Ações de controle do Aedes aegypti Kauara Brito Campos Tecnologista Pleno Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue 31 de Agosto de 2016 Programa Nacional de Controle da Dengue Componentes de ação do PNCD: Dengue: doença 1. Vigilância epidemiológica 2. Combate ao vetor 3. Assistência aos pacientes 4. Integração com atenção Básica 5. Ações de saneamento ambiental 6. Ações integradas de educação em Saúde, comunicação e mobilização multifatorial cujas ações de controle transcendem o social 7. Capacitação de Recursos Humanos 8. Legislação de apoio 9. Sustentação político-social 10. Acompanhamento e avaliação do PNCD setor saúde Atividades de rotina: Estruturação do Programa Municipal de Controle da Dengue - PMCD • Mobilização da população; • Ações intersetoriais; • Sustentabilidade política; • Tratamento seletivo com larvicida indicado, • Preferência por métodos alternativos (proteção, eliminação, destino adequado); • Visitas domiciliares: cobertura de 80%, regularidade bimestral, qualidade de trabalho; • Estruturação da Vigilância entomológica e controle vetorial: Número ideal de agentes (1:800 a 1.000 imóveis); Fornecimento regular de material de campo (rotina), uniformes e EPI; Capacitação do pessoal de campo; Regime de trabalho em horário integral. Atividades de emergência: Epidemias: uso de inseticidas em aplicações a ultra baixo volume (UBV) parte mais visível do programa Medidas de controle tem alcance limitado. Controle Químico de Vetores Praguicidas usados Saúde Pública Indicação dos diversos inseticidas para uso em controle de vetores: indicação por Grupo de Especialistas da OMS WHO Pesticide Evaluation Escheme Instituições de Referência – Perfil toxicológico Apenas 6 ingredientes ativos são autorizados pelo WHOPES/IPCS para uso em água de consumo humano: Temefós, Bti, diflubenzuron, spinosad Larvicidas (uso em água de consumo humano): cumprir protocolos de segurança do IPCS - International Programme on Chemical Safety pyriproxifen, novaluron, SISPNCD – Sistema de Informações do Programa Nacional de Controle da Dengue Mapa da dengue no Brasil • Pesqusia realizada entre Série histórica LIRAa Nacional setembro / outubro / novembro de 2015; • Identifica focos de infestação do mosquito, apontando as regiões de maior risco; Total de municípios • O estudo orienta ações de controle. LIRAa Nacional 2015 - Situação dos municípios brasileiros 1.843 municípios participaram do LIRAa – aumento de 1,0% em relação ao mesmo período de 2014 952 em situação satisfatória 685 em situação de alerta 206 em situação de risco Satisfatório - IIP < 1,0 Alerta - 1,0 ≤ IIP ≤ 3,9 Risco - 4,0 ≤ IIP Não realizou / Sem informação LIRAa Nacional 2015 - Situação dos municípios brasileiros 272 municípios com presença de Aedes albopictus Amparo Legal à Execução das Ações de Campo Desenvolvido pelo Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (CEPEDISA/USP) em parceria com a Fundação Nacional de Saúde; Orientações à atuação dos operadores de direito quanto às ações de campo em imóveis fechados, abandonados ou com acesso não permitido em situações de risco de epidemias. Estabelece responsabilidades dos três níveis de governo referente à Vigilância em saúde; Nível Federal (Ministério da Saúde): • Coordenação, formulação de políticas, diretrizes, fluxos e prazos em âmbito nacional; • Provimento de inseticidas para controle de doenças transmitidas por vetores; • Provimento de reagentes e insumos estratégicos para exames laboratoriais; • Coordenação dos sistemas nacionais de informação; • Provimento de imunobiológicos; Nível Estadual (Secretarias Estaduais de Saúde): • Coordenação das ações de vigilância em saúde em âmbito estadual; • Execução das ações de vigilância de forma complementar à atuação dos municípios; • Provimento de EPI (máscaras faciais para nebulização de inseticidas para o combate a vetores) e óleo vegetal para diluição de praguicida; Nível Municipal (Secretarias Municipais de Saúde): • Coordenação das ações de vigilância em saúde em âmbito municipal e execução das ações de vigilância; • Coordenação e alimentação, no âmbito municipal, dos sistemas de informação de interesse da vigilância; • Provimento de EPI (vestuário, luvas e calçados); Financiamento das ações de vigilância em saúde: Recursos federais destinados às ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos e dos seus fatores de risco; e promoção. I - Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS); II - Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS); III - Assistência Financeira aos Agentes de Combate às Endemias. www.fns.saude.gov.br Kauara Brito Campos Médica Veterinária Especialista em Gestão Pública dos Serviços de Saúde, Epidemiologia para Gestores de Saúde, Mestre em Infectologia e Medicina Tropical Tecnologista Pleno Programa Nacional de Controle da Dengue/Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde [email protected]/[email protected] www.saude.gov.br/combateaedes