CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 2 de 124 INDICE 0. INTRODUCCION ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 1. DOCUMENTOS DE ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. 1.1 UN PROYECTO Diagramas .................................................................................................................................¡Err or! Marcador no definido. 1.1.1. Diagramas de Proceso............................................¡Error! Marcador no definido. 1.1.2. Diagrama de tubería e instrumentos (Generalmente llamado (p&I) ........... ¡Error! Marcador no definido. 1.1.3. Diagramas de servicios auxiliares..........................¡Error! Marcador no definido. 1.1.4. Diagramas auxiliares de bombas y compresores ...¡Error! Marcador no definido. 1.1.5. Diagramas de equipos especiales o unidades “paquete”¡Error! definido. Marcador no 1.1.6. Diagrama del Servicio Contra Incendios ...............¡Error! Marcador no definido. 1.1.7. Normativa aplicable...............................................¡Error! Marcador no definido. 1.2 Listas .................................................................................................................................¡Err or! Marcador no definido. 1.2.1. Lista de líneas ........................................................¡Error! Marcador no definido. 1.2.2. Lista de Equipos ....................................................¡Error! Marcador no definido. 1.3 Hojas de Datos .................................................................................................................................¡Err or! Marcador no definido. 1.4 Especificaciones .................................................................................................................................¡Err or! Marcador no definido. 1.4.1. Especificaciones de diseño. ...................................¡Error! Marcador no definido. 1.4.2. Especificaciones de materiales de Tuberías (figuras 19 y 20)¡Error! Marcador no definido. 1.4.3. Especificación de aislamiento................................¡Error! Marcador no definido. 1.4.4. Montajes típicos de tuberías ..................................¡Error! Marcador no definido. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 3 de 125 1.4.5. Estándares de soportes ...........................................¡Error! Marcador no definido. 1.5 Planos .................................................................................................................................¡Err or! Marcador no definido. 1.5.1. Planos de obra civil y estructuras metálicas ..........¡Error! Marcador no definido. 1.5.2. Planos de Equipos Mecánicos ...............................¡Error! Marcador no definido. 1.5.3. Planos de Calderería ..............................................¡Error! Marcador no definido. 1.5.4. Esquemas de conexionado de instrumentos ..........¡Error! Marcador no definido. 1.5.5. Plano de implantación............................................¡Error! Marcador no definido. 1.5.6. Plano clave (Key Plan) ..........................................¡Error! Marcador no definido. 1.5.7. Plantas de tuberías. ................................................¡Error! Marcador no definido. 1.5.8. Isométricas. ............................................................¡Error! Marcador no definido. 1.5.9. Tie.ins. ...................................................................¡Error! Marcador no definido. 2. 2.1 CONOCIMIENTO DE MATERIALES ¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO. Y ELEMENTOS DE TUBERIAS Materiales más usuales en los sistemas de Tuberías .................................................................................................................................¡Err or! Marcador no definido. 2.1.1. Aceros al carbono ..................................................¡Error! Marcador no definido. 2.1.2. Aceros aleados .......................................................¡Error! Marcador no definido. 2.1.3. Aceros inoxidables.................................................¡Error! Marcador no definido. 2.1.4. Otros materiales .....................................................¡Error! Marcador no definido. 2.2 Tubería .................................................................................................................................¡Err or! Marcador no definido. 2.3 Accesorios, bridas y juntas. .................................................................................................................................¡Err or! Marcador no definido. 2.4 Válvulas .................................................................................................................................¡Err or! Marcador no definido. 2.5 Filtros .................................................................................................................................¡Err or! Marcador no definido. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO 2.6 Pág.: 4 de 125 Purgadores y elementos especiales .................................................................................................................................¡Err or! Marcador no definido. 3. CONOCIMIENTOS BASICOS DE INSTRUMENTACION ........................................... 6 4. CONOCIMIENTOS BASICOS DE EQUIPOS.................................................................. 7 4.1 Equipos de calderería ............................................................................................10 4.1.1. Recipientes............................................................................................................. 10 4.1.2. Recipientes Horizontales. ...................................................................................... 11 4.2 Tanques...................................................................................................................17 4.2.1. Tanques de almacenamiento.................................................................................. 17 4.3 Intercambiadores ...................................................................................................36 4.3.1. Intercambiadores de carcasa y tubos. .................................................................... 37 4.3.2. Tubuladuras de los intercambiadores. ................................................................... 44 4.3.3. Refuerzos de las tubuladuras. ................................................................................ 45 4.3.4. Mejora del tendido de las tuberías mediante la adecuada implantación del cambiador .............................................................................................................. 46 4.3.5. Modificaciones en cambiadores para mejorar el trazo de tuberías........................ 47 4.3.6. Modificaciones mecánicas en cambiadores........................................................... 49 4.3.7. Tuberías de cambiadores ....................................................................................... 50 4.3.8. Sistemas de mantenimiento ................................................................................... 53 4.4 Columnas de destilación........................................................................................70 4.4.1. Definición: ............................................................................................................. 70 4.4.2. Platos...................................................................................................................... 70 4.4.3. Orientación de las bocas de hombre. ..................................................................... 71 4.4.4. Tipos de platos. ...................................................................................................... 71 4.4.5. Reflujo. .................................................................................................................. 73 4.4.6. Gradiente de temperatura de la torre...................................................................... 74 4.4.7. Distribución de escaleras y plataformas. ............................................................... 75 4.4.8. Orientación de las toberas de proceso.................................................................... 76 4.4.9. Conexión para instrumentos. ................................................................................. 77 4.4.10. Orientación de otras toberas. ................................................................................. 79 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 5 de 125 4.4.11. Productos. .............................................................................................................. 81 4.4.12. Cabrestante del recipiente vertical......................................................................... 83 4.4.13. Soportes de tuberías en recipientes verticales. ...................................................... 83 4.5 Reactores.................................................................................................................84 4.6 Hornos.....................................................................................................................84 4.6.1. Componentes de un Horno. ................................................................................... 85 4.6.2. Trazado de tuberías simétricas............................................................................... 89 4.6.3. Instrumentación del horno. .................................................................................... 91 4.6.4. Sopladores de hollín. ............................................................................................. 91 4.6.5. Sistema de decoquizado......................................................................................... 92 4.7 Calderas ..................................................................................................................93 4.7.1. Definición. ............................................................................................................. 93 4.7.2. Combustibles empleados ....................................................................................... 93 4.7.3. Quemadores' .......................................................................................................... 94 4.7.4. Transmisión del calor. ........................................................................................... 95 4.7.5. Tambor de la caldera. ............................................................................................ 95 4.7.6. Tipos de calderas. .................................................................................................. 97 4.8 Normas aplicables ..................................................................................................98 4.9 Equipos mecánicos.................................................................................................99 4.9.1. Bombas .................................................................................................................. 99 4.9.2. Turbinas de vapor ................................................................................................ 105 4.9.3. Compresores. ....................................................................................................... 110 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO 3. CONOCIMIENTOS BASICOS DE INSTRUMENTACION Pág.: 6 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO 4. Pág.: 7 de 124 CONOCIMIENTOS BASICOS DE EQUIPOS Cuando se hable de “Equipos”, nos estamos refiriendo a todos aquellos elementos que intervienen en la instalación de una Refinería o Planta Petroquímica, (ya sean máquinas o depósitos), Vg.: bombas, columnas, intercambiadores, etc. Los equipos llegan a la sección de tuberías procedentes de distintos puntos, unos proceden de la sección de calderería por ser esta sección donde se diseñan en función de las necesidades de proceso; después se les envía a otra compañía que se encargará de hacer los planos constructivos y naturalmente de la construcción de los mismos, pero siempre bajo la supervisión de los técnicos de nuestra sección de Calderería. Los equipos a que nos referimos en esta sección, son los recipientes, (cualquiera que sea su función dentro de la Planta). Pueden ser: columnas, tanques de almacenamiento, depósitos receptores de distintos productos para ser bombeados después a otras fases del proceso, reactores y cualquier tipo de depósito diseñado por calderería. Estos equipos diseñados dentro de la propia empresa, llegan a la sección de tuberías en distintas fases y momentos, ya que en esta sección se determinan las orientaciones de todas las toberas de que consta dicho equipo. También es de la competencia de esta sección, el orientar las plataformas que puedan llevar los equipos, así como las escaleras de acceso a los distintos niveles de los equipos. Una vez realizado este trabajo por la sección de tuberías, esta sección vuelve a la sección de calderería las orientaciones realizadas para las comprobaciones necesarias de que tanto las toberas como las plataformas y escaleras no presenten problemas de tipo constructivo, ya que en caso de alguna dificultad, se tendría que resolver de mutuo acuerdo entre ambas secciones, buscando soluciones que no perjudiquen la competencia de ninguna de las dos secciones. Una vez resueltos todos los problemas, el equipo se dará por terminado a efectos del diseño de tuberías. También existen otros equipos cuyo diseño se efectúa íntegramente fuera de la CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 8 de 124 compañía, como son: las bombas, los compresores, las turbinas o cualquier otro tipo de equipo existente en el mercado y que tenga algún tipo de maquinaria. En este caso la compañía solamente tendrá que facilitar al suministrador del equipo las características que necesita en función del proceso para el que se ha de destinar dicho equipo, siendo la misión de la sección de tuberías el comprobar que los puntos donde termina la competencia del suministrador y los puntos donde comienza el trabajo compete a la sección de tuberías, están ambos de acuerdo. En el caso de no ser así, se comentará en el plano del suministrador, el cual lo aceptará si es que no hay inconvenientes, y si los hay, las secciones de tuberías deberán adaptarse a las propuestas realizadas por el suministrador. Una vez que ambos estén de acuerdo, se dará por terminado el plano de este equipo a efectos del Diseño de Tuberías. Existe otro tipo de equipos en que su diseño y cálculo también se realiza dentro de la empresa, y una vez hecho esto, se le da a otra empresa para su construcción. Estos equipos son los intercambiadores. En este caso, la sección de tuberías actúa como en los anteriores, siendo de su competencia la orientación de las toberas del equipo, así como la ratificación de que las características de sus bridas están de acuerdo con las de la Especificación de Tuberías. En el caso de los intercambiadores, no suele haber desacuerdo en cuanto a las características de las bridas, (como si podría darse en el caso en cuanto a las bombas), esto es porque los datos de partida para fijar dichas características son las Especificaciones, y estas son las mismas para tuberías que para calderería. Una vez concretados estos puntos, se puede dar por terminado el plano de Intercambiadores, pero como en los casos anteriores, solo a efectos del Diseño de Tuberías. Con estos equipos terminamos, los tres grupos más importantes donde se recogen los equipos más usuales que intervienen en una Refinería o Planta Petroquímica. No obstante se reflejan todos estos equipos en un cuadro sinóptico para mejor comprensión (Figura 81). CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO EQUIPOS DE PROCESO COLUMNAS REACTORES Pág.: 9 de 124 ELEMENTOS MAS COMUNES EN UNA PLANTA PETROQUIMICA O UNA REFINERIA TURBINAS MAQUINAS BOMBAS EQUIPOS COMPRESORE PRODUCTORES DE VAPOR (CALDERAS) PRODUCTORES DE CALOR CILINDROS (HORNOS) CATEDRAL ACEITE EQUIPOS AUXILIARES REBOILER VAPOR CALENTADOR ENFRIADOR INTERCAMBIADORES (POR VAPOR O PRODUCTO) AGUA ENFRIADOR AIRE COLUMNAS DEPOSITOS VERTICALES Y HORIZONTALES REACTORES TANQUES DE ALMACENAMIENTO CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO 4.1 Pág.: 10 de 124 Equipos de calderería 4.1.1. Recipientes Definiciones: Los recipientes son las piezas clave de una refinería o planta química. Los cambios tienen lugar dentro de los recipientes. Dentro de los reactores, por ejemplo tiene lugar una reacción química, mientras que dentro de una torre de fraccionamiento tiene lugar una Destilación. La orientación de las toberas de un recipiente influye enormemente sobre el trazado de tuberías. Para establecer la orientación óptima de las toberas de un recipiente, el diseñador de tuberías deberá poner a contribución toda su experiencia y buen criterio. Los recipientes reciben denominaciones muy variadas. Una torre de fraccionamiento es un recipiente y sin embargo a veces recibe el simple nombre de torre. Las torres de fraccionamiento reciben su nombre con arreglo a la función que realizan. Un Depropanizador fracciona propano que abandona el recipiente en forma de vapor saliendo por la parte superior del equipo. Un Debutanizador fracciona butano. Un Deisobutanizador fracciona Isobutano, etc. En fin, que el nombre de la torre de fraccionamiento indica la función que esta realiza en el complejo petroquímico. Otro recipiente muy importante es el acumulador de reflujo. Este es un recipiente horizontal que también es llamado a veces un acumulador de cabeza, porque acumula los vapores de cabeza que emiten las torres de fraccionamiento antes indicadas. Estos vapores de cabeza, que salen por la parte superior de la torre, son enfriados y condensados por medio de un intercambiador y fluyen en forma de líquido (a veces junto con algo de vapor) hasta el acumulador de vapores de cabeza. Este recipiente por lo tanto contiene una cierta cantidad de líquido que se utiliza como reflujo, y que es bombeado e introducido de nuevo en la columna por encima CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 11 de 124 de la bandeja superior de la misma. El resto del líquido, en exceso sobre la cantidad necesaria para el reflujo se bombea hacia los subsiguientes equipos en. los cuales continuará el proceso. Un acumulador de cabeza o de reflujo tiene escasos elementos interiores o ninguno. Un reactor es normalmente un recipiente vertical que contiene un catalizador cuya misión es modificar la estructura molecular de un producto a medida que este pasa a través de dicho reactor. El producto que sale de un catalizador puede posteriormente, ser fraccionado y así obtener los productos finales deseados. Un reactor es un recipiente dentro del cual tiene lugar una reacción química. El catalizador provoca dicha, reacción química, sin tomar parte en ella. Los separadores pueden ser horizontales o verticales. Los utilizados normalmente para separar un vapor de un líquido, pueden ser también utilizados para separar dos líquidos de distinta densidad. En este ultimo caso se suele utilizar un recipiente muy largo y en el cual la velocidad del fluido es muy pequeña y el tiempo de permanencia en el recipiente es muy largo. 4.1.2. Recipientes Horizontales. Recipientes horizontales por encina de 4,5 m de elevación es un recipiente horizontal, un acumulador de cabeza o de reflujo. Para poder establecer la orientación óptima de las toberas de este recipiente, deberemos saber cual es su elevación. Puesto que un-acumulador de reflujo siempre está conectado a una bomba que aspira de él, deberá estar elevado para que el NPSH de la instalación sea superior al requerido por la bomba. Esto casi siempre implica que el fondo del recipiente estará aproximadamente a una altura de unos 4,5 m por encima del punto alto del pavimento. Plataformas: Cuando la elevación sobre el suelo del eje de un recipiente horizontal es mayor de 3,6 m es necesaria una escalera vertical y una plataforma para tener acceso a la boca del hombre, instrumentos, y cualquier válvula que sea de manejo frecuente. Los 4 m de elevación es la cifra a partir de la cual ya no se considera válido el uso de escaleras o plataformas portátiles CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 12 de 124 o temporales. Por debajo de esta altura es aceptable el uso de plataformas y escaleras desmontables. Las escaleras y plataformas son caras de instalar y también es caro sumantenimiento por lo que es norma de buen diseño el. reducirlas al mínimo necesario. Situación de toberas: El situar las toberas de un. recipiente, es decir, establecer la situación de las mismas sobre la superficie externa del recipiente, es un trabajo muy simple cuando este es horizontal. La tobera que conecta con la aspiración de las bombas deberá estar en el mimo lado que estas para que la longitud de la línea de aspiración sea mínima y por lo tanto también la pérdida de carga en dicha línea. Además de la tobera que conecta con la aspiración de las bombas (generalmente denominada salida de producto en el plano del recipiente), están la entrada de producto, salida de vapor, toberas para conexiones del indicador de nivel, el controlador de nivel y boca de hombre. Podría también haber otras toberas en casos especiales que aparecieran en el diagrama de flujo cuando fuesen necesarias. La regla principal para situar las toberas de un recipiente horizontal es disponer las toberas de entrada lo mas lejos posible de las salidas. Puesto que es normal que el recipiente tenga dos salidas, una para líquidos y otra para vapor, esto significa que la entrada estará situada en el extremo del recipiente más alejado de la bandeja de tuberías y las salidas de líquido y vapor en el extremo opuesto al anterior. La entrada de producto (líquido) estará situada en la parte superior del recipiente, así como la salida de vapor. La salida de producto líquido, estará situada en la parte inferior del recipiente. Si en un recipiente se situasen juntas la entrada de producto y la salida de vapor, el vapor pasará rápidamente de una a otra sin que diese tiempo a una separación de las partículas líquidas, con lo cual el recipiente no cumpliría su misión. Por otra parte, en la fase líquida de la entrada de producto se encuentran normalmente burbujas de vapor. Si el "tiempo de retención" está bien CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 13 de 124 calculado, estas burbujas tendrán tiempo de salir a la superficie y entrarán en la zona de vapor con lo cual la separación líquido-vapor será total. Por lo anteriormente dicho, la salida de líquido deberá estar lógicamente situada en. el extremo opuesto a la entrada de producto. En los acumuladores de vapores de cabeza, o de reflujo, generalmente, se mantiene el nivel del líquido a la altura del eje del recipiente por medio de un controlador de nivel, y se puede comprobar la cota, alcanzada por dicho líquido con la ayuda de un indicador de nivel. El controlador y el indicador de nivel deberán estar en el mismo extremo del recipiente que las salidas y deberán, ser visibles por el operador cuando éste se sitúa en el área destinada al mantenimiento y operación del recipiente. Éstos dos instrumentos, el indicador y el controlador de nivel deberán estar juntos. El operador podrá así regular el controlador y modificar el nivel a mantener en el recipiente para lo cual necesitará saber por medio del indicador cual es el nivel real que alcanza el líquido. ¿Por qué no se sitúan estos instrumentos junto a la entrada de producto? Porque el producto entra a mayor velocidad de la que lleva una vez en el recipiente y además presenta a la entrada una fase líquida y otra gaseosa, y esto hace que exista una gran turbulencia en este extremo del recipiente, que haría oscilar relativamente los flotadores de los instrumentos de nivel y estos no funcionarían debidamente. Como normal general, los instrumentos de nivel deberán estar situados en las zonas de menor turbulencia. Cunas: Los recipientes horizontales se apoyan en los correspondientes soportes de hormigón o metálicos mediante unas cunas soldadas a la envolvente de aquello. Excepto para casos especiales las cunas deberán estar a una distancia de la línea de tangencia de cada extremo igual al 20% de la longitud cilíndrica total, es decir, la distancia entre ellas será igual al 60% de la longitud cilíndrica del recipiente. Para un recipiente que tuviese 6 m entre líneas de tangencia, la distancia entre cunas sería 3,6 m y cada una de estas distaría 1,2 m de la correspondiente línea de tangencia. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 14 de 124 Para recipientes de paredes muy finas, o extremadamente largas, habría que consultar con el departamento de Calderería para fijar la situación de las cunas o anillos rigidizadores. Un recipiente experimentará dilataciones y contracciones debido a las variaciones de temperatura y esto hay que tenerlo en cuenta para evitar un esfuerzo excesivo en las bombas que aspiran del recipiente. Normalmente, el recipiente estará situado perpendicularmente a la bandeja de tuberías y próximo a ella, con lo cual una de las cunas estará mas alejada que la otra de dicha bandeja. Pues bien, la cuna más cercana a la bandeja de tuberías llevará unos taladros circulares destinados a recibir sendos pernos de anclaje, que sobresalen de la fundación de hormigón y por medio de los cuales y de las correspondientes tuercas se fijará rígidamente la cuna a la fundación, constituyendo esta cuna el soporte fijo. La otra cuna llevará unos taladros rasgados, destinados asimismo a recibir los pernos de anclaje que sobresalen, de la otra fundación. En este caso, la unión de la cuna con la fundación de hormigón no es rígida, pues las tuercas no se apretarán a tope y la forma de los taladros permitirá un cierto deslizamiento de la cuna sobre la fundación cuando haya contracciones o dilataciones debido a las variaciones de temperatura. Esta cuna constituye el soporte deslizante. Si el recipiente funciona a temperatura muy elevada o es muy largo y por tanto el incremento de longitud por efecto de la expansión térmica es muy grande, o si el recipiente funciona en ciclos, es decir; que la temperatura del mismo aumenta y disminuye durante el funcionamiento normal la. cuna "deslizante" no apoya directamente sobre la fundación de hormigón, sino que esta lleva una placa deslizante embebida y sobre esta placa apoya la cuna del recipiente. Si permitiesen un deslizamiento interno y continuado de la cuna del recipiente sobre la fundación de hormigón, se produciría rápidamente la erosión de este. Utilizando la placa deslizante, disminuye la resistencia a la expansión o contracción térmica y al mismo tiempo se protege al hormigón. Las placas deslizantes se fabrican generalmente con chapa de acero, pero en algunos casos se utilizan también placas deslizantes hechas con teflón. Otra razón para que el soporte deslizante sea el mas alejado de la bandeja de tuberías, y que esté en el extremo del recipiente por el cual entra el producto al CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 15 de 124 mismo, es que haciéndolo así la expansión o contracción, de la línea de entrada de producto quedan parcialmente compensadas con las del recipiente, puesto que estas se verifican en el mismo sentido, con lo cual las tensiones producidas en la tubería y en el equipo son menores. La tubería de entrada de producto al recipiente es generalmente la de mayor diámetro de cuantas conectan a el, y por lo tanto es esta la tubería cuya dilatación o contracción se debe compensar en lo posible. Otras conexiones. Además de las ya mencionadas, el acumulador de vapores de cabeza tendrá otras conexiones, como por ejemplo el drenaje y la ventilación. Ambas conexiones requieren una válvula, y dichas válvulas deberán ser accesibles. La tubería de ventilación se dejará abierta a la atmósfera o se conectará al colector de antorcha o gases residuales según nos indique el diagrama. El código ASME sección VIII exige que se instalen toberas para inspección en los recipientes. Estas toberas de inspección son normalmente bocas de hombre de 18" de diámetro nominal y los recipientes horizontales tienen al menos una. Si el recipiente no requiere plataforma por no estar muy elevado, la boca de hombre puede situarse en uno de los extremos del recipiente concéntrica con el eje longitudinal del mismo. Si el recipiente requiere plataforma, la boca del hombre se situará en la envolvente del tanque, bien en la parte superior o lateralmente según el tipo de plataforma que el resto de las conexiones exijan. Estas bocas de hombre pueden estar constituidas por un trozo de tubería de 18" al cual se suelda una brida de cuello, y la tapa será una brida ciega que va sujeta con una bisagra a un cabrestante. La bisagra se utilizará para bocas de hombre de eje horizontal, y el cabrestante para bocas de hombre de eje vertical. Si una boca de hombre, de eje vertical se instala con bisagra, deberá llevar un tope que limite el ángulo recorrido por la tapa al abrirse a 135°. Pescante y bisagras para bocas de hombre: Corresponde al diseñador de tuberías definir la posición de estas bisagras o soportes del pescante. de forma que la tapa pueda abrir sin encontrar obstáculos en su recorrido. No se deberán CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 16 de 124 situar conexiones para instrumentos de tal forma que al abrir la boca de hombre estos queden detrás de la tapa. Hay recipientes verticales de muchas clases: los reactores son normalmente verticales, los separadores CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO 4.2 Pág.: 17 de 124 Tanques 4.2.1. Tanques de almacenamiento En toda planta industrial ha de haber una serie de recipientes para contener los productos que se han de emplear como materia prima, o los productos ya acabados listos para el consumo o el transporte. Estos depósitos, según el uso y según el producto adoptan diferentes formas, La división más elemental es la siguiente: Atmosférico RECIPIENTES DE ALMACENAMIENTO A presión Techo fijo Tanques de techo cónico Tanques de techo Flotante Tanques de techo cónico con pantalla flotante Esferas Depósitos cilíndricos horizontales Techo fijo Pantalla flotante Techo flotante CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 18 de 124 Los tanques son cilindros directamente apoyados sobre el suelo, normal o recrecido según las necesidades de diseño. Los tanques de techo cónico se usan para el almacenamiento de productos poco volátiles debido al mínimo coste que representa este tipo de recipientes. El techo va soldado directamente sobre las paredes, con una pendientes de aproximadamente el 6% o mayor si se indica otra cosa en especificaciones. En tanques de aproximadamente hasta 15 m de diámetro el techo puede ir autosoportado. Para diámetros mayores se añade al conjunto una estructura que soporta el techo. En ocasiones esta estructura, puede servir como escala de acceso al interior del tanque, dato que habrá que tener en cuenta al situar la boca de registro del techo. Los tanques de techo flotante se usan para el almacenamiento de fluidos muy volátiles, que pueden encerrar peligrosidad. El techo flotante consiste en una cubierta interior al tanque que se desliza a través de las paredes del mismo y que se asienta por flotación sobre el nivel del líquido. Este tipo de techo reduce considerablemente las costosas pérdidas por evaporación producidas en los tanques de techo cónico. El secreto consiste en que elimine el espacio libre encima del nivel del líquido, impidiendo la formación de vapores. Estos vapores pueden arrastrar a la atmósfera libre productos valiosos o pueden en contacto con el aire arder fácilmente. Estos peligros se evitan con el techo flotante. El techo está diseñado para no impedir que el tanque pueda rebosar fácilmente y entonces el techo retorna a una posición de nivel normal. Esta maniobra no debe hacerse de forma manual. Si se usa algún tipo de tope para contener los cierres del techo en el punto más alto de su recorrido, la generatriz inferior interior de la abertura del rebosadero será localizada a la misma altura máxima de nivel de líquido para la que ha sido diseñado el tanque, a menos que la pared del tanque haya sido diseñada para un nivel de líquido en la parte alta de la pared en cuyo caso se localizará en la parte más alta que permita el nivel del líquido y de acuerdo con los elementos empleados en la construcción del tanque: refuerzos, perfiles rigidizadores, etc. En servicios corrosivos, tales como crudos ácidos, es conveniente que los techos estén en contacto directo con el nivel del líquido para eliminar la presencia de mezcla de aire-vapor bajo la cubierta. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 19 de 124 Los techos flotantes pueden ser: De cubierta simple (solo para tanques cubiertos) De pontón De doble cubierta Los techos de cubierta simple están formados por un solo plano circular con un aro de chapa alrededor (para darle rigidez y ajustar el cierre) y unas cartelas para armar el conjunto. Los techos de pontón aparecieron debido a la inestabilidad y posibilidad de fugas de los primitivos techos de cubierta simple. Han de ser diseñados de forma que quede asegurada su flotabilidad en caso de ser perforados: la cubierta y dos compartimentos estancos. Hay diferentes tipos de techo de pontón: − Pontón circular (con menos del 50% del área del techo ocupada por el área del pontón) − Pontón anular (con más del 50% del área del techo ocupada por el área del pontón) − Pontón anular con pontón central CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 20 de 124 − Pontón anular con contrapeso y pontón de refuerzo centrales. La superficie más alta del pontón estará inclinada hacia el centro del techo para facilitar el drenaje. La pendiente será como mínimo del 1,5%, La superficie inferior estará inclinada hacia arriba (desde la circunferencia exterior hacia el centro) para almacenar los vapores. La relación entre el área del pontón y el área total depende de la medida del tanque y de los requisitos de flotación. El mismo volumen del pontón debe ser suficiente para permitir que el techo flote en un líquido de peso específico 0,7 en el supuesto, ya indicado anteriormente, de que se perforasen la cubierta y dos de los compartimentos estancos. Por otra parte los pontones actúan como aislantes del calor solar, impidiendo la ebullición del producto almacenado en el área anular. La cubierta puede abombarse hacia arriba llenándose de los vapores que puedan formarse. Los vapores atrapados bajo la cubierta producen el efecto de aislar el tanque contra el calor exterior. Estos vapores son así retenidos hasta que la temperatura atmosférica decrece, permitiendo a los vapores condensarse y pasar a la fase de líquido. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 21 de 124 Los techos de doble cubierta se usarán en un principio en tanques pequeños que requerían techo flotante. La cubierta superior tendrá para drenaje una pendiente dirigida hacia el centro no menor del 1,5%. Este tipo de techo es el más efectivo entre todos los de techo flotante, porque el espacio de aire entre las dos cubiertas proporcionan un buen aislamiento sobre toda la superficie del líquido. Esta característica hace que se aplique preferentemente al almacenamiento de las gasolinas más volátiles. El mínimo volumen de pontón de un techo de doble cubierta será tal que mantenga flotando el techo en el supuesto que se inunden dos compartimentos estancos por rotura de los mismos. Siempre habrán de tomarse los casos más desfavorables como el indicado en la figura. Para las bases de cálculo se supone que el techo flota en un líquido con un peso específico de 0,7. En general cada tipo de techo flotante será diseñado de forma que en el supuesto que el drenaje de techo esté obstruido, admita una sobrecarga de agua de lluvia de 250 mm de altura, correspondiente a precipitaciones en un periodo de 24 horas. Esta altura se considera sobre toda la superficie del techo. Los tanques cubiertos de techo cónico con pantalla flotante, combinan las ventajas de los tanques de techo cónico y de los de techo flotante. Un techo cónico fijo completamente cubre el tanque mientras que la pantalla flotante reduce las pérdidas por evaporación. La pantalla flotante por lo general es del tipo de cubierta simple. El techo cónico fijo tiene por objeto no permitir que la nieve, el hielo y el agua CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 22 de 124 puedan operar desfavorablemente en el funcionamiento del techo flotante. De esta manera los techos flotantes quedan protegidos del espacio exterior y no precisan sistemas específicos de drenaje. Esto disminuye los gastos de mantenimiento y puede permitir que los techos operen a menor nivel. Para que el doble techo no produzca sobrepresiones ni vacíos entre el doble techo y el fijo, las paredes del tanque en su parte más alta tienen unas escotadura alargadas que actúan de ventilación. Las esferas son recipientes destinados al almacenamiento de fluidos a presión. Adoptan la forma de esfera perfecta y van apoyadas en el suelo mediante patas tubulares arriostradas con cables tensados. No suelen ser de gran tamaño, 20 m de diámetro puede considerarse como límite de lo normal. ESFERAS CILINDROS HORIZONTALES CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 23 de 124 Todos los recipientes de almacenamiento tienen algunos de los siguientes elementos: Bocas de hombre en pared. Generalmente de 20” a 24” de diámetro. Tiene por objeto facilitar el acceso al interior para operaciones de limpieza o reparaciones. Lo más normal es que vayan situadas en la parte más baja de la pared. En esferas no suelen instalarse bocas de registro en los laterales, solamente van situadas en los polos. Consta de tubuladuras bridadas, contrabrida ciega y mecanismo de suspensión (bisagra, pescante, etc.) Normalmente habrá uno solo pero a voluntad del cliente se pueden colocar dos o mas. La boca principal se situará próximo a la tobera de salida del tanque al lado contrario de la tobera de alimentación. Si la boca de hombre va provisto de un cabrestante o “Davit” para el manejo de la tapa se dejará espacio suficiente para el giro del mismo. Deberá estar lo mas próximo posible a la tobera de salida de tanque, en caso de que esta lleve tubería, basculante, para poder inspeccionar la junta giratoria de dicha tubería. Boca de hombre de techo. Reúne las mismas características que se han indicado anteriormente, variando solamente el tipo de pescante cuando se use. En los tanques de techo con pontón se sitúan por lo menos las siguientes bocas de hombre: una aproximadamente en el centro de la cubierta y el resto en el pontón (uno por cada compartimiento estanco). En los tanques de techo de doble cubierta se seguirá la misma norma general que para los pontones. En las secciones anulares y también como norma general, llevarán como mínimo dos bocas de hombre. Las bocas de hombre se suelen colocar simétricamente. Evítese la interferencia con las escaleras basculantes en tanques de techo flotante. La colocación de estas bocas con la misma orientación que los de la envolvente permite una mejor iluminación de la zona correspondiente del tanque. En cambio su colocación diametralmente CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 24 de 124 opuesta permite un buen barrido de gases del interior del tanque cuando se libren las bocas de hombre de la envolvente y el de cubierta. Escaleras exteriores en espiral o escaleras exteriores de gato. Se pueden emplear indistintamente limitado solamente por la altura del tanque. Para alturas mayores de 5 m es conveniente montar escaleras en espiral. Estas escaleras son exclusivamente para el acceso desde el exterior a la parte más alta del tanque. En los tanques de techo flotante aparecen dos nuevos accesorios de tipo estructural: plataformas de acceso y escaleras interiores Plataformas de acceso. Se sitúan para apoyo de las escaleras de acceso en el punto más alto de la pared del tanque y actúan como punto de partida de las escaleras interiores en los tanques de techo flotante. También se ponen en los tanques de techo cónico para facilitar el paso a la zona de maniobra del techo. Las escaleras interiores se usan dentro de los tanques. En el interior del tanque de techo cónico pueden ir adosadas a las columnas interiores o aprovechar estas mismas columnas para usarlas como escaleras, ya sea soldándoles pletinas, redondos, perfiles, etc. En los tanques de techo flotantes las escaleras interiores irán automáticamente ajustadas para cualquier posición del techo de manera que siempre facilite el paso desde la plataforma de acceso al techo flotante. La escalera se diseñará para facilitar el acceso en cualquier elevación que adopte el techo. Va apoyada en la plataforma de acceso, adonde va sujeta con un mecanismo de giro. El otro extremo sobre el techo del tanque. acaba en dos ruedas que giran sobre dos raíles situados sobre el techo del tanque. Perfiles de refuerzo. De uso imprescindible en los tanques de techo flotante. Actúan como anillos rigidizadores de las paredes del tanque para mantener la redondez del mismo. Cuando son anchos se pueden usar como pasillos de circunvalación. En este mismo supuesto, habrá que perforarlos para permitir el paso de la escalera exterior de acceso. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 25 de 124 Cuando hayan de ser usados como pasillo deberán tener como mínimo 600 mm de anchura y estarán localizados 1 m por debajo del borde superior del tanque. En este caso habrá que suplementar el borde superior del tanque con un angular de refuerzo. Anillos de sellado de techos. El espacio anular comprendido entre el borde rígido de un techo flotante y la pared del tanque debe quedar cerrado por un sello eficaz. Las ventajas de los techos flotantes serían nulos sin este sellado, pues tendrían pérdidas por evaporación considerables de producto y ninguna defensa en caso de incendio. En esencia consiste en una banda de goma sintética que se fija entre el borde del techo flotante y una plancha que circunda al mismo y que por medio de un sistema apropiado (contrapesos, bandas de goma espuma, bolsa de agua, etc.) se mantiene en contacto directo con la pared del tanque. El líquido de sellado puede ser fuel oil, agua (en climas no fríos) ó el mismo líquido almacenado en el tanque. Drenajes de techo Pueden sen de las siguientes clases Abiertos Primarios Drenajes de techo Sinfonados Cerrados De juntas articuladas De goma De emergencia Son aplicables exclusivamente a los techos flotantes. Tienen por misión drenar el agua de lluvia y descargarla fuera del tanque. Los drenajes primarios abiertos Se instalan en el centro de los techos flotantes de doble cubierta. Es aconsejable cuando no importa que el agua de lluvia pase a través del producto almacenado y se deposite en el fondo del tanque. Consiste en una simple tubería con una criba en el techo del tanque para impedir el paso de materias extrañas. El agua de lluvia que se deposita en el fondo del tanque es CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 26 de 124 drenada a través de una conexión de purga. Los drenajes primarios sifonados pueden ser usados en los techos del pontón debido a que el agua contenida a la tubería y la bandeja cuadrada de recogida sella el producto, impidiendo que ascienda por la tubería e inunde el techo. El uso de estos drenajes está limitado a productos con una densidad de 0,85 ó menor. Los drenajes primarios cerrados de juntas articuladas ó drenajes articulados son los mas aconsejables para eliminar el agua de lluvia sin que haya contacto directo con el contenido del tanque Esta formado por trozos de tubería metálicos, ensamblados por medio de articulaciones o rotulas de forma que pongan en comunicación el techo con la parte baja del tanque. Los extremos de tubería estan proporcionados a acomodarse a cualquier posición del techo. A la salida del drenaje, cerca del fondo del tanque, se situará una válvula de compuerta para el caso en que el producto fluya por la tubería, en caso de rotura de la misma. Los drenajes primarios cerrados de goma pueden ser usados cuando no es aconsejable el paso del agua a través del producto, se usan para techos flotantes. La manguera está hecha de goma sintética resistente al producto almacenado, reforzada convenientemente por medio de un alambre en espiral. En la pared del tanque llevará una tobera especial de forma que se pueda reemplazar la manguera sin tener que penetrar en el tanque. Los drenajes de manguera pueden ser usados con productos que contengan un tanto por ciento relativamente alto de aromáticos. Este tipo de drenaje no será usado cuando exista el peligro de formación de hielo del tanque a no ser que se tomen precauciones especiales para que el hielo no afecte a la manguera. En la parte exterior de la tobera del tanque situada una válvula de control para prevenir posibles roturas de la manguera con salida del producto. En general para todos los drenajes primarios, el diámetro será de 3” para los drenajes de techo de diámetros inferiores a 36 m y 4n para los drenjes de techo de diámetros CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 27 de 124 superiores. Los drenajes de emergencia, son usados normalmente en techos flotantes de doble cubierta y de pontón que tenga más de 50% de área de pontón. Dan una seguridad extra sobre inoperatividad del drenaje primario, por accidente o negligencia. No pueden ser usados en techos flotantes de cubierta simple o techos de pontón, de área de pontón limitada. Los drenajes de emergencia son del tipo abiertos. Ventilaciones automáticas Se instalan en los techos flotantes: de pontón y de doble cubierta. Cierran por su propio peso y abren al asentarse en el fondo del tanque. Se instalan las suficientes ventilaciones para lograr una salida de vapor o entrada de aire de 20000 barriles por hora (3200 m3 aprox.). Estas ventilaciones se localizan cerca del centro en los techos de doble cubierta y cerca de los pontones en los techos de pontón. Como mínimo se colocarán dos ventilaciones en los techos de pontón para asegurar completamente la circulación del aire. Ventilaciones del anillo de sellado. Se sitúan en los techos flotantes. La medida normal es de 6” de diámetro y la ventilación abre a 0,002 atmósferas aproximadamente. Tiene por misión eliminar el exceso de presión resultante de la expansión del espacio del vapor o descargas el exceso de aire o vapores no condensables. Soportes de techo. Se precisan para mantener el techo flotante por encima de las conexiones de entrada y salida, el sistema de drenaje y los serpentines, mezcladores o cualquier otro accesorio localizado sobre o cerca del fondo del tanque. Se construyan de tubería y ajustados en altura par permitir operaciones normales de carga y descarga y operaciones de limpieza. Durante la operación normal los soportes están colocados para mantener el techo a 750 mm. aproximadamente por encima del fondo, medido desde el punto bajo del techo. Se ajustan a 1600 mm. Aproximadamente, sólo cuando se precisa entrar al tanque para operaciones de limpieza. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 28 de 124 Se diseñan para aguantar una carga distribuida de 125 kg por m2 . Se apoyan sobre una placa base de refuerzo, soldada al fondo del tanque, para distribuir la carga. Líneas de succión oscilantes. Se instalan cuando se precisa en las especificaciones y se usan para seleccionar y extraer fluido de la capa que se seleccione, y se construyen de forma que el orificio de admisión permanezca cerca del nivel del liquido, o cerca del techo en los casos de techo flotante. En este caso se usaran solamente con tanques que contengan drenajes de techo de juntas articuladas; pero no cuando lo tengan de goma a causa del riesgo que supondría la interferencia con la manguera. Medidores de nivel Pueden ser construidos de diferentes formas. Las mas usuales actúan por medio de un flotador . El flotador va conectado por medio de un cable de acero inoxidable a un sistema medidor ya sea regleta o medidor automático. Dicho cable va atirantado por medio de contrapesos o muelles de forma que queden enrollados dentro de los medidores automáticos o señalen un nivel determinado sobre la regleta, para cada nivel de la superficie libre del liquido. Apagallamas. Se instalan normalmente en tanques que trabajan a baja presión, conteniendo líquidos inflamables, tiene por misión evitar que una llama exterior al tanque se introduzca en este y se propague en el espacio de vapor situado sobre el líquido almacenado. En el interior del cuerpo tiene dos cintas metálicas enrolladas sobre un alma de fundición. Una de las cintas es lisa y la otra arrugada. Al ir las dos cintas juntas forma una especie de malla que permite la libre ventilación del tanque, pero que impide la entrada de la llama. Tobera de salida de producto Es la primera que debe situarse ya que estas toberas se conectan generalmente a tuberías de aspiración de bombas y estas tuberías son las que requieren mayor cuidado en su trazado para evitar en lo posible accesorios , bolsas de aire , etc. Para su orientación debe tenerse en cuenta principalmente el camino mas corto de la tubería hacia la bandeja de tuberías mas próxima, la posición de la bomba a que se conecte, la situación de los tanques colindantes que conectan a la misma aspiración y el posible trazado de la tubería teniendo en cuenta las dilataciones que ha de experimentar. La elevación deberá ser la mínima admitida por las normas para toberas tipo regular a fin de poder vaciar el tanque hasta el mínimo nivel CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 29 de 124 posible. Tobera de alimentación del tanque Deben colocarse lo más próxima posible a la anterior de forma que para el accionamiento de las válvulas de entrada y salida el operario tenga que desplazarse un corto camino. La alimentación es generalmente de menor diámetro que la de salida de tanque por lo que las toberas deben situarse de forma que la tubería de alimentación queda envuelta por la salida del tanque. El eje de esta tobera debe colocarse una elevación tal que permita que la parte inferior de las tuberías (b.o.p.) de alimentación y de salida del tanque queden al mismo nivel. En caso de que la tobera de salida vaya provista de tubo basculante y que el cabestrante que acciona este tubo quede entre la salida y la entrada del tanque se debe dejar acceso a dicho cabestrante. Tobera de reflujo o retorno de bombas En caso de que exista, se colocará junto a la tobera de entrada al lado contrario por tanto de la salida del tanque. Se permutará con la tobera de alimentación en caso de que esta última sea menor diámetro. La elevación de esta tobera se rige por lo indicado para la tobera de alimentación. Tobera de reserva Se situará a continuación de las anteriores e irá provista de brida ciega y su elevación se determina como en la tobera de alimentación. Nivel No se aproximará demasiado a las tuberías de entrada o salida a fin de que le movimiento del líquido no falsee la posición del flotador o le haga oscilar constantemente. Su distancia a las bocas de entrada y salida será del orden de 2 m. Se situará junto al agujero de hombre la lado contrario de la salida de tanque con lo que además se conseguirá una mayor facilidad de inspección o reparación del CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 30 de 124 flotador desde dicho agujero. Hay que contemplar si existe algún agitador próximo que pueda falsear el nivel del líquido. Toberas de desagüe de tanque Como quiera que su manejo no es frecuente su situación relativa no es muy importante. La posición del sumidero puede a veces venir determinada por la red general de desagües, fijándose entonces la posición de esta tobera según la situación del sumidero. Debe situarse lo mas baja posible y deberá ir provista de válvula de compuerta y de un tramo de tubo acodado para que vierta en el sumidero. Tobera para desagüe de cubierta Cuando el tanque es de techo flotante lleva en dicho techo un sumidero de desagüe de aguas pluviales, que desagüe a través de una tubería articulada o bien de un tubo flexible al exterior del tanque, a través de una tobera situada en la envolvente. Esta tobera deberá ir provista de una válvula de compuerta que normalmente permanecerá abierta pero que puede cerrarse en caso de rotura del tubo articulado o flexible para impedir la fuga del líquido almacenado. La situación de esta tobera puede ser cualquiera (debe colocarse próxima a la tobera de desagüe del tanque a fin de que pueda verter en el mismo sumidero en caso preciso) ya que su válvula no es accionada frecuentemente. Únicamente se debe prestar atención a que el tubo articulado o flexible no interfiera otros elementos interiores principalmente columnas de soporte y tubería oscilante de salida de producto (si existe) . Tener en cuenta que si bien los tubos articulados se mueven en un plano vertical, la tubería flexible puede moverse fuera de dicho plano. Tobera de entrada de vapor. Tobera salida de condensado Los tanques calentados interiormente, generalmente reciben el calor por un serpentín tubular calentado con vapor situado próximo al fondo del tanque. Dicho serpentín puede estar dividido en 2 parte simétricas existiendo en este caso 2 toberas de entrada de vapor y otras 2 de salida de condensado, estando estas CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 31 de 124 situadas entre las de entrada de vapor. Las distancias entre estas tuberías y sus elevaciones vienen regidas por la forma y colocación del serpentín que a veces obliga a que las toberas no sean radiales. Conviene estudiar como es el serpentín para evitar interferencias con la tubería oscilante y con la boya del flotador. Las toberas se situarán a ser posible próxima a la tobera de salida o bien codeándola de forma que se consiga un mayor calentamiento del líquido en la zona próxima a la salida Tobera para termómetro. Se colocará próxima a la tobera de salida para poder medir la temperatura de la zona de líquido más próxima a dicho punto. Como quiera que los termómetros suelen ser tipo reloj, su lectura ha de hacerse desde corta distancia, por lo que conviene situarlos a la altura de la vista del operador, evitando interferencias con válvulas, cabestrantes de tubo oscilante etc. Tobera para entrada de gas Suelen ser de pequeño diámetro. Se utiliza para introducir en el tanque un gas que a veces es necesario mezclar con el líquido un contenido en el tanque o que simplemente se utiliza para agitación del mismo. Estas toberas llevan interiormente un tubo perforado que permite el barboteo del gas en el líquido. Los tubos perforados son normalmente rectos y ocupan una posición radial. Es conveniente colocar estas toberas próximas a la salida del líquido por ejemplo entre el agujero principal de hombre y la tobera de salida o bien entre esta y la de alimentación. Debe evitarse la interferencia del tubo perforado con otros elementos interiores al tanque. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 32 de 124 Conexiones de espuma Algunos tanques de techo cónico llevan una o varias conexiones de espuma para la extinción de incendios colocadas en la parte alta de su envolvente muy próximas al techo. Estas conexiones de espuma se acoplan directamente a orificios realizados en los tanques y van provistas generalmente de bridas de cara plana colocadas horizontalmente o verticalmente, donde se conecta las tuberías de suministro de agua mezclada con líquido productor de espuma. En caso de existan varias conexiones de espuma en un mismo tanque se situarán equidistantes entre si. Su orientación depende de la situación del hidrante mas próximo y del diseño mas adecuado de las tuberías de suministro. Puede colocarse una conexión de espuma con la misma orientación que otra tobera de las antes descritas ya que los cambios de dirección de la tubería de suministro pueden realizase por encima de dicha tobera, sin embargo es mas conveniente que no exista en la proximidad otra tobera a fin de que la tubería de suministro pueda descender hasta unos 300 mm de la plataforma del tanque permitiendo de esta forma el libre acceso alrededor del tanque. Ha de cuidarse que la tubería de suministro a la conexión de espuma no interfiera con otras toberas, con la escalera etc. Los brazos que ha de tener la tubería de suministro para corregir el asentamiento del tanque será de unos 2 m de longitud Pueden existir otros tipos de conexiones de espuma que precisen de toberas de entrada en tanque próximas a fondo si bien no son muy usuales. Toma de muestras Deben situarse en la misma zona que los elementos descritos, generalmente con la misma orientación que los agujeros de hombre pero a menor distancia del eje del tanque. Escaleras-Plataformas-Barandillas. Salvo para algunos tanques de pequeña altura en que se utilizan escaleras de fácil CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 33 de 124 situación, en la mayoría las escaleras son tipo espiral, ascendiendo a 45ºC con lo que el arco de circunferencia que ocupan en planta es igual a la altura del tanque y al llegar a la altura del techo tienen una pequeña plataforma. En los tanques de techo flotante llevan sobre el techo un tramo de escalera recto basculante cuyo extremo se desliza por unos carriles situados dicho techo. Normalmente se colocan en posición tal que el recorrido que haya que hacer a través de la cubierta para inspeccionar los accesorios que el tanque va en la misma sea mínimo. Normalmente a la terminación de la escalera, en la cubierta, se coloca una barandilla que protege la zona de trabajo. Conviene pues que la terminación de la escalera tenga una orientación próxima a las poleas del nivel y de la tubería oscilante. La dirección de ascenso puede ser en el sentido de giro de las agujas del reloj o en sentido contrario. Se debe procurar que el arranque de la escalera quede próximo al acceso normal al tanque y si existen varios tanques próximos colocar dichos accesos de forma que el recorrido entre ellos sea más corto y facial posible. Evítese interferencias también con las conexiones de espuma y sus tuberías de suministro. En lugares fríos evítese la orientación norte que puede dar lugar a heladas que harán peligroso el acceso por la escalera. Agitadores A veces se colocan uno ó más agitadores cuya misión es mezclar el liquido contenido en los tanques. Estos agitadores suelen llevar toberas especiales cuyo eje a veces no adopta la posición radial. En caso de que solo exista 1 agitador, su posición más correcta sería, próxima a la tobera de salida, normalmente entre esta y el agujero de hombre, con su eje bien situado radialmente o bien inclinado de forma que corte el eje de la tobera de salida interiormente al tanque, a fin de que la agitación sea lo más intensa posible en la salida. Si existen varios agitadores sus ejes suelen situarse inclinados con respecto a los respectivos radios con inclinación en igual sentido de forma que produzcan un CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 34 de 124 desplazamiento circular del líquido alrededor del centro del tanque. En este caso se suelen colocar los distintos agitadores equidistantes entre si. Comprobar si tienen interferencia con los elementos interiores del tanque si causan perturbaciones en el nivel y si disponen de espacio suficiente en el exterior del tanque para el mantenimiento de sus motores y para el montaje y desmontaje. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 35 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO 4.3 Pág.: 36 de 124 Intercambiadores Un intercambiador de calor es un aparato en el cual dos fluidos circulan en direcciones normalmente opuestas, intercambian calor, efectuándose dicha transmisión de calor a través de la superficie que siempre separa a dichos fluidos. La velocidad de transmisión del calor del fluido caliente al frió viene determinada por las propiedades físicas de los fluidos, el caudal y temperatura de los mismos y por las características de la superficie que separa a ambos fluidos Existen muchos tipos de intercambiadores, y entre ellos los más utilizados en la Industria Petroquímica son los siguientes: a. Intercambiadores de Carcasa y Tubos, b. Intercambiadores en U, c. Aerorrefrigerantes. d. Intercambiadores de placas Aún dentro de cada uno de esos tipos, se pueden fabricar intercambiadores con criterios de diseño muy variados. Una regla de aplicación general, aunque con frecuentes excepciones es la siguiente: El fluido que se calienta circula en sentido ascendente mientras que el fluido que se enfría circula en sentido descendente. En general, si no hay vaporización o condensación de ninguno de los fluidos durante el intercambio de calor, estos se podrían hacer circular en cualquier sentido. Sin embargo, la mejor transmisión de calor se obtiene haciendo que los fluidos circulen a contra flujo. Si, por ejemplo, en un intercambiador de carcasa y tubos, el fluido entra por la parte inferior de la carcasa y sale por la parte superior, en el haz de tubos entrará por la parte superior y saldrá por la inferior. Algunos ejemplos típicos ilustran estos principios. En la mayor parte de los casos la entrada de agua está en el lado inferior del cambiador y la salida en el lado superior. El vapor entra por la tobera del distribuidor superior en los rehervidores y el condensado sale por la tobera inferior. La entrada de vapor de los Condensadores está situada en la parte superior y la salida de líquido en el fondo. Los cambios de fase, cuando deben condensarse o generarse grandes cantidades de CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 37 de 124 vapor, suelen tener lugar en la envolvente, en donde puede disponerse de mayor volumen que en el espacio restringido de los tubos. El flujo en contracorriente da lugar a un intercambio de calor más adecuado que el flujo en paralelo, por lo que en general se prefiere esta solución. Esto puede conseguirse únicamente en cambiadores de paso simple, tanto en el lado tubo como en la envolvente, o en unidades de tipo de doble tubo. En los cambiadores de paso de tubos múltiples y envolvente de flujo cruzado, este principio pierde su importancia. Basándose en estos principios, se ha dispuesto un condensador de paso de tubo sencillo situado después de una columna de destilación, tal como muestra la Figura 2A. En ella las conexiones de entrada y salida se han diseñado por el Especialista de cambiadores y se han trazado las tuberías de acuerdo con ello. Esta solución es correcta. Pero la disposición de la Figura 2B funciona de igual manera y permite evitar soldaduras y accesorios en la tubería de gran diámetro de cabeza. Los diagramas de tuberías e instrumentos muestran normalmente en qué forma se efectúa la circulación del flujo en los intercambiadores. Cuando se encuentre un caso que contradiga las reglas generales sobre el sentido de flujo ya enunciados, conviene investigar dicho caso por si hubiese un error. 4.3.1. Intercambiadores de carcasa y tubos. La mayor parte de los cambiadores de haz de tubos utilizados en las plantas químicas son de construcción soldada. (Figura 1). Las envolventes se construyen corno un trozo de tubo con terminales de bridas y con las conexiones requeridas. Hasta 600 milímetros de diámetro, las envolventes se fabrican de tubo sin soldadura; por encima de 600 mm, en general se fabrican de chapa doblada y soldada. La sección del distribuidor se fabrica normalmente a partir de sus distintas piezas, con bridas de cuello de acero forjado, cilindros de acero laminado y particiones soldadas. Las tapas de la envolvente pueden ser soldadas directamente a la envolvente o ser construcciones fabricadas de fondos bridados abombados y bridas de tipo de cuello de acero forjado. Estos intercambiadores se diseñan normalmente con arreglo a las normas TEMA. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 38 de 124 (Tubular Exchanger Manufactures Association). Estas normas TEMA, asignan a cada variante de los tres componentes principales de un intercambiador (carcasa, cabezal fijo y cabezal trasero) una letra, de forma que el tipo a que pertenece un intercambiador queda definido por un conjunto de tres letras. El diseñador de tuberías recibe normalmente una hoja de datos en la que se incluye el tipo de intercambiador, (figura 11). Observando la figura 52, comprobaremos que el cabezal fijo es del tipo A la carcasa es del tipo E y el cabezal trasero es del tipo S. El conjunto de esta información nos define el intercambiador en cuestión, como un intercambiador tipo AES. Utilizando este código, cualquier intercambiador de carcasa y tubos puede ser identificado mediante un conjunto de tres letras. Las normas TEMA, también incluyen criterios y cálculos de diseño muy detallados. Del contenido de estas normas en general, todo aquello que este comprendido bajo el epígrafe de TEMA-R es de aplicación para refinerías, y lo comprendido en TEMA-C es de aplicación para plantas químicas. En general los intercambiadores diseñados con arreglo a la norma TEMA-C, están destinados a un funcionamiento no muy intensivo, por lo cual son más ligeros y en consecuencias más baratos. Elementos que componen un intercambiador. La figura N-2, muestra los elementos más importantes de un intercambiador. Uno de les fluidos penetra al intercambiador a través de la tubuladura (5), que está situada en el CABEZAL FIJO (CHANNEL) y que comunica con el. HAZ TUBULAR. Dicho fluido se encuentra en su camino con la placa (6), y es obligado a penetrar a través de los tubos. Estos, conducen el fluido desde la parte inferior del cabezal fijo hasta la. parte superior del mismo, a la cual va conectada la tubuladura (5), y a través de ella sale el fluido. Las partes superior e inferior del-cabezal están herméticamente separadas por la placa (31), de forma que un fluido solo podría, pasar de una a otra realizando un recorrido completo a través de los tubos. El otro fluido penetrará en la carcasa a través de la tubuladura (12), y entrará en contacto con la. superficie exterior de los tubos. El recorrido de este segundo fluido que habiendo penetrado por la tubuladura (12), se dirige por el interior de la carcasa hacia la tubuladura de salida (12), no es recto, CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 39 de 124 sino que dicho fluido es obligado a avanzar en zig-zag a causa de las placas (28) situadas a lo largo de la carcasa y perpendicularmente al eje de la misma. El objeto de esto es que el contacto entre el líquido que circula por el interior de la carcasa y la superficie externa de los tubos sea máximo con lo cual, el intercambio de calor entre ambos fluidos queda favorecido. El Haz Tubular (TUBEB UNDLE) está comprendido entre las dos Placas Tubulares (6) (TUBS SHEET),y los tubos del haz (7) soldados a las mismas Desmontado, el Cabezal Fijo (CHANNEL (1), puede extraer el Haz Tubular, para limpiarlo o sustituirlo. El Haz Tubular, no siempre puede extraerse. En aquellos casos en que éste no es desmontable, el equipo recibe el nombre de intercambiador de placas tubulares fijas. En aquellos casos en que el haz tubular es desmontable, hay que prever una zona total mente despejada frente al intercambiador para dar cabida al equipo utilizado para retirar el haz, además del espacio que el propio haz tubular necesita para ser separado del cuerpo del intercambiador. En total el área despejada necesaria debe medir como mínimo, y a partir de la tapa del cabezal fijo, una longitud igual a. la del haz tubular más 1500 mm. Habrá que prever asimismo un camino de acceso al intercambiador para un vehículo de carga. Cuando los intercambiadores está provistos de cabezal fijo, y cabezal flotante, la tapa de este, deberá disponer también de un área despejada para su montaje. Puesto que dicha tapa del cabezal flotante se desmonta y se retira levantándolo desde arriba con una pequeña grúa, no es aconsejable que haya ninguna tubería por encima de ella. Es responsabilidad del diseñador de tuberías el comprobar que los datos que refleja el plano del intercambiador se ajustan a lo requerido. El tamaño y número de las toberas y sentido de flujo se puede comprobar con el diagrama de tuberías e instrumentos. También hay que comprobar que la altura, tipo y situación de las patas o soportes del intercambiador, son aceptables. Es necesario asimismo comprobar que las toberas situadas en la parte inferior del intercambiador no tropiezan ni con. la pata del intercambiador ni con el soporte de acero y hormigón sobre el cual descansa dicha pata. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 40 de 124 Después que el diseñador ha comprobado este plano dimensional, una copia de dicho plano con todos los comentarios debidamente marcados, se envía a la sección de calderería. Cuando la sección de calderería recibe dicha copia, incorpora todas las modificaciones al original del plano en cuestión, siempre que esté de acuerdo con ellas. Tubos y Haz de Tubos Los tamaños de tubos más utilizados varían entre 5/8” y 1”. Los tubos pueden disponerse en forma de paso triangular o cuadrado. Una vez que las placas deflectoras se han situado alrededor de los tubos, éstos son mandrilados en las placas fijas en cada extremo. Las placas de tubos pueden soldarse a la envolvente. Si las placas de tubos son separadas (mantenidas entre bridas) forman junto con los tubos y placas deflectoras un haz extraíble. El espaciado de los tubos dispuestos con paso triangular resulta muy reducido, presenta dificultades para la limpieza mecánica y aumenta la pérdida de carga en el lado de la envolvente. Cuando se requiere una baja pérdida de carga en el lado envolvente, debe usarse un paso cuadrado, pero, debido al espaciado mayor entre tubos de paso cuadrado, la envolvente debe de ser de más diámetro y el cambiador resulta más caro. En el diseño de la planta debe preverse un acceso a los haces de tubos, porque las tapas del cambiador se quitan periódicamente para inspeccionar los tubos. Placas Deflectoras Estas placas deflectoras forman parte integral del haz de tubos y sirven para dirigir el flujo de dentro de la carcasa, horizontal y verticalmente, para un intercambio óptimo de calor y para soportar los tubos entre las placas de tubos. Las placas deflectoras son normalmente chapas de 1/8” a 1/4” de espesor, cortadas adecuadamente y ,dispuestas de forma que dirijan el flujo a través de la envolvente. Los cambiadores tienen normalmente placas deflectoras en forma de segmento; los condensadores tienen las placas deflectoras horizontales. Las placas deflectoras determinan así mismo la situación de las toberas de entrada y salida en la envolvente. La Tabla 1 muestra disposiciones tipitas de placas deflectoras para varios tipos de cambiadores. Las placas deflectoras en forma de segmento dan lugar a una envolvente de paso simple, con toberas a cada lado de la envolvente (números l y 2 de la Tabla 1). El diseño de flujo partido tiene una entrada y dos salidas (número 4) CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 41 de 124 y el diseño de flujo partido simple con placas deflectoras necesita una entrada y una salida (número 7). La envolvente de flujo partido doble, con placas horizontales, tiene dos entradas y dos salidas (número 5). El diseño a base de segmentos con dos o más pasos en la envolvente tiene toberas a un extremo cuando el número de pasos es impar y toberas a ambos lados si el número es par (números 5, 6, 9 y 10). Fondos La envolvente y tubos del cambiador quedan limitados entre un cabezal distribuidor y un fondo. Las conexiones de entrada y salida pueden estar en uno o en ambos extremos del cambiador. Aquellos fondos pueden ser fundidos o fabricados de acero al carbono o aleado. La selección del diseño del fondo depende de la frecuencia de la inspección y del mantenimiento de los cambiadores. Los fondos pueden soldarse a la envolvente o bien ir bridados, con tapas adicionales para inspección de los tubos sin necesidad de desconectar los mismos. Los tubos tienen que desconectarse para poder extraer el distribuidor. La tapa normalmente no tiene conexiones de tuberías. A menudo suele disponerse un pescante, pivotado sobre la envolvente, para poder extraer la tapa (ver Figura 3). Las toberas de entrada y salida y la dirección del flujo tanto en el lado tubos como en el lado envolvente se disponen de forma que permitan el flujo requerido a través de la unidad para una óptima transferencia de calor. La envolvente y el distribuidor tienen conexiones de venteo y drenaje. Pueden disponerse también sobre la envolvente conexiones para tomas de presión, medidas de nivel o válvulas de seguridad, en caso de ser requeridas En general la envolvente dispone de dos soportes uno de ellos con agujeros alargados para pernos de anclaje que permitan la expansión térmica. Cuando los cambiadores están apilados se precisan soportes adicionales en la parte superior de la envolvente inferior. Puede diseñarse una estructura ligera entre las zapatas de los cambiadores para espaciar los cambiadores apilados Cambiador de placa fija Son cambiadores con tubos totalmente encerrados que pueden utilizarse sólo en servicios limpios (ver Figura 3). La limpieza puede realizarse únicamente por lavado con agua a través del lado tubos y lado envolvente. Deben preverse conexiones de limpieza en las tuberías, lo más cerca posible a las toberas del cambiador, entre éste y las válvulas de bloqueo. Dos tapas atornilladas pueden CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 42 de 124 facilitar la inspección y la limpieza de los tubos. Debido a que este cambiador no permite la expansión de los tubos, estos cambiadores se construyen para servicios a baja temperatura. Cuando existe una expansión diferencial entre los tubos y la envolvente debe preverse una junta de expansión en la envolvente. Cambiador de tubos en “U” En este tipo de cambiador el haz de tubos tiene forma de “U”, puede expansionar libremente y puede extraerse de la envolvente. Para mantenimiento “in situ”, debe preverse espacio en la parte posterior y delantera. del cambiador. Debe disponerse así. mismo espacio para las instalaciones de extracción de tubos móviles. El diseño en tubos en “U” se utiliza cuando no se espera ensuciamiento dentro de los tubos. Cambiador de cabezal flotante Este es el tipo utilizado más frecuentemente en plantas químicas (Figura 1) y resulta más caro que el cambiador de tubos en “U”. Un extremo del haz de tubos tiene una placa fija estacionaria que se mantiene entre las bridas de la envolvente y el distribuidor. El cabezal flotante puede expansionar libremente y contraerse con los cambios de temperatura. Cambiador tipo KETTLE Este tipo de cambiador se elige para grandes caudales de evaporación (Tipo 8 de la Tabla 1). Puede tener un haz de tubos en forma de “U” o con cabezal flotante. La envolvente es de mayor diámetro para acomodar el vapor generado. Estos ejemplos de cambiadores muestran detalles de interés al diseñador de tuberías porque es el diseñador de cambiadores el que determina el tipo de cambiador, tamaño, detalles de la construcción, disposición de toberas y dirección del flujo a través de la envolvente y de los tubos, todo ello normalmente sin tener que tener en cuenta el trazado de la tubería exterior. En la mayor parte de los casos, el diseñador de tuberías no tiene influencia en el diseño y selección del cambiador, pero si puede pedir disposiciones alternativas de flujo y toberas para conseguir un trazado de tuberías económico. El Diseñador de tuberías es responsable de la disposición física de la tubería y de la operación eficiente y sin problemas del equipo de proceso, incluyendo los cambiadores. Por ejemplo, si el diseñador de tuberías sigue ciegamente la situación de las toberas y los requisitos pedidos por el especialista de cambiadores, puede CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 43 de 124 hacer una disposición de equipos tal como se muestra en las Figuras 2A, 2C y 2E. La línea de aspiración en la Figura 2C presenta una bolsa y un lazo en la línea, lo que implica mayor longitud de tubo, más accesorios, más ventilaciones y drenajes y una operación no satisfactoria de la bomba. Haciendo variar el flujo a través del cambiador, se eliminan un lazo, una bolsa, un venteo y un drenaje tal como muestra la Figura 2D. Además la línea de aspiración se acorta y simplifica. Otra comparación se ilustra en las figuras 2E y 2F. El flujo en zig-zag largo que se muestra en la figura 2E puede simplificarse con una disposición más funcional como muestra la Figura 2F. Rehervidores tipo termosifón. Los rehervidores tipo termosifón son intercambiadores que pueden tener el haz tubular en posición vertical o posición horizontal. La figura (26) nos muestra el plano dimensional de un rehervidor tipo termosifónhorizontal. Este es un intercambiador de diseño BHU. Son de destacar en este caso las dos entradas a la carcasa, con una placa vertical frente a cada una de ellas para dividir el flujo que penetra por las mismas. Este tipo de carcasa se llama de doble flujo partido. Los rehervidores tipo termosifón horizontales está normalmente situados sobre fundaciones de hormigón de altura mínima, para reducir en lo posible la distancia de éstos al suelo. Condensadores Verticales y Rehervidores. La figura (27) muestra un intercambiador tipo BEM diseñado para ser montado verticalmente sobre una estructura y cuya misión es condensar los vapores de cabeza que salen de una columna de destilación de crudo. Nótese que este intercambiador es de paso único, a través de los tubos. Todo el fluido a enfriar entra en forma de vapor a través de la tubuladura (T1). Este fluido parcialmente condensado sale a través de las toberas (T2-T3). Este intercambiador vertical está fijado a la estructura que los soporta por medio de cuatro patas soldadas a la carcasa del mismo. Los rehervidores tipo termosifón se asemejan mucho al que aparece en el la figura 2F con la diferencia de que la dirección del flujo es distinta, es decir, el producto a vaporizar entra a los tubos por la parte superior. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 44 de 124 Condensadores horizontales. Los condensadores horizontales se dividen en dos tipos fundamentales que son los condensadores inundados y los elevados. A simple vista no se nota ninguna diferencia entre ambos tipos. Los condensadores horizontales, denominados inundados están diseñados de tal manera que durante su funcionamiento, el líquido resultante de la condensación cubre completamente el haz de tubos. Estos condensadores van situados a una altura mínima sobre el. suelo, y en ellos la tubería de salida del líquido sale de la parte inferior y asciende hasta conectar con el acumulador que estará en una posición más elevada. En los condensadores denominados "elevados", el nivel del líquido producto de la condensación, no cubre el haz de tubos, y es necesario para el correcto funcionamiento, que estén a una elevación superior a la del acumulador que recibe el líquido formado, lo cual implica construir una plataforma metálica o de hormigón con la altura adecuada y capaz de soportar el peso del condensador en cuestión. En el diagrama de tuberías e instrumentos, deben mostrarse siempre un condensador "inundado" por debajo del acumulador, y uno elevado por encima del mismo. 4.3.2. Tubuladuras de los intercambiadores. En la mayoría de los casos, un diseñador al que se le presenta un intercambiador clásico con una disposición de tubuladuras convencional, aplicaba los criterios clásicos al diseñar el sistema de tuberías correspondiente sin tener en cuenta las numerosas posibilidades que aparecen cambiando la disposición de las tubuladuras. Normalmente, una tubuladura de un intercambiador consiste en un corto tramo de tubería que sale perpendicular a la pared del intercambiador y que lleva una brida soldada en el otro extremo. Casi siempre estas tubuladuras están en posición vertical, saliendo de la parte superior o de la parte inferior del intercambiador, bien sea de la carcasa o del cabezal fijo. En algunos casos, si las toberas de gran diámetro nominal (por ejemplo 10 pulgadas y mayores) que salen de la parte inferior del intercambiador las ponemos acodadas, CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 45 de 124 se podrá reducir considerablemente la altura de la fundación del intercambiador. También es conveniente el utilizar toberas acodadas en el caso en que estando un intercambiador montado encima de otro, coinciden en el mismo eje vertical dos toberas qué no debiendo conectar, una apunta hacia arriba y la otra hacia abajo. Para facilitar el trazado de tuberías, la regla básica del conexionado a un intercambiador podrá ignorarse en aquellos casos en que los fluidos que se manejan presentan una sola fase (bien sea líquido o vapor) y permanecen en esa misma fase en todo su recorrido a lo largo del intercambiador. Si esta condición se da, se puede aceptar que el fluido que se calienta circule de arriba a abajo, y el que se enfría de abajo a arriba. Esto sin embargo es inaceptable en el caso de que algunos, de los fluidos experimenten una condensación o una vaporización. En cualquier caso, aún, para aquellos fluidos que presentan una sola fase la desviación de la regla básica de conexionado solo se llevará a cabo con una aprobación explicita para ese caso. El cambio en el sentido de circulación de los fluidos pueden afectar la transmisión de calor, y en servicios críticos puede no ser aceptado. Es importante para el diseñador de tubería, el saber que los cambios anteriormente citados son factibles, pero es aún más importante el saber cuando dichos cambios pueden ser utilizados para mejorar un trazado de tuberías. 4.3.3. Refuerzos de las tubuladuras. Toda abertura realizada en la carcasa de un intercambiador, para acomodar a una tubuladura, exige normalmente que se coloque un refuerzo soldado a la carcasa y alrededor del cuello de la tubuladura. En ciertos casos que se prevea que los esfuerzos producidos sobre una tubuladura por la tubería conectada a ella puedan ser de gran magnitud, estos refuerzos podrán ser sobredimensionados para resistir tales esfuerzos, que pueden ser calculados por el especialista correspondiente. Si estos esfuerzos resultan mayores de lo normalmente admitido, se deberán someter a la consideración del fabricante del intercambiador que podrá aumentar la rigidez de la tobera adecuándola a los esfuerzos que ha de soportar. Normalmente el coste que supone el aumentar la CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 46 de 124 rigidez de las toberas queda compensado por la economía conseguida en el trazado de tuberías. El fabricante hará lo posible por ajustarse a nuestras necesidades, pero sin embargo se puede encontrar con ciertas limitaciones Normalmente unos esfuerzos en las tubuladuras de 25 a 50% mayores de lo que una tubuladura standard aguantaría, se pueden compensar modificando el refuerzo de la tubuladura, pero para valores mayores no habría mas remedio que modificar el trazado de tuberías hasta reducir dichos esfuerzos en las toberas hasta unos valores aceptables. 4.3.4. Mejora del tendido de las tuberías mediante la adecuada implantación del cambiador El equipo de proceso, en la mayor parte de las unidades, se dispone en secuencia con el flujo de proceso. Cualquiera que sea el sistema de implantación elegido, el estudio de la disposición de los cambiadores es similar. En la implantación, las torres de destilación deben disponerse en primer lugar y una vez que la secuencia adecuada de columnas se ha establecido, puede disponerse el resto de los equipos la posición de un cambiador en plantas químicas y petroquímicas normalmente depende de la posición de la columna de destilación. La posición relativa de los cambiadores puede encontrarse fácilmente por los diagramas de flujo y los siguientes conceptos generales pueden aplicarse en el posicionado correcto de los mismos: 1º. Los cambiadores deben situarse inmediatamente adyacentes a los equipos relacionados con ellos. Por ejemplo, los rehervidores deben situarse próximos a sus torres respectivas; los condensadores deben situarse próximos al depósito de reflujo y cercanos a la torre. 2º. Los cambiadores deben situarse próximos a los restantes equipos del proceso. Por ejemplo, los cambiadores en circuitos con bomba (algunos circuitos de reflujo). En el caso de flujo de extracción del fondo de un recipiente a través de un cambiador, éste debe situarse próximo al depósito y debajo del mismo, con objeto de obtener cortas líneas de aspiración en la bomba. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 47 de 124 3º. Los cambiadores entre dos equipos de proceso distantes, tal como se muestra en la Figura 4A (por ejemplo, cambiadores con líneas de proceso conectadas a ambos extremos de los mismos), deben situarse donde las dos corrientes se encuentren en el puente de tuberías y tengan un recorrido paralelo y en el lado de la unidad en el que se encuentre la mayor parte del equipo asociado. La Figura 4 muestra que la situación en el lado norte costará más en recorrido de tuberías 4º. Los cambiadores entre equipos de proceso y el límite de unidad, tal como muestra la Figura 4B (por ejemplo los enfriadores finales de producto) deben situarse cerca del límite de unidad, con objeto de minimizar los recorridos de tuberías. Una etapa posterior en la implantación es establecer los cambiadores que pueden apilarse con objeto de simplificar el sistema de tuberías y reducir el espacio ocupado. La mayor parte de las unidades con el mismo servicio se agrupan automáticamente. Dos cambiadores con servicio distinto pueden apilarse del mismo modo. Deben preverse suficientes espacios libres para las tuberías del lado carcasa y del lado distribuidor entre los dos cambiadores. Los rehervidores y condensadores normalmente se disponen separadamente a lo largo de sus torres respectivas Las Especificaciones de Diseño normalmente limitan la altura máxima de los cambiadores apilados a aproximadamente 4 m de altura hasta la envolvente más alta, de forma que el equipo móvil de mantenimiento pueda manejar fácilmente los haces de tubos (ver MT-M31). 4.3.5. Modificaciones en cambiadores para mejorar el trazo de tuberías La Tabla 1 muestra las alteraciones que pueden realizarse sobre cambiadores, sin incremento de costo, con objeto de alcanzar una disposición de tuberías óptima. Esto puede variar entre cambiar la dirección del flujo a resituar las toberas. Las alteraciones posibles son: Intercambiar los medios en circulación entre el lado tubos y el lado envolvente Este cambio es posible frecuentemente y más cuando los dos medios en circulación son similares, tales como hidrocarburos líquidos. En general se prefiere que el fluido caliente circule por los tubos para minimizar las pérdidas CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 48 de 124 de calor a través de la envolvente o para evitar el uso de un aislamiento más grueso. Cambio de dirección del flujo en el lado tubos, en el lado envolvente o en ambos lados Estos cambios son posibles frecuentemente y pueden ser aceptados por el Diseñador del cambiador si los tubos son de disposición en paso doble o multipaso y la carcasa tiene una disposición de placas de flujo cruzado. En los intercambiadores que tienen flujo cruzado, el cambio de dirección de flujo debe hacerse simultáneamente en él lado tubos y lado envolvente. Cambiar la situación de las toberas en el lado tubos o en el lado envolvente Estos cambios son posibles frecuentemente en la envolvente y en el distribuidor, sin que se afecte a la operación de la mayor parte de los cambiadores de plantas químicas. Los factores siguientes pueden influenciar la decisión del Diseñador de tuberías cuando considera cambios en la construcción del cambiador Líquidos viscosos La operación del cambiador mejora frecuentemente cuando el material viscoso fluye dentro de los tubos (particularmente cuando se están enfriando). En el lado envolvente podrían formarse bolsas, con lo que se reduce la superficie de transferencia efectiva de calor. Servicios de alta presión Si un fluido a alta presión fluye en el lado tubos, solamente los tubos, placas de tubos, distribuidor y tapa han de diseñarse para esta alta presión (debe preverse una válvula de seguridad en la carcasa). Una alta presión en la carcasa requiere una envolvente y tapas mucho más pesadas, aumentando considerablemente el costo del cambiador. Caídas de presión Cuando se tenga que disminuir la caída de presión se debe hacer pasar el flujo a través de la envolvente Pueden conseguirse bajas velocidades másicas CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 49 de 124 espaciando las placas deflectoras, con lo que se reduce la perdida de carga. Una envolvente de mayor diámetro aumenta el costo del cambiador. Flujo en la envolvente El volumen de la envolvente puede diseñarse mucho mayor que el volumen del lado tubos, por tanto la vaporización y la condensación pueden realizarse de modo más efectivo en ella que en los tubos. Corrosión Los líquidos corrosivos deben circular por los tubos, de forma que la carcasa pueda. construirse de acero al carbono. De este modo solamente los tubos y el distribuidor necesitan ser construidos de aceros especiales. Ensuciamiento Si uno de los medios en circulación es sucio y el otro limpio, el hacer pasar el fluido limpio por la carcasa permitirá un diseño más simple del cambiador y mayor facilidad para la extracción del haz de tubos para su limpieza. 4.3.6. Modificaciones mecánicas en cambiadores Ciertas alteraciones mecánicas del cambiador básico no afectan al diseño térmico y pueden disminuir el costo, permitir mejor acceso y mejorar la distribución de tuberías. A menudo, un ligero incremento de costo motivado por una disposición de toberas especial está más que justificado por un diseño de tuberías más económico. En la Figura 5 se muestran algunas variaciones en disposición de toberas. Toberas acodadas permiten bajar los cambiadores y acercarlos al suelo. También permiten disponer más cerca los cambiadores apilados, bien en paralelo o en servicio similar. Esto facilita un mejor acceso y mejor mantenimiento de las válvulas de los cambiadores e instrumentos. Las conexiones angulares pueden evitar 1 ó 2 codos en la tubería. Estas se aplican frecuentemente en la tobera superior de la carcasa o del lado tubos. Demasiadas conexiones angulares en el fondo pueden significar un punto de drenaje separado en la carcasa o distribuidor. El ángulo máximo desde un eje vertical puede ser alrededor de 30º, pero este ángulo depende del tamaño de la tobera y envolvente y de los elementos internos del cambiadora tal como dela disposición de las placas deflectoras en la carcasa y de las particiones en el CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 50 de 124 distribuidor. Las conexiones tangenciales pueden reducir accesorios, simplificar el trazado de tuberías y mejorar el acceso a válvulas. En instalaciones dentro de edificios con espacio restringido y para cambiadores en estructuras o soportados sobre recipientes, el diseño original del cambiador puede resultar demasiado largo. Es posible acortar los cambiadores a fin de satisfacer las limitaciones de espacio, pero sin embargo la regla práctica es que el cambiador más económico es el diseñado usando el menor diámetro de envolvente y la longitud máxima de tubos. Los cambiadores horizontales pueden colocarse verticales para limitar el espacio ocupado. Los verticales pueden cambiarse a horizontales cuando la altura de la instalación esté restringida Los soportes y cimentaciones de los cambiadores en relación con la carcasa y posición de las toberas del distribuidor pueden también cambiarse de lugar para ajustarlos a un diseño global más económico de las cimentaciones (alineadas ó combinadas). 4.3.7. Tuberías de cambiadores La información requerida para el diseño de las tuberías relacionadas con los cambiadores es la misma que la requerida para las tuberías de recipientes (ver MTM35). Una vez que toda la información ha sido recogida y los cambiadores han sido situados en el Plano de Implantación y establecidas sus elevaciones, la primera etapa es definir los espacios libres y de trabajo, en el frente y alrededor de ambos fondos. Estas áreas de trabajo deben mantenerse libres de cualquier tubería o accesorio para facilitar la extracción del distribuidor, de la tapa de la envolvente y del haz de tubos, así como para mantenimiento y limpieza (los espacios libres indicados en la Figura 6 son para cambiadores de aproximadamente 600 mm. de diámetro, las unidades más pequeñas requerirán espacios libres algo menores y al contrario). CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 51 de 124 Tuberías en planta La Implantación General influencia la disposición principal de las tuberías de cambiadores y espacios de acceso (ver Figura 6). El lado del distribuidor de los cambiadores debe dar hacia la carretera de acceso, para facilitar la extracción de tubos. La tapa de la envolvente debe dar al puente de tuberías. Si las tuberías se disponen solamente en una elevación (entre el cambiador y el puente de tuberías) una línea se localizará encima del eje del cambiador. Se sugiere que una tobera superior de la carcasa se seleccione para esta localización. La conexión superior del lado tubos puede entonces situarse con un ligero ángulo (Figura 5C) para evitar interferencias con la tubería superior del lado carcasa. Las líneas que giran a la derecha en el puente de tuberías deben dirigirse hacia la parte derecha del eje del cambiador y las que giran a la izquierda deben acercarse al puente por el lado izquierdo del eje del cambiador. Las tuberías de las conexiones de fondo de los cambiadores deben también volver hacia arriba sobre la derecha o izquierda del eje central dependiendo de en qué sentido la línea gira en el citado puente. Las líneas con válvulas y válvulas de control deben girar hacia un lugar con acceso, que debe disponerse próximo al cambiador. Las líneas que interconectan cambiadores con equipos de proceso adyacentes pueden conducirse directamente justo por encima de la altura libre de paso o aproximadamente al mismo nivel que la tubería del puente. Las elevaciones de las líneas de rehervidores se establecen en función de la tobera de extracción y de retorno en la torre. Las líneas de vapor que conectan a un colector en el puente de tuberías pueden disponerse a ambos lados de la línea de centro del cambiador, sin aumentar la longitud del tubo. Las líneas de agua de refrigeración, en la mayor parte de los casos, se sitúan por debajo del suelo y deben disponerse directamente por debajo de las toberas de los distribuidores de todos los enfriadores. El colector de retorno de agua caliente normalmente es adyacente al colector de suministro de agua de refrigeración. Los accesos a los volantes de válvulas e instrumentos influyen sobre la disposición de las tuberías alrededor de los cambiadores. Los volantes de válvulas deben ser CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 52 de 124 accesibles desde el suelo y desde un camino de acceso adecuado. Deben preverse estos caminos de acceso para disponer los distribuidores, válvulas de control e instrumentos (ver el MT-M39). Tuberías en elevación La Figura 7 muestra un cambiador en elevación con equipo de proceso adyacente y un puente de tuberías de nivel único. La elevación principal para las líneas entre las toberas del cambiador y las tuberías del puente es aproximadamente de 650 a 1000 mm inferior a la elevación del citado puente. Esta elevación puede usarse para descarga de bombas si las mismas están situadas debajo del puente de tuberías y cerca del cambiador y para líneas que conecten a equipos dispuestos por debajo de la elevación del puente. Para evitar el drenaje de condensado hacia el cambiador, la conexión preferida para las líneas de vapor es en la parte superior del colector. Sin embargo, no es incorrecto disponer la conexión de vapor en el fondo del colector, si se sitúan trampas de vapor en los puntos bajos. Las bridas de orificio en. las tuberías de cambiadores se sitúan normalmente en tramos horizontales de tubo que deben situarse a una altura superior a la de paso. El orificio será accesible desde una escalera portátil. Si se considera conveniente, pueden situarse tuberías con un orificio y elementos de medida de presión diferencial a 600 mm entre el suelo y la línea de centros del tubo. Los orificios en líneas de líquido y que utilizan elementos de medida tipo mercurio requieren más altura. Los indicadores de medida de tipo tubo en U y en posición vertical deben situarse directamente debajo del orificio. En las líneas de gas, el tubo en U puede situarse por encima de la tubería que contiene el orificio. Las líneas que contienen bridas de orificios deben disponer de las longitudes rectas necesarias antes y después del orificio (ver las NQ de SENER). Los indicadores de presión y temperatura montados localmente sobre las toberas del cambiador, sobre la envolvente o en líneas de proceso, deben ser visibles desde los pasillos de acceso. De forma similar, los niveles de cristal y controladores de nivel en cambiadores deben ser visibles desde ese pasillo, así como las válvulas asociadas. Las conexiones de instrumentos sobre cambiadores deben dejar los espacios libres suficientes entre las bridas y los soportes del cambiador y entre los instrumentos y la tubería adyacente. Debe tenerse también en cuenta el aislamiento de la tubería y el de los cambiadores así como los detalles internos de los CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 53 de 124 cambiadores, cuando se disponen los instrumentos (ver MT- M39). Deben evitarse esfuerzos excesivos de las tuberías sobre las toberas del cambiador, debidos al peso del tubo y accesorios ya las fuerzas de expansión térmica. Los datos de la Figura 8 hacen énfasis sobre las dimensiones e interferencias en relación con el diseño de las tuberías de cambiadores. 4.3.8. Sistemas de mantenimiento Si se requiere mantenimiento en taller, deben desconectarse las tuberías con objeto de poder extraer el cambiador de su posición. El mantenimiento “in situ” puede consistir en el cambio de juntas o en la limpieza, escariado o taponado de tubos. Los haces de tubos extraíbles se sacan de la envolvente para limpieza y reparación. La envolvente se limpia “in situ”. El Proyectista de Tuberías puede ayudar a las operaciones de mantenimiento, así: Diseñando y soportando las tuberías de forma que no se necesiten soportes temporales para la extracci6n del distribuidor y del haz de tubos. Por otra parte, los soportes temporales pueden fabricarse fácilmente. Instalando carretes fácilmente desmontables, codos bridados, bridas de separación y recorridos cortos de tubos de forma que se disponga de espacios adecuados para la operación de extraer los tubos. Dejando espacio y acceso alrededor de las bridas de los cambiadores y de los fondos y también espacio para tirar del haz enfrente y alineado con la envolvente (Figura 6). La extracción del haz y el conducirlo al suelo queda facilitada si se dispone de puntos de amarre adecuados. Se fija una cadena o cuerda al haz y al punto de enganche y una polea transmite la fuerza necesaria y el movimiento para la extracción. El punto de enganche puede situarse a nivel del suelo. La distancia entre e1 frente del cambiador y el punto de enganche debe ser, aproximadamente dos veces la longitud del haz. Puede ejercerse una fuerza más efectiva de tiro horizontal si el punto de enganche está en línea con el eje del cambiador. Pueden usarse estructuras existentes, en posiciones adecuadas, como viga de enganche para la extracción CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 54 de 124 del haz. También pueden disponerse monocarriles y vigas de tiro en una estructura permanente sobre los cambiadores simples o apilados. Los espacios libres en las estructuras deben ser iguales a una longitud del haz más 300 a 450 mm. Para el mantenimiento de una hilera de cambiadores, simples o apilados a nivel del suelo, puede disponerse una grúa pórtico. Este pórtico consiste de una viga monorraíl y una viga de tiro sobre un bastidor estructural, que puede moverse sobre raíles a lo largo del frente de la hilera de cambiadores. Para utilizar un extractor de haz móvil, se sitúan cuatro patas tubulares delante del cambiador. Estas soportan el haz hasta el suelo y permiten elevar un carro de extracción hasta su posición. La reacción de las fuerzas de tiro se resiste mediante puntales unidos a la zapata del cambiador. Cables y poleas unidos al haz transfieren la fuerza y el movimiento mientras el haz sale sobre el carro elevado, que es seguidamente bajado a nivel del suelo. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO FIGURA 1 CAMBIADOR DE CARCASA Y TUBOS CON CABEZAL FLOTANTE. Pág.: 55 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 56 de 124 FIGURA 2 LA SIMPLIFICACION DE LA DIRECCION DEL FLUJO MEJORA EL DISEÑO DE TUBERÍAS. NO DESEABLES DESEABLES CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO FIGURA 3 CAMBIADORES DE PLACAS FIJAS. Pág.: 57 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 58 de 124 FIGURA 4 LA SITUACION DE LOS CAMBIADORES EN LA IMPLANTACION AFECTA AL USO FUNCIONAL DE CADA UNIDAD CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 59 de 124 FIGURA 5 LA SITUACION DE LOS CAMBIADORES EN LA IMPLANTACION AFECTA AL USO FUNCIONAL DE CADA UNIDAD CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 60 de 124 FIGURA 6 TRAZADO TIPICO EN PLANTA DE TUBERÍAS DE CAMBIADORES Y ESPACIOS DE ACCCESO NECESARIO. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 61 de 124 FIGURA 7 TRAZADO TIPICO EN ELEVACION DE TUBERIAS DE CAMBIADORES, EN RELACION CON EL PUENTE DE TUBERIAS PRINCIPAL. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 62 de 124 FIGURA 8 LOS ESPACIOS LIBRES SON ESENCIALES ALREDEDOR DE LOS CAMBIADORES PARA FACILIDAD DE INSTALACION Y MANTENIMIENTO. TODAS LAS DIMENSIONES SON EL MILIMETROS. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 63 de 124 TABLA 1 TIPICAS ALTERACIONES A CAMBIADORES PARA MEJORAR EL TRAZADO DE TUBERÍAS. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 64 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 65 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 66 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 67 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 68 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 69 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO 4.4 Pág.: 70 de 124 Columnas de destilación 4.4.1. Definición: Hay recipientes verticales de muchas clases: los reactores son normalmente verticales, los separadores pueden ser horizontales o verticales y las "torres de fraccionamiento" son siempre verticales. Hay muchas otras clases de recipientes que mas frecuentemente encontrará el diseñador de tuberías. Las "torres de fraccionamiento" son la prueba de fuego de todo diseñador de tuberías. En. cualquier entrevista de un candidato al puesto de diseñador de tuberías, el entrevistador preguntará invariablemente al aspirante si es capaz de orientar las toberas de una torre de fraccionamiento, es decir, si el aspirante es capaz de establecer la posición correcta de cada tobera alrededor de la circunferencia exterior de la torre, y la elevación adecuada, incluyendo bocas de hombre, conexiones para instrumentos, escaleras, plataformas donde hagan falta, conexiones al faldón y en general todas las conexiones al equipo. Para hacer esto, el diseñador debe tener un conocimiento extenso de los platos de una torre y su misión. 4.4.2. Platos Los platos de una. torre son unas placas horizontales atornilladas al interior de la torre, que están separadas entre si a una distancia de unos 2 pies, y pueden frecuentemente interferir con las toberas si no se estudia la orientación de estas detenidamente. Los tipos mas frecuentes de platos que encontramos en una torre de fraccionamiento son los de uno y los de dos pasos. También hay platos de tres y cuatro pasos y estos presentan una dificultad aun mayor a la hora de orientar las toberas. ¿Qué necesita, el diseñador para orientar una torre? CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 71 de 124 1. Diagrama de tuberías e instrumentos, tanto de proceso como de servicios. 2. Plano dimensional de la torre. 3. Plano de implantación. 4. Especificaciones de diseño impuestas por el cliente, tales como requisitos de plataformas, etc. 5. Datos de los instrumentos tales como LG, LC, PSV, etc. 6. Datos del diseño de los platos, tales como número de pasos, dimensiones de los vertederos, ancho de los platos, distancia entre ellos, etc. 7. Lista de líneas con indicación de presiones, temperaturas y si el fluido es líquido o vapor. Cuando un diseñador se compromete a orientar las toberas de una torre, su responsabilidad se extiende hasta una serie de elementos relacionados con dicha torre, como son: la orientación de los platos, conexiones para instrumentos, escaleras, plataformas, bocas de hombre y los soportes y guías para la tuberías que estén fijadas a la torre. 4.4.3. Orientación de las bocas de hombre. El dibujo nº 36 muestra platos de uno y de dos pasos y las posibles posiciones de la boca de hombre con respecto a dichos platos. El vertedero es la placa vertical que el plato tiene en su extremo y que sobresale por encima y por debajo de la parte horizontal del mismo. El nivel que el líquido alcanzará en el plato una vez en funcionamiento vendrá dado por la magnitud en que sobresale el vertedero por encima de la superficie horizontal del plato. El vertedero, por otra parte tendrá la altura total necesaria para que la parte inferior del mismo quede sumergida en el líquido contenido en el plato que este inmediatamente debajo de aquel que estamos considerando, de forma que entre cada dos platos de una torre exista un compartimiento estanco y separado del resto de la torre por un cierre hidráulico. 4.4.4. Tipos de platos. Hay platos de tipos muy diversos, aunque todos tienen la misma misión, que es CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 72 de 124 separar los hidrocarburos más ligeros de una mezcla de hidrocarburos (unos ligeros y otros pesados), qué se presenta en. forma líquida. Así al principio del funcionamiento de una torre, cada plato contiene una mezcla de hidrocarburos, unos más ligeros y otros más pesados. Los más ligeros tienden a vaporizarse y ascender, y los más pesados a rebosar por el vertedero y a caer al plato que está debajo. Los vapores que abandonan un plato encuentran en su camino ascendente el plato que está inmediatamente encima y como el espacio entre estos dos platos esta aislado del resto por un cierre hidráulico, los vapores son forzados a pasar a través de unos agujeros que hay en el plato mezclándose así con el líquido contenido en este. Los tipos de plato son: Platos de campanas de burbujeo. Fueron usadas durante muchos años pero ya han quedado anticuados. Consisten en una placa metálica (plato) en., cuya parte superior hay soldada una serie de trozos de tubo de igual diámetro y longitud, y sobre estos una serie de campanas metálicas con la parte abierta hacia abajo, de tal forma que cuando dicho plato ha alcanzado el nivel normal del líquido, cada conjunto de tubo y campana constituye un cierre hidráulico, con lo cual los vapores que atraviesan al plato desde abajo hacia arriba son forzados a un contacto íntimo con el líquido del plato. Platos de válvulas. Son similares a las anteriores pero sustituyendo las campanas de burbujeo por unas válvulas especiales que cumplen la misma misión. Son fabricadas por estampación mediante grandes prensas. Estos platos están formados por varias partes cada una de las cuales puede pasar a través de una boca de hombre pues su anchura no suele exceder de 17". Estas partes que componen cada plato van atornilladas a un anillo-soporte que va soldado, al interior de la torre. Platos tipo tamiz. Que son simplemente placas metálicas con numerosos taladros de pequeño diámetro, a modo de tamiz. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 73 de 124 Estos platos son baratos para las torres de pequeño diámetro, pero en los diámetros grandes los soportes que requieren los encarecen. Este tipo de platos se utiliza para el fraccionamiento de productos pesados. Todos los platos, durante el funcionamiento presentan una capa de espuma encima del nivel del líquido. El espesor de esta capa variará según el proceso que tenga lugar. Las tuberías interiores de la torre pueden tener interferencia con la caja de espuma, de forma que si esta (que puede alcanzar una altura de un pie o mas sobre el nivel del líquido) llegase a cubrir total o parcialmente una tubería horizontal que hubiese sobre el plato, se formaría una especie de muro de contención que impediría un buen funcionamiento del plato. Estas tuberías interiores deben ser eliminadas excepto en aquellos casos (que estudiaremos más adelante), en que sean necesarias para distribuir sobre el plato el líquido que entra en la torre. Para que una torre de fraccionamiento funcione, el líquido de alimentación a la misma debe ser forzado a pasar a través de rehervidos y volver a la torre parcialmente vaporizado. El vapor así producido empieza su ascensión a través de los platos, realizando un contacto intimo con el líquido contenido en cada uno de ellos, en los cuales se condensará el producto que corresponda a la temperatura del líquido en dicho plato, y al mismo tiempo vaporizando los productos ligeros que habiendo penetrado a la torre por la línea de reflujo han ido descendiendo por la misma hasta llegar al plato en cuestión. 4.4.5. Reflujo. La línea de reflujo conecta a la torre por encima de la bandeja mas alta, y la tobera de entrada deberá estar orientada de tal manera que el líquido que llega por la línea de reflujo tenga el máximo contacto con la bandeja antes de rebosar por el vertedero. Si la velocidad de entrada del reflujo es muy alta puede ser necesario instalar un de flector (ver dibujo nº 37, fig. "A") .El líquido tiene una temperatura baja cuando entra a la torre. Según va bajando de plato en plato, por estar en contacto con los vapores calientes que ascienden, aumenta gradualmente su temperatura. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 74 de 124 De esta forma, cada plato funciona a una temperatura distinta, siendo esta mayor a medida que vamos descendiendo por el interior de la torre. Así por ejemplo el líquido en el fondo de la torre puede tener una temperatura de 100ºF, y los vapores que abandonan la torre por su parte superior pueden .estar a 200ºF. 4.4.6. Gradiente de temperatura de la torre. Puesto que la temperatura de la torre es distinta en cada plato, la expansión térmica de cada unidad de longitud variará según el tramo de la torre que consideremos y habrá que establecer el gradiente de temperatura a lo largo de la torre para poder calcular el desplazamiento de cada tobera, lo cual es necesario para comprobar que la configuración de las tuberías que conectan a la torres es suficientemente flexible para permitir la dilatación de la misma El dibujo nº 36, nos muestra también unos platos de paso doble, que pueden tener vertederos en el centro o a los lados, y que exigen que haya siempre entre cada dos platos de un. tipo, uno del otro. Los platos de paso doble son los que tienen dos vertederos, y los de un paso son los que tienen un vertedero, Generalmente los platos de las torres de gran diámetro tiene dos o más pasos. El tipo de plato a utilizar en una torre es generalmente determinado por el suministrador de los mismos, que recibe una especificación en la que se detallan los requisitos de funcionamiento de una torre. En base a estos datos el suministrador calcula las características de funcionamiento del plato, define el tipo de los mismos y garantiza el buen funcionamiento de los platos que suministra, para lo cual frecuentemente los fabricantes de platos exigen aprobar la disposición de toberas establecida, así como la de tuberías interiores. El dibujo nº 36 muestra la posible situación de las bocas de hombre. Los platos de un sólo paso ofrecen gran flexibilidad para situar las bocas de hombre. Los platos de paso doble reducen mucho las posibilidades, de orientación de las bocas de hombre, pues en caso de quedar un vertedero frente a una boca de hombre CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 75 de 124 el acceso al interior de la torre a través de aquella quedarla obstaculizado. Por esto, en los platos de un paso doble, según el plato tenga los vertederos en el centro o en los lados, las zonas de posible situación de las bocas de hombre son unas u otras. Como ya se dijo anteriormente, la finalidad de las bocas de hombre es permitir la entrada a un operario por motivos de mantenimiento y sustitución de los elementos interiores de la torre. Las bocas de hombre de una torre se suelen situar en el lado de la misma opuesto a aquel en que se encuentra la bandeja de tuberías, puesto que es por dicho lado por donde se tiene acceso a la torre desde el suelo. Las escaleras verticales y plataformas de una torre de fraccionamiento deberán ser definidas por el diseñador de tuberías al mismo tiempo que orienta las toberas. Cada boca de hombre de una torre requiere una plataforma que facilite el acceso a la misma y habrá generalmente tres o cuatro bocas de hombre por torre. También se requieren plataformas para acceso a algunos instrumentos y válvulas. Algunas compañías exigen plataformas de acceso a todas las toberas bridadas de la torre, de forma que si hubiese alguna fuga del fluido por entre las bridas esta se pudiese eliminar fácilmente apretando las tuercas. Otras compañías en cambio opinan que dada la poca frecuencia con que para determinado proceso esperan tener que manipular los pernos y tuercas de las toberas bridadas, es más rentable el levantar una andamiaje cuando esa necesidad se dé, o bien utilizar una grúa especial que permita elevar a un operario y acercarlo a la tobera que requiera el servicio. 4.4.7. Distribución de escaleras y plataformas. Antes de comenzar la distribución y definición de escaleras y plataformas, el diseñador de tuberías deberá conocer perfectamente las especificaciones de diseño correspondientes al proyecto en que está trabajando. Por esto se sugiere que como mínimo haya una plataforma para cada boca de hombre. Los instrumentos pueden tener acceso desde alguna escalera, aunque allí donde esto no fuese posible deberá preverse una plataforma. Las escaleras verticales deberán estar dotadas de jaula protectora cuando se encuentran a una altura superior a 20'-0". La máxima longitud de escalera recta que se permite es 30'-0", es decir, que para ir desde una plataforma (o desde el suelo) a otra plataforma situada a mas de 30'-0" por encima de la primera, no podríamos CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 76 de 124 utilizar un tramo recto de escalera, sino que habría que utilizar dos tramos verticales a distinta orientación y conectados por una plataforma intermedia, teniendo cada uno de estos tramos de 30'-0" El autor también sugiere que las escaleras y plataformas para recipientes verticales deberían ser galvanizados. Esto costaría aproximadamente 5 centavos de dólar por cada libra de peso, pero evitaría el tener que pintar estos elementos con frecuencia y siempre tendrían mejor apariencia. El dibujo nº 37 muestra un ejemplo típico de escalera, jaula y plataforma para un recipiente vertical. Es de notar que los barrotes de la escalera tienen una separación de un pie entre ellos. Siempre deberá haber un barrote al nivel de cada plataforma para facilitar el acceso de la plataforma a la escalera y viceversa. Para aquellos tramos de escalera que por-estar muy elevados exijan jaula protectora, ésta comenzará a 8'-O" por encima del punto de arranque de dicha escalera. Si en un punto intermedio de un tramo de escalera dotado de jaula hubiese una plataforma con acceso a dicha escalera, la jaula se omitiría parcialmente a lo largo de 8'-0" por encima del nivel de la plataforma. Las plataformas para acceso a las bocas de hombre deberán situarse a 2'-6" aproximadamente por debajo del eje de las mismas. El suelo de estas plataformas será de chapa estriada de 1/4" de espesor excepto en zonas de fuertes nevadas, en las cuales se-utilizará rejilla metálica. Esta rejilla metálica tiene el inconveniente de permitir el paso a través de ella en pequeños objetos metálicos, (pernos, tuercas, etc.} que dejados caer involuntariamente por un operario que estuviese sobre la plataforma podrían herir a otro que pasase por debajo de la misma, por lo cual se evitará esta rejilla siempre que sea posible. Las plataformas de las torres de fraccionamiento suelen tener un ancho de unos 3'0" dejando un espacio de unos 6" entre la parte interior de la plataforma y el exterior de la envolvente del recipiente. 4.4.8. Orientación de las toberas de proceso. Los dibujos 38 y 38 bis, muestran algunas de las posibles posiciones de las toberas CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 77 de 124 de proceso, según estén inmediatamente encima de un plato de un paso o de doble paso. La tobera de reflujo que está encima de una bandeja de paso único está dotada de un deflector situado en el interior del recipiente. Este deflector reducirá la velocidad de entrada y asegurará una buena distribución del flujo sobre la bandeja. La tobera de reflujo (fig."B" dibujo 38) se utiliza cuando el trazado de tuberías nos obliga a situar dicha tobera en zona del recipiente comprendida entre los extremos del vertedero del plato. En este caso la tobera irá más elevada y se utiliza una tubería interna de distribución que conduzca el líquido hasta la parte trasera del plato. Si el producto es corrosivo, la tubería de distribución interna estará dotada de un par de bridas de desmontaje para facilitar su sustitución. Este tipo de instalación es costoso y deberá ser evitado en lo posible. La distribución del reflujo cuando el plato inmediatamente debajo de la tobera correspondiente es de doble paso, se efectuará por medio de un distribuidor interno situado encima de dicho plato. Si el plato tiene los vertederos en el centro, el distribuidor deberá repartir el reflujo equitativamente entre las dos partes de que se compone el plato mientras que si el plato tiene los vertederos a los lados, la tubería de distribución simplemente conducirá el reflujo hasta el centro del mismo, o se prescindirá del distribuidor. También se muestra en dicha figura la posición de la tobera de alimentación de la torre con respecto al plato situado inmediatamente debajo de dicha tobera. También en este caso se pretende conseguir un reparto uniforme del líquido sobre la superficie del plato. Normalmente la tobera de alimentación a la torre esta situada inmediatamente encima de un plato que está aproximadamente a medio camino entre el primero y el último. En las torres que constan de dos secciones de distinto diámetro unidas por una pieza de transición, la tobera de alimentación se encuentra situada precisamente en dicha pieza de transición. 4.4.9. Conexión para instrumentos. La situación de los instrumentos de una torre es muy importante y requiere mucho cuidado. Para hacer un estudio de la situación óptima de los instrumentos de una torre, el diseñador debe conocer bien la función de cada instrumento, como CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 78 de 124 funciona y con que frecuencia el operador tendrá que leerlo o ajustarlo. El dibujo nº 39, muestra la situación de algunos instrumentos. Un indicador de temperatura (TI) puede ser necesario para medir la temperatura de un líquido o del vapor. A menos que el diseñador conozca el objeto especifico del instrumento, no podrá situarlo correctamente. Una toma de muestras (SC) puede asimismo estar diseñada para tomar una muestra de líquido o de vapor. Las conexiones para tomas de muestra y las de medición de temperatura deberán estar siempre situadas allí donde el fluido está en movimiento. Puesto que la zona de mayor movimiento del líquido en un plato corresponde a aquella en que se encuentra el vertedero del plato inmediatamente superior, en esta zona es donde se colocarán preferentemente los citados instrumentos. La conexión para medición de temperatura consiste en una vaina termométrica que penetra en el interior de la torre, y por tanto el diseñador deberá averiguar que longitud penetra dicha vaina para comprobar que no choca con el vertedero que baja desde la bandeja inmediatamente superior. Esto puede ser un factor condicionante para la orientación de la vaina en la zona que queda entre el vertedero y la envolvente de la torre. La conexión para toma de muestras no sobresale del interior de la torre, y por tanto se puede orientar en cualquier punto de la zona comprendida entre el vertedero y la envolvente del recipiente Normalmente las vainas termométricas están a 2" por encima de la superficie del plato. Si la vaina es muy larga, se puede conectar un poco más arriba e inclinar la vaina a 45º para así reducir la distancia del extremo de esta al interior de la envolvente. Cuando se haga esto deberá siempre quedar el extremo de la vaina a 2" por encima de la superficie del plato. Las conexiones para toma de muestra del vapor y medición de la temperatura del mismo deberán estar situadas por encima del nivel del líquido del plato, y detrás del vertedero que baja desde el plato inmediatamente superior. Puesto qué todos estos instrumentos requieren ser leídos u operados, así como un mantenimiento frecuente exigen unos medios permanentes de acceso, que pueden CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 79 de 124 consistir en una escalera o una plataforma. Puesto que las plataformas son caras, la mayor parte de los diseñadores se limitan a prever una escalera para tal efecto. El número y situación de los platos vendrán consignados en el diagrama de flujo y el diseñador se limitará a establecer su orientación teniendo en cuenta todo lo anteriormente dicho. Otros instrumentos que requieren ser orientados adecuadamente son el controlador de nivel (LC), el indicador de nivel (LG), el indicador de presión (PI) y la válvula de seguridad (PSV). El LC y el LG deberán ser orientados de tal forma que no haya ninguna entrada de líquido o vapor que incida directamente sobre las conexiones de estos instrumentos. Un buen procedimiento para lograr esto es el situar las toberas de conexión próximas a aquellas por donde penetra el fluido que causa la turbulencia, pues de este modo la zona de máxima turbulencia será precisamente la más alejada de las toberas de los instrumentos en cuestión. El manómetro (PI) deberá estar situado en un punto de la torre que nunca quede sumergido bajo el nivel del líquido, pues si así fuese la lectura de dicho instrumento indicaría la presión interior de la torre más la de la columna de líquido que hubiese por encima del él. 4.4.10. Orientación de otras toberas. Probablemente la mayor y más importante tobera a orientar es la de conexión a la torre de la tubería de retorno del rehervidor. La orientación de esta tobera decide la de los platos y la de la mayor parte del resto de las toberas. La tubería de retorno del rehervidor conduce a una mezcla de líquido y vapor al interior de la torre, donde habrá una separación de las dos fases pues el líquido caerá al fondo de la misma mientras que el vapor ascenderá pasando a través de todos los platos. Si el primer plato es de un solo paso, la tobera de retorno del rehervidor deberá estar situada paralelamente al vertedero de dicho primer plato y la parte superior de la tobera a 1'-0" por debajo de este. El plato más bajo de una torre lleva el extremo inferior de su vertedero sumergido por debajo del nivel del líquido que existe en un receptáculo adosado al interior de CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 80 de 124 la torre (que llamaremos plato de cierre hidráulico) y cuya misión es crear un cierre hidráulico para que los vapores que penetran en la torre provenientes del rehervidor se vean obligados a pasar a través de dicho primer plato en su camino ascendente. La tobera de conexión a la tubería de retorno del rehervidor deberá estar orientada perpendicular pues, en este último caso, podría ocurrir que los vapores que entrasen a gran velocidad por dicha tobera desplazasen el líquido contenido en el plato de cierre hidráulico, con lo cual quedaría eliminado dicho cierre y los vapores ascendentes no pasarían a través del primer plato sino por debajo del vertedero del mismo, y por tanto, dicho primer plato quedaría anulado. Si el plato más bajo de la torre fuese de paso doble, este deberá tener normalmente los vertederos a los lados, y habría un plato de cierre hidráulico a cada lado. En este caso, la tobera de retorno de rehervidor deberá estar situada paralelamente a los platos de cierre hidráulico y equidistante de ambos. Si el plato más bajo de la torre fuese de paso doble y con los vertederos en el centro solamente sería necesario un plato de cierre hidráulico que estaría situado en el centro y recibiría a los dos vertederos. En este caso, la tobera de retorno del rehervidor estaría situada paralelamente al plato de cierre hidráulico y justamente debajo de él, pues de esta forma los vapores que entrasen a gran velocidad por dicha tobera jamás podrían desplazar el líquido contenido en el plato de cierre hidráulico. En el caso de que el fluido de retomo del rehervidor presentase dos fases (líquido y vapor) podría ser necesario el prolongar por dentro de la torre la tubería de retorno con el fin de reducir a velocidad de entrada y contribuir a una separación de dichas fases. Cuando se hace esto, al tramo de tubería que queda dentro de la torre se le quita la mitad inferior, y en el extremo se le suelda una placa. Mediante éste procedimiento se consigue que al entrar el fluido en la torre el, líquido vaya inmediatamente al fondo mientras que los vapores ascienden. En varios de los platos de una torre se realizan extracción de determinados hidrocarburos mediante unas toberas convenientemente situadas. Para el caso de platos de paso único, se construye bajo el vertedero del plato una especie de cajón que recoge el líquido que rebosa de dicho plato, y a este cajón se CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 81 de 124 conecta la tobera de extracción. En el caso de platos de doble paso, se escoge un plato que tenga los vertederos laterales y se construye un cajón de recogida en el centro del plato, al cual conectaremos la tobera de extracción, concéntrica con el eje del mismo. Si la tobera es de gran diámetro, se instalarán dos toberas de extracción una a cada lado del cajón de recogida. En este último caso, las tuberías se conectan con ambas toberas hasta el punto en que se unen entre si.. Si la tobera de extracción, en el caso de un plato de doble paso, no pudiesen orientarse ninguno de los extremos del cajón de recogida se podría instalar una toma en el centro de dicho cajón y conectarla mediante una tubería con la tobera de extracción que estaría donde nos conviniese. 4.4.11. Productos. Los productos de una torre de fraccionamiento se obtienen bien de los vapores que salen por la parte superior de la misma, de la salida del fondo o de las toberas de extracción lateral situadas a diversas alturas. La primera torre de fraccionamiento que encontramos en una refinería es normalmente la de destilación de crudo. El petróleo crudo es normalmente calentado a una temperatura de unos 750ºF o más y conducido a la torre a la cual penetra en la zona de flash, que es el espacio que queda entre el plato más bajo de la torre y el nivel normal del líquido en el fondo de la misma. Este petróleo crudo que entra en la torre ha sido parcialmente vaporizado debido al precalentamiento que ha experimentado y por tanto presenta dos fases. La fase líquida se vaporiza parcialmente en la zona de flash, permaneciendo en forma líquida los componentes más pesados que se depositan en el fondo de la columna. Los vapores originados en la zona de flash ascienden pasando a través de los platos y mezclándose con el líquido contenido en los mismos, cuya temperatura va disminuyendo a medida que vamos ascendiendo a lo largo de la torre, con lo cual las fracciones menos ligeras se- van condensado en los platos más bajos, y las más ligeras en los más altos. Así los aceites lubricantes y aceites pesados se acumulan en los platos más bajos. Unas bandejas más arriba se acumulan varios tipos de fuel-oil. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 82 de 124 Si seguimos ascendiendo encontraremos unos platos que recogen keroseno, y en la parte superior de la torre están los platos que recogen gasolina. El metano, etano, propano y butano permanecen en forma de vapor y abandonan la torre por la parte superior de la misma, siendo conducidos al condensador y acumulador respectivamente de los vapores de cabeza. Además de los productos ya indicados, se extraen normalmente otros a través de conexiones situados sobre los platos adecuados, siendo conducidos a otra torre secundaria en la cual experimentará un nuevo fraccionamiento. La gasolina que se extrae de una torre de fraccionamiento de crudo se llama gasolina de "primera extracción". Durante muchos años, toda la gasolina que se utilizaba era obtenida por este procedimiento y añadiéndole posteriormente algunos aditivos necesarios para poder lanzarla al mercado. Este procedimiento apenas se usa hoy en día, pues la gasolina con el obtenida tiene un índice de octano muy bajo para poder ser consumida por los automóviles modernos, además de que la cantidad de gasolina obtenida por cada barril de crudo hace que dicho procedimiento resulte antieconómico. Para hacer frente a la necesidad de una producción más rentable y una gasolina de mejor calidad se desarrollan los procesos llamados "cracking" y "polimerización". El "cracking" es un procedimiento que permite convertir en gasolina fracciones más pesadas que esta mediante un cambio en la estructura molecular. El método de "polimerización" consigue justo lo contrario, es decir, convertir en gasolina fracciones más ligeras que esta mediante un cambio en la estructura molecular. El "reforming" es un procedimiento mediante el cual se mejora la calidad de la gasolina, aumentando su poder antidetonante. Cada año se desarrollan nuevos métodos que permiten mejorar el aprovechamiento integral del petróleo. Estos métodos deben ser estudiados por el diseñador de tuberías puesto que cada uno presenta dificultades específicas. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 83 de 124 4.4.12. Cabrestante del recipiente vertical. El dibujo nº 40 muestra el cabrestante para un recipiente vertical, que es un artilugio que permite elevar objetos pesados desde el suelo a una plataforma cualquiera de un recipiente vertical, o viceversa. Se requiere un cabrestante para cualquier torre que. tenga más de 30'-0" de altura y siempre y cuando dicha torre este dotada de elementos desmontables de la torre, en la "zona de descarga", que es el área despejada que se encuentra en el lado de la torre opuesta a aquel en que esta la bandeja de tuberías. Las torres de gran diámetro pueden estar dotadas de dos cabrestantes. Estos cabrestantes-pueden girar alrededor de su eje vertical y se diseñaran de tal manera que la trayectoria seguida por el gancho o polea al girar el cabrestante pasa por encima de las plataformas que dan acceso a bocas de hombre, y también por encima de la zona de descarga. 4.4.13. Soportes de tuberías en recipientes verticales. Los dibujos 41 y 42 nos muestran soportes y guías para las tuberías conectadas a un recipiente vertical. Estas tuberías son muy pesadas y las toberas no están diseñadas para soportar tales pesos, por lo que siempre, se prevén unos soportes fijados a la envolvente del recipiente y tan cerca de las toberas como sea posible, para soportar el peso muerto de las tuberías. Debajo de cada soporte de una tubería vertical conectada a una torre, hay una serie de guías, a intervalos muy amplios, para evitar que las tuberías oscilen y se desvíen de la vertical creando momentos en las toberas.. El dibujo 42 establece la separación entre guías. El definir los soportes de las tuberías conectadas a una torres es responsabilidad del diseñador de tuberías. Al mismo tiempo que realiza el trazado de tuberías de una torre deberá estudiar y definir los soportes para estas. El dibujo 43, muestra la situación típica de los soportes de las tuberías. Para fijar estos soportes, el diseñador deberá situar las tuberías verticales en relación con el recipiente, que siempre dejará 1'-0" de espacio libre como mínimo entre la envolvente del recipiente y el diámetro exterior de la tubería. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 84 de 124 Esta dimensión es la "L" que aparece en el dibujo nº 41. El soporte tipo I se usará para tuberías de 2" a 10" de D.N. y valores de L de 12" a 20", etc. Para casos en que el diámetro de la tubería exceda de 10" o el valor de L sea de 20" se utilizará el soporte tipo 4 que es un diseño especial. EYECTORES Se conoce con el nombre genérico de eyectores una serie de aparatos que teniendo todos el mismo principio de funcionamiento se utilizan para aplicaciones muy diversas, pues pueden utilizarse para crear un vacío en un recipiente, para introducir un fluido a presión en un recipiente, para mezclar dos fluidos de forma homogénea para separar las partículas sólidas en suspensión contenidas en un fluido gaseoso, etc. El principio de funcionamiento de los eyectores es el siguiente (ver dibujo nº 44): El fluido motor (que puede ser un líquido, gas o vapor de agua) llega a gran presión en la tobera estrangulada y, a causa de este estrangulamiento, adquiere gran velocidad con la cual entra en la tobera de mezcla 2. Como consecuencia del aumento de velocidad que experimenta el fluido motor al pasar a través de la. tobera 1, se crea una depresión en la cámara aspirante 4, y esta depresión provoca el movimiento del fluido a desplazar hacia dicha cámara 4 donde se mezclan a través del difusor 3, pierde velocidad y aumenta su presión de forma tal que en un eyector la presión de salida está siempre comprendida entre la de entrada del fluido a desplazar y la del fluido motor. 4.5 Reactores 4.6 Hornos La denominación genérica de Hornos de Combustión puede comprender elementos de diferente forma y tamaño, que van desde el simple generador de vapor hasta los gigantescos hornos de proceso de hidrocarburos, utilizados en las plantas CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 85 de 124 petroquímicas. Aquellos elementos que son utilizados exclusivamente para la producción de vapor, reciben la denominación específica de "calderas". En general, los hornos de proceso se dividen en dos clases. Hornos Verticales (Cilíndricos) y Hornos Horizontales, o tipo Catedral. El origen de esta denominación es que en los Hornos Verticales, los tubos de 1a "Zona de Radiación" (que más adelante definiremos), están en posición vertical (ver dibujo 10) mientras que en los Hornos Horizontales dicha Zona de Radiación tiene los tubos situados horizontalmente. 4.6.1. Componentes de un Horno. La mayor parte de los componentes de un homo son idénticos para los Hornos Verticales y los Horizontales. Para la localización de los componentes que a continuación se definen, ver dibujo 10 y 11. Zona de Convección: Es el haz tubular situado inmediatamente debajo de la chimenea, y que por convección absorbe calor de los gases ascendentes que están a alta temperatura. Es de notar que aún en los Hornos Verticales, los tubos de la Zona -de Convección están en posición horizontal. Zona de Radiación: Es el conjunto de tubos que absorbe por radiación el calor producido por los quemadores. Aunque en algunos hornos horizontales, las llamas de los quemadores calientan una pared de cerámica que a su vez irradia calor hacia los tubos, éstos generalmente reciben el calor directamente de los quemadores. Quemadores: Son los elementos del horno cuya misión es quemar fuel-gas o fuel-oil o ambos produciéndose una llama que emite gran cantidad de calor. Los hornos generalmente van apoyados sobre unas patas cuya longitud determina la distancia del suelo del horno a tierra, y los quemadores están generalmente situados en dicha fase. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 86 de 124 Sin embargo, a veces, los hornos tienen los quemadores situados en una pared lateral, junto al suelo. El número de quemadores de un horno, así como su tamaño suele determinarlo el fabricante del horno, con arreglo al uso a que dicho horno se destine. Anillo para extracción de tubos: (Solamente lo llevan los hornos verticales.) Consiste en una viga metálica curvada en forma de anillo, situada alrededor de la parte superior de la chimenea y concéntrica con ésta, a la cual va fijada por medio de tirantes. Este anillo se utiliza para facilitar la extracción de los tubos de la zona de radiación. Chimenea: Es un conducto cilíndrico vertical a través del cual los gases de la combustión son conducidos a la atmósfera y al. mismo tiempo se origina un "tiro" que induce una corriente de aire a través de los quemadores. La altura de la chimenea se determina en función del "tiro" requerido en los quemadores y de la legislación local en materia de contaminación. La chimenea puede ir montada sobre el horno y también sobre el suelo, en cuyo caso habrá un conducto que conecte la salida de gases del horno con la base de la chimenea. En algunos casos puede haber varios hornos conectados con una chimenea común que puede llegar a alcanzar una altura de más de 100 m. En estos-casos, la chimenea suele ser de hormigón Mariposa: Es una placa metálica circular y plana que va montada en la chimenea, inmediatamente encima de la Zona de Convección, de forma similar a una válvula -de mariposa en una tubería. El eje de esta mariposa sobresale de la chimenea y está solidariamente unido a una polea alrededor de la cual se hace pasar un cable que cuelga hasta-una altura próxima al suelo, con lo cual esta mariposa se puede accionar desde tierra. Abriendo o cerrando la mariposa se consigue un mayor o menor tiro. En algunos casos se hace que la regulación del tiro a base de abrir más o menos la CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 87 de 124 mariposa de la chimenea se efectué automáticamente. Indicador de tiro: El indicador de tiro consiste en. un indicador de presión diferencial que marca la diferencia de presión que existe entre dos puntos del interior de un horno. El primer punto elegido suele estar situado en la zona de radiación próximo a los quemadores, y el segundo en la chimenea, inmediatamente debajo de la mariposa. Las conexiones de indicador de presión diferencial con los puntos elegidos se efectúan mediante sendos manguitos acoplados al horno, los cuales se conectan mediante tubería con ambos extremos del indicador de presión diferencia. Vapor de apagado: Consiste en una serie de manguitos de 1½" o2" de D.N. conectados al horno, tanto en la zona de radiación como en la de convección. A estos manguitos se conecta una red de distribución de vapor vivo, el cual entraría a presión en el interior del horno en. caso de incendio, al abrir la válvula, correspondiente. La causa más probable de un incendio en el interior de un horno es una fisura en un. tubo, con el consiguiente derrame e inflamación del líquido que circula por él. Zona de transición: Es el elemento de unión entre la chimenea y el horno y tiene una forma adecuada para acoplar cada uno de ellos por uno de sus extremos. También se utiliza a veces una zona de transición justo debajo de la zona de convección para reducir la sección de paso de gases a través de la misma. Puertas de acceso: Puertas que al abrirse permiten el paso de un operador al interior del horno y así poder inspeccionar los tubos y hacer reparaciones. Las puertas de acceso deberán estar libres de cualquier obstáculo que dificulte su apertura y posterior acceso al homo. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 88 de 124 Anillo de soporte: Es un. anillo metálico que soporta el peso de los tubos de la zona de convección en un horno vertical. El Dibujo 10 muestra este anillo en la parte superior de los tubos, sin embargo estos pueden estar soportados en su base. En muchos casos el diseñador puede decidir en que forma se soportarán los tubos, en orden a minimizar problemas debidos a la dilatación térmica. Cajas de cabezales: Son compartimientos en forma de cajón en cuyo interior se alojarán los accesorios que unen cada tramo recto de tubo con el siguiente. Estos accesorios son simplemente curvas de 180º o bien CABEZALES. Estas cajas de cabezales están dotadas de las correspondientes puertas para acceso a los cabezales, y cuya apertura no deberá ser obstaculizada por ninguna tubería. Guías de los tubos: Son unas guías para los tubos situadas en los-extremos de cada uno de éstos opuesto a aquel en que están soportados y que evitan que los tubos se desvíen de la posición vertical. Esto es solamente aplicable a los. hornos verticales pues en los horizontales los mismos soportes sirven de guías. Anclaje de los tubos: Son los puntos de unión firme entre un tubo y un elemento fijo de la estructura del horno, con lo cual al dilatar el tubo, el extremo libre del mismo se aleja del punto de anclaje. Este concepto es de aplicación fundamentalmente en los hornos horizontales. Puertas de observación: Pequeñas portezuelas que al ser abiertas por un operario permiten a éste observar el color de la llama de cada quemador y el color de los tubos. Las válvulas de regulación de cada quemador deberán estar situadas cerca. de; estas puertas de forma que la llegada de combustible a cada quemador pueda ser graduada mientras se está observando la llama del mismo. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 89 de 124 Estas portezuelas están normalmente situadas en la superficie lateral del horno y el acceso a las mismas no deberá estar obstaculizado por tuberías. Suelo del horno: Superficie metálica horizontal que hace las veces de suelo, tanto para hornos verticales como horizontales. Piloto: Pequeño mechero adosado a cada quemador que permanece normalmente encendido al cortar el suministro de combustible, a dicho quemador y que sirve para que éste entre en funcionamiento automáticamente al volver a abrir la llave de paso de combustible. "Crossovers": (No aparecen en los dibujos 10 y 11). Son líneas que empalman la parte de la zona de radiación con la de convección de cada serpentín. Éstas tuberías de empalme pueden ir por fuera o por dentro del horno..En el caso de que vayan por fuera tendrán que ir aisladas. En la mayor parte de los casos estas tuberías son suministradas por el proveedor del horno aunque por supuesto éste no suministra: el aislamiento de las mismas. Puertas de explosión: Están diseñadas para abrirse y aliviar así la presión en el interior del horno que se produciría como consecuencia de una explosión. El trazado de tuberías en las proximidades de dichas puertas de explosión deberá ser al que no impida la apertura total de las mismas. 4.6.2. Trazado de tuberías simétricas Cuando el fluido: que va ser calentado por un horno presenta dos fases, el trazado de las tuberías que conducen dicho fluido ha de ser simétrico tanto a la entrada como a la salida del horno, de forma que todos los serpentines, reciban el mismo caudal. ¿A que llamamos trazados de tuberías simétricas? Un trazado de tuberías es simétrico cuando hace que todos los ramales de tubería CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 90 de 124 que salen de la línea principal de alimentación del horno y conectan cada uno con la entrada aun serpentín, conectando posteriormente la salida de dicho serpentín con la tubería principal de salida de producto, originan la misma caída de presión para cualquier caudal. El dibujo 12, muestra las tuberías de salida de un homo vertical de cuatro: serpentines. Es de notar que en la disposición que aparece en dicha figura, en la que cada dos salidas se unen en un pequeño subcolector, y estos dos subcolectores están unidos mediante sendas tuberías con el punto de conexión a la tubería general de salida, el recorrido desde la salida de cada serpentín hasta el punto de conexión a la tubería principal consta de la misma longitud de tubería recta y los mismos accesorios, por lo cual la caída de presión en todos los casos será idéntica. Si los puntos "A" y "B" conectasen a la tubería principal en la forma que aparece más abajo y a la izquierda, la caída de presión en ambos casos no sería la misma, y puesto que los fluidos tienden a ir por el camino que menos resistencia ofrece, dos de los serpentines recibirían mayor caudal del producto que los otros dos, en el caso que nos ocupa, y el trazado de tuberías no sería simétrico. El dibujo 13, muestra otro procedimiento para una distribución simétrica del flujo. En este caso la línea principal de llegada de producto conecta a una te horizontal, de la cual salen dos ramales cada uno de los cuales es a su vez dividido en otros dos por el mismo procedimiento. Este sistema podría aplicarse tantas veces como fuese necesario. Este mismo método podría asimismo aplicarse a las tuberías de entrada a los serpentines. Resumiendo lo ya dicho anteriormente, diremos que en un fluido que presenta dos fases el recorrido de cada ramal que sale de la tubería de entrada y después de conectar con la entrada de un serpentín une la salida de éste con la tubería principal de salida de producto, debe ser tal que en todos los ramales se origine la misa pérdida de carga. El dibujo 14, muestra como se pueden recoger las salidas de ocho serpentines y unirlos a una. línea única de salida con un trazado de tuberías simétricas. Como puede observarse, los trazados de tuberías simétricos emplean mayor cantidad de tuberías, accesorios, y soldaduras. Esta circunstancia hace que sean, más caros y no deben emplearse a menos que sean absolutamente necesarios. Es CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 91 de 124 casi tan grave error el emplear un trazado simétrico cuando no es necesario, como no emplearlo cuando es necesario; aunque en el primer caso, es muy caro, el sistema funcionaría. tanto este caso como el segundo constituyendo errores de diseño. 4.6.3. Instrumentación del horno. Todo horno requiere, un cierto número de instrumentos como mínimo para poder comprobar y controlar el buen funcionamiento del mismo, tanto si el horno' es vertical como si es horizontal. El dibujo 15 muestra la situación más corriente de las conexiones para los diferentes instrumentos. El símbolo 4 indica una conexión para analizados de humos de salida y consta de un manguito acoplado a la chimenea del horno y al cual va unido un trozo de tubería que por el otro extremo conecta con una válvula, la cual deberá ser accesible desde alguna escalera o plataforma. El símbolo, "g" que, es una conexión para medición de temperatura en cada salida del horno, se indica en el serpentín en el. dibujo 15 pero si el fabricante del horno no lo suministra, podría ponerse en la tubería que conecta con el serpentín e inmediatamente a continuación de este. El símbolo 5 indica un instrumento que vigila la llama de cada quemador (véase detalle en fig. 1 dibujo 16). Este instrumento detecta inmediatamente la extinción de la llama de un quemador y automáticamente hace sonar una alarma o corta el suministro de combustible al quemador. La figura 2 dibujo 16 describe diferentes tipos de conexiones para temperatura y da detalles de instalación. 4.6.4. Sopladores de hollín. Los sopladores de hollín son requeridos en los hornos que utilizan fuel-oil como combustible. Al arder éste se produce un hollín que se queda adherido a la superficie externa de los tubos dificultando la transferencia de calor al fluido que circula por dentro de ellos. Cuando esto ocurre se hacen funcionar los sopladores de hollín que envían vapor a gran velocidad contra las paredes de los tubos con lo cual el hollín adherido a éstas se desprende. Cuando el exterior de los tubos ya está CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 92 de 124 limpio de hollín, se desconectan los sopladores hasta que surja de nuevo la necesidad de limpiar los tubos. Existen básicamente dos tipos de sopladores de hollín, que son los retráctiles y los rotativos (no retráctiles). Ambos tipos están dotados de un motor que normalmente están accionado por aire comprimido, aunque también puede ser eléctrico. Es necesario prever plataformas de acceso para los dos tipos de sopladores de hollín. El área necesaria para retraer la lanza distribuidora de vapor ha de estar necesariamente despejada (no ocupada con tuberías). Las tuberías que conducen el vapor a los sopladores de hollín deben estar dotadas de una pendiente para impedir que el condensado pueda llegar hasta la lanza y ser inyectado contra los tubos. Si el fabricante no suministra el sistema de tuberías que conducen el vapor a los sopladores, tendrá que suministrar un diagrama, en el que se indiquen las pendientes necesarias, aunque lo normal es que el suministro de sopladores incluye las citadas tuberías deberá verificar el trazado da las tuberías que vienen con el soplador de hollín para establecer los necesarios soportes desde el horno. El diagrama de tuberías que suministre el fabricante con los sopladores, mostrará siempre el condensado dirigido a un drenaje abierto. No se conectará nunca esta salida de condensado a una trampa de vapor. 4.6.5. Sistema de decoquizado. Mientras que el hollín se puede acumular en la superficie externa de los tubos, el cock se acumula en la superficie interna de los mismos dificultando al mismo tiempo la circulación del fluido y la transferencia de calor del exterior al interior de los tubos. La acumulación de cock tiene lugar en casos en que el producto a calentar alcanza una temperatura muy alta y dicho producto es hidrocarburo relativamente pesado. Por ejemplo, los hornos que actúan como rehervidores raramente llegan a acumular cock en el interior de los tubos. Los hornos que con mayor frecuencia producen cock son los que se emplean en unidades de destilación por vacío, para carga de crudo, y los que se utilizan en unidades de "reforming". CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 93 de 124 Para efectuar el decoquizado hay que parar el horno, desalojar todos los vapores de hidrocarburos que haya en los tubos y calentar los mismos por fuera (haciendo funcionar los quemadores), mientras se inyecta vapor a través de ellos. Este vapor desprende gran parte de cock acumulado en los tubos. A continuación se introduce aire en los tubos para quemar el cock que aún permanece en estos. Cuando este cock se quema produce un color rojo en el exterior del tubo que es perfectamente visible desde las mirillas del horno. Normalmente los serpentines se decoquizan uno a uno, pero mientras en uno de ellos se lleva a cabo el decoquizado, por el resto se hace circular vapor para evitar que éstos pudieran alcanzar una temperatura excesiva. El dibujo 18 nuestra un procedimiento para llevar a cabo el decoquizado. Aunque las conexiones para efectuar el decoquizado se prevén ya en diseño inicial, las tuberías de suministro de aire, vapor y agua se instalan temporalmente para efectuar el decoquizado y se desmontan una vez que se ha concluido éste. El dibujo 19, muestra el trazado de tuberías típico para el sistema de decoquizado de un horno horizontal, y describe a grandes rasgos el procedimiento general para llevar a cabo el mismo. 4.7 Calderas 4.7.1. Definición. Una caldera, que es un equipo cuya misión es producir vapor de agua, se compone de dos sistemas principales. El primero es aquel en que el calor se produce, y el segundo tiene como misión transferir, el calor producido a una corriente de agua en circulación lenta para transformar este agua en vapor. 4.7.2. Combustibles empleados El sistema de producción de calor de una caldera puede utilizar combustible sólido (por ejemplo, carbón molido muy fino), líquido (fuel-oil) o gaseoso (fuel-gas). Las calderas mas frecuentemente utilizadas en la petroquímica emplean combustibles líquidos o gaseosos y solamente de estas nos ocuparemos en estas CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 94 de 124 páginas. 4.7.3. Quemadores' El elemento principal para la producción de calor en una caldera es el quemador que,-en el caso de utilizarse combustible líquido, consta, en. general, de una bomba que inyecta el combustible a presión en un tubo de pequeño diámetro en el extremo del cual hay una boquilla de pulverización.. Este tubo va-montado en el. interior de otro de mayor diámetro y concéntrico en él (ver dibujo 20, fig. 1). Por el espacio que queda entre dos tubos concéntricos se hace circular una corriente de aire impulsada por un ventilador centrífugo, generalmente accionado por el mismo motor que mueve la bomba de combustible. La boquilla de pulverización emite un chorro en forma cónica de combustible muy finamente pulverizado que se mezcla íntimamente con el aire enviado por el ventilador a través del tubo exterior, con el cual la mezcla alcanza las condiciones óptimas para la combustión. El quemador esta adosado a la pared de la caldera e inyecta el combustible pulverizado y mezclado con aire, en la carcasa de combustión de la misma, donde tiene lugar dicha combustión. Para iniciar esta, el quemador está dotado de un par de electrodos que terminan en la zona barrida por el chorro cónico de combustible pulverizado. Mediante un transformador incorporado al quemador, se obtiene la suficiente tensión entre electrodos para hacer saltar chispas entre ellos al oprimir un botón. En el caso de utilizarse combustible gaseoso, el quemador correspondiente es mucho mas simple pues no requiere bomba de combustible (este llega a presión por la tubería correspondiente) ni tampoco requiere boquilla de pulverización. La única misión de un quemador para combustible gaseoso es mezclar este con aire en la proporción adecuada y regular la cantidad de mezcla aire combustible que quema según la demanda de vapor. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 95 de 124 4.7.4. Transmisión del calor. El calor producido al quemarse el combustible, se transmite al agua contenida en la caldera siempre a través de una. superficie metálica que separa el agua y los gases de combustión. La magnitud de esta superficie es el factor que mas influye sobre la capacidad y rendimiento de la caldera. Los gases a altas temperaturas producidos por la combustión permanecen en contacto con dicha superficie durante la mayor parte de su recorrido desde el quemador hasta que salen a la atmósfera por la chimenea de la caldera. En las calderas pequeñas, dando a la chimenea unas dimensiones adecuadas se obtiene un tiro que es suficiente para hacer circular los gases calientes a través de la caldera, mientras que las grandes suelen estar dotadas de un extractor de humos con lo cual se puede prescindir, en algunos casos, del ventilador centrífugo en el quemador. 4.7.5. Tambor de la caldera. El agua contenida en la caldera, y que solo abandonará la misma cuando haya sido convertida en vapor deberá estar encerrada en un recipiente hermético y que sea capaz de soportar una considerable presión interna. Por otro lado, como el calor necesario para transformar el agua en vapor ha de pasar a través de las paredes de dicho recipiente, este ha de tener una. forma tal que presente una gran superficie bañada por el agua de la caldera. Además, el recipiente que contiene el agua ha de tener una determinada capacidad como mínimo para poder hacer frente a las variaciones que se presenten en la demanda de vapor. Para que la absorción de calor, por parte del agua, sea lo más rápida posible es necesario que esta esté en circulación constante, de forma tal que toda la masa de agua se vaya calentando uniformemente. Esta circulación puede conseguirse dando al recipiente una forma adecuada (o mediante una bomba). Pero de este caso no nos ocuparemos en estás páginas.' El recipiente que contiene el agua en una caldera, tendrá como mínimo las CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 96 de 124 siguientes conexiones: a. Tubería de salida de vapor, dotada de una válvula de cierre y retención. b. Tubería de alimentación de agua a la caldera, dotada de una válvula de cierre y otra de retención. c. Conexión para válvula de seguridad con descarga a la atmósfera (cuando la caldera pasa de cierta capacidad, el código ASME exige dos válvulas independientes). d. Conexiones para instrumentos de nivel. e Conexión para instrumento de presión.. f. Conexión para instrumento de temperatura. g. Conexión para purga de lodos, cuya formación es consecuencia inevitable de evaporación del agua. Esta conexión lleva una válvula que al abrirla brevemente de vez en cuando, da salida a los lodos formados junto con algo de agua de la caldera, -impulsados ambos por la presión que existe en el interior de la mana. Para conseguir las tres condiciones antes citadas de que el recipiente de agua de una caldera tenga capacidad, ofrezca gran superficie de calefacción y se produzca una circulación natural del. agua, este está formado por dos partes bien diferenciadas, aunque unidas entre si (ver dibujo 20, figs. 1, 2, 3 y 4). La primera de estas partes es el tambor de la caldera, que es un recipientecilíndrico horizontal, o con una ligera inclinación (10º). Este tambor, es e1 que proporciona capacidad al conjunto y además en el tiene lugar la separación de agua y vapor y a él van. conectadas la salida de vapor, entrada de agua, válvula de seguridad, conexión de instrumentos de nivel, etc., excepto la conexión para la purga de lodos, que suele ir situada en el conjunto más bajo de todo el conjunto porque allí tienden a concentrarse dichos lodos. La segunda parte del recipiente, consiste en un haz tubular cuya misión es doble Por un. lado este conjunto de tubos por los que circula el. agua ofrece una gran superficie de calefacción, y, de hecho, prácticamente todo el calor que recibe el agua lo hace a través de las paredes de dichos tubos y por otro lado, CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 97 de 124 estos tubos provocan, al recibir calor, la circulación del agua en la caldera. 4.7.6. Tipos de calderas. La disposición relativa del tambor y el haz tubular sirven para hacer una clasificación de las calderas, que es la siguiente: a. Calderas de tubos de agua (acuotubulares - ver dibujo 20, fig. 2 y 3).' b. Calderas de tubos de fuego (de hogar interior - ver dibujo 20, fig. 4). En las primeras, el agua de la caldera circula por el interior de los tubos y los gases calientes actúan sobre el exterior de los mismos, lo cual implica que en ellas el haz tubular va por fuera del tambor de la caldera. Los haces tubulares extremos pueden ser de tubos rectos inclinados (ver dibujo 20, fig. 2) y de los tubos curvados (ver dibujo 20, fig. 3), los cuales tienen partes verticales y partes inclinadas En los haces de tubos rectos inclinados los gases calientes son obligados, por medio de deflectores transversales a hacer un recorrido en zíg-zag a través del haz tubular y la circulación del agua se produce como consecuencia de la disminución de peso específico que experimenta el agua al calentarse, por lo que esta circula en sentido ascendente a lo largo del haz tubular (y en sentido descendente en el interior del tambor). En las calderas acuotubulares (de tubos de agua), dotadas de un haz de tubos curvados la circulación se produce porque unos tubos reciben más calor que otros, por estar más expuestos al calor de la combustión. En los tubos más calientes el agua circula en sentido ascendente y, en los menos calientes lo hace en sentido descendente (ver dibujo 20, fig. 3). Estas calderas últimamente citadas suelen estar dotadas de mas de un tambor (las hay hasta de cuatro), aunque las más corriente suelen llevar dos, uno en la parte superior y otro en la parte inferior. En este último, de inferior tamaño, se acumulan los Iodos y a él se conecta la purga de los mismos. En las calderas de tubos de juego (hogar interior), lo que circula por el interior de CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 98 de 124 los tubos son los gases calientes y el contacto del agua con los tubos se efectúa por el exterior de los mismos, para lo cual el haz tubular va situado, en el interior del tambor de la caldera a lo largo del mismo. El nivel de agua en dicho tambor deberá siempre cubrir el haz tubular. La circulación del agua en el interior del tambor se realiza según muestra el dibujo 20, fig. 5. Las calderas de tubos de fuego sólo se utilizan para pequeñas capacidades y bajas presiones (15.000 libras/hora de producción máxima de vapor y 250 PSIG de presión máxima). La superficie de los tubos a través de la cual recibe el agua el calor suministrado por los gases de la combustión, deberá estar en todo momento bañada por el agua de la caldera, pues si quedase parcialmente descubierta se calentaría excesivamente, con el consiguiente perjuicio del material, que acabaría debilitándose y no resistiría la presión interna. Para evitar que esto ocurra y mantener siempre el nivel de agua en el tambor de la caldera entre dos valores máximo y mínimo previamente fijados, hay que compensar el agua que abandona la caldera en forma de vapor mediante una aportación de agua de alimentación, que es constantemente inyectada en la caldera, mediante una bomba a una presión superior, lógicamente a la del interior de la caldera. Si el nivel del agua en la caldera fuese demasiado alto, el vapor al salir de la misma arrastraría partículas líquidas en. suspensión (vapor húmedo) lo cual crearía graves inconvenientes a la hora de utilizar dicho vapor. En la actualidad se utilizan mucho en la industria las calderas tipo "monobloc" o paquete, que no es otra cosa que el conjunto de la caldera con todos los elementos auxiliares necesarios (bombas de alimentación de fuel-oil, de agua, filtros, sistemas completos de regulación de nivel, pupitre de control, válvulas, etc.,) montados sobre un bastidor metálico, de forma tal, que el usuario de la caldera solo tiene que fijar dicho bastidor a una fundación adecuada mediante pernos y tuercas, y llevar hasta las conexiones de la caldera las correspondiente tuberías de agua de alimentación, colector de vapor, suministro de combustible, línea de purga de lodos, líneas de fuerza para los motores e instrumentos eléctricos, etc. 4.8 Normas aplicables CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO 4.9 Pág.: 99 de 124 Equipos mecánicos 4.9.1. Bombas Una bomba es una máquina cuya misión es obligar a un liquido a circular por una tubería a base de aumentar la presión y/o la velocidad de la corriente de líquido que circula por dicha tubería, en la cual va intercalada la bomba. E1 aumentar la presión y/o la velocidad de una corriente de líquido en una tubería, implica aumentar su energía hidráulica, y esta energía la recibe la bomba de un motor cuyo eje está acoplado al eje de la misma, y que es obligado a girar cuándo el motor entre en funcionamiento. En otras palabras, la bomba recibe energía mecánica de un motor, y transfiere una gran parte de esa energía a la corriente de líquido que atraviesa por ella aumentando así su energía hidráulica. Para ilustrar lo anteriormente dicho, supondremos que la bomba, va a hacer pasar el líquido del depósito A al deposito B [ver dibujo 1). La necesidad de la bomba surge al estar el nivel del líquido en B más alto que en A. La bomba puede estar situada por debajo del-nivel del líquido en A {esto es lo deseable] o por encima. En este último .caso la distancia vertical desde la bomba el nivel del líquido esta limitada. Una bomba en. general consta de una caja metálica cerrada, y de paredes muy rígidas que se llama cuerpo de la bomba. Esta caja puede adoptar en la práctica formas muy diversas. El interior de esta caja se comunica con el exterior por medio de dos tubuladuras adecuadas para conectar a ellas las tuberías por las que circula el líquido que se va a bombear. (Ver dibujo 2). Por una de ellas entra el líquido a la bomba y recibe el nombre de "boca o tubuladura de aspiración". Por la otra el líquido sale de la bomba y recibe el nombre de "boca o tubuladura de impulsión". El cuerpo de la bomba está dotado de unas patas que permiten fijar dicha bomba a una fundación de hormigón o a una estructura metálica mediante tomillos y tuercas. Normalmente el motor que acciona la bomba está también fijado a la misma fundación o estructura. En el interior del cuerpo de la bomba hay una serie de órganos móviles conectados al eje de la misma. Este eje atraviesa el mencionado cuerpo de la bomba por lo CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 100 de 124 menos en un punto, pasando del interior al exterior del misma estando el cuerpo de la bomba dotado de medios de obturación que impiden que el líquido pueda pasar del interior al exterior de la bomba por el juego que queda entre el eje y el agujero. Todo lo anteriormente dicho es válido para los tipos de bombas que más se utilizan en la industria petroquímica, que básicamente son dos: bombas centrífugas y bombas de desplazamiento positivo, aunque dentro de las bombas de desplazamiento positivo hay gran diferencia entre unos tipos y otros, todas ellas tienen una característica común que las hace básicamente diferentes de las centrífugas, y esta característica es el comportamiento de la bomba. Cuando se instala en un punto de la tubería de salida de la bomba un elemento (por ejemplo una válvula) que permita variar la sección de paso del líquido que circula por dicho punto. Si se empieza a disminuir o aumentar ésta, pero obligando el eje de la bomba a que permanezca girando a un número de revoluciones por minuto constante, por medio de un motor suficientemente potente, ocurrirá uno de los fenómenos siguientes, según sea el tipo de bomba. A) Bombas centrífugas: Al ir cerrando la válvula, empieza a disminuir el caudal que pasa por la bomba y al mismo tiempo aumenta la presión en la tubería a la salida de la bomba entre esta y la válvula (ver diagrama en Fig. 1 dibujo 3). B) Bombas de desplazamiento positivo: Al ir cerrando la válvula, el caudal no varía aunque la presión aumenta considerablemente así como la potencia necesaria para mantener constante el número de R.P.M. del eje de la bomba (Ver diagrama Fig.2 dibujo 3). Esta diferencia-de comportamiento entre los dos tipos de bombas mencionados es uno de los principales criterios utilizados para, seleccionar un tipo de bomba u otro en cada caso, y por otro, lado implica que en las bombas centrífugas, pueda darse el caso de que la bomba esté funcionando y que el líquido no circule por estar la válvula completamente cerrada (en la práctica solo por poco tiempo). Inversamente, si abrimos la válvula instalada en la tubería, el mantener la bomba parada no impediría que el líquido pasase a través de la misma si hubiese alguna fuerza que lo impulsase. (Por ejemplo, en el caso de las figuras 1 y 2 del dibujo el líquido circularía por gravedad del depósito B al A). CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 101 de 124 Contrariamente, con las bombas de desplazamiento positivo ocurre que, si obligando a la bomba a funcionar intentáramos detener completamente el paso del fluido cerrando la válvula, se originaría una presión tan grande en la tubería que causaría una rotura. Por otro lado mientras mantengamos la bomba parada no podrá circular el líquido a través de ella. Otra diferencia importante entre el comportamiento de las bombas centrífugas y las de desplazamiento positivo es que las primeras, para empezar a funcionar exigen que el cuerpo de la bomba y las tuberías conectadas a ellas estén completamente llenas del líquido a bombear, (caso de la fig. 1 dibujo 1) y es más, si en la vena líquida que se desplaza por una tubería en dirección a una bomba centrífuga se encuentra un espacio ocupado por un gas. cuando este volumen de gas o vapor penetre en el cuerpo de la bomba puede alterar seriamente el funcionamiento de la misma, por lo cual es muy importante evitar la acumulación de gases en la tubería de aspiración de una bomba centrífuga. Por el contrario, en las bombas de desplazamiento positivo, como norma general, la bomba puede empezar a funcionar encontrándose la misma y las tuberías de aspiración e impulsión ocupadas por aire o cualquier otro gas o vapor (caso de la fig, 2 dibujo 1). Al iniciarse el funcionamiento de la bomba en estas condiciones se produce una depresión en la tubería de aspiración, con lo cual el líquido en el que está sumergido el extremo de la tubería de aspiración empieza a ascender por la misma hasta alcanzar el cuerpo de la bomba, a partir de este instante se normaliza el funcionamiento de la misma. En este último caso citado, la altura máxima a que el líquido puede ascender por la tubería de aspiración está muy limitada, dependiendo de la presión que actué sobre la superficie del líquido en el deposito A, el tipo de bomba, el peso específico del liquido bombeado, el diámetro de la tubería de impulsión, el caudal de líquido y su viscosidad absoluta. Detalles internos. Las bombas centrífugas constan en esencia del cuerpo o carcasa, que es el elemento fijo (y es de forma circular) y el rodete, que es solidario con el eje de la bomba (dibujo 4). Dicho rodete, gira dentro de la carcasa, y consiste básicamente en una rueda con un taladro circular ciego, concéntrico con el eje de la misma, y una serie de canales radiales que comunican la periferia de dicha rueda con el taladro antes mencionado. Las paredes que separan estos canales se llaman los alabes del rodete, CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 102 de 124 Durante el funcionamiento de la bomba, el líquido entra por la tubuladura-de entrada a la carcasa, y de ésta al rodete por el taladro central y se distribuye por los canales que desembocan en la periferia. Como el rodete está girando, la porción de líquido contenido en cada uno de los canales es impulsada hacia el exterior del rodete por la fuerza centrífuga. Toda la transferencia de energía de la bomba al líquido se efectúa entre la entrada a los canales radiales y la salida de los mismos, lo cual implica que la presión y/o la velocidad del líquido es mayor en ésta que en aquella. El espacio circular comprendido entre la, zona periférica de la carcasa (que se llama-voluta) y la periferia del rodete, recibe la descarga de todos los canales radiales de éste, y está conectado con la tubuladura de salida de la bomba. Según lo anteriormente dicho en el interior del cuerpo de la bomba centrífuga en funcionamiento existen dos zonas: a. Una zona de alta presión que están en comunicación al mismo tiempo con. la tubuladura de salida y con la periferia del rodete (donde desembocan los canales radiales) b. Otra zona de baja presión que está comunicada al mismo tiempo con la tubuladura de entrada de la bomba y con el orificio central del rodete del cual parten los cana les radiales. Para mantener esas dos zonas separadas y evitar así que el líquido pase de la zona de alta presión a la baja, se construye la carcasa de forma que ésta se ciña estrechamente alrededor del rodete en una parte conveniente de este, dejando entre ambos un juego pequeñísimo que permita el rodete girar libremente pero que sin embargo reduzca al mínimo el paso de líquido de una a otra zona. Montaje de tuberías a una bomba centrifuga. Consideremos nuevamente los depósitos A y B del dibujo 5, estando el nivel en B más alto que en A, e intentemos pasar cierta cantidad de líquido desde A a B, para lo cual pondremos en funcionamiento la bomba (fig. 1 dibujo 5). Si una vez que la cantidad de líquido deseada ha pasado de A a B paramos la bomba, el líquido de B empezaría a volver a través-de la bomba y continuaría así hasta CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 103 de 124 que se igualasen los niveles. Para evitar esto se instala una válvula de retención en la tubería de salida de la bomba. Por otro lado necesitamos una válvula de corte en la salida de la bomba para cerrarla antes de proceder a arrancar la bomba, y una vez que la bomba está en marcha abrir la poco a poco hasta alcanzar la presión y caudal que se haya previsto. (Este es el procedimiento usual). Esta válvula de corte se pone después de la de retención pues se considera que esta ultima es mas susceptible de averiarse, y si así fuese se-podría retirar para reparar cerrando previamente la de corte evitando así que se derrame el líquido de B. Es necesaria también una válvula de corte en la tubería de entrada para poder, cerrando dicha válvula y la anteriormente citada, aislar la bomba de los depósitos A y B, con lo cual ésta podría ser retirada sin que se derramase el líquido de dichos depósitos. Como accesorios complementarios se suele instalar a la salida de la bomba y antes de la válvula de retención un manómetro, y en la tubería de entrada un filtro entre la válvula de corte y la bomba. A veces se instala también un manómetro entre el filtro y la bomba. En el caso de que la bomba esté situada por encima del nivel de líquido en el depósito del cual aspira, [ver fig. 2 dibujo 5), habría que sustituir la válvula de corte a la entrada por una válvula de retención situada en el extremo sumergido de la tubería de aspiración, eliminando la de la impulsión (ver fig. 2 dibujo 5). En estos casos se instala el filtro justo antes de la válvula de retención para evitar que los elementos sólidos contenidos en el líquido puedan entrar en el sistema. Bombas de desplazamiento positivo. Dentro de las bombas de desplazamiento positivo las hay de muchas clases, aquí solo describiremos las más comunes en la industria petroquímica, que son: Las de émbolo. Las bombas de engranajes. Las bombas de tornillo, etc. Las bombas de émbolo constan esencialmente de los siguientes elementos (ver CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 104 de 124 dibujo 6). Un émbolo que está alojado en un cilindro, cerrado por dos caras perpendiculares al eje del mismo, existiendo entre la periferia del émbolo, y la superficie interior del cilindro un estrecho contacto que produce una separación hermética entre los espacios que quedan a ambos lados del émbolo. Este émbolo está solidariamente unido al extremo de un vástago concéntrico con el cilindro, y que atraviesa una de las caras extremas del mismo, existiendo un elemento de obturación entre el vástago y la cara del cilindro en el punto de intersección entre ambos. El extremo del vástago opuesto al émbolo está unido a la biela de un sistema de biela manivela que cuando es accionado por un motor, somete al conjunto de vástago y pistón a un movimiento de vaivén a lo largo del cilindro. Junto a este extremo unido a la biela, el vástago lleva una pieza solidariamente unida a él llamada cruceta y que desliza por unas guías que solo permiten dicho movimiento de vaivén del conjunto émbolo-vástago. En la cara del cilindro opuesta a la que es atravesada por el vástago, hay dos tubuladuras, una de aspiración y otra de impulsión, llevando ambas tubuladuras sendas válvulas de retención incorporadas, permitiendo una de ellas el paso de líquido solamente del exterior al cilindro y la otra del cilindro hacia fuera. Cuando el émbolo, en su movimiento de vaivén, se aleja de la cara en la que se encuentran las tubuladuras, se abre la válvula de aspiración penetrando el líquido en el cilindro hasta; que se inicia el recorrido-del. émbolo en sentido contrario. En este instante la válvula de aspiración se cierra abriéndose la de impulsión y el líquido es forzado a salir del cilindro. Esta sucesión de movimientos de vaivén hace circular el líquido en la tubería en la que va intercalada la bomba. En cada ciclo completo, (que corresponde a una revolución completa del eje de la bomba) hay una fase completa de aspiración y una de impulsión, separadas por los respectivos puntos muertos, que son los puntos en que el émbolo cambia de dirección. Montaje de tuberías a una bomba de desplazamiento positivo. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 105 de 124 Este montaje es similar al utilizado para las bombas centrífugas con las excepciones siguientes: (Ver dibujo 7). a. La válvula de retención queda eliminada por ser innecesaria. b. Entre la tubuladura de salida y la válvula de corte se instala una válvula de seguridad, conectando la salida de dicha válvula a-la tubería de entrada a la bomba. Se deberá seguir manteniendo como norma general una válvula de corte antes de la bomba y otra después, así como el filtro a la entrada y el manómetro a la salida, antes de la válvula de corte. 4.9.2. Turbinas de vapor Las turbinas de vapor son máquinas rotativas capaces de transformar la energía térmica. En otras palabras, si a una turbina le inyectamos vapor a presión, el eje de la turbina comenzará a girar y podrán accionar una bomba, un compresor, etc. Clasificación. Las turbinas pueden dividirse a "grosso modo" en dos clases, en función del procedimiento mediante el cual se transforma en ellas la energía térmica delvapor en energía mecánica. Las dos clases de turbinas citadas son las de acción y las de reacción. En las primeras, él movimiento del eje de la turbina es provocado por la acción de varios chorros de vapor sobre los alabes que están solidariamente unidos al mismo. Estos chorros de vapor surgen de unas toberas instaladas en la parte fija de la turbina, y actúan sobre una especie de cucharas o alabes, que junto con el eje al cual van unidos constituyen la parte móvil de la turbina. En. las turbinas de reacción, el movimiento del eje es provocado por la reacción de unos chorros de vapor que surgen de unas toberas instaladas en la parte móvil de la turbina (formando la dirección, de estos chorros y el eje de la turbina un ángulo de 90º). CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 106 de 124 Cada una de estas dos clases de turbinas se puede subdividir a su vez en varios tipos de los que a continuación describiremos brevemente los más importantes. Turbinas de acción. a. Turbinas de acción de etapa única: Este es quizás uno de los tipos más comunes de turbinas. El funcionamiento se muestra esquemáticamente en la fig. 1 dibujo 8. La expansión del vapor se efectúa totalmente en la tobera y los alabes reciben el vapor a gran velocidad, sin que en su recorrido a lo largo de los mismos experimente este una caída de presión. Es decir, toda la energía térmica del vapor se ha transformado en energía cinética a la salida de la tobera, y es esta energía cinética del vapor la que provoca el giro del eje de la turbina. b. Turbina de acción de dos o más etapas: Según hemos dicho anteriormente, las turbinas de una sola etapa son movidas por la energía cinética del vapor, es decir, la energía que el vapor posee por estar moviéndose a gran velocidad. Si cuando el vapor sale de una turbina de una etapa, todavía lleva considerable energía cinética, sea que no toda la energía del vapor se ha empleado en hacer girar el eje de la turbina, y como consecuencia el rendimiento de la turbina será bajo. Para paliar este inconveniente se ha creado las turbinas de más de una etapa en las cuales el vapor que ha pasado a través de unos conductos solidarios con la parte fija de la turbina, hacia un segundo conjunto de alabes , y de la salida de éstos y a través de otra serie de conductos a un tercer conjunto de alabes, y así sucesivamente tantas veces como etapas tenga la turbina. De esta forma cuando el. Vapor sale del último conjunto de alabes, su velocidad es muy reducida, y por tanto lo será su energía cinética con lo cual el rendimiento de la turbina será mayor. Todos los conjuntos, de alabes antes citados junto con el eje de la turbina con el cual son solidarios, constituyen el elemento móvil de la turbina. Las series de conductos que dirigen el vapor que sale de un conjunto de alabes hacia la entrada del siguiente son solidarios con la carcasa de la tubería, constituyendo el conjunto el elemento fijo de la misma. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 107 de 124 Para dirigir el vapor que sale de un conjunto de alabes hacia la entrada del siguiente se pueden utilizar varios procedimientos, siendo el más corriente el mostrado en la fig. 2 dibujo 8, según el cual cada serie de etapas a la entrada de la siguiente tiene la misma forma que un conjunto de alabes que hubiésemos colocado al revés que el resto de ellos, y que en lugar de estar unidos al eje de la turbina, está unido a la carcasa, permitiendo el giro de dicho eje con el cual es concéntrico Turbinas de reacción. La definición dada al principio de este capítulo de las turbinas de reacción es totalmente teórica y no corresponde con lo que en la práctica se conoce como turbinas de reacción. Lo que generalmente se llama turbinas de reacción deberían denominarse turbinas de acción y reacción; aunque en las turbinas de acción siempre se de un efecto de reacción mucho más extenso que en éstas. En definitiva, tanto las turbinas de acción como las de. reacción están constituidas por una serie de ruedas dotadas de alabes y concéntricas con el eje de la turbina de forma tal que cada dos ruedas consecutivas, una está unida al eje de la turbina y la siguiente está unida a la carcasa, teniendo ambas ruedas la parte convexa de los alabes dirigida en sentidos contrarios. La diferencia fundamental entre las turbinas de acción y las de, reacción; es que. En las primeras, la expansión del vapor se realiza casi exclusivamente en los alabes fijos, mientras que en las de reacción ésta expansión tiene lugar en los alabes móviles. La mayor parte de las turbinas de reacción son del tipo de flujo axial., es decir que la trayectoria que describe el vapor, al pasar a través de ellas, es sensiblemente paralelas al eje de la turbina. Existe una notable excepción a lo anteriormente dicho y es la turbina LJUNGSTRCM, que es una turbina a reacción en la que el flujo del vapor es radial. Esta turbina destaca por su gran capacidad y-rendimiento. Aplicación de las turbinas de una o varias etapas. Las turbinas de una etapa se construyen en capacidad de hasta 1.500 HP y velocidades que van desde 600 hasta 1.000 R.P.M. Estas turbinas nunca son de CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 108 de 124 condensación sino de contrapresión y esto las hace ser de gran aplicación en las plantas de proceso, pues la gran ventaja de estas turbinas es que producen un vapor de escape fácilmente utilizable como vapor de proceso. De esta forma una planta de proceso puede emplear cierto número de turbinas para accionar bombas, y al mismo tiempo utilizar el vapor de escape de las turbinas para cubrir las necesidades de vapor de baja presión de la planta. Las turbinas de varias etapas, que son mucho más caras, se utilizan generalmente para grandes potencias, en cuyo caso el buen aprovechamiento del vapor es muy importante. Estas turbinas que suelen ser de condensación, se utilizan generalmente para accionar alternadores o grandes compresores centrífugos. Características mecánicas de las turbinas de una o varias etapas. El dibujo 9, muestra la sección longitudinal de una turbina de varias etapas. La carcasa en esté caso está dividida en dos partes por un plano horizontal estando las conexiones de entrada y salida de vapor en la mitad de la misma. Cuando la turbina funciona a baja presión la carcasa es de fundición, siendo de acero cuando la turbina funciona a alta presión. Cada conjunto de alabes unidos entre sí que gira al funcionar la turbina recibe el nombre de rodete. Estos rodetes están unidos al eje de la turbina mediante chaveta, y deben estar cuidadosamente equilibrados para evitar vibraciones al funcionar la turbina. Los alabes del rodete son normalmente de un. acero aleado de alto grado, y algunos aceros inoxidables son muy utilizados para este fin.. El eje de la turbina suele ser de acero al carbono forjado y en muchos casos, está recubierto externamente de acero aleado en la parte del cierre mecánico para minimizar el desgaste. Cada conjunto de alabes que está solidariamente unido a la carcasa recibe el nombre de diafragma, Los alabes del diafragma suelen ser de acero inoxidable Estos diafragmas, al estar solidariamente unidos a la carcasa, tienen que estar también divididos en dos partes por el mismo plano que divide a la carcasa. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 109 de 124 Los cojinetes de los extremos del eje son autolubricados en las turbinas pequeñas y con engrases a presión en las grandes. Estos cojinetes están también divididos en dos por un plano horizontal y forrados interiormente de babbitt. Deben poder desmontarse de la turbina sin desmontar la carcasa o el eje. Aunque en una turbina de acción en empuje axial es reducido, se suele prever un cojinete de empuje axial para mantener el rotor en su sitio. En los puntos en que el eje atraviesa, la carcasa es necesario prever algún tipo de -cierre, y el más utilizado es el de anillos de carbón. En las turbinas de varias etapas también hay que prever un cierre entre cada dos rodetes, para evitar que el vapor pase de una etapa a otra a través del espacio que queda entre el diafragma y el eje. Estos cierres pueden ser del tipo de laberinto o de anillos de carbón. Las turbinas de condensación operan a una presión inferior a la atmosférica y por lo tanto es necesario crear unos cierres que eviten que el aire entre al interior de la turbina, Esto se suele conseguir inyectando una pequeña cantidad de vapor en el cierre. Control de la turbina. La velocidad de una turbina se puede regular por dos procedimientos. El primero es reducir el paso en la entrada general de vapor a la turbina. El segundo, que se suele aplicar a turbinas de varias etapas, consiste en reducir o aumentar en la primera etapa el número de toberas por las que entra vapor. Para utilizar este segundo procedimiento, el total de las toberas por las cuales pasa el vapor para alcanzar la primera-etapa está dividido en varios grupos. El paso de vapor a estos grupos, está regulado por una válvula independiente para cada grupo. Estas válvulas están, diseñadas para estar completamente abiertas o completamente cerradas, y de esta forma la acción de estrangulamiento del paso queda reducida al mínimo. A media carga, habría un cierto número de-estas válvulas completamente abiertas y el resto cerradas, ya medida que aumenta la carga se-irán abriendo más válvulas. Esté sistema tiene la ventaja de que las pérdidas de energía por estrangulamiento del paso del vapor son eliminadas. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 110 de 124 Cuando se emplea el primer procedimiento hay que prever un mecanismo que tiende a abrir el paso de vapor cuando la carga aumenta y tiende a cerrarlo cuando éste disminuye de forma que el número de R.P.M. de la turbina se mantenga sensiblemente constante. Este mecanismo puede ser un regulador centrífugo que según la mayor o menor velocidad de la turbina cierra o abre el paso del vapor. Otras veces lo que interesa controlar no es la velocidad de la turbina sino la presión diferencial, o la de salida de la bomba o compresor que está accionado por la turbina. En estos casos se utiliza un regulador de presión operado por diafragma. La presión de salida del equipo movido por la turbina actúa sobre, el diafragma y éste mueve el vástago de la válvula que regula el paso de vapor a la turbina. En cualquier caso, se suele incluir siempre un regulador centrifugo de forma que si la demanda del regulador de presión exige excesiva velocidad, el regulador centrífugo evite que ésta pase del límite tolerable. Todas las turbinas llevan un sistema de seguridad que consiste en una. masa montada excéntricamente alrededor de un eje, que gira al girar el de la turbina. Cuando la turbina funciona a un número de R.P.M. es un 10% superior a aquel para el cual ha sido calculado, la fuerza centrífuga desarrollada por la masa excéntrica acciona un mecanismo que varía la válvula de paso de vapor, y la turbina se para. 4.9.3. Compresores. Así como, las bombas son. máquinas cuya misión es aumentar la presión de un líquido, los compresores son máquinas cuya misión es aumentar la presión de un gas o vapor. Hay dos tipos básicos de compresores, que son los alternativos y los centrífugos. Ambos tienen la misma misión específica, que es aspirar gas o vapor a una presión relativamente baja, comprimirlo y expulsarlo a una presión superior. La cantidad de gas o vapor a comprimir es el factor que determina normalmente el tipo de compresor a seleccionar en cada caso. Compresor centrífugo. La característica principal de los compresores centrífugos es que en ellos el CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 111 de 124 aumento de presión es debido a la fuerza centrífuga que actúa sobre la masa de un gas o vapor al pasar a través de los rodetes. Los compresores centrífugos se utilizan para comprimir grandes caudales de gas o vapor. El incremento de presión experimentado por el fluido puede ser grande o pequeño. Hay dos tipos básicos de compresores centrífugos, que son: a) los de carcasa partida según un plano vertical b) los de carcasa partida según plano horizontal. Los primeros son utilizados para altas presiones, mientras que los segundos son utilizados para presiones bajas y moderadamente altas. El tipo de carcasa es muy importante para el diseñador de tuberías puesto que el trazado de éstas deberá ser tal que permita el fácil acceso para el mantenimiento del compresor. Si la carcasa va partida según un plano vertical, la parte frontal del compresor deberá quedar libre de tuberías o cualquier otra obstrucción de forma que una parte de dicha carcasa pueda, ser desatornillada y retira horizontalmente sin dificultad. Si la carcasa va partida según un plano horizontal, en cuyo caso dicho plano contiene al eje del compresor, el trazado de tuberías deberá ser tal que permita desatornillar y retirar verticalmente la parte superior de la carcasa. Los compresores centrífugos pueden tener hasta diez etapas de compresión dentro de la-misma carcasa. Si la presión final requerida exige más de diez etapas se pueden acoplar dos o más compresores, según el número de etapas necesarias, y accionarlos por medio de un motor común. Esta disposición recibe el nombre de accionamiento en tándem. Aunque cada carcasa suele tener solamente una tobera de aspiración, puede tener una, dos y hasta tres toberas de descarga. A veces, los compresores centrífugos tienen una tobera de descarga intermedia entre la primera y la última etapa a través de la cual sale el gas o vapor a una presión intermedia. Por ejemplo, en un compresor de seis etapas, la descarga intermedia podría estar a la altura de la cuarta etapa. Diseño de la carcasa. Los fabricantes de compresores centrífugos disponen de unos tipos básicos de CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 112 de 124 carcasa que se ajustan a los rodetes que exigen las condiciones de presión y temperatura en cada caso. Por esta razón, las toberas de los compresores son de mayor diámetro que la línea a la cual, conectan. Por ejemplo, el fabricante puede suministrar un compresor con una tobera de aspiración de 30" y la línea de aspiración que vamos a conectar a dicha tobera es de 20". La primera reacción del diseñador de tuberías es decirle al fabricante que cambie la tobera del compresor a 20" para que se ajuste al tamaño de la línea, pero como la carcasa será de un tipo standard; el fabricante no podrá hacer tal cambio sin rediseñar completamente dicha carcasa lo que supondría un coste muy elevado, así que el diseñador de tuberías, tendrá que prever un accesorio que permita, acoplar la tubería de 20" a la tobera de 30".En la aspiración de un compresor, los cambios de diámetro de la línea deberán ser tan. suaves como sea posible, Por ejemplo, la unión de una tobera de 30" con una línea de 20" se haría acoplando a dicha tobera una brida y un reductor concéntrico de 30" a 20". No debería usarse nunca en caso como éste una brida reductora, puesto que esto ocasionaría la entrada del flujo en los rodetes a gran velocidad y en régimen muy turbulento. Situación de los compresores. Hay que considerar varios factores a la hora de situar un compresor: 1. Acceso del tipo de vehículo que sea necesario para el mantenimiento. Esto implica que haya una carretera que pase junto al compresor. 2. La línea de aspiración deberá ser lo más corta y recta posible por dos motivos, el primero es que dicha línea suele ser de gran diámetro y por lo tanto muy cara, y el segundo que si la línea es muy larga la potencia necesaria para accionar el compresor aumenta considerablemente. Los compresores pueden ser instalados dentro de un edificio, al aire libre o bajo un cobertizo, y puesto que los compresores requieren poco mantenimiento se recomienda su instalación al aire libre por motivos de economía. Cuando haya que hacer una parada para reparación o inspección periódica se puede construir un cobertizo temporal y a falta de monocarril utilizar una grúa. Consolas de aceite para lubricación y cierres hidráulicos. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 113 de 124 Un aspecto importante a considerar a la hora de situar un compresor centrífugo es la consola de aceite para, lubricación y cierres hidráulicos. Esta deberá ser accesible desde una carretera, deberá estar mas baja que el compresor para que el aceite circule por gravedad desde el compresor al depósito de aceite de la consola, y además deberá disponer de líneas de suministro de agua, vapor y corriente eléctrica, El agua será para los refrigerantes de aceite y la corriente eléctrica y el vapor para el accionamiento de las bombas de aceite. Frecuentemente las consolas se adquieren como "unidades paquete" o conjuntos que comprenden todos los elementos necesarios y que van fijados a un chasis, siendo estas “unidades paquete” suministradas, por el proveedor del compresor. Puesto que el diseñador de tuberías no recibe datos de la consola con suficiente antelación, tiene que establecer hipótesis lo más acertadas posible durante las primeras etapas del diseño. ¿Qué tamaño puede tener la consola? Normalmente unas medidas de 14 x 16 pies ya son bastantes amplias. ¿Qué elementos contiene la consola? Un depósito a presión atmosférica que recoge el aceite que drena por gravedad desde el compresor. En climas fríos este depósito de aceite llevará serpentines, de vapor en el fondo del mismo para mantener el aceite fluido. De este depósito aspiran dos bombas, una accionada eléctricamente y la otra de repuesto, accionada mediante turbina con un arranque automático que la pone en marcha en caso de fallo eléctrico. Estas bombas descargan a un enfriador de aceite que lo mantendrá a una temperatura adecuada y después a un filtro que impedirá el paso de cualquier partícula sólida que podría. dañar al compresor. La mayor parte de los fabricantes aconsejan que la tubería que va del filtro al compresor sea de acero inoxidable AISI 304 para evitar que se puedan formar escamas de óxido que inevitablemente irían a parar al compresor. Puesto que la citada tubería suele ser de 1½" o 2" de diámetro, si la consola está cerca del compresor la diferencia de precio entre utilizar tubería de acero inoxidable o de acero al carbono sería muy pequeña. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 114 de 124 Instalación de compresores en edificios. Allí donde las condiciones climatológicas obliguen a que el compresor esté permanentemente bajo techado se utilizan dos tipos de instalaciones. En aquellas zonas donde se dan copiosas nevadas, serán necesarios los edificios totalmente cerrados. Para climas no muy fríos, basta con cobertizos tipo tropical que consisten en una estructura metálica con un techo y unas paredes laterales que actúan a modo de cortinas contra la lluvia, y que van desde el techo hasta una altura de unos 8 pies sobre el suelo. El cobertizo tipo tropical cubre el compresor, transmisión-reductor y el accionamiento. La plataforma de operación está normalmente situada a unos 6 pies por encima del suelo del edificio, puesto que el compresor deberá estar lo suficientemente elevado como para que el aceite de lubricación y de cierre hidráulico drene por gravedad hacia la consola que estará instalada sobre el suelo fuera del cobertizo. Sobre el nivel de operación del cobertizo habrá que dejar espacio para un panel de control del compresor, que puede tener unas dimensiones de 3½ pies de largo por 2 pies de ancho. Este panel debe disponer de un espacio libre para .mantenimiento tanto en la parte frontal como en la parte trasera. Muchos estudios de la distribución de los diferentes elementos sobre la superficie de operación han quedado invalidados por no haber previsto ningún espacio para el panel de control. Polipasto. Cuando el compresor vaya instalado en el interior de un edificio o cobertizo, el diseñador de tubería deberá prever un polipasto con el que se pueda manejar la, pieza desmontable más pesada del compresor o del reductor o acoplamiento (esta pieza es normalmente el eje rotor compresor) La altura de polipasto se deberá fijar desde un principio, pues esta altura determina la de la viga carril y ésta la altura del edificio, que es necesario conocer para pedir ofertas del mismo. Los polipastos no se utilizan normalmente para retirar el accionamiento del compresor por ser éste generalmente muy pesado. Si este accionamiento es una turbina, posiblemente el peso de sus elementos entraría dentro de la capacidad del polipasto, pero para motores eléctricos o piezas de-otro tipo de CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 115 de 124 accionamientos se suelen utilizar grúas móviles. La viga carril de la cual cuelga el polipasto, deberá extenderse más allá del límite del edificio hasta una zona de descarga adyacente al mismo a la cual puedan llegar camiones, recibir las piezas que le entregue el polipasto y llevarlas al taller. Algunas reparaciones se harán en la zona de descarga propiamente dicha por lo que ésta deberá estar ampliamente dimensionada. Toberas de aspiración y descarga. La situación de las toberas de aspiración y descarga variará según el tipo de instalación, según el compresor seleccionado y también, a veces, viene determinado por el tipo de accionamiento. Si el accionamiento es una turbina de contrapresión, el compresor estará situado tan cerca del suelo como sea posible (teniendo en cuenta la necesidad de drenaje por gravedad hacia la consola) y por lo tanto todas las toberas del compresor estarán situadas en la parte superior de la carcasa. Si el compresor está accionado por una turbina de condensación, cuya salida de vapor está conectada a un condensador de superficie, el compresor tendrá que estar situado por encima de dicho condensador. En este caso, puede ser conveniente situar las toberas en la parte inferior de la carcasa. Compresores alternativos. Los compresores alternativos son generalmente utilizados para caudales menores que los que manejan los centrífugos. Utilizando varias etapas de compresión se pueden alcanzar presiones de descarga muy altas. Debido al movimiento alternativo de sus órganos esos compresores originan un flujo pulsante, lo cual hace que las tuberías estén sometidas a vibración, y ésta producirá fatiga en el material si el diseño no es correcto. Un ejemplo muy corriente está al alcance de cualquiera, son los compresores de aire de los garajes o estaciones de servicio. Definiciones: CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 116 de 124 ALTERNATIVO: Que está dotado de un movimiento alternativo hacia atrás y hacia adelante, o que tiene piezas dotadas de dicho movimiento, tales-como un pistón dentro de un cilindro. CARCASA DEL COMPRESOR: Es la envoltura del eje de-la máquina, con exclusión de los cilindros de compresión. CILINDROS DE COMPRESIÓN: Son las cámaras donde entra el gas aspirado a baja presión, es comprimido por 1os pistones y descargado a una presión mayor. CILINDRO DE ACCIÓN SIMPLE: Es aquel cilindro que solo tiene una zona en la que se verifique la aspiración, compresión y descarga. CILINDRO DE DOBLE ACCIÓN: Es aquel cilindro que tiene dos zonas en las que se verifica la acción de aspiración, compresión y descarga. Estas zonas están siempre separadas por el pistón, por lo cual cada una de ellas puede comprimir un vapor distinto. Tipos de accionamiento del compresor. Los compresores alternativos utilizan motores eléctricos, turbinas de vapor o motores, de combustión interna como accionamiento. Los motores de combustión interna son el tipo de accionamiento más frecuente en compresores alternativos. Un motor de combustión interna suele tener de dos a dieciséis cilindros, y a veces más. Los motores de gran potencia suelen ser alimentados con un pequeño compresor a su vez. Potencias de 2.000 W son corrientes en estos motores y las hay de mayor potencia. La característica más visible de los motores de combustión interna es que están dotados de un volante de inercia que el eje cigüeñal gire a velocidad constante durante cada vuelta. El combustible normalmente utilizado para estos motores es, fuel-gas. Puesto que en El conjunto compresor-accionamiento hay elementos pesados en CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 117 de 124 movimiento alternativo, se producen grandes vibraciones por lo cual se requiere una fundación constituida por una gran masa de hormigón para soportar las vibraciones y contrarrestar la tendencia a volcar del accionamiento. Los fabricantes de compresores aconsejan una fundación cuyo peso sea de tres a cinco veces mayor que la del conjunto compresor accionamiento. (El hormigón pesa de 4.000 ibs/yarda cúbica) Cilindros de compresión. Los cilindros están situados en el bloque del compresor; de su número y tamaño depende la capacidad del compresor. Se denomina tamaño de un cilindro al volumen en pulgadas cúbicas desplazado en cada fase de compresión por el pistón. Este tamaño se calcula multiplicando la superficie del cilindro en pulgadas cuadradas por el desplazamiento del mismo en pulgadas. Cada cilindro de un compresor puede ser de acción simple o de doble acción, según el cilindro tenga una o dos cámaras de compresión. Un compresor en ángulo es aquel que tiene todos los cilindros en un mismo lado del eje, y si el compresor se denomina de cilindros horizontales opuestos y en este caso el compresor suele estar accionado por un motor eléctrico. Al estar los cilindros a ambos lados del eje del compresor, la vibración disminuye. El dibujo nº 9, comprende los tres tipos más corrientes de compresores alternativos. El tipo 1 es de cilindros horizontales opuestos. El reductor de velocidad mostrado en dicha figura no es siempre necesario pues depende del accionamiento seleccionado, motor eléctrico o turbina de vapor, y del número de R.P.M. del compresor. El reductor de velocidad puede en realidad aumentar o disminuir el número de R.P.M. que recibe. El tipo 2 es un compresor en ángulo accionado por un motor de combustión interna. Los cilindros, en este caso, están todos a un mismo lado del eje. En todos los compresores, el diámetro de los cilindros y su longitud varían de acuerdo con la naturaleza del gas a comprimir la presión final y el caudal. El tipo 3 es un compresor horizontal de un cilindro. Este tipo de compresor CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 118 de 124 suele tener mucha vibración, el autor sugiere que la fundación del mismo sea ampliamente dimensionada para contrarrestar aquella. Toda masa o vapor experimenta un aumento de temperatura al ser comprimido. En un. compresor alternativo la compresión es muy intensa y el aumento de temperatura resulta considerable. La temperatura del gas o vapor puede pasar de 100° F a la entrada y hasta 200º F a la salida. Por esta razón los cilindros de compresión alcanzan una alta temperatura, y en muchos casos necesitan ser enfriados de alguna forma. En los casos en que la elevación de temperatura sea muy intensa hay que prever una refrigeración a base de circulación continua de agua. Para elevaciones de temperatura moderadas puede obtenerse suficiente refrigeración con un cilindro encamisado, y la camisa llena de glycol. El soporte de cada cilindro, independientemente de las tuberías conectadas a él, está constituido por un tubo vertical, uno de cuyos extremos está unido al cilindro junto al extremo de éste, y el otro descansa sobre la fundación de hormigón. Con frecuencia estos soportes son suministrados por el fabricante del compresor. En ningún caso se deberá apoyar el tubo soporte del cilindro sobre la plataforma metálica de operación ya que esta puede ceder algo bajo el peso y el efecto de suportación queda eliminado. Se deberá soportar siempre el cilindro si el fabricante así lo aconseja Deberá preverse botellas antipulsatorias en la aspiración y descarga de cada etapa de compresión. Hay muchos procedimientos para calcular el tamaño de dichas botellas y los resultados obtenidos por un procedimiento u otro difieren poco. El fabricante sugiere, normalmente, la capacidad óptima de las botellas antipulsatorias y estas indicaciones deben ser tomadas en consideración. El objeto de estas botellas es, como su nombre indica, amortiguar las pulsaciones producidas en las tuberías de entrada y salida a cada cilindro por las violentas aspiraciones e impulsiones de gas provocadas por el pistón correspondiente. Algunos fabricantes suministrarán unas botellas antipulsatorias dotadas de defectores y tuberías internas, que aunque, son caras resultan extremadamente útiles. CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 119 de 124 ANEXO A SIMBOLOGIA PARA DIAGRAMAS MECANICOS CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO ANEXO B ESPECIFICACION DE DISEÑO Pág.: 120 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO ANEXO C XX Pág.: 121 de 124 CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 122 de 124 ANEXO D LOCALIZACION Y DISPOSICION DETALLADA DE LOS INSTRUMENTOS CURSO DE DISEÑO DE TUBERIAS PARA PLANTAS DE PROCESO Pág.: 123 de 124 MONTAJES TIPICOS DE TUBERIA SRM3-ST-0006 TUBERIA CONVENCIONAL Pág.: 124 de 124 TRAMPAS DE VAPOR – H.2