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SCID Manual

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PARA LOS TRASTORNOS
DE LA PERSONALIDAD
DEL EJE II DEL DSM-IV
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B. Fin
MASSON
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GUSA DEL U SU A R IO
para la
ENTREVISTA CLÍNICA ESTRUCTURADA
PARA LOS TRASTORNOS DE LA PERSONALIDAD
DEL EJE II DEL DSM-IV®
SCID-II
O T R A S O B R A S D E L F O N D O E D IT O R IA L
844580770
844530742
844530559
S145S0716
A g ü e r a : D e m e n c i a . U n a a p r o x i m a c i ó n p rá c t ic a
844580699
848315000
844580559
844580618
844580462
844580736
844580317
B e rn a rd o : T ra s to rn o s d e la p e rs o n a lid .n l. A valu ación v tra ta m ie n to
A lb e rc a : D e m e n cia s : d ia g n ó stico y tratam iento
B a illy : A n g u s tia d e sep aración
B a s ii: S is te m a s d e sig n o s v a v u d a s té c n ic a s para la c o m u n ic a c ió n a u m e n ta tiv a v la escritu ra:
P rin cip io s te ó ric o s y a p lic a c io n e s
B h .itn a g a r : N e u ro c ie n c ia p a r a el e s tu d io d e las a lte ra c io n e s d e la c o m u n ica c ió n
B ir k e tt: P s iq u ia tría clín ica v a c cid e n te v a s c u la r c e re b ra l
B o b e s : P r e v e n c ió n de ias c o n d u c ta s s u ic id a s y p a ra s iticid a s
B o u r g e o is : T ra s to rn o s b ip o la re s del e s ta d o d e á n im o
C e r v e r a - R o c a : Fobia so cial
C h i n c h il la : G u ía te ó ric o -p r á c tic a d e los tra s to rn o s d e c o n d u c ta a lim e n ta ria : a n o rexia nerviosa v
b u lim ia n e r v io s a
844 580458
844580600
844580414
844580318
848315001
844580698
8445S0681
C h i n c h il la : L a s e s q u iz o fre n ia s
C h i n c h il la : T ra ta m ie n to d e las d e p re s io n e s
D i c c io n a r io d e p s iq u ia tría
E y -B c r n a r d - B r is s e t: T ra ta d o d e p siq u ia tría (8. e d .)
F a d e m : A u to e v a lu a c ió n e n p siq u ia tría
G a r c ía -C a m b a : P siq u iatría v SID A
G a r c ía -T o r o : P s ic o p a to lo g ía v a g e n te s b io ló g ico s. E n fe r m e d a d e s s o m á tic a s , f á rm a co s, d ro g as y
tó x ico s in d u c to re s d e tr a s to r n o s m e n ta le s
844 580717
844580452
844580705
848227004
844580445
844580518
844580205
844530629
844580771
844580606
S44580467
S44580833
844530713
844580550
844580620
814580469
G il: N e u ro p s ic o lo g ía
G u ir a o : A n a to m ía d e la c o n s c ie n c ia : N e u ro p s ic o a n a to m ía (2. ed .)
H a b ib : B a se s n e u ro ló g ic a s d e las c o n d u c ta s
H y m a n : M a n u a l d e u r g e n c ia s p s iq u iá trica s (3. ed .)
J e a m m e t: M a n u a l d e p s ic o lo g ía m é d ica
M illó n : T ra s to rn o s d e la p e r s o n a lid a d : M á s allá d el D S M -IV "
R o jo : T e ra p ia e le c tr o c o n v u ls iv a
R o jo -C ir e r a : In te rc o r.s u lta p s iq u iá trica
iz: E s q u iz o fre n ia : E n fe r m e d a d del c e re b ro v re to s o cia l
S c h r a m m : P s ic o te ra p ia in te rp e rs o n a l
S e r r a tr ic e : E s c ritu r a y c e re b ro : M e c a n is m o s n e u rc íis io ló g ic o s
S o le r : K T M -II. R e c o m e n d a c io n e s te ra p é u tic a s en lo s tra s to rn o s m e n ta le s (2. ed .)
T o ro : P s ic o f a r m a c o lo g ía c lín ic a d e !a in fa n cia v la a d o le s ce n c ia
T u ró n : T ra s to rn o s d e la a lim e n ta c ió n : A n o re x ia n e r v io s a , bu lim ia v o b esid ad
V a lle jo : I n tr o d u c c ió n a la p s 'c o p a to lo g ía y la p s iq u ia tría (4. ed .)
V a lle jo : U p d a te 1997. P s iq u ia tría
Biblioteca D S M -IV *
844580297
D S M -I V 1: M a n u a l d i a g n ó s tic o v e s ta d ís tic o d e los tr a s to r n o s m e n ta le s
844580398
844580329
D S M -1 V E: M a n u a l d ia g n ó s tic o y e s ta d ís tic o d e los tr a s to r n o s m e n ta le s (v ersión e le ctró n ico )
D S M -1 V -: B re v ia rio : C r ite r io s d ia g n ó s tic o s (E n c u a d e rn a c ió n e n ./ú s t ic a )
844580382
D S M -I V 1: B re v ia rio : C r ite r io s d ia g n ó s tic o s (E n c u a d e m a c ió n en e s p ira l)
844580336
D S M -I V 1: L ib r o d e c a so s (S p itz e r)
844580408
D S M -I V 1: M a n u a l d e d i a g n ó s tic o d ife re n c ia l (F irs t)
844580363
D S M -I V 1: L a e n tre v ista c lín ic a . T o m o 1. F u n d a m e n to s (O th m e r)
844580380
D S M -I V 1: L a e n tre v ista c lín ic a . T om o 11. El p a c ie n te d ifícil (O th m e r)
844580433
D S M -IV ® : A te n c ió n p r im a ria (D S M T V * -A P )
844580470
D S M -1 V -: G u ía d e u so (F r a n c é s )
844580589
D S M -IV ® : E s tu d i o d e c a s o s . G u ía clín ica p a ra el d ia g n ó s tic o d ife re n c ia l (F ra n ce s -R o s s )
GUÍA DEL USUARIO
para la
E N T R E V IS T A C L ÍN IC A E S T R U C T U R A D A
PA R A L O S T R A S T O R N O S D E L A P E R S O N A L ID A D
D E L E J E II D E L DSMTV®
S C I D - I I
Michael B. First, M.D.
Miriam Gibbon, M.S.W.
R obert L. Spitzer, M.D.
ja n e t B. W. Williams, D.S.W.
B io jn etrics R esearch D epartm en t.
New York State Psychiatric Instituto,
D ep artm en t o f Psychiatrv,
C olum bia Universitv,
.New York, New York
n
L orna Smith Benjamin, Ph.D.
D ep a rtm en t o f Psychologv,
Universi ty o f U tah ,
Salt L ak e Citv, Utah
m
MASSON
Barcelona - Madrid - París - Milano - Asunción - Bogotá - Buenos Aires - Caracas - Lima - Lisboa - México
Montevideo - Panamá - Quito - Rio de Janeiro - Sao José de Costa Rica - San Juan de Puerto Rico
Santiago de Chile
M A S S O N . s .a .
R o n d a G e n e r a l M itre. 1 4 9 - Ü S 022 B a rce lo n a
M A SSO N , S.A .
120. Bel.
S n in i- G i r m n in
- 7 :V ¿ 8 0
Paiis C o d rx 0 6
M ASSO N S l ’.A.
Via F.lli B ie s s a n . 2 - 20121) M ilan o
Tradutaón
G u stavo P é r e z D om ín gu ez
P s icó lo g o C lín ic o , U n iiat d e R e c e rc a en P siq u iatría, In stitu í M unicipal d 'A ssisténcia S an itaria (IM A S ).
H o sp ital d el M ar. B a rc e lo n a
Ja v ie r S a n g o rrin G arcía
P s ic ó lo g o C lín ic o , U n itat de R e c e rc a en P siq u iatría, In stitu í M unicipal d ’A ssisténcia S an itaria (IM A S ).
H o sp ital d e l M ar, B a rc e lo n a
Rnnstón rim lifira
Dr. J o rd i B la jic h i A n d reu
E sp ecia lista e n P siq uiatría, In stitu í C lín íc d e Psiq uiatría i Psicología,
H o sp ital C lín ic , B a rce lo n a
N o ta .
L o s a u to r e s se h a n e sfo rz a d o en a s e g u r a r que to d a la in fo rm ació n de este lib ro sea exacta e n el m o m e n to
d e su p u b lic a ció n y c o n s e c u e n te co n los e s tá n d a re s p siq uiátricos y m é d ic o s D ado el p ro g re s o c o n s ta n te de la inves­
tig ació n y la p r á c tic a m é d ic a s , las pautas te ra p é u tic a s e stá n som etid as a cam b ios fre c u e n te s . A dem ás, p u e d e n existir
s itu a cio n e s e sp e cífica s q u e re q u ie ra n a su vez u n tra ta m ie n to ig u a lm e n te esp ecífico n o in cluid o en esta ob ra. P o r
esto s m otiv os, y d eb id o ta m b ié n a la p o sibilidad de e r ro r e s h u m an o s o técn ico s, re co m e n d a m o s q u e el lecto r siga
los c o n se jo s d é l m é d ico q u e e s tá d ire c ta m e n te im p lica d o en su c u id a d o o en el de alg ú n m iem b ro d e su famil-a.
L o s libros p u b lic a d o s p o r la A m e ric a n P sy ch ia tric P ress, In c. re p re se n ta n los p u n to s d e vis:a y l2s o p in io n e s p erso ­
n ales d e los a u to r e s y n o n e c e s a ria m e n te la p o lítica y las op in io n es d e la editorial o d e la A m erican Psychiatric
A sso ciatio n .
O b s e rv a c ió n L as citas d e p á g in a p e r t e n e c i e r e s al DSM-IV® h a c e n re fe re n c ia a la versió n e s p a ñ o la d e ¡a o b ra:
D SM -IV£. M a n u a l d ia g n ó stic o y e sta d ístico d e lo s tra s to rn o s m en tales. M asson, S.A ., B a rc e lo n a , 19 9 5 .
R e se rv a d o s to d o s los d e r e c h o s .
N o p u e d e re p r o d u c irs e , a lm a c e n a r s e en u n sistem a d e re cu p e ra ció n
o tra n s m itirs e e n fo rm a a lg u n a p o r m e d io d e cu a lq u ie r p ro c e d im ie n to ,
sea éste m e c á n ic o , e le c tr ó n ic o , d e fo to c o p ia , g ra b a c ió n o cu alq u ier o tr o ,
sin el p rev io p e r m is o e s crito d e l editor.
O 1 9 9 9 . .M A SSO N , S.A.
ISB N 8 4 - 4 5 8 - 0 7 9 3 -5 E d ició n e s p a ñ o la (O b r a c o m p le ta )
ISB N 8 4 -4 5 8 - 0 7 9 0 -0 E d ic ió n e s p a ñ o la (G u ía d e l u su ario )
V ersión e s p a ñ o la de la o b r a o rig in a l en le n g u a inglesa
Structured C lin ica l Interview ferr DSM-TV A xis I ] Personality Disorders (SCID-Il)
d e M ich a e l B . F irs t, M iriam G ib b o n , R o b e rt L . Spitzer, J a n e t B: W. W illiam s y L o rn a
p u b lic a d a p o r la A m e rica n P sy ch iatric P re s s, I n c . d e W ashin gton
P rim e ra p u b lica ció n en E sta d o s U n id o s p o r la A m e rica n Psychiatric P ress, In c., W ashin gton D.C. y L o n d o n , Englar.d
C o p y rig h t © 1 9 9 7 . M ichael B . First, M .D ., M iriam G ib b o n , M .S.W ., R o b e rt L. S p itzer, M .D ., J a n e t B . W . W illiam s,
D .S .W ., a n d L o r n a Sm íth B e n ja m ín , P h .D . R e se rv a d o s to d o s los d e re c h o s .
F irs t p u b lis h e d in the U n ite d S ta te s by A m e r ic a n P sych iatric Press, I n c .. W ash in gto n D .C . an d L o n d o n , E n glan d
C o p y rig h t © 1 9 9 7 . M ichael B. First, M .D ., M iriam G ib b o n , M .S.W ., R o b e rt L. S p itzer, M .D ., J a n e t B . \\\ W illiam s,
D .S .W ., a n d L o r n a Sm ith B e n ja m ín , P h .D . All righ ts re se rv ed .
ISB N 0 -8 8 0 4 8 - 8 1 0 -7 E d ic ió n o rig in a l
D e p ó sito L e g a l: B. 3 3 .3 1 2 - 1 9 9 9
C o m p o s ic ió n y c o m p a g in a c ió n : A . P a rra s - Av. M e rid ia n a , 9 3 -9 5 - B a rc e jo n a (1 9 9 9 )
Im p re s ió n : G rá fiq u e s 9 2 , S.A . - Av. C an S u c a r r a ts , 91 - R u b í (B a r c e lo n a ) (1 9 9 9 )
P r in te d in S o a in
~
Agradecimientos
El desarrollo de la S C ID fue posible en parte gracias al Contrato N 1M I1 #278-83-007(013)
y la Beca NIMH #1 ROI MH40511.
Los borradores de la SC1D-11 del DSM-IV® se pusieron a disposición de Tom Bartlett,
Lynn Gladis, Hillary Glick v Su zanne Sunday, experimentados usuarios de la SCID, los
cuales proporcionaron sugerencias de gran utilidad.
*
Indice de capítulos
1.
In trodu cción ................................................................................................................................................................
1
2.
H is to ria .........................................................................................................................................................................
1
3.
Características de la S C ID -II...............................................................................................................................
3.1. •Cobertura de la SC1D-11...............................................................................................................................
3.2. Estructura básica............................................................................................................................................
3.3. Hoja resumen de puntuaciones de la SC1D-11................................. ....................................................
3.4. Fuentes de información................................................................................................................................
2
2
2
3
4
4.
Realización de la S C ID -I1 .....................................................................................................................................
4.1. Preevaluación del Eje 1.................................................................................................................................
4.2. Criterios para una calificación de «3».....................................................................................................
4.3. Uso de la SCID-H con el Cuestionario de Personalidad de la SCID-I1..........................................
4.4. Uso de la SC1D-11 sin el Cuestionario de Personalidad de la SCID-11..........................................
4
4
4
7
9
5.
C om entarios a la S C JD -II ítem por íte m ..........................................................................................................
5.1. Trastorno de la personalidad por evitación........................................................................................
5.2. 1 rastorno de la personalidad por dependencia................................................................................
5.3. Trastorno obsesivo-compulsivo de la personalidad.........................................................................
5.4. Trastorno pasivo-agresivo de la personalidad..................................................................................
5.5. Trastorno depresivo de la personalidad...............................................................................................
5.6. Trastorno paranoide de Ir. personalidad..............................................................................................
5.7. Trastorno esquizotípico de la personalidad........................................................................................
5.8. Trastorno esquizoide de la personalidad................................................................... .........................
5.9. Trastorne histrióriico de la personalidad..................... .......................................................................
5.10. Trastorno narasista de la personalidad................................................................................................
5.11. Trastorno límite de la personalidad.......................................................................................................
5.12. Trastorno antisocial de la personalidad....................................................................i..........................
9
10
11
13
15
17
18
20
22
23
25
27
29
6.
E n tren am ien to ............................................................................................................................................................
33
7.
Procesam iento de d a to s.............................. ............................................................................................................
34
8.
Fiabilid ad y valid ez..................................................................................................................................................
34
9.
R e fe re n cia s...................................................................................................................................................................
36
10.
A péndice: caso de m uestra para la S C ID -II.....................................................................................................
37
o
G uía del u su ario
S C ID -II
© M A S S O N . S.A. Folocopiar sin autorización
es un d e lito .
i . Introducción
La Entrevista Clínica Estructurada para los Tras­
tornos de la Personalidad del Eje II del DSM-IV
(SCID-II) es una entrevista diagnóstica semiestructurada para la evaluación de 10 trastornos de la per­
sonalidad del Eje II del DSM-IV' (American Psychiatric Associntion, 1994), así como el Trastorno depre­
sivo de la personalidad y el Trastorno pasivo-agresi­
vo de la personalidad (incluidos en el Apéndice B
del DSM-IV, «Criterios y ejes propuestos para estu­
d ios posteriores»). La SCID-II puede usarse para
form ular diagnósticos de Eje II, de forma tanto categorial (presente o ausente) como dimensional (ano­
tando el núm ero de criterios de trastorno de la per­
sonalidad para cada diagnóstico que han sido codi­
ficados com o «3»).
La SCID-II puede utilizarse tanto en el ámbito de
la investigación como en el de la práctica clínica. La
SCID-II se ha usado en tres tipos distintos de estu­
dios. Algunos estudios han empleado la SCID-II
para caracterizar el perfil de trastornos de la perso­
nalidad en un ámbito particular o en una muestra
con características propias (p. ej., pacientes con tras­
torno por angustia) (Brooks y cois., 1991; Friedman
y cois., 1987; Green y Curtís, 1988; Lofgren y cois.,
1991). Otros estudios han utilizado la SCID-II para
seleccionar individuos procedentes de un ámbito
general que presenten un diagnóstico particular
(Schotte y cois., 1991a, 1991b). Finalmente, algunos
estudios han empleado la SCID-II para establecer
com paraciones con otros métodos de evaluación de
trastornos de la personalidad (O'Boyle & Self, 1990;
Renneberg y cois., 1992).
En entornos clínicos, la SCID-II puede usarse de
tres formas distintas. En la primera, el clínico procede
a su entrevista clínica habitual y posteriormente utili­
za una parte de la SCID-II para confirmar y documen­
tar uno o más presuntos diagnósticos de trastorno de
la personalidad del DSM-IV. Por ejemplo, tras escu­
char que el paciente presenta un historial de relacio­
nes inestables con desenlaces dramáticos, el clínico
podría optar por utilizar las secciones de la SCID-II
que cubren los trastornos de la personalidad del gru­
p o B (antisocial, límite, histriónico y narcisista). En
este caso, la SCID-II proporciona al clínico no sólo los
criterios DSM-IV para estos trastornos, sino también
las preguntas de la SCID-II que son dicaces para obte­
ner la información necesaria para juzgar los criterios
diagnósticos. En el segundo caso, la SCID-II (y, opcio­
nalmente, el Cuestionario de Personalidad de la
SCID-II) se lleva a cabo como un procedimiento para
el diagnóstico de unjtrastomo del Eje 11. Finalmente,
la SCID-II puede ser útil a la hora de mejorar la capa­
cidad como entrevistadores de estudiantes d e profe­
siones relacionadas con la salud mental. La SCID-II
puede proporcionarles un repertorio de preguntas
útiles para obtener la información servirá de base
para tomar decisiones. A través de repetidas adminis­
traciones de la SCID-II, íos estudiantes se familiarizan
con los criterios del DSM-IV para los trastornos de la
personalidad, y al mismo tiempo incorporan pregun­
tas útiles a su repertorio como entrevistadores.
A lo largo de esta Guía del Usuario, hemos optado
por emplear los términos «entrevistador» y «sujeto»
para referirnos a la persona que realiza la SCID-II y a
la persona evaluada, respectivamente. Cuando se
emplea en entornos clínicos, es aconsejable sustituir
mentalmente estos términos por «clínico» y «pacien­
te/cliente» durante la lectura del manual.
2. Historia
V.
Los orígenes de la SCID-II se remontan a las eta­
pas iniciales de la Entrevista Clínica Estructurada
para el DSM-III (SCID), durante las cuales un módu­
lo específico para los trastornos'de la personalidad,
desarrollado por el Dr. Jeffrey Joñas del Hospital
McLean, fue incluido en la versión de la SCID de
1984. En 1985, el módulo de los trastornos de la per­
sonalidad de la SCID fue reformulado separadamen­
te por una serie de razones, como la longitud del mó­
dulo, el interés renovado en la investigación de los
trastornos de la personalidad, y los requisitos especí­
ficos para la evaluación de las características de la
personalidad. En 1986, la SCID-II fue actualizada
para el DSM-III-R y se incorporó una nueva estrate­
gia, basada en un cuestionario de personalidad con
funciones de selección o cribado. Una vez realizados
los estudios de campo que establecieron la fiabilidad
1
G uía d el u su ario
de la SCID-II (First y coir.., 1995), la versión definitiva
de \? SCID-II para los trastornos de la personalidad
del DSM-III-R fue publicada por la American Psychiatric Press, Inc. en 1990 com o un componente de
la SCID. Tras la publicación del DSM-IV en 1994, se
inició la revisión de la SCID-II para el DSM-IV. Con
la avuda de la Dra. Lorna Benjamín, muchas de las
preguntas de la SCID-II fueron reformuladas para
que reflejaran m ejor la experiencia interior del suje­
to. Esta versión definitiva de la SCID-II para el DSMIV en su versión inglesa fue publicada en 1997 por la
American Psychiatric Press, Inc. con una versión por
ordenador adjunta publicada en lengua inglesa por
M ulti-Health Systems de Toronto, Canadá (para más
información v. Sección 7: Procesamiento de datos).
3. Características
de la SCID-II
3.1.
Cobertura de la SCID-II
La SCID-II cubre los 10 trastornos de la personali­
dad del DSM-IV, así como el Trastorno de la perso­
nalidad no especificado, el Trastorno pasivo-agresi­
vo de la personalidad y el Trastorno depresivo de la
personalidad, que se incluyen en el Apéndice B del
DSM-IV y que también pueden ser diagnosticados
con la SCID-II. Generalmente, se utiliza !a versión
completa de la SCID-II; sin embargo, también es po­
sible em plear sólo aquellas secciones que se refieren
a Trastornos de la personalidad que sear. de especial
interés para el clínico o el investigador.
3.2.
Estructura básica
La estructura básica de la SCID-II es similar a la de
la SCID para trastornos del Eje I. Elaborada a partir
del formato de entrevista clínica habitual, comienza
con una breve Revisión que caracteriza el comporta­
miento y las relaciones habituales del sujeto, propor­
cionando inform ación sobre su capacidad de autorreflexión. La revisión de la SCID-II comienza con el
enunciado siguiente: «Ahora voy a hacerle unas pre­
guntas sobre el tipo de persona que es Ud., es decir,
2
SC ID -II
cómo se ha sentido o se ha comportado Ud. en gene­
ral» A este enunciado le sigue un cierto número de
preguntas abiertas que pretenden evaluar caracterís­
ticas generales de la personalidad, del tipo «¿Cómo
se describiría Ud. como persona?» «¿Qué tipo de co­
sas ha hecho Ud. que otras personas pueden haber
considerado molestas o fastidiosas?» «Si pudiera
cambiar de alguna manera su personalidad, ¿en qué
querría ser diferente?».
Seguidamente, se consideran de forma sucesiva
cada uno de los 10 trastornos de la personalidad es­
pecíficos y las 2 categorías del apéndice: Trastorno de
la personalidad por evitación, Trastorno de la perso­
nalidad por dependencia, Trastorno obsesivo-com­
pulsivo de la personalidad, Trastorno pasivo-agresivo de la personalidad, Trastorno depresivo de la per­
sonalidad, Trastorno paranoide de la personalidad,
Trastorno esquizotípico de la personalidad, Trastor­
no esquizoide de la personalidad, Trastorno histriónico de la personalidad, Trastorno narcisista de la
personalidad, Trastorno límite de la personalidad y
Trastorno antisocial de la personalidad El orden de
los trastornos de la personalidad en la SCID-lI difiere
del de la clasificación del DSM-IV a fin de facilitar
una buena relación con el sujeto, evitando comenzar
con el grupo A de «los raros» (paranoides, esquizoi­
des y esquizotípícos). Finalmente, se puede dar un
diagnóstico de Trastorno de la personalidad no espe­
cificado, para indicar aquellos casos en que las carac­
terísticas de trastorno de la personalidad están pre­
sentes sin que cumplan los criterios completos de
ningún trastorno de la personalidad específico, a pe­
sar de causar un deterioro funcional significativo.
Al igual que la SCID para trastornos del Eje I, la
SCID-II consta de tres columnas: la de la izquierda
contiene las preguntas de la entrevista, la central
enumera los criterios diagnósticos del DSM-IV, y la
de la derecha tiene por objetivo puntuar los ítems.
Cada criterio de trastorno de la personalidad se
puntúa como «?», «1», «2» o «3».
? = Inform ación inadecuada para codificar
el criterio como 1, 2 o 3
Por ejemplo, un sujeto niega ser interpersonalmente explotador, pero las notas de derivación indican
«descartar Trastorno narcisista de la personalidad».
S C ID -II
Cuando la información posterior hace posible recodificar el criterio, debería tacharse el «?» y rodear
con un círculo el código correcto. En el ejemplo cita­
do, el ítem del Trastorno narcisista de la personali­
dad se recodifica como «3» tras hablar con m iem ­
bros de la familia y terapeutas anteriores, los cuales
describen un patrón de comportamiento explotador.
1 = A usente o Falso
Ausente. El síntom a descrito en el criterio se halla
claram ente ausente (p. ej., no hay síntomas de alte­
ración de la identidad).
Falso. El enunciado del criterio es claramente falso
(p. ej., sólo se halla presente un síntoma en vez de
los cinco requeridos).
2 = Subum bral
El umbral para el criterio casi se alcanza, pero no
com pletam ente (p. ej., existen dificultades interper­
sonales con el novio actual, pero no con los anterio­
res; el rasgo se halla presente Dero sin la gravedad
suficiente com o para causar deterioro o malestar).
© M A S SO N , S.A. Folocopiar sin aulorización
es un delito.
3 = U m bral o Verdadero
Umbral. El umbral para alcanzar el criterio se cum ­
ple según el m ínim o exigido (p. ej., el sujeto reconoce
el rasgo y describe un ejemplo convincente) o con
holgura (p. ej., el sujeto refiere un número abundan­
te de ejemplos convincentes en múltiples contextos).
Ver la sección 4.2 para una explicación más detallada
de los criterios para calificar con un «3».
Verdadero. El enunciado del criterio es verdadero
(p. ej., cuatro o más ítems del trastorno obsesivo-com­
pulsivo de la personalidad se codifican con un «3»).
G uía del usuario
(p. ej., la alteración de la identidad en el Trastorno
límite de la personalidad), corresponden a varias
preguntas numeradas de la SCID-II que intentan
abordar diversos aspectos del criterio. En tales ca­
sos, el entrevistador debería preguntar tantas pre­
guntas numeradas como sean necesarias a fin de
reunir la información suficiente para determinar si
el ítem debería calificarse con un «3». Por ejemplo,
se plantean tres preguntas numeradas para la eva­
luación del primer criterio del Trastorno esquizotípico de la personalidad («ideas de referencia»). Si el
paciente proporciona suficientes ejemplos convin­
centes de pensamiento referencial en respuesta a la
primera pregunta («Cuando está Ud. en público y
ve personas hablando, ¿a menudo le parece que es­
tán hablando de Ud.?»), no hay necesidad de plan­
tear las otras dos preguntas numeradas. Sin em bar­
go. si la respuesta a la primera pregunta numerada
es negativa (o el paciente no puede proporcionar su­
ficientes ejemplos convincentes), las otras preguntas
numeradas deben plantearse de forma alternativa.
Las preguntas numeradas están redactadas de tal
manera que son sensibles en exceso (es decir, que
muchos sujetos responderán «sí» a las preguntas
numeradas sin que realmente presenten !as caracte­
rísticas de personalidad de ese criterio). Por esta ra­
zón, las preguntas complementarias (no numera­
das) serán formuladas sólo en caso de una respuesta
afirmativa del sujeto a la pregunta numerada. Las
preguntas complementarias sirvan para obtener in­
formación confirmatoria por parte del sujeto, para
establecer si el ítem del criterio está presente a nivel
umbral. Con frecuencia, la pregunta complementa­
ria consiste en solicitar ejemplos en las propias pala­
bras del sujeto. Si, tras formular la pregunta comple­
mentaria sugerida, el entrevistador considera que e¡
sujeto no ha proporcionado la suficiente informa­
ción como para establecer una puntuación definiti­
va, debe improvisar tantas preguntas adicionales
como considere necesarias.
3.3.
En la mayor parte de los casos, existe una pregun­
ta numerada de la entrevista SCID-II para cada cri­
terio de trastorno de la personalidad. Algunos crite­
rios, especialmente aquellos que pueden ser más d i - ,
fíciles de evaluar en el formato de una entrevista
Hoja Resumen de Puntuaciones
de la SCID-II
La presencia de cada trastorno de la personalidad
se va determinando a medida que progresa la entrevista. Al finalizar ésta, el entrevistador rellena la
3
SC’ID-II
G uía del u su ario
Hoja Resumen d e Puntuaciones, en la que se calcula
un valor dimensional para cada trastorno de la per
s o n a l i d a d mediante la suma de los ítems calificados
positivamente. En cada trastorno, un recuadro indi­
ca el umbral categorial del DSM-IV (el número de
ítems necesarios para formular el diagnóstico). En el
caso frecuente de que se cumplan los criterios de
más de un trastorno de la personalidad, se insta al
entrevistador a que señale el «diagnóstico principal
del Eje 11» (el trastorno de la personalidad que es, o
debería ser, el centro principal de atención clínica)
m ediante la anotación del código de dos dígitos (si­
tuado a la izquierda de cada categoría diagnóstica)
al final de la Hoja Resumen de Puntuaciones.
3.4.
Fuentes de información
E! sujeto de la entrevista suele ser la única fuente
de información; sin embargo, el entrevistador debe­
ría utilizar toda fuente disponible al realizar las
puntuaciones, incluyendo información procedente
de terapeutas actuales o anteriores, o de miembros
de la familia. La información auxiliar puede ser es­
pecialm ente importante en la evaluación de los tras­
tornos de la personalidad a causa de la tendencia de
los sujetos a inform ar de forma insuficiente sobre su
patología de la personalidad. Aunque no ha sido es­
pecíficam ente diseñada para ese propósito, la SC1DII puede aplicarse también a personas que informen
sobre el sujeto. En aquellos casos en que se obtenga
inform ación contradictoria, el entrevistador debe
em plear su criterio clínico para determinar si la in­
form ación más válida es proporcionada por el suje­
to o por el informador.
4.
Realización
de la SCID-II
4.1.
Preevaluación del Eje I
H abitualm ente, la SCID-II se lleva a cabo tras la
evaluación del Eje I mediante la SCID, que puede
4
haber sido realizada anteriormente. Si no se ha lle­
vado a cabo una evaluación del Eje I mediante la
SCID, la SCID-11 debería ser realizada después de
una entrevista clínica no estructurada que revise los
trastornos principales del Eje I. Este procedimiento
tiene dos propósitos. El primero es ayudar a identi­
ficar todo período concreto durante el cual pueda
haberse manifestado un trastorno del Eje I, como
por ejemplo un Episodio depresivo mayor. Tal epi­
sodio puede haberse visto asociado a comporta­
mientos limitados temporalmente que no deberían
confundirse con el funcionamiento propio de la per­
sonalidad a largo plazo. El segundo propósito es in­
formarse sobre antecedentes que sean de utilidad en
la evaluación de las respuestas a las preguntas de la
SCID-II.
4.2.
Criterios para una calificación
de «3»
Al igual que sucede con la SCID para los trastor­
nos del Eje 1, se puntúan los ítems y no las respues­
tas a las preguntas. A menudo un sujeto responde­
rá afirmativamente a una pregunta, pero el criterio
clínico del entrevistador (.tras una indagación pos­
terior) indicará que el ítem debería ser codificado
com o «1» o «2». Una puntuación de «3» sólo está
justificada si el sujeto ha proporcionado una expli­
cación o ejemplo convincentes, o sj existe suficiente
información derivada del com portamiento durante
la entrevista o de otras fuentes para considerar que
el ítem cumple los requisitos de umbral para una
puntuación de «3». Para facilitar la diferenciación
entre una puntuación de subumbral y una de um ­
bral, cada ítem incluye directrices específicas para
establecer la puntuación de «3».
Determinar si un ítem concreto debería ser pun­
tuado como «3» puede constituir todo un reto a cau­
sa de la falta de claridad inherente a los límites entre
un ítem de trastorno de la personalidad y un rasgo
de personalidad «normal». En un intento por acla­
rar las características de los trastornos de la perso­
nalidad, el DSM-IV incluye una relación de criterios
diagnósticos generales (pág. 649). Cada uno de estos
criterios debería tomarse en consideración a la hora
de determinar si un ítem concreto merece una pun­
tuación de «3»:
S C ID -II
A.
G uía del u su ario
Un p atrón p ersisten te de experiencia interna miento, cognición o afecto so ha producido so la­
1/ d e c o m p o r ta m ie n to que se ap a rta acu sadam en te
© MASSON, S.A. Fotocopiar sin autorización es un delito.
de la s c.xpectat¡vas de la cultura a que pertenece el
s u je to . Todos los rasgos de personalidad forman
parte de un conlinuiiin. Este criterio destaca el hecho
cié que, por definición, un ítem de trastorno de ia
personalidad debe hallarse en el extremo de dicho
continuo para merecer una puntuación de «3». Por
ejem plo, cierto nivel de ansiedad social se observa
en casi todo el mundo; sin embargo, el ítem «ansie­
dad social excesiva» en el Trastorno esquizotípico
de la personalidad debería codificarse «3» sólo sí el
sujeto describe ejemplos de ansiedad social clara­
m ente extremos. Este criterio también recalca el re­
lativism o cultural del concepto de trastorno de la
personalidad. Por ejemplo, lo que puede parecer
histriónico en una cultura que valora la contención
puede hallarse dentro de la norma en una cultura
que valore la espontaneidad. Así, es fundamental
que el entrevistador esté familiarizado con lo que se
considera «normal» en la cultura del sujeto. Cuando
esto no sea así, puede ser útil (o incluso necesario)
consultar a otras personas que compartan los pun­
tos de referencia culturales del sujeto antes de supo­
ner la presencia de un trastorno de la personalidad.
Estas preguntas complementarias pueden ser úti­
les a la hora de determinar si un comportamiento se
halla en el extremo de un continuum:
m ente con una persona poro no con la mayoría
(p. ej., con un jefe particular pero no con todos los
supervisores), lo más probable es q u e represente un
problema relaciona! o un trastorno adaptativo, y no
un rasgo de la personalidad. Estas preguntas c o m ­
plementarias pueden ser útiles:
• ¿Eso le sucede en muchas situaciones distintas?
• ¿Eso le sucede con muchas personas diferen­
tes?
C. Este patrón persisten te p ro v o ca un m a le s ta r
clín icam en te sig n ificativ o o un d eterio ro so cia l, l a ­
b o r a l o de otras áreas im portan tes d e la a c tiv id a d
del individuo. El deterioro en el funcionamiento
de la personalidad también forma parte de un conti­
nuum. Sólo cuando un rasgo de la personalidad pro­
duce desadaptación y por tanto causa un deterioro
funcional significativo o un malestar subjetivo, re­
quiere una puntuación de «3». El entrevistador de­
bería foimular preguntas para determinar el im pac­
to negativo del rasgo en las interacciones sociales
del sujeto, así como en su capacidad para formar y
mantener relaciones íntimas v para desenvolverse
eficazmente en el trabajo, la escuela o el hogar.
Debido a que los rasgos de la personalidad son
por lo común egosintónicos (es decir, que conllevan
características que la persona acepta como parte in­
• ¿Puede describirme eso?
tegral del sí-mismo), el sujeto evaluado puede negar
• Deme el ejem plo más extremo.
que un determinado rasgo ejerza ningún tipo de im ­
pacto negativo en el funcionamiento de su persona­
• ¿Cree que es Ud. más de esa manera que la m a­
yoría de la gente que conoce?
lidad. Por ejemplo, individuos con un Trastorno obsesivo-compulsivo de la personalidad pueden con­
B.
E ste p a tró n p ersisten te es inflexible y se e x ­ siderar su perfeccionismo e incesante devoción al
tien d e a una a m p lia g am a d e situ acion es p erson ales
trabajo como una cualidad apreciada y una indica­
ción de escrupulosidad, superioridad moral y dedi­
y s o c ia le s . Para justificar una puntuación de «3»,
cación. Es importante ser consciente de que el m a­
debe haber prueba de que el comportamiento, cog­
lestar subjetivo o un reconocimiento directo de dete­
nición o afecto es al mismo tiempo inflexible y'generioro no son necesarios para una puntuación de «3».
ralizado. La naturaleza inflexible de un rasgo de la
Si, según la opinión clínica del entrevistador, el ras­
personalidad debería conducir al individuo evalua­
go ejerce un impacto negativo significativo sobre el
do a expresar ese rasgo de forma consecuente en la
funcionamiento de la persona, el ítem puede ser
m ayor parte de las situaciones. Por lo tanto, el entre­
puntuado con un «3». Por ejemplo, si una persona
vistador debería buscar comprobación de que el ras­
sin amigos, que no ha sido capaz de avanzar en su
go tiene un im pacto generalizado en todas (o la m a­
carrera profesional a causa de la evitación social, ra­
yoría de) las áreas de funcionamiento de la persona­
lidad, y que no se limita a una relación interpersonal • cionaliza que prefiere permanecer sola y trabajar en
un puesto de bajo nivel, debería puntuársele con un
o a una situación o rol concretos. Si e¡ comporta­
5
G uía d el u su ario
«3 » en el ítem 1 del Trastorno de la personalidad por
evitación.
A la hora de evaluar el deterioro o el malestar, es­
tas preguntas com plem entarias pueden servir de
ayuda:
• ¿Qué problemas le causa eso?
• ¿Molesta eso a otras personas?
D. El p atróti es e sta b le y d e larga d u ración , y su
in icio se rem on ta a l m enos a la a d o lescen cia o al
p rin c ip io d e la e d a d adu lta. Los rasgos de la per­
sonalidad no se circunscriben a episodios de enfer­
medad discretos y limitados en el tiempo. Más bien,
los rasgos de personalidad desadaptativos son, por
definición, patrones crónicos con un inicio tempra­
no y suprepticio, que se vuelven evidentes al final
de la adolescencia o el principio de la edad adulta.
A efectos de la SCID-II, el concepto de «larga dura­
ción» se utiliza de tal forma qu e una puntuación de
«3» significa que la característica en cuestión ha es­
tado presente con frecuencia durante al menos los
últimos 5 años. (Las únicas excepciones son ciertos
ítems extremos, tales como el comportamiento suici­
da, que son diagnósticamente significativos incluso
cuando ocurren de forma relativamente infrecuen­
te.) Además, debe existir prueba de que el rasgo se
remonta hasta el fina! de la adolescencia o los pri­
meros años de la juventud. Las siguientes preguntas
com plem entarias pueden ser útiles:
• ¿H ace m ucho tiempo que es Ud. así?
• ¿Con qué frecuencia le sucede eso?
• ¿Cuándo recuerda haberse [sentido/comporta­
do] de esa manera por primera vez?
o
E. El p a tró n p ersisten te n o es a trib u ib le a una
m a n ife s ta ció n o con secu en cia de otro trastorn o
m en tal. La evaluación de los trastornos de la per­
sonalidad en presencia de trastornos del E je I suele
ser bastante difícil. Un comportamiento actual del
sujeto puede reflejar la presencia de un trastorno
afectivo o ansioso episódico, por oposición a una
disposición estable de la personalidad. Para discer­
nir los contenidos del Eje I de los del Eje II, el entre­
vistador debe confirm ar que el rasgo ha estado pre­
sente y ha sido mantenido con anterioridad a (e in­
dependientem ente de) cualquier posible afectación
6
SC ID -II
del Eje I. Por esa razón, la revisión de la SCID-II in­
cluye el siguiente enunciado:
SI UN TRASTORNO DEL EJE 1 CIRCUNSCRI­
TO O EPISÓDICO SE HA HALLADO PRESEN TE:
Sé que ha habido momentos en los que Ud. ha
estado (SÍNTOMAS DEL EJE I], No me reliero
ahora a esos momentos. Debería intentar pensar
en cómo es Ud. Iiabitiialinciite cuando no está
[SÍNTOMAS DEL EJE I]. ¿Tiene alguna pregunta
al respecto?
Adicionalmente, al determinar si un ítem debería
ser calificado con un «3» en presencia de un trastor­
no del Eje I, puede ser útil formular la siguiente pre­
gunta: «¿Es usted generalmente de esa manera in­
cluso cuando no está [SÍNTOM AS DEL EJE I, p. ej.
deprimido]?» En aquellos casos en que el mismo
trastorno del Eje 1 ha sido persistente y crónico, pue­
de ser imposible (y en última instancia carente de
sentido) intentar determinar si el comportamiento
es parte del trastorno del Eje I o es preferible consi­
derarlo un rasgo de la personalidad. En tales situa­
ciones, probablemente lo más sensato es no atribuir
el rasgo al trastorno del Eje I, y optar por una pun­
tuación de «3».
F.
El patrón p ersisten te n o es d eb id o a lo s e fe c ­
tos fis io ló g ic o s d irecto s de una su stan cia (p. ej., una
drog a o un m edicam en to) ni a una en ferm ed ad m é­
d ica (p. ej., un trau m atism o cran eal). La relación
entre algunos trastornos de la personalidad (espe­
cialmente los Trastornos lím ite y antisocial de la
personalidad) y el consumo de ciertas sustancias
puede ser difícil de evaluar. En algunas personas, el
consumo de dichas sustancias puede ser indicativo
de la impulsividad característica de estos trastornos
de la personalidad, o bien una forma de automedicación para regular el estado de ánimo disfórico que
pueda hallarse asociado a éstos. En otras, los com ­
portamientos que caracterizan el «trastorno de la
personalidad» pueden de hecho ser secundarios al
consumo de drogas tanto por lo que hace al efecto
fisiológico directo (p. ej., la sustancia puede causar
labilidad afectiva) como por el hecho de que la ob­
tención de recursos para la compra de sustancias ile­
gales con frecuencia trae consigo una conducta anti­
social. En tales situaciones, una evaluación cuidado-
S C ID -II
sa que compare el inicio J e los rasgos de personali­
dad con el patrón de consumo de la sustancia en
cuestión puede ser útil a la hora de evaluar su rela­
ción.
La segunda mitad de este criterio se refiere al
diagnóstico diferencial entre un trastorno de perso­
nalidad v el cam bio de personalidad debido a una
enfermedad médica. Aunque algunas enfermeda­
des médicas pueden provocar como resultado cam ­
bios en la personalidad, en la práctica este diagnós­
tico diferencial no suele constituir un problema g ra­
cias a las diferencias entre el trastorno de la perso­
nalidad y el cam bio de personalidad por lo que hace
a la edad característica y a la forma de inicio. En los
trastornos de la personalidad, el inicio es temprano
(es decir, alrededor de los 18 años) y habitualmente
gradual, y no se relaciona con ninguna enfermedad
m édica. En el cam bio de personalidad, el inicio pue­
de producirse a cualquier edad y debe ser resultado
directo de los efectos de una enfermedad médica en
el sistema nervioso central. Sin embargo, el diagnós­
tico diferencial puede ser más difícil cuando el
«cambio» acontece en ¡a infancia y no se relaciona
de forma concluyente con una enfermedad médica.
Por ejemplo, puede ser difícil evaluar si ei compor­
tamiento antisocial de un niño con un traumatismo
craneoencefáhco previo es debido a la lesión craneal
o si ésta es irrelevante.
Advertencia fin al: es importante tener en cuenta
que los entrevistadores presentan sus propios esti­
los de funcionamiento de la personalidad, lo cual
puede distorsionar sus percepciones y juicios sobre
el funcionam iento de la personalidad de otros. Por
ejem plo, un entrevistador con rasgos obsesivo-com­
pulsivos puede tener dificultades a la hora de apre­
ciar la naturaleza patológica de tales rasgos cuando
éstos se presentan en otros; el mismo entrevistador
puede, sin em bargo, ser excesivamente crítico al
evaluar sujetos con características histriónicas. Ses­
gos sociales, culturales y relativos al género pueden
com plicar aún m ás la evaluación. Por ejemplo, en­
trevistadores procedentes de culturas que conceden
un alto valor al comportamiento controlado o com ­
pulsivo tienen más probabilidades de percibir como
patológicamente histriónico el comportamiento más
espontáneo perm itido en otras culturas, y viceversa.
Lo que es más, los entrevistadores pueden verse in­
G uía del usuario
fluidos en ciertos momentos por sus estereotipos so­
bre los comportamientos masculinos y femeninos
«normales». Por tanto, el entrevistador debe prestar
atención a los posibles electos de sus propios sesgos
cuando define un comportamiento, cognición o
afecto como «patológico» v merecedor de una pun­
tuación de «3».
En resumen: recuerde las tres « IV una puntua­
ción de «3» exige que las características descritas en
el ítem sean patológicas (es decir, fuera del margen
de variación normal), persistentes (es decir, presentes
con frecuencia durante al menos los últimos 5 años
desde el comienzo de la edad adulta) y de presencia
generalizada (es decir, presentes en una gran varie­
dad de contextos, como el trabajo, el hogar o, en el
caso de íteins referidos a relaciones interpersonales,
en diversos tipos de relaciones).
4.3.
Uso de la SCID-II
con el Cuestionario
de Personalidad de la SCID-II
U na característica única de la SCID-II es la d is­
ponibilidad de un Cuestionario de Personalidad
autocumplimentado como herramienta de selec­
ción o cribado que reduce el tiempo necesario para
llevar a cabo la entrevista. Una vez el sujeto ha re­
llenado el Cuestionario de Personalidad (lo cual
V.
suele requerir unos 20 minutos), el clínico se limita
a rodear con un círculo los números situados a la
izquierda de los ítems de ia SCID-II que correspon­
den a los ítems señalados afirmativamente en el
cuestionario. Cuando se realiza la SCID-II. el entre­
vistador sólo tiene que indagar sobre los ítems se­
ñalados afirmativamente en el cuestionario. Se su­
pone que un sujeto que responda negativamente al
ítem del cuestionario responderá del mismo modo
si el entrevistador le lee la pregunta en voz alta. En
cualquier caso, las preguntas complementarias no
son apropiadas, ya que no es razonable pedir al su­
jeto ejemplos de un comportamiento que no se ha­
lla presente. La justificación para aceptar una res­
puesta negativa en el cuestionario es que un sujeto
que se resiste a adm itir un síntoma sobre el papel
m uy difícilmente lo hará cuando el entrevistador
se lo pregunte.
7
Guía del usuario
El Cuestionario de Personalidad requiere por lo
menos un nivel de lectura de S.° curso de enseñanza
básica (según la fórmula de Flesch-Kincaid). Cada
una de las 119 preguntas del cuestionario se corres­
ponde con una pregunta inicia! de la entrevista en la
SCID-II (identificada a través de los números de la
columna de la izquierda en am bos instrumentos).
Por ejemplo, la pregunta 91 del Cuestionario de Per­
sonalidad es: «las relaciones con las personas que
verdaderamente quiere, ¿tienen muchos altibajos
extremos?». Esto se corresponde con la pregunta ini­
cial de la entrevista de la SCID-II (91) para el segun­
do criterio del Trastorno límite de la personalidad.
En la mayoría de los casos, los ítems del Cuestiona­
rio de Personalidad operan con un umbral de res­
puesta positiva considerablemente inferior que al
del criterio correspondiente de la SCID-II. Por ejem­
plo, la pregunta 66 del Cuestionario de Personalidad
dice: «¿Le gusta ser el centro de atención?». Muchas
personas responderán afirmativamente en el cues­
tionario, pero indagaciones posteriores durante la
entrevista SCID-II pueden llevar al entrevistador a la
conclusión de que no se cumple el criterio «No se
siente cómodo en aquellas situaciones en que no es
el centro de atención» . En otras palabras, el Cuestio­
nario de Personalidad actúa com o un instrumento
de cribado que produce intencionadamente una ele­
vada proporción de falsos positivos. También debe­
ría producir escasos falsos negativos, ya que se ani­
ma al entrevistador a que explore ítems de los cuales
se produzca alguna indicación durante la entrevista,
independientemente de las respuestas del sujeto al
cuestionario (p. ej., si un sujeto actúa con suspicacia
durante la entrevista, el entrevistador debería for­
mular todas las preguntas en relación con la ideación
paranoidc, incluso aunque el sujeto las haya respon­
dido negativamente en el Cuestionario de Personali­
dad). A causa de la proporción deliberadamente alta
de falsos positivos, no se recomienda el uso . del
Cuestionario de Personalidad como instrumento
único para otro propósito que no sea el de cribado o
selección general.
Como se ha señalado anteriormente, el entrevista­
dor rodeará con un círculo los núm eros situados a la
izquierda de las preguntas de la SCID-II que corres­
pondan a los ítems respondidos afirmativamente en
el Cuestionario de Personalidad. Si algún ítem del
Cuestionario de Personalidad no ha sido contestado
8
SC ID -II
ni afirmativa ni negativamente, entonces el número
de la SCID-II debería marcarse con un círculo, ano­
tándose un signo de interrogación a la izquierda
Una vez todas las preguntas respondidas afirmati­
vamente o dejadas sin respuesta havan sitio anota­
das en el margen izquierdo de la SCID-lí, el entre
vistador procederá de la siguiente manera:
• En todos los ítems con un número marcado con
un círculo (o sea, con una respuesta afirmativa
en el cuestionario), el entrevistador leerá la pre­
gunta de la SCID-II omitiendo el texto en cursi­
va entre corchetes.
• En todos los ítems sin un número marcado con
un círculo (es decir, con una respuesta negativa
en el cuestionario), no se leerá ninguna pregun­
ta, y el criterio se puntuará con un «1». (Nota:
el entrevistador debe hacer esto sólo si está se­
guro de que se trata de una negativa verdade­
ra; ver más abajo dos posibles excepciones.)
• En todos los ítems con un número marcado con
un círculo y un signo de interrogación (es de­
cir, no respondidos ni afirmativa ni negativamente en el cuestionario), el entrevistador leerá
ia pregunta de la SCID-II siguiendo el texto en
cursiva v omitiendo la frase inicial previa.
Para ilustra; este procedimiento, lea la pregunta
numerada correspondiente al criterio 1 del Trastor­
no de la personalidad por evitación: -<Ud. ha dicho
que ha evitado [¿Ha evitado'’] trabajos o tareas que
implicaban tener que tratar co.n mucha gente». Si la
persona que está siendo evaluada redondeara el
«sí» en el ítem 1 del Cuestionario de Personalidad,
el entrevistador leería la pregunta: «Ud. ha dicho
que ha evitado trabajos o tareas que implicaban te­
ner que tratar con mucha gente». Si la respuesta re­
dondeada fuera «no», no se formularía ninguna pre­
gunta, y se puntuaría el criterio 1 con un «1». Si no
contestase ni «sí» ni «no» (p. ej., el sujeto no enten­
dió la pregunta, se sentía inseguro de su respuesta,
o estaba demasiado avergonzado para contestar), el
entrevistador debería leer otra vez la pregunta, si­
guiendo sólo el texto en cursiva y omitiendo la parte
inicial: «¿Ha evitado trabajos o tareas que implica­
ban tener que tratar con mucha gente?».
Algunos de los ítems de la SCID-II se correspon­
den con más de una pregunta en el Cuestionario de
SC ID -II
© M A S S O N . S.A. Fotocopiar sin autorización
es un d e lito .
Personalidad. En tales casos, el criterio debería ser
explorado si alguna de la preguntas del Cuestionario
de Personalidad se hubiera respondido afirmativa­
mente o dejado sin respuesta. Fin esos casos, suele
ser útil volver a formular la pregunta que fue contes­
tada negativamente. Por ejemplo, el primer ítem del
Trastorno narcisista de la personalidad («grandioso
sentido de autoimportancia») se corresponde con
dos preguntas del Cuestionario de Personalidad (73
y 74). Si la pregunta 73 se respondió negativamente
v la 74 afirmativamente, se debería explorar el crite­
rio 1 en mayor profundidad, pidiendo ejemplos al
sujeto. Si a pesar de ello no se obtiene información
suficiente para decidir si se debería otorgar una pun­
tuación de «3», el entrevistador debería volver a for­
mular la pregunta 73 siguiendo el texto en cursiva
(incluso si obtuvo una respuesta negativa) para cer­
ciorarse de que se trarta de una negativa verdadera.
El u so del Cuestionario de Personalidad ahorra
¡iempo al entrevistador va que, en general, los ítems
con respuesta negativa en el cuestionario se omiten
durante el curso de la entrevista mediante la SCIDII. Sin embargo, existen des circunstancias en que
los ítem s que se responden negativamente en el
cuestionario deberían ser abordados en la entrevista
m ediante la SCID-II:
• Cuando existe una base clínica para sospechar que el
ítem es verdadero. Por ejemplo, aunque un sujeto
haya negado todos los ítems del Trastorno nar­
cisista de la personalidad en el cuestionario, si
se presenta a sí mismo en la entrevista con aires
d e grandiosidad o actúa con prepotencia, el en­
trevistador explorará todos los ítems de este
trastorno.
• C uando al número de ítems de la SCID-II codifica­
dos con un «3» le falta un solo ítem para alcanzar el
umbral diagnóstico de un trastorno particular. Por
ejem plo, si 3 ítems del Trastorno de la persona­
lidad por evitación han sido codificados con un
«3» (uno m enos de los 4 requeridos), los ítem s
restantes serán verificados durante la entrevis­
ta mediante la SCID-II aunque hayan sido res­
pondidos negativamente en el cuestionario.
Los usuarios interesados en anotar los rasgos de
la personalidad aunque no sean suficientes en n ú ­
mero para justificar un diagnóstico de trastorno de
Cuín del usuario
la personalidad deberían investigar todos los ítems
codificados con un -sí» en el cuestionario. Aquellos
que estén interesados sólo en si se cumplen los crite­
rios de los trastornos pueden prescindir de sondear
los ítems con respuestas afirmativas en aquellos
trastornos en que el número de respuestas afirmati­
vas se halle claramente por debajo del umbral del
trastorno y no existan indicios de que el trastorno
esté presente. Por ejemplo, sí se marcan afirmativa­
mente sólo dos ítems del cuestionario correspon­
dientes a los criterios del Trastorno de la personali­
dad por evitación, y en la entrevista no se obtiene
evidencia clínica que sugiera dicho trastorno, se
puede omitir la sección completa, ya que se requiere
un mínimo de 4 ítems para formular el diagnóstico.
4.4.
Uso de la SCID-II
sin el Cuestionario
de Personalidad de la SCID-II
La SCID-II puede realizarse sin el Cuestionario de
Personalidad. Ello puede ser especialmente deseable
en situaciones en que el entrevistador desea centrarse
en un número limitado de trastornos. Cuando se em ­
plea la SCID-II sin el cuestionario, todas las preguntas
deben formularse según las frases en cursiva entre
corchetes y omitiendo las palabras iniciales que las
preceden (generalmente «Ud. ha dicho que...»). Por
ejemplo, la pregunta 16 (paia el criterio 1 del Trastor­
no obsesivo-compulsivo de la personalidad) aparece
de acuerdo con el siguiente formato: «Ud. ha dicho
que es [¿Es Ud.?) b clase de persona que se fija en los
detalles, el orden y la organización, o a la que le gusta
hacer listas y agendas». La frase debería volverse a
enunciar de la siguiente manera: «¿Es Ud. la clase de
persona que se fija en los detalles, el orden y la organi­
zación, o a la que le gusta hacer listas y agendas?».
5.
Comentarios a la SCID-II
ítem por ítem
La sección siguiente contiene comentarios para
cada ítem individual de cada trastorno de la persona­
lidad. Se recomienda consultar esta sección en caso
9
G uía del u su ario
de necesitar ayuda en la interpretación del significa­
do de los criterios o en la distinción entre un ítem de­
terminado v otros ítems similares en otros trastornos.
5.1.
T r a s t o r n o d e la p e r s o n a l i d a d
p o r e v itació n
(]) evita trabajos o actividades que impliquen un
contacto interpersonal importante debido al miedo
a las críticas, la desaprobación o el rechazo
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que ha
evitado [ ¿Hn evitado?! trabajos o tareas que im pli­
caban tener que tratar con mucha gente. Deme al­
gunos ejem plos. ¿Cuál fue la razón de que evitara
Í LISTA DE TRABAJOS O TAREASJ? (¿Ha recha­
zado alguna vez una promoción laboral porque
implicara ti atar con un número m ayor de perso­
nas del que le permitiría sentirse cómodo?)
Comentario: A causa del miedo al rechazo, o a hacer
o decir algo equivocado, las personas con Trastorno
de la personalidad por evitación típicamente evitan
trabajos c actividades escolares que los pongan en
contacto con otra gente (p. ej., tareas de cara al pú­
blico o proyectos de grupo). Prefieren trabajar por
su cuenta y pueden rechazar promociones laborales
porque un nuevo puesto de trabajo los haría m ás vi­
sibles, y por tanto más vulnerables a las críticas o a
la hum illación por parte de los dem ás.
(2 ) es reacio a implicarse con la gente si no está se­
guro de que va a agradar
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que evita
[¿Evita?] entablar relación con otras personas a
menos que esté seguro de que les va a caer bien.
Si no sabe si le cae bien a alguien, ¿se atrevería a
d ar el prim er paso para establecer contacto?
Comentario: M ucha gente experimenta vacilación al
iniciar una interacción social por m iedo a ser recha­
zado. Las personas con este trastorno tienden a que­
darse al m argen y observar hasta qu e alcanzan cier­
ta seguridad de que serán aceptados. Esto difiere
del siguiente ítem, el cual implica poner límites a la
intimidad en una relación estrecha.
10
SC ÍD -II
(.1 ) demuestra represión en las relaciones íntimas
debido al miedo a ser avergonzado o ridiculizado
Pregunta* del entrevistador: Ud. ha dicho que le re­
sulta I¿l.e resulta?I difícil ser «abiertos incluso con
las personas con las que más tiene lina relación
cercana. ¿A qué se debe eso? (¿Tiene miedo de
que se rían de Ud. o de hacer el ridículo?)
Comentario: Aunque las personas con este trastorno
son capaces de establecer relaciones íntimas cuando
tienen la seguridad de ser aceptadas sin críticas, ex­
perimentan dificultades para hablar de sí mismas y
para cultivar sentimientos de intimidad a causa de
su temor a sentirse expuestas, ridiculizadas o aver­
gonzadas.
(4) está preocupado por la posibilidad de ser critica­
do o rechazado en las situaciones sociales
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le
preocupa [ ¿Le preocupa?] cor. frecuencia ser criti­
cado o rechazado en situaciones sociales. Deme
algunos ejemplos. ¿Pasa Ud. mucho tiempo preo­
cupándose sobre este tema?
Comentario: Las personas con Trastorno de la perso­
nalidad por evitación o Trastorno narcisista de Ja
personalidad pueden ser hipersensibles a las críti­
cas, sintiéndose heridas o avergonzadas incluso
ante críticas mínimas. Los individuos con Trastorno
narcisisía de la personalidad no esperan ser critica­
dos y quedan sorprendidos, indignados y escanda­
lizados cuando esto sucede; las personas con Tras­
torno de la personalidad por evitación, sin em bar­
go, parten del supuesto de que serán criticadas.
D ado que cualquiera puede sentirse herido por crí­
ticas especialmente severas, es importante asegu­
rarse de que el nivel de malestar del sujeto rebasa
claramente la respuesta de la mayoría de la gente
ante críticas similares, y que la persona está tan
constantem ente en guardia frente a la posibilidad
d e ser criticada que pasa mucho tiempo pensando
en ello.
(5) está inhibido en las situaciones interpersona­
les nuevas a causa de sentimientos de in capaci­
dad
SC ID -II
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que ge­
neralmente permanece callado I¿Permanece gene­
ralmente callado?] cuando conoce a gente nueva.
¿A qué se debe eso? (¿Es porque se siente de al­
guna m anera incapaz o no suficientem ente bue­
no?)
Comentario: Las personas con este trastorno tienden
a permanecer en silencio y a volverse «invisibles»,
sobre todo en situaciones nuevas, puesto que les pa­
rece que cualquier cosa que digan estará «equivoca­
da» o pondrá de manifiesto su incapacidad.
( 6 ) se ve a sí mismo socialmente inepto, personal­
mente poco interesante o inferior a los demás
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cree
[¿Cree Ud.?] que no es tan bueno, tan liste o tan
atractivo com o la mayoría de las personas. Hábleme al respecto.
Comentario: La escasa autoestima generalizada de
las personas con este trastorno se manifiesta en la
variedad de formas en que se rebajan a sí mismas.
Pueden creer de forma poco realista que son feos o
estúpidos y que siempre hablan o actúan de forma
incorrecta en situaciones sociales.
(7) es extrem adam ente reacio a correr riesgos perso­
nales o a implicarse en nuevas actividades debido a
que pueden ser comprometedoras
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le da
miedo [¿Le da miedo?] intentar cosas nuevas. ¿Es
porque tiene miedo de hacer el ridículo? Deme al­
gunos ejemplos.
Comentario: En algunas personas con Trastorno de la
personalidad por evitación, tal evitación se convier­
te en un fenómeno tan generalizado que rehúsan
hacer todo aquello que se salga de su rutina habi­
tual. Pueden considerar todo nuevo proyecto o acti­
vidad tan sólo como una ocasión para mostrar lo
ineptos, feos o indignos que son. Por tanto, pueden
evitar entrevistas de trabajo, clases o aprender a ha­
cer algo nuevo, desde esquí a programación de or­
denadores, por miedo a hacerlo mal.
G uía del usuario
5.2.
Trastorno de la personalidad
por dependencia
( 1) tiene dificultades para tomar las decisiones coti­
dianas si no cuenta con un excesivo aconsejamiento
y reafirmación por parte de los demás
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que nece­
sita [¿Necesita Ud.?] dejarse aconsejar y desangus­
tiar mucho por parte de otras personas antes de
poder tomar decisiones cotidianas, com o qué
ropa ponerse o qué pedir en un restaurante. ¿Pue­
de darme ejemplos del tipo de decisiones sobre
las que pediría consejo o desangustiarse con otras
personas? (¿Le sucede eso la mayor parte del
tiempo?)
Comentario: Las personas con Trastorno de la perso­
nalidad por dependencia necesitan que otros tomen
las decisiones por ellos. Este ítem se refiere a la inca­
pacidad para tomar decisiones en situaciones de la
vida diaria (p. ej., decidir qué ropa ponerse por la
mañana o elegir un plato de un menú) m ás que de­
cisiones importantes (casarse o no, dónde vivir,
etc.), que son cubiertas por el siguiente ítem. Este
rasgo de la personalidad debe diferenciarse de la in­
decisión (característica de los episodios depresivos
mayores), en que la patología primaria consiste en
la incapacidad para tomar decisiones m ás que en
la necesidad de valerse de otros para poderlas to­
mar.
(2 ) necesidad de que otros asuman la responsabili­
dad en las principales parcelas de su vida
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que depen­
de [¿Depende Ud.?] de otras personas para contro­
lar áreas importantes de su vida, como asuntos
económicos, el cuidado de los hijos o decisiones so­
bre dónde y cómo vivir. Deme algunos ejemplos.
(¿Se trata de algo más que simplemente pedir con­
sejo a los demás?) (¿Le ocurre eso con la MA­
YORÍA de ¡os asuntos importantes de su vida?)
Comentario: Las personas con Trastorno de la perso­
nalidad por dependencia suelen permitir e incluso
animar a otros a que tomen decisiones importantes
para ellas. Tales decisiones incluyen la elección de
11
SC ID -ÍI
G u ía del u su ario
am igos, colegios, empleo, esposa, lugar de residen­
cia v similares. Pedir consejo sobre tales decisiones
es normal y no basta para merecer una puntuación
de «3». La persona debe delegar claramente sus deci­
siones en otras personas. Es necesario emplear el
criterio clínico cuidadosamente al considerar esta
cuestión en adolescentes y jóvenes, teniendo en
cuenta la dependencia de padres o tutores propia de
la edad. Además, es preciso tomar en consideración
las normas subculturales (como los matrimonios
concertados) al calificar este ítem.
(3) tieiie dificultades para expresar el desacuerdo
con los demás debido al temor a la pérdida de apo­
yo o aprobación. (Nota: N o se incluyen los temores
reales a un castigo.)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le re­
sulta difícil [¿Le residía difícil?] mostrarse en desa­
cuerdo con otras personas incluso cuando consi­
dera que están equivocadas. Deme algunos ejem ­
plos de situaciones en que le haya costado trabajo
m ostrarse en desacuerdo. ¿Qué teme que podría
pasar si lo hiciera?
Comentario: La pasividad y la subyugación son ca­
racterísticas frecuentes del Trastorno de la persona­
lidad por dependencia; pueden manifestarse en for­
ma de intentos de mostrarse excesivamente concilia­
dor con objeto de ser apreciado. Para merecer una
puntuación de «3», este comportamiento no debería
limitarse a interacciones con personas de un status o
rango superior (p. ej., jefes o profesores).
(4) tiene dificultades para iniciar proyectos o para
hacer las cosas a su manera (debido a la falta de con­
fianza en su propio juicio o en sus capacidades m ás
que a una falta de motivación o de energía)
%
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le
cuesta [¿Le cuesta?] empezar o realizar tareas
cuando no hay nadie que le ayude. Deme algunos
ejemplos. ¿Por qué le sucede eso? (¿Es porque no
se siente seguro de poder hacerlo bien?)
Comentario: A causa de su excesiva dependencia del
consejo y apoyo de los demás, las personas con
Trastorno de la personalidad por dependencia evi­
12
tan trabajar de forma autónoma o tomar la iniciativa
a la hora de poner en marcha proyectos o tareas. La
información que justifica una respuesta afirmativa
debería restringirse a tareas que generalmente po­
drían ser realizadas sin ayuda ajena. Asegúrese de
que este apoyo excesivo en otros no se limita a pe­
ríodos de depresión.
(5) va demasiado lejos llevado por su deseo de lo­
grar protección y apoyo de los demás, hasta el pun­
to de presentarse voluntario para realizar tareas
desagradables
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que se ha
ofrecido [¿Se ha ofrecido?! con frecuencia volunta­
rio para realizar tareas desagradables. Deme
ejemplos de ese tipo de tareas. ¿Por qué?
Comentario: Las personas con Trastorno de la perso­
nalidad por dependencia típicamente someten sus
propias necesidades a las necesidades de los demás
con objeto de agradarles. Este comportamiento pue­
de ser tan extremo que incluso se presentan volun­
tarios para realizar tareas desagradables o degra­
dantes (p. ej., limpiar retretes o madrugar y hacer
cola para conseguir entradas para un concierto).
(ó) se siente incómodo o desamparado cuando está
solo debido a sus temores exagerados a ser incapaz
de cuidar de sí mismo
Pregvntas del entrevistador: Ud. ha dicho que se
siente [¿Se siente Ud.?] generalmente incómodo
cuando está solo. ¿A qué se debe eso? (¿Es porque
necesita a alguien que cuide de Ud.?)
Comentario: En casos graves de Trastorno de la per­
sonalidad por dependencia, la dependencia de otros
se vuelve tan extrema que la persona siente malestar
cuando está sola, incluso durante pocas horas, y por
tanto recorrerá largos trayectos para evitar dicha so­
ledad. Cuando se le fuerza a estar solo, el individuo
puede llegar a realizar repetidas llamadas de teléfo­
no urgentes a sus «cuidadores». Obsérvese que las
personas con Trastorno límite de la personalidad
también pueden llegar a sentir malestar cuando se
encuentran solas. La diferencia es que en el Trastor­
no de la personalidad por dependencia la preocupa-
SC ID -II
ción principal de la persona es no poseer las habili­
dades necesarias para cuidar de sí misma, mientras
que en el Trastorno límite de la personalidad la
preocupación consiste en que la persona so siente
«desplazada» si está sola.
información se limita a circunstancias particulares,
com o la muerte inminente de un ser querido, o si e!
temor a ser abandonado está justificado (p. ej.. en el
caso de una persona anciana sin amigos ni familia­
res vivos, o una persona físicamente discapacitada)
(7) cuando termina una relación importante, busca
urgentemente otra relación que le proporcione el
cuidado y el apoyo que necesita
5.3.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que,
cuando finaliza una relación íntima, siente /Cuan­
do finaliza una relación íntima, ¿siente Ud.?] que tie­
ne que encontrar inmediatamente a otra persona
que le cuide. Hábleme de eso. (¿Siempre que ha
finalizado una relación íntima ha reaccionado de
esa forma?)
Comentario: Aunque la mayoría de las personas se
sienten afectadas al finalizar una relación íntima, las
personas con Trastorno de la personalidad por de­
pendencia se ven agobiadas por esa pérdida y con
frecuencia buscan urgentemente a alguien que
reemplace de inmediato a la persona perdida. Pue­
den atarse de forma indiscriminada y precipitada a
otra persona ?. causa de sus sentimientos de incapa­
cidad para valerse por sí mismos. (La incapacidad
para funcionar debida a un Trastorne depresivo ma­
yor iniciado por una ruptura o el deterioro en el fun­
cionamiento durante un período de duelo no basta
para justificar una puntuación de «3» en este ítem.)
es un d elito .
( 8 ) está preocupado de forma no realista por el mie­
do a que le abandonen y tenga que cuidar de sí
mismo
<0 M A S S O N . S.A. Fotocopiar sin autorización
G uía del usu ario
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le
preocupa mucho que le abandonen y tenga que
cuidar de sí mismo. ¿Le preocupa eso con fre­
cuencia? ¿Existen temporadas en que está preocu­
pado todo el tiempo al respecto?
Comentario: Las personas con Trastorno de la perso­
nalidad por dependencia a menudo se preocupan
por temor a ser abandonadas, ya que se consideran
incapaces para afrontar las cosas por sí mismas, in­
cluso en ausencia de una amenaza real de abando­
no. Este ítem no debe ser puntuado con un «3» si la
Trastorno obsesivo-compulsivo
de la personalidad
O) preocupación por los detalles, las normas, las
listas, el orden, la organización o los horarios, hasta
el punto de perder de vista el objeto principal de la
actividad
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que es
¡¿Es Ud.?] la clase de persona que se concentra en
los detalles, el orden y la organización, o a la que
le gusta hacer listas y agendas. Deme algunos
ejemplos. ¿Se queda a veces tan absorto en
[EJEMPLOS] que pierde de vista lo que está in­
tentando llevar a cabo (algo así como no ver el
bosque por culpa de los árboles)? (¿Le sucede eso
a menudo?)
Comentario: Las personas con Trastorno obsesivocompulsivo de la personalidad están claramente
preocupadas por los detalles, procesos o métodos
necesarios para realizar una labor. En casos extre­
mos. el individuo pasa tanto tiempo concentrado en
los detalles que éstos acaban convirtiéndose en fines
en sí mismos y la tarea se prolonga sin llegar a su fin
o sin comenzar siquiera. Aunque este patrón es es­
pecialmente relevante en situaciones de trabajo
(p. ej., en el caso de proyectos laborales) o en tareas
del hogar, puede ocurrir también en otros entornos:
un sujeto puede preocuparse tanto con la planifica­
ción minuciosa de los detalles de un viaje que sea
incapaz de disfrutar del viaje en sí.
(2 ) perfeccionismo que interfiere con la finalización
de las tareas (p. ej., es incapaz de acabar un proyecto
porque no cumple sus propias exigencias, que son
demasiado estrictas)
Preguntas del entreznstador: Ud. ha dicho que tiene
problemas [¿Tiene problemas?] a la hora de Jinalizar tareas o trabajos debido a que emplea dema-
13
G uía d el u su ario
siado tiempo tratando de hacer las cosas de forma
perfecta. Deme algunos ejemplos. (¿Con qué fre­
cuencia le sucede eso?)
Comentario: El perfeccionismo es un rasgo que fre­
cuentem ente resulta en productividad ocupacional
y éxito. Este ítem debería ser puntuado con un «3»
sólo si existe suficiente información de que el per­
feccionismo es tan acusado que interfiere en la fina­
lización de la tarea, de modo que o bien ésta no se
termina nunca o bien es demorada significativa­
mente. Este ítem difiere del anterior en que el dete­
rioro en el funcionamiento está relacionado con el
perfeccionismo más que (o además de) la tendencia
a perderse en detalles.
(3) dedicación excesiva al trabajo y a la productivi­
dad con exclusión de las actividades de ocio y las
amistades (no atribuible a necesidades económicas
evidentes)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a Ud.
mismo o a otras personas les parece [¿Les parece a
Ud. o n oirás personas?] que está tan dedicado a su
trabajo (o estudios) que no le queda tiempo para
nadie m ás ni simplemente para divertirse. Háble­
me al respecto.
C om entario: Este ítem debería ser puntuado con un
«3» si la persona está tan dedicada a su trabajo que
no dispone apenas de tiem po libre para activida­
des de ocio (p. ej., no tiene aficiones y nunca acude
a espectáculos deportivos, conciertos, películas,
etc.) ni para relaciones interpersonales (p. ej., nun­
ca dedica tiem po a su pareja, hijos o am igos). El
sujeto puede proporcionar racionalizaciones para
este com portam iento (p. ej., «m e encanta mi traba­
jo», «es im portante para encontrar un m ejor pues­
to laboral», «no puedo acabar todo el trabajo du­
rante el día»), pero las únicas explicaciones que
justifican una puntuación de « 1» son aquellas que
im plican necesidades económ icas obvias (p. ej., te­
ner un segundo trabajo para m antener las necesi­
dades básicas de la familia) o circunstancias espe­
ciales d e corta duración (p. ej., un período breve
de m ucho trabajo previo a una fecha lím ite de en­
trega, o el período de form ación de un m édico re­
sidente).
14
SCID -II
(4) excesiva terquedad, escrupulosidad e inflexibilidad en temas de moral, ética o valores (no atribuibie a la identificación con la cultura o la reli­
gión)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que tiene
¡¿Tiene Ud.?] unos valores muy estrictos sobre lo
que está bien y lo que está mal. Deme algunos
ejemplos. (¿Sigue Ud. las reglas al pie de la letra,
sin importar las circunstancias?) SI DA EJEMPLO
RELIGIOSO: ¿Incluso la gente que comparte sus
puntos de vísta religiosos le comenta que es Ud.
demasiado estricto sobre lo que está bien y lo que
está mal?
Comentario: Esta pregunta tiene que ver con la ten­
dencia de las personas con Trastorno obsesivo-compulsivo de la personalidad a extender su carácter in­
flexible y su preocupación por mantener estándares
elevados al campo de la moralidad y la ética. Mucha
gente cree tener estándares morales más elevados
que los de los demás. Este ítem debería ser codifica­
do con un «3» sólo si hay indicaciones de que la per­
sona es excesivamente concienzuda, rígida, escru­
pulosa o farisea. Tales individuos muestran ana
preocupación excesiva por hacer lo correcto, y pue­
den sentirse muy agobiados por haber cometido al­
gún acto equivocado. Es importante considerar el
trasfondo cultural y religioso de la persona, ya que
tal comportamiento suele aparecer en un contexto
religioso. El ítem debería codificarse con un «3» sólo
si el sujeto es considerablemente más inflexible o
concienzudo que otros que compartan las mismas
creencias religiosas o culturales. Un buen ejemplo
sería alguien que reprendiera a sus amigos por con­
tar chismes sin malicia.
(5) incapacidad para tirar los objetos gastados o
inútiles, incluso cuando no tienen un valor senti­
mental
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le
cuesta [¿Le cuesta a Ud.?] mucho tirar las cosas
porque algún día podrían serle útiles. Deme al­
gunos ejemplos de cosas que haya sido incapaz
de tirar. (¿Hasta qué punto' está abarrotado el lu
gar donde vive por no poderse deshacer de las
cosas?)
Guía del usuario
S C ID -II
Comentario: Dado que es habitual que la gente guar­
de cosas por si son necesarias en el futuro, este ítem
debería puntuarse con un «3» sólo si el comporta­
m iento es claram ente patológico. Las personas con
este rasgo guardan cosas que es muy improbable
que vuelvan a usar (p. ej., numerosos contenedores
de plástico o tapones de botella, periódicos o revis­
tas acum ulados durante años, etc.). La dificultad
para deshacerse únicamente de objetos con valor
personal (p. ej., notas escolares desde la enseñanza
primaria) no es prueba de que el rasgo se halle pre­
sente. Además, para justificar una puntuación de
«3» este comportamiento debe acabar por causar al­
gún problema al individuo (es decir, el rasgo debe
acabar generando un entorno atestado que dificulte
a la persona encontrar lo que necesita, o bien el com ­
portam iento debe provocar malestar a las otras per­
sonas que com parten su entorno).
(6 ) es reacio a delegar tareas o trabajo en otros, a no
ser que éstos se sometan exactamente a su manera
de hacer las cosas
© M A S SO N . S.A. Fotocopiar sin autorización
es un d elito .
Pregunta* del entrevistador: Ud. ha dicho que le
cuesta [¿Le cuesta?] dejar que otras personas le
ayuden a m enos que hagan las cosas exactamente
com o Ud. quiere. Cuéntem e algo más al respecto.
(¿Le sucede con frecuencia?) (¿Suele acabar ha­
ciendo las cosas Ud. m ism o para asegurarse de
que se hacen b ’en?)
Comentario: Las personas con Trastorno obsesivocom pulsivo de la personalidad insisten de manera
característica en que las cosas se hagan a su manera.
A causa de sus extensas racionalizaciones, puede
ser difícil establecer si tal insistencia es verdadera­
m ente «irrazonable»: la persona puede proporcio­
nar explicaciones plausibles que presten credibili­
dad a la idea de que su form a de actuar es la mejor.
En esos casos, deberían recogerse pruebas que evi­
dencien la testarudez del sujeto en actividades en
las que su form a de hacer las cosas sea discutible,
com o las tareas de limpieza del hogar. Con frecuen­
cia, se producirán quejas por parte de otras perso­
nas sobre el autoritarism o del sujeto; habitualmente
una persona de estas características acaba realizan­
do la tarea por sí misma para asegurarse de que selleve a cabo «correctamente».
( 7) adopta un estilo avaro en los gastos para él y
para los demás; el dinero se considera algo que liav
que acumular con vistas a calástroles futuras
Pregunta* del entrevistador: Ud. ha dicho que ¡e
cuesta [¿Le cuesta a Ud.?l mucho gastar dinero en
Ud. mismo o en otros, incluso teniendo sulicienle.
¿Por qué? (¿Es porque teme no tener bastante en
el futuro cuando realmente lo necesite?) Dígame
algunas cosas en que no se haya gastado dinero
por ahorrarlo para el futuro.
Comentario: El rasgo de personalidad de la generosi­
dad constituye un continuum que va desde el autosacrificio hasta la tacañería. Este ítem debería ser
puntuado con un «3» sólo si la persona es claramen­
te mucho menos generosa que los demás en circuns­
tancias similares.
( 8 ) muestra rigidez y obstinación
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me­
nudo está tan seguro [¿Está a menudo tan seguro?]
de tener razón que no le importa lo que digan los
demás. Hábleme sobre ello. Ud. ha dicho que
otras pérsonas le har. comentado [¿Le han comen­
tado otras personas?] que es Ud. tozudo o rígido.
Hábleme al respecto.
Comentario: Las personas con este trastorno se hallan
completamente atrapadas en sú propia perspectiva
v tienen dificultades a ia hora de reconocer los pun­
tos de vista ajenos o aceptar las ideas de otros. Inclu­
so cuando reconocer, que a elios mismos les puede
interesar llegar a un acuerdo, pueden resistirse tes­
tarudamente a hacerlo, argumentando que es «cues­
tión de principios».
5.4,
Trastorno pasivo-agresivo
de la personalidad
( 1) resistencia pasiva a rendir en la rutina social y
en las tareas laborales
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cuan­
do alguien le pide que haga algo que Ud. no quie­
re hacer, dice que sí [Cuando alguien le pide que
haga alge que Ud. no quiere hacer, ¿dice que sí?] pero
15
SCID-1I
G u ía del u su ario
son resentidamente silenciosas, irritables, impacien­
tes, escépticas u oposicionistas. Cualquier petición
se percibe como una imposición indebida sobre su
tiempo y sus energías, y es fácil que acabe provo­
cando una discusión. Las otras personas pueden
simplemente dejar de pedirles cosas porque el he­
cho de conseguir su participación o contribución no
compensa la discusión.
kiego lo hace despacio o mal. Deme algunos
ejemplos. Ud. ha dicho que, cuando no quiere ha­
cer algo, suele simplemente «olvidarse» ¡Cumulo
>10 quiere hacer algo, ¿suele simplemente «olndaise»?I
de hacerlo. Deme algunos ejemplos.
Comentario: El comportamiento descrito es la esencia
misma del carácter pasivo-agresivo; los impulsos
agresivos adoptan la forma de una resistencia pasi­
va ante las peticiones de una ejecución adecuada. La
resistencia pasiva puede adoptar muchas formas v
ocurrir tanto en ámbitos sociales como laborales:
por ejemplo, decir «sí» cuando se quiere decir «no»;
«olvidar» realizar tareas o deberes que el sujeto no
desea cum plir; llevar a cabo tareas de forma torpe y
lenta y ser intencionadamente ineficaz; llegar reite­
radam ente con horas de retraso para cum plir con
los deberes familiares, o no acudir a reuniones so­
ciales tras haber anunciado su presencia. En algunos
casos, estas personas pueden esconderse tras el per­
feccionismo, atribuyendo su falta de cumplimiento
adecuado de una tarea a su interés en llevarla a cabo
correctamente.
Comentario: Las personas con este rasgo no suelen
sentir respeto por las figuras de autoridad, y las per­
ciben como exigentes, incompetentes, negligentes o
despectivas. A causa de su tendencia a externalizar
la culpa, criticarán a dichas figuras de autoridad
ante la más mínima provocación.
( 2 ) quejas de incomprensión y de ser despreciado
por los dem ás
(5) muestras de envidia y resentimiento hacia las
personas aparentemente más afortunadas que él
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que con
frecuencia siente [¿Siente con frecuencia?] que les
demás no le comprenden o que no aprecian lo
mucho que Ud. hace. Cuénteme más al respecto.
(¿Se queja Ud. a otras personas sobre eso?)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me­
nudo piensa ¡¿Piensa a menudo?] que no es justo
que otras personas tengan m ástque Ud. Hábleme
más al respecto.
(4) crítica y desprecio irracionales por la autoridad
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le ha
parecido ¡¿Le ha parecido a Ud.?] que la mayoría
de sus jefes, profesores, supervisores, médicos y
personas supuestamente expertas en realidad no
lo son. Hábleme de eso.
Comentario: Esta característica con frecuencia se ex­
presa en forma de una letanía de quejas. El sujeto
afirma que aquellos que de alguna forma disfrutan
de una posición mejor que la suya (p. ej., si son más
ricos o más importantes) no lo merecen.
Comentario: Las personas con este rasgo sobrevaloran su propio papel en cualquier cometido, y no en­
tienden por qué los demás no les conceden más re­
conocim iento. Para justificar una puntuación de «3»,
el sujeto debe haberse quejado activamente a otras
personas sobre este tema.
(6 ) quejas abiertas y exageradas por su mala suerte
(3) hostilidad y facilidad para discutir
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me­
nudo se queja [¿Se queja Ud. a menudo?] de haber
tenido más mala suerte de lo normal. Repasando
su vida, ¿Cree que las cosas malas siempre le ocu­
rren a Ud.?
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me­
nudo está [¿Está Ud. a menudo?] de mal humor y
tiende a discutir. Dígame cuándo sucede eso.
Comentario: Las personas con este rasgo se sienten
molestas, presionadas y sufridas, y generalmente
16
,
Comentario: A causa de las dificultades para deter­
minar si una queja concreta es en efecto exagerada,
S C ID -II
se debería conceder una puntuación de «3» sólo si la
persona se queja de mala suerte personal persistente
y durante toda la vida.
(1) el estado de ánimo habitual está presidido por
sentimientos de abatimiento, tristeza, desánimo,
desilusión e infelicidad
(7) alternancia de amenazas hostiles y arrepenti­
miento
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que habi­
tualmente se siente ¡¿Se siente habitnahnente?/infe­
liz o como si la vida no fuese agradable. Hábleme
de eso.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a
m enudo rehúsa ¡¿Rehúsa Ud. a menudo?] con en­
fado hacer lo que quieren los demás, y luego se
siente mal y se disculpa. Cuéntem e algo más so­
bre eso.
Comentario: Tras expresar desafío hostilmente, la
persona se protege a sí misma de posibles represa­
lias m ediante disculpas obsequiosas y promesas de
mejorar en el futuro.
es un d elito .
5.5.
© M A S S O N . S.A. Fotocopiar sin autorización
Guía del usu ario
Trastorno depresivo
de la personalidad
Com entario: El criterio B de los criterios de investi­
gación para el Trastorno depresivo de la personali­
dad indica que el diagnóstico debería hacerse
SOLO si los com portam ientos y los pensamientos
de carácter depresivo «no aparecen exclusivamen­
te en el transcurso de episodios depresivos mayo­
res y no se explican más adecuadam ente por la
presencia de un trastorno distím ico». Este criterio
se incluyó para prevenir el uso excesivo de este
diagnóstico de investigación y fomentar en cambio
el uso de un diagnóstico establecido, es decir, el
Trastorno distím ico. Dado que la relación entre el
Trastorno distím ico y el Trastorno depresivo de la
personalidad es tema de investigación, los investi­
gadores pueden optar por suspender el criterio y
diagnosticar am bas condiciones si se cum plen los
criterios de cada una de ellas. Alternativamente, el
Trastorno depresivo de la personalidad puede ser
diagnosticado com órbidam ente con el Trastorno
distím ico si se cum plen los criterios para el Tras­
torno depresivo de la personalidad en momentos
diferentes de aquellos en que se cumplen los crite­
rio,s com pletos del Trastorno distímico (p. ej., si
existen períodos en que los síntom as vegetativos
como la hiperfagia y el insom nio no se hallan pre- •
sentes).
Comentario: Este ítem es equivalente al criterio A de
un Episodio depresivo mayor (es decir, «estado de
ánimo depresivo» o «disminución acusada del inte­
rés o de la capacidad para el placer en todas o casi
todas las actividades»), expresado como un rasgo
presente durante toda la vida. Las personas con este
rasgo son excesivamente serias, carecen de sentido
del humor y no son capaces de disfrutar de la vida o
de pasárselo bien.
(2) la concepción que el sujeto tiene de sí mismo se
centra principalmente en sentimientos de impoten­
cia, incapacidad y baja autoestima
Preguntas del enirevisiador: Ud. ha dicho que cree
ser ¡¿Cree Ud. ser?] una persona básicamente in­
capaz, y con frecuencia no se siente bien consigo
mismo. Explíqueme más al respecto.
Comentario: La mayoría de la gente atraviesa perío­
dos en que duda sobre su propia persona. Para jus­
tificar una puntuación de «3», el sujeto debe consi­
derarse a sí mismo incapaz, carente de valía o fraca­
sado.
(3) se critica, se acusa o se autodescalifica
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que con
frecuencia se descalifica a sí mismo ¡¿Se descalifica
a s í mismo con frecuencia?]. Hábleme de eso. (¿A
menudo se siente culpable de cosas que no han
salido bien?)
Comentario: Este ítem es una versión más gravé del
anterior. Además de sentimientos de falta de valía,
la persona se autodescalifica activamente atribuyén­
dose fracasos e incapacidades, o creyendo no cum ­
plir con los estándares.
17
SC ID -II
G u ía del u su ario
( 4 ) cavila y tiende a preocuparse por todo
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que píen0*
sa mucho [¿Piensa mucho?! en cosas malas que
lian sucedido en el pasado o se preocupa por las
que podrían suceder en el Juturo. Hábleme de
sas que ha hecho o dejado de hacer. ¿Qué clase de
cosas?
Comentario: Las personas con este rasgo se responsa­
bilizan de cualquier cosa que haya salido nial, v aca­
ban sintiéndose culpables v arrepentidas.
eso.
Comentario: Las personas con este rasgo insisten en
pensam ientos negativistas y pesimistas y se preo­
cupan anticipadam ente por posibles consecuencias
negativas. El origen de esos sentimientos puede ha­
llarse en un sentim iento de inseguridad personal
sobre la propia capacidad para tomar decisiones co­
rrectas.
(5) critica, juzga y lleva la contraria a los demás
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a m e­
nudo juzga l¿]i:zga a menudo?! a los demás con
dureza y les encuentra defectos con facilidad.
Deme algunos ejemplos de aspectos en los que
sea crítico. Ud. ha dicho que cree [¿Cree Ud.?] que
la mayoría de las personas no sen buenas. Hábíeme sobre eso.
Comentario: Las personas con este trastorno suelen
proyectar su exagerado sentido crítico sobre el m un­
do exterior y juzgan a los demás con tanta dureza
com o a ellos mismos.
5.6.
Trastorno paranoide
de la personalidad
( 1) sospechan sin base suficiente, que los demás se
van a aprovechar de ellos, les van a hacer daño o les
van a engañar
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me­
nudo tiene ¡¿Tiene a menudo?] que estar alerta
para evitar que los demás abusen de Ud. o le hie­
ran. Hábleme ¿obre eso.
Comentario: Este ítem expresa la característica básica
del trastorno, es decir, una expectativa fundamental
de que los demás explotarán, se aprovecharán o ha­
rán daño al sujeto. Cuando se intente evaluar este
ítem, el entrevistador debería centrarse en estable­
cer la existencia de una orientación general paranoi­
de, además de ejemplos específicos de ideación pa­
ranoide.
(2 ) preocupación por dudas no justificadas acerca
de la lealtad o la fidelidad de los amigos y socios
\6) se muestra pesimista
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que espe­
ra [¿Espera Ud.?] casi siempre que las cosas va van
mal. Explíquem e algo más sobre ello.
Com entario: Este ítem refleja una distorsión funda­
m ental en la propia percepción de uno mismo y del
m undo. A las personas con este rasgo siempre les
parece que el vaso está m edio vacío en vez de medio
lleno. Suelen racionalizar su perspectiva pesimista
considerándola «realista».
(7) tiende a sentirse culpable o arrepentido
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que se
siente [¿Se siente Ud.?] a menudo culpable de co­
18
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que pasa
[¿Pasa Ud.?] mucho tiempo preguntándose si
puede fiarse de sus amigos o compañeros de tra­
bajo. Describa situaciones en que haya experi­
mentado esa sensación. (;Se siente así a menu­
do?)
Comentario: A causa de la dificultad inherente en de­
terminar si una falta de confianza en un caso concre­
to está injustificada, este ítem debería puntuarse con
un «3» sólo si a la persona le preocupan esta clase de
dudas en casi todas sus relaciones. Este ítem difiere
del anterior en que refleja expectativas de traición
incluso pór parte de familiares, amigos o compañe­
, ros, mientras que el otro .indica una perspectiva pa­
ranoide general sobre el medio.
Guía del usuario
SCID-II
(3) reticencia a confiar en los demás por temor injus­
tificado a que la información que compartan vaya a
ser utilizada en su contra
sobre eso. Ud. ha dicho que hay ¡¿Hay?] muchas
personas a las que no puede perdonar por algo
que le hicieron o le dijeron hace mucho tiempo.
Hábleme sobre eso.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cree
¡¿Cree Ud.?] que es mejor no dejar que otras per­
sonas sepan mucho sobre Ud. porque podrían
usar la información en su contra. ¿Cuándo le ha
sucedido algo similar? Hábleme sobre eso.
Comentario: Es importante determinar si la razón de
la reticencia del individuo a confiar en los demás es
el miedo de sufrir algún daño por haberles confiado
la información, y no simplemente el miedo al recha­
zo (el cual es característico del Trastorno evitativo
de la personalidad). Además, este ítem no debería
codificarse con un «3» si la reticencia a confiar en
una persona en particular parece justificada a juzgar
por experiencias previas con esa persona.
(4) en las observaciones o los hechos más inocentes
vislumbra significados ocultos que son degradantes
o amenazadores
© M A S SO N , S.A. Fotocopiar sin autorización
es un d e lito .
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a m e­
nudo detecta ¡¿Detecta Ud. a menudo?] amenazas o
insultos ocultos en lo que la gente dice o hace.
Dem e algunos ejemplos.
Comentario: Esta característica consiste en interpre­
tar de form a personalizada e idiosincrática compor­
tam ientos inocuos com o si fueran intencionadamen­
te malévolos. Este rasgo es la versión «paranoide»
del ítem 1 del Trastorno esquizotípico de la persona­
lidad, en el que un suceso u objeto del entorno de la
persona adquiere un significado particular o poco
habitual. Par?, que este ítem sea codificado con un
«3» en el Trastorno paranoide de la personalidad,
las ideas de referencia deben poseer un contenido
am enazante o degradante.
(5) alberga rencores durante mucho tiempo, por
ejemplo, no olvida los insultos, injurias o desprecios
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que es
¡¿Es Ud.?] la clase de persona que guarda rencor
o tarda mucho tiempo en perdonar a las personasque le han insultado o menospreciado. Hábleme
Comentario: Para ser calificada de «rencor», la reac­
ción del individuo tiene que ser claramente despro­
porcionada respecto a la gravedad o intensidad del
insulto o del daño. Por ejemplo, un rencor de por
vida contra una persona por haber asesinado a un
amigo no sería desproporcionado, pero sí lo sería
negar la palabra a un amigo íntimo durante años a
consecuencia de una pequeña discusión.
(6) percibe ataques a su persona o a su reputación
que no son aparentes para los demás y está predis­
puesto a reaccionar con ira o a contraatacar
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que con
frecuencia ¡¿Con frecuencia?] se enfada o se pone
furioso cuando alguien le critica o le insulta de al­
guna manera. Dem e algunos ejemplos. (¿Creen
los demás que Ud. se ofende con demasiada faci­
lidad?)
Comentario: Este ítem comprende dos aspectos. En
primer lugar, la persona debe ser hipersensible a pe­
queños insultos, indignidades u omisiones. En se­
gundo lugar (y a diferencia del ítem «está preocupa­
do por la posibilidad de ser criticado» del Trastorno
de la personalidad por evitación), la persona está
predispuesta a reaccionar o contraatacar con ira.
(7) sospecha repetida e injustificadamente que su
cónyuge o su pareja le es infiel
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a m e­
nudo ha sospechado [¿Ha sospechado a menudo?]
que su pareja le era infiel. Hábleme de eso. (¿Qué
pruebas tenía? ¿Q ué hizo al respecto? ¿Tenía Ud.
razón?)
Comentario: La dificultad habitual para evaluar este
ítem es determinar si los celos son o no «patológi­
cos», es decir, persistentes e injustificados. Ello suele
exigir una indagación cuidadosa o el establecimien­
to de episodios frecuentes de celos en diferentes' re­
laciones. Con frecuencia los celos se asocian a com-
19
G u ía del u su ario
poriamientos excesivos e inapropiados, como el
descuido de otras responsabilidades para espiar las
actividades de la pareja.
SC ID -II
(2) creencias raras o pensamiento mágico que influye
en el comportamiento y no es consistente con las n or­
mas subculturales (p. ej., superstición, creer en In cla­
rividencia, telepatía o «sexto sentido»; en niños y
adolescentes, fantasías o preocupaciones extrañas)
5.7.
Trastorno esquizotípico
de la personalidad
( 1) ideas de referencia (excluidas las ideas delirantes
de referencia)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cuan­
do está en público y ve personas hablando, a me­
nudo le parece /Cuando está en público y ve personas
hablando, ¿a menudo le parece?] que están hablando
de Ud. Cuénteme más sobre eso. Ud. ha dicho
que con frecuencia tiene la impresión [¿Tiene con
frecuencia la impresión?] de que cosas que no p o ­
seen ningún significado especial para la mayoría
de la gente de hecho contienen en realidad un
m ensaje especial para Ud. Hábleme más sobre
eso. Ud. ha dicho que cuando está entre la gente,
a menudo tiene la sensación [Cuando está entre In
gente, ¿tiene a menudo la sensación?] de que lo están
observando o mirando fijamente. Cuénteme más
sobre eso.
Comentario: Las ideas de referencia (también conoci­
das com o pensamiento autorreferencíal) son típicas
de la ideación de este trastorno de personalidad.
Una persona con una idea de referencia cree que un
suceso, objeto o persona de su entorno inmediato
posee un significado particular o poco habitual para
ella. Un ejemplo común consiste en experimentar
frecuentemente la impresión de que, cuando un
grupo de extraños hablan entre sí, están hablando
sobre uno mismo. Mucho menos común es la perso­
na que cree que los objetos de su entorno contienen
un m ensaje especial. Las ideas de referencia deben
distinguirse de los delirios de referencia, en los cua­
les la idea de referencia se mantiene con una intensi­
dad delirante (es decir, la persona cree firmemente
que el delirio es verdadero y no tomará seriamente
en consideración explicaciones alternativas). En
aquellos casos en que el pensamiento referencial al­
cance proporciones delirantes, se debería considerar
seriam ente un diagnóstico de trastorno psicótico (en
el Eje I).
20
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que ha
sentido ¡¿Ha sentido alguna vez?] que podría hacer
que sucedieran cosas simplemente formulando
un deseo o pensando en ellas. Hábleme sobre eso.
(¿De qué modo le ha afectado eso?) Ud. ha dicho
que ha tenido ¡¿Ha tenido?! experiencias persona­
les de tipo sobrenatural- Hábleme sobre eso. (¿De
qué modo le ha afectado eso?). Ud. ha dicho que
cree tener ¡¿Cree iener?] un «sexto sentido» que le
permite conocer y predecir cosas que otros no
pueden. Cuénteme algo más al respecto. (¿De qué
modo le ha afectado eso?)
Comentario: Algunas supersticiones y creencias que
no son consistentes con las leyes de la naturaleza y
la física son habituales en la mayor parte de las so­
ciedades y las culturas. Para calificar este ítem, no
basta con aue la persona confirme tener tales creen­
cias, sino que debe además informar de alguna in­
fluencia de éstas sobre su comportamiento. Por
ejemplo, una persona que simplemente dice creer en
!a existencia de la percepción extrasensorial (PES)
no debería ser puntuada con un «3» er. este ítem;
para ello, la persona debe informar de una experien­
cia personal con PES que haya influido en su com ­
portamiento. Adicionalmente, este criterio debe
considerarse sólo en el caso de creencias que se d es­
vían considerablemente de las normas de la subcultura del sujete. El pensamiento mágico es un tipo
particular de «pensamiento extraño» en que la per­
sona cree que sus palabras, pensamientos o acciones
provocarán o evitarán que algo ocurra desafiando
las leyes físicas de causa y efecto. Un ejemplo es la
persona que cree que su intenso deseo de ganar la
lotería fue el responsable de que ganara. Hay que
señalar que, por definición, el pensamiento m ágico
es no-delirante en el sentido de que la persona cree
en la idea con una intensidad menor que la deliran­
te, esto es, que puede considerar la posibilidad de
explicaciones alternativas. (El requisito de que la
creencia presente una intensidad menor que la d eli­
rante se aplica a tedo este criterio.)
SC ID -II
(3) experiencias perceptivos inhabituales, incluidas
las ilusiones corporales
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me­
nudo le ha parecido como si I¿ l e lin parecido a me­
nudo como si?] los objetos o las sombras fueran
realmente personas o animales, o que los ruidos
fueran en realidad voces de personas. Deme algu­
nos ejemplos. (¿Bebía o tomaba drogas entonces?)
Ud. ha dicho que ha tenido l¿Ha tenido?/ la sensa­
ción de que alguna persona o fuerza se hallaba al­
rededor de Ud., aunque no podía ver a nadie. Há­
bleme más al respecto. (¿Bebía o tomaba drogas
entonces?) Ud. ha dicho que con frecuencia ve
¡¿Ve con frecuencia?] auras o campos de energía al­
rededor de las personas. Cuénteme algo más al
respecto. (¿Bebía o tomaba drogas entonces?)
Comentario: Este ítem debería puntuarse con un «3»
si se presentan experiencias perceptivas poco habi­
tuales distintas a alucinaciones no transitorias, las
cuales sugerirían la presencia de un trastorno psicótico. Adicionalmente, las experiencias perceptivas
poco habituales debidas a drogas (alucinógenos),
trastornos físicos (encefalopatía metabólica) o fenó­
menos naturales (alucinaciones hipnagógicas e hipnopómpicas que se producen r.l dormirse o al des­
pertarse) no deberían considerarse como pruebas
válidas para este criterio.
© M A S SO N , S.A, Fotocopiar sin autorización
es un d e lito .
14) pensamiento y lenguaje raros (p. ej., vago, cir­
cunstancial, metafórico, sobreelaborado o estereoti­
pado)
Comentario: Este comportamiento se observa durante
la entrevista. Otros ejemplos de lenguaje raro inclu­
yen el uso idiosincrático de palabras, los neologismos,
el discurso vacío y el lenguaje formal, con excesiva
tendencia a la concreción o demasiado tangencial.
Adviértase que un lenguaje tan trastornado que sea
clasificable como «pérdida de asociaciones» o «inco­
herencia» sugiere un diagnóstico de esquizofrenia.
(5) suspicacia o ideación paranoide
Comentario: Este ítem debería codificarse con un «3» si
alguno de los criterios 1, 2 ,3 ,4 o 7 del Trastorno para­
noide de la personalidad ha sido codificado con un«3». Los ítems relevantes en el Trastorno paranoide de
G uía del usuario
la personalidad son: (1) sospechan, sin base suficiente,
que los demás se van a aprovechar de ellos, ¡es van a
hacer daño o les van a engañar; (2) preocupación por
dudas no justificadas acerca de la lealtad o la fideli­
dad de los amigos y socios; (3) reticencia a confiar en
los demás por temor injustificado a que la informa­
ción que compartan vaya a ser utilizada en su contra;
(4) en las observaciones o los hechos más inocentes
vislumbra significados ocultos que son degradantes o
amenazadores, y (7) sospecha repetida e injustificada­
mente que su cónyuge o su pareja le es infiel.
(6 ) afectividad inapropiada o restringida
Comentario: Este comportamiento se observa duran­
te la entrevista. La afectividad inapropiada se define
como una incongruencia entre lo que la persona está
diciendo y su expresión facial e inflexiones vocales.
Frecuentemente se expresa en forma de alegría ina­
propiada (sonreír abiertamente cuando se cuenta
algo terrible que ha sucedido). No se debe incluir la
risa inapropiada debida a la ansiedad. Las indica­
ciones de una afectividad restringida incluyen una
expresión facial inmóvil, inflexión vocal monótona
o sin cambios, ausencia de gestos expresivos, postu­
ra rígida y escaso contacto ocular. Toda prueba de
afectividad restringida debe hallarse presente du­
rante un largo período de tiempo y no debe ser cau­
sada por un estado de ánimo depresivo o por los
efectos de la medicación (p. ej., neurolépticos).
I.
(7) comportamiento o apariencia rara, excéntrica o
peculiar
Comentario: Este tipo de comportamiento o aparien­
cia se observa durante la entrevista. Los ejemplos de
comportamiento raro deben hallarse presentes du­
rante un período prolongado de tiempo y no pue­
den ser causados por ningún otro trastorno mental
(p. ej., esquizofrenia o episodios maníacos). Ejem­
plos típicos incluirían hablar con uno mismo por la
calle, vestir prendas que obviamente no encajan, o
llevar muchas capas de ropa encima en un día calu­
roso. Este ítem no debe ser aplicado, sin embargo, a
individuos que visten de forma poco común simple­
mente por motivos estéticos.
(8 ) falta de amigos íntim os o personas de confianza
aparte de los familiares de primer grado
21
G uía del u su ario
SC ID -II
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que hay
[¿H ay?} muy pocas personas a las que se sienta
próxim o aparte de su familia inmediata. ¿Cuán­
tos amigos íntim os tiene?
Preguntas del entrei’istndor: Ud. ha dicho que es
poco ¡¿Es poco?] importante para Ud. si tiene o no
relaciones personales. Cuénteme más al respecto.
(¿Y con su familia?)
Comentario: Las personas con Trastornos esquizoide
v esquizotipico de la personalidad normalmente tie­
nen muy pocos amigos o personas de confianza;
tienden a evitar las relaciones personales con los de­
más, aunque por diferentes razones. Las personas
con Trastorno esquizoide de la personalidad evitan
las am istades íntim as porque tienen poco interés en
relacionarse con los demás. Las personas con Tras­
torno esquizotipico de la personalidad se sienten in­
cóm odos en las relaciones a causa de una ansiedad
y torpeza social excesivas, y por tanto las evitan.
Comentario: La ausencia de un deseo imperioso de
relacionarse con los demás es la clave del Trastorno
esquizoide de la personalidad, y constituye una im ­
portante diferencia con respecto al Trastorno de la
personalidad por evitación, en el cual la carencia de
relaciones personales se debe a una ansiedad social
excesiva.
(9) ansiedad social excesiva que no disminuye con la
famíliarización y que tiende a asociarse con los te­
mores paranoides más que con juicios negativos so­
bre uno mismo
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que con
frecuencia se siente nervioso ¡¿Se siente con fre­
cuencia nervioso?] cuando está con otras personas.
¿Qué le pone nervioso? (¿Está nervioso incluso
después de haberlas tratado durante un tiempo?)
Comentario: Una puntuación de «3» en este ítem re­
quiere que la persona se sienta mucho más incómo­
da que la mayoría de la gente en situaciones socia­
les, incluso entre gente conocida. La ansiedad social
del Trastorno esquizotipico de la personalidad está
enraizada en una incapacidad fundamental para re­
lacionarse con los demás. Por esa razón, la fam ilia­
ridad no proporciona seguridad ni comodidad. P er
lo contrario, en el Trastorno de la personalidad por
evitación la familiaridad reduce la ansiedad, ya que
alivia el temor a la humillación y al rechazo, que es
más relevante en los estadios iniciales de una re­
lación.
(2 ) escoge casi siempre actividades solitarias
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que pre­
fiere [¿Prefiere Ud?] casi siempre hacer las cosas
solo y no con otras personas. (¿Es así tanto en su
trabajo como en su tiempo libre?)
Comentario: Dado que una persona con este trastor­
no tiene poco interés en entablar relaciones, casi
siempre preferirá actividades solitarias en vez de
aquellas que conlleven contacto social. Esta prefe­
rencia debería ser persistente y extenderse tanto a
actividades laborales como de ocio.
(3) tiene escaso o ningún interés en tener experien­
cias sexuales con otra persona
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que po­
dría [¿Podría?] estar satisfecho sin tener jam ás
ninguna relación sexual con otra persona. Cuén­
teme algo más a! respecto. (¿Siempre ha tenido
Ud. tan poco interés por las relaciones sexuales?)
Comentario: La falta de deseo de tener experiencias
sexuales con otras personas debe haber estado p re­
sente desde la adolescencia y no debería estar m oti­
vada simplemente por el miedo al rechazo.
(4) disfruta con pocas actividades o ninguna
5.8.
Trastorno esquizoide
de la personalidad
( 1) ni desea ni disfruta de las relaciones personales,
incluido el formar parte de una familia
22
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que hay
[¿Hay?] realmente muy pocas cosas que le pro­
porcionen placer. Hábleirie sobre eso. (¿Y en el
caso de placeres físico„s como una buena comida o
el sexo?)
Guía del usu ario
SC ID -II
Comentario: Aunque algunas personas con este tras­
torno pueden obtener placer de actividades intelec­
tuales solitarias (p. ej., coleccionar sellos o resolver
problemas matemáticos), generalmente carecen de la
capacidad de disfrutar de actividades interpersonales
o experiencias sensoriales (p. ej.. la comida o el sexo).
(?) no tiene am igos íntimos o personas de confianza,
aparte de los familiares de primer grado
IVA CODIFICADO EN EL ÍTEM (S) DEL TRAS­
TORNO ESQUIZOTÍPICO DE LA PERSONALI­
DAD!
16) se muestra inditerente a los halagos o las críticas
de los demás
Pregunta* del entrcvi>tndor: Ud. ha dicho que le es
¡¿Le es?] totalmente indiferente lo que otras per­
sonas piensen de Ud. ¿Cómo se siente cuando la
gente le alaba o le critica?
Comentario: Las personas con este rasgo demuestran
escaso interés en las relaciones con los demás y per­
ianto no se ven afectadas por lo que otros piensen
sobre ellas.
’7) muestra frialdad emocional, distanciamiento o
aplanamiento de ia afectividad
<t) M A S S O N . S.A
Fotocopiar sin autorización
es un delito.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cree
¡¿Cree?] que no hav nada que le ponga ni muy
contento ni muv triste. Cuénteme algo más sobre
eso.
Comentario: El comportamiento directamente obser­
vable debería ser la base fundamental para puntuar
este ítem. Las personas con este rasgo raramente
dan muestras de expresividad emocional; suelen ha­
blar en un tono de voz monótono, sin variar su in­
flexión vocal, y adoptan una expresión facial escasa
o nula. El entrevistador debe precisar si la persona
se comporta de esa manera de forma característica
(mediante preguntas directas al sujeto, o compro­
bándolo con otros informadores) y asegurarse de
que este afecto restringido no se debe a un estado de
ánimo deprimido o a los efectos de la medicación
(p. ej., neurolépticos).
5.9.
Trastorno histriónico
de la personalidad
( 1) no se siente cómodo en las situaciones en las que
no es el centro de atención
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le
gusta ¡¿Le gusta?] ser el centro de atención.
¿Cómo se siente cuando no lo es?
Comentario: El deseo de que se fíjen en uno y le pres­
ten atención es normal. En el Trastorno histriónico
de la personalidad, este deseo de atención es tan ex­
tremo que se vuelve insaciable. Dado que la persona
se siente incómoda cuando no es el centro de aten­
ción, intentará asegurarse de serlo por todos los me­
dios, monopolizando la conversación en mitad de
un grupo de gente, o dramatizando de manera
‘’rr.ndilocuente una historia tras otra.
O
(2 ) la interacción con los demás suele estar caracteri­
zada por un comportamiento sexualmente seductor
o provocador
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que co­
quetea ¡¿Coquetea?] mucho. ¿Se ha quejado al­
guien de eso? Ud. ha dicho que se da cuenta ¡¿Se
da cuenta?] a menudo de que se está comportando
de forma seductora con otras personas. Hábleme
de eso.
k
Comentario: Este ítem debería puntuarse con un «3»
si existen ejemplos obvios de comportamiento se­
ductor compulsivo o indiscriminado (esto es, en
momentos o situaciones no románticas). Un ejemplo
es alguien que es seductor con camareros, depen­
dientes de tiendas de alimentación, mensajeros, etc.
(3) muestra una expresión emocional superficial y
rápidamente cambiante
Comentario: Este com portamiento debe observarse
durante la entrevista. Este ítem se refiere a cam­
bios rápidos en la em oción expresada, que reflejan
la superficialidad fundamental del afecto. Por
ejemplo, la persona podría m ostrarse m uy entu­
siasmada sobre algo o sobre alguien y_después
perder rápidam ente el interés, o tener una rabieta
23
Guía del u su ario
que se disipa inm ediatam ente en cuanto su aten­
ción se centra en otro objeto. Las emociones de la
persona se avivan y extinguen con tal rapidez que
los dem ás pueden acusarla de fingir sus senti­
mientos. Esto se diferencia del ítem 6 del Trastor­
no límite de la personalidad («inestabilidad afecti­
va») en que en este últim o las emociones cambian­
tes son m ás profundas y sostenidas (es decir, du­
ran horas o días).
(4) utiliza permanentemente el aspecto físico para
llamar la atención sobre sí mismo
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que trata
de ¡¿Trata de?] llamar la atención a través de su
forma de vestir o su aspecto físico. ¿De qué mane­
ra lo hace? ¿Lo hace siempre?
Com entario: Este ítem se refiere a la utilización de
la apariencia física y el vestir com o forma de defi­
nirse a uno m ism o y destacar de los demás. No in­
cluye a personas cuya apariencia física poco habi­
tual es de naturaleza exclusivam ente oposicionista
(p. ej., llev ar varios anillos en la nariz para demos­
trar rechazo a los valores paternos).
(5) tiene una forma de hablar excesivamente subjeti­
va y carente de matices
Comentario: Este com portam iento debe observarse
durante la entrevista. Además de una presentación
excesivam ente dram ática, una persona con Tras­
torno histriónico de la personalidad puede em­
plear un estilo de discurso excesivamente impre­
sionista y caracterizado por el uso frecuente de
enunciados am plios, extensos, globales y carentes
de detalles. Por ejem plo, el sujeto puede describir a
alguien com o «horrible» o «m aravilloso», sin.ser
capaz de proporcionar ningún detalle ni dato corroborador.
(6 ) muestra autodramatización, teatralidad y exage­
rada expresión emocional
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a
m enudo se muestra [¿Se muestra a menudo?]
como una persona dram ática y pintoresca. Explí-
24
SC1D-1Í
queme nigom ás ni respecto. (¿Le gusta expresar
sus emociones, com o por ejemplo abrazar a gen­
te incluso sin conocerla bien, o llorar con facili­
dad?)
Comentario: Las personas con este trastorno tienden
a ser muy dramáticas a la hora de contar historias
sobre sí mismas o expresar sus emociones. Pueden
llegar a avergonzar a sus amigos y conocidos me­
diante exhibiciones emocionales excesivamente pú­
blicas (p. ej., abrazar a conocidos casuales con ardor
excesivo, llorar incontrolablemente en ocasiones
sentimentales poco importantes, o tener rabietas).
Este ítem puede ser respondido mediante la obser­
vación del comportamiento de la persona durante la
entrevista. Tenga cuidado de no incluir comporta­
mientos que ocurran sólo durante Episodios manía­
cos o hipomaníacos.
(7) es sugestionable, por ejemplo, fácilmente influenciable por los demás o por las circunstancias
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me­
nudo cambia de opinión [¿Cambia a menudo de opi­
nión?] según las personas con las que esté o según
lo que acabe de leer o ver en la televisión. Cuénte­
me más sobre eso.
Comentario: Las personas con esta característica tien­
den a seguir la última moda, adpptar nuevas con­
vicciones fácilmente, y crearse nuevos «héroes». Sus
opiniones y valores se hallan excesivamente influi­
dos por amistades, compañeros, familia y medios de
comunicación. Parecen no tener un núcleo estable
de creencias y valores propios.
(8 ) considera sus relaciones más íntimas de lo que
son en realidad
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que tiene
[¿Tiene Ud.?] muchos amigos a los que se siente
muy próximo. ¿Cuántos? ¿Quiénes son?
Comentario: Esta característica puede resultar evi­
dente en la descripción por parte del individuo de
gente que acaba de conocer, o con quien apenas ha
tenido conversación, como si fueran amigos íntimos
o muy cercanos.
S C ID -II
5.10.
Trastorno narcisista
de la personalidad
( 1 ) tiene un grandioso sentido de autoimportancia
(p. ej., exagera los logros y capacidades, espera ser
reconocido como superior, sin unos logros propor­
cionados)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que consi­
dera que a menudo los demás no saben apreciar
[¿Considera que a menudo los demás no saben apre­
ciar? ] su talento o sus cualidades. Deme un ejem­
plo. Ud. ha dicho que otras personas le han co­
m entado [¿Le han comentado otras personas?] que
tiene una opinión demasiado elevada de sí mis­
mo. Dem e algunos ejemplos.
Comentario: Busque discrepancias entre las expecta­
tivas de reconocimiento de la persona y su disposi­
ción a esforzarse o salvar por los obstáculos perti­
nentes (p. ej., para alcanzar una titulación o subir de
categoría).
(2 ) está preocupado por fantasías de éxito ilimitado,
poder, brillantez, belleza o am or imaginarios
© M A S S O N , S.A. Fotocopiar sin autorización
es un d e lito .
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que pien­
sa mucho [¿Piensa mucho?] en que algún día al­
canzará el poder, la fama o el reconocimiento.
Cuéntem e más al respecto. (¿Cuánto tiempo pasa
pensando en esas cosas?) Ud. ha dicho que pasa
[¿Pasa Ud.?] mucho tiempo pensando que algún
día disfrutará del romance perfecto. Cuénteme
rnás sobre eso. (¿Cuánto tiempo pasa pensando
en eso?)
Comentario■ En algunas personas, esta característica
puede manifestarse en forma de ensoñaciones fre­
cuentes y otras actividades improductivas que se
producen en lugar de dar los pasos necesarios para
alcanzar sus aspiraciones de éxito, poder o amor
(p. ej., una persona que pasa horas sentada en un café
hablando sobre el gran novelista que será algún día
en lugar de emplear el tiempo escribiendo). En otros
casos, puede centrarse en actividades que son en últi­
ma instancia infructuosas por el carácter inalcanzable
de sus fantasías (p. ej., una persona que va a bares de
solteros cada noche buscando el idilio perfecto).
Guía del usuario
(3) cree que es «especial» y único y que sólo puede
ser comprendido por, o sólo puede relacionarse con
otras personas (o instituciones) que son especiales o
de alto s /ií/í/5
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cuan­
do tiene un problema casi siempre insiste [Cuando
tiene un problema, ¿insiste casi siempre?] en ver al
máximo responsable. Deme algunos ejemplos.
(¿Por qué tiene que ver al máximo responsable?)
Ud. ha dicho que considera I¿Considera Ud.?] que
es importante dedicar el tiempo a personas espe­
ciales o influyentes. (¿Por qué?)
Comentario: Las personas con Trastorno narcisista de
la personalidad se consideran a sí mismas especia­
les, únicas y superiores a las demás, y con frecuen­
cia limitan sus contactos a aquellos individuos que
consideran comparablemente especiales y dolados
de talento. Por ejemplo, una persona con Trastorno
narcisista de la personalidad acudirá a una fiesta
sólo si le aseguran que estarán presentes otras per­
sonas «especíales». Dada su exagerada sensación de
autoímportancia y de su convicción de que merecen
sólo lo mejor, las personas con Trastorno narcisista
de la personalidad a menudo insisten en ver al m á­
ximo responsable (p. ej., doctor, abogado, peluque­
ra, profesor, etc.) o a aquellos pertenecientes a las
instituciones más prestigiosas.
(4) exige una admiración excesiva
k
Preguntas del entrreistador: Ud. ha dicho que es
muy importante para Ud. [¿Es muy importante
para Ud.?] que la gente le preste atención o le ad ­
mire de alguna manera. Cuénteme más sobre eso.
Comentario: La autoestima de los sujetos con T ras­
torno narcisista de la personalidad es siempre rnuy
frágil, y debe ser constantemente reforzada m edian­
te 1a atención y admiración de los demás. Las perso­
nas con este rasgo pueden referir preocupaciones
relativas a su capacidad para hacer las cosas bien y a
cómo los perciben los demás, o bien pueden referir
sentimientos de disforia cuando no son objeto de
atención o admiración.
(5 ) es muy pretencioso, por ejemplo, alberga expec­
tativas irrazonables de,recibir un trato de favor es-
25
SCID-1I
G uía del u su ario
pedal o de que se cumplan automáticamente sus ex­
pectativas
ten alim entar su autoestima o am pliar sus obje­
tivos.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que cree
l¿Cree lid .? ] que no es necesario respetar ciertas
reglas o convenciones sociales si suponen un obs­
táculo en su camino. Deme algunos ejemplos.
¿Por qué piensa de ese modo? Ud. ha dicho que
considera que es [¿Considera Ud. que es?] la clase
de persona que m erece un trato especial. Cuénte­
me más al respecto.
(7) carece de empatia: es reacio a reconocer o iden­
tificarse con los sentimientos y necesidades de los
demás
Comentario: Asegúrese de que la expectativa de trato
especial es realmente irrazonable, teniendo en cuen­
ta el status real de la persona. Típicamente, la perso­
na se siente con derecho a un trato especial a causa
de su condición intrínseca de «especial». Por ejem­
plo, las personas con Trastorno narcisista de la per­
sonalidad pueden dar por descontado que no debe­
rían hacer cola porque sus necesidades son tan im­
portantes que los dem ás deberían supeditarse a
ellas.
( 6 ) es interpersonalm ente explotador, por ejemplo,
saca provecho de los demás para alcanzar sus pro­
pias metas
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me­
nudo le resulta [¿A menudo le resulta?] necesario
aprovecharse de otros para conseguir lo que quie­
re. Deme algunos ejemplos. (¿Sucede a menudo?)
Ud. ha dicho que con frecuencia tiene que [¿Tiene
con frecuencia que?] anteponer sus necesidades ?
las de otras personas. Deme algunos ejemplos.
Ud. ha dicho que a m enudo espera [¿Espera a me­
nudo?] que otras personas hagan lo que les pide
sin vacilar, por ser Ud. quien es. (¿Sucede eso con
frecuencia?)
C om entario: La com binación de prepotencia y falta
d e sensibilidad a las necesidades ajenas a menudo
cond uce a la explotación de los demás. Las perso­
n a s con T rastorno narcisista de la personalidad se
sienten tan im portantes y especiales que sus nece­
sidades deben satisfacerse sin importar las conse­
cuencias qu e acarreen a los dem ás. Pueden esta­
b lecer am istades o relaciones rom ánticas con
o tras personas sólo si dichas relaciones les perm i­
26
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que real­
mente no le interesan [¿A Ud. realmente no le inte­
resan?] los problemas y sentimientos de los de­
más. Hábleme sobre eso. Ud. ha dicho que algu­
nas personas se han quejado [¿Se han quejado algu­
nas personas?] de que Ud. no les escucha o de que
no se preocupa por sus sentimientos. Hábleme al
respecto.
Comentario: Las personas con Trastorno narcisista de
la personalidad generalmente no se dan cuenta de
las preocupaciones, necesidades y bienestar de los
demás. Tienden a dominar las conversaciones, dis­
cutiendo sus propias preocupaciones e intereses en
detalle sin importarles los sentimientos o necesida­
des de los demás. Pueden demostrar empatia
(p. ej., un terapeuta de éxito con un Trastorno narci­
sista de la personalidad) pero sólo si sirve a sus pro­
pios propósitos.
(8 ) frecuentemente envidia a los demás o cree que
los demás le envidian a él
V.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a me­
nudo tiene [¿Tiene a menudo?] envidia de otras
personas. Hábleme de eso. (¿Con qué frecuencia
se siente así?) Ud. ha dicho que cree [¿Cree Ud.?]
que los demás a menudo le envidian a Ud. ¿Qué
es lo que envidian de Ud.?
Comentario: Las personas con Trastorno narcisista de
la personalidad están constantemente juzgando si
están a la altura de los demás. Con frecuencia me­
nosprecian o denigran el éxito ajeno, creyendo que
son ellos quienes merecen la admiración o los privi­
legios. En algunos casos, suponen que otros deben
sentir envidia de ellos.
(9) presenta comportamientos o actitudes arrogan­
tes o soberbios
S C ID -II
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que le pa­
rece ¡¿Le parece?] que hay muy pocas personas
que merezcan que Ud. les dedique su tiempo y
atención. Hábleme sobre eso.
Comentario: El entrevistador debería buscar indicios
de actitudes o comportamientos elitistas o paterna­
listas. Estas actitudes con frecuencia resultan evi­
dentes durante la entrevista. Por ejemplo, la persona
comenta con desdén el estilo del entrevistador, su
apariencia o la propia entrevista (p. ej., «¿Quién in­
ventó estas preguntas tan estúpidas?»).
5.11.
Trastorno límite
de la personalidad
( 1) esfuerzos frenéticos para evitar un abandono
real o imaginario. (Nota: No incluir los comporta­
mientos suicidas o de automutilación que se reco­
gen en el criterio 5)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que se ha
puesto furioso [¿Se ha puesto furioso?] con frecuen­
cia cuando ha creído que alguien a quien real­
mente quería iba a abandonarle. ¿Qué ha hecho
Ud.? (¿Ha amenazado o le ha suplicado a esa per­
sona?)
Comentario: Este ítem se refiere a esfuerzos frenéti­
cos llevados a cabo por el sujeto para evitar que le
abandone alguien con quien mantiene una relación
sentim ental, de afecto o dependencia. Los ejemplos
incluyen suplicar que no los abandonen o el refrenar
físicam ente a la otra persona.
(2 ) un patrón de relaciones interpersonales inesta­
bles e intensas caracterizado por la alternancia entre
los extremos de idealización y devaluación
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que las
relaciones con las personas que verdaderamente
quiere tienen [Las relaciones con las personas que
verdaderamente quiere, ¿tienen?] muchos altibajos
extremos. Hábleme de eso. (¿Hubo momentos en
que pensaba que eran todo lo que podía desear y
otros en que le parecía que eran horribles? ¿Cuán­
tas relaciones así ha tenido?)
G uía del usu ario
Comentario: Existen tres condiciones necesarias para
que se cumpla este criterio. En primer lugar, debe
observarse un patrón de relaciones inestables, carac­
terizado por conflictos frecuentes y amenazas de se­
paración (o períodos reales de separación). En se­
gundo lugar, las relaciones deben ser intensas, con
emociones fuertes (como euforia, encaprichamiento,
ira, resentimiento o desprecio). Finalmente, el sujeto
debe relacionarse con la otra persona unas veces con
sobreidealización («Mi novio es la persona más ma­
ravillosa, cariñosa y fuerte que he conocido en la
vida») y otras con desmitificación («Es realmente un
canalla»).
(3) alteración de la identidad: autoimagen o senti­
do de sí mismo acusados y persistentem ente ines­
tables
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que a ve­
ces cambia de repente [¿Cambia a veces de repente?]
su sentido de quién es Ud. o hacia dónde va.
Deme algunos ejemplos. Ud. ha dicho que su sen­
tido de quién es a menudo cambia dramática­
mente [;Cambic. u menudo dramáticamente su senti­
do de quién es?]. Cuénteme más al respecto. Ud. ha
dicho que es [¿Es Ud.?] diferente con diferentes
personas o en diferentes situaciones, de tal mane­
ra que a veces no sabe quién es Ud. en realidad.
Deme algunos ejemplos. (¿Se siente así a menu­
do?) Ud. ha dicho que se han producido [¿Se han
producido?] muchos cambios bruscos en sus me­
tas, planes profesionales, creencias religiosas, etc.
Cuénteme más al respecto.
Comentario: La identidad es una concepción estable
de uno mismo que proporciona unidad a la perso­
nalidad a lo largo del tiempo. El tipo de alteración
de la identidad característico del Trastorno límite de
la personalidad consiste en oscilaciones extremas en
la conciencia de identidad personal, lo cual suele
manifestarse en forma de cambios abruptos de ocu­
pación laboral u objetivos profesionales, orientación
sexual referida, valores personales, amigos, o la con­
cepción fundamental de la propia personalidad
(p. ej., buena o mala). Obsérvese que este ítem debe­
ría ser codificado con un «3», sólo si la alteración de
la identidad no es apropiada para la edad de desa­
rrollo de la persona (es decir, los cambios de identi-
27
SCID-II
G u ía del u su ario
ciad típicos de In adolescencia no deberían tenerse
en cuenta).
(-4 5 impulsividad en al menos dos áreas, que es potencialmenle dañina para sí mismo (p. ej., gastos,
sexo, abuso de sustancias, conducción temeraria,
atracones de comida). (Nota: No incluir los compor­
tamientos suicidas o de auíomutilación que se reco­
gen en el criterio 5.)
Preguntas ríei entrevistador: Ud. ha dicho que a me­
nudo ha hecho l¿Hn hecho a menudo?! cosas im­
pulsivamente. ¿Qué clase de cosas? (¿Comprarse
cosas que 110 podía permitirse? ¿Tener relaciones
sexuales con personas apenas conocidas, o practi­
c a r «sexo no seguro»? ¿Beber demasiado o consu­
m ir drogas? ¿Conducir de forma temeraria? ¿Co­
mer de forma incontrolable?) SI RESPONDE
AFIRMATIVAMENTE A ALGUNA DE LAS
PREGUNTAS ANTERIORES: Hábleme al respec­
to. ¿Con qué frecuencia sucede? ¿Qué tipo de pro­
blemas le ha causado?
Comentario: La característica central de este criterio es
la incapacidad de la persona para controlar sus im­
pulsos de adoptar comportamientos que pueden ser
gratificantes a corto plazo pero potencialmente des­
tructivos a largo plazo. Obsérvese que los comporta­
mientos listados en las preguntas del entrevistador
son meros ejemplos y no pretenden ser exhaustivos.
En esta lista, «comprarse cosas» se refiere a compras
impulsivas de artículos que la persona no se puede
perm itir realmente., y «sexo» se refiere a decidir im­
pulsivamente tener relaciones sexuales con alguien
(o practicar «sexo no seguro») sin considerar las con­
secuencias potencialmente autodestructivas.
(5) comportamientos, intentos o amenazas suicidas
recurrentes, o comportamiento de automutilación
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que ha tra­
tado de [¿Ha tratado de?) hacerse daño o matarse, o
ha amenazado con hacerlo. Ud. ha dicho que algu­
na vez [¿Alguna vez?] se ha cortado, quemado o
herido a sí mismo a propósito. Hábleme de eso.
Comentario: N o puntúe este ítem con un «3» en el
caso de una persona que se limita a expresar a los
28
demás ideaciones suicidas pasivas («Ojalá estuviera
muerto»). El «comportamiento automutilante» se
refiere a comportamientos físicamente autolesivos
sin intento suicida. Ejemplos comunes son cortarse
o arañarse las muñecas o quemarse a sí mismo con
un cigarrillo.
(6 ) inestabilidad afectiva debida a una notable reac­
tividad del estado de ánim o (p. ej., episodios de in­
tensa disforia, irritabilidad o ansiedad, que suelen
durar unas horas y rara vez unos días)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que experi­
menta [¿Experimenta Ud.?] muchos cambios repenti­
nos de estado de ánimo. Hábleme de eso. (¿Cuánto
duran sus episodios de «malhumor»? ¿Con qué fre­
cuencia se producen esos cambios de estado de áni­
mo? ¿Hasta qué punto son repentinos?)
Comentario: La inestabilidad afectiva se refiere a la
naturaleza inestable y cambiante del humor de la
persona. Aunque los cambios de humor suelen ser
abruptos, ello no constituye un requisito. Este crite­
rio especifica cambios de humor de gran magnitud,
frecuentes y de duración relativamente breve (horas
en vez de días o semanas).
(7) sentimientos crónicos de vacío
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que con
frecuencia se siente [¿Se siente cón frecuencia?] va­
cío por dentro. Hábleme al respecto.
Comentario: Los sentimientos crónicos de vacío ge­
neralmente se hallan asociados a sensaciones de
aburrimiento, falsedad, soledad o indefinición.
(8 ) ira inapropiada e intensa o dificultades para
controlar la ira (p. ej., muestras frecuentes de m al
genio, enfado constante, peleas físicas recurrentes)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que tiene
[¿Tiene Ud.?] a menudo arranques de cólera o se
enfurece tanto que pierde el control. Hábleme so­
bre eso. Ud. ha dicho que, cuando se enfada, gol­
pea [Cuando se enfada, ¿golpea Ud.?] a las personas
o arroja objetos. Hábleme de ello (¿Le sucede_ a
menudo?) Ud. ha dicho que se pone muy furioso
G uía del usu ario
SC ID -II
/ ¿Se pone muy furioso?] incluso por cosas sin im­
portancia. ¿Cuándo le sucede eso? (¿Le sucede
con frecuencia?)
puede aplicarse a individuos de menos de 18 años
de edad. Para adolescentes con comportamientos
antisociales, se debería considerar un diagnóstico de
Trastorno d¡social.
Comentario: El término «ira inapropiada» denota que
la intensidad de la ira es desproporcionada con res­
pecto a la causa. La falta de control de la ira puede
traducirse en manifestaciones físicas extremas, como
golpear a la gente o lanzar objetos. La ira se expresa
con frecuencia en el contexto de (alta de cuidados,
deprivación o abandono, sean reales o imaginarios.
(9) ideación paranoide transitoria relacionada con el
estrés o síntomas disociativos graves
© M A S S O N , S.A. Fotocopiar sin autorización
es un d elito .
Pregunta s del entrevistador: Ud. ha dicho que,
cuando se halla bajo una gran tensión, se vuelve
suspicaz [Cuando se halla bajo una gran tensión, ¿se
vuelve suspicaz?] con otras personas o se siente es­
pecialmente distante y ausente. Hábleme d e ello.
Comentario: Durante los períodos de estrés, algunas
personas con Trastorno límite de la personalidad
presentan síntomas paranoides o disociativos tran­
sitorios que raramente son lo bastante graves para
requerir un diagnóstico adicional (p. ej., Trastorno
psicótico breve). El estresor suele ser la retirada real,
percibida o anticipada de cuidados o atención por
parte de un cuidador (p. ej., amante, padre, terapeu­
ta). En tales situaciones., la reanudación real o perci­
bida de las atenciones del cuidador puede dar como
resultado la remisión de los síntomas. Los síntomas
disociativos incluyen períodos de amnesia disocÍ2 tiva (p. ej., tener la sensación de que uno ha perdido
tiempo), despersonalización (es decir, sensación de
distanciamiento o extrañeza respecto al propio yo) o
desrealización (es decir, sensación de que el mundo
externo es irreal o extraño). Estos episodios duran
típicamente minutos u horas.
5.12.
Trastorno antisocial
de la personalidad
C riterio B: El sujeto tiene al m enos 18 años
Los criterios del DSM-IV establecen que un diagnós-,
tico de Trastorno antisocial de la personalidad no
Criterio C: Existen pruebas de un Trastorno
disocial que comienza antes de los 15 años
El texto del DSM-IV en que se explica este criterio
establece que deben observarse «algunos síntomas
de Trastorno disocial antes de los 15 años» (APA,
1994, pág. 662), sin proporcionar ninguna indicación
de cuántos son necesarios exactamente. Por este mo­
tivo, la SCID-II requiere al menos dos síntomas. El
uso de la frase «algunos síntomas» implica que es
preciso más de uno, mientras que un requisito de
tres síntomas se situaría en el umbral diagnóstico
del Trastorno disocial. Un umbral semejante sería
claramente más elevado de lo que pretendía el Gru­
po de Trabajo de Trastornos de la Infancia del DSMIV, que cambió específicamente el enunciado del
criterio correspondiente del DSM-III-R para elimi­
nar el requisito de una historia infantil de Trastorno
disocial.
(1) (Antes de les 15 años) a menudo fanfarronea,
amenaza o intimida a otros
Preguntas del entrevistador: Ud,. ha dicho que antes
de los 15 años intimidaba o amenazaba a otros ni­
ños ¡Antes de. los 15 años, ¿intimidaba o amenazaba a
otros niños?] Hábleme de ello.
Comentario: La amenaza debe ser de daño físico, y
no simplemente de concluir la amistad.
(2) (Antes de los 15 años) a menudo inicia peleas fí­
sicas
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
de los 15 años provocaba peleas [Antes de los 15
años, ¿provocaba peleas?]. ¿Con qué frecuencia?
Comentario: Este ítem debería puntuarse con un
«3 » sólo si hay pruebas de que el sujeto iniciaba
las peleas, en vez de sim plem ente participar en
ellas..
29
G uía del u su ario
SC ID -II
(3) (A ntes de los 15 años) ha utilizado un arma que
puede causar daño físico grave a otras personas
(p. ej., bate, ladrillo, botella rota, navaja, pistola)
za ¡Antes de los 15 años, ¿robó, atracó o arrebató por
!a fuerza?] algo a alguien amenazándole. Cuénte­
me más al respecto.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
de los 15 años hirió o amenazó a alguien ¡Antes de
los 15 años, ¿hirió o amenazó a alguien?] con un
arm a, como por ejemplo un palo, una piedra, una
botella rota, una navaja o una pistola. Hábleme al
respecto.
Comentario: Este ítem requiere confrontación cara a
cara, desde amenazas verbales hasta violencia física.
Comentario: Cualquier uso de un arma supone una
puntuación de «3», desde emplearla en una pelea
hasta utilizarla para amenazar, intimidar, robar o
atacar sexualm ente a alguien.
(4) (A ntes de los 15 años) ha manifestado crueldad
física con personas
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
de los 15 años torturó deliberadamente a alguien
o le causó dolor y sufrimiento físico [Antes de los
15 años, ¿torturó deliberadamente a alguien o le causó
dolor y sufrimiento físico?]. ¿Qué hizo?
Comentario: Este ítem se refiere a torturar o causar
daño y sufrim iento a otros, aparte de heridas infligi­
das durante una pelea. Puede también incluir situa­
ciones en que no se haya causado dolor físico (p. ej.,
encerrrar a un niño en un armario).
(5) (A ntes de los 15 años) ha manifestado crueldad
física con animales
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
de los 15 años torturó o hirió a animales a propó­
sito [Antes de los 15 años, ¿torturó o hirió Ud. a ani­
males a propósito?]. ¿Qué hizo?
Comentario: Ser «físicamente cruel» implica infligir
daño y sufrim iento a un animal a propósito.
(6 ) (A ntes de los 15 años) ha robado enfrentándose a
la víctim a (p. ej., ataque con violencia, arrebatar bol­
sos, extorsión, robo a mano armada)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
de los 15 años robó, atracó o arrebató por la fuer­
30
(7) (Antes de los 15 años) ha forzado a alguien a una
actividad sexual
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
de los 15 años forzó a alguien ¡Antes de los 15 años,
¿forzó a alguien?] a tener relaciones sexuales con
Ud., a desvestirse delante de Ud. o a tocarle se­
xualmente. Hábleme sobre ello.
Comentario: Este ítem se refiere a toda actividad se­
xual bajo coerción, desde una violación hasta forzar
a alguien a tocarle a uno sexualmente, a desvestirse
o a observar un acto sexual.
(8 ) (Antes de los 15 años) ha provocado deliberada­
mente incendios con la intención de causar daños
graves
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
de los 15 años provocó algún incendio [Antes de
los 25 años, ¿provocó algún incendio?]. Hábleme de
ello.
Comentario: El elemento crítico ‘es la intención de
provocar el incendio, más que si éste realmente cau­
só daños graves o no.
(9) (Antes de los 15 años) ha destruido deliberada­
m ente propiedades de otras personas (distinto de
provocar incendios)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
de los 15 años destruyó deliberadamente [Antes
de los 15 años, ¿destruyó deliberadamente?] cosas
que no eran suyas. ¿Qué fue lo que hizo?
Comentario: Este ítem se refiere a actos de vandalis­
mo sobre la propiedad ajena con intención de des­
truir, más que puramente como una forma de expre­
sión (p. ej., pintar graffiti en un muro no cumpliría
el criterio, pero sí romper ventanas, destrozar una
SCID-II
Guía del usuario
casa, in tro d u c ir b asu ras en un d ep ó sito de co m b u s­
de los 13 años, ¿permanecía mucho tiempo?¡ fu era de
tib le o a cu ch illa r n eu m ático s). P ro vo car in cen d ios se
casa y llegaba m ucho m ás tarde d e la hora p erm i­
e x c lu y e por e s ta r co n tem p lad o en el ítem an terio r.
tida. ¿Con q u é frecuencia?
(10) (A n te s d e lo s 15 añ os) ha violen tad o el h og ar, la
(14) (A ntes d e los 15 a ñ o s) se ha escap ad o d e casa
casa o el a u to m ó v il d e o tra persona
d u ran te la n och e por lo m enos dos veces, v iv ien d o
en la casa de su s padres o en un hogar su stitu tivo (o
Preguntas del entrevistador: Ud. ha d ich o que an tes
sólo una vez sin regresar durante un largo p eríodo
d e lo s 15 a ñ o s irru m p ió [Antes de los 15 años,
d e tiem po)
¿irrum pió?] e n casas, o tro s ed ificios o coches de
o tra s p erso n a s. H áb lem e de ello.
Preguntas del entrevistador: Ud. ha d ich o que antes
de los 15 añ os se escap ó de casa y pasó la noche
(11)
(A n tes d e los 15 añ os) a m enudo m iente para
fuera [Antes de los 15 años, ¿se escapó de casa y pasó
o b te n e r b ien e s o favores o para ev itar obligaciones
la noche fuera?]. ¿Su cedió más de una vez? (¿C on
(esto e s, «tim a» a otros)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que an tes
d e lo s 15 a ñ o s m entía m ucho o estafaba [Antes de
los 15 años, ¿mentía mucho o estafaba?] a otras p er­
so n a s. ¿Sob re qué cosas m entía7
Comentario: E sta pregunta se refiere a m entiras m anip u lativ as. N o incluye m entir p o r otras razones,
co m o evitar castigos severos, poner a alguien en
ap u ro s o m antener alejados a los padres.
(12) (A ntes d e lo s 15 años) ha robado objetos de cier­
to v a lo r sin en frentam iento con la víctim a (p. ej., ro­
b os en tiendas, pero sin allanam ientos o destrozos;
falsificaciones)
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes
de lo s 15 añ os a veces robaba cosas (sin enfrentar­
se co n la víctim a) o falsificaba la firma de otras
p ersonas [Antes de los 15 años, ¿robaba cosas (sin enfrentarse con la víctima) o falsificaba la firma de otras
personas? ]. C uéntem e m ás sobre eso.
‘
|
c
3
% Comentario: E ste ítem no incluye el robo de artículos
0
3
s in i m p o r t a n c i a (c o m o g o lo s in a s ) o l a fa ls if ic a c ió n
1
de u na firma p o r m otivos distintos del robo.
_c
jo
| (13) (A ntes de los 13 anos) a m enudo permanece
0 fuera de casa de noche a pesar de las prohibiciones
j paternas
1
3
©
Preguntas del entrevistador: Ud. ha dicho que antes.
de los 13 años perm anecía mucho tiempo [Antes
quién vivía en aquel m om ento?)
(15) (Antes d e los 13 años) suele hacer novillos en la
escuela
Preguntas del entrevistador: Ud. ha d icho que antes
de los 13 años faltaba a menudo a clase [Antes de
los 13 años, ¿faltaba a menudo a clase?]. ¿Con qué
frecuencia?
Criterio A
(1) fracaso para adaptarse a las norm as sociales en lo
qu e respecta al comportamiento! legal, como lo indi­
ca el perpetrar repetidam ente actos qu e son m otivos
d e detención
Preguntas del entrei’istador: ¿Ha realizado Ud. ac­
tos que vayan en contra de la ley (incluso aunque
no le cogieran por ello), como robar, consum ir o
vender drogas, o firm ar cheques falsos o sin fon­
dos? SI RESPONDE NEGATIVAM ENTE: Ha sido
arrestado alguna vez?
Comentario: Obsérvese qu e este ítem se refiere a las
normas de la sociedad en general (tal y como las de­
finen las leyes en vigor), por oposición a subgrupos
que podrían legitimar ciertos comportamientos ile­
gales. Las actividades, sin-embargo, deben ser de ca­
rácter antisocial, no actos de desobediencia civil
(como entrar en una zona prohibida durante-una
manifestación).
31
SC ID -II
G u ía deJ u su ario
(2 ) deshonestidad, indicada por mentir repetida­
mente, utilizar un alias, estafar a otros para obtener
un beneficio personal o por placer
cama o ver a un médico? Hábleme de ello. ¿Ha
amenazado o agredido a alguien más? Hábleme
de ello. (¿Con qué frecuencia?)
Preguntas del entrevistador: ¿Ha tenido que mentir
con frecuencia para conseguir lo que quería? (¿Ha
usado alguna vez un «alias» o ha fingido ser otra
persona?) (¿Ha estafado alguna veza otras perso­
nas para conseguir lo que quería?)
Comentario: Los actos agresivos en defensa propia o
ajena, así como los actos propios de la profesión del
sujeto, no deben considerarse a la hora de puntuar
este rasgo.
Comentario: Los individuos con este rasgo no tienen
ninguna consideración por la verdad y mienten
para explotar o controlar a otros. Este ítem no inclu­
ye m entir para protegerse a uno mismo (p. ej., en
caso de abusos o agresiones por parte del cón­
yuge).
(3) impulsividad o incapacidad para planificar el fu­
turo
Preguntas del entrevistador: ¿Suele actuar impulsi­
vam ente, sin pensar en las consecuencias que sus
actos pueden tener para Ud. o para otras perso­
nas? ¿Q ué tipo de cosas hace? ¿Ha habido alguna
época en que no tuviera un lugar fijo para vivir?
(¿Durante cuánto tiempo?)
Com entario: Este rasgo implica tom ar decisiones im ­
portantes sin ninguna reflexión previa y sin consi­
derar las consecuencias para uno mismo o para los
demás. Los ejemplos incluyen viajar de un lugar a
otro sin un trabajo ya concertado o sin la situación
financiera adecuada, o carecer de señas fijas durante
un largo período de tiempo. Obsérvese que una
puntuación de «3» requiere que la falta de planifica­
ción sea claramente irresponsable, y no una mera
m uestra de espontaneidad.
(4) irritabilidad y agresividad, indicadas por peleas
físicas repetidas o agresiones
Preguntas del entrevistador: Desde que Ud. tenía 15
años, ¿ha participado en peleas? (¿Con qué fre­
cuencia?) ¿Alguna vez ha golpeado o lanzado ob­
jetos a su esposo/a o pareja? (¿Con qué frecuen­
cia?) H a pegado alguna vez a un niño (suyo o de
otra persona) tan fuerte que le causara contusio­
nes o m agulladuras, o que tuviera que guardar
32
(5) despreocupación imprudente por su seguridad o
la de los demás
Preguntas del entrevistador: ¿Ha conducido estan­
do borracho o drogado? ¿Cuántas veces le han
multado por exceso de velocidad, o cuántos acci­
dentes de tráfico ha sufrido? ¿Usa protección
siempre que tiene una relación sexual con alguien
a quien no conoce bien? (¿Ha dicho alguien algu­
na vez que Ud. permitió que un niño a su cuidado
corriese algún peligro?)
Comentario: Este ítem incluye situaciones en que el
sujeto no tiene en cuenta la seguridad de los demás.
Por ejemplo, la persona puede ser tan negligente
mientras está cuidando a un niño que éste llegue a
correr peligro (p. ej., permitirle deambular por una
autopista).
(6) irresponsabilidad persistente, indicada por la in­
capacidad de mantener un trabajo con constancia o
de hacerse cargo de obligaciones económicas
Preguntas del entrevistador: En los últimos 5 años,
¿cuánto tiempo ha estado sin trabajar? SI HA ES­
TADO SIN TRABAJAR DURANTE UN PERÍO­
DO PROLONGADO: ¿Por qué? (¿Había ti^bajo
disponible?) Cuando estaba trabajando, ¿faltaba
mucho al trabajo? EN CASO AFIRMATIVO: ¿Por
qué? ¿Dejó algún trabajo sin tener otro en pers­
pectiva? EN CASO AHRMATIVO: ¿Cuántas ve­
ces le ha sucedido eso? ¿Alguna vez le ha debido
dinero a alguien y no le ha pagado? (¿Con qué
frecuencia?) ¿Ha dejado de mantener económica­
mente a sus hijos, o a alguna otra persona que de­
pendiera de Ud.?
f
Comentario: Debe haber indicaciones de com porta­
miento laboral irresponsable o de irresponsabili-
SC ID -II
dad financiera. El com portamiento laboral irres­
ponsable puede hallarse indicado por períodos sig­
nificativos de desem pleo a pesar de la disponibili­
dad de oportunidades laborales, el abandono de
varios puestos de trabajo sin planes realistas para
conseguir otro, o el absentism o laboral reiterado no
debido a enferm edad. La irresponsabilidad finan­
ciera puede hallarse indicada por el impago fre­
cuente d e deudas, por negarse a pagar la pensión
alim enticia o m anutención de los hijos, o por resis­
tirse repetidam ente a aportar dinero para los gas­
tos del hogar por lo que hace a comida u otras ne­
cesidades.
Guía del usuario
3.
4.
do lea cada criterio, remítase ni comentario co­
rrespondiente ítem por ítem.
Practique leyendo las preguntas de la SCID-II
en voz alta, de forma que la SCID acabe por so­
narle como si fuera su lengua nativa.
Vea la cinta de vídeo de la SCID-II. Las cintas de
vídeo están disponibles, en lengua inglesa, en
Biometrics Research (EE.UU.).
Cuando use la SCID-II en un esludio de investi­
gación con más de un entrevistador, se recomienda
seguir los siguientes pasos:
5.
(7) falta de remordimientos, como lo indica la indi­
ferencia o la justificación de haber dañado, maltrata­
do o robado a otros
Preguntas del entrevistador: SI LOS ACTOS ANTI­
SOCIALES SON EVIDENTES Y NO ESTÁ CLA­
RO SI EL SUJETO SIENTE REMORDIMIENTOS:
¿Cómo se siente con respecto a [LISTA DE AC­
TOS ANTISOCIALES]? (¿Piensa Ud. que lo que
hizo estuvo mal de alguna manera?)
© M A S S O N , S.A. Fotocopiar sin autorización
es un d elito .
C om entario: Las personas con este rasgo carecen
de todo tipo de rem ordim ientos con respecto a
las consecuencias de sus actos antisociales, cu l­
pando con frecuencia a las propias víctim as por
ser estúpidas, indefensas o merecedoras de su
d estino, o bien m inim izando las consecuencias
perjudiciales.
6.
Entrenamiento
Idealmente, el entrenam iento debería adoptar la
siguiente secuencia:
1.
2.
Estudie la Guía del Usuario de la SCID-II, fami­
liarizándose con las características y convencio­
nes básicas.
Lea cuidadosamente cada palabra de la SCID-II,
asegurándose de que entiende todas las instruc­
ciones, preguntas y criterios diagnósticos. Cuan­
Ensaye la SCID-II con un colega (o similar) que
pueda desempeñar el papel de sujeto.
6 . Ensaye la SCID-II con sujetos reales lo más re­
presentativos posible de aquellos que formarán
parte de su estudio de investigación. Si fuera
posible, estos ensayos deberían consistir en en­
trevistas conjuntas en que todos los evaluadores
puntúen de forma independiente, seguidas de
una discusión de la técnica de la entrevista y de
todos los motivos de desacuerdo en las puntua­
ciones.
7. Si es posible, realice un estudio de fiabilidad
test-retest en que la entrevista sea repetida por
un segundo entrevistador con el misrno sujeto al
cabo de un breve período de tiempo. Aprenderá
más de un estudio de esas características si gra­
ba las entrevistas y luego hace que cada entre­
vistador las escuche y califique la grabación de
otro, pasando finalmente a debatir los motivos
de desacuerdo.
Un estudio de fiabilidad test-retest puede no ser
viable para algunos investigadores. Un procedi­
miento menos riguroso para evaluar la fiabili­
dad de los entrevistadores consiste en realizar
una serie de grabaciones de audio o de vídeo.
En general, recomendamos un mínimo de 10 en­
trevistas conjuntas, aunque sería preferible un
número mayor.
8. Los investigadores que estén planificando estu­
dios de investigación pueden contactar con no­
sotros para organizar un taller de entrenamien­
to de la SCID-II en su lugar de trabajo (que esta­
ría centrado en la supervisión directa de entre­
vistas en vivo) o para revisar las entrevistas gra­
badas por sus entrevistadores.
33
G uía d el u su ario
7.
Procesamiento de datos
La SCID-II no requiere el uso de un programa de
ordenador para realizar los diagnósticos finales del
DSM-IV. Sin embargo, para facilitar el análisis esta­
dístico por ordenador y la comparación de datos en­
tre estudios, la Hoja Resumen de Puntuación, la en­
trevista de la SCID-II y el Cuestionario de Personali­
dad tienen todos ellos números de campo de datos
en el lado derecho de cada página. En la mayor par­
te de los estudios, los análisis de datos se limitarán a
la Hoja Resumen de Puntuaciones. Los autores de
estudios que estén interesados en las calificaciones
específicas para cada criterio diagnóstico deberán
em plear los campos del propio grueso de la SCID-II.
También hemos desarrollado software de ordena­
dor (en lengua inglesa) para ayudar a administrar la
SCID-II. El CAS-II (Computer-Assisted SCID-II) es
una versión por ordenador basada en Windows® y
creada por los autores en conjunción con MultiHealth Systems, un editor y distribuidor de material
profesional de evaluación y práctica. El entrevistador
usa el CAS-II para administrar la entrevista SCID-II
en lugar de la versión en papel. También integra den­
tro de la entrevista SCID-II el comentario paso a paso
contenido en la Guía del Usuario, proporcionando la
opción de mostrar en cada momento el comentario
relevante a cada ítem. El CAS-fl también incluye el
Cuestionario del Paciente de la SCID-II (SCID-II-PQ),
una versión del Cuestionario de Personalidad para
ser utilizada por ordenador. El SCID-II-PQ puede
usarse com o un instrumento de cribado aislado en
trastornos de la personalidad, o bien sus resultados
pueden integrarse con el software del CAS-II de tal
manera que las preguntas con respuesta negativa en
el SCID-II-PQ hagan que el criterio correspondiente
de la SCID-II sea omitido durante la entrevista. N
8.
Fiabilidad y validez
No hay datos disponibles sobre la fiabilidad o la
validez de la SCID-II para el DSM -IV, aunque exis­
34
S C ID -II
ten varios estudios que han investigado la fiabilidad
de su predecesora, la SCID-II para el DSM-III-R. No­
sotros llevamos a cabo un estudio de fiabilidad testretest sobre la SCID-II para el DSM-1I1-R como parte
de un estudio multicéntrico de fiabilidad de la SCID
para trastornos del Eje I (Williams y cois., 1992). Las
entrevistas de la SCID-II fueron administradas por
dos entrevistadores distintos en dos ocasiones dife­
rentes (con dos semanas de diferencia) a 284 sujetos
en 4 centros de pacientes psiquiátricos y 2 centros
de pacientes no psiquiátricos (First y cois., 1995). En
los primeros, los valores kappa fluctuaron entre 0,24
para el Trastorno obsesivo-compulsivo de la perso­
nalidad y 0,74 para el Trastorno histriónico de la
personalidad, con un valor kappa global promedio
de 0,53. En los centros no psiquiátricos, sin em bar­
go, la coincidencia fue considerablemente menor,
con un valor kappa global promedio de 0,38. La du­
ración media del tiempo de administración fue de
36 minutos.
Los niveles de fiabilidad obtenidos por otros in­
vestigadores con la SCID-II han variado considera­
blemente, pero de hecho han igualado o superado
los obtenidos en este estudio. Malow y cois. (1989),
tras administrar únicamente las secciones de la
SCID-II relativas a los Trastornos antisocial y limite
de la personalidad, informaron de la fiabilidad de
29 casos seleccionados de una muestra m ás amplia
de pacientes ingresados por Dependencia de cocaí­
na u opiáceos. Mediante un diseño test-retest (la se­
gunda entrevista fue realizada 48 horas después de
la primera), obtuvieron un valor kappa de 0,87 para
el Trastorno límite de la personalidad (tasa base
16 %) y 0,84 para el Trastorno antisocial de la perso­
nalidad (tasa base 15 %). O'Boyle y Self (1990) inves­
tigaron la fiabilidad test-retest (tiempo medio entre
entrevistas = 1,7 días) empleando la SCID-II con una
muestra de 18 pacientes ingresados. Calcularon un
valor kappa de 0,74 para la presencia de cualquier
Trastorno de la personalidad (tasa base de al menos
un trastorno de la personalidad 55 %). W eiss y cois.
(1995) estudiaron la fiabilidad test-retest de 12 m e­
ses en 31 pacientes cocainómanos y obtuvieron un
valor kappa global de 0,46.
Empleando un diseño de fiabilidad conjunta, con
un entrevistador administrando la SCID-II y otro ac­
tuando como observador, Amtz y cois. (1992) inves­
tigaron la fiabilidad de uña versión holandesa de la
© M A S S O N . S.A. Fotocopiar sin autorización
es un d elito .
SC ID -II
SCID-II en una muestra de 70 pacientes ambulato­
rios. Para aquellos trastornos con al menos 5 casos
puntuados por cualquiera de los entrevistadores,
los valores kappa fluctuaron entre 0,77 para el Tras­
torno obsesivo-compulsivo de la personalidad y
0,82 para el Trastorno de la personalidad por evita­
ción; el valor kappa calculado para el conjunto de los
trastornos de la personalidad fue de 0,80.
Cuatro estudios adicionales emplearon una va­
riante del diseño de fiabilidad conjunta, en que el
segundo entrevistador realizaba las puntuaciones a
partir de grabaciones en audio o en vídeo del pri­
mer entrevistador. Renneberg y cois. (1992) estudia­
ron los trastornos de la personalidad en 32 pacientes
ambulatorios con problemas de ansiedad, docu­
mentando valores kappa de 0,75 para el acuerdo so­
bre la presencia de cualquier trastorno de la perso­
nalidad y valores kappa para los trastornos de la
personalidad que oscilaban entre 0,61 para el Tras­
torno paranoide de la personalidad y 0,81 para el
Trastorno de la personalidad por evitación. En un
estudio de diseño similar de trastornos de la perso­
nalidad en pacientes con trastornos alimentarios,
W onderlich y cois. (1990) informaron de valores
kappa desde 0,56 para el Trastorno de la personali­
dad por evitación hasta 0,77 para el Trastorno obsesivo-compulsivo de la personalidad. Brooks y cois.
(1991) administraron la SCID-II a 30 pacientes con
Trastorno por angustia con agorafobia y calcularon
valores kappa que fluctuaban entre 0,43 para el
Trastorno histriónico de la personalidad y 0,89 para
el Trastorno esquizotipico de la personalidad. Fogelson y cois. (1991) evaluaron los trastornos de la
personalidad en una muestra de 45 sujetos «no pa­
cientes» familiares de primer grado de pacientes con
Esquizofrenia, Trastorno esquizoafectivo o Trastor­
no bipolar, e informaron de coeficientes de correla­
ción intraclase que oscilaban entre 0,60 para el Tras­
torno esquizoide de la personalidad y 0,82 para el
Trastorno límite de la personalidad. Los resultados
obtenidos por nosotros y p o r otros investigadores
en el empleo de la SCID-II reflejan la variabilidad de
los niveles de fiabilidad en distintos entornos, lo
cual también se aplica a la fiabilidad de los trastor­
nos del Eje I mediante entrevistas diagnósticas es­
tructuradas. En conclusión, los resultados de la
SCID-II para el DSM-1II-R demuestran que puede
alcanzarse un grado razonable de fiabilidad siempre
Guía del usuario
que los entrevistadores estén bien entrenados y exis­
ta suficiente variabilidad diagnóstica en la muestra.
La validez de la SCID-II ha sido investigada de
varias formas. La validez concurrente fue demostra­
da por Hueston y cois. (1996) en un estudio que in­
dicaba que, en un grupo de pacientes de atención
primaria, un diagnóstico de trastorno de la persona­
lidad mediante la SCID-II estaba asociado a un me­
nor nivel de funcionamiento, menor satisfacción con
la atención sanitaria y mayor riesgo de depresión y
consumo de alcohol. La mayor parte de los estudios
que comparan la SCID-II con otros procedimientos
para evaluar la personalidad son difíciles de inter­
pretar a causa de la ausencia de un patrón «oro».
Por ejemplo, Hyier y cois. (1992) obtuvieron un ni­
vel de coincidencia de valores kappa entre la SCIDII y el Personality Disorder Examination (Loranger y
cois., 1987) situado entre 0,20 y 0,55 (media 0,36) y
entre el PDQ-R (un cuestionario autocumplimentado) y la SCID-II entre 0,02 y 0,53 (media 0,38). Ken­
nedy y cois. (1995), sin embargo, obtuvieron escasa
coincidencia entre la SCID-II y el Inventario Multiaxial Clínico de M illón (Millón Clihical Multiaxial Jnvenlory) (MCMI), otro instrumento de autoaplicación para evaluar trastornos de la personalidad.
Un estudio de Skodol y cois. (1991) comparó la
SCID-II y el PDE (Loranger y cois., 1987) y examinó
su nivel de coincidencia mutuo y con respecto a un
estándar clínico (un procedimiento de evaluación
longitudinal al que se dio el acjónim o del estándar
LEAD, Longitudinal Expert evaluation using All Data
[Spitzer, 1983]). El estudio mostró una coincidencia
calificable sólo de modesta entre las dos entrevistas,
siendo la SCID-II ligeramente más válida que el
PDE en comparación con el estándar clínico (es de­
cir, la SCID-II presentaba un mejor acuerdo, como
indica el valor kappa, y un mejor valor predictivo to­
tal para 8 de los 11 trastornos de la personalidad).
Los autores del estudio conjeturaron que el mayor
acuerdo entre la SCID-II y el estándar LEAD puede
deberse tanto a la mayor similitud en los formatos
de ambos procedimientos (ya que ambos evalúan
los criterios trastorno a trastorno) como a las venta­
jas inherentes a la SCID, o ambas cosas a un tiempo.
La validez del Cuestionario de Personalidad de la
SCID-II fue examinada por Jacobsberg y cois. (1995),
que determinaron su tasa de falsos positivos usando
el PDE como estándar. Advirtieron que la tasa de
35
SC ID -II
Guía del u su ario
falsos negativos era baja para cada uno de Jos (.(¡ag­
nósticos, v concluyeron que el procedimiento SC1DII de av anzar según las respuestas positivas era un
método válido. Ekselius y cois. (1994) obtuvieron un
buen acuerdo entre el cuestionario y la SCID-II, ob­
servando una correlación de 0,04 en el núm ero de
ítems positivos y un valor knppa de 0,78.
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10.
Apéndice:
Caso de muestra
para la SCID-II
Durante el transcurso de un chequeo médico ruti­
nario, Nick — un hombre de raza negra soltero de
25 años— comienza súbitamente a llorar y manifies­
ta impulsivamente que se siente muy deprimido y
que está pensando en la tentativa de suicidio que lle­
vó a cabo cuando se sintió de forma similar durante
su adolescencia. Su médico lo deriva a otro departa­
mento para que se someta a evaluación psiquiátrica.
Nick es alto, lleva barba y es musculoso y atrac­
tivo. Va meticulosamente vestido con un traje blan­
co y lleva una rosa en la solapa. Entra en el despa­
cho del psiquiatra, se detiene teatralm ente y excla­
mo: «¿No son preciosas las rosas en esta época del
año?». Cuando se le pregunta por qué ha acudido
para una evaluación, Nick replica entre risas que lo
ha hecho pora tranquilizar a su médico de familia,
«que estaba muy preocupado por mí >. También ha
leído un libro sobre psicoteiapia y espera «que
hava alguien muy especial que pueda comprender­
me. Yo sería el paciente más increíble que hubiera
tenido nunca». Entonces asume el control de la en­
trevista y comienza a hablar de sí mismo, tras
apuntar primero medio en broma: «esperaba que
usted fuese tan atractivo como mi médico de fa­
milia».
Nick saca de su maletín una colección de recortes
de periódico; su currículum, fotografías que inclu­
yen algunas de sí mismo con gente famosa, y una
fotocopia de un billete de un dólar con su cara en lu­
gar de la de George Washington. Usando todo este
material como referencia, empieza a contar su his­
toria.
Explica que en los últimos años ha «descubierto»
algunos actores actualmente famosos, a uno de los
cuales describe como «un ídolo de adolescentes físi­
camente perfecto». Nick se prestó voluntario para
coordinar la publicidad del actor; como parte de su
trabajo, posó en traje de baño en una escena inspi­
rada en la película de más éxito del actor. Imitando
la voz de éste, Nick explica, a veces riendo y a veces
en serio, que su vida y la del actor tenían pasados
similares: ambos habían sido rechazados por sus
padres y compañeros pero superaron tal rechazo
para hacerse famosos. Cuando el actor fue a la ciu­
dad, Nick alquiló una limusina y apareció en la gala
«en broma» como si él mismo fuera la estrella. El
agente del actor expresó su enojo al respecto, pro­
vocando la ira de Nick. Cuando se calmó, se dio
cuenta de que «estaba malgastando mi tiempo promocionando a otros; era hora de promocionarme a
mí mismo». «Algún día», dice, señalando la foto­
grafía del actor, «él querrá ser el presidente de mi
club de fans.»
Aunque Nick tiene poca experiencia profesional
como actor, está seguro de que el éxito es «sólo
una cuestión de tiempo». M uestra m aterial pro­
mocional que ha escrito para sus actores y dice:
«Debería escribirle cartas a Dios. ¡Le encanta­
rían!». Cuando el psiquiatra se sorprende de que
37
SC ID -II
G u ía del u su ario
parte del m aterial esté firmado con un nom bre dis­
tinto del qu e Nick ha proporcionado en adm inis­
tración, éste muestra un documento legal que con­
firm a su cam bio de nombre. Ha renunciado a su
apellido fam iliar, reem plazándolo por su segundo
nombre.
Cuando se le pregunta por su vida am orosa,
N ick dice que no tiene pareja, y que eso se debe a
q u e la gente es «superficial». Entonces muestra
un recorte de periódico en el que ha im preso su
propio nom bre y el de sus ex parejas en titulares
q u e rezan: «La relación ha terminado». R eciente­
m ente había tenido una relación apasionada con
un hom bre que se llam aba igual que él; cuando se
desencantó, sin em bargo, se dio cuenta de que el
hom bre era feo y le causaba vergüenza por su
form a de vestir. N ick explica que posee m ás de
100 corbatas y más de 30 trajes, y que se sien te or­
gulloso de cuánto gasta en «cuidarm e a m í mis­
m o».
Nick No tiene relaciones con otros hom bres ho­
m osexuales en este momento, y los describe como
«interesados solam ente en e! sexo». Considera que
los hom bres heterosexuales «tienen la m ente hue­
ca y carecen de sentido estético». Las únicas perso­
nas que lo han com prendido son hombres m ayo­
res que han sufrido tanto como él. «Algún día, la
gente superficial y feliz que m e ha ignorado hará
cola para ver mis películas.»
El padre de Nick era muy crítico, un alcohólico
que raramente estaba en casa y que tenía muchas
amantes. Su madre era «como una amiga». Se sentía
crónicam ente deprimida a causa de las infidelida­
des de su marido, y se había centrado en su hijo has­
ta que éste cumplió los 18 años, momento en que
ella misma inició una relación íntima. Nick entonces
se sintió abandonado y cometió el intento suicida a
que hacíamos referencia. Describe una infancia tor­
turada, durante la cual sufrió las burlas de los dem ás chicos por tener un aspecto extraño, hasta que
empezó a hacer culturismo.
Hacia ei final de la entrevista, Nick es derivado a
un clínico asociado con experiencia, que le cobra
unos honorarios mínimos (10 $) que él se pueda per­
mitir. Sin embargo, Nick solicita una derivación a
álguien que le trate gratis, ya que no le parece lógico
pagar a alguien que «sacará tanto de la terapia como
yo mismo».
38
Observaciones
Adviértase que las preguntas cuyos números están
marcados en la SCID-II corresponden a las respuestas
afirmativas del Cuestionario de Personalidad de la
SCID-II. Dado que la entrevista SCID-II se centra es­
pecialmente en las preguntas marcadas con un círcu­
lo, en la mayor parte de los casos los ítems de la SCIDII correspondientes a preguntas no marcadas se dejan
sin puntuar (indicando así que no fueron explorados
durante la entrevista). Al seguir las preguntas marca­
das, el clínico debería realizar anotaciones sobre el
contenido de las respuestas de los sujetos debajo del
ítem en cuestión, para permitir la revisión de la infor­
mación con objeto de realizar las puntuaciones.
A lo largo de la SCID-II, muchos ítems que el su­
jeto señala en el Cuestionario de Personalidad aca­
ban recibiendo una puntuación de « 1» o «2 », gene­
ralmente porque el sujeto no interpreta de forma co­
rrecta el significado intencional de la pregunta, o
porque no puede proporcionar suficiente informa­
ción que justifique una puntuación de «3». Por ejem­
plo, en la página 2 del Cuestionario de Personalidad
de la SCID-II, Nick respondió afirmativamente a la
pregunta 19 («¿Tiene Ud. unos valores muy estric­
tos sobre lo que está bien y lo que está mal?») por­
que tenía estándares m uy elevados sobre moda y es­
tilo. La pregunta de hecho indaga en el rasgo obsesivo-compulsivo de híperconciencia e inflexibilidad
sobre temas de moral, ética y valores; por tanto, este
ítem (criterio 4 del Trastorno obsesivo-compulsivo
de 1?. personalidad) se puntuó con un « 1». De mane­
ra similar, el sujeto marcó afirmativamente la pre­
gunta 14 del Cuestionario de Personalidad de la
SCID-II («Cuando finaliza una relación íntima,
¿siente Ud. que tiene que encontrar inmediatamente
a otra persona que le cuide?») porque acudió a su
madre después de una de sus rupturas sentimenta­
les. Dado que ello sucedió sólo en una ocasión, el
ítem (criterio 7 del Trastorno de la personalidad por
dependencia) se puntuó con un «2 ».
En la evaluación del Trastorno narcisista de la
personalidad, todos los ítems fueron puntuados,
aunque el sujeto no había respondido afirmativa­
m ente a todos ellos en el Cuestionario de Personali­
dad. Los ítems originalmente contestados de forma
negativa se exploraron una segunda vez a causa de
la impresión del entrevistador de que el paciente ex­
S C ID -II
hibía características narcisistas. De forma similar,
tras sondear las respuestas afirmativas del cuestio­
nario, al entrevistador le faltó un solo criterio para
diagnosticar un Trastorno límite de la personalidad
(los ítems 1, 2, 4 y 6 se codificaron con un «3», pero
se requieren 5 ítems); todas las respuestas negativas
de los ítems restantes del Trastorno límite de la per­
sonalidad también fueron reconfirmadas durante la
entrevista SCID-11.
G uía del usuario
En la Hoja Resumen de Puntuaciones se conside­
ró que el sujeto presentaba dos trastornos de la per­
sonalidad: Trastorno narcisista de la personalidad y
Trastorno hislriónico de la personalidad, con 7 y 5
ítems respectivamente. El Trastorno límite de la per­
sonalidad se calificó de subumbral porque 4 de los
9 ítems fueron codificados con un «3» (se requieren
5 puntuaciones de «3») y un ítem fue codificado
con un «2».
E N T R E V IS T A C L ÍN IC A E S T R U C T U R A D A
PA R A L O S T R A S T O R N O S D E LA P E R S O N A L ID A D
D E L E J E II D E L DSM-IV®
Michael B. First, M.D.
Miriam Gibbon, M.S.W.
Robert L. Spitzer, M.D.
Jan et B. W. Williams, D.S.W.
Biom etrics Research D epartm ent,
New York State Psychiatric Institute,
D epartm ent o f Psychiatry,
Colum bia University,
New York, New York
L orna Smith Benjamín, Ph.D.
D epartm ent o f Psychology,
University o f Utah,
Salt Lake City, Utah
Estudio:
íL T ú m
Sujeto:
.N ich
e s ic i iú
íit c i
N.° de identificación:
Entrevistador: Q dthtW l
Fecha de la entrevista:
___ ___ ___ __ _
N.” de estudio:
^
®
^
N." de entrevistador: ___ ___ ___ ___
^ f _Z. 9 6
Día
Mes
Año
Fuentes de información
(consignar todas las que procedan):
Editado y supervisado por:
□
□
□
□
Sujeto
Familia/amigos/socios
Nota/informe del profesional sanitario
Cuestionario de Personalidad SCID-II
Fecha:
2 5 lll9 6
41
1
H oja resum en de p u n tu acion es
SC ID -II
HOJA RESUMEN DE PUNTUACIONES DE LA SCID-II
Calidad y cumplimentación global de la información:
1
= pobre
2 = aceptable
Duración de la entrevista (minutos)
Trastorno de la personalidad
buena
@
4
4 = excelente
^
1!)
®
Número de ítems puntuados con un «3»
(Los números encasillados indican el umbral requerido
para un diagnóstico)
01
Por evitación (págs. 3-4)
1
2
3
lU
02
Por dependencia (págs. 5-7)
1
2
3
4
03
Obsesivo-compulsivo (págs. 8-10)
2
3
r n
04
Pasivo-agresivo (págs. 11-12)
1
2
3
05
Depresivo (págs. 13-14)
1
2
3
06
Paranoide (págs. 15-16)
1
2
3
07
Esquizotipico (págs. 17-20)
1
2
3
08
Esquizoide (págs. 21-22)
1
2
3
09
Histriónico (págs. 23-24)
i
2
3
10
Narcisista (págs. 25-28)
1
2
3
11
Límite (págs. 29-32)
1
2
3
12
Antisocial (págs. 33-40)
1
2
13
No especificado (pág. 41)
m
11
7
5
6
[T ]
6
5
6
7
14 | 5
6
7
14
jT ]
6
7
15
5
6
7
16
I 5 |
6
7
6
7
6
7
4
m
4
4
4
4
0 3
[X I
5
6
0
6
7
6
7
8
12
8
13
8
9
17
18
8
19
8
9
20
8
9
21
22
23
LD
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL DEL EJE II (esto es, el Trastorno de la personalidad que es — o de­
bería ser— el centro principal de atención clínica).
A nótese el código situado a la izquierda del diagnóstico:
Nota: Anótese 99 si no existe trastorno del Eje II.
_L ____ Q—
24
\
43
S C ID -IÍ
R evisión
2
REVISIÓN PARA LOS TRASTORNOS DE LA PERSONALIDAD
Ahora voy a hacerle unas preguntas sobre el tipo de persona que es Ud. (es decir, cómo se siente o se com ­
porta en general).
SI SE HA MANIFESTADO UN TRASTORNO DEL EJE I, CIRCUNSCRITO O EPISÓDICO: Ya seque ha ha­
bido momentos en que Ud. ha estado (SINTOMAS DEL EJE I). No me refiero ahora a esos momentos; intente
pensar en cómo es Ud. normalmente cuando no está (SÍNTOMAS DEL EJE I). ¿Tiene alguna pregunta que ha­
cerm e ni respecto?
¿Cóm o se describiría Ud. como persona
(antes de SÍNTOM AS DEL EJE 1)?
am, icde¿d&, atnxzctiw-
SI NO PUEDE RESPONDER, CONTINÚE.
¿Cómo cree que los demás le describirían como
persona (antes de SÍNTOMAS DEL EJE I?)
ctinM ikvLQ -
¿Q uiénes han sido las personas más importan­
tes de su vida?
m i maxbie, cdcjMnQú
y amcmZe¿
(SI MENCIONA SÓLO FAMILIA:
¿Qué hay de los amigos?)
¿Cóm o le ha ido con ellos?
¿C iee que la manera en que Ud. suele reaccio­
nar ante las cosas o comportarse con la gente
le ha causado problemas con alguien? (¿En
casa, en los estudios, en el trabajo?) (¿En qué
sentido?)
¿Qué tipo de cosas ha hecho Ud. que otras
personas pueden haber encontrado molestas o
fastidiosas?
¿Cóm o emplea el tiempo libre?
Si pudiera cam biar de alguna manera su per­
sonalidad, ¿en qué querría ser diferente?
nú-
a uece¿ ¿xmj, dema¿ixi(IU
o
cla&eA d e
clu k d e
f
decidida
SI SE HA RELLENADO EL CUESTIONARIO D E PERSONALIDAD: Ahora vamos a revisar las pregun­
tas que Ud. ha contestado afirmativamente en el cuestionario.
SI NO SE HA RELLENADO EL CUESTIONARIO DE PERSONALIDAD: Ahora quiero hacerle algunas
preguntas m ás específicas.
,
44
CUESTIONARIO
DE PERSONALIDAD
(Para usar con la entrevista SCID-II)
Iniciales:
1^1
1^1
,
0,7
Fecha:
Día
,
\
9 \ 6 i CP 1
Año
Mes
N ? de estudio:
i___ i i___i i___ i i___; CP2
N ° de identificación:
i ^ i i 0
\
i
i i_CP3
(Para ser cumplimentado por el equipo del estudio)
S C ID -II
1
C u estionario de personalidad
Instrucciones
Estas preguntas son acerca del tipo de persona que es Ud. en general (es decir, cómo se ha sentido o compor­
tado norm alm ente durante muchos años). Rodee con un círculo la palabra <-SI» si la pregunta se adapta a Ud.
completamente o en general, o bien rodee con un círculo la palabra «NO» si no se adapta a Ud. Si no entien­
de alguna pregunta o no está seguro de la respuesta, déjela en blanco.
1.
¿Ha evitado trabajos o tareas que implicaban tener que tratar
con mucha gente?
SI
C l’4
2.
¿Evita entablar relación con otras personas a menos que esté se­
guro de que les va a caer bien?
SI
CP5
3.
¿Le resulta difícil ser «abierto» incluso con las personas con las
que mantiene una relación cercana?
SI
CP6
4.
¿Le preocupa con frecuencia ser criticado o rechazado en situa­
ciones sociales?
SI
CP7
5.
Permanece generalmente callado cuando conoce a gente nueva?
SI
CP8
6.
¿Cree Ud. que no es tan bueno, tan listo o tan atractivo como la
mayoría de las personas?
SI
CP9
7.
¿Le da m iedo intentar cosas nuevas?
SI
CP10
8.
¿Necesita Ud. dejarse aconsejar y desangustiar mucho por par­
te de otras personas antes de poder tomar decisiones cotidia­
nas, como qué ropa ponerse o qué pedir en un restaurante?
9.
¿Depende Ud. de otras personas para controlar áreas importan­
tes de su vida, como asuntos económicos, el cuidado del los hi­
jos o decisiones sobre dónde y cómo vivir?
10.
¿Le resulta difícil m ostrarse en desacuerdo con otras personas
incluso cuando considera que están equivocadas?
11.
¿Le cuesta empezar o realizar tareas cuando no hay nadie que
le ayude?
12.
¿Se ha ofrecido con frecuencia voluntario para realizar tareas
desagradables?
13.
¿Se siente Ud. generalmente incómodo cuando está solo?
CPU
(D
NO
@
<s>
NO,
SI
CP52
SI
CP13
SI
CP14
SI
CP15
SI
CP16
47
2
SC ID -II
C uestionario de person alid ad
14.
Cuando finaliza una relación íntima, ¿siente Ud. que tiene que
encontrar inmediatamente a otra persona que le cuide?
15.
¿Le preocupa mucho que le abandonen y tenga que cuidar de sí
mismo?
16.
¿Es Ud. la clase de persona que se íiia en los detalles, el orden y
!a organización o a la que le gusta hacer listas y agendas?
©
CPl 7
SI
CPl 8
SI
C P19
SI
C P20
&
SI
CP21
NO
©
CP22
SÍ
CP23
NO
&
17.
¿Tiene problemas a la hora de finalizar tareas o trabajos debido
a que emplea demasiado tiempo tratando de hacer las cosas de
forma perfecta?
18.
¿Les parece a Ud. o a otras personas que está tan dedicado a su
trabajo (o estudios) que no le queda tiempo para nadie más, o
simplemente para divertirse?
19.
¿Tiene Ud. unos valores muy estrictos sobre lo que está bien y
lo que está mal?
20.
¿Le cuesta a Ud. mucho tirar las cosas porque algún día po­
drían serle útiles?
21.
¿L e cuesta dejar que otras personas le ayuden a menos que ha­
gan las cosas exactamente como Ud. quiere?
NO
€)
CP24
22.
¿L e cuesta a Ud. mucho gastar dinero en Ud. mismo o en otros,
incluso teniendo suficiente?
( n5 )
SÍ
CP25
23.
¿Está a menudo tan seguro de tener razón que no le importa lo
qu e digan los demás?
NO
©
CP26
24.
¿L e han comentado otras personas que es Ud. tozudo o rígido?
(C )
Sí
CP27
25.
Cuando alguien le pide que haga algo que Ud. no quiere hacer,
¿dice que sí pero luego lo hace despacio o m al?
®
sí
CP28
26.
Cuando no quiere hacer algo, ¿suele simplemente «olvidarse»
d e hacerlo?
NO
27.
¿Siente con frecuencia que los dem ás no le comprenden o que
no aprecian lo mucho que Ud. hace?
NO
28.
¿Está Ud. a menudo de m al humor y tiende a discutir?
48
< 3
0
©
sí
CP29
CP30
CP31
sciD -n
C u estion ario de personalidad
©
SI
CT32
NO
©
era
¿Se queja Ud. a menudo de haber tenido más mala suerte de lo
normal?
SI
era
32.
¿Rehúsa a menudo con enfado hacer lo que quieren los demás,
y luego se siente mal y se disculpa?
SI
era
33.
¿Se siente habitualmente infeliz, o como si la vida no fuese
agradable?
SÍ
CP36
34.
¿Cree Ud. ser una persona básicamente incapaz y con frecuen­
cia no se siente bien consigo mismo?
SÍ
CP37
35.
¿Se descalifica a sí mismo con frecuencia?
SÍ
CP38
36.
¿Piensa m ucho en cosas malas que han sucedido en el pasado o
se preocupa por las que podrían suceder en el futuro?
sí
CP39
37.
¿Juzga a menudo a los demás con dureza y les encuentra defec­
tos con facilidad?
sí
CP40
33.
¿Cree Ud. que la mayoría de las personas no son buenas?
sí
CP41
39.
¿Espera Ud. casi siempre que las cosas vayan mal?
‘ SÍ
CP42
40.
¿Se siente Ud. a menudo culpable de cosas que ha hecho o deja­
do de hacer?
sí
CP43
41.
¿Tiene a menudo que estar alerta para evitar que los demás
abusen de Ud. o le hieran?
SI
CP44
42.
¿Fasa Ud. mucho tiempo preguntándose si puede fiarse de sus
amigos o compañeros de trabajo?
NO
43.
¿Cree Ud. que es mejor no dejar que otras personas sepan mu­
cho sobre Ud. porque podrían utilizar la inform ación en su
contra?
NO
44.
¿Detecta Ud. a menudo amenazas o insultos ocultos en lo que
la gente dice o hace?
29.
¿Le ha parecido a Ud. que la mayoría de sus jefes, profesores,
supervisores, médicos y personas supuestamente expertas en
realidad no lo son?
30.
¿Piensa a menudo que no es justo que otras personas tengan
más que Ud.?
31.
0
CP45
SI
CP46
SI
CP47
49
SCID-II
Cuestionario de personalidad
SI
CP48
SI
CP49
45 .
¿Es Ud. la clase de persona que guarda rencor o tarda mucho
tiem po en perdonar a las personas que le han insultado o me­
nospreciado?
46.
¿H ay muchas personas a las que no puede perdonar por algo
que le hicieron o le dijeron hace mucho tiempo?
47.
¿C on frecuencia se enfada o se pone furioso cuando alguien le
critica o le insulta de alguna manera?
NO
CP50
48.
Ha sospechado a menudo que su pareja le era infiel?
NO
CP51
49.
C uando está en público y ve personas hablando, ¿a menudo le
parece que están hablando de Ud.?
NO
CP52
50.
¿T iene con frecuencia la impresión de que cosas que no poseen
ningún significado especial para la mayoría de la gente de he­
cho contienen en realidad un mensaje especial para Ud.?
51.
C uando está entre la gente, ¿tiene a menudo la sensación de
que le están observando o mirando fijamente?
52.
¿H a sentido alguna vez que podría hacer que sucedieran cosas
sim plem ente form ulando un deseo o pensando en ellas?
SI
CP55
53.
¿H a tenido experiencias personales de tipo sobrenatural?
SÍ
CP56
54.
¿C ree tener un «sexto sentido» que le permite conocer y prede­
cir cosas que otros no pueden?
SÍ
CP57
55.
¿Le ha parecido a menudo como si los objetos o las sombras
fueran realm ente personas o animales, o que los ruidos fueran
en realidad voces de personas?
SÍ
CP58
56.
¿H a tenido la sensación de que alguna persona o fuerza se ha­
llaba afrededor de Ud., aunque no podía ver a nadie?
NO
Sí
CP59
57.
¿V e con frecuencia auras o campos de energía alrededor de las
personas?
•>
©
SÍ
CP60
58.
¿H ay muy pocas personas a las que se sienta próxim o aparte de
su fam ilia inmediata?
©
Sí
CP61
59.
Se sien te con frecuencia nervioso cuando está con otras per­
son as?
©
Sí
CP62
60.
¿Es poco im portante para Ud. si tiene o no relaciones perso­
n ales?
NQ
Sí
CP63
50
©
©
NO
SI
0
CP53
CP54
S C ID - II
C uestionario d e personalidad
í NO )
SÍ
SI
Cl’64
( NO J
Sí
SÍ
CP65
®
^N O )
SÍ
SÍ
C!’<S6
¿Le es totalm ente indiferente lo que otras personas piensen
de Ud.?
f( NNO
O )j
SÍ
CPt>7
65.
¿C ree que no hay nada que le ponga ni muy contento ni muy
triste?
( ( gN O
) )
SÍ
CP68
66.
¿Le g u s ta ser el centro d e atención?
NO
0( £ )
67.
¿Coquetea mucho?
NO
0
68.
¿Se d a c u e n ta a m e n u d o d e q u e s e e s t á c o m p o r ta n d o d e fo r m a
61.
¿Prefiere Ud. casi siempre hacer las cosas solo y no con otras
personas?
62.
¿Podría estar satisfecho sin tener jamás ninguna relación sexual
con otra persona?
63.
¿H ay realmente muy pocas cosas que le proporcionen placer?
64.
©
< 3
I CP69
CP70
Ñ o )y
(( NO
Sí
SÍ
CP71
CP72
s e d u c to ra c o n o tra s p e rso n a s?
69.
¿Trata de llam ar la atención a través de su forma de vestir o su
aspecto físico?
NO
(( TSi )J
70.
¿Se muestra a menudo com o una persona dramática y pintoresca?
NO
(l Da U
71.
¿Cam bia a m enudo de opinión según las personas con las que
esté o según lo que acabe de leer o ver en la televisión?
j CP73
^ NO ^
sí
SÍ
CP74
V^N O ^
K
SÍ
SÍ
CP75
©
72.
¿Tiene Ud. m uchos amigos ?. los que se siente m uy próximo?
73.
¿Considera que a menudo los demás no saben apreciar su talento o sus cualidades?
NO
^ SÍ
}
CP76
74.
Le han com entado otras personas que tiene una opinión demasiado elevada de sí mismo?
NO
l SÍ
1
CP77
75.
¿Piensa mucho en que algún día alcanzará el poder, la fama o
el reconocim iento?
Mf)
lNw
NO
J
CP78
76.
¿Pasa Ud. m ucho tiempo pensando que algún día disfrutará
del rom ance perfecto?
^ NOj
77.
Cuando tiene un problema, ¿insiste casi siempre en ver al máxim o responsable?
NO
©
©
©
©
í Ty SÍ)
k J
SÍ
SÍ
^ SÍ
CP79
j
CP80
51
SC ID -II
Cuestionario de p ^ ó n a l i d a d
78.
¿Considera Ud. que es importante dedicar el tiempo a personas
especiales o influyentes?
NO
79 .
¿Es m uy importante para Ud. que la gente le preste atención o
le adm ire de alguna manera?
,,
NO
50.
¿Cree Ud. que no es necesario respetar ciertas reglas o conven­
ciones sociales si suponen un obstáculo en su camino?
NO
51.
¿Considera Ud. que es la clase de persona que m erece un trato
especial?
NO
82.
¿A m enudo le resulta necesario aprovecharse de otros para
conseguir lo que quiere?
83.
¿Tiene con frecuencia que anteponer sus necesidades a las de
otras personas?
84.
¿Espera a menudo que otras personas hagan lo qu e les pide sin
vacilar, por ser Ud. quien es?
85.
¿A Ud. realmente no le interesan los problemas y sentimientos
de los demás?
86 .
¿Se han quejado algunas personas de que Ud. no les escucha o
de que no se preocupa por sus sentimientos?
87.
¿Tiene a menudo envidia de otras personas?
NO
(sn
CP90
88 .
¿Cree Ud. que los demás a menudo le envidian a Ud.?
NO
(jT )
CP91
39.
¿ Le parece que hay muy pocas personas que m erezcan que Ud.
les dedique su tiempo y atención?
90.
Se ha puesto furioso con frecuencia cuando ha creído que al­
guien a quien realmente quería iba a abandonarle?
NO
91.
Las relaciones con las personas que verdaderamente quiere,
¿tienen muchos altibajos extremos?
->
NO
92.
¿Cam bia a veces de repente su sentido de quién es Ud. o hacia
dónde va?
sí
CP95
93.
¿Cam bia a menudo dramáticamente su sentido de quién es?
sí
CP96
CP82
0
©
(D
0
NO
CP81
0
CP83
CT84
sí
CP85
sí
CP86
0
CP87
0
sí
CP88
©
sí
CP89
sí
®
©
CP92
CP93
CP94
—■
52
SC ID -II
94.
7
C uestionario d e personalidad
NO
¿Es Ud. diferente con diferentes personas o en diferentes si­
tuaciones, de tal manera q u e a veces no sabe quién es Ud. en
SI
Ci’97
SI
C.Tl>S
realidad?
95.
¿Se han producido muchos cambios bruscos en sus metas, p la­
nes profesionales, creencias religiosas, etc.?
96.
¿Ha hecho a m enudo cosas impulsivamente?
NO
SI
CPW
97.
¿Ha tratado de hacerse daño o matarse, o ha am enazado con
NO
sí
CPUHt
NO
sí
CP101
hacerlo?
98.
¿Alguna vez se ha cortado, quemado o herido a sí mismo a pro­
pósito?
99.
NO
¿Experimenta Ud. muchos cambios repentinos de estado de
ánimo?
(D
CP102
SI
CP103
sí
CP104
C uando se enfada, ¿golpea Ud. a las personas o arroja objetos?
sí
CP105
103.
¿Se pone muy furioso incluso por cosas sin importancia?
sí
CP 106
104.
Cuando se halla bajo una gran tensión, ¿se vuelve suspicaz con
otras personas o se siente especialmente distante y ausente?
sí
CP107
105.
A ntes de los 15 años, ¿intimidaba o amenazaba a otros niños?
f no
Sí
CP108
106.
A ntes de los 15 años, ¿provocaba Ud. peleas?
í
NO
sí
CP109
107.
A ntes de los 15 años, ¿hirió o amenazó a alguien con un arma,
com o por ejemplo un palo, una piedra, una botella rota, una
navaja o una pistola?
(
n o ''
sí
CP110
108.
A ntes de los 15 años, ¿torturó deliberadamente a alguien o le
causó dolor y sufrimiento físico?
0
sí
CP111
109.
A ntes de los 15 años, ¿torturó o hirió a animales a propósito?
/
sí
CP112
110.
A ntes de los 15 años, ¿robó, atracó o arrebató por la fuerza algo
a alguien amenazándole?
sí
CP113
100.'
¿Se siente con frecuencia vacío por dentro?
101 .
¿Tiene Ud. a menudo arranques de cólera o se enfurece tanto
que pierde el controi?
102.
NO
C
y
53
8
S C ID -II
C u estion ario de person alid ad
lll.
Antes de los 15 anos, ¿forzó a alguien a tener relaciones sexuales
con Ud., a desvestirse delante de Ud. o a tocarle sexualmente?
SI
CPl 14
112 .
Antes de los 15 años, ¿provocó algún incendio?
SÍ
CP1I5
113.
Antes de los 15 años, ¿destruyó deliberadamente cosas que no
eran suyas?
SÍ
CPl 16
114.
Antes de los 15 años, ¿irrumpió en casas, otros edificios o co­
ches de otras personas?
SÍ
CPl 17
115.
Antes de los 15 años, ¿mentía mucho o estafaba a otras per­
sonas?
SÍ
C Pl 18
116.
Antes de los 15 años, ¿robaba cosas (sin enfrentarse con la vícti­
ma) o falsificaba la firma de otras personas?
SI
CPl 19
117.
Antes de los 15 años, ¿se escapó de casa y pasó la noche fuera?
SÍ
CPl 20
118.
Antes de los 13 arios, ¿permanecía mucho tiempo fuera de casa
y llegaba mucho más tarde de la hora permitida?
sí
CP121
119.
Antes de los 13 años, ¿faltaba a menudo a clase?
SI
CPl 22
S C ID -II
3
T rastorn o de la personalidad p o r evitación
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
DE LA PERSONALIDAD
POR EVITACIÓN
TRASTORNO
DE LA PERSONALIDAD
POR EVITACIÓN
Un patrón general de inhibición social,
unos sentimientos de inferioridad y una
hipersensibilidad a la evaluación nega­
tiva, que comienzan al principio de la
edad adulta y se dan en diversos con­
textos, como lo indican cuatro (o más)
de los siguientes ítems:
1.
Ud. ha dicho que ha evitado [¿Ha
evitado?] trabajos o tareas que im ­
plicaban tener que tratar con m u­
cha gente.
Deme algunos ejemplos. ¿Cuál fue
la razón de que evitara [LISTA DE
TRABAJOS O TAREAS]?
(1) evita trabajos o actividades que im ­
pliquen un contacto interpersonal im ­
portante debido al miedo a las críticas,
la desaprobación o el rechazo
?
1
2
3
25
?
1
2
3
26
?
1
2
3
27
3 = da al menos dos ejemplos
¿(Ha rechazado alguna vez una
promoción laboral porque im pli­
cara tratar con un número m ayor
de personas del que le permitiría
sentirse cómodo?)
2.
Ud. ha dicho que evita l¿Evita?]
entablar relación con otras p erso­
nas a menos que esté seguro cíe
que les va a caer bien.
Si no sabe si le cae bien a alguien,
¿se atrevería a dar el primer paso
para establecer contacto?
3.
Ud. ha dicho que le resulta [¿Le re­
sulta?] difícil ser «abierto» incluso
con las personas con las que m an­
tiene una relación cercana.
(2) es reacio a implicarse con la gente si
no está seguro de que va a agradar
3 = casi nunca toma la iniciativa para
establecer contacto en una relación
social
(3) demuestra represión en las relacio­
nes íntimas debido al m iedo a ser aver­
gonzado o ridiculizado
3 = cierto en casi todas las relaciones
¿A qué se debe eso? (¿Tiene m ie­
do de que se rían de Ud. o de ha­
cer el ridículo?)
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
Trastorno de la personalidad por evitación
4.
Ud. ha dicho que le preocupa I ¿Le
preocupo?] con frecuencia ser criti­
c a d o o rechazado en situaciones
(4) está preocupado por la posibilidad
de ser criticado o rechazado en situacio­
nes sociales
SC ID -II
?
28
sociales.
3 = pasa mucho tiempo preocupán­
dose por las situaciones sociales
D e m e algunos ejemplos.
¿Pasa Ud. m uch o tiempo preocu­
pán dose sobre este tema
5.
Ud. ha dicho que generalmente
(5) está inhibido en las situaciones in-
perm anece callado [¿Permanece
generalmente callado?j cuando co­
noce a gente nueva.
terpersonales jju ev as a causa de senti­
mientos de incapacidad
?
1 2
3
29
3 = admite el rasgo y da muchos
ejemplos
¿A qué se debe eso?
(¿Es porque se siente de alguna
m anera incapaz o no suficiente­
m ente bueno?)
6
.
Ud. ha dicho que cree [¿Cree Ud.?]
que no es tan bueno, tan listo o
tan atractivo como la mayoría de
Jas personas.
(6 ) se ve a sí mismo socialmente inepto,
personalmente poco interesante o infe­
rior a los demás
30
3 = admite la creencia
Háblem e al respecto.
7.
Ud. ha dicho que le da m iedo [¿Le
da miedo?] intentar cosas nuevas.
¿Es porque tiene miedo de hacer
el ridículo?
D em e algunos ejemplos. •
(7) es extremadamente reacio a correr
riesgos personales o a implicarse en
nuevas actividades debido a que pue­
den ser comprometedoras
?
1
2
3
31
3 = varios ejemplos de evitación de
actividades porque pueden resultar
embarazosas
AL MENOS CUATRO ÍTEMS
CODIFICADOS CON UN «3»
3
l
32
TRASTORNO
D E LA
PERSONALIDAD
POR EVITACIÓN
? = información inadecuada
56
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
S C ID -II
5
Trastorno de la personalidad por dependencia
C R IT E R IO S
PARA EL T R A S T O R N O
DE L A P E R S O N A L I D A D
POR D E P E N D E N C IA
TRASTORNO
DE L A P E R S O N A L ID A D
PO R D E P E N D E N C IA
Un.) necesidad general v excesiva de
que se ocupen de uno. que ocasiona un
comportamiento de sumisión y adhe­
sión v temores de separación, que em ­
pieza al inicio de la edad adulta y se da
en varios contextos, como lo indican
cinco (o más) de los siguientes ítems):
Ud. ha dicho que necesita ¡¿Nece­
sita Ud.7} dejarse aconsejar y d e ­
sangustiar mucho por parte de
otras personas antes de poder to­
m a r decisiones cotidianas, com o
q u é ropa ponerse o qué pedir en
un restaurante.
¿P uede darm e ejemplos del tipo
d e decisiones sobre las que pedi­
ría consejo o desangustiarse con
otra s personas?
(1) tiene dificultades para tomar las de­
cisiones cotidianas si no cuenta con un
excesivo asesoramiento y reafirmación
por parte de los demás
(D
3
3 = da varios ejemplos
a aeceA-,
pxmeAme
(¿Le sucede eso la mayor parte del
tiempo?)
9.
U d. ha dicho que depende [¿De­
pende Ud.?] de otras personas para
controlai áreas importantes de su
v ida, com o asuntos económicos,
el cuidado de los hijos o decisio­
n es sobre dónde v cóm o vivir.
D e m e algunos ejemplos: (¿Se trata
d e algo más que simplemente p e ­
d ir consejo a los demás?)
(2) necesidad de que otros asuman la
34
responsabilidad en las principales par­
celas de su vida
[Nota: N o debe incluirse el mero hecho
de pedir consejo a otra persona o adop­
tar comportamientos subculturalmente
aceptables]
3 = da varios ejemplos
(¿ L e ocurre esto con la M AYORÍA
d e los asu n tes importantes de su
vida?)
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa
2. = subumbral
3 = umbral o verdadera
r~ r-r
o /
Trastorno de la personalidad p o r dependencia
10.
Ud. ha dicho q u e le resulta difícil
[¿Le resulta difícil?] mostrarse en
d esa cu erd o con otras personas in­
c lu so cuando considera que están
equivocadas.
D e m e algunos ejemplos d e situa­
cio n es en que le haya costado tra­
bajo mostrarse en desacuerdo.
SC 1D -II
(3) tiene dificultades para expresar el de­
sacuerdo con los demás debido al temor
a la pérdida de apoyo o aprobación.
Nota: No se incluyen los temores reales
a un castiuo
3 = admite el rasgo o da varios ejem ­
plos
¿ Q u é teme que podría pasar si lo
hiciera?
!1.
Ud. ha dicho que le cuesta [¿Le
cuesta?] empezar o realizar tareas
cuando no hay nadie que le ayude.
D em e algunos ejemplos.
¿Por qué le sucede eso? (¿Es por­
que no se siente seguro de poder
hacerlo bien?)
12.
Ud. ha dicho que se ha ofrecido
[¿Se ha ofrecido?] con frecuencia
voluntario para realizar tareas de­
sagradables.
Dem e ejemplos de ese tipo de ta­
reas.
¿Por qué?
(4) tiene dificultades para iniciar proyec­
tos o para hacer las cosas a su manera
(debido a la falta de confianza en su pro­
pio juicio o en sus capacidades más que a
una falta de motivación o de energía)
36
3 = admite el rasgo
(5^ va demasiado lejos llevado por su
deseo de lograr protección y apoyo de
los demás, hasta el punto de presentar­
se voluntario para realizar tareas desa­
gradables
{Nota: No incluir comportamientos di­
rigidos a lograr objetivos diferentes de
agradar, como un ascenso profesional]
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
13.
Ud. ha dicho que se siente [¿Se
siente Ud.?] generalmente incómo­
do cuando está solo. ¿A qué se
debe eso? (¿Es porque necesita a
alguien que cuide de Ud.?)
(ó) se siente incómodo o desamparado
cuando está solo debido a sus temores
exagerados a ser incapaz de cuidar de
sí mismo
3 = admite el rasgo
? = información inadecuada
58
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
S C ID -II
©
7
Trastorno de la personalidad p o r dependencia
Ud. ha dicho que, cuando finaliza
una relación íntima, siente ¡Cuan­
do finaliza una relación íntima,
¿siente Lhi.?I que tiene q u e encon­
trar inm ediatam ente a otra perso­
na q u e le cuide.
(7) cuando termina una relación impor­
tante, busca urgentemente otra reiación
que le proporcione el cuidado v el apo­
©
39
yo que necesita
3 = ocurre al finalizar la mayoría de
las relaciones íntimas
H áblem e de eso.
(¿Siem pre que ha finalizado una
relación íntima ha reaccionado de
esa forma?)
Ud. ha dicho que le preocupa
[¿Le preocupa?] mucho que le
a b an d o n e n y tenga que cuidar de
sí m ism o .
¿Le preocupa eso con frecuencia?
con- m i pAÁmeA a m o nio ;
ja
i co
íp
Um
a
c c rn
m
i m
ú A A e
40
(8) está preocupado de forma no realista
por el miedo a que le abandonen y ten­
ga que cuidar de sí mismo
3 = preocupación injustificada y per­
sistente
¿Existen tem poradas en que está
p reocu p a d o todo el tiem po al res­
p ecto?
AL M ENOS CINCO ITEM S
C O D IFICA D O S CON UN «3»
O
3
41
i
TRA STO RN O
DE LA
PERSONALIDAD
POR
DEPENDENCIA
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
59
SC1D-II
T rastorno ob sesivo-com pulsivo de la personalidad
8
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
OBSESIVO-COMPULSIVO
DE LA PERSONALIDAD
TRASTORNO
OBSESIVO-COMPULSIVO
DE LA PERSONALIDAD
Un patrón general de preocupación por
el orden, el perfeccionamiento v el con­
trol mental e interpersonal, a expensas
de la flexibilidad, la espontaneidad v la
eficiencia, que empieza al principio de
la edad adulta v se da en diversos con­
textos, como lo indican cuatro (o más)
de los siguientes ítems:
16.
Ud. ha dicho que es ¡¿Es Ut1.?¡ la
clase de persona que se fija en los
detalles, el orden v la organización, o a la que le guSta hacer lis­
tas y agendas.
Deme algunos ejemplos.
( 1) preocupación por los detalles, las
normas, las listas, el orden, la organiza­
ción o los horarios, hasta el punto de
perder de vista el objeto principal de la
actividad
?
1
?
1
2
3
42
2
3
43
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
¿Se queda a veces tan absorto en
[EJEMPLOS] que pierde de vista
lo que está intentando llevar a
cabo (algo así como no ver el bos­
que por culpa de los árboles)?
(¿Le sucede eso a menudo?)
17
~
Ud. ha dicho que tiene problemas
¡¿Tiene problemas?] a la hora de fi­
nalizar tareas o trabajos debido a
que em plea demasiado tiempo
tratando de hacer las cosas de for­
ma perfecta.
(2) perfeccionismo que interfiere con la
finalización de las tareas (p. ej., es inca­
paz de acabar un proyecto porque no
cumple sus propias exigencias, que son
demasiado estrictas)
o
3 = da varios ejemplos de tareas no finaiizadas o significativamente retra­
sadas a causa del perfeccionismo
Deme algunos ejemplos.
(¿Con qué frecuencia le sucede
eso?)
? = información inadecuada
60
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3
umbral o verdadera
SC ID -II
1cS.
Trastorno obsesivo-com p u lsivo de la personalidad
Ud. hn dicho que a Ud. mismo o n
otros personas les parece ¡¿Les pu­
rea' a Ud. o a otras permitas? 1 que
está tan dedicado a su trabajo (o
estudios) que no le queda tiempo
poro nadie más o simplemente
para divertirse.
(3) dedicación excesiva al trabajo y a la
productividad con exclusión de las ac­
tividades de ocio v las amistades (no
atribuible a necesidades económicas
evidentes)
4-1
INota: Tampoco explicable por necesi­
dades de trabajo temporales]
Háblem e al respecto
3 = admite el rasgo, o bien otras per­
sonas se lo han comentado
( 1 9 .j Ud. ha dicho que tiene /¿Tiene
Uii.?] unos valores muy estrictos
sobre lo que está bien y lo que
está mal.
Dem e algunos ejemplos.
(¿Sigue Ud. las reglas al pie de la
letra, sin importar las circunstan­
cias?)
SI DA EJEMPLO RELIGIOSO: ¿In­
cluso la gente que comparte sus
puntos de vista religiosos le co­
m enta que es Ud. demasiado es­
tricto sobre lo que está bien y lo
que está mal?
20 .
Ud. ha dicho que le cuesta [¿Le
ct:esta a Ud.?] mucho tirar las co­
sas porque algún día podrían ser­
le útiles.
(4) excesiva terquedad, escrupulosidad
e inflexibilidad en temas de moral, ética
o valores (no atribuible a la identifica­
ción con la cultura o la religión)
Q
45
3 = da varios ejemplos de obligarse a
sí mismo o a otros a adoptar valores
morales rí pidos v elevados
¿ ¿ Á s ie m i a A s p e c io - y , m i
d z u e d H /i
(5) incapacidad para tirar los objetos
gastados o inútiles, incluso cuando no
tienen un valor sentimental
46
3 = da lugar a un espacio abarrotado
D em e algunos ejemplos de cosas
que haya sido incapaz de tirar.
(¿H asta qué punto está abarrota­
do é l lugar donde vive por no po­
derse deshacer de las cosas?)
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa
, 2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
61
10
T rastorn o o b sesiv o -co m p u lsiv o de la personalidad
21.1 Ud. ha dicho que le cuesta \¿Lc
cuesta?] dejar que otras personas le
avuden a menos que hagan las co­
sas exactamente como Ud. quiere.
(6 ) es reacio a delegar tareas o trabajo
en otros, a no ser que éstos se sometan
exactamente a su manera de hacer las
cosas
Cuénteme algo más al respecto.
(¿Le sucede con frecuencia?)
3 = adm ite el rasgo v da al menos un
©
(¿Suele acabar haciendo las cosas
Ud. mismo para asegurarse de
que se hacen bien?)
22 .
c,cm Plu
SC1D-ÍI
2©
?
•17
(ftu ieA Q - CfrUg. la ¿
eA ¿ é*i p e n ^ e c ta A ; p w i e je m p lo - ,
en laA ¡ieóiaA, Ü^xs- cena
tencha cfrue, nace/dxf- todo- ip- miAmo-
Ud. ha dicho que le cuesta ¡¿Le
cuesta a Ud.?] mucho gastar dine­
ro en Ud. m ism o o en otros, inclu­
so teniendo suficiente.
(7) adopta un estilo avaro en los gastos
para él y para los demás; el dinero se
considera algo que hay que acumular
con vistas a catástrofes futuras
¿Por qué? (¿Es porque tem e no te­
ner bastante en el futuro cuando
realm ente lo necesite?)
3 = adm ite el rasgo y da al menos un
ejemplo
48
Dígam e algunas cosas en que no
se haya gastado dinero por aho­
rrarlo para el futuro.
Ud. ha dicho que a menudo está
tan seguro [¿Está a menudo tan se­
guro?] de tener razón que no le
im porta lo que digan los demás.
H áblem e sobre ello.
24.
Ud. ha dicho que otras personas
le han com entado [¿Le han comen­
tado otras personas?] que es Ud. tozudb o rígido.
O
( 8 ) muestra rigidez y obstinación
49
3 = admite el rasgo o se lo han co­
mentado otras personas
en cueátión de cjajaIm ,,
tencha nuuf, buen (zjtspa/ia neccmaceA, lo- <^ue
queda ¡úen
H áblem e al respecto.
AL MENOS CUATRO ÍTEMS
CODIFICADOS CON UN «3»
o
50
TRASTORNO
OBSESIVOCOMPULSIVO
DELA
PERSONALIDAD
? = información inadecuada
62
1 = ausente o falsa'
2 = subumbral
3 - umbral o verdadera
S C ID -II
T rastorno pasivo-agresivo de la p ersonalidad
11
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
PASIVO-AGRESIVO
DE LA PERSONALIDAD
TRASTORNO
PASIVO-AGRESIVO
DE LA PERSONALIDAD
Patrón permanente de actitudes de opo­
sición y respuestas pasivas ante las de­
mandas que exigen un rendimiento ade­
cuado, que se inicia a principios de la
edad adulta y se refleja en una gran varie­
dad de contextos, y que se caracteriza por
cuatro (o más) de los siguientes síntomas:
25.
Ud. ha dicho que cuando alguien
le pide que haga algo que Ud. no
quiere hacer dice que sí, [Cuando
alguien le pide que haga algo que Ud.
no quiere hacer, ¿dice que sí?] pero
luego lo hace despacio o mal.
0
(1) resistencia pasiva a rendir en la ru­
tina social y en las tareas laborales
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
Deme algunos ejemplos.
26. } Ud. ha dicho que, cuando no quie­
re hacer algo, suele simplemente
«olvidarse" ¡Cuntido no quiere hacer
algo, ¿suele simplemente <•olvidarse»]
de hacerlo.
a uece¿ e¿- mák jjácii deci/i
á e t e o b ú c íó -
ejemplo-: m- me- apetecía i/i
a la mcuuzunxíci(M- de aua (¿alesüa
Deme algunos ejemplos.
í 27. j Ud. ha dicho que con frecuencia
—
siente ¡¿Siente con frecuencia?] que
los demás no le comprenden o que
no aprecian lo mucho que Ud. hace.
Cuénteme más al respecto. (¿Sequeja Ud. a otras personas sobre eso?)
28.
Ud. ha dicho que a m enudo está
[¿Está Ud. a menudo?] de mal humor y tiende a discutir.
(2) quejas de incomprensión y de ser
despreciado por los demás
52
O
3 = admite el rasgo
¿ q , q /eA/lt c n
. ,
m i
/
¡l& C & M & C e
i
(3) hostilidad y facilidad para discutir
?
1
2
3
53
3 = admite el rasgo
Dígame cuándo sucede eso.
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
63
29.
SC ID -II
T rastorno pasivo-agresivo de la personalidad
12
Ud. ha dicho que !e ha parecido
[¿Le ha parecido a Ud.?¡ que la mavoría de sus jefes, profesores, su­
pervisores, médicos v personas
supuestam ente expertas en reali­
dad no lo son.
(4) crítica y desprecio irracionales por
la autoridad
?
5-1
3 = da varios ejemplos
Hábleme de eso.
/ 30. ),Ud. ha dicho que a menudo piensa ¡¿Piensa a menudo?] que no es
justo que otras personas tengan
m ás que Ud.
me/iecen,
Ud. ha dicho que a menudo se
queja l¿Se queja Ud. n menudo?] de
haber tenido más mala suerte de
lo normal.
Repasando su vida, ¿cree que las
cosas malas siempre le ocurren a
Ud.?
32.
?
O
2
aijunaA pgAAxmaós tw de la
Hábleme m ás al respecto.
31.
(5) muestras de envidia y resentimiento hacia las personas aparentemente
más afortunadas que él
Ud. ha dicho que a m enudo rehú
sa [¿Rehúsa a menudo?] con enfado
hacer lo que quieren los demás, y
luego se siente mal y se disculpa.
ya UecjxiAá m i m&mesda
(6 ) quejas abiertas y exageradas por su
mala suerte
?
1
2
3
56
3 = dice que siem pre ie ocurren co­
sas malas (no sólo en una mala épo­
ca en concreto de la vida de una per­
sona)
(7) alternancia de amenazas hostiles v
arrepentimiento
?
57
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
Cuéntem e algo más sobre eso.
AL MENOS CUATRO ITEMS
CODIFICADOS CO N UN «3»
Q
58
TRASTORNO
PASIVO-AGRESIVO
DE LA
PERSONALIDAD
? = información inadecuada
64
1 = ausente o falsa
2 =-. subumbral
3 = umbral o verdadera
S C ID -II
13
T rastorno depresivo de la personalidad
TRASTORNO DEPRESIVO
DE LA PERSONALIDAD
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
DEPRESIVO
DE LA PERSONALIDAD
Nota: El criterio del DSM-IV excluye
un diagnóstico de trastorno depresivo
de la personalidad si el comportamien­
to se observa sólo durante episodios de
depresión mayor o se explica mejor por
un trastorno distímico. Véase la Guía
del Usuario.
Patrón permanente de comportamien­
tos y funciones cognoscitivos depresi­
vos, que se inicia al principio de la
edad adulta y se refleja en una amplia
variedad de contextos, y que se carac­
teriza por cinco (o más) de los siguien­
tes síntomas:
33.
(D el estado de ánimo habitual está
presidido por sentimientos de abati­
miento, tristeza, desánimo, desilusión
e infelicidad
Ud. ha dicho que habitualmente
se siente [¿Se siente habitualmente?] infeliz o como si la vida no
fuese agradable.
3 = adm ite el rasgo
Hábleme de eso.
34.
Ud. ha dicho que cree ser [Cree
Ud. ser?] una persona básicamen­
te incapaz, y con frecuencia no se
siente bien consigo mismo.
(2) la concepción que el sujeto tiene de
sí mismo se centra principalmente en
sentimientos de impotencia, incapaci­
dad y baja autoestima
60
3 = adm ite el rasgo
Explíauem e más al respecto.
35.
59
Ud. ha dicho que con frecuencia
se descalifica a sí m ism o [¿Se des­
califica a sí tríismo con frecuencia?].
(3) se critica, se acusa o se autodescalifica
61
3 = adm ite el rasgo
Hábleme de eso.
(¿A menudo se siente culpable de
cosas que r.o han salido bien?
36.
Ud. ha dicho que piensa mucho
[¿Piensa mucho?] en cosas malas
que han sucedido en el pasado o
se preocupa por las que podrían
sucederle en el futuro.
(4) cavila y tien d e'a preocuparse por
todo
62
3 = adm ite el rasgo
Hábleme de eso.
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
65
Trastorno depresivo de la personalidad
14
37.
Ud. ha dicho que a menudo juzga
I¿¡uzgn a menudo?] a los demás
con dureza y les encuentra defec­
tos con facilidad.
SC ID -ÍI
(5) critica, juzga y lleva la contraria n
los demás
6 .3
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
Deme algunos ejemplos de aspec­
tos en los que sea crítico.
38.
Ud. ha dicho que cree (¿Cree Ud.?]
que la m ayoría de las personas no
son buenas.
Hábleme sobre eso.
39.
Ud. ha dicho que espera [¿Espera
Ud.?] casi siem pre que las cosas
vayan mal.
(6 ) se muestra pesimista
64
3 = admite el rasgo
Explíquem e algo más sobre ello.
40
Ud. ha dicho que se siente [¿Se
siente Ud.?] a menudo culpable de
cosas que ha hecho o dejado de
hacer.
(7) tiende a sentirse culpable o arrepentido
?
1
2
3
65
i
66
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
¿Q ué clase de cosas
AL MENOS CINCO ITEMS
CODIFICADOS CON UN «3»
O
3
TRASTORNO
DEPRESIVO
D E LA
PERSONALIDAD
? = información inadecuada
66
1 = ausente o falsa
2 = subumbrai
3 = umbral o verdadera
S C ID -II
15
Trastorno paran oid e de la personalidad
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
PARANOIDE
DE LA PERSONALIDAD
TRASTORNO PARANOIDE
DE LA PERSONALIDAD
Nota: No debe considerarse como una
característica del trastorno paranoide
de la personalidad el comportamiento
que tiene lugar en el transcurso de una
esquizofrenia, un trastorno del estado
de ánim o con síntomas psicóticos u
otro trastorno psicótico, ni tampoco si
es debido a los efectos fisiológicos di­
rectos de una enfermedad médica.
Desconfianza y suspicacia general des­
de el inicio de la edad adulta, de forma
que las intenciones de los demás son
interpretadas como maliciosas, que
aparecen en diversos contextos, como
lo indican cuatro (o más) de los si­
guientes puntos:
41.
(1) sospechan, sin base suficiente, que
los demás se van a aprovechar de ellos,
Ies van a hacer daño o les van a engañar
Ud. ha dicho que a menudo tiene
[¿Tiene a menudo?] que estar alerta
para evitar que los demás abusen
de Ud. o lo hieran,
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
Hábleme sobre eso.
42.^ Ud. ha dicho que pasa [¿Pasa
Ud.?] m ucho tiempo preguntán­
dose si puede fiarse de sus ami­
gos o compañeros d e trabajo.
na exu-u l&í amUjú4-, aeno- he- de tenesi cwwidxt- co-u
c -e n ie - d e l m
u n a a d e i e á ft e d á c u lo -,
4
c u a l u a a ío - u ip o -
43.
Ud. ha dicho que cree [¿Cree Ud.?]
que es m ejor no dejar que otras
personas sepan mucho sobre Ud.
porque podrían utilizar la infor­
mación en su contra.
¿Cuándo le ha sucedido algo si­
milar?
Hábleme sobre eso.
44.
Ud. ha dicho que a menudo detecta [¿Detecta Ud. a menudo?]
am enazas o insultos ocultos en lo
que la gente dice o hace.
Dem e algunos ejemplos.
? = información inadecuada
68
3 = reconoce que eso es característico
de casi todas sus relaciones
ía
(¿Se siente así a menudo?)
©
(2) preocupación por dudas no justifi­
cadas acerca de la lealtad o la fidelidad
de los amigos y socios
-*— J
Describa situaciones en que haya
experim entado esa sensación.
67
ca d a
y
(3) reticencia a confiar en los demás
por tem or injustificado a que la infor­
mación que compartan vaya a ser utili­
zada en su contra
?
1
2
3
69
?
1
2
3
70
3 = reconoce que su recelo a confiar
en los demás es debido a la descon­
fianza (y no es simplemente miedo
al rechazo)
(4) en las observaciones o los hechos más
inocentes vislumbra significados ocultos
que son degradantes o amenazadores
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
67
45 .
SC ID -II
Trastorno paran oid e de la personalidad
16
Ud. ha dicho que es [¿Es Ud.?} la
d a se de persona que guarda ren­
cor o tarda mucho tiempo en per­
donar a las personas que le han
insultado o menospreciado.
(5) alberga rencores durante mucho
tiempo, por ejemplo, no olvida los in­
sultos, injurias o desprecios
71
3 = admite el rasgo v da ni menos un
ejemplo
H ábleme sobre eso.
46.
Ud. ha dicho que hay ¡¿Hny? ] mu­
chas personas a las que no puede
perdonar por algo que le hicieron
o le dijeron hace mucho tiempo.
Háblem e sobre eso.
©
Ud. ha dicho que con frecuencia
[¿Con frecuencia?] se enfada o se
pone furioso cuando alguien le cri­
tica o l.e insulta de alguna manera.
Dem e algunos ejemplos.
(¿Creen los demás que Ud. se
ofende con demasiada facilidad?)
^ 48^ Ud. ha dicho que a m enudo ha
sospechado [¿Ha sospechado a me­
nudo?] que su pareja le era infiel.
Háblerne de eso.
(¿Qué pruebas tenía? ¿Qué hizo al
respecto? ¿Tenía Ud. razón?)
( 6 ) percibe ataques a su persona o a su
reputación que no son aparentes para
los demás y está predispuesto a reac­
cionar con ira o a contraatacar
? Q
72
3 = admite e! rasgo y da al menos un
ejemplo
i&if, te ^ n ^ ^ m e n ia i
ejem plo-: 'íeaimeAnte m e jfatJjdÁá- cuando
acfruel cujeóte m e dijo q u e me LoAaa'ia
(7) sospecha repetida e injustificadamente que su cónyuge o pareja le es infiel
? (\ j 2
3
73
3
74
3 = da ejemplos de sospechas injustifi­
cadas con varias parejas o en diversas
ocasiones con la misma pareja, o bien
adm ite el rasgo
e s ta b a
pm- akl ocm todo- e l mundúAL MENOS CUATRO ITEMS
CODIFICADOS CON UN «3»
O
i
TRASTORNO
PARANOIDE
DE LA
PERSONALIDAD
? = información inadecuada
68
1 = ausente o falsá.
2 = subumbrai
3 = umbral o verdadera
S C ID -II
TRASTORNO ESQUIZOTIPICO
DE LA PERSONALIDAD
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
ESQUIZOTÍPICO
DE LA PERSONALIDAD
Nota: No debe considerarse como una
característica del trastorno esquizotípico de la personalidad la conducta que
tiene lugar en el transcurso de una es­
quizofrenia, un trastorno del estado de
ánim o con síntomas psicóticos, otro
trastorno psicótico o un trastorno gene­
ralizado del desarrollo.
Un patrón general de déficit sociales e
interpersonales asociados a malestar
agudo y una capacidad reducida para
las relaciones personales, así como dis­
torsiones cognoscitivas o perceptivas y
excentricidades del comportamiento,
que comienzan al principio de la edad
adulta y se dan en diversos contextos,
como lo indican cinco (o más) de los si­
guientes puntos:
Ud. ha dicho que cuando está en
público y ve personas hablando, a
menudo le parece [Cuando está en
público y ve personas hablando, ¿a
menudo le parece?] que están ha­
blando de Ud.
(1) ideas de referencia (excluidas las
ideas delirantes de referencia)
Cuéntem e m ás sobre eso.
50.
3 = da varios ejemplos
la■aente ás da cuenta de
m i p ^ ie á e i'L c ia
¿Q ty a is ia d u m
Ud. ha dicho que con frecuencia
tiene la impresión [¿Tiene con fre­
cuencia la impresión?] de que cosas
que no poseen ningún significado
especial para la mayoría de la
gente de hecho contienen en reali­
d ad un mensaje especial para Ud.
Hábleme m ás sobre eso.
0
17
Trastorno esquizotipico de !a personalidad
U d. ha dicho que cuando está en­
tre la gente, a menudo tiene la
sensación [Cuando está entre la gen­
te, ¿tiene a menudo la sensación?] de
que Jo están observando o miran­
d o fijamente.
Cuéntem e más sobre eso.
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa ~2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
75
52.
Ud. ha dicho que ha sentido ¡¿Ha
sentido alguna vez?] que podría ha­
cer que sucedieran cosas sim ple­
mente form ulando un deseo o
pensando en ellas.
Hábleme sobre eso.
(¿De qué modo le ha afectado eso?)
53.
SC ID -II
T rastorn o esq u izotíp ico de la personalidad
18
(2 ) creencias raras o pensamiento má­
gico que influye en el comportamiento
y no es consistente con las normas subculturales (p. ej., superstición, creer en
la clarividencia, telepatía o «sexto sen­
tido», en niños y adolescentes, fanta­
sías o preocupaciones extrañas)
3 = da varios ejemplos de fenómenos
semejantes que han influido en su
comportamiento y que son inconsis­
tentes con normas súbculturales
Ud. ha dicho que ha tenido ¡¿Ha
tenido?] experiencias personales de
tipo sobrenatural.
Hábleme sobre eso.
(¿De qué modo le ha afectado eso?)
54.
Ud. ha dicho que cree tener ¡¿Cree
tener?] un «sexto sentido» que ie
perm ite conocer y predecir cosas
que otros no pueden.
Cuéntem e algo más al respecto.
(¿De qué modo le ha afectado eso?)
55.
Ud. ha dicho que a menudo le ha
parecido como si ¡¿Le ha parecido a
menudo como si?] los objetos o las
sombras fueran realmente personas
o animales, o que los ruidos fueran
en realidad voces de personas.
(3) experiencias perceptivas inhabitua­
les, incluidas las ilusiones corporales
?
1
2
3
77
3 = da varios ejemplos de experien­
cias perceptivas inhabituales no de­
bidas a drogas ni a enfermedades
médicas
Deme algunos ejemplos.
(¿Bebía o tomaba drogas entonces?)
? = información inadecuada
70
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3
umbral o verdadera
S C ID -II
56.
19
T rastorno esq u izotíp ico de la p erson alid ad
Ud. ha dicho que ha tenido [¿Ha
tenido?¡ la sensación de que algu­
na persona o fuerza se hallaba al­
rededor de usted, aunque no po­
día ver a nadie.
H áblem e más al respecto.
(¿Bebía o tomaba drogas entonces?)
57.
Ud. ha dicho que con frecuencia
ve [¿V e con frecuencia?] auras o
cam pos de energía alrededor de
las personas.
C uéntem e algo más al respecto.
(¿Bebía o tomaba drogas entonces?)
58.
OBSERVADO DURANTE LA ENTREVISTA
(4) pensamiento y lenguaje raros (p. ej.,
vago, circunstancial, metafórico, sobreelaborado o estereotipado)
?
78
CODIFICAR CON UN «3» SI ALG U N O DE LO S CRITERIOS (1),
(2), (3), (4) O (7) SON PUNTUA­
D O S CON UN «3»
(5) suspicacia o ideación paranoide
? /TJ
79
OBSERVADA DURANTE LA ENTREVISTA
(6) afectividad inapropiada o restringida
?
80
OBSERVADO DURANTE LA ENTREVISTA
(7) comportamiento o apariencia rara,
excéntrica o peculiar
? ^
81
U d. ha dicho que hay [¿Hay?]
m uy pocas personas a las que se
sienta próximo aparte de su familia inmediata.
(8) falta de amigos íntimos o de confianza aparte de los familiares de primer grado
?
82
¿Cuántos am igos íntimos tiene?
? = Información inadecuada
3 = no tiene amigos íntimos (aparte
de familiares)
• = ausente o falsa-' 2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
71
T rastorno esqu izotíp ico d e la personalidad
20
59.
Ud. ha dicho que con frecuencia
se siente nervioso ¡¿Se siente con
frecuencia nervioso?] cuando está
con otras personas.
(9) ansiedad sociai excesiva que no disminuye con la familiarización y que
tiende a asociarse con los temores paranoides más que con juicios negativos
sobre uno mismo
S C íD -II
?
1
2
3
83
¿Q ué le pone nervioso?
(¿Está nervioso incluso después
de haberlas tratado durante un
tiempo?)
3 = reconoce una ansiedad excesiva
debido a su desconfianza sobre los
comentarios de otras personas
AL MENOS CINCO ÍTEMS
CODIFICADOS CON UN «3»
TRASTORNO
ESQUIZOTÍPICO
DE LA
PERSONALIDAD
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa ... 2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
SC ID -II
21
T rastorno esq u izoid e d e la personalidad
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
ESQUIZOIDE
DE LA PERSONALIDAD
TRASTORNO ESQUIZOIDE
DE LA PERSONALIDAD
Nota: No debe considerarse como una
característica dei trastorno esquizoide
de la personalidad el comportamiento
que tiene lugar exclusivamente er. el
transcurso de una esquizofrenia, un
trastorno del estado de ánimo con sín­
tomas psicóticos, otro trastorno psicótico, un trastorno generalizado del desa­
rrollo, o que se deba a los efectos fisio­
lógicos de una enfermedad médica.
Un patrón general de distanciamiento
de las relaciones sociales y de restric­
ción de la expresión emocional en el
plano interpersonal, que comienza al
principio de la edad adulta y se J a en
diversos contextos, como lo indican
cuatro (o más) de los siguientes puntos:
60.
(1) ni desea ni disfruta de las relaciones
personales, incluido el formar parte de
una familia
Ud. ha dicho que es poco [¿Es
poco?] importante para Ud. si tie­
ne o no relaciones personales.
Cuéntem e más al respecto.
?
1
2
3
85
?
1
2
3
86
?
1
2
3
87
3 = admite el rasgo
(¿Y con su familia?)
61.
Ud. ha dicho que prefiere [¿Prefie­
re Ud.?] casi siempre hacer las co­
sas solo y no con otras personas.
(2) escoge casi siempre actividades so­
litarias
3 = admite el rasgo
(¿Es así tanto en su trabajo como
en su tiempo libre?)
62.
Ud. ha dicho que podría [¿Po­
dría?] estar satisfecho sin tener ja­
más ninguna relación sexual con
otra persona.
(3) tiene escaso o ningún interés en te­
ner experiencias sexuales con otra per­
sona
3 = admite el rasgo
Cuéntem e más al respecto.
(¿Siempre ha tenido Ud. tan poco
interés por las relaciones sexuales?)
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
73
T rastorno esqu izoid e de la personalidad
22
63.
Ud. ha dicho que hay í¿Hny?¡
realm ente muy pocas cosas que le
proporcionen placer.
(¿Y en el caso de placeres físicos
com o una buena comida o el sexo?)
88
3 = adm ite el rasgo
YA CODIFICADO EN EL ÍTEM
(8 ) DEL TRASTO RN O ESQUIZOTÍPIC O DE LA PERSONALIDAD
(5) no tiene amigos íntimos o personas
de confianza aparte de los familiares de
primer grado
Ud. ha dicho que le es (¿Le es?] totalm ente indiferente lo que otras
personas piensen de Ud.
(6 ) se muestra indiferente a los halagos
o las críticas de los demás
¿C óm o se siente cuando la gente
le alaba o le critica?
6 ?.
(4) disfruta con pocas actividades o
ninguna
[ Nota: la ausencia de placer se refiere
especialmente a experiencias sensoria­
les, corporales e interpersonales.)
H.ibleme sobre eso.
64.
SC ID -ÍI
Ud. ha dicho que cree ¡¿Cree?]
que no hay nada que le ponga ni
muv contento ni muv triste.
O
89
90
3 = indiferencia a las alabanzas o las
críticas
(7) muestra frialdad emocional, distanciamiento o aplanamiento de !a afectividad
?
91
Cuéntem e algo más sobre eso.
(C O N SID E R A R TA M BIÉN EL
C O M PO R TA M IEN TO DURAN­
TE LA ENTREVISTA)
3 = no se produce exclusivamente
durante un trastorno del estado de
ánimo
AL MENOS CUATRO ÍTEMS
CODIFICADOS CON UN «3»
©
3
l
4.
92
TRASTORNO
ESQUIZOIDE
DELA
PERSONALIDAD
? = información inadecuada
74
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
S C ID -II
T rastorno histriónico d e la personalidad
________________ 23
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
HISTRIÓNICO
DE LA PERSONALIDAD
TRASTORNO HISTRIONICO
DE LA PERSONALIDAD
Un patrón general de excesiva emotivi­
dad y una búsqueda de atención, que
empiezan al principio de la edad adul­
ta y que se dan en diversos contextos,
como lo indican cinco (o más) de los si­
guientes ítems:
66. ^ Ud. ha dicho que le gusta [¿Le
gusta?] ser el centro de atención.
¿Cómo se siente cuando no lo es?
(1) no se siente cómodo en las situacio­
nes en las que no es el centro de atención
©
93
3 = se siente incómodo cuando no es
el centro de atención
¿(U f- ÍW L O ót& L ,
m ceA itft e¿ ia/i en e^cenc
Ud. ha dicho que coquetea [¿C o­
quetea?] mucho.
(2) la interacción con los demás suele estar caracterizada por un comportamien-
?
1 2
to sexualments seductor o provocador
(? )
id
94
'Já &IL
¿Se ha quejado alguien de eso?
(C O N SID ERA R TA M BIÉN EL
CO M PO RTA M IEN TO DU RA N ­
TE LA ENTREVISTA)
3 = admite haber recibido quejas, íla m lü é v i & ÍC &
describe comportamientos inapro, a
piados o se muestra seductor de un
IXHÍXpi'
modo inadecuado
edaj
68.
Ud. ha dicho que se da cuenta
[¿Se da cuento?] a menudo de que
se está com portando de forma se­
ductora con otras personas.
H ábleme de eso.
(C O N SID ERA R TA M BIÉN EL
C O M PO RTA M IEN TO D U RA N ­
TE LA ENTREVISTA)
OBSERVADO DURANTE LA EN­
TREVISTA
? = información inadecuada
(3) muestra una expresión emocional
superficial y rápidamente cambiante
1 = ausenté o falsa
O
2 = subumbral ' 3 = umbral o verdadera
95
SC ID -II
Trastorno h istrió n ico de la personalidad
24
6 9 ^ Ud. ha dicho que trata de [¿Trata
de?] Llamar la atención a través de su
forma de vestir o su aspecto físico.
¿De qué manera lo hace?
¿Lo hace siem pre?
OBSERVADO DURANTE LA EN­
TREVISTA
(4) utiliza permanentemente el aspecto
físico para llamar la a tención-sobre sí
mismo
?
1
2
ed- mi
©
96
eA Íil&
3 = da ejemplos y reconoce que este
( ta m iu e v i
comportamiento se produce todo el
tiempo
& b A e ^ ia a c iá n )
(5) tiene una forma de hablar excesiva­
mente subjetiva y carente de matices
?
1
2 (? )
97
a¿bdesu M zdóL
70.) Ud. ha dicho que a menudo se
muestra [¿Se muestra a menudo?]
como una persona dramática y
pintoresca.
Explíquem e algo más al respecto.
(C O N SID ER A R TA M BIÉN EL
CO M PO RTA M IEN TO DURAN­
TE LA ENTREVISTA)
(¿Le gusta expresar sus emocio­
nes, com o por ejemplo abrazar a
gente incluso sin conocerla bien, o
llorar con facilidad?)
71.
Ud. ha dicho que a menudo cam­
bia de opinión [¿Cambia a menudo
de opinión?] según las personas
con las que esté o según lo que
acabe de leer o ver en la televisión.
(6 ) muestra autodramatización, teatra­
lidad y exagerada expresión emocional
?
1
2
©
98
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
eA- m i
no- óxuf, <zlmvúAa-,
óxmj, e/uU iante, dejo- (^ue mM-
(7) es sugestionable, por ejemplo, fácil­
m ente influenciable por los demás o
por las circunstancias
99
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
Cuéntem e más sobre eso.
72.
Ud. ha dicho que tiene [¿Tiene
Ud.?] m uchos amighos a los que
se siente muy próximo
¿Cuántos? ¿Quiénes son?
( 8) considera sus relaciones más íntim as de lo que son en realidad
100
?
3 = pretende tener muchos más ami­
gos «íntimos» de lo creíble
AL MENOS CINCO ITEMS
CODIFICADOS CON U N «3»
101
<¡>
TRASTORNO
HISTRIÓNICO
DELA
PERSONALIDAD
? = información inadecuada
76
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
i
S C ÍD -II
25
Trastorno narcisista de la personalidad
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
NARCISISTA
DE LA PERSONALIDAD
TRASTORNO NARCISISTA
DE LA PERSONALIDAD
Un patrón general de grandiosidad (en
la imaginación o en el comportamien­
to), una necesidad de admiración y una
falta de empatia, que empiezan al prin­
cipio de la edad adulta y que se dan en
diversos contextos com o lo indican cin­
co (o más) de los siguientes ítems:
©
Ud. ha dicho que considera que a
menudo los demás no saben apre­
ciar ¡¿Considera que a menudo los
dem ás no saben apreciar?] su talento
o sus cualidades.
(1) tiene un grandioso sentido de au?
toimportancia (p. ej., exagera los logros
y capacidades, espera ser reconocido
como superior, sin unos logros propor­
cionados)
d í a Í& m xÍaÁ w u 'pA & p¿&
D em e un ejemplo.
cLÁ de, aÁMjMtilcisiéA'
Ud. ha dicho que otras personas
le han com entado I¿Le han comen­
tado otras personas?] que tiene una
opinión dem asiado elevada de sí
mismo.
©
102
3 = da al menos un ¡ejemplo de gran­
diosidad
Dem e algunos ejemplos.
Ud. ha dicho que piensa mucho
[¿Piensa m ucho?] en que algún día
alcanzará el poder, la fam a o el re­
conocim iento.
Cuénteme m ás al respecto. ■
(¿Cuánto tiem po pasa pensando
en esas cosas?)
(2) está preocupado por fantasías de
éxito ilimitado, poder, brillantez o
amor imaginarios
?
1 2
d)
103
3 = emplea m ucho tiempo soñando
despierto o pretendiendo lograr me­
tas inalcanzables
c o s í jfS i& M eM c ia - ¿ u e ñ a d e s a t e n t o -
76.
Ud. ha dicho que pasa [¿Pasa
Ud.?] m ucho tiempo pensando
que algún día disfrutará del ro­
m ance perfecto.
cosí,
(¿Me de/ié
cyum , e A J/ie ila
Cuéntem e m ás sobre eso.
(¿Cuánto tiem po pasa pensando
en eso?)
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
77
S C ID -II
Trastorno narcisista de la personalidad
26
( 77. j Ud. ha dicho que cuando tiene un
problema casi siempre insiste
/ Cuando tiene un problema, ¿insiste
casi siem pre?] en ver al máximo
responsable.
(3) cree que es «especial» y único y que
sólo puede ser comprendido por, o
sólo puede relacionarse con otras per­
sonas (o instituciones) que son especia­
les o de alto sin tus
Deme algunos ejemplos.
?
1
í
104
2
105
2 ^3)
106
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
(¿Por qué tiene que ver al máximo
responsable?)
una pe/iAxpna eApeaal
que pueda entended nu p/iakíema
78.
Ud. ha dicho que considera
l¿Considera Lid.?] que es impor­
tante dedicar el tiempo a personas
especiales o influyentes.
(¿Por qué?)
©
Ud. ha dicho que es muy impor­
tante [¿Es muy importante?] que la
gente le preste atención o le admi­
re de alguna manera.
(4) exige una admiración excesiva
?
1
?
1
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
iieceUÍGí- cfrue La c^evde
neam&yca m i
Cuénteme más sobre eso.
80. ) Ud. ha dicho que cree [¿Cree Ud.?]
que no es necesario respetar ciertas
reglas o convenciones sociales si su­
ponen un obstáculo en su camino.
(5) es muy pretencioso, por ejemplo, alberga expectativas irrazonables de recibir un trato de favor especial o de que
se cumplan automáticamente sus ex­
pectativas
,
Deme algunos ejemplos.
3 = da varios ejem plos
¿Por qué piensa de ese modo?
(cfriúesie t?uit(íMdievd&. cyiatiA')
lo¿, oaÍLÚ gA
teMÁnXamx^
iMX¿leAÍGiAM&¿' en 'leápétctf'
IgA■
rnsunoAs d e cada día
—
—
Ud. ha dicho que considera que es
[¿Considera Ud. que es?] la clase de
persona que merece un trato espe­
cial.
Cuénteme más al respecto.
? = información inadecuada
78
*
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
S C ID -ÍI
Ud. ha dicho que a menudo le re­
sulta {¿A menudo le resulla?! nece­
sario aprovecharse de otros para
conseguir lo que quiere.
Dem e algunos ejemplos. (¿Sucede
a menudo?)
83.
27
Trastorno narcisista de la personalidad
Ud. ha dicho que con frecuencia
tiene que [¿Tiene con frecuencia
que?] anteponer sus necesidades a
las de otras personas.
(6) es interpersonalmente explotador,
por ejemplo, saca provecho de los de­
más para alcanzar sus propias metas
O
107
3 = da varios ejemplos en que otra
persona es explotada
d eb eA Á c m n & x m o cen ,
CfyUe-
UHCL ■pg/lAXW lCt' <$&■ CjAüM s
taten io-
Dem e algunos ejemplos.
84.^ Ud. ha dicho que a menudo l¿Es­
pera n menudo?1 que otras perso­
nas hagan lo que les pide sin vaci­
lar, por ser Ud. quien es.
(¿Sucede eso con frecuencia?)
85.
Ud. ha dicho que realmente no le
interesan [¿A Ud. realmente no le
interesan?] los problemas y senti­
m ientos de los demás.
>.
H ábleme sobre eso.
86.
(7) carece de empatia: es reacio a reco­
nocer o identificarse con los sentimien­
tos y necesidades de los demás
O
108
3 = admite el rasgo o da varios ejem­
plos
\e«v
Ud. ha dicho que algunas perso­
nas se han quejado [¿Se han queja­
do algunas personas?] de que Ud.
no les escucha o de que no se
preocupa por sus sentimientos.
Hábleme al respecto.
? - información inadecuada
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3’ = umbral o verdadera
79
S C ID - ií
Trastorno narcisista d e la personalidad
28
87.} Ud. ha dicho que a menudo tiene
¡¿Tiene n menudo?! envidia de
otras personas.
(8 ) frecuentemente envidia a los demás
o cree que los demas le envidian a él
Hábleme de eso. (¿Con qué fre­
cuencia se siente así?)
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
Ud. ha dicho que cree [¿Cree Ud.?¡
que los demás a menudo le envi­
dian a Ud.
Ico ma^yúa de la cj£nt&
em údía mi oJaocÍ uiúy mi eAÍil&
¿Qué es lo que envidian de Ud.?
89.
Ud. ha dicho que le parece [¿Le
parece?] que hay muy pocas personas que merezcan que Ud. les
dedique su tiempo y atención.
?
1
2
109
2 Q
no
envidio- a Ig¿ cyumdeA- eAiAeliaA-
(9) presenta comportamientos o actitudes arrogantes o soberbios
?
1
Ó li.^eSLU 'C i'dQ '
3 = admite el rasgo o éste es observa­
do durante la entrevista
e n ¿ cú
Hábleme sobre eso.
(CON SID ÉRESE TAM BIÉN EL
COM PORTA M IEN TO DURAN­
TE LA ENTREVISTA)
AL MENOS CINC O ITEMS
CODIFICADOS CON UN «3»
<?
111
TRASTORNO
NARCISISTA
DELA
PERSONALIDAD
? - información inadecuada
80
1 = ausente o falsa
2 = subumbra!
3 = umbral o verdadera
SC ID -II
29
T rastorno lím ite de la personalidad
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
LÍMITE
DE LA PERSONALIDAD
TRASTORNO LÍMITE
DE LA PERSONALIDAD
Un patrón general de inestabilidad en
las relaciones interpersonales, la autoimagen y la afectividad, y una notable
impulsividad, que comienzan al princi­
pio de la edad adulta y se dan en diver­
sos contextos, como lo indican cinco (o
más) de los siguientes ítems:
Ud. ha dicho que se ha puesto fu­
rioso [¿Se ha puesto furioso?] con
frecuencia cuando ha creído que
alguien a quien realmente quería
iba a abandonarle.
¿Qué ha hecho Ud.?
©
(1) esfuerzos frenéticos para evitar un
abandono real o imaginario. Nota: No
incluir los comportamientos suicidas o
de automutilación que se recogen en el
criterio 5
112
3 = da varios ejemplos
(¿Ha amenazado o le ha suplicado
a esa persona?)
u n a ^leladái^
eAÍá acabúndo-
siesp & tiA /JÁ r ¡Iü m c u Ic íA ' d m uUd. ha dicho que las relaciones
con las personas que verdadera­
m ente quiere tienen [Las relaciones
con las personas que verdaderamente
quiere, ¿tienen?] muchos altibajos
extremos.
H áblem e de eso.
(2) un patrón de relaciones interpersonales inestables e intensas caracteriza­
do por la alternancia entre los extremos
de idealización y devaluación
<úM 4¿unÍ£'
?
1
2O
113
'
b e te n ú w
3 = una relación prolongada o varias
.
breves, en las que se observa al menos dos veces el patrón de alternancia ,
j
fo A m em fríQ A '
(¿Hubo momentos en que pensa­
ba que eran todo lo que podía de­
sear y otros en que le parecía que
eran horribles? ¿Cuántas relacio­
nes así ha tenido?)
? = información inadecuada
1
ausente o fa!sa
2 = subumbra!
3 = umbral o verdadera
81
92.
93.
SC ID -II
Trastorno lím ite de la personalidad
30
Ud. ha dicho que cambia de re­
pente [¿Cam bia a veces de repente?]
su sentido de quién es Ud. o hacia
dónde va.
(3) alteración de la identidad: autoimagen o sentido de sí mismo acusados y
persistentemente inestables
Deme algunos ejemplos.
(Nota: No incluir la incertidumbre nor­
mal del adolescente)
Ud. ha dicho que su sentido de
quién es a menudo cambia dram á­
ticamente [¿Cambia a menudo dra­
máticamente sh sentido de quién es?].
7 (D
2
114
3 = admite el rasgo
Cuénteme más al respecto.
94.
Ud. ha dicho que es [¿Es Ud.] dife­
rente con diferentes personas o en
diferentes situaciones, de tal m a­
nera que a veces no sabe quién es
Ud. en realidad.
Deme algunos ejemplos.
(¿Se siente así a menudo?)
95.
Ud. ha dicho que se han produci­
do [¿Se han producido?] muchos
cambios bruscos en sus m etas,
planes profesionales, creencias re­
ligiosas, etc.
Cuéntem e m ás al respecto.
Ud. ha dicho que a menudo ha
hecho [¿Ha hecho a menudo?] cosas
impulsivamente.
¿Qué clase de cosas? Por ejem plo...
(4) impulsividad en al menos dos
areas, que es potencialmente dañina
para sí mismo (p. ej., gastos, sexo, abu­
so de sustancias, conducción temeraria, i
atracones de comida)
?
C (p /l
y . ¿Comprarse cosas que no po­
día permitirse?
- V^¿Tener relaciones sexuales con
personas apenas conocidas, o
practicar «sexo no seguro»?
. 7. ¿Beber demasiado o consumir
drogas?
. . . ¿Conducir de forma temeraria?
. . . ¿Comer de forma incontrolable?
= información inadecuada
82
(Nota: No incluir los comportamientos
suicidas o de automutilación que se re­
cogen en el criterio 5.)
1
2 ©
115
tü /h j& Z d '
c /ié Á ito _
3 = da varios ejemplos que indican — (jbuX f& A '
un patrón de conducta impulsiva (no
necesariamente limitada a los ejem- — Ó&XÁ}píos expuestos)
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
SC ID -IÍ
31
Trastorno lím ite de la personalidad
SI RESPONDE AFIRMATIVA­
MENTE A ALGUNA DE LAS
PREGUNTAS ANTERIORES: Ha­
blóme al respecto. ¿Cón qué fre­
cuencia sucede? ¿Qué tipu de
problemas le ha causado?
98.
Ud. ha dicho que ha tratado de
¡¿Ha tratado de?] hacerse daño o
matarse, o ha amenazado con
hacerlo.
(5) comportamiento, intentos o amenazas suicidas recurrentes, o comporta­
miento de automutiiación
^
Ud. ha dicho que alguna vez
¡¿Alguna vez?] se ha cortado,
quemado o herido a sí mismo a
propósito.
3 = dos o más episodios (que no se
produzcan durante el transcurso de
un episodio depresivo mayor)
?
1 ^2^
3
116
^
Hábleme de eso.
Ud. ha dicho que experimenta
I¿Experimenta Ud.?] muchos cam ­
bios repentinos de estado de áni'mo.
(6) inestabilidad afectiva debida a una
notable reactividad del estado de áni­
mo (p. ej., episodios de intensa disforia,
irritabilidad o ansiedad, que suelen du­
rar unas horas y rara vez unos días)
?
1
2
117
Hábleme de eso.
3 = admite el rasgo
(¿Cuánto duran sus episodios de
«malhumor*? ¿Con qué frecuen­
cia se producen esos cambios de
estado de ánimo? ¿Hasta qué
punto son repentinos?)
100.
Ud. ha dicho que con frecuencia
se siente [¿Se siente con frecu óicia?] vacío por dentro.
e /d n z m a d c u n m ie ,
e m
a o ix m
(7) sentimientos crónicos de vacío
a l
? O
2
3
118
? Q
,
3
119
3 = admite el rasgo
Hábleme al respecto.
101.
Ud. ha dicho que tiene [¿Tiene
Ud.?] a menudo arranques de có­
lera o se enfurece tanto que pier­
de el control.
Hábleme sobre eso.
? = información inadecuada
(8) ira inapropiada e intensa o dificultades para controlar la ira (p. ej., mues­
tras frecuentes de ír.al genio, enfado
constante, peleas físicas recurrentes)
3 = admite el rasgo y da al menos un
ejemplo
1 ¡ ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
83
102.
SC1D-II
Trastorno lím ite de la personalidad
32
Ud. ha dicho que, cuando se en­
fada, golpea (¿Cuando se enfada,
golpea Ud.?] a las personas o
arroja objetos.
Hábleme de ello.
(¿Le sucede a menudo?)
103.
Ud. ha dicho que se pone muy
furioso [¿Se pone muy furioso?] in­
cluso por cosas sin importancia.
¿Cuándo le sucede eso?
(¿Le sucede con frecuencia?)
104.
Ud. ha dicho que, cuando se
halla bajo una gran tensión, se
vuelve suspicaz [Cuando se halla
bajo una gran tensión, ¿se vuelve
suspicaz?] con otras personas o se
siente especialmente distante y
ausente.
Hábleme de ello
(9) ideación paranoide transitoria rela­
cionada con el estrés o síntomas diso­
ciativos graves
120
3 = da varios ejemplos que no ocu­
rren exclusivam ente en el transcurso
de un trastorno psicótico o de un
trastorno afectivo con síntomas psicóiicos
AL MENOS CINTO ITEMS
CODIFICADOS CON UN «3»
£ )■
3
i
121
TRASTORNO
LÍM ITE
D E LA
PERSONALIDAD
? —información inadecuada
84
1 = ausente o falsa '
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
SCID-II
Trastorno antisocial d e la personalidad
CRITERIOS
PARA EL TRASTORNO
ANTISOCIAL
DE LA PERSONALIDAD
TRASTORNO ANTISOCIAL
DE LA PERSONALIDAD
Nota: No debe considerarse como una
característica del Trastorno antisocial
de la personalidad el comportamiento
que se da exclusivamente en el trans­
curso de una esquizofrenia o de un episodio.de manía.
105.
Ud. ha dicho que antes de los 15
años intimidaba o amenazaba a
otros niños ¡Antes de los 15 años,
¿intimidaba o amenazaba a otros ni­
ños?].
B. El sujeto tiene al menos 18 años.
?
1
(1) (EXCEPCIONALMENTE, antes de
los 15 años) a menudo fanfarronea,
amenaza o intimida a otros
?
1
(2) (Antes de los 15 anos) a menudo
inicia peleas físicas
?
1
(3) (Antes de los 15 años) ha utilizado
un arma que puede causar daño físico
grave a otras personas (p. ej., bate, la­
drillo, botella rota, navaja, pistola)
?
1
(4) (Antes de los 15 años) ha manifestado crueldad física con personas
?
1
C. Existen pruebas de un trastorno di­
socia! que comienza antes de los 15
años ¡como evidencian al menos dos
de los siguientes ítems:]
H ábleme de ello.
106.
Ud. ha dicho que antes de los 15
años Ud. provocaba peleas [A n­
tes de los 15 años, ¿provocaba Ud.
peleas?].
¿Con qué frecuencia?
107.
Ud. ha dicho que antes de los 15
años hirió o amenazó a alguien
[Antes de los 15 años, ¿hirió o am e­
nazó a alguien?] con un arma,
com o por ejemplo un palo, una
piedra, una botella rota, una na­
vaja o una pistola.
H áblem e al respecto.
108.
Ud. ha dicho que antes de los 15
años torturó deliberadamente a
alguien o le causó dolor y sufri­
miento físico ¡Antes de los 15 años,
¿torturó deliberadamente a alguien o
le causó dolor y sufrimiento físico?].
¿Q ué hizo?
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral
109.
SCID-II
T rastorno an tiso cial de la personalidad
34
Ud. ha dicho que antes de los 15
años torturó o hirió a animales a
propósito IAntes de los 15 años,
¿torturo o hirió Ud. a muñíales a
propósito? ].
(5) (Antes de los 15 años) ha manifesta­
do crueldad física con animales
127
¿Q ué hizo?
110.
Ud. ha dicho que antes de los 15
años robó, atracó o arrebató por
la fuerza IAntes de los 15 años,
¿robó, atracó o arrebató por la fuer­
za? algo a alguien amenazándole.
(6) (Antes de los 15 años) ha robado en­
frentándose a la víctima (p. ej., ataque
con violencia, arrebatar bolsos, extor­
sión, robo a mano armada)
128
Cuéntem e más al respecto.
111.
Ud. ha dicho que antes de los 15
años forzó a alguien [Antes de los
15 años, ¿forzó a alguien?] a tener
relaciones sexuales con Ud., a
desvestirse delante de Ud. o a to­
carle sexualmente.
(7) (Antes de los 15 años) ha forzado a
alguien a una actividad sexual
129
Hábleme sobre ello.
112.
Ud. ha dicho que antes de los 15
años provocó algún incendio
[Antes de los 15 años, ¿provocó al­
gún incendio?].
(8 ) (Antes d e ios 15 años) ha provocado
deliberadamente incendios con la in­
tención de causar daños graves
130
Hábleme de ello.
113.
Ud. ha dicho que antes de los 15
años destruyó deliberadamente
[A ntes de los 15 años, ¿destruyó de­
liberadamente?] cosas que no eran
suyas.
(9) (Antes d e los 15 años) ha destruido
deliberadamente propiedades de otras
personas (distinto de provocar incen­
dios)
131
¿Q ué fue lo que hizo?
114.
Ud. ha dicho que antes de los 15
años irrumpió [Antes de los 15
años, ¿irrumpió Ud.?] en casas,
otros edificios o coches de otras
personas.
((10)
10) (Antes de los 15 años) ha violentaviolenta­
do el hogar, la casa o el automóvil de
otra persona
?
1
2
3
132
H áblem e de ello.
? = información inadecuada
86
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 ='umbral o verdadera
5C ID -II
! 15.
35
Trastorno antisocial de la personalidad
Ud. ha dicho que antes de los 15
años mentía mucho o estafaba
lAntc.s de los 15 años, ¿mentía muclin o estufaba?! a otras personas.
( l l ) (Antes de los 15 años) a menudo
miente para obtener bienes o favores o
para evitar obligaciones (esto es «tima»
a otros)
?
1
2
3
133
(12) (Antes de los 15 años) ha robado
objetos de cierto valor sin enfrenta­
miento con la víctima (p. ej-, robos en
tiendas, pero sin allanamientos o des­
trozos; falsificaciones)
?
1
2
3
134
(13) (Antes de los 15 años) se ha escapado de casa durante la noche por lo
menos dos veces, viviendo en la casa
de sus padres o en un hogar sustitutivo
(o sólo una vez sin regresar durante un
largo período de tiempo)
?
1
2
3
135
¿Sobre qué cosas mentía?
116.
Ud. ha dicho que antes de los 15
años a veces robaba cosas (sin
enfrentarse con la víctima) o fal­
sificaba la firma de otras perso­
nas ¡Antes de los 15 años, ¿robaba
cosas (sin enfrentarse con la vícti­
ma) o falsificaba la firma de otras
personas? ].
Cuéntem e más sobre eso.
117.
Ud. ha dicho que antes de los 15
años se escapó de casa y pasó la
noche fuera [Antes de los 15 años,
¿?e escapó de casa y pasó la noche
fuera?].
¿Sucedió m ás de una vez?
(¿Con quién vivía en aquel mo­
mento?)
118.
Ud. ha dicho que antes de los 13
años permanecía mucho tiempo
/Antes de los 13 años, ¿permanecía
mucho tiempo?] fuera de casa y
llegaba mucho más tarde de la
hora permitida.
k
(14) (Antes de los 13 años) a menudo
permanece fuera de casa de noche a pe­
sar de las prohibiciones paternas
136
¿Con qué frecuencia?
? = información inadecuada
1
ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
87
Trastorno antisocial de la p erso n alid ad
36
119.
Ud. ha dicho que antes de los 13
añ os faltaba a menudo a clase
[A ntes de los 13 años, ¿faltaba a me­
nudo a clase?].
SC ID -II
(15) (Antes de los 13 años) suele hacer
novillos en la escuela
137
¿C on qué frecuencia?
AL MENOS DOS ÍTEMS
CODIFICADOS CON UN «3»
138
O
(es decir, «algún» indicio de trastorno
del comportamiento)
SE CUMPLE
EL CRITERIO C
DEL TRASTORNO
ANTISOCIAL
D E LA
PERSONALIDAD;
CONTINUAR
EN LA PÁGINA
SIGUIENTE
IR A TR ASTORNO
DE LA PERSONALIDAD
NO ESPECIFICADO
'A
? - información inadecuada
88
1 = ausente o falsa
2 j=subumbral
3 = umbral o verdadera
SC ID -II
37
Trastorno antisocial de la p erso n alid ad
A. Un patrón general de desprecio y
violación de los derechos de los demás
que se presenta desde la edad de 15
años, como lo indican tres (o m ás) de
los siguientes ítems:
Desde los 15 años en adelante:
¿Ha realizado Ud. actos que va­
yan en contra de la ley (incluso
aunque no le cogieran por ello),
com o robar, consumir o vender
drogas, o firm ar cheques falsos o
sin fondos?
(1) fracaso para adaptarse a las normas
sociales en lo que respecta al comporta­
miento legal, como lo índica el perpe­
trar repetidamente actos que son moti­
vo de detención
?
1
2
3
í.w
.?
1
2
3
140
?
1
2
3
141
3 = da varios ejemplos
51 RESPONDE NEGATIVA­
MENTE: ¿Ha sido arrestado
alguna vez?
¿Ha tenido que mentir con fre­
cuencia para conseguir lo que
quería?
(¿Ha usado alguna vez un «alias»
o ha fingido ser otra persona?)
(2) deshonestidad, indicada por mentir
repetidamente, utilizar un «alias», esta­
far a otros para obtener un beneficio
personal o por placer
3 = da varios ejemplos
(¿Ha estafado alguna vez a otras
personas para conseguir lo que
quería?)
¿Suele actuar impulsivamente,
sin pensar en las consecuencias
que sus actos pueden tener para
Ud. o para otras personas?
(3) impulsividad o incapacidad para
planificar el futuro
3 = da varios ejemplos
¿Qué tipo de cosas hace?
¿Ha habido alguna época en que
no tuviera un lugar fijo para vivir?
(¿Durante cuánto tiempo?)
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa _,2 = subumbra!
3 = umbral o verdadera
89
SC ID -il
T rastorn o antisocial de la p erso n alid ad
38
Desde que Ud. tenía 15 años, ¿ha
participado en peleas?
(4) irritabilidad y agresividad, indica­
das por peleas físicas repetidas o agre­
siones
?
1
2
3
142
(¿Con qué frecuencia?)
3 - da varios ejemplos
¿Alguna vez ha golpeado o lanza­
do objetos a su esposo/a o pareja?
(¿Con qué frecuencia?)
¿Ha pegado alguna vez a un niño
(suyo o de otra persona) tan fuer­
te que le causara contusiones o
magulladuras, o que tuviera que
guardar cama o ver a un médico?
H áblem e de ello.
¿Ha amenazado o agredido a al­
guien más?
H áblem e de ello.
(¿Con qué frecuencia?)
¿Ha conducido estando borracho
o drogado?
¿Cuántas veces le han multado
por exceso de velocidad, c cuántos
accidentes de tráfico ha sufrido?
(5) despreocupación im prudente por
su seguridad o la de los demás
3 = da varios ejemplos
¿U sa protección siempre que tie­
ne una relación sexual con alguien a quien no conoce bien?
?
1
2
3
143
V.
o
(¿Ha dicho alguien alguna vez
que U d . permitió que un niño a su
cuidado corriese algún peligro?)
? = información inadecuada
90
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3
umbral o verdadera
S C ID -ÍI
39
T rastorno an tisocial de la p ersonalidad
En los últim os 5 años, ¿cuánto
tiempo ha estado sin trabajar?
SI HA ESTADO SIN TRABA­
JAR DURANTE UN PERÍODO
PROLONGADO:
¿Por qué? (¿Había trabajo dis­
ponible?)
(6) irresponsabilidad persistente, indi­
cada por la incapacidad de mantener
un trabajo con constancia o de hacerse
cargo de obligaciones económicas
1
2
3
141
3 = da varios ejemplos
C uand o estaba trabajando, ¿falta­
ba mucho al trabajo?
EN C A SO AFIRMATIVO:
¿Por qué?
¿Dejó algún trabajo sin tener otro
en perspectiva?
EN CASO AFIRMATIVO:
¿Cuántas veces le ha sucedido
eso?
¿Alguna vez le ha debido dinero
a alguien y no le ha pagado?
(¿Con qué frecuencia?)
¿Ha dejado de mantener económi­
camente a sus hijos o a alguna otra
persona que dependiera de Ud.?
SI LOS ACTOS ANTISOCIALES
SON EVIDENTES Y N O ESTÁ
CLARO SI EL SUJETO SIENTE
REMORDIMIENTOS:
¿Cómo se siente con respecto a
[LISTA DE ACTOS ANTISO­
CIALES]?
(7) falta de remordimientos, com o lo
indica la indiferencia o la justificación
de haber dañado, maltratado o robado
a otros
3 = ausencia de remordimiento acer­
ca de actos antisociales
(¿Piensa Ud. que lo que hizo es­
tuvo mal de alguna manera?)
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
91
40
T rastorno an tiso cial de la personalidad
SC ID -II
AL MENOS TRES ITEMS
CODIFICADOS CON UN «3»
CRITERIOS A, B Y C CODIFICADOS
CON UN «3»
? = información inadecuada
1 = ausente o falsa
2 = subumbral
3 = umbral o verdadera
S C ID -II
41
T rastorno de la personalidad no especificado
TRASTORNO
DE LA PERSONALIDAD
NO ESPECIFICADO
Esta categoría se reserva para los tras­
tornos de la personalidad que no cum ­
plen los criterios de ningún trastorno
específico. Un ejemplo es la presencia
de características de más de un trastor­
no específico de la personalidad sin
que se cumplan los criterios completos
de ninguno («personalidad mixta»)
pero que, en conjunto, provocan m ales­
tar clínicamente significativo o deterio­
ro en una o más áreas importantes de
la actividad del individuo (p. ej., social
o laboral). Esta categoría también pue­
de utilizarsecuando el clínico conside­
ra que un trastorno específico de la
personalidad que no se halla incluido
en la clasificación es pertinente (p. ej.,
el trastorno autodestructivo de la per­
sonalidad).
? = información inadecuada
1 = ausenté o falsa
2= subumbral
O
3
I4 8
i
TRASTORNO
DE LA
PERSONALIDAD
NO
ESPECIFICADO
3 = umbral o verdadera
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