Tierras num 213

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38 FERIATNTERNACTONAT
AGRÍcorA
iíñ MAoUTNARTA
FIMA **i^{*,i*l*,*
NUEVOS DESARROLLOSDE HOY
HACIA EL TRACTOR
DELMANANA
Los tractores agrícolassiguen incorporando
novedadesque en su mayoría se orientan a
conseguirun funcionamiento más eficiente
y limpio o a desarrolloselectrónicosque
automatizan cada día más tareas
Adolfo Moya González,,BeIén DieTma lglesias,ConstantinoValero Ubierna,
LPI' -TAG RALIA. E7'SI Agrónontos. Universidatl Politécnica
de Madrid
as principales novedades en el mercado de tractores pasan por una parte
por la implementación de sistemas
I
¿
I
para la reducción de emisiones contaminantes marcada por la exigente normativa
para vehículos de fuera de carretera. La
otra área fundamental de desarrollo es el
d e l o s s i s t e m a se l e c t r ó n i c o sq u e c o n t i n ú a n
i n c r e m e n t a n d o s u p r e s e n c i ae n l o s t r a c t o res agrícolas y que permiten hacer uso de
la gran cantidad de información generada
tanto por los sistemasde control del propio
tractor como por parte del operador.
SISTEMAS PARA LA REDUCcIÓN
EMISIONES CONTAMINANTES
nT
lmagen 1. Filtro de partículas con tecnología PM-METALIT@
de la
empresa Emitec.
En la pasada feria Agritechnica, celebrada en
Hannover, gran parte de los fabricantes presentaron
las soluciones adoptadas para el cumplimiento de
la fase IV o Tier 4 final de emisiones en vehículos
agrícolas. La entrada en vigor de esta fase culmina una carrera para la reducción de las emisiones
c o n t a m i n a n t e sq L l e s e i n i c i ó h a c e m á s d e d i e z a ñ o s
por parte de los fabricantes de máquinas y tractores
anterior de la normativa, gradualmente rodos los
tractores cornercializados cumplirán con esra nueva
fase IV. Las tecnologías desarrolladas para el cumplimiento de los niveles de emisiones establecidos
por la normativa han comprendido los sistemas de
recirculación externa de gases de escape (EGR), la
introducción de filtros de partículas Diesel (DPF) o
l o s s i s t e m a sd e r e d u c c i ó n c a t a l í t i c a s e l e c t i v a( S C R )
agrícolas. Aunque todavía podremos enconrrar en
el mercado tractores que cumplan con alguna et^pa
c o n i n y e c c i ó n d e s o l u c i ó n d e u r e a e n e l e s c a p e .E l
rápido desarrollo que han experimentado todas > > >
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rÍcorA
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FIMA Jii+ñ*ü'il1,**,'
F > F estas tecnologías ha determinado un amplio
a b a n i c od e o p c i o n e sp a r a c u m p l i r c o n l a n o r m a f i n a l .
U n o c l el o s a s p e c t o sq u e h a e x p e r i m e n t a c { ou n m a y o r
d e s ¿ r r r o l l oe s e l c l e l o s f i l t r o s , e n l z r p a s a d a A g r i t e chnica Ia compañía Emitec presentó toda una serie
d e n o v e d a d e sd e f i l t r o s b a s a d o se n m a t r i z m e t á l i c a ,
qtre actualmente suponen en torno a un 207c deI
mercado, reivindicando importantes mejoras en slr
renclimiento y contribución a la eficiencia cle cons u m o d e c o m b u r s t i b l e .L a t e c n o l o g í a q u e l a e m p r e s a
ha bautizado como PM-METALIT@, permite un
e i e v a d o r e n c l i m i e n t o s i n n e c e s i d a dd e r e g e n e r a c i ó n
a c t i v a d e l f i l t r o , c o n l o c l L r ee s t o s l r p o n ee n t é r m i n o s
d e ¿ r h o r r od e c o m b u s t i b l e y t i e m p o . T o d o s e s t o s s i s temaspara la redr-rcción
d e e m i s i o n e sc o n t a m i n a n ¡ e s
continuarán evolucion¿rnclo
aunque posteriormente
a la mencionada faseIV de emisiones se prevé una
sigr-rientefase más encaminada a la inch-rsióncleotros
motores (por debajo de 19 k$7 o por encima de 560
kS7 o motores estacionarios)que a nuevas exigencias
para los ya incluidos en la primera seriede normas.
SISTEMAS ELECTRÓNICOS
matismos) en la práctica totalicl¿rclde los rracrorescle
g z r m am e c l i i i y a l t a e n n l r e s t r o m e r c a d o . S i n e m b a r g o
l¿rverdaclerarevolución no es qLle Ios tractores .incorporen un terminal ISOBUS-compzrtible o clLretenll¿1n
c l e t r á se l c o n e c t o r e s t ¿ r n d a r i z a c l o
L .a r e v o l l r c i ó n e s r í r
v i n i e n d o i m p u e s t a p o r l a s m e í c l u i n a sq u e p o d e m o s
L a s i n n o v a c i o n e se n I a e l e c t r ó n i c a y I a a l r t o m a t i c o n e c t ¿ r cr l e t r á s .Y e s c ¡ u e ,d u r ¿ r n t el o s p r i m e r o s a ñ o s
z a c i ó nd e l o s t r a c t o r e sv i e n e n d e l a m a n o d e l s i s t e m a c l e l a l l e g a c l ac l e I S O B U S a l o s t r a c t o r e s e s c t r s i g l a s
ISOBUS en la mayor parte de los casos.Est¿rmos apenas significaban "compatibiliclad entre maqr,riasistiendo a la implantacrón definitiva de los sistemas n a r i a " s i n t e n e r m u y c l a r o h ¿ r s t ad. ó n d e l l e g a b a , y
basadosen est¿1
tecnologízr(pantallas, controles, autos i n q u e e l t r a c t o r p e r c l i e r as u h e g e m o n í a , p o r : . e n "
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FIMA ***ür*t{ü',*
> > > en campo, ordenándole al tractor a qué velocidad debe de ir para optimizar la labor, en qué marcha
para mantener el consumo a raya, y en qué momento
deben actuar sistemas como las tomas auxiliares para
accionar o detener los mecanismos -internosde la máquina. Si hace unos años le hubiésemos preguntado a
un fabricante de tractores por la posibilidad de que
su equipo fuese trabajando subordinado a las órdenes
de una empacadora (Imagen 2), nos hubiera llamado
algo malo. Son las ventajas de que las máquinas hablen ISOBUS, y el más beneficiado es el agricultor.
Para rizar el rizo, en la fería alemana pudimos ver
el primer arado de vertedera con ISOBUS y GPS
(Imagen 3) que va'orientando'al tractor par^ que el
volteo seaidóneo en cuanto a profundidad, aplomado
y energía requerida.
Tampoco es grano limpio todo lo que se oferta.
Están empezandoa proliferar pantallas "compatiblesisobus" en los tractores, normalmente de otros fabricantes, que si bien pueden mostrar la información
que les envía una máquina ISOBUS, no está tan
claro que puedan realizar todas las funciones que
demanda la rnáquina. Nos referimos a esosmonitores
de atractivo aspecto con pantalla de muchos colores,
q u e n o r m a l m e n t ee j e c u t a nu n s i s t e m ao p e r a t i v op o r
debajo similar al de los PCs de oficina, y que emulan
la compatibilidad ISOBUS en una ventana emergente. Seráuna opinión personal, pero si tuviera que
recomendar un monitor preferiría uno más sencillo
visualmente, con gráficos fáciles de interpretar, al
estilo ISOBUS puro, donde lo que prima es la información clara y la sencillez de uso hacia el operario.
La mejor forma de comprobar si un tractor y
una máquina ISOBUS serán compatibles (antes de
hacerlo en campo, siempre recomendable) es fijarnos
en la nueva etiqueta creada por la Fundación de Ia
E l e c t r ó n i c a e n l a A g r i c u l t u r a ( A E F ) y p r e s e n t a d ae n
la feria (Imagen 4). Se compone de varios recuadros
que indican si el equipo dispone de unas u otras
funcionalidadessegún el estándar ISO-1I783. Así
podremos comprobar si es capaz de comunicarse con
una pantalla (terminal virtual o universal, UT), si
el tractor dispone de centralita electrónica (TECU),
si es capaz de realizar control electrónico de los dispositivos auxiliares (AUX-N), o si puede automaúzar la realizactón de tareas (TC, task control) en
diferentes sentidos, como el geo-posicionamiento
(GEO), o el control de seccionesde la máquina (SC)
o tareasmás sencillas (BAS). Adicionalmente, dicha
fundación dispone de una gran base de datos en su
página web en la que el agricultor puede consultar
las características de compatibilidad de un gran
número de máquinas.
NOVEDADES
MEDALLAS
RECONOCIDAS
MEDIANTE
Una buena panorámica de las más destacadasnovedadesy mejoras incluidas en los tractores agrícolas
recientemente, puede obtenerseatendiendo a los prem i o s c o n c e d i d o se n e l m a r c o d e l a ú l t i m a e d i c i ó n d e
la feria mundial de tecnolog ía agrícola, Agritechnica.
De entre 393 inscripciones, una comisión de expertos
creada por DGL, resolvió otorgar 4 medallas de oro y
33 de plata, de las cuales cerca de una decena tienen
relación con la máquina agrícola por excelencia, eI
tractor. En este apartado se presenran algunas de
ellas. Buena parte de las novedades reconocidasson
sistemaselectrónicos implementados en los tractores
o aplicaciones que emplean la información facllitada
por estos sistemas electrónicos para facilitar y mejorar el funcionamiento de los tractores.
) Sirnulador on-line (Claas)
Una de las medallas de oro ha ealardonado > > >
FIMA ffid;*ii,*,*
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j lc,i:ilj
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lmagen4. Etiquetacreadapor la Fundaciónde
la Electrónicaen la Agricultura(AEF)que indica
distintasfuncionalidadessegún el estándarISOBUS.
> > > u n s i m u l a d o r o n - l i n e d e C l a a s ,c o n c e b i d o p a r a
el entrenamiento en el manejo de tractores y cosec h a d o r a s .L a m e j o r a c o n t i n u a d e l o s s i s t e m a s q u e
componen las máquinas agrícolas,implica también un incremento en la complejidad de
s u m a n e j o , p o r l o q u e s a c a re l
máximo rendimiento de las posibilidades de automat izacrón,
calibraciones y ajustes de los
parámetros de funcionamiento,
requiere de un profundo conocimiento de la máquina por
parte del usuario.El simulador
p e r m i r e r e p r o d u c i rl a s a c c i o n e s
operativas de un vehículo en
las condiciones más diversas a
t r a v é sd e u n P C . L a c o n j u n c i ó n
lmagen5. Simuladoron-lineparael manejode
tractores y máquinas cosechadoras(Fuente:Claas).
.\
ISOSUS:
t 1
tu¡bi.ationL \
I C.ictu¡nd¡ske{
Rotor
Geschwindiske¡t
iiÍ:: :;il::J::u*-
lmagen6. SistemaelectrónicoICT de Claaspara el control de la velocidadde
avancedel conjuntotractor-máquinasegún los parámetrosde funcionamiento
de la máquina(Fuente:www.Agritechnica.com).
de basesde datos de telemetría
y procesos,unidades de control
y mandos virtuales permite al software recrear buena
p a r t e d e l a s c o n d i c i o n e s y o p e r a c i o n e sr e a l e sd e u n a
máquina. La representación del comportamiento
de la máquina se hace a través de un CEBIS virtual
(Sistema de información y ordenador de a bordo de
CLAAS) en la pantalla del PC (Imagen t).La herra-
mienta facllita que los conductores principiantes se
familiaricen con el vehículo, y actualizar los conocimientos de los conductoresexperimentados.
) Implement Control Tractor - Sistema electrónico parala optimización de procesos y rendimiento para combinaciones de rnáquinas y
tractores (CLAAS)
En esta edición de Agritechnica, Claas ha sido
profeta en su tierra y ha recibido también varias
medallas de plata, entre ellas el iCT. La empresa ha
presentado un novedoso sistema electrónico para
la optimización de la capacidad de trabajo > > >
lmagen 7.Mandos de accionamientodel movimiento
de tractor desde su exterior de John Deere(Fuente:
www.Agritechnica.com).
FIMA ***iñ,*it*',**t
> > > de las combinaciones
tractor-máquina acoplada,
denominado ICT Software
(por sus siglas en inglés
I'
Implenaent Control Tractor).
El nuevo software utiliza los
parámetros de una máquina
para controlar, a través de la
interfaz ISO BUS, al tractor
(Imagen 6). El sistema se ha
implemenrado por primera
vez en una empacadora de
grandes pacas prismáticas y permite elegir entre
Ios modos de operación de
"rendimiento máximo" y
"calidad máxima de pacas",
estableciendo en el tractor,
a través de un control de
velocidad automático, la
conducción más adecuada
en cada momento. En caso de fallos o sobrecarga
en la unidad, la toma de fuerza se desconecta auto-
máticamente. Se pretende rnaxirnizar la capacidad
de trabajo de la máquina sin comprometer la >>>
Ptfl(US
ts[aña,$.1.
Avda.de Cuba 6 - ES34003- Palencia(Spain)
Tff: + 34 9797284/;0- Fax: + 34979728439
e-mail: [email protected]
.$emillas
ygran{rs...
yg¡rasol
$ecaderos
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üessmillas
$Glccc¡ón
Imtamiento
desomillas
ruímico
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Silos
I
FIMA ***rüi*t1[*t*
> P > calidad cle sr-rlabor.
) Asistente de enganche $ohn Deere)
C o n e l o b j e r i v o d e f a c i l i t ¿ r ry h a c e r m á s
segllras las operaciones de enganche y des-
a)
f
engancl-rede aperos y máquinas, John Deere
presenra esfe nuevo dispositivo en sLls trac-
t0fe: 404?R y 4065R' El tr¿rctorse pr-rede
mover hacia adelante y l-raciaatrásal presionar
un botón fuera de la cabina (Imagen 7). EI
manejo del sistema se realiza con freno de
mano plresro y por lo tanto también es posible
u r i l i z ¿ r r l oe n p e n d i e n t e .
) Gestión automática de la velocidad de
la toma de fwerza (SAME)
La Gestión Automática de la Velocidad
¿rla Tom¿r de Fuerza es un nllevo concepto
dentro cle las tecnologías aplicadas a la toma
d e f u e r z a q u e , t r a b a j ¿ r n d oe n c o m b i n a c i ó n
c o n l ¿ rt r ¿ r n s m i s i ó nC V T , p e r m i t e r e d r ¡ c i r e l
c o n s l l m od e c o m b u s t i b l e , m e d i a n t e e l c a m b i o
automático del modo Normal al Eco. Setrata
,.iou*r
>C
lmagen9. Esquemay válvulade operacióndel sistemade freno
hidráulicomotor de SAME(Fuente:www.Agritechnica.com).
d e u n s i s t e m ¿ rc o m p l e t a m e n t e a u t o m á t i c o
que es capaz de realtz¡r los cambios durante
el trabajo segírn Ia carga clel motor gracias a
una comunicación continua entre el motor,
l ¿ 1t r a n s m i s i ó n y l a t o m a d e f u e r z a . S e b u s c a
a m p l i a r e l e s p e c t r o d e z r p l i c a c i o n e sc l e l a
velocidad de la toma de fuerza Eco cle baio
consumo, evitando inestabilidades operativas.
) Sisterna de Freno Hidráulico Motor
(SAME)
El Concepto de Freno Hidráulico Motor
consiste en un sistema de frenado del tractor a través
de Ia disipación de energía producida en el sistema
h i d r á r - r l i c o .E l u s o d e l s i s t e m a h i d r á u l i c o e x i s t e n t e
permite crear Lrnadisipación modulada de la energía,
mediante control electrónico e integrado en la funcionalidad del vehícr-rlo.Es r-rnsistema simple y eficaz.
fizrbley económico que permite un mayor control del
vehículo durante slr Lrsoen transporte. El funcionamiento del sistema permite la restricción de paso a
los elementos hidráulicos del tractor y Ia conexión
para \a disipación de la energía
del ventilador viscosc-r
frenado en forma de calor. La
proceso
de
disipada en el
imagen 9 muestra el esquema de actuación y válvr-rla
que permite la operación del mencionado sistema.
)
Conexiones hidráulicas intercambiables
(FENDT)
E l s i s t e m a p r e s e n t a d op o r F e n d t d i s p o n e d e u n
bloqr-rede acoplamiento universal al que pueden P r >
de
lmagen11.ConectorISOBUSlsoMatchInDemo
Kverneland(Fuente:www.Agritechnica.com).
> > > a t o r n i l l a r s ed i v e r sos tipos de acoplamientos hidráulicos según las
necesidadesdel cliente
Io que aporta una mayor
flexibilidad en el uso de
los servicios hidráullcos
(Imagen 10).
F IsoMatch InDern<r
(Kverneland)
E l s i s t e m aI s o M a t c h
InDemo permite la conexión de un enchufe
ISOBUS (Imagen 11)
al tractor que permite
la demostración o simulación de un implemento montado medianre
ISOBUS. De esta forma el operador puede
ptacticat o entfenaf
eI manejo del tractor
con el implemento sin
necesidad de acople
del implemento real al
tfactof.
EN RESUMEN
Los tractores agrícolas continúan incorporando novedades y la
mayor parte de éstas se
orientan por una parte
a alcanzar un funcit¡namiento más eficiente y respetuoso con el
medioambiente de los
equipos y, por otra, a
la explotación de la
electrónica (sensores,
actuadores y cajas electrónicas) cada día rr,ás
presente paru facilitar
su empleo al operador,
automatizando cada
vez un mayor número
de tareas y ofreciendo
sistemas de simulación
que permitan aI operador familiarizarse con
su empleo.
m
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