ALEMANIA Y FRANCISCO VILLA

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A L E M A N I A Y FRANCISCO VILLA
Friedrich
KATZ
Universidad
Humboldt,
LA
R E A C C I Ó N D E L GOBIERNO de
los
Berlín
Estados U n i d o s y de
las
grandes potencias europeas frente a l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a
d e 1910-20 t u v o dos aspectos. De u n l a d o , los gobiernos se esf o r z a b a n p o r todos los medios en sofocar l a revolución, de o t r o
p r o c u r a b a n u t i l i z a r los m o v i m i e n t o s r e v o l u c i o n a r i o s en b i e n
d e sus p r o p i o s objetivos.
Estas dos tendencias, que
algunas
veces c o n c o r d a b a n y otras e n t r a b a n en contradicción,
eran
características especiales de l a política d e l g o b i e r n o de los
Estados U n i d o s y de la A l e m a n i a d e l Kaiser.
Hasta p r i n c i p i o s de l a p r i m e r a g u e r r a m u n d i a l el g o b i e r n o
alemán
s i g u i ó en general
el p r i m e r o de
los dos
caminos
i n d i c a d o s . H i z o t o d o c u a n t o p u d o p o r aplastar el m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o m e d i a n t e l a ayuda d i r e c t a o i n d i r e c t a dada
a los grupos c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i o s d e l país.
Después de estallar l a guerra, l a política alemana cambió.
Se puso de relieve el deseo de aprovecharse
de las
fuerzas
r e v o l u c i o n a r i a s p a r a desencadenar u n a g u e r r a c o n t r a los Estados
Unidos.
Con
este f i n f u e r o n organizadas,* p o r
parte
a l e m a n a , muchas conspiraciones, de las cuales la que más se
destaca es l a proposición a l g o b i e r n o m e x i c a n o de u n pacto
de alianza, hecha el 16 de enero de 1917 con el l l a m a d o "telegrama Zimmermann''.
N u e s t r o t r a b a j o se refiere a u n a conspiración hasta ahora
n o conocida, p e r o m u y característica de l a política alemana:
e l i n t e n t o de provocar u n a agresión de las tropas d e l general
Francisco V i l l a c o n t r a los Estados U n i d o s .
L A POSICIÓN D E L g o b i e r n o a l e m á n f r e n t e a l m o v i m i e n t o revol u c i o n a r i o de V i l l a y Carranza fue m u y negativa.
L a política
a l e m a n a en u n p r i n c i p i o prestó t o d o su apoyo a la l u c h a
d e l g o b i e r n o de H u e r t a con las fuerzas
revolucionarias. E l
ALEMANIA
Y
VILLA
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17 de a b r i l de 1913 e l e n v i a d o a l e m á n K a r d o r f f escribió a l
canciller B e t h m a n n H o l l w e g :
Los Estados europeos con intereses en México, en estos momentos deben darse cuenta de la importancia especial que tiene
el mantenimiento y el reforzamiento del gobierno actual.
E l gobierno mexicano se halla desamparado en la lucha para
derrotar el espíritu sin escrúpulos, sin patriotismo y lleno de
bajo materialismo de una parte del pueblo mexicano; espíritu que
por el momento, como en los tiempos anteriores a los d e l antiguo
dictador, reina en el país. L a crisis financiera puede ser resuelta
sólo con ayuda del extranjero.
Para salvaguardar sus intereses económicos, Europa tendrá que
escoger entre la concesión de créditos estatales y privados a u n
país de gran porvenir, pero agitado, con riesgo de pérdidas, y la
posibilidad de ser tolerado o quizás no tolerado en u n o de los
países más ricos del m u n d o . i
E n o t r a n o t a , el secretario de la embajada alemana en M é x i c o ,
M a g n u s , m o t e j ó a los r e v o l u c i o n a r i o s como " h o r d a de h u n o s
q u e se califica de g o b i e r n o c o n s t i t u c i o n a l " .
2
Esta posición n o i m p i d i ó a l g o b i e r n o alemán hacer t o d o
l o posible p o r u t i l i z a r en su p r o p i o beneficio u n m o v i m i e n t o
r e v o l u c i o n a r i o , q u e en el f o n d o despreciaba.
E n m a y o de 1915 el agente a l e m á n de p r o p a g a n d a en los
Estados U n i d o s , B e r n h a r d D e r n b u r g , m a n d ó u n i n f o r m e a l
f u t u r o jefe d e l Estado M a y o r de l a M a r i n a , a l m i r a n t e H e n n i n g v o n H o l t z e n n o r f f , q u i e n l o entregó a l secretario
de
Estado de A s u n t o s E x t e r i o r e s , v o n Jagow, con el f i n de q u e
d i e r a su o p i n i ó n .
3
A c o n t i n u a c i ó n d e l extenso i n f o r m e sobre el s u m i n i s t r o
d e m u n i c i o n e s p o r p a r t e de los Estados U n i d o s a los aliados,
D e r n b u r g d i o c u e n t a de u n a conversación sostenida con el
a l e m á n F é l i x S o m m e r f e l d , p r i n c i p a l representante de
Villa
e n los Estados U n i d o s y escribió:
Todos los contratos de las fábricas de armas contienen una
cláusula en la cual consta que los pedidos serán anulados en el
mismo momento en que los Estados Unidos entren en guerra.
L a política de los Estados Unidos frente a México es conocida de
todos y se puede estar convencido que el gobierno de los Estados
Unidos hará todo lo posible para i m p e d i r la intervención en Méxi-
90 FRIEDRICH
co.
KATZ
Por el contrario, los militares norteamericanos
están
muy
interesados en ella e igualmente los gobiernos de Texas y Arizona,
limítrofes con México. Hace unos dos meses ocurrió u n incidente
en la frontera con Arizona, que estuvo a p u n t o de provocarla.
Como consecuencia de estos hechos, el jefe del Estado Mayor
americano fue enviado a la frontera por el presidente W i l s o n
a indicación del ministro de la Guerra, Garrison, para entablar
negociaciones con el general V i l l a . Éstas tuvieron lugar por mediación de Felix A. Sommerfeld y en aquel momento, como me dijo
muchas veces, le hubiera sido fácil provocar la intervención.
Tal
intervención, en aquel momento, representaba
para Ale-
mania lo siguiente:
El embargo sobre los suministros de municiones a los aliados:
pues como éstos dependen de los Estados Unidos en lo que concierne a municiones y m a t e r i a l bélico, el embargo traería
como
consecuencia una rápida victoria de Alemania; una disminución
de créditos de los aliados y, además, u n cambio en la política de
los Estados Unidos, lo que
traería
también
consigo
beneficios
para Alemania. Por otro lado, Félix A . Sommerfeld tuvo reservas
en cuanto a apresurar la intervención por medio de V i l l a , ya que no
conoce las intenciones de Alemania con respecto
a los Estados
Unidos n i sabe lo que Alemania desea de los norteamericanos en
cuanto a la futura política de éstos, n i quiere correr el riesgo
de obrar en contra de la política alemana o de agravar, en l u gar de mejorar, la situación, dando u n paso precipitado.
Esta
o p o r t u n i d a d parece que se repetirá m u y p r o n t o , y Felix A. Sommerfeld me habló de ello, firmemente convencido de que es posible
conseguir
que
los Estados Unidos intervengan en
Los aliados han encargado
México.
4 0 0 , 0 0 0 fusiles, de los cuales dos
fábricas, la Winchester y la R e m i n g t o n , tienen que suministrar
cada una 2 0 0 , 0 0 0 en entregas de 1 4 a 1 8 m i l mensuales a p a r t i r
del
otoño. Además los aliados h a n colocado u n pedido de
fusiles militares franceses.
Otras fábricas que hasta el
100.000
presente
no h a n producido material de guerra i n i c i a n ahora la producción.
A
a excepción del señor Sommerfeld, que es el p r o m o t o r de
esta idea, soy el único enterado de sus proyectos.
Nosotros hemos
renunciado a conversar sobre este asunto con el embajador
ale-
mán de aquí porque tenemos la convicción de que mientras menos
gente lo conozca será mejor, y
y
además, que asunto tan delicado
sólo puede ser aprobado por personas
Le
ruego
que
después
de
haber
competentes.
leído
este informe,
usted
comunique al señor Felix A . Sommerfled, p o r m i conducto o d i rectamente, si está de acuerdo o no.
ALEMANIA
Y
VILLA
91
Para terminar, quiero decirle que nosotros, Félix A . Sommerfeld
y yo, como alemanes, damos nuestra palabra de honor de no
comunicar nada a nadie, cualquiera que fuera
la decisión.4
L a respuesta de Jagow a estas proposiciones fue p o s i t i v a :
Según m i opinión, hay que contestar afirmativamente. Incluso
si el suministro de municiones no puede ser paralizado, de lo
cual no estoy m u y seguro, sería deseable que América, más amiga
de los ingleses, se ocupara de otra guerra para que se desinterese de Europa.
N o intervendrá en los asuntos chinos y p o r esto una acción
contra México, provocada p o r la situación, sería la única posib i l i d a d de desviar al gobierno americano. Ya que no estamos
aún en condiciones de hacer algo en cuanto a los asuntos mexicanos, una intervención americana sería también el mejor medio
para defender allí nuestros intereses.5
D e esto se puede d e d u c i r q u e los objetivos de l a política
a l e m a n a eran los siguientes: a) I n t e r r u p c i ó n d e l s u m i n i s t r o
de m u n i c i o n e s americanas a los aliados; b) Desvío de l a atenc i ó n de los Estados U n i d o s de los asuntos de E u r o p a ; c) Aplast a m i e n t o de l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a . V i l l a debería ser aprovechado p a r a sofocar t o d o el m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o , de lo
c u a l el p r o p i o V i l l a tendría q u e resultar víctima.
E n 1915 u n a o c u p a c i ó n americana h a b r í a beneficiado más
q u e p e r j u d i c a d o a los intereses económicos d e l c a p i t a l alem á n en M é x i c o .
nera
H a b r í a , n a t u r a l m e n t e , d i s m i n u i d o de ma-
considerable
las
posibilidades
de
la
expansión
eco-
n ó m i c a alemana en M é x i c o ; pero en 1915 n o existían planes
para
de
la
ello.
Las
consecuencias
i n terven ci ón
americana
económicas
en
México
más i m p o r t a n t e s
hubieran
sido,
p a r a los intereses alemanes, las siguientes:
1. Las empresas americanas h u b i e r a n t e r m i n a d o p o r colocar bajo su c o n t r o l las materias p r i m a s mexicanas más i m portantes, sobre t o d o el petróleo.
Por entonces, el c o n t r o l
poco h a b r í a afectado a A l e m a n i a p o r q u e n o existían inversiones de capitales alemanes en l a e x p l o t a c i ó n de materias
p r i m a s de M é x i c o .
empresas
6
L a ú n i c a excepción l a constituían algunas
germano-americanas,
p a ñ í a M i n e r a de P e ñ o l e s ,
7
como p o r e j e m p l o l a
Com-
q u e n o h a b r í a n resultado p e r j u -
FRIEDRICH
92
dicadas p o r esa intervención.
las
víctimas mayores
KATZ
Después d e l p u e b l o m e x i c a n o ,
h u b i e r a n sido
las
empresas
inglesas
e n M é x i c o con grandes inversiones p a r a l a e x p l o t a c i ó n
de
p e t r ó l e o y otras materias p r i m a s . Así, u n a agudización de l a
tensión angloamericana era m u y favorable a l g o b i e r n o a l e m á n .
2. Los capitales alemanes más i m p o r t a n t e s estaban i n v e r t i d o s en valores d e l Estado
presas f e r r o v i a r i a s ) .
(créditos a l g o b i e r n o y a em-
Desde 1914
8
las luchas
revolucionarias
i m p i d i e r o n el pago de intereses de esas deudas.
siderable de aquellos valores
f i n a n c i e r o n americanos.
estaban
Parte con-
en manos de
grupos
O c u p a d o M é x i c o , l a administración
a m e r i c a n a h a b r í a o r d e n a d o , s i n d u d a , e l pago de los i n t e r e ses.
Semejantes
consideraciones
t u v i e r o n como
consecuencia
q u e l a banca de los círculos financieros alemanes
interesados
e n M é x i c o , desde l a p r i m a v e r a de 1914, estuviera
a apoyar u n a intervención a m e r i c a n a .
dispuesta
9
3. E l comercio germano-mexicano desde el comienzo de l a
g u e r r a fue p a r a l i z a d o como consecuencia
En
d e l b l o q u e o inglés.
este terreno l a i n d u s t r i a alemana n o tenía nada que per-
d e r , p o r l o menos d u r a n t e l a guerra.
4. Las plantaciones alemanas de café en Chiapas
habrían
e x p e r i m e n t a d o grandes pérdidas a causa d e l d e b i l i t a m i e n t o
del
sistema de peonaje p r o d u c i d o p o r l a revolución.
5. Los comerciantes
alemanes
en M é x i c o
desempeñaban
i m p o r t a n t e p a p e l e n l a v i d a e c o n ó m i c a d e l país, y desde m u c h o antes, se h a b í a n m a n i f e s t a d o p a r t i d a r i o s de u n a i n t e r v e n ción
americana
para
recuperar
sus
antiguos
privilegios.
10
¿ Q U É POSIBILIDADES objetivas tenía l a realización de u n p i a n
p a r a lograr la intervención
la
p r i m a v e r a de
n o r t e a m e r i c a n a en M é x i c o
en
1915?
E n los círculos d o m i n a n t e s de los Estados U n i d o s existían
p r o f u n d a s divergencias e n c u a n t o a los problemas mexicanos.
Su g o b i e r n o e i m p o r t a n t e s círculos financieros ligados a él se
interesaban sobre t o d o en E u r o p a .
l i b r e s para ejercer
su i n f l u e n c i a
Q u e r í a n tener las manos
sobre
l a guerra
europea.
P o r esto, y n o a causa de u n a oposición de p r i n c i p i o s c o n t r a
la
intervención en A m é r i c a L a t i n a , el g o b i e r n o
americano
ALEMANIA
deseaba i m p e d i r l a de M é x i c o
e n 1914,
El
el
Y
VILLA
93
( W i l s o n l o p r o b ó en
México
e n H a i t í , en C u b a y e n l a R e p ú b l i c a D o m i n i c a n a ) .
secretario
Lansing lo expresó
10 de o c t u b r e de 1915
claramente,
al escribir
en su d i a r i o :
Considerando la situación general, he llegado a las siguientes
conclusiones: Alemania desea mantener l a agitación en México
hasta que los Estados Unidos se vean forzados a intervenir; en
consecuencia, no debemos intervenir. Alemania n o desea tener
n i n g u n a facción dominante en México. Por tanto, debemos
reconocer a una. Cuando reconozcamos a u n a de ellas como gobierno, Alemania indudablemente tratará de provocar el r o m p i m i e n t o entre ese gobierno y nosotros; p o r consiguiente, debemos
evitarlo sin hacer caso de las críticas y demandas que se hagan
en el Congreso y la prensa. T o d o ello conduce a lo siguiente:
nuestra p r i m e r a consideración debe ser las posibles relaciones con
Alemania y todo nuestro trato con México debe estar ajustado
de c o n f o r m i d a d con ellas.
En
junio
secretario
de
1916
el presidente
W i l s o n manifestó
a
su
Tumulty:
A l g ú n día el pueblo de América sabrá p o r qué he vacilado
en intervenir en México. N o lo puedo decir ahora porque estamos en paz con la gran potencia, cuya venenosa propaganda
es, a l presente, responsable de la tremenda situación de los sucesos en México. Los propagandistas alemanes fomentan allí
r i v a l i d a d y dificultades entre nuestros países.
Alemania está ansiosa de vernos en guerra con México, de
suerte q u e nuestra atención y energías se aparten de la gran
guerra allende el océano. Alemania desea llevar sin interferencia
sus operaciones submarinas y confía en que el conflicto con
México mantendría nuestras manos ocupadas, dándole libertad
de acción para actuar a su placer en alta m a r . Se empieza a ver
como si l a guerra con Alemania es inevitable. Si llegara —ruego
a Dios n o l o q u i e r a — , n o deseo tener las fuerzas y energías
de América divididas, pues necesitaremos hasta la última onza de
reserva que tengamos para vencer a Alemania.
A u n q u e estas observaciones d a t a n de é p o c a p o s t e r i o r a l a
p r i m a v e r a cíe 1915, n o creemos e q u i v o c a r n o s
a l suponer
que
d e s e m p e ñ a r o n p a p e l i m p o r t a n t e e n ese m o m e n t o .
Se f o r m ó u n segundo g r u p o c o m p u e s t o p o r generales, políticos
y
financieros
americanos,
interesados
sobre
todo
en
FRIEDRICH
94
KA TZ
M é x i c o (en 1912 los capitales de Estados U n i d o s i n v e r t i d o s
e n M é x i c o s u m a b a n más de m i l m i l l o n e s de dólares, es decir, u n 40 % d e l t o t a l de inversiones extranjeras). E l g r u p o
contaba p r i n c i p a l m e n t e con elementos d e l p a r t i d o r e p u b l i cano y su representante más destacado era el senador p o r
Nuevo México, Albert N . Fall.
E l d i a r i o Chicago Tribune
fijó l a posición de u n a p a r t e
i m p o r t a n t e d e l g r u p o citado, expresando el 21 de a b r i l
de 1916:
E l destino nos ofrece en México una dorada manzana y solamente u n amargo f r u t o en Flandes. Si ganamos una guerra a
México sabemos que con ello lograremos u n continente seguro.
Así, perder es prácticamente imposible para nosotros.
L a creciente participación f i n a n c i e r a de los americanos
en la g u e r r a europea i b a i n c l i n a n d o el e q u i l i b r i o de fuerzas
a favor d e l g r u p o interesado en los asuntos d e l v i e j o c o n t i nente. E n t r e 1915-1916 el b a n d o opuesto era todavía fuerte
y, como se puso de relieve en marzo de 1916, poseía capac i d a d suficiente p a r a p r o v o c a r u n a intervención l i m i t a d a dado
e l caso de u n ataque de Francisco V i l l a .
E n l a p r i m a v e r a de 1916 l a posición o b j e t i v a de V i l l a era
menos f a v o r a b l e a los planes germanos.
En
1914,
después
de l a r u p t u r a con Carranza, W i l s o n y B r y a n l o a p o y a r o n , convencidos de que, c o m o l o a f i r m a L i n k , les sería más
fácil
i m p o n e r l e su v o l u n t a d que a l P r i m e r Jefe.
Pero p r o n t o las relaciones entre V i l l a y el g o b i e r n o a m e r i cano empezaron
a enfriarse.
De
una
parte, aquél
no
se
mostraba t a n dócil c o m o W i l s o n l o h a b í a esperado y, de
o t r a , u n a serie de incidentes en l a f r o n t e r a c o n t r i b u y ó
a
empeorar esas tibias relaciones. E l más grave de los o c u r r i d o s ,
a l que p r o b a b l e m e n t e se refería S o m m e r f e l d en su i n f o r m e ,
fue el de N a c o . Esta p o b l a c i ó n f r o n t e r i z a , desde meses atrás,
v e n í a siendo o b j e t o de v i o l e n t o s combates
entre tropas v i -
llistas a l m a n d o de M a y t o r e n a y carrancistas a las órdenes de
Calles. C o m o los combates causaron varios m u e r t o s d e l l a d o
americano, e n enero de 1915, el general H u g h L . Scott, jefe
d e l Estado M a y o r a m e r i c a n o , fue enviado a l a f r o n t e r a p a r a
ALEMANIA
Y
VILLA
95
a r r e g l a r e l r e t i r o de las fuerzas combatientes en Naco.
l l e v ó a cabo las negociaciones
Scott
con el b a n d o v i l l i s t a , p r i m e r o
p o r i n t e r m e d i o de S o m m e r f e l d y después con el p r o p i o V i l l a .
E l t o n o de ellas fue bastante acalorado hasta que el jefe de l a
D i v i s ó n d e l N o r t e estuvo de acuerdo en r e t i r a r sus tropas a
c o n d i c i ó n de que Calles h i c i e r a l o m i s m o . A l g u n o s
aseguran q u e Scotl
autores
d e m a n d ó concesiones económicas y polí-
ticas a V i l l a , el cual las rechazó.
Si b i e n el c o n f l i c t o de N a c o c o n t r i b u y ó a d e t e r i o r a r las
relaciones de V i l l a con el g o b i e r n o n o r t e a m e r i c a n o a p r i n c i p i o s de
1915,
n o fue suficiente p a r a llegar a l distancia-
m i e n t o definitivo.
E l g o b i e r n o de Estados U n i d o s dejó
d a r l a preferencia a V i l l a , p e r o s i n dar a ú n su t o t a l
a C a r r a n z a , en espera de sacar provecho d e l conñicto
e n t r e ambos jefes.
surgido
así l a situación, u n
ataque
d e V i l l a a Estados U n i d o s le h a b r í a causado serios
perjui-
cios,
menguado
Planteada
de
apoyo
11
ya
en
mayo
su
poderío
militar
con
las
d e r r o t a s d e l 14 y 15 de a b r i l en los campos de Celaya, a u n q u e
t o d a v í a esperaba alcanzar l a v i c t o r i a decisiva
sobre Carranza.
L a posible dicción bélica c o n t r a Estados U n i d o s sólo h u b i e r a tenido
justificación de hallarse V i l l a seguro de que el
g o b i e r n o n o r t e a m e r i c a n o o b r a b a ya en su contra.
Sólo así h u b i e r a t e n i d o justificación u n posible ataque a
t e r r i t o r i o de Estados
Unidos.
Es posible que
Sommerfeld
t r a t a r a de despertar en él esa idea.
LA
TÁCTICA
ALEMANA
no
se
fundaba
en
un
ofrecimiento
d i r e c t o a V i l l a sino en u n d o b l e j u e g o p r e p a r a d o p o r Sommerfeld.
Éste, como
Estados
ambas
representante
principal
Villa
en
los
partes estaba en p o s i b i l i d a d de provocar el r o m p i -
m i e n t o ; p e r o es claro que en el año 1915
Recién
de
U n i d o s y además m e d i a d o r más i m p o r t a n t e entre
su d u p l i c i d a d de
n o t u v o éxito.
Parece que esta situación o b j e t i v a i n d u j o al Estado M a y o r
a l e m á n a seguir otros caminos con respecto a M é x i c o .
dirección
de
1915
de
los asuntos
estuvo en manos
mexicanos,
que
La
hasta p r i n c i p i o s
d e l representante
de l a m a r i n a
a l e m a n a en los Estados U n i d o s , B o y - E d d , pasó a cargo de u n
FRIEDRICH
96
KATZ
representante d e l Estado M a y o r , Franz R i n t e l e n v o n K l e i s t .
La
12
p r i m e r a acción de R i n t e l e n fue el i n t e n t o de organizar
u n g o l p e de Estado con ayuda d e l ex-presidente H u e r t a . C o m o
p r u e b a de g r a t i t u d p o r l a ayuda alemana, H u e r t a h a b í a p r o m e t i d o atacar a los Estados U n i d o s después de su v i c t o r i a . E l
g o b i e r n o a l e m á n l o prefería sobre V i l l a , q u i e n , a pesar de
sus defectos, era u n a u t é n t i c o r e v o l u c i o n a r i o , m i e n t r a s H u e r t a
era
todo lo contrario.
D u r a n t e e l t i e m p o que
estuvo
al
f r e n t e d e l g o b i e r n o , H u e r t a sostuvo estrechas relaciones, p r i m e r o c o n l a embajada
alemana en M é x i c o y luego con el
servicio de espionaje a l e m á n .
13
A d e m á s , le era indispensable
l a ayuda alemana y n o tenía n a d a que perder.
fracaso
de esta t e n t a t i v a de c o m p l o t , cuya
Después d e l
descripción
no
e n t r a en el m a r c o de este t r a b a j o , hay i n d i c i o s de que R i n t e l e n
t u v o conversaciones con representantes de V i l l a en los Estados
Unidos.
A
L a fecha de ellas y sus resultados n o son conocidos.
1 4
PRINCIPIOS D E 1916, V i l l a n o p u d o contener su irritación
c o n t r a Estados U n i d o s . E l 10 de enero tropas villistas d e t u v i e r o n u n t r e n cerca de Santa Isabel, C h i h u a h u a , y f u s i l a r o n
a
17
ingenieros americanos
que v i a j a b a n
en él.
E l 9 de
m a r z o cruzó l a f r o n t e r a y asaltó el p u e b l o de C o l u m b u s .
E l ataque d i o , p o r f i n , a los elementos
norteamericanos
interesados, l a justificación p a r a provocar l a intervención en
M é x i c o . E l presidente W i l s o n envió a l general Pershing con
m á s de 6,000 hombres en persecución de V i l l a d e n t r o de t e r r i torio mexicano.
¿Era de o r i g e n a l e m á n l a i n i c i a t i v a de este ataque?
El
e m b a j a d o r n o r t e a m e r i c a n o en B e r l í n estaba f i r m e m e n t e seg u r o de e l l o : "Estoy convencido que los ataques de V i l l a son
preparados en A l e m a n i a " , escribió a W i l s o n e l 20 de marzo
de
1916.
15
S i n haber n i n g u n a p r u e b a sólida en apoyo
de
esa afirmación, los hechos siguientes parecen atestiguarla:
1) A l e m a n i a p r o c u r a b a , p o r todos los medios, lanzar a
V i l l a c o n t r a los Estados U n i d o s . 2) H a y m u c h o s i n d i c i o s probatorios de q u e los agentes villistas h a b í a n e n t a b l a d o conversaciones con R i n t e l e n poco antes d e l ataque. 3 ) E l g o b i e r n o
a l e m á n hizo c u a n t o p u d o p a r a m a n d a r armas a V i l l a
des-
ALEMANIA
pues de l a acción.
Y
VILLA
4) Los i n f o r m e s de agentes
97
americanos
de p r i n c i p i o s de 1917, advertían que V i l l a se esforzaba en n o
p e r j u d i c a r con sus ataques los negocios y fábricas
alemanes.
16
S o m m e r f e l d siguió m a n t e n i e n d o relaciones con V i l l a hasta
fines de 1916.
O f i c i a l m e n t e , según expresó en su carta Scott,
estaba a p a r t a d o d e l v i l l i s m o desde e l r e c o n o c i m i e n t o de Car r a n z a p o r Estados U n i d o s . T a m b i é n a f i r m a b a haber protest a d o ante V i l l a p o r e l f u s i l a m i e n t o de los norteamericanos.
T a l e s escrúpulos parecen haber t e n i d o el propósito de ponerse
a c u b i e r t o de sospechas.
No
es i m p r o b a b l e que S o m m e r f e l d l o g r a r a convencer
a
V i l l a , ansioso de vengarse p o r el r e c o n o c i m i e n t o de Carranza,
q u e u n ataque a los Estados U n i d o s le traería ayuda m i l i t a r
y f i n a n c i e r a alemana. Pero l o n i e g a n u n a serie de hechos i m portantes:
1) E n los documentos d e l M i n i s t e r i o de Asuntos E x t e r i o res a l e m á n n o se h a l l a p r u e b a de que el ataque fue i n s p i r a d o
por
i n i c i a t i v a alemana.
A l c o n t r a r i o , el 28 de marzo
de
1916 el e m b a j a d o r alemán de los Estados U n i d o s , B e r n s t o r f f
n o enterado de la t r a m a u r d i d a p o r D e r n b u r g y S o m m e r f e l d ,
m a n d ó u n i n f o r m e a l canciller d e l R e i c h , en el que decía:
N o nos asombra que se intente hacer responsable del ataque
de V i l l a a las intrigas alemanas, señalando a Alemania como
verdadera perturbadora de la paz. Naturalmente, no se ha dado
ningún m o t i v o para esta falsa afirmación.17
E n el M i n i s t e r i o de Asuntos Exteriores, t a l vez p o r m a n o d e l
jefe de l a sección m e x i c a n a , se a ñ a d i ó a las palabras "falsa
a f i r m a c i ó n " l a n o t a : desafortunadamente.
N o t a q u e de u n
l a d o m u e s t r a q u e el M i n i s t e r i o estaba convencido de que
A l e m a n i a n o fue l a i n s t i g a d o r a d e l ataque y de o t r o expresa con c l a r i d a d las intenciones y el c i n i s m o de l a d i p l o m a c i a
alemana.
Pero estos hechos n o son determinantes, ya q u e los asuntos mexicanos se h a l l a b a n entre 1915 y p r i n c i p i o s de 1917
b a j o l a dirección de autoridades m i l i t a r e s , el Estado M a y o r
de la m a r i n a y l a sección política d e l Estado M a y o r general,
los cuales en m u c h o s casos n o se p r e o c u p a b a n p o r la o p i n i ó n d e l M i n i s t e r i o de Relaciones Exteriores.
FRIEDRICH
98
KA TZ
2) E x i s t e n m o t i v o s suficientes
para
explicar
el
ataque
de V i l l a s i n vernos obligados a suponer q u e se t r a t a b a de u n a
inspiración
alemana.
A fines de 1915 y p r i n c i p i o s de 1916, V i l l a tenía m o t i v o s
suficientes p a r a mostrar su descontento hacia el g o b i e r n o n o r teamericano.
E n o c t u b r e de 1915 fue reconocida la a d m i n i s -
tración de Carranza y decretado el embargo de armas a V i l l a ;
poco
después
autorizó
el cruce
de
su
territorio
a
tropas
carrancistas, f a c i l i t a n d o l a d e r r o t a de V i l l a e n A g u a Prieta.
Esto c o n t r i b u y ó , de m a n e r a d e t e r m i n a n t e , a que V i l l a , en los
p r i m e r o s meses de 1916, sólo dispusiera de r e d u c i d a fuerza.
S E PODRÍA E X P L I C A R , como muchos h a n supuesto, que el ataq u e de V i l l a a C o l u m b u s fue consecuencia de su descontento
c o n los Estados U n i d o s . T a m b i é n se h a sostenido u n a segunda hipótesis f u n d a m e n t a l en algunos i n d i c i o s . Según ella, el
ataque de V i l l a fue p r o v o c a d o p o r ciertos círculos n o r t e a m e r i canos deseosos de l a i n t e r v e n c i ó n
en
México.
1 8
Otros
lo
e x p l i c a n como u n i n t e n t o de d e b i l i t a r a Carranza.
Si Carranza n o hubiese ofrecido resistencia, su prestigio
h a b r í a d i s m i n u i d o ante los ojos de l a g r a n mayoría de los
mexicanos y V i l l a h u b i e r a p o d i d o presentarse como jefe de l a
Revolución.
Si, p o r el c o n t r a r i o , Carranza hubiese
opuesto
resistencia a los Estados U n i d o s , se arriesgaba a perder su
apoyo y, en consecuencia, d e b i l i t a r considerablemente su posición.
Todos
estos hechos d e m u e s t r a n n o existir p r u e b a
firme
p a r a suponer que el ataque de V i l l a fue " m a d e i n G e r m a n y " .
N i V i l l a n i su m o v i m i e n t o m o s t r a b a n i n d i c i o s conducentes
a suponer s u b o r d i n a c i ó n a u n a p o t e n c i a extranjera.
Pero, i n c l u s o a d m i t i e n d o que A l e m a n i a n o h u b i e r a sido
la i n s p i r a d o r a d i r e c t a d e l ataque, es m u y p r o b a b l e que tamb i é n l a esperanza de o b t e n e r armas y c u a l q u i e r o t r a clase de
a y u d a alemana h u b i e r a a n i m a d o a V i l l a a lanzarse sobre Columbus.
E n f i n de cuentas, el ataque de V i l l a y l a subsiguiente i n t e r v e n c i ó n n o r t e a m e r i c a n a en M é x i c o f u e r o n acogidas con satisfacción p o r la d i p l o m a c i a alemana y
autstríaca.
ALEMANIA
Y
VILLA
99
E l e m b a j a d o r alemán en los Estados U n i d o s , Bernst'orff,
escribió a l c a n c i l l e r d e l R e i c h el 4 de a b r i l de
1916:
Mientras el problema mexicano permanezca en este estado,
estamos casi seguros, creo, de las acciones agresivas del gobierno
norteamericano.
19
T o d o r e l a j a m i e n t o de l a tensión mexicano-norteamericana,
t o d a perspectiva de arreglar l a situación sin el uso
de
las armas, causaba p r o f u n d o , malestar e n t r e los diplomáticos
de las Potencias Centrales.
E l 17 de a b r i l de
1916,
el em-
b a j a d o r austríaco en W a s h i n g t o n escribía a V i e n a :
Es lástima que se pierda la esperanza de una intervención m i l i tar en México que obligara a la administración a abandonar sus
pretensiones frente a las Potencias Centrales.
20
La
i n t e r v e n c i ó n n o r t e a m e r i c a n a e n M é x i c o h a b í a de faci-
litar
l a realización
de
los
ardientes
deseos d e l ejército
y
m a r i n a alemanes de llevar adelante l a g u e r r a s u b m a r i n a irrestricta.
E l 24 de j u n i o de 1916
B e r n s t o r f f telegrafió:
E n caso intenciones reanudar guerra submarina en antiguas
formas, ruego aplacen estallido hasta que América haya tomado
pie f i r m e en México.
Si no, es posible que Presidente deje México y aproveche guerra contra Alemania para vencer en la lucha electoral con ayuda
de partidarios de Roosevelt.
21
La
a c t i v i d a d d e l g o b i e r n o a l e m á n n o se l i m i t a b a a apro-
bar la intervención
por
El
estimularla.
norteamericana.
Con
este
f i n se
H i z o t o d o l o posible
tomaron
dos
caminos.
p r i m e r o consistía e n n o perder, d e n t r o de los
Estados
U n i d o s , l a m e n o r p o s i b i l i d a d de a v i v a r los sentimientos hostiles c o n respecto a M é x i c o , i n t e n s i f i c a r l a intervención
i m p e d i r l a r e t i r a d a de las tropas norteamericanas.
e
Antes del
a t a q u e de V i l l a c o n t r a C o l u m b u s , comerciantes alemanes hab í a n recabado en E l Paso, T e x a s , g r a n n ú m e r o de f i r m a s para
e x i g i r u n a i n m e d i a t a i n t e r v e n c i ó n n o r t e a m e r i c a n a como represalia p o r e l ya r e f e r i d o f u s i l a m i e n t o de los ingenieros n o r t e -
FRIEDRICH
100
americanos e n Santa Isabel.
Teodoro
Roosevelt.
KATZ
Las f i r m a s f u e r o n enviadas
a
22
Meses después, c u a n d o se h a b l ó de r e t i r a r las tropas n o r t e americanas, e l congresista M c L e m o r e , de Texas, presentó u n a
resolución a i n i c i a t i v a d e l irlandés Shaemas O'Sheel, m i e m b r o
de
la o f i c i n a alemana
de p r o p a g a n d a
en Estados
Unidos,
p r o n u n c i á n d o s e c o n t r a el r e t i r o de las tropas. D i c h a resoluc i ó n n o fue a p r o b a d a .
El
segundo
23
camino, emprendido paralelamente
al
pri-
m e r o , fue el de f a c i l i t a r armas y o t r a clase de ayuda a V i l l a .
Parece q u e , como consecuencia
de u n a conversación con
representantes m i l i t a r e s , e l jefe de l a sección m e x i c a n a
M i n i s t e r i o de Asuntos Exteriores de A l e m a n i a ,
escribió el 23 de m a r z o de
del
Montgelas,
1916:
Creo que el envío de dinero a México es inútil. E n caso de
que allí se pueda lograr algo por medio de dinero, los norteamericanos son mucho más fuertes que nosotros porque: p r i m e r o ,
disponen de medios financieros más cuantiosos y, segundo, tienen
más posibilidades, de las cuales desde hace mucho tiempo se han
servido en México.
Sería otra cosa si existiera la posibilidad de suministrar armas
y municiones a V i l l a y a sus bandas por caminos indirectos (con
preferencias armas y municiones de origen norteamericano). Esto
no es fácil de llevar a cabo, ya que las comunicaciones entre
Veracruz y el norte de México son m u y difíciles.24
E l s u m i n i s t r o de armas americanas a M é x i c o n o era, sin
embargo, m u y difícil p a r a el servicio secreto alemán, ya q u e
a p r i n c i p i o s de la g u e r r a m u n d i a l representantes
alemanes
h a b í a n c o m p r a d o u n a fábrica de armas en B r i d g e p o r t (Estados U n i d o s ) , esperando de esta m a n e r a poder embarcar
armas p r o d u c i d a s allí hacia A l e m a n i a o u t i l i z a r l a
las
fábrica
p a r a desorganizar los suministros de armas destinados a los
aliados.
A consecuencia
d e l b l o q u e o inglés y d e l descubri-
m i e n t o de las intenciones alemanas
n o r t e a m e r i c a n o , estos proyectos
p o r el servicio
Las armas p e r m a n e c i e r o n almacenadas
Bridgeport.'
25
secreto
fracasaron.
en la fábrica
de
P o r eso n o hay m o t i v o p a r a d u d a r de l a n o t i c i a
t r a s m i t i d a p o r agentes d e l servicio secreto inglés, según l a c u a l
ALEMANIA
Y
VILLA
101
estas armas, transportadas en ataúdes y en buques cisterna,
p a s a r o n de c o n t r a b a n d o a M é x i c o .
2 6
E l agregado m i l i t a r ale-
m á n en M é x i c o comunicó, el 24 de marzo de 1917, la n o t i c i a
de que V i l l a , apoyado p o r los alemanes, esperaba tres cargam e n t o s de m u n i c i ó n que serían desembarcados
por
veleros
e n t r e M a z a t l á n y M a n z a n i l l o ; se piensa que C a n t ú
estaba
de
acuerdo.
E l vicecónsul
d i g n a de c r é d i t o " .
afirmó
que
la información
"es
27
Ya a fines de 1916 era i n d u d a b l e que V i l l a p o r sí solo
no
estaba en condiciones
de p r o v o c a r u n a guerra
efectiva
e n t r e M é x i c o y los Estados U n i d o s . E r a n necesarios medios
m á s considerables.
Por eso l a d i p l o m a c i a alemana, a p a r t i r
de aquellos meses, hizo t o d o l o posible p o r e n t r a r en conversaciones con Carranza y l o g r a r de él l o que n o consiguió
con Villa.
L a expresión más evidente de estas intenciones
f u e el "telegrama Z i m m e r m a n n " .
E n resumen, se puede decir que los hechos expuestos d a n
u n c u a d r o suficientemente claro sobre las intenciones y métodos de l a d i p l o m a c i a alemana: llevar a M é x i c o a u n a guerra
c o n los Estados U n i d o s .
Pero, p a r t i e n d o de los documentos
n o se puede
decir
n a d a d e f i n i t i v o sobre l a cuestión de hasta q u é p u n t o V i l l a
se h a l l a b a en relaciones con A l e m a n i a .
D e n i n g ú n m o d o es
p o s i b l e h a b l a r de V i l l a c o m o u n "agente
alemán".
NOTAS
1 Deutsches Zentralarchiv Potsdam, Reichsministerium des I n n e r n ,
4384, K. S. 104.
2 A r c h i v des auswaertingen Amtes B o n n , Band 52. (S. 102/3) •
3 Félix A. Sommerfeld, de origen alemán, había llegado a México
en la época del Porfiriato. Hasta la caída de Díaz fue corresponsal
ocasional e insignificante de la Prensa Asociada en México. A l comenzar
la revolución maderista, se unió a Madero y m u y pronto logró ganarse
a t a l grado su confianza que lo nombró jefe de sus agentes en Estados
Unidos. Después de la caída de Madero, Sommerfeld se pasó a V i l l a ,
cuya confianza igualmente logró ganar, para convertirse en su p r i n c i p a l
agente en los Estados Unidos. Según informes del agente del Ministerio
de Finanzas de los Estados Unidos, Cobb, Sommerfeld había entrado en
relaciones con representantes de grandes empresas norteamericanas, es-
FRIEDRICH
102
KATZ
pecialmente con Hopkins, el cual tenía estrechos vínculos con las compañías petroleras. No es improbable, aunque no se puede demostrar, que
estas empresas también se interesaban en los planes de Sommerfeld para
provocar la intervención norteamericana en México.
4 A A B o n n , Allgemeine Angelegenheiten.
5 A A B o n n , B d . Mexikos-Geheim.
6 Deutsches Zentralarchiv Potsdam A A II Handelsverhaeltnisse Mexikos.
7 DZA Potsdam A A II Potsdam.
8 Ibid.
9 AA Bonn.
10 A A B o n n .
11 Bárbara W . T U C H M A N : The Zimmermann
Telegram,
New York,
T h e V i k i n g Press, 1958.
12 Franz R I N T E L E N VON KLEIST: The Dark Invader. I n t r o d . by A. E. W .
Mason. L o n d o n , Lovat, 1933; Emanuel V i k t o r VOSKA, and W i l l I R W I N : Spy
and
Counterspy.
New York, Doubleday, 1940; A d m i r a l Sir W i l l i a m
JAMES: The Eyes of the Navy; a Biographical
Study of Admiral
Sir
Reginald Hall. L o n d o n , 1955.
1 3 H . U . JONES: and P. M . HOLLISTER: The
America,
German
Secret Service
in
1914-1918, Boston, Small Maynard, 1918.
1 4 Vid. nota anterior.
1 5 New Y o r k Times 5 y 8 diciembre 1916.
1 6 T U C H M A N , ob.
cit.
17 A. A. Bonn. Bd.
i s Rafael R A M O S PEDRUEZA: La lucha de clases a través de la
ria
de
histo-
México.
1 9 A. A . B o n n , B d . 56.
20 Haus—, H o f — u n d Staatsarchiv W i e n . Berchte M e x i k o 1916, S. 477.
21 A. A. B o n n , B d . 56.
22 T U C H M A N , ob.
cit.,
p.
94.
23 George Sylvester VIERECK: Spreading
1930.
24 A. A . B o n n .
25 VOSKA, Ob.
dt.
2 6 VOSKA, Ob.
CÜ.,
27
p.
W a l t e r H . PAGE.
197.
Germs
of Hate.
New York,
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