palma - Hemeroteca Digital

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REVISTn QUIMCENñL
VI
Palma
15 d e D i c i e m b r e
ILUSTRñDñ
de 1922
NUM.
170
S r a . C a r m e n J i m é n e z , bella primera actriz de la
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En Ingenieros.
En Infantería .
5 | »
9 | »
En Caballería.
En Intendencia
3 | »
4| »
Total
Alumnos ingresados
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| Sr. Perelló (con el n.° 6), Sr. Pascual
Fortuny (edad mínima), Sr. Llompart
Socías Montis
| Sr. Reselló Rosiñol
Salva
| Sr. Llobera, Sr. Nicolau, Sr, Isasi
(D. Victoriano), Sr. Gual
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C A M B I O D E . T A R J E T A S .-íV
.Era el Sr. G u s t a v o Cálderóo, J u e z c o u •^.'cipal d e la villa de X., pintoresco puebleC'Ho rodeado de verdes prados, de bellas
jji^ertas mioaosamente c u l t i v a d a s , altos robles y n e g r o s pinos, por e n c i m a de los cuales se c o l u m b r a b a allá, en la l e j a n í a l a s
Crestas azules de u n a m o n t a ñ a .
'
'"
El Sr. Calderón era u n o dé aquellos j u e ces inexorables con el delito; para ér n o
existía la c l e m e n c i a .
Sin e m b o r g o , en honor a la v e r d a d , h e mos de decir que no era i n j u s t o en s u s fa-*
'los ni m u c h o menos. E r a , en u n a p a l a b r a ,
i^Q h o m b r e de recta conciencia, incapaz de
•doblegarse ni a n t e las a m e n a z a s m á s feroces ni a n t e las s ú p l i c a s m á s d o l o r o s a s .
N u n c a aceptaba n i n g ú n regalo c u a n d o
procedía de alguien q u e esperaba su fallo,
y b a s t a b a ette simple acto para dictar sentencia, por poca ocasión q u e se p r e s e n t a r a ,
a favor del c o n t r a r i o del q u e le había hecho
el regalo.'
***
U n a h e r m o s a m a ñ a n a de p r i m a v e r a , de
aquellas m a ñ a n a s en que el astro rey esparce s u s benéficos y cálidos r a y o s por la t i e T a y en q u e los pájaros cruzan v e r t i g i n o sos por el firmamento, c a n t a n d o h i m n o s de
paz y de a l e g r í a , se h a l l a b a n s e n t a d o s en
la terraza del ú n i c o h o t e l un poco confortable del pueblo, ante u n a mesa c u b i e r t a de
botellas y vasos, dos i n d i v i d u o s e l e g a n t e m e n t e vestidos, c h a r l a n d o y bebiendo de
Vez en c u a n d o ,
La conversación recayó de p r o n t o sobró
el Sr. Calderón.
—Te d i g o , Luis, q u e si le h a g o u n b u e n
presente a Don G u s t a v o , de s e g u r o que.
falla a favor m í o .
—Se ve q u e no lo conoces a fondo—respondió el í n t e r p e l a d o . — E l Sr. C a l d e r o n e s
Un h o m b r e q u e no se dejaría v e n d e r ni
por todo el oro del m u n d o . H o m b r e r í g i d o
con los deberes de j u s t i c i a , n o le hacen
mella ni r e c o m e n d a c i o n e s , ni regalos, ni
n a d a . Por lo t a n t o , te aconsejo q u e n o h a g a s tal d i s p a r a t e .
—Te vuelvo a decir q u e el fallo será a
favor mío y n o del imbécil de m i c o n t r i n cante, p o r q u e , a p r o v e c h a n d o q u e p a s a d o
m a ñ a n a es el día de su fiesta - o n o m á s t i c a ,
le r e g a l a r é u n a espléndida t o r t a d a . Ya v e rás que contento se p o n d r á mi h o m b r e . . —No s é - r e s p o n d i ó pensativo L u i s — p e r o
me parece q u e , por d e s g r a c i a , ei tal haces,
te puedes dar por p e r d i d o . Yo m e lavo las
m a n o s , pues ya te he dicho mi parecer, y
e n c u e n t r o q u e es lástima echar a perder u n
a s u n t o de tanta i m p o r t a n c i a como es el
tuyo.
La conversación t o m ó otro g i r o .
Al cabo de poco t i e m p o , L u i s , consultando su reloj de p u l s e r a , dijo:
—Adiós, A r t u r o ; t e n g o q u e ir a t r a b a j a r
UD.poco. Que t e n g a s m u c h a s u e r t e .
Una s e m a n a después de la entrevista q u e
tuvieron los dos a m i g o s en la terraza del
hotel, volvieron a e n c o n t r a r s e por casualidad en la calle.
—¿Qué tal el a s u n t o , A r t u r o ? — p r e g u n t ó
Luie—¿Ya ha resuelto Don Gustavo?
—Si, Luis—contestó a l e g r e m e n t e el interpelado—Por cierto q u e estoy m u y c o n t e r i to de él.
—¿Cómo es eso? ¿Has g a n a d o el pleito?
¿Le habías hecho el r e g a l o ? - p r e g u n t ó estupefacto Luis, pues s u p o n í a q u e su a m i g o
habla hecho a l g ú n presente al Sr. Calderón
y como sabía el g e n i o q u e t e n í a éste, e n c o n t r a b a impoeiblé q u e h u b i e r a podido
triunfar de su rival.
— T r a n q u i l í z a t e . He g a n a d o el pleito,
y . . . t u v e q u e d e s p r e n d e r m e de 20 pesetas
el día de San G u s t a v o .
—¡Imposible!...
—Sí q u e r i d o , ei. Nada m á s c i e r t o .
—Pero ^cómo puede eer esto? Aquí veo
a l g u n a e s t r a t a g e m a debida a t u s i n g u l a r
astucia.
—Ea verdad— a r g ü i ó A r t u r o . ¡Como q u e
la tarjeta q u e i b a a d j u n t a a la tortada q u e
le envié, era,., de mi rival!
JOSÉ
VIDAL
MI AMIGO EL BOHEMIO
H a l l á b a m e c o n c l u y e n d o u n tra ba jo u r g e n t e . Abstraído sobre la m e s a de l a b o r ,
p l u m a en ristre, dejaba correr las h o r a s .
G e m í a el cierzo, infiltrándose p o r lae j u n t a r a s del balcón. En la c h i m e n e a , repleta
de c o m b u s t i b l e , c r e p i t a b a g r a t a m e n t e el
fuego. U n a sensación de pag b u r g u e s a res^
.BALEARES!,
pirábase en ia estancia. A lo lejos, escapándose de la leonera oíase la algarabía de
los chicos. ¡Buena señal cuando alborotanl
Loado sea Dios..,
T>i v e z a n vez, rompiendo la consigna,
penetraba la nena en el despacho. Tímidamente al principio, de puntillas, para nó
distraerme, poco tardó en olvidar las a d vertencias con que hubieron de aleccionarla para eludir mi enojo: «Verás ei papá se
incomoda y te regaña,,.» La picarona, no
m u y segura de que su papá pudiera enfadarse con ella, convencióse de lo a b s u r d o
de tal suposición, viéodome sonreír m i e n tras contemplaba eus evoluciones por entre
las sillas. Se habia puesto como falda de
cola el delantal de la niñera, y llevaba en
los brazos, acunándola mimosamente, una
de eus muñecas, con gran peluca r u b i a .
Súbito, el timbre de la escalera tintineó
con estrépito. El reloj marcaba lae nueve
menos cinco. ¿Quién podía venir casi a la
hora de la cen¡)? No esperaba a nadie. La
criada asomó, a n u n c i a n d o :
—Es u n o que ha venido varias veces...
Dice que es a m i g o del señorito...
—¿Dijo su n o m b r e ?
—No, señor. Verdad es que tampoco se
lo he p r e g u n t a d o , Pero s e g u r a m e n t e el s e ñorito lo recuerda: muy sucio, con las b o tas rotas... Siempre pide dinero,..
—¡Acabáramos! Pues lo que es hoy..,
Sántíame abroquelado contra el sable <\\3lQ
sobre mi bolsillo se cernía. Dudé si despedir en redondo al intruso: era el mejor sistema p a r a e v i t a r el compromiso, ei compromiso pudiese haber con el bohemio incorregible de quien se t r a t a b a . . .
Anticipándose a mi determinación, a p a reció la faz hirsuta y la pelambre i n t e n sa del aludido. No pude reprimir un gesto
de sorpresa, con visos de disgusto.
—No se incomode usted, mi noble a m i g o
—se apresuró a decir en el tono de z u m b a
que le es peculiar.—Tengo a b s o l u t a precisión de verle, y, previendo u n a repulsa,
penetro hasta en cámara sin esperar a que
me lo i n d i q u e n . Después de h a b e r m e visto-'
no le creo a usted capaz de a r r o j a r m e de sñ^
presencia ein oir mis pretensiones, '
Hablaba con su cinismo habitual de C b i lón Chilónides redivivo. La nena, después;"
de mirarle con ojos de asombro, acabó poti'
echarse a llorar, asustada, sin duda, de sa*''
aspecto tan poco g r a t o . T u v o que llevársela^
pasillo adentro !a niíjera. H e indigné ínte-^'
riormente contra el astroso que asi venía f
perturbar la calma de mi retiro.
—Vea usted; para ejercer de coco era OSÍ
ted el único.
— P u e s n o tengo nada de Heredes... Pf^
cisamente de algo que con esto se relacioDS
quiero hablarle.
!
. •—^De algo que con esto se rtlaciona?-^
repelL sin comprender.
—Seré breve y compendioso; es muy
tarde y yo tengo por lema «molestar 1"
menos posible».
—Mejor serla no molestar n a d a .
— Eso es pedir demasiado. Pues verá usted de lo que ee trata. Eí un caso algo extraño... Naceeito cinco pesetas.
, —¡Hombrel Eso no es nada extraño eD
usted.
—SI lo es, porque otras veces las necesitaba para comer o para beber, en tanto qufl
hoy lae necesito para p.igo distinto.
—¿Para qué?
- A s ó m b r e s e usted, mi noble amigo.••
Pdra comprar un j u g u e t e .
Sonreí con la mayor dosis de ironía,
—¿Nada menos que un j u g u e t e ?
—Nada menos. Como mañana es día de
Reyes...
—¡Vamos! El prettxto ee peregrino. ¿Ha
vuelto usted a la infancia?
—No se guasee usted, a m i g o don Nazario... El j u g u e t e - n o es para mí: es para una
niña, a p r o x i m a d a m e n t e como la que acaba
de asuetaree con mi preeencia...
—¿Es de usted eea niña?
Vaci'ó levemente antes de responder.
—Sí, eeñor. ¿Para que ocultarlo? Es mía.
No eé por donde ee habrá enterado la criatura... Desde ayer no cesa de repetirme:
«¿Me pondrán un j u g u e t e los Reyef?» Y
parece que el demonio lo ha hecho: todas
las puertas se me cierran hoy. Como usted
tiene hijos, comprenderá la situación en
que mo encuentro...
Mi escéptica sonrisa se a c e n t u ó :
—¡No está mal urddio. Ya ha explotado
usted la enfermedad de su madre, la agonía de BU padre, el sepelio de su h e r m a n o . . .
Ahora, el j u g u e t e de eu hija, una hija llovida del cielo, que aparece en vísperas de
loe Reyes para ver si Gaspar, Melchor y
Baltasar, le traen a usted un regalito de'
cinco peaetae.i.' '''-ir' • ^ ' ^ =>^.,^v-. v • ^.
E l boheoiio quiso esforzarse jp'áríilíeviaí' a
mi áñinjo el convencimiento. '.^^ ^
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P R E C I O F J J O ,
^V, . | K
~-Yo se lo j u r o a uíted, 'ion N ' Z u i o . . .
y ponía la diestra sobre el corazón» m u y
^ño, para d a r m a y o r fuerza a sus palabras.
.—No j u r e usted: es i n ú t i l . T e n g o propósito de no hacer donativos en metálico, s i ^0 en especie. La moneda es r u i n , y lo mis^0 puede trocarse e n j u g u e t e s q u e en. vino.
Le daré a l g u n a s p r e n d a s de ropa en medífl?,,
Do u s o .
—Las acepto, reconocido; pero m á s estimularla un pequeño óbolo en n u m e r a r i o .
4^uoque sólo sean dos pesetas, siquiera
Ina...
No c o n s i g u i ó a b l a n d a r m e .
—Nada, n a d a : confórmese con el d o n a t i vo en especie. H a de a g r a d e c é r m e l o : la ropa está en buen estado.
Lo dejé solo, p a r a buscar el p a q u e t e , ya
'dispuesto de a n t e m a n o , en espera de pedie ü e ñ o s . C u a n d o volví al despacho, salía de
él la n e n a , sollozante, en brazos de la muchacha.
—¿Por q u é llora?
— P o r q u e ha perdido la m u ñ e c a . Dice
que la dejó sobre u n a silla: pero no está.
Sin d u d a la ha p u e s t o en o t r a p a r t e . . ;
El b o h e m i o , a p e n a s e m b r a z a d o el envoltoiio, quiso salir.
Parecióme n o t a r en
6u actitud a l g o a n ó m a l o . Su m a r c h a tenía
apariencias de h u i d a . U n a sospecha refag u e ó por mi m e n t e . . . Confirmándola, vi,
a s o m a n d o por un bolsillo de su g a b á n , la
rubia peluca de la , m u ñ « c a , . e x t r a 7 j a d a . . .
lAh, el canalla, eí b a n d i d o ! , . , l l i - d e d p s 86;
engarfiaron p a r a d e t e n e r l e . . .
, .j.Pero al p u n t o reaccioné. No era un c a n a f ;
Ha. No era u n bandido, Aquel h o m b r e me
"lijo la verdad, y n o quise creerle. Tenla^
Una hija y r o b a b a un j u g u e t e para ella. YQ¿..,
en su caso, haría lo mi^mo.^ Sin decirle nada, saqué de la c a r t e r a un ¿ i l l e t e y sé Ío di.^
N j ré si adivinó mi p e n s a m i e n l o ; pero dos
lágrimas—vergüenza y gratitud—rodaron
por las n a c i d a s m e j i l l a s - d e m i a m i g o el
bohemio.
-^^i"• - Y"- •'"
A.
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^
VIDA
MARTÍNEZ OLMEDILLA
^
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S
:
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SOCIAL
P r ó x i m a s y a las P a s c u a s de Navidad, la
época m á s sugetiva y pintoresca del a ñ o ,
sin d u d a a l g u n a , ofrece P a l m a a n i m a d i s i simo aspecto, q u e se traduce p a r t i c u l a r m e n te en todo lo q u e se refiere a espectáculos,
p u e s el público s i g u e d e m o s t r a n d o su p r e ferencia por ellos. Las veladas del P r i n c i p a l
resultan lucidas, y n o le van en z a g a los
demás teatros, p a r t i c u l a r m e n t e en los días
festivos.
Cuando aparecerán estas lineas, el circo
ecuestre i n s t a l a d o en el T e a t r o Balear h a brá y a abierto sus p u e r t a s con no poco
contento de la g e n t e m e n u d a , tan aficion a d a al vistoso espectáculo, y de las p e r s o n a s m a y o r e s t a m b i é n , p a r t i c u l a r m e n t e de
los payeses, q u e en esta época acuden n u merosísimos a la c i u d a d con m o t i v o de las
ferias de Navidad y c o n s t i t u y e u n n ú m e r o
eséncialísimo de s u p r o g r a m a la función
de títeres.
El fomento de n u e s t r o t u r i s m o , q u e tiene
c a m p o m u y a d e c u a d o en Mallorca dado lo
privilegiado de n u e s t r o suelo y de n u e s t r o
clima y las.bellas perspectivas en q u e es t a n
p r ó d i g a la isla d o r a d a , sufrió, c o m o es sabido, u n g r a v e a m o d o r r a m i e n t o en ocasión
de las tristísimas c i r c u n s t a n c i a s de la g r a n
guerra.
..
Hoy disipadas las n u b e s jiegr'as y las n u bes de s a n g r e q u e e n t o n c e s c u b r i a n t o d o j l
BALEARES
m u n d o , ee ha e m p r e n d i d o otra vez tan í é
-?=f"£l "Inesperada noticia, de la muerte de
eomendable iniciativa.
tan distinguido joven causó al conoceré*
Una reciente prueba de ello tenemos en
en P a l m a g e n e r a l sentimiento, pues eran
la i n a u g u r a c i ó n del «Mediterráneo Hotel», g r a n d e s las simpatías con que aquí contaen la costa del T e r r e n o , con vistas a las ba,-que snpo captarse con sus relevante»
perspectivas espléndidas de la bahía azitl, dotes.
a u m e n t a n d o asi el n ú m e r o de las que e n Elevamos u n a plegaria para el descanso
m a r c a n tan delicioso cuadro.
eterno del a l m a del finado, a cuya distinVamos ahora a dar cuenta de las bodas g u i d a familia enviamos la expresión
que el cronista a p u n t ó eo su carnet:
nuestro pésame, particularmente a su afii'
En la capilla de la Purísima Concepción
g i d o , padre el capitán de la m a r i n a mercande la Catedral Basílica se unieron en el i n te. D. Pablo Morey,
disoluble lazo del m a t r i m o n i o la bella y
CiRA>:o,
d i s t i n g u i d a señorita Antonia Villalonga
Company con el joven propietario de BiniRafael Feliu Bláííes
salem D. Andrés Garcías Villalonga,
Bendijo la uoión^el R i o Sr, Villalonga,
vicario de Alaró,
Actuaron de testigos: por parte de la n o via, D. Bartolomé Amer, y D. Vicente Vila,
y por parte del novio D. Gabriel Llabrés, catedrático del Instituto general y técnico, y
P a l m a D E MMXoftcjt^
su tio D. Miguel Villalonga Vert.
T a m b i é n , en el oratorio de San Pedro y
San Bernardo, se celebró el enlace de la beEL H O M B R E E S DÉBIL
lla y distinguida señorita María Eulogio.
Vidal con el joven cajero de los «AlmaceUna mujer fué la causa de
nes San Joeé» D. Francisco Casasnovas
mi perdición primera.
Morey.
El demonio, que acecha siempre para tenLa unión fué bendecida por el Rdo. don
t a r n o s , pone en peligro, lo demás lo p o n e Luis Palmer, beneficiado de nuestra Basíli- mos nosotros. La encrucijada resulta a veca, y actuaron de testigos, por parte de la ces u n a acera sin losae; y aún cuando no
novia su h e r m a n o D, Miguel y el c o m e r hace al caso, esta vez fué de noche, a las
ciante D. J o r g e J o y Coll, y por parte del
once, y j u n t o a u n a vitrina de expender c i novio D, Martin O' Donnell B e n n a s a r y don g a r r o s , billetes de lotería, y gemelos de
J u a n Ramís Gelabert, del comercio.
hueso.
En el 4)redio «Font Seca» de Buñola se
Venancio habia comprado u n a c a j a . d e
celebro la boda de la simpática señorita
fósforos y y a encendía el tabaco cuando paAntonia Morey Llompart, hija de ios colosó ella. Entonces Venancio la dijo:
nos de dicho predio, con el propietario de
•—¡Bendita seas por los siglos de los si-,
Consell D . Antonio Company G a m u n d i ,
glos!
F u e r o n los testigos: por parte d é l a novia
La mujer iba a responder; pero mirando
D. Miguel M o r a g u e s hijo del propietario de a Venancio reconociólo y—¿Eres tu chieo?—
dicho predio, y su tio D. Gaspar Riutorl; y p r e g u n t ó con u n encantador asombro en
por p a r t e del novio, su h e r m a n o político los ojos n e g r o s y , a g r a n d a d o s por el lápiz.
D. J u a n Ferrer y D. José Ribas, jefe local
—¡Anita!
del partido conservador de Consell.
—¡Cuánto tiempo sin verte!
El cronista desea a las noveles parejas
—¡Mucho t i e m p o !
interminables felicidades.
Se estrecharon las m a n o s largo r a t o , en
En la crónica triste debemos c o n s i g n a r silencio. Sonreían satisfechos del e n c u e n t r o ,
la p r e m a t u r a muerte del j o v e n oficial de Venancio echó una bocanada de h u m o .
Telégrafos, nuestro paisano D, Antonio de
—Estás m á s linda a h o r a .
P . Morey, ocurrida en Toledo, en cuya cen. -¿Si?
tral telegráfica prestaba desde hace a l g u n o s
—Y más h e r m o s a .
mms. fiu^.eef vicios..
. .
[Continúa en la página 24).
Precios de Suscnprión
Redacción y Admlnlsiraclón
••MquliJa S. Entio. Derecha
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Wañana, de 11 a 1
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REVISTA QUINCENAL ILUSTRADA
DIRECTOR-PROPIETARIO
No se d e v u e l v e n los o r i g i " n o s ni se s o s t i e n e c o r r e s p o n d e n c i a s o b r e los m i s m o s .
ENRIQUE
N U B V O
VIVES
VERGER
EN KSHAÑA
Un me». . . . VDÜ Ptas
Trimestre
. . 3 03 •
Semestre . . . 6 OJ
Un añci
12 CU
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Un ano . . . :8 (10 Plaj.
Número suelto G1 Cts.
Numero atrasado O'SO
PAGO.S AaELANTADOS
GAl^DENAIí
limo. Sr. D r . D. E n r i q u e Reig, e l e v a d o a la dignidad cardenalicia. El D r . R e i g
pasó los p r i m e r o s años de su c a r r e r a eclesiástica en P a l m a , donde ejerció d u r a n t e
el Obispado del D r . C e r v e r a , el c a r g o de Vicario G e n e r a l , g r a n j e á n d o s e el a p r e c i o
de todos, por su bondad, su inteligencia y sus virtudes.
5
Ma
orea
EL cMEDITERRÁNEO HOTEL»
A los esfuerzos g r a n d e s realizados por
los señores D. Juan Pensabene y D. F r a n cisco García cn pro de la industria del
viajero, como lo demuestra el magnífico
<Qrand Hotel A!hambra> establecido en la
Avenida de Antonio Maura de esta jiudad,
progresa
una habitación que es realmente esplendí'
da: dispone de dormitorio, comedor, baño
y fumador, y, además, de una tcrraciía soberbia, construida con terreno ganado a'
mar.
La cocina es central, convenientemente
aislada, y hay calefacción central, que se
inaugurará a mediados de Enero.
Fachada del «Mediterráneo Hotel», sucur.sal del «Gran Hotel Alhambra» inaugurado con
toda solemnidad la anterior semana.
hay que añadir ahora el «^Mediterráneo
Hotel» situado cn el bello caserío del Terreno y que fué inaugurado oficialmente la
semana anterior.
El nuevo hotel, como decimos, está situado en el Terreno, teniendo su entrada
por las plazas de Gomila y Cuarentena.
S e halla emplazado al borde del mar,
así es que desde s u s terrazas y habitaciones se dominan espléndidos y soberbios
panoramas.
S e dispone de 40 habitaciones con 50
c a m a s ; diez de ias habitaciones disponen
de cuarto de b a ñ o s . Las paredes de los
dormitorios aparecen esmaltadas, y las
camas son inglesas, d o r a d a s unas y niqueladas las demás. Hay especialmente
El alumbrado es muy profuso, representando unas 30.000 bugías.
Desde el hotel puede fácilmente se bajar
al mar, donde habrá caseta de baños de
mar y un vivero de langostas, sobre el
cual se ha construido hermosa rotonda.
Hay, a d e m á s , dos comedores, uno interior y otro exterior cubierto de cristales
alegrísimo en extremo.
En todo el hotel impera el lujo y el buen
gusto denotadores de una sabia y práctica
dirección.
El acto de la inauguración del nuevo
«Mediterráneo Hotel» fue solemnísimo.
Verificó la bendición el limo, señor Obispo
y estuvieron presentes todas las autoridades y numerosos invitados.
Mallorca
Indudablemente el esfuerzo realizado
Por los s e ñ o r e s P e n s a b e n e y García Mo••sno, m o n t a n d o ese regio establecimiento
^ue tanto ha de contribuir al fomento del
furismo, s e verá r e c o m p e n s a d o por una
concurrencia inusitada, que h a r á del nuevo
hotel el sitio predilecto para s u s reuniones
gastronómicas.
progresa
ta, silenciosa, e s p e r a n d o oir la voz de
aquel iluminado que días a n t e s , en la iglesia
de S a n t a María de las F l o r e s , a r r e b a t a b a
las multitudes con elocuencia d e s l u m b r a n te. Luego el viento impeliendo las llamas
en dirección contraria al patíbulo; y las v o c e s r o n c a s , e s t e n t ó r e a s , gritando ¡Milagro!
¡Milagro!
Espléndidos y alegres jardines del «Mediterráneo Hotel».—i^of. J.
A ;ias m u c h a s felicitaciones recibidas
por los s e ñ o r e s P e n s a b e n e y García, unim o s la n u e s t r a sincera y entusiasta,
CRISTO Y J U D A S
Juan Boltraffio, el discípulo a m a d o de
L e o n a r d o , sentía tristeza infinita en s u alma. La duda, cual afilado a c e r o , abría hond o s s u r c o s en su c o r a z ó n . R e c o r d a b a la
muerte de F r a y Jerónimo S a v o n a r o l a , aquel
que t a n t a s v e c e s había a p l a c a d o l a s torm e n t a s de su espíritu creyente. Le parecía
verlo aún, envuelto en su p a r d a túnica,
macilento, m á s que nunca p r o n u n c i a d a la
curva de la nariz, casi c a y e n d o esta s o b r e
los labios g r u e s o s y s a l i e n t e s . Lo veía
a v a n z a r lleno de s a n t a humildad, s u b i e n d o
por la e s c a l e r a p a r a o c u p a r su p u e s t o en
Ig h o r c a , Y abajo la muchedumbre c o m p a c -
Truyols.
D e s p u é s el c u e r p o envuelto en las llam a s , el chirriar de la c a r n e q u e m a d a , l o s
h u e s o s c a r b o n i z a d o s ; y los creyentes r e c o giendo cenizas del mártir crucificado,..
Una v o z c o n o c i d a le s a c ó de su e n s u e ñ o ,
— S é en lo que p i e n s a s , J u a n — E r a la v o z
d e C é s a r , el discípulo incrédulo, el eterno
e n e m i g o de L e o n a r d o .
— P e n s a b a en S a v o r a n o l a , C é s a r .
—No, tu p e n s a b a s en «;E1 C e n a c o l o , » la
obra m a g n a de L e o n a r d o ,
Juan s u s p i r ó levemente, d e s p u é s dijo muy
quedo:—Dime C é s a r , h a s visto el r o s t r o de
C r i s t o en el « C a n á c o l o » ?
—Sí, lo he visto. Al fm L e o n a r d o halló la
cara del Redentor. ¡Tanto tiempo! ¡Diez
a ñ o s ! Hace algún tiemoo s e decía que n o lo
terminaría. ¿ Q u é te p a r e c e J u a n ?
— C é s a r , al principiojme p a r e c i ó r e c o n o cer en aquel r o s t r o a S a v o n a r o l a ; allí e s t a ban s u s facciones de c u a n d o era joven a ú n ,
c u a n d o lo e n c o n t r é en el c o n v e n t o d e S a n
Ma
orea
Marcos, y por un momento sentí miedo,:
sentí liorror. Pero después, César, después
lo miré fijamente y en la penumbra de la e s - •
tancia me pareció transfigurado. Si, en
aquella cabeza inclinada, y en la mirada
resignada de aquellos ojos infantiles había ;
el presentimiento angustioso dei cercano
fin, cuando vencido y casi agonizante en el:
huerto de las Olivas, había dicho: Mi alma
progresa
Nada turbaba la calma brumosa de la
tarde. La noche iba descendiendo lentamente sobre la campiña, que adquiría tonos
azulinos..
El agua verdinegra de los canales pasaba leve, sin rumores. Un ave cruzó rauda
el espacio.
Juan fué el primero en hablar.
¿Qué te parece el rostro de Judas, César?
Magnífica terraza del «Mediterráneo Hotel», desde donde se goza de una vista incomparable.—/^o¿.y.
Truyols.
está triste hasta la m u e r t e . - P a d r e , si es
posible, aleja de mí este cáliz.
— ¡Savonarola, dijiste, Juan!
—Sí, César, al principio, pero fué alucinación mía.
—¡Ah, el impio Leonardo! En su corazón
no existe Dios, Juan, yo te lo decía.
—No, C é s a r , no. E s sacrilego hablar así.
Yo conozco el modelo que sirvió para esa
imagen vibrante de dolor humano. S e llamaba Qiácomo, hermoso joven llegado del
otro lado de la campifía.
C é s a r recogió las puntas de su túnica |
púrpura terciándolas sobre su hombro derecho. Después con tono casi arrebatado
dijo:
—Juan Boltraffio, hoy detesto d e L c o n a r - í
do como nunca. También le entiendo menos.
P o r un momento ambos discípulos se
miraron silenciosamente.
i
—¡Admirable, Juan, admirable! Su rostro
expresa honda melancolía tristes desilusiones; a c a s o terrible desesperanza. Jud a s es ia figura central del Cenácolo, Juan.
¿ C u a n d o la concluyó el maestro?
—Verás, C é s a r . Una tarde, como de costumbre, el maestro alimentaba los pajaritos
del huerto, y como oyó disp'Jtas al otro lado de los setos hubo de a s o m a r s e . Era un
grupo de mendigos que venía de Dérgamo.
El maestro salió corriendo cuando; regres ó traía uno del brazo. Era un mendigo alto,
escuálido; su traje haraposo se caía a pedazos. Había en su rostro ansias de algo,
hambre a c a s o . El maestro trabajó toda la
tarde copiando aquel rostro.
Así que hubo terminado le alargó unas
monedas. El mendigo las contempló estupefacto, y con voz g a n g o s a dijo:—Maese
Leonardo paga mejor a Judas que a Cristo,
Mallorca
L e o n a r d o quedó absorfo c o n t e m p l á n dole.
—Si m a e s e , yo soy G i a c o m o . Yo serví de
modelo para C r i s t o .
— jGiacomo, dijo L e o n a r d o , sólo han pas a d o quince a ñ o s !
- ¡Quince a ñ o s que para mí han sjdo quince siglos m a e s t r o .
progresa
Sus viudas volvieron a casarse, y por delante de mi puerta vi pasar el cortejo de sus
segundas bodas, y por delante de mi puerta
vi pasar después los alegres bautizo?... ¡Ah!
solamente el corro de mis nietos se deshojó
como como una rosa de mayo... ¡Y eran tantos que mis dedos se cansaban hilando día
y noche sus pañales. ¡Cuánto han llorado mis
El alegre comedor de cristales, preparado para el lunch que se
sirvió a las autoridades e invitados el día de la inauguración oficial.
Fot.J.
El mendigo s e alejó lentamente con p a s o
claudicante.
La n o c h e había c e r r a d o , el ciclo estaba
o b s c u r o , negra la campiña. Allá lejos tintineaban las luces de la ciudad. L o s discípulos s e s e p a r a r o n sin s a l u d a r s e . Juan iba
triste c o m o nunca. E n su mente bullían
aquellos n o m b r e s , L e o n a r d o , C r i s t o , J u d a s ,
Savonarola.
Luis GERICANET.
Y DIJO LA ABUELA ,
¡Cuántos trabajos nos aguardan en este
mundo! Siete hijos tuve, y mis manos tuvie-.
ron que coser siete mortajas... Los hijos me'
fueron dados para que conociese las penas
de criarlos, y luego, uno a uno, me los quitó
la muerte cuando podían ser ayuda de mis
años. Estos tristes ojos aun no se cansan de
llorarlos. ¡Eran siete reyes mozos y gentiles!..,
Truyols.
ojos y cuánto tienen todavía que llorar! Hace
tres noches que aullan los perros a mi puerta.
Yo esperaba que la muerte me dejase este
nieto pequeño, y también llega por él... ¡Era,
entre todos, el que más quería! Cuando enterraron a su padre aun no era nacido; cuando enterraron a su madre aun no era bautizado!... Por eso era, entre todos, el qne
más quería!... ¡balo criando con cientos J e
trabajos. Tuve una oveja blanca que le servía
de nodriza, pero la comieron los lobos en el
monte... ¡Y el nieto mío se marchita como
una flor! ¡Y el nieto mío se muere lenta,
lentamente, como las pobres estrellas que no
pueden contemplar el amanecer!
". '
: . ' '.
VALLE INCLÁN.
MISCELÁNEAS
—Rodríguez acaba de quedarse sin un peso
en la ruleta.
—¿Y cuánto perdió?
—Pues eso: un peso.
A R T E
EXPOSICIÓN
ABADÍA-ARACIL
En el salón de «La Veda» han hecho úlfimamenfc una exposición de s u s acuarelas, lo.s notables pintores catalanes Badía
y Aracil. BALEARES honra hoy s u s column a s con la reproducción de a ' g u n a s de las
m á s telas celebradas de los citados artistas.
recorrido Cataluña, Aragón y Castilla, alg o del Norte y Oeste, y ahora, d s p u é s de
recorrer detenidamente Mallorca, se proponen ir a Valencia y luego a Andalucía.
Mas n o vaya a creerse que e s t o s viejes
novelescos tengan por finalidad el hacerse un reclamo filando así la atención
de las gentes. No necesitan los citados
pintores apelar a tales medios para la-
Los jóvenes acuarelistas Pedro Badla y Eduardo de Tracll en el salón de
«La Veda» donde realizaron su Exposición de acuarela.—i^Jí. M.Mut.
Una circunstancia singularísima avalora
el mérito intrínseco, en sí ya g r a n d e , de la
exposición de referencia: la idiosincracia
de los artistas que n o s la ofrendan, ya que
se trata de dos e n a m o r a d o s del Arte que,
imponiéndose privaciones y fatigas que
por otra parte no s e verían, ni mucho menos, obligados a sufrir, recorren a pie sin
m á s útiles que los de pintar y los de su pequeño ajuar, E s p a ñ a toda, reproduciendo
en s u s telas las más s u g e s t i v a s perspectiv a s , los m a s típicos rincones, estudiando
a la par las costumbres, el modo de ser de
las diferentes regiones, haciendo buen
acopio de a n é c d o t a s que resultarán interesantísimas para n a r r a r l a s , motivadas por
la índole especial de su romiaje y que lueg o s e proponen referirnos, al dar cima a
3u empresa, en un libro que promete ser
una obra muy útil c importante.
El viaje artístico de Badía y Aracil dio
comienzo en el ano 1914 y se divide en
tres etapas con algunos d e s c a n s o s . Han
blar su reputación artística, pues ya lo
consiguieron con su labor pictórica anterior, de verdadera valía. Así lo demuestran
¡os laudatarios certificados librados a favor de los d o s artistas por las Academias
d o n d e hicieron s u s estudios, las importaníes b o l s a s de viaje g a n a d a s en reñida lucha
y un importante premio obtenido por Badía
en una de las exposiciones nacionales verificadas cn Madrd.
La exposición, muy copiosa, que han
realizado a h o r a en «La Veda» ha venido a
consolidar la ya justa fama de que g o z a ban ios m e n c i o n a d o s artistas, mereciendo
c a l u r o s o s plácemes de la numerosísima y
distinguida concurrencia que ha desfilado
por el salón, adquiriendo buen número de
telas pintadas por dichos artistas.
La técnica de e s t o s d o s pintores, espiritualmente h e r m a n o s y c o m p a ñ e r o s inseparables en su excursión artística, resulta
muy diversa ya desde el primer vistazo;
los d o s pintan muy bien, pero de distinta
A R T E
llanera; en una c o s a coinciden, no o b s t a n - tín lusciniola, palabra muy linda q u e s u e n a
^ofrecer su técnica d o s facetas bien musicalmente. De lusciniola hicieron l o s
jj]arcadas: la del impresionismo y la deta- e s p a ñ o l e s antiguos el vocablo r u i s e ñ o r .
ista, y de u n o y otro ,procedimiento tienen También esta p a l a b r a e s linda y manifiesta
g^allardas m u e s t r a s en la exposición, s a - el cariño que l o s p a i s a n o s de la península
^fndo el que la
ibérica tenían al
Visita el c o n v e n m e l o d i o s o pajacimiento de q u e
rito. S e o r Ruy
oadfa y A r a c i l
o Ruy S e ñ o r didominan p e r f e c jeron
dándole
tamente el difícil
t r a t a m i e n t o de
procedimiento de
cortesía. De este
la acuarela.
m o d o t a n bonito
Sería m á s e x t r a n s f o r m a r o n la
pensa de lo que
palabra l u s c i n i o Permiten l o s límila. L o s p u e b l o s
tes de e s t a s b r e de t o d a s p a r t e s
ves i m p r e s i o n e s
son grandes poe'a lista de los
t a s , c o m o lo v e euadros que p o r
r á s , niño, si e s Uno u otro c o n tudias los dichos,
cepto m e r e c e n
tradiciones y cosespecial mención;
tumbres de t u s
'as s u g e s t i v a s
c o m p a t r i o t a s de
Perspectivas i de
tierra a d e n t r o ,
'a costa de A n La ciencia, a
draitx, los antiveces, e s a m a n t e
g u o s r i n c o n e s de
de la poesía. P o r
dicha villa de un
ejemplo, a una de
gran
carácter
las v a r i e d a d e s
los clásicos p a del r u i s e ñ o r le
tios de l a s s e ñ o llama
Luscinia
riales c a s a s de
philomela.
Esto
Palma y o t r o s
U n a de las acuarelas de P. Badía.—i?oí. M. Mut.
resulta
poético,
a s u n t o s muy m a porque
filomela
llorquines tembién h a n tenido en l o s intrésginifica a m a n t e del c a n t o . T a m b i é n le llapidos pintores de que v e n i m o s hablando
maban filomela al r u i s e ñ o r . ¿ Q u i e r e s s a b e r
felices intérpretes, que al t r a s l a d a r l o s a la
la leyenda que explica el origen del r u i s e tela supieron librar también t o d o su e n c a n ñor, de la g o l o n d r i n a y de la abubilla?
to y poesía. L o s g r a b a d o s que a c o m p a ñ a n
¡ C ó m o no v a s a querer, tan aficionado
e s t a s líneas lo d e m u e s t r a n de u n a m a n e r a
como eres a cuentos!
gráfica, elocuente.
E s t e e r a un rey que tenía d o s hijas; s e
BALEARES une su efusiva felicitación a
llamaba P a n d i ó n y reinó en A t e n a s . L a s
las m u c h a s que han e s c u c h a d o e s t o s días d o s princesitas s e llamaron Filomela y
los distinguidos artistas, y les alienta a
P r o g n e . Un día su majestad c a s ó a P r o g continuar s u a b n e g a d o viaje en bien del
ne con T c r e o , un tipo b a r b a r o t c . T e r e o s e
Arte.
e n a m o r ó de su cuñadita Filomela, y c o m o
ésta n o lo quería, el g r a n d í s i m o animal fué
y le c o r t ó la l e n g u a . P r o g n e , en v e n g a n z a ,
EL R U I S E Ñ O R
c o m o también e r a b a s t a n t e animalota, m a tó a su propio hijo, y a s á n d o l o , con c u e r o
La z o o l o g í a dice que el r u i s e ñ o r e s un
y t o d o , s e lo sirvió a T e r c o . E n t o n c e s éste
pájaro dentirrosfro,
del g r u p o de l o s túrdiechó m a n o a la e s p a d a m a t a n d o a F i l o m e dos (turdus le llamaron al t o r d o en latín),
pariente de l o s z o r z a l e s , mirlos y c a l a n - la y a P r o g n e , y p a r a n o vivir viudo s e d e drias. El n o m b r e del ruiseñor viene del la- golló. L o s d i o s e s l o s convirtieron a
lodps
A R T E
cn a v e s . Filomela cn ruiseñor. P r o g n e en
a climas m á s s u a v e s para no resfriarse y
golondrina, el hijito en faisán y Tereo en
perder la voz.
abubilla.
EDUARDO DEL SAZ.
Si yo fuera uno de e s o s sabios que les
ponen nombres r a r o s a los animales, le
habría llamado al
LA TIARA DEL PAPA
ruiseñor
Lusciniola
Patti,
Lusciniola
La maravillosa coBarrientos
u otros
rona o tiara papal es
apelativos célebres
una joya única en e'
en el mundo del
mundo y de valor i"'
«bel canto>. P o r q u e
calculable.
el ruiseñor perteneEstá formada pof
ce a la aplaudida
un gorro de fieltro
familia de las «pri
forrado de seda en el
ma d o n n a s » , «soque hay tres coronas,
pranos», « m e z z o cada una de las cuas o p r a n o s » , etc.
les es un cerco de
C o m o no has oíoro en el que hay indo cantar a los ruicrustadas ricas ges e ñ o r e s no puedes
mas y llevf? dos hilefigurarte lo maraviras de hermosas 'perlloso de aquella múlas, noventa en cada
sica. ¿Oíste, lectorhilera.
cilio, el canto de la
La primera corona
calandria
argentilleva además diez y
n a ? P u e s , sin que
seis rubies, tres esesto sea ofenderte si
meraldas, un jacinto,
eres de allá, te a s e un aguamarina, un
guro que el ruisezafiro y ocho puntas
ñor es la prima donde oro.
na absoluta entre
La segunda lleva
t o d o s los pájaros.
diez esmeraldas, ocho
Yo no le quito el
rubíes, un crisolita,
A c u a r e l a de 15. de Aracil, —Fot. M.
Mut.
mérito a esa «diva»
dos aguamarinas, seis
criolla que canta en
pequeños
rubíes y
el Gran Coliseo Nacional de las S e l v a s ; tres zafiros.
pero el ruiseñor tiene m á s repertorio y
La tercera corona lleva diez y nueve granm á s primorosa escuela de canto,
des rubíes, cuatro zafiros, tres jacintos, tres
aguamarinas, un granate, ocho florones de
Lo he oído, mejor dicho, los he oído,
oro, cada uno de los cuales lleva dos esmeralporque son muchos los r u i s e ñ o r e s contra
fados en la Opera de la Alhambra, de G r a - das, un rubí grande, una crisolita y ocho punn a d a . ¡Qué dulzura, qué c o m p á s ! ¡Cuántas tas de oro con un g r a n a t e cada una.
variaciones y g o r g o r i t o s .
La punta de la tiara lleva una plancha de
Ábrese la temporada en primavera. En
oro adornada con ocho rubíes y ocho esmeralel elenco figuran las tiples y los tenorinos das. Sobre la plancha hay una bola de oro rem á s famosos de E s p a ñ a , La representa- presentando al mundo, y sobre ésta una magción dura casi todo el día. Los artistas nífica cruz con once brillantes.
cantan entre bastidores de árboles. Empiezan suavemente y luego se van e n t o n a n d o .
PENSAMIENTOS
U n a s veces s o n notas tristes, o t r a s veces
Doloroso
es
que comencemos a saber vivir
alegres. Uno s e queda con la boca abierta.
¿ Q u e es lo que cantan? Cantan el amor de cuando morimos.
los padres, de los h e r m a n o s , de la e s p o s a ,
de los hijos. Algunos se mueren c a n t a n d o .
Un solo bien puede haber en el mal: la verC u a n d o termina la temporada emigran güenza de haberlo hecho.
ACTUAJLIDA D
LA
GUERRA
cional nos tienen compasión, pues no se vio
nunca espectáculo semejante en la república
de las hormigas, ni en la monarquía de las
abejas, ni entre leones ni entre águilas. S e
diría que la humanidad reniega de haber sido
creada, borra en su frente las señales del bautismo cristiano y maldice la redención. ¡Qué
tremendo espectáculo! ¡Cuánto luto! ¡Cuántos hijos huérfanos, cuántas esposas viudas,
cuántas madres
caminando sin
esperanza y sin
consuelo hacia
un calvario, a
través de una
calle de Amargura sin fin.
F . G. D .
Marzo, 1917.
. ¡Contraste desgarrador! Mientras aquí recibimos las caricias de la primavera, mientras
aquí la tierra se agita en los espamos de la
germinación, y sube la savia a oleadas, y las
fosas se abren como bocas que piden besos, y
nos sonrie el sol, y la campiña nos tiende su
inmensa matizada alfombra, y todo entre nosotros es armo"ia y paz, salud
y bienandanza,
allá en los campos de combate
nuestros
hervíanos caen en
montones como
espigas bajo la
guadaña del segador. Aquello
Parece estar
tan lejos
de
nosotros como
^1 infierno lo
está del cielo
y, sin embargo,
nos llegan est r e m e c í mieiitos, ráfagas de
muerte, reflejos de incendio,
porque
somos
hombres y tenemos que participar del dolor de
los hombres. To
do envenenado,
contaminado de
la fiebre belicosa, enfermedad
mortal del esD. José Feliu Fons, abogado, nombrado Gobernador civil
píritu humano;
de Tarragona.
todo ruido de
armas y estruendo de piquetas demoledoras;
la guerra ruge en la tierra, los aires y las
aguas; los soldados, pobres esclavos, esclavos
de un deber que les manda matar para no morir, en nombre del convencionalismo de las
patrias y el simbolismo de las banderas, se
hunden bajo el suelo como si quisieran refugiarse en el centro del planeta huyendo de sí
mismos; todo drama, en el espacio y en el
tiempo; el mal triunfa del bien, que se esconde vencido, y destruye la obra de una civilización cien veces secular; por todas partes
Sangre o llanto; hasta en el mundo de lo irra-
LA MUJER
El proverbio
persa dijo: «No
pegues a la mujer ni con el pétalo de una rosa».
Yo te digo:
no la pegues ni
con el pensamiento.
Joven o vieja, fea o bella,
frivola o austera, mala o buena, la mujer sabe siempre el
secreto de Dios.
Si el universo tiene un fin
claro, evidente,
innegable, que
está al margen
de las filosofías, ese fin es la vida, la vida:
única doctora que explicará el misterio; y la
perpetuación de la vida fué confiada por el
ser de los seres a la mujer.
La mujer es la colaboradora de Dios.
Su carne es como nuestra carne.
En la más vil de las mujeres hay algo divino.
Dios mismo ha encendido las estrellas de
sus ojos irritables.
El destino encarna en su voluntad, y si el
amor de Dios se parece a algo en este mundo,
es sin duda semejante al amor de las madres...
A.MApo ÑERVO,
A CTU ALID AD
EL
ÁBREGO
tasi'a; el ensueño vive hoy en nosotros lúcido
y ardiente lo mismo que una realidad.
Este viento del Otoño es sugerente y senSi tan clara es la vida en estas horas, ¡cO"
sacional aqui en la melancólica montaña: abcuánta vehemencia debemos querer vivirla
sorbe las neblinas, desnuda y acerca los pai- cristianamente!
sajes y transforma los húmedos caminos en
La miseria del pobre está aquí palpitando ^
calientes senderos, donde todo se aclara y se nuestro ojos con infinita pesadumbre, y a 1°'
percibe, donde penrumbos más lejanos
samientos y sensacioadonde prestemos e'
nes parecen tocarse
oido, un formidable
la mano.
clamor de tragedia
Así la vida adquiereclama nuestra misere a nuestros ojos
ricordia. Ayes
de
una lucidez fuerte y
muerte atraviesan el
dócil a un mismo
mundo y la vida fiU'
tiempo; es blanda y
ye por los caminos de
irme; tiene transpala tierra deshaciéndorencia luminosa
y
se en sangre de los
densos rasgos inquehombres como si la
brantables.
humanidad no tuviese
Nada queda confuotra misión que la de
so a nuestra sensibilidestruirse.
dad en estas horas
A la luz de estos
elocuentes.
dias transparentes el
Libres de brumas,
drama humano adquielas pupilas descubren
re proporciones atemejor la hermosura
rradoras desde nuesy tristeza de las cotro punto «de vista»sas; y la claridad de
Diríase que las ránuestros mirajes trasfagas de este viento
ciende a las almas
otoñal nos descubren
que se ven a sí misel fondo de todos los
mas próximas y desabismos y que desde
nudas, como si el
aquí, a la orilla de
ábrego las arrebatara
estos valles en calma
los vestidos igual que
de este mar, hoy serea los bosques y a los
no y azul, columbraEl distinguido jovea'D. Francisco',Crespi, vícjardines.
tima de uno de los naufragios que se regismos abiertos y sensitraron eri la bahía lie Aicudia.
Ahora no cabe en
bles los horizontes
en nuestras meditadel mundc.
ciones la duda ni la perplejidad: todo es defiUna inmensa compasión nos arrodilla sobre
nitivo y diáfano sobre espíritus y paisajes; tola tierra culpable y hermosa, y sentimos los
do esplende, sincero y asequible, encima de la ojos llenos de lágrimas; también el ábrego
tierra y dentro de las almas.
férvido y purificador, suele deshacer.se en
Sabemos bien lo que amamos y lo que comlluvia...
padecemos; sentimos con absoluta certidumbre
CONCHA ESPINA DE SERNA.
ios dolores y las alegrías.
•5^(3/-»' '•isfüT' ^ y & ^ 'XsXar»
«>aW* «^aXisí^
Aliora ni siquiera nuestros sueños se esfuPENSAMIENTOS
men en la conciencia como otras veces las líNuestra vida pende de un hilo; nuestro coneas del horizonte montañés se confunden en
brumosas lontananzas.
razón, de una mirada; nuestra reputación, de
El ábrego que secó la admósfera hasta los una palabra.
más lejanos confines, que nos acerca los montes y los valles en un ambiente purísimo, nos
El otoño de la vida suele librar a los homha penetrado sin duda el corazón.
bres de sus debilidades, así como el otoño liY como arrebató las hojas de los árboles, bra a los árboles de los insectos que los desasí rasga los velos más sutiles de nuestra ían- truyen o perjudican.
L I T E R A T U R A
LA LEYENDA DEL ALCOHOLISMO
MISCELÁNEA
C u a n d o Noé planfó el primer pie de la
bíblica vid, violo Zafanas y con su habitual curiosidad, se acercó a él y le preguntó qué plantaba.
—Una viña, contestó
Noc.
—¿Y p a r a
qué
sirve
e s o ? replicó
el tentador,
- E l fruto
es tan delicioso a 1 a
vista c o m o
agradable al
Paladar, contestó el patriarca, y de
él s e obtiene
un licor que
alegra el c c razón
del
hombre.
— ¿ S a b e usted que no encuentro s o m brero para mí en ninguna s o m b r e r e r í a ?
—¿Tan g r a n d e tiene usted la c a b e z a ?
. —No señor; no es esto: mi cabeza c s
c o m o las d e m á s ; pero yo
q u e r r í a un
s o m b r e r o fia.
do.
En una cas a de fieras.
Un comentario y una
acotación:
El amigo (a
otros amigos). — Este
tigre de B e n gala e s capaz
de comerse a
un b u r r o . . .
La muier
(al marido).—
¡Por Dios,
Venancio, no
te a c e r q u e s ! . .
—S i c n d o
así, dijo S a t a n á s , quiero
ayudarte.
Diciendo
esto, el diaLa novia
blo llevó un
se echa a lloc o r d e r o , lo
rar d u r a n t e
mató e hizo
la ceremonia
c o r r e r su
nupcial.
sangre por
- ¿ Q u é le
la fierra ya
p a s a a usted?
cavada; repi—le pregunta
tió lo propio
el s a c e r d o t e .
con la s a n Me aterra
g r e d e un
el p e n s a r que
león, de un
esta unión sePort.ada del libro a punto de salir, «Aguas de Remanso», de
m o n o y de
nuestro estimado colaborador St. Llinás Simó.
rá eterna.
un cerdo, r e -No, hija
g a n d o de este modo las raíces de la viña.
mía; la muerte puede destruirla.
Desde entonces, c u a n d o el hombre bebe
un p o c o de vino, aparece m a n s o y c a r i ñ o s o como c! cordero; si aumenta la dosis,
se hace fuerte y atrevido como el león; si
a b u s a más del vino, se torna malicioso y
loco como el m o n o , y si bebe m á s , a c a b a
por parecerse al cerdo, que se revuelca cn
el fango.
AlENO.
Al oir estas palabras, la novia se cnjug j las lágrimas y s e s o n r i ó .
— Hoy e s mi c u m p l e a ñ o s y n o te h a s
a c o r d a d o de regalarme ni una flor.
—Pero en eso estriba mi delicadeza. N o
he querido recordarte que tienes un año
más.
P O E S Í A
EL PARAÍSO DE L O S
MARIDOS
que es un cinturón que a veces puede llagar a costar por sí solo 30 mil francospues la industria hace de ellos en ocasiones v e r d a d e r a s o b r a s de arte. Según d
modo de usar esta cinta, s e producen efectos admirables y se da al vestido un sello
personal que
en v a n o , sc
busca en las
toilettes de muchas d a m a s de
occidente. Así
habla el <Morning Post».
Un paraíso para los maridos dede ser el
apon. E s verdad que un traje femenino
puede alcanzar allá también un preció fabuloso, p e r o
en c o m p e n s a ción, una vez
adquirido sirve hasta el mo
mentó en que
la prenda ha
sido puesta
fuera de. serv i c i o p o r el
u s o . Los trajes de las mujeres en el Japón no ¿e hallan tan sujetos
a las m u d a n z a s
de la moda y
una vez adquiridos son cuidados
con
gran e s m e r o
Salmodia.
por s u s dueñas. E s japonés el proverSADMODIA
bio que dice:
«La aguja de
La impasible pupila de Osiris p a r p a d e a
las mujeres de
y me anega en su s u a v e oscilación s a g r a d a ,
mérito nunca
C o m o en un misterioso s u e ñ o de d e s p o s a d a
se o x i d a » .
El fastuoso presente de una oriental presea.
Frente a las
Pupila circuida de antimonio, que sea
degeneraci oGlobo de fuego—sol poniente—tu mirada
n e s en el g u s —Para la baris místicn de símbolos cargada
to i m p e r a n t e
Que de r o s a s de fuego vesperal s e rodea
de las m o d a s
Y v o s o t r a s figuras hieráticas murales
de E u r o p a , el
—En el pájaro s a c r o plumaejs c e g a d o r e s —
traje femenino
- M a n t e l e t a s de lino en t o r s o s de aceituna —
j a p o n é s se
—En los dioses s e v e r o s las lacles de chacales
puede consideRogad porque mi ser suspire cual las flores
rar como uno
De loto e n a m o r a d a s de la oscilante luna.
de los más artísticos, tal vez
CARLOS ARAÚZ DE ROBINES.
el m á s bello
Masr-rer-Kairá
1922.
'
del mundo entero; tales son
la delicadeza
de las tintas de las s e d a s u s a d a s y la pintoresca elegancia de las líneas. El «ahori»,
que es la amplia veste nacional de los colores vivos y los ricos b o r d a d o s de seda,
o r o , plata, se sujeta al cuerpo por el «obi»,
"X'
X
xr
-X-
ANÉCDOTAS Di
SAN MARlifJ
Un oficial dirigió un memorial al general S a n Martín durante su
g o b i e r n o de
Cuyo, donde
le hacía presente que el
sueldo no le
alcanzaba para s o s t e n e r s e
y pedía un surplus de ración
a cuenta de él.
El general decretó al pie:
«Extráñase el
d e s a h o g o con
que aspira el
suplicante a
g r a v a r al E s tado en medio
de l a s m á s
g r a v e s y apur a d a s urgencias públicas,
cuando t o d o s
los jefes y oficiales del ejercito
sufren
iguales privaciones.
-x
PENSAMIENTO
Amor, por n u e s t r a voluntad se toma,
m a s no por voluntad nuestra se deja.
P O E S Í A
LOS
AVAROS
I^e toda la caterva de rufianes,
<le locos y ridículos y raros,
'os que más se distinguen y demuestran
Son los que el buen hablar les llama avaros.
Su amor y religión es la fortuna,
y el sói dido metal es su decoro,
y es que por corazón tienen un saco
que van llenando de monedas de oro.
JOSÉ LLINÁS SIMÓ.
-N^ay-t ••
—Dices bien: ¡Guarda así, inmaculado,
el joyel de lu pecho!... Postrado
heme aquí, ante tu limpia hermosura...
¡Sigue siempre tan dulce, tan pura,
en la paz de tu huerto sagrado!...
L . ESPINOSA RUIZ.
MELANCOLÍAS
DE
OTOÑO
Otoño melancólico nos cita
a escuchar de la fuente el retornelo.
f^lfS^—«x^^pí—sx^p=«—s^ppr—l^pps—»x^;^r
A
UNA
SERRANA
—Dios te salve, gentil serranita
de ojos grandes, azules y bellos.
Con tu blanca y sutil manecita
vas peinando tus rubios cabellos,
que, al rodar por tu espalda, parecen
una lluvia de espigas maduras
que al vaivén de la brisa se mecen.
Son tus risas ingenuas y puras
como ñolas de un arpa argentada,
que, al brotar de tu boca inviolada,
en las frescas mañanas de estío
con rumor de arroyuelo ondulante
armonizan la paz del plantío.
¡Cuántas veces mi espíritu errante
al pasar por tu huerto fragante
deja un beso en tu límpida frente
mientras tú, jardinera piadosa,
con tu mano sutil, suavemente,
para enviarla a la Virgen bendita,
vas tejiendo guirnalda aromosa!...
Dime, dulce y gentil serranita:
¿No quisieras venir a la corte
y lucir con donaire tu porte
en suntuosos y ricos salones?;
¿que te llamen ios hombres «princesa»,
que te digan «amables y «hermosa»,
y que adoren tu casta belleza?...
—No, por cierto: no soy ambiciosa;
yo no quiero marchar a la corte
y lucir con donaire mi porte
en suntuosos y ricos salones.
¡Soy feliz, en mi huerto ignorado,
sin tener en el mundo ambiciones!...
Un rosal sobre un banco se marchita
y una nube deshójase en el cielo.
Crujen bajo los pies las secas hojas,
y los árboles son oro que arde,
entre las llamas trémulas y rojas
de la remota hoguera de la tarde.
Mi corazón presiente la amargura
de una pena recóndita y futura,
al escuchar los tristes retornelos
de la fuente que tiembla entre neblinas,
mientras tus sueños huyen por los cielos
en una dispersión de golondrinas.
FRANCISCO VILLAESPESA.
CONTESTACIÓN
de unajooen
de unjoveti
llamada
Clara a la
que alardeó
i e la
declaración
«.claridad»
—Ya que usted tan «claro» fué,
también «clara» a serle voy,
porque «claro» está que soy
mucho más «clara» que usté.
Fué usted «claro» ¡cosa rara!
con «Clara», pero «declaro»
que si usted pecó por «claro»,
yo voy a pecar por «clara».
Ya que «claro» comprendí
que era «clara» su pasión,
es «claro» que el corazón
de «Clara» diga que sí.
VICENTE RUBIO.
"i
j
BALEARES
(Continuación de la pag. 10) S-c^—Mira, nos c o m e r e m o s el pollo qué había comprado para ella.
— N j creae; eátuve más todavía; he a d e l —Tu mujer está desganada. Contentarse
grazaio sin saber cómo—respondió Abita,
con UD pollo...
que sio haberla visto n u n c a tan g o r d a ,
—Nos comeremos media docena.
pretendía aparecer desmejorada.
Venancio temiendo la relación de un l a r *
g o periodo de enfermedades cambió el
Conchita se cansaba de esperar inútildisco:
mente el regreso del a m a d o . Y el amado no
—¿Qué r u m b o llevas?
volvía.
—Yo misma no lo sé. Tomaba el fresco.
Pretendía justificar la tardanza con in—¿Dónde vives?
fantiles conjeturas. Y tan pronto la atribuía
—Donde t ú me conociste.
a que el pollo aún estaba por deplumar,_
—Pero hablas reñido con tu h e r m a n a .
—Hicimos las paces; cosas de familia. Va como a que a l g ú n a m i g o de Venancio lo
detuvo para hablarle de negocios.
para dos meses que volví a la casa.
Mas al cabo llegó a alarmarse de tal suer-,
—Me alegro.
te, que fué en busca del marido al café don—¿Y tú? Cuéotame algo de tu vida.
de s e g u r a m e n t e compraría la cena.
—Pues y a la ves.
Allí interrogó al mozo de la cantina.
—Supe q u e te habías casado.
El mozo picó un ojo y respondió:
—¡Ah! si; me casé.
. —Aquí estuvo hace un rato. Sin embar—¿Es bouita tu mujer?
—No es fea. A tu lado son pocas las mu- g o entre y mire por los reservados.
Aquel mozo tenía aficiones al teatro y
jeres bonitas.
—¡Embustero! Oye otra cosa ¿Eres feliz? buscaba escenas dramáticas para una tra—Regular.
gedia que pensaba escribir cuando fuere
—¿Y eso?
dueño.
—Después que me a b a n d o n a s t e por el
—No me a t r e v o — a r g ü y ó la pobrecita.
fabricante de g o r r a s , no he sido c o m p l e t a Ei mozo se dirigió a otro empleado:
m e n t e feliz.
—¿Has visto por ahí a Venancio?
Anita se puso seria. Y para desechar el
—Está cenando en el n ú m e r o dos.
recuerdo del pasado se interesó vivamente:
Conchita alzó la cabeza con un gesto de
—¿Vas a dormir ahora, verdad?
extrañeza. Irguióse; y antes q u e el depen—SI, voy a dormir; acabo de c o m p r a r la diente se lo impidiera, corrió al reservado.
cena y ella estará esperándome.
—Perdón, hijo mío; debí adivinarlo.
F u é h o m b r e de paz un vigilante r a s u r a Adiós.
—No seas cruel Anita. Escúchame siquie- do y gordo que estuvo a punto de usar el
silbato. Tal era el furor de los contendienra dos p a l a b r a s .
—De n i n g ú n m o d o . R e h u y o los cargos tes.
de conciencia. Además, pueden r e g a ñ a r t e y
Al marcharse los p r o t a g o n i s t a s , el mozo
y o me consideraría culpable...
de la cantina a p u n t ó con yeso en u n a tabla"
—Basta por Dios Anita. Oye de una vez. del mostrador los detalles más salientes del
—¿Qué cosa?
suceso. Ya teníajel tercer acto de su d r a m a :
—Deseo hablar contigo; t e n g o ansias de «Para las d a m a s no hay secretos».
hablarte.
El j u e z , velando por el reajuste económi- Otro día.
co, pretendió rebajar la multa de acuerdo
—No, esta noche.
con las circunstancias; pero el escándalo fué
-Imposible,
tan g r a n d e , que se v i o precisado a c o n d e n a r
—¿Imposible?
a los promoventes a diez pesos.'
' '•
'=
—Claro; te esperan. Por otra p a r t e , este
Carlos, el dibujante, que présencialja el^'
n o es sitio apropósito.
caso, me dijo:
—Daremos u n a vuelta ¿te parece?
—¿Sabes tú lo que y o haría con treinta
—¿Qué dirán de nosotros?
duros?
— T o m a r e m o s un fotingo.
—Compartirlos c o n m i g o . ¿Verdad?
—Acepto, pero he de ir a cenar p r i m e r o .
—¡Inocente!
—Cenas c o n m i g o .
DALEVOELTA.
—Si te e m p e ñ a s . . .
folletín
AL A M O R DE L O S
de B A I i i E A R E S - 5 -
TIZONES.
POR JOSÉ M. DE PEREDA
sila p e r d i d a m e n t e de él. T a n t o , q u e a los
ocho días y a le orillaba los pañuelos del
^^olsillo y le e s p u l g a b a . P u s , a m i g o s de
í i o s , la hija del rey, con éstas y con las
otras, a mejor, a mejor y a mejor....;
como que a los doce días y a salía a
tomar el sol a un balcón de cristales que
daba a la huerta del palacio. Y saliendo un
dia al balcóD, dice la m u c h a c h a al rey: —
«Padre, y o estoy p r e n d a d a del que me ha
curao, y sí usté es g u s t o s o , me casería con
él.» Y dícela el rey (que era bueno y p a r cialote de suyo) que no tendrá en ello inconveniente; pero con la condición de que
no se h a r á el c a s a m i e n t o m i e n t r a s qué la
tnuchacha no q u e d e sana como un coral;
y si, pinto el caso, ella falliciese de r e s u l tas de la enfermedá, por recaída, el pastor
perecería en la horca. P u s , a m i g o s de Dios,
como el pastor estaba bien s e g u r o de las
melecinas que daba, firmó el c o m p r o m i s o
delante de escribano, sin alcordaree ni p i z ca de la pobre moza que estaba en su l u g a r
esperándole como el a g u a de m a y o . No era
esta m u c h c i c h a sabedora del caso; pero u n a
bruja que era vecina s u y a , llámala y cuén-.
táselo todo; con l o q u e la pobre se d e s a ñ i g i ó
como u n a M a g a l e n a . Atento a ello, dícele
la c o n d e n a de la bruja que en su m a n o tendrá la v e n g a n z a si la apeticiese; y va y la
da un anfilerón y u n a feguruca a modo de
s a n t u c o de cera: y la dice: —«Onde tü p i n ches con este anfilerón en la fegura, le d o lerá a la hija del rey; pero ten m u c h o c u i dao. p o r q u e fi le p i n c h a r a s el corazón, la
otra moriría.»
c h a r la fegura u n poquitín, fuésele la m a n ó
' . y llegó al corazón con el anfiler...Ed el a u to f a l l i d o la hija del rey. Y falliciendo la
hija del rey, en el m e s m o día que se la dio
tierra se ahorcó al pastor enfrente de la casa
. del A y u n t a m i e n t o . Corrió la voz del caso,
•' y sabiéndolo la moza fué a los palacios del
rey a pedir josticia contra la bruja: y p i lidiéodola, salieron ceviles por toas partes,
•'cogieron a la picara y la q u e m a r o n . j u n t a m e n t e con la fegura de cera; y q u e m á n d o las a las dos, se convirtieron en u n a b a n d a
; de e n e m i g o s malos que ajuyeron a g o l i e n d o
a azufre y. asolando los c a m p o s por o n d e
. i b a n , con el viento y la llama q u e llevaban
•^consigo m e s m o . A too esto, como el rey
' no tenía más hija q u e la dcfunta, cogió
m u c h a ley a la m u c h a c h a aflegida que le
- pidió j o s t i c i a : y c o g i é n d o l a ley, llevóla a
los palacios, y m á s a l a n t e se casó con ella.
Siendo la m u c h a c h a reina de g e n t i l e s , llamó a tóos sus parientes y los hizo u n o s
señores, y al q u e m e n o s de los vecinos de
su pueblo le dio c u a r e n t a carros de tierra y
una pareja de g ü e i s , y le p a g ó las c o n t r e b u ciones po dos a ñ o s , y siendo ella crestiana;
y de s u y o lista y despabila, convirtió a tóos
los gentiles al cabo de los t i e m p o s . . . ; y c o lorín c o l o r a o .
—De m a n e r a es—dice Pólito—que too se
refiera a u n rey que ahorca la hija, p o r q u e
u n pastor se p r e n d a de u n a b r u j a q u e le
curó a él con la h e r b a del c a m p o .
— J u s t o — s e le c o n t e s t a p a r a acabar primero.
—La h i s t o r i a — o b j e t a - G o r i o Tejares—es
de s u y o manifica; pero creerán ustedes q u e
eso de p r e n d a r s e u n a hija de u n rey de u n
mozo seglar, quiero decir, p a i s a n o , es panoja de diez libras; pues es cosa m u y c o r r i e n t e , y si el mozo es meitar, t a n t o mejor.
P u s , a m i g o de Dios, que la moza, deseo- Yo en las tierras q u e he corrido, he t e n i d o
sa de a t r a s a r el casorio, espienza a p i n c h a r ocasión de verlo; y si h u b i e r a sido c o m o
de acá y a p i n c h a r de allá a la f e g u r a , y otros, t e n t a d o de la cubicia u de la v a n i d á ,
cátate que al mesmo t i e m p o espienza la hi- pudiera h a b e r sacado del u n i f o r m e , n o d i ja del rey «¡ay!, q u e me d u e l e . a q u í , ¡ay!, . ré q u e u n a princesa, pero u n a i n f a n t a . . . ;
que me duele en el otro lao», hasta que en fin, ¡ m u c h o !
volvió a caer en c a m a . El pastor se volvía
Concluida la t a n d a de c u e n t o s , porque^
loco b u s c a n d o h e r b a s por los p r a o s y no ati- T a n a s i o c u e n t a varios, e n t r a la de adivinin a b a con el aquel de la recaída. Y no a t í - , Uas. Estas las p r o p o n e siempre el e r u d i t o
n a n d o , pasaron así más de dos meses; y
Cencío. Óiganle ustedes: •
p a s a n d o m á s de dos meses, viendo la mo—Una cosa cosina q u e Dios a d i v i n a : 'Anaa del p u e b í o que el pastor no llegaba, alte- da, anda y nunca llega a Miranda.
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aceite se s. tura la tierra de batán de una
Para conocer si un vino es puro, échese solución formada por un linimiento de jabón, amoníaco y agua, en partes iguales;
parte de él en uu frasco de boca pequeña,
sobre la cual se colocará un dedo. Vuélvase después se extiende esta tierra s ó b r e l a s
manchas grasicntas, poniendo encima un
el frasco de modo que la parte del cuello
quede hacía abajo, y métase en un vaso de hierro caliente, que se pasa varias veces
para calentar la masa de tierra. Esto hace
agua m u y pura. Quítese entonces el dedo,
evaporar
más o memos la solución de que
y si el vino es puro no se mezclará con el
agua, mientras que, ;al contrario, si está se habia mojado esta tierra, y a medida
falsificado empezará a colorear el agua, y ' que sea necesario se la satura de nuevo,
dejándola colocada. 8e mantiene esta e s p e acabará por mezclarse con ella.
cie de emplasto durante varias horas, y se
puede renovar al cabo de unos días, cuando
Para dar al papel aspecto de pergamino
el aceite haya subido del interior del márse mezcla ácido sulfúrico con la mitad de
mol a la superficie.
su volumen de agua. En esta disolución.se
bañan ligeramente hojas de papel bueno y
grueso. Después se lavan en varias a g u a s ,
Las manchas de barro se quitad de los
y cuando estén secas parecerán las hojas
trajes
blancos lavándolas con una d i s o l u de pergamino.
ción
de
carbonato de sosa en agua. La
Hay que manejar las hojas con unas pin-^
parte manchada se extiende sobre un pazas, porque el producto, si toca a la pie!,
ño y se esponja bien.
produce quemaduras dolorosas.
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A N E X O S
PALMA DE MALLORCA
PEDID SIEMPRE
LOS CHOCOLATES
DULCES Y CONSERVAS
V I C e N T E
Olmosy
ROSeiLO
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P a l m a de M a l l o r c a
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