Subido por Miguel De Alba

Revista técnica de la Guardia Civil. 5-1926, no. 195

Anuncio
R B V I / t A TÉCNICA
GUARDIA CIVIL
D E
DECLARADA OE
UTILIDAD
POR
L A
R.O 0 E 1 8 O E MAYO D E
A.VO X V I I . - N ü m . 1 9 5 .
1916
M a y o dc 1926
LA
PARADA
Fuerza del 14 " Tercio montando la Guardia exterior del Real Palacio
ASTRA
V E N C E D O R A en el concurso celebrado por el Ministerio de la Guerra
L a pistola "ASTRA" RET a toda pistola que demuestre superioridad
D E S C O N F I A D de cualquier arma que no ofrezca nuestras garantías
La pistola nacional "ASTRA" es la única que alcanzó ser:
j^.
j
\.
VENCEDORA en cl
REGLAMENTARIA
REGLAMENTARIA
REGLAMENTARIA
REGLAMENTARIA
REGLAMENTARIA
concurso celebrado por cl Ministerio de la Guerra,
en el Ejército español por R. O. 6 de Octubre 192L
en el Cuerpo de Carabineros por Id. id 13 de ídem 1922,
en cl Cuerpo de Prisiones por id, id, 14 Noviembre 1922,
Oficiales Guardia civil por id. id. 6 de Octubre 1921.
en la Marina de Guerra por id. id, 24 Septiembre 1923.
N o basta anunciar, como lo hacen otras marcas, sino probar, y nadie prueba que pistola alguna
es superior a la pistola "ASTRA".
Fabricantes: UNCETA Y COMPAÑÍA
Guernica (Vizcaya)
REVISADO POR LA CENSURA
REVISTA' T E G N i e A
D E LA GUARDIA CIVIL
.
D e c l a r a
d s
de^xjKihclad
porR-.G.de 18de Mayode 19)6
im
rTu.'uPpelT'i a MIGUEL e i S ^ l J
Meosua
Criminología e identificación
-OBO-
Huellas de pasos
11.—Impresiones que permiten
reconstituir
los detalles del calzado
D i c e Nicéforo: «Cada individuo d e s g a s t a
la suela o el t a c ó n , o a m b a s partes, e n zo­
nas o lugares q u e son s i e m p r e los m i s m o s » .
E s t o es lo q u e se llama ustíra personal del
zapato.
N a d i e , en efecto, d e s g a s t a p o r igual las
superficies q u e c o n s t i t u y e n la suela y el ta­
cón. A s í , el zapato, p r e s e n t a s i e m p r e u n a
particularidad, q u e al s e r d e p e n d i e n t e d e l
sujeto q u e lo ha u s a d o , es t a n p e r s o n a l , tan
p r o p i a y característica, q u e le d a u n a ver­
d a d e r a individualidad y p u e d e , p o r lo tan­
to, servirnos p a r a la identificación.
Para localizar e x a c t a m e n t e el p u n t o d e
desgaste, es preciso colocar el zapato a la
altura d e la vista y m i r a r la suela, p r i m e r o
d e s d e la p u n t a hacia el t a c ó n y d e s p u é s d e
perfil. E l t a c ó n se examina d e igual ma­
neta.
Las usuras p u e d e n e n c o n t r a r s e é n la p u n ­
ta, en las p a r t e s laterales d e la suela y del
t a c ó n y en la p a r t e p o s t e r i o r d e é s t e .
L a s d e la p u n t a d e l a suela y d e la p a r t e
p o s t e r i o r del t a c ó n , se llaman
semi-lunares,
p o r la forma especial q u e g e n e r a l m e n t e t i e ­
n e n , y en c u a n t o a las laterales, se localizan
e x p r e s a n d o el b o r d e interno o externo en
q u e se hallen y su posición anterior,
central
o posterior.
Se t e n d r á , p u e s , para designar las diferen­
t e s usuras d e la suela y tacón, las siguien­
tes e x p r e s i o n e s : (fig.
Usuras de la suela
l.°
2.°
3.°
4.°
5.°
6.°
7.°
U s u r a semi-lunar d e la p u n t a . A - m . B .
í d e m lateral i n t e r n a anterior, C. n, D .
í d e m lateral interna central, E . o. F .
í d e m lateral interna posterior, G. p . H .
í d e m lateral e x t e r n a anterior, I. q. J.
í d e m lateral e x t e r n a central, K . r. L .
í d e m lateral e x t e r n a p o s t e r i o r , M. s. N .
Usuras del tacón
l."
2.°
3.°
4.°
5.°
U s u r a semi-lunar d e la p a r t e p o s t e ­
rior, X . 1. J.
í d e m lateral i n t e r n a anterior, c. t, b.
í d e m lateral interna central, a. x. U
IderB lateral i n t e r n a p o s t e r i o r , Z . u . V .
í d e m lateral e x t e r n a anterior, O . z . P ,
146
7.°
EEVISTA TÉCNICA DE EA GUAEDIA dVIIJ
í d e m lateral e x t e r n a central, Q. y. R.
í d e m lateral e x t e r n a posterior, S. v. T ,
Con el auxilio d e esta n o m e n c l a t u r a p u e d e establecerse el 7-etrato hablado del zapat o y reducirlo d e s p u é s a una fórmula p o r
m e d i o d e abreviaturas convencionales.
S e c o m p r e n d e fácilmente q u e cada par
d e zapatos p u e d e p r e s e n t a r las combina-
PARTE
Notación
de las usuras de la suela
iJ^ Usurí semi lunar d e la p u n t a = s. 1.
2."^ í d e m lateral interna anteiior ~ i. a.
3.'' í d e m lateral interna central = i. c.
4.^ í d e m lateral interna posterior = i. p .
5."* í d e m lateral externa ante^'ior = e. a.
í d e m lateral externa central = e. c.
7 í d e m lateral externa posteiior = e. p.
IBTERSTA
F i g u r a 1.
c i o n e s más variadas en c u a n t o a la localización d e las usuras, y son tan n u m e r o s a s ,
q u e la fórmula q u e o b t e n g a m o s al examin a r l o s , c o n s t i t u y e u n a v e r d a d e r a fórmula
p e r s o n a l d e su p r o p i e t a r i o , q u e difícilment e se confundirá con la d e otro individuo.
D e aquí se d e s p r e n d e la i m p o r t a n c i a grand e q u e el estudio m e t ó d i c o d e las usuras
p u e d e t e n e r en la investigación criminal.
P a r a la n o t a c i ó n simbólica d e las c a t o r c e
clases d e usuras q u e h e m o s señalado, se
e m p l e a n las abreviaturas y convencionalism o s siguientes:
l.° La p a l a b r a íistira q u e se e n c u e n t r a
e n t o d a s las fórmulas, se o m i t e en a b s o l u t o .
2°
La p a l a b r a lateral, q u e figura en tod o s , con e x c e p c i ó n d e las d e la p u n t a d e
l a suela y p a r t e p o s t e r i o r del tacón, t a m p o c o se escribirá, p u e s siendo estas usuras (la
p r i m e r a d e a m b o s grupos) semidunares,
las
q u e n o t e n g a n esta indicación serán lateral es.
3.° Las otras p a l a b r a s se a.notarán solam e n t e con sus iniciales, en la siguiente form a : s. /., p o r usura semi-lunar d e la p u n t a
d e la suela o p a r t e p o s t e r i o r del t a c ó n ; /. a.,
p o r usura i n t e r n a anterior; i. c, p o r u s u r a
i n t e r n a central, y así s u c e s i v a m e n t e c o m o
a c o n t i n u a c i ó n se expresa:
Notación
3.^
- a
áe las usuras del tacón
U s u r a semi lunar d e la p a r t e p o s t e rior = s. 1.
í d e m lateral interna anterior = i. a.
í d e m lateral interna central = i. c.
í d e m lateral Í7iterna posterior = i. p .
í d e m lateral externa anterior = e. a.
í d e m lateral externa central — e. c.
í d e m lateral externa posterior = e. p .
V e m o s , pues, q u e las n o t a c i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s a las calificaciones q u e e n a m b o s g r u p o s llevan n ú m e r o s iguales, son t a m bién iguales y p u d i e r a c r e e r s e q u e el afán
d e simplificar nos lleve a veces a la confusión. La localización d e la usura q u e d a n o
o b s t a n t e p e r f e c t a m e n t e g a r a n t i d a con la ing e n i o s a colocación d e su e x p r e s i ó n s i m b ó lica en la fórmula, según se p r e c e p t ú a en la
siguiente regla:
4."^ S e e s c r i b e la fórmula^ en forma d e
fracción, c o l o c a n d o e n el n u m e r a d o r las
a b r e v i a t u r a s c o r r e s p o n d i e n t e s a las u s u r a s
o b s e r v a d a s en el zapato d e r e c h o , y en el
d e n o m i n a d o r las del izquierdo.
En ambos, numerador y denominador,
s e comienza p o r a n o t a r las u s u r a s d e la
suela y a c o n t i n u a c i ó n las del tacón, s e p a -
IÍEVISTA TÉCNICA D E LA GUARDIA
CIVIL
147
«adas de las p r i m e r a s p o r el signo d e la
«nultiplicación ( x ) .
Siguiendo las reglas e x p u e s t a s , la fórmu-
e m o c i ó n le obligó a d e t e n e r s e u n i n s t a n t e ,
y e n e s t e m o m e n t o dejó la huella d e su zap a t o , q u e sirvió d e s p u é s p a r a r e c o n o c e r l o .
E l siguiente caso r e l a t a d o p o r M. M. Cou*la de U s u r a = I" ^- ^ ^- , significa q u e
1. a. X e. p . '
^
^
t a g n e y F l o r e n c e , es en e x t r e m o curioso, y
zapato d e r e c h o ( n u m e r a d o r del q u e b r a - explica el m o d o d e p r o c e d e r c u a n d o e n c o n •^0)1 p r e s e n t a en su suela (antes del sig- t r e m o s huellas d e esta índole:
X ) una usura interna central y e n el taE n la n o c h e del 26 al 27 d e Julio d e 1888,
'Cón (después del signo X ) o t r a semi-lunar; dicen, u n i m p o r t a n t e r o b o con fractura s e
•en el zapato izquierdo existe u n a u s u r a in- c o m e t i ó e n la casa C... y C o m p a ñ í a . Cier"tsrna anterior en la suela y o t r a e x t e r n a t o s indicios hicieron s o s p e c h a r d e un e m p o s t e r i o r en el t a c ó n ( d e n o m i n a d o r d e la p l e a d o d e la casa, llamado R., q u e m á s tar•fórmula).
d e fué d e t e n i d o . S o b r e un a l m o h a d ó n d e
E x a m i n a n d o u n a serie d e calzados s e ad- m o l e s q u í n d e color c a s t a ñ o , d e 28 centí•S.uiere en p o c o t i e m p o la p r á c t i c a n e c e s a - m e t r o s d e a n c h o p o r 36 d e largo, se advir"^ia para esta clase d e r e s e ñ a s y se llega a t i e r o n varias i m p r e s i o n e s d e calzado. U n a
p o d e r definir en el acto la clase d e usuras sola, formada p o r el polvo a d h e r i d o a la
suela, e s t a b a m a r c a d a c o n la suficiente cla•que p r e s e n t a cada zapato.
la impresión q u e deja el zapato y a es ridad p a r a a s e g u r a r q u e había sido p r o d u '^"ás difícil e n c o n t r a r las usuras, y es p r e c i - cido p o r u n b r o d e q u í n o b o t a d e forma
3 ? ^^""ga práctica hasta h a b i t u a r s e a ello. m o d e r n a , d e p u n t a a g u d a y t a c ó n a n c h o .
'C'bsérvese q u e el c o n t o r n o d e la i m p r e s i ó n 'ÍMedida c o n c u i d a d o se halló q u e su l o n g i en el lugar c o r r e s p o n d i e n t e a la u s u r a es t u d era d e 250 milímetros y su a n c h u r a d e
únenos preciso, m á s b o r r o s o y algunas v e - 85, p o r el c e n t r o d e la suela, y q u e ei tacón t e n í a 65 milímetros t o m a d o s en su par. '•^es falta p o r c o m p l e t o .
t e m á s a n c h a . L a s señales o huellas d e seis
Facilita g r a n d e m e n t e la b u s c a del a u t o r '
clavos (fig, 2.""), en el b o r d e r e d o n d e a d o
una impresión, la p r e s e n c i a d e clavos y
del t a c ó n p o r su p a r t e i n t e r n a s e distin•^e r e m i e n d o s en la suela, q u e se revelan d e
guían p e r f e c t a m e n t e , y s i g u i e n d o hacia la
'^n m o d o m u y preciso en ella.
p u n t a p o r e s t e b o r d e se o b s e r v a n o t r o s cin, Los clavos, p o r su c a n t i d a d , p o r su posi- co clavos d i s p u e s t o s e n u n a fila.
' C i ó n relativa, distancias e n t r e ellos, etc., p r o p o r c i o n a n indicios de s u m a i m p o r t a n c i a ,
^anto más c u a n t o q u e ellos se revelan con
•^n vigor s o r p r e n d e n t e en los vaciados d e
<iue y a nos o c u p a m o s en esta Revista.
E n el caso B o u r d ó n , que d e s c r i b e N i c é J o r O j el d e s c u b r i m i e n t o del asesino se d e ' '^'ó a u n a huella d e zapato con clavos. E l
^9 d e Marzo d e 1889, el j a r d i n e r o B o u r d ó n ,
S u a r d a d e Villa C h a b a u d , e n A u t e i l , fué
^ s e s i n a d o , d e s c u b r i é n d o s e la c u l p a b i l i d a d
^ e l llamado A l o r t o , uno d e los c u a t r o cri^-inales, p o r h a b e r s e e n c o n t r a d o en el p r i ''^er escalón d e la escalera q u e c o n d u c í a al
P'so bajo, la i m p r e s i ó n d e un zapato c o n
^ n c e clavos, en m e d i o d e u n c h a r c o d e
^gua. Los o n c e clavos coincidían, p o r su
posición y forma, con los d e l zapato d e
V-'°rto. Confesó éste su c r i m e n , manifestan° q u e el asesinato s e c o n s u m ó m i e n t r a s
^oían sus c o m p a ñ e r o s p o r la escalera; la
Figura 2 . ' ,
148
EEVISTA TÉCNICA DE EA GUARDIA CIVIIi
A la d e r e c h a del g r u p o d e seis clavos
existía un vacío H , p a r e c i e n d o indicar q u e
el individuo q u e había dejado la i m p r e s i ó n
dejó un p o c o hacia afuera su t a c ó n , y su zap a t o , estando m á s d e s g a s t a d o en esta p a r t e
q u e en la otra, no había e n t r a d o e n el alm o h a d ó n . D e s p u é s d e e s t e vacío o usura y
siguiendo s i e m p r e el c o n t o r n o del t a c ó n ,
p e r o en el otro lado, o sea e n el d e r e c h o ,
se e n c u e n t r a la c o n t i n u a c i ó n d e las d o s filas
d e clavos, d e cinco la e x t e r n a y d e seis la
interna, y p o r último, m á s al interior, a p a r e c e n las huellas d e d o s clavos, d i s t a n t e s
e n t r e sí 23 m i l í m e t r o s .
E x a m i n a d a s l a s b o t a s q u e u s a b a R. se'
vio q u e la del pie d e r e c h o m e d í a la longit u d d e 250 milímetros, q u e la a n c h u r a d e
la suela era d e 85 y la del tacón 6 5 . S e procedió s e g u i d a m e n t e a frotar con p l o m b a g i n a los clavos d e l t a c ó n y a p o y a n d o la b o t a
s o b r e un papel blanco, se vio q u e la huella
d e la b o t a con t o d o s sus clavos, c o r r e s p o n dió p e r f e c t a m e n t e con la hallada s o b r e e l
almohadón.
JOSÉ
PASTOR
Capitán de la Guardia civil
Conferencia ¡Gloria a l o s h é r o e s !
(Por el cabo José Valdisan Gómez, de la Comandancia de Burgos) (1)
D e d i c a d a c o n f r a t e r n a l c a r i ñ o al c a b o d e c o m e t a s
de esta C o m a n d a n c i a , Manuel García Guzmán,
hijo del h e r o i c o c a b o del C u e r p o Joaquín G a r c í a M u r e z , q u e m u r i ó g l o r i o s a m e n t e en l u c h a
c o n u n o s m a l h e c h o r e s , el d i a 1.° d e M a y o d e
1908, en u n c o r t i j o d e l t e r m i n o m u n i c i p a l d e
Valenzucla (Córdoba).
jQuc triste habrá sido para tí la lectura de
los «Hechos Gloriosos», contemporáneos, del
Cuerpo...!
Esos lucluosos sucesos, en los que fenecieron
hermanos nuestros en la Benemérita, te habrán
recordado, con sumo dolor, aquel triste y trágico
día de tu niñez, en el xiue tu querido padre (que
en gloria esté) perdió su vida por la Patria, nuestra madre común, muy amada por todos los que
cubrimos nuestra cabeza con el tradicional tricornio, símbolo del orden y la paz, en lucha con unos
monstruos de la humanidad, escribiendo con ello,
en letras de oro, una página más en la brillantísima Historia de la Guardia civil...
Muy doloroso ha de ser para los que tuvisteis
la desgracia y honcr—gran honor a costa de iina
suprema desgracia, que ambas cosas es—dc perder al autor dc vuestros días por servir a sus semejantes, rememorar el hecho, al tener noticias
de que otros siguieron la misma senda y llegaron
a consumar el mismo sacrificio, acto honroso,
si*lime, gallardo y varonil que pueden reahzar
los hombres altruistas, pero el influjo moral que
praduce la publicación de esos cruentos sucesos,
es muy grande y provechoso en los corazones beneméritos. . .
¿Quién será el que no ha sentido orgullo por
vestir el mismo honroso uniforme que cl mártir
dc Tobuenca, al le«r la muerte de ese compañero
nuestro que falleció en titánica lucha con los elementos? Cada día estoy más satistisfecho p o r
vestir el honroso uniforme que llevaron mi abuelo y padre; estoy orgulloso, si, pero con ese o r gullo honrado, exento dc pedantería que me ha
producido la lectura de les «Hechos Gloriosos»,
escritos por Teniente coronel Sr. Osuna Pineda,
y que ahora está publicando la R E V I S T A T É C N I C A .
Siento las sensacicnes de pena, angustia y dolor
al leer eses servicios prestados por los genios dc
• la abnegación y cl hercismc; los que después de
causar asombro en España entera, traspasaron
sus fronteras y recorrieron en son dc trivnfo todo
el mundo civilizado...
Aromada mi mente por la fragancia dc estos
brillantes hechos, impuso a la fantasía la concepción dc un ensueño, en cl que vi un hermoso
cuadro, salido del mejor pincel hispano. Cuadro
alegórico al Cuerpo, en d que se simbolizaban
las virtudes cívico-militares de la r a z a . . .
Y esbozado mi sueño sólo me resta expresaros,
héroes dc héroes, mártires dc mártires, que os
adoro y.admiro, y ccn la sinceridad de un corazón juvenil que aún no ha sufrido amarguras y
desengaños que le hagan odiosa la vida, afirmo
qtíe os envidio, y que para mí el más honro^go
blasón que un benemérito puede legar a su prole,
es cl de ser hijo de un verdadero guardia civil,
que como tal, murió siendo jHÉROE Y MÁRTIEi
La fíxan e x t e n s i ó n d e e s t a b r i l l a n t í s i m a c o n f e r e n c i a , n o s
i n i p i d e p u b l i c a r l a í n t e g r a . P e r o b a s t a n p a r a j u z g a r d e la « ¿ i ritualidad, cultura y e n t u s i a s m o del digno c a b o S r . Valdisan,
a l g u n o s d c e s t o s p á r r a f o s , q u e p o r s e r l o s m á s b r e v e s hcmoK
p o d i d o i n s e r t a r en el r e d u c i d o e s p a c i o d i s p o n i b l e .
OOOOOOOQOOOODOOOOOOOOOOOOOOOOOQOOOboOOOOOOOOOOOOOOOOOOOODOOOO
Labor instructiva y educativa
o^ooooaooóoQoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooaooo^ooooooMOOooo^
Timo ingenioso
Para dar a m e n i d a d a e s t a s e c c i ó n d e la
cambio hoy de asunto,
d e d i c a n d o el artículo a referir u n a t e n t a t i •va de estafa q u e c o n v i e n e c o n o c e r a los
guardias civiles.
E s t á d e m o s t r a d o q u e la cifra d e los h o m b r e s perversos es grandísima, y q u e el núoaero d e los t o n t o s es infinito. U n a m i g o
"^ÍO) d e b u e n ingenio, decía d o n o s a m e n t e
•"lue la h u m a n i d a d se dividía así: u n 90 p o r
íoo de «tontos» y un 10 p o r 100 d e «vivos» que sg a p r o v e c h a b a n d e los «tontos».
E n el cargo q u e en la actualidad t e n g o ,
^e ven tales cosas q u e v o y c r e y e n d o q u e
buen amigo no e x a g e r a b a . Para ejemplo
o a s t a el siguiente caso:
U n o s individuos, q u e p u d i é r a m o s l l a m a r
"«despiertos», se p u s i e r o n a la caza del d i ^ e r o de un «payo t o n t o » , avaro y maliciop r o p o n i é n d o l e u n negocio m á s lucrati'"o que el d e los d u r o s sevillanos y p o c o
f ^íigroso p a r a los n e g o c i a n t e s .
Se t r a t a b a d e h a c e r billetes t a n b u e n o s
^onio los del Banco d e E s p a ñ a . A s e g u r a b a n q u e nadie, p o r p e r i t o q u e fuese e n el
asunto, p o d r í a e n c o n t r a r diferencia a l g u n a
^ n t r e los billetes q u e ellos fabricaban y los
q u e hacía la Casa d e la M o n e d a p a r a el
^anco de España.
E l «payo» e x p r e s ó sus d u d a s , y p a r a
disipárselas le e n t r e g a r o n el billete d e 50
pesetas, serie B, n ú m e r o 5-625,985 d e la
emisión d e 24 d e S e p t i e m b r e d e 1906, h e en la Casa d e la m o n e d a , y le o b l i g a fon a q u e fuese al B a n c o a p r e g u n t a r si e r a
b u e n o . C o m o es natural, le a s e g u r a r o n allí
q u e era legítimo y q u e no ofrecía d u d a d e
ninguna d a s e .
^BVISTA TÉCNICA,
Pues b i e n — l e d i j e r o n los t r u h a n e s — ,
^n b u e n o s c o m o ese le h a r e m o s c u a n t o s
quiera. D e n t r o d e u n o s días le e n t r e g a r e *^os o t r o igual q u e e s e .
^ ¡ C l a r o ! — c o n t e s t ó la futura v í c t i m a —
Otilo q u e billetes d e 50 p e s e t a s h a y m u c h o s .
— D e l m i s m o n ú m e r o y serie no h a y m á s
q u e u n o — l e r e p ' í c a r o n — , así es, q u e p a r a
q u e V . se convenza, se lo h a r e m o s d e la
m i s m a serie, c o n el m i s m o n ú m e r o y d e la
m i s m a fecha d e emisión,
— ¿ Y p o r q u é no^hacen u s t e d e s solos el
negocio?
— P o r q u e n o t e n e m o s capital p a r a c o m p r a r m a t e r i a l e s y m o n t a r l o en alta escala.
E s o es lo q u e b u s c a m o s . ¿Si lo t u v i é r a m o s ,
le í b a m o s a m e t e r a V . en su casa los m i les a espuertas.?
A los p o c o s días le e n t r e g a r o n o t r o b i llete d e 50 p e s e t a s i d é n t i c o al q u e c o n s e r v a b a e n su p o d e r , c o n las características
q u e y a le h a b í a n a n u n c i a d o . E l p a p e l igual;
las tintas a b s o l u t a m e n t e iguales; el g r a b a d o i d é n t i c o ; las c o n t r a s e ñ a s exactas; t o d o ,
t o d o igual, incluso el n ú m e r o y la s e r i e .
A s o m b r a d o q u e d ó el i n c a u t o a n t e a q u e lla maravilla, y más c u a n d o le p i d i e r o n q u é
fuese al B a n c o a p r e g u n t a r si e r a b u e n o .
L o hizo, y le c o n t e s t a r o n afirmativamente.
S u alegría llegó al p a r o x i s m o , t a n t o q u e
c o m e t i ó u n a ligereza d e esas t a n frecuentes
e n los d e l i n c u e n t e s p o r listos y a s t u t o s q u e
sean. P o r ella infundió s o s p e c h a s a los e m p l e a d o s , q u e lo llamaron, y r e v i s a n d o el
billete e s c r u p u l o s a m e n t e , e n c o n t r a r o n q u e
e r a l e g í t i m o , p e r o q u e tenía la cifra 3 c o r r e s p o n d i e n t e a las u n i d a d e s c o n v e r t i d a e n
un 5 por una mano habilidosa.
D e t e n i d o p o r la policía, p u r g a h o y su
m a l d a d y su avaricia e n la cárcel, e n u n i ó n
d e los q u e i b a n a s e r sus c o n s o c i o s . E s t o s ,
5 o r t e n t a t i v a d e estafa y falsificación d e
3 i l l e t e s . A q u é l , p o r c ó m p l i c e , s e g ú n ua~
Real d e c r e t o m u y r e c i e n t e .
E n el M u s e o d e la E s c u e l a d e Policía E s p a ñ o l a , figuran h o y estos billetes c o n la r o tulación e i n d i c a c i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s
p a r a q u e sirvan d e o r n a t o y e l e m e n t o d e
estudio.
JOSÉ OSUNA
PINEDA
E n Marinaleda
El patriotismo de esta honrada villa se manifestó del modo más ostensible el dia 14 de Marzo
último en el acto de la entrega de la bandera que
cl digno Ayuntamiento, intérprete fiel del deseo
de sus administrados, ofreció a los guardias civiles del pue<¡to aquí establecido.
El acto fué presidido por las autoridades locales y la Corporación municipal, y a él se asociaron todos los vecinos de Marinaleda-y algunos de los pueblos próximos, que dc este modo
quisieron rendir tributo a la Patfla y dar realce a
la fiesta.
Esta dio principio con la bendición del glorioso
emblema por el ilustre Sr. Arcipreste D. Francisco Domínguez, oficiando de madrina la bellísima
y gentil señorita Carmen Toro Silva, que con voz
angelical y dirigiéndose al );fc de la fuerza, dije:
«Al entregaros esta bendita enseña dcla Patria
querida, lo hago en la seguridad dc que sabréis
sostenerla con honor y defenderla con gloria,
como es legendario en vuestra Institución».
El cabo Sr. Rueda recibió la bandera y contestó
con frases de efusivo reconocimiento a la alta
prueba de afecto que el homenaje a la Patria significaba para el Cuerpo dc la Guardia civil.
Terminada esta primordial ceremonia, y trasladados todos los concurrentes a la inmediación de
la Casa Cuartel, el pabellón rojo y gualdo fué
izado a los acordes de la Marcha Real y vitoreado
por la multitud a su alrededor congregada.
Entonces cl caballeroso Jefe de la línea, D. José
Rubias, pronunció un elocuente y oportunísimo
discurso, que arrancó aplausos y vivas a España,
al Rey, al Instituto y al pueblo de Marinaleda.
Seguidamente cl Sr. Arcipreste, D. Francisco
Domínguez, hizo uso dc la palabra para ensalzar
las glorias patrias, dedicando un recuerdo a los
esforzados españoles que desde los más antiguos
tiempos hasta el prescnlcconsagraronsu inteligencia, su valentía y su trabajo al progreso de nuestra civilización, protegidos por la cruz del Redentor y amparados bajo los pliegues de las banderas de los tercios de Flandes, de las carabelas de
Colón y del avión «Plus Ultra» del comandante
Franco, que todas son una misma y en ella se
simboliza el alma y los ideales de lodos los buenos hijos de raza hispana.
Nutridos aplausos resonaron al final dc la vibrante oración del Sr. Domínguez y los vivas a
España, al Rey, a la Guardia civil y a j a Iglesia
católica fueron digno remate de ella.
Galantemente invitadcs por el prestigioso alcalde D. Enrique Santander, los señores concejales, secretario, juez municipal, cura párroco, maestros nacionales y otras muchas personalidades
cuya larga lista no cabria en cl reducido espacio
que estas páginas pueden ccncedernos, pasemos
a la sala capitular, donde se sirvió un lunch d e
honor que dio motivo a nuevas manifestaciones^
de patrióticos sentimientos.
El cabo D. Francisco Rueda y los guardias primero D. Manuel Polanco y segundos D. Ángel
Viana, D. Ceferino González y D. Antonio López,,
que constituyen el destacamento, pequeño por su
dotación pero grande por el espiritu que le anima,,
guardarán imperecedera memoria dc la fausta
fecha en que la hidalguía y patriotismo de los
honrados hijos dc Marinaleda les proveyó der
bandera.
¡Viva Españal [Viva el Rey! ¡Viva Marinaleda?
EL
CORRESPONSAL.
E n Campillos (Málaga)
Hemos asistido al memorable acto de la entrega de la Casa Cucrtcl que mediante suscripción
popular esta noble villa construyó con destino aB
puesto 'de la Guardia civil en la misma establecido.
El nuevo edificio reúne todas las condicionesde capacidad, higiene, comodidad y defensa a p e tecibles; con sus patios ventilados, sus pabellones
independientes y dependencias generales, ofrece
agradable albergue donde los guardias civilespodrán reposar dc sus fatigas al retorno del penoso servicio dc su Instituto. También el Jefe dc la
línea cuenta con magnifica vivienda en la misma
casa.
El pueblo de Campillos no se contentó ccn satisfacer la necesidad material del alojamiento d e
la Benemérita; quiso más: quiso avalorar su obra
con acto dc sublime delicadeza, y éste había d e
consistir, dado el carácter del edificio y la condición militar de sus moradores, en la donación de
una bandera, que es el regalo más puro y cl m á s
ansiado por los que un dia juraron defenderla
hasta perder la vida.
Ese emblema que ondea en el frontispicio de la
Casa Cuartel dc Campillos, indicará al desvalido^
al necesitado de amparo y protección de la fuerza^
brazo secular de la Justicia, dcndc están les que
día y noche velan por las vidas y haciendas d e
sus conciudadanos.
La bendición del glorioso símbolo se celebró
con todas ceremonias de ritual. Fué su madrina
la bella y angelical señorita Catalina Palop Campos, que ungida del más puro fcrvcr patrióticoreligioso pronunció felires palabras de alabanza
a los preclaros esptñoles que llevaron triurfantes
la bandera hispana por todos los ámbitos del
viejo y nuevo mundo.
De sus preciosas manos recibió la gloriosa enseña el bizarro teniente coronel D. Isidro Torres,
quien con breves pero brillantes frases expresó la
gratitud del Cuerj-O que lepresentata, ante cl edi
B E V I S T A TÉCNICA D E LA G U A E D I A CIVIL
ficante y conmovedor espectáculo que: emocionaoos presenciábamos.
Breve también y muy sentido fué cl elocuente
uiscurso que seguidamente oimos del virtuoso
párroco Sr. Flores, y no mcncs persuasiva y honaa la patriótica oración del ilustre .^ircipreste don
ffamon García, que nos recordó los hechos más
salientes de la historia de España, cuyo último
episodio ha sido la proeza de nuestros aviadores
'Dihtares en su vuelo de uno a otro hemisferio.
El dignísimo alcalde D. Juan Gallego, dedicó a
ja Guardia civil frases de elogio y dijo que su laD o r , evidentemente morahzadora, es el punto de
apoyo de la seguridad de las personas, de la paz
social y de los derechos ciudadanos.
, ' I por último, el ilustrado Jefe de la Comandancia Sr. Torres, cuyas aptitudes literarias son
todos reconocidas y que ostentaba la representación del Excmo. Sr. General Director del Cuerpo, hizo gala de su portentosa cultura cantando
*as bellezas de Campillos y el romanticismo de
sus hidalgos hijos que en un rasgo de patriótica
generosidad dotaron al destacamento de esa bandera que ha de ser venerada y defendida hasta el
^^'•oismo por los que en sagrado depósito la rcLa fiesta terminó con un espléndido banquete,
9ue sirvió de motivo a nuevas manifestaciones de
luhilo patriótico, vítoreápdose a España, al Rey,
^'Instituto V a la honrada y noble villa de Campillos.
Nuestro aplauso más sincero y nuestra cordial
'ehcitación a las autoridades de Campillos, a su
Simpático y honrado vecindadrio y a las ilustres
personalidades que haciéndose eco del general
sentir rivahzarcn en elochcncia para expresar el
alcance y trascendencia del acto celebrado.
El teniente Sr. García Poveda y el alcalde señor
gallego, dentro de sus respectivas actuaciones,
Uieron los paladines de la obra que coronó la
^uena voluntad y el esfuerzo de todos. Campillos
"a dado un alto ejemplo digno de imitar.
UN
151
han hecho les más calurosos elogios del proceder
de dichos guardias. El juicio público, la versión
de personas que ninguna relación tienen con cl
Cuerpo, es el mejor testimonio del acto meritorio
que tanto honra a los Sres. Olalla y Herrera
como al Instituto a que pertenecen. Reciban ambos nuestra fervorosa felicitación.
También de Calamonte (Badajoz) se nos dice
que a la pericia y celo de los Sres. Parra Arce y
Sánchez Paredes, guardias de aquel puesto, se
debe la captura de dos cuatreros y rescate de varias caballerías que en la noche del 17 de Marzo
próximo pasado cayeron en poder de la fuerza
después de haber desplegado ésta su actividad y
las iniciativas más felices para apoderarss de
ellas y de los malhechores, que las habían escondido en lo más espeso de la maleza a orillas del
TÍO Guadiana. En Calamonte y su comarca se hacen grandes elogios de dichos guardias, a quienes
tenemos el gusto de felicitar por su pericia.
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Marzo de 1926.
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Lo fueron les prestados por les heroicos uaraias de la Comandancia de Caballería del U x^iTcrcío D. Juan Olalla Navarro y D. Dionisio Herrera
V.il. que hallándose en la noche del 2 de Febrero
U l t i m o en la estación de Torre-Cabrera y teniendo
^pticia del desbordamiento del río Guadajar, acudieron solícitos a prestar sus humanitarios auxilios a cuantas personas corrían el peligro de perder la vida, librando de una muerte segura a los
lloradores de varios cortijos. Del hecho ya habrá
lenido noticia la superieridad. Nosotros la hemos
i^ecibido de personas extrañas al Cuerpo, que nos
Cuartillas satinadas a 3, 5 y 7 p e s e t a s millar.
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Baja, 39.
MECHERAS Y
Entre los infinitos medios que el ingenio humano pone en juego para apoderarse de lo ajeno sin, la voluntad de su
dueño, existe uno muy curioso, que constituye la especialidad dc las mecheras,
nombre dado a las mujeres que se dedican al hurto de géneros en los establecimientos comerciales.
La mechera se auxilia de una compañera que distrae con su charla a los dependientes. Cuanta más actividad haya
en el local, cuanto más público demande
el servicio de la hueste horteril, más fácil es a la mechera la realización de sus
planes.
Pide piezas de seda, medias, guantes
y demás artículos de poco peso y volumen y mayor precio. Los examina, requiere la confronta con otros similares,
vuelve a pedir más; aparta unos, deja
otros, y marea al dependiente hasta consegir burlar en un instante de descuido
sus avizores ojos, y los objetos que sobre el mostrador se amontonaron en abigarrado conjunto, se deslizan suave y
sucesivamente hacia el suelo.
CLEPTÓMANAS
así no pasa de ser un incidente enojoso
que el comerciante no se decide a denunciar.
Esta clase de hurtos son practicados
con frecuencia por las gitanas, que se
llevan piezas enteras dc tela ocultas bajo
el delantal, el mantón y más comunmente bajo las faldas, y éstas no necesitan
ganchos en los tacones, pues con sus
pies descalzos agarran admirablemente
cuanto dejan caer y lo colocan rápidamente entre los muslos, donde lo sujetan
bien mientras andan, sin que se les caiga. Conocemos cl caso de una gitana que
en Oviedo penetró en un establecimiento y pidió boinas, obHgando a que se le
enseñaran gran variedad de ellas, pues
ninguna encontraba a su gusto, y en un
descuido del que la servía, dejó caer al
suelo tres de ellas, que con los dedos del
pie sujetó y colocó arriba, pero no contó con que el amo de la tienda había visto la maniobra reflejada en un espejo.
En otra ocasión se hallaba una gitana
«comprando» en una tienda de Sevilla y
en un descuido del dependiente desapareció con una pieza de tela, pero aquél
Mientras la mechera acciona con las se dio cuenta y empezó a gritar mientras
manos y sujeta la atencióii de su interlo- saltaba el mostrador, pero ella sin inmucutor, su pie derecho, bellamente calza- tarse y con la mayor serenidad al verse
do, y en cuyo tacón lleva un garfio casi ' descubierta, se paró al lado de una fainvisible, trajina con habilidad para re- rola, y al llamarla «ladrona», respondió i
coger del pavimento los géneros caídos «calla, esconfiao, que iba a verla a la ;
y elevarlos hasta la rodilla o el muslo iz- clariá».
quierdo, donde otros anzuelos o una bolEntre las «mecheras» hay una e s p e - '
sa de hule les dan acomodamiento. La
falda corta no se presta a la maniobra, cialidad, y a quienes la tienen, se ha
por eso la mechera no es partidaria de dado en llamar «cleptómanas», considerando que la manía del robo en ellas
la moda.
obedece a un estado anormal del cereA veces el auxiliar es una niña, que bro; pero hoy día está probado por las
previa y sabiamente aleccionada, recoge eminencias médicas que no existe tal eny oculta por sí misma cuanto la mechera fermedad, sino en casos clínicos muy
empuja y hace caer al suelo. El ardid— contados.
caso de ser descubierto—se excusa en la
Realmente la «cleptómana» no se oculinconsciencia de la criatura, que es re- ta para apoderarse de lo ajeno; lo toma
prendida y hasta maltratada por su s u - y se lo lleva con la mayor naturalidad
puesta madre o protectora. La cuestión del mundo.
EEVJSTA TÉCNICA DE LA GUAEDIA CIVIL.
La manía de quedarse con lo ajeno n o
•«s exclusiva de los delincuentes, pues
existe también entre las p e r s o n a s h o n o rables. ¿Quién n o tiene en su biblioteca
algún libro que le h a n prestado y n o se
^Presuró a devolver una' vez leído?
¿Quién no h a perdido p a r a siempre un
libro predilecto, prestado a u n amigo
respetable y formal? A este propósito
recordamos la siguiente anécdota:
. De visita, varios amigos, en c a s a de
Cierto aristócrata que poseía u n a maguítica bibüotcca, le r o g ó uno de los presentes que le permitiera llevarse, p a r a
t^crlo, uno de quellos Ubros, por el que
Sentía v e r d a d e r a curiosidad.
—No puede ser—le contestó el due, los libros p r e s t a d o s n o s e devuelven nunca.
—¿Es que desconfía V. de mí?
—No, por cierto—dijo el dueño—. E s
Que si los libros que se p r e s t a n volvier a n a s u s dueños, me quedaría y o sin
esta bibUoteca, de Ubros que n o h e de•^uelto . . . [Figiírese V. si estaré s e g u r o
'^e que n o se devuelven . . . !
Los g r a n d e s almacenes m o d e r n o s ,
'ionde todos los objetos están «expuestos» al púbhco, s o n víctimas frecuentes
^e mecheras y cleptómanas, pese a la
vigilancia constante de empleados y de-
153^
tectives. Mas pueden—según noticias de
origen americano—hacerse a b o r t a r los
planes de estos delincuentes de este m o do: E n cuanto se nota ia presencia en el
local de alguna p e r s o n a que infunda s o s pechas, se la sigue con descaro, s e v a
tras ella pisándola los talones.
Este procedimiento desconcierta al vigilado, que prontamente a b a n d o n a cl
establecimiento.
^ ^^^^^^
Capitán del Cuerpo
Gloria a nuestro fundador
(Con
motivo del a n i v e r s a r i o de la o r g a n i z a c i ó n definitiva
del Instituto (13 d e M a y o d e 1844)
Honremos la memoria de nuestro primer caudillo, que con su fe y constancia supo salvar cuantos obstáculos se oponían a la creación de la
Guardia civil, sembrando con su voluntad y ejemplo la semilla que más tarde había de convertirse
en una institución modelo, cuyos primeros frutos
fueron acabar con el bandolerismo que asolaba a
nuestra Patria, y que bien pronto por sus fines altruistas y humanitarios conquistó el merecido sobrenombre de «Benemérita».
Honremos la memoria de nuestro fundador Duque de Ahumada, haciéndonos dignos por nuestros actos de seguir siendo los continuadores de
aquellos que nos señalaron con su ejemplo el sendero del deber.
MIGUEL SÁNCHEZ CORONADO
Guardia s e g u n d o
Sastrería militar y paisano
ESPECIALIDAD EN UNIFORMES PARA GUARDIA CIVIL
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N o r b e r t o G a r c í a de la V e g a
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confección
CALLE MAYOR, 86 D U P L I C A D O . — M A D R I D
La «Gaceta» del día 14 de Abril último número 104, publicó una convocatoria para ingreso en
el Cuerpo de Seguridad que se cerrará el mí=mo
día del mes actual. Todos los aspirantes que aprueben en el examen a que han de ser sometidos,
tendrán plaza de aspirantes sin sueldo si por la
calificación obtenida no les correspondiera ingresar, desde luego, como guardias.
Véase la disposición de reierencia que puede
ser útil para cualquier individuo hcenciado o que
pretenda licenciarse del Cuerpo.
Imírucciohes para el concurso de aspirantes sin
sueldo de guardias segundos del Cuerpo de
Seguridad, autorizado por Real decreto de 7
del actual (Gaceta núm. 98).
1.^ Podrán solicitar ser incluidos en la lista de
concursantes los licenciados del Ejército y de la
Armada, de los Institutos de la Guardia civil y d c
Carabineros y de Mozos de Escuadra de Cataluña.
i." Las solicitudes, en pliego de la clasc 12.^ las
presentarán:
a) En la Sección Central del Cuerpo de Seguridad dc la Dirc:cicn general, los rcsilcntes en
esta Corte.
b) En las oficinas dc les Jefes del Cuerpo de
Seguridad, en las capitales dc provincia y localidades en que exista dicho Cuerpo.
c) En las Jefaturas de los puestos de la Guardia civil en los restantes sitios.
3.^ Los Jefes citados en los apartados b) y c) de
la instrucción anterior cursarán directamente las
solicitudes que se les presenten al Director general de Seguridad.
4.^ La edad mínima para poder aspirar y figurar en el concurso será la de veintitrés anos y la
de treinta y seis la máxima, el día que termine el
plazo para la presentación de instancias.
5." La cstamra mínima scrá'la dc 1,670 metros.
6.^ Las solicitudes se presentarán escritas dc
puño y letra de los interesados, y en ellas se hará
constar cl nombre, apellido'?, día, mes y ano de
nacimiento, estado civil, estatura, residencia, domiciho y Cuerpos en que ha servidO;
7." No tienen derecho a sohcítar la admisión ^
en cl concurse:
i
a) Los que se encuentren prestando servicio'
en filas.
b) Los que hubieren servido menos dc seis
meses.
c) Los excedentes de cupo con o sin instrucción militar, a no ser que hayan servido más de
seis meses.
d) Los que hubiesen sufrido correctivos por
faltas de cmbrjajgue? o dc disciplina.
e) Los que tengan notas desfavorables en sus
licencias absolutas o. filiaciones.
f) Los que tuvieren antecedentes penales.
g) Los expulsados del Cuerpo dc Seguridad,
de la Guardia civil y Carabineros.
8.^ Los que reúnan las condiciones exigidas
acompañarán a la solicitud:
a) Copia certificada por un Comisario dc Guerra dc las licci.cias absoluta'^, los que se encuentren én esta situación, y copia de la filiación expedida por los Jefes de las unidades a que pertenezcan, los que no hayan pasado a ella.
b) Ce.'tificado de antecedentes penales, expedido por el Registro Central de Penados de la Dirección general dc Prisiones, reintegrado con póliza dc la clase 7."
c) Certificado de nacimiento expedido por el
Registro civil.
d) Certificado de buena conducta moral y pública, reintegrado con póliza de la clase 9.°, expedido por los J e f k S dc Vigilancia del distrito en las
localidades donde haya personal de este Cuerpo,
V en las restantes por los Jefes dc los puestos de
a Guardia civil.
9.^ El plazo de presentación de solicitudes terminará a los treinta días de la inserción dc estas
instrucciones en la «Gaceta de Madrid».
10. No se cursarán las solicitudes que carezcan de los documentos especificados en la instrucción 8.^, ni los dc aquellos que no reúnan cualquiera de las condiciones dispuestas en las instrucciones 1.^, 4.^ 5.^ y 7.^ Tampoco se cursarán
las que se presenten con documentos que no estén
reintegrados debidamente, incluso el impuesto
provincial.
11. Los sohcitantcs que reúnan condiciones
para ser guardias segundos del Cuerpo de Seguridad, se someterán a un examen de lectura manuscrita e impresa, dc escritura al dictado, adición, sustracción, multiplicación y división de números enteros, rudimentos del sistema métrico
decimal y ligeros conocimientos de las obligaciones del soldado, consignadas en las Ordenanzas
inilitares.
12. El Tribunal que examinará a los aspirantes admitidos lo compondrán un Jefe, dos Capitanes y un Teniente del Cuerpo de Seguridad con
destino en esta Corte, actuando el último como
Vocal Secretario, los que oportunamente serán
nombrados por cl Director general de Seguridad.
13. Por la Sección central del Cuerpo de Seguridad se formalizará cuatriplícada relación nominal dc los aspirantes admitidos al concurso, las
que serán enviadas al Jefe Presidente del Tribunal
examinador, especificando la hora y cl día en que
deberán presentarse a examen los admitidos, los
que serán avisados oportunamente por dicha Sec-
BEVISTA TÉCNICA D E
LA GUAEDIA
Clon de modo que la estancia en esta Corte dc
los llamados no exceda dc dos días.
~ - El mismo día del examen y antes dc éste,
«1 lenier te Vocal Secretario presenciará la talla
de cada uno de los citados a examen, y los que
J_?sultasen tener la estatura exigida serán reconoD V
seguido por dos Médicos oficiales de
pl
"^^^ gubernativa, designados al efecto por
ei Uirector general de Seguridad, los que certificaran bajo su más estrecha responsabilidad que
^ 1 reconocido no padece enfermedad ni tiene delecto físico alguno para prestar el servicio peculiar del Cuerpo de Seguridad.
1^5. No habrá más calificación que la de aprobado o reprobado, y cl Tribunal examinador forpiahzará un acta por cada examinado. Igualmente serán individuales los certificados de talla y
del leconocimiento médico.
ló. Con los aprobados en el examen se formalizarán listas con las preferencias siguientes:
1-^ Sargentos y cabos que hayan servido en el
íiiercito de África,
2.^ Individuos que hayan servido en el Instituto de la Guardia civil.
^ 3.= Soldados que hayan servido en el Ejército
de África.
4." Sargentos y cabos que no hayan servido
en África.
5." Soldados que no hayan servido en África y
posean algún título o certificado de estudios.
ó.^ Los restantes aprobados.
17. Dentro de cada grupo de los consignados
anteriormente, los aspirantes aprobados tomarán
númeio por el orden siguiente:
i
1.° Los que posean la Cruz dc San Fernando
o la Medalla Militar.
2.° Los heridos en campeña.
3.° Los que posean mayor número dc cruces
uel Mérito Militar, re jas o blancas, por este orden.,
CIVIL
155
4.° Los que posean la Cruz dc Beneficencis.
5.° Los más antiguos en los respectivos e m pieos.
6." Los dc mayor edad.
^
7° Les restantes.
8.° Los hijos de individuos que sirvan o hayaU'
servido en cl Cuerpo de Seguridad figurarán los
primeros, dentro dc las preferencias antes consignadas.
18. Se admitirán por cl orden dc preferencia
dispuesto en la instrucción 16 cl número dc aspirantes aprobados que sea necesario para cubrir
las vacantes dc guardias segundos que existan en
el día que termine el concurso y la dc aspirantes.
sin sueldo que resulten aprobados.
19. Las vacantes de guardias segundos se cubrirán por cl orden de preferencia que determina
la instrucción 16. Se exceptúa el caso de existir
vacantes en esta Corte, en el que se nombrará a
los que alcancen o excedan dc la estatura
de 1,700 metros, sin tener en cuenta otras circunstancias que las del orden dentro de cada grupo,,
según dispone la instrucción 17.
20. Los eliminados por cualquier motivo n o
tendrán derecho a icclamación alguna.
/
21. Serán dc cuenta de los llamados al concurso los gastos de toda clase por la estancia en esta
Corte y transporte de ida y vuelta.
22. Por derechos de reconocimiento médico
abonarán los que se presenten al concurso la cantidad de 2,50 pesetas, c igual cantidad por derechos de examen.
23. Los aspirantes no aprobados y los que no
hubieren sido admitidos al concurso podrán recoger sus documentos en el plazo dc dos meses,
transcurrido cl cual se procederá a la destrucción
dc los no reclamados.
Madrid, 12 de Abril de 1926.—El Director general, Pedro Bazán.
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Madrid
PRlIDBNCH*
DE INTERÉS
Entrada de ganado.—TVo constituye falta el
hecho de entrar un pastor con sus ganados,
sin causar daños, en propiedad particular
que carece de signos exteriores prohibitivos
de la entrada.
(Sentencia del Tribunal Supremo de 1.° de Diciembre de 1924)
Hechos.—Denunciado L. B. y otros por haber
entrado con el ganado que custodia en finca de
Don T. D. D., pasíoreando en ella, y celebrado
juicio verbal de faltas, cl Juzgado municipal dictó
providencia, señalando el dia de la vista y nombrando dos peritos para que reconocieran, los
que, después de verificarlo, manifestaron ante el
Tribunal que no encontraban en la misma daño
alguno.
Comparecidas las partes a la vista del juicio,
preguntado al denunciado quiénes eran los dueños del ganado que custodiaba, y como se hallaran presentes, se les manifestó por cl señor Juez
que desde aquella fecha se tuvieran como parte
en el juicio.
Concedida la palabra al denunciante, se ratificó en su denuncia, manifestando además que fenía manifiesta la prohibición de entrar ganados
en sus fincas, por virtud de un edicto expuesto al
público y autorizado por el Alcalde, presentando
al efecto testigos que corroboran lo dicho, y pidiendo sean castigados los denunciados con arreglo a los artículos 612 y 613 del Código penal.
Se contestó por los denunciados que el pastor
ignora si penetró o no con el ganado en la finca,
que si lo hizo fué por no saber estuviese acotada,
que desde tiempo inmemorial se venían aprovechando con todos los ganados las fincas no cercadas del término municipal, sin excepción alguna, fueran de quien fuesen, por haberlo convenido
así todos los vecinos por propia conveniencia, y
•que para que las fincas se considerasen cerradas,
era preciso hacerlo público y con signos visibles,
presentando pruebas de testigos que justificaron
lo expuesto. No obstante, fueron condenados por
este Tribunal.
Apelación en 1.^ Instancia.—Apelada que fué
esta sentencia, el Juzgado de instrucción revocó
la del inferior y absolvió libremente a los denunciados, declarando de oficio las costas de ambas
parles, fundándose en que si bien el Código civil
considera como de servidumbre voluntaria las
comunidades de pastos en terrenos particulares
que pueden establecerse por concesión délos propietarios por medio de contrato, subsisten, según
preceptúa el artículo 602 del citado Código, pudiendo librarse de tal servidumbre los propietarios que cerquen con tapia o seto sus propiedades, y aunque los denunciantes se separaron del
convenio particular que existía en el pueblo entre
todos los vecinos de aprovechamiento de los pastos de sus tierras y lo habían hecho público, también es cierto que no pusieron en sus propiedades
signo alguno de la prohibición de entrar los ganados y que el pastor penetró con los de su custodia desconociendo tal prohibición, sin causar
daño y sin tener intención de cometer una falta.
Fundamento de la apelación.—Interpuesto recurso de casación a nombre del denunciante, se
citan como infringidos:
1.° El artículo 1.° del Código penal, que se
considera erróneamente aplicado con la absolución de los denunciados, al reconocer que cl pastor no tuvo intención de cometer una alta, pues
habiéndose probado que entró en la finca por no
existir signos exteriores de la prohibición, basta
esto para que exista la falta, toda vez que la intención y voluntariedad se halla probada, pues en
ambas sentencias se reconoce la prohibición ex)rcsa de penetrar los ganados en a finca, que se
lizo pública medíante edictos fijados en la Alcaldía.
2° Inaplicación del articulo 609 del Código
penal, que castiga la entrada en propiedad ajena^^
REVISTA
TÉCNICA D E
LA
GÜAEDIA
lio teniendo derecho a ello o permiso del dueño,
a lo que no tenían, legal ni consentido, derecho
alguno, pues la prohibición quedó claramente expresa en los citadas edictos.
Sentencia del Supremo.—Este Alto Tribunal, en
su sentencia declara no haber lugar al recurso ce
casación interpuesto por el denunciante, porque
consignándose en los considerandos de la sentencia como hecho fundamental del fallo, que el
pastor que entró con sus ganados, sin causar
uaño en las propiedades del denunciante, no tuvo
intención de cometer una falta, y denuncia por
falta de signos exteriores la prohibición de la entrada de ganados; contradice la apreciación juridica que hizo el Tribunal, al sustituirla por hechos
distintos a los que sirvieron de fundamento a la
sentencia.
CIVIL
157
Artículos que se citan
Del Código civil.—Art.
602. S i e n t r e l o s v e c i n o s de u n o c
m á s p u e b l o s e x i s t i e s e c o m u n i d a d de p a s t o s , el p r o p i e t a r i o q u e
c e r r a r e c o n t a p i a o s e t o u n a finca, l a h a r á l i b r e d e l a c o m u nidad. Q u e d a r á n , sin e m b a r g o , subsistentes las demás servid u m b r e s q u e s o b r e la m i s m a e s t u v i e s e n e s t a b l e c i d a s .
E l p r o p i e t a r i o que- c e r r a s e su finca, c o n s e r v a r á s u d c r e c h o a l a - c o m u n i d a d d e p a s t o s en l a s o t r a s f i n c a s n o c e r c a d a s .
Del Código p e n a / . — A r t . 609. P o r el s ó l o h e c h o d e e n t r a r e n .
h e r e d a d m u r a d a y c e r c a d a sin p e r m i s o del d u e ñ o , i n c u r r i r á n en la m u l t a d e t r e s p e s e t a s .
.'\rt. 612. S i l o s g a n a d o s se i n t r o d u j e r e n d e p r e p ó s i t o . ,
a d e m á s de p a g a r l a s m u l t a s e x p r e s a d a s , sufrirán los d u e ñ o s o
e n c a r g a d o s de s u c u s t o d i a d e u n o a t r e i n t a d i a s d e a r r e s t a
m e n o r , s i n o les c o r r e s p o n d i e r e m a y o r p e n a c o m o r e o s d e h u r to o d a ñ o .
A r t . 613. E l d u e ñ o d e g a n a d o s q u e e n t r a r e n en h e r e d a d
a j e n a sin c a u s a r d a ñ o , n o t e n i e n d o d e r e c h o o p e r m i s o p a r a
e l l o , s e r á c a s t i g a d o c o n l a m u l t a d e 5 a 35 p e s e t a s ,
ROT-SAP
Cartera de identidad de semovientes
Para atacar el mal que significan los robos de ciales que presentara la caballería, constituiriait
caballerías, sos de indisculible valor las medidas
un conjunto de elementos de gran valor identifiencaminadas a asegurar la idenlificación de las cativo. En varias hojas sucesivas, que formarían
mismas, pues si llegásemos a conseguir que todo
parte integrante de la cartera, el comandante de
semoviente f u e r a preidentificado oficialmente, puesto autorizaría los cambios de propiedad del
proveyendo al dueño de una cartera o tarjeta semoviente, y en todo momento las anotaciones
acreditativa de su propiedad, fácil seria conocer
del documento de identificación, convendrían exaela procedencia de los animales conducidos por tamente con los del Registro.
personas sospechosas, y, por consiguiente, el deliEl reglamento que se ciclara habría de ser conto de hurto o robo que su ilegitima posesión suciso y categórico y formaría también parle de la
pusiere.
cartera para asegurar su observancia. Todo conSobre este tema de excepcional interés para el
ductor de caballerías fuera del término municipal
labrador honrado de las comarcas andaluzas y
de su residencia habitual habria de llevar consigo
extremeñas, que son las más castigadas por el las carteras de idenlificación. La Suardía civil las
azote que nos ocup3,_han escrito brillantes y eruexigiría con la cédula personal del conductor,
ditos articulos los señores Alférez D. D. Garcia,' y la falta de presentación de estos documentos,
cabos A. Alba, }. Gómez, F. Arias y guardia
llevaría consigo el arresto preventivo hasta aclaA. Barbero. A todos he leido con admiración. rar la procedencia de los anima'es.
Pues en sus escritos demostraron conocimientos,
¿Sería posible con estas medidas cl tráfico de
lúe son la mejor prueba de sus aptitudes envidiacaballerías robadas o hurtadas? De nigún modo.
bles, y emulándolos en el estudio del problema,
El que se apoderase de semovientes ajenos n o
quiere el que suscribe exponer su modesta opipodrfe
caminar con ellos por sitio alguno. La
nión, desde luego de acuerdo en líneas geneíales
Guardia civil lo detendría, y no justificando la lecoa'la vertida por aquellos cultos y respetables
gal procedencia de aquéllos, caería envuelto en
superiores y compañeros.
un proceso criminal.
Vfed ahora mi parecer: En el primer mes de vida
La venta o cambio para burlar a la Justicia re?e una caballería su dueño quedaría obligado a
sultaría imposible, pues la Guardia civil interveninscribirla en cl Registro de propiedad de semotora de toda transación, lejos de autorizar la opevientes, que habría de llevar el comandante del ración, arrestaría al tratante, poniéndolo a dispoPuesto'de la demarcadón respectiva, sacando tes- sición de los Tribunales con las caballerías apreHsioaio del asiento en una especie de cartera de
hendidas.
I d e n t i d a d , comprensiva de todos lo* antecedentes
¿Existe alguna otra mejor fórmula? La que cree
yj'eseña del animal y del propietario. Todos los más eficaz y viable cl que suscribe es la expuesta
anos o cada dos sería necesario rectificar la rese- pero otros compañeros pueden tener la suya y
ca, comsignando' las alteraciones que en la capa y
quizás más atinada.
T^gano del animal se observasen, a fin de que la
M. P. V
.^entiíicaciónrfuesc siempre posible. El hierro, los
C a b o del Instituto
«nares y las particularidades naturales o artifiTerucl-1926.
OOOOOOOOOOflOOOOOOOOOOOOQOOOOOOOOOOOOOOCOO
OOaoOOOO<)00000«OOOM*00000000
NUESTRO NÚMERO ANTERIOR
,000000000000000000000000000000000000000000.
lOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Las ciento "einiidós páginas de la Revista de
Abril próximo pasado, se dedicaron a recopilar
la fragosa legislación vigente sobre circulación,
venta y uso de armas. El estudio, comprensión y
observancia de la multitud de disposiciones que
rigen tan ardua materia, reclamaba de nosotros
el trabajo que ofrecimos a nuestros caros lectores.
El Teniente coronel Sr. Serrano de la Fuente,
nos cedió a dicho objeto el original de su obra
•«Legislación de Armas» y el Capitán Sr. España
Canto, los dibujos de las marcas de prueba reglamentarias que ilustran aquel texto.
El éxito enorme que la R E V I S T A T É C N I C A ha
logrado con tan interesantes trabajos, débese,
pues, al concurso de los señores citados, cuya
competencia profesional harto demostrada estaba ya en infinidad de articulos periodísticos, folletos y obras de legislación y cultura general que
desde antigua fecha vienen publicando.
Reciban ambos la expresión sincera de nuestro
reconocimiento.
El número presente, a u n q u e s ó l o c o n s t a
de 32 páginas (desde el próximo llevará 48) recobra la peculiar es'ructura de la R E V I S T A T É C N I C A ,
con sus secciones doctrinal, legislativa, cuestiones
prácticas del servicio, tribuna libre, consultorio etc., en que varios jefes, oficiales, clases e individuos del Cuerpo y algunos retirados y profesionales de otros ramos, cultivan las variadas enseñanzas que puedan ser provechosas al personal
del Instituto.
Vasto es nuestro campo, y si durante los diecisiete años de vida que esta publicación cuenta no
decayó un instante el interés del lector, en cl porvenir será más difícil que decaiga, porque la continuidad de toda obra humana lleva consigo cl
perfeccionamiento, y a la nuestra hemos de seguir
dedicando los mayores esfuerzos.
El folleto suplementario del presente mes, servirá para que las clases y guardias conozcan el
derecho que les asiste a solicitar destino público—o sea «destino civil, por Guerra»-que antes
así se llamaban los adjudicados á los sargentos
en activo y a los licenciados absolutos de todas
las clases de tropa del Ejército.
Ahora no son sólo los licenciados absolutos
quienes pueden optar a dichos destinos, sino también los licenciados de filas, desde el momento
que pasan a «segunda situación de servicio activo» o cumplen un enganche o reenganche en él,
si tienen veinticinco anos de edad, han prestado
cinco meses de servicio en filas, observan buena
conducta y poseen la instrucción que requiera la
categoría del que pretendan desempeñar.
También los retirados con haber pasivo pueden
solicitar destino público, pero no hin de exceder
de cuarenta y seis años de edad. El sueldo que
perciban en el destino es incompatible con la pensión de retirado, sí bien al cesar en aquél recuperan el haber pasivo.
Las ventajas que el nuevo Decrete-ley de Destinos públicos ofrece a los guardias civiles, son, por
consiguiente, muy escasas. Otra cosa sería sí en
vez de los cuarenta y seis años que se señalan
como límite de edad de los solicitantes, se hubiesen fijado los cincuenta y uno o cincuenta y dos,
pues entonces la mayoría de ruestrcs veteranos,
probarían fortuna a ver si lograban un buen destino que mereciera la pena de renunciar provisionalmente al haber pasivo; pero en la forma que
está redactada la Ley, no queda al guardia civil,
que apure su vida militar, opción ventajosa a tales destinos. Para lograrles tendria que pedir el
retiro antes de cumplir los cuarenta y seis años,
lo que equivale a perder los beneficios de la Ley
de 31 de Diciembre de 1921, o de los tantos por
ciento, toda vez que el haber pasivo de los retirados voluntarios se regula por la antigua de 29 de
Diciembre de 1910. (4"56'25 pts. al año si se cuentan veinte dc servicio y 49275 si sé reúnen treinta).
Se nos objetará que siendo incompatible el haber pasivo con el sueldo del destino, poco importa que aquel sea grande o pequeño. Es verdad;
pero no hay que olvidar que llega una edad en
que bien los reglamentos, bien los achaques propios de la vejez, obligan a cesar en el destino, y
entonces el interesado vuelve a quedar atenido al
haber pasivo que se le concedió al retirarse del
servicio militar, razón por la que no conviene dejar las filas antes de asegurar el derecho a una
pensión que garantice al interesado su ulterior
subsistencia.
Los inutilizados en campana o en actos del servicio pueden obtener con ciertas preferencias los
destinos en cuestión; pero como quiera que el Real
decreto de 0 de Febrero del corriente año («Diario
Oficial» núm. 31), delque pronto hemos de ocuparnos con todo detalle, les otorga el sueldo de activo entero, no es de creer que a inutilizado alguno
se le ocurra la absurda idea de solicitar destinos
semejantes cuya ccnceiión llevaría aparejada la
perdí la de aquel sueldo, difícil de compensar con
la remuneración asignada al cargo civil que
ejerciera.
El folleto de Destinos púbhcos a que nos venimos refiriendo, será, sin embargo, útil, porque sabido es que los guardias son muchas veces consultados por los vecinos de los pueblos donde
prestan sus servicios, sobre asuntos de carácter
militar y demás que intei-esan a los reservista o
licenciados, y podrán con él ilustrarles acerca de
sus derechos.
En próximos meses nos ocuparemos de servicios y cuestiones de importancia, que todavía no
han sido tratadas en libro o periódico profesional
alguno. Como siempre, dejamos que el lector iios
juzgue y omitiendo autobombos y vanos ofrecimientos, repetimos el adagio: «Obras son amores
y no buenas razones».
Plan de estudios para los hijos de veterano aspirantes
a ingreso en el Cuerpo
3.° Tanto los Jefes de Comandancia al participarme que algún individuo desea ser examinado
del plan de estudios de Guardias Jóvenes, como
los interesados que, según el caso, me dirijan instancias en este sentido, deberán con toda claridad
Sección 1."—Negociado 2.°
hacer constar el punto de su residencia, calle y
2K~I'^° continuación a mi Circular núm. 4 de número de la casa en que habitan o Cuerpo en que
•P de Febrero del año actual, y con el fin de dar sirven, todo ello con el fin de fac litar las cita^glas para cumphmentar y en parte modificar ciones a que se refiere la regla anterior.
uanto se previene en su regla tercera, he tenido
4.° Para que lleguen a conocimiento de todos
for conveniente disponer:
las materias que forman el plan de-estudios del
. Los exámenes de aquellos individuos que Colegio de Guardias Jóvenes, a continuación se
«uniendo las condiciones que en la Circular publica el mismo.
Madrid 30 de Marzo de 1926.—De orden dc
j?5"<^ÍTOada se detallan deseen demostrar su suiciencia en el plan de estudios de Guardias óve- S. E.: cl General Secretario, ¡uliá.
leoi *^""^''án, hasta nueva orden, Ijigar en e Coefp ? Infanta María Teresa, constituyéndose al
ecto un Tribunal formado por un Teniente coroPlan de estudios del Colegio
un Capitán y un Teniente, de los destinados
"Duque de Ahumada"
n esta Corte, ejerciendo el primero las funciones
i^residenle y el último las de Secretario del
°i.ismo; habiendo correspondido por ahora formar
Instrucción primaria
Ktio Tribunal al Teniente coronel D. Ignacio ReExisten tres grados: I N I C I A L , M E D I O y dc A M dpí^o ^°^ríguez Báez, Jefe de los Talleres-Escuela
^ei Cuerpo, Capitán D. Fernando Marti Alvaro, P L I A C I Ó N . El primero se exige a los alumnos de
Y, '5 Comandoncia del Sur, y Teniente D. José nuevo ingreso, que por su poca cultura tengan
^'oriso Nart, del primer Tercio de Caballeria. que empezar sus estudios en este Colegio por los
r^te Tribunal, por cada individuo que examine, conocimientos más rudimentarios. Y el último, o
ofnializará la oportuna acta en que se hará cons- sea cl ae ampliación, lo estudian aquellos alumar el resultado obtenido por el aspirante, sin que nos que desean ser distinguidos y, por último, pa8uren en ella otras calificaciones que las de sar a la Escuela de Cabos, siempre que por su
^probado o desaprobado en cada una de las ma- aplicación y conducta se hagan acreedores a tal
'enci^ que integran el plan de estudios de refe- gracia.
A los que no aspiren a estos beneficios se les
2.° Los individuos que aún no figuren como exige grado M E D I O .
El grado M E D I O comprende las asignaturas si^pirantes y deseen ser examinados de aquel plan
estudios, así lo harán constar en la solicitud guientes (y se exige a los aspirantes a ingreso en
ingreso que me dirijan, y los Jefes de Coman- el Cuerpo):
ancia que tramiten sus expedientes, al remitirme
Religión.—Catecismo.—Creación del mundo.—
c a ^ " ° Í 3 s de antecedentes oportunas, en oficio seDel hombre.—Unidad del género humano.—Prien 1 ' '"^ darán cuenta de esta circunstancia, y meros hijos de Adán.—Diluvio Universal.—La
0 1 los que se reúnan dentro de cada mes y antes torre de Babel.—Vocación de Abraham.-Su alianc r r f ' ^ f - ^ ^ 25, se formalizará la oportuna relación,
za con cl Señor.—Isaac—Esau y Jacob.—Histocl r 1 ^""^^ a citárseles para que se presenten en ria de José y su gobierno en Egipto.—Moisés.—
1 V-olegio mencionado antes del dia 6 del mes si- Promulgación de la Ley.—El pueblo de Dios has«uiente, debiendo tener lugar cl examen inmcdia- ta la venida de Jesucristo.—Vida privada y públiamente a su presentación, con el fin de originar ca de Jesucristo.—Fundación de la Iglesia.
}g "^^nor gasto posible a los interesados y que
Urbanidad.-Deberes para con los padres, su? actas del resultado obtenido se encuentren en periores y semejantes.—Tratamientos.— Manera
hi
"^^^ S
mismo mes. Los aspirantes de conducirse en la Escuela.—Visitas, en la mesa,
cala
Cuerpo, actualmententc anotados en cs- en los juegos y diversiones públicas.—Aseo, lim, 'a> podían solicitar de mi autoridad, por medio pieza c higiene necesarias al niño (a esta materia
cesiu^*^"
^^^^^ examen, pero los que en lo su- se le dará carácter eminentemente práctico).
Gramática.-División de la Gramática.—Ana'Citen ingreso
los
? SCiícitcn
inarpsn no
nn podrán
nnrtrán acogerse
?irnopr.<5a
P.a
Jns.
logía.—Partes de la oración.—Estudio del artícuhjcefi^'"^ de esta disposición, salvo en caso de
solirif j ^ / ^ constar en su primera instancia en lo.—Sus clases.—Nombre sustantivo.—División
del mismo. — Adjetivo: sus clases.—Pronombre:
'^'tud de Dcrtcnecer al Instituto.
^""que ya la haya publicado el «Boletín OfiV-iai» reproducimos en estas páginas la interesan^2 y siguiente Circular.-
160
R E V I S T A TÉCNICA D E L A G U A R D I A
clases de pronombres.—Verbo: División. Conjugación de los auxiliares habery ser.—Ídem délos
tres modelos de la conjugación regular.—ídem de
algún verbo irregular de uso más frecuente.—
Accidentes de las partes variables de la oración—
Principales conjugaciones e interjecciones.-Escritura con letra muy legible con aplicación al debido empleo de las letras de uso dudoso.—Lectura en prosa.—ídem en vejso de obras morales y
patrióticas de autores clásicos.
Geografía.-Península Ibérica. —Estado que
comprende.—Aspecto general de la Península.—
Mares que la bañan.—Islas.—Fronteras de Francia y Portugal.—ídem fronteras marítimas.—Sistemas orográficos e hidrográficos de España.—
Extensión y población absolutay relativa.—Raza,
lengua, religión y gobierno.—Poderes del Estado.—División geográfica e histórica de España.—
Ciudades importantes de España.—Vías de comunicación.—Regiones más productivas e industriales de España.—División judicial, eclesiástica,
mihtar y universitaria de España.—Colonias y
Protectorado.—Continentes y partes del mundo.—Prinsipales estados y capitales más importantes del globo, especialmente de America y Europa.
Historia de España.—Primeros pobladores.—
Invasión fenicia, griega, cartaginesa y árabe.—
Reconquista.-Reinos de León, Aragón, Cataluña
y Castilla.—Unidad nacional.—Reyes Católicos.Dinastía austríaca y borbónica.—Sagunto.—Numancia.—Dominación árabe.—Covadonga.—Fernando III el Santo.—Alfonso X el Sabio.—Conquista de Granada.—Descubrimiento de Amé'ica.—Carlos I y Felipe 11.—Felipe V, Carlos III y
Fernando VIL—Guerras de la Independencio.Restauración borbónica. —Reinado de Alfonso XIII.
Aritmética. —Cantidad. — Unidad. —Números:
sus clases.—Numeración.—Sistemas.-Sistema decimal.—Teoría y fundamento de la numeración.Escritura y lección de cantidades.—Numeración romana y reglas para su empleo.—Operaciones aritméticas.—Sumar: sus datos, resultado.—Tabla y prueba de la suma.—Usos.—Resta.—Dates.—Difeientea casos de la resta, prueba
de esta operación y de su uso.—Usos.—Artificios de esta operación.-Prueba.—Usos.—Suma,
resta y multiplicación de decimales.—Multiplicación y división de números enteros o decimales
por la unidad seguida de ceros.-Reglas de la divjsíbíHdad por cl 2, 3, 4, 5, 9 y por la unidad seguida de ceros.—Sistema mcirico.-Unidades principales.—Números concretos.-OperacioHes con
estos números.—Reducción de unidades del sistema métrico decimal.—De superior a inferior, o
viceversa.—Relación de las unidades del sistema
métrico.—Problemas sobre las euaír© operaciones fiu«dam«iíales y sistema métrico.
OeonietrÍB.—Linea.—Sus clases y posiciones
en el espacio,—ídem con relación a otras linea*.Ángulos y sus clases.—Circunferencia y sus líneas.—Círculo.—Diversas posiciones de dos cir- \
cunfecenciae.—Medición de ángulos, triángulos y j
CIVIL
sus clases.—Polígonos en general.-Áreas de lospolígonos regulares.-Trazar líneas como e ercicíos y problemas de Geometría.—Trazado del desarrollo de los cuerpos geométricos y su construcción, como fejercicío de trabajos manuales.—Ejecutar algún trabajo de plegado y-tejido en papeles.
C u r s o s militares
Primer curso.
Obligaciones del soldado y cabo.—Moral social y militar.—Honores, tratamientos, saludos Y
divisas del Ejército, Armada y principales de laS'
Ordenes civil y eclesiástico.—Servicio de guarnición interior de los Cuerpos.—Constitución.—Nociones de Derecho administrativo.—Extracto del
Código de Justicia Militar.—Nociones de procedimientos: (del secretario, deberes del mismo, notificaciones, citaciones y emplazamientos).--Nociones
de higiene.—Conocimiento de las regiones externas del cuerpo humano.—Diversas posiciones en
que puede encentrarse un cadáver y su denominación.—Indicios que pueden servir para cerciorarse de si una persona está o no muerta.—Fusil
Mauser y pistola Star.—Nociones de teoría del
tiro.—Táctica del recluta con armas y sin ellas.—
Redacción de documentos de carácter militar.—
Lecturas de libros que tengan tendencia a ensalzar la Patria española y cantarsus grandezas.
Clases prácticas del c u r s o
Instrucción de recluta. Sección y Compañía.—
Ejercicios de puntería y práctica ordenada de tiro
al blanco,—Gimnasia sueca.—Prácticas del servicio.—Limpieza práctica del armamento.—ídem
del correaje y vestuario.
Segundo curso.
Cartilla del Cuerpo.—Reglamento civil y militar del mismo.—Reglamento de Guardería rural
y forestal.-Ley de enjuiciamiento criminal.—Leyes de caza, pesca y aguas.—Ley de orden público.—Partes, denuncias y atestados (estudio teórico y práctico).—Legislación penal de montes.—
ídem sobre armas.—Reglamentos de carreteras,
carruajes y automóviles.—Ley de Policía de ferrocarriles y Reglamentos para su ejecución, en la
parte que se relaciona con el Cuerpo.—Dactilascopia mullí y monodactilar.—Rasgos morfológicos.—Revelación y confrontación de huellas (manos y pies).—Algunos conocimientos y transformaciones en la persona y vestidos.
Clases prácticas del s e g u n d o c u r s o
•Socorros de urgencia.—Algunas reglas para
ordenar los servicios humanitarios.—Conducción
de dehncuenfes y elementos con que cometen los
RESISTA TÉCNICA D E LA GÜAEDIA CIVIL
delitos.—Prácticas del servicio en el Inslitulo.—
Manejo del teléfono.
161
nes del soldado de Caballeria.—Lesiones y enfe:^
medades más comunes.—Conocimientos del casco y herradura.
Cursos dc Caballería
Además de los conocimientos que se exigen anleriormeníe, tienen que estudiar: Conocimiento
exterior del caballo.—Capas y señales.—Nomenclatura del caballo, sable y equipo.—Obligacio-
Clases prácticas
Táctica del recluta a pie y a caballo, sin armas
y con ellas.—Instrucción de Sección.—Limpieza
del caballo.-Armas y equipo y colocación de ellos.
LA ESCUELA DE POLICÍA
Siendo varios los guardias civiles que aspiran
"Wgresar en dicha Escuela, tenemrs el sentimiento de participa! les que de la Real orden
^lie a continuación insertamos, se desprende que
hay intención de admitir nuevos alumnos, y
yue respecto a la forma de proveer las plazas de
interior categoría que en lo sucesivo resulten va«ntcs en el Cuerpo de Vigilancia, el Gobierno
eordará en su dia lo más conveniente.
^vueda suprimida la Escuela?
uso parece. Lamentamos que cada año se vaPo V ^'^'^™a de ingreso en tan importante Cuerp 'ij'.iue los aspirantes a la difícil
difí'"ii carrera
rarrora de
"Cía vean desconcertados
sus planes y se eneuent"
>J*:í'to"-KriauL'b sus
.''iren sin saber lo que les conviene estudiar.
dpñ~i3?^'''e dispositiva de la expresada Real or^ 2 aice así.
el Rey (q. D. g.) se ha servido disponer:
gJ- Se autoriza el aumento de .84 funcionarios
cía ^^""Pc
Vigilancia, correspondiente a la
se de aspirantes de segunda clase, con el haPf ^.nual de 3.000 pesetas, y cuyas plazas serán
Q J^'sfas entre los 82 opositores al expresado
tip^''PC' que se encuentran en expectación de deslos 1 ^"^e el año 1924, más con el número de
qy^'nranos que resulten aprobados de los 101
Esn '^^^^^^ sus esludios en la Escuela de Policia
tod 1 ° ' ^ y siempre que tengan adquiridos en
^ la extensión exigida los conocimienilos que
determinan las dis posiciones, con arreglo alas cuales ingresaron en el citado Centro de enseñanza.
2° Para los efectos de la última parte del número anterior, el primer curso de la Escuela de
Policia se dará por terminado el día 15 de Abril
próximo, verificándose los ejercicios de prueba
de suficiencia en los restantes días del mes citado, organizándose el segundo curso de forma que
comiencen las enseñanzas el día 1.° de Mayo y
dándose por terminado el 30 dc Septiembre, con
la práctica de los exámenes ccrrespondicntes a
este segundo curso.
3° Que si quedasen por proveer alguna o algunas dc las plazas que se crean a consecuencia
de lo dispuesto en cl número 1.°, se resolverá en
su día lo procedente respecto a la forma de proveerlas.
4.° Se crean 160 plazas de vigilantes de segunda clase del Cuerpo de Vigilancia, con la gratificación anual de 1.500 pesetas sobre su sueldo, y
cuyas plazas serán provistas entre Suboficiales y
Sargentos activos del Ejército, en la forma y pre-;
vio el cumplimiento de los requisitos que se establezcan; y
5.° Que por los Ministerios de Hacienda y
Gobernación, dentro cada cual dc la esfera de sus
facultades, se dicten las disposiciones necesarias
para la ejecución de la presente Real orden.
De Real orden, etc.-Madrid, 29 dc Marzo de 1926.
Guía del aspirante a ingreso en la Guardia civil
(Para Oficiahs y tropa)
Puesto al día con las últimas reformas.
Condiciones para ingresar, notas desfavorables y su invalidación, instancias, documentos, sueldos, gratificaciones, pabellones, vestuario, lectura, escritura, ortografía, catálogo ac voces dudosas, Aritmética, artículos de la Ordenanza, montura, matrimonios, permisos, viajes gratuitos y una enormidad
de datos (358 Reales órdenes y Circulares) y formularios tan útiles a los aspirantes como a los ya ingresados.
Precio: DOS PESETAS y 50 céntimos para franqueo y certificado.
Dc venta en-las principales librerías, o pidiéndolo, previo envío de 2'50
por Giro Postal (gasto 15 cts.), o en sellos dc 25 cts. a la «Editorial Pueyo»,
Arenal, 6.—Apartado 322.—Madrid.
Licencias p a r a c a z a r c n t e r r e n o p r o p i o
LICENCIAS NECESARIAS PARA CAZAR EN
FINCAS PROPIAS O ARRENDADAS
Cuantos leemos con fruición este consultorio, p r ó d i g o en enseñanzas, venimos
Sí se usa arma de fuego: Se necesita la
o b s e r v a n d o la profundidad d e doctrina, el licencia ordinaria denominada «Licencia de
s a n o criterio y la vasta cultura d e q u e en uso de armas d e caza y para cazar« o sea
él se hace gala, razón por que en el Cuerpo la d e S.'^ clase, según Real d e c r e t o de 1 0
s e le c o n c e d e g r a n autoridad.
de A g o s t o de 1 8 7 6 , y sin perjuicio d e laS
A s í el que suscríbe está persuadido d e licencias especiales que requiere el uso de
q u e la contestación d a d a a la pregunta «¿El hurón, galgos, p o d e n c o s , sabuesos y reclaq u e en sus propias fincas cace sin armas d e mo de perdiz, si a la vez que la escopeta
fuego, qué licencia necesita?», está inspira- hubieran d e emplearse estos medios de
d a en estrictos p r e c e p t o s legales.
cazar.
La tal p r e g u n t a aparece en la página 38S
Si no se usa arma de fuego: E n . este caso
del n ú m e r o de O c t u b r e d e 1925, y su r e s - sólo se necesita la licencia especial d e una
p u e s t a es la siguiente:
peseta, o las correspondientes al hurón, re«Si usa el hurón, galgo, etc., la corres- clamo, galgo, p o d e n c o o s a b u e s o — s e g ú n
p o n d i e n t e a estos animales, y si usa la r e d q u e utilice o no estos animales en el ejeru otros medios lícitos para la caza d e pája- cicio d e la caza—, d e b i e n d o hacer obserr o s no insectívoros, la especial d e caza, var q u e el reclamo de perdiz sólo p u e d e
c u y o precio es una peseta».
usarse en vedado matriculado, y q u e no se
A l q u e suscribe satisfizo esta respuesta c o n c e d e licencia para usarlo al q u e n o sea
p o r q u e los d u e ñ o s y arrendatarios d e terre- d u e ñ o o arrendatario d e algún vedado de
n o s p u e d e n cazar en ellos l i b r e m e n t e (ar- dicha clase.
t í c u l o 95 d e la L e y del Timbre), y esta liT a m p o c o p u e d e expedirse licencia de
berta'd se subordina a lo dispuesto en la
hurón a los que no acrediten ser propietaR e a l o r d e n d e H a c i e n d a d e 15 de Julio d e
rios o arrendatarios d e m o n t e s d e d i c a d o s
1907, q u e declara q u e dichos d u e ñ o s y
a la saca d e conejos, m e d i a n t e la exhibición
a r r e n d a t a r i o s no tienen obligación d e prod e la matrícula industrial c o r r e s p o n d i e n t e
veerse d e la licencia ordinaria d e caza, o
(art. 26 d e la Ley y Real o r d e n d e l.° d e
s e a d e la llamada d e 5.* clase en el Real
Julio d e 1902).
d e c r e t o d e 10 d e A g o s t o d e 1876 con la
Pero en la papeleta i.^ del Prontuario d e
d e n o m i n a c i ó n d e «licencia d e uso d e artñas
d e caza y para cazar» cuando no h a y a n d e e x á m e n e s d e cabos para el ascenso a sare m p l e a r armas d e fuego en la caza, siendo g e n t o se dice: «Que el uso del h u r ó n p o r
é n este caso ú n i c a m e n t e precisa la licencia el arrendatario d e m o n t e s o por quien se
d e d i q u e a la saca d e conejos, r e q u i e r e lid e u n a peseta.
cencia, y las d e m á s personas no la necesiQ u e d é , p o r lo tanto, conforme con el cri- t a n y p u e d e n usar dicho hurón, fundándose
t e r i o d e la R E V I S T A , q u e se c o n d e n s a en el
esta aseveración en q u e sí bien el artículo
siguiente r e s u m e n :
20 de la L e y prohibía el hurón, este artícu-
REVISTA TÉCNICA D E LA GUARDIA CIVIL
' ° se halla s u b o r d i n a d o al i 8 , q u e autoriza
^ los dueños d e vedados para emplear dichos hurones libremente, y se a ñ a d e : q u e
^orrobora este derecho la licencia especial
una peseta, pues d e o t r a suerte esta 1¡•^^encia resultaría ilusoria, siendo, a d e m á s ,
^^cional que se les conceda el e m p l e o d é
tales medios, en primer lugar p o r q u e el
•^^glamento p e r m i t e a los d u e ñ o s y a r r e n •^atarios ,que cacen o destruyan la caza
"^^jstente en sus p r o p i e d a d e s , cuya destruc•^'ón ha de efectuarse por los medios en
•'Cuestión; y segundo, p o r q u e s e n t a d o en el
artículo 9.° d e la L e y que la caza existente
•^n terrenos amojonados q u e estén dedica•dos a explotación agrícola o industrial d e
importancia q u e la d e la caza, corresp o n d e exclusivamente a los dueños, es lógico que no se les impida a p o d e r a r s e de ella y
•^ue puedan autorizar a otras personas a cazar
Í^Of cualquier medio hábil, pues con ello no
irroga perjuicio más q u e al propio d u e '^o, robusteciendo este criterio la sentencia
•^el Tribunal S u p r e m o de 31 d e Julio d e
que reconoció como legítimo el he•cho ¿Q cazar con hurón una persona a quien
'^1 dueño d e la finca autorizó a hacerlo sin
''astricciones.
, V como el Prontuario es d e fecha p o s t e rior a todo lo dispuesto sobre h u r o n e s , pregunto en concreto:
íRigen o no los p r e c e p t o s q u e a p o y a n l a
doctrina del Prontuario?
^Puede ese Consultorio sostener la q u e
'^'^^puso en la REVISTA de O c t u b r e d e 1925,
p á g i n a 385?
L. T . L.
C a b o del C u e r p o .
Respuesta: E n p r i m e r t é r m i n o t e n e m o s
^ gusto d e consignar n u e s t r o a g r a d o a n t e
atinadas observaciones, reveladoras del
•estudio profundo q u e h a h e c h o V . d e l a
^ii^stión q u e n o s consulta.
N'osotros seguimos o p i n a n d o c o m o e n
o c t u b r e de 1925.
p El criterio q u e inspiró la papeleta I . " del
*^'^ontuario, adolece d e un e r r o r fundamenq u e consiste en admitir el uso del hu'^^n sin la c o r r e s p o n d i e n t e licencia c u a n d o
1 q u e lo en(iplea no es el p r o p i o d u e ñ o del
*^onte o el arrendatario.
163*
N o s o t r o s estamos conformes con q u e la
licencia d e h u r ó n no d e b e exigirse sino al
d u e ñ o y al a r r e n d a t a r i o , p o r q u e estas personas son las únicas q u e legalmente p u e den poseerla, pero de esta circunstancia no
inferimos ni es lícito inferir q u e las d e m á s
p e r s o n a s p u e d a n emplear hurones sin 1¡ceneia.
¿Permitiría Y. cazar a un m e n o r d e quince años desprovisto de licencia, fundándose
e n q u e esta licencia se ha establecido sólo
p a r a los m a y o r e s d e dicha edad?
Pues en algo parecido se basa la d o c t r i n a
q u e el Prontuario sustenta.
D a d a su gran ilustración y su perfecto
conocimiento d e la L e y q u e n o s ocupa,
holgarían otras explicaciones.
T e n g a la seguridad d e que la i n t e r p r e t a ción q u e ha dado V". a nuestro d i c t a m e n d e
O c t u b r e último es la auténtica, y q u e ni los
razonamientos consignados en el Prontuario ni la jurisprudencia que p u e d a h a b e r
s e n t a d o una sentencia del S u p r e m o , dictada en 1890 con arreglo a p r e c e p t o s d e u n a
ley q u e no es la vigente y en la q u e no
consta si el absuelto poseía o n o licencia
d e h u r ó n , t i e n e n consistencia para rebatiría.
* **
Las requisitorias.— D e s e o s a b e r si las publicadas en el Boletín Oficial del Cuerpo,
o b t e n i d a s p o r suscripción voluntaria, deb e n dejarse al sucesor cuando un guardia
es baja e n el puesto por pase a otro o p o r
h a b e r c u m p l i d o la e d a d para el retiro.
T a m b i é n espero m e digan si un individ u o q u e s e suscribió, al Boletín p u e d e darse
d e baja.
G. O.
Respuesta: N o h a y obligación d e dejarlas en el p u e s t o cuando en el m i s m o es
baja el i n t e r e s a d o .
D e s d e luego es potestativo del suscriptor
p e d i r la baja en la suscripción voluntaria
e n el m o m e n t o q u e a bien lo tenga.
Clases / í Z 3 í í ; a í . - ¿ T e n e m o s algún d e r e c h o
r e c o n o c i d o r e s p e c t o a pensión d e retiro los
164
BEVIBTA TÉCNICA DE EA GUAEDIA ClTIIi
q u e h e m o s i n g r e s a d o e n el servicio del E s t a d o d e s p u é s del a ñ o 1917?
¿En q u é condiciones estamos?
GARCÍA
Respuesta.—La
L e y d e 2 2 d e Julio d e
I 9 1 8 , privó d e t o d a clase d e d e r e c h o s p a sivos a los funcionarios i n g r e s a d o s al servicio d e l E s t a d o d e s d e el d í a 4 d e Marzo d e
I 9 1 7 . E s verdad.
P e r o el D e c r e t o L e y d e 2 2 d e E n e r o d e
1924, dispuso q u e se e s t u d i a s e n nuevas
n o r m a s al objeto d e e s t a b l e c e r u n r é g i m e n
legal q u e resuelva definitivamente la situación d e los e x p r e s a d o s servidores d e l Estad o , e n c o m e n d a n d o a una Institución o E m p r e s a d e S e g u r o s el p a g o d e las Clases p a sivas, m e d i a n t e los necesarios d e s c u e n t o s
s o b r e sueldos (sin a u m e n t o d e l q u e actualm e n t e los grava), y la Real o r d e n d e 1 8 d e
Marzo d e 1926 («Gaceta» niim. 78), inspir a d a e n la n e c e s i d a d d e a c o m e t e r c u a n t o
a n t e s el p r o b l e m a , a fin d e q u e los ingresad o s c o n p o s t e r i o r i d a d a la i n d i c a d a fecha
d e 4 d e Marzo d e 1 9 1 7 n o s e c r e a n p r e t e r i d o s , y q u e los d e m á s g o c e n c u a n t o a n t e s
d e la t r a n q u i l i d a d q u e h a d e p r o p o r c i o n a r les la afirmación d e sus d e r e c h o s e n el nuevo r é g i m e n d e p e n s i o n e s , p r e v i n o q u e u n a
Comisión p r o c e d a a e s t u d i a r y ñjar las b a ses d e la reforma bajo el criterio fundamental s i g u i e n t e :
a) R e s p e t o a b s o l u t o a los d e r e c h o s d e
los actuales j u b i l a d o s , r e t i r a d o s y p e n s i o n i s t a s y d e los a d q u i r i d o s p o r l o s funcio-
FÉLIX
Conde de Romamones, 3 y 4
narios ingresados al servicio antes d e l 4
Marzo d e 1917.
b) Fijar l o s d e r e c h o s c o r r e s p o n d i e n t e s
a los ingresados d e s p u é s d e l 4 d e Marzo
de 1917.
c) Unificar la legislación d e Clases p a '
sivas para evitar d e s i g u a l d a d e s .
d) Buscar e c o n o m í a s .
í) Q u e el E s t a d o p a r t i c i p e e n los b e n e ficios d e la S o c i e d a d adjudicataria.
/ ) I n t e r v e n c i ó n del E s t a d o en dicha So»
ciedad.
g)
Garantías.
h) Desarrollo d e l p r o y e c t o a b a s e d e i
cálculo m a t e m á t i c o actuarial.
i) E l E s t a d o declarará los d e r e c h o s p a sivos. N o la S o c i e d a d o E m p r e s a adjudicataria.
E s , p o r lo dicho, d e e s p e r a r q u e los funcionarios t o d o s , h a y a n ingresado a n t e s o
d e s p u é s del r e p e t i d o día 4 d e Marzo d e 1 9 1 7 r
g o c e n d e a n á l o g o s d e r e c h o s pasivos.
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La revista de Comisario en la Guardia civi
Real orden de 27 de Marzo de 1926
(«Diario Oficial» núm. 71)
En vista de lo propuesto por el Director general de la Guardia civil, se resuell e que la revista administrativa de los
Puestos dc aquel Instituto, mandados por
^riciales, se verifique en las casas-cuarpies, con sujeción estricta a l o s artículos 20 y 22 del Reglamento de 7 dc Di<;iembre de 1892 («C. L.» núm. 394), y
•^ue en los restantes, los Comandantes
^e los mismos presenten a la firma del
^jcalde, en el despacho oficial de éste,
lustificante de revista, quien lo autor i z a r á , previa comprobación de la exis^eticia en la casa cuartel, si lo estima necesario, del personal y ganado que en
p U e l documento figure comprendido, a
horas que dichos comandantes de
5^uesto indiquen ser las de probable xeSreso de las parejas de servicio.
.^a Real orden de 21 de Marzo de 1906 («ColecpQn Legislativa» núm. 59) dispone que cuando
alcaldes concurran a cualquier acto en funciode Comisario de guerra, ocupen la derecha
la autoridad militar que lo presida.
•^^ticnlos antes citados de interés para
la Guardia civil
Art. 20. Para el acto de la revista
listará formada la fuerza con arreglo a
*? que el presidente disponga, pero cuidando que sus individuos se hallen col o c a d o s por clases, en el orden que consJ$ en las relaciones nominales que por,
Rómpanlas, Escuadrones o Baterías han
ye servir, para que sean nombrados los
]?<iividuos de ellas. El personal de los
|-Uerpos montados y los Jefes de Infanería, estarán pie a tierra.
El General o Jefe presidente y el Comisario de guerra, con los demás Jefes
.^el Cuerpo, tomarán asiento delante de
mesa, en la que habrá recado de es^nbir. El Jefe del Cuerpo y el Comisario
•^e Guerra se sentarán respectivamente
;^ derecha e izquierda del Presidente, se«^n s u categoría y antigüedad, y en el
caso de que haya de presidir el Comisario por ser cl de superior empleo y antigüedad, se sentará a su derecha el Jefe
del Cuerpo.
En esta disposición dará principio el
acto, correlativamente por Compañías,
Escuadrones o Baterías, nombrando el
Comisario por sus empleos, nombres y
apellidos al Capitán y Oficiales, para lo
cual se le entregará, por el Comandante
de cada una de dichas unidades, una relación en que constarán nominaltnente
en el comienzo de la misma los Jefes y
Oficiales que tuviesen en ella^ su destitíno y se hallasen presentes, y seguidamente por clases y orden alfabético dc •
nombres todos los individuos de tropa
que se hallen en el mismo caso; dicha
relación tendrá una casilla de observaciones, donde se consignará cl servicio
que presten aquel día los que por esta
causa no puedan concurrir al acto de la
revista o la circunstancia de encontrarse enfermos.
Al tiempo de nombrar el Comisario
de guerra cada uno de los Oficiales,
hará el saludo de ordenanza, al que éstos contestarán en la forma que la misma previene. Revistados los Oficiales,
el Capitán pasará a colocarse a la derecha de la mesa, para responder a las
preguntas que se ofrezcan, y el sargento
mas antiguo de la Compañía, Escuadrón
o Batería, por medio de otro ejemplar de
la relación antes citada, llamará a cada
uno por su nombre y primer apellido.
Los nombrados que estén presentes, desfilarán por delante de la mesa, y dando
frente a la Presidencia saludarán y contestarán al llamamiento dando su segundo apellido en voz alta.
Los individuos que tengan ganado a
su cargo, lo llevarán del diestro al desfilar, y no darán frente a la Presidencia ni
saludarán.
A continuación se verificará la revista de la Plana Mayor, nombrando cl Comisario a los Jefes y Oficiales que la
166'
B E V I S T A TÉCNICA D E LA GUARDIA CIVIL
compongan, en la misma fonna que se
indica para los Oficiales de las Compañías. Las clases e individuos de tropa,
que serán nombrados por un sargento
designado al efecto, saludarán y contestarán como los de las Compañías.
El Comandante mayor facilitará al
Comisario de Guerra, en el acto de la
revista, todas las noticias y comprobaciones que este funcionario le pidiere
para llenar cumplidamente sus deberes.
Después de revistada la Plana Mayor
y obtenidas por el Comisario de guerra
las explicaciones necesarias, participará el resultado al Presidente para que
éste pueda declarar terminado el acto.
Art. 21. Si cl Comisario de guerra
creyere conveniente comprobar la existencia de los que por hallarse de servicio, enfermos en el cuartel u otro motiv o no puedan concurrir al acto de la revista, podrá verificarlo después de terminada la del Cuerpo a que aquéllos
pertenezcan.
Art. 22. A los Jefes y Oficiales que
disfruten de licencia por enfermos o para
asuntos propios, a los que se encuentren
de reemplazo y a los empleados en cualquiera comisión activa o especial del
servicio, les pasará la revista el Comisario de guerra, previa orden del Gobernador o Comandante militar, la cual
autoridad señalará la hora y el local
donde deba tener lugar el acto. Cuando ,
la revista se pase a Jefes, Oficiales c in-J
dividuos de tropa que no se hallen acuar-;
EFECTOS
telados, tendrá lugar en la secretaría del
Gobierno militar a ser posible.
La fuerza que se halle destacada á¿i
punto donde resida la Plana Mayor de
su Cuerpo por cualquier causa, deberá
pasar también la revista ante el Comisario de guerra, procurándose siempre
cuando aquella se halle, por lo menos-,,
al mando de Oficial que dicho acto s e
lleve a cabo en lo que sea aplicable c o n
iguales formalidades que las determinadas en el artículo 20.
El documento que acredite la presentación en el acto de revista en los casos;
previstos en este artículo y la de l o s
comprendidos cn el párrafo final del artículo 11, será el justificante de revista"(modelo nura. 1).
Las clases e individuos sueltos de tropa que el día primero de cada mes nO'
se encuentren en el punto donde, con
arreglo a plantilla orgánica deban tener su residencia, y que por tanto s e
consideren com.o transeúntes, deberán
pasar la revista ante Comisario de guerra, por medio de justificantes que con
la debida separación por Cuerpos formará el oficial encargado de transeúntes nombrado por la Plaza, el cual cuidará de remitirlos a los Cuerpos a que
los interesados pertenezcan. En los puntos en que no existiese dicho oficial, s e
procurará por la autoridad correspondiente que el individuo o individuos que
seencuentrcn cn aquel caso pasen también la revista en el plazo prevenido.
MILITARES
Y
CORDONERÍA
Bandoleras, C e ñ i d o r e s ,
T i r a n t e s , F i a d o r e s , Charreteras, Dragonas, Hombreras, F a j i n e s , F a j a s ,
F o r r a j e r a s , Galones, Sout a c h e s . C o r d o n e s d e ayud a n t e , p a r a medallas, b a s - MAYOR, 31.-MADRID
tón, espadas, espadines,
Telefono 22-74 M.
sables y c o n d e c o r a c i o n e s .
Celada
E s p u e l a s , E s p o l i n e s , Golas, P l u m e r o s , G o r r a s ,
G o r r o s , Roses, E n t o r c h a dos, B o t o n e s , E m b l e m a s ,
N ú m e r o s , Estrellas, Bordados, C i n t a s , Rosetes,
Lazos, Canutillos, L e n t e j u e l a s y Materiales p a r a
bordar.
Casos
^Í;::::o::::::::a::::::«::::::::
prácticos
del
servicio
::a::::::)«:::::ya::::::::::::w::::::»!::::::»::::::»!::::::w::::::!«::::::w:::::::o:::::::!«:::-ii^^
í a v i o l a c i ó n , e l e s t u p r o y el r a p t o c o n
miras deshonestas
_ E n el ejercicio d e las funciones d e policía judicial e n c o m e n d a d a s al C u e r p o , p u e den descubrirse delitos d e los arriba enun'^'ados, y c u a n d o e s t o o c u r r e d e b e m o s t e n e r
^n cuenta, en p r i m e r lugar, q u e la acción
para d e n u n c i a r l o s n o e s pública, sino pri^^da, es decir, q u e n o p o d e m o s intervenir
f n ellos m i e n t r a s la p a r t e i n t e r e s a d a n o n o s
inste a q u e lo h a g a m o s .
Entiéndese por «parte interesada», l a
agraviada, sus p a d r e s , sus a b u e l o s y su t u Si alguna d e estas p e r s o n a s n o n o s requiere para q u e i n t e r v e n g a m o s e n la c u e s tión, d e b e m o s a b s t e n e r n o s d e hacer la m e nor p e s q u i s a o diligencia, así c o m o t a m b i é n
dar c u e n t a del h e c h o al Juzgado (art. 463
Código penal).
P u e d e ocurrir q u e l a p e r s o n a agraviada
carezca p o r su e d a d o p o r su e s t a d o m o r a l
p e r s o n a l i d a d p a r a c o m p a r e c e r e n juicio
y se halle d e t o d o p u n t o desvalida, sin p a dres, sin a b u e l o s , sin h e r m a n o s , sin t u t o r o
C u r a d o r q u e p u d i e r a n salir e n su defensa.
E n este caso, la l e y confía al Fiscal el
ejercicio d e la acción c o n t r a el delito, e n cargándole d e p r e s e n t a r a n t e los T r i b u n a les d e Justicia la o p o r t u n a d e n u n c i a .
Los individuos d e la Guardia civil a quie'les s e a n o t o r i o u n caso d e mujer desvalida
C o m o é l i n d i c a d o , n o d e b e n hacer o t r a cosa
que c o m u n i c a r l o al Fiscal municipal, p o r si
^sta a u t o r i d a d n o tuviese c o n o c i m i e n t o d e l
^ ^ c h o , sin intentar la p r á c t i c a d e o t r a diliSencia alguna, sin al efecto n o s o n r e q u e r i "ios p o r dicho Fiscal o p o r el Juzgado.
E l delito d e violación está caracterizado
por la circunstancia d e l a fuerza o la intin^idación. Si n o m e d i a esta c i r c u n s t a n c i a
^' t e c h o n o c o n s t i t u y e delito d e violación,
Psro h a y q u e advertir q u e c u a n d o la mujer
halla p r i v a d a d e razón (imbécil, d e m e n o accidentada) o tiene m e n o s d e d o c e
años d e e d a d , s e d a p o r s u p u e s t a l a cir' ^ U n s t a n c i a d e la intimidación y , p o r c o n s i -
g u i e n t e , se define el delito e n estos t é r - 4
minos:
.
\
El c o n c ú b i t o l o g r a d o m e d i a n t e fuerza o ]
intimidación, y el c o n c ú b i t o realizado c o n j
mujer privada d e razón o d e s e n t i d o ( p o r ;
cualquier causa) o d e m e n o s d e d o c e a ñ o s \
d e edad.
j
El delito d e e s t u p r o lo c o n s t i t u y e el c o n - *
c u b i t o d e un h o m b r e con soltera o viuda :
m a y o r d e d o c e años y m e n o r d e v e i n t i t r é s , ;
siempre que medie engaño.
Si el e s t u p r a d o r fuere a u t o r i d a d pública,
s a c e r d o t e , criado, d o m é s t i c o , t u t o r , m a e s t r o o e n c a r g a d o d e la e d u c a c i ó n o d e la i
g u a r d a d e la estuprada, n o es necesario q u e I
c o n c u r r a la circunstancia del e n g a ñ o p a r a ,
q u e el h e c h o c o n s t i t u y a el delito d e e s t u p r o . ,
Y si la e s t u p r a d a e s . h e r m a n a o descend i e n t e del e s t u p r a d o r , n o es p r e c i s o q u e la [
edad d e aquélla sea m e n o r d e veintitrés í
años, p u e s cualquiera q u e sea la e d a d el '
h e c h o s e r e p u t a e n este caso c o m o e s t u p r o , i
Si la mujer es casada, el h e c h o p o d r á í
constituir violación o adulterio, m a s n u n c a I
estupro.
]
Si es m e n o r d e d o c e a ñ o s o está p r i v a d a •
d e razón o d e s e n t i d o , el delito será d e vio- *
lación p e r o n o d e e s t u p r o .
•
Si es h e r m a n a o d e s c e n d i e n t e del a u t o r ,
y m e n o r d e d o c e a ñ o s o p r i v a d a d e razón '
o d e s e n t i d o , el h e c h o s e r e p u t a d e viola- '
ción y , e n o t r o caso, a ú n c u a n d o la e d a d i
sea s u p e r i o r a veintitrés años, s e e s t i m a
estupro.
Si la mujer n o es h e r m a n a o d e s c e n d i e n - !
t e del a u t o r del h e c h o , ni está p r i v a d a d e i
razón o d e s e n t i d o , n i m e n o r d e d o c e a ñ o s j
d e e d a d , ni e n el h e c h o h a m e d i a d o e n g a - ;
ñ o , ni se t r a t a d e doncella m e n o r d e vein- j
titrés años deshonrada por una autoridad, 1
sacerdote, criado, doméstico, tutor, maes- •
t r o o e n c a r g a d o d e la g u a r d a d e aquélla, n i \
el delito d e violación ni el e s t u p r o existen.
El r a p t o es delito s i e m p r e q u e s e ejecut e c o n t r a la v o l u n t a d d e la mujer y c o n m i - \
ras deshonestas.
T a m b i é n l o es c u a n d o la m u j e r t e n g a .
1684
REVISTA TÉCNICA D E LA GUARDIA C W I L
m e n o s d e d o c e años d e edad, a u n q u e n o
existan miras deshonestas y preste o no su
voluntad o anuencia la raptada.
D e igual m o d o constituye delito el r a p t o
d e u n a doncella m a y o r d e d o c e años y men o r d e veintitrés, ejecutado con su anuencia. La doncellez se s u p o n e que existe mien-
tras no se p r u e b e lo contrario (arts. 460 y
461 del Código penal ordinario).
Si la mujer presta su consentimiento y es
m a y o r d e veintitrés años, el r a p t o no constituye delito.
FRANCISCO
SEGURA
C a b o del C u e r p o .
Hospitalización de los guardias civiles
H a l l á n d o m e d e visita d e hospital cierto
día, observé q u e u n enfermo d e la Sala d e
sargentos se d e s p e d í a d e sus c o m p a ñ e r o s
p o r h a b e r sido trasladado a la Sala general
d e t r o p a del mismo establecimiento.
Mi curiosidad p o r saber las causas q u e
h u b i e r a n d e t e r m i n a d o el c a m b i o d e local y
cama d e aquel enfermo, m e indujo a p r e g u n t a r al amigo a quien y o visitaba y éste
m e contestó:
— E s q u e el sargento q u e acaba d e trasladarse a la Sala d e soldados^ rasos ha ing r e s a d o en la Guardia civil.
Esta explicación, q u e d e m o m e n t o m e
pareció satisfactoria, no m e convence h o y
d e s p u é s d e reflexionar s o b r e ella, p o r q u e
si bien es cierto q u e aquel sargento descendió d e categoría militar convirtiéndose
e n simple soldado al vestir el uniforme d e
la b e n e m é r i t a Institución, también es verd a d q u e si rescinde el c o m p r o m i s o d e e n g a n c h e adquirido en ésta o lo cumple y no
continúa en ella, vuelve al A r m a de p r o c e dencia y es destinado a la unidad activa o
d e reserva q u e la L e y d e Recluamiento le
señale, con el empleo d e sargento q u e alcanzó. E s decir, q u e el pase a la Guardia
civil n o implica exoneración. E l individuo
d e este Cuerpo q u e fué cabo o sargento en
cualquiera d e los d e m á s del Ejército, sigue
siéndolo a efectos d e la L e y d e Recluta. m i e n t o , o sea én cuanto se trate del cumplimiento d e sus d e b e r e s militares p a r a con
la Patria. L a p é r d i d a d e las divisas d e su
graduación es circunstancial. El Ejército
t i e n e en él una clase d e t r o p a d e la q u e
p u e d e disponer d e s d e el m o m e n t o q u e deje
d e vestir el uniforme d e A h u m a d a ,
t
H a b i d o esto e n cuenta, y considerando
que el rango social del guardia civil, su
prestigio ante el público en general, su condición d e agente d e la autoridad, sus atribuciones como centinela p e r m a n e n t e , su
representación, q u e aun siendo individual
en cualquier punto de la Monarquía, es la
d e «fuerza armada», al efecto d e q u e t o d a
clase d e personas le guarden el respeto debido a la fuerza pública, su edad y estado,
y en fin, la circunstancia d e h a b e r abrazado la profesión, no como un d e b e r transitorio común a t o d o s los ciudadanos, sino
por a m o r a la Patria y al servicio d e las armas, parece d e justicia q u e se le conceda
hospitalización en las salas d e sargentos.
No t o d o s los guardias civiles alcanzaron
ese e m p l e o , pero sí una gran parte d e ellos.
Los restantes son: o heridos en campaña
que obtuvieron ingreso en el Instituto e n
t u r n o d e preferencia, lo que les impidió a s cender, hijos d e veterano e d u c a d o s en las
casas-cuarteles bajo los más rigurosos principios d e disciplina militar y a m o r a la P a tria y alumnos del Colegio d e Guardias J ó venes, con u n plan d e estudios a p r o b a d o ,
que s u p o n e u n a vasta cultura militar superior, desde luego, a la q u e pueda adquirirse
en los breves cursos d e las A c a d e m i a s r e gimentales para clases del Ejército.
E s indiscutible q u e el individuo d e la
Guardia civil posee u n a suma d e conocimientos militares y d e cultura general s u perior a la corriente d e las clases d e primera y segunda categoría del resto del
Ejército, p o r cuanto q u e e n las pruebas d e
ingreso y en el período d e prácticas q u e
dura seis meses, fracasan algunos sargentos
y no p u e d e reafirmárseles en el condicional c o m p r o m i s o d e e n g a n c h e q u e t o d o n u e -
A V I S T A TÉCNICA
IJA ¡aUAADIA C U I D
^ 0 guardia c o n t r a e al ser alta en el C u e r p o .
Hoy, que por mi condición de retirado
" O p u e d e a t r i b u í r s e m e m i r a alguna egoísta
l^especto a hospitalización d e las clases d e
" o p a d e la G u a r d i a civil, t e n g o el g u s t o d e
remitir estas mal trazadas líneas a la R E V I S T É C N I C A del C u e r p o , d e la q u é sigo
siendo a c é r r i m o suscriptor, p o r si, c o n c e diéndoseme el h o n o r d e publicarlas, m e r e *^^n ser a t e n d i d a s p o r la S u p e r i o r i d a d , s i e m -
169^
p r e p r o p i c i a al b i e n g e n e r a l , y m i s a t i s f a c '
ción sería i n m e n s a si llegara a l o g r a r s e q u e
los g u a r d i a s civiles i n g r e s e n e n el h o s p i t a l
con las c o n s i d e r a c i o n e s d e s a r g e n t o , y a q u e
d e d i c a n t o d a su vida al servicio d e las arm a s y r e p r e s e n t a n u n a clase d e m i l i t a r e s
profesionales d i g n a d e ser r o d e a d a d e t o d o s aquellos prestigios y a t e n c i o n e s q u e sus
especiales circunstancias sin d u d a a l g u n a
merecen.
S A N RO-RO
L o s **mcnorcs'' d e l i n c u e n t e s
_Por Real orden de 26 de Febrero del
^no actual («Gaceta» niim. 68), y a proPuesta de la Dirección general de la
Guardia civil, el Ministerio de la Gobernación ha dispuesto lo siguiente:
Presidentes dc éstos, que disponen dc varios agentes de policía e s p e c i a l i z a d o s en el s e r v i c i o q u e s e l e s e n c o m i e n d a , n o
t e n d r á n n e c e s i d a d d e r e q u e r i r el c o n c u r s o de l a G u a r d i a civil.
E s t a t e r m i n a r á , p o r lo t a n t o , s u m i s i ó n e n cl m o m e n t o q u e
en c u m p l i m i e n t o d c la r e g l a 2." a r r i b a i n s e r t a p o n g a el h e c h o
d e l i c t i v o q u e a m e n o r e s de d i e c i s e i s a ñ o s s e a t r i b u y a e n c o n o c i m i e n t o del P r e s i d e n t e .
, 1-° Los Jueces de Instrucción, los Presidentes
los TIibunales Tutelares para niños, y en ge•JEral cualquiera otra autoridad, no interesarán
5? ia Guardia civil detenciones de menores de
^leciseis años, cuando en los lugares en que s e
saya de prestar el servicio exista Comisaría de la
'Policía gubernativa, o haya Guardia municipal u
otro organismo similar que sean suficientes, a
i n i c i o de la misma aut ridad que solicite la del^nción. De no haber otra fuerza, y aún habiénd o l a , si se trata de infracciones graves que supongan una importancia real y efectiva para el
l^rvício, o de menores, que ellos mismos o sus
familias se hubiesen resistido a la intervención
los Tribunales Tutulares, las autoridades cítal a s podrán dirigirse de oficio al más caractciiza;do con mando de la Guardia civil en la localidad,
^^quiriendo el auxilio para que se acompañe a
presencia al menor o menores.
3.° En los casos dc las reglas anteriores, siempre que no hubiera resistencia a la fuerza, se tratará a los menores como enfermos o desvalidos, nunca como presos, sin ponerles los lazos de
seguridad ni llevarles a la cáicel, prisión preventiva o arrestos municipales, sino a la presencia
dc la autoridad correspondiente, procurando dar
a estos servicios la menor publicidad posible. Si
se hiciera resistencia, la fu?rza podrá adoptar las
medidas necesarias, graduándolas prudencialmente, dada la condición del infractor; y
4." Las autoridades de todos los órdenes facultadas para disponer las conducciones, tendrán
presente cl artículo 90 del Reglamento dc 6 de
Septiembre de 1925.
Si en algún caso extremo hubiere que realizarlas, cualquiera que sea la provincia donde se efectúen, no se empleará nunca a la Guardia civil en
este servicio.
De Real orden lo dígoXV. E., etc.
Cuando la fuerza del Instituto de la Guar^la civil, en el curso dc su servicio o fuera dc él,
J^nga conocimiento dc infracciones legales, en las
Sue hayan intervenido uno o varios menores, por
, 0 que a éstos respecta, se limitará a dar cuenta,
plenas las oportunas investigaciones, al Juez o
ff^sidente del Tribunal competente. Cuando se
rate de menores o dc familias q u e pretendan e l u la intervención del Tribunal Tutelar o l o s hcV^nos sean de t a l importancia o gravedad q u e se
mponga u n a resolución de momento, ésta consis'^a en acompañar a los menores a la presencia
aquellas autoridades.
<jgS°'l.arreglo al a r t i c u l o 11 del R e g l a m e n t o p a r a l a e j e c u c i ó n
° Ley d e T r i b u n a l e s T u t e l a r e s , q u e a n t e s h e m o s c i t a d o , l o s
El s u p l e m e n t o d e e s t a R e v i s t a c o r r e s p o n d i e n t e a F e b r e r o
liltimo, c o n t i e n e t o d a la l e g i s l a c i ó n p r o t e c t o r a d e l o s m e n o res de dieciseis años, debidamente a n o t a d a p a r a s u mejor i n teligencia.
E n r e a l i d a d , a la G u a r d i a civil b a s t a s a b e r q u e l o s n i ñ o s
menores dc dieciseis a ñ o s n o deben ser detenidos, sino c u a n do n o h a y a medio dc dejarlos confiados a p e r s o n a de r e s p o n sabilidad y se trate de un hecho grave; y a ú n entonces n o d e ben ser considerados como arrestados y mucho menos como
delincuentes, sino como protegidos, a los que es preciso a c o m p a ñ a r h a s t a q u e q u e d e n a l a m p a r o y d i s p o s i c i ó n del T r i b u n a l
p a r a n i ñ o s , o del Juez o r d i n a r i o e n s u d e f e c t o .
T a m b i é n h a y q u e t e n e r en c u e n t a q u e d i c h o s m e n o r e s n o
h a n de ingresar j a m á s en la cárcel o depósito de a r r e s t a d o s ,
n i s e r c o n d u c i d o s en c o m p a ñ i a d c p r e s o s o d e t e n i d o s p r e v e n tivos, y q u e está prohibido d a r informes a la P r e n s a s o b r e l o s
h e c h o s q u e r e a l i z a r o n , a s i c o m o permitir q u e se o b t e n g a n f o tografías o se tomen n o t a s , pues tales h e c h o s n o deben tener
pubhcidad.
„„000000(g,^
Doooooo""
• • ® o o . . . o « °
E d u c a c i ó n patriótica de l o s hijos
de v e t e r a n o
Digna del mayor aplauso es la disposición que
concede ingreso preferente en el Cuerpo a los hijos del mismo que acrediten poseer determinados
conocimientos de cultura general y militares, porque los hijos de veterano educados en las casascuarteles, denotan un espiritu patriótico y una voluntad disciplinada que hacen de ellos hombres
eminentemente aptos para el servicio del Instituto.
Ved, en prueba de lo dicho, unos párrafos del
discurso, compuesto y pronunciado por un hijo
del comandante del puesto de Calamonte, con motivo de la entrega de una bandera al Somatén de
aquella villa:
Señores somatenistas:
Cuando mis ojos se abrieron a la luz en el
Fuerte «Principe Alfonso», situado entre Ceuta y
Tetuán, donde naci, muy cerquita de mi, allá en
los campos de Ceuta, nuestros valientes soldados
bizarramente luchaban por conservar incólume
el prestigio de la Bandera.
Desde que naci he vivido en un cuartel, esta circunstancia unida al patriotismo del autor de mis
dias y a las enseñanzas de mis dignos profesores,
que siempre me hablaron, uno y otros, de una España cubierta de hechos gloriosos, ganados en
victoriosa lid por nuestro valiente Ejército, despertaron en mi infantil curiosidad, deseos de conocer su Bandera. Ya la conozco, y es precisamente la que habéis recibido, hace un momento,
de manos de la distinguida señorita Maria Josefa
Cerrato, cuya enseña lleva por lema, ¡ P a z . . . .
P a z . . . . y siempre Paz
!
Esta Bandera, es la representación de nuestra
querida y amada Patria, a la que defienden nuestros queridos hermanos en los campos de batalla.
De modo, honrados Somatenistas del pueblo de
Calamonte, respetarla y defenderla, porque todo
buen hijo está obligado a defender a su Patria representada en esta gloriosa Bandera.
iSomatenistas! Para terminar sólo os pido que
gritéis conmigo: ¡Viva España! (Viva el Rey! ¡Viva
el Somatén Nacional y la Benemérita Guardia
civil! y ¡Viva el pueblo de Calamonfel.
El impermeable
Nos comunican que, previa auloiización competente, en algunos puestos se ensaya el uso de
determinados modelos de gabán impermeable.
Con este motivo reiteramos con el mayor respeto a la Superioridad, un ruego ya otra vez formulado en estas columnas:
«Que sea el que fuere el tipo de prenda que se
adopte se evite, a ser posible, gravar los intereses
particulares del guardia; que el impor'e de dichas
prendas se cargue a los fondos de utensilio y
multas y si estos fondos no pudiesen sufragar el
gasto total que represente la dotación de impermeables a todos los individuos de tropa, se adquieran sólo los indispensables para el servicio
en despoblado—dos o cuatro prendas por puesto—que htibrian de formar parte del Lltensilio y
menage en sustitución de los antiguos ponchosabrigos».
Los guardias que por su cuenta quisieran proveerse de la nueva prenda, pudieran quedar autorizados para usarla individualmente y en unión
del compañero de pareja que también la tuviera.
Esto es lo que desearía la mayoría de los individuos del Cuerpo, según se deduce de las cartas
e impresiones que llegan a esta redacción.
En cuanto a la forma del impermeable, la opinión general se inclina por la esclavina o capa de
poco peso y precio y gran duración, y no se muestra muy partidaria de gabanes con mangas y menos con forros que embarazan los movimientos,
sofocan en las marchas, se rompen, no resguardan las armas y son, naturalmente, caros.
Las polainas
Experimentada la pesada polaina actual, nada
tiene de extraño que la tropa haya informado en
favor del legui, pero de este hecho no debemos
inferir que el tal legui responda cumplidamente a
su objeto.
Sú uso requiere un buen calzado; la bota de
una pieza, que no sirve para las marchas, o el
brodequín bien construido que resulta demasiado
caro. También reclama el calzón ajustado a la rodilla, una prenda más en el vestuario del guardia
y en el equipo a conducir para ias concentraciones, a menos que dentro y fuera del cuartel y en
BEYIBTA TÉCNICA DE t A [GUAEDIA O U I L
í.^^^.ocasión y memento se lleven pneítós los
«f«ndcs kguis.
íNosotros seguimos pensando como el primer
aia: que ni la polaina actual ni el legui, y menos
«te que aquélla, reuntn las condicicncs apetecidas. En esta Reviste, se ha ¿escrito un modelo de
po aina que satisface todas las exigencias. Consiste en un tubo ce cuero flexible que mediante
" l a trabilla se adapta al empeine y talen del pie
'•in fortificarle, cubre la pantorrilla y su boca suPcnor se sostiene a la debida altura porque está
cosida en dos puntos a una delgada correa que se
abrocha ccmo t n a liga. Mo tiene abertura, hebi"as, armadura ni botones, ni mas que u r a costu''a de alto a bajo; no pesa la mitad que el legui,
1^0 dá calor, no permite que entre el polvo y el
?gua, no exige el uso de calzón, tiene un precio
«iferior al de les leguis y polainas actuales, da al
™uorme un serio aspecto militar, se quita y se
pone con facilidad y cabe cada tubo en un bolsico, siendo fácil su colccóción en un reducido esPació de la mochila-morral.
lEs la polaina ideall
171
igual modo algunos oficiales, clases y guardias;
del Cuerpo, contribuyeren con sus trabajos aL
mejor éxito de esta obra cultural que tanto honra
a los iniciadores como a los ejecutores y oyentes.
En esta nueva etapa, seguramente han de lucirse, como en anteriores ccasiones, los cultos y estudiosos oficiales y guardias que deseosos de trabajar por el engrandecimiento de la Patria, hande acudir voluntariemente a ofrecer la honrosa
cooperación que de ellos se solicita.
Actos dc cortesía
Agasajos inoportunos
A todo buen militar habrá llenado de satisfac'
ción la atinada Real orden dc 25 dc Marzo últi"
mo (D. O. núm. 68) que prohibe agasajar a los Je"
fes o Autoridades militares cuando estos se pre"
scntan a girar visites de inspección a los Cuerpos»Centros y Dependencias del Ejercito, por es limarse que « e s a s cortesías pueden dar lugar a
comentarios improcedentes», añade la soberana,
disposición.
¡Qué duda cebe! La disciplina, la seriedad miliConferencias para adultos luralcs
tar se resentiría si los Cuerpos, Centres y Dependencias del Ejército esperasen las revistas de
Los señores Jefes'de linea, comandantes de pues- inspección a mantel puesto.
' 0 y guardias, que residan en pobkcioncs menoNi aún entre funcionarios civiles admitiríamos
í'^s de 6.0C0 habitantes y quieran ccopcrar en la nosotros semejantes pgasajos de inferior a supelabor de cultura que la Real orden de 29 de Ene- rior. Hace años, tuvimos necesidad dc personar^ 0 último encomienda a las personas mas ilustra- nos en cl Registro de la Propiedad de cierta cabebas de los pueblos, (ntre las que especialmente se za dc partido judicial y observando que sobre la
^«ñalan los maestros de instrucción primaria, mesa de trabajo habia varíes bandejas dc dulces,
í^édicos, farmacéuticos, sacerdotes y mihtares, licores y cigarros puros, preguntamos:
'índrán desde ahora una magnífica ocasión para
^ ¿ E s l o es para obsequiar a los clientes?
acrecentar el sólido prestigio que gozan y patcn—No, señor— nos respondió cl Registrador—,.
"zar la valia del personal del Cuerpo, su instrucDuede
usted tomar un dulce y un cigarro, sin emción y desinteresado patriotismo, ofreciéndose a
bargo.
la visita del señor Juez de primera Instanlos alcaldes, inspfctci es dc las conferencias do- cia que,Escomo
Delegado dc la Dirección General
^iiinicales que dicha soberana di; posición crea, en de les Registros
y cl Notariado, examina periódii^s cuales, los vecinos de los pequeños pueblos camente los libros
de estas oficinas.
nan de recibir nociones sencillas de ciudadanía,
Nosotros pensamos que se resta hbertad, autoagricultura, etc.
ridad y hasta prestigio al superior, al obhgarlc a,
Las expresadas conferencias dominicales no se- aceptar un obsequio o a desairar a los que lo pre''?n una novedad en gran parte de nuestras pobla- pararon, ambas cosas molestas por demás.
ciones rurales, pues, no recordamos si de Real
"i'den o por simple invitación de algunos Gobernadores civiles, hace unos veinte años se die- _Los gastos deilasJ^Actasjde presencia"
''on en muchos pueblos y aldeas d e Castilla
El apartado b) del artículo 34 dcl^'Reglamcnto
y en algunas otras regiones de España.
dc la Inspección, de Hacienda, modificado por
, í-os oficiales de la Guardia civil y los coman- Real decreto dc 30 dc Abril dc 1923, dispone que
dantes de puesto tomaron parte en ellas y expli- del importe dc las multas ingresadas en cl Tesoro
caron, unos Geografía, Historia, Deberes del ciu- se reserve un 10 por 100 para ser distribuido end?^ano para con la Patria y demás materias pro- tre todo el personal de la Inspección no autorizapias del caso; otros ehgieron temas de utilidad do para la investigación y comprobación dc los
nmediata para el labrador, como son los de mc- tributos.
r^^iplogía, agrimensura, ganadería, etc., y todos
El objeto de esta disposición es remunerar los.
oadyuvaron en unión de los maestros nacionales, trabajos del personal de las Inspecciones dc Haacerdotes, médicos y vecinos mas cultos, a difun- cienda, que no teniendo derecho a las obvencio11' enseñanzas de provecho entre los campesinos, nes que disfrutan los funcionarios que realizan la
^l^ciendo el aplauso público.
inspección, porque su cometido es puramente bu^ Mas recientemente, les Delegados gubernativos rocrático, merecen, sin embargo, ser premiados,,
j,p Partido, organizaron también veladas o confe- ya que indirectamente contribuyen al buen éxito
"cias públicas para labradores y obreros y dg- dc la gestión investigadora.
172:
E E M S T A TÉCNICA D E LA GUARDIA CÍVLL
Para regular la distribución de estos premios,
se ha dictado la Real orden de 4 de Marzo último
(«Gaceta» núm. 68) en que se manda que una Junta de Jefes de Hacienda, constituida en cada Delegación de provincia, proceda a verificarla con la
mayor equidad, o sea asignando a cada empleado
una participación proporcional al t.-abajo desarrollado, sin que en ningún caso exceda el premio
de la cuantía del sueldo anual que el interesado
disfrute, porque este es el limite que a las gratificaciones señala el articulo 28 del Reglamento de
18 de Junio de 1924.
Resulta así que el personal de Hacienda, que
con sus trabajos burocráticos coadyuva al éxito
de la Inspección é ínvesligación de los tributos,
recibe un premio remunerador, que estimamos
muy justo pero, sin duda por omi ion involuntaria, no han sido incluidos los comandantes de
puesto de la Guardia civil entre los partícipes del
premio, a pesar de que su trabajo no es solamente
burocrático y sedentario, sino de carácter muy
activo e investigador, pues tienen el deber de
trasladarse al lugar de su demarcación donde se
le ordene levanta^ un acta d e presencia para la
comprobación de bajas, fallidos y ocultaciones de
elementos tributarios, asi ccmo a remitir por correo y bajo scbre certificado, las expresadas actas.
La gestión de k s comandantes de puesto de la
Guardia civil lleva consigo gastos relativamente
crecidos. Lo de menos es el importe de los timbres
para certificar los pliegos que envía a la Delegación de Hacienda, con cargo a su particulsr peculio; alguna mas importancia tienen los dispendios a que obliga el pernoctar fuera de su habitual residencia, recorrer la diitancia qu¿ medie
entre éita y el pueblo donde haya de practicar
sus gestione: y cl pago de las comidas que necesite hacer separado de la familia.
¿Por qué no se tienen en cuenta estes gastos al
hacer la distribución del 10 per 100 de las multas
que ingresan en el Tesoro?
Debieran reputarse como gastos de indemniza• ción preferente, y a nuestro juxio p-'ocede disponer que los comandantes de puesto a quienes se
comisione para comproba" bajas, fallidos y ocultaciones en la tributación fuera de la localidal de
su residencia, formulen cuenta comprobada de los
gastos que su g e s t i ó n motive, o bien que se les
declare con derecho a dietas como funcionarios
de la categoría D. o E , , siquiera, que son las infe-.
riores, abonándoles en todo caso el importe de los
timbres que exiji el certifícalo para ti envío postal de las actas levantadas.
ESTUDIOS PARA INGRESO EN EL CUERPO
En otro lugar de este número publicamos el
Plan de estudios del Colegio de Valdemoro, que
ha de exigirse a los hijos de veterano que aspiren
a ingresar en el Cuerpo en turno preferente y al
amparo de la Circular de 26 de Febrero último.
Y como quiera que la mejor preparación de dichos jóvenes requiere el uso de los mismos libros
de texto que estudian los alumnos de Valdemoro,
hemos procurado enterarnos de cuales sean aquéllos, habiéndosenos manifestado que son los sí'
guientes:
Aritmética, Gcomettía, Gramática y Geografía,
del autor F. T. D. (segundo grade).
Historia de España e Historia Sagrada, del
mismo autor (primer grado).
••• Catecismo del Padre Astete. Urbanidad (no hay
texto).
Todos los expresados libros pueden adquirirse
en la Librería de Heinando.— Calle del Arenal,
número 11.—Madrid.
A nuestros queridos colaboradores
Les rogamos que dispensen el retraso
con que, por exceso de original, vienen
publicándose algunos de sus artículos.
El mes próximo llevará ya la Revista
dieciseis páginas más y procuraremos
dar salida a todos los trabajos pendientes;
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Merece los mas entusiásticos elogios la prueba
I* patriotismo y de afecto al instituto, dada por
^[ prestigioso Alcalde de esta noble villa, D. Da•i'^l Batlle, e i'ustrado Secretario D. José Arbós,
^ i e interpretando los unánimes deseos de la ilusJj"^ Corporación Municipal y contribuyentes, han
".«Vado a cabo cuantas gestiones fueron necesarias para dotar a este puesto de una casa-cuartel
'•magnífica y digna de la localidad en que se halla
enclavada.
. El edificio reúne todas las condiciones de capacidad, higiene y consistencia que los modernos
hempos exigen, y aún las felices iniciativas y la
generosidad de las autoridades dichas y vecindai'io han sobrepasado los ordinarios límites para
que la casa de los guardias civiles de Selva del
^ainpo, con cocinas independientes, luz eléctrica,
"^andera y todas las posibles comodidades, sea
Una de las primeras de la provincia.
También el pundonoroso Jefe de la Línea, D. Joaquín Suarez, ha contribuido, por su cahdad de Ins'fuctor del Expediente, a que el mas franco éxito
corone hoy los honrosos afanes que él, por sí, y
^u colaboración con las autoridades mentadas,
desplegó en pro del acuartelamiento de la fuerza de este puesto.
A todos mi fervoroso reconocimiento.
J. M.
A. m i querida Comandancia d c i n g r e s o
No olvidaré nunca la grata impresión que me
^^odujo mi destino a la Comandancia de Caba•ería del 21 Tercio, cuando fui alta en el benemé"•'to Instituto.
Allí fui acogido por mis compañeros con verdadero cariño; allí fui ini. iado en los altos y nojies deberes del Cuerpo, bajo los auspicios de esa
•alange de bizarros guardias veteranos, clases y
""Cialidad que forman la brillante Unid
tada y cuyos servicios en la Ciudad Condal son
de un valor inapreciable.
Hoy alejado, por vicisitudes de la honrosa profesión mihtar, de mi primera Comandancia, quiero
testimoniar en estas toscas líneas mi afecto y admiración hacia ella; que no en vano, en sus gloriosas filas aprendí a ser guardia civil y la gratitud me mueve a dedicarle este recuerdo cariños oEusEBio
CUERDA
FUENTES
Guardia segundo
Jaén Abril de 1926.
A s o c i a c i ó n dc S o c o r r o s Mutuos d c t r o p a
Creóse en Agosto de 1875, y diez años después,
en Mayo de 1885, se declaró forzosa para todo
el personal en servicio activo. De haber subsisütido con carácter voluntario, quizá ha ya tiempo
hubiera desaparecido. Varias reformas ha experimentado en los anos .siguientes, pero de escasa
trascendencia todas ellas.
En diversas épocas, no muy lejanas, algunos
socios presentaron proyectos para transformar el
sistema de socorros, con la aspiración de que.
éstos fuesen disfrutados al tiempo de pasar el socio a situación de retirado.
Para realizar la transformación habría de saldarse previamente la deuda sagrada que la S o ciedad tiene contrai^la con los pasivos.
En esto estriba la solución más sencilla. S i
contásemos con un capital social t'c treinta y
seis millones de pesftas, podríamos liquidar en
cl acto aquella sagrada deuda, abonauüo a cada
NOTA.—Todo írabajo que nuestros amables suscriptores env í e n a e s t a s e c c i ó n s e r á p o r n o s o t r o s e x a m i n a d o , y si fuese
n e c e s a r i o c o r r e g i d o , al o b j e t o d e s u p r i m i r c u a l q u i e r p a l a b r a , ,
f r a s e o c o n c e p t o q u e p u d i e r a s e r m o t i v o d e m o l e s t i a pfira u n .
tercero u originario dc responsabilidad para su autor.
T a m b i é n n o s r e s e r v a m o s el d e r e c h o d e r e d u c i r a m á s a d e cuadas proporciones aquellos escritos larguísimos q u e a l g u n a
vez suelen n u e s t r o s c o l a b o r a d o r e s r e m i t i r n o s , p u e s de n o p r o ceder a s i , d o s o tres temas b a s t a r í a n p a r a llenar l a Revista,,
c u y a l e c t u r a , n o h a b i e n d o m u c h a Tariedad d c a s u n t o s , r e s u l t a r í a p o c o a m e n a y m e n o s ñtil.
1741
E E V I S T A TÉCNICA D E IIA [GUAEDIA C I E I E
retirado su derrama. Despejado asi el problema,
bastarla, en lo sucesivo, satisfacer cada mes la
•cuota correspondiente a las derramas de los socios que fueran pasando a situación pasiva, más
las de los que fallecieran.
Pero como carecemos de esos treinta y seis millones necesarios para abonar 3.600 pesetas a
cada uno de los 10.000 pasivos que creo existen,
hemos de buscar otros medios conducentes al fin
propuesto, y estos pudieran ser los siguientes:
1.° Establecer un descuento en las derramas
que hayan de satisfacerse de hoy en adelante
mientras durase el periodo de transición de uno a
otro sistema. Este descuento pudiera ser del 10,
15, 20, 25, 30 y 35 por 100, según que el causante
hubiera pertenecido a la Asociación 30, 25,j20, 15,
10 ó 5 años respectivamente, o bien, según que al
fallecer contase 50, 45, 40, 35, 30 ó 25 años de
edad.
Tal gravamen creo seria, desde luego, aceptado
'por los socios activos y también por los pasivos,
pues el sacrificio que implica acaso se estimara
poco lesivo.
2.° Se impondría una cuota extraordinaria de
• 10 pesetas mensualen a los socios activos duran- ,
te dos años.
^
3.° Los descuentos impuestos a las derramas
•y las cuotas extraordinarias de 10 pesetas ingresarían en el momento de recaudarse en un Banco,
para que a interés compuesto llegaran en su día
a constituir un capital social suficiente para liquidar con los pasivos, y verificada la eliminación
•de éstos, quedaría la Sociedad formada sólo por
personal de activo. Llegado este momento, ya el
problema puede considerarse resuelto. No habría
que satisfacer otras obligaciones que las derramas
de los que fueran pasando a retirado o fallecieran
antes de pasar a dicha situación.
La clave de la reforma está, por lo tanto, en la
constitución de un capitital social con que poder
desprendernos del contingente de socios pasivos.
• El que suscribe ha hecho cálculos, que no inserta por no molestar la atención de sus amables
lectores, y de ellos resulta una evidente posibilidad de implantar la reforma sin grave quebranto
de los intereses particulares de los asociados.
La idea no es más que una indicación de esa
posibilidad y, respetando todas las opuestas, no
quiero discusión alguna sobre ella. Acepto de antemano la disconformidad del que la tenga, mi
opinión es humildísima y acaso equivocada, y el
móvil que me guía al exponerla el de ver cómo
podría darse a los que se retiran el beneficio social sin esperar al fallecimiento. ¿Que no es fácil?
.¿Que es disparatada mi proposición? Pues no he
dicho nada. Respeto todos los pareceres, saludo
a mis consocios y hago punto final.
MATEO
Zaragoza, Enero, 1926.
ESQUÍA
U n criterio m á s
Con más o menos competencia, pero, desde lu^'
go, con excelentes intenciones, han venido tratando en iLa Correspondencia Militar» algunos escritores el importante tema de el «ascenso a sargento por elecLÍón», y como de opiniones se trata,
salvando coa todo respeto las ajenas, voy hoy Y"
también, humildemente, a expresar en esta Revista la mía, suplicando antes que nadie se molesteEl mejor sistema de ascensos, por ahora, es el
vigente. Quizás algunos ilustrados se asombren/
me tachen de ignorante. Es fácil que así sea, per"
entrando de lleno en el asunto yo pregunto, y np
con intención de mortificar, ¿es que dentro del vigente Reglamento de ascensos no se premia ."íuficientemente a los ilustrados y a los que con constancia y voluntad han conseguido lucir en sus bocamangas los honrosos galones encarnados? ¿Por
qué razón se aboga porque dentro del plan de estudios se establezcan otras preferencias que las
anejas a las censuras en el examen del mismo?
Seamos lógicos y pensemos con calma. Es indiscutible que hoy el comandante de puesto tiene
necesariamente que ser culto si no quiere hacer
un papel ridículo en la sociedad actual. Perfecta-'
mente. Mas esa cultura no es precisamente la que
necesita un abogado, un médico, un oficial,*un
jefe. Para ser un excelente comandante de puesta
basta con lo que hoy se exige en nuestros prontuarios y que el que desempeña tal cargo ponga
cn él honradez, seriedad, fidelidad grande en acatar las órdenes de sus superiores y un amor sin límite hacia los prestigios del Cuerpo, que se ba- >
san en cl honor,
Cultura, sí; pero bien entendida y mejor practicada. Si el comandante de puesto con su ejemplar
conducta, que consiste en ser honrado, recto e
imparcial; en medir a los malos como tales y a
los buenos como lo que son; en vigilar el cumplimiento de las leyes; en no mezclarse cn política;
en hacer que los guardias sean lo que la Cartilla
enseña: buenos ciudadanos y perfectos centinelas
del orden, si, en fin, pone en el cumplimiento de •
sus deberes nobleza y voluntad, ¿necesita ser un I
gran filósofo, matemático o historiador para salir
airoso en su cometido?
El guardia cumplidor de los preceptos de nuestra sabía Cartilla, tiene que ser un hombre educado, pero no necesita ser un bachiller, ni para
ser guardia ni para mandar puesto.
Y basta por hoy. Los mayores prestigios los
ganó el Cuerpo con cl valor, la abnegación, la
honradez y el fiel cumplimiento de las distintas
obligaciones, y secundariamente también la cultura dió su nota brillante en el historial por quien
pudo hacer gala de ella.
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