CONSEJO ECONOMICO Y SOCIAL

NACIONES
1=3
UNIDAS
CONSEJO
ECONOMICO
Y SOCIAL
: iotr,
GENEllàL
E/CN.4/1294
29 de mayo de I978
ESPAlíOL
Original;
INGLES
COTÍISION m ЯЁЕШСЕОБ EÜMANOS
34 p e r í o d o de s e s i o n e s
DERECEO P E L C S PUEBLOS A I A L I L R E BETEíMIMCTOíi Y Ш A I I i I C A C I O N
A LOS PUEBLOS EOf^ETIoGo A UïïA LCílIHaCIOfT С01Ш1АР Y EXTRANJERA
Nota d e l S e c r e t a r i o General
E l S e c r e t a r i o G e n e r a l h a r e c i h i d o u n a n o t a de l a M i s i ó n P e r m a n e n t e de Etiopía
a n t e l a O f i c i n a de l a s N a c i o n e s U n i d a s e n G i n e b r a , de f e c h a 19 de mayo de 1978,
r e l a t i v a a u n a d e c l a r a c i ó n f o r m u l a d - a p o r e l o h e e r v a d o r de l a L i g a c o n t r a l a
E s c l a v i t u d e n l a 1435-- s e s i ó n de l a C o m i s i ó n de L e r e c h o s LTuxaanos (34^ p e r í o d o de
e e s i o n e e ) d u r a n t e e l examen d e l tema 9 d e l p r o g r a m a , ' ' j j e r e c h o de l o s p u e b l o s a l a
l i b r e d e t e r m i n a c i ó n y s u a p l i c a c i ó n a les p u e b l e s s o m e t i d o s a u n a d o m i n a c i ó n c o l o ­
n i a l y e x t r a n j e r a ' , que s e r e c o g e e n e l a c t a r e s u m i d a de l a c e e i ó n , d o c u m e n t o
E/CH.4/£R.1435L a M i s i ó n P e r m a n e n t e r e c h a p a l a d e c l a r a c i ó n d e l o b s e r v a d o r de l a L i g a c o n t r a
l a E v é c l a v i t u d q u e t a c h a de " i n j u s t a 3'' p a r c i a l " y h a p e d i d o que s e d i s t r i b u y a como
d o c u m e n t o o f i c i a l l a s i g u i e n t e d e c l a r a c i ó n , o f i c i a l d e l G o b i e r n o de E t i o p í a r e l a t i v a
a l a s i t u a c i ó n me i m p e r a e n l a r e g ' i ó n s e p t e n t r i o n a l de E t i o p í a í
" L a -parte s e p t e n t r i o n a l de E t i o p í a , e s p e c i a l m e n t e l a r e g i ó n que a h o r a se
l l a m a E r i t r e a , h a s i d o l a c u n a de l a c i v i l i z a c i ó n e t í o p e . . .
Y a e n los
s i g l o s X V I y X V I I l a s r e g i o n e s m a r í t i m a s de E t i o p í a f u e r o n a m e n a z a d a s p o r
l a s f u e r z a s t u r c a s y e g i p c i a s , que e s t a b a n d e c i d i d a s a i n v a d i r e l t e r r i t o r i o
e t í o p e m e d i a n t e l a o c u p a c i ó n de l o s p u e r t o s .
P e s e a que a l g u n o s p u e r t o s , como
Massa-íja, e s t u v i e r o n en s u s manos d u r a n t e b r e v e s p e r í o d o s , l a s f u e r z a s t u r c a s
y e g i p c i a s f u e r o n e x i m l s a d a s de l a , r e g i ó n .
E l d e s a r r o l l o d e l c a p i t a l i s m o en E u r o p a movió a l o s i m p e r i a l i s t a s a b u s c a r
n u e v o s t e r r i t o r i o s c o n r e c u r s o s s i n e x p l o t a r , y a s í етретю l a a v a l a n c h a de los
c o l o n i a l i s t a s , que q u e r í a n a p o d e r a r s e de A f r i c a .
L a a p e r t u r a d e l C a n a l de S u e z
a f i n a l e s d e l s i g l o X I X d i o n u e v o i m p u l a o a l a p u g n a -por c o n q u i s t a r c o l o n i a s
y d e s t a c ó l a i m p o r t a n c i a de l a z o n a d e l M a r R o j o .
E n c o n s e c u e n c i a , d u r a n t e el
s i g l o X I X el M a r R o j o s e c o n v i r t i ó en e l e s c e n a r i o de u n a g r a n r i v a l i d a d entre
los c o l o n i a l i s t a s británicos, italia-nos y franceseo.
Cada u n o h a c í a t o d o lo
p o s i b l e por dominar y desplanar a l o s o t r o s .
GE.78-5637
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En 1882 los italianos tomaron los puertos de líassa\.'a-'y Assab, que '
más adelante sirvieron de plataforma para sus posteriores incursiones 'en;
Etiopía... sus misioneroso.., amparándose en falsos hábitos religiosos',
servían de lacayos a l colonialismo italiano. Бе esta manera,, los...Italianos
fueron paulatinamente arrebatando más tierras a l a región administrativa
etíope de v.-olio, Txige y Gondar, y oxearon artificialmente un territorio
llamado Eritrea imponiendo por l a fuerza su voluntad a l pueblo. Los impe­
rialistas británicos, que ocuparon el territorio al final de l a guerra
italo-etíope ( l 9 4 l ) j agravaron l a situación con su táctica de ''divide y
vencerás"...
Está claro que el problema eritreo giraba en torno a l a cuestión central
de l a dominación del Mar Rojo... el movimiento no es más que e l clásico grupo
de pequefxos burgueses reaccionarios, sedientos de poder, que se oponen a l a
prosperidad, l a felicidad y la.рак de las m^sas eritreas.
La Revolución ha ido eliminando poco a poco, los males heredados del
antiguo régimen. E l Gobierno militar provisional- no ha escatimado esfuerzo
alguno para resolver el problema- democráticamente. E l Consejo Administrativo
Militar Frovieional ha hecho un llamamiento a los secesionistas para que depu­
sieran las armas.'y se sumaran a l a revolución etíope con espíritu de
hermandad.,.
•
Prosiguiendo l a campaña en pro de l a paz, el 18 de mayo de 1976 el
Gobierno Militar Provisional de l a Etiopía socialista hizo pública una decla­
ración de política de paz de nueve puntos. En l a declaración se afirma que
el pueblo de l a región administrativa de Eritrea participará plenamente en.
la empresa levolucionaria del pueblo de Etiopía... y se subraya que el dere­
cho de las nacionalidades a l a libre determinación será garantizado mediante
la autonomía regional... En l a declaración se pone asimismo de relieve que
el Gobierno prestará asistencia a los exiliados que vuelvan a l país y que
rehabilitará a los que hayan perdido su empleo, sus bienes o sus oportunidades
de recibir educación como consecuencia de las circunstancias adversas.
El 7 de julio de 1976 se constituyó la Comisión Especial de Eritrea, a l a
que se encomend-ó la responsabilidad de aplicar las decisiones de política
y de explorar los medios de restablecer con el tiempo l a paz en l a región...
las masas etíopes en general y las de l a región administrativa de Eritrea en
particular han expresado, mediante manifestaciones públicas^эй. determinación
de salvaguardar l a Revolución Lo;mocrática Nacional y l a integridad t e r r i t o r i a l
de su patria.'"