasando posteriormente el cargo a quien corresponda.
Documentación
El proveedor deberá facilitar a la Propiedad y/o su representante la documentación
del Cuadro de pruebas recogido anteriormente.
Características de los materiales.
Todos los materiales que se utilicen en la obra deberán cumplir las condiciones
que se reflejan en esta especificación y ser aprobados por el Director de la Obra, o
las personas en que delegue, quién determinará la forma y condiciones en que
deban ser examinados antes de su empleo, sin que puedan ser utilizados antes de
haber sufrido, a plena satisfacción del Director de la Obra, el examen
correspondiente.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
387
Para el alumbrado normal se han seleccionado las luminarias implantadas en los
planos de las cuales se adjuntan las fichas técnicas de producto, al final del Pliego
de Condiciones Eléctrico.
Para el alumbrado de socorro o emergencia la instalación cumplirá las condiciones
de servicio, durante 1 hora como mínimo a partir del instante en que tenga lugar el
fallo, que se indican a continuación:
Proporcionará una iluminación de 1 lux, como mínimo, a nivel del suelo en los
recorridos de evacuación, y de 5 luxes en los puntos en los que estén situados los
equipos de las instalaciones de protección contra incendios que exijan utilización
manual, así como en el cuadro/s de distribución del alumbrado. La uniformidad de
la iluminación proporcionada en los distintos puntos de cada zona será tal que el
cociente entre la iluminación máxima y la mínima sea menor que 40.
Los niveles de iluminación establecidos deben obtenerse considerando nulo el
factor de reflexión sobre paredes y techos y contemplando un factor de
mantenimiento que englobe la reducción del rendimiento luminoso debido a la
suciedad de las luminarias y al envejecimiento de las lámparas.
Los equipos dispondrán de dispositivo de puesta en reposo para evitar la entrada
en funcionamiento de la instalación si el fallo de la alimentación del alumbrado
normal se produce cuando el local está desocupado. Su efecto quedará anulado
automáticamente cuando se restituya la tensión de alimentación.
Las características exigibles a dichos aparatos serán las establecidas en UNE 20
062 73 Aparatos autónomos para alumbrado de emergencia y UNE 20392 75
Aparatos autónomos para alumbrado de emergencia con lámparas fluorescentes.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
388
Material auxiliar
Todos los equipos de arranque serán de alto factor. En todos los cuartos, se
dispondrá de interruptores y/o conmutadores para el encendido de los mismos.
La instalación de alumbrado general estará constituida por el siguiente material
auxiliar, de las características indicadas:
•
Caja estanca metálica de derivación con clemas (dependiendo de la
sección del cable) incluidos racores para instalación de cable.
•
Cuadro metálico con contactores y material auxiliar.
•
Programación desde el sistema de control para el encendido y apagado de
los circuitos de alumbrado de plantas.
Todo el pequeño material a emplear en las instalaciones y, en general, el que no
se haya señalado en esta especificación, será de características adecuadas al fin
que deba cumplir, de buena calidad y el Director de Obra dispondrá de la facultad
de fijar los modelos o marca que juzgue más conveniente.
En cualquier caso, ningún empalme o conexión significará la introducción en el
circuito de una resistencia eléctrica superior a la que ofrezca un metro (1,00 m) del
conductor que una, no admitiéndose por ningún concepto en estas uniones
sobrecalentamientos apreciables.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
389
TIERRAS
El sistema eléctrico se pondrá a tierra de la forma que se indica en el Proyecto
cumpliendo las prescripciones que se dan a continuación.
Comprende este pliego los elementos necesarios que permitan la obtención de un
contacto eficaz con el terreno, con el fin de disipar a través de él corrientes
eléctricas. En toda la instalación receptora, la toma de tierra de protección se
efectuará conectando las tomas de todos los elementos y equipos a una única
instalación.
Dicha toma de tierra se dimensionará de tal forma que la tensión correspondiente
a la máxima corriente de tierra que pueda circular por la instalación, sin que
actúen las protecciones diferenciales, sea inferior a la especificada en el R.E.B.T.
para los casos de locales secos y húmedos (50 V. y 24 V.).
Todos los depósitos y tuberías metálicas destinados al almacenamiento y
transporte de fluidos combustibles, estarán dotados de tomas de tierra a la red
general, ó bien independientes, aun en el caso de carecer de equipo eléctrico. La
sección mínima del conductor de tierra será la fijada por ITC BT 018.
Todas las uniones entre conductores y entre estos y picas se realizarán mediante
soldadura Cadweld. Las derivaciones desde la red general se harán con
soldaduras tipo cadweld para uniones enterradas y con grapas y terminales del
lado de los equipos, cuadros y bandejas en su caso.
Los aparatos de cuadros de maniobra, protección y control, se conectarán a la red
de puesta a tierra mediante conductor de cobre de 1,5 mm² como mínimo. En caso
de ir montados en cuadro de chapa de acero, no será necesaria tal conexión,
siendo obligatorio conectar el cuadro a dicha red, mediante conductor de cobre de
16 mm² como mínimo.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
390
La conexión entre el conductor de tierra y los electrodos se realizará de forma que
garantice la conducción eléctrica, y deberán poder soportar ó absorber los
esfuerzos mecánicos derivados de movimientos del terreno.
La instalación incluirá las suficientes arquetas para la ejecución de la conexión de
las líneas principales con la conducción enterrada. En dichas arquetas, se
interpondrá un puente de conexión para el seccionamiento de las líneas
principales de bajada durante la medida de la resistencia de puesta a tierra.
Cuando la puesta a tierra se realice mediante picas, y se coloquen más de una, se
clavarán a una interdistancia mínima igual a 3 veces su longitud.
En el caso de electrodos de placa, el borde superior de la misma deberá quedar a
una profundidad mínima de 0'8 m., y en el caso de que sean precisas varias, la
interdistancia mínima será de 3 m.
Se conectarán a la red de puesta a tierra:
•
La estructura metálica del edificio.
•
Las masas metálicas de motores y cuadros de protección y maniobra.
•
El pararrayos.
•
La antena.
•
Las guías de ascensores y montacargas.
•
Las instalaciones de fontanería, calefacción y refrigeración.
•
Tomas de corriente y carcasas de luminarias.
•
En
general,
todo
elemento
metálico
susceptible
accidentalmente, tensiones peligrosas respecto de la tierra.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
de
alcanzar,
391
PROTECCIÓN CONTRA INCENDIOS
OBJETO
El objeto del Pliego de Condiciones Técnicas complementará las calidades
técnicas expresadas en los documentos Memoria y Presupuesto.
DEROGACIONES
El instalador deberá, conjuntamente con la oferta, hacer todas las observaciones,
objeciones y sugerencias que estime oportunas, tanto al Pliego de Condiciones
como a los demás documentos que componen el Proyecto.
El instalador deberá confrontar inmediatamente después de recibir todos los
documentos del proyecto, e informar a la Dirección Facultativa sobre cualquier
contradicción que hubiera hallado, siendo responsable de cualquier error que
hubiera podido evitarse de haber procedido de este modo.
Para derogar alguna cláusula de los documentos que componen el Proyecto, es
indispensable la autorización escrita y firmada de la Dirección Facultativa.
Los materiales y la mano de obra que no se indiquen en planos ni en las
especificaciones, pero que vayan implicados lógicamente y sean necesarios para
la ejecución adecuada de las obras, se considerarán como incluidos en los precios
de las restantes partidas del contrato.
NORMAS ADOPTADAS
Las normas adoptadas en el proyecto son:
•
Normas Tecnológicas de la Edificación del Ministerio de Obras Públicas y
Urbanismo
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
392
•
Reglamento de seguridad contra incendios en los establecimientos
industriales según Real Decreto 2267/2004, de 3 de diciembre.
•
Reglamento de Instalaciones de Protección Contra Incendios. (RD
1942/1993 de 5 de noviembre).
•
Reglamento de aparatos a presión.
•
Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión.
•
Normas Generales de Seguridad e Higiene en el Trabajo.
•
Normativa UNE de aplicación.
•
Por otra parte, y a pesar de no tener carácter vinculante, serán aplicables
las Reglas
Técnicas CEPREVEN en aquellos casos que sean más restrictivas y/o contemplen
aspectos no recogidos en las Normas y Reglamentos citados.
SISTEMA DE DETECCIÓN DE INCENDIOS
Estará formado por una central de incendios, los correspondientes detectores y los
conductores y tubos que transportarán la señal a la central de detección.
SISTEMA DE EXTINCIÓN
Este sistema estará formado por extintores, sistema de columna seca y un sistema de
extinción automática.
EXTINTORES DE POLVO POLIVALENTE
Definiciones previas:
EXTINTOR: Aparato que contiene un agente extintor que puede proyectarse y dirigirse
sobre un fuego por la acción de una presión interna. Esta presión puede producirse por una
compresión previa permanente o mediante la liberación de un gas auxiliar.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
393
EXTINTOR PORTATIL: Extintor concebido para llevarse y utilizarse a mano y que, en
condiciones de funcionamiento tiene una masa inferior o igual a 20 Kg.
AGENTE EXTINTOR: Conjunto del producto o de los productos contenidos en el extintor
y cuya acción provoca la extinción.
CARGA DE UN EXTINTOR: Masa o volumen del agente extintor contenido en el
extintor. La carga de los aparatos a base de agua se expresa en volumen (litros) y la de los
restantes aparatos en masa (kilogramos).
TIEMPO DE FUNCIONAMIENTO: Tiempo durante el cual se produce la proyección del
agente extintor sin que se produzcan interrupciones en la proyección, estando la válvula
totalmente abierta y sin tomar en cuenta la emisión de gas propulsor.
ALCANCE MEDIO: Es la distancia media sobre el suelo entre el orificio de proyección y
el centro del recipiente que recoge mayor cantidad de agente extintor.
Clasificación:
•
Según el agente extintor
Un extintor se deberá designar por el agente extintor que contiene. En la actualidad,
se distinguen:
-
Extintores a base de agua.
-
Extintores de espuma.
-
Extintores de polvo.
-
Extintores de dióxido de carbono.
-
Extintores de hidrocarburos halogenados.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
394
Los productos halogenados empleados en los extintores deberán cumplir las
regulaciones en vigor en el país en que se vayan a usar los aparatos.
•
Según el sistema de presurización
-
Extintores permanentemente presurizados.
a. Agente extintor gaseoso que proporciona su propia presión de
impulsión (anhídrido carbónico).
b. Agente extintor en fase líquida y gaseosa cuya presión de impulsión
se consigue mediante su propia tensión de vapor y nitrógeno
propelente, añadido en el recipiente durante la fabricación del
extintor (Halón 1211 ).
c. Agente extintor líquido o sólido pulvurulento, cuya presión de
impulsión se consigue por nitrógeno o anhídrido carbónico
propelente, añadido en el recipiente durante la fabricación del
extintor.
-
Extintores cuya presurización se realiza en el momento de su empleo
.
a. Agente extintor líquido o sólido pulvurulento, cuya presión de
impulsión se consigue por un gas propelente, contenido en una
botella o cartucho, que es aportado en el momento de la
utilización del extintor.
b. Agente extintor líquido, cuya presión de impulsión se consigue
por un gas producido por una reacción química que tiene lugar en
el interior del recipiente.
Presentación del extintor
•
Placa de timbre
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
395
El extintor deberá ir provisto de una placa de diseño que llevará grabados los
siguientes datos:
-
Presión de diseño (presión máxima de servicio).
-
N° de la placa de diseño que se asigne a cada aparato, el cual será exclusivo
para cada extintor.
-
Fecha de la primera prueba y sucesivas, y marca de quien la realiza.
La fijación de esta placa será permanente, bien por remache o por soldadura,
autorizándose en los extintores que carezcan de soporte para la misma que la placa
sea adherida por otro medio, siempre que se garantice su inamovilidad.
Dichas placas, que serán facilitadas por los respectivos Órganos Competentes de la
Administración, serán metálicas, con los siguientes espesores: Latón y Aluminio,
entre 0,4 y 1,2 mm; Acero inoxidable, entre 0, l y 0,8 mm.
En todo caso deberán resistir sin deterioro sensible la acción de los agentes
externos, de modo que en todo momento sean legibles sus indicaciones.
Quedan exentos de cumplir los anteriores requisitos los extintores de anhídrido
carbónico,que llevarán las inscripciones reglamentarias para las botellas de gases.
•
Etiqueta de características
La etiqueta de características debe contener las inscripciones que permitan
reconocer y utilizar un extintor, irán situadas sobre el cuerpo del mismo, en forma
de calcomanía, placa metálica, impresión serigráfica o cualquier otro procedimiento
de impresión que no se borre fácilmente. Se elegirán caracteres fácilmente legibles,
teniendo en cuenta que alguna de estas inscripciones deben poder leerse
rápidamente en el momento de la intervención.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
396
Tanto el diseño como el contenido de la etiqueta de características quedan definida
en la parte 58 de la Norma UNE EN 3, quedando ésta con los siguientes apartados:
a. Naturaleza del agente extintor: Se indicará en la parte superior de las
inscripciones; irá precedida de la palabra "EXTINTOR". Deberá ser leída
fácilmente por un operador situado frente al extintor en posición normal.
b. Modo de empleo: Las inscripciones sobre el modo de empleo se situarán
inmediatamente debajo de la inscripción anterior.
c. Peligros de empleo: Los peligros de empleo, si existen, así como las
recomendaciones restrictivas, figurarán inmediatamente debajo de las
anteriores.
d. Temperatura máxima y mínima de servicio.
Verificación y mantenimiento
La verificación y mantenimiento de los extintores, serán necesarios para asegurar en todo
momento que se encuentran completamente cargados sin deterioro alguno, boquillas no
obstruidas, en su lugar adecuado y sin obstáculos que dificulten su visibilidad y acceso, con
el fin de conseguir la mayor eficacia en su utilización.
Se habrá de comprobar el buen estado de conservación de la placa de timbre, así como la
etiqueta de características.
La verificación correcta y adecuado mantenimiento se habrán de realizar teniendo en cuenta
los tres elementos básicos del extintor: partes mecánicas, agente extintor y medios de
impulsión.
Frecuencia de las operaciones:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
397
•
Se verificará periódicamente y, como máximo cada tres meses, por el personal del
establecimiento, la situación, accesibilidad y aparente buen estado del extintor y
todas sus inscripciones.
•
Cada seis meses se realizarán las operaciones previstas en las instrucciones del
Fabricante o instalador. Particularmente se verificará el peso del extintor, su presión
en caso de ser necesario así como el peso mínimo previsto para los botellines que
contengan agente impulsor.
•
Cada doce meses se realizará una verificación de los extintores por personal
•
especializado y ajeno al propio establecimiento.
Retrimbrado:
El retimbrado de los extintores deberá realizarse cada cinco años (por el fabricante del
extintor o mantenedor autorizado. En todos los extintores (excepto los de anhídrido
carbónico), se harán como máximo tres timbrados, debiendo retirarse el extintor después de
los 20 años.
Recarga:
Las recargas de los extintores se harán por los fabricantes de los mismos o por otro
industrial en quien aquel delegue, reconocido por la Delegación de Industria
correspondiente.
Los extintores de la presente unidad serán de polvo químico ABC y de eficacia 34A-233B
o superior.
El extintor de polvo es aquel cuyo agente extintor se haya en estado pulvurulento y es
proyectado merced a la presión proporcionada por la liberación de un gas auxiliar o por la
presurización previa.
Existen distintos tipos de polvo para cargar los extintores:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
398
•
Polvo seco, a base de bicarbonato sódico.
•
Polvo polivalente, a base de fosfato monoamónico.
•
Polvo potásico, a base de bicarbonato potásico.
•
Polvo especial, para fuegos metálicos.
•
Polvo tipo "Monnex', a base de urea y bicarbonato potásico.
•
Forma de extinción: Acción sobre las reacciones en cadena de la combustión.
•
Capacidad: 1, 2, 3, 4, 6, 9 y 12 Kg.
•
Temperaturas límites: Cualquier temperatura entre -20°C y + 60°C.
•
Peligros de empleo: En mecanismos sensibles al polvo y en instalaciones
•
electrónicas.
•
Clases de fuego: Polvo seco, poco eficaz en fuegos clase A, muy eficaz en fuegos
clase B. Polvo polivalente, eficaz en fuegos de la clase A, muy eficaz en fuegos
clase B. Utilizable en presencia de corriente eléctrica.
•
Alcance: Hasta un máximo de 5 m., según la capacidad del extintor.
•
Velocidad de extinción: Muy rápida en fuegos clase B; lenta en fuegos clase A
(excepto el polvo polivalente que es rápida).
•
Duración de la descarga: De 6 a 20 segundos.
•
Peso medio: de 5 a 16 Kg.
•
Envejecimiento: No existe corrosión interior. La carga es inalterable si no se han
superado los 60°C.
•
Toxicidad: Nula.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
399
EXTINTORES DE CO2
El extintor de anhídrido carbónico es aquel cuyo agente extintor está constituido por éste
gas (dióxido de carbono) en estado líquido, proyectado bajo la forma llamada "nieve
carbónica".
La proyección se obtiene por la presión permanente que crea en el aparato el agente
extintor.
•
Forma de extinción: Por enfriamiento y sofocación.
•
Capacidad: 2, 3.5 y 5 Kg.
•
Temperaturas limites: Cualquier temperatura superior 0 igual a 50°C.
•
Peligros de empleo: No exponer el aparato al calor.
•
Clases de fuego: Eficaz en fuegos de la clase B. Utilizable en presencia de la
corriente eléctrica.
•
Alcance: De 1 a 1 ,5 metros.
•
Velocidad de extinción: Rápida.
•
Duración de la descarga: De 8a 30 segundos.
•
Peso medio: Muy variable, de 10 a 25 Kg.
•
Envejecimiento: No tiene riesgo de corrosión interior. Carga inalterable.
•
Toxicidad: Nula (Pero es un gas asfixiante).
BOCAS DE INCENDIO EQUIPADAS
Las boquillas serán de material resistente a los esfuerzos mecánicos y a la corrosión.
Se tendrá la posibilidad de permitir la salida de agua en forma de chorro o pulverizada y, de
forma optativa, se dispondrá de una posición para permitir la protección de la persona que
la maneja. En el caso de que la lanza sobre la que va montada no disponga de sistema de
cierre, éste deberá ir incorporado a la boquilla.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
400
El orificio de salida deberá estar dimensionado de forma que con una presión residual
mínima de 3,5 bar en dicho orificio el caudal resultante sea de 200 l/min en chorro lleno
para las B.I.E. de Ø 45 mm y de 100 l/mm para las B.I.E. de Ø 25 mm.
Las lanzas serán de material resistente a los esfuerzos mecánicos y a la corrosión. Llevarán
incorporado un sistema de apertura y cierre en el caso de que éste no exista en la boquilla.
Las mangueras serán de tejido sintético, con revestimiento interior y estancas a una presión
de prueba de 15 bar.
Su longitud será de 20 m y sus características se ajustarán a lo dispuesto en la norma UNE
23.091.
Los soportes de manguera tendrán suficiente resistencia mecánica para soportar el peso de
la manguera
Se admiten tanto los de tipo devanadera de latón con eje de giro horizontal (carrete para
conservar la manguera enrollada) como los de tipo plegadora (soporte para conservar la
manguera doblada en zig-zag).
Ambos tipos de soportes deberán poder girar alrededor de un eje vertical que permita su
correcta orientación.
Todos los elementos que componen la B.I.E de 45 mm o de 25 mm deberán estar alojados
en un armario de dimensiones suficientes para permitir la extensión rápida y eficaz de la
manguera.
Podrán ser empotrados o de superficie y con tapa de cristal que permita permanentemente
la fácil visión, accesibilidad y rotura.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
401
Los modelos de puestos de manguera interiores serán tipos aprobados por las normas UNE
de aplicación.
Todos los rácores de conexión se ajustarán a lo dispuesto en la norma UNE 23.400.
Las válvulas estarán realizadas en material metálico resistente a la oxidación y corrosión.
Se admitirán las de cierre rápido (1/4 de vuelta) siempre que se prevean los efectos de golpe
de ariete.
En caso de tratarse de válvula de globo, ésta será con cuerpo de latón y 40 mm Ø nominal,
provisto de indicador de presión con esfera graduada de 0 a 25 kg/cm2. Llevará roscados, a
la salida, un racor tipo Barcelona, de 45 mm Ø o de 25 mm Ø de paso, acabado en tapa y
cadena.
Su colocación habrá de ser tal que, al desplegarse la manguera a ella conectada no se
produzca una excesiva curvatura de la misma, que podría colapsarla.
Todas las BIE’S y los hidrantes de interior en zonas de tracción, deberán
incorporar un manómetro. Los manómetros serán capaces de medir presiones
entre cero y una vez y media la presión máxima estática esperada. Es deseable
que la presión habitual de la red quede medida en el tercio central de la escala.
Las bocas de deberán situarse de forma que el centro quede a una altura inferior a
1,5 m y superior a 0.9 m con relación al suelo. Se suministrarán las piezas y los
soportes.
Se deberá mantener alrededor de cada B.I.E. una zona libre de obstáculos lo
suficientemente amplia para permitir el acceso y maniobra sin dificultad.
La ubicación de las bocas de incendio e hidrantes de interior en zonas de tracción
deberá señalizarse de tal manera que se consiga su inmediata visión y quede
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
402
asegurada la continuidad en su seguimiento, a fin de poder ser localizadas sin
dificultad.
La señalización deberá estar de acuerdo con las especificaciones establecidas en
la norma UNE 23.003.
La pintura de acabado final, para tubería de conexión y cajas, será similar a la
empleada en la red contra-incendios.
SISTEMA DE SEÑALIZACIÓN
Todos los componentes de la instalación de Protección Contra Incendios de
utilización manual se señalizarán con placas homologadas según Norma UNE con
la simbología específica de cada uno de ellos.
La señalización se corresponderá con lo dictado en la norma UNE 23-033 en
cuanto al tipo de pictograma y así como con el Real Decreto 1403/1986 en
relación a su tamaño. En todo caso cumplirá las exigencias de la NBE-CPI 96.
La señalización será foto luminiscente, con el máximo de superficie luminosa,
siendo el material donde irán serigrafiadas de tipo Forex o similar, llevando en
ambos caso un filtro de protección ultravioleta. Además no se admitirán aquellos
compuestos que sean tóxicos o que contengan fósforo, plomo o elementos
radiactivos, debiendo presentar el correspondiente Certificado LICOF (IRANOR)
que lo acredite como aptas para ser utilizadas como “Señalización de Seguridad
contra Incendios”.
La señalización deberá ser ignífuga, con clasificación a la reacción al fuego M-1,
bajo desprendimiento de gases tóxicos y baja densidad de humos en caso de
incendio, así como antipolvo y de difícil envejecimiento.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
403
ALCANTARILLADO
DESCRIPCION Y COMPLEMENTOS AL TEXTO
Alcantarillado o atarjea en un canal o conducto, destinado a la evacuación de
residuos líquidos.
REQUISITOS PREVIOS A LA EJECUCION
•
Estudio de las pendientes.
•
Estudio del caudal.
•
Estudio del terreno, si las excavaciones se han de realizar en roca.
•
Si las aguas negras se tienen que elevar por bombeo.
•
Predicción de la población futura.
COMPONENTES
•
Hormigón.
•
Tubos.
•
Ladrillos.
•
Mortero.
Además de los componentes, conviene especificar los distintos tipos de
alcantarillado.
•
Alcantarilla común, recibe aportaciones de aguas de lluvia, de escurrimiento
superficial y aguas negras.
•
Alcantarillado a nivel inferior, sinónimo de sifón invertido, a un tramo de
conducción construido a nivel más bajo que los tramos adyacentes.
•
Alcantarilla de interceptación, conducto que recibe escurrimiento de tiempo
seco de un cierto número de desagües.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
404
•
Alcantarilla lateral, conducto que vierte en otro y que no recibe aguas de
otros conductos.
•
Colector principal, recibe aguas de muchas ramificaciones tributarias.
•
Alcantarilla de desagüe, recibe las aguas negras de todo un sistema de
saneamiento, y las conduce a un punto final de evacuación o a una
instalación de tratamiento.
•
Alcantarilla de aliviadero, conducción construida para eliminar los excesos
de escurrimiento, sobre la capacidad de un alcantarillado existente.
•
Alcantarilla sanitaria, destinada exclusivamente a la evacuación de aguas
negras.
•
Alcantarilla
independiente,
conduce
solamente
aguas
negras
y
escurrimientos de agua superficial de tiempo seco.
•
Alcantarilla para aguas de lluvia, lleva aguas de lluvia, escurrimientos
superficiales, agua del lavado de las calles y otras aguas de desecho, pero
nunca aguas negras o aguas residuales de las industrias.
EJECUCION Y ORGANIZACION
En la mayoría de los casos, la construcción de las atarjeas se realizan en
excavación abierta, comprendiendo los siguientes trabajos, levantamiento del
pavimento, extracción del material del terreno, protección y sujeción de los lados
de la zanja, extracción en su caso del agua de la zanja, trazado de pendientes,
construcción de la atarjea, relleno y reconstrucción del pavimento.
El levantamiento del pavimento puede realizarse a mano, con martillo y barreta o
con la ayuda de un perforador neumático, pudiendo adaptarse a la cabeza del
aparato neumático, diferentes piezas de corte, hoja ancha y cortante para
pavimentos bituminosos, de macadam o grava, un cortador de asfalto para
cubiertas asfálticas y una barra en punta para pavimentos o cimentaciones de
hormigón.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
405
La extracción del material del terreno se realizará con maquinaria de excavación
adecuada, sujetándose y protegiéndose los lados de la zanja, cuando la
profundidad de esta sea superior a metro y medio (1.5 m.), siendo la entibación,
cuajada, semicuajada o ligera, en función del tipo de terreno.
De excavarse por debajo del nivel freático, o de producirse escurrimientos de agua
al fondo de la zanja, esta se bombeará antes de iniciar los trabajos de
construcción de conducto de evacuación. Finalizado éste, se rellenará la zanja por
tongadas apisonadas, reconstruyéndose posteriormente el pavimento.
En primer lugar se realizarán los trabajos necesarios para la excavación de la
zanja, recomendándose que no transcurran más de ocho (8) días entre la
excavación de la zanja y la colocación de la tubería.
El ancho de la zanja dependerá del tamaño de los tubos, profundidad de la zanja,
taludes de las paredes laterales, naturaleza del terreno, con la necesidad o no de
entibación, y desniveles a salvar. Como norma general la anchura mínima no debe
ser inferior a setenta centímetros (70 cm.) y debe dejarse un espacio de veinte
centímetros (20 cm.) a cada lado del tubo, según las juntas.
Las zanjas pueden abrirse manual o mecánicamente, perfectamente alineadas en
planta y con la rasante uniforme.
El material procedente de la excavación, se apilará alejado sesenta centímetros
(60 cm.) del borde de la zanja para evitar desmoronamientos de esta.
Finalizada la excavación de la zanja, se marcarán los niveles en el fondo de la
misma, vertiéndose el hormigón sobre el que descansarán los tubos.
Antes de bajar los tubos a la zanja, se examinarán apartándose los que presenten
deterioros.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
406
Una vez colocados en el fondo de la zanja, se comprobará que su interior está
libre de tierra y piedras, realizándose su centrado y alineación, procediéndose a
continuación a calzarlos para impedir su movimiento.
El montaje de tubos se realizará en sentido ascendente, asegurando el desagüe
de los puntos bajos para mantener las zanjas y tuberías libres de agua.
Se recomienda no colocar más de cien metros (100 m.) de tubería, sin proceder al
menos, al relleno parcial, para proteger los tubos.
Colocada la tubería, el relleno de la zanjas se realizará con tongadas
compactadas de un espesor de más menos treinta centímetros (30 cm.),
evitándose que por encima de la generatriz del tubo se coloquen piedras o gravas
con diámetro superior a dos centímetros (2 cm.) y un grado de compactación no
menor de noventa y cinco por ciento (95%) del Proctor normal.
Las juntas que se utilizarán podrán ser según el material con que está fabricado el
tubo, de forma que se consiga la estanqueidad que supere, tanto las pruebas que
se realicen a los tubos, como a posibles infiltraciones exteriores, resistiendo los
esfuerzos mecánicos y no padeciéndose alteraciones apreciables en el régimen
hidráulico de la tubería.
CONTROL Y ACEPTACION
Durante la ejecución del alcantarillado, se comprobará la pendiente del mismo, así
como la distancia entre los pozos de registro.
Se probará como mínimo el diez por ciento (10%) de la longitud total de la red.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
407
Colocada la tubería entre pozos, antes del relleno de la zanja se podrá comprobar
el tramo, la prueba se realizará obturando la entrada de la tubería, en el pozo de
aguas abajo, y cualquier otro punto, del tramo, por donde pueda salirse el agua,
llenándose completamente la tubería y el pozo de aguas arriba, del tramo a
probar.
Transcurridos treinta (30) minutos del llenado, se inspeccionarán los tubos, juntas
y pozos, comprobándose que no ha habido pérdida de agua.
Si se apreciarán fugas se corregirán, procediéndose a continuación a una nueva
prueba.
Superada la prueba, se procederá al relleno de la zanja.
SEGURIDAD E HIGIENE
En la apertura de las zanjas se colocarán barandillas de protección, dejando un
pasillo de mínimo sesenta centímetros (60 cm.).
Las paredes de las zanjas, se entibarán.
En zanjas y pozos se comprobará la ausencia de gases o vapores, mediante un
detector de gases, de existir se ventilarán, no comenzándose los trabajos hasta
que sean eliminados.
Cuando la ejecución sea en zanja y se prevea el paso de personas o vehículos
ajenos a la obra, se dispondrá a todo el largo de la zanja, y en el lado contrario a
donde se acopian los productos sobrantes de la excavación, o a ambos lados si se
retiran, vallas que se iluminarán cada quince metros (15 m.) con luces rojas,
disponiéndose también pasos sobre las zanjas, a distancia no superior a cincuenta
metros (50 m.).
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
408
Se dispondrá en la obra de medios adecuados de bombeo, para achicar cualquier
inundación que pueda producirse.
Se suspenderán los trabajos cuando llueva, nieve o exista viento con una
velocidad superior a cincuenta kilómetros por hora (50 km/h.).
La maquinaria pesada cumplirá la normativa vigente, con una separación, entre
maquinas que excavan en un mismo tajo, de treinta metros (30 m.) como mínimo.
CRITERIOS DE VALORACION Y MEDICION
Medición y valoración por metro (m.) de conducto de evacuación, terminado, sin
incluir la excavación y el relleno de la zanja.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
409
SANEAMIENTO VERTICAL
DESCRIPCION Y COMPLEMENTOS AL TEXTO
Red de evacuación de aguas residuales y pluviales en edificios, desde los aparatos
sanitarios y puntos de recogida de aguas pluviales hasta la acometida a la red de
alcantarillado.
REQUISITOS PREVIOS A LA EJECUCION
Se habrán dejado en los forjados los huecos necesarios para el paso de las conducciones y
bajantes.
COMPONENTES
•
Desagües, sumideros, colectores, bajantes.
EJECUCION Y ORGANIZACION
Los aparatos sanitarios se situarán agrupados alrededor de la bajante, dando prioridad a los
inodoros, vertederos y placas turcas que desaguarán directamente a la bajante.
Todas las bajantes quedarán ventiladas por su extremo superior.
La acometida a la red de alcantarillado se hará según el CTE y las ordenanzas municipales.
Las sujeciones no estarán separadas entre más de setenta centímetros (70 cm.). En sentido
descendente nunca habrá disminución de sección.
En los pasos a través de elementos estructurales se dejarán holguras, que se rejuntarán con
masilla.
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410
CONTROL Y ACEPTACION
Los tramos instalados nunca tendrán pendiente cero o negativa.
El proceso de instalación no alterará las características de los elementos.
•
Se dejarán en los forjados, los huecos necesarios para el paso de tuberías.
•
Se colocarán piezas especiales en cada planta, para la mejor recogida de las aguas
sucias.
•
Protección de las tuberías, evitando que éstas estén en contacto con los cerramientos
de protección. Se realizará una (1) unidad de inspección, para cada bajante, en
especial de:
•
Sujeción con bridas o ganchos al forjado, cada setenta centímetros (70 cm.) en las
conducciones suspendidas. Control de las pendientes y juntas, así si los hubiese, de
los pasatubos a través del muro y su sellado.
•
Comprobación de los sifones individuales y su conexión a los aparatos.
•
Comprobación de los botes sifónicos, conexiones y tapa.
•
Pendiente de la red horizontal de desagüe, conexión a bajantes.
•
Distancias de inodoros o bajantes.
•
Comprobación del replanteo de los sumideros, número y tipo de unidades.
Impermeabilización y solapes. Cierre hidráulico, conexión y tipo de rejilla.
•
Diámetro de la bajante, fijaciones, protección ante un posible impacto.
•
Remate de ventilación de la bajante, con la longitud especificada por encima de la
cubierta, no estando asociada a otros conductos de ventilación de locales.
SEGURIDAD E HIGIENE
Al iniciarse la jornada, se revisará todo el andamiaje y medios auxiliares, comprobándose
sus protecciones y estabilidad.
Se acotará la parte inferior donde se estén colocando bajantes.
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411
CRITERIOS DE VALORACION Y MEDIOS
Se valorará por metro lineal (m.), incluso piezas especiales. Terminada.
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412
FONTANERIA
DESCRIPCION
Instalación destinada a la distribución general de abastecimiento y suministro e
instalación de la red interior en los edificios.
NORMATIVA
•
Código Técnico de la Edificación.
•
Pliego
de
Prescripciones
Técnicas
Generales
para
tuberías
de
abastecimiento de agua.
•
Reglamento
Electrotécnico
para
Baja
Tensión
e
Instrucciones
Complementarias.
•
Reglamento de aparatos a presión. Real Decreto 1244/1979, de 4 de abril e
Instrucciones Técnicas Complementarias.
•
Ordenanza General de Seguridad e Higiene en el Trabajo. Orden del
Ministerio de Trabajo, 9-3-71.
•
Documentos Técnicos de Instalaciones en la Edificación (DITE)
•
DITE 1.01.- Preparación de Agua Caliente para usos Sanitarios.
CONTROL Y ACEPTACION
Recepción:
La cantidad de agua a proveer para la alimentación y satisfacción de las
necesidades propias de todo asentamiento humano, será la necesaria para el
desarrollo de una actividad y en ningún caso será inferior a cien litros (100 l.) por
habitante y día.
Los depósitos, dispositivos de tratamiento y conducciones, permitirán que las
aguas conserven las máximas condiciones higiénico-sanitarias y estarán
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413
construidas con materiales, que no cedan a las aguas (por arrastre o disolución)
sustancias o microorganismos que modifiquen sus condiciones de potabilidad.
A lo largo de todas las conducciones y con la distribución técnicamente
aconsejable desde la zona de captación, pasando por las instalaciones, hasta el
grifo del consumidor, deberán existir puntos de toma adecuados para que, tanto el
personal de la propia empresa, como los agentes de la autoridad sanitaria, puedan
efectuar las oportunas tomas de muestras, al objeto de controlar las condiciones
de las aguas en los distintos tramos.
Queda prohibida, en los procesos de tratamiento, la adicción a las aguas de
cualquier sustancia no autorizada por el Ministerio de Sanidad y Consumo, o que
no reúna las condiciones de pureza exigidas legalmente para las sustancias o
productos autorizados.
La estanqueidad de las conducciones y depósitos debe ser tal que las condiciones
de las aguas en los puntos de consumo sean similares a las existentes en el
origen de las mismas y, en todo caso, conserven las características de potabilidad
iniciales.
Condiciones generales sobre tubos y piezas:
La superficie interior deberá ser en cualquier elemento lisa. La Dirección Técnica
se reserva el derecho de verificar previamente, los moldes y encofrados que vayan
a utilizarse para la fabricación de cualquier elemento.
Los tubos y demás elementos de la conducción estarán bien acabados, con
espesores uniformes y cuidadosamente trabajados, de manera que las paredes
exteriores y especialmente las interiores queden regulares y lisas.
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414
Las superficies de rodadura, de fricción o contacto, las guías, las anillas, ejes, etc,
de todos los mecanismos estarán convenientemente trazados, fabricados e
instalados de forma, que aseguren de un modo perfecto la posición y
estanqueidad de los órganos móviles o fijos, y que posean al mismo tiempo un
funcionamiento suave, preciso, sensible y sin fallo de los aparatos o elementos.
Todas las piezas constituidas de mecanismos (llaves, válvulas, juntas mecánicas,
etc.), deberán, para un mismo diámetro nominal y presión normalizada, ser
rigurosamente intercambiables.
Todos los elementos de la conducción deberán resistir sin daños, a todos los
esfuerzos que estén llamados a soportar en servicio y durante las pruebas y ser
absolutamente estancos, no produciendo alteración alguna en las características
físicas, químicas y bacteriológicas de las aguas, aún teniendo en cuenta el tiempo
y los tratamientos físico químicos a que éstas hayan podido estar sometidas.
Todos los elementos deberán permitir el correcto acoplamiento del sistema de
juntas empleado para que éstos sean estancos, a cuyo fin los extremos de
cualquier elemento estarán perfectamente acabados para que las juntas sean
impermeables, sin defectos que repercutan en el ajuste y montaje de los mismos,
evitando tener que forzarlos.
Las válvulas de compuerta llevarán en el volante u otra parte claramente visible
para el que los ha de accionar una señal indeleble, indicando los sentidos de
apertura y cierre.
Las válvulas de diámetro nominal igual o superior a quinientos milímetros (500
mm.), irán provistas además de indicador de recorrido de apertura.
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415
•
Condiciones de marcado: Todos los elementos de la tubería llevarán como
mínimo, las marcas distintivas siguientes realizadas por cualquier
procedimiento que asegure una duración permanente.
a) Marca de fábrica.
b) Diámetro nominal.
c) Presión normalizada en kilogramos por centímetro cuadrado
(kg/cm2), excepto en tubos de hormigón armado, pretensado y
plástico, que llevarán la presión de trabajo.
d) Marca de identificación de orden, edad o serie, que permita
encontrar la fecha de fabricación y modalidades de recepción y
entrega.
El Director de obra, en caso de no asistir por si o por delegación a las pruebas
obligatorias en fábrica, podrá exigir al contratista certificado de garantía de que se
efectuaron en forma satisfactoria, dichos ensayos.
Se rechazarán todos los tubos y piezas cuyas dimensiones sobrepasen las
tolerancias admitidas.
Todos los tubos de los que se hayan separado anillos o probetas para los
ensayos, serán aceptados como si tuvieran la longitud total.
Los tubos y piezas pesadas y aceptadas serán separados por el Director de obra,
representante autorizado del mismo y Contratista, y claramente marcados con un
punzón.
De cada inspección se levantará un acta que deberán firmar el Director, el
fabricante y el contratista.
La garantía será válida para un período de un (1) año desde la fecha de entrega.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
416
El contratista deberá puntualizar en su contrato de suministro con el fabricante,
que si antes de terminar el período de garantía se encuentran defectos debidos a
la fabricación, se extenderá un acta en presencia del fabricante, y este deberá o
bien efectuar el trabajo necesario para corregir los defectos, o reemplazar a su
cargo el material defectuoso que le sea devuelto. La falta de este requisito no
eximirá al contratista de la obligación de sustituir los elementos defectuosos.
Tolerancias:
•
Pieza en T: Diámetro coincidente con el especificado en planos. Diferencias
no superiores al cinco por ciento (5%).
•
Llave de paso: Diámetro coincidente con el especificado en planos.
Diferencias no superiores al cinco por ciento (5%). Correcta unión con el
correcto recorrido y con la junta de desmontaje.
•
Llave de paso con desagüe: Diámetro coincidente con el especificado en
planos.
•
Diferencias no superiores al cinco por ciento (5%). Correcta unión de la
conducción de desagüe a la red de evacuación.
•
Llave de desagüe: Diámetro coincidente con el especificado en planos.
Diferencias no superiores al cinco por ciento (5%). Correcta unión de la
conducción de desagüe a la red de evacuación.
•
Válvulas de diámetro nominal igual o superior a quinientos milímetros (500
mm.): Irán provistas además de indicador de recorrido de apertura.
•
Válvula reductora de presión: Diámetro coincidente con el especificado en
planos. Diferencias no superiores al cinco por ciento (5%). Correcta unión
con las llaves de compuerta.
•
Tolerancias en longitud:
•
Tubos con enchufe y tubería cilíndrica todos los diámetros, más menos
veinte milímetros (20 mm.).
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
417
•
Enchufes menores de cuatrocientos cincuenta milímetros (450 mm.),
más menos veinte milímetros (20 mm.).
•
Piezas de brida y enchufe más veinte milímetros (20 mm.).
•
Piezas de brida y macho mayores de cuatrocientos cincuenta milímetros
(450 mm.), menos treinta milímetros (20 mm.).
•
Tubos y uniones con bridas todos los diámetros, más menos diez
milímetros (10 mm.).
•
Tolerancias de espesores:
o Tubos. Espesor de la pared menos (uno más cero con cero cinco
''e'') milímetros (-(1 + 0.05 e) mm.).
o Tubos. Espesor de la brida, más menos (dos más cero con cero
cinco ''b'') milímetros ((2 + 0.05 b) mm.).
o Uniones y piezas de la conducción. Espesor de la pared, menos (dos
más cero con cero cinco ''e'') milímetros (-(2 + 0.05 e) mm.). Espesor
de la brida, más menos (tres más cero con cero cinco ''b'') milímetros
((3 +0.05 b) mm.).
o Reducción: Diámetro coincidente con el especificado en planos.
Diferencias no superiores al cinco por ciento (5%).
o Codo a 45º: Diámetro coincidente con el especificado en los planos.
Diferencias no superiores al cinco por ciento. (5%.).
o Codo a 90º: Diámetro coincidente con el especificado en los planos.
Diferencias no superiores al cinco por ciento. (5%.).
En cualquier caso será preceptivo realizar las siguientes pruebas y/o controles:
•
En la recepción de obra:
o Prueba de presión.
o Prueba de estanqueidad.
o Periódicamente:
o Control de vigilancia de las aguas.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
418
o Comprobación de simultaneidad de consumos, caudal en el punto
más desfavorable y presión de servicio.
SEGURIDAD E HIGIENE
Se dispondrá en obra de los medios adecuados de bombeo, para evitar que haya
agua en zanjas y excavaciones.
Cuando se prevea la existencia de canalizaciones en servicio en la excavación, se
determinará su trazado solicitando, si es necesario, su corte y el desvío más
conveniente.
Al comenzar la jornada se revisarán las entibaciones y se comprobará la ausencia
de gases y vapores. Si existieran, se ventilará la zanja antes de comenzar el
trabajo.
En todos los casos, se iluminarán los tajos y se señalizarán convenientemente.
El local o locales donde se almacene cualquier tipo de combustible estarán
aislados del resto, equipado de extintor de incendios adecuado, señalizando
claramente la prohibición de fumar y el peligro de incendio. Serán comprobados
diariamente los andamios empleados en la ejecución de las distintas obras que se
realicen.
Se protegerán con tableros de seguridad los huecos existentes en obras. Se
cumplirán las protecciones personales, para este tipo de instalaciones.
AGUA FRIA Y CALIENTE
Descripción
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419
Instalación de fontanería. Agua fría y caliente en red de suministro y distribución
interior de edificios.
Requisitos previos a la ejecución
Calidad de agua:
El agua suministrada deberá cumplir las condiciones de potabilidad y calidad
indicadas en las normativas legales vigentes. No obstante y a modo de
recomendación, en función del tipo de agua se consideran incompatibles los
materiales siguientes:
•
Aguas duras, más usual acero galvanizado, menos usual fundición.
•
Aguas blandas, (agresivas), menos usual el plomo y el acero galvanizado.
•
Aguas amoniacales, el más usual el cobre.
Para corregir el tipo de aguas indicadas, se pueden emplear los siguientes
dispositivos:
•
Para
aguas
duras:
Descalcificador,
desionizador,
desincrustador
(polarizador).
•
Para aguas blandas: Ánodos de sacrificio, neutralizadores.
•
Para aguas amoniacales: Tratamientos específicos.
Cantidad de agua:
Deberá ser suficiente para proporcionar un volumen total diario igual al consumo
establecido. Así mismo el caudal máximo punta instantáneo, tendrá que ser el
adecuado, según las indicaciones y valores reseñados en los anexos de cálculo
del proyecto al respecto.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
420
Caso de no disponer del necesario, se proveerá el establecimiento de depósito de
acumulación (o aljibe) de agua potable, que satisfaga la demanda prevista.
Presión:
Los valores de presión estática en punto de acometida, estarán comprendidos
entre dos y seis atmósferas (2 y 6 Atms.). Si la presión suministrada por la
compañía de abastecimiento, no es suficiente para cubrir el mínimo indicado, en
todo o en parte de la red, se preverá la inclusión de un Grupo de Presión, que dé
servicio a esa parte.
Si la presión de suministro sobrepasa el valor máximo indicado, se intercalará en
la zona afectada una válvula reductora de presión, colocada en lugar accesible y
de fácil manipulación para su mantenimiento.
Componentes
Agua fría:
•
Acometida.
•
Llave de toma.
•
Llave de registro.
•
Llave de paso.
•
Instalación interior general.
•
Tubo alimentación.
•
Válvula de retención.
•
Contador.
•
Antiariete.
•
Depósito acumulador colocado.
•
Grupo de presión.
•
Instalaciones interiores particulares.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
421
•
Valvulería general y grifería.
•
Material exclusivo de agua fría. Plomo.
•
Descalcificadores, Desionizadores, etc.
•
Válvula de flotador.
Agua caliente:
•
Tubos de acero inoxidable, sin soldadura y soldado.
•
Dilatador o compensador de dilatación.
•
Válvula de seguridad.
•
Válvula antirretorno o de retención.
•
Vaso de expansión cerrado.
•
Aislamiento.
•
Acumuladores de A.C.S.
•
Calentadores.
•
Intercambiadores de placas.
•
Tuberías de Polietileno reticulado, Polipropileno, Polibutileno, Policloruro de
vinilo clorado.
•
Llaves.
•
Bomba aceleradora.
•
Grifería.
Ejecución y organización
El ramal de acometida de agua al edificio mediante la correspondiente llave de
toma, será único, derivándose a partir del tubo de alimentación de los
distribuidores necesarios, según el esquema de montaje.
Se preverá una llave de paso con grifo de vaciado a pie de cada montante, con la
consiguiente instalación de desagüe prevista a tal fin.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
422
En general las derivaciones particulares de viviendas o locales, partirán del
montante, y con objeto de hacer más difícil el retorno de agua, penetrarán junta al
techo, o en todo caso, a un nivel superior al de cualquiera de los aparatos,
manteniéndose horizontalmente a este nivel.
De dicha derivación o de alguna de sus ramificaciones arrancarán las tuberías de
recorrido vertical descendente hacia los aparatos.
En la instalación de agua caliente, las tuberías estarán diseñadas de forma que la
perdida de carga en tramos rectos sea inferior a cuarenta milicalorias por minuto
(40 mca/min) sin sobrepasar dos metros por segundo (2 m/s.) en tuberías
enterradas o galerías.
Las conexiones de los aparatos y equipos a las redes de tuberías se harán de
forma, que no existan interacción mecánica entre aparato y tubería, exceptuando
las bombas en línea, y no debiendo transmitirse al equipo ningún esfuerzo
mecánico a través de la conexión procedente de la tubería.
Todas las conexiones serán realizadas de tal manera, que pueda ser fácilmente
desmontable para sustitución o reparación del equipo o aparato.
Los elementos de anclaje y guiado de las tuberías serán incombustibles y robustos
(el uso de la madera y el alambre deberá limitarse al período de montaje).
Las tuberías estarán instaladas de forma que su aspecto sea limpio y ordenado,
dispuestas en líneas paralelas o a escuadra con los elementos estructurales del
edificio o con tres (3) ejes perpendiculares entre sí.
La holgura entre tuberías o entre éstas y los paramentos, una vez colocado el
aislamiento necesario, no será inferior a tres centímetros (3 cm.).
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
423
La accesibilidad será tal que pueda manipularse o sustituirse una tubería, sin tener
que desmontar el resto.
En ningún momento se debilitará un elemento estructural para poder colocar la
tubería, sin autorización del Director.
En tramos curvos los tubos no presentarán garrotas u otros defectos análogos, ni
aplastamientos y otras deformaciones en su sección transversal.
Cuando exista peligro de corrosión de los soportes de tuberías enterradas, éstos y
las guías deberán ser de materiales resistentes a la corrosión, o estar protegidas
contra la misma.
Todas las uniones deberán poder soportar una presión superior en un cincuenta
por ciento (50%) a la de trabajo. No se admitirá el contacto de tuberías de acero
con el yeso.
Se evitará en lo posible, la utilización de materiales diferentes en una canalización
de manera que no se produzcan pares galvánicos. Cuando ello fuese necesario,
se aislarán eléctricamente unos de otros o se hará una protección catódica
adecuada.
Deberá existir siempre la posibilidad de interrupción del servicio a cada vivienda o
unidad de consumo.
Control y aceptación
Todos los elementos y accesorios que integran la instalación de fontanería (agua
fría) serán objeto de control.
Así mismo se comprobará la homologación marca y garantías.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
424
En el control de ejecución general de un edificio, se realizará una unidad de
inspección por cada elemento, centrada en los siguientes puntos de observación:
Acometida:
•
Verificación de características de acuerdo con el caudal suscrito, presión y
consumo.
•
La tubería de acometida atraviesa el muro por un orificio con pasatubos,
rejuntado e impermeabilizado.
•
Llave de registro (en el exterior del edificio).
•
Llave de paso, alojada en cámara impermeabilizada en el interior del
edificio.
•
Contador general y llave general en el interior del edificio, alojada en
cámara impermeabilizada y con desagüe.
Tubo de alimentación y grupo de presión:
•
Tubo de igual diámetro que el de acometida, a ser posible aéreo.
•
Grupo sobre-elevación de marca y modelo especificados, y deposito
hidroneumático homologado por Industria.
•
Equipo
de
bombeo,
marca,
modelo,
caudal,
presión
y
potencia
especificados. Llevará válvula de asiento a la salida del equipo y válvula de
aislamiento en la aspiración. Se atenderá especialmente la fijación, que
impida la transmisión de esfuerzos a la red y vibraciones.
Batería de contadores divisionarios:
•
Tipo conforme a Norma Básica de instalaciones de agua.
•
Local o armario de alojamiento, impermeabilizado y con sumidero sifónico.
•
Estará separado de otras canalizaciones de contadores, (gas, electricidad.).
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
425
En el control de la instalación particular, se realizará una unidad de inspección
cada cuatro (4) viviendas, siendo los puntos de observación:
Montantes:
•
Grifos para vaciados de columnas, cuando se hayan previsto.
•
En caso de instalación de antiarietes, estarán colocados en extremos de
montantes y llevarán asociada llave de corte.
•
Diámetro y material especificado de los montantes.
•
Pasatubos en muros y forjados, con holgura suficiente.
•
Posición paralela o normal a los elementos estructurales.
•
Comprobación de la separación entre elementos de apoyo.
Derivación particular:
•
Canalizaciones a nivel superior de los puntos de consumo.
•
Llaves de paso en locales húmedos.
•
Distancia igual o mayor a treinta centímetros (30 cm.) de una conducción o
cuadro eléctrico.
•
Diámetros y materiales especificados.
•
Tuberías de acero galvanizado, caso de ir empotradas no estarán en
contacto con yeso o mortero mixto.
•
Tuberías de PVC, condiciones de colocación que no impidan la dilatación.
•
Tuberías de cobre, recibidas con grapas de latón, la unión con galvanizado
mediante manguitos de latón. Protegidas caso de ir empotradas.
•
Prohibición de utilizar las tuberías como puesta a tierra de aparatos
eléctricos.
Grifería y aparatos sanitarios:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
426
•
Verificación con especificaciones del proyecto.
•
Colocación correcta de la grifería, con junta de apriete.
•
Fijación de aparatos.
Calentador individual de agua caliente, y distribución de agua caliente:
•
Cumplirá las especificaciones del proyecto.
•
Calentador de gas homologado por Industria. Distancias de protección.
Conexión a conducto de evacuación de humos. Rejillas de ventilación en su
caso.
•
Termo eléctrico. Acumulador. Conexión mediante interruptor de corte
bipolar.
•
En cuartos de baño, se comprobarán los volúmenes de prohibición y
protección.
•
Disposición de llaves de paso en entrada y salida de agua de calentadores
y termos.
Pruebas hidráulicas de las conducciones:(antes de empotrar)
•
Prueba de resistencia mecánica y estanqueidad. Dicha prueba se realizará
con presión hidráulica.
•
Serán objeto de esta prueba todas las tuberías, elementos y accesorios que
integran la instalación.
•
La prueba se efectuará a veinte kilogramos por centímetro cuadrado (20
kg/cm2). Se llenará de agua toda la instalación, manteniendo abiertos los
grifos terminales, hasta que se tenga la seguridad de que la purga ha sido
completa y no queda nada de aire.
•
Se cierran los grifos que han servido de purga y el de la fuente de
alimentación.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
427
A continuación se emplea la bomba, que debe estar conectada, y se mantendrá su
funcionamiento hasta alcanzar la presión de prueba. Una vez conseguida, se
cerrarán la llave de paso de la bomba. Se procederá a reconocer toda la
instalación. A continuación se disminuirá la presión hasta llegar a la de servicio
con un mínimo de seis kilogramos por centímetro cuadrado (6 kg/cm2), y se
mantendrá esta presión durante quince minutos (15 min). Se dará por buena la
instalación, si durante este tiempo la lectura del manómetro ha permanecido
constante.
Prueba de funcionamiento:
•
Colocada la grifería y conexionados los equipos, se procederá a poner en
servicio el máximo número de puntos de consumo, determinando la
''SIMULTANEIDAD'', que corresponde a las condiciones de funcionamiento
óptimas previstas en el edificio y en el punto más desfavorable. Los
caudales en los puntos de consumo no serán menores que los indicados en
las Normas Básicas. Se controlarán el cien por cien (100%) de grifos,
aparatos, llaves y equipos de la instalación de fontanería (agua fría y
caliente).
•
No será de aceptación un deficiente funcionamiento o deterioro en algún
elemento de la instalación.
•
Se rechazarán aquellas instalaciones en las que no se puedan desmontar
sus elementos, sin otros métodos que cortando las tuberías.
•
En cuanto a medidas correctoras de la alcalinidad o acidez del agua, para
el buen funcionamiento de la red, sus materiales y dispositivos, se
considerará que dentro de los márgenes de pH comprendidos entre los
valores de seis y medio y nueve con dos (6.5 y 9.2), se establecen los
mínimos y máximos respectivamente tolerables.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
428
Seguridad e higiene
Junto al proceso de ejecución de la instalación de fontanería (agua fría y caliente),
se atenderán especialmente los riesgos siguientes en orden a conseguir un
desarrollo normal de los trabajos:
•
Zonas de trabajo limpias y ordenadas, así como bien iluminadas y
ventiladas.
•
Caídas al mismo y distinto nivel, pueden producirse en el montaje de
montantes y tuberías de distribución situadas a una cierta altura. Se
pondrán las protecciones y medios apropiados, tales como andamios,
barandillas, redes, etc.
•
Golpes y cortes de manos, al trabajar los tubos, realizar las uniones,
roscas, etc. Deberán utilizarse guantes y protecciones personales
adecuadas (botas, casco, mandiles, etc.).
•
Quemaduras por contacto y proyección de partículas, en la manipulación y
trabajos de soldadura de los tubos. Se utilizarán guantes, gafas, pantallas,
petos, etc.
•
Intoxicaciones tanto por la manipulación de plomo como de pinturas de
minio. Deberán utilizarse mascarillas con filtro.
•
Los aparatos eléctricos utilizados, dispondrán de toma de tierra o de doble
aislamiento.
Criterios de valoración y medición
Tuberías:
•
La medición y valoración corresponderá a la longitud de tubería de igual
diámetro, sin descontar elementos intermedios, tales como válvulas
accesorios, etc.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
429
•
Se abonará por metro lineal (m.) de tubería completamente colocada,
incluyendo la parte proporcional de manguitos, accesorios, soportes, etc.
Valvulería y grifería:
•
La medición corresponderá al número de unidades empleadas de iguales
características.
•
Se abonará por unidad colocada, incluso montaje.
Aislamientos:
•
La medición corresponderá a la longitud de la coquilla de igual diámetro y
espesor, sin descontar elementos intermedios tales como válvulas,
accesorios, etc.
•
Se abonará por metros lineales (m.) de aislamiento, completamente
colocado, incluyendo en su caso cuando exista, la protección.
Contadores:
•
La medición corresponderá al número de unidades iguales.
•
Se abonará por unidad colocada, incluyendo todos los racores de montaje y
todos los accesorios necesarios.
Depósitos acumuladores:
•
Para los prefabricados de fibrocemento o de cualquier otro producto
apropiado, la medición corresponderá al número de unidades iguales.
•
Se abonará por unidad colocada, incluyendo todas las conexiones
necesarias para el perfecto funcionamiento y las tapas.
Grupos de presión:
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430
•
La
medición
corresponderá
al
número
de
unidades
de
iguales
características.
•
Se abonará por unidad colocada, incluyendo bombas centrífugas,
inyectores de aire, calderín galvanizado con sus tubos de unión y
manguitos de entrada, salida, vaciado, purga de aire o manómetro y
preostáto, válvulas de seguridad, nivel de líquido, accesorios y conexiones
necesarias para el perfecto funcionamiento.
APARATOS SANITARIOS
Descripción
Los aparatos sanitarios están constituidos por materiales cerámicos revestidos con
esmaltes.
Requisitos previos a la ejecución
•
Instalaciones terminadas.
•
Revestimientos horizontales y verticales terminados.
Componentes
•
Porcelana sanitaria.
•
Gres sanitario.
Ejecución y organización
Las superficies de los aparatos sanitarios serán lisas y continuas. La superficie
visible estará esmaltada.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
431
Las superficies de ejecución de los aparatos deben ser planas a la vista, para que
la unión con el paramento vertical u horizontal sea estable. El sistema de fijación
utilizado garantizará la estabilidad contra vuelco del aparato sanitario, y la
resistencia necesaria a las cargas estáticas.
Los aparatos que de forma usual se alimentan directamente de la distribución de
agua, está deberá verter libremente a una distancia mínima de veinte milímetros
(20 mm.) por encima del borde superior de la cubeta, o del nivel máximo del
rebosadero.
Las cubetas estarán provistas de rebosadero, vaciándose completamente, no se
producirán embalses en la zona de trabajo.
Los mecanismos de alimentación de cisternas, que conlleven un tubo de vertido
hasta la parte inferior del depósito, deberán incorporar un orificio antisifón u otro
dispositivo eficaz de antirretorno. En los inodoros, deberán asegurarse tanto la
capacidad de eliminación de cuerpos sólidos como del correcto enjuague de las
paredes de la cubeta.
Normativa
Normas UNE:
•
67001/88. Aparatos sanitarios cerámicos.
•
67003/86. Lavamanos mural.
•
67003/91 1M. Lavamanos mural.
•
67004/77. Lavabo.
•
67004/91 1M. Lavabo.
•
67005/77. Lavabo mural.
•
67005/91 1M. Lavabo mural.
•
67006/77. Bidé de pié para alimentación por encima del borde.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
432
•
67006/91 1M.Bidé de pié para alimentación por encima del borde.
•
67006/78 ERRATUM. Bidé de pié para alimentación por encima del borde.
•
67007/77. Bidé de pié para alimentación por encima del borde.
•
67007/91 1M. Bidé de pié para alimentación por encima del borde.
•
67008/81. Inodoro de pié de descarga directa y alimentación independiente.
•
67009/85. Inodoro de pié con alimentación independiente y salida oblicua.
•
67010/81. Inodoro de descarga directa y tanque bajo.
•
67011/85. Inodoro de pié con tanque bajo y salida oblicua.
•
67012/77. Inodoro mural de descarga y alimentación independiente.
•
67013/77. Inodoro mural de descarga directa.
•
67025/80. Urinario mural sin sifón incorporado.
•
67025/91 1M. Urinario mural sin sifón incorporado.
Control y aceptación
Se comprobará que los aparatos sanitarios llevan incorporada la marca del
fabricante, esta será visible aun después de colocado el aparato.
Verificación con especificaciones de proyecto.
Colocación correcta con junta de grieta (grifería).
Fijación de aparatos.
Se realizarán ensayos para determinar la capacidad de resistencia del esmalte a
los ácidos, álcalis, agentes químicos y absorción de agua. Se realizarán ensayos
de resistencias a cargas estáticas.
Criterios de valoración y medición
Se medirá y abonará por unidad (Ud.) completamente terminada.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
433
CLIMATIZACIÓN
NORMATIVA Y REGLAMENTACIÓN
La instalación, se ajustará a la normativa vigente, y en concreto a la siguiente:
•
Reglamento de Instalaciones Técnicas en los Edificios (RITE) y sus
Instrucciones Técnicas Complementarias (ITE) (Decreto B.O.E. 31-07-98).
•
Reglamento Electrotécnico Baja Tensión.
•
Recomendaciones del Instituto Eduardo Torroja.
•
Normas U.N.E.
•
Normas Tecnológicas de la Edificación del Ministerio de la Vivienda.
•
Reglamento de Instalación de gas (para cuarto de calderas).
•
Reglamento de Instalaciones de Calefacción, Climatización y Agua Caliente
Sanitaria.
Estas Normas se aplicarán únicamente mientras no se opongan a condiciones especiales de
este Pliego de Condiciones ó a decisiones de la Dirección Facultativa.
TUBERÍAS
El instalador deberá suministrar todas las tuberías necesarias para la instalación.
La ejecución de la unidad de obra comprende las operaciones siguientes:
•
Preparación de base de asiento
•
Replanteo y colocación de componentes
•
Tendido de tubería frigorífica
•
Preparación de anclajes en el techo
•
Ajuste de falso techo
•
Conexión de accesorios y conexiones
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
434
•
Prueba de estanqueidad y funcionamiento
•
Limpieza del local de deshechos y suciedad derivados de la ejecución de la
unidad de obra
Los tubos de refrigeración se deben almacenar totalmente cerrados de manera
que no puedan coger ni humedad ni suciedad. No debe utilizarse ningún tubo que
venga del suministrador abierto o se haya dejado en el almacén sin tapar o se
sospeche que pueda haber cogido humedad o suciedad.
Las tuberías de refrigerante serán de cobre especiales para refrigeración,
recocidas y pulidas interiormente, denominadas tipo “K”, capaces de soportar
presiones totales de hasta 40 Kg/cm2.
Para la tubería frigorífica se debe partir de tubo nuevo, con el fin de asegurar sus
características de limpieza y grado de deshidratado. En cualquier caso, siempre
debe rechazarse cualquier tubo que no esté convenientemente tapado, y deberán
taparse inmediatamente de forma que, no entre polvo ni humedad en todos los
trozos sobrantes de rollos o barras, que vayan a ser posteriormente utilizados en
otros tramos de tubería.
Tampoco es aceptable el tubo de cobre que pueda utilizarse para cualquier otro
menester no frigorífico, ya que ni los espesores, ni los diámetros salvo en algún
caso concreto, ni las propiedades mecánicas ni el acabado interior son los
indicados para instalaciones frigoríficas.
Con el fin de no variar las cualidades mecánicas del tubo, siempre que se emplee
tubo rígido no se puede emplear curvadora, debiéndose recurrir a curvas de
fábrica, ya que las tensiones generadas por la misma en el material, puedan
afectar a las características físicas y dinámicas del mismo. Con tubo rígido solo
puede usarse curvadora si previamente se ha recocido mediante calor la zona
prevista para curvar.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
435
En el caso de que se emplee tubería blanda, debe utilizarse curvadora o muelle
para realizar las curvas necesarias, pues estas herramientas garantizan que el
tubo no queda internamente deformado y el radio de curvatura de la tubería es
correcto. Este tipo de tubería tiene la ventaja de disminuir el número de soldaduras
necesarias para la realización de la misma.
La tubería frigorífica debe cortarse siempre con cortatubos a fin de garantizar que
su deformación sea mínima. Una vez cortada, los extremos se deben limpiar de
rebabas con un escariador, de tal modo que éstas queden fuera de la tubería. De
esta forma garantizamos que las siguientes operaciones que vayan a realizarse
con el tubo no generarán tensiones en la tubería ni serán causa de pérdida de
estanqueidad en la misma.
Los tubos de los circuitos frigoríficos que vayan a permanecer sin conectar, se
deben dejar con los extremos totalmente tapados hasta el momento de su
conexión a las unidades. Si se prevé que estos tubos van a seguir sin conectar
durante más de un día, o puedan quedar expuestos a la intemperie, el extremo
deberá ser tapado y soldado. Igualmente deberá realizarse el paso de muros con
el tubo totalmente tapado.
La fijación de la tubería a los soportes no debe realizarse directamente con
abrazaderas de metal, para evitar las posibles condensaciones de agua y la
corrosión galvánica de la abrazadera que se produciría en el contacto metal-cobre
en presencia del agua de condensación.
La posición de los ensanchamientos de los tubos para su soldadura será tal que el
material se aporte por un lado o por la parte superior, a fin de disminuir el riesgo
de poros que se forman más fácilmente si el material se aporta por la parte
inferior. El trabajo de soldadura debe ser llevado a cabo de tal manera que el
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
436
resultado final esté dirigido hacia abajo o un lateral, evidentemente, siempre que
sea posible.
Se debe dejar marcado por la parte exterior del aislamiento, el punto donde se
haya realizado una soldadura. Es una forma sencilla de facilitar la detección de las
posibles fugas en la comprobación final.
La conexión de la tubería a las unidades exteriores, se realizará conforme a las
especificaciones del fabricante.
Las bridas de conexión se suministran con las unidades exteriores o interiores, y a
ellas se suelda la tubería frigorífica. Cuando se ajusta la brida a la máquina, se
debe tener la precaución de apretar los tornillos de forma homogénea y en
diagonal, pues de este modo se consigue un ajuste perfecto en la misma. Además
se debe impregnar tanto la empaquetadura como las bridas del mismo tipo de
aceite que el utilizado para el circuito frigorífico.
El aislamiento de tubería se efectuará con espuma de polietileno con barrera de
vapor tipo armaflex o similar resistente al calor, para una temperatura mínima de
120 ºC.
Las tuberías de gas de aspiración y de descarga deben aislarse siempre. Las de
líquido se aíslan siempre que se prevea que las unidades van a funcionar en
refrigeración con temperaturas exteriores inferiores a 10 ºC.
En los tramos de recorrido exteriores, se protegerá el circuito con canaleta o
pintura especial para polietileno, para evitar así la degradación del aislante por los
agentes atmosféricos.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
437
Las unidades interiores tendrán su salida de drenaje en tubo vinílico hasta la
tubería de desagüe de pluviales más cercana. Dicho tubo se tenderá de forma que
sea lo más corto posible con un diámetro mínimo de 25 mm.
Todas las tuberías frigoríficas que discurran por zonas por las cuales sea posible
pisar, han de ir protegidas de manera que no se puedan deformar aunque se pase
por encima, seguridad que la canaleta no garantiza. Por ello es muy recomendable
que las tuberías en estas zonas estén bajo una superficie rígida fácilmente
desmontable tipo trámex o similar que permita un fácil acceso a la tubería.
Al terminar la instalación de la unidad, una vez realizadas las pruebas se tendrá
especial cuidado en el remate del falso techo.
Carga de refrigerante adicional
Una vez realizada la deshidratación por vacío del circuito frigorífico y antes de
abrir las llaves de servicio de la unidad exterior, es preciso realizar la carga de
refrigerante adicional al mismo.
Para ello es preciso, en primer lugar, tener una medida exacta de la longitud de
tubería de líquido de los distintos diámetros que se ha montado en obra, y con
arreglo a ellos, añadir la cantidad exacta mediante una báscula.
No se puede hacer la carga adicional de refrigerante solo mirando las presiones
de alta y baja.
CONDUCTOS DE CHAPA DE ACERO GALVANIZADA
Las redes de conductos de aire serán circulares de chapa de acero galvanizado
de 125 y 150 mm de diámetro, de espesor mínimo de 0,6 mm.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
438
Las redes se instalarán según normas UNE 100102, UNE 100103, UNE 1000104
y serán selladas a prueba de fuga de aire.
Los conductos se construirán respetando las dimensiones indicadas en los Planos.
Se admiten excepciones cuando circunstancias anómalas (paso de conductos
debajo de una viga, en un hueco estructural etc.) obliguen a recurrir a medidas no
normalizadas.
Los conductos serán instalados de forma ordenada y, cuando sea posible,
paralelamente a los elementos estructurales y a los cerramientos del edificio.
Las piezas especiales deberán conformarse de tal manera que tengan una pérdida
de presión baja o constituyen un elemento de equilibrado de la red.
En general, las curvas tendrán un radio de curvatura mínimo igual a 1,5 veces la
dimensión del conducto en la dirección del radio. Cuando, por razones de espacio,
no sea posible adoptar ese radio de curvatura se dispondrán álabes directores.
Durante el curso del montaje se cerrarán las extremidades de los conductos para
evitar la entrada de materiales extraños y, al mismo tiempo, para la preparación de
las pruebas estructurales y de estanquidad.
Las redes de conductos estarán dotadas de tapas o puertas de registro a
distancias tales que faciliten su limpieza y, preferentemente, cerca de cambios de
dirección.
Pruebas y comprobaciones
La DO efectuará las siguientes comprobaciones de materiales, fabricación y
montaje:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
439
•
calidad del material empleado
•
medición del espesor del material, con calibre adecuado
•
ausencia de deformaciones de la sección transversal y conservación de su
forma, particularmente en correspondencia de la sección de acoplamiento
•
ausencia de protuberancias interiores debidas al procedimiento de
fabricación
•
en caso de conductos no metálicos, continuidad de las películas
protectoras, interior y exterior Los conductos se abonarán por longitud (m)
según mediciones.
EQUIPOS
Unidades exteriores de climatización
Las unidades exteriores de climatización estarán situadas en el cuarto de
máquinas destinado a tal fin.
Cada unidad precisará de la correspondiente acometida eléctrica de fuerza
debidamente protegida con interruptor diferencial y magnetotérmico.
Además de esto se respetarán las separaciones entre la máquina y los obstáculos
más próximos tanto para toma de aire de condensación/evaporación como para
mantenimiento y servicio.
Las unidades exteriores serán marca DAIKIN o similar y tendrán las siguientes
características según el modelo:
Unidad exterior DAIKIN RZQ 71 o similar , para combinación dople.
Capacidad frigorífica:
8 kW
Capacidad calorífica:
7,1 kW
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
440
Caudal de aire nominal:
Refrigeración:
54,5 m3/min
Calefacción:
48,1 m3/min
Tipo de compresor:
Hermético
Refrigerante:
R-410A
Dimensiones:
Alto
770 mm
Ancho
900 mm
Fondo
320 mm
Peso:
61 kg
Presión sonora:
Refrigeración
47 dBA
Calefacción
49 dBA
Unidad exterior DAIKIN 2MX40D o similar
Capacidad frigorífica:
3,9 kW
Capacidad calorífica:
4,4 kW
Tipo de compresor:
Swing
Refrigerante:
R-410A
Dimensiones:
Alto
640 mm
Ancho
685 mm
Fondo
285 mm
Peso:
39 kg
Presión sonora:
Refrigeración
47 dBA
Calefacción
48 dBA
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
441
Unidades interiores de climatización
Unidad interior DAIKIN FFQ25B o similar.
Unidad interior tipo cassette, con las siguientes características:
Capacidad frigorífica:
2,5 kW
Capacidad calorífica:
3,2 kW
Caudal de aire nominal:
Refrigeración:
9 m3/min
Calefacción:
6,5 m3/min
Velocidades del ventilador: 2
Dimensiones:
Alto
286 mm
Ancho
575 mm
Fondo
575 mm
Peso:
17,5 kg
Presión sonora:
Refrigeración
29,5 dBA
Calefacción
24,5 dBA
Refrigerante:
R410A
Unidad interior DAIKIN FFQ35B o similar.
Unidad interior tipo cassette, con las siguientes características:
Capacidad frigorífica:
3,4 kW
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
442
Capacidad calorífica:
4,5 kW
Caudal de aire nominal:
Refrigeración:
10 m3/min
Calefacción:
6,5 m3/min
Velocidades del ventilador: 2
Dimensiones:
Alto
286 mm
Ancho
575 mm
Fondo
575 mm
Peso:
17,5 kg
Presión sonora:
Refrigeración
32 dBA
Calefacción
25 dBA
Refrigerante:
R410A
Extractores de cubierta
Ventilador helicoidal de tejado con soporte inclinado, según la inclinación de
cubierta.
Construido en chapa galvanizada, con base para instalación en el tejado con la
inclinación de la cubierta y anclaje según medidas de las correas de la cubierta.
Características:
Marca :
SODECA o similar
Unidades :
3
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
443
Modelo :
HTTI-63-4T
Caudal :
14.805 m3/h.
Velocidad :
1.415 rpm
Peso aproximado :
70,9 kg
Nivel sonoro :
74 dB (A)
Potencia instalada :
1,10 kW
Tensión de servicio :
230 / 400 V
Intensidad máxima admissible : 5,2 / 3 A
Protección motor :
IP-55
Clase aislamiento motor :
F
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
444
RED DE AIRE COMPRIMIDO
NORMATIVA
La instalación de aire comprimido cumplirá con la siguiente normativa:
•
Real Decreto 1435/1992, de 27 de noviembre, por el que se dictan las
disposiciones de aplicación de la directiva del consejo 89/392/CEE, relativa
a la aproximación de las legislaciones de los estados miembros sobre
maquinas.
•
Directiva de Equipos de Presión 97/23.
•
Reglamento
de
Aparatos
a
Presión
e
Instrucciones
Técnicas
Complementarias aplicables.
•
Código ASME.
•
Soldadura ASME secciones II y IX
•
DIN 45635 T 46 sobre emisiones de ruidos
•
Reglamento Electrotécnico para Baja Tensión e Instrucciones Técnicas
Complementarias (Decreto 842/2002 de 2 de Agosto, B.O.E. suplemento
del nº 224 de fecha 18 de Septiembre de 2002).
•
Normas UNE de obligado cumplimiento según el R.E.B.T.
EQUIPOS
En la zona de compresores se tendrá un compresor de aire estacionario de tornillo
rotativo con separador de aire / aceite y purgador automático que tendrá una
capacidad máxima de 120 m3/h a 7,5 bar.
La salida del compresor se conectará a un depósito con capacidad para 1.500 l y
presión de timbre de 10 bar, con su correspondiente válvula de seguridad, válvula
de drenaje, manómetro y conexiones mediante bridas.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
445
Los condesados de los compresores, del depósito de aire, de los filtros y del
secador frigorífico se conducirán a un equipo purificador. La salida de agua
depurada se conducirá hasta el sumidero más cercano.
Red de distribución:
La red de distribución de aire comprimido estará compuesta por canalizaciones de
acero y diversas tomas.
Las tuberías serán de acero negro estirado sin soldadura según DIN 2448, calidad
S t37 de diámetros adecuados a los caudales que circulen a través de cada uno
de los tramos. La conducción de aire comprimido irá situada preferentemente de
manera perimetral descubierta a 5 m del suelo con bajante en cada toma, que se
situará a 1,5 m del suelo.
Para la alimentación de los equipos ubicados no adyacentes a los paramentos de
la nave, la conducción se dispondrá de manera que no interfiera con el movimiento
de los elementos del puente grúa.
Los equipos tendrán las siguientes características:
COMPRESOR.
Tipo:
de tornillo rotativo
Caudal máximo:
120 m3/h
Presión mínima en descarga:
7,5 bar
DEPÓSITO.
Capacidad mínima:
1.500 l
Presión de timbrado:
10 bar
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
446
TELEFONÍA Y TELECOMUNICACIONES
DESCRIPCION
Instalación completa de telefonía para 5 puestos de trabajo compuestos por un
total de 12 tomas telefónicas, fácilmente ampliable. Incluye acometida,
infraestructura de telefonía y comunicaciones por cable, cableado y equipos de
telefonía.
REQUISITOS PREVIOS A LA EJECUCION
Situación de la acometida.
Replanteo de la canalización principal.
COMPONENTES
•
Arqueta de entrada 40x40x60 cm
•
Canalización principal bajo calzada formada por 4 conductos de 63 mm de
diámetro
•
Armario de acometida telefónica de 60x80x20 cm.
•
Canales de PC+ABS con 2 separadores para:
o Montaje en falso techo
o Montaje sobre paramentos verticales
•
Regleta de 10 pares telefónicos
•
Soporte para 10 regletas de 10 pares
•
Carátula identificativa para regleta de 10 pares
•
Cable de 1 par telefónico
•
Central telefónica automática para 4 líneas y hasta 20 extensiones clásicas,
4 específicas y 1 puesto de operadora
•
Tomas de teléfono
•
Teléfonos
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
447
EJECUCION Y ORGANIZACION
Una vez realizado el replanteamiento de la acometida telefónica y definidos los
emplazamientos de armarios y puntos de toma, se procederá a la apertura del
hueco de acometida, al tendido de la canalización interior y a la apertura de
huecos para empotrar cajas
Una vez ejecutadas las canalizaciones, se procederá al recibido de elementos
empotrados y a la sujeción de los armarios.
Especificaciones de ejecución:
•
Acometida:
o Se situará en un muro de fachada ó medianero, según indicación de
la Compañía Telefónica.
o Se colocará el armario de acometida de forma que su situación sea
tal, que la acometida quede en el cuadrante diagonalmente opuesto
al de la salida de los tubos. El armario irá sujeto al muro ó pared en
cuatro (4) puntos, uno (1) en cada ángulo.
o Se ejecutará un hueco en el armario de acometida de veintiséis
centímetros por catorce centímetros (26x14 cm.), para la posterior
salida de los tubos. Este hueco se cerrará provisionalmente con
rasilla, hasta su apertura por la Compañía Telefónica.
•
Canalización interior:
o Unirá el armario de acometida con la centralita telefónica, y ésta con
cada una de las tomas.
o Estará constituida por una canal de 60x110mm realizada en
PC+ABS y con 2 separadores. Especialmente construida para su
instalación en falso techo o en paramentos verticales, según el caso.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
448
•
Caja de toma:
o
Se dispondrá a veinte centímetros (20 cm.) del suelo.
Especificaciones de diseños y Condiciones Técnicas:
La instalación se ejecutará de manera que todos sus elementos queden a una
distancia mínima de cinco centímetros (5 cm.) de los siguientes servicios: agua,
electricidad, calefacción y gas.
•
Arqueta de entrada:
Prefabricada de hormigón, de dimensiones interiores 40x40x60 cm. con
ventanas para entrada de conductos, dotada de cercos, tapa de hormigón
con cierre de seguridad y ganchos para tracción y tendido de cables.
•
Canalización principal:
Realizada en zanja bajo calzada, de 30x88 cm. para 4 conductos, en base
2, de PVC de 63 mm. de diámetro, embebidos en prisma de hormigón HM20 de 6 cm. de recubrimiento superior e inferior y 7,2 cm. lateralmente. En
los conductos vacíos se dejará una guía de alambre de acero galvanizado
de 2 mm de diámetro o una cuerda plástica de 5 mm de diámetro,
sobresaliendo 20 cm en los extremos de cada tubo.
•
Armario de Acometida:
Realizado en metal, de dimensiones 600x800x200mm. Exento de humedad,
dispondrá de rejilla de ventilación. La puerta de acceso será metálica, se
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
449
abrirá hacia el exterior y dispondrá de cerradura con llave. Ubicado en el
punto indicado en los planos.
•
Regleta de pares:
Constituida por un bloque de material aislante provisto de 10 pares de
terminales. Cada uno de los terminales tendrá un lado preparado para
conectar los conductores de cable, y el otro lado estará dispuesto de tal
forma que permite el conexionado de los cables de acometida interior o de
los puentes. El sistema de conexión será por desplazamiento de aislante,
realizándose la conexión mediante herramienta especial. Deben tener la
posibilidad de medir, al menos hacia ambos lados, sin levantar las
conexiones. Se incluirá un regletero que indique claramente el destino de
cada uno de los pares y el estado de los pares libres. La resistencia a la
corrosión de lo elementos metálicos debe ser tal que soporte las pruebas
estipuladas en la norma UNE 20501-2-11.
•
Canalización interior:
Constituida por una canal de 60x110mm realizada en PC+ABS y con 2
separadores.
Conforme a la norma UNE EN 50085: No propagadora de la llama,
protección interior y exterior a la corrosión de grado medio, continuidad
eléctrica aislante, temperatura de instalación y servicio entre -5ºC y 60ºC,
resistencia al impacto media.
•
Cable de 1 par telefónico:
Formado por dos conductores de cobre electrolítico recocido de 0.51mm de
diámetro, dieléctrico de polietileno compacto de 0.90mm de diámetro y
cubierta exterior de PVC de 3.6mm de diámetro.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
450
•
Toma de usuario:
Será de tipo empotrable. Dotada de conector hembra tipo Bell de 6 vías que
cumpla lo especificado en el RD 1376/89.
NORMATIVA
•
Real Decreto 401/2003 del 4 de Abril
CONTROL Y ACEPTACION
Se controlarán en:
•
Acometida:
o Dimensiones hueco.
o Correcta fijación del armario.
•
Canalización de distribución:
o Penetración correcta de las canales en las cajas.
•
Cajas:
o Correcta situación.
•
Cableado:
o Correcto conexionado.
Tolerancias de la ejecución para aceptar la instalación:
•
Dimensiones del hueco de la acometida más menos tres centímetros (3
cm.).
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
451
•
Profundidad de empotramiento armarios más menos diez milímetros (10
mm.).
•
Penetración correcta de canales en cajas más dos milímetros (2 mm.).
•
Enrase con los paramentos más menos cinco milímetros (5 mm.).
•
Situación de las cajas más menos dos centímetros (2 cm.).
Prueba de servicio:
•
Se comprobará en el veinticinco por ciento (25%) de los conductos
instalados, la existencia del hilo guía y su movilidad por el interior de las
canalizaciones.
SEGURIDAD E HIGIENE
Cuando sea preciso el uso de aparatos o herramientas eléctricos, éstos estarán
dotados de grado de aislamiento II o estarán alimentados a tensión inferior a
veinticinco voltios (25 v.) mediante transformador de seguridad.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
452
DOCUMENTO Nº 4, PRESUPUESTO
ÍNDICE GENERAL
4.1 MEDICIONES, PRECIOS UNITARIOS, SUMAS PARCIALES Y
PRESUPUESTO GENERAL
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
453
4.1 MEDICIONES, PRECIOS UNITARIOS, SUMAS
PARCIALES Y PRESUPUESTO GENERAL
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
454
OPTIMIZACIÓN LOCAL
1. ELECTRICIDAD
Código
Unidad
U204
ud
U200
ud
U203
ud
U199
ud
nº
Luminaria industrial de 455 mm/515
mm. de diámetro, constituida por una
carcasa de aluminio fundido y resina
fenólica, reflector de distribución
extensiva o semi-intensiva de chapa de
aluminio anodizado, con cierre de vidrio
templado y junta de silicona, grado de
protección con cierre IP54 clase I y sin
cierre IP20 clase I, con lámpara de
vapor de sodio de lata presión 250 W. y
equipo
de
arranque,
instalado,
incluyendo replanteo, accesorios de
anclaje y conexionado.
Regleta estanca en fibra de vidrio
reforzado con poliéster de 1x36 W., con
protección IP 65/clase II. Equipo
eléctrico formado por reactancias,
condensador, cebador, portalámparas,
lámpara
fluorescente
de
nueva
generación y bornes de conexión.
Posibilidad de montaje individual o en
línea. Instalado, incluyendo replanteo,
accesorios de anclaje y conexionado.
Luminaria de empotrar para formas
líneas continuas de 1x36W. con óptica
de lamas de aluminio transversales,
pintadas en blanco, con protección
IP20/Clase I, cuerpo de chapa de acero
galvanizado esmaltado en blanco,
equipo
eléctrico
formado
por
reactancia, condensador, cebador,
portalámparas, lámpara fluorescente de
nueva generación y bornes de
conexión.
Instalada,
incluyendo
replanteo, accesorios de anclaje y
conexionado.
Luminaria para empotrar con 2
lámparas fluorescentes compactas de
26 W./840, D=200 mm. Estructura de
acero, tapa y aro de aluminio fundido,
reflector de aluminio color plata, cristal
de protección, equipos eléctricos
formados
por
reactancias,
condensadores,
cebadores,
Precio
/ ud
Precio
12,00
277,57
3330,84
8,00
44,81
358,48
28,00
72,50
2030,00
18,00
108,83
1958,94
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
455
U198
ud
U193
ud
U194
ud
U195
ud
U196
ud
U230
ud
U231
m
U232
m
portalámparas y lámparas fluorescentes
compactas de nueva generación. Grado
de protección IP20 clase I. Instalado
incluyendo replanteo y conexionado.
Aro para empotrar con lámpara Spotline
NR 80/100W. E27 reflectora, con
protección IP20 clase II. En cuerpo de
acero lacado en blanco. Instalado
incluyendo replanteo y conexionado.
Punto de luz sencillo realizado con tubo
PVC corrugado de M 20/gp5 y
conductor rígido de 1,5 mm2 de Cu., y
aislamiento VV 750 V., incluyendo caja
de registro, caja de mecanismo
universal con tornillos, interruptor
unipolar Simón serie 31, instalado.
Punto conmutado sencillo realizado con
tubo PVC corrugado de M 20/gp5 y
conductor rígido de 1,5 mm2 de Cu, y
aislamiento VV 750 V., incluyendo caja
de registro, cajas de mecanismo
universal con tornillos, conmutadores
Simón serie 31, instalado.
Punto cruzamiento realizado con tubo
PVC corrugado de M 20/gp5 y
conductor rígido de 1,5 mm2 de Cu., y
aislamiento VV 750 V., incluyendo caja
de registro, cajas de mecanismo
universal con tornillos, conmutadores y
cruzamiento Simón serie 31, instalado.
Base de enchufe con toma de tierra
lateral realizada con tubo PVC
corrugado de M 20/gp5 y conductor
rígido de 2,5 mm2 de Cu., y aislamiento
VV 750 V., en sistema monofásico con
toma de tierra (fase, neutro y tierra),
incluyendo caja de registro, caja de
mecanismo universal con tornillos, base
de enchufe sistema schuko 10-16 A.
(II+t.) Simón serie 31, instalada.
Bandeja perforada de 300x60x0.8 mm
en acero, incluso material auxiliar de
unión, fijación y anclaje.
Cable de cobre de 0.6/1 kV de 1x2.5
mm2 del tipo afumex o similar,
instalado incluso pequeño material de
conexión e instalación.
Cable de cobre de 0.6/1 kv de 1x4 mm2
del tipo afumex o similar, instalado
incluso pequeño material de conexion e
instalacion.
7,00
12,26
85,82
14,00
22,67
317,38
8,00
40,70
325,60
5,00
61,86
309,30
40,00
27,11
1084,40
120,0
0
33,19
3982,80
2500,
00
1,00
2500,00
675,0
0
1,26
850,50
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
456
U233
m
U234
m
U235
m
U236
m
U237
m
U238
m
U239
m
U240
m
U323
m
U326
m
U327
m
U324
m
Cable de cobre de 0.6/1 kv de 1x6 mm2
del tipo afumex o similar, instalado
incluso pequeño material de conexión e
instalación.
Cable de cobre de 0.6/1 kv de 1x10
mm2 del tipo afumex o similar,
instalado incluso pequeño material de
conexión e instalación.
Cable de cobre de 0.6/1 kv de 1x16
mm2 del tipo afumex o similar,
instalado incluso pequeño material de
conexión e instalación.
Cable de cobre de 0.6/1 kv de 1x25
mm2 del tipo afumex o similar,
instalado incluso pequeño material de
conexión e instalación.
Cable de cobre de 0.6/1 kv de 1x35
mm2 del tipo afumex o similar,
instalado incluso pequeño material de
conexión e instalación.
Cable de cobre de 0.6/1 kv de 1x95
mm2 del tipo afumex o similar,
instalado incluso pequeño material de
conexión e instalación.
Cable de cobre de 0.6/1 kv de 1x150
mm2 del tipo afumex o similar,
instalado incluso pequeño material de
conexión e instalación.
Cable de cobre de 0.6/1 kv de 1x185
mm2 del tipo afumex o similar,
instalado incluso pequeño material de
conexión e instalación.
CABLE DE COBRE RV-K 0.6/1 KV DE
4X2,5 MM2 , INSTALADO INCLUSO
PEQUEÑO MATERIAL DE CONEXION
E
INSTALACION
Y
PARTE
PROPORCIONAL DE EMPALMES.
CABLE DE COBRE RV-K 0.6/1 KV DE
4X6 MM2 , INSTALADO INCLUSO
PEQUEÑO MATERIAL DE CONEXION
E
INSTALACION
Y
PARTE
PROPORCIONAL DE EMPALMES.
CABLE DE COBRE RV-K 0.6/1 KV DE
4X10 MM2 , INSTALADO INCLUSO
PEQUEÑO MATERIAL DE CONEXION
E
INSTALACION
Y
PARTE
PROPORCIONAL DE EMPALMES.
CABLE DE COBRE RV-K 0.6/1 KV DE
4X4 MM2 , INSTALADO INCLUSO
PEQUEÑO MATERIAL DE CONEXION
E
INSTALACION
Y
PARTE
2025,
00
1,77
3584,25
540,0
0
2,63
1420,20
395,0
0
3,77
1489,15
280,0
0
5,99
1677,20
50,00
8,30
415,00
35,00
19,21
672,35
40,00
30,21
1208,40
100,0
0
37,68
3768,00
1000,
00
3,35
3350,00
100,0
0
5,21
521,00
150,0
0
11,64
1746,00
300,0
0
3,48
1044,00
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
457
U325
m
U331
m
U330
m
U329
m
U328
m
U113
ud
U114
ud
PROPORCIONAL DE EMPALMES.
Cable de cobre RV-k 0.6/1 kV de 4x16
mm2 , instalado incluso pequeño
material de conexión e instalación y
parte proporcional de empalmes.
CABLE DE COBRE RV-K 0.6/1 KV DE
3,5X35 MM2 , INSTALADO INCLUSO
PEQUEÑO MATERIAL DE CONEXION
E
INSTALACION
Y
PARTE
PROPORCIONAL DE EMPALMES.
Cable de cobre RV-k 0.6/1 kv de 1x240
mm2 , instalado incluso pequeño
material de conexión e instalación y
parte proporcional de empalmes.
Cable de cobre RV-k 0.6/1 kv de 1x150
mm2 , instalado incluso pequeño
material de conexión e instalación y
parte proporcional de empalmes.
Cable de cobre RV-k 0.6/1 kv de 1x120
mm2 , instalado incluso pequeño
material de conexión e instalación y
parte proporcional de empalmes.
Cuadro
de
suministro
eléctrico
secundario de alimentación general de
la nave, 400 / 230 V, 50 Hz (3F + N +
T), modelo ARTU M/L/K de ABB o
similar, bajo la misma envolvente, con
Icc la asignada en esquema unifilar,
construido con lámina cincada en
caliente, provisto de doble puerta
frontal, la primera transparente y
bloqueada mediante cerradura con
llave maestra de seguridad, la segunda
troquelada para paso de mandos
manuales de interruptores y fijada por
tornillos, IP 65, zócalo, embarrado
general, columna lateral de cables,
toma de tierra estándar, incluso
elementos de fijación y soportes para
aparamenta estándar, equipo de
medida de tensión e intensidad y el
aparellaje de los circuitos de salida
indicados en el esquema unifilar
correspondiente, incluido su transporte,
instalación y puesta en servicio.
Cuadro de suministro eléctrico de
oficinas, 400/230 V, 50 Hz (3F + N + T),
modelo ARTU M/L/K de ABB o similar,
bajo la misma envolvente, con Icc la
asignada
en
esquema
unifilar,
construido con lámina cincada en
170,0
0
4,57
776,90
95,00
9,23
876,85
40,00
40,50
1620,00
400,0
0
26,02
10408,00
30,00
21,26
637,80
1,00
1791,72
1791,72
1,00
1415,42
1415,42
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
458
U337
ud
U338
ud
U339
ud
U340
ud
U341
m
U290
ud
U291
Ml
U332
kg
caliente, provisto de doble puerta
frontal, la primera transparente y
bloqueada mediante cerradura con
llave maestra de seguridad, la segunda
troquelada para paso de mandos
manuales de interruptores y fijada por
tornillos, IP 65, zócalo, embarrado
general, columna lateral de cables,
toma de tierra estándar, incluso
elementos de fijación y soportes para
aparamenta estándar, equipo de
medida de tensión e intensidad y el
aparellaje de los circuitos de salida
indicados en el esquema unifilar
correspondiente, incluido su transporte,
instalación y puesta en servicio.
Suministro y montaje de conjunto de
abrazaderas,
clavos,
racores,
terminales
y pequeño material,
cableado a receptores.
Suministro y montaje de caja de
pulsadores locales con un pulsador de
paro tipo seta y dos pulsadores de
marcha, y accesorios de fijación.
Suministro y montaje de caja de
derivación metálica de 110x110 mm,
clemas de conexión, y accesorios de
fijación. Totalmente instalada.
Suministro y montaje de caja de
derivación metálica de 160x160 mm,
clemas de conexión, y accesorios de
fijación. Totalmente instalada.
CABLE DE COBRE APANTALLADO
DE 0.6/1 KV DE 2X1.5 MM2 AISLADO
CON FUNDA DE GOMA NBR,
INSTALADO INCLUSO PEQUEÑO
MATERIAL
DE
CONEXION
E
INSTALACION.
Pica de puesta a tierra, instalada con
conductor de cobre desnudo de 50 mm²
de sección nominal, , incluso caja de
seccionamiento y comprobación y
arqueta con pica Acero-Cu 2 metros.
Construida según R.B.T.
Red de puesta a tierra, instalada con
conductor de cobre desnudo de 50 mm²
de sección nominal, tendido en zanja ó
lecho de arena, con p.p.de ésta, incluso
p.p.de soldadura aluminotérmica.
CONDUCTOR DE COBRE DESNUDO
DE
35
MM2,
TOTALMENTE
1,00
1315,13
1315,13
15,00
79,17
1187,55
18,00
16,63
299,34
19,00
32,08
609,52
200,0
0
1,17
234,00
10,00
94,71
947,10
150,0
0
29,36
4404,00
50,00
29,36
1468,00
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
459
U334
ud
U333
ud
INSTALADO,
INCLUSO
PARTE
PROPORCIONAL DE ELEMENTOS
DE
CONEXIÓN
Y
PEQUEÑO
MATERIAL.
SOLDADURA
ALUMINOTÉRMICA,
TOTALMENTE INSTALADO, INCLUSO
PARTE
PROPORCIONAL
DE
ELEMENTOS DE CONEXIÓN Y
PEQUEÑO MATERIAL.
Conjunto de terminales, grapas, clavos
y pequeño material de red de tierras
15,00
11,27
169,05
1,00
509,45
509,45
TOTAL ELECTRICIDAD:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
66699,44 euros
460
2. PROTECCIÓN DE INCENDIOS
Código Unidad
U119
ud
U121
ud
U223
ud
U226
ud
U225
ud
U224
ud
Precio
/ ud
Precio
8,00
87,48
699,84
4,00
442,09
1768,36
8,00
52,31
418,48
1,00
137,51
137,51
1,00
32,37
32,37
1,00
306,47
306,47
nº
Extintor de incendios manual polvo químico
seco ABC polivalente, de eficacia 21A/233B,
de 9 Kg de agente extintor, según norma
UNE, certificado AENOR. Instalación de
superficie, i/placa de señalización.
Equipo de manguera contra incendios
formado por: caja metálica con puerta de
vidrio; conjunto de alimentación y apoyo
compuesto de llave de apertura rápida y
manómetro de 0 a 16 Bars; manguera
semirrígida de 25 mm.de diámetro con 20
metros de longitud rematada con racores
UNE 23400 y lanza fabricada en bronce con
las
posiciones
siguientes:
chorro,
pulverización y cierre total y letrero
"ROMPASE EN CASO DE INCENDIO";
incluso ayuda de albañilería e instalación,
totalmente instalado según NTE/IPF- 25.
Detector óptico de llamas, acorde a
normativa EN 54-7, provisto de led indicador
de alarma con enclavamiento, chequeo
automático de funcionamiento, estabilizador
de tensión y salida automática de alarma,
incluso montaje en zócalo convencional y
entubado. Medida la unidad instalada.
Sirena electrónica bitonal, con indicación
óptica y acústica, de 114 dB de potencia,
para uso exterior, pintada en rojo. Medida la
unidad instalada.
Pulsador de alarma de fuego, color rojo, con
micro ruptor, led de alarma, sistema de
comprobación con llave de rearme y lámina
de plástico calibrada para que se enclave y
no rompa. Ubicado en caja de 95x95x35 mm.
Medida la unidad instalada.
Central de detección automática de
incendios, con dos zonas de detección, con
módulo de alimentación de 220 V. AC, 2
baterías de emergencia a 12 V CC. con
salida de sirena inmediata, salida de sirena
retardada y salida auxiliar, rectificador de
corriente, cargador, módulo de control con
indicador de alarma y avería, y conmutador
de corte de zonas. Cabina metálica pintada
con ventana de metacrilato. Medida la unidad
instalada.
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
461
TOTAL PROTECCIÓN DE INCENDIOS:
3363,03 euros
3. FONTANERÍA
Código
Unidad
U218
m
U216
m
U217
m
U124
ud
U125
ud
U222
ud
U248
ud
Descripción
nº
Tubería de polietileno sanitario, de 50 mm.
(3/4") de diámetro nominal, de alta densidad y
para 0,6 MPa de presión máxima, colocada en
instalaciones interiores de viviendas y locales
comerciales, para agua fría y caliente, con p.p. 86,22
de piezas especiales de polietileno, instalada y
funcionando, según normativa vigente, en
ramales de longitud superior a 3 m., y sin
protección superficial.
Tubería de polietileno sanitario, de 25 mm. (1")
de diámetro nominal, de alta densidad y para 1
MPa de presión máxima, colocada en
instalaciones interiores de viviendas y locales
comerciales, para agua fría y caliente, con p.p. 5,43
de piezas especiales de polietileno, instalada y
funcionando, según normativa vigente, en
ramales de longitud superior a 3 m., y sin
protección superficial.
Tubería de polietileno sanitario, de 32 mm. (1
1/4") de diámetro nominal, de alta densidad y
para 1 MPa de presión máxima, colocada en
instalaciones interiores de viviendas y locales
comerciales, para agua fría y caliente, con p.p. 16,50
de piezas especiales de polietileno, instalada y
funcionando, según normativa vigente, en
ramales de longitud superior a 3 m., y sin
protección superficial.
Válvula de corte para agua, de bola de 1/2",
1,00
para soldar a tubería de cobre, instalada.
Válvula de corte para agua, de bola de 3/4",
7,00
para soldar a tubería de cobre, instalada.
Termo eléctrico de 150 l., i/lámpara de control,
termómetro, termostato exterior regulable de
1,00
35º a 60º, válvula de seguridad instalado con
llaves de corte y latiguillos, sin incluir conexión
Suministro y colocación de grifo de esfera para
baldeo con racord y funda de polietileno de
4,00
1/2" totalmente instalado y conectado a tubería
de distribución.
TOTAL FONTANERÍA:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
Precio
/ ud
Precio
7,04
606,99
3,52
19,11
4,29
70,79
13,90
13,90
16,84
117,88
323,31
323,31
23,42
93,68
1245,66 euros
462
4. SANEAMIENTO
Código Unidad
U128
Ml
U129
Ml
U130
Ml
U126
Ml
U127
Ml
U142
ud
U143
ud
nº
Desagüe inodoro, salida horizontal a red de
saneamiento, tubería de PVC sanitaria
serie "C" diámetro exterior 110 mm, UNE
13,50
53114;
conexionada
con
adhesivo,
diluyente y limpiador, según NTE/ISS-34,
i/pp. de accesorios y apertura de rozas.
Desagüe de aparato sanitario con tubería
de PVC-TERRAIN de D=40 mm, clase B,
incluso p.p. de sifón individual y piezas 9,05
especiales, recibida con mortero de
cemento y arena. Instalado hasta bajante.
Desagüe de aparato sanitario con tubería
de PVC-TERRAIN de D=50 mm, clase B,
incluso p.p. de sifón individual y piezas 4,21
especiales, recibida con mortero de
cemento y arena. Instalado hasta bajante.
Tubería de PVC de 110 mm. Serie C de
CANPLASTICA color gris, UNE 53.114
ISODIS- 3633 para evacuación interior de 53,55
aguas calientes y residuales, i/codos, tes y
demás accesorios, totalmente instalada.
Tubería de PVC de 160 mm. Serie C de
CANPLASTICA color gris, UNE 53.114
ISODIS- 3633 para evacuación interior de 25,56
aguas calientes y residuales, i/codos, tes y
demás accesorios, totalmente instalada.
Arqueta a pie de bajante registrable, de
38x38x50 cm. de medidas interiores,
construida con fábrica de ladrillo macizo
tosco de 1/2 pie de espesor, recibido con
mortero de cemento, colocado sobre solera
de hormigón en masa HM- 20/P/40/I,
enfoscada y bruñida por el interior con 4,00
mortero de cemento, con codo de PVC de
45º, para evitar el golpe de bajada en la
solera, y con tapa de hormigón armado
prefabricada, terminada y con p.p. de
medios auxiliares, sin incluir la excavación,
ni el relleno perimetral posterior.
Arqueta enterrada no registrable, de
38x38x50 cm. de medidas interiores,
construida con fábrica de ladrillo perforado
tosco de 1/2 pie de espesor, recibido con
3,00
mortero de cemento, colocado sobre solera
de hormigón en masa HM-20/P/40/I,
enfoscada y bruñida por el interior con
mortero
de
cemento,
y
cerrada
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
Precio
/ ud
Precio
15,75
212,63
17,20
155,66
17,96
75,61
19,58
1048,51
26,10
667,12
73,19
292,76
45,67
137,01
463
U144
ud
U145
ud
U186
ud
superiormente con un tablero de rasillones
machihembrados y losa de hormigón HM20/P/20/I ligeramente armada con mallazo,
terminada y sellada con mortero de
cemento y con p.p. de medios auxiliares,
sin incluir la excavación, ni el relleno
perimetral posterior.
Arqueta enterrada no registrable, de
51x51x65 cm. de medidas interiores,
construida con fábrica de ladrillo perforado
tosco de 1/2 pie de espesor, recibido con
mortero de cemento, colocado sobre solera
de hormigón en masa HM-20/P/40/I,
enfoscada y bruñida por el interior con
mortero
de
cemento,
y
cerrada
superiormente con un tablero de rasillones
machihembrados y losa de hormigón HM20/P/20/I ligeramente armada con mallazo,
terminada y sellada con mortero de
cemento y con p.p. de medios auxiliares,
sin incluir la excavación, ni el relleno
perimetral posterior.
Acometida domiciliaria de saneamiento a la
red general municipal, hasta una distancia
máxima de 8 m., formada por: rotura del
pavimento con compresor, excavación
manual de zanjas de saneamiento en
terrenos de consistencia dura, colocación
de tubería de hormigón en masa de
enchufe de campana, con junta de goma
de 30 cm. de diámetro interior, tapado
posterior de la acometida y reposición del
pavimento con hormigón en masa HM20/P/40/I, sin incluir formación del pozo en
el punto de acometida y con p.p. de medios
auxiliares.
Separador SHDOC2, capacidad de retención
10l por l/s, volumen decantador 200l,
rendimiento 99,88%
4,00
55,77
223,08
1,00
528,28
528,28
1,00
2006,80
2006,80
TOTAL SANEAMIENTO:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
5347,45 euros
464
5. INSTALACIONES DE TELEFONÍA Y TELECOMUNICACIONES
Código Unidad
U243
ud
U244
ud
U245
ud
U246
ud
U133
ud
U131
ud
U265
ud
U206
ud
nº
Regleta 10 pares con desconexión (corte
y prueba). Material: pbt. Resistencia
aislamiento
>1.000.000
mOhm.
Resistencia contacto <10 mOhm. Rigidez 1,00
dieléctrica >1000 Vac, >1500 Vdc.
Resistencia corrosión: UNE-20501-2-11.
Totalmente instalada y conexionada.
Carátula identificativa para regleta de 10
1,00
pares (abatible). Totalmente instalada.
Soporte para 10 regletas de 10 pares.
1,00
Totalmente instalada.
Cable 1 par para red de dispersión y red
interior de usuario. Conductor: Cu.
Diámetro
conductores
0.51mm.
Dieléctrico: pe compacto. Diámetro
dieléctrico: 0.90mm. Cubierta exterior:
PVC. Diámetro cubierta exterior: 3.6 mm.
Resistencia conductores: 93 Ohm/km.
184,00
Resistencia
de
aislamiento
>8000
mOhm/km.
Capacidad
conductores
contiguos: 52 pF/m. Rigidez dieléctrica:
>3000 Vdc. No propagación de la llama
según UNE 20432/1. Temperatura de
servicio: -5 +75ºc. Totalmente instalado y
conexionado.
Central de abonado automática, tipo
ALCATEL 100 con 4 enlaces urbanos, 20
extensiones clásicas y 4 específicas, 1
puesto de operadora, repartidor general, 1,00
fuente de alimentación con cargador de
baterías, instalación, programación y
montaje de la central.
Toma para teléfono, realizada con
canalización de PVC corrugado de
D=13mm, incluido guía de alambre
galvanizado, caja de registro, caja
12,00
mecanismo universal con tornillo, toma
teléfono LEGRAND serie DIPLOMAT
Blanco, así como marco respectivo,
totalmente montado e instalado.
Teléfono para puesto de trabajo. Pantalla
con
15
caracteres
alfanuméricos,
5,00
visualización del número llamante, manos
libres, indicación de fecha y hora.
Arqueta de entrada prefabricada de
hormigón de dimensiones interiores 1,00
40x40x60 cm. para unión entre las redes
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
Precio
/ ud
Precio
13,70
13,70
4,31
4,31
17,10
17,10
3,18
585,12
5742,03
5742,03
16,91
202,92
13,76
68,80
139,23
139,23
465
U205
m
U132
ud
U286
M
U285
M
de
alimentación
de
los
distintos
operadores y la infraestructura común de
telecomunicaciones del edificio, con
ventanas para entrada de conductos,
dotada de cercos, tapa de hormigón con
cierre de seguridad y ganchos para
tracción y tendido de cables, incluso
excavación en terreno compacto, solera
de hormigón en masa HM-20 de 10 cm. y
p.p. de medios auxiliares, embocadura de
conductos, relleno lateral de tierras y
transporte de tierras sobrantes a
vertedero.
Canalización principal en zanja bajo
calzada, de 30x88 cm. para 4 conductos,
en base 2, de PVC de 63 mm. de
diámetro, embebidos en prisma de
hormigón HM-20 de 6 cm. de
recubrimiento superior e inferior y 7,2 cm.
lateralmente, incluso excavación de tierras
a máquina en terrenos flojos, tubos,
soportes distanciadores cada 70 cm,
cuerda guía para cables, hormigón y
relleno de la capa superior con tierras
procedentes de la excavación, en
tongadas <25 cm., compactada al 95% del
P.N. (sin rotura, ni reposición de calzada).
Armario repartidor de acometida de
teléfono para alojar regletero de pares e
interfase de fibra óptica, formado por
cofret
metálico
de
superficie
de
600x800x200 mm.totalmente montado,
cableado y conexionado hasta bornas de
salida, marcado de bornas, instalado.
Canal de pc+abs, de color blanco RAL
9010 de 60x110 mm con 2 separadores y
montado en huecos de construccion
Canal de pc+abs, de color blanco RAL
9010 de 60x110 mm con 2 separadores,
con parte proporcional de accesorios,
elementos de Acabado y montado
directamente sobre paramentos verticales
5,00
45,32
226,60
1,00
246,08
246,08
17,00
42,54
723,18
23,00
49,25
1132,75
TOTAL INSTALACIONES DE TELEFONÍA:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
9101,82 euros
466
6. RED DE AIRE COMPRIMIDO
Código
Unidad
U377
ud
U381
ud
U382
ud
U383
U384
ud
ud
Descripción
Compresor de aire estacionario de tornillo
rotativo con purgador automático y separador
de aire/aceite que tendrán una capacidad
máxima de 120 m3/h a 8,5 bar
Filtro coalescente para partículas y aceite
residual, retención de partículas hasta 0,01
micray contenido residual de aceite 0,001
mg/m3
Red de distribución realizada en tubería en
acero negro estirado sin soldadura (a.e.s.s.)
DIN 2448 calidad St-37 de diámetro 1 1/2",
incluidos accesorios.
Toma de enchufe rápido de 1/2"
Válvula de bola de 1 1/4"
nº
Precio /
ud
Precio
1,00
7182,24
7182,24
1,00
236,07
236,07
1,00
1993,10
1993,10
6,00
3,00
61,18
73,64
367,08
220,92
TOTAL RED DE AIRE COMPRIMIDO:
9999,41 euros
RESÚMEN DEL PRESUPUESTO DE OPTIMIZACIÓN
ELECTRICIDAD
66699,44
PROTECCIÓN CONTRA INCENDIOS
3363,03
FONTANERÍA
1245,66
SANEAMIENTO
5347,45
TELEFONÍA
9101,82
RED DE AIRE COMPRIMIDO
9999,41
TOTAL PRESUPUESTO OPTIMIZACIÓN
95756,81€
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
467
EQUIPAMIENTO
1.) UTILLAJE
Unidad
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
l
ud
kg
kg
ud
ud
Precio /
ud
10,00 10,35
3,00 5,99
3,00 13,00
20,00 0,65
3,00 4,70
6,00 5,30
12,00 46,36
3,00 8,67
103,50
17,97
39,00
13,00
14,10
31,80
556,32
26,01
6,00
3,00
30,00
3,00
6,00
5,00
21,00
4,00
1,20
15,00
13,00
11,00
126,00
12,00
36,00
45,00
78,00
55,00
3,00
3,00
3,00
15,00
5,00
5,00
5,00
3,00
5,00
3,00
3,00
3,00
3,00
20,00
3,00
20,00
20,00
2,00
1,00
12,00
17,00
13,00
3,00
7,50
7,50
5,40
6,70
27,00
3,50
14,10
4,60
7,20
7,50
67,00
25,00
40,00
299,00
575,00
36,00
51,00
39,00
45,00
37,50
37,50
27,00
20,10
135,00
10,50
42,30
13,80
21,60
150,00
201,00
500,00
800,00
598,00
575,00
nº
llave fija universal
llaves de conos
llaves de pitones
llaves allen
llaves de radios
de radios de aluminio
llaves dinamométricas con inserciones allen
llaves de sujeción de radios aerodinámicos
llaves para montaje del eje del pedalier
RECORD/CHORUS # AC-W/AC-S
llaves para tuercas de fijación de engranajes
destornilladores de cruz y estrella
extractor de bielas
herramienta para rosca de la caja de pedalier
herramienta multifunciones
herramienta de montaje y desmontaje de
rodamientos
tensiómetro + tablas de conversión
utensilio para biela
desmontable de cubierta
tronchacadenas
latiguillo
maza de plástico
lima de media caña
cortacables
lija
afilador
metro
calibre
limpiador Formula Extrema Dry Clean
bombas de hinchado
grasa para bicicletas
lubricante Dry Lube
centrador de ruedas
banco de bicicletas para mecánico profesional
TOTAL UTILLAJE:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
Precio
4494,00 euros
468
2.) FLOTA Y REPUESTOS
Unidad
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
Descripción
Bicicleta Giugiro con frenos de tambor y
Ergobrain
Parches
Radio Campagnolo
Cabecillas de radio Campagnolo
Terminal de cables
Cubiertas MV
Mandos Ergopower Campagnolo
Cazoleta externa para pedalier Ultra Torque
Cadena Record Ultra Narrow
Piñón Cassette Record 10 V 11-25
Tija Record Carbon 27,2 Largo 250mm
Juego de dirección Negrad a 1/8'' Standard
Pedal XEN
Citroen Berlingo + remolque
Autobús portabicicletas de capacidad 50
nº
Precio /
ud
Precio
250,00
500,00
150,00
200,00
50,00
100,00
15,00
60,00
60,00
10,00
15,00
25,00
25,00
2,00
1,00
700,00
0,25
2,25
0,80
1,10
37,00
265,00
16,00
39,00
206,00
109,00
53,00
49,00
28000,00
100000,00
175000,00
125,00
337,50
160,00
55,00
3700,00
3975,00
960,00
2340,00
2060,00
1635,00
1325,00
1225,00
56000,00
100000,00
TOTAL FLOTA Y REPUESTOS:
348897,50 euros
3.) OFICINA Y ALMACÉN
8,00
1,00
1,00
3,00
2,00
20,00
1,00
1,00
1,00
Precio /
ud
162,50
265,00
200,00
60,00
43,00
40,00
700,00
200,00
309,65
1300,00
265,00
200,00
180,00
86,00
800,00
700,00
200,00
309,65
1,00
1500,00
1500,00
7,00
1,00
250,00
850,00
450,00
9,80
5950,00
450,00
2450,00
Unidad
Descripción
nº
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
ud
mesa en isleta con separadores frontales
mesa de juntas
mesa de reunión
mesa auxiliar, modelo peral, con patas metálicas
perchero-paragüero
silla giratoria
un sofá y dos sillones de piel
cuadros, láminas y mapas
impresora Ticket USB Epson TM.T88IV
Fotocopiadora Konica Minelta Bizhub 250
Multifunción
Ordenador de oficina Hacer Aspire M1610
Material de oficina
Ganchos de bicicleta Racor
ud
ud
ud
ud
TOTAL OFICINA Y ALMACÉN:
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
Precio
14390,65 euros
469
RESÚMEN DEL PRESUPUESTO DE EQUIPAMIENTO
UTILLAJE
4494
FLOTA Y REPUESTOS
348897,5
OFICINA Y ALMACÉN
14390,65
TOTAL PRESUPUESTO EQUIPAMIENTO
367782,15€
RESÚMEN DEL PRESUPUESTO DEL PROCESO
PRESUPUESTO OPTIMIZACIÓN
95756,81€
PRESUPUESTO EQUIPAMIENTO
367782,15€
463538,96€
TOTAL PRESUPUESTO EJECUCIÓN MATERIAL
GASTOS GENERALES
BENEFICIO INDUSTRIAL
13%
60260,06
6%
27812,34
551611,36
PRECIO CIERTO
IVA
TOTAL PRESUPUESTO EJECUCIÓN POR CONTRATA
Diseño de un taller de bicicletas y la logística precisa para un sistema de alquiler público de bicicletas
16%
88257,82
639869,18€
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