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CLIPPING DE NOTICIAS DEL PARLASUR
CLIPPING DE NOTICIAS DO PARLASUL
21 de agosto de 2015
21 de agosto de 2015
La Selección de Noticias del MERCOSUR reúne notas de prensa de distintas fuentes. Esta Selección
no refleja la opinión ni posición oficial del Parlamento del MERCOSUR; su contenido es incluido sólo
como una referencia a los visitantes de nuestra página en Internet.
A seleção de notícias do MERCOSUL reúne notícias de imprensa de distintas fontes. Esta seleção
não reflete a opinião e posição oficial do Parlamento do MERCOSUL, sendo apenas uma referência
aos visitantes do nosso site.
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ÍNDICE
ARGENTINA
 Merkel habla de negocios en Brasil
BRASIL
 Mercosul passa por uma crise muito séria, diz ex-subsecretário dos
EUA
 Dilma defende parceria com Alemanha diante de 'incertezas'
devido a crise
PARAGUAY
 Merkel le deja a Rousseff la esperanza de más inversión
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URUGUAY
 Nuevos requisitos para el ingreso de equinos brasileños
 Merkel se comprometió a acelerar el TLC entre Europa y Mercosur
 Larrañaga propuso convocatoria al Consejo de Economía
Venezuela
 Venezuela tiene el respaldo de Jamaica en su lucha por el Esequibo
Mundo
 Brasil y Alemania consolidan alianza estratégica
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Argentina – Página 12
Merkel habla de negocios en Brasil
Las mandatarias de Brasil, Dilma Rousseff, y de Alemania, Angela Merkel,
acordaron ayer en Brasilia un mecanismo de diálogo político
intergubernamental, que incluirá encuentros bianuales de jefes de Estado,
para darles mayor dinámica a las relaciones económicas y comerciales,
retomar las negociaciones para un acuerdo Mercosur-Unión Europea, y
señalaron sus respectivas metas contra el cambio climático.
“Alemania es la cuarta economía del mundo y Brasil la séptima. Alemania
es la mayor economía de Europa y Brasil la mayor de América latina, por lo
que en este escenario de incertidumbre internacional, esta sociedad
(entre ambos países) es aún más importante”, declaró la mandataria
brasileña. La visita de Merkel demuestra que Berlín apuesta por “el éxito”
del gobierno brasileño dijo, por su parte, el diplomático Oswaldo Biato
Júnior, jefe del Departamento de Europa en la Cancillería brasileña.
Brasil se comprometerá a restaurar una superficie de 12 millones de
hectáreas devastadas en la región amazónica y también a “neutralizar las
emisiones” de gases contaminantes debidas a la tala de bosques. Esas
metas serán parte de lo que Brasil ofrecerá en la próxima conferencia
sobre cambio climático de la ONU, que se celebrará en diciembre próximo
en París, ante la cual la canciller germana dijo que ambos países han
decidido adoptar una “agenda intensa”. Rousseff también dijo que
presentó a Merkel los planes de su gobierno para avanzar en programas
de concesiones al sector privado en las áreas de infraestructuras y
energías renovables.
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La mandataria brasileña y su ministro de Hacienda, Joaquim Levy,
impulsan un programa de ajuste que contempla reducción del gasto
público, junto con el respaldo a una mayor presencia de emprendedores
extranjeros. “Hay un consenso respecto de que Alemania puede tener un
gran interés en el Plan de Concesiones en el área de infraestructura que
Brasil está realizando”, señaló el ministro de Desa- rrollo, Industria y
Comercio Exterior, Armando Monteiro.
Por la mañana, Merkel también se ocupó de la relación comercial con su
mayor socio en la región y apuntó que si mejoran las condiciones de
inversión en el país sudamericano podría incrementarse el comercio
bilateral, que en 2014 alcanzó los 20.400 millones de dólares.
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Brasil – Folha.com
Mercosul passa por uma crise muito séria, diz ex-subsecretário dos EUA
DIEGO ZERBATO - DE SÃO PAULO.- O ex-subsecretário de Estado dos EUA
para a América Latina Arturo Valenzuela disse nesta quinta-feira (20) que
o Mercosul passa por uma crise muito séria.
O professor da Univesidade Georgetown e funcionário dos governos Bill
Clinton (1993-2001) e Barack Obama participou de palestra no Instituto
Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo.
Para ele, o bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e
Venezuela passa por relações internas e brigas entre os participantes que
inviabilizam as relações comerciais e os acordos financeiros com outros
parceiros.
"As relações internas entre os participantes são muito diferentes e as
brigas internas prejudicam seu funcionamento. Dificilmente se avança [em
uma integração] nestas condições."
O ex-subsecretário defendeu a retomada das relações dos Estados Unidos
com Cuba, em dezembro último, como o fim de um dos últimos resquícios
da Guerra Fria.
Ele afirmou que a discussão sobre a reabertura foi iniciada na década de
1990, durante o governo Bill Clinton, mas foi interrompida pela derrubada
dos aviões da dissidência cubana pelo regime da ilha comunista, em 1996.
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"Não era este o desejo do governo cubano. Na época, os radicais de
Havana tinham uma simbiose com os mais radicais de Miami", disse, em
referência à dissidência cubana que mora na cidade americana.
Sobre o Brasil, ele afirma que a relação com os EUA deveria ser mais
próxima. "Nosso interesse é que o Brasil seja um país bem sucedido.
Somos países muito afins, com valores muito compartilhados."
VENEZUELA
Assim como feito em entrevista para a Folha, Valenzuela voltou a
defender a atuação de observadores internacionais nas eleições
parlamentares na Venezuela, em 6 de dezembro. Como exemplo, citou a
eleição mexicana de 1994.
"O México passou por oito recontagens, sendo três do IFE [Instituto
Federal Eleitoral], mas o processo permitiu que o governo formado tivesse
legitimidade e um reconhecimento mais sólido pela comunidade
internacional."
Para Valenzuela, a mediação poderia ser feita por missões organizadas
pela ONU (Organização das Nações Unidas) ou pela OEA (Organização dos
Estados Americanos). Na sua opinião, esta deveria ser fortalecida pelos
países-membros.
A participação do órgão panamericano em qualquer aspecto da crise
venezuelana é rejeitada pelo presidente Nicolás Maduro. Em julho, o
mandatário disse que a única função da OEA "é fazer golpes de Estado na
região".
O venezuelano e seus aliados, como o equatoriano Rafael Correa e o
boliviano Evo Morales, consideram a organização um grupo a serviço dos
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interesses de Washington. Para Valenzuela, porém, esta discussão está
superada.
"Acabou a ideia de que a OEA seja o ministério de Colônias dos Estados
Unidos. Ela concentra todos os tratados que existem na América e deveria
ser fortalecida por seus países-membros."
Ainda sobre Venezuela, o ex-subsecretário considera que o governo Bush
errou ao defender o golpe de Estado contra o presidente Hugo Chávez, em
2002. Isso, segundo ele, aumentou o sentimento antiamericano na região.
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Brasil – Folha.com
Dilma defende parceria com Alemanha diante de 'incertezas' devido a
crise
MARINA DIAS; FLÁVIA FOREQUE DE BRASÍLIA; ISABEL FLECK, ENVIADA
ESPECIAL A BRASÍLIA.-Diante da crise política e econômica que assola o
país, a presidente Dilma Rousseff aproveitou a visita da chanceler alemã,
Angela Merkel, ao Brasil para reforçar a importância da parceria com a
Alemanha, quarta maior economia do mundo.
"Nesse cenário de incertezas quanto à recuperação da economia
internacional, sabemos o quanto é importante essa parceria. A Alemanha
é um dos principais investidores no Brasil, seu maior parceiro comercial
[na União Europeia]", disse.
A presidente fez um apelo a empresários alemães para que invistam nas
áreas de infraestrutura, participando do processo licitatório da segunda
etapa do Programa de Investimento em Logística, e também do de energia
elétrica.
"Ressaltei [a Merkel] as oportunidades para ampliação dos investimentos
da Alemanha no Brasil, especialmente em infraestrutura e energia
elétrica", afirmou.
Atualmente, 1.600 empresas alemãs atuam no Brasil.
A visita ocorre num momento sensível para os dois governos. Dilma tenta
usar a visita da líder europeia para mostrar prestígio externo num
momento de fragilidade política.
Na Alemanha, Merkel enfrenta forte oposição dentro do próprio partido,
o CDU (União Democrata Cristã), por causa do terceiro pacote de ajuda à
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Grécia, de € 86 bilhões (R$ 330 bilhões), aprovado na quarta (19) pelo
Parlamento alemão.
DESCARBONIZAÇÃO
Em declaração à imprensa, Dilma anunciou que o Brasil aceitou a meta de
longo prazo de descarbonização [transição para uma economia baseada
em energia limpa] proposta pelo G7 em junho.
"Se quisermos evitar, de fato, que a temperatura aumente dois graus, o
nosso compromisso com a descarbonização no horizonte de 2100 é algo
muito importante para todo o planeta", disse.
Segundo Dilma, a declaração conjunta dos dois governos sobre mudanças
climáticas "reflete nosso compromisso com o êxito da COP-21
[conferência do clima da ONU], em Paris, em dezembro".
As demais metas —chamadas de contribuições nacionalmente
determinadas pretendidas, ou INDC— do Brasil para a COP-21, de acordo
com Dilma, serão anunciadas em setembro, durante a conferência da ONU
para adoção dos objetivos de desenvolvimento sustentável.
Mais cedo, o chanceler Mauro Vieira havia declarado que o Brasil não tem
obrigação de divulgar suas metas agora. "Há um momento, uma data
estabelecida pela ONU, não tem por que apresentarmos antes. Quando
chegar essa data, nós apresentaremos."
A presidente destacou medidas já anunciadas em junho pelo governo,
como a restauração e recuperação florestal de 12 milhões de hectares e o
desmatamento ilegal zero na Amazônia até 2030.
Merkel, contudo, se disse "muito satisfeita com a agenda tão ambiciosa do
Brasil em relação à proteção do clima".
"Gostaria de agradecer a todos que cooperaram. É um fato muito
importante que cada um faça aquilo que é possível fazer para limitar o
aquecimento global em dois graus", afirmou a chanceler alemã.
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"Todos têm que contribuir. O Brasil deu um enorme passo e temos um
objetivo comum de descarbonização da economia até o fim do século.
Esses compromissos do Brasil devem servir para encorajar outros países
para serem mais audaciosos", completou.
ACORDOS
A importância da visita para a Alemanha pode ser medida pelo tamanho
da comitiva. Merkel veio acompanhada de sete ministros —entre eles das
Relações Exteriores, do Meio Ambiente, de Agricultura, dos Transportes,
da Saúde e de Cooperação Econômica— e cinco secretários de Estado.
Enquanto Dilma conversava com Merkel, os ministros de cada área
fizeram reuniões bilaterais, nas quais foram assinados os 12 acordos.
Um dos acordos prevê parceria entre o Ministério da Saúde da Alemanha
e a Anvisa para facilitar o registro e a certificação de medicamentos e
produtos médicos.
O setor farmacêutico é um dos que mais investem no Brasil, com a
presença de empresas como a Bayer.
No campo da inovação —uma das grandes promessas da relação bilateral
a longo prazo—, um acordo de cooperação entre a Embrapii (Empresa
Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e a Sociedade Fraunhofer
prevê que empresas brasileiras com projetos de pesquisa industrial
possam aprender com a experiência alemã na área.
Os dois países também selaram um acordo para pesquisa conjunta e
exploração de terras raras —metais usados em produtos de alta
tecnologia, como a monazita, que contém tório e urânio.
Na área ambiental, a Alemanha doará € 23 milhões (R$ 89 milhões) para
regularização de imóveis rurais, pelo cadastro rural único, como forma de
combate ao desmatamento, e US$ 500 milhões (R$ 1,75 milhão) para
instalação de painéis solares em habitações do programa Minha Casa,
Minha Vida.
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Também foram assinados acordos de cooperação em pesquisa marinha e
para monitoramento dos efeitos das mudanças climáticas em florestas
tropicais no Observatório de Torre Alta da Amazônia, em São Sebastião do
Uatamã (Amazonas) —uma torre de 325 metros construída com a ajuda
alemã.
REFORMA DA ONU
Ao brindar a delegação alemã, em almoço no Palácio Itamaraty, Dilma
reforçou o discurso brasileiro em defesa da ampliação do conselho de
segurança das Nações Unidas.
"Defendemos uma governança mais representativa da atual situação da
correlação de forças entre todas as economias do mundo. Por isso vamos
seguir trabalhando firmes para a reforma do Conselho de Segurança da
ONU", afirmou. A chanceler alemã adotou tom semelhante: "Estamos
prontos para assumir mais responsabilidades na reconfiguração do
conselho de segurança e nos desafios das mudanças climáticas.
Merkel ainda elogiou o governo brasileiro por iniciativas de combate à
pobreza e atenção a mudanças climáticas.
"É sempre importante continuar e ampliar o sucesso, não ficarmos
parados face a inseguranças em conflitos internacionais, não cruzarmos os
braços e continuar nosso desenvolvimento. Essa é a expectativa dos
nossos cidadãos."
7X1
A presidente aproveitou para convidar Angela Merkel a voltar ao país nos
Jogos Olímpicos em 2016, no Rio de Janeiro.
Dilma presenteou a chanceler alemã com dois mascotes dos jogos e
lembrou a derrota brasileira para a seleção alemã na Copa do Mundo.
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"Em 2016, nós esperamos ver milhares de alemães, como durante a Copa
do Mundo", disse a presidente. Em seguida emendou: "E não fazemos
nenhum comentário sobre resultado de jogo nenhum".
MERCOSUL-UE
Dilma disse ter tratado com Merkel das negociações sobre o acordo de
livre comércio entre Mercosul e União Europeia. As mandatárias
reforçaram que as ofertas de ambas as partes têm que ser apresentadas
até o fim deste ano —sem determinar uma data.
"Reafirmei a determinação do governo brasileiro na conclusão do acordo
entre Mercosul e UE. O calendário prevê a troca de ofertas ainda neste
ano de 2015", disse Dilma. "Sei que essa é também a posição do governo
alemão e, por isso, a troca de oferta deve se tornar um grande passo na
nossa cooperação."
Merkel afirmou que, apesar de o Mercosul ser "um grupo bastante
heterogêneo" —uma referência sutil à Argentina, que tem travado as
negociações—, está otimista porque o Brasil "assumiu um papel de
liderança".
"Nós vamos trabalhar de perto com a Comissão Europeia para acelerar o
processo", prometeu a chanceler alemã.
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Paraguay – ABC Color
Merkel le deja a Rousseff la esperanza de más inversión
BRASILIA (EFE). La canciller alemana, Ángela Merkel, confirmó ayer el
interés de empresas de su país en participar en concursos que serán
convocados por Brasil para ofrecer concesiones en las áreas de puertos,
carreteras, aeropuertos y generación y distribución de energía.
“Tenemos interés en cooperar con energías renovables y también en dar
todo el apoyo en el área de infraestructura y de líneas de transmisión de
electricidad”, declaró Merkel junto a la presidenta brasileña, Dilma
Rousseff, quien ayer la recibió en Brasilia.
Se refirió así a áreas en las que el Gobierno brasileño prepara vastos
paquetes de concesiones al sector privado, diseñados en el marco de sus
esfuerzos por atraer inversión extranjera que ayude a superar el delicado
momento de la economía nacional, que ese año se contraerá en torno al
1,5 %, según cálculos oficiales.
Merkel también reafirmó su apoyo a las negociaciones para un acuerdo de
libre comercio entre el Mercosur y la Unión Europea (UE), que después de
casi cuatro lustros de discusiones parece dirigirse hacia un intercambio de
ofertas antes de fin de año.
Acelerar acuerdo
El Mercosur, formado por Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y
Venezuela, fue definido por Merkel como “grupo heterogéneo” con el cual
Alemania desea hacer negocios, por lo que expresó su apoyo a las
discusiones, de las que dijo esperar que sean “aceleradas”.
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En el marco de la visita de Merkel, Brasil y Alemania firmaron ayer varios
acuerdos sobre iniciativas contra el cambio climático, un tema en que la
canciller aseguró que con Rousseff han diseñado una “agenda muy
intensa”.
Según Merkel, de cara a la próxima conferencia de la ONU sobre cambio
climático, que se celebrará en diciembre en París, “lo más importante es
que cada país haga lo que puede hacer y contribuya para evitar que la
temperatura del planeta suba otros dos grados”.
En el caso de Alemania, la canciller indicó que, además de la cooperación
ofrecida a otros países, ha determinado la creación de un fondo de 500
millones de euros exclusivamente dedicado a asuntos relacionados con la
protección del planeta.
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Uruguay – El País
Nuevos requisitos para el ingreso de equinos brasileños
PABLO ANTÚNEZ.- Uruguay continúa siendo un país libre de muermo
equino y apunta a preservar su sanidad. Por eso, ante el caso de la
enfermedad registrado días atrás al norte de la ciudad de Porto Alegre
?precisamente en Rolante?, el Ministerio de Ganadería, Agricultura y
Pesca (MGAP) resolvió ayer poner en macha nuevas medidas para el
ingreso de equinos desde Brasil para concentraciones en frontera.
La Dirección General de Servicios Ganaderos sigue autorizando el ingreso
de equinos desde Brasil pero pide que esos animales estén acompañados
por "un certificado con prueba negativa a muermo realizada dentro de los
15 días corridos previos al evento".
A la vez se pide "certificado sanitario oficial del país de procedencia, que
acredite que los animales permanecieron al menos seis meses anteriores
al evento, en una explotación en la que no fue reportado ningún caso de
muermo". En los demás casos de ingreso de equinos el MGAP aplicará la
normativa vigente del Mercosur.
Según la Organización Mundial de Sanidad Animal (OIE), el muermo es una
enfermedad infecciosa y mortal causada por la bacteria Burkholderia
mallei que afecta principalmente a los caballos, asnos o muías; es una
zoonosis (se transmite ál hombre). El período de incubación varía entre
algunos días y varios meses y es asintomática para el animal.
Ayer el titular de la Dirección General de Servicios Ganaderos, Francisco
Muzio, dijo a El País que "Uruguay sigue libre" y que las autoridades
sanitarias de Río Grande del Sur ya tomaron medidas frente al caso que
tuvieron en ese estado.
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El jerarca agregó que el martes 8 de septiembre se hará una reunión con
los servicios sanitarios brasileños, posiblemente en la ciudad de
Livramento, pero todavía está a confirmarse la sede. "Río Grande del Sur
lleva más de 15.000 análisis clínicos en el marco de la vigilancia y por
ahora solo se trató de un caso en ese estado", dijo el jerarca que también
es presidente del Comité Veterinario Permanente (CVP). Río Grande del
Sur estaba libre y busca tener capacidad de diagnóstico, porque hasta
ahora los análisis para detectar muermo se hacen en el estado de
Pernambuco.
La región apunta a aprender de los que erradicaron la enfermedad como
es el caso de Norteamérica.
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Uruguay – El Observador
Merkel se comprometió a acelerar el TLC entre Europa y Mercosur.
Europa. La canciller alemana está de visita en Brasil en busca de nuevos
negocios
La canciller alemana, Angela Merkel, presionó ayer al gobierno de Brasil
para que abra más sus mercados a compañías extranjeras, y se
comprometió a hacer gestiones para acelerar el acuerdo de libre comercio
entre la Unión Europea y el Mercosur.
Merkel se encuentra en Brasil para una visita de dos días con una
importante delegación de funcionarios de gobierno y representantes de
compañías alemanas, que han invertido más de ? 19.000 millones -unos
US$ 21.220 millones- en la estancada economía latinoamericana.
Merkel dijo que "el Mercosur es un grupo bastante heterogéneo, pero
Brasil es el líder. Vamos a trabajar con la Comisión Europea para acelerar
las negociaciones para el acuerdo entre Unión Europea y Mercosur". Las
negociaciones entre ambos bloques sobre un acuerdo de libre comercio
comenzaron en 1999 y en el pasado tambalearon debido a los subsidios
agrícolas de la Unión Europea y la apertura de industrias del Mercosur a la
competencia desde Europa.
"Me dio la impresión de que la presidenta está muy interesada", dijo
Merkel sobre la negociación del acuerdo de libre comercio tras reunirse
con Rousseff.
Uruguay sigue de cerca las negociaciones y el TLC con Europa ocupa un
lugar estratégico en la agenda de inserción externa del gobierno de Tabaré
Vázquez.
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En junio, se reunieron mandatarios y cancilleres del Mercosur con
representantes de la Unión Europea en Bruselas y acordaron intercambiar
en el último trimestre de año una lista de bienes que entrarían en un
eventual acuerdo y el proceso de desgravación arancelaria.
En esa instancia se descartó además la idea manejada previamente de
negociar un acuerdo a dos velocidades, con una avanzada por parte de
Brasil, Uruguay y Paraguay, y un mayor rezago por parte de Argentina en
la negociación. Venezuela, en tanto, no forma parte de las negociaciones.
Nuevos negocios
En su primer contacto con la prensa, Merkel apuntó que si mejoran las
condiciones de inversión en Brasil podría incrementarse el comercio
bilateral, que en 2014 alcanzó los US$ 20.400 millones.
"Podríamos ampliar nuestro comercio. Necesitamos una condición de
inversión confiable", dijo Merkel en Brasilia, al presionar por un mejor
acceso al mercado local para los productos alemanes como por ejemplo
farmacéuticos y tecnología médica.
Merkel enfatizó la "relación muy especial" de Alemania con Brasil, donde
operan más de 1.300 compañías germanas. "Las empresas alemanas
quieren y están dispuestas a invertir aún más en Brasil", añadió. En su
territorio operan unas 1.300 empresas alemanas, como la automotriz
Volkswagen, la química BASF, la farmacéutica Bayer y la siderúrgica
Thyssen-Krupp, entre otras, que emplean a unas 250 mil personas.
Según la cancillería brasileña, uno de los objetivos de Rousseff para esta
visita es invitar a los capitales alemanes a sumarse al programa de
concesiones para obras de infraestructura que lanzó este año su gobierno
por unos US$ 64.000 millones. Entre las compañías interesadas en el
programa figuran Siemens, Fraport y Deutsche Bahn, que enfrentan la
competencia de empresas chinas.
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La visita de Merkel es considerada un gesto político significativo porque se
da en momentos difíciles para Rousseff. Con su partido golpeado por un
escándalo de corrupción en la estatal Petrobras y con la economía en su
quinto año de baja actividad, la popularidad de la mandataria se
derrumbó a niveles de un dígito.
El domingo pasado Brasil fue escenario de masivas protestas callejeras en
más de 200 ciudades para pedir la salida de la debilitada mandataria
mediante un juicio político. Durante el breve paso de la delegación
alemana por la capital brasileña, los siete ministros y cinco viceministros
que acompañaron a Merkel se reunieron con sus pares locales como parte
del diálogo intergubernamental entre ambas naciones. El gigante
latinoamericano vive un período de estancamiento económico y
legislativo, falta de alternativas viables a los partidos políticos establecidos
y un revés económico que llevó a su moneda, el real, a mínimos de 12
años. Un extenso escándalo de corrupción ha involucrado a líderes
políticos y empresariales del país, y un organismo federal está
considerando rechazar el resultado oficial de las cuentas fiscales del 2014.
(Basado en agencias)
El cambio climático en la agenda bilateral
Alemania cuenta con Brasil para limitar el calentamiento global, dijo ayer
la canciller Angela Merkel, durante una visita al país sudamericano al que
consideró "clave para todos los objetivos sobre el clima".
Merkel anticipó una "ambiciosa" declaración conjunta en Brasilia, con la
meta de llevarse un compromiso significativo del país que tiene la mayor
biodiversidad del planeta de cara a la próxima XXI Conferencia sobre el
Cambio Climático que se celebrará en diciembre en París.
"Brasil es clave en todos los objetivos sobre el clima. Pero también lo es
para mantener la biodiversidad en el mundo lo que aquí se destruya no
podrá ser reemplazado", dijo en una rueda de prensa antes de
encontrarse en privado con Rousseff.
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Uruguay – La Democracia
Larrañaga propuso convocatoria al Consejo de Economía
El líder de Alianza Nacional Jorge Larrañaga -acompañado por el
representante de la oposición en el Directorio del Banco Central,
Washington Ribeiro - se reunió con el canciller Rodolfo Nin Novoa y
propuso la convocatoria del Consejo de Economía Nacional previsto por la
Constitución "para que en un plazo a establecer, recomiende al gobierno
líneas de acción para definir una "Agenda de Inserción Comercial
Internacional a mediano y largo plazo".
"Quizá esta sea la oportunidad para el análisis de política nacional e
internacional, es un instrumento muy útil para buscar continentar los
reclamos y sirva para impulsar la búsqueda de soluciones y consensos.
Una convocatoria plural seguramente amortiguará impactos y como
ámbito de asesoramiento creemos es importante", dijo.
Larrañaga pidió la reunión ante los anuncios -luego descartados- de que
Brasil abandonaría el Mercosur. "Nuestra principal preocupación está
centrada en el empleo de los uruguayos y su calidad de vida. Tanto en
términos económicos como respecto al modelo de convivencia
ciudadana", explicó Larrañaga.
En este sentido alentó una mayor diversificación comercial de nuestros
productos.
"Desde 2000 a la fecha la diversificación comercial nos ha permitido, entre
otras cosas, ir superando episodios de crisis en distintos mercados
internacionales. Los destinos de nuestras exportaciones se ampliaron en
un 35% en dicho período en tanto los de origen de nuestras importaciones
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en un 25%. Este proceso hay que ampliarlo y profundizarlo. En forma
ordenada y en base a una agenda de inserción internacional", opinó.
Larrañaga se mostró partidario de "un regionalismo abierto" y señaló que
se necesita "un Mercosur comercial que sirva como plataforma para
acceder a nuevos mercados".
"Las actuales condiciones abren una ventana para rediscutir el
cumplimiento de las normas dentro del bloque y adecuarlo a las nuevas
necesidades de sus miembros plenos. Tenemos que actuar en bloque.
Tenemos que tener un sinceramiento del Mercosur. Tenemos que buscar
profundizar un TLC con la Unión Europea. Hay que procurar tomar todos
los barcos porque en ellos va el destino y suerte del país. Estamos
apoyando todo proceso de integración, el mundo se mueve en bloques,
nosotros no podemos movernos en un barguito de papel mientras todos
los países andan en un trasatlántico. Esa es la realidad", afirmó.
En esa línea, Larrañaga sostuvo que "la integración plena a la Alianza del
Pacífico nos puede permitir no solo ampliar nuestras opciones comerciales
sino también a través del TPP -Acuerdo de Integración a nivel del Pacíficoalcanzar un Tratado de Libre Comercio con Estados Unidos en una
segunda ronda de negociaciones".
El líder blanco sostuvo que "el Mercosur hoy nos impide tal alternativa.
Pero los anuncios de Brasil por un lado preocupan, pero por
otro nos permite poner sobre la mesa de negociación la posibilidad de que
los países miembros en forma individual celebren acuerdos o bien se
integren a acuerdos comerciales multilaterales ya existentes". En la
reunión, Larrañaga planteó al Canciller "la necesidad de delinear medidas
contingentes. Tanto Brasil como Argentina, pero sobre todo Brasil tienen
necesidad de reactivar sus aparatos productivos y el "proteccionismo" en
sus diferentes modalidades suelen aparecer y pueden llegar a afectar a
una parte importante de nuestras exportaciones y por tanto las fuentes de
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trabajo asociadas a ellas. Entre un cuarto y un tercio de nuestro comercio
de bienes se desarrolla dentro del Mercosur".
Agregó que en caso que Brasil continúe la estrategia de dejar el Mercosur
o avance en modificar su esquema arancelario, "Uruguay debe desarrollar
acuerdos bilaterales con Argentina y Brasil -CAUCE Y PEC del siglo XXI- que
permitan dar continuidad a nuestro flujo comercial regional".
"El comercio exterior y la inversión son clave para avanzar en materia
socio económica, para mejorar los niveles de ingreso y empleo de los
trabajadores. Más comercio es más trabajo y más trabajo es más bienestar
para la población",sentenció. "La incertidumbre sobre las condiciones
económicas y políticas en Brasil y las últimas medidas adoptadaspor China
generan preocupan y empeoran claramente el clima de negocios en la
región y en nuestro país", evaluó el senador.
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Venezuela – Telesur
Venezuela tiene el respaldo de Jamaica en su lucha por el Esequibo
El vicepresidente Jorge Arreaza se encuentra de gira por los países del
Caribe para explicar los argumentos sobre el diferendo territorial.
El vicepresidente Ejecutivo de Venezuela, Jorge Arreaza, informó que la
primera ministra de Jamaica, Portia Simpson-Miller, demostró su apoyo
irrestricto en la lucha de diplomacia de paz que emprende el Gobierno del
presidente Nicolás Maduro sobre el diferendo territorial del Esequibo que
mantiene con Guyana.
Explicó que la primera ministra hizo votos para que por medio del diálogo
se resuelva este diferendo territorial.
En su gira por esos países del Caribe, detalló que se esconde una agenda
oculta porque “nosotros le hemos explicado a los primeros ministros cuál
es la realidad”. En ese orden, indicó que “siempre hemos podido dialogar
con Guyana pero desde que llegó David Granger (presidente de ese país)
se ha cerrado toda posibilidad de diálogo”.
Arreaza apuntó que ni a través de los organismos de integración regional
como Mercosur, Celac y Alba, el presidente guyanés ha querido reunirse
con el Gobierno de Venezuela.
Ante esto, “debemos retomar el acuerdo de Ginebra y buscar una solución
pacífica”, acotó Arreaza.
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Agregó que Venezuela “es amiga y ama al pueblo de Guyana. No hay país
que haya ayudado tanto a Guyana como Venezuela”.
Reiteró que “hay intereses, la Exxon Mobil quiere impulsar un conflicto.
Quiere que retrocedamos en nuestro desarrollo”, concluyó el
Vicepresidente.
En contexto:
La lucha de Venezuela por el Esequibo ha sido avalada por la Organización
de las Naciones Unidas (ONU), debido a la firma del Acuerdo de Ginebra
en 1966. El tratado estipula que el Esequibo no debe explotarse por ser
una zona en reclamación.
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Mundo – Prensa Latina
Brasil y Alemania consolidan alianza estratégica
Por Leovani Garcia Olivarez.- Brasilia, 21 ago (PL) Brasil y Alemania
fortificaron su alianza estratégica al apostar por la ampliación y
diversificación de los vínculos políticos, económicos y comerciales, y
pactaron además trabajar a favor del medio ambiente.
Estos pasos fueron dados durante la visita de la canciller federal alemana,
Ángela Merkel, a esta nación, donde dialogó la víspera con la presidenta
Dilma Rousseff. En la ocasión instauraron la reunión del mecanismo de
consulta entre los dos países.
Esa comisión realizará encuentros bianuales de jefes de Estado con miras
a vigorizar el diálogo político, acentuar el comercio y promover las
inversiones.
La mandataria brasileña destacó asimismo la importancia de incrementar
las ventas de productos con valor agregado al país europeo e invitó a
empresas germanas a invertir en proyectos de infraestructuras y energía
eléctrica.
Ambas dignatarias saludaron la firma de 12 acuerdos de intención que
promoverán la colaboración en las esferas de innovación, investigación,
minería, marítima, educación, salud y seguridad alimentaria, entre otras.
Uno de los pactos prevé el inicio de pláticas entre entidades de salud de
Alemania y Brasil para registrar y certificar productos médicos, incluidos
fármacos.
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Las partes convinieron también en que empresas de pesquisas de las dos
naciones intercambien información y logren una cooperación a largo plazo
en esta área.
Merkel anunció la donación de 23 millones de euros a Brasil con el
propósito de establecer un registro de inmuebles rurales y evitar la
proliferación de patrimonios y el desmantelamiento de bosques en la
Amazonía.
Otros 500 millones de dólares serán entregados para instalar paneles
solares en las viviendas del programa "Mi casa, Mi vida", y otro acuerdo
permitirá realizar indagaciones marítimas conjuntas para verificar posibles
cambios ambientales.
La canciller federal prometió actuar para acelerar las negociaciones de un
tratado comercial entre el Mercado Común del Sur (Mercosur) y la Unión
Europea (UE).
En el ámbito político, las gobernantes abogaron por impulsar una reforma
del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas, con el fin de asegurar
una gobernanza más equitativa y apostaron por la democratización de las
comunicaciones digitales.
Alemania es el principal socio comercial de Brasil en Europa y el cuarto del
mundo (sólo superado por China, Estados Unidos y Argentina), con un
comercio bilateral de más de 20 mil millones de dólares.
Para la jefa de Estado de Brasil, la presencia de la dignataria de la nación
europea corrobora la solidez de la cooperación entre la cuarta y séptima
economías del planeta, así como constituye un espaldarazo a su gestión,
afectada por problemas económicos y una contracción del Producto
Interno Bruto.
lam/lgo
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