CLIPPING - Notícias

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- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
31.05.2016
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernanda Preve
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Sumário
VALOR ECONÔMICO ......................................................................................... 3
Brasil ..................................................................................................................... 3
Brasil negociará 'waiver' com Argentina ............................................................................. 3
Serra escolhe Evandro Didonet como novo embaixador do Brasil junto à OMC ..................... 4
Governo já tem até oito alvos para acordos bilaterais ......................................................... 6
Internacional .......................................................................................................... 8
Deputados europeus pedem suspensão de pacto UE-Mercosul ............................................ 8
Empresas ............................................................................................................... 9
Embraer ataca novos subsídios à Bombardier ..................................................................... 9
Agronegócios ....................................................................................................... 10
Proposta agrícola vai definir rumos com UE, diz Serra ........................................................10
EBC – AGÊNCIA BRASIL .................................................................................. 12
Brasil e Colômbia planejam ações conjuntas para combater o Aedes aegypti .......................12
CORREIO BRAZILIENSE .................................................................................. 13
Secretário-geral da OEA convoca reunião sobre Venezuela .................................................14
ESTADO DE S. P. ............................................................................................ 14
Economia ............................................................................................................. 14
BRF irá investir R$ 1 bilhão na Argentina este ano .............................................................14
Deputados europeus pedem suspensão de negociação com Mercosul .................................16
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1
Serra pretende se aproximar de EUA e Canadá para pressionar Europa ..............................17
O GLOBO ....................................................................................................... 19
Economia ............................................................................................................. 19
Brasil não fará concessões unilaterais por acordo entre Mercosul e UE, diz Serra .................19
Macri quer reaproximar Argentina do Reino Unido .............................................................22
LA NACIÓN .................................................................................................... 24
Negocios .............................................................................................................. 24
Argentina y Brasil: nada como ir juntos a la par.................................................................24
Comércio Exterior ................................................................................................. 27
Los procesos políticos y el giro que debe tomar el Mercosur ...............................................27
ABC COLOR ................................................................................................... 28
Mundo ................................................................................................................. 28
Aerolíneas suspenden vuelos a Venezuela .........................................................................28
LA NACION .................................................................................................... 29
Política ................................................................................................................ 29
Brasil comienza gigantesco operativo militar fronterizo.......................................................29
Promulgan Ley de libre comercio entre Mercosur y Egipto ..................................................30
Negocios .............................................................................................................. 31
Bajos impuestos atraen a empresas brasileñas ..................................................................31
ULTIMA HORA................................................................................................ 32
Mundo ................................................................................................................. 32
La crisis de Brasil le va costar a Argentina 1,5 puntos de su crecimiento .............................33
Podemos pide a la CE dialogar sin Brasil pacto del Mercosur ..............................................34
El camino de Latinoamérica hacia la competitividad, plagado de dificultades .......................34
UE y México tendrán la primera ronda para actualizar el acuerdo comercial en junio............36
EL PAIS ......................................................................................................... 38
Negocios .............................................................................................................. 38
Las ventajas comparativas de Uruguay en la región ...........................................................38
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Brasil
VALOR ECONÔMICO
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Brasil
Brasil negociará 'waiver' com Argentina
Por Daniel Rittner De Brasília
O governo interino de Michel Temer pedirá à Argentina um "waiver" para evitar a aplicação de
multas pesadas às montadoras instaladas no Brasil que exportam automóveis para o mercado
vizinho. As fabricantes brasileiras têm ultrapassado os atuais limites fixados non acordo automotivo
em vigência entre os dois países.
Para cada dólar importado da Argentina em automóveis e autopeças, o Brasilpode embarcar até
US$ 1,5 sem a cobrança de tarifas. Essa relação é conhecida no setor como índice "flex" e busca
evitar um grande desequilibrio no comércio bilateral. Tudo o que excede o "flex" está sujeito ao
pagamento da alíquota de 35% imposta a fornecedores que não têm acordos com oMercosul.
Pela primeira vez nos últimos anos, entretanto, o limite foi realmente excedido. Isso tem ocorrido
porque a recessão derrubou as vendas de carros no mercado brasileiro - para onde os argentinos
destinam cerca de metade de toda a sua produção. Do lado contrário, o real mais fraco e os pátios
cheios incentivaram as montadoras no Brasil a desovar seus estoques no país vizinho.
Esses dois movimentos desequilibraram o intercâmbio bilateral: a relação nos quatro primeiros
meses do ano estava em quase US$ 1,7 exportado para cada US$ 1 de importação quando se
contabiliza apenas o comércio de veículos (automóveis, ônibus e caminhões). E chega a
praticamente US$ 2 por US$ 1 quando se somam autopeças, chassis, motores, reboques, pneus
emáquinas.
Os valores que excedem o "flex" não geram tarifas imediatas e a cobrança das tarifas às
montadoras é feita de modo retroativo ao fim de 12 meses. Entre janeiro e abril, a exportação de
carros brasileiros à Argentina aumentou 50% sobre o mesmo período de 2015. Em compensação,
a compra de automóveis argentinos pelo Brasil caiu 31%.
Os dois países vinham negociando a renovação do acordo em vigência, que expira no dia 30 de
junho. A gestão da presidente afastada Dilma Rousseff pedia o estabelecimento do livre comércio
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no setor, mas a Casa Rosada temia uma invasão de automóveis brasileiros no mercado local e
adotou postura mais cautelosa.
Depois do afastamento de Dilma, as negociações serão retomadas formalmente na próxima
semana, com o envio de uma missão técnica a Buenos Aires.O histórico dos acordos automotivos
indica, porém, que as discussões frequentemente requerem conversas em nível ministerial ou até
entre os presidentes para driblar impasses. O Brasil continuará insistindo no libre comércio, mas vê
o excedente do índice "flex" como um problema muito mais urgente a resolver.
Por isso, já se comenta do lado brasileiro que a renovação do acordo pode até mesmo ter um
caráter provisório, enquanto se negociam as bases de um acerto de longo prazo. A única questão
que precisa ser tratada imediatamente é uma espécie de perdão (waiver) para o estouro do "flex"
nos últimos meses, que tende a se repetir no restante de 2016.
Os dois ministros responsáveis pela negociação devem ter uma oportunidade, daqui a duas
semanas, para conversar pessoalmente sobre o assunto. O brasileiro Marcos Pereira (Indústria,
Comércio e Serviços) e o argentino Francisco Cabrera (Produção) são presenças aguardadas no
encontro latinoamericano do Fórum Econômico Mundial, que ocorrerá em Medellín, no dias 16 e
17.
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4581949/brasil-negociara-waiver-com-argentina
Serra escolhe Evandro Didonet como novo embaixador do Brasil junto à
OMC
Por Assis Moreira | De Genebra
O embaixador Evandro Didonet será o novo representante do Brasil junto à Organização Mundial
do Comércio (OMC), entidade central na governança global e um postochave na estratégia do
governo para integrar mais o país na economia mundial. A escolha foi feita ontem pelo ministro
José Serra, conforme o Valor apurou.
Didonet vai substituir o embaixador Marcos Galvão, que assumiu o posto de secretáriogeral do
Itamaraty. Gaúcho, 57 anos, ele é atualmente o embaixador do Brasil na Áustria e também junto à
Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena.
Didonet fez quase toda sua carreira na área econômica. É especialista em comércio e em Mercosul,
e sua escolha é tecnicamente sólida. Foi diretor do Departamento de Negociações Internacionais
do Itamaraty entre 2007 e 2012. Antes, foi ministro na embaixada em Washington.
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Sua primeira função no Itamaraty foi negociar com países do Leste Europeu, membros do então
bloco Comecon. Serviu também em Pequim, Bonn, Roma e Ottawa.
Evandro Didonet chegará à OMC num momento em que os países examinam como conseguir
resultados mais rápidos e que melhorem a estabilidade e a previsibilidade do comércio
internacional, no rastro do fiasco da Rodada Doha após 15 anos de negociações.
A postura brasileira está mudando. O país passou a aceitar discutir a negociação de novos temas
na OMC, ao contrário da Índia, por exemplo. Tampouco exclui entrar nas negociações plurilaterais,
que aceleram a liberalização em setores específicos da economia e nas quais participa quem
quiser.
A nova postura na OMC, que Evandro Didonet vai refletir, é de não trabalhar com base em
preconceitos e estereótipos. E isso abre o caminho para o país entrar muito provavelmente em
dois futuros acordos plurilaterais, sobre comércio eletrônico e disciplinamento de subsídios ao setor
pesqueiro.
As alianças na OMC também serão mais pragmáticas. O G20 agrícola, que o país liderou,
submergiu, na medida em que China e Índia passaram praticamente a liderar justamente o outro
lado, de protecionistas agrícolas entre os países emergentes.
No fim de 2015, em Nairóbi (Quênia), o Brasil conseguiu o que não tinha obtido em anos com o G20, que foi a eliminação dos subsídios na exportação agrícola. Para isso, juntou forças até mesmo
com a União Europeia, tradicional oponente em outros temas de negociações agrícolas.
Uma das tarefas que aguardam Didonet é a demanda da Índia para obter direito de elevar tarifa
em caso de súbito aumento na importação agrícola. O Itamaraty tem sinalizado que isso só vai
prosperar se for precedido de uma liberalização no mercado indiano. O Brasil insistirá igualmente
no combate aos bilionários subsídios à produção agrícola nos países ricos.
Alem de Sérgio Danese, nomeado para embaixador na Argentina, e Didonet para a OMC, está
confirmado que Roberto Jaguaribe deixa a embaixada na China e vai chefiar a Apex, a Agência de
Promoção das Exportações. Mas outras movimentações de embaixadores ainda não estão
confirmadas.
Fonte:
http://www.valor.com.br/brasil/4578503/serra-escolhe-evandro-didonet-como-novo-
embaixador-do-brasil-junto-omc
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Governo já tem até oito alvos para acordos bilaterais
Por Daniel Rittner | De Brasília
À caça de acordos bilaterais para dar mais dinamismo ao comércio exterior e inserir o país nas
cadeias globais de produção, o chanceler José Serra dispõe de um punhado de alvos imediatos.
São países com quem o governo brasileiro já vinha conversando nos últimos meses sobre a
possibilidade de lançar ou intensificar negociações, mas cujas perspectivas ganham nova dimensão
com as diretrizes recémanunciadas pelo novo ministro.
Fora da América do Sul, região onde produtos brasileiros já gozam de acesso privilegiado, pelo
menos seis a oito países ou blocos econômicos estão no radar das equipes diretamente
responsáveis no governo pelas negociações de novos acordos bilaterai
Os resultados mais rápidos podem vir das discussões com o México. Elas não precisam ser tocadas
em conjunto pelo Mercosul porque foram iniciadas antes da norma que impede seus sócios de
negociar isoladamente. O acordo atual concede descontos mútuos nas tarifas de importação para
quase 800 produtos industriais e agrícolas do Brasil. Há consenso para expandir essa lista para
cerca de 4,5 mil itens. Buscase uma ampliação ainda maior, para até 6 mil produtos, com redução
gradual das tarifas em um período máximo de dez anos. O novo tratado, que envolverá maior
abertura em serviços e em compras públicas, tem boas chances de ser assinado no segundo
semestre.
O Mercosul, no entanto, não é visto como empecilho por funcionários do governo brasileiro
acostumados às negociações comerciais. A Argentina tem adotado um discurso de maior
liberalização após a posse do presidente Mauricio Macri. Uruguai e Paraguai, dependentes de
mercados externos e com menos setores para proteger, têm uma postura historicamente mais
agressiva.
O único complicador apontado pelos brasileiros, em conversas reservadas, é a Venezuela. E a
razão passa longe de divergências ideológicas. O país, que exercerá a presidência rotativa do bloco
na segunda metade do ano, tem menos estrutura e experiência administrativa para concentrar as
atividades negociadoras isso exige organizar reuniões, compilar textos e liderar discussões entre
os sócios do Mercosul.
Dois blocos estão na mira para acordos de livre comércio. Um é o EFTA, formado por quatro países
Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein
que não aderiram à União Europeia. Eles têm uma
reunião agendada para a próxima semana, em Montevidéu, a fim de explorar a possibilidade de
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lançamento de negociações formais. A avaliação brasileira é que existe um caminho livre para
avançar. Por ter apenas quatro membros, esse bloco não precisa enfrentar o mesmo exaustivo
trâmite de consultas internas que Bruxelas precisa fazer aos 28 integrantes da UE ao discutir
ofertas de liberalização para o Mercosul.
No caso da SACU, união aduaneira liderada pela África do Sul, os sulamericanos já têm um acordo
de preferências tarifárias desde 2008. As alíquotas menores só entraram em vigência há dois
meses porque o
Congresso Nacional, no Brasil, aprovou um texto remetido pelo governo que tinha erros de
tradução do inglês para o português e precisou ratificálo novamente para corrigir as falhas
constatadas. Agora, os dois lados querem discutir um tratado que não beneficie apenas setores
específicos e cubra uma parte "substancial" do comércio.
Outra frente considerada promissora é com o Canadá. Há interesse manifestado pelos canadenses
e a indústria brasileira não indicou, em consulta pública realizada pelo Ministério do
Desenvolvimento (MDIC) no ano passado, grande quantidade de setores com necessidade de
proteção conhecidas pelas áreas técnicas como "sensibilidades".
O mapeamento de interesses "ofensivos" e "defensivos" feito pelo MDIC
rebatizado como
Ministério da Indústria, Comércio e Serviços com a iniciativa privada abrangia possibilidades de
negociações com outros três países: Índia, Tunísia e Líbano.
"Todos oferecem perspectivas promissoras", afirma o exministro Armando Monteiro. Ele não vê
contraposição, mas complementaridade entre os acordos bilaterais e as discussões no âmbito da
Organização Mundial do Comércio (OMC), que considera o foro adequado para buscar redução dos
subsídios à agricultura.
Para o embaixador Régis Arslanian, que chefiou a equipe de negociadores do Itamaraty na década
passada e hoje é sóciosênior da GO Associados, Serra poderá colher os primeiros resultados em
pouco tempo. A ampliação da cobertura de acordos existentes, como SACU e Índia, tende a ser
mais rápida. "É uma tarefa que o novo chanceler poderia levar adiante, com resultados, em um
período de seis a oito meses." Para tratados de livre comércio, que eliminam completamente as
tarifas de pelo menos 85% a 90% dos produtos, o desafio é maior. Arslanian ressalta que os
acordos discutidos atualmente não abrangem só bens e entram na discussão de temas como
serviços, compras governamentais, normas técnicas e regras ambientais ou trabalhistas.
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Por isso, sem deixar de buscar a abertura para seus produtos agropecuários, o embaixador
recomenda que o Brasil não fique refém da agenda agrícola para sentarse à mesa de negociações
com outros parceiros. "Precisamos demonstrar espírito construtivo e que somos guiados pela
flexibilidade", frisa Arslanian.
Monteiro concorda com a visão de que as negociações não passam mais somente pela questão de
bens, mas afirma que sua gestão à frente do ministério já havia se pautado por esse princípio.
Tanto que foram fechados acordos com os Estados Unidos, que não dependiam do Mercosul, para
harmonizar regras e normas técnicas para setores da indústria. Acordos de serviços, de
investimentos e compras governamentais foram firmados com países da América do Sul e da
África.
Fonte:
http://www.valor.com.br/brasil/4581929/governo-ja-tem-ate-oito-alvos-para-acordos-
bilaterais
Internacional
Deputados europeus pedem suspensão de pacto UE-Mercosul
Um grupo de 34 deputados europeus de esquerda pediu à comissária de política externa da União
Europeia, Federica Mogherini, a suspensão das negociações do acordo com o Mercosul devido ao
impeachment da presidente Dilma Rousseff no Brasil.
Para os membros do Parlamento Europeu, o pacto comercial não pode ser negociado por um
governo sem legitimidade democrática, em referência à administração interina de Michel Temer.
"Pedimos ainda que, em conformidade com os valores fundamentais da União Europeia, seja dado
pleno apoio para o restabelecimento da ordem democrática no Brasil", disse a portuguesa e expresidenciável pelo Bloco de Esquerda Marisa Matias, em publicação no Facebook.
A carta foi enviada na sextafeira e assinada pela Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica dos
Verdes. Além dos Blocos de Esquerda português e francês, a união partidária abriga o espanhol
Podemos, o grego Syriza e o italiano Movimento 5 Estrelas.
Membro da Delegação do Parlamento Europeu para o Mercosul, o espanhol Xabier Benito disse ter
a mesma preocupação da OEA (Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União das Nações
SulAmericanas (Unasul) sobre a legitimidade do impeachment de Dilma. "Tal acordo comercial não
deveria ser negociado com o atual governo brasileiro. Reivindicamos que a UE dê o seu total apoio
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e envolvimento para o restabelecimento da ordem democrática no Brasil", disse, em entrevista à
agência de notícias "Efe".
Nem Federica Mogherini nem o Itamaraty se manifestaram até o momento sobre a carta. O novo
ministro das Relações Exteriores, José Serra, fez duras críticas a entidades e países que
questionaram o processo de impeachment. Dentre os alvos do tucano, estavam a Unasul e países
como Bolívia, Venezuela, Cuba e Equador, governados por partidos de esquerda.
A última rodada de negociações entre a União Europeia e o Mercosul foi em 11 de maio, dia da
votação do afastamento de Dilma no Senado. Na reunião, foi feita a primeira troca de ofertas
tarifárias, que afeta principalmente os produtos agropecuários. Ao tomar posse, Serra defendeu a
necessidade de o Brasil aumentar o número de acordos de livrecomércio, incluindo o que é
negociado com os europeus. (Folhapress)
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4581635/deputados-europeus-pedem-suspensao-de-pactoue-mercosul
Empresas
Embraer ataca novos subsídios à Bombardier
Por Assis Moreira | De Genebra
O presidente da Embraer, Frederico Curado, alvejou ontem em Genebra o que chama de novo tipo
de subsídio que a concorrente canadense Bombardier vem recebendo e que já teria feito o
construtor brasileiro perder uma encomenda bilionária nos EUA.
"A parte de financiamento à exportação ficou sem problema depois da disputa (entre as duas
empresas na OMC no passado)", afirmou Curado ao Valor à margem de encontro de um grupo de
grandes executivos na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Mas agora tem injeção direta
(do governo) na Bombardier, um novo tipo de ajuda."
Conforme Curado, essa nova modalidade de suporte está pesando na competição no mercado de
jatos regionais. "Estamos acostumados a competir com a Bombardier, mas competir com o
governo canadense é complicado", afirmou o executivo.
Pelos cálculos da Embraer, o governo canadense tem feito "injeção de capital gigantesca" na
Bombardier. Nada menos de US$ 2,5 bilhões foram acertados e estão sendo desembolsados. E a
companhia canadense está pleiteando mais US$ 1 bilhão.
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9
Com base nesse novo poderio competitivo, a Bombardier ganhou recentemente a encomenda de
75 jatos da serie C e mais 75 opções, feita pela Delta Airlines. Pela lista de preço, o valor do
pacote é estimado em US$ 5,6 bilhões. Isso ocorreu 19 meses depois de o construtor canadense
não ter firmado nenhum contrato de venda.
Frederico Curado avalia que a Embraer perdeu essa encomenda em condições desiguais. "A
Bombardier está recebendo bilhões de dólares dos consumidores canadenses e fazendo preço
artificialmente baixos", reclamou.
A Embraer acionou o Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores. Como sempre ocorre nesses
casos, primeiro a diplomacia propõe consultas bilaterais. Se não resolver nada, o país aciona o
mecanismo de disputas da OMC. Na primeira fase, há mais duas consultas bilaterais. E só, então, o
país decide se leva o caso diante dos juízes, com abertura de um panel (comitê de especialistas).
Para alguns analistas, parece muito improvável, na sua situação atual, que a Bombardier venha a
abrir mão da generosa ajuda estatal por causa das queixas da brasileira Embraer. E mesmo uma
nova disputa não teria resultado retroativo, de forma que os subsídios que vem recebendo não
seriam afetados.
Fonte: http://www.valor.com.br/empresas/4581815/embraer-ataca-novos-subsidios-bombardier
Agronegócios
Proposta agrícola vai definir rumos com UE, diz Serra
Por Daniela Fernandes | Para o Valor, de Paris
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, declarou ontem em Paris que o avanço das
negociações para um acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul depende
das propostas do bloco europeu na área agrícola. O Brasil também aposta na expansão do
comércio com os Estados Unidos e o Canadá como forma de pressionar a UE a acelerar a
conclusão de um acordo com o Mercosul.
"A bola está agora nos pés da União Europeia, principalmente com a questão agrícola", disse o
chanceler brasileiro, que chegou a Paris no domingo para participar da reunião ministerial anual da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na quarta e quintafeiras.
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10
Após inúmeros adiamentos, o Mercosul e a União Europeia realizaram, em 11 de maio, a troca de
ofertas entre os dois blocos. As negociações para a criação de uma zona de livre comércio se
arrastam há quase duas décadas. Na avaliação do Brasil, as ofertas apresentadas pela UE em maio
seriam insuficientes por não ter incluído alguns produtos relevantes para o país, como carne e
etanol.
"A União Europeia ainda está pendente de entregar partes de suas conclusões. No Brasil e na
América Latina há pessoas dizendo que o acordo MercosulUE não sai por causa do Mercosul. Isso
podia ser verdadeiro no governo anterior, mas não é mais", afirmou Serra. Serra criticou os
subsídios agrícolas europeus, citando o montante de cerca de € 100 bilhões anuais "em dinheiro"
entregues aos produtores.
A comissária europeia do Comércio, Cecilia Malmström, é uma das autoridades que o chanceler
brasileiro deverá encontrar durante a reunião ministerial na OCDE, amanhã e quintafeira. Serra
disse esperar um "bom avanço" nas discussões com a comissária europeia, ressaltando que o
Brasil não irá fazer concessões unilaterais. "O Brasil não vai fazer concessões unilateriais, não faz
sentido. Eles [o bloco europeu] não fazem. Por que a gente vai fazer?"
Serra também deve se reunir esta semana com o representante para o comércio dos Estados
Unidos, Michael Fromam, e destacou que o Brasil deve diversificar seus parceiros comerciais.
"Vamos insistir nas possibilidades de expansão do comércio com os Estados Unidos e Canadá até
como fator para estimular mais a União Europeia a se apressar", disse o chanceler ontem.
"Um bom player no comércio internacional tem sempre de se diversificar. Não podemos ficar
dependentes de uma ou duas regiões do jeito como o mundo é hoje", declarou Serra.
O chanceler disse ainda que não estava a par das reticências da ministra argentina das Relações
Exteriores, Susana Malcorra em relação à proposta brasileira de flexibilização do Mercosul, com o
objetivo de dar maior liberdade aos membros do bloco para negociar acordos comerciais. Malcorra
afirmou que mudanças desse tipo no Mercosul devem ser feitas com prudência e poderiam até
atrapalhar as negociações atuais com a UE.
"Não estou sabendo disso, não vi nada a respeito", afirmou Serra ontem, acrescentando que irá se
encontrar com a ministra argentina em Paris. Hoje Serra deve ter reuniões de trabalho para
preparar seus encontros com autoridades durante o evento da OCDE. No início da noite de hoje ele
deve participar de uma recepção no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, para celebrar
a semana da América Latina em Paris, com uma série de eventos culturais.
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11
No evento da OCDE, Serra será um dos palestrantes do painel que discutirá "uma agenda universal
para o desenvolvimento inclusivo e sustentável". "Vou fazer um balanço da economia brasileira,
superconjuntural, baseado em coisas que eu mesmo fiz ou que pegamos nos jornais neste final de
semana. As perspectivas são boas, relativamente", completou. Serra se recusou a comentar sobre
questões políticas no Brasil. Apenas voltou a defender, ao falar sobre sua viagem a Cabo Verde, a
adoção do sistema de semipresidencialismo no Brasil, como existe no país africano.
"O semipresidencialismo é precisamente o que eu acredito que seria melhor para o Brasil. Tem o
primeiroministro, que cuida do governo, e o presidente, que cuida dos assuntos de Estado", disse
Serra, citando também Portugal, onde também há eleição direta para presidente, diferentemente
de países como a Itália ou a Alemanha.
Serra reiterou ontem que não existem decisões sobre o eventual fechamento de embaixadas do
Brasil na África. "Eu apenas mandei fazer uma análise da utilidade e dos custos de cada
embaixada. É uma providência elementar", disse o chanceler, em resposta a rumores de que as
embaixadas em Serra Leoa e no Libéria seriam as primeiras fechadas no continente. "Como esse
pessoal do PT não tem nada para falar a respeito do atual quadro, ficam caraminholando em torno
dessas coisas."
Antes de chegar à capital francesa, na noite de sábado, Serra esteve em Cabo Verde para discutir,
com autoridades do país, temas de cooperação nas áreas de saúde, educação e Defesa. Ele
ressaltou o interesse do Brasil pelo continente. "A África Subsaariana cresceu entre 2000 e 2010 ao
ritmo equivalente ao dobro da América do Sul. De 2010 a 2016, o ritmo é equivalente ao triplo. É
um mercado crescente e que nos interesse bastante.
Fonte:
http://www.valor.com.br/brasil/4581931/proposta-agricola-vai-definir-rumos-com-ue-diz-
serra
EBC – AGÊNCIA BRASIL
http://radios.ebc.com.br
Brasil e Colômbia planejam ações conjuntas para combater o Aedes
aegypti
Tabatinga(AM) e Letícia, na Colômbia, vão contar com Sala Binacional de Coordenação e Controle
ao mosquito
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12
Os dois municípios que fazem a chamada fronteira seca entre Brasil e Colômbia resolveram se unir
para combater o Aedes aegypti transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus.
Como há uma livre circulação entre moradores das duas cidades, a ideia da ação conjunta é
possibilitar a troca de informações epidemiológicas e a construção de estratégias de enfrentamento
ao mosquito, como explica o presidente da FVS, Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas,
Bernardino Albuquerque.
“Hoje as ações não são integradas. Elas são feitas realmente a medida que há disponibilidade não
só de recursos humanos, mas de insumos de um lado e de outro. A perspectiva é que a gente
possa fazer ações únicas e realmente definidas e integradas, dentro de um processo de parceria a
nível local. Porque não adianta nós fazermos aqui no Brasil a visita casa a casa se a Colômbia não
tem a oportunidade de fazer o mesmo, ou vice-versa. Para o mosquito não tem fronteira”.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, a Sala Binacional, localizada em
Tabatinga, terá o apoio das Salas Nacional e Estadual de Coordenação e Controle ao Aedes. O
espaço foi cedido pela Secretaria de Saúde do município. Já a FVS doou equipamentos como
computadores, freezer e geladeira para estoque das amostras.
Os encontros entre os representantes dos dois países vão acontecer sempre na última sexta-feira
de cada mês.
Bernardino Albuquerque informou ainda que há a possibilidade de integração com o Peru, que
também faz fronteira com o município amazonense.
Fonte:
http://radios.ebc.com.br/reporter-amazonia/edicao/2016-05/brasil-e-colombia-planejam-
acoes-conjuntas-para-combater-o-aedes
CORREIO BRAZILIENSE
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Secretário-geral da OEA convoca reunião sobre Venezuela
Almagro pede uma sessão entre 10 e 20 de junho dedicada à "alteração da ordem
constitucional" na Venezuela e como se afeta gravemente "a ordem democrática"
neste país.
France Presse - 31/05/2016 10:30
Washington, Estados Unidos –
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, convocou nesta
terça-feira uma "sessão urgente" do Conselho Permanente da instituição para discutir a situação
na Venezuela, invocando a Carta Democrática Interamericana.
Em uma mensagem de 132 páginas ao presidente do Conselho, o argentino Juan José Arcuri,
Almagro pede uma sessão entre 10 e 20 de junho dedicada à "alteração da ordem constitucional"
na Venezuela e como se afeta gravemente "a ordem democrática" neste país.
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2016/05/31/interna_mundo,534197/secr
etario-geral-da-oea-convoca-reuniao-sobre-venezuela.shtml
ESTADO DE S. P.
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Economia
BRF irá investir R$ 1 bilhão na Argentina este ano
Abilio Diniz se reuniu ontem com Mauricio Macri para apresentar investimentos do
grupo
DANIELA FRABASILE - O ESTADO DE S.PAULO - 31 Maio 2016 | 08h 53
A BRF, maior exportadora de carne de frango do mundo e uma das maiores fabricantes de
alimentos processados do País, anunciou ontem que investirá este ano US$ 292 milhões (cerca de
R$ 1 bilhão) em sua filial na Argentina para expandir os negócios no país vizinho e consolidar a
plataforma exportadora.
O anúncio foi feito após uma reunião dos diretores da empresa com o presidente argentino,
Mauricio Macri, que assumiu o governo no fim do ano passado. “Confiamos no potencial da
Argentina”, afirmou Abilio Diniz, presidente global do Conselho de Administração da BRF em um
comunicado.
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Parte do valor já foi aplicado nas aquisições das empresas Campo Austral, produtora de carne
suína, por US$ 85 milhões, e Calchaqui, que produz frios, por US$ 105 milhões. O restante da
quantia será usado para a ampliação e modernização de linhas de produção de outras unidades –
a empresa opera hoje nove fábricas em quatro províncias do país vizinho.
“Estamos convencidos de que o caminho para os próximos anos é o de otimizar o livrecomércio de
bens e serviços entre os membros do Mercosul e com outros parceiros comerciais, fazendo do
Brasil e da Argentina uma plataforma de exportação para o mundo”, disse Pedro Faria, CEO Global
da BRF, em nota.
A BRF comercializa marcas icônicas na Argentina, entre elas, Paty, Campo Austral, Sadia, Danica,
Vienissima, Bom Mark, Bocatti, Manty e Delicia.
No primeiro trimestre de 2016, a receita operacional líquida da divisão Latam totalizou R$ 438
milhões, 11,2% maior que o registrado em igual período do ano passado.
Multinacional. No fim do ano passado, a BRF anunciou três aquisições no exterior por uma soma
total equivalente a US$ 500 milhões. As empresas compradas, sediadas na Tailândia, na Argentina
e no Reino Unido, vão adicionar US$ 600 milhões ao faturamento da companhia brasileira em 2016
e dobrarão sua capacidade de produção no exterior para 8% do total.
Na época, em relatório, o BTG ressaltou que, com as novas operações, a BRF já teria investido
mais de US$ 1,1 bilhão em aquisições no exterior nos últimos quatro anos.
Com a compra da Campo Austral, Faria afirmou à época que a presença da BRF Argentina passaria
a espelhar de uma forma bastante completa o que era a atuação da empresa no Brasil.
Em outubro, a companhia já havia comprado sete marcas argentinas de salsicha, hambúrguer e
margarina da Molinos Rio de La Plata, por meio das suas subsidiárias no país, Quickfood e Avex.
A BRF adotou fortemente uma estratégia de expansão internacional em maio de 2013, quando o
empresário Abilio Diniz assumiu a presidência do conselho da empresa de alimentos. Desde então,
a empresa vem investindo em sua globalização por meio de aquisições. Foram 12 movimentos
importantes nos últimos dois anos no Oriente Médio (Emirados Árabes Unidos, Omã, Kuwait,
Qatar), Ásia (Indonésia, Cingapura e Tailândia) e na Argentina.
Foram 12 movimentos importantes nos últimos dois anos no Oriente Médio (Emirados Árabes
Unidos, Omã, Kuwait, Qatar), Ásia (Indonésia, Cingapura e Tailândia) e na Argentina.
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Fonte:
http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,aportes-da-brf-na-argentina-chegam-a-r-1-
bi,10000054344
Deputados europeus pedem suspensão de negociação com Mercosul
34 deputados de diferentes nacionalidades pediram que Bruxelas interrompa diálogo
com Mercosul por negociar com um governo brasileiro que 'carece de legitimidade'
JAMIL CHADE - O ESTADO DE S.PAULO - 30 Maio 2016 | 16h 43
Às vésperas dos primeiros encontros do chanceler José Serra com negociadores comerciais em
Paris, um grupo de deputados do Parlamento Europeu pede que a União Europeia (UE) interrompa
as negociações comerciais com o Mercosul por conta do afastamento da presidente Dilma
Rousseff. Numa carta enviada à Comissão Europeia, os deputados alertam o bloco que estará
negociando com um "um governo sem legitimidade".
"Tendo em vista a situação política no Brasil, temos dúvidas de que este processo tem a
legitimidade democrática necessária para um acordo de tal magnitude", aponta a carta enviada à
chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini. O documento, obtido pelo Estado, insiste que o
governo de Michel Temer "carece de legitimidade".
No total, 34 deputados assinaram o documento, de um total de 751 representantes no Parlamento
Europeu. A assessoria do grupo diz que vai intensificar o lobby para obter um maior número de
assinaturas e incluir o assunto na agenda oficial do Parlamento nas próximas semanas.
A iniciativa foi liderada por deputados de partidos como o espanhol Podemos, o italiano Movimento
5 Estrelas e por grupos como o da Esquerda Unitária Europeia, da Esquerda Nórdica Verde, dos
Grupo dos Verdes no Parlamento e pela Aliança Livre Europeia. "Consideramos que o governo
brasileiro instalado após o impeachment carece de legitimidade democrática e, portanto, pedimos
a suspensão das negociações UE Mercosul", diz a carta enviada para Mogherini.
Assumindo o discurso adotado pela presidente afastada Dilma Rousseff, os deputados europeus
apontam que "o processo (no Brasil) culminou num golpe brando na forma de impeachment".
Espanha. Um dos principais autores da proposta foi o partido Podemos, sensação nas últimas
eleições em Madri. Pelo menos cinco deputados do movimento político espanhol já aderiram à
campanha. Um deles, Xabier Benito, acredita que para que o processo siga sendo negociado pela
UE, " todos os atores implicados precisam ter máxima legitimidade democrática ".
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Benito é o vicepresidente da Delegação do Parlamento Europeu para as Relações com o Mercosul.
Ele afirma " compartilhar a preocupação expressa também pelo secretáriogeral da Organização de
Estados Americanos e pela Unasul sobre a severa situação na ual Dilma Rousseff foi sentenciada
por um Congresso doente de corrupção ".
"Pedimos a suspensão das negociações entre a UE e o Mercosul, dado que o acordo comercial não
deveria ser negociado com o atual governo", disse o deputado.
Nas redes sociais, uma das deputadas que apoio a iniciativa, a portuguesa Marisa Matias, chamou
o afastamento de Dilma Rousseff de " golpe ". " Suspendamse as negociações entre a UE e o
Mercosul ", pediu a deputada que lidera o Bloco de Esquerda em Portugal.
Segundo ela, a UE precisa dar " pleno apoio para o restabelecimento da ordem democrática no
Brasil " e que o bloco europeu deve agir "em conformidade com os valores fundamentais ". "Um
acordo comercial não pode ser negociado com um governo sem legitimidade democrática como é o
governo atualmente em funções no Brasil", disse.
O grupo diz que aguarda uma resposta de Mogherini e já pensa em colocar na agenda do
Parlamento Europeu a crise política no Brasil, da mesma forma que a Venezuela passou a fazer
parte das preocupações da entidade.
Serra terá um encontro ainda nesta semana com a comissária de Comércio da UE, Cecilia
Malmstrom, num sinal claro que Bruxelas considera o chanceler um interlocutor legítimo. Após o
afastamento de Dilma, o escritório da UE indicou que o Brasil " é e continuará sendo um parceiro
estratégico " para a Europa.
O bloco decidiu ainda seguir adiante com a troca de ofertas entre Mercosul e UE, mesmo com a
crise política no Brasil.
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,deputados-europeus-pedem-suspensao-de-negociacaocom-mercosul,10000054227
Serra pretende se aproximar de EUA e Canadá para pressionar Europa
Em Paris para participar de sua primeira reunião ministerial na OCDE, chanceler
brasileiro pretende acelerar acordo de livrecomércio entre Mercosul e União Europeia
ANDREI NETTO, CORRESPONDENTE - O ESTADO DE S. PAULO - 30 Maio 2016 | 16h 21
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PARIS O ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse nesta segundafeira, 30, em Paris, que
o governo brasileiro pretende aproximarse dos Estados Unidos e do Canadá como forma de
pressionar a União Europeia a avançar em um acordo de livre comércio com o Mercosul. A
declaração foi feita às vésperas de seu primeiro encontro com a comissária europeia de Comércio
Exterior, Cecilia Malmström, na quartafeira, quando os dois discutirão o estado atual das
negociações, que se arrastam há 20 anos.
Serra está em Paris desde a madrugada de domingo, segundo ele preparandose para participar da
reunião ministerial da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), na
quarta e quintafeira. Antes disso, na terça às 18h, o chanceler brasileiro estará entre os
convidados da recepção oferecida pelo presidente da França, François Hollande, em homenagem à
Semana da América Latina, que está em curso na capital francesa.
Uma de suas prioridades em Paris, de acordo com o ministro, é fazer avançar as negociações para
o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. O debate foi iniciado em 1995, com a
assinatura de um acordoquadro entre os dois blocos, ganhou fôlego em 2000, com a abertura de
negociações, mas acabou bloqueado em 2004 por desacordos entre as partes. Em 2010, o assunto
ressurgiu, mas a troca de propostas entre os dois blocos só aconteceu em 11 de maio passado,
após vários adiamentos.
Serra ressaltou que espera que Bruxelas complete sua proposta de acordo, que considera
insuficiente. "A União Europeia ainda está pendente de entregar partes de suas conclusões. Em
geral no Brasil e na América Latina tem gente que diz que o acordo União EuropeiaMercosul não
sai por causa do Mercosul. Isso podia ser verdadeiro no governo anterior da gente, mas não é
mais", afirmou. "A bola agora está nos pés da União Europeia, e principalmente na questão
agrícola."
O ministro lembrou que o bloco europeu distribui todos os anos o equivalente a € 100 bilhões a
seus agricultores na forma de subsídios. Esse será um dos temas do encontro com Cecilia
Malmström às margens da reunião ministerial da OCDE. "Vamos se Deus quiser fazer um bom
avanço", disse ele, descartando mais uma vez fazer "concessões unilaterais". "Eles não fazem,
porque a gente vai fazer?", questionou.
Serra mencionou então a perspectiva de mais aproximação com Canadá e Estados Unidos como
forma de pressão sobre a UE. "Vamos insistir nas possibilidades de expansão do comércio com os
Estados Unidos e Canadá, até como fator para estimular mais a União Europeia a se apressar. Do
contrário, muita coisa poderá ser feita com Estados Unidos e Canadá", argumentou. "Um bom
player no comércio unilateral tem de sempre diversificar. Eu não posso ficar dependente de uma
ou duas regiões do jeito como o mundo é hoje."
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Argentina. Sobre as reservas demonstradas pela ministra das Relações Exteriores da Argentina,
Susana Malcorra, que na sextafeira se disse prudente quanto à suposta proposta brasileira de
"flexibilizar" o Mercosul, abrindo a possibilidade para que membros do bloco possam negociar
acordos de livre comércio fora do organismo, Serra disse que não ouviu nada sobre o assunto.
"Não ouvi nada a esse respeito.
Não é verdade. A nós não chegou", alegou. Diante da argumentação de que as restrições da
Argentina haviam sido abordadas pela imprensa no Brasil, o ministro respondeu: "Eu insisto que a
nós não chegou isso. Vou me encontrar com a ministra argentina. É a primeira vez que ouço isso".
Conjuntura econômica. Na reunião ministerial da Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico (OCDE), o ministro das Relações Exteriores, José Serra, pretende
apresentar um conjunto de perspectivas sobre a economia brasileira nos próximos 12 meses. E,
segundo o chanceler, os dados desse relatório, "conjuntural", são positivos. "Vou fazer um balanço
da economia brasileira, super conjuntural, com coisas que eu mesmo fiz, ou pegando os jornais do
fim de semana, a respeito das perspectivas para os próximos 12 meses para a economia brasileira
que são boas, relativamente", disse Serra.
Fonte:
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,serra-pretende-se-aproximar-de-eua-e-canada-para-
pressionar-europa,10000054166
O GLOBO
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Economia
Brasil não fará concessões unilaterais por acordo entre Mercosul e UE,
diz Serra
Ministro apresentará documento sobre perspectivas brasileiras em reunião da OCDE
Fernando Eichenberg - 30/05/2016 16:55
PARIS – O ministro das Relações Exteriores, José Serra, assegurou que o Brasil não fará
concessões unilaterais para destravar o acordo de comércio entre o Mercosul e a União Euopeia
(UE), e também desmentiu que o Itamaraty já tenha uma lista de embaixadas para serem
fechadas, segundo rumores divulgados na semana passada. Em Paris para participar da reunião do
conselho de ministros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),
com início nesta quarta-feira, Serra disse ter preparado um documento sobre as perspectivas para
a economia brasileira para distribuir durante o encontro, com um diganóstico “relativamente” bom.
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As últimas trocas de propostas comerciais entre os blocos do Mercosul e da UE, deflagrado há duas
décadas, ocorreram no último dia 11, mas na opinião do ministro o acordo ainda depende de
esforços por parte dos países europeus.
— A UE ainda está pendente de entregar partes de suas conclusões. Em geral no Brasil ou na
América Latina, tem gente que diz que o acordo Mercosul-UE não sai por causa do Mercosul. Isso
podia ser verdadeiro no governo anterior da Argentina, mas não é mais. De fato, a bola está nos
pés agora da UE. E principalmente com a questão agrícola. Eu lembraria que eles têm por ano o
equivalente a € 100 bilhões de subsídios agrícolas, entregue em dinheiro aos seus produtores. É
subsídio. Terei um encontro com a comissária de Comércio da UE (Cecilia Malmström), e se Deus
quiser vamos fazer um bom avanço. E vamos insistir as possibilidades de expansão do comércio
com os EUA e Canadá, até como fator para estimular mais a UE a se apressar — disse Serra, em
breve encontro com representantes da imprensa brasileira na capital francesa.
O ministro insistiu na necessidade de o Brasil manter uma posição de firmeza em relação a UE, e
também em diversificar seus parceiros comerciais:
— O Brasil não vai fazer concessões unilaterais, não faz sentido. Eles (UE) não fazem, por que nós
vamos fazer? Um bom player no comércio internacional tem de sempre diversificar, não pode ficar
dependente de uma ou duas regiões. Descobri, por exemplo, que importamos US$ 8 bilhões de
petróleo da Nigéria, e eles não compram quase nada da gente. Esta é uma situação de
desequilíbrio, já designei um pessoal para estudar o assunto Nigéria-Brasil. Sempre haverá
desequilíbrios, mas devemos estimular que se reduzam.
Para Serra, há muitas incompreensões sobre a situação do Mercosul. Como exemplo, citou uma
reportagem publicada pelo jornal britânico “Financial Times”.
— Hoje saiu no “Financial Times” uma resposta a uma matéria que eles fizeram muito equivocada
sobre o Mercosul. Publicaram a carta (de resposta) na íntegra, o que é raro que façam. Eles
compararam, por exemplo, o crescimento do Mercosul e da Aliança para o Pacífico no período
recente. Você não pode comparar o crescimento relativo de uma criança de um ano para três anos
com o de um adulto de 30 anos para 33 anos. Trata-se de um equívoco elementar — justificou.
Sobre as recentes declarações da chanceler argentina, Susana Malcorra, de que alterações no
acordo Mercosul-UE devem ser feitas com “prudência”, “pausadamente” e sem “não urgência”,
Serra se esquivou:
— Não fiquei sabendo disso — disse, laconicamente.
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CURIOSIDADE ESTRANGEIRA PELO BRASIL
O ministro admitiu que há muita “curiosidade” por parte de autoridades estrangeiras em relação à
situação do Brasil pós-impeachment da presidente Dilma Rousseff, e a reunião na OCDE servirá
também, de uma certa forma, para dar um panorama sobre as possíveis mudanças econômicas.
— Preparamos um documento superconjuntural a respeito das perspectivas econômicas brasileiras
para os próximos 12 meses, baseado no que meu mesmo fiz e também em parte do que saiu na
imprensa, e as perspectivas são boas, relativamente — resumiu
O ministro negou qualquer fechamento iminente de alguma representação diplomática brasileira no
mundo. E acusou o PT rumores veiculados na semana passada de que as embaixadas em Sierra
Leone e na Libéria poderiam ser em breve fechadas.
— É mentira de quem deu isso — garantiu. — Isso é uma onda sem pé nem cabeça, apenas
mandei fazer uma análise da utilidade de cada embaixada, dos custos etc. Isso é uma providência
elementar. Como esse pessoal do PT não tem nada para falar a respeito do atual quadro, ficam
então caramiolando a respeito destas coisas — disparou.
Antes de desembarcar em Paris, Serra fez uma escala no Cabo Verde, para tratar da cooperação
militar entre os dois países e do encontro Brasil-África que ocorrerá no ano que vem. Serra reiterou
sua preferência pelo parlamentarismo como sistema de governo para o Brasil;
— Eles terão eleições logo, só que eles têm um regime semiparlamentarista, que é precisamente o
que acredito que seria o melhor para o Brasil. Tem primeiro-ministro que cuida do governo, e
presidente que cuida dos assuntos de Estado. Semiparlamentarista porque tem eleição direta para
presidente, que não é eleito pelo Congresso como ocorre na Itália ou na Alemanha.
Nesta segunda-feira à tarde, a agenda do ministro incluía reunião preparatória na embaixada
brasileira para o encontro na OCDE, onde ele fará um pronunciamento sobre no painel "Uma
Agenda Universal para o Desenvolvimento Inclusivo e Sustentável”. Nos próximos dias, estão
previstas reuniões bilaterais com o representante para o Comércio do Governo dos Estados Unidos
(USTR), Michael Froman; a ministra do Comércio internacional do Canadá, Chrystia Freeland; o
secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, e o ministro
das Relações Exteriores da Noruega, Borge Brende.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/brasil-nao-fara-concessoes-unilaterais-por-acordo-entre-mercosulue-diz-serra-19401911
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Macri quer reaproximar Argentina do Reino Unido
Em contraste com os Kirchner, presidente tira foco das Malvinas
ANAÍNA FIGUEIREDO / CORRESPONDENTE - 31/05/2016 5:00
BUENOS AIRES — Desde que assumiu o poder em dezembro passado, o presidente da Argentina,
Mauricio Macri, já se encontrou duas vezes com o premier britânico, David Cameron, e em ambas
as reuniões o clima contrastou drasticamente com a tensão entre os dois países durante os
mandatos de Néstor e Cristina Kirchner (2003-2015). Por trás da simpatia entre os dois
governantes existe, por parte da Casa Rosada, a decisão de melhorar o vínculo bilateral e,
paralelamente, tentar uma aproximação com as autoridades e moradores das Ilhas Malvinas. A
lista de iniciativas que Macri e seus colaboradores estão analisando, comentou uma fonte do
Executivo, inclui reativar voos entre Buenos Aires e Port Stanley, suspensos desde 2003; ampliar
bolsas de estudo em universidades argentinas para jovens nascidos e criados nas ilhas (os kelpers)
e permitir o atendimento médico em hospitais públicos do país.
Tudo isso, claro, sem abandonar a disputa pela soberania das Malvinas, algo que Macri já deixou
bem claro que manterá e continuará realizando com o governo britânico, sem a participação das
autoridades das ilhas.
— Todo habitante do território argentino merece ser protegido. Tudo o que possa ser positivo será
bem-vindo — frisou a fonte.
A Casa Rosada ainda não revelou publicamente detalhes sobre sua estratégia de aproximação com
as Malvinas e o governo britânico, mas a chanceler argentina, Susana Malcorra, candidata à
Secretaria-Geral da ONU, assegurou recentemente que “as Ilhas Malvinas já não são mais a
questão principal em nossa relação bilateral”:
— Temos de explorar o diálogo e a colaboração, indo além das Malvinas.
De acordo com Mike Summers, ex-membro da Assembleia Legislativa das ilhas, “a forma como o
governo Macri deveria fomentar um pacto de confiança seria retirando algumas das sanções
econômicas impostas pelos governos Kirchner”. Uma delas poderia ser a retomada dos voos que
unam Buenos Aires às ilhas.
Interesse nos investimentos
Macri e Malcorra defenderam a importância de construir uma relação “com bases humanitárias”. O
jornal “La Nación” afirmou, em reportagem sobre o tema, que “o esquema que propõe Macri
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contempla a ideia conceitual de que o território das alvinas é argentino e, portanto, os que moram
lá devem ser tratados como se fossem argentinos, ou estrangeiros que vivem em território
argentino”.
A análise de Malcorra é simples e foi explicada ao jornal “Clarín”: “Estamos de acordo em 80%
com os britânicas e temos 20% de diferenças. A vantagem é que sabemos que esses 20% são as
Malvinas, então, em vez de dedicar todo o nosso tempo aos 20%, vamos trabalhar e produzir
resultados com os outros 80%”.
A Casa Rosada está estudando, por exemplo, avançar na cooperação em matéria científica e
tecnológica. Não está, ainda, sobre a mesa a possibilidade de promover o comércio bilateral,
iniciativa que seria bem vista pelos kelpers, hoje dependentes de importações do Chile ou até
mesmo da Europa, o que representa custos altíssimos.
— A estratégia é deixar a discussão sobre a soberania para o futuro e aprofundar outras questões
como comunicações, voos, bolsas de estudo, saúde e comércio. Isso coincide com a estratégia
britânica, que aceita discutir tudo, menos a soberania das ilhas — apontou o analista Rosendo
Fraga, diretor do Centro de Estudos Nova Maioria.
Ele considerou a política de Macri em relação às ilhas similar à implementada pelo governo de
Carlos Menem (1989-1999).
— Hoje o interesse pelas Malvinas é mais relevante que em outras épocas porque inclui a
possibilidade de explorar hidrocarbonetos no mar próximo às ilhas — lembrou Fraga.
Já Ignácio Labaqui, da Universidade Católica Argentina (UCA), assegurou que “a aproximação com
o Reino Unido é parte de uma política de recompor relações com o mundo, com o objetivo de
fomentar investimentos e comércio”.
— O governo Macri reconhece a disputa, mas não quer que ela domine o relacionamento. É uma
grande mudança em relação aos governos Kirchner.
O professor da UCA afirmou, ainda, que “o Reino Unido ocupou as Malvinas em 1833 e, desde
então, sem entrar em detalhes, tivemos pelo menos cem anos de vínculo construtivo e amistoso”.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/mundo/macri-quer-reaproximar-argentina-do-reino-unido-
19404525
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Argentina
LA NACIÓN
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Negocios
Argentina y Brasil: nada como ir juntos a la par
La asunción de Michel Temer a la presidencia de Brasil reinstala la sintonía fina política
y económica entre ambos mercados; qué desafíos internos enfrenta el gabinete de
Temer y cómo puede evolucionar la relación comercial con la Argentina
Si Brasil está en problemas es un problema para la Argentina. Con Michel Temer en ejercicio de la
presidencia por 180 días (y probablemente hasta 2018, fecha de las próximas elecciones), los ojos
están puestos en sus principales funcionarios y las medidas que rápidamente tome Temer para
legitimar su estancia en el poder.
La dependencia económica de la Argentina con Brasil obliga al gobierno de Mauricio Macri a seguir
de cerca los pasos que tomen Henrique Meirelles en Hacienda y José Serra en Cancillería, con una
agenda que va desde reducir el gasto y el déficit fiscal, por un lado, a ampliar la base comercial
externa acercándose a la Alianza del Pacífico, por el otro.
Serra visitó la Argentina la semana última. Allí transmitió lo mismo que en su discurso de asunción
donde no habló de un contrapunto entre el libre comercio y la unión aduanera, sino que mencionó
que para profundizar el Mercosur hay que ampliar el comercio libre entre nuestros países, es decir,
que no se apliquen restricciones al comercio.
La semántica de la relación es fundamental para el académico de la Fundación ICBC y la Untref,
Félix Peña. "Brasil está diciendo que la relación con la Argentina es especial, no estratégica.
Especial significa que hay algo que cuidar de una manera muy particular. Algo con lo que no se
juega", definió.
"Serra hizo un pronunciamiento categórico sobre el valor que le da a la relación con la Argentina y
a la necesidad que señalamos todos los especialistas que el Mercosur necesita ser puesto al día,
aunque no lo planteó así en su discurso", dijo Peña.
En tanto, Raúl Ochoa, profesor de la Untref, la UBA y la UCA, dijo que "los movimientos de Temer
y sus designaciones buscan claramente un mandato lo más largo posible", tras destacar que es
una jugada "a favor de la estabilidad" cuando la única base de sustentación fuerte de su poder
está en el sector empresario.
"Lo único que puede darle credibilidad y legitimidad a Temer son los resultados económicos
porque, políticamente, nadie lo quiere", afirmó.
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En ese sentido, la designación de Meirelles es un punto a favor. "Meirelles fue clave durante el
gobierno de Lula para terminar con la desconfianza, por lo que no puede ser muy atacado desde el
PT", amplió Ochoa.
Ochoa subrayó la afinidad marcada entre el actual gobierno de Brasil y el de Macri. "Vamos a ver
acciones más fuertes en poco tiempo, sobre todo respecto del tema Venezuela", indicó.
El especialista habló de que hay intención de resolver problemas comerciales "porque interesa
tener una buena relación y porque, para los que asumieron ahora (en Brasil) la Argentina es clave
para el relacionamiento internacional".
La amenaza de que ahora toda la vocación exportadora de los industriales paulistas se ponga de
manifiesto no tendría tanto sustento. "Hay cambios fuertes en Brasil, sobre todo por la influencia
que están teniendo los agronegocios. No hay que olvidar que entre las 20 empresas más
importantes de agroalimentos del mundo hay dos brasileñas: JBS y Brazil Foods", explicó Ochoa.
El especialista, más que focalizarse en la agenda de Brasil al respecto, prefirió posar la atención en
la todavía poco definida agenda de competitividad interna argentina, "que afectará tanto a las
importaciones como a las exportaciones", a partir de una apreciación del tipo de cambio derivada
del combate a la inflación (a través del "ataque" a los pesos con el blanqueo y el dólar financiero,
entre otros).
Por su parte, el analista en política y economía internacional, Jorge Castro, destacó que el gabinete
que acompaña a Temer está integrado por la totalidad de representantes del Congreso. "Hay
cargos fundamentales, como el del Ministerio de Desarrollo Industrial, que está en manos de
alguien que no tiene antecedentes en la materia y que es la cabeza de grupo evangélico de la
Cámara de Diputados", explicó.
Continuidad de fondo
Castro entiende que esto tiene que ver con la necesidad de asegurarse la mayoría suficiente en el
Congreso para aprobar medidas fundamentales, como la reducción del gasto público y la
disminución del déficit. "En Brasil ninguna medida vinculada a gastos, impuestos o inversiones se
toman sin que actúe de forma directa el Congreso", destacó Castro.
Un dato que destacó Castro es que Meirelles fue durante ocho años presidente del Banco Central
de Brasil durante la presidencia de Lula. "Incluso cuando Lula estuvo a punto de ser designado por
Dilma como jefe de la Casa Civil, convirtiéndose en virtual primer ministro, una de sus primeras
medidas iba a ser designar a Meirelles ministro de Hacienda. En Brasil hay continuidad de fondo",
apuntó.
A su vez, el director de la consultora Abeceb, Dante Sica, abonó la necesidad de fortalecer la
alianza con Brasil porque hay mucho para negociar. "Los dos países necesitan salir a buscar
mercados para compensar la pérdida de dinamismo local", indicó, tras agregar que "los problemas
de la Argentina y Brasil son similares en el corto plazo y tienen que ver con la pérdida de
competitividad, que se ocultó cuando se cerraron las economías sobre sí mismas".
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Lo que se da ahora es un proceso donde cae Brasil y la Argentina empieza a recuperarse. "Pero
para nosotros es importante saber cuánto cae Brasil: cada punto de su caída es un cuarto de punto
de caída en la Argentina", indicó Sica.
El consultor Gustavo Segre, de Center Group, fue tajante: "Temer no asumió interinamente por
180 días. Entró con intenciones de quedarse, y para eso necesita ir por la economía de Brasil. Por
eso puso a Meirelles como ministro que, durante la gestión con Lula, logró muy buenos resultados
con la inflación".
Segre subrayó que la economía brasileña "funciona" sobre tres patas: superávit fiscal, libertad
cambiaria y metas de inflación. "Dilma perdió dos de tres: la inflación superó el máximo de 6,5% y
entró en déficit fiscal al punto que tuvo que maquillar las cuentas", dijo el experto.
El Congreso le había aprobado a Dilma un superávit fiscal de 24.000 millones de reales. Dilma pidió
que le aprobaran un déficit de 96.000 millones y el Congreso le dijo que no. "Ahora asumió Temer
y le dijo al Congreso que el déficit fiscal de este año realmente es de 170.000 millones, de los
cuales 143.000 millones son déficit del sistema de jubilaciones", amplió Segre
¿Qué puede hacer Meirelles para recuperar el superávit? "Si aumenta la recaudación vía impuestos
se da un tiro en el pie; la otra es reducir el gasto y, a priori, tiene mayoría en el Congreso", señaló.
Autonomía
"El nuevo gobierno planteó un objetivo de internacionalización de la economía brasileña. Serra
quiere un mayor activismo para el Mercosur. Dijo que Brasil tiene que avanzar con terceros
mercados, pero si no lo hace a través del Mercosur que lo haga por su cuenta. Hay varios
antecedentes de la posición de Serra respecto de la autonomía de Brasil", señaló Marcelo Elizondo,
director de la consultora Desarrollo de Negocios Internacionales.
Si bien la sintonía política con la Argentina retoma su pulso (brevemente detenido mientras
coincidieron Dilma y Macri), las relaciones comerciales bilaterales no están en el mejor momento
(ver cifras).
"Brasil no va a traccionar como antes. La Argentina tratará de tener mejores resultados (en
exportación) en mercado lejanos como Asia pacífico y el norte de África y esperará a que Brasil se
recupere, por lo menos, en el segundo semestre del año que viene", apuntó Elizondo.
Para Castro, Brasil buscará fuertemente aumentar sus exportaciones. "La única forma de hacerlo
es con más productividad, lo que implica un aumento de las importaciones. En un mismo
movimiento, para recuperar su crecimiento económico, Brasil se abrirá más", sostuvo.
Según el analista, Serra dejó abierta la puerta a permitir una "mayor flexibilización" para que los
cuatro países miembros (ni mencionó Venezuela) tuvieran autonomía para desarrollar iniciativas
bilaterales. Este planteo, que no sería extraño a la voluntad argentina, es el que realizan hace
tiempo Uruguay y Paraguay.
¿Podría esta necesidad de expansión exportadora brasileña caer, una vez más, en suelo argentino?
Tal es la preocupación actual de la Unión Industrial Argentina (UIA).
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"Si Brasil cae no le podés exportar. Si Brasil tiene capacidad ociosa va a tratar de ganar
competitividad y compensar su caída, y la Argentina es el principal destino", reconoció Sica. Hoy la
Argentina tiene un sistema de protección compatible con lo establecido por la Organización
Mundial del Comercio (OMC). Se está recuperando la importación desde Brasil, es cierto, pero no
llega al punto de sustituir la producción local, amplió el directivo de Abeceb.
"Estamos volviendo a la normalidad en el comercio. Hay alertas en los sectores sensibles. Pero no
reemplazo de producción", dijo.
Respecto de si es posible compensar estos movimientos con más exportaciones a Brasil, Sica
recordó que la Argentina tiene "problemas estructurales de acceso porque Brasil es una economía
cerrada y porque falta dinamismo en nuestra inversión para lograr una salida exportadora: en
todos los rubros donde Brasil aumentó sus importaciones en los últimos 12 años la Argentina cayó
en participación, salvo en cueros y autopartes", resumió Sica.
Fonte: http://www.lanacion.com.ar/1903223-argentina-y-brasil-nada-como-ir-juntos-a-la-par
Comércio Exterior
Los procesos políticos y el giro que debe tomar el Mercosur
ARTES 31 DE MAYO DE 2016
Brasil lleva al menos seis meses de incertidumbre política. "La causa de destitución de Dilma es un
tecnicismo más que un hecho de corrupción, lo que le quita legitimidad a este procesos", aseguró
el especialista en política y economía internacional Francisco de Santibañes.
Según el experto, el "modelo proteccionista" de Brasil no está dando resultados. "Cuando mirás a
los países de la Alianza del Pacífico te das cuenta de que crecen más, crean más empleo y reducen
más la pobreza, mientras que en Brasil la industria cae un 7%", indicó.
De Santibañes también sostiene que hay un desplazamiento en Brasil hacia un sector más
aperturista, que gana peso político y económico: el campo.
"Hay un cambio de época y eso ayuda a Macri y crea condiciones para la Argentina que, si no toma
una postura similar, queda muy aislada en la región. El gran tema es que la Argentina debería ser
el que impulse el posicionamiento y acercamiento a la Alianza del Pacífico, porque puede ser el
puente entre los dos bloques (la Alianza y el Mercosur)", amplió, tras agregar otro dato que abona
el protagonismo nacional: la rivalidad entre México y Brasil.
¿En qué situación queda la relación con Venezuela?, le preguntó La Nacion a De Santibañes:
"Venezuela sólo tuvo influencia cuando el petróleo estuvo alto y con la personalidad de Chávez.
Ninguna de las dos características está presente hoy; perdió peso y es probable que haya una
intervención de los militares llevando adelante una reforma económica profunda, con una apuesta
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a la oposición, pero sin resolver de fondo el problema de las instituciones", señaló el autor de La
Argentina y el mundo: claves para una integración exitosa.
Respecto del Mercosur, De Santibañes refirió que el modelo de unión aduanera está en crisis
porque abunda el desvío de comercio -que el Mercosur no puede compensar- y por distorsiones
como las que provoca el Bndes brasileño subsidiando a exportadores, que también gozan de
deducciones de impuestos. "El protagonismo ahora lo ganan los tratados bilaterales. El Mercosur
no debe quedarse en viejos esquemas", concluyó.
Fonte:
http://www.lanacion.com.ar/1903230-procesos-politicos-y-el-giro-que-debe-tomar-el-
mercosur
Paraguai
ABC COLOR
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Mundo
Aerolíneas suspenden vuelos a Venezuela
Latam, Alitalia, Lufthansa y Air Canada anunciaron que suspenderán temporalmente
sus vuelos a Venezuela por la crisis económica y política que se vive en ese país.
30 DE MAYO DE 2016
Latam Airlines, la principal aerolínea de América Latina, anunció hoy la suspensión temporal e
indefinida de sus operaciones en Venezuela. La suspensión de los vuelos con destino a Caracas se
realizará de manera gradual y sus últimos vuelos, por el momento, se realizarán el 1 de agosto,
señaló Latam en un comunicado, en el que atribuyó la decisión al “complejo escenario
macroeconómico actual que atraviesa la región”. La filial brasileña de Latam canceló desde el 28
de mayo sus vuelos entre Caracas y el aeropuerto internacional de Sao Paulo.
A fines de julio, Latam Perú hará lo mismo con el trayecto Lima-Caracas y también se suspenderán
temporalmente los vuelos que cubren el recorrido entre Santiago de Chile y Caracas, con escala en
Guayaquil, indicó la compañía. Latam Airlines, que surgió de la fusión entre la chilena LAN y la
brasileña TAM, sostuvo que considera a Venezuela un “mercado relevante”, por lo que trabajará
para retomar las operaciones “a la brevedad y en cuanto las condiciones globales así lo permitan”.
La alemana Lufthansa, la italiana Alitalia y Air Canada anunciaron una medida similar.
Fonte:
http://www.abc.com.py/internacionales/aerolineas-suspenden-vuelos-a-venezuela-
1484733.html
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28
LA NACION
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Política
Brasil comienza gigantesco operativo militar fronterizo
31 May 2016
Tal como anunció el nuevo gobierno brasileño, las acciones de control fronterizo serán
permanentes y para el efecto desde ayer se plegaron los primeros militares a la Operación Muralla
que realiza la Receita Federal desde el 2 de mayo pasado. Mientras tanto en Asunción,
representantes de Paraguay y Brasil analizarán medidas de contingencia para paliar los efectos
comerciales inmediatos, que son de gran de preocupación de los comerciantes fronterizos.
En el puesto de peaje de San Miguel de Yguazú, sobre la carretera BR-277, se sumaron unos 30
efectivos militares en el control al contrabando, tráfico de drogas, armas y municiones. La
incorporación militar es antesala de la Operación Ágata, que empleará a más de 15.000 hombres,
27 aeronaves, 8 navíos de gran porte, 80 lanchas y tendrá un costo de 9 millones de reales.
“El objetivo del pelotón es garantizar la seguridad de los funcionarios de la Receita Federal que
actúan 24 horas en la fiscalización de vehículo y equipajes. La Operación Muralla continúa en la
región Oeste de Paraná con la integración de las demás fuerzas de seguridad que ya vienen
actuando desde el día 2 de mayo”, dice el anuncio de la Receita Federal sobre el refuerzo de la
operación con el Ejército de Brasil.
“Además de la presencia de los militares en el puesto fijo, equipos móviles actúan en las costas del
lago Itaipú y en las carreteras secundarias de la región”, agrega el reporte de la Receita Federal.
También fueron observados helicópteros militares sobrevolando la zona del Puente de la Amistad.
En coincidencia con el nuevo operativo en el lado brasileño, hoy inicia en Asunción la reunión de la
Comisión de Monitoreo de Comercio entre Paraguay y Brasil que se aprovechará para evaluar las
posibles situaciones y medidas de contingencia.
Es así que intentarán encontrar alguna disposición que no repercuta en el ya golpeado comercio
fronterizo, y que una de ellas podrían ser los controles selectivos de cargas así como de personas,
sin que afecte la actividad comercial, explicó al respecto Óscar Stark, viceministro de Comercio del
Ministerio de Industria y Comercio (MIC).
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La Comisión de Monitoreo está encabezada por el viceministro de Economía e Integración,
Rigoberto Gauto, por Paraguay, y el viceministro de Desarrollo, Industria y Comercio, Fernando de
Magalhaes Furlán, por el Brasil.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/2016/05/31/brasil-comienza-gigantesco-operativo-militar-
fronterizo/
Promulgan Ley de libre comercio entre Mercosur y Egipto
30 May 2016
La Asesoría Jurídica de la Presidencia de la República informa que el Poder Ejecutivo promulgó la
Ley 5563/2016 “Que aprueba el Tratado de Libre Comercio entre el Mercosur y la República Árabe
de Egipto”.
Esta Ley tiene como objetivo fortalecer la cooperación económica para aumentar los niveles de
vida de sus poblaciones, eliminar las restricciones al comercio, promover el desarrollo armónico de
sus relaciones económicas por medio de la expansión del comercio recíproco; crear condiciones
favorables para la competitividad, promover las inversiones, entre otros.
Además, este Tratado contribuirá a incrementar el flujo comercial entre las partes, en el lapso de
10 años, mediante la concesión de preferencias arancelarias para un universo de aproximadamente
9.800 productos.
El 26% de los ítems arancelarios tendrán un acceso inmediato, es decir, aproximadamente 1.708
productos, gozarán de las preferencias otorgadas por el Tratado, a partir de su entrada en
vigencia.
BID y ampliación presupuestaria
Igualmente, se remitió al Congreso Nacional, con el fin de someter a estudio y consideración el
proyecto de Ley que aprueba el contrato de préstamo Nº 3538/OC-PR por un monto de hasta
treinta millones de dólares de los Estados Unidos (US$ 30.000.000.-) con el Banco Interamericano
de Desarrollo (BID).
El préstamo es para el financiamiento del programa de Mejoramiento de Vivienda y del Hábitat, a
cargo de la Secretaría Nacional de la Vivienda y el Hábitat (Senavitat); y amplía el Presupuesto
General de la Nación para el Ejercicio Fiscal 2016, aprobado por la Ley Nº 5554 del 5 de enero de
2016 y el proyecto de Ley que amplía el Presupuesto General de la Nación para el Ejercicio Fiscal
2016, aprobado por Ley Nº 5554, del 5 de enero de 2016.
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La propuesta del mismo posibilitará el inicio de acciones concernientes al mejoramiento del barrio
Chacharita Alta para la regularización de la tenencia de la propiedad, construir o adquirir viviendas
para reubicación de las familias en situación de riesgo y en zonas donde se abrirán, ampliarán,
repararán y habilitarán calles y pasillos.
Además de la reparación y ampliación de tuberías de distribución de agua potable, instalación de
red secundaria de alcantarillado sanitario, establecimiento de drenaje fluvial para los cauces de
México, Antequera y Tacuarí, formalización de la distribución de energía eléctrica, renovación y
generación de equipamiento urbano y social.
También el acompañamiento a las familias para el desarrollo de actividades productivas, a fin de
proseguir con los objetivos, planes y programas institucionales orientados a combatir el déficit
habitacional especialmente en el área urbana, en el marco de las políticas socioeconómicas del
Gobierno Nacional. Asimismo, se podrá disponer de recursos para el mejoramiento de viviendas en
el área metropolitana.
Asimismo, el proyecto de Ley que amplía el Presupuesto General de la Nación para el Ejercicio
Fiscal 2016, aprobado por Ley Nº 5554, del 5 de enero de 2016 para el Ministerio de Educación y
Cultura.
La ampliación solicitada asciende a la suma de diecisiete mil ciento diecinueve millones doscientos
doce mil cuatrocientos trece guaraníes (₲ 17.119.212.413.-) que afectará al Presupuesto 2016 del
Ministerio de Educación y Cultura y será financiada con Fuente de Financiamiento 30.
La misma permitirá contar con disponibilidad presupuestaria para la renovación de contratos en
concepto de alquiler y arrendamientos de locales donde funcionan las dependencias del Ministerio
de Educación y Cultura, la adquisición de Kits de útiles escolares y la provisión de alimentación
escolar para la educación media.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/05/30/203273/
Negocios
Bajos impuestos atraen a empresas brasileñas
31 May 2016
Uno de los principales atractivos de la plataforma país es el bajo costo de los impuestos, que
interesa fuertemente a las empresas brasileñas ya sea para realizar alianzas con pares locales de
compra y venta, como para invertir en el territorio nacional.
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31
Cerca de 40 industrias llegaron para participar de la Misión Empresarial Brasil-Paraguay, que se
inició ayer con un seminario de presentación donde autoridades locales ilustraron la situación de
las relaciones bilaterales favorables para ambos países.
Paraguay ofrece la herramienta de la maquila, con el 1% para la exportación de manufacturas con
certificación de origen paraguayo, uno de los puntos más atrayentes para las firmas extranjeras
durante la ponencia por parte del secretario ejecutivo del Consejo Nacional de las Industrias
Maquiladoras de Exportación (CNIME), Ernesto Paredes.
“Entre los ejes que habíamos asumido como primera etapa está la creación de regímenes
especiales de atracción, con los que ya contamos que son la maquila y la ley de incentivos fiscales
o 60/90, la segunda etapa es la creación de parques industriales en lo que se está trabajando y la
tercera que falta es la del financiamiento para inversiones”, comentó.
En tanto que el director de negocios de la Agencia Brasileña de Promoción de Exportaciones e
Inversiones (APEX), André Marcos Favero, dijo que la calidad de las firmas provenientes es de alta
consistencia.
OBJETIVO
“El objetivo de esta misión es atraer a empresas que ya están maduras y consistentes en el
mercado brasileño a conocer a potenciales socios no solo para la compra y venta, sino también
para que se puedan establecer vínculos de posicionamiento a nivel local para futuras inversiones y
para las relaciones económicas comerciales más profundas”, manifestó Favero.
A lo que el jefe del sector comercial de la Embajada del Brasil, Luis Felipe Flores, agregó que este
tipo de actividades fomenta la internalización de las empresas brasileñas, que pueden sustituir
importaciones de Asia.
En ese sentido, la firma Fibraco del rubro metalúrgico, que se encuentra realizando transacciones
con empresas locales, ya tiene proyectado la instalación para fabricar en el país pisos metálicos
dentro de 12 meses, indicó su gerente comercial, Robson Grubisici.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/05/31/bajos-impuestos-atraen-a-empresas-brasilenas/
ULTIMA HORA
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Mundo
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La crisis de Brasil le va costar a Argentina 1,5 puntos de su crecimiento
Madrid, 31 may (EFE).- La crisis actual que vive Brasil, con un gobierno interino y una
desaceleración económica, le va a costar a la economía de Argentina 1,5 puntos de
crecimiento este año, advirtió hoy su ministro de Hacienda y Finanzas Públicas, Alfonso
Prat-Gay.
martes 31 de mayo de 2016
"Brasil podría definir si crecemos o caemos", dijo Prat-Gay, invitado en la tribuna EFE-Casa de
América en Madrid, donde fue presentado por el ministro español de Economía, Luis de Guindos.
Prat-Gay, en el cargo desde diciembre de 2015, declaró que en el mundo actual, "muy incierto", se
necesita mucho diálogo; y "Argentina quiere formar parte del diálogo, no del problema, como
hasta ahora", en alusión al anterior gobierno de Cristina Fernández.
El ministro, que realiza una visita a España, presentó las posibilidades que ofrece su país para los
inversores españoles y repitió el encargo que le hizo el presidente Mauricio Macri antes de viajar a
España: "decirles que se apuren para venir a invertir a Argentina".
"Si invierten y crean empleo van a ser bienvenidos", declaró el político argentino.
El responsable de Hacienda ofreció como garantías la nueva política de su gobierno, en el poder
desde diciembre de 2015, dispuesto a asumir sus compromisos internacionales y a saldar las
deudas contraídas.
"Para ser creíbles tenemos que cumplir con nuestras deudas y con las sentencias", afirmó, en
referencia al acuerdo al que llegó el Ejecutivo de su país en Nueva York con los acreedores.
Habló de la tarea de su gobierno para combatir la inflación y reducir el déficit, al tiempo que
procura mejorar la situación de las capas más vulnerables de la sociedad.
Insistió en que el objetivo es llegar a 2019 con una inflación del 5 %, frente al 25 % prevista para
2016, así como bajar el déficit un punto del PIB, en un momento en el que la economía no está
creciendo.
Prat-Gay, que fue titular del Banco Central de Argentina entre 2002 y 2004, defendió la
independencia "de facto" de esta institución e insistió en que las metas de inflación las fija el
Ejecutivo y las ejecuta el Banco Central.
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Además, recordó el plan del Gobierno de "sinceramiento fiscal", con el que pretenden que afloren
los capitales no declarados y así poder saldar la deuda con los retirados o jubilados, además de
financiar a las provincias y a las pequeñas y medianas empresas.
"Nos gustaría bajar los impuestos en el futuro", adelantó, pero "no mientras la economía no crezca
fuertemente", puntualizó.
Fonte: http://www.ultimahora.com/la-crisis-brasil-le-va-costar-argentina-15-puntos-su-crecimienton995814.html
Podemos pide a la CE dialogar sin Brasil pacto del Mercosur
El eurodiputado de Podemos Xabier Benito envió una carta a la alta representante de la
Unión Europea (UE) para la Política Exterior, Federica Mogherini, para que no negocie
con el Gobierno interino de Brasil, que lidera Michel Temer, el acuerdo comercial con el
Mercosur.
31 de mayo de 2016
Benito denuncia la falta de legitimidad democrática del nuevo Ejecutivo, que reemplaza al de Dilma
Rousseff mientras el Senado la somete a un juicio político destituyente por supuestamente haber
maquillado las cuentas fiscales. “El acuerdo comercial con Mercosur”, argumenta Benito, “no solo
se limita a bienes industriales o agrícolas, sino que incluye otros apartados como servicios,
licitación pública o propiedad intelectual, por lo que es extremadamente necesario que todos los
actores implicados en las negociaciones tengan la máxima legitimidad democrática: la de las
urnas”. El también vicepresidente primero de la delegación del Parlamento Europeo (PE) para las
relaciones con el Mercosur recuerda en la misiva, que fue firmada por más de 30 eurodiputados de
diferentes grupos políticos y nacionalidades, que estos acuerdos deben tener en cuenta la dignidad
de las personas y los derechos humanos, y no deben nunca priorizar el beneficio económico al
bienestar de la gente.
Fonte:
http://www.ultimahora.com/podemos-pide-la-ce-dialogar-brasil-pacto-del-mercosur-
n995754.html
El camino de Latinoamérica hacia la competitividad, plagado de
dificultades
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Lausana (Suiza), 30 may (EFE).- El informe anual del Centro Mundial de la
Competitividad (CMC) puso de manifiesto hoy las dificultades que de manera general
afronta Latinoamérica para avanzar en este ámbito y posicionarse como una región
atractiva y estable.
Lunes 30 de mayo de 2016
El profesor de finanzas de la escuela de negocios suiza IMD, Arturo Bris. EFE/Archivo
De un ránking de 61 miembros y que encabeza Hong Kong, Chile es el único país latinoamericano
que está entre los primeros 40, en concreto en el puesto 36, tras perder un lugar con respecto a
hace un año.
Los otros seis Estados de la región mencionados en este documento están en las últimas veinte
posiciones.
Después de Chile, el primer país que aparece es México en el puesto 45, seguido de Colombia
(51), Perú (54) y Argentina (55), este último el único que ha podido subir algunas posiciones
(cuatro) con respecto al ránking de 2015.
"La mejora de Argentina refleja la evolución positiva de su economía, con un salto de cuatro
posiciones en el indicador relativo a resultados macroeconómicos, pero el factor fundamental es el
optimismo relativo que ha generado el gobierno (del presidente) Macri", dijo a Efe el director del
CMC, Arturo Bris.
"Argentina es el ejemplo típico de cómo las expectativas dominan la competitividad, y la
percepción general ha mejorado, lo que es bueno para el país", valoró.
Tras retroceder un lugar, Brasil ocupa el lugar 57, mientras que Venezuela cierra la lista.
"Brasil tiene este año el peor gobierno del mundo, peor que Venezuela, que Mongolia o que
Ucrania", señaló Bris, en referencia a la valoración que se hace en el informe de la eficiencia de los
gabinetes.
En este indicador, puntualizó, "Brasil está en el último lugar de todos los países. Ya estaba en el
puesto 58 en 2014, en el 60 en 2015 y ahora está en el 61, que es el último".
"Brasil está en la cola en transparencia, burocracia, corrupción, en barreras a la entrada de
capitales, a la creación de empresas, por el número de días para crear una empresa. Es un
desastre institucional", sostuvo el responsable del CMC.
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Señaló que el caso de Brasil demuestra que el crecimiento económico "no es condición suficiente
para la competitividad".
"Se puede crecer, pero si el gobierno no hace su trabajo, que es tener una buena regulación y ser
transparente, entonces el país fracasa", resaltó.
A Brasil le llevará "generaciones" recuperarse, vaticinó Bris, al detallar que, además de los
problemas relacionados con sus instituciones, afronta un déficit de infraestructuras físicas y
carencias graves en educación y servicios de salud.
De acuerdo al análisis que acompaña el ránking, los sectores públicos de los países
latinoamericanos en general son un "lastre" para sus economías.
Se trata de una región donde se carece de las cualidades que exhiben los países que se
encuentran en los primeros veinte puestos de la clasificación: una regulación favorable para los
negocios y las inversiones, infraestructuras físicas e intangibles (educación y sistemas de salud) e
instituciones inclusivas.
"Actualmente, ninguna de las economías latinoamericanas se encuentra cerca de poseer estas
cualidades de la manera como se requieren para progresar en el ránking", comentó Bris.
La investigación del CMC también aborda la cuestión de la desigualdad, que considera en muchos
casos "el precio a pagar" por los países que quieren aumentar su competitividad, en particular
cuando se trata de Estados pobres.
Es "un dilema que los países tienen que resolver, ya que, si no se quiere pagar el precio de la
desigualdad, entonces se es Venezuela", concluyó Bris.
Fonte: http://www.ultimahora.com/el-camino-latinoamerica-la-competitividad-plagado-dificultadesn995655.html
UE y México tendrán la primera ronda para actualizar el acuerdo
comercial en junio
Bruselas, 30 may (EFE).- La Unión Europea (UE) y México anunciaron hoy la apertura
de negociaciones para actualizar su acuerdo de libre comercio, en vigor desde 2000, y
acordaron celebrar una primera ronda de trabajos a mediados de junio.
lunes 30 de mayo de 2016
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"Sin duda, la idea de modernizar este acuerdo es para crear una situación de ganar y ganar entre
las dos partes", indicó a Efe el secretario de Economía de México, Ildefonso Guajardo, tras reunirse
con la comisaria europea de Comercio, Cecilia Malmström.
El actual acuerdo, el primero de libre comercio que impulsó la UE en América, no incluía una
"ambición amplia en el sector servicios" mientras que "muchos servicios europeos que han tenido
un limitado acceso al mercado mexicano", comentó Guajardo, quien también destacó que
productores agroindustriales mexicanos como los de plátano "quedaron tremendamente limitados
en sus exportaciones a la UE".
"Hay una situación donde podemos avanzar, hay una situación de ganar-ganar para los dos" en la
que añadir aspectos como el comercio electrónico, que hace dieciséis años no era tan importante,
indicó.
Por su parte Malmström dijo a Efe que "para los dos es una posibilidad de renovar nuestra
amistad, nuestras relaciones, tenemos muchas cosas en común entre México y la UE".
"Es una manera de abrir nuestros mercados para crecer, que haya más trabajo, más inversiones.
Es una buena cosa para todo el mundo, para México y para la UE", concluyó.
Según la comisaria, hay "muchos sectores interesados", ya que "tenemos un acuerdo pero es muy
viejo; en ese momento no había la industria digital, de servicios, los mercados públicos no eran
abiertos", destacó, al tiempo que subrayó mayor implicación de las pymes.
Ante la negociación en marcha de un tratado similar entre la UE y Estados Unidos (TTIP, por su
siglas en inglés), Guajardo recordó que este acuerdo "fue el primero que hizo la UE con un país en
las Américas, y eso nos da un origen y una evolución muy positiva que tiene su propia dinámica y
su propio avance".
Malmström señaló a Efe que "el TTIP aún no existe pero está al mismo nivel" que el acuerdo con
México, y agregó que lo aprendido en la negociación con Estados Unidos en cuanto a
"transparencia y apertura" estará también presente en esta ocasión.
Por lo que se refiere a la protección de las inversiones, confirmó que la creación tribunal de
arbitraje independiente está en el mandato de la negociación de un nuevo acuerdo con México.
"Este nuevo sistema con una corte es la propuesta europea, es lo que queremos que haya en
todas las futuras negociaciones, y esto está en el mandato de la UE", afirmó.
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En una rueda de prensa posterior, Malmström y Guajardo confirmaron que a mediados de junio los
jefes negociadores se reunirán para hacer un balance de la situación y formalizar agendas.
"Tiene todo el sentido del mundo actualizar nuestro acuerdo comercial", dijo la comisaria, ya que
desde 2000 "muchas cosas han cambiado"en la UE y también México se ha desarrollado y
convertido en uno de las economías más dinámicas y emergentes del mundo".
En ese periodo, el comercio de bienes se incrementó en más de un 250 % entre las partes,
mientras que la se convirtió en responsable de cerca del 40 % de la inversión extranjera directa en
México, apuntó.
El acuerdo incluirá también un capítulo de desarrollo sostenible en el que el medioambiente y
derechos laborales y humanos y lucha contra la corrupción, indicó Malmström.
Fonte:
http://www.ultimahora.com/ue-y-mexico-tendran-la-primera-ronda-actualizar-el-acuerdo-
comercial-junio-n995613.html
Uruguai
EL PAIS
www.elpais.com.uy
Negocios
Las ventajas comparativas de Uruguay en la región
Firmas extranjeras que asesoran a inversores destacaron la seguridad jurídica y el
régimen tributario.
31 may 2016
Expertos de Argentina y Brasil que brindan servicios legales y comerciales a firmas internacionales
que buscan invertir en la región, coincidieron que Uruguay está bien posicionado tanto por su
seguridad jurídica como por el esquema de exoneraciones tributarias.
"Uruguay siempre para nuestros clientes ha tenido una buena imagen desde lo institucional, por su
previsibilidad y seriedad que lo diferencia (de los países vecinos)", expresó a El País el abogado
Cristian Elbert, socio de Elzen Abogados de Argentina.
Mientras que la doctora en derecho económico Carla Junqueira, socia de Mattos Engelberg
Advogados de Brasil, explicó a El País que las principales consultas que reciben sobre Uruguay —
tanto de empresarios brasileños como de otros orígenes— apuntan a los beneficios de transferir la
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producción a territorio nacional. Detalló que para realizar ese análisis se tiene en cuenta los costos
laborales, de energía y el régimen fiscal que ofrece el país.
Junqueira sostuvo que en los casos que recibieron consultas de ese tipo, concluyeron que Uruguay
era un destino de inversión atractivo "sobre todo por los beneficios fiscales y el régimen de
exoneraciones". Agregó que a nivel internacional "se ve mejor a Uruguay que a Argentina" en las
políticas para atraer inversiones.
Al respecto, Elbert señaló que "comparativamente (con la región) Uruguay resulta un país que
puede generar condiciones favorables para instalarse e incluso interactuar regionalmente como
una plaza para coordinar proyectos".
En esa línea, el abogado argentino mencionó que en los últimos años muchas empresas
extranjeras "para acercarse a Buenos Aires hacen escala en Montevideo, con alguna oficina o
representación". Explicó que este fenómeno continuará y resulta "útil" para Argentina y a la vez
potencia a Uruguay como destino de inversión.
Desde Brasil observan un proceder inverso, dado que Junqueira conoce varias empresas chinas
"que van primero a Brasil y después se instalan en otros países". Según la abogada, este proceder
tuvo un impasse en el último tiempo porque "la situación política" del país vecino hizo que se
alejaran muchas inversiones.
Cambios.
Luego de varios años de gobierno del kirchnerismo en Argentina y del Partido de los Trabajadores
(PT) en Brasil, en los últimos meses por diferentes circunstancias hubo cambios políticos que los
expertos estiman repercutirán en el resto de la región.
"Nuestro último gobierno estaba más preocupado por el aspecto político que por lo comercial, lo
que nos generó un aislamiento del mundo. Cuando Brasil se aísla también lo hacen los demás
países del Mercosur (por la imposibilidad de negociar acuerdos extrabloque individualmente)",
analizó Junqueira.
La abogada sostuvo que el nuevo gobierno provisorio, liderado por Michel Temer, está enfocado
"en desarrollar de vuelta la economía por medio de cambios en el comercio exterior", mediante
una mejor relación con el Mercosur y apertura a la firma de acuerdos internacionales.
Respecto a esto último, Junqueira señaló la importancia de tener ventajas tributarias con otros
países para atraer inversiones. "Las empresas tienen que sentir la temperatura del mercado antes
de invertir y entonces empiezan exportando", explicó.
Para el experto argentino, el gobierno de Mauricio Macri impulsó "un vuelco" en la política regional
y maneja "una agenda más integracionista" a nivel del Mercosur. Además, indicó que en cierta
medida se replicarán en el vecino país políticas sectoriales que viene aplicando Uruguay, de
impulso de las nuevas tecnologías y las energías renovables.
Elbert y Junqueira participaron junto a varios colegas de una conferencia en Montevideo
organizada por la firma MM&A Global Consulting Network, que opera mediante alianzas con
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consultoras y firmas legales para asesorar sobre inversiones a empresas privadas y multinacionales
en América, Europa y Asia.
El abogado chileno Felipe Ernst de la firma Figueroa, Valenzuela & Cia manifestó que el encuentro
sirvió "para coordinar potenciales y proponer a la región como destino de inversiones desde China
o Europa".
Añadió que tanto Chile como Uruguay son mercados pequeños, por lo que sería relevante "crear
una red" de asesoramiento para impulsar proyectos que involucren a varios países de forma "de
hacer más atractiva la región".
Fonte: http://www.elpais.com.uy/economia/noticias/ventajas-comparativas-uruguay-region.html
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