Subido por PayasosconRopa deCalle

Morada de Paz Rabindranath Tagore

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l s are ales del Padma desperté a la
llamada del alma de mi tierra y me sentí
llevado a dedicar mi vida al fomento del
prop ó s ito q ue está escondido en el c o
ra ón de s u historia Sentía yo como s i
me ahogara por falta de aire en la
horrenda pe s adilla de e s tos tiempo s s in
s entido en s us me q uinas ambicione s de
pobre a ; y era como s i dentro de mi
la madre patria lucha s e por de s pertar
espiritualmente emancipada Nue s tros
e s fuerzo s en la aj it ac ió n política me pa
e c ían irreales del to do y ¡
tan la s timo
s ame t e inútiles en su ab s oluta d e sv a
lid e z l M e parecía una b endición de la
Providen c ia q ue el me digue o s ea pro
fe s ió tan p oco provecho s a q ue s ólo a
a q uel q ue tiene le será dado y p en s é
q ue nos era nece s ario bu s car nue s tra
herencia propia para comprar con ella
nue s tro l ugar verdadero en el mundo
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D e sp ué s tuve una v 1 5 1 0 n de la ple n i
tud de vida interior alcanzada por la
I ndia en el s olemne apartamiento de
s u s b o sq ue s cuando el re s to del mundo
comenzaba ap ena s a de s pertar Com
prendí claramente que la I ndia s e h a
bía abierto y en s anchado durante mu<
cho s s iglo s el c amino q ue c ondu c e a
una vida má s allá de la muerte mucho
má s alta q ue e s ta idealiza c ión del e go ís
mo p olíti c o y e s ta c odi c ia in s aciable de
acumulación La voz me llegó en la
lengua veda de s de lo s a s hram s
del
pa s ado y me decía : V enid a mí c omo
lo s río s al mar como lo s día s y la s
noche s al c ompletar s e de s u ciclo anual
D emo s y en s e ñ emo s la verdad enmedio
de la luz re s plandeciente No no s p e
leemo s uno s con otro s Vayan dere
c ho s nue s tro s p en s amiento s a s u bien
s upremo
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ideale s q ue na c ieron en la cumbre de
nue s tro p a s ado y corrían ahora s ubterrá
neo s p or lo m ás hondo del s uelo de la
I ndia : la s en c illez de la vida la clari
dad de vi s ión e s piritual la pure a del
c orazón la armonía c on el univer s o la
c onciencia de la p er s onalidad in finita
en to da la creación
Yo s abía q ué agre s ivamente an t agó
ni c a s c on e s to s ideale s eran la s en s e
ñ an as y la s t e n d e n c i a s de nue s tro
tiempo pero también e s taba s eguro de
la ra ón q ue tenían lo s antiguo s mae s
tro s de la I ndia cuando a s e guraban
c omo un hecho p o s itivo q ue e s una
muerte ab s oluta ir s e de la exi s tencia
s in hab er s e c ompenetrado c on la V er
dad Eterna de la vida
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pue s rompí con el esclu s ivi s mo
de mi vida literaria y me pu s e en con
tacto con la s a s piracione s má s pr o fun
da s de mi patria q ue e s taban e s condi
da s en s u cora ón M e vine a vivir al
s antuario de Sh an t in ik e t an fu n d a d o
p or mi padre y p o c o a p oco s e fuer on
reuniendo alrededor d e mi baj o la
s ombra de lo s á rb ole s de s al mu c ha
cho s de hogare s di s tante s
Por e s ta ép o c a fué c u a n d o Sat ish
Chandra R o y autor del c u e n t e c illo q ue
viene d e s pué s atraído p or mi y p or mi s
idea s s e dedi c ó a crear el a s hram y a
s ervir a lo s mucha c ho s el alimento vi v o
s acado de s u vida plena T enía apenas
diecinueve a ñ o s p ero hab ía nacido ilu
m1n ado y en él el e s píritu de renun
c iac i ó n era pro ducto natural de una c a
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dio s tiró alegremente sus pr o b ab ili da
de s de éxito mundanal cuando ya la s
tenía ca s i en su mano y o c up ó en el
ashram el lugar q ue le p ertenecía p o r
derecho propio Nin guna falta le hub ie
ran he c ho mi s con s ej o s D e s graciada
mente murió ante s de hab er tenido
tiemp o de cumplir lo q ue prometía de
j ando s ólo la memoria de s u grandeza
en el re c uerdo de s u s ami gos
No puedo menos de terminar este
p rólo go con un trozo de mi con
fe e n c i a s o b r e S h an t in ik e t a
donde
cuento la relación q ue él tuvo con el
a s hram
Af0 r t u n adame n t e para mi Sat ish
Chandra R o y j oven e s tudiante de gran
porvenir q ue enton c e s e staba h ac ie n
do s u ba c hillerato se 5 iíít ió atraído po
mi E s cuela y se dedicó de lleno a rea
li ar mi ideal Contaba ap enas die c in u e
v e a ñ o s p ero tenía un alma maravill o
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habitante de una r ej ió n Superior
resp ondía vivamente a c uanto hay
de b ello y de gra nde en la naturaleza
y en el entendimiento humano Era
p oeta y de haber vivido habría s in
dud a alguna o c upado un pue s to entre
lo s inmortale s de la p oe s ía de l mundo ;
pero murió a lo s v einte a ñ o s hab i endo
dado s ólo durante uno y bre v e s u s er
v icio a nue s tra E s cuela
Con él lo s muchacho s no se s intie
ron nunca s uj eto s a un determinado
aprendi aj e s ino q ue pare c ían tener e n
trada en todo En primavera cuando
lo s árbole s de s al e s taban lleno s de
flor Sat ish s e iba al b o s q ue c o n lo s
mucha c ho s y allí le s recitaba fre n éti c o
de emo c ión s u s p oema s favorito s Le s
leía a Shake s peare y ha s ta a Bro wnin g
—
por q uien él s entía un gran cari ñ o
y s e lo s e splic ab a con el e st r ao r din a
rio don de palabra s uyo en b e n galé s
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s entir en s u san gre esos men s aj es in v i
sible s de la naturale a q ue viajan con s
t a t e me t e p or el espacio y yerran en
el aire y relucen temblando en la s ho
j a s y e s tallan baj o tierra por la s r ai
ces de la yerba La literatura q ue apr e n
día no olía nada a biblioteca por q ue
él tenía el don de ver la s idea s ante
s í como veía a s u s ami go s con toda la
preci s ión de la forma y to da la s utileza
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pués e s tu o t an í t imame t e e lac i o
nado con Sh an t i ik e t a la E scue la de
R ab indranath T a gore en Bolpur q u e
p ara co mpren der mej or el esp í i t u de
di ch o c u en t o escri t o p ar a los i ñ os
del ash am co t ado a la lu de la
luna s entados t o d o s baj o los arb o
les
nos parece co venien t e dar an
te s a modo de prólo go u a breve e
lación de la E scuela Y com o la p i
mera s i mpresio e s de u lu gar s u e len
se
las má s j us t as c o me n a á p or mi
p rimera vi s i t a a B olpur e 1 9 1 2
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Bolpur di s ta una s treinta y tres le guas
de Calcuta de modo q ue la E s cuela
queda s u ficientemente libre de la s dis
traccione s ciudadana s y al mi s mo tiem
p o a fá c il alcance de las actividade s
e s timulante s de un c entro intelectual
Al llegar yo a la e s tación de Bolpur se
e s taba poniendo el s ol Era e s e in s tante
q ue llaman pintore sc amente en Ben ga
la del p olvo de vaca ; cuando la s v a
ca s vuelven empujadas de los prados y
el s ol s e p one tra s la p olvareda de oro
q ue levantan atravesando torpe s lo s
c am p o s s eco s
F u í recibido por uno de lo s mae s tro s
y c uatro muchacho s mayore s y é s to s sa
caron mi e q uipaj e del coche y lo lleva
ron a la c arreta q ue no s aguardaba
fuera de la e s tación Como yo a c ababa
d e lle gar d e I n glaterra y allí había
visto a su Guru me hicieron una aco
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caluro
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lentamente tirados por los bueyes
n ue s tra c o n v e r sac ro n fué pr i c ipalme n
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Al a c ercarno s a la E s cuela q ue e s tá
en un alto dominando con s u s luces
todo el campo de los alrededore s algu
nas observaciones de mis c ompa ñ ero s
tale s co mo E s e e s uno de sus paseos
favoritos
o Baj o e s o s árb oles anda
amenudo en noches de luna me die
r o n la impre s ión
de q ue yo era un
peregrino q ue visitaba el s antuario de
un santo má s bien q ue un viaj ero q ue
iba a ver una e s cuela Entonce s calla
mos Nadie volvió a hablar hasta q ue
salimo s al balcón de la ca s a de los
hué s pede s donde me dij eron q ue allí
h ab ía e s crito el poeta mucha s de s us
canciones
La e s trella de la tarde se había le
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y la luna nueva derrama
b a s u lu suave en las cop as de lo s
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árb ole s q ue ro dean la E s cu e la D o s
de los muchachos salieron a la azotea
conmi go y de s pué s de cantar una de
la s can c iones del poeta me dej aron
con el mae s tro q ue fu é a e c ib ir me
a la estación con q uien pa s é una ve
lada tran q uila El q ue había s ido uno
de lo s cinco muchacho s lectore s de la
E sc uela en s u fundación me ayudó a
c o mp e n e t r ar me del verdadero e s píritu
del lugar E s tuvo en América s iguiendo
un cur s o univer s itario y lue go re gre s ó
a Bolpur para dedicar su vida al s er
vicio de la E s cuela a la q ue tanto debía
Hablamo s de lo s ideale s del poeta al
fundarla
Habían ce s ado apena s la s voce s de
lo s e s tudiantes q ue de s pué s de la c e
na s e iban a lo s dormitorio s cuando
en el s ilencio s e elevó un cántico Era
un grup o de muchachos q uiene s cada
an o c he c er ante s de retirar s e a dormir
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chale s de colore s e s taban s ent ado s uno s
en lo s e s calones de fuera y otro s en el
s uelo de m á rmol blanco y pare c ían me
ditar T ra s una oración inicial en b en
gali to do s salmo diar o n a una n u v er s o
s an sc rito que terminaba a s í :
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.
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,
Om Shan t i , S h ant i, S lz an í z — 0 m P az , P az , P az
'
No olvidaré e s ta o r ac o n en s an s crito
q ue oí cant ar p or vez primera a lo s mu
chacho s de Bolpur Q ui s iera q ue me
fue s e p o s ible con s ervar la fre s cura de
la s primera s impre s ione s p or q ue el s olo
s onido de a q uella oración s ería enton
c e s para mi una in s piración s in fin
Pero no puedo ya de s cribir mi e s tre
me c imie n t o al e s cuchar aq uel cántico
q ue ascendí a en el fre s co aire matutino
llenándolo s olemnemente con la s notas
del anhelo j uvenil
El tem p l o no tiene rmaj e n u1 altar
p orque el M ahar s hi D e v e dr an at h T a
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S h an t i ik e t an no fue s e adorada i maj en
al guna ni p ermitido el menor predo
minio de nin gún credo r e lij io so Sólo
s e adorará allí el invi s ible D io s único ;
y s e darán la s in s truccione s n ece s aria s
para la reverencia la alabanza y la co n
t e mplac i ó n del Creador y M an t e e do r
del mundo q ue s ean fuente de b uena s
co s tumbre s de vida r e lij io sa y de her
mandad universal
La ceremonia duró p o c o y c onsi s t i ó
s ólo en la s oracione s y una pláti c a de
uno de lo s mae s tro s ; p ero fu é muy
impre s ionante y e s tuvo llena de fervor
e s piritual La luz clara del s ol entraba a
raudale s p or la celo s ía de lo s árb ole s
q ue rodean el templo y fuera s e oía
el ch u c h e o de lo s pajarillo s y el arrullo
lej ano de la s tórtola s
Aquel día conocí a otro s mae s tro s y
oí cantar a otro s muchacho s pue s la s
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cancione s del poeta ocupan buena parte
de la vida de la E s cuela La in fluencia
—
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de n e d a at h T a gore n u s obrino
del poeta q ue ense ñ a a lo s muchacho s
s u s cancione s nuev as a medida q ue él
la s va componiendo e s inmen s a y
su e fecto incalculable Po der e span dir
el alma de la canció comunicarla e s
ya un gran don ; pero s i con ella p uede
uno comunicar lo s ideale s de un gran
mae s tro espiritual el don es entonce s
p recio s o sob r e to do encomi o y no hay
palabras para nombrarlo
Al anochecer c omo había luna s ali
mo s mucha c ho s y mae s tro s a un b o sq ue
q ue está a una media le gua e s ca s a de la
E s cuela No s s entamo s en rueda baj o
lo s árb ole s y lo s muchachos cantaron
Uno de los maestro s contó un cuento
y yo cómo había vi s to en Londres al
poeta D e s p ué s volvimos paseando por
el camp o abierto q ue yacía en s ilen
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cio so é st asis he c hi zado p or el claro de
luna indio
La ma ñ ana de mi de s pedida hub o
una ceremonia de adiós a la antigua
u s an a hindú cuando un huésp ed s e
va de un as hram al mundo M e colgaron
guirnalda s y me o frecieron un p u ñ ado
de hoj a s de ro s a grano s de arro y bri
nas de yerba símb olo s de la plenitud
y la fecundidad de la vida ; y mientra s
uno de los mae s tros me b endij o con la
b en dicion q ue se encuentra en el Sa
ku n t ala san s crito y q ue el p oeta ha
traducido así A gradable te s ea la sen
da con de s can s o s de lago s fresco s ver
des de las hoj as tendida s del loto y
co
árbole s umb rosos q ue temp eren el
relumbre y el calor del s ol ; q ue su p ol
vo te sea grato com o p olen de fiores
llevado por la b ri s a ami ga y man s a ; q ue
tu s enda te s ea prometedora
M e pareció q ue a q uella era mi con
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p ara el s ervicio del a s hram ; y
cami o de la e s tación iba sintiendo q ue
la tarea de mi vida e s taba en tratar de
ayudar a la realización de lo s ideale s
u
e el a s hram s imb olizaba Comprendía
q
q ue en a q uel a mbiente era po s ible en
c o n t r ar se uno mi s mo
q ue allí p odía
uno s entir palpitar el cora ón de Ben
gala paí s de la poe s ía y la imaj in ac ió n
D e s de entonce s he vivido en el a s h
ram he llega do a c onocer a lo s mu c h a
c ho s y a lo s mae s tro s como amigo s de
to da la vida he s entido aun q u e mi
e 5 pír it u entumecido no pueda tener la
in s pira c ión de lo s mu cha c ho s c uando
lo s oigo c antar amane c iendo o al po
mer s e el s ol q ue Sh an t i ik e t an e s ver
dade r ame n t e un a M an s ión de Paz
Ahora q ue e s toy hace al gún tiemp o
lej o s del a s hram no s e me cae del p en
s amiento ; y s é q ue va gando baj o a q uel
ancho c ielo e s trellado , por el yermo
s agr ac i ó n
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q ue s e
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pierde por toda s parte s en el
hori onte de mo do q ue le parece a uno
e s tar de pie s ob re el techo del mundo
el hombre encuentra paz para s u e s pi
r it u i q u i e t o
La s noche s en q ue la luna
llena s e derrama en diluvio de blanco
s o s iego s ob re el pai s aj e puede uno an
dar le gua s p or el c amp o ab ierto s in
q ue na da di s trai ga lo s oj o s Sólo a q uí y
allá u n a pulc r a al dea Santal enmedio de
s u s p obre s huerto s ; y en el último h o
i o t e un grup o de e s b elta s palmera s
q ue parecen lo s índice s de alerta de
lo s e s píritus guardiane s del lu gar le
v a t ad o s contra la vana curiosidad del
intru s o
A medida q ue va uno viviendo en
e s te ashram y re s pira el alma de su
fundador siente q ue la q uietu d y la paz
propias no s on sino el re flej o de la s e
r e i dad de p en s amiento del M ahar s hi
D e v e dr an at h y q ue e s tan c ar ac t e r ís
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ti c a del po eta s u hij o Al anochecer y
al alba en el punt o de poner s e o de
salir el s ol cuando la campana de la
E s cuela ha llamado a lo s mu c ha c ho s a
s u oración muda un silencio e st r añ a
mente pa c í fico y hermo s o parece t o
dear e l paraj e ; a la madrugada s obre
todo mucho ante s del a s omo de la luz
en el oriente la calma e s tan intensa
q ue hace p en s ar q ue el tiempo retiene
el aliento e s p erando la maravilla diari a
de la s alida del sol
Se preguntará E s te a s hram ¿no s er á
dema s iado remoto y monástico para edu
car muchachos q ue al salir de él han
de luchar en el mundo de hoy ? Conte s
t ar íamo s q ue tal v e puedan ad q uirir en
él a q uello de q ue el mundo de hoy e s tá
más nece s itado e s e te s oro de la paz del
p en s amiento tan buena para el e q u ili
brio de la vida q ue tiene q ue ir a s u
meta entre tanta y tanta d i s t r a c c i ó n
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tos tre s árb oles con el ancho llano
q ue se tiende ante ello s hasta el hor 1
onte de poniente ; y en la lo s a de má r
mol q ue marca el s itio de r e c oj imie n t o
del M ahar s hi se leen la s palabra s q ue
tenía en s u pen s amiento mientra s me
dit ab a en D ios
es
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,
:
El e s e l re p o s o d e mi v i d a
la al e grí a d e mi c o r az ó n
la paz d e mi e s p íri t u
,
.
Bajo estos árboles se reúnen a v ece s
lo s muchachos para conmemorar la vida
del M aharshi o las d e otros q ue e st uvie
ron e s trechamente u n ido s con el corazón
d el ashram R ecuer d o la última reunión
a q ue asistí en el lugar Amanecía y los
muchacho s estaban s entado s bajo los a
bol es q ue eran una ma s a de flo r blanca
s obre sus cabe as En un silencio ab so
luto esp eraban q u e em p e ara la c o re mo
nia ; y sus chales de colores vivos q ue el
s ol iba h iriendo por entre las ramas en
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redadas contra s taban bellamente c on la
blancura de la flor arriba
La costumbre de celebrar reunione s
al aire libre es característica de la Es
cuela Todas la s cla s es se dan bajo los
árboles o en las galería s meno s cuando
llueve En la s veladas lo s muchacho s o r
n i an amenudo acto s de e n t r e t e n imie n
a
g
to funcione s de circo o pequeñas repr o
s e n t ac io ne s teatrales
invención de ello
mismos y a las q ue convidan a sus maes
tros Ante s de salir yo para América los
muchacho s más pequeños habían de sc u
b ie r t o la e x i s tenci a de un héroe imaj in a
rio llamado Ladam cuya historia ocu p ó
sus p ensamientos duran t e vario s día s Pin
taron cuadro s de sus hazaña s y p u s ieron
en escena e n honor de los mae s tros s us
hechos heroico s algunos de lo s cuales
no tenían nada de ejem p lares Cada ar
bol y cada loma de los alrededores de l
dormitorio de los p equeños fueron teatro
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de las lucha s y victoria s de Ladam A mi
me dijeron que un hormi guero era el cas
tillo de La dam y que las ho migas eran
sus di s cí p ulos y secuaces Ignoro si de s
de que lo vi p or última v e Ladam h a
terminado s u carrera de temeraria s aven
turas incon s ecuentes ; p er o mientras vi
vió sus ami gos y de s cubridor e s no se
cansaban de contar sus p roe as y de de s
ib r ir con escru p uloso detalle su apa
riencia y carácter Es p robable q ue aun
ronde su fantasma los rincones de los
dormitorios y el sender o ajedrezado de
sombras de la avenida de los s ale s
Es te a sp ecto de la vida de la Escuela
e s capital p ara los ideales con q ue fué
fundada La educación no con s iste en
hacer a p render a lo s muchacho s cosas
e olvidan en cuanto p asa e l peligro de
u
q
los exámene s sino en estimular el de s
arrollo de sus caracteres en la forma q ue
le s se a más natur a l M ientras más p eque
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ño s más o ij i ale s se muestran Después
cuando la sombra de 105 exámenes uni
e r sit a io s comien a a o sc ur e c e r lo s p ier
den su natural fre s cura y o ij in alidad y se
convierten en candidato s a la mat rícula
Qué
es
p
ontánea
gracia
qué
alegría
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e
¡
verdadera creación la de esto s niños pe
d ueño s cuando intentan llevar a la pr á c
tica cualquier idea q u e se le s ocurre !
Verles dar u a función de circo dele it a
ría e l cora ón de cualquier hombre q ue
no e s tuviera h ast iado del to d o de la vida
Es te ideal que p ermite a los mucha
cho s el desarrollo máximo de su pro p ia
natur ale a se mani fie s ta también en cual
quier otra p ráctica de la Es cuela por
ejem p lo en la constitución p or los mu
chacho s de tribunales p ara e l ca s tigo de
o fensas leve s contra la s leye s hecha s p or
ellos mismo s La disciplina de la Escuela
está mantenida c asi en s u totalidad p or
esto s tribunale s ; q ue aunque e x is ten e v i
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de n t e me n t e
casos de justicia abortada
nunca se quejan lo s muchacho s de l fallo
d ictado contra lo s o fe n s o r e s En e s te
punto como en otros el gobernars e a
s í p ro p ios da mejor re sultado q ue el buen
gobierno
Lo s comité s e lej do s p or lo s mucha
cho s resuelven todo lo relaci onado con
lo s diver s o s as p ecto s de la v ida de la Es
cuela e n que los muchacho s e s tán inte
r e sado s vitalmente En cierta ocasión se
com p rometieron a hacer lo s m ás h umil
de s s ervicio s cocinar y fregar s acar agua
d el p ozo com p rar las pr o v 1 5 1 o n e s con
lo s mae s tros ; y aunque la e sp eriencia s ólo
re sultó p ráctica p or un me s durante él
no se nece s itaron criado s p ara el cum
p limiento de e s to s p e s a d o s mene s teres y
la mayoría de lo s muc h ac h o s tr a bajaron
como bueno s s in queja aunque era el
momento de más calor de l añ o
L as d i fere nte s s eccione s d e l a Esc ue
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la p ublic an revistas mensuale s la mayor
p arte e n bengalí con cuento s p oema s y
ensayo s escritos p or l o s muchac h os y
dibuj os de aquellos que demue s tran ma
t e
habilidad
artística
A
vece
s
esta
s
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y
vistas lan guide c e n y dejan de s alir en
m ucho tiempo pero cuan d o llega el ani
undación s e llenan de
e r s ar io de su f
vida ylos muc h acho s celebran una gran
ñ e s ta p ara la cual se a p o d eran de un
dormitorio y lo cuelgan de ram as v e r
i e s ta coincide con la é p oca
de s ; y s i la f
de l loto la sala es un jardín d e ca p ullo s
y flore s S e elij e un vocal de entre lo s
mae s tro s para la velada y se le sienta
e n un lugar de honor
con cordones de
flore s pendiendo como la e s pa d a de Da
mo c le s s obre s u cabe a de modo q ue
p arece una reina de mayo y guirnaldas
alrededor de su cuello lo mis mo que un
cordero di sp uesto p ara e l s acri ficio Lo s
comité s q ue dir ij e n l as diver s a s revi s ta s
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rivali an en la belle a del decorado y e n
la dis p osición de la s guirnalda s más que
en la calidad de s u colaboración En oca
siones si e l aniversario ocurre en el vera
no se s irve un lij e ro r e f ij e r io j e e r al
mente un s orbete al fin de la tertulia
La fie s ta con s iste e n un in forme s obre
la marcha anual de cad a r e st a q ue hace
s u director ; e n l a lectur a d e p oema s
cuentos y ensayos de los colaboradores ;
y en algunas oca s ione s en la ex h ibición
de dibujos h echo s en calidad de ilu s tra
c io n e s
Luego el vocal o el p oeta en
persona s i está p resente hace la crític a
de lo s trabajo s y acon s ej a la manera en
u
e
p
ueden
mejorar
s
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O
tras
veces
hay
q
un concur s o p ara el mejor dibuj o o cuen
to y as í s e estimula a los muchachos a
p ensar y a e s cribir ; y uno o do s de los
ilu stra d ore s de estas revistas manu s critas
se h an revelado como a rtista s de verda
der o tem p er a ment o
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es el futbol Como hay terreno s obra
do alrededor de los edificio s los cam p o s
son varios de modo q ue lo s muchachos
p ueden jugar p or grupo s de d i s tinta edad
El paseo e s menos p o p ular e sc e pt o en la
é p oca de la s lluvias cuando las tem p es
tades de agua inundan re p entinamente
los cam p o s Entonce s la diversión de los
muchachos está en salir bajo lo s terrible s
aguaceros y en calarse hasta los h uesos
Cuando se vienen encima esta s grande s
tormentas las cla s es se s us p enden ; y no
es p osible contar el regocijo de los mu
chachos ante el cielo oscuro y amenaza
dor que le s p ro p orciona oca s ión de dars e
una buena duc h a fresca
Voy a dar algunos dato s q ue pueden
s er de interés para los q ue desee n cono
cer el aspecto má s práctico de la o rgani
ación de la Escuela
Actualmente hay en el ashram uno s
1 50 muc h ac h os la mayor parte de Ben
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gala y el rest o de otras partes de la In
dia L o s maestros son un o s 2 0 y algunos
de ellos viven en la Escuela con sus fa
milias La edad de los muchachos oscila
entre los seis y los dieci o ch o año s Los
men o res están al cargo de maestros es
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s
y
con
recuencia
comen
en
la
c
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casa de los q ue están casados la esp o sa
de uno de lo s cuales tiene siem p re die
muchachos a su mesa q ue s e renuevan
cada semana
Son de todas las castas y al s er ad
mit ido s se les advierte q u e están en li
b e t ad de observar o no las dist i nc o nes
El servici o de la mesa lo hacen todos
por turno y eso es un alivio p ara la se r
idumb e de la cocina
L o s honorarios son los mismos para
tod o s aun que en ciertos casos se admi
t e gratuitamente a al guno s estudiante s
pobres Paga cada uno 3 0 c h e li e s men
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suale s
en
s
eñanza
manutención
y
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modo q ue el ga s to a nual p ara
los padres no llega a 2 0 l ibras Este in
gre s o no c ubre e l gasto total de la E s
cuela y todo s lo s año s h ay un gran défi
cit que hasta ahora h a s ido sufragado
p or e l fundador
L a Escuela no p uede so s teners e p or
si mi s ma entre otra s ra ones p orque t ie
n e un gran número de mae s tro s a f
i n de
u
e las c la ses s ean p oco numerosas y de
q
u
e
en
ellas
pueda
p
re
s
tar
s
e
una
aten
q
ción individual
A lo s ojos occi d entales el a sp ecto e s
t e r io r de l ashram da una im p re s ión de
pobreza Así es el ideal s eguido s iem p re
en la India dondequiera q ue la educación
verdadera sea un p ro p ósito y un fin El
equipo caro y apro p ado característico
de la s in s tituciones de en s eñanza de o c
c ide n t e
no ha sido nunca ace p tado p or
la In d ia donde la sencillez de la vida
se t iene co mo uno de lo s elementos
de
v ie n da,
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más im p ortantes de la verdader a e du
cación
La má s com p leta mode s tia reina en
todo s lo s p abellones donde los mucha
cho s h acen su vida diaria Los dormi
t o r io s no son sino casita s con techos
de paj a y aunque se p iensa cambiar
é s ta p or otro material menos in flamable
en cuan to se p ueda dis p oner de algún
—
dinero p orque la p o s ibilidad de un in
que lo de s truyera todo e s una
c e n dio
inquietud continua la intención e s de
con s ervarlos tan sencillo s como ahora
Es p eramo s p oder levantar un nuevo
edi ficio para hos p ital p orque no h ay en
la actualidad local a p ropiado p ara los c o
lej iale s en fermos ni para aislarlos en los
casos infeccio s os Es te hos p ital cuando
e s tuviera en condiciones serviría también
p ara los p obres de las aldea s vecinas
La E s cuela ha recibido como regalo
va rias in t eresa ntes y curiosa s c o le c c io
.
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nes de di ferentes p artes del mundo y
en cuant o sea p osible p ensamo s am p liar
con un museo la actual biblioteca
El reglamento diario de la Escuela es
el siguiente S e despierta a los mucha
chos antes de salir el sol con una de las
canciones de l poeta que canta un grupo
de ellos Al momento van a Su baño ma
tutino p ara el cual s e utilizan lo s pozo s
u
e hay por los alrededores Lueg o t ie
q
nen quince minutos de retiro p ara la
oración silenciosa q ue hacen s entados
bajo lo s árboles o en el cam p o abierto
de l alba ; y terminada la oración se re
ú n e n y cantan los ver s o s sa s c r it o s q ue
e s o ió el M a h ar s hi D e v e n dr an at h Tago
j
n i ads
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e de los U
Toman
luego
un
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sc o lá b is y a las siete comien an las c la
p
s es las cuales co mo no hay sala s para
ell o se dan al aire libre o en las galerías
de los p abellones S e almuer a a las once
y media y e n las horas de calor lo s mu
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chachos se están en sus c uartos y e s
tudian sus lecciones ayudados po los
maestros q ue los acompa ñ an p or si son
nece s arios Las clases se reanudan a la s
dos de la tarde y siguen hasta las cua
tro y media o las cinco Con la fresca
unos juegan a futbol y otros salen de pa
Al p onerse e l so l vuelven a tener
se o
un cuarto de hora de silencio y canto de
lo s versos vespertinos ; y algunos de los
muc hachos van a la escuela nocturna fun
dada p ara los cr ados de S h an t in ike t an
y para la jente de l campo vecino Antes
de la cena se dedica una hora a cual
quier entretenimiento como por ej e m
p lo contar cuentos que los cuentan lo s
maestros dar con ferencias con p royec
ciones o bien algo p ensado por los pro
pios muchachos A las nueve suena la
campana de l retiro y la mayoría de los
muchachos e s tán ya dormidos a las nue
ve y media menos en la s no ches de luna
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en las cuales mucho s de los mayore s se
van de p aseo po r los bo s ques v e c ino s do n
de se sientan a cantar hasta muy tarde
La Escuela no tiene director ; está bajo
un Comité ejecutivo e le jido p or los maes
tro s uno de los cuales se escoje cada año
como p re s idente y lleva la p arte admi
n ist at i a Para cada a s i natura hay un
g
maestro director Los libros y métodos
de enseñan a son discutido s p or todos lo s
maestros de una asignatura p ero e l di e c
tor de ella está en libertad de re s olver
p or su cuenta lo q ue mejor le p arezca
Cuando el p oeta está e n S h an t in ike
tan preside la s reuniones del comité ej e
c ut iv o y es p lica alguna s clases ; pero don
luencia e s en las
de se siente más su in f
lecturas familiares de sus p ropias obras
ue da en las velada s durante la hora de
q
recreo Además dirij e a lo s muchachos
cuando re p resentan obras de él y cuando
c ant a n sus ca n c ione s
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que se celebra p ara d iciembre c o n moti
vo de l aniversario de la fundación de l
ashram mucho s antiguos alumno s vienen
a ver la re p re s entación de las obras del
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entre
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e stu d iante s antig uos y lo s actuale s de s
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el
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vivo
interés
La
Escuela
no
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se queda atrás e n lo s ej ercicio s atlético s
como p uede vers e p or su mención en
los juego s in t r ae sc o lar e s del distrito en
lo s cuales lo s muchachos de S h an t in ike
tan se han llevado durante vario s año s
s eguido s los p rimero s p remios ; y s u his
t o r ial de f
utbol es también e norgullece
dor D e modo q ue en la educación de
los m
uchac h o s no se atiende meno s a la
cultura físic a q n e a la intelectual
Como h e dicho la s clase s se d an al
aire libre c u a ndo e s p o s ible y no s on ne
c es ario s com p licado s mueble s ni aula s
Cada muchacho se trae a ella s su este
r ill a pa r a s ent a r s e y el m a e s t ro se s ienta
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bajo un árb o l o en la galería de un dor
mit o r o Es te trabajo al aire libre tiene
inmensas ventajas p orque mantiene fres
cos los e n t e n dimie n t o s p ara su aprecia
ción de la N a t ur a l e a R ecuerdo que
dando yo una cla s e me interrum p ió
de p ronto un muchacho llamándome la
atención s obre un p ajarillo q ue cantaba
en la s rama s que habia s obre mi Deja
mo s la e 5plic ac ió n y escuchamo s hasta
e e l p áj aro terminó
i
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Era
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q
r a El muchacho
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e me había in t e r um
q
p ido me dijo
No s é qué siento ; no
p uedo decir lo q ue s iento cuando oigo
cantar a ese p aj aro Yo tam p oco p ude
decír s elo Lo que si p uedo asegurar e s
u
e
mi
s
alumno
s
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p
rendieron
má
s
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e
q
aquel p áj aro q ue con toda s mi s en s e
ñ an as y algo q u e no olvidarían ya en la
vida En cuanto a mi se me abrieron los
oido s y durante varios días s entí cantar
a lo s p áj aro s como n un ca lo s ha bía s e n
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tid o Los muchachos tienen gran añc o n
a las flores y a V eces s e levantan muc h o
antes de s alir el sol p ara ser los p rime
ros en cojer alguna nueva flor d e dulce
p er fume ; y la s tejen e n guirnalda s p ara
los mae s tro s o p ara el p oeta
Con frecuencia e n la s cla s e s de l fin
de l día p iden p ermi s o p ara ir a alguna
aldea de los alrede d ores o al río y la
clas e s e va dando por el camino En ta
le s ocasiones los muc h acho s se sienten
inmensamente felice s y caminamos sin
sin otra inquietud que l a de v olver a tiem
p o p ara la cena
Para los niño s menores el e s tudio de
la Naturale a es parte d el trabajo D u
rant e un cur s o entero una clase e s t uvo
o c upadísima reuniendo todas las varie
dades de h oj a s y y e rba s de las cercanías
M uchas v eces hallaban algún ejem p lar in
es p erado p ara su s coleccione s botánic as
clav á ndo s e un a e sp in a en lo s p ie s p ue s
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todos andan descal os ; per o esta espe
riencia sólo molesta algo a los nuev s,
p orque lo s otros tienen ya lo pies endu
e c i do s de la grava y lo s abr o j o s que
abun d an por los alrededores En n o ches
clara s alg unos de los maestr o s suelen dar
una le c c 1o n sencilla de ast o n o mía y ha
cen ver a los muchachos con un peque
ño tele s c o p o la luna y las estrellas Cuan
do se consi guen placas para la linterna
en las veladas con f rencias llus
s e dan
t r adas bien al aire libre o en lo
dormi
t o i o s; y siempre hay uno o do s de los
muchachos más p rácticos ansiosos de
encargarse de la linterna y de la sábana
Se enseñ a en bengalí y l inglés s
tiene com o un segundo idioma En las
clases primeras se usa para la enseñan
a del inglés el mét o d o direct o ; y cua
do los ni ñ os empie an a comprender se
les cuentan cuento s de hadas o de aven
tura s e n un inglé s facil Interesados e n
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un cuento es sor p rendente la facilidad
con q ue p ueden s eguirlo Yo mismo h e
p odido v er qué fascinación ejercen e n
los muchach o s b e gale se s de trece 0 ca
torce años cuento s como La Princesa
y Curdie y La Prince s a y lo s Duen
des de George M acdonald y el afán
con
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contin
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ación
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entan
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idioma
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Una de la s cosas q ue más llaman la
atención de los que 1sit an la Es cuela e s
la e spr e sió de felicidad de las caras de
los muchacho s Indudablemente no e x is
t e e n ella en absoluto e se s entimiento de
antip atía p or la vida escolar t an c o r r ie n
t e e n las instituciones donde no se p ersi
gue otro fin q ue aprobar en los ex ame
nes Aquí no los hay en las cla s es pri
meras ; sólo una e z al año e l mi s mo
maestro q ue en s eña a lo s niños p one a
p rueba su p ro greso
A fin e s de cur s o se hacen lo s p re p a
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para re p re s entar una obra de l
p o eta Son actores lo s muc h ac h o s y l s
maestros y la función se da en Shanti
niketan permitiéndose venir de Calcuta
a los q ue desean verla que siempre v ie
n e n es p ecialmente s el p o eta t ma par
te ; el cual prepara a los actores le yé n
doles p rimero la obra en alta o y é
leyéndola después con cada u o de los
que han de tomar parte en ella Los
días en que la obra se es t á ensayando
porque todos los
s e dan poca s clase s
estudiantes asisten a los ensayos ; y lo s
más p equeños se ven asomados p or las
ventanas demostrando la más viva satis
facción por las escenas cómicas El últi
mo día es de gran jaleo porque hay q ue
p re p arar el escenario y celebrar el ensa
yo j e e al al cual no se permite asistir a
los muchachos pues si vieran de ante
mano una re p resentación casi tan com
p leta como la de finitiva se les quitaría la
r at iv o s
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impr e sro n de f
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re s cura de la obra En la
repre s entación a medida q ue la s cancio
n e s y la s dan a s van revelando al e n t usias
mado au ditori o el e sp íritu de la o bra l á
alegría es grande entre los muchachos y
las visitas
D e este modo las idea s del poeta van
sien d o asimiladas p or lo s niños sin q ue
tengan q ue hacer ningún es fuerzo con
ciente D e hecho se les educa así aden
t á n do lo s en el p en s amiento del p oeta
mediante el conocer sub c o n c ie nt e raíz
de las más fundamentale s del métod o
educativo de Rabindranath Tagore
Se dan también de vez en cuando
obras inglesa s y s an sc r it as y es maravi
llo so ver el don h ist r ió n ic o del muchacho
be n galí en estas obras e st r anj e as Si la
obra está en b e ngalés como se mueven
en su elemento demuestran tal a p titud
de actores q ue los má s p equeños orga
nizan amenu do r e p r e s e n t a c i o n e s por
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más s eñalada s característica s de lo s mu
chachos bengalics e n relación con los
muchacho s ingles e s En los terreno s de
la Escuela hay un p equeño hospital don
de s e lleva a lo s muchachos en fermos
y donde s e a s iste también a pobres de
las aldeas vecinas Al frente de él está un
médico pero el cuida d o de los en fermos
corre casi del todo a cargo de los mu
chachos mismo s quienes si algún com
panero de la Escuela está grave re p arte n
la noche en turnos de do s horas y lo v e
lan durante t o da ella Parecen tener in s
tinto de en fermeros que da e sc e le n t e s
resultados aunque no hayan recibido in s
trucción especial Y no solo a s iste n así a
los compañeros sino que cuando hay n e
c e s idad de ayudar a algún pobre de l con
torno van a la aldea y si es preciso se
traen al p aciente en una cam illa al ho s
pital de la Escuela p ara que allí reciba
tratamiento adecuado
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Buen ejemplo de e s te admirable espi
ritu de los muchachos es la historia de
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los
niños
menores
de
la
]
Escuela Tenía unos onc e años y era un
alumno brillante y de mucho p orvenir
Cayó malo en el ashra m y murió entre
nosotros
No olvido el vivo interé s q ue sentía
p or el estudio de la Naturale a cómo e
n ía a mi clase
corriendo j adeante con
sus últimos halla gos de hojas para la c o
lección que hacían los muchachos men o
res En su vehemencia p or mostrarme los
tesoro s que había enco trad o sus pala
bras se atropell aban preguntándome si
al gún otro niño había cojido tantas hojas
distintas Tod o s sus maestros veían en él
igual ansios o interés que yo en s u trabajo
y en las reuniones de los pequeños con
taba a veces cuentos en inglés un inglé s
maravillo s o para un e s tudiante tan chico
Cuando se p uso malo nadie creyó q ue
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trataba de nada serio ; pero p asada
una semana empeoró much o y decidi
mo s llevarlo a Calcuta pues las condi
ciones de nuestro hospitalillo n o eran de l
todo satis factorias p ara un caso como el
suyo Much s de los mayores habían é s
tado t urnando en la vela del e fe r mit o y
la m añana e q u se decidió trasladarlo
o cho o die
de ell o s car garon o n la c á
milla y emprendieron la marcha por la ca
e t e a camin
de la estación En cuan
to j adav se dió ue t a de q ue se lo lle
ezó a revolver s e y
v ab an a Calcuta em p
no era posible tenerlo tendido quieto y
tranquilo com o e ij ía su debilidad Ln
c haba y gritaba
no quier o irme de l
ashram ! ¡Vo lv e dme otra e z ! ¡No me quie
ro ir ! ¡Quiero quedarme en el ash ram !
e
Por
qué
m
sacáis
de
aquí
El
médico
?
¿
se alarmó y dijo que n o era conveniente
llevárselo de a q uel m o do conque los mu
chachos vol ieron con él al ashram En
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cuant o comprendió que volvía el pobre
cito se quedó otra e tan quiet o lleno
de felicidad
S e agravó más sin emb argo y a pesar
de q ue s e traj o de Calcuta el me jor mé
dic o comprendimos pronto q ue nos h á
de quedar si su alegre compa
o
b íam
nia L o s muchachos turnaron día t as día
cuidán do lo según las instrucci o nes del
médico y se pasaban las noches bañan
do su cuerpo ardiente c o n agua fresca
Yo estaba sentad o con él poco antes
de morirse y m dij o en ben galí con
debil y patética No se abrirá la
vo
Le c o ntesté baj o No tengas mie
f
lor
do que la f
lor se abrirá
El cadáver se quemó al amanecer
enmedi o de l campo cercano M ientras
subían las llamas lentamente yo pensaba
u
o sotr o s
al
menos
para
n
su
breve
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vida había florecido dejando tras si una
fra gancia que nunc a e perdería
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co s a que llama la at e n c o n e n el
muchacho bengalí e s su natural cariño
por los niñ o s Si a un muchacho inglés de l
ti p o corriente s e le p ide q ue se encarg ue
de s u herman o menor s e sentirá com
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astidiado
y
si
se
le
dijera
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or
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p
ejem p lo que lleva s e en bra os a su her
manita al certamen de p remios de la Es
cuela querría q ue la tierra se lo tragara , de
íí
e
e
a En Bengala dondequiera q ue
g
uno vaya llama la atención ver qué delirio
tienen los muchachos por lo s niños y cómo
n o se cansan de cuidarlos y de jugar con
ellos He v isto en S h ant in ike t a mucha
cho s que se estaban horas enteras p asean
do e n un cochecillo a un niñ o pequeñito
p or el solo gusto de entretenerlo No se
trata de una a fectación ni es esta una p ar
t ic ula idad de los muchachos de nues t ra
Es cuela Ninguna cosa da má s gusto a los
muchachos de las cla s e s p rimera s de Shan
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el q ue se les p ermita traer
a ellas al nieto del poeta niñito de cuatro
años que se queda s entado muy quieto y
solemne durante t o do el tiem p o que dura
la clase distrayéndose s o lo si al go le llama
la atención cerca del árbol bajo el cual
están dándola Y muchas veces h e visto a
u o de los mayore s llevando de la mano
camino d e l cam p o de futbol al hijito
de uno de lo s maestros criatura de tres
anos que le va charlando a su compa
ñ e o grande de todo
Tienen t a m bi é n los muchachos de
Bengala una característica e c e pt ib ilidad
para lo es p iritual que hace p o sible con
f
i ar en el ambiente del ashram para el
de s arr o llo de la vida del alma No es p or
ejemplo aburrida p ara ellos en lo má s
mínimo la costumbre de sentarse ca
llado s y quiet o s en las horas matutina s
y ve s pertinas de la o ración silenciosa D e
esto resulta q ue aun los muchachos más
t in ik e t an
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p equeños de nuestra E s cuela encuentran
e n e r alme n t e mayor f
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ad
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guir
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las pláticas del poeta q ue los estudian
tes graduados de Calcuta que no han t e
nido o casión de vivir en un centro co mo
éste Son lo mismo que instrumentos se
it i
y responden a la menor nflue n
cia ; y p esta ra ón la d ureza y la falta
de c o nsideración e
el trato con estu
diantes b e gale se s tiene o frecuencia
resultados de una despr o p rción apa e
t e con la cau s a re al Esto ha sido nota
do hace p oco con motivo de la actitud
nada c o rdial de muchos p ro fes o re s de
Government College y o tros hacia los
e studiantes de Calcuta P ero esta sensi
bilidad estrema re 5 p o nd e más aún a la
simpatía y a la b o ndad En cualquier obra
edu c ativa la simpatía es sumamente e
cesaria p ara el éxito del maestro ; per o
en Be ngala est o es más evidente que en
ni gún otr o pais del mund o
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cojido también este lugar para retiro de
los últimos días de s u vida y en él vive
actualmente con su s setenta y cinc o añ s
pasando s us día s en tranquila contempla
ción y escribiendo sobre a suntos r e lij io
sos y filosó fic o s El día primero del añ o
y en algun as otras ocasione s es p eciales
todos los muchachos y maestros tributan
re v erencia a este santo q u e ya lleva
unos veinte años sin salir de S h an t in ike
tan y es parte tan vital del ashram c o m o
lo s muchachos mismos S e tiene como
un pr i ilej io codiciado el poder ir en la
velada a su casa y sentars e con él mien
tras anochece a hablar de las co s as más
p ro fundas de l alma
H e hecho re ferencia ante s a los mo
mento s de a p artamiento que tienen lo s
muc h achos al amanece r y al ponerse e l
s ol para meditar Cada uno cuando sue
na la cam p ana de la adoración se va con
su e s terilla al c am p o libre o baj o un ar
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y se está quince minut s se tad o en
contemplación muda o tal e mejor en
silencio pue sto q ue el asunto de sus pe
s ami e n t o s s e deja completamente a gust o
de ellos No se les da consejo alguno en
cuanto al método contemplativo y su
punto de conside r ación se deja a la i
fluencia de la idea del silencio y a los
testos s a sc it o s q ue repiten to d o s juntos
al acabar el rato de su oración silencio
sa Basta con que se habitúen a esta
muda orac i on cotidiana
Ademá s de e s te silencio del amanecer
y de la tarde se celebra una o dos ve
ce s por semana una ceremonia en el tem
plo e n la cual el poeta mismo cuando
está en S h an t i ike tan habla a lo s mu
chachos Si no está allí habla un maestro
Y luego los muchachos cantan juntos al
gunos mantras san sc it o s El tema de las
pláticas varía y muchas de ellas se han
p ublicado en una s erie titulada Shanti
b o l,
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nike tan cost e ada por la dirección de
la Esc uela C o mo ejempl o voy a dat o s
unas notas que tomé de una p lática de l
p oeta una última noche de a ñ o La cer e
monia fué después de puesto el sol y , en
la sombr a ,a p enas e distinguía al ora dor
vagamente perfilado c ontra un fondo de
f
i guras blancas sentadas en el suelo al
reded o r de él
C men ó diciendo q ue cuando un
año termina solemos pensar únicam e nte
en lo tri s te de ese finali ar ; pero si pu
diéram o s darnos cuenta s iem p re de q ue
en su morir no hay vacío sino p lenitud ;
entonces la misma idea del término se
no s a p arecería llena de goce En este
mism o p roceso del terminar tenemos
ocasión ,una vez má s de arroj ar de no s
otro s lo s tapujo s y envoltura s de la co s
t umb r e y la rutina y de e me j ér así a un
conce p to más p leno y am p lio de la vida
El mismo caer de ésta en la mue r t e ,t ie
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en si ese elemento de plenitud si se
mira desde el punto de vista debido p ue s
la muerte en realidad nos revela la vida
y jamás la o scurece ni la esconde más que
en aquello en que nosotros mism o s somos
voluntariamente cie gos Por lo tanto el
r o m p er con los hábitos y maneras en
u e hemos estado envueltos sólo p ara
q
as fixiar lavida verdadera es motivo de
esta
o o no de pena En Europa
u
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g
rra q ue está r o bando en tantos hogare s
con la mue t e es verdaderamente un
arrancar en grande las ataduras de los
hábit o s m uertos del e 5 pí it u que han ido
acumulándose añ o tras año para ahogar
nue stra verdad natural ; y las corrientes
de vida que se habían e s tancado y e
podrían quedar á n libres otra v e para
correr por cauces nuevo s C uand o la
muerte se lleva a los q ue amamos pare
ce q ue vemos el mundo en su totalidad
pero s in la aco s tumbrada tropelía de las
ne
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c o sas q ue n o s ocultan la realidad de de
bajo de la escena En presencia de la
muerte e l mundo es como la o scuridad
e está tan llena
uno
siente
que
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q
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puede tras p asarla con una aguja aun
cuando nada parece q ue hay en ella Así
e l mensaje de este f
i de año es la ale
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cambiar
y
de
su
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tación
com
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m dio de conseguir una v isión más am
plia y u a fian amiento mayor en la vida
La con ferencia e stuv o llena de ejem
pl o s luminoso s como lo están siempre las
de l p oeta Yo no h e dado smo un esque
ma suci to de ésta a fmde q ue tengáis
alguna idea de la clase de asuntos q ue e
t rat an
Algunas parecen se r demasiado
elevadas p ara los muchachos pero esto
no im p orta mucho porque ellos aunque
no entiendan de l todo están asimil an
do s e i c o n c ie n t e me t e el punto de vista
d l orador
Y p ar a acabar no p uedo hacer cosa
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mejor q ue trascribir entera una carta de l
p o eta a un maestro inglés q ue le había
escrito s o bre los métodos de enseñan a
adopta d os en Sh a t in ike t an Es así
M i principal objet o al fundar mi Es
cuela de B o lpur fué la ed ucación espiri
tual de los muchacho s A fortunadamente
e n la India tenemos un modelo t adic io
nal e n nuestras antiguas escuelas de l
bos que en las cuales vivieron lo s maes
tros cuy o ideal fué reali ar sus vidas en
Dios El ambiente estaba c olmado de la
aspiración por lo in finito y los estudian
tes crecían ju to a los maestros í n tima
mente unidos a ello s con parentesco é s
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sintiendo
la
realidad
Dios
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p ues esto no era un mero c redo q ue se
les impusiera ni ninguna ab s tracción es
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Con este ideal en mi pensamiento
de una e s cuela q ue fuese a un tie mp o
hogar y s antuario donde la en s eñanza
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uera parte de una vida de fervor
este lu gar a p artado de las distracciones
ciudadanas y santi ficado p or el recuerd o
de una vida p iadosa cuyos día s se p a s a
r o n en él en comunión con Dios
No se figure us ted q ue he reali ado
cum p lidamente mi i d eal pero él e s tá
allí madur á ndo se a travé s de todos los
o bstáculos de e s ta dura p rosa del vivir
moderno
En los negocios e sp irituales debiera
uno olvidar s e de q ue ti e ne q ue enseñar a
otros o con s eguir resultados q ue pueden
ser medidos ; y en esta Escuela mía yo
creo bueno medir nuestro éxito p or e l
desarrollo es p iritual de lo s mae s tro s En
esta s co s as lo q ue uno gana es ganan
cia de todos como e l encender una
lám p ara es luz de toda una habitación
La primera ayuda q ue reciben nues
tros estudiantes en este camino e s e l
cultivo de l amor por la Naturaleza y de
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el e s fuer o conciente contamo s con la s
asociacione s de lugar y c o n la vida dia
ria de adoración ; con l a in fluencia sub
c o n c ie n t e de la Naturale a
Esta carta re sume mej or q ue pudiera
yo hacerlo los ideale s de S hant in ike t an
y e sp e sa bien e l e 5 pír it u con q ue e l
ashram fué fundado
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V O Y contaros esta noche el c uento
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un niño q ue vivió hace much o tiemp o
O l idao s po un rat o de esta l ampa
ra q ue hemos encendido aquí dentr o y
los
raudales
de
luna
q
ue
se
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s
p
derramarán en los campos que n o s o
dean Por un lado del llano está el b o s
que negro y con fuso c o mo un en o rme
pitón q ue s e hubiera levantado de al gún
abismo de la tierra y durmiera tendido a
la lu de la l una me n e á n do se en el vien
to Esta noche que estam o s tod o s jun
tos sentados aquí o y a hablaros de la
noche Si fuera de día qui ás os hubiese
hablado del día Pero n o tengo otra a
de
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hablaros de la noch e y es q ue
la noche es mejor hora p ara co ntar cuen
tos Con la no c he tod o se hace vago y
las cosas distantes se acercan Si fuera
de d ía ¿os hubiese sido tan fácil p ensar
u
e estabais viend o las estrellas la s cua
q
les cuando la sombra de la noche acari
cia el cielo se abren como flores y lo lle
nan todo con su in finidad ?
Hasta ahora o h e estado de sc r ib ie n
do la noche p ara sacaros e n p ensa
miento a la o s curidad de fuera donde se
ve el ciel o adornado de luna y estrellas
Ahora tenéis q u e acom p añarme con la
imaj i ac ió n adonde yo vaya
Adónde
nos
iremo
s
Vámonos
a
un
?
¿
bo sque s agrado de la India antigua Si
fuera de día ¿ cómo p odríai s haber des
cubierto nunca este sagrado bo s que d e
hace tantos si glos ? Si fuera de día ¿ qué
h abríamos vi s to de la India moderna ? H á
b r íamo s vi s to ciudade s ferrocarril e s y fá
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habríamos vist o bosqu e s ll e n o s de
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i era s ríos sin a gua duras montañas de
rocas e se c o s desiertos estériles y otras
muchas co sas ; porque e l sa grad o bos
u
e de
os
estoy
hablando
no
u
e
e is
q
q
t e ya
Pero a h ora es de noche y c ae la luz
de la luna y baja el sil e ncio de l su e ño ;
ahora el pe samiento puede echar alas y
volar en ilusión ad o nde se le antoje
Venid pues ; o l idé mo slo t o do ; vámonos
todos j untos a ver el ashram
de lo s
ix is
en e se bosque de la India a
tigua Vos o tros sois b r amac h a is
y
p o déis por un rato venir conmi go y
cambiar pensamiento s con los b r amac ha
ris de entonces
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Antiguamente los muchach o s iban a
est udiar a un ashram de b r amac h a is
Como os he dich o estas escuelas estaban
en los bosques sagrados Los i is p en s a
ban que aunque es p reciso que alg unos
gru p o s de hombres levanten ciudades en
lugares don de e x iste mucho negocio y mo
imie n t o hay además otras nece s idades
que la vida humana está llamada a cumplir
Si se vive sólo en la tarea y el bulli
cio del mundo no queda tiem p o para
poder llegar a comprender ni siquiera a
ver como es debid o todo s sus aspectos
El entendimient o no tendría pa y cuan
do el entendi miento no está tranquilo
es im p osible a p reciar el verdadero senti
do de las cosa s ni estimarlas en su belle
a verdadera
Adem ás había otra ventaja en i r
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Un día acabando de despuntar la au
rora en e l bosq ue sagrado Ved e l
rixi del ashram q ue había c o c luido su
oración matuti a y adorado el fuego
sagrado reunió a sus discí p ul o s fres
quitos de su baño de la ma ñ ana y se
sentó con ellos al pi
de un árbol de
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Ya s e han levantado lo s venados de su
e l patio y entran corr 1 endo p or
s ueñ o e
la selva Uno de lo s n iños ha llevado la
vaca a un prado rico de tierna yerba
n ueva Ahora sentado bajo un árbol los
rayo s suaves de l sol q ue caen a través
de la r e d verde y fresca de las hojas y
las ramas le iluminan la cara y él le
canta al sol con dulce v o baja una
canc on Un bando de niños anda p or
lore s
e l bo s q ue llen a ndo s u s ce s to s de f
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ue viene
Cerca la es p os a del Guru
q
del río echa una p oquita de a gua con
la cántara q ue trae en las raíces de
los árboles y sonríe enternecida a los
niños
Así mientras la fresca calm a de la
hora primera rep o sa en el lugar V e d c o
mie n a a e splic a a los mucha c ho s con
o
llena de al e gría los sagrados mis
t e io s de Dios Ell o s
viendo l rostro
radiante de su Guru lo escuchan sin
pesta ñ ear Cuando terminaba la lección
matutina lle garon dos o tres ciervos y se
empe ar o n a acurrucar c o cáli d o alien
to y blandos morros contra los cuerpos
de los muchachos Sin embarg o unos
cuantos de lo s estudiante s siguieron se n
tados en m ud o é st asis
Entonces uno de los mayores q ue se
llamaba Utonka vino y desp ués de in
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hasta lo s pies de su Guru le
dijo juntando las manos
H o y acaba mi tiem p o de disci p lina
Tu amor me ha llenado de fortaleza Mi
cuerp o se h a hecho firme y mi entendi
miento despierto y feli H e visto la glo
ria de l so l y de la luna y he sentido un
poderío en el re sp landor del fuego He
gustado el g o ce de las seis estaciones del
año La pa y el sosie go de la s flores
ta s han morado en mí y el es p íritu viv o
y fre s co de los p ájaros y todas la s b e s
tias de las enredaderas y los árboles
han entrado en mi cora ón H e com
p rendido q ue el alimento q u e come m
os
y la madera de los árboles que quema
mos p ara nuestra hoguera deben mirarse
como sagrados p orque nos hacen bien
El aire el a gua el cielo y la lu también
son s antos y todos llenos de la d ulzura
y la bondad divinas
he a p rendido a enten d er
Gur ude
c lin ar s e
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todo e sto y tengo ya q ue salir al mundo
grande donde hay cientos y cientos de
hombres como yo entre los cuale s e stá
ahora mi deber porq ue el hombre n o
p uede vivir si n amor humano Con tu
ayuda Gu ude v me h e hech o un bra
machari Mi cuer p o es fuerte y no temo
a los peligros ; y cuando salga al mundo
p odré : cumplir p or tu bendición mi de s
tino Guru mío b e n di e me y dime qué
o frenda h e de traerte ; y cuando la haya
tr aído me des p ediré
M ientras hablaba Utonka todos lo s
muchachos lo m raban c o n triste a y
oyendo q ue s e iba se les llenaban lo s
ojos de lá grimas El Gu ude estaba llo
roso tambié n pero dijo c o n labios son
rie nte s Hij o mío el cora ón de un guru
est á siem p re con sus discípulos Las nu
b e s e c oj e n su s bendiciones y las derra
man como llu v ia de l cielo ; y dan e n los
ojo s f
undidas con la luz del so l Com o
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la brisa 5 0 p lan s u fraga n cia alrededor
día tra s d ía y viven en los corazone s don
de son pa y ternura No tiene s q ue pedir
me mi b e n dic ió n ya la tienes Sal al mun
do q ue va mi bendición contigo ¿Qué
mejor o frenda p uedo desear hijo mío ?
Bueno anda a ver a tu madre y s i pue
de s traer cualquier cosilla q ue ella quiera
e s tará s libre de tu deuda c o n tu Guru
Contestó Utonka Gur ude v no ser á
p osibl e q ue yo p ague nunca lo q ue t e
d ebo p ero haré lo q ue me dice s e iré a
p reguntarle a mi madre
Y diciendo
esto se echó a los pie s de s u Guru y
luego se fué lentamente
Sus compañeros no p odían hablar de
p ena El Guru también estuvo un rato
s ilencio s o
Luego dijo Hijos míos ya
e s hora de
u
e vayáis a p e d ir v ue s tr a
q
c o mida
Los muchacho s s aludaron a su Guru
y se fueron uno s p or un lado y otro s
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otro para mendigar en la aldea l a
comida Los había hijos de hombres rico s
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luyentes pero todos s in di s tinción
p edían limo s na
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C A P Í TUL O
II I
Ento nce s Utonka fué a ver a la e spo
sa de su M aestro la cual e s taba sentada a
la s ombra de un árbol cerca de la casa
tejiendo e s teras de yerba Tenía echado
un ciervo a s u vera y sobre su cabeza
un pájaro cantaba alborotadamente Ti
ti u Ti ti u ; y otro s pájaros más peque
ño s revolaban de aquí para allá sin pr e
ocu p ación ninguna y bebían en los char
co s q ue había bajo lo s árboles de a o ka
Verdaderamente p arecía q ue aquello s
p ájar os y aquello s cier v o s fueran uno s
con e l hombre
Des p ués de saludar a la es p o s a de s u
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Utonka le d j o M adre mi s e s
t udio s han terminado ya y con la ayuda
del Gu ude v me h e hecho un brama
c hari Ahora lleno de for t ale a teng o
ue s alir al mundo Dime tú M adre qué
q
regalo p uedo hacerte p orque me dijo e l
u
viniese
a
r e un t á t e lo
e
Gur u de
p g
q
La es p osa de l M aestro dejó a un lad o
la estera q ue tej ía y le dij o a U tonka
llorand o H j o mío ¿vas a dejarno s ?
Pero ¿por qué me p ongo triste? Anda
vete ; t e n mi bendición ¡Cuánto s h ij os
míos se han ido así uno tra s otro ! Aun
u
e no me da p ena p orque del ashram
q
van al mundo y lo bene fician con su tra
bajo ¿ Qu en va a p asarse toda la vida e n
este retiro de la selva ? Anda ; donde quie
ra q ue vayas el cariño y la bendición de
mi alma t e envolverán toda la v ida
Calló un mome nto y siguió luego
o frenda t e diré q ue me trai gas?
Nada no s h ace falta p ero hay q ue o h
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aquel mi s mo día
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bu sca
regalo
Cuando se hubo ido la es p o s a de l
Guru siguió s entada sin moverse dic ién
dose p ara sí ¿Habré hecho bien en
mandar a mi h ij o Ut onka solo tan lejo s
en busca de la o frenda? Pero ¿por qué
te n go miedo? ¡Así verá la gloria de un a
mujer virtuosa an t e s de entrar en el mun
do ! ¿Qué p uedo temer si él es un bra
machari ? Pensando así recordó el a fec
to entrañable y la bondad de Utonka y
em p e ó a p oner s e triste
Y a volvían los otros niño s con el arroz
y los demás alimento s que habían men
digado ; p ero aquel día co s a e st r añ a no
traían la charla y la alegre alg azara de
otras veces La esposa de l Guru viendo
u
e los muchacho s p arecían tristones f
u
é
q
a p reguntarles lo q ue tenían Dijeron to
d os Es q ue Uto n ka se va Y ella se fué
a la cocina con ellos consolándolo s
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IV
Ahora vámono s caminando con Uton
ka al p alacio de l R e y Po ya el marido
de la fa mosa R eina
Cuando Utonka dej o atrás lo s cam p os
l ores
de l ashram entró p or una espesa f
ta Era mediodia y todo estaba h e mo sí
simo El sol p asaba aquí y allá la tupi
da sombra de los árboles igual q ue si
y
sus rayos p usiesen escalerillas de lu
bajaran por ellas como ladrones a ro
barle flores a la oscura selva Los p á
j aro s asomaban sus picos rojos y n é
gros de sus nidos de los troncos como si
los árboles hubiesen echado hojitas n e
gras y r ojas En algunas partes sobre lo s
en o rmes tronco s de los árboles j iga t e s
p arecía q ue un pueblo entero de p áj aro s
se h ubiese apoderado de las ramas Por
otros lado s alta s p almera s en ñla le
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graciosas cabe as y j un
tando sus c 0 pa s como la s ala s los p aj a
ros daban al bosque una fre s ca penum
bra Má s allá e n un claro de la floresta
chis p eantes árbole s de c hat im miraban
al cielo levantando su s hojas como bellos
d edos Inmen s as li anas unían árbol a ar
bol lo mismo q ue p uen tes ; y en cierto s
sitio s
se f
iguraría uno q ue habían col
gado colum p io s p ara q ue jugaran en
ello s los es p íritus de l bo s que Utonka vió
jabalíes algunos escarban d o e n la tierra
y otro s echado s en s us aguj eros D e
cuando en cuando veía s alir uno s enor
me s cuerno s curvos de la cortina de lo s
á rbole s lejanos y en do s o tres ocasio
nes
um ciervo silve s tre saltó s úbito y
fuga z de detrá s de él Una vez vió en la
rama de un árbol una gran colmena c on
la s negras abeja s zumbando alrede d or
Des p ué s de un buen rato Utonka sá
lió a u a gran llanura A lo lejos la luz
v an t ab an
sus
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obre s u cabe a tenía do s cuerno s bri
llan t e s yagu do s muy lar go s ; su s p ierna s
estaban cubiertas de blando p elo blan
co hasta cerca de la pezuña y su gran
dísima cola blanca iba adelga ando ha s
ta tocar casi e l suelo ; de su ancho testuz
negro p arecía como si s aliera lumbre
sobre ella estaba un hombre fuerte de
desnudo cuer p o reluciente Era tan en
cantadora la belle a de aquella vi s ión
e Utonka no sabía qué hacer atóni t o
u
q
y so b e c oj ido de a s ombro
Mientras él e s taba mirándola le p are
ció q ue en un abrir y cerrar de ojos la
vaca se h abía venido desde donde esta
ba a su lado s in mover a p arentement e
una p ata Lleno de s or p resa Utonka alzó
los oj os a ella y se encontró con dos ojos
lustrosos fijo s en él mirando lo s cuale s
rescura p or
sintió Utonka una agrad able f
todo s u cuer p o como cuando uno bebe
agua fría Entonces levantó un p oco más
s
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la car a y vió otro s do s vi v o s Oj o s que lo
miraban desde un rostro s onriente ; y
mientras miraba esto s oj os oyó com o
en sueños una voz q ue le decía Hij 0
mío bebe lec h e de esta vaca p orque t u
Guru la ha bebido también Utonka se
inclinó p ara beberla y le pareció que
bebía néctar Pero al levantar la cabeza
des p ués de beber la vaca y su jinete h á
b ían desaparecido y no quedaba rastro
alguno de ello s El llano llameaba todo
de sol Cerca e s taba la espe s a selva som
bria y enía de ella un rumor de abeja s
y de pájaro s Ardillas de lindo s cuer p o s
listado s s alían corriendo de su cobijo de l
b o s que al campo abierto miraban timi
das a su alrededor se s obresaltaban de
p ronto y huían de nuevo al s eguro de l a
selva
Sin volver de su e sp anto Utonka se
dl
Entonce s ¿todo ha sido un sueño?
u
E
s
e
estaba
dormido
?
Pues
no
pue
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¡
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7
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quedarme dormido de este modo y so
nar estas co sas yendo de viaje ! ¡Tengo
e volver con el regal o ! ¿ Cuánto di s tará
u
q
de aquí el palacio de l R e y?
Pensando así salió an dando a grande s
p asos ; pero no e dejaba de decir ¿Qué
será eso q ue h e vist o ? ¿ S e me h abrá apa
—
recido algún dios ? Y al p e gu t á r se lo
a detener e l
s n darse cuenta
e mpezo
p a s o Volvió a acordarse de ! re galo y se
ap r e suró de nuevo
'
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C AP Í T UL O
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Utonka llegó al p alacio de l Re y Po
x ya al anochecer
pensando que harí a
lo p osible p or consegu ir lo s zarcillos al
momento y volverse a q uella misma no
ué dere
c h e ; c nque sin detenerse s e f
c h o al R e y y le d j o lo
ue quería El Re y
q
des p ués de saludarlo Co n p ro fundo res
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En la p enumbra de l anochecer las lu
c e s temblaban e n todos los s alone s de l
p alacio El dios del fuego estaba s entado
en su tem p lo sobre e l altar coronado de
llamas y se oía una s almodia al son de
las campa n as ves p ertina s Al entrar e n
e l p alacio interior vió Utonka un herm o
s o árbol de b o k ul que había en un p ati o
Por todas partes la luz de la s
o s curo
lám p ara s se derramaba de las ventanas
y hacía q ue la s hoja s parecieran desd e
lejo s negras y brillante s Junto al árbol
e s taba una gran vaca cuyo cuer p o de un
hermoso rojo p álido se veía negro e n la
e s ca s a luz de la hora Tenía la vaca una
blanca luna nueva e n la frente y el p olv o
blanco de alrededor d e sus p ie s era b e
llísimo D e su c uer p o venía una d ulc e
fraganci a q ue todo lo llenaba de p az Y
ante
s entadas
ella varias muchachas
c o n traje s de s eda roj a
quemaban in
c ie n so en la s l á m p aras
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Cuando llegaron a una de la s sala s
e l guardián s e detuvo y dijo a Utonka
B r amac h ar i aguarda aquí un poco en
e s te salón que voy a llamar a la Reina
Ella t e recibirá e n la sala inmediata Y
diciendo así mientras Utonka se senta
ba p ara es p erar el guardián se fué haci a
la vaca
M ientras e sp eraba creía Utonka se n
tir e m todo una calma y una paz bendi
tas V eía pa s ar y volver a p asar p or e l
p atio la s s ervidoras de la R eina vesti
das de seda roja y con lám p aras en l as
manos a cuya luz sus cara s eran alegres
y bellas radiantes de g o zo y de pa A !
f
i n volvió el guardián y llamó a Utonka
quien si guiéndole des p acio entró en una
e s tancia enmedio de la cual ardía una
viva lu clara Una suave fragancia salía
de l aceite de olor dulce y el incienso
s ubía por toda s p artes Pero la e s tancia
estaba al p arecer com p letamente vacía
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Utonka entró y n o vió a nadie El guar
di an le indicó un asiento incrustado de
madrep erla p ara q ue se sentara Al se n
tarse le pre guntó al guardián
no ha venido la R eina ? El guardi á n le
contestó con evidente asombro Pero
S es t á ahí sentad a en e s e trono de con
cha con un v estido rojo ¿No la ves ?
Por más q ue Utonka miraba no veía
absolutamente nada y e sc lamó
estás diciendo? ¿Te e s tá s burlando de mi?
R
i na? Yo no la
Dónde
está
sentada
la
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El viejo guard an
e c hó a reir y re s
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migo p ero creo q ue debe s estar impur o
cuan do no p uedes v e r a la Reina
Ent o nces e l b r amac h ar i re cordó la v i
u
sió n
e
había
tenido
en
la
linde
l
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q
bosque y se dijo Pu es me va par e c ie n
do q ue aquello no fué un sueño Aquello
e r a verdad y como no me h e lavado la
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Utonka Como caen s acudidas las flore s
del árbol de s al con una brisa p asa
jera así p arecía que se derra maban ben
dicione s del cora ón de Utonka quien
t
e
dijo
la
buena
suerte
acom
u
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Q
ñ
a
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M
por
siempre
adre
Vengo
a
pé
p
di t e una dádiva de tus manos j e n e r o
s as Dame tu s arcillo s La R eina Xu
b a uk la sonriendo blandamente se qui
tó con gracio so j e st o lo s zarcillo s i n c li
nando al hacerlo su cabeza En e se ins
tante entraba una sirviente de la R ein a
con una bandeja donde traía miel r é
e so ne s
p
asta
sándalo
p
adi
y
un
u
d
e
q
ramo de h o j a s de b o kul
La R eina
tomó la bandej a de mano s de su dama
dej ó en ella los zarcillos y la p uso a los
p ies d e Utonka po st r á n do se an t e él
Utonka ace p t ó el presente y c oj ió los zar
c illo s para verlos
Entonces la Reina le
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e n se ñ a
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M
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B amac h ar i guá r
dijo con dulce v o
dalo s bien q ue el R e y de las Ser p iente s
tiene muchas ganas de c oj e los
dij o Ut o nka y se levantó y
bendijo a la R eina así Q ue la p az se a
contigo y q ue sus brisas invisible s t e r e
fr e s q u e n el corazón
Lleno de alegría Utonka abandonó
los ap os ento s i n t e r i o r e s acompañado
siempre de l guardián Xub a uk la abra
é
u
ó a su amiga y le dij o riéndose
¡Q
feliz me s iento hoy com p añera mía ! Al
dar e s o s zarcillos de oro que nada valen
al b amac h ar i me h e hecho más santa
Su compañera se rió también o yé do
la y dijo : También nosotr as senti mos
tu felicidad ¡Y que Tak at no le salg a al
b r amac h a i por e l camino !
Xub a ukla
conte s tó Aunqu e fuera así ¿quién po
dria hacer da ñ o a un b r amac h a i? Si él
p erdiera lo s zarcillos o s e los robaran lo s
d iose s cons p i rar í an p ara de v o lv ér se lo s
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tanto Utonka con s u s zar
c illo s mirab aasombrado al salir la h e r
mosura y la gracia del palacio S e encon
t r ó al R e y q ue volvía de su oración v e s
i
n a con l as manos llenas de f
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re
s
l
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p
la s q ue al v e r al b r amac h ar i derramó
a nte él salud á ndolo
Utonka fué al R e y y le d j o Mi p eti
ción Re y ha sido satis fech a H e o b t e n i
do e l re galo de l a R eina Y ahora me de s
p ido de ti
L e contestó e l R e y Pero no e s p o s i
b le q u e t e vayas tan
Quédate
S i qu era esta noche
Así pues Utonka se quedó aquell a no
c h e en e l palacio
To do el rumor de los p ájaro s de la s
bestias
y de los hombres se fué c a
llan do y en la pro fundidad de la noche
Utonka p ensaba en el esplendor de l p ala
cio real L e p arecía como si men s ajero s
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M ientras
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blanca hasta sus ojo s Mirad a lo lejo s y
veréis q ue las ramas y la s hoja s del bo s
u
e están todas bailando como e le f
antes
q
locos q ue g o lpearan sus trom p as contr a
los cuerpos de sus com p añeros Un silbi
do jadeante se oye sin cesar Sobre lo s
campos los remolinos de p olvo vienen
ab alan á do se
lo mismo q ue frenéticas
h ordas de es p ectros blancos que a rato s
jiran y jiran y otros se levantan en alto
.
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an t e s c ame n t e
jg
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Parece q ue no h ay una sola nube ;
p ero b ajo aqu e llos árboles lejanos el cielo
está lúgubre y amena ante Y el vient o
loco 5 0 pla fuertemente sin ce s ar
Quién
será
ese
que
corre
con
s
u
man
¿
to al viento c o mo la s ala s de un p ájaro
uer
u
e l ucha por la vida con todas sus f
q
zas contra la tem p estad ? ¡Q uién ha de
s er más q ue nuestro amigo Ut o nka q ue
vuelve al ashram con los arcillos !
Utonka dej ó el llano y se c o b ij ó tra s un
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árbol ¡Cuidado Utonka mucho cuida d o
con tus precioso s arcillos q ue este es e l
mismo s itio donde s e t e a p are ció la mis
t e r io sa vaca y t e hizo beber su leche !
d
e
Toda
clase
co
s
as
sobrenaturales
ocu
¡
e n aquí !
u
e Utonka s e daba
q
cuenta de l peligro q ue corría p ues se n
t á n do se cuidadosamente se dijo
A er
s i p uedo averiguar el sentido de lo q ue
ayer me pasó
Estuvo miran d o fijo durante un largo
rato al campo polvoriento y nada pudo
divisar ; pero al mirar atrás vió una co s a
Como a uno s do s o tres p ies
e st r añ a
del suelo estaba un alto mendigo de
cabeza ra p ada fe o y casi desnu d o y q ue
venía hacia él Tenía su cara monda y
arrugadas sus mejillas y en s u frente
tres o cuatro horribles surcos negro s
Venía haciendo unas muecas esp antosas
y agac h án do se s e g o lpeaba s i n p arar
con la s mano s ló s huecos c o st illar e s Era
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como si un torbellino de p olvo atosiga
do p or el vi ento intentase arrastrarlo e u
t r e sus garras
Utonka se preguntaba qué iba a s uce
de r cuando des apareció e l mendigo En
tonces se echó a reir de haberse dej ado
en gañar p or una ilusión tan estravagante ;
p ero pronto se quedó atónito de nuevo
porque el mendigo medi o desnudo de la
cabe a a feitada a p areció flotando en e l
cielo y s e b o rró otra vez en un abrir y
cerrar de o jos
S e echó Ut onka a reir nuevamente y
p ensó Cuando v uelva e l mendigo , de
s eguro s e pondrá de pie sobre mi cabe
a y entonces p odré echarle mano al S e
ñ o r P e st idij it ado r
Esta idea le volvió
su buen humor y se levantó á pidame n
t e p ero e l mendigo no s e veía ya por
ning una p arte Quien vió en vez de él fué
el poderoso T ak at q ue s alió como un
relám p ago de un ag ujero al lado suyo y
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bailaron c h ispe an do agudos destello s
Utonka vió q ue alguien estaba s entado
e nmedio de la nube oscura
an imá n do le
con una amoro s a s onri sa S e puso a
mirar fijamen t e y mientras miraba la
nube descendió más y más con suave
murmullo de ag ua y al fin em p a p ando a
Utonka con su rocío se sumió en la t ie
rra El uel o se abrió como herido p or
el rayo y Utonka senta d o sobre el arco
iris en el centro de la nube negra bajó
a la s r e io n e s subterrá n
eas
Entrando
en
j
el cora ón de la tierra vió sus p endida s
de todos lados en s u carroza de nubes
las c 0 p as de much o s árboles de dul c e
p erfume entre cuya s rama s aleteaban un
sin fín de insectos de vivos colores S e n
tad o allí s entía una grata frescura D e
p ronto dejó de moverse
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C A P ÍTUL O
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La s r ej o n e s sub terráne a s no exi sten
ma s q ue en la amable fantasía de lo s
p oetas Para nutrir a un arbol hacen fal
ta e l aire y la luz fuera mientras que
dentro e s necesaria la fresca savia s aca
da de la s oscuras r ej io n e s bajo tierra
Así tambien la vasta tierra necesita s avia
como el árbol q ue le dé fuerza
Cuando el entendimiento y la imaj in a
c on de los p oeta s estaban llenos de la
hermosura inmensidad y p oderío de e s te
mundo de las estrellas y de los planeta s
intentaron con la alegría de e se poder
e spr e s ar e l ritmo del espíritu de l universo
y la idea de esta e n e j ía interior en mu
cha s y variadas imáj e n e s
Las r ej io n e s subterráneas eran p ara
ellos un arca sin fondo de donde el
mund o erguido como un inmenso árbol
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rama s in finitas se nut ia Así como las
raíce s de un árbol están e n la tierra de
la cual s acan su savia fresca la s raí c e s
del mundo desc ienden a las e j io ne s sub
t e r r á n e as Es a e n e j ía q u e veis man if
es
tada e n el mundo con lu y con destellos
de relámpago tambien estaba r e c o j ida y
atesorada en la s cámaras ocultas de lo
subterráneo ; y lo s cuadros variables de
la s estaciones que a medida que los año s
p asan sobre el mundo va s v endo no
s on sino la copia de las obras o ij i ale s
u
e
e
s
tán
all
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los
día
s
y
las
u
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s
; y
q
g
noc h es siempre nuevo s en el mundo no
s on más q ue el j uego de un p oderío
oculto allí
En este almacén hay guardadas mu
chas maravillas de modo q ue tale s r ej io
n e s están invadidas de
terror y nadie
se atreve a entr ar solo en ellas
Espan
tables serpientes d an vueltas y más vue l
tas silb an do feroces ; lo s centinelas ij ilan
de
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No olvide s q ue quien tien e e l do n de
concentrar pro fundamente su pe samie n
to p uede com p enetr arse e n cualquier
instante con la presencia de Dios p or
E
u
e
l
está
p
resente
en
todo
tiem
p
o
y
q
lugar Utonka era un verdad e ro brama
chari y por lo tanto había adquirido una
fuerza considerable de concentración Es
taba p ues sumido en una meditación
h onda cuando un horrendo s onido tras
p asó la oscuridad hacia s u d erecha com o
si el fulgor de un fuego llame ant e se hu
bie s e revelado de p ronto ; y con s olem
n e tono una dulce voz sonó en s u o ído
u
e le decía
e
U
t
o
n
k
a
entra
en
est
q
ap osento
L e v an t ó se Utonka y v o una bella lla
ma brillante q ue lo so b r e c oj ió de so r pr e
sa y alegría
El se había levantado mu
c h as veces en lo oscuro de la noche a
adorar el fuego llame an t e y ahora en la
o s curidad de las r ej io n e s subterránea s
i
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la vida se le llenaba e n un momento de
poder por virtud del brillo de la gr an
lu esplendorosa
Ut o nka avan ó h acia la lu entonando
un cántic o devoto Al acercarse a ella
vió que no era fuego sino una inme n sa
puerta dorada q u e resplandecía viva
mente Utonka un poco avergon ado
p ensó
lo q ue h e estado adorando
no era mas q ue una puerta de oro y yo
creí q ue era fuego ! Pero ¿no estará el
dios de l fuego en este salón ? Acerco
s e a la p uerta y no bien la hubo toca
do se abrió de go lpe con una fuerte
racha de viento Entró Utonka y vió una
cosa maravillo sa Era una sala i mensa
llena t o da de blanca lu enmedio de la
cual relumbrando como un fue go bri
llant e estaba un caballo de grandes ojos
muy abiertos y a su lado de pie un
hombre fornid o ; y alrededor c e r c á n
dolos p or todas partes seis muchacho s
,
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p rimorosamente
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ve s tido s bailaban loco s
arrojando de si a cada instante un v e s
tido y p oniénd o se otro nuevo Cerca y
s entadas en tronos de oro vió do s don
cellas de belle a esquisi ta que tejian muy
atareadas e n un telar un p año con h ilo s
de dos colores vivo uno como el co lor
dorado de sus cuer p os y e l otro negro
como s us cabelleras de azab ache L e
echaban una vez y otra el p año a lo s
muchachos quiene s ie n dó ale gr e me n t e
lo c oj ía y se ceñían con él Do s cent i
nelas ij ilab an de pie inmóviles
Utonka estaba cada e más so r pr e n
dido con lo q ue veía Los cent inela s p a
r e c ían tan f
o rzudos que pen s aba
u
e po
q
drian dominar a aquel radiante caballo
de llamas T an derechos tenían los c ue r
s
o s y tan e é ic o s
y
eran
tan
rme
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j
ácil
s us br azos
u
e p arecía serles muy f
q
d omeñar s i lo querían al león más p o
de o so Pero la e s p e sió n de s us ro s tro s
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uego bello t e salud o !
o t e n t ísimo
ue
o
llévame
en
un
carro
F
¡
g p
de oro hasta los mism o s c m entos de la
tierra ! ¡Di o s de l fueg o ahora c o mprendo
ue es tu trono el q ue está tendid o en las
q
misteri o sas p ro fundidades ; y ante ti ¡o h
glorioso ! me inclino !
D espués de esta j ubilosa salut ac 1o n
Utonka miró al frente con su rostro en
fuego
c e n dido p or los rayos vivos de !
todas
partes
vibrando
ue c orría po
q
escarlata como las flores de un arbol de
dhak Y vió q ue estaba frente a frente
de T ak at q u i e n enl o quecido p or el
calor horrible huía vergon osamente
dejando caer con su prisa los zarcillo s
u
e quedaron
o res de oro a lo s
como
f
l
q
p ies de Utonka Y en cuanto Tak at des
apareció se concentró el fuego entr an
dose otra v e z en e l cuerpo de l caballo
Utonka e c oj ió los arcillos y fué a
d e cir algo p ero re p entinamente s e dió
de r o s o , t e
saludo !
a
F
¡
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cuen t a de q ue t o da aquella visión s e
había disipado Por todas partes la fresca
luz de l sol q ue amanecía se filtraba por
los ár bol es ; el rocío estaba aún e n las ho
jas ; cantaban los pájaros y allí al lado
corría el mismo río de l ashram de su
,
.
,
Gur u
,
o
.
Durante algún tiem p o Ut o nka p erma
meció in móvil suspenso y e st r añ ado A !
f
in s e puso nueva mente de pie y riendo
otro sueño ! Y pensati
e s c lamó
vo con lo s ojos entornados s iguió de s
p aci o h acia el as h ram
Cuando iba llegando vió q ue muc h o s
i nvitad os b amin e s estaban sentados r a
dian do go o sus caras alred edor de Ved
su Guru ; y todos miraban reverentes
hacia el lugar donde estaba sentada la
espo s a de Ved q ue se mostraba al go in
quieta p or la tardan a de Utonka Todos
han venido decía
qué tardará
tanto él ? ¿L e habrá sucedido algo po r el
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camino ? A lo cual contestó Ved rá p ida
mente NO t e apures q ue llegará ah or a
mismo No había acabad o de decirlo
cuando salió Utonka de detrás de un cor
t in al de j a mines y en el mism o instan
t e los oj o s de l Guru y los de su e 5 po sa
se encontraron con los suy o s
Todos estaban maravillados Utonka se
p ostró p rimero ante e l Guru y su espo s a
y puso a los p ies de ellos los precios o s
zarcillos Luego saludó a los demás de
la c o m p añía A la mujer se le llenaron los
ojos de lágrimas alegres cojiend o lo s zar
ué hacia la casa mirándolos
c illo s y s e f
Utonka des p ués de recibir la bendi
ción de l Guru se e s t uvo quieto a un lado
de l corro Y em p e ó a hablar diciendo
Gur ude v hoy h e gustado la e n e j ía
in finita de l mund o Mi disci p lina h a dado
las r ej io n e s s ubterrá
fruto M e sumi e
neas y vi la belleza de l día y de la n o
e l inquieto baile de las s ei s est a
c he
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C ONCLUSI! N
acabó el cuento ¿Será nece s ario
decir más de la constante nobleza de
p ropó sito q ue floreció e n e l corazón de
Utonka ?
Lo que de s eo é s que vo s otro s tamb en
p odáis a p render a a p reciar los má s hon
dos misterios de este mundo q ue p odái s
admirar la belle a de la vida pura y
noble y atesor ar en cada in s tante la
bendición de vuestros maestros
Y q ue esta bendición ascendiendo a
las nube s caiga en vosotros como tierna
lluvia ; y fundiéndose en la luz de l so l de
la aurora cada día se haga visible a
vuestr o s ojos ; y alentando en el viento
p ueda traer una paz pr o funda a vuestro s
corazones Q ue vuestros e n t e n dimie t o s
s ean felices y rebosen de la alegría y la
fortaleza de l universo ; q ue vuestras vida s
Se
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ruto e n el mundo y q ue flore ca en
v uestros cora ones la noble a de l p 0 pó
sito Sed t ambién fuertes y decidid o s ;
y o jalá podais cu mplir vuestro designio
espiritua l consagr ándoo s a Dios
de n f
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Om S h an t i , S h an t i S h aht z
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—Urn P az P az
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P az
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L A S s iguien tes p a la br as fuer on
R ab i n dr a n at h Tago r e
n i ñ os
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a on eses
an t e un audi t o r io
de
de la E scuela
es t udia n t es
y
dich as por
N o r ma l de Talez a E sfr es an t a n plen amen te
los i dea les de S h an t in i/z et a n , q ue las cr eo
'
.
út i les
co
par a los lect or es de
munica r les
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Tagor e se ¡bo n e
t r os 11 discáb ulos de
est e
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E scuela
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y aun lo s mismos estudiante s de esto s
tiempos de s u p erior sabiduría se aver
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e nz a ; digo q ue creo en una vida ideal
g
Creo q ue una flor e cilla esconde una fuer a
viva en su belle a más poderosa q ue un
cañ ón Maxim Creo que en el canto de
un p ájaro la Naturaleza se e spr e sa c on
una e e j ía más grande que la que el r u
jido ensordec e dor de un bombardeo ma
n iñ e st a Creo
u
e un ideal s e cierne s o
q
b r e la tierra un ideal de un paraíso que
no es un mero p roducto ma¡ nat i o sino
la última realidad a que tienden todas las
cosas Creo q u e esta visión de l p ara so e s
e v idente en la luz del sol en el v e rdor
de la tierra en el manar de las aguas
e n la hermosura de la primavera
en la
p az de la mañana de invierno Por todas
p artes este espíritu del p araíso está des
i
r t o y saca s u v o z de la tierra Somos
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s o rdos a su llamada
la olvida mos ; pero
la voz de la et e rni d ad se derra ma como
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un órgano p otente y lle ga a lo más
hondo de nuestro se c su música
Aunq ue no lo sepamos es verdad q ue en
todas partes h o mbres y mujeres viven en
el ambiente de est o s s o nidos y q u e esta
voz de lo eterno le s llega a su interior oir
Ella modul a la melodía de las arpas de
la vida impulsá n do o s en secret o a añn ar
nuestras vida s pr o p ias de acuerdo con
el ideal y a elevar nuestra aspiración
al cielo como las flores exhalan su aro
ma en el aire y los p ájaros sus cantos
Aun los más de p rav ad o s se han c o mo
v ido en algunos momentos de su vida con
esta o y p or eso no se han perdido de l
todo ; han sentido en lo más hondo una
belleza bajada a ellos del cielo mismo
Es p osible q ue estas cosas os pare can
aleluyas infantiles demasiado disparata
das p ara que las crea una p ersona mayor
Pero yo s oy uno de esos niñ o s q ue nunca
se hacen viejos
y me atre vería a pedi
de
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ros q ue me ac oj iér ais como u o de vo s
otros
Sé q ue a lgunos de los q ue me oyen
están estudiando p ara maestro s Esa e s
también mi vocación p ero no me pr e
p araron par a ello Y o tengo una escuel a
d o nde intentamos inculcar a lo s niños la
y
ciencia mejor lo s más altos ideales de
la vida H e de con fesar q ue yo fui un
tunante y q ue dej é de ir al colejio cuan
do tenía trece años conque mi ejem p l o
no e s buen o de seguir ; pero luego h e tra
tado de de sq uit a me de l tiempo p erdi do
y me h e puesto a e s ta tarea de e ns eñ ar a
mis n iños de B o lpur
Para s e r maestro de niños e s comp le
tamente necesario se como un niño 0 1
vidar lo q ue sabemos y q ue hem o s llega
do al término de los conocimientos Si se
quiere s e un verdadero guía de niño s
u
n o hay
e p ensar e n q ue s e tiene más
q
edad ni que se s abe más ni nada por e l
n
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eternidad en el fondo Por
a fuerza de
e so intentamos dar a todo
añadiduras un a s pecto de p ermanencia
El hombre a nsioso de prolongar el pla
cer intenta s ólo sumar y tememos dete
n e n o s p or mie d o de que algún día to d o
termine
A la verdad es a la q ue no le im p orta
i n c o mo un
s e r p equeña ni llegar a un f
p oema q ue no por terminado está muer
to y no porque un poema esté com
p uesto de versos in finit o s pues s i e s o
fuera así sabría mos q ue el p oema no era
verdad El verdadero poema sabe cuan
do concluir ; se ha c ojido a algún ideal
p erma nente del hombre que es de todos
los hombres y el p rincipio interior de
toda la creación Si un poema ha alcan
zado este ideal de p er fección sabe q ue
deteniéndose no muere sino vive
Así el encontrar s e v erdadero p uede
p ermitir s e finalizar porque nunca llega
s in
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términ o sino que tien e s u continui
dad e la verdad En lo q ue somo s e r
dad somos inmortales , y cuando estamo s
de p arte de la verdad estamos de parte
de la inmorta lidad Pero el h o mbre al dar
su vid a a cambi o de objetos sin sentido
la derrocha ; y si hac emos de estas cosas
nuestra meta entonces la vida e s una
vida de muerte
En nuestro vi ir diario nos encontra
mo s con muchos h o mbres q ue pasan
c omo s ombras s obre n uestra
ida ; pero
cuando nos encontram o s e n la verdad
tod o es di ferente Nosotr o s nos hemos
reunido e n este r i n c ó n de la p atria
Como yo ansiáis la verdad Tod o s so
mos niñ o s q ue lloram o s a oscuras p or
nuestra M adre eter a sin saber q ue ella
está mientras tanto en la cama con
nosotro s Ign o rantes creemos que esta
mos separados ; pero cuando la lámpara
s e enciende
vemos q ue nuestra M adr e
un
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no s e había mo v ido de allí Entonce s sa
bemos que s o mos hijos de la misma Ma
dre que enmedio de las di ferencias de
ra a y de clima s o mos hij o s de la misma
M adre ; y el grito de la India
de lo irreal a lo real de la oscur idad a
la lu de la muerte a la
sale de nuestr o s labios O yendo esta ora
ción sabemos q ue aquellas di ferencia s
son lo irreal y que lo real es q ue s o mos
uno Baj o estos árboles hem o s llamad o a
El con voces unidas Padre y hemos
s abido q ue este es nuestro verdadero
p arentesco el cual nunca p odrá perder
s e s ino
seguirá
hondo
en
n
e
s
tra
s
u
u
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q
almas
Nuestro p arentesco p ersonal con este
mundo comen ó en el amor La M adre
nos traj o el amor de l Padre nos envolvió
y nos nutrió Poco a p oco con la clave
de e s te amor llegam o s a e q ue sólo
este p arentesco e a el de finitivo Lo s
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a vivir de nue o Así son todas las
relacio n es verdaderas y p ermanecerán
hasta el fin de nuestras vidas sin p erder
Irán creciendo y entrarán en
s e jamás
una vida grande q ue tendrá la reali a
ción de su pr o pósito en lo q ue ha de
venir Y yo o fre co a Di o s mi o ración
p ara q ue El nos lleve de todo lo q ue e s
trivial sin sentid o inconex o y estra no a
la verdad del amor
o s a 10 R eal
Llévan
a
la
Verdad
u
e
¡
q
es eterna ! ¡D e esta o scuridad q ue nos c ie
inita
u
e dice
u
Tú
a a la Ve r da d in f
e
q
q
g
eres nuestro Padre verdader o ! ¡L íb an o s
de las tinieblas del deseo esa m i ser a de l
corazón ! ¡Entramos en la lu !
!
la
muerte
llévanos
a
lo
Inmortal
e
D
¡
todo
l
o que es tran s itorio llévanos a
D
e
¡
la Verdad eterna !
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