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HBZ5000
Manual de Instalação e Manutenção
109231779
Emissão 009, Setembro / 2006
Lucent Technologies - Proprietário
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Índice
1. Preparação para a Instalação
1-1
Sinopse................................................................................................................. 1-1
Envio, Recebimento e Conferência do Material ................................................... 1-2
Dimensões e Peso ............................................................................................... 1-3
Cuidados Preventivos........................................................................................... 1-5
Relação de Equipamentos a Instalar.................................................................... 1-7
Definição da Configuração do HBZ5000 .............................................................. 1-8
Tratamento das Peças de Reposição................................................................... 1-9
2. Instalação da Cabine
2-1
Sinopse................................................................................................................. 2-1
Considerações Iniciais.......................................................................................... 2-2
Instalação do HBZ5000 ........................................................................................ 2-3
3. Alimentação e Aterramento do HBZ5000
3-1
Sinopse................................................................................................................. 3-1
Considerações Iniciais.......................................................................................... 3-2
Alimentação CA .................................................................................................... 3-3
Alimentação CC.................................................................................................... 3-7
Baterias ................................................................................................................ 3-9
Aterramento .......................................................................................................... 3-16
4. Proteção Contra Descarga Atmosférica
4-1
Sinopse................................................................................................................. 4-1
Considerações Iniciais.......................................................................................... 4-2
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Veja nota na primeira página
vii
Índice
Instalação dos Protetores contra Descarga Atmosférica...................................... 4-3
5. Distribuidor Geral (DG)
5-1
Sinopse................................................................................................................. 5-1
Considerações Iniciais.......................................................................................... 5-2
Blocos Terminais .................................................................................................. 5-3
Suportes ............................................................................................................... 5-4
DG Lado Primário ................................................................................................. 5-5
DG Lado Secundário ............................................................................................ 5-8
6. Rede LAN
6-1
Sinopse................................................................................................................. 6-1
Considerações Iniciais.......................................................................................... 6-2
Alimentação dos HUBs......................................................................................... 6-3
Conexão HUB x UCP ........................................................................................... 6-5
Fixação do Módulo de Rede................................................................................. 6-7
7. Conexão do Equipamento de Transmissão
7-1
Sinopse................................................................................................................. 7-1
Considerações Iniciais.......................................................................................... 7-2
Equipamentos Homologados................................................................................ 7-3
Conexão do Equipamento de Transmissão.......................................................... 7-4
Instalação do Cabo de 120 ohms ......................................................................... 7-5
Interface a 75 ohms .............................................................................................. 7-8
Alimentação .......................................................................................................... 7-9
8. Supervisão
8-1
Sinopse................................................................................................................. 8-1
Considerações Iniciais.......................................................................................... 8-2
Conexão do CSR Localmente .............................................................................. 8-3
Conexão do CSR Remotamente .......................................................................... 8-4
9. Alarmes
9-1
Sinopse................................................................................................................. 9-1
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Veja nota na primeira página
viii
Índice
Considerações Iniciais.......................................................................................... 9-2
Conexão dos Cabos de Alarmes .......................................................................... 9-3
10. Inicialização
10-1
Sinopse................................................................................................................. 10-1
Considerações Iniciais.......................................................................................... 10-2
Procedimentos de Inicialização ............................................................................ 10-3
11. Remoção do Sub-bastidor
11-1
Sinopse................................................................................................................. 11-1
Considerações Iniciais.......................................................................................... 11-2
Procedimentos de remoção do sub-bastidor ........................................................ 11-3
12. Manutenção Preventiva
12-1
Sinopse................................................................................................................. 12-1
Aplicação .............................................................................................................. 12-2
Armário ................................................................................................................. 12-3
Unidades Retificadoras......................................................................................... 12-5
Baterias ................................................................................................................ 12-6
Trocador de Calor................................................................................................. 12-8
Unidades de Ventilação Forçada (UVF) ............................................................... 12-9
Inspeção Final ...................................................................................................... 12-10
Anexo A
- Mapa Ilustrativo das Conexões do QDCA
A-1
Sinopse................................................................................................................. A-1
Anexo B
- Mapa Ilustrativo das Conexões do QDCC
B-1
Sinopse................................................................................................................. B-1
Anexo C
- Sistema de Aterramento
C-1
Sinopse................................................................................................................. C-1
Planta ................................................................................................................... C-2
Detalhes da Caixa de Inspeção............................................................................ C-3
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ix
Índice
Procedimento para Tratamento do Solo............................................................... C-4
Instrução para Medições de Resistividade do Solo.............................................. C-5
Operação do Megger............................................................................................ C-12
Relatório de Medição da Resistividade dos Solos................................................ C-14
Instrução para Medições da Resistência de Aterramento .................................... C-15
Bastidor tipo “HBZ” - Memória de Cálculo ............................................................ C-16
Anexo D
- Base de Concreto
D-1
Sinopse................................................................................................................. D-1
Armário Montado na Base de Concreto ............................................................... D-2
Plantas.................................................................................................................. D-3
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x
Figuras
Figura 1.1 - Principais dimensões do HBZ5000......................................................................... 1-3
Figura 1.2 - Localização do borne de aterramento. ................................................................... 1-6
Figura 2.1 - Retirada das flanges no compartimento do DG...................................................... 2-5
Figura 2.2 - Preparativos no compartimento de baterias........................................................... 2-6
Figura 2.3 - Preparação para içamento da cabine..................................................................... 2-7
Figura 2.4 - Passagem dos cabos antes da fixação da cabine.................................................... 2-8
Figura 2.5 - Fixação da cabine na base de concreto.................................................................. 2-9
Figura 2.6 - Passagem das flanges pelos cabos........................................................................ 2-10
Figura 2.7 - Vedação (vista lateral - compartimento do DG)................................................... 2-11
Figura 3.1 - Conexão do cabo para alimentação em rede monofásica. ..................................... 3-4
Figura 3.2 - Vista frontal da tomada para o grupo motor/gerador............................................ 3-5
Figura 3.3 - Quadro de Distribuição de Corrente Alternada (QDCA)....................................... 3-6
Figura 3.4 - Tomadas de energia - vista frontal. ........................................................................ 3-6
Figura 3.5 - Conectores e terminal para alimentação CC. ........................................................ 3-7
Figura 3.6 - Quadro de Distribuição de Corrente Contínua (QDCC). ...................................... 3-8
Figura 3.7 - Espaçador para o fundo do compartimento de baterias....................................... 3-11
Figura 3.8 - Baterias posicionadas à frente da cabine. ............................................................ 3-12
Figura 3.9 - Esquema de conexão dos cabos das baterias. ...................................................... 3-13
Figura 3.10 - Conexão dos cabos e proteção dos pólos das baterias....................................... 3-14
Figura 3.11 - Introdução das baterias no Compartimento de Baterias.................................... 3-15
Figura 3.12 - Baterias posicionadas no Compartimento de Baterias....................................... 3-15
Figura 3.13 - Barra de aterramento no compartimento de baterias. ....................................... 3-16
Figura 5.1 - Blocos terminais utilizados no HBZ5000................................................................ 5-3
Figura 5.2 - Disposição dos bastidores de fixação no compartimento do DG. .......................... 5-4
Figura 5.3 - Plano de face do DG lado primário (versão 608 assinantes)................................. 5-5
Figura 5.4 - Plano de face do DG lado primário (versão 1184 assinantes)............................... 5-6
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xi
Figuras
Figura 5.5 - Distribuição dos fios no bloco terminal.................................................................. 5-8
Figura 5.6 - Barra de aterramento e protetores do DG Lado Secundário. ................................ 5-8
Figura 6.1 - Interligação entre processadores - versão 1184 assinantes sem redundância....... 6-2
Figura 6.2 - Cabo de Interligação HUB x Conversor DC/DC ................................................... 6-3
Figura 6.3 - Cabo de Interligação QDCC x Conversor DC/DC................................................. 6-3
Figura 6.4 - Alimentação dos Conversores DC/DC e HUBs ...................................................... 6-4
Figura 6.5 - Passagem dos cabos de rede................................................................................... 6-5
Figura 6.6 - Conexão dos cabos de rede..................................................................................... 6-6
Figura 6.7 - Instalação do Módulo de Rede................................................................................ 6-7
Figura 7.1 - Vista Frontal da cabine........................................................................................... 7-2
Figura 7.2 - Pinagem do conector RJ45 fêmea........................................................................... 7-4
Figura 7.3 - Instalação do cabo de 120 ohms - versão 608 assinantes. ..................................... 7-6
Figura 7.4 - Instalação do cabo de 120 ohms - versão 1184 assinantes. ................................... 7-7
Figura 7.5 - Adaptador 120 ohms para 75 ohms. ....................................................................... 7-8
Figura 11.1 - Posicionamento do suporte para apoio do sub-bastidor. ................................... 11-5
Figura 11.2 - Parafusos de fixação do sub-bastidor................................................................. 11-5
Figura 11.3 - Remoção do sub-bastidor.................................................................................... 11-6
Figura 12.1 - Ponto e direção das medições em áreas retanangulares......................................C-6
Figura 12.2 - Pontos de medição de resistividade. .....................................................................C-6
Figura 12.3 - Direções das medições..........................................................................................C-9
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xii
Tabelas
Tabela 1.1 - Condições ideais de operação. ............................................................................... 1-5
Tabela 1.2 - Condições ideais de estocagem............................................................................... 1-9
Tabela 3.1 - Conexão da rede ao conector AC da cabine........................................................... 3-3
Tabela 3.2 - Tensão nas tomadas de energia. ............................................................................. 3-6
Tabela 4.1 - Especificação dos protetores contra descarga atmosférica. .................................. 4-2
Tabela 6.1 - Interligação Conversor DC/DC x HUB.................................................................. 6-4
Tabela 6.2 - Interligação QDCC x Conversores DC/DC............................................................ 6-4
Tabela 7.1 - Conexão dos fios nos conectores RJ45 do cabo de 120 ohms. ............................... 7-4
Tabela 9.1 - Identificação dos alarmes no bloco terminal 30..................................................... 9-3
Tabela 9.2 - Plano de face do bloco terminal. ............................................................................ 9-4
Tabela 11.1 - Suportes para apoio dos sub-bastidores............................................................. 11-4
Tabela 12.1 - Operações de manutenção das baterias. ............................................................ 12-7
Tabela 12.2 - Operações de Manutenção do Trocador de Calor. ............................................ 12-8
Tabela 12.3 - Valores de K........................................................................................................C-10
Tabela 12.4 - Valores da resistência.........................................................................................C-20
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xiii
1. Preparação para a Instalação
Sinopse
Objetivo
Fornecer informações úteis ao instalador, precedentes à
instalação do HBZ5000.
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1-1
Envio, Recebimento e Conferência do Material
Preparação para a Instalação
Envio, Recebimento e Conferência do Material
Envio
Para envio do equipamento ao local de instalação, alguns
pontos são observados:
•
O equipamento é adequadamente embalado e
colocado sobre "pallets" para transporte, com o
endereço de destino corretamente assinalado;
•
O meio para transporte até o local de instalação
estará devidamente definido e contratado;
•
É agregada ao equipamento toda a documentação de
cliente, juntamente com o documento de
configuração, a planilha de instalação e os
"softwares" (programa controlador, dados semipermanentes e programa de supervisão) para
instalação;
• Deverá
ser designado o responsável pelo
recebimento e conferência do material no local da
instalação.
Recebimento e
conferência
No ato do recebimento, o responsável deverá verificar os
seguintes tópicos:
•
Todas as partes relacionadas na lista de partes e na
nota fiscal chegaram ao destino?
•
A integridade física dos equipamentos foi
preservada durante o transporte da fábrica até o
local de instalação?
•
Toda a documentação e softwares relacionados
estão disponíveis?
•
Caso alguma anormalidade seja percebida durante o
recebimento do material, deverá ser contatado o
departamento
de
Operações
da
Lucent
Technologies.
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1-2
Dimensões e Peso
Preparação para a Instalação
Dimensões e Peso
Dimensões
As dimensões do HBZ5000 são as seguintes:
•
Altura:
1851 mm
•
Largura:
1360 mm
•
Profundidade:
760 mm
COMPARTIMENTO DE
EQUIPAMENTOS ABERTO
PROJEÇÃO DA PORTA
VISTA LATERAL
ESQUERDA
VISTA FRONTAL
COMPARTIMENTO DO DG ABERTO
PROJEÇÃO DA PORTA
Figura 1.1 - Principais dimensões do HBZ5000
VISTA
SUPERIOR
Obs: As dimensões estão
em milímetros.
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1-3
Dimensões e Peso
Preparação para a Instalação
Peso
O peso do HBZ5000 totalmente equipado é de
aproximadamente:
Versão 608 assinantes: 420 kgf.
Versão 1184 assinantes: 450 kgf.
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1-4
Cuidados Preventivos
Preparação para a Instalação
Cuidados Preventivos
Preservando a
Integridade dos
Equipamentos
Para preservar a integridade do equipamento e ao mesmo
tempo assegurar-lhe uma vida útil plena, vários cuidados
devem ser tomados durante a instalação:
•
Todo o manuseio das partes eletrônicas do
HBZ5000 deve ser feito sob condições de proteção
anti-estática. O instalador deve equipar-se com "kit
de proteção anti-estática", constituído de pulseira
anti-estática corretamente conectada. É importante
frisar que os danos por descarga eletrostática
causados
por
manuseio
indevido
dos
equipamentos, nem sempre são visíveis ou têm
conseqüências imediatas mas, CERTAMENTE, se
refletirão na confiabilidade ou na vida útil do
equipamento.
Obs.: O borne de aterramento, para conexão de até
duas pulseiras anti-estáticas, está localizado na
parte inferior da travessa lateral de fixação do
primeiro sub-bastidor, na lateral interna esquerda
da cabine. A Figura 1.2 mostra a posição do borne
de aterramento na cabine versão 1184 assinantes,
considerando que sua localização é a mesma para a
versão 608 assinantes.
•
As operações de retirada e inserção da Unidade
Central de Processamento e do Módulo de
Alimentação só devem ser feitas com o subbastidor desenergizado.
•
As condições ambientais ideais de operação do
HBZ5000 são as apresentadas na Tabela 1.1.
Tabela 1.1 - Condições ideais de operação.
Temperatura ambiente
24 ± 3°C
Gradiente de temperatura
5°C / h
Umidade relativa
45 a 60 %
Gradiente de umidade
5% / h
Pressão ambiental
596 a 787 mmHg
Gradiente de pressão
1,125 mmHg / s
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1-5
Cuidados Preventivos
Preparação para a Instalação
Figura 1.2 - Localização do borne de aterramento.
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Veja nota na primeira página
1-6
Relação de Equipamentos a Instalar
Preparação para a Instalação
Relação de Equipamentos a Instalar
O HBZ5000 é transportado com os equipamentos de
climatização, energia e DG já instalados. Entretanto, para
maior segurança, as placas e módulos retificadores são
transportadas em embalagens apropriadas e deverão ser
instaladas em campo.
As placas são embaladas individualmente em embalagem antiestática e em caixas de papelão. Cada caixa contém a
identificação das placas.
Também acompanha o produto um kit de instalação, um kit de
instalação das baterias e um kit de proteção contra descarga
atmosférica.
Os procedimentos para a instalação desses itens se encontram
nesse manual e no manual técnico do retificador, que
acompanha o HBZ5000.
O kit de instalação contém etiquetas para serem utilizadas na
identificação de vários itens do HBZ5000, massa de calafetar
(3M BR-8021A ou similar) e quatro pacotes de de material
dissecante (sílica-gel azul). Estes materiais saem de fábrica
dentro da cabine.
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Veja nota na primeira página
1-7
Definição da Configuração do HBZ5000
Preparação para a Instalação
Definição da Configuração do HBZ5000
A configuração do HBZ5000 deve ser definida antes do
início da instalação e é descrita em um documento chamado
Documento de Configuração. Este documento contém:
•
Os dados de identificação da instalação (cliente,
endereço, etc.);
•
A configuração do hardware do sistema - distribuição
e configuração das placas e dos sub-bastidores;
•
O plano de distribuição das linhas;
•
A versão do programa controlador;
•
Um resumo dos dados de configuração (semipermanentes).
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Veja nota na primeira página
1-8
Tratamento das Peças de Reposição
Preparação para a Instalação
Tratamento das Peças de Reposição
A exigência de alta disponibilidade do sistema requer
intervenções rápidas nos casos de falhas e por conseqüência a
existência de uma estratégia de manutenção que passe pelo
dimensionamento de um estoque local e/ou regional,
conforme o caso, de peças de reposição.
Cuidados na Estocagem
das Peças
Para armazenamento dos sobressalentes devem ser observadas
as condições ambientais apresentadas na Tabela 1.2.
Tabela 1.2 - Condições ideais de estocagem.
Temperatura ambiente
0 a 40°C
Gradiente de temperatura
10°C / h
Umidade relativa
10 a 90 %
Gradiente de umidade
Pressão ambiental
Gradiente de pressão
10% / h
596 a 787 mmHg
1,125 mmHg / s
As peças devem ser mantidas em sua embalagem original e
acondicionadas de forma a assegurar a preservação de sua
integridade, além de devidamente identificadas, facilitando
sua rápida localização.
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Veja nota na primeira página
1-9
2. Instalação da Cabine
Sinopse
Objetivo
Fornecer informações de como instalar fisicamente o HBZ5000
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Veja nota na primeira página
2-1
Considerações Iniciais
Instalação da Cabine
Considerações Iniciais
A concepção da instalação de um equipamento qualquer
normalmente se baseia na execução de uma seqüência de
ações, descritas por um manual de instalação específico.
Efetuar uma instalação não observando esta premissa, poderá
conduzir a situações inesperadas, onde além da inevitável
perda de tempo e das despesas extras delas decorrentes,
incorre-se no risco do comprometimento do bom
funcionamento e da confiabilidade do equipamento.
Desta forma, a finalidade do planejamento da instalação seria
permitir análises e soluções antecipadas de possíveis
problemas e ao mesmo tempo estabelecer previamente todas
as condições para sua perfeita execução.
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Veja nota na primeira página
2-2
Instalação do HBZ5000
Instalação da Cabine
Instalação do HBZ5000
Uma das primeiras etapas do planejamento, deve ser o
projeto e preparação do local de instalação do equipamento.
O HBZ5000 deve ser instalado sobre um gabarito chumbado
em uma base de concreto. Os procedimentos para instalação
da cabine estão presentes mais à frente neste manual e devem
ser seguidos para maior segurança e vida útil dos
equipamentos.
Requisitos para o
Instalador
A responsabilidade pela instalação do HBZ5000 deve ser
atribuída exclusivamente a pessoal técnico com qualificação
compatível à sua execução.
Construção da Base de
Concreto
A base de concreto onde será assentado o HBZ5000 deve ser
construída segundo algumas regras, a seguir:
•
Largura: 1600 mm
•
Profundidade: 800 mm
•
Altura: 300 mm
•
Traço: 3:1
O assentamento do gabarito juntamente com a base de
concreto deve ser feito conforme o Anexo D - Base de
Concreto.
Todas as instruções para confecção da malha de aterramento
na base de concreto estão contidas no Anexo C - Sistema de
Aterramento.
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
2-3
Instalação do HBZ5000
Colocação da Cabine na
Base
Instalação da Cabine
A colocação da cabine na base de concreto deve ser efetuada
seguindo-se os passos seguintes, na mesma sequência em que
eles são apresentados:
A - Preparativos iniciais no compartimento do DG
1 - Abrir a porta lateral da cabine, tomando o cuidado de
encaixar o batente;
2 - Retirar as flanges das aberturas que serão utilizadas para
passagem de cabos;
3 - Desencaixar o batente e fechar a porta lateral da cabine.
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Lucent Technologies – Proprietário
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Veja nota na primeira página
2-4
Instalação do HBZ5000
Instalação da Cabine
Figura 2.1 - Retirada das flanges no compartimento do DG.
Legenda:
01.
Porca sextavada;
02.
Arruela de pressão;
03.
Arruela lisa;
04.
Flange metálica;
05.
Flange;
06.
Parafuso.
.
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2-5
Instalação do HBZ5000
Instalação da Cabine
B - Preparativos iniciais no compartimento de baterias
1 - Abrir a porta principal da cabine, tomando o cuidado de
encaixar o batente;
2 - Retirar a tampa do compartimento de baterias;
3 - Retirar as flanges das aberturas que serão utilizadas para
passagem de cabos;
4 - Retirar as duas bandejas da parte inferior do
compartimento de baterias;
5 - Desencaixar o batente e fechar a porta principal da cabine,
mantendo o compartimento de baterias aberto.
Figura 2.2 - Preparativos no compartimento de baterias.
Legenda:
01. Porca sextavada;
05. Flange;
02. Arruela de pressão;
06. Parafuso;
03. Arruela lisa;
07. Bandejas;
04. Flange metálica;
08. Tampa do
compartimento
de baterias.
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2-6
Instalação do HBZ5000
Instalação da Cabine
C - Içamento da cabine.
1 - Retirar o pallet da cabine;
2 - Introduzir as barras para içamento nos dois orifícios localizados
na parte inferior da cabine;
3 - Fixar a cinta para içamento da cabine.
4 - Colocar calços entre a cinta e a cabine para evitar danos à
pintura e/ou à própria cabine.
Importante! A cinta e as barras utilizadas para o içamento da
cabine são fornecidas pela transportadora.
A cinta deve suportar peso acima de uma tonelada.
As barras devem ter diâmetro máximo de 4 cm e comprimento
entre 1,30 m e 1,50 m.
Figura 2.3 - Preparação para içamento da cabine.
Legenda:
01. Cinta;
02. Barra;
03. Calço.
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2-7
Instalação do HBZ5000
Instalação da Cabine
D - Passagem dos cabos.
Antes da fixação da cabine na base de concreto, deve-se efetuar a
passagem dos cabos pelas aberturas designadas para tal, conforme
a Figura 2.4.
Figura 2.4 - Passagem dos cabos antes da fixação da cabine.
Cabo de Rede
Cabo de Fibras
Cabo de Energia
Cordoalha de Aterramento
E - Fixação da cabine na base de concreto.
1 - Içar a cabine, posicionando-a sobre o gabarito e guiando-a pelos
pinos guia;
2 - Abrir a porta do compartimento do DG, para facilitar a fixação
da cabine na base e a passagem dos cabos;
3 - Ajustar e nivelar o armário no gabarito, posicionar os elementos
de fixação nos quatro pontos conforme a Figura 2.5, utilizando o
conjunto de chave adequado, aplicando um torque máximo de
345,6 kg-cm.
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2-8
Instalação do HBZ5000
Instalação da Cabine
Figura 2.5 - Fixação da cabine na base de concreto.
Legenda:
01. Parafuso sextavado;
02. Arruela de pressão;
03. Arruela lisa;
04. Armário;
05. Pino guia.
F - Passagem das flanges pelos cabos.
1 - Cortar as flanges que serão utilizadas, considerando um diâmetro
um pouco menor do que o diâmetro dos cabos que passarão por
elas. Esse procedimento faz com que a flange passe pelo cabo com
uma certa pressão, favorecendo a vedação;
2 - Passar as flanges pelos respectivos cabos;
3 - Aplicar massa de calafetar entre as flanges e a carcaça da cabine;
4 - Fixar as flanges na cabine;
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2-9
Instalação do HBZ5000
Instalação da Cabine
Figura 2.6 - Passagem das flanges pelos cabos.
Legenda:
01. Porca sextavada;
02. Arruela de pressão;
03. Arruela lisa;
04. Flange metálica;
05. Flange;
06. Massa de calafetar.
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2-10
Instalação do HBZ5000
Instalação da Cabine
5 - Decapar os cabos e efetuar as devidas conexões;
6 - Aplicar massa de calafetar contornando a parte superior das
flanges, efetuando a vedação. Tomar o cuidado de tampar
qualquer abertura existente entre os cabos e as flanges.
Figura 2.7 - Vedação (vista lateral - compartimento do DG).
Detalhe em corte
Cabo de Rede
Passagem para Cabo
de Transmissão
Cabo de Transmissão
Silicone
Massa de Calafetar
Importante! O procedimento de aplicação da massa de
calafetar deverá ser repetido sempre que for necessário
retirar a vedação das passagens de cabos, ou seja, estas
aberturas nunca deverão permanecer abertas. Esse
procedimento, além de efetuar a vedação, minimiza
alterações de umidade.
Os procedimentos descritos acima servem também para
a passagem das flanges pelos cabos do compartimento
de baterias.
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2-11
3. Alimentação e Aterramento do
HBZ5000
Sinopse
Objetivo
Fornecer as características relativas às instalações elétricas do
HBZ5000.
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3-1
Considerações Iniciais
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Considerações Iniciais
A alimentação e o aterramento devem ser feitos segundo
regras de segurança, para maior tempo de vida útil do
equipamento e segurança do instalador.
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3-2
Alimentação CA
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Alimentação CA
O HBZ5000 deve ter sua alimentação fornecida por um
Sistema de Suprimento de Energia em Corrente Alternada
através de rede bifásica ou monofásica de 220VCA/60Hz ou
rede monofásica de 127VCA/60Hz.
Importante! Para dimensionar o circuito de
alimentação, deve-se considerar um consumo total
(considerando o HBZ5000 totalmente equipado) de
aproximadamente 2kVA.
A alimentação do HBZ5000 deverá ser feita
IMEDIATAMENTE após a sua instalação física, ou seja, a
cabine só deverá ser instalada após terminada a instalação do
padrão de energia pela concessionária, para que o trocador de
calor possa ser acionado. Para o acionamento do trocador de
calor, devem ser seguidas as instruções presentes no
capítulo 10 - Inicialização.
Conexão da Alimentação
Para efetuar a alimentação do HBZ5000, todos os disjuntores
do QDCA (Quadro de Distribuição de Corrente Alternada) e
os do QDCC (Quadro de Distribuição de Corrente Contínua),
devem estar na posição “desligado”, sendo que o padrão da
concessionária deve estar também desligado. Este
procedimento evita que algum problema durante a instalação
da alimentação possa ter algum efeito nos equipamentos
instalados na cabine.
As fases e o neutro da rede (quando disponível) devem ser
conectados ao conector AC situado na parte
superior/esquerda do compartimento de baterias (veja detalhe
em zoom na Figura 3.1), considerando as conexões
demonstradas na Tabela 3.1.
Tabela 3.1 - Conexão da rede ao conector AC da cabine.
Ponto de Conexão
Rede
1
Fase 1
2
Fase 2
3
Neutro
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3-3
Alimentação CA
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Importante! O HBZ5000 sai de fábrica preparado para
receber alimentação proveniente de uma rede bifásica de
220VCA. Para a rede monofásica de 127VCA ou 220VCA,
deve-se fazer a conexão do cabo indicado na figura
Figura 3.1 como “Cabo para rede monofásica” (LPN
109250233), unindo os pontos de conexão 2 e 3 do
conector AC.
A Figura 3.1 ilustra a cabine para 1184 assinantes,
considerando que a estrutura mecânica interna é a
mesma para a versão 608 assinantes.
Para maiores detalhes sobre as conexões do QDCA, veja
o Anexo A - Mapa Ilustrativo das Conexões do QDCA.
Figura 3.1 - Conexão do cabo para alimentação em rede monofásica.
Conector AC
Tomada Gerador
Cabo para rede
monofásica
Compartimento
de Baterias
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3-4
Alimentação CA
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Entrada para Grupo
Motor Gerador
O HBZ5000 possui entrada para grupo motor/gerador. Caso
seja de interesse a conexão de um grupo motor/gerador, este
deve fornecer uma tensão de 220 VCA/60Hz. Neste caso deve
ser utilizada a tomada especial para o grupo motor/gerador
localizada na parte superior esquerda do compartimento de
baterias (veja detalhe em zoom na Figura 3.1), considerando
a distribuição fases/neutro demonstrada na Figura 3.2.
Figura 3.2 - Vista frontal da tomada para o grupo motor/gerador.
Neutro
Fase 1
Fase 2
Importante! Os disjuntores de alimentação via rede
(“AC
LINE”)
e
via
grupo
motor/gerador
(“GENERATOR”) nunca devem estar ligados
simultaneamente, por isso existe uma trava para impedir
esse acionamento indevido (veja Figura 3.3).
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3-5
Alimentação CA
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Figura 3.3 - Quadro de Distribuição de Corrente Alternada (QDCA).
Trava Rede/Gerador
Disjuntor
Local para instalação
dos Protetores de Surto
Tomadas de Energia
O HBZ5000 possui três tomadas de energia, sendo duas
localizadas no QDCA e uma no compartimento do DG (na
lateral esquerda, na parte superior). As tomadas possuem três
pinos que saem da fábrica conectados de acordo com a
Figura 3.4.
Figura 3.4 - Tomadas de energia - vista frontal.
A tensão entre a fase (F) e o neutro (N) ou terra (T) das
tomadas será de acordo com a alimentação da cabine (veja
Tabela 3.2).
Tabela 3.2 - Tensão nas tomadas de energia.
Concessionária
Tensão nas tomadas
220VCA monofásico (fase1, neutro)
127VCA monofásico (fase1, neutro)
220VCA bifásico (fase1, fase 2, neutro)
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220VCA
127VCA
127VCA
3-6
Alimentação CC
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Alimentação CC
Quadro de Distribuição
de Corrente Contínua
(QDCC)
A alimentação CC é disponibilizada através do QDCC, o
qual contém saídas para alimentação de todos equipamentos,
possuindo proteção através de disjuntores (BBB) e fusíveis
(demais equipamentos). Para maiores detalhes, veja o Anexo
B - Mapa Ilustrativo das Conexões do QDCA.
A alimentação do QDCC é feita através do retificador, sendo
que a tensão é ajustada (no retificador) para 54,5VCC, que é
compatível com a tensão de flutuação da bateria.
Importante! Se a tensão de saída do retificador não for
compatível com a tensão de flutuação da bateria, a
mesma terá a sua vida útil reduzida.
Os conectores utilizados para conexão ao QDCC são do tipo
Hylok macho, sendo de 15 vias para alimentação do subbastidor e de 3 vias para alimentação dos demais
equipamentos, ambos montados com terminais macho 14-20
AWG (veja Figura 3.5).
Figura 3.5 - Conectores e terminal para alimentação CC.
Hylok Macho 15 vias
Hylok Macho 3 vias
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Terminal Macho 14-20 AWG
3-7
Alimentação CC
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Figura 3.6 - Quadro de Distribuição de Corrente Contínua (QDCC).
Conectores
Hylok
Disjuntores
FusÍveis
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3-8
Baterias
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Baterias
O HBZ5000 possui um banco de baterias com capacidade
para fornecer alimentação aos equipamentos por no mínimo 8
horas, no caso de falha de energia CA comercial.
Importante! A autonomia mínima de 8 horas do banco
de baterias é garantida considerando-se 4 horas de maior
movimento por dia, estando o sistema com um tráfego
de 0,1Erl durante esse período e com o Trocador de
Calor ligado ininterruptamente.
O tempo de vida útil deste tipo de bateria é estimado entre 5
a 8 anos em condições de flutuação e temperatura média de
25ºC. É importante ressaltar então que este tempo pode
diminuir de acordo com a frequência de uso da bateria e
variações de temperatura. Cada vez que o banco de baterias
assume a alimentação do bastidor, ele sofre uma descarga de
acordo com o tempo de fornecimento de energia. Quando a
energia da rede retorna, o ciclo de recarga das baterias é
inicializado e espera-se que a recarga seja completa iniciando
o ciclo de flutuação. Neste caso, a vida útil da bateria não é
afetada significativamente. Porém existem situações nãousuais em que este parâmetro pode ser afetado. A primeira
delas é quando a bateria passa por este processo
freqüentemente. Uma outra situação é aquela em que o banco
de baterias passa por descargas seguidas e cargas
incompletas, ou seja, nem sempre entra em flutuação. Em
ambos os casos, o banco de baterias requer uma supervisão
mais atenciosa.
O HBZ5000 possui compartimento isolado para baterias,
com ventilação natural e forçada. Além disso, a tensão de
flutuação é automaticamente ajustada de acordo com a
temperatura e o fabricante da bateria. Tudo isto, visando
minimizar a redução de vida útil devido ao efeito da elevação
de temperatura.
Sendo assim, após a retomada de fornecimento de energia
pela rede, a bateria sofrerá carga lenta, podendo levar até 48
horas para ser plenamente carregada.
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3-9
Baterias
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
No caso de necessidade de substituição das baterias, deve-se
trocar todo o banco por baterias de mesma especificação e
capacidade evitando o maior desgaste de um dado
acumulador em relação a outros. Caso haja necessidade de
trocar as baterias por outras de outro fabricante, deve-se
reajustar o retificador de acordo com a tensão de flutuação
das novas baterias.
O retificador utilizado no HBZ5000 possui termistores que
são conectados nos terminais das baterias, tendo a função de
medir a temperatura nesses terminais, visando ajustar
automaticamente a tensão de flutuação.
As baterias são enviadas para a localidade separadamente da
cabine devido ao seu peso.
O Kit de Instalação do Banco de Baterias segue para as
localidades dentro do compartimento principal da cabine,
devidamente embalado.
Importante! A conexão entre o banco de baterias e o
retificador é estabelecida por intermédio de um disjuntor
localizado no QDCC (veja Figura 3.6).
Antes de montar o banco de baterias, deve-se certificar
que esse disjuntor esteja desligado.
Especificação das
Baterias
O banco de baterias deve ser formado por baterias chumboácidas, seladas, estacionárias, reguladas por válvula.
O número de baterias que formam o grupo depende da tensão
nominal das mesmas, considerando a tensão final de 48VCC
com as baterias ligadas em série.
O Kit de Instalação do Banco de Baterias é designado para 4
baterias (considerando tensão nominal de 12VCC para cada
uma), porém pode ser utilizado para interconectar um
número menor de baterias.
A capacidade nominal das baterias deve ser de 120 Ah ou
superior, para garantir a autonomia mínima de 8 horas.
As dimensões do local dentro do compartimento de baterias
onde as baterias devem ser instaladas, são as seguintes
(AxLxP): (250x 780x550)mm.
Importante! Deve-se respeitar uma distância mínima de
15 mm entre as baterias.
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3-10
Baterias
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Instrução de Montagem
do Banco de Baterias
1 - Verificar se a embalagem das baterias está molhada ou
úmida. Neste caso, pode ter ocorrido vazamento e a bateria
deve ser trocada;
2 - Verificar amassamento nos pólos. Caso houver, a bateria
deve ser trocada;
3 - Medir a tensão das baterias. A tensão entre os pólos das
baterias deve estar entre 13V e 13,8V. Caso não esteja entre
esses valores, a bateria deve ser trocada;
4 - Aplicar proteção anti-ruste (graxa antioxidante) nos pólos;
5 - Abrir a porta do compartimento de equipamentos e retirar
a tampa do compartimento de baterias;
6 - Fechar a porta do compartimento de equipamentos;
7 - Posicionar o espaçador (maior) no fundo do
Compartimento de Baterias, conforme demonstrado na
Figura 3.7. A função deste espaçador é manter uma distância
mínima entre as baterias e a UFV, localizada no fundo do
Compartimento de Baterias;
Figura 3.7 - Espaçador para o fundo do compartimento de baterias.
Espaçador
Cabine
Compartimento de Baterias
Tampa do Compartimento
de Baterias
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3-11
Baterias
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
8 - Posicionar as baterias à frente da cabine, lado a lado,
conforme Figura 3.8;
Figura 3.8 - Baterias posicionadas à frente da cabine.
Baterias
9 - Retirar as alças das baterias, para evitar que uma delas
seja introduzida acidentalmente em um dos orifícios da UVF
do compartimento de baterias, podendo travar e danificar o
ventilador;
10 - Fazer as conexões dos cabos nos pólos das baterias e
colocar os protetores de borracha, conforme Figura 3.9 e
Figura 3.10.
Importante! Para evitar danos aos pólos das baterias,
recomenda-se apertar os parafusos com torquímetro com
40 a 50Kfg.m.
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3-12
Baterias
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Figura 3.9 - Esquema de conexão dos cabos das baterias.
Alojamentos
Cabo Preto
Cabo Vermelho
Conectados
Retificador
ao
Cabos dos Sensores de
Temperatura (pretos)
Cabos pequenos (pretos)
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3-13
Baterias
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Figura 3.10 - Conexão dos cabos e proteção dos pólos das baterias.
Pólos da bateria
1
Parafuso Cabeça Sextavada 1/4”
2
Arruela de Pressão 1/4”
3
Arruela Lisa 1/4”
4
Arruela Lisa A8 x 17
5
Porca Sextavada 1/4”
Protetor de Borrracha
11 - Inserir as baterias no compartimento de baterias,
posicionando-as da esquerda para a direita, utilizando os
espaçadores para manter a distância mínima de 15mm entre
elas;
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3-14
Baterias
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Figura 3.11 - Introdução das baterias no Compartimento de Baterias.
Espaçadores
12 - Colar as etiquetas de monitoramento de temperatura na
parte frontal de cada bateria;
13 - Abrir a porta do compartimento de equipamentos e
colocar a tampa do compartimento de baterias;
14 - Fechar a porta do compartimento de equipamentos.
Importante! A manutenção do banco de baterias deverá
ser realizada a cada 4 meses, devendo-se observar os
procedimentos descritos no capítulo 12 - Manutenção
Preventiva.
Figura 3.12 - Baterias posicionadas no Compartimento de Baterias.
Etiquetas de Monitoramento
de Temperatura
Espaçadores
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3-15
Aterramento
Alimentação e Aterramento do HBZ5000
Aterramento
A confiabilidade do funcionamento, a proteção dos
equipamentos e a segurança dos operadores do HBZ5000 têm
dependência direta com a qualidade do aterramento que lhe
for proporcionado e, por conseqüência, com a qualidade do
sistema de aterramento e proteção ao qual se integra.
Para o HBZ5000, o valor da resistência de aterramento deve
ser de 10Ω (valor máximo desejável). O valor máximo
admissível é de 15Ω e deve ser aplicado apenas aos casos
especiais quando, recorrendo-se a todos os métodos
possíveis, não for atingido o valor recomendado.
A verificação da resistência de aterramento deve ser
efetuada, por meio de instrumentos e métodos adequados:
• No momento da instalação;
• Um mês após a instalação;
• Na aceitação (até 60 dias após a instalação);
• Em manutenções semestrais.
A cordoalha de aterramento deve ser conectada ao terminal
específico da Barra de Aterramento situada na lateral
esquerda do compartimento de baterias (veja Figura 3.13).
Importante! A cordoalha de aterramento deve ter
diâmetro máximo de 8mm (área de seção = 50mm2).
Figura 3.13 - Barra de aterramento no compartimento de baterias.
Cordoalha de Aterramento
Terminal de Aterramento
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3-16
4. Proteção Contra Descarga
Atmosférica
Sinopse
Objetivo
Fornecer os procedimentos de instalação dos protetores contra
descarga atmosférica.
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4-1
Considerações Iniciais
Proteção Contra Descarga Atmosférica
Considerações Iniciais
O HBZ5000 sai de fábrica com um kit de proteção contra
descarga atmosférica, contendo um par de protetores de surto
(um protetor para cada fase) para rede bifásica de 220VCA ou
monofásica de 127VCA e um par para rede monofásica de
220VAC. Dentro do kit também está presente o folheto de
instrução de instalação, sendo que os protetores devem ser
instalados em campo, de acordo com a rede de alimentação
da cabine.
A Tabela 4.1 indica qual protetor deve ser utilizado para cada
caso:
Tabela 4.1 - Especificação dos protetores contra descarga atmosférica.
Concessionária
Tensão nominal
do Protetor
220VCA monofásico (fase1, neutro)
230VCA
220VCA bifásico (fase1, fase 2, neutro)
120VCA
127VCA monofásico (fase1, neutro)
120VCA
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4-2
Instalação dos Protetores contra Descarga Atmosférica
Proteção Contra Descarga Atmosférica
Instalação dos Protetores contra Descarga Atmosférica
1 - Verificar qual par de protetores deverá ser utilizado, de
acordo com a rede de alimentação da cabine (veja
Tabela 4.1);
2 - Encaixar os protetores no QDCA, nas posições
identificadas como “Surge Protectors” (veja Figura 3.3, onde
está indicado “Local para instalação dos Protetores de
Surto”), fazendo uma ligeira pressão.
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4-3
5. Distribuidor Geral (DG)
Sinopse
Objetivo
Fornecer as características e configuração do DG.
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5-1
Considerações Iniciais
Distribuidor Geral (DG)
Considerações Iniciais
O DG está localizado em um compartimento independente do
compartimento de equipamentos e baterias, sendo que o
acesso a ele é feito pela porta localizada na lateral esquerda
da cabine.
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5-2
Blocos Terminais
Distribuidor Geral (DG)
Blocos Terminais
Os blocos terminais utilizados nos lados primário
(equipamento) e secundário (rede) são blocos terminais de
engate rápido de 10 pares, sendo normalmente abertos no
lado secundário.
Figura 5.1 - Blocos terminais utilizados no HBZ5000.
Blocos Terminais
Lado Primário
Lado Secundário
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5-3
Suportes
Distribuidor Geral (DG)
Suportes
Para suporte dos blocos terminais no DG, tanto para o lado
primário, quanto para o secundário, são utilizados bastidores
de fixação, cuja disposição é demonstrada na Figura 5.2.
Cada bastidor do lado primário comporta até 32 blocos
terminais (versão 608 assinantes) ou até 42 blocos terminais
(versão 1184 assinantes).
Cada bastidor do lado secundário comporta até 36 blocos
terminais (versão 608 assinantes) ou até 45 blocos terminais
(versão 1184 assinantes).
Figura 5.2 - Disposição dos bastidores de fixação no compartimento do DG.
Versão 608 assinantes
Versão 1184 assinantes
Lado Primário
Lado Secundário
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5-4
DG Lado Primário
Distribuidor Geral (DG)
DG Lado Primário
Plano de Face
As figuras: Figura 5.3 e Figura 5.4, ilustram o plano de face
do DG lado primário para o sistema HBZ5000.
Figura 5.3 - Plano de face do DG lado primário (versão 608 assinantes).
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
SLOT 01 - BBB1
SLOT 02 - BBB1
SLOT 03 - BBB1
SLOT 04 - BBB1
SLOT 05 - BBB1
SLOT 06 - BBB1
SLOT 07 - BBB1
SLOT 08 - BBB1
SLOT 09 - BBB1
SLOT 10 - BBB1
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
SLOT 11 - BBB1
SLOT 12 - BBB1
SLOT 13 - BBB1
SLOT 14 - BBB1
SLOT 15 - BBB1
SLOT 16 - BBB1
SLOT 17 - BBB1
SLOT 18 - BBB1
SLOT 19 - BBB1
ALARMES
MISCELÂNEOUS
RESERVA
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Veja nota na primeira página
5-5
DG Lado Primário
Distribuidor Geral (DG)
Figura 5.4 - Plano de face do DG lado primário (versão 1184 assinantes).
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
01
02
SLOT 01 - BBB1
03
02
SLOT 14 - BBB1
05
02
04
SLOT 15 - BBB1
05
06
06
06
07
07
07
08
08
09
10
SLOT 03 - BBB1
09
10
SLOT 04 - BBB1
12
11
12
15
12
15
19
18
14
SLOT 18 - BBB1
21
18
20
SLOT 01 - BBB2
21
22
22
23
23
23
24
24
SLOT 08 - BBB1
26
29
32
35
SLOT 18 - BBB2
36
37
ALARMES
38
38
38
MISCELÂNEOUS
39
39
39
RESERVA
40
40
40
RESERVA
41
RESERVA
42
RESERVA
41
SLOT 13 - BBB1
42
37
34
35
36
SLOT 12 - BBB1
SLOT 17 - BBB2
33
SLOT 05 - BBB2
35
36
37
34
31
32
33
SLOT 11 - BBB1
SLOT 16 - BBB2
30
SLOT 04 - BBB2
32
33
34
31
28
29
30
SLOT 10 - BBB1
SLOT 15 - BBB3
27
SLOT 03 - BBB2
29
30
31
28
25
26
27
SLOT 09 - BBB1
SLOT 14 - BBB2
24
SLOT 02 - BBB2
26
27
28
25
SLOT 13 - BBB1
19
22
25
SLOT 12 - BBB2
17
SLOT 19 - BBB1
20
SLOT 07 - BBB1
15
16
19
20
SLOT 11 - BBB2
13
17
SLOT 06 - BBB1
SLOT 10 - BBB2
11
16
17
21
SLOT 17 - BBB1
14
SLOT 05 - BBB1
16
18
09
10
13
14
SLOT 09 - BBB1
08
SLOT 16 - BBB1
11
13
SLOT 08 - BBB1
03
04
SLOT 02 - BBB1
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
01
03
04
05
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
01
41
SLOT 06 - BBB1
SLOT 07 - BBB1
42
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Veja nota na primeira página
5-6
DG Lado Primário
Função dos Blocos
Terminais Especiais
Distribuidor Geral (DG)
Alarmes
Têm a função de interligar os esquipamentos/sensores ao
Módulo de Teste de Linha, para a exteriorização de alarmes.
O mapa de ligação do bloco de alarmes está no capítulo 9 Alarmes.
Miscelâneous
Têm a função de interligar as tomadas de telefone do
compartimento de equipamentos e do DG às posições de
assinantes utilizadas para serviço. O primeiro par está
conectado à tomada do compartimento de equipamentos e o
segundo à tomada do compartimento do DG.
Reserva
Não possuem nenhuma conexão, sendo mantidos como
reserva.
Conexão entre DG e
Slots de assinantes
A conexão entre o DG (lado primário) e os slots de
assinantes é feita através de cabos telefônico 0,40 x 32P,
constituídos por condutores de cobre eletrolítico estanhado
com 0,40mm de diâmetro nominal, isolados com poliamida
12, diâmetro final 0,60mm, revestimento externo composto
de PVC cinza.
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Veja nota na primeira página
5-7
DG Lado Secundário
Distribuidor Geral (DG)
DG Lado Secundário
Distribuição dos fios
A Figura 5.5 mostra um bloco terminal com os fios
devidamente distribuidos e grimpados.
Figura 5.5 - Distribuição dos fios no bloco terminal.
Barra de Terra e
Protetores
A Figura 5.6 mostra um detalhe do DG Lado Secundário,
indicando a barra de terra e os protetores devidamente
instalados.
Figura 5.6 - Barra de aterramento e protetores do DG Lado Secundário.
Mecânica de Fixação
Barra de
Aterramento
Protetores
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5-8
6. Rede LAN
Sinopse
Objetivo
Apresentar as instruções para interligação das redes LAN entre os
processadores.
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Veja nota na primeira página
6-1
Considerações Iniciais
Rede LAN
Considerações Iniciais
A interligação entre as placas de rede LAN das UCPs pode
ser feita utilizando-se cabos crossover ou através da
utilização do Módulo de Rede.
Os cabos crossover são utilizados no sistema HBZ5000,
versão 1184 assinantes, sem redundância entre
processadores, ou seja, cada BBB possui apenas uma UCP.
A conexão entre as placas de rede LAN deve ser feita como
demonstrado na Figura 6.1.
Para utilização de redundância de rede e entre processadores,
o HBZ5000 pode ser equipado com um Módulo de Rede, que
possui dois HUBs e dois conversores DC/DC. Os tópicos a
seguir se referem à instalação do Módulo de Rede.
Figura 6.1 - Interligação entre processadores - versão 1184 assinantes sem redundância
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Veja nota na primeira página
6-2
Alimentação dos HUBs
Rede LAN
Alimentação dos HUBs
A alimentação CC dos HUBs é disponibilizada por intermédio de
conversores DC/DC localizados no Módulo de Rede, sendo dois
conversores por Módulo, cada um alimentando um HUB.
O cabo representado na Figura 6.2 é o cabo que faz a interligação
entre os Conversores DC/DC e os HUBs, sendo que a extremidade
que possui conector deve ser conectada ao conector de alimentação
do HUB e, a outra extremidade, nos conectores de saída do
conversor DC/DC (veja localização dos conectores na Figura 6.4).
Este cabo é fornecido para ser conectado em campo.
Importante! O conversor DC/DC possui saídas para 12Vcc e
5Vcc, mas o HUB utilizado no HBZ5000 deve ser
alimentado com 12Vcc, de acordo com a Tabela 6.1.
Os conversores recebem alimentação CC proveniente do QDCC
através do cabo representado na Figura 6.3, que deve ser conectado
conforme indicado na Tabela 6.2. Devem ser utilizadas as saídas
“HUB 1 / Tx 3” e “HUB 2 / Tx 4” do QDCC para alimentação dos
conversores (veja Figura 3.6).
Figura 6.2 - Cabo de Interligação HUB x Conversor DC/DC
Preto
HUB
Etiqueta de
Identificação
Vermelho
Conversor DC/DC
Figura 6.3 - Cabo de Interligação QDCC x Conversor DC/DC
Azul
QDCC
Etiqueta de
Identificação
Conversor DC/DC
Branco
Preto
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Veja nota na primeira página
6-3
Alimentação dos HUBs
Rede LAN
Figura 6.4 - Alimentação dos Conversores DC/DC e HUBs
Vista Posterior do Módulo de Rede
Conector de
alimentação do HUB
Conversor DC/DC
Tabela 6.1 - Interligação Conversor DC/DC x HUB
Cor
Conector do
Conversor
+
Vermelho
+ 12Vcc / 1A
-
Preto
Identificação do Fio
Etiqueta
0V
Tabela 6.2 - Interligação QDCC x Conversores DC/DC
Identificação do Fio
Etiqueta
Cor
Conector do
Conversor
PE
Azul
Parafuso (GND)
+
Branco
Input +
-
Preto
Input -
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Veja nota na primeira página
6-4
Conexão HUB x UCP
Rede LAN
Conexão HUB x UCP
Cada UCP (Unidade central de processamento) possui duas placas
de rede LAN que devem ser conectadas aos HUBs de acordo com
a Figura 6.6.
São utilizados cabos de 4 pares trançados, com conectores RJ45
em ambas extremidades.
Para conectar os cabos às UCPs, deve-se retirar a tampa de cada
BBB, bem como a tampa localizada em sua lateral esquerda. Os
cabos devem ser presos à estrutura com abaraçadeiras, conforme
ilustrado na Figura 6.5.
Figura 6.5 - Passagem dos cabos de rede
Rede
Modem
Rede
Modem
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Veja nota na primeira página
6-5
Conexão HUB x UCP
Rede LAN
Figura 6.6 - Conexão dos cabos de rede
Versão 1184 assinantes
Versão 608 assinantes
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
6-6
Fixação do Módulo de Rede
Rede LAN
Fixação do Módulo de Rede
Após a devida conexão dos cabos de alimentação e de rede, o
Módulo de Rede deve ser instalado ao lado esquerdo do rack para
equipamentos de transmissão, conforme indicado na Figura 6.7.
Após a fixação do Módulo de Rede, os cabos de alimentação dos
conversores DC/DC, a serem conectados ao QDCC, devem ser
presos à estrutura interna da cabine, considerando que o caminho a
ser percorrido por eles fica sob critério do instalador.
Figura 6.7 - Instalação do Módulo de Rede
Versão 608 assinantes
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Veja nota na primeira página
6-7
Fixação do Módulo de Rede
Rede LAN
Versão 1184 assinantes
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Veja nota na primeira página
6-8
7. Conexão do Equipamento de
Transmissão
Sinopse
Objetivo
Apresentar as instruções para conexão de equipamentos de
transmissão.
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Veja nota na primeira página
7-1
Considerações Iniciais
Conexão do Equipamento de Transmissão
Considerações Iniciais
O HBZ5000 possui um local especial para instalação do
equipamento de transmissão e acessórios, cujas dimensões
são as seguintes:
•
Largura: 483mm (19”) - ampliável para 585mm (23”)
•
Altura: 780mm (versão 608 assinantes), 450mm
(versão 1184 assinantes)
•
Profundidade: 445mm
Figura 7.1 - Vista Frontal da cabine.
608 assinantes
1184 assinantes
Rack para equipamento
de transmissão
Importante! É aconselhável que a instalação do
equipamento de transmissão e acessórios seja feita de
baixo para cima no rack, favorecendo o resfriamento do
equipamento pela saída de ar do trocador de calor.
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Veja nota na primeira página
7-2
Equipamentos Homologados
Conexão do Equipamento de Transmissão
Equipamentos Homologados
Os seguintes equipamentos de transmissão
homologados para utilização no HBZ5000:
estão
•
Multiplexadores SDH WaveStar AM 1 Plus ou ADM
4/1 da Lucent;
•
Modem Óptico PDH Asga, modelo MMO 4E1;
•
Modem HDSL da Westell modelo A90-32SM6 (para
atender o entroncamento entre centrais HBZ5000,
instaladas a uma distância máxima de 3 km);
•
Rádios digitais da Ericsson, NEC, Siemens e MDS.
Importante! Não é vetada a utilização de outros
equipamentos de transmissão, mas as especificações
destes devem ser analisadas pela Lucent, e, caso
aprovadas, os equipamentos devem passar pelos testes
de integração à cabine (testes de interface, consumo e
dissipação térmica) a fim de serem homologados.
A corrente máxima que pode ser fornecida para o
equipamento de transmissão é de 3A.
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Veja nota na primeira página
7-3
Conexão do Equipamento de Transmissão
Conexão do Equipamento de Transmissão
Conexão do Equipamento de Transmissão
O Sistema HBZ5000 foi projetado para trabalhar com
equipamentos de transmissão com interface digital, podendo
ser equipada com as placas de juntores digitais ou Módulo de
Acesso Primário.
As placas citadas acima possuem interface de 2Mbit/s a 120
ohms, disponibilizada através de um conector RJ45 fêmea,
localizado na parte frontal das mesmas.
Figura 7.2 - Pinagem do conector RJ45 fêmea.
Legenda:
1 - RX (-)
2 - RX (+)
3 - GND (para aterrar a malha do
cabo, se for utilizado cabo com
malha de isolamento – STP)
4 - TX (-)
5 - TX (+)
A conexão do equipamento de transmissão ao juntor digital é
feita através de um cabo de 120 ohms com quatro pares
trançados e conector RJ45 macho em ambas extremidades
(LPN 109249953).
Tabela 7.1 - Conexão dos fios nos conectores RJ45 do cabo de 120 ohms.
Sinal
Lado Juntor
1
Pino
Lado Equipamento
2
2
4
5
1
5
4
Rx +
Tx Tx +
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Veja nota na primeira página
Rx -
7-4
Instalação do Cabo de 120 ohms
Conexão do Equipamento de Transmissão
Instalação do Cabo de 120 ohms
Consideração Inicial
A instalação do cabo de 120 ohms deve ser feita após a
instalação das placas nos sub-bastidores, seguindo as
instruções do Manual de Operação do BZ5000.
Procedimento
Os passos a serem seguidos para a instalação do cabo de 120
ohms são descritos abaixo, devendo-se consultar a Figura 7.3
e a Figura 7.4:
1 - Passar os cabos de 120 ohms pela abertura do subbastidor, indicada pela letra “A”, devendo-se passar um cabo
de cada vez, no caso da instalação de mais de um cabo em
um sub-bastidor ;
2 - Conectar os cabos nas placas de juntores digitais, através
de seus conectores RJ45;
3 - Prender os cabos com abraçadeiras plásticas, na parte
inferior da travessa lateral de fixação do sub-bastidor, nos
pontos indicados pela letra”B”;
4 - Passar os cabos para o fundo da cabine, prendendo-os
com abraçadeira plástica na parte inferior da travessa lateral
localizada abaixo do primeiro sub-bastidor (versão 608
assinantes) ou do segundo sub-bastidor (versão 1184
assinantes), no ponto indicado pela letra “C”;
5 - Conectar os cabos ao equipamento de transmissão;
6 - Colocar as tampas nos sub-bastidores.
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7-5
Instalação do Cabo de 120 ohms
Conexão do Equipamento de Transmissão
Figura 7.3 - Instalação do cabo de 120 ohms - versão 608 assinantes.
A
B
C
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7-6
Instalação do Cabo de 120 ohms
Conexão do Equipamento de Transmissão
Figura 7.4 - Instalação do cabo de 120 ohms - versão 1184 assinantes.
A
B
C
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7-7
Interface a 75 ohms
Conexão do Equipamento de Transmissão
Interface a 75 ohms
Caso o equipamento de transmissão possua somente
interface a 75 ohms, deverá ser utilizado um cabo
coaxial de 75 ohms e um adaptador para efetuar o
casamento de impedâncias entre este cabo e o cabo de
120 ohms, tomando o cuidado de verificar o tipo de
conector utilizado no equipamento e no adaptador.
O kit que possui um adaptador (com conectores
Spinner) e um par de cabos coaxiais de 75
ohms (Spinner-Spinner e Spinner-BNC) é de
fornecimento opcional (LPN 109251058).
Figura 7.5 - Adaptador 120 ohms para 75 ohms.
Equipamento de Transmissão
Juntor Digital
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7-8
Alimentação
Conexão do Equipamento de Transmissão
Alimentação
A alimentação do equipamento de transmissão deve ser feita
através do Quadro de Distribuição de Corrente Contínua, o
qual apresenta quatro saídas que podem ser utilizadas para
esse equipamento (veja Figura 3.6), mas devendo-se respeitar
a corrente total máxima de 3A.
Maiores detalhes sobre o Quadro de Distribuição de Corrente
Contínua, bem como dos conectores utilizados para conexão
com o mesmo, veja o item Alimentação CC, na página 3-7.
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Veja nota na primeira página
7-9
8. Supervisão
Sinopse
Objetivo
Demonstrar como efetuar a supervisão do Sistema HBZ5000,
utilizando o software CSR (Centro de Supervisão Remota).
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8-1
Considerações Iniciais
Supervisão
Considerações Iniciais
O Sistema HBZ5000 pode ser supervisionado de maneira
local e/ou remota. O equipamento utilizado para a supervisão
é um microcomputador padrão IBM-PC® Pentium
compatível ou superior, equipado com o sistema operacional
Windows 95 ou superior e o software CSR (Centro de
Supervisão Remota).
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
8-2
Conexão do CSR Localmente
Supervisão
Conexão do CSR Localmente
A conexão local entre o HBZ5000 e o seu centro de
supervisão deve ser feita através da porta serial do
microcomputador utilizado para este fim.
Cada Unidade Central de Processamento possui um conector
para a porta serial. O acesso a esta interface se dá através do
painel frontal da Unidade Central de Processamento.
O cabo utilizado para interligar o microcomputador e a
Unidade Central de Processamento é o Cabo de Conexão
Serial do CSR (LPN 109228528).
Os procedimentos de configuração do centro de supervisão
são descritos no Manual de Operação do BZ5000.
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Veja nota na primeira página
8-3
Conexão do CSR Remotamente
Supervisão
Conexão do CSR Remotamente
A Unidade Central de Processamento é equipada com
modem interno para a interligação com o Centro de
Supervisão Remoto, o qual é interligado ao modem interno
presente na placa Módulo de Processamento de Sinais,
através de dois cabos de modem, ambos ligados a um mesmo
conector Euro em uma extremidade e com conector RJ11 na
outra extremidade.
O conector Euro sai de fábrica conectado ao slot 21 dos subbastidores, os quais receberão a placa Módulo de
Processamento de Sinais. Os conectores RJ11 deverão ser
conectados ao modem interno das Unidades Centrais de
Processamento correspondentes (CPU 01 e CPU 02).
Esse cabo já sai de fábrica devidamente fixado ao subbastidor, sendo a extremidade com o conector RJ11
disponível junto ao slot de cada UCP, conforme ilustrado na
Figura 6.5.
Importante! Como o cabo sai de fábrica conectado ao
slot 21 dos sub-bastidores, a placa Módulo de
Processamento de Sinais deverá ser instalada nesse slot.
Todos os procedimentos de configuração do modem assim
como do número do CSR estão descritos no Manual de
Operação do BZ5000.
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Veja nota na primeira página
8-4
9. Alarmes
Sinopse
Objetivo
Demonstrar como é feita a conexão e exteriorização de alarmes no
HBZ5000.
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9-1
Considerações Iniciais
Alarmes
Considerações Iniciais
O HBZ5000 possui sensores que reconhecem o potencial de
terra para a sinalização externa de alarmes.
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
9-2
Conexão dos Cabos de Alarmes
Alarmes
Conexão dos Cabos de Alarmes
Os cabos utilizados para sinalizar os alarmes do HBZ5000
são interligados à placa Módulo de Teste de Linha
(responsável pelo reconhecimento dos sinais de alarme) por
intermédio do bloco terminal 30 do segundo bastidor do DG
lado primário (versão 608 assinantes) ou do bloco terminal
37 do terceiro bastidor do DG lado primário (versão 1184
assinantes).
Os sensores do Módulo de Teste de Linha estão conectados à
parte superior do bloco terminal. Na parte inferior do bloco
terminal são conectados os cabos de alarmes provenientes
dos equipamentos e dispositivos.
Tabela 9.1 - Identificação dos alarmes no bloco terminal 30.
Posição no Bloco
Sensor
Descrição
1A
07
Porta do gabinete aberta
1B
08
Porta do DG aberta
2A
09
Alarme da Unidade de Ventilação Forçada (ventiladores)
2B
10
Alarme do Equipamento de Transmissão
3A
11
Alarme do Trocador de Calor
3B
12
PMJ (Alarme Majoritário) - Retificador
4A
13
PMN (Alarme Minoritário) - Retificador
4B
14
BD (Bateria descarregada) - Retificador
5A
15
MJF (Fusível Queimado) - Retificador
5B
16
ACF (Falha na alimentação AC) - Retificador
6A
01
ACF (Falha na alimentação AC) - Retificador
6B
02
Reserva
7A
03
Reserva
7B
04
Reserva
8A
05
Reserva
8B
06
Reserva
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9-3
Conexão dos Cabos de Alarmes
Alarmes
Tabela 9.2 - Plano de face do bloco terminal.
1
1A
2
1B
2A
3
2B
3A
4
3B
4A
5
4B
5A
6
5B
6A
7
6B
7A
8
7B
8A
9
8B
9A
10
9B
10A
10B
A programação das mensagens de alarme e associação dos
alarmes aos sensores da placa Módulo de Teste de Linha, de
acordo com a Tabela 9.1, é feita através da configuração inicial
do sistema via CSR. Caso haja necessidade de se fazer
novamente a programação, o instalador deverá executar os
seguintes comandos do CSR:
CR-ALARMEXT - Cria ponto de detecção de alarme externo
PR-ALARMEXT - Programa mensagem de alarme externo
Os passos a serem seguidos para este procedimento estão
descritos no Help Online do CSR.
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Emissão 009, Setembro / 2006
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9-4
10.
Inicialização
Sinopse
Objetivo
Descrever passo a passo os procedimentos de inicialização do
HBZ5000.
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Emissão 009, Setembro / 2006
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10-1
Considerações Iniciais
Inicialização
Considerações Iniciais
Os procedimentos para a energização do HBZ5000 devem
ser seguidos exatamente conforme as instruções, para evitar
qualquer dano ao equipamento.
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10-2
Procedimentos de Inicialização
Inicialização
Procedimentos de Inicialização
Pré-requisitos
• Não deve haver nenhuma placa instalada nos subbastidores;
• Todos os disjuntores do QDCA e do QDCC devem estar
desligados;
• O disjuntor do padrão da concessionária deve estar
desligado.
Procedimentos
A partir dos pré-requisitos conferidos, os seguintes
procedimentos devem ser executados:
• Conectar os cabos de alimentação provenientes do padrão
da concessionária local conforme item Conexão da
Alimentação na página 3-3;
• Efetuar a correta instalação das placas nos sub-bastidores;
Importante! A instalação das placas nos sub-bastidores
deve ser feita por pessoas devidamente treinadas, tendo
como fonte de consulta o Manual de Operação do
BZ5000 (LPN 109250530).
• Acionar o disjuntor do padrão da concessionária;
• Acionar os disjuntores presentes no QDCA, da esquerda
para a direita (AC Line - Rectifier - AC Outlet) - o
disjuntor do grupo motor/gerador deverá estar travado. A
partir daí, o trocador de calor já estará acionado;
• Verificar se o retificador está funcionando normalmente;
• Acionar os disjuntores de alimentação dos sub-bastidores,
localizados no QDCC;
• Acionar o disjuntor de conexão da bateria, localizado no
QDCC.
Importante! O HBZ5000 é equipado com trocador de
calor. Devemos salientar que o trocador de calor
funciona ininterruptamente, mesmo com a falta de
energia CA comercial.
O trocador de calor e todos os equipamentos
alimentados por corrente contínua (-48VCC), quando da
falta de energia CA comercial, permanecem em
funcionamento dentro dos limites da autonomia do
banco de baterias.
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Emissão 009, Setembro / 2006
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10-3
11.
Remoção do Sub-bastidor
Sinopse
Objetivo
Fornecer os procedimentos de remoção do sub-bastidor para
manutenção.
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Lucent Technologies – Proprietário
Emissão 009, Setembro / 2006
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11-1
Considerações Iniciais
Remoção do Sub-bastidor
Considerações Iniciais
Durante a instalação do HBZ5000, em nenhum momento
será necessária a remoção dos sub-bastidores. Porém, se por
algum motivo for preciso executar esse procedimento, no
caso de manutenção, por exemplo, deve-se seguir os passos
apresentados a seguir.
Importante! O espaço interno da cabine não é
suficiente para acomodar dois sub-bastidores fora de
suas posições ao mesmo tempo, por isso, quando houver
a necessidade de retirada dos dois sub-bastidores, o
segundo só deve ser retirado quando o primeiro estiver
devidamente recolocado em seu lugar.
Obs.: As figuras ilustram um sistema HBZ5000, versão 1184
assinantes, porém as instruções são válidas também para a
versão 608 assinantes, considerando que esta versão é
equipada apenas com o primeiro sub-bastidor.
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11-2
Procedimentos de remoção do sub-bastidor
Remoção do Sub-bastidor
Procedimentos de remoção do sub-bastidor
1 - Desligar a alimentação do sub-bastidor a ser retirado, ou
de toda a cabine, se for o caso;
2 - Verificar qual par de suportes deverá ser utilizado para
apoiar o sub-bastidor, de acordo com a Tabela 11.1;
Obs.: Os suportes e parafusos/arruelas de fixação dos
mesmos acompanham o HBZ5000, em pares, fazendo parte
do Kit de instalação.
3 - Posicionar os suportes de acordo com a Figura 11.1,
fixando-os com os parafusos (o detalhe “A” ilustra o suporte
posicionado para a remoção do primeiro sub-bastidor e o
detalhe “B” para a remoção do segundo sub-bastidor);
Obs.: As figuras ilustram os suportes posicionados na lateral
direita da cabine, porém, deve-se considerar que o
posicionamento na lateral esquerda deve ser feito da mesma
maneira.
4 - Abrir a tampa do sub-bastidor a ser;
5 - Equipar-se com a pulseira anti-estática, conectando-a no
borne de aterramento da cabine (localizado na parte inferior
da travessa de fixação do primeiro sub-bastidor, na lateral
esquerda, conforme indicado na Figura 1.2);
6 -Retirar as placas, utilizando o extrator de placas,
colocando-as em local seguro;
7 - Retirar os parafusos de fixação do sub-bastidor,
localizados em suas laterais, na parte interna, conforme
demonstrado na Figura 11.2;
8 - Deslizar o sub-bastidor para frente, girando-o, de modo
que sua parte frontal fique voltada para baixo, apoiando-o
nos suportes, conforme ilustrado na Figura 11.3;
9 - Executar a manutenção necessária;
10 - Terminada a manutenção, verificar se todos os cabos
estão devidamente conectados ao sub-bastidor;
11 - Colocar o sub-bastidor em sua posição correta, fazendoo deslizar para o fundo da cabine até o limite;
12 - Colocar os parafusos de fixação do sub-bastidor;
13 - Efetuar a instalação das placas;
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Veja nota na primeira página
11-3
Procedimentos de remoção do sub-bastidor
Remoção do Sub-bastidor
14 - Ligar a alimentação do sub-bastidor;
15 - Verificar o correto funcionamento do sistema;
16 - Retirar os suportes de apoio do sub-bastidor;
17 - Colocar a tampa do sub-bastidor.
Tabela 11.1 - Suportes para apoio dos sub-bastidores.
Utilização
Suporte
Apoio do primeiro sub-bastidor
Apoio do segundo sub-bastidor
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11-4
Procedimentos de remoção do sub-bastidor
Remoção do Sub-bastidor
Figura 11.1 - Posicionamento do suporte para apoio do sub-bastidor.
Figura 11.2 - Parafusos de fixação do sub-bastidor.
Posição dos parafusos
Tampa do sub-bastidor
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11-5
Procedimentos de remoção do sub-bastidor
Remoção do Sub-bastidor
Figura 11.3 - Remoção do sub-bastidor.
Suporte
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11-6
12.
Manutenção Preventiva
Sinopse
Objetivo
Apresentar os procedimentos de manutenção preventiva para o
HBZ5000 a serem executados por pessoal com treinamento
técnico
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12-1
Aplicação
Manutenção Preventiva
Aplicação
A periodicidade recomendada para manutenção é de 4 meses.
A data e o horário da manutenção devem ser escolhidos
estando-se ciente que o sistema estará sujeito a ficar
desalimentado no caso de ocorrer falha na alimentação CA
da concessionária, pois o banco de baterias estará
desconectado por, pelo menos, 1 hora.
Importante! Não se deve fazer a manutenção quando
estiver chovendo e é necessário utilizar proteção antiestática durante toda a operação de manutenção.
Os materiais necessários para a execução dos procedimentos
de manutenção periódica são os seguintes:
•
Multímetro com classe de precisão 0,5% ou inferior;
•
Torquímetro;
•
Jogo de chaves de fenda, de boca, philips e allen;
•
Pulseira anti-estática;
•
Fita isolante;
•
Graxa antioxidante;
•
Massa de calafetação;
•
Tubo de silicone;
•
Sachets desumidificadores In-charge;
•
Luvas de borracha;
•
Panos levemente umedecidos;
•
Pincel.
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12-2
Armário
Manutenção Preventiva
Armário
Recomendações Iniciais
Em época de chuva, ou ao se suspeitar que a cabine tenha
sido molhada por algum motivo, tomar cuidado ao abrir as
portas do armário. Pode haver acúmulo de gotas d’água que,
no movimento das portas, podem respingar nos
equipamentos. Utilizar pano seco para enxugar.
Procedimentos
Os procedimentos de manutenção a seguir devem ser
realizados nas fontes retificadoras a cada 4 meses:
1 - Verificação do Aterramento e Proteção - Medir a tensão
entre o aterramento de referência (borne ou qualquer ponto
da barra de aterramento interno) e o ponto de aterramento dos
equipamentos (em caso de dúvidas, veja “Esquema de
Conexões” presente no próprio armário). Realizar este
procedimento para o DG, retificador, equipamento de
transmissão e trocador de calor. O valor medido deverá ser
menor que 1V em escala CA ou CC;
2 - Verificar todas as conexões dos equipamentos, barras de
aterramento, contatores, disjuntores e réguas de distribuição
de energia. Se necessário, reapertar os parafusos das
conexões;
3 - Procurar pontos de condensação em todo o armário
(acúmulo de gotículas) e utilizar o pano seco ou tolha de
papel para absorver;
4 - Verificar e limpar os rasgos da tampa do compartimento
de baterias e da porta do compartimento de equipamentos
com o pincel, caso haja acúmulo de poeira ou qualquer outro
elemento que possa bloquear a passagem do ar;
5 - Verificar a vedação das flanges, por onde passam os
cabos, na parte inferior do compartimento de baterias e DG.
A vedação é feita com massa de calafetação e tem por
objetivo minimizar alterações de umidade dentro do armário
e evitar a entrada de insetos;
6 - Acionar as luminárias e verificar seu funcionamento. Em
caso de falha, verificar primeiramente o fusível de proteção
das mesmas. Caso seja constatado problema com as
lâmpadas, realizar a troca;
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12-3
Armário
Manutenção Preventiva
7 - Verificar o funcionamento do ventilador do cooler do
processador nas motherboards de cada UCP. Realizar a troca
caso as pás estejam paradas, ruidosas ou girando com
velocidade baixa;
Importante! O ventilador utiliza rolamento de esfera.
Em caso de troca, contatar a equipe de suporte técnico
da Lucent.
8 - Assegurar-se que nenhum inseto ou animal tenha entrado
no armário;
9 - Verificar o fechamento da porta. A porta deve ser fechada
apoiando-se na parte superior e inferior, pressionando-a
contra a cabine.
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12-4
Unidades Retificadoras
Manutenção Preventiva
Unidades Retificadoras
Recomendações Iniciais
1 - Tomar cuidado com possíveis choques elétricos ou curtocircuitos durante todo o tempo;
2 - Ao terminar, não esquecer de reconectar o banco de
baterias ao sistema retificador. A não-observância deste
procedimento pode comprometer o funcionamento do
HBZ5000 e acarretar a troca de todas as baterias caso tenham
permanecido desconectadas durante 4 meses ou mais.
Procedimentos
As operações abaixo devem ser executadas a cada 4 meses
aproximadamente, podendo ser feitas nas mesmas datas das
manutenções das baterias:
1 - Verificar oscilações na tensão de entrada, através de uma
das tomadas de energia do QDCA. Isto pode indicar mau
contato nos cabos de alimentação ou problemas na
concessionária;
2 - Desligar o disjuntor do banco de baterias no QDCC e
medir a tensão de saída do retificador. O valor da tensão de
saída indicada no multímetro não pode oscilar, devendo ser
de 54,5V ± 0,1V;
3 - Ligar o disjuntor do banco de baterias;
4 -Verificar a capacidade individual de cada módulo
retificador, deixando apenas um deles ligado de cada vez e
observando se este suporta fornecer a tensão e correntes
necessárias ao sistema e se o LED de anormalidade está
aceso.
Atenção: Não desligar todos os módulos ao mesmo tempo.
Verificar o apagamento dos LEDs de anormalidade ao
terminar.
Importante! A ocorrência de qualquer anormalidade
nas operações acima indica que a fonte deve ser
ajustada. Neste caso, contatar a equipe de suporte
técnico da Lucent.
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
12-5
Baterias
Manutenção Preventiva
Baterias
Recomendações Iniciais
Os procedimentos aqui apresentados poderão ser executados
tanto nas manutenções periódicas quanto na substituição de
baterias.
1 - Nunca abrir ou furar a bateria;
2 - O manuseio incorreto pode causar lombalgia ou outros
tipos de distúrbios ósteo-musculares;
3 - Sempre utilizar baterias homologadas pela Lucent,
tomando o cuidado de não utilizar baterias de diferentes
capacidades e/ou fabricantes;
4 - Quando substituída, a bateria deve ser reciclada ou
descartada de maneira que atenda aos requisitos de controle
ambiental (Lei Federal 9605 de 12 de fevereiro de 1998).
Para maiores esclarecimentos, contatar o suporte técnico da
Lucent;
5 - Nunca cobrir a bateria com material que gere eletricidade
estática como, por exemplo, pano seco;
6 - Remover anéis e relógios de pulso antes de iniciar o
trabalho e utilizar luvas de borracha;
7 - Verificar se os espaçadores estão devidamente colocados
entre as baterias, pois deve haver um espaçamento entre elas
de, no mínimo, 15mm, para evitar troca de calor direta entre
as mesmas.
Importante! Evitar exposição a elementos químicos de
risco em caso de vazamento das baterias. Caso o ácido
sulfúrico entre em contato com a pele ou com as
roupas, deve-se lavar a região afetada com água em
abundância e procurar imediatamente orientação
médica.
Procedimentos
Os procedimentos devem ser executados quando o sistema
estiver em funcionamento normal, ou seja, quando a energia
da rede CA estiver presente por mais de 24 horas. As
medições devem ser feitas sob temperaturas de 20oC a 25oC.
Observar a Tabela 12.1 que contém as operações a serem
executadas e a periodicidade correspondente.
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12-6
Baterias
Manutenção Preventiva
Tabela 12.1 - Operações de manutenção das baterias.
Operações
Na troca
das baterias
A cada 4
meses
1 - Verificar se a embalagem das baterias está
molhada ou úmida
•
Contatar o suporte
técnico Lucent
2 - Verificar sinais de amassamento ou trinca
nos pólos
•
Contatar o suporte
técnico Lucent
3 - Observar se a ligação em série está correta
•
Refazer a ligação, de
acordo com o folheto
de intalação das
baterias.
4 - Verificar se a tensão de cada bateria está
fora da faixa normal (13,0V≤Vbat≤13,8V).
Veja nota (a)
•
•
Contatar o suporte
técnico Lucent
5 - Verificar se a tensão do banco de baterias
está fora da faixa normal (52,0V≤Vbb≤55,2V).
Veja nota (a)
•
•
Contatar o suporte
técnico Lucent
6 - Avaliar a necessidade de limpeza
•
•
Utilizar pano limpo e
úmido
7 - Verificar o torque nos parafusos (40 kgf.cm
a 50 kgf.cm). Veja nota (b)
•
•
Reapertar os parafusos,
utilizando o
torquímetro
8 - Verificar se os espaçadores estão
devidamente colocados entre as baterias
•
•
Colocar os espaçadores
na posição correta
9 - Verificar sinais de vazamento
•
•
Contatar o suporte
técnico Lucent
10 - Observar se a carcaça está deformada
•
•
Contatar o suporte
técnico Lucent
•
Substituir as fitas
isolantes e aplicar
proteção anti-oxidante
11 - Verificar se as fitas isolantes dos pólos
estão deterioradas e se os pólos estão oxidados
Ação
(a)
É necessário desligar o disjuntor do banco de baterias no QDCC e aguardar 1 hora antes de medir. Não esquecer
de ligá-lo novamente ao fim da operação.
(b)
Antes de usar a chave de aperto dos parafusos é imprescindível que o outro pólo da bateria esteja coberto com o
protetor de borracha para evitar curto-circuito.
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12-7
Trocador de Calor
Manutenção Preventiva
Trocador de Calor
Considerações Iniciais
O trocador de calor possui um ventilador para o circuito
interno de ventilação e um ventilador para o circuito externo
de ventilação.
O ventilador do circuito interno é o que está localizado na
parte superior do trocador de calor. Ele funciona
continuamente, circulando o ar interno da cabine, refriandoo, independentemente da temperatura interna do mesmo.
O ventilador do circuito externo está localizado na parte
inferior do trocador de calor. Esse ventilador tem a função de
aspirar o ar externo quando a temperatura no interior da
cabine for superior à 35oC (temperatura regulada através de
um termostato).
Procedimentos
As operações descritas na Tabela 12.2 devem ser executadas
a cada 4 meses aproximadamente, podendo ser feitas nas
mesmas datas das manutenções das baterias.
Outras informações sobre a manutenção preventiva do
Trocador de Calor se encontram no manual do fabricante que
acompanha o HBZ5000.
Tabela 12.2 - Operações de Manutenção do Trocador de Calor.
Operações
Contatar o suporte
técnico Lucent em
caso de nãoconformidade
1 - Verificar se o ventilador do circuito interno está funcionando. Para
isso, basta perceber a circulação do ar, posicionando a mão sob o rasgo
por onde circula o ar no sentido trocador de calor - interior do armário.
•
2 - Verificar o funcionamento do ventilador do circuito externo. Caso
esteja parado (a temperatura ambiente está baixa, por exemplo),
desconectar o cabo de alimentação do trocador de calor por alguns
instantes. Reconectá-lo observando o funcionamento do ventilador.
•
3 - Verificar as conexões. Procurar possíveis pontos de mau contato.
4 - Limpar a poeira e resíduos acumulados nas paredes externas do
trocador de calor.
5 - Verificar se os parafusos que prendem o trocador estão firmes.
Reapertá-los se necessário.
109231779
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
12-8
Unidades de Ventilação Forçada (UVF)
Manutenção Preventiva
Unidades de Ventilação Forçada (UVF)
A operação abaixo deve ser executada a cada 4 meses
aproximadamente, podendo ser feita nas mesmas datas das
manutenções das baterias.
• Verificar se os ventiladores, tanto do compartimento
de equipamentos quanto do compartimento de
baterias, estão funcionando sem ruídos anormais.
Proceder a troca, se necessário, de acordo com as
instruções do kit de manutenção da UVF.
A equipe de suporte técnico da Lucent pode fornecer maiores
informações sobre o kit.
109231779
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
12-9
Inspeção Final
Manutenção Preventiva
Inspeção Final
Realizar as operações abaixo ao término da manutenção:
1 - Observar se todos os parafusos foram reposicionados em
seus lugares;
2 - Retirar todos os equipamentos de teste e materiais
utilizados durante os trabalhos;
3 - Observar se o disjuntor do banco de baterias do QDCC
está ligado;
4 - Observar se todos os LEDs de anormalidade nos
equipamentos estão apagados;
5 - Verificar se a tampa do compartimento de baterias está
corretamente posicionada;
6 - Verificar se as tampas dos sub-bastidores estão
devidamente posicionadas;
7 - Assegurar-se que nenhum inseto ou animal tenha entrado
no armário;
8 - Observar se as luzes do cabine estão apagadas;
9 - Fechar as portas.
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
12-10
Anexo A - Mapa Ilustrativo das
Conexões do QDCA
Sinopse
Objetivo
Facilitar a identificação das conexões do Quadro de Distribuição
de Corrente Alternada (QDCA).
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
A-1
Sinopse
Anexo D - Base de Concreto
109231779
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
A-2
Sinopse
Anexo D - Base de Concreto
109231779
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
A-3
Anexo B - Mapa Ilustrativo
Conexões do QDCC
das
Sinopse
Objetivo
Facilitar a identificação das conexões do Quadro de Distribuição
de Corrente Alternada (QDCA).
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
B-1
Sinopse
Anexo D - Base de Concreto
109231779
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
B-2
Anexo C- Sistema de Aterramento
Sinopse
Objetivo
Descrever os procedimentos de cálculo de resistividade do
solo para dimensionamento do sistema de aterramento para o
sistema HBZ5000
109231779
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
C-1
Anexo C - Sistema de Aterramento
Planta
Planta
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Veja nota na primeira página
C-2
Anexo C - Sistema de Aterramento
Detalhes da Caixa de Inspeção
Detalhes da Caixa de Inspeção
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Veja nota na primeira página
C-3
Procedimento para Tratamento do Solo
Anexo C - Sistema de Aterramento
Procedimento para Tratamento do Solo
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
C-4
Instrução para Medições de Resistividade do Solo
Anexo C - Sistema de Aterramento
Instrução para Medições de Resistividade do Solo
Considerações Iniciais
Equipamentos e
Materiais Utilizados
Nesta instrução serão fixados os critérios a serem adotados
para a execução de medições de resistividade do solo,
utilizando o método dos quatro pontos (Wenner).
Para as medições são necessários:
•
Um “Megger Earth Tester”, do tipo “Null Balance”
ou Universal;
•
Cinco hastes de cobre ou aço-cobre, com cerca de 1
metro de comprimento e 16 ou 19 milímetros de
diâmetro (5/8” ou 3/4”) cada uma, providas de um
dispositivo que permita conexão fácil e segura dos
condutores;
Importante! É permitido utilizar hastes de aço desde
que não apresentem sinais de corrosão.
Número e Localização da
Medição
•
Condutor com seção transversal de 1,5mm2, flexível,
com isolamento da classe de 600 volts, com os
comprimentos necessários para efetuar as ligações
indicadas na Figura 12.2;
•
Vidro hermeticamente fechado para recolhimento de
amostra de terra para análise, em laboratório, do tipo
umidade e pH do solo;
•
Ferramentas necessárias (marreta, alavanca, chave de
boca para conectores, trena, etc.);
•
Impresso para anotação dos resultados (formulário da
página C-14).
1)
Uma medição é definida como conjunto de
leituras obtidas em um mesmo ponto, mesma direção
de cravamento e diversos espaçamentos entre hastes;
2)
A localização do ponto e da direção das
medições em áreas retangulares, como no caso dos
bastidores, é feita conforme indicado na Figura 12.1;
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
C-5
Anexo C - Sistema de Aterramento
Instrução para Medições de Resistividade do Solo
Figura 12.1 - Ponto e direção das medições em áreas retanangulares.
A
3) Considerando a avaliação da variação sazonal da
resistividade do solo, recomenda-se a realização da
medição de preferência no período da seca: 15/junho
a 15/setembro.
Procedimento para
Obtenção das Leituras
1) Uma medição de resistividade do solo em um ponto
A deve ser feita utilizando-se 4 hastes alinhadas e
dispostas simetricamente em relação a este ponto,
com espaçamentos (a) e profundidade (p) máxima de
cravamento, de acordo com a Figura 12.2.
Figura 12.2 - Pontos de medição de resistividade.
C1
C1
P1
G
P1
a
P2
MEGGER
P2
A
a/2
C2
a/2
G
a/2
C2
a/2
p
PONTO DE MEDI ÇÃO
a (m)
p (cm)
2
10
4
20
8
40
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Veja nota na primeira página
C-6
Instrução para Medições de Resistividade do Solo
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Emissão 009, Setembro / 2006
Veja nota na primeira página
Anexo C - Sistema de Aterramento
C-7
Instrução para Medições de Resistividade do Solo
2)
Anexo C - Sistema de Aterramento
Ligação do Megger
a) Tipo “Null Balance”: deverá ser feita conforme
indicado na Figura 12.2, utilizando 5 hastes (C1P1-P2-C2), sendo a haste G cravada no ponto
médio entre P2 e C2;
b) Tipo universal: deverá ser feita conforme indicado
na Figura 12.2, utilizando-se apenas 4 hastes (C1P1-P2-C2);
3)
Leitura
A leitura do Megger “Null Balance” e do Megger
Universal deverão ser feitas conforme instruções do
item “Operaςão do Megger”, página C-12.
4)
Resistência para a terra das hastes de potencial:
a) No Megger tipo “Null Balance”, esta resistência é
automaticamente compensada ao se fazer a leitura;
b) No Megger tipo Universal, antes de se fazer a
leitura, deverá ser verificado se a compensação
desta resistência é possível ou não (ver item “Tipo
Universal”, sub-item 1);
Importante! A compensação não será possível, caso a
resistência das hastes para a terra seja muito elevada
(acima de 8.000 ) e neste caso a resistividade calculada
deve ser corrigida (ver item “Tipo Universal”, subitem 3);
5)
Os resultados das medições das resistências para os
diversos espaçamentos devem ser anotados no
impresso “Relatório de Medição de Resistividade dos
Solos” (página C-14).
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Veja nota na primeira página
C-8
Anexo C - Sistema de Aterramento
Instrução para Medições de Resistividade do Solo
Precauções a Serem
Tomadas Durante as
Medições
1) As
medições
deverão
ser
realizadas,
preferencialmente, em dias nos quais o solo se
apresente seco. Deverão ser anotadas, na folha de
resultados, a temperatura ambiente e a umidade
relativa do ar, além da data da última chuva;
2) É importante, para a interpretação mais precisa dos
resultados, que se retire no ponto de medição uma
amostra do solo a cerca de 70cm de profundidade,
armazenando-a em um recipiente hermeticamente
fechado para determinação, em laboratório, do tipo,
umidade e pH do solo;
3) Os pontos de cravamento das hastes deverão ser
anotados na planta da área medida, a fim de que
medições futuras se façam sempre nos mesmos
pontos. Para tanto, é suficiente que se indique na
planta a posição do ponto de medição, que
permanecerá fixo durante todas as leituras, e a direção
de cravamento das hastes. Na folha de resultados
deve-se desenhar um croquis com as direções das
medições, identificando-as conforme ilustrado na
Figura 12.3;
Figura 12.3 - Direções das medições.
A
4) É absolutamente necessário que, durante as medições,
as hastes estejam firmemente cravadas no solo, ainda
que para isso seja necessário compactar o solo em
volta das hastes ou cravá-las a uma profundidade
maior do que a recomendada na Figura 12.2. Neste
caso deve-se anotar a profundidade;
5) Deve-se evitar realizar medições sob condições
atmosféricas adversas.
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Veja nota na primeira página
C-9
Anexo C - Sistema de Aterramento
Instrução para Medições de Resistividade do Solo
Cálculo das
Resistividades
a)
Fórmula Completa
ρ = KR
4Πa
SendoK =
2a
1+
−
a2 + 4 p2
a
a2 + p2
Onde:
ρ= resistividade calculada, Ω x metros
R = resistência medida, Ω
a = distância entre hastes, metros
p = profundidade da haste, metros
b) Fórmula Simplificada
ρ = 2 Πa R
c)
Determinação do Valor de K
Para espaçamentos superiores a 4 metros, pode-se usar
a fórmula simplificada onde o erro é praticamente
desprezível. A Tabela 12.3 apresenta os valores de K
já calculados para diversos espaçamentos e
profundidades. Os valores assinalados são os
recomendados.
Tabela 12.3 - Valores de K.
Distância entre as hastes (m)
Profundidade de
cravamento da
haste (cm)
2
4
8
16
32
10
12,6
25,2
50,3
100,5
201,1
20
12,8
25,2
50,3
100,6
201,1
30
13,0
25,4
50,4
100,6
201,1
40
13,4
25,6
50,5
100,6
201,1
50
13,8
25,8
50,6
100,7
201,1
60
14,3
26,1
50,8
100,8
201,2
70
14,8
26,4
50,9
100,9
201,2
80
15,4
26,8
51,1
101,0
201,3
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Veja nota na primeira página
C-10
Instrução para Medições de Resistividade do Solo
Apresentação dos
Resultados
Anexo C - Sistema de Aterramento
Para cada local deverá ser preenchido um formulário
conforme modelo da página C-14.
No caso de ser impraticável a compensação da resistência para
a terra das hastes de potencial (ver item “Procedimento para
Obtenção das Leituras”, sub-item 4 letra b) em determinado
ponto, a resistência medida será anotada na folha de
resultados acompanhada de um asterisco (*).
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C-11
Anexo C - Sistema de Aterramento
Operação do Megger
Operação do Megger
Tipo “Null Balance”
Estando o aparelho conectado como indicado na Figura 12.2:
1) Coloca-se a chave da escala na posição x 0,01 e o
indicador da resistência na posição 999;
2) Gira-se a manivela lentamente, observando-se a deflexão
do ponteiro do galvanômetro;
3) Se o ponteiro se deslocar no sentido (+), aumentar o fator
da escala para x0,1, ou maior, até que o deslocamento do
ponteiro se faça no sentido (-);
4) Se a deflexão se faz no sentido (-), diminuir o valor
indicado no dial de resistência, número por número,
começando pelo dial da esquerda, em seguida o dial do
centro e finalmente o da direita, até que o ponteiro do
galvanômetro atinja a posição central;
5) No momento da leitura, a velocidade da manivela deverá
ser de aproximadamente 160rpm.
Teremos então:
Resistência em Teste = Leitura do Dial (Ω) x Fator Indicador
da Escala.
Tipo Universal
1) Verificação da Compensação das Resistências para a
Terra das Hastes de Potencial
a) Após realizada a ligação conforme a Figura 12.2,
coloca-se a chave da escala na posição “Adjust PR”;
b) Gira-se a manivela a uma velocidade de cerca de
140rpm e aciona-se a chave colocada lateralmente.
(“Adjust PR”), até que o ponteiro se estabilize na
escala;
c) Se o ponteiro se estabilizar no ponto zero ou em
qualquer posição anterior a ele, a resistência para a
terra das hastes de potencial será compensada durante
a leitura;
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C-12
Anexo C - Sistema de Aterramento
Operação do Megger
d) Se o ponteiro se estabilizar após o ponto zero, a
compensação da resistência para a terra das hastes de
potencial não é conseguida. Nesse caso a resistividade
calculada deverá ser corrigida de acordo com o item 3.
2) Leitura:
a) Após ter sido feita a verificação do item anterior, e
estando o aparelho ligado conforme indicado na
Figura 12.2, coloca-se a chave na posição “Test”;
b) Gira-se a manivela, aumentando-se gradativamente a
sua velocidade até que o ponteiro se estabilize sobre a
escala;
c) Ajusta-se a chave da escala a um valor adequado para
que o ponteiro se estabilize numa região de leitura
mais precisa;
d) O valor da resistência em teste é dado diretamente
pelo ponteiro sobre a escala no visor do aparelho:
Resistência em Teste = Leitura do visor (Ω) x Fator
Indicativo da Escala
3) Correção da Resistividade Calculada
a) Se durante o procedimento descrito no item 1, não se
consegue a compensação da resistência para a terra
das hastes de potencial, a resistividade calculada é
corrigida pela fórmula:
 R + Rv 

 Rv 
ρ = KxR
onde:
K - definido de acordo com a Tabela 12.3.
R - resistência medida
Rv - resistência do circuito interno de tensão do
aparelho, indicada pelo fabricante.
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C-13
Relatório de Medição da Resistividade dos Solos
Anexo C - Sistema de Aterramento
Relatório de Medição da Resistividade dos Solos
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C-14
Instrução para Medições da Resistência de Aterramento
Anexo C - Sistema de Aterramento
Instrução para Medições da Resistência de Aterramento
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C-15
Anexo C - Sistema de Aterramento
Bastidor tipo “HBZ” - Memória de Cálculo
Bastidor tipo “HBZ” - Memória de Cálculo
1) Definições dos componentes do sistema de aterramento
a) Haste de aterramento: ∅ 3/4” x 2,40m
Será adotada haste de aterramento ∅ ¾” de diâmetro
com núcleo de aço revestido com camada dupla de
cobre e com 2,40m de comprimento. Esta definição
foi baseada na seção 250-83C do NEC e na tabela no
47 da NBR-5410/1997 da ABNT.
b) Condutor da malha: 35mm2
Será adotada seção transversal 35mm2 de cobre. Esta
definição está baseada na tabela no 5 da norma NBR5419/1993 - “Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas”.
c) Condutor de interligação entre malha e bastidor:
16mm2
Será adotado seção transversal 16mm2 de cobre. Esta
definição está baseada na tabela no 6 da norma NBR5419/1993 - “Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas”.
d) Padronização do sistema de aterramento
Adotaremos a figura no 1 da página C-21, para os
casos no 1 a 3 da Tabela 12.4.
Adotaremos a figura no 2 da página C-21, para o caso
no 4 da Tabela 12.4.
Adotaremos a figura no 3 da página C-21, para o caso
no 5 da Tabela 12.4.
2) Para o cálculo da resistência de aterramento, usaremos a
fórmula:
 1 1
R = ρ + 
 4r L 
conforme item 11 do AIEE-STD80-1976, sendo:
R= resistência de aterramento em Ω.
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C-16
Anexo C - Sistema de Aterramento
Bastidor tipo “HBZ” - Memória de Cálculo
Adotaremos o valor máximo para a resistência de
aterramento igual a 10Ω, conforme item 8.1 da norma da
Telebrás: 240-520-701/1976.
ρ= resistividade do solo, em (Ω x m).
r = raio de um círculo tendo como área a mesma
área ocupada pela malha, em (m).
L = É o comprimento total dos cabos e hastes
enterrados, em (m).
Πr 2 = área do círculo de raio r, em (m).
S = área ocupada pela malha que contorna a fundação
em (m2).
12,80 2
m = 4,08m 2 : r = 4,08m
Π
S = 3,20m x 4,00m = 12,80m2 (ver figura no 1 da
página C-20).
Πr 2 = 12,80m 2 : r 2 =
r = 2,02m
Caso no 1
Adotaremos o valor para resistividade de: P=150Ω x m.
Considerando duas hastes e conforme figura no 1 da
página C-21.
L = (3,20 x 2 + 4,00 x 2 + 2 x 2,40)m = (6,40 + 8,00 +
4,80)m = 19,20m
1 
 1
R = ρ
+

 4 x 2,02 19,20 
conforme fórmula do item 2.
R= ρ(0,124 + 0,052)Ω = 0,176P: R= 0,176 x 150Ω =
26,40Ω
Considerando que o valor da resistência de aterramento
seja reduzido de 40%, após o tratamento do solo. O valor
de R para tratamento de uma haste é de 26,40 x 0,6 =
15,84Ω. O valor de R para tratamento de duas hastes é
de 15,84 / 2 = 7,92Ω.
OBS.: Neste caso usaremos duas hastes nos pontos
centrais dos lados de 3,20m de comprimento.
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C-17
Bastidor tipo “HBZ” - Memória de Cálculo
Anexo C - Sistema de Aterramento
Caso no 2
Adotaremos o valor de resistividade de: ρ= 300Ω x m.
Considerando quatro hastes e conforme figura no 1 da
página C-21, temos:
L= (3,20 x 2 + 4,000 x 2 + 4 x 2,40)m = (6,40 + 8,00 +
9,60)m = 24m.
1 
 1
R = ρ
+  = (0,124 + 0,042)P = 0,166 ρ
 4 x 2,02 24 
R = 0,166 x 300Ω = 49,80Ω
Considerando que após o tratamento do solo, o valor da
resistência seja reduzida em 50%,
O valor de R para tratamento de uma haste, é de 49,80 x
0,5 = 24,90Ω
O valor de R para tratamento de duas hastes, é de 24,90 /
2 = 12,45Ω
O valor de R para tratamento de três hastes, é de 24,90 / 3
= 8,30Ω
(ver figura no 1 da página C-21).
Caso no 3
Adotaremos o valor de resistividade de: ρ= 600Ω x m.
R=0,166 x 600Ω=99,60
Considerando que após o tratamento do solo, o valor da
resistência seja reduzida em 60%.
O valor de R para tratamento de uma haste, é de 99,60 x
0,4 = 39,84Ω
O valor de R para tratamento de três hastes, é de 39,84 / 3
= 13,28Ω
O valor de R para tratamento de quatro hastes, é de 39,84
/ 4 = 9,96Ω
(ver figura no 1 da página C-21).
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C-18
Bastidor tipo “HBZ” - Memória de Cálculo
Anexo C - Sistema de Aterramento
Caso no 4
Adotaremos o valor de resistividade de: ρ= 1200Ω x m.
Adotaremos o sistema de aterramento com sete hastes
(ver figura no 2 da página C-21)
L= (3,20 x 2 + 4,000 x 2 + 7 x 2,40 + 4 x 2,50)m = (6,40
+ 8,00 + 16,80 + 10)m = 41,20m.
1 
 1
R = ρ
+
 = ρ (0,124 + 0,024)P = 0,148 ρ
 4 x 2,02 41,20 
R = 0,148 x 1200Ω = 177,60Ω
Considerando que após o tratamento do solo, o valor da
resistência seja reduzida em 65%,
O valor de R para tratamento de uma haste, é de 177,60 x
0,35 = 62,16Ω
O valor de R para tratamento de cinco hastes, é de 62,16 /
5 = 12,43Ω
O valor de R para tratamento de seis hastes, é de 62,16 / 6
= 10,36Ω
O valor de R para tratamento de sete hastes, é de 62,16 /
7 = 8,88Ω
Caso no 5
Adotaremos o valor de resistividade de: P= 2400Ω x m.
Considerando dez hastes e conforme figura no 3 da página
C-21, temos:
L= (3,20 x 2 + 4,00 x 2 + 10 x 2,40 + 8 x 2,50)m = (6,40
+ 8,00 + 24,00 + 20,00)m = 58,40m
1 
 1
R = P
+
 = P(0,124 + 0,017 )P = 0,141P
 4 x 2,02 58,40 
R = 0,141 x 2400Ω = 338,40Ω
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Veja nota na primeira página
C-19
Anexo C - Sistema de Aterramento
Bastidor tipo “HBZ” - Memória de Cálculo
Considerando que após o tratamento do solo, o valor da
resistência seja reduzida em 75%,
O valor de R para tratamento de uma haste, é de 338,40 x
0,25 = 84,60Ω
O valor de R para tratamento de sete hastes, é de 84,60 /
7 = 12,08Ω
O valor de R para tratamento de dez hastes, é de 84,60 /
10 = 8,46Ω
Tabela 12.4 - Valores da resistência.
Caso no
Resistividade
(Ω x m)
Tipo do
solo NBR7117/1981
No de
hastes
fincadas
No de
hastes
tratadas
Valor da
resistência
(Ω)
Observação
1
Até 150
Alagadiços,
limo, humo,
lama
50 a 500
Aráveis,
argilo-arenoso
3
300 a 5000
argila
4
500 a 5000
calcário
5
500 a 5000
calcário
1
2
1
2
3
1
3
4
1
5
6
7
1
7
10
26.40
15.84
7.92
49.80
24.90
12.45
8.30
99.60
39.84
13.28
9.96
177.60
62.16
12.43
10.36
8.88
338.40
84.60
12.08
8.46
considerado
150Ω x m
2
2
2
2
4
4
4
4
4
4
4
4
7
7
7
7
7
10
10
10
10
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Emissão 009, Setembro / 2006
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considerado
300Ω x m
considerado
600Ω x m
considerado
120Ω x m
considerado
2400Ω x m
C-20
Bastidor tipo “HBZ” - Memória de Cálculo
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Veja nota na primeira página
Anexo C - Sistema de Aterramento
C-21
Anexo D
- Base de Concreto
Sinopse
Objetivo
Descrever os procedimentos de construção da base de
concreto para instalação do Armário do HBZ5000.
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Veja nota na primeira página
D-1
Armário Montado na Base de Concreto
Anexo D - Base de Concreto
Armário Montado na Base de Concreto
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D-2
Anexo D - Base de Concreto
Plantas
Plantas
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D-3
Anexo D - Base de Concreto
Plantas
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D-4
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