OBRAS ( S e gú n a u t r) o ¡mi o el TAG ORE R AB IN DRANAT H DE ' z 1z ' gles, sr e c it o re v i sa d o o el p or i o p p r o . P UB LI C AD AS L A L UN A N UE VA ( PO EMA S N I O S ) Te r e r d EL J A R D IN ER O ( PO E MA S AMO R I A ) Te r e r d O F RE N D A L Í R IC A ( G I T A N J AL I ) Te r e r L A CO S EC H A ( PO E MA S) Te r e r d í P AJ A R O P E R D I D O ( w mmmm ) Te r e r S DE DE a e c . Y V D zcz on a e c . . ' z c w rz . ' a ed z c z o n c . ' a e c . zc 0n S S 0s ' a ea z c z on c . . EL C A R ER O D EL R EY ( PO E MA AM ! T IC O ) Te r e r di EL A S CE T A ( S A N Y A S I ) ( PO E MA R AM ! T IC O ) S n d d EL R EY Y L A REI N A ( O E MA R AM ! T IC O) S n d e di i M A LI N I ( PO E MA R AM ! T IC O ) S e d d C H I T R A ( PO E MA R AM! T IC O ) im CICL O D E L A P RI M A VER A ( C OM E I A ) S n d d EL R E Y E L S A L ! N O S C UR O ( PO E MA R AM ! T IC O ) S n d T DR D P c . D a eg u . . ' a e eg u . c zon a e z c z on c ón . ' D g un . D . a e z cz o n ' ' Pr er a e a z c z o n D eg u D e dz c z o n . ' a e z cz on D a eg u . ' S . A C R I F ICI O ( P E MA R AM ! T IC O ) O D IE D R A S H AM BR I EN di i ó n L AS P IE D R A S H AM B R I E N di i ó n L AS P e e M c c ORA DA T AS Y T AS Y . i ión im er a e d c . OT R O S C UE NT S I O : . OT R S C UE NTO S I I O S eg z mda n S eg u da . ( S H AN T I N I K E T AN ) G O E EN B L U P r i mer a D E P A! B I N D R AN AT H TA R R OP EN R Pr . . . PR E N S A E GA L O DE A M A NT E ( PO E MA ) S . LA E SC UE A e di c i ó n L . DE RA E N PRE PARA C I O N T R ! N S I TO ( M po g m s) . A SH I OT R O S C UE NTO S Y . EL S EN D O E L A VI A ( S A D H A N A ) ( E N S A O S) ER S ON A LI D A ( E N S A O S ) N A CI O N ALI S M O ( E N S A O S ) M L O SO F Í A (E N S A O S) [ I D P D D Y R Y E CUER D O S . . Y I FI Y . . . A G O RE PO R E R N E S T R S A UTO B I O G R A F Í A D EL M A H A R S H I D E VE N DR AN AT H T A TA O R E G O RE PA R E N ES PO R P O E M A S D E K A B IR T R A UCI O S TA O R E S EI S RE T R A TO S D E R AB I N D R AN AT H T A G O RE PO R w R AB I N D R A N AT H T D , DE R AB D I D R , G HY , D AN AT H D AL I G . . GL R AB I N D R AN AT H . , . Ro OB IL UM R AS N D R A N A T HÍ LA E S C UEL A T AG O RE R ABI N D R AN AT H TA G O RE DE EN R B OLP U P OR T R A D UCCI ! P N RI M ER A E I CI ! D 1 9 1 9 N esc lu sz v a ' obr de R ab z 7z dr an a í /z ' ara publi carlas a s a l espa ñ o l 47 p Améri c a a o la ñ p es To da s las so n ara Tago r e p ot r f ' í r a cz u c z r sus s a a Ep ñ m y la . as t r a zz du len fas en ' ra ducci o n e s e s a ñ o la s p c i r c u la n , u e q . ROPIEDAD Q UE D A H E C H O E L D E P ! S I T O Q UE M AR C A LA LE Y C O P Y RI G H T 1 9 1 9 B Y ! E N O B IA C AM P R UB Í D E J I M EN E ! E S P , M adr z d — E st ab le c x mi c n t o . t1 o gr á f 1co p , d e F o r t an e t , b e r t ad , 29 CA N C I ! N L A E S CUEL A D E S H AN TÍ N Í KE TAN P OR RAB ( T R A D UC I D A AL TA ¡N D R A N A T H I N G L ES PO R EL P G OR E R O P I O A UT O R ) LA la a m ada ¿le n ues ír os c o razones es n ues t ra y mzes lr os sueñ o s los m ec em os ciz sus braz os S u cam cada v ez ue la mz r a77z os es nu eva m ara villa de a mo r; q or u n s ír a la a m ada de n ues t ros co e e s u e p q , , . , ' , reunimo s a la s ombr a de s us a rbo les en la libert ad de s u cielo a óz er lo; y sus auro ras y s us an och ecer es no s baj a n los be s o s del cz elo y n os h ac en s en t ir cada vez que es n ues lr a la amada de n ueslr os coraz o nes N os ' ' , ' , , , . El susur ro del bosqu e le z 7egulela s u paz s ombría y s us m aciz os ¿le amla/ez s e es ír e mecen co n la embriaguez de las lz cyas P or ' ' , ' . M O RA A D DE P A! , z . lej os n os o lr os i e e n a y q Tej e mces ír os corazon es mzes lr o en un a can cz on y n os h ace z mo en la má scca mees lms cu erdas de a m or Y mm c on s u s de dos ca o lv ida m os que es m¿ es lr a la a m ada de n ues t ros corazones ue v ayam os , v v , ' , . . A ' ' — e m a nau z aS an s lu ga d l al ma li b r e n l e de r e w u r n So v e rd º l ia n las ro > a n d… r g e o sas e u p q y g a ad r o e l o rt a y d e la paz , , . I Í u ( po e as po s t e r * a vi d inm b re l a la e 7 l /1 a ' i y , o re s , a n um e e ro o o r e e ie r o u e n llo e no s, un q u c am s s rein s , ri b s inv i n d los o e d | t s i u d a d u d s d s mul i li c a e d e e e e p q l a las luj s mansion d e l s ricos l más l l a id al s d l e iv iliz ae ió n d l paí s i gui n S i e m pre siend l s d aq u ll s san t u ar i s de la s l v a L as y a s y r s d s nue s I m a t d a d p p l n d e s i esta n tr l a a e o s b n g ll n de e v e r e ¡u i p r a q u e l d rad ll… ru d l alm d la In d i H y me h a lle gad a mi ( ambi en mi dad q u s l : u ¡n lla S nar ez d v a t a p r e ima d t o das la q ue le i gui e o e la m aj t ad d su sen e i [ l a y u ab idu í a d la vi da pura Un d ia d mi iuv u l ud q u p asó n ue i ' . a y en o p de r e a e o s e e o es e ' t e a o n en o o o a e . s e n , e e e n o r e o o e s o : rs e : a e o . ' e r ' v e o OS ra o o o os l a e e o e ro e o s e es as o os e o n , n > o a , e e s r e . e e , e s es o n e . e se , e M o r d a ' a a p ¿ a z ran parte en la soledad ribere ñ a de g l s are ales del Padma desperté a la llamada del alma de mi tierra y me sentí llevado a dedicar mi vida al fomento del prop ó s ito q ue está escondido en el c o ra ón de s u historia Sentía yo como s i me ahogara por falta de aire en la horrenda pe s adilla de e s tos tiempo s s in s entido en s us me q uinas ambicione s de pobre a ; y era como s i dentro de mi la madre patria lucha s e por de s pertar espiritualmente emancipada Nue s tros e s fuerzo s en la aj it ac ió n política me pa e c ían irreales del to do y ¡ tan la s timo s ame t e inútiles en su ab s oluta d e sv a lid e z l M e parecía una b endición de la Providen c ia q ue el me digue o s ea pro fe s ió tan p oco provecho s a q ue s ólo a a q uel q ue tiene le será dado y p en s é q ue nos era nece s ario bu s car nue s tra herencia propia para comprar con ella nue s tro l ugar verdadero en el mundo , n o , , z . , , , z z , , , . r n n n , , . 2 3 R a b l ' z n z c a n a l Ta g lz o r e D e sp ué s tuve una v 1 5 1 0 n de la ple n i tud de vida interior alcanzada por la I ndia en el s olemne apartamiento de s u s b o sq ue s cuando el re s to del mundo comenzaba ap ena s a de s pertar Com prendí claramente que la I ndia s e h a bía abierto y en s anchado durante mu< cho s s iglo s el c amino q ue c ondu c e a una vida má s allá de la muerte mucho má s alta q ue e s ta idealiza c ión del e go ís mo p olíti c o y e s ta c odi c ia in s aciable de acumulación La voz me llegó en la lengua veda de s de lo s a s hram s del pa s ado y me decía : V enid a mí c omo lo s río s al mar como lo s día s y la s noche s al c ompletar s e de s u ciclo anual D emo s y en s e ñ emo s la verdad enmedio de la luz re s plandeciente No no s p e leemo s uno s con otro s Vayan dere c ho s nue s tro s p en s amiento s a s u bien s upremo , , . , , , . , < , , , . . . » . S an t u ar io s de l b o sq ue . ] ]P r o a ' a ' a a a e z mi c ora ón y decidí ha cer cuanto pudiera p or volver a la Su ñ i para nue s tro c otidiano u s o y c e e p diaria puri fica c ión el raudal de lo s ideale s q ue na c ieron en la cumbre de nue s tro p a s ado y corrían ahora s ubterrá neo s p or lo m ás hondo del s uelo de la I ndia : la s en c illez de la vida la clari dad de vi s ión e s piritual la pure a del c orazón la armonía c on el univer s o la c onciencia de la p er s onalidad in finita en to da la creación Yo s abía q ué agre s ivamente an t agó ni c a s c on e s to s ideale s eran la s en s e ñ an as y la s t e n d e n c i a s de nue s tro tiempo pero también e s taba s eguro de la ra ón q ue tenían lo s antiguo s mae s tro s de la I ndia cuando a s e guraban c omo un hecho p o s itivo q ue e s una muerte ab s oluta ir s e de la exi s tencia s in hab er s e c ompenetrado c on la V er dad Eterna de la vida R e spo n dro r z , , , , z , , , . z , z , , , » . << R a ó ' z 7z d a n r a T í /z a g o r e pue s rompí con el esclu s ivi s mo de mi vida literaria y me pu s e en con tacto con la s a s piracione s má s pr o fun da s de mi patria q ue e s taban e s condi da s en s u cora ón M e vine a vivir al s antuario de Sh an t in ik e t an fu n d a d o p or mi padre y p o c o a p oco s e fuer on reuniendo alrededor d e mi baj o la s ombra de lo s á rb ole s de s al mu c ha cho s de hogare s di s tante s Por e s ta ép o c a fué c u a n d o Sat ish Chandra R o y autor del c u e n t e c illo q ue viene d e s pué s atraído p or mi y p or mi s idea s s e dedi c ó a crear el a s hram y a s ervir a lo s mucha c ho s el alimento vi v o s acado de s u vida plena T enía apenas diecinueve a ñ o s p ero hab ía nacido ilu m1n ado y en él el e s píritu de renun c iac i ó n era pro ducto natural de una c a i e s traordinaria para el go c e de a c d a d p la vi d a Aun q ue había lu c hado con la pobre a todo e l tiempo de s u s e s tu Así , , , z . , , , , , . , , , . , , , . z 26 M o d a r a dio s tiró alegremente sus pr o b ab ili da de s de éxito mundanal cuando ya la s tenía ca s i en su mano y o c up ó en el ashram el lugar q ue le p ertenecía p o r derecho propio Nin guna falta le hub ie ran he c ho mi s con s ej o s D e s graciada mente murió ante s de hab er tenido tiemp o de cumplir lo q ue prometía de j ando s ólo la memoria de s u grandeza en el re c uerdo de s u s ami gos No puedo menos de terminar este p rólo go con un trozo de mi con fe e n c i a s o b r e S h an t in ik e t a donde cuento la relación q ue él tuvo con el a s hram Af0 r t u n adame n t e para mi Sat ish Chandra R o y j oven e s tudiante de gran porvenir q ue enton c e s e staba h ac ie n do s u ba c hillerato se 5 iíít ió atraído po mi E s cuela y se dedicó de lleno a rea li ar mi ideal Contaba ap enas die c in u e v e a ñ o s p ero tenía un alma maravill o , , , . . , , , . r n << , , , , , z . , r R a b i n d a n r a T l /z a g o r sa q ue e habitante de una r ej ió n Superior resp ondía vivamente a c uanto hay de b ello y de gra nde en la naturaleza y en el entendimiento humano Era p oeta y de haber vivido habría s in dud a alguna o c upado un pue s to entre lo s inmortale s de la p oe s ía de l mundo ; pero murió a lo s v einte a ñ o s hab i endo dado s ólo durante uno y bre v e s u s er v icio a nue s tra E s cuela Con él lo s muchacho s no se s intie ron nunca s uj eto s a un determinado aprendi aj e s ino q ue pare c ían tener e n trada en todo En primavera cuando lo s árbole s de s al e s taban lleno s de flor Sat ish s e iba al b o s q ue c o n lo s mucha c ho s y allí le s recitaba fre n éti c o de emo c ión s u s p oema s favorito s Le s leía a Shake s peare y ha s ta a Bro wnin g — por q uien él s entía un gran cari ñ o y s e lo s e splic ab a con el e st r ao r din a rio don de palabra s uyo en b e n galé s , , . , , , , , , , . , z , , . , , , . , , . , 2 8 R a b i d n a n r a T í h a g o r e uj o q ue sobr e la s plantas y parecía s entir en s u san gre esos men s aj es in v i sible s de la naturale a q ue viajan con s t a t e me t e p or el espacio y yerran en el aire y relucen temblando en la s ho j a s y e s tallan baj o tierra por la s r ai ces de la yerba La literatura q ue apr e n día no olía nada a biblioteca por q ue él tenía el don de ver la s idea s ante s í como veía a s u s ami go s con toda la preci s ión de la forma y to da la s utileza de la v ida fl , z n n , , , , , , , , . , , , . » E L au t or del cu n t o q ue viene des e pués e s tu o t an í t imame t e e lac i o nado con Sh an t i ik e t a la E scue la de R ab indranath T a gore en Bolpur q u e p ara co mpren der mej or el esp í i t u de di ch o c u en t o escri t o p ar a los i ñ os del ash am co t ado a la lu de la luna s entados t o d o s baj o los arb o les nos parece co venien t e dar an te s a modo de prólo go u a breve e lación de la E scuela Y com o la p i mera s i mpresio e s de u lu gar s u e len se las má s j us t as c o me n a á p or mi p rimera vi s i t a a B olpur e 1 9 1 2 n v , n n r n, , r n r n z , , n , , n r s . n n r z , n r . r R a b i a ' a a n a r T l /c a g o r e Bolpur di s ta una s treinta y tres le guas de Calcuta de modo q ue la E s cuela queda s u ficientemente libre de la s dis traccione s ciudadana s y al mi s mo tiem p o a fá c il alcance de las actividade s e s timulante s de un c entro intelectual Al llegar yo a la e s tación de Bolpur se e s taba poniendo el s ol Era e s e in s tante q ue llaman pintore sc amente en Ben ga la del p olvo de vaca ; cuando la s v a ca s vuelven empujadas de los prados y el s ol s e p one tra s la p olvareda de oro q ue levantan atravesando torpe s lo s c am p o s s eco s F u í recibido por uno de lo s mae s tro s y c uatro muchacho s mayore s y é s to s sa caron mi e q uipaj e del coche y lo lleva ron a la c arreta q ue no s aguardaba fuera de la e s tación Como yo a c ababa d e lle gar d e I n glaterra y allí había visto a su Guru me hicieron una aco ida muy caluro s a y mientra s íbamos j , , , . , . , » << , . , . , , , , 34 l ¡V o l a r r p a a z lentamente tirados por los bueyes n ue s tra c o n v e r sac ro n fué pr i c ipalme n te de él Al a c ercarno s a la E s cuela q ue e s tá en un alto dominando con s u s luces todo el campo de los alrededore s algu nas observaciones de mis c ompa ñ ero s tale s co mo E s e e s uno de sus paseos favoritos o Baj o e s o s árb oles anda amenudo en noches de luna me die r o n la impre s ión de q ue yo era un peregrino q ue visitaba el s antuario de un santo má s bien q ue un viaj ero q ue iba a ver una e s cuela Entonce s calla mos Nadie volvió a hablar hasta q ue salimo s al balcón de la ca s a de los hué s pede s donde me dij eron q ue allí h ab ía e s crito el poeta mucha s de s us canciones La e s trella de la tarde se había le a t ad o y la luna nueva derrama b a s u lu suave en las cop as de lo s , , n . , , , , , << » , << » ” , . . , . v n , z , R a o ' a z a f a n a T l lz a g o r e árb ole s q ue ro dean la E s cu e la D o s de los muchachos salieron a la azotea conmi go y de s pué s de cantar una de la s can c iones del poeta me dej aron con el mae s tro q ue fu é a e c ib ir me a la estación con q uien pa s é una ve lada tran q uila El q ue había s ido uno de lo s cinco muchacho s lectore s de la E sc uela en s u fundación me ayudó a c o mp e n e t r ar me del verdadero e s píritu del lugar E s tuvo en América s iguiendo un cur s o univer s itario y lue go re gre s ó a Bolpur para dedicar su vida al s er vicio de la E s cuela a la q ue tanto debía Hablamo s de lo s ideale s del poeta al fundarla Habían ce s ado apena s la s voce s de lo s e s tudiantes q ue de s pué s de la c e na s e iban a lo s dormitorio s cuando en el s ilencio s e elevó un cántico Era un grup o de muchachos q uiene s cada an o c he c er ante s de retirar s e a dormir . , , r , . , , , . , , , . . , , , , , . , , , , 6 3 . R a b i n d a n r T t h a a g o r e chale s de colore s e s taban s ent ado s uno s en lo s e s calones de fuera y otro s en el s uelo de m á rmol blanco y pare c ían me ditar T ra s una oración inicial en b en gali to do s salmo diar o n a una n u v er s o s an sc rito que terminaba a s í : , ' , . , ' , , Om Shan t i , S h ant i, S lz an í z — 0 m P az , P az , P az ' No olvidaré e s ta o r ac o n en s an s crito q ue oí cant ar p or vez primera a lo s mu chacho s de Bolpur Q ui s iera q ue me fue s e p o s ible con s ervar la fre s cura de la s primera s impre s ione s p or q ue el s olo s onido de a q uella oración s ería enton c e s para mi una in s piración s in fin Pero no puedo ya de s cribir mi e s tre me c imie n t o al e s cuchar aq uel cántico q ue ascendí a en el fre s co aire matutino llenándolo s olemnemente con la s notas del anhelo j uvenil El tem p l o no tiene rmaj e n u1 altar p orque el M ahar s hi D e v e dr an at h T a r , . , , . , , . , , n 8 3 M o d a r p a a z f ore undador del a s hram q ui s o q ue en g S h an t i ik e t an no fue s e adorada i maj en al guna ni p ermitido el menor predo minio de nin gún credo r e lij io so Sólo s e adorará allí el invi s ible D io s único ; y s e darán la s in s truccione s n ece s aria s para la reverencia la alabanza y la co n t e mplac i ó n del Creador y M an t e e do r del mundo q ue s ean fuente de b uena s co s tumbre s de vida r e lij io sa y de her mandad universal La ceremonia duró p o c o y c onsi s t i ó s ólo en la s oracione s y una pláti c a de uno de lo s mae s tro s ; p ero fu é muy impre s ionante y e s tuvo llena de fervor e s piritual La luz clara del s ol entraba a raudale s p or la celo s ía de lo s árb ole s q ue rodean el templo y fuera s e oía el ch u c h e o de lo s pajarillo s y el arrullo lej ano de la s tórtola s Aquel día conocí a otro s mae s tro s y oí cantar a otro s muchacho s pue s la s , , n . << , n , , » . . , , , . , 39 R a b ' ' z n a r a n a T l é a g r e o cancione s del poeta ocupan buena parte de la vida de la E s cuela La in fluencia — D i de n e d a at h T a gore n u s obrino del poeta q ue ense ñ a a lo s muchacho s s u s cancione s nuev as a medida q ue él la s va componiendo e s inmen s a y su e fecto incalculable Po der e span dir el alma de la canció comunicarla e s ya un gran don ; pero s i con ella p uede uno comunicar lo s ideale s de un gran mae s tro espiritual el don es entonce s p recio s o sob r e to do encomi o y no hay palabras para nombrarlo Al anochecer c omo había luna s ali mo s mucha c ho s y mae s tro s a un b o sq ue q ue está a una media le gua e s ca s a de la E s cuela No s s entamo s en rueda baj o lo s árb ole s y lo s muchachos cantaron Uno de los maestro s contó un cuento y yo cómo había vi s to en Londres al poeta D e s p ué s volvimos paseando por el camp o abierto q ue yacía en s ilen . n r n , , , . n , , , ' . , , . , . , , . , 4 0 llí o r ' a a p a a z cio so é st asis he c hi zado p or el claro de luna indio La ma ñ ana de mi de s pedida hub o una ceremonia de adiós a la antigua u s an a hindú cuando un huésp ed s e va de un as hram al mundo M e colgaron guirnalda s y me o frecieron un p u ñ ado de hoj a s de ro s a grano s de arro y bri nas de yerba símb olo s de la plenitud y la fecundidad de la vida ; y mientra s uno de los mae s tros me b endij o con la b en dicion q ue se encuentra en el Sa ku n t ala san s crito y q ue el p oeta ha traducido así A gradable te s ea la sen da con de s can s o s de lago s fresco s ver des de las hoj as tendida s del loto y co árbole s umb rosos q ue temp eren el relumbre y el calor del s ol ; q ue su p ol vo te sea grato com o p olen de fiores llevado por la b ri s a ami ga y man s a ; q ue tu s enda te s ea prometedora M e pareció q ue a q uella era mi con , . , z . z , z , , , : , , , n » . R ó a z n ' a r a n a l T k a o r g e p ara el s ervicio del a s hram ; y cami o de la e s tación iba sintiendo q ue la tarea de mi vida e s taba en tratar de ayudar a la realización de lo s ideale s u e el a s hram s imb olizaba Comprendía q q ue en a q uel a mbiente era po s ible en c o n t r ar se uno mi s mo q ue allí p odía uno s entir palpitar el cora ón de Ben gala paí s de la poe s ía y la imaj in ac ió n D e s de entonce s he vivido en el a s h ram he llega do a c onocer a lo s mu c h a c ho s y a lo s mae s tro s como amigo s de to da la vida he s entido aun q u e mi e 5 pír it u entumecido no pueda tener la in s pira c ión de lo s mu cha c ho s c uando lo s oigo c antar amane c iendo o al po mer s e el s ol q ue Sh an t i ik e t an e s ver dade r ame n t e un a M an s ión de Paz Ahora q ue e s toy hace al gún tiemp o lej o s del a s hram no s e me cae del p en s amiento ; y s é q ue va gando baj o a q uel ancho c ielo e s trellado , por el yermo s agr ac i ó n , n , . , z . , , , , , n , . , , , , 4 2 M o d a r q ue s e d a e p a z pierde por toda s parte s en el hori onte de mo do q ue le parece a uno e s tar de pie s ob re el techo del mundo el hombre encuentra paz para s u e s pi r it u i q u i e t o La s noche s en q ue la luna llena s e derrama en diluvio de blanco s o s iego s ob re el pai s aj e puede uno an dar le gua s p or el c amp o ab ierto s in q ue na da di s trai ga lo s oj o s Sólo a q uí y allá u n a pulc r a al dea Santal enmedio de s u s p obre s huerto s ; y en el último h o i o t e un grup o de e s b elta s palmera s q ue parecen lo s índice s de alerta de lo s e s píritus guardiane s del lu gar le v a t ad o s contra la vana curiosidad del intru s o A medida q ue va uno viviendo en e s te ashram y re s pira el alma de su fundador siente q ue la q uietu d y la paz propias no s on sino el re flej o de la s e r e i dad de p en s amiento del M ahar s hi D e v e dr an at h y q ue e s tan c ar ac t e r ís , , z , , ' n . , , . , , , . , n r z , , , n . , , n n , 43 R a b i n d a n r a l lz T a g o r e ti c a del po eta s u hij o Al anochecer y al alba en el punt o de poner s e o de salir el s ol cuando la campana de la E s cuela ha llamado a lo s mu c ha c ho s a s u oración muda un silencio e st r añ a mente pa c í fico y hermo s o parece t o dear e l paraj e ; a la madrugada s obre todo mucho ante s del a s omo de la luz en el oriente la calma e s tan intensa q ue hace p en s ar q ue el tiempo retiene el aliento e s p erando la maravilla diari a de la s alida del sol Se preguntará E s te a s hram ¿no s er á dema s iado remoto y monástico para edu car muchachos q ue al salir de él han de luchar en el mundo de hoy ? Conte s t ar íamo s q ue tal v e puedan ad q uirir en él a q uello de q ue el mundo de hoy e s tá más nece s itado e s e te s oro de la paz del p en s amiento tan buena para el e q u ili brio de la vida q ue tiene q ue ir a s u meta entre tanta y tanta d i s t r a c c i ó n . , , , , , , , , , . : , , z , , , . R o a ' z n a a n r a T lc l a g o r e tos tre s árb oles con el ancho llano q ue se tiende ante ello s hasta el hor 1 onte de poniente ; y en la lo s a de má r mol q ue marca el s itio de r e c oj imie n t o del M ahar s hi se leen la s palabra s q ue tenía en s u pen s amiento mientra s me dit ab a en D ios es , z , : El e s e l re p o s o d e mi v i d a la al e grí a d e mi c o r az ó n la paz d e mi e s p íri t u , . Bajo estos árboles se reúnen a v ece s lo s muchachos para conmemorar la vida del M aharshi o las d e otros q ue e st uvie ron e s trechamente u n ido s con el corazón d el ashram R ecuer d o la última reunión a q ue asistí en el lugar Amanecía y los muchacho s estaban s entado s bajo los a bol es q ue eran una ma s a de flo r blanca s obre sus cabe as En un silencio ab so luto esp eraban q u e em p e ara la c o re mo nia ; y sus chales de colores vivos q ue el s ol iba h iriendo por entre las ramas en , , , . . , r , z , . z , 6 4 ]l/Í a a r o ' d a p e a z redadas contra s taban bellamente c on la blancura de la flor arriba La costumbre de celebrar reunione s al aire libre es característica de la Es cuela Todas la s cla s es se dan bajo los árboles o en las galería s meno s cuando llueve En la s veladas lo s muchacho s o r n i an amenudo acto s de e n t r e t e n imie n a g to funcione s de circo o pequeñas repr o s e n t ac io ne s teatrales invención de ello mismos y a las q ue convidan a sus maes tros Ante s de salir yo para América los muchacho s más pequeños habían de sc u b ie r t o la e x i s tenci a de un héroe imaj in a rio llamado Ladam cuya historia ocu p ó sus p ensamientos duran t e vario s día s Pin taron cuadro s de sus hazaña s y p u s ieron en escena e n honor de los mae s tros s us hechos heroico s algunos de lo s cuales no tenían nada de ejem p lares Cada ar bol y cada loma de los alrededores de l dormitorio de los p equeños fueron teatro , . , , . , . , z , s , , . , , , . , , , , . 47 R a ó í n l c a r a n T l a g o r e de las lucha s y victoria s de Ladam A mi me dijeron que un hormi guero era el cas tillo de La dam y que las ho migas eran sus di s cí p ulos y secuaces Ignoro si de s de que lo vi p or última v e Ladam h a terminado s u carrera de temeraria s aven turas incon s ecuentes ; p er o mientras vi vió sus ami gos y de s cubridor e s no se cansaban de contar sus p roe as y de de s ib r ir con escru p uloso detalle su apa riencia y carácter Es p robable q ue aun ronde su fantasma los rincones de los dormitorios y el sender o ajedrezado de sombras de la avenida de los s ale s Es te a sp ecto de la vida de la Escuela e s capital p ara los ideales con q ue fué fundada La educación no con s iste en hacer a p render a lo s muchacho s cosas e olvidan en cuanto p asa e l peligro de u q los exámene s sino en estimular el de s arrollo de sus caracteres en la forma q ue le s se a más natur a l M ientras más p eque . r , , . z , , , z cr , , . . , . , . 8 4 M d a r o p a a z ño s más o ij i ale s se muestran Después cuando la sombra de 105 exámenes uni e r sit a io s comien a a o sc ur e c e r lo s p ier den su natural fre s cura y o ij in alidad y se convierten en candidato s a la mat rícula Qué es p ontánea gracia qué alegría d e ¡ verdadera creación la de esto s niños pe d ueño s cuando intentan llevar a la pr á c tica cualquier idea q u e se le s ocurre ! Verles dar u a función de circo dele it a ría e l cora ón de cualquier hombre q ue no e s tuviera h ast iado del to d o de la vida Es te ideal que p ermite a los mucha cho s el desarrollo máximo de su pro p ia natur ale a se mani fie s ta también en cual quier otra p ráctica de la Es cuela por ejem p lo en la constitución p or los mu chacho s de tribunales p ara e l ca s tigo de o fensas leve s contra la s leye s hecha s p or ellos mismo s La disciplina de la Escuela está mantenida c asi en s u totalidad p or esto s tribunale s ; q ue aunque e x is ten e v i r , v n . , z r , r . , . n , z . , z , , , , , . , M ORA A D DE P A! 4. , R a b ' z 7z ' a r a 7z a l /z T a g o e r de n t e me n t e casos de justicia abortada nunca se quejan lo s muchacho s de l fallo d ictado contra lo s o fe n s o r e s En e s te punto como en otros el gobernars e a s í p ro p ios da mejor re sultado q ue el buen gobierno Lo s comité s e lej do s p or lo s mucha cho s resuelven todo lo relaci onado con lo s diver s o s as p ecto s de la v ida de la Es cuela e n que los muchacho s e s tán inte r e sado s vitalmente En cierta ocasión se com p rometieron a hacer lo s m ás h umil de s s ervicio s cocinar y fregar s acar agua d el p ozo com p rar las pr o v 1 5 1 o n e s con lo s mae s tros ; y aunque la e sp eriencia s ólo re sultó p ráctica p or un me s durante él no se nece s itaron criado s p ara el cum p limiento de e s to s p e s a d o s mene s teres y la mayoría de lo s muc h ac h o s tr a bajaron como bueno s s in queja aunque era el momento de más calor de l añ o L as d i fere nte s s eccione s d e l a Esc ue , . ' , , . 1 , , . , , , , , , , , . 0 5 M a r o d p a a z la p ublic an revistas mensuale s la mayor p arte e n bengalí con cuento s p oema s y ensayo s escritos p or l o s muchac h os y dibuj os de aquellos que demue s tran ma t e habilidad artística A vece s esta s o r y vistas lan guide c e n y dejan de s alir en m ucho tiempo pero cuan d o llega el ani undación s e llenan de e r s ar io de su f vida ylos muc h acho s celebran una gran ñ e s ta p ara la cual se a p o d eran de un dormitorio y lo cuelgan de ram as v e r i e s ta coincide con la é p oca de s ; y s i la f de l loto la sala es un jardín d e ca p ullo s y flore s S e elij e un vocal de entre lo s mae s tro s para la velada y se le sienta e n un lugar de honor con cordones de flore s pendiendo como la e s pa d a de Da mo c le s s obre s u cabe a de modo q ue p arece una reina de mayo y guirnaldas alrededor de su cuello lo mis mo que un cordero di sp uesto p ara e l s acri ficio Lo s comité s q ue dir ij e n l as diver s a s revi s ta s , , , , , . , v , , , , . , , , , , , z , , , . I S R a ó ' z n d r a n a T l h a g o r e rivali an en la belle a del decorado y e n la dis p osición de la s guirnalda s más que en la calidad de s u colaboración En oca siones si e l aniversario ocurre en el vera no se s irve un lij e ro r e f ij e r io j e e r al mente un s orbete al fin de la tertulia La fie s ta con s iste e n un in forme s obre la marcha anual de cad a r e st a q ue hace s u director ; e n l a lectur a d e p oema s cuentos y ensayos de los colaboradores ; y en algunas oca s ione s en la ex h ibición de dibujos h echo s en calidad de ilu s tra c io n e s Luego el vocal o el p oeta en persona s i está p resente hace la crític a de lo s trabajo s y acon s ej a la manera en u e p ueden mejorar s e O tras veces hay q un concur s o p ara el mejor dibuj o o cuen to y as í s e estimula a los muchachos a p ensar y a e s cribir ; y uno o do s de los ilu stra d ore s de estas revistas manu s critas se h an revelado como a rtista s de verda der o tem p er a ment o z z , . , r , , n . , v1 , , , , . . , , , , . , . , R a á ' a r ' z 7z a 7z a T í /z a g o r e es el futbol Como hay terreno s obra do alrededor de los edificio s los cam p o s son varios de modo q ue lo s muchachos p ueden jugar p or grupo s de d i s tinta edad El paseo e s menos p o p ular e sc e pt o en la é p oca de la s lluvias cuando las tem p es tades de agua inundan re p entinamente los cam p o s Entonce s la diversión de los muchachos está en salir bajo lo s terrible s aguaceros y en calarse hasta los h uesos Cuando se vienen encima esta s grande s tormentas las cla s es se s us p enden ; y no es p osible contar el regocijo de los mu chachos ante el cielo oscuro y amenaza dor que le s p ro p orciona oca s ión de dars e una buena duc h a fresca Voy a dar algunos dato s q ue pueden s er de interés para los q ue desee n cono cer el aspecto má s práctico de la o rgani ación de la Escuela Actualmente hay en el ashram uno s 1 50 muc h ac h os la mayor parte de Ben . , , . , , . . , . , z . , 54 ]l/Í o d a r p a a z gala y el rest o de otras partes de la In dia L o s maestros son un o s 2 0 y algunos de ellos viven en la Escuela con sus fa milias La edad de los muchachos oscila entre los seis y los dieci o ch o año s Los men o res están al cargo de maestros es i l f e a e s y con recuencia comen en la c p casa de los q ue están casados la esp o sa de uno de lo s cuales tiene siem p re die muchachos a su mesa q ue s e renuevan cada semana Son de todas las castas y al s er ad mit ido s se les advierte q u e están en li b e t ad de observar o no las dist i nc o nes El servici o de la mesa lo hacen todos por turno y eso es un alivio p ara la se r idumb e de la cocina L o s honorarios son los mismos para tod o s aun que en ciertos casos se admi t e gratuitamente a al guno s estudiante s pobres Paga cada uno 3 0 c h e li e s men o suale s en s eñanza manutención y vi p , , . , . . , — z , . , , r i . , , v r . , n . r , 55 R a b i n d r a n a t T h a g r o e modo q ue el ga s to a nual p ara los padres no llega a 2 0 l ibras Este in gre s o no c ubre e l gasto total de la E s cuela y todo s lo s año s h ay un gran défi cit que hasta ahora h a s ido sufragado p or e l fundador L a Escuela no p uede so s teners e p or si mi s ma entre otra s ra ones p orque t ie n e un gran número de mae s tro s a f i n de u e las c la ses s ean p oco numerosas y de q u e en ellas pueda p re s tar s e una aten q ción individual A lo s ojos occi d entales el a sp ecto e s t e r io r de l ashram da una im p re s ión de pobreza Así es el ideal s eguido s iem p re en la India dondequiera q ue la educación verdadera sea un p ro p ósito y un fin El equipo caro y apro p ado característico de la s in s tituciones de en s eñanza de o c c ide n t e no ha sido nunca ace p tado p or la In d ia donde la sencillez de la vida se t iene co mo uno de lo s elementos de v ie n da, . , , , , . z , , , . , . , . i , , , 5 6 M r o ' a a a a z más im p ortantes de la verdader a e du cación La má s com p leta mode s tia reina en todo s lo s p abellones donde los mucha cho s h acen su vida diaria Los dormi t o r io s no son sino casita s con techos de paj a y aunque se p iensa cambiar é s ta p or otro material menos in flamable en cuan to se p ueda dis p oner de algún — dinero p orque la p o s ibilidad de un in que lo de s truyera todo e s una c e n dio inquietud continua la intención e s de con s ervarlos tan sencillo s como ahora Es p eramo s p oder levantar un nuevo edi ficio para hos p ital p orque no h ay en la actualidad local a p ropiado p ara los c o lej iale s en fermos ni para aislarlos en los casos infeccio s os Es te hos p ital cuando e s tuviera en condiciones serviría también p ara los p obres de las aldea s vecinas La E s cuela ha recibido como regalo va rias in t eresa ntes y curiosa s c o le c c io . . , , , ' , . , , . , , . , , R a b i n d a n r l a T /z a g r o e nes de di ferentes p artes del mundo y en cuant o sea p osible p ensamo s am p liar con un museo la actual biblioteca El reglamento diario de la Escuela es el siguiente S e despierta a los mucha chos antes de salir el sol con una de las canciones de l poeta que canta un grupo de ellos Al momento van a Su baño ma tutino p ara el cual s e utilizan lo s pozo s u e hay por los alrededores Lueg o t ie q nen quince minutos de retiro p ara la oración silenciosa q ue hacen s entados bajo lo s árboles o en el cam p o abierto de l alba ; y terminada la oración se re ú n e n y cantan los ver s o s sa s c r it o s q ue e s o ió el M a h ar s hi D e v e n dr an at h Tago j n i ads a e de los U Toman luego un p i sc o lá b is y a las siete comien an las c la p s es las cuales co mo no hay sala s para ell o se dan al aire libre o en las galerías de los p abellones S e almuer a a las once y media y e n las horas de calor lo s mu , , , . : , , . , . , , , , n c r x . z , , , , . , z , 8 5 , ]l/Í a r o d o , a a e chachos se están en sus c uartos y e s tudian sus lecciones ayudados po los maestros q ue los acompa ñ an p or si son nece s arios Las clases se reanudan a la s dos de la tarde y siguen hasta las cua tro y media o las cinco Con la fresca unos juegan a futbol y otros salen de pa Al p onerse e l so l vuelven a tener se o un cuarto de hora de silencio y canto de lo s versos vespertinos ; y algunos de los muc hachos van a la escuela nocturna fun dada p ara los cr ados de S h an t in ike t an y para la jente de l campo vecino Antes de la cena se dedica una hora a cual quier entretenimiento como por ej e m p lo contar cuentos que los cuentan lo s maestros dar con ferencias con p royec ciones o bien algo p ensado por los pro pios muchachos A las nueve suena la campana de l retiro y la mayoría de los muchachos e s tán ya dormidos a las nue ve y media menos en la s no ches de luna r , , . . . , , i . , , , , , , , , . , , , 59 R a b ' z a d r a n T í /z a a g r o e en las cuales mucho s de los mayore s se van de p aseo po r los bo s ques v e c ino s do n de se sientan a cantar hasta muy tarde La Escuela no tiene director ; está bajo un Comité ejecutivo e le jido p or los maes tro s uno de los cuales se escoje cada año como p re s idente y lleva la p arte admi n ist at i a Para cada a s i natura hay un g maestro director Los libros y métodos de enseñan a son discutido s p or todos lo s maestros de una asignatura p ero e l di e c tor de ella está en libertad de re s olver p or su cuenta lo q ue mejor le p arezca Cuando el p oeta está e n S h an t in ike tan preside la s reuniones del comité ej e c ut iv o y es p lica alguna s clases ; pero don luencia e s en las de se siente más su in f lecturas familiares de sus p ropias obras ue da en las velada s durante la hora de q recreo Además dirij e a lo s muchachos cuando re p resentan obras de él y cuando c ant a n sus ca n c ione s , , . , , , r v . . z , r . , , , , . , . R a b ' z n ' a r a l a n T h a o r g e que se celebra p ara d iciembre c o n moti vo de l aniversario de la fundación de l ashram mucho s antiguos alumno s vienen a ver la re p re s entación de las obras del t l o e a e cam p eonato d e utbol entre los f p y e stu d iante s antig uos y lo s actuale s de s i e t r el más vivo interés La Escuela no a p se queda atrás e n lo s ej ercicio s atlético s como p uede vers e p or su mención en los juego s in t r ae sc o lar e s del distrito en lo s cuales lo s muchachos de S h an t in ike tan se han llevado durante vario s año s s eguido s los p rimero s p remios ; y s u his t o r ial de f utbol es también e norgullece dor D e modo q ue en la educación de los m uchac h o s no se atiende meno s a la cultura físic a q n e a la intelectual Como h e dicho la s clase s se d an al aire libre c u a ndo e s p o s ible y no s on ne c es ario s com p licado s mueble s ni aula s Cada muchacho se trae a ella s su este r ill a pa r a s ent a r s e y el m a e s t ro se s ienta , , , , , . , , , , . . , , . 62 M d a r o d a a e z bajo un árb o l o en la galería de un dor mit o r o Es te trabajo al aire libre tiene inmensas ventajas p orque mantiene fres cos los e n t e n dimie n t o s p ara su aprecia ción de la N a t ur a l e a R ecuerdo que dando yo una cla s e me interrum p ió de p ronto un muchacho llamándome la atención s obre un p ajarillo q ue cantaba en la s rama s que habia s obre mi Deja mo s la e 5plic ac ió n y escuchamo s hasta e e l p áj aro terminó i u Era la m a e p q r a El muchacho u e me había in t e r um q p ido me dijo No s é qué siento ; no p uedo decir lo q ue s iento cuando oigo cantar a ese p aj aro Yo tam p oco p ude decír s elo Lo que si p uedo asegurar e s u e mi s alumno s a p rendieron má s d e q aquel p áj aro q ue con toda s mi s en s e ñ an as y algo q u e no olvidarían ya en la vida En cuanto a mi se me abrieron los oido s y durante varios días s entí cantar a lo s p áj aro s como n un ca lo s ha bía s e n r . , z , . , , , , . r . v r . : , » . . z , . , , , , 63 R b i a d n r a n a t T h a o r g e tid o Los muchachos tienen gran añc o n a las flores y a V eces s e levantan muc h o antes de s alir el sol p ara ser los p rime ros en cojer alguna nueva flor d e dulce p er fume ; y la s tejen e n guirnalda s p ara los mae s tro s o p ara el p oeta Con frecuencia e n la s cla s e s de l fin de l día p iden p ermi s o p ara ir a alguna aldea de los alrede d ores o al río y la clas e s e va dando por el camino En ta le s ocasiones los muc h acho s se sienten inmensamente felice s y caminamos sin sin otra inquietud que l a de v olver a tiem p o p ara la cena Para los niño s menores el e s tudio de la Naturale a es parte d el trabajo D u rant e un cur s o entero una clase e s t uvo o c upadísima reuniendo todas las varie dades de h oj a s y y e rba s de las cercanías M uchas v eces hallaban algún ejem p lar in es p erado p ara su s coleccione s botánic as clav á ndo s e un a e sp in a en lo s p ie s p ue s 1 . , , . , , , , . , , . , z . , . , ' , 64 M d a r o p a a z todos andan descal os ; per o esta espe riencia sólo molesta algo a los nuev s, p orque lo s otros tienen ya lo pies endu e c i do s de la grava y lo s abr o j o s que abun d an por los alrededores En n o ches clara s alg unos de los maestr o s suelen dar una le c c 1o n sencilla de ast o n o mía y ha cen ver a los muchachos con un peque ño tele s c o p o la luna y las estrellas Cuan do se consi guen placas para la linterna en las veladas con f rencias llus s e dan t r adas bien al aire libre o en lo dormi t o i o s; y siempre hay uno o do s de los muchachos más p rácticos ansiosos de encargarse de la linterna y de la sábana Se enseñ a en bengalí y l inglés s tiene com o un segundo idioma En las clases primeras se usa para la enseñan a del inglés el mét o d o direct o ; y cua do los ni ñ os empie an a comprender se les cuentan cuento s de hadas o de aven tura s e n un inglé s facil Interesados e n z o s r . , r , ' , i . , , e , , s , r , . , e e . , , z n , z , , . 65 M OR AD A DE P A! . R a ó ' ' z a r rz a rz a T l h a g o r e un cuento es sor p rendente la facilidad con q ue p ueden s eguirlo Yo mismo h e p odido v er qué fascinación ejercen e n los muchach o s b e gale se s de trece 0 ca torce años cuento s como La Princesa y Curdie y La Prince s a y lo s Duen des de George M acdonald y el afán con e es p eran la contin u ación aun u q u s e les c u entan e n un idioma e s tra n o e q Una de la s cosas q ue más llaman la atención de los que 1sit an la Es cuela e s la e spr e sió de felicidad de las caras de los muchacho s Indudablemente no e x is t e e n ella en absoluto e se s entimiento de antip atía p or la vida escolar t an c o r r ie n t e e n las instituciones donde no se p ersi gue otro fin q ue aprobar en los ex ame nes Aquí no los hay en las cla s es pri meras ; sólo una e z al año e l mi s mo maestro q ue en s eña a lo s niños p one a p rueba su p ro greso A fin e s de cur s o se hacen lo s p re p a , . n << , » » << , , , . v , n . , , . , v , , . , M a r o d p a z a para re p re s entar una obra de l p o eta Son actores lo s muc h ac h o s y l s maestros y la función se da en Shanti niketan permitiéndose venir de Calcuta a los q ue desean verla que siempre v ie n e n es p ecialmente s el p o eta t ma par te ; el cual prepara a los actores le yé n doles p rimero la obra en alta o y é leyéndola después con cada u o de los que han de tomar parte en ella Los días en que la obra se es t á ensayando porque todos los s e dan poca s clase s estudiantes asisten a los ensayos ; y lo s más p equeños se ven asomados p or las ventanas demostrando la más viva satis facción por las escenas cómicas El últi mo día es de gran jaleo porque hay q ue p re p arar el escenario y celebrar el ensa yo j e e al al cual no se permite asistir a los muchachos pues si vieran de ante mano una re p resentación casi tan com p leta como la de finitiva se les quitaría la r at iv o s “ o . , , , r , o , z v r , n . , , , . , n r , , , 67 R a b i d n a n r a T t h a impr e sro n de f g o r e re s cura de la obra En la repre s entación a medida q ue la s cancio n e s y la s dan a s van revelando al e n t usias mado au ditori o el e sp íritu de la o bra l á alegría es grande entre los muchachos y las visitas D e este modo las idea s del poeta van sien d o asimiladas p or lo s niños sin q ue tengan q ue hacer ningún es fuerzo con ciente D e hecho se les educa así aden t á n do lo s en el p en s amiento del p oeta mediante el conocer sub c o n c ie nt e raíz de las más fundamentale s del métod o educativo de Rabindranath Tagore Se dan también de vez en cuando obras inglesa s y s an sc r it as y es maravi llo so ver el don h ist r ió n ic o del muchacho be n galí en estas obras e st r anj e as Si la obra está en b e ngalés como se mueven en su elemento demuestran tal a p titud de actores q ue los má s p equeños orga nizan amenu do r e p r e s e n t a c i o n e s por . , z , . , l , . , , r , . , , , r . , , , 68 R a b i ' z c n r a n T í h a a g o r e más s eñalada s característica s de lo s mu chachos bengalics e n relación con los muchacho s ingles e s En los terreno s de la Escuela hay un p equeño hospital don de s e lleva a lo s muchachos en fermos y donde s e a s iste también a pobres de las aldeas vecinas Al frente de él está un médico pero el cuida d o de los en fermos corre casi del todo a cargo de los mu chachos mismo s quienes si algún com panero de la Escuela está grave re p arte n la noche en turnos de do s horas y lo v e lan durante t o da ella Parecen tener in s tinto de en fermeros que da e sc e le n t e s resultados aunque no hayan recibido in s trucción especial Y no solo a s iste n así a los compañeros sino que cuando hay n e c e s idad de ayudar a algún pobre de l con torno van a la aldea y si es preciso se traen al p aciente en una cam illa al ho s pital de la Escuela p ara que allí reciba tratamiento adecuado . , , . , , , , . , , . , , , , , . , M o a r ' p a a ¡ a z Buen ejemplo de e s te admirable espi ritu de los muchachos es la historia de adav uno d e los niños menores de la ] Escuela Tenía unos onc e años y era un alumno brillante y de mucho p orvenir Cayó malo en el ashra m y murió entre nosotros No olvido el vivo interé s q ue sentía p or el estudio de la Naturale a cómo e n ía a mi clase corriendo j adeante con sus últimos halla gos de hojas para la c o lección que hacían los muchachos men o res En su vehemencia p or mostrarme los tesoro s que había enco trad o sus pala bras se atropell aban preguntándome si al gún otro niño había cojido tantas hojas distintas Tod o s sus maestros veían en él igual ansios o interés que yo en s u trabajo y en las reuniones de los pequeños con taba a veces cuentos en inglés un inglé s maravillo s o para un e s tudiante tan chico Cuando se p uso malo nadie creyó q ue , , . . . z v , , , z n . n , ' , . , , , . , 7 1 R ó í a a r a n n a T í /r a g o r e trataba de nada serio ; pero p asada una semana empeoró much o y decidi mo s llevarlo a Calcuta pues las condi ciones de nuestro hospitalillo n o eran de l todo satis factorias p ara un caso como el suyo Much s de los mayores habían é s tado t urnando en la vela del e fe r mit o y la m añana e q u se decidió trasladarlo o cho o die de ell o s car garon o n la c á milla y emprendieron la marcha por la ca e t e a camin de la estación En cuan to j adav se dió ue t a de q ue se lo lle ezó a revolver s e y v ab an a Calcuta em p no era posible tenerlo tendido quieto y tranquilo com o e ij ía su debilidad Ln c haba y gritaba no quier o irme de l ashram ! ¡Vo lv e dme otra e z ! ¡No me quie ro ir ! ¡Quiero quedarme en el ash ram ! e Por qué m sacáis de aquí El médico ? ¿ se alarmó y dijo que n o era conveniente llevárselo de a q uel m o do conque los mu chachos vol ieron con él al ashram En se , , , o . n e n , c z rr r , o , . ' ' c n , , , x . : v . » , v . M o r d a d a p e a z cuant o comprendió que volvía el pobre cito se quedó otra e tan quiet o lleno de felicidad S e agravó más sin emb argo y a pesar de q ue s e traj o de Calcuta el me jor mé dic o comprendimos pronto q ue nos h á de quedar si su alegre compa o b íam nia L o s muchachos turnaron día t as día cuidán do lo según las instrucci o nes del médico y se pasaban las noches bañan do su cuerpo ardiente c o n agua fresca Yo estaba sentad o con él poco antes de morirse y m dij o en ben galí con debil y patética No se abrirá la vo Le c o ntesté baj o No tengas mie f lor do que la f lor se abrirá El cadáver se quemó al amanecer enmedi o de l campo cercano M ientras subían las llamas lentamente yo pensaba u o sotr o s al menos para n su breve q vida había florecido dejando tras si una fra gancia que nunc a e perdería , z v , . , , , n s ' r . , , . , , e , z : . << : » , << . » , . , e , , , “ s . R o a d º n z r a n a T í lz O tra a g o r e co s a que llama la at e n c o n e n el muchacho bengalí e s su natural cariño por los niñ o s Si a un muchacho inglés de l ti p o corriente s e le p ide q ue se encarg ue de s u herman o menor s e sentirá com l t n e a m e t e f astidiado y si se le dijera p or ; p ejem p lo que lleva s e en bra os a su her manita al certamen de p remios de la Es cuela querría q ue la tierra se lo tragara , de íí e e a En Bengala dondequiera q ue g uno vaya llama la atención ver qué delirio tienen los muchachos por lo s niños y cómo n o se cansan de cuidarlos y de jugar con ellos He v isto en S h ant in ike t a mucha cho s que se estaban horas enteras p asean do e n un cochecillo a un niñ o pequeñito p or el solo gusto de entretenerlo No se trata de una a fectación ni es esta una p ar t ic ula idad de los muchachos de nues t ra Es cuela Ninguna cosa da má s gusto a los muchachos de las cla s e s p rimera s de Shan r , . , , , z , , v nz r . , , . n, , , . , r . 74 M o r d a p a a z el q ue se les p ermita traer a ellas al nieto del poeta niñito de cuatro años que se queda s entado muy quieto y solemne durante t o do el tiem p o que dura la clase distrayéndose s o lo si al go le llama la atención cerca del árbol bajo el cual están dándola Y muchas veces h e visto a u o de los mayore s llevando de la mano camino d e l cam p o de futbol al hijito de uno de lo s maestros criatura de tres anos que le va charlando a su compa ñ e o grande de todo Tienen t a m bi é n los muchachos de Bengala una característica e c e pt ib ilidad para lo es p iritual que hace p o sible con f i ar en el ambiente del ashram para el de s arr o llo de la vida del alma No es p or ejemplo aburrida p ara ellos en lo má s mínimo la costumbre de sentarse ca llado s y quiet o s en las horas matutina s y ve s pertinas de la o ración silenciosa D e esto resulta q ue aun los muchachos más t in ik e t an u e q , , , . n , , , , r . , r , . , , , , , , . R b a ' z a n a n r a z T /z a g o r e p equeños de nuestra E s cuela encuentran e n e r alme n t e mayor f acili d ad en s e guir j , las pláticas del poeta q ue los estudian tes graduados de Calcuta que no han t e nido o casión de vivir en un centro co mo éste Son lo mismo que instrumentos se it i y responden a la menor nflue n cia ; y p esta ra ón la d ureza y la falta de c o nsideración e el trato con estu diantes b e gale se s tiene o frecuencia resultados de una despr o p rción apa e t e con la cau s a re al Esto ha sido nota do hace p oco con motivo de la actitud nada c o rdial de muchos p ro fes o re s de Government College y o tros hacia los e studiantes de Calcuta P ero esta sensi bilidad estrema re 5 p o nd e más aún a la simpatía y a la b o ndad En cualquier obra edu c ativa la simpatía es sumamente e cesaria p ara el éxito del maestro ; per o en Be ngala est o es más evidente que en ni gún otr o pais del mund o , , n . s vo s, 1 or z , n n c n o r n ' . , , , . , . n , , n . R a b i n d r a a n T í k a g o r e cojido también este lugar para retiro de los últimos días de s u vida y en él vive actualmente con su s setenta y cinc o añ s pasando s us día s en tranquila contempla ción y escribiendo sobre a suntos r e lij io sos y filosó fic o s El día primero del añ o y en algun as otras ocasione s es p eciales todos los muchachos y maestros tributan re v erencia a este santo q u e ya lleva unos veinte años sin salir de S h an t in ike tan y es parte tan vital del ashram c o m o lo s muchachos mismos S e tiene como un pr i ilej io codiciado el poder ir en la velada a su casa y sentars e con él mien tras anochece a hablar de las co s as más p ro fundas de l alma H e hecho re ferencia ante s a los mo mento s de a p artamiento que tienen lo s muc h achos al amanece r y al ponerse e l s ol para meditar Cada uno cuando sue na la cam p ana de la adoración se va con su e s terilla al c am p o libre o baj o un ar , o , , . , , . v , , . , , . , , , 8 7 M o d a r a a p e a z y se está quince minut s se tad o en contemplación muda o tal e mejor en silencio pue sto q ue el asunto de sus pe s ami e n t o s s e deja completamente a gust o de ellos No se les da consejo alguno en cuanto al método contemplativo y su punto de conside r ación se deja a la i fluencia de la idea del silencio y a los testos s a sc it o s q ue repiten to d o s juntos al acabar el rato de su oración silencio sa Basta con que se habitúen a esta muda orac i on cotidiana Ademá s de e s te silencio del amanecer y de la tarde se celebra una o dos ve ce s por semana una ceremonia en el tem plo e n la cual el poeta mismo cuando está en S h an t i ike tan habla a lo s mu chachos Si no está allí habla un maestro Y luego los muchachos cantan juntos al gunos mantras san sc it o s El tema de las pláticas varía y muchas de ellas se han p ublicado en una s erie titulada Shanti b o l, o v , n z , n , . , n n r . . , , , , , n — , . , . , r . << 79 R a b i d n a r n T í h a a g o r e nike tan cost e ada por la dirección de la Esc uela C o mo ejempl o voy a dat o s unas notas que tomé de una p lática de l p oeta una última noche de a ñ o La cer e monia fué después de puesto el sol y , en la sombr a ,a p enas e distinguía al ora dor vagamente perfilado c ontra un fondo de f i guras blancas sentadas en el suelo al reded o r de él C men ó diciendo q ue cuando un año termina solemos pensar únicam e nte en lo tri s te de ese finali ar ; pero si pu diéram o s darnos cuenta s iem p re de q ue en su morir no hay vacío sino p lenitud ; entonces la misma idea del término se no s a p arecería llena de goce En este mism o p roceso del terminar tenemos ocasión ,una vez má s de arroj ar de no s otro s lo s tapujo s y envoltura s de la co s t umb r e y la rutina y de e me j ér así a un conce p to más p leno y am p lio de la vida El mismo caer de ésta en la mue r t e ,t ie » , . , . , . s , , , . ” o z , , z - . , , , r . 80 M o a a r a a p e a z en si ese elemento de plenitud si se mira desde el punto de vista debido p ue s la muerte en realidad nos revela la vida y jamás la o scurece ni la esconde más que en aquello en que nosotros mism o s somos voluntariamente cie gos Por lo tanto el r o m p er con los hábitos y maneras en u e hemos estado envueltos sólo p ara q as fixiar lavida verdadera es motivo de esta o o no de pena En Europa u e g g rra q ue está r o bando en tantos hogare s con la mue t e es verdaderamente un arrancar en grande las ataduras de los hábit o s m uertos del e 5 pí it u que han ido acumulándose añ o tras año para ahogar nue stra verdad natural ; y las corrientes de vida que se habían e s tancado y e podrían quedar á n libres otra v e para correr por cauces nuevo s C uand o la muerte se lleva a los q ue amamos pare ce q ue vemos el mundo en su totalidad pero s in la aco s tumbrada tropelía de las ne , , , , , . , , z . , , , r , , , r , , , s z , , . , , 81 M OR AD A D E P A! 6 . R a b i n d a n r a lz l T a o g r e c o sas q ue n o s ocultan la realidad de de bajo de la escena En presencia de la muerte e l mundo es como la o scuridad e está tan llena uno siente que u u e q q puede tras p asarla con una aguja aun cuando nada parece q ue hay en ella Así e l mensaje de este f i de año es la ale o l i a d e cambiar y de su ace p tación com g m dio de conseguir una v isión más am plia y u a fian amiento mayor en la vida La con ferencia e stuv o llena de ejem pl o s luminoso s como lo están siempre las de l p oeta Yo no h e dado smo un esque ma suci to de ésta a fmde q ue tengáis alguna idea de la clase de asuntos q ue e t rat an Algunas parecen se r demasiado elevadas p ara los muchachos pero esto no im p orta mucho porque ellos aunque no entiendan de l todo están asimil an do s e i c o n c ie n t e me t e el punto de vista d l orador Y p ar a acabar no p uedo hacer cosa . , , , , . n , , r e n z . , . n , s . , , , , n n e . , 82 M o r d a f a a z mejor q ue trascribir entera una carta de l p o eta a un maestro inglés q ue le había escrito s o bre los métodos de enseñan a adopta d os en Sh a t in ike t an Es así M i principal objet o al fundar mi Es cuela de B o lpur fué la ed ucación espiri tual de los muchacho s A fortunadamente e n la India tenemos un modelo t adic io nal e n nuestras antiguas escuelas de l bos que en las cuales vivieron lo s maes tros cuy o ideal fué reali ar sus vidas en Dios El ambiente estaba c olmado de la aspiración por lo in finito y los estudian tes crecían ju to a los maestros í n tima mente unidos a ello s con parentesco é s l i i t d sintiendo la realidad Dios u a e ; p p ues esto no era un mero c redo q ue se les impusiera ni ninguna ab s tracción es , z n . << , , . r “ , z . , n r , , , l a t i e c u v a p . Con este ideal en mi pensamiento de una e s cuela q ue fuese a un tie mp o hogar y s antuario donde la en s eñanza » , , , 83 R a b ' z n d r a n a l T íz a g o r e uera parte de una vida de fervor este lu gar a p artado de las distracciones ciudadanas y santi ficado p or el recuerd o de una vida p iadosa cuyos día s se p a s a r o n en él en comunión con Dios No se figure us ted q ue he reali ado cum p lidamente mi i d eal pero él e s tá allí madur á ndo se a travé s de todos los o bstáculos de e s ta dura p rosa del vivir moderno En los negocios e sp irituales debiera uno olvidar s e de q ue ti e ne q ue enseñar a otros o con s eguir resultados q ue pueden ser medidos ; y en esta Escuela mía yo creo bueno medir nuestro éxito p or e l desarrollo es p iritual de lo s mae s tro s En esta s co s as lo q ue uno gana es ganan cia de todos como e l encender una lám p ara es luz de toda una habitación La primera ayuda q ue reciben nues tros estudiantes en este camino e s e l cultivo de l amor por la Naturaleza y de f , , , . , z » , , . » , , . , , , . » , , 84 R a ó í n d r a n a á T /z a g o r e el e s fuer o conciente contamo s con la s asociacione s de lugar y c o n la vida dia ria de adoración ; con l a in fluencia sub c o n c ie n t e de la Naturale a Esta carta re sume mej or q ue pudiera yo hacerlo los ideale s de S hant in ike t an y e sp e sa bien e l e 5 pír it u con q ue e l ashram fué fundado z , z , . » , r . EL R E G A L O A L G UR U C UE N T O S ATI S H CH AN D R A R O Y ( T mn v c rn o AL mo r t s P OR ! . VV Ps Aas o x l . . PR! LOGO V O Y contaros esta noche el c uento a , , un niño q ue vivió hace much o tiemp o O l idao s po un rat o de esta l ampa ra q ue hemos encendido aquí dentr o y los raudales de luna q ue se d e a e s p derramarán en los campos que n o s o dean Por un lado del llano está el b o s que negro y con fuso c o mo un en o rme pitón q ue s e hubiera levantado de al gún abismo de la tierra y durmiera tendido a la lu de la l una me n e á n do se en el vien to Esta noche que estam o s tod o s jun tos sentados aquí o y a hablaros de la noche Si fuera de día qui ás os hubiese hablado del día Pero n o tengo otra a de . v , r , , n n r . , , , z , . , , v z , . . , r R a ó º z a r n a n a e T n g o r e hablaros de la noch e y es q ue la noche es mejor hora p ara co ntar cuen tos Con la no c he tod o se hace vago y las cosas distantes se acercan Si fuera de d ía ¿os hubiese sido tan fácil p ensar u e estabais viend o las estrellas la s cua q les cuando la sombra de la noche acari cia el cielo se abren como flores y lo lle nan todo con su in finidad ? Hasta ahora o h e estado de sc r ib ie n do la noche p ara sacaros e n p ensa miento a la o s curidad de fuera donde se ve el ciel o adornado de luna y estrellas Ahora tenéis q u e acom p añarme con la imaj i ac ió n adonde yo vaya Adónde nos iremo s Vámonos a un ? ¿ bo sque s agrado de la India antigua Si fuera de día ¿ cómo p odríai s haber des cubierto nunca este sagrado bo s que d e hace tantos si glos ? Si fuera de día ¿ qué h abríamos vi s to de la India moderna ? H á b r íamo s vi s to ciudade s ferrocarril e s y fá z ón p ara a , , . , . , , , , s , , , , . n . . , , , 0 9 M a a r o d a p e L . a z . habríamos vist o bosqu e s ll e n o s de f i era s ríos sin a gua duras montañas de rocas e se c o s desiertos estériles y otras muchas co sas ; porque e l sa grad o bos u e de os estoy hablando no u e e is q q t e ya Pero a h ora es de noche y c ae la luz de la luna y baja el sil e ncio de l su e ño ; ahora el pe samiento puede echar alas y volar en ilusión ad o nde se le antoje Venid pues ; o l idé mo slo t o do ; vámonos todos j untos a ver el ashram de lo s ix is en e se bosque de la India a tigua Vos o tros sois b r amac h a is y p o déis por un rato venir conmi go y cambiar pensamiento s con los b r amac ha ris de entonces b r ic as, , , r , x , . , , n , , . v , r n r . , , . E sc u e de d i i v ven an t e s l lo s o sq ue mae st r o s c o n de l b a , en su s l u p ar a g fam ili as art ad o , l o s y do n e st u . S an t os E st u d . i mb i e n t e e n un a j an t e s s u e t r e li i o s o j . o s a un a v i d a d e d i sc ipli n a , R a ó n z af r a n a ¿ T /e C A P Í T UL O a g o r e 1 Antiguamente los muchach o s iban a est udiar a un ashram de b r amac h a is Como os he dich o estas escuelas estaban en los bosques sagrados Los i is p en s a ban que aunque es p reciso que alg unos gru p o s de hombres levanten ciudades en lugares don de e x iste mucho negocio y mo imie n t o hay además otras nece s idades que la vida humana está llamada a cumplir Si se vive sólo en la tarea y el bulli cio del mundo no queda tiem p o para poder llegar a comprender ni siquiera a ver como es debid o todo s sus aspectos El entendimient o no tendría pa y cuan do el entendi miento no está tranquilo es im p osible a p reciar el verdadero senti do de las cosa s ni estimarlas en su belle a verdadera Adem ás había otra ventaja en i r , r . , r x . , v , , , . , , , . z , , , z . , v vi R 5 í a n d r a n a T h £ C A P Í T UL O a º o r e 11 Un día acabando de despuntar la au rora en e l bosq ue sagrado Ved e l rixi del ashram q ue había c o c luido su oración matuti a y adorado el fuego sagrado reunió a sus discí p ul o s fres quitos de su baño de la ma ñ ana y se sentó con ellos al pi de un árbol de , , , n , n , , , , e mlo ki a . Ya s e han levantado lo s venados de su e l patio y entran corr 1 endo p or s ueñ o e la selva Uno de lo s n iños ha llevado la vaca a un prado rico de tierna yerba n ueva Ahora sentado bajo un árbol los rayo s suaves de l sol q ue caen a través de la r e d verde y fresca de las hojas y las ramas le iluminan la cara y él le canta al sol con dulce v o baja una canc on Un bando de niños anda p or lore s e l bo s q ue llen a ndo s u s ce s to s de f n , . . , , , , , 1 z , . . , 94 ' M a r o p a a a z ue viene Cerca la es p os a del Guru q del río echa una p oquita de a gua con la cántara q ue trae en las raíces de los árboles y sonríe enternecida a los niños Así mientras la fresca calm a de la hora primera rep o sa en el lugar V e d c o mie n a a e splic a a los mucha c ho s con o llena de al e gría los sagrados mis t e io s de Dios Ell o s viendo l rostro radiante de su Guru lo escuchan sin pesta ñ ear Cuando terminaba la lección matutina lle garon dos o tres ciervos y se empe ar o n a acurrucar c o cáli d o alien to y blandos morros contra los cuerpos de los muchachos Sin embarg o unos cuantos de lo s estudiante s siguieron se n tados en m ud o é st asis Entonces uno de los mayores q ue se llamaba Utonka vino y desp ués de in , , , , , . , , z v r , z , r . e , , . , z , n , . , . , , , , , Se ñ o r y mae st r o . R a b z d n r a n a T í iz a g r o e hasta lo s pies de su Guru le dijo juntando las manos H o y acaba mi tiem p o de disci p lina Tu amor me ha llenado de fortaleza Mi cuerp o se h a hecho firme y mi entendi miento despierto y feli H e visto la glo ria de l so l y de la luna y he sentido un poderío en el re sp landor del fuego He gustado el g o ce de las seis estaciones del año La pa y el sosie go de la s flores ta s han morado en mí y el es p íritu viv o y fre s co de los p ájaros y todas la s b e s tias de las enredaderas y los árboles han entrado en mi cora ón H e com p rendido q ue el alimento q u e come m os y la madera de los árboles que quema mos p ara nuestra hoguera deben mirarse como sagrados p orque nos hacen bien El aire el a gua el cielo y la lu también son s antos y todos llenos de la d ulzura y la bondad divinas he a p rendido a enten d er Gur ude c lin ar s e , , << . . , z . , . z . , , z . , . , z , , , . » v, 6 9 M a r o d a todo e sto y tengo ya q ue salir al mundo grande donde hay cientos y cientos de hombres como yo entre los cuale s e stá ahora mi deber porq ue el hombre n o p uede vivir si n amor humano Con tu ayuda Gu ude v me h e hech o un bra machari Mi cuer p o es fuerte y no temo a los peligros ; y cuando salga al mundo p odré : cumplir p or tu bendición mi de s tino Guru mío b e n di e me y dime qué o frenda h e de traerte ; y cuando la haya tr aído me des p ediré M ientras hablaba Utonka todos lo s muchachos lo m raban c o n triste a y oyendo q ue s e iba se les llenaban lo s ojos de lá grimas El Gu ude estaba llo roso tambié n pero dijo c o n labios son rie nte s Hij o mío el cora ón de un guru est á siem p re con sus discípulos Las nu b e s e c oj e n su s bendiciones y las derra man como llu v ia de l cielo ; y dan e n los ojo s f undidas con la luz del so l Com o , , , , . r , , . , , , c , . , . , » , i z , , r . v , : << , z . r . 97 M O R AD A DE p az , 7 . R b a ' ' z n a r a n a T í /z a g o r e la brisa 5 0 p lan s u fraga n cia alrededor día tra s d ía y viven en los corazone s don de son pa y ternura No tiene s q ue pedir me mi b e n dic ió n ya la tienes Sal al mun do q ue va mi bendición contigo ¿Qué mejor o frenda p uedo desear hijo mío ? Bueno anda a ver a tu madre y s i pue de s traer cualquier cosilla q ue ella quiera e s tará s libre de tu deuda c o n tu Guru Contestó Utonka Gur ude v no ser á p osibl e q ue yo p ague nunca lo q ue t e d ebo p ero haré lo q ue me dice s e iré a p reguntarle a mi madre Y diciendo esto se echó a los pie s de s u Guru y luego se fué lentamente Sus compañeros no p odían hablar de p ena El Guru también estuvo un rato s ilencio s o Luego dijo Hijos míos ya e s hora de u e vayáis a p e d ir v ue s tr a q c o mida Los muchacho s s aludaron a su Guru y se fueron uno s p or un lado y otro s , , , , z . , . . , , , , , . : << , , , . » , , . , . . » , : << , . , 8 9 » M p or d a r o p a z a otro para mendigar en la aldea l a comida Los había hijos de hombres rico s e in f luyentes pero todos s in di s tinción p edían limo s na , . , , , . C A P Í TUL O II I Ento nce s Utonka fué a ver a la e spo sa de su M aestro la cual e s taba sentada a la s ombra de un árbol cerca de la casa tejiendo e s teras de yerba Tenía echado un ciervo a s u vera y sobre su cabeza un pájaro cantaba alborotadamente Ti ti u Ti ti u ; y otro s pájaros más peque ño s revolaban de aquí para allá sin pr e ocu p ación ninguna y bebían en los char co s q ue había bajo lo s árboles de a o ka Verdaderamente p arecía q ue aquello s p ájar os y aquello s cier v o s fueran uno s con e l hombre Des p ués de saludar a la es p o s a de s u , , . , , . , : . << » , , x , . 99 . R b ¿ a n d r a n Maestro , T h t a a o r g e Utonka le d j o M adre mi s e s t udio s han terminado ya y con la ayuda del Gu ude v me h e hecho un brama c hari Ahora lleno de for t ale a teng o ue s alir al mundo Dime tú M adre qué q regalo p uedo hacerte p orque me dijo e l u viniese a r e un t á t e lo e Gur u de p g q La es p osa de l M aestro dejó a un lad o la estera q ue tej ía y le dij o a U tonka llorand o H j o mío ¿vas a dejarno s ? Pero ¿por qué me p ongo triste? Anda vete ; t e n mi bendición ¡Cuánto s h ij os míos se han ido así uno tra s otro ! Aun u e no me da p ena p orque del ashram q van al mundo y lo bene fician con su tra bajo ¿ Qu en va a p asarse toda la vida e n este retiro de la selva ? Anda ; donde quie ra q ue vayas el cariño y la bendición de mi alma t e envolverán toda la v ida Calló un mome nto y siguió luego o frenda t e diré q ue me trai gas? Nada no s h ace falta p ero hay q ue o h i : << , , r , . z , . , , , , r v . » , “ i : , , . , , . i , . , , » R a b i decidió d n s ali r r a n T t aquel mi s mo día a g en o r e bu sca regalo Cuando se hubo ido la es p o s a de l Guru siguió s entada sin moverse dic ién dose p ara sí ¿Habré hecho bien en mandar a mi h ij o Ut onka solo tan lejo s en busca de la o frenda? Pero ¿por qué te n go miedo? ¡Así verá la gloria de un a mujer virtuosa an t e s de entrar en el mun do ! ¿Qué p uedo temer si él es un bra machari ? Pensando así recordó el a fec to entrañable y la bondad de Utonka y em p e ó a p oner s e triste Y a volvían los otros niño s con el arroz y los demás alimento s que habían men digado ; p ero aquel día co s a e st r añ a no traían la charla y la alegre alg azara de otras veces La esposa de l Guru viendo u e los muchacho s p arecían tristones f u é q a p reguntarles lo q ue tenían Dijeron to d os Es q ue Uto n ka se va Y ella se fué a la cocina con ellos consolándolo s de l . , , : ( , , , » , , z . , , , . , , . : << » , , . . M o a r d a a C AP Í TUL O z IV Ahora vámono s caminando con Uton ka al p alacio de l R e y Po ya el marido de la fa mosa R eina Cuando Utonka dej o atrás lo s cam p os l ores de l ashram entró p or una espesa f ta Era mediodia y todo estaba h e mo sí simo El sol p asaba aquí y allá la tupi da sombra de los árboles igual q ue si y sus rayos p usiesen escalerillas de lu bajaran por ellas como ladrones a ro barle flores a la oscura selva Los p á j aro s asomaban sus picos rojos y n é gros de sus nidos de los troncos como si los árboles hubiesen echado hojitas n e gras y r ojas En algunas partes sobre lo s en o rmes tronco s de los árboles j iga t e s p arecía q ue un pueblo entero de p áj aro s se h ubiese apoderado de las ramas Por otros lado s alta s p almera s en ñla le , , x … , , . , r . . , , , z , , . , . , n . , , , 10 3 , R a b i n d r a n a t h T a g o r e graciosas cabe as y j un tando sus c 0 pa s como la s ala s los p aj a ros daban al bosque una fre s ca penum bra Má s allá e n un claro de la floresta chis p eantes árbole s de c hat im miraban al cielo levantando su s hojas como bellos d edos Inmen s as li anas unían árbol a ar bol lo mismo q ue p uen tes ; y en cierto s sitio s se f iguraría uno q ue habían col gado colum p io s p ara q ue jugaran en ello s los es p íritus de l bo s que Utonka vió jabalíes algunos escarban d o e n la tierra y otro s echado s en s us aguj eros D e cuando en cuando veía s alir uno s enor me s cuerno s curvos de la cortina de lo s á rbole s lejanos y en do s o tres ocasio nes um ciervo silve s tre saltó s úbito y fuga z de detrá s de él Una vez vió en la rama de un árbol una gran colmena c on la s negras abeja s zumbando alrede d or Des p ué s de un buen rato Utonka sá lió a u a gran llanura A lo lejos la luz v an t ab an sus z , , , . , , ' , . , , . , . , , , . , , . … , n . , 1 04 R a b i n d a r n T t a g o r e obre s u cabe a tenía do s cuerno s bri llan t e s yagu do s muy lar go s ; su s p ierna s estaban cubiertas de blando p elo blan co hasta cerca de la pezuña y su gran dísima cola blanca iba adelga ando ha s ta tocar casi e l suelo ; de su ancho testuz negro p arecía como si s aliera lumbre sobre ella estaba un hombre fuerte de desnudo cuer p o reluciente Era tan en cantadora la belle a de aquella vi s ión e Utonka no sabía qué hacer atóni t o u q y so b e c oj ido de a s ombro Mientras él e s taba mirándola le p are ció q ue en un abrir y cerrar de ojos la vaca se h abía venido desde donde esta ba a su lado s in mover a p arentement e una p ata Lleno de s or p resa Utonka alzó los oj os a ella y se encontró con dos ojos lustrosos fijo s en él mirando lo s cuale s rescura p or sintió Utonka una agrad able f todo s u cuer p o como cuando uno bebe agua fría Entonces levantó un p oco más s z , , , z . , , . z , , r . , , , , , , . , , , . 1 06 M r o d a a a z la car a y vió otro s do s vi v o s Oj o s que lo miraban desde un rostro s onriente ; y mientras miraba esto s oj os oyó com o en sueños una voz q ue le decía Hij 0 mío bebe lec h e de esta vaca p orque t u Guru la ha bebido también Utonka se inclinó p ara beberla y le pareció que bebía néctar Pero al levantar la cabeza des p ués de beber la vaca y su jinete h á b ían desaparecido y no quedaba rastro alguno de ello s El llano llameaba todo de sol Cerca e s taba la espe s a selva som bria y enía de ella un rumor de abeja s y de pájaro s Ardillas de lindo s cuer p o s listado s s alían corriendo de su cobijo de l b o s que al campo abierto miraban timi das a su alrededor se s obresaltaban de p ronto y huían de nuevo al s eguro de l a selva Sin volver de su e sp anto Utonka se dl Entonce s ¿todo ha sido un sueño? u E s e estaba dormido ? Pues no pue d o ¡ ¿ q , , : , << , , » . , , , . , , . . v . , , . , : < , 10 7 R a b i T t d r a n n a g o r e quedarme dormido de este modo y so nar estas co sas yendo de viaje ! ¡Tengo e volver con el regal o ! ¿ Cuánto di s tará u q de aquí el palacio de l R e y? Pensando así salió an dando a grande s p asos ; pero no e dejaba de decir ¿Qué será eso q ue h e vist o ? ¿ S e me h abrá apa — recido algún dios ? Y al p e gu t á r se lo a detener e l s n darse cuenta e mpezo p a s o Volvió a acordarse de ! re galo y se ap r e suró de nuevo ' » , : s r » , r ( n , , ! , . . C AP Í T UL O v Utonka llegó al p alacio de l Re y Po x ya al anochecer pensando que harí a lo p osible p or consegu ir lo s zarcillos al momento y volverse a q uella misma no ué dere c h e ; c nque sin detenerse s e f c h o al R e y y le d j o lo ue quería El Re y q des p ués de saludarlo Co n p ro fundo res , o , , i , . 10 8 R a b i n d r a n i a T h a g o r e En la p enumbra de l anochecer las lu c e s temblaban e n todos los s alone s de l p alacio El dios del fuego estaba s entado en su tem p lo sobre e l altar coronado de llamas y se oía una s almodia al son de las campa n as ves p ertina s Al entrar e n e l p alacio interior vió Utonka un herm o s o árbol de b o k ul que había en un p ati o Por todas partes la luz de la s o s curo lám p ara s se derramaba de las ventanas y hacía q ue la s hoja s parecieran desd e lejo s negras y brillante s Junto al árbol e s taba una gran vaca cuyo cuer p o de un hermoso rojo p álido se veía negro e n la e s ca s a luz de la hora Tenía la vaca una blanca luna nueva e n la frente y el p olv o blanco de alrededor d e sus p ie s era b e llísimo D e su c uer p o venía una d ulc e fraganci a q ue todo lo llenaba de p az Y ante s entadas ella varias muchachas c o n traje s de s eda roj a quemaban in c ie n so en la s l á m p aras , , . , , , , . , . . , , , . . , . , , , . M d a r o f a a z Cuando llegaron a una de la s sala s e l guardián s e detuvo y dijo a Utonka B r amac h ar i aguarda aquí un poco en e s te salón que voy a llamar a la Reina Ella t e recibirá e n la sala inmediata Y diciendo así mientras Utonka se senta ba p ara es p erar el guardián se fué haci a la vaca M ientras e sp eraba creía Utonka se n tir e m todo una calma y una paz bendi tas V eía pa s ar y volver a p asar p or e l p atio la s s ervidoras de la R eina vesti das de seda roja y con lám p aras en l as manos a cuya luz sus cara s eran alegres y bellas radiantes de g o zo y de pa A ! f i n volvió el guardián y llamó a Utonka quien si guiéndole des p acio entró en una e s tancia enmedio de la cual ardía una viva lu clara Una suave fragancia salía de l aceite de olor dulce y el incienso s ubía por toda s p artes Pero la e s tancia estaba al p arecer com p letamente vacía , < , , , . . » , , . , ' — . , , z , . , , , , z . . , , . I I I R a b i d n r a n a T ¿ h a g o r e Utonka entró y n o vió a nadie El guar di an le indicó un asiento incrustado de madrep erla p ara q ue se sentara Al se n tarse le pre guntó al guardián no ha venido la R eina ? El guardi á n le contestó con evidente asombro Pero S es t á ahí sentad a en e s e trono de con cha con un v estido rojo ¿No la ves ? Por más q ue Utonka miraba no veía absolutamente nada y e sc lamó estás diciendo? ¿Te e s tá s burlando de mi? R i na? Yo no la Dónde está sentada la e ¿ . . : , » : l << , » … , , : , veo … » El viejo guard an e c hó a reir y re s m o i B a a h a i n d ó c r no t e en f ade s o c n p migo p ero creo q ue debe s estar impur o cuan do no p uedes v e r a la Reina Ent o nces e l b r amac h ar i re cordó la v i u sió n e había tenido en la linde l d e q bosque y se dijo Pu es me va par e c ie n do q ue aquello no fué un sueño Aquello e r a verdad y como no me h e lavado la i : << r se , , . : » << . , 1 12 ' R a b i d n r a n T í h a a g o r e Utonka Como caen s acudidas las flore s del árbol de s al con una brisa p asa jera así p arecía que se derra maban ben dicione s del cora ón de Utonka quien t e dijo la buena suerte acom u e Q ñ a e M por siempre adre Vengo a pé p di t e una dádiva de tus manos j e n e r o s as Dame tu s arcillo s La R eina Xu b a uk la sonriendo blandamente se qui tó con gracio so j e st o lo s zarcillo s i n c li nando al hacerlo su cabeza En e se ins tante entraba una sirviente de la R ein a con una bandeja donde traía miel r é e so ne s p asta sándalo p adi y un u d e q ramo de h o j a s de b o kul La R eina tomó la bandej a de mano s de su dama dej ó en ella los zarcillos y la p uso a los p ies d e Utonka po st r á n do se an t e él Utonka ace p t ó el presente y c oj ió los zar c illo s para verlos Entonces la Reina le . , , z : , <: , . r z . x . , , , , , . , , , , , . , . E s t as p e de s c o s as se p i ip l r nc a e s. d an , ld e n se ñ a p e res e to , a h ué s M o a r d a z a B amac h ar i guá r dijo con dulce v o dalo s bien q ue el R e y de las Ser p iente s tiene muchas ganas de c oj e los dij o Ut o nka y se levantó y bendijo a la R eina así Q ue la p az se a contigo y q ue sus brisas invisible s t e r e fr e s q u e n el corazón Lleno de alegría Utonka abandonó los ap os ento s i n t e r i o r e s acompañado siempre de l guardián Xub a uk la abra é u ó a su amiga y le dij o riéndose ¡Q feliz me s iento hoy com p añera mía ! Al dar e s o s zarcillos de oro que nada valen al b amac h ar i me h e hecho más santa Su compañera se rió también o yé do la y dijo : También nosotr as senti mos tu felicidad ¡Y que Tak at no le salg a al b r amac h a i por e l camino ! Xub a ukla conte s tó Aunqu e fuera así ¿quién po dria hacer da ñ o a un b r amac h a i? Si él p erdiera lo s zarcillos o s e los robaran lo s d iose s cons p i rar í an p ara de v o lv ér se lo s r z : , , r . » , : . << » , , x . z : , c , , , r , » . » . n , . r : << x x » , r , 1 1 5 R bi a d n a n T t h a a g o r e tanto Utonka con s u s zar c illo s mirab aasombrado al salir la h e r mosura y la gracia del palacio S e encon t r ó al R e y q ue volvía de su oración v e s i n a con l as manos llenas de f e r t re s l o p la s q ue al v e r al b r amac h ar i derramó a nte él salud á ndolo Utonka fué al R e y y le d j o Mi p eti ción Re y ha sido satis fech a H e o b t e n i do e l re galo de l a R eina Y ahora me de s p ido de ti L e contestó e l R e y Pero no e s p o s i b le q u e t e vayas tan Quédate S i qu era esta noche Así pues Utonka se quedó aquell a no c h e en e l palacio To do el rumor de los p ájaro s de la s bestias y de los hombres se fué c a llan do y en la pro fundidad de la noche Utonka p ensaba en el esplendor de l p ala cio real L e p arecía como si men s ajero s ' M ientras r , , , , , . , , , , . i , , , : << . . » . : 1 » < . , . , , , . A sí en e l o r q i n al i gl é n s . R a b i n d a n r T h a t a g o r e blanca hasta sus ojo s Mirad a lo lejo s y veréis q ue las ramas y la s hoja s del bo s u e están todas bailando como e le f antes q locos q ue g o lpearan sus trom p as contr a los cuerpos de sus com p añeros Un silbi do jadeante se oye sin cesar Sobre lo s campos los remolinos de p olvo vienen ab alan á do se lo mismo q ue frenéticas h ordas de es p ectros blancos que a rato s jiran y jiran y otros se levantan en alto . , , . . , z n , , , i an t e s c ame n t e jg . Parece q ue no h ay una sola nube ; p ero b ajo aqu e llos árboles lejanos el cielo está lúgubre y amena ante Y el vient o loco 5 0 pla fuertemente sin ce s ar Quién será ese que corre con s u man ¿ to al viento c o mo la s ala s de un p ájaro uer u e l ucha por la vida con todas sus f q zas contra la tem p estad ? ¡Q uién ha de s er más q ue nuestro amigo Ut o nka q ue vuelve al ashram con los arcillos ! Utonka dej ó el llano y se c o b ij ó tra s un , z . . , , , , , z 1 1 8 M d a r o p a a z árbol ¡Cuidado Utonka mucho cuida d o con tus precioso s arcillos q ue este es e l mismo s itio donde s e t e a p are ció la mis t e r io sa vaca y t e hizo beber su leche ! d e Toda clase co s as sobrenaturales ocu ¡ e n aquí ! u e Utonka s e daba q cuenta de l peligro q ue corría p ues se n t á n do se cuidadosamente se dijo A er s i p uedo averiguar el sentido de lo q ue ayer me pasó Estuvo miran d o fijo durante un largo rato al campo polvoriento y nada pudo divisar ; pero al mirar atrás vió una co s a Como a uno s do s o tres p ies e st r añ a del suelo estaba un alto mendigo de cabeza ra p ada fe o y casi desnu d o y q ue venía hacia él Tenía su cara monda y arrugadas sus mejillas y en s u frente tres o cuatro horribles surcos negro s Venía haciendo unas muecas esp antosas y agac h án do se s e g o lpeaba s i n p arar con la s mano s ló s huecos c o st illar e s Era . , , z , , rr , : , v << » … , , , , . , , , . , , . , , . 1 1 9 R a b i n d a r n a i h T a g o r e como si un torbellino de p olvo atosiga do p or el vi ento intentase arrastrarlo e u t r e sus garras Utonka se preguntaba qué iba a s uce de r cuando des apareció e l mendigo En tonces se echó a reir de haberse dej ado en gañar p or una ilusión tan estravagante ; p ero pronto se quedó atónito de nuevo porque el mendigo medi o desnudo de la cabe a a feitada a p areció flotando en e l cielo y s e b o rró otra vez en un abrir y cerrar de o jos S e echó Ut onka a reir nuevamente y p ensó Cuando v uelva e l mendigo , de s eguro s e pondrá de pie sobre mi cabe a y entonces p odré echarle mano al S e ñ o r P e st idij it ado r Esta idea le volvió su buen humor y se levantó á pidame n t e p ero e l mendigo no s e veía ya por ning una p arte Quien vió en vez de él fué el poderoso T ak at q ue s alió como un relám p ago de un ag ujero al lado suyo y , . . , , z , , . : z , r r , , . x , , 1 20 R a b i n d r a n a T í h a g o r e bailaron c h ispe an do agudos destello s Utonka vió q ue alguien estaba s entado e nmedio de la nube oscura an imá n do le con una amoro s a s onri sa S e puso a mirar fijamen t e y mientras miraba la nube descendió más y más con suave murmullo de ag ua y al fin em p a p ando a Utonka con su rocío se sumió en la t ie rra El uel o se abrió como herido p or el rayo y Utonka senta d o sobre el arco iris en el centro de la nube negra bajó a la s r e io n e s subterrá n eas Entrando en j el cora ón de la tierra vió sus p endida s de todos lados en s u carroza de nubes las c 0 p as de much o s árboles de dul c e p erfume entre cuya s rama s aleteaban un sin fín de insectos de vivos colores S e n tad o allí s entía una grata frescura D e p ronto dejó de moverse . , . , , , , , , s . , , “ , , . z , , , . . , , . . M o a r d a a C A P ÍTUL O z vu La s r ej o n e s sub terráne a s no exi sten ma s q ue en la amable fantasía de lo s p oetas Para nutrir a un arbol hacen fal ta e l aire y la luz fuera mientras que dentro e s necesaria la fresca savia s aca da de la s oscuras r ej io n e s bajo tierra Así tambien la vasta tierra necesita s avia como el árbol q ue le dé fuerza Cuando el entendimiento y la imaj in a c on de los p oeta s estaban llenos de la hermosura inmensidad y p oderío de e s te mundo de las estrellas y de los planeta s intentaron con la alegría de e se poder e spr e s ar e l ritmo del espíritu de l universo y la idea de esta e n e j ía interior en mu cha s y variadas imáj e n e s Las r ej io n e s subterráneas eran p ara ellos un arca sin fondo de donde el mund o erguido como un inmenso árbol i . , , . , . , r , , , , , r , . , , 1 2 3 R a b i d n r a a n T t h a g r o e rama s in finitas se nut ia Así como las raíce s de un árbol están e n la tierra de la cual s acan su savia fresca la s raí c e s del mundo desc ienden a las e j io ne s sub t e r r á n e as Es a e n e j ía q u e veis man if es tada e n el mundo con lu y con destellos de relámpago tambien estaba r e c o j ida y atesorada en la s cámaras ocultas de lo subterráneo ; y lo s cuadros variables de la s estaciones que a medida que los año s p asan sobre el mundo va s v endo no s on sino la copia de las obras o ij i ale s u e e s tán all í d d a los día s y las u a r a s ; y q g noc h es siempre nuevo s en el mundo no s on más q ue el j uego de un p oderío oculto allí En este almacén hay guardadas mu chas maravillas de modo q ue tale s r ej io n e s están invadidas de terror y nadie se atreve a entr ar solo en ellas Espan tables serpientes d an vueltas y más vue l tas silb an do feroces ; lo s centinelas ij ilan de r , . , , r r . z , , , i , i , r n . , . , , . v 1 24 R b i a d n r a n a T t h a g o r e No olvide s q ue quien tien e e l do n de concentrar pro fundamente su pe samie n to p uede com p enetr arse e n cualquier instante con la presencia de Dios p or E u e l está p resente en todo tiem p o y q lugar Utonka era un verdad e ro brama chari y por lo tanto había adquirido una fuerza considerable de concentración Es taba p ues sumido en una meditación h onda cuando un horrendo s onido tras p asó la oscuridad hacia s u d erecha com o si el fulgor de un fuego llame ant e se hu bie s e revelado de p ronto ; y con s olem n e tono una dulce voz sonó en s u o ído u e le decía e U t o n k a entra en est q ap osento L e v an t ó se Utonka y v o una bella lla ma brillante q ue lo so b r e c oj ió de so r pr e sa y alegría El se había levantado mu c h as veces en lo oscuro de la noche a adorar el fuego llame an t e y ahora en la o s curidad de las r ej io n e s subterránea s i n , , . , , . , , , , , , : » << , . i . , , , , , 1 26 M r o d a p a a z la vida se le llenaba e n un momento de poder por virtud del brillo de la gr an lu esplendorosa Ut o nka avan ó h acia la lu entonando un cántic o devoto Al acercarse a ella vió que no era fuego sino una inme n sa puerta dorada q u e resplandecía viva mente Utonka un poco avergon ado p ensó lo q ue h e estado adorando no era mas q ue una puerta de oro y yo creí q ue era fuego ! Pero ¿no estará el dios de l fuego en este salón ? Acerco s e a la p uerta y no bien la hubo toca do se abrió de go lpe con una fuerte racha de viento Entró Utonka y vió una cosa maravillo sa Era una sala i mensa llena t o da de blanca lu enmedio de la cual relumbrando como un fue go bri llant e estaba un caballo de grandes ojos muy abiertos y a su lado de pie un hombre fornid o ; y alrededor c e r c á n dolos p or todas partes seis muchacho s , , , z . z z , . , , . z , , : , » , , , . n . z , , , , , , , , , 1 2 7 R a b i d n a n r T t h a a g o r p rimorosamente e ve s tido s bailaban loco s arrojando de si a cada instante un v e s tido y p oniénd o se otro nuevo Cerca y s entadas en tronos de oro vió do s don cellas de belle a esquisi ta que tejian muy atareadas e n un telar un p año con h ilo s de dos colores vivo uno como el co lor dorado de sus cuer p os y e l otro negro como s us cabelleras de azab ache L e echaban una vez y otra el p año a lo s muchachos quiene s ie n dó ale gr e me n t e lo c oj ía y se ceñían con él Do s cent i nelas ij ilab an de pie inmóviles Utonka estaba cada e más so r pr e n dido con lo q ue veía Los cent inela s p a r e c ían tan f o rzudos que pen s aba u e po q drian dominar a aquel radiante caballo de llamas T an derechos tenían los c ue r s o s y tan e é ic o s y eran tan rme f i p j ácil s us br azos u e p arecía serles muy f q d omeñar s i lo querían al león más p o de o so Pero la e s p e sió n de s us ro s tro s , . , , z , , , , , . , , , , r , n . v . , v z . . n r , , , r . , r 1 2 8 R b i a d n a n r T t h a g o r e uego bello t e salud o ! o t e n t ísimo ue o llévame en un carro F ¡ g p de oro hasta los mism o s c m entos de la tierra ! ¡Di o s de l fueg o ahora c o mprendo ue es tu trono el q ue está tendid o en las q misteri o sas p ro fundidades ; y ante ti ¡o h glorioso ! me inclino ! D espués de esta j ubilosa salut ac 1o n Utonka miró al frente con su rostro en fuego c e n dido p or los rayos vivos de ! todas partes vibrando ue c orría po q escarlata como las flores de un arbol de dhak Y vió q ue estaba frente a frente de T ak at q u i e n enl o quecido p or el calor horrible huía vergon osamente dejando caer con su prisa los zarcillo s u e quedaron o res de oro a lo s como f l q p ies de Utonka Y en cuanto Tak at des apareció se concentró el fuego entr an dose otra v e z en e l cuerpo de l caballo Utonka e c oj ió los arcillos y fué a d e cir algo p ero re p entinamente s e dió de r o s o , t e saludo ! a F ¡ , , i i , » , , , r , . x , z , , , , , , , x . , , . r z , 1 0 3 M r o d a p a a z cuen t a de q ue t o da aquella visión s e había disipado Por todas partes la fresca luz de l sol q ue amanecía se filtraba por los ár bol es ; el rocío estaba aún e n las ho jas ; cantaban los pájaros y allí al lado corría el mismo río de l ashram de su , . , Gur u , o . Durante algún tiem p o Ut o nka p erma meció in móvil suspenso y e st r añ ado A ! f in s e puso nueva mente de pie y riendo otro sueño ! Y pensati e s c lamó vo con lo s ojos entornados s iguió de s p aci o h acia el as h ram Cuando iba llegando vió q ue muc h o s i nvitad os b amin e s estaban sentados r a dian do go o sus caras alred edor de Ved su Guru ; y todos miraban reverentes hacia el lugar donde estaba sentada la espo s a de Ved q ue se mostraba al go in quieta p or la tardan a de Utonka Todos han venido decía qué tardará tanto él ? ¿L e habrá sucedido algo po r el , . , , , : » - , , . , r , z , , , , , z . » , . << . 1 3 1 R b i a d n r a n a t h T a g o r e camino ? A lo cual contestó Ved rá p ida mente NO t e apures q ue llegará ah or a mismo No había acabad o de decirlo cuando salió Utonka de detrás de un cor t in al de j a mines y en el mism o instan t e los oj o s de l Guru y los de su e 5 po sa se encontraron con los suy o s Todos estaban maravillados Utonka se p ostró p rimero ante e l Guru y su espo s a y puso a los p ies de ellos los precios o s zarcillos Luego saludó a los demás de la c o m p añía A la mujer se le llenaron los ojos de lágrimas alegres cojiend o lo s zar ué hacia la casa mirándolos c illo s y s e f Utonka des p ués de recibir la bendi ción de l Guru se e s t uvo quieto a un lado de l corro Y em p e ó a hablar diciendo Gur ude v hoy h e gustado la e n e j ía in finita de l mund o Mi disci p lina h a dado las r ej io n e s s ubterrá fruto M e sumi e neas y vi la belleza de l día y de la n o e l inquieto baile de las s ei s est a c he » : << » , . , z , , . . , . , . . , , , z . << r , . . , , : n R a b i n d r a n a t h T a g o r e C ONCLUSI! N acabó el cuento ¿Será nece s ario decir más de la constante nobleza de p ropó sito q ue floreció e n e l corazón de Utonka ? Lo que de s eo é s que vo s otro s tamb en p odáis a p render a a p reciar los má s hon dos misterios de este mundo q ue p odái s admirar la belle a de la vida pura y noble y atesor ar en cada in s tante la bendición de vuestros maestros Y q ue esta bendición ascendiendo a las nube s caiga en vosotros como tierna lluvia ; y fundiéndose en la luz de l so l de la aurora cada día se haga visible a vuestr o s ojos ; y alentando en el viento p ueda traer una paz pr o funda a vuestro s corazones Q ue vuestros e n t e n dimie t o s s ean felices y rebosen de la alegría y la fortaleza de l universo ; q ue vuestras vida s Se . i , z , , , … , , , , , n . 1 34 M o a r d a a z ruto e n el mundo y q ue flore ca en v uestros cora ones la noble a de l p 0 pó sito Sed t ambién fuertes y decidid o s ; y o jalá podais cu mplir vuestro designio espiritua l consagr ándoo s a Dios de n f z , z z r . . , Om S h an t i , S h an t i S h aht z ' . —Urn P az P az , , P az . L A S s iguien tes p a la br as fuer on R ab i n dr a n at h Tago r e n i ñ os p j a on eses an t e un audi t o r io de de la E scuela es t udia n t es y dich as por N o r ma l de Talez a E sfr es an t a n plen amen te los i dea les de S h an t in i/z et a n , q ue las cr eo ' . út i les co par a los lect or es de munica r les n at h i r it u p el es Tagor e se ¡bo n e t r os 11 discáb ulos de est e co n li br o, q ue E scuela i n de R a bi n dr a en co n t a ct o con su a los maes R b i a n d r a n a T t h a e o r g y aun lo s mismos estudiante s de esto s tiempos de s u p erior sabiduría se aver ii e nz a ; digo q ue creo en una vida ideal g Creo q ue una flor e cilla esconde una fuer a viva en su belle a más poderosa q ue un cañ ón Maxim Creo que en el canto de un p ájaro la Naturaleza se e spr e sa c on una e e j ía más grande que la que el r u jido ensordec e dor de un bombardeo ma n iñ e st a Creo u e un ideal s e cierne s o q b r e la tierra un ideal de un paraíso que no es un mero p roducto ma¡ nat i o sino la última realidad a que tienden todas las cosas Creo q u e esta visión de l p ara so e s e v idente en la luz del sol en el v e rdor de la tierra en el manar de las aguas e n la hermosura de la primavera en la p az de la mañana de invierno Por todas p artes este espíritu del p araíso está des i r t o y saca s u v o z de la tierra Somos e p s o rdos a su llamada la olvida mos ; pero la voz de la et e rni d ad se derra ma como , n . , ' z z , , . , , n r . ' , 1 1 v , i . , , , , . . , M o r a d p a a z un órgano p otente y lle ga a lo más hondo de nuestro se c su música Aunq ue no lo sepamos es verdad q ue en todas partes h o mbres y mujeres viven en el ambiente de est o s s o nidos y q u e esta voz de lo eterno le s llega a su interior oir Ella modul a la melodía de las arpas de la vida impulsá n do o s en secret o a añn ar nuestras vida s pr o p ias de acuerdo con el ideal y a elevar nuestra aspiración al cielo como las flores exhalan su aro ma en el aire y los p ájaros sus cantos Aun los más de p rav ad o s se han c o mo v ido en algunos momentos de su vida con esta o y p or eso no se han perdido de l todo ; han sentido en lo más hondo una belleza bajada a ellos del cielo mismo Es p osible q ue estas cosas os pare can aleluyas infantiles demasiado disparata das p ara que las crea una p ersona mayor Pero yo s oy uno de esos niñ o s q ue nunca se hacen viejos y me atre vería a pedi de r on . , . n , , , , . n v z . z , . , 1 43 R a b i n d a n r a t T h a g r o e ros q ue me ac oj iér ais como u o de vo s otros Sé q ue a lgunos de los q ue me oyen están estudiando p ara maestro s Esa e s también mi vocación p ero no me pr e p araron par a ello Y o tengo una escuel a d o nde intentamos inculcar a lo s niños la y ciencia mejor lo s más altos ideales de la vida H e de con fesar q ue yo fui un tunante y q ue dej é de ir al colejio cuan do tenía trece años conque mi ejem p l o no e s buen o de seguir ; pero luego h e tra tado de de sq uit a me de l tiempo p erdi do y me h e puesto a e s ta tarea de e ns eñ ar a mis n iños de B o lpur Para s e r maestro de niños e s comp le tamente necesario se como un niño 0 1 vidar lo q ue sabemos y q ue hem o s llega do al término de los conocimientos Si se quiere s e un verdadero guía de niño s u n o hay e p ensar e n q ue s e tiene más q edad ni que se s abe más ni nada por e l n . — . , . — . , r . r , . r , , , 1 44 R a b i d n p lacere s r a a n T t h a g o r e eternidad en el fondo Por a fuerza de e so intentamos dar a todo añadiduras un a s pecto de p ermanencia El hombre a nsioso de prolongar el pla cer intenta s ólo sumar y tememos dete n e n o s p or mie d o de que algún día to d o termine A la verdad es a la q ue no le im p orta i n c o mo un s e r p equeña ni llegar a un f p oema q ue no por terminado está muer to y no porque un poema esté com p uesto de versos in finit o s pues s i e s o fuera así sabría mos q ue el p oema no era verdad El verdadero poema sabe cuan do concluir ; se ha c ojido a algún ideal p erma nente del hombre que es de todos los hombres y el p rincipio interior de toda la creación Si un poema ha alcan zado este ideal de p er fección sabe q ue deteniéndose no muere sino vive Así el encontrar s e v erdadero p uede p ermitir s e finalizar porque nunca llega s in . , , . , , , r . , , , , , . , , . , , , , . , , 1 0 5 M a r o d a - p a a z términ o sino que tien e s u continui dad e la verdad En lo q ue somo s e r dad somos inmortales , y cuando estamo s de p arte de la verdad estamos de parte de la inmorta lidad Pero el h o mbre al dar su vid a a cambi o de objetos sin sentido la derrocha ; y si hac emos de estas cosas nuestra meta entonces la vida e s una vida de muerte En nuestro vi ir diario nos encontra mo s con muchos h o mbres q ue pasan c omo s ombras s obre n uestra ida ; pero cuando nos encontram o s e n la verdad tod o es di ferente Nosotr o s nos hemos reunido e n este r i n c ó n de la p atria Como yo ansiáis la verdad Tod o s so mos niñ o s q ue lloram o s a oscuras p or nuestra M adre eter a sin saber q ue ella está mientras tanto en la cama con nosotro s Ign o rantes creemos que esta mos separados ; pero cuando la lámpara s e enciende vemos q ue nuestra M adr e un , n v . , , . , , ' , . v , v , . . . , n , , , . , , 1 1 5 R b i a d n r T t h a a n a g o r e no s e había mo v ido de allí Entonce s sa bemos que s o mos hijos de la misma Ma dre que enmedio de las di ferencias de ra a y de clima s o mos hij o s de la misma M adre ; y el grito de la India de lo irreal a lo real de la oscur idad a la lu de la muerte a la sale de nuestr o s labios O yendo esta ora ción sabemos q ue aquellas di ferencia s son lo irreal y que lo real es q ue s o mos uno Baj o estos árboles hem o s llamad o a El con voces unidas Padre y hemos s abido q ue este es nuestro verdadero p arentesco el cual nunca p odrá perder s e s ino seguirá hondo en n e s tra s u u e q almas Nuestro p arentesco p ersonal con este mundo comen ó en el amor La M adre nos traj o el amor de l Padre nos envolvió y nos nutrió Poco a p oco con la clave de e s te amor llegam o s a e q ue sólo este p arentesco e a el de finitivo Lo s . , , z , , , z , ” . , , . , , , , , , , . z . , . , v , r r . 1 2 5 R a b i n d r a n T t h a a g o r e a vivir de nue o Así son todas las relacio n es verdaderas y p ermanecerán hasta el fin de nuestras vidas sin p erder Irán creciendo y entrarán en s e jamás una vida grande q ue tendrá la reali a ción de su pr o pósito en lo q ue ha de venir Y yo o fre co a Di o s mi o ración p ara q ue El nos lleve de todo lo q ue e s trivial sin sentid o inconex o y estra no a la verdad del amor o s a 10 R eal Llévan a la Verdad u e ¡ q es eterna ! ¡D e esta o scuridad q ue nos c ie inita u e dice u Tú a a la Ve r da d in f e q q g eres nuestro Padre verdader o ! ¡L íb an o s de las tinieblas del deseo esa m i ser a de l corazón ! ¡Entramos en la lu ! ! la muerte llévanos a lo Inmortal e D ¡ todo l o que es tran s itorio llévanos a D e ¡ la Verdad eterna ! ve v . , , . , z , z . , , , . , , r i , z , , F IN DE M OR AD A DE P A! ÍNDI C E