caso de sucesso produção de etanol (2ª geração)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DE PROCESSOS
FERMENTATIVOS E ENZIMÁTICOS (LEPFE)
CASO DE SUCESSO
PRODUÇÃO DE ETANOL (2ª GERAÇÃO)
ALINE CARVALHO DA COSTA
 O Laboratório de Engenharia de Processos
Fermentativos e Enzimáticos (LEPFE) na Faculdade de
Engenharia Química da Unicamp vem desenvolvendo nos
últimos anos vários projetos de pesquisa visando
melhorar o desempenho do processo de produção de
etanol de primeira geração e desenvolver o processo de
segunda geração
 Parcerias:
LOPCA (Laboratório de Otimização, Projeto e
Controle Avançado) da Faculdade de Engenharia
Química da Unicamp, coordenado pelo Prof. Rubens
Maciel Filho, Pesquisadora principal no projeto
temático Fapesp (An Integrated Process for Total
Bioethanol Production and Zero CO2 Emission)
L O PCA
Laboratório de Otimização, Projeto e Controle Avançado
CTBE (Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia
do Bioetanol), Pesquisadora Associada de Laboratório
junto à Diretoria Industrial
ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO:
CASO DE SUCESSO?
 A decisão sobre a produção de etanol 2G deve ser
feita considerando os custos de oportunidade para
diferentes produtos derivados da biomassa (etanol e
outros biocombustíveis, bioeletricidade, açúcar, entre
outros) (Dias et al., 2011)
ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO
 No Brasil, um dos maiores concorrentes do etanol
2G é a produção de eletricidade
 O bagaço (principal matéria-prima para produção de
etanol 2G) é usado nas usinas para produção de energia
(uso interno e venda do excedente)
 Na maioria dos casos trabalha-se com baixas
eficiências. Um aumento na eficiência das caldeiras é
possível (considerar uso da palha)
ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO
O etanol 2G tem a seu favor:
 Crescente pressão por segurança energética e
redução da emissão de gases de efeito estufa
 Crescente expansão do mercado interno e do
mercado internacional
ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO
Dificuldades:
 O etanol 2G ainda é mais caro do que o etanol de
primeira geração e do que a gasolina e superar este
obstáculo requer muito investimento
 Embora várias plantas comerciais estejam previstas
para entrar em operação entre 2013/2014, a
tecnologia ainda não está madura e vários desafios
ainda devem ser vencidos
ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO
Sugarcane
biomass
Particle size reduction?
Pretreatment
In situ enzyme
production?
Enzymatic hydrolysis
Fermentation
Distillation
Ethanol
PROCESSO INTEGRADO
 Condições de otimização em um estágio influenciam
o desempenho dos outros estágios.
O desafio é encontrar a combinação certa de
condições ótimas que otimizam o processo integrado.
Desafio ainda maior é definir um compromisso entre
as condições ótimas do ponto de vista técnico e
econômico.
ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO
Sugarcane
biomass
LEPFE
In situ enzyme
production
Pretreatment
Enzymatic hydrolysis
Fermentation
Distillation
Ethanol
Vários desafios
técnicos que
ainda precisam
ser vencidos para
tornar o etanol
de segunda
geração mais
barato do que o
etanol
1G/gasolina
PRÉ-TRATAMENTO
celulose
lignina
hemicelulose
lignina
celulose
hidrólise
glicose
fermentação
etanol
PRÉ-TRATAMENTO
celulose
lignina
hemicelulose
Hemicelulose
póshidrólise?
pentoses
fermentação
etanol
PRÉ-TRATAMENTO
92.6%
71.4%
73.5%
Lignina na fração líquida: pré-tratamento mais caro
Lignina na fração sólida: adsorção improdutiva das
enzimas, maior concentração de sólidos na hidrólise
para obter a mesma concentração de glicose
PRÉ-TRATAMENTO
Adsorção de celulase
(4 mg/g ) no bagaço
pré-tratamento
hidrotérmico
(Machado, tese de
mestrado a ser
defendida em
dez/13)
4.0
Celulase adsorvida
(mg/g bagaço)
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
0
1
2
3
4
5
Tempo (h)
6
3.0
Adsorção de celulase
(4 mg/g) na lignina
isolada de bagaço
pré-tratamento
hidrotérmico
Celulase adsorvida
(mg/g lignina)
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
0
1
2
3
Tempo (h)
4
5
6
PRÉ-TRATAMENTO
Composição
Química
Cinzas
Bagaço
Hidrotérmico
Bagaço
Organossolve
8.19 ± 0.42
3.72 ±0.08
Lignina Total
29.76 ± 0.64
6.73 ± 0.28
Celulose
57.20 ± 0.25
80.61 ± 0.19
Hemicelulose
4.68 ± 0.26
10.39 ± 0.11
Total
99.83 ± 0.72
101.45 ± 0.05
100 g/L glicose na hidrólise (supondo conversão 100%):
Hidrotérmico: 16% sólidos
Organossolve: 11% sólidos
PRÉ-TRATAMENTO
Levando em conta que a conversão diminui na presença
de lignina:
Pré-tratamento com cal ( 15% lignina)hidrólise com
20% sólidos para obter 70 g/L de glicose
Pré-tratamento com peróxido ( 7% lignina) hidrólise
com 10% sólidos para obter 70 g/L de glicose
Sarita C. Rabelo, Rubens Maciel Filho, Aline C. da Costa. “Lime Pretreatment and
Fermentation of Enzymatically Hydrolyzed Sugarcane Bagasse”, Applied Biochemistry and
Biotechnology, v. 169, p. 1696-1712, 2013.
Sarita C. Rabelo, Rubens Maciel Filho, Aline C. da Costa. “Alkaline Peroxide Pretreatment,
Enzymatic Hydrolysis and Fermentation of Sugarcane Bagasse”, submitted.
ESCOLHA DO PRÉ-TRATAMENTO
Catalisador de baixo custo e amigável ao meioambiente
Baixo tempo de pré-tratamento, baixa temperatura e
pressão
Baixo consumo de água
Alta recuperação de hemicelulose e lignina
Alta recuperação de celulose
ESCOLHA DO PRÉ-TRATAMENTO
Na hidrólise: material que propicie alta conversão com
alta carga de sólidos e baixa carga enzimática
Na fermentação: alta concentração de açúcares (para
minimizar gastos com destilação do álcool produzido) e
baixa presença de inibidores
EXPLOSÃO A VAPOR
Catalisador de baixo custo e amigável ao meioambiente
Baixo tempo de pré-tratamento, alta temperatura e
pressão
Baixo consumo de água
Alta recuperação de hemicelulose e lignina na fração
sólida
Baixa conversão na hidrólise, com alta carga
enzimática
Alta formação de inibidores da fermentação
HIDROTÉRMICO
Catalisador de baixo custo e amigável ao meioambiente
Baixo tempo de pré-tratamento, alta temperatura e
pressão
Alto consumo de água
Alta recuperação de hemicelulose e lignina na fração
sólida
Baixa conversão na hidrólise, com alta carga
enzimática
Alta formação de inibidores da fermentação
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO ALCALINO
Catalisador de alto custo e amigável ao meioambiente
Baixo tempo de pré-tratamento e temperatura e pressão
Alta recuperação de hemicelulose e lignina
Alta conversão na hidrólise, com baixa carga
enzimática e alta concentração de sólidos
Alto consumo de água
Baixa formação de inibidores da fermentação
ESCOLHA DO PRÉ-TRATAMENTO
Deve ser feita levando em conta vários parâmetros.
Qual o mais importante só é possível saber avaliando
técnica e economicamente o processo todo 
Biorefinaria virtual (CTBE)
ESCOLHA DO PRÉ-TRATAMENTO
O grupo do LEPFE vem trabalhando na otimização e
comparação de diferentes pré-tratamentos:
Pré-tratamento com peróxido de hidrogênio alcalino
(Rabelo, 2007 e 2010; Garcia, 2009, Santos, 2012)
Pré-tratamento com cal (Rabelo, 2010; Fuentes, 2009;
Ayala, 2012)
Pré-tratamento com ácidos sulfúrico ou fosfórico
diluídos seguidos ou não de deslignificação com NaOH
(Rueda, 2010; Cesário, 2013*)
*Em andamento
ESCOLHA DO PRÉ-TRATAMENTO
Comparação com hidrotérmico e organossolve
(condições otimizadas no CTBE) (Moreira Neto, 2013;
Machado, 2013)*
*Em andamento
PRÉ-TRATAMENTO
Pré-tratamento com peróxido de hidrogênio alcalino:
Rabelo, Sarita C., Maciel Filho, Rubens e Costa, Aline
C., Processo de pré-tratamento e hidrólise de
biomassa vegetal lignocelulósica e produto para a
produção industrial de alcoóis, depósito de pedido de
patente feito no INPI em 04/07/2008-PI0802559-2.
OTIMIZAÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTOS
Otimização das condições de pré-tratamento:
Planejamentos fatoriais variando:
Tempo de pré-tratamento
Concentração de reagente
Temperatura
Carga
enzimática
hidrólise
na
OTIMIZAÇÃO DE PRÉ-TRATAMENTOS
Ca(OH)2 H2O2
Tempo (h)
Temperatura (°C)
Concentração (g/g bagaço)
Rendimento global (%)
Celulase (FPU/g bagaço)
90
90
0.47
87.1
50
“Ethanol production from enzymatic hydrolysis of sugarcane
bagasse pretreated with lime and alkaline hydrogen peroxide”,
S.C. Rabelo, N.A. Amezquita Fonseca, L.L. Garzon Fuentes, R. R.
Andrade, R. Maciel Filho, A.C. Costa, Biomass & Bioenergy, v.
35, p. 2600-2607, 2011.
1
25
2.7
92.2
3.5
Fator que deve
ser levado em
conta na
comparação
entre prétratamentos!
HIDRÓLISE ENZIMÁTICA: DESAFIOS
Obter altas taxas e conversões com baixa carga
enzimáticaescolha do pré-tratamento
Deve ser feita junto com a fermentação (SSFSimultaneous Saccharification and Fermentation) para
minimizar inibição por produto? (Integração com 1G!)
Altas concentrações de sólidos
Desafios:
Agitação
Transf de calor e massa
Baixas conversões
Custo das enzimas: produção in situ, reciclo?
HIDRÓLISE ENZIMÁTICA
O LEPFE desenvolve pesquisa em várias temas
relacionados à hidrólise enzimática:
 Produção de enzimas e avaliação do papel de cada
enzima do coquetel na hidrólise (Pereira, 2012;
Bussamra, 2013*) (parceria com CTBE)
Modelagem matemática do processo de produção de
enzimas usando bagaço pré-tratado como fonte de
carbono (Gelain, 2013*) (parceria com CTBE)
*Em andamento
PESQUISAS DO LEPFE EM HIDRÓLISE
ENZIMÁTICA
 Evolução de fungo filamentoso para produção de
celulases (Costa, 2013*)  seleção de novos
microorganismos para produção de enzimas (parceria
com CTBE)
Otimização da carga enzimática para diferentes
biomassas pré-tratadas (Rabelo, 2010; Fuentes, 2009;
Martins, 2013*)
*Em andamento
PESQUISAS DO LEPFE EM HIDRÓLISE
ENZIMÁTICA
 Modelagem matemática da hidrólise enzimática:
adsorção e cinética (Moreira Neto, 2013)*
 Influência do pré-tratamento na adsorção e na
cinética de hidrólise (Machado, 2013)*
 Hidrólise enzimática com alta concentração de sólidos
 Qual a melhor forma de lidar com a alta carga de
sólidos sem perder desempenho
oBatelada alimentada?
oMelhorar adsorção
oMinimizar a inibição por produto
oEtc.
*Em andamento
AUMENTANDO A CARGA DE SÓLIDOS NA
HIDRÓLISE
• Como o aumento na carga de sólidos influencia a
conversão?
• A influência depende da escolha do pré-tratamento?
Concentração de glicose (g/L)
AUMENTO DA CARGA DE SÓLIDOS NA
HIDRÓLISE- PRÉ-TRATAMENTO Ca(OH)2
80
1%
2%
3%
4%
5%
6%
10%
70
60
50
40
30
20
10
0
0
20
40
60
Tempo (h)
80
Solids loading
(%. m/v)
1
2
3
4
Batelada 5
alimentada 6
10
20*
20%
100
Conversion
(%)
97.6
89.1
83.5
69.7
64.4
60.4
57.0
44.5
Diminuição
41.6%
54.4%
Sarita C. Rabelo, Rubens Maciel Filho, Aline C. da Costa. “Lime Pretreatment and
Fermentation of Enzymatically Hydrolyzed Sugarcane Bagasse”, S.C. Rabelo, R. Maciel Filho,
A.C. Costa, Applied Biochemistry and Biotechnology, v. 169, p. 1696-1712, 2013.
AUMENTO DA CARGA DE SÓLIDOS NA
HIDRÓLISE- PRÉ-TRATAMENTO H2O2
Concentração de glicose (g/L)
80
1%
70
2%
3%
4%
5%
60
50
40
30
20
10
0
0
20
40
60
Tempo (h)
80
10%
Conversão menos afetada
(cal : 41.6%)
Solids
loading
(%. m/v)
1
2
Batelada 3
alimentada 4
5
10*
100
Conversion
(%)
100.4
100.1
99.9
86.9
84.3
74.1
Diminuição
26.3%
ESTUDO DO AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO
DE SÓLIDOS NA HIDRÓLISE - H2O2 ALCALINO
Cal: 20% sólidos, 50 FPU/g
celulase
Peróxido: pré-tratamento mais
efetivohidrólise com menor
concentração de sólidos e
menor carga enzimática atinge
mesma concentração de
glicose
Peróxido: 10% sólidos, 3.5 FPU/g
FERMENTAÇÃO: DESAFIOS
É necessário detoxificar o hidrolisado? (escolha do prétratamento)
Separada da hidrólise ou simultânea?
2G isolada ou integrada com 1G?
Fermentação das pentoses a etanol ou sua utilização
para outros produtos/biocombustíveis?
FERMENTAÇÃO: DESAFIOS
Fermentação das pentoses a etanol:
Micro-organismos geneticamente modificados?
(grupo do Prof. Gustavo Goldman (USP), Pesquisador
associado do CTBE)
Levedura selvagem Scheffersomyces stipitis NRRL
Y7124 (anteriormente denominada Pichia stipitis)
(Nakasu, 2013)*
*Em andamento
FERMENTAÇÃO DE HIDROLISADOS: PRÉTRATAMENTOS A BAIXAS TEMPERATURAS
Concentração (g/L)
80
Etanol (C)
Etanol (G)
60
Etanol (P)
40
Glicerol (C)
Glicose (C)
Rendimento
Glicerolde
(G)glicose:
Glicose
(G)
Meio
89,2%
Glicerol (P)
Glicose
(P)
Hidrolisado
cal:
87,4%
Hidrolisado peróxido: 88,4%
(C) Hidrolisado cal
(P) Hidrolisado
peróxido
(G) Meio sintético glicose
20
0
0
10
20
Tempo (h)
30
40
“Ethanol production from enzymatic hydrolysis of sugarcane bagasse pretreated with lime
and alkaline hydrogen peroxide”, S.C. Rabelo, N.A. Amezquita Fonseca, L.L. Garzon Fuentes,
R. R. Andrade, R. Maciel Filho, A.C. Costa, Biomass & Bioenergy, v. 35, p. 2600-2607, 2011.
CONCENTRAÇÕES DE AÇÚCARES E
INIBIDORES NOS HIDROLISADOS
Concentração (g/L)
Hidróxido de
cálcio
Peróxido de
hidrogênio
Celobiose
Glicose
Xilose
Arabinose
Hidroximetilfurfural
Furfural
Ácido acético
0,000
62,33
21,90
0,000
0,000
0,003
4,020
0,000
67,740
8,940
6,440
0,012
0,000
2,960
Inibidores
BALANÇO DE MASSA-PERÓXIDO DE
HIDROGÊNIO ALCALINO
1 ton de
bagaço bruto
(95% DM)
433.2 kg
bagaço prétratado
390.7 kg
glicose/ton
bagaço bruto
201.5 kg
etanol/ton
bagaço bruto
Sarita C. Rabelo, Hélène Carrere, Rubens Maciel Filho, Aline C. da Costa. “Production of
bioethanol, methane and heat from sugarcane bagasse in a biorefinery concept”.
Bioresource Technology, 102:7887-7895, 2011.
RENDIMENTOS TEÓRICOS
Nosso processo: 93.6% de
rendimento global (prétratamento+ hidrólise+
fermentação)
201.5 Kg de álcool
FERMENTAÇÃO DOS HIDROLISADOS:
INTEGRAÇÃO COM 1ª GERAÇÃO
Enzymatic hydrolysis
Molasses
Fermentation
Distillation
Ethanol
Alta concentração de
glicose: alta carga de
sólidos
Opção: baixa carga
de sólidos na
hidrólise
Integração com 1G
(Andrade, 2012)
FERMENTAÇÃO DOS HIDROLISADOS:
INTEGRAÇÃO COM 1ª GERAÇÃO
Dias et al. (2011) fizeram estudos econômicos de
vários cenários de produção de etanol e concluíram
que a produção de etanol 2G integrada ao processo 1G
(hidrolisado+ caldo de cana) diminui o custo de
produção  Biorefinaria virtual (CTBE)
FERMENTAÇÃO COM RECICLO DE CÉLULAS: ATÉ 9
RECICLOS EM CADA TEMPERATURA
5 temperaturas
(30-38ºC)
Começando
com inóculo
fresco em cada
temperatura
Até 9 reciclos
para cada
temperatura
Rafael R. de Andrade, Francisco Maugeri Filho, Rubens Maciel Filho, Aline C. da Costa.
“Kinetics of ethanol production from sugarcane bagasse enzymatic hydrolysate concentrated
with molasses under cell recycle”, Bioresorce Technology, v. 130, 351-359, 2013.
FERMENTAÇÃO DOS HIDROLISADOS PARA
PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO
Tempos de
fermentação
maiores do que
para melaço puro:
ácido acético!
Boa
fermentabilidade:
consumo total
dos açúcares
PROCESSO INTEGRADO DE PRODUÇÃO DE ETANOL
DE SEGUNDA GERAÇÃO E BIOGÁS
Em uma economia baseada em biomassa, vários
produtos e co-produtos tais como biocombustíveis,
produtos químicos, calor e/ou eletricidade devem ser
produzidos em uma mesma planta, dentro do conceito
de biorefinaria.
Utilização dos subprodutos do processo de produção
de etanol 2G
PRINCIPAIS SUBPRODUTOS DO PROCESSO DE
PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO
Biomassa
lignocelulósica
Etanol
sólido
Prétratamento
líquido rico em
pentoses
+
lignina
Hidrólise
líquido
resíduo sólido:
celulose,
hemicelulose e
lignina
Fermentação
Destilação
vinhaça
Sarita C. Rabelo, Hélène
Carrere, Rubens Maciel Filho,
Aline C. da Costa. “Production of
bioethanol, methane and heat
from sugarcane bagasse in a
biorefinery concept”. Bioresource
Technology, 102:7887-7895, 2011.
Sugarcane
biomass
Pretreatment
Solid fraction
Liquid fraction
Enzymatic hydrolysis
Solid fraction
Liquid fraction
Biogas
Pentoses
Lignin
Fermentation
Distillation
Ethanol
Boiler/Energy
Vinasse*
* Não avaliado
experimentalmente
PROCESSO INTEGRADO DE PRODUÇÃO DE ETANOL
DE SEGUNDA GERAÇÃO E BIOGÁS
Combustão
de 1 ton de
bagaço bruto
1 ton de
bagaço bruto
Produção de
etanol a
partir do
bagaço
* Peróxido
** Cal
cal
190.3 kg etanol
H2O2
201.5 kg etanol
PROCESSO INTEGRADO DE PRODUÇÃO DE ETANOL
DE SEGUNDA GERAÇÃO E BIOGÁS
Biogás a partir do
licor de prétratamento  b
Combustão
de 1 ton de
bagaço bruto
a
a
* Peróxido
** Cal
b
b
b
b
a
a
a
a
Etanol a partir do
bagaçoa
PROCESSO INTEGRADO DE PRODUÇÃO DE ETANOL
DE SEGUNDA GERAÇÃO E BIOGÁS
1 ton de
bagaço bruto
cal
389.5 kg licor
de prétratamento
1 ton de
bagaço bruto
peróxido
560.5 kg licor
de prétratamento
PROCESSO INTEGRADO DE PRODUÇÃO DE ETANOL
DE SEGUNDA GERAÇÃO E BIOGÁS
Combustão
de 1 ton de
bagaço bruto
Biogás a partir do
licor de prétratamento  b
a
a
* Peróxido
** Cal
Queima da
lignina c
c
b
c
b
c
b
c
b
a
a
a
a
Etanol a partir do
bagaçoa
PROCESSO INTEGRADO DE PRODUÇÃO DE ETANOL
DE SEGUNDA GERAÇÃO E BIOGÁS
PROCESSO INTEGRADO DE PRODUÇÃO DE ETANOL
DE SEGUNDA GERAÇÃO E BIOGÁS
Biogás a partir do Queima da
licor de prélignina c
tratamento  b
Combustão
de 1 ton de
bagaço bruto
d
a
a
* Peróxido
** Cal
Biogás a partir do
resíduo de
hidrólise d
c
b
d
c
b
c
b
c
b
a
a
a
a
Etanol a partir do
bagaçoa
PROCESSO INTEGRADO DE PRODUÇÃO DE ETANOL
DE SEGUNDA GERAÇÃO E BIOGÁS
Resíduo de
hidrólise:
Cal: 91.5 kg/ton
bagaço bruto
Peróxido: 42.5
kg/ton bagaço
bruto
PROCESSO INTEGRADO DE PRODUÇÃO DE ETANOL
DE SEGUNDA GERAÇÃO E BIOGÁS
Biogás a partir do Queima da
licor de prélignina c
tratamento  b
Combustão
de 1 ton de
bagaço bruto
d
a
a
* Peróxido
** Cal
Biogás a partir do
resíduo de
hidrólise d
e
c
b
d
c
b
c
b
a
a
a
e
c
b
a
Etanol a partir do
bagaçoa
Queima do
resíduo de
hidrólise e
PROCESSO INTEGRADO DE PRODUÇÃO DE ETANOL
DE SEGUNDA GERAÇÃO E BIOGÁS
Composição do resíduo de hidrólise
PROCESSO INTEGRADO DE PRODUÇÃO DE ETANOL
DE SEGUNDA GERAÇÃO E BIOGÁS
Combustão
de 1 ton de
bagaço bruto
Produção de etanol a partir do
bagaço: recuperação de 32-33% da
energia que seria obtida pela
queima do bagaço
* Peróxido
** Cal
Produção de etanol,
queima da lignina e do
resíduo de hidrólise,
produção de biogás a
partir do licor de prétratamento: recuperação
de 63-65% da energia
ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO:
CASO DE SUCESSO ?
Ainda existem desafios técnicos a serem vencidos para
tornar a produção de etanol 2G atraente do ponto de
vista comercial
O Brasil reúne condições excelentes para que o uso
deste combustível se torne realidade: temos o processo
1G consolidado, a biomassa disponível na usina, assim
como toda a infra-estrutura do processo 1G, que pode
ser aproveitado para a produção de vários
biocombustíveis em sinergia
REFERÊNCIAS
TESES DE MESTRADO DEFENDIDAS DISPONÍVEIS EM:
http://acervus.unicamp.br/
 “Produção de enzimas por fungo filamentoso para hidrólise de material lignocelulósico”, Beatriz
Merchel Piovesan Pereira, Faculdade de Engenharia Química, UNICAMP, agência financiadora
Fapesp, defendida em dezembro de 2012.
 “Avaliação de pré-tratamentos para a hidrólise enzimática de palha de cana-de-açúcar
considerando a produção de etanol”, Olga Lucia Bayona Ayala, Faculdade de Engenharia Química,
UNICAMP, agência financiadora CNPq, Edital MCT/CNPq nº 70/2008 - Mestrado/Doutorado,
defendida em junho de 2012.
 “Otimização do Pré-Tratamento com Peróxido de Hidrogênio Alcalino a Alta Concentração de
Sólidos para a Hidrólise Enzimática de Bagaço de Cana-de-Açúcar”, Christiane Curiel dos Santos,
Faculdade de Engenharia Química, UNICAMP, agência financiadora Capes, defendida em fevereiro
de 2012.
 “Modelagem matemática do processo de hidrólise enzimática do bagaço de cana-de-açúcar
submetido a diferentes pré-tratamentos”, João Moreira Neto, Faculdade de Engenharia Química,
UNICAMP, agência financiadora Fapesp, defendida em maio de 2011.
 “Determinação de Dados Cinéticos da Deslignificação do Bagaço de Cana-de-Açúcar e da
Hidrólise Enzimática no Pré-Tratamento com Hidróxido de Cálcio”, Laura Liliana Garzón Fuentes,
Faculdade de Engenharia Química, UNICAMP, agência financiadora CNPq, defendida em junho de
2009.
REFERÊNCIAS
TESES DE MESTRADO DEFENDIDAS DISPONÍVEIS EM:
http://acervus.unicamp.br/
 “Determinação de Dados Cinéticos do Pré-Tratamento de Bagaço de Cana-de-Açúcar com
Peróxido de Hidrogênio Alcalino e da Hidrólise Enzimática Posterior”, Daniella dos Reis Garcia,
Faculdade de Engenharia Química, UNICAMP, agência financiadora Capes, defendida em abril de
2009.
 “Modelagem, Simulação e Análise de um Reator Tubular com Defletores Angulares Internos para
a Hidrólise Enzimática de Bagaço de Cana”, Arturo Gonzàlez Quiroga, Faculdade de Engenharia
Química, UNICAMP, agência financiadora FAPESP, defendida em dezembro de 2009.
 “Avaliação de Desempenho do Pré-Tratamento com Peróxido de Hidrogênio Alcalino para a
Hidrólise Enzimática de Bagaço de Cana-de-Açúcar”, Sarita Cândida Rabelo, Faculdade de
Engenharia Química, UNICAMP, agência financiadora Capes, defendida em julho de 2007.
REFERÊNCIAS
TESES DE DOUTORADO DEFENDIDAS DISPONÍVEIS EM:
http://acervus.unicamp.br/
 “Modelagem cinética do processo de produção de etanol a partir de hidrolisado enzimático de
bagaço de cana-de-açúcar concentrado com melaço considerando reciclo de células”, Rafael Ramos
de Andrade, Faculdade de Engenharia Química, UNICAMP, agência financiadora CNPq, defendida
em fevereiro de 2012.
 Avaliação e Otimização de Pré-Tratamentos e Hidrólise Enzimática do Bagaço de Cana-de-Açúcar
para Produção de Etanol de Segunda Geração, Sarita Cândida Rabelo, Faculdade de Engenharia
Química, UNICAMP, agência financiadora FAPESP, defendida em abril de 2010.
AGRADECIMENTOS
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