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FESTIVALES Je ESPAÑA
VALLADOLID
1 9
S
EN EL AUDITORIUM
DEL CAMPO GRANDE
ORGANIZADOS POR
EL EXCELENTISIMO
AYUNTAMIENTO
Y EL PATRONATO
P R O V I N C I A L DE
INFORMACION
Y EDUCACION
N A C I O N A L
CM
O)
LL
D I A
A L A S ONCE
DE L A NOUHE
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COMPAÑIA DE
María Jesús Valdés-José M.° Mompín
LA CELESTINA
T r a g i c o m e d i a de CaÜsto y Melibea
de
Fernando de Rojas
Versión escénica de
Enrique O r t e m b a c h
Introdúcense en esta comedia las siguientes personas:
C a l i s t o , mancebo e n a m o r a d o .
M e l i b e a , h i j a de Pleberio
Pleberio, p a d r e de M e l i b e a ...
A l i s a , m a d r e de M e l i b e a
Celestina, alcahueta
Pármeno, criado de C a l i s t o ...
S e m p r o n i o , criado de C a l i s t o .
T r i s t á n , p a j e de C a l i s t o
Sosia, mozo de espuelas
L u c r e c i a , c r i a d a de Pleberio.
Elicia, ramera
Areusa, ramera
C r i t o , vecino
Centurio, rufián
Enrique Cerro.
M.a Jesús Valdés.
M a r i a n o Asquerino.
Concha Campos.
Adela Carbone.
A g u s t í n González.
A l b e r t o Bové.
Feo. Valladares.
José M.^ P r a d a .
Esperanza Saavedra.
María Luisa Ponte.
Julieta Serrano.
Ernesto V i l l a .
José F r a n c o .
Alguaciles, vecinos, gentes, rufianes.
Boceto dei d e c o r a d o y figurines:
Víctor M a Corteza
Realización de ios d e c o r a d o s :
Manuel López
Dirección escénica:
J O S E LUIS
ALONSO
LA CELESTINA
L A C E L E S T I N A es l a c u l m i n a c i ó n de l a l i t e r a t u r a española del siglo X V c o n todos los atisbos
posibles de las corrientes renacentistas. P u b l i c a d a
l a p r i m e r a edición en 1499 con e l t í t u l o de «Comedia
de C a l i s t o y Melibea», constaba de 16 actos. Más
tarde — e n 1503— se intercaló 5 actos más, y e n s u cesivas ediciones f u e r o n conservados los 21 actos.
T a m b i é n el n o m b r e se t r a n s f o r m ó en «Tragicomed i a de C a l i s t o y Melibea», d e n o m i n a c i ó n m á s de
acuerdo c o n l a índole de l a obra.
L a c r í t i c a h a distinguido dos partes en «La C e lestina», que s i n d u d a corresponden a autores d i s t i n t o s : el p r i m e r acto y los -quince restantes de l a
p r i m e r a edición. L o s c i n c o que f u e r o n intercalados
en l a t e r c e r a edición son atribuidos a l a u t o r de.
aquéllos. U n o s y otros parece y a i n d u d a b l e que p e r tenecen a F e r n a n d o de R o j a s . Así a l menos está
c l a r a m e n t e expresado en los acrósticos de las coplas
añadidas p o r el editor P r o a z a a l ñ n a l de l a obra.
F e r n a n d o de R o j a s fue u n b a c h i l l e r de P u e b l a de
M o n t a l v á n , j u d í o converso y estudiante en l a U n i v e r s i d a d de S a l a m a n c a . L o que y a n o aparece c l a r o
es en qué período de s u v i d a escribió «La C e l e s t i na». Según algunas versiones, lo h i z o siendo e s t u diante d u r a n t e unas vacaciones de quince días. P e r o
es más verosímil que f u e r a o b r a de m a d u r e z , y a
que l a p i e z a revela u n a agudeza d e observación
c u y a síntesis sólo puede a l c a n z a r u n carácter f o r jado en u n a i n t e n s a y l a r g a experiencia. E n c u a n t o
a l autor d e l p r i m e r acto, n a d a h a y que p e r m i t a
a v e n t u r a r u n a o p i n i ó n certera. L o m á s correcto es
seguir encabezándolo c o n el «anónimo» que sirve de
r ú b r i c a a l «Lazarillo» y a t a n t a s creaciones i n s i g nes de nuestro r o m a n c e r o y de n u e s t r a poesía lírica.
E n s u versión o r i g i n a l , «La Celestina» aparece
como pieza p a r a ser leída, mejor que representada,
y c u y a f u e r z a l i t e r a r i a se c o n f í a exclusivamente a l
diálogo. N o existen acotaciones, n i tampoco descripciones a l modo de los actuales d r a m a s n o v e l a dos o novelas d r a m á t i c a s de H o h n Steinbeck. S i n
embargo, el (£&rskfifai.e caracteres, en u n juego
a l t e r n a t i v o de c o m i c i d a d y t r a g e d i a , h a c e n de e l l a
u n a p i e z a c o n más posibilidades escénicas que n a r r a t i v a s . E l t e m a es a n t i g u o e n l a t r a d i c i ó n l i t e r a r i a y p o p u l a r c a s t e l l a n a , y sus raices l l e g a n h a s t a
las colecciones de apólogos indios que d u r a n t e l a
E d a d M e d i a c i r c u l a r o n por Occidente. P e r o s u i n t e r p r e t a c i ó n es n u e v a por e l vigor c o n que está t r a tado el a r g u m e n t o y porque h a sido filtrado e n u n
m u n d o o c c i d e n t a l que e m p i e z a a recibir las p r i m e ras i n f l u e n c i a s v i v i f i c a n t e s d e l R e n a c i m i e n t o . L a
t r a s c e n d e n c i a que los actos h u m a n o s — e l B i e n y
e l M a l — a d q u i e r e n p a r a el h o m b r e o c c i d e n t a l t i e n e n u n r e f l e j o en e l desenlace, c o n r e s o n a n c i a de
t r a g e d i a griega, de esta «Tragicomedia de C a l l s t o
y M e l i b e a » ; e l r e f i n a m i e n t o y e l gusto en el c u l t i v o
de l a s letras, p r o p i o de a q u e l l a época, hace posible
t r a t a r u n t e m a c r u d o y espinoso s i n salirse, d e m a siado, d e l c a n o n estético que t o d a creación a r t í s t i c a requiere. T a m p o c o a q u i cabe h a c e r u n a a f i r m a c i ó n t a j a n t e . E n a l g ú n pasaje de «La Celestina» el
t e m a r e b a s a a l autor y le hace caer en excesos. S i n
d u d a esto l o t e n d r í a en c u e n t a C e r v a n t e s c u a n d o
d i j o de «La Celestina»: «obra a m i e n t e n d e r d i v i n a , s i e n c u b r i e r a más lo humano.»
M I Ñ O N , 5.A. - V A I U D O U D
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