Elogio da Dialética 27 de abril de 2012 Nº 351

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27 de abril de 2012
Elogio da Dialética
Bertolt Brecht*
A injustiça passeia pelas ruas
a passos largos.
Os dominadores fazem
planos para 10 mil anos.
Só a força os garante.
Dizem que tudo fiará como está.
Nenhuma voz se levanta
além da voz dos dominadores.
No mercado da exploração
se diz em voz alta:
Este é apenas o começo!
Entre os oprimidos, muitos dizem:
Jamais se realizará o que queremos!
O que ainda vive nunca diga jamais!
O seguro não é seguro.
Nada ficará como está.
Quando os dominadores falarem,
falarão também os dominados.
Quem se atreve a dizer jamais?
De quem depende a continuação
desse domínio senão de nós?
De quem depende a sua destruição?
Igualmente de nós.
Os caídos que se levantem!
Os que estão perdidos que lutem!
Nº 351
Como pode calar-se
quem reconhece a situação?
Os vencidos de hoje
serão os vencedores de amanhã.
E um novo hoje nascerá do jamais.
*Poeta e dramaturgo alemão
A CNTS parabeniza os trabalhadores (as) da saúde pela passagem do 1º de
maio, desejando a todos e todas o bom combate pelo trabalho decente e
remuneração digna.
28 de abril - Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e
Doenças do Trabalho
Acidentes
matam
cerca
de
quatro
mil
por
ano
no
país
O país perde de 2,5% a 4% do seu Produto Interno Bruto - PIB por ano com afastamento de
trabalhadores e pagamento de auxílio-doença. Dos acidentados, 77,1% são homens e 22,9%
mulheres. O maior volume de acidentes ocorre na faixa etária dos 20 aos 29 anos, e de
doenças laborais, dos 30 aos 39 anos. Em 2007, dos 659.523 acidentes do trabalho
registrados pelo INSS, 63% foram típicos, 12% de trajeto e 3% doenças do trabalho. Nos
setores de indústria e serviços, em que está incluída a área da saúde, ocorreram 45% e 44%
do total de acidentes, respectivamente, e no agrícola, 4%.
Em 2009, segundo dados oficiais, morreram em acidentes de trabalho 2.496 brasileiros,
apenas entre os assalariados regidos pela CLT e segurados pelo Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS. Considerando-se servidores públicos, militares, trabalhadores informais e os
acidentes não comunicados ao INSS, morrem quase 4 mil pessoas ao ano. Incluindo os
acidentes não fatais, foram 723.500 em 2009.
Os 3,8 milhões de acidentes de trabalho ocorridos no Brasil, entre 2005 e 2010, mataram
16.500 pessoas e incapacitaram outras 74.700. Os dados foram citados pela presidente do
Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho - Sinait, Rosângela Rassy, que denunciou
o “definhamento” da inspeção do trabalho no país em audiência pública na Comissão de
Direitos Humanos do Senado. Segundo ela, o quadro de 3.025 auditores fiscais é insuficiente
para cobrir as mais de 7 milhões de empresas no Brasil.
Estes e outros dados preocupantes foram debatidos em audiência pública realizada pela
Comissão de Direitos Humanos do Senado, dia 15 de março, para tratar da segurança dos
trabalhadores brasileiros. A audiência pública foi presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS),
que levou aos convidados dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho do Ministério
da Previdência Social, em 2010, quando ocorreram 701 mil acidentes de trabalho no Brasil,
uma média de quase dois mil por dia. Em 2009, foram 733 mil; e em 2008, 755 mil. O
senador informou que a CDH, em parceria com entidades sindicais, planeja para abril a
realização de seminário em âmbito nacional para discutir a saúde e os acidentes de trabalho
no Brasil, realizando inclusive um ato com relação ao Dia Internacional das Vítimas de
Acidentes do Trabalho, que é comemorado com inúmeras manifestações, em todo o mundo.
As estatísticas, no entanto, são subestimadas, pois muitos casos não chegam ao
conhecimento dos ministérios do Trabalho, da Saúde e da Previdência Social; e, além disso, os
dados oficiais não incluem os servidores públicos, os militares e os trabalhadores que estão na
informalidade. Os sindicalistas concordaram que os acidentes não podem ser explicados como
fatalidade, mas sim como resultado de falhas de gestão dos processos produtivos, na maioria
das vezes evitáveis por meio da prevenção; que não devem ser poupados esforços para
mapear riscos; e denunciaram que algumas atividades necessitam de jornadas reduzidas, mas
as empresas resistem. Segundo eles, toda atividade envolve alguma margem de perigo e
nunca devem ser poupados esforços para mapear os riscos e garantir segurança.
Quase quatro mil pessoas morrem no Brasil por ano em acidentes de trabalho e a maior parte
das vítimas é de jovens entre 25 e 29 anos. O alerta é do coordenador nacional do Fórum
Sindical dos Trabalhadores - FST, José Augusto da Silva Filho. Segundo ele, a classe
trabalhadora no país ainda é ameaçada pela flexibilização da legislação trabalhista, pelo
desrespeito às leis e pela falta de estrutura do Ministério do Trabalho, que não fiscaliza as
empresas como deveria. “O resultado deste quadro é que os acidentes laborais custam R$ 32
bilhões por ano aos cofres públicos. A prevenção ainda é a forma mais importante para se
evitar prejuízos e incapacitação, mas o governo não tem investido mais em grandes
campanhas nacionais de conscientização”, lamentou.
José Augusto da Silva Filho aproveitou para advertir os sindicatos sobre a importância de se
investir em cursos de capacitação e formação para seus quadros. Além disso, ele defendeu a
criação de departamentos especializados, a elaboração de estudos e pesquisas e a contratação
de consultorias. “Não basta ficarmos só reclamando dos patrões. Temos que fazer a nossa
parte também. Sem gente qualificada, como vamos nos sentar à mesa para negociar? Existem
assessores jurídicos e contábeis para todo lado; por que os sindicatos não contratam
assessores em segurança e em saúde no trabalho?”, indagou. Ele defendeu a criação do
Conselho Federal dos Técnicos de Segurança do Trabalho e propôs ao senador Paim a
realização de um seminário nacional para ampliar a discussão sobre a matéria.
O vice-presidente de Segurança e Medicina do Trabalho do Sinait, Francisco Luis Lima,
apontou como causa dos acidentes a degradação das condições do trabalhador e do meio
ambiente de trabalho. Contribuem para isso problemas como falta de treinamento, não
fornecimento de equipamento de proteção individual e remuneração por produção – que induz
ao trabalho excessivo e exaustivo. A secretária de Inspeção do Trabalho do Ministério do
Trabalho e Emprego, Vera Albuquerque, destacou que a cooperação entre o INSS e o
Ministério já produziu, desde 2008, 1.250 ações regressivas acidentárias, com expectativa de
ressarcimento de R$ 200 milhões. Nesse tipo de ação, o INSS cobra do empregador que deu
causa ao acidente de trabalho os valores pagos em benefício aos trabalhadores incapacitados.
A medida tem caráter punitivo e pedagógico, disse.
Por sugestão de participantes, o presidente da Comissão, senador Paulo Paim (PT-RS),
apresentou requerimento que convida o presidente do INSS, Mauro Hauschild, para debater
um novo esquema de alta programada de pessoas afastadas do trabalho. Paim quer conhecer
as razões que levaram o INSS a lançar uma consulta pública sobre o “tempo estimado para a
recuperação de capacidade funcional baseado em evidências”. Alguns debatedores alertaram
para riscos de prejuízos ao trabalhador quando o novo sistema for implantado.
Representantes da Justiça do Trabalho também participaram da audiência, que integra a
programação para marcar o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho –
28 de abril. Em todo o mundo, por ano, ocorrem 270 milhões de acidentes de trabalho e as
doenças laborais atingem cerca de 160 milhões de pessoas. Cerca de 2 milhões de pessoas
morrem no trabalho, quase o dobro das baixas ocasionadas pelas guerras. O custo com esses
acidentes equivale a 4% do Produto Interno Bruto - PIB de todos os países.
Em 28 de abril de 1969, a explosão de uma mina nos Estados Unidos matou 78 trabalhadores,
marcando a data como o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho.
Mantendo a lembrança do acidente, mas passando o foco para a prevenção, a OIT instituiu a
data, em 2003, também como o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho. No Brasil, a
data é lembrada desde 2005, denominada pela Lei 11.121 como Dia Nacional em Memória das
Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. (Fonte: Agência Senado)
Saúde do trabalhador é dever do Estado
A saúde é “um direito de todos e um dever do Estado garantido mediante políticas sociais e
econômicas”, segundo o artigo 196 da Constituição. A saúde do trabalhador está contemplada
no âmbito desse direito, no artigo 200, como competência do SUS. Ou seja, ultrapassa a
relação entre trabalhador e empregador e é também objeto da saúde pública.
Acidente de trabalho, por definição legal, é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a
serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a
morte, a perda ou a redução da capacidade para trabalhar.
Lesão corporal é o dano anatômico, como ferida, fratura, esmagamento ou perda de um
membro. Perturbação funcional é o dano da atividade fisiológica ou psíquica, como dor, perda
total ou parcial da visão da audição ou de movimentos, perturbação da memória, da
inteligência ou da linguagem.
Os acidentes e doenças do trabalho são classificados em três grupos. No primeiro estão os
típicos, que ocorrem no desenvolvimento do trabalho, na empresa ou a serviço dela (no
exercício externo da função).
O segundo grupo envolve os acidentes de trajeto, que acontecem entre a residência e o
trabalho. Para descaracterizá-los, é necessário um desvio relevante no percurso, por exemplo,
a parada por mais de uma hora em um restaurante.
As doenças ocupacionais estão no terceiro grupo e são causadas pelo tipo de serviço ou pelas
condições do ambiente de trabalho. Elas estão listadas na Portaria 1.339/99 do Ministério da
Saúde, que relaciona os elementos químicos (como benzeno, chumbo, cloro, flúor), os agentes
etiológicos físicos ou biológicos e as circunstâncias que podem provocá-las, e os tipos de
enfermidades.
São consideradas doenças laborais, por exemplo, as causadas pela exposição a substâncias
asfixiantes ou que provocam alergia; radiações; fatores de risco; microorganismos e parasitas
infecciosos vivos; produtos tóxicos; e ruídos ou vibrações que lesionem órgãos, músculos,
ossos e vasos sanguíneos. Já a lista de doenças inclui zoonoses, infecções, inflamações,
cânceres, viroses, micoses e vários outros tipos de enfermidade.
No ano passado, no Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho, 28 de abril,
foi apresentado o Decreto 7.602/11 sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no
Trabalho, que só foi publicado em 8 de novembro. Trata-se de política pública para a
prevenção de acidentes desenvolvida entre governo (ministérios do Trabalho, da Saúde e da
Previdência), trabalhadores e empregadores. Entre as diretrizes, estão a inclusão dos
trabalhadores no Sistema Nacional de Promoção e Proteção da Saúde, a estruturação de uma
rede integrada de informações sobre saúde do trabalhador e a adoção de medidas especiais
para atividades laborais de alto risco. (Fonte: Agência Senado)
Conheça seus direitos em caso de sofrer
acidente no trabalho
- Nos primeiros 15 dias de afastamento do acidentado ou doente, a empresa arca com os
custos. Depois desse prazo, todo segurado da Previdência Social (mesmo o rural, o doméstico
e o autônomo) tem direito ao auxílio-doença até receber alta médica. O acidentado tem,
então, estabilidade por 12 meses, a partir do encerramento do benefício.
- O auxílio mensal equivale a 91% do salário de contribuição e não pode ultrapassar dez
salários mínimos. Se o acidente ocorreu por culpa do patrão, é dele a responsabilidade pelas
despesas médicas. Se não, correm por conta do empregado.
- Se a Previdência constata que uma lesão, doença ou sequela reduz ou retira a capacidade de
exercício da atividade ou profissão, pode deferir a aposentadoria por invalidez.
- Pela CLT, o empregador deve oferecer gratuitamente a seus funcionários e colaboradores, se
necessário, equipamentos de segurança certificados (como óculos de proteção ou capacete) e
fiscalizar se eles estão em perfeito estado e sendo utilizados corretamente.
- Quem se recusar a usar pode ser demitido por justa causa. No caso de funcionários públicos,
legislação federal (Lei 8.112/90), estadual ou municipal estabelece benefícios semelhantes aos
da CLT. (Fonte: Agência Senado)
Como agir se sofrer um acidente de trabalho
- Comunicar à sua chefia direta.
- Procurar atendimento no serviço médico da empresa ou em hospital.
- Comunicar ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT) a serviço da empresa onde trabalha (a oferta do serviço é obrigatória pelo artigo 162
da CLT), para realizar a investigação e abrir a Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT). A
empresa deverá comunicar o acidente ocorrido com seu empregado, havendo ou não
afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de
morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa (Decreto 3.048/99).
- Em caso de acidente de trajeto que envolva a colisão ou queda de veículos, realizar a
abertura de boletim de ocorrência em uma delegacia. Também em caso de acidente de
trajeto, procurar testemunhas.
Mais informações:
Tribunal Superior do Trabalho: (61) 3043-4300 http://bit.ly/prevencaoAcidentes
Ministério da Saúde - Disque Saúde: 136 http://bit.ly/saudeTrabalhador
Ministério da Previdência Social: (61) 2021-5000
CAT: http://bit.ly/comunicacaoAcidente; Aposentadoria:
http://bit.ly/aposentadoriaInvalidez
Organização Internacional do Trabalho (OIT Brasil): (61) 2106-4600
www.oit.org.br
Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador
www.renastonline.org
Portaria com a lista de doenças ocupacionais: http://bit.ly/doencasTrabalho
Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho:
http://bit.ly/decreto7602
TST lança Programa Trabalho Seguro
Dentro das homenagens ao Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, 28 de abril, o
presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho
(CJST), ministro João Oreste Dalazen, lançou, dia 25 de abril, memorial no TST com os nomes
dos 2.796 trabalhadores mortos em acidentes de trabalho em 2011 e o portal do Programa
Trabalho Seguro, que integra o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. O
ministro Dalazen fez os lançamentos na abertura do Seminário Sobre Liberdade Sindical e os
Novos Rumos no Sindicalismo do Brasil. O memorial está instalado na entrada do Bloco B do
prédio do TST, em painel de dez metros por quatro com os nomes de todas as vítimas. Esses
nomes também podem ser acessados no novo portal.
O portal Programa Trabalho Segura tem informações como notícias, atuação, campanhas,
biblioteca, guias e dicas sobre saúde e segurança do trabalho. O programa é uma iniciativa do
TST e do CSJT, em parceria com diversas instituições públicas e privadas, visando à
formulação e à execução de projetos e ações nacionais voltados à prevenção de acidentes de
trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. Já foram
realizados dois atos públicos pelo Trabalho Seguro, o primeiro nas obras do estádio Maracanã,
no Rio de Janeiro, e o outro no Arena das Dunas, em Natal (RN). Os eventos contaram com a
participação dos trabalhadores, autoridades e de atletas como Ronaldo Fenômeno e Bebeto,
representantes do Comitê Local da FIFA da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
No dia 28 de abril de 1969, uma explosão numa mina no estado norte-americano da Virginia
matou 78 mineiros. Com foco na prevenção, a Organização Internacional do Trabalho (OIT)
instituiu, em 2003, a data como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em
memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Neste dia são celebrados
eventos no mundo todo para a conscientização dos trabalhadores e empregadores quantos aos
riscos de acidentes no trabalho. No Brasil, a Lei nº 11.121/05 instituiu que no dia 28 de abril
seja celebrado no país o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do
Trabalho. (Fonte: TST)
Primero de mayo de 2012:
la campaña para defender los servicios públicos
Este primero de mayo, la Internacional de Servicios Públicos reafirma su firme defensa de los
derechos humanos y los derechos sindicales fundamentales de los/las trabajadores/as del
sector público, y los derechos que tienen todos los ciudadanos y ciudadanas de tener acceso,
en forma universal, a servicios públicos de calidad.
Con ocasión de este primero de mayo 2012, los/las trabajadores/as del sector público y
nuestros sindicatos se ven comprometidos en una lucha ideológica encarnizada para salvar los
medios de subsistencia y servicios públicos que tantas personas valoran y de los cuales
dependen.
Se aprovecha la crisis financiera que surgió en 2008 para justificar los recortes del gasto
público, privatizando finalmente los servicios públicos y recortando puestos de trabajo, sueldos
y condiciones de trabajo en el sector público. La realidad es que la crisis ya no es más que una
excusa. Los déficit públicos que se están usando como excusa para destruir los servicios son
consecuencia de la crisis económica, no su causa. El hecho de que la mayoría de los gobiernos
se niegue ciegamente a buscar soluciones basadas en la creación de empleo y el trabajo
decente está creando y prolongando múltiples crisis. Las medidas de austeridad que están
imponiendo muchos gobiernos del hemisferio norte son muy parecidas a los programas de
ajuste estructural impuestos a los países en desarrollo por las instituciones financieras
internacionales, con consecuencias extremadamente graves.
Los ataques coordinados y sin precedentes que se están librando a nivel mundial contra los
trabajadores son parte integral de este choque ideológico de titanes. La libertad sindical, la
negociación colectiva y la libertad de expresión están todas en peligro. Los jóvenes ven un
futuro con pocas perspectivas de trabajo decente, de un salario justo o de una vida digna. Se
quiere dejar al margen la igualdad de género.
Peter Waldorff, Secretario General de la ISP, señaló al respecto: "Sin embargo, estamos
unidos contra estas injusticias. Los ciudadanos comunes vemos que unos cuantos poderosos y
egoístas oligarcas, que son sólo el 1% de la población, se están beneficiando a costa nuestra.
Vemos las desigualdades cada vez mayores que produce deliberadamente ese 1%, en un
intento desesperado de incrementar y aferrarse a su enorme riqueza. Los ciudadanos comunes
vemos que nuestros servicios públicos están siendo destruidos, y vemos cómo se está
tratando de desprestigiar a la gente que trabaja duro para entregar esos servicios. Y estamos
diciendo claramente que NO PUEDE SER. Estamos combatiendo estas claras muestras de
injusticia, movilizándonos a favor de un mundo mejor basado en la equidad, justicia y respeto
por los derechos humanos.
“Como sindicatos del sector público, sabemos que los servicios públicos son la base misma de
las sociedades justas y democráticas. Sabemos que nuestra lucha es la lucha de las masas.
“De la solidaridad surge la Victoria”.
Fale com a CNTS
E-mail: [email protected] - Sítio: www.cnts.org.br
Tel: (61) 3323-5454
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