Factores determinantes de la afiliación sindical en España.

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Doc. 061/94
CESAR R O D R I G U E Z GUTI ERREZ
F a c t o r e s d e t e r m i n a n t e s d e la
a f i l i a c i ó n s i n d i c a l en E s p a ñ a
TÍTULO:
FACTORES DETERMINANTES DE LA AFILIACIÓN SINDICAL EN ESPAÑA
AUTOR:
César Rodríguez Gutiérrez
(UNIVERSIDAD DE OVIEDO)
DIRECCIÓN:
D e p a r t a m e n t o de Economía
U n i v e r s i d a d de O v i e d o
Avenida del Cristo,
s/n
3 3 071 O VIEDO
Tfno.:
(98)
5 10
37
69
(98)
5 21
50 96
(Despacho)
(Particular)
RESUMEN
E s t a i n v e s t i g a c i ó n s e p l a n t e a c o n o c e r los d e t e r m i n a n t e s d e la
p r o b a b i l i d a d de que un trabajador esté afiliado a un sindicato
e n E s p a ñ a . E n e l l a s e s u p o n e q u e los f a c t o r e s d e t e r m i n a n t e s d e
la a f i l i a c i ó n e s t á n r e l a c i o n a d o s c o n l o s i n g r e s o s y c o s t e s
a s o c i a d o s a e s a d e c i s i ó n i n d i v i d u a l * P o r e l l o , e n p r i m e r luga r ,
se t r a t a n de
identificar
los e l e m e n t o s q u e a p r o x i m a n
esos
i n g r e s o s y c o s t e s ; y, e n s e g u n d o lugar, s e e s t i m a e l e f e c t o d e
c a d a u n o d e e l l o s s o b r e la a f i l i a c i ó n , u t i l i z a n d o la t é c n i c a d e
los m o d e l o s l o a i t . La f u e n t e e s t a d í s t i c a e m p l e a d a es la E n c u e s t a
d e E s t r u c t u r a , C o n c i e n c i a , y B i o g r a f í a d e c l a s e d e l a ñ o 1990. En
l a s c o n c l u s i o n e s s e d e s t a c a que, a u n q u e c i e r t o s r a s g o s p e r s o n a l e s
y d e l p u e s t o d e t r a b a j o s o n d e t e r m i n a n t e s m u y i m p o r t a n t e s d e la
afiliación
sindical,
existen
otros
elementos
de
carácter
i d e o l ó g i c o y a m b i e n t a l q u e c o n d i c i o n a n e n g r a n m e d i d a la d e c i s i ó n
de afiliarse por parte del trabajador,
y q u e no s u e l e n ser
t e n i d o s en cuenta en este tipo de estudios.
P a l a b r a s clave: A f i l i a c i ó n sindical.
ABSTRACT
T h i s p a p e r tries to s t a b l i s h the d e terminants of the p r o b a b i l i t y
o f a w o r k e r b e i n g u n i o n i z e d in S p a i n . It is a s s u m e d t h a t t h e
fa c t o r s determ i n i n g u n i ó n status are related w i t h the benefits
a n d c o s t s a s s o c i a t e d to this individual decisión. First, the
factors that approach these benefits and costs are identifyed
an d , s e c o n d , t h e i r e f f e c t s o n t h e u n i ó n s t a t u s a r e e s t i m a t e d
using
loait models.
The statistical survey employed
is t h e
E n c u e s t a d e E s t r u c t u r a , C o n c i e n c i a y B i o g r a f í a d e C l a s e (1990).
T h e m a i n o u t c o m e is t h a t s o m e i d e o l o g i c a l a n d e n v i r o n m e n t a l
f a c t o r s a r e v e r y i m p o r t a n t in e x p l a i n i n g t h e p r o c e s s o f u n i ó n
status determination, although some personal and labor features
u s u a l l y t o k e n i n t o a c c o u n t in t h e s e s t u d i e s a r e v e r y i m p o r t a n t
as well.
K e v w o r d s : Union status
p r i n c i p a l e s c o n c l u s i o n e s o b t e n i d a s e n la i n v e s t i g a c i ó n . A s i m i s m o ,
en un A p é n d i c e
se definen
las v a r i a b l e s e m p l e a d a s e n e l t r a b a j o
e m p í r i c o , y s e p r e s e n t a n los c o e f i c i e n t e s e s t i m a d o s p a r a c a d a u n a
de
ellas
así como
los
valores
de
los
contrastes
de
s i g n i f i c a t i v i d a d empleados.
2. Factores determinantes de la afiliación sindical
La d e c i s i ó n de afiliarse a un s i n dicato se c o n t e m p l a en
literatura
un
económica
individuo
costes
como una más
racional,
asociados
maximizador de
a
quien
esa
de
debe
decisión
las q u e
comparar
y
actuar
tiene que
los
en
la
adoptar
ingresos
y
consecuencia
los
como
la u t i l i d a d 1
Pertenecer
a
un
sindicato
conlleva
unos
costes,
f u n d a m e n t a l m e n t e la c u o t a s i n d i c a l q u e n o s u e l e s e r m u y e l e v a d a ,
y p r o p o r c i o n a a cambio diversos ingresos, que básicamente adoptan
la
ser
forma
de
servicios
valorados
sindicato
y
en
de
de cará c t e r
términos
los
laboral
monetarios.
sistemas
de
y que pueden
Dependiendo
relaciones
del
también
tipo
laborales,
de
estos
s e r v i c i o s a b a r c a n d e s d e la m e r a a s e s o r í a j u r í d i c a al t r a b a j a d o r ,
hasta planes de jubilación,
huelga,
la
g e s t i ó n d e l t i e m p o l i bre,
compra
salarios
a y u d a s e c o n ó m i c a s e n los p e r i o d o s d e
de
vivienda,
y,
en c o m p a r a c i ó n con
Teniendo
unsindicato
en cuenta
cuando
la
en
formación de cooperativas para
algunos
países,
los t r a b a j a d o r e s
incluso
mayores
no afiliados.
lo a n t e r i o r ,
un trabajor
se a f i l i a r á
comparación
entre
costes
los
y
a
los
1
La l i t e r a t u r a s o bre esta c u e s t i ó n a p a r e c e b i e n r e s u m i d a en
el c a p í t u l o 2 d e l l i b r o d e H i r s c h y A d d i s o n (1986).
2
ingresos
de
tal
utilidad
mejore
problema
en
decisión
tras
el m a r c o
la
sea
favorable;
afiliación.
tradicional
de
Es
es
decir,
posible
la d e c i s i ó n
cuando
plantear
su
este
renta-ocio
del
trabajador.
Sea
U = U(Y/P,S)
la
función
de utilidad
de
los
la r e n t a r e a l y S e l o c io.
su utilidad
sujetos
individuos,
es
la
representa
a la r e s t r i c c i ó n :
d o n d e W / P e s e l salario, r e a l ,
T
Y/P
Los trabajadores tratan de maximizar
Y / P =* W / P ( T - s)
y
donde
totalidad
del
+ Y ns/P
Y NS/P e s la r e n t a n o s a l a r i a l rea l ,
tiempo
disponible
por
el
individuo.
Gráficamente,
la s o l u c i ó n d e l p r o b l e m a p l a n t e a d o s e e n c u e n t r a e n
el p u n t o A de
la F i g u r a
1.
S u p ó n g a s e a h o r a q u e el
de
afiliarse
a
un
i n d i v i d u o se p l a n t e a
sindicato.
Ello
conlleva
unos
la p o s i b i l i d a d
costes
reales
d u r a n t e e l p e r i o d o i g u a l e s a C0/P, y u n o s i n g r e s o s r e a l e s i g u a l e s
a I0/P.
E s t o s i n g r e s o s s o n el r e s u l t a d o d e v a l o r a r e n d i n e r o los
servicios
recibidos
en
ese
periodo.
Obsérvese
que
ambas
c a n t i d a d e s p u e d e n t r a t a r s e c o m o u n c o m p o n e n t e m á s d e la r e n t a no
s a l a r i a l d e l i n d i v i d u o y, p o r c o n s i g u i e n t e ,
en t é r m i n o s gráf i c o s
m o d i f i c a n la a l t u r a d e l p u n t o D s i t u a d o e n el e x t r e m o d e r e c h o d e
\
la r e s t r i c c i ó n .
Si,
real del
además,
la
trabajador,
afiliación
al
sindicato
la p e n d i e n t e d e
afecta
al
salario
la r e s t r i c c i ó n v a r i a r á .
Figura
La e l e c c i ó n
ocio-renta
1.
d e l t r a b a j a d o r y la d e c i s i ó n d e a f i l i a r s e
4
Supóngase
cuando
que
está
W s/ P
anterior.
enfrenta
es
el
afiliado,
y
Con
el
la
nueva
individuo
salario
que
éste
consiguiente,
elevada,
mayor
restricción
+ Yns/P +
(I0/P - C 0/P)
que
el
que
se
a
al
en
el
individuo
situándose
gráfico
alcanzar
ahora
en
por
una
el p u n t o
la
línea
curva
A'.
de
Por
e l s u j e t o t o m a r á la d e c i s i ó n r a c i o n a l d e a f i l i a r s e ,
m o d i f i c a n d o a la v e z
No
es
trabajador
la
representada
D 'D 1, p e r m i t e
indiferencia más
el
es:
restricción,
discontinua
consigue
salario
información,
Y / P = W s/ P (T -S)
Esta
que
obstante,
en una curva de
su oferta de trabajo.
el p u n t o
de
equilibrio podría
i n d i f e r e n c i a m á s b a j a q u e U,.
quedar
situado
Ello sucedería
si
e l c o s t e d e la a f i l i a c i ó n f u e s e m a y o r q u e l o s i n g r e s o s e s p e r a d o s ,
y
si
el
D*D*) .
incremento
En
este
salarial
caso
individuo decidiría
la
no
fuese
solución
muy
se
elevado
(restricción
encontraría
en
A*
y
el
no afiliarse.
C o n v i e n e s e ñ a l a r q u e e n el c a s o e s p a ñ o l la d e c i s i ó n d e e s t a r
afiliado
no
conlleva
por
si
nuestro sistema de relaciones
y
no
pecuniarias
aplican
a
sindicato.
la
todos
afiliarse
los
si
serán
I0 e s
en
los
trabajadores,
ello
que
y
C0,
ventaja
convenios
estén
que
y
salarial.
En
las m e j o r a s p e c u n i a r i a s
significa
paralelos,
mayor
una
laborales
establecidas
Gráficamente,
restricción
misma
no
o
que
el
no
los
colectivos
afiliados
se
a
un
movimientos
de
trabajador
afiliarse
en
decidirá
el
caso
contrario.
No obstante,
i n d u d a b l e m e n t e la a f i l i a c i ó n s i n d i c a l t i e n e u n
componente
ejemplo,
ideológico
en
acusada
entre
políticas.
entre
España
los
o
existe
menos
todavía
determinados
Ello
hace
fuerte
una
algunas
países.
identificación
sindicatos
que para
según
y
ciertas
personas
Por
bastante
ideologías
deban
incluirse
i n g r e s o s y los c o s t e s d e la a f i l i a c i ó n t a l e s v e n t a j a s
o desventajas
piensen
más
que
de
carácter
los
contabilizarán
ideológico
sindicatos
un
son
beneficio
y
subjetivo.
"positivos"
de
la
Aquellos
para
afiliación
la
cuya
que
sociedad
valoración
a ñ a d i r á n a I0/P; m i e n t r a s q u e los q u e o p i n e n lo c o n t r a r i o s u m a r á n
un
nuevo
coste
ideológica
a
C 0/P.
condicionará
En síntesis,
En
cualquier
la d e c i s i ó n
caso,
esta
individual
valoración
de afiliarse.
t r a s el a n á l i s i s r e a l i z a d o e n e s t a s e c c i ó n s e
p o d r í a a f i r m a r q u e la p r o b a b i l i d a d d e q u e u n i n d i v i d u o s e a f i l i e
a
un
sindicato
asociados
a
carácter
es
esa
función
de
decisión,
ideológico
sobre
los
ingresos
de
y
así
como
sus
la
conveniencia
costes
monetarios
valoraciones
o
no
de
de
tales
o r g a n i z a c i o n e s . D e c a r a al t r a b a j o e m p í r i c o , el p r o b l e m a c o n s i s t e
en
valorar
correctamente
tales
ingresos
c o m p o n e n t e i d e o l ó g i c o d e la d e c i s i ó n .
no son d i r e c t a m e n t e medibles,
de
otras
Éste
será
variables
contenidas
y
costes,
así
como
el
Normalmente estos aspectos
pero se p u e d e n a p r o x i m a r a través
en
algunas
encuestas
e l o b j e t i v o c e n t r a l d e la p r ó x i m a
laborales.
sección.
3. Estimación de la probabilidad de estar afiliado
3.1. Las variables
Para
aproximar
los
ingresos
6
y
los
costes
de
la a f i l i a c i ó n
s e h a d e f i n i d o u n c o n j u n t o d e v a r i a b l e s o b t e n i d a s d e la E C B C - 9 0 .
En
total
todos
se
ellos
La
ha
utilizado
asalariados
variable
una
de
submuestra
los d i v e r s o s
dependiente,
de estar afiliado,
que
es d i c o t ó m i c a ,
de
2.753
individuos,
sectores productivos.
representa
la
característica
y t o m a el v a l o r u n o c u a n d o el
individuo en cuestión pertenece a un sindicato,
y c e r o e n el c a s o
contrario.
La
afiliación
también
ficticias,
Apéndice.
Como
se
se
explica
por
un
cuya
definición
verá
más
conjunto
concreta
adelante,
el
de
variables,
aparece
en
el
procedimiento
de
e s t i m a c i ó n e m p l e a d o p e r m i t i r á c a l c u l a r e l e f e c t o s e p n r a d o d e las
distintas variables
i n d e p e n d i e n t e s s o b r e la p r o b a b i l i d a d d e q u e
un individuo esté afiliado.
razones
por
análisis,
cuales
también
influencia
según que
las
que
se
ejerce
P o r ell o ,
se
incluyen
especificará
cada
a d e m á s d e i n d i c a r a q u í las
una
estas
el
de
variables
en
el
esperado
de
la
signo
ellas
sobre
la
afiliación,
la v a r i a b l e a p r o x i m e u n i n g r e s o o u n c o s t e a s o c i a d o a
esta decisión.
C o m e n z a n d o p o r las v a r i a b l e s q u e t r a t a n d e m e d i r los cost e s
de
la
afiliación,
sindical.
cada
a
información.
salario de un
asigna
introduce
pero
través
fundamentalmente
de
la
cuota
su
efecto
de
su
se
puede
salario,
del
recoger
que
de
sí
manera
se
tiene
N o r m a l m e n t e la c u o t a s i n d i c a l es s i m i l a r p a r a t o d o s
los trab a j a d o r e s .
él
hablar
E n la e n c u e s t a n o a p a r e c e e l v a l o r d e d i c h a c u o t a p a r a
individuo,
indirecta
cabe
P o r ello,
individuo,
a
dicha
en
la
c a b e p e n s a r q u e c u a n t o m a y o r s e a el
m e n o r será
cuota.
Este
estimación
la
7
es
la i m p o r t a n c i a r e l a t i v a q u e
el
motivo
variable
por
el
salario.
cual
se
esperando
e n c o n t r a r u n a r e l a c i ó n p o s i t i v a e n t r e e l l a y la p r o b a b i l i d a d d e
e s t a r a f i l i a d o 2.
Por
lo
que
se
refiere
a
la
medición
de
los
p r o p o r c i o n a d o s por los s indicatos a sus afiliados,
algo
más
estos
compleja.
ingresos
En principio,
están
resulta
directamente
con
i m p l a n t a c i ó n de los s i n d i c a t o s en una ocu p a c i ó n ,
o zona determinada.
Allí donde estén más
é s t a t a r e a es
razonable
relacionados
ingresos
suponer
el
que
grado
sector,
de
empresa
implantados dispondrán
de mayores recursos económicos y organizativos para proporcionar
los
servicios
que
sus
afiliados
les
demanden.
A
su
vez,
la
i mplan t a c i ó n del sindicato en un área concreta d e p e n d e r á de una
s e r i e d e a s p e c t o s m e d i b l e s c o m o son:
el sector de actividad,
o
privado
de
trabajador
grado
las
con
de
experiencia
empresas
de
describirá
aspectos mencionados
Por
obvio
medios
que
lo
que
cuanto
materiales
se
contrato
de
puestos
relación
se
los
nivel
que
vincula
al
ocupación.
Además,
el
relaciona
sujetos
(sexo,
estudios),
de
por
con
y
las
edad,
con
las
trabajo
(necesidades
de
éstos). A
continuación
se
existente
entre
cada
uno
de
los
y la a f i l i a c i ó n .
refiere
mayores
y
de
requeridas
el tipo de
de
también
los
específica
tipo
y el tipo de
personales
laboral,
características
formación
el
implantación
características
las empresas,
el t a m a ñ o d e la zona, e l c a r á c t e r p ú b l i c o
empresas,
las
el t a m a ñ o d e
al
sean
humanos
tamaño
de
los c e n t r o s
podránreunir
las
de
los
e m p r e s a s , parece
producción
sindicatos
más
para
2
A l g u n o s a u t o r e s j u s t i f i c a n la r e l a c i ó n p o s i t i v a e n t r e
s a l a r i o s o i n g r e s o s y a f i l i a c i ó n de o t r o modo. P o r ejemplo, p a r a
H i r s h y A d d i s o n (1986), es el h e c h o de q u e el b i e n " a f i l i a c i ó n "
s e a n o r m a l lo q u e c o n d u c e a u n a r e l a c i ó n d e e s t e t i p o .
c u m p l i r c o r r e c t a m e n t e s u f u n c i ó n d e p r e s t a d o r e s d e s e r v i c i o s y,
además,
menores
espera
que
serán
la
(1982),
costes de
afiliación
establecimientos.
Hirsch
sus
De
han
organización.
crezca
con
hecho,, a l g u n o s
estimado
una
el
autores,
relación
Por
ell o ,
tamaño
como
positiva
de
por
se
los
ejemplo
entre
ambas
variables.
Los
efectos
obstante,
del
sector
parece que
de
actividad
la i m p l a n t a c i ó n d e
son
más
ambiguos.
los s i n d i c a t o s es m a y o r
e n la i n d u s t r i a q u e e n los s e r v i c i o s y e n la a g r i c u l t u r a ,
simplemente
a
organizativas.
razones
Se
espera,
de
tradición
pues,
que
la
y
de
afiliación
debido
facilidades
sea mayor
el c a s o d e q u e e l i n d i v i d u o t r a b a j e e n e l s e c t o r i n d u s t r i a l ,
en el r e s t o d e
No
en
que
los supuestos.
E n c u a n t o a l t a m a ñ o d e la z o n a e n q u e r e s i d e el t r a b a j a d o r
y opera el sindicato,
a l g u n o s e s t u d i o s e m p í r i c o s m u e s t r a n q u e la
i m p l a n t a c i ó n d e los s i n d i c a t o s es m a y o r en las z onas u r b a n a s q ue
en
las
rurales
industrial
también
(Lee
(1 9 7 8 ) ) .
e s m a y o r y,
lo
afiliación
será.
En
En
po r ello,
las
las p r i m e r a s ,
la c o n c e n t r a c i ó n
la p r e s e n c i a d e
estimaciones
se
los s i n d i c a t o s
espera,
pues,
que
la
sea m a y o r en las zonas urbanas.
El c a r á c t e r p ú b l i c o o p r i v a d o d e l a s e m p r e s a s e s o t r o r a s g o
importante.
caldo
de
razones
En n u e s t r o país,
cultivo
para
políticas,
de
el
la e m p r e s a p ú b l i c a h a s i d o u n b u e n
desarrollo
tamaño
y
de
de
tipo
la
de
acción
sindical
gestión.
Por
por
este
motivo,
s e e s p e r a r í a q u e la a f i l i a c i ó n f u e s e m a y o r e n la e m p r e s a
pública
que
en
la p r i v a d a .
El t i p o de c o n t r a t o , fijo o temporal, p u e d e ser o tro a s p e c t o
relevante
de
la
afiliación.
Normalmente
9
los
sindicatos
centran
su
esfuerzo
en
los
trabajadores
con
contrato
fijo,
que
son
q u i e n e s t i e n e n u n a m a y o r p r o b a b i l i d a d d e p e r m a n e c e r e n la e m p r e s a
a largo plazo.
afiliarse
no
Además,
entre
renovados
en m u c h o s
casos existe un cierto temor a
los t r a b a j a d o r e s eventuales,
sus
contratos
si
el
q u i enes p ueden ver
empresario
interpreta
esta
conducta como una mayor probabilidad de que aparezcan conflictos.
Todos
estos
argumentos
apoyan
la
hipótesis
según
la
cual
la
a f i l i a c i ó n s e r á m a y o r e n t r e l o s t r a b a j a d o r e s f i j o s q u e e n t r e los
eventuales.
E l t i p o d e o c u p a c i ó n q u e d e s e m p e ñ a el a s a l a r i a d o
(si es u n
s i m p l e e m p l e a d o o si r e a l i z a l a b o r e s d e s u p e r v i s i ó n o d i r e c c i ó n ) ,
t a m b i é n d e t e r m i n a los b e n e f i c i o s que el t r a b a j a d o r p u e d e o b t e n e r
del
sindicato
éste
en
y,
cada
por
consiguiente,
colectivo.
Los
el g rado d e
implantación
sindicatos
extienden
de
sus
o r g a n i z a c i o n e s y c o n c e n t r a n sus e s f u e r z o s allí d o n d e es m á s fácil
captar
más
afiliados
relevantes
y,
para
p o r ello,
sus beneficios
el
empleado que para
simple
resultan
sin duda
aquellos
otros
t r a b a j a d o r e s q u e e s t á n m á s p r ó x i m o s a las t a r e a s d e d i r e c c i ó n d e
la e m p r e s a .
de
estar
afiliado
directivos
En
sexo
P o r e s t e m o t i v o , e s l ó g i c o p e n s a r q u e la p r o b a b i l i d a d
sea
mayor
entre
los
empleados
que
afilian
los
y supervisores.
cuanto
a
las
características
personales,
parece
i n f l u y e b a s t a n t e e n la d e c i s i ó n d e a f i l i a r s e .
Antos,
entre
Chandler y Mellow
en
menor
(1980)
proporción
que
el
Por ejemplo,
h a n o b s e r v a d o q u e l a s m u j e r e s se
que
los
hombres.
p a r e c e n s e r i n t r í n s e c a s a la c o n d i c i ó n f e m e n i n a ,
Las
razones
no
sino que guardan
relación con
los t i p o s de t r a b a j o q u e m a y o r i t a r i a m e n t e r e a l i z a n
las m u j e r e s ,
y que se c e ntran en sectores donde los s i n d i c a t o s -
10
q u i z á por no r e s u l t a r l e s muy rentable su e s f u e r z o - t i e n e n menor
g r a d o de penetración.
una
probabilidad de
Por
su
afiliación.
todo
en
de
país,
por
la
lo
edad
que
es
una
se
las mujeres.
característica
refiere
a
su
relación
general,
edad
más
no hay
propenso
razones
a
la
para
pensar
afiliación.
más
con
la e x p e r i e n c i a p o l í t i c a r e c i e n t e ,
la
tarde
la
veinticinco)
y
los
más
jóvenes
haya
en
un
nuestro
los t r a b a j a d o r e s de
(por e n c i m a de los c u a r e n t a y c i n c o años)
afiliación;
que
Quizá
más edad
a
personal
Los e s t u d i o s h a n e n c o n t r a d o e v i d e n c i a s e m p í r i c a s de
t i p o 3. E n
grupo
los h o m b r e s tengan
estar afiliados mayor que
parte,
controvertida
Se e s p e r a por ello q u e
(por
reflejen una cierta apatía hacia
hayan llegado
debajo
de
los
el a s o c i a c i o n i s m o
en general.
De ser así,
e l g r u p o i n t e r m e d i o d e e d a d s e r í a el q u e
con
intensidad
buscaría
mayor
sindicatos.
Los
esta hipótesis
La
difusa.
resultados
laboral
En c u a l q u i e r caso,
establecer
con más
en
representado
la e s t i m a c i ó n
dirán
si
por
los
realmente
es a c e r t a d a .
experiencia
trabajadores
de
estar
sus
es
otro
rasgo
de
interpretación
n o r e s u l t a a r r i e s g a d o s u p o n e r q u e los
experiencia
empresas
una
laboral han tenido tiempo para
serie
de
lazos
personales
y
un
" p r e s t i g i o " s u f i c i e n t e s c o m o p a r a q u e s e a n m á s a p e t e c i d o s p o r los
sindicatos.
con
S i e s t o f u e s e c i e r t o , el g r a d o d e a f i l i a c i ó n c r e c e r í a
la e x p e r i e n c i a
3 Véase,
l a b o r a l 4.
Hirsch y Addison
(1986),
pá g .
58.
4 En este p u n t o
conviene señalar que algunos
trabajos
e m p í r i c o s h a n e s t i m a d o u n a r e l a c i ó n c ó n c a v a e n t r e la e x p e r i e n c i a
y la a f i l i a c i ó n , s i m i l a r a la q u e a q u í s e h a p r o p u e s t o p a r a la
edad.
(Véanse, p o r ejemplo, H i r s c h y B e r g e r
(1984) y F a r b e r
(1983)). L a s r a z o n e s t e ó r i c a s de esta r e l a c i ó n no están, sin
embargo, muy fundamentadas.
11
„
De las c a r a c t e r í s t i c a s p e r s o n a l e s r e s t a f i n a l m e n t e el n i v e l
de
estudios.
El
efecto
que
ejerce
esta
variable
a f i l i a c i ó n n o p a r e c e e s t a r m u y c l a r o "a p r i o r i " .
opinión
de Hirsch
y Addison
(1986,
pág.
60)
sobre
No obstante,
poseer
un nivel
la
en
de
estudios muy elevado
" h a c e a los i n d i v i d u o s m á s m ó v i l e s y m e n o s
dependientes"
organización
de
la
sindical.
En
otras
palabras,
q u i z á la p e r c e p c i ó n d e l o s b e n e f i c i o s d e e s t a r a f i l i a d o s e a m e n o r
para niveles de formación muy elevados.
Pero,
por otra parte,
la
c a r e n c i a de un g r a d o m í n i m o de formación t a m b i é n p u e d e h a c e r que
los t r a b a j a d o r e s no sean muy receptivos ante
los
sindicatos.
Si
esto
fuera
cierto,
las a c t u a c i o n e s de
se
esperaría
que
la
p r o b a b i l i d a d de e star a f i l i a d o fuese m a y o r entre los t r a b a j a d o r e s
con estudios medios,
o muy bajos de
Por
formación.
último,
característica
q u e e n t r e los q u e p o s e e n n i v e l e s m u y a l t o s
de
se
los
formación
específica
argumento
tampoco
trabajos
ocupan
que
los
relación
puestos
afiliación
sería
en
nivel
más
de
para
el c a s o
de
como
se
podría
por
específica
y,
formación
las
la e x p e r i e n c i a .
de
el
de
Aunque
el
mismas
que
son
por
los
razones
dado
los
que
tanto,
específica
Asimismo,
una
nivel
afirmar
experiencia
requerido de
es
desempeñarlos.
formación
mayor
creciente
efecto esperado
trabajo
esconcluyente,
individuos
el
el
de
requerido
requieren
entre
apuntaron
analizará
y
la
la
que
se
que
la s
dos variables constituyen medidas alternativas de conocimientos
de
tipo
específico,
funcionamiento
estrategia
de
de
los
la
representan
empresa
sindicatos.
y,
por
tareas claves
ello, t a m b i é n
De este modo,
resulta
para
el
para
la
lógico
que
l o s e s f u e r z o s d e t a l e s o r g a n i z a c i o n e s s e c e n t r e n e n c a p t a r a los
12
trabajadores
donde
la
de
más
experiencia
y
específica
sea
formación
intentos
de
control
posibilidades
relevantes,
Una
éxito
que son
vez
variables
de
sindical
al
la
mencionadas,
en
sobre
los
que
más
importante.
la
ejercerse
l a s que,
descrita
a
empresa
sobre
las
d a d o el c a s o ,
influencia
esta
desempeñen
tareas
Así,
tienen
los
mayores
actividades
más
podrían paralizarla.
previsible
investigación
de
todas
se p r o p o n e n
las
otros
d e t e r m i n a n t e s d e la a f i l i a c i ó n q u e n o s u e l e n s e r c o n s i d e r a d o s e n
este tipo de estudios.
intentan
aproximar
ambientales. y
interpretadas
son:
la
que,
influencia
con
más
Así,
mayor
la
define de
su vez,
en que
se
de
factores
dificultades,
ideológicos
también
en t é r m i n o s de costes e ingresos.
la i d e o l o g í a p o l í t i c a ,
o entorno
mayor
Se t r a t a de un c o n j u n t o de v a r i a b l e s que
la c l a s e s o c i a l ,
pueden
o
ser
Estas variables
y el m e d i o a m b i e n t e
s e m u e v e el t r a b a j a d o r .
espera
que
probabilidad
la
de
ideología política
estar
afiliado
si
influya
el
haciendo
trabajador
i z q u i e r d a s q u e si m u e s t r a c u a l q u i e r o t r a t e n d e n c i a .
se
A
p e r t enecer a una clase social baja puede determinar una
"simpatía"
entorno
sugerida
social
por
hacia
puede
la
el
movimiento
captarse
propia
por
encuesta,
y
sindical.
otra
que
Finalmente,
variable
es
la
el
adicional,
proporción
de
m i e m b r o s d e l v e c i n d a r i o q u e t r a b a j a n e n la m i s m a e m p r e s a q u e el
sujeto encuestado.
Si e s t a p r o p o r c i ó n e s a l t a ,
es p o s i b l e que se
h a y a n d e s a r r o l l a d o en esa zona ciertos m e c a n i s m o s de s o l i d a r i d a d
y conciencia
Como
ya
de
grupo
se ha
que
favorezcan
señalado
en
la a f i l i a c i ó n
la s e c c i ó n
anterior,
sindical.
q u i z á veste
ú l t i m o g r u p o d e v a r i a b l e s e x p r e s e un a p e r c e p c i ó n s u b j e t i v a de los
c o s t e s y d e l o s i n g r e s o s d e la a f i l i a c i ó n .
13
Es d e c i r ,
la i d e o l o g í a
política,
y
la
probabilidad
de
clase
estar
y
entorno
afiliado
sociales
porque
influyen
modifican
la
en
la
valoración
s u b j e t i v a q u e los i n d i v i d u o s h a c e n d e los b e n e f i c i o s n e t o s d e la
afiliación.
Por
ejemplo,
un
individuo
de
izquierdas
s o b r e v a l o r a r l o s b e n e f i c i o s e c o n ó m i c o s d e la m i s m a ,
de
uno
entre
de
derechas.
esta
cuestión
Si
últimas
de
matiz,
el
argumento
variables
pudiendo
y
ser
es c o r r e c t o ,
las
anteriores
interpretadas
puede
a diferencia
la d i f e r e n c i a
es
todas
sólo
ellas
una
a
la
luz d e u n a m i s m a teoría.
3.2. Estimación de la probabilidad de estar afiliado
D e a c u e r d o c o n lo e x p u e s t o a n t e r i o r m e n t e ,
de
la
existencia
de
una
función
de
se p o d r í a hablar
afiliación,
expresada
del
s i g u i e n t e modo:
AF I L I A C I Ó N SINDICAL = f(SALARIOS,
DE ACTIVIDAD,
T A M A Ñ O D E L A ZONA,
DE LAS EMPRESAS,
EDAD,
ENTORNO
LABORAL,
ESPECÍFICA,
SECTOR
CARÁCTER PÚBLICO O PRIVADO
TIPO DE CONTRATO,
EXPERIENCIA
FORMACIÓN
TAMAÑO DE LAS EMPRESAS,
NIVEL
IDEOLOGÍA
TIPO DE OCUPACIÓN,
DE
ESTUDIOS,
POLÍTICA,
SEXO,
NIVEL
CLASE
DE
SOCIAL,
SOCIAL)
D a d o q u e la v a r i a b l e d e p e n d i e n t e es d i c o t ó m i c a , e s n e c e s a r i o
estimar
la
utilizando
relación
la
técnica
existente
de
los
entre
modelos
todas
estas
" l o g i t " 5.
variables
Estos
modelos
5
Dos
excelentes
trabajos
donde
se
resumen
c a r a c t e r í s t i c a s y las d i f e r e n t e s u t ilidades de estos m o d e l o s son
l o s d e A m e m i y a (1981) y A l d r i c h y N e l s o n (1984).
14
las
permiten
calcular
la
probabilidad
de
que
un
individuo
de
referencia esté afiliado a un sindicato, así como las variaciones
que experimenta esa probabilidad en función de los cambios en las
características del sujeto.
Se ha optado por considerar como individuo de referencia al
"modal", es decir, aquél que posee las características que más
veces se repiten. Sus rasgos son los siguientes: se trata de un
hombre, de edad entre veintiséis y cuarenta y cinco años, con
estudios superiores o post-secundarios, que trabaja en el sector
servicios,
contrato
en una empresa con menos de 1.000 empleados,
fijo,
y que no
realiza
tareas
de dirección
con
ni de
supervisión (es un simple empleado). Además, no trabaja en la
empresa
pública
inferiores
a
las
ni
en
la
100.000
Administración,
pesetas
netas
sus
al
ingresos
mes,
tiene
son
una
experiencia laboral superior a diez años, ocupa un puesto de
trabajo que requiere algún tipo de formación específica,
su
ideología política no es de izquierdas, vive en un barrio donde
pocos o ningún vecino trabajan en su misma empresa, es de clase
social
media,
y
reside
en
un
municipio
de
más
de
50.000
habitantes.
El Cuadro A.l del Apéndice muestra los resultados de la
estimación realizada.
En él aparecen,
para cada variable,
el
coeficiente estimado, el valor del test de Wald, y el nivel de
significatividad. El test de la razón de verosimilitud muestra
que la regresión es globalmente significativa.
El coeficiente constante de la regresión permite calcular
la probabilidad de que el individuo de referencia esté afiliado
a un sindicato, siendo dicha probabilidad del 13,84%. Conforme
15
alguna
de
las
características
del
sujeto
de
referencia
se
modifique en condiciones "ceteris paribus", la probabilidad de
estar afiliado también cambiará. A continuación se verá como
incide
cada
uno
de
esos
factores
por
separado
en
dicha
probabilidad.
a) Salarios
El Cuadro 1 muestra las probabilidades de estar afiliado
según
el
nivel
de
ingresos
salariales.
Aunque
la
variable
salarial no es significativa, la probabilidad de estar afiliado
crece ligeramente cuando el nivel de ingresos salariales aumenta,
manteniendo constante todo lo demás. De acuerdo con lo expuesto
en la sección anterior,
es posible que ello refleje el menor
coste relativo que representa la afiliación para los individuos
de mayores ingresos.
Cuadro 1.
Probabilidades
de
estar
afiliado
a
un
sindicato
según
los
ingresos salariales del individuo
< 100.000 PTS. NETAS/MES13,84% (Categ. Refer.)
> 100.000 PTS. NETAS/MES
14,93%
b) Tamaño de las empresas
En el Cuadro 2 se observa cómo, de acuerdo con lo previsto
anteriormente, la probabilidad de estar afiliado crece conforme
aumenta el tamaño de las empresas, siendo además esta variable
significativa.
En concreto,
la citada probabilidad
16
pasa del
13,84% al 18,21% cuando el individuo dice trabajar en empresas
de más de 1.000 empleados,
frente al supuesto de referencia
(menos de 1.000).
Cuadro 2.
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según el tamaño
de las empresas
< 1.000
TRABAJADORES
13,84% (Categ.
> 1.000
TRABAJADORES
18,21%
c)
Refer.)
Sector de actividad
El Cuadro 3 recoge las probabilidades de estar afiliado
según el sector de actividad.
observa
De acuerdo con lo esperado,
que esta probabilidad es algo mayor en la
se
industria
(14,14%) que en los servicios (13,84%). Además, en ambos casos
estos
valores
son
muy
superiores
a
los
existentes
en
la
agricultura (8,02%) y en la construcción (6,95%). No obstante,
sólo la variable que representa el empleo en la construcción es
significativa.
Quizá el resultado tan bajo de la construcción pueda parecer
extraño.
Sin
embargo,
debe
tenerse
en
cuenta
que
la menor
afiliación en la construcción no parece guardar relación con el
tamaño de los establecimientos, ni con el tipo de contrato, pues
estas variables ya están presentes en la estimación. Más bien,
puede deberse a las peculiares características del sector, ya que
al existir un centro de trabajo inestable (la obra), el cambio
continuo
de
lugar
y muchas
veces
17
de
compañeros
no
permite
establecer
los
lazos
personales
necesarios
para
que
la
implantación de los sindicatos sea muy fuerte.
Cuadro 3.
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según el sector
de actividad
AGRICULTURA
8,02%
INDUSTRIA
14,14%
CONSTRUCCIÓN
6,95%
SERVICIOS
13,84% (Categ. Refer.)
d) Tamaño de la zona
El efecto de los cambios en el tamaño de la zona en que
reside el trabajador, aunque débil, es el esperado (Cuadro 4).
La probabilidad de estar afiliado se reduce ligeramente cuando
el
trabajador
reside
en
un
municipio
de
menos
de
50.000
habitantes.
Cuadro 4 .
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según el tamaño
de la zona en que reside el trabajador
MUNICIPIO < 50.000
HAB.
MUNICIPIO > 50.000
HAB.
12,93%
13,84% (Categ. Refer.)
s
e) Carácter público o privado de las empresas
Esta es una de las variables de mayor significatividad e
18
impacto
(Cuadro 5) . Se observa que la probabilidad de estar
afiliado a un sindicato casi se dobla cuando el individuo trabaja
en una empresa pública o en la Administración (23,12%) frente al
caso contrario (13,84%). También este resultado es acorde con lo
expuesto en la sección anterior.
Cuadro 5.
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según el carácter
público o privado de la empresa
SECTOR PÚBLICO
23,12%
SECTOR PRIVADO
13,84% (Categ. Refer.)
f) Tipo de contrato v de ocupación
En el Cuadro 6
seobserva que
poseer un contrato eventual
reduce significativamente laprobabilidad de
afiliarse (10,19%
frente al 13,84% de los que tienen contrato fijo). Por su parte,
ejercer labores directivas o de supervisión reduce también esta
probabilidad por comparación a los simples empleados (Cuadro 7).
No obstante, esta última variable no resulta significativa en la
estimación
Cuadro 6.
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según el tipo de
contrato
CONTRATO FIJO
13,84%
CONTRATO EVENTUAL
10,19%
19
(Categ. Refer.)
Cuadro 7 .
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según el tipo de
ocupación
DIRECTIVO-SUPERVISOR
11,81%
EMPLEADO
13,84% (Categ. Refer.)
g)
Características personales v del puesto de trabajo
Los Cuadros 8 a 12 muestran la incidencia del sexo, la edad,
la experiencia laboral,
el nivel de estudios,
y el nivel de
formación específica requerido por el puesto de trabajo.
El Cuadro 8 pone de manifiesto la menor incidencia de la
afiliación en el caso de la mujer (9,14% frente al 13,84% en el
caso del hombre). Esta diferencia es además estadísticamente
significativa.
Por
el
contrario,
la
edad
no
resulta
significativa, aunque como se esperaba, la probabilidad de estar
afiliado es menor en las edades extremas que en las intermedias
(Cuadro 9).
Cuadro 8
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según el sexo
HOMBRE
13,84% (Categ. Refer.)
MUJER
9,14%
20
Cuadro 9 .
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según la edad
< 2 6 ANOS
10,98%
26-45 AÑOS
13,84% (Categ. Refer.)
> 4 5 ANOS
12,26%
Por
su
parte,
en
el
Cuadro
10
se
muestra
cómo
la
probabilidad de estar afiliado disminuye a medida que lo hace la
experiencia
trabajador,
laboral
en
la
ocupación
desarrollada
por
el
hasta llegar a ser tan sólo del 8,03% cuando el
sujeto dice tener una experiencia inferior a seis años. El efecto
del nivel de estudios se recoge en el Cuadro 11. En relación a
la
categoría
de
secundarios) , la
referencia (estudios
superiores
y
post­
probabilidad de estar afiliado crece entre
quienes tienen estudios secundarios y disminuye entre los que
tienen sólo estudios primarios.
sido planteado "a
Este tipo de relación ya
había
priori" en la sección anterior.
Cuadro 10.
Probabilidades
de
estar
afiliado
a
un
sindicato
según
experiencia laboral en la ocupación actual
< 6 AÑOS
8,03%
6-10 AÑOS
10,96%
> 10 AÑOS
13,84% (Categ. Refer.)
21
la
Cuadro 11.
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según el nivel
de estudios
PRIMARIOS
12,78%
SECUNDARIOS
18,15%
SUPERIORES Y POST-SECUNDARIOS
13,84% (Categ. Refer.)
Finalmente, el Cuadro 12 muestra el efecto de la formación
específica requerida para desarrollar el trabajo, que también
resulta ser una variable importante en la estimación.
puesto
de
trabajo
especifica,
10,88%.
no
requiere
ningún
la probabilidad de estar
tipo
afiliado
de
Si el
formación
se reduce
al
Estos resultados concuerdan con los obtenidos para la
variable
experiencia
laboral
en
la
ocupación,
que
también
aproxima
algún tipo de formación de carácter específico del
individuo.
Cuadro 12.
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según el nivel
de formación específica necesaria para realizar el trabajo
REQUIERE FORMACIÓN ESPECIFICA
13,84% (Categ. Refer.)
NO REQUIERE FORMACIÓN ESPECIFICA
1 0 ,88 %
h) Factores ideológicos o ambientales
Los Cuadros 13 a 15 muestran los efectos de la ideología
política
del
trabajador,
la
clase
22
social
a
la
que
dice
pertenecer, y el ambiente social en que se mueve.
La influencia de la ideología política se recoge en el
Cuadro 13. Obsérvese que ser de izquierdas es el rasgo que eleva
en mayor medida la probabilidad de que un individuo esté afiliado
a un sindicato.
Esta probabilidad pasa del 13,84% cuando el
sujeto no es de izquierdas al 23,99% cuando sí lo es.
Cuadro 13.
Probabilidades
de
estar
afiliado
a
un
sindicato
según
la
ideología política
INDIVIDUO DE IZQUIERDAS
23,99%
RESTO
13,84% (Categ. Refer.)
Por
su
parte,
pertenecer
a
la
aumentar dicha probabilidad al 19,85%
clase
trabajadora
(Cuadro 14).
hace
Lo mismo
sucede cuando el individuo dice pertenecer a la clase media-alta,
aunque esta variable no resulta significativa, por lo que la
información que proporciona no es muy fiable.
Cuadro 14
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según la clase
social
19,85%
CLASE TRABAJADORA
13,84%
CLASE MEDIA
18,46%
CLASE MEDIA-ALTA
23
(Categ. Refer.)
Por
último,
otro
dato
que
pone
de manifiesto
la gran
influencia de los factores representativos del ambiente social
en la afiliación, es la significatividad de la variable que mide
la
proporción
de
vecinos
del
trabajador que
desarrollan
la
actividad en su misma empresa (Cuadro 15) . Cuando son muchos los
vecinos que comparten trabajo con el individuo, la probabilidad
de que éste se afilie a un sindicato crece al 19,68%.
Cuadro 15.
Probabilidades de estar afiliado a un sindicato según el entorno
social del trabajador
MUCHOS VECINOS TRABAJAN EN
LA MISMA EMPRESA
19,68%
POCOS VECINOS TRABAJAN EN
LA MISMA EMPRESA
13,84% (Categ. Refer.)
Los datos anteriores ponen de manifiesto que los factores
de carácter ideológico condicionan más que muchos otros aspectos
de tipo puramente económico la decisión individual de afiliarse
a un sindicato. Sin embargo, tales aspectos no suelen ser tenidos
en
cuenta
habitualmente
en
los
estudios
que
analizan
los
sección
anterior
han
determinantes de la afiliación.
4. Conclusiones
Los
resultados
obtenidos
24
en
la
permitido identificar los principales factores que determinan la
decisión individual de afiliarse a un sindicato. Los aspectos que
resultan ser más significativos, y que a la vez condicionan en
mayor medida la probabilidad de que un individuo esté afiliado
son los siguientes.
En primer lugar, de todas las características personales y
del puesto de trabajo analizadas destacan el sexo, la experiencia
laboral
en
la
ocupación
actual,
y
requerida para desempeñar la tarea.
mujer
reduce
afiliado
a
un
significativamente
sindicato,
la
específica
Se ha comprobado que ser
la
quizá
formación
probabiliddad
por
el
hecho
de
de
estar
que
las
actividades donde se concentra la mano de obra femenina no han
sido nunca las preferidas para el desarrollo de la estrategia de
los sindicatos. Esto probablemente ha conducido a que las mujeres
realizaran
una
estimación
de
los
beneficios
netos
de
la
afiliación sensiblemente inferior a la de los hombres, con el
resultado de una menor tasa de afiliación.
Por su parte,
la
experiencia laboral y la formación específica requerida por el
puesto de trabajo constituyen medidas aproximadas de la dotación
de capital humano específico del trabajador y de la extensión de
sus redes de comunicación personal dentro de la empresa.
Por
ello, poseer gran experiencia y ocupar un puesto que requiera
mucha
formación específica hacen al trabajador especialmente
estratégico para el sindicato de cara al control de la producción
en los momentos claves de la acción sindical (por ejemplo, en los
periodos de huelga). De este modo, los sindicatos se esfuerzan
por transmitir a este tipo de trabajadores de una manera más
clara las ventajas de la afiliación, e incluso les convierten en
25
los
principales
beneficiarios
de
la
acción
sindical.
Ello
explicaría la mayor tasa de afiliación que caracteriza a estos
trabajadores.
En segundo lugar, resultan muy relevantes tres rasgos que,
con independencia de las explicaciones ofrecidas para cada uno
de ellos por separado en una sección anterior, también pueden
tener una interpretación común: el carácter público o privado de
la empresa, su tamaño y el tipo de contrato dél trabajador. La
afiliación es mucho más probable cuando el sujeto trabaja en una
empresa grande, pública y tiene un contrato fijo. Las razones de
este hecho son varias. Por un lado, los sindicatos se esfuerzan
por controlar la condiciones de trabajo en los sectores líderes
que sirven de ejemplo a los demás. Que duda cabe que la gran
empresa,
el sector público,
y el trabajador estable son los
rasgos que definen en este caso el liderazgo. Por otro lado, los
costes de organización en que incurren los sindicatos disminuyen
a medida que aumenta el número de trabajadores de la planta. Lo
mismo sucede cuando los sindicatos se enfrentan a un gestor
público, cuya conducta se ve influida muchas veces por elementos
de índole política y social y no puramente económicos, en lugar
de a un auténtico empresario.
Mayor interés sindical por un
colectivo determinado, junto con menores costes de organización
dentro de ese colectivo en comparación con los demás, aseguran
una implantación más fuerte de los sindicatos en él, y por tanto
una probabilidad de afiliación más elevada.
En
tercer
denominados
izquierdas,
lugar,
factores
destaca
el
ideológicos
poder
o
explicativo
ambientales.
pertenecer a la clase trabajadora,
26
de
los
Ser
de
y vivir en un
lugar donde muchos vecinos trabajan en ia misma empresa, desata
unos lazos de solidaridad que favorecen enormemente la afiliación
sindical. Todos los elementos señalados con anterioridad a estos
últimos
se pueden
interpretar
en términos
de
generación de
ingresos o costes económicos para el trabajador derivados de la
decisión de afiliarse. En el caso de los factores ideológicos o
ambientales esta interpretación ya no resulta tan obvia a simple
vista.
Sin
embargo,
se
puede
pensar
que
tales
rasgos
son
importantes simplemente porque cambian la percepción subjetiva
de los beneficios netos de la afiliación para el trabajador,
sobrestimándolos o subestimándolos según el caso. De ser así, la
misma
teoría
que
justifica
el papel que desempeñan
ciertas
características personales y de los puestos de trabajo en la
decisión de afiliarse en virtud de los ingresos y costes que
conllevan, permitiría integrar también a los citados factores
ideológicos y ambientales.
Por
último,
el
análisis
realizado
en
las
secciones
anteriores ofrece una pista sobre la posible evolución futura de
la afiliación en nuestro país. Actualmente España es uno de los
países europeos donde la proporción de trabajadores afiliados a
un sindicato
es más baja.
Aquí
se ha estimado una tasa de
afiliación del 13,84% para el individuo de referencia definido
como
el
"modal",
características más
es
decir,
frecuentes.
como
aquél
que
posee
las
También se ha visto que esa
probabilidad se reduce o aumenta en función de los cambios en las
características del sujeto. Así, disminuye significativamente si
el
individuo en cuestión es mujer,
tiene contrato eventual,
carece de experiencia laboral, y ocupa un puesto de trabajo que
27
no
requiere
formación específica.
Por el contrario,
aumenta
cuando el individuo es un empleado del sector público, la empresa
en
que
trabaja
es
grande,
ideológicamente
se
define
de
izquierdas, se declara de clase trabajadora, y vive en un entorno
social
obrero.
La
previsible
evolución
de
todas
estas
características en nuestro país lleva a pensar que el futuro no
es muy prometedor para los sindicatos en cuanto a la captación
de afiliados. Cada vez son más las mujeres que trabajan,
los
contratados de manera temporal, y los jóvenes sin experiencia y
sin formación específica. Asimismo, son menos los empleados de
empresas públicas por la aplicación de planes de reconversión y
la
privatización
de
actividades.
Por
otro
lado,
parece
que
tienden a disminuir los votantes de izquierdas y los individuos
que se declaran de clase trabajadora (hoy la mayoría dice ser de
clase media). Es decir, se agudizan precisamente aquellos rasgos
que
hacen
a los
individuos menos proclives
a la afiliación
sindical.
Esto sugiere, a modo de reflexión final, que los sindicatos,
si no quieren ver aún más reducidas en un próximo futuro sus
tasas de afiliación, deben cambiar su estrategia y acercarse a
esos grupos de los que han estado tradicionalmente distanciados
(mujeres,
jóvenes
sin
experiencia,
individuos
con
contrato
temporal, de clase media y de otras ideologías al margen de la
izquierda).
28
Apéndice
En
este
utilizadas
Apéndice
en
la
se
definen
investigación,
las
diferentes
todas
ellas
variables
ficticias
y
elaboradas a partir de la información contenida en la ECBC-90.
Además,
en el Cuadro A.l se presentan los resultados de
la
estimación y los contrastes de significatividad.
Afiliación. Es la variable a explicar, y toma el valor uno
cuando el asalariado pertenence a un sindicato y cero en el resto
de los casos.
Salarios. Son los ingresos mensuales netos por trabajo del
individuo.
Se proponen tres intervalos de ingresos: menos de
100.000 pts.
netas/mes, más de 100.000 pts.
netas/mes, y no
clasificables. Al ser tres categorías definidas por medio de
variables ficticias, en la regresión se incluyen tan sólo dos de
estas variables para evitar la multicolinealidad perfecta.
La
tercera variable representa a la categoría de referencia. Esta
misma
técnica
se
aplicará
en el
resto
de
los casos
cuando
aparezca un problema similar.
Tamaño de las empresas. El tamaño de las empresas entra en
la ecuación por medio de tres variables ficticias que representan
las siguientes categorías: menos de 1.000 trabajadores, más de
1.000
trabajadores, y no clasificables.
Sector de actividad. Se distinguen cuatro grandes sectores
de
actividad:
agricultura.
industria.
construcción.
y
trabajador.
La
servicios.
Tamaño
de
la
zona
en
que
reside
el
localización rural o urbana se define por medio de una variable
29
ficticia que toma el valor uno si el individuo reside en un
municipio de menos de 50.000 habitantes y cero en el resto de los
casos.
Carácter público o privado del empleo. Se representa por una
variable ficticia que toma el valor uno si el individuo trabaja
en una empresa pública o en la Administración y cero en el resto
de los casos.
Tipo de contrato. Esta variable toma el valor uno cuando el
individuo tiene contrato eventual y cero si tiene contrato fijo.
Tipo de ocupación. La variable ocupación toma el valor uno
si el individuo realiza funciones de directivo o sunervisor y
cero si es un simple empleado.
Sexo. La variable sexo toma el valor uno cuando el individuo
en cuestión es mujer y cero si es hombre.
Edad. Se distinguen los siguientes grupos de edad: menos de
2 6 años, entre 26 v 45 años, y más de 45 años.
Nivel de estudios. Esta variable muestra el máximo nivel de
estudios realizado aunque no se haya completado el ciclo. Por
ejemplo, se considera que un individuo tiene estudios secundarios
aunque
sólo
distinguen
haya
tres
finalizado
niveles:
estudios secundarios
el
segundo
estudios
(BUP,
COU,
curso
primarios
de
(EGB
BUP.
Se
o menos),
FP y otros estudios de este
tipo), y estudios superiores v post-secundarios
(titulados de
grado medio y superior, post-graduados, y otros estudios post­
secundarios) .
Experiencia
laboral
en
la ocupación. Se definen
cuatro
intervalos para medir la experiencia laboral: menos de 6 años.
entre 6 y 10 años, más de 10 años, y no clasificables.
30
Nivel de formación especifica requerida por el puesto de
trabajo. Esta variable vale uno cuando el individuo no necesita
ningún
tipo
de
formación
específica
para
desarrollar
correctamente el trabajo que realiza, y cero si este tipo de
formación es necesaria o conveniente.
Ideología política. Esta variable se ha elaborado a partir
de una pregunta de la ECBC-90 en la que se pide al individuo que
se sitúe en una escala ideológica que va del uno al diez. En
dicha escala se asigna el uno a la extrema izquierda y el diez
a la extrema derecha. Se ha considerado que los valores uno, dos
y tres representan la izquierda; el cuatro y el cinco, el centro
izquierda; el seis y el siete, el centro derecha; y los valores
ocho, nueve y diez,
la derecha. A partir de ahí, la variable
ficticia ideología política se ha construido tomando el valor uno
cuando el individuo dice ser de izquierdas (valores uno, dos y
tres de la escala) y el cero en el resto de los casos.
Clase social. De acuerdo con la información proporcionada
por la encuesta se distinguen cuatro escalas sociales: la clase
trabajadora.
la
clase
media.
la
clase
media-alta.
y
los
individuos no clasificables.
Entorno social. Esta variable toma el valor uno si muchas
personas del vecindario en que reside el individuo trabajan en
su misma empresa, y cero si son pocas o ninguna las que comparten
esa ocupación.
31
Cuadro A.1
Estimación correspondiente al modelo loait
Var. depend,
Var. independiente
Coeficiente
afiliación sindical
(Wald)
Sianific.
Salarios
< 100.000 pts. netas/mes.....
> 100.000 pts. netas/mes.....
No clasificable..............
0,0887
-0,4577
(Referencia)
(0,3500)
(5,6206)
0,5541
0,0178
0,3265
-0,3334
(Referencia)
(5,0051)
(4,1028)
0,0253
0,0428
-0,6110
0,0248
-0,7656
(1,2860)
(0,0245)
(3,8011)
(Referencia)
0,2568
0,8757
0,0512
-0,0780
(0,3952)
(Referencia)
0,5296
0.6272
(17,6616)
(Referencia)
0,0000
(Referencia)
(3,3605)
0,0668
Tamaño de las empresas
< 1.000 trabajadores.........
> 1.000 trabajadores.........
No clasificable..............
Sector de actividad
Agricultura..................
Industria....................
Construcción.................
Servicios....................
Tamaño de la zona
Municipio < 50.000 hab.......
Municipio > 50.000 hab.......
Carácter público o privado
de la empresa
Sector público...............
Sector privado...............
Tipo de contrato
Contrato fijo................
Contrato eventual............
-0,3471
Tipo de ocupación
Directivo-Supervisor.........
Empleado.....................
-0,1817
(1,6510)
(Referencia)
0,1988
Sexo
Hombre.......................
Mujer........................
-0,4682
32
(Referencia)
(12,6099)
0,0004
Edad
-0,1392
(1,3110)
0,2522
(Referencia)
0,8805)
0,3481
Primarios....................
-0,0913
Secundarios..................
0,3225
Superiores y post-secundarios.
(0,2404)
0,6239
(5,0202)
0,0251
(Referencia)
< 26 años....................
26-45 años...................
> 45 años....................
-0,2640
Nivel de estudios
Experiencia laboral
< 6 años.....................
6-10 años....................
> 10 años....................
No clasificable..............
-1,1618
(12,3965)
0.0004
(2,6717)
0,1021
(Referencia)
(1,2270)
0,2680
-0,2746
(Referencia)
(4,9085)
0,0267
0,6752
(26,8803)
0,0000
(Referencia)
0,4331
(11,0650)
0,0009
(Referencia)
(2,0570)
0,1515
(3,5976)
0,0579
-0,6087
-0,2661
Formación especifica requerida
Requiere formación específica.
No requiere formación especif.
Ideología política
Individuo de izquierdas......
Resto de los casos...........
Clase social
Clase trabajadora............
Clase media..................
Clase media-alta.............
No clasificable..............
0,3432
0,3841
Entorno social
Muchos vecinos trabajan en la
misma empresa................
Pocos vecinos trabajan en la
misma empresa................
0,422 5
Constante....................
-1,8284
Numero de observaciones... .
Razón de verosimilitud....
Chi-Cuadrado (25 g. 1.) 99%
(8,3903)
0,0038
(Referencia)
(61,3970)
2.753
240,62
44, 31
0,0000
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TRABAJO
FACULTAD DE CC.
ECONOMICAS Y
EMPRESARIALES
Doc. 001/1988
D o c . 002/1988
Doc. 003/1988
Doc. 004/1988
Doc. 005/1989
Doc. 006/1989
Doc. 007/1989
Doc. 008/1989
Doc. 009/1989
Doc. 010/1990
Doc. 011/1990
Doc. 012/1990
Doc. 013/1990
Doc. 014/1990
Doc. 015/1990
Doc. 016/1990
Doc. 017/1990
Doc. 018/1990
Doc. 019/1990
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RODRIGUEZ; JUAN VENTURA VICTORIA.- Análisis del
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LUIS JULIO TASCON FERNANDEZ; JOSE MANUEL DIEZ
MODINO.- La modernización del sector agrario en
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RODOLFO VAZQUEZ CASIELLES; JUAN TRESPALACIOS
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Doc. 026/1991
Doc. 027/1991
Doc. 028/1991
Doc. 029/1991
Doc. 030/1991
Doc. 031/1991
Doc. 032/1991
Doc. 033/1991
Doc. 034/1991
Doc. 035/1991
Doc. 036/1991
Doc. 037/1991
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