LOS ORÍGENES DE LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 1 Soledad LOAEZA El Colegio de México DURANTE LA MAYOR PARTE DE SU EXISTENCIA el P a r t i d o A c c i ó n Nacio- n a l ( P A N ) ha vivido c o n u n a i m a g e n p ú b l i c a que poco corresponde a su verdadera naturaleza, y que m á s ha servido a los objetivos del partido oficial de mantenerse c o m o el ú n i c o h e r e d e r o de la t r a d i c i ó n política de la r e v o l u c i ó n mexicana, que al m e j o r c o n o c i m i e n t o de la o r g a n i z a c i ó n partidista de o p o s i c i ó n m á s antigua de M é x i c o . E l objetivo de este a r t í c u l o es rastrear los o r í g e n e s d e l P A N situando a la organ i z a c i ó n d e n t r o d e l contexto m á s a m p l i o de las corrientes de pensamiento de las primeras tres d é c a d a s d e l presente siglo que n u t r i e r o n a sus fundadores, en particular a M a n u e l G ó m e z M o r í n , así c o m o las coyunturas inmediatas que fuer o n f o r m a n d o u n proyecto que se i n t e g r ó desde sus inicios c o m o u n a propuesta de m o d e r n i z a c i ó n alternativa a la que o f r e c í a el g r u p o t r i u n f a n t e de la R e v o l u c i ó n en e l poder. U n b u e n n ú m e r o de autores que h a n estudiado el Part i d o A c c i ó n N a c i o n a l p a r t e n del supuesto de que fue u n a 1 Este a r t í c u l o f o r m a p a r t e de u n a i n v e s t i g a c i ó n m á s a m p l i a sobre el P a r t i d o A c c i ó n N a c i o n a l . Q u i e r o agradecer a M a u r i c i o y a E l e n a G ó m e z M o r í n su a p o y o y g e n e r o s i d a d c o n sus ideas y r e c u e r d o s , así c o m o el acceso al A r c h i v o M a n u e l G ó m e z M o r í n . A J a v i e r G a r c i a d i e g o las i n n u m e r a b l e s conversaciones, cortas y largas, sobre e l t e m a , y a C l a r a E. L i d a e n p a r t i c u l a r l a pista a p r o p ó s i t o de las s i m i l i t u d e s e n t r e e l p r o y e c t o m o d e r n i z a d o r de M a n u e l G ó m e z M o r í n y la p o l í t i c a d e l a d i c t a d u r a de M i g u e l P r i m o d e Rivera e n E s p a ñ a . HMex, XLVI: 2, 1996 425 426 SOLEDAD LOAEZA p r o l o n g a c i ó n d e l c o n f l i c t o Estado-Iglesia de los a ñ o s 1926¬ 1929. Este a r t í c u l o sostiene, e n cambio, que las relaciones entre G ó m e z M o r í n y el pensamiento católico, la Iglesia católica y las organizaciones católicas de la é p o c a e r a n m á s complejas y contradictorias de l o que s u p o n d r í a u n a relación de c o o r d i n a c i ó n o de s u b o r d i n a c i ó n . E l constructor de instituciones d e l M é x i c o posrevolucionario que fue G ó mez M o r í n , ya fuera e n l a a d m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a o e n e l á r e a de l a empresa privada, estuvo dispuesto a establecer alianzas c o n los c a t ó l i c o s militantes de los a ñ o s t r e i n t a , pero n u n c a o b e d e c i ó n i n g u n a instrucción de las autoridades religiosas. Él t e n í a u n a idea m á s clara que sus aliados de la diferencia entre política y religión, así c o m o de que la secularización era u n presupuesto f u n d a m e n t a l de la m o d e r n i z a c i ó n d e l p a í s , objetivo e n e l que c r e í a firmemente y con el cual c o m p r o m e t i ó toda su vida profesional. Dent r o de esta perspectiva e l Partido A c c i ó n N a c i o n a l fue p r o ducto de l a fractura q u e p r o d u j o e l conflicto entre l a universidad y el Estado posrevolucionario e n la batalla p o r el M é x i c o m o d e r n o . A ú n así, e n esos a ñ o s la presencia de los católicos e n l a universidad era tan i m p o r t a n t e que G ó mez M o r í n n o p u d o escapar a las contradicciones entre sus fines y los medios de que d i s p o n í a alcanzarlos. L a p r i m e r a parte de este artículo identifica los o r í g e n e s intelectuales d e l p e n s a m i e n t o de M a n u e l G ó m e z M o r í n ; la segunda, trata de identificar las bases de la ambivalencia de su r e l a c i ó n c o n las organizaciones católicas. E L PARTIDO ACCIÓN NACIONAL: UNA TERCERA VÍA POR LA DERECHA Agir en homme de pensée et penser en homme d'action. HENRI BERGSON2 E l Partido A c c i ó n N a c i o n a l fue u n a respuesta a los problemas de su t i e m p o . C o m o se h a insistido, sus o r í g e n e s llevan 2 C i t a d o e n N i c o l a s BAVEREZ, 1993, p . 9 3 . LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 427 la h u e l l a d e l anticardenismo pero t a m b i é n , y de manera n o m e n o s p r o f u n d a , los rasgos de u n contexto i n t e r n a c i o n a l polarizado entre la izquierda y la derecha, entre r e v o l u c i ó n y c o n t r a r r e v o l u c i ó n , que e m p e z ó a configurarse a p a r t i r de los dos grandes acontecimientos con que se inició el sig l o X X en E u r o p a : la gran guerra y la r e v o l u c i ó n rusa. Las antinomias europeas h a b í a n aportado referentes para la l u cha p o r el p o d e r en M é x i c o y para su i n t e r p r e t a c i ó n , sobre t o d o a p a r t i r de 1917, en particular para los grupos revolucionarios que buscaron identificarse c o n las grandes corrientes internacionales en ascenso. L a r e v o l u c i ó n mexicana p o c o o n a d a h a b í a t e n i d o que ver c o n los lincam i e n t o s de la I n t e r n a c i o n a l Socialista, y m á s adelante c o n el m o d e l o leninista, p e r o a ojos de muchos, tanto en el ext e r i o r c o m o en M é x i c o , t e n í a muchas similitudes c o n los m o v i m i e n t o s revolucionarios que se desencadenaron en E u r o p a d e s p u é s de 1919. M á s tarde, el conflicto entre el Estado y la Iglesia en 1926-1929 c o l o c ó a los revolucionarios mexicanos entre los bolcheviques d e l m u n d o . Esta i m a g e n se reforzó al i n i c i o de los a ñ o s treinta. La rad i c a l i z a c i ó n de algunos grupos, cuya e x p r e s i ó n concreta fue el Plan Sexenal 1934-1940 que se c o n c l u y ó en la I I Conv e n c i ó n N a c i o n a l d e l Partido Nacional Revolucionario en d i c i e m b r e de 1933, previo a la candidatura presidencial de L á z a r o C á r d e n a s , reavivó la i de o lo g i z a ci ó n de las luchas políticas en los t é r m i n o s d e l debate internacional de la é p o c a . De esta manera, la o p o s i c i ó n r e v o l u c i ó n / c o n t r a r r e v o l u c i ó n se convirtió en u n eje o r d e n a d o r a p a r t i r d e l cual se config u r a b a el r e a c o m o d o de las fuerzas políticas internas. D e n t r o de esta perspectiva la f u n d a c i ó n d e l P A N en 1939 parece a simple vista la r e a c c i ó n i n m e d i a t a al d e s a f í o cardenista. Sin e m b a r g o , los o r í g e n e s intelectuales de A c c i ó n N a c i o n a l son anteriores a la f u n d a c i ó n d e l p a r t i d o , y revel a n la presencia en M é x i c o de diversas corrientes de pensamiento a las que r e c u r r í a n muchos que, bajo el cobijo de las influencias antiliberales y antisocialistas de la é p o c a , buscaban u n a tercera vía entre el capitalismo individualista y el colectivismo. Visto de esta manera el p a r t i d o se explica ya n o ú n i c a m e n t e c o m o el aglutinador de las resistencias 428 SOLEDAD LOAEZA que provocaron las políticas cardenistas, sino que aparece c o m o u n a o r g a n i z a c i ó n c o n raíces p r o f u n d a s en las preferencias políticas de u n sector de la sociedad al cual la h e g e m o n í a c u l t u r a l de la r e v o l u c i ó n m e x i c a n a e x c l u í a de la l u c h a p o r el poder. Si el P A N h u b i e r a sido ú n i c a m e n t e u n a r e a c c i ó n anticardenista, n o se e x p l i c a r í a su c o n t i n u i dad de m á s de 50 a ñ o s en u n m e d i o a u t o r i t a r i o . Desde finales d e l siglo X I X el desarrollo de los capitalismos i n d u s t r i a l y u r b a n o en los p a í s e s europeos i m p u l s ó la m i g r a c i ó n d e l campo a las ciudades. El i m p a c t o desintegrador del liberalismo d e c i m o n ó n i c o destruyó las bases d e l o r d e n social tradicional, y se impuso la necesidad de encontrar formas de r e o r g a n i z a c i ó n social que p e r m i t i e r a n la i n t e g r a c i ó n a la política de los grupos sociales que, c o m o el p r o l e t a r i a d o i n d u s t r i a l , h a b í a creado la m o d e r n i z a c i ó n e c o n ó m i c a . L a e x p a n s i ó n de la clase o b r e r a puso en tela de j u i c i o a l g u n o s de los presupuestos d e l l i b e r a l i s m o , p o r ejemplo, la p r i m a c í a del i n d i v i d u o c o m o n ú c l e o original de la sociedad, o la idea de que la ú n i c a responsabilidad d e l Estado era el m a n t e n i m i e n t o del o r d e n p ú b l i c o . El socialismo p r e t e n d í a responder a estos retos, cuya u r g e n c i a fue t o d a v í a mayor cuando se g e n e r a l i z ó el efecto político m á s i m p o r t a n t e de la e x p a n s i ó n de la vida u r b a n a y de las actividades industriales: la difusión del ideal d e m o c r á t i c o . Este proceso i m p u l s ó el desarrollo del parlamentarismo, la m u l tiplicación de las demandas p o r el sufraeio universal y de las organizaciones sindicales, y el f o r t a l e c i m i e n t o del socialismo y de los partidos s o c i a l d e m ó c r a t a s c o m o soluciones alternativas a las que el liberalismo p o d í a p r o p o n e r . D e s p u é s de 1919 la d e m o c r a t i z a c i ó n de la política se i m puso c o m o u n d e s a f í o insuperable para las instituciones l i berales; c o n e l t r i u n f o de los b o l c h e v i q u e s e n Rusia e l p r o g r e s o d e l socialismo p a r e c í a i r r e s i s t i b l e . A s í q u e d a r o n plantadas las semillas d e l antagonismo que c u l m i n a r í a c o n la división d e l m u n d o entre izquierda y derecha en la d é c a d a de los treinta. E l a u m e n t o de la p a r t i c i p a c i ó n de grandes grupos sociales en la vida p ú b l i c a suscitó diferentes reacciones defensivas que se f u e r o n articulando g r a d u a l m e n t e desde el LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 429 Último tercio del siglo X I X en t o r n o a la d e s o r i e n t a c i ó n que se h a b í a apoderado de las élites tradicionales y de la burg u e s í a ante, p o r u n a parte, la liquidación definitiva de cualq u i e r proyecto de r e s t a u r a c i ó n d e l antiguo r é g i m e n y, p o r la otra, la insuficiencia d e l liberalismo para responder a los cambios e c o n ó m i c o s y sociales que anunciaba el nuevo siglo. Bajo la a m p l i a d e n o m i n a c i ó n de "crisis de la civilizac i ó n occidental", este desconcierto a n i m ó la b ú s q u e d a de nuevas formas de o r g a n i z a c i ó n social y política. La fundación del Partido A c c i ó n Nacional se inscribe dent r o de la b ú s q u e d a de u n a tercera vía entre el liberalismo y el socialismo, que se inició m u c h o antes de que apareciera la o r g a n i z a c i ó n en 1939. E l p a r t i d o fue la c u l m i n a c i ó n de u n proyecto l a r g a m e n t e reflexionado por M a n u e l G ó m e z M o r í n como respuesta a muchos de los problemas que planteaba la destrucción del antiguo o r d e n y la necesidad de imaginar nuevas formas de r e o r g a n i z a c i ó n social. En M é x i c o este f e n ó m e n o n o h a b í a sido, c o m o en Europa, consecuencia de la i n d u s t r i a l i z a c i ó n , sino de u n hecho p o lí t ico: el movim i e n t o r e v o l u c i o n a r i o que h a b í a provocado dislocaciones semejantes a las que la m o d e r n i z a c i ó n e c o n ó m i c a h a b í a acar r e a d o en el c o n t i n e n t e e u r o p e o . Así, entre los problemas que entonces enfrentaban las sociedades europeas y la mexicana p o d í a n establecerse algunas a n a l o g í a s , en particular e n cuanto a la necesidad de e n c o n t r a r soluciones de integ r a c i ó n política para grandes grupos sociales. El P A N fue, en cierta f o r m a , u n a respuesta t a r d í a a la d e m o c r a t i z a c i ó n de la política, similar a las que surgieron en E u r o p a en el siglo X X entre quienes e n c o n t r a b a n insuficiente el liberalismo y r e p u d i a b a n el socialismo. L a b ú s q u e d a de u n a tercera vía n o d i o o r i g e n nada m á s al P A N . M u c h o s f u e r o n los proyectos que se f o r m u l a r o n c o n la i n t e n c i ó n de e n c o n t r a r soluciones intermedias, i n cluso la C o n s t i t u c i ó n de 1917 p r o p o n e u n a c o m b i n a c i ó n de g a r a n t í a s individuales y derechos sociales que p e r s e g u í a reconciliar estrategias y objetivos asociados c o n los modelos d o m i n a n t e s en la é p o c a . E l r é g i m e n posrevolucionario atribuyó facultades extraordinarias al Estado, elevó las políticas de p r o t e c c i ó n a obreros y campesinos, la p r o m o c i ó n 430 SOLEDAD LOAEZA de sus intereses y el anticlericalismo a rango constitucional, p e r o n i siquiera estas características h u b i e r a n p e r m i t i d o categorizarlo c o m o socialista. E n realidad la r e c o n s t r u c c i ó n posrevolucionaria siguió los mismos rumbos autoritarios — i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l signo i d e o l ó g i c o al que se acogieran— que otros p a í s e s elig i e r o n entonces, para lanzarse p o r la vía de la modernizac i ó n . Estas "revoluciones desde a r r i b a " p o d í a n hacerse en n o m b r e d e l e n g r a n d e c i m i e n t o de la n a c i ó n o de la liberac i ó n d e l proletariado i n t e r n a c i o n a l , p e r o c o i n c i d í a n en el rechazo al liberalismo, al parlamentarismo y a la convicción de que sus objetivos d e m a n d a b a n la a c c i ó n de u n ejecutivo fuerte y de u n a estructura p o l í t i c a j e r a r q u i z a d a c o m o instrumentos indispensables para i m p o n e r el cambio, al m i s m o t i e m p o que i n t r o d u c í a n legislaciones sociales controladas que les aseguraban la a d h e s i ó n de las clases populares. Las similitudes entre r e g í m e n e s que ostentaban fidelidades i d e o l ó g i c a s opuestas y hasta a n t a g ó n i c a s , de izq u i e r d a y de derecha se explican p o r q u e trataban de resp o n d e r a los problemas de la sociedad de masas. N o obstante, el paralelismo de las respuestas n o anulaba las obvias diferencias que separaban al socialismo d e l fascismo en cuanto a temas centrales c o m o las relaciones de propiedad, su m u t u a hostilidad, n i el h e c h o de que se n u t r í a n de fuentes intelectuales diferentes. L,A PROPUESTA GOMEZMORINIANA E n el o r i g e n d e l P A N se ha identificado u n a d u a l i d a d encarn a d a p o r el doble liderazgo, u n o laico y o t r o religioso, de M a n u e l G ó m e z M o r í n y E f r a í n G o n z á l e z L u n a , respectivam e n t e , las dos figuras clave en la c o n s t i t u c i ó n del p a r t i d o . 3 Sin embargo, y sin negar la i m p o r t a n c i a d e l segundo en la c o n s t r u c c i ó n de la i d e n t i d a d panista, es preciso reconocer en el n a c i m i e n t o de A c c i ó n N a c i o n a l la b ú s q u e d a personal de M a n u e l G ó m e z M o r í n , que desde m u y j o v e n se p r o p u 3 V é a s e ARRIÓLA, 1994, pp. 9-28. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 431 so participar activamente en la c o n s t r u c c i ó n del M é x i c o posrevolucionario. E n 1949 E f r a í n G o n z á l e z L u n a describ i ó en estos t é r m i n o s la r e l a c i ó n entre A c c i ó n Nacional y la figura de G ó m e z M o r í n : Manuel Gómez Morín escuchó la Voz, vio el camino, se entregó total e irrevocablemente a la empresa, reclutó el equipo inicial, erigió la estructura doctrinal, movió las almas tras el ideal resucitado o recién nacido, dio vida y dirección a Acción Nacional durante poco más de u n decenio, instauró métodos y estilos, definió objetivos, fue jefe y recluta, maestro y aprendiz, propagandista y candidato, periodista y tribuno, ejemplo, estímulo, animador infatigable, amigo generoso y fiel c a n t a r a da en la noble faena. Sigue y seguirá siendo la personificación de una obra que él mismo ha sido el primero en defender del peligro de la dependencia personal. 4 La prolongada asociación entre ambos personajes — G o n zález L u n a y G ó m e z M o r í n — parece haber sido de m u t u o respeto y apoyo, así c o m o de i n i n t e r r u m p i d a c o l a b o r a c i ó n , c o m o si entre ellos se h u b i e r a establecido u n a división d e l t r a b a j o s e g ú n la c u a l e l p r i m e r o g e n e r a b a la d o c t r i n a d e l p a r t i d o , y el segundo se ocupaba de insertar la organiz a c i ó n en el sistema p o l í t i c o , creando las redes y los vínculos que le d a r í a n vida. Esta r e l a c i ó n c o m p l e m e n t a r i a , que h o y parece evidente, n o lo era tanto en 1939 cuando las d i ferencias entre ellos eran tan grandes c o m o sus convergencias, y sólo d i s m i n u i r í a n c o n el paso d e l t i e m p o — y n o d e l t o d o — bajo el peso de las cambiantes circunstancias en las que se d e s a r r o l l ó la p r i m e r a d é c a d a de A c c i ó n Nacional. Hasta entonces sus trayectorias personales h a b í a n seguid o direcciones m u y apartadas. L a de G ó m e z M o r í n , obsesionado desde su j u v e n t u d p o r la " a c c i ó n " y el "impulso" para participar en la vida p ú b l i c a , se h a b í a i n i c i a d o en el á m b i to de las funciones g u b e r n a m e n t a l e s , 5 y luego h a b í a con4 GONZÁLEZ L U N A , 1 9 5 0 , p. xiv. S e g ú n Javier G a r c i a d i e g o , e n 1 9 2 0 M a n u e l G ó m e z M o r í n t o m ó la d e c i s i ó n d e c o l a b o r a r c o n Salvador A l v a r a d o e n la S e c r e t a r í a d e H a c i e n d a . Estuvo i n s p i r a d o p o r e l i m p u l s o i n n o v a d o r de " [ . . . ] g e n t e c o m o A l v a r o O b r e g ó n , Salvador A l v a r a d o y j o s é V a s c o n c e l o s [ . . . ] [ c o n quie3 432 SOLEDAD LOAEZA t i n u a d o e n el p e r i o d i s m o y e n la política, a d m i n i s t r a c i ó n y docencia universitarias e n la capital de la R e p ú b l i c a , desde d o n d e a d q u i r i ó la estatura de u n a figura nacional. E n cambio, G o n z á l e z L u n a , que rara vez abandonaba la ciudad de Guadalajara, estuvo desde m u yj o v e n ligado a la militancia c a t ó l i c a e n el estado de Jalisco, 6 a la r e f l e x i ó n religiosa y a la e s p e c u l a c i ó n filosófica, su " . . . p e n s a m i e n t o [ . . . ] respond í a a u n a actitud p r o f u n d a m e n t e religiosa, h a b i e n d o asum i d o la actividad política como u n deber e incluso como una carga que violentaba sus h á b i t o s y aficiones". 7 E n t r e ellos h a b í a discrepancias e n t o r n o a temas i m p o r tantes c o m o la relación entre política y religión, o entre pol í t i c a y e c o n o m í a , p e r o G o n z á l e z L u n a parece h a b e r a p o r t a d o al proyecto g o m e z m o r i n i a n o el e n t r a m a d o axiol ó g i c o y filosófico que su autor h a b í a buscado durante m á s de u n a d é c a d a , de h e c h o desde e l i n i c i o de su vida profesional. A l igual que m u c h o s otros m i e m b r o s de su genera- rles] c o m p a r t í a l a c o n c e p c i ó n d e q u e l a R e v o l u c i ó n e r a constructiva, e d u c a t i v a , c u l t u r a l y m o r a l " . Pensaba q u e h a b í a l l e g a d o e l m o m e n t o d e " c o n v e r t i r e n o r d e n e l caos". C i t a d o e n Javier G a r c i a d i e g o , " M a n u e l G ó m e z M o r í n e n los veintes: d e l a b a n i c o d e o p o r t u n i d a d e s al fin d e las alternativas". D o c u m e n t o m i m e o g r a f i a d o ( m a r . 1 9 9 6 ) . Este trabajo tamb i é n c o n t i e n e u n a d e t a l l a d a d e s c r i p c i ó n d e los p r i m e r o s a ñ o s de l a vida profesional de M a n u e l G ó m e z M o r í n c o m o funcionario público y como universitario. 6 A p a r e n t e m e n t e d e s e m p e ñ ó u n p a p e l m u y activo e n la o r g a n i z a c i ó n d e los sindicatos c a t ó l i c o s e n G u a d a l a j a r a d o n d e desde e l p e r i o d o maderista l a a r q u i d i ó c e s i s a p o y ó l a m o v i l i z a c i ó n c a t ó l i c a p a r a i n s t a u r a r u n a p o l í t i c a social efectiva. G o n z á l e z L u n a p a r t i c i p a b a , c o n a n t i g u o s m i e m b r o s d e l P a r t i d o C a t ó l i c o N a c i o n a l , e n r e u n i o n e s y c o n f e r e n c i a s organizadas p o r l a C o n f e d e r a c i ó n C a t ó l i c a d e l T r a b a j o , f u n d a d a e n 1920. V é a s e CEBALLOS RAMÍREZ, 1 9 9 1 , p p . 7 0 - 8 1 . 7 A R R I O L A , 1994, p . 15. E l 20 d e n o v i e m b r e d e 1 9 5 1 , al aceptar l a cand i d a t u r a d e l partido a la presidencia de la R e p ú b l i c a , González L u n a p r o n u n c i ó u n discurso e n e l q u e r e s u e n a n los ecos d e l a o r a c i ó n de Jes ú s e n e l H u e r t o d e G e t s e m a n í : " A c e p t o l a carga q u e p o n e e l P a r t i d o sob r e m i s h o m b r o s . A c e p t o encabezar esta j o r n a d a a l a c i u d a d a n í a l i b r e d e M é x i c o [... ] N o d e s c o n o z c o m i s l i m i t a c i o n e s y m i s carencias, m i desp r o p o r c i o n a d a i n s i g n i f i c a n c i a f r e n t e a tarea a b r u m a d o r a , f r e n t e a l a d i g n i d a d aplastante [ . . . ] " "Discurso de E f r a í n G o n z á l e z L u n a " , e n L a Naáón ( 2 6 n o v . 1 9 5 1 ) , a ñ o X I , n ú m . 5 2 8 , p p . 16-17. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 433 c i ó n , G ó m e z M o r í n c r e í a que la r e v o l u c i ó n de 1910 h a b í a a b i e r t o u n a o p o r t u n i d a d creativa, y que M é x i c o estaba en el u m b r a l de u n gran p r i n c i p i o de " [ . . . ] u n sino, de u n pec u l i a r m o d o de ser, de u n a í n t i m a r a z ó n que impulsa la h i s t o r i a de M é x i c o " . 8 Sin embargo, consideraba que la realización de este destino r e q u e r í a de u n a o r i e n t a c i ó n , de u n a i d e o l o g í a que integrara y precisara los [ . . . ] vagos deseos y la i n d e f i n i d a a g i t a c i ó n q u e nos t i e n e n c o n m o v i d o s hasta el malestar físico. U n a i d e o l o g í a de la vida me- x i c a n a , d e los p r o b l e m a s q u e a g i t a n a M é x i c o . U n a i d e o l o g í a sin mistificaciones de oratoria, adecuada a p r o p ó s i t o s h u m a - n o s , q u e r e s u e l v a e n l a a c c i ó n y n o e n l a l i t e r a t u r a , las g r a v e s contradicciones que estamos viviendo.9 Su experiencia c o m o f u n c i o n a r i o p ú b l i c o durante la década de los veinte le h a b í a dejado en p r i m e r lugar una h o n da p r e o c u p a c i ó n p o r lo que consideraba la ausencia de " [ . . . ] u n c r i t e r i o de verdad, u n m é t o d o y u n a actitud fund a m e n t a l [ . . . ] " , 1 0 que orientara las acciones de gobierno, y esta i n q u i e t u d se tradujo en la persistente b ú s q u e d a de u n c u e r p o de ideas rectoras que sustentaran intelectual y m o r a l m e n t e la a c c i ó n p ú b l i c a . A este respecto no se insistirá demasiado en subrayar q u e la m o d e r n i z a c i ó n era u n a de las preocupaciones fundamentales de G ó m e z M o r í n , a u n q u e rara vez utilizara la palabra. Sin embargo, su p a r t i c i p a c i ó n en la c o n s t r u c c i ó n de instituciones h a c e n d a r í a s modernas, su insistencia en desl i n d a r la t é c n i c a de la política, y en general, su abierta preferencia p o r la d e s p e r s o n a l i z a c i ó n y d e s p o l i t i z a c i ó n de las decisiones de g o b i e r n o , es decir, p o r la institucionalizac i ó n de las funciones administrativas d e l Estado, revela una a u t é n t i c a p a s i ó n p o r el c a m b i o y p o r el f u t u r o , pero dentro de cauces que garantizaran el o r d e n . E n 1931 dictó una conferencia ante estudiantes preparatorianos en la que afir- 8 GÓMEZ M O R Í N , 1927, p. 24. 9 GÓMEZ M O R Í N , 1927, p. 32. 1 0 GÓMEZ M O R Í N , 1927, p. 33. 434 SOLEDAD LOAEZA m ó que la filosofía m o d e r n a era de la acción que para G ó m e z M o r í n era el signo de los tiempos: [ . . . ] t o d a s las o r g a n i z a c i o n e s p o l í t i c a s y e c o n ó m i c a s nas, p a r l a m e n t a r i s m o moder- y d e m o c r a c i a , capitalismo y sindicalis- m o , r é g i m e n f u n c i o n a l y c o r p o r a t i v o , q u e es l a b a n d e r a n e g r a d e l fascismo, y r é g i m e n de soviet y de d i c t a d u r a d e l proletar i a d o , q u e es e l l á b a r o r o j o d e l c o m u n i s m o , t o d a s s o n o r g a n i zaciones y doctrinas de a c c i ó n . 1 1 Asimismo, en esa conferencia criticó violentamente n o c i ó n de movimiento que, s e g ú n él era la [...] democracia a t ó m i c a del n ú m e r o y del contrato, y movim i e n t o en el protestantismo capitalismo de r e b e l d í a s dispersas y e n de la c o n c u r r e n c i a ciega y el m a q u i n i s m o el ciego [ . . . ] Y m e r o m o v i m i e n t o e n fin, l a R e v o l u c i ó n m e x i c a n a , si sigue siendo violencia inútil y p a l a b r e r í a vana [ . . . ] . p o r q u e p o d r í a tener u n t é r m i n o , p e r o a diferencia de la " a c c i ó n " n o t e n í a u n fin, p o r q u e si era claro el impulso, n o h a b í a pensamiento, n i conciencia de sus medios o de sus p r o p ó s i t o s . 1 2 A la ausencia de d o c t r i n a hay que a t r i b u i r su desencanto con u n a r e v o l u c i ó n que h a b í a consumido a sus p r o p i o s hijos, p o r q u e lo ú n i c o que le interesaba era el poder. S e g ú n G ó m e z M o r í n , los males de la R e v o l u c i ó n (la vulgaridad, la venalidad administrativa y el peculado) n o se d e b í a n a la a c c i ó n " [ . . . ] Le son contrarios [ . . . ] " . 1 3 11 M a n u e l G ó m e z M o r í n , " C o n f e r e n c i a a la F e d e r a c i ó n de E s t u d i a n tes d e l D i s t r i t o F e d e r a l . ¿ C u á l d e b e ser e n el m o m e n t o actual la p o s i c i ó n V a c t i t u d de la j u v e n t u d e s t u d i a n t i l ? " A n f i t e a t r o B o l í v a r , M é x i c o , D . F. (30 abr. 1931.) A M G M , 5 6 1 / 1 7 6 9 . 12 M a n u e l G ó m e z M o r í n , " C o n f e r e n c i a a la F e d e r a c i ó n de E s t u d i a n tes d e l D i s t r i t o Federal. ¿ C u á l d e b e ser e n e l m o m e n t o actual l a p o s i c i ó n y a c t i t u d de la j u v e n t u d e s t u d i a n t i l ? " A n f i t e a t r o B o l í v a r , M é x i c o , D . F. (30 abr. 1931.) A M G M , 5 6 1 / 1 7 6 9 . " M a n u e l G ó m e z M o r í n , " C o n f e r e n c i a a la F e d e r a c i ó n de E s t u d i a n tes d e l D i s t r i t o F e d e r a l . ¿ C u á l d e b e ser e n e l m o m e n t o actual la p o s i c i ó n y a c t i t u d de la j u v e n t u d e s t u d i a n t i l ? " A n f i t e a t r o B o l í v a r , M é x i c o , D . F. (30 abr. 1931.) A M G M , 5 6 1 / 1 7 6 9 . LA PROPUESTA MODERMZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 435 L a b ú s q u e d a de ideas, de u n proyecto nacional concreto, a c e r c ó a G ó m e z M o r í n a las propuestas de m o d e r n i z a c i ó n conservadora de la é p o c a , asociadas c o n el pensamiento c a t ó l i c o ; esa m i s m a ansiedad le i n s p i r ó u n a sincera admir a c i ó n p o r la dictadura desarrollista del general M i g u e l Prim o de Rivera en E s p a ñ a ; y p o r ú l t i m o lo llevó hasta Efraín G o n z á l e z L u n a y a u n a alianza con los c a t ó l i c o s que cristalizó en la f u n d a c i ó n d e l P A N , pero en r e l a c i ó n c o n la cual siempre m a n t u v o actitudes ambivalentes dada su firme c o n v i c c i ó n de que la política y la r e l i g i ó n p e r t e n e c í a n a campos distintos. Sin embargo, dos de los m á s importantes proyectos de su vida, la a u t o n o m í a universitaria y el partid o político, le i m p u s i e r o n la asociación c o n organizaciones c a t ó l i c a s que le o f r e c í a n recursos i d e o l ó g i c o s y políticos, p e r o m á s p o r necesidad que p o r v i r t u d . Esta m i s m a ambivalencia la t r a n s m i t i ó a la o r g a n i z a c i ó n partidista y se ha h e c h o presente de diferentes maneras en la historia de Acción Nacional. GÓMEZ MORÍN Y GONZÁLEZ LUNA: ¿DOS PROYECTOS POLÍTICOS Y UN SOLO PARTIDO? E l e n c u e n t r o de G ó m e z M o r í n con G o n z á l e z L u n a tuvo c o m o p u n t o de p a r t i d a la amplia f a m i l i a de ideas que el p e n s a m i e n t o católico h a b í a generado desde finales d e l siglo X I X , cuya presencia en M é x i c o era notable, t o m a n d o e n cuenta que incluso desde antes de 1917 los c a t ó l i c o s organizados f u e r o n u n o de los enemigos, m á s o menos identificable y consistente, de los revolucionarios en el p o d e r . Por esta misma r a z ó n , y de m a n e r a casi inevitable el referente c a t ó l i c o , p o r lejano que fuera, se convirtió en u n o de los veneros d e l pensamiento o p o s i t o r m e x i c a n o . U n a de las particularidades m á s notables de la revolución m e x i c a n a fue la c a í d a de la dictadura de V i c t o r i a n o H u e r ta que en 1916 significó la derrota casi t o t a l de las fuerzas identificadas c o n el p o r f i r i a t o , esto es, c o n la contrarrevol u c i ó n . A p a r t i r de entonces la arena p o l í t i c a q u e d ó rest r i n g i d a a las luchas entre las facciones revolucionarias. L a 436 SOLEDAD LOAEZA o p o s i c i ó n r e v o l u c i ó n / c o n t r a r r e v o l u c i ó n , que fue el p u n t o de fractura de las sociedades europeas de la p r i m e r a posguerra, en M é x i c o se limitó a ser material de revestimiento de los conflictos estrictamente políticos entre grupos que se identificaban c o n el m o v i m i e n t o de 1910, p o r q u e a u n q u e los católicos organizados eran la ú n i c a fuerza de o p o s i c i ó n m á s o menos coherente, d e s p u é s de 1915, y sobre t o d o de 1929, h a b í a n q u e d a d o p o l í t i c a m e n t e marginados. Sin embargo, su e x p u l s i ó n d e l proyecto de c o n s t r u c c i ó n posrevol u c i o n a r i a n o e x t i n g u i ó su lucha n i su vitalidad. El anticlericalismo d e l Estado revolucionario fue u n vivo acicate al activismo c a t ó l i c o que entre 1919-1925 m o s t r ó u n a fuerza sin precedentes en la p r o l i f e r a c i ó n de las organizaciones de laicos que se p u s i e r o n en pie de l u c h a . 1 4 Sin embargo, c o m o su p a r t i c i p a c i ó n política h a b í a quedado sellada p o r la i l e g i t i m i d a d , sus actividades n o c o n d u j e r o n c o m o en otros p a í s e s a la f o r m a c i ó n de u n p a r t i d o d e m ó crata cristiano o social cristiano, c o m o los que a u s p i c i ó el r e s u r g i m i e n t o g e n e r a l de las o r g a n i z a c i o n e s c a t ó l i c a s en esos a ñ o s . N o se r e s t a b l e c i ó el Partido C a t ó l i c o Nacional ( P C N ) , que cayó en desgracia c o n el h u e r t i s m o , y que h u b i e r a p o d i d o renacer c o n o t r o n o m b r e ; d e s p u é s de la g u e r r a cristera su restablecimiento era p o r c o m p l e t o i m pensable. Para explicar esta ausencia, que parece e n o r m e dada la i m p o r t a n c i a de la fractura p o l í t i c a que p r o v o c ó en la sociedad m e x i c a n a la l u c h a entre el Estado y la Iglesia, tamb i é n hay que t o m a r en cuenta las propias a m b i g ü e d a d e s del Vaticano de la é p o c a , relativas a la p a r t i c i p a c i ó n de la Iglesia y de los católicos en la política de partidos, que crea1 4 " [ . . . ] Para m e d i a d o s d e 1925, seis meses d e s p u é s d e q u e O b r e g ó n d e j ó l a p r e s i d e n c i a , e l c a t o l i c i s m o social m e x i c a n o h a b í a a l c a n z a d o u n alto n i v e l . E r a n c u a t r o las o r g a n i z a c i o n e s e n las q u e se f u n d a m e n t a b a ese c a t o l i c i s m o : la U n i ó n d e D a m a s C a t ó l i c a s q u e c o n t a b a c o n 216 c e n t r o s r e g i o n a l e s y locales y 22 885 socias; la A s o c i a c i ó n C a t ó l i c a de l a J u v e n t u d M e x i c a n a (ACJM) c o n 170 g r u p o s y 7 0 0 0 socios; la O r d e n d e Caballeros de C o l ó n c o n 51 consejos y 5 000 socios, y finalmente, la C o n f e d e r a c i ó n N a c i o n a l C a t ó l i c a d e l T r a b a j o c o n 384 a g r u p a c i o n e s y 19 500 socios." CEBALLOS, 1 9 9 1 , p . 68. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 437 b a n confusiones y divisiones entre los católicos. E n 1922 el p a p a Pío X I c r e ó la A c c i ó n C a t ó l i c a , "para f u n d a r el r e i n o social de Cristo", c o n e l p r o p ó s i t o de proteger a la Iglesia de las querellas p o l í t i c a s y de n o i m p o n e r l e "las fronteras estrechas de u n p a r t i d o " . 1 5 Sin e m b a r g o , la inexistencia de u n a o r g a n i z a c i ó n política para los católicos mexicanos n o f r e n ó su r e f l e x i ó n insp i r a d a p o r la e n c í c l i c a Rerum Novarum de L e ó n X I I I , que h a b í a sido p u b l i c a d a e n 1891 —cuyas ideas s e r í a n expresadas en los t é r m i n o s del c o n t e x t o de la crisis de la entreguer r a en 1931 e n la e n c í c l i c a Quadragesimo Armo de P í o X I . Este d o c u m e n t o fue, y sigue siendo, la p i e d r a de t o q u e de la d o c t r i n a social de la Iglesia. A p a r t i r de u n severo diagn ó s t i c o de la miseria e n la que vivían "las clases i n f e r i o r e s " , el papa criticaba la d e s t r u c c i ó n de las corporaciones y el laicismo, así c o m o la c o n c e n t r a c i ó n de la riqueza. Por o t r a parte, s e ñ a l a b a que el socialismo n o aportaba verdaderas soluciones a estos problemas p o r q u e atacaba derechos y c o m u n i d a d e s naturales que eran, p o r consiguiente inviolables, c o m o el d e r e c h o a la p r o p i e d a d o el lugar de la familia c o m o f u n d a m e n t o de la sociedad. S e g ú n L e ó n X I I I era necesario d e f e n d e r el c a r á c t e r o r g á n i c o de las sociedades cuyos integrantes eran c o m o los m i e m b r o s d e l c u e r p o h u m a n o y estaban, p o r consiguiente, destinados a funcionar de m a n e r a armoniosa. L o excepcional de Rerum Novarum en t é r m i n o s de la e v o l u c i ó n d e l p e n s a m i e n t o c a t ó l i c o es su sentido reformista, pues n o obstante que defiende instituciones tradicionales, t a m b i é n insiste en el derecho d e l Estado, c o m o responsable d e l " b i e n c o m ú n " a i n t e r v e n i r e n el funcion a m i e n t o de la sociedad "para p r o t e g e r la salvación y los intereses de la clase o b r e r a " , 1 6 y en el d e r e c h o de los trabajadores a d e m a n d a r mejores salarios y condiciones laborales. E l papa j u z g a b a deseable la i n t e r v e n c i ó n estatal para r e g u l a r las relaciones obrero-patronales, p e r o consideraba p r e f e r i b l e que la s o l u c i ó n de los conflictos queda,5 M A V E U R , 1980, p. 16 M A Y E U R , 1980, p. 53, 107. passim. 438 SOLEDAD LOAEZA ra e n manos de las "corporaciones o sindicatos", que seg ú n él son asociaciones de derecho n a t u r a l que t a m b i é n d e b í a n c o n t r i b u i r "al perfeccionamiento m o r a l y religioso" de la sociedad así organizada. 1 7 Las e n s e ñ a n z a s de L e ó n X I I I tuvieron u n a a m p l i a proy e c c i ó n e n los á m b i t o s político y social de la é p o c a y de las d é c a d a s siguientes, p o r q u e aportaron la base para l a organ i z a c i ó n de l a p a r t i c i p a c i ó n política de los c a t ó l i c o s . Pero su alcance fue t o d a v í a m á s allá de la i n t e n c i ó n o r i g i n a l d e l p o n t í f i c e , q u e era c o n t r i b u i r a la e d i f i c a c i ó n de instituciones fieles a l a m o r a l cristiana, p o r q u e Rerum Novarum tamb i é n fue u n a fuente de i n s p i r a c i ó n para m o v i m i e n t o s n o religiosos q u e c o m p a r t í a n la hostilidad al liberalismo y al socialismo, y que veían e n la n o c i ó n de "democracia o r g á nica", o e n l a propuesta de o r g a n i z a c i ó n corporativa de l a sociedad, elementos útiles para la i n t e g r a c i ó n de u n m o delo a u t o r i t a r i o . A u n q u e p u e d e afirmarse que Rerum Novarum es l a matriz de las ideas que d i e r o n nacimiento al P A N e n 1939, esto n o significa q u e l a o r g a n i z a c i ó n p u d i e r a ser identificada entonces c o m o u n p a r t i d o social cristiano o siquiera dem ó c r a t a cristiano. Las motivaciones de M a n u e l G ó m e z M o r í n p o c o t e n í a n q u e v e r c o n l a c o n s t r u c c i ó n de instituciones al servicio de la Iglesia o de l a m o r a l cristiana. Partía de algunos de sus presupuestos y t o m a b a prestadas algunas de sus ideas, p e r o su propuesta es m á s afín con las corrientes políticas de la é p o c a que preconizaban e l est a b l e c i m i e n t o de aristocracias d e l c o n o c i m i e n t o , c o m o rea c c i ó n elitista a la d e m o c r a t i z a c i ó n de l a política, que a l a d o c t r i n a social católica. Rerum Novarum g e n e r ó u n a amplia diversidad de p r o puestas políticas, tanto laicas c o m o religiosas, u n o de cuyos ejemplos fue l a llamada d u a l i d a d intelectual de A c c i ó n Nac i o n a l . Pero t a m b i é n se p r e s e n t ó entre las fuerzas antisocialistas que e n esos mismos a ñ o s levantaron l a cabeza e n A r g e n t i n a , C h i l e , E s p a ñ a , Francia y m u c h o s otros p a í s e s en d o n d e la r e a c c i ó n fue al p r i n c i p i o desordenada, pues e l 17 M A Y E U R , 1980, p . 5 3 , passim. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 439 s u r g i m i e n t o de la U n i ó n Soviética y la consecuente m o v i l i z a c i ó n de la izquierda c o m o u n a fuerza de alcance internacional, fueron u n golpe certero al pensamiento conservador tradicional. El efecto c o n d u j o a divisiones y fracturas entre movimientos y partidos de i n s p i r a c i ó n cristiana y una derecha fundada e n bases n o religiosas, civiles o militaristas. 1 8 Este t i p o de divisiones t a m b i é n se p r o d u j o e n M é x i c o , entre los m i e m b r o s de la j e r a r q u í a católica y los grupos fieles al catolicismo intransigente d e l siglo X I X que se manten í a n firmes e n el combate contra el anticlericalismo; y aquellos que e n la t e m p r a n a p o s r e v o l u c i ó n se o p o n í a n al m o v i m i e n t o revolucionario, p e r o n o buscaban la restaur a c i ó n del antiguo r é g i m e n , sino que h a b í a n sido permeados p o r los cambios e n el pensamiento católico que se h a b í a propuesto t a m b i é n encontrar respuestas a los cambios sociales d e l nuevo s i d o distintas a las que o f r e c í a el e r u p o e n el p o d e r y c o n f o r m e a los lincamientos de l a política vaticana al respecto y de l a encíclica d e l papa L e ó n X I I I , Rerum Novarum.19 L a p r o y e c c i ó n de esta fractura e n el seno de la c o m u n i d a d católica fue la f u n d a c i ó n de la U n i ó n N a c i o n a l Sinarauista e n 1937 aue fue organizada p o r los m á s recalcitrantes a u e r e p u d i a b a n los arreglos de 1929 c o m o respuesta d e l catolicismo ultraconservador a la revolución.20 L a huella d e l pensamiento católico e n G ó m e z M o r í n y G o n z á l e z L u n a e s t á presente e n p r i m e r lugar, e n l a preoc u p a c i ó n de ambos que expresaba e l apotegma d e l pensad o r católico Charles P é g u y 2 1 de que "La r e v o l u c i ó n s e r á m o r a l o n o será"; luego, e n la creencia de que era deseable, y posible, d i s e ñ a r u n a tercera vía entre el i n d i v i d u a l i s m o y el colectivismo; t a m b i é n la convicción de que el liberalismo — a l que consideraban l a g r a n tragedia del siglo X I X — era 1 8 V é a s e ROCK, 1 9 9 3 ; L E T A M E N D I A , 1 9 8 9 ; PRESTON, 1 9 9 4 ; ROBINSON, 1 9 7 0 , y WEBER, 1 9 9 4 . 1 9 V é a s e CEBAU.OS RAMÍREZ, 1 9 9 1 . 2 0 V é a n s e L U D L O W , 1 9 8 9 , p p . 4 - 1 5 y METCR, 1 9 7 7 . 2 1 Charles P é g u y ( 1 8 7 3 - 1 9 1 4 ) , a u t o r t a m b i é n d e u n a d e las frases preferidas e n los discursos p o h t i c o s d e M a n u e l G ó m e z M o r í n , d e q u e l a pol í t i c a c o n s i s t í a e n " m o v e r las almas", i n i c i ó su v i d a p o l í t i c a c o m o e d i t o r 440 SOLEDAD LOAEZA u n a propuesta esencialmente destructiva. De o r i g e n católico era su visión organicista de la sociedad y la creencia de que era necesario i n t r o d u c i r reformas sociales que pusier a n u n dique al avance del socialismo, y la fe en la fuerza de los valores c o m o el o r d e n y la a u t o r i d a d , así c o m o la creencia de que las normas de la m o r a l p ú b l i c a d e b e r í a n estar en manos de la Iglesia. Sin embargo, M a n u e l G ó m e z M o r í n y Efraín González L u na t e n í a n discrepancias m u y significativas respecto al p a p e l que cada u n o asignaba a la r e l i g i ó n católica, ya que m i e n tras para el p r i m e r o , el catolicismo era la esencia de la nac i o n a l i d a d y, p o r lo tanto, el c o m p o n e n t e de u n a determinada identidad política y cultural, para el segundo, la religión y la d o c t r i n a de la Iglesia eran el m a r c o general de u n a reflexión amplia, entre cuyos apartados se encontraban la cult u r a y la política. C o m o es evidente esta diferencia n o era m e n o r de n i n g u n a manera, pues mientras que las ideas y propuestas de G o n z á l e z L u n a estaban firmemente ancladas en el catolicismo social que se h a b í a desarrollado en Francia desde el ú l t i m o tercio d e l siglo X I X , los planteamientos de G ó m e z M o r í n referentes a los deberes de su g e n e r a c i ó n , a las motivaciones y el sentido de sus iniciativas políticas y a la defensa de u n a tradición " a u t é n t i c a m e n t e nacional" se apoyaban en u n a c o m b i n a c i ó n de ideas y soluciones que entonces o f r e c í a el variado espectro de las derechas europeas, que i n c l u í a el r e f o r m i s m o c a t ó l i c o , el dirigismo tecn o c r á t i c o y nacionalista de Charles M a u r r a s , 2 2 la filosofía d e la revista socialista Cahiers de la Quinzaine q u e era el ó r g a n o de d i f u s i ó n de m u c h o s escritores d e i z q u i e r d a desde su f u n d a c i ó n e n 1897. Disc í p u l o d e H e n r i B e r g s o n se m a n t u v o s i e m p r e fiel a la filosoffa de la i n t u i c i ó n de su m a e s t r o , p e r o e v o l u c i o n ó d e l s o c i a l i s m o a u n n a c i o n a l i s m o casi m í s t i c o . A l m i s m o t i e m p o se c o n v i r t i ó e n u n o de los c r í t i c o s m á s severos de la Iglesia c a t ó l i c a a la q u e le r e p r o c h a b a la distancia q u e l a separaba d e la clase o b r e r a y su a l i a n z a c o n los ricos. V é a s e PIERRARD, 1984, p p . 496-497. 2 2 C h a r l e s M a u r r a s , c o n t i n u a d o r d e las ideas ultranacionalistas de M a u r i c e Barres, f u n d a d o r de la " l i g a d e c i u d a d a n o s " n a c i o n a l i s t a y m o n á r q u i c a L'Action Française e n 1908, t u v o u n a g r a n i n f l u e n c i a e n t r e los LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 441 d e l i n t u i c i o n i s m o de H e n r i B e r g s o n 2 3 y el vitalismo de J o s é O r t e g a y Gasset. 2 4 La f u n d a c i ó n del PAN revela sobre todo la influencia de estos dos ú l t i m o s pensadores sobre G ó m e z M o r í n , en part i c u l a r en r e l a c i ó n c o n el rechazo al positivismo, al materialismo, y la r e c u p e r a c i ó n del espiritualismo, del yo p r o f u n d o y la p r i m a c í a de u n a a c c i ó n inspirada en u n i m pulso vital de origen o s c u r o , 2 5 c o n base en la creencia de escritores franceses de la é p o c a . C h a r l e s M a u r r a s era u n a u t o r a d m i r a d o p o r A n d r é G i d e , A p o l l i n a i r e , A n a t o l e France y r e s p e t a d o p o r los j ó venes de la p o s g u e r r a , Georges B e r n a n o s , H e n r i de M o n t h e r l a n t y A n d r é M a l r a u x . E n 1924 el V a t i c a n o i n c l u y ó e n el Index la p u b l i c a c i ó n d e L'Action Française p o r q u e c o n s i d e r ó q u e M a u r r a s p o n í a la r e l i g i o n al servicio de u n m o v i m i e n t o p o l í t i c o . L a c o n d e n a fue u n a c a t á s t r o f e p a r a el m o v i m i e n t o , que t a m b i é n se v i o afectado p o r la d e f e c c i ó n de j ó v e n e s c a t ó l i c o s q u e c o m o Jacques M a r i t a i n h a b í a n i n g r e s a d o c o n la esperanza de f o r m u l a r u n a " p o l í t i c a c r i s t i a n a " que restaurara la n o c i ó n " [ . . . ] de los D e r e c h o s de D i o s e n la s o c i e d a d y e n e l Estado". V é a s e HAMII.TON, 1 9 7 1 , p p . 205, passim. 2 3 H e n r i B e r g s o n (1859-1941) fue u n o de los filósofos d o m i n a n t e s e n F r a n c i a d e s p u é s de 1918. E n e m i g o d e l m a t e r i a l i s m o y d e l d e t e r m i n i s m o h i s t ó r i c o , el p e n s a m i e n t o de B e r g s o n enfatiza la i n i c i a t i v a i n d i v i d u a l , la e n e r g í a , el i m p u l s o v i t a l (l'élan vital). Sus ideas e r a n m u y atractivas p a r a los j ó v e n e s n o c o n f o r m i s t a s de los a ñ o s t r e i n t a que se p r o p o n í a n crear e i n n o v a r , que c r e í a n e n la f u e r z a de la t é c n i c a . L a i n f l u e n c i a de Bergs o n a u m e n t ó c o n s i d e r a b l e m e n t e d e s p u é s de que e n 1927 o b t u v o el Prem i o N o b e l . V é a s e WEBER, 1994, p p . 209-211. 2 4 J o s é O r t e g a y Casset (1883-1955) h a sido c o n s i d e r a d o "el filósofo m á x i m o de la E s p a ñ a m o d e r n a " . I n s c r i t o d e n t r o de la t r a d i c i ó n d e l reg e n e r a c i o n i s m o , de la I n s t i t u c i ó n L i b r e de E n s e ñ a n z a y de la C e n e r a c i ó n de 1898, se f o r m ó e n e l n e o k a n t i s m o y la f e n o m e n o l o g í a . E n u n a r t í c u l o t i t u l a d o " A u t e n t i c i d a d y v o c a c i ó n " , escrito e n 1933, a f i r m a b a : " [ . . . ] Nos c o n s t r u i m o s e x a c t a m e n t e , e n p r i n c i p i o , c o m o el novelista c o n s t r u y e sus personajes. S o m o s novelistas de n o s o t r o s m i s m o s (es decir, a través de la acción) [ . . . ] Esos diversos p r o g r a m a s de v i d a que n u e s t r a f a n t a s í a elabora, y e n t r e los cuales n u e s t r a v o l u n t a d , o t r o m e c a n i s m o psíq u i c o , p u e d e l i b r e m e n t e elegir, n o se nos p r e s e n t a n c o n u n cariz i g u a l , s i n o que u n a voz e x t r a ñ a , e m e r g e n t e de n o sabemos q u é í n t i m o y secreto f o n d o n u e s t r o , nos l l a m a a e l e g i r u n o de ellos y e x c l u i r a los de- más [ . . . ] " . ORTEGA Y GASSET, 1 9 9 1 , p. 250. H e n r i B e r g s o n e s c r i b í a " Q u e r e m o s saber [ . . . ] e n v i r t u d de q u é tom a m o s u n a d e c i s i ó n y e n c o n t r a m o s q u e t o m a m o s la d e c i s i ó n sin r a z ó n n i n g u n a , tal vez e n c o n t r a de la r a z ó n . Pero é s a es p r e c i s a m e n t e e n algu2 5 442 SOLEDAD LOAEZA que " [ . . . ] la r a z ó n m a r c h a siempre a la zaga de la v i d a " . 2 6 El c o n o c i d o ensayo 1915 que p u b l i c ó e n 1926, que invita a su g e n e r a c i ó n a comprometerse c o n el m u n d o de la "acc i ó n " y de la "técnica", c o m p r o m i s o que fue a lo largo de su v i d a su mayor a s p i r a c i ó n y t a m b i é n su mayor nostalgia, lleva la h u e l l a de Bergson y de O r t e g a y Gasset: Una generación es u n grupo de hombres que están unidos por [esta] íntima vinculación quizá imperceptible para ellos: la exigencia interior de hacer algo, y el impulso irreprimible a cumplir una misión que a menudo se desconoce, y la angustia de expresar lo que vagamente siente la intuición, y el imperativo de concretar una afirmación que la inteligencia no llega a formular; pero que todo el ser admite y que tiene u n valor categórico en esa región donde lo biológico y lo espiritual se confunden. 2 7 Si H e n r i Bergson y J o s é O r t e g a y Gasset le a p o r t a r o n a G ó m e z M o r í n elementos para d e f i n i r u n a actitud vital, la visión de la sociedad o r g á n i c a de Charles Maurras, esenc i a l m e n t e antindividualista, y de los c a t ó l i c o s c o m o G o n zález L u n a , le a p o r t a r o n u n m a r c o de o r g a n i z a c i ó n para i m a g i n a r a la nueva sociedad política. C o n este apoyo a d o p t ó la creencia de que la sana o r g a n i z a c i ó n social parte de la familia, desde d o n d e se erige u n a armoniosa j e r a r q u í a de cuerpos i n t e r m e d i o s (administrativos c o m o el m u n i c i p i o , religiosos, universitarios, y sobre t o d o , profesionales, es decir, las corporaciones) que c u l m i n a c o n el Estado tutelar, la a u t o r i d a d paternalista p o r excelencia, cuya ú n i c a l i m i t a c i ó n son los privilegios de las corporaciones, que ofrecen u n a estructura preventiva de las divisiones i n ternas de la n a c i ó n que p r o v o c a n huelgas y paros patrona- nos casos la m e j o r r a z ó n , pues la a c c i ó n c u m p l i d a [ . . . ] r e s p o n d e ai c o n j u n t o de nuestros s e n t i m i e n t o s , de nuestros p e n s a m i e n t o s y de nuestras aspiraciones [ . . . ] " . C i t a d o e n BAVEREZ, 1993, p . 4 5 1 . 2 6 GÓMEZ M O R Í N , 1928, p. 68. GÓMEZ M O R Í N , 1927, p . 28. E n la c o n f e r e n c i a antes citada q u e p r o n u n c i ó e n 1931 a n t e los estudiantes p r e p a r a t o r i a n o s d e l D i s t r i t o Feder a l , G ó m e z M o r í n cita tres veces a B e r g s o n . 2 7 I A PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 443 les. 2 8 E n palabras de Efraín G o n z á l e z L u n a , e n t e n d í a n la v i d a social c o m o [... ] unajerarquía armónica de medios naturales para la realización de propósitos [...] como una articulación orgánica de etapas, cada una de las cuales presupone a la anterior y necesita respetarla... Así se nos presentan como realidades claras, naturales, espontáneas, la familia primero, la ciudad o el municipio después, la provincia más tarde; las organizaciones para fines especiales, como religiosos, científicos, culturales, de profesión o de trabajo, hasta que llegamos a la forma social adulta, plena, madura que contiene en'sí todos los caminos y todas las posibilidades para el hombre, todos los orbes sociales en que la vida humana acontece [... ] esta es la Patria, esta es la Nación [... ] 2 9 Maurrassiano t a m b i é n es el discurso descentralizador, la idea de la p r i m a c í a de la r e p r e s e n t a c i ó n territorial, léase m u n i c i p a l , para garantizar la p a r t i c i p a c i ó n de los diferentes i n tereses corporativos, y que s e r á desde los o r í g e n e s u n o de los temas panistas p o r excelencia, c o m o es maurrassiana la idea de que era preciso a r m o n i z a r la t r a d i c i ó n , cuya exp r e s i ó n ú l t i m a es la n a c i ó n , c o n la técnica. L a insistencia gom e z m o r i n i a n a en la i m p o r t a n c i a de la t é c n i c a , 3 0 recuerda el " e m p i r i s m o organizador" de M a u r r a s y su defensa de la 2 8 E l c a p í t u l o V I d e l P r i m e r P r o g r a m a d e l PAN r e f e r i d o al t e m a trabaj o , establece q u e el Estado e s t á o b l i g a d o a s a n c i o n a r y a g a r a n t i z a r la o b l i g a c i ó n y e l d e r e c h o al t r a b a j o , y q u e , e n c o n s e c u e n c i a debe i m p e d i r s e t o d o acto que sin j u s t i f i c a c i ó n p l e n a de a c u e r d o c o n el b i e n c o m ú n i n t e r r u m p a o suspenda el e j e r c i c i o de ese d e r e c h o o h a g a i m p o s i b l e el c u m p l i m i e n t o de esa o b l i g a c i ó n . 2 9 E f r a í n G o n z á l e z L u n a , "Discurso p r o n u n c i a d o e n la Primera Conv e n c i ó n R e g i o n a l de A c c i ó n N a c i o n a l " , c e l e b r a d a e l 7 y 8 de e n e r o de 1940. T a m p i c o , T a m a u l i p a s . C i t a d o e n Boletín de Acción Nacional ( l e abr. 1 9 4 0 ) , n ú m . 9, p p . 1-5. 3 0 " C o n o c i m i e n t o de la r e a l i d a d . C o n o c i m i e n t o c u a n t i t a t i v o , ya q u e e l e r r o r d e l l i b e r a l i s m o — n o e s q u i v a d o p o r e l m o v i m i e n t o social c o n t e m p o r á n e o — estriba e n i n v o l u c r a r u n p r o b l e m a d e c a l i d a d e n l o q u e es s ó l o p r o b l e m a de c a n t i d a d ; e n p r e t e n d e r resolver p r o b l e m a s de org a n i z a c i ó n , d e i g u a l a m i e n t o q u e son cosa de peso y m e d i d a , c o n elem e n t o s p u r a m e n t e cualitativos; e n espaciar p r o b l e m a s de d u r a c i ó n , s e g ú n e l l e n g u a j e b e r g s o n i a n o , t a n q u e r i d o p a r a n u e s t r o 1915." GÓMEZ M O R Í N , 1927, pp. 40-41. SOLEDAD LOAEZA 444 prevalencia de las leyes naturales sobre "la ciencia n a t u r a l y positiva f u n d a d a en la r a z ó n y en la e x p e r i e n c i a " . 3 1 A l igual que Maurras, m á s que c a t ó l i c o G ó m e z M o r í n era u n tradicionalista en lo social que veía en la Iglesia católica y en u n a religión mayoritaria, instituciones necesarias para contener los efectos disruptivos de la a c c i ó n m o d e r n i z a d o r a de la e c o n o m í a y de la política. N o obstante, y c o m o lo ha demostrado la historia de la segunda m i t a d del siglo X X , la t e n s i ó n entre tradición y técnica es m á s que eso, es u n a c o n t r a d i c c i ó n irresoluble, pues l o que el f u n d a d o r del P A N d e f i n í a c o m o " D o m i n i o [ . . . ] de los medios de acción. Pericia en el p r o c e d i m i e n t o que haya de seguirse para transformar los hechos s e g ú n el t i p o que p r o p o r c i o n e el p r o p ó s i t o p e r s e g u i d o " 3 2 precipita — c o m o él m i s m o l o d i j o en varios escritos— la t r a n s f o r m a c i ó n de m u c h o s de los valores y las actitudes que integran la tradic i ó n que se busca preservar. U n a diferencia adicional entre los fundadores d e l P A N era el lugar que cada u n o a t r i b u í a a la política y a la econ o m í a en el o r i g e n de los problemas y — p o r consiguient e — de las soluciones sociales. G o n z á l e z L u n a c r e í a en la estrecha r e l a c i ó n entre m o r a l y política, que lo c o n d u c í a a sostener la p r i m a c í a de ésta frente a la e c o n o m í a , p o r q u e s e g ú n él, todo desembocaba en la política: [ . . . ] u n b u e n d í a l a p o l í t i c a l l a m a a las p u e r t a s d e l h o g a r , y es e l d i v o r c i o , o es l a e s c u e l a s o c i a l i s t a , o es c u a l q u i e r a o t r a a g r e s i ó n a b o m i n a b l e d e esta especie [ . . . ] L a n o r m a p r i m e r a d e l a a c c i ó n p o l í t i c a es l a n o r m a m o r a l [ . . . ] Se h a p r e t e n d i d o , y p o r c i e r t o p o r e s p í r i t u s selectos, p o r i n t e l i g e n c i a s ilustres, que la p o l í t i c a es s o l a m e n t e u n a t é c n i c a y q u e n o t i e n e m á s l e y q u e l a d e l é x i t o . Frase i n h u m a n a , c r u e l 3 1 ORY, 1 9 8 7 , p p . 3 2 GÓMEZ M O R Í N , 1 9 2 7 , p. [...]33 361-369. 41. E f r a í n G o n z á l e z L u n a , " D i s c u r s o p r o n u n c i a d o e n la P r i m e r a C o n v e n c i ó n R e g i o n a l de A c c i ó n N a c i o n a l " , c e l e b r a d a e l 7 y 8 de e n e r o d e 1 9 4 0 . T a m p i c o , T a m a u l i p a s . C i t a d o e n Boletín de Acción Nacional (P 3 3 abr. 1 9 4 0 ) , núm. 9 , pp. 1-5. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 445 Esta ú l t i m a crítica p a r e c e r í a estar d i r i g i d a a G ó m e z M o r í n , q u i e n p o r el c o n t r a r i o , pensaba que la e c o n o m í a era el m o t o r del cambio, p o r q u e para él la verdadera política era l a a c c i ó n e c o n ó m i c a . Esta c o n v i c c i ó n , que p u d o haber sido f r u t o de su trabajo profesional y de su intensa p a r t i c i p a c i ó n en el d i s e ñ o de instituciones e c o n ó m i c a s d e l r é g i m e n de la p o s r e v o l u c i ó n , se vio reforzada d e s p u é s de u n viaje que hizo a E s p a ñ a en 1927. E L MODELO ESPAÑOL L a d i c t a d u r a desarrollista del general M i g u e l P r i m o de Rivera d e j ó p r o f u n d a m e n t e i m p r e s i o n a d o a G ó m e z M o r í n y t e n d r í a u n a i n f l u e n c i a d u r a d e r a sobre su proyecto político. L a p u j a n t e actividad de la e c o n o m í a e s p a ñ o l a , que — s e g ú n é l — h a b í a transformado el aspecto de los campos y las industrias de muchas regiones e s p a ñ o l a s , le c a u s ó u n a entusiasta a d m i r a c i ó n . Le a s o m b r ó la exitosa a p l i c a c i ó n de u n a t é c n i c a " m o d e r n a y rigurosa" en u n a a t m ó s f e r a que hab í a sabido m a n t e n e r las virtudes caseras y la a r m o n í a social. [...] L a sola e c o n o m í a [...] está i m p o n i e n d o nuevas formas d e v i d a . A o j o s v i s t a se t r a n s f o r m a A n d a l u c í a : n u e v o s r i e g o s , ter r e n o s r e c i é n abiertos al cultivo, plantaciones m o d e r n a s [...] e n o r m e i n c r e m e n t o de p r o d u c c i ó n , hechos todos que llevan p o r el camino de u n a nueva o r g a n i z a c i ó n r u r a l [...] Aquí c o m o e n el resto de E s p a ñ a , bajo u n a p a r e n t e a b a n d o n o y s i n q u e se a l t e r e n t o d a v í a d e m o d o s e n s i b l e las f o r m a s e x t e r n a s q u e f u e r o n i m p u e s t a s p o r s i g l o s d e d e p r e s i ó n , se v a es- t r u c t u r a n d o , va c o b r a n d o relieve u n a v i d a n u e v a . 3 4 3 4 E n c a m b i o , M a d r i d le p r o v o c ó u n a r e a c c i ó n d e r e c h a z o : " [ . . . ] es l a c i u d a d de f u n c i o n a r i o s y rentistas, y e n ellos e l v i a j e r o n o d e s c u b r e a m e n u d o s i n o la o c i o s i d a d y e n l u g a r c o m ú n " . Y c o n t i n ú a : " L a p o l í t i c a v e r d a d e r a , q u e e s t á p o r e n c i m a de los p o l í t i c o s , e l t r a b a j o y e l verdader o r e p o s o t a n d i s t i n t o s de la e m p r e s a o f i c i a l y de l a a g i t a d a o c i o s i d a d b u r g u e s a ; la a c c i ó n e c o n ó m i c a que construye, q u e e l a b o r a , q u e siembra, q u e p l a n t a ; e l t r a b a j o e n el taller, la c o n s t r u c c i ó n de presas, el p e r f o r a r t ú n e l e s y t e n d e r v í a s , d i f í c i l m e n t e se v e n desde M a d r i d " , GÓMEZ M O R Í N , 1928, p . 67. 446 SOLEDAD LOAEZA L a experiencia e s p a ñ o l a de la dictadura primorriverista (1923-1930) tuvo tanta i n f l u e n c i a sobre la b ú s q u e d a gom e z m o r i n i a n a c o m o p u d i e r o n tenerla Bergson, Péguy, Maurras y Ortega y Gasset. T o d o sugiere que fue para G ó mez M o r í n m á s que u n referente, u n m o d e l o a seguir, cuya validez para M é x i c o d e f e n d e r í a n él y muchos panistas de la p r i m e r a h o r a desde entonces e incluso hasta finales de los a ñ o s cuarenta. 3 5 C o m o se v e r á m á s adelante, la i n f l u e n c i a sobre el proyecto g o m e z m o r i n i a n o de las ideas de la derecha civilista y legalista que se d e s a r r o l l ó en E s p a ñ a en los a ñ o s t r e i n t a est a r á presente en los inicios de A c c i ó n Nacional, en la propuesta de o r g a n i z a c i ó n , en el p r o g r a m a y hasta en la base de apoyo social que b u s c ó procurarse. L a p r i m e r a invitac i ó n explícita a volver los ojos hacia E s p a ñ a la f o r m u l ó el f u n d a d o r del P A N a su regreso de ese p a í s en 1928: [...] España es hoy fuente viva de pensamiento y de acción. Y una fuente de cuyas aguas podemos beber sin miedo porque no nos traen como otras, elementos destructores. Una fuente en cuyo espejo podemos reconocer lo mejor de nosotros mismos, que no oculta nuestros valores, que refleja nuestras inquietudes, que comprende y compensa nuestras peculiaridades. 3 6 3 5 L a a d m i r a c i ó n q u e le i n s p i r ó la e x p e r i e n c i a p r i m o r r i v e r i s t a a G ó m e z M o r í n fue tan p r o f u n d a q u e l o llevó a j u s t i f i c a r e l g o l p e de Estado c o n e l c u a l el g e n e r a l P r i m o d e R i v e r a se h a b í a h e c h o d e l p o d e r , i n c l u so a u n q u e se creyera q u e era u n p a í s sin n o r m a " [ . . . ] p o r q u e a p a r e n t e m e n t e u n o s cuantos e c h a r o n a u n l a d o l a ley y e n r e a l i d a d esa ley, u n a p o b r e c o n s t i t u c i ó n sin a r r a i g o , n u n c a t u v o v a l o r , j a m á s c o i n c i d i ó c o n las n o r m a s vitales de E s p a ñ a . E s p a ñ a parece n o t e n e r l i b e r t a d , y s ó l o vive y p r o s p e r a p o r q u e su l i b e r t a d e s t á p o r e n c i m a de l a fuerza q u e parece l i m i t a r l a " . GÓMEZ M O R Í N , 1928, p. 71. GÓMEZ MORÍN, 1928. G ó m e z M o r í n n u n c a se d e s d i j o de esta a d m i r a c i ó n . E n el p r ó l o g o a la r e c o p i l a c i ó n de textos t i t u l a d a 1915 y otros ensayos, M i g u e l Estrada I t u r b i d e cita la d e d i c a t o r i a d e l e j e m p l a r que r e g a l ó G ó m e z M o r í n a su h i j o J u a n M a n u e l : " ¿ F u e m á s a m o r q u e e n t e n d i m i e n t o ? N o m e a r r e p i e n t o , sin e m b a r g o , de n a d a de l o escrito". C i t a d o 3 6 en GÓMEZ M O R Í N , 1973a, p . 14. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 447 Muchos de los temas que impulsaban la b ú s q u e d a de G ó mez M o r í n t a m b i é n inspiraban las preocupaciones de distintas corrientes del pensamiento e s p a ñ o l de la é p o c a que apoyaron el golpe m i l i t a r y el g o b i e r n o del general M i g u e l P r i m o de Rivera, hispanistas tradicionales c o m o Ramiro de Maeztu y J o s é P e m á n . Estos autores d e s e m p e ñ a r o n u n pap e l muy i m p o r t a n t e en la f o r m u l a c i ó n del hispanoamericanismo, que a ñ o s m á s tarde sería integrado a la d o c t r i n a de Acción Nacional. Pensaban que la n a c i ó n era la m á s elevada de las sociedades naturales, una unidad irracional y mística, y rechazaban la idea de u n a a s o c i a c i ó n v o l u n t a r i a que p o d í a ser disuelta t a m b i é n a voluntad. Sostenían que el hombre no era u n ser independiente, sino que lo veían como parte o r g á n i c a , inextricable de la c o m u n i ó n n a t u r a l , eterna, que era la n a c i ó n . C a r a c t e r í s t i c o de G ó m e z M o r í n fue que u n a de las figuras que m á s le i m p r e s i o n a r a en su viaje a E s p a ñ a en 1927 haya sido J o s é Calvo Sotelo, el t e c n ó c r a t a de la dictadura, m i n i s t r o de hacienda de P r i m o de Rivera, autor de la ref o r m a administrativa y de la reforma m u n i c i p a l . 3 7 E n la 3 7 C o m o m u c h o s d i c t a d o r e s P r i m o de Rivera p r e f e r í a "los q u e hac í a n " a "los q u e p e n s a b a n " , y a d m i r a b a a i n g e n i e r o s y t e c n ó c r a t a s c o m o el m o n á r q u i c o Calvo Sotelo. B E N - A M I , 1 9 8 4 . A n t e s de ser d e s i g n a d o sec r e t a r i o de H a c i e n d a Calvo Sotelo h a b í a sido g o b e r n a d o r d e V a l e n c i a y j e f e de la U n i ó n P a t r i ó t i c a — e l f a l l i d o p a r t i d o p o l í t i c o de la d i c t a d u r a — e n O r e n s e . C r e ó el m o n o p o l i o p e t r o l e r o e s p a ñ o l , Campsa, c o n base en los p r i n c i p i o s d e l n a c i o n a l i s m o e c o n ó m i c o , c o n el fin de a t r i b u i r al Est a d o los b e n e f i c i o s q u e hasta ese m o m e n t o se llevaban la S t a n d a r d O i l y S h e l l . A la c a í d a de la d i c t a d u r a p r i m o r r i v e r i s t a Calvo Sotelo se fue al e x i l i o p e r o v o l v i ó y fue e l e g i d o a las Cortes c o m o m i e m b r o de la C o n f e d e r a c i ó n E s p a ñ o l a de las D e r e c h a s A u t ó n o m a s , CEDA, c o n base e n u n p r o g r a m a q u e c o m b i n a b a j u s t i c i a social y a u t o r i d a d . E l 1 3 de j u l i o de 1 9 3 6 fue asesinado, dos d í a s d e s p u é s de h a b e r d e n u n c i a d o las p o l í t i c a s d e l F r e n t e P o p u l a r . E n España Fiel, p u b l i c a d a varios a ñ o s antes, G ó m e z M o r í n h a b í a r e n d i d o h o m e n a j e a Calvo Sotelo, a u t o r d e l " m i l a g r o econ ó m i c o " que le p a r e c í a a d m i r a b l e , y de m a n e r a m á s e x p l í c i t a c u a n d o al referirse al estatuto m u n i c i p a l , p r o y e c t o de Calvo S o t e l o , e n los sig u i e n t e s t é r m i n o s : " [ . . . ] s e g u r a m e n t e u n a de las m e j o r e s legislaciones a u t o n o m i s t a s m o d e r n a s y, a la vez, u n a clara m a n i f e s t a c i ó n d e l e s p í r i t u l o c a l al q u e t a n t o d e b e E s p a ñ a " . Ibid., p . 7 6 . Los o r g a n i z a d o r e s de Acc i ó n N a c i o n a l c o m p a r t í a n esta a d m i r a c i ó n . E n u n a c a r t a ( 2 7 abr. 1 9 3 9 ) 448 SOLEDAD LOAEZA p r o p u e s t a i n i c i a l de A c c i ó n N a c i o n a l e n c o n t r a m o s e l eco de las ideas que Calvo Sotelo d e s a r r o l l ó d e s p u é s com o m i e m b r o de las Cortes e s p a ñ o l a s , cuando a c c e d i ó c o m o representante de la C E D A en 1935. Su " nuevo capitalismo", demandaba la a b o l i c i ó n d e l liberalismo e c o n ó m i c o y político, y la i n t e r v e n c i ó n activa del Estado, inspirada en el espíritu cristiano, para f o r m a r una e c o n o m í a m i x t a en la que las leyes c o n t r o l a r a n los abusos de los banqueros, y transformaran el sistema de d i s t r i b u c i ó n de la riqueza, per o n o las formas de p r o p i e d a d . Se trataba de u n p r o g r a m a de justicia social c o n a u t o r i d a d . 3 8 L a a d h e s i ó n al hispanoamericanismo q u e d ó en G ó m e z M o r í n y en el P A N , c o m o h u e l l a p e r m a n e n t e de esta i n fluencia, c o m o si el contacto directo con ese país le h u b i e r a p e r m i t i d o reconocer los rasgos p r o f u n d o s de u n a i d e n t i d a d m e x i c a n a " a u t é n t i c a " , a p a r t i r de la cual p o d r í a elaborar la d o c t r i n a que buscaba. E n la conferencia que dictó a su regreso titulada España fiel, G ó m e z M o r í n p r o p u s o la r e c u p e r a c i ó n de las r a í c e s e s p a ñ o l a s de M é x i c o , i d e n t i f i cando las semejanzas que evocaban paisajes y tipos h u m a nos. Estas expresiones eran t a m b i é n una t o m a de p o s i c i ó n en la d i s c u s i ó n que en esos a ñ o s se desarrollaba en México entre quienes reivindicaban el pasado i n d í g e n a y quienes, p o r el c o n t r a r i o , abrazaban el pasado e s p a ñ o l c o m o q u i e n se aferra a u n p a r a í s o p e r d i d o , a u n a é p o c a de o r o que la i n d e p e n d e n c i a y el liberalismo h a b í a n d e s t r u i d o . 3 9 d i r i g i d a a J u a n E. C a m i l o , d i r e c t o r de la revista Bandera Argentina, Fern a n d o Robles e x p l i c a b a el s u r g i m i e n t o d e l PAN y a ñ a d í a : " [ . . . ] E l j e f e de esta h e r m o s a c r u z a d a es el l i c e n c i a d o d o n M a n u e l G ó m e z M o r í n , u n h o m b r e j o v e n p e r t e n e c i e n t e a la g e n e r a c i ó n m á s b r i l l a n t e de n u e s t r a u n i v e r s i d a d , q u e o s t e n t a u n a v i d a sin m á c u l a y l u c e u n a de esas c u l t u r a s mexicanas que p o r universalismo y h u m a n i s m o hacen t r e m e n d o contraste c o n la i n m u n d i c i a m o r a l y la p r o f u n d a i n c a p a c i d a d i n t e l e c t u a l de los audaces q u e a q u í c o m ú n m e n t e se a d u e ñ a n d e l p o d e r . E n u n a palab r a : G ó m e z M o r í n es u n Calvo Sotelo". F e r n a n d o Robles a j u a n E. Cam i l a ( 2 7 abr. 1 9 3 9 ) , A M G M . 3 8 Calvo Sotelo s o s t e n í a : " E l Estado debe a s u m i r u n a m i s i ó n t u t e l a r de v i g i l a n c i a y p r e v e n c i ó n sobre la c r e a c i ó n y la c i r c u l a c i ó n d e l c a p i t a l " . ROBINSON, 1 9 7 0 , p p . 2 2 9 - 2 3 0 . V é a s e t a m b i é n , p . 2 6 6 , passim. 3 9 V é a s e PÉREZ MONTFORT, 1992. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 449 Su h o m e n a j e a l a m i g r a c i ó n e s p a ñ o l a llega tan lejos c o m o p a r a casi a t r i b u i r a las antiguas colonias e s p a ñ o l a s l a pobreza de Castilla, e n d o n d e " [ . . . ] se ven t o d a v í a los dolores c o n que se a l u m b r ó e l N u e v o M u n d o . Su a c c i ó n centrífuga de siglos llevó a otras partes e l caudal de sus virtudes y su esfuerzo. Para ella n o g u a r d ó nada: se acabaron sus á r b o l e s , se secaron sus fuentes [ . . . ] " . 4 0 D a d o el t o n o de las relaciones entre el g o b i e r n o callista y E s p a ñ a , e l hispanismo de G ó m e z M o r í n tuvo desde e l p r i n c i p i o el c a r á c t e r de u n a t o m a de p o s i c i ó n frente al g i r o radical que e m p e z a r o n a t o m a r los gobiernos de l a posr e v o l u c i ó n , 4 1 sobre t o d o e n el t e r r e n o c u l t u r a l , y p u e d e considerarse q u e su defensa de l a t r a d i c i ó n e s p a ñ o l a e n M é x i c o fue, d e s p u é s de su s e p a r a c i ó n de la a d m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a , u n a de las p r i m e r a s manifestaciones de su dist a n c i a m i e n t o d e l p o d e r . E l alcance p o l í t i c o d e l hispanoa m e r i c a n i s m o g o m e z m o r i n i a n o es t o d a v í a m á s c l a r o si r e c o r d a m o s tanto l a h i s p a n o f o b i a p o p u l a r q u e h a b í a aflor a d o e n M é x i c o desde los p r i m e r o s a ñ o s de la R e v o l u c i ó n , c o m o el efecto q u e p u d o haber t e n i d o e l h e c h o de q u e la o p o s i c i ó n vasconcelista levantara la b a n d e r a h i s p á n i c a e n su lucha c o n t r a e l c a l l i s m o . 4 2 P o r otra parte, en esos a ñ o s las relaciones entre e l g o b i e r n o e s p a ñ o l y el m e x i c a n o registraron tensiones derivadas de la mala imagen q u e p r o yectaba 1*3. inest3JbilicI.it el p o l í t i c a mcxic3.ri3., e n p a r t i c u l a r el c o n f l i c t o cristero y e l asesinato d e l presidente electo Alvar o O b r e g ó n , t o d o l o cual a l i m e n t a b a actitudes e impresiones hostiles h a c i a l a r e v o l u c i ó n m e x i c a n a entre los c a t ó l i c o s e s p a ñ o l e s q u e de c o n t i n u o la e q u i p a r a b a n c o n l a revolución rusa.43 4 0 PÉREZ MONTFORT, 1 9 9 2 , p p . 3 4 - 3 5 . S e g ú n Javier G a r c i a d i e g o , G ó m e z M o r í n pasa a l a o p o s i c i ó n desde 1 9 2 4 , c o n m o t i v o d e l a r u p t u r a e n t r e l o s delahuertistas y los o b r e g o n i s tas. V é a s e G a r c i a d i e g o , d o c . c i t . , p p . 3 2 - 3 6 . 41 4 2 PÉREZ MONTFORT, 1 9 9 2 , p . 5 9 , passim. « D u r a n t e las e l e c c i o n e s e s p a ñ o l a s d e 1 9 3 3 , l a CEDA p u s o e n c i r c u l a c i ó n u n a p r o p a g a n d a q u e r e p r e s e n t a b a e l m a p a de E s p a ñ a atravesado p o r tres dagas: l a m a s o n e r í a , e l socialismo y e l separatismo; a d e m á s e l m a p a estaba c r u z a d o p o r u n a l í n e a r o j a q u e i n d i c a b a u n eje M o s c ú - M é x i c o . ROBIXSON, 1 9 7 0 , p . 1 4 7 . 450 SOLEDAD LOAEZA Las simpatías de G ó m e z M o r í n encajaban perfectamente c o n la política p r i m o r r i v e r i s t a . El hispanismo era m o n e d a c o r r i e n t e entre los nacionalistas y tradicionalistas e s p a ñ o les de la p r i m e r a m i t a d d e l siglo X X , y d u r a n t e la dictadura fue utilizado para apoyar u n a p o l í t i c a e x t e r i o r m á s agresiva, que p r e t e n d í a conquistar para E s p a ñ a u n "lugar bajo el sol" en el plano internacional, sobre todo en el frente de la lucha contra el bolchevismo. Este m o v i m i e n t o c o n t ó con i d e ó l o g o s c o m o Maeztu, que fue t a m b i é n creador d e l p e r i ó d i c o Acción Española, que era el ó r g a n o de difusión d e l Partido A c c i ó n N a c i o n a l — h o m ó n i m o de la o r g a n i z a c i ó n m e x i c a n a — que se f u n d ó en E s p a ñ a en a b r i l de 1 9 3 1 . 4 4 M a e z t u afirmaba que la h i s p a n i d a d era u n a c o m u n i d a d espiritual cuya esencia era el tradicionalismo c a t ó l i c o , que la s e c u l a r i z a c i ó n d e l Estado e s p a ñ o l d e l siglo X V I I I se h a b í a p r o p u e s t o destruir, p r e c i p i t a n d o c o n ello " [ . . . ] la desu n i ó n entre el I m p e r i o y los pueblos d e l nuevo c o n t i n e n t e . . . " . 4 5 Sus a r t í c u l o s serían r e p r o d u c i d o s f r e c u e n t e m e n t e en las p á g i n a s de La Nación, el ó r g a n o d e l Partido A c c i ó n N a c i o n a l f u n d a d o en 1942; a d e m á s era u n feroz anticom u n i s t a que c r e í a que la propuesta a u t o r i t a r i a y corporativista d e l social catolicismo era la ú n i c a vía posible de r e i v i n d i c a c i ó n de los pueblos "hermanos de raza i b é r i c a " , G ó m e z M o r í n e n t e n d í a el nacionalismo m e x i c a n o c o m o u n a e x t e n s i ó n d e l nacionalismo e s p a ñ o l , pues n o conside4 4 E l P a r t i d o A c c i ó n N a c i o n a l se f u n d ó e n E s p a ñ a (29 abr. 1931) al fin de l a d i c t a d u r a p r i m o r r i v e r i s t a c o n u n p r o g r a m a de defensa de la fam i l i a , e l o r d e n , e l t r a b a j o y l a p r o p i e d a d , así c o m o de l a l e g a l i d a d y c o n t r a la v i o l e n c i a . P r o m o v í a las e n s e ñ a n z a s sociales d e l a Iglesia y se i n s p i r a b a e n e l m o d e l o de l a U n i ó n C a t ó l i c a de B é l g i c a , e l Zentrum alem á n , e l p a r t i d o socialcristiano de A u s t r i a , y los p a r t i d o s c a t ó l i c o s de H o l a n d a y Suiza. M á s a d e l a n t e se v e r á q u e el P a r t i d o A c c i ó n N a c i o n a l e n M é x i c o p a r e c e t a m b i é n seguir m u y de cerca este m o d e l o . E l 29 de a b r i l de 1932, A c c i ó n N a c i o n a l e s p a ñ o l a se c o n v i r t i ó e n A c c i ó n P o p u l a r , u n a o r g a n i z a c i ó n m á s r a d i c a l y m i l i t a n t e . M a e z t u e s c r i b í a : " F r e n t e al b o l c h e v i s m o , la d i c t a d u r a . F r e n t e a la s u b v e r s i ó n , las bayonetas. T a l es la f ó r m u l a d e l d í a . Y e l l o d e p e n d e de la n a t u r a l e z a m i s m a d e l b o l c h e v i s m o , q u e n o es o t r a cosa q u e la revuelta d e l s u b h o m b r e c o n t r a l a c i v i l i z a c i ó n " . C i t a d o e n B E N - A M I , 1984, 4 3 PÉREZ MONTFORT, 1992, p. 122. pp. 88-90. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 451 r a b a a E s p a ñ a u n a i n f l u e n c i a ajena a "la verdadera tradic i ó n nacional", al menos n o e n los t é r m i n o s e n que e n 1939 c o n d e n a r í a al cardenismo p o r p r e t e n d e r — s e g ú n é l — " [ . . . ] encadenar a M é x i c o a u n a a m b i c i ó n política que le es e x t r a ñ a [ . . . ] " , r e f i r i é n d o s e al m a r x i s m o o a lo que den o m i n a b a e l frente-populismo; y al igual que los nacionalistas e s p a ñ o l e s de la é p o c a , G ó m e z M o r í n c r e í a que la t r a d i c i ó n católica era el ú n i c o legado d e l pasado que p o d í a servir de base a la c o n s t r u c c i ó n d e l f u t u r o . E l r u m b o que siguió la b ú s q u e d a de G ó m e z M o r í n fue el m i s m o que t o m a r o n las corrientes de la derecha m o d e r n a q u e surgieron d e s p u é s de la gran g u e r r a en Europa, que n o d e f e n d í a n el o r d e n establecido n i p r o m o v í a n la restauración d e l antiguo r é g i m e n sino q u e buscaban u n a nueva polis.46 C o m p a r t í a c o n ellas el rechazo al m o d e l o d e l contrato social rousseauista, esto es, a la c o n c e p c i ó n l i b e r a l de que l a sociedad se f u n d a en u n acuerdo de voluntades individuales guiadas p o r la razón. Sin embargo, n i M a n u e l G ó m e z M o r í n n i A c c i ó n N a c i o n a l r e c o r r i e r o n los caminos d e l racismo o d e l militarismo que siguieron m u c h o s de sus c o n t e m p o r á neos. T a l vez al final de su vida e l f u n d a d o r d e l P A N haya lam e n t a d o que su c o n d i c i ó n de l í d e r de u n a fuerza política irremediablemente m i n o r i t a r i a n o le h u b i e r a p e r m i t i d o desarrollar el p o d e r de la a s o c i a c i ó n de l a inteligencia con la e n e r g í a , e n e l que siempre creyó. T a m p o c o r e n u n c i ó a su fe e n la fuerza creadora d e los valores espirituales, que era la p i e d r a de toque de su alianza c o n los católicos, p e r o parece haber e n c o n t r a d o esta propuesta insuficiente e insatisfactoria, pues la inteligencia n o siempre puede reconciliarse 46 B U R R I N , 1987, p p . 410-415. A l i n i c i o d e 1915 y otros ensayos, M a n u e l G ó m e z M o r í n se q u e j ó d e l a i s l a m i e n t o i n t e l e c t u a l que h a b í a s u f r i d o su g e n e r a c i ó n p o r efecto d e l a R e v o l u c i ó n , a l m i s m o t i e m p o a f i r m a que l a desorientación que hipotecaba el futuro del cambio e n México n o era a j e n a a l a crisis m o r a l q u e l a g r a n g u e r r a h a b í a p r e c i p i t a d o e n E u r o p a . " L a g r a n g u e r r a , a d e m á s , d e cuyos efectos n o p u d o s u s t r a e m o s enteram e n t e n u e s t r o m o v i m i e n t o p o l í t i c o , c o n t r i b u y ó e n l a d e s o r i e n t a c i ó n [ray é n d o n o s p r o m e s a s , i n q u i e t u d e s y valores q u e e n vez de d a r n o s u n a n o r m a acrecieron el romanticismo y la aspiración mística a l e j á n d o n o s más de u n a d e f i n i c i ó n 1927, p p . 14-15. tan urgentemente n e c e s i t a d a . " GÓMEZ M O R Í N , 452 SOLEDAD LOAEZA c o n la fe. De hecho, al m i s m o t i e m p o que los liderazgos de G ó m e z M o r í n y G o n z á l e z L u n a en A c c i ó n Nacional eran complementarios, h a b í a entre ellos u n a tensión latente que q u e d ó inscrita en la doble i d e n t i d a d de u n p a r t i d o que desde sus inicios ha p r e t e n d i d o ser fuerza m o r a l y p o l í t i c a a la vez. L o que parece indiscutible es que para G ó m e z M o r í n y su proyecto, el c o m p o n e n t e católico fue capital e hipoteca. LOS CATÓLICOS Y EL PROYECTO GOMEZMORINIANO: ¿ALIADOS O ADVERSARIOS? E l acercamiento de M a n u e l G ó m e z M o r í n al pensamiento católico lo c o n d u j o a los militantes católicos de la é p o c a , con quienes c o m p a r t í a afinidades en cuanto a visión de la organ i z a c i ó n de la sociedad, valores c o m o el o r d e n , la autoridad y las j e r a r q u í a s naturales. Sin embargo, siempre h u b o en esta asociación u n elemento de conveniencia política, primero, p o r q u e la d o c t r i n a social de la Iglesia fue la ú n i c a respuesta consistente que e n c o n t r ó G ó m e z M o r í n en su b ú s q u e d a de u n a ideología. Sobre t o d o fue así d e s p u é s de la segunda g u e r r a m u n d i a l y el d e s c r é d i t o de la derecha corporativista, u n o de cuyos escasos representantes era el franquismo que se convirtió t a m b i é n en s í m b o l o de oscurantismo y retraso; y segundo, porque los militantes católicos p o d í a n aportar el apoyo organizado que r e q u e r í a la realización de su proyecto p o l í t i c o . Pero esta a s o c i a c i ó n s u p o n í a costos tanto en t é r m i n o s de las convicciones políticas de G ó m e z M o r í n , que c o n t o d o y ser creyente t e n í a u n a visión c o m p l e t a m e n t e secularizada de la política, c o m o en t é r m i n o s de su capacidad de m a n i o b r a . C o m o sus preferencias y sus objetivos en esta materia n o estaban sujetos a u n a creencia n i a u n a autoridad religiosa, t e n í a u n a visión m á s p r a g m á t i c a y tolerante de la a c c i ó n p o l í t i c a « u e sus aliados cuva intransigencia p r o f u n da t e n d í a m á s a la r u p t u r a q u é a la n e g o c i a c i ó n En su paso p o r la r e c t o r í a de la Universidad N a c i o n a l , G ó m e z M o rín vivió p o r p r i m e r a vez esta experiencia. M a n u e l G ó m e z M o r í n se h a b í a planteado seriamente la posibilidad de organizar u n p a r t i d o p o l í t i c o d e s p u é s de es- LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 453 c u c h a r el discurso d e l P d e septiembre de 1928 del presid e n t e Calles, y su c o m p r o m i s o c o n el desarrollo de instituciones d e m o c r á t i c a s y el respeto a la o p o s i c i ó n . De ahí q u e , ante la i n m i n e n c i a de la c a n d i d a t u r a de J o s é Vasconcelos a la presidencia de la R e p ú b l i c a , haya intentado convencerlo de la i m p o r t a n c i a de f o r m a r "organizaciones selectas, capaces de a d q u i r i r o de desarrollar fuerzas bastantes para i m p o n e r los nuevos p r i n c i p i o s en u n m e d i o q u e está absolutamente c o r r o m p i d o " , 4 7 que sobrevivieran a las personas y a los candidatos: " [ . . . ] es indispensable, sob r e todas las cosas, que se p r o c u r e la f o r m a c i ó n de grupos p o l í t i c o s b i e n orientados y capaces de p e r d u r a r " . 4 8 Pero Vasconcelos n o a t e n d i ó su propuesta, incluso, en apariencia la resintió casi c o m o u n a ofensa personal. El desenlace de la c a m p a ñ a presidencial de 1929 y el c o m p o r t a m i e n to de Vasconcelos f u e r o n p r u e b a de que la o p o r t u n i d a d q u e G ó m e z M o r í n h a b í a avizorado era e f í m e r a o inexistente. Por m á s c o m p r o m i s o s que el presidente Calles h u b i e r a a d q u i r i d o c o n el respeto a la divergencia política v p o r m á s v o l u n t a d de r e g e n e r a c i ó n que encarnara el antig u o secretario de E d u c a c i ó n P ú b l i c a la élite revolucionaria en el p o d e r y en la o p o s i c i ó n d e m o s t r ó aún no estaba preparada para la plena institucionalización de la lu¬ cha p o r el poder. N o obstante la f r u s t r a c i ó n que le p r o d u j o la derrota de u n a c a m p a ñ a en la que pese a t o d o p a r t i c i p ó c o m o teso4 7 V é a s e la carta (3 nov. 1928) q u e M a n u e l G ó m e z M o r í n d i r i g i ó a j o s é V a s c o n c e l o s , e n KRAUZE, 1976, p p . 273-278. 4 8 U n p á r r a f o de esta carta sugiere q u e la insistencia de G ó m e z M o r í n e n q u e se f o r m a r a u n p a r t i d o , t a m b i é n r e s p o n d í a a u n a clara c o n c i e n c i a de la v u l n e r a b i l i d a d de las empresas i n d i v i d u a l e s carentes de c o b i j o i n s t i t u c i o n a l : " [ . . . ] i m p r o v i s a r u n g r u p o p a r a j u g a r su destino com o g r u p o h i s t ó r i c o y el d e s t i n o i n d i v i d u a l de sus c o m p o n e n t e s c o m o h o m b r e s , e n e l a l b u r de las p r i m e r a s e l e c c i o n e s q u e se p r e s e n t e n , m e p a r e c e i n d e b i d o p o r t e m e r a r i o . E n c a m b i o , sí se p u e d e h a c e r u n a g r a n l a b o r si llega a c o n s t i t u i r s e firmemente u n g r u p o que e n t r e de l l e n o a l a p o l í t i c a c o n t o d a a c t i v i d a d y c o n t o d o v a l o r , p e r o sin q u e necesite escoger desde l u e g o a u n h o m b r e p a r a p r e s i d e n t e y sin c i f r a r su é x i t o y su tarea p r i n c i p a l e n d a r el t r i u n f o a ese h o m b r e , a s í sea el m e j o r " . KRAUZE, 1976, p . 274. 454 SOLEDAD LOAEZA r e r o , para G ó m e z M o r í n fue u n antecedente de A c c i ó n Nac i o n a l ; 4 9 y el p a r t i d o de 1939 estuvo tan ligado a los u n i versitarios y a la universidad c o m o p u d o estarlo aquel mov i m i e n t o . 5 0 Sus p r o m o t o r e s , sus p r i m e r o s militantes, las personalidades que a p o r t a r o n al P A N su a u t o r i d a d m o r a l y el sentido ú l t i m o d e l p a r t i d o estaban estrechamente vinculados c o n la Universidad Nacional, o c o n la vida de las universidades d e l i n t e r i o r d e l p a í s . Desde esta perspectiva cobra relevancia la experiencia de M a n u e l G ó m e z M o r í n , al frente de la r e c t o r í a de la U N A M en 1933-1934 c o m o etapa previa para la m a d u r a c i ó n de su proyecto p o l í t i c o . N o significó ú n i c a m e n t e — c o m o lo a f i r m a J u a n Landerre¬ c h e — 5 1 la r u p t u r a c o n el g r u p o en el p o d e r , sino que tamb i é n le p e r m i t i ó afinar sus propias ideas en cuanto al sent i d o de los partidos políticos y la i d e n t i d a d y funciones particulares de este t i p o de organizaciones. A l t é r m i n o de su g e s t i ó n c o m o rector G ó m e z M o r í n e l a b o r ó u n docum e n t o en el que d i s t i n g u í a c o n p r e c i s i ó n la universidad de lo que llamaba los "organismos de a c c i ó n " . S e g ú n él la p r i m e r a d e b í a estar o r i e n t a d a exclusivamente p o r "La ley d e l pensamiento. L a a c t i t u d de b ú s q u e d a constante y de insatisfacción y de n o conformismo [ . . . ] " , que debe regir las actitudes de quienes n o aceptan " [ . . . ] u n a e x p l i c a c i ó n o u n a creencia revelada p o r u n a d i v i n i d a d o m n i s c i e n t e " . 5 2 E n c a m b i o d e f i n í a los "organismos de a c c i ó n " en t é r m i n o s rad i c a l m e n t e opuestos, c o m o [...] instituciones orientadas exclusivamente sobre una creencia, partidos políticos, agrupaciones confesionales, corporaciones de toda índole expresamente instituidas para promover 4 9 E n e l i n f o r m e que rindió a la asamblea c o n s t i t u y e n t e d e l p a r t i d o (14 sep. 1 9 3 9 ) , G ó m e z M o r í n m e n c i o n a t a n g e n c i a l m e n t e esta e x p e r i e n c i a r e f i r i é n d o s e a ella c o m o u n p a r é n t e s i s e n e l l e t a r g o q u e h a b í a e x p e r i m e n t a d o l a c o n c i e n c i a c i u d a d a n a d u r a n t e m á s de 30 a ñ o s . M a n u e l G ó mez M o r í n , " I n f o r m e a l a A s a m b l e a C o n s t i t u y e n t e de A c c i ó n N a c i o n a l , r e n d i d o e l 14 d e s e p t i e m b r e de 1939", e n GÓMEZ M O R Í N , 1950, p . 5. 5 0 6 1 V é a s e SKIRIUS, 1978. V é a s e LANDERRECHE OBREGÓN, 1995, p. 62. M a n u e l GÓMEZ M O R Í N , " L a u n i v e r s i d a d d e M é x i c o . Su f u n c i ó n social y l a r a z ó n de ser de su a u t o n o m í a " , e n GÓMEZ M O R Í N , 1927, p p . 97-98. 5 2 LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 455 la realización o la propaganda de ideas que se ofrecen al público como explicación completa de la vida o como solución definitiva de los problemas sociales. Para esas instituciones queda reservada la adopción de los credos, la sumisión a la voluntad de capitanes indiscutibles, el empleo de las fuerzas muy poderosas de la mística social, la proclamación autoritaria de verdades supremas e inconmovibles. 5 3 L a m a y o r parte de este d o c u m e n t o está dedicada a reb a t i r la i n j e r e n c i a d e l Estado en la vida universitaria, en esos m o m e n t o s amenazada p o r la r e f o r m a d e l artículo 3 9 c o n s t i t u c i o n a l y p o r la e x t e n s i ó n de la e d u c a c i ó n socialista a las universidades. Sin embargo, estos p á r r a f o s i n d i c a n q u e d u r a n t e su g e s t i ó n c o m o rector, G ó m e z M o r í n h a b í a p a l p a d o los riesgos que representaban para la universidad, a d e m á s d e l Estado, aquellos que la c o n f u n d í a n c o n "partidos p o l í t i c o s " o con "agrupaciones confesionales" dedicadas a la p r o p a g a n d a de doctrinas absolutistas y universalistas. L a a l u s i ó n a las "agrupaciones confesionales" llama todavía m á s la a t e n c i ó n p o r q u e varios autores h a n insistido en asociar la causa de la a u t o n o m í a universitaria, que en estos a ñ o s estaba estrechamente asociada c o n la l i b e r t a d de ens e ñ a n z a , c o n la p a r t i c i p a c i ó n de l a U n i ó n N a c i o n a l de Estudiantes C a t ó l i c o s ( U N E C ) , e n el r e c t o r a d o de M a n u e l Gómez Morín.54 Sin e m b a r g o , la historia de su r e c t o r a d o sugiere que el apoyo de las organizaciones c a t ó l i c a s le significaron al rect o r tanto costos c o m o beneficios. Por u n a parte lo ayudar o n a salvar a la universidad de la ofensiva d e l ala radical d e l Estado r e v o l u c i o n a r i o ; p e r o p o r otra, en su afán p o r instaurar su p r o p i o i m p e r i o en el t e r r e n o universitario c o m p r o m e t i e r o n la idea g o m e z m o r i n i a n a de la a u t o n o m í a universitaria, u n o de cuyos aspectos centrales era la desp o l i t i z a c i ó n de la universidad. Si la c a n d i d a t u r a de L á z a r o C á r d e n a s a la presidencia de la R e p ú b l i c a — q u e aunque se 6 3 M a n u e l GÓMEZ M O R Í N , 1 9 2 7 , p p . 97-98. " V é a n s e CALDERÓN VEGA, 1 9 5 9 ; CASTILLO PERAZA, 1 9 9 0 , p p . M O N T Y U R U E T A , 1 9 9 5 , y LANDERRECHE, 1995. 3 3 - 4 1 ; GÓMEZ SOLEDAD LOAEZA 456 hizo oficial en diciembre de 1934, desde octubre parecía más o menos inevitable— fue u n elemento de consideración en la renuncia de Manuel Gómez Morín a la rectoría de la universidad, también lo fue el activismo católico que lo había llevado hasta allí, pero que después ya no lo dejó dirigir libremente la institución. El bienio 1933-1934 fue un periodo extremadamente agitado en México tanto por las movilizaciones obreras y campesinas que se manifestaban contra el callismo, del P N R y de la parálisis en la que parecía haber caído la Revolución, como por la lucha que provocó la sucesión presidencial en el seno de la élite revolucionaria. Aunque el partido oficial era ya el centro de la vida política del país, la candidatura del general Lázaro Cárdenas que se dio a conocer en el mes de mayo de 1933 creó tensiones muy fuertes en el interior de la joven organización, que llegaron incluso a amenazar su existencia. 5 5 La identificación del candidato del P N R c o n el general Calles y con el ala radical del partido oficial contribuyó a crispar las relaciones políticas, 5 6 sobre todo una vez que se dio a conocer el Plan Sexenal adoptado por la I I Convención Nacional Ordinaria del P N R y que debía ser el programa de gobierno del nuevo presidente. El documento insistía en los "objetivos revolucionarios" en todos los ámbitos de la acción pública, y estaba marcado por el nacionalismo, las denuncias antimperialistas y anticapitalistas, y por u n acentuado anticlericalismo. También proponía la reforma del artículo 3 e y la introducción de la educación socialista Que no era sino un nuevo episodio en ln b3.t3.ll3, por la educación que había emprendido la élite revolucionaria. Desde la Secretaría de Educación, Narciso Bassols se había lanzado en 1932 a una intensa actividad reglamentaria desV é a s e L u i s Javier GARRIDO, 1 9 8 2 , p p . 1 4 5 - 1 4 9 . C á r d e n a s t e n í a e l a p o y o de los e l e m e n t o s radicales, que se v e í a n a sí m i s m o s c o m o socialistas, y q u e v i e r o n f o r t a l e c i d a s sus posiciones c o n l a m o v i l i z a c i ó n de las ligas agrarias y la c r e a c i ó n d e la C o n f e d e r a c i ó n C a m p e s i n a M e x i c a n a . Desde esta p e r s p e c t i v a l a c a n d i d a t u r a de C á r denas p u e d e ser vista c o m o u n a t á c t i c a d e l g e n e r a l Calles d e s t i n a d a a n e u t r a l i z a r a estos e l e m e n t o s , p r o m o v i e n d o a u n o d e los suyos, al cual t o d a v í a v e í a c o m o su i n c o n d i c i o n a l . V é a s e M E D I N , 1 9 8 2 , p p . 1 3 3 - 1 3 7 . 5 5 5 6 LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 457 t i n a d a a consolidar el c o n t r o l del Estado sobre la educac i ó n . 5 7 Su g e s t i ó n e s t i m u l ó la o r g a n i z a c i ó n de la ofensiva c a t ó l i c a e n este t e r r e n o , u n a de cuyas trincheras centrales fue la universidad. N o se trata a q u í de analizar la conflictiva vida universitaria de los a ñ o s t r e i n t a ; sin embargo, la referencia a algunos aspectos de esta p r o b l e m á t i c a puede cont r i b u i r a u n a mejor c o m p r e n s i ó n del tipo de fractura política que d i o n a c i m i e n t o al Partido A c c i ó n N a c i o n a l , así c o m o la relación ambivalente del proyecto g o m e z m o r i n i a n o y de Gómez M o r í n c o n los católicos. L A UNIVERSIDAD NACIONAL: REFUGIO DE LA JUVENTUD ANTICONFORMISTA Desde los a ñ o s veinte la Universidad de M é x i c o era m á s que el escenario de las luchas entre grupos estudiantiles o políticos; era el objeto m i s m o de esas luchas, p o r q u e como toda r e v o l u c i ó n , la mexicana t a m b i é n se propuso transformar las actitudes mediante la e d u c a c i ó n , así como crear u n h o m b r e nuevo. E l valor p o l í t i c o de la escuela r e s i d í a en su c a r á c t e r de agente central para el c u m p l i m i e n t o de este p r o p ó s i t o ; p e r o t a m b i é n en el hecho de que la escuela, y t o d a v í a m á s la universidad, era el laboratorio, restirador y gabinete d o n de h a b r í a n de d i s e ñ a r s e los planes, o el proyecto de n a c i ó n que d e b í a o r i e n t a r el f u t u r o d e l p a í s . A u n c u a n d o n o h a b í a desacuerdo entre los universitarios respecto al papel de la e d u c a c i ó n e n la f o r m a c i ó n de u n a nueva sociedad, las divisiones eran m u y profundas cuando se trataba de d e f i n i r el t i p o de sociedad que se buscaba f o r m a r . Estas discrepancias estallaron ruidosamente a raíz del X I Congreso N a c i o n a l de Estudiantes celebrado e n Veracruz e n septiembre de 1933. Bajo la i n f l u e n c i a de V i c e n t e L o m b a r d o T o l e d a n o —entonces d i r e c t o r de la Escuela Nacion a l Preparatoria—, la r e u n i ó n c o n c l u y ó c o n u n d o c u m e n to m u y radical que en cierta f o r m a p r e f i g u r a b a el Plan Sexenal. A f i r m a b a que " [ . . . ] la suprema f o r m a de libera5 7 V é a s e LOAEZA, 1988, p p . 101-110. 458 SOLEDAD LOAEZA c i ó n de las clases trabajadoras es la s u p r e s i ó n de la sociedad d i v i d i d a en clases [ . . . ] " , y u n a de sus resoluciones centrales h a b í a sido que las instituciones de e d u c a c i ó n superior h a b r í a n de c o n t r i b u i r al "advenimiento de una sociedad socialista". T a m b i é n anunciaba que si el Estado no formulaba u n "plan de c o n t r o l e c o n ó m i c o " , o si el que elaborara n o c u m p l í a c o n los p r o p ó s i t o s de crear u n a e c o n o m í a mej o r organizada o provechosa para el proletariado mexicano, entonces tocaba a las universidades, los centros de c u l t u r a superior y las agrupaciones estudiantiles "la resp o n s a b i l i d a d histórica i n e l u d i b l e " de estudiar y redactar el p r o g r a m a de c o n t r o l de la e c o n o m í a n a c i o n a l . 5 8 De esta manera los universitarios —estudiantes y profesores— asumieron u n papel p r o t a g ó n i c o en el debate ideol ó g i c o de la é p o c a , p e r o divididos. Las resoluciones del congreso se a n u n c i a r o n en u n a a t m ó s f e r a de confrontac i ó n , u n o de cuyos elementos era la efervescencia católica que h a b í a r e a n i m a d o el anticlericalismo estatal. 5 9 Sin embargo, s e g ú n Luis C a l d e r ó n Vega — e l cronista de la U n i ó n N a c i o n a l de Estudiantes C a t ó l i c o s y d e l P A N — , la ofensiva c a t ó l i c a en la universidad se h a b í a i n i c i a d o antes, inmed i a t a m e n t e d e s p u é s de t e r m i n a d a la h u e l g a universitaria de 1929 p o r la a u t o n o m í a , p o r q u e " [ . . . ] los muchachos c a t ó l i c o s estaban s i m p l e m e n t e ausentes de la vida u n i versitaria. Bastaba, p o r o t r a parte, que su filiación religiosa fuera conocida, para que a u t o m á t i c a m e n t e q u e d a r a n excluidos de la vida corporativa estudiantil [... ] " 6 0 y se prop u s i e r o n p o n e r fin al " [ . . . ] arrogante m o n o p o l i o sostenid o p o r la selecta o s i m p l e m e n t e audaz m i n o r í a de liberales, j a c o b i n i l l o s y socializantes que usufructuaban la o r g a n i z a c i ó n e s t u d i a n t i l " . 6 1 E l m o t o r de esta ofensiva fue la 5 8 LOMBARDO TOLEDANO, 1983, pp. 269-284. E l 29 de s e p t i e m b r e d e 1932 e l p a p a P í o X I e n v i ó al e p i s c o p a d o m e x i c a n o u n mensaje, Acerba Animi, e n e l q u e e x h o r t a b a a los c a t ó l i c o s "a d e f e n d e r sin cesar los d e r e c h o s d e la Iglesia", e n LUDLOW, 1989, p . 10. E n t r e 1932-1933 s u r g i e r o n las L e g i o n e s , o r g a n i z a c i ó n secreta que se p r o p o n í a r e c u p e r a r los c u a d r o s y las bases de los m i l i t a n t e s de l a Cristiada. 5 9 6 0 CALDERÓN VEGA, 1959, p. 58. 6 1 CALDERÓN VEGA, 1959, p. 58. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 459 U N E C , o r g a n i z a c i ó n estrechamente ligada a la C o m p a ñ í a de J e s ú s , a la A c c i ó n C a t ó l i c a de la J u v e n t u d Mexicana (ACJM) nacida de la C o n f e d e r a c i ó n N a c i o n a l de Estudiantes C a t ó licos de M é x i c o ( C N E C M ) , creada entre 1926-1927 y que en 1931 h a b í a cambiado de n o m b r e . 6 2 Su a p a r i c i ó n d e s a t ó los enfrentamientos c o n los estudiantes de izquierda " [ . . . ] aquella izquierda a la vez positivista y r o m á n t i c a , j u v e n i l y b á r b a r a , anticristiana y generosa que los gobiernos mismos t u t e l a b a n " , 6 3 y f u n d a m e n t a l m e n t e antimperialista. C o n el objetivo de p o n e r fin al supuesto m o n o p o l i o de la izquierda entre los universitarios, los estudiantes c a t ó l i c o s m u l t i p l i c a r o n sus actividades así c o m o los enfrentamientos c o n los partidarios de la e d u c a c i ó n socialista. 6 4 E n esta a t m ó s f e r a polarizada tuvo lugar el Congreso de Jalapa y el P r i m e r Congreso de Universitarios —inaugurad o el 7 de septiembre de 1933—, u n a de cuyas resoluciones fue c o m p r o m e t e r a las "universidades y los institutos de car á c t e r universitario d e l p a í s a orientar el pensamiento de 62 " E n 1926 el P. M i g u e l P r o , f u n d a la C o n f e d e r a c i ó n N a c i o n a l de Est u d i a n t e s C a t ó l i c o s , q u e e n 1929 se t r a n s f o r m a e n UNEC, b a j o la d i r e c c i ó n sucesiva de R a m ó n M a r t í n e z Silva, J a i m e Castiello, J u l i o V é r t i z y E n r i q u e T o r r o e l l a , j e s u í t a s t o d o s . Es u n a o r g a n i z a c i ó n de c o m b a t e e n el m e d i o u n i v e r s i t a r i o . P o r m e d i o de c í r c u l o s de estudios, conferencias y c á t e d r a s v a n f o r m a n d o j ó v e n e s . L a UNEC p a s ó a la ofensiva e n la UNAM e n 1933 y M a n u e l G ó m e z M o r í n n o h u b i e r a l l e g a d o a la r e c t o r í a sin ella. A d a p t a d a al m e d i o u n i v e r s i t a r i o , la UNEC u t i l i z a l a t é c n i c a e n uso p a r a asaltar el p o d e r , m e d i a n t e las mesas directivas, y p a r a g a n a r las elecciones e n las asociaciones estudiantiles. Asesorada e n 1937 p o r J a i m e Castiello, [ . . . ] e s t á e n p r i m e r a l í n e a e n e l c o m b a t e q u e o p o n e la UNAM [sic] al presid e n t e C á r d e n a s " , MEYER, 1 9 8 1 , p p . 13-24. 6 3 CALDERÓN VEGA, 1959, p. 56. L u i s C a l d e r ó n V e g a relata a l g u n o s d e estos i n c i d e n t e s " [ . . . ] P u e d e decirse que cada m i t i n e s t u d i a n t i l o, m e j o r , cada m a n i o b r a de masas que L o m b a r d o o los suyos o r g a n i z a b a n c o n c é l u l a s e s t u d i a n t i l e s , era u n a o c a s i ó n para la presencia y testimonio católicos. U n equipo, u n : g r u p o p e q u e ñ o era s u f i c i e n t e . "Los m í t i n e s de masas se c e n t r a b a n e n t o n c e s e n cuestiones capitales: la o r i e n t a c i ó n de l a u n i v e r s i d a d h a c i a el m a r x i s m o , la c o e d u c a c i ó n , la e d u c a c i ó n sexual, temas m u y q u e r i d o s p o r L o m b a r d o . S o b r e él l l o v í a c o m o c o n f e t i n u e s t r a p r o p a g a n d a — l a h o j a , el g r i t o , la p o r r a , el m u r a l , el d i s p a r o d e l a p r e g u n t a al o r a d o r [ . . . ] " . CALDERÓN VEGA, 1959, p . 62. 6 4 460 SOLEDAD LOAEZA la N a c i ó n m e x i c a n a " 6 5 hacia el establecimiento de u n régim e n socialista. El c o m p r o m i s o se t o p ó , en p r i m e r lugar, con la o p o s i c i ó n de profesores y estudiantes de d e r e c h o y de la Facultad de F i l o s o í i a y Letras, suscitó apasionadas reacciones en la prensa — t a n t o el p e r i ó d i c o Excelsiorcomo El Universal manifestaron el m á s violento rechazo— y d i o lugar a u n a acalorada p o l é m i c a entre Vicente L o m b a r d o T o l e d a n o y A n t o n i o Caso q u i e n s o s t e n í a que " [ . . . ] l a cons a g r a c i ó n de u n sistema social d e f i n i d o [al] colectivismo, c o m o credo de la universidad" era inadmisible y c o n t r a r i a al espíritu m i s m o de la universidad y d e f e n d i ó la l i b e r t a d de c á t e d r a y la p l u r a l i d a d i d e o l ó g i c a i n h e r e n t e a u n a institución de esa naturaleza. 6 6 M á s allá de esta p o l é m i c a , el congreso fue u n a b u e n a o p o r t u n i d a d para que los estudiantes católicos avanzaran en sus posiciones, c o n el apoyo del director de la Facultad de Derecho Rodolfo B r i t o Foucher, q u i e n e n c a b e z ó la oposición a esas resoluciones y r e s p a l d ó el asalto de u n g r u p o de estudiantes — p r e s u m i b l e m e n t e m i e m b r o s de la U N E C — a la C o n f e d e r a c i ó n Nacional de Estudiantes C N E , 6 7 que hasta entonces h a b í a estado en manos de simpatizantes d e l proyecto lombardista. E l 10 de o c t u b r e de 1933 " [ . . . ] u n g r u p o de estudiantes antimarxistas violó las puertas (de 6 5 " C o n c l u s i o n e s aprobadas p o r el P r i m e r C o n g r e s o de U n i v e r s i t a r i o s M e x i c a n o s sobre e l t e m a ' L a p o s i c i ó n i d e o l ó g i c a de la U n i v e r s i d a d ' " , e n Historia documental, 1 9 8 1 , v o l . 2, p p . 573, passim. 6 6 " P r i m e r a i n t e r v e n c i ó n d e l m a e s t r o A n t o n i o Caso e n c o n t r a de las c o n c l u s i o n e s f o r m u l a d a s p o r e l C o n g r e s o de U n i v e r s i t a r i o s " , e n Historia documental, 1 9 8 1 , v o l . 2, p . 578. 6 7 S e g ú n J u a n L a n d e r r e c h e , m i l i t a n t e c a t ó l i c o , la UNEC se s u m ó " [ . . . ] desde sus p r i n c i p i o s a la h u e l g a e s t u d i a n t i l de 1933, d e s h i c i e r o n las man i o b r a s socialistas d e l congreso E s t u d i a n t i l de V e r a c r u z [ . . . ] , e x p u l s a r o n a los l í d e r e s e s t u d i a n t i l e s a u t o r e s d e l C o n g r e s o y e n c a b e z a r o n y p r o m o v i e r o n e n t o d a la r e p ú b l i c a l a defensa c o n t r a la r e f o r m a socialista d e l a r t í c u l o 3 2 c o n s t i t u c i o n a l . [ . . . ] Por s u p u e s t o q u e los estudiantes de la UNEC f u e r o n t i l d a d o s de r e a c c i o n a r i o s y c o m b a t i d o s p o r a n t i r r e v o l u c i o n a r i o s , p e r o e n r e a l i d a d estaban s ó l i d a m e n t e p r e p a r a d o s y t e n í a n u n a f o r m a c i ó n m o d e r n a y avanzada p a r a p r o f u n d i z a r el p l a n t e a m i e n t o y el e s t u d i o de los p r o b l e m a s d e l p a í s , f u n d a d o s e n los p r i n c i p i o s t r a d i c i o nales h u m a n o s y r e l i g i o s o s c o n las p r o y e c c i o n e s m á s m o d e r n a s de las E n c í c l i c a s P a p a l e s . . . " LANDERRECHE, 1995, p . 59. I A PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 461 las oficinas de la C N E ) para sacar al patio de la escuela muebles y archivos, de los que se hizo u n a p i r a entre el aplauso general". 6 8 Esta acción puso de manifiesto los extremos a los que hab í a llegado la p o l i t i z a c i ó n de la u n i v e r s i d a d , e n la que a d e m á s participaban activamente tanto estudiantes c o m o profesores y autoridades; desde la U N E C hasta el d i r e c t o r de la Facultad de D e r e c h o , el d i r e c t o r de la Escuela N a c i o n a l Preparatoria y el rector. Los mismos profesores de esa facultad manifestaron de i n m e d i a t o su r e p u d i o a la situac i ó n creada y presentaron al d í a siguiente u n a r e n u n c i a colectiva, firmada p o r profesores de las m á s diversas filiaciones políticas, para protestar contra los d e s ó r d e n e s , "el relajamiento de la d i s c i p l i n a " y los " m é t o d o s de autoridades, profesores y a l u m n o s " que n o se d e c i d í a n " [ . . . ] a emplear el t i e m p o escolar solamente e n la e n s e ñ a n z a y el estudio [ . . . ] " . 6 9 La consecuencia i n m e d i a t a de la disputa fue u n a huelga organizada p o r los estudiantes de la Facultad de D e r e c h o que se o p o n í a n a la universidad socialista; la m o v i l i z a c i ó n p r o v o c ó la c a í d a d e l rector M e d e l l í n Ostos y la expuls i ó n de L o m b a r d o T o l e d a n o de la institución; y t a m b i é n , e n cierta f o r m a en c o m p e n s a c i ó n , la r e n u n c i a d e l d i r e c t o r de la Facultad de D e r e c h o , B r i t o Foucher, a c é r r i m o enem i g o d e l l o m b a r d i s m o universitario. Para p o n e r fin al conflicto, o para sustraer al g o b i e r n o del efecto de las querellas universitarias, el presidente R o d r í g u e z o t o r g ó la p l e n a a u t o n o m í a a la universidad, que fue t a m b i é n u n a m a n e r a de protegerla de la futura reforma del artículo 3 2 , con la cual él mismo n o simpatizaba. Sin embargo, la universidad, fiel Para la c r ó n i c a de esta h u e l g a v é a s e t a m b i é n MAYO, 1 9 8 3 , p p . 2 8 5 - 3 0 6 . T e x t o de la r e n u n c i a de los profesores de d e r e c h o ( 1 1 oct. 1 9 3 3 ) . C i t a d o e n GUEVARA NIEBLA, 1 9 8 3 , p* 2 9 0 . E l g r u p o de firmantes es signific a t i v a m e n t e diverso p o r q u e i n c l u y e a A n t o n i o Caso, M a n u e l G ó m e z M o r í n , L u i s C h i c o G o e r n e , M i g u e l Palacios M a c e d o , M a n u e l B o r j a Spor i a n o , R i c a r d o J. Zevada, Francisco G o n z á l e z de la Vega, A n t o n i o C a r r i l l o , A g u s t í n G a r c í a L ó p e z , D a n i e l C o s í o Villegas, y o t r o s m á s q u e se i d e n t i f i c a b a n c o n la r e v o l u c i ó n m e x i c a n a p l e n a m e n t e , a l g u n o s d e ellos i n c l u s o e r a n cardenistas, y n o e r a n c a t ó l i c o s . 68 6 9 462 SOLEDAD LOAEZA espejo de las pugnas políticas nacionales y en p l e n a l u c h a por la sucesión presidencial, t a m b i é n estaba p r o f u n d a m e n te dividida. Este conflicto p o d í a haber sido o t r o episodio m á s de la larga inestabilidad que sufría la universidad desde los a ñ o s veinte, p e r o su alcance fue mayor p o r q u e culm i n ó c o n la a m p l i a c i ó n de la a u t o n o m í a universitaria, que significó que el Estado d e j a r í a de i n t e r v e n i r del t o d o en la universidad. L a d e c i s i ó n fue u n t r i u n f o indiscutible para los defensores de la l i b e r t a d de e n s e ñ a n z a , ya que n o s ó l o significó que la universidad n o q u e d a r í a sujeta a los ordenamientos d e l artículo 3 2 constitucional sino que a d e m á s los universitarios serían a p a r t i r de ese m o m e n t o responsables d e l n o m b r a m i e n t o de sus autoridades y profesores. Pero t a m b i é n c o n ello la Universidad p e r d i ó su calidad de institución p ú b l i c a y n a c i o n a l . 7 0 U n o de los p r i m e r o s efectos políticos de esta d e c i s i ó n fue aumentar el poder de las organizaciones estudiantiles, la C N E y de la F e d e r a c i ó n de Estudiantes Universitarios ( F E U ) , que, si b i e n estaban dominadas p o r los m i e m b r o s de U N E C , tamb i é n c o n t a b a n entre sus filas a muchos estudiantes que n o eran militantes católicos n i m u c h o menos, p e r o que defend í a n el p r i n c i p i o de la l i b e r t a d de e n s e ñ a n z a . Estas agrupaciones asumieron u n papel m u y activo en la r e o r g a n i z a c i ó n de la institución, c o n r e p r e s e n t a c i ó n paritaria en todas las comisiones universitarias que f u e r o n creadas c o n esa i n t e n c i ó n . Fue u n estudiante, que p o r cierto n o p e r t e n e c í a a 7 0 E n o c t u b r e d e 1933 el p r e s i d e n t e A b e l a r d o L . R o d r í g u e z firmó la ley que le o t o r g a b a p l e n a a u t o n o m í a a la u n i v e r s i d a d . Esto s i g n i f i c a b a que las decisiones q u e d a r í a n exclusivamente e n m a n o s d e l C o n s e j o U n i versitario, p e r o d a b a p o r t e r m i n a d a la f u n c i ó n s u b s i d i a r i a d e l g o b i e r n o f e d e r a l , le asignaba u n p a t r i m o n i o i n t e g r a d o p o r los i n m u e b l e s y e q u i pos y u n a c a n t i d a d de diez m i l l o n e s de pesos c o m o a p o r t a c i ó n p a r a q u e se r e o r g a n i z a r a . Esta d e c i s i ó n d e l p r e s i d e n t e R o d r í g u e z p a r e c í a p r o p i ciar la p r i v a t i z a c i ó n de la U n i v e r s i d a d A u t ó n o m a de M é x i c o y fue la c u l m i n a c i ó n de los i n n u m e r a b l e s c o n f l i c t o s y de la i n e s t a b i l i d a d q u e p r o v o c a b a el g r a d o de p o l i t i z a c i ó n q u e h a b í a a l c a n z a d o la u n i v e r s i d a d y las o r g a n i z a c i o n e s estudiantiles, q u e e n los ú l t i m o s meses de 1933 asum i e r o n u n p a p e l m u y activo e n la r e o r g a n i z a c i ó n e m p r e n d i d a p o r M a n u e l G ó m e z M o r í n , c o n r e p r e s e n t a c i ó n e n todas las c o m i s i o n e s u n i versitarias q u e f u e r o n creadas c o n esa i n t e n c i ó n . LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 463 la U N E C , 7 1 presidente de la F e d e r a c i ó n de Estudiantes U n i versitarios y m i e m b r o del Consejo Universitario, J o s é Vallejo Novelo, q u i e n p r o p u s o a M a n u e l G ó m e z M o r í n , entonces maestro de la Escuela de Jurisprudencia, c o m o rector interin o con el encargo de que elaborara u n proyecto de reorganización de la institución c o n f o r m e a las nuevas condiciones que creaba la a u t o n o m í a . Pero el fin de la tutela d e l Estado sobre la institución n o trajo la d e s p o l i t i z a c i ó n a la que m u c h o s aspiraban, n o l i b e r ó a las autoridades de la universidad de la injerencia de las gubernamentales n i de ataques de o r d e n político, c o m o h u b i e r a deseado G ó m e z M o r í n . Así o c u r r i ó p o r q u e las organizaciones estudiantiles, las que lo apoyaron al igual que las que lo c o m b a t i e r o n , eran v e h í c u l o e i n s t r u m e n t o de los intereses en p u g n a en el p l a n o nacional. A pesar de que el rector G ó m e z M o r í n contaba c o n el apoyo de la U N E C , para quienes su n o m b r a m i e n t o h a b í a sido u n a victoria, su a d h e s i ó n al rector n o era i n c o n d i c i o n a l p o r q u e la alianza defacto que e s t a b l e c i ó c o n ellos n o le a s e g u r ó , de n i n g u n a manera, el c o n t r o l d e l activismo católico. L a U N E C n o r e s p o n d í a a u n a a u t o r i d a d universitaria sino a la de los j e s u í t a s R a m ó n M a r t í n e z Silva, Jaime Castiello y F e r n á n d e z d e l Valle y J u l i o J. V é r t i z , 7 2 quienes h a b í a n d i s e ñ a d o y d i r i g í a n la ofensiva católica en la u n i 7 1 H a b í a s u s t i t u i d o a A l o n s o G a r r i d o C a n a b a l , l í d e r de los estudiantes l o m b a r d i s t a s , al f r e n t e de esta o r g a n i z a c i ó n . Entrevista c o n J u a n S á n chez N a v a r r o , M é x i c o , D . F. ( 7 j u n . 1 9 9 6 . ) 7 2 "Los tres se d i s t i n g u í a n p o r su f i d e l i d a d al m a g i s t e r i o de la Iglesia c a t ó l i c a , a los valores n a c i o n a l e s , a l a filosofía a r i s t o t e l i c o t o m i s t a y a la l i b e r t a d p l e n a , u n i v e r s i t a r i a , p a r a a b o r d a r las cuestiones racionales e hist ó r i c o - c u l t u r a l e s . E n é p o c a s e n q u e t o d a v í a s a n g r a b a n las h e r i d a s d e la p e r s e c u c i ó n r e l i g i o s a y la g u e r r a cristera, la UNEC vivió la e p o p e y a i n t e l e c t u a l de la r e v i s i ó n h i s t ó r i c a n a c i o n a l desde la perspectiva c a t ó l i c a c o m o u n a n o v e d o s a v o l u n t a d de s u p e r a c i ó n — q u e n o es l i q u i d a c i ó n , s i n o i n s c r i p c i ó n e n h o r i z o n t e s m á s a m p l i o s — d e l c o n f l i c t o . " CASTILLO PERAZA, 1 9 9 0 , p . 3 5 . E n su s e m b l a n z a d e l p a d r e V é r t i z , C a l d e r ó n V e g a i n cluye los p á r r a f o s de u n a c a r t a q u e le e n v i ó e n 1 9 3 9 , c o n i n s t r u c c i o n e s e n c u a n t o a las p o s i c i o n e s q u e d e b e r í a n a d o p t a r e n el I I C o n g r e s o de la C o n f e d e r a c i ó n I n t e r a m e r i c a n a de Estudiantes C a t ó l i c o s : " [ . . . ] debe p r o n u n c i a r s e m u y a l t o , e n f á t i c a , a g r e s i v a m e n t e , q u e IAHISPANIDAD sí es lazo a p r e t a d í s i m o y VÍNCULO UNIVERSITARIO NATURA!, YPROVIDENCIAL EN- 464 SOLEDAD LOAEZA versidad. Las agrupaciones estudiantiles n o se conformar o n con la a u t o n o m í a , sino que quisieron afianzar su t r i u n fo i n t r o d u c i e n d o cambios que les aseguraran el c o n t r o l definitivo y a largo plazo de la universidad. E l 23 de abril de 1934 la C N E , presidida p o r Luis de Garay, q u i e n s e r í a post e r i o r m e n t e u n activo organizador d e l P A N , c o n v o c ó a u n Congreso en San Luis Potosí, feudo de S a t u r n i n o C e d i l l o , y a n u n c i ó " [ . . . ] u n a plena r e o r g a n i z a c i ó n [ . . . ] de la C N E , cuyo objetivo era consolidar el m o v i m i e n t o de a u t o n o m í a ante los " [ . . . ] usurpadores de los puestos de gobiernos en la universidad y agrupaciones estudiantiles. Los elementos sanos se ven obligados a intervenir para frustrar la comedia que ya se representaba". T a m b i é n se p r o p o n í a n " [ . . j u n a revisión c o m p l e t a de las instituciones [para] erradicar las causas que p r o v o c a r o n tal s i t u a c i ó n " . 7 3 L A OFENSIVA CATÓLICA Y LA DERROTA DE GÓMEZ MORÍN Esta d e c l a r a c i ó n n o era sino u n r e c o r d a t o r i o de que los estudiantes c a t ó l i c o s estaban en pie de lucha, tal y c o m o lo h a b í a n p o d i d o constatar el d o c t o r I g n a c i o C h á v e z y la Escuela de M e d i c i n a desde enero de 1934. E l 12 de enero, e n u n claro acto de p r o v o c a c i ó n , dos estudiantes i n s u l t a r o n TRE LA MADRE ESPAÑA Y SUS HIJAS DE AQUENDE EL ATLÁNTICO. E l Ú n i c o cauce q u e r e c o n o c e m o s — c o m o divino—, la ú n i c a f o r m a p o s i b l e de la c o n f e d e r a c i ó n de nuestras j u v e n t u d e s [ . . . ] " , CALDERÓN VEGA, 1959, p . 167. (Versalitas y cursivas d e l a u t o r . ) E l p a d r e V é r t i z estuvo e x i l i a d o u n t i e m p o e n Estados U n i d o s p o r c o m ú n a c u e r d o d e l p r e s i d e n t e C á r d e n a s y el a r z o b i s p o L u i s M a r í a M a r t í n e z , sin e m b a r g o , r e g r e s ó a M é x i c o d u r a n t e el v e r a n o de 1938 " [ . . . ] c o n la c o m i s i ó n de p r e p a r a r e l a m b i e n t e para el f u t u r o r e c o n o c i m i e n t o d e l g o b i e r n o f r a n q u i s t a [ . . . ] " . U n a vez a q u í organ i z ó u n p e q u e ñ o g r u p o l l a m a d o E s c u a d r a T r a d i c i o n a l i s t a " [ . . . ] e l colof ó n de la p r o p a g a n d a f r a n q u i s t a en el p a í s " , PÉREZ MONTFORT, 1992, p . 1 4 1 . 73 C i t a d o e n GÓMEZ M O N T , 1995, p p . 386-387. Los estudiantes c a t ó l i c o s m i e m b r o s de los g r u p o s Lex y Labor, d i r i g i d o s p o r los j e s u í t a s antes m e n c i o n a d o s asistieron e n masa a ese congreso. E n 1939 m u c h o s de ellos ser í a n m i e m b r o s d e l c o m i t é de o r g a n i z a c i ó n d e l PAN: M a n u e l U l l o a , D a n i e l K u r i B r e ñ a , L u i s de Garay, M a n u e l Pacheco M o r e n o , Carlos R a m í r e z Z e r t i n a , J a i m e Robles y M a r t í n d e l C a m p o . LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 465 p ú b l i c a m e n t e al entonces d i r e c t o r de la facultad — d o c t o r C h á v e z — , q u i e n , c o n el apoyo de la m a y o r í a de los profesores de la Facultad de M e d i c i n a solicitó su e x p u l s i ó n definitiva de la universidad. Entonces se inició u n tortuoso c o n f l i c t o que se p r o l o n g ó d u r a n t e m á s de seis meses. Contrariamente a lo que se h u b i e r a esperado de u n rector comp r o m e t i d o con la r e o r g a n i z a c i ó n de la institución y el restablecimiento del o r d e n i n t e r n o , la disciplina de estudio y u n c l i m a de respeto a la p l u r a l i d a d de opiniones, G ó m e z M o r í n se m o s t r ó e x t r a ñ a m e n t e parcial y dubitativo frente a los estudiantes expulsados. De m a n e r a que sus relaciones c o n el d o c t o r Chávez se d e t e r i o r a r o n p o r u n a " [ . . . ] i n c o m p r e n s i ó n r e c í p r o c a [que] los fue llevando a discusiones violentas y enojosas"." 74 E l resultado fue la s e p a r a c i ó n de éste i n i c i a l m e n t e de la d i r e c c i ó n de la facultad y luego de la docencia en la universidad. Para G ó m e z M o r í n las consecuencias t a m p o c o f u e r o n p e q u e ñ a s , ya que en el mes de agosto r e n u n c i ó la m a y o r í a de los profesores de la Facultad de M e d i c i n a , entre ellos los m á s distinguidos. Si se recuerda que entonces ésta ya era la facultad m á s grande de la universidad, y el h e c h o de que Ignacio C h á v e z era u n o de los maestros y científicos m á s reconocidos de la c o m u n i d a d universitaria, cuyo c o m p r o m i s o c o n la r e o r g a n i z a c i ó n de la institución eF3. imposible n o n e r e n tela de juicio es posi¬ ble m e d i r las consecuencias devastadoras que estos desar r o l l o s t u v i e r o n sobre el r e c t o r a d o de G ó m e z M o r í n . A lo largo de todo el c o n f l i c t o la Sociedad de A l u m n o s de la Facultad de M e d i c i n a se d e s l i n d ó de éste y a p o y ó a su d i r e c t o r , p e r o los estudiantes de d e r e c h o y de filosofía t o m a r o n la defensa de sus c o m p a ñ e r o s expulsados, en p a r t i c u l a r de P o m p o s o V e l á z q u e z , q u i e n era c o n s e j e r o universitario y durante el i n t e r i n a t o de G ó m e z M o r í n en r e c t o r í a h a b í a f o r m a d o parte de la c o m i s i ó n de administ r a c i ó n . C o n este respaldo l o g r ó , p r i m e r o , que el rector le r e d u j e r a la s a n c i ó n a u n a ñ o de e x p u l s i ó n y, segundo, que lo reinstalara c o m o estudiante regular, pasando p o r alto la r e c o m e n d a c i ó n de los profesores de la Facultad de M e d i 7 4 F e r n a n d o O c a r a n z a , e n GÓMEZ M O N T , 1 9 9 5 , p . 4 5 4 . 466 SOLEDAD LOAEZA c i ñ a , que l o consideraban u n fósil ( h a b í a ingresado en 1926), "insolente y desordenado", mientras que el rector d e f e n d i ó d é b i l m e n t e su d e c i s i ó n a l u d i e n d o a "sus buenos resultados escolares", aunque r e c o n o c i ó que h a b í a llevado a cabo "labor de a g i t a c i ó n " y que h a b í a o p t a d o p o r el cam i n o de la v i o l e n c i a . 7 5 El doctor C h á v e z h a b í a esperado que a cambio de su ren u n c i a a la d i r e c c i ó n de la facultad —presentada el 15 de e n e r o — la r e c t o r í a expulsara a los estudiantes. 7 6 E l conflicto se p r o l o n g ó durante meses y a d q u i r i ó p r o p o r c i o n e s m á s amplias p o r q u e la benevolencia d e l trato que recibió Pomposo V e l á z q u e z parece haber alentado su militancia, de suerte que durante todo e l p r i m e r semestre de 1934 d i rigió a u n g r u p o que b l o q u e ó de m a n e r a sistemática la aplic a c i ó n del nuevo p r o g r a m a de estudios y del p l a n que h a b í a d i s e ñ a d o Chávez para la facultad. E n estas circunstancias numerosos profesores se f u e r o n sumando a su causa y c u a n d o éste p r e s e n t ó su r e n u n c i a c o m o profesor en el mes de j u n i o , le s i g u i e r o n e n cascada los m i e m b r o s m á s distinguidos de la p r o p i a facultad. A l o largo de este t i e m p o de total inestabilidad en la Fac u l t a d de Medicina, el rector i n t e n t ó convencer a los maestros que apoyaban al d o c t o r C h á v e z de que retiraran sus renuncias, que las medidas aplicadas a los estudiantes hab í a n sido justas y que, a d e m á s , h a b í a separado a Pomposo V e l á z q u e z de su cargo ante el Consejo Universitario, que expulsarlo c u a n d o estaba a p u n t o de t e r m i n a r la carrera significaba cortar de tajo "el f u t u r o de u n profesionista mex i c a n o " . 7 7 A r g u m e n t o s todos ellos bastante débiles. E n la a b u n d a n t e correspondencia que i n t e r c a m b i ó c o n los profesores de la facultad, el r e p r o c h e a G ó m e z M o r í n es el mis7 5 V é a s e t e x t o c o m p l e t o d e la c a r t a e n GÓMEZ M O N T , 1995, p . 456; Y p a r a u n a d o c u m e n t a c i ó n d e t a l l a d a relativa a este c o n f l i c t o , GÓMEZ M O N T , 1995, p p . 450-540. 7 6 A u n d e s p u é s de la r e n u n c i a de I g n a c i o C h á v e z a la d i r e c c i ó n y a pesar de q u e la r e c t o r í a le h a b í a p r o h i b i d o seguir p a r t i c i p a n d o e n actividades p o l í t i c a s , P o m p o s o V e l á z q u e z fue e l e g i d o v i c e p r e s i d e n t e de la s o c i e d a d de a l u m n o s de la m i s m a f a c u l t a d . 7 7 GÓMEZ M O N T , 1995, pp. 454-455. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 467 m o , su parcialidad, "su paternal complacencia" — o su debil i d a d — frente a los estudiantes. 7 8 T a l vez la carta m á s d u r a q u e haya recibido el rector haya sido la d e l doctor Salvador Aceves, q u i e n le recordaba que él y sus colegas de la facult a d le h a b í a n dado "la confianza í n t e g r a que usted solicit a b a " en n o v i e m b r e de 1933, y que, sin e m b a r g o , el rector n o h a b í a apoyado en n i n g ú n m o m e n t o el i n t e n t o del doct o r C h á v e z de establecer la disciplina en la facultad, que al c o n t r a r i o sus decisiones h a b í a n demostrado que era "inút i l esperar que se establezcan en la universidad las normas de respeto indispensables para u n trabajo f e c u n d o " . 7 9 Y c o n c l u í a c o n u n j u i c i o que debe haber sido m u y h i r i e n t e p a r a el rector G ó m e z M o r í n : " [ . . . ] el caso V e l á z q u e z no tien e valor sino c o m o í n d i c e d e l estado de q u e b r a n t o de la d i s c i p l i n a y la i m p o t e n c i a o la falta de deseo de las autoridades universitarias para p o n e r u n límite a tal s i t u a c i ó n " . 8 0 A u n q u e n o es claro que Pomposo V e l á z q u e z fuera u n m i l i t a n t e c a t ó l i c o , lo que sí es cierto es que la C N E , d o m i 7 8 L o s textos de las cartas q u e i n t e r c a m b i ó G ó m e z M o r í n c o n los p r o fesores q u e r e n u n c i a r o n a su c á t e d r a e n l a F a c u l t a d de M e d i c i n a a r a í z d e este c o n f l i c t o , s u g i e r e n u n a g u d o c o n f l i c t o i n t e r n o e n el á n i m o d e l r e c t o r q u e j u s t i f i c a sus decisiones c o n a r g u m e n t o s d é b i l e s o p r o p o s i c i o n e s g e n e r a l e s e n t é r m i n o s de " c o n s i d e r a c i o n e s evidentes de j u s t i c i a " o c o n f i a n z a e n "la d i s c i p l i n a i n t e r n a " de cada i n d i v i d u o e i n u t i l i d a d de las sanciones externas, y p e o r a ú n , e l s i g n i f i c a d o q u e p o d í a t e n e r p a r a u n j o v e n ver t r u n c a d o s sus estudios. L o s d e f e n s o r e s d e l d o c t o r C h á v e z le r e p r o c h a n a G ó m e z M o r í n las divisiones e n e l i n t e r i o r d e la f a c u l t a d , l a a n a r q u í a q u e h a b í a p r o p i c i a d o la " e n t r e g a de l a f a c u l t a d al g r u p o d i s i d e n t e " o el d e s p r e c i o p o r l a " d i g n i d a d y e l d e c o r o d e los profesores". V é a s e l a c a r t a d e l d o c t o r Salvador Aceves e n GÓMEZ M O N T , 1995, p p . 470¬ 4 7 5 , passim. 7 9 Y sigue " [ . . . ] Y u s t e d , s e ñ o r r e c t o r , d i c t ó l a r e c o n s i d e r a c i ó n de su a c u e r d o d e e x p u l s i ó n a sabiendas de q u e ipsofacto a c o r d a b a la salida de la F a c u l t a d d e u n o de sus m á s ilustres, ¿el m á s ilustre? de sus c a t e d r á t i cos, y a la vez u n o de los d i r e c t o r e s a los q u e m á s d e b e la f a c u l t a d e n todos los ó r d e n e s . [ . . . ] ¿ Q u é m ó v i l e s p u d i e r o n h a b e r d e t e r m i n a d o la rec o n s i d e r a c i ó n q u e la r e c t o r í a a c o r d ó e n e l caso V e l á z q u e z ? Si l o f u e r o n d e c a r á c t e r p o l í t i c o , n o e n c u e n t r o p o r q u é p u d o haberse t e n i d o en cuenta c o m o f a c t o r p o l í t i c o , ú n i c a m e n t e a los e s t u d i a n t e s y n o a los profesores q u e a s í r e s u l t a b a n vejados y h e r i d o s [ . . . ] " . C a r t a de Salvador Aceves a M a n u e l G ó m e z M o r í n ( 4 j u l . 1 9 3 4 ) ; e n GÓMEZ M O N T , 1995, p p . 492-493. 8 0 GÓMEZ M O N T , 1995, p. 494. 468 SOLEDAD LOAEZA n a d a p o r la U N E C , t e n í a razones para lanzarse contra el d o c t o r Chávez, q u i e n h a b í a sido m i e m b r o — c o n el exrector M e d e l l í n Ostos, L o m b a r d o T o l e d a n o , J u l i o J i m é n e z Rueda, secretario general de la universidad, el i n g e n i e r o R i c a r d o Monges L ó p e z y el abogado Luis S á n c h e z Pont ó n — de la d e l e g a c i ó n de la Universidad Nacional ante el P r i m e r Congreso de Universitarios Mexicanos, c o n el que se h a b í a desatado la batalla p o r la e d u c a c i ó n superior. Adem á s h a b í a apoyado en el Consejo Universitario, en su m o m e n t o , la demanda de r e n u n c i a del director de la Facultad de D e r e c h o , B r i t o Foucher. E n c a m b i o n o h a b í a asistido a la i n s t a l a c i ó n de la Asamblea Consituyente del 23 de octub r e de 1933 con la que se h a b í a n i n i c i a d o los trabajos de r e o r g a n i z a c i ó n de la universidad, y ya desde entonces los estudiantes h a b í a n manifestado i n c o n f o r m i d a d cuando se le n o m b r ó integrante de la C o m i s i ó n Redactora de Estat u t o s . 8 1 Pero q u i z á la mayor falta d e l doctor Chávez a los ojos de estos estudiantes haya sido que simpatizaba c o n el candidato del P R M , el general L á z a r o C á r d e n a s . A d e m á s , es p r o b a b l e que consideraran que el p l a n de estudios del doctor C h á v e z atentaba a la m o r a l , dado que u n o de los i n cidentes m á s escandalosos vinculado c o n la Facultad de M^edicina tuvo lugar en a b r i l de 1934 c o n motivo de "Lili 3. manifestación de o r í g e n e s bastante oscuros contra la e d u c a c i ó n sexual cjue cr3. u n o de los temas aborrecidos de la U N E C 8 2 c^ue se c e l e b r ó frente al edificio de la facultad d o n d e se refugiaron los manifestantes p o r q u e i n t e r v i n o la fuerza p ú b l i c a que, a d e m á s , i n t e n t ó entrar al edificio. Pero sin i r m á s allá en este conflicto entre la Facultad de M e d i c i n a y la rectoría de la universidad, lo que hay que destacar es que la h e g e m o n í a de los estudiantes católicos ali8 1 GÓMEZ M O N T , 1995, p. 225. E n entrevista c o n M a r í a T e r e s a G ó m e z M o n t , J u a n S á n c h e z Nav a r r r o , q u i e n era p r e s i d e n t e de l a S o c i e d a d de A l u m n o s de l a F a c u l t a d d e F i l o s o f í a y Letras, a f i r m ó q u e a c o m p a ñ ó m u y de cerca al r e c t o r G ó m e z M o r í n e n las ú l t i m a s semanas de su r e c t o r a d o , al cual r e n u n c i ó (26 oct. 1 9 3 4 ) , p o r q u e B e r n a r d o P o n c e y él m i s m o " . . . é r a m o s m á s c o m o él y m e n o s c o m o los de C u b a 88 (la r e s i d e n c i a e s t u d i a n t i l q u e a l b e r g a b a 8 2 a la U N E C ) . . . " . C i t a d o e n GÓMEZ M O N T , 1995, p. 686. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 469 m e n t a b a la politización de la institución, pues h a b í a n hecho de ella la t r i n c h e r a desde d o n d e los j ó v e n e s n o conformistas de la é p o c a , los antimarxistas, le h a c í a n la g u e r r a a la izq u i e r d a en el p o d e r . S e g ú n Luis C a l d e r ó n Vega: " [ . . . ] L a U n i v e r s i d a d n o era a c a d é m i c a sino política, de ella tomaba el estudiante sus preocupaciones y sus orientaciones [... ] " , 8 3 L a efervescencia antisocialista y antigobiernista de los estudiantes de la Universidad de M é x i c o c o b r ó nuevos b r í o s c u a n d o sus colegas de Guadalajara les p i d i e r o n apoyo para lograr la a u t o n o m í a . E n esta a t m ó s f e r a G ó m e z M o rín vio h u n d i r s e su proyecto en la batalla i d e o l ó g i c a que h a b r í a de d o m i n a r el sexenio d e l presidente L á z a r o Cárdenas, y que en julio-agosto de 1934 apenas empezaba. L o q u e M a n u e l G ó m e z M o r í n n o quiso reconocer francamente es que sus aliados n o apoyaron su proyecto de libertad de e n s e ñ a n z a e investigación, su idea de que [...] la U n i v e r s i d a d n o está e n c a r g a d a de construir, de curar, de elaborar productos, económicas, fines de crear instituciones o regulaciones p a r a l o s c u a l e s s í n e c e s i t a r í a a c e p t a r tesis exclusivas, sino que está destinada a investigar, a estudiar, a c r i t i c a r , n e c e s a r i a m e n t e d e b e p r o c l a m a r c o m o base d e su trabajo, la p e r f e c t i b i l i d a d d e l c o n o c i m i e n t o y la necesidad inel u d i b l e de la rectificación. [ . . . ] e n l a U n i v e r s i d a d n o se t r a t a d e e j e c u t a r n i d e d e c i d i r , sino de buscar y de estudiar, el p r o c e d i m i e n t o [...] requiere [...] c o n s i d e r a c i ó n objetiva, análisis y cotejo de f e n ó m e n o s y e x p l i c a c i o n e s , p o r q u e d e l o c o n t r a r i o e n vez d e u n f r u t o m a d u r o d e c o n o c i m i e n t o , se o b t e n d r í a e l m e z q u i n o r e s u l t a d o d e u n a m e r a r e p e t i c i ó n r u t i n a r i a , s o b r e t o d o e n l o s a s p e c t o s sup e r i o r e s d e c u l t u r a , e n l o s q u e p o r d e f i n i c i ó n es i n d i s p e n s a b l e a d m i t i r la r e l a t i v i d a d d e l saber y la p o s i b i l i d a d d e su amplia- ción por rectificación constante.84 Sus p r o p ó s i t o s de d e s p o l i t i z a c i ó n estuvieron c o m p r o m e t i d o s desde el m o m e n t o en que t o m ó p o s e s i ó n c o m o rector, c o n el apoyo de las organizaciones católicas, tan eneCALDERÓN VEGA, 1 9 9 5 , p. GÓMEZ M O R Í N , 1 9 7 3 , v o l . 55. 1 , p. 96. 470 SOLEDAD LOAEZA migas de la l i b e r t a d de c á t e d r a c o m o lo p o d í a n ser e n t o n ces los socialistas; pues tanto unos c o m o otros siguieron u t i lizando la universidad c o m o c a m p o de batalla. Sin embargo, si n o r e c o n o c i ó e x p l í c i t a m e n t e en su m o m e n t o el costo que le h a b í a significado la hipoteca católica en la rectoría, diez a ñ o s d e s p u é s , en 1944, lo hizo cuando fue llamado nuevamente para participar en u n a a m p l i a r e f o r m a universitaria. Entonces se opuso sin a m b i g ü e d a d e s a que las organizaciones estudiantiles fueran reconocidas c o m o parte de las autoridades universitarias, y a p o y ó firm e m e n t e al rector A l f o n s o Caso en la e l a b o r a c i ó n de u n a nueva ley o r g á n i c a que e x c l u í a a estas organizaciones d e l g o b i e r n o de la u n i v e r s i d a d . 8 5 El d o c u m e n t o antes citado que G ó m e z M o r í n e l a b o r ó semanas antes de presentar su r e n u n c i a a la r e c t o r í a ha sido l e í d o c o m o u n a defensa de la l i b e r t a d de c á t e d r a frente al Estado, y es indiscutible que u n o de los temas torales es el p r o b l e m a de la c o n t r a d i c c i ó n entre lo que es el trabajo universitario y la i m p o s i c i ó n de u n a " o r i e n t a c i ó n " obligatoria para ese trabajo. Sin embargo, muchas de las observaciones contenidas en el d o c u m e n t o , sobre t o d o en las primeras p á g i n a s , t i e n e n u n alcance m á s general y e s t á n referidas a todo i n t e r é s p o l í t i c o que intente l i m i t a r la " a c c i ó n l i b r e " que es esencial para la universidad: En el fondo de este asunto está una vieja pugna de actitudes: de una parte los que afirman, y cuentan con la prueba irre8 9 E n esa o c a s i ó n l a CNE, t o d a v í a e n m a n o s de los c a t ó l i c o s y c o n e l r e s p a l d o d e l p a d r e V é r t i z , p r e s i o n ó p a r a q u e e l p r o y e c t o d e ley o r g á n i ca r e c o n o c i e r a m a y o r b e l i g e r a n c i a a los estudiantes e n e l c u r s o de los asuntos u n i v e r s i t a r i o s . E l r e c t o r A l f o n s o Caso, c o n q u i e n G ó m e z M o r í n h a b í a t r a b a j a d o e s t r e c h a m e n t e e n la e l a b o r a c i ó n de este p r o y e c t o , se c o n v i r t i ó e n el b l a n c o de a t a q u e de los C o n e j o s , v é a s e Tiempo ( 2 1 d i c . 1 9 4 4 ) , v o l . vi, n ú m . 134. S e g ú n J e a n M e y e r , los C o n e j o s era u n a sociedad secreta q u e h a b í a " p e r f o r a d o " a la UNEC, y q u e p o d í a h a b e r s e g u i d o los pasos d e los T e c o s d e G u a d a l a j a r a , q u e t a m b i é n f o r m a r o n los j e s u í t a s " p a r a salvar a l a U n i v e r s i d a d d e l s o c i a l i s m o " , y q u e " r e s u l t a r o n r á p i d a m e n t e fascistas y a n t i s e m i t a s [ . . . ] " . E n 1945 e l a r z o b i s p o de M é x i c o d i o la o r d e n de d i s o l v e r l a UNEC "y los conejos se a c a b a r o n p o r o b r a d e Fel i p e P a r d i ñ a s , S.J.", MEYER, 1 9 8 1 , p . 14. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 471 cusable de la historia, que la cultura es obra de libertad, de ensayo, de rectificación; de otra parte, los que se piensan monopolizadores de la verdad y hacen de la discrepancia un crimen y de la hoguera u n método pedagógico. 8 6 G ó m e z M o r í n h a b í a p o d i d o constatar que los enemigos de la l i b e r t a d sólo en apariencia p e r t e n e c í a n a campos políticos a n t a g ó n i c o s , y que entre ambos h a b í a n d e r r o t a d o su proyecto de a u t o n o m í a universitaria. Pero t a m b i é n h a b í a p a l p a d o la e n e r g í a d e l m i l i t a n t e y el potencial movilizador de u n a s i t u a c i ó n polarizada que a b r í a o p o r t u n i d a d e s para los "organismos de a c c i ó n " , v é a n s e los partidos políticos. D E LA UNIVERSIDAD AL PARTIDO POLÍTICO Algunos a ñ o s m á s tarde G ó m e z M o r í n i n t e n t ó movilizar los recursos de m i l i t a n c i a y movilización c a t ó l i c o s para la form a c i ó n d e l Partido A c c i ó n Nacional. T e n d r í a a su favor la revitalización d e l i m p u l s o transformador de la R e v o l u c i ó n que l a n z ó el presidente C á r d e n a s , que si b i e n s e n t ó las bases p r o f u n d a s de los cambios p o l í t i c o s y e c o n ó m i c o s de largo plazo que t o c a r í a desarrollar a sus sucesores inmediatos, e n el corto plazo t u v i e r o n el efecto p a r a d ó j i c o de d e b i l i t a r al j o v e n y titubeante Estado r e v o l u c i o n a r i o . Estas circunstancias a b r í a n perspectivas de t r i u n f o para u n a oposición organizada, t o d a v í a m á s p o r q u e las políticas cardenistas h a b í a n agudizado los antagonismos internos. C u a n d o en 1938 M a n u e l G ó m e z M o r í n inició sus actividades c o n el p r o p ó s i t o de fundar el p a r t i d o estaba t a m b i é n motivado p o r la c o n v i c c i ó n de que las condiciones d e l p a í s eran tan graves que la p a r t i c i p a c i ó n se i m p o n í a c o m o u n deber a t o d o c i u d a d a n o consciente, al i g u a l que l o h a b í a expresado desde casi u n a d é c a d a antes: 8 6 MEYER, 1 9 8 1 , p . 1 1 7 . Esta a l u s i ó n a la " h o g u e r a " evoca d e m a n e r a i n e v i t a b l e los m é t o d o s e m p l e a d o s p o r los estudiantes c a t ó l i c o s e n el asalt o a la CNE, ya m e n c i o n a d o , q u e fue m o t i v o d e la r e n u n c i a d e los p r o f e sores de l a F a c u l t a d de D e r e c h o y Ciencias Sociales p o c o antes de q u e G ó m e z M o r í n asumiera la rectoría. SOLEDAD LOAEZA 472 [...] ¿ N o equivale la a b s t e n c i ó n a encenegarse e n el conform i s m o reaccionario c o n el presente o a repetir el gesto inútil de u n a r e b e l d í a incapaz de fructificar en a c c i ó n y de crear nuevos valores [...] n o c o n c i b o que d e n t r o de la l ó g i c a vital p u e d a plantearse c o m o u n a s o l u c i ó n la a b s t e n c i ó n , la t o t a l i n diferencia [...]87 Esta c o n t u n d e n t e preferencia p o r la a c c i ó n y p o r la participación p o l í t i c a n o variaría posteriormente, n i siquiera d e s p u é s de las amargas derrotas del P A N en 1943,1946,1949 y en adelante. E n los recurrentes debates que p r e s e n c i ó en las sucesivas convenciones entre participacionistas y abstencionistas, G ó m e z M o r í n i n t e n t ó m a n t e n e r siempre u n a supuesta neutralidad; sin embargo, siempre fue consecuente con la d e c i s i ó n de 1939: si h a b í a optado p o r f u n d a r y d i r i gir u n p a r t i d o p o l í t i c o lo h a b í a hecho para participar. Para él, t o d o m o v i m i e n t o político-social era, p o r d e f i n i c i ó n , u n a d o c t r i n a de a c c i ó n . 8 8 E n las invitaciones que e n v i ó person a l m e n t e y en las entrevistas y declaraciones que p u b l i c ó la prensa en los meses anteriores a la instalación de la Asamblea Constituyente del p a r t i d o , que t e n d r í a lugar en septiembre de 1939, insistía en que el nuevo p a r t i d o n o t e n d r í a u n c a r á c t e r " a c a d é m i c o n i pasivo", y en que " [ . . . ] t o d o ciudadano si quiere serlo debe participar en la vida p ú b l i c a j u n to con aquellos que q u i e r a n hacer valer las mismas convicciones [ , . . ] " . 8 9 S e g ú n él, el éxito de la nueva o r g a n i z a c i ó n residiría en su capacidad para insertarse en la realidad: 8 7 GÓMEZ M O R Í N , " C o n f e r e n c i a a la A s o c i a c i ó n de E s t u d i a n t e s de Prep a r a t o r i a d e l D . F.", doc. c i t . 8 8 E n respuesta a la p r e g u n t a que se le h i z o e n 1 9 6 4 a p r o p ó s i t o d e la p a r t i c i p a c i ó n d e l PAN e n la c a m p a ñ a almazanista, G ó m e z M ó r í n resp o n d i ó : " [ . . . ] M u c h o s p r o p o n í a n q u e e l p a r t i d o n o t o m a r a e n esos m o m e n t o s n i n g u n a d e c i s i ó n sobre el c a n d i d a t o ; p e r o e n t o n c e s n o h a b r í a sido u n p a r t i d o ; h a b r í a n a c i d o c o m o u n a a c a d e m i a m á s , c o m o u n cent r o de estudios sociales y p o l í t i c o s ; u n a cosa q u e n o e r a l o q u e n o s o t r o s q u e r í a m o s . N o s o t r o s c o n s i d e r á b a m o s esencial c r e a r u n p a r t i d o p o l í t i c o a c t u a n t e " . E n W I L K I E y M O N Z Ó N DE W I L K I E , 1 9 7 8 , p . 57. " E n t r e v i s t a c o n M a n u e l G ó m e z M o r í n " , e n Todo AMGM. 8 9 (3 jun. 1939). LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 473 [...] hemos de ser pacientes, ágiles, sostenidos. Por ello podremos obrar en la realidad, movernos en ella, emplear sus instrumentos, tomar sus ocasiones, renunciar a peleas menores o a disidencias pueriles, sin transigir, sin componer, sin abdicar, realizando en la vida cotidiana en el trabajo menor de rutina misma, no lejos de la realidad; en la acción como en las grandes oportunidades, y en los momentos solemnes, el propósito sobrio, grave, definido que nos anima. 9 0 G ó m e z M o r í n t e n í a u n a idea m u y clara de lo que era u n p a r t i d o p o l í t i c o , u n i n s t r u m e n t o de p a r t i c i p a c i ó n directa en las funciones de g o b i e r n o y a d m i n i s t r a c i ó n d e l p a í s . N o fue gratuito que en su discurso ante la Asamblea Constituyente afirmara que el p a r t i d o n a c í a a iniciativa de j ó v e n e s profesionistas " [ . . . ] en el u m b r a l de la vida p ú b l i c a [... ] ". 9 1 9 0 "Discurso del Lic. M a n u e l G ó m e z M o r í n " ( 3 dic. 1 9 3 9 ) p r o n u n c i a d o a n t e e l C o n s e j o N a c i o n a l de la I n s t i t u c i ó n . Boletín de Acción Nacio- nal ( 1 5 dic. 1 9 3 9 ) , núm. 2 , p. 10. " N a c i ó l a i d e a de u n g r u p o de j ó v e n e s , de j ó v e n e s e n el u m b r a l de la v i d a p ú b l i c a , puestos a n t e la e n c r u c i j a d a de c a m i n o s y de solicitaciones, de o b s t á c u l o s y d e r e p u g n a n c i a s que s i e m p r e , p e r o m á s p a r t i c u l a r m e n t e a h o r a , se p r e s e n t a n al que e m p i e z a a vivir [ . . . ] " C o n segura i n s p i r a c i ó n , estos j ó v e n e s p e n s a r o n e n la n e c e s i d a d i m p e r i o s a de u n a a c c i ó n c o n j u n t a p a r a e n c o n t r a r de n u e v o el h i l o c o n d u c t o r d e la v e r d a d y p a r a d a r v a l o r a la a c c i ó n q u e , si se l i m i t a al i n d i v i d u o , e s t á n o r m a l m e n t e c o n d e n a d a a la ineficacia, a la e s t e r i l i d a d , al d e s a l i e n t o . " GÓMEZ M O R Í N , " I n f o r m e a la A s a m b l e a C o n s t i t u y e n t e . . . " op. cit, p p . 4 - 5 . E l c r o n i s t a o f i c i a l d e l PAN, L u i s C a l d e r ó n V e g a , apoya esta v i s i ó n y c u e n t a q u e e l p a r t i d o t a m b i é n fue u n a i n i c i a t i v a d e los a n t i g u o s d i s c í p u l o s d e G ó m e z M o r í n , relata que los a n t e c e d e n t e s de la i n i c i a t i v a e r a n la l u c h a p o r el rescate de la u n i v e r s i d a d , de la l i b e r t a d de c á t e d r a y de la a u t o n o m í a u n i v e r s i t a r i a . " A l m a e s t r o G ó m e z M o r í n r e c u r r i m o s [ . . . ] el p r i m e r p r o p ó s i t o , c r e o que el ú n i c o f o r m u l a d o [ . . . ] fue revivir c o n él c o m o c a n d i d a t o p r e s i d e n c i a l , los viejos laureles d e l vasconcelism o d e l que f u e r a u n o de los autores." CALDERÓN VEGA, 1 9 5 9 , p . 2 5 . Sin embargo, 2 5 a ñ o s d e s p u é s G ó m e z Morín contó una historia u n poco d i s t i n t a : " [ . . . ] Pensamos q u e era i n d i s p e n s a b l e r e c o n o c e r esa r e a l i d a d ('la falta de c i u d a d a n í a ' ) y e m p e z a r el trabajo desde la r a í z : la f o r m a c i ó n de c o n c i e n c i a c í v i c a , d e u n a o r g a n i z a c i ó n cívica. D e c i d i m o s , así, la org a n i z a c i ó n d e l P a r t i d o . E m p e c é a r e c o r r e r la r e p ú b l i c a r e u n i e n d o los 9 1 g r u p o s iniciales, desde 1 9 3 8 [ . . . ] " . W I L K I E y M O N Z Ó N DE W I L K I E , 1 9 7 8 , p . 56. 474 SOLEDAD LOAEZA Es decir, su objetivo n o era m e r a m e n t e d o c t r i n a l , tampoco se trataba de asumir u n a f u n c i ó n m e r a m e n t e testimonial y m u c h o menos de u n t r i u n f o c u l t u r a l de largo plazo. Los panistas de la p r i m e r a h o r a se p r o p o n í a n , c o m o los m i e m bros de cualquier otro partido político, conquistar el p o d e r tan p r o n t o c o m o fuera posible y actuar. E l participacionismo g o m e z m o r i n i a n o muestra u n marcado contraste con las posiciones de Efraín G o n z á l e z L u n a , q u i e n desde la d i s c u s i ó n a p r o p ó s i t o de la p a r t i c i p a c i ó n en las elecciones de 1940, e x p r e s ó serias dudas al respecto, ya que consideraba que el P A N d e b e r í a ser u n a institución de p r i n c i p i o s que defendiera sus doctrinas, p e r o sin mezclarse en cuestiones electorales. E n 1943 d u r a n t e el debate de la I I I Asamblea N a c i o n a l r e i t e r ó su postura en los siguientes t é r m i n o s : Nosotros estamos comprometidos en una empresa deslumbrante de salvación nacional; nosotros estamos embarcados en nuestro propio barco, hinchadas nuestras velas por el viento del espíritu n u e s U o que es el espíritu mismo de la patria, de la cultura a la cual está sustancialmente incrustado México y no traicionará jamás; estamos nosotros embarcados para una travesía cuya realización de ninguna manera nos exige que tengamos ni representación, ni presencia, ni voz en la panza de la ballena.92 D u r a n t e d é c a d a s el peso d e l autoritarismo d e l sistema p o l í t i c o m e x i c a n o le d i o la r a z ó n a G o n z á l e z L u n a , c o m o si p a r a d ó j i c a m e n t e , el d o c t r i n a r i o h u b i e r a h e c h o c á l c u l o s m á s realistas que el p r a g m á t i c o G ó m e z M o r í n en cuanto a cuál era la vía m á s apropiada para que A c c i ó n Nacional se convirtiera en u n a institución d u r a d e r a . 9 2 " I I I C o n v e n c i ó n N a c i o n a l " , La Nación, 1 9 4 3 ) , p . 19. a ñ o n, n ú m . 83 (15 m a y o LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 475 SIGLAS Y REFERENCIAS AMGM Archivo Manuel G ó m e z Morín. México. ARRIÓLA, C a r l o s 1994 " O r i g e n y circunstancias", e n Ensayos sobre el PAN. M é x i c o : M i g u e l Á n g e l P o r r ú a , p p . 9-28. BAVEREZ, N i c o l a s 1993 Raymond Aron. Un moraliste aux temps des idéologies. Paris: F l a m m a r i o n . BEN-AMI, S h l o m o 1984 La dictadura de Primo de Rivera. M a d r i d : Planeta. BURRIN, P h i l i p p e 1987 " A u t o r i t é " , e n Nouvelle Histoire, p p . 410-415. CALDERÓN VEGA, L u i s 1959 Cuba 88 —Memorias de UNEC—. M é x i c o : s.p.i. CASTILLO PERAZA, C a r l o s 1990 " L a p r i m e r a o f i c i a l i d a d " , e n El PAN nuestro. Dante. México: CEBALLOS RAMÍREZ, M a n u e l 1991 Historia de Rerum Novarum en Mexico. M é x i c o : I n s t i t u to d e D o c t r i n a Social Cristiana. GARRIDO, L u i s J a v i e r 1982 El partido de la revolución instituáonalizada. (Medio siglo de poder político en México.) La formación del nuevo Estado, 1928-1945. M é x i c o : Siglo V e i n t i u n o E d i t o r e s . GÓMEZ M O N T Y URUETA, M a r í a T e r e s a 1995 " M a n u e l G ó m e z M o r í n . R e c t o r d e l a U n i v e r s i d a d Nac i o n a l A u t ó n o m a d e M é x i c o (1933-1934). L a l u c h a p o r l a L i b e r t a d d e C á t e d r a . " Tesis d e m a e s t r í a e n ciencias p o l í t i c a s . M é x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a de M é x i c o . GÓMEZ M O R Í N , M a n u e l 1927 1915 y otros ensayos. M é x i c o : C u l t u r a . 1928 España fiel. C o n f e r e n c i a c o n xrv d i b u j o s d e M a r o t o . México: Cultura. 476 SOLEDAD LOAEZA 1950 1973 Diez años de México; informes deljefe de Acción Naáonal nuel Gómez Morín. M é x i c o : Jus. Ma- "La U n i v e r s i d a d de M é x i c o . Su f u n c i ó n social y la r a z ó n de ser de su a u t o n o m í a " , e n GÓMEZ M O R Í N , p p . 87-128. 1973a 1915 y otros ensayos. M é x i c o : Jus. GONZÁLEZ L U N A , E f r a í n 1950 " I n t r o d u c c i ó n " , e n GÓMEZ M O R Í N , p . xiv. GUEVARA NIEBLA, G i l b e r t o 1983 Las luchas estudiantiles en México. M é x i c o : L í n e a . HAMILTON, Alastair 1971 Historia L'illusion Fosaste. Les Intellectuels 1945. P a r í s : G a l l i m a r d . et le Fascisme, 1919¬ documental 1581 Historia documental del partido de la revolución. M é x i c o : P a r t i d o R e v o l u c i o n a r i o I n s t i t u c i o n a l - I n s t i t u t o d e Cap a c i t a c i ó n p o l í t i c a , 11 vols. KRAUZE, E n r i q u e 1976 Caudillos culturales en la revolución Siglo V e i n t i u n o E d i t o r e s . mexicana. México: LANDERRECHE OBREGÓN, J u a n 1995 " G ó m e z M o r í n llega a la universidad y r o m p e c o n e l r é g i m e n " , e n Cuando por la raza habla el espíritu. Manuel Gómez Morín, rector de la UNAM, 1933-1934. M é x i co: C e n t r o C u l t u r a l M a n u e l G ó m e z M o r í n . LETAMENDIA, P i e r r e 1989 EduardoFrei. París: Beauchesne. LOAEZA, S o l e d a d 1988 Clases medias y política en México. La querella 1959-1963. M é x i c o : E l C o l e g i o d e M é x i c o . escolar, LOMBARDO TOLEDANO, V i c e n t e 1983 " S i g n i f i c a d o h i s t ó r i c o d e l a p o l é m i c a Caso-Lombard o , e n GUEVARA N I E B L A , p p . 269-284. LUDLOW, L e o n o r 1989 " F o r m a c i ó n de u n a disidencia: e l nacimiento de la U n i ó n Nacional Sinarquista y el Partido Acción Nac i o n a l " , e n Estudios Políticos, n u e v a é p o c a , vin ( j u l . s e p . ) , p p . 4-15. LA PROPUESTA MODERNIZADORA DE MANUEL GÓMEZ MORÍN 477 MAYEUR, J e a n - M a r i e 1980 Des Partis Catholiques à laDémocratie-Chrétienne Siècles. Paris: A r m a n d C o l i n . xnf et x>? MAYO, Sebastián 1983 " L a h u e l g a u n i v e r s i t a r i a de 1 9 3 3 " , e n GUEVARA NIEBLA. MEDIN, Tzvi 1982 El minimato presidencial: historia política 1928-1935. M é x i c o : E r a . del maximato, MEYER, J e a n 1977 1981 Le Sinarquisme. Hachette. Un Fascisme Mexicain ? 1937-194 7. P a r í s : " D i s i d e n c i a j e s u í t a . E n t r e la cruz y l a espada", e n Nexos, a ñ o i v : 4 8 ( d i e ) , pp. Nouvelle 13-24. Histoire 1983 Nouvelle Histoire des Idées Politiques. Paris: H a c h e t t e . ORTEGA Y GASSET, J o s é 1991 Antología. Barcelona: Textos Península. Cardinales-Ediciones O R Y , Pascal 1987 " L a n o u v e l l e d r o i t e d e l a fin d e s i è c l e " , e n Nouvelle Histoire, pp. 560-571. PÉREZ MONFORT, R i c a r d o 1992 Hispanismo y falange. Los suer os imperiales de la derecha española y Mexico. M é x i c o : F o n d o d e C u l t u r a E c o n ó mica. PIERRARD, P i e r r e 1984 L'Eglise et les Ouvriers Hachette. en France (1849-1940). Paris: PRESTON, P a u l 1994 Franco, "Caudillo deEspaña". M a d r i d : Grijalbo. ROBINSON, R i c h a r d A . H . 1970 The Origins of Francos Spain. The Rigth, the Republic and Révolution, 1931-1936. I n g l a t e r r a : U n i v e r s i t y o f P i t t s b u r g h Press. ROCK, D a v i d 1993 La Argentina autoritaria. Los nacionalistas, su historia y su influencia en la vida pública. B u e n o s A i r e s : A r i e l . SOLEDAD LOAEZA 478 SKlMUsJohn 1978 José Vasconcelos y la cruzada V e i n t i u n o Editores. de 1929. M é x i c o : Siglo WEBER, E u g e n 1994 The Hollow Years. France in the 1930's. N u e v a Y o r k : W . W . N o r t o n and Company. W I L K I E , J a m e s W . y E d n a M O N Z Ó N DE W I L K I E 1978 México visto en el siglo xx. Entrevistas Morín. M é x i c o : Jus. con Manuel Gómez