carne de avila

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SECRETARIA GENERAL DE AUMENTACIÓN
DIRECCIÓN G E N E R A L D E POLÍTICA ALIMENTARIA
P.° D E LA I N F A N T A ISABEL, 1
Asunto :
Comunicación denominaciones de origen e
indicaciones geográficas.
De acuerdo con lo establecido en el artículo 17 del Reglamento (CEE) 2081/92, del
Consejo, de 14 de julio de 1992, relativo a la protección de las indicaciones geográficas
y las denominaciones de origen de los productos agrarios y alimentarios, se adjunta la
comunicación de las denominaciones de origen y las indicaciones geográficas legalmente
protegidas en España, contenidas en dos volúmenes según la relación del anexo.
Separadamente se enviará por correo y fax la lista de los nombres protegidos por
convenios bilaterales, así como fotocopia de las disposiciones legislativas nacionales
correspondientes a las Indicaciones Geográficas Protegidas "Morucha de Salamanca" y
"Cecina de León".
Madrid, 21 de enero de 1994
M. Francois VITAL
Jefe Unidad
Comisión de las Comunidades Europeas
Rué de la Loi, 120
B-1049. BRUSELAS (Bélgica)
SUBDIRECCIÓN GENERAL
DEL I. N. D. 0.
CARNES
- C a r n e de A v i l a
- Carne d e M o r a c h a d e
Salamanca
- P o l l o y C a p ó n del Prat
- Ternasco de A r a g ó n
SUBDIRECCIÓN GENERAL
DEL I. N. D.
MINISTERIO
D E
AGRICULTURA,
PESCA
Y
0.
ALIMENTACIÓN
EXPEDIENTE
DE LA DENOMINACIÓN ESPECÍFICA ( L G P )
"CARNE DE AVILA"
Contenido:
- Orden de 4 de diciembre de 1990, por la que se aprueba el
Reglamento de la D.E. "Carne de Avileño".
- Orden de 10 de noviembre de 1993 por la que se modifica la
Orden de 4 de diciembre de 1990.
- Expediente de Solicitud de registro.
- Ficha, según modelo.
SUBDIRECCIÓN GENERAL
MINISTERIO
D E
AGRICULTURA,
PESCA
Y
ALIMENTACIÓN
DEL
I. N. D. 0.
DENOMINACIÓN DE ESPECIFICA
"CARNE DE AVILA"
EXPEDIENTE DE SOLICITUD DE REGISTRO
De acuerdo a lo establecido en el artículo 4 del Reglamento (CEE) 2081/92 del Consejo,
relativo a la protección de las indicaciones geográficas y de las denominaciones de Origen de
los productos agrícolas y alimenticios.
SUBDIRECCIÓN
DE
MINISTERIO
AGRICULTURA,
PESCA
Y
ALIMENTACIÓN
DEL
GENERAL
I. N . D .
0.
EXPEDIENTE DE LA DENOMINACIÓN ESPECIFICA
"CARNE DE ÁVILA"
A) Nombre del producto
Denominación Específica " C a r n e de Ávila".
B) Descripción del producto
El g a n a d o a p t o p a r a s u m i n i s t r a r c a r n e con d e s t i n o a la Denominación
Específica " C a r n e de Ávila" p r o c e d e ú n i c a y e x c l u s i v a m e n t e de la r a z a Avileña
Negra-Ibérica.
La alimentación de la r e s e s d e s t i n a d a s al sacrificio se c o r r e s p o n d e n con las
técnicas y u s o s de a p r o v e c h a m i e n t o de los r e c u r s o s n a t u r a l e s e n r é g i m e n
e x t e n s i v o ; no o b s t a n t e en la alimentación s u p l e m e n t a r i a se u t i l i z a r á n e x c l u s i v a mente p i e n s o s a u t o r i z a d o s p o r el Consejo R e g u l a d o r , q u e d a n d o p r o h i b i d o el empleo
de p r o d u c t o s q u e p u e d a n i n t e r f e r i r en el ritmo normal de crecimiento y d e s a r r o l l o
del animal.
A n t e s del sacrificio y d e p e n d i e n d o de la edad de los animales y
alimentación, s e d i s t i n g u e n los s i g u i e n t e s t i p o s :
su
T e r n e r a : Animal q u e se d e s t i n a al sacrificio con u n a e d a d máxima d e
diez m e s e s , h a b i e n d o p e r m a n e c i d o con la m a d r e d u r a n t e todo
e s t e p e r í o d o . Su alimentación s e r á de leche m a t e r n a , a d m i t i é n dose la suplementación con r e c u r s o s alimenticios a u t o r i z a d o s
p o r el Consejo R e g u l a d o r .
Añojo:
Animal d e s t e t a d o con u n a e d a d mínima de cinco m e s e s , q u e s e
d e s t i n a al sacrificio con u n a edad comprendida e n t r e los diez
y los diez y ocho m e s e s , s i e n d o alimentado con r e c u r s o s
a u t o r i z a d o s p o r el Consejo R e g u l a d o r y de a c u e r d o con las
normas q u e él e s t a b l e z c a .
Novillo:
Animal q u e se d e s t i n a al sacrificio con u n a e d a d c o m p r e n d i d a
e n t r e los diez y ocho y los t r e i n t a y seis m e s e s , alimentado con
SUBDIRECCIÓN
MINISTERIO
D E
AGRICULTURA,
PESCA
Y
ALIMENTACIÓN
GENERAL
D E L I. N . D . 0.
r e c u r s o s a u t o r i z a d o s p o r el Consejo R e g u l a d o r y d e a c u e r d o
con las normas q u e él e s t a b l e z c a .
Las c a r a c t e r í s t i c a s de la c a r n e , d e s p u é s del sacrificio y f a e n a d o , s o n :
T e r n e r a : Color r o s a b r i l l a n t e , con g r a s a d e color b l a n c o , c o n s i s t e n c i a
firme, ligeramente h ú m e d a y t e x t u r a fina.
Añojo:
Color b r i l l a n t e e n t r e rojo claro y rojo p ú r p u r a , g r a s a d e color
blanco a c r e m a , c o n s i s t e n c i a firme al t a c t o , l i g e r a m e n t e
húmeda y t e x t u r a fina.
Novillo:
Color e n t r e rojo p ú r p u r a y rojo c e r e z a , con g r a s a d e color
c r e m a , c o n s i s t e n c i a firme al t a c t o , l i g e r a m e n t e h ú m e d a ,
t e x t u r a fina y moderado nivel de g r a s a i n t r a m u s c u l a r a n i v e l
del longissimus d o r s i .
C) Zona geográfica
La zona d e p r o d u c c i ó n del g a n a d o d e r a z a Avileña N e g r a - I b é r i c a e s t á
c o n s t i t u i d a p o r las comarcas a g r a r i a s , a g r u p a d a s p o r p r o v i n c i a s y C o m u n i d a d e s
A u t ó n o m a s , q u e s e relacionan a c o n t i n u a c i ó n :
Comunidad Autónoma de A n d a l u c í a :
Huelva:
Jaén:
Sevilla:
Sierra.
S i e r r a Morena.
Sierra Norte.
Comunidad Autónoma de A r a g ó n :
Teruel:
EXPAVILA.CEE
S e r r a n í a de A l b a r r a c í n , M a e s t r a z g o .
2
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MINISTERIO
D E
AGRICULTURA,
PESCA
Y
ALIMENTACIÓN
DEL
I. N. D. 0.
Comunidad Autónoma de Castilla-La Mancha:
Ciudad Real:
Toledo:
Montes N o r t e , Campo C a l a t r a v a , Montes S u r ,
Pastos.
T a l a v e r a , T o r r i j o s , S a g r a Toledo, La J a r a , Montes
de Nava Hermosa, Montes de los Y é b e n e s .
Comunidad Autónoma de Castilla y León:
Ávila:
Burgos:
León:
Palencia:
Salamanca:
Soria:
Valladolid:
Zamora:
Todas las c o m a r c a s .
Demanda.
La Montaña d e Riaño.
Guardo; Cervera.
T o d a s las c o m a r c a s .
Pinares.
Centro; Sur; Sureste.
Sayago.
Comunidad Autónoma de E x t r e m a d u r a :
Cáceres:
Badajoz:
Todas las c o m a r c a s .
A l b u r q u e r q u e ; Mérida; Don B e n i t o ; P u e b l a d e
Alcocer; H e r r e r a del D u q u e ; Badajoz; A i m e n d r a l e jo; Olivenza; J e r e z de los C a b a l l e r o s ; L l e r e n a .
Comunidad Autónoma de La Rioja:
T o d a s las c o m a r c a s .
Comunidad Autónoma de Madrid:
Lozoya-Somosierra; G u a d a r r a m a ; Á r e a Metropolitana de M a d r i d ; S u r
Occidental.
( A r t í c u l o 1 de la O r d e n 10 de noviembre de 1993 p o r la q u e s e modifica la
O r d e n 4 de diciembre d e 1990).
EXPAVILA.CEE
3
SUBDIRECCIÓN GENERAL
MINISTERIO
DE
AGRICULTURA,
PESCA
Y
DEL
ALIMENTACIÓN
I. N. D. 0.
La zona d e elaboración e s t á c o n s t i t u i d a p o r las s i g u i e n t e s comarcas a g r a r i a s
a g r u p a d a s p o r p r o v i n c i a s y Comunidades A u t ó n o m a s :
Comunidad Autónoma d e Castilla y León
Ávila:
Salamanca:
Segovia:
Valladolid:
T o d a s las c o m a r c a s .
Todas las c o m a r c a s .
T o d a s las c o m a r c a s .
Centro, Sur, Sureste.
Comunidad Autónoma de Castilla-La Mancha
Toledo:
T a l a v e r a , S a g r a Toledo.
Comunidad Autónoma d e E x t r e m a d u r a
Cáceres:
Badajoz:
C á c e r e s , Trujillo, B r o z a s ,
Plasencia, H e r v a s .
Mérida, Badajoz, Olivenza.
Valencia d e A l c á n t a r a ,
Comunidad Autónoma d e Madrid
Lozoya S i e r r a ,
Occidental.
Guadarrama,
Área
metropolitana
de Madrid,
Sur
(Artículo 9 d e la O r d e n d e 10 d e noviembre d e 1993 p o r la q u e s e modifica
la O r d e n 4 d e diciembre d e 1990).
D) Elementos q u e p r u e b a n q u e el p r o d u c t o e s o r i g i n a r i o d e la zona
Los elementos q u e p r u e b a n q u e la " C a r n e d e Ávila" e s o r i g i n a r i a d e la zona
son:
EXPAVILA.CEE
4
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AGRICULTURA,
PESCA
Y
ALIMENTACIÓN
DEL
GENERAL
I. N . D .
0.
a ) C a r a c t e r i s t i c a s del p r o d u c t o .
La c a r n e p r e s e n t a u n a s c a r a c t e r í s t i c a s , mencionadas e n el a p a r t a d o
c o r r e s p o n d i e n t e a la d e s c r i p c i ó n del p r o d u c t o , y q u e la relacionan con s u medio
n a t u r a l , producción y elaboración.
b ) C o n t r o l e s y Certificación
Son r e q u i s i t o s fundamentales q u e a v a l a n el o r i g e n del p r o d u c t o , como t a l .
1 . - La c a r n e p r o c e d e r á e x c l u s i v a m e n t e de la r a z a Avileña N e g r a - I b é r i c a .
2 . - Las r e s e s p e r t e n e c i e n t e s a g a n a d e r í a s i n s c r i t a s d e n t r o d e la d e n o m i n a ción l l e v a r á n , como sello de identificación, u n crotal metálico e x p e d i d o p o r el
Consejo R e g u l a d o r en el q u e f i g u r a r á n los s i g u i e n t e s d a t o s :
-Sigla d e la g a n a d e r í a a q u e p e r t e n e c e ,
-Ultimo n ú m e r o de cada a ñ o .
-Número de o r d e n de nacimiento en el año d e n t r o de la g a n a d e r í a y
-Logotipo de la Denominación Específica.
3 . - El sacrificio y / o manipulación e s t a r á n c o n t r o l a d o r p o r el
Regulador.
Consejo
4 . - En la p a r t e e x t e r n a de las 2 medias canales se m a r c a r á n con u n sello
c o r r i d o d e s d e el c o r t e de s e p a r a c i ó n de la cabeza (a nivel de la a r t i c u l a c i ó n
occipito-atloidea) p a r a l e l a m e n t e a la línea d o r s o - l u m b a r h a s t a la a r t i c u l a c i ó n c o x o femoral y d e s d e e s t a , p o r la p a r t e media de la p i e r n a , h a s t a la sección d e las
extremidades (articulación tarso-metatarsiana).
El sello i n c l u i r á el logotipo de la Denominación Específica la l e y e n d a " C a r n e
de Ávila", en u n sello q u e s e imprimirá de forma q u e los c u a t r o c u a r t o s d e la canal
q u e d e n p e r f e c t a m e n t e identificados d e s p u é s d e su s e p a r a c i ó n .
Este sello i n c l u i r á el número de o r d e n de cada canal q u e a s i g n e el Consejo
R e g u l a d o r , y la clase de c a n a l , s e g ú n los t i p o s e s t a b l e c i d o s en el a r t í c u l o 7 d e e s t e
Reglamento.
EXPAVILA.CEE
5
SUBDIRECCIÓN
M I N I S T E R I O DE A G R I C U L T U R A , P E S C A Y A L I M E N T A C I Ó N
GENERAL
D E L I. N. D . 0.
5 . - El Consejo R e g u l a d o r g a r a n t i z a la identificación y p r o c e d e n c i a d e las
p i e z a s i n s e r t a n d o u n marchamo de plástico n o reutilizable q u e i n c l u y e :
- El logotipo de la D. E. " C a r n e de Ávila".
- Numeración c o r r e l a t i v a no r e p e t i d a .
Los colores de los d i f e r e n t e s marchamos d e p e n d e n del tipo d e c a r n e q u e s e
e x p i d a ; a s í , p a r a la t e r n e r a se utilizará el color b l a n c o , p a r a el añojo el color
amarillo y p a r a el novillo el rojo.
6. - El m a t a d e r o sólo p o d r á e x p e d i r las c a n a l e s , medias canales o s u s c u a r t o s
a las salas de d e s p i e c e y expedición i n s c r i t a s y a los establecimientos m i n o r i s t a s .
7 . - El Consejo R e g u l a d o r
p r o c e d e n c i a de las p i e z a s .
garantizará
y vigilará
la identificación
y
8 . - Las p o r c i o n e s de las piezas p r o t e g i d a s p o r la denominación e s p e c í f i c a s e
e x p e d i r á n p o r las salas de d e s p i e c e e n e n v a s e s d e b i d a m e n t e p r e c i n t a d o s y
protegidos.
Estos e n v a s e s i r á n p r o v i s t o s de u n a e t i q u e t a o c o n t r a e t i q u e t a n u m e r a d a ,
e x p e d i d a p o r el Consejo R e g u l a d o r .
9.- Finalizados todos los controles c i t a d o s a n t e r i o r m e n t e , el p r o d u c t o sale
al mercado con la g a r a n t í a de s u o r i g e n , materializada en la e t i q u e t a o c o n t r a e t i q u e t a n u m e r a d a del Consejo R e g u l a d o r .
E) Obtención del producto
La c a r n e d e s t i n a d a al consumo a m p a r a d a p o r la D. E. " C a r n e d e Ávila"
p r o c e d e de g a n a d e r í a s i n s c r i t a s y con las condiciones q u e s e i n d i c a n e n el
apartado B.
Los m a t a d e r o s y salas de d e s p i e c e y expedición d e b e r á n r e u n i r
condiciones t é c n i c o - s a n i t a r i a s e x i g i d a s e n la legislación v i g e n t e .
EXPAVILA.CEE
6
las
SUBDIRECCIÓN GENERAL
MINISTERIO
DE
AGRICULTURA,
PESCA
Y
ALIMENTACIÓN
DEL I. N. D.
0.
El sacrificio y faenado de s u s canales no podrá ser simultáneo al de otros
animales no i n s c r i t o s . En todo momento se deberá relacionar la canal con el animal
del que p r o c e d e .
El almacenamiento de las canales protegidas se realizará de forma que no
induzca a confusión con otras canales no p r o t e g i d a s .
El corte de la cabeza se hará a nivel de la articulación occipito-altoidea;
d e s p u é s del sacrificio se realiza el oreo y a continuación se procede a la c o n s e r v a ­
ción de las canales.
El mareaje s e hará, en aquellas canales que el Comité de Calificación
considere como aptas para ser protegidas por la D. E . , por los v e e d o r e s del
Consejo Regulador en el propio matadero.
El reparto y distribución de las piezas de la "Carne de Ávila" a los
minoristas, su maduración y venta cumplirá con la normativa v i g e n t e .
F) Vínculo con el medio
1. - Histórico
El testimonio más antiguo de la explotación bovina en esta zona data de la
época de la prebistoria, cuya representación la constituyen los conocidos Toros
de Guisando.
En época de los romanos aparecen los bovinos avílenos tirando de las
carretas o en rutas de trashumancia. En los siglos X I V y X V s e abren ferias de
mercados; el tráfico de mercancías (abundancia de carretas) y de ganado e s
i n t e n s o , en esta época toma importancia la Ternera de Castilla, siendo testimonio
de aquel tiempo la Ermita de Ávila, popularmente conocida como "de las v a c a s " , en
la que e x i s t e un cuadro que reproduce e s t o s bovinos.
En el siglo X V I I I la raza Castellana cobra importancia como bovino de
trabajo.
EXPAVILA.CEE
7
SUBDIRECCIÓN
MINISTERIO
DE
AGRICULTURA,
PESCA
Y
ALIMENTACIÓN
GENERAL
D E L I. N . D . 0.
En la 2§ mitad del siglo XIX surgirá la raza Serrana, que con el paso del
tiempo y debido a los cruces con otras r a z a s , evolucionará dando lugar a la
Avileña-Negra-Ibérica.
Por Orden de 20 de abril de 1988 por s e reconoció con carácter provisional
la D . E . "Carne de Ávila".
2 . - Natural
a) Orografía
Se caracteriza por s e r una zona de accidentada topografía y complicada
orografía, con elevados valles, angostas cañadas, abruptos p i c o s , acusadas
pendientes y e x t e n s a s mesas que s e abren a v e c e s e n fuertes v e n t i s q u e r o s .
Coincide el área geográfica de la raza Avileña Negra-Ibérica con el macizo
montañoso del Centro Peninsular cuyos principales representantes son las Sierras
de Béjar, Gredos, Guadarrama, Somosierra, Urbión, Demanda y Cameros.
b) Clima
Clima de grandes contrastes dada la e x t e n s a difusión de la raza, a s e n t a miento y transhumancia, el ganado pasta entre valles y montañas; con veranos
f r e s c o s , inviernos muy fríos y grandes heladas; por el contrario, en las zonas de
dehesas los veranos suelen s e r calurosos y los inviernos s u a v e s .
c) Flora
Como la mayoría de los bovinos autóctonos de área e x t e n s i v a , la raza
Avileña-Negra-Ibérica está acogida a explotaciones a d e h e s a d a s .
En las d e h e s a s castellanas y extremeñas los estados predominantes s o n : las
áreas de pastizal, de cultivo, de matorral y de arbolado.
Así en Castilla hay dehesas de puro pasto y de pasto labor, junto a otras de
monte bajo conocidas genéricamente por las denominaciones de paradinas, r a ñ a s ,
verdugales y o t r o s , y específicamente por el matorral con chaparral, jaral,
retamar, tomillar y piornal entre otros muchos.
EXPAVILA.CEE
8
SUBDIRECCIÓN
MINISTERIO
D E
AGRICULTURA,
PESCA
Y
ALIMENTACIÓN
GENERAL
D E L I. N . D . 0.
En las dehesas de puro pasto cabe destacar el encinar, robledal, sabinar y
enebral; suelen tener poco arbolado pero extensos pastizales.
Las dehesas de pasto y labor son áreas pobladas de encinas, robles y
pastizal, disponiendo el ganado de los recursos del arbolado (bellota, ramón) de
las rastrojeras.
En los herbazales de alta montaña predominan pinares los cuales, parte del
año, se encuentran cubiertos de nieve, de aquí la necesidad de la transhumancia
del ganado.
Otros asentamientos de este ganado se encuentran en los bosques, polígonos
de pastos y prados de regadíos.
3 . - Sistemas de producción y elaboración
a) Producción
Raza autóctona tuvo como punto de partida los núcleos locales de la
provincia de Ávila, a los que se asociaron otros similares e igualmente aislados en
enclaves montañosos constituyendo la Agrupación Bovina Serrana Central, que
terminó por tomar la moderna nomenclatura de raza Avileña-Negra-Ibérica.
Su color es negro uniforme, admitiéndose algunas degradaciones de
tonalidad en las bragadas; axilas y cara interna de los muslos, pueden llevar pelos
blancos en el borde de la cola. Las mucosas visibles son negras; igualmente el
morro será negro o con una borla blanca.
Esta raza se utilizaba antiguamente para la producción de trabajo. Al llegar
la mecanización del campo se concentra su selección en la producción de carne,
donde destaca dentro del mundo de la cría extensiva, ocupando el tercer lugar
dentro de las razas autóctonas.
Como rasgos a destacar tenemos su elevada rusticidad, fecundidad y
longevidad, lo que le permite adaptarse y prosperar sobre terrenos tan diferentes
y antagónicos como los que componen su área geográfica de explotación.
EXP A V I L A . CEE
9
SUBDIRECCIÓN GENERAL
MINISTERIO
D E
AGRICULTURA,
PESCA
Y
ALIMENTACIÓN
DEL I. N. D. 0.
De gran facilidad para la marcha, cualidad que utiliza no sólo para la
búsqueda de alimento sino para los desplazamientos trashumantes.
En lo que respecta a la reproducción, s e practica la monta en libertad con
semental propio, siendo este el sistema aplicado generalmente a e s t a raza,
ordenando los nacimientos para que coincidan con el momento óptimo de los p a s t o s .
El porcentaje de nacimientos está por encima de la media i n t e r r a z a s ,
destetándose los terneros a la edad de 5 a 8 m e s e s .
b) Elaboración
La elaboración comprende las operaciones de sacrificio, faenado y d e s p i e c e
previo a la expedición de la "Carne de Ávila".
G) Estructura de control
El control de la Denominación Específica corresponde al Consejo Regulador,
órgano profesional formado por representantes del sector elaborador y p r o d u c t o s .
Está constituido por:
-
Un Presidente.
Un Vicepresidente.
Cuatro Vocales en representación del sector ganadero.
Cuatro Vocales en representación del sector elaborador.
Dos Vocales Técnicos con especiales conocimientos en ganadería y
tecnología de la carne.
Los cargos de los vocales son renovados cada cuatro a ñ o s ,
elecciones democráticas.
EXPAVILA.CEE
10
mediante
SUBDIRECCIÓN
DEL
GENERAL
I. N . D .
0.
Ámbito de Competencias
a ) En lo t e r r i t o r i a l p o r las r e s p e c t i v a s zonas de p r o d u c c i ó n y e l a b o r a c i ó n .
b ) En r a z ó n de los p r o d u c t o s p o r los p r o t e g i d o s p o r la Denominación d e
O r i g e n e n c u a l q u i e r a de s u s fases de p r o d u c c i ó n , e l a b o r a c i ó n , circulación y
comercialización.
c) En r a z ó n de las p e r s o n a s p o r las i n s c r i t a s e n los d i f e r e n t e s R e g i s t r o s .
Funciones
- E l a b o r a r y c o n t r o l a r los d i f e r e n t e s R e g i s t r o s .
- O r i e n t a r , vigilar y c o n t r o l a r la p r o d u c c i ó n , acondicionamiento y calidad
de la c a r n e p r o t e g i d a . Los s e r v i c i o s de Control y Vigilancia s e r e a l i z a n
p o r I n s p e c t o r e s , habilitados p o r la Administración c o r r e s p o n d i e n t e , q u e
a c t ú a n de forma imparcial r e s p e c t o de los p r o d u c t o r e s y t r a n s f o r m a d o ­
res.
- Calificar el p r o d u c t o .
- Promocionar y d e f e n d e r la Denominación Específica.
- A c t u a r con plena r e s p o n s a b i l i d a d y capacidad j u r í d i c a p a r a o b l i g a r s e y
c o m p a r e c e r en juicios, ejerciendo las acciones q u e le c o r r e s p o n d a n e n
s u misión de r e p r e s e n t a r y d e f e n d e r los i n t e r e s e s g e n e r a l e s d e la
denominación específica.
H) E t i q u e t a d o
Las e t i q u e t a s comerciales, p r o p i a s de cada firma comercial i n s c r i t a , d e b e n
s e r a p r o b a d a s p o r el Consejo R e g u l a d o r .
F i g u r a r á obligatoriamente en ellas la mención: Denominación
" C a r n e de Ávila".
EXPAVILA.CEE
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Específica
SUBDIRECCIÓN
M I N I S T E R I O DE A G R I C U L T U R A , PESCA Y A L I M E N T A C I Ó N
GENERAL
D E L I. N . D . 0.
El p r o d u c t o d e s t i n a d o al consumo i r á p r o v i s t o de marchamos d e p l á s t i c o
n u m e r a d o s y e x p e d i d o s p o r el Consejo R e g u l a d o r , q u e s e r á n colocadas e n la
i n d u s t r i a i n s c r i t a y s i e m p r e q u e no p e r m i t a u n a n u e v a utilización d e las mismas.
Las c a r n e s q u e se e x p i d a n al mercado e n v a s a d a s i r á n p r o v i s t a s d e e t i q u e t a s
o c o n t r a e t i q u e t a s n u m e r a d a s y e x p e d i d a s p o r el Consejo R e g u l a d o r .
I) Requisitos legislativos nacionales
- Ley 25/1970, de 2 de d i c i e m b r e , E s t a t u t o de la Viña, del Vino y d e
los Alcoholes.
- O r d e n d e 20 de a b r i l de 1988 p o r la q u e s e reconoce con c a r á c t e r
p r o v i s i o n a l la Denominación Específica " C a r n e de Ávila".
- O r d e n de 4 de diciembre de 1990, p o r la q u e se a p r u e b a el R e g l a m e n to d e la Denominación Específica " C a r n e de Ávila" y s u Consejo
Regulador.
- O r d e n d e 10 de noviembre de 1993, p o r la q u e se modifica la O r d e n
d e 4 d e diciembre de 1990 en la q u e s e a p r u e b a el Reglamento d e la
Denominación Específica " C a r n e de Ávila".
EXPAVILA.CEE
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