DOI: 10.5205/01012007 DOI: 10.5205/010120 ISSN: 1981-8963 Melo CL. The importance of the "handoff" in... EDITORIAL Clayton Lima Melo. Nurse, Master Teacher in Nursing, PUC Minas / Centro Universitário UNA. Nurse, Unity of Emergency and Intensive Care, Residency Preceptor of Multiprofessional Health, Hospital Municipal Odilon Behrens. Belo Horizonte (MG), Brazil. E-mail: [email protected] THE IMPORTANCE OF THE "HANDOFF" IN PATIENT SAFETY As a result of the imminent need to prevent the occurrence of adverse events, in 2005, the World Health Organization (WHO) has established a partnership with The Joint Commission (TJC) and the Joint Commission International (JCI), designating them as participants in the Collaborating Centre (WHO Collaborating Centre) dedicated to Patient Safety.1 Implemented in 2006, the project named "High 5s Project" is an initiative coordinated by the Collaborating Centre and integrates healthcare leaders from several countries. The project involves the development and implementation of standard operating protocols to address the five key issues of patient safety: safe management of concentrated electrolyte, safe medication at times of transition in care, proper communication during responsibility handovers of professionals, performing the correct procedure in the correct site, hand hygiene.1 In the same year of the project implementation, the following international goals were established for patient safety: correct identification of patients; improvement in effective communication (prescriptions and results of diagnostic tests); improvement in safety for high-risk medications; elimination of surgeries in wrong members or patients; reduction of the risk of infections; and reduction of the risk of injuries from falls. These goals are being implemented in all hospitals in the accreditation process.2 Some initiatives of the Brazilian government should be cited, such as the creation, in 2009, of the Collaborating Centre for Quality of Care and Patient Safety (Proqualis), linked to the Institute of English/Portuguese/Spanish J Nurs UFPE on line., Recife, 7(10), Oct., 2013 Scientific and Technological Communication and Information in Health (Icict) of Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsible for producing and disseminating information and technologies on quality and patient security.3 It is also noteworthy the recent launch of the National Patient Safety Program (PNSP) by Ministerial decree (MS) number 529 of 01/04/13 and RDC number 36 of 25/07/13, in order to contribute with the qualification of the care in health in all health facilities of the national territory.4-5 Therefore, one of the world guidelines for patient safety is to promote proper communication while transferring patient responsibility (Communication During Patient Hand-Overs). The transfer of care (in English named Handoff or Handover) is, thus, one of the five key issues related to patient safety. It consists of the transfer of responsibility of some, or all, aspects of patient care, or group of patients, to another person or group of professionals, on a temporary or permanent way.3 The moments of transition or transfers are always more prone to errors in any proceedings in which they occur. There are two main types of "handoffs" in health. The first refers to the transfer of patients, and may be within the same health care establishment, or between different institutions within the health system. The second type occurs when the patient remains in the same location and the reference is the transfer of information between those who are responsible for its care. The complexity involved in patient care requires an interdisciplinary approach and the effective participation of the patient and its family. To establish an effective and assertive communication becomes critical to avoid discontinuity in care, and even, inadequate treatment. This is a challenge to all health ISSN: 1981-8963 Melo CL. professionals. A IMPORTÂNCIA DO "HANDOFF" NA SEGURANÇA DO PACIENTE Em consequência da necessidade iminente de prevenir a ocorrência dos eventos adversos, em 2005, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu parceria com a The Joint Commission (TJC) e a Joint Commission International (JCI), designando-as como participantes do Centro Colaborador (WHO Collaborating Centre) dedicado à Segurança do Paciente.1 Implantado em 2006, o projeto denominado “High 5s Project” é uma iniciativa coordenada pelo Centro Colaborador e integra líderes da área da saúde de diversos países. O projeto envolve o desenvolvimento e a implementação de protocolos operacionais padronizados para enfrentar os cinco principais problemas de segurança do paciente: manejo seguro dos concentrados eletrolíticos, medicação segura nos momentos de transição de cuidado, comunicação adequada na passagem de responsabilidade dos profissionais, realização do procedimento correto no local correto, higienização das mãos.1 No mesmo ano de implantação do projeto, foram estabelecidas as seguintes metas internacionais para a segurança do paciente: identificação correta dos pacientes; melhoria na comunicação efetiva (prescrições e resultados de exames diagnósticos); melhoria na segurança para medicamentos de risco; eliminação de cirurgias em membros ou pacientes errados; redução do risco de infecções; e redução do risco de lesões decorrentes de quedas. Estas metas vêm sendo implementadas em todos os hospitais em processo de acreditação.2 Algumas iniciativas do governo brasileiro devem ser citadas, como a criação, no ano de 2009, do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente (Proqualis), vinculado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável por produzir e disseminar informações e tecnologias em qualidade e segurança do paciente.3 Destaca-se também o recente lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) pela portaria Ministerial (MS) nº 529 de 01/04/13 e da RDC nº 36 de 25/07/13, visando contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.4-5 English/Portuguese/Spanish J Nurs UFPE on line., Recife, 7(10), Oct., 2013 DOI: 10.5205/01012007 DOI: 10.5205/010120 The importance of the "handoff" in... Assim, uma das diretrizes mundiais para segurança do paciente é promover comunicação adequada durante a transferência de responsabilidade do paciente (Communication During Patient Hand-Overs). A transferência de cuidado (em inglês chamada de Handoff ou Handover) é, então, um dos cinco principais problemas relacionados à segurança do paciente. Ela consiste na transferência da responsabilidade de algum, ou todos, os aspectos do cuidado do paciente, ou grupo de pacientes, para outra pessoa ou grupo de profissionais, de forma temporária ou definitiva.3 Os momentos de transição ou transferências são sempre mais sujeitos a erros em quaisquer processos em que ocorram. São dois os principais tipos de "handoffs" em saúde. O primeiro refere-se às transferências dos pacientes, podendo ser dentro do mesmo estabelecimento assistencial de saúde, ou entre instituições diferentes dentro do sistema de saúde. Já o segundo tipo, ocorre quando o paciente permanece no mesmo local e a referência é a transferência das informações entre aqueles que têm a responsabilidade de seu cuidado. A complexidade envolvida no cuidado ao paciente requer uma abordagem interdisciplinar e a participação efetiva do próprio paciente e seus familiares. Estabelecer uma comunicação efetiva e assertiva torna-se fundamental para evitar descontinuidade no cuidado e, até mesmo, o tratamento inadequado. Está aí um desafio lançado a todos os profissionais de saúde. LA IMPORTANCIA DEL "HANDOFF" EN LA SEGURIDAD DEL PACIENTE En consecuencia de la necesidad inminente de prevenir la ocurrencia de los eventos adversos, en 2005, la Organización Mundial de la Salud (OMS) estableció sociedad con The Joint Commission (TJC) y Joint Commission International (JCI), designándolas como participantes del Centro Colaborador (WHO Collaborating Centre) dedicado a la Seguridad del Paciente.1 Implantado en 2006, el proyecto denominado “High 5s Project” es una iniciativa coordinada por el Centro Colaborador e integra líderes del área de la salud de diversos países. El proyecto envuelve el desarrollo y la implementación de protocolos operacionales estandarizados para enfrentar los cinco principales problemas de seguridad del paciente: manejo seguro de los concentrados electrolíticos, medicación segura en los momentos de transición de cuidado, comunicación adecuada en el pasaje DOI: 10.5205/01012007 DOI: 10.5205/010120 ISSN: 1981-8963 Melo CL. de responsabilidad de los profesionales, realización del procedimiento correcto en el local correcto, higienización de las manos.1 En el mismo año de implantación del proyecto, fueron establecidas las siguientes metas internacionales para la seguridad del paciente: identificación correcta de los pacientes; mejoría en la comunicación efectiva (prescripciones y resultados de exámenes diagnósticos); mejoría en la seguridad para medicamentos de riesgo; eliminación de cirugías en miembros o pacientes errados; reducción del riesgo de infecciones; y reducción del riesgo de lesiones decurrentes de caídas. Estas metas vienen siendo implementadas en todos los hospitales en proceso de acreditación.2 Algunas iniciativas del gobierno brasileño deben ser citadas, como la creación, en el año de 2009, del Centro Colaborador para la Calidad del Cuidado y la Seguridad del Paciente (Proqualis), vinculado al Instituto de Comunicación e Información Científica y Tecnológica en Salud (Icict) de la Fundación Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsable por producir y diseminar informaciones y tecnologías en calidad y seguridad del paciente.3 Se destaca también el reciente lanzamiento del Programa Nacional de Seguridad del Paciente (PNSP) por la portería Ministerial (MS) nº 529 de 01/04/13 e da RDC nº 36 de 25/07/13, visando contribuir para la cualificación del cuidado en salud en todos los establecimientos de salud del territorio nacional.4-5 Así, una de las directrices mundiales para seguridad del paciente es promover comunicación adecuada durante la transferencia de responsabilidad del paciente (Communication During Patient Hand-Overs). La transferencia de cuidado (en inglés llamada de Handoff o Handover) es, entonces, uno de los cinco principales problemas relacionados a la seguridad del paciente. Ella consiste en la transferencia de la responsabilidad de algún, o todos, los aspectos del cuidado del paciente, o grupo de pacientes, para otra persona o grupo de profesionales, de forma temporaria o definitiva.3 Los momentos de transición o transferencias son siempre más sujetos a errores en cualquier proceso en que ocurran. Son dos los principales tipos de "handoffs" en salud. El primero se refiere a las transferencias de los pacientes, pudiendo ser dentro del mismo establecimiento asistencial de salud, o entre instituciones diferentes dentro del sistema de salud. Ya el segundo tipo, ocurre cuando el paciente permanece en English/Portuguese/Spanish J Nurs UFPE on line., Recife, 7(10), Oct., 2013 The importance of the "handoff" in... el mismo local y la referencia es la transferencia de las informaciones entre aquellos que tienen la responsabilidad de su cuidado. La complexidad envuelta en el cuidado al paciente requiere un abordaje interdisciplinar y la participación efectiva del propio paciente y sus familiares. Establecer una comunicación efectiva y asertiva se torna fundamental para evitar discontinuidad en el cuidado y, hasta mismo, el tratamiento inadecuado. Está ahí un desafío lanzado a todos los profesionales de la salud. REFERENCES 1. World Health Organization. Meeting Report Action on Patient Safety (High 5s). [Internet]. 2006 [cited 2013 Aug 07]. Available from: http:// www.who.int/patientsafety/solutions/high5s/ MeetingReport_29-30_Sept2006.pdf. 2. The Joint Commission, The Joint Commission International. WHO Collaborating Centre for Patient Safety Solutions. [Internet]. 2008 [cited 2013 Sept 10]. Available from: http://www.ccforpatientsafety.org/PatientSafety-Solutions/. 3. Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente (PROQUALIS). Sobre o PROQUALIS. [Internet]. 2013 [cited 2013 Sept 15]. Available from: http://proqualis.net/sobre-o-proqualis 4. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria n.º 529 de 01.04.2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). [Internet]. 2013 [cited 2013 Sept 17]. Available from: http://www.brasilsus.com.br/normasmensais/legislacoes/gm/118487-529.html 5. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 36 de 25.07.2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. [Internet]. 2013 [cited 2013 Sept 17]. Available from: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connec t/c36b1080407f1d07b6e9b647eaaaed7e/RDC+ n%C2%B0+36+de+25-07-2013.pdf? Corresponding Address Clayton Lima Melo Rua Célia de Souza, 661 / Ap. 301 Bairro Sagrada Família CEP 3103 0500 Belo Horizonte (MG), Brazil