CLIPPING - Notícias - Câmara dos Deputados

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- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
01.09.2016
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernanda Preve
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Sumário
JORNAL DA CÂMARA ........................................................................................ 3
Política .................................................................................................................. 3
Rodrigo Maia assume interinamente Presidência da República ............................................. 3
CORREIO BRAZILIENSE .................................................................................... 3
Economia ............................................................................................................... 3
Extrema-esquerda da Europa pede afastamento de Brasil de acordos .................................. 3
Mundo ................................................................................................................... 5
Países da Alba condenam na OEA 'golpe de Estado' contra Dilma ........................................ 5
EUA diz que forte relação com Brasil vai prosseguir após impeachment ............................... 7
ESTADÃO......................................................................................................... 8
Internacional .......................................................................................................... 8
"Instituições democráticas" no Brasil foram capazes de lidar com crise, diz EU ..................... 8
Política .................................................................................................................. 9
Em nota, Argentina cita 'processo institucional em país irmão' ............................................. 9
O G20 e a oportunidade do Brasil retomar a parceria estratégica com a China ....................10
FOLHA DE SÃO PAULO ................................................................................... 12
Mundo ................................................................................................................. 12
Impeachment de Dilma acirra divisão dos governos do continente ......................................12
VALOR ECONÔMICO ....................................................................................... 14
Brasil ................................................................................................................... 14
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
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1
Latino-americanos condenam o 'golpe' ..............................................................................14
Internacional ........................................................................................................ 16
China sedia G-20 em meio a tensão com parceiros ............................................................16
Política ................................................................................................................ 18
Venezuela congela relações com o Brasil após o impeachment; EUA mantêm ......................18
O GLOBO ....................................................................................................... 20
Economia ............................................................................................................. 20
Índia é destaque entre Brics, com crise no Brasil e desaceleração da China .........................20
PAGINA 12 (ARGENTINA) ............................................................................... 28
El Mundo ............................................................................................................. 28
Con la excusa del respeto institucional ..............................................................................28
ABC COLOR (PARAGUAI) ................................................................................ 30
Nacionales ........................................................................................................... 30
Paraguay respeta decisión, señala Loizaga ........................................................................30
LA NACION (PARAGUAI) ................................................................................. 31
Política ................................................................................................................ 31
La OEA afirma que el gobierno de Venezuela es una dictadura ...........................................31
Mundo ................................................................................................................. 31
Argentina “respeta” proceso de destitución de Rousseff .....................................................32
Venezuela retira embajador y congela relaciones con Brasil ................................................32
ULTIMA HORA (PARAGUAI) ............................................................................ 33
Mundo ................................................................................................................. 33
Temer confirma el fin del Brasil "bolivariano".....................................................................33
LA RED 21 (URUGUAI) .................................................................................... 35
Mundo ................................................................................................................. 35
Venezuela, Ecuador, Bolivia y Nicaragua los primeros países en condenar el golpe de Estado
parlamentario contra Dilma Rousseff y en retirar a sus embajadores ..................................36
Política ................................................................................................................ 37
José Mujica denunció que Brasil tiene un Parlamento cuestionado, que parece una Bolsa de
Valores, y lamentó el golpe de Estado parlamentario .........................................................38
CORREO DEL ORINOCO (VENEZUELA)............................................................. 39
Mundo ................................................................................................................. 39
EEUU considera constitucional la destitución de Rousseff ...................................................39
Política ................................................................................................................ 41
Brasil llama a consultas a embajador en Caracas ...............................................................41
Gobiernos socialistas de América Latina retiran embajadores de Brasil ................................42
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2
Brasil
JORNAL DA CÂMARA
http://www.camara.leg.br/internet/jornalcamara/
Política
Rodrigo Maia assume interinamente Presidência da República
Carolina Antunes/Presidência da República
31/08/2016 - 20h37
O presidente da República, Michel Temer, transmitiu o cargo ao presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia, na noite desta quarta-feira (31), na Base Aérea de Brasília.
Maia vai ocupar a Presidência da República interinamente durante a viagem de Temer a China para
participar de reunião com investidores chineses, de encontros bilaterais e da Cúpula de Líderes do
G-20 (grupo formado pelas 20 maiores economias do planeta). Temer retorna na terça-feira (6).
Questionado como serão suas atitudes durante o período no comando interino do Palácio do Planalto,
Maia disse que vai "presidir com muita discrição".
Da Redação – RCA
Fonte:
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/515694-RODRIGO-MAIA-
ASSUME-INTERINAMENTE-PRESIDENCIA-DA-REPUBLICA.html
CORREIO BRAZILIENSE
http://www.correiobraziliense.com.br/
Economia
Extrema-esquerda da Europa pede afastamento de Brasil de acordos
Se nos últimos anos esses partidos ganharam eleições denunciando políticas de
austeridade em seus países, agora alertam que o governo de Michel Temer vai adotar
políticas econômicas que "resultarão revolta social"
31/08/2016 18:45
Agência Estado
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3
O espanhol Podemos, o grego Syriza e o alemão Die Linke denunciam a "consumação" do golpe no
Brasil. O grupo de partidos de extrema-esquerda na Europa e que nos últimos anos tem ganhado
popularidade promete ações no Parlamento Europeu para pressionar contra qualquer tipo de acordo
com Brasília e reforçam o apelo para que Bruxelas afaste o Brasil das negociações para a criação de
um acordo comercial com o Mercosul.
"Condenamos fortemente o golpe de estado no Brasil contra uma presidente eleita", diz um
comunicado do grupo, que ainda inclui o Bloco de Esquerda de Portugal e Sinn Fein, da Irlanda,
entre outros.
Se nos últimos anos esses partidos ganharam eleições denunciando políticas de austeridade em seus
países, agora alertam que o governo de Michel Temer vai adotar políticas econômicas que "resultarão
revolta social".
Para os partidos, o afastamento foi comandado por "oligarcas e imperialismo com o envolvimento
de muitos na comunidade internacional, mascarados por uma decisão judicial sem qualquer base
legal".
De acordo com os partidos, o golpe foi orquestrado de "tal maneira que qualquer líder internacional
teria sido afastado". "A remoção de Dilma Rousseff marca um dos capítulos mais negros da história
do Brasil e um golpe contra a democracia do País", insistem.
Os partidos apontam até mesmo para o envolvimento americano. "É evidente que muitos opositores
de Dilma - apoiados pelos EUA - nunca aceitaram sua presidência e tentaram a afastar de qualquer
forma", disseram. Para o grupo, a campanha começou já em 2002, quando Luiz Inácio Lula da Silva
foi eleito.
"O que ocorre no Brasil é apenas o último exemplo da nova estratégia das forças imperialistas de
afastar governos progressistas eleitos pelo povo latino-americano", alertaram os deputados,
relembrando inclusive do paraguaio Fernando Lugo em 2012.
Para o grupo, o governo de Michel Temer "não perdeu tempo" em reverter o que Lula e Dilma
conseguiram em planos sociais. "Ele realinhou a política externa com a agenda imperialista",
apontaram. Os deputados ainda alertam que vão continuar a atuar contra o governo Temer.
"Oferecemos toda nossa solidariedade", disseram.
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4
Reconhecimento
Num comunicado separado, o partido Podemos anunciou que pede ao governo espanhol a "não
reconhecer o governo brasileiro", considerado pelo grupo como "ilegítimo". "Exortamos a nosso
governo que não se esqueça do compromisso com a democracia que nos guia na política externa",
disse.
O partido Podemos também fez eco à solicitação dos partidos europeus. "Reiteramos nossa petição
à alta representante (de Política Externa), Federica Mogherini, pela qual solicitávamos que a UE
mantivesse às margens o Brasil nas negociações que mantém com o Mercosul", indicou o grupo
político.
O grupo insiste que mandatos políticos "apenas se ganham nas urnas" e denuncia o Congresso
nacional por ter 60% de seus integrantes com casos na Justiça.
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2016/08/31/internas_economia,54684
1/extrema-esquerda-da-europa-pede-afastamento-de-brasil-de-acordos.shtml
Mundo
Países da Alba condenam na OEA 'golpe de Estado' contra Dilma
O representante suplente da Nicarágua, Luis Ezequiel Alvarado, condenou um "golpe de
Estado parlamentar" depois que o Senado brasileiro pôs fim a 13 anos de governos
petistas no país
31/08/2016 17:12
France Presse
Washington, Estados Unidos - Os membros da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América
(Alba) Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua denunciaram na Organização dos Estados
Americanos (OEA), nesta quarta-feira (31/8), um "golpe de Estado" contra Dilma Rousseff, após a
conclusão de seu processo de impeachment por parte do Senado.
O representante suplente da Nicarágua, Luis Ezequiel Alvarado, condenou um "golpe de Estado
parlamentar" depois que o Senado brasileiro pôs fim, em uma sentença histórica, a 13 anos de
governos petistas no país.
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5
"Isso demonstra que as forças regressivas do hemisfério continuam trabalhando com o objetivo de
desestabilizar e de provocar golpes de Estado contra os governos progressistas da região",
acrescentou Alvarado.
Pouco antes, as representações de Equador, Bolívia e Venezuela já haviam se pronunciado de
maneira similar.
Equador e Venezuela anunciaram a retirada de seus respectivos representantes do Brasil, enquanto
Caracas declarou ainda o congelamento das relações com Brasília.
O primeiro a se manifestar foi o presidente do Equador, Rafael Correa, que decidiu convocar o mais
alto representante diplomático de seu país acreditado no Brasil.
"Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado (de
negócios) da embaixada" em Brasília, escreveu Correa no Twitter.
Em maio, Quito já havia convocado para consultas seu embaixador no Brasil, Horacio Sevilla. Desde
então, ele não voltou ao posto e, em junho, foi nomeado representante permanente do Equador na
ONU.
Assim, o principal representante do Equador no país era, até o momento, o encarregado de negócios
Santiago Javier Chávez Pareja.
Na época, o Equador advertiu que, se o afastamento de Dilma se tornasse definitivo, "reagiria com
maior radicalidade".
"Nunca coadunaremos essas práticas, que nos lembram as horas mais obscuras da nossa América.
Toda nossa solidariedade com a companheira Dilma, com Lula e com todo o povo brasileiro. Até a
vitória sempre!", reiterou o presidente.
Em um comunicado, o Ministério equatoriano das Relações Exteriores rejeitou "a flagrante subversão
da ordem democrática no Brasil, que considera um golpe de Estado solapado".
"Políticos adversários e outras forças de oposição confabularam contra a democracia para
desestabilizar o governo e remover de seu cargo, de forma ilegítima, a presidenta Dilma Rousseff",
acrescentou.
O chanceler equatoriano, Guillaume Long, dará uma entrevista coletiva sobre o tema hoje à tarde.
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6
No mesmo tom, o governo venezuelano de Nicolás Maduro anunciou a retirada de seu embaixador,
assim como o congelamento de suas relações com o Brasil, ao condenar "energicamente" a
destituição de Dilma por meio de um "golpe de Estado parlamentar".
"A Venezuela decidiu retirar definitivamente seu Embaixador na República Federativa do Brasil e
congelar as relações políticas e diplomáticas com o governo surgido desse golpe parlamentar",
denunciou a Chancelaria, em uma nota.
Em resposta, uma representante brasileira agradeceu pelas "manifestações de solidariedade nesse
momento difícil de nossa história".
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2016/08/31/interna_mundo,546806/pais
es-da-alba-condenam-na-oea-golpe-de-estado-contra-dilma.shtml
EUA diz que forte relação com Brasil vai prosseguir após impeachment
A nota assinada por Kirby destaca que Brasil e EUA são as duas maiores democracias e
economias do Hemisfério e ambos os países estão comprometidos com parcerias
31/08/2016 15:26
Agência Estado
O governo dos Estados Unidos está confiante que a "forte relação bilateral" entre Washington e o
Brasil vai prosseguir após o impedimento da presidente Dilma Rousseff, definido na tarde desta
quarta-feira (31/8) em votação no Senado, de acordo com um porta-voz do Departamento de Estado.
"Temos visto reportagens de que o Senado brasileiro, em acordo com a ferramenta da Constituição
do país, votou para remover a presidente Dilma Rousseff do poder", afirma o porta-voz do
Departamento de Estado, John Kirby, em um comunicado à imprensa. "Estamos confiantes que
vamos continuar o forte relacionamento bilateral que existe entre os dois países."
A nota assinada por Kirby destaca que Brasil e EUA são as duas maiores democracias e economias
do Hemisfério e ambos os países estão comprometidos com parcerias. "Os EUA cooperam com o
Brasil para resolver questões de mútuo interesse entre as duas partes e os desafios globais mais
prementes. Planejamentos continuar com essa colaboração essencial."
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2016/08/31/interna_mundo,546783/euadiz-que-forte-relacao-com-brasil-vai-prosseguir-apos-impeachment.shtml
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7
ESTADÃO
http://www.estadao.com.br/
Internacional
"Instituições democráticas" no Brasil foram capazes de lidar com crise,
diz EU
Bloco garante que negociações com Mercosul serão mantidas
GENEBRA - A União Europeia afirma que não vai mudar seus planos com o Mercosul, diante da
cassação de Dilma Rousseff, e que irá manter e até intensificar as negociações para a criação de um
acordo de livre-comércio entre os dois lados do Atlântico.
Ao Estado, a Comissão Europeia - o braço executivo da UE - garantiu que "nada mudará" com a
troca de governo no Brasil. O processo negociador foi relançado neste ano e tem como meta superar
um impasse de mais de uma década entre diplomatas.
"A UE toma nota da conclusão do processo de impeachment no Congresso brasileiro e que resultou
no afastamento da presidente Dilma Rousseff", indicou a Comissão Europeia. "A UE acredita que as
instituições democráticas do Brasil foram capazes de lidar com os desafios políticos da situação",
insistiu.
"A UE vai continuar a trabalhar com o governo brasileiro para fortalecer ainda mais as relações e
nossa parceria estratégica entre Brasil e a UE para fazer progresso no acordo entre Mercosul e UE
e, de forma unida, lidar com desafios regionais e globais", indicou o bloco em um comunicado.
"A UE continua totalmente comprometida com essas negociações", insistiu. No dia 11 de maio, uma
troca de ofertas foi realizada entre os dois blocos, a primeira desde 2004. "Esperamos que
negociações intensivas comecem logo", indicou a UE.
Partidos como o espanhol Podemos, o grego Syriza e o alemão Die Linke denunciaram na quartafeira a "consumação" do golpe no Brasil. O grupo de partidos de extrema-esquerda na Europa, e
que nos últimos anos tem ganhado popularidade, promete ações no Parlamento Europeu para
pressionar contra qualquer tipo de acordo com Brasília e reforça o apelo para que Bruxelas afaste o
Brasil das negociações para a criação de um acordo comercial com o Mercosul.
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"Condenamos fortemente o golpe de estado no Brasil contra uma presidente eleita", diz um
comunicado do grupo, que ainda inclui o Bloco de Esquerda de Portugal e Sinn Fein, da Irlanda,
entre outros.
Na Espanha, o Podemos ainda anunciou que pediu ao governo espanhol a "não reconhecer o governo
brasileiro", considerado pelo grupo como "ilegítimo". "Exortamos a nosso governo que não se
esqueça do compromisso com a democracia que nos guia na política externa", disse o partido.
"Reiteramos nossa petição à alta representante (de Política Externa), Federica Mogherini, pela qual
solicitávamos que a UE mantivesse às margens o Brasil nas negociações que mantém com o
Mercosul", indicou o grupo político.
Fonte:
http://internacional.estadao.com.br/noticias/europa,instituicoes-democraticas-no-brasil-
foram-capazes-de-lidar-com-crise-diz-ue,10000073399
Política
Em nota, Argentina cita 'processo institucional em país irmão'
O texto menciona ainda a vontade argentina de 'continuar pelo caminho de uma real e
efetiva integração no marco do absoluto respeito aos direitos humanos, às instituições
democráticas e ao direito internacional'
BUENOS AIRES - O governo argentino emitiu às 16h56 desta quarta-feira, 31, um comunicado cujo
título era "Processo institucional no Brasil", no qual manifesta em dois parágrafos respeito ao
julgamento verificado no "país irmão".
O texto, divulgado enquanto o presidente Mauricio Macri e a chanceler Susana Malcorra voavam
para a reunião do G-20 na China, menciona ainda a vontade argentina de "continuar pelo caminho
de uma real e efetiva integração no marco do absoluto respeito aos direitos humanos, às instituições
democráticas e ao direito internacional".
A nota ainda diz que a Argentina renova seu desejo de continuar trabalhando com o governo
brasileiro em temas de interesse mútuo "das agendas bilateral, regional e multilateral, assim como
para o fortalecimento do Mercosul".
O país foi o primeiro integrante do bloco regional a reconhecer a institucionalidade do processo,
quase uma hora depois da posse de Michel Temer ser noticiada na Argentina. O governo de Mauricio
Macri sofreu críticas da oposição em maio pela rapidez com que emitiu uma nota em que dizia estar
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9
dialogando com as "autoridades constituídas". O texto foi enviado minutos após o afastamento de
Dilma pelo Senado, quando não havia amanhecido na Argentina.
Entre os outros integrantes do Mercosul, a diplomacia paraguaia mantinha-se em silêncio no fim da
tarde desta quarta-feira, sob argumento de que era um "tema interno". A chancelaria uruguaia, que
viu com reservas o processo brasileiro, em razão da afinidade do governo de Dilma com a Frente
Ampla, coalizão que sustenta o governo de Tabaré Vázquez, também não havia se manifestado.
A Venezuela emitiu um comunicado pelo Twitter de sua chanceler, Delcy Rodríguez, às 15h42,
condenando o que classificou como um golpe.
Fonte:
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,em-nota-argentina-cita-processo-institucional-
em-pais-irmao,10000073268#
O G20 e a oportunidade do Brasil retomar a parceria estratégica com a
China
Ligia Maura Costa, Advogada e Professora Titular do Departamento de Fundamentos
Sociais e Jurídicos da FGV-EAESP
Nas últimas décadas, profundas mudanças transformaram a geopolítica mundial. A atual ordem
internacional enfrenta desafios e questões cada vez mais complexas, tais como, instabilidade
financeira, mudanças climáticas, segurança alimentar, desenvolvimento econômico sustentável,
protecionismo comercial, apenas para citar essas. Em 2008, com a crise financeira mundial,
despontou uma nova estrutura de governança global: o G20 (Grupo dos Vinte). Nos dias 4 e 5 de
setembro, a China sediará a reunião dos líderes do G20, na cidade de Hangzhou, com a presença
do atual presidente Michel Temer, que terá um encontro bilateral com o presidente chinês Xi Jinping.
Nessa ocasião, será de importância vital para o Brasil retomar e fortalecer as bases da parceria
estratégica com a China, iniciada em 1993.
No final dos anos 90, durante a crise financeira asiática que se alastrava pela Rússia e pela América
Latina, surgiu a necessidade da melhoria na coordenação das políticas econômica e financeira, a
nível mundial. A criação do G20 em 1999, como um fórum informal, tem na sua base os esforços
para restaurar a estabilidade financeira internacional. Além disso, sua concepção foi uma primeira
resposta ao surgimento de um mundo mais multipolar. Num curto período de tempo, melhor dizendo
desde a crise financeira de 2008, o G20 saiu de uma fase de quase total obscuridade para uma
posição central do palco em tema de governança econômica global. Hoje, o G20 é uma plataforma
eficiente para os líderes mundiais na discussão de análises econômicas e políticas globais.
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Relação estratégica significa desenvolver uma parceria estável de cooperação mútua de longo prazo.
O modelo de relação estratégica entre países engloba uma série ampla de encadeamentos bilaterais:
da defesa à educação, da saúde ao desenvolvimento, das relações econômicas e comerciais aos
investimentos, sem esquecer de questões relacionadas à defesa e segurança. Embora diferentes em
várias formas, Brasil e China compartilham algumas identidades comuns de países emergentes
interessados em promover suas próprias ascensões econômica e política na arena internacional.
Ainda, ambos são atores regionais e com grande potencial global. Há outras áreas de cooperação
entre os dois países, mas o conceito de parceria estratégica requer fundamentos mais sólidos e
realistas. Embora uma relação estratégica tenha sido iniciada em 1993 entre a China e o Brasil,
considerada como um modelo de cooperação Sul-Sul, o fato é que essa parceria hoje é uma relação
assimétrica e pode inclusive ser considerada como um modelo de cooperação Norte-Sul, no qual a
China desempenha o papel do Norte, como país exportador de capital e de manufaturados enquanto
o papel do Brasil é de proporcionar recursos naturais. De fato, o Brasil exporta para China
commodities – em especial soja em grão e minério de ferro – e adquire manufaturados. O constante
desequilíbrio comercial é apenas uma das evidências da assimetria que se afirma aqui. Até o
momento, a relação comercial entre ambos foi mais relevante para o Brasil do que para a China, já
que o Brasil sequer faz parte da lista dos dez maiores parceiros comerciais da China; enquanto que,
já há algum tempo, a China é o maior parceiro comercial brasileiro. No longo prazo, o Brasil não
pode continuar com esse padrão de relação bilateral, embora no curto prazo as exportações de
commodities para China tenham ajudado o país no processo de estabilização econômica.
Num ambiente internacional altamente competitivo, no qual as negociações de acordos preferenciais
de comércio se intensificam a cada dia e alteram o panorama do comércio mundial, intensificar
parcerias estratégicas é uma atitude necessária. Como o Brasil e a China não fazem parte do Tratado
Transatlântico de Comércio e Investimento (TTIP) nem do Tratado de Associação Transpacífico
(TPP), os chamados mega acordos preferenciais de comércio, há uma janela de oportunidade para
que a parceria entre eles possa voltar a ser realmente estratégica. Não há, porém, tempo a perder,
já que o real objetivo do TPP ainda não foi alcançado, que é a criação de uma área de livre comércio
Ásia-Pacífico, incluindo todos os países da região, inclusive a China e a Índia.
Uma verdadeira parceria estratégica entre Brasil e China seria uma oportunidade relevante para
ambos os países de mostrarem sua vontade de promover a cooperação num amplo conjunto de
áreas, que transcendem o campo econômico exclusivamente, embora a intensificação da relação
entre eles, em decorrência de investimentos cruzados entre empresas por exemplo, possa promover
um impacto econômico muito maior do que o de alguns acordos preferenciais de comércio. Para o
Brasil, uma parceria estratégica com a China colocaria o estado chinês numa posição
hierarquicamente superior em relação a outros parceiros brasileiros. Por sua vez, para a China ter o
Brasil como parceiro estratégico, colocaria o país num grupo de ação prioritária para os interesses
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chineses. A próxima reunião de Cúpula do G20 é uma oportunidade de ouro para o Brasil e, também,
para a China, de enfrentarem o desafio de retomar a parceria estratégica e criarem condições
efetivas para que essa relação prospere simetricamente.
Fonte:
http://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-politica-e-sociedade/o-g20-e-a-oportunidade-
do-brasil-retomar-a-parceria-estrategica-com-a-china/
FOLHA DE SÃO PAULO
http://www.folha.uol.com.br/
Mundo
Impeachment de Dilma acirra divisão dos governos do continente
DE WASHINGTON, DE SÃO PAULO
01/09/2016 00h10
O processo de impeachment que destituiu nesta quarta (31) Dilma Rousseff acirrou uma esperada
divisão dos governos do continente.
Enquanto os EUA afirmaram que o afastamento definitivo da agora ex-presidente seguiu o
ordenamento constitucional, os chamados governos bolivarianos –Venezuela, Equador e Bolívia–
reagiram convocando seus embaixadores no país.
A resposta a Caracas veio em poucas horas. Em nota, o Itamaraty disse que a atitude venezuelana
"nega os princípios e objetivos da integração latino-americana" e convocou o embaixador do Brasil
em Caracas, Ruy Pereira, para consultas. Sem alarde, os representantes em Quito e La Paz também
foram chamados, apurou a Folha.
CASA BRANCA
A aguardada posição de Washington foi divulgada pelo Departamento de Estado pouco após a
votação no Senado. Em comunicado, o governo dos EUA chama de "essencial" a relação bilateral
com o Brasil, que diz esperar manter "forte" e avançar em temas de interesse mútuo.
"O Senado brasileiro, de acordo com o ordenamento constitucional do Brasil, votou para remover a
presidente Dilma Rousseff do cargo. Estamos confiantes que continuaremos a forte relação bilateral",
disse John Kirby, porta-voz do departamento.
Washington elogiou a solidez das instituições brasileiras e reiterou o respeito às regras democráticas.
"Como as duas maiores democracias do hemisfério, Brasil e EUA são parceiros comprometidos. Os
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12
EUA cooperam com o Brasil para enfrentar temas de interesse mútuo e os desafios urgentes do
século."
Em tom similar, o governo da Argentina afirmou em nota que respeita o processo de impeachment
e continuará trabalhando pela integração com o "país irmão", respeitando direitos humanos,
instituições democráticas e o direito internacional, além de buscar fortalecer o Mercosul.
Desde o início do processo, o presidente Mauricio Macri se mostrou simpático ao governo Temer.
Em maio, a Argentina foi o primeiro país a receber José Serra como ministro de Relações Exteriores.
Temer deverá visitar Buenos Aires no início de outubro.
A Argentina se tornou aliado crucial na reconfiguração regional que inclui o afastamento dos antigos
aliados dos governos Lula e Dilma.
O governo do Chile, por sua vez, se declarou "respeitoso" em relação à decisão do Senado brasileiro.
O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou após a aprovação do impeachment que convocaria
seu embaixador no Brasil e chamou o processo de "apologia à traição".
Mais tarde, o governo de Nicolás Maduro repetiu o movimento e foi além, congelando as relações
entre Caracas e Brasília e evocando o que chamou de "golpe parlamentar".
Maduro expressou "toda a solidariedade" a Dilma.
Pela manhã, o boliviano Evo Morales anunciara que convocaria seu embaixador em Brasília se a
petista fosse destituída –promessa cumprida à tarde, após a votação.
As posições são delicadas, pois o Brasil é parceiro-chave dos países bolivarianos, com investimentos
nas áreas de construção civil e energia.
Do outro lado do Atlântico, os governos europeus não haviam se manifestado até a publicação desta
reportagem.
O embaixador britânico no Brasil, Alex Ellis, apelava a seguidores on-line:
"Socorro. Alguém pode me ajudar a explicar a Londres as decisões do Senado sobre não cassação e
as consequências?"
Colaboraram MARCELO NINIO, em Washington, e CLÓVIS ROSSI, em São Paulo
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13
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/09/1809086-impeachment-de-dilma-acirra-
divisao-dos-governos-do-continente.shtml
VALOR ECONÔMICO
http://www.valor.com.br/
Brasil
Latino-americanos condenam o 'golpe'
Por Fabio Murakawa, Andréa Jubé, Fernando Exman e Rafael Vazquez | De São Paulo e Brasília
01/09/2016 às 05h00
A confirmação do impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff fez azedar de vez as já
conturbadas relações do governo Michel Temer com os chamados países "bolivarianos". Venezuela,
Equador e Bolívia foram responsáveis ontem pelas reações mais duras à deposição da petista.
Argentina e Estados Unidos, por sua vez, deixaram claro que pretendem trabalhar com o governo
instalado ontem no Brasil. Porém, nenhuma nota citou nominalmente Michel Temer como novo
presidente brasileiro.
O Uruguai, metido em disputa com o governo Temer em torno da passagem da presidência do
Mercosul para a Venezuela, ainda não havia se manifestado.
O Chile reafirmou a amizade com o Brasil e destacou o desejo de continuar "construindo, com o
governo e o povo do Brasil, renovados caminhos de convergência e fortalecimento da relação
bilateral". O governo da presidente de esquerda Michele Bachelet manifestou ainda seu "apreço" à
presidente Dilma Rousseff e ressaltou a relação "intensa e produtiva" entre os dois países durante
seu mandato.
Na tarde de ontem, o Itamaraty chamou para consultas o embaixador brasileiro em Caracas, Ruy
Pereira, depois de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ter anunciado a retirada de seu
embaixador de Brasília e o "congelamento" das relações com o Brasil.
Uma fonte do governo brasileiro afirmou, além disso, que os embaixadores brasileiros em La Paz e
Quito também serão chamados para consultas.
"Toda a solidariedade a Dilma e ao povo do Brasil", disse Maduro em sua conta no Twitter, após a
votação no Senado. "Condenamos o golpe oligárquico no Brasil."
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Também pelo Twitter, o presidente do Equador, Rafael Correa, classificou a destituição de Dilma
como "uma apologia ao abuso e à traição". Sem embaixador em Brasília, ele decidiu chamar a
consultas o encarregado de negócios de sua embaixada na capital brasileira. Correa havia dito
anteriormente que aguardava o desfecho do processo de impeachment no Brasil para decidir se
nomearia ou não um novo embaixador. "Jamais referendaremos essas práticas, que nos recordam
das horas mais obscuras da nossa América", disse Correa, sobre o impeachment.
A declaração de Correa sinalizou, na visão do governo brasileiro, o patamar que as relações bilaterais
com o Equador passam a ter. Como Correa, que já havia retirado o embaixador do Equador em
Brasília, agora está chamando de volta ao país o encarregado de negócios que respondia até então
pela embaixada. Com isso, um encarregado de arquivos representará os interesses de Quito no
Brasil.
O chanceler equatoriano, Guillaume Long, convocou a imprensa para chamar o impeachment de
"flagrante subversão da ordem democrática no Brasil" e "um golpe de Estado dissimulado". Ele disse
que a oposição do Brasil realizou ontem "uma tomada de poder ilegítima, pseudoconstitucionalista
com sérios vícios legais e muitos questionamentos políticos".
Uma fonte do governo brasileiro classificou o tom de Long como "duro e atrevido". E disse que
espera que, ao menos até a próxima eleição presidencial brasileira, Quito siga sem embaixador em
Brasília.
O boliviano Evo Morales também usou o Twitter para manifestar apoio a Dilma. "Condenamos o
golpe parlamentar contra a democracia brasileira.
Acompanhamos Dilma, Lula e seu povo nessa hora difícil", disse ele. "Estamos convocando nosso
embaixador no Brasil para adotar as medidas que se recomendam neste momento."
Em nota divulgada no início da noite, o Itamaraty lamentou "as manifestações de incompreensão
dos governos da Bolívia, do Equador e de Cuba" sobre o impeachment "da ex-Presidente da
República". Cuba havia, anteriormente, condenado "energicamente" o "golpe de Estado" no Brasil.
Em outra nota, repudiou as manifestações do governo venezuelano.
A chancelaria Argentina, por outro lado, manifestou em nota que "respeita o processo institucional
verificado no país irmão". E reafirmou "seu desejo de continuar trabalhando com o governo do Brasil
para a resolução de temas de mútuo interesse das agendas bilateral, regional e multilateral, assim
como para o fortalecimento do Mercosul". O país é hoje governado pelo direitista Maurício Macri que,
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diferentemente da antecessora, Cristina Kirchner, não possui um alinhamento automático com o
governo petista.
O Departamento de Estado dos EUA disse ontem que "está confiante de que as relações bilaterais
com o Brasil continuarão fortes" após o impeachment de Dilma.
O porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, declarou que as "instituições democráticas
brasileiras atuaram de acordo com a Constituição do país".
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4695251/latino-americanos-condenam-o-golpe
Internacional
China sedia G-20 em meio a tensão com parceiros
Por ChuinWei Yap | Wall Street Journal, de Pequim
01/09/2016 às 05h00
A cúpula das principais economias, que deveria ser um momento de glória para a China, coincide
com uma reação mundial adversa à globalização - e a China é responsabilizada por boa parte dela.
Pequim vê encontros de líderes mundiais como oportunidade de enfatizar o papel ascendente da
China no cenário mundial, e não poupa esforços para garantir uma pompa incomum para a ocasião.
Mas, no momento em que o presidente Xi Jinping se prepara para receber os líderes das economias
do G-20 na cidade histórica de Hangzhou, o que desponta cada vez mais como meta é impedir que
a China seja apontada como obstáculo ao crescimento mundial.
Num momento em que o crescimento da China desacelera e as economias dos EUA e da Europa
seguem estagnadas, ganharam força nos últimos meses reclamações de que o excesso de
capacidade industrial da China derrubou os preços no mundo. Além disso, o acesso de investidores
estrangeiros à China não corresponderia às condições encontradas pelas empresas chinesas no
exterior. E o país com o maior comércio exterior do mundo se tornou presença constante em disputas
comerciais, que vão desde a celulose brasileira até pés de galinha americanos.
Por outro lado, autoridades e empresas ocidentais veem as empresas chinesas presentes em
aquisições de grandes marcas mundiais como beneficiárias estatais de mercados protegidos.
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"A China é o país do G-20 mais fechado em termos de ingresso de investimento externo e ao mesmo
tempo desponta como o maior investidor do mundo", disse David Dollar, professor visitante-do
Brookings Institution.
"Essa falta de reciprocidade representa um verdadeiro problema para o mundo."
Acusações assim no G-20 seriam um revés para a aspiração da China de reformular a ordem mundial
e embotará vitórias, como a fundação do Banco Asiático de Investimentos em Infraestrutura,
resposta chinesa ao Banco Mundial e cuja filiação está crescendo. O Canadá se tornou ontem o
primeiro país norte-americano a pedir adesão.
Autoridades chinesas sugerem que darão destaque às conversações voltadas para formalização de
tratados de investimento no G-20, como prova de Pequim está comprometida com a abertura.
Pequim coloca a China na posição de vítima, não de causa, do "crescente protecionismo comercial".
O comunicado final do G-20 deverá incluirá menções à "redução do protecionismo comercial".
Autoridades envolvidas na reunião do G-20 dizem ser pouco provável que o encontro produza um
acordo relevante para respaldar o crescimento mundial, na linha da cúpula de 2009, em Londres,
que reuniu mais de US$ 1 trilhão em compromissos de crédito para impulsionar os empréstimos.
Agora, dizem, o foco será convencer a China a ajudar a economia mundial a recuperar dinamismo.
Na cúpula, é provável que Pequim enfatize sua liderança nas finanças "verdes", na transparência
fiscal, na regulamentação financeira e em outras áreas, em um Plano de Ação de Hangzhou
coordenado pelo G-20 que lhe dará uma oportunidade pelo menos simbólica de mostrar liderança
mundial.
Mas a tentativa da China de fazer a agenda do G-20 voltar à economia mundial como um todo poderá
se revelar difícil. "Se o comunicado final for sobre excesso de capacidade ou outros problemas que
afetam o comércio internacional, a China não vai querer seu nome" apontado como responsável,
disse um alto funcionário de um grupo empresarial ocidental.
O que está em jogo é o prestígio, além de interesses mais tangíveis. Dados da Organização Mundial
do Comércio (OMC) mostram que as medidas antidumping, entre as quais tarifas, impostas por
membros do G-20 contra produtos chineses aumentaram 47% no ano passado, para seu nível mais
alto, em relação a 2010. As medidas compensatórias tiveram como alvo todos os tipos de produtos,
de bicicletas infantis até aquecedores de água.
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Um terço delas incidiu sobre as vendas de aço chinês. A escala e os baixíssimos preços dos produtos
exportados pela China geram temor em comunidades operárias do mundo inteiro. Economistas de
sindicatos do Ocidente argumentam que a abertura dos mercados, especialmente à China, achatou
os salários e levou à transferência de nada menos que 3 milhões de empregos americanos. Opiniões
desse tipo ganharam força até em círculos pró-comércio mundial nos EUA e são tema importante na
campanha eleitoral.
Parlamentares europeus manifestaram forte objeção a mais abertura da economia do bloco à China
sem a contrapartida das concessões chinesas. Um estudo da Comissão Europeia, o braço executivo
da União Europeia (UE), estima que o fechamento de empregos na UE poderá alcançar 211 mil ou
mais se a China receber o status de "economia de mercado".
"Num momento em que o mundo precisa de mais globalização, a China segue no modo defensivo",
diz Jörg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio da UE na China. "Nossa preocupação é que a
China possa desencadear forças protecionistas que ninguém quer ver."
Os investimentos externos chineses entram nos demais países com relativa facilidade, mesmo em
setores supervalorizados como robótica e biotecnologia, como foi o caso da aquisição pela China da
gigante de biotecnologia Syngenta, liberada pelos EUA em agosto.
Mas Pequim mantém setores fundamentais totalmente ou em boa parte fechados a investidores
estrangeiros e usa o comércio exterior como fator impulsionador em investimentos transnacionais.
Depois que a Austrália barrou, em agosto, a aquisição pela State Grid, da China, da maior rede de
energia elétrica australiana, Pequim alertou que a rejeição poderia comprometer os laços comerciais.
"Esta é uma época muito cheia de disputas", disse o analista Angus Nicholson, da trading IG. "E a
China tem contribuído enormemente para essa inquietação."
Fonte:
http://www.valor.com.br/internacional/4695201/china-sedia-g-20-em-meio-tensao-com-
parceiros
Política
Venezuela congela relações com o Brasil após o impeachment; EUA
mantêm
Por Valor, com agências internacionais
31/08/2016 às 16h54
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(Atualizada às 19h) O governo da Venezuela declarou que irá retirar seu embaixador do Brasil e
congelar as relações com o país por conta do afastamento definitivo de Dilma Rousseff da
Presidência. Em comunicado, Caracas classificou o impeachment como um “golpe”.
Nicolás Maduro, presidente atual da Venezuela, assim como Hugo Chávez, ex-presidente
venezuelano morto em 2013, são aliados históricos do PT e mantiveram relações próximas com o
Brasil durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma.
José Serra, ministro das Relações Exteriores, informou que chamou o embaixador brasileiro em
Caracas, Ruy Pereira, para prestar esclarecimentos sobre o rompimento da Venezuela.
Já o Departamento de Estado dos Estados Unidos disse que está confiante de que as relações
bilaterais com o Brasil continuarão fortes após o impeachment.
Na opinião do porta­voz do Departamento de Estado, John Kirby, as “instituições democráticas
brasileiras atuaram de acordo com a Constituição do país”.
"Subversão da ordem democrática"
O presidente do Equador, Rafael Correa, escreveu em seu Twitter que irá retirar o embaixador
equatoriano do Brasil. “Destituíram Dilma. Uma apologia do abuso e da traição. Retiraremos nosso
encarregado da embaixada. Jamais concordaremos com estas práticas que nos lembram as horas
mais obscuras de nossa América”, tuitou.
“Toda a nossa solidariedade com a companheira Dilma, com Lula e com o povo brasileiro. Até a
vitória sempre”, concluiu o presidente equatoriano.
Apesar da afirmação do presidente do país no Twitter, o comunicado oficial do Ministério de Relações
Exteriores do Equador, até o momento, não fala em retirada e menciona que irá convocar seu
embaixador para consulta.
Mais cedo, o governo do Equador classificou o afastamento definitivo de Dilma como uma “flagrante
subversão da ordem democrática no Brasil e um golpe de Estado dissimulado”.
"Golpe"
O governo da Bolívia divulgou um comunicado com fortes críticas sobre o afastamento de Dilma e
classificou o ato como um “golpe de Estado” que confronta os “54 milhões de votos que levaram
Dilma” à reeleição.
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“Este processo de destituição qualificado pela presidente Rousseff como golpe de Estado foi
consumado por um grupo de senadores que, na sua maioria, estão em processos judiciais por
corrupção”, diz o texto. “Diante desta situação, o governo da Bolívia decidiu chamar para consultas
seu embaixador na República federativa do Brasil”.
No Twitter, o presidente boliviano Evo Morales também manifestou pessoalmente sua opinião e,
além de declarar apoio a Dilma, confirmou que conversará com o representante na Embaixada
brasileira. “Estamos convocando o nosso embaixador no Brasil para assumir as medidas que se
aconselham neste momento”, escreveu.
Argentina
O Ministério de Relações Exteriores da Argentina divulgou nota sobre o assunto e diz que “respeita
o processo institucional verificado no país irmão e reafirma sua vontade de continuar no caminho de
uma integração efetiva”.
O texto ainda reforça que o governo argentino está disposto a trabalhar com a equipe de Michel
Temer em assuntos de interesse dos dois países. “A Argentina renova seu desejo de continuar
trabalhando com o Brasil para a resolução de temas de mútuo interesse de agenda bilateral e
multilateral, assim como o fortalecimento do Mercosul”.
Fonte: http://www.valor.com.br/politica/4694737/venezuela-congela-relacoes-com-o-brasil-apos-oimpeachment-eua-mantem
O GLOBO
http://www.globo.com/
Economia
Índia é destaque entre Brics, com crise no Brasil e desaceleração da China
País cresceu mais que a China em 2015, pela primeira vez desde 1999.
Previsão do FMI é que a Índia continue crescendo mais que outros países.
Karina Trevizan
Do G1, em São Paulo
01/09/2016 05h00 - Atualizado em 01/09/2016 05h00
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O que são os Brics?
São países emergentes considerados subdesenvolvidos, mas que, nas últimas décadas,
apresentaram um crescimento industrial alto: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O PIB brasileiro voltou a registrar queda no segundo de 2016, segundo mostram os dados divulgados
nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o Brasil e a
Rússia em crise, a África do Sul registrando atividade econômica fraca e a desaceleração chinesa, a
economia indiana é destaque de expansão entre os Brics (grupo formado por esses países).
A economia da Índia cresceu mais que a da China em 2015 pela primeira vez desde 1999, e a
previsão do Fundo Monetário Internacional é que essa seja uma tendência pelos próximos anos.
No segundo trimestre de 2016, o PIB da Índia cresceu 7,1% contra o mesmo período de 2015. Na
mesma base de comparação, a economia da China teve expansão de 7%, e a do Brasil, recuo de
3,8%.
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Em um ranking dos 34 países que representam 79% do PIB Mundial e que publicaram seus
resultados até o momento, a Índia lidera como o maior crescimento do PIB no segundo trimestre
(repetindo a posição do trimestre anterior). A China ocupa a terceira posição (atrás das Filipinas) e
o Brasil, a última. O levantamento é da Austin Rating. Veja a lista completa.
Veja abaixo 13 pontos sobre a liderança indiana no ranking de crescimento dos Brics. Para elaborálos, o G1 ouviu o economista Luciano Nakabashi, professor da FEA de Ribeirão Preto, Paulo
Feldmann, da FEA de São Paulo, e Arnaldo Francisco Cardoso, da Universidade Presbiteriana
Mackenzie.
1. Dados indianos são alvo de questionamento
“Existem dúvidas na qualidade dos dados da economia indiana, o que pode estar levando a um viés
para cima das estimativas de crescimento econômico”, diz Luciano Nakabashi. Paulo Feldmann
também questiona esse ponto. “Existe uma certa dúvida sobre se as estatísticas da Índia são
verdadeiras, tem gente que acha que há uma manipulação dos dados e não dá para confiar naquilo
que o governo divulga.”
2. Economia da Índia passou por reestruturação
“Muitos estudos apontam para a importância das reformas realizadas na Índia nos anos 1990, que
foram no sentido de maior liberalização comercial e financeira, além de outras medidas que
estimularam o setor privado”, pontua Nakabashi.
“Adicionalmente, o fato da Índia ainda ser um país muito pobre e com forte base na agropecuária
fez com que o ganho de importância da indústria e, sobretudo do setor de serviços elevasse a
produtividade pela transferência de trabalho da agropecuária para os dois últimos setores”, diz o
professor.
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3. O PIB cresce constantemente, mas a população muito pobre ainda é numerosa
O professor Arnaldo Francisco Cardoso aponta que “a distribuição de renda ainda é terrível” na Índia,
mesmo com o crescimento econômico. “É bastante sabido que crescimento do PIB não representa
a melhora de distribuição de renda. E esse ainda é um grande desafio na Índia.”
Feldmann comenta que a Índia “tem uma população enorme, mas um terço dessas pessoas são
absolutamente miseráveis. Têm muita dificuldade para encontrar um prato de comida por dia e não
têm onde morar. É um problema muito sério, são cerca de 400 milhões de pessoas”. O país tem
mais de 1,3 bilhão de habitantes, segundo dados de 2015 do FMI.
Nakabashi aponta inclusive que “o crescimento das últimas décadas piorou a distribuição de renda
no país, pela falta de pessoas com maiores níveis de escolaridade, o que elevou muito os salários
das pessoas com maior escolaridade, sobretudo daquelas com ensino superior”.
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4. Grande disponibilidade de mão-de-obra barata estimula investidores
Feldmann cita o grande número de trabalhadores não qualificados que se sujeitam a trabalhar por
salários muito baixos – o que diminui o custo de produção e atrai investimentos, mas representa a
manutenção da baixa qualidade de vida de muitas pessoas. “Realmente a mão-de-obra deles é muito
barata porque eles têm esse contingente enorme de pessoas miseráveis que aceitam trabalhar por
qualquer coisa.”
“Para o investidor, contar com uma mão-de-obra barata é positivo em termos de atração de
crescimento. Mas, em termos de apropriação pela população local dos resultados desse crescimento,
não é positivo”, complementa Arnaldo Francisco Cardoso.
5. Maior número de falantes de inglês ajuda o mercado de trabalho
Além de citar um esforço do governo em qualificar trabalhadores, Feldmann também cita o grande
número de indianos que falam bem o inglês como vantagem competitiva do mercado de trabalho.
Mão de obra barata é positiva para atração de crescimento. Mas, em termos de apropriação pela
população dos resultados, não é positivo"
“Isso permitiu que eles se transformassem no call center do mundo. Hoje, as grandes empresas de
call center estão na Índia. Se você ligar na American Airlines para fazer uma reserva ou uma
reclamação, pensa que ligou para os Estados Unidos, mas vai ser atendido por uma pessoa na Índia.
E eles direcionam o atendimento para pessoas que falem com o sotaque igual ao da região de onde
se está chamando. Isso gerou muito emprego para pessoas de baixa qualificação, é uma mão de
obra barata que fala inglês”.
O professor aponta que há empresas de outros setores terceirizando serviços para a Índia. “Não são
só os call centers. Eles são muito competentes na área de informática, por exemplo. O mundo inteiro
está terceirizando para a Índia. Isso gera muito emprego lá porque a mão de obra é barata”, diz
Feldmann. “Como esse pessoal ganha muito mal, é fácil gerar empregos lá. Isso atrai empresas do
mundo inteiro.”
6. A questão cultural ainda pesa sobre a economia
“Esse terço da população que são as pessoas miseráveis não têm nem carteira de identidade”,
descreve Feldmann. “São pessoas que ocupam funções absolutamente sem nenhuma importância,
a maioria delas não trabalha inclusive, são totalmente analfabetos. Mas não entram nas estatísticas.
Pela religião, são o que se chama de 'párias'".
Arnaldo Francisco Cardoso complementa que em cidades maiores, como Mumbai e Nova Deli, “as
resistências culturais foram sofrendo uma modernização”. “Ainda tem milhões de pessoas no campo
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com a manutenção das formas mais tradicionais de organização social. Tradições como o sistema de
castas ainda são muito presentes em uma grande parte do país.”
Esse terço da população que são as pessoas miseráveis não têm nem carteira de identidade. Não
entram nas estatísticas"
7. País passou a valorizar investimentos em infraestrutura, mas ainda há problemas
“O governo tem feito coisas inteligentes nos últimos anos, e entre elas está o investimento em
infraestrutura, principalmente a parte ferroviária. Quase todo o transporte de carga é feito por
ferrovia na Índia, e isso dá uma vantagem enorme para as empresas de lá, pois o transporte é mais
barato”, destaca Feldmann. “Eles também têm investido muito em energia elétrica, mas esse setor
ainda é ruim por lá, vira e mexe tem apagão. O país cresceu mais do que eles conseguiram construir
usinas”, ressalva.
O especialista também destaca a presença forte do Estado em vários setores da economia, inclusive
no que se relaciona com infraestrutura, e aponta que muitas vezes a eficiência é prejudicada. “O
setor de aço tem empresas do Estado, de energia elétrica, as ferrovias que são estatais, diversos
setores industriais. Eles têm estatais em setores que não precisavam. O efeito em geral é
ineficiência.”
Cardoso, no entanto, aponta que essa presença do Estado vem diminuindo, embora continue
marcante. “Há uma redução gradual não radical dos setores em que o Estado é atuante, em um
processo de ampliação da atuação do setor privado. Mas seria exagero falar que é um Estado mínimo,
liberal, não é verdade. Ainda tem muita burocracia estatal, ineficiência estatal.”
8. Eficiência do setor de tecnologia é diferencial
Cardoso aponta que “a Índia tem hoje uma elite de profissionais altamente qualificados” em
segmentos de tecnologia, como desenvolvimento de softwares e hardwares. “Eles têm se
notabilizado na produção de bens de alto valor”, aponta.
“A Índia identificou o setor de tecnologia da informação como estratégico há 10 anos. Há ainda uma
política industrial com oferta de cursos de engenharia, estímulo ao investimento na formação de mão
de obra qualificada”, diz o especialista.
9. Governo estimula empreendedorismo
“Eles estão empenhados em reduzir a pobreza, e para isso têm empregado algumas políticas como
estimular o empreendedorismo”, afirma Feldmann.
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O país tem crescido e com maior controle inflacionário, por aumento de produtividade, que é
fundamental no crescimento de longo prazo"
“Eles dão empréstimos para as pessoas que são muito pobres, de valores pequenos, para comprar
coisas como máquina de costura, um computador, um carrinho de pipoca, coisas desse tipo. Esses
empréstimos são o que se chama de microcrédito, ele vai ter no mínimo 10 anos para pagar, e não
tem juros. Isso é para se tornar um pequeno empreendedor. O microcrédito é o fator que tem
movido e retirado esse pessoal da pobreza e colocado na classe média.”
Cardoso, no entanto, ressalta que a burocracia no país ainda dificulta o empreendedorismo. “A
desburocratização é um processo que ainda está em curso. A Índia sofre bastante com a burocracia
que dificulta uma performance mais dinâmica do setor privado.”
10. País não é dependente do preço das matérias-primas
A Índia, ao contrário do Brasil, tem como vantagem econômica diante do cenário atual a baixa
dependência do preço de matérias-primas no mercado internacional. “A atividade industrial na Índia
inclusive vem se beneficiando da queda do preço internacional do petróleo”, diz Arnaldo Francisco
Cardoso.
11. A corrupção continua entre os problemas indianos
“Outro problema muito sério na Índia é a corrupção. Mas existem medidas que estão gradualmente
reduzindo e reformando o padrão de atuação do Estado, o que diminui os espaços da corrupção e
reduz as despesas com setores onde antes ele se fazia mais presente”, avalia Cardoso.
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12. A inflação está controlada
A Índia passou de uma inflação de mais de 10% em 2012 para 5,3% no ano passado. Segundo
Nakabashi, esse dado é muito importante para analisar o desempenho da economia do país nos
últimos anos. “O país tem crescido e com maior controle inflacionário. Isso ocorre por aumentos de
produtividade, que é fundamental no crescimento de longo prazo”, afirma.
“A queda da inflação é sempre resultado de políticas macroeconômicas acertadas, e benefício
também da queda dos preços internacionais das matérias primas. Aquilo que eles importam mais
barato ajuda na queda dos preços”, completa Cardoso.
13. As contas do governo estão sob controle
A dívida pública indiana em relação ao PIB vem diminuindo nos últimos anos. Entre 2010 e 2015,
caiu de 67,4% do PIB do país para 65,2%, segundo dados do FMI. Para comparação: a dívida da
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China cresceu de 36% para 43,2% do PIB no mesmo período. A estimativa para os próximos anos
é que a relação entre a dívida do país e o PIB continue caindo na Índia e subindo na China.
“O governo da Índia não gasta mais do que arrecada. Assim conseguem manter a saúde financeira
do pais muito boa, com uma situação fiscal saudável e equilibrada”, comenta Paulo Feldmann.
Fonte:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/09/india-e-destaque-entre-brics-com-crise-no-
brasil-e-desaceleracao-da-china.html
Argentina
PAGINA 12 (ARGENTINA)
www.pagina12.com.ar
El Mundo
Con la excusa del respeto institucional
La Cancillería manifestó que el Gobierno “respeta el proceso verificado en el hermano
país y reafirma su voluntad de continuar por el camino de una real integración”. Macri
había sido el primer presidente en recibir al canciller de Temer.
Por Werner Pertot
Con la cautela del caso, el gobierno de Mauricio Macri emitió un comunicado en el que aseguró que
“respeta el proceso institucional” en Brasil que culminó con la destitución de la presidenta Dilma
Rousseff. Macri, quien fue el primer presidente en recibir al canciller de Michel Temer, se encontraba
ayer en viaje hacia Qatar, pero en el Gobierno evaluaron como positivo que haya concluido el
proceso. Luego de reconocer al nuevo gobierno, desde la administración de Cambiemos se disponían
a trabajar “para la resolución de los temas de mutuo interés en la agenda bilateral”.
Tras la destitución de la presidenta brasileña, en el Gobierno argentino fueron muy cuidadosos con
las palabras. La Cancillería elaboró un comunicado que se tituló: “Proceso institucional en Brasil”. Un
contraste claro con los sectores de la oposición argentina que cuestionaron la decisión.
“Ante los sucesos registrados el día de hoy en Brasil, el Gobierno argentino manifiesta que respeta
el proceso institucional verificado en el hermano país y reafirma su voluntad de continuar por el
camino de una real y efectiva integración en el marco del absoluto respeto por los derechos humanos,
las instituciones democráticas y el derecho internacional”, aseguró el comunicado de Cancillería, que
fue supervisado por el jefe de Gabinete, Marcos Peña.
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En el texto, advirtieron que “Argentina renueva su deseo de continuar trabajando con el gobierno
de Brasil para la resolución de los temas de mutuo interés de las agendas bilateral, regional y
multilateral, así como para el fortalecimiento del Mercosur”, lo que implica que el Gobierno argentino
reconoce la legitimidad de la administración de Temer.
La posición argentina no fue una sorpresa, si se tiene en cuenta que Macri fue el primer presidente
en recibir al canciller de Temer, José Serra. Allí mismo, Serra anunció que buscará la flexibilización
del Mercosur y el alineamiento con los Estados Unidos. Además de con Macri, Serra estuvo reunido
en esa oportunidad con el ministro de Hacienda, Alfonso Prat-Gay, para conversar sobre el comercio.
En esa visita, la canciller Susana Malcorra advirtió lo que se reiteraría en el comunicado de ayer:
“Hubo un procedimiento que se ha seguido a rajatabla y no encontramos que en el haya ninguna
razón para que el proceso no haya sido legal. Hemos estado mirando muy de cerca”.
Cuando viajó por los Juegos Olímpicos en Río de Janeiro, Macri fue recibido por Temer en el Palacio
Itamaraty y ambos mostraron sintonía en diferenciarse del gobierno de Nicolás Maduro y en
cuestionar la presidencia de Venezuela en el Mercosur.
Todas las veces que le preguntaron por el impeachment en Brasil, Macri eligió la misma frase para
responder: “Para nosotros es fundamental lo que pasa en Brasil porque es nuestro principal socio.
Nos afecta a todos los argentinos”. El Presidente había elegido Brasil como su primer destino
internacional para mostrar su valor como socio estratégico. En ese momento, se reunió con la ahora
destituida presidenta y dijo que no le correspondía opinar sobre el juicio político. Cuando
suspendieron a Dilma Rousseff, Macri dijo que Brasil “tiene un sistema democrático fuerte, sólido,
con instituciones que realmente se han consolidado en el tiempo y se consolidan cada día más. Al
final del proceso, Brasil saldrá fortalecido de esta crisis”.
Está claro que en el Gobierno seguirán de cerca las consecuencias económicas que podría tener el
cambio de mando en Brasil. “Lo único positivo es que terminó el proceso y no hay más
incertidumbre”, indicaban en Casa Rosada, donde esperan que Brasil deje de traerle malas noticias
a la industria argentina. Por otra parte, el gobierno de Temer puede ser un aliado para el de
Cambiemos a la hora de avanzar en tratados de libre comercio con otros bloques regionales y con
Estados Unidos.
Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/4-308253-2016-09-01.html
Paraguai
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ABC COLOR (PARAGUAI)
www.abc.com.py
Nacionales
Paraguay respeta decisión, señala Loizaga
Por EFE
Paraguay respeta la decisión tomada por las instituciones democráticas brasileñas y
buscará profundizar las relaciones políticas, económicas y comerciales con la nueva
administración de Michel Temer, dijo el canciller Eladio Loizaga.
31 DE AGOSTO DE 2016
“Para nosotros fue una decisión tomada por las instituciones democráticas brasileñas. Como tal,
nosotros respetamos”, dijo Loizaga, en la primera reacción del gobierno de su país a la destitución
este miércoles en Brasil de la presidenta Dilma Rousseff.
“Ahora vamos a buscar la profundización de nuestras relaciones en todo sentido, económicas,
comerciales, políticas”, añadió el ministro de Relaciones Exteriores, quien indicó que el gobierno
paraguayo “ha mantenido relaciones más que cordiales en este proceso” con Brasil.
Dijo que los dos países tienen emprendimientos comunes en puerta como el acuerdo para construir
un puente de gran envergadura sobre el río Paraguay.
Preguntado sobre la decisión de los gobiernos de Bolivia, Ecuador y Venezuela de retirar sus
embajadores de Brasilia, tras la decisión del congreso brasileño contestó: “Son opiniones de ellos”.
Sin embargo, manifestó su deseo de que esta decisión “ayude a acelerar una salida a la crisis que
tenemos en el Mercosur para avanzar hacia adelante”.
El Mercosur atraviesa una de sus peores crisis. En julio de 2016 Venezuela debía asumir la presidencia
rotativa del grupo, desde donde coordinaría por seis meses la agenda del Mercosur a continuación
de Uruguay, que dejó el puesto al término de su mandato. Pero Brasil, Paraguay y Argentina se
oponen.
Fonte: http://www.abc.com.py/nacionales/paraguay-respeta-decision-senala-loizaga-1514307.html
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LA NACION (PARAGUAI)
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Política
La OEA afirma que el gobierno de Venezuela es una dictadura
01 Sep 2016
La Secretaría General de la Organización de Estados Americanos (OEA) calificó este martes al
gobierno venezolano de “dictadura” y denunció un “recrudecimiento de la represión” contra
opositores en ese país previo a una gran marcha el jueves contra el presidente Nicolás Maduro.
Así indica un cable de AFP, describiendo que la dura carta se da a poco de la manifestación que los
opositores llaman la “Toma de Caracas”, y en la que reclamarán en las calles la aceleración de un
proceso de referendo para revocar a Maduro.
Similar postura ha manifestado el Gobierno, que mantiene al embajador paraguayo en Asunción, en
un congelamiento de las relaciones diplomáticas hasta tanto se solucionen los conflictos en ese país.
La noticia internacional señala que el mandatario acusó a la oposición de planear un golpe de Estado
y advirtió que mandaría a prisión a sus dirigentes si incitan a hechos de violencia este jueves.
Según el secretario general de la OEA, Luis Almagro, esos hechos “forman parte de una acción
sistémica apoyada en mecanismos de represión del Estado que violan” las libertades de los
venezolanos, señala AFP.
“Contradice completamente los principios y valores democráticos y definen al gobierno de Venezuela
como una dictadura”, señaló Almagro, que llamó al gobierno venezolano a permitir la manifestación
“en el más amplio marco de libertad”.
La tensión aumenta en Venezuela en vísperas de la manifestación opositora: el gobierno anunció
que deportará a un equipo de la cadena catarí Al Jazeera y encapuchados lanzaron bombas
incendiarias y excrementos contra el diario El Nacional en Caracas.
Las detenciones de dirigentes opositores “demuestran el recrudecimiento de la represión y de las
violaciones de derechos humanos”, indicó el comunicado de la Secretaría General de la OEA.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/09/01/la-oea-afirma-gobierno-venezuela-una-dictadura/
Mundo
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31
Argentina “respeta” proceso de destitución de Rousseff
31 Ago 2016
Argentina expresó este miércoles que “respeta” el proceso de destitución de Dilma Rousseff en Brasil
y bregó por la continuidad de la integración bilateral y regional, en un comunicado de la cancillería.
“Ante los sucesos registrados el día de hoy en Brasil, el Gobierno argentino manifiesta que respeta
el proceso institucional verificado en el hermano país”, señaló.
Argentina “reafirma su voluntad de continuar por el camino de una real y efectiva integración en el
marco del absoluto respeto por los derechos humanos, las instituciones democráticas y el derecho
internacional”, agregó.
El presidente Mauricio Macri, quien asumió en diciembre como líder de una alianza de centroderecha,
se encuentra en Catar, primera escala de una gira que lo lleva a China para la cumbre del G20.
“Argentina renueva su deseo de continuar trabajando con el gobierno de Brasil para la resolución de
los temas de mutuo interés de las agendas bilaterales, regional y multilateral, así como para el
fortalecimiento del Mercosur”, agregó el comunicado de la cancillería.
Tras un proceso de nueve meses, el Senado brasileño aprobó este miércoles por 61 votos contra 20,
la destitución de Rousseff por irregularidades presupuestarias, que ella siempre negó, pero luego
votó por mantenerle sus derechos políticos.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/08/31/argentina-respeta-proceso-destitucion-rousseff/
Venezuela retira embajador y congela relaciones con Brasil
31 Ago 2016
El gobierno venezolano de Nicolás Maduro anunció el retiro de su embajador y el congelamiento de
sus relaciones con Brasil al condenar “enérgicamente” la destitución este miércoles de la presidenta
Dilma Rousseff con un “golpe de Estado parlamentario”.
Venezuela “ha decidido retirar definitivamente a su embajador” en Brasil, Alberto Castellar, “y
congelar las relaciones políticas y diplomáticas con el gobierno surgido de este golpe parlamentario”,
subrayó la cancillería, en un comunicado.
“Se ha ejecutado una traición histórica contra el pueblo de Brasil, y un atentado contra la integridad
de la mandataria más honesta en ejercicio de la presidencia” de ese país, remarcó la cancillería, al
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solidarizarse con Rousseff, destituida tras un fallo histórico en el Senado que puso un dramático fin
a 13 años de gobiernos de izquierda en el gigante sudamericano.
En su cuenta de Twitter, Maduro expresó “toda la solidaridad” con Rousseff. “Condenamos el Golpe
Oligárquico de la derecha ¡Quién Lucha Vence!”, escribió.
El gobierno de Maduro, que ha relacionado en varias ocasiones el proceso contra Rousseff con el
reclamo de la oposición venezolana de un referendo revocatorio en su contra, dijo que ese “golpe
de Estado parlamentario” forma parte de la “embestida oligárquica e imperial” contra los procesos
izquierdistas en la región.
Para acabar “con los modelos de genuina democracia y de integración unitaria de la región
alcanzados por los Presidentes Hugo Chávez, Néstor Kirchner, Lula Da Silva, Evo Morales, Tabaré
Vázquez y Rafael Correa”, aseguró al referirse a los expresidentes de Venezuela, Argentina, Brasil y
a los actuales mandatarios de Bolivia, Uruguay y Ecuador.
Maduro, que en mayo llamó a consultas a su embajador en Brasil, y su antecesor Hugo Chávez
(1999-2013) forjaron amplios lazos comerciales y políticos con los gobiernos tanto de Rousseff como
del expresidente brasileño Lula da Silva.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/2016/08/31/venezuela-retira-embajador-congela-relaciones-
brasil/
ULTIMA HORA (PARAGUAI)
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Mundo
Temer confirma el fin del Brasil "bolivariano"
El presidente Michel Temer, confirmado en el cargo tras la destitución de Dilma Rousseff,
prepara maletas para viajar a la Cumbre del G20 en China y también se apresta a
decretar el fin del Brasil "bolivariano" en el ámbito regional.
31 de agosto de 2016
Temer aguardaba la conclusión del juicio político que finalmente hoy despojó a Rousseff del poder
para confirmar su primer viaje al exterior como gobernante de pleno derecho, que emprenderá casi
de inmediato y tendrá como destino China, sede de la Cumbre del G20.
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La intención es presentar a los líderes de las mayores potencias del planeta sus planes para sacar a
Brasil del abismo económico en que se ha sumergido en los últimos años, que incluyen desde un
duro recorte del gasto público hasta un ambicioso plan de privatizaciones aún no detallado
oficialmente.
Según confirmaron a Efe fuentes oficiales, tras su viaje a China tiene diseñada ya una amplia agenda
exterior, que incluirá un viaje a Estados Unidos en septiembre, donde inaugurará la Asamblea
General de las Naciones Unidas, como por tradición le corresponde al jefe de Estado de Brasil desde
1947.
En octubre, tiene previsto viajar a la India, sede de la cumbre anual del foro BRICS, que Brasil integra
junto con ese país, China, Rusia y Suráfrica, y también a Colombia, para asistir a la Cumbre
Iberoamericana que se celebrará en Cartagena de Indias a fin de ese mes.
En sus planes inmediatos también figuran visitas a Argentina y Paraguay, los dos países del Mercosur
con los que ha estado más en contacto desde que asumió la Presidencia en forma interina, el 12 de
mayo pasado, cuando Rousseff fue suspendida de sus funciones para responder al juicio político que
acabó con su destitución.
Precisamente en el ámbito del Mercosur es que el Brasil de Temer ha dejado claro cuál será la
orientación de su política externa, que apunta a un distanciamiento de los países del arco bolivariano
que encabeza Venezuela desde los tiempos del fallecido Hugo Chávez.
Los primeros escarceos de un conflicto por venir surgieron en mayo pasado, cuando Venezuela,
Ecuador, Bolivia, Nicaragua y Cuba, cada uno a su manera, advirtieron sobre una posible "ruptura
democrática" en Brasil por el juicio abierto contra Rousseff.
El Gobierno de Temer respondió de inmediato, saltó a defender la legalidad del proceso y emitió una
nota oficial en la que manifestó su "repudio" frente a las posiciones de esos países, a los que acusó
de "propagar falsedades".
Este martes, antes de que Rousseff fuera despojada del poder, el presidente de Bolivia, Evo Morales,
anunció su intención de convocar a su embajador en Brasil, José Antonio Kinn, si eso ocurriera.
"Si prospera golpe parlamentario contra gobierno democrático de @dilmabr, Bolivia convocará a su
embajador. Defendamos la democracia y la paz", escribió Morales en su cuenta de Twitter.
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Morales ya había criticado la posición del Brasil de Temer en relación al conflicto surgido con la
presidencia del Mercosur.
Junto con Paraguay y Argentina, Brasil lideró el rechazo a que Venezuela ejerza la presidencia del
Mercosur, que por orden alfabético le correspondía luego de que Uruguay desistió de seguir con esa
responsabilidad a fines de junio pasado, cuando se cumplió su período de seis meses.
El Gobierno de Temer ha dinamitado por completo los puentes que Rousseff y su antecesor y padrino
político Luiz Inácio Lula da Silva habían tendido con la Venezuela de Chávez, que se prolongaron una
vez que Nicolás Maduro llegó al poder.
Más allá de rechazar que Venezuela asuma la presidencia del Mercosur, con la excusa de que ese
país aún no se ha adaptado por completo a la normativa del bloque, el canciller del nuevo Gobierno
brasileño, José Serra, ha tildado al Gobierno de Maduro de "autoritario" y "no democrático".
En los tres meses que lleva en el cargo, en el que se prevé que será ratificado ahora, Serra también
manifestó su más claro apoyo a la oposición venezolana y a su "lucha" para que este mismo año sea
realizado un plebiscito para revocar el mandato de Maduro.
"Si el plebiscito no se hace este año será una completa farsa", declaró Serra hace dos semanas al
recibir a parlamentarios de la oposición venezolana, que durante las gestiones de Lula y Rousseff
habían sido totalmente ignorados por las autoridades brasileñas.
Fonte: http://www.ultimahora.com/temer-confirma-el-fin-del-brasil-bolivariano-n1020315.html
Uruguai
LA RED 21 (URUGUAI)
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Mundo
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Venezuela, Ecuador, Bolivia y Nicaragua los primeros países en condenar
el golpe de Estado parlamentario contra Dilma Rousseff y en retirar a sus
embajadores
Los primeros países latinoamericano que reaccionaron en forma enérgica en rechazo al
golpe de Estado parlamentario en Brasil, contra Dilma Rousseff, fueron Venezuela,
Ecuador, Bolivia y Nicaragua, que además decidieron retirar a sus embajadores del país
norteño.
31 de agosto de 2016 a las 20:38 hs
Este miércoles 31 de agosto el Senado de Brasil decidió, por 61 votos contra 20, la destitución de
Dilma Rousseff de su cargo como presidenta de la República Federativa.
Sin embargo, Rousseff no resultó inhabilitada para ejercer todo cargo público por ocho años, como
así lo reclamaba parte de la oposición. En este caso 42 legisladores votaron a favor de la
inhabilitación, 36 lo hicieron en contra y 3 se abstuvieron, por lo que no se alcanzó los dos tercios
(54 votos) requeridos para inhabilitar a la ex mandataria.
Tras la decisión del Legislativo brasileño, varios gobiernos de países latinoamericanos se
pronunciaron en rechazo al golpe de Estado parlamentario en el Brasil e, incluso, retiraron a sus
embajadores.
En tal sentido, la República Bolivariana de Venezuela condenó en forma categórica el golpe de Estado
parlamentario consumado en Brasil contra la presidenta Rousseff, mediante el cual “peligrosamente
se ha sustituido ilegítimamente la voluntad popular de 54 millones de brasileños, violentando la
Constitución y alterando la democracia en el hermano país”.
“Las oligarquías políticas y empresariales, que en alianza con factores imperiales consumaron el
golpe de Estado contra Rousseff, recurrieron a artimañas antijurídicas bajo el formato de crimen sin
responsabilidad para acceder al poder por la única vía que les es posible: el fraude y la inmoralidad”,
denuncia Venezuela.
Asimismo, la República Bolivariana de Venezuela expresa su “solidaridad con la presidenta Rousseff
y con los millones de mujeres y hombres que mediante el voto directo y secreto la eligieron como
presidenta”.
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“Se ha ejecutado una traición histórica contra el pueblo de Brasil, y un atentado contra la integridad
de la mandataria más honesta en ejercicio de la presidencia en la República Federativa de Brasil”,
dijo el Gobierno de Nicolás Maduro.
También se expresó que el golpe de Estado parlamentario forma parte de la “embestida oligárquica
e imperial contra los procesos populares, progresistas, nacionalistas y de izquierda, cuyo único fin
es restaurar los modelos neoliberales de exclusión social y expoliación de las riquezas naturales que
trajeron consigo pobreza y atraso para nuestros pueblos, y acabar así con los modelos de genuina
democracia y de integración unitaria de la región alcanzados por los presidentes Hugo Chávez, Néstor
Kirchner, Lula Da Silva, Evo Morales, Tabaré Vázquez y Rafael Correa”.
Asimismo, Venezuela anunció que en resguardo de la legalidad internacional y solidaria con el pueblo
de Brasil, ha decidido “retirar definitivamente a su embajador en Brasil, y congelar las relaciones
políticas y diplomáticas con el gobierno surgido de este golpe parlamentario”.
“De igual forma, iniciaremos un conjunto de consultas para apoyar al pueblo de esta hermana
Nación, que ha visto vulnerado su sistema democrático y desesperanzado en sus conquistas
socioeconómicas”, expresa la administración de Maduro.
Ecuador, Bolivia y Nicaragua
Por su parte, el presidente de Ecuador, Rafael Correa, criticó al sistema político brasileño. “La
votación fue una apología del abuso y la traición”.
Correa también manifestó solidaridad con Rousseff y Lula Da Silva y anunció que retirará al
embajador ecuatoriano en el país norteño.
“Creíamos que la democracia estaba consolidada pero esto nos muestra que la democracia siempre
estará frente a los desafíos siniestros de la oscura historia antidemocrática. La legitimidad solo la
entrega el voto del pueblo”, dijo, por su parte, el embajador de Bolivia, Diego Pary.
Mientras que el representante alterno de Nicaragua, Luis Exequiel Alvarado, manifestó que “las
fuerzas regresivas del hemisferio siguen trabajando para provocar golpes de Estado en contra de los
gobiernos progresistas de la región”.
Fonte:
http://www.lr21.com.uy/mundo/1302803-paises-retiran-embajadores-brasil-golpe-estado-
dilma-rousseff
Política
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José Mujica denunció que Brasil tiene un Parlamento cuestionado, que
parece una Bolsa de Valores, y lamentó el golpe de Estado parlamentario
El expresidente de la República y actual senador, José Mujica, dijo -en declaraciones
exclusiva a LARED21-TV-, que Brasil tiene un Parlamento cuestionado, que parece una
Bolsa de Valores. Mientras que este miércoles remarcó, en un acto por la democracia en
apoyo a la presidenta destituida del Brasil, Dilma Rousseff, y contra el neoliberalismo,
que en el país norteño existió un “golpe de Estado” parlamentario.
31 de agosto de 2016 a las 23:10 hs
En conversación con LARED21-TV, el ex mandatario dijo que quienes miran de lejos a Brasil-potencia
“van a esperar a que tenga nuevas elecciones antes de tomar decisiones definitivas, lo cual quiere
decir que la situación de Brasil estará complicada por dos o tres años más”.
Mujica aseguró que ha mantenido contactos con el ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva y otras
figuras políticas brasileñas, y remarcó que la situación de Brasil es “comprometida”.
Aseguró que el problema de Brasil es que “tienen un Parlamento que está cuestionado, el cual no se
anima a propiciar una elección global y rápida. Lo único que puede restañar esto es el voto masivo
de la gente, que pongan a alguien nuevo”.
Reconoció en caso de una elección, el favorito es Lula da Silva, pero remarcó que “Brasil tiene un
sistema diabólico porque hay más de 30 partidos políticos, hay un montón de partidos estaduales y
con esta Constitución, lograr una mayoría significa que hay que negociar con muchos de estos
partidos”.
“Entonces, ese Parlamento parece una Bolsa de Valores. En esas condiciones no es fácil remontar la
situación política. Por eso Brasil hubiera precisado un cambio constitucional, que creara condiciones
para cuatro, cinco o seis expresiones políticas importantes. ¿pero gobernar con 30…?”, sentenció
Mujica.
Golpe de Estado
Por otro lado, Mujica y el secretario general del PIT-CNT, Marcelo Abdala, participaron este miércoles
a la tarde como oradores centrales de un acto en la sede del PIT-CNT, en el marco de uma jornada
continental por la democracia, en apoyo a la presidenta destituida del Brasil, Dilma Rousseff y contra
el neoliberalismo.
El acto tuvo como principal objetivo manifestar el respaldo a la presidenta destituida Rousseff,
“producto de maniobras que viene efectuando la derecha en Brasil, y quien fuera electa por más de
54 millones de brasileros en 2014”.
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“Lo que hubo en Brasil fue un golpe de Estado. Póngale el nombre que quieran, pero es así”, remarcó
Mujica en el acto.
Añadió que el proceso de destitución fue “una simple pantomima ya que la oposición es demócrata
cuando le conviene, y no aceptaron la derrota en las urnas”.
El ex mandatario también indicó que el proceso en Brasil tiene muchas enseñanzas. “La compañera
Dilma Rousseff no tuvo cancha para negociar, y sobretodo desconcertó a mucha gente de su propia
fila porque quiso hasta frenar el peso de la crisis económica con algún tipo de medida relativamente
conservadora en el seno de su economía”.
El acto se realizó en la sede del PIT-CNT y tuvo como consigna: “¡Ni un paso atrás! Los pueblos
seguimos en lucha por nuestra integración, autodeterminación y soberanía. Contra el libre comercio
y las transnacionales”.
Fonte:
http://www.lr21.com.uy/politica/1302818-jose-mujica-denuncia-parlamento-brasil-bolsa-
valores
Venezuela
CORREO DEL ORINOCO (VENEZUELA)
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Mundo
EEUU considera constitucional la destitución de Rousseff
El Gobierno estadounidense prometió cooperar con Brasil “para encarar asuntos de
interés mutuo”
31 agosto 2016
El Gobierno de Estados Unidos (EE.UU.) sostuvo este miércoles que el proceso de destitución de la
presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, se produjo dentro del “marco constitucional” del país y prometió
trabajar con el mandatario interino Michel Temer.
El portavoz del Departamento de Estado de EE.UU, John Kirby manifestó que “esta fue una decisión
hecha por el pueblo brasileño, y la respetamos (…) Creemos que las instituciones democráticas de
Brasil han actuado dentro de su marco constitucional”.
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El dato: El proceso de destitución de la mandataria fue decisión del senado brasileño, con 61
senadores a favor, y 20 en contra, en un quorum de 81 senadores.
Por otra parte, la mandataria brasileña no fue inhabilitada políticamente, debido a que no se
obtuvieron los dos tercios (54 votos) necesarios de apoyo para la aprobación de la medida.
El representante estadounidense señaló que “estamos seguros de que continuaremos con la fuerte
relación bilateral que existe entre nuestros dos países, las dos democracias y economías más grandes
del hemisferio”.
Kirby recordó que EE.UU. coopera con Brasil “para abordar muchos temas de interés mutuo en el
siglo XXI” y “retos globales”, y que planea “continuar con esta colaboración esencial”.
Como consecuencia de estas decisiones el pueblo brasileño ha salido a las calles este miércoles como
señal de descontento por la destitución de Rousseff y en rechazo a la investidura del interino Michel
Temer, quien no fue electo de manera democrática en el país suramericano.
El dato: Temer se convirtió en vicepresidente de Brasil luego de resultar electo junto con su
compañera de fórmula, Dilma Rousseff, en las elecciones de octubre de 2010. Sin embargo, después
se puso frente al proceso de juicio político en su contra.
EN CONTEXTO
Michel Temer, presidente interino de Brasil, fue investido este miércoles a pesar del rechazo que
manifestó el pueblo brasileño ante la destitución de la mandataria Dilma Rousseff.
El proceso fue abierto en diciembre de 2015, y tras recorrer un largo camino por la cámara baja y la
cámara alta del Congreso, de recolección de pruebas, presentación de testimonios y otras diligencias
por parte de una comisión especial del Senado; Rousseff fue hallada culpable y destituida
definitivamente por más de 54 votos (dos tercios del Senado).
Para nadie en Brasil era un secreto que el juicio político contra Rousseff se trataba de un “golpe
blando”, tal como lo calificó el premio Nobel de la Paz, Adolfo Pérez Esquivel: “Los golpes blandos
ya se pusieron en práctica en el continente en países como Honduras (con Manuel Zelaya) y Paraguay
(con Fernando Lugo). Ahora, la misma metodología, que no necesita a las Fuerzas Armadas, se está
utilizando aquí en Brasil”, manifestó.
Fonte:
http://www.correodelorinoco.gob.ve/injerencia/eeuu-considera-constitucional-destitucion-
rousseff/
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40
Política
Brasil llama a consultas a embajador en Caracas
31 agosto 2016
En un comunicado, Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil “lamentó sus manifestaciones de
incomprensión” de Ecuador, Cuba y Bolivia
El nuevo Gobierno brasileño llamó este miércoles a consultas a su embajador en Caracas, tras la
decisión de Venezuela de congelar relaciones en protesta por lo que llamó de “golpe de Estado
parlamentario” en Brasil, al tiempo que pidió respeto a otros países “bolivarianos” que también han
cuestionado su transición política.
Tanto Venezuela como Bolivia, Ecuador y Cuba calificaron como “golpe de Estado” la decisión de
este miércoles del Senado brasileño de separar definitivamente de la Presidencia a Dilma Rousseff,
hallada culpable de “crímenes de responsabilidad”, tras lo que Michel Temer asumió definitivamente
como jefe de Estado.
La reacción más dura, sin embargo, fue la de Venezuela, que decidió “retirar definitivamente a su
embajador en Brasil y congelar las relaciones políticas y diplomáticas con el Gobierno surgido de este
golpe parlamentario”.
El Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil explicó en un comunicado que, ante la decisión
venezolana que amenaza la integración latinoamericana, “decidió llamar a su embajador en Caracas
a consultas”.
“El Gobierno brasileño repudia los términos del comunicado emitido por el Gobierno venezolano
sobre la conclusión del juicio político destituyente de la expresidente de la República (Dilma
Rousseff), que revela un profundo desconocimiento de la Constitución y de las leyes de Brasil y niega
totalmente los principios y objetivos de la integración latinoamericana”, dice la nota.
En cuanto a la posición de los otros países que también llamaron a consultas a sus embajadores
pero sin congelar las relaciones, el Gobierno brasileño “lamentó sus manifestaciones de
incomprensión” del proceso por el que se destituyó a Rousseff.
“El proceso fue conducido con estricto respeto a lo que establecen las leyes y la Constitución
brasileña y constituye un ejemplo que fortalece la democracia en el país y en la región”, asegura el
comunicado de la cancillería brasileña.
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41
Según el Gobierno de Temer, Ecuador, Bolivia y Cuba “reinciden en expresiones equivocadas que
ignoran los fundamentos de un Estado democrático de derecho, como el que rige de plena forma en
Brasil”.
En la nota dirigida a los otros países “bolivarianos”, el Gobierno brasileño les pide “mantener la
serenidad y respetar los principios y los valores que rigen las relaciones entre las naciones
latinoamericanas”.
Tras un proceso que comenzó en diciembre pasado, el Senado, por amplia mayoría de 61 votos a
favor y 20 en contra, separó definitivamente del cargo a Rousseff, a la que juzgó por las maniobras
fiscales con las que supuestamente intentó maquillar las cuentas públicas.
La decisión automáticamente confirmó como nuevo presidente de Brasil a Temer, que ejercía como
mandatario interino desde el 12 de mayo, cuando el Senado decidió someter a juicio a Rousseff.
La ahora expresidenta de Brasil, en su primer pronunciamiento, denunció que su destitución
constituye la consumación de un “golpe de Estado” en el país y convocó a una “enérgica,
determinada y firme oposición a los golpistas”.
Fonte: http://www.correodelorinoco.gob.ve/politica/brasil-llama-a-consultas-a-embajador-caracas/
Gobiernos socialistas de América Latina retiran embajadores de Brasil
Ecuador, Bolivia y Venezuela congelan relaciones políticas y diplomáticas con Brasil tras
el golpe parlamentario contra la mandataria Rousseff
31 agosto 2016
Países de América Latina responden con acciones diplomáticas a la destitución de la presidenta electa
democráticamente Dilma Rousseff este miércoles.
El Gobierno de Venezuela retira “definitivamente a su Embajador de la República Federativa de
Brasil” y congela las relaciones políticas y diplomáticas con el Gobierno “surgido de este golpe
parlamentario”, indica un comunicado de la Cancillería de esta nación.
“Las oligarquías políticas y empresariales que, en alianza con factores imperiales consumaron el
Golpe de Estado contra la presidenta Dilma Rousseff”, acusó el Gobierno de Nicolás Maduro de
Venezuela.
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42
Por su parte, Rafael Correa, presidente de Ecuador, decidió retirar este miércoles a su máximo
representante diplomático en Brasil, tras la destitución de la presidenta Dilma Rousseff.
“Destituyeron a Dilma, esto es una apología al abuso y la traición. Retiraremos nuestro encargado
de negocios de la embajada en Brasilia”, escribió el mandatario ecuatoriano en Twitter.
“Políticos adversarios y otras fuerzas de oposición se confabularon contra la democracia para
desestabilizar al Gobierno y remover de su cargo de forma ilegítima al presidenta Dilma Rousseff,
agregó.
Por último, el jefe de Estado boliviano Evo Morales anunció en su cuenta de Twitter que están
convocando al embajador de Bolivia para que “tome las medidas necesarias sobre este asunto”.
Cuba también se manifestó en contra del golpe de Estado en Brasil y la separación del Gobierno de
Rousseff, “sin que se presentara ninguna evidencia de delitos de corrupción ni crímenes de
responsabilidad, y con ella del Partido de los Trabajadores (PT) y otras fuerzas políticas de izquierda
aliadas, constituye un acto de desacato a la voluntad soberana del pueblo que la eligió”.
EN CONTEXTO
Tras un proceso largo de juicio político o impeachment, la mandataria Dilma Rousseff fue separada
definitivamente del cargo con 61 senadores a favor y 20 en contra en un quórum de 81 senadores
en el Senado de Brasil.
Igualmente, el “golpe parlamentario” dejó inhabilitada a Rousseff para ejercer cualquier función
pública por un período de 8 años.
Este miércoles el presidente interino Michel Temer fue investido en el Senado.
¿QUÉ PASÓ?
Rousseff fue suspendida de forma permanente de su cargo este míercoles porque el Senado por
presunta manipulación de las cuentas públicas en 2014 (año de su reelección) y a inicios de 2015.
Rousseff fue hallada culpable y destituida por más de 54 votos (dos tercios del Senado).
El proceso fue abierto en diciembre de 2015, y tras recorrer un largo camino por la cámara baja y la
cámara alta del Congreso, de recolección de pruebas, presentación de testimonios y otras diligencias
por parte de una comisión especial del Senado.
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Para nadie en Brasil era un secreto que el juicio político contra Rousseff se trataba de un “golpe
blando”, tal como lo calificó el premio Nobel de la Paz, Adolfo Pérez Esquivel: “Los golpes blandos
ya se pusieron en práctica en el continente en países como Honduras (con Manuel Zelaya) y Paraguay
(con Fernando Lugo). Ahora, la misma metodología, que no necesita a las Fuerzas Armadas, se está
utilizando aquí en Brasil”, manifestó.
Fonte:
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