LA VERI)\i) RELICIOSA

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XI
Septiembre de lsl9
Núm.
9
LA V E R I ) \ i ) R E L I C I O S A
Vista general del Convento de Dominicos de Salamanca
PADRES DOMINICOS. - S A L A M A N C A
1919
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» fl. — Documento importante.
II.—Sanio Domingo, institutor d e / S a n t í s i m o Rossiio, Fray ! ! ! !
5 Florencio González.
lll.—Aires de Peña de Francia, F r . Claudio D. Fernáudez. ¡ ¡ ¡ ;
I V . — D e nuestras misiones de/ Urubamba, Fr- Vicente Cenitagoya.
V . — L a Virgen de /a Peña de Francia, F r José L . Tascón.
VI.
L a Virgen de Castro y Caleruega, F r . V . Peña .
VIL — C O / J un Jurdano, F r . Germán P. Rengel.
VIII.—Crónica social
IX. - S e c c i ó n de noticias.
G R A B A D
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I.— Nuestra Señora de Peña Francia.
II. Colegio de niñas en las misiones dirigido por monjas
dominicas
ni. —Pila bautismal de Santo Domingo de Guzmán, donde se
bautizan los vastagos de la familia real de España.
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REVISTA M É N S U AL ILUSTRADA
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tanto en campanas romanas, esquilones y entretalles, siendo é s t a s en
puro cobre v e s t a ñ o en
una p r o p o r c i ó a de 22
e s t a ñ o por 78 Cobre, ga'¿Sgjm^r^
rantizando el buen soVu
' t* / ' J
nid j y d u r a c i ó n , así coML
mo su c o n s t r u c c i ó n esI^J^y©"
méradisima.
jíS^^^^^^^^^¿¿' •
Se construyen c a b e zas para el volteo de las
campanas, cojinetes de
bronce fijos y de volante, badajos torneados
con asa fija y giratoria,
y lo mismo en las c*be
zas pueden ser de cig ü e ñ a giratoria, sin q u *
se enrede la cuerda volteando las campanas.
E s t a casa e s t á recomen Jada por los eminentisimos y r e v e r e n d í A.
simos s e ñ o r e s Cardenal
Mi
Arzobispo de S e v i l l a y
í-'
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Obispos de A v i l a , As
;-áiiÍIÍ
torga, C á d i z , C i u d a d
}SMMim&
R e a l , Badajoz, Jaén,
Piasencia, Ciudad-Rodrigo Z a m o r a y Sala
manca.
Las c a m p a n a s se fun
den dando plazos para el pago, y se colocan las nuevas antes de quitar
las inservibles, si así lo desean los s e ñ o r e s P á r r o c o s .
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L I N E A D E B U E N O S A I R É S e r v i c i o mensual saiiendo de Barcelona el 4 de M á l a g a el 5 y de C á d i z el 7, para Santa C r u z de T e n e r i f e ,
M ntevideo y Buenas Aires; emprendiendo e! viaje de regreso desde Buenos Aires el d ü 2 y de Montevideo el 3 .
L I N E A D E N E W Y O R K . . C U B A - M É l i C O . - S e r v i c i o mensual s a liendo de B i r c e l o n a el aS, de MáU g* el 28 y de C á d i z el 3o, para N e w Y u r k , H a b a n a , V e r a c r u z y Puerto M é j i c o . Regreso de V e r a c r u z el 27 y de
H a b a n a el 3o de cada mes,
L I N E A D E C U B V M É I I C O . - S e r v i c i o m e n s u a l saiiendo de B ü b s o
el 17, de Santander el 19 de G i j ó n el 20 y de C o r u ñ a el 2 ¡ , para Habana
y V e r a c r u z , Salidas de V e r a c r u z el 16 y de H&bana el 20 de cada mes,
para C o r u ñ a y Santander.
L I N E A D E V E N E Z U E L A - C O L O M B I A . - S e r v i c i o mensual saliendo
de B i r c e l o n a el I O , el 11 de V a l e n c i a , el i3 de M á l a g a , y de C á d i z el i5
de cada mes, para L a s P a l m a s , Santa C r u z de T e n e r i f e , Santa C r u z de
a P a l m a , Puerto R i c o , H b a ñ a , Puerto L i m ó n , C o l ó n , S a b a n i l l a , C u r a 9*0, Puertu C a b e l l o y L a G u a y r a . Se admite pasaje y carg'4 con trasbordo para V e r a c r u z , T a m p i c u , Puerto Barrios, Cartagena de indias, M^racaibo, C o r o , C u m a n á , C u r u p a n o , T r i n i d a d y puertos del Pacifico.
L I N E A D E F I L I P I N A S . — U n a salida cada cuarenta y cuatro d í a s ,
arrancando de Barcelona par.i Port S a i d , S u e z , C o l o m b o , Singapoote y
Manila.
L I N E A O E F E R N A N D O P Ó O . - S e r v i c i o mensual saliendo de B a r celon* el 2, de Valencia el 3. de Alicante el 4, de C á d i z el 7, para T á n ger, C a s a b l a n c a , M a z a g á n , L a s P a l m a s , Santa C r u z de T e n e r i f e , Santa
C r u z de la P a l m a y puertos de la Costa accidental de Africa. R e g í eso de
F e r n a n d o P ó o el 2 haciendo las escalas de C a n a r i a s y de !a P e n í n s u i a
indicadas en el viaje de ida,
:
L I N E A B R A S I L P L A T A . — S e r v i c i o m e n s u s l saliendo x!e Bi'-bao y
Santander el 16, de Gijón el 17. de C o r u ñ a el 18, de Vjgo el 19, de Lisboa
el 20 y de C á d i z el 23, para R í o Janeiro, Montevideo y Buenos A i r e s ;
emprendiendo el viaje de regreso desde Buenos Aires el 16 para Montevideo, Santos, R i o Janeiro, C a n a r i a s , L i s b o a , Vigo, C o r u ñ a , G j ó n , S a n tander y Bilbao.
Estos vapores admitea carga en las condiciones m á s favorables y pa»
sajeros, a quienes la C o m p a ñ í a da alojamiento
m u y c ó m o d o y trato es-
merado, como ha acreditado en s u dilatado servicio. T o d o s los vapores
tienen telegratia sin hilos. T a m b i é n se admite carga y se expiden pasajes
p»ra todos los puertos del m u n d o , servidos por l í n e a s regulares.
LORENZO ÍNICÉTO SAN'HFZ
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Año XI
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Septiembre de 1919
V e r d a d
Núm. 9
R e l i g i o s a
REVISTA MENSUAL ILUSTRADA
DOCUMENTO IMPORTANTE
Con sumo gusto presentamos a nuestros lectores este precioso
documento, coa que Su Santiiad Benedicto X V se dignó solemnizar este año la fiesta de nuestro .Padre Santo Domingo de Guzmán.
En él manifiesta el Santo Padre su intenso amor hacia la Orden de
Predicadores, de la que es su más ilustre Terciario, y hacia su santo Fundador, exhortando a los fieles a que vistan la blanca librea
dominicana. Dice así el dicho documento:
"Para salvar a los fieles de la peste de las h e r e j í a s ,
que h a c í a n tristes estragos, suscitó Dios en el siglo
doce aquel milagro de celo y de v i r t u d , que fué Domingo de G u z m á n , por medio del cual f o r m ó una gloriosa falange de a p ó s t o l e s que en el transcurso de los
siglos, a manera de frondoso á r b o l plantado en el par a í s o de la Iglesia, fué multiplicando sus ramas y dando en todas partes abundantes frutos de vida eterna.
H o y , no menos que en los tiempos de este valeroso c a m p e ó n de la Fe, corre en medio del pueblo cristiano el viento pestífero de toda suerte de prejuicios y
de errores, que invade las almas y las lleva misera-
-
285
blemente a la ruina. Pero existe también ahora eficaz
a n t í d o t o contra las insidias de los demonios y las aberraciones de las sectas: la Orden de Santo Domingo
que hoy, como en los tiempos del g r a n Patriarca, ofrece seguro refugio contra las crecientes olas de la humanidad errante. Por eso N ó s , que conocemos bien y
profundamente apreciamos y paternalmente amamos
a la ilustre y b e n e m é r i t a familia dominicana, movidos
por el v i v o deseo de proveer a la s a l v a c i ó n de las almas, indicando a los fieles los medios de santidad que
les preserven de los universales peligros, exhortamos
a cuantos aman la propia santificación y la del prójimo, a acogerse bajo las blancas banderas de esta ínclita Orden, que con una particular protección de la
bienaventurada V i r g e n M a r í a , ejercitó en cada siglo
y e j e r c i t a r á sobre todo en medio de las necesidades de
la edad presente, una misión providencial de verdad,
de caridad y de paz.
Y en prueba de Nuestra paternal benevolencia hacia el g r a n Instituto del glorioso Patriarca Santo Domingo, N ó s , damos de todo c o r a z ó n a cuantos forman
parte de la Orden Dominicana, y a cuantos tengan la
divina inspiración de alistarse en sus filas, la A p o s t ó lica Bendición.
Del Vaticano 4 de Agosto de 1919.
Benedictus PP. XV„.
-
287
-
SANTO DOMINGO INSTITUTOR
D E L SANTÍSIMO ROSARIO
B
RILLA en la historia el ínclito español Santo D o mingo de G u z m á n como uno de los m á s finos
amantes de la V i r g e n y como el m á s ferviente propagador de su culto. E l S a n t í s i m o Rosario, instituido por
él, circunda su cabeza de una aureola de gloria inmarcesible y lo hace acreedor a la v e n e r a c i ó n y gratitud eternas del pueblo cristiano.
Santo Domingo, el m á s ilustre v á s t a g o de los nobilísimos Guzmanes y Azas, hijo de padres santos, nacido en medio del esplendor de la m á s alta nobleza de
Castilla, manifestó desde sus m á s tiernos a ñ o s indicios
seguros de estar predestinado para realizar en el campo del apostolado las m á s portentosas h a z a ñ a s . Rodeada su cuna de prodigios, el cielo atesoraba en su ardiente c o r a z ó n y en su precoz inteligencia los dones
que tan preciosos frutos h a b í a n de producir en bien
del pueblo cristiano. M u y pronto se descubrió en él una
g r a n devoción hacia la augusta Madre de Dios, la cual
en retorno lo distinguía y amaba con e n t r a ñ a s maternales y s e g ú n las revelaciones de la Venerable M a r i na de Escobar, Santo Domingo ya a la edad de dos
a ñ o s , dotado de raras virtudes, formaba las delicias
de M a r í a . Joven estudiante en la entonces c é l e b r e
Universidad palentina, profesor de su primera Facultad y luego C a n ó n i g o regular del Cabildo de Osma,
al par que acabado modelo de las virtudes cristianas,
fué siempre celosísimo del culto de su Reina y S e ñ o r a , a quien veneraba sobre toda p o n d e r a c i ó n . L e devoraba así mismo el celo por la salvación de las almas
-
288 —
rescatadas con la preciosísima sangre de Jesucristo y
suplicaba a la V i r g e n se sirviera de su persona para •
salvar los pecadores.
Cuando en 1203 a t r a v e s ó el L a n g ü e d o c en compañía de su Obispo D . Diego de Acebedo, tuvieron ambos ocasión de observar los estragos que en las almas
causaba la herejía albigense 3^ decididos a combatirla
no perdonaron sacrificio a fin de arrancar de sus garras a los incautos habitantes de aquellos países, quienes, seducidos por la capa de v i r t u d ' c o n que se presentaban los corifeos del e r r o r , abandonaban su antigua y verdadera fe. D . Diego de Acebedo, después de
predicar la doctrina católica en unión de nuestro Santo por los principales puntos en que c u n d í a el furor
h e r é t i c o , después de confundir a los herejes en varias
conferencias públicas con a l g ú n fruto, se r e t i r ó a su
diócesis y entonces quedó Santo Domingo por jefe de
aquella cruzada espiritual, formada por unos pocos
sacerdotes de la comarca con algunos familiares del
Obispo de Osma. Predicaban la palabra divina, disputaban p ú b l i c a m e n t e con los herejes y aunque triunfantes, la causa de Dios y de su Iglesia p e r d í a en una ciudad lo que conquistaba en otra y el monstruo de la he-^
rejía albigense, cada vez m á s formidable, ganaba terreno. Gozaba por una parte de la protección del Conde de Tolosa y de otros s e ñ o r e s de aquella r e g i ó n y
por otra hallaba los corazones y las inteligencias muy
prontos a recibir el veneno de sus errores. Triunfante
en el Mediodía de Francia y en la alta L o m b a r d í a y
lidiando por penetrar en los reinos vecinos, constituía
un motivo de continua alarma para toda la cristiandad. A l i a d a y compenetrada con la secta valdense,
planteaba en toda su crudeza el problema social, y sus
adeptos, roto el freno de toda moralidad, c o m e t í a n los
m á s nefandos pecados y atropellos; p e r s e g u í a n y maltrataban a los católicos con s a ñ a infernal, incendiaban
289
los templos o los c o n v e r t í a n en fortalezas sin temor alguno a l a a u t o r i d a d l e g i t i m a . Menester era para dest r u i r esta funestísima herejía poseer un pecho de temple enteramente apostólico y todo el heroísmo de u n
m á r t i r , dada la obstinación de aquellos herejes que no
erraban un dogma aislado del credo católico sino que
c a r e c í a n en absoluto de todo sentido cristiano. Porque
la h e r e j í a albigense no h a c í a profesión de a l g ú n e r r o r
particular sino que venía a ser una especie de amalgama de todos los errores lanzados al mundo por las'
antiguas herejías, preludiando a la vez los de las futuras; por lo cual puede afirmarse que Santo Domingo'
de G u z m á n al combatir la herejía albigense y reducir
sus sectarios al gremio de la Iglesia, fué el debelador
de todas las herejías. En efecto: afirmando el dualismo
de principios, v e n í a a coincidir con el maniqueismo en
su e r r o r fundamental, proclamando la ilicitud del culto tributado a los Santos en sus i m á g e n e s , profesaba el
e r r o r de los iconoclastas, negando la divinidad del
Salvador y la divina maternidad de M a r í a , abrazaban
las h e r e j í a s de los arrianos y de los nestorianos; rechazando el bautismo de los niños y la presencia real
de Jesucristo en la E u c a r i s t í a , menospreciando los l i bros inspirados y negando ser de derecho divino el sacerdocio, venían a darse la mano con Wiclef, Juan
Hus, J e r ó n i m o de Praga, L a t e r o , Calvino, Zuinglio,
Nicolás Storch y todos los d e m á s padres del Protestantismo. Todos estos errores profesaba la nefanda
herejía albigense y contra este m ó n s t r u o hubo de hab é r s e l a s Santo Domingo. A r m a d o de arrebatadora'
elocuencia y de celo apostólico, llevando una vida po-'
bre y austera, l o g r ó obtener algunas conversiones. E l
cansancio, el hambre, la sed y m i l otras fatigas anejas a su apostolado, no podían menos de conseguir alJ
gunos frutos, aunque no satisfactorios. Predica al pue-
-
290
-
»
blo la divina palabra, disputa con los herejes y los
confunde, escribe contra la herejía memorias a las que
el mismo fuego respeta, llora, ayuna, se disciplina, desea y busca el martirio como el ciervo sediento ansia
las aguas de la fuente cristalina.
T a n t a v i r t u d y un apostolado tan fecundo en sacrificios, robaba millares de adeptos a la herejía, pero el
apóstol español echaba de ver que si bien se c o n v e r t í a n
a la fe aquellos que e n g a ñ a d o s por los sectarios abandonaran sus antiguas creencias, no sucedía otro tanto
respecto de aquellos a quienes el i n t e r é s , el vicio u
otros lazos r e t e n í a n entre las f é r r e a s mallas del e r r o r .
A d v e r t í a que para la con versión de los tales era menester un palmario milagro de la gracia y no cesaba
de clamar al cielo por la c o n v e r s i ó n de aquellos sectarios que tantos d a ñ o s causaban a la Iglesia y a las
almas. L a Reina del cielo era su refugio acostumbrado y no le p a r e c í a n demasiadas cualesquier súplicas
que con este fin le dirigiera. Entonces fué cuando la
V i r g e n , m o s t r á n d o s e propicia a las oraciones de Santo Domingo, le inspiró la institución del S a n t í s i m o Rosario, f ó r m u l a de orar que le era g r a t í s i m a y que produciendo maravillosos frutos de conversión a p l a s t a r í a
la cabeza del m ó n s t r u o de la herejía. Obediente y gozoso el Santo por aquella arma poderosa que el cielo
le entregara, redobla sus penitencias, su celo y ardor
en la predicación de la divina palabra, e n s e ñ a el rezo
del Santo Rosario a las muchedumbres, les e n s e ñ a a
meditar sus misterios y los exhorta a tener ilimitada
confianza en la S a n t í s i m a V i r g e n y amarla con amor
filial.
Este nuevo apostolado de Santo Domingo produjo
bien pronto una mudanza radical en las costumbres y
un retorno a la fe de Cristo en los pueblos que antes
l a h a b í a ñ a h a n d o n a d o . Este fué el primer triunfo que
- 291 se consiguió por medio del S a n t í s i m o Rosario y los
triunfos se continúan por todos los siglos que de entonces hasta ahora han transcurrido.
Ayudado Santo Domingo de sus hijos propago e
rezo del Santo Rosario por todo el mundo y es imposible contar las conversiones que se obraron mediante
su eficacia imponderable. Los tibios a su vez se enfervorizan y el pueblo cristiano se santifica rezando la
celestial plegaria del Rosario. Y no es de m a r a v i l l a r
que esta arma divina produzca frutos tan copiosos de
bendición y santidad. E n él al rezo de las m á s santas
oraciones se une la meditación de los gozos, martirios
y triunfos del Salvador y de su benditísima Madre y
por medio de M a r í a los devotos del Santo Rosario suben a J e s ú s , fuente indeficiente de todo bien. E l Santísimo Rosario es la m á s santa, la m á s útil de todas las
devociones y la que mejor se acomoda al espíritu y a
las necesidades del hombre y del cristiano. L a historia
lo proclama a grandes voces en el prodigioso incremento que siempre tuvo entre los fieles el rezo del
S a n t í s i m o Rosario y las victorias que el poder cristiano obtuvo de los infieles en Lepante, en Corfú y junto
a los muros de V i e n a , son otros tantos triunfos del
Rosario que predican su soberana eficacia. Por eso los
Pontífices todos, los fundadores de Ordenes religiosas,
en una palabra, los santos herederos del espíritu de
Jesucristo, no se cansaron j a m á s de alabarla y engrandecerla con sumos encomios. E l cielo, así mismo, ha
enviado apóstoles de esta saludabilísima devoción
cuando el pueblo cristiano se entibiaba en rendir a la
V i r g e n este homenaje de su amor. En el siglo pasado
la S a n t í s i m a V i r g e n multiplicó sus apariciones en la
Saleta, en Lourdes, en Pompeya y en cien otros hoy
c e l e b é r r i m o s Santuarios, aconsejando y persuadiendo
con prodigios c u á n g r a t a le es la devoción del Santo
Rosario, salvación y aumento de la fe y la piedad en
— 292 el pueblo cristiano. E l Rosario es súplica eficaz en todos los tiempos y nunca debe omitir su rezo quien se
precie de fervoroso cristiano y devoto amante de la
Santísima Virgen.
¡Gloria sea al institutor del S a n t í s i m o Rosario,
.Santo Domingo, que p r o v e y ó al pueblo cristiano de
arma tan eficaz y de medicina tan útil para remedio
de todas sus dolencias!
Fr. S. FLORENCIO GONZÁLEZ.
- 293
AIRES D E PEÑA D E FRANCIA
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UCHO se ha escrito en esta Revista sobre el
p a n o r á m i c o y devotísimo Santuario de P e ñ a
de Francia, pero por mucho que se escriba nunca llegaremos a caer en el pecado de repetir. A q u í el espír i t u observador siempre encuentra cosas nuevas,
siempre tiene ocasión de presenciar escenas llenas de
ternura, siempre puede sentir en su espíritu emociones profundas, siempre, en una palabra, a los benditos pies de esta milagrosa imagen p o d r í a llenar los
deseos del c o r a z ó n . L o mismo los que fluctúan en el
proceloso mar del mundo y los que son acometidos de
continuas tentaciones y cercados de tribulaciones
amargas, como los que son perseguidos de la desgracia, atropellados del enemigo y consumidos por los
trabajos.
A q u í se disfruta de la vida de un mundo nuevo;
a q u í todo es sosiego y tranquilidad. L a mente humana queda absorta contemplando estos riscos santificados por l a Reina del cielo y perfumados por virtudes
heroicas. Enagenado queda su espíritu a l d i r i g i r la
mirada por las extensas llanuras y por las escarpadas
m o n t a ñ a s , que en interminable cadena pierden sus
crestas en el fondo azul de los cielos; emocionado su
c o r a z ó n , cuando a l recogerse en los á m b i t o s del Santuario, escucha reverente el rezo del santo Rosario y
los populares y devotos c á n t i c o s de la Salve e himno
de la P e ñ a .
Esto que os digo, lectores piadosos, no es m á s que
una débil pintura de lo que en la realidad sucede. Se
siente todo, pero no se puede decir t a l como es; se
considera uno incapaz para describir tanta^ gradeza.
Para percibir tantas emociones es preciso vivirlas; se
precisa abandonar el bullicio de la populosa ciudad, y
subir en caravana la empinada y tortuosa cuesta, a
postrarse ante el trono de la singular protectora de
os vastos horizontes que desde a q u í se dominan; es
1
- 294
-
necesario estar cobijados algunos días bajo su celeste
manto, y entonces podréis daros cuenta de la realidad, p o d r é i s decir que este lugar es una antesala desde la que ya se escuchan las r í t m i c a s y cadenciosas
NUESTRA SEÑORA DE PENA FRANCIA
m e l o d í a s de los coros de los á n g e l e s , en la que toda
pena es trocada en a l e g r í a , en la que las almas manchadas por el pecado son purificadas quedando limpias y puras y en la que las dolencias de los cuerpos
desaparecen como por encanto.
-
295
-
Os lo digo t a l como lo siente m i c o r a z ó n ; yo he tenido la fortuna de pasar largas temporadas en este
panorama excelso y mi espíritu, y todo mi ser, siempre ha experimentado nuevas sensaciones, de a l e g r í a
unas y de profunda devoción y ternura indescripbles otras. ¡ C u á n t a s veces he tenido ocasión de escuchar las conversaciones íntimas de personas piadosas
que oprimidas por el enorme peso de los trabajos pedían a los pies de esta milagrosa imagen de la V i r g e n
amparo y ayuda! L á g r i m a s he visto rodar por sus
mejillas 3^ a mis oídos han llegado muchas veces suspiros tan profundos que me desgarraban el c o r a z ó n .
Y d e s p u é s de haber contado tocias sus cuitas, todas
sus aflicciones y trabajos a la V i r g e n morenita y de
haberle rezado con devoción el santo Rosario las he
visto marchar satisfechas, llenas de una a l e g r í a y una
paz indescriptibles. Es que h a b í a n dado rienda suelta
a los sentimientos del c o r a z ó n , a los sentimientos que
los hombres h a b í a n hecho que se ahogasen en el dolorido pecho y que la piadosa Reina del cielo escuchó
con sonriente y apacible rostro. 1
Este elevado risco que sirve de pedestal majestuoso a la Madre de Dios, es el prodigioso faro hacia el
cual dirigen todas sus miradas. M i r a el pobre labriego si ve
Que tempestad horrorosa
Fértil comarca amedrenta,
O quitar el pan intenta
Sequía asaz pesarosa.
Entonces con fervor clama
Con firme perseverancia:
Virgen de P e ñ a de Francia
Sed nuestra fiel protectora
M i r a el hombre que siente turbado el c o r a z ó n a
vista de la enormidad de sus delitos y entonces
Todo en lágrimas deshecho
Prorrumpirá con dolor:
¡Oh, áncora salvadora!
Sed mi eterna salvación.
M i r a los enfermos, los tullidos, los que la peste
aterrados dejó y los que en sangrienta g u e r r a escucharon el estampido del c a ñ ó n . Todos, todos esperan
-
295
-
en tí, Madre querida; todos tienen fijos en tí sus a t r i bulados ojos. Y a los tienes a tus pies, escucha sus
tiernas plegarias.
Ante ese trono postrados
Hállanse vuestros devotos,
Ofreciendo sacros votos,
En gratitud consternados
Todos cantan en buen hora
De tus dones la abundancia:
Virgen de Peña de Francia
Sed nuestra liel protectora.
Y perdona, lector, t a m b i é n yo he querido expansionar un poquito mi c o r a z ó n , no tanto como deseaba.
Q u e r í a dejar correr la pluma, para darte cuenta de
algunas notas muy s i m p á t i c a s acaecidas este a ñ o en
la festividad de Santo Domingo de G u z m á n , y ya no
puede ser, pero he de satisfacer t u curiosidad indicándotelas en la Sección de noticias. T ú a n í m a t e a subir
a q u í , para que con entusiasmo puedas cantar en comp a ñ í a de otros devotos como t ú :
Ganando estas alturas
en alas del amor,
venimos, venimos a ofrecerte
¡Oh Madre! el corazón.
F r . Claudio D. F E R N Á N D E Z ,
Peña de Francia, 15 de Agosto.
297
De nuestras misiones del Urubamba
D I A R I O D E MI V I A J E D E R E G R E S O A L M A N U
M . R . P. D i r e c t o r de L A VERDAD RELIGIOSA:
A
UNQUE h a b í a asegurado, en el Manu, que íbamos a salir de Maldonado el día 17 de Agosto,
para poder estar en aquella Misión el día de Santa
Rosa, no obstante, como el Prefecto de este Departamento proyectaba hacer un viaje a esta provincia,
y r o g á n d o m e que le esperase hasta el día 31 del mismo mes, en cuya fecha—me aseguraba é l — s a l d r í a m o s
en direcicón a é s t a , a c c e d í a sus deseos.
Viendo que el Prefecto no salía en la fecha s e ñ a l a da, porque no llegaba el contingente esperado, he determinado hacer el viaje cuanto antes, no sea que comiencen las lluvias y tengamos que emplear un mes
de viaje.
Por m á s que me ha aconsejado el Sr. Prefecto
que esperase algunos días m á s , pues de un momento a
otro v e n d r í a el contingente, he tenido que contestarle;
que no me era posible. E n vista de m i actitud, me ha
prometido algunos gendarmes, con el objeto de que
me a c o m p a ñ e n y d e ñ e n d a n , en el largo y peligroso,
viaje que voy a emprender, así como t a m b i é n a un
joven que lleva nombramiento de Gobernador a la
Boca del Manu.
Hemos quedado en que el día de la salida h a b í a de
ser el 5 de Septiembre; pero se ha cumplido aquello
del r e f r á n : "Las cosas de palacio van despacio„T es
decir, como los gendarmes debían de cobrar sus mensualidades y a d e m á s tenían que comprar algunos vi-.
-
298
-
veres que no existen en el Manu, no hemos podido sal i r en el citado día. Por otra parte, hemos tenido que
hacernos con una canoa mayor que la que nosotros
t r a í a m o s , puesto que é s t a era demasiado chica para
tanta gente 3^ tantos bultos. En efecto, somos ya cuat r o hombres m á s y una mujer con una c r i a t u r a .
E l día 5, que c a y ó en jueves, se vinieron a paseo a
la Misión de San Jacinto, las Madres con las n i ñ a s .
Entre é s t a s , se encontraba la joven machiganga que
traje al Colegio. Rezamos el santo rosario en la capilla, y cuando salimos fuera, p r e g u n t é a la citada machiganga si q u e r í a volver al Manu. Ella tuvo por contestación una sonrisa melancólica. Como yo observar a que la joven tenía los ojos llorosos, se lo hice notar
a las Madres. Entonces, a c e r c á n d o s e a ella una de éstas, le p r e g u n t ó si lloraba porque q u e r í a irse al Manu.
A lo que ella dió la siguiente respuesta, que revela los
hermosos sentimientos de su alma: "No deseo irme;
pero siento que se marche el Padre,,.
Todos los allí presentes admiramos estas palabras
pronunciadas por una salvaje; porque cosa sabida es
que esta gente, por regla general, carece de emociones, o si las tiene pasan é s t a s por ellos sin dejar huella ninguna y sin hacer los gestos y aspavientos que
acostumbran los individuos de la raza blanca.
D í a 6.—Hacia las nueve de la m a ñ a n a , han atracado los gendarmes en la Misión, con el objeto de que
embarquemos todas nuestras cosas. A la media hora,
h a l l á b a n s e todos en movimiento, menos F r . Jesús y el
que esto escribe, que nos quedamos en San Jacinto,
para irnos por t i e r r a hasta Balta.
Hoy hemos tenido algo de extraordinario en honor
de los dos Misioneros que t e n í a m o s que p a r t i r . A l a una
de la tarde, hemos pedido la bendición al P. Mariano,
y h a b i é n d o n o s despedido de los niños de la escuela,
vinimos a Balta por la trocha, h o s p e d á n d o n o s en casa
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- 300 de un español que reside en aquel lugar. Nos han
a c o m p a ñ a d o por espacio de un cuarto de hora, el Padre Mariano, F r . Manuel y buen n ú m e r o de niños.
V o y m u y agradecido hacia todos estos buenos hermanos y hacia el P. Wenceslao, por las muestras de
amor y d e s i n t e r é s que han demostrado, durante nuest r a estancia en San Jacinto.
Aunque c r e í a m o s que nuestros c o m p a ñ e r o s de viaje—que fueron en c a n o a — l l e g a r í a n antes que nosotros, sucedió todo lo contrario; pues no llegaron hasta
el anochecer.
Media hora antes de que a r r i b a r a nuestra canoa,
llegaron t a m b i é n otras tres c a n o í t a s con cinco bogas,
así es que el mencionado español ha estado hoy muy
visitado, j u n t á n d o n o s entre todos incluyendo a los dos
jovencitos, que vienen de g u í a s nuestros diez y siete
personas.
P. Vicente C E N I T A G O Y A .
{Continuar áj
301
-
La Virgen de la Peña de Francia
R E C U E R D O S
En alas del crepúsculo dorado
el vuelo sosegado
tended, tended a mí, visiones de oro.
A la luz de la tarde blanquecina
resurja peregrina
la imagen de un amor que mudo adoro.
Sobre las cumbre de la sierra brava,
de su cariño esclava,
quedóse prisionera el alma mía.
Por escabroso y áspero camino
amante peregrino
a los pies fué a postrarse de María.
Mezquino y débil el idioma humano,
me cansaría en vano
intentando pintar lo inenarrable.
E l alma lo dirá, sino la boca,
que sobre el alta roca
gozó de un mar de dichas inefable.
Allí cabe la Reina bondadosa
una quietud dichosa
adormeció mi espíritu tranquilo.
Lejos del mundo y de su pompa vana,
nada la soberana
paz alteraba del sagrado asilo.
L a brisa que oreaba la montaña,
la rústica cabaña,
la fuente qué reía con amor,
los árboles movidos por los vientos,
con su hermosura diéronme contentos,
o arrullaron mi oído con dulzor.
Sobre peñón ingente recostado,
con indecible agrado
de la aurora miré los arreboles,
o los dorados últimos reflejos
-
302
-
del sol que allá muy lejos
moría simulando muchos soles.
¡Cuántas veces mi espíritu errabundo
alejado del mundo
en aquella apacible y santa altura,
con íntima y Eliz "melancolía
se engolfaba y perdía
en la inerte quietud de llanura!
¡Oh campos dilatados de Castilla,
tierra grande y sencilla
cuántas veces mi vista enájenada
os paseó leyendo vuestra historia!
L a Reina dé la gloría
aún vela vuestro sueño enamorada,
¡Cuántas veces de mi extático gozo
sacóme el alborozo
de santos peregrinos que a millares
devotos escalaban la montaña!
Vive aún la fe en España,
aún reinas, Virgen, desde tus altares.
¡Oh recuerdo apacible y deleitable!
Tu compañía amable,
y entre sabrosas pláticas de cielo,
muchas veces la mente y corazón
a más alta región
levantaron el libre y alto vuelo!
Mas ¿por qué fatigar la fantasía
buscando con porfía
imágenes que expresen mi emoción?
¡ Ah! prefiero el silencio misterioso
que el bronce poderoso
imponía al llamar a la oración.
A l despertar de la gentil aurora
o cuando ya la hora
del mediodía el reloj marcaba,
cuando muriendo el sol tras del ocaso
de vida y luz escaso
entristecido el mundo se quedaba;
desde su trono erguido y altanero
el bronce plañidero
la invitación solemne repetía.
Y llenos de entrañables emociones',
todos los corazones
.
-
303 —
llegaban a postrarse ante Marfa.
Virgen bendita, Reina de hermosura,
en toda aquella altura
nada es más dulce que aspirar la calma
de tus divinos adorados ojos.
Por eso por despojos
de mi amor al partir te dejé el alma,
A l recordar tan plácidas escenas,
parece que en mis venas
.' ' '
aún se agita la sangre alborozada.
Pero ¡ay! un día víme precisado
a apartarme del lado
de mi Madre querida y adorada.
Veloz una tras otra y sin demora,
¡ay! resonó la hora
de partir los piadosos peregrinos.
Yo con vaga y tenaz melancolía
mi vista entretenía
viéndolos i r por muy varios caminos.
Del soberbio peñón do me apostaba,
jamás yo me bajaba
hasta que el vasto límite lejano •- . '
alejaba su voz de mis oídos,
y los ojos perdidos,
ya descubrirlos pretendía en vano.
Sintiendó soledad cual yo y tristeza^,
alzando la cabeza,
la cabra rubia del riscoso monte,
suspensa y olvidada de pastar,
mirábalos bajar
y allá perderse tras del horizonte.
Aún lo recuerda el alma con ternura.
Una mañana pura,
rica de vida y plácidos fulgores,
resonó la postrera para mí
y apartado me v i
de mi casta delicia y mis amores.
Vueltos los ojos a la cumbre amada,
con triste dulcedumbre
vi borrosas siluetas en la roca.
No era yo quien miraba con porfía,
sino el que descendía,
y el alma se dolió y también la boca.
-
304
-
En el golfo del mundo proceleso
mi barco temeroso
volvía a entrar. Mis lúgubres pesares
tan sólo se acallaron, riente estrella
con la esperanza bella
de volver a dorarte en tus altares.
Fr. José L . TASCÓN.
20 de Agosto de 1919.
La Virgen de Castro y Caleruega
ii
A
m á s de un lector seguramente a g r a d a r á el t i tulito que a la vista tiene, cuyas palabras evoc a r á n en su mente un mundo de impresiones y recuerdos.
Se t r a t a nada menos que de la ilustre ciudad de
Clunia (hoy C o r u ñ a del Conde, provincia de Burgos),
cuyo nombre es d e g e n e r a c i ó n del de la antiquísima
Clunia, habiendo sido indudablemente parte de esta insigne y populosa ciudad, como lo acreditan el diligentísimo F l ó r e z , cuyos lugares visitó, y Z u r i t a , en su
Cantabria.
Su fundación se pierde en la noche de los tiempos;
basta saber que data de fecha muy anterior a los romanos, quienes, al dominarla, la engrandecieron y erigieron en cabeza de uno de los siete conventos jurídicos en que dividieron la provincia tarraconense. Se
discutió a l g ú n tiempo el lugar de su situación; pero
afortunadamente los admirables descubrimientos arqueológicos hasta hoy realizados en sus ruinas, no dej a n lugar a duda sobre el sitio en que estuvo enclavada.
-
306
-
H á l l a s e en el arranque del camino cluniense que
se dirigía al Norte, y a la izquierda de la V í a Romamana, mencionada en el itinerario de Antonio Augusto, que c o n d u c í a desde Zaragoza hasta Betanzos y
C o r u ñ a . E l recinto que ocupaba es un collado alto y
aislado, circuido de las vegas de P e ñ a l b a de Castro y
C o r u ñ a del Conde, y b a ñ a d a de Este a Sur por las
estrechas m á r g e n e s del r í o A r a n d i l l a . Su población
e x t e n d í a s e en declive desde Oriente, Mediodía y Poniente hacia el Norte, sobre la cumbre del collado,
atravesado ahora por el camino que va desde P e ñ a l ba de Castro a C o r u ñ a del Conde. E l radio que abarcaba era muy extenso, capaz de contener sesenta m i l
vecinos, s e g ú n unos, y ochenta m i l , s e g ú n otros, entre éstos A r i a s Miranda. Es un lanchar extenso, rodeado de escarpas y coronado de un viso de murallas
naturales y muros artificiales de argamasa y grandes
sillares, que a ú n se yerguen a trechos, derruidos, a la
parte de P e ñ a l b a y del r í o A r a n d i l l a .
Dentro del mismo castro, descubiertos u ocultos a
flor de t i e r r a , han sido hallados innumerables vestigios que han permitido reconstruir mentalmente la .;
ilustre ciudad desaparecida: restos de acueductos, de, ,
b ó v e d a s , arcos,: silos, aljibes, termas, s ó t a n o s , jambas de puertas, frisas y cornisas, sillares de m á r m o l
de varios colores, algunos de pórfido, piedrecitas 1 ^ ;
bradas en forma de ladrillo de muy reducidas1 dimel)':
sienes,' grandes paredones, plintos^ basas de columnas . i
en líneas paralelas que s e ñ a l a b a n el é m p l a z a m i e n t o
de los templos, tazas de fuente y pavimentos de m á r mol y m o s á i c e s de colores con grecas y dibujos; geo- >
m é t r i c o s , todo ello revuelto entre toda clase dé utensilios de los m á s preciosos metales. L a mayor parte
de este riquísimo tesoro a r q u e o l ó g i c o ha desaparecido a cambio de unas cuantas monedas blancas, M u chos de esos vestigios han ido a parar a colecciones , v
- 507 extranjeras, y otros han servido de material de p r i mera mano para construir las humildes viviendas de
los dos pueblos a r r i b a citados, en cuyas casas se ven
hoy t o d a v í a multitud de fragmentos valiosos que nadie ha sabido clasificar a ú n .
Pocas poblaciones, en t a l concepto, p o d r á n a ventajar a é s t a en recuerdos de la a n t i g ü e d a d . Su nombre lo
es de aquella ilustre ciudad celtíbera que, si se except ú a Zaragoza, fué la m á s condecorada con gloriosos
timbres en la dilatada confederación teltibérica. F u é
colonia romana con privilegio de a c u ñ a r moneda;
mansión del itinerario romano, que ya hemos descrito
arriba; y se p e r p e t u ó en la historia por. muy notables
acontecimientos. Pero lo que la hizo m á s famosa y
mayor celebridad la dió, fué la p r o c l a m a c i ó n para
Emperador de Roma del anciano Galba, que a la sazón se hallaba en esta ciudad.
Pero el dedo del tiempo, que todo lo destruye, juntamente con los trastornos sociales, oscurecieron el
lustre de esta hermosa ciudad, que no pudo resistir a .
los embates de los b á r b a r o s del Norte en el derrocamiento del imperio, y sólo hubo de conservar su nombre en el p e q u e ñ o resto que, despoblado t a m b i é n desp u é s , fué repoblado en 912 por Gonzalo F e r n á n d e z ,
Conde de Castilla, que por eso vino a conocerse m á s
tarde con el nombre de C o r u ñ a del Conde. Sólo le
queda, pues, a este lugar una historia altamente gloriosa; y la historia, ya se sabe, que siempre es interesante aun para los restos m á s miserables de una g r a n
población. E l pueblo que la tiene, nunca se confundir á con el que de ella carece, ni en las ideas, ni en los
gustos, ni en las aspiraciones; p a r é c e s e a un gran señ o r arruinado, cuya alcurnia y elevación de alma se
traslucen a t r a v é s de los girones de su traje.
Pues bien; allá, en lo elevado de la gigantesca
cumbre, en medio de la inmensa esplanada del colla-
- 308 do, en alto y despejado sitio, se levanta la ermita de
la V i r g e n de Castro que, aunque edificada con restos
de Clunia, es de humildísimo aspecto y de gusto artístico muy sencillo. E s t á sola; ni la triste c a b a ñ a del
labriego se ve a su alrededor. L o que a primera vista
se nota, es que allí
• La atmósfera es m u y pura,
Grande como los mares la llanura,
Abierto el horizonte,
Llenos los cielos de infinita calma,
Llena de amores la quietud del monte,
Llena de paz la soledad del alma...» (1) ,
podemos decir con el malogrado maestro Gabriel y
G a l á n , enamorado cantor de los campos de Castilla.
***
L a penosa y larga c a r r e r a del verano va a tocar
ya a su fin. Con éste coinciden las primeras lluvias
o t o ñ a l e s , en g r a n manera beneficiosas para los barbechos, predisponiéndoles suavemente a recibir en su
seno la semilla que, lleno de esperanzas, a r r o j a el labrador, y haciendo que se efectúe en inmejorables
condiciones la p r ó x i m a sementera. Pero antes que se
t e r m i n é a q u é l y comience é s t a , la Providencia divina
ha colocado entre las dos estaciones del a ñ o una fecha
memorable en todo el orbe cristiano, cual es indudablemente el 8 de Septiembre, que la l i t u r g i a sagrada
conmemora bajo el nombre de Nacimiento de la V i r gen.
En este día los Santuarios de m á s renombre en Esp a ñ a agrupan a la sombra de sus muros millares y m i llares de almas que van a depositar a las plantas de
su tierna y querida Madre unos el humilde óbolo de la
(1) Gabriel y Galán, poesía titulada E l poema del G a ñ á n .
Castellanas, Salamanca, año 1902.
309
limosna, otros la
plir una promesa
mentos de ruda
aquella celestial
PILA
plegaria del c o r a z ó n , los m á s a cumque no mucho tiempo antes y en moprueba prometieron con fidelidad a
S e ñ o r a . D í g a n l o sino Guadalupe,
11AUT1SMAL D E S A N T O D O M I N G O D E G U Z M Á N , C O N O S S B B A U T I Z A N
L O S V A S T A G O S D.¡B L A F A M I L I A
REAL
DE, ESPAÑA
Monserrat y Covadonga, cuya devoción e s t á tan hondamente arraigada en los corazones de aquende y
allende los mares; díganlo t a m b i é n o tres, si no tan famosos, no por eso menos concurridos, como los de la
V i r g e n del Camino, de la Encina y del Brezo; y otros,
algo menos, como la V i r g e n del Acebo, Montesclaros,
P e ñ a de Francia... En fin, s e r í a cosa de nunca acabar,
si f u é r a m o s s e ñ a l a n d o uno por uno todos los Santua-
-
310
-
rios que en E s p a ñ a celebran el 8 de Septiembre su
fiesta m á s principal.
Caleruega t a m b i é n tiene el suyo, la V i r g e n á é
Castro. Y sus habitantes es t a l la devoción que la profesan, e s t á en ellos tan hondamente arraigada la fe
en aquella su adorada Reina que, a pesar de los once
k i l ó m e t r o s de distancia, no es exagerado decir que
apenas si quedan en el pueblo trescientas almas de las
nuevecientas 3^ pico que le constituyen. Recorren el
camino (que es la antigua V í a Romana, a grandes
trechos t o d a v í a en excelente estado de c o n s e r v a c i ó n )
dos veces al a ñ o : la una por obligación, la otra por
devoción; la primera, que es en la dominica después
de Pascua de R e s u r r e c c i ó n , se hace procesionalmente,
llevando a Santo Domingo en hombros de cuatro robustos j ó v e n e s recién casados; la segunda se verifica
a modo de r o m e r í a y en grupos separados, unos a caballo, otros en carro y los menos andando; aquella es
m á s seria, m á s grave, m á s ordenada, pues se va con
todas las insignias parroquiales; é s t a es m á s pintoresca, m á s alegre, m á s animada; allí ordena y manda la
autoridad del pueblo; a q u í cada vecino es libre, y puede i r y regresar cuando m á s le convenga, sin que nadie le ponga tacha; en la de A b r i l van—juntamente
con el Santito—como en comisión pública, para implor a r de aquella V i r g e n con m á s eficacia y seguridad el
bienestar general del pueblo, al mismo tiempo que
prosperidad y bienandanza para sus campos ya floridos; en esta de Septiembre vienen como en privado,
exponiendo cada uno a su modo los múltiples motivos
de agradecimiento, las cada vez m á s firmes esperanzas en su protección soberana y m á s a r r a i g adas creencias en el poder milagroso de tan excelsa S e ñ o r a ; en
suma, en ambas ocasiones la concurrencia de fieles devotos a aquellas alturas, es innumerable.
L a imagen de la V i r g e n (del siglo x v , s e g ú n se
-
311
-
cree) es de tulla, por todo extremo interesante, y en la
m á s hermosa actitud de bondad que puede tener semejante Madre. Ella, desde aquella atalaya en que la
v e n e r a c i ó n de las muchedumbres la puso, ha visto pasar las oleadas de los siglos, trastornando y arrastrando en su vertiginoso correr todo lo que h a b í a de
accidental en las sociedades humanas.
No se b o r r ó a ú n , no se b o r r a r á nunca la impresión
recibida la primera vez que fui a aquel Santuario.
Nuestras madres, que heredaron de las suyas su devoción y nos la infundieron con la existencia, enseñáronnos a amarla cuando aún no la conocíamos; y tan
pronto como les fué posible, se apresuraron a llevarnos allí para que la conociésemos en su milagrosa y
veneranda imagen; 3^ nos consagraron a su servicio,
y nos pusieron bajo su poderosa p r o t e c c i ó n , y most r á n d o n o s su semblante mientras la luz de lo alto par e c í a transfigurar el suyo, r e p e t í a n n o s con l á g r i m a s
en los ojos, a la par que tiernamente nos acariciaban,
que ella era t a m b i é n nuestra Madre, y que por eso
nunca en el mundo e s t a r í a m o s h u é r f a n o s y desamparados.
» **
Y a e s t á hecha por aquel a ñ o la última despedida,,
y los postreros rayos del sol poniente que doran el
campanario, indican que el día va a fenecer. Todas
las veredas que a la ermita conducen, se ven a esta
hora llenas de romeros que, con la paz en el alma y el
semblante irradiando a l e g r í a , regresan a sus hogares.
Q u e r i d í s i m a y a m a n t í s i m a V i r g e n de Castro, conc é d e m e que cuando la noche eterna venga a cerrar
mis ojos, puedan a ú n mirarte; y que al respirar por
ú l t i m a vez, te sienta sobre mi pecho; y que a tí, como
a fuente de vida, se apliquen mis labios, cuando ya no
acierten a formular una plegaria.
Fr. V. PENA,
Salamanca, Agosto de 1919.
312
CON
E
UN J U R D A N O
SPLÉNDIDA m a ñ a n a la del 12! No quiero ni me es¡
posible describirla. R e c u é r d e s e una m a ñ a n a , la;
m á s r i s u e ñ a de nuestra vida, o la mejor descripción
que hayamos leído de una m a ñ a n a alegre, majestuosa..., sublime, y se t e n d r á idea de la del 12.
Yo me encuentro sobre un picacho que corona una
a l t u r a de cerca de 2.000 metros y que amenaza desplomarse hacia un abismo horroroso. ¡Bien pudiera:
dejarme a r r a s t r a r por el v é r t i g o , pero ni me cuido de.
ello siquiera! E l paisaje t a m b i é n es imponente, de lo
m á s fantástico y caprichoso; si exagero, los que conocen esto lo d i r á n .
De un lado, una llanura inmensa; veinte, treinta y
m á s leguas se alcanzan desde a q u í a simple vista. >
Del otro, m o n t a ñ a s enormes de vertiente casi ver-,
tical, eslabonadas unas con otras en interminable serie. De sus e n t r a ñ a s emergen rocas y p e ñ a s c o s ne-;
gruzcos que, al destacarse .sobre un abismo, semejan
fortalezas y castillos que la i m a g i n a c i ó n popular supone habitados por espíritus d a ñ i n o s . ¡Qué bello contraste forman estas alturas salvajes con las hondona-*'
das bien cultivadas y siempre verdes! En un recorrido la vista encuentra todo lo que en cuestión de tonos,^
colores y contrastes, puede ambicionar el gusto m á s :
exquisito.
Ante tanta grandeza, mi primer movimiento es d é '
a d m i r a c i ó n y de a d o r a c i ó n al Supremo Artífice que
tan e s p l é n d i d a m e n t e dotó al hombre. "Todo esto, me
digo, para él lo creó...
';
En t a l situación, ¿qué e x t r a ñ o es que aun la fanta-sía m á s desmedrada, se sienta con bríos para intentar
-
313
-
un vuelo a regiones m á s . . . espirituales? De a h í que la
mía reclame sus derechos ahora e n é r g i c a m e n t e . Por
dotarla tiendo yo mi vista a uno y otro lado y allá en
la hondonada, tropieza con un bulto que se mueve. L o
mismo puede ser un hombre que un lobo.
Y a propósito: los lobos merodean por estos lugares incesantemente en son y aparato de guerra. Rompieron las hostilidades no se sabe c u á n t o s siglos ha, y
rotas c o n t i n ú a n , a juzgar por los huesos mondos y pieles de reses que veo con alguna frecuencia... A h o r a
4
ya distingo mejor: es un hombre, y vista la dirección
que toma, por a q u í tiene que pasar; aguardemos. Oigo
su penosa r e s p i r a c i ó n . L l e g a ya.
—Buenos días, ¡señor!
—Nos los dé Dios. ¿Cómo por aquí? ¡Con camino tan
imposible...!
—Hace ya muchos a ñ o s , casi tantos como tengo,
que paso al campo a ganar un cacho pan; el pan, se-
-
3T4
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ñ o r , que en mi t i e r r a no lo hay, y nunca he subido a q u í .
A l i a voy, me dije, no pasa de hoy a ver de cerca lo
que de lejos veo todos los días, a rezar a la V i r g e n de
Nuestra S e ñ o r a de P e ñ a de Francia.
Esta f ó r m u l a la u s a r á siempre que tenga que nomb r a r el Risco.
Este devoto es un jurdano de 30 a 40 años; edad
m á s aproximada no se la e c h a r á el m á s A r g o s . Buena
estatura y bien proporcionado^ pero macilento y con
una calva prematura. L a cubre con doble sombrero
que le tapa orejas y todo. Doble sombrero es, porque
la t a l prenda la integran dos sombreros, uno dentro
de otro, supliéndose mutuamente sus faltas, pero aun
así y todo, el malhadado sombrero hace t r a i c i ó n a la
calva... Los zapatos son zuecos p o r t u g u e s e s — ¡ p o r estas m o n t a ñ a s ! — h e c h o s con las herramientas de la
edad de piedra. No describo las d e m á s prendas porque
algunas de las principales... faltan.
Con su sombrero, sus zapatos, sus harapos, que no
cubren todo lo que debieran, la calva y el color de
cera de su cara... y el lenguaje que habla—el que habló Juan de la Encina—me imagino en presencia del
hombre de las cavernas: L á z a r o saliendo del sepulcro
con vendajes y todo, Job en el muladar, un agote medioeval, un hallazgo del Dante en las cavernas infernales... ¡todo esto me trae a la memoria el pobre jurdano! E l mismo, en el tono con que se explica, da a entender que se tiene por hombre de m á s baja condición.
T í m i d o y desconfiado al principio, habla con m á s desahogo a medida que va tomando confianza. Es de genio despejado y vivaracho, buen entendimiento y llega a hablar hasta con entusiasmo. Es muy propio de
los jurdanos, s e g ú n tengo entendido, charlar a prisa y
con calor, cuando de sus miserias se t r a t a .
H a y que armarse de paciencia cuando se escucha
a un jurdano sus cuitas. Causa h o r r o r penetrar en la
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vida íntima de estos hombres, que es una tragedia.
Una lucha desesperada con el hambre y con todas las
miserias que forman su corte, es el v i v i r de esta pobre
gente. A fe que se necesita valor para escuchar el relato de nuestro hombre. Sus niños no quieren juguetes... '"sólo pan, pan para llenar la b a r r i g u i t a - son palabras rigurosamente textuales—y con esto ya quedan
contentos... V i v e n en la miseria m á s espantosa. L a
misma naturaleza parece que muestra e m p e ñ o en conservarles en su a b y e c c i ó n : las m o n t a ñ a s , enormemente altas y escarpadas, son otros tantos baluartes inaccesibles al bienestar y a la civilización. Las pasiones
m á s ruines se desarrollan entre ellos y las enfermedades peores encuentran allí el medio-ambiente m á s
a p r o p ó s i t o para su c o n s e r v a c i ó n .
Dejo a los pobres jurdanos: no a ñ a d a m o s una a
tantas declamaciones estériles sobre la desgraciada
r e g i ó n de las Hurdes.
¡He cometido un descuido...! Este hombre lo p r i mero que necesita es restaurar las fuerzas. E l viene a
hacer una visita a la V i r g e n , y la V i r g e n se la paga
antes de recibirla quitándole el hambre con una limosna de su Santuario. Satisfecha la necesidad, habla con
m á s vehemencia y con o m n í m o d a confianza. L a tendencia es recargar el cuadro de las desventuras j u r danas. Parece inspirado, una pitonisa, de la cual se
apodera el Gemus l o c i ; se agita, declama y acciona,
y sus ojos adquieren un brillo especial. Y a le tenemos
a l n a t u r a l ; ni el temor ni el respeto le piden ya las reticencias de antes. Se queja amargamente, comprende
la situación de los suyos, aspira y s u e ñ a con posibles
f u t u r o s y plantea la cuestión social sin entender el
significado de esta palabra, pero t o d a v í a no odia como el asociado, a ú n no tiene envenenado el c o r a z ó n . . .
Paso largo rato dialogueando con él, y al fin le recuerdo lo de la visita a la V i r g e n . Mis lectores cono-
- 31G cen ya el templo (1): a él le parece q u é sé yo... m á s
que una Catedral. L e llevo ante la sagrada imagen y
cae a sus maternales pies como movido por un resorte. L e c t o r , yo no sé q u é h a r á este sencillo jurdano,
pero te aseguro que su actitud me conmueve. "¡Señora! oro yo con todo mi c o r a z ó n , proteged a éste y a
todos los jurdanos; que en la otra vida sepan lo que es
gozar, ya que en la presente no conocen sino la desventura... Libradlos de tanta a b y e c c i ó n . . . Son vuestros vecinos en este vuestro risco....,
D e s p u é s se arrodilla ante otro altar: " V o y a rezar
a este Señor,,. Es Santo Domingo, le digo. "Pos v o y
a rezar un Padrenuestro al S e ñ o r Santo Domingo,,—
y reza al glorioso P a t r i a r c a y "al S e ñ o r San José,,.
A l despedirse de mí no acierta a darme las gracias
por el insignificante servicio y l á s atenciones que le he
prestado.
L l e v a unas estampitas, que besa con efusión, y los
versos que se cantan a la V i r g e n , propios de este Santuario, y dice que i r á a que se los lea uno que estuvo
"pa hí lejos para que los deprendan los sus rapacinus,,.
L e digo, por fin, unas palabras de aliento y de consuelo, y después de buscarme las manos, desaparece
por entre las rocas y la maleza. H o y el pobre jurdano
ha encontrado quien le trate con c a r i ñ o y derrame
suave b á l s a m o sobre las grandes llagas que tiene
abiertas en el alma desde muy niño... ¡Con la misma facilidad se d e r r a m a r í a sobre ellas m o r t í f e r a p o n z o ñ a si
a tropezar llegara con quien abriga malas intenciones.
Pensando en estas y otras cosas, me quedo parado,
sin oir m á s que el ruido de las piedras que al bajar
mueve el inconsolable jurdano, y acato... los juicios
insondables de la Divina ProAádencia.
Fr. Germán P. R E N G E L .
(1) Véase LA VERDAD RELIGIOSA, Septiembre de 1918.
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eR©N!e?\
soeiAL
ESPAÑA
S i t u a c i ó n p o l í t i c a —Si quieres, lector, darte exacta cuenta de
la situación actual, basta que pienses del momento presente lo contrario de lo que decíamos cuando Maura estaba en el poder. E l G o bierno Maura estaba compuesto de grandes capacidades y de hombres deseosos de trabajar en bien de España, como era su deber; el
actual Gobierno, por el contrario, nació por la ambición de unos
cuantos y en medio de la hostilidad de los buenos españoles y sigue
en el poder gracias a la benevolencia de sus mayores enemigos, las
izquierdas dinásticas y antidinásticas
Parece que los actuales Ministros no se han propuesto otra cosa
que darse el gusto de pasar unos meses en el poder y luego marcharse empujados, más que por otras causas, por su propia incapacidad e inacción. Esto es lo que parece deducirse de su manera de
obrar; lo único de positivo que han hecho esos cuantos conservadores, es derribar un Gobierno fuerte y en quien la Nación tenía puestas sus esperanzas y sustituirle con otro que se ha llamado sedante,
aunque a la verdad, lo único que ha calmado, digno de tenerse en
cuenta, es el movimiento renovador que se había iniciado en todas
las clases sociales para llegar a una España fuerte y rica.
Tan mal papel están representando los actuales Ministros, que
aún los más reacios parece que se van allanando a la idea de una
concentración conservadora, capaz de presentar y aprobar para el
próximo otoño un presupuesto de reconstitución nacional.
;Lo que se ha dado en llamar estado llano del partido conservador, parece ser el más propicio a la alianza franca con los mauristas y ciervistas. Ojalá sus deseos se cumplan, pues será el único '
medio de librar a España de su ruina.
Rica como está España en el momento actual, sólo necesita de
quien encauce sus grandes energítis en dinero, para que se traduzcan en empresas que la coloquen a la cabeza de las naciones más •
prósperas.
Cuán fuer e sea la posición económica de España en estos momentos, nos lo indican las cotizaciones de ia Bolsa; los valores se
sostienen a grande altura y el cambio es ahora mucho más favorable a la peseta que lo era.antes de firmarse la paz
Es programa tradk ionaiista . — No hace muchos días estuvo
Mella en Bilbao y con este motivo se celebró un acto de ñfirmación
tradicionalista, en el que se expuso algo así como el esbozo de un '
programa. Parece que dominó la idea de orientar el naciente partido en un sentido social Algún diputado a b c g ó por la formación de
un partido social derechista. No hemos de decir que nos agrada la
idea. E s una necesidad en España que las ideas sociales y democráticas cristianas encarnen en un partido que actúe, de una manera
fija, en la vida pública y que sea capaz de imponerlas y hacer que
esas ideas lleguen a ser leyes
Los h- heres del Clero. —En la Crónica del último número de
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nuestra Revista decíamos algo de la triste situación por que atravesaba el Clero- E l ilustre Ortega Manilla ha trazado cuadros en los
que queda retratada de mano maestra, la miseria del Clero, que
causa horror el contemplarlos. E l Clero no podía seguir así, so pena
de perecer; así lo han reconocido hasta hombres de la extrema izquierda.
Con todo, a pesar de la justicia evidente de las reclamaciones
del Clero, dirigidas por los Obispos de Segovia y Plasencia y encaminadas a que se les aumentasen sus haberes, sólo se ha conseguido una mínima parte, que es una verdadera vergüenza. Los que están a todas horas reclamando aumentos para todos los funcionarios
del Estado, se oponen a que la paga de los sacerdotes deje de ser
una miseria
Hoy día gana más cualquier portero o empleado del Estado que
un sacerdote.
Alguien ha propuesto la idea de hacer una reforma, de manera
que el Párroco de aldea cobrase 2 0 0 0 pesetas y en cambio se rebajasen los haberes del Clero superior. Nosotros no nos hemos de meter en eso, pero nos vamos a permitir poner a la consideración del
Clero la siguiente idea: ¿Sería conveniente reformar el Concordato
de manera que el Párroco de aldea tuviese por lo menos 2 0 0 0 pesetas y en cambio se disminuyese, no los haberes del Clero supe»
rior, pues esto sería en muchos casos injusto, sino el número de Beneficiados y Canónigos? ¿Sería conveniente suprimir alguna diócesis? Esto, claro está, no había de tener por solo fin el evitar el a u mento del presupuesto de culto y Clero, pues éste aunque sea mayor, no por eso deja el Estado de devolver a la Iglesia parte de loque era suyo.
A v a n c e social agrario E l progreso de la sindicación católico-agraria es cada día más grande. Recientemente, después de una
buena propagación social y espiritual en Madrid, marcharon para
León y Galicia varios propagandistas de la Confederación Nació»nal Los frutos han sido grandes, pues son muchos ya los nuevos
Sindicatos fundados en León y en las provincias gallegas.
Nuevas Fe'lerucio es. Se han constituido las Federaciones
agrarias en Orense y Jaén. Esta, cuya fundación es debida al celoso sacerdote Sr. Correas, ha empezado con tan próspera vida, que
en su primer examen de cuentas, se ha encontrado con que se emplearon 5O0.000 pesetas en arriendos colectivos. Adquirieron en
propiedad para sas socios 40 0 0 0 olivos y 300 000 fanegas de tierra. Fundaron seis tiendas baratas y construyeron casas sociales
que tienen 12.000 socios efectivos.
Segundo < oncurso riel himno agrar'o.—En Madrid a 6 de
Agosto de 1919, reuniéronse en el domicilio social de la Confederación Nacioual Católico-Agraria, los Sres D. Antonio Monedero,
D . Juan Francisco Moran, D David Marina, D Norberto Torcal y
D . José María Bosch. nombrados por la Revista Social y Agraria
para constituir el Jurado calificador de los trabajos presentados a!
concurso abierto, en segunda convocatoria, por dicha Revista para
premiar el mejor himno nacional agrario.
Examinados atentamente los 46 trabajos presentados al concurso, el Jurado calificador faüó por unanimidad que procedía conceder y otorgar el premio de 500 pesetas al himno que ¡leva por lema
«Dios y Patria», señalado con el número 36 del concurso.
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Abierta la plica, resultó ser autor de dicho trabajo el señor dort.
José Monfve Mnrtínez, residente en Astorg-a (León)
En el número próximo duremos a conocer a nuestros lectores el
hermoso himno que por falla de espacio no publicamos en éste.
Ahora queda abierto hasta el día 1 0 de Septiembre próximo,otro
certamen para la parte musical del himno, con el mismo premio de
500 pesetas
Luc ha de clases E l cierre de f á b r i c a s . E n estos días ha
publicado la prensa el propósito de los patronos de Barcelona de
responder a las coacciones y crímenes de los obreros con el cierre
de las fábricas. La medida es grave y puede acarrear graves conflictos, pero los abusos de los obreros hacen imposible otra solución.
Los obreros antes por su miseria, se hicieron acreedores a la compasión de todo corazón generoso, mas hoy por su conducta mere- '
ren que se responda con la violencia a sus crímenes Lo sucedido en
Valencia prueba los sentimientos que abrig-an los secuaces de Iossindicalistas Por esta razón no podemos menos de aplaudir, nosotros que tantas veces defendimos aquí al obrero, la determinación
de los patronos, de responder con armas semejantes a la lucha que
los obreros presentan De no responder a tiempo con energía, puede suceder que lleg'ue el día que sea tarde y entonces el mal sería,
para todos: obreros y patronos.
El Estado debe intervenir, pero con energías y no con claudica-'
ciones de su autoridad que son desmoralizadoras.
EN EL EXTRANJERO;
R U S I A : E l hambre y el terror.—La misión de la Cruz Roja danesa en Moscou acaba de llegar a Copenhague; se ha visto obligada
a huir de Moscou, donde la existencia de sus miembros representaba un peligro constante. La misión salió de Moscou el 20 de Julio,,
acompañada de varios suecos, rusos y japoneses.
E l doctor Martínez, jefe de la misión, ha declarado que la situación en dicha capital es indescriptible. E l hambre que allí reina es
tan horrorosa, que difícilmente podrá encontrarse un término de
comparación; Lenine ha perdido toda autoridad y ha huido; se ignora dónde está Trotzky. E l poder efectivo está ejercido por un triunvirato sanguinario: Peters, Obenchiusky y Antonoff, quienes han
ordenado la detención y ejecución de millares de personas que residían en Moscou a principios de Julio.
Además comunican de Onk que los últimos fugitivos llegados
hace días de Ekaterinemburgo dan detalles terroríficos de los actos
de violencia y saqueo a que se entrégaron las tropas rojas cuando
se apoderaron de la ciudad
Durante los primeros dias, más de 2.000 personas fueron degolladas por los bolcheviques, y las casas saqueadas por los soldados
comunistas.
N o r t e a m é r t a por Irlanda. El pueblo norteamericano, amante
siempre de la libertad y de la independencia, simpatiza, como nopodía menos de esperarse, con el pueblo de Irlanda
Evidentes pruebas de esta simpatía pudieron verse en innumerables ocasiones, y, sobre todo, al recibirse la inesperada visita del
por su pueblo proclamado presidente Valera.
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La bandera de Irlanda suele verse ondear durante los días festivos en miles de hogares americanos.
En centenares de establecimientos y en centenares de automóviles, fácil es ver proclamas, en las que se solicita auxilio financiero
para la Repúbüca Irlandesa
7 no haré muchos días, en su despedida al pueblo neoyorkino,
se pudo observar cómo 2 0 . 0 0 0 hombres aclamaban desde la gradería del inmenso Madison Aguare Gnrden, al intrépido Valera, que
actualmente recorre, en patriótica peregrinación, las principales
ciudades de los Estados Unidos
Los americanos, simpatizadores de la causa de Irlanda, complácense en propagar públicamente los más decisivos razonamientos.
La República de Irlanda es para ellos - en este año de 1919, tan
nací n como lo era la República de los Estados Unidos en 1 779. La
República Irlandesa fué proclamada en 1916; como la República
norteamericana se proclamó en 1776.
Agregan en sus razonamientos que el ayudar a un pueblo que
quiere ser libre, es siempre empresa honrosa. Tan honrosa como envidiable Por esto a Francia, que tan decididamente ayudó a los norteamericanos a libertarse del yugo inglés hace poco más de un siglo,
acaba Norteamérica de pagarle su ayuda.
C.O>TA R I L A . Un telegrama de Costa Rica, que llega mutilado por la censura, da cuenta de que se han promovido en la capital de aquella Repúb'ica graves disturbios, y que el Presidente ha
huido del país. Un hermano del Presidente, llamado Joaquín, ha
sido asesinado.
Pero afortunadamente la Legación misma de Costa Rica ha facilitado la siguiente nota oficiosa:
«Un telegrama oficial de San José de Costa Rica declara que es
inexacta la noticia de que el Presidente de la República, Sr. Tinoco,
haya huido del país A coi sf cuercia de la n ueile de su hern aro,
Sr. Joaquín Tinoco, ministro de la Guerra, el Presidente de la República ha encargado de esa cartera al Sr Vidal Quirós. Reina perecto orden en Costa Rica».
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S E C C I O N
DE
NOTICIAS
S A L A M A N C A : P r e d i c a c i ó n . —En el mes de Ag-osto predicaron
en nuestra ig-lesia: el primer domingo, el P. Manuel Cuervo; el día
de la Asunción, el P. Maximiliano Canal; tercer domingo, el P Be»
nigno Rodríguez En los Dominicos de Plasencia, en la fiesta de
Nuestro Padre Santo Domingo, el P Pedro Bueno: en los de Benavente, el P. Venancio L>. Carro; en las Dominicas de Salamanca, el
P Bueno, y en las Hermanas Terciarias Portuguesas, el P Perancho.,
En Cisla (Avila), en la fiesta d é l a Asundón, el M R. P. ArUro
Ortega
Fiesta de Santo Domingo.—< Tenemos por fuerza que calificar
de excepcional la solemnidad con que los PP. Dominicos han celebrado el presente año la fiesta de su glorioso Patriarca Santo Domingo de Guzmén. La iluminac ón en los paseos del Convento, corv
los atronadores y abundantes cohetes de la víspera, anunciaban algo
grande para el día siguiente
Fueron numerosas las almas que se acercaron a recibir la comunión en la ig esia de San Esteban
A las once se celebró la misa mayor, oficiando en ella los Padres
Capuchinos de esia capital.
Dos puntos tan sólo haremos constar de los muchos que resaltaron durante el acto el sermón, lleno de entusiasmo y elocuencia,
predicado por el P. Vicario de los citados religiosos, y el canto verdaderamente sublime de la misa. C)uien conozca la primera pontifical del maestro Ferosi y sepa apreciar las mejores voces de tenor que
en nuestra ciud. d tenemos, en consonancia con los afinadísimos ti-,
pies de los niños de la Vega, co uprenderá algo del colosal efecto
que produjo la misa cantada en la iglesia de los P^. Dominicos.
A las dos de la tarde se sirvió un modesto banquete a los convidados, entre los que ocupaban lugar preferente las personas de más
representación en nuestra ciudad y comisiones de todas las Comu-f
nidades religiosas de Salamanca.
Por la tarde, a las siete, salló por la plazuela de Santo Domingo
la procesión del Santo; iban la Virgen del Rosario y Santo Domingo.
Resultó muy concurrida y muy devota.
Nos gozamos de que un Santo tan altamente simpático y tan genuii.amenté español, por su nacimiento y su espíritu, tenga una con-memoración digna en nuestra ciudad.
Felicitamos por todo a los PP dominicos y a sus dignos supe-riores, que así organizan solemnidades religiosas capaces de honrar
a la capital que las presencia* (Tomado de B l A Jeinntu del día 5
de Agesto)
P c Ñ \ D E F R A N C I A . La fiesta de Santo Domingo en este,
devoto Santuario, ha sido , este año un verdadero acontecimiento
Subieron centenares de personas la víspera unas, y por la mañana
de la festividad otras Se acercaron a recibir el pan de Jos fuertes la.
mayoría de los concurrentes.
— 222
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A las diez empezó la misa mayor.
Los numerosos religiosos que se hallaban allí interpretaron admirablemente la misa d «Tres voces de hombre», del maestro Perosi.
Al ofertorio subió a la cátedra sagrada el M. I. Sr. Canónigo de Salamanca Di Fernando Peña, a quien escuchaban los fieles con grande atención. Conmovía D. Fernando al auditorio, y quedaron todos
sumamente complacidos de oir a un hijo ilustre de la sierra .una oración que era a la vez artística, sencilla, profunda y evangé ica.
Visitantes 'liistr«s — El día 14 del mes pasado visitó el Santuario el senador por Saiamanca Excmo. Sr D . Jesús Sánchez y
Sánchez; y el día 15 el exministro de Abastecí.nientos Sr. Argente,
acompañado del médico del Hospital general de Madrid D. Joaquín
Hernández.
Les ha sido allí muy grata la estancia y marcharon contentísimos •
— Destinado para el Colegio de Segovia, ha salido de este Convento el infatigable Director y colaborador de esta Revista R. Padre
Venancio D Carro E l ha sido el que introdujo todas las mejoras
desde Enero a esta parte.
Le deseamos mucha felicidad en su nueva residencia y que no se
olvide nunca de esta Revista, por la que tanto trabajó.
Í » E G O V i A : Novena H S nto Domi',go y visitas a la C u e VR. — Con toda salemnidad se ha celebrado la Novena en honor de
Santo Domingo de Guzn án. Los sermones estuvieron a cargo del
elocuente orador, el P Ron, del convento de Paiencia E l religioso
pueblo de Segovia correspondió al esfuerzo de los Dominicos, asistiendo todos los días a la función de la tarde, que resultó muy devota
Mas lo que agrada sobremanera a todo corazón cristiano y dominicano es la fiesta religiosa que tuvo lugar durante la Novena, en la
santa Cueva de Santo Domingo, como ordinariamente se la llama.
No creas, lector, que esta fiesta reviste grande solemnidad, no; precisan.ente en su su sencillez encuentro yo el encanto de las visitas a
la Cueva; la falta de aparato hace que no se vaya allí sino por
amor a Santo Domirgo, y que las visitas a la Cueva estén rodeadas
de un en biente místico y sobrenatural.
P(>r la mañana se celebraban varias misas en la misma Cueva, a
las que asistían bastantes personas devotas y donde recibían el pan
de los ár ge es; por la tarde, apenas se salía de la Novena en la Iglesia de los Dominicos, la gente se dirigía « la Cueva, y una vez allí,
un coro de niños cantaba la Salve y una hermosa despedida a Santo Domingo, mientras la gente besaba la reliquia.
¿No es verdad, lector, que la fiesta no puede ser más sencilla?
Pues bien, a pesar de esa sencillez ¡a visita a la Cueva después de la
Novena, es una cosa fncantadora E l ar bolado que cubre el camino,
la huerta que rodea la Cueva, y el hermoso jardmciio que hay a su
misma entrada, contribuyen a dar ese ambiente sobrenatural que se
notaba en los breves momentos que duraba la visita La misma Cueva, tan hermosa tan arregladita, con Sftnto Domirgo disciplinándose en una pequeña Cueva, que cae en el fondo del mismo altar, hace que el mayor respeto se apodere de todos los corazones y que
las almas cristianas y amantes <le la Orden dominicana sientan latir
su corazón de una manera como no podía experimentarse en otro
lugar.
— 323
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Un alma que iba a consagrarse a Dios entráñelo en un convento
de monjas dominicas, decía, al visitar la Cueva: aquí me estaría mucho más tiempo. Tenía razón, la Cueva de Santo Domingo es el mejor sitio para orar, es el mejor convento donde recogerse y entregarse de lleno al servicio de Jesús.
Fu-sta <ie Sutito ü o m i go en Caleruefla. — Caleruegs, he aquí
otro nombre que debe pronunciar con alegría todo dominico Caleruega es el Belén de los dominicos, pues allí nació nuestro Santo
fundador Con esto no es de extrañar que en este pueblecillo la fiesta de Santo Domingo se celebre con toda la solemnidad que permimite la soledad del lugar Este año ha revestido una solemnidad extraordinaria, debido principalmente a la presencia del Abad mitrado
de Silos, a cuyo cargo estuvo el sermón El ilustre historiador pronunció un panegírico como era de esperar de su profundo talento y
de las relaciones, más que humanas, divinas, que siempre hubo entre Caler.iega y Silos
Asistieron a la fiesta, además de algunos dominicos que fueron a
visitar a Caletuega, y los de aquella Residencia, varios Religiosos
Agustinos, del Corazón de María, Escolapios, y bastantes sacerdotes.
La misa la cantaron las monjas de aqu^l convento.
G é n o v . Recientemente ha sido nombrado Arzobispo de G é nova el Excmo Catdenal Tomás Pío Boggioni, dominico. Este
nombran.iento es un nuevo honor que se fgrega a la brillante actuación del Emmo Purpurado. La silla de Génova, ocupada en otros
tiempos por el Beato Santiago de Vararse, dominico, está de nuevo
ocupada por un eminente hijo de SMUO Domirgo E l Cardenal Boggioni goza en Génova de gran prestigio por ¡os servicios que en tsa
ciudad ha prestado desempeñando los cmgos de párroco de Santa
.María de Castello, de profesor de Teología del Seminario y de A d ministrador Apostólico.
Uonvnic s c ude o r e a o s . — E l R. P Populaire, que sirvió
como enfermero en el Hospital benéfico de Neuiliy-Sur-Séine, ha
recibido las condecoiaciones siguientes: primera, Medalla de plata
de los Epidémicos Segunda, Cruz de plata del Mérito Militar Español, con la siguiente mención: «Ha dado pruebas de un celo y de
una fb'^gacpón admirables».
El R . Fr Larocat, ha sido honrado con la Medalla Militar y la
Cruz de Gueira con palma. E l R. P. Guenin hace poco supo que
había merecido una honrosa citación por su arlitud valerosa en los
con bates del 30 de Mayo y 5 df Junio de ¡ 9 1 8 .
I)*-m nicas c o n t í e t <>ra<("!> por a l r u z t i j a - — L a s Dominicas
de Livorno han recibido del Tomilé y Comisión de propaganda de la
Cruz Roja una Medalla de Oro con un diploma por los servicios hechos a la Patria, en el transcurso de la guerra E l Conde Tanei, Presidente de la Cruz Roja, les ha ofrecido los sentimientos de gratitud.
- Las de Viry-Chatillan, por su abnegación durante la guerra han
recibido las siguientes distinciones:
De la Asociación de Damas Francesas de la Cruz Roja: «Palmas
de Bronce- : Sor Paula de la Cruz; Sor María Albertina; Sor María
Eduwigis.
Del Ministerio de la Guerra: Palma de Bronce : Sor FranciscaSor Aiman; Sor Clara «Palma de P ata>: Sor Paula de la Cruz; Sor
Alaría Albertina, y Sor Muría Eduwigis. «Palma de Oro»: Sor María
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de Jesús «Medalla de Oro de los Epidémicos»: Sor María de Jesús.
P A L R N 1A: Juventud (»e la lumaculaHa. — E l día 3 de Ag-osto se reunieron en Junta g-eneral los jóvenes de esta Asociación,
para proceder a elección de nueva Junta directiva.
Se acordó dar un voto de gracias a la Junta saliente por el superávit con que cerró el libro de cuentas, por la organización de la Biblioteca que contiene más de cuatrocientos volúmenes de selecta lectura y por lo espléndida que resultó este año la solemnidad del primer doming-o de Julio
La nueva Junta quedó constituida de la sig'uiente manera:
Presidente, D. Emilio Ortega; Vicepresidente, D Hermogenes
Sendino; Secretario, D Esteban Alcalde; un Contador y cuatro Vocales; Bibliotecarios, D Enrique / a g ü e s y D. Alfonso Martínez de
Azcoitia.
Fiesta de nuestro Padre. Solemne y extremo devota resultó
este año la fiesta de Santo Domingo.
Los sermones de la novena y el panegírico del Santo estuvieron
a cargo del P. Manuel Ceballos
El día de la fiesta principal, se cantó por la capilla de la Catedral la misa a tres voces de hombre del maestro Perosi a media orquesta
La procesión recorrió algunas de las calles de la población; en
ella figuraban además de la V O T . , comisiones de la Asociación
del Rosario, de la Juventud de la Inmaculada y los niños de la C o fradía del Nombre de Jesús.
Tanto a la misa como a la procesión, asistieron las autoridades,
civil, eclesiástica y militar, además de numerosos invitados.
El día 10 celebraron las Dominicas la festividad del Santo P a triarca, cuyas glorias cantó el M R P. Prior de San Pablo.
El día 1 3 dió comienzo en el mismo convento de las Dominicas, la tradicional novena a San Roque, que ha sido muy concurrida. L a fiesta se celebró el 2 1 ; en ella predicó el R. P Eustaquio del
Hoyo.
El coro de Religiosas interpretó la parte musical con su acostumbrada delicadeza y ternura que causa la admiración de los numerosos fieles que acuden a sus funciones atraídos por el encanto de la
música que tan bien saben interpretar con sus bien timbradas voces.
S A L A M A N C A . - I m p , de Calatrava, a cargo de Manuel P. Criada
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"1111111'"
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Indulgencias del mes de Septiembre
E N SAN ESTEBAN
Dia 7-
P r i m í r dumittííj.—Los c o f r a d e s d e l R o j a r í f e p u e d e n g a n a r
cia pltnaria:
indulgen-
i . " p o r v i s i t a r l a c a p i l l a ; a.0 p o r o r a r a n t e e l S a n t í s i m o e x p u e s t o ,
y 3 ' ° por asistir a la p r o c e s i ó n . V a r i a s
p a r c i a l e s por
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e l r o s a r i o d e l a n - e de
l a V i r g e n y p o r r e z a r l a en c o m ú n . Función mtnsual dtl Rosario Perpetuo. Vor l a
m a ñ a n a , a l a s s i t í t o y m e d i a , c o m u n i ó n g e n e r a l de i o s s ó c i o s , ' p o r l a t a r d e , a l a s
siete, e x p o s i c i ó n , rosario, s e r m ó n y p r o c e s i ó n .
O l a 8.
N a t i m i a d dt l a F Í V ^ Í » . — I n d a l g m o i a
p l c n a r i a p a r a los c o f r a d e s d e l
Rosario por asistir a l a p r o c e s i ó n y por visitar cualquiera iglesia o capilla públic a . L a p r o c e s i ó n de l a V i r g e n es e n n u e s t r a i g l e s i a a l a s d i e s , a n t e s d e l a m i s a
mayor.
Ula 14.
Stgauda demiugo.— 'íor Iz i&xáe, a Xas s i e t e , r o s a r i o y p r o c e s i ó n d e l
Niño,
•
Dia 3 1 .
'•5i.B$.
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Tercer domingo.—Vor l a m a ñ a n a , a l a s s i e t e y m e d i a , c o m u n i ó n g e -
n e r a l p a r a l a Tercera Orden; p o r l a t a r d e , a l a s s i e t e , r o s a r i o , s e r m ó n y p r o c e s i ó n
con el S a n t í s i m o .
Día 36.
Comienza la novena a Nuestra Señora del Rosario,—Doscientos d í a s
de i n d u l g e n c i a c a d a d í a j i n d u l g e n c i a p l c n a r i a en u n d í a j a e l e c c i ó n . S e l e e r á l a
n o v e n a e n l a m i s a de las siete;
ción, rosario, sermón,
p o r l a t a r d e , a Jas siete m e n o s c u a r t o , e x p o s i -
novena y cánticos
a la Virgen.
L o s sermones están a
c a r g o d e l M . R . P . F r . P e i r o P i q u e r o , S u p e r i o r de los P a d r e s D o m i n i c o s d « l a
Corona.
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