Aña XI Septiembre de lsl9 Núm. 9 LA V E R I ) \ i ) R E L I C I O S A Vista general del Convento de Dominicos de Salamanca PADRES DOMINICOS. - S A L A M A N C A 1919 mmmm 5SSS •••• mmmm mmmm *.mmn mmmm ••«• mmmm SSSS mmmm «S55 SSSS •••• •••• mmmm mmmm mumm SSSS mmmm SSSS mmmm mmmm mmmm mmmm mmmm •••• •••• mmmm mnmm m m mmmm mmmm mmmm mmmm mmmm mmam mmmm mmmm mmmm mmmm mmmm mmmm mmmm mmmm mmmm mmmm mmmm vnun mmmm «•?• mmmm "l11! mmmm •••• mmmm £S!5 mmmm SSSI mmmñ mmmm ::s: ssss •••• •••• IsÜ «•! SÜS S»! .... . ..i..l.. i .l...a ^ mm m » b* SSS! o :::: ¡He !!SS » fl. — Documento importante. II.—Sanio Domingo, institutor d e / S a n t í s i m o Rossiio, Fray ! ! ! ! 5 Florencio González. lll.—Aires de Peña de Francia, F r . Claudio D. Fernáudez. ¡ ¡ ¡ ; I V . — D e nuestras misiones de/ Urubamba, Fr- Vicente Cenitagoya. V . — L a Virgen de /a Peña de Francia, F r José L . Tascón. VI. L a Virgen de Castro y Caleruega, F r . V . Peña . VIL — C O / J un Jurdano, F r . Germán P. Rengel. VIII.—Crónica social IX. - S e c c i ó n de noticias. G R A B A D aaaa aaa. aaaa i O S I.— Nuestra Señora de Peña Francia. II. Colegio de niñas en las misiones dirigido por monjas dominicas ni. —Pila bautismal de Santo Domingo de Guzmán, donde se bautizan los vastagos de la familia real de España. •••• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a... . . . . .... . . . . . . . . mmmm S... . . . . . . . . . . . . . . . . • * . . f... . . . . . . . . S... a... a... .... .... S... . . a . a.a. ••a! a.aa a... SaSi Saai aaa. S S.s a... .... la., ..aa a... . . . . mmmm . . . . •««. . . . . aa.a a.a. . .. .... . S l a . V e r dad 1 e l i g í osa •a •• REVISTA M É N S U AL ILUSTRADA •a ; «" Dirección y ArminMración: ¡¡ n Convento de San Esteban (PP. t ominicos) Salamanca « Precio de suscripción / 8! " n al año \ ESPAÑA 2 pesetas. EXTRANJERO SE P U B L I C A E N F O L L E T O S A Hvprfpíiriíi 3 - " D E 4 0 P Á G I N A S "' Se r e c i b e n e n esta s: .. r \ U V d i V i l d d . Administración li- s: s: mosnas para las MISIONES entre infieles. « Ü Recomendamos l ^ l ^ e l s: anuncicin en nuestra Revista. Comprando en ellas s: •• favorecen a la prensa c a t ó l i c a y casas c a t ó l i c a s , - j CA^A Z n ü l A v e n i d a RFCOMPNOADA • « M I L L O iiYI de Mirat, n ú m . i.-Salaraanca En esta casa se c o n s t r u y e n campanas de. todas las formas y t a m a ñ o s tanto en campanas romanas, esquilones y entretalles, siendo é s t a s en puro cobre v e s t a ñ o en una p r o p o r c i ó a de 22 e s t a ñ o por 78 Cobre, ga'¿Sgjm^r^ rantizando el buen soVu ' t* / ' J nid j y d u r a c i ó n , así coML mo su c o n s t r u c c i ó n esI^J^y©" méradisima. jíS^^^^^^^^^¿¿' • Se construyen c a b e zas para el volteo de las campanas, cojinetes de bronce fijos y de volante, badajos torneados con asa fija y giratoria, y lo mismo en las c*be zas pueden ser de cig ü e ñ a giratoria, sin q u * se enrede la cuerda volteando las campanas. E s t a casa e s t á recomen Jada por los eminentisimos y r e v e r e n d í A. simos s e ñ o r e s Cardenal Mi Arzobispo de S e v i l l a y í-' "' ^ Obispos de A v i l a , As ;-áiiÍIÍ torga, C á d i z , C i u d a d }SMMim& R e a l , Badajoz, Jaén, Piasencia, Ciudad-Rodrigo Z a m o r a y Sala manca. Las c a m p a n a s se fun den dando plazos para el pago, y se colocan las nuevas antes de quitar las inservibles, si así lo desean los s e ñ o r e s P á r r o c o s . Pidan catálogos a Avenida de Mirat, I S ALAM ANCA T i c i Je la Comí! L I N E A D E B U E N O S A I R É S e r v i c i o mensual saiiendo de Barcelona el 4 de M á l a g a el 5 y de C á d i z el 7, para Santa C r u z de T e n e r i f e , M ntevideo y Buenas Aires; emprendiendo e! viaje de regreso desde Buenos Aires el d ü 2 y de Montevideo el 3 . L I N E A D E N E W Y O R K . . C U B A - M É l i C O . - S e r v i c i o mensual s a liendo de B i r c e l o n a el aS, de MáU g* el 28 y de C á d i z el 3o, para N e w Y u r k , H a b a n a , V e r a c r u z y Puerto M é j i c o . Regreso de V e r a c r u z el 27 y de H a b a n a el 3o de cada mes, L I N E A D E C U B V M É I I C O . - S e r v i c i o m e n s u a l saiiendo de B ü b s o el 17, de Santander el 19 de G i j ó n el 20 y de C o r u ñ a el 2 ¡ , para Habana y V e r a c r u z , Salidas de V e r a c r u z el 16 y de H&bana el 20 de cada mes, para C o r u ñ a y Santander. L I N E A D E V E N E Z U E L A - C O L O M B I A . - S e r v i c i o mensual saliendo de B i r c e l o n a el I O , el 11 de V a l e n c i a , el i3 de M á l a g a , y de C á d i z el i5 de cada mes, para L a s P a l m a s , Santa C r u z de T e n e r i f e , Santa C r u z de a P a l m a , Puerto R i c o , H b a ñ a , Puerto L i m ó n , C o l ó n , S a b a n i l l a , C u r a 9*0, Puertu C a b e l l o y L a G u a y r a . Se admite pasaje y carg'4 con trasbordo para V e r a c r u z , T a m p i c u , Puerto Barrios, Cartagena de indias, M^racaibo, C o r o , C u m a n á , C u r u p a n o , T r i n i d a d y puertos del Pacifico. L I N E A D E F I L I P I N A S . — U n a salida cada cuarenta y cuatro d í a s , arrancando de Barcelona par.i Port S a i d , S u e z , C o l o m b o , Singapoote y Manila. L I N E A O E F E R N A N D O P Ó O . - S e r v i c i o mensual saliendo de B a r celon* el 2, de Valencia el 3. de Alicante el 4, de C á d i z el 7, para T á n ger, C a s a b l a n c a , M a z a g á n , L a s P a l m a s , Santa C r u z de T e n e r i f e , Santa C r u z de la P a l m a y puertos de la Costa accidental de Africa. R e g í eso de F e r n a n d o P ó o el 2 haciendo las escalas de C a n a r i a s y de !a P e n í n s u i a indicadas en el viaje de ida, : L I N E A B R A S I L P L A T A . — S e r v i c i o m e n s u s l saliendo x!e Bi'-bao y Santander el 16, de Gijón el 17. de C o r u ñ a el 18, de Vjgo el 19, de Lisboa el 20 y de C á d i z el 23, para R í o Janeiro, Montevideo y Buenos A i r e s ; emprendiendo el viaje de regreso desde Buenos Aires el 16 para Montevideo, Santos, R i o Janeiro, C a n a r i a s , L i s b o a , Vigo, C o r u ñ a , G j ó n , S a n tander y Bilbao. Estos vapores admitea carga en las condiciones m á s favorables y pa» sajeros, a quienes la C o m p a ñ í a da alojamiento m u y c ó m o d o y trato es- merado, como ha acreditado en s u dilatado servicio. T o d o s los vapores tienen telegratia sin hilos. T a m b i é n se admite carga y se expiden pasajes p»ra todos los puertos del m u n d o , servidos por l í n e a s regulares. LORENZO ÍNICÉTO SAN'HFZ Una, 51 (fronte a la Clerecía)-SALAMANOi I Flores de t a l c o . Misales. B r e v i a r i o s DiurnosObjetos de escritorio y para regalos. Eslampas. Rosarios. Medallas, i m á g e n e s de madera, c a r t ó n madera v todo lo concerniente al c u l t o d i v i n o . : SURTIDO COMPLETO DE LIBRERÍA -:- RELIGIOSA ALMACÉN D E F E R R E T E R I A HERRAMIENTAS Y CAMAS VIUDA DE AÜPIO MEDIAV1LLA Poeta Iglesias, II.—SALAMANCA JUSTO BAJO AVILA Drogas. Productos quimico-farmacéutipara las artes e industrias. Artículos y material compieto para la Fotografía. Perfumería nacional y extranjera. Artículos para el tocador: aseo y limpieza. Ortopedia. Cirugía y útiles para Laboratorios y Farmacias. ALMñCElS DE cos Colores, Pinturas, Barnices, etc., etc. Despacho y escritorio: San Justo, número 3. — S A L A M A N C A f i l yjj ULTRAMARINOS a P l a z a d e l a M e r c a d o , 1 6 y 1 7 S A L A M A N C A : RELOJERÍA: Y ÓPTICA DE edro J u a n e s ÚNICO AGENTE E N SALAMANCA DE LA ACREDITADA MARCA CYRUS ssss Altado García i u ud ui a i m* u LIBREROS, — PINTOR Y DECORADOR 8.—SALAMANCA • • ;9ceh toda dase de trabajos de pintura, dentro y fuera de •al •• M O N U M E N T O S para Semana Santa Restauraciones y decorado. Bi ilil Año XI L a Septiembre de 1919 V e r d a d Núm. 9 R e l i g i o s a REVISTA MENSUAL ILUSTRADA DOCUMENTO IMPORTANTE Con sumo gusto presentamos a nuestros lectores este precioso documento, coa que Su Santiiad Benedicto X V se dignó solemnizar este año la fiesta de nuestro .Padre Santo Domingo de Guzmán. En él manifiesta el Santo Padre su intenso amor hacia la Orden de Predicadores, de la que es su más ilustre Terciario, y hacia su santo Fundador, exhortando a los fieles a que vistan la blanca librea dominicana. Dice así el dicho documento: "Para salvar a los fieles de la peste de las h e r e j í a s , que h a c í a n tristes estragos, suscitó Dios en el siglo doce aquel milagro de celo y de v i r t u d , que fué Domingo de G u z m á n , por medio del cual f o r m ó una gloriosa falange de a p ó s t o l e s que en el transcurso de los siglos, a manera de frondoso á r b o l plantado en el par a í s o de la Iglesia, fué multiplicando sus ramas y dando en todas partes abundantes frutos de vida eterna. H o y , no menos que en los tiempos de este valeroso c a m p e ó n de la Fe, corre en medio del pueblo cristiano el viento pestífero de toda suerte de prejuicios y de errores, que invade las almas y las lleva misera- - 285 blemente a la ruina. Pero existe también ahora eficaz a n t í d o t o contra las insidias de los demonios y las aberraciones de las sectas: la Orden de Santo Domingo que hoy, como en los tiempos del g r a n Patriarca, ofrece seguro refugio contra las crecientes olas de la humanidad errante. Por eso N ó s , que conocemos bien y profundamente apreciamos y paternalmente amamos a la ilustre y b e n e m é r i t a familia dominicana, movidos por el v i v o deseo de proveer a la s a l v a c i ó n de las almas, indicando a los fieles los medios de santidad que les preserven de los universales peligros, exhortamos a cuantos aman la propia santificación y la del prójimo, a acogerse bajo las blancas banderas de esta ínclita Orden, que con una particular protección de la bienaventurada V i r g e n M a r í a , ejercitó en cada siglo y e j e r c i t a r á sobre todo en medio de las necesidades de la edad presente, una misión providencial de verdad, de caridad y de paz. Y en prueba de Nuestra paternal benevolencia hacia el g r a n Instituto del glorioso Patriarca Santo Domingo, N ó s , damos de todo c o r a z ó n a cuantos forman parte de la Orden Dominicana, y a cuantos tengan la divina inspiración de alistarse en sus filas, la A p o s t ó lica Bendición. Del Vaticano 4 de Agosto de 1919. Benedictus PP. XV„. - 287 - SANTO DOMINGO INSTITUTOR D E L SANTÍSIMO ROSARIO B RILLA en la historia el ínclito español Santo D o mingo de G u z m á n como uno de los m á s finos amantes de la V i r g e n y como el m á s ferviente propagador de su culto. E l S a n t í s i m o Rosario, instituido por él, circunda su cabeza de una aureola de gloria inmarcesible y lo hace acreedor a la v e n e r a c i ó n y gratitud eternas del pueblo cristiano. Santo Domingo, el m á s ilustre v á s t a g o de los nobilísimos Guzmanes y Azas, hijo de padres santos, nacido en medio del esplendor de la m á s alta nobleza de Castilla, manifestó desde sus m á s tiernos a ñ o s indicios seguros de estar predestinado para realizar en el campo del apostolado las m á s portentosas h a z a ñ a s . Rodeada su cuna de prodigios, el cielo atesoraba en su ardiente c o r a z ó n y en su precoz inteligencia los dones que tan preciosos frutos h a b í a n de producir en bien del pueblo cristiano. M u y pronto se descubrió en él una g r a n devoción hacia la augusta Madre de Dios, la cual en retorno lo distinguía y amaba con e n t r a ñ a s maternales y s e g ú n las revelaciones de la Venerable M a r i na de Escobar, Santo Domingo ya a la edad de dos a ñ o s , dotado de raras virtudes, formaba las delicias de M a r í a . Joven estudiante en la entonces c é l e b r e Universidad palentina, profesor de su primera Facultad y luego C a n ó n i g o regular del Cabildo de Osma, al par que acabado modelo de las virtudes cristianas, fué siempre celosísimo del culto de su Reina y S e ñ o r a , a quien veneraba sobre toda p o n d e r a c i ó n . L e devoraba así mismo el celo por la salvación de las almas - 288 — rescatadas con la preciosísima sangre de Jesucristo y suplicaba a la V i r g e n se sirviera de su persona para • salvar los pecadores. Cuando en 1203 a t r a v e s ó el L a n g ü e d o c en compañía de su Obispo D . Diego de Acebedo, tuvieron ambos ocasión de observar los estragos que en las almas causaba la herejía albigense 3^ decididos a combatirla no perdonaron sacrificio a fin de arrancar de sus garras a los incautos habitantes de aquellos países, quienes, seducidos por la capa de v i r t u d ' c o n que se presentaban los corifeos del e r r o r , abandonaban su antigua y verdadera fe. D . Diego de Acebedo, después de predicar la doctrina católica en unión de nuestro Santo por los principales puntos en que c u n d í a el furor h e r é t i c o , después de confundir a los herejes en varias conferencias públicas con a l g ú n fruto, se r e t i r ó a su diócesis y entonces quedó Santo Domingo por jefe de aquella cruzada espiritual, formada por unos pocos sacerdotes de la comarca con algunos familiares del Obispo de Osma. Predicaban la palabra divina, disputaban p ú b l i c a m e n t e con los herejes y aunque triunfantes, la causa de Dios y de su Iglesia p e r d í a en una ciudad lo que conquistaba en otra y el monstruo de la he-^ rejía albigense, cada vez m á s formidable, ganaba terreno. Gozaba por una parte de la protección del Conde de Tolosa y de otros s e ñ o r e s de aquella r e g i ó n y por otra hallaba los corazones y las inteligencias muy prontos a recibir el veneno de sus errores. Triunfante en el Mediodía de Francia y en la alta L o m b a r d í a y lidiando por penetrar en los reinos vecinos, constituía un motivo de continua alarma para toda la cristiandad. A l i a d a y compenetrada con la secta valdense, planteaba en toda su crudeza el problema social, y sus adeptos, roto el freno de toda moralidad, c o m e t í a n los m á s nefandos pecados y atropellos; p e r s e g u í a n y maltrataban a los católicos con s a ñ a infernal, incendiaban 289 los templos o los c o n v e r t í a n en fortalezas sin temor alguno a l a a u t o r i d a d l e g i t i m a . Menester era para dest r u i r esta funestísima herejía poseer un pecho de temple enteramente apostólico y todo el heroísmo de u n m á r t i r , dada la obstinación de aquellos herejes que no erraban un dogma aislado del credo católico sino que c a r e c í a n en absoluto de todo sentido cristiano. Porque la h e r e j í a albigense no h a c í a profesión de a l g ú n e r r o r particular sino que venía a ser una especie de amalgama de todos los errores lanzados al mundo por las' antiguas herejías, preludiando a la vez los de las futuras; por lo cual puede afirmarse que Santo Domingo' de G u z m á n al combatir la herejía albigense y reducir sus sectarios al gremio de la Iglesia, fué el debelador de todas las herejías. En efecto: afirmando el dualismo de principios, v e n í a a coincidir con el maniqueismo en su e r r o r fundamental, proclamando la ilicitud del culto tributado a los Santos en sus i m á g e n e s , profesaba el e r r o r de los iconoclastas, negando la divinidad del Salvador y la divina maternidad de M a r í a , abrazaban las h e r e j í a s de los arrianos y de los nestorianos; rechazando el bautismo de los niños y la presencia real de Jesucristo en la E u c a r i s t í a , menospreciando los l i bros inspirados y negando ser de derecho divino el sacerdocio, venían a darse la mano con Wiclef, Juan Hus, J e r ó n i m o de Praga, L a t e r o , Calvino, Zuinglio, Nicolás Storch y todos los d e m á s padres del Protestantismo. Todos estos errores profesaba la nefanda herejía albigense y contra este m ó n s t r u o hubo de hab é r s e l a s Santo Domingo. A r m a d o de arrebatadora' elocuencia y de celo apostólico, llevando una vida po-' bre y austera, l o g r ó obtener algunas conversiones. E l cansancio, el hambre, la sed y m i l otras fatigas anejas a su apostolado, no podían menos de conseguir alJ gunos frutos, aunque no satisfactorios. Predica al pue- - 290 - » blo la divina palabra, disputa con los herejes y los confunde, escribe contra la herejía memorias a las que el mismo fuego respeta, llora, ayuna, se disciplina, desea y busca el martirio como el ciervo sediento ansia las aguas de la fuente cristalina. T a n t a v i r t u d y un apostolado tan fecundo en sacrificios, robaba millares de adeptos a la herejía, pero el apóstol español echaba de ver que si bien se c o n v e r t í a n a la fe aquellos que e n g a ñ a d o s por los sectarios abandonaran sus antiguas creencias, no sucedía otro tanto respecto de aquellos a quienes el i n t e r é s , el vicio u otros lazos r e t e n í a n entre las f é r r e a s mallas del e r r o r . A d v e r t í a que para la con versión de los tales era menester un palmario milagro de la gracia y no cesaba de clamar al cielo por la c o n v e r s i ó n de aquellos sectarios que tantos d a ñ o s causaban a la Iglesia y a las almas. L a Reina del cielo era su refugio acostumbrado y no le p a r e c í a n demasiadas cualesquier súplicas que con este fin le dirigiera. Entonces fué cuando la V i r g e n , m o s t r á n d o s e propicia a las oraciones de Santo Domingo, le inspiró la institución del S a n t í s i m o Rosario, f ó r m u l a de orar que le era g r a t í s i m a y que produciendo maravillosos frutos de conversión a p l a s t a r í a la cabeza del m ó n s t r u o de la herejía. Obediente y gozoso el Santo por aquella arma poderosa que el cielo le entregara, redobla sus penitencias, su celo y ardor en la predicación de la divina palabra, e n s e ñ a el rezo del Santo Rosario a las muchedumbres, les e n s e ñ a a meditar sus misterios y los exhorta a tener ilimitada confianza en la S a n t í s i m a V i r g e n y amarla con amor filial. Este nuevo apostolado de Santo Domingo produjo bien pronto una mudanza radical en las costumbres y un retorno a la fe de Cristo en los pueblos que antes l a h a b í a ñ a h a n d o n a d o . Este fué el primer triunfo que - 291 se consiguió por medio del S a n t í s i m o Rosario y los triunfos se continúan por todos los siglos que de entonces hasta ahora han transcurrido. Ayudado Santo Domingo de sus hijos propago e rezo del Santo Rosario por todo el mundo y es imposible contar las conversiones que se obraron mediante su eficacia imponderable. Los tibios a su vez se enfervorizan y el pueblo cristiano se santifica rezando la celestial plegaria del Rosario. Y no es de m a r a v i l l a r que esta arma divina produzca frutos tan copiosos de bendición y santidad. E n él al rezo de las m á s santas oraciones se une la meditación de los gozos, martirios y triunfos del Salvador y de su benditísima Madre y por medio de M a r í a los devotos del Santo Rosario suben a J e s ú s , fuente indeficiente de todo bien. E l Santísimo Rosario es la m á s santa, la m á s útil de todas las devociones y la que mejor se acomoda al espíritu y a las necesidades del hombre y del cristiano. L a historia lo proclama a grandes voces en el prodigioso incremento que siempre tuvo entre los fieles el rezo del S a n t í s i m o Rosario y las victorias que el poder cristiano obtuvo de los infieles en Lepante, en Corfú y junto a los muros de V i e n a , son otros tantos triunfos del Rosario que predican su soberana eficacia. Por eso los Pontífices todos, los fundadores de Ordenes religiosas, en una palabra, los santos herederos del espíritu de Jesucristo, no se cansaron j a m á s de alabarla y engrandecerla con sumos encomios. E l cielo, así mismo, ha enviado apóstoles de esta saludabilísima devoción cuando el pueblo cristiano se entibiaba en rendir a la V i r g e n este homenaje de su amor. En el siglo pasado la S a n t í s i m a V i r g e n multiplicó sus apariciones en la Saleta, en Lourdes, en Pompeya y en cien otros hoy c e l e b é r r i m o s Santuarios, aconsejando y persuadiendo con prodigios c u á n g r a t a le es la devoción del Santo Rosario, salvación y aumento de la fe y la piedad en — 292 el pueblo cristiano. E l Rosario es súplica eficaz en todos los tiempos y nunca debe omitir su rezo quien se precie de fervoroso cristiano y devoto amante de la Santísima Virgen. ¡Gloria sea al institutor del S a n t í s i m o Rosario, .Santo Domingo, que p r o v e y ó al pueblo cristiano de arma tan eficaz y de medicina tan útil para remedio de todas sus dolencias! Fr. S. FLORENCIO GONZÁLEZ. - 293 AIRES D E PEÑA D E FRANCIA M UCHO se ha escrito en esta Revista sobre el p a n o r á m i c o y devotísimo Santuario de P e ñ a de Francia, pero por mucho que se escriba nunca llegaremos a caer en el pecado de repetir. A q u í el espír i t u observador siempre encuentra cosas nuevas, siempre tiene ocasión de presenciar escenas llenas de ternura, siempre puede sentir en su espíritu emociones profundas, siempre, en una palabra, a los benditos pies de esta milagrosa imagen p o d r í a llenar los deseos del c o r a z ó n . L o mismo los que fluctúan en el proceloso mar del mundo y los que son acometidos de continuas tentaciones y cercados de tribulaciones amargas, como los que son perseguidos de la desgracia, atropellados del enemigo y consumidos por los trabajos. A q u í se disfruta de la vida de un mundo nuevo; a q u í todo es sosiego y tranquilidad. L a mente humana queda absorta contemplando estos riscos santificados por l a Reina del cielo y perfumados por virtudes heroicas. Enagenado queda su espíritu a l d i r i g i r la mirada por las extensas llanuras y por las escarpadas m o n t a ñ a s , que en interminable cadena pierden sus crestas en el fondo azul de los cielos; emocionado su c o r a z ó n , cuando a l recogerse en los á m b i t o s del Santuario, escucha reverente el rezo del santo Rosario y los populares y devotos c á n t i c o s de la Salve e himno de la P e ñ a . Esto que os digo, lectores piadosos, no es m á s que una débil pintura de lo que en la realidad sucede. Se siente todo, pero no se puede decir t a l como es; se considera uno incapaz para describir tanta^ gradeza. Para percibir tantas emociones es preciso vivirlas; se precisa abandonar el bullicio de la populosa ciudad, y subir en caravana la empinada y tortuosa cuesta, a postrarse ante el trono de la singular protectora de os vastos horizontes que desde a q u í se dominan; es 1 - 294 - necesario estar cobijados algunos días bajo su celeste manto, y entonces podréis daros cuenta de la realidad, p o d r é i s decir que este lugar es una antesala desde la que ya se escuchan las r í t m i c a s y cadenciosas NUESTRA SEÑORA DE PENA FRANCIA m e l o d í a s de los coros de los á n g e l e s , en la que toda pena es trocada en a l e g r í a , en la que las almas manchadas por el pecado son purificadas quedando limpias y puras y en la que las dolencias de los cuerpos desaparecen como por encanto. - 295 - Os lo digo t a l como lo siente m i c o r a z ó n ; yo he tenido la fortuna de pasar largas temporadas en este panorama excelso y mi espíritu, y todo mi ser, siempre ha experimentado nuevas sensaciones, de a l e g r í a unas y de profunda devoción y ternura indescripbles otras. ¡ C u á n t a s veces he tenido ocasión de escuchar las conversaciones íntimas de personas piadosas que oprimidas por el enorme peso de los trabajos pedían a los pies de esta milagrosa imagen de la V i r g e n amparo y ayuda! L á g r i m a s he visto rodar por sus mejillas 3^ a mis oídos han llegado muchas veces suspiros tan profundos que me desgarraban el c o r a z ó n . Y d e s p u é s de haber contado tocias sus cuitas, todas sus aflicciones y trabajos a la V i r g e n morenita y de haberle rezado con devoción el santo Rosario las he visto marchar satisfechas, llenas de una a l e g r í a y una paz indescriptibles. Es que h a b í a n dado rienda suelta a los sentimientos del c o r a z ó n , a los sentimientos que los hombres h a b í a n hecho que se ahogasen en el dolorido pecho y que la piadosa Reina del cielo escuchó con sonriente y apacible rostro. 1 Este elevado risco que sirve de pedestal majestuoso a la Madre de Dios, es el prodigioso faro hacia el cual dirigen todas sus miradas. M i r a el pobre labriego si ve Que tempestad horrorosa Fértil comarca amedrenta, O quitar el pan intenta Sequía asaz pesarosa. Entonces con fervor clama Con firme perseverancia: Virgen de P e ñ a de Francia Sed nuestra fiel protectora M i r a el hombre que siente turbado el c o r a z ó n a vista de la enormidad de sus delitos y entonces Todo en lágrimas deshecho Prorrumpirá con dolor: ¡Oh, áncora salvadora! Sed mi eterna salvación. M i r a los enfermos, los tullidos, los que la peste aterrados dejó y los que en sangrienta g u e r r a escucharon el estampido del c a ñ ó n . Todos, todos esperan - 295 - en tí, Madre querida; todos tienen fijos en tí sus a t r i bulados ojos. Y a los tienes a tus pies, escucha sus tiernas plegarias. Ante ese trono postrados Hállanse vuestros devotos, Ofreciendo sacros votos, En gratitud consternados Todos cantan en buen hora De tus dones la abundancia: Virgen de Peña de Francia Sed nuestra liel protectora. Y perdona, lector, t a m b i é n yo he querido expansionar un poquito mi c o r a z ó n , no tanto como deseaba. Q u e r í a dejar correr la pluma, para darte cuenta de algunas notas muy s i m p á t i c a s acaecidas este a ñ o en la festividad de Santo Domingo de G u z m á n , y ya no puede ser, pero he de satisfacer t u curiosidad indicándotelas en la Sección de noticias. T ú a n í m a t e a subir a q u í , para que con entusiasmo puedas cantar en comp a ñ í a de otros devotos como t ú : Ganando estas alturas en alas del amor, venimos, venimos a ofrecerte ¡Oh Madre! el corazón. F r . Claudio D. F E R N Á N D E Z , Peña de Francia, 15 de Agosto. 297 De nuestras misiones del Urubamba D I A R I O D E MI V I A J E D E R E G R E S O A L M A N U M . R . P. D i r e c t o r de L A VERDAD RELIGIOSA: A UNQUE h a b í a asegurado, en el Manu, que íbamos a salir de Maldonado el día 17 de Agosto, para poder estar en aquella Misión el día de Santa Rosa, no obstante, como el Prefecto de este Departamento proyectaba hacer un viaje a esta provincia, y r o g á n d o m e que le esperase hasta el día 31 del mismo mes, en cuya fecha—me aseguraba é l — s a l d r í a m o s en direcicón a é s t a , a c c e d í a sus deseos. Viendo que el Prefecto no salía en la fecha s e ñ a l a da, porque no llegaba el contingente esperado, he determinado hacer el viaje cuanto antes, no sea que comiencen las lluvias y tengamos que emplear un mes de viaje. Por m á s que me ha aconsejado el Sr. Prefecto que esperase algunos días m á s , pues de un momento a otro v e n d r í a el contingente, he tenido que contestarle; que no me era posible. E n vista de m i actitud, me ha prometido algunos gendarmes, con el objeto de que me a c o m p a ñ e n y d e ñ e n d a n , en el largo y peligroso, viaje que voy a emprender, así como t a m b i é n a un joven que lleva nombramiento de Gobernador a la Boca del Manu. Hemos quedado en que el día de la salida h a b í a de ser el 5 de Septiembre; pero se ha cumplido aquello del r e f r á n : "Las cosas de palacio van despacio„T es decir, como los gendarmes debían de cobrar sus mensualidades y a d e m á s tenían que comprar algunos vi-. - 298 - veres que no existen en el Manu, no hemos podido sal i r en el citado día. Por otra parte, hemos tenido que hacernos con una canoa mayor que la que nosotros t r a í a m o s , puesto que é s t a era demasiado chica para tanta gente 3^ tantos bultos. En efecto, somos ya cuat r o hombres m á s y una mujer con una c r i a t u r a . E l día 5, que c a y ó en jueves, se vinieron a paseo a la Misión de San Jacinto, las Madres con las n i ñ a s . Entre é s t a s , se encontraba la joven machiganga que traje al Colegio. Rezamos el santo rosario en la capilla, y cuando salimos fuera, p r e g u n t é a la citada machiganga si q u e r í a volver al Manu. Ella tuvo por contestación una sonrisa melancólica. Como yo observar a que la joven tenía los ojos llorosos, se lo hice notar a las Madres. Entonces, a c e r c á n d o s e a ella una de éstas, le p r e g u n t ó si lloraba porque q u e r í a irse al Manu. A lo que ella dió la siguiente respuesta, que revela los hermosos sentimientos de su alma: "No deseo irme; pero siento que se marche el Padre,,. Todos los allí presentes admiramos estas palabras pronunciadas por una salvaje; porque cosa sabida es que esta gente, por regla general, carece de emociones, o si las tiene pasan é s t a s por ellos sin dejar huella ninguna y sin hacer los gestos y aspavientos que acostumbran los individuos de la raza blanca. D í a 6.—Hacia las nueve de la m a ñ a n a , han atracado los gendarmes en la Misión, con el objeto de que embarquemos todas nuestras cosas. A la media hora, h a l l á b a n s e todos en movimiento, menos F r . Jesús y el que esto escribe, que nos quedamos en San Jacinto, para irnos por t i e r r a hasta Balta. Hoy hemos tenido algo de extraordinario en honor de los dos Misioneros que t e n í a m o s que p a r t i r . A l a una de la tarde, hemos pedido la bendición al P. Mariano, y h a b i é n d o n o s despedido de los niños de la escuela, vinimos a Balta por la trocha, h o s p e d á n d o n o s en casa m s: o !3 M < •-» 55 O s: i 15, O cu o Q 5 S Q o a - 300 de un español que reside en aquel lugar. Nos han a c o m p a ñ a d o por espacio de un cuarto de hora, el Padre Mariano, F r . Manuel y buen n ú m e r o de niños. V o y m u y agradecido hacia todos estos buenos hermanos y hacia el P. Wenceslao, por las muestras de amor y d e s i n t e r é s que han demostrado, durante nuest r a estancia en San Jacinto. Aunque c r e í a m o s que nuestros c o m p a ñ e r o s de viaje—que fueron en c a n o a — l l e g a r í a n antes que nosotros, sucedió todo lo contrario; pues no llegaron hasta el anochecer. Media hora antes de que a r r i b a r a nuestra canoa, llegaron t a m b i é n otras tres c a n o í t a s con cinco bogas, así es que el mencionado español ha estado hoy muy visitado, j u n t á n d o n o s entre todos incluyendo a los dos jovencitos, que vienen de g u í a s nuestros diez y siete personas. P. Vicente C E N I T A G O Y A . {Continuar áj 301 - La Virgen de la Peña de Francia R E C U E R D O S En alas del crepúsculo dorado el vuelo sosegado tended, tended a mí, visiones de oro. A la luz de la tarde blanquecina resurja peregrina la imagen de un amor que mudo adoro. Sobre las cumbre de la sierra brava, de su cariño esclava, quedóse prisionera el alma mía. Por escabroso y áspero camino amante peregrino a los pies fué a postrarse de María. Mezquino y débil el idioma humano, me cansaría en vano intentando pintar lo inenarrable. E l alma lo dirá, sino la boca, que sobre el alta roca gozó de un mar de dichas inefable. Allí cabe la Reina bondadosa una quietud dichosa adormeció mi espíritu tranquilo. Lejos del mundo y de su pompa vana, nada la soberana paz alteraba del sagrado asilo. L a brisa que oreaba la montaña, la rústica cabaña, la fuente qué reía con amor, los árboles movidos por los vientos, con su hermosura diéronme contentos, o arrullaron mi oído con dulzor. Sobre peñón ingente recostado, con indecible agrado de la aurora miré los arreboles, o los dorados últimos reflejos - 302 - del sol que allá muy lejos moría simulando muchos soles. ¡Cuántas veces mi espíritu errabundo alejado del mundo en aquella apacible y santa altura, con íntima y Eliz "melancolía se engolfaba y perdía en la inerte quietud de llanura! ¡Oh campos dilatados de Castilla, tierra grande y sencilla cuántas veces mi vista enájenada os paseó leyendo vuestra historia! L a Reina dé la gloría aún vela vuestro sueño enamorada, ¡Cuántas veces de mi extático gozo sacóme el alborozo de santos peregrinos que a millares devotos escalaban la montaña! Vive aún la fe en España, aún reinas, Virgen, desde tus altares. ¡Oh recuerdo apacible y deleitable! Tu compañía amable, y entre sabrosas pláticas de cielo, muchas veces la mente y corazón a más alta región levantaron el libre y alto vuelo! Mas ¿por qué fatigar la fantasía buscando con porfía imágenes que expresen mi emoción? ¡ Ah! prefiero el silencio misterioso que el bronce poderoso imponía al llamar a la oración. A l despertar de la gentil aurora o cuando ya la hora del mediodía el reloj marcaba, cuando muriendo el sol tras del ocaso de vida y luz escaso entristecido el mundo se quedaba; desde su trono erguido y altanero el bronce plañidero la invitación solemne repetía. Y llenos de entrañables emociones', todos los corazones . - 303 — llegaban a postrarse ante Marfa. Virgen bendita, Reina de hermosura, en toda aquella altura nada es más dulce que aspirar la calma de tus divinos adorados ojos. Por eso por despojos de mi amor al partir te dejé el alma, A l recordar tan plácidas escenas, parece que en mis venas .' ' ' aún se agita la sangre alborozada. Pero ¡ay! un día víme precisado a apartarme del lado de mi Madre querida y adorada. Veloz una tras otra y sin demora, ¡ay! resonó la hora de partir los piadosos peregrinos. Yo con vaga y tenaz melancolía mi vista entretenía viéndolos i r por muy varios caminos. Del soberbio peñón do me apostaba, jamás yo me bajaba hasta que el vasto límite lejano •- . ' alejaba su voz de mis oídos, y los ojos perdidos, ya descubrirlos pretendía en vano. Sintiendó soledad cual yo y tristeza^, alzando la cabeza, la cabra rubia del riscoso monte, suspensa y olvidada de pastar, mirábalos bajar y allá perderse tras del horizonte. Aún lo recuerda el alma con ternura. Una mañana pura, rica de vida y plácidos fulgores, resonó la postrera para mí y apartado me v i de mi casta delicia y mis amores. Vueltos los ojos a la cumbre amada, con triste dulcedumbre vi borrosas siluetas en la roca. No era yo quien miraba con porfía, sino el que descendía, y el alma se dolió y también la boca. - 304 - En el golfo del mundo proceleso mi barco temeroso volvía a entrar. Mis lúgubres pesares tan sólo se acallaron, riente estrella con la esperanza bella de volver a dorarte en tus altares. Fr. José L . TASCÓN. 20 de Agosto de 1919. La Virgen de Castro y Caleruega ii A m á s de un lector seguramente a g r a d a r á el t i tulito que a la vista tiene, cuyas palabras evoc a r á n en su mente un mundo de impresiones y recuerdos. Se t r a t a nada menos que de la ilustre ciudad de Clunia (hoy C o r u ñ a del Conde, provincia de Burgos), cuyo nombre es d e g e n e r a c i ó n del de la antiquísima Clunia, habiendo sido indudablemente parte de esta insigne y populosa ciudad, como lo acreditan el diligentísimo F l ó r e z , cuyos lugares visitó, y Z u r i t a , en su Cantabria. Su fundación se pierde en la noche de los tiempos; basta saber que data de fecha muy anterior a los romanos, quienes, al dominarla, la engrandecieron y erigieron en cabeza de uno de los siete conventos jurídicos en que dividieron la provincia tarraconense. Se discutió a l g ú n tiempo el lugar de su situación; pero afortunadamente los admirables descubrimientos arqueológicos hasta hoy realizados en sus ruinas, no dej a n lugar a duda sobre el sitio en que estuvo enclavada. - 306 - H á l l a s e en el arranque del camino cluniense que se dirigía al Norte, y a la izquierda de la V í a Romamana, mencionada en el itinerario de Antonio Augusto, que c o n d u c í a desde Zaragoza hasta Betanzos y C o r u ñ a . E l recinto que ocupaba es un collado alto y aislado, circuido de las vegas de P e ñ a l b a de Castro y C o r u ñ a del Conde, y b a ñ a d a de Este a Sur por las estrechas m á r g e n e s del r í o A r a n d i l l a . Su población e x t e n d í a s e en declive desde Oriente, Mediodía y Poniente hacia el Norte, sobre la cumbre del collado, atravesado ahora por el camino que va desde P e ñ a l ba de Castro a C o r u ñ a del Conde. E l radio que abarcaba era muy extenso, capaz de contener sesenta m i l vecinos, s e g ú n unos, y ochenta m i l , s e g ú n otros, entre éstos A r i a s Miranda. Es un lanchar extenso, rodeado de escarpas y coronado de un viso de murallas naturales y muros artificiales de argamasa y grandes sillares, que a ú n se yerguen a trechos, derruidos, a la parte de P e ñ a l b a y del r í o A r a n d i l l a . Dentro del mismo castro, descubiertos u ocultos a flor de t i e r r a , han sido hallados innumerables vestigios que han permitido reconstruir mentalmente la .; ilustre ciudad desaparecida: restos de acueductos, de, , b ó v e d a s , arcos,: silos, aljibes, termas, s ó t a n o s , jambas de puertas, frisas y cornisas, sillares de m á r m o l de varios colores, algunos de pórfido, piedrecitas 1 ^ ; bradas en forma de ladrillo de muy reducidas1 dimel)': sienes,' grandes paredones, plintos^ basas de columnas . i en líneas paralelas que s e ñ a l a b a n el é m p l a z a m i e n t o de los templos, tazas de fuente y pavimentos de m á r mol y m o s á i c e s de colores con grecas y dibujos; geo- > m é t r i c o s , todo ello revuelto entre toda clase dé utensilios de los m á s preciosos metales. L a mayor parte de este riquísimo tesoro a r q u e o l ó g i c o ha desaparecido a cambio de unas cuantas monedas blancas, M u chos de esos vestigios han ido a parar a colecciones , v - 507 extranjeras, y otros han servido de material de p r i mera mano para construir las humildes viviendas de los dos pueblos a r r i b a citados, en cuyas casas se ven hoy t o d a v í a multitud de fragmentos valiosos que nadie ha sabido clasificar a ú n . Pocas poblaciones, en t a l concepto, p o d r á n a ventajar a é s t a en recuerdos de la a n t i g ü e d a d . Su nombre lo es de aquella ilustre ciudad celtíbera que, si se except ú a Zaragoza, fué la m á s condecorada con gloriosos timbres en la dilatada confederación teltibérica. F u é colonia romana con privilegio de a c u ñ a r moneda; mansión del itinerario romano, que ya hemos descrito arriba; y se p e r p e t u ó en la historia por. muy notables acontecimientos. Pero lo que la hizo m á s famosa y mayor celebridad la dió, fué la p r o c l a m a c i ó n para Emperador de Roma del anciano Galba, que a la sazón se hallaba en esta ciudad. Pero el dedo del tiempo, que todo lo destruye, juntamente con los trastornos sociales, oscurecieron el lustre de esta hermosa ciudad, que no pudo resistir a . los embates de los b á r b a r o s del Norte en el derrocamiento del imperio, y sólo hubo de conservar su nombre en el p e q u e ñ o resto que, despoblado t a m b i é n desp u é s , fué repoblado en 912 por Gonzalo F e r n á n d e z , Conde de Castilla, que por eso vino a conocerse m á s tarde con el nombre de C o r u ñ a del Conde. Sólo le queda, pues, a este lugar una historia altamente gloriosa; y la historia, ya se sabe, que siempre es interesante aun para los restos m á s miserables de una g r a n población. E l pueblo que la tiene, nunca se confundir á con el que de ella carece, ni en las ideas, ni en los gustos, ni en las aspiraciones; p a r é c e s e a un gran señ o r arruinado, cuya alcurnia y elevación de alma se traslucen a t r a v é s de los girones de su traje. Pues bien; allá, en lo elevado de la gigantesca cumbre, en medio de la inmensa esplanada del colla- - 308 do, en alto y despejado sitio, se levanta la ermita de la V i r g e n de Castro que, aunque edificada con restos de Clunia, es de humildísimo aspecto y de gusto artístico muy sencillo. E s t á sola; ni la triste c a b a ñ a del labriego se ve a su alrededor. L o que a primera vista se nota, es que allí • La atmósfera es m u y pura, Grande como los mares la llanura, Abierto el horizonte, Llenos los cielos de infinita calma, Llena de amores la quietud del monte, Llena de paz la soledad del alma...» (1) , podemos decir con el malogrado maestro Gabriel y G a l á n , enamorado cantor de los campos de Castilla. *** L a penosa y larga c a r r e r a del verano va a tocar ya a su fin. Con éste coinciden las primeras lluvias o t o ñ a l e s , en g r a n manera beneficiosas para los barbechos, predisponiéndoles suavemente a recibir en su seno la semilla que, lleno de esperanzas, a r r o j a el labrador, y haciendo que se efectúe en inmejorables condiciones la p r ó x i m a sementera. Pero antes que se t e r m i n é a q u é l y comience é s t a , la Providencia divina ha colocado entre las dos estaciones del a ñ o una fecha memorable en todo el orbe cristiano, cual es indudablemente el 8 de Septiembre, que la l i t u r g i a sagrada conmemora bajo el nombre de Nacimiento de la V i r gen. En este día los Santuarios de m á s renombre en Esp a ñ a agrupan a la sombra de sus muros millares y m i llares de almas que van a depositar a las plantas de su tierna y querida Madre unos el humilde óbolo de la (1) Gabriel y Galán, poesía titulada E l poema del G a ñ á n . Castellanas, Salamanca, año 1902. 309 limosna, otros la plir una promesa mentos de ruda aquella celestial PILA plegaria del c o r a z ó n , los m á s a cumque no mucho tiempo antes y en moprueba prometieron con fidelidad a S e ñ o r a . D í g a n l o sino Guadalupe, 11AUT1SMAL D E S A N T O D O M I N G O D E G U Z M Á N , C O N O S S B B A U T I Z A N L O S V A S T A G O S D.¡B L A F A M I L I A REAL DE, ESPAÑA Monserrat y Covadonga, cuya devoción e s t á tan hondamente arraigada en los corazones de aquende y allende los mares; díganlo t a m b i é n o tres, si no tan famosos, no por eso menos concurridos, como los de la V i r g e n del Camino, de la Encina y del Brezo; y otros, algo menos, como la V i r g e n del Acebo, Montesclaros, P e ñ a de Francia... En fin, s e r í a cosa de nunca acabar, si f u é r a m o s s e ñ a l a n d o uno por uno todos los Santua- - 310 - rios que en E s p a ñ a celebran el 8 de Septiembre su fiesta m á s principal. Caleruega t a m b i é n tiene el suyo, la V i r g e n á é Castro. Y sus habitantes es t a l la devoción que la profesan, e s t á en ellos tan hondamente arraigada la fe en aquella su adorada Reina que, a pesar de los once k i l ó m e t r o s de distancia, no es exagerado decir que apenas si quedan en el pueblo trescientas almas de las nuevecientas 3^ pico que le constituyen. Recorren el camino (que es la antigua V í a Romana, a grandes trechos t o d a v í a en excelente estado de c o n s e r v a c i ó n ) dos veces al a ñ o : la una por obligación, la otra por devoción; la primera, que es en la dominica después de Pascua de R e s u r r e c c i ó n , se hace procesionalmente, llevando a Santo Domingo en hombros de cuatro robustos j ó v e n e s recién casados; la segunda se verifica a modo de r o m e r í a y en grupos separados, unos a caballo, otros en carro y los menos andando; aquella es m á s seria, m á s grave, m á s ordenada, pues se va con todas las insignias parroquiales; é s t a es m á s pintoresca, m á s alegre, m á s animada; allí ordena y manda la autoridad del pueblo; a q u í cada vecino es libre, y puede i r y regresar cuando m á s le convenga, sin que nadie le ponga tacha; en la de A b r i l van—juntamente con el Santito—como en comisión pública, para implor a r de aquella V i r g e n con m á s eficacia y seguridad el bienestar general del pueblo, al mismo tiempo que prosperidad y bienandanza para sus campos ya floridos; en esta de Septiembre vienen como en privado, exponiendo cada uno a su modo los múltiples motivos de agradecimiento, las cada vez m á s firmes esperanzas en su protección soberana y m á s a r r a i g adas creencias en el poder milagroso de tan excelsa S e ñ o r a ; en suma, en ambas ocasiones la concurrencia de fieles devotos a aquellas alturas, es innumerable. L a imagen de la V i r g e n (del siglo x v , s e g ú n se - 311 - cree) es de tulla, por todo extremo interesante, y en la m á s hermosa actitud de bondad que puede tener semejante Madre. Ella, desde aquella atalaya en que la v e n e r a c i ó n de las muchedumbres la puso, ha visto pasar las oleadas de los siglos, trastornando y arrastrando en su vertiginoso correr todo lo que h a b í a de accidental en las sociedades humanas. No se b o r r ó a ú n , no se b o r r a r á nunca la impresión recibida la primera vez que fui a aquel Santuario. Nuestras madres, que heredaron de las suyas su devoción y nos la infundieron con la existencia, enseñáronnos a amarla cuando aún no la conocíamos; y tan pronto como les fué posible, se apresuraron a llevarnos allí para que la conociésemos en su milagrosa y veneranda imagen; 3^ nos consagraron a su servicio, y nos pusieron bajo su poderosa p r o t e c c i ó n , y most r á n d o n o s su semblante mientras la luz de lo alto par e c í a transfigurar el suyo, r e p e t í a n n o s con l á g r i m a s en los ojos, a la par que tiernamente nos acariciaban, que ella era t a m b i é n nuestra Madre, y que por eso nunca en el mundo e s t a r í a m o s h u é r f a n o s y desamparados. » ** Y a e s t á hecha por aquel a ñ o la última despedida,, y los postreros rayos del sol poniente que doran el campanario, indican que el día va a fenecer. Todas las veredas que a la ermita conducen, se ven a esta hora llenas de romeros que, con la paz en el alma y el semblante irradiando a l e g r í a , regresan a sus hogares. Q u e r i d í s i m a y a m a n t í s i m a V i r g e n de Castro, conc é d e m e que cuando la noche eterna venga a cerrar mis ojos, puedan a ú n mirarte; y que al respirar por ú l t i m a vez, te sienta sobre mi pecho; y que a tí, como a fuente de vida, se apliquen mis labios, cuando ya no acierten a formular una plegaria. Fr. V. PENA, Salamanca, Agosto de 1919. 312 CON E UN J U R D A N O SPLÉNDIDA m a ñ a n a la del 12! No quiero ni me es¡ posible describirla. R e c u é r d e s e una m a ñ a n a , la; m á s r i s u e ñ a de nuestra vida, o la mejor descripción que hayamos leído de una m a ñ a n a alegre, majestuosa..., sublime, y se t e n d r á idea de la del 12. Yo me encuentro sobre un picacho que corona una a l t u r a de cerca de 2.000 metros y que amenaza desplomarse hacia un abismo horroroso. ¡Bien pudiera: dejarme a r r a s t r a r por el v é r t i g o , pero ni me cuido de. ello siquiera! E l paisaje t a m b i é n es imponente, de lo m á s fantástico y caprichoso; si exagero, los que conocen esto lo d i r á n . De un lado, una llanura inmensa; veinte, treinta y m á s leguas se alcanzan desde a q u í a simple vista. > Del otro, m o n t a ñ a s enormes de vertiente casi ver-, tical, eslabonadas unas con otras en interminable serie. De sus e n t r a ñ a s emergen rocas y p e ñ a s c o s ne-; gruzcos que, al destacarse .sobre un abismo, semejan fortalezas y castillos que la i m a g i n a c i ó n popular supone habitados por espíritus d a ñ i n o s . ¡Qué bello contraste forman estas alturas salvajes con las hondona-*' das bien cultivadas y siempre verdes! En un recorrido la vista encuentra todo lo que en cuestión de tonos,^ colores y contrastes, puede ambicionar el gusto m á s : exquisito. Ante tanta grandeza, mi primer movimiento es d é ' a d m i r a c i ó n y de a d o r a c i ó n al Supremo Artífice que tan e s p l é n d i d a m e n t e dotó al hombre. "Todo esto, me digo, para él lo creó... '; En t a l situación, ¿qué e x t r a ñ o es que aun la fanta-sía m á s desmedrada, se sienta con bríos para intentar - 313 - un vuelo a regiones m á s . . . espirituales? De a h í que la mía reclame sus derechos ahora e n é r g i c a m e n t e . Por dotarla tiendo yo mi vista a uno y otro lado y allá en la hondonada, tropieza con un bulto que se mueve. L o mismo puede ser un hombre que un lobo. Y a propósito: los lobos merodean por estos lugares incesantemente en son y aparato de guerra. Rompieron las hostilidades no se sabe c u á n t o s siglos ha, y rotas c o n t i n ú a n , a juzgar por los huesos mondos y pieles de reses que veo con alguna frecuencia... A h o r a 4 ya distingo mejor: es un hombre, y vista la dirección que toma, por a q u í tiene que pasar; aguardemos. Oigo su penosa r e s p i r a c i ó n . L l e g a ya. —Buenos días, ¡señor! —Nos los dé Dios. ¿Cómo por aquí? ¡Con camino tan imposible...! —Hace ya muchos a ñ o s , casi tantos como tengo, que paso al campo a ganar un cacho pan; el pan, se- - 3T4 - ñ o r , que en mi t i e r r a no lo hay, y nunca he subido a q u í . A l i a voy, me dije, no pasa de hoy a ver de cerca lo que de lejos veo todos los días, a rezar a la V i r g e n de Nuestra S e ñ o r a de P e ñ a de Francia. Esta f ó r m u l a la u s a r á siempre que tenga que nomb r a r el Risco. Este devoto es un jurdano de 30 a 40 años; edad m á s aproximada no se la e c h a r á el m á s A r g o s . Buena estatura y bien proporcionado^ pero macilento y con una calva prematura. L a cubre con doble sombrero que le tapa orejas y todo. Doble sombrero es, porque la t a l prenda la integran dos sombreros, uno dentro de otro, supliéndose mutuamente sus faltas, pero aun así y todo, el malhadado sombrero hace t r a i c i ó n a la calva... Los zapatos son zuecos p o r t u g u e s e s — ¡ p o r estas m o n t a ñ a s ! — h e c h o s con las herramientas de la edad de piedra. No describo las d e m á s prendas porque algunas de las principales... faltan. Con su sombrero, sus zapatos, sus harapos, que no cubren todo lo que debieran, la calva y el color de cera de su cara... y el lenguaje que habla—el que habló Juan de la Encina—me imagino en presencia del hombre de las cavernas: L á z a r o saliendo del sepulcro con vendajes y todo, Job en el muladar, un agote medioeval, un hallazgo del Dante en las cavernas infernales... ¡todo esto me trae a la memoria el pobre jurdano! E l mismo, en el tono con que se explica, da a entender que se tiene por hombre de m á s baja condición. T í m i d o y desconfiado al principio, habla con m á s desahogo a medida que va tomando confianza. Es de genio despejado y vivaracho, buen entendimiento y llega a hablar hasta con entusiasmo. Es muy propio de los jurdanos, s e g ú n tengo entendido, charlar a prisa y con calor, cuando de sus miserias se t r a t a . H a y que armarse de paciencia cuando se escucha a un jurdano sus cuitas. Causa h o r r o r penetrar en la - 315 - vida íntima de estos hombres, que es una tragedia. Una lucha desesperada con el hambre y con todas las miserias que forman su corte, es el v i v i r de esta pobre gente. A fe que se necesita valor para escuchar el relato de nuestro hombre. Sus niños no quieren juguetes... '"sólo pan, pan para llenar la b a r r i g u i t a - son palabras rigurosamente textuales—y con esto ya quedan contentos... V i v e n en la miseria m á s espantosa. L a misma naturaleza parece que muestra e m p e ñ o en conservarles en su a b y e c c i ó n : las m o n t a ñ a s , enormemente altas y escarpadas, son otros tantos baluartes inaccesibles al bienestar y a la civilización. Las pasiones m á s ruines se desarrollan entre ellos y las enfermedades peores encuentran allí el medio-ambiente m á s a p r o p ó s i t o para su c o n s e r v a c i ó n . Dejo a los pobres jurdanos: no a ñ a d a m o s una a tantas declamaciones estériles sobre la desgraciada r e g i ó n de las Hurdes. ¡He cometido un descuido...! Este hombre lo p r i mero que necesita es restaurar las fuerzas. E l viene a hacer una visita a la V i r g e n , y la V i r g e n se la paga antes de recibirla quitándole el hambre con una limosna de su Santuario. Satisfecha la necesidad, habla con m á s vehemencia y con o m n í m o d a confianza. L a tendencia es recargar el cuadro de las desventuras j u r danas. Parece inspirado, una pitonisa, de la cual se apodera el Gemus l o c i ; se agita, declama y acciona, y sus ojos adquieren un brillo especial. Y a le tenemos a l n a t u r a l ; ni el temor ni el respeto le piden ya las reticencias de antes. Se queja amargamente, comprende la situación de los suyos, aspira y s u e ñ a con posibles f u t u r o s y plantea la cuestión social sin entender el significado de esta palabra, pero t o d a v í a no odia como el asociado, a ú n no tiene envenenado el c o r a z ó n . . . Paso largo rato dialogueando con él, y al fin le recuerdo lo de la visita a la V i r g e n . Mis lectores cono- - 31G cen ya el templo (1): a él le parece q u é sé yo... m á s que una Catedral. L e llevo ante la sagrada imagen y cae a sus maternales pies como movido por un resorte. L e c t o r , yo no sé q u é h a r á este sencillo jurdano, pero te aseguro que su actitud me conmueve. "¡Señora! oro yo con todo mi c o r a z ó n , proteged a éste y a todos los jurdanos; que en la otra vida sepan lo que es gozar, ya que en la presente no conocen sino la desventura... Libradlos de tanta a b y e c c i ó n . . . Son vuestros vecinos en este vuestro risco...., D e s p u é s se arrodilla ante otro altar: " V o y a rezar a este Señor,,. Es Santo Domingo, le digo. "Pos v o y a rezar un Padrenuestro al S e ñ o r Santo Domingo,,— y reza al glorioso P a t r i a r c a y "al S e ñ o r San José,,. A l despedirse de mí no acierta a darme las gracias por el insignificante servicio y l á s atenciones que le he prestado. L l e v a unas estampitas, que besa con efusión, y los versos que se cantan a la V i r g e n , propios de este Santuario, y dice que i r á a que se los lea uno que estuvo "pa hí lejos para que los deprendan los sus rapacinus,,. L e digo, por fin, unas palabras de aliento y de consuelo, y después de buscarme las manos, desaparece por entre las rocas y la maleza. H o y el pobre jurdano ha encontrado quien le trate con c a r i ñ o y derrame suave b á l s a m o sobre las grandes llagas que tiene abiertas en el alma desde muy niño... ¡Con la misma facilidad se d e r r a m a r í a sobre ellas m o r t í f e r a p o n z o ñ a si a tropezar llegara con quien abriga malas intenciones. Pensando en estas y otras cosas, me quedo parado, sin oir m á s que el ruido de las piedras que al bajar mueve el inconsolable jurdano, y acato... los juicios insondables de la Divina ProAádencia. Fr. Germán P. R E N G E L . (1) Véase LA VERDAD RELIGIOSA, Septiembre de 1918. - 317 eR©N!e?\ soeiAL ESPAÑA S i t u a c i ó n p o l í t i c a —Si quieres, lector, darte exacta cuenta de la situación actual, basta que pienses del momento presente lo contrario de lo que decíamos cuando Maura estaba en el poder. E l G o bierno Maura estaba compuesto de grandes capacidades y de hombres deseosos de trabajar en bien de España, como era su deber; el actual Gobierno, por el contrario, nació por la ambición de unos cuantos y en medio de la hostilidad de los buenos españoles y sigue en el poder gracias a la benevolencia de sus mayores enemigos, las izquierdas dinásticas y antidinásticas Parece que los actuales Ministros no se han propuesto otra cosa que darse el gusto de pasar unos meses en el poder y luego marcharse empujados, más que por otras causas, por su propia incapacidad e inacción. Esto es lo que parece deducirse de su manera de obrar; lo único de positivo que han hecho esos cuantos conservadores, es derribar un Gobierno fuerte y en quien la Nación tenía puestas sus esperanzas y sustituirle con otro que se ha llamado sedante, aunque a la verdad, lo único que ha calmado, digno de tenerse en cuenta, es el movimiento renovador que se había iniciado en todas las clases sociales para llegar a una España fuerte y rica. Tan mal papel están representando los actuales Ministros, que aún los más reacios parece que se van allanando a la idea de una concentración conservadora, capaz de presentar y aprobar para el próximo otoño un presupuesto de reconstitución nacional. ;Lo que se ha dado en llamar estado llano del partido conservador, parece ser el más propicio a la alianza franca con los mauristas y ciervistas. Ojalá sus deseos se cumplan, pues será el único ' medio de librar a España de su ruina. Rica como está España en el momento actual, sólo necesita de quien encauce sus grandes energítis en dinero, para que se traduzcan en empresas que la coloquen a la cabeza de las naciones más • prósperas. Cuán fuer e sea la posición económica de España en estos momentos, nos lo indican las cotizaciones de ia Bolsa; los valores se sostienen a grande altura y el cambio es ahora mucho más favorable a la peseta que lo era.antes de firmarse la paz Es programa tradk ionaiista . — No hace muchos días estuvo Mella en Bilbao y con este motivo se celebró un acto de ñfirmación tradicionalista, en el que se expuso algo así como el esbozo de un ' programa. Parece que dominó la idea de orientar el naciente partido en un sentido social Algún diputado a b c g ó por la formación de un partido social derechista. No hemos de decir que nos agrada la idea. E s una necesidad en España que las ideas sociales y democráticas cristianas encarnen en un partido que actúe, de una manera fija, en la vida pública y que sea capaz de imponerlas y hacer que esas ideas lleguen a ser leyes Los h- heres del Clero. —En la Crónica del último número de - 318 - nuestra Revista decíamos algo de la triste situación por que atravesaba el Clero- E l ilustre Ortega Manilla ha trazado cuadros en los que queda retratada de mano maestra, la miseria del Clero, que causa horror el contemplarlos. E l Clero no podía seguir así, so pena de perecer; así lo han reconocido hasta hombres de la extrema izquierda. Con todo, a pesar de la justicia evidente de las reclamaciones del Clero, dirigidas por los Obispos de Segovia y Plasencia y encaminadas a que se les aumentasen sus haberes, sólo se ha conseguido una mínima parte, que es una verdadera vergüenza. Los que están a todas horas reclamando aumentos para todos los funcionarios del Estado, se oponen a que la paga de los sacerdotes deje de ser una miseria Hoy día gana más cualquier portero o empleado del Estado que un sacerdote. Alguien ha propuesto la idea de hacer una reforma, de manera que el Párroco de aldea cobrase 2 0 0 0 pesetas y en cambio se rebajasen los haberes del Clero superior. Nosotros no nos hemos de meter en eso, pero nos vamos a permitir poner a la consideración del Clero la siguiente idea: ¿Sería conveniente reformar el Concordato de manera que el Párroco de aldea tuviese por lo menos 2 0 0 0 pesetas y en cambio se disminuyese, no los haberes del Clero supe» rior, pues esto sería en muchos casos injusto, sino el número de Beneficiados y Canónigos? ¿Sería conveniente suprimir alguna diócesis? Esto, claro está, no había de tener por solo fin el evitar el a u mento del presupuesto de culto y Clero, pues éste aunque sea mayor, no por eso deja el Estado de devolver a la Iglesia parte de loque era suyo. A v a n c e social agrario E l progreso de la sindicación católico-agraria es cada día más grande. Recientemente, después de una buena propagación social y espiritual en Madrid, marcharon para León y Galicia varios propagandistas de la Confederación Nació»nal Los frutos han sido grandes, pues son muchos ya los nuevos Sindicatos fundados en León y en las provincias gallegas. Nuevas Fe'lerucio es. Se han constituido las Federaciones agrarias en Orense y Jaén. Esta, cuya fundación es debida al celoso sacerdote Sr. Correas, ha empezado con tan próspera vida, que en su primer examen de cuentas, se ha encontrado con que se emplearon 5O0.000 pesetas en arriendos colectivos. Adquirieron en propiedad para sas socios 40 0 0 0 olivos y 300 000 fanegas de tierra. Fundaron seis tiendas baratas y construyeron casas sociales que tienen 12.000 socios efectivos. Segundo < oncurso riel himno agrar'o.—En Madrid a 6 de Agosto de 1919, reuniéronse en el domicilio social de la Confederación Nacioual Católico-Agraria, los Sres D. Antonio Monedero, D . Juan Francisco Moran, D David Marina, D Norberto Torcal y D . José María Bosch. nombrados por la Revista Social y Agraria para constituir el Jurado calificador de los trabajos presentados a! concurso abierto, en segunda convocatoria, por dicha Revista para premiar el mejor himno nacional agrario. Examinados atentamente los 46 trabajos presentados al concurso, el Jurado calificador faüó por unanimidad que procedía conceder y otorgar el premio de 500 pesetas al himno que ¡leva por lema «Dios y Patria», señalado con el número 36 del concurso. - 319 - Abierta la plica, resultó ser autor de dicho trabajo el señor dort. José Monfve Mnrtínez, residente en Astorg-a (León) En el número próximo duremos a conocer a nuestros lectores el hermoso himno que por falla de espacio no publicamos en éste. Ahora queda abierto hasta el día 1 0 de Septiembre próximo,otro certamen para la parte musical del himno, con el mismo premio de 500 pesetas Luc ha de clases E l cierre de f á b r i c a s . E n estos días ha publicado la prensa el propósito de los patronos de Barcelona de responder a las coacciones y crímenes de los obreros con el cierre de las fábricas. La medida es grave y puede acarrear graves conflictos, pero los abusos de los obreros hacen imposible otra solución. Los obreros antes por su miseria, se hicieron acreedores a la compasión de todo corazón generoso, mas hoy por su conducta mere- ' ren que se responda con la violencia a sus crímenes Lo sucedido en Valencia prueba los sentimientos que abrig-an los secuaces de Iossindicalistas Por esta razón no podemos menos de aplaudir, nosotros que tantas veces defendimos aquí al obrero, la determinación de los patronos, de responder con armas semejantes a la lucha que los obreros presentan De no responder a tiempo con energía, puede suceder que lleg'ue el día que sea tarde y entonces el mal sería, para todos: obreros y patronos. El Estado debe intervenir, pero con energías y no con claudica-' ciones de su autoridad que son desmoralizadoras. EN EL EXTRANJERO; R U S I A : E l hambre y el terror.—La misión de la Cruz Roja danesa en Moscou acaba de llegar a Copenhague; se ha visto obligada a huir de Moscou, donde la existencia de sus miembros representaba un peligro constante. La misión salió de Moscou el 20 de Julio,, acompañada de varios suecos, rusos y japoneses. E l doctor Martínez, jefe de la misión, ha declarado que la situación en dicha capital es indescriptible. E l hambre que allí reina es tan horrorosa, que difícilmente podrá encontrarse un término de comparación; Lenine ha perdido toda autoridad y ha huido; se ignora dónde está Trotzky. E l poder efectivo está ejercido por un triunvirato sanguinario: Peters, Obenchiusky y Antonoff, quienes han ordenado la detención y ejecución de millares de personas que residían en Moscou a principios de Julio. Además comunican de Onk que los últimos fugitivos llegados hace días de Ekaterinemburgo dan detalles terroríficos de los actos de violencia y saqueo a que se entrégaron las tropas rojas cuando se apoderaron de la ciudad Durante los primeros dias, más de 2.000 personas fueron degolladas por los bolcheviques, y las casas saqueadas por los soldados comunistas. N o r t e a m é r t a por Irlanda. El pueblo norteamericano, amante siempre de la libertad y de la independencia, simpatiza, como nopodía menos de esperarse, con el pueblo de Irlanda Evidentes pruebas de esta simpatía pudieron verse en innumerables ocasiones, y, sobre todo, al recibirse la inesperada visita del por su pueblo proclamado presidente Valera. 320 La bandera de Irlanda suele verse ondear durante los días festivos en miles de hogares americanos. En centenares de establecimientos y en centenares de automóviles, fácil es ver proclamas, en las que se solicita auxilio financiero para la Repúbüca Irlandesa 7 no haré muchos días, en su despedida al pueblo neoyorkino, se pudo observar cómo 2 0 . 0 0 0 hombres aclamaban desde la gradería del inmenso Madison Aguare Gnrden, al intrépido Valera, que actualmente recorre, en patriótica peregrinación, las principales ciudades de los Estados Unidos Los americanos, simpatizadores de la causa de Irlanda, complácense en propagar públicamente los más decisivos razonamientos. La República de Irlanda es para ellos - en este año de 1919, tan nací n como lo era la República de los Estados Unidos en 1 779. La República Irlandesa fué proclamada en 1916; como la República norteamericana se proclamó en 1776. Agregan en sus razonamientos que el ayudar a un pueblo que quiere ser libre, es siempre empresa honrosa. Tan honrosa como envidiable Por esto a Francia, que tan decididamente ayudó a los norteamericanos a libertarse del yugo inglés hace poco más de un siglo, acaba Norteamérica de pagarle su ayuda. C.O>TA R I L A . Un telegrama de Costa Rica, que llega mutilado por la censura, da cuenta de que se han promovido en la capital de aquella Repúb'ica graves disturbios, y que el Presidente ha huido del país. Un hermano del Presidente, llamado Joaquín, ha sido asesinado. Pero afortunadamente la Legación misma de Costa Rica ha facilitado la siguiente nota oficiosa: «Un telegrama oficial de San José de Costa Rica declara que es inexacta la noticia de que el Presidente de la República, Sr. Tinoco, haya huido del país A coi sf cuercia de la n ueile de su hern aro, Sr. Joaquín Tinoco, ministro de la Guerra, el Presidente de la República ha encargado de esa cartera al Sr Vidal Quirós. Reina perecto orden en Costa Rica». 321 S E C C I O N DE NOTICIAS S A L A M A N C A : P r e d i c a c i ó n . —En el mes de Ag-osto predicaron en nuestra ig-lesia: el primer domingo, el P. Manuel Cuervo; el día de la Asunción, el P. Maximiliano Canal; tercer domingo, el P Be» nigno Rodríguez En los Dominicos de Plasencia, en la fiesta de Nuestro Padre Santo Domingo, el P Pedro Bueno: en los de Benavente, el P. Venancio L>. Carro; en las Dominicas de Salamanca, el P Bueno, y en las Hermanas Terciarias Portuguesas, el P Perancho., En Cisla (Avila), en la fiesta d é l a Asundón, el M R. P. ArUro Ortega Fiesta de Santo Domingo.—< Tenemos por fuerza que calificar de excepcional la solemnidad con que los PP. Dominicos han celebrado el presente año la fiesta de su glorioso Patriarca Santo Domingo de Guzmén. La iluminac ón en los paseos del Convento, corv los atronadores y abundantes cohetes de la víspera, anunciaban algo grande para el día siguiente Fueron numerosas las almas que se acercaron a recibir la comunión en la ig esia de San Esteban A las once se celebró la misa mayor, oficiando en ella los Padres Capuchinos de esia capital. Dos puntos tan sólo haremos constar de los muchos que resaltaron durante el acto el sermón, lleno de entusiasmo y elocuencia, predicado por el P. Vicario de los citados religiosos, y el canto verdaderamente sublime de la misa. C)uien conozca la primera pontifical del maestro Ferosi y sepa apreciar las mejores voces de tenor que en nuestra ciud. d tenemos, en consonancia con los afinadísimos ti-, pies de los niños de la Vega, co uprenderá algo del colosal efecto que produjo la misa cantada en la iglesia de los P^. Dominicos. A las dos de la tarde se sirvió un modesto banquete a los convidados, entre los que ocupaban lugar preferente las personas de más representación en nuestra ciudad y comisiones de todas las Comu-f nidades religiosas de Salamanca. Por la tarde, a las siete, salló por la plazuela de Santo Domingo la procesión del Santo; iban la Virgen del Rosario y Santo Domingo. Resultó muy concurrida y muy devota. Nos gozamos de que un Santo tan altamente simpático y tan genuii.amenté español, por su nacimiento y su espíritu, tenga una con-memoración digna en nuestra ciudad. Felicitamos por todo a los PP dominicos y a sus dignos supe-riores, que así organizan solemnidades religiosas capaces de honrar a la capital que las presencia* (Tomado de B l A Jeinntu del día 5 de Agesto) P c Ñ \ D E F R A N C I A . La fiesta de Santo Domingo en este, devoto Santuario, ha sido , este año un verdadero acontecimiento Subieron centenares de personas la víspera unas, y por la mañana de la festividad otras Se acercaron a recibir el pan de Jos fuertes la. mayoría de los concurrentes. — 222 - A las diez empezó la misa mayor. Los numerosos religiosos que se hallaban allí interpretaron admirablemente la misa d «Tres voces de hombre», del maestro Perosi. Al ofertorio subió a la cátedra sagrada el M. I. Sr. Canónigo de Salamanca Di Fernando Peña, a quien escuchaban los fieles con grande atención. Conmovía D. Fernando al auditorio, y quedaron todos sumamente complacidos de oir a un hijo ilustre de la sierra .una oración que era a la vez artística, sencilla, profunda y evangé ica. Visitantes 'liistr«s — El día 14 del mes pasado visitó el Santuario el senador por Saiamanca Excmo. Sr D . Jesús Sánchez y Sánchez; y el día 15 el exministro de Abastecí.nientos Sr. Argente, acompañado del médico del Hospital general de Madrid D. Joaquín Hernández. Les ha sido allí muy grata la estancia y marcharon contentísimos • — Destinado para el Colegio de Segovia, ha salido de este Convento el infatigable Director y colaborador de esta Revista R. Padre Venancio D Carro E l ha sido el que introdujo todas las mejoras desde Enero a esta parte. Le deseamos mucha felicidad en su nueva residencia y que no se olvide nunca de esta Revista, por la que tanto trabajó. Í » E G O V i A : Novena H S nto Domi',go y visitas a la C u e VR. — Con toda salemnidad se ha celebrado la Novena en honor de Santo Domingo de Guzn án. Los sermones estuvieron a cargo del elocuente orador, el P Ron, del convento de Paiencia E l religioso pueblo de Segovia correspondió al esfuerzo de los Dominicos, asistiendo todos los días a la función de la tarde, que resultó muy devota Mas lo que agrada sobremanera a todo corazón cristiano y dominicano es la fiesta religiosa que tuvo lugar durante la Novena, en la santa Cueva de Santo Domingo, como ordinariamente se la llama. No creas, lector, que esta fiesta reviste grande solemnidad, no; precisan.ente en su su sencillez encuentro yo el encanto de las visitas a la Cueva; la falta de aparato hace que no se vaya allí sino por amor a Santo Domirgo, y que las visitas a la Cueva estén rodeadas de un en biente místico y sobrenatural. P(>r la mañana se celebraban varias misas en la misma Cueva, a las que asistían bastantes personas devotas y donde recibían el pan de los ár ge es; por la tarde, apenas se salía de la Novena en la Iglesia de los Dominicos, la gente se dirigía « la Cueva, y una vez allí, un coro de niños cantaba la Salve y una hermosa despedida a Santo Domingo, mientras la gente besaba la reliquia. ¿No es verdad, lector, que la fiesta no puede ser más sencilla? Pues bien, a pesar de esa sencillez ¡a visita a la Cueva después de la Novena, es una cosa fncantadora E l ar bolado que cubre el camino, la huerta que rodea la Cueva, y el hermoso jardmciio que hay a su misma entrada, contribuyen a dar ese ambiente sobrenatural que se notaba en los breves momentos que duraba la visita La misma Cueva, tan hermosa tan arregladita, con Sftnto Domirgo disciplinándose en una pequeña Cueva, que cae en el fondo del mismo altar, hace que el mayor respeto se apodere de todos los corazones y que las almas cristianas y amantes <le la Orden dominicana sientan latir su corazón de una manera como no podía experimentarse en otro lugar. — 323 - Un alma que iba a consagrarse a Dios entráñelo en un convento de monjas dominicas, decía, al visitar la Cueva: aquí me estaría mucho más tiempo. Tenía razón, la Cueva de Santo Domingo es el mejor sitio para orar, es el mejor convento donde recogerse y entregarse de lleno al servicio de Jesús. Fu-sta <ie Sutito ü o m i go en Caleruefla. — Caleruegs, he aquí otro nombre que debe pronunciar con alegría todo dominico Caleruega es el Belén de los dominicos, pues allí nació nuestro Santo fundador Con esto no es de extrañar que en este pueblecillo la fiesta de Santo Domingo se celebre con toda la solemnidad que permimite la soledad del lugar Este año ha revestido una solemnidad extraordinaria, debido principalmente a la presencia del Abad mitrado de Silos, a cuyo cargo estuvo el sermón El ilustre historiador pronunció un panegírico como era de esperar de su profundo talento y de las relaciones, más que humanas, divinas, que siempre hubo entre Caler.iega y Silos Asistieron a la fiesta, además de algunos dominicos que fueron a visitar a Caletuega, y los de aquella Residencia, varios Religiosos Agustinos, del Corazón de María, Escolapios, y bastantes sacerdotes. La misa la cantaron las monjas de aqu^l convento. G é n o v . Recientemente ha sido nombrado Arzobispo de G é nova el Excmo Catdenal Tomás Pío Boggioni, dominico. Este nombran.iento es un nuevo honor que se fgrega a la brillante actuación del Emmo Purpurado. La silla de Génova, ocupada en otros tiempos por el Beato Santiago de Vararse, dominico, está de nuevo ocupada por un eminente hijo de SMUO Domirgo E l Cardenal Boggioni goza en Génova de gran prestigio por ¡os servicios que en tsa ciudad ha prestado desempeñando los cmgos de párroco de Santa .María de Castello, de profesor de Teología del Seminario y de A d ministrador Apostólico. Uonvnic s c ude o r e a o s . — E l R. P Populaire, que sirvió como enfermero en el Hospital benéfico de Neuiliy-Sur-Séine, ha recibido las condecoiaciones siguientes: primera, Medalla de plata de los Epidémicos Segunda, Cruz de plata del Mérito Militar Español, con la siguiente mención: «Ha dado pruebas de un celo y de una fb'^gacpón admirables». El R . Fr Larocat, ha sido honrado con la Medalla Militar y la Cruz de Gueira con palma. E l R. P. Guenin hace poco supo que había merecido una honrosa citación por su arlitud valerosa en los con bates del 30 de Mayo y 5 df Junio de ¡ 9 1 8 . I)*-m nicas c o n t í e t <>ra<("!> por a l r u z t i j a - — L a s Dominicas de Livorno han recibido del Tomilé y Comisión de propaganda de la Cruz Roja una Medalla de Oro con un diploma por los servicios hechos a la Patria, en el transcurso de la guerra E l Conde Tanei, Presidente de la Cruz Roja, les ha ofrecido los sentimientos de gratitud. - Las de Viry-Chatillan, por su abnegación durante la guerra han recibido las siguientes distinciones: De la Asociación de Damas Francesas de la Cruz Roja: «Palmas de Bronce- : Sor Paula de la Cruz; Sor María Albertina; Sor María Eduwigis. Del Ministerio de la Guerra: Palma de Bronce : Sor FranciscaSor Aiman; Sor Clara «Palma de P ata>: Sor Paula de la Cruz; Sor Alaría Albertina, y Sor Muría Eduwigis. «Palma de Oro»: Sor María - 324 - de Jesús «Medalla de Oro de los Epidémicos»: Sor María de Jesús. P A L R N 1A: Juventud (»e la lumaculaHa. — E l día 3 de Ag-osto se reunieron en Junta g-eneral los jóvenes de esta Asociación, para proceder a elección de nueva Junta directiva. Se acordó dar un voto de gracias a la Junta saliente por el superávit con que cerró el libro de cuentas, por la organización de la Biblioteca que contiene más de cuatrocientos volúmenes de selecta lectura y por lo espléndida que resultó este año la solemnidad del primer doming-o de Julio La nueva Junta quedó constituida de la sig'uiente manera: Presidente, D. Emilio Ortega; Vicepresidente, D Hermogenes Sendino; Secretario, D Esteban Alcalde; un Contador y cuatro Vocales; Bibliotecarios, D Enrique / a g ü e s y D. Alfonso Martínez de Azcoitia. Fiesta de nuestro Padre. Solemne y extremo devota resultó este año la fiesta de Santo Domingo. Los sermones de la novena y el panegírico del Santo estuvieron a cargo del P. Manuel Ceballos El día de la fiesta principal, se cantó por la capilla de la Catedral la misa a tres voces de hombre del maestro Perosi a media orquesta La procesión recorrió algunas de las calles de la población; en ella figuraban además de la V O T . , comisiones de la Asociación del Rosario, de la Juventud de la Inmaculada y los niños de la C o fradía del Nombre de Jesús. Tanto a la misa como a la procesión, asistieron las autoridades, civil, eclesiástica y militar, además de numerosos invitados. El día 10 celebraron las Dominicas la festividad del Santo P a triarca, cuyas glorias cantó el M R P. Prior de San Pablo. El día 1 3 dió comienzo en el mismo convento de las Dominicas, la tradicional novena a San Roque, que ha sido muy concurrida. L a fiesta se celebró el 2 1 ; en ella predicó el R. P Eustaquio del Hoyo. El coro de Religiosas interpretó la parte musical con su acostumbrada delicadeza y ternura que causa la admiración de los numerosos fieles que acuden a sus funciones atraídos por el encanto de la música que tan bien saben interpretar con sus bien timbradas voces. S A L A M A N C A . - I m p , de Calatrava, a cargo de Manuel P. Criada X i.. "1111111'" ' • ••..•III.IIII.III.III.ÉI..I IM Indulgencias del mes de Septiembre E N SAN ESTEBAN Dia 7- P r i m í r dumittííj.—Los c o f r a d e s d e l R o j a r í f e p u e d e n g a n a r cia pltnaria: indulgen- i . " p o r v i s i t a r l a c a p i l l a ; a.0 p o r o r a r a n t e e l S a n t í s i m o e x p u e s t o , y 3 ' ° por asistir a la p r o c e s i ó n . V a r i a s p a r c i a l e s por reKar e l r o s a r i o d e l a n - e de l a V i r g e n y p o r r e z a r l a en c o m ú n . Función mtnsual dtl Rosario Perpetuo. Vor l a m a ñ a n a , a l a s s i t í t o y m e d i a , c o m u n i ó n g e n e r a l de i o s s ó c i o s , ' p o r l a t a r d e , a l a s siete, e x p o s i c i ó n , rosario, s e r m ó n y p r o c e s i ó n . O l a 8. N a t i m i a d dt l a F Í V ^ Í » . — I n d a l g m o i a p l c n a r i a p a r a los c o f r a d e s d e l Rosario por asistir a l a p r o c e s i ó n y por visitar cualquiera iglesia o capilla públic a . L a p r o c e s i ó n de l a V i r g e n es e n n u e s t r a i g l e s i a a l a s d i e s , a n t e s d e l a m i s a mayor. Ula 14. Stgauda demiugo.— 'íor Iz i&xáe, a Xas s i e t e , r o s a r i o y p r o c e s i ó n d e l Niño, • Dia 3 1 . '•5i.B$. ",'• * ' T Tercer domingo.—Vor l a m a ñ a n a , a l a s s i e t e y m e d i a , c o m u n i ó n g e - n e r a l p a r a l a Tercera Orden; p o r l a t a r d e , a l a s s i e t e , r o s a r i o , s e r m ó n y p r o c e s i ó n con el S a n t í s i m o . Día 36. Comienza la novena a Nuestra Señora del Rosario,—Doscientos d í a s de i n d u l g e n c i a c a d a d í a j i n d u l g e n c i a p l c n a r i a en u n d í a j a e l e c c i ó n . S e l e e r á l a n o v e n a e n l a m i s a de las siete; ción, rosario, sermón, p o r l a t a r d e , a Jas siete m e n o s c u a r t o , e x p o s i - novena y cánticos a la Virgen. L o s sermones están a c a r g o d e l M . R . P . F r . P e i r o P i q u e r o , S u p e r i o r de los P a d r e s D o m i n i c o s d « l a Corona. KnM **Sm •BM fin SEii SSai CBH mam Sean mwmm mmmm •«» mumw mmmm mmmm mmum mmmt iamm SBM mtsau mmim mamm «BM tmesm iamm Smua BBBB kimfá m CUMBOS m m¡$ — = Y ORDISWftS — = QUJNTANAj ansm mmum SBBB •••» mam Bmmm BUS» ais» mmam mmam .mmmm gsmm mtmm •••• HBa m a m SBBC KSBH Umrm Bxme ÍBBÍ ««ES n m mia ••>< m m a mmmm mmmm mmmm HIlOS DM. D M N1S 2,—SALAMANCA Especialidad en cortes aparados •• Especialidad a la medida. 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F A R M A CIA D E B E H Saaa Saaa 8333 Rúa, vana aaSS aaaa aaai gas» iSSw •••! 8338 45.-SALAMANCA m n * n í a aaaa B a l a aaaa a a a i i i » ! aaaa s a a i aisi aaaa ' ansa REDI A aaaa aaaa nsa aaaa aaaa aaaa •ama . nasa aaaa B a a i neaa aaaa aaaa aaaa aaaa mrnm a««a aaaa caca aaaa aaaa aaai aaaa -•aaa aaao a a a a aaaa aaaa aaaa aaaa aaaa Ir PLACIDO aaaa aaaa aaaa aaaa Z 3333 8313 8338 lili Lonja de la Caree!, 2-6ALAMANCA fig ISSI 8383 8338 •••• P aaaa MERCERÍA NOVEDADES PARAGUAS — i SOMBREROS Y BASTONES Especialidad en corsés y ropa blanca •••i ••ni mmmm ni z para señora y niños SSS SSSS !SS3 1S3S ESSS !!!! !!!! Ia!! •••• •••• •••• • • • i ' " i Uil uii His iHi lili isa HH ssss ;sL: isH Siü iiii í»! slü LIBROS DE VENTA EN E S T A ADMINISTRACION V i d a de Sanio D o m i n g o de G u s m á n . U n tomo de hermosa p r e s e n t a c i ó n , con grabados de Caleruega, Roma y otros lugares de Píspaña y el extranjero por donde anduvo Santo Domingo, siendo entre todos setenta y c u a t r o , por el P. L u i s Getino, 3,50 pesetas. G r a d o s de o r a c i ó n , 2.a e d i c i ó n , aumentada y en elegante e n c u a d e m a c i ó n , P. Juan A r i n t e r o , 1,50. E x p o s i c i ó n m í s t i c a d e l C a n t a r de los Cantares, en un g r a n volumen de 500 p á g i n a s . Resumen de toda la v i d a espiritual y de la m á s elevada d o c t r i n a de los Santos Padres y Maestros de e s p í r i t u , P. Juan A r i n t e r o , 6 pesetas. Mes a l S a n t í s i m o Sacramento, por el P. Paulino A l v a r e z , 2 pesetas. Grandezas, Do'ores y Gosos de San J o s é , P. Paulino A l v a r e z , 2 pesetas. S u s p i r e s de a m o r , B t o . E n r i q u e S u s ó n , 1 peseta. M a n u a l de los asociados a l R o s a r i o Perpetuo y m o d o de hacer l a h o r a de g u a r d i a , 0,25V i d a de S a n i a C a t a l i n a de Sena, P. Paulino A l v a r e z , con hermosa e n c u a d e m a c i ó n y grabados, 6 pesetas. Meditaciones p a r a todos los d í a s d e l mes, por el V e nerable P. F r . L u i s de Granada, 2 pesetas. P a n e g í r i c o s , del P. Paulino A l v a r e z , 5 pesetas. Id. del P. Sainz, 3 pesetas. M a n u a l del R o s a r i o P e r p e t u o , 0,25. Los M i s t e r i o s d e l R o s a r i o , con grabados, 0,30. n NUESTROS SUSCRIPTORES La s u s c r i p c i ó n a la Revista se paga por adelantado. —Rogamos a nuestros suscriptores que al e f e c t u á r el pago de la s u s c r i p c i ó n por tercera persona, tengan sumo cuidado en hacer que é s t a tome nota del nombre y apellido, pueblo y p r o v i n c i a del donante. —Es preferible que paguen directamente a esta A d m i n i s t r a c i ó n , usando el g i r o postal los que puedan, o enviando el i m p o r t e en sellos. — A l hacer el giro, deben a visar por carta o de cualbuier otro modo a esta A d m i n i s t r a c i ó n . . -v — La a c e p t a c i ó n de urí n ú m e r o se considera como s e ñ a l de que se desea continuar con la s u s c r i p c i ó n o que se desea suscribirse. • — Cuando no reciban un n ú m e r o de la Revista, s í r vanse avisar a esta A d m i n i s t r a c i ó n , y se les r e m i t i r á inmediatamente. F A B W a DE V E L A S DE C E R A BLANDONES, HACHAS YBuuas ViL A - H E R M A NO ALBAIDA (VALENCIA) FABRICACIÓN A VAPOR DE TODO LO V"'X CONCERNIENTE AL RAMO DE CERERÍA Compra-venta de cera amarilla en pan pura, JL I t K Ib* O J R r i r i * ] W ffi] ~~ Acabamos de hacer una extensa tirada de las hojitas de la H O R A S A N T A D E REPARACIÓN MARIANA, y otra pequeña con la P R O T E S I A D E E S C L A V I T U D MARIANA. Los pedidos a esta Administración, en donde se remitirán al precio de 1,25 pesetas el ciento y I I pesetas el millar, la primera, y la segunda a 0,65 el ciento y 5,50 el millar, más el correo y el certificado. ciones nuevas, t e n d r á s esta Revista GRATIS durante un año.