Subido por Tarcisio Teixeira

Conheça os 10 principais filósofos brasileiros contemporâneos

Anuncio
Conheça os 10
contemporâneos
principais
filósofos
brasileiros
Por Gessica Borges
https://www.ebiografia.com/principais_filosofos_brasileir
os_contemporaneos/
Os filósofos brasileiros da atualidade estão aí para
comprovar que esta matéria não é só coisa dos gregos
antigos, e ainda muito presente no dia a dia de qualquer
pessoa.
Apesar de não ter uma tradição fortíssima em filosofia,
esses pensadores brasileiros ainda produzem
excelentes reflexões através de seus livros, redes
sociais, televisão, etc. Veja quais são os principais
nomes da filosofia contemporânea no Brasil:
Usina Pensamento, uma empresa que promove
diversas atividades acerca de temas como a Educação,
a Filosofia e a Literatura.
Palestrante requisitada, Viviane também é colaboradora
fixa do programa global Encontro com Fátima
Bernardes, escreveu e apresentou por mais de um ano
o quadro Ser ou não ser, no programa Fantástico, e
possui mais de quinze livros publicados, entre
eles Nietzsche
e
a
grande
política
da
linguagem (2005), O
Homem
que
Sabe (2011)
e Política: Nós também sabemos fazer (2018).
Luiz Felipe Pondé (1959)
Leandro Karnal (1963)
Nascido no Rio Grande do Sul, Karnal é um historiador
e filósofo brasileiro, formado pela Universidade do Vale
do Rio dos Sinos, em Porto Alegre, e doutor pela
Universidade de São Paulo (USP). Possui mais de trinta
anos de experiência como professor e, além de dar aula
na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),
manteve um programa diário na Band News TV,
chamado Careca de Saber, onde discutia assuntos
acerca de filosofia, religião, história, ética, etc.
Karnal é hoje um dos nomes mais populares da filosofia
brasileira, principalmente devido a enorme popularidade
que mantém na internet. É requisitado a palestrar em
todo o Brasil, onde fala de maneira descomplicada sobre
um vasto repertório de temas. Também é autor de
diversos livros, best-seller, entre eles Todos contra
todos: O ódio nosso de cada dia(2017), Diálogo de
culturas (1998), Pecar e perdoar: Deus e o homem na
história (2014).
Luiz Felipe de Cerqueira e Silva Pondé nasceu em
Recife, Pernambuco e é mestre pela Universidade de
Paris e doutor em filosofia pela Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da Universidade de São
Paulo com pós-doutorado na Universidade de Tel Aviv.
Pondé carrega fortes influências do niilismo de Friedrich
Nietzsche, e seus textos, palestras e ensaios divulgam
um pensamento conservador e liberal.
Além lecionar comunicação e filosofia, o escritor
também escreve semanalmente em uma coluna do
jornal Folha de S. Paulo e já escreveu diversos livros,
entre eles o best-sellerGuia politicamente incorreto da
filosofia (2012).
Você pode saber mais sobre a carreira e o pensamento
de Pondé lendo a sua biografia completa.
Marilena Chauí (1941)
Viviane Mosé (1964)
Nascida no Rio de Janeiro, Viviane Mosé é filósofa,
poetisa, psicóloga e psicanalista. Mas, além disso,
também é mestre e doutora pelo Instituto de Filosofia e
Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de
Janeiro. Trabalha como sócia e diretora de conteúdo da
A paulistana Marilena Chauí já foi considerada a filósofa
mais importante do Brasil segundo a Revista Cult.
Formada, mestra e doutora pela Universidade de São
Paulo, ela possui uma vasta e reconhecida obra acerca
da filosofia. Atualmente é professora da USP e militante
política.
Honrada com dezenas de prêmios e títulos como, por
exemplo, um Prêmio Jabuti para o melhor livro brasileiro
de humanidades, A nervura do real (2016), a professora
possui quase 30 obras publicadas, entre elas Convite à
Filosofia (1995) onde discorre sobre a prática filosófica
presente no dia a dia de todas as pessoas.
Márcia Tiburi (1970)
Nascida no Rio Grande do Sul, Márcia é graduada e
mestre em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul e doutora em filosofia pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É um
dos jovens nomes mais conhecidos do assunto no país
e trata de temas contemporâneos como filosofia do
conhecimento, ética e feminismo.
Atualmente é professora da Universidade Presbiteriana
Mackenzie, roda o Brasil com participação em
programas de televisão diversos e, mais recentemente,
iniciou uma carreira política. Entre as duas dezenas de
livros publicados, destacam-se os títulos Como
conversar
com
um
fascista (2015), Filosofia
prática (2016) e a antologia As Mulheres e a
Filosofia (2002).
Nascida em Santos, litoral paulista, Djamila Ribeiro é
mestre em filosofia política pela Universidade Federal de
São Paulo, com ênfase em teorias feministas. Um dos
nomes mais falados no Brasil em temas como o ativismo
negro e digital.
A acadêmica vem ganhando notoriedade nos meios
televisivos e digitais, sendo convidada a participar de
programas globais, rádios e revistas. Colabora como
colunista no site da Carta Capital e possui dois livros
publicados, O que é lugar de fala? (2017) e Quem tem
medo do feminismo negro? (2018).
Clóvis de Barros Filho (1966)
Mario Sergio Cortella (1954)
Difícil quem nunca tenha visto o rosto do professor,
filósofo, escritor e palestrante paranaense Mario Sergio
Cortella. Mestre e doutor em educação pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), os
vídeos desse pensador contemporâneo sobre trabalho,
ética e outros temas alcançam milhões de visualizações
na internet.
Já foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo,
palestra pelo Brasil com temas motivacionais, é
professor titular na PUC-SP e autor de vários livros bestseller, entre eles Por que Fazemos o que
Fazemos? (2016)
e Não
nascemos
prontos!
Provocações filosóficas (2006).
Nascido em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o
filósofo, jornalista é mestre em Ciência Política pela
Université Sorbonne Nouvelle de Paris e doutor em
Ciências da Comunicação pela Universidade de São
Paulo. Usualmente trata de assuntos ligados à ética,
comunicação e política.
Barros Filho é livre-docente na área de Ética da Escola
de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
(ECA-USP), e também palestra pelo Brasil e o mundo,
sendo chamado de filósofo da felicidade. Seus vídeos
com reflexões diversas também fazem muito sucesso na
internet e o autor possui mais de vinte livros publicados,
dos quais se destacam Ética e Vergonha na
Cara! (2013) e Felicidade ou Morte (2016).
Olavo de Carvalho (1947)
Djamila Ribeiro (1980)
O paulistano polêmico Olavo de Carvalho começou a
sua carreira como jornalista, já foi astrólogo e político.
Considerado um dos responsáveis pelos novos
movimentos conservadores de direita no Brasil, o
pensador ministra cursos de filosofia, palestras e
conferências. Apesar de ter feito parte de um grupo de
pesquisa filosófica na Pontifícia Universidade Católica
do Rio de Janeiro por três anos, o filósofo não possui
nenhum título acadêmico, tendo estudado de forma
autodidata.
Já publicou diversos livros, entre os quais se destacam
os títulos O Mínimo que Você Precisa Saber para Não
Ser um Idiota (2013) e O Imbecil Coletivo (1996).
Não deixe de ler a biografia completa de Olavo de
Carvalho.
Bônus:
Também é interessante citarmos um pensador que,
apesar de não fazer parte da geração ainda em
atividade, foi um dos nomes importantes da filosofia
brasileira a partir da década de 40.
Miguel Reale (1910 - 2016)
Nascido no interior de São Paulo, Miguel Reale era
formado em Direito, foi reitor da Universidade de São
Paulo no início da década de 70 e fundou o Instituto
Brasileiro de Filosofia. Ficou conhecido especialmente
por ser o pai do novo Código Civil Brasileiro.
O filósofo foi responsável por associar os fundamentos
da filosofia com a criação da teoria tridimensional do
direito, que ainda é particularmente difundida no Brasil.
Membro da Academia Brasileira de Letras, possui
muitas
obras
publicadas,
sendo
as
mais
importantes Filosofia
do
Direito (1953)
e Teoria
Tridimensional do Direito (1968).
Saiba mais sobre a trajetória de Miguel Reale na
sua biografia completa.
Biografia de Miguel Reale
Por Dilva Frazão
Miguel Reale (1910-2006) foi um jurista, sociólogo e
filósofo brasileiro. Idealizador da Teoria Tridimensional
do Direito. Ficou conhecido como o pai do novo Código
Civil Brasileiro.
Miguel Reale (1910-2006) nasceu em São Bento do
Sapucaí, São Paulo, no dia 6 de novembro de 1910.
Filho do médico italiano Braz Reale e de Felicidade
Chiaradia Reale, em 1930, ingressou na Faculdade de
Direito do Largo de São Francisco. Participou do
Movimento Constitucionalista, que ocorreu em São
Paulo, em 1932. Fez parte da Ação Integralista
Brasileira, criada nesse mesmo ano. Bacharel em
Direito, em 1934, publica “O Estado Moderno” e em 1936
“O Capitalismo Internacional”.
Em 1940, Miguel Reale publica “Os Fundamentos do
Direito”, onde lança as bases para sua teoria
tridimensional do Direito, elaborada posteriormente. Em
1941 é nomeado professor de Filosofia do Direito na
Universidade de São Paulo. Publica “Teoria do Direito e
do Estado” (1941). Entre 1942 e 1946 é membro do
Conselho Administrativo do Estado de São Paulo. Em
1947 é nomeado Secretário de Justiça do Estado. Na
época, cria a primeira Assessoria Técnico-Legislativa do
Brasil.
Em 1949 funda o Instituto Brasileiro de Filosofia, do qual
é presidente. Nesse mesmo ano, é nomeado reitor da
Universidade de São Paulo. Em 1951 funda a Revista
Brasileira de Filosofia. Em julho de 1951 chefiou a
delegação do governo Brasileiro junto a Conferência da
Organização Internacional do Trabalho, em Genebra.
Publica “A Doutrina de Kant no Brasil” (1952) e “Filosofia
do Direito” (1954). Nesse mesmo ano fundou a
Sociedade Interamericana de Filosofia e posteriormente
participou de diversos Congressos Internacionais de
Filosofia em vários países.
Em 1968, Miguel Reale elabora a “Teoria Tridimensional
do Direito”, uma forma revolucionária e inovadora de se
abordar as questões da Ciência Jurídica, na qual o
Direito se compõe da conjunção de três aspectos: o
Direito como fato social, como norma e como valor. No
ano seguinte seria convidado pelo presidente Costa e
Silva, para fazer parte da comissão revisora da
Constituição de 1967, o que resultou na emenda número
1 da Constituição.
Entre 1969 e 1973 assume a Reitoria da USP e implanta
a reforma universitária, que estabelece a estrutura
definitiva aos campi da capital e do interior. Em 1975 é
nomeado para a cadeira nº 14 da Academia Brasileira
de Letras. Publica “Experiência e Cultura” (1977) e
“Paradigmas da Cultura Contemporânea” (1996). Em
2002, coordena e elabora o novo Código Civil Brasileiro,
que entrou em vigor no ano seguinte.
Miguel Reale recebeu diversos títulos honoríficos, entre
eles, Doutor Honoris Causa das Universidades de
Lisboa, de Coimbra e de Gênova, da Universidade
Federal de Pernambuco, da Universidade Católica de
Campinas, da Universidade Federal de Goiás e da
Universidade do Chile.
Miguel Reale era pai do também jurista Miguel Reale
Júnior, ex-ministro no governo do presidente Fernando
Henrique Cardoso.
Miguel Reale faleceu em São Paulo, São Paulo, no dia
14 de abril de 2006.
Descargar