Manual do Aluno - Centro Paula Souza

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Prezado (a) Aluno (a):
Este manual tem por finalidade informá-lo e orientá-lo sobre o Programa Especial de
Formação Pedagógica de Docentes para as Disciplinas do Currículo da
Educação Profissional de Nível Médio.
Esse Programa visa proporcionar ao profissional docente a oportunidade de conquistar
sua licenciatura para a docência no ensino técnico. É, também, a oportunidade de
renovação e atualização cultural e profissional.
O Centro Paula Souza procura, com mais esse programa institucional, atender
importante demanda, na busca permanente da melhoria da qualidade de ensino.
Ciente da considerável quantidade de professores nas Etecs que não possuíam a
competente licenciatura nos componentes curriculares que lecionavam, o Centro Paula
Souza promoveu o desenvolvimento de três (3) Programas de Formação Pedagógica
de Docentes: o primeiro, no período de setembro de 2007 a junho de 2008,
certificando cerca de 1200 docentes; o segundo, de abril a dezembro de 2010,
certificando 1000 docentes e o terceiro de março a dezembro de 2011, certificando 840
docentes.
Conhecedor da expressiva demanda ainda existente para a certificação em licenciatura
de docentes nos componentes curriculares do ensino técnico no Estado de São Paulo
e o êxito alcançado anteriormente, o Centro Paula Souza reapresenta o oferecimento
do curso na mesma configuração dos anteriores.
Dessa forma o Programa oferece um curso de qualidade, organizado com uma matriz
curricular e ementas que contêm os conhecimentos necessários ao desempenho do
professor. Ao mesmo tempo, realizou-se criteriosa seleção de docentes, mediante
concurso público, com titulação e experiência.
A fim de minimizar os transtornos de deslocamentos e as despesas de transporte,
foram criados Polos Regionais, sediados nas Faculdades de Tecnologia - FATEC de
modo a distribuir os alunos nas Unidades de Ensino Superior do CPS o mais próximo
de suas sedes. Procurou-se, ainda, dotar cada polo de estrutura compatível para o
melhor aproveitamento possível.
Recomenda-se a leitura atenta deste Manual, um guia para sua orientação durante o
curso que, espera-se, atenda às suas expectativas.
Comissão Coordenadora do Programa
1
Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes para as
Disciplinas do Currículo da Educação Profissional de Nível Médio
1. Apresentação
O Centro Paula Souza é uma autarquia de regime especial, associada e vinculada à
UNESP – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. O Centro Paula
Souza mantém 202 Escolas Técnicas Estaduais (ETECs) e 52 Faculdades de
Tecnologia (FATECs), distribuídas por todo o território paulista.
2. Finalidade do Curso
Nos termos previstos pela Resolução CP/CNE nº 2, de 26/06/97, o Programa Especial
de Formação Pedagógica de Docentes para as Disciplinas do Currículo da Educação
Profissional em Nível Médio tem a finalidade de “suprir a falta nas escolas de
professores habilitados, em determinadas disciplinas e localidades em caráter
especial” e destina-se a “portadores de diploma de nível superior (graduação), em
cursos relacionados à habilitação pretendida, que ofereçam sólida base de
conhecimentos na área de estudos ligada à habilitação” (Resolução CNE nº 2/97).
O Programa foi autorizado pelo Conselho Estadual da Educação por intermédio da
Portaria CEE/GP n° 465/2008 de 02/09/2008, publicada no DOE de 03/9/2008, seção I
página 19, e atende as determinações expressas nas Deliberações do CEE Nº 10/99 e
08/09. O programa deste ano foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do CEETPS
(Despacho CD nº 24/2012, de 10/2/2012, publicado no DOE de 14/2/2012, seção I, p.
122), com base na autonomia concedida à Instituição pela Deliberação CEE nº
106/2011.
O Curso destina-se aos docentes e servidores administrativos da Administração
Central e das Unidades de Ensino do Centro Paula Souza, com disponibilidade de
vagas definidas no Edital de Abertura de Inscrições.
3. Organização do curso.
3.1. Objetivos do curso.
O objetivo do curso é habilitar professores para o exercício da docência de acordo
com as incumbências estabelecidas no artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. A elaboração deste perfil ou o delineamento das competências do
professor do ensino técnico torna-se necessário para a construção do “projeto
pedagógico do curso” a ser desenvolvido e para se “evitar programas que sejam mera
repetição daqueles apropriados para cursos regulares de licenciatura” (Indicação CEE
nº 13/99).
2
Preliminarmente, é indispensável citar as "incumbências" do professor, estabelecidas
no referido artigo 13 da Lei nº 9394/96:
IParticipar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;
II- Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III- Zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV- Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
VMinistrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
VI-
Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.
A seguir, são indicadas algumas atribuições e competências para a docência na
educação profissional. O professor do ensino técnico deve ser capaz de:
 Identificar relações entre educação e trabalho, escola e comunidade;
 Identificar e aplicar os princípios, diretrizes e normas estabelecidos pela
legislação educacional;
 Analisar cenários da organização do trabalho de sua área profissional e
identificar rumos de atuação dos profissionais da área, propondo alternativas de
construção de trajetórias profissionais para os alunos;
 Participar da construção do projeto pedagógico da escola;
 Colaborar na elaboração e avaliação de currículos dos cursos;
 Elaborar, cumprir e avaliar planos de ensino ou projetos de trabalho, de acordo
com as Diretrizes Curriculares Nacionais e o projeto pedagógico da escola;
 Dominar e aplicar métodos, destinados à aprendizagem de conhecimentos,
habilidades e práticas profissionais;
 Preparar e aplicar material didático dos componentes curriculares da área;
 Conhecer e aplicar conceitos e métodos de avaliação de competências,
habilidades e conhecimentos dos alunos, adquiridos na escola ou fora dela;
 Propor e aplicar metodologias de ensino para recuperação e progressão parcial
de alunos com aproveitamento insuficiente;
 Utilizar linguagens e tecnologias com objetivos didáticos;
 Coordenar a gestão de trabalhos, equipes interdisciplinares e outros trabalhos
destinados ao ensino, à pesquisa e a serviços para a comunidade;
 Participar dos órgãos colegiados e instituições auxiliares da escola;
 Participar de ações de integração da Escola com a comunidade.
Às competências arroladas podem ser acrescentadas outras, para atender às
eventuais peculiaridades dos projetos pedagógicos das escolas. À esta relação
3
podem-se somar valores, atributos e atitudes compatíveis com a ação de ensinar, tais
como: criatividade, ética, iniciativa, autonomia, flexibilidade etc.
3.2. Organização curricular
O artigo 3º da Resolução CP/CNE 02/97 dispõe sobre a estruturação curricular dos
programas especiais, articulados em três núcleos:
a) NÚCLEO CONTEXTUAL, visando à compreensão do processo de ensinoaprendizagem referido à prática da escola, considerando tanto as relações que se
passam no seu interior, com seus participantes, quanto as suas relações, como
instituição, com o contexto imediato e o contexto geral onde está inserida.
b) NÚCLEO ESTRUTURAL, abordando conteúdos curriculares, sua organização
sequencial, avaliação e integração com outras disciplinas, os métodos adequados
ao desenvolvimento do conhecimento em pauta, bem como sua adequação ao
processo de ensino-aprendizagem.
c) NÚCLEO INTEGRADOR, centrado nos problemas concretos enfrentados pelos
alunos na prática de ensino, com vistas ao planejamento e reorganização do
trabalho escolar, discutidos a partir de diferentes perspectivas teóricas, por meio
de projetos multidisciplinares, com a participação articulada dos professores de
várias disciplinas do curso.
A parte teórica do curso -- com 240 (duzentos e quarenta) horas presenciais, sujeitas
ao controle de frequência --, corresponde aos Núcleos Contextual e Estrutural.
Apresentamos a seguir a matriz e a organização curriculares propostas para estes
Núcleos.
Componentes Curriculares
Currículo da Educação Profissional
Didática
Educação e Trabalho
Estrutura da Educação Profissional
Gestão da Escola e da Educação Profissional
Metodologia de Ensino
Metodologia de Pesquisa
Psicologia do Ensino Aprendizagem
Tecnologia de Ensino
TOTAL PARTE COMUM
Estágio Supervisionado
TOTAL
Carga
Horária
32
40
16
24
24
40
16
32
16
240
300
540
4
3.3. Ementas dos Componentes Curriculares
Núcleo Contextual: 80horas
Componentes
Curriculares
Educação e Trabalho
16h
Estrutura da Educação
Profissional 24h
Gestão da Escola e da
Educação Profissional
24h
Metodologia de
Pesquisa 16h
Ementa
Fundamentos filosóficos e sociológicos da educação;
fundamentos de Sociologia do Trabalho. Trabalho como
princípio educativo. Trabalho como relação social. Formas
contemporâneas de organização do trabalho. Formação
do trabalhador. Educação permanente e construção de
trajetórias profissionais. Escola, trabalho e globalização.
Valores e ética. Educação e cidadania. Inclusão Social.
Evolução da educação no Brasil. Leis de Diretrizes e
Bases. LDB e reforma da educação profissional: estrutura,
articulação, modalidades, equiparação. Gestão e níveis de
decisão dos sistemas. Financiamento da educação
profissional. Políticas públicas de educação. Regime e
regimento escolares. Educação profissional comparada.
A construção da autonomia da escola e projeto
pedagógico. Dinâmica das relações interpessoais Gestão
democrática e participativa. Órgãos colegiados e
instituições auxiliares. Avaliação institucional. Relações
escola-comunidade. Relações escola-empresa-sindicatos.
Escola e qualidade total.
Ciência, técnica e tecnologia. Metodologia do trabalho
científico. Elaboração de projetos de investigação
científica e tecnológica e de intervenção social. Pesquisas
em educação. Gestão e avaliação de projetos.
5
Núcleo Estrutural: 160horas
Componentes
Curriculares
Currículo da Educação
Profissional
32h
Ementa
Currículo: concepções, fontes e estrutura. Organização
curricular para educação profissional. Diretrizes,
parâmetros e referenciais curriculares. Elaboração de
organizações curriculares para cursos de educação
profissional. Itinerários formativos, modularização e
certificação. Avaliação e reformulação curricular.
Psicologia do Ensino
Aprendizagem 32h
Fundamentos bio-psiquicos, sócio-antropológico do
desenvolvimento humano e da aprendizagem. Principais
princípios das teorias associativas e mediacionais da
aprendizagem. Os pressupostos básicos do construtivismo
(referencial construtivista) As relações entre as teorias do
desenvolvimento humano e aprendizagem – ênfase nas
fases da adolescência e adulta.
Didática 40h
Ensino: dimensões técnica e política. Contextualização.
Educação e ensino: enfoques. Professor e aluno no
processo de ensino-aprendizagem. O professor reflexivo.
Construção da autonomia do aluno. Planejamento de
ensino. Objetivos da educação e do ensino.
Interdisciplinaridade e desenvolvimento de temas
transversais. Gestão do espaço e do tempo na escola.
Avaliação: diagnóstico, controle e classificação. Avaliação
de competências.
Metodologia de Ensino
40h
Metodologia e técnicas de ensino para aprendizagem:
individual e coletiva. Métodos de ensino para o domínio de
competências e habilidades profissionais.
Prática
profissional: aprendizagem em laboratórios, oficinas e
outros ambientes didáticos. Pedagogia diferenciada.
Recuperação da aprendizagem e progressão parcial.
Ensino e aprendizagem por projetos. Uso de linguagens
de comunicação.
Tecnologia de Ensino
16h
Educação e cibercultura. Tecnologia e mediação
pedagógica. Mídias e ferramentas. Uso de TIC no ensino.
Educação a distância. Internet para uso didático e
profissional.
6
Núcleo Integrador: 300 horas
Estágio Profissional
Supervisionado
Formação em serviço
Prática
de
Ensino
ou
Estágio
Supervisionado.
-
O Núcleo Integrador, com carga horária de 300 horas, será constituído da Prática de
Ensino ou Estágio Supervisionado. A Prática de Ensino destina-se aos alunos que
estão exercendo o magistério na Educação Profissional de Nível Médio. Adiante, será
explicitado o programa a ser desenvolvido na prática de ensino e estágio
supervisionado.
As normas e procedimentos para realização do estágio supervisionado e para
elaboração do respectivo relatório encontram-se à p. 18 e seguintes deste Manual.
3.4. Calendário Escolar
O curso terá aulas durante 30 sábados, com 8 horas/aulas de 60 minutos, das 8 às 12
e das 13 às 17 horas. Excepcionalmente poderá ser oferecido o curso no período de
recesso escolar, a fim de dar cumprimento ao calendário.
Nenhum componente curricular encerrará suas atividades sem completar a
programação de ensino e cumprir integralmente a carga horária que lhe é reservada,
devendo ser repostas as aulas perdidas por qualquer motivo, o que implica em
reposição de aulas não ministradas.
O calendário-base do programa de 2012 está abaixo transcrito. Eventualmente poderá
haver alteração em um ou outro polo, devido a feriados municipais ou adiamento do
início das aulas.
MÊS
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
ENTREGA DO
RELATÓRIO
CALENDÁRIO 2012
DIAS/SÁBADOS
24 e 31
14 e 28
05, 12, 19, 26
02, 09, 16, 23, 30
07 e 28
04, 11, 18, 25
01, 15, 22, 29
06, 20, 27
10 e 24
01 e 08
ENTREGA ATÉ 10/NOVEMBRO
7
3.5. Metodologia do curso
As turmas serão constituídas por, no mínimo, 30 e, no máximo, 40 alunos. As aulas
terão a duração de 60 minutos e serão desenvolvidas nas dependências das FATEC
selecionadas para sediar os Polos Regionais. A definição para a constituição dos
Polos Regionais considerou:
 infraestrutura física e administrativa da FATEC;
 municípios que contam com diversas Instituições de Ensino Superior –
Universidade, Centro Universitário ou Faculdades – de modo a oferecer corpo
docente com titulação acadêmica e experiência profissional;
 acessibilidade aos meios de transporte público e rodoviário;
 maior número de alunos interessados.
O planejamento do curso buscou assegurar a necessária integração entre os
componentes curriculares. Os docentes selecionados para ministrarem as disciplinas
(componentes curriculares) nos Polos Regionais participam de reuniões de
planejamento, sob a orientação do Coordenador Regional.
Cada professor do programa elabora um Plano de Ensino para a disciplina que irá
lecionar composto, no mínimo, dos seguintes itens:
I - nome da disciplina ou atividade;
II - carga horária;
III - objetivos;
IV - ementa;
V - conteúdo programático;
VI - metodologia de desenvolvimento;
VII - critérios de avaliação
VIII - bibliografia básica e complementar
As atividades docentes serão acompanhadas e supervisionadas pelo Coordenador
Regional de cada Polo.
O ensino será desenvolvido através de atividades tais como aulas teóricas e práticas
(incluindo simulações), pesquisas, trabalho de campo, seminários, conferências e
debates, estudos dirigidos, trabalhos escritos, trabalhos individuais e em grupo. O
trabalho de campo inclui atividades intra ou extramuros como viagens técnicas, visitas
programadas para pesquisa ou aprendizado local e outras atividades equivalentes. A
proposta deve aparecer no Plano de Ensino e contar com a apreciação e aprovação
prévia do Coordenador Regional.
A carga horária de 240 horas, referente aos Núcleos Contextual e Estrutural, será
desenvolvida em regime presencial, aos sábados em período integral, com 4 horasaula no período da manhã e 4 horas-aula no período da tarde e, excepcionalmente,
nos períodos de recesso escolar.
8
9
3.6. Formas de avaliação
A avaliação integra o processo de aprendizagem, constituindo um processo contínuo.
Terá função diagnóstica e formativa, enquanto se realiza no decorrer do curso,
verificando a aprendizagem do aluno em diferentes situações por meio de
instrumentos diversificados para identificar lacunas, recuperar defasagens e reorientar
o ensino. Terá ainda função classificatória, ao final do curso, para verificar se o aluno
apresenta um aproveitamento suficiente, previsto no plano de trabalho de cada
componente curricular.
O aluno estará sujeito aos procedimentos de avaliação indicados no Regimento das
Faculdades de Tecnologia autorizadas a oferecer o curso, transcritos a seguir:
A avaliação do rendimento escolar será feita com base em notas de 0 a 10.
Será considerado aprovado na disciplina, o aluno que:
a) Obtiver, na avaliação final do rendimento escolar, nota igual ou superior a 6 em
cada componente curricular, sempre computada numa casa decimal;
b) Tiver frequentado, no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) das atividades
programadas. Esse percentual deverá ser cumprido em cada componente
curricular.
c) Conceito suficiente no relatório de estágio.
3.7. Frequência
O curso será oferecido de forma integralmente presencial, com obrigatoriedade de
frequência, de no mínimo, 75% da carga horária do componente curricular, em
observância às determinações regimentais. Não será concedido abono ou justificativa
de faltas, ressalvando-se o que estabelece a legislação.
O controle de frequência será realizado por intermédio de chamada nominal feita pelo
professor
O número máximo de faltas permitido encontra-se indicado no quadro a seguir, de
acordo com a carga horária total de cada componente curricular:
Currículo da Educação Profissional
32
Número máximo
de faltas (h)
8
Didática
40
10
Educação e Trabalho
16
4
Estrutura da Educação Profissional
24
6
Gestão da Escola e da Educação Profissional
24
6
Metodologia de Ensino
40
10
Metodologia de Pesquisa
16
4
Psicologia do Ensino Aprendizagem
32
8
Tecnologia de Ensino
16
4
Componente Curricular
Carga Horária
10
3.8. Polos Regionais
Mediante a avaliação das condições favoráveis de infraestrutura, de pessoal docente e
administrativo e de alunos interessados foram selecionadas as FATEC que sediarão o
curso que serão denominadas, doravante, Polos Regionais:
Polo Regional de Americana
Unidade de Ensino: FATEC Americana
Polo Regional de Franca
Unidade de Ensino: FATEC Franca
Polo Regional de Guaratinguetá
Unidade de Ensino: FATEC Guaratinguetá
Polo Regional de Jahu
Unidade de Ensino: FATEC Jahu
Polo Regional de Mogi Mirim
Unidade de Ensino: FATEC Mogi Mirim
Polo Regional de Ourinhos
Unidade de Ensino: FATEC Ourinhos
Polo Regional de Presidente Prudente
Unidade de Ensino: FATEC Presidente Prudente
Polo Regional de Santos
Unidade de Ensino: FATEC Baixada Santista
Polo Regional de São Bernardo do Campo
Unidade de Ensino: FATEC São Bernardo do Campo
Polo Regional de São José do Rio Preto
Unidade de Ensino: FATEC São José do Rio Preto
Polo Regional de São Paulo
Unidade de Ensino: FATEC São Paulo
Polo Regional de São Paulo Fatec Zona Leste
Unidade de Ensino: FATEC Zona Leste
Polo Regional de Tatuí
Unidade de Ensino: FATEC Tatuí
11
4. Certificação
Ao aluno que obtiver os mínimos de frequência e aproveitamento será expedido
certificado, emitido pela FATEC que sediou o Polo Regional de matrícula.
A licenciatura será concedida com base na graduação do aluno. Como tal, está
referenciada ao Catálogo de Requisitos de Habilitação do CEETPS, de modo que a
mesma graduação, que o habilita para lecionar disciplinas do curso técnico, habilita-o
para a licenciatura, quando concluído o Programa Especial A certificação não poderá
mais ser concedida por área e sub-área profissional em razão da revogação do anexo
da Resolução CNE/CEB nº 4/99. A certificação por eixo tecnológico não é aplicável
para fins de certificação, consideradas sua extensão e sua falta de correspondência
com os cursos de bacharelado.
Nenhuma certificação será concedida em disciplinas que compõem a Base Nacional
Comum da Educação Básica, incluída a Língua Estrangeira Moderna. Para se evitar
equívocos ou ambiguidades, a certificação, quando vinculada a bacharelados
homônimos de disciplinas da Base Nacional Comum, será concedida em
componentes ou conteúdos curriculares de cursos técnicos. Assim o bacharelado em
Química terá licenciatura em Produtos Químicos ou Química Industrial, que habilita o
egresso a lecionar disciplinas dos cursos técnicos em Química ou similares, mas não
na disciplina Química do Ensino Médio.
O quadro a seguir relaciona os Cursos de Graduação e a correspondente Certificação
de Licenciatura:
12
QUADRO DE GRADUAÇÃO E AS RESPECTIVAS LICENCIATURAS
GRADUAÇÃO
(BACHARELADO E TECNOLOGIA)
Administração (todas as modalidades)
Agronomia
Análise de Sistemas
Arquitetura e urbanismo
Artes
Serviço/Assistente Social
Biblioteconomia
Biomedicina
Ciências Biológicas – mod. Médica
Ciência da Informação
Ciências Contábeis/Contabilidade
Ciências econômicas/economia
Ciências Jurídicas e Sociais
Computação
Computação científica
Comunicação
Comunicação Social
Desenho da Moda
Desenho de Artes Plásticas
Desenho Industrial
Direito
Enfermagem
Engª Agrícola
Engª Agronômica
Engª Ambiental
Engª Cartográfica
Engª Civil
Engª da Computação
Engª de Agrimensura
Engª de Alimentos
Engª de Controle e Automação
LICENCIATURA
Administração
Agronomia
Análise de Sistemas
Arquitetura e urbanismo
Artes cênicas/Dança e Música
Serviço/Assistente Social
Biblioteconomia
Biomedicina
Ciências Biomédicas
Ciência da Informação
Ciências Contábeis/Contabilidade
Ciências econômicas/economia
Ciências Jurídicas e Sociais
Computação
Computação científica
Comunicação
Comunicação Social
Desenho da Moda
Desenho de Artes Plásticas
Desenho Industrial
Direito
Enfermagem
Engª Agrícola
Engª Agronômica
Engª Ambiental
Engª Cartográfica
Engª Civil
Engª da Computação
Engª de Agrimensura
Engª de Alimentos
Engª de Controle e Automação
13
GRADUAÇÃO
(BACHARELADO E TECNOLOGIA)
Engª de Manutenção e Controle
Engª de Materiais
Engª de Operação em Elétrica
Industrial
Engª de Produção
Engª de Produção – Elétrica
Engª de Produção Mecânica
Engª de Segurança Do Trabalho
Engª de Telecomunicações
Engª Elétrica – Eletrônica
Engª Elétrica-Tecomunicações
Engª Eletrônica
Engª Florestal
Engª Industrial
Engª Industrial Mecânica
Engª Mecânica-Automação
Engª Mecatrônica
Engª Metalúrgica
Engª Química
Estatística
Farmácia
Farmácia e Bioquímica
Fisioterapia
Gastronomia
Gestão Ambiental
Hotelaria
Informática
Marketing
Medicina veterinária
Nutrição e Dietética
Odontologia
Planejamento Administrativo
Planejamento Administrativo
Propaganda e Marketing
Psicologia
Publicidade e Propaganda
LICENCIATURA
Engª de Manutenção e Controle
Engª de Materiais
Engª de Operação em Elétrica
Industrial
Engª de Produção
Engª de Produção – Elétrica
Engª de Produção Mecânica
Engª de Segurança Do Trabalho
Engª de Telecomunicações
Engª Elétrica – Eletrônica
Engª Elétrica-Tecomunicações
Engª Eletrônica
Engª Florestal
Engª Industrial
Engª Industrial Mecânica
Engª Mecânica-Automação
Engª Mecatrônica
Engª Metalúrgica
Engª Química
Estatística
Farmácia
Farmácia
Fisioterapia
Gastronomia
Gestão Ambiental
Hotelaria
Informática
Marketing
Medicina veterinária
Nutrição e Dietética
Odontologia
Planejamento Administrativo
Planejamento Administrativo
Propaganda e Marketing
Psicologia
Publicidade e Propaganda
14
GRADUAÇÃO
(BACHARELADO E TECNOLOGIA)
Química
Relações Públicas
Secretariado (todas as modalidades)
Tecnologia em Eletrônica
Tecnologia de administração
Tecnologia de Turismo e Hotelaria
Tecnologia elétrica
Tecnologia em Administração e
Operação de Sistemas de
Navegação Fluvial
Tecnologia em Automação de
Escritórios e Secretariado
Tecnologia em Banco de Dados
Tecnologia em Computação
Aplicada
Tecnologia em Computação Gráfica
Tecnologia em Construção Civil
Tecnologia em Construção e
Manutenção de Sistemas de
Navegação Fluvial
Tecnologia em Digitais
Tecnologia em Edifícios
Tecnologia em Gestão Ambiental
Tecnologia em Gestão Ambiental
Industrial
Tecnologia em Gestão Técnica de
Recursos Humanos
Tecnologia em Importação e
Exportação
Tecnologia em Informática
Tecnologia em Logística
Tecnologia em Mecânica
Tecnologia em Mecânica de
Precisão
LICENCIATURA
Química Industrial ou
Produtos Químicos,
Relações Públicas
Secretariado
Tecnologia em Eletrônica
Tecnologia de administração
Tecnologia de Turismo e Hotelaria
Tecnologia elétrica
Tecnologia em Administração e
Operação de Sistemas de
Navegação Fluvial
Tecnologia em Automação de
Escritórios e Secretariado
Tecnologia em Banco de Dados
Tecnologia em Computação
Aplicada
Tecnologia em Computação Gráfica
Tecnologia em Construção Civil
Tecnologia em Construção e
Manutenção de Sistemas de
Navegação Fluvial
Tecnologia em Digitais
Tecnologia em Edifícios
Tecnologia em Gestão Ambiental
Tecnologia em Gestão Ambiental
Industrial
Tecnologia em Gestão Técnica de
Recursos Humanos
Tecnologia em Importação e
Exportação
Tecnologia em Informática
Tecnologia em Logística
Tecnologia em Mecânica
Tecnologia em Mecânica de
Precisão
15
GRADUAÇÃO
(BACHARELADO E TECNOLOGIA)
Tecnologia em Meio Ambiente
Tecnologia em Processamento de
Dados
Tecnologia em Redes de
Computadores
Tecnologia em Sistemas de
Informação
Tecnologia em Turismo
Tecnologia em Gestão Empresarial
Tecnologia em Gestão Financeira
Tecnologia em Máquinas Elétricas
Tecnologia em Plástico
Tecnologia em Segurança do
Trabalho
Turismo
Veterinária
Zootecnia
LICENCIATURA
Tecnologia em Meio Ambiente
Tecnologia em Processamento de
Dados
Tecnologia em Redes de
Computadores
Tecnologia em Sistemas de
Informação
Tecnologia em Turismo
Tecnologia em Gestão Empresarial
Tecnologia em Gestão Financeira
Tecnologia em Máquinas Elétricas
Tecnologia em Plástico
Tecnologia em Segurança do
Trabalho
Turismo
Veterinária
Zootecnia
GRADUAÇÕES NÃO CONSTANTES DESTA PLANILHA CABE A COMISSÃO DO
PROGRAMA DEFINIR A LICENCIATURA.
5. Aproveitamento de Estudos
O aluno poderá solicitar aproveitamento de estudos (dispensa de disciplina) mediante
apresentação de requerimento próprio, protocolado junto à Secretaria do Pólo
Regional, até o prazo máximo de 28 de abril de 2012, acompanhado dos documentos:
> histórico escolar com indicação de frequência e aproveitamento por disciplina;
> plano de ensino constando o conteúdo ministrado, devidamente assinado pela
autoridade competente da Instituição de Ensino Superior.
As solicitações serão analisadas pela Coordenação do Programa a partir dos
seguintes critérios:
a.) a eventual dispensa contemplará todo o conteúdo do componente curricular e
não parte dele;
b.) não será considerada, apenas, a carga horária mas a sua compatibilidade com
o conteúdo do Programa.
16
6. Ex-alunos não concluintes do Programa de Formação de Docentes – Turmas
de 2007 / 2008, 2010 e 2011.
6.1. Ex-aluno não aprovado por aproveitamento ou frequência
O Programa prevê o oferecimento de nova oportunidade de conclusão do Programa
de Formação de Professores, aos ex-alunos que não foram aprovados, por conceito
ou por faltas, no(s) componente(s) curricular(es) do curso, correspondentes aos
Núcleos Contextual e Estrutural, oferecido nos anos de 2007/2008, 2010 e 2011.
Dessa forma, aqueles alunos retidos, independentemente se por conceito ou
frequência, deverão cursar, de forma presencial, o(s) componente(s) curricular(es)
pendentes de aprovação, e serão avaliados de forma idêntica aos atuais ingressantes,
mediante cumprimento das exigências regimentais e daquelas constantes neste
manual.
O aluno enquadrado nessa situação deverá requerer matrícula, em qualquer polo
regional, exclusivamente no(s) componente(s) curricular(es) pendente(s) de
aprovação, informando claramente a sua situação acadêmica (nº de reprovações por
conceito e nº de reprovações por falta) junto ao curso.
6.2. Ex-alunos que não apresentaram ou que devem reapresentar o Relatório de
Estágio Supervisionado.
Os ex-alunos das turmas de 2007/2008, 2010 ou 2011 com situação acadêmica
pendente de apresentação ou de reavaliação do Relatório de Estágio Supervisionado,
deverão protocolar solicitação de (re)avaliação do referido relatório, decorridos 10 dias
após o início do curso. O prazo para a apresentação do Relatório de Estágio
Supervisionado será idêntico para todos os alunos.
7. Alunos interessados em uma segunda Certificação
O professor licenciado poderá solicitar uma segunda certificação desde que atenda
integralmente os dois requisitos a seguir:
>tenha concluído o Programa de Formação de Docentes oferecido em 2007/2008,
2010 ou 2011 ou outro curso/programa equivalente, na forma da legislação em vigor,
com a apresentação do respectivo Certificado de Conclusão e Histórico Escolar;
> e tenha, obrigatoriamente, concluído um segundo Curso de Graduação, não
pertencente à Base Nacional Comum, e que habilite para as disciplinas do Ensino
Técnico.
Os professores graduados e licenciados em Engenharia, Enfermagem, Fisioterapia ou
Medicina e com Especialização em Segurança do Trabalho poderão pleitear uma
segunda certificação, exclusivamente em Segurança do Trabalho.
Deferida a matrícula o aluno deverá solicitar aproveitamento de estudos (dispensa de
disciplinas) dos componentes curriculares dos Núcleos Contextual e Estrutural e
cumprirá as determinações do Estágio Supervisionado, apresentando o respectivo
Relatório na área pretendida..
17
8. Requerimento e Protocolo
Todo e qualquer pleito deve ser protocolado no Polo Regional de matrícula do aluno,
dirigido ao Coordenador Regional que dará a competente orientação ou atendimento.
Caberá recurso da decisão à autoridade hierárquica imediatamente superior, em
conformidade com a ordem a seguir transcrita: Coordenador Geral, Diretor
Superintendente, Conselho Deliberativo e Conselho Estadual de Educação.
9. Estrutura administrativa do Programa
A Comissão Coordenadora do Programa Especial de Formação Profissional
Pedagógica de Docentes para as Disciplinas do Currículo da Educação Profissional de
Nível Médio, com o objetivo de desenvolver os projetos organizacional e acadêmico,
foi designada pela Portaria CEETEPS nº 498 de 25 de novembro de 2011, publicada
no DOE de 26 de novembro de 2011, Seção I, página 67.
Coordenador Geral;
 Adhemar Batista Heméritas
Coordenadores Regionais;






José Vitório Sacilotto
Juarez Antonio Delibo
Luiz Alberto Agasi
Luiz Antonio Koritiake
Maria José Zecchinato Staicov
Rosa Maria Pistelli
Coordenadores Locais.










Americana – Agnaldo Pescelaro Pezzo
Franca - Daltro Oliveira de Carvalho
Guaratinguetá - Marcus Vinicius Monteiro Gonçalves
Jaú – Antonio Sergio Aroni
Mogi Mirim – Marli Delfino Campos
Ourinhos – Sandra Regina Vieira dos Santos
Presidente Prudente – Marcelo Buscioli Tenório
Santos – Simone David
São Bernardo do Campo – Claudio José dos Santos
São José do Rio Preto – Andriano Luis Simonato
 São Paulo – Valencia Ferraz da Silva Savioli
 São Paulo (Zona Leste) – João Pereira da Silva Neto
 Tatuí - Moacir José Dondelli Paulillo
18
NORMAS E PROCEDIMENTOS
PARA ELABORAÇÃO DO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
2012
19
1. Apresentação
O Programa de Formação Pedagógica oferece conteúdos de formação pedagógica e
sociológica, de gestão, de organização, de planejamento e de multimídias
(informática), compondo os núcleos contextual, estrutural e integrador, com uma carga
horária total de 540 horas, das quais:
1. 240 horas são destinadas aos conteúdos teóricos,
2. 300 horas restantes destinadas ao estágio supervisionado.
Conforme previsto na Deliberação CEE nº 10/99, o estágio supervisionado tem caráter
obrigatório, com objetivo estimular os alunos a refletir sobre a prática docente,
possibilitando a integração da teoria e da prática para consolidar o processo ensinoaprendizagem.
O estágio é o espaço de consolidação dos conteúdos teóricos das disciplinas
pedagógicas e fundamentos da educação trabalhados no curso. Dessa forma, o aluno
deverá ter a oportunidade de vivenciar situações concretas do cotidiano educacional e,
simultaneamente, articular a teoria e a prática. O curso deverá proporcionar-lhe
subsídios para questionamentos e reflexões sobre o objetivo, conteúdo e forma do
processo ensino-aprendizagem, bem como questionamentos e reflexões sobre a
organização administrativa e pedagógica da escola.
2. Objetivos:
Geral:
Possibilitar ao aluno vivência real e prática das atividades profissionais da docência,
complementando seus conhecimentos.
Específicos:



Ensejar a prática consciente e reflexiva das competências e habilidades
desenvolvidas e adquiridas durante o processo de ensino-aprendizagem;
Favorecer condições para o desenvolvimento de competências didáticopedagógicas numa perspectiva interdisciplinar;
Promover a reflexão sobre a prática pedagógica.
3. Tempo de Experiência Profissional Docente e Composição da Carga Horária
do Estágio Supervisionado
A Comissão Coordenadora do Programa fixou, de acordo com o tempo de experiência
profissional docente, a carga horária de estágio supervisionado a ser cumprida:
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DOCENTE
COMPOSIÇÃO DAS HORAS DO ESTÁGIO
superior a 2 anos
de 1 a 2 anos
inferior a 1 ano
sem experiência
150 horas
225 horas
300 horas
300 horas
20
Para comprovar o tempo de experiência profissional docente, o aluno deverá
apresentar o documento, expedido pela instituição onde exerce/exerceu a docência,
atendendo os requisitos abaixo:
a) o tempo de experiência será contado a partir da data de colação de grau na
Graduação;
b) a data de término da contagem do tempo será em 24 de março de 2012;
c) será considerada experiência docente as atividades de regência de aulas, de
responsável por laboratório, coordenação de curso ou de área ou de estágio, diretoria
administrativa ou acadêmica, coordenação pedagógica e de direção de escola. Outras
atividades poderão ser contempladas, desde que julgadas pertinentes pela
Coordenação Geral;
d) a experiência docente será considerada amplamente, sem a exigência de atuação
docente na área específica de sua graduação; deve, entretanto, ter sido realizada nos
níveis formais e regulares da educação profissional de nível técnico ou ensino médio;
e) excepcionalmente, a critério da Coordenação Geral, o aluno poderá computar o
tempo de experiência docente junto ao ensino superior formal e regular.
3.1. Atividades de Práticas de Ensino
O Estágio Supervisionado prevê o desenvolvimento das atividades de práticas de
ensino, desenvolvidas no período de 24 de março a 08 de dezembro de 2012.
Os alunos, docentes do Ensino Técnico, que ministram aulas no componente curricular
que pleiteiam a sua certificação, cumprirão o número de horas-aula sob a forma de
estágio em serviço, ou seja, a atividade docente efetiva será considerada como hora
de estágio, equivalendo cada hora-aula ministrada ou observada (?) a 3 horas de
estágio.
Os alunos, docentes do Ensino Técnico, que ministram aulas em componente
curricular não correspondente à certificação pleiteada ou para aqueles que não são
docentes, ou ainda, para aqueles docentes que estejam exercendo atividades de
caráter pedagógico-administrativa (Diretor, Coordenador de Curso ou de Área ou de
Laboratório, Coordenador Pedagógico, Coordenador de Estágio, Coordenador de
Projetos, Diretor de Serviços Acadêmico ou Administrativo), sem atribuição de carga
horária de horas-aula, cumprirão as horas de estágio destinadas à atividade didática
sob a forma de observação. Poderão, também, atuar na regência de aulas, mediante
autorização formal do Diretor da Unidade de Ensino.
3.2. Composição da Carga Horária do Estágio Supervisionado
A atividade de Estágio Supervisionado é obrigatória a todos os alunos do Programa
Especial de Formação Pedagógica. Poderá ser realizado nas ETECs do Centro Paula
Souza ou em outros estabelecimentos de ensino, público ou privado, que ofereçam
educação profissional de nível médio. Excepcionalmente, e mediante autorização
prévia da Coordenação do Programa, o aluno poderá realizar o estágio nas FATECs
do Centro Paula Souza, desde que comprovada a inexistência de curso técnico na
habilitação pretendida no município-sede de exercício profissional docente ou em
regiões circunvizinhas. É condição fundamental que o estágio seja cumprido no
componente curricular pertencente à área de Graduação e da Certificação pretendida
pelo aluno.
21
As horas destinadas às diversas atividades deverão ser cumpridas durante a realização
do curso. A prática de ensino não se esgota na sala de aula ou em atividades de
prática profissional, tais como: aulas práticas de laboratório e oficinas, aulas de campo,
visitas técnicas, projetos produtivos e outros. A participação do professor na elaboração
da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, preconizada pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, incumbe o professor de novas tarefas e lhe
reserva um papel de agente pró-ativo na construção de autonomia da Escola.
Grande parte dos alunos matriculados são docentes que ministram aulas em
componentes curriculares de habilitações profissionais das mais diversas áreas de
formação, que buscam regularizar legalmente sua atuação pedagógica para o exercício
do magistério. Para esses alunos será oportuno acompanhar, analisar e avaliar sua
prática docente na perspectiva de uma tendência que se acentua na formação de
professores, qual seja, a formação em serviço.
O quadro a seguir demonstra a equivalência das atividades de práticas de ensino e a
carga horária correspondente, sob a forma de horas de estágio. Indica, também, as
atividades obrigatórias e aquelas opcionais, assim como os anexos que deverão ser
utilizados para atendimentos das informações.
ATIVIDADES/ITEM
Regência (obrigatória)
1.Didática em sala de aula
(após 24/3/2012)
Observação (obrigatória)
2. Participações em reuniões pedagógicas, conselho de classe e planejamento.
(após 24/03/2012) (opcional)
3. Acompanhamento de alunos em visitas técnicas. (após 24/03/2012) (opcional)
4. Caracterização do campo de estágio (obrigatória)
5. Análise e Avaliação do Projeto Político Pedagógico da escola (obrigatória)
6. Análise e Avaliação das atividades (aulas e estágio) do Programa Especial de
Formação Pedagógica (obrigatória)
7. Análise e Avaliação da própria Gestão (obrigatória apenas para Diretores,
Coordenadores Pedagógicos, Diretores de Serviço Acadêmico/Administrativo e
outros servidores).
8. Coordenação de Projetos/laboratório – (em exercício).
(acima de 2 anos de atividade)
9. Coordenação de curso/área – (em exercício).
(acima de 2 anos de atividade)
10. Coordenação Pedagógica
(acima de 2 anos de atividade)
11. Diretor de Serviço, Assistente Técnico Administrativo/Acadêmico ATA
(acima de 2 anos de atividade)
12. Diretor de escola
(em exercício)
 Até 2anos
 De 2 a 5 anos
 Acima de 5 anos
CARGA HORÁRIA
CORRESPONDENTE
90
MÍNIMO
30
MÍNIMO
10
MÁXIMO
10
MÁXIMO
15
15
5
15
5
10
50
50
50
90
130
22
3.3. Instruções Gerais:
Os alunos deverão cumprir o item 1 Didática em sala de aula, independente do
número de horas de estágio a serem realizadas.
Se o aluno for servidor administrativo e não ministra aulas, deverá cumprir a carga
horária mínima de 120 horas de atividades Didática em sala de aula como
Observador (assistir aulas de docentes de sua área de graduação).
O item 2, de caráter opcional, ficará a critério do aluno apresentar comprovante de
Participações em reuniões pedagógicas, conselho de classe e planejamento.
Ficará a critério do aluno (opcional) apresentar comprovante de participação de
Acompanhamento de alunos em visitas técnicas (item 3).
A Caracterização do Campo de Estágio (item 4) será obrigatória a todos os alunos.
Todos os alunos deverão fazer individualmente a Análise e Avaliação do Projeto
Politico Pedagógico (item 5) da unidade onde será realizado o estágio.
Será obrigatório o item 6 Análise e Avaliação das Atividades do Programa Especial
de Formação Pedagógica, atividade esta individual.
Outras situações (Diretor, Coordenador Pedagógico, Diretor de Serviço Administrativo
e Acadêmico e demais servidores administrativos) deverão cumprir o item 7 Análise e
Avaliação da Própria Gestão (atividades inerentes ao cargo / função que ocupa).
Nos demais itens (8, 9, 10, 11 e 12), o aluno deverá comprovar com declaração
emitida pela unidade onde ocupa o respeito cargo/função, desde que em pleno
exercício há mais de dois anos, contados até a data de início do Programa em
24/03/2012.
23
4. Estrutura do Relatório de Estágio
Sequência desejada
PLANILHA DE VERIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DAS ATIVIDADES
REFERENTES AO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CAPA
SUMÁRIO
QUADRO DE CONSOLIDAÇÃO DAS HORAS DE ESTÁGIO
DECLARAÇÃO DE TEMPO DE ATIVIDADE PROFISSIONAL DOCENTE
DECLARAÇÕES (ATIVIDADES DOCENTES, ATIVIDADES TÉCNICOS
PEDAGÓGICOS E SERVIDOR ADMINISTRATIVO)
QUADRO RESUMO DE ATIVIDADES
DIDÁTICAS - REGÊNCIA
QUADRO RESUMO DE ATIVIDADES
DIDÁTICAS - OBSERVAÇÃO
DECLARAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO EM
REUNIÕES
PLANILHA – VISITA TÉCNICA
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES – SERVIDOR ADMINISTRATIVO
REFERÊNCIAS (BIBLIOGRAFIA)
ANEXOS:
 PLANILHAS DE PLANOS DE TRABALHO DOCENTES (REGÊNCIA)
 PLANILHA DE OBSERVAÇÃO
24
POLOS REGIONAIS
AMERICANA
Fatec Americana
Rua Emílio de Menezes s/nº - Gleba B – Vila Amorim
Fone: (19) 3106-5776
FRANCA
Fatec Franca
Rua Major Claudiano, 1.438
Fone: (16) 3702-2854
GUARATINGUETÁ
Fatec Guaratinguetá
Avenida Prof. João Rodrigues Alckmin, 1.501 – Jardim Esperança
(12) 3126-3921
JAÚ
Fatec Jahu – Prefeito Octaviano Celso Pacheco de Almeida Prado
Rua Frei Galvão, s/nº - Jardim Pedro Ometto
(14) 3622-8280
MOGI MIRIM
Fatec Mogi Mirim – Arthur de Azevedo
Rua Ariovaldo Silveira Franco, 567 – Jardim 31 de Março
(19) 3804-5387
OURINHOS
Fatec Ourinhos
Avenida Vitalina Marcusso, 1.400 – Campus Universitário
(14) 3326-3031
PRESIDENTE PRUDENTE
Fatec Presidente Prudente
Rua Terezina, 75 – Vila Paulo Roberto
(18) 3916-7887
SANTOS
Fatec Baixada Santista – Rubens Lara
Avenida Bartolomeu de Gusmão, 110 – Aparecida
(13) 3227-6003
SÃO BERNARDO DO CAMPO
Fatec São Bernardo do Campo
Avenida Pereira Barreto, 400 – Bairro Baeta Neves – Centro
(11) 4121-9008
25
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Fatec São José do Rio Preto
Rua Fernandópolis, 2510 – Eldorado
(17) 3219-1433
SÃO PAULO
Fatec São Paulo
Praça Coronel Fernando Prestes, 30 – Bom Retiro
(11) 3322-2202
SÃO PAULO – ZONA LESTE
Fatec Zona Leste
Rua Sonho Gaúcho, 641 – Cidade AE Carvalho
(11) 2045-4002
TATUÍ
Fatec Tatuí – Prof. Wilson Roberto Ribeiro de Camargo
Rodovia Mario Batista Mori, 971 – Jardim Aeroporto
(15) 3205-7780
26
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