título xvi - Antorcha.net

Anuncio
TÍTULO
X V I . — D e los coestipulantes
y de los
copromitentes.
P. ¿ P u e d e haber m á s de dos partes {i~ei) ( I ) en una sola estipulación?
I I . Sí, señor: puede haber en la misma obligación varios coestipulanles ó varios copromitentes.
Hay varios coestipulantes cuando el que promete, i n t e r r o gado por varias |>ersonas si se obliga á dar ó hacer una misma
cosa, responde á todos al mismo tiempo que seoi)liga Tal sería el caso en que habiendo preguntado Ticio ó Mevio á Sempronio si prometia dar diez piezas de oro, hubiera éste respondido: Ulrique. vestrum daré spondeo. Si el que promete responde sucesivamente á la primera i n t e r r o g a c i ó n y d e s p u é s á
la segunda, h a b r á dos obligaciones diferentes, pero no dos coestipulanles, pues se emplea exclusivamente esta e x p r e s i ó n
para designar el concurso de muchos estipulantes en una sola
obligación.
Hay varios copromitentes, cuando varias personas responden al estipulante d e s p u é s de haber sido todas (2) i n t e r r o g a das sobro el mismo objeto {eosdem deceni).
P. ¿Cuál es el efecto de una e s t i p u l a c i ó n en la que hay v a rios coestipulantes ó varios copromitentes?
l\. El efecto do seinej-mte e s t i p u l a c i ó n es hacer á cada uno
de los coi'stipulantes acreedor por la totalidad [solidum singulis dehetur), y á cada uno de los copromitentes deudor de la
totalidad [singuli in solidum (3) tenentur). Mas como la m i s ma cosa no se debe sino una sola vez, el pago hecho por uno
de los copromitentes libra á todos los d e m á s , así como el pago
(1)
L a p a l a b r a rem
d c r i g n a p r o p i a m e n t e a l q u e d e b e , á q u i e n se p r e g u n t a ; p e r o ,
e n u n s e n t i d o g e n e r a l , se l l a m a n rti
los d e l n e g o c i o d e l c u a l se t r a t a , esto es, l a s
partes.
(2)
Si después
d e h a b e r i n t e r r o g a d o á u n a p e r s o n a y de h a b e r r e c i b i d o l a r e s -
p u e s t a d i r e c t a e l e s t i p u l a n t e i n t e r r o g a s e á o t r a p e r s o n a q u e r e s p o n d i e s e i. s u v e z ,
h a b r í a dos e s t i p u l a c i o n e s d i f e r e n t e s y n o dos c o p r o m i t e n t e s e n u n a s o l a . P o r lo dem á s , i m p o r t a p o c o q u e se p r e g u n t o á l o s q u e p r o m e t e n y q u e r e s p o n d a n todos j u n tos h a b l a n d o e n p l u r a l [SpondetU?
g u l a r {Spondeif
spondeo).
spondemm),
( L . ,3 et 4, ff. de duoh.
ó separadamente hablando en sinreía.)
S e g ú n lo q u e a c a b a m o s d e m a n i f e s t a r , e r a l a f o r m a d e l c o n t r a t o , es d e c i r , l a m a n e r a c o n q u e l a s p r e g u n t a s y l a s r e s p u e s t a s se s e g u í . a n , lo q u e h a c í a q u e c a d a u n o
do los c o p r o m i t e n t e s se o b l i g a s e p o r e l todo. S i se d i e s e á l a N o v e l a 99 u n s e n t i d o
q u e se c o n t r o v i e r t e , J u s t i n i a n o I m b i e s e q u e r i d o q u e l a f o r m a d e l c o n t r a t o n o f u e r a ,
suficiente, y h u b i e r a exigido que l a i n t e n c i ó n de o b l i g a r s e s o l i d a r i a m e n t e f u e r a exp r e s a d a e n l a e s t i p u l a c i ó n . ( V . Víimim,
(3)
darias.
In solidum.
Potlúer,
Paul,
X L V , 11, 1-5.)
D e a q u í p r o v i e n e q u e e s t a s o b l i g a c i o n e s se h a y a n l l a m a d o s o l i -
hecho á uno de los coestipulantcs libra al que promete respecto de lodos los restantes.
P. ¿ P u e d e , pues, el deudor ofrecer la cosa debida á c u a l quiera de los coestipulantes que quiera elegir?
R. Sí, s e ñ o r , á menos que uno de los estipulantes no baya
ejercitado la acción resultante del contrato, porque entonces
sólo á él es preciso pagar. Del mismo modo, cuando h a b í a sido
perseguido uno de los codeudores, p a r e c i ó que lo.s otros no
d e b í a n serlo ya; m á s Justiniano a u t o r i z ó al acreedor para que
persiguiera sucesivamente á los codeudores hasta que la d e u da fuese pagada por completo.
P. Entre los copromitentes, ¿ p u e d e n los unos obligarse p u ro y simplemente, y los otros á t é r m i n o ó sin condición?
U. Sí, s e ñ o r : los que responden son copromitentes por el
solo hecho de prometerse la misma cosa ¡)or lodos una sola
vez; importa poco (]ue los unos hayan prometiilo pura y s i m plemente, y los otros á t é r m i n o ó bajo condición: el t é r m i n o ó
la condición im luesta á la obligación por los unos, no i m p i de perseguir á os que se han obligado pura y simplemente.
P. ¿ P u e d e haber muchos acreedoros ó muchos deudores solidarios en u n comodato, en un depósito y en lodos los d e m á s
contratos que se forman sin solemnidad verbal?
R. Sí, señor: en estos contratos, como en la e s t i p u l a c i ó n ,
la intención de los contratantes puede imponer á muchos
una obligación c o m ú n , y ligar á cada uno por la totalidad
[ L . 9, ff.Vi. í.)
Descargar