VÄIVEÜDL, i, !;: EUG. ' POESÍAS RELIGIOSAS Y MORALES DB • JUAN B. CABRERA MADRID ESTABLECIMIENTO TIPOGRÁFICO DE 1DAM01! MOIiESO Tutor, 22,—Teléfono 2.042 1907 POESÍAS POESÍAS RELIGIOSAS Y MOEALES DE JUAN В. CABRERA MADRID äTABLEOIMIENTO TIPOGRÁFICO DR IDAMOE MORUNO Blasco de &a ra y, 9.—Teléfono 3.020 1904 most ES P R O P I E D A D B E L AUTOR A X , L E C T O R A instancias repetidas de a l g u n o s a m i g o s , héine d e c i d i d o á c o l e c c i o n a r m i s versos, q u e a u d a n e s p a r c i dos e n v a r i a s p u b l i c a c i o n e s . Y al d a r l o s c o l e c c i o n a d o s e n u n v o l u m e n , deseo d e j a r h e c h a s a l g u n a s o b s e r v a ciones al l e c t o r . L a s p o e s í a s q u e a q u í se p r e s e n t a n r e u n i d a s , n o s o n t o d a s n i las ú n i c a s q u e h e e s c r i t o . D e s d e el a ñ o 1853 h a s t a el 1868 c o m p u s e v a r i a s , d e l a s c u a l e s u n a s se p u b l i c a r o n en diferentes periódicos sin llevar m i n o m bre, porque no podía entonces ponerlo sin permiso de los q u e e r a n m i s s u p e r i o r e s , y o t r a s c i r c u l a r o n m a n u s c r i t a s ( a l g u n a s d e ellas e n l a t í n ) e n t r e m i s a m i g o s . L a s p e r i p e c i a s d e m i e m i g r a c i ó n y m i s c a m b i o s de r e sidencia, y debo confesarlo t a m b i é n , algo de n e g l i g e n cia p o r m i p a r t e , f u e r o n c a u s a d e q u e se m e e x t r a v i a sen los p e r i ó d i c o s e n q u e a p a r e c i e r o n las u n a s , y c a s i t o d o s los m a n u s c r i t o s e n q u e c o n s e r v a b a l a s o t r a s . D e a q u e l n a u f r a g i o sólo se s a l v a r o n c u a t r o , l a s q u e t i t u l o En la muerte del poeta Quintana, La Conquista de Va- — 6 — leticia, La Campaña en África y A Justa (1), l a s c u a l e s v a n al fiual d e e s t e v o l u m e n . P o c o s i n e m b a r g o se h a p e r d i d o c o n la d e s a p a r i c i ó n d e l a s d e m á s . P o r q u e e n las r e l i g i o s a s t e n d r í a q u e r e p u d i a r h o y c i e r t a s o p i n i o n e s q u e en o t r o t i e m p o a b r i g a b a con s i n c e r i d a d ; e n m u c h a s d e l a s p r o f a n a s n o t a r í a los d e f e c t o s p r o p i o s d e la i n e x p e r i e n c i a y d e los p o cos a ñ o s ; y a l g u n a s , h e c h a s de o c a s i ó n , c a r e c e r í a n a h o r a de o p o r t u n i d a d y de interés. Con t o d o , he quer i d o i n c l u i r a q u í l a s c u a t r o a r r i b a m e n c i o n a d a s , siq u i e r a c o m o r e l i q u i a s d e m i s a ñ o s j u v e n i l e s . Con e s t a excepción, todas las demás composiciones que apar e c e n e n el p r e s e n t e l i b r o h a n sido e s c r i t a s d e s p u é s del año 1868. T o d a s ellas s o n e v a n g é l i c a m e n t e r e l i g i o s a s ó m o r a l e s ; y si a l g u n o s d e s u s c o n c e p t o s e x t r a ñ a n á c i e r t o s l e c t o r e s , esto s e r á d e b i d o á q u e m i c r i t e r i o e n r e l i g i ó n difiere e n p a r t e del q u e se h a l l a g e n e r a l i z a d o e n n u e s t r o país. Y o me h e inspirado p a r a mis versos, no en las creencias y leyendas, más ó menos plausibles, que son c o r r i e n t e s en E s p a ñ a , s i n o e n l a s d o c t r i n a s t e r m i n a n t e s a l p a r q u e s e n c i l l a s de las S a g r a d a s E s c r i t u r a s . M u c h a s d e las c o m p o s i c i o n e s a q u í c o l e c c i o n a d a s f u e r o n e s c r i t a s c o n u n p r o p ó s i t o e s p e c i a l : el d e ser (1) D e estas cuatro composiciones que conservaba inéditas, se han publicado la primera y la cuarta en el «Ensayo Biográfico-Bibliográfico de Escritores de Alicante y su Proviucia>, por D. Manuel Rico García. Alicante, 1889. — 7 — cantadas como h i m n o s en las congregaciones cristian a s . P o r e s t a r a z ó n l a s h a y r e f e r e n t e s á c i e r t a s festiv i d a d e s , y t a m b i é n á los S a c r a m e n t o s y o t r o s r i t o s eclesiásticos. E l l e c t o r c o m p r e n d e r á esto á l a s i m p l e l e c t u r a ; p e r o n o e s t á d e m á s q u e y o lo a d v i e r t a d e a n t e m a n o . D e estos h i m n o s , h a y a l g u n o s que son imitaciones d e h i m n o s l a t i n o s é i n g l e s e s , y o t r o s q u e son t r a d u c c i o n e s m á s ó m e n o s l i b r e s . E n los l u g a r e s r e s p e c t i v o s v a e s t o e x p r e s a d o , h a c i e n d o r e f e r e n c i a á los originales. T a m b i é n h a y unos pocos que parecen imit a c i o n e s , p e r o q u e difieren m u c h o d e a q u e l l o s e n c u y a lectura fueron inspirados. H e puesto u n a sección de poesías p a r a niños, e n t r e las c u a l e s se e n c u e n t r a n v a r i a s a l u s i v a s a l n a c i m i e n t o de J e s u c r i s t o . E s t a s f u e r o n e s c r i t a s e n d i v e r s a s ocasion e s , p a r a q u e los n i ñ o s p u d i e r a n c a n t a r l a s e n l a s esc u e l a s , ó r e c i t a r l a s e n l a fiesta q u e s u e l e n c e l e b r a r a n u a l m e n t e en N o c h e b u e n a . H e c h a s e s t a s o b s e r v a c i o n e s , p o d r í a a h o r a discurrir sobre la historia de la poesía s a g r a d a en E s p a ñ a , y s o b r e el c a r á c t e r q u e , á m i j u i c i o , d e b e r e v e s t i r este g é n e r o d e p o e s í a e n g e n e r a l , c o n el p a r c i a l o b j e t o d e i n c l i n a r el á n i m o y la b e n e v o l e n c i a d e los l e c t o r e s e n favor d e m i s v e r s o s . P e r o esto s e r í a e n t r a r e n el t e r r e no c r í t i c o y d i d á c t i c o , p a r a el c u a l n o m e j u z g o con suficientes f a c u l t a d e s . Y p o r o t r a p a r t e , y o n o a b r i g o ilusiones r e s p e c t o a l m é r i t o l i t e r a r i o d e m i s c o m p o s i ciones: u n a s las c o n s i d e r o p a s a d e r a s , o t r a s las conc e p t ú o m e n o s q u e m e d i a n a s , y a l g u n a s las h a b r í a o m i - — 8 — t i d o c o n g u s t o , p o r q u e n o e n c u e n t r o e n ellas s i n o m u y escaso v a l o r . P e r o m e h a n i n s t a d o á q u e las coleccion a r a t o d a s , y l a s h e c o l e c c i o n a d o t a l c o m o v i e r o n la l u z p o r p r i m e r a vez, p e r m i t i é n d o m e t a n sólo l i g e r a s correcciones en u n a s pocas. E s verdad que a l g u n o s de los h i m n o s h a n e n c o n t r a d o a c e p t a c i ó n , y h a n l l e g a d o á h a c e r s e p o p u l a r e s e n t r e las c o n g r e g a c i o n e s c r i s t i a n a s , n o sólo d e E s p a ñ a , s i n o t a m b i é n d e los p a í s e s h i s p a n o - a m e r i c a n o s ; p e r o e s t o n o d e b o a t r i b u i r l o á su m é r i t o i n t r í n s e c o , s i n o m á s b i e n á la escasez d e p o e sías d e e s t a c l a s e . M a s sea c o m o f u e r e , a h í e s t á n los v e r s o s , y el l e c t o r j u z g a r á p o r sí m i s m o . D e l a s i d e a s e n ellos vertidas estoy satisfecho, a u n q u e algún censor piense que d e b a c o n d e n a r l a s por proceder de quien proceden; del ropaje en que van envueltas no m e declaro defens o r c o n v e n c i d o , si a l g ú n l i t e r a t o lo c r i t i c a . C r e o q u e el l e n g u a j e n o es n u n c a b a s t a n t e e s m e r a d o p a r a la sub l i m i d a d d e los a s u n t o s r e l i g i o s o s ; y p a r ó c e m e ( a u n c u a n d o esto p u e d a calificarse d e h e r e j í a l i t e r a r i a ) q u e n u e s t r o s m á s e m i n e n t e s p o e t a s s a g r a d o s , p o r m u y cel e b r a d o s q u e h a y a n sido c o n j u s t i c i a , p u e s s i n d u d a t i e n e n a l g u n a s composiciones h e r m o s í s i m a s , no siemp r e a l c a n z a r o n á e x p r e s a r s u s c o n c e p t o s c o n t o d a la p r o p i e d a d , n o b l e z a y m a j e s t a d d e p a l a b r a s , q u e ellos m i s m o s d e s e a r a n . ¿Cómo h a b í a d e p r e t e n d e r a l c a n z a r l o y o , q u e lejos d e a s p i r a r á la a l t u r a de t a l e s p o e t a s , a p e n a s si h e p o d i d o s u b i r los p r i m e r o s e s c a l o n e s h a c i a l a difícil y e l e v a d a c u m b r e del P a r n a s o s a g r a d o ? — 9 — N o es m o d e s t i a c o n f e s a r q u e n o h e sido p o e t a ; h e sido u n m e r o a f i c i o n a d o á la p o e s í a . M a s si n o d e b o o c u l t a r q u e a l g u n o s d e m i s versos f u e r o n c o m p u e s t o s casi d e u n m o d o m e c á n i c o , y c o m o p a r a s u p l i r u n a n e c e s i d a d , p u e d o en c a m b i o a s e g u r a r q u e o t r o s h a n sido t r a z a d o s a l c o r r e r d e l a p l u m a e n m o m e n t o s d e inspiración, y que en tales m o m e n t o s he g o z a d o de u n a s a t i s f a c c i ó n í n t i m a i n d e c i b l e . S i n e m b a r g o , al ! leerlos a h o r a , los e n c u e n t r o p o b r e s ; y e s p o n t á n e a m e n [ t e d e c l a r o q u e s u l e t r a n o e x p r e s a t o d o lo q u e m i a l m a s e n t í a al c o m p o n e r l o s . E m p e r o t a l c o m o s o n , a h í v a n ; y si a l g u n o s l e c t o r e s h a l l a n p l a c e r a l p a s a r la v i s t a p o r ellos, ó se sient e n p o r t a l l e c t u r a f o r t a l e c i d o s e n su fe y e s t i m u l a d o s en su p i e d a d , y o m e d a r é p o r m u y s a t i s f e c h o c o n e s t e r e s u l t a d o . E n caso c o n t r a r i o , m e s e r v i r á d e c o n s u e l o el h a b e r t e n i d o u n deseo p u r o y u n o b j e t i v o l a u d a b l e , t a n t o al e s c r i b i r l o s c o m o a l c o l e c c i o n a r l o s . JUAN B . Madrid, Agosto 1904. CABRERA. POESÍAS RELIGIOSAS Y MORALES —3>j£<^— Génesis L p r i n c i p i o el A b s o l u t o ^d¿^> Q u e sin p r i n c i p i o e x i s t í a , Con s u f e c u n d a e n e r g í a Cielos y t i e r r a c r e ó . C a á n t o s m i l l a r e s de s i g l o s Desde entonces han pasado, Sólo á D i o s s a b e r l o e s d a d o , A la h u m a n a c i e n c i a no. * * Confusos los e l e m e n t o s Y en oscuridad completa, E r a u n c a o s el p l a n e t a Q u e h o y es n u e s t r a h a b i t a c i ó n ; T e! E s p í r i t u d i v i n o Con s u s a l a s lo c u b r í a , T amoroso presidía A su lenta formación. — 12 — Y dijo Dios: «La luz s e a » ; Y r a y o s d e luz b r o t a r o n . . . Los á n g e l e s celebraron Su hermosura y su bondad. Y aquella sombría noche, Y aquella espléndida aurora D e los d í a s p r e c u r s o r a , F u e r o n la p r i m e r a e d a d . * * * Como u n i v e r s a l a t m ó s f e r a , La gran creación circunda Y sus espacios inunda El a g u a e n d e n s o v a p o r . . . Mas á la v o z del E t e r n o Las a g u a s se separaron, Y obedientes se agruparon D e los m u n d o s en r e d o r . Como si r o b u s t o b r a z o Descorriera inmenso velo, A p a r e c i ó el v a s t o cielo De insondable inmensidad. Y el s e p a r a r s e l a s a g u a s , Abriendo en su movimiento La expansión ó firmamento, Formó la segunda edad. * * Turgentes ondas cubrían La redondez de la tierra... Obró el f u e g o q u e é s t a e n c i e r r a En su seno abrasador: — 13 — Surgieron colinas, montes; Las a g u a s se replegaron, Y aprisionadas quedaron Con a c e n t o r u g i d o r . V i s t i ó s e el v a l l e de c é s p e d , * D e m u s g o la r o c a d u r a , D e l a s flores l a h e r m o s u r a La pradera engalanó; Y e s p o n t á n e o s por d o q u i e r a Brotaron arbustos, plantas, Y árboles de especies tantas Q u e el s a b i o j a m á s c o n t ó . Todos su semilla propia, S u s p r o p i o s frutos l l e v a r o n . . . Los ángeles celebraron Su hermosura y su bondad. Y el i n s t a l a r s e los m a r e s , D e j a n d o el á r i d o s u e l o Q u e c u b r i ó florido v e l o , F o r m ó la t e r c e r a e d a d . * * A m e d i d a q u e la t i e r r a Por misterioso proceso M a r c h a en c r e c i e n t e p r o g r e s o , D e los t i e m p o s á t r a v é s ; Los demás orbes que pueblan L a i n m e n s i d a d del e s p a c i o , Su progreso, aunque despacio, Siguen también á su vez. — 14 — Y en ellos s e r e a l i z a , En su evolución perene, Lo que designado tiene E l p l a n d e la c r e a c i ó n ; Y a d q u i e r e en su d e s a r r o l l o , E n el m o m e n t o o p o r t u n o , Con los otros c a d a u n o Más v i s i b l e r e l a c i ó n . A s í l a luz p r i m i t i v a E n el sol s e r e c o n c e n t r a , Y convertido se encuentra E l sol en foco d e l u z . Doquier sus rayos difunde, A l l í el d í a r e s p l a n d e c e ; Si su fulgor d e s p a r e c e , T i e n d e la n o c h e el c a p u z . Mas d e la n o c h e e n las s o m b r a s V e r s u faz la l u n a d e j a , Y s o b r e el o r b e refleja S u prestado resplandor; Y a p a r e c e n e n los c i e l o s Astros y constelaciones, En que tiempos y estaciones Hallan un regulador. Los i n n u m e r a b l e s m u n d o s En armonía giraron... Los ángeles celebraron S u hermosura y su bondad. — 15 - Desde entonces día y noche, E n sucesión o p o r t u n a , Presidieron sol y l u n a : Y esa fue la c u a r t a eda,d. Poseyendo y a la t i e r r a Condiciones al efecto, El soberano Arquitecto Su augusto p l a n p r o s i g u i ó ; Y á los seres vegetales Que monte y valle cubrían, De otros seres animales La creación a ñ a d i ó . En los recónditos senos De la m a r surgió la v i d a ; Y en r u t a desconocida Cruzó sus ondas el pez. Brotó la vida asimismo E n las regiones del cielo, Y el a v e tendió su vuelo De los aires á t r a v é s . Creced y multiplicaos, Dijo Dios; y el señorío H a y a en m a r y en lago y río El u n d í v a g o escuadrón; Y sobre el a g u a y la tierra, Dando sus alas al viento, Dominen del firmamento Las aves en la expansión. — 16 — El C r e a d o r los b e n d i j o , Y vientos y a g u a s poblaron... Los á n g e l e s c e l e b r a r o n Su hermosura y su bondad. C o m e n z ó e n t o n c e s la s e r i e Hasta hoy no interrumpida De generación y vida; Y e s a fue 1a q u i n t a e d a d . * * Y a la a t m ó s f e r a p o b l a d a Y del a g u a las corrientes, «Produzca seres vivientes L a tierra», D i o s o r d e n ó . Y al eco d e s u p a l a b r a S u r g i ó la v i d a á r a u d a l e s , En formas tantas y tales, Q u e sólo D i o s c o n o c i ó . Y e n t r e l a s y e r b a s del p r a d o , Y del b o s q u e e n la e s p e s u r a , Y en el m o n t e y l a l l a n u r a , Antes muda soledad, Esos animados seres Morada y sostén hallaron. Los ángeles celebraron Su hermosura y su bondad. « H a g a m o s a h o r a al h o m b r e A nuestra imagen formado, De inteligencia dotado Á semejanza de nos; - 17 — Y señorío posea S o b r e las a v e s del c i e l o Y c n a n t o v i v e en el s u e l o Y e n los m a r e s » , dijo D i o s . Y al h o m b r e c r e ó á s u i m a g e n , Conforme á su s e m e j a n z a : En-perfecta bienandanza V a r ó n y h e m b r a los c r e ó . «Creced y m u l t i p l i c a o s , L e s dijo, y h e n c h i d la t i e r r a » . Y cuanto en ella se encierra A su dominio entregó. D e la c r e a c i ó n los p o r t e n t o s Los ángeles contemplaron, Y con h i m n o s c e l e b r a r o n Su hermosura y su bondad. A la a p a r i c i ó n del h o m b r e Cual s e ñ o r s o b r e el p l a n e t a , La creación quedó completa; Y e s a fue la s e x t a e d a d . * * Asi la t i e r r a y los m u n d o s En el e s p a c i o a r r o j a d o s , Fueron hechos y ordenados P o r la p a l a b r a d e Dios. Y ellos e n a r r a n su g l o r i a , Y ellos p u b l i c a n su n o m b r e , P a r a q u e le e n s a l c e el h o m b r e Con a g r a d e c i d a v o z . 2 Heeaeiidos del Edén UBO en la t i e r r a u n l u g a r De Dios mismo p r e p a r a d o : Debió el hombre allí m o r a r ; Mas salió por su pecado P a r a no volver á e n t r a r . E r a la mansión aquella Deliciosa, fértil, bella, Cual pudo c r e a r l a Dios; Y es sabido que cual ella En la tierra no hubo dos. Sólo a r r i b a , donde inora El sumo y eterno bien, P u e d e comprenderse ahora La m o r a d a e n c a n t a d o r a Que tuvo por nombre Edén. P a r a í s o de h e r m o s u r a P a r a huésped inmortal... ¡Quién me diese la v e n t u r a De r e s p i r a r su a u r a pura, Su ambiente p r i m a v e r a l ! - 19 — Viera allí al h o m b r e , salido De manos del Creador, Con pecho de gozo henchido, P r o s t e r n a r s e agradecido, Adorando á su Hacedor. Viérale m i r a r atento Cielos y tierra, y brotar En su mente el p e n s a m i e n t o , Y con dulce sentimiento S u corazón palpitar. Viérale puro, inocente, L l e v a n d o en su noble frente E l sello de la v i r t u d , Y en sus actos solamente P r e s i d i r la rectitud. Viérale lleno de v i d a , Ajeno de enfermedad, Gozando paz sin medida, Y p a r a dicha cumplida El don de inmortalidad. Y viera cómo, sintiendo Las fuerzas de oculta ley, Todo animal acudiendo S u homenaje iba rindiendo Al hombre como á su r e y . También pudiera mirar Cómo Dios, del alto cielo S e complacía en bajar, Y en el bendecido suelo Con el hombre c o n v e r s a r . — 20 — F u e r a dichoso testigo De aquella conversación... ¡Dios h a b l a n d o con s u a m i g o , Y é s t e v i v i e n d o al a b r i g o De tan santa comunión! ¿Quién j a m á s d o los m o r t a l e s Pudo siquiera pensar Lo que en ocasiones tales S o l i a el h o m b r e e s c u c h a r D e los labios d i v i n a l e s ? ¿Quién la t i e r n a s i m p a t í a Q u e por él m o s t r a b a Dios, C u a n d o «no es b u e n o — d e c í a — Q u e e s t é solo»; y a ñ a d í a , « P u e s y o h a r é q u e s e a n dos»? Y en tanto q u e r e p o s a b a El h o m b r e , con g r a n p l a c e r D i o s e n s u bien s e o c u p a b a , Y formando una mujer, A s u l a d o la d e j a b a . Linda y esbelta criatura, Modelo d e p e r f e c c i ó n , Con a l m a c a n d i d a y p u r a , Y un manantial de ternura En su a m a n t e corazón. ¡Quién p r e s e n c i a r a la e s c e n a E n q u e el h o m b r e , al d e s p e r t a r , Vio en s u s ojos reflejar D e otra m i r a d a s e r e n a El v i v o c e n t e l l e a r ! — 21 — Cuando presa de emociones <¡>ue j a m á s antes sintió, De este modo forma dio A sus g r a t a s impresiones: «Ahora ésta es como yo». Y besándola en la frente N i v e a y p u r a cual j a z m í n , Compañera permanente L a llevó por valle y fuente De! espléndido j a r d í n . ¡Cuántos goces de v e n t u r a , De dicha y felicidad, Blanda, plácida, segura, Sin la mezcla de a m a r g u r a , Sin el límite de edad!... Mas ¡ay! solamente h a l a g o Recuerdos p a r a aflicción; Que todo en momento aciago Despareció... ¡Tanto estrago Pudo hacer la seducción! üa Pt*imcf*a Culpa ELEGÍA 1 UNCA será de los hombres bastante llorado El día infausto, cuna de nuestros males, Cuando la mujer p r i m e r a , al sutil enemigo P r e s t a n d o asenso, m u e r t e legó á los suyos. Desde entonces ¡ay! la dicha voló de la t i e r r a Triste, agitando mudo estupor sus alas; Y en tropel horrible asedian al género h u m a n o L u c h a s , afanes, llantos, dolores, m u e r t e . Oh tú, primitiva m a d r e , — s i el flébil acento De mis p a l a b r a s á tus oídos llega, Y no es falta de respeto en el hijo infelice Proferir quejas, a y e s que el pecho e x h a l a , — Dime: ¿no era suficiente la inmensa v e n t u r a Que disfrutabas en el Edén florido? Allí b l a n d a p r i m a v e r a r e i n a b a perenne, Sin Bóreas fríos, sin estivales fuegos; Estas lineas pretenden ser una imitación de los versos hexámetros y pentámetros de la poesía latina, l i e su mucha ó poca semejanza podran juzgar los iniciados en la métrica del Lacio. 1 — 23 — J a m á s , negro el horizonte, en fragosa t o r m e n t a R u g í a el Euro, ni fulguraba el r a y o ; Aromas d a b a al ambiente la plácida brisa, Eiego á los campos el matinal rocío; Los árboles p r o d i g a b a n sus opimos frutos, Flores las p l a n t a s de perfumada esencia; El tigre, el león, la hiena, triscaban alegres Cual corderinos en h e r m a n a ! consorcio; Modulaban por el dia las aves sus cantos, Y por las noches el ruiseñor sus trinos; Grato reposo b r i n d a b a en la v e r d e ribera El dulce arrullo del m u r m u r a n t e a r r o y o ; Madreselvas y jazmines tejiendo g u i r n a l d a s , Dosel formaban p a r a velar el sueño; Y llovían sobre el lecho de n a r d o y jacintos Hojas de rosas cual t r a n s p a r e n t e g a s a . Y colinas y p r a d e r a s , oteros y valles, P a r q u e s y bosques, fuentes, a r r o y o s , g r u t a s , Árboles y p l a n t a s , frutos, balsámicas ñores, Aves canoras y r e g a l a d o a m b i e n t e , P a r a tu delicia fueron, mujer venturosa; Todo era tuyo, t ú la señora y reina. Keina, sí, de noble estirpe y excelsa progenie, P a r a designios altos por Dios c r e a d a ; Sin terrenales adornos de efímeras j o y a s , Símbolos vanos de majestad ficticia; Mas ostentando preseas de origen celeste, Que son del a l m a regio esplendente ornato, Inocencia la corona, p u r e z a el a r m i ñ o , Justicia el manto, g r a c i a y t e r n u r a el c e t r o . Reina, si, por el amor, c o m p a ñ e r a del h o m b r e , De su persona c o m p l e m e n t a r i a p a r t e ; — 24 — Del hombre, á quien el Altísimo h a b í a formado Según su imagen y semejanza propia. Con él t r a n q u i l a gozabas los tiernos deleites , Que te ofrecía su corazón a m a n t e , Y ora en coro descendían angélicos nuncios P a r a traeros n u e v a s del alto cielo, Ora visible Dios mismo venía á vosotros Y se os mostraba, más que Señor, amigo. Y en tan feliz existencia, colmaba tu dicha . G r a t a e s p e r a n z a de numerosa prole, Que del E d é n r e b a s a n d o las lindes, fecunda Se e x t e n d e r í a sobre la tierra toda. Generación de inmortales, linaje bendito, Señoreando la redondez del orbe, Y en constante comunión con el P a d r e celeste Cual si morasen ángeles en la tierra, C o n s a g r a r í a n á ti los afectos del a l m a Que alienta y m u e v e puro filial cariño; Y en tropel a c u d i r í a n los ósculos santos De todas p a r t e s hacia el hogar materno, Cual blancas mariposillas que en rápidos giros Su leve c a r g a al céfiro b l a n d o fían. Y túj v e n e r a n d a m a d r e del género humano, Sintiendo el a l m a satisfacción profunda, Y joven siempre al influjo del árbol de vida, Los nietos de tus nietos gozosa vieras!! * * * Tantos bienes, t a n t a gloria, tan dulces afectos, Goces tan puros, felicidad t a n g r a n d e , ¿No bastaron á c o l m a r la insondable m e d i d a De tus deseos y virginales ansias? — 25 — ¿Qué ambición te alucinó, que saciarla no pudo Con sus tesoros la creación entera? ¡Infeliz! Cuan en mal hora, la ley rechazando, Prestaste oídos á sugestión maligna! U n a humilde c r i a t u r a , á quien n a d a debiste, Y el Ser Supremo que te lo ha dado todo: ¿Cuál de los dos te dirá la verdad? ¿Confianza En cuál promesa depositar debías? Quien no te dio n a d a , n a d a es posible que quite; Quien lo dio todo, todo quitarlo puede. Y tú no lo viste ciega. Y al pérfido halago De astuto reptil víctima fuiste fácil; Contigo a r r a s t r a n d o al hombre, que a m a n t e no quiso .Que en tu caída te d e s p e ñ a r a s sola. Anhelaste ser cual Dios, á su leve precepto Inobediente y á su bondad i n g r a t a ; Y la i n m u n d a sierpe emite estridente silbido Con que se ufana de tu letal ruina, Mientras los cielos se enlutan, y el ígneo r a y o E a s g a las nubes con.su fulgor siniestro. Y con roncos estampidos el trueno r e t u m b a Por las extensas bóvedas celestiales, Y conmovido en sus ejes el orbe trepida, Y a m e d r e n t a d o s los animales h u y e n A sus profundas c a v e r n a s . . . ¡Tan g r a v e la culpa F u e ! El justo enojo del Hacedor supremo Surgió, t r a n s g r e d i d a viendo su ley soberana; Y el equilibrio los elementos pierden, Y conoce todo ser, c a d a cual á su modo, Que h o r r e n d a baja la maldición al m u n d o . . . ¡Hora de terror fue aquella! T ú el hórrido espanto, Remordimiento de la conciencia h e r i d a , — 26 — T a m b i é n sentiste. Agitaron tu mente confusa Del fragoroso estrépito infaustos ecos, Y te hallaste suspendida cual sobre u n abismo, Como si huyese bajo tus pies la t i e r r a . Y al c e r r a r los ojos ante las sierpes de fuego Que pavorosas la inmensidad h e n d í a n , Concentraste la m i r a d a en ti misma, y . . . ¡cuan pobre, Cuan sin ventura, cuan infeliz te viste! Candor, rectitud, p u r e z a , deliquios del a l m a , Paz, inocencia, t r a n q u i l i d a d y dicha, Todo se evaneció. Desconocidos temores, Presentimientos lúgubres, r u d a s ansias T e asaltaron; y a n g u s t i a d a , cual náufrago triste Que aun frágil t a b l a de salvación anhela, Los ojos volviste á a b r i r p a r a hallarla en el hombre, Y él también era náufrago en la borrasca! D e m u d a d o su semblante, la frente abatida, Pálido, inquieto, de majestad desnudo, Vístele y te avergonzaste; y en súbito cambio Rubor de fuego coloreó tu rostro. ¿El bien y el mal conocer deseabas? Ahora Ya el mal supiste; pero del bien perdido ¿Quién te resarcirá? Vano propósito, inútil Que te afanaras tu desnudez cubriendo; P u e s del amplio sicómoro marchito el follaje, Palto de fibra, cruje y se torna polvo. Y la desnudez del a l m a ¿qué veste c u b r i r l a P u d o á los ojos del soberano P a d r e ? No de bosque la espesura, ni abismo profundo T e n e r velado logra á su vista n a d a . Él vio de tu corazón la recóndita idea, Vio tu consenso, vio de tu mano el acto. — 27 — ¿Qué podías alegar, cuando trémula oíste Su voz juzgando tu rebelión? Convicta, Al p a r de tu compañero, con luto en el alma, Míseros fuisteis ¡ay! del Edén expulsos, Sintiendo profunda pena los ángeles santos, Gozo salvaje las infernales huestes. ¡Cuan a m a r g a , oh E v a , fue desde aquí tu existencia! Serie constante de sinsabor y llanto, Sin e s p e r a n z a de dicha, doquiera infortunio, Ya no fue vida, fue prolongada m u e r t e . Si al llorado P a r a í s o tornabas los ojos, Do en feliz día viste la luz p r i m e r a , Desde el brumoso occidente flamígera espada Que revolvía fuerte invisible mano, Centinela p e r e n n a l , vigilante impedía T u s u s p i r a d a vuelta al hogar nativo. Si al oriente dirigías la ansiosa m i r a d a , O te volvías al aquilón ó al austro, Los horizontes sin fln de regiones ignotas Miedo infundían al lacerado pecho. Y sintiendo del h o g a r p a r a siempre perdido Triste nostalgia que el corazón t o r t u r a , En medio de u n m u n d o de e x u b e r a n t e riqueza T e r e p u t a b a s e x p a t r i a d a y sola. No y a la tierra, cual antes, copioso tributo Fácil brindó del hombre al trabajo leve: Rebelde exigióle ahora sudores y afanes, P a r a rendirle fruto mezquino y parco; Que el pulgón ó la cizaña, la escarcha ó pedrisco, Se e n c a r g a r í a n de a m i n o r a r en turno. - 28 - Los sumisos animales que un tiempo a n h e l a b a n Sendas caricias de tu inocente mano, Por instintivo recelo movidos h u y e r o n , O te mostraron ñ e r a enemiga á m u e r t e . Sin freno los elementos, con d u r a inclemencia T e combatieron ora el calor ó el frío; Y deshechos h u r a c a n e s tormentas a l z a n d o , Barriendo tierras impetuosas lluvias, C a u s a n d o horribles estragos el fuego del cielo Y terremotos el de la tierra oculto, P r e s a g i á r o n t e constantes c e r c a n a r u i n a , Siendo amenazas á tu existencia frágil. Ya tu vida fue luchar: te acosaron terribles F l a q u e z a al cuerpo, remordimiento al a l m a ; Y ni a u n del tierno amor en el tálamo puro El casto goce fue sin a m a r g o dejo. Madre fuiste; de tu prole llenóse la t i e r r a : E v a tu n o m b r e , de los vivientes m a d r e . Mas ¡ay! q u e ai d a r l e s la vida, t a n sólo pudiste Lo que tenias tú transmitir á ellos. E n rebelión contra Dios, te faltaba justicia, T e m o r s a g r a d o , fe y rectitud del alma: Y pues rebeldes perderlo quisieron los padres, ¿Cómo podían d a r á sus hijos esto? N a t u r a l e z a viciada, pasiones fogosas, Concupiscencia, fuente de todo d a ñ o , Flaco y m e n g u a d o poder con el cual g o b e r n a r a • Los apetitos de la razón el freno: T a l recibieron tus hijos... Y pronto los frutos A saber dieron la condición del árbol. Caín hiriendo á su hermano; y Abel sucumbiendo A la violencia de fratricida golpe, — 29 - La tierra e m p a p a d a en s a n g r e , el hogar desolado Luto en el alma, en tu corazón angustia, P r u e b a fueron evidente del mal que aquejaba Al viciado árbol en su r a í z y tronco. Y l ú g u b r e exordio fueron también de la historia, T é t r i c a historia, de ,1a familia h u m a n a . Celos, envidia, rencor, ambición desmedida, R a m a s fecundas del egoísmo insano, Su fruto propio debían rendir, y a b u n d a n t e ¡Ay! lo rindieron p a r a común desdicha: T i r a n í a y s e r v i d u m b r e , violencia y martirio, Calumnia y g u e r r a , deslealtad y daño, Goces efímeros siempre y dolores sin tasa, Y por r e m a t e la destrucción, la m u e r t e . ¡Tantos males nos trajisteis con vuestra c a í d a , T ú , m a d r e E v a , y el Genearca humano! ¿Cuál sería nuestro fin, si el amor del Excelso No dispusiera la redención del hombre? Amor* de Dios «Dios es amor.»—1. Juan, IV. 10. a •':\¿? T e n a z y acerbo dolor, Es p a r a el a l m a a n g u s t i a d a S a b e r que Dios es amor. Venero que proporciona Eiquezas de g r a n valor, Es p a r a el a l m a s a l v a d a Sentir que Dios es amor. Coro.—Bendice á Dios, alma m í a , A b r a z a á tu Salvador; Adórale, y testifica Que es infinito su amor. ¡Amor el Dios de los cielos! ¡Amor el excelso Rey! ¡Amor su invicta potencia! ¡Amor su corona y l e y ! — 31 — Palpita, corazón mío, Gozoso por tanto a m o r ; Y eleva con tus latidos Un cántico en su loor¡Amor bendito, que tienes De los mortales piedad, Y en a b u n d a n c i a d e p a r a s Salud á la h u m a n i d a d ! Por ti desciende á nosotros El Hijo eterno de Dios, Y v i d a y paz y consuelo De él descienden en p o s . Por ti los cielos sonríen, La t i e r r a siente placer... Lo que otros siglos no vieron, Nosotros podemos ver. P o r ti la s u p r e m a dicha, E n existencia eternal De angustias exenta, el hombre Gozar espera inmortal. Lía Encarnación «El Verbo fue hecho carne.» Juan, i. 14. De donde las g r a c i a s fluyen Que salvan al mortal. El Verbo soberano Del m u n d o Creador, Al claustro de Virgen p u r a Desciende por amor. Consubstancial al P a d r e Desde la eternidad, Llevado de amor se viste De n u e s t r a h u m a n i d a d . De dos naturalezas Indisoluble unión, Dios-Hombre es J e s ú s el Cristo, Y él es la salvación. Misterio ante el cual rindo Mi amor y ardiente fe: ¡Jesús h a s t a mí se humilla, Y como él yo seré! Dios con nosotros JALA se rompiesen = ^ 3 ' L cielos, del amor vasto océano, Y las nubes lloviesen P a r a el género h u m a n o El don m a y o r del P a d r e Soberano! o s A b r i é r a s e la t i e r r a Sedienta de salud, y el amplio seno, Al tesoro que e n c i e r r a L a mano de un Dios bueno, A p r e s t a r í a de ansiedades lleno. Los montes y collados, El v e r d e valle y la feraz l l a n u r a , Los mares dilatados, Y toda c r i a t u r a . Muestra d i e r a n de gozo y de v e n t u r a . La fiel misericordia A la ingenua v e r d a d t e n d r í a acceso P a r a e t e r n a concordia, Y h a r í a n su congreso L a justicia y la paz en dulce beso. El hombre los augustos Senderos de v i r t u d r e c o r r e r í a ; Y el coro de los justos E n tan glorioso día Desde los altos cielos m i r a r í a . . . ¡Ojalá se rompiesen Los cielos, del amor vasto océano, Y al Salvador nos diesen! ¡Ojalá esté cercano El Ungido del P a d r e Soberano! * * * T a l con ansia inefable De J u d á los profetas s u s p i r a b a n ; Y en concierto a d m i r a b l e Sus ecos se a g r a n d a b a n Y h a s t a en el mismo cielo resonaban. Desde su solio eterno Escucha J e h o v á h q u e e n t r e luz mora, P a d r e amoroso y tierno; Y al pueblo que le implora V a á m o s t r a r las piedades que atesora. J a m á s con fulgor tanto Brilló la luz en célicas mansiones. Ni tan sublime canto E n dulcísimos sones Entonaron angélicas legiones; Como en el g r a t o instante E n que la plenitud del tiempo vino, — 35 — Y supremo G a r a n t e Del h u m a n o destino Se ofrece el eternal Verbo divino. Las b ó v e d a s celestes Dan paso al Key de Gloria, a c o m p a ñ a d o ' De seráficas huestes-, Y del Verbo h u m a n a d o Suena en la t i e r r a el cántico s a g r a d o . L a promesa es cumplida: E m m a n u e l , en bendición fecundo, Desciende á d a r t e vida Con un amor profundo; ¡Ya tienes Salvador!... ¡Gózate, oh m u n d o ! Chtdsti caterva elamitet» L P a d r e de cuanto existe Y tribútele a l a b a n z a s , P o r q u e la salud se a c e r c a . El Hijo, en quien se complace, A redimirnos se apresta; Los oráculos se cumplen De los antiguos Profetas. V e r b o d e Dios e n g e n d r a d o Se apropia las culpas n u e s t r a s ; Y asumiendo nuestro polvo Vence al r e y de las tinieblas. De h u m a n a m a d r e nacido, Pero de e t e r n a existencia, U n a Persona divina Es en dos n a t u r a l e z a s . Desciende Dios hecho hombre, Y á los hombres r e g e n e r a , P a r a q u e siendo hombres nuevos En santidad resplandezcan. - 37 — Y las cristianas falanges, De g r a t i t u d y amor llenas, El s a g r a d o natalicio Con santo gozo r e c u e r d a n '. i Traducción del himno que se halla en el oficio de Vísperas del primer Domingo de Adviento, según el Rito Muzárabe. El original tiene nueve estrofas; pero yo he traducido solamente las seis primeras. «Cfeatot* alme sidepam» E t e r n a luz d e los fieles, J e s ú s , R e d e n t o r de t o d o s , A nuestra plegaria atiende. P a r a q u e el m u n d o n o m u e r a D e S a t a n á s por l a s r e d e s , E n medicina del m u n d o Amoroso te conviertes. Y del claustro d e una V i r g e n Santa víctima procedes, Y c a r g a s con nuestras culpas Q u e e x p í a e n la c r u z tu m u e r t e . G r a n d e e s t u g l o r i a , y al e c o D e tu nombre, se e s t r e m e c e n Y en cielo, tierra y abismo, S e p o s t r a n todos los s e r e s . T ú q u e en el ú l t i m o d í a H a s d e ser el J u e z p o t e n t e , D a n o s t u g r a c i a , y con e l l a Del maligno nos defiende . 1 Traducción del himno que se halla en el oficio de Vísperas, on tiempo de Adviento, según el Breviario Romano. ! Adviento «Gloria en las alturas á Dios > Luc. II. U. UENICN d u l c e s h i m n o s g r a t o s al S e ñ o r , Y óiganse en concierto universal! D e s d e el alto cielo baja el S a l v a d o r , P a r a beneficio del m o r t a l . Coro.—¡Gloria!' ¡gloria s e a á n u e s t r o D i o s ! ¡Gloria! si, c a n t e m o s á u n a v o z . Y el c a n t a r d e g l o r i a q u e s e o y ó e n B e t l é n , Sea nuestro cántico también. Montes y c o l l a d o s fluyan l e c h e y m i e l , Y abundancia esparzan y solaz. G ó c e n s e los p u e b l o s , g ó c e s e I s r a e l , • Q u e á la t i e r r a v i e n e y a la p a z . S a l t e , d e a l e g r í a l l e n o el c o r a z ó n , La abatida y pobre humanidad; Dios s e c o m p a d e c e v i e n d o s u a f l i c c i ó n , Y le m u e s t r a b u e n a v o l u n t a d . Lata en nuestros pechos noble gratitud Hacia quien nos brinda redención; Y á J e s ú s el Cristo, q u e n o s d a s a l u d , Tributemos nuestra adoración. ' Adviento ii «Gloria en las alturas á Dios, y cu la tierra paz, buena voluntad para co» los hombres».—Luc. n . 14. ''.\¿> O l v i d a n d o á s u S e ñ o r , U e los c e l e s t i a l e s coros R e s u e n a la a l e g r e voz: ¡Gloria s e a e n l a s a l t u r a s , Al omnipotente Dios! N o h a y y a p a z s o b r e la t i e r r a , Roto el l a z o f r a t e r n a l ; Sólo d e l h o m b r e en. el p e c h o A r d e n c o d i c i a y afán; Mas d e D i o s los m e n s a j e r o s A la tierra anuncian paz. E n s u c e g u e d a d el h o m b r e Quebranta de Dios la ley, D e su v o l u n t a d s e a p a r t a ; P e r o D i o s , q u e es P a d r e fiel, P e r d o n a al h o m b r e , y d e m u e s t r a B u e n a v o l u n t a d por él. — 41 — ' P u e s al h u m a n o linaje Con t a n t a s v e r a s a m ó , Que á su Unigénito e n v í a P o r s a l v a r al p e c a d o r , S i n q u e al p e c a d o r e x i j a Más q u e fe y a d o r a c i ó n . B e n d i t o , S e ñ o r , por s i g l o s S e a s por t a n t a b o n d a d ; Publiquen tus a l a b a n z a s N u e s t r o s labios sin cesar, Y d i s p ó n n o s con t u a u x i l i o P a r a h a c e r tu v o l u n t a d . Natividad «Nuevas de ¡fran gozo, que será p todo el pueblo: Que os ha nacido la ciudad de David, un Salvador Luc. n . 10, 11. W \ IUDAD s a g r a d a , Betleliera d i c h o s a ! •IJJ E n ti nos e s n a c i d o u n S a l v a d o r . Llenas de júbilo saltad, naciones, Y de coros celestes en unión, D e c i d con e c o s d u l c e s y a r m o n i o s o s : ¡Gloria al r e c i é n n a c i d o R e d e n t o r ! El V e r b o e t e r n o d e l e t e r n o P a d r e , De tierra y cielo divinal Señor, Con n u e s t r a c a r n e s u D e i d a d v e l a n d o , E n t r e n o s o t r o s á m o r a r bajó; Del seno puro de una V i r g e n nace: ¡Gloria al r e c i é n n a c i d o R e d e n t o r ! En un pesebre humilde recostado, Mirad al N i ñ o , d e J u s t i c i a Sol; S u g l o r i a d e j a y á los h o m b r e s v i e n e , A e l e v a r á los h o m b r e s h a s t a D i o s ; N a c e , y al h o m b r e d e l a m u e r t e e x i m e . ¡Gloria al r e c i é n n a c i d o R e d e n t o r ! — 43 — Con s u p o b r e z a á m u c h o s e n r i q u e c e , S u h u m i l d a d los e n c u m b r a á g r a n d « h o n o r . E s el M a e s t r o q u e a d o c t r i n a al m u n d o ; P e n e t r e s u e n s e ñ a n z a al c o r a z ó n . Y agradecidas canten nuestras lenguas: ¡Gloria al r e c i é n nacido, R e d e n t o r ! Natividad H «Dios envió á su Hijo, hecho de mujer, hecho subdito á la ley •.—Gal. iv. 4. | H gracia indescriptible! D i o s m i s m o v i n o al m u n d o , N a c i e n d o d e mujer: Y s i e n d o á los m o r t a l e s E n todo p a r e c i d o , F u e niño desvalido, R e d u j o .su p o d e r . Nació en ajeno albergue Q u i e n e s S e ñ o r d e todo, Mostrando d e este modo Que nada ambicionó: Y vino á media noche Cual astro que fulgura, Porque la niebla impura Del mundo disipó. — 45 — L o s á n g e l e s del c i e l o Cantaron su linaje, Al d a r n o s el m e n s a j e De vida y libertad: P o r él en las a l t u r a s Recibe Dios hosanna, Y a q u í la r a z a h u m a n a Paz, buena voluntad. Cambiaron sus funciones L o s altos q u e r u b i n e s . Q u e u n t i e m p o los confines G u a r d a b a n del Edén: A l árbol d e la v i d a A h o r a al h o m b r e l l a m a n , Y al S a l v a d o r p r o c l a m a n E n torno d e B e t l é n . Los cielos aplaudieron, L a tierra se ha gozado, V i n i e n d o el D e s e a d o Q u e trajo v i d a en p o s . Se unieron cielo y tierra Con v í n c u l o p e r e n n e : Y a D i o s al h o m b r e tiene; Y a el h o m b r e t i e n e á D i o s . Natividad ni «Gloria eu las alturas á Dios».— Lucas, I I . 11. ^||JL.OEIA á D i o s e n Jas a l t u r a s , ¡b>i Q u e m o s t r ó s u g r a n d e a m o r , Dando á humanas criaturas U n potente Salvador! C o n los h i m n o s d e los s a n t o s H a g a n coro n u e s t r o s c a n t o s De alabanza y gratitud, Por la divinal salud; Y d i g a m o s á una voz: ¡ E n los c i e l o s g l o r i a á D i o s ! Gloria á D i o s l a t i e r r a c a n t e , Al gozar de su bondad, Pues le brinda paz constante En su buena voluntad. Toda tribu y lenguas todas Al Excelso eleven odas, — 47 - P o r el R e y E m r u a n u e l Que les vino de Israel; Y prorrumpan á una voz: ¡En los c i e l o s g l o r i a á D i o s ! Gloria á Dios la I g l e s i a e n t o n a , R o t a al v e r s u e s c l a v i t u d P o r J e s ú s , q u e es s u c o r o n a , Su cabeza y plenitud. Vigilante siempre vive Y á la l u c h a s e a p e r c i b e , Mientras llega su solaz E n la g l o r i a y p l e n a p a z ; Donde e x c l a m a r á á una voz: ¡En los c i e l o s g l o r i a á D i o s ! fideste pídeles ENID, fieles t o d o s ; á B e t l e m m a r c h e m o s De gozo triunfantes, henchidos de amor, Y al R e y d e los c i e l o s h u m i l d e v e r e m o s : V e n i d , a d o r e m o s á Cristo el S e ñ o r . El q u e e s Hijo e t e r n o del e t e r n o P a d r e , Y Dios v e r d a d e r o q u e al m u n d o c r e ó , A l s e n o v i r g í n e o b a j ó de u n a m a d r e : V e n i d , a d o r e m o s á Cristo el S e ñ o r . E n pobre pesebre y a c e reclinado, Al hombre ofreciendo eternal salvación, El s a n t o M e s í a s , el V e r b o h u m a n a d o : V e n i d , a d o r e m o s á Cristo el S e ñ o r . Cantad jubilosas, célicas criaturas; R e s u e n e n los c i e l o s c o n v u e s t r a c a n c i ó n : ¡Al D i o s b o n d a d o s o g l o r i a en l a s a l t u r a s ! V e n i d , a d o r e m o s á Cristo el S e ñ o r . Jesús, celebramos tu bendito Nombre Con h i m n o s s o l e m n e s d e g r a t o loor; P o r s i g l o s e t e r n o s a d ó r e t e el h o m b r e : V e n i d , a d o r e m o s á Cristo el S e ñ o r . 1 Imitación del himno latino Adeste fidelesi latli triumphantes, que Be atribuye á San Buenaventura. Yo no he visto ol original, y sólo he tenido presente la versión inglesa de F. Oakeley. 1 Cipeaneisión I «Y pasados los ocho días para circuncidar al Niño, llamaron su nombre Jesús-.—Luc. I I . 21. (?¿5 De la circuncisión, Cuando el Cristo hace su pacto Con el fiel corazón. Mas antes se sujeta Con, heroica h u m i l d a d A la ley, obedeciendo De Dios la voluntad. ' Su tierno infantil cuerpo No r e h u y e el dolor, Y á d e r r a m a r se a p r e s u r a Su s a n g r e con amor. P u e s siendo Luz divina Que al sol d a c l a r i d a d , Satisfará, padeciendo, Por n u e s t r a iniquidad. 4 — 50 — Y á costa de ese precio, El Niño celestial J e s ú s recibe por n o m b r e , P u e s c u r a nuestro mal. J e s ú s , Señor divino, Sé n u e s t r a salvación; Y t u y o sea el afecto De nuestro corazón. Cipeaneisióft ii > Circuncidad vuestro corazón,y no endurezcáis más vuestra cerviz».— Deut. x. 16. ¡'IWIRAD al celeste Xasn E n los b r a z o s d e M a r í a , Y cómo la virgen madre A s u p e c h o le a p r o x i m a ! ¿Por q u é con t i e r n o s v a g i d o s Corresponde á las caricias, Y el c o r a z ó n a t r i b u l a D e s u m a d r e dolorida? ¡ A y ! c o m o á hijo d e l h o m b r e L a l e y m o s a i c a le a p l i c a n ; Y el q u e n a c i ó s i n p e c a d o , H u m i l d e se circuncida. ¡ T a n tierno, y y a sufre tanto, P a r a ser ejemplo y g u í a Del hombre que no obedece A la voluntad divina! — 52 — J e s ú s m í o , si m i o r g u l l o , P e n s a n d o en ti, n o s e h u m i l l a , Lléname de santa gracia Y m i soberbia, d o m i n a ; L i m p í a m e de transgresiones. Mi c o r a z ó n c i r c u n c i d a D e todo a f e c t o m u n d a n o , De toda ambición impía. Y s ó l o tu n o m b r e a l a b e , Y sólo á t u c a u s a s i r v a , Y sólo por ti s u s p i r e , Y sólo c o n t i g o v i v a . El jlombpe de J e s ú s i «No hay otro nombre debajo del cielo dado á los hombres en que podamos ser salvos».—Hech. iv. 12. mftN n o m b r e existe que escuchar me a g r a d a , Y h a b l a r me place del valor que encierra; No h a y otro n o m b r e que en d u l z u r a iguale Sobre la t i e r r a . El testifica del amor sublime Del q u e muriendo libertad me ha d a d o , Siendo su s a n g r e redención perfecta Por el p e c a d o . Que h a y un a m a n t e corazón, me dice, Que sentir p u e d e mi dolor profundo; Cual él quien logre compartir mis p e n a s No h a y en el m u n d o . El regocija mi doliente pecho, Él de mis ojos desvanece el llanto, Y dice al alma que confíe siempre L i b r e de espanto. — 54 — ¡JESÚS el n o m b r e q u e e s c u c h a r m e a g r a d a ! ¿Cuál d e los s a n t o s , el v a l o r q u e e n c i e r r a N o m b r e tan d u l c e , referir p o d r í a Sobre la tierra? 1 Los pensamientos de este himno, menos los de la estrofa cus tomados del inglés There is o Ñame I love lo 7 i e a r , de Frederick Whi 1 El Uombve de Jescts II «Un nombre que es sobre todo nombre.»— Filip. ii. 9. R e c r e a el a l m a mía, Y suena en mis oídos Cual célica armonía. Con tal vigor quisiera Poderlo p r o c l a m a r , Que todo el universo Lo o y e r a resonar. Riquezas mi deseo F u e r a de ti no alcanza; T ú solo m i delicia, T ú solo mi esperanza. Las j o y a s t a n b u s c a d a s Con a n s i e d a d febril, A ti son dijes vanos, Y el oro polvo vil. Cuanto de bello y g r a n d e Codicia mi deseo, En tu b o n d a d divina De sobra lo poseo; i — 56 — N i es t a n c a r a á m i s ojos D e l sol la c l a r i d a d , N i al c o r a z ó n t a n d u l c e La sincera amistad. Tu gracia bienhechora Hizo en mi pecho estancia, Y e n él c o p i o s a m e n t e Esparce su fragancia; El b á l s a m o m á s n o b l e A todo su dolor, Y á todos s u s c u i d a d o s El c o r d i a l mejor. Las glorias de tu nombre P r o c l a m a r é contento, M i e n t r a s el s u e l o h a b i t e Y e n el p o s t r e r a l i e n t o . Entonces en tus brazos T e n d r é vida eternal, Pues eres de la muerte Antídoto inmortal Traducción del latín. El fíombpe de Jesús ni «Óleo derramado es tu nombre.» — Cania?". 1. 3. ^ ' I t u Á N d u l c e el N o m b r e d e J e s ú s E s p a r a el h o m b r e fiel! Consuelo, p a z , v i g o r , s a l u d , H a l l a el c r e y e n t e e n é l . '££¿5 Al pecho herido fuerzas da, T c a l m a al c o r a z ó n ; Al a l m a hambrienta es cual m a n á , Y a l i v i a s u aflicción. T a n d u l c e n o m b r e es p a r a m í D e dones plenitud, Raudal que nunca exhausto vi D e gracia y de salud. J e s ú s , m i a m i g o y mi s o s t é n Mi R e y y S a l v a d o r , Mi v i d a y luz, m i e t e r n o b i e n , A c e p t a mi loor. — 58 - E s pobre ahora ini c a n t a r , Mas cuando en gloria esté Y allí te p u e d a contemplar, Mejor te a l a b a r é . E n t a n t o d a m e que t u amor P r o c l a m e sin cesar, Y torne en gozo mi dolor T u n o m b r e , al e x p i r a r • Traducción condensada del inglés How sweel the ñame o f Jesús souiuls, de John Newton. Sabiendo al Templo cf/^'AMINA el sol á su ocaso, '•2)! Y sus r a y o s postrimeros De Sión besan las c u m b r e s Y las m u r a l l a s del Templo. No está la ciudad tranquila; Rumores de e x t r a ñ o evento Circulan por todas p a r t e s , G r a n conmoción produciendo. En el hogar y en la plaza, E n público y en secreto, Las p a l a b r a s se c o m e n t a n De unos magos extranjeros, Que h a n llegado p r e g u n t a n d o , Cual si fuera u n hecho cierto, Dónde está el R e y que h a nacido, P a r a d a r l e acatamiento. Y el pueblo altivo q u e sufre De César el y u g o férreo, Desenlace espera ó teme, O r a fausto, ora funesto. * — 60 - Preocupada su mente P o r tal a c o n t e c i m i e n t o , U n piadoso Israelita H a c i a el Moría v a s u b i e n d o ; Y e n pos d e él, con p a s o g r a v e Y en santa atmósfera envuelto, S u b e t a m b i é n en la m i s m a Dirección un Fariseo. El d í a e s t á d e c l i n a n d o , Y h a d e o f r e c e r s e e n el T e m p l o D e l a t a r d e el Sacrificio P o r los p e c a d o s del p u e b l o ; Y a l l á v a n , el u n o a n s i a n d o H u m i l l a r s e a n t e el E t e r n o , Y el otro p o r q u e d e s e a Mostrar al m u n d o s u c e l o . S u p a s o e s f u e r z a el s e g u n d o H a s t a a l c a n z a r al p r i m e r o , Y de plática ganoso, L a i n t r o d u c e en estos t é r m i n o s : — J a c o b , Adonai te g u a r d e . — P a z s e a á ti, M a r d o q u e o . — ¿ A la Casa del B e n d i t o Te encaminas? —Como suelo Subir allá cada tarde, V o y ahora. —¡Buen ejemplo! — T a l v e z ; m a s de m i s a c c i o n e s N o es e s e el móvil p r i m e r o . A c u d i r al S a n t u a r i o — 61 — P a r a a d o r a r al E x c e l s o Y elevarle nuestras preces, Siempre es grato privilegio; P e r o en c i e r t a s o c a s i o n e s Es un deber... — S e g ú n eso, ¿ T a m b i é n a ti la n o t i c i a Llegó, y te produce miedo? — L l e g ó ; y n o s é con c e r t e z a Si t e m o r ó g o z o s i e n t o , Pues entrambos se confunden Y batallan en mi pecho. — N o opino q u e p a r a t a n t o E x i s t a m o t i v o serio, N i es j u s t o q u e nos i n q u i e t e n A l a r m a s de un v u l g o necio. — ¿ A l a r m a s del v u l g o , d i c e s ? N o es el v u l g o , e s todo el p u e b l o : Niños, jóvenes y ancianos, Sabios, nobles y plebeyos. T o d o s p r e v é n el a l c a n c e Q u e t e n e r p u e d e el s u c e s o ; Y sin paz están las a l m a s , Y la ciudad sin sosiego. —Jacob, no te preocupes... D e s p u é s d e todo, ¿ q u é e s ello? Que han venido unos gentiles, De nuestras cosas ajenos, Preguntas impertinentes Acerca de un rey haciendo, Q u e en s u s m e n t e s h a n f o r j a d o . . — P e r o ¿su e s t r e l l a n o v i e r o n — 62 — A l l á e n Oriente? —Eso dicen Con g r a n d e c o n v e n c i m i e n t o ; Mas s o n g e n t i l e s y m a g o s , Q u e e n los astros v e n a g ü e r o s , Y á nosotros no e s p o s i b l e Á sus visiones dar crédito. Si el t i e m p o f u e r a l l e g a d o Del Mesías... —Mardoqueo, T u s palabras no disipan L a agitación de mi pecho. Esos gentiles anuncian, E n tono firme y r e s u e l t o , Que nos ha nacido un R e y , Que su estrella conocieron, Y que á rendirle homenaje A c u d e n d e s d e t a n lejos. ¿ Q u é ilusión p u e d e e n g a ñ a r l o s ? G e n t i l e s s o n , n o lo n i e g o ; Mas ¿no p u e d e r e v e l a r s e A d o n a i t a m b i é n á ellos? C u a l otros m u c h o s , y o opino Q u e e s t á y a p r ó x i m o el r e i n o Del Mesías. Tal vez quiere D a r n o s e s t e a v i s o el cielo Por un extraño conducto, Al v e r que impresión no h a n hecho La mudez de Zacarías Y de Hebrón los santos ecos. Mas di: ¿ p a r t i c i p a H e r o d e s Del común desasosiego? — 63 — P o r q u e diz q u e en el palacio E n t r a r o n los forasteros, Y horas hace que allí están Sin saberse con qué objeto; Y a u n algunos a s e g u r a n Que no todo es calma d e n t r o , P o r q u e salen emisarios Que r e g r e s a n al momento, Y a c u d e n otras personas Con p r e m u r a y con misterio. ¿No sabes algo tú? Dime... — ¡Bendito Adonai! ¡cuan presto Se crea la gente a l a r m a s Con su i g n o r a n t e criterio! J a c o b , la razón de Estado Es razón de mucho peso; Y p a r a u n r e y , á quien dicen Que le ha nacido u n r e y nuevo, I m p o r t a inquirir si tiene La noticia origen cierto. A más, Herodes piadoso Nos ha r e s t a u r a d o el Templo, Dedicando así al Muy Alto Sus tesoros y desvelos; Y si en sus días se cumplen (Suposición q u e no creo) L a s predicciones a n t i g u a s , Y de David viene el reino, Por honra t e n d r á sin d u d a Ofrecer acatamiento Al santo Rey, y á sus plantas Deponer corona y- cetro. • — 64 — Tan poderosas razones A c o n v o c a r le m o v i e r o n El S a n e d r í n ; y en p a l a c i o , Con los a n c i a n o s del p u e b l o , Los sacerdotes y escribas Se han juntado: y o uno de ellos. Su emoción asaz profunda Con d i s i m u l o e n c u b r i e n d o , «¿Dónde h a d e n a c e r el Cristo?» Nos preguntó. Y con respeto, «En B e t l e h e m d e J u d e a » , Contestamos; «que dispuesto Lo tiene Elohím por boca D e M i q u é a s s u fiel s i e r v o » . « E s t á b i e n : p o d é i s partir», Dijo. Y el a l c á z a r r e g i o Abandonamos gozosos P o r v e r d e H e r o d e s el c e l o . — ¿Y n a d a m á s h a ocurrido? — N a d a m á s en el S i n e d r i o ; Pero ciertas presunciones Se abrigan, de que m u y luego C o n v o q u e el r e y á los m a g o s , P a r a s a b e r en q u é t i e m p o V i e r o n l a e s t r e l l a , y tal v e z Con r e s e r v a y en s i l e n c i o A B e t l e h e m los dirija, Dándoles encargo y ruego D e q u e solícitos b u s q u e n D e l i n f a n t e el p a r a d e r o , Y traigan nuevas. —Y encargo De esa importancia, ¿á u n hebreo No p u e d e dai'se, y se e n t r e g a Sólo á ignotos extranjeros? — J a c o b , la razón de estado Es razón de mucho peso; Y m á s que opiniones n u e s t r a s Sabio es del r e y el consejo. — ¡Ay! amigo, tus p a l a b r a s H a n a g r a v a d o en mi pecho Las a n g u s t i a s que sentía: Más que antes ahora temo. El c a r á c t e r irascible De Herodes bien conocemos; Y s a n g r e , llanto y desdichas En lontananza p r e v e o . ¡Ay de J u d á confiado! ¡Ay de Sión! ¡Ay del Templo! —¿Qué temes? I n q u e b r a n t a b l e ¿No es de Sión el cimiento? ¿No habita en su s a n t a Casa Y la defiende el Excelso? — V a n a fue tal confianza, Cuando el r e y de los Caldeos Puso la Casa en r u i n a s , Y nos llevó en cautiverio. V a n a también será ahora; Que es g r a n d e el pecado nuestro. —No, J a c o b , que aún h a y santos En J u d á ; y sus g r a n d e s méritos P a r a impedir las desdichas H a r á n fuerza al mismo cielo... Mas henos aquí á las p u e r t a s ; - 66 - Confiados penetremos: Yo voy á elevar mis manos En presencia del Eterno. —¡Los méritos de los hombres! Maldito el que fía en ellos; Pues son trapos de inmundicia Que no caben en los cielos. * * * Estas p a l a b r a s no oyó El hinchado Fariseo, Que p e n e t r a b a en los atrios En s a n t a atmósfera envuelto. ^Resonaban las trompetas, Del Salmo se oía el eco, Y al humo del Sacrificio Se u n í a n u b e de incienso. El sol h a b í a a p a g a d o Ya sus últimos destellos, Cuando J a c o b , pensativo, Su rostro hacia el Sud volviendo, En dirección de Betlem Divisa e x t r a ñ o lucero... ¿Será la estrella que guía A los magos extranjeros? El corazón le da un brinco, Y el alma un ¡ay! lastimero. E n t r a en la divina Casa, Póstrase humilde en el suelo, Y así compungido r u e g a : «¡Adonai, en.iras lento! P e r d o n a nuestros pecados, - 6 7 — A p i á d a t e de tu pueblo; Haz que tus fieles promesas T e n g a n pronto cumplimiento, Y- envíanos bondadoso T u salvación y t u reino». Y entretanto las trompetas Sonaban con dulces ecos, Y a s c e n d í a á las a l t u r a s N u b e de oloroso incienso. lias ofrendas de los fDagos «Le ofrecieron dones: oro é incienso y mirra».—Mateo, 11. 11. E e n t r e las ciudades todas L a m á s noble es Betlehem, P u e s de ella salió el Caudillo Que gobierna á I s r a e l . L ú c i d a estrella en Oriente Da á la t i e r r a el p a r a b i é n , Y publica q u e h u m a n a d o Ya su Dios se deja ver. A s u c u n a v a n los Magos Eicos dones á ofrecer; Camino y dones q u e p r u e b a n Reconocimiento y fe. El incienso á Dios proclama, El oro se ofrece al R e y , Y la m i r r a indica al H o m b r e Que h a venido á p a d e c e r . — 69 — • ¡Oh J e s ú s , mi Dios, mi h e r m a n o , Mi soberano, m i bien! A u n q u e pobres, y o mis dones Quiero ofrecerte á mi vez. Mi corazón te dedico, L a p r e n d a de más valer; De mi oración el p e r f u m e , Mis sufrimientos t a m b i é n . T en la v i d a y en la m u e r t e Todo t u y o quiero ser; P u e s tú reinas con el P a d r e Y el E s p i r i t a . A m é n ' . primeras estrofas son traducción libre del himno O sola maglúe se halla en el Breviario Romano, para el Oficio de Laudes LAB otras tres estrofas son originales. «El rey Herodes se turbó '.—Mateo, ir. 3. ET Herodes, r e y Herodes, No te turbes ni enfurezcas, Que las n u e v a s no son m a l a s , No son rúalas, sino b u e n a s . No quiere reinos mezquinos, Ni quita coronas h u e r a s , Quien d a reinos p e r d u r a b l e s Y celestiales d i a d e m a s . R e y Herodes, r e y Herodes, Los Magos y a ven la estrella; Con tal g u í a v a n seguros, V a n seguros y no á tientas. Pero tú, que negros planes En tu corazón p r o y e c t a s , Sin brújula p e r m a n e c e s En la oscuridad más densa. R e y Herodes, r e y Herodes, A Betlem y a alegres llegan, Y al Mesías h a n hallado, H a n hallado y le v e n e r a n . — 71 — Al Deseado del mundo A buscar vienen de fuera; T ú , que estás dentro de casa, Ni le buscas ni le aprecias. R e y Herodes, r e y Herodes, Ya han abierto sus maletas, Y le b r i n d a n sus tesoros, Sus tesoros como ofrendas. T ú , de tu ambición esclavo, De feroces ansias presa, No le ofreces, miserable, Sino intenciones siniestras. R e y Herodes, r e y Herodes, Ya los camellos a p r e s t a n , Y contentos se e n c a m i n a n , Se e n c a m i n a n á su t i e r r a . En vano estás a g u a r d a n d o , T u s planes frustrados quedan; No volverán á avisarte Los que rápidos se alejan. R e y Herodes, r e y Herodes, Ya h a n salido de J u d e a , . Llevando g r a c i a en sus almas, En sus almas luz excelsa. Y tú, necio, te revuelves E n las d u d a s q u e t e cercan... Sábelo y a : cetro h u m a n o Es contra el cielo impotencia. — 72 — R e y Herodes, rey Herodes, ¿Qué v a s á h a c e r ? ¿en q u é p i e n s a s ? D e t e n , d e t e n ]a c u c h i l l a , L a c u c h i l l a . . . ¡Qué d e m e n c i a ! A Betlem y sus contornos Con s a n g r e i n o c e n t e r i e g a s . . . R a q u e l l l o r a por s u s h i j o s . . . ¡Maldito, m a l d i t o s e a s ! R e y Herodes, rey Herodes, J e s ú s salvó la frontera... T u s v i c t i m a s á los cielos, A los c i e l o s r a u d a s v u e l a n . P e r o á ti, i n m u n d o s g u s a n o s T e roen hasta que mueras; Y t u n o m b r e irá á la H i s t o r i a P a r a e x e c r a c i ó n eterna. Epifanía «Que el día esclarezca, y el lucero de la mañana salga en vuestros corazones..—2. Pedro, i.19. a UEBLOS y gentes Vivís ansiosos Venid, gozadla; que La ofrece á todos en q u e en m o r a d a o s c u r a de esplendente luz: abundante y pura su amor J e s ú s . Su estrella u n día apareció en Oriente, Magos d e Persia fulgurar la ven; Caminan, buscan con afán creciente, T al Deseado les mostró Betlén. Su excelso origen el Bautista dijo, Cuando al Cordero celestial mostró; La voz del P a d r e proclamando al Hijo En las r i b e r a s del J o r d á n se oyó. ¡Humano ejemplo de su amor divino! H a y u n a s bodas y el Maestro v a : A g u a en las nidrias se convierte en vino, Y su potencia atestiguó Cana. Pueblos y gentes, el Señor os llama Y a m a n t e os b r i n d a la eternal salud; Sol de justicia su esplendor d e r r a m a : Gozad alegres su eñcaz virtud. Presentación de Jesús en el Templo «Vendrá á su templo el Señor á quien vosotros bascáis».—Mal. n i . 1. LEGUE a b r e t u s p u e r t a s , Sión, de par en par; Q u e v i e n e q u i e n tu r e c i n t o D e gloria ha de llenar. El N i ñ o q u e en tus atrios Humilde y pobre ves En brazos de humana madre, S e ñ o r del T e m p l o e s . Dos tórtolas ofrece, N o trae ostentación; Mas s a b e su nobíe alcurnia El v i e j o S i m e ó n . E l e s el D e s e a d o Mesías, Emanuel, L a luz que v e r á n las g e n t e s , L a g l o r i a de I s r a e l . Sión, bendice alegre El n o m b r e d e l S e ñ o r , Y a d o r a c o n fe r e n d i d a Al R e y tu Salvador. Cántico de Simeón Lucas, I I . 29 á 32. HORA y a , S e ñ o r , e n p a z d e s p i d e s A t u s i e r v o , c o n f o r m e á tu p a l a b r a ; P o r q u e t u s a l v a c i ó n v i e r o n m i s ojos, Y tengo y a cumplida mi esperanza: S a l v a c i ó n q u e e n p r e s e n c i a d e los p u e b l o s T i e n e s por t u b o n d a d a p a r e j a d a ; L u z q u e h a de r e v e l a r s e á los g e n t i l e s ; D e tu pueblo Israel gloria preclara. Dios h u m a n a d o «Dios ha sido manifestado en carne».— 1.* Tim. n i . 16. Celebrando en armónicos modos Las eternas bondades de Dios: No h a y a lengua que calle en el cielo L a s eternas bondades d e Dios. N u e s t r a s voces t a m b i é n á los cantos Con q u e el cielo r e s u e n a , a g r e g u e m o s , Y en festivo c a n t a r alabemos L a s mercedes y amor de J e s ú s : Esto sólo d i r á n nuestros cantos, L a s mercedes y amor de J e s ú s . P o r la fe p a t r i a r c a s le vieron, Le c a n t a r o n antiguos poetas, Le a n u n c i a r o n los santos profetas, Recibiendo promesa de Dios: Solo así los antiguos le vieron, Recibiendo promesa d e Dios. — 77 — Mas nosotros loamos los hechos Que a d m i r a r o n contrarios y amigos; Unos y otros h a n sido testigos, Que Dios vino y enseña al mortal: Nadie puede n e g a r estos hechos, Que Dios vino y enseña al mortal. Alpha y Omega tiene por nombre, El Principio y el Fin, increado, Ab ceterno del P a d r e e n g e n d r a d o , Sola fuente de toda creación: T i e r r a y cielos proclaman su n o m b r e , Sola fuente d e toda creación. Cuerpo frágil y miembros mortales F u e r o n de él por amor asumidos, P a r a alzar á los hombres caídos Que al a v e r n o consigna la L e y : De este modo salvó á los mortales Que al a v e r n o consigna la L e y . Tr*ansfigafíaeióft • T se transfiguró delante de ellos».— Mat. XVII. 2. N majestad terrible Q u e e s t r e m e c i ó el S i n á , E n m e d i o d e l l a m a 3^ t r u e n o s Mostróse J e h o v á h . De gloria revestido S o b r e el T a b o r , e n l u z , Esencia de la hermosura Resplandeció Jesús. A n t e él p a l i d e c i e r o n E s t r e l l a s , l u n a y sol; Q u e t o d a la luz c r e a d a N o es m á s q u e s u a r r e b o l . A l l í Moisés y E l i a s Hablar pueden con él, Y así dan su testimonio Al S a n t o d e I s r a e l . Y al P a d r e d e s d e el c i e l o L e a g r a d a proferir S u v o z , p r o c l a m a n d o al H i j o , Al cual n o s m a n d a oir. Bethesda N Salem, la ciudad s a n t a <^v De los Reyes y Profetas, Donde tiene Dios su T e m p l o Que es la gloria de la t i e r r a , H a y u n a doble piscina Que el pueblo llama Bethesda , (Casa de Misericordia, Si la p a l a b r a interpretas); P o r q u e h a y v i r t u d en sus a g u a s , Que al enfermo salud p r e s t a n . Con cinco espaciosos arcos Un pórtico la rodea, Do y a c e n muchos dolientes De enfermedades d i v e r s a s , Cojos, mancos, sordos, ciegos, Paralíticos, et ccetera, Que el movimiento del a g u a Con afán creciente e s p e r a n ; P u e s u n ángel de los cielos, Mensajero de clemencia, Baja invisible y a g i t a Las ondas, y quien en ellas E n t r a el p r i m e r o , recobra Al punto salud perfecta. — 80 - r No h a y l u g a r alguno donde Mayor contraste se ofrezca, E n t r e la p i e d a d d i v i n a Que, sin hacer diferencia De personas, á r a u d a l e s Sus beneficios dispensa, Y el egoísmo del hombre Que á sí solo se contempla, Y el bien p a r a sí p r o c u r a Y al prójimo auxilio n i e g a , E s c u d a d o en lo que llama «La lucha por la existencia». Vedlo a h í . Bajo los arcos Muchos enfermos se e n c u e n t r a n ; El remedio es infalible, L a oportunidad se a c e r c a . Todos impacientes m i r a n . . . El a g u a á rizarse empieza, Se agita, y a bulle... ¡Ahora!! P o r c a u s a de su cojera No p u e d e llegar el cojo... Un manco el primero llega: Sumérgese, y q u e d a sano; Sale, y . . . contento se aleja. ¿Qué importa que detrás q u e d e n Otros? ¡Que t e n g a n paciencia! L a t e n d r á n ! . . . Viene otro d í a , Y se repite la escena: No h a y ahora manco ó sordo Que lleven la d e l a n t e r a , Y el cojo a c e r c a r s e p u e d e Sin que nadie le a n t e c e d a . . . - 81 - Ya está sano. Pues ¡á casa! Y aquel tullido que anhela Cariñoso ajeno auxilio, Que a g u a r d e y t e n g a paciencia. Y así, un día y otro día La historia a n t i g u a r e n u e v a n : S a n a n los menos enfermos, Los que m á s vigor c o n s e r v a n , Y satisfechos se m a r c h a n , Y de volver no se a c u e r d a n P a r a d a r h u m a n o auxilio Al que carece de fuerzas. Y el desvalido y postrado Ve con a m a r g a tristeza Que t r a s c u r r e n d í a s , meses, Y aun años, sin que le atienda Ninguno de los que s a n a n ; Cuando tan fácil les fuera T e n d e r compasiva mano Y a y u d a r l e en su impotencia. T a l ' e s la piedad h u m a n a Que en la p r á c t i c a reveja Un pueblo, que infatuado De servir á Dios se precia, Y por los actos del culto Piadoso se considera. * * * P e r o existe en aquel pueblo Un hombre que en sí atesora Veneros inagotables De rica misericordia. 6 — 82 Él e s p a r c e á m a n o s l l e n a s B i e n e s mil á t o d a s h o r a s , Y á todo afligido l i b r a D e la p e n a q u e le a g o b i a . A s u p r e s e n c i a los c i e g o s V e n disipadas sus sombras, L o s p o s t r a d o s d e la fiebre S a n o s el l e c h o a b a n d o n a n , Los paralíticos andan, Los sordos de oído g o z a n , Y la infeliz m a d r e v i u d a A l hijo m u e r t o r e c o b r a . Y n o h a y c i u d a d , no h a y a l d e a Que su fama no recorra, E n a l a s del e n t u s i a s m o Que han despertado sus obras. E s u n a fiesta j u d a i c a , S o l e m n i d a d d e g r a n nota, Y á Jerusalem acuden L o s q u e á D i o s q u i e r e n dar h o n r a . T a m b i é n ha peregrinado, De Galilea remota, El v a r ó n e s c l a r e c i d o C u y a f a m a e s tan notoria; Y u n S a b á t h por Antes que llegue Del Sacrificio en D e santa piedad la m a ñ a n a , la hora el T e m p l o , rebosa Y á la puerta se e n c a m i n a Q u e «del G a n a d o » s e n o m b r a , J u n t o á la c u a l es B e t h e s d a , La piscina milagrosa. — 83 - H a y allí u n d e s v e n t u r a d o P a r a l i t i c o . S u historia, M u y l a r g a en p a d e c i m i e n t o s , E s e n p a l a b r a s m u y corta: ¿Hace treinta y ocho años Q u e en triste lecho reposa! Y en intervalo tan grande N o ha p o d i d o h a l l a r p e r s o n a Q u e le baje á la p i s c i n a , C u a n d o el a g u a s e a l b o r o t a . ¡Infeliz! ¡ T a n t o h a sufrido, Y t a n l a r g o m a l soporta, P o r falta d e a m o r en otros! Pero ¡venturoso ahora! Que, s e a c e r c a el h o m b r e a m i g o , A c u y a presencia todas Las dolencias desparecen D e l q u e sufre y del q u e llora. Con p a s o g r a v e , y a l z a n d o S u frente majestuosa, E n el pórtico p e n e t r a ; Por breve momento explora Lo q u e o c u r r e ; d e s u s ojos R e l á m p a g o s de a m o r b r o t a n ; D i r í g e s e al p o b r e e n f e r m o , Y con voz consoladora L e d i c e : ¿Quieres ser s a n o ? — S e ñ o r , no a n s i o otra c o s a . M a s ¡triste d e m í ! no t e n g o H o m b r e a l g u n o , q u e ine coja Y á la p i s c i n a m e baje Cuando se agitan sus ondas; — 84 — Y aunque arrastrarme procuro, Pronto mis fuerzas se agotan, Y s i e m p r e . a l g ú n otro e n f e r m o , Más d i c h o s o q u e y o , l o g r a L l e g a r a n t e s á las a g u a s . — L e v á n t a t e , el l e c h o t o m a , Y anda. T a l d i c e , y el e c o D e esta palabra imperiosa L a parálisis ahuyenta: V i g o r el e n f e r m o c o b r a , Siéntese sano, se yergue, S o b r e la e s p a l d a c o l o c a S u mísero lecho, y marcha. Y evitando humana gloria, S e a u s e n t a el v a r ó n p r e c l a r o Que mostró misericordia, Mientras las g e n t e s que han visto T a l maravilla, se asombran, Y lo o c u r r i d o c o m e n t a n Por tan gran prodigio absortas. * * L l e v a n d o el j e r g ó n á c u e s t a s Alegi e va su camino, El que enfermo poco antes L a salud ha recibido. ¿Y á d ó n d e v a ? N o lo s a b e , C a m i n a sin r u m b o fijo; Tal v e z no tiene parientes, T a l v e z ni a u n t i e n e a m i g o s Q u e en s u c a s a le c o b i j e n . - — 85 - Antes, solo y desvalido, Sano^ahora y también solo, Viejo y pobre,... su destino No es en v e r d a d lisonjero. T a l v a pensando en sí mismo, Cuando a p r e s u r a d o s vienen A su encuentro unos J u d í o s (De los que el camello t r a g a n , Y antes cuelan el mosquito), Que heridos por el escándalo, De santo celo movidos, Con áspera voz le dicen: ¡Es Sabáth, y no te es licito L l e v a r tu c a m a ! —Conozco La razón de vuestro aviso; Pero aquel que me ha s a n a d o Con su palabra, él me dijo: C a r g a con tu lecho, y a n d a . —¿Y quién es el que lo ha dicho, Q u e b r a n t a n d o así el reposo Que Adonai ha establecido? ¿Quién es? —Lo ignoro... Marchóse Después de o b r a r el prodigio: P e r o sin d u d a es profeta, Y a u n más que profeta, opino; P o r q u e su poder es g r a n d e , Cual n u n c a en J u d e a vimos. E l mandó; quedé sanado, Y su orden cumplo sumiso. Mudos q u e d a n los zelotes — 86 — S i n r e p l i c a r lo m á s m í n i m o , . Y el p o b r e s i g u e su m a r c h a H a b l a n d o á solas c o n s i g o : ¿Por q u é no h a b r é p r e g u n t a d o S u n o m b r e ? ¡Triste d e s c u i d o ! N o p e n s é en.el b i e n h e c h o r ; Me e m b a r g a b a el r e g o c i j o . . . Mas r e c u e r d o s u s e m b l a n t e , Su porte noble y benigno, D e s u v o z p o t e n t e el e c o , D e s u s m i r a d a s el brillo; Y si le e n c u e n t r o , s i n d u d a R e c o n o c e r é al a m i g o . . . ¿ P e r o p o d r é ser i n g r a t o A Dios que envióme auxilio? H o y es S a b á t h ; a u n e s t i e m p o D e asistir al Sacrificio: I r é á Sión á a d o r a r t e , D i o s d e m i s p a d r e s , Dios m í o . Asi razonando, a v a n z a Con ánimo decidido; D e la santa ciudad sale, Y a l l á e n a p a r t a d o sitio Deja su cania. Regresa, S u b e al T e m p l o : los oficios D u r a n a ú n . D e rodillas S e p o s t r a , y al D i o s b e n d i t o A d o r a con t o d a el a l m a , P o r q u e le fué tan propicio. Y n u n c a el s a g r a d o T e m p l o T a n b e l l o le lia p a r e c i d o , T a n f e r v i e n t e s los L e v i t a s , — 87 — T a n puro el c u l t o d i v i n o , T a n oloroso el i n c i e n s o , T a n a r m ó n i c o el s o n i d o De címbalos y trompetas, T a n dulces salmos é himnos, Ni t a n s a n t o y g r a n d e el n o m b r e D e A d o n a i el D i o s A l t í s i m o , Como a h o r a q u e , t r a s a ñ o s D e l a r g a a u s e n c i a , ha p o d i d o V o l v e r á la s a n t a C a s a , Como al p a d r e v u e l v e u n hijo. * * * T e r m i n a d o el s a c r o c u l t o , La multitud va saliendo, Y el p o b r e r e c i é n c u r a d o S a l e t a m b i é n e n t r e el p u e b l o S i n n o t a r q u e a i g u i e n le m i r a , C u a n d o e n el atrio d e l T e m p l o O y e u n a v o z q u e le d i c e : H e aquí, estuviste enfermo Y la s a l u d s e te ha d a d o ; N o q u e b r a n t e s los p r e c e p t o s , N o sea que te acontezca Algo peor. Al m o m e n t o Sorprendido reconoce D e la g r a t a voz el e c o ; V u é l v e s e , m i r a , y s u s ojos D i s t i n g u e n al h o m b r e e x c e l s o Q u e le s a n ó . Q u i e r e e c h a r s e A s u s p l a n t a s . . . Y a no e s t i e m p o ; — 88 - Qué el varón se h a confundido E n t r e la gente, y v a lejos. P e r o él g r i t a : ¡Me ha sanado! ¡Me h a sanado! ¡Sólo el cielo T a l potestad pudo d a r l e ! Decidme su n o m b r e : quiero Saberlo y clamarlo á voces. —Es J e s ú s ; es el Maestro De Nazareth—le replica Un tal Simón, galileo. Y el pobre sale clamando: ¡Es J e s ú s ! ¡es el maestro De Nazareth!... Y desciende De Sión, y á voz en cuello Sigue clamando: ¡Es J e s ú s De Nazareth, el Maestro, Quien me ha sanado en Bethesda! Sabedlo todos, sabedlo: i Es J e s ú s de N a z a r e t h ! ¡Es J e s ú s ! . . . Tales acentos Repetidos por doquiera, L l e g a n á oídos de aquellos Q u e en la m a ñ a n a le hallaron L l e v a n d o á cuestas el lecho. Al t r a n s g r e s o r y a conocen, S a b e n quién es el protervo Que contra Moisés enseña: Conviene hacer u n ejemplo Q u e á los transgresores sirva De saludable escarmiento. Y^enojados se reúnen — 89 — Los zelotes fariseos, L o s q u e c u e l a n el m o s q u i t o P e r o e n g u l l e n el c a m e l l o , L o s q u e por f u e r a s o n s a n t o s Y e s t á n p o d r i d o s por d e n t r o , Y en conciliábulo acuerdan Que perezca aquel Maestro, Q u e i m p í o el S a b á t h q u e b r a n t a S a n a n d o e n tal d í a e n f e r m o s . J e s ú s , á quien no se ocultan D e los h o m b r e s los s e c r e t o s , S a b e el a c u e r d o , y r e s p o n d e : Mi P a d r e q u e e s t á e n los c i e l o s O b r a h a s t a a h o r a , y y o obro. Milagros m a y o r e s que éstos V e r é i s : y o t e n g o la v i d a , Y d a r é v i d a á los m u e r t o s . A l oir t a l e s p a l a b r a s C r e c e el enojo e n s u s p e c h o s : ¡Ha llamado á Dios su padre! — P r o r r u m p e n . — ¡ M u e r a el b l a s f e m o ! — D e s c o n o c e n q u e ha l l e g a d o L a p l e n i t u d d e los t i e m p o s , Q u e t i e n e n los v a t i c i n i o s Ahora su cumplimiento, Q u e los s í m b o l o s s e e c l i p s a n , Q u e la s a l u d y a e s u n h e c h o ; Pues del P a d r e ha descendido E n t r e los h o m b r e s el V e r b o . D e este modo, en su c e g u e r a V a n d e tropiezo e n t r o p i e z o , S o b r e sí el j u i c i o a t r a e n , - 90 — Y pierden sus privilegios, I g n o r a n d o q u e en el Cristo S e h a n u n i d o en l a z o e s t r e c h o Verdad y misericordia, P a z , justicia, amor eterno. D e h o y m á s , l l e g a r á n en v a n o Cojos, t u l l i d o s y c i e g o s A las aguas: ningún ángel Les prestará movimiento. Sólo en J e s ú s hallar puede S a l u d el h u m a n o g é n e r o : Sólo el b e n d i t o M e s í a s E s BETUICSDA v e r d a d e r o . lia entrada en Jerusalem «Decid á la hija de Sión: He aqui, viene tu Salvador».—Isa. L X I I . 11. KRÜSALEM, d e s p i e r t a y a ; O y e d e h o s a n n a s el c l a m o r : T u redención cercana está; L a s p u e r t a s a b r e al S a l v a d o r . M a n s o y h u m i l d e v i e n e á ti, Sin mundanal ostentación, Vastago regio de Isaí Q u e h e r e d a el t r o n o d e S i ó n . G r a t a r e c i b e al A d a l i d Que pueblos viene á conquistar: N u n c a t a l g l o r i a el r e y D a v i d L o g r ó e n s u s triunfos a l c a n z a r . I n m e n s o , e t e r n o es s u p o d e r , G r a n d e , sin l i m i t e s s u a m o r : Sólo y muriendo ha de vencer, S i n o t r a s a r m a s q u e el d o l o r . Jerusalem, despierta y a , Q u e e s t e e s tu d í a d e s a l u d : A r e d i m i r t e el Cristo v a ; F i a e n su a m o r y e n s u v i r t u d . El Liavatorúo «Y comenzó á lavar los pies do los discípulos».—Juan, x t u . 5. ESÚS, M a e s t r o b u e n o , itej P e r f e c t a caridad, Que asumes nuestra carne Velando tu Deidad! ¿No b a s t a q u e á l a t i e r r a T e humilles á venir? S e ñ o r d e todo s i e n d o , ¿Desciendes á servir? Abata nuestro orgullo Lo humilde de tu acción, Y enseñe á nuestras almas Perfecta sumisión. G u i a d o s por t u e j e m p l o Mostremos caridad, Y al p r ó j i m o s i r v a m o s Con g o z o y h u m i l d a d . Si l i m p i a s n u e s t r a s a l m a s Y a f u e r o n , t ú lo v e s ; P e r o e n la t i e r r a el p o l v o Se pega á nuestros pies. ¡Oh! l á v a n o s d e n u e v o ; Y aquí y en tu mansión Contigo danos parte En santa comunión. R la Institución de la Eucaristía «Cristo, nuestra Pascua, fue sacrificado por nosotros; así que hagamos fiesta..—1. Cor. v. 7, 8. a LABA, Iglesia s a n t a , ^¿3> Al Salvador con himnos d e alegría; Regocíjate y c a n t a A t u P a s t o r y Guía, P o r el amor que te mostró este día. Con gozo y voz sonora L a s a n t a institución del Sacramento A l a b a y conmemora; Que en t a n dulce alimento H a l l a n por fe las almas su sustento. T u gratitud expresa Al que con tal e x t r e m o nos h a a m a d o ; Y en la s a g r a d a mesa, E n místico legado Su memorial de a m o r nos h a dejado. Recuerda agradecida Su expiatoria m u e r t e en el m a d e r o ; Y así, h a s t a su venida, Publica al mundo entero El fuerte amor del celestial Cordero. J e s ú s en Getsemani «Se postró en tierra, y oró». Mar. x i v . 35. tr-OBRis el s u e l o p r o s t e r n a d o , En su espíritu angustiado V e d al s a n t o R e d e n t o r . N e g r a n o c h e le c i r c u n d a , L a tristeza su alma inunda, Q u e el conflicto e s interior. C e r c a d u e r m e n los a m i g o s , Y n i a y u d a ni t e s t i g o s H a y en l u c h a t a n c r u e l . Es perfecto, inmaculado; Y a c o n g ó j a l e el p e c a d o Que j a m á s cometió él. ¿No es p o s i b l e q u e d e l a r g o P a s e cáliz tan amargo, S i n b e b e r l e el S a l v a d o r ? D e la c u l p a e s el t r i b u t o . . . Y J e s ú s el s u s t i t u t o Q u i e r e ser del p e c a d o r . L a salud nos asegura Ese cáliz de a m a r g u r a <¡)ue b e b i ó e n G e t s e m a n i . Hkz, Señor, que te adoremos, Y perfecta coloquemos N u e s t r a confianza e n ti. üa maeffte del í^edentop «El Justo por los injustos».—1 dro, t u . 18. STALLEN e n t r e fúnebres gemidos *i¿tv L a s a r p a s de Sión, Y suspenda sus cantos escogidos La estirpe de Aarón. A p a g u e n el altar y el incensario Los hijos de L e v í , Que al servicio asignó del S a n t u a r i o El Dios de Sinaí. Desprendidos efód y rica veste Y descalzos los pies, No p r e t e n d a cumplir el Sumo Preste. •Lo que y a estéril es. Que t r a s el velo no h a y Propiciatorio Ni brilla el S h e k i n á h , Y de s a n g r e esparcida el ofertorio No acepta J e h o v a h . Ofrendas, sacrificios y holocaustos Perdieron su v i r t u d , P u e s de los tiempos p a r a el hombre faustos Llegó la plenitud. Principia n u e v a era: Dios r e c h a z a Las sombras de v e r d a d , Y á los antiguos- símbolos r e e m p l a z a La a b i e r t a realidad. • '• — 96 — E l Gólgota, l u g a r triste y maldito De a n g u s t i a y deshonor, Do por ley condenado, su delito E x p í a el malhechor; El Gólgota, l u g a r p a t i b u l a r i o Del cual h u y e la luz... Ese es a h o r a el g r a n d e S a n t u a r i o , Y su a l t a r es la Cruz. Sin ritos, sin l a v a c r o ni salterio, Ni incienso ni oblación, Allí se desarrolla el g r a n misterio De n u e s t r a redención. El J u s t o , el Sacerdote Soberano De origen e t e r n a l , Despojado de gloria al ojo h u m a n o Y en hábito mortal; Oculto t r a s el velo de a g o n í a Con honda humillación, Do no a l c a n z a la miope valia De la h u m a n a r a z ó n ; P r e s é n t a s e dispuesto al sacrificio Cual Víctima d e p a z , P a r a a p l a c a r á Dios, en beneficio Del hombre contumaz. Vedle allí, suspendido del m a d e r o Como u n esclavo vil, L l e v a n d o sobre sí del m u n d o entero Las rebeliones mil. — 97 — Vedle allí, d e r r a m a n d o de sus venas Purpurino raudal, Ansioso de p u r g a r culpas ajenas Con angustia infernal. Vedle allí, concentrado en el abismo De su insondable amor, Ajeno de la plebe al fanatismo Que r u g e en d e r r e d o r . Vedle allí, d e m a c r a d o y a el semblante Y próximo á morir, L a n z a n d o al cielo el grito suplicante De su a m a r g o g e m i r . . . ¡Qué! ¿Le a b a n d o n a Dios? ¿En su Hijo a m a d a No se complace y a ? El que era sus delicias, ¿se ha t r o c a d o E n hombre vil quizá? Calla, razón, y a d o r a ese misterio Que tu poder no ve: E n las cosas de Dios no h a y más criterio Que u n a obediente fe. T a l es la culpa, y tanto es g r a v e el peso De loca rebelión, Que h a s t a el cielo se ocupa en el proceso De u n a r e p a r a c i ó n . J e s ú s es inocente; no hubo e n g a ñ o J a m á s ni culpa en él; Haciendo siempre bienes, n u n c a daño, . A n d u v o en Israel. 7 — 98 — Dios lo sabe, y los Angeles tributo Rinden á su virtud; P e r o es del pecador el sustituto, Culpable es su actitud. Las sombras del pecado son pecado; Ya el Cristo es ofensor: A m a n d o , ajenas culpas se ha apropiado; ¿Será un crimen su amor? ¡Un crimen! ¡No, j a m á s ! Pero se ofrece De libre v o l u n t a d A sufrir el castigo que merece Del hombre la m a l d a d . Y la e t e r n a justicia allí condena La culpa do la ve, Con inflexible rectitud, serena, A u n q u e en J e s ú s esté. ¡Ay! los Ángeles trémulos de espanto Miran con estupor, Y las sombras envuelven con su manto L a escena del dolor. El orbe en Con l ú g u b r e Que el Autor Propincuo á sus cimientos se estremece crujir, d e la vida es quien p a d e c e sucumbir. P a d e c e en alma y cuerpo: agonizante Dobla la a u g u s t a sien; Y la m u e r t e rodéale a n h e l a n t e Con hórrido v a i v é n . — 99 - ¡Qué a c e r b a es su agonía! ¡Cómo p u g n a Doliente el corazón! Heroico en el sufrir, aún r e p u g n a •Consuelo en su aflicción. Débil y fatigado en la contienda, Le a b r a s a ardiente s e d . . . .¿Aceptará benigno Dios la ofrenda? .¿Al hombre h a r á merced? ¡Sublime y plena expiación! Propicio L a acepta J e h o v á h . De infinito valor el sacrificio Ya consumado está. Murió el J u s t o . Su espíritu h a volado A la región de luz, Y e x á n i m e su cuerpo t r a s p a s a d o P e n d e a ú n de la Crnz. Con los brazos abiertos su alianza B r i n d a á la h u m a n i d a d , P r e n d a de puro amor y b i e n a n d a n z a , P e r d ó n y libertad. F a l a n g e s inmortales, cese el duelo, V u e s t r a s alas batid, Y en hosannas que i n u n d e n t i e r r a y cielo ^Alegres p r o r r u m p i d . Cantad él nuevo canto del Cordero Que humilde se inmoló, Y vertiendo su s a n g r e en el m a d e r o Al m u n d o rescató. — 100 — Decid que el nuevo pacto está sellado P a r a siempre u n a vez, Que es el Dios soberano quien le ha d a d o E t e r n a validez. Así c a n t a n d o en armonioso coro El triunfo celebrad, Y al dulce son de v u e s t r a s liras de oro Gloria al Mesías d a d . El eco resonando en las alturas Llene la creación, Y al J u s t o aclamen todas las c r i a t u r a s E n s a n t a adoración. Las a r p a s de Sión mejor t e m p l a d a s V u e l v a n á modular, Y a c o m p a ñ e n antífonas s a g r a d a s E n torno del a l t a r ; Del a l t a r donde i r r a d i a n los albores De esplendorosa luz, Que esparce por la t i e r r a sus fulgores: De la gloriosa Cruz. El divino mensaje i n v a d a el m u n d o , Y anuncie al Salvador; Y redimido por su amor profundo Gócese el pecador. De J e s ú s conocemos los arcanos, La fe d a certitud: Si en El pusimos todos n u e s t r a s manos, Somos y a sus h e r m a n o s Y h a y p a r a todos eternal salud. R Cristo en la Craz «.Tú fuiste inmolado, y nos has redimido para Dios con tu saugre».— Apoc. V. 9. PJEL madero T ú , amor mío, P e n d e s p r ó x i m o á morir? / '; ¿Y te m i r o y o , y n o m u e r o ? (¡i: " ¿Cómo puedo a ú n vivir? -* ; i . O no conozco tu a m o r , O n o c o m p r e n d o mi e r r o r . Ignorara que mis culpas T e colocan en la cruz, S i tu g r a c i a n o i n u n d a r a Mi c o n c i e n c i a c o n t u l u z : Mas d e s d e q u e t e n g o fe, O h S e ñ o r , todo lo s é . S é q u e son m i s t r a n s g r e s i o n e s Q u i e n t e a z o t a sin p i e d a d ; Q u i e n tu rostro a b o f e t e a , Es mi impune iniquidad; Y mi orgullo y altivez Quien te pone en desnudez. , v5¡U?k — 102 — S é q u e son m i s m a l a s o b r a s Q u i e n t u s m a n o s traspasó;j Y mis vanos pensamientos Q u i e n tus s i e n e s t a l a d r ó ; Y el h a b e r y o s i d o infiel Q u i e n t e o b l i g a á b e b e r hiél. Sé también que aunque soy nada, Me a m a s c o n t a n f u e r t e a m o r , Q u e por m í v i e r t e s t u s a n g r e , P a r a ser mi Redentor: S é q u e g r a v a n s o b r e ti Las iras que merecí. Sé que está Dios satisfecho Con t u s a g r a d a p a s i ó n ; Sé que para mis pecados T e n g o el m á s a m p l i o p e r d ó n : P o r q u e m e a c l a r a t u luz El m i s t e r i o d e la Cruz. "Stabat matet*,, «Estaba junto á la cruz de Jesús su Madre».—Juan, xix. 25. L pie de la cruz llorando La m a d r e estaba, m i r a n d o Clavado al Hijo y Señor; P u e s su a l m a dolorida, Contristada y afligida, U n a espada a t r a v e s ó . ¡Oh! cuan triste y a n g u s t i a d a F u e la b i e n a v e n t u r a d a , L a m a d r e del Redentor; Que tierna se condolía, Mientras piadosa veía De su Hijo la pasión! ¿Quién lágrimas no v e r t i e r a , Si á María visto h u b i e r a En angustia tan cruel? ¿Quién no se contristaría, Contemplando cuál sentía De su Hijo el padecer? — 104 - Vio á J e s ú s , por el p e c a d o De su pueblo, despreciado Y a z o t a d o c o n furor; Viole desnudo y sufriendo, Desamparado muriendo, H a s t a q u e el a l m a e n t r e g ó . ¡Oh J e s ú s , f u e n t e d e a m o r e s ! H a z que sienta tus dolores P a r a llorar y o t a m b i é n ; Que mi corazón se inflame, P a r a que sin cesar te a m e , Y t e s i r v a s i e m p r e fiel *. • Traducción del Stabat Mater doloroso, que se halla en el Breviario Romano. En el original, la última estrofa es una plegaria a la Virgen, Eja, Mater, fons amoris; yo me he tomadu la libertad de dirigir la plegaria al Hijo, á Jesús. lias Siete Palabras i » c u á l r u e g a al P a d r e El c l e m e n t e J e s ú s P o r los q u e l e s u j e t a n A la a f r e n t o s a c r u z . « N o s a b e n lo q u e h a c e n ; Oh P a d r e , d a el p e r d ó n » . T a l la v í c t i m a d i c e , Ardiendo en sacro amor. Apenas se arrepiente El p o b r e m a l h e c h o r , Escucha que ha alcanzado La eterna salvación. A s í J e s ú s lo e x p r e s a : «Yo t e d i g o e n v e r d a d , Q u e en el E d é n c e l e s t e Hoy conmigo serás». D e su afligida m a d r e D e s p í d e s e al m o r i r D i c i é u d o l e : « T u hijo, Helo, mujer, ahí». Y al d i s c í p u l o a m a d o Q u e la a c o m p a ñ a fiel, — 106 - E n c á r g a l e : A mi m a d r e «Por m a d r e t u y a ten». D e a n g u s t i a el a l m a l l e n a , C u b i e r t o de a f l i c c i ó n , J e s ú s e l e v a al P a d r e La d o l o r i d a v o z : «¿Por q u é m e d e s a m p a r a s , P o r q u é , D i o s m í o , así?» Y espera resignado D e s u p a s i ó n el fin. En medio'la agonía Larga, acerba y cruel, A b r a s a d o s los l a b i o s , E x c l a m a : «Tengo sed». D i v i n o a m o r le i n f l a m a , S e d t i e n e d e sufrir; Q u e sólo a s í á los h o m b r e s L e es d a d o r e d i m i r . E l c r u e n t o sacrificio H e c h o sola u n a v e z , Termina; y Jesús dice: «Ya consumado es». T e m b l ó el a v e r n o , y rota Q u e d ó la e s c l a v i t u d ; Y recibió gozoso El h o m b r e l a s a l u d . Los ángeles se cubren El rostro c o n dolor, M i e n t r a s s i g u e la ira D e a q u e l p u e b l o feroz. — 107 — Y el R e d e n t o r d i v i n o , Con m o r i b u n d a v o z , «Oh P a d r e , t e e n c o m i e n d o Mi e s p í r i t u » , e x c l a m ó . Con a z o t e s y e s p i n a s , Con c l a v o s , l a n z a y c r u z , Obró n u e s t r o r e s c a t e El Dios-Hpmbre J e s ú s . E l solo el M e d i a n e r o E s e n t r e el h o m b r e y D i o s ; Pero del hombre e x i g e F e , esperanza y amor. "Consammatam est„ Juan, x i x . 30. ff oz de amor y de clemencia En el Gólgota sonó; Y al oiría, con violencia El Calvario retembló. «Consumado es», F u é la voz que J e s ú s dio. Voz de escarnio y de ironía Vil p r o n u n c i a el h o m b r e a u d a z , Mientras Cristo en su agonía H a c e al sol n u b l a r su faz. «Consumado es», F"ue la voz de u n Dios v e r a z . E n t r e a n g u s t i a s y dolores Sin a m p a r o se encontró El Señor de los señores, El que al débil a m p a r ó . «Consumado es», Y su espíritu e n t r e g ó . La promesa es c o n s u m a d a Que hizo al hombre J e h o v á h ; — 109 — D e la s i e r p e , q u e b r a n t a d a La cabeza queda y a . Consumado es C u a n t o al h o m b r e s a l u d d a . Y a el infierno e s t á v e n c i d o . Y la m u e r t e es sin horror, P a r a el h o m b r e r e d i m i d o Que confia en su Señor. C o n s u m a d o es E l r e s c a t e del a m o r . E l i n m e n s o beneficio Q u e o p e r ó la c a r i d a d , . E l c r u e n t o sacrificio Que expió nuestra maldad, Consumado es... Hombres, creed y esperad. Junto á la Cpaz ULCES momentos c o n s o l a d o r e s Los q u e m e paro j u n t o á la c r u z ! Allí sufriendo crueles dolores Veo al amigo d e pecadores Cristo J e s ú s . Veo sus brazos d e amor abiertos Q u e m e convidan á ir á Él; Y haciendo suyos mis desaciertos, P o r m í s u s labios y a casi yertos Gustan la hiél. De sus h e r i d a s la v i v a fuente De p u r a s a n g r e veo m a n a r ; Y salpicando mi i m p u r a frente, La infame nota de delincuente Logra borrar. Oigo á los necios decir, «No p u d o , S a l v a n d o á otros, s a l v a r s e á sí». Y exclamo, «Cristo, y o te saludo; P o r q u e en t u m u e r t e vida, no d u d o , H a y p a r a mí». — 111 — V e o su a n g u s t i a y a t e r m i n a d a , Hecha la ofrenda de expiación; S u noble frente mustia, inclinada; Y quedo cierto que es c o n s u m a d a Mi r e d e n c i ó n . ¡Dulces momentos, ricos en dones D e paz y gracia, de vida y luz! Sólo h a y consuelos y bendiciones Q u e s a t i s f a g a n los c o r a z o n e s , J u n t o a la c r u z . fínte la Cruz j j ^ * LLÁ a r r i b a en la c u m b r e del Gólgota Q ¿ 3 Mira enhiesta, a l m a m í a , la cruz, Afrentoso y horrible patíbulo Donde m u e r e inocente J e s ú s . Palidece á su vista el empíreo, Triste a p a g a h a s t a el sol su esplendor, Y a u n las rocas más d u r a s hendiéndose A c o m p a ñ a n del Cristo el dolor. ¿Sólo tú, a l m a m í a , sin lágrimas? ¿Sólo t ú cual tenaz pedernal? ¿Sólo t ú ciega, imbécil, indómita, Sin p r e v e r t u r u i n a eternal?... Lloro, sí, lloro... súbito estímulo Que m e impulsa á llorar h a y en m í . . . Gracias, gracias, divino Paráclito: Siento y a lo que n u n c a sentí. De mi P a d r e y b u e n Dios, hijo p r ó d i g o Sin cariño ni a m o r , me a p a r t é ; Y del vicio en las sendas, ¡ay mísero! Con hidrópico afán caminé. — 113 — Hora pobre, desnudo A b a t i e n d o mi f r e n t e el ¿ R e s t a f u e r a del l l a n t o Que mitigue mi acerbo é inválido, rubor, otro b á l s a m o dolor? A h ! si al m e n o s p u d i e r a a l g ú n m é r i t o Con m i s o b r a s d e h o y m á s a d q u i r i r , Y de n u e v o , obediente y solícito, D e mi Dios la a m i s t a d c o n s e g u i r ! . . . N ó ; m i s o b r a s son v a n a s y e s t é r i l e s : Á r b o l m a l o b u e n fruto n o d a . ¿Cómo, p u e s , s a t i s f a g o m i débito? ¿Quién propicio á mi Dios t o r n a r á ? N o y o , nó; sólo tú, s a c r a V í c t i m a D e infinito y e t e r n o v a l o r ; T ú que pendes clavado y exánime E n l u g a r d e e s t e vil p e c a d o r . T ú e x p i a s t e , Cordero s i n m á c u l a , Los pecados que y o cometí. L a j u s t i c i a e t e r n a l del A l t í s i m o Q u e d ó y a s a t i s f e c h a por tí. De mi justa s e n t e n c í a l a cédula E s c o n t i g o c l a v a d a e n la c r u z , Y t u s a n g r e ha b o r r a d o s u s c l á u s u l a s ; Libre soy: T ú me salvas, Jesús. T u h o l o c a u s t o e s al P a d r e g r a t í s i m o ; Él en tí se c o m p l a c e , lo s é . T ú m e fías: por él sin o b s t á c u l o Yo también aceptado seré. 8 ¿Lloro aún? ¿es que doy á mis lágrimas Eficaz s a l v a d o r a virtud? Lloro, sí; pero es llanto de júbilo, De sincera y cordial gratitud. P r o s t e r n a d o , Señor, tiernos ósculos En tus pies me permite imprimir; Y a b r a z a d o á tu cruz en espíritu, P a r a tí y en tí sólo vivir. a u p a n d o á la Craz • Mirad á mí, y sed salvos».—Iaaias, xi.v. 22. jf IDA h a y por m i r a r al Cordero i n m o l a d o ; Mira p u e s , p e c a d o r , m i r a á A q u e l ( y sé salvo) Q u e en el l e ñ o s u s p e n d i d o fue. Sólo e x p í a la s a n g r e el p e c a d o del a l m a , N o el contrito g e m i r ni el orar: E n A q u e l q u e la s u y a v e r t i e r a , d e s c a r g a T o d o el peso d e t u i n i q u i d a d . ¿En la c r u z s u s t e r r i b l e s a n g u s t i a s h a s v i s t o ? ¿Has oído su intenso clamor? S i p u e s El d e la ira el r i g o r ha s u f r i d o , ¿ S e te p u e d e n e g a r el p e r d ó n ? H e m o s sido s a n a d o s por s u s c a r d e n a l e s , Y h e c h o n u e s t r a i u s t i c i a El q u e d ó ; Él te m a n d a v e s t i r el c e l e s t e ropaje; ¿ D ó n d e h a y otra g a l a mejor? D e tu b u e n a a c o g i d a n o d u d e s ; D i o s m i s m o Q u e h e c h o e s t á todo y a , d e c l a r ó : Q u e e n el t i e m p o postrero u n a v e z h a v e n i d o Y la o b r a e m p e z a d a a c a b ó . — 116 — Con placer pues acepta la vida al momento Que J e s ú s , tu justicia, te d a ; Y pues El vive siempre; conoce' por cierto Que no puedes morir t ú j a m á s . Vida h a y por m i r a r al Cordero inmolado; V i d a puedes a h o r a tener: Mira pues, pecador, m í r a l e y serás salvo, Y serás puro y limpio cual El '. l Traducción del inglés There is Ufe for a loóle at the Orucifled one, flf Miss A. M. Hull. ü a Gloria de la Cruz • Lejos esté de mí el gloriarme, sino en la cruz de nuestro Señor Jesucristo».— Gálattts, vi. 14. UANDO al R e y de la Gloria »!2> E n la Cruz suspendido y moribundo Contemplo, vil escoria Me es la gloria del m u n d o Y la desprecio con desdén profundo. Lo q u e antes t u v e en poco, Estimo ahora mi mejor g a n a n c i a ; Y resuelto coloco, F r u t o s de mi ignorancia, Bajo los pies mi orgullo y a r r o g a n c i a . ¡Oh! n u n c a me glorie Sino en la Cruz de Cristo y sus horrores; T e n e r tan sólo ansie Por míos los dolores Que muriendo sufrió por mis e r r o r e s . Dé su herida cabeza, De sus manos y pies, m i r a d cuál De amor y de tristeza Raudales, que destruyen El pecado, y á vida restituyen! fluyen — 118 — ¿Se hallaron vez n i n g u n a . Tal dolor y a m o r tal en ser humano? ¿Hubo d i a d e m a a l g u n a De m á s valor, que ufano A sus sienes ciñera un soberano? ; D a d m e cielos y mundo, Y mezquino presente á Cristo fuera... Un amor t a n profundo Algo m á s d e mí espera: Mi g r a t i t u d , mi amor, mi v i d a e n t e r a '. Traducción del inglés When I survey the wondrous Watts. 1 cross, de Isaac {^esarípección «Aleluya! Porque reinó el Señor nuestro Dios Todopoderoso».—Apocaliptis, xix. 6. L Señor resucitó, t ^ V Muerte y sepulcro v e n c i ó ; Con s u p o d e r y v i r t u d C a u t i v ó la e s c l a v i t u d . El q u e al p o l v o s e h u m i l l ó , Triunfante se levantó; Y h o y c a n t a la c r i s t i a n d a d Su gloriosa majestad. El q u e su v i d a e n t r e g ó , El q u e así nos r e d i m i ó , H o y en g l o r i a c e l e s t i a l Reina vivo é inmortal. H o y e s t á al l a d o d e D i o s , Y allí e s c u c h a n u e s t r a v o z ; P o r nosotros r o g a r á , Con s u a m o r nos s a l v a r á . Jesús, nuestro Salvador, D e la m u e r t e t r i u n f a d o r , H a z n o s e n ti confiar; Y c a n t e m o s sin c e s a r : ¡Aleluya! II «Yo soy el que vivo, y he sido muerto; y he aquí que vivo por siglos de siglos».—apocalipsis, 1.18. ¿r^J C a u s a r á la m u e r t e p e n a . ¡Jesús vive! Desde aquí Y a el s e p u l c r o no e n c a d e n a . Aleluya. ¡ J e s ú s v i v e ! Y a el morir E s v o l a r al alto cielo: E s t o nos a l e n t a r á A l a b a n d o n a r el s u e l o . Aleluya. ¡Jesús v i v e ! Aunque murió, Alcanzó triunfal victoria; En ella parte nos da, D e m o s pues á J e s ú s gloria. Aleluya. ¡ J e s ú s v i v e ! El c o r a z ó n S a b e b i e n q u e él e s s u s u e r t e : J a m á s nos separarán D e s u a m o r , v i d a ni m u e r t e . Aleluya. — m — ¡Jesús vive! Si con 61 Vivimos acá en el suelo, Con él podremos r e i n a r P a r a siempre allá en el cielo. A l e l u y a '. < Traducción de un himno alemán, por Chriatian F. Gellert. Yo he tenido presente la versión inglesa de Francés E. Coi, que principia Jesús Uves! No longer now... HesaFFeeeión ni «Cristo ha resucitado de los muertos».—1." Corintios, x v . 20. if INÓ el combate, y es el Señor Suenen pues himnos en su loor. Aleluya. Murió, y muriendo salvó á Israel; Vive, y d a vida á su pueblo fiel: Y n u e s t r a dicha sólo está en él. Aleluya. Son sus heridas n u e s t r a salud; Y confirmados por su v i r t u d , A n d a r podemos en rectitud. Aleluya. Nuestro rescate p a g a d o está, F r a n c a la p u e r t a del cielo es ya, Y Dios su g r a c i a libre nos d a . Aleluya. Suenen pues himnos en su loor, Y celebremos su inmenso amor: ¡Cristo ha triunfado! ¡Gloria al Señor! Aleluya. í^esafreeción IV •¿Dónde está, oh mnerte, tn victoria?»—!.* Corintios, xv. 55. HIDOS en e s p í r i t u i Al coro celestial, Cantemos con los ángeles Un cántico triunfal: Y si vertimos l á g r i m a s Al frente de la cruz, Rebose hoy el júbilo, P u e s vive el buen J e s ú s . Lo que en el triste Gólgota D e r r o t a pareció, En el sellado túmulo Triunfo se mostró. Vencido está y a el báratro, Menguado su poder; Y no el mortal su subdito De hoy más h a b r á de ser. Del Moria allá en la cúspide Se obró la salvación; Allí se ostenta el lábaro De n u e s t r a redención: — 124 — Y sueltos y a los vínculos De la mortalidad, L a t u m b a a b i e r t a es símbolo De n u e s t r a l i b e r t a d . ¿Do están, hades tiránico, T u s glorias y blasón? ¿Quién teme de tu cólera, Oh m u e r t e , el aguijón? El Hijo del Altísimo Triunfó por su I s r a e l , Y en la victoria incólumes Somos también por él. 1 J e s ú s , de gloria P r i n c i p e , Autor de n u e s t r a paz, Dirígenos benévolo T u esplendorosa faz; Y acepta el dulce cántico De n u e s t r a g r a t i t u d , P o r tu "valiosa d á d i v a De la eternal salud. i Hades, palabra griega que significa la reglón de los muertos, y qi e suele traducirse por in/ternos, esto es, lugares inferiores. ORATORIO EN CUATRO CUADRO l.°-EI, CUADROS GÓLGOTA. A la caída de la tarde, un grupo de hombres, resto de la m u chedumbre que había asistido á la Crucifixión, se retiran del Calvario hacia la Santa Ciudad, hiriendo sus pechos y confesando que Jesús era un hombre justo é hijo de Dios. Al mismo tiempo salen del huerto cercano, donde habían sepultado el cuerpo de Jesúsj José de Arimatea, Nicodemo, Salomé y María Magdalena, con las muchas mujeres discípulas d e Cristo que habían presenciado su enterramiento. Al fúnebre canto de los hombres que se alejan, responde y acompaña el triste lamento de las mujeres que se aproximan. José, y después Nicodemo, refieren sus impresiones por los hechos ocurridos, u n i é n d o s e luego en la manifestación de s a dolor. Salomé, y después María Magdalena, expresan el sentimiento de sus almas. D i c e n l u e g o los cuatro una plegaria, y termina el cuadro con el Coro de las mujeres. CORO D E HOMBRES Cual reo vil c l a v a d o en c r u z , P r o f e t a fiel, J e s ú s m u r i ó . D o l i e n t e el sol v e l ó su luz Y el o r b e t r i s t e r e t e m b l ó . E s g r a n d e el c r i m e n d e I s r a e l A l c o n s e n t i r á tal m a l d a d . Oh D i o s , por n u e s t r a p a r t e e n él ¡ A y ! d e nosotros t e n p i e d a d . CURO DE MUJERES A l q u e espiró •en la h o r r e n d a c r u z , L a fría t u m b a r e c i b i ó . Y a c e e c l i p s a d a allí la luz Que á tantas almas alumbró. El e r a el S a n t o d e I s r a e l , Raudal de amor y de bondad; Y m u e r t o y a , v i v i r sin El ¡Ay! es tristeza y orfandad. CORO D E HOMBRES (Alejándose.) Bienes doquier dejaba en pos; U n h o m b r e j u s t o fue e n v e r d a d , U n hijo fue del alto D i o s . — 127 — CORO DIO, MUJKIIICS N o s o t r a s f u i m o s d e él en pos: S i , el h o m b r e j u s t o fue en v e r d a d , El Hijo fue del a l t o D i o s . .AMBOS COROS El h o m b r e j u s t o f u e e n v e r d a d , El Hijo fue del alto D i o s . JOSÉ D E A RÍMATE A .Sepultar entre impíos malhechores Al q u e n u n c a l a s l e y e s i n f r i n g i d , F u e r a o p r o b i o a ñ a d i r á los h o r r o r e s Q u e e n la c r u z i n o c e n t e p a d e c i ó . E x c a v a d o un s e p u l c r o e n r o c a d u r a Previsor y o guardaba para mi,.. D e l M a e s t r o es la h u m i l d e s e p u l t u r a , Y a u n es p o b r e l a o f r e n d a q u e l e d i . • Y o le a m a b a c o n v e n c i d o , Le escuchaba con respeto, Y admirábale en secreto D e los g r a n d e s por t e m o r . Víle muerto, escarnecido Por sayones inhumanos... Deseché temores vanos, Y le a c l a m o mi S e ñ o r . — 128 — NIC0D1CM0 Yo también, yo t a m b i é n he sido reo De idéntico pecado; Que antepuse el buen n o m b r e á mi deseo Con ánimo apocado. Su enseñanza en las sombras de la noche Solícito buscaba; Mas temí de los sabios el reproche Si al Cristo m e asociaba. Maestro soberano, Con su divino acento Me reveló el a r c a n o Del nuevo nacimiento Que el hombre h a de b u s c a r . Y en símbolo que ahora Comprendo c l a r a m e n t e , Con m u e r t e r e d e n t o r a Predijo que al c r e y e n t e H a b í a de salvar. JOSÉ D15 AKIMATEA Y NICODEMO P u n z a n t e remordimiento Que asalta n u e s t r a conciencia, T a r d í o arrepentimiento Que s u r g e con tal violencia, ¿Qué pueden y a r e m e d i a r ? Pasó el idóneo momento; Murió Jesiís, y en su ausencia Nos resta sólo llorar. — 129 — SALOMÉ ¡Sí, llorar! Yo también lloro, Y j a m á s le a b a n d o n é ; Vi sus obras y portentos, Sus p a l a b r a s escuché; Por caminos y ciudades F u i con él á donde él fué; Con é i v i n e hasta el Calvario, De su cruz estuve al pie. Con amor de solícita m a d r e Yo del Cristo el reinado e s p e r a b a , Y en riquezas y honores terrenos A favor de mis hijos soñaba. Roguéle un d í a Con tierno afán: Di que mis hijos Jacobo y J u a n , Cuando d i a d e m a Ciña t u sien, Cabe tu solio Contigo estén. ¡Horrible desenlace Que m a t a la ilusión! Allí en la t u m b a y a c e Con Cristo mi ambición. MARÍA MAGDALENA Bienes, vida y corazón, Yo al Maestro consagré, Y i'ii su dulce comunión N a d a humano ambicioné. Todo es negro p a r a mí, Ya mis ojos no hallan luz Desde que espirar le v i En fatal maldita cruz. ¿Maldita? ¡No! Sus manos la tocaron, Sus santos pies en ella se a p o y a r o n , Su aliento la b a ñ ó , Su s a n g r e la r e g ó . . . No puede ser maldito el noble leño Donde el Señor durmió su último s u e ñ o . Espinas, clavos, cruz y sepultura, Cuanto su cuerpo amado Tocó, todo es s a g r a d o , Todo r e c u e r d a al a l m a su t o r t u r a . Si el llorar presta consuelo En las horas de agonías, No corráis, lágrimas mías, Que yo anhelo padecer. El dolor a b s t r a e al a l m a De loefímero del suelo, ; Y establece en ella u n cielo Donde á Cristo puedo ver. — 131 — Y viéndole, parece Q u e n u n c a le p e r d í : Yo s o y la q u e f e n e c e , Es él q u i e n v i v e e n m í . ¿ P e r o es la t u m b a c á r c e l t a n f o r n i d a Q u e le r e t e n g a inerte? E s c l a v o d e la m u e r t e ¿Podrá permanecer quien es la vida? Q u i e n dijo con a c e n t o p o d e r o s o A Lázaro, «Ven fuera», ¿Es p o s i b l e q u e m u e r a , S i n que resurja espléndido y glorioso? C u m p l i d o el S á b a d o , Pronta vendré, Y ante su túmulo Me p o s t r a r é ; Con t i e r n a s s ú p l i c a s Le invocaré: Quizá un r e l á m p a g o D e luz d i v i n a brillar v e r é . J O S É , NtCODEMO, SALOMÉ T MAGDALENA ¡Oh D i o s d e n u e s t r o s p a d r e s , Q u e h a b i t a s en S i ó n ! N o dejes á tu pueblo S u m i d o e n la aflicción. V e r d a d son t u s p r o m e s a s Q u e a b o n a s s i e m p r e fiel: — 132 — D e v u é l v e n o s tu Ungido, Restaura á Israel. CORO DE MUJERES Cristo e r a el S a n t o d e I s r a e l , R a u d a l d e a m o r y de b o n d a d ; Y m u e r t o y a , v i v i r sin Él ¡Ay! es tristeza y orfandad. CUADRO 2.°—EL SENO D E ABRAHAM. Las almas de los justos que esperaban el advenimiento del Cristo, divisan un esplendor no conocido y sienten un aumento de bienandanza. Juan el Bautista anuncia la llegada del Mesías, y las almos de los niños cantan el Hosanna de bienvenida. Introduce Juan al Mesías como el Cordero de Dios, ó invita á que le adoren. Coro general de alabanzas. Abraham expresa su alegría al ver á su Salvador. Juan, predicando, refiere el nacimiento, ministerio y muerte de Jesús, parándose al hablar de su sepultura. Entona David un Salmo á los acordes del arpa, en el cual le acompaña l u e g o Abraham. Prosigue Juan su sermón, explicando el significado de la muerte de Jesús; y termina diciendo á las almas que pueden bajar á la tierra para ser testigos de la resurrección. Miriam la hermana de Moisés y Débora la profetisa, se exhortan mutuamente á cantar las grandezas del Señor; y entonan un Cántico, en el cual les acompañan luego David y Abraham. Termina el Cuadro con nn Coro general de alabanzas. — 133 — CORO D E HOMBRES ¿Qué i g n o t a luz e s p a r c e Su fúlgido esplendor, Cual r u t i l a n t e a u r o r a D e a l g ú n n a c i e n t e sol? Creciente bienandanza Inunda esta mansión. ¿Será q u e s e a p r o x i m a L a g l o r i a del S e ñ o r ? JOAN UL BAUTISTA ¡El M e s í a s ! — E e l i z p u e b l o e s c o g i d o , P r o s t e r n a o s al n o m b r e del U n g i d o . CORO DE NISOS ¡ H o s s a n n a al R e y q u e v i e n e Radiante de esplendor! ¡ H o s a n n a e n las a l t u r a s ! ¡Loor y g l o r i a á Dios! JUAN EL BAUTISTA C o n t e m p l a d al Cordero d i v i n o Q u e del m u n d o el p e c a d o q u i t ó , Y á los h o m b r e s s e g u r o c a m i n o P a r a entrar á la vida ofreció. — 134 - E l e s el Á n g e l d e la A l i a n z a , E n quien cifrasteis vuestra e s p e r a n z a , D e c u y o a d v i e n t o la c o n f i a n z a En v u e s t r o s p e c h o s g o z o i n f u n d i ó . Del p u e b l o i s r a e l i t a Caudillo s a l v a d o r , Nuestra mansión visita: R e n d i d l e todo honor. LOS DOS coitos ¡Hosanna! ¡Hosanna! ¡Hosanna! Gloria á t í , S a n t o M e s í a s , Que eres digno de obtener Todo honor, sabiduría. Bendición, reino y poder. ABRAHAM I Del Cristo y o a n h e l a b a el f a u s t o d í a , Y lo v i e n l o n t a n a n z a y m e g o c é ; Mas h o y r e b o s a el s e n o d e a l e g r í a P o r t a n t o g a l a r d ó n á h u m i l d e fe. La patria terrenal era ilusoria; Vale más este edén que Canaán: P a s a r o n l a s a n g u s t i a s s o b r e el Moria, Las dichas del e d é n no a c a b a r á n . D i o s c o n m i g o fue c l e m e n t e , Su favor m e hizo c r e y e n t e , — 135 — Y su brazo omnipotente Sin cesar m e protegió. Numerosa descendencia Prometida á mi obediencia, Goza a q u í d e l a p r e s e n c i a Del Caudillo que esperó. JUAN EL BAUTISTA Patriarcas y profetas, Ya se cumplen las secretas Y sagradas predicciones: D e l e n i g m a r o m p e el v e l o Y s u s p u e r t a s a b r e el c i e l o , D a n d o luz á las naciones. (Predicando.) A t i e n d e á m i s p a l a b r a s , p u e b l o fiel; Escúchame, Israel. El V e r b o , q u e del P a d r e s o b e r a n o E n el s e n o h a b i t a b a e t e r n a m e n t e , D i o s d e D i o s , L u z de L u z , r e s p l a n d e c i e n t e De gloria y majestad, y c u y a mano C u a n t o q x i s t e creó; del alto c i e l o Bajó al t e r r e n o m u n d o , Y con amor profundo, Cubriendo su Deidad humano velo, Como quien se a n o n a d a A s u m i ó la m o r t a l n a t u r a l e z a , — 136 - Y en humilde pobreza E n t r e los h o m b r e s hizo s u m o r a d a . Yo fui s u p r e c u r s o r ; y o su c a m i n o Con c e l o p r e p a r é : Y al p o n e r e n a c c i ó n s u p l a n d i v i n o , Él brilló c o m o sol, y o m e e c l i p s é . D e s u misión mostrando clara prueba, A los tristes l l a m ó y a t r i b u l a d o s , P r e d i c ó d e s a l u d la b u e n a n u e v a , Y a n u n c i ó r e m i s i ó n d e los p e c a d o s . Su excelso ministerio Confirmó por t r e s a ñ o s c o n p r o d i g i o s , D e j a n d o por d o q u i e r n o b l e s v e s t i g i o s D e su poder é imperio. Mas los P r e s t e s le o d i a r o n , P o r q u e el Hijo d e Dios s e d e c l a r ó ; P o r b l a s f e m o á morir le c o n d e n a r o n , Y sin culpa murió. D e s u a l m a la p r e s e n c i a í ü l g o r o s a H o y nos ha deleitado; S u cuerpo inmaculado E n sacra tumba inánime reposa. SALMO DAVID V u e l v e fiel á m i s m a n o s , a r p a a m i g a , Y á tus e c o s m i l e n g u a á Dios b e n d i g a : Al Dios que sus bondades N o s dispensa á través de las edades; — 137 - Que á su pueblo Israel tuvo en memoria Y dióle al R e y d e Gloria; Al cual con b r a z o f u e r t e L i b r a r á d e los lazos d e la m u e r t e . DAVID Y ABRAHAM J u r ó el S e ñ o r , y dijo A s u i n c r e a d o Hijo: . Mi d e r e c h a es el t r o n o d o n d e e s t é s ; Hasta que á tus contrarios, D e la i m p i e d a d s e c t a r i o s , P o r e s t r a d o y o p o n g a d e t u s pies. E n tí m i c o m p l a c e n c i a S e cifra, y en h e r e n c i a L a s n a c i o n e s d a r é á tu p e t i c i ó n : Sobre ellas señorío T e n d r á tu p o d e r í o , P u e s l a tierra s e r á t u p o s e s i ó n . JUAN ICI. BAUTISTA {Predicando.) E s c ú c h a m e d e n u e v o , p u e b l o fiel; Atiende á mis palabras, Israel. D e l H o m b r e - D i o s la m u e r t e es sacrificio, P e r f e c t a e x p i a c i ó n por el p e c a d o . El J u s t o s e h a i n m o l a d o P o r los injustos; y a c e p t ó p r o p i c i o El soberano Dios tan g r a t a ofrenda, — 138 — Mostrando' así la senda Que b r i n d a libertad al m u n d o entero. L a s a n g r e del Cordero H a de sellar las a l m a s q u e en él c r e a n , P a r a que salvas del pecado sean. Y cual nuevo J o s u é , de s e r v i d u m b r e L i b r a d a s , g u i a r á l a s victorioso A t r a v é s del J o r d á n ; H a s t a que logren celestial reposo En la s a g r a d a c u m b r e De Sión, en la e t e r n a C a n a á n . Su e d a d d e humillación J e s ú s y a oierr Y se dispone á revestir su gloria. Todo aquel de vosotros que en la t i e r r a Testigo anhele ser de su victoria, Vuele, y al m u n d o baje. Daros me o r d e n a el Cristo este mensaje. MIRIAM Antes que p a r t a de estas regiones El g r a n L i b e r t a d o r , Débora amiga, n u e s t r a s canciones Ensalcen al Señor. DÉBORA , . Antes que deje n u e s t r a s orillas El Cristo Salvador, Miriam h e r m a n a , las m a r a v i l l a s • Cantemos del Señor. - 139 - CÁNTICO MIRIAM Salió la egipcia hueste Ansiosa de despojo, Y hundido en el m a r Rojo Cayó con sus g u e r r e r o s F a r a ó n . DÉBORA Mandó J a b í n sus carros Con Sisara á su frente, Y roto con su gente Quedó j u n t o al a r r o y o de Cisón. MIRIAM Y DÉBORA Más alta es la proeza Del brazo del Ungido: Su sola fortaleza Al b á r a t r o ha vencido, Y al hombre h a p r e p a r a d o redención. MIRIAM, DÉBORA, DAVID Y ABRAHAM Cantemos su victoria, Su excelso poderío Que hiere la cabeza del Dragón; — 140 — L a g r a c i a d e su g l o r i a , S u a m o r c o n s t a n t e y pío Q u e al m u n d o ha p r o c u r a d o s a l v a c i ó n . LOS MISMOS Y 0 0 1 1 0 8 ¡Hosanna! ¡Hosanna! ¡Hosanna! H a v e n i d o la s a l u d , L a c l e m e n c i a , la v i r t u d Y el r e i n a d o d e l S e ñ o r : D i g n o e s El d e p o s e e r Majestad, reino, p o d e r , B e n d i c i ó n , g l o r i a y honor. C U A D R O 3.°—EL A V E R U O v Los demonios entonan u n himno en honor de Satanás, rey del abismo. Satanás arenga á las legiones infernales, les recuerda la rebelión de los hombres, y se gloría de que le rinden culto en la fierra. Los demonios le interrumpen, cantando sus alabanzas. Satanás manifiesta que se ha propuesto destruir al hombre divino; á cuyo fin ha hecho surgir el odio en el corazón de Judas, y ha enviado á Abaddón, el ángel de la muerte. Los demonios excitan á Abaddón á que cumpla su misión de exterminio. Abaddón, que v u e l v e de la tierra, deposita su espada á los pies de Satanás; y respondiendo á una pregunta de éste, refiere lo que ha hecho padecer al hombre extraordinario. Entonan Satanás y Abaddón un cántico de triunfo. — 141 — Judas, presa de terrible agitación, se acerca y pregunta si ha muerto Jesús. Satanás, prohibiéndole pronunciar este nombre, le contesta que si. Judas prorrumpe en desesperados lamentos, y anhela sepultarse en el abismo. Satanás, que ha observado en las palabras de Judas un presagio de que Jesús resucitará, ordena que Lucifer baje al mundo para engañar á los hombres. Abaddón se brinda á bajar también, para exterminar á los que crean. Concluye Satanás desafiando á Dios, y los demonios repiten el himno con que principió el cuadro. CORO DE DEMONIOS ¡ H u r r a al í n c l i t o R e y del a b i s m o , Cuyo imperio no tiene rival! E u los c i e l o s b a t i ó al d e s p o t i s m o , Y en la t i e r r a d o m i n a i n m o r t a l . SATANÁS Indómitas legiones de espíritus gigantes, Q u e u n d í a al I n c r e a d o n e g a s t e i s s u m i s i ó n : S e a c e r c a y a el m o m e n t o d e c e l e b r a r t r i u n f a n t e s El é x i t o g l o r i o s o d e n u e s t r a a s p i r a c i ó n . V i c i a d a en s u r a í z , la h u m a n a r a z a Creció en la r e b e l d í a ; Y s o r d a á la a m e n a z a D e su g r a n d e H a c e d o r , d í a t r a s d í a Su l e y ha despreciado. ¿Qué i m p o r t a q u e en el orbe — 142 — E s e Dios t e n g a u n p u e b l o r e s e r v a d o E n pequeño distrito, Q u e g u a r d e fiel s u rito? La extensa redondez mi imperio absorbe; Y en todos los l u g a r e s P r o s t é r n a n s e los h o m b r e s Para ofrecerme culto, Y erigen sacros templos á millares Donde con varios nombres, E n los c u a l e s m e o c u l t o , Sacrificios r e c i b o e n los al taimes. CORO D E DEMONIOS E n la t i e r r a y el a v e r n o , Con c e l o s o y g r a n d e a f á n , S u m i s i ó n y honor s u p e r n o Todos rinden á Satán. SATANÁS D e e n t r e los h o m b r e s q u e e n la t i e r r a m o r a n , U n o t a n - s ó l o m e inspiró r e c e l o . Y o sé q u i é n es: le c o n o c í e n el cielo, D o n d e s u m i s o s á n g e l e s le a d o r a n . A u n q u e al m u n d o h a b a j a d o , Y en v e l o t e r r e n a l , por s u p o t e n c i a , L a Deidad ha ocultado, D e frágil criatura la apariencia Mal e n c u b r e s u e x c e l s a p r o c e d e n c i a . — 143 — Si tai hombre en el m u n d o U n a r a z a de dioses i n s t a u r a r a , ¿Qué de nuestro dominio allí q u e d a r a ? Destruirle propóngome iracundo: Y así, u n odio implacable E n el pecho de J u d a s he e n g e n d r a d o , Intimo suyo amado, Y a l c a n z a r é los fines que persigo; Pues no h a y infamia y crimen e x e c r a b l e Que no ose p e r p e t r a r u n falso amigo. Ya e c h a d a está la suerte: Obre Abaddón, el ángel de la m u e r t e . CORO DE DEMONIOS Cumpla el fiero Abaddón Su terrible misión De ruina y exterminio; Y h a g a al hombre morir Que intentó concluir Con nuestro predominio. ABADDÓN Oigo mi nombre al llegar, Ya nii misión t e r m i n a d a ; Y acudo á depositar A tus pies, S a t á n , mi espada. SATANÁS ¿Murió? — 144 — ABADDÓN Murió en u n m a d e r o Clavado cual criminal. SATANÁS ¡Era u n h o m b r e v e r d a d e r o ! ABADDÓN ¡ H o m b r e q u e no t u v o i g u a l ! Yo en t r i s t e z a s le a n e g u é , Con c u e r d a s le flagelé, D e abrojos le c o r o n é , Sus manos y pies clavé 15n u n a i n f a m a n t e c r u z ; Su corazón angustié, De t e r r o r e s le c e r q u é , Y h a s t a le e x t i n g u í la luz. Y s u c a b e z a al fin d o b l ó t r a n q u i l o , C u a n d o m i m a n o el g o l p e d e s c a r g ó : De la e s p a d a q u e d ó e m b o t a d o el filo, Y el v i g o r de mi brazo s e a g o t ó . SATANÁS A b a d d ó n , los d e t a l l e s poco i m p o r t a n : Muerto es el h o m b r e ; t u m i s i ó n c u m p l i s t e . S i e m p r e los p l a n e s d e l M u y Alto a b o r t a n , Porque á nuestro poder n a d a resiste. — 145 — SATANÁS Y ABADDÓN Resuene en los abismos El cántico de gloria, ,Que anuncie la victoria G a n a d a al E t e r n a l . F r u s t r a n d o sus designios, La tierra poseemos, Y en ella m a n t e n d r e m o s Dominio sin r i v a l . JUDAS Bajo las n e g r a s bóvedas De mi exicial prisión Suenan los ecos tétricos De u n a infernal canción. Presentimiento l ú g u b r e Que con horror sentí, Guía mis pasos trémulos Y me conduce a q u í . Los que formáis t a n hórrido concierto, Decidme, si sabéis: J e s ú s ¿ha muerto? CORO D E DEMONIOS ¡Oxte! SATANÁS ¡Guarte! J a m á s aquí este n o m b r e P r o n u n c i e s ; que al oirlo, se estremece 10 — 146 - Mi rodilla, y mi fuerza l a n g u i d e c e . . . ¿No le e n t r e g a s t e tú? ¡Murió aquel hombre! JUDAS ¡Murió, y era sin crimen! ¡Yo el infame, Que la s a n g r e e n t r e g u é del santo y justo! ¡Él vivirá, tendrá linaje augusto! ¡Yo misero, y temiendo Que á severo juicio me reclame! Ante aquel d í a horrendo C u b r i d m e , oh montes, en el hondo abismo: ¡De J e s ú s ocultadme y de mí mismo! SATANÁS ¿Ha dicho que vivirá, Y que linaje tendrá? ABADDÓN Es un presagio siniestro Que tus planes contraría; T a l vez u n a profecía Que escuchó de su maestro. SATANÁS / Harto difícil es que rehabilite Su prestigio quien fue crucificado, A u n q u e al fin de los muertos resucite, Como J u d a s p a r e c e ha p r e s a g i a d o . — 147 — GrcieBífcde mi p a r t e A Lucifer, que v u e l e Al m u n d o , y q u e c o n a r t e Por nuestro imperio vele D e t r á s d e la cruz: Q u e a c e p t e allí p r e s e n t e s , Reciba adoradores, Y e n g a ñ e á los c r e y e n t e s C o n falsos e s p l e n d o r e s , Cual á n g e l d e l u z . ABADDÓN Yo t a m b i é n iré á la t i e r r a , Y e n la g r e y f a n a t i z a d a Sembrará mi ardiente espada Ruina y exterminio. N o h a b r á p a z m i e n t r a s no q u e d e T o d o el m u n d o c o n q u i s t a d o , Y por s i e m p r e a s e g u r a d o Nuestro predominio. SATANÁS Y ABADDÓN Astucias y violencias, Rigor y laxitud, S e d u z c a n las conciencias, Q u e b r a n t e n la v i r t u d . SATANÁS L u c h a r é c o n t r a Dios m i e n t r a s a l i e n t e ; Y ¡ v e n z a d e los dos el m á s p o t e n t e ! CORO D E DEMONIOS j H u r r a al í n c l i t o R e y del a b i s m o , C u y o imperio no tiene rival! E n los cielos batió al d e s p o t i s m o , Y en la tierra d o m i n a i n m o r t a l . CUADRO IV.—EL CENÁCULO. Reunidos los discípulos y la Madre de Jesús en u n aposento d e Jerusalem, esperan ver al Señor resucitado. U n coro de áng e l e s canta un himno á la resurrección, terminando con el Trzsagio. El apóstol Pedro comienza á regocijarse, confiesa que n e g ó al Maestro, y confía verle para suplicar su perdón; y el apóstol J u a n le consuela, asegurándole que está y a perdonado. María Magdalena les anuncia que verán al Señor, como él mismo le ha prometido; y la Virgen María la felicita por su dicha en haberle visto* Refiere María Magdalena su visita al Sepulcro, y cómo se le apareció el Señor. Pedro y J u a n saludan á la Madre del Salvador por el término de sus penas; y ella contesta, encareciéndoles que cumplan todo lo que Jesús les diga, y esperen con fe y oración. U n coro de resucitados canta á la Cruz y al Sepulcro, símbolos de la redención y la libertad. Aparécese J e s ú s , muestra á los discípulos s u s manos y costado, y les manda que se amen unos á otros. El coro de ángeles canta un himno profético de la Iglesia. Jesris da á sus discípulos el Espíritu Santo, les envía á predicar por todo el mundo, y se aparta de ellos, dejándoles su paz y bendición. . Los coros de resucitados y de ángeles piden que se abran l o s cielos, para recibir al Rey de la Gloria. — 149 - La Virgen María entona el Magníficat, en el cual intercala sus jaculatorias María Magdalena^ Pedro y J u a n invitan al mundo á recibir á Jesús, á c u y o Nombre debe doblarse toda rodilla. Entonan luego un Te Deum, acompañados de la V i r g e n y de Magdalena; y termina el cuadro con una Doxologla que cantan los coros de resucitados y de ángeles. CORO. DE ÁNGELES ¡Aleluya! ¡Aleluya! ¡Aleluya! ¡Ha resucitado Cristo el S a l v a d o r ! Y a d e infierno y m u e r t e E s el v e n c e d o r . ¡Aleluya! D e l r e s c a t e el p r e c i o Satisfecho está; Y D i o s á los h o m b r e s Libre gracia da. ¡Aleluya! Santo, Santo, Santo, Dios de Sabaoth, Fuerte Jehováh! Tierra, mar y cielos L l e n a el e s p l e n d o r D e tu majestad. PEDRO Los ecos celestiales que resuenan E n el t u r b a d o fondo d e m i a l m a , — 150 — De bienhechora paz el pecho llenan Y al triste corazón t r a e n la c a l m a . Yo á J e s ú s he n e g a d o ; De su amor no soy digno: Mas volviendo su rostro benignoMiróme, y yo lloré. Si él acoge este llanto Que escaldó mis mejillas, Suplicante á sus pies de rodillas P e r d ó n imploraré. JUAN Simón Pedro arrepentido, No prosigas afligido; Que el perdón te es conferido P o r quien es p e r e n n e amor. A transportes de a l e g r i a Ceda el llanto en este día, P u e s sabemos por María Que veremos al Señor. MARÍA MAGDALENA Le veréis cual y o le he visto, Cual le ha visto Salomé: T a l promesa me dio el Cristo, Y el mensaje os anuncié. — 151 — LA VIRGEN MARÍA Dichosa eres, h e r m a n a , Por tal predilección: T ú has visto la m a ñ a n a De la resurrección. MARÍA MAGDALENA Apenas a p u n t a b a el nuevo d í a , Brotando por oriente r a y o s de oro; Y en pos del ansia mía, P o r q u e está el corazón do está el tesoro, Yo al sepulcro corría. L l e g u é . Con frío espanto Vi r e v u e l t a la losa: el cuerpo santo No estaba allí. Confusa y afligida, De la t u m b a q u e r i d a Me a p a r t o ; y u n a voz oigo á mi lado: Di, mujer, ¿por qué lloras? ¿á quién buscas? P e n s é fuese del huerto el e n c a r g a d o , Y a n h e l a n t e contesto: Si al Señor has llevado, Dime dónde le has puesto, Y yo le llevaré. Y entonces... (todavía Salta de gozo el corazón):. ¡María! Dice la voz; y mi alma jubilosa ¡Maestro! le responde. Vuelvo ansiosa Los ojos, y era E l . . . Me arrodillé A sus p l a n t a s , y humilde le adoré. - 152 — PEDRO Y J U A N Bendita e n t r e tas mujeres, Feliz cual n i n g u n a eres, Olí m a d r e del Salvador. De gozo será colmado T u corazón t r a s p a s a d o P o r la e s p a d a del dolor. LA VIRGEN MARÍA Todo aquel que de Dios, celeste P a d r e , L a s leyes a m e y siga, E s de J e s ú s h e r m a n o , h e r m a n a y m a d r e : Cumplid lo que él os diga. De gozo y a mi pecho está colmado; El vive, y le veremos. H e r m a n o s , el instante deseado •Con ruego y fe esperemos. CORO DIC RESUCITADOS Del Gólgota en la cúspide Se obró la salvación; A l l í se ostenta el lábaro De n u e s t r a redención'. Y rotos y a los vínculos De la m o r t a l i d a d , L a t u m b a abierta es símbolo D e n u e s t r a libertad. — 153 — JESÚS Paz á vosotros. No temáis, h e r m a n o s ; Las d u d a s disipad. Soy el Maestro: contemplad mis m a n o s , Mi costado mirad. He sido muerto; mas ahora vivo, Y siempre v i v i r é . Muriendo, al h o m b r e d e m a l d a d cautivo Rescate le g a n é . Yo a m a n t e os elegí, no á mí vosotros; Recordad el precepto que os he d a d o : Que os améis sin cesar unos á otros, Cual yo, vuestro Señor, os he a m a d o . CORO DIC ÁNGELES ¿Quién es esta que brota Del mundo, y se l e v a n t a Cual columnita de humo De incienso perfumada? ¿Quién es esta que crece y se difunde, B a ñ a d a en rosicleres como el a l b a , Como el brillante sol esclarecida, F o r m i d a b l e cual huestes en batalla? Es la herencia del Ungido, Es la g r e y del Buen Pastor, Es el pueblo redimido, E s la Iglesia del Señor. -r- 154 — JESÚS Todo poder me es dado en t i e r r a y cielo: El E s p í r i t u Santo recibid; Y pues la salvación del m u n d o anhelo, De salud el mensaje transmitid. No h a y Gentil ni J u d i o : á todo hombre El E v a n g e l i o santo predicad; Remitid los pecados en mi n o m b r e , Y á los que en mi c r e y e r e n bautizad. Quien crea, será salvo; quien no crea, Sumido q u e d a r á en su perdición. Voy á p a r t i r : mi paz con todos sea, Mi g r a c i a , mi v i r t u d , mi bendición. LOS DOS COROS RESUCITADOS Abrid las puertas, oh cielos, Y el R e y de Gloria e n t r a r á . ÁNGELES ¿Quién es el R e y de la Gloria? RESUCITADOS El que obtuvo la victoria Y á su trono v u e l v e y a . — 155 , - AMBOS COROS ¡Aleluya Al Señor de Jos ejércitos, Al potente J e h o v á h ! MAGNÍFICAT LA VIRGEN MARÍA E n g r a n d e c e ¡ni espíritu al Señor, Y mi a l m a se alegró en ini Salvador. MAGDALENA J u n t o á J e s ú s deseo Siempre morar, A u n q u e j a m á s el mundo Me quiera a m a r . ' Del mundo y a no soy; Sólo por él transito, Al cielo voy. LA VIRGEN Recordó sus promesas justo y fiel, Colmando de bondades á I s r a e l . MAGDALENA Sólo á J e s ú s el a l m a Sabe q u e r e r , P o r q u e de amor él llena^ Todo mi ser. — 156 — Veraz es mi Señor, Que en su p a l a b r a dice: Dios es amor. LA VIRGEN Y MAGDALENA Y en su amor, d e los tiempos lia a c e r c a d o La plenitud, Y al afligido pueblo ha visitado Con su salud. JUAN Reconozca el m u n d o entero El misterio del a m o r , Y reciba placentero Al glorioso Redentor. I'EDRO Viva fe en los corazones H a g a al hombre r e n a c e r , Y e n g r a n d e z c a las naciones Con su divinal poder. I'EDRO Y JUAN De J e s ú s á la presencia T o d a potestad se humilla, Y el reflejo de su gloria Sobre cielo y t i e r r a brilla. ¡A su Nombre sacrosanto Dóblese toda rodilla! T E DEÜM LA V I R G E N , MAGDALENA, PEDRO Y JUAN A tí, oh Dios, con júbilo alabamos, T de todo Señor te confesamos; Y al Verbo que á s a l v a r al m u n d o vino, Y al paráclito E s p í r i t u divino. T ú eres R e y de la Gloria, oh Cristo e t e r n o ; T ú eres del P a d r e el Hijo sempiterno. De t u pueblo la voz oye clemente, Y á t u h e r e d a d bendice e t e r n a m e n t e . DOXOLOGÍA RESUCITADOS Al que en trono está s e n t a d o , Y á los hombres tanto amó; Al Cordero que inmolado Con su s a n g r e nos lavó, Y del y u g o del pecado P a r a Dios nos rescató: RESUCITADOS Y ÁNGELES A Él honor y gloria. Imperio y majestad, Sin término s e den Por toda eternidad. ¡ A l e l u y a ! Amén. lia A s c e n s i ó n •Bendiciéndolos, ae fué de ellos, y era llevado arriba al cielo.» Lite. xxrv. 51. ^ t U B E á los cielos, Redentor divino, A® T u que á la t i e r r a por mi amor b a j a s t e , Y sufriendo inil penas, el camino Q u e á tu reino conduce, me enseñaste. Sube á los cielos, Triunfador glorioso, Y á la diestra del P a d r e toma asiento, Y d a á tu h u m a n i d a d gloria y reposo, Ya que el mundo le dio males sin cuento. Y d e s l u m h r a n d o con preciosas g a l a s , Alábente los ángeles en coro,Raudos batiendo las sonantes a l a s , Himnos c a n t a n d o con sus a r p a s d e oro. Mas tus hijos sin tí, Señor eterno, ¿Dónde h a l l a r á n consuelo en su a m a r g u r a , Si en contra s u y a se agitó el a v e r n o , Y á p a r el mundo entero se conjura? — 159 — ¡ A y ! los q u e v i e r o n r o t a s l a s c a d e n a s Q u e á d u r a e s c l a v i t u d los s u j e t a b a n , . N o p u e d e n v e r al R e d e n t o r , , apenas? El c a u t i v e r i o y s e r v i d u m b r e a c a b a n ! Mas tú oirás s u f e r v o r o s o r u e g o , •Que e r e s P a d r e d e a m o r y d e c l e m e n c i a ; Y b a j a r á tu E s p í r i t u c u a l f u e g o Q u e logre r e a n i m a r l o s en t u a u s e n c i a . Y con su inspiración fortalecidos L o s q u e m o r a m o s e n el triste s u e l o , Podremos, á tus á n g e l e s unidos, A d o r a r t e sin fin a l l á e n el c i e l o . Cristo ÍDedianero «Voy á preparar lugar para vosotros».—Jim», xiv. 2. A c o n s u m a d a su mortal c a r r e r a En holocausto de infinito amor, Subió á los cielos y glorioso vive El Salvador. Vive á la diestra del eterno P a d r e , Que dulcemente se complace en él; Y allí intercede por sus hijos todos, Mediador fiel. En t i e r r a y cielos el poder le es d a d o , Esto á sus hijos declaró al subir; Lo q u e á su Iglesia prometido tiene Sabe cumplir. Sobre su trono d e esplendor sentado El a l m a siempre con amor le ve; Que e n t r e nosotros y J e s ú s no h a y n u b e P a r a la fe. V e r b o divino, que ensalzado r e i n a s , Y nos p r e p a r a s celestial mansión; T e n n o s por hijos, y benigno escucha Nuestra oración. En esta oscura terrenal m o r a d a T ú nuestro a m p a r o , nuestro g u í a sé; H a s t a que en gloria la visión eterna Supla á la fe. Cristo S a c e r d o t e •Él edificará el templo de Jehováh, y él llevará gloría; y se sentará y dominará en su trono, y será sacerdote en su solio».—Zac. v i . 13. •^~&) S a l u d y b i e n a n d a n z a D e t o d o el p u e b l o fiel! Acepta bondadoso Los cantos de alabanza Q u e e l e v a tu I s r a e l . Hunnld-' y abatido, Redimes' y edificas El t e m p l o del S e ñ o r ; T al c i e l o s u b l i m a d o , P o t e n t e reivindicas L a gloria y el honor. S e n t a d o en solio e t e r n o , R e ú n e s sacrificio Con c e t r o d e m e r c e d ; Y a b o g a s por nosotros Y r i g e s n o s propicio, Real Melquiscdec. — 162 — T pues por tí recibe De Dios todo linaje De s a n t a bendición, T a pueblo a g r a d e c i d o T e r i n d e su homenaje De araor y adoración. \ R Cristo e n los Cielos <Si me amaseis, ciertamente os g o z a ríais porque he dicho que v o y al Padre-.— Juan, x i v . 28. KVT ° *' ' fcl Ste n ( ^' l l l a S ^ e n o s tSÜS) Los corazones de a l e g r í a s a n t a , Señor, t u Iglesia c a n t a , Y sus ojos serenos Al cielo donde estás con fe l e v a n t a . R e c u e r d a que en el m u n d o P o r ella como siervo te humillaste, •Que con amor bajaste H a s t a el hades profundo, Y el cautiverio en triunfo c a u t i v a s t e . Mas hoy en las a l t u r a s , P o r Salvador y P r i n c i p e a c l a m a d o , El P a d r e te h a ensalzado; Y á su diestra p r o c u r a s El sumo bien del pueblo r e s c a t a d o . Eterno Sacerdote, Del P a d r e nos alcanzas la clemencia Benigno; y en tu ausencia Nos has dejado en dote Tu E s p í r i t u de luz y de potencia. — 164 - N o triste, nó; g o z o s a L a I g l e s i a e s p e r a q u e la c o n s t i t u y a s En las moradas tuyas; Y entonces jubilosa P r o r r u m p i r á en e t e r n o s A l e l u y a s . Pentecostés «Recibiréis la virtud del Espíritu Santo, que vendrá sobre vosotros, y m e seréis testigos».—Hech. i. 8. EÑOR, c u a n d o á los c i e l o s a s c e n d i s t e A prepararnos eternal mansión, A t u e s p o s a , la I g l e s i a , c o n c e d i s t e E n a r r a s d e tu a m o r t u b e n d i c i ó n . Con e s t r u e n d o de r a u d o t o r b e l l i n o , Heraldo de tu santa voluntad, L e e n v i a s t e el E s p í r i t u D i v i n o Q u e h a b í a de e n s e ñ a r t o d a v e r d a d . Con l a c e l e s t e l l a m a e n a r d e c i d o s ; T u s apóstoles salen sin temor, Y a n u n c i a n á los h o m b r e s a t u r d i d o s L a fe e n el d e s p r e c i a d o S a l v a d o r . Miles y m i l e s con oído a t e n t o E s c u c h a n el m e n s a j e d e la p a z , Y al v e r del v a t i c i n i o el c u m p l i m i e n t o , A tí c o n v i e r t e n la c o n t r i t a faz. El E v a n g e l i o por d o q u i e r r e s u e n a , Y es r e c i b i d a por d o q u i e r tu. cruz: La Iglesia se propaga, crece, y llena El u n i v e r s o d e e s p l e n d e n t e l u z . — J66 — Desde entonces ¡oh! cuántos hanlogradO' P o r ti la dulce paz en su aflicción! Desde entonces ¡oh! cuánto se ha mostradoT u amor, dando á los hombres s a l v a c i ó n . T ó r esto inclina la rodilla el hombre A n t e tí con sincera g r a t i t u d , T eleva tiernos himnos á tu N o m b r e , El solo en que se e n c i e r r a su salud. A tus hijos, Señor, en este d í a L l e n a de paz, de gozo y santidad, Y t u E s p í r i t u Santo nos envía, Que nos confirme en toda la v e r d a d . Rí Espirita S a n t o .Él está eon vosotros, y eerA en vosotros».— Juan, xiv. 17. ESCIENDE, E s p í r i t u d e a m o r , Paloma celestial, P r o m e s a fiel del S a l v a d o r , De g r a c i a m a n a n t i a l . A v i v a n u e s t r a e s c a s a fe, Y d a n o s la salud; Benigno guía nuestro pie Por sendas de virtud. Consuela nuestro corazón, Y habita siempre en él; C o n c é d e l e el p r e c i o s o d o n D e r e c i b i r t e fiel. D e r r a m a en pródigo raudal L a v i d a , g r a c i a y luz; Y a p l í c a n o s el e t e r n a l Rescate de la cruz. — 168 — T u s frutos da do s u a v e olor Al corazón: solaz, Benignidad, paciencia, amor, Bondad, templanza y paz. Al P a d r e s e a todo honor, T o d o . a l Hijo t a m b i é n , Y al c e l e s t i a l C o n s o l a d o r Eternamente. Amén. fil Espíritu S a n t o il «Tu buen Espíritu me guie».—Salmo CXLIII. 10. ESCTENDE, E s p í r i t u D i v i n o , Desciende A nuestro corazón; Y p r e p a r á n d o l o tu g r a c i a , E n él i n s t a l a tu m a n s i ó n . Ven, nuestras mentes ilumina Con los f u l g o r e s d e t u l u z , Y p e n e t r e m o s los a r c a n o s Del sacrificio d e la c r u z . A r r a i g a m á s en n u e s t r a s a l m a s L a fe e n J e s ú s el R e d e n t o r , Y haz que sintamos cada uno Q u e es n u e s t r o p r o p i o S a l v a d o r . Inspíranos sabiduría, E n s é ñ a n o s toda v e r d a d , Y g u í a n o s por los s e n d e r o s D e la j u s t i c i a y s a n t i d a d . — 170 — Manten a c t i v a en nuestros pechos L a a r d i e n t e llama del amor, Amor q u e impulse á conducirnos Cual siervos fieles del Señor. Con t u s a g r a d a unción nos sella, Protégenos con tu poder, Y de esta v i d a nos t r a s l a d a A la q u e ansiamos poseer. E t e r n a gloria sea al P a d r e , E t e r n a gloria al Redentor, E t e r n a gloria al Paracleto.. E t e r n a gloria, eterno honor. ñ l Espifitü Santo III «Recibiréis el don üel Espirito Santo». —Hech. I I . 38. . ^ Santo Espíritu de Dios; A v i v a con tu influencia N u e s t r a débil fe y amor; Y con tus d á d i v a s Llena benéfico Nuestro pobre corazón. ! { D a á las mentes luz divina Y e n las a l m a s g r a c i a pon; Los pechos á Dios inclina En sincera adoración; Y nuestros cánticos Y n u e s t r a s súplicas L l e v a al trono del Señor. A n t e el Dios supremo tenga Nuestro culto aceptación; Y sobre nosotros v e n g a E n r a u d a l e s bendición: Esto concédenos, Divino Espíritu, Celestial Consolador. Credo к e n o s йДЪ "'° ^ ' > P a d r e tod opod eroso, De tod o cuanto existe Cread or; Y creo en Jesucristo, su Hijo a m a d o , Nuestro eterna.' Si-ñor. P u e concebid o por v i r t u d d i v i n a , M a r í a virgen m a d r e le d io á luz; Y bajo d ü Pilato pad eciend o, Murió sobre una Cruz. Fue-sepultado,-.penetró en el had es,. La m u e r t e no le pu lo sujetar; Subió A.l'.s cielos, j u n t o al P a d r e m o r a , Y nos v e n d r á á juzgar.. Creo en el Santo Espíritu, en la Iglesia, Y d e los santos Comunión t a m b i é n ; En el perd ón, resurrección d e muertos Y vid a eterna. A m é n . Fe • Creo, Señor».—Juan, ix, 38. en tí yo creo, Y siempre c r e e r é ; Que brilla dentro el a l m a La antorcha de la fe. Al cielo ¡cuántas veces La vista en mi aflicción Volví, y dulce consuelo Bajaba al corazón! EÑoi!, Si c u a n d o en torno miró, No encuentro humano t>ér Que mis dolores pueda Calmar, ni aun c o m p r e n d e r , ¿Cómo c u r a r la herida, Cómo aliviar la cruz, Si el alma no i n u n d a r a De fe la s a n t a luz? Es g r a t o , si sufrimos En horas de ansiedad, Saber que desde el cielo Nos m i r a s con piedad; — 174 - Que cuentas nuestras penas, Que v e s nuestro dolor, Que escuchas nuestros a y e s , Y e n v í a s tu favor. Señor, bendito seas, Bendito veces mil! P o r q u e si a r t e r o e! m u n d o S u red nos a r m a hostil, En nuestro pedio encienden L a l l a m a d e la fe, Y m u n d o y red p o d e m o s Hollar con nuestro pie. L a fe q u e al h o m b r e a n i m a , Tiu m á s p r e c i o s o d o n , E s luz en las t i n i e b l a s , A l i y i o en la a f l i c c i ó n , A m p a r o al d e s v a l i d o , Al n á u f r a g o s a l u d , Venero de alegrías, Cimien,to á la v j r t u d . P o r oso y o t e a d o r o , P o r e s o c r e o en t i , D e quilín d á d i v a t a n t a Sin p r e c i o r e c i b í . Confirma y a c r e c i e n t a , S e ñ o r , mi h u m i l d e fe; Y cual soy t u y o ahora, P o r s i e m p r e lo s e r é . El Padree flaestpo i 'ADRE nuestro, que en los cielos Habitas, tu n o m b r e sea Santificado, y t u reino Á todos los hombres v e n g a . T u voluntad sacrosanta Cúmplase sobre la tierra, Cual tus santos en los cielos Y t u s ángeles la o b s e r v a n . El cuotidiano alimento Dénos hoy tu providencia; Y n u e s t r a s faltas p e r d o n a , Cual nosotros las a j e n a s . No permitas que caigamos En tentación, si nos cerca; Y tu auxilio poderoso De todo mal nos defienda. T u y o es el reino y la gloria, T u y o el loor y potencia; P u e s por los siglos d e siglos Sólo tú, Dios nuestro, r e i n a s . lia Oración < La oración eficaz del justo puedo mucho. > —Santiago, V. 16. ULCE oración, dulce oración, Que del cuidado t e r r e n a l , Sabes llevar mi corazón H a s t a el buen P a d r e celestial! ¡Oh! c u á n t a s veces t u v e en ti Auxilio en r u d a tentación, Y cuántos bienes recibí P o r t u valor, dulce oración! Dulce oración, dulce oración, Al trono excelso de b o n d a d E l e v a r á s mi petición H e c h a con labios de v e r d a d . Será mi ruego oído allí, Y la divina bendición En a b u n d a n c i a sobre mí Descenderá, dulce oración. Dulce oración, dulce oración, Que aliento y gozo al a l m a das, E n esta t i e r r a de aflicción Consuelo siempre me serás, H a s t a el momento en que v e r é F r a n c a s las p u e r t a s de Sión. Volando entonces te d i r é : Adiós, adiós, dulce oración *. Traducción muy libre del inglés Sweet hour of j rayer, de Walford. Lta o r a c i ó n a c e p t a b l e «Cercano está el Señor á todos l o s que le invocan».—Sal. C I L V . 18. •«nrRATO es s a b e r q u e el Dios d e a m o r Dispuesto á oir al hombre está, Y q u e propicio su clamor Escuchará. De dones tiene plenitud P a r a el q u e humilde llega á é l , Y a m a n t e c a l m a la i n q u i e t u d Del hijo fiel. Alcemos, pues, y a c e p t a i r á Al P a d r e Dios n u e s t r a oración; Porque Jesús interpondrá Su mediación. Y en su cariño p a t e r n a l T e n d r e m o s p a z , g r a c i a y sostén, Sabiendo q u e es el m a n a n t i a l De todo bien. 12 Lia oración perseverante «Me invocará, y yo le responderé* Sal. x c i . 15. EL P a d r e de las luces, Dios lleno de bondad, Procede toda gracia, P e r d ó n , salud y paz. Coro.—Pidamos con fe v i v a , Oremos sin cesar; Y á n u e s t r a s peticiones Dios fiel responderá. J e s ú s tiene e n los cielos Imperio y potestad, Y ej ruego de los fieles Su n o m b r e hace eficaz. Si torpe el labio ignora P l e g a r i a s formular, El Santo P a r a c l e t o Al a l m a e n s e ñ a r á . Al trono de la g r a c i a . Lleguemos sin d u d a r , Pues Cristo por/nosotros Intercediendo está. Á la Trinidad «Santo, Santo, Santo el Senor Dioa Todopoderoso, que era, que es, y que ha de venir».—Apocalipsis, iv. 8. ANTO! ¡Santo! ¡Santo! Señor Omnipotente, Siempre el labio mío loores te d a r á . ¡Santo! ¡Santo! ¡Santo! T e adoro r e v e r e n t e , Dios en T r e s Personas,, bendita T r i n i d a d . ¡Santo! ¡Santo! ¡Santo! El numeroso coro De tus escogidos te a d o r a n sin cesar De g r a t i t u d llenos, y sus coronas de oro Al redor inclinan del cristalino m a r . ¡Santo! ¡Santo! ¡Santo! L a inmensa m u c h e d u m b r e De espíritus puros que h a c e n t u v o l u n t a d , Ante ti se postran b a ñ a d o s en tu l u m b r e , Ante ti que has sido, que e r e s , y s e r á s . ¡Santo! ¡Santo! ¡Santo! Por más que estés velado Con sombras, y el h o m b r e no te p u e d a m i r a r , Santo T ú eres sólo; y n a d a h a y á tu lado En poder perfecto, p u r e z a y c a r i d a d . — 180 — ¡Santo! ¡Santo! ¡Santo! La gloria de tu nombre Publican tus obras en cielo, t i e r r a y m a r . ¡Santo! ¡Santo! ¡Santo! T e adore todo hombre, Dios en T r e s P e r s o n a s , bendita T r i n i d a d *. Traducción del inglés Holy, holy, holy, Lord God Almighty, Heber. 1 del Obi Caito «Allegaos á Dios, y él se allegará A vosotros».—Santiago, ir. 8. LEVA, alma mía, tu m e n t e á los cielos, <_¿V Y allí en luz y gloria contempla al S e ñ o r ; No temas humilde llegarte á su trono, Que es trono de g r a c i a fundado en amor. T e m i e r a , Dios mío, si en propia justicia Osara a p o y a d o llegar hasta ti; Mas hora tu misma justicia soy hecho En Cristo, que ha dado su vida por mí. Me acerco cual hijo que viene á su P a d r e , Cual hijo que a c u d e gozoso al h o g a r , Y el g r a t o reposo, las tiernas caricias Que e x p l a y a n el a l m a , desea gozar. Me acerco, y postrado delante del trono Do i r r a d i a n la g r a c i a , perdón y salud, Humilde te adoro, y ansio ofrecerte El fiel homenaje de mi g r a t i t u d . 182 — Ansio mis voces unir á las voces Del coro que eleva c a n t a r celestial; Y en s a n t a a r m o n í a loar tus bondades, T u eterna justicia, tu gloria inmortal. Acepta, Dios mío, mi ofrenda, a u n q u e pobre; Conozco humillado su escaso valor: Mas h á g a l a g r a n d e , valiosa á tus ojos, El n o m b r e adorado de Cristo el Señor. Alabanza «Alábente, oh Señor, todas tus obras; y tus santos te bendigan.» Sal. CXLV. LABAD al Señor, c r i a t u r a s todas, Y celebrad su n o m b r e en tiernas odas; P o r q u e El el ser os dio, y v u e s t r a existencia Sostiene su b e n i g n a providencia. Alabad al Señor, cielos y t i e r r a , Y cuantos mundos el espacio encierra: Decid que Dios es g r a n d e en poderío, Y publicad que es sabio, justo y pío. Alábenle los ángeles en coro, Pulsando con fervor sus liras de oro, Y el eco del c a n t a r los serafines Lleven de la creación á los confines. Al coro u n a n su voz el firmamento, L u n a y sol, sombra y luz, nubes y viento; Nieves y escarchas, lluvias y rocío, Bonanza y tempestad, calor y frío; 10. — 184 — Mares y arroyos, montes y collados, Fértiles valles y fecundos prados; A v e que r a u d a por el aire g i r a , Y cuanto en cielo y t i e r r a y m a r respira. H o m b r e s , mujeres, jóvenes y ancianos, Magistrados, justicias, soberanos, De todas lenguas, tribus y naciones, Al Creador ofrezcan sus canciones. Y a n i m a n d o la armónica alianza, La Iglesia eleve al cielo su alabanza; Que sea acepta á Dios, y constituya De amor y g r a t i t u d el Aleluya. Alabanza ii «Reconoced qne .Tehováh él es el Dios».—Salmo, c. 3. Humildes v u e s t r a frente, Naciones, inclinad. El es el Ser supremo, Señor de cuanto existe; Y n a d a al ñ n resiste Al g r a n d e J e h o v á h . Del polvo de la t i e r r a Formónos complacida Su mano, y diónos vida Su aliento c r e a d o r . Y al vernos después ciegos En la m a l d a d sumidos, Cual p a d r e á hijos queridos Salud nos p r o v e y ó . L a gratitud sincera Nos dictará canciones, Y en coro alegres sones Al cielo s u b i r á n : — 186 - Con los celestes himnos Armónica alianza F o r m a n d o , su a l a b a n z a Doquier r e s o n a r á . Señor, á tu p a l a b r a Los mundos obedecen, Y del mortal perecen La ciencia y altivez. T u amor y v e r d a d solos Iín n a d a h a b r á n menguado, Después que h a y a n cesado Los siglos de correr. Alabanza ni «Inclínate :V él. porque él es tu Señor».— Sal. x l v . 11. JjA u R e y g l o r i o s o d e tierra y cielo h ¿ 3 Gratos r i n d a m o s a d o r a c i ó n , Y c e l e b r e m o s a c á en el suelo Sus maravillas, que eternas son. Él n u e s t r o e s c u d o , la fortaleza Donde radica nuestra salud. Él o s c u r e c e con s u b e l l e z a Los r e s p l a n d o r e s d e la v i r t u d . A n t e s u s iras el m u n d o c a l l a , C u a n d o e n o j a d o por la m a l d a d V i e n e en las n u b e s , y el r a y o e s t a l l a Y es su c a r r o z a la t e m p e s t a d . Cuanto la t i e r r a b u e n o c o n t i e n e E n s u s e n t r a ñ a s y en s u e x t e r i o r , T u poderío creó y sostiene E n beneficio n u e s t r o , oh S e ñ o r . — 188 — D e t u s b o n d a d e s , q u e son sin c u e n t o , ¿Quién el tesoro p o d r á a p r e c i a r ? F l o t a n en n u b e s , l l u v i a s y v i e n t o , Montes y v a l l e s , ríos y mar. D e h u m i l d e b a r r o flacas h e c h u r a s , Corrido habernos del m a l e n p o s ; Mas tú te m u e s t r a s á tus c r i a t u r a s P a d r e a m o r o s o , b e n i g n o Dios. T u a m o r , c u a l d e b e n , sólo en el cielo Los s e r a f i n e s s a b e n c a n t a r . . . ¡Oh! ¡si s u s c a n t o s en e s t e s u e l o N o s fuera, al m e n o s d a d o i m i t a r ! Alabanza IV «Cuan amables son tus moradas» Sal. LXXXIV. IIJOS del c e l e s t e 1. Rey, D a d l e o f r e n d a s de loor; Y p u e s t i e n e a m o r por l e y , A c a t a d l e con a m o r . £~¡£jl A sus atrios Y g o z a r de. su Vale más que En las t i e n d a s acudir amistad, residir de maldad. E n s u t e m p l o s e hallan p a z , Gracia, júbilo y salud, Q u e á l a s a l m a s d a n solaz Y d i s i p a n la i n q u i e t u d . Contra q u i e n confia en Él I m p o t e n t e es r u d a lid; P o r q u e es Dios a m i g o fiel, D e los s u y o s a d a l i d . Vuestros cantos, pues, alzad A s u trono c o n fervor, Y homenaje tributad A la g l o r i a del S e ñ o r . Alabanza «Su alabanza sea eu la congregación de los santos».—Sai. O X L Í J Í . 1. LORIA á Dios! porque su g r a c i a k^K En nosotros abundó, Y su fie! misericordia E n nosotros se mostró. ¡Gloria á Dios! porque no m i r a Nuestra vieja iniquidad, Mas bondoso nos reviste De justicia y santidad. ¡Gloria á Dios! que de fe p u r a Hinche nuestro corazón, Y del Hijo que a m a tanto Nos concede el sumo don. ¡Gloria á Dios! que a q u í nos u n e En perfecta y dulce paz, P o r su diestra protegidos, Alumbrados por su faz. — 191 — ¡Gloria á Dios! á quien complace Recibir n u e s t r a oración, Nuestros cantos de a l a b a n z a , Nuestra p u r a adoración. ¡Gloria á Dios! que en a b u n d a n c i a Sus bendiciones nos da. Y si esto es en la tierra, E n los cielos, ¿qué será? Aleluya Perenne «Oí como la voz de una grande compañía, que decían: Aleluya.» Apoc. xix. 6. LELUYA entonad los que en el cielo ^•¿¿9 Tenéis v u e s t r a inorada y vuestra gloria ¡ Aleluya p e r e n n e . Y cantemos también los q u e en el suelo Caminamos en pos de la victoria, Aleluya perenne. E n t o n a d , Principados y Virtudes, Arcángeles, Dominios, Querubines, Aleluya p e r e n n e . Repetid al compás de los laúdes, Criaturas d e luz y Serafines, Aleluya p e r e n n e . Los que en s a n g r e lavasteis vuestros mantos Por.no n e g a r la fe, c a n t a d gozosos Aleluya p e r e n n e . Sea el teína de todos vuestros cantos, Confesores y Apóstoles gloriosos, Aleluya p e r e n n e . — 193 — L o s q u e os v e i s d e )a c u l p a p e r d o n a d o s C l a m a d , al e m p r e n d e r la n u e v a s e n d a , Aleluya perenne. Y en amor cada día edificados, P r e s e n t a d al S e ñ o r e n g r a t a o f r e n d a Aleluya perenne. Niños y hombres, doncellas y matronas, D e c i d fieles e n c á n t i c o s o n o r o Aleluya perenne. Y viendo en lontananza las coronas, C l a m e t o d a la I g l e s i a e n d u l c e c o r o , Aleluya perenne. Al a l t í s i m o D i o s t r e s v e c e s s a n t o E l é v e s e por t o d a s l a s e d a d e s Aleluya perenne. S e a s i e m p r e d e a m o r el tierno c a n t o Con q u e el m u n d o c e l e b r e s u s b o n d a d e s , Aleluya perenne. 13 Te D e u m (,) T i , olí Dios, loamos, Y supremo Señor te confesamos. A Ti la t i e r r a entera P a d r e eterno te a c l a m a y te v e n e r a . Angeles, Querubines, Potestades del Ciclo y Serafines, En incesante canto P r o c l a m a n todos: Santo, S a n t o , Santo, Señor omnipotente, G r a n Dios de Sabaóth doquier presente; T u gloria el cielo llena Y de tu majestad la t i e r r a es plena. A T i en la excelsa cumbre, De Profetas la noble m u c h e d u m b r e , La asamblea gloriosa De Apóstoles, la hueste victoriosa De Mártires sin Cuento, Profieren su a l a b a n z a en g r a t o acento. Del orbe por la extensa. Región, á T i , de majestad inmensa P a d r e , la difundida Iglesia te confiesa; y redimida Culto rinde sincero Al Hijo venerando y v e r d a d e r o , — 195 — : T u único e n g e n d r a d o (2), Y al paráclito Espíritu s a g r a d o . T ú el R e y de Gloria eterno, Del P a d r e , oh Cristo, el Hijo sempiterno. T ú , habiendo en tus arcanos Dispuesto libertar á los humanos, A la t i e r r a bajaste Y el seno virginal no desdeñaste. T ú á la m u e r t e venciste, Y el cielo á los c r e y e n t e s nos abriste. Con Dios estás sentado, De la gloria del P a d r e rodeado; Y en el día postrero Creemos que v e n d r á s cual J u e z severo. A T i , púés, elevamos Nuestras preces, y humildes suplicamos Que sean socorridos T u s siervos con tu s a n g r e redimidos. Haz que la gloria vean Y con tus santos galardón posean (3). Cual t u promesa dice, .. Salva á tu pueblo y tu h e r e d a d bendice} Gobiérnalos clemente • Y ensálzalos, Señor, perpetuamente. Cada día alabamos T u N o m b r e , y por los siglos te adoramos. Benigno en este día, De aflicción (4) y pecado nos desvía. De nosotros te a p i a d a Con tu misericordia ilimitada. T u compasión logremos, Según n u e s t r a esperanza en Ti ponemos. i¡ — 196 — Señor, á T i he creído; N o seré para siempre confundido. . D a á tu p u e b l o i n d u l g e n c i a , ,Y:,en oprobio no dejes á tu h e r e n c i a (5). (1) Este Te D'eum es traducción del que existe en el Rito Muzárabe. No es una versión literal, pues las e x i g e n c i a s del metro obligan con frecuencia á condensar los pensamientos, omitiendo palabras, ó á expandirlos, añadiendo a l g u n a s que no desfiguren la idea del original. En este terreno creo que no me lie tomado más libertad que otra^ poetas, incluso el Maestro Fray D i e g o González. ' (2) El Muzárabe dice unigenitum; el Breviario Komano dice unicum. (3) El Muzárabe dice «cum sanctis tuis.... munerari» (sean galardonados); el Romano, numeran (sean contados). (4) Muzárabe, sine tribulatione etpeccato; Romano, sine percato. (5) Estos dos últimos versos constituyen el versículo último en el Muzárabe, que no se halla en el Romano, y es como sigue: Parce, Domine, parce populo tito; et ne des in opprobrium hceiedilatem tuam. Estas son las principales diferencias que se observan entre el Te Deum del Rito Muzárabe y el del Breviario Romano. ü a Iglesia «Jesús es la cabeza del cuerpo, la Iglesia.»—Coloaenaes, 1.18. E la Iglesia el fundamento Es J e s ú s el Salvador; P o r el. a g u a y la p a l a b r a Le dio vida su Señor: P a r a h a c e r l a esposa quiso De los cielos descender, Y su s a n g r e , por limpiarla, En la horrible cruz v e r t e r . De e n t r e todas las naciones Escogida en v a r i e d a d , A t r a v é s de las edades Se presenta en u n i d a d ^ Y los títulos que ostenta Son, tener sólo un Señor, Una; fe y u n nacimiento, Un constante y p u r o amor. Sólo u n nombre ella b e n d i c e , Participa de un manjar, L a consuela u n a esperanza Y en la cruz tiene su altar; 198 - Por el celo que la a n i m a , De las aliñas corre en pos, Y ambiciona por la g r a c i a Conducirlas h a s t a Dios. Aunque el mundo, combatida Del error por el vaivén Y de cismas d e s g a r r a d a , La contemple con desdén; En vigilia están los santos, Y j a m á s cesan de o r a r : Lo que es hoy tristeza, pronto Será júbilo y c a n t a r . A t r a v é s de sufrimientos Y fatigas y dolor, El glorioso día espera En que vuelva su Señor: Consumada y plena entonces Su c a r r e r a y su salud, E n t r a r á libre y triunfante En la e t e r n a beatitud V Traducei6n del ingles The Church's one foundation, Stone. La tereera estrofa tieue pensamientos mios. 1 de Samuel J lion Jubileo • Haréis pasar la trompeta de jubilación, por toda vuestra tierra».—Levitico, xxv. 9. Despierte á la nación; Y escuchen la n u e v a Que alegre les lleva: Hoy se proclama libre perdón ; Este es el día de redención. El P a d r e celestial S a l v a r quiere al mortal, Y á su Hijo el a m a d o t . Al m u n d o ha enviado: V e n g a n los hombres sin excepción, Qae p a r a todos h a y salvación. J e s ú s el Redentor - Por su infinito amor A todos convida Y quiere d a r vida. Todo el rescate p a g a d o está; L i b e r t a d plena de g r a c i a da. — 200 — Del Evangelio el don Acepte la nación Con fe v e r d a d e r a , Creyendo sincera Que es solo Cristo quien puede d P a z á los pueblos y bienestar. ñ trabajar «Vé boy á trabajar en mi riña Hat. xxi. 28. •^T*EX á trabajar. H a y campo vasto y a b u n d a n t e mies, Y el b u e n J e s ú s te llama á su labor; No sordo al dulce llamamiento estés De tu Señor. V<s¿ Ven á t r a b a j a r . Breve es el tiempo y volará fugaz, La vida incierta, instable la salud: No lo demores; m u e s t r a u n a eficaz Solicitud. Ven á t r a b a j a r . Angeles no, m a s hombres h a n de ser Los q u e en el m u n d o ejerzan tal función: T u y o el honor, y t u y o es el deber, Y el g a l a r d ó n . Ven á t r a b a j a r . Excelso honor! la g r a c i a p r o c l a m a r Heraldo noble de la a u g u s t a c r u z , Y al preso n u e v a s de perdón llevar, Y al ciego luz! — 202 — Ven á t r a b a j a r . Grato deber! apóstol de la paz L a paz llevar á la infeliz nación, En la v e r d a d brindándole solaz Y salvación! Ven á t r a b a j a r . El galardón y a p r e p a r ó J e s ú s ; ¿Quién sino tú lo d e b e r á gozar? Afuera d u d a s , no vaciles, sus, A trabajar! Evangelizad • ¡Cuan hermosos los pies del que publica la paz, del que trae nuevas del bien, del que publica salud!»—is. L I I . 7. ^¡PRISTE es m i r a r que e n v u e l t a en sombra oscura V a g a en redor la inmensa m u l t i t u d , Sin percibir ni un r a y o de luz p u r a Que lleve al a l m a su eficaz v i r t u d . —Cristo el e n c a r g o os d a , Y él con vosotros va: L l e v a d la n u e v a de su amor profundo, Que ofrece luz al m u n d o . F a l t a d e fe, la vida es u n a c a r g a , Serie sin fin d e a n g u s t i a s y dolor: Y muchos h a y que a p u r a n suerte a m a r g a , Sin los consuelos del divino a m o r . —Cristo el e n c a r g o os da, Y él con vosotros v a : Llevad la n u e v a de su amor profundo, Que b r i n d a gozo al m u n d o . R u d a inquietud alójase en los pechos De la pasión al r á p i d o vaivén; - 204 — Nunca el afán los deja satisfechos, Ni gozan n u n c a de la paz el bien. —Cristo el encargo os da, Y él con vosotros va: L l e v a d la n u e v a de su amor profundo, Que trae paz al mundo. Funestos son los gajes del pecado, Y cerca está el horrible p o r v e n i r : Si saben que J e s ú s los ha salvado, ¿No h a b r á millares que q u e r r á n vivir? —Cristo el encargo os da, Y él con vosotros va: L l e v a d la n u e v a de su amor profundo, Que da salud al mundo. Todo sin precio «Venid, comprad sin dinero y sin precio»,—Js. i/v. 1. Regocíjese el q u e siente El pecado a b r u m a d o r : Ya resuena el Evangelio De la t i e r r a en la a n c h a faz, Y de g r a c i a ofrece al h o m b r e El perdón, consuelo y paz. V e n g a n todos los que sufren, Los que sientan h a m b r e ó sed, Los que débiles se encuentren De este mundo á la merced: E n J e s ú s h a y pronto auxilio, H a y h a r t u r a y bienestar, H a y salud y fortaleza, Cual ninguno puede d a r . V e n g a n cuantos se acongojan Por lograr con qué vestir, Y á su afán tan sólo rinden S e r v i d u m b r e hasta morir: • - 206 — Un vestido h a y más precioso, Blanco, p u r o y e t e r n a ] , Y es J e s ú s quien d a á las a l m a s Ese m a n t o celestial. v ¿Por qué en r u m b o siempre incierto V u e s t r a vida recorréis? A J e s ú s venid, mortales, Que m u y cerca le tenéis: El es v i d a en t i e r r a y cielo, Y el exceso de su amor Os mejora la presente Y os reserva otra mejor. Canto d e m i s i ó n • Que la palabra del Señor corra y sea glorificada..—2." Tesai, i n . 1. / ig-PjicL, frigido P i r e n e <C¿^ Al Calpe nebuloso, Del Tajo caudaloso Al fértii Guadal viar, Del Evangelio santo La dulce voz resuene; De paz y gozo llene Las almas sin cesar. Las sombras disipando De todos los errores, E s p a r z a sus fulgores Cual esplendente luz; Y anuncie á los mortales, Que b o r r a su pecado El q u e menospreciado Murió sobre la cruz. De vanos simulacros H ú n d a n s e los altares, Que levantó á millares L a h u m a n a ceguedad: - 208 - Del hombre con fe v i v a El cnlto r e v e r e n t e Se r i n d a solamente A la Divinidad. No más profanos ritos, No más supersticiones: A Dios los corazones, P u e s suyos son, se den. Del Hijo sacrosanto Venere el dulce n o m b r e ; Que en él e n c u e n t r a el hombre Salud, reposo y bien. Señor, la mies es mucha, Son pocos los obreros: L e v a n t a misioneros En esta tu nación; H a s t a que tu Evangelio Resuene por doquiera, Y obtenga E s p a ñ a entera De tí la salvación. Invitación «Inclinad vuestros oídos y venid á mí».—7». l v . 8. Jesucristo Ven sin t a r d a r , Que e n t r e nosotros H o y él está, Y te convida Con dulce afán, T i e r n o diciendo: Ven. Coro.—¡Oh c u a n g r a t a n u e s t r a reunión, Cuando allá, Señor, en t u mansión Contigo estemos en comunión, Gozando eterno bien! Piensa q u e él sólo Puede colmar T u triste pecho De gozo y paz; Y porque anhela T u bienestar, Vuelve á decirte: Ven. 14 — 210 — Su voz escucha Sin vacilar, Y g r a t o acepta Lo q u e hoy t e d a . Tal vez m a ñ a n a No h a b r á l u g a r . No te detengas, ven. 1 Imitación del inglés Come to the Savior, malee no delay, de G. F. Root. V u e l v e al h o g a r • Me levantaré, é iré á mi Padre».— Luc. xv. 1S. T r a n q u i l o al hogar, Y acepta el a b r a z o De amor p a t e r n a l . Coro.—Olí pródigo hijo, Regresa al hogar. Ven, ven, P a r a tu bien. Regresa, regresa; No sufras ya. más, Desnudo y hambriento, Cruel soledad. Regresa, regresa; Y sin v a c i l a r Desecha el pecado Con noble ansiedad. Regresa, regresa; Que el P a d r e al u m b r a l T e aguarda, y te brinda P e r d ó n , g r a c i a y paz. — 212 — Regresa, r e g r e s a ; Y aquí gozarás De amigos y hermanos Cariño sin p a r '. Imitación del inglés Come heme! Come homel de Mrs. E. H. Gates- J e s à s de Nazaret «Y dijéronle que pasaba Jesús Nazareno».—Luc. x v n i . 37. \ j $ i u É significa ese rumor? ¿Qué significa ese tropel? ¿Quién puede un día y otro así Las m u c h e d u m b r e s conmover? Responde el pueblo en alta voz: P a s a J e s ú s de N a z a r e t . ty¿R ¿Quién es, decid, ese J e s ú s Que manifiesta tal poder? ¿Por qué, á su paso, la ciudad Se agolpa ansiosa en torno de él? Lo dice el pueblo, oid su voz: P a s a J e s ú s de N a z a r e t . ¡Jesús! quien vino acá á sufrir Angustia, afán, cansancio y sed; Y dio consuelo, paz, salud A cuantos v i e r a p a d e c e r . P o r eso alegre el ciego 03ro: Pasa Jesús de Nazaret. — 214 — Aún hoy Tiene el b u e n J e s ú s Dispuesto ti hacernos mucho bien, Y a m a n t e llama á nuestro hogar Y quiere en él p e r m a n e c e r . Se acerca y a ; ¿no oís la voz? P a s a J e s ú s de N a z a r e t . Los que sufrís tribulación Venid, descanso y paz t e n d r é i s ; Los que alejados camináis De Dios, su g r a c i a poseed; Si sois tentados, hed a h í , P a s a J e s ú s de N a z a r e t . 1 Mas si su g r a c i a rechazáis, Su amor m i r a n d o con desdén, Entristecido rehará, Y en v a n o luego c l a m a r é i s . ¡Es t a r d e y a ! — d i r á la voz.— ¡Pasó J e s ú s de N a z a r e t ! » Traducción del inglés What means this eager, auxious Campbell. throng, de Todo e s t á h e c h o «¿Qué haré para poseer la vida eterna?»— Luc. X V I I I . 18. *|M¡ ADA t u y o , pecador, De valor será; Todo lo hizo el Salvador Largo tiempo ha. Cuando del cielo bajó A o b r a r y morir, Todo completo quedó. Óyele decir: «¡Consumado es!» Oh, sí; Hecho todo está. ¿Qué más necesitas, di? Nada, nada y a . T u fatiga estéril es, P o b r e pecador. Desiste, desiste pues; Ya lo obró el Señor. Mientras de tal obra el don Dejes de a c e p t a r , Las t u y a s fatales son, Muerte h a n de l l e v a r . — 216 — Reconoce humilde pues Su n i n g ú n valor, Y arrójalas á los pies De tu Redentor. Busca en Cristo la salud Con deseo fiel, Y hallarás tu plenitud Sólo, sólo en Él '. Traducción del inglés Nothing, either great or small, de J. Proctor. "miserere" «Dios, sé propicio á mí, pecador».— Luc. XVIII. 13. W^OR mis culpas, Señor, Hoco Y afligido vengo á t í ; T u misericordia imploro, Compadécete de mí; Y alegría al corazón Restablezca tu p e r d ó n . Concebido fui en pecado, T u s preceptos q u e b r a n t é , I n c u r r í en tu d e s a g r a d o , De tus dones abusé; Mas detesto mi m a l d a d , Y me entrego á tu p i e d a d . Muestra ahora tu clemencia, Borra, oh Dios, mi rebelión, Purifica mi conciencia, D a m e un nuevo corazón, Y hazme a n d a r en rectitud Por tus sendas de salud. — 218 — Esta gracia humilde espero Por tu Hijo el Salvador, Que es mi santo Medianero P r e p a r a d o por tu amor; Y así puro ante tu faz, T e n d r é vida en gozo y paz. A n h e l o s espifdtaales •Pide lo que quisieres que yo te dé». 1." Beyes, m . 5. ¿^i Eterno Hijo de Dios, Amigo del que sufre, Bendito Salvador! P e r m i t e que te e x p o n g a Mi triste condición, Y v é lo que m e falta, ^Sabiendo lo que soy. Altivo y asediado De propia estimación, Con paso vacilante P o r tus senderos v o y . Me falta ser humilde, Me falta abnegación, Me falta ardiente celo... ¿Me los d a r á s , Señor? Yo leo tu P a l a b r a , L a estudio con ardor, Ilustro así mi m e n t e , P e r o ¿y mi corazón? — 220 — Me falta aquella ciencia Q u e d a t a n sólo Dios, Me faltan luz y g r a c i a . . . ¿Me las d a r á s , Señor? Yo sé q u e n a d a i m p u r o T e n d r á tu aprobación, Y sé que en tu presencia Continuamente estoy. Me falta hacia el pecado Sentir honda aversión, Me falta ser perfecto... ¿Me lo d a r á s , Señor? J e s ú s , Hijo del hombre, Bendito Salvador! Ya ves cuánto me falta, Ya ves cuan pobre soy. A tu piedad me entrego, De mí ten compasión; T ú puedes d a r m e todo: Dámelo pues, Señor. Deseo del a l m a a r r e p e n t i d a «Hágase á mí conforme á tu palabra».— Luc. II. 88. o escucho, buen J e s ú s , 53) T u dulce voz de amor Que desde el árbol d e la cruz I n v i t a al pecador. —Yo soy pecador, N a d a h a y bueno en m í ; Ser objeto de tu amor Deseo, y vengo á ti. T ú ofreces el perdón A toda iniquidad, Si el llanto i n u n d a el corazón Que a c u d e á tu piedad. —Yo soy pecador, T e n de mí piedad, D a m e llanto de dolor, Y b o r r a mi m a l d a d . — 222 — T ú ofreces a u m e n t a r La fe del que creyó, Y g r a c i a sobre g r a c i a d a r A quien en tí esperó. —Creo en tí, Señor, Sólo espero en ti; D a m e tu infinito amor... Y basta p a r a mí. Todo pop J e s ú s 'Ka Cristo tenemos redención por s o sangre..—Efesios, i. 7. v sijj^ N J e s ú s mis pecados 4<JV Declino por entero, P o r q u e él es el Cordero Sin m á c u l a de Dios: Tomándolos por suyos, De todos él se e n c a r g a , Y de la horrible c a r g a L i b e r t a al pecador. A J e s ú s mi delito Presento confiado, Pues él por mí ha p a g a d o Sobre la cruz; lo sé. Con su preciosa s a n g r e L a v a r mis m a n c h a s puede, De modo que no quede S o m b r a de ellas siquier. A J e s ú s mi pobreza Declaróle, y encuentro Socorro; él es. el centro . De toda plenitud: _ 224 — Su amor la medicina Que mis dolencias c u r a , Y él solo me a s e g u r a Del a l m a la salud. A J e s ú s mis pesares Confio y mis dolores, Mi llanto y sinsabores, Mis d u d a s y temor. A tales sufrimientos Me ofrece lenitivo, Y toma compasivo Su p a r t e en mi aflicción. En J e s ú s el reposo E n c u e n t r o p a r a mi a l m a , Que anhela dulce c a l m a , Cansada de sufrir. Su diestra cariñosa Me a b r a z a , y en su pecho Reclino satisfecho Mi frente, y soy feliz. Del b u e n J e s ú s bendigo El sacrosanto nombre, Del Cristo d a d o al hombre, Del santo E m a n u e l . Cual plácido perfume Del céfiro llevado, Su n o m b r e v e n e r a d o Se esparce por doquier. Como J e s ú s deseo Ser manso y amoroso, Humilde, generoso Y lleno de bondad. Como J e s ú s deseo, En él siendo adoptado, Ser hijo bien a m a d o Del P a d r e celestial. Y con J e s ú s ansio, Dejado el triste suelo, Morar allá en el cielo Por toda eternidad; P a r a c a n t a r sus glorias Uniéndome á los santos, P a r a a p r e n d e r los cantos Del coro angelical '. Traducción del inglés I lay my sins on Jesús, de Horatius Bonar. 15 Keposo del a l m a «Venid a mí todos los que estáis trabajados y cargados; y yo os haré descansar».—Mafeo, xi. 28. YES cómo el Evangelio AI cansado ofrece paz? P u e s segura, oh alma m í a , L a promesa á ti se d a . Bien alguno en mí no veo, Corrupción tan sólo h a y ; Cansado estoy, y el cansado Busca alivio con afán. En el a r c a la paloma Encontró do reposar: P a r a mi a l m a a t r i b u l a d a El Señor a r c a será. Combatido vengo, y crece El diluvio sin cesar; Á b r e m e , J e s ú s , y en vano R u g i r á la tempestad. Cobijada y a en tu seno, P u e d e el a l m a respirar! El reposo que prometes Siempre d a s e g u r a p a z . 227 — ¡Oh! cuan g r a t a en mis oídos Suena tu voz celestial: «Ven á mí, ven; que el descanso Sólo en mí podrás hallar!» '. i Traducción del Inglés Does the Gospel-word proclaim, de John Newton. ÍDanantial de Salvación «Habrá manantial abierto ii.ir var el pecado y la inmundicia.>en ¡'ios, XII r. I. a y una fuente q u e brota (2¡2/> F e c u n d a y sin cesar; De su raudal una gota Mundos puede limpiar. Quien sediento de ella bebe Ya nunca sufre sed, Y anuncia grato que debe A Dios tan g r a n merced. Si el postrado en la flaqueza Acude á su virtud, En ella obtiene firmeza Y perfecta salud. Y a u n q u e de culpas manchado Se vea al acudir, En sus r a u d a l e s b a ñ a d o Puro h a b r á de salir. En J e s ú s está la fuente, Copiosa cual su amor: Almas todas, con fe ardiente Venid al Salvador. ü a v a e r o , Espiritual «La sangre de Cristo limpiará vuestras conciencias de las obras de muerte, para que sirváis al Dios vivo..> — Hebreos, ix. 14. ^ • T A Y una fuente, cuyos r a u d a l e s ( 2 ¿ , i L a s venas n u t r e n del Salvador: Bañado en ellos se e n c u e n t r a limpio De sus pecados el pecador. El moribundo ladrón, Vio en sus angustias, y Cual él impuro, l a v a d a s T a m b i é n mis culpas en tal fuente se gozó; veo ella yo. Su fuerza activa, manso Cordero, P e r d e r tu s a n g r e podrá j a m á s , • H a s t a que toda la Iglesia t u y a S a l v a d a sea y no peque más. Desde que viera por fe tu s a n g r e En a b u n d a n c i a por mí correr, De mis c a n t a r e s tu a m o r el t e m a F u e , y mientras viva t e n d r á que sor. Y cuando muda, deshecha en polvo, En el sepulcro mi l e n g u a este, T u poderío que me ha salvado Con nuevo canto c e l e b r a r é , m a n a n t i a l de Salvación «Habrá manantial abierto pai var el pecado y la inmundicia.>• carias, xiii. I. A Y una fuente que brota @¿n F e c u n d a y sin cesar; De su raudal una gota Mundos puede limpiar. Quien sediento de ella bebe Ya nunca sufre sed, Y anuncia grato que debe A Dios tan g r a n merced. Si el postrado en la flaqueza Acude á su virtud, En ella obtiene firmeza Y perfecta salud. Y a u n q u e de culpas manchado Se vea al acudir, En sus r a u d a l e s b a ñ a d o P u r o h a b r á de salir. En J e s ú s está la fuente, Copiosa cual su amor: Almas todas, con fe ardiente Venid al Salvador. üavaeFo, Espiritual «La sangre de Cristo limpiará vuestras conciencias de las obras de muerte, para que sirváis al Dios vivo..» — Hebreo*, ix. 14. Bañado en ellos se encuentra limpio De sus pecados el pecador. El moribundo ladrón, tal fuente Vio en sus angustias, y se gozó; Cual él impuro, lavadas veo También mis culpas en ella yo. Su fuerza activa, manso Cordero, P e r d e r tu s a n g r e podrá j a m á s , • Hasta que toda la Iglesia t u y a Salvada sea y no peque más. Desde que viera por fe tu s a n g r e En a b u n d a n c i a por mí correr, De mis cantares tu amor el t e m a F u e , y mientras viva t e n d r á que ser. Y cuando muda, deshecha en polvo, En el sepulcro mi lengua esté, T u poderío que me ha salvado Con nuevo canto c e l e b r a r é , 230 — Que estoy seguro me has p r e p a r a d o , Aun cuando indigno de tanto don, Un premio eterno con tus dolores, Y un a r p a de oro de dulce son. P a r a infinitos siglos templada Cual instrumento divino está; Y en los oídos de Dios el P a d r e Sonar tan sólo tu Nombre h a r á '. i Traduvcidn del ingles There is a fountain filled with blood, de Cowper. 1 ü a l^oea de l ° s siglos «Y aquella piedra era Cristo.'—-í. Corintios, x. i. a OCA eterna, por raí q u e b r a n t a d a , feib En tu seno me deja esconder! Que la s a n g r e y el a g u a que fluyen Cual r a u d a l de tu abierto costado, Sean doble remedio al pecado, L í b r e n m e de su m a n c h a y poder. De mis manos la obra más p u r a No p o d r í a á tu ley a g r a d a r ; A u n q u e ardiese y o en celo constante, A u n q u e llanto p e r e n n e vertiera, E x p i a r la m a l d a d no p u d i e r a : T ú eres solo quien puede salvar. N a d a traigo en mi m a n o ; tan sólo A tu cruz me deseo adherir: De tí imploro desnudo el vestido; Débil, busco tu g r a c i a potente; Soy inmundo, y r e c u r r o á la fuente: ¡Lávame!... ó me siento morir. — 232 - Mientras soplo de vida respiro, Cuando arroje mi aliento postre! , Cuando el a l m a á regiones ignotas Vuele, y sea á su J u e z p r e s e n t a d a ; Roca eterna por mí q u e b r a n t a d a , En tu seno me deja esconder - Traducción del inglés Rocftcf ages cíe/7 for me, de Augustas M. Toplady. Gratitud • Bendice, alma mía, al Señor; y no olvides ninguno de sus beneficios.»— Sal. c i I I . 2. ^|\p UNCA, Dios mío, cesará mi labio t¿J¿S) De bendecirte, de c a n t a r t u gloria; P o r q u e me a n i m a de tu amor inmenso G r a t a memoria. Cuando perdido en m u n d a n a l sendero, No me cercaba sino niebla oscura, T ú me miraste, y a l u m b r ó m e un r a y o De tu luz p u r a . Cuando inclinaba mi a b a t i d a frente Del mal o b r a r el oneroso yugo, Blando reposo y eficaz alivio D a r m e te plugo. Cuando los dones malgasté á porfía Con que á mi alma pródigo adornaste, «¡Padre, he pecado!> con dolor te dije, Y me a b r a z a s t e . Cuando en sus propios méritos fiaba, N u n c a mi pecho con amor l a t í a ; Hoy late a m a n d o , porque en tus bondades Sólo c o n f í a . iß Y cuando exhale mi postrer aliento P a r a volar á tu eternal presencia, Cierto hallaré con tu justicia unida Dulce clemencia. ¡Oh! nunca, n u n c a cesará mi labio De bendecirte, de c a n t a r tu gloria; P o r q u e me anima de tu amor inmenso G r a t a memoria. J e s á s y la CFÜZ «No me propuse... sino á Jesucristo y á éste crucificado.»—z.a Cor. II. 2. ON el alma l a c e r a d a Y de paz necesitada A tí vengo, buen J e s ú s : Pues me llamas, y me invitas, Y en tu amor me solicitas Desde el árbol de la cruz. Del pecado que me oprime Lleva el peso y me redime Con su m u e r t e el buen Jesiís: Mis angustias d e s p a r e c e n , Y mis esperanzas crecen, A la vista de la cruz. H a tornado á Dios propicio El perfecto sacrificio Que ofreció mi buen J e s ú s : T e n g o y a perdón copioso, Y h a l l a r é g r a t o reposo A la sombra de la c r u z . E n la lucha h a s t a la m u e r t e Seré fiel y seré fuerte, Pues me a y u d a el buen J e s ú s : . / — 236 — Y a l c a n z a d a la victoria, Me r e m o n t a r é á la gloria Por los brazos de la cruz. En el cielo, y a s a l v a d o , C a n t a r é que fue inmolado Por mi amor el buen J e s ú s : Y á mis temas de a l a b a n z a R e n d i r á m a y o r pujanza El recuerdo de la cruz. Á la v i s t a de Dios «Tú, oh Dios, me ves.»—Gfé>t. xvi. 13. Hi% U A N T O soy y cuanto encierro . T> Manifiesto es p a r a tí; Pues tu vista escrutadora, Olí Señor, p e n e t r a en mi. r v Si se agita mi conciencia, T ú percibes su emoción; R a z o n a r ves á Ja mente, Meditar al corazón. Ves mis d u d a s ó e s p e r a n z a s , Mi sosiego ó mi inquietud, Mis tristezas ó alegrías, é Mi dolencia ó mi salud. Y hasta el íntimo deseo Que en mi pecho se abrigó, Sin que el labio lo e x p r e s a r a E n tu oído resonó. Ya despierto ó y a dormido, Me circunda tu poder; Y es tu aliento q u e d a v i d a El que aspiro por doquier. — 238 — ¡Oh g r a n Dios! cuando contemplo T u infinita perfección, El asombro llena mi alma, Se confunde mi razón. Y oigo un eco en mi conciencia Que me dice: P u r o sé En deseos, lengua y obras, P o r q u e Dios siempre te ve. lia Iieeeión <Aprended de mí.»— Mat. xi. 29. E n un mesón de Betlén; Y yo a b u n d a n c i a que sobre Quiero p a r a mi sostén. Él despreció su r i q u e z a P a r a d a r m e ejemplo á mí; Yo aborrezco la p o b r e z a . . . ¡Ay! su lección no a p r e n d í . Mi J e s ú s no tuvo cuna Que le p u d i e r a mecer; Yo persigo la fortuna Y la anhelo poseer. Él sufrió necesidades P a r a d a r m e ejemplo á m í ; Busco yo comodidades... ¡Ay! su lección no a p r e n d í . J e s ú s á humildes pastores Anunció su n a v i d a d ; Yo busco de altos señores El aplauso y la amistad. — 240 — El recibía al pequeño P a r a d a r m e ejemplo á mí; Al humilde yo desdeño... ¡Ay! su lección no a p r e n d í . J e s ú s desde el alto cielo Al mundo bajó á m o r a r ; Yo, vil gusano del suelo, La gloria quiero escalar. El paciente se humillaba P a r a d a r m e ejemplo á mí; Yo estimulo á quien me alaba. ¡Ay! su lección no a p r e n d í . J e s ú s manso y compasivo, Lleno de amor y bondad; Yo en mis defectos altivo, Y en mis obras sin piedad. El en nacimiento y vida F u e el modelo p a r a mí; A imitarle me convida, Pero yo no le seguí. No te seguí, J e s ú s mío, A u n q u e supe tu lección, P o r q u e el carnal poderío Siente aún mi corazón. Da á mi deseo eficacia, Da fortaleza A mi fe, A y ú d a m e con tu g r a c i a , Señor, y te i m i t a r é . lia s e n d a de jastieia «Sé fiel hasta la muerte, y yo te daré la corona de la vida.»—Apoc. 11.16. senda, oh Dios, no la mía, Aunque estrecha, seguir q u i e r o ; Guíame pues bondadoso Al camino v e r d a d e r o . kjjr U Sin tu luz ando en tinieblas, Y tal vez y e r r e el camino. ¡Ah! p a r a a l u m b r a r mis pasos Luzca tu esplendor divino. Yo sé que merezco n a d a , Mas tú conoces mi anhelo; Mi voluntad es servirte, Mientras more acá en el suelo. Si en tribulación me pones, En tribulación a m a r t e ; Si me cerca la alegría., En la a l e g r í a a l a b a r t e . Si del vicio al falso halago Dudoso mi pie flaquea, Ven, mi Dios, á socorrerme, T u g r a c i a mi auxilio sea. — 242 — Y en ti puesta mi e s p e r a n z a , Siendo fiel h a s t a la m u e r t e , La corona de la vida Sé que me d a r á s por suerte. Estrella de Betlem «A la vista de la Estrella se regocijaron en extremo.»—Mat. ir. 10. <^r» UANDO las n e g r a s dudas 'í$¿$ Me asaltan en tropel, Cual nubes que a m e n a z a n Mi mente oscurecer; Disípalas bien pronto La clara esplendidez Con que incesante brilla La Estrella de Betlem. Si noche de tristeza Mis vacilantes pies A p a r t a del sendero Que g u í a al sumo bien, Y del abismo al borde Me lleva á perecer; Brilla, me a l e g r a y salva La Estrella de Betlem. Si hierven las pasiones, Y en rápido vaivén Cual ondas en b o r r a s c a Azotan mi bajel; N o t e m o , q u e el s e g u r o P u e r t o m e deja v e r , Y á salvo me conduce L a e s t r e l l a de B e t l e m . Si t e n t a c i ó n p r e t e n d e Mis p a s o s d e t e n e r , Y enluta mi horizonte Con d e n s a l o b r e g u e z ; No cederé á su empuje N i el r u m b o p e r d e r é , P o r q u e es m i n o r t e y g u í a L a E s t r e l l a de B e t l e m . No hay nube que oscurezca Su limpia brillantez, N i sol q u e á d e s l u m h r a r l a A l c a n c e en s u p o d e r ; P o r q u e e n el firmamento E s d e los astros r e y El astro q u e m e a l u m b r a , La Estrella de Betlem. E n e l l a el a l m a e n c u e n t r a Su luz, v i d a y placer, Y de ella conducida V a al p u e r t o del E d é n ; P o r q u e el d i v i n o V e r b o , Mesias, Emanuel, Es mi adorada Estrella, La Estrella de Betlem. Esperanza «No temas, que yo soy contigo, y yo te bendeciré.»—Gen. xxvi. 24. i en noche lóbrega Ü5) T e hallas tal vez De abismo al límite Pronto á caer, Sin que u n relámpago Veas brillar; Camina impávido: Su luz* celeste Dios te d a r á . Si viertes lágrimas Por la aflicción, Sumido en piélago De sinsabor, Sin que h a y a bálsamo P a r a calmar; No vivas lánguido: Su fiel consuelo Dios te d a r á . Si a m a r g a p é r d i d a Te hace infeliz, Y en triste p á r a m o Sueles vivir, — 246 — Sin tiernos vínculos De amor y paz; No gimas mísero: Su dulce a m p a r o Dios te d a r á . Si r u g e el ábrego, -Y ansioso ves T u s fuerzas débiles Desfallecer, Sin que h a y a báculo Do te a p o y a r ; A v a n z a intrépido: Su fortaleza Dios te d a r á . El m u n d o pérfido T e b r i n d a cruz, Mas Dios es próvido De tu salud. S u p e r a obstáculos Sin d e s m a y a r ; Sé de buen ánimo: La gloria eterna Dios te d a r á . Confianza «Espera en el Señor, y haz bien.* Sal. x x x v n . 3. u n q u i ü e n v u e l v a tu camino No te espantes, sé animoso; F i a en Cristo y o b r a b i e n . T a l v e z á s p e r a e s la s e n d a , Y el a n s i a d o fin no v e s ; T e n firmeza, y a d e l a n t e : F í a en Cristo y o b r a b i e n . Echa á un lado conveniencias, No consultes interés; O que pierdas, ó que ganes, F í a en Cristo y o b r a b i e n . N o c o n f í e s en m a g n a t e s , N i e n p r o m e s a s p o n g a s fe; Mas e n a c t o s y en p a l a b r a s F í a e n Cristo y o b r a b i e n . Q u e te a p l a u d a n ó c e n s u r e n , Eso n a d a ha de valer; Deja lenguas, mira arriba, F í a en Cristo y o b r a b i e n . — 248 — Este E n tus Este el F i a en el faro que te a l u m b r e pasos debe ser, lema de tu vida: Cristo y obra bien '. Imitación del inglés Courage, brother, do not stumble. El B a e n P a s t o r «Jehováh es mi pastor; nada me faltara.»— Sal. X X I I I . 1. 1 y.jrEsús es mi Pastor; v j N a d a me faltará: Su voz suena en mis oídos, Mi a l m a le seguirá. Es cual p r a d o feraz Su p a l a b r a de amor; Allí e n c u e n t r a el a l m a pastos De exquisito sabor. No del lobo voraz Las g a r r a s t e m e r é ; El b u e n Pastor por mí vela, Su defensa t e n d r é . Si tropiezo infeliz, Su b r a z o e x t e n d e r á ; T si incauto me e x t r a v í o , T i e r n o me b u s c a r á . Si rendido me ve, Me d a r á su v i r t u d ; Y p a r a toda dolencia Él será mi salud. 17 — 250 — Por mí su inmenso a m o r Mostrará sin cesar, H a s t a que al redil celeste Me lleve á d e s c a n s a r . Allí en manjares mil A b u n d a n c i a tendré, Y en gloria y santo reposo Feliz siempre seré. V e l a d y Orad «Velad, estad firmes en ¡la fe, portaos varonilmente y esforzaos.» — 1. Cor. xvi. 13. a OLDADOS de la Cruz, Sobrios velad; Sois hijos de la luz, Sobrios velad. De noche, cual traidor, Sin el más leve r u m o r Se a c e r c a el tentador: Sobrios velad. Peligros h a y doquier, Fieles o r a d ; Y lucha puede h a b e r , Fieles orad. Más que g u e r r e r a acción, Contra toda tentación Potente es la oración: Fieles orad. Las obras de la fe, Siervos, obrad; Mientras Dios tiempo os dé, Siervos, o b r a d . — 252 — No es r u d a la labor En el campo del Señor, Si preside el amor: Siervos, obrad. Al que es Amor y Luz, Santos, load; Al que venció en la c r u z , Santos, load. E s plácida oblación De a l a b a n z a la canción En la congregación: Santos, load. lia P a l a b r a de Dios •Mi porción, oh Señor, será guardar tus palabras.»—Sai. c x t x . 57. v p a l a b r a , Señor, es t 3 Mi delicia y mi solaz: Siempre guíe ella mis pies, Y á mi pecho t r a i g a paz. Cloro.—Es tu ley, Señor, F a r o celestial, Q u e en perenne resplandor Norte y g u í a d a al mortal. Si obediente oí tu voz, E n t u g r a c i a fuerza hallé; Y con firme pie y veloz P o r tus sendas c a m i n é . T u v e r d a d es mi sostén Contra d u d a y tentación, Y destila calma y bien Cuando asalta la aflicción. Son tus dichos p a r a mí P r e n d a s fieles de s a l u d ; Dame, pues, q u e te oiga á ti Con filial solicitud. ipirmes y adelaötel «Di a los hijos de Israel, que marchen.»— Éxodo, x i v . 15. ntMES y adelante, Huestes de la fe, Sin temor alguno, Que J e s ú s nos v e . Jefe soberano Cristo al frente v a , Y la r e g i a enseña T r e m o l a n d o está. Al s a g r a d o n o m b r e De nuestro Adalid, T i e m b l a el enemigo Y h u y e d e la lid. N u e s t r a es la victoria, D a d á Dios loor; Y óigalo el a v e r n o Lleno de p a v o r . Muévese potente L a Iglesia d e Dios; De los y a gloriosos Marchamos en pos: — 255 — Somos sólo un cuerpo, Y uno es el Señor, U n a la esperanza, Y uno nuestro a m o r . Tronos y coronas P u e d e n perecer; De J e s ú s la Iglesia Constante ha de ser: N a d a en contra s u y a Prevalecerá, P o r q u e la promesa N u n c a faltará. Pueblos, v u e s t r a s voces A la n u e s t r a unid, Y el c a n t a r de triunfo Ledos repetid: Prez, honor y gloria, Sea á Cristo el R e y ; Esto por los siglos C a n t a r á su g r e y . l Traducción del inglés Onward, Christian Gould. 1 soldiers, de Sabina Baring- Constancia e n la l a e h a •La que tenéis, tenedla hasta que yo venga.-—Apoc. 11. 25. -ítfiv AMARADAS! en los cielos Ved la enseña y a . H a y refuerzos; nuestro el triunfo, No dudéis, será. «Estad firmes; yo v o y pronto», Grita el Salvador. Sí, estaremos por tu g r a c i a F i r m e s , con vigor. N a d a importa nos asedien Con rugiente afán L a s legiones a g u e r r i d a s Que ordenó Satán. No os a r r e d r e su coraje; Ved en derredor Cómo caen los valientes Casi sin valor. T r e m o l a n d o se divisa El marcial pendón, Y se escucha de las trompas El g u e r r e r o son. — 257 — En. el n o m b r e del que viene F u e r t e Capitán, Rotos nuestros enemigos Todos q u e d a r á n . Sin descanso r u d a s i g u e L a furiosa lid... ¡Sus, amigos! y a cercano V e d nuestro Adalid. Viene el Cristo con potencia A s a l v a r su g r e y . . . C a n t a r a d a s , ¡alegría! ¡Viva nuestro R e y ! ' Traducción del inglés Ho, my comrades, see the signal, de P. P. Bliss. üa antigua Historia «El amor de Cristo, que sobrepuja todo conocimiento. > —Efe$, m . 19. I IME la a n t i g u a historia favor: De Cristo y de su gloria, De Cristo y de su amor. Díraela con llaneza P r o p i a . d e la niñez, P o r q u e es mi m e n t e flaca Y anhela sencillez. Coro.—Dime la a n t i g u a historia, Cuéntame la victoria, H a b í a m e d e la gloria De Cristo y de su a m o r . <íj5í> Del celestial Dime esa g r a t a historia Con lentitud, y así Conoceré la obra Que Cristo hizo por m í . Dímela con frecuencia-, Que soy dado á o l v i d a r , Y el matinal rocío Suele el sol disipar. — 259 — Dime t a n dulce historia Con tono claro y fiel: Murió J e s ú s , y salvo Yo quiero ser por él. Dime esa histoi'ia siempre, Si en tiempo de aflicción Deseas á mi a l m a T r a e r consolación. Dime la misma historia, Cuando creas tal vez Que m e ciega del m u n d o L a falsa brillantez. Y cuando y a me a l u m b r e De la gloria la luz, Repíteme la historia: «Quien te s a l v a es J e s ú s » . II Grato es decir la historia Del celestial favor: De Cristo y de su gloria, De Cristo y de su amor. Me a g r a d a referirla, P u e s sé q u e es la v e r d a d , Y n a d a satisface Cual ella mi ansiedad. Coro.—¡Qué bella es esa historia! Mi t e m a allá en la gloria / S e r á la a n t i g u a historia De Cristo y de su amor. — 260 — Grato es decir la historia Más útil al mortal, Que eu glorias y portentos No reconoce igual. Me a g r a d a referirla, P u e s m e hizo mucho bien; Por eso á tí deseo Decírtela también. Grato es decir la historia Que, a n t i g u a sin vejez, P a r e c e al repetirla Más dulce c a d a vez. Me a g r a d a referirla, P u e s h a y quien n u n c a oyó Que p a r a hacerle salvo El buen J e s ú s m u r i ó . Grato es decir la historia; El que la sabe y a , P a r e c e que de oírla Sediento a ú n está. Y cuándo el nuevo canto E n gloria c a n t a r é , S e r á la a n t i g u a historia Que en vida tanto a m é *. Traducción del Inglés Tell roe the oíd, oíd story, y I lose to tell ths ttory, de Miss Hankey. 1 mi Refugio •Dios es tu refugio, y acá ahajo los brazos eternos.»—Seúl. x x x m . 27. ALVO en los tiernos brazos ¿ ® De mi J e s ú s seré, Y én su amoroso pecho Dulce reposaré. Este es sin d u d a el eco De celestial canción, Que de inefable gozo Llena mi corazón. T i e n d e J e s ú s los brazos, B r í n d a m e su amistad: A su poder m e acojo; No h a y p a r a mí ansiedad. No temeré, si r u g e H ó r r i d a tentación; Ni c a u s a r a el pecado Daño en mi corazón. De sus a m a n t e s brazos T i e r n a solicitud L í b r a m e de tristeza, L í b r a m e de inquietud. — 262 — Y si tal vez h a y p r u e b a s , Fáciles p a s a r á n ; L á g r i m a s si v e r t i e r e , Pronto se e n j u g a r á n . Y c r u z a r é la noche L ó b r e g a sin temor, H a s t a que v e n g a el d í a De p e r e n n a l fulgor. ¡Cuan placentero entonces Cabe J e s ú s m o r a r , Y en la mansión de gloria S i e m p r e con él r e i n a r ! Todo por la p e «Puestos ¡os ojos en el autor y consumador de la fe, Jesús.»—Hebr. xir. 2. A el cielo es franco al hombre, J e s ú s abrió la p u e r t a ; La senda es clara y cierta Que g u í a á tanto bien. Será posesión m í a L a eterna bienandanza Que veo en lontananza, Si tengo firme fe. Abismos tiene al lado Y angosto es el camino, Do el pobre peregrino Propenso está á caer; Mas la p a l a b r a s a n t a Es luz que en todo caso A l u m b r a r á mi paso, Si miro por la fe. Obstáculos á miles L a v í a dificultan, Y en ellos se sepultan Los vacilantes pies; — 264 — P e r o divina mano Me a c o r r e r á en mi a p u r o , Y m a r c h a r é seguro, Si vivo por la fe. Sofocan los calores Y largo es el sendero, Rendido el viajero Podrá desfallecer; Mas la celeste g r a c i a V e n d r á cual dulce a m i g a Calmando mi fatiga, Si alienta en mí la fe. Y al fin d e la j o r n a d a , ¿Podrán y a los mortales Los célicos u m b r a l e s Seguros trasponer? J e s ú s m e abrió las p u e r t a s , Su E s p í r i t u m e g u í a ; Su gloria será mia, Si obró en amor mi fe. Cerca de Dios «¿A quién tengo yo en los cielos? Y fuera de ti nada deseó en la tierra.»— Salmo L X X E 1 I . 25. Ás cerca, oh Dios, de tí Anhelo estar, A u n q u e en a c e r b a cruz Me h a y a de alzar. Con gozo a ú n entonces Mi canto será así: Más cerca, sí, más cerca, Mi Dios, de tí. 'J$5fi Si peregrino voy, T en soledad Me envuelve, puesto ei sol, Oscuridad; Aun sobre duro lecho, Los sueños p a r a mí Serán que estoy más cerca, Mi Dios, de tí. S a b r é q u e al cielo v a Mi dirección, Que penas ó placer T u s dones son; 18 — 266 — V i s l u m b r a r é tu trono, Y ángeles v e r é allí L l a m á n d o m e más cerca, Mi Dios, de tí. Con p i e d r a s de aflicción, Al d e s p e r t a r Pensando en tí, alzaré Sagrado altar. Y mis tribulaciones Lazo serán, que aquí Me r e t e n d r á más cerca, Mi Dios, de tí. Y cuando á tu mansión Me llamarás¡ Estrella, luna y sol Dejando atrás, Volando alegre al cielo I r é , c a n t a n d o así: Más c e r c a , sí, m á s cerca, Mi Dios, de tí '. Traducción del inglés Nearer, my God, to Thee, de Sara P. Adams. J a n t o é Dios «María escogió la buena parte, la cual no le será quitada.»—Luc. x. 42. v¿j Siempre morar, A u n q u e j a m á s el mundo Me quiera a m a r . Q u e del mundo no soy; Solo por él transito, Al cielo voy. Sólo á mi Dios el alma Sabe q u e r e r , P o r q u e de amor él llena Todo -mi ser. V e r a z es mi Señor Q u e dice en su p a l a b r a , «Dios es a m o r » . jMi Dios, mi bien, mi todo! Llégate á mí; No permitas que more Lejos de tí. T ú me recibirás; Q u e estar sin tí no puedo Nunca, j a m á s . Vida y m a e r t e i «El hombre nacido de mujer, coi to de días y harto de sinsabores.»—Job, xiv. 1. i p J u É es vivir?—Es y a c e r cual la semilla, « E r Que esparce el s e m b r a d o r , H a s t a que abriendo la a p r e t a d a arcilla Germina en planta y flor. Es por las a u r a s de región serena Continuo suspirar, Y sentir la presión de u n a c a d e n a Que el vuelo impide alzar. Es v a g a r , de la p a t r i a d e s t e r r a d o A d u r a emigración, Y residir en sombras de pecado Como en letal prisión. Es vestir burdo sayo que elaboran Dolores y ansiedad, Cuya u r d i m b r e insegura deterioran Vejez y enfermedad. — 269 — Es v e r días que asoman y anochecen, Y el gozo no a l u m b r ó ; Do las dichas, si existen, desparecen, P e r o los males no, Es t r a b a j a r , sin t r e g u a á las fatigas, Y en lucha desigual B o g a r contra corrientes enemigas E n fiero v e n d a v a l . E s , si brilla la fe en las almas p u r a s , -Correr del bien en pos, Anhelar por morada las a l t u r a s , Y hallar la dicha en Dios. II «Bienaventurados los muertos que mueren en el Señor.»— Apoc. xiv. 13. ¿Qué es morir?—Es b r o t a r sobre la t i e r r a Bella y fragante flor, Por el hondo misterio que se encierra En oculta labor. Es con júbilo, rotas las prisiones, Cual a v e en libertad Remontarse á las fúlgidas regiones Do brilla la v e r d a d . E s d e j a r las t i n i e b l a s d e e s t e sueloY e n d o d e luz en p o s , Y súbito r a s g a r el d e n s o v e l o Q u e nos o c u l t a á D i o s . Es despojarse tosca vestidura D e lodo t e r r e n a l , Y la v e s t e c e ñ i r g l o r i o s a y p u r a Del h u é s p e d celestial. E s v e r la a u r o r a d e p e r p e t u o d í a Con n í t i d o a r r e b o l , Y á r a u d a l e s b e b e r l a luz q u e e n v í a D e l a J u s t i c i a el Sol. E s al p u e r t o a r r i b a r d e g r a t o a b r i g o Tras lucha pertinaz, D o los á n g e l e s d a n el b e s o a m i g o D e bienvenida y paz. E s l l e g a r cual i n f a n t e s al r e g a z o P a t e r n o del S e ñ o r , Y con J e s ú s vivir, y en fuerte lazo G o z a r s u e t e r n o a m o r '. i La segunda parte de esta poesía fue dedicada ai eximio poeta valenciano D. Vicente Wenceslao Querol, con motivo del fallecimiento de su padre; y mereció del ilustre poeta la siguiente contestación: «Madrid, 16 de Julio de 1886. »Sr. D . Juau Bautista Cabrera. »Mi antiguo y querido amigo: No sé, ciertamente, cómo dar á usted las gracias por su cariñosa carta de pésame y los inspirados y bellísimos versos que la acompañan. «Si la gran desgracia que aflige á mi familia puede tener algún consuelo, sólo las afectuosas simpatías que ha despertado nuestra pena pueden proporcionárselo. Entre esas prendas de verdadero afecto, guardaré cuidadosamente la que á usted debo. Ella demuestra que los lazos de.amistad contraídos en la primera juventud, no los aflojan ni quebrantan los años ni las varias vicisitudes de la vida. •Aunque apartado hace muchos años de mis antiguas aficiones literarias, sé distinguir aún lo que es la verdadera, de la falsa poesía. La sencilla, pero magistral composición de usted, c e ñida al tema y sobria de forma como uua oda horaciaua, revela bien el exquisito s u s t o artístico de usted y la solidez de sus estudios. Al agradecer á usted profundamente su cariñoso recuerdo, he de añadir también mi más sincera felicitación por su hermosísimo trabajo. «Créame usted s ü antiguo y sincero amigo, que no olvidará nunca su cariñoso recuerdo. V. W . QUERO.L.í lia B i e n v e n i d a celestial «Veréis el cielo abierto, y los ángeles de Dios que suben y descienden." Juan, i. 51. cantar!... escúchalo, alma mía: Resuena en monte y valle, t i e r r a y mar, Y es el anuncio g r a t o y placentero De aquel vivir que siempre ha de d u r a r . —Dan á las almas Angeles de luz L a bienvenida en nombre de J e s ú s . uiiCE Leve rumor de lejos te convida A la mansión eterna del Señor; Y e n t r a n gozosos miles de creyentes, Donde perfectos reinan paz y amor. — D â n á las almas Angeles de luz L a bienvenida en nombre de J e s ú s . El fin v e n d r á de luchas y aflicciones, La noche oscura pronto p a s a r á ; L a bella a u r o r a del celeste día T a m b i é n á tí gloriosa a l u m b r a r á . —Dan á las almas Angeles de luz L a bienvenida en nombre de J e s ú s . ¡Dulce cantar!... escúchalo, alma raía: Cantos de triunfo y a l a b a n z a son. Suspira ansiosa por el bien futuro, T une también al coro tu canción. —Dan á las almas Ángeles de luz L a bienvenida en nombre de J e s ú s . De tribulación á b i e n a n d a n z a «Estos son los que han venido de gran tribulación."—Apoc. v n . 14. Sí son los que, ceñidos Con las vestes de esplendor, Himnos c a n t a n día y noche Del altar en derredor? Al Cordero ellos p r o c l a m a n Solo digno de obtener Reino, honor, sabiduría, Bendición, gloria y poder. wluiÉNES ráíir- Estos son los que vinieron De cruel tribulación, Y ante el trono d e su gloria Recibidos por Dios son. Visten albas de p u r e z a , Lauros ciñen ti su sien, Y en sus manos victoriosas Palmas de héroes se ven. H a m b r e y sed, afán y angustias Y dolor no sufren y a ; De sus ojos p a r a siempre Cristo el llanto enjugará: — 275 — Que al gemir sucede el gozo, La posesión al temor, Y en el reino donde moran Reina puro eterno amor Traducción bastante libre del inglés What are these in bright de James Montgomery. 1 array, Al Rey de los S a n t o s «Tenemos en derredor nuestro mu grande nube de testigos.»—Htb. xn. !, ^SIEMPRE b e n d i g a n tu santo n o m b r e i ® Los que tomaron fieles t u cruz, Y hoy de tí gozan, Señor J e s ú s . ¡Aleluya! T ú en sus angustias fuiste refugio, T ú en los combates su defensor, T ú en las tinieblas su resplandor. ¡Aleluya! Ante los hombres te confesaron, L u c h a la v i d a p a r a ellos fue, Mas la victoria logró su fe. ¡Aleluya! H a z que sus huellas seguir podamos, Mostrando al m u n d o con t u v i r t u i Celo, constancia, fe y g r a t i t u d . ¡Aleluya! — 277 — De sus trabajos ellos d e s c a n s a n , Vamos nosotros luchando a q u í ; Mas u n o somos todos en t í . ¡Aleluya! H'itnno de los S a n t o s «Justos y verdaderos son tus caminos, Rey de los Santos."— Apoc. xx. K oit los santos y a en reposo, T o d a gloria y a l a b a n z a Dan, Señor J e s ú s , á tí. Victoriosos fueron ellos, Mas t ú fuiste el vencedor; Y es la luz de sus d i a d e m a s De tu rostro el esplendor. Conversión de San Pablo. Gloria á tí, que d e r r i b a s t e Al feroz perseguidor, Y te plugo con tu g r a c i a L e v a n t a r l o á tu favor. N u e s t r a s mentes ilumine De tu Espíritu la luz, Y haz que sólo nos gloriemos € u a l t u Apóstol en tu cruz. — 279 San Matías. La elección con tu presencia T e dignaste dirigir, Y en l u g a r del falso apóstol A tu fiel siervo a ñ a d i r . A tu Iglesia libra siempre De ministros del e r r o r ; Y hasta el.fin, cual prometiste, Mora en ella, buen Señor. San Marcos. Gloria á tí, que hiciste fuerte Al que débil antes fue, C u y a s o b r a s y Evangelio Dan aliento á n u e s t r a fe. H a z , Señor, con tu potencia Q u e triunfemos en la lid, Y k tí unidos siempre estemos Cual sarmientos á la vid. San Felipe y Santiago. Gloria á tí, por el que ansioso V e r al P a d r e te pidió, Y por el que h e r m a n o tuyo La E s c r i t u r a apellidó. H a z que el resplandor del P a d r e En tu faz logremos ver, Y que siempre tus hermanos E n v e r d a d podamos ser. — 280 — San Bernabé. Gloria á tí, por el Levita Hijo de Consolación, Qne vendió por amor tuyo L a t e r r e n a posesión. Haz los dones de tu g r a c i a A nosotros descender, Y que tus consolaciones Se difundan por doquier. San Juan Bautista. Gloria á tí, por el Bautista De tu adviento P r e c u r s o r , De la serie de profetas El postrero y el m a y o r . El logró feliz la a u r o r a De tu reino contemplar: Da á nosotros más felices T u glorioso día a m a r . San Pedro. T e alabamos por tu Apóstol, El intrépido y de a r d o r , Que llorando sus caídas T e mostró sincero amor. Da, Señor, pastores ñeles Que apacienten á tu g r e y Con valor y ardiente celo, Con tu voluntad por ley. — 281 — Santiago. Por tu siervo te loamos, Al qne Herodes inmoló; Que bebió tu a m a r g o cáliz Y tu dicho así cumplió. Impacientes no anhelemos T u s designios descubrir; P a d e c e r nos sea gozo, Si á tí más nos ha de u n i r . San Bartolomé. Gloria á tí, por el Apóstol Sin engaño y sin doblez, A quien bajo de la h i g u e r a Viste por p r i m e r a vez. En v e r d a d israelitas, Cual él llenos d e candor, Haz, J e s ú s , que nos gocemos En tu g r a c i a y en t u amor. San Hateo. Por tu siervo el publicano Que á tu voz obedeció, T e alabamos, quien la historia De tu vida nos dejó. H a z que n u n c a nos domine De riquezas la ansiedad, Y q u e siempre te sirvamos Con amor y lealtad. 19 Sao Lucas. Por aquel médico a m a d o , Que con fiel solicitud Manifiesta á los mortales Al que es Médico y Salud, T e alabamos: con tu g r a c i a Unge al triste corazón, Y difunde en n u e s t r a s almas Del Espíritu la unción. San Simón y San Judas. Gloria á tí, porque mostraron Celo a r d i e n t e , fe y a m o r T u s Apóstoles, siguiendo Los caminos del Señor. Haz que siempre esos caminos Prosigamos con fe igual, Y que al fin en tí logremos El reposo celestial. San Andrés. T e loamos por t u Apóstol, El primero q u e te halló, Confesándote Mesías, Y su hermano á tí llevó. Danos celo por las almas P a r a q u e , morando a q u í , Trabajemos por que m u c h a s Con amor v e n g a n á tí. — 283 — Santo Tomás. Gloria á tí, por el Apóstol. C u y a d u d a causa fue De que amarite le b u s c a r a s , P a r a a c r e c e n t a r su fe. Confesar queremos fieles T u gloriosa h u m a n i d a d , Y a n u n c i a r que eres la Vida, El Camino y la V e r d a d . San Esteban. T e loamos por el Mártir, Que su vida por tí dio El primero, y en los cielos, Al sufrir, tu gloria vio. Si nos llamas á imitarle, Danos g r a c i a como á él, E n la m u e r t e su constancia, Y en los cielos su laurel. San Jnan Evangelista. Gloria á tí, por el Apóstol Que tu amor nos describió, Y que en P a t m o s d e s t e r r a d o T u revelación nos dio. Con tu Espíritu nos sella, Oh s u p r e m a Caridad, Y a d o r a n d o confesemos T u eternal Divinidad. — 284 — Los Sanios Inocentes. Por los tiernos parvulillos Que llamaste con amor Al reposo de tu gloria T e alabamos, oh Señor; Y rogamos nos concedas Su inocencia y candidez, Y en el cielo sus coronas De esplendente brillantez. Y por cuantos redimidos, E n t u fe y en tu temor H a n partido de esta vida, Y hoy entonan tu loor; T e alabamos y adoramos, Señor nuestro y nuestro Dios, Imitando sus virtudes, De ellos caminando en pos. Á Dios P a d r e omnipotente, A J e s ú s el Salvador, Al Espíritu divino Celestial Consolador, Se tribute la alabanza, Gloria, honor y potestad, Por los siglos de los siglos Y por toda eternidad * Imitación del inglés From all thy saints in warfare, rest, del Conde Nelson. for all thy saints at Cabo de ñ ñ o «El mundo se pasa y su concupiscencia, mas el que hace la voluntad de Dios permanece para siempre.»— 1. Juan, I I . 17. a JjP s solemne este momento; i±¿hf) Ya espirando el año está: Raudo como el pensamiento Lo q u e resta p a s a r á . Débil soplo es la existencia, B r e v e , efímera cual flor, Y tan sólo tiene ciencia Quien d a al tiempo su valor. Nombre, fama, imperio, gloria... N a d a h u m a n o queda en pie: Sólo d u r a la victoria Que se alcanza por la fe. Necio el hombre que hallar quiere P a z y bien, del mundo en pos! ¡Ay del misero que m u e r e Sin hallar su paz en Dios! — 286 — Por J e s ú s es bienvenid La insondable eternidad. Sólo allí la vida es vida. Hermanos, velad y orad. • En tu mano están mis tiempos.' Sal. x x x i . 15. ios eterno! en tu presencia Minutos los siglos son, Y un segundo la existencia De c a d a generación. ^ Mas el hombre que á tu lado Ansia volar con fe, E n su curso prolongado ¡Cuan lentos los años ve! Otro año ha fenecido Que n u e s t r a vida acortó, Y al descanso apetecido Un paso nos acercó. Gracias mil por tus mercedes T u pueblo, Señor, t e d a ; Y pues tú todo lo puedes, T u diestra nos sostendrá. Llena el año que hoy empieza De g r a c i a y de santidad, Y cólmalo con largueza De paz y felicidad. 288 — Pio las faltas perdona De n u e s t r a a m a d a nación, Y sus esfuerzos corona De v e n t u r a y bendición. Elígela por m o r a d a , Brille en ella la v i r t u d , Y tu P a l a b r a s a g r a d a Eesuene de norte á sud. H a z que se conserve p u r a E n n u e s t r a s almas la fe, Y de tu senda s e g u r a J a m á s se deslice el pie. Visita n u e s t r a s familias Y bendice nuestro hogar: Si tú, Señor, nos auxilias, N a d a nos podrá faltar. Doquier te venere el hombre Y te sirva, haciendo el bien, Y ensalce tu augusto Nombre Por siglos sin ñ n . Amén. Hifnno del Alba Al cielo suban los ecos De nuestros himnos fervientes. Loemos, p o r q u e propicio Un nuevo sol nos concede, Al que es la luz i n c r e a d a , De toda luz sola fuente. Y el alto Sol de J u s t i c i a De sus fulgores nos llene, Con su v i r t u d disipando L a s sombras de n u e s t r a mente. Así podremos seguros Cumplir los santos deberes; Que es fácil correr la senda, Si es Dios quien nos resplandece. Himno de la salida del Sol N buen hora v e n g a s , Espléndido sol, L a esfera llenando De luz y calor: Del Dios que te e n v í a Benéfico don, Publica la gloria, Potencia y amor. Señor bondadoso, T u g r a c i a me dio Gozar de este d í a El g r a t o esplendor: Acepta propicio Por tanto favor Los puros afectos, De mi corazón. Haz, P a d r e amoroso, Que en toda ocasión Mi férvido anhelo Se cifre en tu a m o r : Y á tí se consagre, Y sea en t u honor, E n t e r a mi vida, Pues eres mi Dios. 75" Himno de la CQañana ESPÍE UTA, mi alma, y con el sol r e c o r r e Del diario deber la noble senda; Sacude tu l e t a r g o , y de alabanzas Eleva á Dios la m a t u t i n a ofrenda. Redime el tiempo malgastado, y v i v e Cual si fuera este día tu postrero; De los medios de g r a c i a te aprovecha P a r a el día del juicio postrimero. Sincera y en v e r d a d sea tu v i d a , T u conciencia cual limpio firmamento; Pues Dios contempla sin cesar tus o b r a s . T u s caminos y oculto pensamiento. Despierta, corazón, y á las a l t u r a s Do los ángeles moran te l e v a n t a , Y al coro u n e tu voz, que en incansable Acento al R e y eterno gloria c a n t a . Gloria á tí, que en la noche me has g u a r d a d o , Prestándome vigor m i e n t r a s d o r m í a ; H a z , Señor, que del sueño de la t u m b a Despierte á u n inmortal y feliz día. — 292 T e r r e s t r e s y celestes c r i a t u r a s , Load á Dios, de toda g r a c i a fuente; Load al P a d r e , al Hijo, al Paracleto, Por los siglos sin fin, e t e r n a m e n t e ' . Traducción del inglés Aioake, my soul, and witli the ¡un, del obispo líen, i m o o de la T a r d e UAL rápido el sol declina De su ocaso al confín, Así de la v i d a el curso Ligero v a á su fin. ^^ Felices los que esparciendo Como el sol clara luz, Corrieron la recta senda Que les trazó J e s ú s . T u s brazos abiertos fueron En la cruz, oh Señor, Unir deseando a m a n t e s T u pueblo en derredor. Concede pues que podamos T a n t o amor contemplar; Concédenos que en tus brazos Logremos espirar. Al P a d r e Dios gloria sea, Gloria al Hijo t a m b i é n , Gloria al Espíritu Santo E t e r n a m e n t e . Amén. Hifitioo de la p u e s t a del Sol A el sol ocultó sus r a y o s ; 3 © La noche se a c e r c a y a : Pidamos á Dios nos limpie De toda n u e s t r a m a l d a d . Pidámosle q u e refrene Las lenguas d e mal hablar, Sujete los apetitos, Y a p a r t e los pies del mal. Pidámosle que nos tenga En b l a n d a y s e g u r a p a z , Creciendo en fe y e s p e r a n z a Y ardiendo en la c a r i d a d . Asi será n u e s t r a g u í a El resplandor de su faz, Y su a l a b a n z a podremos Con labio p u r o entonar. „ Himno de la fíe-ene OOE á tí, Dios mío, en esta noche Por todas tus bondades de este d í a ; G u á r d a m e , y sean tus potentes alas, E e y de los r e y e s , la defensa mía. De c u a n t a s faltas hoy he cometido P e r d ó n a m e , Señor, por tu Hijo amado; Y con vos, con el prójimo y conmigo Quede, antes de dormir, reconciliado. E n s é ñ a m e á vivir, que no me espante Más la t u m b a que el lecho del reposo; E n s é ñ a m e á morir, p a r a que p u e d a En el juicio d e s p e r t a r glorioso. Oh, logre reposar en tí mi a l m a , Y mis p á r p a d o s cierre blando sueño, Sueño que p u e d a más vigor p r e s t a r m e P a r a servirte al despertar, mi Dueño. Y si en la noche permanezco insomne, I n s p i r a á mi alma ideas celestiales; No turben mi quietud malos ensueños, Ni me acosen las fuerzas infernales. — 296 - T e r r e s t r e s y celestes c r i a t u r a s , Load á Dios, de toda g r a c i a fuente; Load al P a d r e , al Hijo, al P a r a c l e t o , Por los siglos sin fin, e t e r n a m e n t e ' . < Traducción del inglés All praiae to Thee,my God, this night, del obispo Ken. Himno Cotidiano EN á mi, Señor Dios mío, Cuando el sueño de mí alejo, Cuando en tenue reflejo Ya se deja ei d í a v e r , Y en mi corazón l e v a n t a Pensamientos que hasta el cielo, Cual perfume en blando vuelo, Logren puros ascender. . Ven á mí cuando el sol vierte De calor y luz r a u d a l e s , Y en negocios terrenales Engolfado estoy tal vez; No me eclipsen la luz p u r a De t u rostro cariñoso, Ni mi día esplendoroso Se convierta en lobreguez. Ven á mí cuando la t a r d e , Puesto el sol, q u e d a s o m b r í a ; Y si incauto, de tu vía Se a p a r t ó mi corazón, H a z que á tí sumiso v u e l v a , Y h a z m e v e r tu faz divina, Cual estrella vespertina Sonriendo en dilección. 20 — 298 — Ven á mí cuando el silencio »De la media noche llega, Y t a r d í o el sueño niega Su balsámico vigor: Que mi espíritu cansado Su reposo, no en el lecho, Mas cual J u a n , halle en el pecho De mi a m a d o Salvador. Ven á mí en c a d a momento Triste ó g r a t o de mi vida; Y al ser ésta fenecida, ¡Oh mi Dios y sumo bien!, M á n d a m e que á tí yo v a y a ; Y en la p a t r i a de v e n t u r a Do resides, tu c r i a t u r a Residir p u e d a también . J Traducción del inglés. De tinieblas á l u z «El que me sigue, no andará en tinieblas.»—Juan, v i l i . 12. Luz, con tu esplendor benigno XEJs G u a r d a mi pie; Densa es la noche y áspero el camino: ' Mi g u í a sé. H a r t o distante de mi hogar estoy; Q u e al dulce hogar de las alturas v o y . ^IIVINA c A m a r g o s tiempos hube en que tu g r a c i a No supliqué; De mi valor fiando en la eficacia, No t u v e fe. Mas hoy deploro aquella ceguedad: P r é s t a m e , oh Luz, tu g r a t a c l a r i d a d . G u i a n d o tú, la noche es esplendente, Y cruzaré El valle, el monte, el risco y el t o r r e n t e , Con firme pie; H a s t a que empiece el día á c l a r e a r , Y e n t r e al abrigo de mi dulce hogar. El D o m i n g o «Tu rostro buscaré, oh Señor.»—Sa!mo x x v i i . 8. E la n a d a en este día Al m u n d o creó el Señor; Y en este día, á la m u e r t e Venciendo, resucitó. S a c u d a m o s el letargo, Y elevando el corazón El rostro de Dios busquemos, Como el Profeta m a n d ó . Que sus brazos nos extienda, Y escuche nuestro clamor, Y limpios de toda m a n c h a Nos reciba en su mansión. Y á los que en tan santo día Entonamos su loor, Dones sin tasa conceda Y celeste bendición 1 Imitación de las cuatro primeras estrofas del himno latino Primo dit, quo Trinitas, del Breviario Romano, en el oficio de Maitines para el Domingo. Caito del D o m i n g o «Este es el dia que hizo el Señor.» Sal. c x v m . 24. ALLE el ruido, cese el negocio Con los afanes que lleva en pos! Disfrute el alma Reposo y calma Hoy, y ejerciendo su sacerdocio Bendiga á Dios. ^2í f Eleve al cielo sus a l a b a n z a s En nobles cantos de g r a t i t u d , Y ensalce el n o m b r e Del Dios y H o m b r e , En quien ha puesto sus esperanzas P a r a salud. ¡Calle, y silencio g u a r d e profundo De las pasiones la agitación! Sólo resuene Firme y perenne La voz divina que anuncia al mundo P a z y perdón. Y los mortales presten oídos, Y a b r a sus ojos celeste luz, Y ansien p u r a Dicha y v e n t u r a , Y se cobijen arrepentidos Bajo la cruz. ¡Este es el día por excelencia Que entre los días hizo el Señor! E n t i e r r a y cielo Con santo anhelo Todos le r i n d a n en competencia Gloria y loor. Lia t a r d e del D o m i n g o • Sea la elevación de mis manos como ofrenda de la tarde.»—Sal. C X I . I . 2. A el fin se acerca de tu día santo: Benigno acoge la oración, Señor, Que te ofrecemos en humilde canto Cual sacrificio de suave olor. P o r las mercedes á tu amor debidas, Por el descanso y plácido solaz, Mil g r a c i a s sean sólo á ti r e n d i d a s , R e y de los R e y e s , P r í n c i p e de paz: De nuestro culto borra, los defectos, Da á n u e s t r a s preces eficaz v i r t u d . T u amor tan sólo nos h a r á perfectos, T u sola g r a c i a nos d a r á salud. Haz que del m u n d o la escabrosa s e n d a Correr podamos con seguro pie; Y en los conflictos que la d u d a tienda T u luz a l u m b r e n u e s t r a débil fe. Y tus Domingos de s a g r a d a holgura, Que son del alma celestial festín, Nos anticipen la sin p a r v e n t u r a De aquel descanso que no tiene fin. Himno de ü a t e r o í [CASTILLO fuerte es nuestro Dios, ^5 Defensa y buen escudo; Con su poder nos l i b r a r á E n este t r a n c e a g u d o . Con furia y con afán Acósanos Satán; Por a r m a s deja v e r Astucia y g r a n poder. Cual él no h a y en la tierra. Nuestro valor es n a d a a q u í , Con él todo es perdido; Mas por nosotros p u g n a r á De Dios el Escogido. ¿Sabéis quién es? J e s ú s , El que venció en la cruz, Señor de Sabaóth; Y pues no h a y otro Dios, El triunfa en la batalla. Aun si están demonios mil Prontos á devorarnos, No temeremos, porque Dios Sabrá aún prosperarnos. — 305 — Que muestre s u vigor Satán y su furor, D a ñ a r n o s no p o d r á , P u e s condenado es y a Por la P a l a b r a s a n t a . Sin d e s t r u i r l a dejarán, Aún mal de su grado, Esta P a l a b r a del Señor; El lucha á nuestro lado. Que lleven con'furor Los bienes, vida, honor, Los hijos, la mujer... Todo h a de perecer: De Dios el reino q u e d a *. Traducción del alemán E in'feste Burg isl unser Gott, de Martín Lutero. No poseyendo el alemán, me he servido de una versión inglesa. 1 lietanía «Ten misericordia de mi, oración.»—Sal. iv. 1. ios, el P a d r e celestial, — T e rogamos, óyenos. Dios, el Hijo coeternal, — T e rogamos, óyenos. Dios, Espíritu de amor, — T e rogamos, óyenos. Dios Trino y Uno, Seflor, — T e rogamos, óyenos. Jesús! Jesús! P o r t u E n c a r n a c i ó n gloriosa, P o r tu N a v i d a d dichosa: — T e rogamos, te rogamos, L í b r a n o s de todo mal Con t u g r a c i a p e r e n n a l . Jesús! Jesús! Por tu Ayuno y Tentación, P o r tus noches de Oración: — T e rogamos, te rogamos, L í b r a n o s de todo m a l Con tu gracia/ p e r e n n a l . — 307 — Jesús! Jesús! P o r tus horas de t r i s t u r a , P o r tu Cruz y tu a m a r g a r a : — T e rogamos, te rogamos, L í b r a n o s de todo m a l Con tu g r a c i a p e r e n n a l . Jesús! Jesús! P o r tu s a n g r e v e n e r a d a P o r nosotros d e r r a m a d a : — T e rogamos, te rogamos, L í b r a n o s de todo m a l Con tu g r a c i a p e r e n n a l . Jesús! Jesús! P o r tu Muerte v a l e d e r a Que d a vida v e r d a d e r a : — T e rogamos, te rogamos, L í b r a n o s de todo mal Con tu g r a c i a perennal. Jesús! Jesús! Por t u fiel Resurrección, P o r t u a d m i r a b l e Ascensión: — T e rogamos, te rogarnos, L í b r a n o s de todo mal Con tu gracia perennal. J e s ú s ! Jesiís! Que estás de Dios P a d r e al lado, De gloria y luz rodeado: — 308 — — T e rogamos, te rogamos, L í b r a n o s de todo m a l Con tu g r a c i a p e r e n n a l . Jesús! Jesús! Que con el P a d r e i n t e r c e d e s , Y nos colmas de m e r c e d e s : — T e rogamos, te r o g a m o s , L í b r a n o s de todo mal Con tu g r a c i a perennal . l Traducción del inglés. Rogativas «Dios es nuestro pronto auxilio en la tribulación.'—Sai. X L V I . 1. IRA, Señor, piadoso Nuestras necesidades; Sólo aliviarlas puedes Tú, nuestro Dios y P a d r e . Oye esta humilde súplica Y m u e s t r a tus bondades; Con t u divino auxilio Ven, oh Señor, no t a r d e s . Cuando el pecado e n v í a Rudas calamidades, ¿Quién mitigarlas puede? Tú, nuestro Dios y P a d r e . Desfallecemos débiles E n t a n t a s tempestades; Ven y la c a l m a danos, Ven, oh Señor, no t a r d e s . Hijos rebeldes somos, Llenos de iniquidades; Mas con amor ser quieres Tú n u e s t r o Dios y P a d r e . — 310 — Y a d e J e s ú s los m é r i t o s Borraron las maldades: Fieles queremos serte; V e n , oh S e ñ o r , no t a r d e s . T ú n u e s t r o fuerte a p o y o E n t o d a s las e d a d e s , T ú n u e s t r o bien y g l o r i a , T ú n u e s t r o Dios y P a d r e . ¡Ay! compasivo míranos Y m u e s t r a tus p i e d a d e s ; Con t u d i v i n o a u x i l i o V e n , oh S e ñ o r , no t a r d e s . En la aflicción «Venid á raí todos los que estáis trabajados 7 cargados.»—Mal. xi. 28. EME aquí, J e s ú s bendito! (gS Agobiado vengo á tí; Y en mis males necesito Q u e te apiades hoy d e m í . No, no puedo con la c a r g a Que me oprime sin cesar. ¡Es mi vida tan a m a r g a ! ¡ T a n intenso mi p e n a r ! P o r auxilio clamé en v a n o , A u n q u e lo b u s q u é doquier: Ni el amigo ni el h e r m a n o Me h a n podido socorrer. P e r o tú, J e s ú s , me invitas Con cordial solicitud, Simpatizas en mis cuitas, Y me b r i n d a s la salud. H e m e , pues, en tu presencia; L í b r a m e de mi ansiedad: •Que es tan g r a n d e tu potencia, Como es g r a n d e tu p i e d a d . — 312 — Y jamás han recurrido Sin b u e n éxito á t u a m o r P o r descanso el afligido, Por perdón el pecador. Plegaria por los n a v e g a n t e s «Ellos ven las obras del Señor, y sus maravillas en las profundidades.» Sal. o v i l . 24. ffijjH? T E R N O Dios, cuyo poder t¿¿+) Las b r a v a s ondas refrenó, Y lindes fijas prescribió Que el Ponto no ha de trasponer Benigno escucha nuestro orar Por quien peligre sobre el m a r . Señor J e s ú s , á c u y a voz Diciendo al m a r «tranquilo sé», El v e n d a v a l sumiso fue Y la borrasca h u y ó veloz: Propicio d í g n a t e a m p a r a r Los que peligran en el m a r . S a g r a d o Espíritu de Dios, Que de las a g u a s en la faz Al caos diste luz y paz, Brotar haciendo vida en pos: Á puerto d í g n a t e g u i a r Los que peligran en el m a r . 21 — 314 — Oh T r i n i d a d , sé t ú el sostén De toda fiel tripulación; De escollo y fuego y colisión Defiéndelos doquiera estén: Y así p o d r á n himnos c a n t a r De g r a t i t u d en t i e r r a y m a r ' Traducción muy libre del inglés Elernal Father, strong to save, de WiIliam Whiting, P l e g a r i a por los E n f e r m o s «Y sanó á todos los e n f e r m o s . ' - u f a teo, v i n . 16. CSy Celeste m e d i c i n a , Benigno oído inclina Á n u e s t r a petición: E n pro de los enfermos Rogamos tus favores; Q u e temples los rigores De su tribulación. Morando é n t r e l o s hombres Mostróse t u potencia, T con dulce clemencia B r i n d a b a s la salud: De ti la recibieron El m a n c o y el p o s t r a d o ; Y h a s t a el amortajado Salió de su a t a ú d . P a t e n t e y conocido T a amor de todos e r a ; Ninguno q u e sufriera, E n v a n o á ti acudió: — 316 — El lecho en que y a c í a Abandonó el tullido; El sordo tuvo oído, Y el ciego la luz vio. Acoge de tu pueblo L a s súplicas fervientes, Y á todos los dolientes Visita con b o n d a d ; Y al p a r que los consuelas Y sus dolores c a l m a s , Concede fe á sus a l m a s , Paz y seguridad. fieeióo de Gracias «Alabad al Señor, porque es bueno; porque para siempre es su misericordia.»—Sai. c x x x v i . 1. Y en fervorosa acción de g r a c i a s Decid q u e es g r a n d e su b o n d a d . E n cielo y t i e r r a m a r a v i l l a s O b r a la m a n o del Señor, P e r o es su tierno a m o r al h o m b r e De los portentos el m a y o r . Ya nuestros p a d r e s nos contaron, De Dios h a b l a n d o con placer, Q u e en los conflictos y aflicciones Quien los salvó fue su poder. T a m b i é n nosotros publicamos Q u e n u e s t r a s súplicas oyó, Y el fuerte brazo compasivo A socorrernos extendió. — 318 — Cual h a s t a aquí, de hoy más él solo Sin fin será n u e s t r a v i r t u d , •Nuestro castillo más seguro Y n u e s t r a roca de salud. Y agradecidos c a n t a r e m o s Que sus promesas son v e r d a d ; Y como es g r a n d e su potencia, E t e r n a y g r a n d e es su b o n d a d . Reeión de Gracias II • Al que da mantenimiento á toda carne; porque para siempre es su misericordia.»—Sai. c x x x v j . 26. LABAD con dulce canto —Pues a ú n su p i e d a d d u r a , Siempre fiel, siempre s e g u r a . Alabad al que sostiene F i r m e al sol de luz p e r e n n e ; —Pues aún su piedad d u r a , Siempre fiel, siempre s e g u r a . Y la l u n a p l a t e a d a Guía en la noche callada; —Pues a ú n su piedad d u r a , Siempre fiel, siempre s e g u r a . A l a b a d al que a b u n d a n t e Da la lluvia fecundante; —Pues a ú n su piedad d u r a , Siempre fiel, siempre s e g u r a . Y á la t i e r r a en rico fruto H a c e r e n d i r su tributo; — P u e s a ú n su piedad d u r a , Siempre fiel, siempre s e g u r a . Alabad al que atesora Manjar en troj bienhechora; — P u e s a ú n su p i e d a d d u r a . Siempre fiel, siempre s e g u r a . Y á las almas d a sustento Con celestial alimento; — P u e s a ú n su piedad d u r a , Siempre fiel, siempre s e g u r a . Alabad con dulce canto Al Dios q u e nos a m a tanto; —Pues a ú n su piedad d u r a , Siempre fiel, siempre s e g u r a . El h i m n o d e la Cosecha «Les das, recogen; abres tn mano, hártanse de bienes.»—Salmo civ. 28. Dirige con poder Los mundos, que sus órbitas No cesan de correr: Y el orbe en vueltas rápidas, Que i n n u m e r a b l e s son, Retorna á sus períodos En lija sucesión. En pos de invierno frígido, Que envuelto en nieve está, Sonríe y blandos céfiros L a p r i m a v e r a da; Y al poderoso estímulo De cálida estación, Otoño s u r g e próvido T r a y e n d o bendición. Sembró el paciente agrícola, Y espera, oh Dios, en tí; T ú llueves, y él con júbilo Recoge en su alfolí." — 322 — Las eras oyen cantigas De gozo y g r a t i t u d , Y al r e p i c a r de crótalos Salta la multitud. De tí fecundos v a s t a g o s L a cepa recibió, Y el árbol frutos opimos Sin interés nos dio: Repletos v a n los cuévanos Al sótano y l a g a r , Y vemos de los tórculos El óleo destilar. Y al darnos mutuos plácemes Por t a n t a bendición, Cantamos que sin n ú m e r o T a s beneficios son; Y por tu mano pródiga Que b r i n d a plenitud, Alzamos himnos férvidos De amor y g r a t i t u d . ficción de Gracias al pesobt-ap la salud «Alabaré al Señor en mi vida.»—Sal- mo C X L V I . 2. UEN Señor, ¿mi v i d a a l a r g a s Concediéndome salud? P u e s acepta bondadoso Mi sincera g r a t i t u d . Haz q u e el tiempo q u e m e otorgas No m a l g a s t e en v a n i d a d , Mas lo emplee en p r e p a r a r m e A gozar la eternidad. P o r t u s a n g r e redimido, , De tu g r a c i a en posesión, Gozaré en la confianza De s e g u r a salvación. • C a n t a r é q u e tus b o n d a d e s Son sin n ú m e r o y sin fin, A las almas invitando De tus dones al festín. Que mi v i d a en santo ejemplo Brille cual celeste luz, Y al fin d e ella m e recibe E n tus brazos, b u e n J e s ú s . —eas— P e r d ó n y Olvido 1 «No seas vencido de lo malo, mas vence con el bien el mal.» — Bomanos, X I I . 21. ERDONA y olvida,—no g u a r d e s rencores t í A Que t u r b a n del a l m a tranquilo solaz. Siguiendo esta n o r m a , de mil sinsabores E x e n t a la v i d a t e n d r á m a y o r paz. No h a y n a d i e en el mundo que ofensa no h a g a Al prójimo á veces por dicho ó acción; Y en tal c o y u n t u r a , consuela y h a l a g a S a b e r q u e le v u e l v e n olvido y p e r d ó n . P e r d o n a y olvida,—que es justo y h u m a n o L a s faltas ajenas con velo c u b r i r ; Y al punto olvidarlas es noble y cristiano, P e r d ó n ofreciendo cuando h a y que sufrir. No es llana la vida, ni faltan abrojos; Los pasos en ella difíciles son: E n vez de a ñ a d i r las espinas d e enojos, E s p a r e e las flores de olvido y p e r d ó n . Dedicado a mi hija Josefa. 7T Amor Fraternal «Amémonos unos á otros, porque el amor es de Dios.»—1. Juan, I V . 7. a MÉMONOS, h e r m a n o s , Con tierno y puro a m o r ; Que u n a familia somos, Y nuestro p a d r e es Dios. Amémonos, h e r m a n o s ; Lo quiere el Salvador, Que su preciosa s a n g r e Por todos d e r r a m ó . Amémonos, h e r m a n o s , En dulce comunión; Y paz y afecto y g r a c i a D a r á el Consolador. Amémonos, h e r m a n o s ; Y en n u e s t r a s a n t a unión No existan asperezas Ni discordante voz. Amémonos, h e r m a n o s ; Y al m u n d o pecador Mostremos cómo viven Los que salvados son. — 326 — Amémonos, h e r m a n o s , Con todo el corazón: Lo ordena el Dios y P a d r e ; Su ley es ley de amor. Caridad «Seguid la caridad.»—/." Cor. xiv. 1. ARIDAD, v i r t u d divina, Predilecta hija de Dios! V e n , las almas ilumina, Y q u e v a y a n de ti en pos. F u n d e r a z a s , clases, n o m b r e s , Q u e engendró interés r i v a l ; H a z h e r m a n o s á los hombres, Con u n P a d r e celestial. Sé t ú el ángel de consuelo, Mensajero g r a t o y fiel; Y la paz t r a e del cielo, Puesto que procedes de él. Halle el huérfano en ti abrigo, Y sostén la senectud; El socorro d a al mendigo, Y al enfermo la salud. Al dolor del que padece D a eficaz consolación, Y á la mano q u e la ofrece S e m p i t e r n a bendición. — 328 — E n bondades don fecundo, Como tú no existen dos... ¡Ven, y sé el a l m a del m u n d o , Predilecta hija de Dios! ñ n h e l o s de la Caridad «Todo es t u y o , y lo recibido de t a mano te damos.:»—1.° Crin, x x i x . Í4. ajenas cuitas y aflicción, Á la escasez y e n f e r m e d a d , A b l a n d a nuestro corazón, Señor, y muévelo á piedad. H o g a r e s h a y sin p a n ni luz, Y a l m a s sumidas en dolor; Alivio debe á t a n t a cruz L l e v a r con gozo nuestro a m o r . Apoyo al débil ofrecer, De p a d r e al huérfano suplir, Y á los enfermos a t e n d e r , Eso es cual ángeles s e r v i r . H a b l a r p a l a b r a s de solaz, Mostrar la senda al pecador Que le conduzca á v i d a y p a z , Es imitar al Salvador. T ú n u e s t r o b u e n intento ves: P e q u e ñ o ó g r a n d e sea el don, Señor, no es nuestro, t u y o es; Prospérelo t u bendición. 22 Obras de m i s e r i c o r d i a «Cnanto hicisteis á uno de estos mis hermanos pequeñitos, a mi hicisteis.. Mat. x x v . 40. '{£9 Dulcísimo Señor! H a z benigno que nuestros corazones Respondan á tu amor. ¿Qué tesoro podremos ofrecerte, Si el mundo t u y o es? ¿Qué h a y rico p a r a ti, si el alto cielo Alfombra es á tus pies? Mas tienes en el mundo h e r m a n o s pobres Q u e te a m a n con v e r d a d , Y e s p e r a n de tus*-manos el auxilio E n su necesidad. «Lo q u e hiciereis con estos pequeñuelos, H a s dicho, á mi se hará.» P o r tanto, buen Maestro, lo q u e quieres Lo conocemos y a . Quieres vernos d a r p a n á los h a m b r i e n t o s Y a g u a al q u e tiene sed, Visitar al enfermo, al désvalido Mostrar g r a c i a y merced; — 331 — Consolar en la cárcel al que g i m e , A l desnudo vestir, Con el necesitado peregrino Nuestro h o g a r compartir. Así, c u a n d o levante el infortunio Su doliente clamor, Ta suplicante voz reconozcamos Que llama á nuestro amor. Y en tu nombre el socorro dispensemos Que solamente así, S i r v i e n d o á tus h e r m a n o s , te servimos, ¿Señor J e s ú s , á ti. El d a d o r a l e g r e «Dios ama al dador alegre,»—2. i rinlioa, ix. 7. a f f n l A t u limosna á los pobres, Cfjj^ No los r e c h a c e s j a m á s , A u n q u e tus bienes decrezcan, Que J e s ú s te d a r á m á s . Coro.— Dios a m a al dador alegre,. Así en su P a l a b r a está; Y á t u limosna p o r su amor, L a bendición d a r á . Da al p e r e g r i n o hospedaje, Calma del triste el afán, Cuida del huérfano y v i u d a , Da al h a m b r i e n t o de t u p a n . Da para' que el Evangelio Llene l a s islas del m a r , De las naciones logrando L a s tinieblas disipar. Da t u influencia y talentos Á la justicia y v e r d a d , H a s t a que un d í a las veas Dirigir la h u m a n i d a d *. Imitación del inglés Qive of ihe fruits of thy lobvw- ti la dedicación de CID Templo «No es otra cosa que casa de Dios j puerta del cielo.»—Gen. m m . 17. • S P Í R I T U Divino, ¿¿jj. F u e n t e de c a n d a d , Desciende, y el sacro templo Llena de s a n t i d a d . Aquí tu g r a c i a e n v í a s Al pobre pecador, Y disipas las tinieblas Que produce el error. Aquí recibe el hombre Del a l m a la salud, Y desecha del pecado La d u r a esclavitud. Aquí en tierno suspiro •Se e x p l a y a el corazón, Y cual perfume á los cielos Eleva su oración. Aquí del P a n s a g r a d o Que Cristo instituyó, La fiel a l m a se alimenta, Que su amor conoció. — 334 — Aquí participamos E n s a n t a comunión, Del Cáliz q u e d a en memoriaJ e s ú s , de su pasión. A Dios del cielo place T a m b i é n a q u í inorar, Y p r u e b a al alma que a n h e l a De su reino gozar. Al P a d r e , Espíritu, se T o d a gloria Con amor y al Hijo, al Santodé por los siglos, con fe. lia J e r a s a l e m celestial • Vi la santa ciudad, Jernsalero nuev a , que descendía del cielo, de Dios, dispuesta como una esposa ataviada para su marido.»—Apoc. x x i . 2. Visión de p a z dichosa, De Cristo s a n t a esposa, R a d i a n t e de esplendor; T a fábrica es d i v i n a , Son vivos t u s sillares, Y de ángeles millares T e ciñen en redor. Ciudad del R e y eterno, De perlas son tus p u e r t a s , Continuamente a b i e r t a s Al misero mortal; Y en tu recinto inoran Los que por fe se elevan, Y el sello augusto llevan Del Verbo celestial. Felices moradores En ti perenne canto Profieren al Dios santo Que de ellos se apiadó; — 336 — Y honor y gloria entonan Al ínclito Cordero, Que a m a n t e en el m a d e r o Por ellos se inmoló. Al mismo Cristo amamos, Y al mismo Dios servimos, Los que por fe vivimos, Ansiando á ti volar; Y pronto gozaremos, P a s a n d o tus umbrales, Las dichas eternales Del supirado hogar . l ' Las ideas principales de este himno están tomadas del latino CotlBstit arbe Jerusalem, que hay en el Breviario Romano para la Dedicación de Iglesia. P l e g a r i a en el B a u t i s m o H P a d r e celestial, de cuanto existe Bondoso Creador: Mira al infante que a n t e ti traemos, Fiados en tu amor. T u bendición d e r r a m a en él, P a r a que á ti sea hijo fiel, P a d r e eternal! ¡Hijo de Dios, que por nosotros diste La vida en u n a cruz: Tómale, cual P a s t o r en tu g r e y santa, Infunde en él tu luz; En su aflicción a m p a r o sé; Por tus sendas g u í a su pie, Hijo de Dios! ¡Consolador Espíritu, desciende Su a l m a á r e n o v a r ; L á v a l a de sus m a n c h a s , p o r q u e p u e d a Vida e t e r n a g o z a r : Ser con tus dones puede a q u í S a g r a d o templo p a r a ti, Consolador! — 338 - ¡Oh T r i n i d a d , la Iglesia aplica el rito; Mas t u y o es el p o d e r : Por este infante n u e s t r a s preces logren A t u trono ascender. Dale en tu g r a c i a fe y amor; Su v i d a sea en t u loor, Oh T r i n i d a d ! Plegaria pof el reeién bautizado «Yo Jehováh te he llamado... y t e guardaré.»—Is. X L I I . 6. H Dios, escucha con bondad ° s ¿ y L a férvida oración Que eleva al trono de piedad E s t a congregación. Al nuevo miembro de t u g r e y Manten en tu favor; Y su a l m a sienta amor por ley Siguiendo al buen Pastor. Propicio dale g r a c i a y luz Que a b u n d e n m á s y m á s ; Y sea atleta de la Cruz Sin c l a u d i c a r jamás. Doquier y en toda tentación Sosténle en rectitud; Y alcance al fin por g a l a r d ó n La eterna beatitud. Plegaria 4 e l peeién eonfir-mado «Señor, te seguiré dondequiera R¡ue fueres.»—Lucas, ix. 57. S e r v i r t e con amor; Concédeme tu g r a c i a , Mi Amigo y Salvador: No t e m e r é la lucha Si t ú á mi lado estás, Ni p e r d e r é el camino Si tú guiando vas. El mundo está m u y c e r c a , Y a b u n d a tentación; Suave es el e n g a ñ o , , Y es necia la pasión: Sé tú, J e s ú s , más c e r c a Mostrando tu piedad, Y escuda al a l m a mía De t o d a i n i q u i d a d . Cuando mi mente, v a g u e Y a incierta, y a veloz, Concédeme que escuche, J e s ú s , tu c l a r a voz: — 3 4 1 — A n í m a m e , si p a r o ; Si c o r r o , m e d e t e n ; R e p r é n d e m e , si t e m o Kn t o d o h a c e r el b i e n . Jesús, tú has prometido Al q u e e n pos de ti v a , Q u e d o t ú e s t á s en gloria', T u s i e r v o allí e s t a r á : S o s t é n m e en el c a m i n o , Y al fin con d u l c e a m o r T r a s l á d a m e á tu g l o r i a , Mi A m i g o y S a l v a d o r Traducción del inglés O Jeau, I iiave promised, de Jo Canto d e los c o n f i r m a d o s «Tuyo soy y o , guárdame.. Sal. c x i x . 91. ÜYOS siempre! De tu trono Que seamos siempre tuyos Aquí y en la e t e r n i d a d . ¡Tuyos siempre! Por el m u n d o Nuestro escudo s é , J e s ú s , Y condúcenos en salvo A la patjria d e la luz. ¡Tuyos siempre! ¡Cuan dichosos Los que tus amigos son! T ú los g u a r d a s , los bendices, Y eres de ellos la porción. ¡Tuyos siempre! Santifica Nuestra v i d a t e r r e n a l , H a s t a que nos des la e t e r n a En tu reino celestial ' Traducción del inglés Thine for ever, God of love, de Maria Pawlcr Mande. Jíitnno de Comaoíóo « Haced esto en memoria de mí. Lue. x x n . 19. ELESTE voz q u e nos c o n v i d a s Al g r a n b a n q u e t e del amor, •Con g r a t i t u d el a l m a a c e p t a La dulce y tierna invitación. R e c u e r d a al a l m a este convite E l fiel cariño del Señor, S u a m o r profundo, sus b o n d a d e s , L a a n g u s t i a horrible que sufrió. ¡Oh! ¡Cómo ahora su recuerdo Disipa d u d a s y temor, Y acrecentando la esperanza De gozo llena el corazón! Señor J e s ú s que te complaces E n concedernos tanto don. Haz q u e sumisos te sirvamos Oon m á s constancia y m á s a m o r . Himno de Comunión ii - V E N I D , QUE y a todo ESTÁ A P A R E J A D ! . . ; Luc, X I V . 1 7 . jjp^ MOROSO nos convida ^<=¿3 J e s ú s á su Comunión, Y nos d a el p a n de la vida Y el cáliz de redención. Á tu dulce llamamiento Acudimos, oh Señor: ¡Que en tu Comunión a u m e n t o Hallen nuestra fe y amor! En cambio de tantos dones, ¿Qué te hemos de ofrecer? T o m a nuestros corazones, Nuestras a l m a s , nuestro s e r . .• Á tu mesa, p r o m e t e m o s En tu s a n t a ley vivir; Y que fieles te seremos, Buen J e s ú s , hasta.el morir. i m n o de Comanión n i «Yo B o y el pan de vida.»—Juan, vi. 35. H pan del cielo, dulce bien Más excelente que el m a n á ! Si el alma busca tu sostén, E t e r n a m e n t e vivirá. ¡Oh nuevo pacto del Señor En santa copa de salud! Reconciliado el pecador, Se acerca á Dios por tu virtud. H a m b r i e n t a el alma, vengo á ti., Mi buen J e s ú s , con v i v a fe: T u mesa es franca p a r a mí, Y en humildad me a c e r c a r é . Sé tú, Señor, mi Que al alma n u t r a Y en vida y júbilo Diré las glorias de pan vital y dé vigor; inmortal tu amor. En la Cena del S e ñ o r «Llevóme ala cámara del bauquele, y su bandera sobre mí, amor.»-Cantar. 11. 4. ^ ¿ Que próximo á morir Supiste r e u n i r En u n o ley y amor! Concede, buen Pastor, Que cumpla hoy tu g r e y De antiguo a m o r la n u e v a ley. En torno a ti la fe Aquí nos congregó; Si nuestros ojos no, El a l m a sí te v e : Que do tu Iglesia esté, Allí, J e s ú s , tú estás Y en ella siempre m o r a r á s . Oh P a n celeste, v e n , Vigor al a l m a d a ; Sin ti muriendo está, Contigo se halla bien: Q u e sólo t ú el sostén Le ofreces con v e r d a d En la mortal necesidad. — 347 — ¡Oh Cáliz de salud Vertido en profusión, Q u e b r i n d a s redención De e t e r n a esclavitud! Si al a l m a tu virtud Infundes, cierta está •Que p a r a siempre vivirá. Sabemos cuánto amor Quisiste demostrar A los que c o n g r e g a r T e plugo en d e r r e d o r ; P u e s hoy, oh Salvador, Demuéstralo también A los que aquí por fe te ven. ¡Oh g r a t o memorial De sacrosanto amor! ¿Cuándo será, Señor, Q u e en gloria perennal L a P a s c u a celestial Comamos en Sión, Contigo en dulce eterna unión? Plegaria pop los cnínistpos del E v a n g e l i o Sobre tus siervos a b r e con largueza P u r o s r a u d a l e s de tu inmenso amor. Ellos al m u n d o tus preciados dones E n s e ñ a r á n , p r o c l a m a r á n salud: Dales tu gracia, da á sus corazones, Por o r n a m e n t o , santa rectitud. Cuando á los hombres con a m o r enseñen» Do tu Evangelio celestial v e r d a d , Su ministerio santo desempeñen Ardiendo el pecho en férvida p i e d a d . S a b i d u r í a , m a n s e d u m b r e y celo De ti reciban, y s a g r a d a unción, De s a l v a r almas incansable anhelo, Y el estimable don de la oración. Al pecador con caridad corrijan, Del flaco sean eficaz sostén, A los santos con júbilo dirijan, Los senderos mostrándoles del bien- — 349 — Brillen cual astros en tu diestra mano. M i e n t r a en el mundo inoren del dolorj Y al poseer tu reino soberano, «Coronas ciñan de inmortal fulgor. P l e g a r i a por la Patria L trono excelso do en inmensa g l o r i a . Supremo Dios, tu majestad reside, Suban las voces p u r a s del ferviente Pueblo q u e pide. Sobre la t i e r r a que por p a t r i a a m a d a T e plugo darnos, libertades brillen, Y no consientas que se forjen n u n c a Yugos que humillen. Pío d e r r a m a la esplendente l u m b r e De tu Evangelio que suaviza al m u n d o , De tu Evangelio, manantial de bienes Siempre fecundo. Caigan las a r a s de falaz astucia, Que al hombre v a n a salvación le b r i n d a n : Sé tú el Dios nuestro; y el debido culto Todos te r i n d a n . Míseros somos, lo confiesa el labio; La iniquidad los corazones vicia: Haznos creyentes, y reviste al a l m a De tu justicia. — 351 — T u reino sea n u e s t r a a m a d a patria, T u voluntad la ley que veneremos, La cruz del Cristo la gloriosa enseña Que tremolemos. Y n u n c a rujan los horrendos bronces, Y n u n c a brille la fulmínea espada; Mas en los pechos d e cristianos more La paz p r e c i a d a . Nos una á todos fraternal a b r a z o , Nadie sus pechos á rencores p r e s t e ; Danos benigno la salud, y evita Cólera y peste. Hinche los ríos, fecundiza el campo, Llena las eras, el taller visita; Y á c a d a hombre la a b u n d a n c i a dale Que necesita. Danos tu g r a c i a y bendición constantes Mientras tengamos por mansión el suelo, Hasta el momento que nos des la n u e v a P a t r i a en el cielo. Jcmto á ÜD m o r i b u n d o / •Y el espíritu volverá á Dios que lo dio.»—Ecles. x n . 9. ON profundo terror el sepulcro miramos, ' i J > Y de espanto nos llena el haber de morir; Que la t u m b a es el lecho de p¡iz olvidamos Y la m u e r t e el principio de eterno vivir. ¿Qué es la v i d a mortal q u e en la t i e r r a vivimos, Sino efímera sombra que pasa fugaz? ¿Qué dulzura, q u é dicha en el mundo sentimos, Sino dicha de nombre, d u l z u r a falaz? ¡Oh principio inmortal! ¡rompe, rompe gozoso La que así te aprisiona t e r r e n a mansión! Y á los cielos levanta tu vuelo glorioso, A vivir de los santos en placida unión. Allí espera J e s ú s , q u e alcanzó la victoria, Y las puertas abrió de la p a t r i a eterna!; De su mano t e n d r á s la corona de gloria, Y con él vivirás u n a vida inmortal. Sepelio «No os entristezcáis como los otros que no tiene esperanza.» — 1. Tesal. iv. 13. a FÚGIDOS ¡ay! lloramos, Los q u e al muerto a c o m p a ñ a m o s Y á la t u m b a encomendamos; Cual si a b a n d o n a n d o el suelo, T r i s t e fuera alzar el vuelo Y s u b i r al alto- cielo. J u n t o á Dios, P a d r e amoroso, El espíritu dichoso Vive en plácido reposo; Y devolverá, la t i e r r a Los despojos que ahora e n c i e r r a . . . No, la m u e r t e y a no a t e r r a ! Cierto somos transgresores, Y tememos pecadores De u n Dios justo los rigores. Pero tú, Señor, nos a m a s Y á vivir en tí nos llamas. No nos t r a i g a s á juicio; Con nosotros sé propicio. Por J e s ú s , Dios de bondad, De nosotros ten piedad. Doce Títulos de J e s ú s Abogado •Si alguno hubiere pecado, A B O G A no tenemos para con el Padre, a Jesucristo el Justo.»—1. Juan, ir. 1. a f KSUORISTO es mi ABOGADO En la. presencia de Dios, Que en los cielos y en la t i e r r a T o d a potestad le DIO. Si pues él por mí intercede, No me asalta y a temor; Que a u n q u e débil he caído, El alcanza mi perdón. Amigo «AMIGO de publícanos y de pecadores.»—Jfat. xi. 19. AMIGO de pecadores, Sé también mi tierno amigo, Que si tu amistad consigo, Nada más desearé. — 355 — Con ella se desvanece El temor, la paz se alcanza; Gozo aquí de la esperanza, Y allá la gloria t e n d r é . . Emmannel «Llamarás su nombre E M M A N U E L , que declarado es, con nosotros Dios.» Mat. i. 23. T i e r r a m a l d i t a por el pecado, ¡Salta de gozo!, te ha visitado El q u e esperaba tanto Israel. Mísera r a z a de A d a m caído, ¡Canta aleluyas!, te ha ennoblecido «Dios con nosotros», EMMANUEL. Gran Sacerdote Tenemos «un G R A N S A C E R D O T E que penetró los cielos, Jesús el Hijo de Dios».—Hebr. ív. 18. P e n e t r e n u e s t r a fe en los altos cielos, Y al GKANDÉ SACERDOTE allí contemple, Del amor á los suyos impulsado, Con Dios el P a d r e intercediendo siempre. - - 356 - Sobre el pecho los nombres de sus santos En ricas piedras insculpidos tiene; Su tierno corazón por todos late, Y les p r e p a r a venturosa s u e r t e . . Jesucristo «Llamarás su nombre J K S Ú S , porque él salvará á su pueblo de sus pecados:»—«el cual es llamado el C H I S T O . » — Hat. i. 1 6 , 2 1 . JESUCRISTO es el n o m b r e más dulce Que en la tierra pronuncia el m o r t a l ; El alivia sus p e n a s , disipa Sus temores y c u r a su mal. JICSUCIÍISTO es el t e m a glorioso Que modula el c a n t a r celestial; Es el centro de toda e s p e r a n z a , Es la fuente del gozo eterna!. Nuestra Esperanza «Por la ordenación de Dios nuestro Salvador, y del Señor Jesucristo, T B A E S l ' B K A N Z A . » — T i m . i. 1. E n Cristo se reconcentran De>nuestra a l m a los deseos, Y él al corazón inspira Dulces y gratos afectos. NUBS- — 357 — No h a y sin él paz ni bonanza, Sin él no existe el contento, Mas todo con él existe, Dicha, paz, gozo y consuelo. NUESTRA ESPERANZA es él solo, Nuestro g u í a y nuestro puerto, Pues él murió por nosotros, Y por nosotros fué al cielo. Pastor «Yo soy el buen P A S T O R ; el buen Pastor da su vida por sus ovejas.» Juan, x. 11. El buen PASTOR que su vida Por las ovejas ha puesto, Siempre á buscar está presto A la que se halla perdida. T ú , lector, que sabes esto, Si á causa de tu pecado Vives de Dios alejado, La voz de J e s ú s escucha; Y siendo su piedad m u c h a , El PASTOR te h a b r á salvado. — 35b — Precursor «Donde entro por nosotros nuestro PRECURSOR Jesús.»- Ilcbr. vt. Consumada su c a r r e r a En holocausto de amor, Por nosotros subió al cielo J e s ú s , nuestro Piticcuitsoii. Sobre su trono sentado Gozosa el alma le ve, Que entre J e s ú s y nosotros No h a y n u b e p a r a la fe. Allí reina, y á los suyos P r e p a r a eterna mansión, Donde con él viviremos En s a n t a delectación. Príncipe de Paz <Y llamarás su nombre PRÍNCIPE DE P A Z . » — I s a í a s , i x . 5. ¡El PRÍNCIPE DE PAZ!, bendito nombre Que ensancha el corazón, Y presta aliento y e s p e r a n z a al hombre Que lucha en la aflicción! ÜO. — 359 — L a t i e r r a c u b r i r á su principado De uno á otro confín. Su trono en la justicia cimentado, La paz no t e n d r á fin. Redentor «Yo aé que mi R K D K N T O R vive.»— Job, x i x . 25. Yo sé que vive mi REDENTOR, El q u e su vida puso por mí. ¿Ves, a l m a mía, cuan g r a n d e amor Compadecido m u e s t r a por tí? Ya salva estás; Sírvele fiel, Y reinarás T a m b i é n con él. Resurrección y vida •¡Yo soy la R E S U R R E C C I Ó N y la V I D A . » — J u a n , xi. 23. RESURRECCIÓN y VIDA Sé p a r a m í , Señor, Cumpliendo la promesa Que me hiciste en tu a m o r ; — 360 — Y al morir me conduce A la región de p a z , Donde contemple siempre La gloria de tu faz. Salvador «Os es nacido hoy en la ciudad de David un S A L V A D O R , que es Cristo el Señor.»—¿HC. ii. 11. Cuando del bien a p a r t a d o Moraba yo en el pecado Y en las sombras del error, Por Dios el P a d r e enviado Descendió mi SALVADOR. Ahora que el a l m a mía Rescatada, á Dios e n v í a El tributo de su amor, Quien m e protege y me g u i a Es t a m b i é n mi SALVADOR. Do3¿ologías i «^jj-LORIA al P a d r e , gloria ai Hijo, i^K Gloria al Santo P a r a c l e t o , Por los siglos de los siglos. ¡Aleluya! A l a b a n z a sea á Dios. Amén. II ¡Gloria al Altísimo! F é r v i d o canto Gratos eleven la fe y el amor: Al P a d r e , al Hijo, al Espíritu Santo, S e a el i m p e r i o , la gloria y honor. Amén. III E n v í a n o s benigno, Señor, tu bendición, Y pon tu g r a c i a p e r e n n a l E n n u e s t r o corazón. Asi fortalecidos E n u n a y otra e d a d , — 362 — T e serviremos con amor, Seguir podremos Ja v e r d a d , Y proclamar tu n o m b r e Por toda eternidad. Amén. IV ¡Hosanna! ¡hosanna! ¡hosanna! E n cielo y t i e r r a es del Señor L a gloria y potestad; Y nos c i r c u n d a con su a m o r L a excelsa T r i n i d a d . Alzad p u e s himnos de loor, Que es g r a t o al sumo Bien; Y á Dios rindamos todo honor Ahora y siempre. Amén. V Al P a d r e Omnipotente, A Cristo el S a l v a d o r , Y al Santo P a r a c l e t o , Rendid gloria y honor. Y de su amor L a inmensidad Humildes ensalzad. Por siglos de siglos Con himnos de triunfo — 363 — Su. gloria publicad: Con cánticos d e triunfo Su gloria publicad. Amén. VI Gloria y a l a b a n z a Sea al Creador, Y al eterno Verbo Y al Consolador: Sacrosanta Trinidad. Siempre agradecidos, De una en otra edad, Al Omnipotente Den los redimidos Gloria y alto honor: Al que vive e t e r n a m e n t e Manantial de amor. Amén. VII Al uno y trino Bendito Dios, Que nos da vida Y salvación, En cielo y t i e r r a Se d é loor; Que él solo es digno De adoración. — 364 - ¡Dad gloria y honor Al P a d r e y al Hijo y al Consolador! Y cual eterno Es nuestro Dios, Tal sea el himno De su loor. Amén, VIII Aclamen cielo y t i e r r a Al P a d r e Creador, Y un himno de a l a b a n z a s Eleven en su honor; Encomios se tributen Al Hijo Redentor, Que con su m u e r t e s a l v a Al pobre pecador. Y al E s p í r i t u Santo, que es fuente de a m o r . Canciones entonad: P u e s la gloria es del único y trino Señor, Por toda eternidad. Amén. IX Gloria sea al P a d r e Que nos a m a tanto; Gloria eleve al Hijo Nuestro humilde canto; Y al divino Espíritu Gloria dad y honor. — 365 — N u e s t r a s alabanzas, g r a t i t u d y a m o r , A c e p t a r se digne Dios e i sumo Bien; P u e s q u e sus bondades hacia el p e c a d o r D u r a n por los siglos, son sin ñn. A m é n . X PARA. NATIVIDAD Gloria á Dios en las a l t u r a s , Y en la t i e r r a dulce paz, Y á los pobres pecadores G r a c i a y b u e n a voluntad. XI PARA NATIVIDAD Noche oscura De luz p u r a Se a b r e al claro r e s p l a n d o r : Desde el cielo T i e n d e el vuelo Ángel nuncio del amor; R a u d o lleva Grata nueva, Q u e al mortal infunde gozo Y le llena de alborozo. ¡Aleluya! ¡aleluya! Que h a nacido u n Salvador. Se cumplió promesa fiel: Vino al mundo E m a n u e l . Vuestros himnos elevad T i e r r a y cielo, á Dios load: ¡Gloria á J e h o v á h el Señorí ¡Gloria al Cristo Redentor! ¡Hosanna! ¡hosanna! Amén. XII PARA PASCUA Muriendo, nuestra redención Obró el Cordero celestial; No vio en la t u m b a corrupción Y reina vivo é inmortal. Está en su trono de esplendor; Y le a d o r a n los santos con g r a t i t u d , Entonando alabanzas al tierno amor Que se dio en holocausto por su salud: ¡Es digno el Cordero De gloria, prez y honor! Por siglos de siglos ¡Aleluya al Señor! Y con loa santos en comunión Los fieles repetimos esta canción: ¡Es digno el Cordero De gloria, prez y honor! Por siglos de siglos ¡Aleluya al Señor! Amén. POESÍAS OCASIONALES En la muerte de mi querida hija m a g d a l e n a •OBRE esta t i e r r a i m p u r a Un lustro apenas alcanzó tu vuelo, Ángel de mi consuelo; Y hoy en honda a m a r g u r a Mi pecho dejas, al volar al cielo. P r e n d a del a l m a mía, Que á tu Dios y mi Dios te has a c e r c a d o ; T a l vez Él te h a llamado, P o r q u e y o te q u e r í a . . . P o r q u e yo te q u e r í a demasiado. Yo lloro, sí, yo lloro, Cuando el último beso deposito E n tu rostro marchito... Pero acato y adoro Con fe la v o l u n t a d del Dios bendito. De e t e r n a b i e n a n d a n z a T e lleva á disfrutar J e s ú s consigo. ¡Oh! El es nuestro a m i g o , Y me d a la esperanza De que u n d í a y o iré también contigo. — 370 — ¡Yo amo á Dios! y tenemos Con Él por el amor u n fuerte lazo; Y sé que en su regazo P a t e r n o viviremos Ambos unidos en eterno abrazo. Sevilla, 14 de Enero de 1872. Ltá p r i m e r a hoja (EN EL ÁLBUM DE MI HERMANO) Del crudo invierno siente el rigor, H a y p a r a algunos r u d a belleza, Mas en mi pecho moran tristeza, P e n a y dolor. R u g e n los notos, se enluta el cielo Falto de fuerzas p a r a llorar; Blanco sudario cobija el suelo; Yerto y sin bríos el arroyuelo, Furioso el m a r . En tanto mi a l m a sufre y espera, P o r q u e columbra vivo arrebol: B r o t a r á el árbol su hoja p r i m e r a , Vestirá galas la p r i m a v e r a , L u c i r á el sol. La hoja p r i m e r a , tierna y lozana, I r á adquiriendo su robustez, Será del valle pompa g a l a n a , Y el rico fruto que el hombre afana D a r á después. H a b r á v e r d u r a , sombra, a l e g r í a , Vida y estable felicidad: Así formando g r a t a a r m o n í a , I r á n unidas, la lozanía Y utilidad. Pensó la mente de esta m a n e r a , Cuando tu álbum, h e r m a n o , vi, Y me dijiste, «¡cuánto quisiera Que a q u í suscrita la hoja p r i m e r a Fuese por ti!» L a hoja p r i m e r a , pues, h a brotado Seca ó lozana... y o no lo sé; Mas poco importa, si he principiado, Y con la a y u d a de otros colmado T u afán se ve. Ojalá acierte, cuando reputo Que ideas santas de libertad, De amor y p a t r i a , serán el fruto Que ostente el álbum: dulce tributo De la amistad. Madrid, 19 de Noviembre de 1874. üa Paz CON MOTIVO DE LA ENTRADA DE LAS TROPAS E N MADRID TERMINADA LA GUERRA CIVIL f p l u m a mía, L e v a n t a un poco el vuelo; Despréndete del b a r r o de este suelo, Y en alas de entusiasmo y a l e g r í a Sube á m i r a r la. paz, hija del cielo, Y ponía frente á frente Con la paz de la tierra, Que al calor solo nace de la g u e r r a . L a g u e r r a , ¡horrible fuente De destrucción, r u i n a y a m a r g u r a ! Monstruo insaciable, que doquier devora Cuanto e n c u e n t r a A su paso, y solamente L á g r i m a s y pobreza y d e s v e n t u r a Deja en pos! En m a l a hora L a concibió del hombre la pasión. ¡Maldita, Maldita veces mil sea la g u a r r a ! P e r o la g u e r r a terminó. Ya escrita Dejó la paz la punta de la espada. De la lucha el período se cierra. L a causa está g a n a d a . ¡Viva la paz! Los vítores resuenen, Y de entusiasmo y gozo el aire llenen. L a t a n los corazones Y r í a n los semblantes, KVANTA, — 374 — Y de "gala vistamos los balcones, Y al cielo arcos de triunfo, cual gigantes, Alcemos. Resplandezcan Antorchas á millares Que las nocturnas sombras desvanezcan, Cual desvanece el gozo los pesares. Cantemos la victoria Con dulces melodías, Y leguen los poetas á la historia L a s páginas de gloria Que la patria ha alcanzado en nuestros d í a s . Vienen los aguerridos batallones Al viento desplegados los pendones, A c u y a sombra con a r d o r lucharon Y doquier victoriosos tremolaron. Tejed, tejed coronas á porfía: Del noble y del valiente Ciña el laurel la frente; Y todos nobles son en d e m a s í a Y héroes todos en la p a t r i a mía, Cuando el clarín g u e r r e r o Los llama á combatir la t i r a n í a . Ceñid con el laurel sus nobles frentes, P e q u e ñ o g a l a r d ó n al bien preciado De la paz que nos dieron. , En mármoles sus nombres Esculpid; y las gentes Cuando un día r e c u e r d e n lo pasado, Dirán: aquestos fueron Los héroes que á su p a t r i a ennoblecieron. . — 375 — Mas ¡ay! que el entusiasmo con frecuenciaNos ciega á los mortales, Y el d í a del placer h a y la creencia Que acabaron por siembre nuestros males! No vemos que la paz tan a n h e l a d a Viene á nosotros con la sien v e n d a d a , El brazo en cabestrillo, E m p a ñ a d o su brillo Por la sangre, y seguida de dolores, De lágrimas, de víctimas, de horrores. No vemos que la paz acá en la t i e r r a , T r e g u a es tan sólo de continua g u e r r a . . . L a paz, la paz del cielo Es solamente la que al triste suelo Ennoblecer p o d r á . ' L a v i r g e n p u r a De niveo manto, de s e r e n a frente, De noble corazón, de alma sencilla, Que en plácida d u l z u r a Sonríe, y que no siente Ambiciones, ni humilla Al débil y al pequeño; Que es p a r a muchos un pintado sueño, Y sin embargo, en el amor n a c i d a De Dios, es á los hombres ofrecida, Queriendo unirlos con un tierno a b r a z o E n su seguro y m a t e r n a l r e g a z o ; E s a es la paz d u r a b l e , E s a sola es s e g u r a , Esa es la paz al hombre deseable, Esa h a r á de mi p a t r i a la-ventura. Madrid, Marzo de 1876. SALMOS DE DAVID 25 Salmo I AHÓN b i e n a v e n t u r a d o Con bendiciones sin cuento Es aquel que no se mezcla De impíos en el consejo, Ni de pecadores sigue El criminal derrotero, Ni en la silla de procaces Mofadores toma asiento; Antes bien, en la ley tiene De Jehováh su contento, Y día y noche medita E n los divinos preceptos. Será cual árbol plantado Cabe arroyos de a g u a s llenos, C u y a v e r d u r a no m e n g u a , Y sus frutos da á su tiempo. Próspero así será todo, Todo cuanto hiciere el bueno. No así los malos: cual tamo S e r á n , q u e a r r e b a t a el viento. - 380 — No se alzarán en el juicio Los malos, por tanto, absueltos; Ni en el gremio de los justos H a b r á p a r t e p a r a ellos. Que ve J e h o v á h y a p r u e b a De los justos el sendero; Mas á perdición conducen Las sendas de los protervos. S a l m o II 1^|OR qué en tumulto los gentiles r u g e n ? t í A ¿P° < i pueblos v a n i d a d meditan? L e v á n t a n s e los r e y e s de la tierra, Y príncipes consultan y se ligan De Dios en contra y de su ungido: Echemos Su ley, h a g a m o s su c o y u n d a trizas; v u é l o s Ríese en tanto, y b u r l a r á s e de ellos El Dios potente que en el cielo habita. Entonces h a b l a r á l e s indignado, Dejándolos t u r b a d o s con su ira: Yo sin e m b a r g o establecí el R e y mío Sobre mi s a n t a de Sión colina. Diré el decreto: J e h o v á h me ha dicho: T ú eres mi Hijo, te e n g e n d r é este d í a ; P í d e m e , y tu h e r e d a d la t i e r r a toda Y las gentes serán, p a r a r e g i r l a s Con férrea v a r a , y si rebeldes fueren, Desmenuzarlas cual endeble arcilla. Reyes, sed sabios; corregios, jueces; A Dios servid con miedo y a l e g r í a ; Al Hijo recibid, que no se enoje, Y necios perezcáis en v u e s t r a s vías, Cuando se encienda su furor u n poco. ¡Felices todos los que en él confían! S a l m o III ÓMO se han multiplicado Mis contrarios, oh Señor'' Muchos contra mí sé lanzan E n abierta rebelión; Muchos dicen de mi vida: No h a y p a r a él salud en Dios. Pero tú, Señor, escudo E r e s en mi d e r r e d o r ; T ú mi gloria, y el que ensalza Mi cabeza.—Con mi voz A Dios clamé, y desde el monte De su santidad me oyó. Dormí y despertó t r a n q u i l o , Que el Señor me sustentó. Y a u n q u e diez mil me sitiaren, No por eso h a b r é temor. L e v á n t a t e , Señor mío; Ven y s á l v a m e , mi Dios. A todos mis enemigos Heriste t ú en su furor; Y los dientes q u e b r a n t a s t e De los malos, oh Señor. De ti la salud procede: Da á tu pueblo bendición. S a l m o IV oh Dios de mi j u s t i c i a , Cuando á ti mi clamor con ansia elevo: Hallándome en angustia, me ensanchaste: Apiádate de mí, y oye mi ruego. ESPÓNDEMis, • Oh hijos de los h o m b r e s , ¿hasta cuándo Convertiréis mi honra en vilipendio? ¿Hasta cuándo a m a r é i s las v a n i d a d e s , Y en pos de la m e n t i r a iréis corriendo? Pues sabed que el Señor a p a r t a r hizo Al pío p a r a sí: desde los cielos El Señor m e oirá c u a n d o le i n v o q u e . T e m b l a d , y no al pecado seáis siervos. Á solas, sobre el lecho reclinados Meditad, y dejad vuestros proyectos. Ofreced sacrificios de justicia, Y confiad en el Señor sinceros. ¿Quién con certeza el bien podrá mostrarnos? Muchos p r e g u n t a n con m u n d a n o acento. Alza, oh Señor, la l u m b r e de tu rostro, Y resplandezca sobre el rostro nuestro. — 384 - T ú llenaste mi pecho de a l e g r í a , Mucho más que hallan otros en el tiempo En que el fruto a b u n d a n t e de los campos Sus lagares colmara y sus g r a n e r o s . En paz me acostaré y sin sobresaltos, Y dormiré asimismo blando sueño; Que solo tú, Señor, sostener puedes La firme confianza en que me has p u e s t o . Salmo V ú mis p a l a b r a s , Señor, escucha; <Í3 Lo q u e mi pecho medita, vé: De mis clamores la voz atiende, R e y y Dios mío, que á ti o r a r é . E n la m a ñ a n a oirás mi acento: Sí, de m a ñ a n a dirigiré, Señor, mis preces á ti, y sumiso Que me respondas e s p e r a r é . Porque, tú no eres u n Dios que p o n g a Sus complacencias en la impiedad, Ni j a m á s puede tener inorada J u n t o á ti el hombre de iniquidad. * No p o d r á n n u n c a los insensatos Ante tus ojos p e r m a n e c e r , Pues aborreces á cuantos tienen Por su delicia m a l d a d hacer. Los que en mentiras su lengua emplean Destruirálos t u indignación: Él sanguinario y el fraudulento Abominables, Señor, te son. — 386 — - Mas en tu casa jo, de tus m u c h a s Misericordias cierto, e n t r a r é : Hacia tu santo templo mirando, Con r e v e r e n c i a te a d o r a r é . E n tu justicia g u í a m e recto, Y tu camino dispon, Señor, Ante mis ojos, porque me acechan Mis enemigos en derredor. No h a y en su boca v e r d a d , sus pechos De p r a v e d a d e s llenos están; Es su g a r g a n t a sepulcro abierto, Y con su l e n g u a lisonjearán. J u z g a á los tales, oh Dios, y caigan De sus consejos; en dispersión Ponlos á causa de sus maldades, P o r q u e rebeldes contra ti son. Y a l e g r a r á n s e los que confían En ti; y eternos cantos d i r á n , P u e s los proteges tú; y en ti cuantos A m a n tu n o m b r e se gozarán. P o r q u e con mano benigna siempre, Señor, al justo bendecirás; Y de tu santa benevolencia Como un escudo le c e r c a r á s . ^5" S a l m o VI 4f¿>EÑoR, en tu furor no me r e p r e n d a s , &s) Ni castigues a i r a d o . Ten de m í , oh Señor, misericordia, Que estoy debilitado. Señor, d a m e salud, que h a s t a mis huesos Están y a flaqueandc. T a m b i é n mi alma está m u y c o n t u r b a d a : Señor, y tú ¿hasta cuándo? V u e l v e , Señor, á mi tu rostro, y saca De angustia el alma m í a ; Muestra compadecido tu clemencia, Y la salud me envía. P o r q u e en el frío seno de la m u e r t e , De ti no h a y r e m e m b r a n z a : A polvo reducido en el sepulcro, ¿Quién te d a r á alabanza? A fuerza de gemir, y a consumido Estoy: en llanto anego Mi lecho por las noches, y mi estrado Con mis l á g r i m a s riego. — 388 — Con tanto desconsuelo y a m a r g u r a Mis ojos se han hundido, Y al furor de mis muchos a d v e r s a r i o s Se h a n envejecido. Lejos de mí los que m a l d a d p r a c t i c a n ; P o r q u e y a en el piadoso Oído del Señor r e s u e n a el grito De mi llanto angustioso. Sí, benigno á mis ruegos incesantes El Señor h a atendido; Propicio, mi oración ferviente y p u r a El Señor ha acogido. Confusión sobre todos mis contrarios V e n d r á y aturdimiento; Volveránse, y corridos d e bochorno Serán en u n momento. S a l m o VII N ti, Señor Dios mío, mi confianza h e puesto; De cuantos me persiguen sé t ú mi s a l v a d o r : No sea q u e a r r e b a t e n mi alma, como el presto León que despedaza, sin q u e h a y a defensor. Si yo, Señor Dios mío, lo que me i m p u t a n hice> Si con aleves manos iniquidad t r a m é ; Si al bienhechor y amigo con males satisfice, Y aún al que me odiaba sin causa, no salvé: P e r s i g a el a d v e r s a r i o mi a l m a a t r i b u l a d a , Y de ella se apodere con ansiedad febril; Mi v i d a en t i e r r a sea bajo sus pies hollada, Mi honor y gloria toda reduzca á polvo vil. Señor, enardecido levántate en tu ira; L e v á n t a t e severo por causa del furor De la enemiga hueste que contra mí conspira; Y el juicio q u e ordenaste, despierta en mi favor. Y a c u d i r á n en torno de ti pueblos sin cuento, Por cuyo amor asciende á lo alto en majestad. ¡Jehováh j u z g a á los pueblos! Señor, j ú z g a m e atento A la justicia mía, según mi i n t e g r i d a d . — 390 — Ahora de los malos concluya la malicia, Y al justo con tu g r a c i a confirma sin cesar; Pues solo tú el Dios eres que sabe con justicia Del corazón los senos recónditos p r o b a r . En Dios está el escudo de la defensa mía, En Dios que s a l v a al hombre de recto corazón. Si, Dios es el juez justo, y un Dios que c a d a día Contra el inipío siente profunda indignación. Si no se convirtiere, esgrimirá su espada; El arco p r e p a r a d o su mano y a entesó: Y en él a r m a de m u e r t e se e n c u e n t r a a p a r e j a d a ; P a r a los que persiguen, sus saetas labró. Mirad cuál de injusticia de parto iba el m a l v a d o : Dolores concibiendo, produjo falsedad. Cavó profundo pozo, con ansias a h o n d a d o , Y al hoyo que él a b r i e r a le hundió su i n i q u i d a d . V e n d r á n sobre su frente su afán y sus dolores; Su proceder inicuo su cerebro herirá. Mas y o por su justicia d a r é al Señor loores Y al nombre del Excelso mi lengua c a n t a r á . S a l m o Vili ^JKHOVÁH, Dueño nuestro, ¡cuáu g r a n d e > t Es tu nombre por toda la t i e r r a ; Mientras sobre los fúlgidos cielos, Do la pones, tu gloria se ostenta! De la boca de los pequeñuelos Y lactantes fundaste la fuerza, Con que á tus enemigos respondas, Con que atajes á aquel que se venga. Cuando miro el espléndido cielo, De tus dedos h e c h u r a perfecta, Y contemplo la luna y los astros Que has dispuesto con sabia potencia; ¿Qué es el hombre—me digo admirado,— Que así de él bondadoso te acuerdas? Y del frágil m o r t a l , ¿qué es el hijo, P a r a que á visitarle desciendas? Un poquito menor que los ángeles T u benéfica mano le hiciera; Y á su frente ceñiste de gloria Y de honor rutilante diadema. — 392 - En tus obras dominio le diste; T a s c r i a t u r a s le fueron sujetas: Las ovejas, los b u e y e s , y todo; Y asimismo del campo las Aeras: Y las aves del cielo, y los peces; Cuanto s u r c a del ponto las sendas... J e h o v á h , Dueño nuestro, ¡cuan g r a n d e És tu n o m b r e por toda la t i e r r a ! S a l m o IX EÑc-R, te d a r é a l a b a n z a s Con todo rni corazón, Y a n u n c i a r é tus g r a n d e z a s Que tan admirables son. En ti dulce regocijo, Dulce a l e g r í a t e n d r é ; Y cánticos á t u nombre, Oh Altísimo, entonaré. Volviendo mis enemigos Atrás, r e s b a l a r les vi, Y perecieron confusos Todos delante de ti. P o r q u e tú hiciste mi causa, T ú mi juicio á la vez, Sentado en sublime trono J u z g a n d o cual recto juez. T ú reprendiste á las gentes, El m a l v a d o sucumbió; Y p a r a siempre r a i d o Su impío n o m b r e quedó. 26 — 394 — Del enemigo acabaron Los asolamientos y a ; Sus ciudades demoliste, Memoria de ellos no h a b r á . Mas J e h o v á h p e r m a n e c e El mismo siempre, inmortal, Disponiendo el trono augusto En supremo tribunal: P u e s ha de j u z g a r al orbe Con estricta rectitud, Y sujetar á los pueblos Con justicia y fortitud. Será el Señor p a r a el pobre Dulce a m p a r o en su aflicción, liefugio al débil en tiempos De angustia y tribulación. Cuantos conozcan tu n o m b r e Solo en ti confiarán; Pues tú, Señor, no a b a n d o n a s Á quien te busca en su afán. A J e h o v á h c a n t a d salmos, Que m o r a en la s a n t a Sión, Y proclamad sus portentos En todo pueblo y nación: Pues la s a n g r e requiriendo, Memoria de ella tendrá; Y la a t r i b u l a d a queja Del pobre no olvidará. — 395 — Mis enemigos me a b a t e n ; M í r a m e y ten compasión, Oh Señor, tú que me salvas De toda e x t r e m a aflicción. T de Sión en las p u e r t a s , En medio la multitud, Diré todos tus loores, Me gozaré en tu salud. Cayeron gentes al hoyo Que abierto por ellas fue; E n el lazo que escondieron -Quedó cogido su pie. P o r la justicia que ejerce Es conocido el Señor: En las obras de sus m a n o s Se aprisiona el pecador. Descenderán al abismo Los que del mal van en pos, C u a n t a s gentes en el mundo Se olvidaren de su Dios; Mas p a r a el. menesteroso Olvido no siempre h a b r á , Ni p a r a siempre del pobre El clamor se p e r d e r á . L e v a n t a , Señor; no a d q u i e r a F o r t a l e z a el hombre audaz: S e a n las naciones todas J u z g a d a s ante t u faz. J e h o v á h , sobre las gentes Temor, reverencia impon, .Y reconozcan qne sólo Míseros mortales son. Salmo X QUÉ tan lejos te a p a r t a s De tu c r i a t u r a , Señor? ¿Por qué te escondes en tiempo De r u d a tribulación? Con la a r r o g a n c i a del malo El pobre se acongojó: F r a g u a r o n maquinaciones, Y en ellas cogidos son. Cuando se alaba el perverso De su a v a r o corazón Y al estafador bendice, Desprecio arroja al Señor. De n a d a se cuida altivo E n su orgullo el pecador; Y en todos sus pensamientos N a d a se e n c u e n t r a d e Dios. Aún prosperando, siempre Sus s e n d a s inicuas son: A tus juicios no m i r a ; Sus contrarios despreció. — 398 — J a m á s seré conmovido, M u r m u r a en su corazón, Ni j a m á s al infortunio H a b r é el más leve temor. De engaños su boca es llena, Y de fraude y maldición; Bajo su lengua el vejamen Y la m a l d a d anidó. Los atrios de las aldeas Asiento g r a t o le son: Al justo en secreto m a t a , Al desvalido atisbo. Por coger al pobre acecha, Como en su c u e v a el león; Y lo coge, c u a n d o cae En el lazo que le a r m ó . . Se humilla astuto, velando Su m a l v a d a condición, Y en multitud de infelices Sus g a r r a s clava feroz. Allá en sus adentros piensa: Olvida estas cosas Dios; No v e y a mis procederes, P o r q u e su rostro a p a r t ó . L e v á n t a t e , y poderoso alza tu mano, Señor; No olvides, oh Dios, al pobre Inocente en su aflicción. - 399 - ¿Por qué con desprecio tanto Provoca el impío á Dios? Que no has de pedirle cuentas, H a dicho en su corazón. Mas tú ves todo, y p r e p a r a s Condigna retribución; Que eres del pobre el refugio, Del huérfano a m p a r a d o r . Q u e b r a n t a el inicuo brazo Que el maligno levantó; Y n a d a h a l l a r á s , si inquieres, De m a l d a d y vejación. R e y soberano y perpetuo, R e y eterno es el Señor: De su t i e r r a destruidos Todos los gentiles son. De los pobres el deseo Escucha, oh Dios, con amor; Sus corazones p r e p a r a , Y préstales atención. Y en juicio el huérfano, el débil, No sufran y a vejación, Ni el mísero de la t i e r r a Sea p r e s a del temblor. S a l m o XI N el Señor confío; ¿Por qué decís á mi alma: A v e , remonta el vuelo Y presto al monte escapa? Que y a por los malvados El arco se p r e p a r a , Y están sobre sus c u e r d a s Las flechas colocadas; P a r a herir en las sombras De la noche c a l l a d a , Á los de fiel conciencia Que la rectitud a m a n ? Que y a los fundamentos Sociales se desgajan, Y qué h a d e hacer el justo E n tales circunstancias? Del Señor la presencia Está en su iglesia s a n t a , Y su trono en los cielos Establecido se halla. — '401 — Doquiera de sus ojos P e n e t r a la m i r a d a , Sus párpados exploran A la a d a m i t a r a z a . Al justo el Señor p r u e b a ; Mas á quienes h a l a g a n Violencias y maldades, Los aborrece su alma. E n v i a r á tormentas, Rayos, azufre y b r a s a s : T a l es á los malvados L a copa r e s e r v a d a . P o r q u e el Señor es justo Y las justicias a m a ; Y al hombre pío y recto Contemplante sus g r a c i a s . S a l m o XII ALVA tú, Señor, pues falta Varón que sienta piedad; Que y a de entre los hijos de los hombres Pasó la fidelidad. Cada cual á su veoino E n g a ñ o s habla y ficción; Con labios de lisonja llenos hablan Y doblez de corazón. Cortará el Señor los labios Que a d u l a n con avidez, La lengua q u e profiere altanerías En su loca insensatez. Que dijeron: Acrezcamos ü e n u e s t r a l e n g u a el vigor; Son n u e s t r a propiedad los labios nuestros, ¿Quién nos es dueño y señor? Por las d u r a s opresiones Que al pobre veo sufrir, Por la a n g u s t i a d a voz del indigente Que á m í llega en su gemir, — 403 — En su a y u d a , el Señor dice, Estoy; me l e v a n t a r é Ahora, y contra quien violento ultraja En seguro los p o n d r é . Y son p u r a s las promesas T o d a s que el Señor habló, Cual p l a t a que al crisol purificada Siete veces se a c e n d r ó . Sí, con brazo irresistible, Señor, los defenderás De tal generación, y p a r a siempre Bondoso los g u a r d a r á s . Que engreídos se p a s e a n Los malos en d e r r e d o r , Al v e r s e los más viles de los hombres Ensalzados á alto honor. S a l m o XIII ASTA cuándo, Señor? siempre olvido? ¿Hasta cuándo t e n d r á s escondido T u rostro de mí? ¿Hasta cuándo en el a l m a , dudoso, Todo el d í a con pecho angustioso T e n d r é que sufrir? ¿Hasta c u á n d o el feroz enemigo, Al l u c h a r orgulloso conmigo, T r i u n f a n t e saldrá? ¡Oh Señor y mi Dios!, presuroso Vuelve á mí tu semblante amoroso, Y escúchame' y a . Ilumina mis ojos, de suerte Que en el sueño de súbita m u e r t e No v e n g a á d o r m i r ; Que no d i g a «Vencíle» algún d í a Mi enemigo, y rebose a l e g r í a Si caigo infeliz. . — 405 — P e r o y o en tu bondad he confiado; Y de gozo ini pecho colmado S e r á én tu salud. Al Señor que me dio bienes tantos, P l a c e n t e r o diré nuevos cantos Al son del l a ú d . S a l m o XIV JfA LLÁ en su corazón, «No h a y Dios», e x c l a m a El necio con desdén. Sumidos en m a l d a d se corrompieron, Y no h a y quien h a g a el bien. J e h o v á h sobre los hijos de los hombres Desde el cielo miró, Por v e r si hay quien entienda y sabio b u s q u e Al Dios que le creó. Todos en corrupción, d e s c a r r i a d o s , Vinieron á caer: No h a y nadie que obre el bien sobre la tierra, Ni uno solo siquier. ¿No volverán en sí los que obcecados Maldad o b r a n d o v a n , Que oprimen á mi pueblo y lo d e v o r a n , Cual si comiesen pan? No invocan al Señor: sobrecogidos S e r á n de espanto allá, Cuando v e a n que Dios con el linaje De los justos está. — 407 — Mirasteis de ios pobres el consejo Con mofas y desdén; Por cuanto en el Señor tenían puesta Su esperanza y sostén. ¡Quién diera de Sión la salud santa Cuando libre J e h o v á h A su cautivo pueblo, de a l e g r í a J a c o b rebosará. S a l m o XV uiÉN, Señor mío, h a b i t a r á dichoso En tu morada, ó en tu monte santo,, T r a s de q u e b r a n t o , e n c o n t r a r á el eterno Dulce reposo? Aquel sin d u d a , que c a m i n a drecho Por los senderos q u e maldad no vicia; Y obra justicia, y la v e r d a d preciada H a b l a en su pecho. El que su l e n g u a á maldecir no apresta. Ni daño c a u s a á prójimo ninguno, Ni al importuno que de él m u r m u r a Crédito presta. El q u e á los viles con desprecio m i r a , Y á los que temen al Señor h o n r a r e ; Y a u n q u e j u r a r e en perjuicio propio, No lo r e t i r a . El que no presta su dinero á u s u r a , Ni cohecho contra el inocente a d q u i e r e . Quien asi hiciere, v i v i r á en m o r a d a Siempre s e g u r a . S a l m o XVI tú, Dios fuerte; ti'A. Que en ti ni i confianza tengo puesta. A J e h o v á h he dicho: T ú mi Señor; mi bien á ti no pesa. Í^UÁRDAMK Los íntegros y santos Que a ú n morando están sobre la tierra, Los héroes en virtudes: En ellos sólo está mi complacencia. De los que multiplican Imágenes y corren en pos de ellas, Ni h a r é sus libaciones, Ni tomaré sus nombres en mi lengua. Señor, tú de mi copa La p a r t e eres mejor y más selecta; Y mi heredad preciada Sustentarás bondoso con tu diestra. En sitios deliciosos Y fértiles, c a y é r o n m e las c u e r d a s ; . Hermosa ciertamente Es la porción que tengo por herencia. — 410 — Con pecho agradecido Bendeciré al Señor que me aconseja; L a voz de mis e n t r a ñ a s En la callada noche así me enseña. Delante de mi siempre Colocaré al Señor q u e me sustenta; Pues si él está conmigo, No h a b r á ningún poder que me c o n m u e v a . P o r esto siente gozo Mi corazón, mi gloria se recrea, Y hasta mi débil c a r n e Descansa confiada y satisfecha. P o r q u e del a l m a mía No d a r á s al sepulcro que h a g a presa, Ni de ti permitido Será q u e corrupción tu santo vea. Pusisteme delante La senda de la vida: en tu presencia H a y plenitud de gozo, Delicias eternales en tu diestra. •5 gp' S a l m o XVII TIENDE á mi justicia, Señor mío, Benigno oído presta á mi clamor; Acoge la plegaria que te envío, Hecha con labios que sinceros son. Cual fuere yo aprobado en tu presencia, Tal sea la sentencia que me des: Si está la rectitud en mi conciencia, Con ojos imparciales puedes ver. Pues tú mi pecho á p r u e b a lias sujetado Viniéndole de noche á visitar; Cual oro al fuego, me has e x a m i n a d o , Y n a d a hallaste en mí de iniquidad. N u n c a 'alteró mi boca lo que siento: Y al hacer obras que del hombre son, De tus labios g u a r d a n d o el m a n d a m i e n t o , Los caminos h u í del destructor. P o r tus senderos que á la paz conducen, Dígnate mis pisadas dirigir; Y libre de malvados que seducen, No cometan mis pies n i n g ú n desliz. Yo te invoqué, Dios mío, confiado En que siempre benigno me oirás: Haz que vea tu oído á mí inclinado, Mis humildes p a l a b r a s á escuchar. De tus piedades el raudal demuestra, T ú que haces salvo al que confía en ti, Librándole de aquellos que á tu diestra Se oponen con indómita cerviz. G u á r d a m e , cual yo g u a r d o interesado La pupila de mi ojo bienhechor; Y debajo tus alas cobijado, Dispénsame s e g u r a protección: Y de vista me pierdan, el impío Que doquiera m i aflige sin piedad, Y el contrario feroz que en torno mío Corre afanoso con rencor mortal. De pingüe enjundia el corazón c e r r a d o , Sólo hablan con sus labios altivez; Y ahora nuestros pasos han cercado, Fija en el suelo.su m i r a d a infiel. Semejan al león q u e espera hambriento La presa e n t r e sus g a r r a s oprimir; Y al travieso cachorro que su aliento Reprime en el recóndito.cubil. L e v á n t a t e y su encuentro, Señor mío, P r e v é n , postra por tierra,su furor; Y el alma mía libra del impío, E s p a d a de tu brazo vengador. — 413 — L í b r a l a , sí, de los mundanos hombres, Que el duro azote de tu mano son; Que anhelan, oh Señor, vanos r e n o m b r e s , Y.en esta v i d a tienen su porción. Ellos hinchen su vientre en la opulencia, Y sacian á sus hijos á la vez; Y á sus pequeños nietos en herencia Les dejan lo r e s t a n t e , al fenecer. Mas yo contento vivo, confiado Que en justicia tu faz contemplaré; Y de tu semejanza bien saciado, . Al despertar en gloria, q u e d a r é . POESÍAS INFANTILES Lias j o y a s del S e ñ o r «Serán para mi especial tesoro.» M'ai, m. 17. ESÜS de los cielos v^j Al m a n d o bajó, En busca de j o y a s Que a m a n t e compró. —Los niños salvados Serán como el sol, Brillando en la gloria Del R e y Salvador. Angustias y m u e r t e De horrible aflicción, Costaron las j o y a s Que a m a n t e compró. —Los niños salvados Serán como el sol, Brillando en la gloría Del R e y S a l v a d o r . Su hermosa d i a d e m a De eterno esplendor, La a d o r n a n las j o y a s Que a m a n t e compró. 28 — 418 — —Los niños salvados Serán como el sol, Brillando en la gloria Del R e y Salvador. Los niños y niñas Que van al Señor, Son todos las joyas Que a m a n t e c o m p r ó . . —Los niños salvados Serán como el sol, Brillando en la gloria Del Rey Salvador. Venid pues alegres Al buen Redentor: El quiere las j o y a s Que a m a n t e compró. —Los niños salvados Serán, como,el sol, Brillando en la gloria Del Rey Salvador. Canto al peineipiap la Eseaela IEMPRE bendito de Dios el nombre sea! Llega el momento; la clase va á empezar. j F u e r a indolencia! que es g r a t a la t a r e a ; Oro es el tiempo, y se debe aprovechar. ¡Ánimo siempre! No h a b r á dificultades, A u n q u e penosa parezca la instrucción, Si h a y el concurso de nuestras voluntades, Y al que dirige prestamos atención. No lo olvidemos: de Dios el temor santo Es el principio de todo buen saber. Nadie en el mundo prospera y sabe tanto Como el que n u n c a posterga este deber. Si trabajamos solícitos y atentos, Dios nos otorga sus g r a c i a s y su luz. En el estudio mostrémonos contentos, Que entre nosotros está el Señor J e s ú s . Canto al t e r m i n a r la Bseüela j¡£¡j^ Dios tributemos De g r a c i a s acción, Que en n u e s t r a s t a r e a s Nos d i o bendición. Él h a g a en nosotros Su g r a c i a a b u n d a r , Y en ella seguros Podremos m a r c h a r . Coro.—Vamos en paz, vamos todos en p a z ; L l e g a n las horas de g r a t o solaz. La clase t e r m i n a , Marchemos en paz; Gocemos las horas De g r a t o solaz. J e s ú s , el Maestro De eterna v e r d a d , L a g r a b e en las m e n t e s Con dulce bondad; Y envíe propicio Al Consolador, Que a u m e n t e en las a l m a s La fe y el amor. — 421 — E n nuestros recreos, Mirando á J e s ú s , ' H u y a m o s las sombras Cual hijos de luz: Así p u r a y s a n t a L a v i d a será, Y Cristo amoroso Nos bendecirá. Canto dé É i é n v e n i d a Á LA Eseuela Dominical >EAN todos bienvenidos En el d í a del Señor; Y en la escuela reunidos Por la misma fe y amor, Cristo dé á los corazones Plenitud de bendiciones. No h a y aquí pueril recreo, Ni es un frivolo solaz; Arde en todos el deseo De crecer en g r a c i a y paz: Y á tan s a n t a y noble cita Es J e s ú s quien nos i n v i t a . De su amor la t i e r n a historia Nos presenta la lección, Que atesora la memoria Y acaricia el corazón: Y benévolo, en pro nuestro J e s ú s mismo es el maestro. _ 423 — Él nos habla, y aprendemos Lo q u e obró por nuestro bien; Él nos dice que_tenemos É n sil amÓr firnié sostén; ' ' Y que de los pequeñuelos Es el reino de los cielos. Y nosotros le adoramos, Confesándole Señor: Y á su nombre tributamos Toda gloria, prez y honor, Cual primicias de a l a b a n z a En la eterna b i e n a n d a n z a . fíimno Dominical «Mirad cuáu bueno y enáu delicioso, inorar los hermanos igualmente cu uno.»—Sai. cxxxiri. 1. ANTAR nos g u s t a unidos, A nuestro eterno P a d r e T á su Hijo el Salvador. ¡Qué bien es c a n t a r juntos! ¡Qué bien loar á Dios! x Orar nos g u s t a unidos Con s a n t a devoción A Cristo, que nos h a g a Aceptos en su amor. ¡Qué bien es o r a r juntos! ¡Qué bien loar á Dios!. Leer nos g u s t a unidos L a fiel Revelación, Que a l u m b r a nuestros pasos Con claro r e s p l a n d o r . ¡Qué bien es leer juntos! ¡Qué bien loar á Dios! — 425 — E s t a r ' n o s gusta unidos En fe y adoración, Gozando las delicias Del día del Señor. ¡Qué bien es estar j u n t o s ! ¡Qué bien loar & Dios! : 1 Imitación del inglés We love to ting together. P l e g a r i a al Espíritu Santo • Sed llenos del Espíritu. • Efes. V. 18. EN á nuestro corazón j cyy P a r a c l e t o fiel, Y tu s a n t a habitación Establece en él. Danos gracia, danos luz, Danos vivo amor, Que nos u n a n á J e s ú s Nuestro Salvador. En la tierna mocedad Nuestro g u í a sé, Y en tus fuentes de v e r d a d Sacia n u e s t r a fe. En los pechos haz latir Honda gratitud, Y los goces presentir De eternal salud. Plegaria de los niños cristianos • J f e o M O S tus hijos, P a d r e celeste, y¡§) Y en fe elevamos, la tierna voz: Sobre nosotros en a b u n d a n c i a D e r r a m a ahora tu bendición. —Por tus piedades en Jesucristo Nuestras plegarías oye, buen Dios. Cuida amoroso los pequeñuelos De toda lengua, pueblo y nación; Guíalos siempre, y en g r a c i a crezcan Sin a p a r t a r s e de tu temor. —Por tus piedades en Jesucristo Nuestras plegarias oye, buen Dios, Por nuestra patria te suplicamos; Haz que reciba tu salvación. Bendice al mundo, y en él implanta El reino eterno del Salvador. —Por tus piedades en Jesucristo Nuestras plegarias oye,.buen Dios. üos mandamientos ios ha creado cuanto veis, Y v u e s t r a vida es su alto don: Con g r a t i t u d , niños, debéis Darle por Cristo adoración. Coro.—Cual corderinos de J e s ú s Apacentados en su amor, Siempre a n d a r e m o s á su luz, Dignos así del b u e n Pastor. Desde la tierna j u v e n t u d , De Dios el n o m b r e v e n e r a d ; Y al santo culto, y la v i r t u d Todo el Domingo c o n s a g r a d . A. vuestros p a d r e s siempre a m a d , Y bendiciónalcanzaréis, Y revestidos de bondad, Males á n a d i e deseéis. Dios siempre os mira: puros sed En pensamiento y en acción; Y odiando el hurto, aborreced El vil estigma de l a d r ó n . N u n c a y por n a d a oséis decir Lo que es contrario á la v e r d a d ; Y si anheláis en paz vivir, Todo lo ajeno r e s p e t a d . J e s á s n u e s t r o Daeño «No sois vuestros, porque comprados sois por precio..—1. Cor. vi. 19,20. a J e s ú s pertenecemos. Nos debemos alegrar; Que el g r a n Dios de cielo y t i e r r a Nos crió y sabe g u a r d a r . A J e s ú s pertenecemos, Por nosotros él murió; Con el precio de su s a n g r e De la m u e r t e nos libró. A J e s ú s pertenecemos, Confiamos siempre en él; Y su Espíritu nos lleva Por sus sendas g u í a fiel. A J e s ú s pertenecemos, Redimidos por amor; Y á Dios Trino y Uno damos Bendición, gloria y honor. lia f i a v e del E v a n g e l i o «Y la nave llegó a la tierra & donde iban.»—Juan, vi. 21. A n a v e Iglesia boga, .. Quien ir q u i e r a á los cielos Bienvenida a l c a n z a r á . Coro.— Gloria y a l e l u y a E n t o n a n d o á bordo v a n , Gloria y aleluya Al Cordero celestial. Ya fueron muchos miles A las p l a y a s d e la paz; Ahora miles cruzan, Y aún caben miles m á s . Por las celestes brisas I m p u l s a d o el b a r c o va, Y sin temores s u r c a El profundo y ancho m a r . Quien ir q u i e r a á la gloria V e n g a á bordo sin t a r d a r , Y h a b r á . d e s c a n s o y,dicha P a r a toda eternidad Traducción del inglés The Qospel ship is sailing. Daniel náest'po e j e m p l o «Daniel propuso en sn corazón no contaminarse.? -Dan. i. 8. ONE A al hombre de valor Pronto á obedecer El m a n d a t o del Señor, Como hizo Daniel. Coro.—AiDaniel imita, Dalo á conocer, Muéstrate resuelto y firme A u n q u e solo estés. ; Muchos y a c e n sin valor, Que p u d i e r a n ser Campeones del Seilor, Como fue Daniel. Pronto vierais el error Desaparecer, Si se alzaran con valor Hombres cual Daniel. L u c h a en nombre del Señor Sin desfallecer, Y en la lucha vencedor Serás cual Daniel '. 'Imitación del inglés Standing by a purpose true, de P. P. Bliss. ploí., insecto y a v e ES el lindo pajarillo <-"yy Que de r a m a en r a m a va, Con sus trinos a l e g r a n d o L a callada soledad? Pues a u n q u e es tan pequeñito Tiene u n P a d r e celestial, Que le dio sus a r m o n í a s Y su a m a d a libertad. ¿Ves la v e r d e l a g a r t i j a E n t r e escombros a s o m a r , Que se esconde p r e s u r o s a Cuando cerca de ella vas? Pues a u n q u e es t a n p e q u e ñ i t a Tiene u n P a d r e celestial, Que su v e r d e de e s m e r a l d a Le asignó y su agilidad. ¿Ves la humilde violeta Medio oculta en el b r e z a l , Cuyo a r o m a por el valle Esparciendo el aire está? P u e s a u n q u e es tan p e q u e ñ i t a Tiene u n P a d r e celestial, Que le dio su rica esencia P a r a el aire e m b a l s a m a r . — 433 — Más que flor, insecto y a v e , -Vales tú,.niño inmortal, P o r los dones que posees Y los bienes que t e n d r á s . No lo olvides, y d a g r a c i a s A t u P a d r e celestial, Que te h a dado cuanto tienes Y te cuida sin cesar. Trabajo y Holga nza №Y^o he visto á la abeja ¿¡3) Las flores libar, Y luego he probad o Su d ulce p a n a l . Ejemplo ind ustriosa L a abeja nos d a : Sed, niños, activos, Su ejemplo imitad . Yo he visto á la avispa L a s frutas chupar, Mas c e r a s y mieles No h a d ad o j a m á s . Lo ajeno consume, Provecho no d a: H u i d d e su ejemplo, Con fe trabajad . 1 Yo he visto á la hormiga Los granos g u a r d a r , Que en d ías ad versos Serán su c a u d a l . Si sois previsores, Su ejemplo tomad ; Y a m a r g a s penurias Podréis evitar. - 435 — Yo vi á la c i g a r r a , Cantando procaz P a s a r el verano, Y hambrienta expirar. H u i d de la holganza, Que n u n c a d a p a n : Sus frutos son crimen O mendicidad. Yo veo al gusano Capullos hilar, Y luego de muerto L a seda nos da. Dichoso quien logra, P a s a d a su edad, Del bien q u e produjo L a estela dejar. Himno vespertino A el sol escondió sus luces, Y la noche llegó; A Dios tributemos g r a c i a s Que a m a n t e nos g u a r d ó . Divino don es el d í a Y la noche t a m b i é n , P o r q u e del P a d r e celeste Procede todo bien. Con alas de amor se digne Nuestro lecho velar, Y en blando B u e n o podremos T r a n q u i l o s reposar. Y al p a r q u e á nosotros g u a r d e En s e g u r a quietud, De nuestros seres queridos Proteja la salud. ABÉIS lo que el n o m b r e indica ¿ ® De Bethlehem d e J u d á ? P u e s si bien escrito está,. Casa de Pan significa. Y esto bien claro, publica Ser u n símbolo, d e aquel Que fu¡é, gloria d e Israel,. Y que habitando este suelo: Dijo ser el Pan del cielo A cuan-toSicrean en él. Fidelidad á J e s ú s L bendito Salvador Que descendió al triste suelo T r a y e n d o del alto cielo La salud al pecador, Con g r a t i t u d y fervor Adoremos y sirvamos; P u e s si nosotros le a m a m o s Cual merece amado ser, Al fin le podremos ver En la gloria á que aspiramos. El Hacimiento de desús LLÁ por donde empieza El d í a á esclarecer, P a í s que en tiempo antiguo M a n a b a leche y miel; Hallábanse u n a noche Velando por su g r e y , Unos cuantos pastores Cerquita de Betlem. De corazón sencillo, Conciencia sin doblez, Y de A b r a h a m g u a r d a n d o L a p u r a y noble fe, De asuntos c o n v e r s a b a n Que al a l m a hacían bien; Y el tiempo t r a n s c u r r í a Con dulce rapidez. ¿Cuándo, decía uno, T e n d r e m o s el placer De ver al prometido, Al Santo de Israel? Oíd, decía otro, Se acerca, y o lo sé, El fin de las s e m a n a s P r e d i c h a s por Daniel. — 440 - Y todos sus m i r a d a s Fijan'con aVidéz' En los brillantes astros Que g i r a n en tropel. Ansiando ver abierto El cielo, y desde él Al m u n d o el Deseado Glorioso descender. ? * * * A ú n embebecidos' En tal contemplación', Apareció e n t r e ellos Un ángel del Señor, Y deslumhró sus ojos L a claridad' de' Dios, Y dentro d'é sus aliñas' Sintieron g r a n pavor. Pero sus in'quietu'd'es"' El ángel disipó, Dieiéridoles: Amigos, No h a y á i s n i n g ú n t e m o r f Traeros gratas nuevas H a sido í'ifíi misión', Y al pueblo' d a r á n gozó' Las nueva's q'tfé' y o ós doy. E n la ciudad vecina' Os es nacido h o y Aquel q u e s a l v a al pueblo,Mesías, el Séfto'f. — 44-Í — E n v u e l t o en pañalitos Veréis al Niño Dios, E c h a d o en u n p e s e b r e Dé un Rústico mesón . ! 1 Tal dijo, y fuese el'ángel; Y al punto Se escuchó De ejércitos celestes L a armónica canción: Gloria en las a l t u r a s Se tribute & Dios», Gócese en la tierra De la p a z el dóh, Y h a y a p a r a el hombre Celestial favor. 1 1 De su sorpresa vuelto's Y henchidos dé placer, Dijeron los pastores: Pasemos á Betlem, Y vean nuestros ojos Lo q u e a n h e l a b a n ver, Y gocen n u e s t r a s a l m a s El premio de la fe. Y fueron presurosos, Y hallaron á J o s é Y á su esposa María Y al Niño Dios también: — 442 — Yacía en un pesebre El que es de cielos R e y , Infante desvalido Quien dio á los mundos ser. De r e v e r e n c i a llenos Y de amor á la vez, Humildes adoraron Al tierno E m a n u e l . Y su misión cumplida, Volvieron á su g r e y , Gozosos de h a b e r visto Al Santo de I s r a e l . Muy pronto lo ocurrido Notorio á muchos fué; Más t a r d e la noticia Llegó á J e r u s a l e m ; Después lá supo el m u n d o . . . ¿Y qué otra cosa es L a q u e hoy nos a l e g r a A nosotros también? fJoehebaena en pobre cnná, E n un patio d e Betlem, Yace el Niño prometido A los hijos d e I s r a e l . Es m u y g r a n d e allá en los cielos, Y es inmenso su poder; P e r o a q u í es m u y chiquitito, Y cual niño débil es. Serafines á millares Allá tiene á su placer; Pero a q u í tan sólo tiene A María y á J o s é . ECLiNADO Despojóse de su gloria A la t i e r r a al descender, Y en su a m o r hacia los hombres Desvalido y pobre fue. A s a l v a r al mundo vino; Quiso y quiere á todos bien; Y hombre y a , á los pequeñuelos Les mostró especial q u e r e r . «Permitid q u e á mí se a c e r q u e n Los niños, no lo estorbéis», Decía, «que de los tales El celeste reino es». — 444 — Si á lo* niños amó entonces, Nos a m a a h o r a t a i n b i é n ; T pues nos a m a , le amamos Nosotros á n u e s t r a vez. Y por esto en santo gozo Reunidos hoy nos veis, Recordando el natalicio De J e s ú s E m m a n u e l . Y e s t a noehe Nochebuena, S e r á siempre y por doq-uier, Si en amor á Jesucristo Los hombres h a o e n el bien. *El misterio cfce =amw ^ j o r amor impulsado Vino al mundo.el Señor; Mucho tiempo ha pasado, Mas n o p a s a s u a m o r . A los hombres él a m a , Y los quiere salvar; Con t e r n u r a les llama A u n a dicha sin p a r . Celestial mensajero A Betlem envió, Y en Oriente un lucero Su venida anunció. Su Evangelio es hoy día Poco ardiente de luz, Y su brillo nos g u í a A los pies de J e s ú s . Pues la dicha aceptemos Que nos b r i n d a el Señor, Y en J e s ú s adórenlos El misterio de amor. Eí B a e n P a s t o r y el Cordero TJANDO Nochebuena espero, Quisiera ser un pastor, P a r a ofrecer u n cordero A J e s ú s mi Salvador. Mas luego pienso, y me digo: Yo el corderino seré, Y al seguro y blando abrigo Del Buen Pastor me pondré. P u e s su amor es tan probado, Que al mundo bajó por m í ; Y a u n q u e á su gloria ha tornado, No a m a menos desde allí. Con la g r a c i a que El e n v í a Nos liberta de m a l d a d , Y su Espíritu nos g u í a Por las sendas de v e r d a d . P o r eso mi confianza Sin d u d a r p o n d r é en J e s ú s , Que en tormenta ó en bonanza Mi sostén será, y mi luz. Y al amigo v e r d a d e r o Como al falso y t e n t a d o r , Siempre diré: Soy cordero De J e s ú s mi Buen Pastor. Lta n i ñ e r a i m p r o v i s a d a r allá en los antiguos tiempos E u que nació el Salvador, T era sólo un infantito, H u b i e r a vivido y o , A su m a d r e le dijera: «Señora, ¿servida sois Que le tome yo en mis brazos? T e n d r é l o con precaución». Y al punto h a b r í a accedido A mi ruego... ¿por qué no...? ¡Con qué gozo fuera entonces N i ñ e r a del Niño Dios! .Pero J e s ú s y a no es niño, Ni habita en el mundo hoy; Es hombre perfecto, y tiene En los cielos su mansión. Y como sé que me ama, A u n q u e pequeñita soy, Y me sostiene y me g u í a Y me d a su bendición, Yo a g r a d e c i d a le digo: «Jesús mío y mi Señor, H a z que también yo te q u i e r a Con todo mi corazón». no soy u n a reina, Ni m a g a tampoco, soy, Quiero ofrecer al Mesías Presentes ( l e g r a n valor. J»\-UNQUE * * * Soy p o b r e , y oro no tengo, Ni le hace falta á mi Dios; Pero, tal vez p l a t a ó cobre T e n g a en a l g u n a ocasión. Lo p o n d r é en u n a alcancía, H a s t a que allegue un montón, Diciendo siempre al m i r a r l a : Es la h u c h a del Señor. Cuando esté y a rebosando, ¡Zas! un porrazo le doy; Y en n o m b r e de J e s u c r i s t o H a r é la distribución. Muy fácil; h a r é tres p a r t e s . . . No, solamente h a r é dos: L a u n a p a r a los pobres, L a otra p a r a Misión. — 449 — El incienso echado en b r a s a s Produce a g r a d a b l e olor, Y sus b l a n c a s espirales Se e l e v a b a n en Sión. P e r o terrenos perfumes Al cielo no llegan hoy; Y el solo incienso allí g r a t o Es la férvida oración. Cuando las penas me acosen, A Cristo alzaré clamor; Y al sentirme satisfecha, D a r é de g r a c i a s acción. Que las preces y alabanzas A c o m p a ñ a d a s de amor Dios estima, a u n q u e p r o c e d a n De u n a niña como yo. * * * L a m i r r a diz q u e es a m a r g a : No he probado su a m a r g o r ; P e r o sé que Jesucristo Mucho por mí lo probó. En la vida h a y a m a r g u r a s Que son frutos d e aflicción, Y según el Evangelio J e s ú s las santificó. L l e v a r é pues los pesares Con s a n t a resignación, Sin mostrar injustas quejas, Sin r e h u s a r el dolor. so — 450 — Y si fuere p a r a mi alma E x c e s i v a la porción, Diré humilde: En mis congojas T o m a p a r t e , buen Señor. * P e r o más que el grato incienso Que se q u e m a b a en Sión, Más que m i r r a de la A r a b i a A m a r g a y de s u a v e olor, Más que el oro, plata ó cobre, Que de la t i e r r a salió; H a y de Dios en la presencia Un preciado y rico don. Del alma puros afectos, Suspiros de tierno amor, El presente y holocausto Más dulces á Cristo son. Yo a n d a r é por su camino, Y oiré siempre su voz, Y en la vida y en la m u e r t e Le d a r é mi corazón. Ilasión infantil Eseena familiar de nochebuena La madre está sentada haciendo labor; y á su lado la niña en pie, junto á una mesita sobre la cual hay juguetes y un nacimiento. í j ^ j í A M A , ¿sabes en qué pienso? Apuesto á que no lo a c i e r t a s . —¿En qué piensas, hija mía? — P u e s . . . en que hoy es Nochebuena... —No me admira; hace s e m a n a s . Que en otra cosa no piensas. —Si no quiero decir eso... Es que me ocurrió una idea. —Pues exprésate. —Verás. ¿Hace mucho que á la tierra Vino Jesús? — ¡Muchos años! Mil ochocientos ochenta... Y algo más. —Pues mira, entonces Yo haber vivido quisiera. — T u m a d r e yo no s e r í a . . . —Sí, mi m a m á también eras. — 452 — Y tendríamos la casa Allá, de Betlem m u y cerca, En el monte ó en el valle, J u n t o al sitio en que tuvieran Los pastores sus ganados. Y cuando en la noche aquella L a claridad de los cielos Alumbró, y las dulces n u e v a s El ángel dio á los pastores Invitándoles que fueran A Betlem, también iría Con ellos y o m u y contenta... —Si tú estarías d u r m i e n d o . —¿Yo durmiendo? Sí; pues b u e n a Soy yo p a r a estar dormida Cuando cantan... Y si suenan T a n t o s millares de voces, Clamando en cielos y t i e r r a Los ángeles ¡Gloria, Gloria...! No d u e r m o , no; estoy despierta... T e digo que i r í a , ' y voy: Sí, mamita; y t ú me llevas. — ¡En u n a noche tan fría! —¿Qué importa? Si y a no n i e v a , Y hasta ha salido la luna... Vamos, vamonos apriesa... ¿Ves cómo y a no hace frío? ¿Ves q u é noche tan serena? ¡Si es u n gusto a n d a r así!... Algo pesada es la cuesta; P e r o no te desanimes, Que y a el término se a c e r c a . — 453 - Ya se a p r o x i m a n los muros... Ya estamos casi á las p u e r t a s . ¡Hala, hala!... Ya llegamos... Por a q u í , m a m á ; por esta Calle vamos al mesón... ¿Ves? La posada está abierta. ¡Ah de casa!! No responden... P u e s adentro..., hacia la izquierda. Aquel g r u p o . . . sí, allí mismo Debe estar. ¡Qué satisfecha Me siento...! Pero ese b u e y Y esa muía..., que se vuelvan A su pesebre; ó se a p a r t e n Adonde estorbo no sean.., ¡Ajajá!... Señora Virgen, Yo soy la niñlta aquella Q u e vivo abajo, en el valle... Y si usted me permitiera Ver á Jesús... ¡Gracias, gracias! Señora, es usted m u y buena: ¡Dios se lo premie!... ¡Qué hermoso! ¡Niño de mi vida, p r e n d a De mi corazón! ¡Tan bello No h a y ningún otro en la tierra! T e quiero con toda el a l m a , Y aun q u e r e r t e más quisiera; P o r q u e del cielo has bajado P o r amor de esta ovejuela. Que te bendigan los ángeles, T e sonrían las estrellas, L a s aves te den sus trinos Y las flores sus esencias. — 454 — Que los príncipes te s i r v a n , Que los reyes te obedezcan; Y hombres, mujeres y nitlos, Todos te adoren y q u i e r a n . . . Mi m a m á también te quiere, Que está a q u í , conmigo..., es ésta; Y traemos expresiones De las niñas de mi escuela... Yo no q u e r r í a m a r c h a r m e De tu lado; pero es fuerza Que me retire. E n t r e t a n t o , De mi g r a n d e amor en p r u e b a , Dígnate aceptar:.. Mamá, ¿Te parece que le ofrezca Mi nacimien...? —Pero, n i ñ a , ¿Te has creído que...? —Dispensa, Mamita..., ¡qué lo ja soy! Como es hoy la Nochebuena, Y tanto en ello he pensado, Y hemos de ir á la fiesta... —Es cierto; mas tú y a tienes E d a d p a r a ser discreta. Esos hechos y a pasaron... Lo que ahora sólo resta Es r e c o r d a r . . . —Sí, m a m á : Que conforme á la promesa De nuestro buen Dios, al m u n d o Bajó p a r a dicha n u e s t r a . J e s ú s , en el cual creyendo — 455 TÍ'tiernos salud eterna. Y por eso c a d a año Los niños de n u e s t r a Iglesia, Reunidos en esta noche, L a N a t i v i d a d celebran. Ya ves si lo sé... —Pues m i r a , L a hora oportuna llega; Conque deja esos juguetes, Y á marchar. —Sí, si... ¡Josefa! Que nos vamos. — ¡Señoritas, Que gocen mucho en la ñesta! CDi Caadt-o ENOEES, ustedes saben Que ambiciono ser pintor; Y si lo ignoran, dispensen Que ahora lo diga yo. Pues bien; p a r a c u a n d o pinte Ya tengo composición: El nacimiento de Cristo, Que a q u í r e c o r d a m o s hoy. Sobre este asunto, p i n t u r a s He visto de g r a n primor En el Museo del P r a d o , Que cual él no existen dos. Recuerdo la de Murillo, Prodigio de ejecución, T a n n a t u r a l en detalles Como sobria de color. Pero mi ideal es otro; Y veréis que con razón Del de Murillo difiere, Como de la luna el sol. — 457 — Lienzo g r a n d e , rancho espacio, Sin poner limitación; P o r q u e m u y g r a n d e es el m u n d o , Y al m u n d o Cristo bajó. En el cielo, a l g u n a s sombras Que h u y a n con paso veloz; Pues no debe haber tinieblas Donde se presenta Dios. Mucha luz, amplios r a u d a l e s De celestial esplendor, Que inunden todo, indicando E n t r e cielo y t i e r r a unión. Betlehem allá en el fondo, T e n g a c a r á c t e r ó no; Que las ciudades del hombre T o d a s p a r e c i d a s son. El l u g a r del nacimiento, Gloria de oro y arrebol, Que no muestre si es palacio, G r u t a , portal ó mesón. Si h a y pesebre, será un trono Que un serafín construyó; Y si h a y heno, será aljófar, Ante Dios de igual valor. Los ángeles, á legiones, Todos cantando á u n a voz, Que h a y júbilo en las a l t u r a s Y en la t i e r r a redención. — 458 — Buey, ó uiula ó dromedario, Serán representación De las c r i a t u r a s que gimen Por culpa del pecador. Los pastores serán hombres D e toda r a z a y nación; Pues p a r a todos el Verbo De los cielos descendió: Y t r a e r á n por ofrenda Cada cual su corazón; No corderos, ni gallinas, Que son de m e n g u a d o pro. José, noble descendiente Del P a t r i a r c a J a c o b , Será allí el antiguo pueblo Que al Cristo de lejos v i o . Y María, la escogida P a r a m a d r e del Señor, En cuyo bendito seno La Divinidad moró, Será el tipo de obediencia, P u r e z a , h u m i l d a d , candor, Que han de poseer las almas Que la g r a c i a renovó. Y en medio de t a n t a gloria, Vida, luz y animación, . He de poner al Dios-Hombre Que á ser Niño se humilló. — 459 — Pava p i n t a r su figura Necesito inspiración, Trazos nobles y correctos, Tintas de rico fulgor; Que r e ú n a n la altiveza Del Líbano y del Herinón, Con las riquezas de E n g a d i Y hermosura de Sarón; •Y me resulte, del P a d r e La imagen y r e s p l a n d o r , Y entre los hijos de hombres El más hermoso v a r ó n . Sus infantiles mejillas, Pálidas por el dolor, Sonrosadas por el gozo Del que trae salvación; Sus ojos fuentes de vida; Majestad de Creador En su frente; y en su boca Del Verbo dulce expresión. Que en El resalten u n i d a s En tierno beso de amor, V e r d a d y misericordia, Paz, justicia y dilección. Y cual centro, de do i r r a d i a n Poder, v i d a , luz, calor, A El converjan los seres De toda la creación. — 460 — ¡Qué hermoso cuadro es el míoJ ¡ P r e n d a d o y a de él estoy...! Sólo me asalta u n a d u d a , Sólo me e m b a r g a un temor: ¿Podré con mi débil mano T r a z a r t a n bella ilusión...? Si no puedo, h a b r é tenido Al menos santa ambición; Y g u a r d a r é la esperanza De que, j u n t o al Salvador, Veré un día allá en los cielos Realizada mi visión. P a o e n la Iglesia Con quienes he disfrutado Varios años de esta fiesta; P o r si tal v e z me despido De t o m a r y a p a r t e en ella, Deseo con toda el a l m a Contaros u n a historieta. P r e s t a d m e pues atención, Que y a el relato comienza. E r a invierno frío y crudo, Soplaba el viento con fuerza, Y las calles y las plazas Cubría n e v a d a espesa. ¿Quién en circunstancias tales Salir de casa desea? Pero el día era solemne, L a ocasión propicia y b u e n a , P u e s la N a v i d a d de Cristo Conmemoraba la Iglesia; Y como, si es p u r a y firme, L a fe no admite pereza, Ni la piedad pone e x c u s a s Cuando es ferviente y sincera, — 462 — Los cristianos acudieron Al templo con diligencia, Y al comenzar el Oficio Ya estaba la n a v e llena. Sonó alborozado el órgano Con aires de pastorela, Respondiendo á ágiles dedos Que corren sobre las teclas; Y alegres himnos y antífonas, E n que el alma se r e c r e a , Jubilosas entonaron L a s a g r a d e c i d a s lenguas. Cesó el canto; y la plegaria, Que es la dulce mensajera E n t r e los hombres y Dios, F u é de Dios á la presencia, Cual n u b e de puro incienso Que hasta los cielos se eleva. Después la S a n t a P a l a b r a , M u y recogida y a t e n t a L a congregación escucha, No oyendo sólo la letra, Sino buscando el espíritu Que da vida, y vida e t e r n a . . . Así r e n d í a n los fieles Su culto al Señor: y m i e n t r a s Se cantó un himno, m u y pocos Notaron que dos chicuelas Arropadas pobremente, A t e r i d a s , medio m u e r t a s , Con recato p e n e t r a b a n En.el templo, y m u y modestas — 463 - Se sentaron en un banco No lejano de la p u e r t a , En que hallaron algún sitio Donde cabían a p e n a s . Tocóles estar s e n t a d a s J u n t o á un anciano, que al verlas Se llenó de sobresalto, Presagiando interrumpieran Su devoción, y se dijo: ¡Qué h a r á n estas dos m u ñ e c a s ! Mas el anciano era bueno, Y en su y a l a r g a experiencia Creyó las e n t r e t e n d r í a , P a r a evitar más molestias, Dándoles su himnario abierto Donde h a b í a u n a viñeta. T e n d i ó diminuta mano Y lo recogió una de ellas; Miró el g r a b a d o , mostrólo A su h e r m a n a más pequeña, Y lo devolvió al instante, Dando gracias m u y discreta Con una fina m i r a d a . ¡Malo! ¡No puedo con éstas! Pensó él anciano. Mas luego F u é notando con sorpresa Que las niñas en su sitio Seguían calladas, quietas, Mirando al predicador, Y á sus p a l a b r a s atentas; H a s t a que finado el acto, Se levantaron, dispuestas — 464 — A salir. El viejo entonces, P o r q u e h a b í a n sido buenas, Quiso darles aguinaldos; Registró su faltriquera, Y en las manos infantiles Puso dos blancas monedas. Emocionadas las n i ñ a s Echaron á a n d a r apriesa, Volviendo de cuando en cuando Sus expresivas cabezas, Que al bienhechor daban g r a c i a s Con una sonrisa fresca. Y al trasponer los u m b r a l e s , Cual avecillas que vuelan, Cogiditas de las manos Alejáronse contentas... Más contentas que u n a s p a s c u a s , P u e s llevaban dos pesetas. * * * Esta historia tan sencilla T u v o su p a r t e secreta, Que hizo pública un diario De la siguiente m a n e r a . Vivía en pobre tugurio U n a v i u d a con dos huérfanas, De ocho años la m a y o r Y de unos seis la p e q u e ñ a . Su d e s a m p a r o era mucho, Y tan g r a n d e su pobreza Que sin cenar se acostaron L a p a s a d a Nochebuena. Y amaneció N a v i d a d , — 465 — Y no h a b í a en la despensa Más q u é dui'os corrusqúillos, T a n duros como las p i e d r a s . La pobre m a d r e , afligida, Con su llanto se alimenta, Y á sus hijas d i s t r i b u y e Los m e n d r u g o s q u e c o n s e r v a , Rogando á Dios en su mente Que las g u a r d e y las proteja. Las niñas comen calladas, Llorosa á su m a d r e observan? Y la menor dice: Madre, No llores con t a n t a p e n a ; Que el b u e n Dios nos d a r á pan,, Y pondremos hoy la mesa. Al medio día nosotras Iremos al culto; y cierta Estoy que p a n traeremos Al volver. —¿Pan en la iglesia? T ú eres boba, h e r m a n a mía— L a m a y o r responde. — ¡Necia!— Replica la otra,—¿ignoras Lo que apreridiste en la escuela, Que J e s ú s es p a n del cielo, Que Betlehem se i n t e r p r e t a Casa de pan, y que Cristo Con su poder y clemencia Dio alimento á muchos miles Sentados sobre la y e r b a , Después de h a b e r predicado? 81 — 466 — ¿Y d u d a s que ahora pueda, Si escuchamos su P a l a b r a , Remediar n u e s t r a miseria? —Tienes razón, hija mía— L a infeliz m a d r e contesta; — Iréis al culto las dos, Y el Señor oirte q u i e r a . Se l a v a r o n y peinaron, Que Dios a m a la limpieza, Y á la hora s e ñ a l a d a F u e r o n al templo ligeras, Sin temor á frío y nieves Q u e á muchos tanto a m e d r e n t a n . Sitio en un banco encontraron De un noble anciano á la vera;Y rindiendo á Dios su culto Con devota r e v e r e n c i a , En silencio oraron a m b a s Al Señor de cielo y t i e r r a : «Nuestra m a d r e está afligida; L a s t r e s estamos h a m b r i e n t a s . . . El pan nuestro cotidiano Dénos hoy tu providencia.» T e r m i n ó el Oficio; y vieron, Antes de e m p r e n d e r la vuelta, Que u n a mano se a c e r c a b a Con disimulo y fineza: E r a el anciano vecino, Que a d m i r a n d o tal modestia, Con satisfacción ponía En sus manos dos monedas. ¡Ah, no supo el caballero — 467 — El alcance de su ofrenda, Ni la estrechez y p e n u r i a Que aquel día socorriera! Con paso veloz m a r c h a r o n Las n i ñ a s hacia la tienda, T c a m i n a n d o decía A la m a y o r la pequeña: ¿Ves cómo estuve en lo cierto? ¿Ves cómo h a y pan en la iglesia?... Y un p a n m u y g r a n d e compraron, Y á su casa satisfechas Volvieron, gritando: M a d r e , Sí q u e p o n d r á s hoy la mesa; Que el b u e n Dios nos ha escuchado. T o m a el pan y u n a peseta. Y la viuda, enternecida, Llorando á sus hijas besa Y m i r a al cielo y e x c l a m a , Desahogando sus penas: ¡Gracias, Señor, q u e eres P a d r e De las v i u d a s y las huérfanas! * * * Esto leyó en el Diario Con a g r a d a b l e sorpresa El anciano caballero Q u e agasajó á las chicuelas; Y doblando la rodilla Con h u m i l d a d en la t i e r r a , Bendijo al P a d r e celeste Que por oculta v e r e d a Le h a b í a hecho instrumento De socorro á la indigencia. — 468 - Aquí t e r m i n a la historia, Y no penséis q u e es supuesta; Pues ha ocurrido en Italia, Y es historia v e r d a d e r a . I m i t a d á aquellas n i ñ a s , T e n e d fe en la Providencia, Sed obedientes á Cristo . Su n o m b r e h o n r a n d o de v e r a s , Y no dudéis. Más que el cielo Donde su trono se asienta, Son firmes sus alianzas. ¡No faltarán sus promesas! C u a d r o s de Hoehehaetta APA, p r e g u n t a b a un niño «A Viendo en la mesa los platos, ¿Por qué tenemos besugo H o y y m a z a p á n y pavo? —Hijo mío, porque es P a s c u a , Respondióle el p a d r e ufano. —Y di, ¿también es hoy P a s c u a P a r a aquel mendigo anciano, Que esta m a ñ a n a pedía Por amor de Dios un cuarto? — T a m b i é n lo es, hijo mío. —Como pasaste de largo, • Y al pedirte le dijiste: ^Otro día será, hermano!... : * Madre, decía u n a niña Viéndola en llanto deshecha, ¿Por q u é tan t a r d e mi p a d r e E s t a noche á casa llega, Y viene con ceño adusto, Y con los muebles tropieza, Nos habla con malos modos, Y te riñe y te golpea? — 470 — —Hija, responde la m a d r e , ¡Esta noche es Nochebuena! —¿Y acaso b u e n a se llama P o r q u e á mi m a d r e le p e g a n ? — Vete á dormir, ángel mío, Y á Dios por tu p a d r e r u e g a . * * * ¡Ay de mí!, con voz doliente. Un pobre enfermo decía; ¡Ay de mí!, postrado, solo, Sin luz y sin medicinas, Mientras al lado r e s u e n a Infernal a l g a r a b í a ! . . . —TÍO Blas, ¿usted no sale (Desde la p u e r t a le g r i t a n ) A celebrar Nochebuena Con vecinos y vecinas? —¡Impíos! ¿La llamáis b u e n a P o r q u e os sumís en la orgía, Y a c i b a r á i s los dolores De un mísero que agoniza?... * En tanto que estas e s c e n a s ' En diversos puntos p a s a n , Varios niños con sus p a d r e s Al Niño Dios himnos c a n t a n , Y en torno del Árbol miran Los obsequios q u e d e p a r a , De Jesucristo en el n o m b r e , El cariño por la infancia. — 471 — —Dirae tú, niña, ¿prefieres Asi celebrar la P a s c u a ? — ¡Claro estál, y bendito sea El buen J e s ú s , que declara Nos d a r á cosas mejores En su celeste m o r a d a . Vil lañe ico <® j ¡ / \ LLÁ en los siglos pasados H¿3> Nació en Betlén de J u d á Un Niño de m a d r e virgen, Que es Hijo de J e h o v á h . Los ángeles desde el cielo Bajaron la n u e v a á d a r , Y el canto de dulces coros Oyó la tierra sonar. ¡Oh, qué alegría Vino aquel día P a r a los tristes de corazón! Dios bondadoso Trajo piadoso A los mortales la salvación. L e v á n t a n s e los pastores Y henchidos de gozo v a n , Y al Niño recién nacido Contemplan con tierno afán. De Oriente vienen los magos Guiados d e estrella fiel, Y adoran y ofrecen dones Al santo R e y de Israel. Aunque en su cuna No h a y pompa a l g u n a , Es el Mesías, es el Señor. - 473 - A u n q u e en pobreza, G r a n d e es su alteza, Que es de los hombres el Salvador. P a s a r o n y a muchos siglos, Y al que n a c i e r a en Betlén T r i b ú t a n l e muchos pueblos El m á s cordial p a r a b i é n . Y a u m e n t a n los que le adoran Y sirven con gratitud, Y al fin h a b r á el mundo entero Hallado en El la salud. Gratos cantemos Y recordemos El natalicio del Salvador. P o r q u e nos a m a , El nos r e c l a m a Que le sigamos con fe y amor. POESÍAS PROFANAS En la m u e r t e del Poeta Quintana ODA. •JAL en los montes b r a m a d o r t o r r e n t e Con í m p e t u por u n a y otra b r e ñ a Salta sin freno, y con espuma hirviente En hondo precipicio se despeña; Y d e sus choques el feroz bramido P o r la sierra extendido, E n las c a v e r n a s r e p e r c u t e y crece Y al h o m b r e y á las fieras estremece: O cual las ondas del movible Ponto, Al hincharlas el E u r o embravecido, R u g e n y a n u n c i a n la t o r m e n t a pronto Al intrépido n a u t a y a a t u r d i d o ; Y hasta en las eostas h ó r r i d a p a v u r a E s p a r c e la b r a v u r a De su voz, por los aires retronando, Las tierras anegar amenazando: T a l de Q u i n t a n a el invencible Marte P e r c i b i e r a el clarín. Y aquel que mudo Dejara al orbe con su esfuerzo y a r t e , — 478 — Y del cañón el estampido r u d o T e m b l a r á la potente E u r o p a hacía, Con torpe elevosía Causando por doquier r u i n a y llanto; Tembló al oir de un v a t e ibero el c a n t o . Tembló al oir tus cantos de v e n g a n z a , Q u i n t a n a insigne, tus g u e r r e r o s cantos, Que en los pechos hispanos la e s p e r a n z a S e m b r a r o n de triunfar por los más santos Y m á s justos derechos, p a t r i a y trono; Que con pérfido encono Aleve a r r e b a t a r n o s p r e t e n d í a El Corso infiel en su ambición i m p í a . T u las sombras a u g u s t a s evocaste De los héroes patrios, y al valiente I b e r o á los combates animaste, E n su pecho el valor con eco ardiente Redoblando,.. Cayó, c a y ó rendido El coloso atrevido; Y con miles de intrépidas legiones Llegó á ser la irrisión de las naciones. ¡Honor á E s p a ñ a ! que ella sola pudo Resistir y vencer al q u e sus leyes Diotaba á E u r o p a , y con su paso r u d o Hollaba cetros, d e s t r o n a b a r e y e s ! Mas el glorioso triunfo por sí solas Las huestes españolas No adquirieron: su heroico ardimiento, Vate ilustre, debiéronlo á tu acento. — 479 — Debiéronlo á tus himnos belicosos, Sonantes cual volcánico rugido; Himnos que eternos lauros decorosos A tu p r e c l a r a sien han merecido. Mas ¡ay! ¿ciñó tu frente esclarecida La patria agradecida? Lejos d e coronarte, te condena, ¡Innoble ingratitud!, á vil c a d e n a . A vil cadena, á cárcel i n h u m a n a , Cual duro malhechor, cual insidioso: E m p e r o vence al fin á la m u n d a n a Malicia la inocencia; y es dichoso El que sobrellevó la d e s v e n t u r a . ¡Oh! sí: la cárcel d u r a T e enseñó á soportar con fría calma Los tiros de la envidia á tu g r a n alma. Cual roca firme que el furioso e m b a t e De las hercúleas ondas t u r b u l e n t a s Resiste inmóvil; el feroz combate Pudiste sufrir tú de las t o r m e n t a s Que á tu frente i r a c u n d a s a m a g a r o n . Se d e s e n c a d e n a r o n En vano contra ti: no sucumbiste; Que u n pecho g r a n d e á g r a n d e mal resiste. El cielo te g u a r d ó p a r a que el paso De la inspirada j u v e n t u d guiases, Y la s a g r a d a c u m b r e del P a r n a s o Con dirección s e g u r a le indicases. Así del vate joven con tu celo Colmaste el noble anhelo; — 480 — Y el lauro antes n e g a d o injustamente Ciñó inmortal tu encanecida frente. Mas la encina í-obusta, si s u r c a d a Por el r a y o , soporta, su violencia, Y si de horrendos Notos a g i t a d a Opone al ñero empuje resistencia; Los años soportar al fin no puede, Y á su l a r g a edad cede: Así en la a d v e r s i d a d n u n c a abatido, T ú al peso de los años te has r e n d i d o . : : Dejaste de existir, gloria de E s p a ñ a ; Dejaste de existir, v a t e divino; El Pindó llora p é r d i d a t a m a ñ a , Siente la p a t r i a y llora tu destino: Y v a la j u v e n t u d en triste duelo, P r e s a del desconsuelo, A v e r t e r en tu losa mortuoria Llanto de g r a t i t u d á tu memoria. ¡Quién leves p l u m a s á mis ansias d i e r a , Y los aires cruzando pi'esuroso Yo á tu t u m b a también volar p u d i e r a , Y tu sombra a d m i r a r , genio glorioso! Quizá u n a chispa del celeste fuego Que a r d í a en ti, á mi r u e g o De tu t u m b a saliendo me a b r a s a r a , Y á mi n u m e n tu voz c o m u n i c a r a , . . ¡Vate de los torrentes y los m a r e s ! P a r a h o n r a r tu memoria d i g n a m e n t e — 481 — Requiérense grandísonos cantares Cual sugirió el Océano á tu mente. P a r a ti es flaco el n u m e n que me inspira, T i e r n a y débil mi lira; Y en vano i n t e n t a r í a n mis canciones A tu n o m b r e a ñ a d i r nuevos blasones. Albarracin.—Agosto 1856. Lia Conquista de V a l e n c i a por» el rey Don J a i m e dó pretende el ignorado vate H o y l e v a n t a r el temerario vuelo, Y a u d a z a b a n d o n a n d o el bajo suelo, Espacios busca donde más dilate L a Arme voz de su inspirado canto? En mi oído sonó d e E d e t a el nombre Con seductor encanto: Rica perla del á r a b e querida, Y al á r a b e a r r a n c a d a ; De los vates muzlimicos g e m i d a , De los vates iberos celebrada. Noble s u l t a n a que sus cuitas llora Sobre un trono de p ú r p u r a y de flores, Cuyo duelo no calman los ardores Del fuerte amor con que el sultán la'adora, E r a en su esclavitud la bella Edeta, G a r r i d a cual las célicas huríes Con que soñó el Profeta. De a i r a d a faz y de temible alfanje, Zeyán, adusto moro, Fiado en el valor de su falange, Gozaba, sin rival de su tesoro. — 483 — Mas a n i d a b a en su orgullosa frente Vago y a t e r r a d o r presentimiento. T r a í d o en alas del ligero viento El n o m b r e esclarecido de u n valiente Con asombro escuchó: y ese g u e r r e r o Doquier b l a n d í a cual furente r a y o Su victorioso acero, Batiendo con indómita pujanza Al muzlim siempre fuerte R e p u t a d o , sediento de v e n g a n z a Contra el Islam (1) que p e r s e g u í a á m u e r t e . ¡ ¿Y quién sabe si, ansioso de más gloria, Q u e r r á sobre los gruesos torreones De E d e t a a l z a r un día sus pendones, Ciñéndose el laurel de otra victoria? O i o m a i l - b e n - Z e y á n esto medita: Recela, mas del éxito no duda; Pues ve en el cielo escrita S u victoria, y probar aún desea Con el T i r a n o (2) aleve De su hueste el valor, p a r a que vea Quién es Zeyán, si á combatir se a t r e v e . Y atrevióse el Tirano, que ambiciona L a rica, j o y a que posee el Moro. Surcó el m a r con sus naos, y el tesoro Enclavó de la m a r en su corona (3). Dispon, Z e y á n , tu casco y tu coraza; Que ante su Dios j u r ó ser tu enemigo (4), Y Aero y a a m e n a z a . P r e p a r a tus infantes y corceles, — -484: — Brillen t u s cimitarras; Que y a veo cubiertas de laureles A p r o x i m a r s e las s a n g r i e n t a s B a r r a s . ¿Oísteis el rugido de los m a r e s Cuando, al furor de borrascoso viento Perdiendo su pausado movimiento, Viene á t u r b a r la paz de humanos lares? Tal escuchó desde el mullido lecho, Do e n t r e tibios perfumes reposaba, Z e y á n : sintió su pecho Viva inquietud. ¿Será que roto el d i q u e Que su soberbia enfrena, P r e t e n d e el m a r en b á r b a r o despique T r a g a r á E d e t a cual m e n u d a a r e n a ? T u r b a d o así, del lecho se levanta, Y á explorar se dirige a p r e s u r a d o , . Mientras r e t u m b a en el salón callado Rudo pisar de su nerviosa p l a n t a . De u n a airosa v e n t a n a sin demora Las hojas a b r e , y lanza al horizonte Mirada e s c r u t a d o r a . Y al brillo de la luna ve á lo lejos Mil cascos relucientes, Que cambiando continuo sus reflejos, Semejan á las ondas t r a n s p a r e n t e s . Y cual hinchado m a r tempestuoso A v a n z a en destructoras oleadas, Mira a v a n z a r las haces o r d e ñ a d a s Con aire a t e r r a d o r y majestuoso. — 485 — Va á su frente Gacum (5), noble jinete, Del á r a b e t e r r o r , de horrible acero Y de elevado almete. H e r r a d a s picas á sus lados brillan, Q u e sirven d e m u r a l l a ; Y las cruces en medio, que acaudillan Al valiente cristiano á la batalla. L a n z a fiero Z e y á n grito de m u e r t e , Como león que en la a b r a s a d a a r e n a R u g e feroz y eriza la melena, Cuando le a t a c a un enemigo fuerte: Manda salir al campo sus falanges, Apresta sus bridones, y doquiera Se ven lanzas y alfanjes. Puesto á su frente, en belicoso tono Les a r e n g a u n momento, Y excitando en sus pechos el encono, Manda al punto a t a c a r con ardimiento. Las filas de Gacum con buen talante E s p e r a n el e n c u e n t r o , y a g u e r r i d a s Arrójanse á la lid: y a confundidas L a s dos huestes se ven: y a el centellante Acero hiende el aire enrojecido: L a ponderosa lanza y a fatiga El brazo más fornido. E n t r a m b a s huestes con vigor pelean, I g u a l e s en ventajas: Poco á poco los á r a b e s flaqüean, O b s e r v a n d o en su centro inmensas bajas. — 486 — El hierro destructor blande a dos m a n o s G a c u m ; ligero vuela á do ve el grueso Del enemigo: su valor impreso Lleva en la frente: azote de tiranos, Los d e s b a r a t a y siembra el desaliento En sus filas. ¡Despierta, hierro! clama: Y su robusto acento Sus tigres al oir, el dardo t i r a n , Y chuzo en m a n o a v a n z a n . . . Deshechos los muzlimes se retiran, Y t r a s sus muros protección a l c a n z a n . Cerrados como tímidos c a r n e r o s , Libres y a del rigor de la batalla; Ordena en d e r r e d o r de la m u r a l l a Gacum otra muralla de g u e r r e r o s . Manda incendiar las torres, que defiende Desesperado el á r a b e ; y en ellas L a v i v a llama p r e n d e . Elévase hasta el cielo densa nube: Y el a l m o g á v a r rudo I m p á v i d o á r e t a r al muzlim sube E n t r e el fuego, sin casco y sin escudo. Pelea cuerpo á cuerpo: su tizona A r a u d a l e s la s a n g r e infiel d e r r a m a . Su b a r b a h i r s u t a la furiosa llama Quema, y el b r a v o pecho no impresiona; P u e s dentro el corazón volcán b r a m a n d o H i e r v e , que arroja a b r a s a d o r a l a v a Contra el impío b a n d o . . . Al suelo van las torres, que el cimiento — 487 — Ya el voraz fuego mina: Y allí del fiel se v e el chuzo sangriento Triunfante sobre el polvo y la r u i n a . Z e y á n en tanto de sudor cubierto Por la fatiga del feroz combate, Mira del enemigo al r u d o e m b a t e L a s torres desplomarse, el muro abierto. Fiero sus huestes a l e n t a r p r o c u r a , Y sólo el desaliento ve doquiera. V i b r a r la lanza d u r a No pueden los rendidos alfaraces (6); Ni el naíb (7) esforzado L o g r a j u n t a r las d e r r o t a d a s haces Con su grito de g u e r r a entusiasmado. Como en el circo el j a r a m e ñ o toro, Cuando acosado de a t r e v i d a gente, Sobre su cruz la a g u d a lanza siente; B r a m a Z e y á n , al ver que con desdoro Debe al fin sucumbir... Y esas legiones, Que en rudo batallar un día hollaron De Abuzeit los pendones, ¿Cómo la lid rehusan con p a v u r a , Cual tímidos villanos?... Mas, cuando el hierro esgrimen con b r a v u r a , ¿Quién resiste al valor de los hispanos? Los más fuertes guerreros de la t i e r r a Doblan en su presencia la rodilla; Porque, el bravo español j a m á s se humilla, Ni esclavo, ni señor, ni en paz, ni en g u e r r a . E n sus iras j u r ó , la raza odiosa — 488 — Del Islam arrojar de toda p l a y a A la Libia arenosa: T su e s p a d a en combates mil teñida Con s a n g r e m u s u l m a n a , No a r r a s t r a r á del muslo suspendida, Mientras pise un muzlim la zona hispana. Bella Edeta, región de los verjeles, Del céfiro apacible y de las flores, H a r t o tiempo has sufrido por señores E x t r a ñ a s t r i b u s , á r a b e s infieles: H a r t o tiempo han gozado del a r o m a De tus h u e r t a s en d a n z a s y festines Los hijos de Mahoma. H o y los hijos de Iberia de tu frente' El odiado t u r b a n t e A r r a n c a r quieren, y Z e y á n y a siente Bambolear su trono vacilante. Reunido un consejo d e walíes (8), P r e s a de i n c e r t i d u m b r e que devora, O b s e r v a con m i r a d a a t e r r a d o r a El dictamen de al i mes y alfaides (9); Volcán a b r a s a d o r hierve en su mente, Y al escuchar fatídicas p a l a b r a s , Su orgullo herido siente. Como fiera acosada en la montaña, Ruge, y ¡A la lid! grita: P e r o son vanos su valor y s a ñ a , P o r q u e su hora fatal está y a escrita. L a misteriosa noche viene en tanto Del á r a b e caudillo los temores — 489 — A calmar, encubriendo los horrores Del anterior combate con su manto; T la luna su pálido semblante Dolorida mostró, viendo acuitados Sus héroes de t u r b a n t e . . . Los fuertes de Aragón y de Barcino, De Afranc (10) y Baleares, No retroceden n u n c a en su camino, Cual onda libre en medio de los m a r e s ; P e r o á la voz de su caudillo fieles, Dejan el campo horrible de m a t a n z a , Y levantando la pujante lanza, Cuelgan del hombro izquierdo sus broqueles. D e s á r m a n s e los blancos pabellones Que el p r a d o embellecían, y al instante Se ven los escuadrones M a r c h a r con aire acompasado y fiero. C a l m a d a y a su ira, ¿A dó v a tanto ínclito g u e r r e r o , Que del campo de gloria se retira? ¡Oh reina del silencio y de la noche, Que v a g a s solitaria por el cielo! T u faz no ocultes t r a s oscuro velo, Guía apacible el n a c a r a d o coche; Y al triste resplandor con que iluminas, P u e d a yo ver á la á r a b e Valencia, Y á dónde las vecinas F a l a n g e s v a n , que al parecer se alejan Sin ansiar y a más gloria, Después que en cada paso escrita dejan Con a g a r e n a s a n g r e u n a victoria. — 490 — Los pies b a ñ a n d o de la bella Edeta, A r r a s t r a el G u a d a l v i a r sus ondas p u r a s Sobre d o r a d a s guijas mal seguras; Ningún m u r o en su m a r g e n las sujeta (11). Libres eomo las a u r a s del desierto, Por e n t r e v e r d e s sauces se deslizan, P e r o con r u m b o cierto; Y rosas y j a z m i n e s amontonan Que dan suaves olores, Y con blando murmullo u n himno entonan A la ciudad de las g a l a n a s flores. Las poderosas huestes asombrado El G u a d a l v i a r a d e l a n t a r s e mira; Suspende el curso rápido, y retira Sus blancas ondas al siniestro lado. Su cauce cubren de u n a á otra orilla Ochenta mil g u e r r e r o s valerosos Que Gacuin acaudilla... Ondean majestuosas d e s p l e g a d a s Al aire las b a n d e r a s , Riela la luna en cascos y c e l a d a s , Mece el viento penachos y cimeras. Doquier tienda los ojos, sólo veo P i c a s y espadas, yelmos y broqueles, Y cruces y e s t a n d a r t e s y corceles, Y despojos del á r a b e en trofeo. ¿Quién c o n t a r á de tantos adalides El valor, cuyo timbre de nobleza Ganaron en las lides? ¿Y el arrojo y b r a v u r a de esa t r o p a — 491 — Que sólo h a y en E s p a ñ a , T e r r o r del moro, admiración de Europa, Que no puede vivir sino en c a m p a ñ a ? (12), Yo los veo, cubierta la cabeza Con tosca red de m a l l a , el pie desnudo, Envuelto en cuero el pecho, sin escudo, Robustos, elevados, la fiereza En su b a r b a d o rostro d e m o s t r a d a . No son soldados, no; que son leones Con g a r r a s por espada. Su ambición es la lucha, y su alborozo La s a n g r e y la m a t a n z a ; Se gozan en el fuego y el destrozo; N u n c a ha sido a b a t i d a su pujanza. La v a n g u a r d i a ellos forman, y descuella J3obre á r a b e corcel de r a z a p u r a , Con sanguinoso escudo y a r m a d u r a Reluciente aual fúlgida centella, El joven rey Gacum, como gigante Que se complace en ver tras rudo choque Su b a n d e r a triunfante. Bajo el pesado y colosal almete Su cerebro se agita, Y el pecho tras el duro coselete E n t r e recelo y júbilo palpita. E r g u i d a la cabeza vigorosa, L e v a n t a de su almete la visera; Y aun se v e honda herida de certera Saeta que arrojó mano alevosa - 492 — Sobre la a u g u s t a sien (13). Ufano lanza • V i v a m i r a d a en torno, y ve e x t e n d e r s e Cuanto la vista alcanza Sobre el cauce (14) sus huestes a g u e r r i d a s . A su izquierda se elevan L a s macizas murallas combatidas Que del cristiano ardor señales llevan; 1 Y sobre ellas el moro se pasea, La cortante a z a g a y a puesta al hombro, Cual m á g i c a visión que causa asombro Con el blanco alquicel que al aire ondea. Más allá, sus agujas e n c u m b r a n d o A r r o g a n t e s al cielo, se d e s t a c a n , El emblema ostentando De su creencia y poder, cien a l m i n a r e s . Y escúchase el ruido De u n pueblo que a b a n d o n a sus h o g a r e s , Y busca salvación despavorido. Y á su d e r e c h a ve cuál se r e t r a t a El regio alcázar del caudillo moro, De las j o y a s muzlimicas tesoro, Sobre las ondas de b r u ñ i d a plata (15). F l a n q u é a n l o elevados minaretes, Cuyos muros ocultan en su centro Espléndidos retretes. Es de mármol y j a s p e la fachada, Del á g a t a más p u r a • Con arabescos mil e n g a l a n a d a . Abiertas las v e n t a n a s de h e r r a d u r a , - 493 — A p a r e c e n cual fadas misteriosas, Volando en libertad los blancos velos, Respirando amor u n a s , y otras celos, Las h u r í s del h a r e m ; que silenciosas Los caballeros o b s e r v a r desean F u e r t e s , y apasionados cuando a d o r a n , F u e r t e s cuando pelean. Ellas embellecían ¡ay! el sueño De Zeyán e n t r e flores: Hoy la voz y a no escuchan de su dueño! ¡Quién sabe si r e h u s a sus amores! O tal vez en poder de los cristianos, Sufra en la esclavitud a m a r g a s p e n a s , Atadas á sus pies d u r a s cadenas, Y con hierro sujetas a m b a s manos!... Y ardiente a l g u n a l á g r i m a de amores E n c u e n t r a al descender,la linfa p u r a O el cáliz de las flores. Y sus blandos gemidos transportados Por las a u r a s ligeras, Cautivan la atención de los soldados Que contemplan absortos las r i b e r a s . Y distraen á Gacum, que al cielo a d o r a Ante aquel espectáculo sublime. jTal sentimiento de g r a n d e z a imprime En su mente capaz y creadora! Jardines y alamedas y pinares, Y el G u a d a l v i a r de m á r g e n e s floridas, Murallas y a l m i n a r e s , Y moriscos palacios, y g u e r r e r o s —m — De luciente a r m a d u r a , Bajo un cielo incrustado de luceros, Brillando en su esplendor la luna pura!... Mas en b r e v e s momentos a p e n a d a La luna de safer (16) su faz oculta, T t r a s fúnebre velo se sepulta, Dejando en lobreguez su t i e r r a a m a d a , . Vio á su pueblo vencido que a b a n d o n a L a ciudad, y la infame c o b a r d í a De un rey, que su corona P a r t i r prefiere á conservarla entera E l alfanje esgrimiendo, O p e r d e r l a en la liza noble y fiera, Cual cumple á un soberano, sucumbiendo (17). Bella ciudad, edén de los muzlimes, T a no oirás cuando amanezca el día L a voz del a l m u e d é n (18) que conducía Al azalá de azóhbi á los munimes (19): Y a no verás más candidos turbantes", Ni l a r g a s pipas de dorados tubos, Ni mantos rozagantes: No a d o r n a r á tus altos minaretes El símbolo del moro, N i a r o m a esparcirán en tus retretes Los humeantes pebeteros de oro. Otra r a z a más fuerte y más austera T e d a r á nuevo n o m b r e y n u e v a vida: L e v a n t a tu cabeza adormecida, V e r á s dó está esa raza, y lo que espera. — 495 — En tinieblas envuelto p e r m a n e c e Sobre el cauce el ejército cristiano; Impaciente aparece, P o r q u e t a r d a el momento en que desea Sobre el alto b a l u a r t e Ver al aire extendido cuál ondea Del invicto Aragón el e s t a n d a r t e . A su frente G-acum, ansioso a g u a r d a Que t e n g a pronto fin la noche oscura; Mas la noche su curso no a p r e s u r a , Y el nuevo sol su aparición r e t a r d a . Ojos de lince y con oído atento El muro observa, por si ver consigue Mecerse al movimiento De las brisas el lienzo deseado... Y allá por el oriente Asoma un horizonte sonrosado, Despunta y a la a u r o r a refulgente. Grito de triunfo general resuena: Flotando en alta torre es divisada De rendición la enseña desplegada (20). L a rodilla Gacum sobre la arena Dobla con g r a t i t u d ; su noble anhelo Cumplido está; y con férvido entusiasmo, Su vista alzando al cielo, Clama: «Alabemos al Señor que diera Vigor irresistible A nuestro brazo, que potente hiciera E n la hueste c o n t r a r i a estrago horrible. - 496 — «Cantemos al Señor, que ha derrocado Del Islam el poder. Cercó su pecho Crecida indignación: ¿y qué se ha hecho De la creciente luna? Se ha eclipsado. Las b a n d e r a s muzlímijas su brillo Perdieron ante el lábaro cristiano; Y dejó su caudillo Del G u a d a l v i a r fecundo las r i b e r a s . Nuestro brazo de nuevo A r m a d , oh J e h o v á h , y esas b a n d e r a s Caerán confundidas al E r e b o . «Pueblo agresor que insultará orgulloso, Mientras cercano viva, á n u e s t r a E s p a ñ a , Siempre objeto será de n u e s t r a saña, Y t e m e r á nuestro pendón glorioso. Oh r e y e s , aprended; y esas j a u r í a s De impúdicos sectarios del Profeta J a m á s en vuestros d í a s Las dejéis prosperar. ¿En vuestro brazo El valor no reside? Su molicie les sirve de embarazo, Ni á sus combates n u e s t r a fe preside. »Mi memoria evocad; y si injuriosos A mi acero tacháis de sanguinario, Recordad que el rigor es necesario Contra invasores pueblos y alevosos. Mas mi espada liberta, que no oprime; Ni j a m á s por feroz y cruel instinto Mi mano el hierro esgrime. — 497 Y o doy t r a s la conquista sabias l e y e s , Que h a n de ser en su día La libertad que deben d a r los r e y e s Cuando u n pueblo á su cetro Dios confía. »A E d e t a p r e g u n t a d : si no es i n g r a t a , Os m o s t r a r á sus fueros y sanciones, P a r a prosperidad de las naciones Más útiles q u e el oro y q u e la p l a t a . Mi n o m b r e g u a r d a r á en perpetua historia, Y ofrecerá u n a flor d e sus verjeles Al t r o v a d o r que ensalce mi memoria.» E r a del tibio Octubre u n a m a ñ a n a (21); El sol con r a y o puro Iluminó á Valencia y a cristiana, Y de J a i m e el pendón sobre su muro. Valencia, Setiembre 1858. NOTAS (1) Islam ó Alislam: la religión mahometana. [2) Los moros, al nombrar á Don Jaime, le daban el epíteto tirano. 3) Esto alude á las Baleares, que había conquistado ya Don ime antes del sitio de Valencia. '4) «Los cristianos acaudillados del rey... salieron juramentos para ganar la ciudad de Valencia, que era el verjel de lenidades de España.» (Conde, Dominación délos Árabes en, paña.) 33 — 498 — (5) Á Don Jaime llamaban los árabes unas veces Gacum, y otras Gáymis. (6) Alfaraz: caballero de lanza y espada. (7) Naib: capitán. (8) Wali: general del ejército. (9) Alime: sabio. Alfakí: doctor. (10) Afranc: Francia. A la cruzada que publicó Don Jaime para la conquista de Valencia, acudieron muchos y célebres paladines de Aragón, Cataluña, Francia, Inglaterra é Italia. (11) Tanto lo que se dice aquí, como lo que se diga en adelante del río Guadalaviar, debe entenderse de como estaba en tiempo de la conquista. (12) Esta tropa son los A l m o g á v a r e s , que se han nombrado antes. Eran una especie de tribus errantes, compuestas de arag o n e s e s y catalanes, que tenían por única ocupación la guerra. S u traje era pobre, consistiendo en pieles de animales, que ceñían al cuerpo con u n cinturón de cuero, y llevaban largo el cabello y también l u e n g a s las barbas. Eran de aspecto feroz, altos, robustos, insensibles á los ardores del sol y á los fríos rigurosos del invierno. Llevaban por únicas armas defensivas y ofensivas una red de malla en la cabeza, una espada corta, un chuzo y tres dardos que arrojaban con la mano, con tanta fuerza como si usasen el arco. Estos guerreros formaban la vanguardia del ejército del rey Don Jaime, y en esta conquista es la primera v e z que habla de ellos la historia. Cuando concluyó la lucha que sostuvieron durante siglos con los moros, no pudiendo acostumbrarse á la paz, pasaron á Italia á pelear por los reyes de Aragón; y de allí al Asia y á la Grecia, á sueldo del emperador Andróuico; en cuyos países hicieron proezas inconcebibles, S e g ú n Montaner, seis mil de ellos vencieron á treinta mil turcos en los confines de Cilicia. (13) Los franceses al servicio de A r a g ó n , mandados por el arzobispo de Narbona, empeñaron u n combate especial con los moros, los cuales fingieron retirarse, para hacer caer á los cristianos en la celada que les tenían preparada, Inmediatamente — 499 — conoció Don Jaime el peligro que corrían los s u y o s , y montando á caballo, voló á avisarles; pero uu saetero moro que le s e g u í a de cerca, le disparó una saeta que hirió al rey en la ceja izquierda. (Boix.) (14) La escena que aquí se describe pasaría poco más ó menos en el sitio donde está ahora el puente del Real. (15) El alcázar ó palacio real estaba situado en el lugar que ocupan ahora San Pío Quinto y el huerto del Real. (16) Los nombres de los meses ó lunas entre los árabes eran los siguientes, por este orden: Muharram, Safer, Rabié primera, Rabié s e g u n d a , Giumada primera, Giuuiada segunda, R e g e b , Xabau, Ramazan, X a w a l , Dylcada y D y l h a g i a . Segiíu Conde, se entregó la ciudad de Valencia al rey Gacum el día diez y siete de Safer del año seiscientos treinta y seis (1238). (17) Apurados los muzlimes de Valencia con las incomodidades del largo cerco, y cansados de defenderse de asaltos y escaladas, obligaron á Giomail-ben-Zeyáu á que propusiese tratos de avenencia y entregase la ciudad con buenas condiciones. (Conde,) (18) Almueden: sacristán, mullidor de mezquita, que pregona y llama cou grandes v o c e s á la oración desde lo alto del alminar ó torre. (19) «Al azalá de azóhbi á los muniínes.» Azald: oración. Las oraciones eran cinco: Azohbi, del alba; Adohar, del m e d i o día; Alasar, de la tarde; Almagrib, al ponerse el sol; y Alaterna, al anochecer. Munimes: fieles, nombre que se dau los turcos. (20) Se anunció la rendición, día 28 de Setiembre de 1238, por medio de una bandera que ondearon los moros en el torreón del Temple, y que auu se conserva en la Casa de la Ciudad. Esta bandera es diferente de la que se conoce cou el nombre de Pendón de Don Jaime. (21) Día n u e v e de Octubre del año mil doscientos treinta y ocho, hizo su entrada solemne en Valencia Don Jaime cou todo s u ejército, expulsados y a de ella los moros. ——••<§-—$H—— lia C a m p a ñ a del Ejército Español en Áfpiea H I M N O • J f e i N T i ó vil ultraje el león de Castilla; ¿£§5 Clamando v e n g a n z a rugió enfurecido: Los montes t e m b l a r o n al fiero rugido, Y el África aleve se apresta á la lid. E n v a n o convoca sus b á r b a r o s hijos, Indómitas fieras d e brío salvaje; Que v a n contra E s p a ñ a , y afrenta y ultraje Los l a v a con s a n g r e la p a t r i a del Cid. El Atlas, abriendo sus antros profundos, Lanzó de g u e r r e r o s feroz m u c h e d u m b r e ; T u r b a n t e de fuego ciñó su alta c u m b r e , Tronó en sus b a r r a n c o s el hueco cañón. Cual tigres hambrientos lucharon los moros, Y al suelo á millares vencidos cayeron; Cascadas y a r r o y o s henchidos corrieron De s a n g r e a g a r e n a , cual r a u d o aluvión. Triunfantes a v a n z a n las huestes iberas; Los moros con brío tenaz se opusieron: Bagajes y tiendas y enseñas perdieron, T a n sólo anhelando correr con afán. Y al aire e x t e n d i d a la hispana b a n d e r a , Que á tantos valientes guió á la victoria, L a vio Castillejos cubierta de gloria, I z a d a en sus muros la ve T e t u á n . No h a y paz: c r u d a g u e r r a d e v a s t e la Libia Con s a n g r e se rieguen sus vastos desiertos; De víctimas queden sus montes cubiertos, Y en llamas se vean sus bosques a r d e r . Su orgullo abatido, r e t e n g a en su mente Recuerdos aciagos edades remotas; Y enseñe á los pueblos con t a n t a s derrotas Cuál sabe la E s p a ñ a su honor defender. Briosas p e n e t r a n las fieras legiones Por valles ocultos en hondo misterio: El. último esfuerzo del b á r b a r o imperio El paso á cerrarles furioso acudió. Rasgó el león b r a v o la enseña morisca, Vencida en mil lides, triunfante en n i n g u n a : Quedó rota en trizas la infiel media luna; Su r u i n a á Marruecos W a d - r á s presagió. Deshechas la Libia miró sus falanges, Que en vano e m p u ñ a r a n los corvos aceros: Temió á los valientes hispanos g u e r r e r o s ; Con frente a b a t i d a pidióles la paz. Nación generosa, la I b e r i a su mano E x t i e n d e al vencido que al polvo se humilla: Volvió victorioso el pendón de Castilla, L a v a d o el ultraje, del mundo á la faz. Gandía, Abril 1860. R Justa TU M 1 Ii ADA EM.O es m i r a r un j a r d í n • En las m a ñ a n a s de Mayo, Al d e s p u n t a r por oriente El claro r e y de los astros, Cuando las flores despiden De sus cálices preñados Mil esencias, y en sus hojas Ostentan matices varios. Dulce es hallar refrigerio Á la sombra de algún árbol, Cuando sopla el ceflrillo T e m p l a n d o del sol los rajaos. Grato es m i r a r el a r r o y o Que a r r a s t r a con lento paso, Meciendo las fiorecillas Que brotan en ambos lados; Y ver cuál los pajarillos Vuelan por el aire vago, Ocultando sus amores En los bosques enredados. V e r correr las r a u d a s n a v e s Por el mar, también es g r a t o , Cuando las hinchadas olas Aplaca el céfiro manso; — 503 - Y en la sosegada noclie Mirau el cielo estrellado, Y la luna que pasea En su n a c a r i n o carro. Hermoso es v e r l a s ciudades Con sus p a r q u e s y teatros, Sus calles, plazas y fuentes, Sus paseos y p a l a c i o s ; Y las a n t i g u a s carrozas T i r a d a s de seis caballos, La riqueza de sus dueños, Las galas de sus l a c a y o s . Pero n a d a , J u s t a hermosa, Alegra mi pecho tanto Como la tierna m i r a d a De tus ojos soberanos. * TUS ENOJOS Ver el m a r embravecido, Y las turbulentas olas Que en lucha implacable estallan Con poder sobre las costas; Y escuchar los tristes a y e s Del náufrago que se ahoga, Sin que alcanzar u n a tabla P u e d a de su n a v e rota: Oir los vientos que rugen En la noche tenebrosa, Y la lluvia que á torrentes De las nubes se desploma; — 504 — Cuando el pavoroso r a y o liápido r á s g a l a atmósfera, Y hórrido el trueno r e t u m b a P o r las celestiales bóvedas: Mirar de u n volcán el c r á t e r Cuando su furor redobla, Y entre sus columnas de humo Cenizas despide y rocas; Y la a r d i e n t e hirviente lava Que de sus senos arroja, Cubre c a m p i ñ a s y pueblos Y los sepulta y destroza; Contemplar cuál descarrila P e s a d a locomotora, Y en q u e b r a d o precipicio Despéñase impetuosa, A r r a s t r a n d o en su c a í d a De vagones l a r g a cola, Do indefensas hallan m u e r t e Mal confiadas personas: Esto horroriza á los hombres, Y sus mentes impresiona, Esto eriza sus cabellos, Sus corazones asombra; Pero al mío, que es valiente, Sólo a r r e d r a , J u s t a hermosa, Contemplar tu rostro airado Cuando conmigo te enojas".r Gaudia, Diciembre 1860. ÍNDICE Paga. AL LECTOR 5 POESÍAS RELIGIOSAS Y MORALES Génesis Recuerdos del Edén La primera Culpa Amor de Dios La Encarnación Dios con nosotros Christi caterva clamitet Creator alme siderum I* •••• 22 • , 3 0 32 33 , 36 38 , Adviento Adviento, II Natividad Natividad, II Natividad, I I I . . . 39 4 0 4 2 • 4 4 4 6 Adéste Fideles Circuncisión Circuncisión, II El Nombre de Jesús El Nombre de Jesús, II El Nombre de Jesús, III Subiendo al Templo Las ofrendas de los Magos, Herodes. Epifanía i S ••• 4 8 ^ 51 53 §5 5< 59 4 6 8 : 7 0 7 3 — 506 — Págs. Presentación de Jesús eu el Templo Cántico de Simeón Dios humanado Transfiguración Bethesda.; La entrada eu Jerusalem El Lavatorio Á la Institución de la Eucaristía Jesús en Getsemaní La Muerte del Redentor Á Cristo en la Cruz Stabat Mater TO w 91 9 2 93 9 í 1 Id 1 0 ; í Las Siete Palabras Consummatum 74 est Junto a l a Cruz Ante la Cruz Mirando á la Cruz La. Gloria de la Cruz Resurrección Resurrección, II Resurrección, III Resurrección, IV llessurrexit. Oratorio en cuatro Cuadros: Cuadro I.—El Gólgofca Cuadro II.—El Seno de Abraham Cuadro III.—El Averno Cuadro IV.—El Cenáculo La. Ascensión Cristo Medianero Cristo Sacerdote Á Cristo en los Cielos Pentecostés ., Al Espíritu Santo Al Espíritu Santo, II 105 I O S H° H2 11-' I I 1— 2 0 2 1 125 132 140 148 15 l 161 163 1& l ,t! ü 0 1 ( i 7 lG£> - 507 — Págs. Al Espíritu Sauto, III Credo Fe El Padre Nuestro La Oración La oración aceptable. La oración perseverante A la Trinidad Culto Alabanza Alabanza, II Alabanza, III.. Alabanza, IV Alabanza, V Aleluya Perenne Te Deum La Iglesia. Jubileo Á trabajar Evangelizad '" Todo sin precio Canto de Misión Invitación Vuelve al hogar Jesús de Nazaret. Todo está hecho Miserere Anhelos espirituales ü e s e o del alma arrepentida Todo por Jesús Reposo del alma Manantial de salvación Lavacro espiritual La Roca de los.siglos 171 1 : •• 7 2 "3 175 176 177 178 179 1 8 1 l ^ 8 1 8 5 1 8 7 I I 192 194 197 199 1 203 205 207 209 211 213 215 217 219 221 223 226 228 229 231 8 9 9 0 2 0 — 508 Págs. Gratitud Jesús y la Cruz Á la vista de Dios La lección La senda de justicia La Estrella de Betlem Esperanza Confianza El Buen Pastor Velad y orad La Palabra de Dios ¡Firmes y adelante! Constancia en la lucha La antigua Historia Mirefugio. Todo por la Fe Cerca de Dios Junto á Dios Vida y Muerte La Bienvenida celestial De tribulación á bienandanza Al Rey de los Santos Himno de los Santos Cabo de Año Aüo Nuevo Himno del Alba Himno de la salida del Sol Himno de la Mañana Himno de la Tarde Himno de la puesta del Sol Himno déla Noche Himno Cotidiano De tinieblas á luz El Domingo • ^ 235 237 2 3 2 3 9 243 245 2 4 7 '• 249 2¡>1 253 251 256 25S 261 263 265 267 2 6 8 • 272 274 276 278 285 28 ¡ 289 290 291 2 9 3 'i ^ 29 ¡ 2 9 • 2 9 2 9 9 3 0 0 — 509 — Fágs. Culto del Domingo. La tarde del Domingo Himno de Lutero Letanía Rogativas En la aflicción Plegaria por los Navegantes Plegaria por los Enfermos. Acción de Gracias Acción de Gracias, II El himno de la Cosecha Acción de Gracias al recobrar la salud Perdón y Olvido Amor fraternal Caridad Anhelos de la Caridad Obras de Misericordia El dador alegre Eu la dedicación de un Templo La Jerusalem celestial Plegaria en el Bautismo Plegaria por el recién bautizado Plegaria del recién confirmado Canto de los confirmados Himno de Comunión Himno de Comunión, II Himno de Comunión, III En la Cena del Señor Plegaria por los Ministros del Evangelio Plegaria por la Patria Junto á un mombuudo Sepelio Doce Títulos de Jesús Doxologías • 301 303 304 306 309 311 313 315 317 319 391 323 324 325 327 329 330 331 332 ••... 335 337 339 340 342 343 344 345 346 348 350 352 353 354 361 — 510 — Págs. POESÍAS OCASIONALES . 3(5: i 371 En la muerte de mi hija Magdalena La primera hoja. La Paz 37.:; SALMOS DE DAVID Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo Salmo I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII i 370 381 382 383 385 3S7 3«' 3!il 393 397 400 402 404 406 40S 409 411 • POESÍAS INFANTILES Las joyas del Señor Canto al principiar la Escuela Canto al terminar la Escuela Canto de Bienvenida á la Escuela Dominical Himno Dominical Plegaria al Espíritu Santo —.... 417 419 420 422 424 426 - 511 Págs. Plegaria de los niños cristianos Los Mandamientos Jesús nuestro D u e ñ o . . ' La Nave del Evangelio Daniel nuestro ejemplo Flor, insecto y ave Trabajo y Holganza Himno vespertino , Bethlehem Fidelidad á Jesús El Nacimiento de Jesiis Nochebuena El misterio de amor El Buen Pastor y el Cordero La Niñera improvisada Las ofrendas de una Niña Ilusión infantil: Escena familiar de Nochebuena Mi Cuadro Pan en la Iglesia Cuadros de Nochebuena Villancico .. 427 428 429 430 431 432 434 436 437 438 439 443 445 446 447 44S 451 456 461 469 472 POESÍAS PROFANAS En la muerte del Poeta Quintana La Conquista de Valencia por el Rey Don Jaime La Campaña del Ejército Español en África Á Justa •• 477 482 500 502