0\evisia ^ Argentina ° — Servicio de Vías urinarias del Salaberry. Jefe: Dr. A. 371 Hosp. ASTRALDI P o t los Doctores A. A S T R A L D I y J. S. F E R N A N D E Z FISTULAS URETRO-ESCROTALES, EPITELIOMA PAVIMENTOSO ESPINO CELULAR DEL PERINE " P NTRE los enfermos heredados (temporariamente) en el servicio de vías urinarias citado, figura el que motiva estas líneas y que si lo damos a conocer es p o r la poca frecuencia, a f o r t u n a d a m e n t e para los enfermos, de estas enormes periuretritis, que h o y ya n o se ven desde que el nitrato de plata ha dejado de ser el agente de tratamiento de las uretritis gonococicas; aunque en el caso presente, n o es ni la blenorragia ni el n i t r a t o de plata los imputables como causas etiopatogénicas; la complicación excepcional' de que son asiento, al parecer, sólo los orificios cutáneos de tales trayectos fistulosos y p o r último, como deducción de lo anterior, de ser exacta nuestra búsqueda bibliográfica, sólo hemos encontrado una observación, la de Cantineaux, en el J o u r n a l Belge d urologie que se titula "Fístula uretroperineal, epitelioma y espino celular", que n o hemos p o d i d o consultar por imposibilidad de encontrarla en nuestro medio. HISTORIA CLINICA S. L. Italiano de 76 años, casado, q u i n t e r o . Ingresa 3 de m a r z o de 1 9 3 7. Antecedentes hereditarios. Antecedentes personales. — — Sin Niega importancia. en forma absoluta haber padecido en- fermedad venérea alguna. Hasta la edad de 4 años n o recuerda haber estado enf e r m o . A esta edad nota, sin causa que lo explicara, la presencia de u n a tume- facción que se extendía en toda la l o n g i t u d del pene, que adquiere p o r esta circunstancia el t a m a ñ o de una banana. Asegura que p o r el e x t r e m o de su m i e m b r o no salia p u s ; i n d o l o r o espontáneamente, pero lo era a la palpación. E n este entonces las micciones eran dolorosas; cura en cinco días sin t r a t a m i e n t o Desde que recuerda, asegura el e n f e r m o que tenía u n a f í m o s i s congénita. alguno. Hasta la edad de 15 años el episodio ya descrito se repite periódicamente cada 2 0 días a u n mes. j^rgerttina ña Desde que recuerda las micciones, prolongada 3 72 nos dice el e n f e r m o que s u f r í a de disuria, y con un chorro modificado en su esfuerzos a calibre y fuerza de proyección. A la edad de 19 a ñ o s puede n o t a r en la p o r c i ó n visible del m e a t o uretral la salida de u n t u m o r p e d i c u l a d o (papiloma?) de color a m a r i l l e n t o , in- d o l o r o y que a u m e n t a p a u l a t i n a m e n t e de t a m a ñ o hasta llegar a ' a d q u i r i r la f o r m a y t a m a ñ o de u n p o r o t o ; el e n f e r m o lo secciona e s t r a n g u l á n d o l o con u n hilo de F i g u r a N- 1. O r i f i c i o cutáneo de la fístula peneescrotal. seda. Al a ñ o esta t u m o r a c i ó n recidiva a d q u i r i e n d o en el t é r m i n o de 2 a ñ o s el t a m a ñ o de u n a u v a ; en esta época, a los 2 2 años ingresa al servicio militar, d o n d e el episodio de las t u m o r a c i o n e s se repite, m o t i v o cuerpo le practica un desbridamiento dorsal p o r el cual el f a c u l t a t i v o del de la f í m o s i s y la extirpación del t u m o r uretral, que a f l u í a p o r el meato. Hasta la edad de 3 6 a ñ o s sólo le acomp a ñ a la disuria a que nos h e m o s referido. E n esta época, p o r primera vez aparece una purada) loroso; tumoración en el á n g u l o pene escrotal de la uretra (periuretritis su- que llega en 15 días a a d q u i r i r el t a m a ñ o de un h u e v o de avestruz, do- e n t r a n d o enseguida en retención c o m p l e t a de orina Le abren la periure- {fíevisío ^ r g ^ o entina g,.f. n t r 3 7 3 tritis d a n d o salida a a b u n d a n t e c a n t i d a d de p u s ; en c u a n t o a la r e t e n d ó n , a pesar del pasaje de u n a b u j í a (así se interpreta lo que dice el e n f e r m o ) vaciar la vejiga s i n o q u e e s p o n t á n e a m e n t e por no consigue el m e a t o y p o r el d r e n a j e p e r i - neal. Hace n o t a r el e n f e r m o q u e desde entonces la disuria d i s m i n u y e . L a herida pcrineal cierra a los cinco meses d e j a n d o u n a fístula perineal p o r la que sale o r i n a en cada micción. Figura N 9 2 O r i f i c i o c u t á n e o de la f í s t u l a perineal. E s de hacer n o t a r que desde esa fecha comienza el cateterismo de la con sondas N * 7 y 8. Estos cateterismos se los practicaba el m i s m o uretra enfermo. Permanece 3 6 años, es decir, hasta los 7 2 con su disuria, sin t r a t a m i e n t o uretral y con «u fístula cerrada. A esta edad entra u n día en retención a g u d a de orina p o r lo cual se le pasa una f i l i f o r m e que se aprovecha el día siguiente para prac- ticársele una u r e t r o t o m í a interna y dilatación posterior que llega hasta el N * 55 de Beniqué. D u r a n t e 2 años se le dilata la uretra a B e n i q u é u n a vez p o r semana, llegando así a los 7 4 a ñ o s de edad. A esta edad se f o r m a n u e v a m e n t e u n a tumo- ración periuretral de t i p o s u p u r a d a que obliga a u n n u e v o d r e n a j e q u i r ú r g i c o A ^^J^ewsfa ^ r g entina 5 de m ?74 los pocos días se e x p l o r a su uretra, p a s a n d o , según dicen, un e x p l o r a d o r N 9 18 sin d i f i c u l t a d . C u r a en pocos días, q u e d a n d o c o m o secuelas dos f í s t u l a , u n a en la región pene-escrotal nuevamente para y tratarse otra sus en la perineal. fístulas, Pocos practicándosele meses después entonces una se interna resección de los tejidos f i b r o s o s periuretrales y de p a r t e de la uretra, d e j a n d o la herida abier- ta para que cierre p o r segunda brotes intención. carnosos q u e son cauterizados con forma incompleta, pues q u e d a n ingresa al Servicio en d o n d e lo Estado actual. — Orinas 2 A nivel de la herida aparecen n i t r a t o de p l a t a . La cicatrización fístulas uretrocutáneas. En se hace en estas condiciones vemos. de emisión: t u r b i a s piúricas; orinas de sedimen- tación: t u r b i a s piúricas, a b u n d a n t e sedimento, l í q u i d o que sobrenada Esta o r i n a sale p o r los orificios fistulosos y n o p o r el m e a t o . Micciones: Ríñones y Uretra. — Sinequias meato balano uretral peneana, De día, cada 4 horas. De noche, sin micción uréteres: nada Semiológicamente Inspección: prepuciales retraído de alguna. particular. Pene a u m e n t a d o de t a m a ñ o en t o d o s sus diámetros. que sólo que da salida dejan ai descubierto a escasa secreción 1/3 de su purulenta; n o es permeable a la micción. las bolsas a nivel del á n g u l o pene-escrotal, Sobre la cara sobre la línea glande; en la sobre la región que c o r r e s p o n d e a la cara i n f e r i o r , existe un orificio f i s t u l o s o que piúrico. uretra pequeño anterior media, existe u n de ori- ficio de bordes irregulares, vegetantes, c i r c u n d a d o p o r u n a z o n a de 4 p o r 2 cent í m e t r o s de d i á m e t r o con caracteres de lesión neoplásica. Está recubierta secreción saniosa. P o r este orificio, según el e n f e r m o , en el acto de la sale orina, A nivel del periné a n t e r i o r , sobre el segmento de una micción i z q u i e r d o de la línea ( ^ f e v i s f a J^rgetitina 'de ía - ¿75 media, se encuentra o t r o orificio con las características de la anterior, pero p e q u e ñ o , r e d o n d e a d o de 2 c e n t í m e t r o s de' d i á m e t r o p o r el que sale t a m b i é n d u r a n t e las más orina micciones. Palpación. — P o r ésta se encuentra u n a i n d u r a c i ó n de toda la uretra pal- pable. A nivel de los orificios fistulosos es í n t i m a las adherencias con los p l a n o s cutáneos con un y sobre tumor la región duro, perineo-escrotal, resistente, leñoso, la uretra que se desplaza hace cuerpo en sentido intimamente lateral p o c o e imposible en el vertical. Esta t u m o r a c i ó n engloba a los cuerpos muy caverno- sos. a los e s p o n j o s o s y a los tejidos vecinos. Exploración instrumental. — Sólo p e r m i t e el de u n a f i l i f o r m e que se de- N " 2. - De m a y o r a u m e n t o . tiene a nivel del o r i f i c i o f i s t u l o s o pene-escrotal. I n y e c t a n d o l í q u i d o p o r el m e a t o sale p o r las tres f í s t u l a s ya descritas. Uretrografia. Vejiga. — — N o se practica p o r la perdida del l í q u i d o de contraste. Inspección y palpación imposible p o r falta de calibre Bolsas, — Continente: nada de p a r t i c u l a r . La exploración A la inspección, en la parte anterior, en el á n g u l o pene-escrotal vemos la lesión vegetante ya descrita. E n la parte p o s t e r i o r , ángulo perineo-escrotal la otra lesión igualmente descrita. En u n i e n d o a m b a s lesiones se observa la cicatriz de una herida vecina a las dos nada de lesiones, es roja, húmeda, macerada. En en el el rafe medio operatoria. el resto del La y piel escroto particular. Contenido: L a d o derecho: Testículo Lado izquierdo: Testículo normal. sión. es uretral. y epidídimo Epidídimo nada de indurado particular. en toda su exten- ^J^evista .Argentina • ^ d e H ¿ r o í o g í a _ dez. Cordones: Deferentes y Operación. — de las Biopsia. informa — tratarse paquetes vasculares normales de a m b o s lados. 9 de m a r z o de 1 9 3 7. D r . A. A s t r a l d i y . D r . J . S. F e r n á n - Anestesia general y biopsia 3 7 6 con cíclopropane, Dr. Delorme. Cistostomía suprapúbica vegetaciones. El examen de u n histológico epitelioma practicado pavimentóse por el Prof. espinocelular del Dr. Elizalde periné. P r e p a r a d o N 9 4 2 4 3 9. Marcha de la enfermedad. — 10 de m a r z o de 1 9 3 7 : Sin t e m p e r a t u r a . b u e n estado general y sin dolores: 11 de m a r z o , 13 de m a r z o , se le indica p u r g a n t e se q u i t a el d r e n a j e En prevesical; (aceite de r i c i n o ) ; a la p a l p a c i ó n de la t u - N 9 3. - Células atípicas. m o r a c i ó n p o d e m o s o b s e r v a r que ha d i s m i n u i d o de t a m a ñ o : 15 de m a r z o , jes vesicales y uretrales con p e r m a n g a n a t o de p o t a s i o al 0 . 2 5 '/«.'; se le sacan los p u n t o s de s u t u r a : sistencia: palpación la t u m o r a c i ó n d i s m i n u y e de v o l u m e n 2 0 de m a r z o , sigue en b u e n estado local y general: de la tumoración. es posible la diferenciación nosos a su nivel, que antes se e n c o n t r a b a n enmascarados; alta para que concurra al Instituto de Medicina y con- 2 7 de m a r z o , a la de los cuerpos caver- 3 0 de m a r z o , se da de Experimental a p l i q u e radioterapia p r o f u n d a , d a d o que el proceso uretral lava- 16 de m a r z o , para que se le p u r o o asociado a la lesión cutánea imposibilita p o r él y p o r la edad del e n f e r m o a i n t e n t a r una emasculación total. COMENTARIOS M u y de tarde en tarde, aún vemos, bien por cierto en h o m bres de edad avanzada, estas enormes masas periuretrales que aún suelen denominarse con el antiguo léxico urológico, tumores urinosos. En estos enfermos casi siempre y recordando las expresiones de Legueu, pertenecían a los tiempos en los cuales, los que así los trataban, habían heredado el clásico procedimiento alemán, las instilaciones de nitrato de plata, que Neisser el descubridor del gonococo, había instituido para el tratamiento de las uretntis producidas por su agente. Felizmente a partir de la era en que Jannet, impone el tratamiento a base de grandes lavajes, hace que tales procesos no se vean fino muy raramente. El enfermo que presentamos, entre las causas etiológícas no está ni la blenorragia ni el nitrato de plata en juego, circunstancias estas que no son óbice para que este proceso se haya llevado a cabo. De la lectura atenta de los antecedentes personales, nuestra interpretación tiene comc p u n t o de partida una fimosis congénita que se complica ya a la edad de cuatro años de una balanopostitis actuando ella sin cesar hasta la edad de 22 años en que obliga a un dcrbiidamicnto dorsal. Es ella a nuestro entender la causante de la uretritis y del tumor uretral ( p a p i l o m a ? ) , elemento , la primera, para explicar la producción de un proceso que reviste tres características: es esclerosante, es estenosante y es hipertrofiante en su última etapa. La períuretritís en este caso, como la formación de sus fístulas tiene la patogenia de todos conocida, lo que no necesita explicación alguna. En cuanto a la participación de los cuerpos cavernosos nada mejor que recordar a Escat, quien nos dice: "las lesiones evolucionan desde el principio al rededor de las períuretritís por fenómenos decelulolinfangitis, llegando a incluir a los cuerpos cavernosos por un proceso de pericavernitis". En nuestro enfermo, fué suficiente la supresión del aporte incesante de los colibacilos que con la orina llegan al foco, por medio de una simple talla vesical para ver retroceder este proceso de pericavernitis, tanto más acelerado en su regresión a partir del momento en que la radioterapia p r o f u n d a hizo conocer sus efectos. T a n exacto es la acción benefactora de la supresión microbiana al foco para los procesos periuretrales que tratamos, que Legueu, aconseja por intermedio de Missillitch Míloche (de Yugoeslavia) la simple cístostomía para hacer cesar en un lapso de pocos meses todo el block de períuretritís y sin ningún tratamiento local; confirmamos lo anterior por experiencia personal. a ta _ 3>78 Nosotros creemos necesario hacer recordar, aunque es ya elemental dentro de cirugía urológica, que toda cirugía uretral debe ser precedida de una talla hipogástrica temporaria. Ahora bien, en cuanto a la complicación que sufren los orificios cutáneos de los trayectos fistulosos, de acuerdo al examen histológico, es un elemento que debe ser tenido m u y en cuenta en su concepto clínico, es decir, poder asegurar si tal complicación sólo tiene por asiento los ya mencionados orificios cutáneos o el o los trayectos fistulosos, o bien todo el block de la periuretritis. Nosotros estamos por lo primero p o r : la evolución clínica y por el examen histológico que revela que la anarquía celular tiene por asiento la piel. C u a n d o examinábamos en nuestro enfermo, antes de la cistotomía, el block que abarcaba e incluía a los cuerpos cavernosos, recordábamos a Escat cuando sostiene que el diagnóstico diferencial entre la pericavernítis por periuretritis y el cáncer de los cuerpos cavernosos, es de difícil solución, tanto más cuanto Halle, ha demostrado oómo el cáncer se puede desarrollar a nivel de las estrecheces y de los trayectos fistulosos; al igual que Guiard, quien en 1883 ya sostiene la posible degeneración epíteliomatosa en los trayectos fistulosos nacidos de una periuretritis blenorrágica. Este autor, al igual que el anterior, asevera la casi imposibilidad de tales diagnósticos diferenciales, a menos que se reconozca el tumor uretral (cáncer) antes de la formación de las fístulas. Es digno de hacer notar a este respecto, que la formación fistulosa es para Genouvílle, en el cáncer de la uretra, precoz con respecto al de una simple periuretritis, es decir, que en éstas aparecen tardíamente. En conclusión; por lo dicho confirmamos lo anterior, que por la evolución clínica del proceso periuretral; la duración de éste; el tiempo transcurrido entre la existencia del proceso y la formación de las fístulas; el estado del enfermo; y el resultado del examen histológico, hacen que lo presentemos como degeneración neoplásica de la piel que circunda los orificios externos de los trayectos fistulosos, con integridad no neoplásica, de los trayectos y del block periuretral.