"A necessidade da filosofia surge quando o poder de unificação

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"A necessidade da filosofia surge quando o poder de unificação desaparece da vida dos
homens, quando os opostos perdem a sua viva relação e interpretação, cobrando autonomia.
Nesta medida, a necessidade da filosofia é uma acidentalidade, mas na cisão dada, é a tentativa
necessária de superar a contraposição da subjectividade e da objectividade cristalizadas e de
conceber o ser-aparecido do mundo intelectual e real como devir, o seu ser como produtos e, por
conseguinte, como um produzir"
G.W.F. Hegel, Diferença entre os sistemas de Fichte e Schelling.
(...) A universalidade que é aqui o reconhecimento de uns pelos outros, reside naquele momento
em que o universal faz das carências, dos meios e dos modos de satisfação, em seu isolamento,
em sua abstracção, algo de concreto enquanto social (...).(...) A realidade objectiva do direito
está, por um lado, em existir para a consciência, ser algo que se sabe, e por outro lado, em ter
força e o valor reais e ser conhecido nesse valor . (...)O que o direito é em si afirma-se na sua
existência objectiva, quer dizer, define-se para a consciência pelo pensamento. É conhecido
como o que, com justiça, é e vale: é a lei (...) Nota - Afirmar algo como universal ou ter
consciência de algo como universal, é, bem se sabe já o pensamento (...) deste modo, a ideia de
legislação não significa apenas que algo se exprime como regra de conducta válida para todos; a
sua íntima essência é, antes disso o reconhecimento do conteúdo em sua definida
universalidade.
Hegel, Princípios da Filosofia do Direito, *192,pg.185, 195 e 196
1
Para la autoconciencia hay otra autoconciencia; ésta se presente fuera de sí. Hay en esto una
boble significácion; en primer lugar, la autoconciencia se ha perdido a sí misma, pues se
encuentra como otra esencia; en segundo lugar, con ello se ha superado a lo otro, pues no ve
tampoco a lo otro como esencia, sino que se ve a sí misma en lo otro.1
Tiene que superar este su ser otro; (...)2
(...) El señor es la conciencia que es para sí, pero ya no simplemente el concepto de ella, sino
una conciencia que es para sí, que es mediación consigo a través de otra conciencia, a saber:
una conciencia a cuya esencia pertenece el estar sintetizada con el ser independente o la
coseidad en general.3
(...) En el pensamiento yo soy libre, porque no soy en otro, sino que permanezco sencillamente
en mí mismo, y el objeto que es para mí esencia es, en unidad indivisa, mi ser para mí; y mí
movimiento en conceptos es un movimiento en mí mismo. Pero en esta determinación de esta
figura de la autoconciencia es essencial para retener con firmeza que es conciencia pensante en
general o que su objecto es la unidad inmediata del ser en sí y del ser para sí. La conciencia
homónima consigo misma que de sí misma se repele deviene elemento que es en sí; pero es en
este elemento primeramente sólo como esencia universal en general, y no como esta esencia
objetiva en el desarrollo y movimiento de su múltiple ser. 4
“Os homens não criam uma filosofia ao acaso: é sempre uma determinada filosofia que surge no
seio de um povo”.
-Hegel (1770-1831)-
1
Hegel, Fenomenologia del Espiritu, pg. 113
Idem, pg. 114
3
Hegel, Fenomenologia del Espiritu, pg. 112 / *trad. Para a auto-consciência há outra auto-consciência;
esta apresenta-se fora de si. Existe nisto um duplo sentido; em primeiro lugar, a autoconsciência
perdeu-se de si própria, pois encontra-se como outra essência; em segundo lugar, com isto superou o
outro, pois não se vê a si mesma no outro (...).
Tem que superar este seu ser outro; (...) .
O Senhor é a consciência que é para si, mas não simplesmente como concieto, mas sim uma consciência
que é para si, que é mediação consigo através de outra consciência, a saber: uma consciência cuja
essência está
sintonizada com o ser independente ou a coiseidade (coisificação) em geral.
4
Hegel, Fenomenologia del Espiritu, pg.122 / *trad. (...) No pensamento eu sou livre, porque não sou no
outro, permaneço essencialmente em mim próprio, e o objecto que é para mim a essência é, na unidade
indivisa, o meu ser para mim; e o meu movimento em conceitos é um movimento em mim mesmo. Mas
esta determinação desta figura da autoconsciência é essencial para reter com firmeza aue é consciência
pensante em geral ou que o seu objecto é a unidade imediata do ser em si mesmo e do ser para si. A
consciência homónima consigo mesma que por si mesma se repele torna-se elemento que é em si; mas e
neste elemento primeiramente e unicamente como essência objectiva no
desenvolvimento e
movimento do seu múltiplo ser.
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