W - N Isaure Schragie Paula Monteiro Mendes Coordenação: Edleise Mendes Projeto, Direçào e Produçâo Editorial: Fabriclo Muller Luiz Foister Brasii intercultural Lingua e cultura brasileira para estrangeiros Ciclo Avançado — Niveis 5 e 6 Agradecimento Agradecemos a todos os quefizeram possIvel a realizacao deste trabaiho: ôfamIIia, aos amigos, aos alunos, colegas e a equipe Brasil Intercultural. As autoras A Cole cão Bras!! Intercultural - Lingua e Cu!tura Brasileira para Estrangeiros compOe-se de urn conjunto de quatro volumes (livro do aluno e Iivro de exercicios) que cobrem os conteüdos de quatro ciclos de aprendizagem de português para falantes de outras linguas, corn enfoque mais especifico nos falantes de lingua espanhola. Cada urn dos ciclos que estrutura o curso pleno em português organiza-se em dois nIveis: Ciclo Básico; Cicho Intermediário; CicloAvançado; Ciclo deAperfeicoarnento. Desse rnodo, cada urn dos volumes da Coleção destina-se a dois niveis de curso. A partir dessa organizaço em Ciclos e NIveis, o material é destinado ao (a) aluno (a) que quer aprender o português do Brasil tal como ele é, rico e diversificado, ambientado dentro da cultura que o rnarca e que ao rnesmo tempo é marcado por eta. Nesse sentido, aprender o portuguès através da Coleçäo Brasil Intercultural significa conhecer e viver a lingua-cultura brasileira, considerando as suas caracteristicas e a sua relaçâo corn as outras culturas que, conjuntarnente, conforrnarn a (s) identidade (s) latino-arnericana (s). A abordagem pedagOgica adotada pela Coleção é intercultural, visto que está centrada em urna visao de lingua corno lugar de interaçao, como dirnensáo rnediadora das relacOes que se estabelecern entre sujeitos e rnundos culturais diferentes. A lingua, desse rnodo, näo significa apenas forma ou sisterna, rnas urn conjunto ce possibilidades de interaçao e vivência que inclui nao sO estruturas formais e suas regras, rnas tarnbérn todos os significados socials, culturais, históricos e politicos que a constituem. Ensinar e aprender urna lingua de modo intercultural, corno objetiva a Coleçào, é transforrnar a sala de aula em urn espaco sensIveF a cultura dos sujeitos que estao ern interacâo, no qual o contato entre lInguas e culturas diferentes é construldo através do diálogo 11111 11111 e da constante reflexão critica sobre as proximidades e diferencas que as caracterizam. Nessa perspectiva, aprender português significa viver experiências culturais e linguisticas em uma nova lingua, pensando sobre ela e sobre a própria lingua materna do (a) aprendiz. Também significa considerar o (a) aluno (a) sujeito ativo, que constrói a sua competéncia interacionaijuntarnente com o (a) professor (a), que exerce o papel de orientador (a) e mediador (a) no processo geral de ensino e aprendizagem. Desse modo, professor (e) (a) (s) e aluno (a) (s) passarn a ser mediador (e) (a) (s) culturais, sujeitos ativos e coriscientes de seus papels dentro do processo. As diferentes unidades que compOem cada nivel da Co!eção Bras!! Intercultural so organizadas a partir de temas contemporâneos, que visam a desenvolver a formaco náo so linguistica do (a) aluno (a), mas também a sua formacäo cultural e humana, visto que abordam diferentes aspectos que revelam elementos sociais, históricos e politicos que caracterizam a diversidade cultural brasileira. As atividades de cada Unidade, por sua vez, so desenvolvidas a partir de material auténtico, representado por urna diversidade de gêneros textuais (orais, escritos e multimodais), voltados para o desenvolvimento de experiéncias corn a lingua em uso, em situacOes reais e contextualizadas. A focalizaço dos aspectos formais da lingua está sempre relacionada as situaçOes da lingua em uso que estão em foco, seja a partir dos textos e atividades propostas, seja a partir das necessidades, interesses, düvidas e questionarnentos apresentados pelo (a) (s) aluno (a) (s), e, ainda, das observacOes do (a) professor (a) em sala de aula. Ao final de cada volume, ha urn apêndice gramatical, no qual o (a) aluno (a) pode fazer consultas e tirar düvidas, assim corno o (a) professor (a) também poderá fazer uso dele para sistematizacöes e explicacoes sobre aspectos adicionais e relevantes do curso. Materiais de apoio adicionais, como exercicios complementares, arquivos de audio e de video, entre outros, podem ser encontrados no site da Coleçâo. 0 CicloAvancado tern como objetivo geral desenvolver as capacidades de comunicaçáo e interaçao em nivel avançado, na producão e recepcáo de gêneros orais e escritos de alta complexidade, ou seja, visa a preparar o (a) aluno (a) para interagir em português em diferentes situaçOes do cotidiano e também em contextos mais especializados, em diferentes niveis deformalidade. As Unidades que compóem este Ciclo são as organizadoras das atividades e experiéncias de uso do português, em sua variedade brasileira, conduzindo o (a) aluno (a) ao desenvolvimento das capacidades de ler, escrever, falare ouvir, de modo critico e intercultural. Edleise Mendes Coordenação Fabricio Muller I Luiz Carlos Foister Direçäo Geral Sumário Ciclo Avançado - Niveis 5 e 6 Pontos de Partida Q Poema Q Ninguérn mais diz "nào sei" Q Q Q Q Q Q Q Q Interacâo (Cëneros textuais: leitura, compreensdo oral, producão oral e escrita) Análise LinguIstica Poem a Vocabuldrlo: Relativo a mudanças, transformaoes, classes sociais. Artigo de opinião Metarnorfose Can ção Fonética: is!, /z/, I â / e / / Ta be/a Crônica A nova ciasse media Video 0 perfil da ciasse C Info grOfico Quase 8 milhôes defarnIlias de ciasse media planejam corn prar casa nos próxirnos dois anos Reportagem 5ev magra Charge 0 prazer é gordo, a beleza é Artigo Cirurgia plástica na Video A origern do cirurgia Texto inform ativo Photoshop: afavor ou contra? Artigo de revista e textos corn opiniöes dos leitores. Somos quern podernos ser Can çdo Fonética/E/ e te/ Tabela Bullyng nafarnulia? Crônica Reportagem sobre o Buliyng Video Pretérito mais-que-perfeito simples Q Português e espanhoi ern con traste: Uso do "Pretérito mais-que-perfeito simples" e do "Pretérito Pluscuamperfecto del Indicativo" Vocabuidrio: Relativo a corpo, tratamentos estéticos, padröes de beleza, cirurgias e intervençoes em busca da beleza, a/em de vocabuldrio relacionado ao bullyng e ô tolerôncia. Conjunçôes 0 Português e espanhol em contraste: Uso dos conjunçães corn sentidos d?'ferentes em espanhol e português Pontos de Partida Q Q 0 0 Q 0 0 Análise LinguIstica Satisfação no Ima gem Capitão de Can çdo Coletores de lixo sofrern corn humilhaçoes e preconceito Artigo Veja como montar urn curricula Texto informativo Vida e Audio Classificados Anüncios Vocabuldrio: Relativo a trabaiho: corn portarnento, ambiente, currIculo, entrevista de emprego. Apresenta-se ainda itens referentes a legisla cáo trabaihista, a cultura no ambiente de trabaiho, ao preconceito em algurnas profissoes e expressöes idiorndticas sobre trabaiho. Workaholic Texto inform ativo Infinitivo Pessoal Futuro dos Video Verbos no lndicativo, Subjuntivo e Infinitivo Multiculturalismo no arnbiente de trabaiho Artigo de opinião Australia abre seis vagas para o "Meihor emprego do mundo" Noticia Citação Frase de Friedrich Nietzsche 0 que é "Bossa"? Par que "Bossa Nova"? Texto Basso Nova Audio Can cáo QSaudade "é a 7a palavra rnais djfIcil de traduzir" 0 0 0 Interacão (Géneros textuais: leitura, compreensão oral, produção oral e escrita) Artigo Basso Nova e out ras Bossas Audio Nos "Anos Dourados" de JK, 0 ganha da Suécia f...J Artigo Tropicalismo Artigo Alegria, alegria Can cáo 1970 - Mexico: A ditadura rni!itar ernbalada pelo tn Artigo Documentdrio "Tropicdlia" Audio Q Q 0 0 0 Português e espanhol em contraste: Uso dos verbos no Infinitivo Vocabu!drio: Relativo aos movimentos musicais brasileiros Bossa Nova e Tropicalismo. Vocabuldrio sobre periodos politicos, ditadura militar e Copa do Mundo. 0 uso dos Processo deformacdo palavras por rneio de Afixos Português e espanhol em contraste: Processo de formaçdo de palavras por rneio de afixos e seus usos e signficados nos dois idiomas Acentuacdo Sumário Ciclo Avangado - NIveis 5 e 6 I t Pontos de Pa rtida Q Charge sabre o meio ambiente Vocabulário: Sabre o meio ambiente e preservacào do natureza. Carros hIbridos e elétricos Audio Amazãnia Can çdo ambiental - lixo a 0 Educação seletiva Reciclagem: entenda os sImbolos dos embalagens 0 SaOde Q Charge Texto inform ativo Casa sustentdvel 0 Análise LinguIstica Aquecimento global 0 Marmita orgánica e 0 Interacão (Géneros textuais: leitura, compreensão oral, producão oral e escrita) Comofunciona o (Sistema Unico de Saáde) Reportagern Imagern Video lnfogrdfico Charge Texto informativo Can ção Semana do satde no Cartaz Q Muito além do peso 0 Doação de son Q Todo mundo é Audio Receita caseira Video e resfriado não são a mesma Q Gripe coisa Q Dois caminhos para o mesmo Video Crônica Texto inform ativo Artigo 0 Regéncia Nominal 0 Regencia Verbal e espanhol em 0 Português contraste: Uso do preposicão "a" de acordo corn o corn plemento do verbo em espanhol Vocabuldrio: Re/ativo a saüde, englobando medicina caseira, a/tern ativa, receitas de rernédios. A/em de apresen tar o sisterna de saCde brasileiro. Nominal e 0 Concordãncia Verbal 0 Acento Português e espanhol em contraste: TerminaçOes dos especia/idades médicas nos dois idiornas Iconografia Tricotando (Producao Oral) Pondo a mao no massa Lendo o mundo Em outras palavras Pesquisa Vocabuldrio Fonética Pensando sabre a lingua Msica Audio/video no web Você sabia? Português e espanhol em contraste Dica fA 1 to Pontos de Partida Q Q Q Q Q 0 Q 0 C C Interacão Aná I ise Li nguIstica (Géneros textuals: leitura,' compreensão oral, produção oral e escrita) lmagem Imagern (foto) Halloween x dia do Sad Artigo Capoeira Audio Ofestival de Parintins Texto inform ativo Vermelho / Tic, tic, tac Can çóes Festival de Parintins Video Simpatias Textos instrutivos Opals se uniu para construir o Cristo Redentor Texto informativo A chegada de Lampião ao inferno Poem a de cordel A história do Artigo lnauguracdo do Museu do cachaça Audio Rótulos de cachaça Imagens lmagem Charge Os beneflcios da tecnologia Artigo Uso de celulares e da internet Videos Quatro efeitos negativos que podem ser causados pela tecnologia Artigo Novas tecnologias: meihoram ou pioram a nossa vida? Fragrnentos de artigos de opiniào Feira de Tecnologia de Las Vegas Video Como surgiu a internet Texto inform ativo Redes Charge Vocé é viciado em internet? Teste Admirável chip nova Can ção Ofuturo, so que não [...J Reportagem e imagens Alpha - a nova geração Video Impressoras 3D Audio Vocabuldrio: Relativo a foiclore, mitos e lendas, simpatias, capoefra, caipirinha e literatura de cordel. Q Q Uso dos Pronomes Portugues e espanhol em contraste: Substituiçdo dos oh] etos direto e indireto nos dois idiomas Vocabulário: Relativo h tecnologia, uso de corn putadores, dependência da internet. Q 0 0 Revisão Pretérito Perfeito-Composto Português e espanhol em contraste: Uso dos participios flexionados nos dois idiom as; Sujeito Leia o poema 'Ws-tudo" de Augusto de Campos e a seguir responda ao que se pede: o poema Pos tudo Jaz porte do Mov,mento Concretista. F denomissado Poesia Concreto aquelo formo de poesia surgida do Movirnento Concretista aplicodo ao poerna, movirnento iniciado no Bras!l no decada de So do seculo XX par Oecio Pignatari (1927), Haro!do de Campos (1929) e Augusto de Campos (1931). Em urna nova identidade surgida do Revolu cáo Industrial e sua recente instala cáo no Bras!!, estes trés autores antevirarn urna nova perspectiva para a arte poética, e, assirn como a industrializa cáo iria mudar a paisagem e o povo brasileiro, o Concretismo iria estabelecer urna nova realidade neste segmento do arte, corn pendo corn a verso tradicional e suaforma con vencional de disposi cáo e rima, organizando de uma maneira a privilegiar o espaco em bronco do pOgina, a pausa, as imagens, o signflcante, sons e ate mesmo cores e nuances. 0 Concretismo, enfim, propunha uma arte poética que ocupasse a pdgina de urn rnodo d(ferente, aproveitando conceitos pouco ou nunca antes explorados pelos autores consagrados. Fonte: SANTIAGO, Emerson. Poesia Concreta. Disponivel em: http://www.infoescola.comlliteratura/poesia-concretat Acessado em novembro de 2013. cinco 0 Leia o texto a seguir e responda as perguntas: I 'I Ninguém mais diz nao sei Não conheço mais ninguërn, que diga corn ores de auténtica modest/a: ndo sei. Todos professam conhecimento sobre tudo, opinam sobre qualquer coisa, exercern urna rede de certezas que me deixa entontecido. Parece que virou crime dizer "ndo sei". Se o carafala isso no emprego, logo serd encaminhado ao departamento pessoal efichado no arquivo rnorto. Se ele diz para a esposa ou narnorada, sugere que andou aprontando. Basta chegar a casa tarde do no/tee a minima indefiniçdo transforma-se em suspeita de infidelidade. A regra efalar sem parar, mesmo quando o assunto não come çou. DiOlogos ep/lépticos, pulandofreneticamente de ternas, sern f/rn possIvel. Qu é uma época prodigiosa degénios ou ama/or/a das pessoas estd rnent/ndo. 10 15 20 25 Houve urn tempo em que se quer/a ser Napoleão no hospic/o e Pelé, Martha Rocha, Einstein e Fellini no vida. Hoje o desejo secreto de cada urn é ser Google. As con versas g/ram em torno de referéncias e não de conteüdos. Encontra-se a informacao, mas não se desenvolve o rac/ocInio para chegar ate ela. 0 ma/s /rnportante no matemdtica é o cOlculo, nunca o resultado final. F/ca-se atualmente sat/sfe/to corn o resultado e se enva/dece de dizé-lo corn rap/dez, no ponta do lingua. A veloc/dade tornou-se o objet/vo primordial. A busca se encerra no própr/o ato final antes deter realmente come çado. 0 que ad/anta uma herança que ndo é v/v/do? Corn a internet e céleres estruturas de /nformacao, apesar de ton tas v/rtudes comunicat/vas e de convivênc/a que geraram, cr/ou-se uma geroçdo de palp/teiros, ma/s do queformadores de op/n/ão. A v/venc/ofo/ substituido pela vidéncia. P/or que enganar os outros é se enganar. Na verdade, dura verdade, a cultura não se adqu/re sem esforço, /nqu/etaçoes, ensa/os e exercic/os, vac/los e res/sténcia. A memór/a não se dá bern comfoc/l/dades. A afet/v/dode se desenvolve no dévida, no absorçdo amaduroda do rac/ocIn/o. lntel/génc/a é também a hum/Idode de se color e de se retirar pora estudar ma/s, 00 contrdr/o do que vem sendo alardeado 005 quatro cantos do cérebro: defolor a todo momento para mostrar erud/çao. N/nguern mo/s leva temo para casa. Ate as cr/an ços estdo ans/osos demo/s pora escutor h/stór/as e repetem "eu se/" no in/do delas. Não é urn s/ntoma do pressa essa conversafiada sern a dev/da contra part/do do lent/dão de ouv/r e aprender?A necess/dade de ace/ta çdo social não estar/a motando a honest/dade do sol/ddo? Acred/to que e a momento de preservar a /gnorãnc/o, de /nstourar uma "Renascenca ôs ovessas". Sea Renascença volor/zou a hornem corn pleto, o Leonardo do Vinci, a mult/pl/c/dade dos talentos em urn un/co /nd/viduo (pintor, /nventor,fabulista, c/ent/sta, poeto, pensador), deve-se entus/osmoragora o "homem /ncompleto' /nsufic/ente, que admite desconhecer ternos e assuntos para nao atrofiar sua curios/dade. Sem curios/dade, não hd nern rnotivo para estar aqui lendo a Superou este art/go. p Urn teólogo dos ant/gas, N/co/au de Cusa (1401-1464), elogiado par Giordano Bruno, escreveu urn l/vro charnado Douto lgnorOnc/o, em q recomenda a consc/ent/za çdo do que ndo se oprendeu para sober ma/s. Quem ndo sobe vol atrds. Quem d/z que sobe apenas se conforma em d/zer que sabe. A sincer/dade e a melhorformo de ndo sofrerpara depois explicar o que o Google não l/stou. Viverjd é umo pós-groduaçdo e nào 35 odm/tefingimentos porque a v/do não dd tregua pora a imag/nocao ou fornece instruçöes de comissOrio de bordo. Ex/ge a mo/s d(fic/l sempre. Antes de urn beqo, de um abraco, de uma desped/da, ndo se recebe pausa para pensar o que fazer e escrever rascunhos. Ndo hO tempo para rac/oc/nor nem ex/ste curso preparotór/o para v/ver - vive-se de cara. 30 ? I Fonte: CARPINEJAR, Fabricio. Ninguém mail diz 'não sei. Disponivel em: http://super.abril.com.br/cultura/ninguem-mais-diz-nao-sei-445o32.shtml Acessado em agosto de 2013. seis 51 0 Escreva urn parágrafo em primeira pessoa comentando se você concorda ou não corn as ideias defendidas pelo autor. Em seu texto, vocé pode usar exemplos de seu cotidiano para ilustrar seu ponto de vista. Coesão Textual A conexáo interna entre Os vários enunciados presentes nurn texto recebe o norne de Coesâo. Diz-se que urn textotern coesáo quando seus enunciados estâo organicarnente articulados entre Si. [ ... ] A Coesão de urn texto, isto é, a conexão entre os vários enunciados obviamente no é fruto de acaso, rnas das relaçöes de sentido que existern entre eles. Essas relacOes de sentido so rnanifestadas, sobretudo, por certa categoria de palavras, as quais sáo charnadas "conectivos" ou "elernentos de coesäo". Sua funcào no texto é exatarnente a de por ern evidência as vàrias relaçöes de sentido que existern entre os enunciados. Fonte: PLA TA 0, F. e FIORIN, J. L. Para entender o texto. São Paulo: Editora Atica, 1992. P9.271 sete 0 Corn base nisso, responda a que se referem os elernentos em destaque nos seguintes fragmentos retirados dotexto "Ninguém mais diz eu nâo sei". WVAM a) Não conheço mais ninguém, que diga corn ares de auténtica modéstia: ndo sei. Todos professam conhecirnento sobre tudo, opinarn sobre qualquer coisa, exercem uma rede de certezas que me deixa entontecido. Parece que virou crime dizer "não sei". Se o carafala isso no em prego, logo serd encaminhado ao departamento pessoal e fichado no arquivo morto. b) Se o carafala isso no emprego, logo serc encaminhado ao departamento pessoal efich ado no arquivo morto. Se eie dizpara a esposa ou namorada, sugere que andou aprontando. c) En con tra-se a informacao, mas ndo se desenvolve o raciocinio para chegaraté /o. d) Ate as crianças estdo ansiosas demais para escutarhistórias e repetem "eu sei"no inicio th'las. e) Fica-se atualmente satisfeito corn o resultado e se envaidece de dizé-lo corn rapidez, no ponta do lingua. f) Urn teólogo dos antigas, [..], escreveu urn livro chamado Douta IgnorOncia, em que recomenda a conscientização do que nào se aprendeu para saber mais. 0 Corn base nas discussöes feitas sobre o texto "Ninguém diz mais 'nâo sei", reflita sobre outras caracteristicas comportamentais do homem contemporâneo, selecione urna das caracterIsticas que julgar relevante e escreva urn texto para apresentar a sua posiçâo as/aos colegas e professor (a). olto Ouça a seguira müsica "MetamorfoseAmbuante", de Raul Seixas, efaça o que se pede: Metamorfose ambulante Raul Seixas Prefiro ser Essa mtamorfose ambulante Eu prefiro ser Essa metarnorfose ambulante Se hoje eu sou estrela AmanhàjO se apagou Se hole eu te odeio Amanhã Ihe tenho arnor Se hoje eu sou estrela Amanhdjä se apagou Se hoje eu te odeio Arnanhã Ihe tenho amor Do que ter aquela ye/ha opinião Form ada sabre tudo Do que ter aquela ye/ha opiniao Formada sobre tudo Lhe tenho amor Lhe tenho horror Lhefaco amor Eu sou urn ator Lhe tenho amor Lhe tenho horror Lhefaco arnor Eu sou urn ator Eu quevo dizer Agora, o oposto do que eu disse antes Eu prefiro ser Essa metarnorfose ambulante E chato chegar A urn objetivo nurn instante Eu quero viver Nessa metarnorfose arnbulante Eu you desdizer Aquila tcido que eu Ihe disse antes Eu prefiro ser Essa metarnorfose ambu/ante Do que tar aquela ye/ha opinido Formada sobre tudo Do que ter aqua/a ye/ha opinido Formada sobre tudo Do que ter aquela ye/ha opiniao Formada sobre tudo Do que ter aque/a ye/ha opinido Formada sabre tudo Do que ter aquela ye/ha opiniào Forriada sabre tudo Do que ter aquela ye/ha opinido Formada sobre tudo Sabre a que é o arnor Sobre a que eu nem sei quem sou Sabre a que é o arnor Sabre o que eu nern sei quern sou Foto dh 0 As palavras a seguir foram retiradas da misica de Raul Seixas. Procure relembrar a diferença de pronüncia entre os fonemas apresentados em cada quadio e, corn a ajuda de seus/suas colegas e professor (a), dê exernplos de outras palavras que seguem o mesmo padrâo. / Paluvras Essa Isi I Metamorfose /zI Hoje /3/ Chato Opinião Amanhã /awl Iã/ Proiãncia Exemplo nove Leia a crônica de Carlos Drummond de Andrade e, a seguir, responda as perguntas: Fim do mundo Carlos Drummond de Andrade Não se sabe ainda se o mundo acabou realmente no sabado, comofgfg anunciado. Pode ser que sirn, e ndo seria a prirneira vez que 1550 acontece. Afalta de sinais estrondosos e visIveis ndo é prova bastante do continua çào. Muitas vezes o mundo acaba em siléncio, oufazendo urn baruiho leve defoiha. Tempos depois é que se percebe, rnasjd entdo vivernos em outro rnundo corn sua estrutura e seus regularnentos próprios, e ninguém leva Ienço aos olhos pelo falecido. 0 rnundo primitivo dos répteis, 0 mundo neolItico, 0 egIpcio, o persa, 0 grego, 0 rornano, 0 mob... Todos esses acabararn, e muitos outros ainda. A história é cemitério de rnundos, notando-se que uns tantos acabaram de rnorte tao acabada que nern sequerfigurarn Id corn urna tabuleta; ndo se sabe quefirn levaram as cinzas. Pessoas que aIestdo vivas assistirarn d rnorte do rnundo ern 1.0 de agosto de 1914, rnas estavarn lendojornal e ndo 10 corn preenderarn no momenta. Era qpej3gs rnais uma guerra no Europa, rnas acabou corn a belle époque, a douceur de vivre, a respeitabilidade vitoriana, ofranco, a suprernacia do libra, os suspensdrios, o rape, os conceitos econdrnicos, politicos e éticos do século XIX - mundo que parecia eterno. Pedaços dele andarn porai, vagando, corno o colonialismo, a pressão de gruposfinanceiros, a servidão civil da rnulher, rnas pertencern a urn contexto liquidado, rabo de lagartixa vibrando depois que o corpofoi abatido. 15 Epossivel que a previsdo dos astrdlogos indianos ndo tivesse base, e que o rnundo atual dure rnuitos anos. Acredito mesmo que é cedopara ele rnorrer, se apenas estO nascendo, e nem sabe oo certo corno é ou serd. Aos sete anos de idade irnaginei que ia presenciar a rnorte do rnundo, ou antes, que rnorreria corn ele. Urn corneta rnal-hurnorado visitava o espaço. Ern certo dia de 1910, sua cauda tocaria a Terra; não haveria mais aulas de aritrnética, nern rnissa de domingo, nern obediência aos rnais velhos. Essas perspectivas erarn boas. Mas tambérn ndo 20 haveria rnais geleia, Tico-Tico, a Orvore de rnoedas que urn padrinho surrealista preparava para o afllhado que Ia visita lo ldeias que aborreciarn Havia ainda a angustia do rnorte o tranco final corn a cidade inteira (e a cidade para o rnenino, era o rnundo) se despedaçando - rnas isso, afinal, seria urn espetciculo. Preparei-me para rnorrer, corn terror e curiosidade. 0 que aconteceu a noite fob rnaravilhoso. 0 cometa de Halley apareceu mais nItido, rnais denso de luz e 25 airosamente deslizou sabre nossas cabeças sern darconfianca de exterrninar-nos. No arfrio, o véu dourado baixou ao vale, tornando irreal o contorno dos sobrados, do igreja, dos rnontanhas. Salarnos para a rua banhados de ouro, rnagnficos e esquecidos do rnorte, que ndo houve. Nunca rnais houve corneta igual, assim terrivel, desdenhoso e belo. 0 rabo dele media... Como p0550 referir em escala rnétrica as proporçöes de urna escultura de luz, esguia e estelar, quefosforeja 30 sobre a infdncia inteira? No dia seguinte, todos se curnprirnentavam satisfeitos, a passagern do corneta figr_a a vida mais bonito. Haviarnos arrnazenado urna lernbrança para geraçóes vindouras que ndo teriam afelicidade de conhecer 0 Halley, pois ele se dO ao luxo de aparecersó uma vez a coda 76 anos. 35 Nern todas as concepçães de fim material do rnundo terào a rnagnficência desta que liga a desintegracao do Terra ao choque corn a cabeleira luminosa de urn astro. Concepçdo antiquada, concordo. Adrnitia a liquidaçOo do nosso planeta corno uma tragédia cOsrnico que o homem nOo tinha poder de evitor. Hoje, o 4° excitante é irnoginor a possibilidade dessa destruiçOo por obra e —sJt.hrer1 Rio de Janeiro: dez Olympia, 1974. [i -,Ifld4%f1,flflM1g#i#lr #i ai, h#J Aa ,0 A - L2] 0 0 0 0 Depois que este texto foi escrito, a civilizaçâo ocidental tambérn já passou por vários possiveis "fins do mundo", como o bug do milênio e o fim do ano prenunciado pelo calendârio Maia. Tente se lembrar corno as pessoas reagiram a isso em sua sociedade e compartilhe corn seus colegas. Depois, em dupla, escreva urn pequeno parágrafo corn estes relatos, use como base as descriçoes apresentadas na crônica. Substitua as expressàes grifadas por urna equivalente: Afalta desinais Era NNI^ ,lo e visIveis não é prova bastante da continua çdo. mais uma guerra no Europa. 1...] Acredito me';.i que é cedopara ele morrer. ldeias que aborreciam. Como posso referirem escala métrica as proporcoes de uma escultura de Iuz, esguia e estelar, que a infancia inteira? sobre f) HavIamos armazenado uma lembrançaparageraçOes dc'urc2s que não teriam afelicidade deconhecero Halley. onze Pretérito Mais-Que-Perfeito Simples Notexto lido, aparecem dois verbos no Pretérito-Mais-Qie-Perfeito Simples: rNao se sabe ainda se o mundo acabou realmente no sObado, comofora anunciado." "Nc dia seguinte, todos se cumprimentavam satisfeito, a passagem do cometafIAer q a vida mais bonito." Este tempo expressa urn fatojá concluido antes de outrotambém no passado. Emprega-se: Corn o mesmo sentido do Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto, porérn em situaçOes forrnais da lingua escrita,ou ainda, em textos literários. As formas apresentadas no texto poderiaim ser substiuidas, sem nenhurna mudanca de sentido, pela forma corn posta: "Não se sabe ainda seo mundo acabou realmente no sOdo, como hacido anunciado." "No dia seguinte, todos se cumprimentavam satisjfeitos, a passagem do cometa o w masbonita." a vida Além disso, na linguagem oral, o Mais-Que-Perfeito Slimples costuma ser usado em expressães corlo: p4 Voéjä ouviu algurna(s) delas? doze /1 Observe a seguirtrechos de müsicas que usam algumas dessas expressôes ou verbos nesse tempo. Se for possIvel, ouça cada uma delas. "Quisera eu parar o mundo agora Eternizando enfim o nosso sentimento" 97 Amor dos Deuses, Jorge Aragdo. "Quern me dera ao menos uma vez Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem Conseguiu me con vencer que era prova de amizade Se alguém levasse embora ate o que eu nào tinha." Indios, Legiao Urbana. "Pudera Te encontrar aqui Pudera Este lugar marcou Demais em mim Ficou pra nós dois" Pudera, Tim Maia. Após ter observado os fragmentos das müsicas, analise se é possIvel substituir este tempo verbal por algum outro tempo que nâo seja o Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto. Se sim, que substituição vocé faria e por qué? Apesar de este tempo verbal ser muito parecido ao Pretérito Imperfeito do Subjuntivo em espanhol, os dois nocumprem a mesmafunçao. Ele eq uivale, como em português, ao Pretérito Pluscuamperfecto del Indicativo. Veja os exemplos a seguir: EM . No se sabe todavIa si el mundo se acabó Não se sabe ainda se o mundo acabou realmente el sObado, como hahia sido anunciado. realmente no sObado, como fora anunciado. QEscreva uma crônica sobre a mudança de costumes em nossa sociedade. Antes, reflita sobre os seguintes aspectos: • Vocë ye as rnudancas como algo positivo? • Tente contrastar os hdbitos atuais corn as Iernbrancas de sua infancia. De que costumes do passado você sente saudade? treze Of Vocé vai assistir a uma reportagem sobre a nova classe media brasileira. Depois, responda as perguntas propostas. t:j a) Como a entrevistada Lulsa Karla do Si/vafaz para pagarsuas corn pras? b) Por que os novos consurnidores escoihem as lojas de varejo parafinanciar as suas corn pras? c) Qual é a estrategia de Grinaldo para gastar menos corn o ce/u/ar? d) Segundo o pesquisador Renato Meirel/es, qual é a dferença entre o consurnidor do elite e o consurnidor popular? e) Por que a entrevistada Renato Vichi afirrna que esse é urn ptblico rnais crItico? f) De acordo corn Marcelo Neri, o que irnpulsionou o crescirnento do c/asse C? g) Em sua opiniao, esta nova classe media tarnbém é emergente em seu paIs?Justfique. Observe o infográfico publicado em umjornal do Espirito Santo e responda ao que se pede: - 0 Perfil da Classe C 56%do p(tico 6 muliur g 520/0 4= 9% OuVca 'L !. ecausdi Rencle nAft do Ras Am= mOths di 65ios 44% i1I 14% 8% 9% 1,c Sam Vee 41% Tru.li.m Dons di am 6 , - ^^ f ) Edlu Desen A — Conforto no lit 48% Enumo thd.ms Ensinomédio 45% Enufflo supedcr 4% i !TriflThi 59% 52% Tim alangel Turn jovens d.15.24 do uO wc. l4wios Queen lewd., ern qu.I .sgmsnlo di .nuIo sadulgedo Ride pu1tcut 4% 20% Reds POWIN Carm Tern .orn6ve no lar ProplethIo di automOv& Pmp rietirfo di flIrI. S4-mwcado Aceaw 6 Innu Cekdw 20% 8% 5% Tom Gaeta& N Page ShWpIng Cuo do cMthto c C— POW Fonte: Acessado em agosto de 2013. 8.iuko and. TVemcoruu Osisduk. FogloagOs Cakdw DM ROdlO am anse Z22 TV conndonsi C-al apto ptdpdo (ord. mci.) Freezer 7kt dit.vamiçs - Acea.o 6 Aamet Fomo di m1ara4m cfas ft Quanddede Percentta do p.esou MSnd 666 ml SSOnd 100% 100% 100% 644 ml 00% em ml 52% 578 "A 541 ad 531 ml 427 ml 396 ml 383m1 343 ml 320 ml 307 ml 300 ml 88% 82% 6% 85% 60% 55% 52% 60% 47% 48% Vo.(L )C Quase 8 milhöes de famIlias da classe media planejam comprar casa nos próximos dois anos Nice De Paula RIO - A casa própria continua sendo o rnaior sonho do classe media brasileira, mas urn dos principals objetivos de quern planeja comprar urn irnOvel não éfugir do aluguel e sirn do resto dafarnilia. Urna pesquisa nacional realizada pelo Inst it uto Data 5 Popular mostra que, ernbora rnenos de 18% dessa faixa do população pague aluguel, 7,9 rnilhoes de famiias corn renda mensal entre R$ i.no e R$ 3.875 planejarn corn prar sua casa própria nos prOxirnos dois an Os, conforrne antecipou o colunista Ancelrno Gois no ediçdo de hoje dojornal 0 GLOBO. 10 0 nürnero representa 25% dos 314 rnilhOes defarnIlias que corn pOem essa fatia do populacdo, ou seja, e rnaior do que a parcela que paga aluguel. No Oltirno levantarnento, realizado —. ern 2009, o irnôvel aparecia nos pianos de apenas dois rnilhOes de pessoas. T Is - 0 problerna nào é fugir do aluguel, mas criar urn patrirnOnio, dar urna segurança para afarnilia, e principairnente .l ser dono do próprio nariz,jO que muitos são casados e vivern corn os pais ou sogros. 0 ditado 'quern casa quer casa nuncafoi tao verdadeiro. - diz Renato Meirelles, diretordo instituto. 20 A classe rnédia,jO respondepors4% dos dornidiios brasileiros eganha rnais 1,2 rnilhão defarnIlias a coda ano, seja porascensao social oupor novas casarnentos. Segundo Meirelles, esse salto no nürnero daqueles que pretendern corn prar urn irnavel Jo! influenciado pelo programa Minha Casa, Minha Vida, ainda que nem todas as aquisiçOes venharn a ser realizadas POT rneio dessa modalidade definanciarnento. 0 Minha Casa, Minha Vida rnostrou para essa classe rnédia que o sonho do casa pro pria é possivel. Acho que esse nürnero de 7,9 rnilhOes é rnuito alto. Se 30% disso se realizarjd serd muita coisa - diz Meirelles. 0 nOmero resultante do pesquisa reflete 0 otimismo do brasileiro corn o ganho de renda dos cfltirnos anos. Basta ver que, desde sua criaçdo, ern 2009, o Minha Casa, Minha Vida financiou 1,33 rnilhdo de irnóveis. Se incluldas tarnbém as unidades que são quase integrairnente subsidiadas corn recursos do setorpOblico, o ncrnero sobe para 2,36 rnilhOes. [..] I 25 30 Fonte; DL PAULA, Nice. Quase 8 mi/hOes defamilias do classe media planejam comprar casa nos próximos do/s anos. Disponivel em: anos-76o9176. Acessado em agosto de 2013. Texto adaptado. qu1ze_. Agora, escreva urn pequeno texto descritivo corn os dados do infográfico, sern utilizar' nümeros, caracterizando a nova classe. Em grupos, faça uma pesquisa sobre a classe media em seu pals. Q Cada grupo deverá pesquisar urn dos itens a seguir e, posteriormente, fazer uma apresentaçâo oral sobreotemaescolhido. ,1iiI -11 • Educacäo • Consumo • Principals Gastos Mensais • Trabalho/Salário Corn portamento Social •A iiI . 4$! '100 01 (r •.• WA oi F L ol L", 97 Observe c quadrinho de Maitena e a seguir responda as perguntas. SQ* mAgIrA. AUEU4o1 4A 4-OAA CMA AAU40k 4Auc U4oR. bO Q5.LWtA? bO QSJO/e? bO QUSeZr? CA• M )) cc tog s FrASi1CA bO SL-SUC.bA? AMS WkSMCA bO QO&R.F&A? Sew MMIM 'm I-Ot$AcOr>A MU QDF, e1C1kAO 4W4\ I>A SUA VtAf i4T NPJS ?MTASTlC- bO &Os1oNAiM? $jAALZ(AAC4tSA AAAS POrM. bO Q.USFtUZ? lip r 4A 'U c.oIs M6 pOrMrbO Y OLMIf Fonte: Maitena Ser F1aca dezessete 0 Leia otexto a seguire, depois, responda as perguntas. 0 prazer é gordo, a beleza é magra Luis Felipe Nascimento Pergunte a amigos: "Se encontrasses o génio do 1dm pada, que pedidos far/as?". Prazer (corn pras, corn/do, bebida, viagens, amor e sexo), beleza (corpo escultural e aparéncia de celebridade), sucesso (dinheiro, fama, poder, ser o me/hor do mundo em a/go) e boa vida (ócio, saüde, luxo e conforto)... isto seria a felicidade plena! Eles ndo são exceçdes, estee o imaginOrio dos que, mesmo sern o gén/o do 1dm pada, sonharn em ganhar no Mega 5 Sena ou esperarn que urn grande lance dé certo para viabilizar seus desejos. Masjuntos esses desejos são irnpossIveis, pois se contra poem: o "prazeregordo" e a "beleza é magra ". As magras e os musculosos não comern gorduras e doces e talvez nem tomern urna cervejinha ge/ada no churrasco definal de sernana. Ndo ha mi/ogre que tome magro,forte e sauddvel quem se entrega aos prazeres de corner e beber. Celebridades são vistas em mansOes e iates, mas poucos sabem que a cena pode haver acontecido em urn dos seus 10 raros mornentos de lazer. 0 "sucesso é sofrido"e a "boa vida é preguiçosa", eles ndo combinarn. Para se destacar em qualquer drea, é preciso se dedicar mu/to. Quemjd a/cançou o sucesso e passa a desfrutar do "boa vida" entra no descendente, P0/s 0 esforco para manter o alto desempenho ndo permite relaxar. Se não dO para ter, ao mesmo tempo, be/eza, prazer, sucesso e boa vida, POT que então tantos sofrem perseguindo esse sonho? 15 Imagine agora urn novo paradigma, pelo qual a beleza ndo estO nos medidas do busto, quadril ou no barr/ga tan quinho, mas nojeito de sere va/ores, no alegria e energia transrnitida, no amizade e solidariedade demonstrada. 0 prazer não estd no consumo, mas nos boos açOes, nos sorrisos e nos gentilezas. 0 sucesso não é acum u/ar dinheiro e troféus, masfazer o bern e tornar os outrosfe/izes. A boa vida não é o ócio, mas sim traba/har no que e corn quem segosta, corn /iberdade para desenvolver todo seu potencial. Ainda é necessOrio mu/to esforco para atingir esses 20 objetivos, rnas as motivaçOes e as recompensas são outras. Muitos d/rão que isto é urnaficcdo. Agora, pense no que é ma/s fOcil de se tornar real: esta 'flcção" ou o gén/o do 1dm pada? 0 novo paradigma é urn sonho de quem ndo quer ma/s o mundo como ele estO, quer transformd-lo; que não espera 25 pelo génio do lOmpada ou pela Mega Sena e, porpouco que seja,faz a sua porte e estim u/a outros a construl-lo! Fonte NASCIMENTO, Luis Felipe. 0 prazer é gordo, a beleza é magra. Disponivel em http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2o12/o8122/artigo-oprazer-e-gordo-a-beleza-e-magral?topo=13,i,1,,, 13. Acessado em dezembro de 2013. dezoito Conjunçöes Observe as palavras destacadas retiradas dotexto: "Se encontrasses o gênio c/a lOm pada, que pedidosfarias?" "(compras, comida, bebida, via gens, amore sexo)" "Masjuntos esses desejos são impossIveis, pois se contrapöem: o "prazer é gordo" e a "beleza é magra"." Todas elas funcionam corno con juncöe, servem para conectar, estabelecer relacôes entre palavras ou oraçöes. Para que o texto seja coeso e bern articulado, a born uso das crmjuncórs é imprescindIvel. 'Veja mais informacoes sobre conjuncOes no apêndice gramatical. QLeia as oraçöes abaixoefaça o que se pede: a) rl Masjuntos esses desejos são impossiveis, pc'is se contra poem: o "prazer é gordo"e a "beleza e magra". Qua! afunçao do conector "pois "nesta oração? Que relaçdo de sentido ele estabelece? Que outras conjunçôes você conhece que poderiarn substituira conjunçdo em destaque? b) Eles não são exceçOes, este é o irnaginOrio dos que, mesmo sem o gênio do tOrn pada, son ham em ganhar na Mega Sena ou esperarn que um grande lance dé certo para viabilizarseus desejos. Qua! o sentido estabelecidopela conjunção "ou "nesta oração? Poderlamos trocd-!a pela conjunçdo "e "? Se sim, haveria alteração de sentido? c) Re!eia a 6°pardgrafo, onde ha uma sucessäo de oraçöes, todas conectadas pela conjunção "mas". Qual o efeito causado pelo uso desta conjunçdo dentro do pardgrafo? E dentro do texto? "Imagine agora um novo paradigma, pelo qual a beleza nOo estO nas medidas do busto, quadril ou no barriga tan quinho, rnas no jeito de ser e valores, na alegria e energia transmitida, na amizade e solidariedade demonstrada. 0 prazer não estO no consumo, mas nos boos açOes, nos sorrisos e nos gentilezas. 0 sucesso não é acurnular dinheiro e trofeus, mesfazer o bern e tornar os out rosfelizes. A boa vida não é o ócio, mas sirn trabalhar no que e corn quern se gosta, corn liberdade para desenvolver todo seu potencial. Ainda é necessOrio rnuito esforco para atingir esses objetivos, mas as motivaçOes e as recompensas são outras. "[-.1 c) Após ler o parágrafo do item c, observe o quadro abaixo e verfique quals das conjunçães apresentadas podem substituiro "m as "sem que haja a!teraçdo de sentido. .-Th 1porque ou - contudo - rioentanto e entretanto ) e) A que conclusdo o autor chega? Tente formar uma oraçdo que contenha esta conclusão usando urn dos conectores abaixo: C dezeriove Oct. 0 0 Você concorda comas afirrnaçöes feitas pelo Expresse sua opiniâo, usando as conjunçóes aprendidas: Assista ao video sobre cirurgia plástica na adolescéncia e responda as perguntas: r^. a) Qua! era o desejo dos irrnãs gêmeas entrevistadas? b) Qual era a op!nião do mae dos !rrnãs? Que argumentos ela usavapara tentarpersuadirsuasfiihas? o que o cirurgião Rubem Penteado pensa sabre a cirurgia plástica no adolescéncia? o que dizern as nürneros sabre as cirurgias pldsticas no Bras!!? e) Qual a op!n!ão do psicó!ogo Jacob Goldberg sabre o assunto? Que conseiho ele dd nofinal da entrevista? I) 0 E voce? Qual sua op!nião sobre este assunto? No seu pals, isso tambérn tern acontecido entre osjovens? Após ler o texto e assistir ao video, você se sensibilizou corn o assunto. Como pai, escreva urn texto para urn blog que discute ternas de educacão voltados para a juventude. Seu texto deverá alertar os adultos sobre o papel dos pais no processo de aceitaçäo da aparéncia dosjovens. A origem da Cirurgia Plástica Pedro Alexandre [..] No Primeira Guerra Mundial (1914-1918), 0 cirurgido neozelandês Harold De/f Gill/es destacou-se pelo seu trabaiho humanitdrio e suas irnmeras técnicas uti/izadas no reconstruçào de muti/ados deface, vitimados por gravesferimentos resu/tantes do histórico e sangrento confi Ito. Ate as duos primeiras décadas do século XX,o ideal de beleza ligada ao status social, especia/mente do mu/her, exigia dela uma pele a/va para não parecer uma cam ponesa que, por necessidade, se expunha diariamente ao so!. Cam a revo/uçdo industrial, entretanto, os tra ba/h adores, antes cam poneses, passaram a permanecer confinados nasfObricas e, consequentemente, pouco expostos aos Ta/os so/ares. A partir de então, inverteu-se o ideal de be/eza que passou a sera pele bronzeada. Parale/amente a isso, a ma/or participaçdo do mu/her no sociedade, no traba/ho e suas con quistas por liberdade acabaram permitindo a ela major exposição do seu corpo, desencadeando e proporcionando uma preocupacdo e valorizaçdo ma/s intensas do aparéncia fisica. Em meados dos anos 40, a cirurgia plOstica estética foi ganhando mais espaço e reconhecimento mundial, especia/mente par meio do criaçdo de var/as escolas capitaneadas por grandes cirurgioes que lutaram para que se formassem novas adeptos, organizados em associaçóes, realizando con gressos e reuniães cientficas para a troca de conhecimento. [..] Fonte: ALEXANDRE, Pedro. A origem do cirurgia plOstica. Disponivel em: http://www.administradores.com.brlartigoslacademico/aorigem-da-cirurgia-plastica/735141. Acessado em dezembro de 2013. Texto adaptado. vinte Leia o texto a seguir sobre o projeto de lei referente ao uso de "Photoshop" em imagens de 0 veiculaçâo püblica, seguido de alguns comentários de leitores a respeito do assunto, e, depois, faça o que se pede. Photoshop: A favor ou contra? S Muitos poises, como Inglaterra, Franca e Israel estão tramitando leis que podem obrigar as empresas de pub/icidade a informara população quando asfotograf/as de suas campanhasforern editadas corn programas de tratamento de imagens como a popular "Photoshop". No Brash, uma lei seme/hante estO em tram/ta ção. Veja a seguir urna noticia comentando a proposta e depois a/guns comentdrios e opiniöes de leitores. Aviso sobre Photoshop poderá serobrigatário em publicidade A perfeição no setor de publicidade e propaganda pode estar corn as dias con tatos. Um projeto do deputado Wiadimir Costa (PMDB-PA) propöe que seja obrigatoria a informacdo ao páb/ico sobre a manipu/ação de imagens de pessoas em pecas pub/icitOrias. A COmara estO analisando a ide/a. 10 "Atençdo: imagem retocada para alterar a aparenciaflsica do pessoa retratada. ' Essa deve ser a rnensagem presente em todas as pecas veiculadas no mid/a. 0 responsOvel pelo antncio ou pelo veIculo de comunicação que descumprir a med/do poderd serpunido com aciverténcia, obrigatoriedade de esciarecimento e mu/ta de R$ 1,5 rn/I a R$ 5 0 mil, cobrada em dobro no reincidéncia. Caberci ao Poder Executivo definir os órgãos que ap/icarao as sançcies. is Com a obrigatoriedade de avisos sobre a man/pu/a ção de imagens, Wladimir Costa quer acabar com a idea/izaçdo do corpo humano pe/a publicidade e com a d[usão do ideia de que as mode/os e os mode/os retratados são perfeitos. 'Em tempos de photoshop, a manipu/acao de imagensfaz com que afotografla seja muitas vezes radicalmente dferente do real/dade. Manchas no pele são apagadas, rugas são cobertas, quilos a ma/s 20 são extirpados. E dfIci/ a urn /eigo perceber que o resu/tado final ncio é uma irnagem original' afirma odeputao. ainda para ofato de que a busca do pub/ico por esse ideal de beleza em que todos sao 25 magros, pode causar transtornos a/imentares, coma anorexia e bulimia, principa/mente entre os ma/s jovens. (..) J 4 4 vinte e urn BraSft ineruIturaI: lin *cturabraeirapara e*anJros Comentários: Sandro: Fina/mente! Chega de propaganda enganosa dessas atrizes e mode/os corn seus pseudos corpoes peteitosT .NParabénsaodeputado! Andre: ( Concordo corn a ideia quando se tratar de grandes e vOrias alteraçOes. Já para o simples disfarce de urn machucado, ou urna ferida, onde se preserva o restante do irnagern de forma original, creio, não seria necessdrio. Carlos: Th' ( Parabéns pela ideia! Hole quaIqer anüncio publicitOrio conternfotos de pessoas totairnente modflcadas \ pelo photoshop. Os consurnidores agradecern! Thomas Hanse: Tanta coisa prose resolver no pals, e é corn 1550 que a cãrnara dos deputados estd preocupada. Fonte: Photoshop: A favor ou contra. Disponivel em: http://jcrs.uoLcom.br/site/noticia.php?codn=23686. Acessado em dezembro de 2013. Texto adaptado. IA ii 3 4 ZI vinte e dois 0 Li outras opiniöes sore o uso do "Photoshop" e faça as atividades propostas: a) Observe as palavras em destaque nas oraçöes a seguir e analise que relaçôes de sentido elas estabelecem em cada urn dos exemplos. Ainda que os padróes de beleza ndo sejarn alterados porcausa desta lei,jd é urna tentativa de mudança. As imagens retocadas poderao ser usadas con ta qua venharn corn urn pequeno esciarecimento. • A "Lei do Photoshop" estO sendo trarnitada parqque as pessoas deixem de procurar ideals de beleza que não existem. b) Complete livremente as oraçöes a seguirmantendo o sentido indicado pelas conjuncães destacadas: • E importante que este tipo de discussdo exista na sociedade hoje ern dia,jd que... As imagens influenciarao de maneira ruim as pessoas, a ndo ser-que elas 0 uso do Photoshop pode ser benefico, desdequa... A nova lei pode ajudar a sociedade, embora... Q Agora, em turma, vocês farão urn debate discutindo a "Lei do Photoshop". Os debatedores deverão se posicionar: a favor ou contra a lei. E importante que no debate estejam presentes: • Urn ou mais debatedores - que se dividirào entre "a favor" e "contra' e que devern expor a sua opiniâo, escoihendo bons argurnentos para con vencer o pdblico; Q • Urn rnoderador- que vai mediar o debatefazendoperguntas, controlando o tempo de exposição de cada urn; • Urn püb!ko - quefarci perguntas sobre o terna aos debatedores; • Urn observador - que deverd anotar as argurnentos utilizados pelos debatedores, as perguntasfeitas pelo pdblico e OS Yes pectivas respostas. Depois do debate, escreva urn texto para ser publicado em uma revista de atualidades, posicionando-se em relação ao assunto. Você pode utilizar os argurnentos levantados durante o debate, para refutar ideias oujustificar sua opiniao. Para isso, faça uso das conjunçöes aprendidas, entre outras: (Para contra argumentar: Embora /Ainda que /Mesmo que o uso do photoshop seja muito cornum hoje em dia, penso que... 'Para sejustficar: Sou afavor/contra a lei, porque... I "Para trabaihar corn hipóteses e" condiçöes: 0 uso do photoshop pode ser bern-sucedido, desde que... Caso se decida afazer uso deste recurso... vinte e trés Ouça a müsica "Somos quern podemos ser", dos Engenheiros do Hawaii, e, depois, faça a que se pede. Somos Quem Podemos Ser Engenheiros do Hawaii Urn dia me disserarn Cue as nuvens não eram de algodao Urn dia me disseram Que as ventos as vezes erram a dire cáo Urn dia me disserarn Quem erarn os donos do situação Sem querer eles me deram As chaves que abrern essa prisão Urn dia me disseram Que as nuvens ndo erarn de algodão Urn dia me disserarn Que os ventos as vezes errarn a dire çãa E tudoflcou tao claro Urn inte,valo no escuriddo Urna estrela de bri/ho raro Urn disparo para urn coraçào E tudoficou tao claro 0 que era raroficou corn urn Como urn dia depois do outro Como urn dia, urn dia corn urn Quem ocupa o trono tern cu/pa Quem ocu/tci o crime tarnbérn Quem duvida do vida tern cu/pa Quem evita a düvida também tern A vida imita o video Garotos inventarn urn novo inglês Vivendo nurn pais sedento Urn rnomento de ernbriaguez A vida imita o video Garotos inventarn urn novo ing/ês Vivendo nurn pais sedento Urn mornento de embriaguez Somos quern podemos ser Sorihos Clue podirnos ter Nós Sornos quern podemos ser Son hos que podemos ter Nós Sornos quem podemos ser Sorihos que podemos ter Foto divulgacdo novamente a müsica 'Somos quem podemos ser" e retire dela palavras que tenham Q Ouça seguintes Sons: Os vinte e Leia a seguir a crônica de Walcyr Carrasco e, na sequéncia, responda ao que se pede. Bullying na Famulia Waicyr Carrasco 70 15 20 25 30 35 40 Certa vez, quando del urna palestra no Zona Leste da cidade, uma senhora rnefalou sobre seus doisfi!hos. Legundo aflrrnou, oprirneiro era mais inteligente. - Tenho preferencia por ele, sim. Seria mentira dizer que nOo. A conversa me provocou uma sensaçdo desagradOvel. Pensei no vida do caçula. Qual seria seu sentimento, ao perceber que a mae prefere o mais ye/ho? Sou escritor. lmaginei as gestos do cotidiano: reprimendas mais fortes; presentes piores no aniversOrio ou Natal e talvez ate cornentOrios desdenhosos. Tornei consciência de que isso acontece muito mais do que se comenta. Fala-se muito de bullying. Livros abordam violéncias verbais e ate agressoes fIsicas que ocorrem nas escolas. 0 ataque costurna ser dirigido a quern é de algurna maneira dferente: os gordinhos, os maus esportistas, os nerds, os mais pobres, entre outros. Ate um sotaque pode induzir os va!entóes do turma 6 chacota. Submetidas a urna pressdo constante, as vItimas muitas vezes se rebelam. E dentro dafamI!ia? Urn amigo passou a infOncia perseguido pelo irmdo mais ye/ho. Tudo era motivo para zombaria e ate ataques fIsicos. A mae, ausente, não punia o agressor. Hoje os irmãos tern uma re/a cOo distante, ma! sefalarn. Agora a rnOe se lamenta. Não entende porque os/i/has não se ddo bern. —Meu irmãofoi rneu piorinimigo! Coma posso gostarde!e agora?— ouvi o mais nova dizer. A agressão pode se voltar contra urn dos pals. Soube de urn vizinho que gritava corn o pal e o arneaçava par qua/querpretexto porque tin ha pouco dinheiro. Ndo usava drogas. 0 velho,frOgil, ndo consegula enfren to-Jo. - Vocé é urn incapaz— dizia 0/i/ho. - Nunca soube ganhar dinheiro! Muitas vezes a própria mOe cria a situaçOo. Urnafigura do sociedade, magra e bern vestida, parece esconder sua fl/ha, que é gorda. A garota nunca é vista em corn panhia do mOe nasfestas que ela costumafrequentar. Em represOlia, veste-se de rnaneira re!axada. Ma! penteia as cabelos. —Minha mae tern vergonha de mim! —JO desabafou. E dfIci/ tocar nesse ass unto. CadafamIlia possul urna dinOmica dferente. Nem sempre as situaçóes são evidentes, mas o atingido percebe o desprezo. Ou a cornparaçOo. E corn urn urna criança de o/hos azuis ser coberta de elogios. Ninguernfala do irrnão de olhos castanhos. 56 a mae pode ajudar, va/orizando as dais. Qu então urn dos rnernbros perde o emprego. Afarn I/ia passa a h urn i/hO-b. - NOo you sustentar vagabundo!—certa vez ouvi a irma, secretdria, arneaçaro irrnão. Se é dfIci/ encontrar tra ba/ho, a agressao aurnenta. E a pessoa deprimida tern mais dflculdade ainda. Perde a prurno. Pals inventarn sonhos para osfi/hos. Desejarn que se tornern bern-sucedidos, ta!vezfarnosos. JO vi hornern corn bebé no co!ogarantir: - Este aqul vaiserjogadorda seleção. Eganhara Copa! o bebê sorri, sern saber da cl/ada. Pode terpendorpara a inforrnOtica. Ta/vez nunca seja urn craque. Passard horas diante da telinha. TambérnjO vipairec/arnar: —Sal do corn putador, mole que! Vaijogarfutebol! o fl/ho passa a ser constrangida. Pressionado. Conheci pessoas inte/igentes tota/mente desestruturadas, Inca pazes de se dedicar a uma proflssOo, porfa/ta de apoiofami/iar. Muitas vezes, a queparecern sergestos de amor, de incentivo, são ameaças porque ofi/ho ou irmão nOo segue urn padrão. E dfIci/, mas cadafarniia deve abrir sua caixa-preta. Adquirir a cora gem de encarar suasfa/has. E aprender a tracar a agressOo ..pebo abraço. Fonte: CARRASCO, Walcyr. Bullying nafamilia. Disponivel em: http://vejasp.abril.com.br/materia/bullyng-na-familia-walcyr-carrasco . Acessado em outubro de 2073. 'tnte e 0 0 0 0 0 0 Ilk Leia as oraçöes retiradas do texto e veja por quais das expressöes do quadro abaixo as palavras destacadas podem ser substituldas. Observe, em seguida, que alteraçoes ocorreriam no sentido das frases. Use as conjunçöes do quadro a seguir: A_j quando - bern corno - enquanto - antes que - depois que - logo que - assim que - assim conforme - como - mais/menos (do) que - taL.qual - tanto/tdo ... quanto - sempre que "Certa vez, 11 - - del uma palestra no Zona Leste do cidade, uma senhora me falou sobre seus doisfilhos." afirmou, o primeiro era mais inteligente." "Tomei consc!ênc!a de que !sso acontece muito - se comenta." Veja, na tabela seguinte, exemplos de frases que usam conjunçöes muito parecidas em portugués e espanhol, em sua forma escrita, e, com a ajuda de seu / sua professor (a) e colega (s), tente encontrar que semelhanças e diferencas essas conjunçOes possuem nos exemplos dados. Use o quadro ao lado parafazersuasanotaçães. cheguei a casa come çou a chover. Anoche no pude dormir, peli. vi una Eu cu!darei do cachorro de m!nha irma -. elaestiverviajando. ten go los resultados de las encuestas se los enviaré. Ndo me !mporta o tamanho do apartamento, -'c tenha sacada. Nomeimportaeltamañodeldepartamento, -tenga ba/con. Vocé pode sair des de o L i;, faca sua tarefa. Podés salir, -t"r v -io - . tus tareas. 0 meu irmào mais ye/ho é mu!to estud!oso, enquanto o ma!s novo se interessa maisporesportes. Mi hermano mayor es muy estudioso, mientras quc al menor le gustan mds los deportes. Quanclo estiver de férias, you ler todos os livros desta coleção. Cuando esté en vacaciones, voy a leer todos los libros de esta colecciOn. vinte e seis term jnes 1 Assista a reportagem do programa Fantástico sobre o Bullying e responda as perguntas a seguir. a) Quefato, de repercussdo mundia!, deu origern as discussôes sabre o bullying? b) Que tipo de violéncia o rapper Ernicida sofria por parte de seus colegas? c) Qualfoi a atitude de Ernicida após sofrer as agressaes? Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, quais são as caracterIsticas do bullying? c) Por que as agressôes são, na grande rnaioria dos casos, difIceis de serern detectadas? : Quais caracterlst!casfIsicasflzeram corn que Barak Obarna, Bill Gates e Giselle Bündchen sofressern bullying? Você e o (a) diretor (a) de uma escota püblica que vem enfrentando casos de bullying e decidiu convocar os pais dos alunos para uma reunião que visa informá-los e alertá-los sobre o tema. Escreva o texto que será entregue a cada pai ao chegar a reunião, explicando oque bullying, o comportamentotIpico dasvItimas e de que forma isso pode prejudicar sua autoestima. 6 4 "I, I 04 Veja a seguir as informaçoes sobre satisfação no trabaiho e responda as perguntas relacionadas: MOTIVOS NOBRES protissionais para saber que fat ores in ,t ivarn o brasilero twuI c Ll .' I AS 1 ¶ II —- I j S9ij P1O POS10 fiflaic Iffe low 1 ; '1, TER LA RO;")S,TO IrA. ACREDITAR NOSPROPROS SON HOS INSPIRAR OS COLIGAS 11% CONOUISTAR BENS MATERIAlS 7% OUTROS -MOTIVOS 7% d Fonte: https.//wwwjacebookcom/photo.php?fbid5l379704s999J73&set=pbll662i5o5oo7i22o7520000 i37B 179886.&type=3&theater. Acessado em agosto de 2013. imagern adaptada. 1 2 3 4 - 0 0 refrão da can que voce vai ouvir foi suprimido, reproduza-o e comente o que significa. Capitâo de Indüstria Os Paralamas do Sucesso Marcos Valle I Paulo Sergio Valle Eu as vezesfico a pensar Em outra Vida ou lugar Estou cansado demais Eu ndo tenho tempo de ter 0 tempo Iivre de ser De nada ter quefazer REFRA0 E quando eu me encontro perdido Nas coisas que eu criei E eu ndo sei Eu ndo vejo a/em dafumaca 0 amor e as coisas /ivres, coloridas Nada poluIdas Eu nào tenho tempo de ter o tempo /ivre de ser De nada ter quefazer Eu ndo vejo a/em dafumaça Que passa e p0/ui o or Eu nada sei Eu ndo vejo a/em disso tudo 0 amor e as coisas /ivres, coloridas Nada poluIdas 0 Leia o texto a seguir e, depois, faça o que se pede. Coletores de lixo sof rem corn humilhaçöes e preconceito Vivian Costa "Todos somos lixeiros, porque nOs todos produzirnos lixo. Eu sou coletor. A afirmacdo é de Josirnar Abdias Feitosa, 40 anos, que tra ba/ha hd 12 anos reco/hendo lixo nos ruas de Maud e se sente, assim como toda a classe, invisivel para a sociedade. Ele faz parte desse exército que trabaiha silenciosamente. 1...] 10 .4pesarde ter orguiho de sua profissOo, o piauiense Feitosa afirma que sofre par as pessoas ndo o tratarem como deveriarn. "56 sornos percebidos no sociedade quando fazernos greve", disse. Ele lembra que o perfil dos profissionais tern rnudado e, porconta disso, voltou ô salade au/a e concluiu 0 Ensino Fundamental. Corn a esperança de meihorar as condiçOes do categoria, ele entrou para o sindicalisrno e estO hO trés rnandato5 como diretordo Siernaco (Sindicato dos Empregados dos Em presas deAsseio e ConservaçOo do ABC). Ao contrOrio de outros profissionais, serem ignorados pelas pessoas, muitas vezes os coletores são rnaltratados sern motivo aparente. Eles correm vOrios quilômetros pordia e, Os vezes, não conseguem rnatara sede. Is "Urna vez pedi dgua e, ao devolver o copo, a rnoradora me rnandou jogO-lo no carninhOo. Isso quando ndo negam ou mandam a gente be her a Ogua do torneira, quente, o que é mais corn urn", afirmou Daniel Xavier do Silva, 44 anos, sendo 15 de profissao. "Ninguérn olha para a gente coma traba/hadores e sirn como lixo", lamentou 0 profissional. 20 Afa/ta de respeito também é notada no maneira corno as pessoas arrnazenarn o lixo. Muitos nOo poem os sacos no alto, outros os colocarn urn dia antes do coleta, dando chance a anirnais de destruir e espalhar o material pela calçada. Outro descuido é que muitos não ernba/arn corno deveriam o vidro quebrado, 0 espetinho de churrasco ou ate mesmo a agulha de seringa usada, dando chance: as trabaihadores se acidentarern. [..] 0 cearense Dernival Silva Souza, 31 anos, disse que ser coletor trabalhou como boia-fria e cortador de cana, mas que afuncao atual é meihor. "Ndo tenho vergonha de trabalhar corn lixo, ao contrOrio, tenho orguiho porque é urn serviço digno como outro qualquerefundamentalpara a sociedade",fina/izou. Fonte: COSTA, Vivian. Coletores de lixo sofrem corn humilhacoes e preconceito. Disponivel em: http://www.dgabc.corn.br/Noticia/135986/coletoresde-Iixo-sofrem-corn-hurnilhacoes-e-preconceito. Acessado em agosto de 2013. Texto adaptado. 111J 0 0 0 0 trinta Infinitivo Pessoal "Apesar de ter orguiho de sua profissdo, o piauiense Feitosa afirma que sofre ppj'_qpessoasndoo tratarem como deveriarn". "Ao contrOrio de outros profissionais, a/em deserern ignorados pelas pessoas, muitas vezes os coletores são malt ratados sern motivo aparente" "Outro descuido é que muitos ndo embalam corno deveriam o vidro quebrado, o espetinho de churrasco ou ate mesmo a aguiha de seringa usada, dando chance para as trabaihadores se acidentarern ". Nos exemplos anteriores, podemos observar o uso dos verbos em infinitivo referidos a um sujeito da oraco e introduzidos pelos marcadores apvsarde,pov, e para. Aestetipodeconjugaço, charna-seinfi.tn' o Infinitive é uma dastrésformas nominais de urn verbo,junto corn o GerCindio e o ParticIpio, e pode ser Impessoal ou Pessoal. O Infiniti volmpessoa!, como o prOprio nome aponta, nâo se refere a nenhuma pessoa. Exemplo 1: "rrjaré humano". Exemplo 2: "Furnare prejudicial a saüde". Já o Infinitivo Pessoal possui u ma flexäo para cada pessoa do discurso. Exemplo 1: "Apesar de elesterem estudado, naoforam bern na prova ". Exemplo 2: "Esse trabalho é para gisfqzermps". Exemplo 3: "Ela pediu para yievqg o bolo' Assi m sendo, a con jugaco do Infinitivo Pessoal é: Ter E importante paciência. Eu Você Ele/Ela Nós Vocês Eles/Elas ter ter ter termos terem terem ExpressOes q ue I ntrod uzem o Infinitivo Pessoal: :r de - antes de / . -. Verbo SEi seguido de Adjetivo ou Advérbio 'E importante; E natural...) Verbos como MNDAk, P iNR, CRDiNAk, OBRlLe seguidos da Preposicão "Para". - par - 'Encontre mais informacoes sobre o Infinitivo Pessoal no Apêndice Gramatical. BrasilIntercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiro 0 Complete otexto a seguir, corn osverbos dados, no tempo adequado: r2Al Veja como montar urn currIculo para conseguir 0 primeiro ernprego Pamela Kometana Candidato deve adequar o documento para coda oportunidade de traba/ho. Segundo especialista, profissionais (preclar)serobjetiVos esucintos. Como mon tar urn currIculo sem nunca ter traba/hado? Realrnente é preciso colocar o cargo ou objetivo pretendido em todos os documentos? E profissional que(ter) muitos anos de experiencia, como 5 ele pode destacar isso? Essas são apenas algumos dos düvidas que muitos traba/hadores (ter) no hora de preparar o currIculo, que é o cartdo de visitas de quem estO em busca do primeiro em prego ou de urna nova oportunidade de trabalho. 1...] (ver) dicas para preenchercada eta pa do currIculo: i-Dadospessoais IøJ inIcio do currIculo deve apresentar a profissional, corn nome completo, idade, estado civil, endereco, cidade regido, telefone (ce/u/ar, residencial ou para recados) e e-mail. Ndo é preciso informaro CEP. 2- Objetivo Neste tópico, as profissionais precisam escrever deforma direta para a empreso (ver) qual é a posição de interesse. Os condidotos ndo devern colocar diversos oh] etivos]untos. 15 3- Resumo de qua/if/ca çães E importante Os candidotos (aproveitar) esse espaço para colocar informaçoes positivas sobre suo carreira. 0 objetivo é charnaratençao para a recrutador(ler) o currIcu/o ate ofinal. Nesse item, o profissional deve pensar quais habilidades, conhecimentos e experidncias que ele possui seriam positivos para a posição e companhia. A portir dessa resposta, é possIvel selecionar o que (ser) colocado no resumo. 20 4- Formação acadëmica 0 condidato deve colocar o C.'/timo grou de esco/aridade que (possuir), ou seja, quem não tern nIvel superior deve c/tar o nivel médio, e assim par diante. Profissionais corn MBA, pds-graduaçdo ou curso técnic devem menciond-/os. A descrição deve tero norne do instituiçdo, curso e ano ou previsdo de término. 25 5- Experiënciaprofissional As informoçães precisam estar em ordem decrescente, do experiencia ma/s recente para a ma/s ant/ga. 4 descriçdo deve conter nome do empresa, cargo, rnês e anode entrada e saIda e atribuicoes. 0 candidoto precisa colocar as atribuiçdes e responsabilidades que (ter) no empresa. 6- Cursos corn plernentares Cursos extra curricula res ou de curta duração e workshops podem ser informados. E importonre (mencionar) a nome do instituição, més e ano de in icio e término e cargo hard rio. 30 trinta e doi 31 7 - Idiomas o candidato precisa ser honesto e indicar seu real conhecimento no idiorna, JO que o recrutador 35 ('poder) testO-lo durante a entrevista. A fluencia pode ser categorizada corn 0: bcisico, intermediOrio, avançado efluente. Caso o profissional ndo (ter) conhecimento, nao é necessOrio informar. 8- lnformdtica 0 profissional pode informar seus conhecimentos em cada programa e categorizO-los. Para quern (faze,') curso no Orea vale colocar, seguindo o padrdo uti/izado nos cursos corn plernentares. 9 - Outras informacôes 40 Neste cam p0, 0 can didato pode informar experiências intern acionais e trabalhos voluntOrios. Atividades feitasfora do horOrio de tra ba/ho podem sercitadas, desde que (ter) re/a cOo corn o ernprego ou (destacar) as qualidades do profissional. 10-0 que nOo colocar - Foto (So deve ser enviada quando o empregador solicitar); 45 - NOrnero de docurnentos; - TItulo "currIculo vitae" ou "currIcu/o"; - Pronomes pessoais (Ao invOs de colocar "eu desenvolvi urn proJeto" (substituir) por "desenvolvimento de projeto"); 50 - lnformacoes negativas (Profissionais que ndo possuem a/gum tipo de conhecirnento, ndo devem co/ocar essa informacOo. A me/hor op cOo é ndo informar nada); - Nome de pais, marido ou esposa efi/hos; - ReferOncias pessoais (Contatos de pessoas que podemfa/ar sobre o profissional ndo devern ser indicados); - Motivo de saIda de empregos anteriores; - Pretensdo solaria/; - Cartas de referenda; - Certflcados de cursos rea/izados; Fonte: KOMETANI, Pómela. Veja como montar urn curriculo para conseguir a primeiro emprego. Disponivel em: http:Ilgcglobo.com/concursos-eempregolnoticial2ol3/o7/veja-como-montarum-curriculo-para-conseguir-o-primeiroemprego.htmL Acessado em agosto de2ol3. Texto adaptado. tritaetrs_ Brasil lntârcultural lingua e cultura brasileura para estrangeiros 0 0 Seguindo as dicas apresentadas no texto anterior e as discussöes feitas em sala, elabore seucurrIculo. Ouça o podcast corn a entrevista de Adriana para o prograrna "Vida e Carreira" e, ern seguida, escreva urn texto para ser publicado na revista Você S.A., salientando qual é o perfil do ernpreendedor, que coisas podern ser feitas para que alguem desenvolva as caracterIsticas de empreendedor, rnostrando tarnbém as vantagens e desvantagens de se ter o próprio negócio e os cuidados que o empreendedor deve ter. Audio gentilmente cedidoporfldriana Gomes. DisponIvel em: http://www.vidaecarreira.com.br/podcast/como-montar-meu-proprio-negocio/#.Ux4ENv/5NQ0 0 Observe os anüncios para as vagas abaixo e, a seguir, simule corn seu/sua colega uma entrevista de emprego. Urn deve ser o candidato e o outro, o entrevistador. Classificados PROFESSOR DE INGLES Salário: Não divulgado. Descrição: Escola Generation contrata. Aulas Sábados diurno e semana a noite! Região: Vila Mascote. Registro CLT, VT e beneficios. InIcio Imediato! NIvel hierárquico: Profissional corn curso superior (cornpleto I cursando) Area profissional: Educação I Ensino I Idiomas Idiomas: Inglês Contato: [email protected] PROGRAMAESTAGIO - T.I. Salário: Não divulgado. Descriçao: Cursando ensino superior. Conclusão da graduacao entre dezernbro deste ano e dezembro do próximc ano. Para atuar na area de Tecnologia da Informação - Passando por diversos setores. Horário de Trabaiho: 09h as 15h. Remuneração: Salário compatIvel corn o rnercado + benefIcios (Assistência Médica, Seguro de Vida, Restaurante no local, Estacionamento ou Vale Transporte). Local de trabaiho: São Paulo (Zona Norte). TELEOPERADOR RECEPTIVO Salário: R$ 690,00 Descriçao: Empresa de Grande Porte estã em busca de profissionais para trabaihar como Operador de Telemarketing receptivo. Se vocé é dinãrnico, tern facilidade em trabalhar em equipe, tern ensino médio completo e mora em lugares que sejam de fácil acesso a região de Alphaville, NAO PERCA ESTA OPORTUNIDADE!!!! A empresa oferece salário fixo de R$ 690,00 + variãvel de ate R$ 120,00 + benefIcios como VT e VR pagos em dinheiro, convênio corn faculdades, descontos em cursos de ingles, informática, e oferece Plano de Carreira. Jornada de trabaiho em escala 6x I. GERENTE Salário: R$ 1.500,00 Descrição: Experiência em varejo e atacado, Perfil de Liderança, Dominic, das Técnicas de Vendas e Produtos, forn em resultados, habilidade de lidar corn pessoas, organizada. Para trabalhar em Shopping. Salãrio fixo + Comissão. Fonte: DisponIvel em: http:I/c1assflcadosi.folha.com.br/empregos . Acessado em setembro de 2013. trinta e quatro Workaholic Workaholic uma expressdo americana que teve origem no palavra alcoholic (alcoó/atra). Serve para designar uma pessoa viciada, não em Olcool, mas em tra ba/ho. As pessoas viciadas em trabaiho sempre existiram, no entanto, esta ü/tima década acentuou sua existéncia motivada pela alto competiçdo, vaidade, ganOncia, necessidade de sobrevivéncia ou ainda alguma necessidade pessoal de provar a/go a a/guém ou a si mesmo (a). Como resu/tado do influencia de uma pessoa viciada em tra ba/ho pode-se percebergera/mente a/guns fatos interessantes: o primeiro deles e que este tipo de pessoa gera/mente nào consegue se desligar do tra ba/ho mesmo fora de/e, acaba par deixar de lado seu parceiro (a),filhos, pais, amigos, a/ids, as meihores amigos passam a ser aque/es que de a/gumaforma tém /igacao com seu traba/ho. De outro /ado, este tipo de pessoa sofre por trazer para si uma qualidade de vida muito ruim, pois as pressóes do dia-a-dia e a auto cobrança exageradafazem com que este tipo de profissional tenha insOnia, surtos de mauhumor, impoténcia, atitudes agressivas em situaçOes de pressdo ou desconformidade (com as resultados que e/e esperava) e pode chegar a causar depressdo, entre outros efeitos danosos. Mas uma das mais severas consequências é o medo defracassar. Este medo condiciona e impulsiona o viciado a estar tentando sempre mais e cada vez mais forte e mais concentrado no busca par resu/tados. A pa/avrafracasso causa arrepios nesteprofissiona/. Fonte: Disponivel em: http://www.rhportal.com.br/workahoIic.htm. Acessado em setembro de 2013. V trinta e cinco 0 Assista ao video "Futuro das profissöes" e responda. a) Segundo o video, coma o desenvo/vimento de novas tecnologias traz implicaçöes ao mercado de traba/ho? tj Li) Em que dreas as empresas tém tido dficuldade para encontrar mao de obra quaIficada? c) 0 que representa a quantidade de vagas versus a quantidade de desempregados no Brash? d) Segundo Carlos Honorato Teixeira, que tipo deprofissional ird sobreviverno mercado depois de 2016? e) De acordo com o video, o que é urn bonus dernogrOfico? fi Que tipo deformação as profissionais devern buscar ter nos próximos anos? g) A/guns mercados apresen tam -se saturados no Brasil. Ems ua opinião, par que isso acontece? h) Em que perIodos determinadas profissoes costumam oferecer bons sa/Orios? I) Vocé sabe quais são as profissOes com major demanda em seu pals atua/rnente? Equals estdo mais saturadas? Vocé con corda que esco/her um profissão, considerando somentea rem uneraçãofinanceira não é sufbcbente?Justsfique. j) k) Oque/evou vocêa escolhersuaproflssOo? 0 0 MEC (Ministério da Educacão do Brash) vai Iançar, nos próximos meses, uma cartilha direcionada ajovens que vâo prestar o vestibular. Após ter assistido ao video "Futuro das profissöes", escreva o texto de introduçâo da cartilha, destacando quais mercados estão em alta e quais estâo saturados e que outros aspectos, além do financeiro, devem ser considerados na hora de escoiher uma profissão. I trinta e seis Leia o texto a seguir e depois o discuta corn seusl suas colegas e professor (a). Multiculturalismo no ambiente de trabaiho Ij Nelson Gurgel Considero que gerenciar pessoas ndo é nada fOci!. São muitosfatores em uma equaçOo corn diversas variOveis e constantes. No Brash, a/em das dferentes caracterIsticas e estilos pessoais ho torn bern a infiuência geogrOfica que molda, de certaforma, a/guns padröes de corn portarnento. Em presas brasileiras, norma/mente lidarn corn pessoas de .s vOrios estados sejarnfisicarnente no mesmo escritOrio ou espa/hados do Oiapoque ao Chul. Nesse contexto, ternos que lidar corn algumas dferenças corno sotaques, vocabularios e costumes. Mas no final essas supostas dferenças convergern a urn mesmoponto: sornos todos brasileiros. Descobrimos entdo que sornos mais parecidos do que necessariarnente dferentes. Em cidades ditas cosmopolitas como Londres e Nova lorque, ho uma variOvel que precisa ser adicionada a essa equação. Essa varicivel charna-se rnulticultura/isrno. Tra ba/ho em urna em presa americana em Londres e convivo corn esse "melting pot" de culturas diariarnente. Sornos mais de ioo pessoas no escritório de Londres onde cerca de 75% são estrangeiros como eu. Em urn arnbiente corno esse, ternos que lidar diariarnente corn situaçoes e corn portamentos que precisam, muitas vezes, ser entendidos do ponto de vista cultural. Na rninha equipe tenho trOs pessoas que reportam diretarnente para mirn. Os poises representados São: Bangladesh, Portugal, India e Brasil. Tern sido urn grande 15 aprendizado nos Oltimos anos. Apesar de todos rnorarmosfora de nossos poises de origern ho a/gum tempo ou con vivermos nesse arnbiente multicultural par alguns anos, ho traços em nossas persona/idades que nOo mudarn. Ate mesmo aofalar ing/ês 0 possIvel distinguir esses traços. 1550 se refiete tambérn nos e-mails, pois coma não temos o ing/es coma a primeira lingua, nos expressamos dferentemente. Ocasionalrnente, a que estO escrito pode tomar vOrias conotaçoes dependendo do nacionalidade de quem estO lendo. Essa interpretaçOo dübia, como é de se esperar, 20 25 podegerargrandes malentendidos. 0 papel do gerente em ambientes como esse torna outra dimensOo. Ternos que lidar cautelosamente corn certas situaçOes. Presenciei vOrios problemas de relacionamento queforam causados sirnp/esrnente pelofato de a gerente não levar osfatores culturais em consideraçOo. Obviamente, que ho certas regras corporativas a serern seguidas. Mas a mais irnportante e entender a origem de urn determinado corn portamento e lidar corn esses conflitos positivamente e ate mesmo criativamente. No inicio de 2010, par exernplo, contratamos uma assistente de projetos que tinha origem mu/çumana e seguia a/guns costumes "a risca' Entre eles, estava a prece didria. Em seu primeiro dia ela deixou claro que isso nOo era negocidvel. Tivernos que reservar urnas das ) o so/as de reuniOo para que ela, diariamente, pudesse fazer suas preces. Semfa/ar que as preces aconteciarn ( em urn determinado horOrio independenternente de urna reuniOo pre-marcada ou urn projeto urgente que acabara de chegar. Esse caso gerou certa polémica, JO / 35 que tivemos que fazer algumas concessOes para acorn odor essas "peculiaridades" r / e linguae cUltura brasileira para estangeboS Muitos colegas achavarn que era urn absurdo ser tãoflexIvel e outros achavam que essaflexibilidadefazia parte de urn arnbiente multicultural. Isso, no verdade, é urn assunto que precisa de urna discussdo major em outro momenta. 0 mais importante aqui e exemplflcar coma dsferenças culturais podern ter irnpacto considerOvel no ambiente de trabalho e como 40 torna o gerenciarnento de pessoas mais desafiador. A/em desse caso, posso citar mu itos outros: horcirio de almoço estendido no Espanha, necessidade de criar cartão de visitas para todas as pessoas no escritório do China e decoração de natal que não tenha nenhuma conotaçdo religiosa para não ofenderdeterrninadas pessoas, entre outros. Acredito que as empresas corn pretensães de expansão para rnercados internacionais terdo que vislumbrar esses desaflos 45 nofuturo. Ofato é que qua/querque seja a situaçdo criada pelo multiculturalismo, o didlogo e o "jogo aberto" são sernpre os rnelhores rneios de chegara uma so/u ção. Afinal, tra ba/harem tais arnbientes é extrernarnente proveitoso. Fonte: GURGEL, Nelson. Multiculturalismo no ambiente de trabalho. Disponivel em: http://www.saladocorporativa.com.br/2o11/o i/multiculturalismo-no-ambiente-de-trabalhot Acessodo em setembro de 2013. Texto adaptado. C) Complete as frases abaixo livremente, usando infinitivo pessoal: a) Nurn ambiente de trabalho corn mu itas dferenças culturais é irnportante o gerente b) Ainda existem rnuitos mal-entendidos, apesar de osfuncioncirios c) Se uma empresa quercrescerinternacionalrnente, éfundarnentalela d) Em uma empresa multicultural, é recomendOvel osfunciondrios e) As dferentes culturas enriquecem muito as empresas, apesarde trinta e oito UC QImagine que você foi contratado pelo Ministério do Trabaiho de seu pals para elaborar urn texto informativo que será distribuIdo as empresas estrangeiras que desejam se instalar nele. Em seu texto você deve apresentar caracterIsticas socioculturais que orientem os procedimentos tIpicos do seu ambiente de trabalho, tais como contratação, horário de expediente, u n iforme, relaçôes interpessoals etc. FW4 Nocaso do usodos verbos no Infinitivo em português e em espanhol, algumas diferencas devem serlevadas em consideraço.Veja a seguiros exemplos: I - • Em português, quando o sujeito dos oraçôes é o mesmo, o uso do Infinitivo Pessoal é opcional: • Em espanhol, neste tipo de ova çdo, o infinitivo será usado sempre em suaforma nominal, ou seja, sem serfiexionado. Exemplo i: "Por perderem o livro, eles não puderam estudar Para a pro Va." "Por perder el libro, el/os no pudieron estudiar Exemplo : "Por perder o livro, eles ndo Para el examen." puderam estudarpara a prova." • Ja quando os sujeitos das ova cães são diferentes, em portugués o uso do Infinitivo Pessoal Flexionado é obrigatovio, mas em espanhol e!e é substituIdo pelos tempos do Subjuntivo, sempre introduzidos pela conjuncão "QUE" Veja os exemplos: Yu peclipara vocês ierem o /ivro." "PedIque ustedes ;eytran ellibro." Caso o "QUE" não esteja expresso nafrase em espanhol, pode-se usar o infinitivo sim p/es. "Eu pedi Para vocés itzeui o livro." "PedIpara ustedes we: e/ libro. ." QConheça a seguir algumas frases e ditados populares referentes a trabaiho. Escolha urn dos ditados e o interprete por escrito, corn suas palavras. Se desejar, você pode fornecer exemplos para ilustrar a sua explicaçao. Depois, discuta corn a turma se ha alguma frase ou ditado parecido em seu pals ou em seu uduoma • "Deus ajuda quem cedo madruga" • "Pegar no batente" • "Trabalhar de sol a so!" • "Trabalhar como burro de cargo". • "0 o!ho do dono é que engorda o gado" trinta e nove ! Você conhece as leis e direitos trabaihistas brasileiros? Em grupos, pesquisem os seguintes direitos e, posteriormente, exponham-nos em salade aula. • Décimo Terceiro Saldrio • Adicional Noturno • FGTS • Licenca Prêmio IMaternidade / Paternidade Seguro Desemprego w Venda de Férias • Aviso Prévio Leia o texto a seguir e, depois, responda. Australia abre seis vagas para o"Melhor Emprego do Mundo"! 0 departamento de Turismo do AustrOlia anunciou nesta semana em sua pOgina oficial na internet e no Facebook que iniciou urna verdadeira 'busca" por seis sortudos que vão preencher as vagas dos "Whores Empregos doMundo. Qua! das seis vagas de "rne!horernprego do mundo' você prefere? - Chefe de Diversão; - Aventureiro Outback; - Babd deAnimais; - Fotagrafo de Estilo de Vida; C!assficadas assirn mesmo pe!o próprio órgão, as posiçOes, que tern duração tern porOria de seis meses, oferecem a chance de ganhar urn born dinheiro (ioo mll Mares australianos ou cerca de R$ 200 mll para cada yoga, pe!o semestre) para viver em algurnas das regiOes mais bonitos do pals, desempenhando fun çOes que !embramférias. As vagas são (em traduçdo !ivre de acordo corn a descriçao dos vagas) para Chefe de Diversão 'Aventureiro Outback, Patru!heiro de Praias' 'Babci deAnirnais Fotografo de Estilo de Vida'e 'DegustadordeComida'. As vagasfazern porte de urna cam panha para promover 0 turisrno e os program as de tra ba/ho tern porOrio pc.rc jovens estrangeiros. 0 objetivo e atingir urn pOb!ico entre 18 eo anos. As inscriçOes vão ate o dia iode abril de 2013. Fonte: Disponhvel em: http://noticias.uol.com.br/tabloide/ultimas-noticiqs/tab/ojdeanas 12013 /03/05/australia-paga-salario-de-r-200-mil-em seis-vagas-para-meihor-emprego-do-mundo. htm. Acessado em setembro de 2013. Texto adaptado. I2 Imagine que vocé decidiu se inscrever em uma das vagas oferecidas pela promoção "0 melhor trabaiho do mundo". Responda a seguinte pergunta que aparece na ficha de inscriçâo: Por que devemos contratar você para essa vaga? uarenta pRiRiRWI 11 ___ JJL WIN A Ak A I 0 Leia a seguira explicaçâo do termo "Bossa Nova" e, depois, responda ao que se pede. 0 que é "Bossa"? Por que "Bossa Nova"? Sôstenes Pernambuco Pires Barros A palavra "bossa"era urn termo da gIna carioca que, nofirn dos anos cinquenta, signficava '?eito", "maneira' "rnodo". Quando alguernfazia a/go de modo dferente, original, de maneira fOci! e simples, dizia-se que esse alguern tinha "bossa". Se o Ricardo desenhava bern, dizia-se que tinha "bossa de arquiteto". Se o Paulo escrevia, redigia bern, tinha "bossa de jornalista". E a expressOo "Bossa Nova" surgiu em oposiçOo a tudo o que urn grupo de jovens achavo superado, ye/ho, arcaico, antigo. Sim, rnas o qué era julgado superado e ye/ho, na rnüsica popular brasileira? "Tudo", dizia a mocidade bronzeada de Copacabana. [..] Fonte: BARROS. Sóstenes Pernanbunco Pires. 0 que é Bossa ? Por que Bossa Nova? Onde, quando e como tudo come cou? Disponivel em: http://www.a1macarioca.com.br/mpb.htm . Acessado em setembro de 2013. Texto adaptado. o audio a seguir e crie urn artigo sobre a Bossa Nova para ser publicado na 0 Ouça Wikipédia. Em seu texto, informe a origem da Bossa Nova, os principais compositores desse gênero musicale em que momento ele aconteceu. Foto: divu/gacao uarenta e dois 0 Agora, ouça a canção de Torn Jobirn e VinIcius de Moraes, "Chega de Saudade", urn dos sIrnbolos da Bossa Nova, e complete as palavras corn "S", "SS" ou "ç". Ern seguida, responda a1 As perguntas propostas. Chega de Saudade Tom Jobim VinIcius de Moraes Vai minha tristeza NãohOpaz E diz a ela que sern e/a não pode ser NOo hO beleza Diz-lhe nurna prece E so tristeza e a melancolia Que ela regre__e Que fldo Sal de mirn, flOO Sal de mirn, flOO Sal Porque eu não po 0 mais sofTer Dentro dos meus braos Chega de saudade Os abra_os hdo de ser mi/hOes de abra as A rea/idade é que sern ela não ha paz Apertado aJrn, co/ado a_irn, ca/ado a_im Não hO be/eza Abraos e beijinhos, e carinhos sern terfim E so tristeza e a melanco/la Que é pro acabar corn e_e negOcio de voce viver Que ndo sai de mirn, fldO Sal de mirn, não sal sern rnim Mas se ela voltar, se ela vo/tar Ndo quero mais ee negOcio de vocO /onge de mim Que coLa /inda, que coL_a /ouca Vamos deixar de-- e negocio de você viver sem mirn P015 hO menos peixinhos a nadar no mar Do que os beijinhos que eu darei Na sua boca Dentro dos rneus bra Os Os abra as hOo de ser mi/hOes de abra os Apertado a im, co/ado a im, ca/ado a irn Abra as e beijinhos, e carinhos sern terfim Que 0 pra acabar corn e e negOcio de você viver sem mim DI uarenta e très Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros VAC12 O49Ll. CQ Saudade a 7a palavra mais dificil de traduzir" H e IIIII Uma lista corn p1/ada por uma em presa britãnica corn as opinióes de mll tradutores profissionais coloca a palavra "saudade" em português, como a sétima mais dficil do mundo para se traduzir. A re/a ção do empresa Today Translations é encabeçada par urna pa/a vra do idiom a africano Tshiluba,fa/ando no sudoeste do Repblica Democrdtica do Congo: "ilunga "ilunga" signf1ca 'uma pessoa que estd disposta a perdoar quaisquer maus-tratos pela primeira vez, a tolerar a mesmo pela segunda vez, mas nunca pela terceira vez". Em segundo lugarflcou a palavra "shlirnazi'ç em Idiche (lingua germOnicafalada par judeus, especialmente no Europa central e oriental), que signfica "urna pessoa cronicamente azarada' e em terceiro, "radioukacz' em pa/ones, que signfica "uma pessoa que trabalhou corno telegrafista para os movirnentos de resisténcia ao dominio soviético nos poises do antiga Cortina de Ferro Segundo a diretora do Today Translations, Jurga Ziliskiene, embora as definicoes acirna sejarn aparentemente precisas, o pro blema para o tradutoré refletir, com outras palavras, as referencias a cultura local que os vocábulos originals carregam. "Pro vavelmente vocé pode olhar no dicionOrio e [..] encontrar o signficado " disse. Was, mais importante que isso, são as experiencias culturais [..] e a enfase cultural das palavras." Fonte: Saudade 'é a 7 palavra mail dficiI de traduzir' Disponivel em:http://wwwijolha.uoLcom.br /folha/bbc/ult272u39821o.shtml Acessado em outubro de 2013. dos"pomuês" Na letra de Torniobim eVinIcius de Moraes podemos lera seguintefrase: "Diz-lhe numa prece que ela regresse e „,.,., , eu não posso mais sofrer.” 0 pci qu desta frase está cumprindo urna funço de conjuncào explicativa, mas além deste "porque", temos ainda outras formas de grafar esse termo e cada urn curnpre urna funçào diferente dentro de urna oraço. Veja os exemplos a seguir: (porque Preposição mais pronome interrogativo. Exemplo:Porque vocénãofoiàaul) porque Conjunçâoexplicativa ou causal. Exemplo: Faltel a reunião porque estava doente. Preposição mais pronome relativo, é sinônimo de por qual razäo. EExem Gostaria de saber por que vocé ndo pot:;Llë empre aofinal de uma pergunta. Exemplo: Ninguem entende oppque de vocé terfaltado. plo: Vocé ndofoi ô au/a, porquê? uarenta e quatro E substantivo e expresa razào, motivo, causa e, vern sempre acompanhado de urn artigo masculino (o, os, urn, uns). A Observe a seguirtrechos de rnüsica pertencentes a este movimento e preencha corn os respectivos "porq u ". Se possIvel, ouça cada urna delas. • Ah, estou tao sozinho? Ah, tudo é tao triste? 0 Bra cos abertos sobre a Guanabara Este samba é so Ah, a beleza que existe. lilt Rio, eu gosto de você. (Garota de ipanema Tom Jobim e V,n,cius de Moraes) r Cristo Redentor (Samba do aviào - Tom Jobim) I Vim, cheio de saudade Cheio de coisas lindas pro dizer Vim sentia Que nada existiafora de você - (Sem Mais Adeus - Francis Hime e Vinicius de Moraes) a aii Co/so mci/s bonito e voch, C Assim, Justinho voch Eujuro, eu não sei voch Vocé é mais bonito que aflor (Coisa Mais Linda - Carlos Lyra e Via icius de Morcies v Pesquise outras cançöes brasileiras e destaque os diferentes usos do porque. Leve a sua pesquisa para a sala de aula e compartilhe as informacoes corn seu/sua professor/a e seus/suas colegas. Vocé vai assistir ao video de apresentação do livro "Bossa Nova e outras Bossas", de Caetano Rodrigues e Charles Gavin. Guiando-se no modo de apresentar urn novo livro abordado no video, você deverá, na próxima aula, trazer urn Iivro de sua preferência e fazer, oralmente, uma apresentação para seus/suas colegas e professor (a). FM - quarentaednco Brasil Intercultural: lingua ecultura brath *etrangekos Wh 7' 0 Leia o texto a seguir e responda as perguntas. M*1 Nos "Anos Dourados" de JK, o Brasil ganha na Suécia E mais: em 1958, surge a Bossa Nova, o fusca, o videoteipe... Regina Rocha Em 798, o Brasil vivia "anos dourados", comoficou conhecido o periodo do governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek (7956-1961). Naquele momento histórico, uma nova capital - Brasilia- estava sendo construlda, e o projeto arquitetonico/urbanistico de Oscar Niemeyer e Lücio Costa não deixava dcvida sobre as ideals utópicos que inspiravam a monumental obra. 5 Ainda ha via conflitos, mas op/anode metas deiKprometia "5o anos de progresso ems anos de governo", e tinha res pa/do popular e apoio do empresariado, dos militares e ate de sindicatos operdrios. 0 preco daquele progresso, hoje sabemos, era a porta que se abria a entrada dos multinacionais no pals, corn crescimento do dependéncia econôrnica, do divida externa etc. etc. Mas, Va 16: a indüstria e a economia cresciam conic nurico, e também o Onimo dos brasileiros. Se o assuntofossefutebol, então... em 1958,0 Brasil con quistava a Copa do Suécia, torn ando-se cam peão ni undial pela primeira vez. Fortes emoçöes e euforia dos torcedores vinham junta corn a estreia de Pete - apenas 17 anos ejo marcando seis go/s naquele cam peonato. 0 rel do futebol jogava ao lado de Garrincha e Didi, que eram heróis nacionais. 0 Brasi! ganhavafama de opals dofutebol. No cendrio politico internacional, a revolução cubana estava pjes tes a ocorrer: em dezembro de 1958, a guerri!ha 15 urbana, liderada POT Che Guevara (queganhara o apelido de Che nessa época) e Fidel Castro vencia a bataiha de Santa Clara, que levaria a vitóriajO no inicio de 1959. Do /ado capitalista do rnundo, norte-americanos criavarn a Nasa para coordenar o programa espacial. Ao mesmo tempo, em Londres, cerca de dez ml! pessoas protestavam contra a bomba atômica. Kinescópio, opaido videoteipe [..]Pena que nem a car dos camisas, nem as drib/es desse cam peonato seriarn exibidas no televisão brasileira, a exemp/o do que aconteceu em 1954. Restava aos brasileiros ouvir pelo rOdio e ver depois asfotos dos jogos e dos craques em revistas ejornais. Mas uma boa novidade tecno/ogica 'sa/varia a pOtria 'em 1958:os kinescopios,fi!magens em 16 mm produzidas pelos europeus, queforam adquiridos pela extinta TV Tupi e transform ados mais tarde em videoteipe (o recurso seria usado no Brasil ainda a partir de 1958). Quanto ao pcThlico europeu, mais uma vez veria os jogos pela te/evisão, 56 que corn a inovação do transmissão via satélite. Esta possibilidade deveu-se ao saté/ite soviético Sputnik, que era !ançado em segunda versão naquele ano. 20 25 Par falar em TV, no Brasil o seu uso crescia aceleradamente, ejO alcançava cerca de urn mi/hão e meio de telespectadores em todo a território. Em São Paulo (as námeros são de 1956) as trés emissoras de TVarrecadavam mais que as treze emissoras de radio existentes. 30 Fuscas e lambretas A indüstria crescendo, vinha o ape/a do moda e do consumo, que mais e mais seduzia as brasileiros. Em 798, começava a serproduzido no Brasil o Fusco, par exemplo. Bern, o !ançamento oficial seria urn pouco depois, em 3 de janeiro de 1959. E em 18 de novembro de 1959, a Volkswagen inaugurou oficialmente a fObrica Anchi eta, em São Bernardo do Campo, no GrandeABCpau!ista. 35 JO entre as maisjovens, afebre do momento era a lambreta, uma motoneta do tipo "vespa"que aportava aqui, vinda do ltd/ia, em 1958. 0 modelo corn pleto era: chiclete, b!usöes de couro a la Elvis Presley e larnbreta. Mas se engana quern pensa que a vida da juventude era foci! naquela época. Pouco antes, em 1957, 0 prefeito de São Paulo, JOnio Quadros, most rando seu estilo quadradão, proibia - pasme! - o rock and roll nos bailes! uarenta e seis Bossa Nova A mesma onda de otimismo e modernidade dos anos JK contagiava a müsica popular, que Se rejiovava corn o surgimento do Basso Nova. Em juiho/agosto de 1958, sala o disco (78 rota çoes, do Odeon) queficaria para a histOria corno marco do movirnento: o corn pacto simples de Jodo Gilberto, corn a can cOo Chega de Saudade, corn posta par Torn Jobim e Vinicius de Moraes. Antes disso, em ma io, a batida revolucionciria do vi/do de Jodo já podia ser apreciada no 0/bum Can cOo do Amor Dernais, corn interpretacoes do cantora Elizeth Cardoso e que marcava a estreia do dupla Torn e Vinicius. 40 45 Fonte: ROCHA, Regina. Nos "Anos Douracios' cleiK, 0 Brasil ganha no Suécia. Disponivel em: http://www.portal2ol4.org.br/noticias/182o/NO5+ANOS+DOURADOS+DE+JKi-O+BRASIL+GANHA+NA +SUECIA html. Acessado em setembro de 2013. Texto adaptado. J 0 Releia as frases retiradas do texto e procure substituir as termos e ou expressöes grifadas sem alterar seu significado. a) "Naquele rnomento histórico,urna nova capital - Brasilia - estava sendo construlda, e 0 proJeto arquitetonico/urbanistico de Oscar Niemeyer e Lucia Costa ndo deixava dOvida sobre os ideals utOpicos que inspiravarn a monumentalobra." b) "Mas, vá Id: a industria ea economia cresciarn como nunc_a e tambOm o dnirno dos brasileiros." c) "No cenOrio politico internacional, a revoluçdo cubana estava p estes a ocorrer". d) "Por falar em TV, no Brasil o seu uso crescia aceleradarnentc, e JO alcançava cerca de urn rnhlhdo e rneio de telespectadores em todo o território." e "A indOstria crescendo, vinha a ape Lo do moda edo consumo, que rnais e rnais seduzia as brasileiros." as rnaisjovens, a febre do mornento era a /arnbreta, urna motoneta do tipo "vespa" que aportava aqui, f vin"JOdoentre do ItOlia, em 1958." de otirnismo e modernidade dos anos JK contagiava a mOsica popular, que se enovava com o g) "A mesrna surgimento do Basso Nova." () Após ter lido sobre 05 Anos Dourados no Brash, escreva urn texto apresentando algum momento cultural importante pelo qual a sociedade em seu pals tenha passado. Procure indicar em seu texto as caracteristicas desse perlodo cultural que a marcaram, como rnüsicas, flumes etc. w Leia o texto abaixo e conheça urn pouco do contexto histórico em que aconteceu o Tropicalismo. Depois faca o que se pede: Tropicalismo 1 10 15 20 y,. I IP•J!ilAhA 0 foi urn movimento de ruptura que sacudiu ° ambiente do mcisica popular e do cultura brasileira entre 1967 e 1968. Seus participantes formaram urn grande coletivo, cujos destaques foram os can torescorn positores Caetano Veloso e Gilberto Gil, alérn dos participaçöes do cantora Gal Costa e do cantor/compositor Torn Zé, do banda Mutantes, do maestro Rogério Duprat, do cantora Nara Ledo e dos letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto. 0 compositor e poeta Rogério Duarte também participou corno urn de seus principais mentores intelectuais. Os tropicalistas deram urn histôrico passo ôfrente no meio musical brasileiro. A müsica brasileira pós-Bosi o Nova e a definiçao do "qualidade musical" no Pals estavam cada vez rnais dorninadas pelas posiçöes tradicionais ou nacionalistas de rnovirnentos ligados a esquerda. Contra essas tendéncias, o grupo baiano e seus colaboradores procurarn univeralizar a ijjig_ucgem do MPB, incorporando elernentos do culturajovern mundial, como o rock, a psicodélia e aguitarra elétrica. Ao rnesmo tempo, siritonizaram a eletricidade com as inforrnaoes do vanguarda erudita por meio dos inovadores arranjos. Ao unir o popular, o pop e a experimentalisrno estético, as ideias tropicalistas acabararn impulsionando a rnodernizaçdo ndo so do mósica, mas da própria cultura nacional. Seguindo a melhor dos tradiçoes dos grandes corn positores do Bossa Nova e incorporando novas inforrnaçoes e referéncias de seu tempo, o Tropicalisrno renovou radicalmente a letra de mtsica. Let vistas e poetas, Torquato Neto e Capinan corn puseram corn Gilberto Gil e Caetano Veloso trabalhos cuja complexidade e qualidadeforarn rnarcantes para dferentes geraçöes. Os dithiogos corn obras literdrias coma as de Oswald de Andrade ou dos poetas concretista elevaram algumas composicóes tropicalistas ao status de poesia. Suas can çöes compunham urn quadro critico e complexo do Pals - urno conjuticào do Brasil arcaico e suas tradiçOes, do Brasil rnoderno e sua cultura de rnassa e ate de urn Brasilfuturista, corn astronautas e discos voadores. Elas sofisticaram o repertório de nossa rnasica popular, instaurando em discos comerciais procedimentos e questães ate então associados open as ao campo dos van guardas con ceituais. Sincrético e inovador, aberto e incorporador, o Tropicalismo misturou rock mais bossa nova, mais samba, mais rumba, rnais bolero, rnais baido. Sua atuaçdo quebrou as rIgidas barreiras que permaneciarn no Pals. Pop xfolclore. Alta cultura x cultura de massas. Tradi çdo x vanguarda. Essa ruptura estratégica aprofundou o con tato corn formas populares ao mesrno tempo em que assumiu atitudes experimentois para a época. Discos antologicosforarn produzidos, como a obra coletivo TropicOlia ou Panis et Circensis e as prirneiros discos de Caetano Veloso e Gilberto Gil. 25 30 A televisaofoi outro meio fundamental de atuaçdo do grupo - principalmente osfestivais de mtsica popular do época. A eclosdo do movimento deu-se corn as ruidosas apresentaçoes, em arranjos eletnficados, do marcha "Alegria, Alegria", de Caetano, e do cantigo de capoeira "Domingo no parque' de Gilberto Gil, no Ill Festival de MPB do TV Record, em 1967. Irreverente, a TropicOlia tronsforrnou os critérios de gosto vigentes, não so quanto 0 rnt:isica e a politico, mas tarnbém ô morale oo comportamento, 00 corpo, 00 sexo e ao vestudrio. A contracultura hippiefoi assirnilado, corn a ado çdo do moda dos cabelos Ion gos encarocolados e dos roupas escandalosam ente coloridas. 0 rnovirnento, libertdrio por exceléncia, durou pouco mois de urn ano e acabou reprimido pelo governo rnilitar. Seufirn come çou com a prisOo de Gil e Caetano, em dezernbro de 1968. A cultura do Pals, porérn,jd estava marcado para sernpre pela descoberta do mqernidade e dos trópicos. 35 40 Ftr Oliveira, Ana de. Tropicdlia. DI5poniveI em:http:I/tropicalia. com.br/identflsignf!cados /movimento . Acessado em agosto de 1 2 3 4 uarenta e olto 2013. TextoAdaptado. Processo de formaçâo de palavras por meio de Afixos Releia algurnas palavras queforarn retiradas dotexto: Tropicalismo - cantor - compositor - pós-Bossa Nova - nacionalista - universalizar - linguagern sintonizararn - inovaclor - experirnentalismo - letristas corn plexidade - concretistas - conjuncdo futurista - principalmente - contracultura - escandalosarnente - modernidade Todas elasforarn formadas a partirde urna palavrajá existente edo acréscirno de urn Afixo. • Os Afixos são elementos que, acrescentados a urn radical, forrnarn uma nova palavra. • Os Prefixos são aqueles que aparecem antes do radical. • OsSuflxossãoosqueaparecemaposoradical. Veja o significado de alguns dos prefixos e sufixos usados no texto e preencha os quadros corn mais exemplos: P65 - Bossa Nova po, , po- Posterior/dade Con tracultura contra- Oposiçdo Conjunção co Corn panhia (corn-) -ismo Estado, qualidade, tendéncia ou modo de sen I doutrina ou sistema politico, artistico, religioso Cantor Compositor Letrista -toy -ista Ocupaçdo, ofIcio, profissdo Nacionalista Concretista -ista Indica seguidor de doutrina Tropicalismo Experimentalismo N Linguagem-agemAçdo ou resultado da ação Corn plexidade - Estado, qualidade, tendéncic, modo de ser Sufixos TTt Tornar, transformarem 'Consulte mais exem p/os de afixos no apéndice gramaticaL Observação: Lembre-se que no português as palavras que so acentuadas, quando ganham o sufixo "-mente" perdem o acento. Exemplos: Ogil- agilmente / fáci!--facilmente / difIcil - dificilmente uarenta e nove Brasil Intercultural linguae cultura brasileira para estrangeiros - Assim como o português, o espanhol também tern como processo de formaco de palavras, o acréscimo de prefixos e sufixos provenientes do grego e do latim. Apesar de esses afixos possuIrem os mesmos significados em ambas as linguas, algumas vezes, 05 idiomas podem se diferenciarem relação as preferéncias de uso. - - -- =-: I Is I[-• No português, a palavra "sujeira" parte do acréscimo dosufixo "-eira" • Já no espanho!, a pa!avra eformada a partir do sufixo "edad". sujo - sujeira sucio - suci ad Forme substantivos a partirdos adjetivos: Escuro: N6 Clara: Frio: Dé o adjetivo da pessoa que: Furna: Coleciona: - Dé o oposto de: Necessário: Respeito: -- Corn urn: Humana: As palavras a seguir, apesar de existirem nos dois idiomas, tern significados diferentes. Explique qual e essa diferença e crie uma frase de exemplo para elucidar cada uma delas. Cãmico / Cornediante Cientista / CientIfico Crirninoso / Criminal Interessado / Interesseiro cm 117 a müsica "Alegria, Alegria", urn dos Icones do Tropicalismo, e complete os espaços Q Ouça comosseguintesfonemas[S] - [Z]. Alegria, Alegria Caetano Veloso Caminhando contra o vento Sem !enço e sem documento No sol de quase deembro Eu you... Ela nem abe ate pensei Em cantor no te!evisdo 0 sol é tao bonito Eu you... o _ol se reparte em crimes Espa_onaves, guerrilhas Em cardinales bonitos Eu you... Sem lenço, sem documento Nada no bo!so ou nos mdos Eu quero seguir vivendo, amor Eu you... Em caras de preidentes Em grandes beijos de amor Em dentes, pernas, ban deiras Bomba e Brigitte Bardot... Por que ndo, por que ndo... Por que não, por que nào... Par que não, por que não... o sol nos bancas de revista Me enche de alegria e preguLa Quem !e tanta notIcia Eu you... Por entrefotos e nomes Os olhos cheios de cores o peito cheio de amores vdos Eu you Por que nao, poT que ndo... E!a pena em casamento E eu nunca maisfui a esco!a Sem lenço e sem documento, Eu you... Eu tomo uma coca-cola E!a pen a em casamento E uma can cáo me conso!a Eu you... Por entrefotos e nomes Sem !ivros e semfu ii Semfome, sem telefone No coraçdo do Brasil... Foto: divulgacd Após ter ouvido a müsica "Alegria, alegria", escreva urn texto no qual vocé deve apresentar urna análise da letra da canção e ressaltar que passagens dela podem ser associadas a ditadura. Amh Leia o texto a seguir e acentue as palavras quando for necessário. Depois, responda as perguntas. 1970 — Mexico: A ditadura militar embalada pelo tn Livia Furtado JOHN I. DO RRASIT(' i. 'ml' .t ('OPt I Wt: II i Todosjuntos vamos,Prafrente Brash! Bras!!! Salve a Seleção!!! Assim era a letra do hino do cam panha brasileira para a Copa de 1970, no Mexico, ate hoje conhecido por boa parte do populaçao. 0 h/no marcou não apenas a con quista do tn, mas o momento politico daquele tempo. 0 clima era de euforia, corn uma seleção considerada ate hoje insuperave, corn nomes corno Pelé, Rivelino, Tostdo, Gérson, Carlos Alberto Torres e Jairzinho. A seleçdo brasileira era umfenomeno inigualavel, e venceu todos os logos do Co pa. Na America Latina, o cenario de pobreza e desigualdade social /evou a 10 intensas mobilizaçoes sociais anti-imperialistas e socialistas. Na decada de 6o e 70, a luta dos traba/hadores no continentefoi sufocada par golpes militares. No Bras/I, em 1964 as forças armadas depuseram o presidente constitucionalioão Goulart- instaurando urn regime rnilitar. OAI-5 e "esse Bras!! Va! prafrente' 0Ato Inst itucional N° (AI-5) ja ha via sido instituido nofinal de 68, pelo general Costa e Silva,fechando 0 Con gresso, extinguindo toda liberdade de organização e reunião e garantindo aos rnilitares plenos poderes para repnimir, perseguir e exilar. Em 1970, 05 partidos politicos de esquerda estavarn no clandestinidade e qualquer rnovirnento ou ação que questionasse o regime era considerado subversivo, urn atentado 20 6 ordem e ô segurança nacional. 0 recrudescirnento do repressào veio em meio a grandes manfestaçoes de rua, protagonizadas pelo movimento estudantil. A juventude tomava as ruas em diversos poises, pnincipalmente no Franca, ern urna onda de protestos iniciada no Sorbonne. Nos Estados Unidos, iniciavarn-se as pnimeiros protestos pedindo of/rn do Guerra do Vietnã, iniciada ern 1964. 25 Por 1550, para o regime militar, urn time de craques e a con quista do tricarnpeonato vierarn a ca/har. Enquanto reprimia, prendia e torturava rnilitantes, o governo do general Garrastazu Médici estirnulou o crescirnento economico par meio de ernprestirnos externos, industrializaçdo e realizaçdo de grandes obras e rodovias (corno a Transarnazonica). No inicio do decada de 70, a economia nacional apresentava urn crescimento excepcional de 12% ao ano. A televisdo e o governo propagandeavam o "milagre brasileiro". Ea vitoria no Copa do Mundo de 1970 ajudot. 30 a irnpulsionar a propaganda oficial. 15 No entanto, este sonho nao duraria muito. 0 "milagre" ainda não ha via chegcido a mesa dos trabaihadores e o crescimento economico havia beneficiado principalmente aqueles quejO erarn donos do poder e do dinheiro, 0 milagre come çou a desmoronar no segundo metade do decada de 70, quando a crise do petroleo e a alto dosjuros, imposta pelo FMI,jogaram o pais ern urna profunda crise econornica, corn inflacdo alto, desernprego ejuros. 35 Sornente em janeiro de 1985, a ditadura chegou aofinal, quandofol e/eito para presidente do Brasil, pon rneic de voto indireto, o civil Tan credo Neves. Tancredo Nevesfaleceu antes de assumin a presidencia efoi substituido pon seu vice José Sanney. Fonte: FURTADO, Livia. 1970 - Mexico: A ditadura mil/tar embalada pelo tn. Disponivel em: http://candidaneto.blogspot.com.anI2oJo/o5/197'o rnexico-ditaciuramjjjtar-ernbajada.htm/. Acessado em outubro de 2013. Texto adaptado. cinQuenta e dois Muitos paIses da Arnérica Latina passaram por urn processo de ditadura na mesma época. Escreva urn texto cornparando a Ditadura no Brasil e em seu pals, e ressaltando que aspectos populares (müsica, futebol, festas ... ) tiverarn papéis coadjuvantes durante todo esse processo. Após ouvir o podcast, imagine que vocé trabaiha em urna revista de atualidades e deve fazer urn texto de divulgação do documentário "Tropicália". Em seu texto, você deve apresentar a obra e relacioná-la ao seu contexto histórico, além de incentivar as pessoas a assisti-lo. Quando falamos em Bossa Nova e Tropicalisrno surgem muitos nornes de relevância em ambos os movimentos Faça urna pesquisa sobre a vuda de uma das seguintes personalidades, bern como sobre sua participação dentro do movirnento ao qual pertenceu e apresente-a em sala para seus/suas colegas e professor (a). $3 I I Fotos. divulgaçào VinIcius De Moraes - João Gilberto - Torn Jobim - Carlos Lyra - Nara Ledo - Toquinho - Caetano Veloso - Gilberto Gil - Torn Zé cinciuenta e trés 4 •rk.L: I Otto^m' qMAo voc, o owkwk, c-" IAhWo, o&jA wox "mQAo ow 6ieAW! ^111 1 0 Leia a seguir o texto sobre aquecirnento global e responda as perguntas posteriores. Aquecimento Global Wagner de Cerqueira e Francisco o oquecirnento global é uma cqnqMë.ncqqs alteraçOes climOticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmarn a aumentoda temperatura media global. Conforme cientistas do Painel Intergovernomental em Mudança do Clima (IPCC), do Organiza coo dos Naçóes Unidas (ONU), o século XXfoi a mais quente dos cltirnos cinco, corn aumento de tern peratura media entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignficante, mas e suficiente paro modficar todo o clima de urna regido e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vOrios desastres ambientais. As causas do aquecimento global são rnuito pesquisadas. Existe uma parcela do corn unidade cientfica que atribui essefenorneno como urn processo natural, afirmando que a planeta Terra está nurnafase de transiçOo natural, urn processo Ion go e dinOmico, saindo do era glacial para a interglacial, sendo a aumento do tern peratura consequência desse fenameno. No entanto, as principals atribuiçöes para a aquecimento global são relacionadas ôs atividades humanas, que intensficarn o efeito de estufa através do aumento no queirna de gases de combustiveisfosseis, como petróleo, carvOo mineral egOs natural. A queima dessas substOncias produz gases coma o diOxido de carbono (CO2), a metano (CH4) e o óxido nitroso (N20), que retérn o color proveniente dos radiaçOes solares, coma sefuncionassem coma o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa a aumento do tern peraturo. Outrosfatores que contribuem de forma signficativa paro as alteraçOes climOticas são as desmatamentos e a constante impermeobilizaçdo do solo. 0 degelo é outra consequência do aquecimento global, segundo especialistas, a regido do oceano Artico e a mais afetada. Nos cltimos anos, a camada de gelo desse oceano tornou-se 40% maisfina e sua Orea sofreu redução de aproximadamente 15%. As principais cordllheiras do mundo também estão perdendo massa de gelo e neve. As geleiras dos Alpes recuaram cerca de 40%, e, conforme artigo do revista britOnica Science, a capa de neve que cobre o monte Kilimanjaro, no Tanzania, pade desaparecer nas próximas décadas. Em busca de alternativas pora rninimizor o aquecimento global, 162 poises assinaram o Protocolo de Kyoto em 1997. Conforme o documento, as naçOes desenvolvidas corn prometern-se a reduzir sua ernissdo de gases que pro vocam a efeito de estufa, em pelo men0s5% em relaçOo aos niveis de 1990.[..] Atualmente os principals em issores dos gases do efeito de estufa são respectivamente: China, Estados Unidos, ROssia, India, Brasil, iapdo, Alemanha, CanadO, Reino Unido e Coreia do Sul. 10 15 20 25 Fonte: DE CIQUEIRA F FRANCISCO, Wagner. Aquecimento Global. DisponIvel em: http://wwwbrasilescola.com/geograffa/aquecimento-g/oba/.htm. Jcsodo em eovembro de 2013 Texto odoptodo. 1 2 3 0 Escreva urn parágrafo apresentando urn problema climático de seu pals, atribuldo ao aquecimento global, e, em seguida, apresente-o para seus / suas colegas e professor (a). cinauenta e cinco Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros Regéncia Nominal .1 Observe, a seguir, otrecho dotexto "AquecimentoGlobal": "0 aquecirnento global é urna conseguência das alteraçöes climOticas ocorridas no plan eta. Diversas pesquisas confirmarn o aurnento da tern peratura media global" Veja que o substantivo "consequêlcia" precisa de urn corn plernento que Ihe dê sentido. Este cornplernento vem regido pela preposico "c1e". 0 rnesrno acontece corn o substantivo "aumento". Alguns substantivos, adjetivos e advérbios so ligados a seus complernentos por rneio de urna preposicáo. Gera irnente, a preposiçoque rege urn nome é a rnesrna que rege o seu verbo. Exemplos: a) Ela se refere aos impactos ambientais. -* Elafez referenda aos impactos arnbientais. b) Julia obedece a seus pals. -* Julia é obediente a seus pals. Volte ao texto do exercIcio urn, "Aquecimento Global", identifique outros exemplos de regência nominal, e anote-os no espaço abaixo. 1 J Ern geral, a Regência Nominal em portugués é rnuito parecida corn a do espanhol. Porérn, algurnas palavras pedern preposicöes diferentes. Corn a aluda de seu nrofessor. cornDleteo auadro a seuir: It 7- Agora, seguindo os exemplos do quadro acima, pesquise novas palavras que possuem regências diferentes e, compartilhe corn seus/suas colegas. cinquenta e seis P-1 Escute o audio sobre carros hIbridos e Q elétricos, depois, corn urn/urna colega, comente o que cada urn entendeu e exponha para a turma a opinião de voces a respeito do assunto. AF letra da müsica, a seguir, está corn os versos 0 ADepois de ouvi-la, numere-os de acordo corn a ordem correta. Amazônia Roberto Carlos 1. 3. Feridas no selva Verdadeira se/va de enganos De umfuturo de poucos anos O solo manchado ) Tonto amor perdido no mundo A lei do machado A visão cruel e deserta Sangue verde derramado PM Caldos no mato Aos homens do nosso tempo Fo/has são bi/hetes deixados De morteferidos Guerreiros defato Deram suas Jo/has ao vento Todos as gigantes tombados Quantos anjos queridos 4. De tantasfontes de vida Absurdos contra os destinos Avalanches de desatinos Numa ambiçdo desmedida Arde nos o/hos de quem pode ver Como dormir e sonhar Quanta fa/ta dejuIzo To/ices fatais Quem desmata,mata TerrIveis sinais de a/erta, desperta pro se/va viver Quando afumaca no or Amazônia, insOnia do mundo AmazOnia, insônia do mundo Ndo sabe o quefaz Arde nos olhos de quem pode ver Quando afumaca no or Como dormir e sonhar TerrIveis sinais de a/erta, desperta pro se/va viver AmazOn/a, insônia do m Amazônia, insOnia do m Foto: divulgacdo Escolha urn Iugarou urna região de seu pals que seja urn exemplo da luta pela preservação 0 ambiental e, em duplas, faça uma apresentaçâo oral para seu/sua professor (a) e colegas, 'I comentando os problemas que esse lugar enfrenta e o que tern sido feito para preservá-lo. foi contratado pela ernpresa Ecobag Shop, para criar slogans para suas camisetas 0 Você recicladas, feitas corn garrafa PET e algodâo. E importante que suas frases tenham urn impactoambiental. Use as palavras e estruturas abaixo para formaros slogans. Fique atento (a) as regéncias. lzk 0 Leia o texto abaixo e depois responda as perguntas. Marmita Orgânica e Reciclagem Para a atriz Patricya Travassos, o "mantra" cada vez mais repetido de que ternosde salvar o planeta é umaforma equivocada de encarar o problema ambiental. "0 mundo ndo precisa ser salvo, poisjO passouor diversas eras, inclusive glacials, e continua existindo", afirma a apresentadora do prograrna A/tern ativa Saüde, do canal GAIT "0 que estd emjogo é an ossa sobrevivéncia e a sustentabilidade do plan eta. E as pessoas não enxergam isso." S A consciéncia sustentável de Patricya estO presente em boa parte de seus hObitos: ela separaollxo recic/Ovel em casa (embora ten ha curiosidade de saber se, depois, ele é defato reciclado), nãojoga óleo de cozinha pelo ralo e evita desperdiçar Ogua. "Ela vira esgoto em questdo de segundos. Acho muito estranho ver alguém /pjigqcqjçaj1(cpp_ man gueira d'Ogua. E tao gritante (o desperdlcio)' diz a atriz. "Nós estamos nos exterminando com nossos próprio hábitos." To Fora de casa, Pat rycia também procura adotar prOticas que agridam menos o meio ambiente. Sempre que sal para gravar, leva refeiçOes e lanches saudOveis - urn hObito dferente, mas que fez escola entre as atores do Globo. "Levo marrnita para tudo quanta é gravação e aos lugares onde you passar o dia inteiro. E todo rnundo sempre quer a rninha cornida, pois a/irnentaçao no set é horrIvel, tudo industrializado, nadafresquinho" diz Patricya, explicando que a rnaioria dos itens que leva é livre de conservantes. 15 Cerca de 30% a 40% dos hothfrütis que ela compra são orgãnicos, mas revela que tern dficuldade para achO-los. "Não consigo corner tomate, morango e cenoura que levararn pesticidas ou agrotóxicos'ç conta a apresentadora, que é vegetariana desde 0S7 anos. Pat ricya também procura ser sustentOvel no hora de se locomover. No Rio, tentatrocar 0 carro pela bicicleta. "Quando mora va em lpanerna,fazia tudo de bike. Essa é urna cidade ótirna para isso. Mas hoje moro ern urn morro e 20 fica rnais complicado. Então eu desço de carro ate a rninha mae, estaciono epego rninha bicic/eta" conta. E, aofalardo Rio e da tragedia que as chuvas causam na cidade, a apresentadorafaz urn desabafo, dizendo que poderiafazer rnais pelo rneio am biente. Um de seus rnaiores "pecados ambientais" é beber dgua mineral, dessas ern garrafinhas plásticas. Para a atnz, são justamente essas garrafas PET uma dos principals culpadas pelas inundaçOes no Rio. "E urn mar de plástico que 25 desce o rnorro e entope tudo." Alérn dos garrafinhas, ela também nao consegue se Iivrar dos sacolinhas plOsticas. Mas cu/pa tarn bern as fabricantes do produto. "Por que a indüstria e osfabricantes de saco p/cl stico ou garrafa PET não param defabricO-/as e nos dão novas opçóes?' Ela tambemfaz urn mea cu/pa sabre a i/urninaçao do casa. Patricya admite que detesta /uzfria, emitidapc, 30 lclrnpadas quegastam menos energia. Para ajudara apresentadora a reduzir 0 impacto ambiental das prOticas das qua/s e/a não consegue Se livrar. José Guilherrne Azevedo, da cons u/toria Max Ambienta/, dcl algumas dicas. Para ele, usar /Ompadas de baixa poténcia não resolve o prob/ema. 0 ideal são as fluorescentes corn pactas, corn filete ern vez de bu/bo. "Como e/a não gostade luz fria, pode comprar rnode/os em arnare/o, cuja ilurninação é mais aconchegante. "Azevedo duvida que as empresas mudem 40 sozinhas suas prOticas, corno pede a atriz. "E/as so buscarão outro caminho quando o consumidorexigir. Fonte: Disponhvel em: http://www.estadao.com.br/n oticiaslvidae,marmita-organica-e-reciclagem, 544 7o3,o.htm. Acessado em dezembro de 2013. uenta e alto 0 0 0 0 0 0 0 Substitua as palavras em destaque, sem mudar o seu significado: a) "0 que estO em jogo é a nossa sobrevivéncia e a sustentabi/idade do planeta. E as pessoas ndo enxergam isso." b) "[...] Ela separa o lixo recicldvel em casa (embora tenha curiosidade de saber se, depois, ele é defato recic/ado)" c) "[...]naojoga óleo de cozinha pelo ralo e evita desperdiçar dgua. "Ela vira esgoto em questdo de segundos". d) "E urn mar de plOstico que desce o morro e entope tudo." e) "Patricya também procura sersustentOvel no hora de se locomover." fi "Como ela nao gosta de /uzfria, pode corn prar mode/os em amarelo, cuja iluminaçdo é mais aconchegante." C 0 texto lido narra o dia a dia da atriz Patrycia Travassos de forma indireta, corn algumas citaçöes diretas (que aparecem entre aspas). Baseando-se na estrutura do texto "Marmita orgânica e reciclagern", entreviste urn (a) colega e, depois, transcreva esta entrevista de maneira indireta. Você pode usar o mesmo artificio do texto e inserir citaçöes, entre aspas, das informaçöes que achar mais importantes. dnquenta e r4 Brasil Intercultural lingua e cultura brasileira papa estrangeiros Regência Verbal egência Verbal é o norne dado a relaçäo que se estabelece entre urn verbo e os termos que o completarn ou caracterizam. Dentro da Regencia Verbal podernos encontrar verbos que pedern diferentesformas de cornplementos, corn ou sem preposiçäo, ou corn ambos. Veja os exern pbs retirados do texto "Marmita orgãnica e recic/agem ". • Verbos que pedern complernento sem preposicão, ou Verbos Transitivos Diretos: "A consciência sustentOvel de Patricya estO presente em boa parte de seus hObitos: eta sepa ra tixo recic/Ovelem casa[...]' Outros exernplos de Verbos Ira nsitivos Diretos São: ver, encontrar, ler, corner etc. • Verbos que pedem complernento corn preposição, ou Verbos Transitivos Indiretos: "Como eta ndogosta de Iuzfria, pode comprar mode/os em amarelo [..]". Outros Verbos Transitivos Indiretos Sao: preocupar-se corn, apaixonar-se por, acreditar em etc. • Verbos que pedern dois cornplernentos, ou Verbos Transitivos Diretos e Indiretos: "Para ajudciraapresentadoraareduzir o impacto ambiental dos prOticas dos quais eta nào consegue se Iivrar, José GuithermeAzevedo, do consuttoria MaxAmbientat, dO atgumas dicas." Outros verbos assirn sao: convencer a!guém de aiguma coisa, encontrar a/go/alguém em a/gum tugar etc. E importante destacar que alguns verbos mudarn sua regencia de acordo corn o cornplernento que recebem, ou de acordo corn a forma em que se apresentam. QAnalise as frases a seguir e identifique as diferenças de sentido causadas pelo uso de estruturas diferentes de regéncia. Ex.i: Ex.2: Convenci Paula a separar o lixo. Convenci Paula do importancia de separar o lixo. Diferenças: Ex. 3: Ex. 4: Eta esqueceu as tivros em casa. Eta se esqueceu de trazer os Iivros. Diferenças: sessenta - 0 A seguir será apresentado urn quadro corn verbos que mudam de sentido de acordo corn a preposição que recebe. Corn a ajuda de seus / suas colegas e professor (a), procure dar urn exemplo para cada caso. em lugar - situaçâo de estado - vestimenta corn companhia - saüde estado emocional para disponibilidade a I uga r corn companhia de pagamento corn pertences sair corn alguem estado emocional de ter uma pendência pard esperar urn momento sobrar em uma situação corn conversar para informar de/sobre a respeito em mencionar de lugar de origem ESTAR MORAR FICAR FAIAR Em espanhol, muitos verbos passam a receber preposicão "a" depois do verbo, quando o complemento é u ma pessoa ou algo personificado. Veja os exemplos: EL Ex. i: Encontré ml libro en Ia solo. Ex. 2: Encontré a mi profesor de inglés en el parque. Essa mudança em português não se dá. Veja: Ex. i: Encontrei meu Iivro no solo. Ex. 2: En con trei meu professor de ingles no parque. Mas, vale lembrar que muitos verbos que, em português, de acordo com a norma culta, recebem a preposicão "a", têm sido cada vez mais usados sem a regência na linguagem oral, como, por exemplo, os verbos assistir a, obedecer a, obrigar a, agradecer a, proibir a, agradara etc. 'Veja mais casos de Regéncia Verbal no apéndice gramatical. sessenta e urn : Veja a seguir o protótipo da casa sustentável. 0 objetivo do infográfico é dar dicas sobre o que pode ser feito em cada cómodo da casa para torná-la mais favorável ao meio- r_____ ambiente, mas a maioria dessas dicas foi omitida. Seguindo os exemplos fornecidos, em duplas, crie uma lista do que é possIvel fazer em cada parte da casa e na cidade. Casa Sustentável Esta casa prototipofoi planejada para permitir que você saiba o que é possivelfazer, atualmente, para tornar a vida mais sustentdvel, não so dentro dela como também no cidade onde ela estd. r I p g1F_ '1 AW !z1I I I 0 Exemplos: a) Na rua: Jr caminhando ate o supermercado ou ôfeira do bairro para as corn pras poderem ser saudOveis. Você economiza combustive! e paciência para procurar urna vaga para estacionar o carro. b) Na cozinha: Colocar a geladeira longe dofogdo ou de Oreas em que o sol bate, ass/rn ela ndo gasta energia para tentarcompensaroganho de tern peratura extra. c) Nobanheiro: d) No quarto enasala: Assista ao video "Educaçâo ambiental - Lixo e coleta seletiva" e retire dele palavras relacuonadas a questäo ambuental Anote tambern as palavras cujo signufucado você nâo conhece, para depois discuti-las corn seus /suas colegas e professor (a). sessenta e trés =am coMposlcAo Ajudam o consumidor a decidir a compra de urn produto em funcao de sua embalagem. RECICLAVEIS: A embalagem pode ser reciclada. RECICLADOS: Aembalagem é feita de material reciclado(o valor em % indica o conteudo reciclado) •65%4 650® 65è 00 ------------------------------------------------------------------DESCARTE Informam do que a embalagem e feita, ajudando o consumidor a jogar o lixo no lugar correto. LIXO NO LIXO: SImboLo usado em produtos corn vida Call curta, que cornprarnos quando estamos na rua, corno pacotes de salgadinho e boLacha e mesrno latas e garrafas de bebldas.O conseLho é simples: se nao tern corno reciclar, pelo menos, jogue no Uxo. a :) ALumInio recicLáveL Aco all Aco Longa-vida recidávet recictáveL a Vidro recictávet Embatagem recictávet Pape[-cartão recictével TRIAGEM Presentes nas embalagens plásticas,sao Uteis para catadores e programas de coleta seletiva. Informam o material utilizado na embalagem. N L.2 ko C.IO PET PEAD PVC PEBD PP PS OUTROS I) poll (tereftalato de etileno) / 2) polietileno de alto densidade / 3) poll (cloreto de vinila) 4) polietileno de baixa densidade / 5) polipropileno / 6) poliestireno / 7) outros sessentae qua tro PLANETA !rL!L S' Pois "Se, kos 4I Q1sM C.OM f'4M &Q, rez, f46 t&Qi M€&Ico, vv&ic.iw.4o, 1orfoY,Q6 cam fWI& AQ, o w.. fWhi €AQ, VQ,'6L GO All" NJ 1'0^ Fonte: Texto disponivel em: http://ozailtonmelo.blogspot.com.ar. Acessado em dezembro de 2013. Imagem: Mara Magaldi sessenta e cinco Leia a seguir o texto que explica como funciona o sistema de saüde püblica no Brasil e, 0 depois, faca o que se pede. Como funciona o SUS (Sistema Onico de Saüde) Ceiso Monteiro e Luis indriunas s Esofalarem Saüde Pãblica no Brasil que muito gntetorce o nariz. Ndo é para menos, osjornais estão repletos de matérias corn casos de mau atendimento, hospitals superlotados, medicos mal pagos. Ao mesmo tempo, essas mesmasJessoas ndo deixam de vacinarseusfi/hos nas constantes campanhas Brasil afora. E rnuitas dessas pessoas procuram hospitals de referenda, corno o Hospital dos Clinicas em São Paulo, parafazer trotomentos que, pagos particu/ormente, são umofortuna. Do inferno ao paralso, tudo isso é o SUS - Sistema Unico de Saãde. 10 A/lOs, umo pesquisafeita pelo Instituto Vox Populi mostrou que muita gente não sabe o que é o SUS. Apenas 34% souberam citar espontaneamente o que signfica SUS. 0 SUS, que tern coma conceito bOsico a universalização do otendimento 0 sa0de, surgiu por rneio do ConstituiçOo de 1988 e é regido par outras duos leis: a 8.o8o/go, que do as linhos gerais do que seria esse atendimento, e a 8.14219o, que regulariza a portidipo cOo do sociedade nafiscoliza cOo do sistema. A Constituiçdo de 1988 mudou o modelo do saOde no Brash. Antes, sa0de piTh/ica era apenas para as inc/uIdos. Os indigentes ou rnesrno quem nao colaborava corn o INAMPS (Instituto Nacional deAssistência Médica do Previdência Social) nOo podia ser atendido pe/os órgOos pOb/icos. Ficavam no mOo dos particu/ares ou dos fundacoes filantrapicas. 0 SUS universalizou o atendirnento. 15 No mundo, existem dois mode/os de oferto de saOde püblica adotados pelos governos, o universal e a segmentado. Resurnidamente, eles podem serdefinidos como: • Universal - deve otingir am plamente e irrestritamente a todos as cidodOos, independentemente do classe social, corn financiarnento pOblico e a/can condo uma enorme garna de vertentes do saOde. 0 sistema privadoficaria corn a porte suplementar, por exemplo, tratamentos e procedimentos espec(ficos. 20 • Segmentada - otinge nichos distintos do sociedade, par exemp/o, as mois pobres ou urn determinado grupo profissiona/. Al, a pOblico e o privado se misturarn no sociedade, tanto no questOo dofinanciamento, quonto no atendimento. Digamos que urn comp/eta o outro. o mode/a vigente no Brasil, como no malaria dos poises, é o universal. Todo mundo, nOo irnporto a c/asse social, pode e deve ser atendido em urn pronto-socorro, fazer consu/tos corn espediolistas, fozer a pré -natal e a parto, 25 exarnes /aboratoriais, entre outros procedirnentos. Tudo de graco. A/em disso, também cabe ao SUS outras atribuiçOes coma afisca/iza cOo dos medicamentos, a produ cOo de remédios, a cornbate a doenças epidemio/Ogicas, a opoio a pesquisas cientficas e a contribuiçOes em questOes de soneomento bOsica,fiscolizor oilmen tos e bebidas etc. Emuitacoisa![..] Fonte: MONTEIRO, Ce/so e INDR/UNA5, Luis. Comofunciona 0 5U5 - Sistema Cinico de Saüde. Disponivel em: http://pessoas.hsw.uol.com.br/sus.htm. Acessado em Dezembro de 2013. Texto Adaptado. sessenta e seis Concordância Nominal e Verbal Observe as oracoes retiradasdotexto: "E sofa/ar em saOde pciblica no Brash que muita gentetoru a nariz." Note que o verbo " "tá conjugado na terceira pessoa do singular, para concordar corn a palavra" ". Quando o verbo cancorda corn o sujeito em nrnero (singular ou plural) e pessoa (1a, 2 a ,3 a) temos a Concordáncia Verbal. "Ao mesmo tempo, não deixam de vacinar seusfi/hos nas constantes campanhas Brasil afora." Veja que todas as palavras relacionadas a " " (sujeito da oraço) estão no ferninino e no ". plural:" ," A isso charnamos Concordância Nominal, ou seja, as adjetivos, nurnerais, pronomes e artigos devern concordar corn os substantivos a que se referern em género (masculino e erninino) e nürnero(singulare plural). N. 'eja mois informacoes sobre ConcordOncia no Apénclice Gramaticai. 0 Transforme as oraçöes, usando os termos a seguir: ow "E sofa/ar em sa,de pOblica no Brash que muita gente torce a nariz." Reescreva a oraçâo Irocando a expressão" "por" "E muitos deles procuram hospitais de referenda, como o Hospital das C/In icas em São Paulo." Troque a expressão" "por" "Os indigentes ou mesmo guem ndo colaborava corn o INAMPS não podia ser atenclido pe/os órgãos pOblicos." Toque a expressâo" I"e" "por" "No mundo, existem dois modelos de oferta de saüde pOblica adotado pelos goveros, o unive,sal e o segmentado." Troque o verbo" pelos verbos" "e/ou" ". 1) "Universal - deve atingir amplamente e irrestritamente a todos os cidadãos, 1...] comfinanciarnento pOblico". Troque a palavra " " por" f "i..J cabe ao SUS out ras atribuiçOes como afiscalizacao dos medicamentos, a producdo de remddios, o combate a ddoenças epidemiológicas, o apoio a pesguisas cientficas [...J" por "pec Troque " - sessenta e sete Brasil hnercuIturaI: lingua e cultura brasileira para estrangeiros 0 Ouça a müsica "0 Pulso" e faça as atividades a seguir: OPulso • pu/so ainda pu/sa • pu/so ainda pu/so... Peste bubónica COncer, pneumonia Raiva, rubéo/a Tuberculose e anemia Rancor, cisticercose Caxumba, dfteria Encefa/ite,faringite Gripe e /eucemia... F o pulso ainda pu/sa E o pulso ainda pu/sa Hepatite, escar/atina Estupidez, paralisia Toxoplasmose, sarampo Esquizofrenia L)/cera, trombose Coque/uche, hipocondria 6- Titds SfiIis, cirmes Asma, cleptomania... E o corpo ainda é pouco E corpo ainda é pouco Assim... Reumatismo, raquitismo Cistite, disritmia Hernia, pedicu/ose Tétano, hipocrisia Brucelose, febre tfoide Arterioscierose, miopia Catapora, cu/pa, cane COim bra, lepra, afasia... 0 pu/so ainda pu/so E o corpo ainda é pouco Ainda pulsa Ainda é pouco Pu/so Pu/so Pu/so Pu/so Assim... Foto divu/gacao sesse rita eoto 0 Na canção que vocé escutou, muitos substantivos que dão nome as doencas tern terminação corn o ditongo "Ia". Esses ditongos são acentuados? Por qué? 0 Agora preste atenção aos ditongos abaixo e depois discuta a sua prosôdia corn colegas e professor (a). Jtflio cqpia a tarefa de seus amigos. Anafez urna cópia das chaves de sua casa Não me divorcio par medo do que as outras pessoas podemfalar. _Qdivórcio tern aumentado muito nas Ciltirnas décadas. Anapi n uiiciq muito bern osfonernas da lingua portuguesa. Camila sempre teve urna excelentepronCincia. sessenta e nove 0 Observe o cartax sobre a Sernana Da Saüde Na Escola e, em seguida, responda as perguntas: pi ow Fonte: Disponhvel em: http://desterro.pb.gov.brlsite/pre.feitura-realiza-semanadesaudenaesco/a/ Acessado em janeiro de 2014. 0 Assista ao fragmento do documentário "Muito Além do Peso" e, em seguida, discuta corn seus colegas a alimentaçâo infantil em seu pals. --- Sepuder, assista ao documentdrio completo: MU/TO A/em do Peso. Direcdo: Estella Renner. Produ çao Juliana Borges Brasil 2012.(84 mm) cor. MaisinformacBesnosite of/cia!: http://www.muitoaIemdopeso.com.br/sobreI setenta c,1ancado 0 Agora, imagine que depois de assistir ao fume, vocé e sua comunidade se preocupararn corn a maneira corn que as crianças vêrn se alimentando. Crie o texto que ira acompanhar um abaixo-assinado para ser encaminhado a secretaria de educaçao de sua cidade, exigindo que as crianças tenham aulas de educaçâo alimentarem suas escolas. vM "n^ A maloria dos nomes das especialidades médicas que em espanhol terminam em logo (a)' portuguesterminam em logista, poucas no seguem essa regra, como psicOlogo, e as outrastendem aficarigual. Vejamos entocomo s e r i a m escritas as seguintes palavras em português. 1I- Cardiologo(a) Cardio Neurologo(a) Neuro Psiquicólogo(a) Psiqui Ginecólogo(a) Gineco Pediatra Pedi Neumonologo(a) Pneumo Nefrologo(a) Nefro Hematólogo(a) Hemato Odontôlago(a) Odonto Otorrinolaringólogo(a) Otorrinolaringo Angiólogo(a) Angio Anestesiólogo(a) Anestesi Genetista Geneti Obstetra n) Obste Oftalmologo(a) a) Oftalmo o podcast a seguir e depois elabore urn texto para urn panfleto corn o intuito de 0 Ouca incentivar a população de seu pals a doar sangue. Em seu panfleto, não deixe de informar o que é necessário para a doação. setenta e urn Leia a seguir a crônica de Walcyr Carrasco e preste atencão especial aos itens sublinhados. Todo Mundo é Medico No campo da medicina informal, o que nâo falta é receitinha milagrosa Walcyr Carrasco Estive viajando. Mal desembarco, coio de coma gripadIssirno. A/guns amigos próximos fogern o ma/s rapidarnentepossIve!, dandoprovas de que o instinto de sobrevivéncia é maisforte que qualquer!açofraterna/. - Gripe, e? Tem certeza de que não é.... - aventura Ricardo, pelo telefone. - Não, não é ata!pneurnonia as/at/ca —garanto. S Si!ênc/o do outro lado do linha. Como eu poderia tercerteza? Não estava no exterior? Não peg uei avido? - Bern... enfg oagentese ye assim que você estiver born. Qutrospassam a cuidarda minha med/ca ção. - Tome isso,f/quei curado do gripe em dois dias - orienta Marcelinho. Pacientemente, exp!/co que não se pode ir tomando qualquer remédio. Eu, por exemp!o, tenho a!ergia a 10 antibióticos. 0 rernédio pode serpiorque a doença. - Este eu garanto. Não vaifazer ma!— afirma e!e, enquanto tenta me enfiardois comprimidos pe!a boca. Eassim corneça umasucessãodetratamentos. Pro p0/is. Vitamina C. ChOdecanela. —0 ideal eferverfolhas de laranjeira, tomar bern quente corn conhaque e depois f/car uma semana sem tornar banho - recomenda urna amiga natureba. 15 Segundo deta/ha, a pe!e emite urn 0/eQ protetor que jarnais deveria ser removido. 0 prO prio ato de tornar banho comfrequencia seria tota/mente antinatural. - Posso ate me curar, mas serei expu/so do prédio - rebato. Coda urn que aparece vern corn novo tratarnento. Gentefazendo chazinho. Trazendo urn novo remédio info/lye!. /nventando dietas. Minha secretOria do /araveritura-se a criar uma sopa energizante, a base de arroz, bat atas, carne 20 gengibre, cop/ada de a!gurna revistafeminina. Algurna coisa sai errada. Viro a pane/a no /ixo. A gororoba des/iza inteira, de uma vez 56. Atinge ofundofazendo urn suspeito ru/do de... p/act! Corneço aficar rnal do estOmago. Fujo para a chOcara. Deito, para repousar urn pouco. Desperto corn urn agradOvel cheiro de euca/ipto. Epa! Euca/ipto!? 25 Meu caseiro também pretende atuar no carnpo do medicina informal. Fervefo/has de eucalipto. Depois, bate no /iquidficador. Bota mel. Ten to enfiar a gosma verde por rninha goe/a abaixo. - Nãg,nOojO estou me sentindo bern me/hor— tento me defender. - Mas corn issoo senhor va/f/car curado. Quando eu era pequeno, rn/nha mae... Exp/ico pacientemente que jOfui ao medico, no prime/ro dia. SO me receitou vitarnina C e coma. 0 caseiro me 30 observa morta/rnente ofendido. Suspiro e aceito uma xlcara. Provo. Eta co/so ru/rn. Ten to disfarçar. Ndo dd. Ele fiscaliza cada gale. Ma! termino, minha pele corneça a coçar. Urt/cOria. Assirn, a/em da gripe, sinto coceiras portodo o corpo. Chega urna visita. - UrticOria?Ah, mas eu tenho urn remédio que é tiro e queda. Faço de tudo para me sa/var. JO tive urticOria vOrias vezes no vida. E esperar passar, comendo co/sos !eves. E, 35 principalmente, ndoinventando tratamentos.Adianta? E!afica ofend/dIssirna. Recusar urn remédio é ofensa grave. Age corno sefosse quebra de confiança. Não s conforma. - So estou querendo ajudar! Volto para o apartarnento e me escondo. Tomo urna dec/são. Paro de tomar todos os rernédios. Fico sO corn c 40 vitamina Cque o medico aconselhou. Em dois d/as, para a queimação do estômago. A rnoleza do corpo d/rninui. A urticdria cede urn pouco. Meus dois neurOnios va/tam afunc/onar. Ref/to. A utornedicação é urn risco. Remédios dos amigos não são p/ores? Mas quem acredita ? Ma! vo!to afa/ar corn a turma e you ouvindo , t _Yiuo ? Aquele rneu chazinho e que tirou voce do carna 45 —Se nãofosse aque!e remédio que eu indiquei... e vocé nem queria experirnentar! A gripe em si ate que correu bern. Duro rnesrnofo/ me sa!vardos tratarnentos! . CARRASCO, Walcyr. Todo murido e medico. Disponivel em: http:/4frolimcosto.blogspot.com.ar/2008/02/todo mundo-mdjco.html. Acessado em dezembro de 2013. setenta e dois Os itens destacados no texto cumprern a função de marcadores conversacionais na oralidade, e servem para: enfatizar, concluir uma ideia, concordar, discordar. Agora assista ao seguinte video, onde é apresentada uma receita medicinal caseira, e procure extrair dele os marcadores utilizados durante a apresentação. Complete a tabela seguinte corn os marcadores conversacionais extraidos nos exercicios 1 e 2, de acordo corn sua funçào Em seguida, juntarnente corn seus/suas colegas, acrescentem outros marcadores quevocêsji conhecern. Fazendo uso dos marcadores conversacionais, apresente oralmente, para seus/suas colegas, urna receita medicinal caseira que você conhe5a. IVA I 11, setenta e trés Mi l , _ ; Vo-&^^A wv? Gripe e Resfriado não são a mesma coisa 10 15 20 Gripe e resfriado são doenças d?ferentes causadas por virus dferentes. Existe dferença, sim, entre resfriaclo e gripe. São doenças corn quadra e agente çausadores dferentes. Resfrado E uma infeccao branda dos Was adreas. Pode ser causado por vOrios tipos de virus, sendo a Rinovirus a mais corn urn. E extremarnente contagioso e a transrnissão éfeita através de aerossóis do tosse ou espirro, e pelo contato corn mãos infectadas. Os sintornas surgern 48h após a transrnissào do virus. Costurna durar de 5 a 7 dias e a maiaria dos pessoas apresentam de 25 infeccoes por ano. Os sintomas rnais corn uns são a rinite, tosse e espirros. Pode acontecer dor de garganta de curta duração. A tosse seca pode durar ate sernanas depois dofirn dos sintomas. Ern adultos raramente ocorrefebre. As comp!icaçöes são raras e incluern exacerbaçdo de asrna e presença de infeccao bacteriana associada. Gripe A gripe é causada pelo virus Influenza. Apresenta urn quadra clinico mais rico que o resfriado, corn febre alto, dares pelo corpo, dor de cabeça, mal estar, dor de garganta e tosse. Na gripe as sintomas costumam aparecer subitamente ao contrdrio do resfriado, onde eles surgern gradua/rnente. A tosse e afebre são sintomas precoces. o modo de transrnissão é igua! 00 resfriado. 0 tempo de doença costuma serde ate 2 sernanas A gripe também apresenta urna major taxa de comp/icacOes, coma pneumonia pe!o próprio Influenza ou par bactéricis oportunistas. A/em do vacina contra a gripe,jd existem remédios especicos contra a influenza que devern ser administrados corn no mOximo 48h do inicio do doença. 0 tratamento especfico e indicado em crianças, idosos e pessoos corn corn prornetimento do sistema irnune (imunocomprornetidos). Não cura a gripe, mas reduz bastante seu tempo de duração. Perggintas Sabre Gripe e Resfriaao E verdade que as virus do gripe estão em constante mutaçdo e por isso ndo conseguirnos criar urna defesa 25 irnuno!ógica permanente? - Sim, Inclusive a vacina contra a gripe é alteradafrequentemente, !evando em canto esses novas virus mutantes. A vacina do gripe cobre as virus do resfriado? -Não. Pode se pegar resfriado ou gripe sendo exposto ao frio? -Em geral as rneses rnaisfrios são aqueles onde ha major circulaçãa de virus, e as 30 pessoasficarn mais tempo em cant ato umas corn as outras em !ocaisfechados. Não existe re/a çdo direta entre pegarfrio e pegar gripe ou resfriado. Ninguém pega gripe porquepegou chuva ou abriu a geladeira corn o corpo mo/hado. Para se pegar a doença é necessdrio contato corn a virus. Vitamina C previne viroses? -Nãohdprovas. 35 Canja de galinha é born para curar gripe? -NOb d born, nern é ruirn. Coma um dos tratarnentas é aurnentar a ingestãa de liquidos, a canja de galinha serve a esse pro pósito. Alirnentas quentes aliviam os sintomas de dordegarganta. Mas a galinha em si, ndo tern nada com isso. Fonte: Dferencas entre gripe e resfriado. DisponIvel em: http://www.vocesabia.net/saude/dferencas-entre-gripe-e-resfriado/ Acessacic em dezembro de 2013. Texto adapto4o. 0 0 setenta e auatro bf Leia otexto a seguir e faça as atividades subsequentes: Dois caminhos para tratar o mesmo mal L4 4R, Veja como alopatas e homeopatas encaram uma dor de cabeça A Queixa: Mal conseguindo abrir os olhos de tanta dor de cabeca, o paciente vai ao medico. * 0 nome, de origem grega, quer dizer "igual a doença". A dor deve ser curada por urn remédio que provoque outra dor. 0 nome, que também vern do grego, signflca "oposto a doença". 0 sintorna e suas causas são combatidos corn drogas contra eles. E mornento estratégico do tratamento. Em uma longa entrevista, o medico cava informacOes sobre o estado emocional do doente. Investiga o que ele estO sentindo, qualquersintomafIsico oupsIquico. Também leva em consideração a dieta, o clirna, ate a luminosidade no ambiente de traba!ho. o paciente conta o que sente, onde dói e de que As informacOes levam a urn remédio capaz de pro vocar o mesrno conjunto de sintomasfIsicos e mentais, inclusive a dor. 0 medicamento deve fazer o corpo acionar suas defesas naturals contra os disttrbios. o medico ataca o problema corn remédios maneira. Ofoco é no pro blema em si. Outros sintornas, psiquicos oufIsicos, não são necessariamente considerados importantes. contra a sintoma e pode incluir no receita outras drogas contra doenças que, sabe-se, causarn aquele tipo de dor. A medicação age por si. Não hO preocupacão em estimular a corpo a se defender. Efeitos reals ou ilusários? Dais estudos recentes tiveram resultados completarnente opostos. Os dois levantavam a rnesma questão: afinal, seth que as tratamentos homeopdticos funcionam porque tern efeito psicologico? No ano passado, o medico escocés David Reilly, do Instituto de Homeopatia de Glasgow, Escócia, fez uma pesquisa corn trinta pacientes alérgicos e publicou os resultados no English Medical Journal. Segundo relatou, sem saber de nada, metade dos pacientes recebeu placebo, urn falso remédio, e a outra metade recebeu medicação homeopOtica. A incidéncia de cura no turma medicadafoi 6o% major do que no restante, sinaI de que a remédio agia alérn do esfera meramentepsicologica. Mas em outra publicação britOnica especializada, a célebre The Lancet, o epidemiologista frances Daniel Swartz divulgou urn trabalho corn seiscentas pessoas que passararn POT cirurgias abdominais. Esse tipo de opera çdo causa uma paralisia tern porOria do intestino. Segundo ele, a metade que tomou Opio, rernédio indicado pelos homeopatas para meihorar afuncao intestinal, demarou 95 horas, em media, para se recuperar. 0 rnesmo prazo de quem engoliu gotinhasfalsas. Fonte: OLI VEIRA, Licia Helena de. Homeopdticos: e dgua pura. Serd que cura? Disponivel em: http://super.abril.com.br/saude/homeopaticos-aguapura-sera-cura-4367n.shtml Acessado em dezembro de 2013. Texto adaptado. setenta e cinco : [] Complete as oraçöes a seguir e fique atento a concordância verbal. a) Tanto a homeopatia, quanto a alopatia (tentar) curaras doenças que afligern Os hornens. j Nern a homeopatia, nern a alopatia Urn dos estudos que rnais .peIapubIicaçâo The Lancet. (poder)provari00% asuaeficacia. iarnar) a atençao neste campo dl 50%dOspacientesdapesquisafeita e) Na pesquisa realizada, mais de urn medicarnento (rornw') placebo. - (testar.. voz vassiva). haver muitas pesquisas no rarno da saüde que cornpararn os dois tipos de tratarnento. 07 Após a discussâo corn seus/suas colegas, escreva uma carta para a revista "Super lnteressante" posicionando-se a respeito da pergunta "Homeopatia - Efeitos Reais ou Ilusórios ?". E importante que você faça uma boa argurnentaçâo para defender o seu ponto de vista. setenta e seis 1 ' p' 5; 'j• + I k, r 7 •ft 1, A 41 A 1+ LV Ii +, u flf 4 j9 kj - 4 a ; :' I (71' . 1! 11!7ti Av [0 A AbJ ki, wily ;: I #11 seter1taeseLe\ 0 Leia o texto a seguir e, depois, responda as perguntas: Halloween x Dia do Saci Data estimula a valoriza ção da cultura popular 1 No dia de outubro comernora-se em vOrios paises de lingua 31 inglesa, especialmente nos Estados Unidos, o Halloween (dia dos bruxas). A festa se espalhou pelo mundo e hoje tambérn é comemorada no Bras!!. Contudo, para lembrar que nosso pais s também tem suas lendas e tradiçöes culturais esta mesma data foi escolhida para sefestejar o Dia do Sad. A inst!tuiçdo da data foifeita pelo Projeto de Lei 247912003, que explica que 'a sua intenção é ensinar as crianças que 0 pais também tem seus mitos, dfundindo a tradição oral, a cultura lo popular e infantil, as mitos e as lendas brasileiras". A !ei passou a valer em 2005 e desde então se tenta est!rnular crianças e adultos a conhecer e valorizar as !endas e as criaturas miticas nacionais. Este personagem do folclore brasileiro guarda os segredos 15 dos florestas, as conhecimentos dos ervas, chOs e medicarnentos feitos de plantas. Conta a lenda que quern entrarnafloresta para buscar estas ervas precisa pedir a perrnissão do Saci-pereré, caso contrdrio serd mais urna vitima de suas travessuras, que nào passarn de brincadeiras de urn menino levado. 20 Não se sabe ao certo, rnas o personagem provavelrnente surg!u entre as povos indigenas do Sul do Brasil durante 0 periodo colonial. 0 prirneiro registro sobre e!efoi encontrado no século XV!!. Quando surgiu, o Saci era representado por urn menino indigena de cor morena, corn urn rabo, conhecedor e 25 defensor dasfiorestas. Posteriormente, 00 percorrer a pais e oo :hr'gar a regido Norte o Saci se transformou em urn rnen!no negro, corn gorro vermelho no cabeça, cachimbo e corn apenas urna perna, pois a outra havia sido perdida em urna disputa de capoe!ra. Ele é ass!rn representado ate hoje. 30 A principal caracteristica deste personagern, que ganhou destaque em vdr!as histórias do escritor Monteiro Lobato, é ser travesso. Ele é responsdvelpor esconder objetos, assustar anirnais e distrair as donas de casa para deixar a cornida queirnar. Fonte: Halloween x 0/a do Sac!: data estimula a valorizacao do cultura popular. Disponivel em: http:/I5ite.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=78 52o Acessado em dezembro de 2013. 0 0 0 0 ) setenta e oito F^ 07 Observe a oraco: "Posteriormente, ao percorrer o pals e ao chegar a regido Norte o Saci se tramforrnou em urn menino nero. corn gorro verm'Iho na cabeca, cachimbo e corn apenas uma perna ". Osverbos grfados estãof exionados no infinitivo pessoale possuern urn sujeito: "oSaci". Lembe-se que no português, o infi Llitivo pode ser irnpessoal, sern nenhum sujeito,ou pessoal, corn urnsujeitoe urnaflexaocorrespondentes. E muito cornurn infinitivo pessoal substituiro subjuntiio. Corno na oracão a baixo "0 dia do Sacifoi criado para qu nos conscientizemo; a respeito do nossa cuff ura " "0 dia do Sacifoi criado para no; conscientigmos a respeiLo c/a nossa culti.ircz " Vocé encontrard informacoes sobre o Infinitivo Pessoal Corn poto no czpêndice gromaticaL Reescreva as oraçôes a seguir, transforniando as construçôes do subjuntivo e do indicativo paraoinfinitivopessoal. s' o dia do Sacifoc coodo, muitcs pessoas começaram a se corcientzar mais scbre cultura nacional. b) t importante qve vicrizemcs nossa cultura num mundo cada vez mais globalizado. c) Muitas outras lendas indIgenas e africanas sofreram modflcaçöes quarrdo se rn.sturaram. d) Embc ra as Iendczsfolc!óricas brasileiras sejam muito ricas, elas estdo sendo cada vez mic esquecidas. e) 0 dia do Sacifoi criado porque este personagem ci urn dos maiores repreentantes cia cultura e endas brasileiras. 0 Faca uma peIquisa sobre algu ma das figuras mais populares no Brasil apreseritadas abaixo, para ajpreserntar para seus/suas colegas e professor (a). • 0 Saci-pererë • OBoitatá • 0 Boto cor-de-rosa • 0 Curupira • A Mula sem-cabeça • 0 Negrinho do Piistoreio • 0 go! Bumbci • Akira • 0 Lobisomem setenta e nove w 0 Ouça o podcast sobre a capoeira e responda as perguntas: p. 0 0 0 Após ouvir a entrevista sobre a Capoeira, escreva urn texto para ser publicado nojornal de sua cidade, comentando sua histôria e importância dentro e fora do pals. 0 Lea o texto sobre o Festival de Parintins e, dpois, faça o que se pede. 0 Festival de Parintins Como se comemora uma rivalidade centenária entre os bois Gtrantido e Caprichoso. 5 Festival de Par!ntins Considerado urna dos maioresfestas regionais do Pais, c Festival de Parintins ndo acontece durante o carnaval, mas pode ser comparada as grandes manfestaçOes carnava/escas que acontecem pelo Brash, porsua importOncia egrandiosidade. Presente no calendOrio ofidal de eventos de Parintinsdesde 1965, 0 evento se repete todo més dejunho. 0 nome do 10 Is 20 festival d origindrio do lugar onde ele acontece, a 1/ha de Parintins, a 420 quilômetros de Manaus. Durante ofestival é representada uma rivalidade quase centendria entre dais grupos que encenavam nos ruas de Parintins ofo/clore do boi-burnbd, uma variaçdo do bumba-meu-boj nordestino. Os bois encenarn a lenda de Catirina, uma roceira que teve o desejo de corner lingua de boi durante a gravidez. Para satisfazer o desejo deja, Negro Francisco, marido de Catirina, rnata o boifavorito de seu patrdo. Por causa disso, e/efoi arneaçado de morte. Urn pajé ajuda Francisco e ressuscita o boi. 0 boi Garantido,fundado em 1913,foi a prirneiro a ence'iar a lenda de Francisco e Catirina. Nove anos depoisfoi fundado o boi Galante, que viria a se chamar Caprichoso a partir de 1925. 0 Garantido, de car verme/ha, é o boi rnais popular, enquanto o Caprichoso, de car azu/, representa a elite arnazonense Ate o anode 1987, a disputa entre as bois aconteciam no centro de Parintins. No ano seguintefoi construida uma arena, para onde as apresentaçOes foram transferidas. Hoje, o evento recebe cerca de 100 mil pessoas no "bumbôdromo" nos trés noites de disputa. Dferenremente do que acontece nos sambódrornos, apenas % dos ingressos do bumbódromo são vendidos, 0 restante é dist rib jido de graça para as torcidas dos bois. oitenta (-j K6 ^0 21 Ritmopredominante Toada As toadas são cantigas que em geral refletern as peculiaridades regionais do Brasil, ou seja, ndo se trata de urn ritmo exciusivamente arnazonense. Pode ser corn posto POT melodias de diversos tipos - simples, ora chorosa e triste, ora diacre e buliçosa, ora cômica ou sat Inca. Em geral, as toadas ndo são romanceadas, mas possuern estrofes e refrãos. Ate ofinal 25 dos anos 8o, no Amazonas, as toadas eram mtsicas cujas letras exaltavam o bole a cuitura cabocla parintinense. Na década de go, a temãtica indigena quefol introduzida corn sucesso no Boi Bumbd de Parintins, ganhou maisforça, principalmente corn o advento dos rituals indigenas, que se tornaram o ponto alto do Festival. Corn o sucesso de tais toadas, o pbIico da capital, Marious, adotou a toada coma sImbolo do cultura amazonense. 30 35 0 Desflie Cerca de 3.500 integrantes de coda boi desfilam POT noite, divididos em 30 tribos (uma espécie de ala de escola de samba). Cada boi possui urn mestre de cerimônias, que narra o enredo e as alegorias. 0 Garantido e o Caprichoso desfilam por trés noites, em apresentaçöes que duram duas horas e rneia. As coreografias dos bois são ensaiadas durante seis meses nos "currais, espacos equivalentes as quadras de escolas de samba. TI p4; Em Parintins, coda boi apresenta cerca de 20 toadas - can çôes de meiodia simples sobre a lenda do boi-burnbá acorn panhados par uma bateria corn posta par aproximadamente 500 rncisicos. As alegorias são empurradas POT pessoas e podern chegara40 metros de corn primento e 12 metros de altura. Fonte DisponIvel ern http'/revistae1coIa.abri/.com.brfundamentaI-2/fe t i, 0/-( m tit, c-6 74 342 hmf Ccecsmfo em dezernbro de 2013. ¶ a seguir as müsicas "Vermeiho", na voz de Marcia Freire, que foi urna toada do boi 0 Ouca Garantido em 1996, e a rnüsica "Tic, tic, tac", interpretada pelo grupo Carrapicho, clue também foi toada do boi Garantido em 1993. Em seguida, discuta corn seus/suas colegas, clue elementos da lenda do Boi aparecem nelas. Vermeiho MOrcia Freire A cordo rneu batuque Tern o toque, tern o sorn do rninha voz Vermeiho, verrnelhaço, verrnelhusco Verme/hante, verrne!hdo o ye/ho cornunista se aliançou Ao rubro do rubor do meu arnor o bri/ho do rneu canto tern o torn E a expressdo do rninha car (verrne!ho) A car do rneu batuque Tern o toque, tern o sorn do rninha voz Verrne!ho, verrnelhaço, verrnelhusco Verrne!hante, verrne!hão o velho cornunista se aliançou Ao rubro do rubor do rneu arnor o brilho do rneu canto tern o torn E a expressão do minha cor (rneu coracao) Meu coração é verrnelho De verrne!ho vive a coraçdo Tudo é garantido após a rosa averrne!har Tudo é garantido após o so! verrne!hecer Verrnelhou no curral A ideologia do Jo/c/ore averrne/hou Verrne!hou a paixão Ofogo de artficio da vitória t verme/ho ( Tic, tic, tac Carrapicho Bate forte a tarnbor ga/era! Bate forte o tarnbor, eu quero é tic, tic, tic, tic, tac. (2x) E nessa dança que rneu boi ba!ança e o povo defora vern para brincor. (2x) As barrancas de terras caIdasfaz barrento nosso rio mar. (2x) Amazonas rio do rninha vida irnagern tao Undo que rneu Deus criou. Fez o céu, a rnata e a terra uniu as caboclos construiu o arnor. (2x) Bate forte o tarnbor... ao video clue apresenta o Festival de Parintins e, corn base em suas informaçôes e 0 Assista no texto lido no exercicio 6, crie urn folheto turistico para ser distrubuido nas agendas da EMBRATUR espaihadas pelo rnundo, contando a origem do Festival, quando ele acontece e explicando o que faz deste festival urn eventotão representativo da cultura brasileira. oitenta e dois F IMMIAM -000 popular para acalmarpessoas Quando alguern proximo a vocé estiver se sentindo nervoso, vocé pode conseguir acalrnci- fazendo essc oração: "Santo Antonio é quern reza a missa, São Pedro e São Jodo é que benzern o altar, porfavor, acalmern c anjo da guarda dessa pessoa' Lernbre-e de repetira oração por trés vezes seguidas. Fn f' Di:poeivel em: http//www.sosimpatias.comI2oI3Io9/simpatias-popu/ares.htmlAcessacio emfevereiro de2oi4. Para arrumarcasamento(para mulheres) Adquira urna irnagern de Nossa Senhora dos Navegantes, bern pequenina, coloquena barra do saia ou dentro de urn bolso durante 21 dias. Depois disso coloque- dentro de uma vasilha virgern corn Ogua. A Santa deveficar de cabeça para baixo ate arrurnar casarnento. Va trocando a dgua de tern 7dias. Fonte: Disponivel em: http://tarotporteIefone.comunidades.net/index.php?pagina- 16839352311. Acessado emjaneiro de 2014. Simpatia para seu arnorficar romãntico corn você 4 IV Pegue urna rnaçã verde, divida ela ao rneio e coloque ern urn pires bronco. Depois coloque rnel de abe/ha verdadeiro e deixe ern urn lugar alto que ninguérn veja. Fonte: Disponivel em: http://tarotportelefone.comunidades.net/index.php?pagina=1683935239_19 Acessado emjaneiro de 2014. Para sempre ter arnigos notrabaiho Antes de :: vestirpara ir trabaihar, passe urn copo cheio de dgua pelo corpo. Jogue a Oguafora e coloque dentro urna co/her de sopa de açücar. Encha novarnente de Ogua, passe pelo corpo e deposite-o ern lugar bern alto. Depois, reze urn Poi-Nosso para a Santa Isabel. Siga esse ritual diariarnente, que todos seus co/egos de tra ba/ho vão adorar vocé. Fonte: Disponivel em: http://horoscopovirtual.uol.com.br/sim patias.asp?cat =tra ba/ho. Acessado em janeiro de 2014. Simpatiaparaconseguir urn namorado Quando for ao litoral, corn pre urn buquê deflores e ofereca a deusa do mar, pedindo parq ela urn narnorado. Quando conseguir, volte efaca urna oferenda. c_ Fonte Disponivel em http //www bruxodoseculo no comunidades net/index php?pagina= Para atrairdinheiro Ern urn pote de plOstico bronco, coloque urn IrnO de tarnanho razodvel e algurnas moedas. Nunca deixe o irnã sern as rnoedas para que possa atrair coda vez rnais dinheiro. Deixe o pate ern urn local reservado, onde as pessoas não possarn ye-b. Fonte: Disponivel em: http://horoscopovirtual.uol.com.br/simpatias.asp?cat=negocios . Acessado em janeiro de 2014. oitenta e trés As simpatias folclóncas e supersticôes são crendices criadas pelo povo. pessoas acreditam Muftis nelas e as seguem como forma de evitar algo ruim em suas vidas ou ate mesmo para atrair e realizar coisas boas. L..J São interessantes exemplos da cultura popular e do foiclore brasileiro. Nas simpatias a pessoa deve realizar alguma coisa para obter ou afastar algo. Jâ as superstiçöes ficam apenas no campo da crendice, sem necessidade de reallzaçâo de algo prâtico. - Fonte: Simpatias Foicléricas e Supersticôes. Dispinivelem: Mtp://wwW.stwpe5quiso.comlfokiofebrasileirolsimpotiasfolck,rkas.htm. ... Acadoem feiro 2O14.Tedp odoatado. -. -. . . .............. - -T bM6,M Veja a seguiroquadro corn a apresentacãodos pronomessegundoa norma culta, n perspectiva da gramática normativa. Eu Tu Ele/Ela NOs Vós Eles/Elas - me te o- a - se- Ihe nos vos as - as - se - Ihes mim - comigo ti - contigo Si - consigo con osco con vosco Si - conciqo Veja o quadro anterior modificado de acordo corn variaçöes da norma culta, na perspectiva da lingua em uso: F Nós -Ag Vocés Eles/Elas me te - se o - a - se - Ihe /paraelelparaela nos - seos -as - se - . se - iiu para eles / para elas mim - cot ti - contw corn vocë si - consi comele cornela corn a gente corn vocês corn eles / corn etas De acordocom essas modificaçOes, é importante destacar alguns aspectos. 0 pronome TU é usado em a/guns estados brasileiros, não em todos, e no grande maioria dos lugares onde é usado não obedece a conjugacão estabelecida pela norma culta, e sirn, usa a conjugacão do pronorne VOCE. Exernplo i: Tufizeste o traba/ho cleportugués? Exemp102: Tufez o tra ba/ho deportugués? Os pronomes ob/Iquos tônicos SI e CONSIGO tendem a ser usados sornente emfrases corn sentido de introspecçao. Exernp!o i: E!ejurou para si mesmo que nunca mais vo/taria ôque/e lugar. Exemplo 2: F/a pensou consigo mesma enquanto todos discutiam aca/oradamente. Os pronomes oblIquos atonos A(s), 0(s) e LHE(s) são substituldos pelos pronomes retos, VOCE(s), ELA(s) e ELF(S). Exemploi: Exemp102: Exemp!03: Exernp104: Eu you /he te/efonar mais tarde. Eu you te/efonarpara ele/e/a/você mais tarcie. Euo encontrei no parque. Eu encontreiele noparque. 0 Pronorne reto vi, e seus respectivos ob/Iquos, cafram em desuso, sendo substituldos pelo 'OCES em quase todas as esferas da sociedade. Nos poucos casos em que aparece, costumam tratar-se de textos (orais e escritos)jurIdicos e, em a/guns casos, religiosos. oitenta e cinco Após ler e contrastar os dois quadros corn pronomes, releia as oraçöes e faça o que se pede. "Quando alguém próximo a você estiverse sentindo nervoso, vocé pode conseguir n fazendo essc oração: "Santo Antonio é quern reza a missa, São Pedro e São João é que benzem o altar,favor, por, acalmern o anjo da guardadessapessoa". /5ederepetiraoracãoportresvezesseguidas." A que pessoa o pronome "se" se refere? Ele pode ser usado também corn outro pronome reto? Qual' Reescreva o texto substituindo o pronome "in" por urn equivalente da lingua ern uso. "Adquira uma imagern de Nossa Senhora dos Navegantes, bern pequenina, co/oque-a no barra do saia ou dentro de urn ho/so durante 21 dias. Depois disso coloque-a dentro de urna vasilha virgern corn dgua." Nesta oração, a palavra "imagem de Nossa Senhora dos Navegantes" foi substituida por qual pronome? Transcreva otexto rnodificando e adaptando os pronomes de acordo corn a lingua em uso. "Pegue urna maçd verde, divida ela ao meio e coloque em urn pires branco. Depois co/oque mel de abe/ha verdadeiro e deixe em urn lugar alto que ninguem veja." Neste exemplo, a palavra" "foi substituida por qual pronome? Reescreva a oraçâo fazendo uso do pronome obliquo. "Siga esse ritual diariamente, que todos seus colegas de tra ba/ho vão adorar ." "Quandofor ao /itora/, cornpre urn buquê def/ores e ofereca a deusa do mar pedindo Nos exemplos anteriores, poderiamos substituir a palavra" "e" Em sua opiniâo, porque não houvea substituição? Reescreva as oraçöes, substituindo os pronomes retos por obliquos. oitenta e seis urn narnorcido." "por pronomes obIiqus? Quais? Em espanho e possivel usar corn urn mesmo verbo dois pronomes para substituir o qué (objeto direto) e "a qJem" (objeto indireto). %1 • Já no portugués, este mesmo tipo de constru çã o näo é possIvel, o pronorne oblIquo so pode substituir urn termo de cada vez, ou o objeto direto, ou o indireto. Nunca os dois ao rnesmotempo. A mesma oracâofica assim em portugués: Na oraçâo: "Entregué Ia cija " podem ser As expressöes "cclja" e " ubstituIdas numa mesma oraçâo pelos pronomes"la"e" " "Entregué Ia caja a Julio." —* "Se: Ia entregué." "Entregueia caixa Pode ser escrita das duas rnaneiras: 1. "Entreguei-a aJIio." (Substitui-se apenas o objeto direto "o que") 2. "Entreguei- a caixa". (Substitui-se apenas o objeto indireto "a quem") E importante notartambém que, no espanhol, oobjeto indireto podevir repetido: No português, não se repete o objeto indireto. Assim, temos duas construcöes possiveis: ioentreguea Julio. " "Entreguei-'h a caixa" ou "Entregueiacaixao.ii4i "I 0 Pals se uniu para construir VO.&ok&'? o Cristo Redentor. As doaçóes vieram de todos os cantos. OPals se uniu para ajudar a construir no Rio urn dos sImbolos nacionais: o Cristo Redentor. Nafoto ao lado, tirada em 7930, operOrios traba/ham no obra, que levou cinco anos para serconcluida. Para levarmorro acima cada uma dos peças do estdtua, foram utilizados os trens do Estrada de Ferro do Corcovado. Juntas, elas pesam mais de mu toneladas. 0 mon umento, criado em conjunto pelo engenheiro Heitor da Silva Costa, pelo artista plOstico Carlos Oswald e pelo escu/torfrancês Paul Landowski, seria inaugurado urn ano depois dafoto, em 7937. Fonte: Disponivel em: http:I/www.almanoquebrasil.com.br/curiosidades-cultura/io6io-lambelambe.html. Acessado em dezembro de 2013. oitentaesete Q Ouça urn trecho do Poema de José Pacheco da Rocha e responda as perguntas: A chegada de Lampiâo no inferno José Pacheco do Rocha 5 Urn cabra de Lam pido Por nome P1/do Deitado Que rnorreu nurna trincheira Em certo tempo passado Agora pelo sertdo Anda correndo visdo Fazendo mal-assornbrado E quemfoi quem trouxe a noticia Que viu Lam pido chegar 0 inferno neste dia Faltou pouco pra virar lncendiou-se o mercado Morreu tanto cdo queirnado Quefaz pena ate contar 15 20 25 30 35 40 Morreu a mde de Can guinha QpaideForrobodo Trés netos de Parafuso Urn cdo chamado Cotó Esca pu/lu Boca Insossa E uma moleca nova Quase queirnava o totô Morrerarn dez negros ve/hos Que ndo tra ba/ha yam ma/s E urn cdo chamado Traz-cO Vira-Volta e Capataz Tromba Suja e Bigodeira Urn par name de Goteira Cunhado de satancis Entdo esse tal vigia Que tra ba/ha no portdo 45 Dci pisa que voa cinza Ndo procura distinçdo 0 negro escreveu ndo /eu A rnacaIba comeu La ndo se usa percldo Vamos tratar cia chegada Quando Lamp/do bateu Urn mo/eque ainda rnoço No portdo apareceu: - Quern é vocé, cavaiheiro? - Mole que, eu sou can gaceiro Lam piâo Ihe respondeu 50 0 vigia disse ass/m: - Fiquefora que eu entro Vou con versar corn o chefe No gabinete do centro Par certo e/e ndo Me quer 55 Mas conforrne o que disser Eu levo o senhorpra dentro - Ndo senhor, satancls disse Va dizer que vO ernbora 56 me chega gente ru/rn Eu ando mu/to caipora s Estou ate corn vontade De botar mais da metade Dos que tern aqu/ prafora - Mo/eque, ndo! Sou vigia Lamp/do: - VO logo Quem con versa perde hora VO depressa e voltejci 6o Eu quero pouca clemora Se ndo me derern ingresso Eu viro tudo asavesso Tocofogo e you embora Lam pido é urn bandido Ladrdo da honest/dade 8o So vem desrnora//zar A minha propriedade E eu ndo you procurar Sarna para me coçar Sem haver necess/dade /...] E ndo sou seu pariceiro E vocé aqui ndo entra Sem dizer quern é prime/To - Mole que, abra o portdo Saiba que sou Lam pido Assornbro do rnundo inteiro Ovigiafo/edisse 65 A satancls no sa/do: - Saiba, vossa senhoria Alchegou Lamp/do Dizendo que quer entrar E eu vim Me perguntar 70 Se dou-/he o ingresso ou ndo Fonfe: DA ROCHA, José Pacheco. A chegada de Lam piao ao Inferno. Disponivel em: http://www.jangadabrasil.com.br/revista/agosto93/es93o82o.asp . Acessado em dezembro de 2013. oltenta e oito 7 porque 0 explicativo sobre a liteiawra de cordel !S no poema lido. particularidade Literatura de Cordel é o nome dado as histôrias do romanceiro popular do sertão do Nordeste a do Brasil (em especial Pernambuco, Paraiba e Ceará). A origem do nome "Literatura de Cordel" está em. .. folhetos de impressão precária e expostos a venda pendurados em varais de barba Esse tipo de foiheto surgiu na Idade Media, por volta dos séculos ii e 12. Corn a invenção da impr. (io), essa literatura que ate então era oral e recitada porjograis e menestréis ambulantes, passô ser vendida em folhetos de papel ordinário e preco barato. • - Na riquIssima literatura de cordel nordestina ha uma grande variedade de temas, tradIcIonag'' .contemporâneos, que refletem a vivência popular, desde os problemas atuais ate a conservacão de rrativas inspiradas no imaginário ibérico. •Mas, não ha limite na escolha dos temas para a criação de urn folheto, que tanto pode narrar os feitos de cangaceiros, as espertezas de herôis como João Grilo e Pedro Malasartes ou uma história de nor, ou ainda acontecimentos importantes de interesse püblico, como o suicidio de Getülio Vargas, em 1954. Também são comuns os temas sobrenaturais, como a chegada de Lampião no Inferno alizacão de profecias de Antãnio Conselheiro. Os folhetos de cordel brasileiros tern flresp:cti:arn:nte sete, ortoedezver A métrica dos versos é em geral a • tim rimasevocabuláriosimples, mas nem por 550 perdem -antes ganham - em va or estético. Os vr L Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros Leia o texto a seguir e, depois, faça o que se pede. A história da Caipirinha A cachaça, o "coração"da Caipirinha, é genuinamente nacional. Sua história remonta ao tempo do escraviddo quando os escravos trabaihavarn no produçdo do açcar da cana de açücor. 0 métodojO era conhecido e consistia em se moer a cana, ferver o ca/do obtido e, em seguida deixd-lo esfriar em formas, obtendo a rapodura, corn a qua/ ado çavorn as bebidas. Ocorre que, por vezes, o ca/do desandava efermentavo, dando origern a urn produto que se denorninava cagaça e era jogadofora, pois nào prestava para ado car. A/guns escravos tomavam esta beberagem e, corn /sso, traba/havam rnais entusiasrnados. Mas corn o passar dos tempos e o aprimorarnento de sua produção, acabou atraindo novos consurnidores de vdrias classes sociais eater importdncia econômica no cendrio do Brasil colônia. Ta/fato tornou-se urna arneaça aoc interesses portugueses, pois a bagaceira bebida tIpica de Portugal efeitas a base dos sobras do vinflcaçdo passou a ser rnenos consurnido e importada no co/ônia, enquanto a cachaça sala das senza/as dos escravos e se introduzia não apenas nas casas dos senhores de engenho, rnas tambdm nas dos ricos portugueses que por aqui viviarn. Diante desta rea/idade, a venda do cachaça chegou a serproibida no Bahia em 1635, sendo que em 1639 deu-se a prirneira tentativa de impedir o seufabrico no Brasil. Na época do transmigraçdo do corte portuguesa em i8o8 para a Rio de Janeiro, a cachaçajO era considerada corno urn dos principals produtos do economia brasileira. Em i8i9jO se is podia dizerque a cachaça era a aguardente do pals. Mas quando é que norne de caipirinha teria s/do usodo pe/a prirneira vezpara rotu/areste cocktail? Caipiro era o termo usodo pelos paulistas que designava o habitante do interior e que segundo o diciondrlo de voccibulos brasileiros de 1889 oporentemente teria originodo do tupi, "Ca/pora" ou "Curupiro". Caipora em urna 20 traduçdo literal do tupi signf7ca "habitante do rnato". Curupira é urn entefontastico do rnitologia popular brosileira, urn demônio que vagueia errante pe/o moto corn os pés voltados pora trés. A cachaça misturada a a/ho e /irnão macerados e adocicodo corn mel si/vestre era tido popu/arrnente corno urn santo remédio no cura de gripes e resfriados. Ta/vez aque/es quo abusavarn deste santo remédio acabavam vendo, 25 va/orizados pelo mito/ogia nacional "Curupirinhos" a sua volta, e tivesse surgido dab nome do bebida "caipirinha ' A bebido passou do rernédlo para cocktail, quando se trocou o me/ polo oçücar, retirou-se o a/ho do mistura e monteve-se o /imão macerado, a cochoça, a/em de acrescen tar o gelo a misturo. 30 Bebida de sobor Ocido, aroma cItrico epa/odor ogroddvel dando dgua no boca, a Caipirinha entrou em 19970TO oseletIssimogrupo de cocktails do 1.B.A - International Bartender's Association, sendo ossim divu/gada paro mais de 50 poises e oferecida nos principals cardOpios de bares e restaurantes mois fomosos do p/aneta, preparadas pe/os rnaiores mestres do orte do coquetelaria 35 "Th DisponIvel em http://www.caipirinha.com.br/blogcaipirinha/hi5toria-da-caipirinha. Acessado em dezembro de 2013. Texto Ada ptado. noventa Ouça o podcast sobre a inauguração do Museu da Cachaça que fica em Salinas, Minas Gerais, e, em seguida, escreva urn texto para ser publicado no caderno de turismo do estado de Minas, cornentando quais serão as principais atraçöes do rnuseu e incentivando osturistasavisitarernolugar. Veja a seguir alguns exemplos de rótulos de cachaça criativos, utilizados no Brasil. Na sequêncla, em duplas, criem sua propria marca de cachaca e facam a apresentacâo do produto para seus/suas colegas e professor (a) justificando a escoiha do nome. I-.-. 1 Vol INtbt 4IHI•% I&A.uIt&, Wilm A$l P.- "AF L"I V : Observe a imagem a seguire responda as perguntas. r I, 1'• IM(I ' 'T Fonte: DisponIvel em. http://pdesedineiaazarias.blogspotcom.ar/ Acessodo em janeiro de / noventa e dois 2014. . Se olharmos ao nosso redor veremos que a tecnologia estO presente em tudo, no nosso trabaiho, em cosa, no escola, no rua, no nosso cotidiano, enfim, o que come çou de umaforma prirnitiva, hoje tomou proporcoes que são capazes de beneficiar toda umo sociedade. 5 Corn os benefIcios do tecnologia nos dias atuais é possivel realizar urna porcão de coisas deforma prOtica, rápida e eficiente.[..] A evolução dos transportes e dos meios de comunicação tambérn são aspectos importantes que os benefIcios do tecnologia tern pro porcionado para a populaçdo mundial, POT exemplo, a invenção do avião, do carro, do navio, do te/efone, do radio, do corn putador, o do TV e dentre outras, esses aspectos são indispensaveis no vido do ser humano. A Revolução Industrial do século XVIII é uma dos grandes responsdveis por esse impulso do tecnologio, nesse perlodo as indastrias come carom a substituir o trabalho man ufaturodo pc/a ma quinofoturodo, ou seja, passou a utilizar máquinas modernas ao invés dos traba/hos man uais (artesonois). Desde então a tecnologia passou a fazer parte c/c nossas vidos, is trazendo inovaçóes que corn o passar do tempo tem evoluldo coda vez mais. No segmento do evoluçao do tecnologia chegarnos cite o corn putador, quefoi criadopara armozenar dodos e inforrnaçoes, hoje c/a se tornou urna ferramenta indispensável e de grcinde utilização em nosso dia a dia. 0 corn putador é urn grande exemplo de benefIcio tecnologico e que desde sua criação tem evoluIdo e proporcionado centenas de fatores 20 positivos para a sociedade. A/em dos meios de cornunicaçOes, dos transportes e dos indüstrias, as beneficios do tecnologia tombém a/can carom a med/dna, setor que tern uma grancle importdndia, pois trobalha diretamente corn a soüde humana. A tecnologia trouxe para a medicina apareihos de ultima geração que são capazes de 25 identficar doenças que outrora não cram possIveis ser identficadas, apare/hos a laser que ajudam no aplicaçdo de a/gum tratamento (I/rn peza de pc/c), ultrassom, ultrassonografia dentreoutros. [..] Fonte: Os Beneficios da Tecnologia. Disponivel em: http://www.portoleducacao.com.br/informatica/artigos/50401/osbeneficios-da-tecnologia#ixzz2qDuOxjL6. Acessado emjaneiro de 2014. Texto Adaptado. 0 o _ 0 0 0 ?Y2 t!_ Revisão - Pretérito Perfeito Corn posto do Indicativo Observe otrecho retirado do texto: "A evoluçao dos transportes e dos meios de comunicação também são aspectos importantes que os benefIcics da tecnoloqia : p . para a populacao mundial, porexemplo, a invencão doavião[...] Para falar de uma ação que comecou no passado e continua no presente, isarnoso Pretérito Perfeito Composto do Indicativo. QA partir disso, faça o exercIcio a seguir: Escreva oiraçöes, usando o Pretérito Perfeito Composto, comentando como as novas tecnologias tern influenciadoa nossavida. Ultimamente as pessoas... • Nos ótmos tempos. nás... • Desde a revolução industrial.... h Agora observe os participios destacados nas oracôes e depois discLta corn seus/suas colegas e professo. (a) o uso dessa forma verbal. Estas cartasforam Tenho por minha mae. muitcrs cartas para minhafamIlia desde que me mudei para a Argentina. Porqie a participioestáf!exionado em gênero e námero no primeiro caso? • Porque não houve a mesmaflexào no segundo' Observe as oracOes a seguir: • E comum que se dê, am português, a a. Julia tiene prohibiao usar el teléfono. b. Camila tiene decidido viajar a Brasil las próximas vacaciones. c. Tëngo hechas las tareas. rioverrta equatro interferência da flexâo do partiicIpio em género e nümero, neste tipo de estrutura comum em espanhol. Porém, no português, este é urn tempo composto e seu particIpio não deve ser flexionado. Este tipo de 1lex5o ocorre, em pDrtuguês, somente na voz passiva, que é formadacomosverbos" "e" ". 0 Corn base nisso, discuta corn seus/suas colegas e professor (a), como poderiarn ser traduzidas ao português as oraçöes anteriores: a. C. Agora, discuta corn seus/ suas colegas a diferenca de sentido nas oraçöes abaixo: Espanhol: Tengo corn pradas las entradas para el recital. Português: Tenho corn prado muitas roupas de bebé desde que minha irma engravidou. 0 Assista a dois videos que propöem diferentes opiniöes sobre o uso de celulares e internet e, a seguir, responda as perguntas. * ' + ` I F caaa -urn-gas vraeos-para I.. 0 Em duplas, imagine que os videos referentes ao exercIcio 3 serão reeditados e receberam uma mensagem escrita ao final Criem uma mensagern para cada urn dos videos noventa e cinco e-I ler otexto sobre os beneficios da Tecnologia, conheça os maleficios que ela pode 0 Após trazer. Quatro efeitos negativos que podem ser causados pela tecnologia Os avanços c/a tecnologia trouxerarn diversas mudanças as nossas vidas. A internet fez corn que entrar ern contato corn amigos e parentes distantes ou corn prar algo que precisarnos sejarn tarefas muito rnais faceis. Porérn, o uso excessivo de apare/hos tecnologicos pode trazer algurnas ciesvantagens. Confira 054 efeitos negativos que a tecno/ogia pode causar: 1. Frustraçao Estarnos cada vez rnais acosturnados a usaraparelhos tecnologicos diariamente. Quando alguérn nos pedepara rea/izarrnos alguma tarefa que nos obrigue a parar de conversar corn a/gum amigo pelo Facebook, por exernplo, a irritaçdo é instantaneafazendo corn que afrustracdo seja a/go que nos afeta cornfrequencia. 2. Impaciëncia Apenas ofato de urna pOgina no internet dernorar alguns segundos a rnais para carregarjafaz corn que nós fiquernos estressados. Essafalta de to/erôncia tem urn efeito extremamente negativo,jd queprecisarnos terpaciência para /idar corn pro b/emas didrios, como no nosso arnbiente de tra ba/ho, porexernplo. 3. DficuIdadepara escrevercorretamente Corn o uso de terrnos especflcos para internet e abreviaçöes, é comum que as pessoas se acostumem com essa maneira de escrever e deixern de dar importãncia a escrita correta. /550 afeta principa/mente as crianças, que estdo numafase de aprendizado. 4. Falta de interaçaofisica 20 E indiscutIve/ que a intern etfaci/ita a cornunicação possibi/itando que entremos em contato com pessoas em qualquer /ugar do mundo. Porérn, isso também gera efeitos negativos, uma vez que ciixamos de sair para entrar em contatopessoa/rnente corn nossos co/egas. Fonte: Disponivel em: pela-tecnologia.html. Acessado em janeiro de 2014. 0 0 noventa e seis Sujeito Indeterminado Releia as seguintes frases retiradas dotexto da atividade 4 e procure identificar qual é o sujeito em cada um delas, e o que determina este sujeito. a. "Estamos cada vez mais acosturnados a usar apareihos tecnologicos diariarnente." b. "Essafalta de tolerOncia tern urn efeito extrernarnente negativo,JO que precisarnos terpaciéncia para lidar corn pro blemas diOrios, corno no nosso ambiente de trabaiho, porexemplo." A partir da análise destas frases, conclulmos que cada uma delas possui um sujeito claro e expilcito. Mas, estas frases podern ser reescritas de forma impessoal se fizermos uso do Sujeito Indeterminado. Observe as mesmasfrases reescritas corn o Sujeito Indeterminado. Exemp!oi: Acosturna-se cada vez rnais a usar apareihos tecnologicos diariarnente. Exemp102: Essa falta de tolerOncia tern urn efeito extrernarnente negativo, JO que se precisa ter paciéncia para lidar corn problernas didrios, corno no arnbiente de trabaiho, porexernplo. • Que mudancas ocorrem em cada urn dos exemplos? • De queforma essas mudancas afetam o signifIcado dessasfrases? O Sujeito Indeterminado aparece quando no se quer ou não se pode precisar a quern o corn plernento da oraço se refere, e pode se darde duasformas: • 0 verbo aparece na 32 pessoas do singular (ele) acompanhado de SE, que cumpre a função de indeterminante do sujeito. Exemplo: Usa-se coda vez rnais tecnologias avancadas no medicina. • 0 verbo aparece conjugado na 3a pessoa do plural. Exemplo: Usam coda vez rnais tecnologias avancadas no medicina. Perceba que em nenhurn dos dois casos é possivel responder a pergunta: Quem usa cada vez mais tecnologias avancadas no medicina? te 0 Após ler e contrastar os dois textos sobre 05 benefIcios e malefIcios da tecnologia, escreva urn texto em terceira pessoa, posicionando-se corn respeito ao tema: Novas Tecnologias: Meihoram ou pioram a nossa vida? Além dos artigos lidos, vocé pode se basear nos excertos abaixo: As desvantagens que a tecno/ogia traz são de talforma preocupantes que quase superam as vantagens, urna delas é a poluiçOo que, se nOo for contro/ada a tempo, evolui para urn quadro irreversIvel. Outra desvantagern é quanto ao desemprego gerado pelo uso intensivo dos mOquinas no indtstria, no agricu/tura e no comércio. [..] Fonte: As Vantagens E Desvantagens Do Evolucao Tecnologica. Disponivel em: http://evolucaotecnologica.forumeiros.com/t3as-vantagens-e-desvantagens-da-evolucao-tecnologica. Acessado em janeiro de 2014. Texto Adaptado. E urn erro acreditar que o uso do internet e de te/efones ce/u/ares faca corn que as pessoas rnergu/hern em urna espiral de iso/arnento. HO urna tendéncia de cu/par a tecnologia em prirneiro lugar quando ocorre algurna rnudança social. As pessoas usarn a tecno/ogia para rnanter contato e cornparti/harinformaçoes de modo a se rnanter/igadas as suas cornunidades. Fonte: Estudo conclui que tecnologia aproxima as pessoas. Disponivel em: http://noticias.r7.com/tecnologia-eciencia/noticias/estudo-analisa-o-impacto-da-tecnologia-no-isolamento-social-200911o5.html. Acessado emjaneiro de 2014Texto adaptado. Assista aovideo sobre a Feira da Tecnologia de Las Vegas. Imagine que vocé faz parte da comissão organizadora do evento, e fará o discurso de encerrarnento da Feira. Corn base nas informaçoes do video, elabore urna apresentação de aproximadarnente 5 minutos para o evento. Depois apresente-a a seu/sua professor (a) e colegas. VO&S,-^a blo? Como surgiu a internet? A Internet surgiu a partir de pesquisas mi/itares nos perlodos Oureos do Guerra Fr/a. Na década de 1960, quando dois blocos ideo/Ogicos e po/iticamente antagonicos exerciarn enorme contro/e e influencia no mundo, qua/quer rnecanismo, qua/quer inovaçOo, qua/querferrarnenta nova poderia contribuir nessa disputa /iderada pela Un ião Soviética e pe/os Estados Unidos: as duos superpoténcias corn preen diarn a eficOcia e necessidade absoluta dos meios de comunicaçOo. Nessa perspectiva, o governo dos Estados Unidos ternia urn ataque russo Os bases mi/itares. Urn ataque poderia trazer a püb/ico inforrnacOes s/gi/osas, tornando os EUA vu/nerO veis. EntOo foi idealizado urn rnodelo de troca e corn parti/harnento de informaçOes que perrnitisse a descentralizaçOo dos rnesmas. Assim, se o Pentogonofosse atingido, as /nformaçOes arrnazenadas a/i nOo estariarn perdidas. Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency. Em 1962, i.C.R LickLider do Inst it uto Tecnológico de Massachusetts (M/T) jOfa/ava em termos do existéncia de urna Rede GalOxica. Fonte: Como Surgiu a Internet? Disponivel em: http://www.mundodse.com 12oIo/n/historia-da-internet.html. Acessado emjaneiro de 2014. Texto Adaptado. tjr : ^ nc:vnt 0 Veja a charge a seguir e depois responda as perguntas. - j..... T3EI3E E 0 MAtS LINDO DO QUARTO?? A!t'JPANAOSEI.. POUCAS PESSOAS CURT7RAM AFOYO...! __- Imagem gentilmente cedida por Luis Robertazzi. 0 0 0 noventaenove j Brasil Intercultural: linguae cultura brasileira para estrangeiros 4D Faça a seguir o teste proposto pela revista Super Interessante, e veja o resultado para saber se vocé é viciado (a) em internet. Vocé é viciado em Internet? Vocé não consegue largar o corn putador pare ir dormir? Tenta diminuir o tempo que passa online, mas ndo consegue? Talvez voce esteja viciado na web. Responda as perguntas e descubra se o seu grau de dependéncia da internet é perigoso ou não. Corn que frequencia você dorme pouco porque ficou conectado ate tarde? U •I.hrIIwuI1r1IiIriII(-. 2 Nunca ou raramente. As vezes, mas procuro evitar. Sempre, ou quase sempre. LII LII El LIJ El Nunca ou Nunca ou raramente. As vezes, mas procuro As vezes, mas procuro evitar Sempre, ou quase sempre. Sempre, ou quase sempre. Nunca ou raramente. Nunca ou raramente. As vezes, mas procuro As vezes, mas procuro evitar. Sempre, ou quase sempre. Sempre, ou quase sempre. Unidade 8 Ciclo Avancado Corn quefrequencia você acessa e-mail, Facebook e Twitter antes de levantarda cama? Corn que frequencia você teme que urn dia desliguem a Internet? 9 10 Corn quefrequência vocéfaz amigos no Internet? Corn que frequencia voce abandona atividades dornésticaspara passarrnais tempo no internet? 11 12 Corn quefrequência você bloqueia pensarnentos perturbadores sabre sun vida Iërnbrando de coisas leves e divertidas que viu no web? Corn que frequéncia vocé acha que passa mais tempo no intern et do quepretendia? • Maioria Nunca ou Raramente: Você é Desencanado (a) Vocé tern extremo controle sobre seu uso e esf.d longe de ser urn dependente do web. • Maioria As vezes, mas procuro evitar: Vocé é Moderado (a) Vocé pode não set urn dependente, -masjd sofre corn problemas causados pelo uso exagerado. • Maioria Sempre, ou quase sempre: Viciado (a) Você praticamente depende do internet para existir. Ouquern -. sabe vocé não existe mesmo. Procure urn especk,IisiQ 'Al Mj jdlh Ouça a müsica a seguir e procure anotar as partes que faltam da letra, depois, faça o que se pede. Admirável Chip Novo Pitty Pane no sistema, alguern me desconfigurou Onde estão meus olhos de robô? Eu ndo sabia, eu ndo tin/ia percebido Eu sempre achei que era vivo Parafuso efluldo em lugar de articulação Ate achava que aqui batia urn coraçào Nada e orgãnico, tO tudo programado E eu achando que tin/ia me libertado. Mas là vém eles novamente e eu Se! 0 que voufazer: Reinstalar o sisterna Nào senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor Foto: '0 0 0 0 r, 777,747,77, ^"77 X m ff, 1,71, r, w QVeja a seguir uma sequéncia de irnagens sobre como alguns artistas imaginavam que o mundo seria nos anos dois mu. Após analisá-las, discuta corn seus/suas colegas, o contraste dessas imagens corn a realidade atual. UIaIc! Na virada do século 19, entre Os anos de 1899 a 1970, 0 ilustradorfrances Jean-Marc Côté e outros criaram sua visdo do que seria a Franca, e o mundo, no ano 2000 - para eles, umfuturo distante. 0 resultado vocé confere nestas reproduçöes. Como se ye, a arte é ótima pro fazer cócegas no imaginacdo, mas péssima em apontar tendéncias de mercado (não hd sequeraqueles primeiros celulares-tijolo, de usor pendurado no cintura).[...] .L! -e a 7)) 1 JH(i // V / •/ (L't V Fonte Ofuturo so cjue ndo: urtistas de 1900 imaginaram como 0 mundo seria em 2000. DisponIvel em 2000.htm#fotoNav=4. Acessado emjaneiro de 2014. CAssista ao curta-rnetragem sobre a Geraçâo Alpha e responda as perguntas seguintes: '0 0 0 lu cento e três Apos assistir ao curta-metra gem "Alpha - A nova geracão", escreva urn texto emitindo su a opinião, apresentando as caracterIsticas da geraçào alpha e sua posição sobre como o efeitos da tecnologia se refletiro em sua sociedade daqui a alguns anos. Ouca o podcasl da CBN, corn Ethevaldo Siqueira, sobre impressoras 3D ê, depois, escrea urn texto para ser pubIicado na revis*a TecnoMagazne, enfatizando o que este tipo de impressora representa para o futuro ds formas, bern corno apresentando seus pontos negativos. 1^- ^ " .1 . %k^ I .: ' 3 14 entoecr 6"_Ll PRETERITO MAIS-QUE-PERFEITO SIMPLES D Eu Eu voce. CANTARA Ele / Eta I Você TIVERA Ele I Ela CANTARAMOS Nás Vocës CANTARAM Eles / Elas Nós Vocés Eles I Elas TIVERAMOS lIVE RAM INFINITIVO PESSOAL D 1 V1: Eu Eu Você FALAR Ele I Eta Nós Vocês Eles / Elas Vocë FALARMOS FALAREM Nós Vocês EIes / Elas Eu Você PEDIR Ele / Ela Nós Vocés Eles / Elas nto e seis TER Ele / Ela PEDIRMOS PEDIREM TERMOS TEREM LINFI NITIVO PESSOAL COMPOSTO D o Infinitivo Pessoal Composto possui a mesma estrutura do Infinitivo Pessoal, porém é usado para expressar uma aco passada. E formado pelo verbo TER no Infinitivo + Verbo no ParticIpio 1 !.t Eu Eu Vocè TER FALADO Ele I Ela TERMOS FALADO Nós LTEREM FALADO las Você Ele / Ela Nós Vocés Eles / Elas TERTDO TERMOSTIDO TEREM 11DO Eu Vocé TER PEDIDO Ele I Eta Nós V"ks Eles / Elas [ TERMOSPEDIDO j TEREM PEDIDO centD e sete CD São aquelas que Jigam oraçOes independentes ou termos que exercem a mesma funcão sintática dentrodeurna rnesrnaoracäo. Exemplo: Fui ao supermercado e corn prei café. Veja que cada uma dessas oraçöes tern sentido e existéncia sozin ha, ou seja, pode cornunicar ideias de rnodoindependente. Fu i ao (,-- Comprel café. ) Diviidem-se em: Servern para ligarduas oracöes,dando ideia de acréscirno, adição. São elas: e; nern e não) bern corno; não só...como tambérn; não só ... mas tarnbérn; não s&.mas ainda, etc. • iVA) Estabelecem relação de oposicão, contraste: mas; porérn; no entanto; entretcnto- contudo; todavia etc. Estabelecem relação de alternãncia, escoiha, exclusão: ou; Ou ... Ou; ora ... ora; quer...quer; seja ... seja etc. !s\;'S Indicarn urna conclusão, consequência da oração anterior: portanto; por Isso; pots (quando aparecer ent re vIrgu Ja s); assim; logo etc. • EXPLICATIVAS: Indicam umajustificativa,expticacãoda prirneira oração: que;porquepois. I cento e olto C coNJuNçOEs SUBORDINATIVAS D As conjuncöes subordinativas so aquelas que ligam duas oraçöes, sendo que uma delas depende da outra. Exemplo: Embora estivesse chovendo,fornos a prala. Veja que a primeira oraçäo necessita de urn complemento, para que a ideia que se pretende comunicar seja corn pleta etenha sentido. Embora estivesse chovenao 'ideia incom p/eta) Fornos a praia (ideia comp/eta) Dividem-se em: • CAUSAIS: Introd uzem u ma oração q ue expressa u ma ca usa: porque; que; pois;jd que; visto que; como; uma vez que etc. CONCESSIVAS: Indicam uma ideia contrária ada principal, sem impedirsua realização:embora;aindaque;mesmo que; pormais que; sem que; apesarde que etc. • CON[Cft)NAS: Indicam hipOtese o condiço para a ocorrência d principal: Se; caso; desde que; contanto que; sem que; a não ser que; a menos que; salvo se etc. • HNAS: Indicam finalidade o objetivo: paraque; afim deque etc. L— doSubjuntivo. iilll centoenove Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros coNJuNcOEs SUBORDINATIVAS Estabelecem uma comparação em reIaco a um elemento da oração principal: como, que, do que (depois de mais, menos, major, menor, meihor, pior), qua! (depois detal), quanto (depois detanto ou tao) assim como, bern corno. Indicam relaçâo de conformidade em relacáo aofato expresso na oracào principal: conforme, corno, segundo. Indicam uma consequência, um efeito: deforma que, de modo que, de sorte que, que(precedido por tat, ta nto, tao, tamanho). lndicam concomitâncja, simultaneidade ou proporcao em relacao a outrofato: àproporcdoque, a medida que, enquanto, quanto mais... mais Imenos, quanto menos... mais/menos. Estabelecem o momento, a época da ocorrência de determinadofato: quando, enquanto, antes que;, depois que, ate que, logo que, desde que, sempre que, ma! (assi m que) etc. cento e dez REFIXOS GREGOSE LA Prefixos A^^^^Moo' ANTE- Anterioridade Anteontem ANTI- Aco contrária, oposicão Antibiótico, antIdoto ARQUI-(ARC-), ARQUE- (ARCE-) Superioridade ArquimilionOrio, arcanjo, arquétipo, arcebispo CO- (COR-), COM- (CON-) Companhia Cooperar, corroborar, compor, confraternizar CONTRA- Oposico Contra por DE- Movimento de cima para baixo Decair DES-, DI-, DIS- Separacão, ac contrária, negacão Desfazer, clesacordo, dfamar, discordar HIPER- Posição superior, excesso, intensidade Hipertensdo HIPO- Escassez, posico inferior Hipoglicemia IN- (IM-), I- (IR-) Negação, privacão Inca paz, impossIvel, ilegal, irrespirável P05-, POST- Posteridade Póstumo, pOs-operatOrio PRE- Antes, acima PrefOcio, predominar RE-, RETRO- Movimento para trás, repeticão Regredir, reescrever, retroceder SUPER-, SOBRE-, SUPRA- Posiço superior, excesso Superpovoado, sobrecarga, suprassumo centoeonze / -ARIO, -DOR, -EIRO, -ISTA, Indicam ocupacáo, ofIcio, -ANTE, -ENTE, -INTE, -SOR, -TOR profisso, agente. -DADE, -AVEL, -OVEL, -UVEL, -ENCIA, -EZ, -EZA, -ICE, -lco, Indicam estado, qualidade, -ISMO, -IVO, -OR, JUDE, -UME, tendência ou modo de ser. -URA -ADA, -AGEM, -ANcA, -ERIA, -AlA, -cAO, -ENcA, -ENCIA, -MENlO, -URA -ARIA, -DOURO, -TORIO -AçO, -AICO, -ANO, -AO, -EN HO, -ENO, -ENSE, -ES, -EU, -INO, -ISTA, -ITA Indicam aço ou resuftado da aco. Indicam lugar onde se executa uma atividade. Indicam origem, naturalidade, procedéncia. Indica doutrina ou sistemas religiosos, politicos, -ISMO filosóficos, artIsticos. Indicam seguidores de -ISTA, -ANO centoedoze doutrinas. __/___ Secretdrio, jogador, jornaleiro, den tista, estudante, regente, Ouvinte, professor, cantor Hum i/dade, influenciável, sensIvel, move!, solcvel, decência, palidez, pobreza, meiguice, imundIcie, movedico, egoIsmo, criativo, amargor, amplitude, azedume,formosura Paulada, bandida gem, comilança, selvageria, passeata, nomeacão, descrença, presidência, pensamento, formatura Padaria, matadouro, consultOrio AustrIaco, hebraico, paraibano, alemão, portenho, chileno, cearense, japonés, europeu, argentino, paulista, israelita Budismo, imperialismo, naturalismo Budista, imperialista, naturalista,freudiano I SUFIXOSVERBAIS -CAR, -EJAR Indicam acöes repetidas. Espernear, Jo/hear, Gotejar, apedrejar -ECER, -ESCER Indicam acOes que se iniciam. Amanhecer,f/orescer -IZAR, -NTAR Indicam açOes causadoras. Civilizar, humanizar, afugentar, amedrontar SUFIXO ADVERBIAL D Sóhá um sufixoadverbial: -MENTE Que forma advérbios de modo. FExemplo: Felfzmente encontramos tudo queprecisOvarnos. cento e treze o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo concordam sempre em gêne-o (masculino/feminino) e nümero (singular/plural) com o substantivo a que se referem. Exemplo: Iivros is estão no estante. Porém, ha alguns casos que podem provocarduvidas.Vejamos alguns deles: • Quando se referem a substantivos, H* CompreiurnasbIusascras. devem serflexionados. • Quando exercem funcao de advérbios -*- Estas blusas custom não são flexionados. • Substântivos do mesmo gënero: o adjetivo val para o plural ou concorda coma substantivo mais próximo. Adjetvo posposto a m de urn adjetiv Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos cento e QL'atorze Toalha e mesa suja ou Marinha e Exército b.askeiro (ou • Substântivosdegênerosdiferentes: o adjetivo vai para a plural ou concorda coma substantivo mais próximo. • 0 adjetivo concord a, em geral, cam o substantivo mais próximo. ios) Rio efloresta (ou imensc). Corn prou Ii'ida camisa e sapato. L* Corn prou lin; sapcito ecamisa. 0 verbo concorda corn o sujeito em pessoa e nümero. Exemplo i: Joaofoi a prala. Exemplo 2: Jodo e Pedro Loram a praia. Abaixo,háalgunscasosquepodemprovocardüvidas: Substantivo Coletivo Expressão que indica quantidade aproxirnada Expressão que indica parte de urn todo Sujeito antecedido pelas expressôes "urn dos" ou "urn dos" + substantivo Se o coletivo for seguido de palavra que -* Urn grupo de alunos entrou especifique Os elementos que 0 compöe, (ou entrararn) no saldo. o verbo pode ficar no singular ou no plural. Overbogeralmentevai para o plural. Pet-to de cern pessoas participararn dafesta. • 0 verbo pode ir para o singular ou plural —dependendo do que se enfatizar. quer. A rnaior parte dos alunos faltou (oufaltaram) hole. • Verbo no plural (construçâo dominante) ou no singular. Elefoi urn dos que rnais estudaram (ouestudou.) Expressóes "a rnaioria de", • Verbono singular ounoplural "a maior Porte de", "grande nárnero de + nome no plural A rnaiorparte dos pessoas se retirou (ou se retiraram). cento e auinze Expressöes • Verbo concorda corn "n6s" ou vai para a 3a pessoa do plural. "AIguns", "quantos'i, "muitos", "quais" + "de nós" * A/guns de nosfon±ios (ou JT) afesta. r* Urn e outrojá veio (ou Expressão "urn e outro" • Verbo no singular ou plural; se houver reciprocidade, overbovai no plural. Expressöes "Nào so ..... mas • Verbo no plural ou concordando corn o nücleo mais próxirno. tarnbém" "Tanto ...... quanto" "Não 56 ..... como" Expressôes aUrn ou outro' "Nem urn, nern Verbo no singular. Não so Angela corno Regina particjparam (ou participouj do evento. Urn ou outro cantard a rnüsica. Nern urn nern outro ira a festa. outro" Sujeito representado par "quem" Urn e outro derarn-se as rndos. (reciprocidade) • Verbo na 3a pessoa do singular ou concordando corn o antecedente. • Verbo concord a corn o antecedente Fuieuquerncliqrnei(ou chamou). Fui eu que escrevi. Foi ele que escreveu. • Se o artigo que o acornpanha está no singular, o verbo perrnanece no singular. OArnazonas é urn estado rnuito grande. Se o artigo que o acornpanha está no plural, overbovai paraoplural. Os Estados Unidosficam na Arnérica do Norte. Nome de lugar ou tItulas de abras que possuemformas plurais I. Expressâo "UM dos que" • Verbo no plural (construcáo dorninante) ou no singular. cento e dezesseis Elefoi urn dos que mais esttdou / estuclaram. Verbo "have?' Verbos que fazem referenda a tempo • Quando significa "existir", ou é empregado no sentido temporal, deve ficar na terceira pessoa do singular. Hcivici muitas pessoas na festa. • Se o verbo haver faz parte de uma locuco, seu auxiliar também deve ficar naterceira pessoa do singular. Deve haver muitos /ivros na biblioteca. Verbo no singular. "haver", "fazer' "estar", "ser" Porcentagens Ha cinco meses que chegou. Faz cinco anos que estão casac/os. E tarde. Faz muitofrio aqui. Vaifazer muitofrio este ano. • Porcentagem + substantivo, sern mod ificador (facultativo). 10% dos alunos fez fizeram o tra ba/ho. • Porcentagem + substantivo, corn mod ificador (concorda corn modificador). Outros 10% ndofizeram otra ba/ho. • Porcentagern+rnais de; menos de; cerca de etc, (concorda corn o nümero). Mais de 1% dos a/unos fez a tra ba/ho. Mais de 10% dos a/unos fizeram o tra ba/ho. cento e dezessete ACABAR (Usado sem preposiçâo - corn substantivo) DE, POR COM, EM Acabei corn a limonada. Acabarnos por atencler seu pedido. Acabou o dinheiro ACOSTUMAR-SE A cabei de mandar urn e-mail. A,COM A Ela se acosturnou aol corn o trOnsito. Nào me acostumo a acordar cedo. EM ACREDITAR Acredito em toclos os santos. POR APAIXONARSE APANHAR Ana se apaixonou par Julio. Sofia apanhou margaridas nojardim. DE Lia apanhou de sua mae. EM BAlER CONCORDAR CON FORMAR-SE CUIDAR cento e dezoito OtOvio bateu o carro. Liliana bateu em seu filho. COM EM Regina concordou ctn Paulo. Angela concordou em pagar o preco. COM EM Não me conformo corn o preco da comida! Não me conformo em ter que acordar ceclo. DE Davi cuida de Sofia. MW Iem m spreposi;So CO I I ESQUECER GOSTAR Fernando esqueceu de urn par. DE DE Juliana se esqueceu de Anderson. Juliana se esqueceu de trazer a cornida. DE DE Luiss gosta de musica. Luis gosta de cantor. DE Lernbrei seu aniversOrlo. LEMBRAR-SE MUDAR DE Adriana esqueceu a jaqueta. ESQUECER-SE LEMBRAR I Laura rnudouo cabelo. Lembrei de trazer corn ida. DE DE Aline se Iembrou de Janalna. Daniela se lernbrou de pagar a conta. DE Mariana mudou de emprego. COM PARECER-SE PREFERIR PREOCU PAR-SE Rita se parece corn sua mae. A A Prefiro chocolate a frutas. Prefiro sair a estudar. COM EM As pessoas se Gabriel se preocupou em trazer a cornida. preocupam muito cp n ecologia. cento e dezenove Brasli lntrcultural lingua e cultura brasuleira para estrangeuros TROCAR Ana trocou o brinquedo. DE, POR Rafael trocou de carro. MaurIcio trocou urna casa par urn carro. ZANGAR-SE COM POR Tatiana estO zangada corn seu chefe. Priscila se zangou ppi ter quefazer tuclo REGENCIA NOMINAL 7 Acostumado a / corn Obediente a Respeito por Ansioso por Parecido corn Responsável por CompatIvel corn Preferência por Semeihante a Favorável a PreferIvel a Util para Grato a Prestes a lmpróprio para Prejudicial a Junto a Pronto para Major de Prôximo a /de Veja a seguir alguns sites para consultas e düvidas sobre diferentes aspectos da lingua portuguesa: http://aulete.uol.com.br/ http://www.sinonimos.com.br/ http://www.priberam.pt/dlpo/ http://www.conjugador.com.br/ www.soportugues.com.br http://www.linguee.com.br/ www.ed u cacao. u ol .corn . br cento e vinte Anotaçöes cento e vinte e urn ( CONSOANTES B be C cê D dê F I -I] gê H J K agci jot* L ele Pela oca morre o peixe. s Dai a Lésar o que é de Lésar e a Deus o que é de Deus. [k] [d] [d3] efE G [b] - louco corn sua mania. A born entendedor rneia palavra basta. De graça 56 se dO born dia. - Falar e fOci!, fazer é que é difIcil. 31 - N 3) [JJ eme I ene P C) pe quê R erre T V W x te I ye dabl,o XIS I Z - Vale inais prevenir que remediar. Onde come urn, cornem dois. [n] Error é hurnano. [] [k] Todos os hornens são iguais perante a lei. Quern é vivo sernpre aparece. Quern tudo quer nada tern. [r] 0 barato custa caro. Fx1 Errando e aue se anrende. Quanto rnaior for a dficuldade a vencer, rnaior serd a satisfaçao. [z J Quern casa quer casa. [s] - [] Quando a esrnola é demais, ate o santo desconfia. [ Z ] - [ 31 Deus é o rnerno para todos. It] I ti J Quern semeia vento co/he tempestade. Azeite, vinho e amigo: rnelhor o antigo. [VI E preciso ver para crer. I I [v] Windsurfé urn esporte radical. Esta orquestra tern estilo wagnerlano. [s] Quern tern riqueza e não sabe ajudar o próxirno é pobre. Filho de peixe, peixinho é. UI [z] [ks] V Depois do calrna vern a tern pestade. Eles trabalhararn eforamfelizes. [p j esse Ndo sefaz urna ornelete sern quebrar Os OVOS. [ä,] Is] S Onde hOfurnaça, hOfogo. Dejaneiro a janeiro o dinheiro é do ban queiro. A vida corneça aos 40 e termina aos 8o km. [kJ [1] [w] [m I - M 0 seguro rnorreu de ye/ho. Devagar se vai ao longe. [g] Ca FX Urn grarna de exemplos vale rnais que urna tonelada de conselhos. Qual é o sexo dos anjos? Kelly torna whisky irnportado; Jodo, uIsque nacional. ze [z] [s J - [] Be/eza não se poe no mesa. Se queres ser born JuIz, ouve o que coda urn d,z. Ce cedithado ou c6-cedilha (c): A cedliha é urn sinai gráfico usado abaixo da letra "c', a rnodo de variante ortográfica. Estando diante de 'a", ", u deverá ser pronunciado [s]. Exernplos: come car- abraco - acOcar/Jarnais se ernprega c" antes de "e", "I". Exernplos: cedo - cidade nto e vinte e dois Anexo realizado pelo Prof. Luiz Roos 1 ITt' • Liimmmliih U LSemivo gal Lw] Quando urn burro fala, os out ros baixam as ore/has. - i fl4_1 l A E , L [a] Cadamacacoemseuga/ho. Vogalora! [a] Quem canta seus ma/es espanta. yoga! nasal [e] Jogar verde para co/her maduro. yoga! oralfechada VOgaIatOflafmaI[I] Ouemnãodevenãoteme. [e] yoga! nasal As aparéncias enganam. yogal tãnica aberta Em briga de marido e mu/her, ninguém mete a co/her. [E I Vogal oral [i] Quem ri por Q/timo ri me/hor. yoga! nasal Corn fogo nao se brinca. [ ] Semivo gal Mais vale urn pOssaro na rnão do que dois voando. [j] Vogal oralfechada [o] 0 amoré doce no corneço, rnas arnargo nofim. andado. 1 [o] yoga! nasal Quern conta urn conto aurnenta urn ponto. Vogal tônica aberta 0 so/ nasce para todos. P Vg0! oral [jitudoquere/uzgouro. Vogalnasa![ü]umepouco, dojsebom,tresedemajs. DITONGOS NASAIS "am" " e" Ifempf flenyt "Ui,, De grào em gräo a galinha encheo papa. Vào-se os gatos efolgarn os ratos. Mae so existe uma. 0 hornern propöe e Deus dispOe. Quern tern boca val a Rorna. Eduquem as criancas e ndo serd preciso punir os hornens. Ernuito cacique parapoucoIndio. [i] [ij] [aT] [if] ij] DIG RAFOS CH LH NH RR 55 Sc Sc xc GU IS] LX dois erres dois esses esse-cé esse cé-cedilha xis-ce ge-u auê-u En x] [s [s [s Is [g] chave - encher tra ba/ho - ye/ha ganhar -dinheiro corrente - terra ado/escente - piscina nasca - cresça exce/ente - excitante guerra - Oguia aq uele - quindirn cento e vinte e três Este libro se imprimió en VCR Impresores S.A. Chile 1435- Buenos Aires -Argentina - en el mes deAbril de 2014 Bra Projeto, Direcäo -A- CASADO BRASIL ESCOLA DE LINGUAS e Prod uçâo Editorial: Fabricio Muller Luiz Carlos Folster ISBN 978-987-27201-6-2 11 a s ad obra 111 1 11111 ^ 9117 8 9 8 7 2 720162