Una de las características más notables e idiosincrásicas

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Una
de l a s características más n o t a b l e s e idiosincrásicas de l a obra
de J o s s e de Kock es s u r e s p e t o e s c r u p u l o s o de l o s d a t o s , y su interés perl a e s t r u c t u r a c u a n t i t a t i v a d e l uso lingüístico.
En e f e c t o : e l análisis
c u a n t i t a t i v o asume en sus t r a b a j o s una i m p o r t a n c i a t a l ,
que i n v i t a a una
reflexión p r o f u n d i z a d a sobre l a s bases teóricas d e l mismo.
¿Tiene s e n t i d o que 'cuenten'
c o n t e s t a r s e , evidentemente,
debe c o n t a r s e ?
l o s lingüistas?
s i n responder
y ¿Por qué?
Esta pregunta
no puede
también a o t r a s t a l e s cómo: ¿'Qué
Son éstos l o s i n t e r r o g a n t e s que i n s p i r a n l a s
r e f l e x i o n e s , quisa. alg<"> est>ecul»tiv&e>, que presentamos como c o r d i a l homen a j e en e s t a s páginas.
La r e s p u e s t a n e g a t i v a dada p o r l a gramática g e n e r a t i v a a l p r i m e r
inte-
r r o g a n t e es mas que c o n o c i d a ; pero e s t o no impide que cada v e s más, ( i n c l u s o , a l p a r e c e r , e n t r e l o s mismos g e n e r a t i v i s t a s ) ,
se a p e l e a c o n s i d e -
r a c i o n e s y argumentos c u a n t i t a t i v o s en e l análisis lingüístico.
tural
Y es na-
que l o s lingüistas no puedan—aunque q u i s i e r e n — p a s a r p o r a l t o l a
f r e c u e n c i a de uso: a l f i n y a l cabo, l o s s u c e s i v o s a p r e n d i c e s de
necesariamente
lengua
abducen e l s i s t e m a lingüístico d e l ' i n p u t ' que l e s p r o p o r -
c i o n a e l uso que observan.
Pero d i c h o uso i n e v i t a b l e m e n t e se c a r a c t e r i z a
por d e s e q u i l i b r i o s c u a n t i t a t i v o s .
La pregunta que se nos p l a n t e a , e n t o n c e s ,
es s i ,
(y en caso a f i r m a t i v o ,
en qué medida y de qué modo) l o s desvíos c u a n t i t a t i v o s en e l uso lingüístico
a l que están expuestos
valores
l o s aprendices
de lengua
i n f l u y e n sobre l o s
que éstos a t r i b u y e n a l a s formas que reconocen en d i c h o u s o , o
sea, a l a abducción de t a n t o
'signifiés' como
"signifiants'.
Las c a r a c -
terísticas c u a n t i t a t i v a s d e l uso b i e n podrían c o n s t i t u i r e l 'eslabón buscado' e n t r e l a sincronía d e l uso y e l cambio (diacrónico) que r e s u l t a de
abducciones
sucesivas.
¿A qué se deben, entonces,
en e l uso lingüístico?
l o s d e s e q u i l i b r i o s c u a n t i t a t i v o s observados
Podemos d i s t i n g u i r a l menos dos t i p o s muy d i v e r -
sos: uno que llamaremos ' a b s o l u t o ' y o t r o , más s u t i l pero más i m p o r t a n t e ,
de t i p o
' r e l a t i v o ' , que, justamente
por subyacer
l a variación, es e s e n c i a l
a todo cambio lingüístico.
El desequilibrio
' a b s o l u t o ' c o n c i e r n e , en p r i m e r l u g a r , l o s c o n t e n i d o s ,
o sea l o s mensajes t r a n s m i t i d o s .
Es e v i d e n t e que d i v e r s o s t e x t o s (una no-
v e l a , una l e y , un t r a t a d o de m e d i c i n a ,
versan
sobre
un t e x t o de propaganda política)
temas d i v e r s o s y, por ese mismo m o t i v o ,
exhibirán con f r e -
c u e n c i a s muy d i v e r s a s l o s iteras l e x i c a l e s c o r r e s p o n d i e n t e s a d i c h o s conte1
nidos.
Esto no s u e l e s e r e l c a s o , en cambio, p a r a Ítems corno p r e p o s i c i o -
nes, artículos, e t c . ,
l a c o n s t a n c i a , de cuyo u s o j u s t i f i c a , j u s t a m e n t e , e l
•estatus g r a m a t i c a l que se l e s a t r i b u y e .
mente g r a m a t i c a l e s
Pero aún l a s formas más e s t r i c t a -
i.como p o r ejemplo t i e m p o s y modos v e r b a l e s , número d e l
s u s t a n t i v o , e t c . ) acusan f r e c u e n c i a s muy d i s p a r e s e n t r e d i v e r s o s t i p o s de
t e x t o s : y d i c h a d i v e r s i d a d , se e x p l i c a , n a t u r a l m e n t e , p o r l a índole de l o s
r e s p e c t i v o s t e x t o s , o sea, e l t i p o de mensaje característico de cada uno.
T a l d i s p a r i d a d de f r e c u e n c i a , d i r e c t a y t r a n s p a r e n t e m e n t e m o t i v a d a p o r
l o s contenidos t r a n s m i t i d o s , no es de g r a n interés analítico, justamente
porque l o s d e s e q u i l i b r i o s c u a n t i t a t i v o s r e f l e j a n meramente l o s f i n e s comun i c a t i v o s p a r a l o s que se r e c u r r e a l i n s t r u m e n t o lingüístico, y porende no
a r r o j a n l u z sobre l a índole d e l i n s t r u m e n t o mismo.
1
Pero a p a r t e de l a s d i s p a r i d a d e s o b v i a s y más b i e n s u p e r f i c i a l e s m o t i v a das
p o r la. f r e c u e n c i a , r e l a t i v a , de d i v e r s o s t i p o s de mensajes, e l uso l i n -
güístico e v i d e n c i a o t r o d e s e q u i l i b r i o c u a n t i t a t i v o , c o n o c i d o como
ción'.
En e s t e caso r e c u r s o s
'varia-
formalmente d i v e r s o s , o s e a d i s t i n t o s
ins-
trumentos lingüísticos, v i e n e n
usados para, ( d i v e r s o s ) f i n e s c o m u n i c a t i v o s
'funcionalmente e q u i v a l e n t e s ' ,
pero c o n f r e c u e n c i a d e s i g u a l , y con d e s i -
gual frecuencia r e l a t i v a para l o s diversos f i n e s .
T a l e q u i v a l e n c i a f u n c i o n a l (Sankoff
h Thibau.lt 1931:206: 209 e t p a s s . ;
S a n k o f f 1988:984), empero, no r e s u l t a fácil de d e f i n i r ,
caso de l a variación 'sintáctica.'.
l a noción l a b o v i a n a
1973)
sobre todo en e l
No es c a s u a l i d a d , que l a extensión de
de variación 'más allá de' la. fonología (Sankoff
haya s i d o r e i t e r a d a m e n t e
m o t i v o de crítica y de r a d i c a l
G.
escepticismo
(Lavandera 1978; García 1935; Gadet 1992).
A nuestro
j u i c i o la. e q u i v a l e n c i a f u n c i o n a l de l a s ' v a r i a n t e s sintácti-
cas' r a d i c a , esencialmente,
en e l hecho de que t a n t o h a b l a n t e s
como oyen-
t e s s u e l e n NO p r o f u n d i z a r en l a precisión d e l mensaje, y se c o n t e n t a n c o n
una
percepción
superficial
(y
por
ello
parcial)
d e l mismo
(García
1994:333-339). La. ' e q u i v a l e n c i a ' fundamental s e r i a , e n t o n c e s , básicamente
negativa.
Ahora b i e n : un examen c u i d a d o s o de l a variación e n t r e unidades
f i c a t i v a s sugiere
l a NO e q u i v a l e n c i a de l o s mensajes t r a n s m i t i d o s con una
o l a otra alternativa.
ven
para destacar)
mismo
común
signi-
Las d i s t i n t a s
facetas diversas
denominador
'variantes' vienen
evocadas (y s i r -
(pero p o s i b l e m e n t e periféricas) de un
comunicativo,
o
s e a , de
un
mensaje
(MacLaury 1991:40 f n 3 , 42 e t p a s s i m ; García p o r a p a r e c e r ) .
'básico'
Pero en t a l
c a s o , no es p o s i b l e l l e v a r l a ' r e g l a v a r i a b l e ' t a n l e j o s como proponía G.
S a n k o f f (1973).
E l m o t i v o es que l a variación sintáctica d i f i e r e
radical-
mente de l a fonológica.
P a r a entender cómo, y por qué, debe p a r t i r s e
responde
a dos c o n t i n u o s .
d e l hecho que l a lengua
La p r i m e r a dimensión r e l e v a n t e
concierne l a
' a r b i t r a r i e d a d ' de l a relación e n t r e expresión y c o n t e n i d o : como y a señal a b a de S a u s s u r e , l o s ' s i g n o s ' lingüísticos no son todos igualmente a r b i trarios.
'Muela' y ' d i e n t e ' son más a r b i t r a r i a s que 'sacamuelas' o 'den-
t i s t a ' , y éstas dos últimas p a l a b r a s l o son mucho más que l a f r a s e
'dolor-
de muelas'.
La inmensa
mayoría de l o s morfemas ( s a l v o , q u i s a , l o s onomatopéyicos)
son, n e c e s a r i a m e n t e , a r b i t r a r i o s .
n e c e s a r i a m e n t e , formalmente
Conversamente,
motivados:
todos
l o s t e x t o s son,
su p r o p i a n a t u r a l e z a , por d e f i n i -
ción c o m p l e j a , presupone su a n a l i s a b i l i d a d , o s e a l a p o s i b i l i d a d de e n t e n der l a forma ( c o m p l e j a ) en términos de o t r a s sub-unidades.
La p r o b a b i l i d a d de a r b i t r a r i e d a d en l a relación e n t r e expresión y cont e n i d o es (evidentemente) inversamente p r o p o r c i o n a l a l 'tamaño' de l a u n i dad lingüística en juego: e l segundo c o n t i n u o , pues, c o n c i e r n e l a dimens i o n a l i d a d de l a u n i d a d lingüística, que v a d e l morfema ( u n i d a d mínima p o r
definición) a l t e x t o i n d i v i d u a l ( u n i d a d máxima, p o r definición).
¿Cómo se c o r r e l a c i o n a n e l grado de motivación, un hecho c o g n i t i v o , de
otro
formal,
l a dimensión e x p r e s i v a ? Y ¿dónde, en e s t e e n t r e c r u s a m i e n t o ,
cae l a ' s i n t a x i s " ?
lo
¿El v a l o r de l a s c o n s t r u c c i o n e s es t a n a r b i t r a r i o como
es l a relación de s e c u e n c i a de fonemas a l c o n t e n i d o semántico de un
morfema?
¿0, conversamente,
rentemente
texto?
nealmente
una construcción sintáctica es t a n t r a n s p a -
motivada como l o es l a e s t r u c t u r a
'componencial' de c u a l q u i e r
¿La combinación de l o s dos c o n t i n u o s produce una motivación
li-
p r o g r e s i v a , o r e s u l t a más b i e n en una c u r v a Z i p f i a n a , en l a que
l a s unidades mínimas muestran a r b i t r a r i e d a d c a s i t o t a l , pero l a motivación
c r e c e rapidísimamente en e l caso de l a s u n i d a d e s c o m p l e j a s — d e
cualquier
grado?
Sospechamos que l a r e s p u e s t a c o r r e c t a s e a l a última, o s e a , que l a ' a r b i t r a r i e d a d ' , como l o a f i r m a b a de S a u s s u r e , s e a fundamentalmente
una p r e -
r r o g a t i v a d e l s i g n o lingüístico mínimo, y que t o d a u n i d a d compleja esté
'icónicamente' motivada
por l a intención c o m u n i c a t i v a .
sugiere, a nuestro j u i c i o ,
t i c o s mínimos r e s u l t a n
l o s demás presupone
Es e s t o l o que
e l mero hecho de que sólo l o s s i g n o s lingüís-
f i n i t a m e n t e enumerables:
l a 'generación' de todos
l a e x i s t e n c i a de e s t r a t e g i a s componenciales (récursi-
v a s ) que escapan a t o d a enumeración psicológicamente realística.
0 sea:
l a ' s i n t a x i s ' no se puede memorisar como se memorisa e l léxico, y l a s úni-
c a s e s t r a t e g i a s componerleiales que pueden aprenderse fácilmente son j u s t a mente l a s motivadas.
Hasta aquí nos ha traído e l mero s e n t i d o común: l a p r e g u n t a , ahora, es
si
l a 'variación sintáctica' de algún modo apoya n u e s t r o argumento.
Opi-
namos que s i , y que t a l apoyo puede h a l l a r s e en ( l a desconfirmación de)
las
predicciones cuantitativas
'sintaxis
Una
que se seguirían de l a hipótesis de una
arbitraria'.
sintaxis
arbitraria
es p e r f e c t a m e n t e
'régimen', que en e f e c t o presupone.
sino
c o m p a t i b l e c o n l a noción de
P o r que ¿qué es e l régimen?
No es"
l a afirmación de que dos s i g n o s lingüísticos independientes co-ocu-
rren regular
(o muy f r e c u e n t e m e n t e
n i c a t i v o o cognitivo
alguno.
'porque s i ' , o s e a , s i n motivo comu-
E l régimen 'se aprende'
de memoria, s i n r a -
zón a l g u n a , como e l hecho b r u t o de que una mesa se l l a m a 'mesa'.
men no se e x p l i c a :
como t a l .
E l régi-
s i t u v i e s e explicación, automáticamente desaparecería
En último análisis e l 'régimen' no es s i n o p r e p o t e n c i a históri-
c a que r i g e — a r b i t r a r i a m e n t e — e l uso lingüístico sincrónico.
¿Qué t i p o de distribución podríamos e s p e r a r de una gramática de 'régimen'?
P o r f u e r z a , una distribución complementaria.
cuando aparece
ejemplo
L a v a r i a n t e a) o c u r r e
e l r e g e n t e A, l a v a r i a n t e s ) cuando e l regente es Z.
Un
l o proporcionaría l a relación e n t r e s u j e t o y v e r b o , c o n d i s t r i b u -
ción complementaria
( c a s i ) p e r f e c t a e n t r e verbos s i n g u l a r e s y p l u r a l e s \ ^ j
Es e v i d e n t e que e l régimen (como p r i n c i p i o
sintáctico) es p r o f u n d a y
e s e n c i a l m e n t e i n c o m p a t i b l e c o n l a variación: porque aún s i no se e n t i e n d e
p o r qué una v a r i a n t e dada siempre
debería c o o c u r r i r con un regente dado
( l a e s e n c i a de l a a r b i t r a r i e d a d ) , a l menos nunca se estará en duda sobre
l a forma a u s a r con un r e g e n t e dado.
muestran
Pero e l uso lingüístico—como l o de-
desde años l o s e s t u d i o s de de K o c k — e v i d e n t e m e n t e
esta regla
idealmente
no se a t i e n e a
s i m p l e (o s i m p l i s t i c a m e n t e i d e a l ! ) . Hay variación,
i v a y a s i l a hay!
Ahora b i e n : s i l a s i n t a x i s es e s e n c i a l m e n t e a r b i t r a r i a , pero no hay régimen, l a única p o s i b i l i d a d
sea,
(lógica) que queda es l a variación l i b r e .
0
que e l r e c u r s o a l a s d i v e r s a s a l t e r n a t i v a s en juego ( ' v a r i a n t e s ' ) s e -
rá necesariamente
azaroso.
Cuando compiten
f r e c u e n c i a p r e d i c h a p o r l a 'variación l i b r e '
dos v a r i a n t e s ,
entonces, l a
(única a l t e r n a t i v a
r i a ' a l régimen) será d e l 50% p a r a cada v a r i a n t e .
3
'arbitra-
Y l a misma proporción
se esperaría, p o r s u p u e s t o , en todos l o s c o n t e x t o s en que se da l a v a r i a ción.
Pero s i hay una c o s a que r e s u l t a e v i d e n t e de l o s e s t u d i o s d e l uso l i n güístico, es que e s t a variación l i b r e ,
contextualmente
i n d i s c r i m i n a d a , no
?
se da.
No es e l caso que l a s d i v e r s a s v a r i a n t e s se den en l a misma p r o -
porción n i , mucho menos, que ( c u a l q u i e r a f u e r e ) d i c h a proporción, ésta se
dé,
i n v a r i a b l e m e n t e , en todos i o s c o n t e x t o s .
NO: l o característico de l a
variación e s , j u s t a m e n t e , que d i v e r s o s c o n t e x t o s muestren
las diversasva-
r i a n t e s en d i v e r s a proporción, o s e a , l a variación en e l grado de v a r i a ción observada, a través de una s e r i e de c o n t e x t o s .
Ante e s t e hecho son p o s i b l e s dos a c t i t u d e s analíticas: una es l i m i t a r s e
a describir
i o s hechos,
'resumiéndolos', quizás, en una r e g l a que a s i g n e
d i v e r s o s pesos estadísticos a l o s d i s t i n t o s c o n t e x t o s , de modo que l a f r e c u e n c i a observada s e a 'generada' p o r una ' r e g l a v a r i a b l e ' ( S a n k o f f & Labov
1979) .
Pero una r e g l a v a r i a b l e que meramente d e s c r i b e i o s datos numéri-
4
c o s , no e x p l i c a , en l o más mínimo, POR QUE la. f r e c u e n c i a r e l a t i v a de una
v a r i a n t e habría, de s e r mayor en un c o n t e x t o que en o t r o .
E l o t r o enfoque p o s i b l e es tomar e l c o n t i n u o c u a n t i t a t i v o en sí como e l
hecho a e x p l i c a r .
suponer
Pero en t a l caso l a única, e s p e r a n z a de explicación es
que l a s i n t a x i s
NO es a r b i t r a r i a ,
sino
esencialmente
motivada.
Porque sólo así se podrá b u s c a r l a explicación de l a s d i v e r s a s f r e c u e n c i a s
—
r e l a t i v a s en l a s p r o p i e d a d e s c u a l i t a t i v a s de l o s c o n t e x t o s que l a s evocan.
Recordemos que l a s unidades
lingüisticas c o m p l e j a s
están necesariamente
motivadas, c o s a que a. s u v e z se s i g u e , como señalamos a n t e r i o r m e n t e , de l a
a p e r t u r a c o m u n i c a t i v a d e l l e n g u a j e humano.
'icónicamenté' motiven
Sólo mediante
e s t r a t e g i a s que
l a s c o n s t r u c c i o n e s lingüísticas 'pueden l o s h a b l a n -
t e s hacer " f r e n t e , e x i t o s a m e n t e , a. l a n e c e s i d a d de t r a n s m i t i r mensajes nuevos e i m p r e v i s i b l e s .
S i e l a n a l i s t a o p t a p o r e s t e camino, hallará en e f e c t o l a explicación
de l o s datos c u a n t i t a t i v o s ( l a f r e c u e n c i a r e l a t i v a de l a s a l t e r n a t i v a s pos i b l e s ) en l a índole c u a l i t a t i v a de l o s r e s p e c t i v o s c o n t e x t o s .
5
En r e s u -
men: l a variación no es o t r a c o s a que l a correlación motivada de un continuo
cualitativo
(una s e r i e
de c o n t e x t o s , o a s p e c t o s contextúales) c o n
un c o n t i n u o c u a n t i t a t i v o ( l a f r e c u e n c i a r e l a t i v a de l a s v a r i a n t e s en competencia).
Por motivos que no llegamos a d i s c e r n i r o comprender, e s t e segundo enfoque
no parece
s e r muy p o p u l a r : c a s i parecería que a l o s lingüistas no
l e s g u s t a "entender", o ' e x p l i c a r ' l a s cosas que observan.
asumida explícitamente p o r Jóos (1958:96,
parece haber
n o t a a l p i e ) , desgraciadamente
s o b r e v i v i d o a l e s t r u c t u r a l i s m o de Y a l e , con e l que se p e r -
d i e r o n , en cambio, v a l o r e s r e a l e s .
al
E s t a posición,
No logramos
p a r e c e r , no se haya a d v e r t i d o que p a r a
saber qué se cuenta.
e x p l i c a r n o s tampoco cómo,
' c o n t a r ' en sí, es n e c e s a r i o
Mal que nos pese, l a s categorías analíticas no están
dadas
( n i garantizadas)
p o r l a tradición g r a m a t i c a l
(o s e a , l a gramática
tradicional).
Un lingüista d e s g r a c i a d a - ( o
sabilidad
curre.
f e l i z ) - m e n t e no puede e s c a p a r a l a respon-
de MOTIVAR teóricamente l a s categorías analíticas a l a s que r e S o l o s i l o hace sabrá qué c o n t a r en l o s t e x t o s que examina,^y^Epr
qué l o hace.
Y sólo a s i podrá ' c o n t a r '
(en e l o t r o s e n t i d o , más político)
en e l u n i v e r s o d e l d i s c u r s o científico, y tendrá una c i e r t a p o s i b i l i d a d
que su o b r a 'cuente' cuando h a s t a su nombre se haya o l v i d a d o .
6
de
Notas a l p i e
Queda, p o r s u p u e s t o , «na p r e g u n t a f a s c i n a n t e : e l hecho de que ( p o r
m o t i v o s e x t r a lingüísticos) cambie l a f r e c u e n c i a r e l a t i v a con que
vienen
transmitidos diversos contenidos
¿.afecta l a índole d e l
i n s t r u m e n t o lingüístico?
No entraremos aquí en e s t a problemática, s i
b i e n sospechamos que l a r e s p u e s t a c o r r e c t a b i e n podría r e s u l t a r 'sí'.
Quede c l a r o que t a l ' r e g l a ' no es p a r a nada ' a r b i t r a r i a ' : porque no hay
mejor motivación que l a que se o b s e r v a en l a concordancia e n t r e s u j e t o
y v e r b o , c f . García ( p o r a p a r e c e r ) .
C l a r o que e s t o no sería así en e l caso de que una de l a s v a r i a n t e s
gozase de mayor ' p r e s t i g i o ' s o c i a l : l a d i s p a r i d a d de uso ( d i v e r s a
frecuencia
relativa)
para
l a s diversas
'variantes'
sintácticas
reflejaría empero e l peso de f a c t o r e s extra lingüísticos e s e n c i a l m e n t e
i r r e l e v a n t e s a l a ' a r b i t r a r i e d a d ' (o motivación) de l a construcción
sintáctica. Pero es e v i d e n t e que en l a enorme mayoría de l o s c a s o s , l a
variación
sintáctica
no
responde
a
factores
sociales,
extralingüísticos ( S i l v a Corvalán 1986:113).
E l r e s u m i r una t a b l a en una fórmula no da, n e c e s a r i a m e n t e , una
explicación de l o s d a t o s de l a t a b l a : todo depende de l a índole de l a s
categorías analíticas i n v o c a d a s en l a r e g l a , y de l a relación p o s t u l a d a
e n t r e aquéllas.
L i m i t a c i o n e s o b v i a s de e s p a c i o nos impiden demostrar con ejemplos
c o n c r e t o s l a p o s i b i l i d a d r e a l de someter l a variación sintáctica a un
análisis e x p l i c a t i v o , pero r e f e r i m o s e l l e c t o r a e s t u d i o s i l u s t r a t i v o s
(García 1996; en p r e n s a ; p o r a p a r e c e r )
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