m ANCONA í I 1 S F1376 A5 v.l 1889 n ¡n ' f r i HISTORIA DE YUCATÁN PARTE PRIMERA HISTORIA ANTIGUA 'r. I f t EDITOR—MANUEL H EREDI A ARGUELLES HISTORIA DE DESDE LA ÉPOCA MÁS REMOTA HASTA NUESTROS DÍAS POR ELIGIO ANCONA SEGUNDA EDICIÓN BARCELONA I M P R E N T A DE J A I M E J E P Ú S CALLE DEL NOTARIADO, 1889 NUM. ROVIRALTA 9 r m - a \J.\ PREFACIO DEL EDITOR Muy n a t u r a l m e p a r e c e p o n e r al f r e n t e de c i e r t a s o b r a s litera- r i a s , d e s t i n a d a s á v i v i r l a r g o s a ñ o s y á s e r c o n s u l t a d a s á cada paso p o r los l i t e r a t o s , los p o e t a s , los h i s t o r i a d o r e s y, e n g e n e r a l , p o r los Reservados los derechos de propiedad del aulor, conforme á la l e y . h o m b r e s e s t u d i o s o s de las g e n e r a c i o n e s q u e v e n g a n ; m u y natural m e p a r e c e , digo, p o n e r al f r e n t e d e esas o b r a s a l g u n a s n o t i c i a s acerca de s u s a u t o r e s , p a r a e v i t a r q u e s u c e d a en lo p o r v e n i r lo q u e hoy con m u c h o s h o m b r e s de las e d a d e s p a s a d a s , á q u i e n e s sólo co n o c e m o s p o r las b e l l í s i m a s p r o d u c c i o n e s de su i n g e n i o . En e s t a c r e e n c i a , p u e s , y deseoso de d a r c o m o p r e f a c i o de la HISTORIA DE YUCATÁN, q u e hoy e d i t o , la b i o g r a f í a d e s u a u t o r , re- p r o d u z c o á c o n t i n u a c i ó n d e e s t a s l í n e a s la q u e p u b l i c ó el d i s t i n g u i d o l i t e r a t o D. F r a n c i s c o Sosa en la capital de esta R e p ú b l i c a , t a n t o p o r q u e la e n c u e n t r o s o b r i a , c u a n t o p o r q u e la juzgo e s c r i t a c o n la m a y o r i m p a r c i a l i d a d . M é r i d a , e n e r o de 1889. Manuel Heredia Arguelles. FONDO HISTORICO ACARDO COVAHRU8WS 1 5 5 6 8 5 - ( 6 ) -( 7 )ellas, La Cruz y la Espada y El Filibustero, m e r e c i e r o n ser r e i m p r e - sas, en P a r í s , e n la a c r e d i t a d a B i b l i o t e c a d e los Novelistas, j u n t o á las de los m á s r e p u t a d o s e s c r i t o r e s e u r o p e o s . ( S L I L G F I O F L N ^ O N A Ni la p a r t i c i p a c i ó n q u e A n c o n a h a tenido en los negocios p ú blicos, h a s t a llegar á ser el p r i m e r m a g i s t r a d o de su p a í s n a t a l , ni el b u e n éxito q u e c o m o n o v e l i s t a y c o m o d r a m a t u r g o a l c a n z a r a , le Nació e n la c i u d a d d e M é r i d a , capital del Estado de Y u c a t á n , el dia de d i c i e m b r e de 183G. d a n á n u e s t r o j u i c i o m e j o r e s t í t u l o s q u e los q u e a c a b a de con la p u b l i c a c i ó n de la o b r a i n t i t u l a d a : Hizo s u s e s t u d i o s p r e p a r a t o r i o s en el S e m i n a r i o C o n c i l i a r de S a n I l d e f o n s o , y los de J u r i s p r u d e n c i a en la U n i v e r s i d a d L i t e r a r i a H I S T O R I A DE Y U C A T Á N , D E S D E LOS T I E M P O S MÁS R E M O T O S HASTA N U E S T R O S DÍAS. La e m p r e s a a c o m e t i d a p o r el S r . A n c o n a s s de a q u e l l a s q u e d e m a n d a n g r a n d e a l i e n t o y la p o s e s i ó n de c i e r t a s del E s t a d o , h a b i é n d o s e r e c i b i d o de a b o g a d o en 18G2. adquirir c u a l i d a d e s , no de c o m u n e s , p o r c i e r t o , á la m a y o r í a de los e s c r i t o r e s . P o r eso, al lle- M é r i d a , S e c r e t a r i o del G o b i e r n o d e Y u c a t á n , D i p u t a d o al Congreso v a r l a á feliz t é r m i n o , h a c o n q u i s t a d o d i s t i n g u i d o y h o n r o s o p u e s t o de la U n i ó n , G o b e r n a d o r i n t e r i n o de Y u c a t á n (1868), p o r n o m b r a - e n t r e los m u y c o n t a d o s a u t o r e s m e x i c a n o s q u e se h a n d e d i c a d o á m i e n t o del S r . J u á r e z , y p o r ú l t i m o G o b e r n a d o r c o n s t i t u c i o n a l los d i f i c i l í s i m o s e s t u d i o s de la h i s t o r i a p a t r i a . A n c o n a h a s i d o s u c e s i v a m e n t e R e g i d o r del A y u n t a m i e n t o m i s m o E s t a d o , electo en 1875. D e s e m p e ñ ó aquella del magistratura C o n o c e m o s m u y de cerca al S r . A n c o n a , y no n o s ha s o r p r e n d i do el b u e n é x i t o q u e h a a l c a n z a d o . h a s t a el t r i u n f o de la r e v o l u c i ó n i n i c i a d a en T u x t e p e c . P e r t e n e c e p o r s u s ideas, d e s d e el c o m i e n z o de su c a r r e r a p ú b l i - P a r a las i n v e s t i g a c i o n e s h i s t ó r i c a s se r e q u i e r e n la c a l m a y el ca, al p a r t i d o l i b e r a l ; c o n t r i b u y ó á la r e s t a u r a c i ó n del g o b i e r n o re- r e p o s o q u e n o p u e d e n e n c o n t r a r a q u e l l o s q u e v i v e n , b i e n sea en p u b l i c a n o , y h a t o m a d o p a r t e e n la r e d a c c i ó n de los p e r i ó d i c o s p o - m e d i o de las l u c h a s de la p o l í t i c a , ó b i e n e n t r e los p l a c e r e s de la líticos La Sombra sociedad; es m e n e s t e r q u e el á n i m o s e r e n o y t r a n q u i l o e x a m i n e La Soberanía de Morelos, Popular, La Razón del Pueblo, La Juventud El Eco del Comercio y otros, d i s t i n g u i é n d o s e y a q u i l a t e los h e c h o s á la luz de u n c r i t e r i o d e s a p a s i o n a d o y e n t e r a - s i e m p r e p o r la m o d e r a c i ó n d e s u s e s c r i t o s . Ancona j a m á s ha d e s - m e n t e filosófico; se necesita g r a n p e r s e v e r a n c i a p a r a no c e n d i d o en la P r e n s a al t e r r e n o de los d e s a h o g o s y de las i n j u r i a s en la i n q u i s i c i ó n de d o c u m e n t o s f e h a c i e n t e s , i n q u i s i c i ó n q u e en p e r s o n a l e s , y r e v é l a s e s i e m p r e en s u s p r o d u c c i o n e s q u e son h i j a s n u e s t r o p a í s p r e s e n t a d i f i c u l t a d e s sin c u e n t o , y es p r e c i s o t a m b i é n del e s t u d i o y de la m e d i t a c i ó n . q u e el e s c r i t o r posea a q u e l l a f a c i l i d a d y c o r r e c c i ó n de estilo q u e Como l i t e r a t o , h a p u b l i c a d o d i v e r s o s a r t í c u l o s en La La Burla, El Album Guirnalda, y o t r o s v a r i o s p e r i ó d i c o s yucatecos, en los q u e t a m b i é n dio á luz dos ó tres poesías al p r i n c i p i o de s u carrera. Espada, ñaba, El Filibustero, Los Mártires del Anáhuac La Cruz y El Conde de h a c e n a g r a d a b l e s a u n las m á s á r i d a s d i s e r t a c i o n e s . El S r . A n c o n a , por c a r á c t e r , p o r e d u c a c i ó n , p o r h á b i t o , atesora esas y o t r a s mu- c h a s y r e c o m e n d a b l e s p r e n d a s . A u n en los d í a s d e a g i t a c i ó n polí- tica h a s a b i d o c o n s e r v a r el r e p o s o al d i s c u t i r en la P r e n s a ó al Mas t a r d e a b a n d o n ó p o r c o m p l e t o el c u l t i v o de la Poesía. Débensele c i n c o n o v e l a s o r i g i n a l e s : La Mestiza, desmayar y la Pe- la p r i m e r a de c o s t u m b r e s y las r e s t a n t e s h i s t ó r i c a s . Dos de a f r o n t a r las c e n s u r a s de s u s actos como g o b e r n a n t e ; a m a la v e r d a d , y p r o c u r a s i e m p r e q u e ella r e s p l a n d e z c a en s u s o b r a s ; de senti- m i e n t o s l e v a n t a d o s , s a b e h a c e r j u s t i c i a á a m i g o s y e n e m i g o s ; escritor c o r r e c t o , r a r í s i m a vez se halla en las p á g i n a s p o r él trazadas - ( 8 ) g i r o s ó f r a s e s p r o v i n c i a l e s , ni m u c h o m e n o s p a l a b r a s q u e no e s t é n a c e p t a d a s p o r los a u t o r e s d i g n o s de r e s p e t o c o m o b u e n o s h a b l i s t a s . No es este el l u g a r en q u e d e b e a n a l i z a r s e la H I S T O R I A DE Y U C A - TÁN, del S r . A n c o n a , y por lo m i s m o n o s h e m o s l i m i t a d o á s e ñ a l a r las p r i n c i p a l e s dotes q u e él posee c o m o h i s t o r i a d o r . S a b e m o s muy b i e n q u e en toda obra h u m a n a h a y d e f e c t o s y e r r o r e s , y no c o n s i - INTRODUCCIÓN d e r a m o s e x e n t a de ellos la del S r . A n c o n a . Algo p u d i é r a m o s d e c i r á este r e s p e c t o , si en vez de u n o s a p u n t a m i e n t o s b i o g r á f i c o s e s t u v i é r a m o s f o r m a n d o u n j u i c i o c r í t i c o ; p e r o no es hoy ese p r o p ó s i t o , y n o s c o m p l a c e m o s en r e p e t i r l o : t i e n e el escritor nuestro yuca- teco m u c h a s y m u y e x c e l e n t e s c u a l i d a d e s q u e te h a c e n a c r e e d o r á especial m e n c i ó n en u n a o b r a d e s t i n a d a , c o m o la de q u e p a r l e esta noticia, á d a r á c o n o c e r á los q u e en los d i v e r s o s q u e c o n s t i t u y e n el s a b e r h u m a n o d a n h o n r a á México. forma ramos El e s t u d i o de la h i s t o r i a p a t r i a es u n a necesidad tan umver- s a l m e n t e r e c o n o c i d a en los p u e b l o s c u l t o s , q u e c r e e r í a m o s h a c e r u n a ofensa al lector de e s t a s p á g i n a s si nos p r o p u s i é r a m o s d e m o s t r a r l a . Por d e s g r a c i a n u e s t r a , en Y u c a t á n no h a y u n libro q u e l l e n e México, 1881. p o r c o m p l e t o esta n e c e s i d a d ; p o r q u e si b i e n p o s e e m o s t r a b a j o s d e F r a n c i s c o Sosa u n m é r i t o i n d i s p u t a b l e s o b r e n u e s t r a h i s t o r i a , así de e s c r i t o r e s n a c i o n a l e s c o m o e x t r a n j e r o s , n o h a y u n o solo q u e la haya a b r a z a d o e n su c o n j u n t o . Sólo se h a a c o m e t i d o u n a e m p r e s a de e s t e g é n e r o en u u c o m p e n d i o q u e se h a p u b l i c a d o p a r a el uso de las escuelas; p e r o l o s e s t r e c h o s l í m i t e s á q u e s u a u t o r se r e d u j o voluntaria- m e n t e , e s t á n m u y l e j o s de s a t i s f a c e r á la necesidad de q u e v e n i mos hablando. L a H i s t o r i a , p a r a l l e n a r el i m p o r t a n t e o b j e t o q u e t i e n e e n la vida social, no d e b e l i m i t a r s e á una relación m a s ó m e n o s d e t a l l a d a de los s u c e s o s acaecidos en el p a í s de q u e se o c u p a . Debe c o m p r e n d e r , a d e m á s , u n c u a d r o , tan c o m p l e t o c o m o sea p o s i b l e , déla í n d o l e , de los u s o s y c o s t u m b r e s d e cada u n a de las razas q u e en d i v e r s a s é p o c a s lo h a n h a b i t a d o ; de su r e l i g i ó n , de s u s leyes, de s u s d o t e s m o r a l e s é i n t e l e c t u a l e s , de s u s p r o g r e s o s e n l a s c i e n c i a s y en las a r t e s , de las c a u s a s q u e h a n i n f l u i d o en s u s revolucio- nes, de las c u a l i d a d e s q u e posee p a r a elevarse, de los o b s t á c u l o s q u e i m p i d e n s u d e s a r r o l l o , de todo a q u e l l o , en fin, q u e r e d u n d e en gloria s u y a ó q u e p u e d a u t i l i z a r a l g ú n d í a p a r a e n g r a n d e c e r s e y m e j o r a r su c o n d i c i ó n . T o d o s estos g r a n d e s o b j e t o s de la H i s t o r i a , de q u e sólo h e m o s h e c h o u n a e n u m e r a c i ó n l i g e r a , e s t á n t r a t a d o s , p o r lo q u e respecta á n u e s t r o p a í s , en m u l t i t u d de escritos q u e en - ( 8 ) g i r o s ó f r a s e s p r o v i n c i a l e s , ni m u c h o m e n o s p a l a b r a s q u e no e s t é n a c e p t a d a s p o r los a u t o r e s d i g n o s de r e s p e t o c o m o b u e n o s h a b l i s t a s . No es este el l u g a r en q u e d e b e a n a l i z a r s e la H I S T O R I A DE Y U C A - TÁN, del S r . A n c o n a , y por lo m i s m o n o s h e m o s l i m i t a d o á s e ñ a l a r las p r i n c i p a l e s dotes q u e él posee c o m o h i s t o r i a d o r . S a b e m o s muy b i e n q u e en toda obra h u m a n a h a y d e f e c t o s y e r r o r e s , y no c o n s i - INTRODUCCIÓN d e r a m o s e x e n t a de ellos la del S r . A n c o n a . Algo p u d i é r a m o s d e c i r á este r e s p e c t o , si en vez de u n o s a p u n t a m i e n t o s b i o g r á f i c o s e s t u v i é r a m o s f o r m a n d o u n j u i c i o c r í t i c o ; p e r o no es hoy ese p r o p ó s i t o , y n o s c o m p l a c e m o s en r e p e t i r l o : t i e n e el escritor nuestro yuca- teco m u c h a s y m u y e x c e l e n t e s c u a l i d a d e s q u e te h a c e n a c r e e d o r á especial m e n c i ó n en u n a o b r a d e s t i n a d a , c o m o la de q u e p a r l e esta noticia, á d a r á c o n o c e r á los q u e en los d i v e r s o s q u e c o n s t i t u y e n el s a b e r h u m a n o d a n h o n r a á México. forma ramos El e s t u d i o de la h i s t o r i a p a t r i a es u n a necesidad tan umver- s a l m e n t e r e c o n o c i d a en los p u e b l o s c u l t o s , q u e c r e e r í a m o s h a c e r u n a ofensa al lector de e s t a s p á g i n a s si nos p r o p u s i é r a m o s d e m o s t r a r l a . Por d e s g r a c i a n u e s t r a , en Y u c a t á n no h a y u n libro q u e l l e n e México, 1881. p o r c o m p l e t o esta n e c e s i d a d ; p o r q u e si b i e n p o s e e m o s t r a b a j o s d e F r a n c i s c o Sosa u n m é r i t o i n d i s p u t a b l e s o b r e n u e s t r a h i s t o r i a , así de e s c r i t o r e s n a c i o n a l e s c o m o e x t r a n j e r o s , n o h a y u n o solo q u e la haya a b r a z a d o e n su c o n j u n t o . Sólo se h a a c o m e t i d o u n a e m p r e s a de e s t e g é n e r o en u n c o m p e n d i o q u e se h a p u b l i c a d o p a r a el uso de las escuelas; p e r o l o s e s t r e c h o s l í m i t e s á q u e s u a u t o r se r e d u j o voluntaria- m e n t e , e s t á n m u y l e j o s de s a t i s f a c e r á la necesidad de q u e v e n i mos hablando. L a H i s t o r i a , p a r a l l e n a r el i m p o r t a n t e o b j e t o q u e t i e n e e n la vida social, no d e b e l i m i t a r s e á una relación m á s ó m e n o s d e t a l l a d a de los s u c e s o s acaecidos en el p a í s de q u e se o c u p a . Debe c o m p r e n d e r , a d e m á s , u n c u a d r o , tan c o m p l e t o c o m o sea p o s i b l e , déla í n d o l e , de los u s o s y c o s t u m b r e s d e cada u n a de las razas q u e en d i v e r s a s é p o c a s lo h a n h a b i t a d o ; de su r e l i g i ó n , de s u s leyes, de s u s d o t e s m o r a l e s é i n t e l e c t u a l e s , de s u s p r o g r e s o s e n l a s c i e n c i a s y en las a r t e s , de las c a u s a s q u e h a n i n f l u i d o en s u s revolucio- nes, de las c u a l i d a d e s q u e posee p a r a elevarse, de los o b s t á c u l o s q u e i m p i d e n s u d e s a r r o l l o , de todo a q u e l l o , en fin, q u e r e d u n d e en gloria suya ó que pueda utilizar algún día para engrandecerse y m e j o r a r su c o n d i c i ó n . T o d o s estos g r a n d e s o b j e t o s de la H i s t o r i a , de q u e sólo h e m o s h e c h o u n a e n u m e r a c i ó n l i g e r a , e s t á n t r a t a d o s , p o r lo q u e respecta á n u e s t r o p a í s , en m u l t i t u d de escritos q u e en d i v e r s a s épocas se lian p u b l i c a d o ; p e r o q u e p o r su m i s m o n ú m e r o , tal i m p o r t a n c i a , q u e c o n m u e v e h a s t a s u s c i m i e n t o s al p a í s de los ó p o r b a i l a r s e e s p a r c i d o s en o b r a s q u e h a n llegado á h a c e r s e d e - mayas, y que tras una m a s i a d o r a r a s , m u y p o c o s t i e n e n v o l u n t a d ó t i e m p o de c o n s u l t a r . e s p a ñ o l a . R e f e r i m o s c o n s u s d e t a l l e s m á s i n t e r e s a n t e s los s u c e s o s De a h í de esta c a m p a ñ a , q u e d u r a v e i n t i o c h o a ñ o s ; a d m i r a m o s el valor n a c e la d i f i c u l t a d d e un estudio que ningún yucateco a m a n t e de su p a í s d e b e r í a d e s c u i d a r . colonia y h a s t a el h e r o í s m o con q u e l u c h a n a m b o s c o n t e n d i e n t e s , y n o v a - Con el l i b r o q u e v a m o s á e s c r i b i r , t e n e r n o s la a s p i r a c i ó n de l l e n a r , h a s t a d o n d e a l c a n c e n n u e s t r a s f u e r z a s , esté vacío q u e e x i s t e en n u e s t r a l i t e r a t u r a . No h e m o s p e r d o n a d o g u e r r a s a n g r i e n t a le c o n v i e r t e e n sacrificio de n i n g ú n c i l a m o s e n c e n s u r a r los actos de c r u e l d a d c o n q u e u n o s y otros, n o pocas veces, se m a n c h a n . No a p l a u d i m o s n i c o n d e n a m o s la c o n q u i s t a . Nos colocamos género para d e s e m p e ñ a r con acierto y conciencia nuestra misión: e n t r e las d o s e s c u e l a s q u e á su t u r n o la h a n glorificado y m a l d e - la h e m o s c o n s a g r a d o todo n u e s t r o t i e m p o y h e m o s p r o c u r a d o d e s - cido, y la e x a m i n a m o s b a j o u n p u n t o de vista filosófico. La H u m a - n u d a r n o s de t o d a s n u e s t r a s p a s i o n e s p a r a r e v e s t i r n o s de a q u e l l a n i d a d está d e s t i n a d a á a s p i r a r c o n t i n u a m e n t e al p r o g r e s o . La P r o - i m p a r c i a l i d a d q u e d e b e s i e m p r e p r e s i d i r á la f o r m a c i ó n de la His- v i d e n c i a h a q u e r i d o d o t a r l a de esta a s p i r a c i ó n , con q u e ha e l a b o r a d o t o r i a . Un b o s q u e j o del p l a n q u e n o s h e m o s p r o p u e s t o s e g u i r , h a r á su m e j o r a en el t r a n s c u r s o de los s i g l o s . S u s g r u p o s c o m p r e n d e r al lector h a s t a q u é p u n t o h e m o s a l c a n z a d o e s t e objeto. s o b r e la haz de la t i e r r a , y q u e s u c e s i v a m e n t e se h a n l l a m a d o t r i - La o b r a c o n s t a r á d e t r e s p a r t e s . La p r i m e r a , q u e c o m p r e n d e desde b u s , p u e b l o s ó n a c i o n e s , se a p r o x i m a n e n t r e sí p a r a esparcidos comunicarse los t i e m p o s p r e h i s t ó r i c o s h a s t a la d e s t r u c c i ó n del I m p e r i o m u t u a m e n t e s u s a d e l a n t o s , p a r a m e j o r a r la condición de la espe- m a y a p o r los e s p a ñ o l e s , irá s u b d i v i d i d a en dos l i b r o s . El q u e está cie; y las e v o l u c i o n e s q u e c o n tal m o t i v o p r a c t i c a n , a u n q u e r e d u n - d e s t i n a d o á a b r a z a r los s u c e s o s a n t e r i o r e s á la c o n q u i s t a , es quizá d e n m á s t a r d e en b i e n de la g e n e r a l i d a d , p r o d u c e n de p r o n t o c h o - el q u e nos h a h e c h o e x p e r i m e n t a r m a y o r n ú m e r o de d i f i c u l t a d e s . ques que Los d a t o s de esta época s o n h a r t o i n c o m p l e t o s , y no h a y u n o solo sociedad, lo m i s m o q u e el i n d i v i d u o , 110 se d e s a r r o l l a sin dolor; y q u e la s a q u e todavía del m i s t e r i o e n q u e se h a l l a e n v u e l t a . La c o n - el h i s t o r i a d o r q u e e n c u e n t r a e n su c a m i n o u n a de e s t a s e v o l u c i o - t r a d i c c i ó n en q u e á m e n u d o se e n c u e n t r a n , d e j a p e r p l e j o al h i s t o - nes, d e b e p e n s a r m e n o s en d e p l o r a r la s a n g r e v e r t i d a q u e en r i a d o r q u e t i e n e la c o n c i e n c i a de s u d e b e r . H e m o s e n t r e s a c a d o de m i n a r el c a m b i o social q u e h a y a p r o d u c i d o . estos d a t o s lo q u e n o s h a p a r e c i d o m á s a c e p t a b l e ; y c u a n d o todos n u e s t r o s e s f u e r z o s h a n sido i n ú t i l e s p a r a d e s c u b r i r la verdad, v a n c o m ú n m e n t e a c o m p a ñ a d o s de s a n g r e . Es q u e la exa- En la s e g u n d a p a r t e de n u e s t r a o b r a , d e s t i n a d a á a b r a z a r los d o s c i e n t o s o c h e n t a a ñ o s de la d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a , e x a m i n a r e m o s hemos preferido confesar nuestra ignorancia, ó nuestra duda, á á la luz de estos p r i n c i p i o s la e m p r e s a de M o n t e j o . H a r e m o s c o n s i g n a r h e c h o s q u e n o p u e d a n ser calificados de r i g u r o s a m e n t e r e m i n i s c e n c i a d e la c o n d i c i ó n q u e la g r a n m a y o r í a del p u e b l o m a y a históricos. tenía b a j o el d o m i n i o de s u s p r í n c i p e s y s a c e r d o t e s , y v e r e m o s C o n s a g r a m o s a l g u n a s p á g i n a s á las i n s t i t u c i o n e s de los m a y a s , á su a d m i r a b l e a r q u i t e c t u r a , á su h e r m o s o l e n g u a j e , á su alfabe- to, á su c a l e n d a r i o , á todos los r e c u e r d o s , en fin, q u e ese p u e b l o m i s t e r i o s o nos dejó de s u i n g e n i o y de su p o d e r . Los l í m i t e s hemos impuesto á nuestro libro nos han impedido que extendernos, c o m o h u b i é r a m o s q u e r i d o , s o b r e esta i m p o r t a n t e m a t e r i a ; p e r o d e c i m o s lo b a s t a n t e — a l m e n o s a s í lo e s p e r a m o s — p a r a j u s t i f i c a r á Y u c a t á n de la r e p u t a c i ó n q u e h a a d q u i r i d o en el m u n d o científico, por sus preciosas antigüedades. Al fin de este p e r í o d o t r o p e z a m o s c o n u n h e c h o de t r a n s c e n d e r una q u e , no o b s t a n t e el y u g o q u e el c o n q u i s t a d o r e u r o p e o h a c e p e s a r s o b r e el v e n c i d o , éste a d e l a n t a u n p a s o en la esfera social, c o n v i r t i é n d o s e d e esclavo en vasallo, y o t r o en la m o r a l , p a s a n d o d e la i d o l a t r í a al C r i s t i a n i s m o . El m i s i o n e r o d e s e m p e ñ a u n papel i m p o r t a n t e en los p r i m i t i v o s t i e m p o s d é l a Colonia. No se l i m i t a á p r e d i car su d o c t r i n a , s i n o q u e t a m b i é n e s t u d i a c o n a t e n c i ó n t o d o lo q u e le rodea, en b e n e f i c i o d e la Historia, d e la Filología y de las c i e n c i a s n a t u r a l e s . S e g u i r e m o s con i n t e r é s á estos a p ó s t o l e s en s u r e g e n e r a d o r a , y n o sin p e n a v e r e m o s d e s p u é s á v a r i o s s u y o s t o m a r a s i e n t o e n t r e los o p r e s o r e s de la C o l o n i a . misión sucesores La época de la d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a en la P e n í n s u l a es u n a d e o b j e t o d e la t e r c e r a y ú l t i m a p a r t e de n u e s t r a o b r a . Al s i l e n c i o de las m á s i m p o r t a n t e s de n u e s t r a h i s t o r i a . Al m i s m o t i e m p o q u e se la época c o l o n i a l , s u c e d e , no s o l a m e n t e el r u m o r de las d i s c u s i o - verifica en ella la r e v o l u c i ó n social y religiosa de q u e a c a b a m o s nes p ú b l i c a s , e j e r c i c i o d i g n o de u n p u e b l o l i b r e , s i n o t a m b i é n el de h a b l a r , se f o r m a t a m b i é n , a u n q u e l e n t a m e n t e , u n a sociedad e s t r u e n d o de los c o m b a t e s , q u e u s u r p a n s u s d e r e c h o s á la r a z ó n . n u e v a , q u e m á s t a r d e h a de e m a n c i p a r s e p a r a r e g i r p o r sí m i s m a E x a m i n a r e m o s l a s c a u s a s del v é r t i g o q u e se a p o d e r a del n u e v o E s - s u s d e s t i n o s . E x a m i n a r e m o s los e l e m e n t o s q u e c o n c u r r i e r o n á for- tado, y a u n q u e n o e s c r i b i m o s la h i s t o r i a p a r a h a l a g a r las p a s i o n e s m a r l a ; a n a l i z a r e m o s los o b s t á c u l o s q u e las p a s i o n e s y u n a política d e n a d i e , quizá e n c o n t r a r e m o s en s u i n e x p e r i e n c i a la d i s c u l p a de suspicaz o p u s i e r o n á su d e s a r r o l l o , y s e ñ a l a r e m o s la i n f l u e n c i a q u e t a n t a s c o n m o c i o n e s . La E s p a ñ a n o e d u c ó á s u s c o l o n i a s p a r a la h a n ejercido en épocas p o s t e r i o r e s . E s t u d i a r e m o s la p o l í t i c a q u e v i d a p ú b l i c a , y l u e g o q u e é s t a s c o n s u m a r o n su i n d e p e n d e n c i a , se E s p a ñ a p u s o en p r á c t i c a e n s u s c o l o n i a s ; !a c o m p a r a r e m o s c o n la e n c o n t r a r o n en la s i t u a c i ó n de u n ciego q u e a d q u i e r e q u e o t r a s n a c i o n e s h a n o b s e r v a d o en las s u y a s , y si la c o m p a r a - m e n t e el u s o de la v i s t a . L a luz l a s d e s l u m h r ó , y n o es e x t r a ñ o q u e ción no r e s u l t a en f a v o r d e a q u é l l a , s e ñ a l a r e m o s la c a u s a s — i n d e - t r o p e z a s e n á c a d a i n s t a n t e en la s e n d a q u e h a n r e c o r r i d o . L a n z á - p e n d i e n t e s m u c h a s veces de la Corte m i s m a — q u e la r o n s e a t r e v i d a m e n t e al c a m p o de las r e f o r m a s , y el c h o q u e de las d a r á s u s posesiones de A m é r i c a u n a constitución menos impidieron imper- fecta; repentina- n u e v a s instituciones con las a n t i g u a s produjo, n a t u r a l m e n t e , temp e s t a d e s q u e a u n n o a c a b a n de c a l m a r s e . Créese g e n e r a l m e n t e q u e los a n a l e s de la Colonia s o n á r i d o s y E n t r e e s t a s d i s e n s i o n e s , c o m u n e s á casi toda la A m é r i c a espa- m o n ó t o n o s ; q u e en u n a sociedad d o n d e el s o b e r a n o es todo y el ñola, h a y u n a q u e p o n e á la P e n í n s u l a en el riesgo de ser b o r r a d a p u e b l o n a d a , no r e i n a n m a s q u e la i n m o v i l i d a d y el silencio, y q u e del m a p a de la c i v i l i z a c i ó n . L o s d e s c e n d i e n t e s de los m a y a s , á los c a m b i o s de g o b e r n a d o r e s y o b i s p o s , las j u r a s de reyes y la c e - q u i e n e s u n c ú m u l o de c i r c u n s t a n c i a s h a n i m p e d i d o a m a l g a m a r s e lebración de u n Capítulo p r o v i n c i a l , no s o n o b j e t o s d i g n o s de la del todo con los de s u s a n t i g u o s d o m i n a d o r e s , e m p u ñ a n el estan- p l u m a de u n h i s t o r i a d o r . F e l i z m e n t e p a r a n o s o t r o s , e s t o no es del d a r t e de la r e b e l i ó n y c u b r e n de s a n g r e y d e r u i n a s el suelo de la todo e x a c t o en Y u c a t á n . L o s A y u n t a m i e n t o s , q u e s o n las ú n i c a s p a t r i a . E x a m i n a r e m o s las c a u s a s de este l e v a n t a m i e n t o , c o n d e n a - a s a m b l e a s del país, se p o n e n f r e c u e n t e m e n t e e n p u g n a c o n los g o - r e m o s s u s t e n d e n c i a s b á r b a r a s é i n h u m a n a s y v i n d i c a r e m o s á la b e r n a d o r e s , éstos con los o b i s p o s , los o b i s p o s c o n los f r a n c i s c a - r a z a civilizada de a l g u n a s nos; y si e s t a s d i s e n s i o n e s r e d u n d a n p o c a s veces en beneficio del m a l a fe le h a n d i r i g i d o . D e m o s t r a r e m o s q u e el indio, q u e s u c e s i - p u e b l o , b a s t a n al m e n o s p a r a d a r c o l o r i d o y a n i m a c i ó n al cuadro. v a m e n t e p a s ó de esclavo á vasallo y de vasallo á c i u d a d a n o , se e n - M i e n t r a s la Colonia d i s t r a e la m o n o t o n í a d e su e x i s t e n c i a con c o n t r ó d e s p u é s de la i n d e p e n d e n c i a en u n a s i t u a c i ó n q u e el j o r n a - estas d i s e n s i o n e s , v e r i f í c a s e en la M e t r ó p o l i u n a g r a n r e v o l u c i ó n . lero de c a m p o y el p r o l e t a r i o de a l g u n o s p a í s e s p o d r í a n e n v i d i a r . El c a u t i v e r i o de F e r n a n d o VIÍ d a l u g a r á la i n s t a l a c i ó n de A s a m - V e r e m o s q u e la d i s t i n c i ó n de r a z a s q u e h a b í a d e s a p a r e c i d o d e la bleas p o p u l a r e s , d o n d e se v i e r t e n las ideas m á s a u d a c e s s o b r e los l e g i s l a c i ó n , c o m e n z a b a t a m b i é n á d e s a p a r e c e r de l a s c o s t u m b r e s , d e r e c h o s y la l i b e r t a d de los p u e b l o s . A q u e l l a s ideas a t r a v i e s a n el y p r o b a r e m o s , en fin, q u e la g u e r r a i n i c i a d a ;en 1847 no f u é m á s Atlántico; u n eco p o d e r o s o las d i f u n d e en el N u e v o M u n d o , y la q u e u n a g u e r r a de e x t e r m i n i o , u n a r e a c c i ó n á la b a r b a r i e , u n i n - e x c i s i ó n de las c o l o n i a s es s u c o n s e c u e n c i a i n m e d i a t a . Y u c a t á n s u l t o á la c i v i l i z a c i ó n del siglo. i n c u l p a c i o n e s q u e la i g n o r a n c i a ó la una L a s c o n m o c i o n e s q u e a g i t a n á Y u c a t á n , n o le i m p i d e n l a n z a r s e gota de s a n g r e ; u n a A s a m b l e a la d e c r e t a c o n b e n e p l á c i t o del p u e - al c a m p o d e las m e j o r a s sociales, con el deseo de p o n e r s e al nivel b l o , y los ú l t i m o s r e p r e s e n t a n t e s del G o b i e r n o e s p a ñ o l salen t r a n - de l a s n a c i o n e s m á s c u l t a s de la t i e r r a . E s t e p u e b l o , q u e casi n u n c a q u i l a m e n t e de la P e n í n s u l a . s u e l t a la e s p a d a de l a s m a n o s , f u n d a , sin e m b a r g o , e s c u e l a s , cole- h a c e su e m a n c i p a c i ó n política sin p r e c i p i t a r s e , sin d e r r a m a r La sociedad política q u e s u r g e de e s t e a c t o i m p o r t a n t e es el gios, b i b l i o t e c a s y a c a d e m i a s ; c u l t i v a con éxito las c i e n c i a s y las b e l l a s a r t e s ; m u l t i p l i c a l a s v í a s de c o m u n i c a c i ó n ; i n v e n t a m á q u i n a s , y se p o n e e n c o n t a c t o con p a í s e s r e m o t o s p a r a e f e c t u a r el c a m b i o m u t u o d e s u s p r o d u c t o s . A u n q u e en la relación de los s u c e s o s d e b a m o s d e t e n e r n o s e n la é p o c a e n q u e h e m o s c o m e n z a d o á t o m a r p a r t e en los a s u n t o s p ú b l i c o s , c e r r a r e m o s , n o o b s t a n t e , n u e s t r o t r a b a j o c o n u n e x a m e n s o b r e los p a s o s q u e h a s t a h o y h a y a d a d o HISTORIA DE YUCATÁN la P e n í n s u l a en la s e n d a del p r o g r e s o : s o b r e su legislación, s u o r g a n i z a c i ó n p o l í t i c a , su l i t e r a t u r a , s u s a r t e s , su a g r i c u l t u r a , s u in- dustria y su comercio. Tal es el p l a n q u e n o s h e m o s p r o p u e s t o s e g u i r e n la r e d a c c i ó n LIBRO PRIMERO de esta o b r a . No c o n t e n t a r á tal vez á la g e n e r a l i d a d de los lectores; p e r o el h i s t o r i a d o r , q u e n o sólo e s c r i b e p a r a su é p o c a , s i n o a u n p a r a las g e n e r a c i o n e s v e n i d e r a s , d e b e d e j a r á u n lado las p a s i o n e s CAPÍTULO PRIMERO del m o m e n t o p a r a d e c i r s i e m p r e la v e r d a d . A d e m á s , h a r e m o s u n a p i n t u r a t a n fiel de los h e c h o s , q u e si n u e s t r a s c o n c l u s i o n e s son e r r ó n e a s , n o s o t r o s m i s m o s p r e s e n t a r e m o s el m a t e r i a l s u f i c i e n t e para combatirlas. Aspecto físico de Yucatán.—Su clima.—Ríos.—Ojos de agua.—Cenotes.—Cavernas.—Tiempos prehistóricos.—Inundación.—Catástrofes acaecidas en las r e - Esto e r a c u a n t o t e n í a m o s q u e m a n i f e s t a r al lector, s o b r e el o b jeto del l i b r o q u e hoy t e n e m o s el h o n o r de p r e s e n t a r l e . giones centrales de la América.—Tradición haitiana.—El Manuscrito Troano. —Suerte que cupo á la P e n í n s u l a en el cataclismo. El país cuya historia v a m o s á escribir, es u n a vasta p e n í n s u l a de la A m é r i c a Septentrional, q u e en el siglo x v i de la Era cristiana recibió el n o m b r e de Yucatán. Está situado e n t r e los 16° 55' y 21° 35' d e latitud Norte, y e n t r e los 6 o 32' y 12° 28' de longitud oriental del m e r i d i a n o de México (1). Diversos cálculos se h a n a v e n t u r a d o sobre s u e x t e n s i ó n ; pero se asegura q u e el m á s exacto es el q u e la estima en 8.363 7* l e g u a s c u a d r a d a s (2). La P e n í n s u l a está unida por el Sur al continente, y se prolonga e n t r e el m a r de las Antillas y el seno mexicano, (1) GARCÍA CUBAS,' Carta geográfica y administratica de los Unidos Mexicanos, 1873, y Curso elemental de Geografía unicersal, la latitud está comprendida la isla de Polbox, y en la longitud la de (2) N I G U A DE S A N M A R T Í N , Plano de Yucatán, Estados 1869.—En Mujeres. 1848.—HUMDOLDT e s t i m ó la superficie de la P e n í n s u l a e n 5.917 leguas cuadradas; HERNÁNDEZ, e n 7.783, y ECHÁNOVE, e n 1 0 . 2 0 1 . b e l l a s a r t e s ; m u l t i p l i c a l a s v í a s de c o m u n i c a c i ó n ; i n v e n t a m á q u i n a s , y se p o n e e n c o n t a c t o con p a í s e s r e m o t o s p a r a e f e c t u a r el c a m b i o m u t u o d e s u s p r o d u c t o s . A u n q u e en la relación de los s u c e s o s d e b a m o s d e t e n e r n o s e n la é p o c a e n q u e h e m o s c o m e n z a d o á t o m a r p a r t e en los a s u n t o s p ú b l i c o s , c e r r a r e m o s , n o o b s t a n t e , n u e s t r o t r a b a j o c o n u n e x a m e n s o b r e los p a s o s q u e h a s t a h o y h a y a d a d o HISTORIA DE YUCATÁN la P e n í n s u l a en la s e n d a del p r o g r e s o : s o b r e su legislación, s u o r g a n i z a c i ó n p o l í t i c a , su l i t e r a t u r a , s u s a r t e s , su a g r i c u l t u r a , s u in- dustria y su comercio. Tal es el p l a n q u e n o s h e m o s p r o p u e s t o s e g u i r e n la r e d a c c i ó n LIBRO PRIMERO de esta o b r a . No c o n t e n t a r á tal vez á la g e n e r a l i d a d de los lectores; p e r o el h i s t o r i a d o r , q u e n o sólo e s c r i b e p a r a su é p o c a , s i n o a u n p a r a las g e n e r a c i o n e s v e n i d e r a s , d e b e d e j a r á u n lado las p a s i o n e s CAPÍTULO PRIMERO del m o m e n t o p a r a d e c i r s i e m p r e la v e r d a d . A d e m á s , h a r e m o s u n a p i n t u r a t a n fiel de los h e c h o s , q u e si n u e s t r a s c o n c l u s i o n e s son e r r ó n e a s , n o s o t r o s m i s m o s p r e s e n t a r e m o s el m a t e r i a l s u f i c i e n t e para combatirlas. Aspecto físico de Yucatán.—Su clima.—Ríos.—Ojos de agua.—Cenotes.—Cavernas.—Tiempos prehistóricos—Inundación.—Catástrofes acaecidas en las r e - Esto e r a c u a n t o t e n í a m o s q u e m a n i f e s t a r al lector, s o b r e el o b jeto del l i b r o q u e hoy t e n e m o s el h o n o r de p r e s e n t a r l e . giones centrales de la América.—Tradición haitiana.—El Manuscrito Troano. —Suerte que cupo á la P e n í n s u l a en el cataclismo. El país cuya historia v a m o s á escribir, es u n a vasta p e n í n s u l a de la A m é r i c a Septentrional, q u e en el siglo x v i de la Era cristiana recibió el n o m b r e de Yucatán. Está situado e n t r e los 16° 55' y 21° 35' d e latitud Norte, y e n t r e los 6 o 32' y 12° 28' de longitud oriental del m e r i d i a n o de México (1). Diversos cálculos se h a n a v e n t u r a d o sobre s u e x t e n s i ó n ; pero se asegura q u e el m á s exacto es el q u e la estima en 8.363 7* l e g u a s c u a d r a d a s (2). La P e n í n s u l a está unida por el Sur al continente, y se prolonga e n t r e el m a r de las Antillas y el seno mexicano, (1) GARCÍA CUBAS,' Carta geográfica y administratica de los Unidos Mexicanos, 1873, y Curso elemental de Geografía unicersal, la latitud está comprendida la isla de Polbox, y en la longitud la de (2) N I G U A DE S A N M A R T Í N , Plano de Yucatán, Estados 1869.—En Mujeres. 1848.—HUMDOLDT e s t i m ó la superficie de la P e n í n s u l a e n 5.917 leguas cuadradas; HERNÁNDEZ, e n 7.783, y ECHÁNOVE, e n 1 0 . 2 0 1 . cuyas a g u a s b a ñ a n s u s costas al Este, al Norte y al Occid e n t e . Diríase, al observar su situación topográfica, q u e la Naturaleza la h a destinado p a r a servir de centinela avanzado á la República de q u e f o r m a p a r t e en la actualidad. Diríase t a m b i é n q u e la h a creado p a r a servir de asilo á u n pueblo m a r í t i m o y m e r c a n t i l ; p o r q u e está v e n t a j o s a m e n t e colocada p a r a hacer el c o m e r c i o con la A m é r i c a del N o r t e , con Guatemala, con las Antillas y a u n con la m i s m a E u ropa. El aspecto q u e p r e s e n t a el país es el de u n a dilatada llan u r a , cortada por u n a serie de colinas de m u y poca elevación. Las dos r a m a s p r i n c i p a l e s en q u e se divide f o r m a n u n ángulo, cuyo vértice d e s c a n s a e n el espacio q u e s e p a r a á Kopomá de Maxcanú. La p r i m e r a , q u e es la m á s b a j a de la cordillera, desciende al Sureste hasta el partido de Peto, d o n d e se p i e r d e i n s e n s i b l e m e n t e cerca de u n p u n t o llamado I í a m b u l . La s e g u n d a se dirige al Sur, hasta Campeche, d o n d e se a b r e en f o r m a de anfiteatro p a r a d a r asiento á la c i u d a d , y c o n t i n u a n d o d e s p u é s hacia la garganta de la P e n í n s u l a , e n t r a e n Guatemala, d o n d e se c o n f u n d e con las sob e r b i a s m o n t a ñ a s de aquella República. La l l a n u r a q u e se e x t i e n d e d e s d e la costa septentrional d e la P e n í n s u l a hasta la p r i m e r a r a m a de la cordillera, es u n a vasta formación calcárea, cuya superficie p r e s e n t a ondulaciones s e m e j a n t e s á las de u n m a r ligeramente agitado. «A la vista de este i n m e n s o llano, tan s i n g u l a r m e n t e ondulado— dice u n c é l e b r e viajero—se creería r e c o n o c e r el r e s u l t a d o de u n t r a b a j o volcánico interior, q u e en el m o m e n t o de hacer su e r u p c i ó n h a b r í a levantado la superficie de la Península, en la forma q u e el m a r levanta s u s olas» (3). Bajas y espesas florestas c u b r e n esta región, sea á causa de la poca t i e r r a vegetal q u e d e s c a n s a sobre la roca, sea por el incen- (3) BRASSEUR 1>E BOURBOURG, ESsai historiqac en los Archivos ele la Comisión científica de México, sur le Y u c a t á n , publicado tomo II, página 18. dio á q u e p e r i ó d i c a m e n t e las condena el sistema de agric u l t u r a observado d e s d e tiempo i n m e m o r i a l e n t r e n o s otros. P a r e c e q u e la Naturaleza ha q u e r i d o c o m p e n s a r la e s t e rilidad y poca belleza de este t e r r e n o , haciéndole el m á s á propósito p a r a el cultivo del henequén, q u e hoy constituye la principal riqueza de la P e n í n s u l a . • A m e d i d a q u e se avanza hacia la cordillera, el calcáreo comienza á d e s a p a r e c e r y la selva á variar de aspecto. El m i s m o cambio se observa en otros lugares situados al S u r , y en u n a a n c h a faja q u e se extiende al o r i e n t e de la Península, desde Yalahau y s u s inmediaciones, hasta los p a n t a nos de Bacalar. La caña de azúcar, el arroz y otras p r o d u c ciones análogas se cultivan con éxito en todas estas regiones, y la e x u b e r a n t e vegetación de los trópicos se ostenta con todo su esplendor allí d o n d e no ha llevado á m e n u d o la tea y el h a c h a la mano d e s t r u c t o r a del h o m b r e . El palo de tinte, el cedro, el ébano; árboles cargados con preciosa f r u t a , y otros q u e destilan r e s i n a s olorosas, dan al paisaje un aspecto e n c a n t a d o r y p e r f u m a n el a m b i e n t e . El clima de Yucatán es el q u e c o r r e s p o n d e á su s i t u a ción bajo la Zona Tórrida y á su poca elevación sobre el nivel del m a r . Pero las brisas q u e f r e c u e n t e m e n t e le envían el golfo de México y el m a r de las Antillas, d i s m i n u y e n algo la i n t e n s i d a d del calor al declinar el día y d u r a n t e la noche. A fines del otoño y principios del invierno, las t e m pestades conocidas con el n o m b r e de nortes r e f r e s c a n c o n s i d e r a b l e m e n t e la t e m p e r a t u r a . El frío, sin e m b a r g o , n u n c a se hace s e n t i r demasiado, y p u e d e decirse, en general, q u e la ú l t i m a estación sólo es conocida de n o m b r e en el país. L a fiebre amarilla, q u e , como sabe el lector, vive en a c e cho bajo la selvática dulzura de la t i e r r a caliente, se p r e senta pocas veces e n Yucatán y no causa los estragos q u e en otros países situados en las costas del golfo de México. La P e n í n s u l a carece de volcanes y de m i n a s (4). Casi podía decirse también q u e c a r e c e de ríos, p o r q u e a p e n a s m e r e c e n el n o m b r e de tales algunos q u e c o r r e n hacia las g a r g a n t a s de la P e n í n s u l a , y e n t r e los cuales p u e d e n ser citados el río Hondo y el Champotón, el p r i m e r o q u e d e semboca en la bahía del Espíritu Santo, y el segundo en el seno mexicano (5). Los navegantes españoles q u e descubrieron en 1517 á Yucatán, se a d m i r a r o n de no e n c o n t r a r río ni arroyo alguno q u e desaguase e n la larga extensión q u e r e c o r r i e r o n d e s d e las i n m e d i a c i o n e s del cabo Catoche hasta C h a m p o tón. N u e s t r a s costas no e s t á n , sin embargo, t a n d e s p r o vistas de agua dulce como p u e d e p a r e c e r al navegante q u e por p r i m e r a vez las visita. «En la costa septentrional, al e m b o c a d e r o del río de los Lagartos, á cuatrocientos metros de la playa, en medio de las aguas saladas, saltan u n o s manantiales de agua dulce, q u e los llaman Bocas de Conil. Es probable q u e alguna fuerte presión hidrostática haga q u e estas aguas dulces se levanten sobre las saladas, d e s p u é s de h a b e r roto los b a n c o s de roca calcárea, por ent r e cuyas h e n d i d u r a s h a n corrido hasta allí» (6). Otros fen ó m e n o s s e m e j a n t e s al de las Bocas de Conil se repiten en varios p u n t o s de la costa, y son conocidos en el país con el n o m b r e de Ojos de agua. La Naturaleza m i s m a , q u e negó á Yucatán el beneficio de los ríos, se encargó de corregir esta falta en el interior de (4) Más adelante, cuando nos ocupemos de las producciones de la P e n í n - sula, hablaremos de los débiles datos en que se ha querido f u n d a r la sospecha de que existen minas de oro, plata y cobre en la P e n í n s u l a . (5) E u u m é r a n s e , además, el Siboitá, tán, el Palizada, (6) el Manabi, HUMBOLDT, Ensayo el Baidiacá, el San José y la político de la Nueoa el San Miguel, el Pahay- la P e n í n s u l a , con el gran n ú m e r o de cenotes (7) de q u e está s e m b r a d o su suelo en las regiones situadas al n o r t e y al oriente de la s i e r r a . Los cenotes constituyen un fenómeno todavía m á s curioso y singular q u e el q u e a c a b a m o s de referir. Son u n o s depósitos de agua, situados g e n e r a l m e n t e á gran p r o f u n d i d a d de la tierra, en el c e n t r o de u n a caverna. Muchas de éstas tienen u n a extensión considerable, c u yos límites no h a podido conocer el h o m b r e , y cuya belleza r u d a y salvaje c o n m u e v e p r o f u n d a m e n t e al q u e las visita. Cuando s u s ojos se han a c o s t u m b r a d o á la oscuridad q u e g e n e r a l m e n t e r e i n a e n ellas, no p u e d e c o n t e m p l a r sin a d miración las c a p r i c h o s a s figuras estalactiticas q u e las infiltraciones han producido en el recinto, la bóveda de granito q u e se eleva sobre su cabeza y las p a r e d e s q u e se e n s a n c h a n , se d e p r i m e n ó se r o m p e n allá á lo lejos para d a r ent r a d a á nuevos d e p a r t a m e n t o s . El agua se e n c u e n t r a e n uno ó varios receptáculos; es s i e m p r e limpia y fresca; tiene un sabor m á s agradable q u e la de los pozos, y suele s u b i r de su nivel o r d i n a r i o en la estación de las lluvias. Nadie conoce con c e r t i d u m b r e el origen de estas aguas; el grado de calor q u e se observa en algunos depósitos, h a h e c h o s u p o n e r q u e sean termales, y la c o r r i e n t e m á s ó m e n o s suave de q u e casi todos están dotados, ha h e c h o nacer la opinión de q u e sean ríos s u b t e r r á n e o s . La región opuesta de la cordillera está m e n o s s e m b r a d a de cenotes. Esta c i r c u n s t a n c i a , añadida á la dificultad q u e se e x p e r i m e n t a allí p a r a a b r i r un pozo, á causa de la elevación del t e r r e n o , h a hecho q u e en todas épocas haya sido la m e n o s habitada por el h o m b r e . Los antiguos mayas emp r e n d i e r o n en aquel lugar obras hidráulicas de g r a n d e m é rito, p a r a recoger el agua de las lluvias, obras q u e p r o b a - Candelaria. España, libro III, cap. VIII, § VIII. HUMBOLDT no visitó n u n c a á Yucatán. Los dalos que da sobre la P e n í n - (7) Cenote es u n a corrupción española de la palabra m a y a conot, con que sula, los tomó de M. GILBERT, á q u i e n llama ilustre observador; pero cuyos los indígenas del país designan estos estanques subterráneos. El P . D. CRESCEN- manuscritos se perdieron en un naufragio que sufrió su autor al sur de la isla CIO CARRILLO, en s u Compendio de Cuba. de la historia de Yucatán, escribe Unoot (?). b l e m e n t e no les b a s t a r o n c u a n d o su población se a u m e n t ó ; y quizá c u a n t a s veces se a r r o j a r o n sobre s u s vecinos de m á s acá d é l a sierra, f u e r o n p r i n c i p a l m e n t e e m p u j a d o s por la sed. Las condiciones geológicas de q u e a c a b a m o s de h a b l a r , y las conchas m a r i n a s observadas, no sólo en el fondo de los cenotes y en las excavaciones q u e se practican en la s u perficie de la tierra, sino hasta en la cima de algún adoratorio antiguo, h a servido de base p a r a s u p o n e r q u e toda la Península — ó al m e n o s u n a g r a n p a r t e de ella — h a estado s u m e r g i d a por el m a r (8) en u n a época q u e S t e p h e n s (9) no cree m u y remota. Las tradiciones recogidas por los misioneros y los h i s t o r i a d o r e s en los tiempos i n m e d i a t o s á la conquista española, p r e s e n t a n h e c h o s q u e p u e d e n citarse para confirmar esta suposición. Landa (10) habla de u n h u r a c á n q u e causó g r a n d e s estragos en la Península, q u e d e r r i b ó casas, a r r a n c ó árboles s e c u l a r e s y mató u n g r a n n ú m e r o de h o m b r e s y animales. Cogolludo (11) dice q u e el Dr. Aguilar leyó en un analto ó libro maya la noticia de u n a g r a n d e i n u n d a c i ó n , á q u e se dió el n o m b r e de Ilun yecil, q u e q u i e r e decir anegación de la selva. La construcción geológica de la P e n í n s u l a está ligada t a m b i é n á otra catástrofe, q u e debió de h a b e r ocurrido en la infancia del globo t e r r e s t r e , y de la cual se conserva un vago r e c u e r d o en las tradiciones de m u c h o s p u e b l o s de América. Sabios y viajeros c é l e b r e s h a n creído q u e todas las Antillas f o r m a r o n en otro t i e m p o p a r t e del continente—del cual fueron violentamente a r r a n c a d a s por algún cataclismo — y (8) CLAVIJERO, Historia BERSON, Historia antigua de America, cío México, tomo II, disertación I.—Ro- libro III, el cual cita á HERRERA, en su descrip- ción de las Indias Occidentales, y á BUFFÓN, Historia gina 593. (9) Viaje á Yucatán, tomo I, capítulo VI. (10) Relación de las cosas de Yucatán, (11) Historia de Yucatán, ¡5 X. libro IV, capitulo V. natural, tomo I, pá- Ilumboldt (12) c r e e ver e n el cabo Catoche el p u n t o en q u e Cuba debió estar unida al continente antes de la i r r u p c i ó n del océano. Un p r o f u n d o investigador de las a n t i g ü e d a d e s a m e r i c a n a s ha s u p u e s t o q u e las citadas Antillas serían las cimas de otras t a n t a s m o n t a ñ a s cuya base sepultaría el m a r bajo s u s ondas, en tanto q u e Yucatán, ó al m e n o s u n a parte de él, saldría del fondo de las aguas (13). La región noroeste de la Península, q u e c u b r e un g r a n n ú m e r o de cavernas, y q u e e n opinión de S t e p h e n s revelan u n a vasta formación fósil, parece autorizar esta ú l t i m a suposición. Se ha creído e n c o n t r a r u n a huella del cataclismo q u e conmovió esta parte del Nuevo Mundo en una tradición haitiana recogida por u n misionero, y q u e P e d r o Martyr y u n hijo de Cristóbal Colón se e n c a r g a r o n de t r a n s m i t i r á la posteridad (14). Un p e r s o n a j e llamado Giaia tuvo un h i j o , n o m b r a d o Giaiael, q u e concibió el atroz designio de a s e sinar al autor de s u s días. Giaia evitó el parricidio con otro, p u e s mató al hijo criminal y e n c e r r ó s u s restos en el fondo de una calabaza. Depositó este singular a t a ú d al pie de u n a m o n t a ñ a , la cual visitaba á m e n u d o , sin d u d a p o r un resto del a m o r paternal, q u e aun no se había extinguido del todo en su corazón. Un día q u e t o m ó e n t r e s u s m a n o s la calabaza y la puso boca abajo, vió salir de ella agua y gran n ú m e r o de pescados. Sorprendido con este fenómeno, corrió por toda la c o m a r c a , h a b l a n d o de lo q u e acababa de ver. Cuatro h e r m a n o s gemelos, y h u é r f a n o s por a ñ a d i d u r a , c o rrieron al lugar del prodigio con el deseo de h a r t a r s e de pescado. Pero cuando ya estaban á p u n t o de e j e c u t a r su de- (12) (13) Yucatán, HUMBOLDT, lugar citado. BRASSEUR DE BOURBOURG, introducción á la Relación de las cosas de d e LANDA, § V . (14) P u e d e n verse algunos fragmentos de la relación del misionero Fr. ROMANO PANE, en la Colección de documentos reunidos por el abate Brasseur para el estudio de las antigüedades americanas. La Relación citada en la nota anterior, forma el tercer tomo de esta Colección. signio, apareció Giaia, y los c u a t r o h e r m a n o s h u y e r o n , llenos de t e m o r , arrojando lejos de sí la calabaza. Pero e n t o n ces ésta se rompió con el golpe, y de sus r o t u r a s empezó á salir tanto pescado y tanta agua, q u e pronto i n u n d a r o n el valle hasta u n a altura considerable y hasta el m á s remoto horizonte. Las cimas de las m o n t a ñ a s f u e r o n las ú n i c a s q u e escaparon de la anegación; y he aquí cómo la golosina dé cuatro gemelos h a m b r i e n t o s formó, según los haitianos, el m a r , las islas y el continente. En opinión del abate B r a s s e u r de Bourbourg, las teorías q u e a c a b a m o s de e x p o n e r h a n pasado á la categoría de hechos i n d u d a b l e s desde q u e el Manuscrito Troano ha podido ser, no ya i n t e r p r e t a d o , sino leído con el auxilio del alfabeto y del idioma de los m a y a s (15). Este manuscrito, del c u a l , sólo se atrevió á d e s c i f r a r las p r i m e r a s páginas, es, en su concepto, la historia del cataclismo; y Yucatán, esta t i e r r a (15) El Manuscrito Troano es u n analta ó libro maya, escrito en corteza de árbol, que BRASSEUR DE BOURBOURG encontró e n u n a visita que hizo á Madrid, y que le facilitó u n S r . TRO Y ORTOLANO, de cuyos nombres compuso el que dió al m a n u s c r i t o . El abate, q u e hacía m u c h o tiempo deseaba a r d i e n temente poseer un documento de esta naturaleza, se lo llevó á París, y sorprendido de la semejanza que había entre sus caracteres y los del alfabeto maya, conservados imperfectamente por LANDA, se propuso interpretarlo con el auxilio de este alfabeto y de la antigua lengua de Yucatán. Intentó primero dar á cada carácter y á cada figura el sentido literal con que LANDA los explica; pero 110 habiéndole dado este género de lectura el resultado que esperaba, se arrojó al campo de las interpretaciones, en que la imaginación desempeña el papel prin- privilegiada de la antigua América, el país q u e g u a r d ó ios m e j o r e s r e c u e r d o s de él, en su lenguaje, en su calendario, en sus fiestas religiosas y en la n o m e n c l a t u r a de s u s pueblos, de s u s h é r o e s y de s u s dioses (16). El abate c r e e e n c o n t r a r e n t r e los c a r a c t e r e s y geroglíficos de su m a n u s c r i t o , m o n t a ñ a s q u e se levantan del seno de las aguas, t i e r r a s q u e se i n u n d a n , m a r e s que se secan, volcanes cuyo c r á t e r se apaga y se e n c i e n d e a l t e r n a t i v a m e n t e , a m o n t o n a m i e n t o s de lava, t o r r e n t e s de fuego, superficies heladas (17) y hasta ríos de oro fundido q u e la t i e r r a en convulsión deja escapar de su seno (18). Aventura algunas opiniones sobre el lugar de la catástrofe (19); c r e e descifrar los n o m b r e s de J a m a i c a , Haití, P u e r t o Paco, Cuba y Yucatán (20); imagina q u e no se trata de u n a , sino de varias convulsiones de la Naturaleza; les da u n a fecha q u e no excede de diez mil años ni baja de seis mil (21), y las cree, sin embargo, posteriores á la aparición de la raza h u m a n a sobre la tierra (22). El i n t é r p r e t e se exalta á medida q u e avanza en su trabajo: ve á los p r i m e ros a m e r i c a n o s vagando de abismo en abismo, e n t r e el combate de todos los elementos; observa q u e s u s facultades físicas y morales se desarrollan e n t r e estas escenas c o n movedoras (23), y aun c r e e e s c u c h a r el lejano r u m o r del h u n d i m i e n t o de la Atlántida, q u e s e p a r a á estos h o m b r e s de s u s h e r m a n o s del m u n d o oriental (24). ¿Cuál fué la s u e r t e que cupo á n u e s t r a P e n í n s u l a en el cataclismo? El i n t é r p r e t e del Manuscrito no lo dice categó- cipal. Daremos u n a idea de este trabajo con dos ejemplos. La figura con que e n el calendario m a y a se designaba el primer día del mes, que se llama Kan, y c u y a palabra significa literalmente hamaca, interpreta asi: tierra lecantada, tierra hilo de henequén que crece. mes del año, y que literalmente significa estera, suelo ó superficie aguas. baja, tan pronto cuarteada (Manuscrito Troano, ó amarillo, el abate la El carácter de Pop, primer significa, según BRASSEUR, por el sol como anegada por las tomo I, capítulos XII y X I I I . ) — N o cabe en los (16) Manuscrito Troano, tomo I, § X V I I , tomo II, introducción. (17) Idem, tomo I, §§ X V I I I , X I X y X X . (18) Idem, tomo II, introducción, §§ X y XI. (19) Idem, tomo I, conclusión, página 198. límites de u n a nota hacer el análisis del trabajo emprendido por el intérprete (20) Idem,.tomo I, suplemento, página 226. (21) Idem, tomo II, introducción, § V I L del Manuscrito En nuestro humilde concepto, el abate n o contuvo (22) Idem, tomo II, introducción, § X X V I I I . siempre á su imaginación dentro de los límites de la verosimilitud; pero, en cam- Troano. (23) Idem, tomo II, § IX. bio, su obra está sembrada de u n a erudición tan profunda, que merece ser estu- (24) Idem, tomo I, suplemento, y tomo II, introducción, $ X X V I I I . diada por todos los a m a n t e s de las antigüedades a m e r i c a n a s . r i c a m e n t e . Parece, sin embargo, q u e f u é una de las region e s en q u e entró m á s t e m p r a n o en reposo la Naturaleza; circunstancia que le permitió d e s e m p e ñ a r un papel import a n t e en la vieja América. P o r q u e ha de s a b e r s e q u e , en opinión del abate, h u b o en este hemisferio u n a civilización antigua, de la cual sólo q u e d a b a n restos muy débiles cuando f u é conocida por los españoles (25). El estado avanzado de algunas artes, y la perfección del sistema astronómico, le sirven de base p a r a a v e n t u r a r esta suposición. «Sorprende—dice H u m b o l d t — h a l l a r hacia el fin del siglo x v , en u n m u n d o q u e llamamos nuevo, esas instituciones antiguas, esas ideas religiosas, esas f o r m a s de edificios q u e p a r e c e n r e m o n t a r e n Asia á la p r i m e r a a u r o r a de la civilización» (26). Las causas de la decadencia de la c u l t u r a a m e r i c a n a f u e r o n las catástrofes q u e c o n m o v i e r o n á esta parte del m u n d o , el aislamiento en q u e q u e d ó d e s p u é s del cataclismo y la invasión de tribus b á r b a r a s y g r o s e r a s , incapaces de c o n o cerla y m e n o s a ú n de conservarla (27). Pero Yucatán tuvo la s u e r t e de e n c o n t r a r s e d e s p u é s de los últimos cambios geológicos del globo, por la c o n f o r m a ción p a r t i c u l a r de s u suelo, al abrigo de los temblores de t i e r r a y de los d e s a s t r e s volcánicos q u e asolaron o t r a s p o r ciones de la América (28). No hay, en efecto, en la P e n í n s u l a noticia ni tradición r e m o t a de q u e h u b i e s e e x p e r i m e n t a d o n i n g ú n terremoto, lo cual se a t r i b u y e g e n e r a l m e n t e al g r a n n ú m e r o de cavernas en q u e descansa (29). Esta c i r c u n s t a n cia, unida á la d e q u e su situación geográfica parece h a berla preservado de invasiones e x t r a n j e r a s , ha sido la causa (25) Manuscrito (26) Vista ele las cordilleras, Troano, tomo I, § VII. etc., tomo I, introducción, página 8. Esta cita es tomada de BRASSEUR. (2?) Manuscrito (28) Idem, tomo II, introducción, § I I I . (29) Crónica ECIIÁNOVE, sucinta de Troano, cuadro tomo I, § VII. estadístico Yucatán. número 5.— DON JOSÉ JULIÁN PEÓN, de q u e h u b i e s e conservado p o r m u c h o tiempo la primitiva civilización a m e r i c a n a , c u y a s huellas se e n c u e n t r a n en su calendario, en sus m o n u m e n t a l e s r u i n a s , en su complicado alfabeto y sobre todo en el idioma maya, q u e revela, en s u largo catálogo de monosílabos, las raíces de m u c h a s l e n g u a s q u e se h a b l a r o n y se hablan todavía en los dos h e m i s f e rios (30). También llegó á d e s a p a r e c e r parcialmente de Yucatán esta civilización, sea por la inundación del m a r , q u e p u d o h a b e r acaecido d e s p u é s de la construcción de s u s m o n u mentos (31), sea p o r q u e al fin f u é también invadida por algun a s tribus que, como la de los caribes, venían a n i m a d a s del espíritu de d e s t r u c c i ó n . Esto último nos parece m u y verosímil, porque es indudable q u e la raza e n c o n t r a d a por los españoles en el siglo x v i , no f u é la m i s m a q u e dejó s e m b r a d a s en la Península tantas señales de c u l t u r a y de p o d e r . El lector juzgará lo q u e m á s le acomode sobre estas teorías del abate f r a n c é s . Nosotros h e m o s creído necesario h a cer de ellas u n a m e n c i ó n , siquiera por la e s t r e c h a relación q u e tienen con el país cuya historia escribimos. (30) Manuscrito (31) Idem, Troano, tomo I, § V I I . introducción y vocabulario. CAPÍTULO II T I E M P O S F A B U L O S O S Opiniones sobre los primitivos habitantes de América.—Génesis maya.—Creación del primer h o m b r e . — L o s g i g a n t e s . — L o s enanos — P r i m e r a s inmigraciones.—Dificultades para aceptar la oriental.—Probabilidades en favor de otras.—Imperio votanida.—Algunas de las tribus que lo habitaron, pudieron haber emigrado á la P e n í n s u l a . El origen de los primitivos h a b i t a n t e s de América está envuelto en las tinieblas del m á s p r o f u n d o misterio. Esta m i s m a oscuridad h a dado margen á un n ú m e r o i n m e n s o de c o n j e t u r a s , p a r a cuyo estudio no bastaría la vida de u n h o m b r e . Escritores y filósofos de todas las naciones—pero especialmente españoles—han escrito v o l ú m e n e s e n t e r o s sobre tan difícil m a t e r i a , y no hay un pueblo del antiguo continente al cual no se haya atribuido la paternidad de e s t e hijo misterioso e n c o n t r a d o en el hemisferio opuesto. Los hebreos, los caldeos, los a sirios, los fenicios, los persas, los c h i n o s , los egipcios, los cartagineses, los griegos, los r o m a n o s , y hasta los pueblos m á s m o d e r n o s de Europa, han sido a l t e r n a t i v a m e n t e designados como los progenitores de la raza a m e r i c a n a . P a r a p r o b a r todas estas teorías, se han registrado hasta los r i n c o n e s m á s ocultos de las Bibliotecas y se h a dado tort u r a á libros y m a n u s c r i t o s de todo género, para h a c e r l e s decir cosas q u e j a m á s tal vez imaginaron s u s autores. Pero como, á p e s a r d e todas las p r u e b a s , quedaba s i e m p r e la d u d a sobre el paso q u e debieron seguir para trasladarse de uno á otro continente, se creyó resolver la dificultad imagin a n d o istmos, e s t r e c h o s , m a r e s helados, conmociones de la Naturaleza, navegantes extraviados de su r u m b o ; y como si esto no hubiese sido bastante, se sacó del fondo de las aguas aquella famosa Atlántida, de q u e habló Platón en su Timeo (1). En los últimos tiempos h a n comenzado á ser relegadas al olvido todas estas investigaciones y han aparecido dos escuelas de distinto género: u n a , q u e hace á los americanos autóctonos de este continente, y otra que, sin p r e o c u p a r s e m u c h o de su origen, los cree u n a de las razas m á s antiguas del globo y hace al hemisferio occidental c u n a de la c i v i lización del m u n d o (2). El abate Brasseur de B o u r b o u r g es el apóstol m á s a r d i e n t e de la segunda hipótesis, y p u e d e decirse q u e en los últimos años de su brillante c a r r e r a literaria casi no tuvo otro objeto q u e a c u m u l a r datos p a r a p r o barla. Como m u c h o s 'de estos datos están tomados de los r e c u e r d o s y vestigios q u e Yucatán conserva de la m á s remota a n t i g ü e d a d , se tropezará á cada instante con ellos en las páginas de n u e s t r o libro. Nosotros no nos d e t e n d r e m o s á investigar el origen de los p r i m e r o s pobladores de América, así p o r q u e sólo e s c r i b i m o s la historia de u n a p e q u e ñ a parte de esta región, como p o r q u e , según ha observado H u m b o l d t (3), «la cuestión g e neral sobre el primitivo origen de los h a b i t a n t e s de un c o n tinente, excede de los límites de la Historia, y acaso a u n de la Filosofía». Por lo q u e toca á la P e n í n s u l a , n u e s t r o deber (1) P u e d e verse u n examen rápido, pero m u y juicioso, sobre todas estas teorías, en la Historia ción I. (2) (3) Manuscrito Ensayo, antigua Troano, político de México, por CLAVIJERO, tomo II, diserta- tomo I , . § V I I . de la Nucca España, tomo I, libro I I , capítulo VI. se limita á hacer constar q u e ella tenía ya habitantes, s e g ú n todas las apariencias (4), c u a n d o se verificaron las p r i m e r a s inmigraciones q u e la tradición r e c u e r d a . ¿De d ó n d e vinieron? No tenemos embarazo en confesar q u e lo ignoramos. Pero lo q u e el historiador no se atreve á e x a m i n a r p o r falta de datos q u e tranquilicen s u conciencia, la Mitología se h a encargado de explicarlo. Según el Génesis maya, Dios tomó en s u s m a n o s u n a porción de tierra y otra de zacate, y de esta mezcla f o r m ó al p r i m e r h o m b r e . De la t i e r r a salieron la c a r n e y los h u e sos, y del zacate el pelo y todo el vello q u e c u b r e el c u e r p o h u m a n o (5). Parece q u e esta creación se verificó en un l u gar llamado Hunanhil (6), y el a b a t e B r a s s e u r cree q u e se refiere á la del h o m b r e prehistórico, a n t e r i o r al cataclismo (7). Después de la creación del p r i m e r h o m b r e , viene esa v a ga tradición e n c o n t r a d a en todos los pueblos del antiguo y nuevo continente; pero cuyos f u n d a m e n t o s y e x a m e n no caben en el carácter de este libro. Hablamos de los g i g a n tes. ¿Existió e n t r e los mayas la noticia de q u e su país h u biese sido habitado alguna vez por la raza de los cíclopes ó de aquellos quinamés e n c o n t r a d o s por los olmecas en las (4) Z a m n á es el primer inmigrante cuyo n o m b r e recuerdan las tradiciones mayas. Ya veremos más adelante que cuando éste entró en Yucatán encontró ya habitada la Península. (5) COGOLLUDO, libro IV, capítulo VI.—En los primeros tiempos de la dominación española, los misioneros tenían empeño en buscar semejanzas entre la religión cristiana y la mitología m a y a . Con este objeto interrogaban sin cesar á los indios, y éstos, que tenían e m p e ñ o e n agradarles por el apoyo que les prestaban contra los conquistadores, n o tenían i n c o n v e n i e n t e en dar pábulo al afán de sus maestros, asegurando que existían estas analogías. No es n u e s t r a la observación, sino de u n sacerdote católico, el abate BRASSEUR. ¿La tradición del Hunanhil no pertenecerá el n ú m e r o de las complacencias de los neófitos? (6) El P . BELTRÁN, citado por BRASSEUR e n el vocabulario del Troano, artículo Hunanhil. D o s JUAN Pío PÉREZ, en su Diccionario, á traducir esta palabra por paraíso terrenal. (7) Vocabulario, artículo citado. Manuscrito se limita riberas del Atoyac? Carecemos de datos para afirmarlo, a u n q u e h a y dos h e c h o s q u e forzosamente llaman la a t e n ción del observador: e s t e pueblo tenía en s u idioma la p a labra c/iac, q u e significa gigante (8), y r e v e r e n c i a b a en s u s altares á un dios del m i s m o n o m b r e (Chac), cuya imagen era gigantesca, y á quien se a t r i b u í a la invención de la Agricultura (9). Pero lo q u e n i n g ú n indio h a osado a f i r m a r n u n c a explícitamente, ha dado margen á dos historiadores e u r o peos para hacer las m á s curiosas c o n j e t u r a s . Cogolludo habla de u n o s huesos d e s e n t e r r a d o s en 1647 en un s e p u l c r o de Bécal, y a f i r m a q u e s u s d i m e n s i o n e s e r a n tan e x t r a o r d i narias, q u e forzosamente debieron p e r t e n e c e r á algún gigante (10). Landa refiere otra e x h u m a c i ó n s e m e j a n t e , y la altura de m á s de dos palmos q u e tenían los escalones e n los templos de T-hú y de ltzmal, le hizo concluir q u e aquellos edificios no debieron h a b e r sido construidos ni usados por u n a raza t a n pigmea como la de n u e s t r o s días (11). El misterio q u e rodea á las r u i n a s de q u e está s e m b r a d a la Península, se p r e s t a á suposiciones de tan distinta n a t u r a leza, q u e no es de e x t r a ñ a r s e q u e , de su e x a m e n b a j o otro aspecto, el vulgo haya llegado á u n a c o n s e c u e n c i a precisam e n t e c o n t r a r i a á la de Landa. Las p u e r t a s en algunos edificios son de una pequeñez insólita, y de esta c i r c u n s t a n c i a se ha llegado á d e d u c i r q u e estuvieron habitados p o r e n a n o s (12). Todavía, en 1842, M. S t e p h e n s e n c o n t r ó huellas de esta tradición en el interior del país (13), y la casa del enano en UxmaJ, y las consejas q u e la rodean, son c u a n d o m e n o s u n a p r u e b a de la antigüedad de esa creencia. (8) DON JUAN P í o PÉREZ, Diccionario (9) COGOLLUDO, obra citada, libro IV, capítulo VIII. de la lengua maya, palabra Chac. (10) Obra citada, libro IV, capítulo I I I . (11) Relación (12) Los indios, que refieren u n a porción de fábulas sobre nuestras ruinas, de las cosas de Yucatán, dicen que estuvieron habitadas por ppuses (13) Viaje á Yucatán, § XLI1. (enanos ó más bien corcovado«). tomo II, capitulo X X I . En pos de los gigantes viene ya la tradición m e n o s oscura, recogida p o r Lizama, y según la cual Yucatán debe su población á dos i n m i g r a c i o n e s : una m u y considerable, q u e vino del Occidente, y otra m e n o r , q u e llegó del r u m b o opuesto. Todo el f u n d a m e n t o de esta tradición descansa en u n a c o n j e t u r a q u e Lizama sacó de las voces Cea-¿al y Noh-en-ial, con q u e se p r e t e n d e q u e los antiguos mayas d e signaban r e s p e c t i v a m e n t e el Oriente y el Occidente (14). En opinión de este escritor, la p r i m e r a palabra significa pequeña bajada, y la s e g u n d a bajada grande, y de allí ha deducido q u e u n a t r i b u n u m e r o s a descendió del Oeste al país, y otra del Oriente. La t r a d u c c i ó n de Cen-ial no cuenta con la a u t o r i d a d de n i n g u n o de los diccionarios q u e t e n e m o s á la vista, p u e s no hay u n o solo q u e dé al monosílabo cen la significación de p e q u e ñ o . ¿ P e r t e n e c e r á á la lengua maya antigua, p e r d i d a ya e n opinión de m u c h o s , y q u e sólo h a blaban los p r í n c i p e s y los sacerdotes? La i n m i g r a c i ó n oriental, q u e sólo pudo h a b e r venido de las Antillas ó del antiguo c o n t i n e n t e , carece en n u e s t r o concepto de verosimilitud. Las t r i b u s incultas y p u s i l á n i m e s q u e h a b i t a b a n aquellas islas en el siglo xv, no tienen n i n g ú n p u n t o de c o n s a n g u i n i d a d con los valerosos y civilizados m a y a s de la m i s m a época. La Filología, q u e es uno de los auxiliares m á s p o d e r o s o s de la Historia, se rebelaría t a m bién c o n t r a esa c o m u n i d a d de origen. La lengua m a y a es c o m p l e t a m e n t e distinta de todas las q u e se hablaban e n las Antillas. El lector, á quien s u p o n e m o s poco m á s ó m e n o s conocedor del p r i m e r idioma, no t e n d r í a necesidad de ocur r i r á los vocabularios haitiano y cubano, de q u e se h a n publicado a l g u n o s f r a g m e n t o s , p a r a p e r s u a d i r s e de esta v e r d a d . Le bastaría r e c o r d a r q u e casi todas las p r o d u c c i o n e s de América son conocidas en el español con el n o m b r e q u e (14) LIZAMA, Historia de Nuestra Señora de teanial, § III del extracto de esta obra, publicado por el abate BKASSEUR e u su Colección y a citada. tenían en las islas e n la época del d e s c u b r i m i e n t o , y comp a r a r estos n o m b r e s con las palabras q u e en maya tienen la misma significación (15).—A pesar de todas estas observaciones, q u e no nos parecen destituidas de f u n d a m e n t o , no ha faltado quien crea q u e «la isla Española ó Haití, lo m i s m o q u e Cuba, estuvieron a n t i g u a m e n t e h a b i t a d a s por n a c i o n e s análogas á las de Yucatán n (16). Menos probable nos parece q u e la inmigración oriental h u b i e s e venido d e f a n t i g u o continente. Landa la acepta, sin e m b a r g o , y s u p o n e q u e se compuso de judíos, á q u i e n e s Dios abrió doce caminos por en medio de las a g u a s (17). Lizama se declara partidario de los cartagineses, á q u i e n e s t r a e á la P e n í n s u l a , haciendo escala en Santo Domingo y Cuba (18). Se ha dicho, para f u n d a r estas opiniones, q u e e n las m o n t a ñ a s de la última isla, en el interior de la p r i m e r a y a u n en Jamaica, se han e n c o n t r a d o r e s t o s de c o n s t r u c ciones ciclópeas y rocas esculpidas, en las cuales se h a n creído r e c o n o c e r c a r a c t e r e s del m i s m o g é n e r o q u e los del alfabeto h e b r e o (19). Si la inmigración oriental parece imposible por las razon e s q u e a c a b a m o s de e x p o n e r , no s u c e d e lo m i s m o con la occidental y con otra q u e , en opinión de Landa, p u d o h a b e r venido del Mediodía. Unida la Península al c o n t i n e n t e por el Oeste y p o r el Sur, es m u y verosímil q u e las tribus q u e e n diversas épocas habitaron las provincias de México y de (15) Confróntense, por ejemplo, MAÍZ con ixirn, A N O N A con op, T A B A CO con kutz; y en otro orden de ideas, CACIQUE con batab ó halach uinic, etc. Las palabras escritas con m a y ú s c u l a s pertenecen, cou ligeras variaciones ortográficas, al idioma de Haití ó Cuba, y las escritas con bastardilla al m a y a . (16) BRASSEUR DE BOURBOURG, Relación de las cosas de Yucatán, pá- gina 356. (17) (18) Relación citada, § V . Extracto citado, § V . (19) Relación citada, página 356, nota 1.—El abate no se atreve á cargar cou la responsabilidad de esta noticia, y se refiere á los '¿ue dicen haber visto las esculturas citadas en el texto. Guatemala, h u b i e s e n f r a n q u e a d o algunas veces s u s límites para i n t r o d u c i r s e en la n u e s t r a . P e r o inútil sería b u s c a r e n los mutilados restos de n u e s t r a historia los n o m b r e s de estas t r i b u s , las causas de su i n m i g r a c i ó n y la época en q u e la verificaron. Un celo i n d i s c r e t o — m e n o s religioso tal vez q u e político—condenó á las llamas, en los p r i m e r o s días de la dominación española, los d o c u m e n t o s en q u e los m a y a s consignaban s u s anales (20); y el historiador q u e se ve obligado á a r r a n c a r s u s secretos á esta época r e m o t a , t i e n e q u e a n d a r á tientas p a r a no h u n d i r s e e n el caos q u e se extiende a n t e s u s ojos. Salgamos u n i n s t a n t e de la península yucateca; h a g a m o s u n a ligera incursión á los países vecinos, y allí tal vez e n c o n t r a r e m o s u n débil destello q u e nos a l u m b r e . En u n a época q u e no es posible fijar, pero a n t e r i o r i n d u d a b l e m e n t e á la Era cristiana, existió e n la América Central un I m p e r i o teocrático, al cual dieron s u s e n e m i g o s el n o m b r e de Xibalbá. Debía ser u n a nación p o d e r o s a y civilizada, como lo m u e s t r a n las notables r u i n a s e s p a r c i d a s e n aquel t e r r i t o r i o , y e s p e c i a l m e n t e la del Palenque, cuya ciudad, en opinión del abate B r a s s e u r (21), p u d o h a b e r sido s u capital. Nada se sabe de Xibalbá, sino es q u e sostuvo l u c h a s s a n g r i e n t a s con las t r i b u s de raza náhuatl, q u e d e s c e n d i e n d o del P á n u c o , á lo largo del golfo de México, se establecieron en Xicalango, á las i n m e d i a c i o n e s de la actual isla del C a r m e n . Se ignora el tiempo en q u e los nalioas ó nahuats verificaron esta i r r u p c i ó n y el motivo q u e los i m p u l s ó á e n t r a r en l u c h a con los xibalbaides. Parece, sin e m b a r g o , q u e la r e ligión de Quetzalcoall y la r e f o r m a del calendario q u e t r a j e - (20) El ron consigo los inmigrantes, dió origen ó sirvió de pretexto á la contienda. Los xibalbaides tenían un culto q u e p a r t i c i paba algo del sabeismo y aborrecían los sacrificios h u m a nos. Los nahoas, al contrario, profesaban u n a religión p l a gada de sombríos misterios y f u n d a d a en la personificación de los e l e m e n t o s y en los fenómenos de la Naturaleza. La g u e r r a tuvo un resultado desastroso para los xibalbaides, los cuales, viéndose obligados á emigrar, se refugiaron en los países vecinos, y algunas t r i b u s se r e m o n t a r o n hasta el Darién y el P e r ú . Los nahoas, d u e ñ o s del campo q u e le a b a n d o n a r o n sus antagonistas, f u n d a r o n en el valle de Ococingo la ciudad de Tullid ó Tula, de d o n d e les vino el n o m b r e de toltecas. Pocos siglos gozaron de su triunfo; p o r q u e vencidos á su t u r n o por otras razas, se vieron t a m b i é n en la necesidad de e m i g r a r . Algunas de sus fracciones se dirigieron á la región oriental, q u e sólo p u e d e ser Yucatán, m i e n t r a s q u e el mayor n ú m e r o flanqueó la cadena de las cordilleras de Guatemala, se escalonó en el litoral del P a cífico y d e s d e allí se dividió para r e p a r t i r s e por otras com a r c a s (22). ¿Hay en n u e s t r a Península algún r e c u e r d o , alguna huella de la i r r u p c i ó n de estos dos pueblos rivales? Según Brasseur de Bourbourg, el libro sagrado de los quichés llama Ah-Tza, Ah-Tucur, á los jefes de los xibalbaides, q u e se refugiaron hacia el Oriente d e s p u é s de s u d e r r o t a (23). Lositzaes, que dieron su n o m b r e á Chichén y q u e tal vez f u n d a r o n á ltzmal} ¿serian de la tribu de los Ali-Tsaes, como p a r e c e indicarlo la identidad del nombre? El sabio abate se inclina á resolver a f i r m a t i v a m e n t e esta cuestión.—En cuanto á los nahoas ó toltecas, es probable q u e , no una sola vez, sino varias, h u - obispo LANDA, ese mismo escritor á quien tantas veces hemos citado y citaremos en adelante, f u é el destructor de estos documentos en u n a especie de auto de fe que celebró, e n Maní, e n los tiempos inmediatos á la conquista. En la segunda parte de n u e s t r a obra trataremos con más extensión de este incidente. (21) Arckicos ele la Comisión científica de México, tomo I, página 97. (22) Esta no es más que una relación abreviada de la que iraen varios historiadores de América. Consúltese especialmente al abate BRASSEUR, en los Arckicos {le la Comisión .científica de México, tomo I. (23) Relación 3 de las cosas de Yucatán, página 35, ñola 3. - ( 34 ) - ( 35 ) - biesen invadido la P e n í n s u l a , como v e r e m o s m á s tarde, c u a n d o h a b l e m o s de los Tutal Xius. La raza maya, q u e p r o fesaba el culto de Iiukulcán, divinidad m u y s e m e j a n t e al Quetzalcoatl tolteca, ¿no será la tribu q u e descienda de los nahoas? El capítulo siguiente, destinado á hablar de las razas q u e s u c e s i v a m e n t e invadieron á Yucatán, dará alguna luz para resolver estas cuestiones. CAPÍTULO III liazas que poblaron á Yucatán.—El h o m b r e prehistórico.—Los itzacs.—Los mayas.—Los caribes.—Nombres antiguos de la Península.—Ulumil ceh y Ulumil cutz.—Onohualco.— Chacnovitán.—Yucalpetén.—Zipatán.—Mayab.— Observaciones especiales sobre la última palabra. Algunos historiadores suponen muy difícil el hecho de q u e Yucatán h u b i e s e sido poblado por razas distintas, f u n dándose en q u e en el siglo x v i , en q u e se verificó el d e s c u brimiento, un solo idioma—el idioma maya—se hablase en toda la extensión de la Península (1). El a r g u m e n t o no c a rece de valor, si se considera q u e m u c h o s p u e b l o s del antiguo m u n d o , q u e s u c e s i v a m e n t e han sido invadidos por distintas razas, no han llegado todavía á unificar su idioma. La España, p o r ejemplo, q u e , entre otras invasiones, ha s u frido la de los r o m a n o s , de los cartagineses, de los godos y de los árabes, conserva todavía un buen n ú m e r o de idiom a s indígenas, q u e se han modificado más ó m e n o s al c o n tacto de las lenguas e x t r a n j e r a s ; pero q u e aun p e r m a n e c e n c o m p l e t a m e n t e e x t r a ñ a s e n t r e sí. El a r g u m e n t o a d q u i e r e mayor fuerza, si se fija la atención en el carácter del a n t i guo yucateco, q u e se apega tenazmente á todo lo q u e es i n dígena y rechaza como por instinto todo lo q u e es de o r i gen e x t r a n j e r o . (1) COGOLLUDO, Historia de Yucatán, tomo I, libro IV, capítulo III. _ - ( 34 ) - ( 35 ) - biesen invadido la P e n í n s u l a , como v e r e m o s m á s tarde, c u a n d o h a b l e m o s de los Tutal Xius. La raza maya, q u e p r o fesaba el culto de Iiukulcán, divinidad m u y s e m e j a n t e al Quetzalcoatl tolteca, ¿no será la tribu q u e descienda de los nahoas? El capítulo siguiente, destinado á hablar de las razas q u e s u c e s i v a m e n t e invadieron á Yucatán, dará alguna luz para resolver estas cuestiones. CAPÍTULO III liazas que poblaron á Yucatán.—El h o m b r e prehistórico.—Los itzaes.—Los mayas.—Los caribes.—Nombres antiguos de la Península.—Ulumil ceh y Ulumil cutz.—Onohualco.— ChacnovitAn.—Yucalpetén.—Zipatán.—Mayab.— Observaciones especiales sobre la última palabra. Algunos historiadores suponen muy difícil el hecho de q u e Yucatán h u b i e s e sido poblado por razas distintas, f u n dándose en q u e en el siglo xvi, en q u e se verificó el d e s c u brimiento, un solo idioma—el idioma maya—se hablase en toda la extensión de la Península (1). El a r g u m e n t o no c a rece de valor, si se considera q u e m u c h o s p u e b l o s del antiguo m u n d o , q u e s u c e s i v a m e n t e han sido invadidos por distintas razas, no han llegado todavía á unificar su idioma. La España, p o r ejemplo, q u e , entre otras invasiones, ha s u frido la de los r o m a n o s , de los cartagineses, de los godos y de los árabes, conserva todavía un buen n ú m e r o de idiom a s indígenas, q u e se han modificado más ó m e n o s al c o n tacto de las lenguas e x t r a n j e r a s ; pero q u e aun p e r m a n e c e n c o m p l e t a m e n t e e x t r a ñ a s e n t r e sí. El a r g u m e n t o a d q u i e r e mayor fuerza, si se fija la atención en el carácter del a n t i guo yucateco, q u e se apega tenazmente á todo lo q u e es i n dígena y rechaza como por instinto todo lo q u e es de o r i gen e x t r a n j e r o . (1) COGOLLUDO, Historia de Yucatán, tomo I, libro I V , capítulo 111. _ Nos hacemos cargo de la objeción; pero nos o c u r r e o b servar q u e también hay otros p u e b l o s d o n d e dos ó tres idiom a s antiguos h a n llegado á f o r m a r uno solo con el t r a n s curso de los siglos. Este h e c h o p u d o h a b e r s e verificado en Yucatán, por una de dos razones: ó p o r q u e las t r i b u s q u e lo poblaron pertenecían r e a l m e n t e á distintas razas, q u e se encontraron en el país en u n a época m u y r e m o t a , ó p o r q u e fueron g r u p o s de u n a m i s m a raza, q u e p r i m i t i v a m e n t e hablaron una misma lengua. En esta última hipótesis, ó los diversos grupos, al e n c o n t r a r s e , h a b l a b a n todavía el l e n g u a j e primitivo, ó los idiomas de cada uno no tenían e n t r e sí diferencias esenciales. Pero expliqúese como se q u i e r a este f e n ó m e n o , el h e c h o es q u e , f u e r a de las razas primitivas, Yucatán conserva huellas de h a b e r sido h a b i t a d o p o r t r e s pueblos distintos: los itzaes, los mayas y los caribes. Vamos á h a b l a r r á p i d a m e n t e de cada u n o . No h a n faltado a n t i c u a r i o s q u e se hayan propuesto adivinar el oolor de la piel, el tipo y hasta la complexión del yucateco prehistórico. Se ha expuesto q u e , a n t e r i o r m e n t e á todas las invasiones conocidas, Yucatán p a r e c e h a b e r tenido por h a b i t a n t e s primitivos á u n o s h o m b r e s de piel roja, r o bustos, gruesos, de b a j a e s t a t u r a , p ó m u l o s salientes, nariz r e g u l a r m e n t e aplastada y cabello lacio y espeso. B r a s s e u r de B o u r b o u r g , q u e es el autor de este d e s c u b r i m i e n t o , e n c u e n t r a m u c h a semejanza e n t r e esta raza y la de G uatemala, a u n q u e p a r e c e q u e los g u a t e m a l t e c o s tienen las facciones más finas y la nariz l i g e r a m e n t e aguileña (2). Añade q u e t r a s de la raza roja p u d o v e n i r la de tez cobriza, á la cual divide en dos r a m a s : u n a de color b r o n c e a d o , f u e r t e y r o busta como la anterior, pero cuya nariz, n o t a b l e m e n t e aguileña, r e c u e r d a el tipo judío y el de los b a j o s relieves del Palenque; la otra r a m a debió t e n e r un color m e n o s oscuro, la nariz recta y los labios gruesos, p r e s e n t a n d o un tipo semej a n t e al de una e s c u l t u r a e n c o n t r a d a en U x m a l y dibujada por M. Bourgeois. Según p u e d e c o n j e t u r a r s e por los datos q u e s u m i n i s t r a n la Historia y la tradición, los itzaes ó itzalanos debieron s e r los p r i m e r o s q u e llegaron á la P e n í n s u l a y disputaron su posesión á las razas aborígenes. No existe, por lo menos, r e c u e r d o de n i n g u n a invasión, y quién sabe hasta q u é p u n t o pueda s o s t e n e r s e q u e p e r t e n e c e n á las razas primitivas. Pero la probabilidad de q u e sean los d e s c e n d i e n t e s de los Ah-Tzaes q u e e m i g r a r o n de Xibalbá, ó de q u e pertenezcan á las t r i b u s acaudilladas por Itzamná, nos h a c e p r e s u m i r q u e sean de un .origen e x t r a n j e r o . Pero cualquiera q u e sea su procedencia, fácilmente se c o m p r e n d e q u e ellos f u e r o n en cierta época la tribu m á s poderosa del país, p u e s t o q u e estuvieron en aptitud de elegir el lugar de su r e s i d e n c i a . Por eso se establecieron en la región oriental de la P e n í n sula, q u e es la m á s fértil, y en la s e p t e n t r i o n a l , q u e es la m á s a b u n d a n t e en agua. En la p r i m e r a f u n d a r o n á Chichén y en la s e g u n d a á Itzrnal, y tal vez á T-IIó. Hay un hecho singular enlazado con la existencia de esta antigua raza, y q u e h a c e m u y verosímil su parentesco con los xibalbaides. En opinión de varios a u t o r e s , éstos f u e r o n unos h o m b r e s de talla gigantesca, ó c u a n d o m e n o s vivieron en sociedad con u n a raza de gigantes q u e se extinguió con el tiempo (3). Si se r e c u e r d a q u e la altura de los escalones en Itzrnal y en T-Hó h a dado m a r g e n p a r a c r e e r q u e Yucatán estuvo alguna vez habitado por gigantes; si se reflexiona, a d e m á s , q u e sólo en estas c i u d a d e s se observó aquella particularidad (4), viene n a t u r a l m e n t e á los labios (3) ROA BARCENA, Ensayo tomo I, página 85. (•1) LANDA, Relación (2) Archivos de la Comisión científica de Mea-ico, tomo II, página 38. de una historia anecdótica capitulo IV.—BRASSEUÜ DE BOURBOURG, Arcliicos de las cosas de Yucatán, de México, de la Comisión § XL1I parte I, científica, una p r e g u n t a : ¿los itzaes t e n d r í a n una e s t a t u r a m u y e l e vada, q u e con el tiempo d e g e n e r ó hasta igualarse con la ordinaria? E n pos de los itzaes se p r e s e n t a r o n los mayas, quienes e n c o n t r a n d o ya el país ocupado por aquéllos, se establecieron al sur de las cordilleras, y no f u é sino m u c h o tiempo d e s p u é s c u a n d o lograron avanzar hacia el Norte y el Oriente. En la aparición de K u k u l c á n y en a l g u n a s d i s e n siones de Chichén, de q u e c o n s e r v a vagos r e c u e r d o s la Historia, es fácil adivinar otras t a n t a s invasiones de esta raza. Pero sólo se conoce con alguna c e r t i d u m b r e la de los Tutul Xius, q u e se verificó en el siglo v de la Era c r i s tiana. Hay m u c h o s motivos p a r a c r e e r q u e los mayas d e s cienden de las nahoas ó toltecas, y en el d e c u r s o de este libro se e n c o n t r a r á n datos b a s t a n t e s q u e c o n f i r m e n esta sospecha. Ninguno de los historiadores q u e h a n escrito sobre Yucat á n , con excepción tal vez del abate B r a s s e u r , se ha ocupado v e r d a d e r a m e n t e de deslindar á los m a y a s de los itzaes, y m u c h o s h a n creído, al contrario, q u e forman u n a sola raza. Pero esto es e v i d e n t e m e n t e inexacto. Los dos pueblos, no solamente f u e r o n distintos en c a r á c t e r y aspiraciones, sino q u e h u b o s i e m p r e e n t r e a m b o s u n a rivalidad secreta ó declarada, y estuvieron s i e m p r e dispuestos á e m p u ñ a r las a r m a s para hacerse m u t u a m e n t e la g u e r r a . Su h e t e r o g e n e i d a d se m a r c a con c a r a c t e r e s bien definidos en los pocos r e c u e r dos q u e se conservan de los tiempos a n t e r i o r e s á Montejo. La p e r p e t u a lucha en q u e vivieron f u é acaso la q u e llenó de e s c o m b r o s la Península; los mayas llegaron á sobrepo • n e r s e á los itzaes con el t r a n s c u r s o de los siglos, y m i e n tras los p r i m e r o s se aliaron con los españoles d u r a n t e la conquista, ó aceptaron por lo m e n o s s u yugo, los últimos prefirieron el ostracismo á la s e r v i d u m b r e y fueron á colonizar el Petén, en los confines d e Guatemala. Llama la atención q u e el antagonismo de las dos razas p r e s e n t e el m i s m o carácter religioso q u e el de los v o t a n i das y toltecas en la América Central. Como veremos m á s adelante, los itzaes profesaban la religión de Zamná ó Itzamná, q u e tenía su t i n t u r a de sabeismo y rechazaba los sacrificios h u m a n o s , m i e n t r a s q u e los m a y a s adoraban á Kuculcán, á quien se r e p r e s e n t a b a en algunos de s u s templos bajo la figura de una s e r p i e n t e q u e devora á un h o m b r e . Todas estas coincidencias r e u n i d a s h a c e n p r e s u m i r con b a s t a n t e f u n d a m e n t o que, así los itzaes, como los m a y a s , descienden de las dos razas rivales q u e s u c e s i v a m e n t e e m i graron de Xibalbá. Hay motivos m u y poderosos p a r a c r e e r q u e los caribes hicieron i r r u p c i o n e s f r e c u e n t e s á la P e n í n s u l a e n los siglos ya i n m e d i a t o s á la conquista española. Se e n c u e n t r a n vestigios de colonias establecidas por ellos e n el litoral del m a r q u e lleva su n o m b r e , y a u n no es i m p r o b a b l e q u e h u b i e s e n dominado algunas regiones del interior. Ciertas reparacion e s h e c h a s en los edificios de Uxmal, q u e revelan u n a m a n o m e n o s hábil q u e la de s u s c o n s t r u c t o r e s , h a hecho deducir esta consecuencia al abate B r a s s e u r de B o u r b o u r g (5). E n cuanto á s u establecimiento en la costa oriental, y quizá también en la del norte, d e s c a n s a en c o n j e t u r a s m u y verosímiles. Los itzaes y los mayas no p r a c t i c a b a n el a n t r o p o f a gismo, c r i m e n de q u e estuvieron d o m i n a d o s los h a b i t a n t e s de las costas, como p u e d e c o m p r o b a r s e por la Historia. Cuando Valdivia y s u s c o m p a ñ e r o s f u e r o n a p r e h e n d i d o s en las i n m e d i a c i o n e s del cabo Catoche, como v e r e m o s m á s a d e l a n t e , casi todos f u e r o n sacrificados y comidos por s u s a p r e h e n s o r e s (6). Se nos dirá q u e este no es un dato b a s tante p a r a fallar sobre el origen de aquellos habitantes, (5) I n f o r m e sobre las ruinas de Mayapán, Archicos dé la Comisión científica de México, tomo II, página 38.— La Racista de Mérida, periódico de literatura y variedades, fundado por nuestro malogrado amigo D. Manuel Ald a n a Rivas, publicó u n a traducción de este i n f o r m e . (6) Véase m á s adelante el libro II, capítulo II, de esta obra. p o r q u e los caribes no fueron el único pueblo antropófago del Nuevo Mundo. Es verdad; pero sólo p u e d e n tener este origen por dos razones: p r i m e r a , p o r q u e hay p r u e b a s de q u e los caribes practicaban la piratería, e s p e c i a l m e n t e en las costas de Yucatán y de H o n d u r a s , por cuyo motivo han sido llamados alguna vez los n o r m a n d o s de América, y seg u n d a , p o r q u e el tipo de los indígenas de aquellas regiones, q u e se diferencia algo del de los del interior, tiene rasgos y l í n e a s q u e r e c u e r d a n m u c h o el tipo caribe. Es de c r e e r q u e las razas de q u e a c a b a m o s de hablar no fueron las ú n i c a s que invadieron s u c e s i v a m e n t e la P e n í n sula y se establecieron en ella. Pero siendo las ú n i c a s de q u e se p u e d e hablar con alguna seguridad, no nos -atreve•mos á t r a t a r de las c o n j e t u r a s q u e hace el abate B r a s s e u r sobre otras invasiones, y de las i n t e r p r e t a c i o n e s á q u e se presta la analogía q u e observa e n t r e el tipo de algunos i n dígenas y el de los c h i n o s y j a p o n e s e s . P a r e c e indudable, sin embargo, q u e todas las invasiones h u b i e s e n cesado v a rios siglos a n t e s del x v i , p o r q u e de lo contrario se" h u b i e ran encontrado vestigios de ellas en el idioma. Cada u n a de las razas invasores dió p r o b a b l e m e n t e al país un n o m b r e diferente; p o r q u e no es posible explicarse de otra m a n e r a las diversas d e n o m i n a c i o n e s con q u e , según la Historia y la tradición, fué designada a n t i g u a m e n t e la Península. P r e t é n d e s e q u e se llamó sucesiva ó s i m u l t á n e a m e n t e Llumil ceh, Vlumil cutz, Onohualco, Chacnovitán, Yucalpetén, Zipatán y Maya. Pero un conocimiento p r o f u n d o de nuestra historia antigua—tal al m e n o s como p u e d e hacerse en la actualidad—y un e x a m e n atento de las f u e n tes que han proporcionado estas diversas denominaciones, hace p r e s u m i r q u e la Península fué c o m p r e n d i d a tal vez bajo un n o m b r e genérico, si se e x c e p t ú a el último q u e h e mos citado, y q u e al principio no c o m p r e n d i ó , sin embargo, m a s que el territorio de Mayapán. Los n o m b r e s ele Vlumil ceh y Vlumil culz, q u e cuentan con la autoridad de Landa (7) y de Lizama (8), sólo se aplicaron p r o b a b l e m e n t e á la región de la Península en q u e a b u n d a n el venado y el pavo m o n t é s , ó en que la c a r n e de estos animales constituyó el principal alimento de las t r i b u s salvajes q u e en los tiempos primitivos la h a b i t a r o n . No sería m u y difícil adivinar el asiento de esta región, r e cordando la situación topográfica de la antigua provincia de Cehpech (9) y c o m p a r á n d o l a con la q u e g u a r d a n Acan ceh, Vayalceh y otros lugares conocidos con d e n o m i n a c i o nes análogas, q u e subsisten hasta el día. Onohualco es el n o m b r e con q u e Clavijero (10) designa, no p r e c i s a m e n t e á Yucatán, sino á los países situados al mediodía del golfo de México, q u e n u n c a llegaron á d o m i n a r los e m p e r a d o r e s del A n á h u a c . La palabra no p e r t e n e c e á la lengua maya, y es casi seguro q u e los h a b i t a n t e s de Yucatán j a m á s se sirvieron de ella para designar su país. El abate Brasseur (11) cree q u e por Onohualco sólo se e n t e n d í a la porción de tierra situada e n t r e Xicalango y C h a m p o t ó n . La palabra Chacnovitán ó Cchacnouitán apareció por p r i m e r a vez en el m a n u s c r i t o maya titulado Lelo lai u tzolan katunil ti mayab, ó sea serie de épocas mayas (12). Si se e x a m i n a con atención este d o c u m e n t o y se observa q u e la tribu de-que habla vino de Tulapán á Chacnovitán, pasó de ésta á Bakhalal, de allí á Chichén Itzá, etc., se c o m p r e n d e r á q u e el n o m b r e q u e nos ocupa n u n c a fué (7) Relación de las cosas de Yucatán, $ I I . (8) Historia de Nuestra Señora de hamal, § I del extracto de esta obra, publicada por BRASSEUR e n su Colección ya citada. (9) No se conoce en el día la extensión q u e tuvo la provincia de pero se sabe que T-Hó se hallaba situada dentro de sus limites. antigua de México, Cehpech; (10) Historia (11) (12) Relación de las cosas de Yucatán, n o t a . l de la página 420. Este manuscrito fué salvado del olvido por la incansable actividad de lomo I, libro I. D . JUAN PÍO PÉREZ, y h a s i d o p u b l i c a d o s u c e s i v a m e n t e p o r STEPIIENS, p o r el a b a t e BRASSEUR y p o r D . CRESCENCIO CARRILLO.—ES u n a d e l a s f u e n t e s p r i n - cipales de nuestra historia antigua, y m u y á m e u u d o ocurriremos á su autoridad en el decurso de este libro. dado m a s q u e á u n a región meridional de la P e n í n s u l a . Brasseur opina—con m u c h a razón, en n u e s t r o concepto— q u e estaba situada e n t r e Bakhalal y el reino de Acallan, al s u r e s t e de la laguna de T é r m i n o s (13). Yucalpetén f u é un n o m b r e descubierto por D. Cresc e n d o Carrillo en u n m a n u s c r i t o maya, á q u e dió el nomb r e de Códice Chumayel, en m e m o r i a del pueblo d o n d e fué e n c o n t r a d o (14). Este diligente investigador de n u e s tras antigüedades p r e t e n d e q u e de la contracción ó s í n copa de esta palabra se f o r m ó la de Yucatán, y q u e sirvió a n t i g u a m e n t e p a r a designar toda la P e n í n s u l a (15). No c o nocemos el Códice Chumayel, ni su poseedor nos h a dado la p r u e b a de esta ú l t i m a aserción. Pero la etimología del vocablo, que p a r e c e significar garganta de la península (16), indica q u e sólo se trata de u n a provincia situada e n t r e la laguna de T é r m i n o s y la bahía del Espíritu Santo. (13) Obra citada, página 422, n o t a 2. (14) Disertación (15) Compendio (16) Don CRESCENCIO CARRILLO dice que Yucalpetén sobre la historia de la Historia de la lengua de Yucatán, maya, parte I, § III. parte I, capítulo I. significa «garganta ó perla del continente». No autorizan esta traducción, ni el Diccionario de D. JUAN- PÍO PÉREZ, ni el vocabulario del abate BRASSEUR, á pesar de que este último se toma muchas libertades para interpretar las palabras m a y a s . Cal, según el primero, significa «garganta», y según el segundo, «garganta, hoyo, p r o f u n didad». P e r o ninguno la traduce por «perla».—Petén, según el lexicógrafo v u c a teco, significa «isla»; el f r a n c é s lleva su complacencia hasta la palabra «península», pero no se atreve á e s t e n d e r s e hasta el continente. Se comprende perfectamente que los mayas, que carecían de marina, propiamente dicha, y que no conocían más medio de locomoción que sus piernas, no podían tener idea siquiera de lo que era un continente. Además, basta arrojar una mirada sobre el m a p a de América para c o m p r e n d e r que Yucatán podía ser comparado hasta á La palabra Zipatán con la adición de Yacatán y Yucatán, aparece en un m a n u s c r i t o de los tiempos p o s t e r i o r e s á la conquista española, el cual fué r e d a c t a d o p o r dos individ u o s de la familia P e c h , q u e dominó en otro tiempo la r e gión noroeste de la P e n í n s u l a (17). Esta región, q u e c o m p r e n d í a u n faja de seis ú ocho leguas á lo largo de la costa, fué en n u e s t r o concepto la q u e se llamó Zipatán. El n o m b r e Maya, q u e sin d u d a c o m p r e n d i ó u n a extensión m á s considerable, c u a n d o los s e ñ o r e s de Mayalpán llegaron á d o m i n a r casi toda la Península, m e r e c e l l a m a r p a r t i c u l a r m e n t e n u e s t r a atención. Ordóñez, r e c o r d a n d o la a r i dez de n u e s t r o suelo, ha s u p u e s t o q u e la palabra maya se c o m p o n e de los monosílabos ma y ya, tierra sin agua (18). Melgar r e p r o d u c e esta etimología, h a c i e n d o observar de paso q u e mayin significa agua en hebreo (19); porque, s e g ú n h e m o s observado ya, no hay pueblo del antiguo c o n t i n e n t e á q u e no se haya apelado para hacer d e s c e n d e r de grado ó por fuerza á los americanos. B r a s s e u r de B o u r b o u r g no se c o n f o r m a con la opinión de Ordóñez; niega q u e Y u catán sea u n a tierra árida, puesto q u e s u s e n t r a ñ a s están s u r c a d a s de u n a red de e s t a n q u e s s u b t e r r á n e o s , y se apodera de este f e n ó m e n o geológico p a r a d a r pábulo á su teoría favorita. Supone q u e ma p u e d e significar á la vez madre, brazo, mano y rama; observa q u e este monosílabo parece denotar en los d o c u m e n t o s antiguos las costas de Yucatán tragadas por el m a r , y concluye t r a d u c i e n d o la palabra maya, bien por madre de las aguas, cuyos senos son los cenotes, bien por rama ó brazo de la tierra, d e n o minación q u e p e r f e c t a m e n t e podía aplicarse á la P e n í n s u l a u n brazo ó á u n dedo de ese gran cuerpo tendido sobre el hemisferio occidental, pero n u n c a á su garganta.—Cuando hacemos la censura de alguna opinión a j e n a , debe comprenderse que no nos a n i m a el simple prurito de criticar, sino el de q u e se descubra la verdad. Es m u y posible que nosotros seamos los e q u i vocados, porque no p r e s u m i m o s de infalibles. P o r lo demás, nosotros no profe- (17) El abate BRASSEUR publicó en el Manuscrito relación de PECH que pudo copiar en Mérida. (18) BRASSEUR DE BOURUOURG, Relación samos mas que admiración por los hombres que en nuestro país se dedican á en u n a de sus notas. estudios serios, como el de la Historia, que el público mira casi siempre con (19) Boletín página 115. indiferencia. déla Sociedad de Geografía de las Troano cosas y Estadística, la parte de la de Yucatán, § III, época II, tomo III, respecto del continente (20). P a r a los q u e d u d e n de la p r i m e r a i n t e r p r e t a c i ó n , el erudito abate r e c u e r d a q u e Maya es «uno de los n o m b r e s de la m a d r e de los dioses, de la n o driza del género h u m a n o , tipo de la t i e r r a m a d r e , escapada del cataclismo, y esparciendo en torno suyo el beneficio de s u s aluviones y de s u s aguas» (21). Da fin á s u s observaciones r e c o r d a n d o q u e Maya en la mitología griega es el n o m b r e de la m a d r e de H e r m e s , el civilizador del Egipto, y en la azteca, la i n v e n t o r a del p u l q u e (22), q u e n u t r e á sus adeptos con este vino r e g e n e r a d o r . ¡Cuánto trabajo se h a b r í a n a h o r r a d o n u e s t r o s etimologistas, si h u b i e s e n q u e r i d o r e c o r d a r q u e la palabra Maya no es m á s q u e u n a c o r r u p c i ó n española de Mayab, v e r d a dadero n o m b r e q u e los antiguos yucatecos daban á su país! (23). A propósito de la rectificación, y á riesgo de a u m e n t a r el n ú m e r o de las etimologías inverosímiles, nos o c u r r e hacer u n a p r e g u n t a : si es cierto q u e Yucatán debe su población á dos i n m i g r a c i o n e s desiguales (24), la p a labra mayab, c o m p u e s t a de los monosílabos ma (no) y yab (abundante), ¿no serviría para designar á la tribu m e n o s n u m e r o s a q u e a r r i b ó al país? Sea lo q u e f u e r e de estas c o n j e t u r a s - á q u e s i e m p r e dará pábulo el vasto campo q u e p r e s e n t a á la Filología u n idioma poco conocido y e s t u d i a d o - a l historiador sólo toca s e ñalar el h e c h o de q u e Mayab fué el n o m b r e q u e dieron á s u país todos los indios q u e c o m u n i c a r o n con los e s p a ñoles d u r a n t e la conquista. Por esto se llamó maya al n a t u r a l de la P e n í n s u l a , maya á su l e n g u a j e , á su c a l e n dario, á todo lo q u e procedía, en fin, de este pueblo m i s t e rioso, el m á s civilizado quizá d é l a antigua América. (20; Manuscrito (21) Idem, Troano, vocabulario, palabra en la segunda acepción de El verdadero n o m b r e de la diosa azteca es (23) Diccionario (24) Capitulo II, de este libro. T I E M P O S F A B U L O S O S Zamná ó Itzamná.—Su origen.—Su carácter.—Religión que f u n d a . — I n v e n c i o nes que se le atribuyen.—Su muerte.—Kukulcán.—Su identidad con otros mitos de la teogonia americana.—Su aparición en Yucatán.—Misión que desempeña.—Su ascensión á l o s cielos. A medida q u e avanzamos en n u e s t r a relación, las t r a d i ciones comienzan á s e r m á s explícitas. El p r i m e r n o m b r e q u e se registra en los anales de la P e n í n s u l a es el ele un p e r s o n a j e á quien Cogolludo llama Zamná y Lizama Itzamná. Brasseur de Bourbourg s u p o n e q u e también p u d o llamarse Tzamná, Tzemná ó Itzemná (1), y nosotros no c r e e m o s imposible q u e su v e r d a d e r o n o m b r e h u b i e s e sido Tzamná, al q u e Cogolludo quitaría u n a letra y Lizama a ñ a d i r í a otra para acomodarlo á la p r o n u n c i a c i ó n española (2). Algunas veces, sin e m b a r g o , h e m o s sospechado q u e aquellos historiadores no se refirieron á una misma persona; p o r q u e según el p r i m e r o , Zamná es s i m p l e m e n t e el c o n d u c t o r de u n a t r i b u , y s e g ú n Lizama, Itzamná es un rey poderoso q u e asienta su trono en Ifczmal. Hay, no obstante, motivos p a r a c r e e r lo contrario, m u c h o m á s si se toma en considera- Maya. maya. (22) CAPÍTULO IV d e D . JUAN P Í O P É R E Z , p a l a b r a Mayaocl. Mayab. (1) Archico* (2) Era m u y frecuente que los españoles se tomasen estas licencias para de la Comisión científica de México, tomo 11, página 23. poder p r o n u n c i a r las voces m a y a s . Asi, de .Yc/¡d hicieron lxche-1; de Tabusos-, etc. BucUotz, respecto del continente (20). P a r a los q u e d u d e n de la p r i m e r a i n t e r p r e t a c i ó n , el erudito abate r e c u e r d a q u e Maya es «uno de los n o m b r e s de la m a d r e de los dioses, de la n o driza del género h u m a n o , tipo de la t i e r r a m a d r e , escapada del cataclismo, y esparciendo en torno suyo el beneficio de s u s aluviones y de s u s aguas» (21). Da fin á s u s observaciones r e c o r d a n d o q u e Maya en la mitología griega es el n o m b r e de la m a d r e de I l e r m e s , el civilizador del Egipto, y en la azteca, la i n v e n t o r a del p u l q u e (22), q u e n u t r e á sus adeptos con este vino r e g e n e r a d o r . ¡Cuánto trabajo se h a b r í a n a h o r r a d o n u e s t r o s etimologistas, si h u b i e s e n q u e r i d o r e c o r d a r q u e la palabra Maya no es m á s q u e u n a c o r r u p c i ó n española de Mayab, v e r d a dadero n o m b r e q u e los antiguos yucatecos daban á su país! (23). A propósito de la rectificación, y á riesgo de a u m e n t a r el n ú m e r o de las etimologías inverosímiles, nos o c u r r e hacer u n a p r e g u n t a : si es cierto q u e Yucatán debe su población á dos i n m i g r a c i o n e s desiguales (24), la p a labra mayab, c o m p u e s t a de los monosílabos ma (no) y yab (abundante), ¿no serviría para designar á la tribu m e n o s n u m e r o s a q u e a r r i b ó al país? Sea lo q u e f u e r e de estas c o n j e t u r a s - á q u e s i e m p r e dará pábulo el vasto campo q u e p r e s e n t a á la Filología u n idioma poco conocido y e s t u d i a d o - a l historiador sólo toca s e ñalar el h e c h o de q u e Mayab fué el n o m b r e q u e dieron á s u país todos los indios q u e c o m u n i c a r o n con los e s p a ñoles d u r a n t e la conquista. Por esto se llamó maya al n a t u r a l de la P e n í n s u l a , maya á su l e n g u a j e , á su c a l e n dario, á todo lo q u e procedía, en fin, de este pueblo m i s t e rioso, el m á s civilizado quizá d é l a antigua América. (20; Manuscrito (21) Idem, Troano, vocabulario, palabra en la segunda acepción de El verdadero n o m b r e de la diosa azteca es (23) Diccionario (24) Capitulo II, de este libro. T I E M P O S F A B U L O S O S Zamná ó Itzamná.—Su origen.—Su carácter.—Religión que f u n d a . — I n v e n c i o nes que se le atribuyen.—Su muerte.—Kukulcán.—Su identidad con otros mitos de la teogonia americana.—Su aparición en Yucatán.—Misión que desempeña.—Su ascensión á l o s cielos. A medida q u e avanzamos en n u e s t r a relación, las t r a d i ciones comienzan á s e r m á s explícitas. El p r i m e r n o m b r e q u e se registra en los anales de la P e n í n s u l a es el ele un p e r s o n a j e á quien Cogolludo llama Zamná y Lizama Itzamná. Brasseur de Bourbourg s u p o n e q u e también p u d o llamarse Tzamná, Tzemná ó Itzemná (1), y nosotros no c r e e m o s imposible q u e su v e r d a d e r o n o m b r e h u b i e s e sido Tzamná, al q u e Cogolludo quitaría u n a letra y Lizama a ñ a d i r í a otra para acomodarlo á la p r o n u n c i a c i ó n española (2). Algunas veces, sin e m b a r g o , h e m o s sospechado q u e aquellos historiadores no se refirieron á una misma persona; p o r q u e según el p r i m e r o , Zamná es s i m p l e m e n t e el c o n d u c t o r de u n a t r i b u , y s e g ú n Lizama, Itzamná es un rey poderoso q u e asienta su trono en Ifczmal. Hay, no obstante, motivos p a r a c r e e r lo contrario, m u c h o m á s si se toma en considera- Maya. maya. (22) CAPÍTULO IV d e D . JUAN P Í O P É R E Z , p a l a b r a Mayaoel. Mayab. (1) Archico* (2) Era m u y frecuente que los españoles se tomasen estas licencias para de la Comisión científica de México, tomo II, página 23. poder p r o n u n c i a r las voces m a y a s . Asi, de Xchcl hicieron Ixchel; Tabusos-, etc. de BucUotz, ción q u e todos los escritores, incluso el m i s m o Cogolludo, están conformes en dar el n o m b r e de Itzamná á la deidad q u e los yucatecos veneraban en sus altares. ¿Qué es, pues, Zamná? ¿Es un mito, es un dios, es un h é r o e elevado al apoteosis? Vamos á p r e s e n t a r datos al lector, p a r a q u e pueda juzgar por sí mismo. Algunos opinan q u e fué un g r a n sacerdote y jefe de trib u , q u e se presentó al f r e n t e de la inmigración o c c i d e n tal (3); otros c r e e n q u e f u é c o m p a ñ e r o de Votán, el fundador del Imperio de Xibalbá, y no ha faltado q u i e n le haga hijo suyo (4). P e r o sea cual f u e r e la familia de Zamná y el p u n t o de d o n d e haya venido, la tradición está conform e en el i m p o r t a n t e papel q u e d e s e m p e ñ ó e n los tiempos m á s r e m o t o s de la P e n í n s u l a . Sacerdotes, g u e r r e r o s y artistas de todas las profesiones formaban su séquito, y esta circunstancia le favoreció p a r a echar los c i m i e n t o s de la civilización a m e r i c a n a e n t r e las t r i b u s primitivas del país. Debió r e c o r r e r toda la t i e r r a p a r a reconocerla, y habiendo notado, sin duda, q u e la faja q u e q u e d a al n o r t e de la cor* dillera es la m á s habitable, á causa de la a b u n d a n c i a de las aguas, f u n d ó en el c e n t r o de esta región u n a ciudad, á la q u e dió el n o m b r e de Itzmal. Como esta población tiene a d e m á s la ventaja de e s t a r p r ó x i m a al m a r , la hizo d e s d e e n t o n c e s capital de su I m p e r i o . Su gobierno debió de h a b e r revestido todos los c a r a c t e r e s de la autocracia, p u e s como otros m u c h o s caudillos de la antigüedad, era al mismo tiempo jefe del Estado y de la religión. (3) COGOLLUDO, Historia de Yucatán, (4) D o n CRESCENCIO CARRILLO, Compendio Se a t r i b u y e n á este h é r o e h e c h o s maravillosos, i n c a p a ces de ser llevados á cabo por un solo h o m b r e en el d e c u r so de toda su vida. Después de h a b e r sojuzgado la tierra, estableció un culto m a n s o y sencillo, q u e p r o b a b l e m e n t e no f u é alterado hasta la invasión de las t r i b u s q u e a d o r a b a n á K u k u l c á n . Las o f r e n d a s consistían s o l a m e n t e e n flor e s y frutos, y la s a n g r e h u m a n a estaba excluida de los sacrificios. Así al m e n o s p u e d e c o n j e t u r a r s e del culto q u e los sacerdotes, s u c e s o r e s suyos, le t r i b u t a b a n en Itzmal después de su m u e r t e , y de las fiestas con q u e la mitología maya h o n r a b a en todo el país su m e m o r i a . Algún h i s toriador ha s u p u e s t o q u e Zamná pudo ser monoteísta (5); pero c a r e c e m o s de datos para afirmarlo. Todas las apariencias t i e n d e n á d e m o s t r a r q u e la adoración de los astros y del símbolo de la generación universal, bajo la forma del phallus, constituían el fondo de la religión q u e estableció. Los d e b e r e s q u e i m p o n í a n al caudillo su doble c a r á c t e r de rey y pontífice, -no le impidieron dedicarse á otro género de ocupaciones para m e j o r a r la condición de su pueblo. Descubrió las v i r t u d e s q u í m i c a s de las plantas y f u n dó, en unión de X-Chel y de Citbolontim, esa escuela médica de q u e d e s p u é s hicieron su profesión los h-menes, y á q u e todavía suele a c u d i r s e , c u a n d o la ciencia europea ha declarado s u impotencia (6). F u é t a m b i é n el inventor del alfabeto (7) y de todos esos geroglífieos q u e c o n s t i t u yen la e s c r i t u r a m a y a , cuyo c o n j u n t o , en opinión del a b a t e Brasseur, e n c i e r r a la significación p r o f u n d a y misteriosa del cataclismo. Si se considera q u e esta e s c r i t u r a r e ú n e el doble c a r á c t e r de simbólica y alfabética, t e n d r á q u e c o n - libro IV, capítulo I I I . da la historia de Yucatán, lección I X . - E s sensible q u e este historiador no h a y a citado siempre y con precisión las fuentes de donde toma sus noticias. Algo hemos leído del abate IÍRASSEUR, á quien se hace cómplice en el Compendio de ciertos datos que se dan sobre la familia de Z a m n á ; y si hemos de hablar con franqueza, diremos que no hemos tenido la dicha de tropezar con el árbol genealógico del caudillo itzalano. (5) Don CRESCENCIO CARRILLO, lugar citado.—Esta opinión contrasta nota- b l e m e n t e c o n la d e l o s P P . LIZAMA y COGOLLUDO, d e q u e s e h a b l a m á s a d e l a n t e . (6) La invención de la Medicina, atribuida á Zamná, acaso n o reconoce otro origen que la ñesta que el día 8 del mes Zip celebraban en honor suyo los médicos y hechiceros. (7) COGOLLUDO, obra citada, libro IV, capítulo VII!. venirse en que es u n a de las invenciones q u e m á s h o n r a n á la antigüedad a m e r i c a n a . Pero la obra m á s prodigiosa q u e se a t r i b u y e al f u n d a d o r de Itzmal, es la de h a b e r puesto n o m b r e á todos los p u e blos de la P e n í n s u l a , á todos los p u e r t o s de m a r , cabos, esteros, montes, cenotes, l a g u n a s , á todo l u g a r , en fin, designado hoy todavía en el país con una palabra indígena c u a l q u i e r a (8). El a b a t e B r a s s e u r s u p o n e q u e la tradición t a m b i é n le atribuye la formación del l e n g u a j e (9); pero esta aserción no se f u n d a en a u t o r i d a d de n i n g u n a clase. Lo q u e á nosotros nos p a r e c e e n t r e v e r e n este mito—porq u e aquí Zamná sólo es un mito i n d u d a b l e m e n t e — e s la época en q u e el lenguaje primitivo comenzó á a d u l t e r a r s e con la invasión q u e sufrió la P e n í n s u l a . Imposible sería averiguar en n u e s t r o s días cual fué este lenguaje primitivo; pero es m u y probable q u e el idioma i m p o r t a d o por la t r i bu de Zamná haya contribuido m á s q u e n i n g ú n otro á la formación de la lengua maya actual. Como m u c h o s caudillos y r e f o r m a d o r e s del viejo c o n t i n e n t e , Zamná p r e t e n d í a d e s c e n d e r de los dioses, y su origen divino e r a el f u n d a m e n t o m á s sólido de su poder. El había cuidado de divulgar esta especie por toda la tierra, y cuando alguien le p r e g u n t a b a quién era, aprovechaba esta ocasión p a r a r e s p o n d e r : ltzen caan, itzen muy al, «soy la sustancia del cielo, soy el rocío de las nubes» (10). Las portentosas dotes del caudillo maya daban fácil acceso á esta creencia; p o r q u e la sencillez de los p u e b l o s primitivos no les p e r m i t e explicarse de otra m a n e r a el valor y el talento de s u s h é r o e s . Ya se c o m p r e n d e r á la p o d e r o s a influencia que debía ejer- (8) El mismo, libro IV, capítulo I I I . (9) Manuscrito Troano, tomo I, § X. (10) LIZAMA, extracto citado, n ú m e r o 4.—COGOLLI-DO, obra citada, libro IV, capítulo V I I I . cer en t o r n o de si un h o m b r e adornado de tan relevante mérito. Sus s ú b d i t o s le consultaban en s u s asuntos domésticos, y los p u e b l o s c o m a r c a n o s le pedían consejo c u a n d o alguna calamidad pública hacía peligrar su existencia. La tradición a ñ a d e q u e t a m b i é n predecía las cosas f u t u r a s , y para q u e nada falte al h é r o e indígena q u e lo ponga al nivel de los mitos m á s c é l e b r e s del m u n d o antiguo, se a s e g u r a a d e m á s q u e s a n a b a á los e n f e r m o s y resucitaba á los m u e r t o s . Esta última aserción hace s u p o n e r á Lizama y Cogolludo q u e Zamná sería algún hechicero ó quizá el d e m o n i o m i s m o (11), q u e e n g a ñ a b a con apariencias á los pob r e s indios; p o r q u e , s e g ú n observan aquellos piadosos e s critores, sólo á Dios es dado el i n m e n s o poder de r e s u c i t a r á los m u e r t o s . No se sabe la época en q u e floreció Zamná, ni el n ú m e ro de años q u e su origen divino le permitió vivir sobre la t i e r r a . Debió de h a b e r sido m u y largo, si se fija la a t e n ción en las g r a n d e s e m p r e s a s á q u e dió cima. Pero al fin, cargado de gloria y de virtudes, descendió al sepulcro, como c u a l q u i e r otro mortal. S u s vasallos y s u s discípulos no se contentaron con llorar s u m u e r t e , sino q u e c e l e b r a r o n su apoteosis y erigieron sobre su t u m b a u n o de los cuyos m á s gigantescos q u e se e n c u e n t r a n en la P e nínsula. Si Zamná fué d u r a n t e s u vida el consejero de los p u e blos, d e s p u é s de su m u e r t e se convirtió en oráculo. Los dos templos q u e se le erigieron en Itzmal, bajo los n o m b r e s de ltzamatul y de Kabul, e r a n c o n t i n u a m e n t e visitados, no sólo por los fieles de la P e n í n s u l a , sino también por devotos peregrinos, q u e acudían de las regiones m á s d i s t a n t e s á consultarle en s u s tribulaciones. Los sacerdotes eran los encargados de i n t e r p r e t a r la voluntad de ltzamatul, y las n u m e r o s a s o f r e n d a s q u e la piedad depositaba en s u s a l t a - (11) Lugares citados. 4 res, eran u n a p r u e b a de la fe q u e el pueblo tenía en su dios predilecto. En los t i e m p o s fabulosos de m u c h o s pueblos antiguos, se e n c u e n t r a n mitos m u y p a r e c i d o s al de Zamná. 1Termes, en el Egipto, es c o n s i d e r a d o como el p a d r e de las ciencias, el legislador y el b i e n h e c h o r de su pueblo; se le a t r i b u y e la invención del l e n g u a j e , del alfabeto, de la escritura, de la Geometría, de la Arimética, de la Astronomía y de la Medicina; es el f u n d a d o r de la religión y de las c e r e m o n i a s ; el creador de la Escultura, de la A r q u i t e c t u r a , de la Música y de todas las a r t e s ; es, en fin, el símbolo de la inteligencia divina y la personificación del sacerdocio. En la mitología griega r e p r e s e n t a el m i s m o papel Mercurio, á quien se le s u p o n e hijo de la diosa Maya. El abate Brasseur se arroja sobre este ú l t i m o n o m b r e para e s t a b l e c e r ciertas relaciones de afinidad e n t r e los mayas, los griegos y los egipcios (12). ¡Ah! si f u e r a dado á Zamná leer lo q u e se ha escrito sobre él en los ú l t i m o s tiempos, no dejaría de e n c o n t r a r fuerzas p a r a l e v a n t a r la i n m e n s a mole q u e descansa sobre su sepulcro, y protestar contra m u c h a s aserciones, q u e quizá le h o n r e n demasiado, pero q u e c a recen de f u n d a m e n t o . Tócanos ahora hablar de Kukulcán, otro mito m u y céleb r e de la teogonia maya, y tan parecido al a n t e r i o r , q u e m u c h a s veces se les c o n f u n d e y se les cree uno solo. P e r o á pesar de los p u n t o s de contacto q u e n a t u r a l m e n t e d e b e n e n c o n t r a r s e e n t r e dos p e r s o n a j e s q u e r e p r e s e n t a n el m i s mo papel en la Historia, Z a m n á y K u k u l c á n , no s o l a m e n t e son distintos, sino q u e , según todas las apariencias, son los jefes ó r e p r e s e n t a n t e s de dos religiones o p u e s t a s q u e se disputan en el antiguo Yucatán el imperio de las c o n ciencias. P a r e c e q u e la l u c h a se inició en Chichón Itzá, y a u n q u e nos sería imposible decir con exactitud cuál f u é su éxito, el ritual publicado por Landa indicaría q u e al fin llegaron á amalgamarse. Quedó s i e m p r e , sin e m b a r g o , u n a superioridad incontestable en favor del culto d e Itzamná, p o r q u e m i e n t r a s q u e á éste se le consagran varias fiestas q u e se celebran en toda la tierra, á Kukulcán sólo se le d e dica una en el d e c u r s o del año, q u e se celebra ú n i c a m e n te en la corte de los Tutul Xius, jefes de u n a de las t r i b u s toltecas q u e a r r i b a r o n á la Península (13). Este último indicio h a c e c o m p r e n d e r q u e K u k u l c á n es u n a divinidad e x t r a n j e r a , á q u i e n favorece tal vez el éxito de las armas; pero que no logra d e s t e r r a r de la c o n c i e n cia del pueblo el culto nacional de Itzamná. Otro a r g u m e n t o en favor de esta aserción es la e x t r a o r d i n a r i a semejanza q u e tiene el mito q u e nos ocupa con el Quetzalcoatl mexicano (14). No hay hazaña ni prodigio q u e éste h u b i e s e ejecutado, q u e no se haya atribuido también á Kukulcán: ambos.son civilizadores, a m b o s f u n d a n u n a religión, a m bos se p r e s e n t a n al f r e n t e de veinte p e r s o n a j e s , q u e son otros tantos colaboradores de su misión sagrada. Por último, parece q u e hasta la traducción d e a m b o s n o m b r e s da un r e s u l t a d o idéntico: a m b a s p a l a b r a s significan en e s p a ñol serpiente adornada con plumas. Nada d i r e m o s de la etimología de Quetzalcoatl, p o r q u e i g n o r a m o s el idioma n a huatl ó tolteca á q u e p e r t e n e c e . En c u a n t o á la de K u k u l cán, ha sido repetida p o r tal n ú m e r o de etimologistas, q u e t e n d r e m o s necesidad de aceptarla, a u n q u e nos parece un poco violenta (15). De todas m a n e r a s , se adivina q u e la (13) LANDA, Relación, página 398. (1-1) L a misma semejanza tiene con el Gucumas ó Cucumas mala. P e r o como generalmente se cree que éste y Quetzalcoatl de G u a t e - son u n mismo personaje, nos liemos limitado á hacer la comparación con el último. (15) (12) Maya. Introducción á la Relación, de LANDA, § XIII—Vocabulario, palabra BRASSÉÜR traduce de esta m a n e r a Kukul: con plumas»; can, «serpiente». Kukul «emplumado ó adornado tiene tal acepción en su vocabulario; pero la única autoridad en que se íunda es un manuscrito antiguo, que sin duda es deidad tolteca fué bautizada con u n n o m b r e maya, al ser introducida en el país, con el objeto de popularizarla. Pero veamos ya lo q u e los historiadores dicen de K u k u l cán. Según Cogolludo, f u é un capitán invencible, c u y a s hazañas le hicieron digno de o c u p a r u n lugar en los altar e s (10). Según las tradiciones tzendales (17), fué un g u e r r e r o ó sacerdote q u e d e s e m b a r c ó e n t r e Xicalango y C h a m potón, en compañía de Z a m n á (?). Según L a s Casas, citado por el abate Brasseur, fué u n caudillo q u e se p r e s e n t ó en México y Yucatán al f r e n t e de veinte personajes, con cuya cooperación civilizó a m b o s países (18). T a m b i é n Cogolludo cita á Las Casas p a r a d a r la misma noticia (19), con la ú n i c a diferencia de q u e el jefe de la v e i n t e n a sagrada r e cibe aquí el extravagante n o m b r e de Cozas, q u e i n d u d a b l e m e n t e no p e r t e n e c e á la lengua maya. Multitud de h i s t o r i a dores han publicado d e s p u é s especies análogas, y a l g u n o s h a n afirmado q u e los c o m p a ñ e r o s de K u k u l c á n ó Quetzal coatí vestían ropas talares, las cuales estaban a d o r n a d a s con cruzes (20). Si se r e c u e r d a el e m p e ñ o q u e los escritor e s españoles h a n tenido e n p r o b a r q u e Santo Tomás vino al Nuevo Mundo á p r e d i c a r el Cristianismo, acaso se c o m p r e n d e r á el origen d e todas estas versiones. Hasta aquí el mito yucateco y el mito tolteca se c o n f u n den en uno solo. P e r o Landa se p r o p u s o d a r carta de na- u n vocabulario maya, de que es poseedor el ciudadano americano Mr. B r o w n . Xo conocemos este manuscrito; pero si haremos observar que el Diccionario de D. JUAN PÍO PÉREZ n o autoriza la traducción q u e nos ocupa. La que al p a r e cer autoriza es esta: Kukul-can, «templo donde se adora la serpiente». Además, n o sabemos que estuviese adornada con p l u m a s la serpiente con q u e se r e p r e - turaleza en la P e n í n s u l a á Kukulcán, y nos da sobre él m u y curiosos p o r m e n o r e s . Según este escritor (21), K u kulcán vino del Poniente — lo q u e c o n f i r m a r á su origen nahuatl— y se p r e s e n t ó en Chichón Itzá, de cuya ciudad se hizo jefe, por c i r c u n s t a n c i a s q u e la tradición no refiere. La vida de un anacoreta de los siglos de oro del Cristianismo, sería pálida en comparación de la q u e K u k u l c á n llevó d u r a n t e s u reinado. No tuvo m u j e r ni hijos, ni dió señales j a m á s de q u e el bello sexo f u e s e para él u n a t e n tación. P a r e c e q u e se dedicó con especialidad á calmar algunas t u r b u l e n c i a s q u e por aquella época habíali surgido en el país. ¿De q u é género fueron estas turbulencias? Según las tradiciones recogidas por Landa (22), r e i n a r o n en Chichón tres h e r m a n o s , en u n a época q u e no d e t e r mina. Estos príncipes llevaron una vida a u s t e r a y g o b e r n a r o n á su pueblo con acierto y sabiduría, m i e n t r a s p e r manecieron unidos. Desgraciadamente, uno de ellos se a u s e n t ó ó m u r i ó , y d e s d e aquel instante s u s antiguos colegas dieron r i e n d a suelta á s u s pasiones y su gobierno se hizo despótico y tirano. Pero entonces s u s súbditos se a m o tinaron y los asesinaron en el m i s m o palacio q u e habían construido p a r a sí (23). ¿Kukulcán se p r e s e n t ó a n t e s ' ó d e s p u é s de esta c o n m o ción popular? ¿Fué la q u e apaciguó? ¿Contribuyó á p r o m o verla? ¿Fué el h e r m a n o q u e se ausentó ó murió? Inútil sería b u s c a r la solución á estas cuestiones en la Relación de Landa. El abate B r a s s e u r opina que varios p e r s o n a j e s toltecas inmigraron s u c e s i v a m e n t e al país bajo el n o m b r e de Kukulcán, y se inclina á c r e e r q u e el reinado de los tres h e r m a n o s tuvo lugar e n t r e el de dos K u k u l c a n e s . Pero expliqúese como se q u i e r a el motivo de las t u r b u l e n c i a s sentaba á K u k u l c á n . (16) Historia (17) Boletín de Yucatán, de la Sociedad libro IV, capitulo V I I I . mexicana de Geografía ca II, tomo III, página 114. (18) Manuscrito Troano, de Yucatán, tomo I, página 72. (19) Historia (20) ROA BARCENA, obra citada, parte I, § V I L libro IV, capitulo VI. y Estadística, épo(21) Relación (22) Obra citada, § III. citada, § VIí. (23) El mismo, lugar citado. de Chichón, s i e m p r e a p a r e c e r á , en n u e s t r o concepto, lo q u e antes h e m o s a p u n t a d o . En Chichón tuvo origen la serie de g u e r r a s políticas y religiosas q u e agitaron al país d u r a n t e m u c h o s siglos, en las cuales se veía l u c h a r de un lado el e l e m e n t o primitivo, r e p r e s e n t a d o por los itzaes, y del otro el e l e m e n t o tolteca acaudillado por los mayas. P r o b a b l e m e n t e la agitación q u e se dedicó á calmar el I í u kulcán de Landa fué u n a reacción promovida en favor del sistema q u e d e s t r u y ó ó del príncipe á quien depuso. t Esta agitación fué de tal naturaleza, q u e el caudillo sólo pudo t e r m i n a r l a e f e c t u a n d o u n a separación e n t r e los dos b a n d o s opuestos, q u e d e s d e e n t o n c e s a p a r e c e n llamándose itzaes y mayas. No tomó esta resolución sin consultarla a n t e s con los p r í n c i p e s y los s a c e r d o t e s de la tierra, y cuando estuvo seguro de q u e la medida sería g e n e r a l m e n t e a c e p t a da, f u n d ó la c i u d a d de Mayapán, en el lugar en q u e todavía hoy contempla el viajero s u s r u i n a s . Dejó en Chichón á los itzaes, y él se trasladó á la nueva población con todos s u s adeptos, q u e e r a n los mayas, los cuales vivieron desde aquella época en completa a r m o n í a , ejerciendo sin t e m o r , y acaso e x c l u s i v a m e n t e , la religión q u e les había enseñado. No o s a r e m o s a f i r m a r con precisión cuál fué el gobierno q u e estableció K u k u l c á n en su Imperio. Pero es de c r e e r q u e h u b i e s e sido teocrático, así p o r q u e la teocracia parece característica de los p u e b l o s primitivos, como p o r q u e , d e biendo su origen Mayapán á la división religiosa q u e estalló en Chichón, d e b e s u p o n e r s e q u e el sacerdocio q u e la promovió h u b i e s e a s u m i d o también el gobierno civil con el objeto de m a n t e n e r su p o d e r . P r e t é n d e s e , no obstante, q u e c u a n d o trató de d a r s e un s u c e s o r , no lo b u s c ó e n t r e la clase sacerdotal, sino e n t r e la de los g u e r r e r o s , y se fijó en un individuo l l a m a d o Cocorn, q u e pertenecía á u n a familia rica y antigua d e la Península (24). En otro lugar (24) LANDA, Relación de las cosas de Yucatán, § VI. t r a t a r e m o s m á s e x t e n s a m e n t e esta materia, y veremos q u e se conservaban algunos vestigios de teocracia en el i n m e n s o p o d e r q u e estaba depositado en el s u m o sacerdote y en la influencia q u e ejercía sobre todas las clases de la sociedad. Satisfecho al fin K u k u l c á n de h a b e r traído la paz y la felicidad al suelo yucateco, desapareció un día tan m i s t e r i o s a m e n t e como había venido. Más feliz q u e Zamná, supo a p r o v e c h a r su origen divino para volar al cielo (25), a u n q u e no faltaron i n c r é d u l o s q u e le s u p u s i e r o n un fin m e n o s prodigioso. Según éstos, se volvió á México, pasando p o r Champotón, y á fin de q u e este puerto conservase un r e c u e r d o e t e r n o de q u e había sido h o n r a d o con su visita, construyó d e n t r o del m a r un templo soberbio á poca distancia de la orilla. Esta diversidad de opiniones no impidió q u e el caudillo fuese g e n e r a l m e n t e venerado como un dios, y s u s discípulos y s u c e s o r e s le levantaron templos en todas las c i u d a d e s q u e con el tiempo llegaron á d o m i n a r . (25) El mismo, obra citada, página 298. CAPÍTULO V Rápida ojeada sobre las construcciones mayas—Montículos.—Edificios c o n s truidos sobre ellos.— Puertas, bóvedas, paredes, ornamentación.— Usos á que estuvieron destinados.—Calzadas.—Aguadas artificiales.—Antigüedad d e las ciudades de la Península.—Quiénes fueron sus constructores.—Diversidad de opiniones sobre ambas materias. Antes de referir los pocos sucesos q u e c o n o c e m o s de nuestra antigua historia, nos parece necesario a r r o j a r u n a m i r a d a sobre el escenario en q u e van á desarrollarse. Nos l i m i t a r e m o s á p r e s e n t a r un simple bosquejo, no p o r q u e las r u i n a s de q u e está s e m b r a d o el país no m e r e z c a n un prof u n d o y detenido e x a m e n , sino p o r q u e nos i m p i d e n hacerlo las pocas nociones q u e t e n e m o s de Arqueología y los límites q u e h e m o s i m p u e s t o á n u e s t r o libro. El lector q u e desee un estudio m á s extenso sobre la materia q u e f o r m a el objeto de este capítulo, p u e d e consultar á S t e p h e n s , el arqueólogo m á s inteligente sin d u d a q u e haya visitado hasta aquí la P e n í n s u l a . Hay un p u n t o de vista b a j o el cual Yucatán no tiene comparación con ningún pueblo del m u n d o : el excesivo n ú m e r o de poblaciones, con cuyos vestigios tropieza á cada instante el viajero, en la r e d u c i d a extensión de su suelo. A cada paso q u e da, ve descollar e n t r e la selva la cima de u n a colina artificial, c u b i e r t a de vegetación, y q u e antiguam e n t e sostuvo sin d u d a el templo de u n dios ó el palacio de u n r e y . Si como otro países de América, observa Landa, han c o b r a d o fama por s u s r u i n a s , h u b i e s e alguno q u e la debiese c o b r a r por su a r q u i t e c t u r a , ninguno sería m á s digno de ella q u e Yucatán, por el n ú m e r o , la belleza y la solidez de s u s edificios (1). «En n u e s t r o i r r e g u l a r y tortuoso c a m i n o , dice Stephens, h e m o s descubierto los vacilant e s restos de c u a r e n t a y cuatro c i u d a d e s antiguas, la m a yor parte de ellas s e p a r a d a s á corta distancia, y sin ningun a comunicación actual, á causa de los g r a n d e s cambios q u e se han obrado en el país» (2). En c u a n t o al abate Brasseur de B o u r b o u r g , q u e profesa á las a n t i g ü e d a d e s de Yucatán una admiración sin límites, opina q u e todos los viajeros, incluso el m i s m o S t e p h e n s , no han descrito ni la milésima parte de n u e s t r a s r u i n a s , y c r e e q u e una investigación escrupulosa, practicada por arqueólogos c o m p e tentes, r e u n i r í a el material suficiente para llenar todos los m u s e o s de América y de E u r o p a (3). El carácter d o m i n a n t e de las c o n s t r u c c i o n e s mayas es q u e todas descansan sobre u n a elevación artificial, que presenta en lo general la figura de una p i r á m i d e ó de un cono. Si en la actualidad no s i e m p r e aparece perfecta esta forma, acaso se deba m e n o s á la impericia del artífice q u e á la destrucción o b r a d a por el t r a n s c u r s o de los siglos. Casi todos estos mules ó kúes, como se les llama en el idioma antiguo del país, son de p r o p o r c i o n e s colosales. Muchos descansan sobre u n a base de q u i n i e n t o s pies en c u a d r o , y el de Oilam, q u e pasa por uno de los mayores de la P e nínsula, tiene m á s de cuatrocientos de largo p o r cincuenta de elevación, según el cálculo de Stephens. La c o n s t r u c ción está h e c h a sencillamente de piedras y tierra, y acaso en la antigüedad todos soportaban hasta la cima g r a n d e s escalinatas, q u e en su mayor parte han d e s a p a r e c i d o . La p i r á m i d e ó el cono están s i e m p r e t r u n c a d o s en su vértice, para dar asiento á un edificio m á s ó m e n o s vasto, (1) (2) LANDA, Relación citada, § XL1I. STEPHENS, Viaje á Yucatán, tomo II, capitulo XXIV. (3) Archicos ele la Comisión científica fie México, tnmo I, página 458. m á s ó m e n o s grandioso, s e g ú n e r a p r o b a b l e m e n t e el objeto á q u e estaba destinado. Las p a r e d e s tienen en lo general un espesor e x t r a o r d i n a r i o ; m u c h a s están revestidas en el exterior de piedra labrada, y algunas p r e s e n t a n una rica profusión de adornos, esculpidos en bajo relieve sobre alguna de sus caras. Bustos y cabezas h u m a n a s , figuras de animales y geroglíficos q u e nadie ha podido descifrar, constituyen en lo g e n e r a l estos adornos. El p r i m o r de la o r n a m e n t a c i ó n suele desplegarse en a n c h a s y elevadas cornisas, y el e s p e c t a d o r no sabe q u é a d m i r a r m á s en el a r tista, si el prodigioso n ú m e r o de p e q u e ñ a s piezas con q u e compuso su obra, ó la belleza y la n a t u r a l i d a d de las escenas que representa. El interior del edificio es g e n e r a l m e n t e sombrío, á causa de la falta de v e n t a n a s q u e den paso á la luz. El techo está formado por esa bóveda característica y original de las c o n s t r u c c i o n e s a m e r i c a n a s . Las dos p a r e d e s q u e la sostienen comienzan á inclinarse d e s d e cierta altura, como p a r a j u n t a r s e ; pero a n t e s de f o r m a r el ápice, dejan, poco m á s ó menos, el espacio de un pie c u b i e r t o de u n a capa espesa ele piedras. Este género de construcción no permitió al arquitecto dar b a s t a n t e a n c h u r a á las piezas; pero m u c h a s tienen en cambio u n a longitud d e s m e s u r a d a . Todos estos detalles, incluso el de la oscuridad, estaban quizá hábilm e n t e calculados p a r a las e s c e n a s s o m b r í a s y m i s t e r i o s a s que se r e p r e s e n t a b a n e n t r e s u s m u r o s . Se e n t r a al edificio p o r p u e r t a s o r d i n a r i a m e n t e bajas, a u n q u e hay a l g u n a s de m u y bellas proporciones. Los d i n teles son g e n e r a l m e n t e de m a d e r a , y m u c h o s de ellos están tan r i c a m e n t e esculpidos, q u e á pesar de la destrucción o b r a d a por el tiempo, todavía causan la admiración de c u a n t o s tienen la o p o r t u n i d a d de examinarlos. He aquí cómo se expresa S t e p h e n s de uno q u e e n c o n t r ó en las r u i n a s de Kabah: «Aunque o r i g i n a r i a m e n t e no se componía sino de dos, a h o r a consta de tres piezas este dintel, p u e s El todo del edificio suele c o n t e n e r varios d e p a r t a m e n t o s , en cuyo c e n t r o se e n c u e n t r a un a n c h o y extenso patio, no m e n o s a d o r n a d o q u e el e x t e r i o r . Figura alguna vez e n t r e las e s c u l t u r a s u n a s e r p i e n t e colosal, imagen de Ivukulcán, q u e da u n a vuelta e n t e r a al patio hasta j u n t a r la cabeza con la cola. T a m b i é n se e n c o n t r a b a n en otro tiempo e s t a tuas de piedra ó de b a r r o , q u e r e p r e s e n t a b a n sin d u d a á los dioses del país ó á los h é r o e s q u e se habían i n m o r t a l i zado con s u s hazañas. Pero la mayor parte de estos objetos han desaparecido; p o r q u e los indios los d e s t r u y e n cuando p u e d e n , á causa de q u e , según dicen, las figuras se a n i man d u r a n t e la n o c h e y van á las poblaciones vecinas á i n t e r r u m p i r el s u e ñ o de sus h a b i t a n t e s . u n a de las vigas se había r a j a d o por el medio La p a r t e s u p e r i o r de la cara exterior estaba carcomida El diseño r e p r e s e n t a u n a figura h u m a n a en pie sobre u n a serpiente. Tiene la cara b o r r a d a y gastada; el tocado de la cabeza lo f o r m a un p l u m a j e , y el c a r á c t e r general de la figura y a d o r n o s es el m i s m o q u e el de las figuras q u e se e n c u e n t r a n en las p a r e d e s del P a l e n q u e Sus perfiles claros y distintos, y todo el g r a b a d o , caso q u e se s u j e t a r a á un e x a m e n , sin referencia al pueblo q u e lo e j e c u t a r a , se c o n s i deraría como u n a m u e s t r a de la inteligencia y a d e l a n t o s en el a r t e de g r a b a r en madera» (4). (I) Viaje á Yucatán, tomo I, capítulo X V I I . Casi todas las c o n s t r u c c i o n e s m a y a s están m a r c a d a s con u n a señal q u e e s t r e m e c e g e n e r a l m e n t e al q u e la m i r a . Es la impresión de u n a m a n o roja, e s t a m p a d a e n la p a r e d , con los dedos abiertos y e x t e n d i d o s . Los indios dicen q u e es la mano del genio ó señor (yum) de los edificios, q u e desde las regiones invisibles vela por su propiedad. S t e p h e n s asegura q u e la mano roja es un signo usado todavía e n t r e varias t r i b u s n o r t e a m e r i c a n a s , y agrega q u e «dicho vestigio se ve c o n s t a n t e m e n t e sobre los vestidos de búfalo y o t r a s pieles ele a n i m a l e s salvajes, traídos por los cazador e s de las m o n t a ñ a s Rocallosas» (5). Cualquiera q u e sea la impresión q u e d o m i n e al observador m i e n t r a s vaga e n t r e estas r u i n a s , d e s d e el m o m e n t o en q u e desciende al llano y p u e d e c o n v e r t i r s u s ojos al e d i f i cio q u e acaba de a b a n d o n a r , su elevación sobre la colina, s u s m u r o s plagados de adornos y los árboles s e c u l a r e s q u e han arraigado e n t r e s u s e s c o m b r o s sin lograr su d e s t r u c ción total, le h a c e n r e n d i r un h o m e n a j e de a d m i r a c i ó n al pueblo gigante q u e levantó tan s o b e r b i a s construcciones. Si al lado de ellas c o n t e m p l a las de la raza c o n q u i s t a d o r a , como sucede en Izamal, ¡cuán p e q u e ñ a y raquítica le p a r e ce esta, á pesar de s u civilización! Si, como s u c e d e con casi todas las d e m á s , las c o n t e m p l a e n m e d i o de la selva, lejos de todo ruido h u m a n o q u e distraiga s u atención, la i m a ginación se convierte i n v o l u n t a r i a m e n t e á las e s c e n a s sangrientas q u e d e b i e r o n p r e c e d e r á su a b a n d o n o , y un s e n timiento de p r o f u n d a melancolía o p r i m e el corazón. F u e r a de las c i u d a d e s mayas, y en el corto espacio q u e las separaba e n t r e sí, había o t r a s c o n s t r u c c i o n e s d e distinto género, no m e n o s n o t a b l e s q u e las q u e a c a b a m o s de m e n c i o n a r . Todas las .poblaciones q u e tenían alguna i m portancia política ó religiosa, e s t a b a n u n i d a s por medio de g r a n d e s calzadas, l e v a n t a d a s g e n e r a l m e n t e á un m e t r o de altura sobre el nivel del llano. E s t a b a n h e c h a s de p i e d r a y de u n a f u e r t e mezcla ó a r g a m a s a , cuyo secreto se s u p o n e perdido en el país (6). La a n c h u r a de estas vías t e n i a d i versas d i m e n s i o n e s : la q u e iba de Nohpat á U x m a l e r a de catorce pies, s e g ú n el testimonio de u n escritor a n ó n i m o q u e la reconoció (7); y C r a s s e u r s u p o n e q u e tenía poco —- i. (5) Viaje á Yucatán, (6) BRASSEUR México, (7) Yucateco, Si los templos de los mayas, s u s palacios y sus vías de comunicación, están excitando y excitarán todavía la a d miración de la posteridad, no son m e n o s dignas de este sentimiento las c o n s t r u c c i o n e s q u e e m p r e n d i e r o n p a r a p r o veerse de agua en las á r i d a s regiones q u e habitaban. La falta de este e l e m e n t o tan indispensable á la vida, en alg u n o s p a r a j e s d o n d e la Naturaleza no había colocado s i quiera un cenote, sugirió á los antiguos h a b i t a n t e s del país la idea de c o n s t r u i r r e c e p t á c u l o s i n m e n s o s p a r a recoger las aguas del cielo en la estación de las lluvias. Escogíase para la construcción, allí d o n d e el t e r r e n o lo p e r m i t í a , u n o de esos valles ligeros, casi imperceptibles al p r i m e r golpe de vista, formados por las o n d u l a c i o n e s del t e r r e n o . Donde la superficie e r a del todo plana, solía f o r m a r s e a r t i f i cialmente el valle. En el c e n t r o de esta depresión c o n s truíase un e s t a n q u e a n c h o y p r o f u n d o , cuyas d i m e n s i o n e s variaban según el poder y la necesidad de s u s constructores. A fin de impedir las infiltraciones del agua, c u b r í a n e l fondo con g r a n d e s p i e d r a s labradas, a d h e r i d a s e n t r e sí por medio de un b a r r o rojo y oscuro, y colocadas la u n a sobre la otra. No t e r m i n a b a aquí la c o n s t r u c c i ó n , p o r q u e en el c e n t r o de este fondo y hacia las m á r g e n e s se abrían pozos y c i s t e r n a s ó casimbas en el m a y o r n ú m e r o posible (10). I n - tomo II, capitulo II. DE BOÜRBOURG, Archicos de tomo II, página 47. Registro m a s ó m e n o s de doce m e t r o s la q u e unía á T - h ó con Itzm a l . Cree también el abate q u e la calzada tenía u n a c o n vexidad ligera y q u e los lados estaban protegidos por c a n a les v b a n q u e t a s (8), lo m i s m o q u e las calles de u n a c i u d a d . El viajero podía tener la s e g u r i d a d de no morir de sed dur a n t e su m a r c h a , p o r q u e á poca distancia de la vía se h a bían construido de t r e c h o en trecho aljibes ó c i s t e r n a s (9). tomo II, página 258. la Comisión científica de (8) BRASSEUR DE BOURBOURG, l u g a r c i t a d o . (9) Registro (10) Yucateco, tomo II, página 272. Véase en el Viaje á Yucatán, de STEPIIENS, la descripción de la m e n s a era la cantidad de agua q u e d u r a n t e las lluvias recogían estos depósitos, p u e s no sólo se a p r o v e c h a b a la q u e caía sobre el m i s m o e s t a n q u e , sino hasta la q u e venía de las p e n d i e n t e s q u e f o r m a b a n el valle. No una, sino hasta varias poblaciones, d e p e n d í a n á veces de u n a sola aguada, con cuyo n o m b r e son conocidas hoy en el país estas c o n s trucciones. Cuando la estación de la seca se prolongaba m u c h o , el contenido del recipiente principal solía agotarse; pero e n t o n c e s q u e d a b a el agua de los pozos y de las cisternas p a r a el consuelo de la c i u d a d , ' q u e allí apagaba su sed. No debe d e d u c i r s e aguadas del país sean de la Naturaleza, y el b a b l e m e n t e reconoce notes. de esta descripción artificiales. Varias de agua inagotable q u e el m i s m o origen que q u e todas las ellas son o b r a c o n t i e n e n prola de los ce- El lector q u e no tenga p r o p e n s i o n e s de anticuario, apen a s podrá f o r m a r s e u n a idea de la m u l t i t u d de opiniones y c o n j e t u r a s á q u e h a n d a d o m a r g e n las r u i n a s de la P e n í n sula. Su objeto, su a n t i g ü e d a d y sus a u t o r e s han promovido largas y acaloradas polémicas, de q u e a p e n a s p o d r e m o s dar u n a idea en n u e s t r a historia. Comencemos por los montículos. ¿Cuál fué el pueblo gigante q u e levantó esas m o l e s i n m e n s a s , s e m b r a d a s con tanta profusión en la superficie de la Península? El b a r ó n Fridrichshal observa q u e la i n m e n s a mayoría de la población maya debía c o m p o n e r s e de esclavos, cuyos brazos se emplearon sin d u d a en e s t a s construcciones; p o r q u e ele lo contrario, sólo el salario de los obreros h u b i e r a bastado p a r a c o n s u m i r las r e n t a s del I m p e r i o m á s floreciente (11). E s t á aguada de Nohyaxché, que m a n d ó limpiar el S r . D. Leonardo T r e j o . El abate BRASSEUR (Archivos de la Comisión científica, tomo II, página 260) describe unas aguadas de Uxmal, e n tales términos, que parece haber copiado la relación del viajero americano hasta en sus menores detalles. (11) Carta dirigida á D. Justo Sierra en 21 de abril de 1841. mos c o n f o r m e s con la observación, q u e por otra parte está de a c u e r d o con lo poco q u e conocemos del derecho público de aquel pueblo. ¿Pero con q u é objeto construyó los m o n tículos? ¿Sería con la simple idea de dar á s u s edificios un aspecto i m p o n e n t e y majestuoso? Si es cierto q u e Yucatán fué alguna vez i n u n d a d o por el mar, como parece d e m o s trarlo la tradición del Eunyecil, ¿desearía p o n e r s e al abrigo de n u e v a s inundaciones? Las c e r e m o n i a s del culto y los actos de la vida pública, ¿exigirían q u e el sacerdote ó el príncipe estuviesen en un lugar elevado, á la vista del pueblo reunido? ¿Se habría tenido, en fin, el p e n s a m i e n t o de hacer de cada templo y de cada palacio u n a fortaleza con tra las conmociones populares ó contra las agresiones del exterior? No hay en n u e s t r a historia datos q u e nos autoricen á f o r m u l a r u n a opinión precisa sobre el p a r t i c u l a r . El a b a t e B r a s s e u r s u p o n e q u e la idea primitiva de los c e r r o s artificiales f u é sugerida á los a m e r i c a n o s por la forma en q u e se levantaron las montañas, á impulso de la potencia volcánica, en los días de cataclismo (12). Cogolludo se inclina á c r e e r q u e estas c o n s t r u c c i o n e s eran o r d e n a d a s por el d e monio, con el objeto de gozarse en el excesivo trabajo q u e costaban á los p o b r e s indios, q u e lo a d o r a b a n (13). En c u a n t o á los edificios c o n s t r u i d o s sobre los t e r r a p l e nes, se ha suscitado también u n a discusión s o b r e el objeto á q u e p u d i e r o n estar destinados. S t e p h e n s c r e e q u e pudieron servir de habitaciones á la raza q u e los c o n s t r u y ó . Don Justo Sierra, uno de n u e s t r o s compatriotas q u e m á s se h a n ocupado de la historia del país, opina q u e sólo e s t u v i e r o n destinados al culto y á los a s u n t o s públicos; pero q u e j a m á s estuvieron habitados por el h o m b r e (14). F ú n d a s e en q u e no (12) (13) Manuscrito Troano, tomo I, página 213. Historia de Yucatán, libro V, capitulo V. (LT) Viaje á Yucatán, por STEPHEXS, c o n n o t a s d e D . JUSTO S I E R R A . — L a s opiniones del autor y del auotador p u e d e u verse en muchos pasajes de la obra. se han e n c o n t r a d o entre s u s r u i n a s d e p a r t a m e n t o s de n i n guna especie q u e revelen el hogar d o m é s t i c o . Pero existen, contra la opinión del escritor y u c a t e c o , datos históricos q u e dan testimonio de q u e esos edificios, t e m p l o s ó palacios, estuvieron habitados, c u a n d o m e n o s , p o r los p r i n c i p e s y los sacerdotes. En Itzmal existía una g r a n casa, c o n s t r u i d a en u n o de los montículos m á s soberbios d e la ciudad, d o n d e los m i n i s t r o s de Itzamatul t e n í a n s u s h a b i t a c i o n e s (15). En alg u n o s d e p a r t a m e n t o s de l l x m a l se h a n e n c o n t r a d o a l g u n o s vestigios que, mal q u e pese al a b a t e B r a s s e u r de Bourbourg, p r u e b a n q u e han servido de d o r m i t o r i o á los mayas (16). Reina u n a gran confusión e n t r e los sabios, los a n t i c u a rios y los historiadores sobre la é p o c a en q u e p u d i e r o n ser levantadas las c o n s t r u c c i o n e s de q u e nos venimos o c u pando. ¡Hay, por lo m e n o s , u n a d i f e r e n c i a de t r e s ó c u a tro mil a ñ o s en los cálculos q u e se h a n a v e n t u r a d o s o b r e esta materia! El capitán Dupaix, enviado al Nuevo Mundo en la é p o c a de Carlos III con u n a comisión científica, p r e s u m e q u e las r u i n a s del P a l e n q u e son a n t e d i l u v i a n a s (17). A h o r a bien; como hay escritores q u e a s e g u r a n q u e las c i u d a d e s yucatecas — por lo m e n o s Mayapán — son c o n t e m p o r á n e a s de la célebre capital del I m p e r i o votanida (18), sería p r e ciso concluir q u e t a m b i é n son a n t e d i l u v i a n a s a l g u n a s de las r u i n a s esparcidas en n u e s t r o s u e l o . El abate B r a s s e u r , q u e se inclinaba algo á lo maravilloso en los últimos d í a s (15) (19) Estos vestigios son unos rodillos de m a d e r a , vulgo hamaqueros, en que el abate BRASSEUR no quiere ver e l l u g a r en q u e los mayas colgaban sus hamacas, bajo el pretexto de que no se servían de ellas e n aquella región del país. (17) PRESCOTT, Historia parte I.—STEPIIENS, Inciclents Yucatán, (18) W a l d e c k , á pesar de la poca reputación q u e goza como arqueólogo, sólo se atrevió á dar treinta ó c u a r e n t a siglos de antigüedad á algunas de n u e s t r a s ciudades. No han faltado escritores q u e participen de la misma opinión, fun dados en el grosor de algunos árboles arraigados e n t r e las r u i n a s y en la acumulación de musgo vegetal, á n u e v e pies de p r o f u n d i d a d . «Esto, en n u e s t r a s latitudes—dice un céleb r e historiador n o r t e a m e r i c a n o — s e r í a p r u e b a decisiva de remota antigüedad; pero en el rico suelo de Yucatán, y bajo el ardiente sol de los trópicos, la vegetación se d e s arrolla con fuerza e x u b e r a n t e y las generaciones de plantas se suceden sin intermisión, dejando un depósito q u e h a b r í a perecido bajo el invierno del Norte. Otra p r u e b a de antigüedad es q u e , en los atrios de las r u i n a s de U x m a l , el pavimento de g r a n i t o , d o n d e están esculpidas en bajo relieve figuras de tortugas, está casi liso en virtud de las pisadas de la m u c h e d u m b r e q u e ha pasado por e n c i ma» (19). Estas tortugas, expuestas á las pisadas de la m u c h e d u m b r e , sólo h a n existido en la imaginación de W a l d e c k , de cuya obra sobre Yucatán han copiado otros escritores la noticia. Es v e r d a d q u e hay m u c h a s e s c u l t u r a s de esta especie en Uxmal; pero sólo se presentan s o b r e las p u e r t a s y en las cornisas (20). LIZAMA, e x t r a c t o c i t a d o , n ú m e r o 4.—LAXDA y COGOLLUDO c o r r o b o r a n este hecho. (16) d e su c a r r e r a literaria, ¿participaría de la misma creencia al p r e s u m i r q u e algunos de los m o n u m e n t o s mayas estaban ya en pie a n t e s de la inundación? de la conquista of traeel de México, in Central tomo II, apéndice, América, Chiapas and f r a g m e n t o p u b l i c a d o p o r D. JI;STO S I E R R A . Arehicos de la Comisión científica de México, tomo II, página 25. PRESCOTT, Historia de la conquista de México, ubi supra. (20) Podríamos citar el testimonio de todos los viajeros, asi nacionales como extranjeros, que lian visitado á Uxmal; pero nos limitaremos á citar á STEI'IIENS, tomo I, capítulo X X I V de su Viaje á Yucatán, en donde dice: «Engañado por el relato de WALDECK, q u e dice hallarse todo aquel pavimento esculpido de tortugas, consumí una m a ñ a n a en hacer excavaciones para limpiar el piso de la tierra allí acumulada, y no hallo cosa alguna de aquella especie.»— Véase, además, el capitulo VIII del mismo tomo y el fragmento mencionado arriba. - ( 66 ) que Ordóñez, F u e n s a l i d a y a l g u n o s o t r o s o b s e r v a d o r e s tuvieron o p o r t u n i d a d de visitar el p a í s en los p r i m e - ros t i e m p o s de la d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a , ó d e comuni- c a r s e con los q u e erección lo visitaron, juzgan q u e la de s u s p o b l a c i o n e s p r i n c i p a l e s f u é a n t e r i o r , e n m a y o r ó menor número d e años, á la E r a c r i s t i a n a . naremos aquí estas opiniones, No e x a m i - porque tendremos mejor o p o r t u n i d a d p a r a o c u p a r n o s d e ellas e n el c a p í t u l o si- guiente. El b a r ó n F r i d r i c h s t i a l , d e s p u é s d e u n e x a m e n rápido s o b r e la e s t r u c t u r a de los edificios m a y a s , c u y a solidez le p a r e c e i n f e r i o r á la d e o t r o s del Antiguo M u n d o , y s o b r e las p i e d r a s , la t i e r r a y la m a d e r a e m p l e a d a s e n s u construc- ción, c r e e q u e a p e n a s h a b r á seis ó s e t e c i e n t o s a ñ o s que f u e r o n l e v a n t a d o s (21). La vegetación, q u e tan r á p i d a m e n t e n a c e y se d e s a r r o l l a e n los p a í s e s s i t u a d o s b a j o los t r ó p i cos, las copiosas l l u v i a s y o t r o s f e n ó m e n o s a t m o s f é r i c o s q u e d e b e n influir e n los d i n t e l e s de m a d e r a e x p u e s t o s al • aire libre, le s i r v e n d e f u n d a m e n t o p a r a s u p o n e r q u e , si t u v i e r a n m a y o r a n t i g ü e d a d , n o h a b r í a u n a sola f á b r i c a q u e p e r m a n e c i e s e en pie. T r a s de t o d a s e s t a s o p i n i o n e s viene la de S t e p h e n s , q u i e n c r e e q u e U x m a l y a l g u n a s o t r a s c i u d a d e s q u e visitó e n s u viaje á Y u c a t á n , e s t a b a n t o d a v í a h a b i t a d a s p o r los a b o r í g e n e s e n la época d e la c o n q u i s t a e s p a ñ o l a . S u c o n s t r u c ción, con este m o t i v o , le p a r e c e m u y r e c i e n t e y la a t r i b u y e á la raza c u y o s d e s c e n d i e n t e s viven todavía e n t r e n o s o t r o s ó a l g u n o s d e s u s p r i m o g e n i t o r e s no m u y r e m o t o s (22). El ingenioso viajero, p a r a f u n d a r s u o p i n i ó n , a d u c e a l g u n a s p r u e b a s a r q u e o l ó g i c a s m u y s e m e j a n t e s á las de F r i d r i c l i - (21) Carta citada. (22) Viaje á Yucatán, tomo II, capitulo XXIV.—La misma opinión ex- presa el viajero americano en otros p a s a j e s de esta obra y e n el fragmento otras veces citado. s h a l , y a c u m u l a p o r c i ó n d e d a t o s y citas h i s t ó r i c a s q u e llegarán a l g u n a vez á d e s l u m h r a r al lector, p e r o n u n c a á c o n v e n c e r l e . N u e s t r o i l u s t r a d o c o m p a t r i o t a D. J u s t o S i e r r a , c o m b a t i ó con éxito esta teoría e n las n o t a s con q u e ilustró la o b r a del e s c r i t o r a m e r i c a n o . Si la a n t i g ü e d a d de las c i u d a d e s del N u e v o Mundo, e n t r e las q u e d e s c u e l l a n e n p r i m e r a línea las de n u e s t r o país, h a d a d o m a r g e n á tal d i v e r s i d a d d e opiniones, no es m e n o r el n ú m e r o d e las q u e se h a n s u s c i t a d o con r e s p e c t o á s u s a u tores. Ligada esta c u e s t i ó n con la del p r i m e r o r i g e n d e los p o b l a d o r e s de A m é r i c a , m u c h o s p u e b l o s del viejo c o n t i n e n t e h a n sido l l a m a d o s á j u i c i o p a r a a t r i b u i r l e s la gloria de su a r q u i t e c t u r a . P e r o e n vano se h a n b u s c a d o t r a d i c i o n e s q u e n o e x i s t e n y analogías q u e s e d e s v a n e c e n al p r i mer examen. E s t a s c o n s t r u c c i o n e s no son ciclópeas, ni s e p a r e c e n á las o b r a s g r i e g a s y r o m a n a s , ni e x i s t e en t o d a la E u r o p a algo s e m e j a n t e á ellas. T a m p o c o son de origen c h i n o , poiq u e n a d a t i e n e n de c o m ú n con la a r q u i t e c t u r a a c t u a l d e la China, y ya s e s a b e q u e e s t e e s u n p u e b l o e s t a c i o n a r i o , q u e h a v a r i a d o m u y poco ó n a d a en los m i l l a r e s de a ñ o s q u e c u e n t a d e e x i s t e n c i a . Menos se p a r e c e n á las del I n d u s , p o r q u e los edificios m a y a s d e s c a n s a n s o b r e a l t u r a s a r t i ficiales, m i e n t r a s q u e las r u i n a s d e la a r q u i t e c t u r a í n d i c a representan excavaciones inmensas, soportadas por g r a n d e s c o l u m n a s t a l l a d a s e n la m i s m a r o c a . Q u e d a , por fin, el Egipto, e n c u y o p u e b l o s e h a c r e í d o g e n e r a l m e n t e q u e b u s c a r o n s u m o d e l o los a r q u i t e c t o s a m e r i c a n o s , p o r la forma piramidal que dieron á sus construcciones. Pero hay d i f e r e n c i a s e s e n c i a l e s e n t r e las p i r á m i d e s e g i p c i a s y las mayas: las p r i m e r a s s o n c u a d r a d a s e n s u b a s e , las s e g u n d a s t i e n e n m á s bien la f i g u r a d e un cono: é s t a s son macizas, a q u é l l a s t i e n e n c á m a r a s i n t e r i o r e s q u e s e r v í a n d e s e p u l c r o á los r e y e s ; las egipcias, e n fin, e s t á n c o m p l e tas e n sí m i s m a s , m i e n t r a s q u e las de Yucatán f u e r o n le- v a n t a d a s p a r a servir d e base á los t e m p l o s y á los p a l a cios (23). Los límites de n u e s t r o libro no nos p e r m i t e n e n t r a r en otro g é n e r o de c o n s i d e r a c i o n e s , todas las cuales vienen á d e m o s t r a r , lo m i s m o q u e las a n t e r i o r e s , q u e los a r q u i t e c tos mayas no e n c o n t r a r o n su m o d e l o en n i n g ú n pueblo del antiguo c o n t i n e n t e . Sus c o n s t r u c c i o n e s son originales; su plan f u é concebido e n un c e r e b r o a m e r i c a n o , y a m e r i canos f u e r o n también l o s o b r e r o s q u e las e j e c u t a r o n . Casi todos los arqueólogos c o n v i e n e n ya en esta conclusión; y si alguna d u d a p u d i e r a q u e d a r n o s , bastaría fijar la atención en las e s t a t u a s y b a j o s relieves q u e r e p r e s e n t a n figuras h u m a n a s en n u e s t r a s r u i n a s . Ninguna de ellas lleva vestido, y sólo está c u b i e r t a s u d e s n u d e z con la faja q u e u s a b a n los mayas, y q u e usan todavía s u s d e s c e n d i e n t e s en el interior de la P e n í n s u l a (24). Las facciones del s e m b l a n t e r e v e l a n también al m i s m o pueblo, y f á c i l m e n t e se c o m p r e n d e q u e el artista debió r e p r o d u c i r el tipo q u e tenía á la vista, el de su raza, el de los s e ñ o r e s q u e le o r d e n a r o n su c o n s t r u c ción. ¿Cómo p u d o levantar tan soberbios y bellos edificios u n a nación q u e p r o b a b l e m e n t e no conocía la Geometría, la Mecánica ni o t r a s ciencias f u n d a m e n t a l e s de la A r q u i t e c tura? ¿Cómo pudo e s c u l p i r tan d e l i c a d a m e n t e la piedra y la m a d e r a ese m i s m o pueblo q u e no conocía el uso del h i e r r o y del acero, y cuyos cinceles serían de p e d e r n a l y á lo s u m o de cobre? (25). Difícilmente lo podría hoy concebir (23) STEPIIÜNS, Viajo á la América Central, Chiapas y Yucatán, con- clusión. (24) Esta faja se llama en el idioma del país uith, y los conquistadores ó sus descendientes le dieron el n o m b r e de pampanilla, la imaginación; pero este es un rasgo q u e nos excita á a d m i r a r cada vez m á s el poder y el ingenio de la raza q u e obró tantos prodigios. P e r o ¿qué raza fué ésta? La atención de los sabios se ha fijado casi u n á n i m e m e n t e e n los toltecas. Se dice q u e este pueblo e r a inclinado al trabajo, q u e cultivaba las a r t e s y q u e la A r q u i t e c t u r a y la E s c u l t u r a estaban m u y a d e l a n t a d a s e n t r e s u s artífices. T r á e n s e p a r a p r o b a r estas a s e r c i o n e s las r u i n a s de la A m é r i c a Central, de Chiapas y de Yucatán. P e r o siendo este m i s m o el p u n t o de la cuestión, se arguye con ese sofisma q u e se llama e n las e s c u e l a s petición de principio. Si los toltecas h u b i e r a n sido tan g r a n d e s a r q u i t e c t o s como se les s u p o n e , h u b i e r a n dejado v e s tigios de habilidad en el litoral del Pacífico, en California, en Sonora, en Sinaloa, e n Michoacán (26), en todos los países q u e r e c o r r i e r o n d e s d e su salida de Xibalbá hasta s u llegada al valle de México. Es v e r d a d q u e en v a r i a s de esas p r o v i n c i a s se h a n e n c o n t r a d o a l g u n a s r u i n a s ; pero q u e distan m u c h o de la magnificencia de las del P a l e n q u e , U x m a l y Chichón. No o s a r e m o s levantar el velo q u e c u b r e á las a n t i g u a s c i u d a d e s de la A m é r i c a Central y de Chiapas. En c u a n t o á las de Yucatán, se p u e d e a s e g u r a r q u e m u c h a s de ellas no deben su p r i m e r a c o n s t r u c c i ó n á los mayas, d e s c e n d i e n t e s de los toltecas. P o r lo menos, los n o m b r e s de ltzmal y de Chichén Itzá están diciendo q u i é n e s f u e r o n s u s c o n s t r u c tores. La v e n e r a b l e a n t i g ü e d a d q u e c u b r e á la p r i m e r a es u n a p r u e b a i r r e c u s a b l e de q u e f u é f u n d a d a a n t e s q u e los toltecas invadieran la Península. Si se considera, a d e m á s , q u e Uxmal y o t r a s poblaciones conservan huellas de r e paración m e n o s hábil q u e su construcción p r i m e r a , t e n d r á palabra que h a e n c o n - trado y a cabida en los diccionarios españoles. (25) Yucatán no producía tal vez n i n g ú n metal, pero es indudable q u e se lo proporcionaba de otras partes; por los demás, se sabe que los mayas, lo (26) BRASSEUR, Archicos de la Comisión científica de México, tomo I, mismo que otras naciones civilizadas de México, trabajaban la piedra con i n s - página 101.—Otros m u c h o s historiadores hablan de estas peregrinaciones de los trumentos de cobre y de bronce templado y con otros de piedra dura. (BRAS- toltecas. SEUR, Relación, de LANDA, nota 4 de l a página 31.) q u e a c e p t a r s e como conclusión muy p r o b a b l e q u e los m a yas q u e e n t r a r o n en Yucatán d e s p u é s de los ifzaes, pudieron s e r m u y bien los r e c o n s t r u c t o r e s , pero no los f u n d a dores de varias de n u e s t r a s ciudades. Fíjese, por último, la atención en q u e la palabra itzat significa sabio, hábil, ingenioso, industrioso (27). La i d e n tidad del adjetivo indígena con el nacional itzá, ¿no será un indicio de q u e los itzaes f u e r o n los ingeniosos artistas q u e tales p r u e b a s de s u habilidad y de su i n d u s t r i a d e j a ron en el país? (27) D o n JUAN P Í O PÉREZ, Diccionario. CAPÍTULO VI Ciudades fundadas por los itzaes.—Itzamal.—Su antigüedad.—Su fundación.— N ú m e r o de santuarios.—Descripción de los principales.—Peregrinos.—Gobierno y religión.— T-Hó.— Época de su fundación.— Edificios.— Templos de Bakluumcbaan y H ' Chum-Cáan.—Culto que se profesaba en la ciudad.—Chiclién Itzá.—Origen de su población.—Conmociones ocurridas en su recinto.— Número y belleza de sus monumentos.—Cliacmool. H e m o s c o n d e n s a d o en el m e n o r n ú m e r o de líneas q u e nos ha sido posible un r e s u m e n general de los m o n u m e n tos levantados por los antiguos yucatecos en su país. Vam o s á e m p r e n d e r el m i s m o t r a b a j o respecto de a l g u n a s c i u d a d e s principales, y c o n s i g n a r e m o s de paso u n o s cuantos p o r m e n o r e s i n d i s p e n s a b l e s p a r a la inteligencia de n u e s t r a historia. Itzmal es, s e g ú n t o d a s las apariencias, la ciudad m á s antigua de la P e n í n s u l a (1). Se le calculan dos mil años de existencia (2), y nosotros c r e e m o s q u e si el cálculo no es exacto, es p o r lo m e n o s b a s t a n t e a p r o x i m a d o . Ya h e m o s visto q u e las tradiciones recogidas por algunos misioneros a t r i b u y e n su f u n d a c i ó n á Zamná; pero si, como es m u y probable, Zamná sólo es un mito de la religión m á s a n t i gua del país, es de p r e s u m i r q u e haya sido erigida por (1) LANDA, Relación de las cosas de Yucatán, § XLII.—Otros m u c h o s historiadores participan de esta opinión. (2) BRASSEUR DE BOCRBOURG, Archicos de la Comisión científica, to- m o II, página 50.—Más adelante, hacia la página 60, le da una antigüedad de dos mil ochocientos ó tres mil años. El lector decidirá. q u e a c e p t a r s e como conclusión muy p r o b a b l e q u e los m a yas q u e e n t r a r o n en Yucatán d e s p u é s de los ifzaes, pudieron s e r m u y bien los r e c o n s t r u c t o r e s , pero no los f u n d a dores de varias de n u e s t r a s ciudades. Fíjese, por último, la atención en q u e la palabra itzat significa sabio, hábil, ingenioso, industrioso (27). La i d e n tidad del adjetivo indígena con el nacional itzá, ¿no será un indicio de q u e los itzaes f u e r o n los ingeniosos artistas q u e tales p r u e b a s de s u habilidad y de su i n d u s t r i a d e j a ron en el país? (27) D o n JUAN P í o PÉREZ, Diccionario. CAPÍTULO VI Ciudades fundadas por los itzaes.—Itzamal.—Su antigüedad.—Su fundación.— N ú m e r o de santuarios.—Descripción de los principales.—Peregrinos.—Gobierno y religión.— T-Hó.— Época de su fundación.— Edificios.— Templos de Bakluumcbaan y H ' Chum-Cáan.—Culto que se profesaba en la ciudad.—Chiclién Itzá.—Origen de su población.—Conmociones ocurridas en su recinto.— Número y belleza de sus monumentos.—Cliacmool. H e m o s c o n d e n s a d o en el m e n o r n ú m e r o de líneas q u e nos ha sido posible un r e s u m e n general de los m o n u m e n tos levantados por los antiguos yucatecos en su país. Vam o s á e m p r e n d e r el m i s m o t r a b a j o respecto de a l g u n a s c i u d a d e s principales, y c o n s i g n a r e m o s de paso u n o s cuantos p o r m e n o r e s i n d i s p e n s a b l e s p a r a la inteligencia de n u e s t r a historia. Itzmal es, s e g ú n t o d a s las apariencias, la ciudad m á s antigua de la P e n í n s u l a (1). Se le calculan dos mil años de existencia (2), y nosotros c r e e m o s q u e si el cálculo no es exacto, es p o r lo m e n o s b a s t a n t e a p r o x i m a d o . Ya h e m o s visto q u e las tradiciones recogidas por algunos misioneros a t r i b u y e n su f u n d a c i ó n á Zamná; pero si, como es m u y probable, Zamná sólo es un mito de la religión m á s a n t i gua del país, es de p r e s u m i r q u e haya sido erigida por (1) LANDA, Relación de las cosas de Yucatán, § XLII.—Otros m u c h o s historiadores participan de esta opinión. (2) BRASSEUR DE B O U R B O U R G , Archicos de la Comisión científica, to- m o II, página 50.—Más adelante, hacia la página 60, le da una antigüedad de dos mil ochocientos ó tres mil años. El lector decidirá. los itzaes antes de la invasión de los toltecas. El n o m b r e q u e se dió á la c i u d a d bien pudo h a b e r sido tomado, ó del n o m b r e , ó de la raza q u e la c o n s t r u y ó . P a r a B r a s s e u r de B o u r b o u r g , q u e n u n c a p i e r d e de vista el cataclismo, Itzmal significa «cubierta de nieve», ó bien «nieve p o r todas partes», palabra q u e simboliza los lagos helados del Norte ó la superficie helada q u e apareció sobre las Antillas, d u r a n t e las c o n m o c i o n e s de la Naturaleza (3). Dejamos al i n genioso abate toda la responsabilidad de esta etimología. En la época del e s p l e n d o r de Itzmal, descollaban e n t r e su r e c i n t o doce m o n t í c u l o s gigantescos (4), q u e d e b í a n darle un aspecto i m p o n e n t e . Difícil s e r í a j u z g a r de todos en la actualidad, p o r q u e m u c h o s han sido c o n v e r t i d o s en u n a masa i n f o r m e de r u i n a s con el t r a n s c u r s o de los s i glos. Pero los vestigios q u e han q u e d a d o en pie indican q u e en el c e n t r o de la c i u d a d h a b í a u n a plaza i n m e n s a , decorada en s u s c u a t r o lados por o t r a s t a n t a s p i r á m i d e s . La m á s antigua de t o d a s se elevaba al Este, y e r a la base del templo del Itzamatul. Componíase de dos c u e r p o s , y en la actualidad no h a y vestigio alguno ele q u e soportasen n i n g u n a escalera p a r a s u b i r al s a n t u a r i o . No era el m á s opulento de la c i u d a d , p e r o sí el m á s v e n e r a d o ; p o r q u e allí se adoraba á I t z a m n á , al caudillo de la t r i b u , elevado al apoteosis, al hijo ú n i c o de Himab Kú. E n f r e n t e de este t e m p l o se elevaba otro, dedicado t a m bién á Zamná, q u e t e n í a el n o m b r e de Kabul (5). La m o l e en q u e d e s c a n s a b a e s t a b a c u b i e r t a de colosales a d o r n o s de estuco, e n t r e los c u a l e s se d e s c u b r e n todavía dos ó tres cabezas gigantescas de h o m b r e . Dícese q u e este s a n t u a r i o f u é erigido en el lugar d o n d e el caudillo itzalano s a n a b a á los e n f e r m o s y r e s u c i t a b a á los m u e r t o s . Como p a r e c e q u e ejecutaba estos prodigios tocando á u n o s y otros con la m a n o , se le r e p r e s e n t a b a allí b a j o la imagen de u n a m a n o colosal q u e protegía á s u s adeptos. ¿Tendrá e s t e culto alguna a f i nidad con la impresión de la m a n o roja de q u e h a b l a m o s en el capítulo anterior? Tal es la opinión del abate B r a s s e u r , quien cree q u e este vestigio, q u e se e n c u e n t r a á cada paso en n u e s t r a s r u i n a s y en otras del c o n t i n e n t e , no es otra cosa q u e la imagen d e Kabul ó un acto de adoración q u e le t r i b u t a b a n s u s adeptos (6). Al n o r t e de la i n m e n s a plaza elevábase, y se eleva todavía, el m o n t í c u l o m á s gigantesco de Itzmal, y acaso de todo el país. A p e s a r de las d e s t r u c c i o n e s q u e debe h a b e r o b r a d o el t r a n s c u r s o de los siglos, m i d e todavía seis ó s e t e c i e n t o s pies de largo, otros t a n t o s de a n c h o y sesenta de elevación (7). Tiene de p a r t i c u l a r este m o n u m e n t o q u e es el único del país q u e e n c i e r r a c á m a r a s interiores; no lo a f i r m a ú n i c a m e n t e Brasseur de B o u r b o u r g (8), sino t a m b i é n el m i s m o S t e p h e n s (9), q u e tiene tanto de e s c é p tico como de c r é d u l o el abate. Era la b a s e del templo de Kinich Kakmú, cuyo r o s t r o , como lo indica su n o m b r e , e r a la imagen del sol q u e despedía rayos en torno de sí. Dícese q u e el c u e r p o de Z a m n á fué dividido en tres porciones d e s p u é s de su m u e r t e , y se p r e t e n d e q u e el c o r a zón está sepultado bajo el templo de Itzamatul, la m a n o d e r e c h a bajo el de Kabul y la cabeza en el de Kinich Kakmó (10). El historiador m o d e r n o q u e nos da esta r o m á n t i c a noticia, no nos dice la f u e n t e de d o n d e la toma, c i r c u n s - (6) Archicos (7) STEPHENS, Viaje de la Comisión BOURROURG, Archicos, (3) Manuscrito (4) LANDA, ubi Troano, vocabulario, palabra Itzmal. supra. (5) LIZAMA asegura que osla palabra quiere decir m a n o obradora, extracto citado, n ú m e r o 4. (8) Archicos, (9) STEPHENS, ubi (10) Manual científica á Yucatán, ele México, tomo II, página 61. tomo II, capítulo XXII.—BRASSEUR DE etc., tomo II, página 54. etc., tomo II, página 55. supra. de historia y geografía p r e s b í t e r o D . CRESCENCIO CARRILLO. de la península de Yucatán, por el tancia q u e nos priva del p l a c e r de garantizarla á n u e s t r o s lectores. Cerraba por el S u r el g r a n c u a d r i l á t e r o de la plaza de Itzmal, otro t e m p l o , ó m e j o r dicho palacio, q u e tenía el n o m b r e de Ppapp hol-chac. Diósele este n o m b r e — q u e en opinión de Lizama (11) significa «casa de las cabezas y rayos»—á c a u s a de q u e en s u r e c i n t o h a b i t a b a n los sacerdotes de Itzamatul. F u e r a del c u a d r o h a b í a otro palacio, q u e e r a la residencia del Humpictok, palabra que traducida al español q u i e r e decir «ocho mil p e d e r n a l e s » . Era s e g u r a m e n t e q u e el e j é r c i t o destinado para s o s t e n e r á los s u c e s o r e s de I t z a m n á s e componía de ocho mil g u e rreros. El gobierno de Itzmal, a n t e s por lo m e n o s de la d o m i nación de los m a y a s , e r a p u r a m e n t e teocrático. Los s a c e r dotes e r a n á la vez j e f e s del Estado y de la religión. Había un culto público, q u e e r a acaso el primitivo del país, y el q u e practicaron los itzaes d e s d e la m á s r e m o t a a n t i g ü e d a d . Ya h e m o s dicho q u e t e n í a algo de s a b e i s m o , religión q u e , como sin d u d a sabe el lector, consiste en la a d o r a c i ó n de los astros y del f u e g o . Lo p r u e b a la imagen bajo la cual e r a v e n e r a d o Kinich Kcikmó, y el culto q u e se le t r i b u taba. La oblación q u e le p r e s e n t a b a n los devotos e r a colocada sobre la g r a n e s p l a n a d a del templo, y al mediodía, c u a n d o el sol brillaba con todo su e s p l e n d o r , b a j a b a á la vista de los e s p e c t a d o r e s u n rayo de fuego q u e la c o n s u m í a (12). B r a s s e u r de B o u r b o u r g s u p o n e q u e los s a c e r d o tes p r o d u c í a n este efecto p o r medio de un lente, y a s e g u ra q u e las a n t i g u a s p o b l a c i o n e s a m e r i c a n a s tallaban el cristal de roca, de c u y o t r a b a j o dice h a b e r visto alguna m u e s t r a e n poder de u n b u h o n e r o (13). Si esta es la única (11) Extracto, n ú m e r o 4. (12) LIZAMA, e x t r a c t o , n ú m e r o 4.-COGUI.LUDO, l i b r o I V , c a p i t u l o V I I I . (13) Archicos, etc., tomo II, páginas 58 y 59. -( ™ H p r u e b a del abate—y no p r e s e n t a o t r a — t e m e m o s q u e no d e j e convencido al lector. mucho Esta m u l t i t u d de templos y estos prodigios q u e se o b r a b a n con tanta f r e c u e n c i a , habían h e c h o de Itzmal un s a n tuario célebre y opulento. La f a m a de sus dioses había atravesado las f r o n t e r a s de la P e n í n s u l a , y Ivinich-Kakmó é Itzamatul tenían a d o r a d o r e s hasta en Tabasco, Chiapas y Guatemala. Con el objeto de facilitar la afluencia d e los peregrinos, los s a c e r d o t e s habían m a n d a d o c o n s t r u i r c u a tro g r a n d e s calzadas, q u e partían de la ciudad hacia los cuatro p u n t o s cardinales: la del Oeste llegaba hasta T-Hó; la del N o r t e , á O i l a m ; la del Oriente, hasta la orilla del m a r , f r e n t e á Cozumel, y la del Sur se prolongaba hasta la América Central (14). Todas estas calzadas a r r o j a b a n d i a r i a m e n t e s o b r e la g r a n plaza de Itzmal u n a m u l t i t u d de p e r e g r i n o s , q u e e n r i q u e c í a n al s a c e r d o c i o con s u s o f r e n das. Ya v e r e m o s m á s a d e l a n t e cómo f u é a r r u i n a d o e s t e poder teocrático a n t e s de la invasión española. P a s e m o s a h o r a á hablar de T-Hó, no p o r q u e e s t e m o s seguros de q u e sea la ciudad q u e siga en a n t i g ü e d a d á Itzmal, sino p o r q u e así parece d e m o s t r a r l o el hecho de q u e el culto primitivo haya prevalecido sobre el de K u k u l c á n . Hay a d e m á s a l g u n o s datos q u e c o n f i r m a n esta a p a riencia. Un misionero q u e tuvo ocasión de e x a m i n a r á T - H ó en los p r i m e r o s días de la dominación española, juzgó q u e h a b í a sido c o n s t r u i d a en u n a época anterior á la Era c r i s t i a n a , p o r q u e así p a r e c í a n d e m o s t r a r l o los c o r p u lentos á r b o l e s q u e crecían e n t r e s u s r u i n a s (15). Landa opina q u e sólo es posterior á Itzmal, y añade q u e los m i s mos m a y a s ignoraban q u i é n e s fueron s u s f u n d a d o r e s (16). (14) LIZAMA, extracto, número 4.—LANDA, ubi supra.—Cor,ou.vt>o, (15) BIENVENIDA, Carta fecha de Yucatán, á 10 de 1 lebrero de 1548. Extracto publicado por BRASSEUR en la Relación, (16) L A N D A , ubi supra. de LANDA, ñola 2, página 337. ibid. El abate B r a s s e u r , a n t e s de visitar á Yucatán, habló de u n a tradición antigua q u e a t r i b u í a esta f u n d a c i ó n á los T u t u l Xius (17). Más tarde, c u a n d o s u s m i s m o s ojos le pers u a d i e r o n de la a n t i g ü e d a d de esta población, a v e n t u r ó la especie de q u e los T u t u l X i u s no la h a b í a n f u n d a d o ; pero sí r e p a r a d o y embellecido (18). No c o n o c e m o s la tradición á q u e a l u d e el sabio a m e r i c a n i s t a . ¿Cuál es la etimología de T-Hó? Se h a s u p u e s t o q u e esta palabra significa la c i u d a d por excelencia (19). Por m u c h o q u e p u e d a halagar este d e s c u b r i m i e n t o á los q u e h e m o s nacido e n Mérida, n o s v e m o s obligados á confesar q u e c a r e c e de f u n d a m e n t o . Es v e r d a d q u e Bienvenida y L a n d a hablan con g r a n d e e n t u s i a s m o de los h e r m o s o s edificios construidos en s u s montículos, y q u e el p r i m e r o a s e g u r a q u e e r a n los m á s bellos q u e hasta e n t o n c e s se habían descubierto en A m é r i c a . P e r o todo esto n o h a r á n u n c a q u e la palabra hó signifique e x c e l e n t e . T-Hó, t r a d u c i d o literalm e n t e , quiere decir lugar de cinco. Si f u e r a cierto q u e esta ciudad tenía cinco moles m a j e s t u o s a s , c o m o s u p o n e un escritor c o n t e m p o r á n e o (20), podría decirse q u e le h a b í a venido el n o m b r e del n ú m e r o de s u s s a n t u a r i o s ; pero no hay ningún dato preciso q u e c o n f i r m e esta suposición. Cogolludo no los e n u m e r a , y sólo h a b l a á m e n u d o de los m u chos cerros hechos á mano.; la Relación, de L a n d a , es b a s t a n t e confusa (21), y la v e r d a d es q u e la c i u d a d a c t u a l sólo conserva huellas de tres. El m á s extenso de todos e r a el q u e hoy sostiene los v i e jos m u r o s de la c i u d a d e l a y el d e r r u i d o c o n v e n t o de San Francisco. Componíase de dos c u e r p o s : e r a el p r i m e r o un vasto t e r r a p l é n q u e podría t e n e r s o b r e ochocientos pies de largo, c u a t r o c i e n t o s de ancho y de q u i n c e á veinte de e l e vación (22). Subíase á la cima p o r medio de u n a escalera de p i e d r a , c o m p u e s t a de siete g r a d a s tan altas que, como ya h e m o s dicho en otra p a r t e , dieron lugar á p e n s a r q u e sólo podían ser subidas p o r gigantes. Verificábase la a s c e n sión por el Oriente, al cual daba f r e n t e el todo del m o n u m e n t o ; los otros tres lados estaban protegidos por u n a fuerte pared de manipostería. Sobre este p r i m e r c u e r p o se lev a n t a b a el s e g u n d o , d e j a n d o un espacio de t r e i n t a pies, hacia el Norte, el Este y el Mediodía. Era c u a t r o veces más elevado q u e el p r i m e r o , p u e s se s u b í a á él por veintiocho escalones, q u e t a m b i é n d a b a n f r e n t e al Levante. En la cima de esta s e g u n d a mole ; q u e e r a plana, estaba c o n s t r u i d o un extenso edificio, c o m p u e s t o de c u a t r o c u e r pos de habitaciones, q u e d e j a b a n e n t r e sí un patio c u a drilongo. La bóveda triangular a m e r i c a n a se distinguía en 'todos los techos, las p i e d r a s e m p l e a d a s en las c o r n i s a s y en los d i n t e l e s de las p u e r t a s e s t a b a n p r i m o r o s a m e n t e lab r a d a s , y e n t r e los d e p a r t a m e n t o s había u n vasto c o r r e d o r , sostenido por g r u e s a s y esbeltas c o l u m n a s (23). No se veía ningún t e m p l o e n t r e esta vasta c o n s t r u c c i ó n , y esta c i r c u n s t a n c i a nos hace s u p o n e r q u e , como el humpictok ó el Ppapp-IIol-Chac, de Itzamal, debía servir de m o r a d a á los príncipes ó á los s a c e r d o t e s (24). (22) Se comprenderá fácilmente que estas medidas son sólo aproximadas, y que para calcularlas se h a n tenido presentes, no sólo los vestigios que ha respetado el tiempo, sino también los escritos de algunos escritores antiguos — (17) Relación, de LANDA, página 24, nota l. (18) Archicos (19) BRASSEUR DE BOURBOÚRG, Relación, (20) El mismo BRASSEUR, Archicos, (21) Relación, de la Comisión científica, tomo II, página 42. d e LANDA, n o t a c i t a d a a r r i b a . etc., tomo II, página 40. § X L I L — Acaso de la explicación de LANDA dedujo el abate los cinco templos. Así nos había parecido á primera vista; pero en realidad nada puede asegurarse. LANDA llama cuadrado á este terraplén, lo que evidentemente es inexacto, y dice que tenía de largo dos carreras (23) de caballo. STEI'HENS, f r a g m e n t o citado, supone que no existe entre las construc- ciones americanas u n a sola c o l u m n a que sostenga un edificio. Tal vez habría variado de opinión, si hubiese leído esta descripción, que hemos extractado de LANDA . (24) E n la descripción que precede, y en la de otros edificios de que habla- - ( 78 ) Este c e r r o se hallaba colocado en el c e n t r o de o t r a s dos moles gigantescas, una de las cuales se elevaba al Noroeste y otra al Oriente. La p r i m e r a ocupaba el sitio q u e ocupa hoy la plaza principal, y como los e s p a ñ o l e s la d e s t r u yeron totalmente en los primitivos tiempos de la Colonia, n a d i e h a conservado de ella u n a m e m o r i a exacta. Pero s u s p r o p o r c i o n e s debieron ser colosales, puesto q u e dió el material suficiente p a r a c o n s t r u i r casi todas las casas de la ciudad m o d e r n a . Debió c o n t e n e r también g r a n d e s y n u m e r o s o s edificios e n su cima, p o r q u e Montejo se alojó en él, con t o d a s s u s fuerzas, d u r a n t e u n año. Del montículo situado al o r i e n t e del principal, q u e d a n todavía algunos vestigios en el espacio q u e s e p a r a á la ciudadela de la m o d e r n a iglesia de San Cristóbal. A juzgar por algunas palabras de L a n d a (25), debía s e r un i n m e n s o ter r a p l é n s o b r e el cual se l e v a n t a b a n tres p i r á m i d e s , b a s e s de otros t a n t o s s a n t u a r i o s . El c o n j u n t o debía t e n e r a l g u n a especialidad, q u e impulsó á Cogolludo á desearlo p a r a convento de su Orden. I g n o r a m o s c o m p l e t a m e n t e si T-Hó tuvo alguna importancia política en la a n t i g ü e d a d . En el siglo x v i de n u e s t r a Era f o r m a b a p a r t e de la provincia de Cehpeck; pero ntf pod e m o s decir si tenía un gobierno i n d e p e n d i e n t e ó d e p e n d i e n t e de algún c a c i q u e de la c o m a r c a . El culto q u e la c i u d a d profesaba, p u e d e e n t r e v e r s e analizando los n o m b r e s de s u s dioses. El m á s antiguo q u e ven e r a b a en sus altares e r a Baklumcháan ó Baklumchaam (2(3). Si el p r i m e r n o m b r e es el v e r d a d e r o , debe ser c o n s i d e r a - remos en a d e l a n t e , tenemos q u e limitarnos á términos generales q u e hagan comprensible nuestra explicación. P o d r í a m o s extendernos, si nos f u e r a posible reproducir los planos y dibujos d e diversos autores que tenemos á la vista. Pero esto es por ahora imposible. (25) Relación, § XLII. (26) COGOLLUDO, obra citada, libro IV, capítulo V I I I . - E l historiador estropea lastimosamente el n o m b r e del ídolo y le llama Xaclonchaam. - ( 79 ) do como u n vestigio del culto q u e los primitivos itzaes, d e s c e n d i e n t e s tal vez de los votañidas, r e n d í a n á la N a turaleza c r e a d o r a y f e c u n d a n t e (27). Brasseur de B o u r b o u r g s u p o n e q u e el templo de este dios debía existir en la p i r á m i d e c e n t r a l (28); pero en la detallada descripción q u e nos ha dejado Landa de los edificios c o n s t r u i d o s en ella, y de q u e ya h e m o s dado un bosquejo, no se e n c u e n t r a m e n c i o n a d o templo ninguno. Nos inclinamos á c r e e r q u e estaría colocado en el cerro d o n d e a c a m p ó Montejo. El otro dios v e n e r a d o en T-IIó se llamaba H' ChumCáan (29), cuyo s a n t u a r i o se elevaba en la mole o r i e n t a l de la c i u d a d (30). Chum-Cáan significa «centro ó f u n d a m e n t o del cielo», y la belleza de este n o m b r e llama f u e r t e m e n t e la atención del observador. B r a s s e u r de B o u r b o u r g s u p o n e q u e esta divinidad era la m i s m a á q u e se daba el n o m b r e de Corazón del Cielo en la mitología q u i c h é (31). Los antiguos h a b i t a n t e s de T - H ó tenían u n a fe e x t r a o r d i naria en H' C h u m - C á a n , y p a r a a r r a n c a r l o de su corazón f u é necesario a r r a s a r el templo indígena y sustituirlo con u n a capilla d e d i c a d a á San Antonio (32). P e r o c u a l q u i e r a (27) La traducción literal de Baklumcháan es: « p h a l u s de tierra, puesto en espectáculo». L a de Baklumchaam podría ser «muela cubierta con tierra». (28) Archicos de la Comisión, tomo II, página 41. (29) Este n o m b r e se halla escrito en COGOLLUDO, BRASSEUR y otros, A/<Chum-Caan.—El lector yucateco sabe perfectamente q u e los mayas p o n e n ante todo n o m b r e de varón la letra H, q u e . se p r o n u n c i a como .1 española, y aute todo n o m b r e de m u j e r la letra .Y, que tiene el sonido de ch francesa ó sh inglesa. Como á los europeos se les hacía m u y difícil esta pronunciación, antepusieron á la h u n a a y á la x u n a i, para formar las sílabas ah é ix, que e n todos los escritores antiguos preceden á los nombres de hombre y de m u j e r . Así, de HKinChi hicieron Ah-KinChi, y de X-asal-uoli, Ix-asaluoh. Nosotros hemos creído necesario restablecer la antigua escritura m a y a con toda su p r o piedad, y suplicamos al lector que tenga presente esta advertencia para todos 'os nombres propios indígenas que e n c u e n t r e eu adelante en nuestras p á g i n a s . (30) C O G O L L U D O , ubi (31) Archicos, (32) COGOLLUDO, ubi supra. etc., tomo II, página 40. supra. i m q u e h u b i e s e sido la religión de la vieja ciudad en q u e se escribe este libro, debe d e c i r s e en h o n o r suyo q u e no hay vestigio de q u e s u s a l t a r e s h u b i e s e n sido r e g a d o s n u n c a con la s a n g r e de los sacrificios h u m a n o s . Chichén Itzáes i n d u d a b l e m e n t e t a m b i é n u n a de las c i u d a d e s m á s a n t i g u a s de la P e n í n s u l a . C r e e m o s q u e n i n g u no de n u e s t r o s lectores i g n o r a r á q u e la palabra s u b r a y a d a significa «boca, orilla ó m á r g e n e s del pozo de Itzán. Se h a s u p u e s t o q u e un indio apellidado así d e s c u b r i ó el c e n o t e q u e hoy se ve en el c e n t r o de las r u i n a s , y q u e la población q u e con el tiempo se formó en t o r n o de él, adoptó el n o m b r e q u e tiene, en h o n o r de su f u n d a d o r (33). Quizá sea este un origen m u y h u m i l d e p a r a u n a c i u d a d tan espléndida. P r o b a b l e m e n t e n o fué u n h o m b r e , sino u n a t r i b u , la q u e d e s c u b r i ó el c e n o t e y se estableció á s u s m á r g e n e s . Cuando los itzaes se veían obligados á e m i g r a r de s u s c i u dades, e m p u j a d o s por un ejército v e n c e d o r , la a b a n d o n a b a n en masa con s u s m u j e r e s , s u s hijos y s u s dioses, y vagaban por los c a m p o s d u r a n t e a ñ o s e n t e r o s en b u s c a de n u e v a s habitaciones. No d e j a r e m o s de e n c o n t r a r a l g u nos rasgos de esta vida n ó m a d a en el d e c u r s o de n u e s t r a historia. Es muy fácil c o m p r e n d e r , p u e s , q u e d u r a n t e u n a de s u s p e r e g i n a c i o n e s , la t r i b u , q u e d e b í a v e n i r s o r p r e n d i d a y a l a r m a d a al m i s m o t i e m p o con la s e q u e d a d q u e d o m i n a b a en aquella región, se h u b i e s e detenido y a c a m p a d o a l r e d e dor del cenote, q u e d e b í a p r o p o r c i o n a r l e agua en a b u n dancia. Es m u y fácil p r e s u m i r t a m b i é n q u e , convidada luego por la fertilidad d e los t e r r e n o s vecinos, h u b i e s e det e r m i n a d o c o n s t r u i r allí s u s h a b i t a c i o n e s . Las l u c h a s q u e en los siglos p o s t e r i o r e s s u r g i e r o n e n t r e las diversas fracciones del país para e n s e ñ o r e a r s e de Chichén, p r u e b a n el aprecio q u e los a b o r í g e n e s hacían de este sitio delicioso. (33) Museo Yucatcco, tomo I, página 270. La tribu d e t e n i d a al b o r d e del c e n o t e , ¿sería la de los tzaes, á q u i e n e s el triunfo de los toltecas obligó á salir de la América Central? No nos a t r e v e m o s á afirmarlo, a u n q u e ya h e m o s dicho q u e B r a s s e u r de B o u r b o u r g lo c r e e m u y p r o b a b l e (34). Esta suposición haría r e t r o c e d e r la f u n d a ción de Chichén á una época a n t e r i o r á la Era c r i s t i a n a . El m i s m o a b a t e p r e s u m e q u e los tzaes, f u n d a d o r e s ó r e c o n s t r u c t o r e s de esta ciudad, p u d i e r o n ser los tres h e r m a nos q u e reinaron allí en los tiempos i n m e d i a t o s á I í u k u l cán (35). Pero son tan débiles los f u n d a m e n t o s de esta nueva suposición, q u e no m e r e c e n la pena de s e r r e f u t a d o s . El autor a n ó n i m o de las Epocas mayas h a c e la p r i m e r a m e n c i ó n de Chichén en un p e r í o d o q u e c o r r e s p o n d e al s i glo vil de n u e s t r a Era; pero la s u p o n e establecida d e s d e tiempo i n m e m o r i a l . Cualesquiera q u e h u b i e s e n sido los f u n d a d o r e s de esta ciudad, se c o m p r e n d e q u e establecieron en ella un gobierno teocrático, análogo al de Itzmal. Los j e f e s de la t r i bu e r a n llamados en el país Kuyen uincob, h o m b r e s s a n tos (36), y las agitaciones q u e por varios siglos c o n m o v i e ron su poder, revistieron s i e m p r e el c a r á c t e r de g u e r r a s r e ligiosas. Algo h e m o s dicho ya de estas revoluciones. Al culto de Zamná h u b o necesidad de oponer el de Kukulcán, y cada b a n d o c o n t e n d i e n t e dibujó en s u s b a n d e r a s la efigie de un dios. Los esfuerzos de los innovadores debieron ser impotentes por m u c h o tiempo para d e r r i b a r el poder s a cerdotal. Así al m e n o s p u e d e d e d u c i r s e de la Relación de Landa, formada de los vagos r e c u e r d o s q u e los indios d e l siglo x v i conservaban de las viejas tradiciones. Esa t r i b u , q u e á las ó r d e n e s de K u k u l c á n sale de la ciudad s a n t a (34) (35) Véase el capitulo III de este libro. Archicos de la Comisión, tomo II, página 27. (36) Manuscrito titulado Leb lai u tzolan lo citaremos con el n o m b r e de Epocas mayas. kcitunil ti mayab. En adelante para poblar una nueva colonia, debe ser la facción reformadora, q u e huye a n t e el triunfo de s u s enemigos, ó á quien se i m p o n e el o s t r a c i s m o , en p e n a de su rebelión. Pero Chichón era u n a mansión b a s t a n t e deliciosa para no excitar la envidia de s u s vecinos. Pasado algún tiempo, c u ya duración no es posible fijar, los a d o r a d o r e s de K u k u l cán se rehicieron, y la ciudad cayó definitivamente en su poder. ¿Cómo se l l a m a b a n los vencedores? ¿Eran los Tutul Xius, de q u i e n e s se habla m á s adelante, ú otra tribu de origen tolteca? No s a b r e m o s decirlo; nos limitamos á consign a r el h e c h o en general, p o r q u e el triunfo de K u k u l c á n está escrito de u n a m a n e r a indeleble en los m o n u m e n tos q u e no h a logrado d e s t r u i r el t r a n s c u r s o de los siglos. Erigiósele un templo soberbio q u e descollaba e n t r e los m e j o r e s de la ciudad (37), y la s e r p i e n t e que constituía su imagen fué esculpida e n piedra y colocada en todos los edificios públicos. El culto primitivo del país, la religión i n c r u e n t a de Zamná, fué d e s d e esta época p r o b a b l e m e n t e c o n d e n a d a al olvido. Sustituyósele con el culto horrible del vencedor, y el amplio cenote q u e había sido el principio de vida de la población, convirtióse e n el nefando altar de los s a c r i ficios. Las d e s d i c h a d a s v í c t i m a s eran a r r o j a d a s vivas á la p r o f u n d a caverna, con la esperanza, s i e m p r e f r u s t r a d a , de r e a p a r e c e r al t e r c e r o día (38). Construyóse d e s d e el t e m p l o hasta este lugar u n a a m p l i a y h e r m o s a calzada, q u e todavía se conservaba en b u e n estado en los tiempos i n m e d i a tos á la conquista. Era sin d u d a el paso por d o n d e t r a n s i taban las víctimas, d e s p u é s de las f ú n e b r e s c e r e m o n i a s q u e debían p r e c e d e r al sacrificio. A la orilla del cenote existía un s a n t u a r i o , q u e L a n d a c o m p a r a al P a n t e ó n , de Roma, p o r q u e c o n t e n i a las e s t a t u a s de todos los dioses. Allí era d o n d e el infeliz á quien se conducía e n t r e un g r u - (.37) LANDA, Relación, (38) El mismo, Relación, § VI. § XLII. po de sacerdotes, pedía el valor, q u e tal vez le faltaba, para su tránsito á la e t e r n i d a d . Este culto sombrío no impidió q u e Chichón fuese e m b e llecido con todo el lujo de u n a corte americana. Los príncipes, cuyos n o m b r e s han q u e d a d o sepultados e n el olvido, levantaron allí s u n t u o s o s edificios, q u e son de los m á s n o tables de la antigua América. La Escultura y la P i n t u r a agotaron en aquel recinto todos s u s r e c u r s o s : e s t a t u a s q u e s o r p r e n d e n por la belleza y la propiedad de s u s contornos, geroglíficos misteriosos esculpidos d e l i c a d a m e n t e en las vigas y en las cornisas, c u a d r o s de colores vivísimos q u e r e p r e s e n t a n a s u n t o s públicos y domésticos; todo está allí r e u n i d o , m a l t r a t a d o , es verdad, por las i n j u r i a s del tiempo, pero p r e g o n a n d o todavía el poder de s u s autores. Existía e n t r e los edificios, según p u e d e juzgarse p o r las actuales r u i n a s , dos q u e estaban destinados á las diversiones públicas: e r a dos teatros y un juego de pelota. Nosotros no e n t r a r e m o s en la descripción de n i n g u n a de las construccion e s de Chichón. Esta tarea a u m e n t a r í a c o n s i d e r a b l e m e n t e las páginas de n u e s t r o libro, y acaso sería inútil, por la falta de-planos y dibujos. Además, está ya d e s e m p e ñ a d a por varios escritores, así nacionales como e x t r a n j e r o s , con una habilidad de q u e nosotros carecemos, y sus libros pue"den ser consultados para b u s c a r lo q u e falta en el n u e s t r o . No obstante, como no todos los lectores p u e d e n p r o p o r c i o n a r s e estas obras, d a m o s en el apéndice u n a descripción del templo de Kukulcán, tomada del Viaje d Yucatán, de Stephens, y otra de un edificio conocido en la actualidad con el n o m b r e de «El Castillo», tal cual la e n c o n t r a m o s en la Relación, d e Landa, quien lo visitó c u a n d o todavía se hallaba en perfecto estado de conservación. Chichón Itzá ha hecho ú l t i m a m e n t e algún r u i d o con m o tivo de una estatua notable, e n c o n t r a d a por M. A u g u s t u s Le Plongeon en u n a excavación q u e en 1875 practicó en las r u i n a s de aquella ciudad. La estatua es de piedra calcárea y r e p r e s e n t a á un h o m b r e de estatura colosal, cuya d e s - nudez esiá ú n i c a m e n t e c u b i e r t a por la faja tradicional de los m a y a s . F u e r a de la posición violenta en q u e aparece echado sobre la piedra q u e le sirve de base, todo lo d e m á s revela en el artista u n conocimiento poco vulgar de la E s cultura. No nos atrevemos á calificar las c o m p a r a c i o n e s q u e con ocasión de este hallazgo se han h e c h o e n t r e el arte de los mayas y el de los asirios, caldeos y egipcios (39). Diremos, sí, q u e la ejecución nos p a r e c e a d m i r a b l e bajo m á s de un titulo, m u c h o m á s si se c o n s i d e r a n los p o b r e s m e d i o s de q u e podía disponer el pueblo q u e la llevó á c a b o . En la época de su e s p l e n d o r , Chichón debía poseer m u chas obras de arte s e m e j a n t e s á la de q u e nos ocupamos, l í e aquí lo que dice Landa: «También hallé dos h o m b r e s de g r a n d e s estaturas, labrados de piedra, cada uno de una pieza, en carnes, c u b i e r t a s u h o n e s t i d a d como se c u b r í a n los indios. Tenían las cabezas por sí, y con zarcillos en las orejas, como usaban los indios (40), y h e c h a u n a espiga p o r d e t r á s en el pescuezo, q u e e n c a j a b a e n un a g u j e r o hondo, para ello h e c h o en el mismo pescuezo, y encajado, q u e d a b a el bulto cumplido» (41). A riesgo de desvanecer las ilusiones q u e p u e d a n h a b e r s e apoderado de algún c e r e b r o romántico, d i r e m o s para t e r m i n a r este capítulo q u e el n o m b r e de Chacmool con q u e Le Plongeon bautizó s u monolito, es e n t e r a m e n t e i m a g i n a rio. No es m e n o s fantástica la especie de q u e aquel p e r s o naje hubiese sido un rey y de q u e su esposa, la reina de Chichén, hubiese m a n d a d o c o n s t r u i r la estatua p a r a h o n r a r su m e m o r i a . No hay e n n u e s t r a historia dato alguno q u e pueda presentarse p a r a c o n f i r m a r estas suposiciones, (39) La Razón del Pueblo, CAPITULO VII Ciudades f u n d a d a s por los mayas.—Mayapán.—Opiniones sobre su antigüedad.— Religión y administración pública.—Príncipes, sacerdotes y pueblo.—Uxmal.— Ignorancia absoluta sobre su fundación y la época en que se verificó.—Vestigios del culto que la ciudad profesaba.—Magnificencia de sus edificios.—Tradición enlazada con las casas del Enano, de la Vieja y del Gobernador. Hemos hablado en el capítulo anterior de las c i u d a d e s q u e , s e g ú n todas las a p a r i e n c i a s , fueron erigidas por los itzaes. Vamos á h a b l a r a h o r a de las q u e f u n d a r o n los mayas. El n o m b r e de Mayapán revela c l a r a m e n t e la raza á q u e debe s u origen; significa «la b a n d e r a ó el e s t a n d a r t e de los mayas» (1). Esta t r a d u c c i ó n , á p e s a r de estar c o n f i r m a d a por todos los q u e conocen n u e s t r o antiguo idioma, no s a tisface del todo á M. B r a s s e u r de Bourbourg. Quiere q u e la palabra tenga «un sentido p r o f u n d o y esté m i s t e r i o s a m e n t e ligada á los r e c u e r d o s del cataclismo» (2); «puede significar—añade—la mano del agua violentamente a b i e r t a , ó bien el e s t a n d a r t e ó el r e c i n t o del agua de la pezuña (may), forma exterior de la Península». B e c u e r d a luego q u e en el m a n u s c r i t o de las Epocas mayas se llama á la ciudad Mayapán, y a v e n t u r a la especie de q u e el n o m b r e escrito asi p u e d e significar «recinto, cosa e m i n e n t e , extensión f u e r a periódico del Gobierno del Estado, n ú m e r o co- rrespondiente al 19 de abril de 1876. (40) La descripción conviene de tal m a n e r a al pretendido Chacmool, no es dificil que esta estatua sea u n a de las q u e vió LANDA. (41) Relación de las cosas de Yucatán, § XLI. que (1) LANDA, Relación, (2) Manuscrito § VI. Troano, vocabulario, palabra Mayapán. nudez esiá ú n i c a m e n t e c u b i e r t a por la faja tradicional de los m a y a s . F u e r a de la posición violenta en q u e aparece echado sobre la piedra q u e le sirve de base, todo lo d e m á s revela en el artista u n conocimiento poco vulgar de la E s cultura. No nos atrevemos á calificar las c o m p a r a c i o n e s q u e con ocasión de este hallazgo se han h e c h o e n t r e el arte de los mayas y el de los asirios, caldeos y egipcios (39). Diremos, sí, q u e la ejecución nos p a r e c e a d m i r a b l e bajo m á s de un título, m u c h o m á s si se c o n s i d e r a n los p o b r e s m e d i o s de q u e podía disponer el pueblo q u e la llevó á c a b o . En la época de su e s p l e n d o r , Chichón debía poseer m u chas obras de arte s e m e j a n t e s á la de q u e nos o c u p a m o s . He aquí lo que dice Landa: «También hallé dos h o m b r e s de g r a n d e s estaturas, labrados de piedra, cada uno de una pieza, en carnes, c u b i e r t a s u h o n e s t i d a d como se c u b r í a n los indios. Tenían las cabezas por sí, y con zarcillos en las orejas, como usaban los indios (40), y h e c h a u n a espiga p o r d e t r á s en el pescuezo, q u e e n c a j a b a e n un a g u j e r o hondo, para ello h e c h o en el mismo pescuezo, y encajado, q u e d a b a el bulto cumplido» (41). A riesgo de desvanecer las ilusiones q u e p u e d a n h a b e r s e apoderado de algún c e r e b r o romántico, d i r e m o s para t e r m i n a r este capítulo q u e el n o m b r e de Chacmool con q u e Le Plongeon bautizó s u monolito, es e n t e r a m e n t e i m a g i n a rio. No es m e n o s fantástica la especie de q u e aquel p e r s o naje hubiese sido un rey y de q u e su esposa, la reina de Chichén, hubiese m a n d a d o c o n s t r u i r la estatua p a r a h o n r a r su m e m o r i a . No hay e n n u e s t r a historia dato alguno q u e pueda presentarse p a r a c o n f i r m a r estas suposiciones. (39) La Razón del Pueblo, CAPITULO VII Ciudades f u n d a d a s por los mayas.—Mayapán.—Opiniones sobre su antigüedad.— Religión y administración pública.—Príncipes, sacerdotes y pueblo.—Uxmal.— Ignorancia absoluta sobre su fundación y la época en que se verificó.—Vestigios del culto que la ciudad profesaba.—Magnificencia de sus edificios.—Tradición enlazada con las casas del Enano, de la Vieja y del Gobernador. Hemos hablado en el capítulo anterior de las c i u d a d e s q u e , s e g ú n todas las a p a r i e n c i a s , fueron erigidas por los itzaes. Vamos á h a b l a r a h o r a de las q u e f u n d a r o n los mayas. El n o m b r e de Mayapán revela c l a r a m e n t e la raza á q u e debe s u origen; significa «la b a n d e r a ó el e s t a n d a r t e de los mayas» (1). Esta t r a d u c c i ó n , á p e s a r de estar c o n f i r m a d a por todos los q u e conocen n u e s t r o antiguo idioma, no s a tisface del todo á M. B r a s s e u r de Bourbourg. Quiere q u e la palabra tenga «un sentido p r o f u n d o y esté m i s t e r i o s a m e n t e ligada á los r e c u e r d o s del cataclismo» (2); «puede significar—añade—la mano del agua violentamente a b i e r t a , ó bien el e s t a n d a r t e ó el r e c i n t o del agua de la pezuña (may), forma exterior de la Península». R e c u e r d a luego q u e en el m a n u s c r i t o de las Epocas mayas se llama á la ciudad Mayapán, y a v e n t u r a la especie de q u e el n o m b r e escrito asi p u e d e significar «recinto, cosa e m i n e n t e , extensión f u e r a periódico del Gobierno del Estado, n ú m e r o co- rrespondiente al 19 de abril de 1876. (40) La descripción conviene de tal m a n e r a al pretendido Chacmool, no es difícil que esta estatua sea u n a de las q u e vió LANDA. (41) Relación de las cosas de Yucatán, § XLl. que (1) LANDA, Relación, (2) Manuscrito § VI. Troano, vocabulario, palabra Mayapán. d e la tierra m a d r e ó p r o l o n g a m i e n t o q u e no ha d e s c e n dido». Si estas c o n j e t u r a s tuvieran algún f u n d a m e n t o , sería necesario s u p o n e r q u e los primitivos h a b i t a n t e s del país, que p r e s e n c i a r o n el cataclismo, ó alguno de sus descendientes no m u y r e m o t o s , f u e r o n los q u e f u n d a r o n á Mayapán. Menos inclinado á lo maravilloso, a u n q u e todavía acaso lo b a s t a n t e p a r a excitar la sonrisa del lector, el canónigo Ordóñez opina q u e la ciudad maya f u é erigida mil años a n t e s de Jesucristo (3). A t r i b u y e esta f u n d a c i ó n á Votan, el c é lebre caudillo de la A m é r i c a Central, y la h a c e coincidir con la del P a l e n q u e , T u l h á y Copán. La noticia no tiene m á s p r u e b a q u e ciertos papeles de los tzendales, q u e el canónigo asegura h a b e r t e n i d o e n su poder. Llama sí la atención del observador q u e todas las c i u d a d e s m e n c i o n a d a s tengan un n o m b r e maya, con inclusión de la del Palenque, q u e se llamaba a n t i g u a m e n t e Nachancán. L a n d a no habla de la fecha en q u e tuvo lugar la e r e c ción de Mayapán; pero es fácil c o m p r e n d e r por su Relación q u e hace r e t r o c e d e r este acontecimiento á los p r i m e r o s siglos de la Era cristiana (4). S t e p h e n s , d e s p u é s de examin a r a t e n t a m e n t e las r u i n a s de la ciudad, la creyó m á s antigua q u e Uxmal (5). Viene en pos de todas estas opiniones la de Cogolludo, quien a s e g u r a q u e la f u n d a c i ó u que nos ocupa se verificó en el a ñ o 1160 (6). Hemos hablado ya de la tradición q u e atribuye á Kukulcán la gloria de h a b e r e c h a d o los p r i m e r o s c i m i e n t o s de esta ciudad. P e r o como K u k u l c á n es m á s bien un mito de (3) Archicos de la Comisión científica, tomo 1, página 97.—Relación, de la teogonia m a y a q u e un p e r s o n a j e histórico, es fácil c o m p r e n d e r q u e f u é esta u n a fábula inventada por los príncipes de la tierra, con el objeto de acorazarse, como los de allende el Atlántico, con su d e r e c h o de origen divino. Esta observación, q u e el lector h a b r á hecho p r o b a b l e m e n t e a n t e s q u e nosotros, estaría confirmada por el m i s m o Landa, si su Relación p u d i e s e s e r considerada como rigurosamente histórica. Asegura el obispo q u e K u k u l c á n , a n t e s de su partida á México ó de su ascensión al cielo, eligió p a r a s u cederle en el trono, de acuerdo con todos los proceres de Mayapán, á un individuo de la opulenta casa de los Cocomes (7). P a r e c e q u e la antigüedad de su linaje y su valor personal le valieron esta distinción; a u n q u e Brasseur, que q u i e r e q u e cocom signifique «escuchador», opina q u e debió el t r o n o á la fe y al ardor con q u e abrazó las doctrinas del m a e s t r o (8). Este señorío de los Cocomes¡ ejercido en Mayapán, no se halla confirmado en ningún otro d o c u m e n t o histórico, de q u e t e n g a m o s noticia. El m a n u s c r i t o de las Epocas mayas s o l a m e n t e habla u n a vez del jefe ó g o b e r n a d o r de aquella antigua provincia, y le llama Ilunach Eel.—Cogolludo c r e e q u e la dinastía de los Tutul Xius fué la q u e ejerció s i e m p r e allí el dominio soberano (9). Por último, u n a información j u r í d i c a levantada en 1618 con ocasión de u n o s privilegios q u e s o l i c i t á b a l a familia Kahuil, expresa termin a n t e m e n t e q u e los Cocomes, á q u i e n e s da un origen m u y reciente, sólo dominaron en Chichón Itzá, y q u e de allí pasaron á Sotuta (Í0). ^Quién s e r á capaz de adivinar la v e r dad e n t r e tal n ú m e r o d e versiones? El culto q u e en Mayapán se ejercía, debió h a b e r sido el LANDA, página 38, nota.—Es digno de notar que e n la época en que BRASSKUR publicó esta Relación 11864), se reía de la opinión de Ordóñez y descargaba sobre el canónigo toda la responsabilidad de la noticia. (4) Relación, (5) Viaje á Yucatán, (6) Historia consúltense los §§ VIII y IX. tomo I, capítulo VI. do Yucatán, tomo I, libro IV, capítulo III. (7) (8) Relación, Relación (9) Historia (10) Museo § VIL citada, nota 4 de la página 39. de Yucatán, ubi supra. Yuca teco, lomo I, página 200. de K u k u l e á n . Erigiósele un templo en el c e n t r o cíe la p o blación (11), q u e d e s p u é s sirvió sin d u d a de modelo al de Chichón. El m i s m o S t e p h e n s da testimonio de esta i d e n t i dad (12), m u y fácil de r e c o n o c e r desde luego por la d e s e mejanza q u e a m b o s edificios p r e s e n t a n con todos los d e m á s de la Península. El santuario de Mayapán, c o n s t r u i d o en el tiempo en que los toltecas c o m e n z a b a n todavía á e n s e ñ o r e a r s e del país, es por esta razón m e n o s elevado y suntuoso q u e el q u e en la época de todo su esplendor hicieron levantar en Chichón. No lejos del templo de K'úkulcán hay en Mayapán un montículo gigantesco, q u e tiene sesenta pies de elevación y ciento c u a d r a d o s en su base (13). La cima es u n a planicie d e piedra llana, de quince-pies de extensión, sin n i n g u n a e s t r u c t u r a ni vestigios de h a b e r l a tenido j a m á s . Esta c i r c u n s t a n c i a h a h e c h o s u p o n e r á Step h e n s q u e e r a el gran c e r r o de los sacrificios, d o n d e el sacerdote, á p r e s e n c i a del pueblo r e u n i d o , a r r a n c a b a el corazón de la víctima. Nada tiene de inverosímil la conjet u r a , p o r q u e no faltan datos históricos para c o m p r o b a r q u e en Yucatán se verificaban algunos sacrificios de la m a n e r a q u e se s u p o n e . Había un gran n ú m e r o de s a c e r d o t e s esparcidos en toda la provincia, cuyo c e n t r o e r a Mayapán. Residían en la c i u dad doce prelados ó s u p e r i o r e s , q u e á su vez d e p e n d í a n de un pontífice, llamado May, y á quien se daba el título de Ahaucán (14). El n o m b r e y el t r a t a m i e n t o son dignos de la atención del lector. Se a s e g u r a q u e el g r a n sacerdote ejercía u n a poderosa influencia en todas las clases de la sociedad, y q u e el pueblo, los s e ñ o r e s y a u n los m i n i s t r o s del culto, le consultaban en t o d a s s u s c u i t a s y le enriquecían (11) LAUDA, Relación, § VI. (12) Viaje á Yucatán, torno II, capítulo X V I I . (13) Obra citada, tomo I, capítulo VI. (14) Relación, de LANIU, §§ VII y IX. con s u s p r e s e n t e s . ¿No sería May el jefe de la fracción disidente, q u e salió de Chichón para f u n d a r aquella colonia? La tribu y la ciudad m i s m a , maya y Mayapán, ¿no se llamarían así del n o m b r e ele su caudillo?—En cuanto á la p a labra Alian Can, q u e significa «serpiente real ó víbora de cascabel», indica desde luego el culto de la serpiente, que era la imagen de Kukuleán. Don Juan Pío Pérez, que no conoció la Colección de documentos publicada por Brasseur para ilustrar la historia americana, s u p o n e q u e Ahan Can fué u n a voz i n v e n t a d a para designar i m p r o p i a m e n t e á los obispos de Yucatán (15). Pero Landa, q u e fué el segundo de estos prelados y q u e sabía muy bien lo q u e significaba para los mayas este título, ¿no lo adoptaría para a t r a e r s e las simpatías de los neófitos? Poseemos algunos datos muy preciosos sobre la antigua constitución política de Mayapán. Si May fué el f u n d a d o r del Imperio, no es imposible q u e el gobierno primitivo h u biese sido teocrático. Pero los r e c u e r d o s de los indios, recogidos por los misioneros, sólo alcanzan á la época en q u e los Cocomes ó Tutul Xius ejercían el poder soberano. F u e r a de la clase sacerdotal, de q u e ya h e m o s hablado, había otras tres en la nación: la familia Real, la nobleza y la plebe. Esta última se hallaba s e p a r a d a de las d e m á s por u n a i n m e n s a distancia. No solamente estaba excluida de los asuntos públicos, sino q u e tampoco se asociaba á sus s e ñores en el despacho de sus negocios particulares ni en sus espectáculos y diversiones. No tenia siquiera el derecho de habitar en el m i s m o recinto q u e aquéllos. El c e n t r o de la ciudad, q u e se llamaba Tancah, estaba circuido de un m u r o de piedra, q u e sólo tenía dos p u e r t a s por d o n d e era accesible. Dentro de este radio sólo existían templos y palacios, en que habitaban los dioses y los s a - (15) Diccionario, palabra Alian Can. cerdotes, el rey y los nobles. F u e r a de las murallas se levantaban a l g u n a s chozas de paja, en que residían los m a y o r d o m o s de los m a g n a t e s y donde se hospedaban los homb r e s del pueblo q u e a c u d í a n para sus asuntos á la Metrópoli. Los h a b i t a n t e s de Tancah pasaban alegremente su vida en b a n q u e t e s y otros e n t r e t e n i m i e n t o s q u e se inventaban diar i a m e n t e p a r a d i v e r t i r al rey. El m i s e r a b l e pueblo era el q u e costeaba todas estas fiestas, y á fin de q u e no se in • t e r r u m p i e s e n n u n c a p o r falta de e l e m e n t o s para celebrarlas, los m a y o r d o m o s visitaban á m e n u d o la casa de sus señores, y luego q u e n o t a b a n q u e faltaba algo en ella, exigían lo q u e e r a m e n e s t e r de las aldeas q u e constituían el feudo de su amo. Aves, maíz, sal, miel, ropa y animales de caza y pesca, e r a el t r i b u t o que, según las necesidades de la ciud a d , se exigía de los h a b i t a n t e s del campo (16). Sin p e r j u i c i o de e x t e n d e r n o s m á s en otro lugar sobre las i n s t i t u c i o n e s de los m a y a s , vamos á hablar ahora de Uxmal, la c i u d a d m á s c é l e b r e de la Península, la que, por decirlo así, ha f u n d a d o la r e p u t a c i ó n de q u e goza e n t r e los arqueólogos. P e r o toda su celebridad, toda su reputación, todas las investigaciones q u e se han h e c h o en su recinto, no h a n b a s t a d o p a r a d e s c o r r e r el tupido velo q u e la envuelve. ¿A quién se d e b e la f u n d a c i ó n de Uxmal? ¿En q u é época tuvo lugar? ¿Quién construyó s u s soberbios edificios? Inútil sería r e g i s t r a r las p á g i n a s de n u e s t r a mutilada historia p a r a a v e r i g u a r todos estos p o r m e n o r e s . La m i s m a etimología del n o m b r e es todavía un misterio p a r a los q u e han i n t e n t a d o b u s c a r l a . B r a s s e u r de B o u r b o u r g s u p o n e q u e la c i u d a d pudo llamarse Uxmualó Uxumual, p o r q u e Cogolludo y el Dr. Sánchez de Aguilar la llamaron así a l g u n a s veces en sus escritos (17). Pero hay u n a luz m u y segura p a r a guiarse en este género de dudas, la cual no confirma la suposición del abate. Los indios dan todavía á las poblaciones de la Península el mismo n o m b r e q u e tenían a n t e s de la conquista, sin variar una sola letra, y éstos dicen en la actualidad TJxmal, como puede convencerse c u a l q u i e r a q u e se tome la pena de interrogarlos. A pesar de esta aclaración, no es fácil conocer la etimología de la palabra, p o r q u e el significado de las raíces ux y mal es m u y incierto y no dan un resultado satisfactorio (18). La noticia m á s antigua q u e se tiene de U x m a l se refiere á los últimos a ñ o s del siglo x, en cuya época fijó su residencia en aquella ciudad un jefe de la familia T u t u l X i u , llamado H-Cuitok (19). Pero casi p u e d e a s e g u r a r s e q u e este rey no fué su f u n d a d o r ; p o r q u e , á pesar del aspecto relativamente m o d e r n o q u e p r e s e n t a n algunos de s u s edificios, se e n cuentran vestigios de c o n s t r u c c i o n e s a n t i q u í s i m a s q u e están á p u n t o de d e s a p a r e c e r del todo ó q u e han sido cubiertas por r e p a r a c i o n e s sucesivas (20). Stephens, á pesar de haber emitido la opinión de q u e la ciudad debió estar t o davía habitada en el siglo xvi, confiesa implícitamente su antigüedad, c u a n d o asegura q u e vió algunos m o n u m e n t o s e n t e r a m e n t e abatidos y casi e n t e r r a d o s , de cuya forma no pudo juzgar (21). Todos estos detalles nos h a c e n sospechar que la ciudad f u é acaso f u n d a d a en los p r i m e r o s siglos de la Era cristiana, y q u e cuando los Tutul Xius se a p o d e r a ron m á s adelante de ella, se dedicaron á embellecerla para rivalizar con s u s vecinos de Mayapán y de Chichón. Es digno de notar q u e en Uxmal se p r e s e n t a n c o n f u s a m e n t e mezclados el culto de los itzaes y el culto de los ma- (18) (16) (17) Ai-chicos LANDA, Relación, (Diccionario § VII. I n f o r m e sobre las r u i n a s de Mayapán y de Uxmal, publicado en los ele la Comisión lario, palabra Uxmal. científica de México.—Manuscrito Troano, vocabu- (19) (20) (21) Ux significa «bajar los frutos de las plantas», y mal, «vez ó pasar». d e D. JUAN P í o PÉREZ.) Manuscrito de las Epocas mayas. BRASSEUR, informe y a citado. Viaje á Yucatán, tomo I, capítulo XIV. .. . yas. El phallus y la s e r p i e n t e a p a r e c e n i n d i s t i n t a m e n t e en los templos, y es uno de los pocos lugares de la Península en q u e Itzamná y K u k u l c á n parecen h a b e r s e dado la mano. Todo el q u e haya visitado las r u i n a s de la metrópoli maya, ó leído las descripciones de los viajeros, sabe m u y bien q u e uno y otro símbolo tenían allí imágenes de proporcion e s colosales, q u e hoy yacen rotas y esparcidas por el suelo; pero q u e en otro tiempo fueron, objeto de la veneración universal. F u e r a de estas huellas, q u e revelan q u e en Uxmal existieron las dos religiones d o m i n a n t e s de la Península, se e n c u e n t r a n allí indicios de otro culto especial, q u e p u e d e ser considerado, sin e m b a r g o , como u n a secta del s a b é i s mo, q u e en los tiempos primitivos profesaron los itzaes. Había en la c i u d a d un g r a n d e y espléndido edificio, conocido a c t u a l m e n t e con el n o m b r e de casa ele las Monjas, y al q u e Brasseur de B o u r b o u r g llama p o m p o s a m e n t e el palacio de las Vestales. Habitaban en esta mansión las A r g e n e s que se dedicaban á m a n t e n e r el fuego sagrado. Llevaban u n a vida austera, s e m e j a n t e á la q u e se h a c e en los conventos cristianos, y c u a n d o alguna violaba la castidad á q u e estaba obligada, moría flechada. E s t e recogimiento no era, sin embargo, tan s e v e r o , p o r q u e podían salir para casarse con licencia del s u m o s a c e r d o t e . También tenían p e n a de la vida si se apagaba el fuego de cuya conservación tenían cuidado. Cada u n a vivía en u n a celda a p a r t a d a y e s t a b a n vigiladas p o r u n a s u p e r i o r a , á la cual se daba el n o m b r e de X-Nacan Katun (22). El recinto de la ciudad era i n m e n s o , y no nos p a r e c e m u y exagerada la opinión del abate Brasseur, quien cree q u e Uxmal p u d o c o n t e n e r en alguna época c e n t e n a r e s de miles de h a b i t a n t e s (23). La noticia p a r e c e r á m e n o s hiper- (22) COGOLI.UDO, Historia (23) I n f o r m e citado arriba. de Yucatán, libro IV, capítulo II. bólica, si se considera q u e el radio d o n d e todavía se e n c u e n t r a n r u i n a s , no era m a s q u e el centro de la población, encerrado d e n t r o de u n a muralla, y q u e fuera de ésta d e bió h a b e r un n ú m e r o considerable de casas de p a j a , d o n d e habitaba el pueblo. Todos los viajeros que han visitado á Uxmal h a n reconocido los vestigios de esa muralla, q u e los mayas tenían cuidado de c o n s t r u i r en todas las c i u d a d e s que llegaban á d o m i n a r . Aquí d e b e r í a m o s tal vez hablar al lector de los bellos y majestuosos edificios con q u e la ciudad estuvo d e c o r a d a en los tiempos de s u esplendor. Pero resueltos á no i n t e n tar descripciones que hayan sido desempeñadas ya por plumas m á s hábiles q u e la n u e s t r a , nos c o n t e n t a r e m o s con remitir al lector al apéndice, d o n d e insertaremos a l g u n a s de Stephens, q u i e n , como h e m o s observado ya, es el a r queólogo m á s inteligente q u e haya visitado hasta aquí nuestras r u i n a s . Entre los más bellos edificios de U x m a l , descuellan la casa del Gobernador (24), la del Enano, la de las Monjas y la de las Tortugas. Estos n o m b r e s , como c o m p r e n d e r á el lector, h a n sido inventados por las generaciones m o d e r n a s , habiéndose olvidado c o m p l e t a m e n t e los q u e tenían a n t e s de la conquista española. La a r q u i t e c t u r a y la e s c u l t u r a de los mayas desplegó en estas construcciones toda su h a b i lidad. Su colocación sobre terrazas ó elevaciones artificiales les da un aspecto i m p o n e n t e y majestuoso, q u e excita en alto g r a d o la admiración del viajero. Aquellos de n u e s tros lectores q u e no hayan tenido oportunidad de visitar las r u i n a s de la antigua metrópoli de la P e n í n s u l a , podrán formarse u n a idea de su mérito por las palabras q u e han a r r a n c a d o á los a n t i c u a r i o s y arqueólogos q u e las h a n e x a - (24) El abate BRASSEUR e n c u e n t r a m u y mezquino este nombre, y llama á la casa del Gobernador palacio de los Reyes. m i n a d o , después de h a b e r visto las de los p u e b l o s antiguos m á s célebres del m u n d o . La impresión q u e c a u s ó en S t e p h e n s la p r i m e r a -mirada q u e a r r o j ó sobre la c i u d a d , está sencilla y bellamente r e p r o d u c i d a en estas frases: «Tomamos otro camino, y saliendo r e p e n t i n a m e n t e del b o s q u e , q u e d é s o r p r e n d i d o al hallarm e en un vasto c a m p o d e s m o n t a d o , cubierto de m o n t o n e s de r u i n a s de edificios s o b r e t e r r a d o s y e s t r u c t u r a s g r a n d e s , piramidales, en b u e n estado, r i c a m e n t e adornados, sin un solo árbol q u e o b s t r u y e s e la vista, y de un efecto casi igual al de las r u i n a s de Tebas, q u e visitamos en otro tiempo » Hablando luego de la casa del Gobernador, añade: «Todo el edificio está c o n s t r u i d o de piedra lisa hasta el alto d é l a m o l d u r a q u e está sobre la p u e r t a , y de allí p a r a arriba llen o de ricas, e x t r a ñ a s y bien t r a b a j a d a s e s c u l t u r a s No hay rudeza ó t o s q u e d a d en el diseño y proporciones; antes al contrario, el todo p r e s e n t a un aspecto de grandiosidad y simetría a r q u i t e c t ó n i c a ; y c u a n d o el viajero s u b e los escalones, y dirige su vista a s o m b r a d a á las abiertas y desoladas p u e r t a s , a p e n a s c r e e q u e ve delante la obra de u n a raza en cuyo epitafio, según han escrito los historiadores, se les llama i g n o r a n t e s del Arte y se dice q u e han perecido en medio de la grosería, aspereza é ignorancia de u n a vida salvaje. Si estuviera e s t e edificio, con s u s g r a n d e s t e r r a d o s artificiales, situado en H v d e - P a r k ó en el j a r d í n de las T u llerías, formaría un n u e v o o r d e n , no digo igual, pero sí digno de p e r m a n e c e r al lado de los restos del arte egipcio, griego y romano» (25). Ya q u e h e m o s insertado las p a l a b r a s del viajero q u e con m á s exactitud h a descrito n u e s t r a s r u i n a s , copiemos las del m á s entusiasta, q u e no d e j a r á n de p a r e c e r un tanto h i p e r bólicas á m u c h o s de n u e s t r o s lectores. «Establecido d u - rante el día, con mis equipajes, en u n a sala del palacio de las Vestales, c u a n d o al declinar el día salía á caballo por el gran arco triangular para volver antes de la noche á la hacienda, m e s o r p r e n d í a cada vez m á s el conjunto m a r a villoso que se ofrecía á mi vista. El sol, al ocultarse d e t r á s de los árboles de la gran plaza del altar de los sacrificios, iluminaba con s u s p o s t r e r o s rayos los agudos picos de la casa de las P a l o m a s , envolviendo en s u s reflejos el mausoleo de los sacerdotes, la p i r á m i d e del templo y las e s p l é n didas fachadas del palacio de los Reyes. J a m á s u n a d e c o ración de teatro m e p r e s e n t ó un espectáculo m á s grandio so; yo la contemplaba cada tarde con nueva admiración, y cuando m e fué preciso decir adiós por última vez á todas estas maravillas, tuve un m o m e n t o de angustia al p e n s a r que acaso no las volvería á ver, y q u e el tiempo y la m a n o del h o m b r e no tardarían en completar su destrucción» (26). Nuestro bosquejo sobre Uxmal quedaría incompleto si no refiriésemos alguna de las leyendas que, por decirlo así, están identificadas con s u s ruinas. He aquí la q u e se r e f i e r e á la casa del Enano ó del Adivino (27). (26) BRASSEUR DE BOURBOÜRG, informe y a citado.—Acerca de la casa del Gobernador, el abale dice estas palabras: «Elevado sobre tres órdenes de terra- zas, formando en c o n j u n t o u n a altura de más de 40 pies, adquiere asi, en un aislamiento lleno de majestad, proporciones de que ningún cuadro podría mostrar la elegancia y simetría. Por paradójica que pueda parecer i r i aserción, y esperando de a n t e m a n o q u e se m e tache de exageración, debo, á la verdad, declarar que n i n g u n a habitación Real, en Europa, es comparable, bajo este aspecto, al palacio de los Reyes, de Uxmal.» (27) Esta tradición h a sido referida con alguna variedad por los escritores que se h a n ocupado de ella. Sin dejar de aceptar algunos pormenores con que la embelleció el indio anciano que se la contó á STEPHENS, nosotros hemos preferido, en lo general, la relación que de ella hace u n suscritor anónimo del gistro yacateco. Re- La razón de esta preferencia es m u y obvia. Este suscritor anónimo no es otro que F r . ESTANISLAO CARRILLO, el célebre c u r a de Ticul, que tan profundos estudios hizo sobre nuestras antigüedades, y cuya modestia sólo le permitió escribir sobre ellas unos pocos apuntes, tan concisos como p r e - (25) Incidents of tracal in Central f r a g m e n t o t r a d u c i d o p o r D . JUSTO SIERRA. América, Chiapas and Yucatán, ciosos. En la antigua ciudad de Kabah (28), distante cinco leguas de Uxinal, vivía en la época del esplendor de los mayas u n a vieja q u e tenía reputación de h e c h i c e r a . No o b s t a n t e su poder diabólico, aquejábala u n p r o f u n d o pesar: el de no t e n e r un hijo que la sirviese de báculo en su ancianidad. Pero un día se le o c u r r i ó t o m a r u n huevo de gallina, lo envolvió en un paño y lo depositó en un rincón de la m i serable choza de paja en q u e vivía. La tradición no dice quién inspiró á la vieja esta idea e x t r a o r d i n a r i a ; pero su reputación de b r u j a debió de h a b e r a u m e n t a d o c o n s i d e r a b l e m e n t e , cuando se s u p o q u e de este huevo, tan s i n g u l a r m e n t e empollado, había nacido un niño. La hechicera saltó de alegría al observar este resultado, y buscó u n a nodriza al q u e desde e n t o n c e s comenzó á llamar nieto s u y o . Al cabo de un año el prodigioso m u c h a c h o a n d a b a y h a b l a b a como un h o m b r e ; p e r o d e s d e e n t o n c e s dejó de c r e c e r . La vieja, lejos de d e s a n i m a r s e con este p e r c a n c e , cada día estaba m á s contenta, y decía q u e con el tiempo su nieto llegaría á ser un g r a n p e r s o n a j e . Los sucesos posteriores vinieron á c o n f i r m a r este p r o nóstico. El m u c h a c h o , q u e á pesar de s u origen e r a vivo y taimado, observó q u e s u abuela estaba s i e m p r e pegada al fogón, del cual parecía c u i d a r con un e s m e r o especial. Su inteligencia natural, d e s p e j a d a a d m i r a b l e m e n t e con las lecciones q u e recibía, le hizo sospechar q u e esto e n c e r r a b a algún misterio, y se p r o p u s o averiguarlo. Pero no le era (28) El distinguido anticuario á quien acabamos de citar supone que esta ciudad fué llamada asi á causa de u n a estatua colosal de piedra q u e se ve en la plaza, y que lleva en la m a n o izquierda una grau serpiente e n actitud de liaber sido domada. Como kab siguiflca «mano», y ali «él», bien pudo ser que el domador de serpientes hubiese sido llamar/o Ahhab, a n a g r a m a de Kabah. T a m b i é n puede ser que este n o m b r e signifique mano que clava (porque muy fácil e j e c u t a r su designio, porque la b r u j a sólo salía á la calle para ir en busca de agua. E n t o n c e s se le ocurrió hacer un agujero en el fondo del cántaro q u e la vieja usaba para aquel objeto, c o m p r e n d i e n d o q u e ésta, m i e n t r a s no lo llenase, no daría la vuelta á la cabaña. La m a ñ a n a en que el ladino m u c h a c h o ejecutó esta o p e ración, luego q u e su abuela salió de casa, corrió al fogón, apartó las tres piedras q u e constituían el hogar, hizo á un lado la leña, las brasas y la ceniza, y comenzó á cavar. A poco trecho tropezaron s u s m a n o s con un tunkul de plata (29) y u n a de esas sonajas q u e los mayas usaban en s u s bailes, llamadas zoot. El enano, encantado de su descubrimiento, tocó a m b o s i n s t r u m e n t o s ; pero éstos p r o d u j e r o n un sonido tan extraordinario y agudo, q u e se oyó perfecta y distintamente en todas las c i u d a d e s vecinas. La b r u j a , q u e luchaba inútilmente por llenar su cántaro, lo abandonó p r e c i p i t a d a m e n t e y voló á la cabaña. Pero todo lo encontró en su lugar. El pilluelo de su nieto había vuelto á sepultar el tunkul y el zoot bajo el hogar, y la l u m b r e ardía como s i e m p r e entre las piedras. Mas la vieja, q u e sabía demasiado lo q u e tenía en su casa, le r e p r e n d i ó s e v e r a m e n t e . El e n a n o negó de plano, a s e g u r a n d o q u e el r u i do que se había dejado oir en la ciudad había sido causado por el pavo, moviendo la garganta de un modo p a r t i c u l a r . La abuela no creyó esta patraña, y e n t r e colérica y t e m blorosa, aseguró al e m b u s t e r o q u e muy pronto se a r r e p e n tiría de su i m p r u d e n c i a . Estos t e m o r e s no carecían de f u n d a m e n t o . Existía en aquella comarca u n a profecía, según la cual, luego q u e el tunkul de plata fuese tocado, el rey de Uxmal caería de su trono y sería sustituido por el músico. El q u e á la sazón lo ocupaba conocía muy bien la predicción, y luego q u e el so- bak significa «clavar»), c o n alusión tal vez á la manera que el héroe indio e m p l e a ba para d o m e s t i c a r l a s serpientes. (Papelea sueltos yucateco, tomo IV.) del P. Carrillo, Registro (29) Este metal era desconocido e n la Península. ¿Pero quién hace caso de esta ligera impropiedad e n u n cuento fantástico? nido fatal llegó á s u s oídos, se sobrecogió de pavor. P e r o s u s cortesanos le a n i m a r o n á l u c h a r contra su destino, y con e s t e ' o b j e t o d e s p a c h ó algunos emisarios para q u e le b u s c a s e n al músico y le llevasen á su corte. El q u e fué á Kabah, no tardó en tropezar con el enano y le intimó la orden de seguirle á la residencia de su señor. El m u c h a c h o n o se intimidó al verse en presencia del rey, á pesar de la severidad y aspereza con q u e le r e p r e n dió por s u falta. Respondió q u e él no había cometido falta n i n g u n a , y volvió á e c h a r al pavo la culpa del ruido s i n g u lar q u e había e s t r e m e c i d o toda la c o m a r c a . La cólera del soberano debió h a b e r s e redoblado con esta excusa grosera; pero en vez de castigar á su autor con la m u e r t e , como podía hacerlo sin d u d a , puesto q u e su poder era absoluto, se contentó con d e s a f i a r l e . Las a r m a s del duelo debían ser tan singulares como todo lo q u e tiene relación con esta fantástica leyenda. Cada u n o de los c o n t e n d i e n t e s debía sufrir q u e con un mazo de p i e d r a se le q u e b r a s e n c u a t r o c a n a s tas de coco y oles e n la cabeza. Debían a d e m á s s u f r i r cien azotes, atados á u n a c o l u m n a . El e n a n o aceptó el desafío, y sólo exigió q u e para q u e q u e d a s e en el país u n a m e m o r i a indeleble de aquel suceso extraordinario, el rey m a n d a s e c o n s t r u i r u n a calzada de Kabah á Uxmal, q u e pasase por N o h p a t . Pidió t a m b i é n q u e se levantase u n a c o l u m n a para la escena de los azotes, y u n a gran piedra e n forma de anfiteatro, p a r a q u e tuviese lugar la de los cocoyoles, en p r e s e n c i a del pueblo reunido. El rey pasó p o r todo, y el e n a n o prometió p r e s e n t a r s e en Uxmal, luego q u e estuviesen concluidas calzada, c o l u m n a y anfiteatro. La mano del Destino, q u e e m p u j a b a al rey á su perdición, le hizo a p r e s u r a r e s t a s c o n s t r u c c i o n e s . Puso á todos s u s vasallos en m o v i m i e n t o , y al cabo de t r e s días todas estaban ya t e r m i n a d a s . El e n a n o , fiel á s u palabra, no tardó en p r e s e n t a r s e en U x m a l , seguido de los h a b i t a n t e s de Kabah y Nohpat, q u e venían á p r e s e n c i a r un suceso tan ruidoso. El rey exigió q u e s u adversario fuese el p r i m e r o q u e se s u jetase á la operación de los cocoyoles, con la esperanza tal vez de q u e al p r i m e r golpe se vería libre de él para s i e m pre. El enano no se hizo de rogar y subió al anfiteatro, a c o m p a ñ a d o de un ministro, q u e llevaba e n la mano un mazo e n o r m e de piedra. Reclinó la cabeza sin vacilar, y el i n m e n s o c o n c u r s o vió con espanto q u e el diabólico pigmeo sonreía con s a r c a s m o m i e n t r a s el verdugo descargaba golpes t r e m e n d o s sobre su cerebro. Rota la cantidad de cocoyoles q u e se había señalado en el duelo, el paciente bajó tranquilo y s e r e n o del anfiteatro, e n t r e los gritos de a d m i ración c o n q u e el pueblo saludaba su t r i u n f o . El rey, sobrecogido d é un temor supersticioso, y con el objeto sin d u d a de c o n f u n d i r á su adversario, le p r e g u n t ó q u é n ú m e r o de frutos contenía un ceibo q u e se veía en la plaza. El e n a n o respondió q u e lo sabía p e r f e c t a m e n t e , porq u e se lo había revelado un murciélago. Expresó la c a n t i dad y exigió q u e se contasen. Verificada la c u e n t a , se vió con espanto q u e había acertado. El rey quiso hacer n u e v a s p r e g u n t a s para g a n a r tiempo; pero el adivino, d e s p u é s d e haber respondido á todas con acierto, exigió q u e aquél s u biese al anfiteatro. El desventurado m o n a r c a quiso e x c u s a r se; pero habiéndole manifestado s u s m i s m o s c o r t e s a n o s q u e debía c u m p l i r su palabra, ocupó la piedra, y al t e r c e r cocoyol q u e le rompieron sobre el cerebro, espiró .entre los más agudos tormentos. El enano, proclamado vencedor, ciñó i n m e d i a t a m e n t e á s u s sienes la corona de Uxmal. Su p r i m e r a disposición fué relativa á su abuela, á quien todo se lo debía, p o r q u e ha d e saber el lector q u e si no se hizo pedazos con los c e n t e n a res de cocoyoles q u e le rompieron en la cabeza, fué p o r q u e aquélla le colocó sobre el cráneo u n a placa de p e d e r n a l , q u e q u e d ó oculta bajo el cabello. Lleno de reconocimiento por esta b u e n a acción, la hizo venir á su corte y construyó - ( 100 ) p a r a ella un buen edificio, q u e todavía se conoce en U x mal con el n o m b r e de casa de la Vieja. También constru- yó p a r a sí un s u n t u o s o palacio, q u e es el q u e hoy se llama casa del Enano ó del Adivino, y destinó p a r a la a d m i n i s t r a - ción de justicia la del Gobernadar ó halach-uinic, q u e fué el. palacio de su a n t e c e s o r . La b r u j a gozó poco tiempo de s u nueva posición, p o r q u e no tardó en m o r i r e n su regio alojamiento. Bajó á la t u m ba sin cuidado por s u nieto, p o r q u e le dejó b a j o la p r o t e c ción de un dios poderoso, cuyo n o m b r e no refiere la t r a dición. El enano, deseoso de h o n r a r la m e m o r i a de su abuela, le m a n d ó c o n s t r u i r u n a e s t a t u a , cuyo tronco ha desaparecido; p e r o cuya cabeza se ostenta todavía en Mérida, en la calle q u e hoy se llama «Segunda del Progreso, Sur». A pesar de q u e la vieja fué s e p u l t a d a p ú b l i c a m e n t e , el pueblo no creyó en su m u e r t e . Dice q u e del cenote de Maní á T - H ó h a y u n i n m e n s o s u b t e r r á n e o en el cual está sentada j u n t o á u n e s t a n q u e ; allí v e n d e j i c a r a s de agua á los t r a n s e ú n t e s , n o p o r d i n e r o , sino por un m u c h a c h o ó c r i a t u r a , q u e da d e c o m e r á u n a e n o r m e s e r p i e n t e q u e la acompaña. No t e r m i n a aquí la tradición, ü í c e s e q u e el e n a n o se llen ó de orgullo y se e n t r e g ó á toda clase de vicios, con cuyo motivo se irritó el dios q u e velaba por él, y lo a b a n d o n ó . E n t o n c e s convocó á s u pueblo y le dijo que, ya q u e la c i u dad carecía de s u dios, él tenía la ciencia y el poder s u ficientes para c o n s t r u i r otro q u e valiese tanto como el p r ó fugo. Mandó l l a m a r á todos los e s c u l t o r e s de la nación, y les ordenó q u e le h i c i e s e n u n a estatua de m a d e r a , á la cual él i n f u n d i r í a luego e l espíritu. F u é obedecido, y la estatua fué p u e s t a por o r d e n s u y a en medio de u n a h o g u e r a , para p r o b a r su virtud. La imagen no resistió á la p r u e b a , y se r e dujo á cenizas. E n t o n c e s la hizo c o n s t r u i r de piedra; pero puesta al fuego s e convirtió en cal. No se desanimó con esto, y la m a n d ó f a b r i c a r de b a r r o . Púsola luego en u n h o r - no encendido, y se llenó de alegría c u a n d o observó q u e m i e n t r a s más leña s e le echaba, m á s se petrificaba. Ordenó que el fuego f u e s e a l i m e n t a d o por algunos días m á s , al cabo de los cuales la estatua se animó y habló. El p u e blo cayó de rodillas y la adoró, por cuyo motivo los h a b i tantes de Uxmal f u e r o n llamados a n t i g u a m e n t e Kul Katob, los adoradores del b a r r o . Pero entonces s u c e d i ó u n a cosa horrible. Los dioses de la Península, i n d i g n a d o s contra este sacrilegio, se r e u n i e ron en cónclave y a c o r d a r o n el castigo de los culpables. Millares de g u e r r e r o s cayeron sobre la ciudad maldita, y la asolaron de tal m a n e r a , q u e no ha q u e d a d o ni m e m o r i a del pueblo que la h a b i t ó . CAPÍTULO VIII Llegada de los T u t u l X i u s á Chaenovitán — Entablan relaciones con los mayas.— Ocupan la provincia de Bakhalal.— S e apoderan de Chichón.—Persiguen á los itzaes hasta Cbampotón.—Vida n ó m a d a q u e hacen éstos muchos años.— H - C u i t o k T u t u l X i u establece s u corte e n Uxmal.— Alianza que celebra con los señores de Mayapán y de Chichén Itzá.—Carácter de esta alianza. Nos seria imposible e x p r e s a r con a l g u n a exactitud la s i tuación q u e g u a r d a b a la P e n í n s u l a en el siglo v de la Era cristiana. P u e d e c o n j e t u r a r s e , sin embargo, que las c i u d a d e s de Itzmal, T - H ó , Chichén y Mayapán estaban ya f u n d a das, no con la m a g n i f i c e n c i a q u e adquirieron en épocas posteriores, pero c o n s t i t u y e n d o sí los principales c e n t r o s de la población indígena. En las tres p r i m e r a s d o m i n a b a p r o b a b l e m e n t e , con el culto de Itzamná, el gobierno t e o crático. En la ú l t i m a c o m e n z a b a n á h a c e r s e esfuerzos por a r r a i g a r las instituciones de KuRulcán. Pero hacia esta época ocurrió un acontecimiento q u e debía influir notablem e n t e en el porvenir del país. Hacia el año 480 (1), u n a tribu de origen tolteca (1) se Los sucesos que v a m o s á referir e n este capítulo están tomados en s u m a y o r parte del manuscrito titulado Serie de épocas mayas, q u e tantas veces hemos citado. Pero p a r a salvar cualquiera responsabilidad que el lector pudiera exigirnos, debemos hacer previamente dos observaciones: una relativa á su autenticidad, otra al sistema cronológico que emplea. S e ignora quién es el autor de este documento. DON JUAN P í o PÉREZ lo copió de un C hila ni Balam, ó a l m a n a q u e indio, q u e encontró e n M a n í . «No juzgo, dice este distinguido arqueólogo, que se deba negar entera fe al relato histórico p r e s e n t ó en la a n t i g u a provincia de Chaenovitán, s i t u a d a p r o b a b l e m e n t e , c o m o h e m o s dicho en otra parte, en las gargantas de la P e n í n s u l a . Ochenta a ñ o s hacia q u e había salido de la ciudad de Tulapán, por causas q u e no refiere el autor a n ó n i m o d e las Epocas mayas. Inútil sería q u e el lector buscase esta c i u d a d en el mapa de América. Pero si se tiene p r e s e n t e q u e el monosílabo pan significa en lengua maya b a n d e r a , ó t a m b i é n excavación, y q u e los t o l t e c a s e n sus p e r e g r i n a c i o n e s f u n d a r o n varias c i u d a d e s con el n o m b r e de Tula, quizá no sería difícil e n c o n t r a r el antiguo asiento de la t r i b u . La m á s cercana á Yucatán es la q u e pocos siglos a n t e s h a b í a sido f u n d a d a en el valle de Oco- de los acontecimientos; p o r q u e al menos demuestra cierto origen tradicional q u e existe e n todas las historias primitivas de los pueblos, principalmente cuando no h a y otras tradiciones q u e las contradigan.» H a y otro testimonio en favor del documento: el presbítero CARRILLO asegura q u e su relato es en sustancia m u y c o n f o r m e con otro manus.crito antiguo e n lengua m a y a , cuyo autógrafo se halla en su poder. ( M a n u a l . d e historia y geografía de la península de Yucatán.) E n cuanto al sistema cronológico q u e emplea, es el mismo que usaban los m a y a s antes de la conquista española: va e n u m e r a n d o las épocas (ahau), y se detiene en cada una de aquellas e n q u e aconteció algún hecho notable, para referirlo con s u m a concisión. Parece á primera vista que esto n o ofrece n i n g u n a dificultad; porque para reducir el cómputo m a y a al nuestro, sólo se n e c e sita saber qué n ú m e r o de a ñ o s contiene el ahau. Desgraciadamente, las opinion e s e s t á n d i v i d i d a s , c r e y e n d o LANDA, COGOLLUDO y BRASSEUR q u e contiene veinte años, mientras q u e D. JUAN P í o PÉREZ asegura que tiene veinticuatro. Más adelante probaremos con u n a r g u m e n t o incontestable que este último tiene razón, contra todos sus opositores, y sin embargo, hemos adoptado en este capitulo el cómputo del abate BRASSEUR, que cuenta por veinte años cada época. ¿Por que? P o r q u e el a u t o r del manuscrito las c u e n t a de la misma m a n e r a , como puede c o n v e n c e r s e cualquiera que tenga oportuuidad de consultarlo. Generalmente, después de e n u m e r a r las épocas, las reduce á años, y siempre se nota q u e las computa por veinte. El S r . PÉREZ se propuso corregir esta c o m putación; pero del cálculo que adoptó resultaría que los españoles se p r e s e n taron por primera vez en Yucatán en 1488, época en q u e a u n no se había d e s c u bierto la América. No está probablemente m e n o s lejos de la exactitud el que nosotros seguimos; pero coincide al menos con la preciosa noticia que nos dejó LANDA, de que el año 1541 de la E r a cristiana correspondía al Bulue Ahau, ó sea á la época XI de los m a y a s . (Véase el capítulo XI de este libro.) cingo (2). Es m u y p r o b a b l e q u e sea ésta á la q u e se da el n o m b r e de Tulapdn, e n el m a n u s c r i t o citado, bien por la m i s m a razón con q u e se llamó Mayapán á la capital de los mayas, bien p o r q u e la ciudad está situada en u n a excavación n a t u r a l , en u n valle, en una llanura rodeada de colinas. Los o c h e n t a a ñ o s q u e la tribu tardó en su viaje, serían tal vez un motivo para c r e e r q u e emigró de un país m á s lejano. P e r o d e b e t e n e r s e p r e s e n t e q u e los pueblos antiguos q u e e m p r e n d í a n estas peregrinaciones, tardaban m u c h o t i e m p o en fijarse. P o d r í a m o s c o n f i r m a r esta verdad con m u c h o s e j e m p l o s , t o m a d o s de la historia de a m b o s contin e n t e s . Nos l i m i t a r e m o s , sin e m b a r g o , á r e c o r d a r q u e el h e c h o coincide a d m i r a b l e m e n t e con la época en q u e los toltecas se vieron obligados á salir del país en q u e habían f u n dado á T u l h á (3). El jefe de la tribu se llamaba Holon Chan Tepeuh, y si todavía se a b r i g a r a alguna d u d a sobre el origen de los e m i grados, b a s t a r í a e s t e n o m b r e para disiparla. Las tres palab r a s de q u e se c o m p o n e , p r e s e n t a n u n a mezcla de lengua m a y a , tzendal y n a h u a t l . Ilolon p e r t e n e c e al tzendal y á s u s dialectos; significa lo q u e d o m i n a , lo q u e está e n c i m a , y p u e d e s e r t o m a d o en este caso como un título ó como un n o m b r e . Chan q u i e r e decir, en n a h u a t l , casa ó h a b i t a ción, y en tzendal, s e r p i e n t e , q u e en lengua maya se dice can. Tepeuh es n a h u a t l ; significa el señor ó el jefe de la m o n t a ñ a , y es un título s o b e r a n o en el q u i c h é (4). Bien q u e el j e f e se l l a m a s e Ilolon Chan, la familia principal d e la t r i b u e r a la de los Tutul Xius, d e s c e n d i e n t e s de Ja casa d z N o n o u a l (3). El abate B r a s s e u r , b u s c a n d o la e t i - (2) Ococingo está situado e n los 16' 42' de latitud Norte y en los 7* d e l o n s i iiul Este de México, dentro de los limites del actual Estado de Chiapas. (3) Véase el capitulo II de este libro. (4) BRASSEUR, lugar citado. (5) Los T u t u l Xius eran de origen nahuatl. mología de Tutul Xiu en a l g u n o s i d i o m a s e x t r a n j e r o s , e m i t e algunas opiniones q u e no s a t i s f a c e n (6). Nosotros h a r e m o s notar q u e en la Relación de L a n d a algunas veces se e n c u e n tra Xib en lugar de Xiu (7), y q u i z á f u é T u t u l Xib el p r i mitivo n o m b r e de aquella a n t i g u a familia. En tal caso, significaría «varón completo, h o m b r e esforzado y valeroso». La colonia tolteca halló d e p r o n t o en Chacnovitán u n asilo seguro c o n t r a las t e m p e s t a d e s q u e desolaban el antiguo Imperio de Xibalbá. Pero la e s c a s e z de agua q u e d o m i n a en aquella región, debía fatigarla d e m a s i a d o . La q u e caía en la estación de las lluvias e r a l a ú n i c a con q u e contaba para mitigar su sed (8), y p r o b a b l e m e n t e f u é esta la época en q u e se comenzó la c o n s t r u c c i ó n de la aguadas. En las dos ú l t i m a s d é c a d a s d e l siglo siguiente, es decir, del año 580 al 600, se p r e s e n t ó e n la colonia un nuevo emigrado, q u e se llamaba IT M e k a t T u t u l Xiu (9). No se sabe de d ó n d e venía, ni el n ú m e r o d e p e r s o n a s q u e le acompañaba. P e r o es de p r e s u m i r q u e v i n i e s e h u y e n d o del m i s m o lugar q u e s u s a n t e p a s a d o s y q u e le siguiesen algunos c e n t e n a r e s de fugitivos. F ú n d a s e e s t a ú l t i m a suposición en q u e los colonos, q u e h a s t a e n t o n c e s no h a b í a n osado d a r un paso f u e r a de Chacnovitán, c o m e n z a r o n desde esta é p o ca á e x t e n d e r s u s d o m i n i o s . Dirigiéronse, en p r i m e r l u g a r , á la provincia de Bakhalal (hoy Bacalar), q u e e n t o n c e s s e l l a m a b a Ziyan Caan (10). (6) Colección citada, tomo I I I , p á g i n a 4 7 . - E n opinión del abate, la pala- bra es nahuatl y significa p á j a r o y y e r b a . (7) Relación, § V I I I . (8) LANDA, lugar citado. (9) El manuscrito m a v a le l l a m a A h m e k a t . - T é n g a s e presente, para los nombres propios, lo q u e dijimos (10) cuando h a b l a m o s de H ' C h u m Cáan (pág.na 79). Este n o m b r e , que p u e d e t r a d u c i r s e por principio ó nacimiento del cielo, se presta n a t u r a l m e n t e á u n a c o n j e t u r a , si se tiene' presente q u e se aplicaba A u n a provincia m a r í t i m a . El copista del manuscrito ma- ya ¿no q u e r r í a escribir esta palabra en lugar de la de monoual q u e escribió? ¿Se lo h a b r á n aplicado los naturales ante el inmenso horizonte q u e desde la costa se a b a r c a con la vista, y e n cuyos límites parece c o n f u n d i r s e la superficie del a g u a c o n la bóveda celeste? Se ignora q u i é n e s eran los p r i m i t i v o s h a b i t a n t e s de esta región y el género de resistencia q u e opusieron á los invasores. Sábese ú n i c a m e n t e q u e los Tutul X i u s se apoderaron de ella pocos años d e s p u é s de la venida de IT Mekat. Establecieron allí un gobierno m o n á r q u i c o , y de esta época data la antigua dinastía, cuyos restos e n c o n t r a r o n los e s pañoles en Maní. Es de p r e s u m i r q u e no h u b i e s e n abandonado del todo á Chaenovitán, ó q u e c u a n d o m e n o s h u b i e sen cuidado de e x t e n d e r su p o d e r á las regiones i n m e diatas, porque no se explica de otra m a n e r a el éxito q u e obtuvieron en s u s e m p r e s a s posteriores. Por este tiempo acaeció un h e c h o singular. Hacia el a ñ o 680, en los m o m e n t o s m i s m o s en q u e se establecía en Bakhalal la m o n a r q u í a tolteca, los itzaes q u e poblaban á Chichén abandonaron la c i u d a d y fueron á establecerse á Champotón (11). Es al m e n o s lo q u e p u e d e c o m p r e n d e r s e , confrotando las fechas y a d i v i n a n d o casi los sucesos r e f e ridos con s u m a concisión en las Epocas mayas. ¿Cuál pudo s e r la causa q u e impulsó á los itzaes á t o m a r una determinación tan grave? La Relación, de Landa, facilita la s o l u ción de este a p a r e n t e e n i g m a . Según este e s c r i t o r (12), luego q u e los Tutul Xius a c a m p a r o n al lado meridional de . las m o n t a ñ a s de la P e n í n s u l a , e n t a b l a r o n relaciones de amistad con s u s vecinos m á s i n m e d i a t o s , q u e e r a n los s e ñ o r e s de Mayapán. P r o m e t i e r o n s o m e t e r s e á las leyes del país, y en cambio los mayas les p e r m i t i e r o n l a b r a r la t i e r r a q u e o c u p a b a n . Celebráronse m a t r i m o n i o s e n t r e los j ó v e n e s de a m b a s tribus, e n t r e los colonos y s u s vecinos, q u e por otra parte descendían del m i s m o origen. Los itzaes, enemigos a n t i g u o s y m o r t a l e s de los mayas, se a l a r m a r o n n a t u r a l m e n t e con la celebración de estos tratados. Sus t e m o r e s debieron h a b e r s e a u m e n t a d o con la (11) (12) El manuscrito m a y a da á este lugar el n o m b r e de Relación, lugar citado. Chakamputun. conquista de Bakhalal, q u e p e r m i t i ó á los T u t u l Xius establecer allí u n a colonia. V e n í a n á q u e d a r asi e n t r e dos aliados poderosos, q u e no t a r d a r í a n en u n i r s u s fuerzas para aniquilar á su c o m ú n e n e m i g o . Los itzaes se e n c o n t r a r o n sin d u d a débiles p a r a r e s i s t i r , y no e n c o n t r a r o n otro m e dio para esquivar la l u c h a q u e a p e l a r á la fuga. El abate Brasseur s u p o n e q u e e s t a f u é la época e n q u e f u e r o n asesinados en Chichén los d o s p r í n c i p e s h e r m a n o s de q u e otras veces h e m o s h a b l a d o , y q u e s u s s e c u a c e s f u e r o n los q u e se vieron obligados á b u s c a r un refugio en C h a m p o tón (13). No hay n i n g ú n d a t o histórico q u e venga en apoyo de esta c o n j e t u r a . E n t r e t a n t o , los T u t u l X i u s s e g u í a n a u m e n t a n d o s u s dominios y no t a r d a r o n e n a p o d e r a r s e de Chichén Itzá. Verificóse este i m p o r t a n t e s u c e s o á m e d i a d o s del siglo V I I I (14), y la e x t r e m a concisión d e l m a n u s c r i t o q u e nos sirve de guía no nos p e r m i t e a d i v i n a r si estuvo ó no m a n c h a d o con la sangre de los c o m b a t i e n t e s . La a n t i g u a c i u d a d de los itzaes debió c o m e n z a r á t r a n s f o r m a r s e en esta época. Entonces se e c h a r o n tal v e z los c i m i e n t o s del templo de Ivuk u i c á n , q u e era el dios d e los v e n c e d o r e s . E n t o n c e s t a m b i é n debieron c o n s t r u i r s e a l g u n o s de los edificios q u e hoy han desaparecido casi por c o m p l e t o . Los Tutul X i u s t r a s l a d a r o n su capital á esta c i u d a d , q u e de día en día se i b a e m b e l l e c i e n d o . E n c e r r a b a , sin embargo, en su r e c i n t o el g e r m e n q u e m á s t a r d e debía d e s truir la m o n a r q u í a . Sea q u e los itzaes no h u b i e s e n salido todos de Chichén, sea q u e d e s d e su r e t i r o de Champotón se o c u p a s e n de a g i t a r la tea d e la discordia, el h e c h o es q u e los Tutul X i u s t o m a r o n r e p e n t i n a m e n t e una resolu- (13) Archicos (14) El manuscrito m a v a m e n c i o n a a l g u n a s veces varios ahaus de la Comisión científica, tomo II, página 30. y luégo añade: «en estos años se verificó tal suceso». Esto nos impide en muchos p a s a jes citar con precisión las f e c h a s . ción análoga á la q u e dos siglos a n t e s h a b í a n tomado s u s enemigos. Hacia el a ñ o 880 ó 900 a b a n d o n a r o n c o m p l e t a m e n t e á Chichén, ya p o r q u e h u b i e s e n c o m p r e n d i d o q u e no podían s o s t e n e r s e en la c i u d a d , ya p o r q u e h u b i e s e n sido arrojados por alguna agitación doméstica ó g u e r r a exterior. B r a s s e u r de B o u r b o u r g se inclina á c r e e r q u e u n a reacción religiosa, en favor de las instituciones de Zamná, fué la, q u e dió origen á esta d e t e r m i n a c i ó n (15). Los Tutul X i u s s e r e t i r a r o n de pronto á s u s antiguos d o minios del s u r de la s i e r r a , y siguieron cultivando s u s r e laciones con los s e ñ o r e s de Mayapán p a r a b u s c a r un apoyo c o n t r a los itzaes, q u e p o r s u c a r á c t e r religioso debían t e ner g r a n d e s influencias. De esta época data acaso, no prec i s a m e n t e la f u n d a c i ó n d e U x m a l , p e r o sí la construcción de algunos de s u s edificios. La c i u d a d fué acaso f u n d a d a desde el siglo vi, c o n j e t u r a q u e tiene algún f u n d a m e n t o en ciertas observaciones h e c h a s por los arqueólogos; las c o n s trucciones de U x m a l r e v e l a n épocas distintas, y m i e n t r a s algunas h a n d e s a p a r e c i d o casi p o r completo, otras p e r m a n e c e n todavía en pie, a m e n a z a n d o u n a d e s t r u c c i ó n m á s ó m e n o s r e m o t a . Los m o n t í c u l o s , de q u e a p e n a s q u e d a n alg u n a s p i e d r a s , p u e d e n p e r t e n e c e r á la época de R ' Mekat; los edificios m e n o s a r r u i n a d o s , al siglo x , y los q u e se conservan en m e j o r estado todavía, á épocas posteriores, de q u e no t a r d a r e m o s e n h a b l a r . Sesenta años d e s p u é s d e s u salida de Chichén, es decir, de 940 á 960, los T u t u l Xius, q u e no olvidaban el odio tradicional de s u familia á la d e los itzaes, los persiguieron hasta su último retiro y los a r r o j a r o n de Champotón. Tiene esta acción todo el c a r á c t e r d e u n a venganza, p o r q u e no se c o m p r e n d e q u é utilidad podía tener p a r a los agresores la conquista de u n a provincia tan r e m o t a , q u e no se sabe al m e n o s q u e h u b i e s e n c o n s e r v a d o en su poder. El abandono de Chichén, ¿sería r e a l m e n t e debido á u n a reacción religiosa, p r e p a r a d a por los itzaes, y la toma de Champotón sería s o l a m e n t e u n a r e p r e s a l i a ? P e r o cualquiera q u e h u b i e s e sido el c a r á c t e r y el motivo de esta g u e r r a , los vencidos s e vieron r e d u c i d o s á la c o n dición m á s triste en q u e p u e d e e n c o n t r a r s e un pueblo. No t e n i e n d o a d o n d e volver los ojos, p o r q u e los T u t u l Xius y los s e ñ o r e s de Mayapán e s t a b a n apoderados de toda la P e nínsula, adoptaron la vida n ó m a d a , r e c u r s o á q u e habían apelado s u s m a y o r e s en c i r c u n s t a n c i a s análogas. La caza y la pesca f u e r o n d e s d e e n t o n c e s su único modo de vivir; la t i e r r a y las r o c a s su único lecho, y las r a m a s de los á r boles su único abrigo c o n t r a el rigor de las estaciones. Pero á f i n e s del siglo x ó p r i n c i p i o s del xi, en los años t r a n s c u r r i d o s de 981 á 1001, a p r o v e c h á n d o s e del a b a n d o n o en q u e se hallaba Chichén, ó llamados por s u s m i s m o s p o b l a d o res, volvieron á o c u p a r la a n t i g u a ciudad en q u e habían e c h a d o los cimientos de su religión (16). Hacia la m i s m a época, el j e f e de los Tutul Xius, q u e se llamaba II-Cuitok, asentó el trono de la m o n a r q u í a en Uxmal. Este fué el t i e m p o e n q u e la ciudad debió brillar con todo su esplendor. JLa c o n s t r u c c i ó n de todos s u s e d i ficios q u e d a r í a t e r m i n a d a d e s d e entonces, y es de c r e e r q u e s u s m o n a r c a s se dedicarían con e s m e r o á eclipsar á s u s vecinos. La posteridad n o sabe aún hasta q u é p u n t o consiguieron su objeto, p o r q u e Uxmal y Chichén son t o d a vía dos rivales q u e se c o n s e r v a n á la m i s m a altura en la opinión de los arqueólogos. (16) El manuscrito sólo dice que al cabo de cuarenta años de vida nómada los itzaes volvieron á tener casas. De la frase que emplea podría igualmente deducirse q u e volvieron á Cbampotón ó á Chichén. Pero es indudable que volvieron á la última ciudad, porque del mismo manuscrito consta que ya la habi- (15) Colección ele documentos, tomo III, página 423, nota. taban e n los siglos posteriores. Data de la época de H - C u i t o k la inauguración de u n a política nueva en la p e n í n s u l a yucateca. L o s s e ñ o r e s , c a n • sados de hacerse m u t u a m e n t e la g u e r r a , ó por otras c a u s a s q u e se ignoran, c e l e b r a r o n u n a c o n f e d e r a c i ó n análoga á la q u e existió en otros países de A m é r i c a . La liga se c e lebró e n t r e los p r í n c i p e s de Uxmal, Chichón Itzá y Mayapán. Se ignora el objeto q u e t e n d r í a , a u n q u e los s u c e s o s posteriores h a c e n c r e e r q u e se estipularía u n a protección m u t u a e n t r e las altas p a r t e s c o n t r a t a n t e s . El t e m o r de u n a g u e r r a e x t r a n j e r a , ó las d i s e n s i o n e s religiosas, q u e m á s de u n a vez habían e n s a n g r e n t a d o el suelo yucateco, haría c o m p r e n d e r á los reyes )a necesidad de u n i r s e para f o r t a lecerse. Como estas alianzas e s t a b a n i n t r o d u c i d a s d e s d e tiempo inmemorial en las n a c i o n e s d e origen tolteca (17), es de p r e s u m i r q u e la q u e nos ocupa h u b i e s e sido p r o puesta por H-Cuitok T u t u l X i u , y aceptada con agrado p o r los señores de Mayapán y Chichón. Una de las bases de la alianza debió h a b e r sido el r e c o nocimiento del p r í n c i p e de Mayapán como el señor s u p e rior de toda la P e n í n s u l a . La Historia y las tradiciones están de acuerdo en r e c o n o c e r esta s u p e r i o r i d a d . Ya h e m o s visto q u e los Tutul X i u s p r o m e t i e r o n s u j e t a r s e á la legislación del país, s i e m p r e q u e se les concediese l a b r a r la t i e r r a y f u n d a r ciudades al lado meridional de la cordillera. El simple h e c h o de solicitar esta gracia, indica q u e los p e t i cionarios reconocieron d e s d e luego el d o m i n i o de los m a yas; y es de p r e s u m i r q u e c u a n d o éstos consintieron en u n a vecindad tan peligrosa, no fué sino con el c a r á c t e r de un feudo, d e p e n d i e n t e de Mayapán. En cuanto á los itzaes, a u n q u e e n e m i g o s antiguos de los mayas por cuestiones de raza y de religión, es p r o b a b l e que h u b i e s e n solicitado la a m i s t a d de éstos, c u a n d o su despojo de Champotón les hizo c o m p r e n d e r q u e n e c e s i t a (17) Colección ele documentos, tomo III, páginas 424 y 425. ban un apoyo c o n t r a el poder creciente de los Tutul Xius. No puede e x p l i c a r s e al m e n o s de otra m a n e r a su vuelta á Chichón y la q u i e t a y pacífica posesión en q u e por cerca de tres c e n t u r i a s la c o n s e r v a r o n . Es indudable q u e si los príncipes m a y a s n o h u b i e s e n dado su a s e n t i m i e n t o p a r a esta o c u p a c i ó n , los itzaes no se h u b i e r a n atrevido á elegir un asilo q u e d e b í a h a c e r m u y p r e c a r i a la e n e m i s t a d de los Tutul X i u s (18). ¿Quiénes e r a n e s t o s p r í n c i p e s de M a y a p á n , q u e ejercían en d e r r e d o r d e sí u n a influencia tan poderosa? Según las tradiciones r e c o g i d a s por Landa, debían ser los Cocomes, á q u i e n e s el m i s m o K u k u l c á n había elegido para s u c e d e r l e en el trono. P e r o ya h e m o s dicho q u e no hay un solo dato histórico q u e venga en apoyo de esta aserción. El a b a t e Brasseur, c o n el deseo de p o n e r de a c u e r d o al obispo con el autor a n ó n i m o de las Épocas mayas, s u p o n e q u e d e s d e el siglo x f u e r o n a r r o j a d o s los Cocornes del trono de Mayapán y q u e f u e r o n sustituidos por un príncipe e x t r a n j e r o , p r o b a b l e m e n t e de la casa de los T u t u l X i u s (19). Nosotros, q u e t e m e r í a m o s consignar en n u e s t r o libro una noticia q u e no pueda s e r considerada como r i g u r o s a m e n t e histórica, vamos á c o n t i n u a r n u e s t r o relato, sin d a r á los príncipes de Mayapán u n n o m b r e q u e acaso no les pertenezca. Pero a n t e s de r e a n u d a r el hilo de esa n a r r a c i ó n , nos p a rece n e c e s a r i o a r r o j a r u n a mirada sobre el grado de c u l t u r a á q u e p o r aquella época había llegado el Imperio de los mayas. (18) Archicos de la Comisión científica, (19) Colección de documentos, tomo III, páginas 425 y siguientes. tomo II, página 32. CAPÍTULO IX L a lengua maya.—El monosilabismo y la o n o m a t o p e y a predominan en su estructura.—Familia á q u e p e r t e n e c e . — O p i n i o n e s de Brasseur sobre su a f i n i dad con varios idiomas del antiguo c o n t i n e n t e . — S u tluidez y su abundancia.— Escritura — Los mayas practicaron la figurativa, la simbólica y la fonética — Alfabeto conservado por Landa — T e m o r e s sobre su exactitud.— Los misioneros lo sustituyen con el r o m a n o . — O b s e r v a c i o n e s sobre la manera con que se verificó la sustitución.—El a n a h t é . — Importancia que tenía en la antigüedad. Si nos f u e r a posible concebir al h o m b r e primitivo, q u e a u n no h a tenido ocasión de s o s p e c h a r q u e posee u n a voz p a r a e x p r e s a r s u s p e n s a m i e n t o s , podrían a v e n t u r a r s e alg u n a s hipótesis sobre la m a n e r a con q u e comenzó á f o r m a r s u l e n g u a j e . El p r o c e d i m i e n t o q u e emplea el niño, c u a n d o el poco desarrollo de sus ó r g a n o s no le p e r m i t e imitar las palabras que llegan á su oído, debió ser también el q u e empleó aquél para c o m u n i c a r s e con los seres q u e le r o d e a b a n . Debió inventar p a l a b r a s d u l c e s y suaves p a r a llam a r á la c a m p a ñ e r a de s u vida y á s u s hijos; debió e x p r e sar el dolor con p a l a b r a s análogas al gemido, y el placer con palabras análogas á la risa. L o s a n i m a l e s y los fenóm e n o s de la Naturaleza d e b i e r o n s e r designados con voces q u e imitasen el grito de los u n o s y el ruido q u e los otros p r o d u c e n en s u s m a n i f e s t a c i o n e s . Todos estos ensayos debieron e x p r e s a r s e con a r t i c u l a c i o n e s b r e v e s y rápidas, p o r q u e la voz, lo m i s m o q u e t o d a s las d e m á s facultades h u m a n a s , no se desarrolla sino p o r grados. Por eso el mo- nosilabismo y la onomatopeya son los rasgos característicos de los idiomas primitivos. F á c i l m e n t e se c o m p r e n d e cómo estos idiomas se han a d u l t e r a d o y p e r f e c c i o n a d o á la vez con el t r a n s c u r s o de los siglos. Las n e c e s i d a d e s del h o m b r e se a u m e n t a n á medida q u e se civiliza, y cada u n a de ellas h a traído consigo m a yor ó m e n o r n ú m e r o de palabras, con q u e se h a e n r i q u e cido el l e n g u a j e . A d e m á s , la vida n ó m a d a , á q u e s i e m p r e f u e r o n inclinados los a m e r i c a n o s , s u s c o n t i n u a s g u e r r a s y los mil motivos q u e tuvieron f r e c u e n t e m e n t e para a p r o x i m a r s e los u n o s á l o s otros, c o n f u n d i e r o n s u s distintas lenguas y p r o d u j e r o n otras, m á s ricas y v a r i a d a s q u e las primitivas. La l e n g u a m a y a pasó p r o b a b l e m e n t e p o r todas estas fases, y debió llegar á su perfección en la época de la triple alianza, d e q u e h a b l a m o s en el capítulo a n t e r i o r . P r e t e n d e n los filólogos q u e la historia del l e n g u a j e c o m p r e n d e t r e s épocas distintas: el monosilabismo, la conglutinación y la flexión. No todos los idiomas, dicen, han p a sado p o r estas t r e s épocas, p o r q u e a l g u n o s se han detenido en su desarrollo; pero la conglutinación e n c i e r r a el m o n o silabismo, asi como la flexión e n c i e r r a el monosilabismo y la conglutinación (1). A s e g u r a n q u e el chino se detuvo en la p r i m e r a época; a l g u n a s l e n g u a s a m e r i c a n a s , en la seg u n d a , y se h a c e á la griega y á la latina, e n t r e otras a n t i guas, el h o n o r de h a b e r llegado á la t e r c e r a , es decir, á la flexión. El abate B r a s s e u r de B o u r b o u r g s e ríe un poco de esta clasificación; desafía á los sabios á q u e le s e ñ a l e n d ó n de t e r m i n a la conglutinación p a r a e m p e z a r la flexión, y se indigna del desdén con q u e éstos t r a t a n á los idiomas americanos (2). Añade q u e el maya, el q u i c h é y el mexicano deben s e r colocados, b a j o este p u n t o de vista, á la m i s m a (1) E . LITTRÉ, Pvimera Politécnica. (2) Manuscrito S Troano, lección ele un curso de Historia tomo II, introducción, § X X I I . en la Escuela a l t a r a q u e el griego y el latín, y toma algunos ejemplos del p r i m e r o para d e m o s t r a r y p r o b a r esta conclusión. Nosotros no osaremos e n t r a r en esta cuestión, q u e no a t a ñ e d i r e c t a m e n t e á n u e s t r a historia. Nos l i m i t a r e m o s á observar q u e la lengua maya, á pesar d e la perfección á q u e ha llegado después, g u a r d a todavía en su e s t r u c t u r a todas las huellas de un idioma primitivo. El monosilabismo y la onomatopeya p r e d o m i n a n en ella. La p r i m e r a p r o piedad llama desde luego la atención de c u a l q u i e r a q u e conozca m e d i a n a m e n t e la l e n g u a . Si nos a t r e v i é r a m o s á f o r m a r un cálculo de todas las sílabas q u e p u d i e r a n c o m b i n a r s e con las veintitrés letras del alfabeto maya, e s t a m o s seguros de que las dos terceras partes, c u a n d o m e n o s , s e rían otras tantas palabras q u e tuviesen algún significado. No es m e n o s notable la onomatopeya. Porción de s e r e s vivientes y de objetos i n a n i m a d o s son designados en este idioma con palabras que imitan la voz de los p r i m e r o s y el sonido q u e los últimos h a c e n en alguna circunstancia d e t e r m i n a d a . Podríamos d e m o s t r a r con multitud de ejemplos esta v e r d a d ; pero esta demostración nos llevaría d e m a s i a do lejos. Según las observaciones h e c h a s por algunos sabios americanistas, la lengua maya p e r t e n e c e á la gran familia de casi todos los idiomas indígenas q u e se hablan e n t r e los istmos de T e h u a n t e p e c y P a n a m á . Así lo d e m u e s t r a la mayor ó m e n o r semejanza q u e tiene con el mije, el tzotzil, el tzendal, el zoqui, el chiapaneca, el mame, el lacandón, el quiché, el cakclúquel y otros. El Dr. Berendt da á esta familia el n o m b r e de familia maya; p o r q u e asegura q u e el antiguo idioma de Yucatán es el m á s p u r o y el m á s desarrollado de todo el g r u p o (3). En un plano q u e ha publicado sobre la materia q u e nos ocupa, a p a r e c e un m i e m b r o de la familia (3) Remarks página 7. on the centres of ancient, civilisation in Central América, bastante a p a r t a d o d e s u s h e r m a n o s , p u e s existe e n la Huasteca, al n o r t e de Tollán, la célebre capital de los toltecas. Todos los idiomas m e n c i o n a d o s son, en opinión d e B r a s s e u r , contemporáneos del cataclismo, e s p e c i a l m e n t e el m a ya, al cual da u n a a n t i g ü e d a d de doscientos siglos. «El e s tudio de la N a t u r a l e z a en c o n v u l s i ó n — a ñ a d e — e s el q u e ha dado n a c i m i e n t o á u n gran n ú m e r o de p a l a b r a s en tod a s estas lenguas; las f u n c i o n e s n a t u r a l e s del c u e r p o , los sonidos e x t e r i o r e s , los gritos de los animales, s u s movimientos, s u s instintos, el vuelo ó el canto de los pájaros, son los q u e h a n f o r m a d o el lenguaje, como f á c i l m e n t e p o drá reconocer el lector e s t u d i a n d o la lengua m a y a y las tradiciones cuyo r e c u e r d o g u a r d a . De este c o n j u n t o de h e chos, cuya observación es hoy todavía u n a de las c u a l i d a des instintivas del a m e r i c a n o , en su vida n ó m a d a , han s a lido los ricos vocabularios q u e poseemos... y q u e llenarían de admiración á los filólogos, q u e hasta aquí, p o r decirlo así, sólo han tenido á su disposición las l e n g u a s i n c o m p l e tas de los sabios» (4). El abate da á los idiomas de q u e v e n i m o s h a b l a n d o el n o m b r e de g r u p o m é x i c o - g u a t e m a l t e c o , y dice q u e el m e canismo de todos está basado en un juego de mil trescientos á mil c u a t r o c i e n t o s monosílabos radicales (5). Hasta aquí nada tiene de s o r p r e n d e n t e la observación, p o r q u e es fácil c o m p r e n d e r q u e todo el g r u p o r e c o n o c e p o r origen una lengua primitiva, hablada en la América Central a n t e s tal vez de la f u n d a c i ó n del I m p e r i o votanida. Pero B r a s s e u r agrega q u e e s t e c o n j u n t o de monosílabos e n t r a t a m b i é n , con significaciones idénticas, en la composición d e varias lenguas del antiguo c o n t i n e n t e , cuyas raíces han b u s c a d o en vano los sabios en los idiomas asiáticos (6). P a r a p r o - (-1) Manuscrito (5) Iclem, id., § V. Troano, introducción, § V I I . (6) No podemos resistir al deseo de copiar uno de los ejemplos á que apela el abate para probar el parentesco de la lengua maya con el latín. L a palabra la- b a r esta aserción, escogió el m a y a como el principal del grupo, y publicó en el Manuscrito Troano u n vocabulario q u e , a d e m á s de ser m a y a , español y francés, contiene c o m paraciones con el griego, el latín y algunas o t r a s l e n g u a s de E u r o p a . F u e r a de algunos rasgos de imaginación—que acaso otros lectores no califiquen de tales—este vocabulario es un t r a b a j o filológico de g r a n d e interés, y q u e contiene u n a erudición i n m e n s a . Es t a m b i é n el m o n u m e n t o m á s i m p o r t a n t e q u e su autor h a levantado en apoyo de la teoría q u e hace de Yucatán y de la América Central la c u n a de la civilización del m u n d o . La lengua maya es s e g u r a m e n t e u n a de las m á s ricas y a b u n d a n t e s de la antigua América. Sólo el Diccionario de D. Juan Pío Pérez, q u e h e m o s publicado el año pasado, contiene m u y cerca de t r e i n t a mil voces; pero es i n d u d a ble q u e el idioma posee mayor n ú m e r o todavía, p o r q u e este diccionario no deja de ser incompleto, según las obs e r v a c i o n e s q u e el editor m i s m o y algunas otras p e r s o n a s han hecho d e s p u é s de s u publicación. Esta riqueza de d i c ción, unida á u n a sintaxis a d m i r a b l e , h a c e de la lengua maya un idioma capaz de e x p r e s a r todo g é n e r o de p e n s a m i e n t o s y q u e se p r e s t a sin m u c h o esfuerzo á la elocuencia y á la poesía. No p o d r í a m o s e n t r a r en otra clase de p o r m e n o r e s sobre esta materia, sin i n v a d i r l o s dominios de la Lexicología, q u e p e r t e n e c e n m á s bien al gramático q u e al historiador.— P a s e m o s a h o r a á h a b l a r de la escritura, a r t e en q u e los mayas llegaron á un grado de perfección admirable. Luego q u e el h o m b r e se e n c o n t r ó poseedor de un l e n guaje, q u e le permitía c o m u n i c a r sus p e n s a m i e n t o s y sensaciones á los seres q u e le rodeaban, la p r i m e r a necesidad lina natío, descompuesta así: na-ti-o, q u e debió e x p e r i m e n t a r f u é la de c o m u n i c a r s e también con los a u s e n t e s y las generaciones venideras. El p r i m e r medio á q u e o c u r r i ó p r o b a b l e m e n t e para conseguir este fin fué el de p i n t a r m a t e r i a l m e n t e el objeto q u e deseaba hacer conocer á los q u e no se hallaban al alcance de su voz. Pero estas imitaciones g r a b a d a s ó p i n t a d a s en las r o c a s y en los árboles, llevaban m u c h o tiempo y m u c h o espacio al a r t i s ta, y sólo debieron b a s t a r á la H u m a n i d a d en su infancia. Cuando el h o m b r e se desarrolló más; c u a n d o con este motivo crecieron s u s necesidades; c u a n d o se f u n d a r o n las instituciones civiles y religiosas, todas las cuales descansan sobre el r e c u e r d o de a c o n t e c i m i e n t o s pasados, debió e x p e r i m e n t a r s e e n t o n c e s la necesidad de simplificar la escritura, con el fin de q u e los pocos q u e la p r a c t i c a b a n bastasen para las exigencias de aquel estado de progreso. E n tonces, en lugar de p i n t a r todo el objeto, se pintó sólo la parte m á s saliente, la m á s característica, la q u e se creyó suficiente para darlo á c o n o c e r . Muchas naciones de América se d e t u v i e r o n en este género de escritura, q u e se llama figurativa, y la i m p e r f e c ción q u e t r a e consigo por su poca a p t i t u d para e x p r e s a r las ideas morales, debió ser corregida en las lecciones orales q u e los iniciados en la Ciencia daban á sus discípulos (7). De la e s c r i t u r a figurativa se pasó á la simbólica, q u e consiste en r e p r e s e n t a r el objeto ó el p e n s a m i e n t o por medio de i m á g e n e s ó señales q u e lo d e n á conocer. Así, por e j e m p l o , los mexicanos, q u e se distinguieron en este g é n e r o de e s c r i t u r a e n t r e todos los pueblos del Nuevo Mundo, r e p r e s e n t a b a n la idea de c o r r e r por medio de dos p i e r n a s en acción de m o v e r s e r á p i d a m e n t e . El ú l t i m o paso q u e los h o m b r e s han dado en el arte de escribir, es el que se llama fonetismo, q u e consiste en e m plear c a r a c t e r e s q u e r e p r e s e n t e n , no la idea, sino el sonido. ¿qué otra cosa quiere decir, en lengua maya, que el lugar que contiene las casas ó habitaciones, ó sea la nación? (Lugar citado, tomo II, introducción, § X X I I . ) (7) BRASSEUR DE BOURBOURO, Manuscrito Troano, t o m o I, § X I I I . Este descubrimiento ingenioso, q u e es sin d u d a alguna uno de los q u e m á s h o n r a n á la H u m a n i d a d , simplifica n o t a b l e m e n t e la escritura; p o r q u e siendo m u y corto el n ú m e r o de sonidos simples q u e e m i t e la voz h u m a n a , basta e m p l e a r un n ú m e r o pequeño de signos convencionales para e x p r e sar toda clase de p e n s a m i e n t o s . ¿Cuál de estos g é n e r o s de e s c r i t u r a practicó el pueblo maya? Hasta el año 1862 sólo se tenían p r u e b a s de q u e hubiese usado la figurativa y la simbólica. El auto de fe de Maní, de q u e h e m o s hablado en otra parte, había r e d u c i d o á cenizas veintisiete rollos de signos ó geroglíficos, y no se conservaba otro m o n u m e n t o de la e s c r i t u r a maya, anterior á la conquista, q u e algunos geroglíficos indescifrables, esculpidos en las r u i n a s de n u e s t r a s c i u d a d e s . Es verdad q u e Las Casas, Cogolludo (8) y otros e s c r i t o r e s habían hablado vagamente de q u e aquel pueblo usó de l e t r a s y c a r a c t e r e s ; m a s ninguno había osado a f i r m a r n u n c a el género á q u e pertenecían. Pero en d i c i e m b r e de 1863, el a b a t e Brasseur, q u e se hallaba en Madrid e n t r e g a d o á su ocupación favorita de estudiar las antigüedades a m e r i c a n a s en las Bibliotecas, desc u b r i ó en la Real Academia d e la Historia un m a n u s c r i t o titulado: Relación de las cosas de Yucatán, al cual iba u n i d o un alfabeto maya. Este alfabeto es h a r t o singular. Contiene veintisiete signos, de los cuales cada uno r e p r e s e n t a u n a letra, con excepción de la a, q u e está designada con t r e s f o r m a s distintas, y de la b, la l, la o y la u, q u e están d e signadas con dos. Contiene t a m b i é n seis c a r a c t e r e s q u e no r e p r e s e n t a n el sonido de u n a letra, sino el d e u n a sílaba. Acompañan, por fin, al alfabeto los signos con q u e los mayas designaban los veinte días de s u m e s y los dieciocho m e s e s de su año. El m a n u s c r i t o de q u e nos o c u p a m o s no es el original de (8) Historia ele Yucatán, libro IV, capítulo II. Landa, sino un extracto de s u s obras, q u e en opinión de Brasseur debieron ser m u y n u m e r o s a s (9), pero q u e d e s g r a c i a d a m e n t e han desaparecido. Esto hace t e m e r al abate q u e el alfabeto esté incompleto, pues carece de los signos n u m e r a l e s , de los de la p u n t u a c i ó n y de los de algunos sonidos monosilábicos á q u e el obispo se refiere en s u s explicaciones. No pocos a n t i c u a r i o s han manifestado d e s p u é s algunas d u d a s sobre la exactitud del repetido alfabeto, las cuales, en n u e s t r o concepto, están f u n d a d a s , no s o l a m e n t e en las razones e x p u e s t a s , sino en el temor q u e abrigamos de que Landa haya podido r e p r o d u c i r con fidelidad los signos de los m a n u s c r i t o s m a y a s (10), q u e , por otra parte, acaso t a m b i é n hayan sido adulterados en las diversas copias p o r q u e han pasado hasta llegar á nosotros. Pero por incompleto, por inexacto q u e sea el alfabeto conservado por Landa, s i e m p r e será un poderoso auxiliar para el estudio de las a n t i g ü e d a d e s americanas. Será s i e m p r e t a m b i é n u n a p r u e b a i r r e c u s a b l e del ingenio y d e la c u l t u r a del pueblo q u e lo inventó. No se llega al fonetismo sino d e s p u é s de observaciones p r o f u n d a s y de c o m b i n a c i o n e s ingeniosas, q u e hagan notar el n ú m e r o de sonidos q u e contiene el l e n g u a j e y la m a n e r a de r e p r e s e n t a r l o s por medio de c a r a c t e r e s . El pueblo maya, ¿es el único de la antigua América á quien p e r t e n e c e esta gloria? No osaríamos afirmarlo, p o r q u e quizá se usaron otros alfabetos a m e ricanos, q u e aun no se h a n descubierto, ó q u e perecieron para s i e m p r e . Debe notarse, a d e m á s , q u e el conservado por Landa quizá no haya sido e x c l u s i v a m e n t e de los m a - (9) Manuscrito Troano, tomo I, § I X . (10) Este temor es bastante fundado.—Más adelante haremos notar que LANDA solía juzgar con ligereza de los asuntos de los indios, y que, á pesar de haber compuesto el Arte perfeccionado de la lengua maya, n u n c a poseyó con perfección este idioma.—¿Se cree que u n hombre de este carácter haya podido copiar con fidelidad unos signos arbitrarios y complicados, que acaso acaso mirabu como satánicos? - ( 120 ) yas. Así lo hace c o m p r e n d e r al m e n o s el h e c h o observado por B r a s s e u r de q u e algunos de sus c a r a c t e r e s están r e p r o d u c i d o s en el códice de Dresde y en el de Chimalpopoca (11), q u e no s a b e m o s q u e sean de origen yucateco. Sea cual f u e r e la nacionalidad de este alfabeto, el hecho es q u e los m a y a s lo u s a b a n , y esta consideración nos ha movido á r e p r o d u c i r l o en la lámina a d j u n t a (12). La c o r r e s pondencia en letras latinas q u e lleva, fué introducida pollos p r i m e r o s religiosos, q u i e n e s afectando ver en los c a r a c teres indios otras tantas invenciones del demonio (13), se a p r e s u r a r o n á hacerlos d e s a p a r e c e r . No f u e r o n m u y felices en esta sustitución; p o r q u e bien pudieron i n v e n t a r un sist e m a m á s sencillo, en q u e las letras r e p r e s e n t a s e n el m i s mo sonido q u e tienen en las l e n g u a s de Europa y en q u e no h u b i e s e necesidad de apelar á c a r a c t e r e s especiales. Un ligero e x a m e n del alfabeto basta para p e r s u a d i r s e de esta v e r d a d . En la pronunciación de la lengua maya se advierte el sonido de veintitrés letras, q u e los misioneros representaron con los c a r a c t e r e s siguientes: a, b, c, cti, ch, e, ti, i, k, l, m, n, o, p, pp, t, tti, tz, u, x, y, z, o. Las letras b, ch, l, m, n, p, t, y, se p r o n u n c i a n como en español. Lo m i s m o s u c e d e con la c, en las sílabas ca, co, cu; en las sílabas ce, ci, se p r o n u n c i a como q. La h tiene el sonido de j española; la x, el de ch francesa ó el de sh i n glesa, y la z, el de s, tal como la p r o n u n c i á r n o s l o s y u c a t e cos y otros pueblos h i s p a n o a m e r i c a n o s . La ch, la k, la pp, (11) Manuscrito (12) Esta lámina es u n a copia exacta de la q u e publicó BRASSEUR en la Troano, tomo I, § IX. Relación, de LANDA, páginas 320 y 322. E n t r e los signos que representan u n a sola letra, los marcados con los números 11, 21 y 22 debían ser colocados tal vez entre los monosilábicos. Pero no hemos querido hacer n i n g u n a variación en nuestra copia. (13) LANDA, Relación de las cosas de Yucatán, § XLI. HISTORIA DE YUCATÁN, libro I, capítulo IX. ALFABETO MAYA S i g n o s que r e p r e s e n t a n una sola letra. - ( 123 ) la th y la o tienen un sonido gutural muy fuerte, q u e sólo se p u e d e a p r e n d e r de un maestro nacido en Yucatán. Diremos, no obstante, q u e el de la ch se aproxima m u c h o al de dch; el de la th, al de td, y el de la o. al de dz; el de la k y el de la pp, se a p r o x i m a n m u c h o al de g y p p r o n u n c i a d a s con m u c h a fuerza. F i n a l m e n t e , las cinco letras vocales, a d e m á s de tener u n sonido como en español, tienen otro peculiar de la lengua maya, q u e se r e p r e s e n t a con la vocal doble. Los i n v e n t o r e s de esta fonografía, fácilmente h u b i e r a n perfeccionado su o b r a s u s t i t u y e n d o la c con la k, ésta con la g y la h con la j. También la ch pudo h a b e r sido sustituida con la dch y la o con la dz, para evitar c a r a c t e r e s especiales, que h a c e n s i e m p r e difícil la impresión de las obras mayas. Varios lexicólogos han h e c h o ya observaciones análogas á las presentes; p e r o no se han atrevido á declararse por n i n g u n a innovación, p o r la c i r c u n s t a n c i a de q u e todas las obras mayas, así a n t i g u a s como m o d e r n a s , están escritas con la ortografía adoptada por los misioneros (14). La p r i m e r a m i r a d a q u e se arroja sobre el alfabeto maya, es poco favorable al i n v e n t o r . Hay poca ó n i n g u n a belleza en los rasgos, son harto complicados y m u y difíciles de ejecutar. P a r e c e n trazados por la mano i n e x p e r t a de un niño ó de un salvaje, q u e no tiene la menor noción del dib u j o . P e r o debe a d v e r t i r s e q u e esa pesadez, esa dificultad de ejecución, acaso haya sido h á b i l m e n t e calculada p a r a que el alfabeto no se vulgarizase. En esto se hallaba d i r e c - (14) E n una reseña que actualmente se publica en N u e v a York sobre idio- mas indígenas de América, y en que se da á la lengua m a y a el primer lugar, las palabras de este idioma, que se citan, se hallan escritas con u n a ortografía tan extraña, que cuesta trabajo reconocerlas. La c ha sido sustituida con la h, la A- con la /.•', la ch con la tx, la ch con la tx\ la h con la;', etc.—Estas r e f o r - mas, que bajo el aspecto de que se habla en el texto tienen su razón de ser, acabarían, sin embargo, por hacer casi ilegibles los escritos m a y a s que posee la Península, c u n a del idioma de que hablamos. l a m e n t e interesado el sacerdocio, p o r q u e la e s c r i t u r a e r a su patrimonio y uno de los e l e m e n t o s m á s t e r r i b l e s de su poder. Los q u e se inclinaban á esta c a r r e r a , e r a n iniciados d e s d e niños en los m i s t e r i o s del alfabeto. También algunos príncipes sabían e s c r i b i r , acaso p o r q u e - e n su j u v e n t u d habían asistido á las escuelas d e los sacerdotes; pero no se atrevían á usar e n público de su habilidad (15). En c u a n t o al pueblo, vivía en la m á s crasa ignorancia. Los mayas u s a b a n p a r a escribir la piel del venado, y también un papel, ó m e j o r d i c h o p a p i r u s , q u e según Bernal Díaz del Castillo se hacía de h e n e q u é n (16), y según L a u d a de las raíces de un árbol (17). Asegura el p r i m e r o q u e el papel de h e n e q u é n e r a s u a v e como el lino, y q u e de él se sirvieron los h a b i t a n t e s de Champotón p a r a p a r t i c i p a r á Moteuczoma el a r r i b o de los españoles á s u s costas. Pero el papirus q u e usaban m á s f r e c u e n t e m e n t e los mayas era u n a corteza de árbol, á la cual se daba un barniz blanco q u e la d e j a b a tersa y lustrosa como la c a r t u l i n a (18). Esta preparación tenía el doble objeto de p r e s e r v a r l a de la destrucción y de dejarla en a p t i t u d de recibir la e s c r i t u r a . La corteza tenía o r d i n a r i a m e n t e diez ó doce v a r a s de largo, y se plegaba, á m a n e r a de biombo, en c o m p a r t i m i e n tos q u e tenían un palmo de a n c h u r a . Quedábale así la form a de un libro, al cual se daba el n o m b r e de anahté (19), y se le e n c e r r a b a e n t r e dos tablas, c u r i o s a m e n t e l a b r a d a s , q u e hacían las veces de pasta (20). La e s c r i t u r a se p r a c t i - (15) Idem, § V I I . (16) Historia de la conquista (17) Relación de las cosas de Yucatán, de la Nueca España, de Yucatán, capítulo X I I I . § VII. (18) COGOLLUDO, Historia (19) IDEM, id., libro IX, capítulo XIV.— E n g a ñ a d o s por este autor y por BRASSEUR, dimos el n o m b r e de analté este libro. E l Diccionario libro IV, capítulo V. al libro m a y a en el primer capítulo d-í Los s a c e r d o t e s tenían un cuidado especial p o r estos libros. Era el p r i m e r objeto q u e les a c o m p a ñ a b a en s u s peregrinaciones y hasta en el sepulcro, p o r q u e eran e n t e r r a d o s con ellos. Sólo se desplegaban a n t e el público en las g r a n d e s de D. JUAN PÍO PÉREZ nos ha sacado de nuestro error; el verdadero nombre del libro es el q u e le damos en este capítulo: (20) caba por columnas, la cual, si se ha de c r e e r al abate B r a s s e u r , debe ser leída de d e r e c h a á izquierda y de abajo á arriba (21), p r e c i s a m e n t e de la m a n e r a c o n t r a r i a con q u e se leen n u e s t r o s libros. A ñ n de q u e el lector se f o r m e una idea perfecta de lo q u e es un anahté, copiamos en seguida la descripción q u e del Manuscrito Troano h a hecho su célebre i n t é r p r e t e . «El Manuscrito Troano se c o m p o n e de u n a faja de papel antiguo, hecho de una corteza de árbol abatanada (battue) y s e m e j a n t e á las telas del m i s m o género q u e f a b r i c a n hoy todavía un gran n ú m e r o de naciones a m e r i c a n a s . Esta faja tiene tres m e t r o s setenta c e n t í m e t r o s de largo y v e i n t i d ó s c e n t í m e t r o s y medio de a l t u r a . Está toda c u b i e r t a de u n a capa b l a n q u e c i n a , y sus pliegues forman treinta y cinco folios, q u e p r e s e n t a n c o m p l e t a m e n t e el aspecto de u n libro ordinario. Cada folio está pintado por a m b o s lados con imágenes de color, rodeadas ó e n t r e m e z c l a d a s con esos c a r a c t e r e s n e g r o s á q u e se da el n o m b r e de calculifonmes; pero q u e los mayas en su lengua llamaban uooh, por oposición á las imágenes q u e designaban por el vocablo oib... N a t u r a l m e n t e dividido en d o s partes, la u n a al r e verso de la otra, el libro debe leerse d e s d e luego p o r un lado... El principio de la lectura está colocado á la d e r e c h a del lector, y es preciso, si se q u i e r e r e c o r r e r d e b i d a m e n t e el volumen, tomar la página q u e p a r a nosotros sería la última... Luego q u e se t e r m i n a la lectura de un lado,'se da vuelta á la b a n d a , como se voltearía un peso f u e r t e para considerar el anverso...» (22). LANDA y COGOLLUDO, l u g a r e s citado por BRASSEUR, Manuscrito citados.— PEDRO MÁRTIR Troano, tomo I, § X V I I . DE anahté. AKGIERA, (21) Manuscrito (22) Idem, Troano, lugar citado. tomo I, § XVII. - ( 126 ) solemnidades y cuando e r a n e c e s a r i o practicar la a d i v i n a ción. En el m e s de Uo se c e l e b r a b a u n a c e r e m o n i a r e l i giosa, en q u e los libros d e s e m p e ñ a b a n el principal papel, y que, según el abate B r a s s e u r , n o tenía otro objeto q u e preservarlos de la d e s t r u c c i ó n . La fiesta e r a dedicada á Itzamná, el inventor del alfabeto, y los s a c e r d o t e s , d e s pués de algunas c e r e m o n i a s q u e t e n í a n p o r objeto lanzar al demonio del templo, «sacaban s u s libros y tendíanlos sobre las f r e s c u r a s q u e p a r a ello t e n í a n . . . e n t r e t a n t o d e s leían en su vaso un poco de su c a r d e n i l l o con agua virgen, q u e ellos decían traída del m o n t e , d o n d e no llegase m u j e r , y untaban con ello las tablas de l o s libros para s u m u n dificación, y esto hecho, a b r í a el m á s docto de los sacerdotes un libro, y miraba los p r o n ó s t i c o s de a q u e l año y d e clarábalos á los presentes» (23). «El cardenillo—dice el abate Brasseur—esta s u s t a n c i a , q u e , como se sabe, es un compuesto de óxido de c o b r e y de ácido acético, e r a evid e n t e m e n t e e m p l e a d a p a r a c o n s e r v a r los libros, y la c e r e monia religiosa no e r a m á s q u e un medio ó un p r e t e x t o para obligar á los s a c e r d o t e s á p r a c t i c a r esta operación anual, haciendo de ella u n d e b e r de conciencia. El agua virgen en que se les desleía, y q u e se s a c a b a de los b o s ques d o n d e no llegaba m u j e r a l g u n a , ¿no i n d i c a b a el ácido ó el vinagre extraído de alguna p l a n t a leñosa? Debe a t r i b u i r s e á este p r o c e d i m i e n t o la p e r f e c t a conservación de la mayor p a r t e de los d o c u m e n t o s originales de México, y especialmente de Yucatán...» (24). El anathé era digno de los c u i d a d o s q u e se le p r o d i g a ban, porque era el depositario de l a s glorias de la nación, de la religión q u e profesaba y del a r t e de a d i v i n a r . En él estaban consignados el origen de los p u e b l o s y de las r a zas, s u s emigraciones, las c i u d a d e s q u e habían f u n d a d o , (23) LANDA, Relación (24) Manuscrito de las cosas de Yucatán, Troano, tomo I, § I I I . § XL. los e n e m i g o s q u e habían vencido, las g u e r r a s , las h a m b r e s , las inundaciones, todo h e c h o m e m o r a b l e , en fin, q u e se creía digno de s e r t r a n s m i t i d o á la posteridad. También se consignaban en él la historia de los dioses, sus hazañas, s u s milagros, las c e r e m o n i a s religiosas, el ritual á q u e e s taban s u j e t a s y la época en q u e debían p r a c t i c a r s e . Había, en fin, libros destinados para servir de oráculo, en los cuales se p r e t e n d í a consultar la voluntad de los dioses. No t e r m i n a r e m o s este capítulo sin r e c o r d a r que, así el lenguaje, como la e s c r i t u r a de los mayas, e n c i e r r a n , en opinión de Brasseur, el r e c u e r d o p r o f u n d o y misterioso del cataclismo. P e r o la demostración de esta c o n j e t u r a nos llevaría demasiado lejos, y t e m e r í a m o s a d e m á s q u e , á pesar de todos n u e s t r o s esfuerzos, las teorías del a b a t e no d e j a sen m a s q u e la d u d a en el ánimo del lector. CAPÍTULO X Teogonia maya.— Variedad del culto e n cada ciudad.— Principios religiosos com u n e s á toda la Península.—Dios, el alma y la vida futura.—Multitud de ídolos.— Sacrificios h u m a n o s . — A n t r o p o f a g i a . — S a c e r d o t e s . — B a u t i s m o , confesión y penitencia.—Testimonio q u e dan nuestras r u i n a s de otro culto público, que no refieren los historiadores. Algo h e m o s dicho en los capítulos a n t e r i o r e s sobre la teogonia de los antiguos yucatecos. Ya h e m o s visto q u e los itzaes profesaban el culto de Zamná y los m a y a s el de K u kulcán. Hemos visto t a m b i é n q u e varias ciudades, como Itzmal y T-Hó, tenían s u s ídolos especiales, y lo m i s m o p u e d e decirse en general de todas las poblaciones de alguna importaucia. Así, Campeche v e n e r a b a en sus altares al dios de las crueldades, á quien se daba el n o m b r e de Kinchachau liaban, y en cuyas aras se sacrificaban á m e n u d o víctimas h u m a n a s (1). El templo de esta sangrienta deidad era probablem e n t e el que, según Landa(2), estaba construido d e n t r o del mar, á poca distancia de la orilla, y cuya forma e r a c u a d r a d a , con escaleras en todos s u s costados para s u b i r á la cima. El ídolo estaba colocado e n t r e dos fieros a n i m a l e s , q u e le devoraban las e n t r a ñ a s , y tenía á los pies u n a g r a n serpiente de piedra, q u e se tragaba á un león. Este g r u p o terrible, m a n c h a d o c o n t i n u a m e n t e con la s a n g r e de los sa- (1) COGOLLUDO, Historia (2) Relación ele Yucatán, de las cosas de Yucatán, libro IV, capitulo V I I I . § III. orificios, d e b í a producir en s u s adeptos la influencia q u e convenía á los sacerdotes. Cozumel tenía también s u s ídolos especiales. V e n e r a b a uno, al cual se daba el n o m b r e de Ahulané ó Ahulneb, del cual no se refiere particularidad alguna (3). Adoraba otro, cuyo n o m b r e se ignora, y q u e se prestaba á u n a s u p e r c h e ría grosera del sacerdocio. Su estatua e r a hueca, á fin de q u e un h o m b r e pudiese i n t r o d u c i r s e en ella y contestar á las p r e g u n t a s de los q u e iban al templo á consultar el oráculo (4). P r e t é n d e s e t a m b i é n q u e en Cozumel e r a adorada la cruz, como dios de las lluvias, y se citan algunas palab r a s del historiador Gomara p a r a c o m p r o b a r esta a s e r ción (5). P e r o la v e r d a d es q u e el deseo de e n c o n t r a r analogía e n t r e la teogonia maya y la religión cristiana, ha h e c h o nacer m u c h a s opiniones q u e c a r e c e n de f u n d a m e n t o . Más adelante h a b l a r e m o s del h e c h o q u e dió origen á esta creencia, y p r o b a r e m o s , con la a u t o r i d a d del Dr. D. P e d r o S á n chez de Aguilar, q u e no m e r e c e crédito ninguno (6). No deja de s o r p r e n d e r q u e en u n recinto tan e s t r e c h o como el de la P e n í n s u l a se p r o f e s a s e n tantas religiones diversas sin p r o d u c i r f r e c u e n t e s convulsiones. /Consistirá este f e n ó m e n o en q u e el paganismo es favorable á la l i b e r tad religiosa, á la tolerancia en m a t e r i a s de conciencia'? Casi nos inclinamos á c r e e r l o así, p o r q u e se ha observado q u e los pueblos idólatras de u n o y otro c o n t i n e n t e pocas veces h a n mezclado á los dioses en sus contiendas. líase notado, al contrario, q u e después de u n a g u e r r a s a n g r i e n t a , la nación vencedora ha colocado en s u s altares á los ídolos de la nación vencida. La historia r o m a n a p r e s e n t a no pocos e j e m p l o s de esta singularidad. (3) COGOLLUDO, ubi (4) COGOLLUDO, Historia supra. (5) COGOLLUDO, ubi (6) Véase el libro II, capítulo V, de esta obra. de Yucatán, libro IV, capitulo I X . supra. Las diferencias q u e existían e n t r e el culto de cada c i u d a d , no eran un obstáculo para q u e estuviesen de a c u e r d o en ciertas ideas, q u e si se ha de c r e e r á los historiadores del siglo x v i y del x v n , e r a n c o m u n e s á toda la Península. Vamos á e x a m i n a r l a s r á p i d a m e n t e . Los mayas creían en esos tres g r a n d e s principios q u e son la base de la moral universal y constituyen el fondo de casi todas las religiones: la existencia de Dios, la inmortalidad del alma y una vida f u t u r a en que se p r e m i a al b u e n o y se castiga al malo. Ninguna d u d a se p u e d e abrigar sobre estas creencias, p o r q u e p a r a cada u n a de ellas tenían u n a palabra especial en su idioma. Dios se llamaba Kü, el alma pixan, el cielo caan y el infierno mitnal (7), metnal ó mecnal (8). De Kü decían los mayas q u e e r a incorpóreo, y por eso no le r e p r e s e n t a b a n con imagen n i n g u n a (9); del cielo, q u e era un lugar a m e n í s i m o donde los b u e n o s e r a n regalados con suntuosos b a n q u e t e s y reposaban bajo las ram a s de u n a frondosa ceiba (yaxché); del infierno d e c í a n , en fin, q u e e r a u n lugar oscuro, d o n d e los malos e r a n a t o r m e n t a d o s con h a m b r e , frío y cansancio (10). No d e j a r á de llamar la atención del observador q u e u n a religión n a cida bajo el a r d i e n t e sol de los trópicos enseñase el dogma de q u e el infierno era frío, m i e n t r a s q u e otras religiones q u e han nacido ó se profesan bajo la zona t e m p l a d a e n s e ñan que aquel lugar está dotado de u n a t e m p e r a t u r a c a n d e n t e . El metnal estaba bajo las ó r d e n e s de un diablo principal, que según Landa se llamaba Hunhau, y según Cogolludo Xibilbá (11). Tal era el fondo de la teogonia maya, al cual n a d a t e n - (7) LANDA, Relación (8) D b n JUAN P Í O PÉREZ, (9) COGOLLUDO, obra citada, libro IV, capítulos VI y V I L (10) § de Yucatán, § XXIII. Diccionario. El mismo, obra citada, libro IV, capítulo VII.—LANDA, obra citada, XXXIII. (11) ele las cosas Lugares citados. dría q u e r e p r o c h a r el moralista m á s exigente. Desgraciad a m e n t e , d e t r á s del Kü incorpóreo venía u n a caterva de dioses q u e , según Landa y Cogolludo, eran reconocidos en toda la Península. El progenitor de todos e r a Hunab Kü ó Kinchachau. Este se había casado con u n a m u j e r llamada X azal uoh, q u e h a b í a sido la inventora de las telas, y de esta unión había nacido ltzamná. X-Kanleox tenia también la h o n r a de s e r m a d r e de m u c h o s dioses. No e r a n éstas las ú n i c a s d e i d a d e s h e m b r a s de la mitología yucateca, p u e s también tenían un lugar distinguido en s u s altares Xchebel ;yax, la inventora de la P i n t u r a y del Bordado; Xchel, la q u e d e s c u b r i ó las virtudes q u í m i c a s de las plantas y f u n d ó con Zamná la Medicina, y, por último, Zuhuy Kak (fuego virgen), u n a de las vestales de U x m a l , q u e p o r s u s g r a n d e s virtudes fué elevada á la apoteosis. E n t r e las d e i d a d e s del sexo masculino descollaban Citbolontun, dios t a m b i é n de la Medicina; Xocbitun, del Canto; II-Kin Xoc, de la Música y de la Poesía, á quien también se daba el n o m b r e de Pizlintec. Para la g u e r r a había dos ídolos especiales, a d e m á s de Kukulcán, de quien tanto h e m o s hablado. L l a m á b a n s e Kakupacat (vista de fuego) y H-Chuy Kak-, el p r i m e r o se aparecía en las batallas con una rodela de fuego, y el s e g u n d o m a r c h a b a s i e m p r e con el ejército, cargado por cuatro capitanes. El gigante Chac era el dios de la Agricultura, de los t r u e n o s y de los relámpagos. Muí Tul Tzec era el t e r r o r de s u s adeptos, p o r q u e reinaba en los días aciagos, y no había m a l q u e acaeciese entonces, q u e no se le a t r i b u y e r a . Htubtun escupía p i e d r a s preciosas, cuya circunstancia debía ocasionar q u e su templo fuese muy concurrido. De Tel Cuzán y de Lakunchan no se refiere m á s singularidad q u e la de tener éste los dientes m u y disformes y aquél las e s pinillas como u n a golondrina. No eran éstos los únicos dioses q u e poblaban el empíreo maya. El paganismo n u n c a se h a d e t e n i d o en crear divinidades hasta el infinito, y en Yucatán las había p a r a los cam i n a n t e s , para la caza, la pesca, las s e m e n t e r a s y p a r a todas las profesiones y o c u p a c i o n e s del h o m b r e . La vista tropezaba á cada paso con s u efigie, p u e s se les colocaba e n los caminos, en las e n t r a d a s de los pueblos, e n las e s caleras de los templos y e n el i n t e r i o r del hogar d o m é s tico (12). No o s a r e m o s e n t r a r en los detalles del culto q u e se t r i b u t a b a á cada u n a de estas divinidades. L a n d a dedica u n a s ochenta p á g i n a s de s u Relación á describir las fiestas religiosas de los mayas, y á ella r e m i t i m o s al lector q u e desee conocerlas con todos s u s p o r m e n o r e s . De estas fiestas, u n a s tenían por objeto p e d i r al cielo la lluvia necesaria para fecundizar los campos, y o t r a s aplacar su cólera con sacrificios sangrientos. T o d a s c o m e n z a b a n por un acto, q u e tenía por objeto lanzar al d e m o n i o del templo; seguíase algún baile sagrado, en q u e n u n c a t o m a b a n parte las m u j e res, y t e r m i n a b a n todos con u n b a n q u e t e opíparo, e n q u e no ' e s c a s e a b a el balché. La m e s a se c u b r í a g e n e r a l m e n t e con las o f r e n d a s q u e los devotos h a b í a n depositado al pie de los altares. No podemos decir con e x a c t i t u d la época en q u e los s a crificios h u m a n o s f u e r o n i n t r o d u c i d o s en la P e n í n s u l a . Todo inclina, sin embargo, á c r e e r q u e f u e r o n d e s c o n o c i dos por los itzaes, y q u e no c o m e n z a r o n á u s a r s e sino desp u é s de las invasiones de los toltecas. P e r o sea cual f u e r e su a n t i g ü e d a d , debe d e c i r s e e n h o n o r de los mayas q u e los usaron con p a r s i m o n i a , y q u e no s i e m p r e desplegaron en ellos la crueldad q u e otros p u e b l o s del antiguo y n u e v o continente. Había varias clases d e sacrificios. Ya h e m o s hablado del q u e se verificaba en Chichón Itzá, a r r o j a n d o vivas á las (12) COGOLLUDO, obra citada, libro IV, capítulo V I I I . víctimas en el cenote. En los d e m á s l u g a r e s de la P e n í n sula se usaban otras dos especies: unos, en q u e el p a c i e n t e moría flechado; otros, en q u e se le abría el corazón en el lugar destinado p a r a aquel objeto. Cualquiera q u e h u biese de s e r el sacrificio, el sacerdote lo a n u n c i a b a con anticipación al pueblo, á fin d e q u e se proporcionase la víctima. Los d e v o t o s abrían u n a especie de suscrición p a r a c o m p r a r á escote un esclavo, y no era r a r a la ocasión en q u e los libraba del gasto un fanático, q u e ofrecía un hijo suyo para aplacar la cólera de los dioses. El infeliz mortal destinado p a r a el holocausto, e r a rodeado i n m e d i a t a m e n t e por un g r a n n ú m e r o de personas, q u e so p r e t e x t o de h o n rarle y divertirle, le vigilaban para q u e no se fugase ni se m a n c h a s e con algún acceso c a r n a l . Dábanle de comer e s p l é n d i d a m e n t e , y le llevaban de p u e b l o en pueblo, e n t r e los bailarines y farsantes q u e c o m p o n í a n su séquito. Era el héroe de todas las fiestas, y todos se a f a n a b a n en c o m p l a cerle, p o r q u e decían q u e e r a el elegido de los dioses, á cuya mansión debía ir d e s p u é s de su m u e r t e . Llegado el día de la sangrienta c e r e m o n i a , se le c o n d u cía al templo, y si debía m o r i r flechado, se le conducía al patio, en cuyo c e n t r o se elevaba u n a gran c o l u m n a de m a d e r a , clavada en el suelo. Desnudábanle c o m p l e t a m e n t e , le u n t a b a n el c u e r p o con u n a p i n t u r a azul y, luego q u e los sacerdotes lanzaban al espíritu malo de aquel lugar, todos los c i r c u n s t a n t e s c o m e n z a b a n á bailar a l r e d e d o r de la col u m n a , llevando á las espaldas s u s arcos y s u s flechas. En medio del baile la víctima e r a atada al poste, y el p r i m e r o q u e la h e r í a era el sacerdote, quien h u m e d e c í a s u s m a n o s con esta s a n g r e caliente p a r a u n t a r con ella á los dioses. Hacía en seguida u n a señal, y e n t o n c e s los bailadores, d a n d o mayor viveza á s u s movimientos, c o m e n z a b a n á arrojar s u s flechas sobre la víctima, pasando r á p i d a m e n t e delante de ella, hasta f o r m a r l e u n a especie de erizo s o b r e el corazón. En la otra especie de sacrificio de q u e h e m o s hablado, luego q u e se d e s n u d a b a á la víctima y se le pintaba el c u e r p o de azul, cuatro ministros, á q u i e n e s se daba el nomb r e de chaces, se apoderaban de ella, la colocaban de espaldas sobre el altar y la s u j e t a b a n f u e r t e m e n t e por los brazos y las piernas. Entonces se p r e s e n t a b a el sacerdote, quien con s u m a destreza le abría el pecho, metía la m a n o en la herida, se apoderaba del corazón y, arrojándolo t o davía palpitante sobre un plato de b a r r o , corría adonde estaba el ídolo y le u n t a b a el rostro con aquel s a n g r i e n t o trofeo. Este sacrificio solía verificarse en u n a p i e d r a q u e había cerca de las escaleras del templo; pero cuando en las g r a n d e s solemnidades, sin d u d a , se celebraba en la cima de los m o n t í c u l o s , ante la i n m e n s a m u c h e d u m b r e q u e c o n c u r r í a á presenciarlos, la sangrienta c e r e m o n i a no t e r m i n a b a aquí. Luego q u e se a r r a n c a b a el corazón á la víctima, el c u e r p o e r a arrojado al pie del cerro, d o n d e ya le a g u a r d a b a n varios a y u d a n t e s del templo, que i n m e d i a t a m e n t e le quitaban la piel con s u s cuchillas de pedernal, y la a r r o j a b a n sobre los h o m b r o s del sacrificador. Este se envolvía con ella y bailaba u n a danza f r e n é t i c a con todos los circunstantes, regando con gotas de s a n g r e el lugar de de la escena. El cadáver e r a sepultado o r d i n a r i a m e n t e en el templo, a u n q u e algunas veces se le descuartizaba para distribuirlo e n t r e los asistentes, q u e lo comían en s u s casas. En este caso, si la víctima había sido un cautivo hecho en la guerra, el a p r e h e n s o r tenía derecho á los h u e sos p a r a sacarlos por divisa, en señal de victoria, en todos los actos de la vida pública (13). Las m u j e r e s no eran g e n e r a l m e n t e a d m i t i d a s á esta clase de sacrificios, á no ser q u e h i c i e r a n el papel de v í c t i m a s . P e r o ellas sacrificaban por si m i s m a s toda clase de a n i m a les en los templos, y no les faltaba valor para a r r a n - caries el corazón y ofrecerlo todavía caliente en el altar de los dioses (14). El sacrificio era u n a fiesta solemne á q u e asistían las clases m á s elevadas de la sociedad, y q u e n a d a t e n í a de infamante p a r a el q u e debía morir. Se le tenía, al contrario, por b i e n a v e n t u r a d o , y por eso se le cubría de flores y se le pintaba el c u e r p o de azul. P r o c u r a b a n , a d e m á s , a h o r r a r l e todos los t o r m e n t o s posibles, dándole á b e b e r un licor q u e le privaba de la razón y le ponía como f u e r a de sí (15). Las plazas de los templos se a d o r n a b a n para la c e r e m o nia, y luego q u e ésta t e r m i n a b a , se d i s t r i b u í a n s e n d a s j i c a r a s de licor á los c o n c u r r e n t e s . Había un c u e r p o sacerdotal m u y n u m e r o s o , p a r a la práctica de todas las c e r e m o n i a s del culto. El sacerdote ejercía u n a influencia poderosa en la sociedad; e r a el principal consejero de los reyes, y se le daba el n o m b r e de H-Iíin. Lizama cree q u e esta palabra se deriva del verbo Kinyah, q u e significa echar s u e r t e s y adivinar, p o r q u e u n o de los oficios de los m i n i s t r o s del culto e r a i n t e r p r e t a r por m e dio de s u e r t e s la voluntad d é l o s dioses (16). Este n o m b r e , ¿no sería aplicado p r i m i t i v a m e n t e á los sacerdotes del sol, puesto q u e sol en lengua maya se dice Kin? Había varias clases de sacerdotes: los de la clase m á s elevada e r a n los depositarios de la ciencia, los q u e la e n s e ñ a b a n á s u s sucesores y los q u e declaraban las n e c e s i d a d e s de los pueblos y el modo de remediarlas. El Chilam e r a el q u e i n t e r p r e t a ba la voluntad divina, por cuyo motivo e r a tan r e s p e t a d o , q u e m u c h a s veces se le llevaba en h o m b r o s á los t e m plos. El h e c h i c e r o e r a el q u e c u r a b a las e n f e r m e d a d e s con (14) LANDA, ubi supra, (15) COGOLLUDO, Historia y e n el § X L . (16) Extracto citado en el capítulo II de esta obra. Kinyah de Yucatán, libro V, capitulo XIV. significa t a m - bién «medicar con hechizos», en c u y o caso la derivación es también m u y p r o bable, porque uno de los oficios del sacerdote m a y a era curar y componer brebajes. (13) LAUDA, Relación de las cosas de Yucatán, § XXVIII. yerbas ó con sangrías, p r a c t i c a n d o a f g a n o s sortilegios q u e e n g a ñ a b a n á los incautos. El Chac era un h o m b r e anciano q u e se elegía p e r i ó d i c a m e n t e para a y u d a r á los sacerdotes en la ejecución de las fiestas religiosas. El Nacón, por último, e r a el q u e abría el pecho de la víctima en los sacrificios, cargo q u e Landa califica de poco honroso, a u n q u e es verosímil q u e los m a y a s n o lo c r e y e s e n así. P r e t é n d e s e q n e los antiguos yucatecos practicaron el bautismo y la confesión, y Lizama, Landa y Cogolludo se complacen en describir l a r g a m e n t e las c e r e m o n i a s con q u e se verificaba. Nosotros v a m o s t a m b i é n á hablar r á p i d a m e n t e de ellas, a u n q u e con la desconfianza m u y natural de q u e en aquellos piadosos historiadores h u b i e s e obrado m u c h o el deseo de b u s c a r las analogías de q u e otras veces h e m o s hecho m e n c i ó n . P a r e c e que el b a u t i s m o sólo se practicaba cada trienio en los niños de tres á doce años, q u e e r a la edad de r e c i b i r lo (17). Estos e r a n llevados á un extenso patio, p r e v i a m e n te adornado y p e r f u m a d o con y e r b a s olorosas, d o n d e ya los a g u a r d a b a n los padrinos, los chaces y el sacerdote. Allí eran colocados en filas, s e p a r a n d o á los v a r o n e s de las h e m b r a s , y después q u e a r r o j a b a n á un b r a s e r o el maíz molido y el incienso, q u e p a r a este objeto les e n t r e g a b a el bautizante, se llenaba u n vaso de vino y se le e n t r e g a b a á uno de los asistentes para q u e lo fuese á d e r r a m a r f u e r a del p u e b l o . En él iba sin d u d a e n c e r r a d o el demonio, p o r q u e esta cer e m o n i a previa no tenía otro objeto q u e purificar el local. Desembarazado el s a c e r d o t e de tan incómodo h u é s p e d , se revestía de u n ropaje q u e debía darle un aspecto f a n t á s t i co (18), y a r m a d o de un hisopo no m e n o s singular, b e n d e - cía á los niños, q u e tenían ya cubierta la cabeza con u n paño blanco. Entonces, con un agua olorosa q u e se depositaba en un hueso, les h u m e d e c í a la f r e n t e , las facciones del rostro y los dedos de los pies y las manos. T e r m i n a b a la ceremonia con algunas p r e c e s á los dioses para q u e h i ciesen llover s u s bendiciones sobre los bautizados, y luego q u e las m a d r e s de éstos ofrecían s u s p r e s e n t e s de ropas, viandas y tortillas, se celebraba u n b a n q u e t e , en q u e solían ponerse beodos todos los asistentes. La confesión se practicaba de un modo raro. Algunas veces se hacía al sacerdote; pero cuando éste no podía ser hallado ó no c o n c u r r í a p o r cualquier otro motivo, el q u e se hallaba en peligro de m u e r t e , se confesaba con el m é dico, con el p a d r e , con la m a d r e ó con su consorte. Cogolludo a s e g u r a q u e el m i n i s t r o d é l a confesión publicaba los pecados del paciente e n t r e s u s p a r i e n t e s inmediatos, á fin de q u e rogasen á Dios q u e se los p e r d o n a s e (19). Landa, á s u t u r n o , manifiesta q u e las confesiones e n t r e m a r i d o y m u j e r ocasionaban p e r c a n c e s harto desagradables; p o r q u e si el e n f e r m o s a n a b a y las debilidades q u e confesaba no eran muy agradables p a r a el otro cónyuge, el hogar d o méstico se convertía para a m b o s en un infierno y a c a b a b a n por divorciarse (20). La penitencia, así pública como privada, e r a conocida también e n t r e los m a y a s . — S u j e t á b a n s e en los templos á operaciones dolorosas, q u e consistían en d e r r a m a m i e n t o s voluntarios de s a n g r e y en a l g u n a s a m p u t a c i o n e s ligeras, de q u e dejaban vestigios en los altares (21). Los a y u n o s y de algodon hasta el suelo como colas, y con un ¡ssopo en la mano, de u n palo corto m u y labrado, y por barbas 6 pelos del issopo, ciertas colas de u n a s culebras que son como cascabeles (17) LIZAMA y TORQÜBMADA, c i t a d o s p o r COGOLLUDO, Historia de Yucatán, libro IV, capítulo V I . (18) «Salía con u n jaco de p l u m a colorado y labrado de otras plumas de colores, y que le cuelgan de los e x t r e m o s otras p l u m a s largas, y u n a como coraza-en la cabeza de las m e s m a s plumas, y debaxo del j i c o m u c h o s listones » (LANDA, Relación, §XXVI.) (19) COGOLLUDO, obra citada, libro IV, capítulo VI. (20) LANDA, obra citada, § X X V I 1 . (21) LANDA, obra citada, § X X V I I I . - «Que hacían sacrificios con su propia sangre, u n a s veces cortándose las orejas á la redonda, por pedazos, y allí los d e - abstinencias eran de rigor e n épocas d e t e r m i n a d a s del año. En cierto n ú m e r o de días q u e precedían á la celebración de las fiestas religiosas, los sacerdotes y todos los q u e con cualquier motivo t o m a b a n p a r t e en ellas, g u a r d a b a n u n a continencia absoluta y se privaban de c o m e r c a r n e s ó manj a r e s sazonados con sal (22). No t e r m i n a r e m o s este r á p i d o e x a m e n de la teogonia m a y a sin hacer notar q u e los historiadores antiguos no dejaron escrita u n a sola p a l a b r a sobre el culto q u e n u e s t r o s p r e d e c e s o r e s en esta t i e r r a profesaron al sol, al phallus y á la serpiente. ¿Cuál s e r á el motivo de este silencio? ¿Será p o r q u e este culto f u é c o m p l e t a m e n t e d e s t r u i d o por los mismos q u e asolaron n u e s t r a s antiguas ciudades, y p o r q u e con este motivo los m a y a s del tiempo de la c o n q u i s t a , q u e c o m u n i c a r o n con los m i s i o n e r o s , no conservaban ningún r e c u e r d o de él? Todo esto es m u y verosímil; pero no es posible d u d a r de la existencia d e u n a religión q u e ha dejado vestigios tan p a t e n t e s en n u e s t r a s r u i n a s . De la adoración q u e se t r i b u t a b a al sol, no s o l a m e n t e t e n e m o s un r e c u e r d o en las c e r e m o n i a s c o n q u e se h o n r a ba al Kinich Kakmó de Itzamal, sino t a m b i é n en las imágen e s de aquel astro r e p r o d u c i d a s en los t e m p l o s y d e m á s m o n u m e n t o s públicos de o t r a s c i u d a d e s (23). Del símbolo bajo el cual l o s i t z a e s a d o r a b a n la generación y la creación en general, se e n c u e n t r a n multitud de vestigios en los m i s m o s lugares, y s u existencia en los s a n t u a r i o s no p e r - x a b a n e n señal. Otras veces se a g u j e r a b a n las mexillas, otras, los becos baxos, otros se separaban partes de sus cuerpos, otras se a g u j e r a b a n las l e n g u a s al soslayo por los lados y passaban por los agujeros pajas con grandísimo dolor; otras » No nos atrevemos á copiar lo demás.—Baste saber que de las huellas que esta superstición dejaba e n los templos, se dedujo, sin más f u n d a m e n t o , que la circuncisión fuó practicada e n t r e los m a y a s . (22) LANDA, Relación, (23) STEI'IIENS, en varios p a s a j e s de su Viaje § XXVII. á Yucatán, imágenes. Véase especialmente el tomo II, capítulo III. habla de estas m i t e abrigar n i n g u n a d u d a sobre el objeto con q u e fueron colocados allí. En c u a n t o á la s e r p i e n t e , hay todavía mayor n ú m e r o de datos p a r a c o m p r o b a r el culto especial q u e le t r i b u t a b a n . El s u m o sacerdote de Mayapán se d a b a el título de Ahaucdn (serpiente real), y el rey del P e t é n se llamó Can-ük (serpiente negra) hasta el día en q u e aquella r e gión f u é conquistada por los españoles. Este reptil se ve r e p r o d u c i d o de cien m a n e r a s distintas y á cada paso en los m o n u m e n t o s antiguos. Se le p i n t a b a en los cuadros, se le grababa en las vigas, se le r e p r e s e n t a b a de bajo relieve en las p a r e d e s y se colocaba s u e s t a t u a en los templos. Debía pasar por u n a deidad terrible, p o r q u e g e n e r a l m e n t e se la r e p r o d u c í a en actitud de estar irritada; o r d i n a r i a m e n t e llevaba e n t r e las fauces la cabeza de un h o m b r e ó de u n a ñ e r a , y su imagen, como en Campeche, era m u c h a s veces regada con la s a n g r e de los sacrificios. Vamos á p r e s e n t a r algunos testimonios de este culto, que p o d r í a m o s llamar prehistórico, puesto q u e , como h e m o s dicho ya, n i n g ú n historiador dejó escrita sobre él u n a sola palabra. Nos limitaremos á citar á S t e p h e n s , el cual p r o b a b l e m e n t e inspirará al lector la m i s m a confianza q u e á nosotros. He aquí lo q u e dice respecto de la imagen del sol, h a blando de uno de los m á s h e r m o s o s edificios de Labná, y acaso de toda la Península: «Encima de cada p u e r t a había un hueco c u a d r a d o , en q u e existían aún los restos de un rico adorno en estuco, con visibles s e ñ a l e s de p i n t u r a , al p a r e cer r e p r e s e n t a n d o la faz del sol, rodeada de s u s rayos, y q u e p r o b a b l e m e n t e sería objeto de culto y adoración, por m á s q u e hoy se p r e s e n t e tan m i s e r a b l e m e n t e destruido.» Respecto del phallus, escogemos, e n t r e otros m u c h o s pasajes, el siguiente, q u e se refiere á las r u i n a s de Uxmal: «Cerca del c e n t r o de la plataforma, á una distancia como de dieciocho pies del principio de la escalinata, existe un recinto c u a d r a d o , q u e consiste en dos capas de piedras, so b r e el cual está, en u n a posición oblicua, en actitud como de caer, u n a e n o r m e piedra cilindrica q u e m i d e , en la parte q u e está f u e r a de la superficie del t e r r e n o , ocho pies sobre un d i á m e t r o de cinco. Es notable esta piedra, por s u s p r o porciones i n u s i t a d a s ó irregulares, y por su poca s i m e t r í a y c o n f o r m i d a d con todo lo d e m á s q u e la rodea. Según la posición c u l m i n a n t e q u e ocupa, no hay d u d a q u e estuvo destinada á algún uso de importancia; y puesto en relación con los otros m o n u m e n t o s hallados e n aquel sitio, d a lugar á c r e e r q u e s e m e j a n t e piedra t i e n e alguna conexión con los ritos y c e r e m o n i a s de cierto culto antiguo, conocido por algunas n a c i o n e s del Oriente» (24). En c u a n t o al culto de la s e r p i e n t e , he aquí cómo se e x presa, h a b l a n d o del edificio m á s c u l m i n a n t e de Chichón, llamado el Castillo. «Al pie de ésta (la escalinata del templo), f o r m a n d o un a r r a n q u e atrevido para la parte s u p e r i o r , hay dos cabezas colosales de serpientes, de diez pies de extensión, con la b o c a abierta y la lengua de f u e r a . No hay d u d a q u e e r a n los e m b l e m a s de alguna creencia religiosa, y d e b i e r o n de h a b e r excitado un s e n t i m i e n t o s o l e m n e de t e r r o r en el á n i m o del pueblo, dotado de imaginación, cuando se p a s e a b a e n t r e a m b a s cabezas» (25). (24) Viaje á Yucatán, (25) Obra citada, tomo II, capítulo X V I I . tomo I, capítulo VIII. CAPÍTULO XI Vestigios de u u calendario anterior al t o l t e c a . - Cronología m a y a - El d í a . - La s e m a n a . - E l m e s . - E l a ñ o . - F i e s t a al dios « M a m » . - Los cuatro B a c a b e s . La época llamada « A h a u » . - N ú m e r o de años que c o n t e n í a . - E l siglo. Una de las señales m á s s o r p r e n d e n t e s de la civilización de los mayas es el a d m i r a b l e arreglo de s u calendario, tan perfecto casi como el del pueblo q u e en el siglo x v i los conquistó. Es s u s t a n c i a l m e n t e el m i s m o q u e el de los toltecas y c h i a p a n e c o s , a u n q u e conserva huellas de q u e los a s t r ó n o m o s yucatecos no copiaron servilmente el de s u s vecinos, sino q u e s u p i e r o n acomodarlo á ciertas exigencias de su país. Conserva todavía otra huella m á s i m p o r t a n t e para el anticuario y el historiador. Hemos dicho en otra parte (1) q u e los t o l t e c a s q u e se establecieron en Xicalango trajeron consigo la r e f o r m a del calendario, con otras varias instituciones q u e los pusieron en pugna con los n a h o a s . El abate B r a s s e u r habla e n varias de sus obras (2) de esta reforma, sin decir en q u é consistía ni a d u c i r n i n g u n a d e mostración; pero p u e d e , en n u e s t r o concepto, ser c o n s i d e rada como tal la alteración q u e en u n a época, q u e no es posible d e t e r m i n a r con precisión, sufrió el sistema c r o n o lógico de n u e s t r o s antecesores en esta Península. Hay, en efecto, motivos m u y poderosos p a r a c r e e r q u e las (1) Capítulo II de este libro. (2) Bosquejos de Historia, Arqueología, forme sobre las r u i n a s de M a y a p á u y Uxmal. Etnografía y LmgtusUca, in- b r e el cual está, en u n a posición oblicua, en actitud como de caer, u n a e n o r m e piedra cilindrica q u e m i d e , en la parte q u e está f u e r a de la superficie del t e r r e n o , ocho pies sobre un d i á m e t r o de cinco. Es notable esta piedra, por s u s p r o porciones i n u s i t a d a s ó irregulares, y por su poca s i m e t r í a y c o n f o r m i d a d con todo lo d e m á s q u e la rodea. Según la posición c u l m i n a n t e q u e ocupa, no hay d u d a q u e estuvo destinada á algún uso de importancia; y puesto en relación con los otros m o n u m e n t o s hallados e n aquel sitio, d a lugar á c r e e r q u e s e m e j a n t e piedra t i e n e alguna conexión con los ritos y c e r e m o n i a s de cierto culto antiguo, conocido por algunas n a c i o n e s del Oriente» (24). En c u a n t o al culto de la s e r p i e n t e , he aquí cómo se e x presa, h a b l a n d o del edificio m á s c u l m i n a n t e de Chichón, llamado el Castillo. «Al pie de ésta (la escalinata del templo), f o r m a n d o un a r r a n q u e atrevido para la parte s u p e r i o r , hay dos cabezas colosales de serpientes, de diez pies de extensión, con la b o c a abierta y la lengua de f u e r a . No hay d u d a q u e e r a n los e m b l e m a s de alguna creencia religiosa, y d e b i e r o n de h a b e r excitado un s e n t i m i e n t o s o l e m n e de t e r r o r en el á n i m o del pueblo, dotado de imaginación, cuando se p a s e a b a e n t r e a m b a s cabezas» (25). (24) Viaje á Yucatán, (25) Obra citada, tomo II, capítulo X V I I . tomo I, capítulo VIII. CAPÍTULO XI Vestigios de u u calendario anterior al t o l t e c a . - Cronología m a y a - El d í a . - La s e m a n a . - E l m e s . - E l a ñ o . - F i e s t a al dios « M a m » . - Los cuatro B a c a b e s . La época llamada « A h a u » . - N ú m e r o de años que c o n t e n í a . - E l siglo. Una de las señales m á s s o r p r e n d e n t e s de la civilización de los mayas es el a d m i r a b l e arreglo de s u calendario, tan perfecto casi como el del pueblo q u e en el siglo x v i los conquistó. Es s u s t a n c i a l m e n t e el m i s m o q u e el de los toltecas y c h i a p a n e c o s , a u n q u e conserva huellas de q u e los a s t r ó n o m o s yucatecos no copiaron servilmente el de s u s vecinos, sino q u e s u p i e r o n acomodarlo á ciertas exigencias de su país. Conserva todavía otra huella m á s i m p o r t a n t e para el anticuario y el historiador. Hemos dicho en otra parte (1) q u e los t o l t e c a s q u e se establecieron en Xicalango trajeron consigo la r e f o r m a del calendario, con otras varias instituciones q u e los pusieron en pugna con los n a h o a s . El abate B r a s s e u r habla e n varias de sus obras (2) de esta reforma, sin decir en q u é consistía ni a d u c i r n i n g u n a d e mostración; pero p u e d e , en n u e s t r o concepto, ser c o n s i d e rada como tal la alteración q u e en u n a época, q u e no es posible d e t e r m i n a r con precisión, sufrió el sistema c r o n o lógico de n u e s t r o s antecesores en esta Península. Hay, en efecto, motivos m u y poderosos p a r a c r e e r q u e las (1) Capítulo II de este libro. (2) Bosquejos de Historia, Arqueología, forme sobre las r u i n a s de M a y a p á u y Uxmal. Etnografía y Lingüistica, in- - ( - ( 143 ) - 142 ) - revoluciones de la l u n a f u e r o n las p r i m e r a s q u e sirvieron á los antiguos yucatecos—tal vez á los itzaes—para arreglar su cronología. Así lo h a c e c o m p r e n d e r la circunstancia de q u e al m e s se diese el n o m b r e de U, p a l a b r a q u e significa la luna. Landa c r e e q u e el m e s l u n a r se componía de treinta días, p o r q u e «lo c o n t a b a n d e s d e q u e salía nueva (la luna) hasta q u e no parecía» (3), p a l a b r a s q u e e v i d e n t e m e n t e envuelven u n a contradicción, p o r q u e no son treinta días los q u e la luna e m p l e a en h a c e r su evolución alrededor de la tierra. Don Juan Pío Pérez c r e e q u e se componía de veintiséis días, «que es poco m á s ó m e n o s el tiempo en q u e la luna se deja ver sobre el horizonte en cada una de s u s r e voluciones», y también p o r q u e veintiséis es el doble de trece, n ú m e r o q u e e r a tenido por s a g r a d o e n t r e los indios (4). Tales son los pocos vestigios q u e n o s q u e d a n de la cronología primitiva de Yucatán; y la c o n t r a d i c c i ó n q u e se advierte e n t r e los dos a u t o r e s q u e a c a b a m o s de citar, q u e son los únicos q u e la h a n e x a m i n a d o , p r u e b a q u e sólo se c o n s e r vaban muy débiles r e c u e r d o s de ella en los tiempos de la conquista. ¿Por q u é los indios a b a n d o n a r o n r e p e n t i n a m e n t e este sistema p a r a adoptar el de s u s vecinos? Sería á causa de los adelantos q u e hicieron en la Astronomía, como p r e t e n d e el Sr. Pérez? ¿No sería m á s bien p o r q u e ese viejo sistema, q u e perteneció tal vez á los itzaes, tuvo q u e ceder su lugar al de los toltecas, q u e lo impusieron al país con s u s victorias, del m i s m o modo q u e le i m p u s i e r o n otras instituciones? Pero ya es tiempo d e e x a m i n a r este sistema, q u e fué el q u e los españoles e n c o n t r a r o n establecido e n la P e n í n s u l a , y del q u e se necesita tener un perfecto conocimiento p a r a la inteligencia de los d o c u m e n t o s antiguos. (3) Relación de las cosas de Yucatán, § X X X I V . (4) Cronología antigua de Yucatán, J? I I . Los mayas dividían el tiempo en días, s e m a n a s , meses, años, épocas (Katunes) y siglos. El día se llamaba kin, q u e significa «sol», denominación m u y c o m ú n e n t r e los pueblos primitivos, p a r a q u i e n e s a m b a s ideas se c o n f u n d e n en una sola. A u n q u e no c o n o cían las horas, tenían varias palabras p a r a designar algunas de s u s divisiones. La m a ñ a n a se llamaba hatzcab\ el mediodía, chunkin ó chumuckin] el tiempo q u e e n t r e n o s otros c o r r e s p o n d e á las tres de la tarde, tzelepkin; la puesta del sol, ocncikin; la n o c h e en general, akab\ la medianoche, chumucakab, y potakab, la m a d r u g a d a . Los n o m b r e s de los días e r a n veinte, q u e e r a n j u s t a m e n t e los q u e c o m p o n í a n un mes. Dividíanse en c u a t r o fracciones, cada u n a de cinco días, de la m a n e r a siguiente: Primera fracción. Kan Chicchan Cimih Manik Lamat Segunda fracción. Muluc Oc Chuen Eb Been Tercera fracción. Hix Men Cib Caban Eonab Cuarta fracción. Cauac Ahau Imix Ik Akbal La semana se componía de t r e c e días y el año de veintiocho s e m a n a s . Esta división, q u e nos parece un vestigio de la cronología antigua ó itzá, hacía q u e «el curso de los años siguiese la m i s m a progresión o r d e n a d a de los trece n ú m e ros de la s e m a n a ; así es q u e si el año comenzaba por el n ú m e r o p r i m e r o de ella, el siguiente debía principiar prec i s a m e n t e por el segundo, y así s u c e s i v a m e n t e hasta c e r r a r s u s t r e c e números» (5). La palabra U, con q u e , según h e m o s dicho, se designaba el mes, p a r e c e q u e sólo se empleó cuando c o m p r e n d í a el periodo en q u e la l u n a hace su evolución alrededor de la (5) D o n JUAN PÍO PÉREZ, o b r a c i t a d a , § I I I . —( 144 )- tierra; pero luego que se aceptó la corrección tolteca, en q u e sólo tenia u n a d u r a c i ó n de veinte días, se le llamó Vinal, según Pérez, y Vinal Hun Ekeh, según Landa (6).— Es digno de notar q u e , luego q u e la cronología europea f u é introducida e n t r e los mayas, volvieron á d a r al m e s su a n tiguo n o m b r e de V. El año se componía de dieciocho uinoJ.es, cuyos n o m b r e s se verán e n la tabla siguiente, en q u e h e m o s dado de anotar su c o r r e s p o n d e n c i a cui- con los m e s e s del calendario c o m ú n : comenzaba el •16 de julio. 5 de agosto. » 1. 2. Pop Uo 3. Zip » 25 de agosto. 4. 5. Zoo Zeec Xul Oe-yaxkin » » 14 de 4 de 24 ele 13 de 3 de 6. 7. Mol 9. Chen 10. Xaax 11. Zac 12. Geh 13. Mac 14. Kankin 15. Moan 16. P a x 17. Kayab 18. C h u m k ú 8. » » » » » » » » » » » » )) septiembre. octubre. octubre. noviembre. diciembre. 23 de d i c i e m b r e . 12 de enero. l.° de febrero. 21 de febrero. 13 de marzo. 2 de abril. 22 22 1.° 21 de de de de abril. mayo. junio. junio. Se ve por la tabla a n t e r i o r q u e Pop, el p r i m e r m e s , comenzaba el 16 de julio. Don J u a n Pío Pérez h a observado con m u c h a razón q u e los a s t r ó n o m o s m a y a s i n t e n t a r o n fijar el principió de su año en el día en q u e el sol pasa por el zenit de esta península, y causa s o r p r e s a q u e no c o n tando para s u s observaciones con m á s medio q u e la simple vista, sólo se h u b i e s e n equivocado en c u a r e n t a y ocho horas de adelanto (7). Componiéndose el año de dieciocho meses, y éstos de veinte días, la multiplicación de estas dos s u m a s sólo d a b a un resultado de trescientos sesenta; m a s como los q u e arreglaron este cómputo sabían m u y bien q u e el año debía tener trescientos sesenta y cinco días, p o r las observacion e s q u e habían h e c h o sobre el movimiento a p a r e n t e del sol, i m a g i n a r o n a u m e n t a r cinco días e n t r e Chumkü y el principio de Pop. L l a m á b a n s e á estos días xmakabá kin, no p o r q u e no tuviesen n o m b r e , sino p o r q u e no f o r m a b a n parte de n i n g ú n mes. También se les llamaba u tuz kin, u lobol kin (8), u yail kin y u yail haab, p o r q u e se les tenía por aciagos y se creía q u e traían consigo disensiones, riñas, m u e r t e s r e p e n t i n a s y todo género de c a l a m i d a d e s . En estos días, los m a y a s no iban á s u s labores del campo ni salían de s u s casas m a s q u e p a r a ir al templo, d o n d e el sacerdocio, q u e sabía explotar las supersticiones, multiplicaba las fiestas religiosas. Una de éstas e r a la q u e c e l e b r a b a n en honor del dios Mam, q u e significa abuelo (9), la cual p u e d e s e r considerada en rigor como u n a c e r e m o n i a p a r a despedir al año q u e se iba y e s p e r a r el nuevo. El dios era un trozo de m a d e r a , q u e vestían r i d i c u l a m e n t e (10), y el p r i m e r o de los clías aciagos le festejaban con gran p o m p a y magnificencia; en el segundo, d i s m i n u í a la solemnidad; en el tercero, le b a jaban del altar; en el cuarto, le ponían á las p u e r t a s del (7) (8) O b r a citada, § V. COGOLLUDO, Historiado (9) PÉREZ, Cronología, (10) (6) Lugares citados. COGOLLUDO, Historia 10 Yucatán, libro IV, capitulo V. § V. de Yucatán, libro IV, capitulo V I I I . templo, y en el quinto le a r r o j a b a n lejos de allí para que pudiese e n t r a r el año nuevo. Preténdese q u e los mayas adelantaron tanto en s u s observaciones, q u e habían llegado á c o m p r e n d e r la necesidad de intercalar días adicionales cada cierto n ú m e r o de años, á fin de ajustar el año civil con el astronómico. P e r o los a u t o r e s q u e h a n t r a t a d o esta materia no están de a c u e r d o en el modo con q u e se practicaba esta intercalación. Don Juan Pío Pérez declara t e r m i n a n t e m e n t e q u e lo ignora. L a n d a asegura q u e a u m e n t a b a n un día cada c u a t r o años, de la misma m a n e r a con q u e los romanos hicieron s u s bisiestos (11). Ya h e m o s dicho q u e los veinte días del m e s se dividían en cuatro fracciones, cada u n a c o m p u e s t a de cinco; m a s como d e s p u é s de t e r m i n a d o Chumkü e n t r a b a n los cinco días aciagos p a r a completar el n ú m e r o de t r e s c i e n t o s sesenta y cinco, r e s u l t a b a q u e si el año h a b í a comenzado por la p r i m e r a f r a c c i ó n , el siguiente debía comenzar polla segunda, el t e r c e r o por la t e r c e r a y el c u a r t o por la cuarta. De aquí d i m a n a b a q u e todos los años comenzasen precisamente por Kan, por Muluc, por Hix ó por Cauac., q u e son los p r i m e r o s días de las c u a t r o f r a c c i o n e s . Existía una c r e e n c i a religiosa, í n t i m a m e n t e enlazada con este mecanismo. Según la mitología maya, Dios h a b í a creado en el principio del m u n d o c u a t r o h e r m a n o s de apellido Bacab, á l o s c u a l e s ^ había e n c o m e n d a d o la titánica e m p r e s a de sostener el cielo para q u e no se cayese sobre los h o m b r e s . Decían los indios q u e estaban colocados en cada uno de los c u a t r o p u n t o s cardinales, y añadían q u e si todavía d e s e m p e ñ a b a n su i m p o r t a n t e misión, e r a ¿porque su talla gigantesca los había librado de p e r e c e r e n el d i luvio. El abate B r a s s e u r ha levantado m u y ingeniosas c o n jeturas sobre estas c u a t r o divinidades. Cree q u e simboli- (11) L u g a r citado. zan á las cuatro g r a n d e s Antillas, q u e son las cimas de las m o n t a ñ a s p r e s e r v a d a s del cataclismo (12), y les dedica no pocas páginas del Manuscrito 1roano. E n t r e los m u c h o s n o m b r e s con q u e los Bacabes son d e signados, y q u e L a n d a refiere con prolijidad (13), hay c u a tro q u e llaman f u e r t e m e n t e n u e s t r a atención. El dios q u e sostenía el cielo por el Sur se llamaba Kan-Xibchac\ al Oriente lo sostenía Chac-Xibchac-, al Norte, Zac-Xibchac; al Poniente, Ek-Xibchac. Estos n o m b r e s sólo se diferencian en las sílabas con q u e comienzan, y Kan, Chac, Zac y Ele, que se t r a d u c e n por amarillo, rojo, blanco y negro. Como la palabra Xib significa varón, y Chac, gigante, es de p r e s u m i r q u e la religión e n s e ñ a s e q u e los c u a t r o gigantes s o s t e n e dores del cielo tenían la piel de distinto color ó p e r t e n e cían quizá á distintas razas. P u e d e , sin e m b a r g o , tener otra explicación esta diversidad de colores. Ha de saber el lector q u e , a d e m á s de la misión q u e Dios confió á los Bacabes, los m a y a s le confiaron o t r a , q u e consistía en presidir alternativamente s u s años y en servirles de agüero p a r a s u s sortilegios. El año q u e comenzaba con el día llamado Kan, se hallaba bajo la protección del gigante amarillo; si comenzaba con Muluc, bajo la del gigante rojo; si con Hix, bajo la del blanco, y si con Cauac, bajo la del negro. [Al c u a t r i e n i o siguiente volvía á comenzar el m i s m o t u r n o , y c u a n d o se completaban á cierto n ú m e r o estas divisiones, q u e Cogolludo llama lustros, se colocaba en los templos y otros m o n u m e n t o s públicos una piedra a d o r n a d a de labores y p i n t u r a s (14). Estas no eran p r o b a b l e m e n t e otra cosa que la reproducción de h e c h o s notables, y acaso los colores de q u e h e m o s hablado servirían para (12) Manuscrito (13) Relación, (14) COGOLLUDO, Historia Relación, § IX. Troano, lomo I, § X I I , y vocabulario. § XXXIV. de Yucatán, libro IV, capítulo V.—LANDA, designar el año en q u e acontecieron. De esta c o s t u m b r e nació la idea de dar el n o m b r e de Katun á las épocas m a yas, p o r q u e esta palabra q u i e r e decir piedra a t r a v e s a da (15). Hay en la Península un pueblo llamado Tixualahtun, q u e significa lugar d o n d e están levantadas las p i e d r a s , p o r q u e se dice q u e allí se erigían p e r i ó d i c a m e n t e los katimes para c o n m e m o r a r todos los h e c h o s de la nación (16). ¿Qué n ú m e r o de años contenía el katun, el ahau ó el ahau katun, como le l l a m a n i n d i s t i n t a m e n t e los autores? Según L a n d a (17) y Cogolludo (18), contenía veinte, y s e g ú n D. Juan Pío Pérez, v e i n t i c u a t r o (19). El abate B r a s s e u r cree q u e los dos p r i m e r o s tienen razón, y se esfuerza en buscar razones p a r a c o m b a t i r al ú l t i m o (20). Nosotros mis' m o s estuvimos á p u n t o de caer en la equivocación del abate; pero u n estudio m á s atento de esta materia nos hizo c o m p r e n d e r q u e el escritor yucateco es el q u e tiene razón contra todos s u s adversarios. He aquí la demostración. Casi todos los p u e b l o s del m u n d o han contado s u s años, siglos ó cualquier otro p e r i o d o de tiempo, en el o r d e n n a tural, esto es: 1, 2, 3, 4 , etc. Los mayas, al contrario, o r denaban s u s épocas asi: 1 3 , 1 1 , 9 , 7, 5 , 3 , 1 , 1 2 , 1 0 , 8, 6, 4 , 2 . De esta m a n e r a se hallan colocadas en el m a n u s c r i t o q u e tantas veces h e m o s citado, y en otras q u e consultó el s e ñor Pérez p a r a escribir su cronología. Esta ordenación no es caprichosa, sino el r e s u l t a d o de la combinación de los t r e c e días q u e tiene la s e m a n a con los veinticuatro años q u e c o m p r e n d e el ahau. Conteniendo el año maya veintiocho (15) Don JUAN P í o PÉREZ, Cronología BRASSEUR supone sin razón q u e Katun gada sobre los § VIII.—El abate sucesos pasados»), p o r q u e se deriva de K*t, interrogar, y de p i e d r a . ( I n t r o d u c c i ó n á l a Relación (16) de Yucatán, significa «piedra que puede ser interro- COGOLLUDO, ubi d e LANDA, § 1 1 1 . ) supra. (17) Relación, § L I . (18) Historia de Yucatán, libro IV, capítulo V I I I . (19) Cronología, (20) Notas al manuscrito de las Épocas § IX. tan, s e m a n a s y un día, r e s u l t a b a q u e si el año p r i m e r o de u n a época dada comenzaba con el día n ú m e r o 1, el año s e g u n d o comenzaba con el día 2, el tercero con el 3, y así sucesivam e n t e hasta el año d é c i m o t e r e e r o , q u e comenzaba con el día 13. E n t o n c e s se c o m p l e t a b a lo q u e se llamaba u n a sem a n a de años, y el d é c i m o c u a r t o , q u e e r a el p r i m e r o de otra s e m a n a , volvía á comenzar con el día n ú m e r o 1. Siguiendo este o r d e n , el año vigésimocuarto, último del ahau, comenzaba con el día 11. El ahau siguiente comenzaba con el año, cuyo p r i m e r día e r a el n ú m e r o 12, y se componía de éste, del siguiente q u e comenzaba con el día 13 de toda la s e m a n a de a ñ o s q u e l l a m a r e m o s tercera, y de n u e v e años de la cuarta. E n t o n c e s el ahau inmediato comenzaba con el año cuyo p r i m e r día e r a el 10. Siguiendo el lector esta cuenta, verá q u e tras de los ahaues q u e h e m o s m a r c a d o con los n ú m e r o s 12 y 10 (que son los de los días con q u e c o m i e n z a n ) vienen i n m e d i a t a m e n t e otros, m a r c a d o s invariablemente con los días n ú m e r o s 8, 6, 4, 2, 13, 11, 9, 7, 5, 3, 1. Sólo conteniendo el ahau veinticuatro años sale esta c o m b i n a ción, q u e Cogolludo, L a n d a y B r a s s e u r no quisieron t o m a r s e el trabajo de e x a m i n a r . Acaso la falta de datos podía excus a r á los dos p r i m e r o s . ¿Pero cómo p u d o escapar á la p e r s picacia del abate f r a n c é s , q u e tuvo á la vista los e x c e l e n t e s t r a b a j o s de D. Juan Pío Pérez? El ahau se dividía en dos partes: u n a de veinte años, q u e e r a incluida en la r u e d a ó c u a d r o (21), y q u e por esta razón se llamaba amaytun, lamaitun ó lamaité, y otra de c u a t r o (21) «Estos indios pintaban u n a rueda pequeña, en la cual pouían los cuatro geroglíficos de los días con que principiaba el a ñ o — Además de la rueda pequeña y a dicha, hacían otra rueda grande, que llamaban bukxoc, en que ponían tres revoluciones de los euatro geroglíficos de la p e q u e ñ a , haciendo u n total de doce signos, principiando la cuenta con el primero, Kan, y siguiendo á contarlos hasta n o m b r a r cuatro veces el mismo Kan, inclusivamente, haciendo asi trece años y f o r m a n d o u n a indicción ó semana (de años) PÉREZ, Cronología, S mayas* § VIL » Don JUAN P í o años, q u e figuraba como pedestal de la anterior, y á la cual se daba el n o m b r e de chekoc-katun ó lath oc-katun, palab r a s que, t r a d u c i d a s al español, quieren decir pedestal. A estos c u a t r o años se les consideraba como intercalares y como no existentes, creyéndolos aciagos por esto, y como á los cinco días c o m p l e m e n t a r i o s del año, se les llamaba también u yail haab ó años trabajosos. Con motivo de esta última división, observa D. Juan Pío Pérez lo siguiente: «De la c o s t u m b r e de considerarlos como no existentes, separándolos de la cuenta de los años, nació la opinión de c r e e r q u e los ahau katunes eran s o l a m e n t e de veinte años, yerro en q u e cayeron casi todos los q u e trataron de paso el asunto; y si h u b i e r a n contado los años q u e i n t e r m e d i a b a n de u n a á otra época, j a m á s h u b i e r a n d u d a d o de esta verdad, q u e c o n f i r m a n los m a n u s c r i t o s , diciendo t e r m i n a n t e m e n t e q u e eran de veinticuatro años en la forma dicha» (22). A d e m á s de la época de q u e acabamos de h a b l a r , los mayas tuvieron o t r a s dos: una compuesta de c i n c u e n t a y dos años, resultado de la multiplicación de 13 por 4, y otra de trescientos doce años, c o m p u e s t a de una s e m a n a de ahaues, q u e se llamaba g r a n siglo, ó también Ahau-Katun. Podríamos todavía dar algunos p o r m e n o r e s sobre la c r o nología maya; pero c r e e m o s c o n v e n i e n t e omitirlos, p o r q u e sólo pueden tener interés p a r a los que se sienten con vocación de anticuarios. (22) Obra citada, § IX. CAPÍTULO XII Ciencias, bellas artes y legislación.—Aritmética, geometría y mecánica — Historia.—Poesía lírica y dramática.—Música y baile —Escultura y pintura.—Derecho público.—El rey, los sacerdotes, la nobleza, el pueblo y los esclavos.— Derecho internacional.—Reglas concernientes á las embajadas y á la guerra.— Armas y trajes de los guerreros.—Legislación civil y p e n a l . P a r a t e r m i n a r el e x a m e n q u e h e m o s e m p r e n d i d o sobre la c u l t u r a intelectual de los mayas, vamos á p r e s e n t a r un bosquejo de los adelantos q u e habían hecho en a l g u n a s ciencias, en las bellas artes, en Política y Legislación. No debían t e n e r m u c h a s nociones de Aritmética, si se ha de c r e e r á Landa, quien asegura q u e no conocían otra operación q u e la de arrojar algunos g r a n o s de maíz sobre el suelo, ó c u a l q u i e r a otra superficie plana, p a r a h a c e r s u s adiciones y s u s t r a c c i o n e s (1). Pero esta aserción parece estar d e s m e n t i d a por las ingeniosas combinaciones n u m é ricas q u e e m p l e a b a n en su sistema cronológico^ de q u e a c a b a m o s de hablar. Al revés de otros pueblos a m e r i c a n o s , q u e sólo sabían contar hasta una cantidad d e t e r m i n a d a , los mayas tenían c o m b i n a c i o n e s y palabras para e x t e n d e r hasta el infinito la n u m e r a c i ó n . Su m a n e r a ordinaria de contar, usada especialmente en la administración pública y en el comercio, e r a «de cinco en cinco hasta veinte (2), (1) Relación de las cosas de Yucatán, § XXIV. (2) llastá hace m u y poco tiempo la m o n e d a ínfima de nuestros mercados era el cacao, y se contaba por cincos y por veintes. Era este indudablemente u n años, q u e figuraba como pedestal de la anterior, y á la cual se daba el n o m b r e de chekoc-katun ó lath oc-katun, palab r a s que, t r a d u c i d a s al español, quieren decir pedestal. A estos c u a t r o años se les consideraba como intercalares y como no existentes, creyéndolos aciagos por esto, y como á los cinco días c o m p l e m e n t a r i o s del año, se les llamaba también u yail haab ó años trabajosos. Con motivo de esta última división, observa D. Juan Pío Pérez lo siguiente: «De la c o s t u m b r e de considerarlos como no existentes, separándolos de la cuenta de los años, nació la opinión de c r e e r q u e los ahau katunes eran s o l a m e n t e de veinte años, yerro en q u e cayeron casi todos los q u e trataron de paso el asunto; y si h u b i e r a n contado los años q u e i n t e r m e d i a b a n de u n a á otra época, j a m á s h u b i e r a n d u d a d o de esta verdad, q u e c o n f i r m a n los m a n u s c r i t o s , diciendo t e r m i n a n t e m e n t e q u e eran de veinticuatro años en la forma dicha» (22). A d e m á s de la época de q u e acabamos de h a b l a r , los mayas tuvieron o t r a s dos: una compuesta de c i n c u e n t a y dos años, resultado de la multiplicación de 13 por 4, y otra de trescientos doce años, c o m p u e s t a de una s e m a n a de ahaues, q u e se llamaba g r a n siglo, ó también Ahau-Katun. Podríamos todavía dar algunos p o r m e n o r e s sobre la c r o nología maya; pero c r e e m o s c o n v e n i e n t e omitirlos, p o r q u e sólo pueden tener interés p a r a los que se sienten con vocación de anticuarios. (22) Obra citada, § IX. CAPÍTULO XII Ciencias, bellas artes y legislación.—Aritmética, geometría y mecánica.— Historia.—Poesía lírica y dramática.—Música y baile —Escultura y pintura.—Derecho público.— El rey, los sacerdotes, la nobleza, el pueblo y los esclavos.— Derecho internacional.—Reglas concernientes á las embajadas y á la guerra.— Armas y trajes de los guerreros.—Legislación civil y p e n a l . P a r a t e r m i n a r el e x a m e n q u e h e m o s e m p r e n d i d o sobre la c u l t u r a intelectual de los mayas, vamos á p r e s e n t a r un bosquejo de los adelantos q u e habían hecho en a l g u n a s ciencias, en las bellas artes, en Política y Legislación. No debían t e n e r m u c h a s nociones de Aritmética, si se ha de c r e e r á Landa, quien asegura q u e no conocían otra operación q u e la de arrojar algunos g r a n o s de maíz sobre el suelo, ó c u a l q u i e r a otra superficie plana, p a r a h a c e r s u s adiciones y s u s t r a c c i o n e s (1). Pero esta aserción parece estar d e s m e n t i d a por las ingeniosas combinaciones n u m é ricas q u e e m p l e a b a n en su sistema cronológico, de q u e a c a b a m o s de hablar. Al revés de otros pueblos a m e r i c a n o s , q u e sólo sabían contar hasta una cantidad d e t e r m i n a d a , los mayas tenían c o m b i n a c i o n e s y palabras para e x t e n d e r hasta el infinito la n u m e r a c i ó n . Su m a n e r a ordinaria de contar, usada especialmente en la administración pública y en el comercio, e r a «de cinco en cinco hasta veinte (2), (1) Relación de las cosas de Yucatán, § XXIV. (2) Hasta hace m u y poco tiempo la m o n e d a ínfima de nuestros mercados era el cacao, y se contaba por cincos y por veintes. Era este indudablemente u n y de 20 en 20 hasta 100, y d e 100 en 100 hasta 400» (3). Se c o m p r e n d e que la m u l t i p l i c a c i ó n por veinte sirvió d e b a s e p a r a f o r m a r las g r a n d e s c a n t i d a d e s , p o r q u e t o d a s estas multiplicaciones se e x p r e s a n con p a l a b r a s s i m p l e s y s e n cillas, que sólo p u e d e n c o m p a r a r s e con el ciento, el mil y el millón de n u e s t r o idioma, p r o d u c t o s todos d e la m u l t i plicación por diez. El 20 (,kal), multiplicado por sí m i s m o , daba un bak, 400; el bak, multiplicado por 20, d a b a el pie, 8.000; el pie, s u j e t a d o á la m i s m a operación, daba el calab, 100.000, y, en fin, la multiplicación del calab por 20, daba el hinchil, 3.200.000. Este solo dato basta p a r a c o m p r e n d e r q u e la Aritmética n o se hallaba e n t e r a m e n t e en m a n t i l l a s e n t r e los mayas. En c u a n t o á las d e m á s c i e n c i a s e x a c t a s q u e c o n s t i t u y e n las Matemáticas, es d e c r e e r q u e p o s e y e s e n t a m b i é n a l g u n a s nociones no m u y vulgares. P e r o sobre este p u n t o sólo p u e d e n a v e n t u r a r s e a l g u n a s c o n j e t u r a s , s a c a d a s d e las c o n s t r u c c i o n e s con q u e r e g a r o n el suelo d e la P e n í n sula. La Geometría y la Mecánica, por ejemplo, no d e b i e ron serles del todo d e s c o n o c i d a s , á pesar de los defectos q u e p u e d a e n c o n t r a r en aquéllas u n a civilización m á s avanzada. Pasemos a h o r a á h a b l a r de la l i t e r a t u r a , q u e los m a y a s cultivaban en m u c h o s d e s u s r a m o s . Tenían por la Historia u n a predilección especial. Esta, no s o l a m e n t e se escribía en los libros d e q u e h e m o s h a b l a d o , sino t a m b i é n e n los hatunes y otros m o n u m e n t o s públicos. Esos geroglíficos misteriosos q u e se e n c u e n t r a n en las p a r e d e s , en las vigas y en las cornisas d e los edificios d e este pueblo, no son otra cosa que p á g i n a s i n c o m p r e n s i b l e s d e sus a n a l e s . La Historia constituía por sí sola u n a ciencia, q u e se e n s e ñ a b a en los colegios de los sacerdotes. A c o m p a ñ a b a á esta e n s e ñanza la de la e s c r i t u r a figurativa, simbólica y fonética, á fin d e q u e el a l u m n o p u d i e s e e s c r i b i r u n día los s u c e s o s q u e acaeciesen en su época (4). He aquí la i n s t r u c c i ó n d e q u e debía e s t a r dotado un escritor a m e r i c a n o , según el t e s t i monio d e Las Casas, citado por el abate B r a s s e u r : «Los q u e e j e r c í a n este encargo—dice—conocían el origen de todas las cosas y todo lo q u e tenía relación con la religión, con los dioses y su culto, y con los f u n d a d o r e s de pueblos y c i u d a d e s . Sabían c ó m o h a b í a n c o m e n z a d o los r e y e s y los s e ñ o r e s , s u s r e i n o s , s u s leyes s o b r e elección y sucesión; el n ú m e r o y la calidad d e los p r í n c i p e s q u e h a b í a n venido; s u s trabajos, s u s acciones y h e c h o s m e m o r a b l e s , b u e n o s ó malos; si habían g o b e r n a d o bien ó mal; q u i é n e s eran los h o m b r e s virtuosos ó los h é r o e s q u e h a b í a n existido; q u é batallas habían librado y c ó m o se h a b í a n s e ñ a l a d o en ellas; c u á l e s habían sido sus c o s t u m b r e s a n t i g u a s y las p r i m e r a s poblaciones; los c a m b i o s d i c h o s o s y los d e s a s t r e s q u e h a bían sufrido; en fin, todo l o q u e p e r t e n e c í a á la Historia ó q u e d e c u a l q u i e r m o d o tuviese conexión con los h e c h o s pasados» (5). La historia maya recibió u n golpe terrible con el a u t o d e fe de Maní, d e q u e ya en otra p a r t e h e m o s h e c h o m e n ción (0). Treinta y cinco p i e d r a s , q u e p r o b a b l e m e n t e contenían e s c u l t u r a s p r e c i o s a s , f u e r o n d e s t r o z a d a s en a q u e l acto inquisitorial, y r e d u c i d o s á c e n i z a s veintisiete libros ó rollos de signos y geroglíficos e n piel d e v e n a d o (7). Pero n o todos los m o n u m e n t o s históricos d e los m a y a s d e b i e r o n h a b e r perecido en aquella ocasión. Según el testimonio d e Cogolludo, el Dr. D. P e d r o Sánchez de A g u i j a r , q u e fué mu(4) dòn, resabio m a y a , y una de las no pocas costumbres impuestas por el pueblo vencido al vencedor. (3) LAUDA, ubi stipra. § COGOLLUDO, Historia de Yucatán, libro IV, capítulo V -LANDA, Reía VIL (5) Manuscrito (6) Capítulo II de este libro. Troano, tomo I, § III (7) D o n JUSTO SIERRA, a p é n d i c e a l t o m o I d e la Historia, d e COGOLLUDO. chos a ñ o s posterior á L a n d a , tuvo en s u s m a n o s un anathé, q u e quitó á u n o s indios, del cual tomó varias noticias. Más de dos siglos h a c e , por lo menos, q u e no se tiene noticia de n i n g u n o ; y a u n q u e el abate Brasseur m u r i ó con la esperanza de q u e todavía podría e n c o n t r a r s e alguno en los sepulcros a n t i g u o s (8), nosotros la c r e e m o s irrealizable. Quizá se nos arguya con el anahté, á q u e su d e s c u b r i d o r dió el n o m b r e de Manuscrito Troano; pero la v e r d a d es q u e no se sabe con s e g u r i d a d el origen de este d o c u m e n t o . Otro r a m o de l i t e r a t u r a , q u e i n d u d a b l e m e n t e cultivaron los mayas, f u é la poesía lírica y d r a m á t i c a . Es verdad q u e no nos ha q u e d a d o ninguna pieza q u e nos pueda hacer juzgar de su m é r i t o ; pero de la existencia de la p r i m e r a se e n c u e n t r a la p r u e b a en los cantos con q u e los indíg e n a s a c o m p a ñ a b a n s u s bailes sagrados (9). Es de c r e e r q u e estos c a n t a r e s estuviesen compuestos e n un género de m e t r o q u e se a m o l d a s e á la música salvaje con q u e se mezclaban. Es de p r e s u m i r también que, no sólo se usasen en las festividades religiosas, sino aun en otras de distinta especie, q u e tendrían por objeto un simple e n t r e t e n i m i e n t o . Pero cualquiera q u e fuese el género de estas poesías, n i n guna h a llegado á n u e s t r o s tiempos, p o r q u e los misioneros creyeron e n c o n t r a r en ellas algunas estrofas diabólicas y p r o c u r a r o n d e s t e r r a r l a s de la m e m o r i a del pueblo. Los mayas cultivaron también el d r a m a , no s e g u r a m e n t e como los griegos'y los romanos, ni m u c h o m e n o s como los pueblos modernos; pero sí d a n d o algunas r e p r e s e n t a c i o nes, q u e indicaban ya la infancia del Arte. Landa habla de los teatros q u e vió en Chichón Itzá, cuyo pavimento e r a enlosado, y d o n d e , según le dijeron, se r e p r e s e n t a b a n farsas y comedias para solaz del pueblo (10). Algunos viajeros , (8) Introducción á la Relación, de LANDA. (9) COGOLLUDO, Historia de Yucatán, libro IV, capítulo V. (10) Relación de las cosas de Yucatán, § X L I I , m o d e r n o s h a n creído e n c o n t r a r un vestigio de estas c o n s trucciones en las r u i n a s de aquella ciudad, lo cual nos hace s u p o n e r que los m a y a s tuvieron un lugar d e t e r m i n a d o p a r a e n t r e g a r s e á estos espectáculos, dignos de un pueblo civilizado. Historiadores de los siglos xvi y x v n dan testimonio de q u e todavía en aquella época se r e p r e s e n t a b a n farsas en q u e los actores, á q u e se daba el n o m b r e de balzames, ejecutaban piezas d r a m á t i c a s de distintos g é n e r o s : en la tragedia ó en el d r a m a histórico vestían con propiedad el antiguo traje de s u s príncipes y sacerdotes, y en la comedia de cost u m b r e s r e m e d a b a n con tal gracia á sus caciques y aun á s u s e n c o m e n d e r o s , q u e los e s p e c t a d o r e s p r o r r u m p í a n gen e r a l m e n t e en aplausos y c a r c a j a d a s (11). Dábanse estas funciones en algunas fiestas religiosas ó de familia, y se c o m p r e n d e r á , sin d u d a , q u e ni a n t e s ni d e s p u é s de la c o n quista las piezas fueron n u n c a escritas por ningún d r a m a turgo. Se improvisaban sobre el escenario mismo, y el balzam e r a á la vez a u t o r y actor. Desgraciadamente, s u c e dió con el d r a m a lo mismo q u e con la poesía lírica: los q u e g o b e r n á b a n l a Colonia vieron en las r e p r e s e n t a c i o n e s teatrales un r e c u e r d o demasiado vivo de los tiempos pasados, y las prohibieron bajo el pretexto de q u e eran obscenas y de q u e el d e m o n i o se mezclaba en ellas (12). Mas como el pueblo no r e n u n c i a b a fácilmente á su diversión favorita, sus d o m i n a d o r e s le compusieron u n a especie de autos s a c r a m e n t a l e s con los misterios de la religión cristiana y con algunas vidas de santos. Así desapareció aquel r a m o de literatura nacional, de q u e todavía suele verse un débil destello en las vaquerías y en las fiestas del Carnaval. Pero ya los actores no son los mayas, sino los m i e m b r o s de la raza mixta q u e los ha sucedido en la dominación del país. (11) LANDA, o b r a c i t a d a , § X X I L — COGOLLUDO, Historia bro IV, capítulo V. (12) Ordenanzas de T o m á s López, de Yucatán, li- Todas las fiestas, todos los actos públicos de los m a y a s , iban siempre a c o m p a ñ a d o s con u n a música salvaje, q u e no estaba c i e r t a m e n t e al nivel de s u c u l t u r a . El i n s t r u m e n t o d o m i n a n t e en esta m ú s i c a era, y es todavía, el tunkul, q u e en vano se ha i n t e n t a d o t r a d u c i r al español por t a m b o r , atabal, címbalo ó timbal. N i n g u n a de estas d e n o m i n a c i o n e s le conviene, porque es un i n s t r u m e n t o original a m e r i c a n o , q u e probablemente no tiene semejanza con n i n g ú n otro del antiguo m u n d o . Es u n cilindro hueco de m a d e r a , o r d i n a r i a m e n t e de t r e s pies de largo y u n o de d i á m e t r o , complet a m e n t e abierto en la parte inferior y dotado en la s u p e r i o r de dos a b e r t u r a s longitudinales, paralelas e n t r e sí y cruzadas por otra h o r i z o n t a l . Se toca con dos palos ó b a q u e t a s , y el sonido agudo y m o n ó t o n o q u e p r o d u c e se oye á seis y ocho millas de distancia. Con el caracol m a r í t i m o p r o d u cían también un sonido l ú g u b r e y a g u d o q u e tenía un alcance prodigioso. Estos dos i n s t r u m e n t o s debían ser u s a d o s de preferencia p a r a l l a m a r al pueblo á los actos civiles y religiosos en q u e debía estar p r e s e n t e . T a m b i é n u s a b a n los mayas de un t a m b o r , cubierto en u n a de s u s e x t r e m i dades con piel de venado, de las c o n c h a s de tortuga, q u e se tocaban con astas de ciervo, y de sonajas de varias f o r m a s y especies. En c u a n t o á los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a y de metal, les e r a n c o m p l e t a m e n t e desconocidos. Los mayas u s a b a n del baile, m e n o s para divertirse, q u e para solemnizar s u s g r a n d e s fiestas religiosas. J u n t á b a n s e en la g r a n plaza del t e m p l o ochocientos ó m á s h o m b r e s , y e m p r e n d í a n un baile pesado y monótono, q u e d u r a b a hasta la noche, y q u e sólo i n t e r r u m p í a n p a r a comer la ligera colación q u e allí m i s m o les llevaban s u s esposas y s u s h i jas (13). Las m u j e r e s no c o n c u r r í a n á estos bailes sagrados, y quizá tampoco á los profanos. E n t r e los últimos había uno, llamado Colomché, q u e , según asegura Landa, era una e s - (13) LAUDA, ubi supra. pecie de juego de cañas. Asi el canto como el baile se h a llaban bajo la dirección de un maestro, á quien se daba el n o m b r e de Hol-pop, y á cuyo cuidado y vigilancia se halla- ban los i n s t r u m e n t o s de música (14). No eran s o l a m e n t e la Poesía, la Música y el Canto las bellas a r t e s q u e cultivaban los mayas. Cultivaban también la E s c u l t u r a y la P i n t u r a con la misma perfección q u e los mexicanos. De la p r i m e r a h e m o s hablado ya algo en las páginas anteriores. De la s e g u n d a se c o n s e r v a n restos preciosísimos en n u e s t r a s r u i n a s . Suelen e n c o n t r a r s e en los d e p a r t a m e n t o s interiores c u a d r o s q u e r e p r e s e n t a n a s u n t o s mitológicos y e s c e n a s de la vida pública y doméstica. Alguna vez suele hallarse también el paisaje, y en Chichón se conserva todavía una p a r e d en q u e se ve pintada una canoa. Los colores q u e d o m i n a n en estos c u a d r o s son el verde, el amarillo, el azul, el rojo y un rojizo p a r t i c u l a r q u e sirve c o n s t a n t e m e n t e p a r a dar el colorido á la c a r n e . M. S t e p h e n s opina q u e los m a y a s habían h e c h o en este arte progresos m á s rápidos q u e en la Escultura, y r e f i r i é n dose á un c u a d r o q u e vió en la ciudad q u e a c a b a m o s de m e n c i o n a r , a ñ a d e estas palabras: «En los golpes de pincel hay ciertos rasgos q u e m u e s t r a n la. libertad y destreza con q u e el a s u n t o era m a n e j a d o por m a n o s maestras» (15). Pero en la materia q u e nos o c n p a , no solamente es digna de admiración la habilidad del artista; hay q u e considerar también otra circunstancia no m e n o s notable: ¿con q u é sustancias se producían esos colores p e r e n n e s , cuya viveza no h a podido debilitar el t r a n s c u r s o de los siglos? Ya q u e h e m o s hablado de las ciencias y de las bellas a r t e s que cultivaban los mayas, tiempo es de e n t r a r en el e x a m e n de ciertas instituciones, q u e también nos servirán de t e r m ó m e t r o para juzgar de los pasos q u e habían dado en (14) COGOLLUDO, l u g a r c i t a d o . (15) Viaje á Yucátán, tomo II, capítulo X V I I . la senda del progreso. Vamos á hablar de su constitución política y de su legislación. El d e r e c h o público de los mayas era muy s e m e j a n t e al de todos los p u e b l o s q u e se han detenido en los dinteles de la civilización. Los reyes eran absolutos, y sólo se dejaban guiar algunas veces por el sacerdocio, q u e le imponía su voluntad en n o m b r e de los dioses. La constitución de Mayapán, de q u e h a b l a m o s en el capítulo VIí, debió servir de modelo p a r a la de todos los cacicazgos i n d e p e n d i e n t e s q u e después se f o r m a r o n en la Península. El rey, los sacerdo tes, la nobleza, el pueblo y los esclavos; he aquí las cinco clases en q u e g e n e r a l m e n t e se hallaba dividida la sociedad. Hay motivos p a r a c r e e r que la m o n a r q u í a era h e r e d i taria; sábese al m e n o s q u e los Tutul Xius y los Cocomes fueron dos dinastías q u e bajo el mismo n o m b r e se prolongaron por el t r a n s c u r s o de varios siglos. Landa habla de ciertas reglas q u e se habían adoptado para la sucesión de los señores, q u e acaso se refiera á la de los g r a n d e s feudatarios del I m p e r i o ó á la de los p e q u e ñ o s s o b e r a n o s q u e dominaban en el país al tiempo de la conquista. Cuando el h e r e d e r o no e r a apto para g o b e r n a r , sucedían al difunto s u s h e r m a n o s , eligiéndose s i e m p r e al mayor ó al m á s inteligente. Lo m i s m o se practicaba cuando el h u é r f a n o e r a m e n o r de edad; y si acontecía q u e no tuviese p a r i e n t e s , los s a c e r d o t e s y los jefes principales elegían una especie d e regente q u e g o b e r n a s e el cacicazgo m i e n t r a s el h e r e d e r o llegaba á la mayor edad (16). La nobleza gozaba de ciertas exenciones y privilegios. Fig u r a b a e n t r e las p r i m e r a s la de no pagar tributo ni impuesto de n i n g u n a clase al soberano. Pero estaba obligada á servirle en la g u e r r a y á c o n c u r r i r p e r i ó d i c a m e n t e al templo para ayudar á los s a c e r d o t e s en la celebración de las c e r e m o n i a s religiosas. Todos los nobles tenían un palacio dentro de los m u r o s de las ciudades. P u e d e decirse, en lo general, q u e vivían en la ociosidad, a u n q u e algunas veces sacudían su pereza p a r a servir de abogados y p a t r o n o s á sus vasallos en los litigios q u e les promovían. El pueblo estaba sujeto á g r a n d e s c a r g a s q u e pesaban d u r a m e n t e sobre s u s h o m b r o s . Estaba obligado á labrar la tierra en el lugar q u e eligiese ó se le señalase, p o r q u e era poseída en c o m ú n por toda la nación. Debía también cazar, pescar y recoger sal en las costas, y de todas estas o c u paciones, q u e eran vigiladas y o r d e n a d a s por f u n c i o n a r i o s ad hoc, debía pagar el tributo de q u e vivían los príncipes, los s a c e r d o t e s y la nobleza. E r a n recogidos y a r m a d o s en masa para ser llevados al campo de batalla, en las f r e c u e n tes g u e r r a s en q u e se e m p e ñ a b a n s u s señores. Sus m u j e res y s u s hijas tejían las m a n t a s y otras telas de algodón, de q u e t a m b i é n se pagaba t r i b u t o (17). Los esclavos c o m p o n í a n la última clase de la sociedad maya. Su condición era la m á s miserable, p o r q u e podían ser c o m p r a d o s y vendidos, no s o l a m e n t e p a r a servir en toda clase de ocupaciones, sino también p a r a hacer de víctimas en los sacrificios. Los s e ñ o r e s tenían sobre ellos el terrible d e r e c h o de vida y de m u e r t e , y en la historia de Jerónimo de Aguilar, q u e r e f e r i r e m o s en el libro II, se encontrará m á s de un rasgo q u e c o n f i r m e esta aserción. Landa a t r i b u y e á los Cocomes la triste celebridad de haber i n t r o ducido la esclavitud en la P e n i n s u l a (18); pero no nos parece q u e la m e m o r i a de los indios, de q u i e n e s recibió s u s noticias, p u d i e s e alcanzar al origen de esta institución. Debía ser m u y g r a n d e el n ú m e r o de esclavos, p o r q u e no sólo se imponía esta pena al prisionero de g u e r r a y al e x - (17) lo (16) Relación ele las cosas de Yucatán, § XXIV. LANDA, Relación, III. (18) Relación, § VIII. § XX.— COGOLLUDO, obra citada, libro IV, capítu- t r a n j e r o , sino también á los reos de algunos delitos del o r den común (19). La división en p e q u e ñ o s Estados, á q u e g e n e r a l m e n t e y en todo tiempo estuvo sujeta la Península, hizo nacer ciertas reglas ó c o s t u m b r e s en s u s relaciones m u t u a s , á las q u e bien podríamos dar el n o m b r e de d e r e c h o i n t e r n a c i o nal. Cuando algún reyezuelo tenía q u e t r a t a r algún a s u n t o público con cualquiera otro del país, le m a n d a b a u n a e m b a jada, compuesta de nobles y sacerdotes. La p e r s o n a de un embajador era sagrada, y cualquiera q u e fuese el objeto de su misión, podía t e n e r la seguridad de volver ileso á s u d o micilio. Cuando la g u e r r a se declaraba, los ejércitos de ambos contendientes se l e v a n t a b a n r á p i d a m e n t e , y todo ardid era lícito p a r a t r i u n f a r del enemigo. G e n e r a l m e n t e el éxito de u n a batalla decidía la contienda, p o r q u e no se llevaban más provisiones q u e las q u e cada g u e r r e r o podía cargar á las espaldas. El vencedor e r a implacable con el vencido. Dirigíase en t r i u n f o á la capital e n e m i g a , y si no tenía el pensamiento de ocuparla p e r e n n e m e n t e , la r e d u c í a á cenizas. Tenía el d e r e c h o de matar á s u s prisioneros, y se consideraba como u n acto de clemencia el q u e los r e servase para la esclavitud. Muchas veces, sin e m b a r g o , era la avaricia la q u e dictaba esta resolución, p o r q u e el prisionero de g u e r r a podía rescatarse. La g u e r r a era, en la vida de los mayas, la ocupación principal y m á s honrosa de la nobleza. De su seno salían los generales, de los cuales había dos clases: u n o s h e r e d a b a n este grado de s u s p a d r e s , otros e r a n elegidos cada t r e s a ñ o s y se les daba el n o m b r e de Nacones (20). Todos los q u e salían á c a m p a ñ a se teñían la piel con d i v e r s i d a d de colores, á fin de c a u s a r espanto al e n e m i g o . P e r o en el t r a j e de los capitanes había cierta elegancia y un e s m e r o p a r t i - (19) COGOLLUDO, ubi (20) LANDA, Relación, supra. § XXIX. c a l a r . Algunos usaban m o r r i o n e s de m a d e r a ; otros se adorn a b a n la cabeza con p l u m a s , y no faltaba quien a u m e n t a s e sus arreos con pieles de tigre y otros animales feroces. Usaban en la g u e r r a diversas clases de a r m a s . Las ofensivas eran p i e d r a s , flechas, hachas, lanzas y espadas. Las p r i m e r a s se t i r a b a n con u n a s h o n d a s de h e n e q u é n ; la flecha se hacía de u n a s varas delgadas q u e p r o d u c e n las lagunas, y á cuya e x t r e m i d a d se afirmaba u n agudo diente de pescado; las h a c h a s e r a n de c o b r e q u e se traía de Ulúa, y las lanzas de pedernal. Esta última a r m a debía ser de las m á s usuales, porque se e n c u e n t r a á m e n u d o en las excavaciones q u e se practican en las r u i n a s . En c u a n t o á la espada, e r a e n t e r a m e n t e igual á la q u e usaban los mexicanos; e r a u n a pieza de m a d e r a con canales, en q u e se i n t r o d u c í a n p e d e r n a l e s aguzados, los cuales se a s e g u r a b a n con r e s i n a s ó hilo de h e n e q u é n . E n t r e las e s c u l t u r a s de Kabah se e n c u e n t r a la de un g u e r r e r o q u e tiene en la m a n o u n a espada de esta naturaleza, según el testimonio de S t e p h e n s (21), y Bernal Díaz del Castillo la vió en las m a n o s de los indios q u e atacaron á los españoles en Cabo Catoche, j u n t a m e n t e con las d e m á s a r m a s de q u e h e m o s hablado (22). Merece llamar la atención del historiador el Código civil de los mayas, ó lo q u e á falta de otra expresión l l a m a r e m o s así, p o r q u e no sabemos al m e n o s q u e h u b i e s e n escrito n u n c a s u s leyes. Tenían disposiciones c o n c e r n i e n t e s al estado civil de las personas, á las h e r e n c i a s y á los contratos. El m a t r i m o n i o sólo podía celebrarse e n t r e un h o m b r e solo y u n a sola m u j e r , y si los misioneros creyeron e n c o n t r a r huellas de poligamia en el país, f u é p o r q u e , siendo p e r m i tido el divorcio en su antigua legislación, no era r e m o t o e n c o n t r a r dos ó tres m u j e r e s q u e pretendiesen á la vez s e r esposas de un m i s m o marido. El m a t r i m o n i o se celebraba (21) Viaje á Yucatán, (22) Historia 11 cerdadera tomo I, capítulo X V I I . de la conquista de la Nueca España, capitulo I X . - ( 162 ) a n t e u n sacerdote, y la principal c e r e m o n i a consistía e n q u e la novia diese de c o m e r y b e b e r á su f u t u r o , en p r e s e n cia de todos los c o n c u r r e n t e s . P a r e c e q u e no liabía otro i m p e d i m e n t o p a r a el m a t r i m o n i o q u e el p a r e n t e s c o de cons a n g u i n i d a d y afinidad, q u e en la línea recta no tenía l i m i tación, y en la colateral se e x t e n d í a hasta lo q u e nosotros l l a m a m o s el t e r c e r g r a d o civil (23). Las leyes s o b r e las h e r e n c i a s e r a n tan claras y t e r m i nantes, q u e no h a b í a necesidad de t e s t a m e n t o s . E r a n llam a d o s á ellas, en p r i m e r l u g a r , los hijos del difunto, y en segundo lugar, los p a r i e n t e s m á s cercanos. Las m u j e r e s tenían prohibición legal p a r a h e r e d a r , y se c o n s i d e r a b a n m u y felices c u a n d o se dignaban h a c e r l e s u n p e q u e ñ o r e galo los h e r e d e r o s v a r o n e s . Cuando éstos e r a n de m e n o r edad, se les n o m b r a b a e n t r e s u s d e u d o s un t u t o r , el cual a d m i n i s t r a b a s u h a c i e n d a h a s t a q u e se hacían h o m b r e s . E n t o n c e s se la e n t r e g a b a á s u pupilo a n t e testigos c a r a c terizados, y sin los f r u t o s q u e había p r o d u c i d o , p o r q u e decía q u e h a r t o h a b í a h e c h o con conservarla (24). E n los c o n t r a t o s sólo se r e q u e r í a , p a r a q u e se c o n s i d e r a sen válidos, la f o r m a l i d a d de q u e las p a r t e s c o n t r a t a n t e s bebiesen a n t e testigos. Cuando el q u e había contraído a l g u n a d e u d a no podía pagarla, pero la confesaba d e l a n t e de su m u j e r y de s u s hijos, éstos se h a l l a b a n obligados á p a garla d e s p u é s de s u m u e r t e (25). Todos los d e r e c h o s de q u e v e n i m o s h a b l a n d o se d e d u cían a n t e los j u e c e s q u e el rey ó señor colocaba en cada lugar. P a r e c e q u e el delegado, llamado Batáb, q u e ejercía la a u t o r i d a d política en n o m b r e del s o b e r a n o , a s u m í a también varias veces las f u n c i o n e s judiciales. Como la e s c r i t u r a e r a u n a ciencia q u e cultivaba ú n i c a m e n t e ' el sacerdo- ció, todos los juicios eran verbales, y j a m á s se escribían las sentencias. Había una especie de costas, q u e consistía en un regalo q u e el litigante p r e s e n t a b a al juez ante? d e e n trar en el juicio. El Código penal maya, a u n q u e p u e d e ser p r e s e n t a d o como u n a p r u e b a de la moralidad de este pueblo, contenía castigos m u y severos y g e n e r a l m e n t e desproporcionados á la culpa, defecto de q u e adolece la legislación primitiva de todos los países. No había m á s q u e tres penas: la de m u e r t e , la esclavitud y el r e s a r c i m i e n t o del daño q u e se c a u s a b a . La p r i m e r a se i m p o n í a al traidor á la patria, al homicida, al adúltero y al q u e c o r r o m p í a á u n a virgen. La s e g u n d a al ladrón, al d e u d o r y, según heñios d i c h o ya, al e x t r a n j e r o y al prisionero de g u e r r a . Se c o n d e n a b a al r e s a r c i m i e n t o de perjuicios al ladrón q u e podía pagar el valor del h u r t o , y también p r o b a b l e m e n t e al m a t a d o r de un esclavo, q u e se libraba de la p e n a del talión p a g a n d o el m u e r t o ó e n t r e gando otro siervo en su lugar (26). La prisión n u n c a se imponía como un castigo; pero h a b í a cárceles para g u a r d a r á los cautivos y á los d e l i n c u e n t e s , m i e n t r a s llegaba el día de q u e f u e s e n conducidos al s a crificio ó de q u e sufriesen la p e n a á q u e habían sido c o n denados. La de m u e r t e solía aplicarse de u n a m a n e r a b á r bara: bien estacando al paciente, bien aplastándole la cabeza con u n a piedra q u e se dejaba caer d e s d e cierta a l t u r a , bien, finalmente, sacándole las t r i p a s p o r el ombligo. L a s cárceles consistían en u n a s g r a n d e s j a u l a s de m a d e r a , e x puestas al aire libre y p i n t a d a s m u c h a s veces con s o m b r í o s colores, a d e c u a d o s sin d u d a al suplicio q u e a g u a r d a b a al preso (27). (26) (27) (23) LANDA, Relación, § XXV. (24) El mismo, § X X I V . (25) COGOLLUDO, Historia de Yucátán, libro IV, capítulo III. LANDA, o b r a citada, § X X X . COGOLLUDO, Historia de Yucatán, libro IV, capítulo IV. desconfianza m u t u a e n t r e aquellos p r í n c i p e s y q u e , hacia el fin de la época citada, cada u n o tomó s u s m e d i d a s p a r a no s e r sorprendido e n el caso de u n a traición. CAPÍTULO XIII Ultimos sucesos d e la historia maya.—Desconfianza entre los reyes de M a y a p á n , ü x m a l y Chichén.—El primero solicita el auxilio extranjero y declara la guerra al ú l t i m o — P o p u l a r i d a d de T u t u l Xiu.—Se apodera de Mayapán.—Origen de los cacicazgos de H - K i n Chel y Sotuta.—Desavenencias entre las familias más poderosas de la Península.—Destrucción del Imperio m a y a y su capital.— Los itzaes se r e f u g i a n al Petén.— Yucatán se fracciona e n multitud de E s t a dos independientes.— Situación que g u a r d a b a n éstos á principios del siglo x v i . El lector r e c o r d a r á q u e i n t e r r u m p i m o s la relación de los sucesos de l a historia m a y a e n la época en q u e la alianza de los r e y e s de Mayapán, Uxmal y Chichén dió algunos años de paz á la Península. L a n d a habla también de esta t r a n q u i l i d a d y de la b u e n a a r m o n í a q u e r e i n a b a e n t r e los príncipes d e aquellas c i u d a d e s (1); p o r q u e es digno de n o t a r q u e , d e s d e la época á q u e nos v e n i m o s r e f i r i e n d o , la relación d e l obispo c o n c u e r d a en m u c h o s detalles con la del autor a n ó n i m o de las Épocas mayas. Se a s e g u r a q u e la triple alianza d u r ó hasta el año 1180 ó 1200, esto es, doscientos a ñ o s d e s p u é s de h a b e r sido celebrada. El a b a t e B í a s s e u r c r e e q u e , d u r a n t e este período, los tres aliados se hicieron á m e n u d o la g u e r r a (2); pero no hay u n solo dato q u e c o n f i r m e esta suposición. Lo q u e se c o m p r e n d e p e r f e c t a m e n t e , e s t u d i a n d o con atención las dos f u e n t e s históricas de q u e h e m o s hablado, es q u e había u n a (1) Relación, § VIII. (2) Colección ele documentos, El rey de Mayapán, á quien d a r e m o s el n o m b r e de Cocom—aunque con la desconfianza de q u e h a b l a m o s e n otra parte—temeroso sin d u d a de q u e s u s g r a n d e s vasallos ó s u s aliados faltasen á la fe q u e le h a b í a n j u r a d o , buscó en los países e x t r a n j e r o s un apoyo contra ellos. Entabló r e l a ciones con los jefes militares q u e el gobierno de México tenía colocados en Tabasco y Xicalango, y se asegura q u e prometió entregarles la ciudad de Mayapán si se m a n d a ban algunas tropas para afianzar su p o d e r (3). A u n q u e por aquella época no se había f u n d a d o todavía en A n á h u a c el Imperio azteca, es i n d u d a b l e q u e las proposiciones de Cocom f u e r o n aceptadas, y q u e e n t r ó á la capital de los m a yas u n a f u e r t e guarnición de origen nahuatl. N i n g u n a d u d a se p u e d e abrigar s o b r e e s t e i m p o r t a n t e h e c h o histórico, p o r q u e lo revelan c l a r a m e n t e los n o m b r e s de los siete jefes q u e la m a n d a b a n . Estos, según el m a n u s c r i t o m a y a , se l l a m a b a n Ahzin-Teyut-Chan, Tzúmtecum, Taxcal, Pante-Mit, Xuch-Uecut, Itztecuat y Kakaltecat. Es digno de notar q u e todos los r e c u e r d o s q u e c o n s e r v a m o s de los tiempos antecolombianos estén de acuerdo en este p u n t o de la venida de algunos m e x i c a n o s á la P e n í n s u l a , a u n q u e difieran algo en las fechas. E n la información promovida p o r D. J u a n Kauil, de q u e e n otra p a r t e h e m o s hablado, todos los testigos a f i r m a n q u e los a n t e p a s a d o s de aquél v i n i e r o n de México por o r d e n de Moteuczoma, a u n q u e los n o m b r e s que cita son m u y poco s e m e j a n t e s á los q u e a c a b a m o s de mencionar. Mientras Cocom ponía así á los pies del e x t r a n j e r o la a u t o n o m í a maya, los itzaes de Chichén b u s c a b a n un apoyo en los p r í n c i p e s de Itzmal, q u e , como d e s c e n d i e n t e s de la (3) y a citada, tomo III, página 425, nota. LANDA, ubi supra. m i s m a raza q u e la suya, no t a r d a r o n en acordárselo. Esta alianza f u é celebrada e n t r e Vlil, rey de la última c i u d a d , y Chacxib Chac, de la p r i m e r a . Este n o m b r e dado á un rey de Chichén, y q u e , como r e c o r d a r á el lector, era el de uno de los gigantes q u e sostenían el cielo, nos hace sospechar q u e en aquella población d o m i n a b a todavía el gobierno teocrático, á no ser q u e el príncipe, p a r a concitarse el r e s peto de s u s s ú b d i t o s , h u b i e s e adoptado el n o m b r e de u n dios. El Tutul Xiu q u e d o m i n a b a en U x m a l , viendo q u e s u s vecinos b u s c a b a n u n apoyo en los príncipes, se dedicó á popularizarse e n t r e la nobleza y el pueblo de toda la P e nínsula. La e n t r a d a de t r o p a s e x t r a n j e r a s en el territorio de Mayapán le proporcionó u n a oportunidad para conseguir su objeto; p o r q u e el disgusto q u e causó e n t r e los m a yas esta g u a r n i c i ó n , sólo se calmó cuando aquel p r í n c i p e les prometió su a y u d a p a r a librarlos de ella. Calmó á los impacientes, q u e h a b l a b a n ya hasta de asesinar á su rey por la t i r a n í a ' q u e hacía p e s a r sobre ellos, y les aconsejó q u e se dedicasen á a p r e n d e r el m a n e j o de las a r m a s , p a r a saber usar de ellas el día de la venganza. Tres aliados q u e hacían preparativos de esta naturaleza, estaban m u y p r ó x i m o s á u n r o m p i m i e n t o . Era de c o m p r e n der q u e el q u e se c o n s i d e r a s e m á s f u e r t e debía ser el p r i m e r o q u e se lanzase á la lucha. Este, según el m a n u s c r i t o m a y a , fué Vnac Eel, rey de Mayapán, el cual, por p e r t e n e cer tal vez á la familia Cocom, usaría t a m b i é n este último n o m b r e como apellido (4). Orgulloso este príncipe con las n u m e r o s a s f u e r z a s q u e t e n í a á su disposición, alegó el pre- texto de haber sido ofendido ó traicionado por Chacxib Chac, y al frente de un ejército q u e se componía de mayas y mexicanos, m a r c h ó sobre Chichén Itzá. El éxito de la lucha no podía ser dudoso, verificándose e n t r e dos fuerzas tan desiguales. El itzalano fué desbaratado, a u n q u e parece que este revés estuvo m u y lejos de hacer t e r m i n a r la guerra. El m a n u s c r i t o maya es b a s t a n t e oscuro en la relación de esta c a m p a ñ a , p o r q u e á c o n t i n u a c i ó n , c u a n d o p a r e c e q u e va á dar p o r m e n o r e s sobre la batalla de q u e a c a b a m o s de hablar, refiere otra q u e tuvo lugar entre el m i s m o I l u n a c Eel y el rey de Chichén, q u e ya no se llama Chacxib Chac, sino Vlmil. Sirvieron de pretexto á esta s e g u n d a g u e r r a , si es q u e en realidad h u b o dos, las fiestas ó b a n q u e t e s con q u e Ulmil obsequiaba á su aliado, el rey de Itzmal (5). I l u n a c Eel, á quien s u s h u e s t e s m e x i c a n a s hacían i n v e n c i ble, volvió á d e s b a r a t a r á su adversario, á p e s a r de q u e éste levantó t r e c e divisiones p a r a resistirle. Pero llegó el día en q u e I l u n a c Eel debió c u m p l i r á los e x t r a n j e r o s la palabra q u e les h a b í a e m p e ñ a d o de e n t r e garles su capital, y las cosas comenzaron á c a m b i a r de a s pecto. El m a n u s c r i t o maya no dice si m u r i ó ó se eclipsó para c u m p l i r su p r o m e s a . Refiere sí q u e al cabo de a l g u nos años reinaba el desorden en Mayapán, p o r q u e e r a n m u chos los q u e g o b e r n a b a n en la ciudad. La m u e r t e ó la d e s aparición de H u n a c Eel, ¿había hecho r e c a e r el gobierno en los jefes de la raza nahuatl ó de s u s descendientes? ¿Habían éstos establecido u n a república s e m e j a n t e á la de Tlaxcala, ó r e i n a b a e n t r e ellos la anarquía? A todas estas (5) (4) Es la ú n i c a m a n e r a con q u e en este punto pueden conciliarse el manus- crito m a y a y la Relación BRASSBUR DE BOURBOURG, o b r a cita:da, p á g i n a 426, n o t a . - D o n JUAN PÍO PÉREZ cree, al contrario, que el motivo de la lucha fué la guerra que el r e y de LANDA.—La conjetura n a d a tiene de inverosímil; por- de Chichén hacía al de Itzmal. El manuscrito m a y a es casi intraducibie en este que f u e r a de que los m a y a s usaban nombres y apellidos, en las familias Reales pasaje, a u n q u e parece que el hecho de traer á colación los panes, indica que h a - se acostumbraba a n t e p o n e r al n o m b r e dinástico otro que sirviese para designar á bla de banquetes. H e aquí las palabras textuales: binob u pá a.h-Ulnul cada individuo. P o r eso hemos visto que en la dinastía T u t u l X i u hubo u n p r í n - tumcncl cipe llamado H - M e k a t H-Cuitok. u uahal uahob yetel ah lUmal Ulil Ahau. Aliau, c o n j e t u r a s da m a r g e n la e x t r e m a concisión de la f u e n t e de q u e e x t r a c t a m o s n u e s t r a s noticias. P e r o las disensiones anteriores no impidieron al gobierno de Mayapán el t o m a r varias m e d i d a s contra el e n e m i g o e x t e r i o r , p o r q u e sentía sin d u d a r u g i r la t e m p e s t a d en toda la P e n í n s u l a . La p r i n cipal de todas f u é c o n s t r u i r u n a m u r a l l a ó fortaleza, de q u e todavía se conservan vestigios en el antiguo asiento de aquella ciudad. Motivos eran estos m u y s u f i c i e n t e s p a r a a l a r m a r á todos los soberanos de la P e n í n s u l a . El rey Ulmil, q u e no había olvidado sin d u d a las d e r r o t a s pasadas, e n c o n t r ó u n p r e texto p a r a vengarse, y l e v a n t a n d o fuerzas n u m e r o s a s , i n vadió el territorio de Mayapán. No se dice c u á l f u é el éxito de esta g u e r r a ; pero es de c r e e r q u e el invasor h u b i e s e sido rechazado ó q u e h u b i e s e vuelto v o l u n t a r i a m e n t e á Chichón d e s p u é s de su t r i u n f o , en v i r t u d de alguna satisfacción ó reparación q u e h u b i e s e exigido y alcanzado. Decimos esto, p o r q u e a m b o s c o n t e n d i e n t e s a p a r e c e n d e s p u é s en la historia o c u p a n d o s u s antiguos Estados. Cocom, según L a n d a (6), ó c u a l q u i e r a otro q u e o c u p a s e el trono de Mayapán, t e m e r o s o p r o b a b l e m e n t e de u n a s e g u n d a invasión, volvió á solicitar el auxilio de los j e f e s de Tabasco y Xicalango, y n u e v a s t r o p a s e x t r a n j e r a s vinieron á g u a r n e c e r la c i u d a d . P e r o e n t o n c e s la indignación de los m a y a s llegó á su colmo, y como e r a m u y fácil el acceso hasta el trono del p o p u l a r T u t u l Xiu, le excitaron á ponerse á la cabeza de los d e s c o n t e n t o s p a r a a c a b a r con el t i r a no. Esta e r a la palabra c o n q u e ya d e s i g n a b a n á Cocom s u s súbditos; p o r q u e decían q u e , c r e y é n d o s e d e m a s i a d o f u e r t e con el n u m e r o s o ejército q u e tenía á s u s ó r d e n e s , s u g o bierno había d e g e n e r a d o e n t i r a n í a y h a b í a i n t r o d u c i d o la esclavitud en s u s d o m i n i o s . raba, u n h o m b r e p r u d e n t e , u n sabio de Mayapán, la p r e vio, y t o m ó s u s m e d i d a s p a r a tener un retiro seguro adonde a c o g e r s e en el caso de u n a desgracia. Era éste el Aliau Can ó s u m o sacerdote, que, como todos s u s p r e d e c e s o r e s , llevaba el n o m b r e de May, y el cual casó á u n a hija suya con un noble llamado H-Chel. En la intimidad q u e d e s pués del m a t r i m o n i o reinó e n t r e suegro y y e r n o , reveló á éste q u e Mayapán sería destruido con el tiempo, y le aconsejó q u e , si sobrevivía á esta desgracia, se r e t i r a s e con s u s vasallos á los pueblos de la costa septentrional de la P e nínsula, d o n d e es de p r e s u m i r q u e el Ahau Can contase con a l g u n o s parciales, adoradores tal vez de K u k u l c á n . A v e n t u r a m o s esta c o n j e t u r a , p o r q u e el anciano sacerdote grabó á su yerno, en la tabla del brazo izquierdo; ciertos signos cabalísticos, con q u e le dijo q u e sería reconocido. Le i n s t r u y ó a d e m á s en todas las ciencias del sacerdocio, á fin de q u e , llegado el caso, pudiese d e s e m p e ñ a r con éxito la alta misión á q u e se le destinaba (7). La indignación pública contra el rey de Mayapán, contenida tanto tiempo por la p r e s e n c i a de un ejército e x t r a n j e r o , estalló al fin en la época c o m p r e n d i d a e n t r e los años 1280 y 1300. El ejército de Tutul Xiu salvó las m o n tañas q u e le separaban del tirano, y cayó s ú b i t a m e n t e s o b r e la antigua capital de los mayas, t e r r i b l e debió de h a b e r sido la acción q u e se e m p e ñ ó entonces, p o r q u e las fuerzas invasoras se a u m e n t a r o n sin d u d a alguna con los m u c h o s d e s c o n t e n t o s q u e ansiaban vengarse. Las tropas e x t r a n j e ras, q u e guarnecían la c i u d a d , no bastaron para s u defensa, p o r q u e m u y p r o n t o f u é tomada por Tutul Xiu y sus aliados. Y e r a tal la rabia q u e dominaba á u n o s y otros, q u e asesinaron sin compasión al rey vencido y á todos s u s h i jos, de los cuales sólo escapó uno q u e se hallaba a u s e n t e (8). Mucho antes de q u e estallase la t o r m e n t a q u e se p r e p a (6) Relación, § VIII. (7) LANDA, Relación, (8) E l manuscrito m a y a no n o m b r a á los invasores de M a y a p á n . Dice § IX. Después de su s a n g r i e n t a victoria, Tutul Xiu quiso s e r generoso con los m e r c e n a r i o s e x t r a n j e r o s q u e habían apoyado la tiranía. P e r d o n ó á todos la vida; pero no q u e r i e n d o abrigar en su I m p e r i o u n o s h u é s p e d e s tan peligrosos, les designó por r e s i d e n c i a la provincia de Acanul, situada e n tre las de Cehpech y C a m p e c h e . Los e x t r a n j e r o s aceptaron con reconocimiento este d e s t i e r r o , y lo prefirieron á s u propio país, á causa, según dice L a n d a , de los mosquitos q u e a b u n d a n en él. H - C h e l , siguiendo el consejo de s u s u e g r o , se retiró con u n g r a n n ú m e r o de s u s vasallos á la costa septentrional, d o n d e p e r m a n e c i ó algún t i e m p o hasta q u e se asentó en Tilioch (9). Es de p r e s u m i r q u e él y s u s d e s c e n d i e n t e s h u biesen sido eficazmente apoyadlos por los correligionarios q u e tenían en aquella región, p o r q u e d e tan h u m i l d e s principios se levantó la p o d e r o s a dinastía de los Cheles, q u e extendió s u dominación hasta Itzmal. Su Imperio recibió el n o m b r e de H-Kin Chel, lo c u a l p r u e b a q u e estableció en él un gobierno teocrático, i n d i s p e n s a b l e tal vez p a r a h a c e r q u e el pueblo olvidase á los s u c e s o r e s de Zamná. El hijo del rey de Mayapán, q u e , s e g ú n Landa, se hallaba en H o n d u r a s c u a n d o aquella c i u d a d fué batida, luego q u e únicamente que f u e r o n los señores de los cerros (ah Uitsil oul). E l abate BRASSEUR cree que se trata aquí de u n a agresión venida de Guatemala y a c a u dillada por el r e y Cucumas. P e r o si los agresores de Mayapán hubiesen sido extranjeros, se habría encontrado a l g ú n vestigio en el idioma, habiendo tenido l u g a r en u n a época tan cercana á la conquista española.— LANDA dice e x p r e s a m e n t e que f u e r o n los T u t u l Xius, y nosotros hemos aceptado esta versión, porque los señores de los cerros no podían ser otros q u e estos príncipes d e s c e n dientes de I-Í-Cuitok, el cual en el siglo x había fijado su trono en volvió á la Península y supo lo acaecido, j u n t ó á varios de s u s p a r i e n t e s y vasallos y f u n d ó con ellos la ciudad de Tibulon (10), hoy Tibolón, en la provincia de Sotuta. Tutul Xiu trasladó s u corte á Mayapán, sin d u d a por la importancia q u e tenía para toda la P e n í n s u l a la ocupación de la antigua capital de los mayas. Pero f u e r o n inútiles todos los esfuerzos q u e hizo p a r a consolidar su poder. Los Cocomes y los Cheles no le p e r d o n a r o n n u n c a su triunfo, y no se tomaban c i e r t a m e n t e la p e n a de disimular su enojo. P ú b l i c a m e n t e le r e p r o c h a b a n su origen e x t r a n j e r o y le llam a b a n traidor, p o r q u e se había rebelado contra un rey á quien debía c o n s i d e r a r como su señor n a t u r a l . No se limitaron á este ataque de palabras, sino q u e prohibieron el comercio e n t r e s u s Estados y el de Tutul Xiu, prohibición q u e causó g r a n d e perjuicio á los habitantes de Mayapán, p o r q u e los obligó á o c u r r i r á p u n t o s muy lejanos c u a n d o deseaban s u r t i r s e de los productos de la costa. Tutul Xiu contestaba á los r e p r o c h e s de s u s e n e m i g o s diciendo q u e su familia había conquistado la nacionalidad maya con los largos siglos q u e llevaba de residir en el país, y q u e no había cometido n i n g u n a traición al r e b e l a r se c o n t r a su antecesor, puesto q u e la g u e r r a q u e le había arrojado del t r o n o de Mayapán había sido acordada e n t r e m u c h o s de s u s antiguos feudatarios, p a r a librar al país d e la tiranía q u e pesaba sobre él. Pero poco valen en política las razones y los a r g u m e n t o s c u a n d o no se tiene el p o d e r bastante para sostenerlos en el t e r r e n o de los h e c h o s . Los m i s m o s nobles q u e habían excitado á T u t u l Xiu á a p o d e r a r s e de Mayapán, comenzaron á m u r m u r a r de él, d a n d o Uxmal. Esta conjetura está además apoyada e n la relación de C0G0LLUD0,~que asegura que los T u t u l Xius f u e r o n señores de M a y a p á n en los tiempos inmediatos á la (10) LANDA dice que este nombre significa jugados fuimos. L a partícula llegada de Montejo; y si s u dominación no f u é en los siglos xiv y xv, n o sabemos ti, que denota el lugar, y el verbo bul, que puede significar «perder e n el juego», en qué otra época puede ser colocada. d a n á entender que la verdadera traducción es «lugar e n que perdimos e n el es citado con a l g u n a frecuencia por LANDA, y se comprende juego». ¿No será éste un motivo suficiente para d u d a r de q u e Tibolón deba s u que debió ser en la antigüedad u n a población de importancia, porque se dice origen á la causa q u e asigna LANDA, puesto que e n aqüel lugar n o se dió la que contenía edificios m u y notables. acción q u e decidió de la suerte de Mayapán? (9) Tikoch p r o b a b l e m e n t e el pretexto de q u e no cumplía las p r o m e sas q u e había hecho. El d e s c o n t e n t o comenzó d e s d e e n tonces á e x t e n d e r s e por todo el país, y no tardó en volver á e n c e n d e r s e la g u e r r a . Landa habla de los g r a n d e s b a n d o s y divisiones q u e h u b o entre los Xius, los Cocomes y los Cheles, q u e e r a n las tres familias principales' de la P e n í n s u l a (11). Asegura a d e m á s que la g u e r r a e n t r e las dos p r i m e r a s d u r ó m á s de q u i n i e n tos años (12). Difícil se h a c e c o n c o r d a r esta fecha con la del manuscrito maya, á m e n o s q u e se c u e n t e desde la época en q u e H-Cui-Tok fijó s u corte e n Uxmal. P e r o se c o m p r e n d e , á pesar de esta contradicción, q u e en todo el siglo xiv y p r i m e r a mitad del x v el t r o n o de los T u t u l Xius estuvo á m e n u d o combatido por s u s vecinos, a u n q u e con éxito desfavorable p a r a los agresores. Llegó, sin e m b a r g o , el día en q u e los Cheles y los Cocom e s lograron sublevar todo el país c o n t r a el rey de Mayapán. A juzgar p o r la relación de Cogolludo (13), y a u n del mismo Landa (14), este s o b e r a n o tenía el carácter de señor s u p r e m o de la P e n í n s u l a , p o r q u e toda la t i e r r a le pagaba tributo. Este i m p u e s t o , c u a l q u i e r a q u e fuese su valor, no dejaría de h a c e r s e odioso á los caciques q u e se creían con fuerza bastante^ p a r a i n d e p e n d e r s e , y es de p r e s u m i r , por lo que aconteció después, q u e todos los sublevados convendrían en s u p r i m i r l o , en el caso de q u e les fuese favorable el éxito de la g u e r r a . Los a u t o r e s de la c o n j u r a c i ó n no dejarían de j u g a r este r e s o r t e como el m á s a d e c u a d o para ensanchar su p a r t i d o . En la época c o m p r e n d i d a e n t r e los años 1440 y 1460 (15), (11) Relación, § IX. (12) Ibid, § V I I I . (13) Historia (14) Relación, (15) de Yucatán, libro IV, capítulo II. La destrucción de Mayapán acaso no tuvo otro objeto q u e el de hacer desaparecer la p r e p o n d e r a n c i a q u e s u s r e y e s q u e r í a n s i e m p r e arrogarse sobre los d e m á s del país. Conseguido este fin, los despojos del vencido f u e r o n r e p a r t i d o s entre los jefes principales de la conjuración, y sólo se dejó á Tutul Xiu la provincia de Maní, á la cual se retiró inmediatamente. Los antiguos f e u d a t a r i o s del Imperio maya fueron declarados i n d e p e n d i e n t e s d e todo otro poder, y cada uno se retiró á s u s dominios satisfecho de que, no h a biendo en la Península quien fuese superior á él, podía dormir tranquilo en brazos de la confianza (16). En la misma época en q u e se verificó la destrucción de Mayapán aconteció en otro lugar de la Península u n h e c h o que no deja de llamar la atención, á pesar de que tiene algunos a n t e c e d e n t e s en n u e s t r a historia. Los itzaes a b a n d o naron r e p e n t i n a m e n t e á Chichón, é i n t e r n á n d o s e en las regiones meridionales de la Península, con dirección á § VIII. COGOLLUDO . dice que el acontecimiento referido e n el texto lugar en 1420. los Cocomes, los Cheles y otros m u c h o s reyezuelos de la Península, cada uno á la cabeza de s u s vasallos, cayeron i m p e t u o s a m e n t e sobre Mayapán. Énpeñóse e n t o n c e s un combate tan sangriento como el q u e ciento sesenta años antes habían sostenido en el mismo lugar los abuelos de ambos contendientes, y el resultado fué idéntico: la ciudad cayó en poder de los agresores. Sólo q u e éstos, en vez de asesinar á los j e f e s vencidos, t o m a r o n u n a determinación no m e n o s b á r b a r a , a u n q u e de distinto género. Dispusieron la demolición de la c i u d a d , y no se dieron por satisfechos hasta q u e no q u e d ó piedra sobre piedra. Los templos y los palacios f u e r o n arrasados hasta sus cimientos, y las chozas de paja entregadas á las llamas. Varios datos históricos están conformes en este terrible detalle, y este es el motivo por el cual a p e n a s p u e d e hoy r e c o n o c e r s e el asiento de la antigua capital de los mayas. tuvo (16) COGOLLUDO, lugar citado. Guatemala, se d e t u v i e r o n en el Petén. Allí f u n d a r o n u n a colonia, a l a c u a l , s e g ú n a c o s t u m b r a b a n , dieron s u n o m b r e , l l a m á n d o s e por esto Petén-ltzá. P r e t e n d e Fuensalida, citado por Cogolludo, q u e hicieron el viaje por m a r , y hasta se s e ñ a l a u n p u n t o de la costa, llamado Zinibacán, d o n d e se d i c e q u e d e s e m b a r c a r o n y tendieron las velas de s u s canoas p a r a secarlas. Dos c a u s a s s e asignan á esta emigración: religiosa la u n a , r o m a n c e s c a l a otra. Refiérese la p r i m e r a á ciertas profecías q u e se dice t u v i e r o n los fugitivos sobre la venida de los españoles. En el libro s e g u n d o d e m o s t r a r e m o s q u e las l l a m a d a s p r e d i c c i o n e s d e los profetas yucatecos, si es q u e e x i s t i e r o n , f u e r o n h e c h a s en el tiempo q u e medió e n t r e el a r r i b o de H e r n á n Cortés á Cozumel y la p r i m e r a expedí ción d e Montejo. No podían por este motivo s e r conocidas en 1440, ni obligar á todo un pueblo á d e s a m p a r a r s u s h o g a r e s p a r a h u i r de un enemigo desconocido con cien años de anticipación. E x a m i n e m o s la otra causa. Dícese q u e u n rey d e Chichón, llamado Canek, se e n a m o r ó p e r d i d a m e n t e de u n a joven princesa, la cual, sea porq u e no c o r r e s p o n d i e s e á su amor, ó por obedecer al m a n dato de algún p a d r e tirano, se desposó con otro c a c i q u e de la P e n í n s u l a , m á s poderoso q u e su rival. Canek, ciego de cólera y d e s e s p e r a c i ó n , a r m ó un g r a n n ú m e r o de s u s vasallos y cayó r e p e n t i n a m e n t e sobre el lugar en q u e se celebraba la b o d a . A la alegría del festín sucedió el r u m o r de las a r m a s ; á los cantos epitalámicos, el grito de los c o m batientes, y e n t r e el e s t r u e n d o y confusión de la batalla, el príncipe'.itzalano robó á la novia y desapareció con ella. Pero t e m i e n d o con razón q u e el ofendido esposo quisiese v e n g a r su a f r e n t a , y reconociéndose m á s débil q u e él por el abatim i e n t o á q u e había llegado su tribu, huyó con su Elena india al P e t é n , seguido de u n a gran p a r t e de s u s vasallos (17). De los dos h i s t o r i a d o r e s q u e refieren la desocupación d e Chichón, Cogolludo no se decide por n i n g u n a - d e las c a u sas q u e h e m o s m e n c i o n a d o y Villagutierre acepta la p r i m e r a , alegando q u e la s e g u n d a no está f u n d a d a en n i n g u n a a u t o r i d a d . P e r o r e c o n o c i e n d o a m b o s h e c h o s el mismo origen, no s a b e m o s q u é razón haya p a r a d e c l a r a r s e en favor del maravilloso y rechazar el que, bien considerado, n a d a tiene de inverosímil. Cualquiera, sin e m b a r g o , q u e haya sido la causa del suceso q u e nos ocupa, explica de algún modo el motivo del a b a n d o n o de Chichén, explicación d e q u e c a r e c e m o s respecto del de las d e m á s c i u d a d e s de la P e n í n s u l a . N u e s t r a historia, en efecto, d e s p u é s de r e f e r i r la d e s trución de Mayapán, sólo a ñ a d e q u e el país se dividió e n m u l t i t u d de p e q u e ñ o s Estados i n d e p e n d i e n t e s , q u e se ocupaban e n h a c e r s e m u t u a m e n t e la g u e r r a . No hay n i n g ú n suceso de alguna i m p o r t a n c i a que o c u p e el período t r a n s c u r r i d o d e s d e 1460 hasta 1517, en q u e H e r n á n d e z de Córdova se p r e s e n t ó en la costa. Es v e r d a d q u e Landa h a b l a de varias c a l a m i d a d e s públicas, como h a m b r e s , pestes, h u r a c a n e s y g u e r r a s ; p e r o con tan poca crítica y tan g r a n d e exageración, q u e á la v e r d a d se h a c e n indignas de c r é d i to. Dice, por ejemplo, q u e dieciséis a ñ o s después de u n a peste q u e asoló al país, se r e n o v a r o n los b a n d o s e n t r e los caciques, y q u e s o l a m e n t e en u n a batalla m u r i e r o n ciento cincuenta mil combatientes (18). P a r a q u e perezca este nú m e r o en u n a acción de g u e r r a , sería necesario c r e e r q u e e n t r a r o n en c o m b a t e q u i n i e n t o s mil h o m b r e s , c u a n d o m e nos. P e r o p a r a q u e u n a nación p u e d a levantar esta cifra de soldados, necesita tener q u i n c e ó veinte millones d e h a b i tantes; y por m u c h o q u e se haya q u e r i d o exagerar la PO- DE V I L L A G U T I E R R E S O T O M A Y O R , Historia itzaes y lacandones, (17) COGOLLUDO. Historia de Yucatán, libro IX, capítulo XIV.—Den JUAN (18) Relación de la conquista libro I, capítulo V. de las cosas de Yucatán, § X. y reducción de los blación q u e Yucatán tuvo antes de la conquista española, nadie osará a f i r m a r q u e haya llegado ni con m u c h o á este número. Dejando al juicio del lector q u e califique estos h e c h o s como lo m e r e c e n , nos l i m i t a r e m o s á p r e s e n t a r l e un b o s quejo de los cacicazgos e n q u e q u e d ó dividida la P e n í n s u l a después de la d e s t r u c c i ó n de Mayapán. Mas como todos los datos q u e van á servirnos de guía están tomados de e s critores españoles, es m u y verosímil q u e algunas de las divisiones q u e v a m o s á m e n c i o n a r sólo hayan surgido en los tiempos m u y i n m e d i a t o s á la expedición de Montejo. Y e s esto c i e r t a m e n t e lo q u e i n t e r e s a s a b e r al lector, p a r a la inteligencia de los sucesos q u e han de r e f e r i r s e en el lib r o segundo de esta historia. Al suroeste d e la P e n í n s u l a se hallaba la provincia de Chakamputün, Potonclián ó Champotón, q u e en 1517 se h a l l a ba gobernada por u n individuo llamado Moc/i Couoh (19). Acaso el apellido de este régulo e r a el de u n a dinastía q u e gobernaba allí d e s d e u n a época q u e no refiere la h i s t o r i a . Al norte de esta provincia se extendía la de Campech ó Kin-Pech, q u e la defectuosa p r o n u n c i a c i ó n española convirtió en Campeche (20). Es probable q u e esta provincia hubiese sido p o r m u c h o tiempo patrimonio d e la familia Pech, como p a r e c e indicarlo su n o m b r e y la c o s t u m b r e q u e había en Yucatán de dar á las provincias el n o m b r e de s u s reyes. Sin e m b a r g o , en la época de la conquista española el cacique debía llamarse Ná, p o r q u e c u a n d o se convirtió al Cristianismo recibió en la pila el n o m b r e de D. Diego Ná (21). Seguíase la provincia de H'Canul ó Acanul, situada poco LANDA, Relación, (20) BRASSEUR supone que esta provincia también se llamó § III. Kakipech, «.garrapata de fuego». (Vocabulario.) No dice el abate de dónde tomó esta noticia. COGOLLUDO, Historia de Yucatán, Lo provincia de Cehpech, situada al norte de la anterior, contenía e n t r e s u s límites á T-hó. A pesar del i m p o r t a n t e papel q u e d e s e m p e ñ ó en la conquista, n i n g u n a noticia se conserva sobre los s e ñ o r e s q u e por aquella época la g o bernaban. E n t r e Cehpech y la costa septentrional se hallaba el territorio q u e p r o b a b l e m e n t e se llamó Z¡patán. Estaba g o b e r nado por u n a familia apellidada Pech, q u e tenía su corte en Conkal (23). La provincia de H-Chel ó de H-Kin CJiel c o m p r e n d í a con poca diferencia el t e r r e n o q u e hoy ocupan los partidos de Temax y de Izamal. De algunas frases de Landa podría colegirse q u e e s t u v o dividida en varias fracciones (24), cada una de las cuales estaba gobernada por u n cacique del mismo n o m b r e . El de Oilam se llamaba Uarnux Chel. La c i u dad de Itzmal, y acaso la de Chichón, se hallaba d e n t r o de los dominios de esta familia: la p r i m e r a muy decaída de su antiguo esplendor; la segunda, c o m p l e t a m e n t e despoblada. La provincia de Maní, último refugio de los Tutul Xius, c o m p r e n d í a los pueblos de Tekit, Oxkutzcab, P o n a b c h e n , Sacalum, Teabo, P e n c u y u t , Muña, Tipikal, Mama, C h u m a yel y p r o b a b l e m e n t e todos los de los actuales partidos de Ticul y T e k a x . El cacicazgo de Sotuta, q u e p r o b a b l e m e n t e ocupaba un (22) Instrucciones del adelantado Montejo á su hijo, que se publicarán en el apéndice. (19) (21) más ó m e n o s en el radio q u e hoy ocupan los partidos de f l e c e l c h a c á n , Calkiní y parte del de Maxcanú. Ocupada por los d e s c e n d i e n t e s de los t a b a s q u e ñ o s d e s t e r r a d o s de Mayapán, se hallaba gobernada, en la época de que hablamos, por una familia apellidada Chan ó Can. El cacique q u e entabló relaciones con Montejo se llamaba Na Chan Can (22). libro V, capítulo I. (23) idolorurn (24) D r . PEDRO SÁNCHEZ DE AGUILAR, Extractos cultores, p u b l i c a d o s p o r SIERRA y CARRILLO. LANDA, Relación, 12 §§ IX, XIII y XV. de su informe contra t e r r e n o igual al q u e hoy o c u p a el partido del m i s m o n o m b r e , estaba gobernado por los Cocomes, descendientes, según Landa, de los antiguos reyes de Mayapán. Al o r i e n t e de la P e n í n s u l a se hallaban situadas las provincias de Choacá y de los Cupules, sin q u e nos sea posible fijar con alguna e x a c t i t u d los límites de cada u n a . Nos l i m i t a r e m o s á consignar el h e c h o de q u e en la c o m p r e n sión de la última se hallaba el pueblo de Zaci, d o n d e d e s pués f u é f u n d a d a la villa de Valladolid. La provincia de Cochvá ó de Cochuah, de q u e se habla b a s t a n t e e n la historia de la conquista, debía estar situada al s u r e s t e de la P e n í n s u l a . Según el Dr. Aguilar (25), el cacique Cochuah tenía su corte en I c h m u l . Nada, en fin, t e n e m o s necesidad de decir al lector sobre la situación de las p r o v i n c i a s de Bakhalal y Chetemal, porq u e le b a s t a r á a r r o j a r u n a mirada sobre el mapa actual de Yucatán p a r a r e c o n o c e r l a s . (25) Extracto citado. CAPÍTULO XIV Usos y costumbres de los m a y a s . - C o m e r c i o . - A g r i c u l t u r a . - M o n e d a — T r a j e s . Indole y carácter del p u e b l o . — S u s vicios y sus v i r t u d e s . - C o n c l u s i ó n . Creemos m u y necesario a r r o j a r la última mirada sobre los mayas y su civilización, a n t e s de r e f e r i r la c a m p a ñ a m e m o r a b l e q u e acabó para s i e m p r e con su Imperio. Un rápido e x a m e n sobre su indole y s u s c o s t u m b r e s nos bastará p a r a el objeto q u e nos p r o p o n e m o s . H a r e m o s notar de paso q u e , hasta aquí, los h i s t o r i a d o r e s han querido juzgar á los mayas por el tipo de s u s d e s c e n d i e n t e s , q u e han podido e x a m i n a r e n los tiempos p o s t e r i o r e s á la conquista e s p a ñ o l a . Este sistema ha p r o d u c i d o no pocas inexactit u d e s , q u e nosotros p r o c u r a r e m o s evitar juzgándolos como debieron ser en la época de su e s p l e n d o r . El m a y a h a s i d o acusado de i n d o l e n t e y apático. A u n q u e para c o n t e s t a r á esta inculpación b a s t a r í a r e c o r d a r el g r a n n ú m e r o de c o n s t r u c c i o n e s con q u e dejó regado el suelo de la Península, v a m o s á decir dos palabras sobre el estado floreciente en q u e se hallaban el Comercio y la Agricultura, los cuales, á la vez de s e r v i r n o s p a r a p i n t a r l a s c o s t u m b r e s de aquel pueblo, v e n d r á n á d e m o s t r a r también q u e se h a llaba dotado de actividad y a m o r a l t r a b a j o . El Comercio se hallaba tan adelantado en Yucatán, q u e poseía una m a r i n a m e r c a n t e , c o m p u e s t a , es verdad, de e m b a r c a c i o n e s p e q u e ñ a s , pero la única tal vez del h e m i s f e r i o occidental. Los m i s m o s p r í n c i p e s no se d e s d e ñ a b a n d e t e r r e n o igual al q u e hoy o c u p a el partido del m i s m o n o m b r e , estaba gobernado por los Cocomes, descendientes, según Landa, de los antiguos reyes de Mayapán. Al o r i e n t e de la P e n í n s u l a se hallaban situadas las provincias de Choacá y de los Cupules, sin q u e nos sea posible fijar con alguna e x a c t i t u d los límites de cada u n a . Nos l i m i t a r e m o s á consignar el h e c h o de q u e en la c o m p r e n sión de la última se hallaba el pueblo de Zaci, d o n d e d e s pués f u é f u n d a d a la villa de Valladolid. La provincia de Cochvá ó de Cochuah, de q u e se habla b a s t a n t e e n la historia de la conquista, debía estar situada al s u r e s t e de la P e n í n s u l a . Según el Dr. Aguilar (25), el cacique Cochuah tenía su corte en I c h m u l . Nada, en fin, t e n e m o s necesidad de decir al lector sobre la situación de las p r o v i n c i a s de Bakhalal y Chetemal, porq u e le b a s t a r á a r r o j a r u n a mirada sobre el mapa actual de Yucatán p a r a r e c o n o c e r l a s . (25) Extracto citado. CAPÍTULO XIV Usos y costumbres de los m a y a s . - C o m e r c i o . - A g r i c u l t u r a . - M o n e d a — T r a j e s . Indole y carácter del p u e b l o . — S u s vicios y sus v i r t u d e s . - C o n c l u s i ó n . Creemos m u y necesario a r r o j a r la última mirada sobre los mayas y su civilización, a n t e s de r e f e r i r la c a m p a ñ a m e m o r a b l e q u e acabó para s i e m p r e con su Imperio. Un rápido e x a m e n sobre su indole y s u s c o s t u m b r e s nos bastará p a r a el objeto q u e nos p r o p o n e m o s . H a r e m o s notar de paso q u e , hasta aquí, los h i s t o r i a d o r e s han querido juzgar á los mayas por el tipo de s u s d e s c e n d i e n t e s , q u e han podido e x a m i n a r e n los tiempos p o s t e r i o r e s á la conquista e s p a ñ o l a . Este sistema ha p r o d u c i d o no pocas inexactit u d e s , q u e nosotros p r o c u r a r e m o s evitar juzgándolos como debieron ser en la época de su e s p l e n d o r . El m a y a h a s i d o acusado de i n d o l e n t e y apático. A u n q u e para c o n t e s t a r á esta inculpación b a s t a r í a r e c o r d a r el g r a n n ú m e r o de c o n s t r u c c i o n e s con q u e dejó regado el suelo de la Península, v a m o s á decir dos palabras sobre el estado floreciente en q u e se hallaban el Comercio y la Agricultura, los cuales, á la vez de s e r v i r n o s p a r a p i n t a r l a s c o s t u m b r e s de aquel pueblo, v e n d r á n á d e m o s t r a r también q u e se h a llaba dotado de actividad y a m o r a l t r a b a j o . El Comercio se hallaba tan adelantado en Yucatán, q u e poseía una m a r i n a m e r c a n t e , c o m p u e s t a , es verdad, de e m b a r c a c i o n e s p e q u e ñ a s , pero la única tal vez del h e m i s f e r i o occidental. Los m i s m o s p r í n c i p e s no se d e s d e ñ a b a n d e e j e r c e r esta p r o f e s i ó n , y de ello t e n e m o s un ejemplo en el viaje q u e , según L a n d a , e m p r e n d i ó el hijo de Cocom á Hond u r a s pocos días a n t e s de la d e s t r u c c i ó n de Mayapán, y el cual sólo había t e n i d o un objeto m e r c a n t i l (1). Los m e r c a d e r e s llevaban á l o s países e x t r a n j e r o s sal, ropa, maíz y otros p r o d u c t o s de la P e n í n s u l a , y ellos en c a m b i o se p r o veían de cobre p a r a s u s h a c h a s , de oro y plata p a r a el adorno de s u s p e r s o n a s y s u s t e m p l o s , y de algunos otros o b jetos q u e creían d e fácil realización. La c o m p r a y venta d e esclavos e r a uno d e los r a m o s m á s productivos de este comercio (2). La m o n e d a de q u e m á s c o m ú n m e n t e se u s a b a en los m e r c a d o s era el c a c a o y ciertos cascabeles de cobre, cuyo valor era p r o p o r c i o n a d o al t a m a ñ o (3). T a m b i é n se u s a b a n como m o n e d a c i e r t a s p i e d r a s p r e c i o s a s y c o n c h a s raras, que se traían del E x t r a n j e r o , y q u e á la vez servían de j o yas á los s e ñ o r e s . L a n d a r e f i e r e u n h e c h o q u e no deja de ser singular en la h i s t o r i a del Comercio: a s e g u r a q u e había tanto d e s i n t e r é s e n las r e l a c i o n e s m e r c a n t i l e s , q u e los com e r c i a n t e s se f i a b a n y p r e s t a b a n m u t u a m e n t e , sin u s u r a de n i n g u n a e s p e c i e . La Agricultura d e b í a estar también m u y adelantada e n t r e los mayas, p o r q u e de o t r a m a n e r a no podría concebirse la subsistencia d e s u s g r a n d e s y n u m e r o s a s c i u d a d e s . Los . A d e m á s de su actividad y a m o r al trabajo, los mayas tenían otras v i r t u d e s dignas de ser consignadas en la Historia. E r a n hospitalarios con s u s compatriotas, y el viajero q u e t e n í a n e c e s i d a d de r e c o r r e r g r a n d e s distancias, podía estar s e g u r o de q u e e n t r a n d o en la m á s h u m i l d e c a b a ñ a , no sólo e n c o n t r a r í a un abrigo p a r a r e p o s a r de s u s fatigas, sino t a m b i é n el a l i m e n t o necesario p a r a r e c o b r a r s u s fuerzas. Cuando un g r u p o de c a m i n a n t e s se d e t e n í a en el campo á c o m e r , todos los t r a n s e ú n t e s e r a n c o r d i a l m e n t e invitados á p a r t i c i p a r del rústico b a n q u e t e (5). La s o b r i e d a d e r a otra v i r t u d característica del pueblo q u e nos ocupa. Su principal a l i m e n t o era el maíz, de q u e hacía el pan y b e b i d a s de m u c h a s clases. Careciendo el país de ganado lanar y vacuno, no comía m á s c a r n e q u e la de los a n i m a l e s m o n t e s e s q u e cazaba. Esta se servía en la comi da, q u e g e n e r a l m e n t e se hacía al a n o c h e c e r , y su falta, q u e e r a h a r t o f r e c u e n t e , se suplía con l e g u m b r e s . D u r a n t e el día no se tomaba o r d i n a r i a m e n t e otro a l i m e n t o q u e las b e . bidas q u e se p r e p a r a b a n con el maíz. Solamente se p r e s cindía de esta sobriedad en las g r a n d e s s o l e m n i d a d e s , civiles ó religiosas, q u e por lo c o m ú n t e r m i n a b a n con un espléndido b a n q u e t e , en q u e se e m b r i a g a b a n todos los c i r c u n s t a n t e s . El vino se fabricaba con agua, miel y la corteza de un árbol llamado balché. Los c o n q u i s t a d o r e s , q u e d e s d e ñ a b a n hablar el idiona de la raza vencida, dieron á esta especie de licor el n o m b r e áepitarrilla. terrenos, que, c o m o h e m o s dicho, e r a n cultivados en com ú n (4), se c o s e c h a b a n b a j o la inspección de la a u t o r i d a d , y los granos se d e p o s i t a b a n en t r o j e s y sitios especiales, para d i s t r i b u i r l o s d e s p u é s s e g ú n las necesidades de los pueblos. (1) Relación (2) O b r a citada, § X X I I I . ele las cosas ele Yucatán, (3) COGOLLUDO, Historia (4) P a r e c e que e s t a b a n excluidos de esta regla general los terrenos en que de Yucatán, § IX. libro IV, capitulo 111. se cultivaba el cacao y otros árboles preciosos, en que bien podían tener propiedad los s e ñ o r e s . El p u d o r era o t r a virtud del pueblo maya, q u e r e s a l t a b a e s p e c i a l m e n t e en la m u j e r ; y si los t r a j e s q u e usaban p u dieron p a r e c e r ligeros al c o n q u i s t a d o r e u r o p e o , d e b e ten e r s e p r e s e n t e q u e ni los pueblos primitivos hicieron n u n c a un c r i m e n de la desnudez, ni el clima de la P e n í n s u l a se p r e s t a á t r a j e s en q u e la d e m a s i a d a tela acalore m u c h o el c u e r p o . El h o m b r e usaba de la faja ó listón, q u e , s e g ú n (5) LANDA, ubi supra. h e m o s d i c h o ya, se l l a m a b a uith ó ex, y a d e m á s se c u b r í a méstico, servía á s u m a r i d o con c a r i ñ o y e d u c a b a á s u s las e s p a l d a s con u n a m a n t a c u a d r a d a , q u e h i j o s con e s m e r o . generalmente El obispo L a n d a h a b l a con calor de la llevaba a n u d a d a s o b r e los h o m b r o s . S u calzado e r a n u n a s h o n e s t i d a d , ele la h e r m o s u r a y o t r a s g r a n d e s c u a l i d a d e s de s a n d a l i a s d e c u e r o de v e n a d o , q u e se s u j e t a b a n á l a s p i e r - e s t a s m u j e r e s , y no tiene e m b a r a z o e n d a r l e s la p r e f e r e n - n a s con c o r d e l e s de h e n e q u é n . cia s o b r e las e s p a ñ o l a s (7). U s a b a el cabello largo, e x c e p t o e n el c e n t r o , e n q u e se lo q u e m a b a , y con el q u e H e m o s h a b l a d o d e las v i r t u d e s d e los m a y a s , d e s u c i - la c i r c u n f e r e n c i a s e f o r m a b a u n a especie de vilización, d e s u s a d e l a n t o s en las c i e n c i a s y e n las a r t e s , g u i r n a l d a a l r e d e d o r d e la c a b e z a . Se h o r a d a b a l a s o r e j a s , d e todo, en fin, lo q u e h a h e c h o d e ellos u n o de los p u e - p a r a c o l g a r s e los zarcillos d e q u e u s a b a , y se t e ñ i a la piel blos m á s c é l e b r e s de la a n t i g u a A m é r i c a . V a m o s á e c h a r con p i n t u r a r o j a y d e o t r o s colores, e s p e c i a l m e n t e si e r a a h o r a u n a r á p i d a o j e a d a s o b r e las s o m b r a s d e este c u a d r o , g u e r r e r o . T e n í a t a m b i é n á g r a n v i r t u d el s u j e t a r s e á o p e - s o b r e los vicios p r i n c i p a l e s d e q u e a d o l e c í a n . El m a y a e r a r a c i o n e s d o l o r o s a s , p a r a l a b r a r s e el c u e r p o de u n a m a n e r a c r u e l , s a n g u i n a r i o , h i p ó c r i t a y s u p e r s t i c i o s o . Podía a d e m á s i n d e l e b l e . El oficial e n c a r g a d o d e e j e c u t a r e s t a s o p e r a c i o n e s s e r t a c h a d o p o r s u i n s o c i a b i l i d a d , por s u p r o p e n s i ó n á la s e ñ a l a b a p r i m e r o con tinta las f i g u r a s q u e d e b í a g r a b a r , y e m b r i a g u e z y p o r s u odio i m p l a c a b l e c o n t r a todo lo q u e d e s p u é s las c o r t a b a con c u c h i l l a d e p e d e r n a l , q u e b a ñ a b a en era de origen extranjero. c r e c í a en s a n g r e al p a c i e n t e . El q u e n o se s u j e t a b a s i q u i e r a por u n a De s u c r u e l d a d y s u i n h u m a n i d a d t e n e m o s un e j e m p l o vez e n s u vida á e s t e m a r t i r i o , e r a tenido p o r u n c o b a r d e . en la s u e r t e q u e r e s e r v a b a al vencido e n la g u e r r a . No s e El t r a j e de las m u j e r e s e r a u n a saya, q u e se s u j e t a b a en c o n t e n t a b a con m a t a r l e ó esclavizarle, sino q u e después l a c i n t u r a y c a í a h a s t a la m i t a d d e la p i e r n a . Llevaban en la de m u e r t o le d e s c u a r t i z a b a f r í a m e n t e , t o m a b a a l g u n o de cabeza u n a s t o c a s b l a n c a s c u a n d o salían de s u s c a s a s , p a r a s u s m i e m b r o s , s e p a r a b a la c a r n e y s e colocaba l o s h u e s o s p r e s e r v a r s e del sol. Se a s e g u r a q u e las m u j e r e s d e C a m - en el brazo, e n s e ñ a l de v i c t o r i a . E s t e trofeo r e p u g n a n t e p e c h e , Bacalar y o t r a s p r o v i n c i a s d e la costa, u s a b a n a d e - se o s t e n t a b a e n los bailes, e n las c e r e m o n i a s religiosas y m á s u n a m a n t a d o b l a d a con q u e se c u b r í a n el p e c h o (G). e n los a c t o s de la vida p ú b l i c a . El odio c o n t r a el e n e m i g o L a b r á b a n s e y t e ñ í a n s e el c u e r p o lo m i s m o q u e los h o m - no se detenía en su persona: se extendía á su m u j e r , á sus b r e s , a u n q u e p a r a esta ú l t i m a o p e r a c i ó n u s a b a n d e a g u a s hijos, á s u h a c i e n d a , á s u s c i u d a d e s , á todo, en fin, lo q u e olorosas, á q u e e r a n m u y a f i c i o n a d a s . No sólo llevaban zar- le p e r t e n e c í a . Quizá á esta n e g r a s o m b r a del c a r á c t e r n a - cillos e n las o r e j a s , sino t a m b i é n e n la nariz, á c u y o efecto cional se d e b a n las n u m e r o s a s r u i n a s d e q u e está s e m b r a - se les h a c í a u n a incisión en la ternilla d e s d e s u niñez. d a la P e n í n s u l a . dos El m a y a e r a t a m b i é n h i p ó c r i t a y t a i m a d o , m e r c e d tal vez tocados de dis- á la e d u c a c i ó n q u e r e c i b í a del s a c e r d o c i o y á la obligación t i n t a s f o r m a s . A p a r t e de e s t a s c u a l i d a d e s físicas, la m u j e r q u e se le i m p u s o de a f e c t a r u n c i ó n y alegría en l a s c e r e - m a y a t e n í a g r a n d e s v i r t u d e s , d e q u e no pocos t e s t i m o n i o s m o n i a s m á s r e p u g n a n t e s del c u l t o . C u a n d o F r a n c i s c o Her- h a r e c o g i d o la Historia. E r a h a c e n d o s a , a m a b a el hogar d o - n á n d e z d e Córclova tocó la p r i m e r a vez en Cabo Catoche, T r a í a n el c a b e l l o largo; g e n e r a l m e n t e lo dividían en partes, y formaban trenzas para hacerse (7) (6) Relación, d e LANDA, § XXXII. El mismo, § X X X I . c u a n d o los indios no podían saber nada todavía de las intenciones de los españoles, el cacique de aquel lugar los atrajo con m e n t i d o s halagos á una emboscada, q u e por poco cuesta la vida á los e x t r a n j e r o s . La superstición, q u e d o m i n a b a el c a r á c t e r de los mayas y q u e i n s e n s i b l e m e n t e los c o n d u j o al fatalismo, también fué p r o b a b l e m e n t e u n a t r i s t e c o n s e c u e n c i a de la educación sacerdotal. A c o s t u m b r a d o á d e p e n d e r del sacerdote para todos los actos de la vida pública y privada, á q u e le revelase la voluntad de los dioses, á q u e le c u r a s e en s u s e n f e r m e d a d e s , á q u e le dijese el día en q u e debía s e m b r a r y c o s e c h a r s u s s e m e n t e r a s , el maya se olvidó de p e n s a r por sí m i s m o y cayó en la m a y o r degradación. Este sistema fué de fatales c o n s e c u e n c i a s p a r a los m i s m o s q u e lo explotaron en su favor, p o r q u e d e s d e el m o m e n t o en q u e el pueblo vió vencidos á s u s dioses y á s u s s a c e r d o t e s por el conquistador europeo, los c o n d e n ó al olvido y adoptó fácilm e n t e la religión del v e n c e d o r . Había en el carácter m a y a cierto fondo de melancolía, ó tal vez de salvajismo, q u e lo inclinaba al r e t r a i m i e n t o . Esta propensión, que, según v e r e m o s d e s p u é s , se desarrolló con m á s fuerza en la época de la dominación española, existió también e n los t i e m p o s a n t e r i o r e s á ella, sin ser combatida por la a u t o r i d a d pública. Veíase m u y frecuentem e n t e á un p a d r e de familia cargar con su m u j e r y s u s hijos, a r m a r una choza en medio del b o s q u e y establecerse en ella para siempre. Con el tiempo venía tal vez otra familia á establecerse á i n m e d i a c i o n e s de la p r i m e r a ; o t r a s la seguían después, y así se f o r m a b a i n s e n s i b l e m e n t e un grupo de habitaciones, en q u e la gran distancia q u e las separaba equivalía al aislamiento. De esta c o s t u m b r e , q u e llegó á generalizarse d e m a s i a d o , vino sin d u d a la noticia consignada en los historiadores españoles de q u e la P e nínsula estaba tan poblada, q u e parecía toda u n a sola ciudad. Se ha acusado alguna vez al conquistador europeo de h a b e r enseñado á los indios el uso del a g u a r d i e n t e con el objeto de degradarlos. Esto no es exacto. Ya h e m o s dicho q u e en el país se elaboraba un licor especial con la corteza del balché, y todos los r e c u e r d o s q u e se conservan de aquella época r e m o t a aseguran q u e corría con a b u n d a n cia en todas las festividades públicas, en q u e g e n e r a l m e n t e se e m b r i a g a b a n los c i r c u n s t a n t e s . Las m u j e r e s , q u e n u n c a bebían ni comían con los h o m b r e s , tenían la obligación de levantar á los b e o d o s y conducirlos á su habitación (8). Dominaba en el carácter maya un odio implacable c o n t r a todo lo q u e e r a extraño á su país. El e x t r a n j e r o , por el simple hecho de serlo, era condenado á m u e r t e ó á esclavitud p e r p e t u a . Cuando h a b l e m o s de J e r ó n i m o Aguilar y s u s c o m p a ñ e r o s , v e r e m o s que, luego q u e a r r i b a r o n á Yucatán, no en son de g u e r r a , sino d e s p u é s de un n a u f r a gio q u e los había r e d u c i d o á la mayor miseria, u n o s f u e r o n conducidos al suplicio y otros r e d u c i d o s á la s e r v i d u m b r e . Esto no se hizo porque fuesen españoles ni p o r q u e se t u viese noticia de q u e éstos a n d a b a n c o n q u i s t a n d o la A m é rica, sino s i m p l e m e n t e p o r q u e lo mismo se practicaba con todos los e x t r a n j e r o s . Cuando Juan de Grijalva aportó, en 1518, á Cozumel, e n c o n t r ó allí u n a india de Jamaica, quien le refirió q u e dos a ñ o s antes, habiendo n a u f r a g a d o diez c o m p a ñ e r o s suyos en la costa de aquella isla, s u s h a bitantes los habían c r u e l m e n t e asesinado (9). Estos actos de barbarie, cometidos contra e x t r a n j e r o s indefensos, quizá no tuvieron otro origen q u e el deseo de vengarse de los c a r i b e s q u e ejercían la piratería en las costas de la Península. Pero la desconfianza y la ferocidad del c a r á c t e r nacional hizo q u e esta especie de represalia d e g e n e r a s e bien p r o n t o (8) LANDA, Relación, (9) BERNAL DÍAZ DEL CASTILLO, Historia la Nueea España, § XXII. capítulo VIII. cerdadera de la conquista de en c o s t u m b r e y se hiciese extensiva á todo forastero que se p r e s e n t a s e en s u s c o s t a s . No c r e e m o s h a b e r omitido n i n g ú n detalle esencial de los q u e nos ha c o n s e r v a d o la Historia respecto del pueblo maya, uno de los m á s dignos de ser estudiados de la A m é rica a n t e c o l u m b i a n a . Como h a b r á observado el lector, s u s vicios y s u s v i r t u d e s , s u m i s m a civilización imperfecta, no lo hacen m e j o r ni p e o r q u e otros p u e b l o s antiguos de E u ropa, con los cuales t i e n e no pocos p u n t o s de contacto. ¿Qué e r a n los galos h a c e dos mil años? Eran u n o s h o m b r e s r u d o s , á quien los r o m a n o s llamaban con razón b á r b a r o s , q u e tenían a r m a s de c o b r e , pero no de h i e r r o , q u e a p e n a s conocían la e s c r i t u r a , q u e no usaban libros y q u e t r a n s mitían de viva voz s u s lecciones políticas y religiosas. ¿Qué eran los g e r m a n o s hacia la m i s m a época? ¿Qué e r a n , en fin, los m i s m o s griegos h a c e treinta siglos? Crueles y s u p e r s ticiosos, como ios m a y a s , también sacrificaban víctimas h u m a n a s á s u s dioses, t a m b i é n o d i a b a n á m u e r t e al extranjero, también se a d o r n a b a n con los despojos f ú n e b r e s de su enemigo vencido p a r a hacer alarde de su valor. ¿Pero por q u é m i e n t r a s varios pueblos del c o n t i n e n t e oriental habían llegado á un alto grado de c u l t u r a , los del occidental p e r m a n e c í a n todavía en la barbarie? ¿Eran m á s nuevos q u e aquéllos s o b r e la tierra? La raza a m e r i c a n a ¿era u n a raza estacionaria, como a l g u n a s asiáticas y africanas, ó su civilización se hallaba en decadencia, como p r e t e n d e el abate B r a s s e u r ? Cuestiones son estas demasiado elevad a s quizá para el q u e sólo escribe la historia de una p e q u e ñ a porción d e la América. Pero cualquiera q u e sea el origen de este f e n ó m e n o , el h e c h o es q u e el atraso intelectual existía; y por u n a de esas leyes providenciales, q u e s i e m p r e han regido e n las evoluciones de la H u m a n i d a d , la raza q u e se había detenido en los dinteles de la civilización iba m u y p r o n t o á s e r d o m i n a d a p o r la q u e había recorrido en el m i s m o tiempo varias de s u s etapas. Si; había llegado para los mayas, lo m i s m o q u e para t o dos los americanos, la hora en q u e un pueblo m á s a d e l a n tado q u e ellos viniese á disputarles la posesión de la tierra en q u e n a c i e r a n . Iban á pasar por la m i s m a crisis dolorosa q u e allá en tiempos muy r e m o t o s atravesaron los galos, los iberos, los sajones, los g e r m a n o s , todos los pueblos, en fin, q u e d e s p u é s han llegado á un alto grado de c u l t u ra. La tierra iba á e m p a p a r s e con la s a n g r e de los c o m b a tientes; pueblos e n t e r o s debían d e s a p a r e c e r de la a r e n a , pero todo u n hemisferio debía ser ganado á la civilización; las riquezas de todo género q u e la Naturaleza h a esparcido en su suelo, iban á d e s p a r r a m a r s e por el o r b e entero; y ese g r a n todo q u e se llama H u m a n i d a d , debía sacar una utilidad positiva de esta evolución, la m á s n o t a ble q u e r e c u e r d a n los siglos. Si la raza a m e r i c a n a p i e r d e en la contienda su autonomía, ella se amalgama con el t r a n s c u r s o de los siglos á la de s u s d o m i n a d o r e s , y de esta fusión nace u n a nueva raza, vigorosa y activa, q u e ya ha vuelto á la A m é r i c a su antigua i n d e p e n d e n c i a , y c u y o s altos destinos se revelan en los g r a n d e s pasos que ha dado en el s e n d e r o de la civilización LIBRO SEGUNDO CAPÍTULO PRIMERO Europa en el siglo x v . - Descubrimientos anteriores al de A m é r i c a . - M o t i v o s que los impulsaron.—Cristóbal C o l ó n . - S u nacimiento; sus estudios; la profesión que a b r a z a . — P r e t e n d e buscar por el Oeste u n paso á la I n d i a . - O r i g e n y f u n d a m e n t o s de su convicción sobre la existencia de los países occidentales. —Solicita la cooperación de varias potencias e u r o p e a s . - E s p a ñ a accede á sus instancias y le confia tres naves p e q u e ñ a s . - E m p r e n d e con ellas su primer viaje al hemisferio o c c i d e n i a l . - S u é x i t o . - E n su cuarto viaje estuvo a p u n t o de.descubrir Y u c a t á n . - Expedición de Vicente Yáñez P i n z ó n y J u a n Díaz de Solís. El q u e escribe la historia de un país a m e r i c a n o no p u e de resistir á la tentación de d a r una noticia, a u n q u e sea liaera sobre el ilustre navegante q u e reveló al a n t i g u o inundo la existencia del nuevo, y sobre las c i r c u n s t a n c i a s q u e precedieron y a c o m p a ñ a r o n á s u d e s c u b r i m i e n t o . E s t e suceso, el m á s extraordinario q u e se r e g i s t r a en los anales del género h u m a n o , a r r a s t r a la p l u m a del historiador, asi por lo maravilloso del a s u n t o , como p o r q u e forma la base del cambio radical q u e se obró e n t o n c e s en las instituciones de A m é r i c a y en el modo de ser y c o s t u m b r e s d e s u s habitantes. En el último tercio del siglo x v , la E u r o p a estaba preocupada con la solución de un p r o b l e m a geográfico, en q u e la Ciencia, la Religión y el Comercio, sobre todo, e s t a b a n vivamente interesados. Tratábase de b u s c a r un paso por m a r á las Indias Orientales. Las producciones de e s t e remoto país, q u e f o r m a b a n y forman aún la delicia de los europeos, sólo podían conseguirse á precios muy elevados, á causa de la i n m e n s a distancia que tenían q u e r e c o r r e r para llegar á los m e r c a d o s d o n d e podían c o m p r a r l a s . Des p u é s de a t r a v e s a r vastas regiones del Asia por varios m e dios de locomoción y escoltadas por caravanas n u m e r o s a s , llegaban por fin á Constantinopla, donde los m e r c a d e r e s italianos las t o m a b a n p a r a esparcirlas por toda la E u r o p a . Los venecianos y los genoveses se habían hecho tan ricos con este comercio, q u e podían rivalizar en opulencia con m u c h o s p r í n c i p e s soberanos. En el reino de Portugal se habían hecho ya varias t e n tativas para a r r a n c a r á estos m e r c a d e r e s el monopolio de los codiciados p r o d u c t o s del Oriente. El príncipe E n r i q u e , c u a r t o hijo del rey Juan I y de Felipa de Lancáster, había formado el audaz proyecto de b u s c a r por m a r un paso á la India, q u e d e b e r í a abreviar y facilitar c o n s i d e r a b l e m e n t e el trayecto q u e hasta e n t o n c e s recorría el comercio. Era D. E n r i q u e un p r í n c i p e ilustrado; se había aplicado al estudio de las ciencias, e s p e c i a l m e n t e á la Geografía, y en los libros de la sabia a n t i g ü e d a d había leído con agradable s o r p r e s a q u e los fenicios y los cartagineses, no sólo habían circunnavegado el Africa, sino q u e habían llegado hasta la India. En la posición q u e ocupaba cerca del trono, D. E n r i q u e pudo a r m a r s u c e s i v a m e n t e b u q u e s que, navegando s i e m p r e al Sur, reconocieron una gran parte de la costa africana hasta el cabo V e r d e . Muerto el príncipe, las expediciones se c o n t i n u a r o n d u r a n t e tres reinados sucesivos, hasta el año 1486, en q u e los portugueses d e s c u b r i e r o n el cabo de Buena Esperanza, sin atreverse á doblarlo, p o r q u e llevaban m u c h o s m e s e s de haber salido de Lisboa, y s u s débiles e m b a r c a c i o n e s se encontraban en un estado deplorable. A u n q u e el resultado no c o r r e s p o n d i e s e e x a c t a m e n t e todavía á las esperanzas q u e se habían abrigado, las observaciones h e c h a s en estos viajes comenzaban á h a c e r c r e e r q u e no e r a q u i m é r i c a la e m p r e s a en q u e D. E n r i q u e había e m p e ñ a d o á s u s compatriotas. A medida q u e los navegantes habían avanzado hacia el Sur, se h a b í a notado q u e el continente africano comenzaba á 'inclinarse hacia el Sureste y se e s p e r a b a que, doblado el cabo de Buena Esperanza, se podía navegar f r a n c a m e n t e hacia el Este para encontrar las ambicionadas costas de la India. Cuando empezaba á popularizarse este pensamiento en tocia la Europa, mientras q u e los sabios o c u r r í a n á la Ciencia y á los antiguos m a n u s c r i t o s p a r a investigar la posibilidad del proyecto, y e n t r e t a n t o q u e afluían á Lisboa m a r i n o s de todos los países para tomar p a r t e en las e x p e d i c i o n e s lusitanas, presentóse en la escena un h o m b r e , oscuro hasta entonces, q u e se proponía t a m b i é n a b r i r s e un paso para la I n d i a , no por el Oriente, d o n d e todos lo b u s c a b a n , sino por el r u m b o e n t e r a m e n t e opuesto, es decir, por el Oeste. Este h o m b r e se llamaba CRISTÓBAL COLÓN. ' Como H o m e r o y como Cervantes, el ilustre d e s c u b r i d o r de la América h a recibido la h o n r a p ó s t u m a de q u e varias ciudades se d i s p u t e n la glorie de h a b e r l e dado la e x i s t e n cia. La disputa está todavía en pie; p o r q u e a u n q u e se sabe q u e e r a natural de Génova, se ignora aún á cuál de las p o blaciones de aquella antigua República deba a d j u d i c a r s e el honor q u e m u c h a s de ellas solicitan. La m i s m a confusión reina sobre el año de su n a c i m i e n t o . Los historiadores han hecho varios cálculos y c o n j e t u r a s para fijar esta fecha; pero á p e s a r de todo vagan en u n a época q u e abraza doce años: de 1435 á 1447 (1). Tampoco se sabe q u i é n e s fueron los p a d r e s de Colón, a u n q u e ya se c o m p r e n d e r á q u e , t r a t á n d o - (1) WASHINGTON IRVING, Vida y viajes ¡DE Cristóbal ROBERTSON, Historia de América, libro II, nota 11. Colón, capítulo I.- se de un h o m b r e ilustre, nacido en Europa en el siglo x v , no h a faltado e n t r e los e s c r i t o r e s trasatlánticos la p r e t e n s i ó n de h a c e r l e d e s c e n d e r de una familia noble y antigua. Su hijo F e r n a n d o , q u e hizo i n f r u c t u o s a s pesquisas s o b r e el particular para la historia q u e escribió, pone fin á s u s dudas con esta bella frase: «Creo que m e n o s dignidad recibiría yo de n i n g u n a nobleza de abolengo, q u e de s e r hijo de tal padre» (2). En r e s u m e n : todo lo q u e se s a b e de la familia de Colón es q u e su p a d r e e r a un tejedor ó c a r d a d o r de lana, y que m u c h o s m i e m b r o s de ella habían abrazado la t r a b a josa profesión de m a r i n o s , p o r la pobreza á q u e habían llegado. No o b s t a n t e la p e n u r i a de su casa, el niño q u e m á s tarde debía legar á la Historia un n o m b r e tan glorioso, tuvo u n a educación q u e podía l l a m a r s e e s m e r a d a en su época. Muy t e m p r a n o aprendió á l e e r y escribir, y como se notó en él u n a vocación m u y d e c i d i d a al estudio—especialmente al de los r a m o s que c o n s t i t u y e n á un b u e n m a r i n o — s e le e n vió á la universidad de Pavía, d o n d e a d q u i r i ó los p r i m e r o s r u d i m e n t o s del latín y del Dibujo y c u r s ó con a r d o r la Geometría, la Geografía y la Astronomía. A p e s a r del corto tiempo q u e Colón p e r m a n e c i ó en las aulas, acaso p o r q u e su p o b r e familia carecía de r e c u r s o s p a r a sostenerle en ellas, su vasta inteligencia y su a m o r al estudio le hicieron adquirir p r o f u n d o s c o n o c i m i e n t o s en e s t a s ciencias, q u e estaban todavía en m a n t i l l a s . A la edad de catorce años hizo su p r i m e r viaje de m a r . Comenzó por el Mediterráneo, cuyos p u e r t o s visitó; navegó luego por los m a r e s del Norte, hasta m á s allá de Islandia, y se asoció por ú l t i m o á un individuo de su familia, q u e hacía el corso c o n t r a los t u r c o s y v e n e c i a n o s , e n e m i gos de los genoveses. C o m b a t i e n d o en cierta ocasión contra u n a s carabelas v e n e c i a n a s cerca de las costas de Portugal, (2) WASHINGTON I R V I N G , ubi la vida de Colón corrió u n grave peligro, de q u e quiso salvarlo la Providencia, q u e le había escogido p a r a las m á s altas e m p r e s a s . U n a nave veneciana c o m u n i c ó el incendio á la q u e éste m o n t a b a , y en aquel m o m e n t o de angustia, el audaz genovés se a r r o j ó al m a r , y asiendo de un r e m o q u e flotaba sobre el agua, nadó dos leguas p a r a ganar la orilla. No le pesó á Colón h a b e r llegado, a u n q u e de tan peligrosa m a n e r a , á Portugal, en cuya m a r i n a tenía deseos de servir, y corrió á Lisboa p a r a ejecutar su designio. Allí contrajo m a t r i m o n i o con u n a hija de Bartolomé de P e r e s trello, uno de esos h é r o e s de las expediciones p o r t u g u e s a s , cuyos servicios había p r e m i a d o el rey con el gobierno de Porto-Santo y de Madera, islas q u e él m i s m o había descubierto. Perestrello había dejado al morir varios m a p a s y a p u n t e s , q u e su yerno pudo consultar, y q u e le sirvieron m u c h o p a r a algunos viajes q u e hizo luego á las costas de África y á las islas r e c i e n t e m e n t e d e s c u b i e r t a s . Parece q u e por este tiempo surgió en la m e n t e de Colón el atrevido p e n s a m i e n t o de b u s c a r por el Oeste el paso que los lusitanos b u s c a b a n por el r u m b o opuesto. No e n t r a en el plan de esta obra e x a m i n a r los principios científicos, las revelaciones de la antigüedad y las n a r r a c i o n e s m á s ó m e n o s c o n f u s a s de los viajeros, q u e p r o d u j e r o n en el á n i mo del genovés la convicción de q u e un viaje al Occidente de E u r o p a tendría un éxito brillante. Nos c o n t e n t a r e m o s con decir lo m á s indispensable p a r a l a inteligencia de esta materia. Era aquella la época del R e n a c i m i e n t o . La I m p r e n t a a c a baba de i n v e n t a r s e ; las ciencias comenzaban á salir de los conventos para d i f u n d i r s e e n t r e la nobleza y la clase m e dia, y los libros de la docta antigüedad se extraían de los archivos, d o n d e los había sepultado la ignorancia y el f a natismo de la E d a d Media-. Se estudiaban las lenguas m u e r tas y se les interrogaba sobre m u l t i t u d de c o n o c i m i e n t o s olvidados hacía m u c h o s siglos en Europa. supra. 13 Colón e s t u d i a b a m u c h o y m e d i t a b a m á s . Creía, con algun o s filósofos griegos, e n la f o r m a esférica d e la t i e r r a , a u n q u e Tolomeo, el o r á c u l o d e la Geografía en aquella época, h a b í a d i c h o q u e e r a plana, q u e e s t a b a inmóvil y q u e los a s t r o s g i r a b a n a l r e d e d o r de ella. P e r o Tolomeo h a b í a negado t a m b i é n los viajes q u e los fenicios y los c a r t a g i n e s e s h a b í a n h e c h o a l r e d e d o r del África, y los d e s c u b r i m i e n t o s de los p o r t u g u e s e s c o m e n z a b a n á d e s m e n t i r l e . Dada la f o r m a esférica d e la t i e r r a , e r a claro q u e podía b u s c a r s e el E s t e p o r el Oeste. En c u a n t o á la d i s t a n c i a q u e h a b r í a q u e recorre) 1 , Colón se la i m a g i n a b a m u c h o menor de la q u e e x i s t e en realidad, g r a c i a s á q u e se i g n o r a b a ent o n c e s la v e r d a d e r a e x t e n s i ó n de la s u p e r f i c i e del globo. I m a g i n á b a s e , a d e m á s , q u e n e c e s a r i a m e n t e d e b í a n existir en el lado o p u e s t o d e la esfera t e r r e s t r e t i e r r a s q u e contra- p e s a s e n el c o n t i n e n t e conocido, las c u a l e s d e b í a n s e r , ó u n a p r o l o n g a c i ó n del Asia, q u e a u n no h a b í a sido e x p l o r a da, ó c u a n d o m e n o s a l g u n a s islas p r ó x i m a s á l a s costas o r i e n t a l e s d e a q u e l l a p a r t e del m u n d o . A d e m á s de l a s o b r a s d e la a n t i g ü e d a d , Colón leía con avidez las r e l a c i o n e s d e los viajeros q u e en los t r e s siglos ant e r i o r e s s e h a b í a n i n t e r n a d o en el Asia con d i v e r s o s m o tivos. El m á s c é l e b r e de todos, Marco Polo, q u e h a b í a vivido á m e d i a d o s del siglo x i i i , n o s e c o n t e n t ó con d e s c r i b i r la P e r s i a , la C h i n a y los d e m á s p a í s e s q u e h a b í a visitado, sino q u e habló t a m b i é n d e u n a g r a n isla l l a m a d a Zimpan- go, s o b r e la c u a l decía h a b e r recibido los i n f o r m e s m á s sed u c t o r e s . Si á esto se a ñ a d e la f a b u l o s a Atlántida d e Pla- d i e r a n p a r e c e r , a u n al m i s m o Colón, n o d e j a b a n de influir en s u á n i m o , s i q u i e r a como el p r e s e n t i m i e n t o u n i v e r s a l d e q u e no e r a a b s u r d a la idea q u e a c a r i c i a b a . Los a d e l a n t o s h e c h o s en la navegación d u r a n t e a q u e l siglo, h a c í a n fácil la realización d e l proyecto. La b r ú j u l a , i n v e n t a d a hacia el año 1302 por Flavio Gioia, y el astrolabio, p e r f e c c i o n a d o r e c i e n t e m e n t e en Lisboa, h a b í a n a n i m a d o á los n a v e g a n t e s poco á poco á olvidar la a n t i g u a c o s t u m b r e d e no p e r d e r d e vista las costas, y g r a c i a s á estas inven ciones, los p o r t u g u e s e s h a b í a n d e s c u b i e r t o la Madera y las Azores, islas q u e distan de la t i e r r a , la p r i m e r a , t r e s c i e n t a s millas, y las s e g u n d a s , n o v e c i e n t a s . Luego q u e Colón h u b o a d q u i r i d o la convicción p r o f u n d a de q u e su proyecto e r a realizable, c o m p r e n d i ó q u e n e c e s i taba d é l a c o o p e r a c i ó n d e u n Estado s o b e r a n o p a r a a c o m e ter la e m p r e s a . Dirigióse con e s t e objeto, en p r i m e r l u g a r , al país en q u e h a b í a nacido; p e r o los s e n a d o r e s g e n o v e s e s t a c h a r o n d e visionario á s u c o m p a t r i o t a y se n e g a r o n á adm i t i r s u s proposiciones. Ocurrió en s e g u i d a al Portugal, su p a t r i a adoptiva; m a s el rey y algunos p r e t e n d i d o s sabios de Lisboa, s o r p r e n d i d o s con la a u d a c i a de a q u e l a v e n t u r e r o q u e i n t e n t a b a b u s c a r por el Oeste lo q u e ellos b u s c a b a n por el r u m b o c o n t r a r i o , p a g a r o n s u s ofertas con u n a d e s deñosa negativa (3). E n t o n c e s Colón volvió los ojos á E s p a ñ a ; p e r o receloso d e u n a n u e v a r e p u l s a , p o r q u e la e x p e r i e n c i a c o m e n z a b a á h a c e r l e desconfiado, d e s p a c h ó al m i s m o t i e m p o á s u h e r m a n o B a r t o l o m é á I n g l a t e r r a , autorizándole p a r a p r o p o n e r la e m p r e s a al rey E n r i q u e VII (4). t ó n , q u e este filósofo colocaba al oeste de E s p a ñ a , las preo c u p a c i o n e s v u l g a r e s s o b r e la existencia d e la isla d e San (3) Cuéntase q u e los consejeros del rey propusieron á éste q u e mandase B r a n d á n y la d e las siete c i u d a d e s , y las c o n f u s a s relacio- secretamente u n a n a v e hacia el r u m b o que indicaba Colón, con el objeto de bus- n e s de a l g u n o s n a v e g a n t e s q u e p r e t e n d í a n h a b e r visto flo- car las tierras de que hablaba. J u a n II tuvo la debilidad de escuchar el con- t a r , en r e m o t a s p a r t e s del Atlántico, m a d e r o s y p l a n t a s d e s c o n o c i d a s en - E u r o p a , s e c o m p r e n d e r á f á c i l m e n t e q u e t o d o s e s t o s h e c h o s y p a r a d o j a s , por e x t r a v a g a n t e s q u e p u - r sejo; pero el piloto que se envió en la expedición se cansó m u y pronto de navegar al Oeste y se volvió á Lisboa, haciendo burla de Colón y de lo que llamaba su quimérica empresa. (4) La n a v e e n que Bartolomé Colón se embarcó para Inglaterra, fué apre- E s p a ñ a empezaba á levantarse del estado de postración á q u e la habían r e d u c i d o m u c h o s siglos de divisiones y d i s cordias civiles. Los r e i n o s de Castilla y de Aragón a c a b a ban de r e u n i r s e , gracias al m a t r i m o n i o de Isabel y de Fern a n d o , m o n a r c a s q u e o c u p a b a n á la sazón el trono. A este estado de p r o s p e r i d a d debió s e g u r a m e n t e Colón la b u e n a acogida q u e la corte dispensó á su proyecto, no obstante q u e todos los r e c u r s o s de la m o n a r q u í a estaban e m p e ñ a dos en la g u e r r a de G r a n a d a . P e r o con el recelo, m u y n a tural por cierto, de a v e n t u r a r s e en u n a e m p r e s a q u i m é r i c a , previnieron al g e n o v é s q u e compareciese a n t e u n a J u n t a de sabios q u e d e b í a r e u n i r s e en Salamanca para e x a m i n a r su proyecto. Tenían lugar estos sucesos por el año 1486, época en q u e , no sólo en E s p a ñ a , sino en toda la E u r o p a , teólogo era sinónimo de sabio. Así, p u e s , la J u n t a de Salamanca se c o m p u s o en su mayoría de teólogos, y la mayoría de las o b j e c i o n e s q u e se o p u s i e r o n á Colón f u é tomada de las Sag r a d a s E s c r i t u r a s y de los Santos P a d r e s . La forma esférica de la Tierra f u é c o n d e n a d a , no sólo como u n a idea falsa, sino t a m b i é n h e t e r o d o x a , p o r q u e en algún p a s a j e de la Biblia se dice q u e los cielos están extendidos como u n c u e ro, lo q u e hacía s u p o n e r á s u s c o m e n t a d o r e s q u e la Tierra era plana. La existencia de países habitados'al lado opuesto del globo, s u p o n í a la de los antípodas, la cual fué rebatida con la a u t o r i d a d de San Agustín y de otros doctores d é l a Iglesia, q u i e n e s t a c h a n á aquéllos de imposibles, p o r q u e el sada por unos piratas, q u i e n e s , después de despojarle de cuanto llevaba, le tuvieron muchos años e n cautiverio. Cuando Bartolomé se vió libre, corrió á Londres; pero en tal estado de miseria, que sé vió obligado á construir mapas y cartas geográficas para g a n a r su subsistencia y vestirse. P u d o al fin presentarse en la corte, y se dice que E n r i q u e VII le escuchó b e n i g n a m e n t e y le prometió asociarse con su h e r m a n o . Bartolomé se apresuró á volverse á España por F r a n cia; pero en París quedó agradablemente sorprendido, sabiendo que Cristóbal había y a descubierto el Nuevo Mundo, á despecho de cuantos le llamaban visionario. Génesis e n s e ñ a q u e todos los h o m b r e s descienden de Adán, y no se sabia ni se creía posible q u e esta d e s c e n d e n c i a h u biese pasado en parte al otro lado del Océano. Hiciéronse objeciones de otro género, como la de que, dada la existencia de las tierras q u e Colón suponía, se necesitarían tres años para hacer el viaje, y la de q u e , llegado á cierto p u n t o del Océano, no podría volver con s u s naves á E u ropa, p o r q u e se lo impediría la misma convexidad del globo (5). No s a b e m o s cómo Colón no pasó de los bancos del Consejo á los calabozos de la Inquisición, q u e acababa de e s tablecerse en España. Esto nos a d m i r a tanto m á s , c u a n t o q u e Galileo, q u e tenía en Física las m i s m a s opiniones q u e el d e s c u b r i d o r de América, f u é c o n d e n a d o medio siglo d e s p u é s por la Inquisición de R o m a á a b j u r a r p ú b l i c a m e n t e sus errores. Por fortuna, los m i e m b r o s del Consejo de Salam a n c a vieron en Colón m á s bien un iluso q u e un h e r e j e , y se c o n t e n t a r o n con i n f o r m a r d e s f a v o r a b l e m e n t e á l a corte sobre el proyecto q u e se había sometido á s u e x a m e n . De esta J u n t a salieron, no o b s t a n t e , algunos h o m b r e s v e r d a d e r a m e n t e instruidos, q u e f u e r o n d e s p u é s los apóstoles d e la e m p r e s a y los q u e a y u d a r o n al q u e la había concebido á realizar s u s deseos. Más de cinco años perdió Colón en España e n t r e r e p u l sas, vacilaciones, dilatorias y esperanzas s i e m p r e f r u s t r a das. Cansado al fin de h a c e r el papel de p r e t e n d i e n t e , q u e no se avenía con la dignidad de su carácter, hizo s u s p r e parativos para m a r c h a r á Inglaterra; pero próximo ya á e m b a r c a r s e , le alcanzó un correo de Isabel, q u e le llamaba á su corte, y en 17 de abril de 1492 se firmó en S a n t a Fe, e n t r e los s o b e r a n o s de España y Colón, un t r a t a d o q u e contenía las bases bajo las cuales se e m p r e n d e r í a el d e s cubrimiento. (5) WASHINGTON IRVING, obra citada, libro II, capítulo IV. Trasladóse éste i n m e d i a t a m e n t e á Palos, p e q u e ñ o puerto de Andalucía, y gracias á sus esfuerzos y á los de los P i n zones, familia de m a r i n o s q u e quiso asociarse á la e m p r e sa, en poco t i e m p o estuvieron dispuestos p a r a la expedición noventa h o m b r e s y t r e s naves tan p e q u e ñ a s , q u e W a s h i n g t o n Irving, el biógrafo m á s concienzudo de Colón (6), asegura q u e dos de ellas no tenían cubierta, y las c o m p a r a á los b u q u e s de río y de costas de n u e s t r a época. La m a y o r de estas e m b a r c a c i o n e s , cuyo m a n d o tomó el A l m i r a n t e (7), recibió el n o m b r e de Santa María; confió el m a n d o d e la Pinta á Martín Alonso Pinzón, y á Vicente Yáñez Pinzón el de la Niña. H e c h o s estos preparativos, los expedicionarios se dirigieron en procesión á la iglesia de Santa María de la Rábida, y d e s p u é s de confesarse y c o m u l g a r , en la m a ñ a n a del 3 de agosto de 1492 se hicieron á la vela ante u n a m u l t i t u d de e s p e c t a d o r e s , q u e e n t r e lágrimas y sollozos los encom e n d a b a n al cielo. Colón se dirigió p r i m e r o á las Canarias, de d o n d e salió el 6 de s e p t i e m b r e para a v e n t u r a r s e en ese Océano misterioso y desconocido, cuyas aguas no había s u r c a d o j a m á s n i n g u n a nave europea. ¡Difícilmente se e n c o n t r a r á en la historia del m u n d o u n espectáculo m á s conmovedor q u e el de aquellos noventa h o m b r e s , q u e sin m a p a s ni d e r r o t e r o s se entregaban en frágiles e m b a r c a c i o n e s á m e r c e d de las olas, al m a n d o de un a v e n t u r e r o d e s d e ñ a d o en las cortes, y á quien los sabios de E u r o p a l l a m a b a n visionario! Desde los p r i m e r o s días de navegación conoció el Almir a n t e q u e e r a n m u y a r d u a s aún las dificultades q u e le que- (6) O b r a citada, capítulo IX, libro II y apéndice n ú m e r o 15. (7) Este f u é el título que los reyes de E s p a ñ a concedieron á Colón e n el tratado de S a n t a F e , haciéndole además virrey y gobernador de las tierras que descubriese, cuyos títulos y dignidades debían heredar sus descendientes. La suspicacia de F e r n a n d o y la ingratitud de sus sucesores impidieron que se cumpliese esta oferta, en que estaba comprometido el honor de la Corona española. daban por v e n c e r . Luego q u e se b o r r a r o n en el lejano h o rizonte las últimas señales de t i e r r r a , s u s c o m p a ñ e r o s de a v e n t u r a e n t r a r o n en tal desaliento, q u e m u c h o s de ellos p r o r r u m p i e r o n en lágrimas. F i g u r á b a n s e ya perdidos en los desiertos del Océano, tragados por las o n d a s ó tostados en • la Zona Tórrida, v temían no volver á pisar j a m á s las costas de su q u e r i d a España. Colón, q u e había ya discutido con los sabios su teoría, r e a n u d ó , por decirlo asi, s u s disc u r s o s de Salamanca para d e s v a n e c e r los t e m o r e s de s u s oyentes, q u e por su ignorancia en la Teología podían ser m a s dóciles q u e los doctores p o r t u g u e s e s y salamanquinos. ¡Vana esperanza! Mientras m á s se avanzaba hacia el Oeste, r u m b o q u e había tomado la Ilota desde las Canarias, e r a mayor el desaliento y la impaciencia q u e r e i n a b a n á b o r do. El m e n o r c o n t r a t i e m p o q u e acontecía en la navegación a u m e n t a b a la desconfianza, no de Colón, q u e p e r m a n e c i ó s i e m p r e tranquilo, sino d e s ú s c o m p a ñ e r o s , q u e pocos días antes se m a n i f e s t a b a n tan animosos en Palos. Pero lo q u e puso el colmo á la consternación de los viajeros, f u é la d e s viación de la aguja de m a r e a r , q u e se a u m e n t a b a a m e d i da q u e se adelantaba en el Océano, y cuyo f e n ó m e n o a u n no ha podido explicar s a t i s f a c t o r i a m e n t e la Ciencia. Sin e m b a r g o , Colón inventó una explicación ingeniosa, a u n q u e él m i s m o debía estar sobresaltado; renovó s u s discursos y comenzó á ocultar la v e r d a d e r a distancia q u e los separaba de E u r o p a , estratagema q u e observó h a s t a el fin del viaje. Habló á s u s c o m p a ñ e r o s de la gloria q u e les resultaría d e d e s c u b r i r u n o s países en q u e j a m á s había puesto la planta n i n g ú n europeo; les r e c o r d ó q u e iban á p l a n t a r la insignia de la Cruz en regiones d o n d e j a m á s se había predicado el Cristianismo, v sobre todo les pintó con m u y vivos c o l o r e s el oro, las p i e d r a s preciosas y todo género de riquezas q u e les a g u a r d a b a n del otro lado del Atlántico. Pero pasaban los días, los fenómenos se multiplicaban y la t i e r r a p r o m e t i d a no parecía. Los viajeros, con muy po- c a s e x c e p c i o n e s , p a s a r o n de las lágrimas á las amenazas y d e é s t a s á la i n s u b o r d i n a c i ó n . F o r m á b a n s e corrillos en que se tildaba á Colón de loco, ó cuando m e n o s de temerario; se le a c u s a b a de q u e , como e x t r a n j e r o , le i m p o r t a b a poco s a c r i f i c a r en u n a e m p r e s a descabellada á los subditos del rey d e España, y se argüía que podían ya volverse á Europ a s i n m e n o s c a b o de su reputación, puesto q u e habían llegado á un p u n t o del Océano no visitado j a m á s por embarcación alguna. H u b o quien propuso arrojar al m a r al Alm i r a n t e , para t o r n a r con las naves á la m a d r e patria, asegur a n d o q u e allí n a d i e se ocuparía de averiguar el paradero de u n impostor q u e había sorprendido á S S . AA. (8) con su i m a g i n a d a ciencia. P o r último, los m á s resueltos de los descontentos se r e u n i e r o n un día s o b r e la c u b i e r t a de la capitana, y con p a l a b r a s d e s c o m p u e s t a s é i r r e s p e t u o s a s le i n t i m a r o n q u e t o m a s e la vuelta de España. Colón intentó p r o n u n c i a r uno de e s o s discursos con q u e tantas veces los había calmado; p e r o los sediciosos le i n t e r r u m p i e r o n , gritando q u e estaban ya c a n s a d o s de v a n a s p r o m e s a s y q u e se hallaban dispuestos á todo, si no accedía i n m e d i a t a m e n t e á su justa petición. Este fué acaso el m o m e n t o de mayor ansiedad y t r i bulación que tuvo Colón d u r a n t e su vida. Con esa i n t u i ción d e que la Providencia le había dotado p a r a q u e p u diese llevar á cabo s u gloriosa e m p r e s a , adivinaba q u e las t i e r r a s q u e b u s c a b a no podían estar m u y lejanas. Además, las s e ñ a l e s de esta p r o x i m i d a d comenzaban á manifestars e . Bandadas de p á j a r o s volaban hacia el Suroeste; cañas y r a m a s de árboles flotaban sobre el agua, y la sondalesca tocaba ya fondo. Hizo e n t o n c e s u n a transacción con los amotinados; les exigió q u e le siguiesen y le obedeciesen d u r a n t e tres días, y les prometió s o l e m n e m e n t e q u e si (8) El tratamiento de Majestad sino hasta la época de Carlos V . no comenzó á darse á los reyes de España t r a n s c u r r i d o e s t e plazo no divisaban t i e r r a , t o m a r í a n todos j u n t o s la vuelta de E u r o p a . Una noche en q u e Colón consultaba s u s m a p a s y m a n u s critos en el castillo de popa de la Santa Maña, creyó ver una luz q u e aparecía y desaparecía á intervalos, como si fuese c o n d u c i d a por un t e r r e n o q u e b r a d o . El corazón le dió un vuelco; pero temeroso de e q u i v o c a r s e — p o r q u e no e r a la p r i m e r a alucinación de este g é n e r o q u e acontecía á bordo—llamó á tres ó c u a t r o p e r s o n a s p a r a e n s e ñ a r l e s la luz. Mientras é s t a s se ocupaban en rectificar la visión del Almirante, la ilota toda se conmovió, como por u n golpe eléctrico, al grito de ¡Tierra! lanzado d e s d e la Pinta: A la m a ñ a n a siguiente, c u a n d o el p r i m e r crepúsculo de la a u r o r a comenzaba á disipar las tinieblas de la noche, los viajeros, q u e habían p e r m a n e c i d o m u c h a s h o r a s en vela, lanzaron un grito de admiración y de gozo', u n o de esos gritos q u e m u y pocas veces modula la voz h u m a n a , c o n t e m p l a n d o la h e r m o s a realidad q u e se desarrollaba delante de s u s ojos. Allí, á seis millas de distancia de la nave, surgía de e n t r e las a g u a s del m a r u n a isla f r e s c a , virgen, lozana, y q u e parecía a ú n m á s bella q u e las m á s bellas c o m a r c a s de la E u r o p a . El Te-Deum, ese cántico q u e la Iglesia católica ha reservado p a r a las g r a n d e s ocasiones, salió al m i s m o tiempo y e s p o n t á n e a m e n t e de todos los labios; p o r q u e el p r i m e r impulso del h o m b r e , c u a n d o s i e n t e el corazón h e n chido de gozo, es elevar un h i m n o d e g r a t i t u d al Hacedor de la Naturaleza, dispensador d e todos los beneficios. Pasadas estas p r i m e r a s e x p a n s i o n e s , los ojos de los viaj e r o s se volvieron á Colón, e n t r e c o n f u s o s y suplicantes, y los sediciosos de ayer, los m u r m u r a d o r e s de los días a n t e riores, todos, en fin, cayeron á los pies de aquel h o m b r e extraordinario, rogándole q u e p e r d o n a s e s u falta de fe y olvidase s u s extravíos. El a v e n t u r e r o , el visionario, el e x t r a n j e r o , a d q u i r i ó á s u s ojos p r o p o r c i o n e s colosales, y le c o n s i d e r a r o n d e s d e este i n s t a n t e como uno de esos ins- t r u n i e n t o s de q u e de tarde en t a r d e se vale la Providencia p a r a e j e c u t a r s u s g r a n d e s designios. Colón los p e r d o n ó á todos y los invitó á pasar á la isla, c u y a s costas empezaban á llenarse de d e s n u d o s a m e r i c a n o s . El f u é el p r i m e r europeo q u e puso los pies en el Nuevo Mundo, y d e s p u é s de besar la tierra q u e acababa de d e s c u b r i r , tomó posesión de ella en n o m b r e de los reyes de E s p a ñ a . Tenían lugar estos a c o n t e c i m i e n t o s el 12 de o c t u b r e de 1492, día p a r a s i e m p r e m e m o r a b l e en los a n a l e s del género h u m a n o . La p r i m e r a isla q u e d e s c u b r i ó Colón e r a u n a de las Lacayas ó Bahamas. Dióle el n o m b r e de San Salvador, y p a reciéndole de p o c a i m p o r t a n c i a p o r el r e c o n o c i m i e n t o q u e practicó de ella, se hizo de n u e v o á la vela e n b u s c a de esos países de q u e Marco Polo y otros v i a j e r o s hacían descripciones t a n s e d u c t o r a s , y de las c u a l e s creía no estar muy distante. Descubrió algunas o t r a s islas de tan poca importancia, q u e a p e n a s las visitó; p e r o el d e s c u b r i m i e n t o de Cuba y Santo Domingo le hizo c r e e r por algún tiempo q u e había llegado al t é r m i n o de s u s c o n s t a n t e s afanes. En esta última, h a b i e n d o p r e g u n t a d o á los n a t u r a l e s de d ó n d e extraían el oro con q u e se a d o r n a b a n , s e ñ a l a r o n con el dedo un país, al c u a l daban el n o m b r e de Cibao. Este nomb r e exaltó la imaginación del A l m i r a n t e , c r e y é n d o l e una corrupción de Zimpango, q u e , como se r e c o r d a r á , e r a el n o m b r e dado p o r Marco Polo á u n a isla o p u l e n t a situada en las i n m e d i a c i o n e s de la costa oriental del Asia. P e n s a b a ya Colón visitar á Cibao, c u a n d o perdió e n u n a t o r m e n t a la Santa María, y esta desgracia le obligó á volver á España. Honda sensación causó en toda la E u r o p a la noticia de q u e se habían d e s c u b i e r t o ricos y h e r m o s o s países al e x t r e m o opuesto del Atlántico. Ignorábase a ú n la importancia del d e s c u b r i m i e n t o , p o r q u e el m i s m o Colón creía no h a b e r hallado m a s q u e las islas situadas al o r i e n t e del Asia, y aun se imaginaba q u e Cuba podía s e r u n a p a r t e e x t r e m a de aquel c o n t i n e n t e . Sin e m b a r g o , la corte de España, q u e q u e d ó extasiada a n t e el oro y otras producciones q u e trajo consigo Colón, imaginó luego un arbitrio p a r a q u e nadie pudiese d i s p u t a r l e en lo sucesivo lo posesión de las islas d e s c u b i e r t a s y de las q u e se d e s c u b r i e s e n en adelante. Según las ideas de la época, ideas q u e el Pontificado cuidaba de e n s e ñ a r y de practicar c u a n t a s veces se presentaba la ocasión, el Papa, como r e p r e s e n t a n t e de la Divinidad en la tierra, ejercía un d e r e c h o incontestable de s o b e r a nía sobre todos los países del globo. En virtud de este p r e tendido derecho, el pontífice Eugenio IV había concedido en 1438 á la Corona de Portugal el dominio de los países situados desde el cabo Non h a s t a el continente de la India. F e r n a n d o ó Isabel, q u e tenían noticia de esta concesión, o c u r r i e r o n á la Santa Sede pidiendo el señorío de las tierras q u e acababan de d e s c u b r i r y q u e en adelante d e s cubriesen sus vasallos, c o m p r o m e t i é n d o s e á enviar misioneros q u e predicasen y extendiesen" en ellas la religión católica. Alejandro VI, q u e ocupaba á la sazón el trono de San P e d r o , y que, como aragonés, e r a súbdito de F e r n a n do, no vaciló un m o m e n t o en acceder á la solicitud; pero para q u e esta espléndida donación no p e r j u d i c a s e á la q u e se había hecho á la corte de Lisboa, S. S . tiró u n a l í n e a imaginaria de un polo á otro de la Tierra, q u e debía p a s a r cien leguas al oeste de las Azores, m a n d a n d o q u e todos los países q u e se e n c o n t r a r a n al o r i e n t e de esta línea perteneciesen al Portugal, y los q u e se d e s c u b r i e s e n al p o n i e n t e , á la España. Es conocida con el n o m b r e de Inter ccetera la b u l a en q u e se hizo esta distribución del m u n d o e n t r e dos de las n a c i o n e s m á s p e q u e ñ a s de E u r o p a , y la colocamos en el Apéndice como un m o n u m e n t o q u e caracteriza a d m i r a b l e m e n t e la época en q u e se expidió (9). (9) Véase al fiu del tomo el documento número 1 del apéndice correspon- diente á este libro. P a r a p e t a d o s lus reyes de España coa esta bula, q u e los a m e r i c a n o s del siglo xix liemos tenido la gloria de rasgar, se p r e p a r a r o n á c o n t i n u a r s u s d e s c u b r i m i e n t o s . El mismo Cristóbal Colón hizo tres viajes m á s al Nuevo Mundo, desde el año siguiente de 1493 hasta el de 1502, en los cuales d e s c u b r i ó , e n t r e otras islas, las llamadas Antillas y el continente meridional, cuyas costas recorrió desde la e m b o c a d u r a del Oricono hasta Caracas. En su cuarto y último viaje estuvo tan á pique de d e s c u b r i r Yucatán, q u e las circ u n s t a n c i a s en q u e éste se verificó p e r t e n e c e n , hasta cierto p u n t o , á la historia de la Península. Navegando al suroeste de Cuba, descubrió el 30 de julio de 1502 un g r u p o de islas q u e los n a t u r a l e s llamaron Guanajas. Desembarcó en una de ellas, muy poblada de robustos pinos, cuyo n o m b r e dió á la isla. Descansando á la sombra de estos h e r m o s o s árboles, vió venir u n a canoa, cuyo g r a n dor le s o r p r e n d i ó , y que sólo podía venir de Yucatán, así por la corta distancia q u e hay de las Guanajos á la P e n í n sula, como por el r u m b o q u e traía (10). La p r i m e r a impresión q u e los yucatecos hicieron en los e u r o p e o s fué, d e s d e luego, m u y favorable. Cuando la canoa se h u b o acercado lo bastante para reconocerla, los españoles notaron con admiración q u e , a u n q u e e.staba h e c h a de u n a sola pieza, como todas las e m b a r c a c i o n e s a m e r i c a n a s q u e habían visto, tenía una capacidad extraordinaria, p u e s m e d í a ocho pies d e ancho y era larga como una galera. Alzábase en el c e n t r o una rústica construcción, c u b i e r t a de p a l m a s , q u e c e r r a b a la e n t r a d a á la lluvia y á los rayos del sol. Ocupaba esta especie de c á m a r a un cacique indio q u e viajaba con su familia, y q u e se permitía el lujo de t r a e r consigo veinticuatro r e m e r o s , q u e hacían volar su navecilla sobre las aguas del m a r . No manifestaron ningún (10) Historio, WASHINGTON I n v i n e , obra citada, libro XV, capítulo II.—COGOLLLDO, de Yucatán, libro I, capítulo 1. temor á la vista de los españoles y de s u s naves, ni e m p u ñaron s u s a r m a s p a r a manifestar desconfianza. Lejos de esto, m e t i e r o n su canoa e n t r e la flota p a r a m i r a r de cerca aquel espectáculo, tan nuevo para ellos. Colón, q u e se había vuelto á e m b a r c a r , los invitó á pasar á la c a p i t a n a , y ellos accedieron de m u y b u e n a voluntad. E n t o n c e s p u d o examinarlos con detenimiento. Tenían la f r e n t e m á s elevada q u e c u a n t o s habían visto hasta allí. A diferencia también de los indios de otras islas, q u e andaban d e s n u d o s , éstos gastaban el traje yucateco que h e m o s descrito en otra p a r t e . El pintoresco vestido de las m u j e r e s llamó f u e r t e m e n t e su atención, y las tocas q u e traían á la cabeza las c o m p a r a n los historiadores á los m a n t o s con q u e se c u b r í a n las m o r a s de G r a n a d a . También llamaron m u c h o su atención varios objetos q u e traían los yucatecos para su uso, ó para c o m e r c i a r en la isla, y q u e por p r i m e r a vez veían los españoles. Estos e r a n , e n t r e otros, el cacao, las primorosas tortillas de maíz y las diversas bebidas q u e hacían de este cereal, s u s e s p a d a s de m a d e r a y p e d e r n a l , sus h a c h a s de cobre, s u s vasos y utensilios de b a r r o , c u r i o s a m e n t e labrados, y s u s tejidos de algodón, casi tan suaves como la seda y a d o r n a d o s de vivísimos colores. Colón h u b i e r a q u e r i d o visitar el país de estos indios, q u e parecían s e r los m á s civilizados de América, y cuyo idioma no entendían s u s intérpretes; pero preocupado con su idea favorita de i r á la India Oriental, y c r e y e n d o q u e este viaje le separaría m u c h o del e s t r e c h o q u e b u s c a b a p a ra para pasar al Océano índico, despidió á s u s h u é s p e d e s , q u e d á n d o s e con un anciano, que parecía el m á s despejado de todos, v continuó su viaje hasta la costa de H o n d u r a s . No fué ésta la ú n i c a noticia q u e los europeos tuvieron de Yucatán antes de s u formal d e s c u b r i m i e n t o . En luOG volvió á surgir del misterio en q u e p e r m a n e c í a e n v u e l t a esta tierra e n c a n t a d a , q u e debía c o n d u c i r á los españoles al opulento Imperio de Moctezuma. Durante el tercer viaje de Colón, y c u a n d o las p e r l a s de la costa de Paria empezaron á d e s p e r t a r m á s q u e n u n c a en Europa la ambición de pasar al Nuevo Mundo, la corte de España se propuso c o n c e d e r licencias particulares para hacer nuevos descubrimientos, b a j o las bases q u e fijaba. Uno de los q u e alcanzaron un p e r m i s o de esta naturaleza f u é Vicente Yáñez Pinzón, que, como r e c o r d a r á el lector, tuvo el m a n d o de la Niña en el p r i m e r viaje hecho á este hemisferio. Por ciertas desavenencias q u e h u b o e n t r e Colón y los Pinzones, éstos no siguieron al Almirante en s u s expediciones s u b s e c u e n t e s . Martín Alonso había ya b a j a d o á la t u m b a ; pero Vicente Yáñez, luego q u e se abrió la p u e r t a á las e m p r e s a s particulares, se lanzó al Océano en b u s c a de u n a f o r t u n a que n u n c a p u d o e n c o n t r a r . En el s e gundo viaje q u e hizo en 1506, en compañía de Juan Díaz de Solís, se propusieron a m b o s b u s c a r el e s t r e c h o q u e , s e g ú n Colón, debía unir el m a r del Sur con el Atlántico. No existiendo este estrecho, el viaje tuvo, n e c e s a r i a m e n t e , mal éxito (11); pero habiendo llegado á las Guanajas, y navegando al Occidente, d e s c u b r i e r o n la costa oriental de Yucatán (12), q u e ni visitaron ni exploraron entonces, s e g u r a m e n t e p o r q u e su viaje no tenía m á s objeto q u e el de buscar el e s t r e c h o . (11) WASHINGTON IRVING, Viajes Colón, artículo Vicente Yáñez Pinzón, y descubrimientos de los compañeros de en la nota del fln. (12) COGOLLUDO, Historia de Yucatán, libro I, capítulo I.—PRESCOTT, Historia de la conquista de México, libro II, capítulo I, nota 10, quien cita á HERRERA, Historia general, década 1.', libro VI, capítulo X V I I . CAPÍTULO II 1511-1519 Quiénes fueron los primeros españoles que aportaron á Y u c a t á n . - C o n q u é motivo.—Desgraciada suerte que les c u p o . - G o n z a l o Guerrero y J e r ó u i m o de Aguilar sobreviven á sus compañeros.—Aventuras de a m b o s . — V u e l t a del último á la vida civilizada. El Darién, u n a de las p r i m e r a s colonias establecidas pollos españoles en el c o n t i n e n t e a m e r i c a n o , fué desde s u fundación teatro de los m á s escandalosos sucesos. Los a v e n t u r e r o s que la poblaban se hallaban s i e m p r e divididos en bandos, q u e tenían por objeto alcanzar el gobierno de la provincia, medio el m á s p r o n t o y seguro de e n r i q u e c e r s e . Hacia el año 1511 logró al fin triunfar de todos s u s c o m petidores Vasco Núñez de Balboa, el f u t u r o d e s c u b r i dor del Pacífico, q u e c i e r t a m e n t e tenía un mérito s o b r e s a liente para o c u p a r el alto puesto á q u e fué elevado. Pero como el último de s u s enemigos acababa de e m b a r c a r s e para la Española, d o n d e a u n p o d í a hacerle la guerra, imaginó enviar á aquella isla un comisionado q u e pudiera d e f e n der con celo su causa. Fijóse p a r a esta i m p o r t a n t e misión en un regidor del Darién, llamado Valdivia, á quien confió d o c u m e n t o s i m p o r t a n t e s y u n a fuerte s u m a de oro, elem e n t o m u y indispensable e n t o n c e s para mover c u a l q u i e r a s u n t o del Nuevo Mundo, por insignificante q u e fuese. Valdivia se e m b a r c ó en una carabela q u e llevaba veinte Durante el tercer viaje de Colón, y c u a n d o las p e r l a s de la costa de Paria empezaron á d e s p e r t a r m á s q u e n u n c a en Europa la ambición de pasar al Nuevo Mundo, la corte de España se propuso c o n c e d e r licencias particulares para hacer nuevos descubrimientos, b a j o las bases q u e fijaba. Uno de los q u e alcanzaron un p e r m i s o de esta naturaleza f u é Vicente Yáñez Pinzón, que, como r e c o r d a r á el lector, tuvo el m a n d o de la Niña en el p r i m e r viaje hecho á este hemisferio. Por ciertas desavenencias q u e h u b o e n t r e Colón y los Pinzones, éstos no siguieron al Almirante en s u s expediciones s u b s e c u e n t e s . Martín Alonso había ya b a j a d o á la t u m b a ; pero Vicente Yáñez, luego q u e se abrió la p u e r t a á las e m p r e s a s particulares, se lanzó al Océano en b u s c a de u n a f o r t u n a que n u n c a p u d o e n c o n t r a r . En el s e gundo viaje q u e hizo en 1506, en compañía de Juan Díaz de Solís, se propusieron a m b o s b u s c a r el e s t r e c h o q u e , s e g ú n Colón, debía unir el m a r del Sur con el Atlántico. No existiendo este estrecho, el viaje tuvo, n e c e s a r i a m e n t e , mal éxito (11); pero habiendo llegado á las Guanajas, y navegando al Occidente, d e s c u b r i e r o n la costa oriental de Yucatán (12), q u e ni visitaron ni exploraron entonces, s e g u r a m e n t e p o r q u e su viaje no tenía m á s objeto q u e el de buscar el e s t r e c h o . (11) WASHINGTON IRVING, Viajes Colón, artículo Vicente Yáñez Pinzón, y descubrimientos de los compañeros de en la nota del fln. (12) COGOLLUDO, Historia de Yucatán, libro I, capítulo I.—PRESCOTT, Historia de la conquista de México, libro II, capítulo I, nota 10, quien cita á HERRERA, Historia general, década 1.', libro VI, capítulo X V I I . CAPÍTULO II 1511-1519 Quiénes fueron los primeros españoles que aportaron á Y u c a t á n . - C o n q u é motivo.—Desgraciada suerte que les c u p o . - G o n z a l o Guerrero y J e r ó u i m o de Aguilar sobreviven á sus compañeros.—Aventuras de a m b o s . — V u e l t a del último á la vida civilizada. El Darién, u n a de las p r i m e r a s colonias establecidas pollos españoles en el c o n t i n e n t e a m e r i c a n o , fué desde s u fundación teatro de los m á s escandalosos sucesos. Los a v e n t u r e r o s que la poblaban se hallaban s i e m p r e divididos en bandos, q u e tenían por objeto alcanzar el gobierno de la provincia, medio el m á s p r o n t o y seguro de e n r i q u e c e r s e . Hacia el año 1511 logró al fin triunfar de todos s u s c o m petidores Vasco Núñez de Balboa, el f u t u r o d e s c u b r i dor del Pacífico, q u e c i e r t a m e n t e tenía un mérito s o b r e s a liente para o c u p a r el alto puesto á q u e fué elevado. Pero como el último de s u s enemigos acababa de e m b a r c a r s e para la Española, d o n d e a u n p o d í a hacerle la guerra, imaginó enviar á aquella isla un comisionado q u e pudiera d e f e n der con celo su causa. Fijóse p a r a esta i m p o r t a n t e misión en un regidor del Darién, llamado Valdivia, á quien confió d o c u m e n t o s i m p o r t a n t e s y u n a fuerte s u m a de oro, elem e n t o m u y indispensable e n t o n c e s para mover c u a l q u i e r a s u n t o del Nuevo Mundo, por insignificante q u e fuese. Valdivia se e m b a r c ó en una carabela q u e llevaba veinte h o m b r e s , e n t r e tripulantes y simples viajeros. La navegación f u é feliz hasta el m o m e n t o en q u e se dió vista á la isla de Jamaica. Pero allí sobrevino una tempestad q u e arrojó á la p e q u e ñ a nave sobre el peligroso banco de los Alacranes, d o n d e se hizo pedazos. Los infelices náufragos no pudieron salvar ni s u s víveres, y para no morir de inanición en aquel inhospitalario arrecife, se metieron todos en el bote, q u e por fortuna no había recibido ningún d e t r i mento, y se entregaron á m e r c e d de las olas con esperanza de a r r i b a r á las costas de Cuba, q u e no creían m u y lejanas. Vagaron t r e c e días por el m a r , devorados por el h a m b r e y por la sed, y sujetos á todo género de incomodidades. Siete de los viajeros no pudieron resistir á estos s u frimientos, y t e r m i n a r o n s u s días en aquel mísero esquife. Los catorce r e s t a n t e s f u e r o n á d e s e m b a r c a r , pálidos y extenuados, á la costa oriental de Yucatán, en las cercanías de Cabo Catoche, a d o n d e los habían a r r a s t r a d o las cor r i e n t e s . Allí f u e r o n asaltados por u n o s g u e r r e r o s indios, q u e d e s t r u y e r o n el bote y los hicieron cautivos, sin q u e opusiesen n i n g u n a resistencia. Parece q u e la aprehensión se verificó en un pueblo llamado Sama, q u e en la a c t u a lidad ha desaparecido, y q u e los a p r e h e n s o r e s f u e r o n s ú b ditos de un c a c i q u e á quien se daba el n o m b r e de Kinich (1). Hemos dicho q u e en Yucatán las prisiones consistían en u n a s g r a n d e s j a u l a s de m a d e r a , y ya se c o m p r e n d e r á q u e los infelices n á u f r a g o s f u e r o n e n c e r r a d o s en estos i n c ó m o dos alojamientos. A p e s a r de todo, su suerte les pareció m u c h o m á s llevadera, no sólo porque ya no veían próximo el peligro de ser devorados por las ondas, sino porque s u s carceleros los proveían a b u n d a n t e m e n t e de víveres y comenzaban á r e c o b r a r s u s fuerzas perdidas. Admirados de este tratamiento, estaban ya dispuestos á (1) PEDRO SÁNCHEZ DE AGUII.AR, i n f o r m e c o n t r a los i d ó l a t r a s d e Y u c a t á n . creer en un milagro de la Providencia, cuando un horrible acontecimiento vino á disipar todas s u s dudas. Un día Valdivia y c u a t r o de s u s c o m p a ñ e r o s , q u e eran los m á s robustos, f u e r o n sacados de s u s jaulas y conducidos á un templo cercano, d o n d e los indios los sacrificaron á s u s ídolos. En seguida se celebró un gran b a n q u e t e , en q u e la c a r n e de las víctimas fué servida como el plato m á s privilegiado. Al día siguiente, los cautivos q u e habían quedado con vida a p e n a s se atrevieron á gustar los alimentos, q u e s e gún c o s t u m b r e les sirvieron con abundancia. ¡Los s u s t e n taban bien para q u e engordasen y su c a r n e fuese más acep table á los sanguinarios dioses de la tierra! Los desgraciados c o m p r e n d i e r o n al fin todo el h o r r o r de su situación, y no sintiéndose con valor para c o r r e r la misma s u e r t e q u e sus inmolados compatriotas, prefirieron otra clase de p e ligros. Rompieron u n a noche s u s prisiones y corrieron á ocultarse en el bosque. Pero Yucatán era uno de los países más poblados del Nuevo Mundo, y la existencia de los fugitivos no p u d o ser ignorada por m u c h o tiempo. Cayeron otra vez en p o d e r de los naturales, y fueron llevados á la presencia de un cacique llamado Kin Cutz (2). Este era enemigo del antiguo señor de los españoles, y hasta cierto punto m á s h u m a n o , p o r q u e se contentó con r e d u c i r l o s á la esclavitud. La clase de trabajo á q u e se les sujetó desde e n t o n c e s , el rigor del clima y, m á s q u e todo, p r o b a b l e m e n t e , la desesperación de volver á la vida civilizada, p r o d u j e r o n un resultado tan funesto en los cautivos, q u e no t a r d a r o n en s u c u m b i r , con excepción de dos andaluces, llamado el uno Gonzalo G u e r r e r o y el otro Jerónimo de Aguilar. También falleció poco tiempo d e s p u é s Kin Cutz, y los esclavos del difunto pasaron á la s e r v i d u m b r e del sucesor, á quien 11a(2) COGOLLUDO, Historia 14 di Yucatán, libro I, capitulo VII. m a r e m o s May, á p e s a r de la v a r i e d a d con q u e este n o m b r e se halla escrito en los h i s t o r i a d o r e s (3). G u e r r e r o y Aguilar eran dos c a r a c t e r e s e n t e r a m e n t e distintos. El p r i m e r o e r a u n m a r i n e r o del p u e r t o de Palos, q u e en su trabajosa profesión h a b í a a p r e n d i d o á l u c h a r contra toda clase de o b s t á c u l o s . Era robusto y e m p r e n d e dor, y c u a n d o se h u b o c o n v e n c i d o de q u e era poco m e n o s q u e imposible la vuelta á su r i s u e ñ a Andalucía, comenzó á p e n s a r en u n medio c u a l q u i e r a q u e aliviase su angustiosa situación. La f o r t u n a , q u e no p a r e c í a h a b e r l e c e r r a d o tod a s s u s p u e r t a s , no t a r d ó en p r e s e n t a r l e una ocasión para alcanzar s u s deseos. Por motivos q u e se ignoran, May se deshizo de él y pasó á ser esclavo de Nachancán (4), cacique de la provincia de Chetemal. G u e r r e r o solicitó d e s d e los p r i m e r o s días servir en el ejército de su n u e v o a m o , y éste no puso n i n g ú n inconveniente en a c c e d e r á su petición. No t a r d ó en p r e s e n társele la ocasión de m o s t r a r s u esfuerzo, p o r q u e la m u l titud de reyezuelos q u e d o m i n a b a n en la P e n í n s u l a se despedazaban en c o n t i n u a s g u e r r a s , como ya h e m o s dicho; y f u e r o n tales la habilidad y destreza q u e el español d e s plegó en el c a m p o de batalla, q u e i n m e d i a t a m e n t e comenzó á c a m b i a r su s u e r t e de u n a m a n e r a notable. El cacique de Chetemal rompió s u s c a d e n a s y le confirió u n m a n d o elevado en el ejército. Animado con este p r i m e r éxito, Gon- (3) WASHINGTON IRVING ( e n s u s Viajes y descubrimientos de los compa- ñeros de Colón, artículo Valdivia) le l l a m a Taccmar. COGOLLUDO (obra citada, libro I, capítulo VIII) le llama Ahmay, a u n q u e dice que también se le daba el nombre de Tarmay. Nosotros nos h e m o s decidido por el de May, ó H-May, así por ser u n n o m b r e indígena de familia, m u y conocido y extendido en el país, como por las razones apuntadas en el capítulo VI del libro I, nota 29, de esta obra. (4) Tal es al menos el n o m b r e que le da LANDA (Relación de las cosas de Yucatán, § III, apud BRASSEUR). ES digno de notar que este es también el nombre del cacique de Acanul, con quien algunos años después entabló Montejo algunas relaciones. zalo redobló s u s esfuerzos y osó levantar los ojos hasta la hija del h o m b r e q u e le había dado la l i b e r t a d . La b e l d a d maya, cautivada p o r la arrogante presencia del español y por el r u i d o q u e habían h e c h o s u s hazañas, confió esta p a sión á su p a d r e , quien no opuso, por fortuna, la m á s ligera objeción al m a t r i m o n i o . El liberto ingresó con este motivo en la familia del cacique y p u d o acariciar la esperanza de o c u p a r un día el modesto trono de Chetemal. El otro español q u e sobrevivió al rigor con q u e Kin Cutz trataba á s u s cautivos, se llamaba, como h e m o s dicho, Jerónimo de Aguilar. Era n a t u r a l de Écija, en la provincia de Sevilla, y había comenzado á e d u c a r s e para el sacerdocio. Llegó hasta á o r d e n a r s e de Evangelio (5); y c u a n d o p a r e cía q u e no debía tener otro p e n s a m i e n t o q u e el de a s p i r a r al p r e s b i t e r a d o , ocurriósele un día colgar la sotana y e m b a r c a r s e en u n a nave q u e se hacía á la vela p a r a Santo Domingo. Desde allí tuvo la desgracia de pasar al Darién, y empleó m u c h o s años de su vida en llorar este paso. En su largo cautiverio r e c o r d ó su antigua vocación, y se r e vistió de tanta h u m i l d a d , q u e hacía sin replicar, no sólo c u a n t o le m a n d a b a su amo, sino c u a n t o le o r d e n a b a n los d e m á s indios. A propósito de esto, refieren u n a a n é c d o t a los historiadores. Divertíanse un día varios g u e r r e r o s en tirar con s u s flechas á un p e r r o colocado en la e x t r e m i d a d de un palo muy elevado. Un p e r s o n a j e , cuya categoría no se cita, se acercó á Aguilar, q u e se hallaba e n t r e la c o n c u r r e n c i a , y haciéndole notar la destreza de los tiradores q u e m a r t i r i zaban al infeliz animal, metiéndole sus flechas en los ojos ó d o n d e i n t e n t a b a n , le p r e g u n t ó : - ¿ C r e e s q u e si te colocaran en lugar del p e r r o , e r r a r í a n s u s tiros esos flecheros? —Tu esclavo soy, respondió h u m i l d e m e n t e Aguilar, y (5) BERNAL DÍAZ DEL CASTILLO, Historia la Nueva Es/aña, capitulo X X I X . verdadera de la conquista de p u e d e s disponer á tu voluntad de mi existencia; pero t u corazón es b u e n o y no creo q u e q u i e r a s p e r d e r á un p o b r e siervo q u e p u e d e servirte en lo q u e le mandes.— P a r e c e q u e esta p r u e b a se hizo de acuerdo con May, quien se manifestó m u y satisfecho de la r e s p u e s t a del e s pañol (6). Otra v i r t u d no m e n o s difícil ilustró la penosa cautividad de Jerónimo. Huía de las m u j e r e s y bajaba los ojos cuando las e n c o n t r a b a á su paso, no sólo p o r q u e las ó r d e n e s s a cerdotales q u e había recibido le imponían la castidad, sino p o r q u e t e m í a ser sacrificado por s u s b á r b a r o s señores, si le s o r p r e n d í a n en algún desliz amoroso. La continencia absoluta es u n a virtud que, por su poca c o n f o r m i d a d con las leyes d e la Naturaleza, excita m á s bien la incredulidad q u e la a d m i r a c i ó n . May sonreía cada vez q u e oía h a b l a r de la castidad de Aguilar, y tal vez p a r a dar al traste con esta reputación, q u e él creía u s u r p a d a , resolvió s o m e t e r l e á una p r u e b a d u r í s i m a , de q u e acaso habría salido con m e nos gloria un anacoreta de la Tebaida. Una joven f r e s c a , robusta é i n s i n u a n t e fué escogida p a r a servir de i n s t r u m e n t o en esta intriga. May llamó u n a t a r d e á su esclavo, y e n s e ñ á n d o l e á la joven, le o r d e n ó q u e a m bos se pusiesen i n m e d i a t a m e n t e en camino p a r a un p u n t o de la costa q u e distaba dos leguas del cacicazgo; q u e á la m a d r u g a d a del día siguiente se levantasen á pescar, y q u e p r o c u r a s e n estar de vuelta en las p r i m e r a s horas de la m a ñana, á fin de q u e el pescado pudiese servirse en la comida. Aguilar cargó con u n a h a m a c a q u e le dió el cacique, y se p u s o en camino, seguido de s u bella c o m p a ñ e r a . Había ya e n t r a d o la n o c h e cuando llegaron al t é r m i n o de su viaje. La joven ató las dos e x t r e m i d a d e s de la h a m a c a á las r a m a s de un árbol, se acostó en ella y, notando q u e (6) ubi COGOLLUDO, o b r a c i t a d a , l i b r o I, c a p i t u l o VIII.—WASHINGTON IRVING, supra. el esclavo se había retirado, le invitó á hacerla compañía. Jerónimo debió h a b e r s e e n c o m e n d a d o en aquel instante á todos los santos de su devoción, p o r q u e con u n a flema v e r d a d e r a m e n t e ascética se p u s o á recoger algunas r a m a s secas, las p r e n d i ó fuego y se acostó cerca de la l u m b r e , q u e mitigaba la frialdad de su lecho de a r e n a . La m u c h a c h a puso i n ú t i l m e n t e en juego todos los medios de seducción q u e la h o r a y la soledad le proporcionaban: el esclavo había h e c h o voto de no m a n c h a r s e con el contacto de u n a m u j e r idólatra, y la a u r o r a del día siguiente a l u m b r ó un triunfo s o l a m e n t e igual al q u e salvó el honor de Putifar. La heroína de esta anécdota contó á May con u n a e s p e cie de mortificación todo lo q u e había pasado. El cacique se impresionó p r o f u n d a m e n t e , y depositó desde e n t o n c e s toda s u confianza en el esclavo. Le confió la a d m i n i s t r a ción de s u h a c i e n d a y, según se asegura, hasta su p e q u e ñ o serrallo. No f u e r o n estas p r u e b a s los únicos méritos q u e Aguilar c o n t r a j o p a r a con May. Como Gonzalo G u e r r e r o , pidió t a m bién ser alistado en el ejército de su amo, y t a m b i é n , como aquél, fué muy feliz en s u s p r i m e r a s c a m p a ñ a s . Combatió á la vista de su señor, y éste no tuvo embarazo en confesar q u e le debía la victoria. La reputación de Aguilar se d i fundió por u n a extensión considerable del país, y los j e f e s de los cacicazgos circunvecinos comenzaron á e n v i d i á r selo á May. P e r o como c o m p r e n d i e r o n q u e no habría q u e rido d e s h a c e r s e de él por ningún precio, resolvieron p e r derle. L a religión h a sido en todos los tiempos y en todos los países la p r i m e r a capa de q u e ha echado m a n o el perverso para ocultar s u s torcidas intenciones. R e u n i é r o n s e varios de aquellos envidiosos, y m a n d a r o n á May una e m b a j a d a , concebida, poco m á s ó menos, en los t é r m i n o s siguientes: que los dioses patrios estaban indignados de q u e hubiese a r m a d o á un e x t r a n j e r o infiel contra s u s h e r m a n o s los m a yas, y q u e la cólera divina no t a r d a r í a en estallar si p e r sistía en el sacrilegio de conservarle en su ejército. Pedíanle en tal virtud q u e les f u e s e e n t r e g a d o el esclavo, á fin de sacrificarle en el altar de Kinchachauhaban. May escuchó con orgulloso desdén á los e m b a j a d o r e s y les r e s pondió con dignidad q u e no a c o s t u m b r a b a pagar de la m a nera qiie p r e t e n d í a n exigirle los g r a n d e s servicios q u e le prestaban s u s vasallos; q u e Aguilar le había servido con tanto valor como fidelidad, y q u e s u s dioses debían ser m u y poderosos, puesto q u e habían concedido á su adepto las victorias q u e acababa de alcanzar. Los c o n f e d e r a d o s se indignaron con esta r e s p u e s t a , y r e u n i e n d o e n t r e todos un ejército n u m e r o s o , invadieron los dominios de s u orgulloso vecino. La antigua entereza de May vaciló en tan crítico m o m e n t o , y deseando c o n s u l tar la voluntad de s u s vasallos, r e u n i ó un Consejo, á q u e asistió t a m b i é n Aguilar. Algunos m i e m b r o s de la j u n t a se decidieron v a l e r o s a m e n t e por la g u e r r a ; pero otros p r o p u sieron q u e se aceptase la paz bajo las h u m i l l a n t e s c o n d i ciones q u e p r o p o n í a n s u s adversarios, y q u e se les e n t r e gase el e x t r a n j e r o , único motivo de aquel conflicto. Jer ó n i m o creyó n o t a r q u e su amo había escuchado con indignación este último consejo, y c o m p r e n d i e n d o q u e su vida, c o n s e r v a d a en medio de t a n t a s dificultades, corría el peligro mayor de c u a n t o s h a b í a a r r o s t r a d o hasta entonces, se e x p r e s ó en los t é r m i n o s siguientes: «En la g u e r r a á q u e n o s p r o v o c a n los c o n f e d e r a d o s , la justicia está de n u e s t r a p a r t e . N u e s t r o cacique no les ha inferido n i n g u n a ofensa, y sin e m b a r g o se a r m a n c o n t r a él. Mi Dios, q u e n u n c a p u e d e p e r m i t i r el t r i u n f o de la iniquidad, m e inspira lo q u e d e b e m o s h a c e r p a r a alcanzar la victoria. Salgamos al c a m p o en b u s c a de n u e s t r o s adversarios; dividamos n u e s t r o ejército en dos partes; yo m e ocultaré con u n a en la e s p e s u r a del b o s q u e ; la otra, q u e estará á las ó r d e n e s de mi valiente señor, fingirá huir á la vista del e n e m i g o ; éste le perseguirá, como es natural; yo saldré e n t o n c e s de mi escondite; May se d e t e n d r á , y e n t r e n u e s t r a s dos fuerzas cogeremos á los confederados, q u e , creyéndose sitiados por un ejército n u m e r o s o , se d e s b a n darán como pájaros.» La estratagema e r a b a s t a n t e sencilla; sin e m b a r g o , los súbditos de May la hallaron m u y ingeniosa y la adoptaron con calor. Salieron al campo, y luego q u e se avistaron los dos ejércitos, Aguilar, q u e hablaba ya con perfección el idioma maya, p r o n u n c i ó u n a b r e v e arenga para a n i m a r á sus c o m p a ñ e r o s , y se ocultó e n t r e la e s p e s u r a . A c o m e t i e ron los confederados; May retrocedió un b u e n espacio; aparecieron los ocultos, y aquéllos, sintiéndose h e r i d o s por el f r e n t e y por la espalda, b u s c a r o n en la fuga s u s a l vación. A pesar de estos servicios p r e s t a d o s á s u amo, Aguilar q u e d ó s i e m p r e r e d u c i d o á su condición de esclavo. Menos audaz q u e su compatriota Gonzalo G u e r r e r o , imposibilitado de c o n t r a e r m a t r i m o n i o por las ó r d e n e s sagradas que había recibido, y con la m e n t e s i e m p r e fija en la esperanza q u e abrigaba de volver un día á la vida civilizada, aquel h o m b r e , m i t a d eclesiástico y mitad soldado, n u n c a intento siquiera salir de s u h u m i l d e condición, t e m e r o s o acaso de q u e le costase la vida el p r i m e r paso q u e diese para r o m p e r s u s cadenas. Un día la vida del esclavo recibió u n a conmoción extraordinaria. Esparcióse p o r toda la tierra el confuso r u m o r de q u e e s t a b a n d e s e m b a r c a n d o en la costa u n o s h o m b r e s blancos y b a r b a d o s , q u e habían venido en canoas de grand e s d i m e n s i o n e s . El corazón de Aguilar latió de alegría, p o r q u e c o m p r e n d i ó q u e se trataba de s u s c o m p a t r i o t a s , sin d u d a , acababan de d e s c u b r i r la tierra de l o s c u a l e s , los mayas. P e r o ¡ay! c u a n d o todavía se e n t r e t e n í a en d i s c u r r i r u n medio para salirles al e n c u e n t r o , llego la i n f a u s t a noticia de q u e los e x t r a n j e r o s habían vuelto á e m b a r c a r s e y desaparecido (7). Aguilar suspiró p r o f u n d a m e n t e y volvió sin m u r m u r a r á s u s penosas tareas. Al cabo de dos años, y cuando c o m e n zaba ya á desesperar de la vuelta de s u s compatriotas, p r e s e n t á r o n s e l e r e p e n t i n a m e n t e dos indios, q u e con m u cha cautela le entregaron u n a carta, la cual habían traído envuelta e n t r e s u s cabellos (8), acaso por un exceso de p r e c a u c i ó n . El corazón del esclavo debió h a b e r s e e s t r e m e cido de alegría al simple contacto de aquel papel, q u e no podía m e n o s q u e ser de procedencia e u r o p e a . Lo abrió t e m b l a n d o de emoción, y halló q u e decía así: «Señores y h e r m a n o s : Aquí en Cozumel he sabido q u e estáis en p o d e r de un cacique detenidos; yo os pido por m e r c e d q u e luego os vengáis aquí en Cozumel, q u e p a r a ello envío u n navio con soldados, si los h u b i ó r e d e s m e n e s t e r , y rescate p a r a dar á esos indios con q u i e n e s estáis; y lleva el navio de plazo ocho días p a r a os a g u a r d a r ; venios con toda b r e v e d a d ; de mí seréis bien m i r a d o s y aprovechados. Yo q u e d o aquí en esta isla con q u i n i e n t o s soldados y once navios; en ellos voy, m e d i a n t e Dios, la vía de u n pueblo q u e se dice Tabasco ó Potonehán, etc. (9). Aguilar quiso s a b e r p o r m e n o r e s de los m e n s a j e r o s , y (7) Estos españoles debieron ser los que en 1517 desembarcaron en Cabo Catoche, al mando de Francisco H e r n á n d e z de Córdova. BERNAL DÍAZ (obra citada, capítulo XXIX) y COGOLLÜDO acusan á Gonzalo Guerrero de no haber observado u n a conducta patriótica, como la de Aguilar. Dicen que Gonzalo fué el que aconsejó á los mayas la guerra que hicieron á los castellanos e n Catoche y aun creen que se halló entre los combatientes. COGOLLÜDO (obra citada, libro I, capítulo VIII) le acusa además de haber enseñado á pelear á los indios, por cuya causa cree que los hallaron tan bravos los conquistadores de esta península. N i n g ú n otro historiador hace mención de estas circunstancias. (8) éstos le dijeron q u e s u s compatriotas q u e estaban en la isla habían llegado hacía pocos días, y q u e sabiendo q u e había h o m b r e s blancos cautivos en el continente, habían dado á los q u e hablaban u n o s objetos p a r a pagar su rescate. Estos objetos e r a n u n a s c u e n t a s de vidrio, que Aguilar recibió con e x t r a o r d i n a r i a alegría, y corrió con ellas á b u s c a r á su a m o . No p a r e c e q u e May haya puesto n i n g ú n obstáculo á los deseos de su esclavo; aceptó el rescate, y le dió licencia p a r a irse d o n d e quisiera (10). Jerónimo no e r a egoísta; no quiso disfrutar solo de la felicidad de volver con s u s compatriotas, y á pesar de la distancia q u e le separaba de Gonzalo G u e r r e r o , corrió á Chetemal á buscarle. El antiguo m a r i n e r o de Palos se h a bía amoldado por completo á las c o s t u m b r e s de su patria adoptiva. Tenía labrada la cara; se había horadado las orejas, la nariz y el labio inferior, de que colgaban ricos pendientes, y todo su c u e r p o estaba m a r c a d o con los signos indelebles de su profesión. Se hallaba tan c a m b i a d o , que su c o m p a ñ e r o de cautividad estuvo á punto de no r e c o n o cerle. Expúsole, no obstante, el objeto de su venida: le leyó la carta de Cozumel, le enseñó las c u e n t a s de vidrio q u e habían traído los m e n s a j e r o s y le invitó á q u e le s i guiese. Pero Gonzalo opuso el obstáculo insuperable de q u e tenía u n a esposa y tres hijos, á q u i e n e s adoraba como á las n i ñ a s de sus ojos; añadió q u e los castellanos se r e i r í a n de él al verle llegar á su c a m p a m e n t o hecho todo un salvaje, y concluyó diciendo q u e su posición era b a s t a n t e elevada en Chetemal p a r a q u e pudiera q u e j a r s e de su s u e r t e . Aguilar se escandalizó al oir esta respuesta, y con ese fervor r e l i gioso t a n propio de su carácter sacerdotal y de la época e n que vivía, r e p r e n d i ó á su compatriota de q u e quisiese per- LANDA, obra citada, § IV. (9) H e m o s copiado textualmente la carta de BERJÁL DÍAZ (obra citada, capítulo X X V I I ) , á c u y a presencia la escribió H e r n á n Cortés, temerosos de despojar á la historia de la menor palabra que le pertenezca. (10) BERNAL DÍAZ, ubi supra. Otros historiadores dicen q u e Aguilar, para conseguir su libertad, tuvo que ocurrir á varias estratagemas, y aun á ofrecer la poderosa amistad de los hombres blancos. der su alma por una india. Gonzalo replicó q u e había unido su s u e r t e á esla india, q u e habían p r o c r e a d o tres hijos y q u e tenia obligación de p e r m a n e c e r en el seno de su familia. Aguilar se ablandó e n t o n c e s , y le dijo q u e si tanto quería á su m u j e r ó hijos, podía llevarlos consigo. Pero todas s u s instancias f u e r o n inútiles; G u e r r e r o amaba m u c h o su hogar, y no quiso trocar su calidad de príncipe maya por la de un o s c u r o a v e n t u r e r o q u e va todavía en b u s c a de la fortuna. La esposa de éste se p r e s e n t ó r e p e n t i n a m e n t e en la pieza d o n d e tenía lugar esta e n t r e v i s t a , y adivinando el asunto de q u e se t r a t a b a , llenó de i m p r o p e r i o s al q u e creía todavía esclavo de May y le echó de su casa. Aguilar salió d e s e s p e r a d o de Chetemal y corrió al Cabo Catoche. P e r o su deseo de llevarse consigo á G u e r r e r o le había h e c h o p e r d e r m u c h o tiempo, y los navios de q u e hablaba la c a r t a habían desaparecido. ¡Cómo debió haberse oprimido con esté golpe el corazón del p o b r e cautivo! ¡Cuánto debió h a b e r a c u s a d o á la fortuna, q u e no parecía cansada de p e r s e g u i r l e ! P e r o s u s p a d e c i m i e n t o s debían t e n e r pronto un término feliz, p o r q u e poco tiempo d e s p u é s s u p o q u e los españoles habían vuelto á Cozumel. Corrió e n t o n c e s á la costa, fletó u n a conoa de seis r e m o s con las c u e n t a s de vidrio q u e le q u e d a b a n , y se hizo c o n d u c i r á la isla. C A P Í T U L O III 1517 Origen de la p r i m e r a expedición al continente septentrional.—Sale de Cuba, á las órdenes de F r a n c i s c o H e r n á n d e z de C ó r d o v a . - D e s c u b r i m i e n t o de la P e nínsula.—Los m a y a s hostilizan cruelmente á los españoles en Cabo Catoche y Champotón.—Dase al país descubierto el n o m b r e de Yucatán.—Etimología de esta palabra. Por los a ñ o s 1516 y 1517 andaban ociosos por la isla de Cuba m u c h o s d e esos a v e n t u r e r o s españoles q u e c o m e n zaban á a b a n d o n a r á c e n t e n a r e s la m a d r e patria p a r a b u s car fortuna e n el Nuevo Mundo. A u n q u e la sujeción y la colonización d e la isla se había verificado en 1511, su gob e r n a d o r , Diego Velázquez, no tenía ya indios q u e repartir (1) e n t r e los p r e t e n d i e n t e s , venidos de E s p a ñ a y del Darién, q u e l o s solicitaban. E n Española, p r i m e r punto de América e n q u e d e s e m b a r c a b a n los q u e venían de Europa, la población indígena se había d i s m i n u i d o tan c o n s i d e r a blemente, g r a c i a s á la dureza con q u e f u é t r a t a d a por s u s d o m i n a d o r e s , q u e á los q u i n c e años de d e s c u b i e r t a se h a bía r e d u c i d o á la vigésima p a r t e (2). Esto m i s m o sucedía, poco m á s ó m e n o s , en el Darién, y h a b í a allí tan poca o c u pación p a r a los colonos, q u e la mayor parte había sido (1) Más a d e l a n t e explicaremos la naturaleza de estos repartimientos, á que se dió el n o m b r e de (2) encomiendas. ROBERTSON, Historia de América, libro I I I . der su alma por una india. Gonzalo replicó q u e había unido su s u e r t e á esta india, q u e habían p r o c r e a d o tres hijos y q u e tenia obligación de p e r m a n e c e r en el seno de su familia. Aguilar se ablandó e n t o n c e s , y le dijo q u e si tanto quería á su m u j e r ó hijos, podía llevarlos consigo. Pero todas s u s instancias f u e r o n inútiles; G u e r r e r o amaba m u c h o su hogar, y no quiso trocar su calidad de príncipe maya por la de un o s c u r o a v e n t u r e r o q u e va todavía en b u s c a de la fortuna. La esposa de éste se p r e s e n t ó r e p e n t i n a m e n t e en la pieza d o n d e tenía lugar esta e n t r e v i s t a , y adivinando el asunto de q u e se t r a t a b a , llenó de i m p r o p e r i o s al q u e creía todavía esclavo de May y le echó de su casa. Aguilar salió d e s e s p e r a d o de Chetemal y corrió al Cabo Catoche. P e r o su deseo de llevarse consigo á G u e r r e r o le había h e c h o p e r d e r m u c h o tiempo, y los navios de q u e hablaba la c a r t a habían desaparecido. ¡Cómo debió haberse oprimido con esté golpe el corazón del p o b r e cautivo! ¡Cuánto debió h a b e r a c u s a d o á la fortuna, q u e no parecía cansada de p e r s e g u i r l e ! P e r o s u s p a d e c i m i e n t o s debían t e n e r pronto un término feliz, p o r q u e poco tiempo d e s p u é s s u p o q u e los españoles habían vuelto á Cozumel. Corrió e n t o n c e s á la costa, fletó u n a conoa de seis r e m o s con las c u e n t a s de vidrio q u e le q u e d a b a n , y se hizo c o n d u c i r á la isla. C A P Í T U L O III 1517 Origen de la p r i m e r a expedición al continente septentrional.—Sale de Cuba, á las órdenes de F r a n c i s c o H e r n á n d e z de C ó r d o v a . - D e s c u b r i m i e n t o de la P e n í n s u l a — L o s m a y a s hostilizan cruelmente á los españoles en Cabo Catoche y Champotón.—Dase al país descubierto el n o m b r e de Yucatán.—Etimología de esta palabra. Por los a ñ o s 1516 y 1517 andaban ociosos por la isla de Cuba m u c h o s d e esos a v e n t u r e r o s españoles q u e c o m e n zaban á a b a n d o n a r á c e n t e n a r e s la m a d r e patria p a r a b u s car fortuna e n el Nuevo Mundo. A u n q u e la sujeción y la colonización d e la isla se había verificado en 1511, su gob e r n a d o r , Diego Velázquez, no tenía ya indios q u e repartir (1) e n t r e los p r e t e n d i e n t e s , venidos de E s p a ñ a y del Darién, q u e l o s solicitaban. E n Española, p r i m e r punto de América e n q u e d e s e m b a r c a b a n los q u e venían de Europa, la población indígena se había d i s m i n u i d o tan c o n s i d e r a blemente, g r a c i a s á la dureza con q u e f u é t r a t a d a por s u s d o m i n a d o r e s , q u e á los q u i n c e años de d e s c u b i e r t a se h a bía r e d u c i d o á la vigésima p a r t e (2). Esto m i s m o sucedía, poco m á s ó m e n o s , en el Darién, y h a b í a allí tan poca o c u pación p a r a los colonos, q u e la mayor parte había sido (1) Más a d e l a n t e explicaremos la naturaleza de estos repartimientos, á que se dió el n o m b r e de (2) encomiendas. ROBERTSON, Historia de América, libro I I I . licenciada por el g o b e r n a d o r Pedro Arias de Avila, el ver dugo de Vasco N ú ñ e z d e Balboa. Todos estos a v e n t u r e r o s r e u n i d o s en Cuba envidiaban á s u s compatriotas q u e vivían r e g a l a d a m e n t e en sus encom i e n d a s , y se d e s e s p e r a b a n de h a b e r llegado demasiado t a r d e á la isla. P e r o c o m o la necesidad es la m a d r e de la industria, un c e n t e n a r d e esos h i j o s d e s h e r e d a d o s de la fortuna se r e u n i ó á d e l i b e r a r y, d e s p u é s de h a b e r elegido por jefe á un hidalgo l l a m a d o F r a n c i s c o H e r n á n d e z de Córdova, acordaron l a n z a r s e á la m a r en b u s c a de nuevas tierras q u e diesen o c u p a c i ó n á su ociosidad. Los gastos de la expedición debían h a c e r s e á p r o r r a t a e n t r e los mismos q u e la meditaban; p o r q u e la corte d e España, q u e siempre había sido mezquina p a r a esta clase de e m p r e s a s (3), estaba muy lejos, y a d e m á s n i n g u n o de los expedicionarios, á pesar de su p r e t e n d i d a hidalguía (4), tenía influencia en ella. Acordaron, no o b s t a n t e , r e c u r r i r al g o b e r n a d o r , así para pedirle la autorización de q u e necesitaban, como para invitarle á q u e c o n t r i b u y e s e á los gastos de la empresaDiego Velázquez, q u e t a m b i é n t e n í a sed de conquistas, concedió al p u n t o la licencia y ofreció c o n t r i b u i r con un b u q u e , s i e m p r e q u e los e x p e d i c i o n a r i o s p a s a r a n á las Guanajos á coger indios p a r a t r a e r á Cuba, d o n d e hacían falta para el cultivo de la t i e r r a . P a r e c e q u e los solicitantes se negaron á aceptar esta condición c r i m i n a l , alegando que ni Dios ni el rey p o d í a n a p r o b a r q u e f u e s e n reducidos á esclavitud h o m b r e s q u e habían n a c i d o libres. No obstante, (3) Cristóbal Colón, c u y o s g r a n d e s servicios no podrán ponerse en duda, luchó toda su vida contra esta m e z q u i n d a d y m u r i ó poco menos que en la miseria. Los que en adelante e m p r e n d i e r o n descubrimientos y conquistas, hicieron casi siempre de su bolsillo todos ó la mayor parte de los gastos. Las más importantes de estas empresas, la de Cortés y la de P i z a r r a , no costaron un óbolo á la Corona de España. (4) BERNAL DÍAZ, que f u é uno de los miembros de la J u n t a y más adelante de la expedición, los llama á todos hidalgos y personas de calidad (obra citada, capítulo I). como se m o s t r a b a n tan e n t u s i a s m a d o s con su e m p r e s a y confiaban m u c h o en las utilidades q u e p e n s a b a n sacar de ella, el g o b e r n a d o r consintió al fin en dar el barco y retiró la condición (5). Alentado Córdova y s u s c o m p a ñ e r o s con esta concesión, c o m p r a r o n o t r a s dos naves, y h e c h a s todas las provisiones de boca y de g u e r r a (0) q u e creyeron necesitar para su e m presa, oyeron misa, se e n c o m e n d a r o n á Dios y se hicieron á la vela en el p u e r t o d e J a r u c o el día 8 de f e b r e r o de 1517. La flota, a d e m á s del capitán, llevaba cinco p e r s o n a j e s i m portantes: los tres pilotos, Antón de Alaminos, Camacho de Triana y Juan Alvarez el Manquillo; un clérigo llamado Alonso González, q u e no debía tener m u c h a vocación de misionero, pues, s e g ú n Bernal Díaz, le g a n a r o n con b u e n a s p a l a b r a s y o f r e c i m i e n t o s , y por último, un individuo nomd r a d o Bernardino Iñiguez, á quien los expedicionarios eligieron veedor por S. M . , á fin de q u e h u b i e s e quien c o b r a ra el real quinto de las perlas, oro ó plata q u e podrían enc o n t r a r en las tierras q u e iban á d e s c u b r i r . (5) Tal es la explicación que BERNAL DÍA/, da del origen de esta expedición. COGOLLUDO la acepta; pero PRESCOTT, apoyado en OVIEDO y otras autoridades, refiere el suceso de m u y distiuta m a n e r a . Dice q u e Velázquez mandó expresamente á Córdova y sus compañeros á buscar indios á las Lucayas; pero que extraviadas las naves de s u rumbo, á causa de los vientos y las corrientes, al cabo de tres semanas descubrieron los viajeros á Y u c a t á n . Nuestros lectores sabrán escoger e n t r e estas dos versiones la que les parezca más verosímil. LANDA se inclina á la última, a u n q u e también refiere como posible la primera. (6) Copiamos á continuación un pasaje de BERNAL DÍAZ (obra citada, capílulo I), que dará á nuestros lectores u n a noticia de estas provisiones y una idea de las privaciones á que entonces estaban sujetos los a v e n t u r e r o s en el Nuevo M u n d o . «Y desque nos vimos con tres navios y matalotaje de pan cazabe, que se hace de u n a s raíces que llaman yuca, y c o m p r a m o s puercos que nos costaban en aquel tiempo á tres pesos, porque eu aquella sazón no había e n la isla de Cuba vacas ni carneros, y con otros pobres mantenimientos y con rescate de unas cuentas q u e entre todos los soldados compramos recogimos los m a r i neros que hubimos menester y el mejor aparejo que pudimos de cables y maromas y a n c l a s y pipas de aguas, y todas otras cosas convenientes para seguir nuestro viaje, y lodo esto á nuestra costa y minsión.» A los doce días de su salida, la flota dobló el cabo de San Antón, y e n t o n c e s el piloto Alaminos gobernó á la b u e n a de Dios hacia el Occidente, sin s a b e r lo q u e p o d r í a e n c o n t r a r por aquel r u m b o ni conocer el mar á q u e se a r r o j a ba. Poco d e s p u é s sobrevino u n a t o r m e n t a , q u e las naves p u d i e r o n resistir, acaso p o r q u e sólo d u r ó dos días, y el 3 de marzo d e s c u b r i e r o n un país de q u e ninguno de los viaj e r o s tenía noticia. A dos leguas de la costa vieron una población con tantas casas blancas y de tal extensión, q u e por no h a b e r visto todavía ciudad de tal importancia en toda la A m é r i c a , le dieron el n o m b r e de Gran Cairo (7). A la m a ñ a n a siguiente, c u a n d o ya los españoles se disponían á d e s e m b a r c a r p a r a visitar la tierra, vieron venir cinco g r a n d e s canoas, q u e se acercaban sin temor á s u s naves. Subieron á la capitana, por invitación de Córdova, treinta de ellos, y c a u s a r o n á bordo la misma impresión favorable q u e s u s compatriotas habían h e c h o q u i n c e años a n t e s en Colón. El jefe de la expedición los obsequió con una c o mida mixta e n t r e a m e r i c a n a y europea (8), y les regaló alg u n a s de esas cuentas de vidrio q u e los indios d u r a n t e la conquista c a m b i a b a n p o r p u ñ a d o s de oro. Como los e x t r a n j e r o s no t r a í a n i n t é r p r e t e s , la entrevista fué i n f r u c t u o sa. No o b s t a n t e , el jefe de los indios dió á e n t e n d e r por señ a s q u e al siguiente día vendría con mayor n ú m e r o de canoas, p a r a q u e p u d i e s e n d e s e m b a r c a r s u s h u é s p e d e s . El cacique—tal por lo m e n o s es el n o m b r e q u e le dan (7) BERNAL DÍAZ, ubi supra, capítulo II.—COGOLLUDO, obra citada, libro I, capítulo I.—Este pueblo, á que se dio uu n o m b r e tan pretencioso, ¿sería la isla de las Mujeres? H a y v a r i a s razones p a r a creerlo así, a u n q u e BERNAL DÍAZ, q u e era de la expedición, s e g ú n h e m o s advertido, n o lo dice.—LANDA (obra citada, § III) pret e n d e q u e H e r n á n d e z de Córdova bajó á la isla, y q u e á la vista d e m u c h a s estatuas de piedra de m u j e r e s casi d e s n u d a s , q u e p r o b a b l e m e n t e r e p r e s e n t a b a n á Bernal Díaz y Cogolludo—fué fiel á s u p r o m e s a , y al día siguiente se p r e s e n t ó con doce c a n o a s , m o v i d a s por consid e r a b l e n ú m e r o de r e m e r o s . Pasó á la c a p i t a n a , y señalando la costa con la m a n o , les dijo: conex otoch, p a l a b r a s q u e en el idioma v u c a t e c o q u i e r e n decir: venid con nosotros ó venid á nuestras casas. Los e s p a ñ o l e s c r e y e r o n q u e aquel era el n o m b r e de la t i e r r a , y c o r r o m p i e n d o la frase del c a cique, l l a m a r o n Catoche á la p u n t a ó c a b o q u e tenían d e lante de los ojos, y tal es el n o m b r e q u e conserva h a s t a ahora (9). Conocido al fin lo q u e el c a c i q u e d e s e a b a por las s e ñ a s q u e hacía, los e s p a ñ o l e s a r r o j a r o n al a g u a s u s lanchas, y en éstas, en la más p e q u e ñ a d e s u s n a v e s y en las doce canoas, b a j a r o n á t i e r r a , a r m a d o s con quince" ballestas y diez escopetas. El jefe indio les s e ñ a l ó u n o s edificios de p i e d r a q u e se veían á c i e r t a d i s t a n c i a , y p o r los a d e m a n e s q u e hacía e n t e n d i e r o n q u e los i n v i t a b a á seguirle. Los españoles, c r e y e n d o q u e los m a y a s s e r í a n tan débiles como los d e m á s indios q u e h a b í a n c o n o c i d o h a s t a entonces, s i guieron á su h u é s p e d , p a s a n d o e n t r e u n a m u l t i t u d de c u riosos q u e h a b í a a t r a í d o á la playa s u v e n i d a . N o h a b í a n llegado á los edificios, c u a n d o el cacique dió voces, y los e x t r a n j e r o s se vieron r e p e n t i n a m e n t e rodeados de u n a t u r b a de g u e r r e r o s indios, q u e al p r i m e r d i s p a r o de s u s flechas les h i r i e r o n q u i n c e . Acto c o n t i n u o e m p u ñ a r o n s u s lanzas y s u s espadas, y se a r r o j a r o n sobre los castellanos con tanto d e n u e d o y brío, q u e se j u n t a r o n pie con pie con s u s enemigos, s e g ú n la expresión de Bernal Díaz. Si los de Córdova no h u b i e r a n t e n i d o m a s q u e s u s espadas y ballestas, mal lo h a b r í a n p a s a d o en aquel p r i m e r e n c u e n t r o con los yucatecos; pero éstos, luego q u e oyeron la detonación de las escopetas y advirtieron el estrago q u e Xcliel, á X c h e b e l y a h y á otras diosas de la mitología m a y a , le dió el n o m b r e de isla de las Mujeres, (8) con q u e e s conocida hasta el día. La c o m i d a se compuso de p a n de cazabe y c a r n e d e cerdo, s e g ú n BER- NAL D Í A Z . (9) CASTILLO y COGOLLUDO, lugares c i t a d o s . - A m b o s historiadores escriben i n c o r r e c t a m e n t e la frase m a y a q u e h e m o s s u b r a y a d o . causaban, h u y e r o n , m á s bien s o r p r e n d i d o s q u e derrotados, dejando en poder d e s u s c o n t r a r i o s dos prisioneros, que luego fueron l l a m a d o s Julián y Melchor. Durante la e s c a r a m u z a , el p a d r e González se adelantó á los edificios, q u e n o e r a n otra cosa q u e adoratorios, y r e cogió algunos ídolos p e q u e ñ o s y varias piezas de oro, q u e encontró allí, p a r a llevarse á Cuba. Sus compatriotas no tardaron en s e g u i r l e , y a u n q u e la s u p e r s t i c i ó n les hizo ver en los ídolos c a r a s d e d e m o n i o s , y algo peor, a d m i r a r o n las c o n s t r u c c i o n e s d e p i e d r a , p r i m e r a s q u e veían en el Nuevo Mundo, como h a b í a n a d m i r a d o el valor de los n a t u r a les, la fortaleza de s u s a r m a s y la riqueza de s u s trajes. Todo esto les hizo c r e e r q u e habían d e s c u b i e r t o un país de g r a n d e i m p o r t a n c i a , y deseosos de reconocerle, se volvier o n á s u s n a v e s p a r a costearle hasta d o n d e p u d i e s e n . Antón de A l a m i n o s siguió g o b e r n a n d o hacia el Occidente, sin p e r d e r de vista la costa. Al cabo de q u i n c e días, esto es, el 20 de marzo, d e s c u b r i e r o n los viajeros u n a g r a n p o blación, y cerca de ella u n o s pozos, en q u e advirtieron q u e los indios t o m a b a n a g u a y la b e b í a n . El agua andaba muy escasa en la flota, p o r q u e las pipas en q u e venía e r a n de mala calidad y se salía p o r las j u n t u r a s q u e iba a b r i e n d o el rigor del clima. A d e m á s , la gente había bebido sin tasa, con la esperanza de q u e n o t a r d a r í a n en hallar algún río ó arroyo q u e d e s e m b o c a s e e n el m a r , p a r a rellenar s u s envases. P e r o desvanecidas s u s esperanzas, a c o r d a r o n ir á los pozos, y se metieron en l a s t r e s l a n c h a s y en la nave m á s p e q u e ña todos los q u e p u d i e r o n caber, p o r q u e la experiencia les había enseñado c u á n belicosa e r a la g e n t e del país. Llenaron s u s pipas, y se d i s p o n í a n ya á r e e m b a r c a r s e , c u a n d o se p r e s e n t a r o n c i n c u e n t a indios, cubiertos con sus m a n t a s ele algodón, q u i e n e s , s e ñ a l a n d o al Oriente, p r o n u n c i a b a n repetidas veces la p a l a b r a castilán (10). Los castellanos c r e - yeron oir p r o n u n c i a r el n o m b r e de su patria y entendieronq u e se les p r e g u n t a b a si venían del Oriente. Ellos á s u vez quisieron saber el n o m b r e del país, y los n a t u r a l e s respondieron q u e se l l a m a b a Campech ó Kinpech. Los españoles oyeron mal, como s i e m p r e , y le llamaron Campeche, no obstante q u e antes le h a b í a n dado el n o m b r e de San Lázaro, por ser aquel día el d o m i n g o de Cuaresma q u e el rito católico llama de Lázaro. T e r m i n a d a esta c o n f e r e n c i a , en q u e debió de h a b e r i n tervenido m á s de u n a equivocación por falta de i n t é r p r e t e s , los indios invitaron á los españoles á pasar á la población i n m e d i a t a . Aceptaron éstos, y c o n t e m p l a r o n con a d m i r a ción los g r a n d e s templos del pueblo, a d o r n a d o s con varias figuras de animales e s c u l p i d o s en piedra, y e s p e c i a l m e n t e con la g r a n s e r p i e n t e , imagen de Kukulcán (11). A l r e d e dor de u n a especie de altar había m a n c h a s frescas de sangre, lo q u e hizo s u p o n e r á los viajeros q u e acababa de verificarse allí algún sacrificio. Este era sin d u d a parte de una ceremonia religiosa, q u e en seguida p r e s e n c i a r o n , porque no tardaron e n a p a r e c e r varios esclavos cargados con h a c e s de leña, q u e a r r o j a r o n á la plaza, y dos e s c u a d r o n e s de g u e r r e r o s , a r m a d o s á la usanza del país. P r e s e n t á r o n s e diez s a c e r d o t e s , q u e s a h u m a r o n á los españolés están conformes en a s e g u r a r q u e los indios de Campeche y Champotón p r o n u n ciaron esta palabra tal cual la hemos escrito. Los españoles creyeron que Ks preguntaban si eran de Castilla, y con razón se admiraron entonces de oir el n o m b r e de su patria en u n pais q u e a u n estaban descubriendo. Pero esta admiración debió haber cesado dos años después, cuando se supo que Aguilar y Guerrero habían residido varios años en Yucatán. Parece m u y natural que éstos hubiesen dicho que eran de Castilla, c u y a palabra grabaron los naturales en s u memoria, por lo mismo q u e se trataba de hombres de u n a raza tan distinta de la suya. De paso advertiremos q u e los indios—los de ahora, por lo menos—no dicen castilán, sino castrón, c u y o n o m b r e aplican á todo lo que es de procedencia española ó europea. Así llaman castrán than al idioma castellano, castrán uah al pan de trigo, etc. (11) (10) Todos los historiadores que h a n tratado de la expedición de Córdova, Véase el capítulo X del übro 1. 15 •con el copal q u e hacían arder en u n o s braserillos de b a r r o , y se m e t i e r o n en u n o d e los templos, d e s p u é s de h a b e r m a n d a d o p r e n d e r fuego á la leña. Luego q u e ésta comenzó á a r d e r , dejóse oir u n a música salvaje, c o m p u e s t a de t r o m petas y tunkules, á la cual no tardaron en mezclarse los gritos y d e s t e m p l a d a s voces de los g u e r r e r o s . Los e s p a ñ o les, á q u i e n e s los sacerdotes habían indicado con s u s g e s tos q u e se r e t i r a r a n , acabaron de resolverse con este aparato belicoso y c o r r i e r o n , llenos de t e m o r , á s u s bateles. Siguió la flota s u r u m b o hacia el Occidente, y á los seis días de navegación sobrevino uno de esos nortes q u e son t a n f r e c u e n t e s e n el golfo, y q u e puso en grave riesgo á los expedicionarios. Tuvieron la f o r t u n a de q u e sólo d u rase c u a t r o días, al c a b o de los cuales dieron vista á u n a e n s e n a d a y á u n g r a n pueblo. La necesidad de agua los obligó otra vez á d e s e m b a r c a r , lo q u e verificaron todos, con excepción de q u i n c e marineros q u e se q u e d a r o n ai cuidado de las dos n a v e s mayores. Encontraron u n o s pozos, con cuya a g u a c o m e n z a r o n á llenar sus vasijas; p e r o no habían tenido t i e m p o d e embarcarlas, cuando se vieron cercados por n u m e r o s o s escuadrones de indios q u e , como los de Campeche, s e ñ a l a b a n al Este y p r o n u n c i a b a n la p a labra castilán. Comenzaba á e n t r a r la noche, y los e s p a ñoles c r e y e r o n m á s p r u d e n t e pasarla en tierra q u e volver á e m b a r c a r s e con la oscuridad. Pusieron centinelas, y en vano i n t e n t a r o n conciliar el sueño, p o r q u e á cada instante se sentía r u i d o de n u e v a gente q u e llegaba al c a m p a m e n t o i n d í g e n a . Celebróse una especie de consejo, y a u n q u e h u b o quien o p i n a s e por el r e e m b a r q u e i n m e d i a t o , se acordó e s p e r a r el día, confiando en la clemencia del cielo. A la m a ñ a n a s i g u i e n t e , los españoles se llenaron de p a vor, viendo la g r a n m u c h e d u m b r e de indios q u e los tenía cercados. Dióse p r i n c i p i o al combate con la a c o s t u m b r a d a lluvia de flechas; p e r o los guerreros aborígenes no se cont e n t a r o n con esto, sino que, como los de Catoche, al cabo de poco tiempo se a r r o j a r o n sobre s u s contrarios, a r m a d o s de lanzas y e s p a d a s q u e m a n e j a b a n á dos manos. Los castellanos se vieron en gravísimo aprieto, y á pesar de su d e n u e d o y de la s u p e r i o r i d a d de s u s a r m a s , los yucatecos, en vez de c e d e r , se a u m e n t a b a n , y se les veía p o n e r s e en cuclillas t r a n q u i l a m e n t e en el campo de batalla, para c o m e r los a l i m e n t o s q u e niños y m u j e r e s les traían de la población i n m e d i a t a . El suelo comenzaba á s e m b r a r s e de c a d á v e r e s , y a u n q u e los españoles no perdían tiempo, p o r q u e m i e n t r a s u n o s cargaban las a r m a s los otros las d i s p a r a b a n , s u n ú m e r o se disminuía m á s á cada instante, y los q u e a u n se sostenían en pie estaban cubiertos de heridas. E n t r a n c e tan amargo, Córdova m a n d ó r o m p e r el cerco del lado de la m a r , y a u n q u e consiguió su objeto, los y u catecos persiguieron á su gente, azuzándose m u t u a m e n t e con s u s gritos, e n t r e los cuales se oía el de «al Halacli uin i c i , q u e q u i e r e decir: al jefe ó capitán. Los fugitivos se a r r o j a r o n con tal desorden á s u s lanchas, q u e éstas zozob r a r o n con el peso y algunos sólo p u d i e r o n salvarse n a d a n d o , asidos con u n a m a n o á los b o r d e s . Los indios, a n i m a d o s con su victoria, se metieron en sus canoas y c o n t i n u a r o n el c o m b a t e en el m a r . Felizmente p a r a s u s adversarios, u n a de las naves, q u e se había q u e d a d o á distancia, se a p r o x i m ó á la costa y pudo recogerlos á tiempo. El lugar d o n d e se verificóesta m e m o r a b l e acción e r a llamado p o r los n a t u r a l e s Potonchán\ los españoles le p u sieron el n o m b r e de Bahía de la mala pelea, y hoy se llama Champotón. Recogidos los castellanos á s u s naves, conocieron todo el h o r r o r de s u situación. Faltaban c i n c u e n t a y siete de sus c o m p a ñ e r o s , de los cuales c i n c u e n t a habían s u c u m b i d o en el c a m p o d e batalla, cinco q u e m u r i e r o n de allí á poco, porque el agua del mar enconó s u s heridas, y dos, finalm e n t e , q u e los indios cogieron vivos, y q u e p r o b a b l e m e n t e inmolaron luego en el altar de los sacrificios. El resto de los combatientes—con excepción de un soldado llamado Berrio—salió t a n mal parado, q u e el q u e m e n o s tenía d o s ó t r e s heridas. El a n i m o s o H e r n á n d e z de Córdova sacó doce. Reducidos los castellanos á una escasa m i t a d de su n ú mero, acordaron volver á Cuba p a r a d a r c u e n t a de una expedición q u e ya no podían c o n t i n u a r . Quemaron u n a de s u s naves, p o r q u e ya no la n e c e s i t a b a n y p o r q u e carecían de m a r i n e r o s q u e la g o b e r n a s e n . No p u d i e n d o e n c o n t r a r agua en la costa de Yucatán, pasaron á la Florida, d o n d e tuvieron un e n c u e n t r o con los indios y d o n d e Berrio, q u e cometió la i m p r u d e n c i a d e i n t e r n a r s e en un bosque, d e s apareció para s i e m p r e . Llegaron por fin los expedicionarios á la Habana, d o n d e m u r i e r o n c u a t r o de s u s heridas. Córdova m u r i ó también de las suyas en su e n c o m i e n d a . La fama del d e s c u b r i m i e n t o de Yucatán se extendió i n m e d i a t a m e n t e por toda la isla. Los a v e n t u r e r o s q u e habían sobrevivido á la expedición, contaban cosas maravillosas de este país. P o n d e r a b a n el n ú m e r o de indios q u e lo poblaban, s u s a r m a s , s u valor, s u s t r a j e s de algodón, las casas de manipostería q u e c o n s t r u í a n y el e s m e r o con q u e cultivaban la tierra. Aseguraban t a m b i é n q u e había m u c h o oro, á pesar de la pobreza de las m u e s t r a s q u e habían traído. Interrogados los prisioneros Julián y Melchor sobre este último punto, r e s p o n d i e r o n q u e existía en a b u n d a n cia. Por este tiempo comenzó á d a r s e el n o m b r e de Yucatán á la tierra n u e v a m e n t e d e s c u b i e r t a , sin q u e se sepa fijam e n t e quién fué el p r i m e r o q u e arrojó al público esta palabra ni la circunstancia á q u e deba su origen. Cuando Bernal Díaz del Castillo, u n o de los expedicionarios, fué á visitar al gobernador de Cuba, éste le p r e g u n t ó q u e si ya había sanado de s u s h e r i d a s para volver á Yucatán. Sor• prendido el soldado de q u e se diese á la Península u n nomb r e q u e él mismo no conocía, p r e g u n t ó riendo quién se lo había dado. — J u l i á n y Melchor, respondió Diego Velázque (12). Pero la verdad es q u e los p o b r e s prisioneros de Cabo Catoche no p u d i e r o n ser los inventores de esta denominación, p o r q u e los detalles con q u e se refiere el h e c h o lo hacen inverosímil. Dícese q u e u n o s indios c u b a n o s q u e preparaban un t e r r e n o para s e m b r a r yuca, p r e g u n t a r o n á los dos mayas si aquel fruto se producía en su país; y q u e h a b i e n d o contestado éstos a f i r m a t i v a m e n t e , añadiendo q u e aquí se daba el n o m b r e de tale á la t i e r r a en q u e se cultiva, de las dos p a l a b r a s s u b r a y a d a s se formó el n o m b r e de Yucatán (13). Nuestros lectores, q u e saben sin d u d a q u e no hay t i e r r a en la Península á q u e se dé el n o m b r e de tale, y q u e la yuca se dice en lengua maya oiim, c o m p r e n d e r á n p e r f e c t a m e n t e q u e esta versión carece de f u n d a mento. Dícese también q u e c u a n d o Francisco H e r n á n d e z de Córdova p r e g u n t ó á los p r i m e r o s yucatecos con q u i e n e s habló cuál e r a el n o m b r e de su país, éstos r e s p o n d i e r o n : Tectetán, cubi athan, ó Matan cauyi athan, palabras q u e , según C.ogolludo, significan «no entiendo t u s palabras». Añádese q u e los españoles, q u e e n t e n d i e r o n mal la r e s p u e s t a y la oyeron peor, creyeron que se les había dicho el n o m b r e de la tierra, y desde e n t o n c e s la llamaron Yucatán (14). El lector yucateco sabe p e r f e c t a m e n t e q u e la frase «no entiendo t u s palabras» se t r a d u c e en lengua maya por esta: ma tin naatic á than. Pero puesto q u e de suposiciones se trata, t a m b i é n podría c r e e r s e q u e los indios, al oir en boca de Córdova un l e n g u a j e t a n e x t r a ñ o p a r a ellos, se h u b i e s e n dicho los u n o s á los otros uy u than (oye ese lenguaje), frase cuyo sonido se a p r o x i m a m á s al de Yucatán q u e cualquiera otra de las ya m e n c i o n a d a s . Todas estas versiones • (12) BBRNAL DÍAZ DEL CASTILLO, o b r a c i t a d a , c a p í t u l o (13) IDEM, c a p í t u l o V I . (14) COGOLLUDO, Historia de Yucatán, VII. libro II, capitulo I. son verosímiles; pero ninguna de ellas está suficientem e n t e apoyada en la Historia. Se lia pretendido, por último, que de la contracción de Yucalpetén, antiguo n o m b r e de la Península, se formó el que tiene en la actualidad (15). Pero esta opinión tiene en contra el testimonio de Cogolludo, quien asegura que antiguamente no se designaba á este país con un n o m b r e genérico (16), y el de Bernal Díaz del Castillo, al cual causó risa lá palabra Yucatán, porque, según asegura, en el idioma de los indios no se llamaba así (17). C A P I T U L O IV 1518-1519 Nuevas expediciones al continente s e p t e n t r i o n a l . — J u a n de Grijal v a — B a t a l l a (15) Véase el capítulo III, libro 1, de esta historia. de C h a m p o t ó n . - H e r n á n C o r t é s . - S u residencia e n Cozumel.—Disposiciones (16) COGOLLUDO, ubi que toma para rescatar á los españoles cautivos en la P e n í n s u l a . - L l e g a d a de (17) Lugares citados. supra. Aguilaral campamento. Las noticias q u e circulaban en Cuba s o b r e la península de Yucatán, impresionaron de tal m a n e r a al gobernador Diego Velázquez, que i n m e d i a t a m e n t e dió cuenta al Consejo de Indias, atribuyéndose toda la gloria del d e s c u b r i miento (1). Entretanto, comenzó á hacer los preparativos de una segunda expedición, para la cual compró dos n a vios, que se unieron á otros dos que habían vuelto de la p r i m e r a . Alistáronse p a r a tomar parte en la empresa doscientos c u a r e n t a aventureros, entre los cuales figuraban todos los q u e habían vuelto con vida del viaje anterior. Hallábanse por aquel tiempo en Cuba cuatro h o m b r e s destinados á hacerse célebres en la historia de los d e s c u brimientos y conquistas de América, y q u e por entonces no eran m á s q u e u n o s simples encomenderos. Llamábanse Juan de Grijalva, Pedro d e Alvarado, Francisco Montejo y Alonso d e Avila. El primero, joven de veintiocho años y (1) BERNAL DÍAZ DEL CASTILLO, Historia la Nueva España, capítulo VII. verdadera de la conquista de son verosímiles; pero ninguna de ellas está suficientem e n t e apoyada en la Historia. Se ha pretendido, por último, que de la contracción de Yucalpetén, antiguo n o m b r e de la Península, se formó el que tiene en la actualidad (15). Pero esta opinión tiene en contra el testimonio de Cogolludo, quien asegura que antiguamente no se designaba á este país con un n o m b r e genérico (16), y el de Bernal Díaz del Castillo, al cual causó risa lá palabra Yucatán, porque, según asegura, en el idioma de los indios no se llamaba así (17). C A P I T U L O IV 1518-1519 Nuevas expediciones al continente s e p t e n t r i o n a l . — J u a n de Grijal v a — B a t a l l a (15) Véase el capítulo 111, libro 1, de esta historia. de C h a m p o t ó n . - H e r n á n C o r t é s . - S u residencia e n Cozumel.—Disposiciones (16) COGOLLUDO, ubi que toma para rescatar á los españoles cautivos en la P e n í n s u l a . - L l e g a d a de (17) Lugares citados. supra. Aguilaral campamento. Las noticias q u e circulaban en Cuba s o b r e la península de Yucatán, impresionaron de tal m a n e r a al gobernador Diego Velázquez, que i n m e d i a t a m e n t e dió cuenta al Consejo de Indias, atribuyéndose toda la gloria del d e s c u b r i miento (1). Entretanto, comenzó á hacer los preparativos de una segunda expedición, para la cual compró dos n a vios, que se unieron á otros dos que habían vuelto de la p r i m e r a . Alistáronse p a r a tomar parte en la empresa doscientos c u a r e n t a aventureros, entre los cuales figuraban todos los q u e habían vuelto con vida del viaje anterior. Hallábanse por aquel tiempo en Cuba cuatro h o m b r e s destinados á hacerse célebres en la historia de los d e s c u brimientos y conquistas de América, y q u e por entonces no eran m á s q u e u n o s simples encomenderos. Llamábanse Juan de Grijalva, Pedro d e Alvarado, Francisco Montejo y Alonso d e Avila. El primero, joven de veintiocho años y (1) BERNAL DÍAZ DEL CASTILLO, Historia la Nueca España, capítulo VIL verdadera de la conquista de pariente de Velázquez, fué elegido p a r a jefe de la expedición. Tomó el m a n d o de la m a y o r de las naves, y á los tres últimos confió el de las r e s t a n t e s . Los m i s m o s pilotos q u e sirvieron en el viaje a n t e r i o r se p r e s e n t a r o n á servir en este, y en cuanto al capellán y al veedor—dos f u n c i o n a r i o s sin los cuales no podía a c o m e t e r s e n i n g u n a e m p r e s a de este género—era el p r i m e r o el P. J u a n Díaz, y el s e g u n d o u n hidalgo llamado Peñalosa. P o r último, iban de i n t é r p r e t e s Julián y Melchor, q u e habían sido ya cristianizados y q u e comenzaban á t a r t a m u d e a r el español. Provistas las naves de b a s t i m e n t o s y a r m a s , costeadas e n t r e el g o b e r n a d o r , los c a p i t a n e s y algunos soldados, la flota se dió á la vela en el p u e r t o de Matanzas, á 15 de abril de 1518 (2). A los diez días dobló el cabo de San Antón, y á los ocho siguientes d e s c u b r i e r o n los españoles u n a isla que no habían visto en el viaje a n t e r i o r , s e g u r a m e n t e p o r q u e en este habían sido desviados de su r u m b o por las corrientes. Esta isla, q u e hoy se llama Cozumel, tenía entre los indios el n o m b r e de Cuzamil ó Cuzamail, q u e en su idioma q u i e r e decir tierra de las golondrinas (3). En cuanto á los expedicionarios, la llamaron isla de Santa Cruz, p o r h a b e r l a d e s c u b i e r t o á 3 de mayo (4). Con b u e n n ú m e r o de g e n t e y a r m a s , Grijalva d e s e m barcó en un p u n t o de la costa limpio de los arrecifes q u e rodean la isla. Cerca de allí había un pueblo, cuyos h a b i tantes h u y e r o n á la vista de los españoles, con e x c e p c i ó n (2) BERNAL DÍAZ ( u b i supra, c a p í t u l o V I I I ) y COGOLLUDO ( o b r a c i t a d a , l i b r o I, capítulo III) dicen que f u é el 5.—HERRERA pretende que la flota salió de S a n tiago de Cuba el 8 de abril, y PRESCOTT, q u e cita un manuscrito del capellán de la expedición, asegura q u e f u é á 1 / de m a y o . — N o s o t r o s no hemos adoptado n i n g u n a de estas fechas, y sí la del texto; porque habiendo llegado Grijalva á Cozumel el día de la Cruz, que es el 3 de mayo, después de dieciocho días de de dos viejos, á q u i e n e s detuvo la imposibilidad de c o r r e r . El capitán acarició á estos v e n e r a b l e s sexagenarios; les r e galó c u e n t a s verdes, y por m e d i o de los i n t é r p r e t e s les dijo q u e fuesen á l l a m a r á los fugitivos; pero éstos se hicieron sordos al llamamiento y no p e r m i t i e r o n volver á los embajadores. El mismo éxito corrió u n s e g u n d o m e n s a j e q u e se les m a n d ó con u n a india de J a m a i c a q u e p o r u n a casualidad se hallaba en Cozumel. Estos tímidos isleños no parecían compatriotas de los hijos de Catoche y P o t o n c h á n . La flota volvió á darse á la vela, dobló el Cabo Catoche y á los ocho días dió vista á Champotón. Los españoles manifestaron deseos de d e s e m b a r c a r , p a r a vengar la d e rrota sufrida en el año a n t e r i o r . Grijalva accedió á s u s d e seos y ordenó q u e c u a n t o s e s t a b a n á bordo, á excepción de los marineros, b a j a s e n e n dos m i t a d e s á tierra. La p r i m e r a sección d e s e m b a r c ó con h a r t a dificultad, p o r q u e los indios comenzaron á d i s p a r a r s u s flechas d e s d e la playa, y las lanchas q u e volvieron á las n a v e s por la s e g u n d a m i t a d , iban ya m a n c h a d a s con h a r t a s gotas de s a n g r e española. Juntos ya todos los a v e n t u r e r o s en la costa, el c o m b a t e se e m p e ñ ó con mayor e n c a r n i z a m i e n t o . Los españoles iban ahora m e j o r a r m a d o s , p o r q u e llevaban falconetes, q u e eran u n o s c a ñ o n e s de corto calibre, y oceauipiles, especie de coraza indígena, h e c h a de algodón, q u e e r a u n a e x c e lente defensa contra las flechas (5). En c u a n t o á los indios, se hallaban en peor condición q u e la p r i m e r a vez, p o r q u e ahora h a b í a n sido s o r p r e n d i d o s , hasta cierto p u n t o , y no habían tenido tiempo de l l a m a r á los a g u e r r i d o s soldados del interior. No obstante, p e l e a r o n con tanto valor, q u e m a t a r o n á tres castellanos é h i r i e r o n á m á s de s e s e n t a , e n t r e los cuales se halló el m i s m o Grijalva, q u e sacó t r e s flechazos y perdió dos d i e n t e s . Los indios se r e t i r a r o n al navegación—hechos q u e el mismo BERNAL refiere—es evidente que salió el 15 de abril de Matanzas. (3) COGOLLUDO, ubi (4) BEP.NAI. D Í A Z y COGOLLUDO, supra. ibidern. (5) COGOLLUDO, logar citado. fin, no pudiendo resistir á la superioridad de las a r m a s europeas. Los expedicionarios visitaron entonces el pueblo, q u e no habían podido v e r en el p r i m e r viaje. E n c o n t r á r o n l e desierto y d e s m a n t e l a d o , y después de e n t e r r a r á sus m u e r tos y c u r a r á s u s heridos, hicieron varias gestiones para h a c e r volver á los fugitivos, enviándoles de regalo algunas fruslerías. Pero no habiendo conseguido su objeto, t o r n a r o n á e m b a r c a r s e , y navegando siempre al Occidente, d e s c u brieron u n a laguna, q u e llamaron de Términos, p o r q u e Antón de Alaminos, q u e sostenía desde s u p r i m e r viaje q u e Yucatán e r a u n a isla, creyó de p r o n t o q u e esta laguna ponía t é r m i n o s á la t i e r r a descubierta. No t a r d ó en r e c o nocerse q u e Yucatán e r a p a r t e del continente; pero a u n q u e se advirtió el e r r o r , el lugar q u e d ó bautizado p a r a siempre con el n o m b r e q u e le dió aquel célebre piloto. Juan de Grijalva continuó su viaje y r e c o r r i ó la costa del golfo mexicano hasta el río Pánuco. Entonces se volvió á Cuba, d e s p u é s de h a b e r dado su n o m b r e de familia al río de Tabasco, y el de pila á la isla q u e está e n f r e n t e de Veracruz (6). Los ricos d e s c u b r i m i e n t o s q u e hizo en este viaje, y q u e abrieron á H e r n á n Cortes las p u e r t a s del I m p e rio de Moctezuma, t e r m i n a n la c a r r e r a de Grijalva, p o r q u e su n o m b r e no vuelve á sonar j a m á s en la historia del Nuevo Mundo. El oro recogido en esta última expedición, la noticia de q u e la tierra d e s c u b i e r t a e r a u n vasto c o n t i n e n t e y las d o r a d a s nuevas a d q u i r i d a s sobre el opulento Anáhuac, i m p r e sionaron v i v a m e n t e el ánimo del ambicioso g o b e r n a d o r de Cuba. Despachó á s u capellán á la corte con el real q u i n t o del oro traído del último viaje, y le autorizó p a r a solicitar q u e le p e r m i t i e s e n c o n q u i s t a r y colonizar Jos países d e s c u - biertos. P e r o c o m o el m e n s a j e r o podía t a r d a r demasiado, comenzó á h a c e r los p r e p a r a t i v o s de u n a t e r c e r a e x p e d i ción, q u e d e b í a c o r r e s p o n d e r á la i m p o r t a n c i a del d e s c u b r i m i e n t o . E n b r e v e tiempo tuvo d i s p u e s t a s diez naves, y como l o s g a s t o s q u e la e m p r e s a exigía d e b í a n ser c u a n t i o sos, b u s c ó q u i e n l e a y u d a s e á s o p o r t a r l o s . En m e d i o d e s u s disposiciones, i n q u i e t a b a m u c h o á Velázquez la e l e c c i ó n de la p e r s o n a á q u i e n d e b í a confiar el m a n d o d e u n a flota t a n f o r m i d a b l e . P r o p u s i é r o n l e varios c a n d i d a t o s , q u e él r e h u s ó s u c e s i v a m e n t e , t e m i e n d o q u e se alzasen p a r a u s u p a r l e la gloria y las utilidades del d e s c u b r i m i e n t o . P o r ñ n , d e s p u é s de m u c h a s d u d a s y vacilaciones, s e fijó e n u n h o m b r e q u e le r e c o m e n d a r o n s u secretario, A n d r é s d e l Duero, y el c o n t a d o r del rey, A m a d o r de Lares (7). E r a é s t e u n hidalgo e x t r e m e ñ o , llamado H e r n á n Cortés, q u e p o d í a c o n t r i b u i r á los gastos de la e m p r e s a , p o r q u e t e n i a e n c o m i e n d a de indios e n Cuba. Dióse prisa p a r a q u e le firmaran s u s despachos, y luego q u e los tuvo en s u m a n o , h i z o p r e g o n a r á son de t a m b o r e s la e x p e d i ción y c o n s i g u i ó q u e se alistasen b a j o s u b a n d e r a casi t o dos los a v e n t u r e r o s ociosos q u e vagaban p o r la isla. Desp u é s de v a r i o s i n c i d e n t e s , en q u e estuvo á p i q u e de ser despojado del m a n d o , s u p o al fin b u r l a r la suspicacia y la vigilancia del g o b e r n a d o r , y se dió á la vela del p u e r t o de la T r i n i d a d á 10 de f e b r e r o de 1519. Antón de A l a m i n o s , q u e t a m b i é n e n esta t e r c e r a expedición e r a el m á s caracterizado de los pilotos, recibió orden de g o b e r n a r h a c i a la isla de Cozumel, d o n d e el general h a bía m a n d a d o q u e se r e u n i e s e n t o d o s los navios, p o r q u e q u e r í a h a c e r allí u n a r e s e ñ a de s u s f u e r z a s . Los indios, según c o s t u m b r e d e la isla, h u y e r o n á la vista de los e s p a ñoles; pero H e r n á n Cortés, q u e d e s d e e s t e m o m e n t o e m (7) (6) No referimos los pormenores de esta parte de la expedición, porque no pertenecen á la historia de Yucatán. H e r n á n Cortés consiguió esta recomendación ofreciendo al contador y al secretario que partirían entre los tres el oro que trajese de la N u e v a E s p a n a . pezó ú desplegar la política q u e m á s Larde le valió el i m perio de Moctezuma, tomó un afectado interés por los n a t u r a l e s y o r d e n ó q u e se Ies devolviesen algunos objetos de q u e habían sido despojados por Pedro de Alvarado. Dió libertad á tres indios que éste había cogido en el m o m e n t o de d e s e m b a r c a r , y haciéndoles regalos de poco valor, les dijo que fuesen á b u s c a r á s u s c o m p a t r i o t a s , asegurándoles q u e serían r e s p e t a d a s sus vidas y haciendas. Los indios, que vieron en libertad á los cautivos y r e s t i t u i d o s los objetos robados, e m p e z a r o n á a c e r c a r s e poco á poco al c a m p a m e n t o español, d o n d e , gracias á la disciplina q u e el g e neral empezaba á i n t r o d u c i r en su tropa, fueron tratados con m u c h a s c o n s i d e r a c i o n e s . E n t a b l á r o n s e luego varias pláticas e n t r e los isleños y s u s h u é s p e d e s , s i r v i e n d o de i n t é r p r e t e el indio Melchor, p o r q u e su c o m p a ñ e r o Julián había ya m u e r t o por aquella época (8). En uno d e estos coloquios, los i n d í g e n a s s o l t á r o n l a e s t u p e n d a noticia de que en el c o n t i n e n t e , q u e se divisaba á catorce millas de distancia, había algunos h o m b r e s con b a r b a s , s e m e j a n t e s á los españoles, q u e no e r a n n a t u r a l e s de Yucatán, y q u e e r a n esclavos de u n cacique cuyo d o micilio distaba d e la costa vecina dos días de camino. Hern á n Cortés recogió e n t r e los noticiosos todos los i n f o r m e s q u e pudo sobre estos cautivos, y no d u d a n d o q u e fuesen europeos, pensó en rescatarlos, i m a g i n a n d o q u e podían serle de m u c h a u t i l i d a d u n o s h o m b r e s q u e habían residido por largo tiempo e n el país. Llamó con este objeto á los indios q u e a s e g u r a b a n haberlos visto en el c o n t i n e n t e , los colmó de regalos y les o r d e n ó q u e pasasen á la residencia de aquéllos p a r a e n t r e g a r l e s la carta q u e h e m o s insertado en un capítulo a n t e r i o r . Los llamados consintieron en prest a r el servicio q u e s e exigía de ellos, s i e m p r e q u e se les diesen algunos o b j e t o s de valor para pagar el r e s c a t e de (8) BERNAL DÍAZ, obra citada, capítulo X X V . los esclavos. H e r n á n Cortés accedió y les entregó varias fruslerías de E u r o p a . Dispuso luego q u e los m e n s a j e r o s fuesen llevados al Cabo Catoche en dos naves, q u e p u s o al mando de Diego de Ordaz, previniéndole q u e d e s e m b a r case allí á aquéllos, y q u e si á los ocho días no habían vuelto, se t o r n a s e á Cozumel. Hízose todo lo q u e el jefe había dispuesto, y los a v e n t u r e r o s q u e d a r o n a g u a r d a n d o el éxito de la e m b a j a d a con cierta curiosidad q u e no carecía de impaciencia. Por este t i e m p o tuvo lugar en la isla un incidente q u e no debemos o m i t i r , p o r s e r el p r i m e r paso q u e se dió p a r a cumplir con el objeto ostensible de la conquista. Ya h e m o s dicho q u e Cozumel e r a uno de los p r i m e r o s s a n t u a r i o s q u e tenían los yucatecos, y esta circunstancia es b a s t a n t e p a r a c o m p r e n d e r q u e las c e r e m o n i a s religiosas se c e l e b r a b a n allí con h a r t a f r e c u e n c i a . U n a m a ñ a n a notaron los e s p a ñoles q u e los indios se r e u n í a n en considerable n ú m e r o alrededor de u n t e m p l o piramidal, á cuya cima no t a r d ó en subir un sacerdote, a d o r n a d o con s u s vestiduras sagradas, quien h a b l ó y fué escuchado r e s p e t u o s a m e n t e por la m u l t i t u d . H e r n á n Cortés quiso s a b e r el objeto de este discurso, y Melchor le i n f o r m ó q u e era un sermón idolátrico. E n t o n c e s el a v e n t u r e r o e x t r e m e ñ o , q u e parecía t a n apto para la c a r r e r a eclesiástica como p a r a la de las a r m a s , hizo á su vez u n a plática sagrada á aquellos gentiles, en que d e s p u é s de explicarles b r e v e m e n t e los principios del Catolicismo, les e x h o r t ó á q u e a b a n d o n a s e n s u s ídolos, q u e los c o n d u c í a n i n d u d a b l e m e n t e al infierno, y á q u e abrazasen la religión de Cristo, ú n i c o manantial de b i e n e s en toda la t i e r r a . Melchor t r a d u j o esta pieza oratoria con la imperfección q u e se deja c o m p r e n d e r , m u c h o m á s si se considera q u e e r a trasladada á un idioma q u e , a u n q u e el m á s rico tal vez de América, no tiene suficientes palabras para e x p r e s a r las ideas abstractas. Los indios, no o b s t a n t e , entendieron con espanto q u e se les quería hacer m u d a r de religión y r e s p o n d i e r o n que los dioses q u e adoraban eran los m i s m o s q u e d e s d e tiempo i n m e m o r i a l habían venerado s u s mayores, y q u e no tenían motivos para d u d a r de su origen divino, puesto q u e ellos eran los q u e hacían madur a r s u s s e m e n t e r a s , los que daban salud á s u s adeptos y los q u e los colmaban de prosperidades. Aconsejaron á los españoles q u e no t o c a s e n á sus aras, p o r q u e serían castigados con la pérdida d e sus naves en el m a r . H e r n á n Cortés no e s c u c h ó el consejo, y á una señal q u e hizo, varios soldados se subieron al adoratorio y precipitaron al llano los ídolos. Hizo en seguida b l a n q u e a r con cal una especie de capilla; se colocaron en ella una cruz y una imagen de la Virgen María, y el p a d r e Juan Díaz dijo una misa, q u e todos los españoles y los indios m i s m o s oyeron con d e voción. Esta fué la p r i m e r a vez q u e la religión cristiana fué p r e dicada en los dominios de Yucatán, y H e r n á n Cortés q u e d ó m u y satisfecho del éxito, p o r q u e los indios, q u e vieron impotentes en t i e r r a á s u s Ídolos y t r i u n f a n t e s á los sacrilegos e x t r a n j e r o s , c r e y e r o n q u e los dioses de éstos eran m á s p o derosos, y se h u m i l l a r o n á adorarlos con una resignación v e r d a d e r a m e n t e estoica. Pocos días d e s p u é s de este episodio, Diego de Ordaz volvió con s u s naves de Cabo Catoche, d o n d e había a g u a r d a d o i n ú t i l m e n t e la vuelta de los m e n s a j e r o s q u e habían ido en busca de los españoles cautivos. E n t o n c e s H e r n á n Cortés, no t e n i e n d o ya n a d a q u e hacer en aquella isla, que ofrecía m u y poco espacio á s u ambición, tornó á e m b a r c a r s e con toda su g e n t e , q u e se componía de quinientos ocho soldados y ciento n u e v e h o m b r e s de m a r . Pero todavía la flota no había p e r d i d o de vista la isla, c u a n d o tuvo q u e volver á ella, p o r q u e la nave en q u e iban las provisiones del ejército estaba haciendo agua y era necesario r e p a r a r l a . Este c o n t r a t i e m p o c a u s ó un retardo de c u a t r o días, en uno de los cuales se vió venir del continente una canoa que, h a b i e n d o llegado á Cozumel, dejó en tierra á siete i n dividuos, q u e todos p a r e c í a n indios. Por tales los tomó al m e n o s A n d r é s d e Tapia, q u e había ido á reconocerlos de orden de Cortés, p u e s los siete traían por ú n i c o t r a j e la exigua pampanilla, q u e sólo vestían los indios esclavos y los h o m b r e s de la clase m á s ínfima de la sociedad. Pero cuál fué s u a s o m b r o c u a n d o u n o de los recién llegados se a d e lantó á él y, en u n l e n g u a j e no m u y castizo, le dijo estas pocas p a l a b r a s : «Dios é Santa María é Sevilla» (9). Tapia le abrazó y le c o n d u j o al c a m p a m e n t o , g r i t a n d o q u e había venido de Catoche u n o de los españoles q u e e s t a b a n c a u t i vos en el c o n t i n e n t e . Todo el m u n d o , incluso Cortés, p r e g u n t a b a d ó n d e e s t a b a el español. Era q u e el antiguo esclavo de May, a d e m á s de su desnudez, traía cortado el cabello como todos los siervos, y su color m o r e n o por naturaleza se había p u e s t o igual al de los indios, b a j o el a r d i e n t e sol de Yucatán. H e r n á n Cortés les hizo vestir i n m e d i a t a m e n t e , le sentó á su m e s a y manifestó c u r i o s i d a d de saber q u i é n era el cautivo y cuál e r a la a v e n t u r a e x t r a o r d i n a r i a q u e le había llevado á tal condición. El español dijo l l a m a r s e J e r ó n i m o de Aguilar, y a h o g á n d o s e bajo su nuevo t r a j e e u r o p e o y g u s t a n d o poco de aquellos m a n j a r e s y vinos q u e hacía ocho años no p r o b a b a , contó á H e r n á n Cortés la historia q u e ya conoce el lector. Aguilar no cabía en sí de gozo al verse e n t r e s u s c o m p a triotas, a u n q u e p a r e c e q u e allí mismo recibió tristes noticias de su familia (10). Ofreció servir al general, q u e era su (9) (10) BERNAL DÍAZ, c a p í t u l o XXIX. PEDRO MÁRTYR, c i t a d o p o r WASHINGTON IRVING, d i c e q u e c u a n d o se esparció por Europa el vago r u m o r de que Aguilar habia caído cautivo entre los indios, su m a d r e perdió el juicio, y que cada vez q u e veía carne asada en la mesa, daba gritos exclamando: «;Oh m a d r e desventurada! Siempre tienes á la mesa la carne de tu hijo, devorado por los caníbales.» salvador, en todo c u a n t o le m a n d a s e , y éste le n o m b r ó desde luego su i n t é r p r e t e (11). El 4 de marzo del año a r r i b a citado, H e r n á n Cortés y t o das sus tropas volvieron á e m b a r c a r s e , siguiendo s i e m p r e el r u m b o de Occidente. Pero a q u í d e b e m o s p e r d e r l o s d e vista, p o r q u e la m e m o r a b l e e m p r e s a q u e acometieron d e s de e n t o n c e s hasta el 13 de agosto de 1521, en q u e la g r a n Tenochtitlán cayó en poder de los expedicionarios, no pertenece ya á la historia de la P e n í n s u l a . CAPITULO V Impresión que causan en los m a y a s las expediciones españolas.— S u atención se fija especialmente en la cruz.—Chilam Balam.—Otros sacerdotes gentiles á (11) Jerónimo de Aguilar c o n t r i b u y ó m u c h o á la conquista de México, n o sólo como intérprete, sino también como soldado. H e r n á n Cortés premió sus servicios n o m b r á n d o l e regidor de S e g u r a de la F r o n t e r a , cuya plaza le c o n f i r m ó el rey en 1523 (Arckico mexicano, quienes se atribuye el don de profecía.—¿El Cristianismo fué predicado en América antes del descubrimiento?—Examen d é l o s f u n d a m e n t o s en que se apoyan los defensores de esta opinión. tomo II, página 183). BERNAL DÍAZ ( o b r a citada, capítulo CCV) dice que m u r i ó tullido de bubas. Las tres expediciones de q u e a c a b a m o s de hablar d e b i e ron p r o d u c i r un efecto terrible en toda la P e n í n s u l a . A u n q u e los españoles no pasaron por e n t o n c e s de las costas, la simple p r e s e n c i a de aquellos h o m b r e s extraordinarios, tan distintos de todos los americanos, hizo q u e la noticia circulase r á p i d a m e n t e hasta las provincias m á s i n t e r n a s del país. Todo e r a n u e v o y s o r p r e n d e n t e en los e x t r a n j e r o s : la b l a n c u r a de su cutis, las b a r b a s q u e poblaban su r o s tro, sus t r a j e s q u e c u b r í a n todo el c u e r p o , s u s a r m a s q u e despedían el relámpago y el trueno, y por último aquellos m o n s t r u o s d e la g u e r r a , q u e a u n q u e parecían un c o m puesto de dos s e r e s distintos, el caballo y el jinete, la u n i formidad de s u s movimientos les hacia sospechar q u e f u e se uno solo. Los mayas, en s u s expediciones m a r í t i m a s á las islas vecinas y á las costas de H o n d u r a s y Veracruz, no recordaban h a b e r visto h o m b r e s de tan e x t r a ñ a apariencia, y esta c i r c u n s t a n c i a debió de h a b e r dado origen á multitud de c o n g e t u r a s sobre el lugar de q u e venían los españoles. E n t r e las suposiciones q u e se hacían con este motivo; e n t r e los c o m e n t a r i o s á q u e se prestaba todo lo q u e r o d e a 16 ' salvador, en todo c u a n t o le m a n d a s e , y éste le n o m b r ó desde luego su i n t é r p r e t e (11). El 4 de marzo del año a r r i b a citado, H e r n á n Cortés y t o das sus tropas volvieron á e m b a r c a r s e , siguiendo s i e m p r e el r u m b o de Occidente. Pero a q u í d e b e m o s p e r d e r l o s d e vista, p o r q u e la m e m o r a b l e e m p r e s a q u e acometieron d e s de e n t o n c e s hasta el 13 de agosto de 1521, en q u e la g r a n Tenochtitlán cayó en poder de los expedicionarios, no pertenece ya á la historia de la P e n í n s u l a . CAPITULO V Impresión que causan en los m a y a s las expediciones españolas.— S u atención se fija especialmente en la cruz.—Chilam Balam.—Otros sacerdotes gentiles á (11) Jerónimo de Aguilar c o n t r i b u y ó m u c h o á la conquista de México, n o sólo como intérprete, sino también como soldado. H e r n á n Cortés premió sus servicios n o m b r á n d o l e regidor de S e g u r a de la F r o n t e r a , cuya plaza le c o n f i r m ó el rey en 1523 (Arckico mexicano, quienes se atribuye el don de profecía.—¿El Cristianismo fué predicado en América antes del descubrimiento?—Examen d é l o s f u n d a m e n t o s en que se apoyan los defensores de esta opinión. tomo II, página 183). BERNAL DÍAZ ( o b r a citada, capítulo CCV) dice que m u r i ó tullido de bubas. Las tres expediciones de q u e a c a b a m o s de hablar d e b i e ron p r o d u c i r un efecto terrible en toda la P e n í n s u l a . A u n q u e los españoles no pasaron por e n t o n c e s de las costas, la simple p r e s e n c i a de aquellos h o m b r e s extraordinarios, tan distintos de todos los americanos, hizo q u e la noticia circulase r á p i d a m e n t e hasta las provincias m á s i n t e r n a s del país. Todo e r a n u e v o y s o r p r e n d e n t e en los e x t r a n j e r o s : la b l a n c u r a de su cutis, las b a r b a s q u e poblaban su r o s tro, sus t r a j e s q u e c u b r í a n todo el c u e r p o , s u s a r m a s q u e despedían el relámpago y el trueno, y por último aquellos m o n s t r u o s d e la g u e r r a , q u e a u n q u e parecían un c o m puesto de dos s e r e s distintos, el caballo y el jinete, la u n i formidad de s u s movimientos les hacia sospechar q u e f u e se uno solo. Los mayas, en s u s expediciones m a r í t i m a s á las islas vecinas y á las costas de H o n d u r a s y Veracruz, no recordaban h a b e r visto h o m b r e s de tan e x t r a ñ a apariencia, y esta c i r c u n s t a n c i a debió de h a b e r dado origen á multitud de c o n g e t u r a s sobre el lugar de q u e venían los españoles. E n t r e las suposiciones q u e se hacían con este motivo; e n t r e los c o m e n t a r i o s á q u e se prestaba todo lo q u e r o d e a 16 ' ba á los europeos, h u b o un objeto q u e llamó m á s f u e r t e m e n t e la atención de los mayas q u e s u s a r m a s , s u s b a r b a s y sus caballos: aquella gran cruz q u e H e r n á n Cortés había h e c h o colocar en el santuario principal de Cozumel. Se r e c o r d a r á q u e el caudillo e x t r e m e ñ o , d e s p u é s de la arenga sagrada con q u e intentó persuadir á los isleños de la vanidad de s u s dioses, había hecho a r r o j a r á éstos del templo y colocar en s u s altares una cruz y una imagen de la Virgen María. P e r m í t a s e n o s insistir sobre este episodio, q u e dió origen á dos h e c h o s , sobre los cuales se levantaron después varias invenciones con honores de milagro. Bernal Díaz del Castillo dice que H e r n á n Cortés «mandó á dos c a r p i n t e r o s de lo b l a n c o , q u e se decían Alonso Yáñez y Alvaro López, q u e hiciesen una cruz de u n o s m a d e r o s nuevos q u e allí e s t a b a n , la cual se puso en uno como h u milladero q u e e s t a b a hecho cerca del altar» (1). Pedro Mártyr de Angliera, citando el testimonio de tres testigos presenciales, Alaminos, Montejo y P u e r t o c a r r e r o , se e x presa de esta m a n e r a : «Nuestros h o m b r e s les dieron un c u a d r o pintado de la Virgen Santísima, q u e colocaron con reverencia en su t e m p l o , y sobre él una cruz para honrarla en r e c u e r d o de Dios y del h o m b r e y de la salvación de la H u m a n i d a d . También erigieron otra cruz g r a n d e de madera sobre el templo, d o n d e c o n c u r r í a n juntos á m e n u d o á h o n r a r la m e m o r i a de la Virgen» (2). Pero no f u é el c u a d r o de María el q u e m á s vivamente impresionó á los h a b i t a n t e s de Cozumel, á pesar de q u e debía ser u n a p i n t u r a bellísima, c o m p a r a d a al m e n o s con (1) Historia cerclaclera da la conquista de la Nueca España, capí- tulo X X V I I . (2) No conocemos la o b r a de PEDRO MÁRTYR, que es por cierto dema- cualquiera otra q u e pudiese existir en la isla. Lo q u e llamó más f u e r t e m e n t e su atención fué aquel elevado madero q u e se erguía t r i u n f a n t e sobre el antiguo altar de los dioses, y ante el cual éstos yacían en t i e r r a , m u d o s , impotentes y destrozados. ¡Terrible debía ser el poder de aquella divinidad e x t r a n j e r a , puesto q u e las de los mayas no osaban levantarse para arrojarla de su templo! Cuando H e r n á n Cortés se p r e s e n t ó en Cozumel, era ya la tercera vez q u e los españoles a r r i b a b a n al país. Los mayas comenzaban ya á familiarizarse con estas visitas anuales, en que, d e s p u é s de algunas e s c a r a m u z a s , casi s i e m p r e favorables á los últimos, los e x t r a n j e r o s volvían á e m b a r carse en s u s naves y d e s a p a r e c í a n . Con este motivo, la úl- tima expedición h u b i e r a i m p r e s i o n a d o poco á los n a t u r a les, si no h u b i e s e estado a c o m p a ñ a d a de la humillación impuesta al culto nacional. Un t e r r o r p r o f u n d o se apoderó de todos los á n i m o s cuando se supo q u e en Cozumel, en el santuario m á s respetado de todo el país, un dios e x t r a n j e ro se había e n s e ñ o r e a d o de todo el templo, sin q u e las deidades patrias osasen d i s p u t a r l e el lugar. Los isleños, lejos de i n d i g n a r s e con este triunfo, lo consideraron como una p r u e b a inequívoca del p o d e r de la cruz, y no sólo la conservaron en el altar donde la h a b í a ' h e c h o colocar Cortés, sino q u e la a d o r a r o n con tanta fe como á s u s antiguos dioses (3). Una cosa s e m e j a n t e sucedió en las d e m á s poblaciones del país. Se quiso t e n e r una copia de la divinidad i m p o r t a d a por los españoles, y en Maní, por lo menos, según asegura H e r r e r a , se m a n d ó hacer en p i e d r a su efigie, y fué colocada en los patios de todos los templos (4). P a r e c e q u e e s t e culto, p r e c u r s o r del q u e pocos años después debía p r e d i carse en la Península, fué o r d e n a d o por Mochan Xiu, úl ti - siado rara. Acaso n o haya u n solo ejemplar de ella en toda la Península. La cita que hacemos e n el testo l a hemos tomado de otro libro, poco conocido también en el Estado, y que es u n a historia de Yucatán, escrita en inglés por (3) B E R N A L D Í A Z DEL C A S T I L L O , o b r a c i t a d a , c a p i t u l o Mr. FANCOURT, antiguo i n t e n d e n t e de Belice (capítulo VIII). (4) COGOLLUDO, Historia de Yucatán, XXVIII. libro II, capitulo XI. m o d e s c e n d i e n t e e n t o n c e s de la antigua dinastía de Mavapán. ¿Con q u é motivo tomó t a n e x t r a ñ a determinación? Había por a q u e l tiempo en la misma provincia u n sacerdote llamado Balam, el cual pertenecía á la clase de los chilames, q u e , como r e c o r d a r á el lector, era la q u e t e n í a l a misión de i n t e r p r e t a r la voluntad de los dioses. Este m i n i s tro del culto, deseoso tal vez de a d q u i r i r u n a reputación, y satisfecho de q u e se le presentase u n a oportunidad tan b r i llante p a r a e j e r c e r s u oficio, hizo con motivo de la cruz de Cozumel u n a d e esas declaraciones con q u e el sacerdocio llenaba de p a v o r á los pueblos. Dijo á los mayas q u e aquel palo enhiesto (bahom ché) era el dios de u n o s h o m b r e s blancos y b a r b a d o s , q u e pronto se enseñorearían d é l a tierra y harían cesar el culto de las divinidades nacionales. De estos dos h e c h o s tan n a t u r a l e s y sencillos en sí m i s mos, es decir, d e la colocación de la cruz en Cozumel y de la poesía de Chilam Balam, se h a n q u e r i d o deducir cosas e s t u p e n d a s y maravillosas con q u e se han llenado las p á ginas de la Historia. Se ha dicho q u e la cruz fué adorada desde tiempo i n m e m o r i a l e n t r e los mayas, y q u e la venida de los e s p a ñ o l e s fué profetizada, c u a n d o menos, desde el siglo x v por v a r i o s s a c e r d o t e s gentiles. Vamos á e x a m i n a r estos dos p u n t o s , con vista de los datos en q u e se apoyan los q u e los s o s t i e n e n . La p r i m e r a especie no descansa en otro f u n d a m e n t o q u e en las s i g u i e n t e s palabras de Gomara: «Junto á un templo como t o r r e c u a d r a d a , donde tenían un ídolo m u y celebrado, al p i e de ella había un cercado de piedra y cal, m u y bien l u c i d o y almenado, en medio del cual había u n a cruz tan alta c o m o diez palmos, á la cual tenían y a d o r a ban por dios d e la lluvia, p o r q u e cuando no llovía y había falta de agua, i b a n á ella en procesión y muy devotos. Ofrecíanle codornices sacrificadas por aplacarle la ira y enojo q u e con ellos t e n í a , ó m o s t r a b a tener, con la sangre de aquella s i m p l e avecica. Quemaban también cierta resina á m a n e r a de incienso, y rociábanla con agua. Tras esto tenían por cierto q u e luego llovía. Tal era la religión de estos acuzamilanos ( h a b i t a n t e s de Cozumel). Y no se pudo s a b e r dónde ni cómo tomaron devoción con aquel dios de cruz, porque no hay r a s t r o ni señal en aquella isla, ni aun en otra n i n g u n a de Indias, q u e se haya en ella predicado el Evangelio, como m á s l a r g a m e n t e se dirá en otro lugar, hasta n u e s t r o s tiempos y n u e s t r o s españoles. Estos de Acuzamil acataron m u c h o de allí adelante la cruz, como quien está hecho á tal señal» (5). Debe advertirse q u e el autor de las líneas q u e acabamos de citar nó formó p a r t e de la expedición de H e r n á n Cortés ni estuvo n u n c a en Cozumel. Pero como su Crónica de la Nueva Espita fué u n a de las p r i m e r a s obras q u e se publicaron sobre aquella célebre e m p r e s a , todos los historiadores q u e vinieron d e s p u é s de él, no sólo copiaron la noticia, sino q u e la c o m e n t a r o n de mil m a n e r a s distintas, para deducir de ella q u e la religión cristiana había sido p r e d i c a da m u c h o s siglos antes en América. H e r r e r a , T o r q u e m a d a , Remesal y otros m u c h o s escritores, citados por Cogolludo, no tuvieron p r o b a b l e m e n t e otro apoyo p a r a consignar la misma noticia. El hallazgo e r a del gusto de la época, y también Un a r m a excelente para convertir á los indios al Cristianismo. No se sabe hasta d ó n d e p u e d e llegar un g r a n o de s i m i e n te arrojado en u n t e r r e n o ávido de p r o d u c i r . De las palabras de Gomara, no sólo se pasó á la idea de q u e el Cristianismo fué p r e d i c a d o en el Nuevo Mundo al m i s m o tiempo que en el antiguo, sino q u e se creyó "descubrir q u e Santo Tomás había venido á la América con ese objeto y q u e los indios conservaban un r e c u e r d o de él bajo el n o m b r e de Quetsalcoatl ó Kukulcán. Varias generaciones de h i s t o r i a dores han repetido d e s p u é s las m i s m a s especies, y todavía (5) COGOLLUDO, obra citada, libro I V , capítulo IX. en n u e s t r a época no han faltado algunos q u e las defiendan con calor. Pero r e d u c i é n d o n o s ahora á lo q u e at.añe á Yucatán, o b s e r v a r e m o s q u e p a r a combatir la objeción de q u e la cruz hallada en Cozumel pudiese ser la q u e allí dejó Hernán Cortés en .1519, se h a alegado q u e las c r u c e s m a y a s eran de piedra, y q u e u n a de éstas se halla a c t u a l m e n t e en la iglesia de la Mejorada, de Mérida, en la p r i m e r a capilla del lado izquierdo de la entrada (6). Cogolludo no se atreve á afirmar p r e c i s a m e n t e q u e esta cruz sea de las e n c o n t r a d a s en aquella isla; p e r o asegura q u e así se creía g e n e r a l m e n t e en su tiempo, y cita el n o m b r e de un c u r a de Hoctun q u e tenía el h e c h o por i n d u d a b l e . Don Justo Sierra tampoco c r e e bien averiguado q u e la referida cruz tenga la procedencia q u e se p r e t e n d e ; pero también cita el n o m b r e de un deán de la Catedral q u e opinaba lo mismo q u e el beneficiado de Hoctun (7). P e r o h a y una circunstancia q u e habla m u y alto en c o n t r a de e s t a s opiniones. Está tallada en la cruz, de medio relieve, la imagen de Jesús crucificado, y esta esc u l t u r a acusa i n d u d a b l e m e n t e su origen español. No es éste, c i e r t a m e n t e , el único a r g u m e n t o p a r a p r o b a r q u e no h u b o c r u c e s en Cozumel antes de 1519. Al testimonio de Gomara, q u e , como h e m o s dicho, no estuvo n u n c a en aquella isla, p u e d e oponerse el de Bernal Díaz del Castillo y los de Móntejo, P u e r t o c a r r e r o y Alaminos, q u e la visitaron varias veces. El primero, en su Historia verdadera de la conquista de la Nueva España, refiere con u n a prolijidad a s o m b r o s a hasta los m e n o r e s detalles de lo q u e observaba en s u s viajes; y es seguro q u e si h u b i e s e visto alguna c r u z en Cozumel, no habría dejado de consignar la especie e n su libro. Al contrario, la relación q u e h a c e del episodio religioso á q u e t a n t a s veces nos h e m o s referido, prueba p e r f e c t a m e n t e q u e todas las imágenes q u e Cortés presentó á los indios eran e n t e r a m e n t e nuevas p a r a ellos (8). En c u a n t o á Montejo, P u e r t o c a r r e r o y Alaminos, ya h e m o s visto q u e hablaron con Pedro Mártyr, y cuando éste no habla de la cruz de Cozumel, es una p r u e b a i n d u dable de q u e nada le dijeron sobre ella. El otro p u n t o q u e nos h e m o s propuesto e x a m i n a r en este capítulo es el relativo á los llamados profetas yucatecos, que, según se a s e g u r a , predijeron la venida de los españoles. Como la poesía de Chilam Balam, de q u e h e m o s hablado, carecería del mérito de una profecía si h u b i e s e sido compuesta en los años posteriores á 1519, se ha p r e t e n d i do q u e este p e r s o n a j e floreció en el siglo xv, y para d e mostrarlo se trae por p r u e b a lo m i s m o q u e está en c u e s tión, es decir, el texto de las palabras del profeta. A fin de que el lector p u e d a p r o n u n c i a r con mayor acierto su fallo sobre el asunto de que se trata, i n s e r t a m o s á continuación las líneas q u e se h a c e n pasar por la profecía de Balam. «En el fin de la décimatercia edad, estando en su p u j a n za Itzá y la ciudad n o m b r a d a Tancah, v e n d r á la señal de un dios q u e está en las alturas, y la cruz se manifestará ya al m u n d o , con la cual fué a l u m b r a d o el orbe. Habrá división e n t r e las voluntades cuando esta señal sea traída en tiempo venidero. Los h o m b r e s sacerdotes antes de llegar una legua y á un c u a r t o de legua no más, veréis la cruz que se os aparecerá y os a m a n e c e r á de polo á polo. Cesará el culto de vanos dioses. Ya vuestro p a d r e viene, ¡oh itzalanos! Ya viene vuestro h e r m a n o , ¡oh tantuniles! Recibid á vuestros h u é s p e d e s barbados del Oriente, q u e vienen á (8) Hablando de Campeche, se expresa así BERNAL DÍAZ: «y á otra parte de los ídolos, tenían unas señales, como á m a n e r a de cruces, pintados de otros bultos de indios». A u n q u e el rudo l e n g u a j e del soldado castellano no es siempre muy (6) (7) COGOI.LUDO, l u g a r citado y apéndice IV del tomo 1. Musco Yucatcco, página 35. claro, se comprende aquí que vió algunas pinturas que se parecían algo á la señal de la cruz. P e r o de esto á q u e la cruz fuese adorada por los mayas, hay una enorme diferencia. t r a e r la señal de Dios. Dios es q u e nos viene, m a n s o y piadioso. Ya viene el tiempo de n u e s t r a vida. No tenéis que t e m e r del m u n d o . Tú e r e s Dios único, q u e nos criaste piadoso. Buenas son las p a l a b r a s de Dios. Ea, ensalcemos su señal en alto; e n s a l c e m o s para adorarla y verla. La cruz h e m o s de ensalzar. En oposición de la m e n t i r a se a p a r e c e hoy, en contra del árbol p r i m e r o del m u n d o . Hoy es h e c h a al m u n d o d e m o s t r a c i ó n . Señal es esta de un dios de las alturas. Esta adorad, ¡oh gente itzalana! Adorémosla con voluntad recta; a d o r e m o s al q u e es Dios n u e s t r o y verdadero Dios. Recibid la palabra del Dios verdadero, q u e del cielo viene el q u e os habla. Cobrad juicio y ser los de Itzá. Los q u e creyeren s e r á n a l u m b r a d o s en la edad q u e está por venir. Mirad si os i m p o r t a lo q u e yo os digo, advierto y encargo; yo, v u e s t r o i n t é r p r e t e y m a e s t r o de crédito, Balam por n o m b r e . Y con esto he a c a b a d o de decir lo q u e Dios v e r d a d e r o m e m a n d ó , para q u e lo oiga el mundo» (9). Los que aseguran q u e Chilam Balam floreció m u c h o s años antes q u e Grijalva y Cortés a p o r t a r a n á Cozumel, se f u n d a n en la frase con q u e comienza la poesía. Si el p r o feta, dicen, h u b i e s e hablado d e s p u é s de 1519, no h a b r í a dicho en el fin de la décimatercia edad, sino en el fin de la edad presente (10). T a m p o c o es de c r e e r , a ñ a d e n , q u e h u biese hablado en la a n t e r i o r i n m e d i a t a , p o r q u e e n t o n c e s h u b i e r a dicho en la edad que sigue á esta. Luego el profeta, concluyen, habló, c u a n d o m á s tarde, en el último tercio del siglo x v (11), esto es, en el c u a r t o ahau hatun, ó sea en los años c o m p r e n d i d o s e n t r e 1469 y 1493. (9) (10) COGOLLIDO, obra citada, libro II, capítulo X I . No obstante la confusión que reina entre el cómputo de D. JUAN P í o PÉ- REZ y los de LANDAy el a u t o r d é l a s Épocas mayas, p u e d e decirse que la décima- Pero no es Chilam Balam, según los historiadores de q u e hablamos, el único sacerdote gentil q u e hubiese profetizado la venida de los españoles. Se dice q u e también la predijeron Patdn Yaccun Chan, Nahau Pech, II-Kukil Cliel y II-Na Puc Tan. Cogolludo refiere al pie de la letra las palabras de estos c u a t r o sacerdotes, e n t r e los cuales m e r e c e n llamar la atención las de N a h a u P e c h , por haber fijado en cuatro edades la época en q u e el Cristianismo debía ser p r e dicado en Yucatán. Según este vaticinio, aquel c é l e b r e personaje debió h a b e r florecido hacia el año 1445 de la Era cristiana. Don Justo Sierra lia observado con m u c h a razón;que todas las profecías de q u e venimos hablando" se hallan concebidas en un l e n g u a j e tan expresivo, q u e parecen h e c h a s en vista de la r e a l i d a d . De esta observación concluye el j u i cioso escritor q u e todas ellas son apócrifas ó inventadas en todas s u s p a r t e s (12). También nosotros é r a m o s de la m i s ma opinión, a n t e s de recoger los datos q u e nos están s i r viendo p a r a trazar esta historia. Creímos q u e los profetas yucatecos y s u s vaticinios habían sido inventados d e s p u é s de la conquista, con un fin q u e n u n c a nos h a b r í a m o s a t r e vido á c e n s u r a r , p o r q u e quizá fué el esfuerzo s u p r e m o á que apelaron los misioneros para q u e los mayas no a d o p tasen la vida salvaje. Pero u n a s palabras del Dr. D. Pedro Sánchez de Aguilar, extractadas de su i n f o r m e contra idolorum cultores, nos hicieron c o m p r e n d e r q u e Chilam Balam, al menos, no debe ser considerado como un p e r s o n a j e fabuloso. Este h i s t o riador asegura q u e dicho sacerdote floreció en Maní en los años c o m p r e n d i d o s e n t r e 1519 y 1540, y q u e con ocasión de la cruz q u e H e r n á n Cortés dejó en Cozumel, hizo u n a poesía en lengua maya, diciendo q u e los españoles q u e ven e r a b a n aquella señal sojuzgarían el país con el tiempo. tercia edad á q u e se alude en el texto f u é la comprendida entre los años 1517 y 15 í l de la era vulgar. (11) COGOLUDO, obra citado, libro IV, capítulo IX. (12) Musco Yucatcco, página 7. Nada tiene de inverosímil la noticia, como tampoco tiene n a d a de profética la p a l a b r a de un h o m b r e q u e a u g u r a el p r e d o m i n i o de una raza, de cuya s u p e r i o r i d a d é intenciones hostiles se tienen p r u e b a s incontestables. Harto habían manifestado los e s p a ñ o l e s su deseo de sojuzgar el país en sus viajes a n t e r i o r e s , y si los mayas h u b i e s e n podido abrigar alguna d u d a sobre el asunto, se la habrían disipado los m e r c a d e r e s q u e v i s i t a b a n f r e c u e n t e m e n t e las islas inm e d i a t a s al c o n t i n e n t e , d o n d e i n d u d a b l e m e n t e debieron saber q u e Cuba y Santo Domingo estaban ya en poder de los h o m b r e s blancos. Ahora, las palabras q u e h e m o s copiado a n t e r i o r m e n t e , ¿fueron e n realidad las q u e p r o n u n c i ó Chilam Balam en la corte ele Mochan Xiu? Sería necesario estar dotado de u n a candidez á toda p r u e b a p a r a creerlo así. Es de p r e s u m i r q u e luego q u e los e s p a ñ o l e s tuvieron noticia de este personaje, forjaron la profecía q u e se le atribuye, calculándola sobre a l g u n a de s u s f r a s e s , q u e acaso conservaría la tra dición, con el objeto de q u e la popularidad q u e el profeta gozaba e n t r e s u s c o m p a t r i o t a s p r o d u j e s e en el ánimo de éstos el efecto q u e se b u s c a b a . En c u a n t o á los otros profetas yucatecos, quizá todos sean fabulosos, p o r q u e á excepción de Cogolludo, no sabemos q u e n i n g ú n otro h i s t o r i a d o r haya hablado de ellos. L a n da (13), q u e escribió e n tiempos m á s inmediatos á la con quista, sólo h a b l a de Chilam Balam (14). (13). Relación (14) de las cosas de Yucatán, § XI. LANDA, lo m i s m o q u e HERRERA, y a u n el D r . AGUILAR, l l a m a n á e s t e sacerdote Chilam Caníbal. E l n o m b r e de Balam con que le designan los historiadores que vinieron después, ¿no le habrá sido dado con el objeto de que fuese homónimo de aquel hechicero que, enviado por el rey Balac á maldecir á los hebreos, los llenó de b e n d i c i o n e s y predijo la venida de Cristo, s e g ú n refiere la Biblia? M u c h o nos lo tememos; porque COGOLLUDO asegura que á mediados del siglo XVII y a se hacía mérito de esta identidad de n o m b r e s y se decía que, si el Balam de las Escrituras h a b í a sido profeta, segúu el sentir de los doctores de la Iglesia, no había motivo p a r a q u e no lo fuese el B a l a m yucateco. Copiamos, p a r a t e r m i n a r esta materia, las palabras del Dr. 1). P e d r o S á n c h e z de Aguilar, á q u e tantas veces nos h e m o s r e f e r i d o en las líneas p r e c e d e n t e s . «Este Aguilar (Jerónimo) f u é el q u e halló Cortés en la isla de Cozumel, en d o n d e p u s o u n a cruz; la m a n d ó a d o r a r c u a n d o pasó á México con su a r m a d a , la cual quitó el g o b e r n a d o r D. Diego F e r n á n d e z de Velasco el año 1604 y la envió al m a r q u é s del Valle, n i e t o de Cortés. De esta cruz t o m ó motivo un s a c e r d o t e d e ídolos, l l a m a d o Chilam Cambal, de hacer u n a poesía en s u l e n g u a , q u e he leído m u c h a s veces, en q u e dijo q u e la g e n t e n u e v a q u e había de conquistarlos v e n e r a b a n la c r u z , con los c u a l e s habían de e m p a r e n t a r . Esto m i s m o r e f i e r e Antonio de H e r r e r a ; y como el Adelantado Montejo, á c u y o cargo f u é la conquista de esta provincia, tardó m á s d e diez a ñ o s en volver á ella, pensaron los n u e s tros q u e e s t o s indios p u s i e r o n esta cruz, y tuvieron p o r profecía la poesía de Chilam Cambal; y esta es la verdad, la cual a v e r i g ü é p o r s a b e r la lengua de ellos y por la com u n i c a c i ó n d e los indios viejos, p r i m e r o s neófitos q u e alc a n c é , los c u a l e s iban á su r o m e r í a al templo de Cozumel, y allí vieron la cruz» (15). (15) Recista F r a g m e n t o s del i n f o r m e contra idolorum de Merida. cultores, publicados en la C A P Í T U L O VI 1514-1526 Francisco d e M o n t e j o . — S u s p r i m e r o s pasos e n el N u e v o M u n d o . — V a â la corte con u u a comisión de H e r n á n Cortés.—Dificultades q u e e n c u e n t r a e n su d e s e m p e ñ o . — L a s vence. — E s n o m b r a d o s e g u n d a vez p r o c u r a d o r de la N u e v a España.—Capitula con Carlos V la conquista de Y u c a t á n . — A l o n s o d e Avila.— S u s a v e n t u r a s a n t e s de e m p e ñ a r s e en la e m p r e s a de M o n t e j o . Recordarán nuestros lectores q u e en el viaje de d e s c u brimiento emprendido por Juan de Grijalva en 1518, nombró por capitanes de dos de sus naves á Francisco de Montejo y á Alonso de Ávila. Como estos dos personajes, especialmente el p r i m e r o , r e p r e s e n t a r o n un papel m u y importante. en la historia de la conquista que vamos ya á referir, creemos conveniente h a c e r u n a ligera reseña de los servicios que u n o y otro habían prestado á su patria antes de acometer aquella e m p r e s a . Francisco de Montejo era n a t u r a l de Salamanca (1). En ninguno de los historiadores de América que h e m o s tenido á la vista, hemos e n c o n t r a d o la fecha del nacimiento de este caballero. El ú n i c o q u e da alguna luz sobre el p a r t i cular es el minucioso Bernal Díaz del Castillo, quien dice de aquél que cuando acá pasó (2) tenía treinta y cinco años. Si con las palabras q u e hemos s u b r a y a d o , y q u e son las m i s m a s del texto, el cronista quiso referirse, como es verosímil, al primer viaje q u e Montejo hizo al Nuevo Mundo, el conquistador de Yucatán debió de h a b e r nacido por el año 1479. No era su familia de la m á s elevada alcurnia; pertenecía si á esa especie de nobleza inferior, llamada hidalguía, sobre cuyas prerrogativas dan muy poca luz aun los mismos escritores españoles del día (3). Una de éstas era tal vez la de usar blasón ó escudo de armas, y Montejo tenía el suyo, el cual consistía en t r e c e estrellas doradas en campo rojo (4). Poseía en España algunos bienes de fortuna, que había heredado de s u s abuelos, y los cuales le producían una renta de mil ducados al año (5). Nada se sabe de la p r i m e r a j u v e n t u d de .Montejo, ni de la educación que recibió. Unicamente podemos afirmar que en los últimos tres años del siglo x v residió en Sevilla, donde a m ó apasionadamente á u n a d a m a llamada Ana de León. De esta unión clandestina nació un niño, llamado Francisco, como su padre (6), y que más tarde debía también hacerse célebre en las conquistas de América. Francisco de Montejo poseía m u c h a s de esas cualidades con q u e el hombre se a b r e paso en la sociedad al través de las dificultades de la vida. Poseía un talento natural, que tal vez no carecía de cultivo, porque tenía una conversación agradable y a m e n a , y se distinguió siempre por el tacto exquisito con que supo arreglar en la corte los negocios (2) de (1J COGOLLUDO, Historiado de las cosas de Yucatán, Yucatán, libro II, capítulo L—LAXDA, a p u d BRASSEUR, § X I . Relación Historia cardadora do la conquista de la Sueca España, capí- tulo C C V I . (3) EscricIIK, Diccionario (-1) CoGOLi.uno, obra citada, libro I, capítulo XVI, quien cita el testimonio de Legislación, artículos Nobleza HERRERA. (5) Cofioi.i.imo, obra citada, libro II, capítulo V . C6) El mismo, libro V, capitulo XI —LAMIA, ubi supra, $ XI. (• Hidalguía. m á s i m p o r t a n t e s de América. Era r o b u s t o y bien p r o p o r cionado, m a n e j a b a las a r m a s con p e r f e c c i ó n , montaba á caballo como el mejor j i n e t e y no c a r e c í a de valor personal, a u n q u e sus c o m p a ñ e r o s de a r m a s l e estimaban m e n o s por esta cualidad q u e por su elevada inteligencia. Ocultaba estas relevantes p r e n d a s bajo un e x t e r i o r agradable; a m a ba los placeres, y se captaba las s i m p a t í a s de cuantos le rodeaban, con una prodigalidad s u p e r i o r á su fortuna (7). Llega u n a época de la vida e n q u e el h o m b r e se p r e g u n ta á sí mismo p a r a q u é ha sido a r r o j a d o al mundo, y en la época en q u e Montejo se hizo esta p r e g u n t a había u n a c a r r e r a abierta p a r a la j u v e n t u d e s p a ñ o l a , que podía llenar todas las aspiraciones. En el m u n d o q u e acababa de d e s c u b r i r Colón, había vastos Imperios, fáciles de c o n q u i s t a r con la p u n t a de la espada, y m o n t a ñ a s d e oro y costas de perlas para e n r i q u e c e r s e sin m u c h o t r a b a j o . Si había a l gunas conciencias timoratas, b i e n e s c a s a s por cierto en aquellos tiempos, q u e d u d a s e n s o b r e la legitimidad del derecho de conquista, había un a r g u m e n t o piadoso q u e c o n cluía por decidir hasta á los m á s e s c r u p u l o s o s . Los a m e ricanos e r a n gentiles, y todo el q u e c o n t r i b u í a á a r r a n c a r sus almas del infierno, adquiría un m é r i t o inapreciable á los ojos de la Iglesia. La e m p r e s a p a r e c í a digna de un caballero cristiano, y no debe e x t r a ñ a r s e que Francisco de Montejo, á imitación de otros a v e n t u r e r o s españoles, abandonase la m a d r e patria para b u s c a r f o r t u n a en el Nuevo Mundo. Hizo su p r i m e r viaje en el año 1514, formando parte de la n u m e r o s a comitiva q u e P e d r a d a s Dávila llevó á su gobierno del Darién (8). En esta p r o v i n c i a , que fué la p r i m e r a de América q u e visitó, prestó i m p o r t a n t e s servicios á la Corona, según se asegura (9), y tal vez hubiera p e r m a n e (7) BEKNAL DÍAZ, o b r a c i t a d a , c a p i t u l o C C V I . (8) COGGLLUDO, obra citada, libro I, capítulo III. (9) El mismo, ubisupra. cido por m u c h o tiempo en ella, si él g r a n n ú m e r o de a v e n t u r e r o s q u e se había a c u m u l a d o allí no h u b i e s e sido un obstáculo p a r a h a c e r f o r t u n a . Era tal este exceso de p o blación; pesaba de una m a n e r a tan onerosa sobre la infeliz Colonia, q u e el g o b e r n a d o r se vió obligado á licenciar á la mayor parte de s u s soldados. H e m o s ya dicho en otro capítulo q u e un b u e n n ú m e r o de éstos emigró á Cuba, y es probable q u e Montejo haya sido u n o de los p r i m e r o s , p o r q u e en 1517 se e n c o n t r a b a ya en aquella isla, y se e m b a r có con Francisco H e r n á n d e z de Córdova en la p r i m e r a expedición h e c h a á la P e n í n s u l a (10). Cuando Diego Velázquez p r e p a r a b a el segundo viaje en el siguiente año 1518, Montejo tenía ya u n a e n c o m i e n d a e n C u b a (11) y d i s f r u t a b a sin d u d a de b a s t a n t e c o n s i d e r a ción e n t r e los colonos, p u e s fué n o m b r a d o capitán de u n a de las c u a t r o naves de la flota. Cogolludo (12) p r e t e n d e q u e en aquella é p o c a estaba por visitador de la isla. Ignoramos si con esta frase quiso decir n u e s t r o historiador q u e se hallaba de simple visita en Cuba ó q u e ejercía en ella algún cargo público con el n o m b r e de visitador. Participó de todos los peligros de la expedición; se batió con v a l o r e n Potonchán, y el general Juan de Grijalva le acordó m e r e c i d a s distinciones. En la t e r c e r a expedición t a m b i é n se dió á Montejo el m a n d o de u n a d é l a s trece naves q u e llevó consigo H e r n á n Cortés. Esta vez se le confió la misión i m p o r t a n t e de navegar al n o r t e de San Juan de Ulúa, en b u s c a de un b u e n puerto q u e ofreciese m a y o r e s c o m o d i d a d e s q u e Veracruz. Montejo reconoció la costa hasta la d e s e m b o c a d u r a del (10) Asi consta de un pedimento que el procurador J u a n de Uribe presentó en 1562 al Consejo de Indias, en el litigio q u e D." Catalina de Montejo seguía, reclamando el cumplimiento de las promesas hechas á su p a d r e . P u e d e verse un extracto de este pedimento en COGOLI.UDO, obra citado, libro Y, capitulo X I I . (11) BERNAL DÍAZ, obra citada, capítulo VIII. (12) Obra citada, libro 1, capitulo III. P á n u c o , y á s u vuelta le s o r p r e n d i ó u n a f u e r t e t e m p e s t a d , lázquez e n g r o s a r o n las filas d e los a m o t i n a d o s , t e m e r o s o s d e q u e a u m e n t ó s u s s u f r i m i e n t o s , p u e s ya v e n í a escaso de ví- q u e d a r m a n c h a d o s con la nota de c o b a r d e s . E n t o n c e s H e r - veres. De todo s u p o t r i u n f a r con s u t i n o y valor, y volvió n á n Cortés dijo q u e , p u e s se t r a t a b a d e su p e r s o n a , iba á f u n - á Ulúa s a n o y salvo c o n s u p e q u e ñ a dar flota. u n a ciudad, ante cuyo Ayuntamiento resignaría el e n el c a m p a m e n t o de H e r n á n m a n d o q u e h a b í a r e c i b i d o de Velázquez, á fin d e q u e a q u e l Cortés u n i n c i d e n t e q u e n o s v e m o s obligados á r e f e r i r , p o r c u e r p o n o m b r a s e á s u s u c e s o r y d e t e r m i n a s e lo q u e d e b í a e s t a r í n t i m a m e n t e e n l a z a d o c o n la vida de Montejo. A l g u - hacerse en tan críticas circunstancias. Por aquel tiempo surgió nos d e los e x p e d i c i o n a r i o s p r e t e n d i e r o n q u e , n o h a b i e n d o Compúsose el Ayuntamiento todo de partidarios de t r a í d o a q u e l caudillo i n s t r u c c i o n e s d e Diego Velázquez p a r a H e r n á n C o r t é s . En el n o m b r a m i e n t o d e l o s d e m á s f u n c i o - colonizar, d e b í a v o l v e r s e i n m e d i a t a m e n t e á Cuba con el oro n a r i o s públicos, el ú n i c o q u e alcanzó g r a c i a e n t r e los a n t i - r e s c a t a d o y d a r c u e n t a d e la g r a n d e z a del I m p e r i o m e x i c a - g u o s a m i g o s d e Velázquez f u é F r a n c i s c o de Montejo, q u i e n n o , á fin de q u e se o r g a n i z a s e u n a e x p e d i c i ó n m á s f u e r t e q u e d ó d e s i g n a d o p a r a a l c a l d e d e la villa. El A y u n t a m i e n t o q u e p u d i e s e p e n e t r a r al i n t e r i o r del p a í s . P e r o la m a y o r í a aceptó al g e n e r a l la r e n u n c i a q u e a n t e él hizo del m a n d o o p i n a b a p r e c i s a m e n t e lo c o n t r a r i o ; d e c í a q u e e s t e e r a el q u e h a b í a r e c i b i d o d e Velázquez, y volvió á c o n f e r í r s e l o en t e r c e r viaje q u e s e h a c í a á la N u e v a E s p a ñ a , y q u e n o d e b í a n o m b r e d e la c i u d a d . Desde e s t e m o m e n t o Cortés s e c o n - m a l o g r a r s e c o m o los a n t e r i o r e s ; a r g ü í a q u e e r a p e r d e r un s i d e r ó i n d e p e n d i e n t e del g o b e r n a d o r d e C u b a , y p u d o e n - t i e m p o precioso volver á C u b a , d o n d e t e n d r í a n q u e l u c h a r t r e g a r s e con m a y o r l i b e r t a d á s u s a m b i c i o s o s p r o y e c t o s . s i e m p r e con la s u s p i c a c i a del g o b e r n a d o r , y s o b r e todo P e r o c o m p r e n d i e n d o q u e Velázquez n o le p e r d o n a r í a j a m á s confiaba en q u e s u n ú m e r o y la h a b i l i d a d d e s u j e f e le h a - esta e m a n c i p a c i ó n , y q u e no d e s c a n s a r í a h a s t a v e n g a r s e d e rían t r i u n f a r de t o d a s l a s h u e s t e s d e M o c t e z u m a . él, resolvió e n v i a r d o s c o m i s i o n a d o s á la c o r t e p a r a p e d i r F r a n c i s c o de M o n t e j o p a s a b a e n el c a m p a m e n t o por p a r t i - al e m p e r a d o r Carlos V q u e c o n f i r m a s e lo q u e a c a b a b a de dario d e Velázquez, y s e c r e y ó , e n c o n s e c u e n c i a , q u e s e de- h a c e r la población n u e v a m e n t e f u n d a d a con el n o m b r e d e cidiría por el p r i m e r e x t r e m o , e s d e c i r , p o r la v u e l t a á C u b a . Villarrica de la Veracruz. Calló, sin e m b a r g o , y s e p r o p u s o o b s e r v a r , acaso p o r q u e F r a n c i s c o d e Montejo y Alonso H e r n á n d e z d e P u e r t o c a r r e - iba c o m p r e n d i e n d o ya q u e H e r n á n Cortés e r a m u y capaz de ro f u e r o n d e s i g n a d o s p a r a e s t a i m p o r t a n t e m i s i ó n . Debían lle- llevar á cabo las m á s a u d a c e s e m p r e s a s . var á Carlos, no s o l a m e n t e lo q u e se l l a m a b a el real Bien conocida quinto, e s la sabia política c o n q u e el g e n e r a l s e m a n e j ó e n e s t e sino t a m b i é n g r a n p a r t e del o r o y o b j e t o s p r e c i o s o s q u e p r i m e r d i s t u r b i o q u e s u r g i ó e n t r e s u s t r o p a s . Fingió acce- h a b í a r e s c a t a d o la e x p e d i c i ó n , p o r q u e casi todos los solda- d e r á los deseos de los p a r t i d a r i o s d e Velázquez, y m a n d ó dos h a b í a n cedido su p a r t e . R e c i b i d a s t o d a s s u s i n s t r u c c i o - d i s p o n e r las n a v e s p a r a d a r la v u e l t a á Cuba. I n m e d i a t a - n e s , los c o m i s i o n a d o s salieron d e Villarrica con la p r o h i b i - m e n t e estalló en el c a m p a m e n t o u n a s e d i c i ó n ; se pidió á ción e x p r e s a de tocar e n Cuba, p a r a evitar q u e Velázquez g r i t o s la revocación d é l a o r d e n , se t r a t ó d e c o b a r d e s á los llegase á s a b e r el o b j e t o de la e m b a j a d a y p r e t e n d i e s e d e - q u e o p i n a b a n por la r e t i r a d a y se h a b l ó d e d e s p o j a r del t e n e r l a . P e r o F r a n c i s c o d e Montejo t e n í a e n la isla u n a m a n d o á H e r n á n C o r t é s , p a r a s u s t i t u i r l e con u n caudillo e n c o m i e n d a l l a m a d a Marién, m á s d i g n o d e la e m p r e s a . M u c h o s d e los p a r t i d a r i o s d e Ve- m a r , c r e y ó p o d e r visitarla sin q u e se divulgase el motivo 17 y c o m o e s t a b a á la orilla del de s u viaje. Dijo á P u e r t o c a r r é r o q u e necesitaba proveerse de v í v e r e s e n C u b a ; éste no opuso resistencia, y la carabela e c h ó s u s a n c l a s f r e n t e á Marión. D i v e r s a s i n t e r p r e t a c i o n e s se han dado á esta c o n t r a v e n ción d e las ó r d e n e s q u e llevaban los comisionados. Algunos h i s t o r i a d o r e s , r e c o r d a n d o los antiguos s e n t i m i e n t o s de Montejo e n favor de Velázquez, h a n p r o n u n c i a d o la palabra traición. Otros dicen q u e iba r e a l m e n t e escaso de víveres, y esto es tan cierto, q u e s o l a m e n t e se detuvo en la costa el t i e m p o n e c e s a r i o p a r a b a j a r á s u e n c o m i e n d a y continuó s u v i a j e . A p e s a r de esta p r e c a u c i ó n , el objeto de la embajada llegó á noticia de Velázquez, por haberlo divulgado un m a r i n e r o q u e b a j ó á t i e r r a . El g o b e r n a d o r , q u e residía en Santiago, a r m ó i n m e d i a t a m e n t e dos p e q u e ñ a s naves con artillería y soldados, y p o n i é n d o l a s á las ó r d e n e s de Gabriel de R o j a s y Gonzalo de Guzmán, les p r e v i n o que apresasen la c a r a b e l a de los comisionados, h a c i e n d o uso de las a r m a s si se r e s i s t í a n á o b e d e c e r . Pero por m u c h a prisa q u e se d i e ron los a g e n t e s del g o b e r n a d o r , c u a n d o llegaron á las a g u a s de Marión ya Montejo y P u e r t o c a r r e r o habían g a n a do el canal de B a h a m a , no n a v e g a d o h a s t a entonces por n i n g ú n v i a j e r o (13). La comisión de los p r o c u r a d o r e s de la Nueva España no d e j a b a d e estar erizada de dificultades. Diego Velázquez e r a p o d e r o s o e n la c o r t e , p o r q u e tenía d e su p a r t e al obispo F o n s e c a , p r e s i d e n t e del Consejo -de I n d i a s . H e r n á n Cortés e r a todavía un o s c u r o a v e n t u r e r o , q u e no debía t e n e r de p r o n t o m á s apoyo q u e el de s u p a d r e D. Martín y el de a q u e l l o s d o s enviados suyos, tan desconocidos como él. Es v e r d a d q u e éstos llevaban ricos p r e s e n t e s de oro y plata, c a p a c e s d e allanar los obstáculos m á s poderosos; pero hasta de e s e t a l i s m á n s u p o d e s a r m a r l o s . l a vigilancia de sus enemigos. (13) COGOLLUDO, obra citada, libro 1, capítulo X I I . En efecto; luego q u e d e s e m b a r c a r o n en el p u e r t o de Sanlúcar, á principios de o c t u b r e de 1519, f u e r o n d e n u n c i a dos á la casa de Contratación de Indias p o r un tal Benito Martín, capellán de Diego Velázquez, q u e residía en Sevilla. La acusación era grave, puesto q u e se i m p u t a b a á los comisionados el delito de sedición y alzamiento c o n t r a la a u toridad del g o b e r n a d o r de Cuba, y p a r e c e q u e con este motivo se m a n d a r o n e m b a r g a r todos los objetos q u e habían venido á bordo de la carabela. Montejo y P u e r t o c a r r e r o no se d e s a n i m a r o n con este golpe y corrieron á Valladolid, d o n d e s u p i e r o n q u e estaba la corte. En aquella antigua ciudad se p r e s e n t a r o n al obispo Fonseca, a u n q u e sabían q u e e r a h o m b r e q u e no d a b a cuartel á s u s enemigos, y le expusieron f r a n c a m e n t e el objeto de su viaje. Le e n t r e g a r o n las c a r t a s y relaciones q u e traían, y le suplicaron q u e las enviase al e m p e r a d o r , j u n t a m e n te con el oro y d e m á s objetos preciosos q u e les h a b í a n sido entregados. El p r e s i d e n t e del Consejo de I n d i a s los escuchó con frialdad y les dijo q u e ellos y H e r n á n Cortés eran u n o s rebeldes q u e m e r e c í a n s e r castigados por h a b e r desobedecido las ó r d e n e s de su s u p e r i o r el g o b e r n a d o r d e Cuba. Los comisionados p r e t e n d i e r o n a b l a n d a r á F o n seca haciendo u n a n a r r a c i ó n p o m p o s a de los servicios q u e Cortés y sus c o m p a ñ e r o s e s t a b a n p r e s t a n d o á la Corona; pero el r e v e r e n d o obispo, á quien el P. Martín acababa de i n f o r m a r de todo, quiso t e r m i n a r la a u d i e n c i a diciendo q u e daría cuenta á Carlos V, quien d e t e r m i n a r í a lo q u e le pareciese m á s conveniente. Montejo c o m p r e n d i ó q u e nada m á s podía s a c a r s e de aquel s a c e r d o t e i r r i t a d o , y resolvió p r e s e n t a r s e p e r s o n a l m e n t e al e m p e r a d o r . P e r o P u e r t o c a r r e r o , q u e e r a de un c a r á c t e r m á s irascible, no p u d o c o n t e n e r s e a n t e el mal r e s u l t a d o q u e habían p r o ducido s u s p r i m e r a s gestiones, y s e g u r a m e n t e se explicó de una m a n e r a tan d e s c o m e d i d a y poco respetuosa, q u e el obispo le m a n d ó p r e n d e r y le hizo c o n d u c i r á la c á r - - ( cel (14). E n t o n c e s Montejo y D. Martín Cortés, q u e ya se había a s o c i a d o á los comisionados de su hijo, se pusieron i n m e d i a t a m e n t e en c a m i n o para Compostela, en cuya c i u dad d e b í a n c e l e b r a r s e l a s Cortes q u e Carlos V había convocado a n t e s de e m b a r c a r s e para Alemania. Alcanzaron á éste en Tordesillas, d o n d e los recibió en el mes de marzo de 1520. E n esta entrevista le p r e s e n t a r o n el duplicado de los d o c u m e n t o s q u e habían entregado á Fonseca, y como por e s t e t i e m p o llegaron también los tesoros q u e h a b í a e m b a r g a d o la casa de Contratación, la misión de Montejo comenzó á m e j o r a r de aspecto. Carlos q u e d ó encantado con la r i q u e z a d e los p r e s e n t e s q u e le envió Cortés, y ya se disponía tal vez á d e s p a c h a r favorablemente el asunto, cuando i n t e r v i n o e l implacable Fonseca con su consabida d e n u n c i a de r e b e l d í a . El e m p e r a d o r citó entonces á los p r o c u r a d o r e s p a r a la C o r u ñ a ; p e r o allí al ñ n se e m b a r c ó p a r a su nuevo I m p e r i o , sin decidir n a d a respecto de un negocio q u e le parecía t a n a r d u o como insignificante (15). F r a n c i s c o de Montejo necesitó desplegar en estas c i r c u n s t a n c i a s t o d a s u actividad y energía para no c o m p r o m e t e r la c a u s a q u e le habían confiado sus c o m p a ñ e r o s de a v e n t u ra. Visitó á las p e r s o n a s q u e gozaban de mayor influencia en la c o r t e , y logró q u e se interesasen en su favor varios p e r s o n a j e s , con especialidad el d u q u e de Béjar. Carlos V, al a u s e n t a r s e de España, había confiado el gobierno d e la m o n a r q u í a á su preceptor Adrián, q u e en 1521 ciñó á s u s s i e n e s la d i a d e m a del Pontificado con el n o m b r e de A d r i a n o VI. Montejo y sus p a t r o n o s corrieron á visi- (14) Dice BERNAL DÍAZ que Puertocarrero se a n i m ó á hablar f u e r t e m e n t e al obispo, p o r q u e era caballero y primo del conde de Medellin. La causa ostensible de s u prisión fué el rapto de u n a m u j e r casada, llamada María Rodríguez, á quien tres a ñ o s antes se había llevado á Cuba. El infeliz caballero murió en la cárcel, v í c t i m a del odio del implacable Fonseca. (BERNAL DÍAZ, capítulo LXVI y CLXVII.) (15) PRESCOTT, Conquista de México, libro IV, capítulo VI. 261 ) - tarle, y d e s p u é s de d a r l e la e n h o r a b u e n a por su elevación á la s u p r e m a dignidad d e la Iglesia, le hablaron de H e r n á n Cortés y del peligro q u e corría su expedición por el odio q u e le profesaba el p r e s i d e n t e del Consejo de Indias. El regente los e s c u c h ó al principio c o n ' f r i a l d a d ; pero tanto debieron i m p o r t u n a r los p r o c u r a d o r e s , que al fin consiguieron u n a orden en q u e se prohibía á Fonseca toda i n tervención en los a s u n t o s d e la Nueva España. Era ya este un paso m u y avanzado, y Montejo comenzaba á felicitarse del aspecto favorable q u e p r e s e n t a b a su causa, cuando ocurrió u n i n c i d e n t e q u e estuvo á p u n t o de hacerla n a u f r a g a r para s i e m p r e . P r e s e n t á r o n s e r e p e n t i n a m e n t e en España Pánfilo Narváez y Cristóbal de Tapia, acusando á Cortés de h a b e r s e r e s i s t i d o á obedecerlos, á pesar de q u e el p r i m e r o e r a un t e n i e n t e del g o b e r n a d o r de Cuba y el s e g u n d o u n enviado d e la corte m i s m a . No se d e s a n i m ó Montejo con este contratiempo, y apro v e c h a n d o la vuelta de Carlos, q u e tuvo lugar en el siguiente año 1522, se p r e s e n t ó á éste y le habló con e n t u s i a s m o de Cortés y s u s c o m p a ñ e r o s , q u e ya en aquella época h a bían dado cima á s u e m p r e s a con la rendición de México. El e m p e r a d o r , q u e t a m b i é n de otro lado era i m p o r t u n a d o por los agentes de Diego Velázquez, resolvió s o m e t e r el asunto á la decisión de u n a J u n t a , q u e se c o m p u s o de p e r sonas e m i n e n t e s por s u s a b e r y p r u d e n c i a . Este tribunal ad hoc oyó d e t e n i d a m e n t e á las dos p a r t e s c o n t e n d i e n t e s , y en las conferencias, q u e d u r a r o n cinco días c o n s e c u t i vos (16), es de p r e s u m i r q u e Montejo h u b i e s e usado de la palabra con su a c o s t u m b r a d a habilidad, como único de los p r o c u r a d o r e s d e la N u e v a E s p a ñ a q u e sobrevivía. El éxito m á s brillante coronó s u s esfuerzos, p o r q u e la J u n t a s e n tenció en favor de la p a r t e q u e r e p r e s e n t a b a , sentencia q u e Carlos V confirmó e n 15 de o c t u b r e de aquel año, colmando de h o n o r e s y distinciones á H e r n á n Cortés y s u s soldados. Francisco de Montejo dio e n t o n c e s la vuelta á México, y s u s c o m p a ñ e r o s de a r m a s , d e los cuales h a b í a estado separado tres años, le r e c i b i e r o n con alborozo. P u b l i c á r o n s e los despachos q u e traía, y t a n satisfechos q u e d a r o n todos del éxito de s u s gestiones, q u e no t a r d a r o n en enviarle por s e g u n d a vez á la corte c o n motivo de nuevas dificultades q u e a c a b a b a n de s u r g i r e n la Colonia. Todos los A y u n tamientos, establecidos ya e n aquella época en las diversas poblaciones f u n d a d a s por los c o n q u i s t a d o r e s , confirieron e n aquella ocasión su p o d e r á Montejo, y con tan h o n r o s a s p r u e b a s de confianza se p r e s e n t ó por s e g u n d a vez á Carlos V hacia el año 1524 (17). En este s e g u n d o viaje, el p r o c u r a d o r de la N u e v a E s p a ñ a se ocupó m u c h o de s u s a s u n t o s particulares, q u e casi h a b í a olvidado e n el a n t e r i o r . E n t o n c e s sólo había conseguido la t e n e n c i a de u n a fuerza de V e r a c r u z y un r e g i m i e n t o de la m i s m a villa. Ahora se le c o n f i r i e r o n nuevos h o n o r e s , e n t r e los cuales no debe olvidarse e l de h a b e r sido ennoblecido m á s de lo q u e lo era por n a c i m i e n t o . Bernal Díaz, h a b l a n d o de su vuelta á México, dice q u e trujo don y señoría, y Cogolludo se complace en d a r u n a descripción detallada del escudo de a r m a s q u e se le concedió (18). Pero la m e r c e d (17) COGOLLUDO, obra citada, libro I , capitulo X I I . (18) Obra citada, libro I, capitulo X V I . «Que fuese un escudo, y que en el medio de la parte de arriba, á la m a n o derecha, hubiese u n a isleta cercada de mar y encima u n león dorado en c a m p o rosado, con unos granos de oro en señal de la isla de les Sacrificios, a d o n d e salió cuando llegó á ella la a r m a d a de J u a n de Grijalva. E n la otra mitad del escudo, á la mano izquierda, á la parle de abajo siete panes de oro redondos e n campo azul, en memoria del oro que m á s i m p o r t a n t e q u e e n t o n c e s obtuvo Montejo de la corte fué la de c o n q u i s t a r y poblar la p e n í n s u l a de Yucatán, bajo bases de m u c h a h o n r a y provecho p a r a sí y s u s h e r e d e r o s . En los m o m e n t o s en que, firmada ya la capitulación, se disponía á e m p r e n d e r su viaje p a r a el Nuevo Mundo, se e n c o n t r ó en E s p a ñ a con uno de sus a n t i g u o s c a m a r a d a s , á quien quiso asociar á su e m p r e s a , y del cual h e m o s ofrecido h a b l a r á n u e s t r o s lectores. Alonso de Ávila e r a dos años m e n o r q u e Montejo, con quien tenía m u c h o s p u n t o s de s e m e j a n z a . E r a , c o m o éste, de rostro alegre, de conversación a n i m a d a , f r a n c o con sus c a m a r a d a s y amigo de regocijos. Poseía también esa c o m plexión r o b u s t a con q u e los c o n q u i s t a d o r e s de América p u d i e r o n desafiar todo género de privaciones y dificultades. Tenía un valor q u e rayaba e n t e m e r a r i o , y sólo había en este c o n j u n t o un l u n a r , q u e deslucía en p a r t e tan b r i llantes cualidades. Era díscolo; pocas veces estaba de acuerdo con las opiniones de los d e m á s , y c e n s u r a b a ,á m e n u d o las ó r d e n e s de s u s superiores. Gustaba poco de obedecer y m u c h o de m a n d a r ; tenía un orgullo q u e lastimaba á s u s c o m p a ñ e r o s de a r m a s , y a u n le tildaban de envidioso (19). Ignoramos el lugar de su n a c i m i e n t o y la época en q u e pasó al Nuevo Mundo. Sábese ú n i c a m e n t e q u e e n 1518 se encontraba ya en Cuba, d o n d e poseía u n a e n c o m i e n d a . Esta circunstancia le hacía pasar por rico en la isla, y contribuyó á los gastos q u e se erogaron en los viajes de Juan de Grijalva y H e r n á n Cortés. En a m b a s expediciones tuvo el m a n d o de una de las naves, y en la ú l t i m a se le confió el delicado encargo de c o n t a d o r . Las funciones anexas á su oficio no le impidieron batirse como soldado en la a r d u a e m p r e s a de c o n q u i s t a r el Imperio le dieron los indios c u a n d o e n el mismo descubrimiento fue por capitán ... E n la otra mitad de la parte superior del e s c u d o , á la mano izquierda, un castillo dorado puesto en la Tierra Firme, á la costa de la mar, con tres banderas coloradas sobre el castillo, en señal de la f u e r z a d e los indios y bandera que tenían. En la otra mitad inferior de la m a u o d e r e c h a , cinco b a n d e r a s azules en campo dorado, en señal de las b a n d e r a s q u e le dieron los indios, y que este escudo tuviese por orla las trece estrellas doradas que e r a n sus armas antiguas, que le coronase un yelmo abierto, con su timbre.» (19) BEKNAL DÍAZ, obra citada, capítulo CCYI. y de Moctezuma; y s u s servicios f u e r o n de tal importancia y m a g n i t u d , q u e sería necesario escribir la historia de aquella m e m o r a b l e c a m p a ñ a p a r a hacer la biografía completa de n u e s t r o héroe. H e r n á n Cortés, q u e conocía su valor i n domable, le confiaba s i e m p r e las misiones más peligrosas, y fué uno de los c a p i t a n e s q u e llevó consigo c u a n d o tuvo la audacia de p r e n d e r al e m p e r a d o r de México en su m i s mo palacio. Hay en esta expedición un rasgo c o n c e r n i e n t e á Alonso de Avila, cuya relación no d e b e m o s omitir, p o r q u e pinta a d m i r a b l e m e n t e s u c a r á c t e r . Cuando H e r n á n Cortés, con u n a habilidad s u p e r i o r á todo elogio, h u b o d e r r o t a d o á Pánfilo Narváez, q u e con fuerzas s u p e r i o r e s había ido á p r e n d e r l e en el teatro m i s m o de s u s hazañas, comenzó á r e p a r t i r e n t r e los vencidos, con el deseo de atraérselos, varias de las riquezas a d q u i r i d a s en la expedición. Mandó a d e m á s q u e se les devolviesen los caballos, a r m a s y otras p r e n d a s q u e habían p e r d i d o en el c o m b a t e , y con este motivo comenzaron á m u r m u r a r m u c h o s de s u s antiguos amigos, q u e n u n c a se c r e í a n b a s t a n t e m e n t e r e c o m p e n s a dos de sus servicios. Alonso de Ávila figuraba, como s i e m p r e , en el n ú m e r o de los d e s c o n t e n t o s ; pero m á s audaz q u e sus compañeros de a v e n t u r a , llamó a p a r t e al general, y sin d e j a r de lisonjearle, p o r q u e le c o m p a r ó á Alejandro Magno hasta en su ingratitud (20), le r e p r o b ó con áspera franqueza s u conducta. Díjole q u e s u s soldados, q u e habían p a r t i c i pado con él de todos los peligros de la expedición, a c a b a ban de librarle de un g r a n peligro, a y u d á n d o l e á v e n c e r á Narváez, y q u e . n o era j u s t o q u e se les despojase de las r i quezas habidas en u n a tierra tantas veces regada con su sangre, p a r a r e p a r t i r l a s e n t r e u n o s advenedizos q u e pocos días antes habían d e s e m b a r c a d o en el país con el á n i m o de p r e n d e r l e . H e r n á n Cortés respondió q u e s u s amigos eran (20) El mismo, capítulo C X X I V . pocos y los de Narváez muchos; q u e a u n q u e vencidos, eran todavía muy poderosos, y q u e necesitaba halagarlos con dádivas para a t r a e r l o s á s u s filas y poder un día d o m a r la b r a v u r a de los aztecas. Alonso de Ávila no q u e d ó satisfecho con esta explicación, y tales f u e r o n sin d u d a las p a l a b r a s q u e m e d i a r o n en esta conferencia, q u e el general acabó por decir q u e si alguien estaba descontento de su servicio, podía r e t i r a r s e del c a m p a m e n t o . — L a s m u j e r e s de Castilla, añadió, han dado, por fortuna, y darán todavía á su patria, soldados q u e m e ayuden en mi empresa.—Bien m e r e c e m o s q u e nos tratéis de esa m a n e r a , replicó con sarcàstica altanería Alonso de Ávila, y volvió las espaldas á s u jefe. Estas e s c e n a s e r a n m u y f r e c u e n t e s en la expedición, aunq u e pocas veces se r e p r o d u c í a n con tanta franqueza como la anterior. Todas, sin embargo, t e r m i n a b a n de una m a n e r a u n i f o r m e . H e r n á n Cortés llamaba s e c r e t a m e n t e al quejoso, le ponía un p u ñ a d o de oro en la m a n o y le hacía g r a n d e s ofertas p a r a el p o r v e n i r . Alonso de Ávila no era m e n o s sensible q u e s u s c a m a r a d a s á este g é n e r o de d e m o s t r a c i o nes, y el hábil v e n c e d o r de Narváez tardó m u y pocos días en disipar su enojo. No olvidó, á p e s a r de esto, la a v e n t u r a , y aprovechó la p r i m e r a oportunidad q u e se le presentó p a r a alejar del c a m p a m e n t o al t u r b u l e n t o capitán. Después de aquella m e m o r a b l e j o r n a d a , conocida en la Historia con el n o m b r e de la Noche triste, en q u e los españoles se vieron obligados á e v a c u a r la ciudad de México, Hernán Cortés, privado de los auxilios de la m a d r e patria, porque Montejo luchaba todavía en la corle c o n t r a la m a levolencia de Fonseca, resolvió m a n d a r u n a nueva e m b a jada á la isla de Santo Domingo, cuyo gobierno estaba e n c o m e n d a d o á u n o s frailes de la Orden de San Jerónimo, y en d o n d e residía la p r i m e r a Audiencia q u e h u b o en el Nuevo Mundo. Alonso de Ávila f u é el escogido para d e s e m p e ñ a r esta misión, y p r o b a b l e m e n t e se tenía tan poca fe en su r - ( 267 )— habilidad para esta clase de-negocios, q u e le dieron por c o m p a ñ e r o á F r a n c i s c o Alvarez Chico, hidalgo q u e poseía en alto g r a d o aquella cualidad. No parece q u e la e m b a j a d a fuese de las m á s h o n r o s a s ; p o r q u e uno de los p u n t o s q u e los comisionados debían gestionar era la dificultad de hacer indios esclavos y herrarlos, facultad q u e los benditos frailes Jerónimos no tuvieron embarazo en c o n c e d e r , con la ú n i c a limitación de s u j e t a r l a á la aprobación de la c o r t e . Más de un año estuvo Alonso de Ávila separado del campamento, y c u a n d o se efectuó su vuelta, se e n c o n t r ó á s u s antiguos c a m a r a d a s r e g i a m e n t e instalados en tierras q u e habían alcanzado en el r e p a r t i m i e n t o . N u e s t r o a v e n t u r e r o se llenó de envidia y de cólera, y argüyó q u e , h a b i é n d o s e batido, como el q u e m á s , en el p r i m e r año de la e x p e d i ción, tenía un derecho incontestable á los despojos del vencido. H e r n á n Cortés no supo q u é r e s p o n d e r á esta a r g u m e n t a c i ó n , y le hizo e n c o m e n d e r o de Cuautitlan, bella población situada en u n a comarca pintoresca á pocas leguas de México. Alonso de Ávila se h u b i e r a quedado tal vez en s u encom i e n d a á d e s c a n s a r de s u s fatigas, si su receloso j e f e no h u b i e s e e n c o n t r a d o otra oportunidad p a r a alejarle. H e r n á n Cortés h a b í a triunfado de los aztecas, pero no de s u s c o m patriotas. Llovían a c u s a c i o n e s contra él en la corte; y como estaba a c o s t u m b r a d o á g a n a r sus pleitos con oro, p r e p a r ó un rico p r e s e n t e , capaz de ablandar á su ambicioso s o b e rano. Compúsose éste de ochenta y ocho mil castellanos en b a r r a s de oro, de la r e c á m a r a de Moctezuma, y de m u c h a s joyas, e n t r e las c u a l e s había perlas g r a n d e s como avellanas, según Bernal Díaz. Alonso de Ávila y Antonio de Quiñ o n e s f u e r o n los d e s i g n a d o s p a r a poner estas fabulosas riquezas á los pies de Carlos Y, con u n a s cartas en q u e los c o n q u i s t a d o r e s e n c a r e c í a n s u s servicios y pedían exageradas recompensas. Confiáronse á los comisionados dos navios, los cuales zar- paron del p u e r t o de Yeracruz el 20 de d i c i e m b r e de 1522 (21). Ningún i n c i d e n t e notable ocurrió á los viajeros hasta la isla T e r c e r a , u n a d é l a s Azores, en q u e Antonio de Quiñones, q u e a m a b a m u c h o los placeres sensuales, recibió de un rival celoso u n a cuchillada en la cabeza, de q u e á p o cos días murió. Alonso de Ávila sepultó á su i n f o r t u n a d o c o m p a ñ e r o y volvió á e m b a r c a r s e . P e r o estaba escrito q u e aquel viaje debía t e n e r un fin desastroso. A pocas millas de las costas españolas, y c u a n d o ya tal vez el c o m i s i o n a do e m p e z a b a á felicitarse del éxito de su e m b a j a d a , s u s naves se vieron r e p e n t i n a m e n t e acometidas por el célebre Juan Florín, corsario f r a n c é s . Alonso de Ávila se defendió con desesperación; pero todos s u s esfuerzos f u e r o n inútiles a n t e la s u p e r i o r i d a d n u m é r i c a de s u e n e m i g o . La ilota cayó en poder del corsario, y los tesoros aztecas y su cond u c t o r fueron llevados á París. Francisco I reinaba e n t o n c e s en F r a n c i a ; y a u n q u e había oído ya h a b l a r de las riquezas del Nuevo Mundo, se q u e d ó d e s l u m h r a d o a n t e las joyas y b a r r a s de oro q u e acababa de u s u r p a r á su rival Carlos V. E n t o n c e s fué c u a n d o p r o r r u m pió en aquella célebre frase, repetida por m u c h o s historiadores.—Quisiera c o n o c e r , dijo, la cláusula del t e s t a m e n t o de n u e s t r o p a d r e Adán, en q u e h u b i e s e repartido la m i t a d del m u n d o e n t r e los r e y e s de España y Portugal.—Alonso de Ávila, q u e de seguro no pudo r e s p o n d e r categóricamente á esta pregunta, fué e n c e r r a d o en una fortaleza, con la esperanza tal vez de q u e el c o n d u c t o r de tan ricos tesoros podría pagar un f u e r t e rescate (22). Juan Florín, d e s p u é s de recibir las felicitaciones de su s o b e r a n o , volvió á e m b a r c a r s e y continuó sus h a z a ñ a s . Pero m u y pocas volvió á inscribir en su hoja de servicios, p o r q u e algún tiempo d e s p u é s fué apresado por u n a ilota vizcaína q u e le (21) (22) El mismo, capítulo CLIX. El mismo, ubi supra. ' - ( 268 ) - perseguía, y terminó en "una horca su borrascosa carrera. Alonso de Avila consiguió ablandar al gobernador de la fortaleza en que sufría su cautiverio, y por medio de éste hizo llegar á manos de Carlos V las c a r t a s q u e había traído de México y una relación de los tesoros apresados. Parece que entonces se entablaron algunas negociaciones para conseguir la libertad del cautivo; pero éstas debieron ser tan lentas y de tan poca eficacia, q u e Alonso de Ávila no pudo volver á España sino hasta fines de 15-6 ó principios de 1527. F u é entonces c u a n d o se encontró con Francisco de Montejo, quien le invitó á tomar parte en su empresa; y el i n cansable aventurero, deseoso sin duda de recobrar el t i e m po perdido en las prisiones de Francia, aceptó sin vacilar sus proposiciones. C A P Í T U L O VII 1526-1529 Capitulación que Francisco de Montejo celebra con Carlos V para conquistar y colonizar la P e n í n s u l a . — P u n t o s que comprendía.—Elementos de la primera expedición.—Desembarca en Yucatán.—Esfuerzos inútiles del Adelantado para atraerse á los mayas.—Batalla de Aké.—Residencia e n Chichón Itzá.—Penalidades de la Colonia.—Nuevo combate con los naturales.—Los invasores se v e n al fin obligados á huir, valiéndose de u n a e s t r a t a g e m a — B u s c a n refugio en Campeche. Desde su primer viaje á la corte, en su calidad de p r o c u rador de la Nueva España, había comenzado D. Francisco de Montejo á gestionar la licencia para conquistar y colonizar la Península. Jerónimo de Aguilar le había hablado mucho de la fertilidad de la tierra, de los grandes edificios que había visto en ella y de la cultura relativa de sus habitantes. Es verdad que no había podido dar una noticia categórica sobre las minas de oro y plata, objeto casi exclusivo de los conquistadores; pero se disculpaba su ignorancia en este punto con la esclavitud á que estuvo siempre condenado; y las alhajas de ínfima clase que había visto en los adoratorios y entre los adornos de algunas señoras principales, autorizaban á creer q u e Yucatán, como toda la América descubierta hasta entonces, debía producir aquellos preciosos metales. Las gestiones de Montejo quedaron t e r m i n a d a s el 8 de - ( 268 ) - perseguía, y terminó en "una horca su borrascosa carrera. Alonso de Avila consiguió ablandar al gobernador de la fortaleza en que sufría su cautiverio, y por medio de éste hizo llegar á manos de Carlos V las c a r t a s q u e había traído de México y una relación de los tesoros apresados. Parece que entonces se entablaron algunas negociaciones para conseguir la libertad del cautivo; pero éstas debieron ser tan lentas y de tan poca eficacia, q u e Alonso de Ávila no pudo volver á España sino hasta fines de 1526 ó principios de 1527. F u é entonces c u a n d o se encontró con Francisco de Montejo, quien le invitó á tomar parte en su empresa; y el i n cansable aventurero, deseoso sin duda de recobrar el t i e m po perdido en las prisiones de Francia, aceptó sin vacilar sus proposiciones. C A P Í T U L O VII 1526-1529 Capitulación que Francisco de Montejo celebra con Carlos V para conquistar y colonizar la P e n í n s u l a . — P u n t o s que comprendía.—Elementos de la primera expedición.—Desembarca en Yucatán.—Esfuerzos inútiles del Adelantado para atraerse á los mayas.—Batalla de Aké.—Residencia e n Chichón Itzá.—Penalidades de la Colonia.—Nuevo combate con los naturales.—Los invasores se v e n al fin obligados á huir, valiéndose de u n a e s t r a t a g e m a — B u s c a n refugio en Campeche. Desde su primer viaje á la corte, en su calidad de p r o c u rador de la Nueva España, había comenzado D. Francisco de Montejo á gestionar la licencia para conquistar y colonizar la Península. Jerónimo de Aguilar le había hablado mucho de la fertilidad de la tierra, de los grandes edificios que había visto en ella y de la cultura relativa de sus habitantes. Es verdad que no había podido dar una noticia categórica sobre las minas de oro y plata, objeto casi exclusivo de los conquistadores; pero se disculpaba su ignorancia en este punto con la esclavitud á que estuvo siempre condenado; y las alhajas de ínfima clase que había visto en los adoratorios y entre los adornos de algunas señoras principales, autorizaban á creer q u e Yucatán, como toda la América descubierta hasta entonces, debía producir aquellos preciosos metales. Las gestiones de Montejo quedaron t e r m i n a d a s el 8 de d i c i e m b r e de 1526, día e n q u e Garlos V firmó e n G r a n a d a la capitulación q u e p a s a m o s á e x t r a c t a r en seguida, no obst a n t e q u e en el A p é n d i c e (1) r e p r o d u c i m o s í n t e g r o este importante documento. El rey daba á F r a n c i s c o de Montejo la facultad de conquistar y p o b l a r las islas de Yucatán y Cozumel (2) con las condiciones siguientes; 1. a , q u e los gastos de la expedición fuesen h e c h o s p o r el agraciado; 2. a , q u e e m p r e n d i e s e su viaje d e n t r o de un año, p o r lo menos, contado desde la fecha de la c o n c e s i ó n ; 3. a , q u e c o n s t r u i r í a á s u s e x p e n s a s dos fortalezas en el país conquistado; 4. a , q u e cada p o b l a ción q u e f u n d a s e c o n s t a s e de cien vecinos por lo m e n o s ; 5. a , q u e no p u d i e s e llevar consigo p e r s o n a s de las q u e t e nían prohibición de p a s a r á América, como h e r e j e s , moros y abogados. En cambio de é s t a s obligaciones, se le otorgaba lo s i guiente: q u e sería g o b e r n a d o r y capitán general vitalicio de la tierra q u e c o n q u i s t a s e y poblase; q u e t e n d r í a para sí y s u s h e r e d e r o s el título y h o n o r e s de alguacil m a y o r y adelantado; q u e él y s u s s u c e s o r e s o b t e n d r í a n el m a n d o de las fortalezas q u e c o n s t r u y e s e ; q u e como g o b e r n a d o r disf r u t a r í a el sueldo de 150.000 maravedís, como capitán g e neral el de 100.000 y c o m o alcaide de cada fortaleza 60.000, total 370.000 m a r a v e d í s ; q u e a d e m á s d i s f r u t a r í a del 4 por 100 de lo q u e se g r a n j e a s e en la conquista y pobla- ción; q u e o b t e n d r í a en p r o p i e d a d un t e r r e n o de diez leguas c u a d r a d a s , y q u e , por ú l t i m o , estaría exento de pagar derechos aduanales por los efectos q u e t r a j e s e para su uso á la Colonia. ción, debían gozar de la m i s m a exención de derechos; debía dárseles a d e m á s dos solares y dos caballerías de t i e r r a para su establecimiento, propiedades q u e sólo podrían e n a j e n a r al cabo de c u a t r o años; estarían exentos por el m i s m o tiempo de ciertos i m p u e s t o s , y por el oro y plata de las minas sólo pagarían en los tres p r i m e r o s años el décimo, en el c u a r t o el noveno y así s u c e s i v a m e n t e hasta el octavo, en q u e comenzarían á pagar el quinto, establecido p a ra toda la A m é r i c a . Estipulóse a d e m á s en el contrato q u e los diezmos serían destinados al sostenimiento del culto q u e iba á p r e d i c a r s e , y q u e p u d i e s e n ser vendidos como esclavos los indios q u e resistiesen la c o n q u i s t a y los q u e estuviesen r e d u c i d o s á la s e r v i d u m b r e por los caciques. T e r m i n a b a la capitulación o r d e n a n d o al Adelantado q u e se s u j e t a s e á c i e r t a s disposiciones dictadas en 17 de n o v i e m b r e d e 1526 p a r a corregir los abusos q u e se cometían en las c o n q u i s t a s del Nuevo Mundo, disposiciones de que nos o c u p a r e m o s m á s a d e l a n t e (3). Luego q u e D. Francisco de Montejo tuvo en su poder esta concesión, comenzó á p r e p a r a r a c t i v a m e n t e su viaje. Cuantiosos f u e r o n los gastos q u e hizo con este objeto, y no bastándole p a r a pagarlos las r i q u e z a s q u e había adquirido en América, tuvo necesidad de v e n d e r los b i e n e s p a t r i m o niales q u e , s e g ú n h e m o s dicho, poseía en E s p a ñ a (4). Don Justo Sierra (5) p r e t e n d e q u e el Adelantado d e b í a s e r i n m e n s a m e n t e rico en aquella época, en atención á q u e se había verificado ya el s a q u e o del tesoro d e los príncipes aztecas. Hay en esta apreciación alguna i n e x a c t i t u d , p o r - Los q u e a c o m p a ñ a s e n á Montejo en la conquista y pobla(3) (1) Véase el n ú m e r o 2. (2) Son las palabras textuales de la capitulación. Bien atrasada de noticias estaba la corte, l l a m a n d o isla á Yucatán, en u n a época en q u e todos los viajeros que habían recorrido en parte las costas del continente habían comprobado q u e era u n a península. Véase e n el apéndice de este libro el documento marcado con el n ú - m e r o 3. (4) COGOLLUDO, Historia (5) Consideraciones vación de los indígenas, Fénix, de Yucatán, sobre el origen, sus probables libro II, capítulo V. causas resultados y tendencias y su posible n ú m e r o correspondiente al 10 de noviembre de 1848). de la remedio suble(El q u e c u a n d o aquel s a q u e o tuvo l u g a r , Montejo no se hallaba en México, sino en España, g e s t i o n a n d o los a s u n t o s de la Colonia. Landa (6) asegura q u e , p a r a completar los gastos de la expedición, D. F r a n c i s c o e n a m o r ó á u n a viuda rica de Sevilla, con q u i e n trató s u c a s a m i e n t o . No era éste u n dechado de virtudes, e n la r i g u r o s a acepción de la palabra, y, bajo este p u n t o de vista, la a v e n t u r a no n o s parecería inverosímil si p o r aquella época, s e g ú n n u e s t r a s conget u r a s , no h u b i e s e sido ya casado c o n D. a Beatriz de H e r r e ra (7), n a t u r a l de la m i s m a c i u d a d , capital de Andalucía. Es v e r d a d q u e el obispo p r e t e n d e q u e este m a t r i m o n i o f u é clandestino y q u e se necesitó de la a u t o r i d a d del virrey de México D. Antonio de Mendoza p a r a q u e Montejo lo hiciese público y reconociese á s u m u j e r é hija (8). El criterio de n u e s t r o s lectores s a b r á d a r á e s t a especie el crédito q u e merezca, t e n i e n d o en c u e n t a el c a r á c t e r un poco m a l diciente del r e v e r e n d o . Pero c u a l q u i e r a q u e h u b i e s e sido el origen de las s u m a s empleadas en p r e p a r a r el viaje, el h e c h o es q u e f u e r o n cuantiosas, p o r q u e el A d e l a n t a d o c o m p r ó c u a t r o navios y se proveyó de caballos, a r m a s y v í v e r e s con la a b u n d a n c i a que creyó n e c e s a r i a para u n a expedición cuyo t é r m i n o i g noraba. Luego q u e la capitulación s e hizo pública e n E s p a ñ a , m u l t i t u d d e esos v a g a b u n d o s q u e p u l u l a n s i e m p r e en las costas y e n las c i u d a d e s de a l g u n a i m p o r t a n c i a , corrieron á b u s c a r al Adelantado, p i d i e n d o ser alistados bajo su b a n d e r a . Acababa de llegar á Castilla el cañón de plata q u e H e r n á n Cortés h a b í a m a n d a d o de regalo al e m p e r a d o r , y los i n c a u t o s c r e í a n q u e se t r a t a b a de la conquista de ese país fabuloso d o n d e los m e t a l e s preciosos se f u n d í a n para (6) Relación (7) Más adelante, cuando nos o c u p e m o s de la descendencia del Adelanta- de las cosas de Yucatán, do, daremos las p r u e b a s de esta aserción. (8) LANDA, o b r a c i t a d a , § X I I I . § XII. hacer piezas de artillería. Montejo no los d e s e n g a ñ a b a , p o r q u e él m i s m o creía en m o n t e s de oro, y los aceptaba á todos, no c o m o soldados, sino como cooperadores, p o r q u e ninguno d e b í a d i s f r u t a r sueldo. Hízose un contrato formal e n t r e ellos y el Adelantado sobre las utilidades y p r e e m i nencias de q u e debían d i s f r u t a r en el país conquistado, regla general de q u e sólo f u e r o n exceptuados los pilotos y marineros. No nos parece ocioso consignar aquí estos y otros p o r m e n o r e s de la m i s m a naturaleza, p o r q u e m á s tarde han de s e r v i r n o s de base para estudiar la constitución primitiva de la Colonia. En los ú l t i m o s m e s e s del año 1527 Montejo salió de España, a c o m p a ñ a d o de cerca de cuatrocientos a v e n t u r e ros (9) y d e la gente de m a r necesaria p a r a gobernar s u s c u a t r o navios. Traía de contador á Alonso de Ávila;~.de t e sorero, á P e d r o de Lima; de veedor de las fundiciones, á Hernando Moreno de Quito, y de capellán, á un clérigo s e cular l l a m a d o F r a n c i s c o Hernández. En este último p u n t o Montejo faltaba á uno de los artículos de la capitulación, en q u e se le prevenía q u e t r a j e s e c u a n d o m e n o s dos religiosos, á c u y a omisión inconcebible h a atribuido algún e s critor piadoso el m a l éxito de la expedición. También traía el Adelantado en su compañía á dos i n d i viduos de s u familia, q u e tenían su m i s m o n o m b r e . .Era el primero el hijo natural q u e había t e n i d o en Sevilla de s u s amores con Ana de León, y el cual contaría á la sazón la edad de cinco lustros. Se crió en la corte de F e r n a n d o (10), y había d a d o ya s u s p r i m e r o s pasos en la c a r r e r a de las arm a s a c o m p a ñ a n d o á H e r n á n Cortés en calidad de paje en su peligrosa expedición á H o n d u r a s (11). Era el segundo un sobrino de D. Francisco, q u e sólo contaba e n t o n c e s trece (9) LANDA pretende que f u e r o n 500. (10) El mismo, obra citada, § X I I . (11) BERNAL DÍAZ, o b r a c i t a d a , c a p i t u l o C L X X I V . 1S años, y q u e á tan t e m p r a n a edad comenzaba á hacer su aprendizaje e n las r u d a s g u e r r a s de la conquista. La flota, d e s p u é s de h a b e r tocado en algunas islas del tránsito para r e f r e s c a r s u s víveres, aportó á Cozumel en f e b r e r o ó marzo de 1528. Los isleños no h u y e r o n á la vista de los españoles; pero la acogida q u e les dispensaron fué m á s bien recelosa q u e amigable. Mezcláronse e n t r e ellos, p r o b a b l e m e n t e con el exclusivo objeto de p e n e t r a r s u s i n tenciones, y luego q u e c o m p r e n d i e r o n q u e se t r a t a b a de una invasión á Yucatán, dieron aviso de lo q u e o c u r r í a á s u s compatriotas los p e n i n s u l a r e s . Montejo h u b i e r a q u e r i do d e s d e e n t o n c e s h a c e r l e s saber q u e sumisión era de paz, palabras q u e se hallan s i e m p r e en la boca de todos los conquistadores; pero se lo i m p e d í a la falta absoluta de int é r p r e t e s , p o r q u e el único q u e h a b r í a podido d e s e m p e ñ a r este oficio—aquel Melchor a p r e h e n d i d o por H e r n á n d e z de Córdova e n Cabo Catoche—se había fugado del c a m p a m e n to español n u e v e años antes, d u r a n t e la residencia de H e r n á n Cortés en Tabasco. Parecía de poca importancia la isla de Cozumel, y los expedicionarios, d e s p u é s de h a b e r s e provisto de un guía q u e los i n t e r n a s e en la t i e r r a q u e iban á c o n q u i s t a r , se r e e m b a r c a r o n en s u s naves y r e c o r r i e r o n la costa oriental de la Península hasta Cabo Catoche ó s u s inmediacion e s (12), d o n d e se d e t u v i e r o n . D e s e m b a r c a r o n todos los (12) a v e n t u r e r o s con s u s caballos, a r m a s y m u n i c i o n e s , y sólo se q u e d ó á bordo la gente de m a r necesaria para c u i d a r de las naves. El p r i m e r cuidado de Montejo f u é tomar p o s e sión de la tierra en n o m b r e del rey de España, con t o d a s las s o l e m n i d a d e s q u e prescribían las leyes de la época. Con este objeto, el alférez Gonzalo Nieto enarboló u n a b a n d e r a al grito de ¡España, España! ¡Viva España! Allí también debió h a b e r s e dado lectura á aquel célebre d o c u m e n t o , redactado por varios teólogos españoles, en q u e se hacía sab e r á los a m e r i c a n o s q u e el Papa, como señor de toda la tierra, h a b í a d o n a d o el Nuevo M u n d o á los reyes de Castilla, y en tal virtud se les notificaba q u e no opusiesen resistencia á s u s a r m a s , s e l e s hacía responsables de todos los d a ños q u e pudiese ocasionar la g u e r r a y se les c o n m i n a b a con las p e n a s de esclavitud y confiscación. R e p r o d u c i m o s en el Apéndice esta leyenda, como u n a de las piezas m á s curiosas q u e posee la historia de las A m é r i c a s (13). Esta c e r e m o n i a no tuvo e n t o n c e s por único objeto a s e g u r a r á la Corona de E s p a ñ a la posesión de la Península. Por aquella época n i n g u n a potencia europea se h u b i e r a atrevido á disputar al poderoso Carlos V s u s vastos d o m i nios de U l t r a m a r . El objeto principal de Montejo fué el de q u e ningún otro a v e n t u r e r o p u d i e s e disputarle en lo s u c e sivo lo q u e él c o n s i d e r a b a ya como d e r e c h o suyo, y satisfecho de h a b e r alcanzado su deseo con el acta q u e hizo le- Desde este p r i m e r d e s e m b a r q u e de los españoles en las costas de la P e n í n s u l a hasta la fundación de la ciudad de Mérida, es decir, e n u n espacio de quince años, que abraza u n o de los períodos más notables de nuestra historia, reina desgraciadamente u n a notable confusión entre los escritores que se h a n ocupado de ella. Montejo no tuvo la fortuna, como H e r n á n Cortés, de traer un cronista entre su pequeño ejército; y ¡si á esta falta se añade la circunstancia de que la conquista de Yucatán f u é intentada y a b a n d o n a d a varias veces hasta el so metimiento voluntario d e T u l u l Xiu, se c o m p r e n d e r á fácilmente la causa y el origen de esta confusión. No existiendo n i n g ú n historiador contemporáneo de los sucesos que vamos á referir, LANDA, el bachiller VALENCIA y COGOLLUDO n o pudieron beber en otras fuentes que en la tradición y en las probanzas que los conquis- tadores hicieron levantar para pedir el premio de sus servicios. De intento no hemos mencionado al famoso cronista de las Indias, D. ANTONIO DE HERRERA, porque basta comparar su historia con la relación de LANDA, para comprender que no hizo mas q u e copiar á éste e n lo que se refiere á Yucatán. Nosotros no hemos vacilado en seguir de toda preferencia á COGOLLUDO, así por el criterio de que se manifiesta adornado este historiador, cuando no le dominan las preocupaciones religiosas de su época, como porque tuvo á la vista, al trazar su historia, m u c h a s de las probanzas de que hemos hablado y los papeles de la familia Montejo. (13) Véase el n ú m e r o 4. v a n t a r de todo lo acaecido, creyó conveniente c o m e n z a r su obra de pacificación. Nuestro abrasado c l i m a comenzó desde luego á hacer estrago e n t r e los españoles, y tuvieron necesidad d e deten e r s e algunos días e n el p u n t o de su d e s e m b a r q u e para c u r a r s u s e n f e r m o s . Cuando éstos se h u b i e r o n restablecido, e m p r e n d i e r o n s u m a r c h a hacia el Occidente, sin a b a n donar por e n t o n c e s la costa, acaso p o r q u e el Adelantado no quería i n t e r n a r s e sin s o n d e a r a n t e s la intención de los n a t u r a l e s . No t a r d a r o n en llegar á u n pueblo l l a m a d o Coni ó Conil (14), d o n d e u n golpe de audacia de parte de los i n dios reveló á M o n t e j o lo q u e tanto deseaba averiguar. P r e s e n t á r o n s e en el c a m p a m e n t o español algunos person a j e s de la provincia de Choacá, con el pretexto de c u m p l i m e n t a r á los e x t r a n j e r o s por su a r r i b o á la P e n í n s u l a . El Adelantado, q u e d e s e a b a m u c h o c o m u n i c a r s e con los m a yas para revelarles s u s intenciones, se a p r e s u r ó á r e c i b i r los. Durante la c o n f e r e n c i a , que no debió ser m u y explícita por falta de i n t é r p r e t e s , u n indio se a c e r c ó s ú b i t a m e n t e á un esclavo de Montejo, le a r r a n c ó el alfanje q u e t r a í a en la mano y se a r r o j ó s o b r e el caudillo español c o n el ánimo de herirle. Pero é s t e t u v o tiempo de sacar la e s p a d a y d e fenderse, hasta q u e a c u d i e r o n o t r o s castellanos, q u e sólo supieron librarle del asesino dándole m u e r t e en el acto. Este suceso reveló al Adelantado q u e los m a y a s estaban resueltos á d i s p u t a r l e la h e r e n c i a de s u s m a y o r e s y q u e no p e r d o n a r í a n s a c r i f i c i o s de ninguna especie p a r a c o n s e r v a r su libertad. A s i e r a , e n efecto. Luego q u e los p e n i n s u l a r e s tuvieron aviso por s u s compatriotas de Cozumel d e q u e los h o m b r e s blancos y b a r b a d o s del Oriente se h a b í a n p r e s e n tado de nuevo con el ánimo de invadir la tierra, celebraron (14) P r e t e n d e COGOLLUDO que el hecho referido e n el texto tuvo lugar e n Coni, y que Conil era otra población distinta, m á s inmediata á Cabo Catoche. En la actualidad sólo existe l o q u e se llama Bocas del Conil, entre este cabo y el Cayo. u n a gran confederación y se hicieron el m u t u o j u r a m e n t o de oponerse con todas s u s fuerzas á la invasión e x t r a n j e r a . Es de p r e s u m i r q u e todos los caciques de la región oriental de la Península f o r m a r o n p a r t e de esta alianza; pero lo q u e parece i n d u d a b l e es q u e el de la provincia de Choacá fue el alma del movimiento. El i n c i d e n t e de Coni no fué m a s q u e el preludio de las hostilidades q u e m u y pronto iban á e m p r e n d e r s e , y q u e tan caras debían costar á a m b o s contendientes. E n t r e t a n t o los españoles c o n t i n u a r o n su m a r c h a por donde quiso llevarlos su guía de Cozumel, q u e , iniciado tal vez en los secretos de los confederados, serviría m á s al designio de éstos q u e al de Montejo. No t a r d a r o n en llegar á u n pueblo llamado Cobá, d o n d e f u e r o n bautizados por los indios con el apodo ele h mak opob ( c o m e d o r e s de anonas). El indio es observador por naturaleza, y al notar el ansia con q u e los españoles devoraban la f r u t a elel anón para mitigar la sequedad de s u s fauces, celebró e n c o n t r a r aquella oportunidad para designar á su enemigo con un n o m b r e q u e se acomodaba tanto á la índole de su idioma. La m a r c h a del p e q u e ñ o ejército se hacía cada vez m á s penosa, por la estrechez de los caminos, la aspereza de la selva, la falta de agua y el ardor del clima. Venciendo tod a s estas dificultades, llegó al pueblo de Choacá, el cual acababa de ser a b a n d o n a d o por todos s u s h a b i t a n t e s . Mucho sintió el Adelantado este i n c i d e n t e , p o r q u e h u biera deseado e n c o n t r a r á alguno p a r a c o m u n i c a r l e su d e signio. Seguía abrigando la idea de q u e podía sojuzgar á los mayas con sólo el poder de su p a l a b r a , y no p u d i e n d o hacer uso de este e l e m e n t o en Choacá, dió un ligero d e s canso á s u s tropas y continuó su m a r c h a hacia el i n t e r i o r , precedido s i e m p r e de su guía ele Cozumel. A las inmediaciones de un pueblo llamado Aké, célebre en los anales de la conquista, los castellanos oyeron s ú b i t a m e n t e una gritería i n m e n s a , a c o m p a ñ a d a de un e s t r u e n - do salvaje q u e hizo e s t r e m e c e r la tierra bajo sus plantas. Apareció en seguida u n a g r a n m u c h e d u m b r e de indios, q u e se hallaba e m b o s c a d a á los dos lados del camino, y q u e no t a r d a r o n en c e r c a r á la corta fuerza del Adelantado. Aquellos de los invasores q u e no se dejaron d o m i n a r enter a m e n t e por el miedo, debieron creerse transportados á aquellos tiempos fabulosos de la caballería a n d a n t e , en q u e los soldados cristianos eran acometidos por d u e n d e s , vestiglos y demonios. Tal, en efecto, debía s e r la impresión q u e causase en u n e u r o p e o la vista de un ejército americano. Aquellos h o m b r e s d e s n u d o s , q u e se teñían la piel de diversos colores con el á n i m o deliberado de c a u s a r h o r r o r á s u s enemigos; aquellas a r m a s de m a d e r a y p e d e r n a l , de f o r m a s tan e x t r a ñ a s ; aquella música g u e r r e r a , c o m p u e s t a de t u n k u l e s , de caracoles y de c o n c h a s de tortuga q u e se tocaban con astas de ciervo, f o r m a b a n un c o n j u n t o capaz de i n f u n d i r espanto por sí solo al q u e por p r i m e r a vez lo contemplaba. Pero los castellanos no p u d i e r o n e n t r e g a r s e por m u c h o tiempo á este s e n t i m i e n t o de a d m i r a c i ó n , p o r q u e m u y p r o n to h u b o necesidad d e apelar á las a r m a s para d e f e n d e r s e de los mayas, q u e c o m e n z a b a n á poblar el aire con s u s flechas. Trabóse e n t o n c e s u n a batalla, q u e n e c e s a r i a m e n t e debía ser reñida, por las ideas q u e d o m i n a b a n en a m b o s campos c o n t e n d i e n t e s . Los españoles deseaban d e m o s t r a r en aquel p r i m e r e n c u e n t r o su valor y la superioridad de s u s a r m a s , p a r a s e n t a r de u n a vez en la Península aquella fama de invencibles y de hijos de los dioses con q u e s u s compatriotas se habían abierto paso en otras regiones de la América. Los m a y a s se hacían la ilusión de q u e , peleando aquel día con s u fiereza a c o s t u m b r a d a , acabarían muy pronto con los pocos invasores q u e tenían delante de los ojos y e s c a r m e n t a r í a n p a r a s i e m p r e á los e x t r a n j e r o s q u e en adelante quisiesen imitar s u e j e m p l o . Aquel día todas las v e n t a j a s estuvieron de p a r t e de los yucatecos. Casi todos los soldados de Montejo e r a n b i s o ños; y éstos, q u e habían oído decir en E u r o p a q u e los americanos se d e s b a n d a b a n aterrorizados al p r i m e r e s t r u e n d o de u n a r m a de fuego, se llenaron de a s o m b r o al ver q u e los mayas no retrocedían ante las descargas de s u s falcon e t e s y a r c a b u c e s . La caballería, otra a r m a ventajosa para los e u r o p e o s , p o r q u e los caballos e r a n desconocidos en el Nuevo Mundo, no podía m a n i o b r a r con e n t e r a libertad por lo pedregoso del t e r r e n o y la e s p e s u r a de la selva. Sin e m bargo, a l g u n o s j i n e t e s se acercaban á las filas de s u s e n e migos y p a s a b a n r á p i d a m e n t e j u n t o á ellos, p r o c u r a n d o h e r i r l e s en el rostro. A pesar de esto y de los estragos q u e causaban en la multitud las a r m a s de fuego, los yucatecos se m a n t u v i e r o n firmes, y en lugar de d i s m i n u i r s e , se a u m e n t a r o n , p o r q u e los m u e r t o s eran reemplazados p o r n u e v o s e s c u a d r o n e s q u e de tiempo e n ' t i e m p o venían á i n c o r p o r a r s e al c a m p a m e n t o . Cuando el sol se h u b o ocultado en el horizonte, los indios, q u e , como sabemos, no a c o s t u m b r a ban á p e l e a r de noche, s u s p e n d i e r o n las hostilidades, pero q u e d a n d o d u e ñ o s del c a m p o . Los castellanos, t e m i e n d o alguna celada, se m a n t u v i e r o n en vela en el c e n t r o de a q u e llas m a s a s oscuras, q u e se c o n f u n d í a n allá en lontananza con las tinieblas en q u e estaba s u m i d a la Naturaleza. A la m a ñ a n a del día siguiente volvió á e m p e ñ a r s e con nuevo a r d o r el c o m b a t e . El Adelantado y Alonso de Avila habían a n i m a d o á s u s compatriotas d u r a n t e aquella vigilia, contándoles los n u m e r o s o s t r i u n f o s q u e en su larga c a r r e r a habían alcanzado c o n t r a los a m e r i c a n o s , y ellos, q u e no tenían otro r e c u r s o q u e vencer ó m o r i r en aquel campo de batalla q u e distaba c e n t e n a r e s de leguas de la m a d r e patria, redoblaron s u s esfuerzos para no labrar su r u i n a en aquel p r i m e r e n c u e n t r o con los mayas. Estos hicieron también un esfuerzo s u p r e m o p a r a c o n q u i s t a r de u n a vez para siemp r e en aquel c o m b a t e su t r a n q u i l i d a d ; pero no pudieron resistir por m u c h o tiempo á la s u p e r i o r i d a d de la táctica y de las a r m a s e s p a ñ o l a s , y á eso del mediodía dieron señales de c o m e n z a r á r e t r o c e d e r . A p r e t a r o n los castellanos, y e n t o n c e s los indios se d e s b a n d a r o n c o m p l e t a m e n t e y desaparecieron e n t r e la e s p e s u r a del bosque. Cogolludo, q u e es el único h i s t o r i a d o r q u e habla de esta batalla, dice q u e tuvo lugar á fines del a ñ o 1527 y asegura q u e m u rieron en ella m á s d e mil doscientos indios (15). Don Justo Sierra añade q u e el A d e l a n t a d o perdió u n a t e r c e r a parte de s u s fuerzas (16); p e r o i g n o r a m o s la f u e n t e de d o n d e tom ó este dato, p o r q u e Cogolludo sólo dice q u e m u r i e r o n algunos españoles y salieron h e r i d o s otros (17). La victoria de Montejo fué decisiva. Tal impresión, sin embargo, debió h a c e r en su á n i m o el valor de los mayas, que creyó n e c e s a r i o p o n e r s e al abrigo de alguna fortaleza. Con este objeto se dirigió á Chichón Itzá, de q u e probablem e n t e le h a b í a h a b l a d o su guía; y como los g r a n d e s edificios q u e allí e n c o n t r ó le parecieron u n a defensa suficiente c o n t r a las flechas de s u s e n e m i g o s , d e t e r m i n ó establec e r s e por e n t o n c e s allí p a r a comenzar su o b r a de pacificación. Ilizo c o n s t r u i r p a r a s u s soldados algunas c a b a ñ a s de palma y de zacate, s e m e j a n t e s á las q u e usaban y usan todavía los m a y a s , y p r o c u r ó a t r a e r s e á los h a b i t a n t e s de los cacicazgos v e c i n o s con aquellas m e d i d a s b l a n d a s y p r u d e n t e s que t a n t o se a m o l d a b a n á su c a r á c t e r conciliador. (15) Historia de Yucatán, libro II, capítulo VI. (1G) Los indios ele Yucatán, capítulo I. (17) SI'EPHENS, en s u Viaje á Yucatán, tomo II, capítulo X X I V , pretende que la batalla de que a c a b a m o s de hablar se dió en el sitio que hoy ocupa u n a hacienda denominada Aké, al s u r de Cacalchén. S e equivocó e v i d e n t e m e n t e el ilustre viajero. V i n i e n d o el Adelantado de Coní ó Conil á Chichón Itzá, donde después se estableció, debió haber tocado en el pueblo q u e hoy se llama Oonot Aké, donde creemos q u e tuvo lugar el combate con los indios. Así lo hace comprender, además, la circunstancia referida p o r COGOLLUDO de que este pueblo se hallaba á inmediaciones de Chauahaá, donde primitivamente fué f u n d a d a más tarde la villa de Valladolid. Sea q u e el Adelantado tuviese un poder irresistible para captarse la voluntad de los indios; sea q u e éstos h u b i e s e n q u e d a d o a m e d r e n t a d o s con su d e r r o t a en Aké; sea, en fin, que fingiesen acceder h i p ó c r i t a m e n t e á los deseos del c o n quistador, el caso es q u e no resistieron por e n t o n c e s el establecimiento d e las e n c o m i e n d a s , q u e se intentó desde entonces, como una de las concesiones m á s i m p o r t a n t e s de la capitulación. Con este objeto, el Adelantado hizo b a j a r á Chichón á los indios q u e habían manifestado ya disposición de s o m e t e r s e , les dió á reconocer s u s respectivos e n c o m e n d e r o s y les i m p u s o de s u s obligaciones, q u e por e n tonces se r e d u j e r o n p r o b a b l e m e n t e á abastecer de cierta cantidad de víveres al c a m p a m e n t o . Los indios se p r e s t a r o n de tan b u e n a voluntad á esta primera exigencia, q u e Montejo creyó q u e podía dar otro paso en la vía q u e se había lanzado, s i e m p r e en observancia de la capitulación, único código político de los invasores. F u n d ó en Chichón una ciudad con el n o m b r e de Salamanca (18), y se asentaron como vecinos de ella ciento sesenta de los españoles q u e traía consigo. Hasta aquí todo parecía m a r c h a r p e r f e c t a m e n t e . A fin de q u e los indios no perdiesen el respeto q u e había sabido i n f u n d i r l e s el valor castellano, Montejo hacía salir d i a r i a m e n t e de la nueva ciudad varias p a r t i d a s a r m a d a s , q u e asi servían para reconocer la tierra, como para recoger los tributos de las e n c o m i e n d a s . Sin embargo, los invasores no se hallaban contentos. Comenzaban á escasear en el camp a m e n t o algunos efectos de Castilla, q u e no podían p r o c u r a r s e en Yucatán, y q u e e r a imposible sacar de los n a vios, p o r q u e no se había tenido cuidado de conservar e x pedita la comunicación con la playa. Había, sobre todo, u n a causa de descontento universal. Todas las indagaciones q u e se habían h e c h o para averiguar (18) COGOLLUDO, ubi supra. si el país p r o d u c í a m i n a s de oro y plata, habían sido hasta allí i n f r u c t u o s a s . Guando los indios e r a n interrogados sobre el particular, respondían s i e m p r e n e g a t i v a m e n t e con u n i formidad d e s e s p e r a n t e . Pero un día circuló e n t r e los i n vasores u n a noticia q u e conmovió todo el c a m p a m e n t o . Decíase q u e hacia el r u m b o de Bakhalal había oro en a b u n d a n c i a , especie q u e p r o b a b l e m e n t e soltarían con malicia los indios, con el á n i m o de dividir á s u s enemigos para debilitarlos. Si ésta f u é su i n t e n c i ó n , alcanzaron comp l e t a m e n t e su objeto; p o r q u e el Adelantado, haciéndose eco de la aspiración general, despachó p a r a aquella lejana provincia al capitán Alonso de Ávila con cincuenta infantes y dieciséis caballos. Llevó instrucciones para a t r a e r á los indios á la obediencia del rey de España, p a r a f u n d a r una ciudad en el asiento q u e creyese m á s a d e c u a d o y sobre todo para r e c o n o c e r las minas, con cuyo objeto llevó en su compañía á un individuo b a s t a n t e versado en la Mineralogía, llamado F r a n c i s c o Vázquez. Este movimiento fué de consecuencias desastrosas para el ejército invasor. Luego q u e los indios notaron q u e había disminuido el n ú m e r o de los pobladores de Chichón, c r e yeron llegado el m o m e n t o de s a c u d i r el yugo q u e se les había i m p u e s t o . Comenzaron á negar á s u s e n c o m e n d e r o s el tributo q u e a n t e s pagaban v o l u n t a r i a m e n t e , tal vez con la esperanza de q u e los castellanos abandonarían el país p a r a no m o r i r s e de h a m b r e . Pero éstos no se hallaban reducidos todavía á tan l a m e n t a b l e e x t r e m o . Las p a r t i d a s q u e d i a r i a m e n t e salían del c a m p a m e n t o , tuvieron ya por única ocupación r e c o r r e r los p u e b l o s e n c o m e n d a d o s p a r a exigir con las a r m a s en la m a n o los b a s t i m e n t o s de q u e tenían necesidad. Los indios no opusieron al principio m u c h a r e sistencia; pero llegó un día en q u e los españoles tuvieron necesidad de librar un c o m b a t e en cada e n c o m i e n d a . La nueva Salamanca no podía proveerse de víveres sino al precio de la s a n g r e de s u s pobladores. Y como éstos eran pocos, Montejo calculó con espanto q u e si aquella s i t u a ción se prolongaba por algún tiempo, su ruina e r a i r r e m e diable. Para disminuir en lo posible estos e n c u e n t r o s , adoptó la medida de hacer salir los d e s t a c a m e n t o s antes de a m a n e cer y con todo el secreto q u e se podía. ¡Vana precaución! Los indios de la comarca habían celebrado u n a nueva coalición con s u s vecinos, y su n ú m e r o había llegado á s e r tan exorbitante, q u e todos los alrededores de Chichón eran r e c o r r i d o s por las b a n d a s de sus g u e r r e r o s . Ningún d e s tacamento español dejaba de tropezar con alguna de estas bandas, y si, como sucedía casi s i e m p r e , el c o m b a t e se empeñaba al instante, é s t e era de f u n e s t a s consecuencias para los castellanos, p o r q u e al estampido de s u s a r m a s de fuego n u m e r o s o s e s c u a d r o n e s de indios acudían al auxilio de s u s compatriotas, y aquéllos no tenían otro r e c u r s o que retirarse á s u c a m p a m e n t o con el mayor o r d e n posible. Y d i a r i a m e n t e había q u e deplorar la m u e r t e de uno ó m á s compañeros, a b a n d o n a d o s en el c a m p o de batalla, y e s c u char los lamentos de los q u e volvían h e r i d o s y m a l t r e c h o s del combate. Acaeció en uno de estos e n c u e n t r o s un hecho singular, que probó á los invasores el indomable orgullo de q u e se hallaba poseída la raza q u e intentaban sojuzgar. Había u n ballestero español, cuya destreza había causado tanto e s trago en las filas enemigas, q u e los indios llegaron á s e ñ a larle y j u r a r su exterminio. Ofrecióse á c u m p l i r este j u r a mento un indio q u e gozaba de gran reputación e n t r e los suyos por su habilidad en disparar la flecha. Un día q u e el ballestero y el flechero se e n c o n t r a r o n en el campo de batalla, comenzaron u n a especie de c o m b a t e singular, p r o c u r a n do aprovechar cada uno un descuido de su c o n t r a r i o para herirle. El indio, q u e c o m p r e n d i ó el designio del español, aparentó un instante no c u i d a r s e de él, á fin de obligarle á salir al raso á disparar su ballesta. El español cayó en el lazo, y a p e n a s había salido la d e j a r a , el maya a r m ó su arco y disparó su flecha. Ambos q u e d a r o n heridos, el p r i m e r o en un brazo y el s e g u n d o en medio del pecho. Conociendo el indio que aquella h e r i d a iba á causarle la m u e r t e , se ahorcó con un bejuco á la p r e s e n c i a de los dos c a m p a m e n t o s , para q u e no se dijese n u n c a q u e había sido vencido por un castellano. La situación del Adelantado se hacía cada vez m á s a n gustiosa. El n ú m e r o de sus soldados se iba d i s m i n u y e n d o notablemente, y no podía recibir s o c o r r o de parte alguna. Varios m e s e s hacía q u e Alonso de Ávila había partido para Bakhalal, y n i n g u n a noticia se había recibido de su p a r a dero. A juzgar por lo q u e pasaba en Chichón, Montejo llegó tal vez á i m a g i n a r s e q u e el valiente contador había perecido con la corta f u e r z a q u e llevó á s u s ó r d e n e s . E n tonces fué c u a n d o conoció el e r r o r q u e había cometido en fraccionar su p e q u e ñ o ejército; p o r q u e , f u e r a de q u e la separación de s e s e n t a soldados había debilitado m u c h o su c a m p a m e n t o , hacíanle falta el valor y la experiencia del antiguo c o m p a ñ e r o de Hernán Cortés, a c r e d i t a d o s en más de una ocasión difícil. Pero no era a q u e l el instante o p o r t u n o de e n t r e g a r s e á un estéril a r r e p e n t i m i e n t o . Era necesario obrar con p r o n titud y energía. Ya no sólo faltaban á los españoles los objetos de Castilla, de q u e hacía tanto t i e m p o estaban privados, sino hasta las provisiones para su rancho diario. Los indios se habían engreído tanto con s u s p e q u e ñ o s triunfos de los últimos días, q u e h a b í a n cercado c o m p l e t a m e n t e á Chichón, a u n q u e á considerable distancia, p o r q u e c o m p r e n d í a n q u e los e x t r a n j e r o s eran i n e x p u g n a b l e s en su fortaleza. Las partidas de q u e h e m o s hablado i n t e n t a r o n romper alguna vez este cerco para p r o v e e r s e de víveres; pero s u s esfuerzos se estrellaron s i e m p r e contra el valor de s u s enemigos. Montejo c o m p r e n d i ó e n t o n c e s q u e su p e q u e ñ o ejército estaba de todas m a n e r a s c o n d e n a d o á p e r e c e r . Si las a r m a s a m e r i c a n a s e r a n impotentes contra las suyas, el h a m b r e se e n c a r g a r í a de destruirlo. No le q u e d a b a m a s que elegir el género de suplicio de q u e debía m o r i r . El valor castellano no t i t u b e ó un m o m e n t o en la elección. Pero como el enemigo no se atrevía á atacar el real, Montejo d e t e r m i n ó salir con los suyos á buscarle. Luego q u e los indios vieron á los españoles en campo raso, poblaron el aire con sus gritos, s u s bocinas y a t a b a les, y una m u c h e d u m b r e i n m e n s a de g u e r r e r o s acudió al lugar de d o n d e partía aquel e s t r u e n d o salvaje. E m p e ñ ó s e al instante u n a batalla m á s sangrienta todavía q u e la de Aké, p o r q u e el n ú m e r o de los indios e r a e n t o n c e s consid e r a b l e m e n t e m a y o r , y se formaron el propósito de acabar en aquel día para s i e m p r e con todos s u s enemigos. Inútil era q u e las a r m a s de fuego s e m b r a s e n el campo de c a d á veres; inútil q u e los j i n e t e s d e s o r d e n a s e n los e s c u a d r o n e s con s u s t e r r i b l e s lanzas y el espanto q u e i n f u n d í a n ; los dispersos volvían con algazara á o c u p a r su puesto, y los m u e r t o s e r a n reemplazados con nuevos c o m b a t i e n t e s q u e acudían de diversos p u n t o s de la t i e r r a . Comenzaba á r e i n a r el terror en las filas españolas. Gran n ú m e r o de soldados caía atravesado por las flechas, y las terribles lanzas y espadas de p e d e r n a l concluían la obra. Los caballos, esos m o n s t r u o s de naturaleza desconocida, contra los cuales asestaban de p r e f e r e n c i a s u s tiros los aborígenes, a r r a s t r a b a n en su caída á los jinetes, y u n o s y otros perecían al instante, p o r q u e ninguno q u e caía volvía á levantarse. El corazón de Montejo se oprimía de d o lor, p o r q u e y a no podía volver los ojos á n i n g u n a d i r e c ción sin e n c o n t r a r s e con algunos c o m p a ñ e r o s difuntos ó l u c h a n d o ya con las convulsiones de la agonía. Entonces dió la o r d e n de replegarse á Chichón, para conservar el corto n ú m e r o de soldados q u e le q u e d a b a . La r e t i r a d a se verificó con o r d e n , y los indios no se atrevieron á seguir a s u s enemigos, no obstante q u e iban casi todos h e r i d o s y q u e dejaban ciento cincuenta c a d á v e r e s en el campo de batalla. El Adelantado no reconoció toda la extensión de s u s pérdidas s i n o c u a n d o h u b o e n t r a d o en el real y h e c h o r e q u i s i ción de su g e n t e . Quiza e n t o n c e s c o m p r e n d i ó por la vez p r i m e r a q u e no le era posible l u c h a r ya contra la i n d o m a ble raza de los mayas. Si él se había hecho la ilusión de a m e d r e n t a r á los indios con una batalla campal, la derrota q u e acababa de s u f r i r debía quitarle toda esperanza. Los e l e m e n t o s con q u e había d e s e m b a r c a d o , estaban r e d u c i d o s ya á la t e r c e r a p a r t e , y la imposibilidad de a u m e n t a r l o s y aun conservarlos le obligó á tomar la d e t e r m i n a c i ó n de a b a n d o n a r p o r completo á Chichón, b u s c a n d o u n refugio en s u s navios. Pero hasta esta r e t i r a d a á las costas se hallaba erizada de peligros. Los indios c o n t i n u a b a n velando alr e d e d o r del c a m p a m e n t o , y no e r a muy fácil b u r l a r su vigilancia. El Adelantado ocurrió, sin e m b a r g o , á u n a ingeniosa e s t r a t a g e m a , q u e logró a d o r m e c e r l a en p a r t e . Decidida la h o r a de la retirada, los castellanos salieron una tarde de su c a m p a m e n t o y se pusieron á e s c a r a m u c e a r con los indios, á fin de c a n s a r l e s é i m p e d i r con esto q u e velaran d u r a n t e la n o c h e . Cuando el sol se h u b o ocultado en el Occidente, los sitiados se replegaron á s u s estancias, y d e s p u é s de a l g u n a s horas de reposo se levantaron y s a lieron todos de Chichón, g u a r d a n d o el m a y o r silencio posible. H a b í a n atado u n p e r r o á la lengua de u n a c a m p a n a , y colocádole un pan al alcance de su olfato, pero no de su boca. Los esfuerzos q u e el d e s v e n t u r a d o animal hizo al principio para seguir al ejército q u e lo a b a n d o n a b a , y d e s p u é s para alcanzar el pan de q u e harta necesidad debía sentir s u estómago, p r o d u j e r o n el efecto de q u e la c a m p a na estuviese d e j a n d o oir sus tañidos toda la n o c h e . Los indios, q u e e s c u c h a b a n este ruido en el c a m p a m e n t o , no s o s p e c h a r o n p o r m u c h o tiempo, ni r e m o t a m e n t e , q u e hubiese sido a b a n d o n a d o ; pero c u a n d o los p r i m e r o s albores de la m a ñ a n a revelaron la realidad á los m á s a u d a c e s q u e se a c e r c a r o n á la fortaleza, r u g i e r o n de vergüenza y de cólera y corrieron en pos de los fugitivos. E n t r e t a n t o los españoles, q u e h a b í a n tenido la f o r t u n a de 110 tropezar con n i n g ú n maya en su tránsito, avanzaban con prisa hacia el N o r t e , a u n q u e no con toda la q u e hubieran deseado, p o r q u e se lo impedía la estrechez de los caminos. Hacia la mitad del día, la retaguardia fué alcanzada por los indios, q u e , como se habían dividido p a r a b u s c a r en distintas d i r e c c i o n e s á sus adversarios, e r a n a h o r a pocos, comparados con los q u e habían asistido á los últimos combates. No obstante la disminución de su n ú m e r o , m o l e s t a ban harto á los castellanos, y e n t r e o t i o s gritos con q u e ensordecían la tierra, los d e n o s t a b a n de cobardes, p o r q u e habían h u i d o s e c r e t a m e n t e de Chichón. Algunos soldados, exasperados con tanta injuria, quisieron d e t e n e r s e , p a r a vengar con s a n g r e esta afrenta; pero el hijo del A d e l a n t a do, q u e , a u n q u e joven, d e m o s t r a b a ya las g r a n d e s cualidades que había de desplegar en s u m a y o r edad, los contuvo, haciéndoles c o m p r e n d e r q u e toda detención daría lugar á que fuesen alcanzados por el g r u e s o del ejército enemigo. La insolencia de los indios e r a , sin e m b a r g o , tanta, q u e el Adelantado h u b o de disponer q u e seis j i n e t e s se e m b o s c a sen en lugar d o n d e p u d i e s e n m a n i o b r a r , á fin de alcanzar á s u s p e r s e g u i d o r e s cuando e n f r e n t a s e n con ellos. Cumplióse la o r d e n del caudillo, y . a u n q u e los indios se desconcertaron de p r o n t o con este a t a q u e inesperado, h u b o alguno tan audaz, q u e detuvo á un caballo q u e corría, asiéndole de u n a pierna, como si fuese un c a r n e r o (19). Desde este m o m e n t o los mayas comenzaron á aflojar en su e m peño, y c u a n d o los españoles llegaron á las aguadas de (19) neral. El mismo, obra citada, libro II, capitulo IX.-HERRERA, Historia ge- Buctzotz, donde la casualidad los llevó, ningún indio iba ya en su s e g u i m i e n t o (20). Francisco de Montejo dió allí algún descanso á sus fuerzas, y en seguida s e dirigió á la costa en busca de sus na • ves. Encontrólas n o se sabe dónde (21), se metió en ellas con los restos d e s u desgraciada expedición y f u é á desembarcar en C a m p e c h e , no en son de conquista, sino con la moderación del q u e solicita hospitalidad de un enemigo generoso. C A P Í T U L O VIII 1528-1530 ¿Qué era e n t r e t a n t o de Alonso de Ávila y de sus valientes compañeros? (20) E n el M u s e o de esta capital hemos visto una p e q u e ñ a pieza de artille- ría, de unos tres pies d e longitud, q u e , según nos ha informado su actual director D. J u a u P e ó n C o n t r e r a s , f u é encontrada á las inmediaciones de Chichón Itzá. Expedición de Alonso de Avila e n busca de las minas.— Fundación de otra población española en la P e n í n s u l a . — I n s u r r e c c i ó n d é l o s naturales.—Vanos esfuerzos que hace el eontador para comunicarse con Montejo.—Medios de que se vale.—Situación e x t r e m a á que se ve reducido.—Abandona por fin á Villarreal. S e p r e s u m e q u e sea u n falconete a b a n d o n a d o por los españoles en su marcha precipitada hacia la c o s t a , de que se habla e n el testo. (21) LANDA y HERRERA p r e t e n d e n que los españoles hicieron el viaje á Campeche p o r tierra, escoltándolos por lodo el c a m i n o M u s Chel, cacique de Oilam, y dos j ó v e n e s principales de Yobain. COGOLLUDO sujeta esta opinión á u n a crítica m u y j u i c i o s a , y observa que, destrozado como se hallaba, el pequeño ejército de Montejo 110 hubiera podido hacer u n a travesía de cincuenta leguas entre pueblos e n e m i g o s y belicosos, por más q u e viajase b a j o la égida de aquellos tres p e r s o n a j e s , c u y a influencia, por otra parte, no pasaba más allá de los limites de sus r e s p e c t i v o s dominios. Si á ¿sto se añade que COGOLLUDO se funda en la autoridad del bachiller VALENCIA, quien e x p r e s a m e n t e asegura que el viaje se hizo por m a r , se c o m p r e n d e r á c u á n t a razón hemos tenido en adoptar la opinión del texto. Cuando sin ninguna preocupación en favor de las dos razas contendientes, nos fijamos en esos tiempos aciagos, pero heroicos, de la conquista, no podemos menos que t r i butar un h o m e n a j e de admiración á m u c h o s de los h o m bres que desplegaron en ella cualidades extraordinarias. El corazón se estremece de espanto cuando seguimos con el pensamiento á aquellos rudos y enérgicos castellanos al través de las selvas en q u e se internaban, en un país q u e no conocían y poblado c o m ú n m e n t e de millares de e n e m i gos. Tal es la impresión que ha causado siempre en n o s otros la expedición de Alonso de Ávila. Se recordará que el contador sólo llevaba consigo cincuenta infantes y dieciséis caballos. Partió valerosamente, por la angosta senda q u e se le presentó delante de los ojos, en busca de Tulma (probablemente Tulaum), donde según sus instrucciones debía f u n d a r una ciudad. Los indios no cesaron de hostilizarle d u r a n t e su marcha; pero él n u n c a se detuvo para librar una batalla, y se contentó con hacer 19 Buctzotz, donde la casualidad los llevó, ningún indio iba ya en su s e g u i m i e n t o (20). Francisco de Montejo dió allí algún descanso á sus fuerzas, y en seguida s e dirigió á la costa en busca de sus na • ves. Encontrólas n o se sabe dónde (21), se metió en ellas con los restos d e s u desgraciada expedición y f u é á desembarcar en C a m p e c h e , no en son de conquista, sino con la moderación del q u e solicita hospitalidad de un enemigo generoso. C A P Í T U L O VIII 1528-1530 ¿Qué era e n t r e t a n t o de Alonso de Ávila y de sus valientes compañeros? (20) E n el M u s e o de esta capital hemos visto una p e q u e ñ a pieza de artille- ría, de unos tres pies d e longitud, q u e , según nos ha informado su actual director D. J u a u P e ó n C o n t r e r a s , f u é encontrada á las inmediaciones de Chichón Itzá. Expedición de Alonso de Avila e n busca de las minas.— Fundación de otra población española en la P e n í n s u l a . — I n s u r r e c c i ó n d é l o s naturales.—Vanos esfuerzos que hace el eontador para comunicarse con Montejo.—Medios de que se vale.—Situación e x t r e m a á que se ve reducido.—Abandona por fin á Villarreal. S e p r e s u m e q u e sea u n falconete a b a n d o n a d o por los españoles en su marcha precipitada hacia la c o s t a , de que se habla e n el testo. (21) LANDA y HERRERA p r e t e n d e n que los españoles hicieron el viaje á Campeche p o r tierra, escoltándolos por todo el c a m i n o M u x Chel, cacique de Oilam, y dos j ó v e n e s principales de Yobain. COGOLLUDO sujeta esta opinión á u n a crítica m u y j u i c i o s a , y observa que, destrozado como se hallaba, el pequeño ejército de Montejo 110 hubiera podido hacer u n a travesía de cincuenta leguas entre pueblos e n e m i g o s y belicosos, por más q u e viajase b a j o la égida de aquellos tres p e r s o n a j e s , c u y a influencia, por otra parte, no pasaba más allá de los limites de sus r e s p e c t i v o s dominios. Si á ¿sto se añade que COGOLLUDO se funda en la autoridad del bachiller VALENCIA, quien e x p r e s a m e n t e asegura que el viaje se hizo por m a r , se c o m p r e n d e r á c u á n t a razón hemos tenido en adoptar la opinión del texto. Cuando sin ninguna preocupación en favor de las dos razas contendientes, nos fijamos en esos tiempos aciagos, pero heroicos, de la conquista, no podemos menos que t r i butar un h o m e n a j e de admiración á m u c h o s de los h o m bres que desplegaron en ella cualidades extraordinarias. El corazón se estremece de espanto cuando seguimos con el pensamiento á aquellos rudos y enérgicos castellanos al través de las selvas en q u e se internaban, en un país q u e no conocían y poblado c o m ú n m e n t e de millares de e n e m i gos. Tal es la impresión que ha causado siempre en n o s otros la expedición de Alonso de Ávila. Se recordará que el contador sólo llevaba consigo cincuenta infantes y dieciséis caballos. Partió valerosamente, por la angosta senda q u e se le presentó delante de los ojos, en busca de Tulma (probablemente Tulaum), donde según sus instrucciones debía f u n d a r una ciudad. Los indios no cesaron de hostilizarle d u r a n t e su marcha; pero él n u n c a se detuvo para librar una batalla, y se contentó con hacer 19 algunos disparos sobre las emboscadas, c o n t i n u a n d o e n tretanto su viaje. Así llegó hasta Tulma; pero el asiento le pareció m u y poco á propósito para poblar, p o r q u e estaba rodeado de g r a n d e s pedregales y bosques espesísimos, donde la caballería no podría jugar para batir á los indios en el caso de u n a sublevación. E n t o n c e s se dirigió á Chablé— pueblo que había ya desaparecido d e s d e la época de Cogolludo—y tuvo la f o r t u n a de q u e el cacique se d e c l a r a s e su amigo y aliado. Desde aquí comenzaron las pesquisas del mineralogista F r a n c i s c o Vázquez; pero todos los reconocimientos q u e practicó de la t i e r r a le p e r s u a d i e r o n de q u e allí no había m i n a s de n i n g u n a especie. Como el objeto principal de la expedición e r a b u s c a r oro, Alonso Dávila (1) a b r u m ó á su aliado con p r e g u n t a s sobre el precioso metal. Este, sea por el deseo de suscitar dificultades á un vecino á quien tal vez odiaba, sea para librarse de la p r e s e n c i a de los españoles ó por otra causa q u e ignoramos, r e s p o n d i ó q u e en los dominios del cacique de Chetemal podía e n c o n t r a r s e lo q u e con tanta ansia se buscaba. El n o m b r e de esta ú l t i m a población t r a e invol u n t a r i a m e n t e á l a m e m o r i a el de Gonzalo G u e r r e r o . ¿Qué s e había h e c h o del a f o r t u n a d o liberto q u e logró casarse con la hija de s u a n t i g u o señor? La Historia no lo dice, y los castellanos debían e x p e r i m e n t a r muy pronto hasta q u é e x t r e m o eran a b o r r e c i d o s en aquella provincia. Alonso de Ávila e r a h o m b r e q u e sabía aprovechar el tiempo y las o p o r t u n i d a d e s , y con el m i s m o cacique de Chablé m a n d ó llamar al de Chetemal, suplicándole q u e b a j a s e á su residencia á c o n f e r e n c i a r con él, t r a y é n d o l e al m i s m o tiempo algunos víveres, de q u e tenia s u m a n e c e s i d a d . La r e s p u e s t a del jefe maya f u é digna de un espartano: «Las gallinas que m e pide—dijo—están e n s a r t a d a s en mis lanzas y los maíces en mis flechas.» Era esta u n a declaración de g u e r r a , y el impetuoso Dávila salió i n m e d i a t a m e n t e de su c a m p a m e n t o , con veinticinco infantes y ocho caballos, á b u s c a r al autor de tan fiera r e s p u e s t a . El capitán español se había conducido hasta allí con tanta habilidad, q u e ya no sólo el cacique de Chablé e r a su aliado, sino también otros m u c h o s de las poblaciones vecinas. Algunos de éstos le a c o m p a ñ a r o n en s u expedición, y como el viaje por t i e r r a era m u y penoso á causa de los pantanos, le sacaron á la costa, d o n d e e m b a r c a d o s todos en canoas, no tardaron en llegar á Chetemal. E n c o n t r a r o n la antigua residencia de N a c h a n c á n c o m p l e t a m e n t e desa m p a r a d a de s u s habitantes, p o r q u e el cacique, q u e aun no había tenido tiempo de r e u n i r todos s u s e l e m e n t o s de guer r a , no había e n c o n t r a d o otro medio de c o n j u r a r la torm e n t a q u e tan presto se le venía e n c i m a . Algo c o n t r a r i a d o Alonso de Ávila con esta fuga q u e le privaba por e n t o n c e s del placer de la venganza, se puso á reconocer la población. Los t e r r e n o s de las inmediaciones estaban dotados de toda la fertilidad de los climas tropicales. La h u m e d a d del suelo favorecía el p r o n t o desarrollo de las s e m e n t e r a s , a b u n d a b a n las m a d e r a s de construcción y se criaban silvestres i n n u m e r a b l e s árboles cargados de p r e ciosa f r u t a . Estas c i r c u n s t a n c i a s , u n i d a s á la vecindad del m a r , le parecieron de inestimable valor p a r a h a c e r allí la fundación q u e traía p r e s c r i t a en s u s i n s t r u c c i o n e s . Mandó por el resto de su gente, q u e había dejado en Chablé, y cuando toda estuvo r e u n i d a , f u n d ó en el asiento de Chet e m a l una población española con el n o m b r e de Villa- rreal. (1) COGOLLUDO y otros historiadores llaman c o m ú n m e n t e Alonso Dávila á Alonso de Avila. Estas contracciones eran del gusto de la época. Así se formó de Pedro Almindez Chirinos, Peralmíndez Chirinos, y de Pedro Arias de Avila, Pedrarias Dávila. E n t r e t a n t o , el cacique q u e había abandonado su capital se e m p e ñ a b a en c o n j u r a r c o n t r a los invasores á todos los indios de la c o m a r c a . Dávila tuvo noticia de estos trabajos, y como le tenía mala v o l u n t a d , luego q u e supo d ó n d e se ocultaba, salió á b u s c a r l e con la m i t a d de su fuerza y algunos aliados. E n c o n t r ó l e e n c e r r a d o en u n a empalizada rústica q u e le servía de fortaleza, y le acometió con tanto vigor, que no t a r d ó en d e s b a r a t a r l e . Volvióse satisfecho á su c a m p a m e n t o , y e n t e n d i e n d o q u e los indios deberían q u e d a r a m e d r e n t a d o s con la lección q u e acababan de r e cibir, quiso dar tan plausible noticia al Adelantado, y creyó q u e bastarían p a r a llevarla t r e s h o m b r e s de á caballo y tres b u e n o s ballesteros. P a r t i e r o n los m e n s a j e r o s á Chichón, y el iluso capitán se q u e d ó a g u a r d a n d o en Villarreal los s e senta días que les fijó de plazo para dar la vuelta. Poco tiempo, sin e m b a r g o , le d u r ó esta confianza, y al cabo de dos s e m a n a s salió p a r a un pueblo llamado Mazanahó, sin más motivo q u e el de s a b e r de s u s m e n s a j e r o s . Poco trecho había andado, c u a n d o comenzó á e n c o n t r a r los caminos obstruidos con t o d a clase de obstáculos, señal evidente de q u e los indios n o habían d e p u e s t o las a r m a s . Dávila, á pesar de q u e llevaba sólo veinte soldados, no quiso detenerse, y prosiguió su m a r c h a t a l a n d o el b o s q u e . Salió á un s e n d e r o practicable, d o n d e e n c o n t r ó á un indio, á quien pidió informes. E s t e le dijo q u e sus c o m p a t r i o t a s habían celebrado u n a n u e v a coalición para acabar con los e x t r a n j e r o s , y q u e así el pueblo adonde iba, como todos los de la c o m a r c a , e s t a b a n ya a r m a d o s para ejecutar su d e signio. Añadió q u e si seguían aquel camino, i n d u d a b l e m e n t e serían d e r r o t a d o s al llegar á Mazanahó, p o r q u e saldrían al sitio por d o n d e e s t a b a m e j o r fortificado. Dávila p r e g u n t ó si el pueblo e r a m á s accesible por otro lado, y h a b i e n d o respondido a f i r m a t i v a m e n t e aquel h o m b r e q u e parecía tan enterado de c u a n t o pasaba, se hizo guiar por él y le siguió al través de la selva. Los defensores de Mazan a h ó se llenaron de a s o m b r o c u a n d o vieron s ú b i t a m e n t e á los e x t r a n j e r o s d e n t r o d e la población, y c o m p r e n d i e n d o q u e e r a ya imposible la defensa, apelaron al disimulo y aseguraron q u e no abrigaban contra ellos intenciones hostiles. Pero Alonso de Ávila les enseñó las fortificaciones, y m i e n t r a s los indios t a r t a m u d e a b a n u n a disculpa frivola, aquél tomó la palabra p a r a e x h o r t a r l o s á d e p o n e r las a r m a s , amenazándolos con severos castigos si volvían á e m puñarlas. No h a b i e n d o adquirido allí n i n g u n a noticia sobre los seis h o m b r e s q u e había m a n d a d o á Chichón Itzá, resolvió p a s a r á Chablé, c r e y e n d o q u e su aliado, el cacique, podía darle algunos i n f o r m e s . No tuvo necesidad de ir tan lejos, p o r q u e en uno de los pueblos del tránsito le informaron q u e aquellos infelices habían sido asesinados por los indios de la provincia de Cochvá, q u e se habían sublevado en m a s a . Alonso de Ávila se volvió triste y pensativo á Villarreal, a u n q u e , haciéndose todavía la ilusión de q u e la noticia p u diese r e s u l t a r falsa, a g u a r d ó l o s sesenta días q u e había señalado de plazo á los m e n s a j e r o s . Pero h a b i e n d o t r a n s c u rrido este t é r m i n o sin q u e apareciesen, y siendo m u c h a la necesidad q u e tenía de c o m u n i c a r s e con el Adelantado, resolvió salir él m i s m o á b u s c a r l e , con el ánimo de p a s a r por Cochvá para castigar á los asesinos de s u s c o m p a t r i o tas. Desgraciadamente, estas expediciones no podían h a cerse con toda la gente, p o r q u e había necesidad de d e j a r alguna al cuidado de la nueva población. En este aprieto, Ávila ocurrió, como o t r a s veces, á los c a c i q u e s q u e le habían b r i n d a d o su amistad, y con un buen n ú m e r o de aliados, veintitrés soldados españoles de infantería y tres c a b a llos, e m p r e n d i ó su m a r c h a p a r a Chichón. E n Bakhalal (Bacalar) algunos principales le dijeron que, si q u e r í a e x c u s a r tan largo y dilatado viaje, podía escribir al Adelantado, c o m p r o m e t i é n d o s e ellos á t r a e r la r e s p u e s t a d e n t r o de t r e i n t a días. P e r o e v i d e n t e m e n t e los. indios no tuvieron otra intención q u e la de ganar tiempo p a r a acabar de o r ganizarse, porque, a u n q u e recibieron los pliegos, n u n c a los llevaron á su destino. Ávila c o m p r e n d i ó e n t o n c e s q u e tenía necesidad de dar un golpe atrevido p a r a a m e d r e n t a r á los indios de aquella comarca, q u e ya c o m e n z a b a n á faltarle al respeto. La guer r a á la provincia d e C o c h v á era u n a o p o r t u n i d a d excelente, y para e m p r e n d e r l a con mayores probabilidades de éxito pasó á Chablé á solicitar la cooperación de s u s habitantes. P e r o s u s antiguos aliados se negaron á acompañarle, y sin d e s a n i m a r s e con esta r e p u l s a , continuó su m a r c h a para e j e c u t a r su designio. En las f r o n t e r a s de la provincia s u blevada se e n c o n t r ó con u n pueblo fortificado, á cuya vista le a b a n d o n a r o n los ú l t i m o s indios amigos q u e le s e g u í a n . Esta c o n d u c t a llenó de cólera, á los españoles, y corrieron en pos de los fugitivos. Lograron a p o d e r a r s e de dos caciques, y ciegos de f u r o r , a s e s i n a r o n b á r b a r a m e n t e á uno de ellos. El s e g u n d o debió s u salvación á h a b e r s e abrazado de las rodillas del capitán. Este incidente no fué todavía bastante p a r a d e s a n i m a r á Dávila, y valiéndose del ardid q u e otras veces le había dado excelentes resultados, dió un largo rodeo y atacó el pueblo fortificado p o r d o n d e m e n o s le a g u a r d a b a n sus d e fensores. Los indios se defendieron con valor, y los castellanos se vieron en g r a n d e aprieto, p o r q u e e r a n veintiséis c o n t r a t r e s mil. No obstante, venció la s u p e r i o r i d a d de s u s a r m a s , y los n a t u r a l e s , d e s p u é s de algunas horas de combate, a b a n d o n a r o n la población. Un prisionero aseguró al capitán q u e el camino q u e iba á seguir estaba erizado de peligros s e m e j a n t e s al q u e acababa de vencer, y a u n q u e con este motivo los castellanos variaron de dirección, no por eso d i s m i n u y e r o n las dificultades. Casi en cada pueblo d e su tránsito tenían q u e l i b r a r un combate, y á los pocos días de m a r c h a notaron con espanto q u e m u c h o s de ellos iban heridos. E n t o n c e s Alonso de Ávila, c o m p r e n d i e n d o q u e todo el país se había puesto en a r m a s p a r a resistirle, desistió de su viaje á Chichón Itzá. Es verdad q u e la vuelta á Villarreal estaba t a m b i é n muy p r e ñ a d a de dificultades; pero al fin la distancia e r a m e n o r , y el cacique á quien salvó la vida en Cochvá se ofreció á servirle de guía. L o s expedicionarios pusieron s u confianza en él, y d e s p u é s de u n a m a r c h a penosísima al través de e n m a r a ñ a d a s selvas, de ciénagas y pantanos, lograron al fin salir á s u c a m p a mento, sin h a b e r e n c o n t r a d o en su trayecto u n a sola población. Alonso de Ávila estaba muy contrariado. Parecían i n a d e c u a d o s todos los medios q u e i n v e n t a b a para p o n e r en contacto las dos p r i m e r a s poblaciones españolas de la P e nínsula. Y sin e m b a r g o , e r a u r g e n t e c o m u n i c a r s e con el Adelantado, para q u e tomase u n a resolución en vista de lo q u e acontecía. Francisco Vázquez había a c o m p a ñ a d o al capitán en todas s u s salidas, y en n i n g u n a se había e n c o n trado indicio alguno de q u e la tierra p r o d u j e s e m i n a s . Además, la n u e v a colonia se hallaba cercada de peligros polla escasez de s u s r e c u r s o s , q u e cada día a u m e n t a b a , y por la sublevación general del país. Tal vez si Alonso de Ávila se h u b i e s e d e t e r m i n a d o d e s d e aquel i n s t a n t e á levantar su c a m p a m e n t o p a r a r e u n i r s e con el Adelantado, h u b i e r a evitado m u c h a s de las desgracias q u e llovieron d e s p u é s sob r e las dos fracciones del pequeño ejército expedicionario. Pero quizá s u s i n s t r u c c i o n e s e r a n m u y t e r m i n a n t e s , y no atreviéndose á faltar á ellas, puso en juego n u e v o s r e c u r sos p a r a alcanzar su antiguo designio. Algunos de éstos f u e r o n de un c a r á c t e r violento y c r u e l , y sirva de ejemplo el siguiente. Un d e s t a c a m e n t o q u e había salido de Villarreal á la ó r d e n e s de Martín de Villarrubia, logró apresar u n a s canoas, e n t r e cuyos p a s a j e r o s se hallaba el hijo de un cacique de las c e r c a n í a s . Dávila hizo venir á su c a m p a m e n t o al p a d r e del prisionero, y entregándole un pliego para el A d e l a n t a d o , le dijo q u e si d e n t r o de un m e s volvía de Chichón con la r e s p u e s t a , su hijo seria puesto en libertad y devolvería todos los objetos a p r e h e n d i d o s en las e m b a r c a c i o n e s . El indio recibió el p a q u e t e y se r e - tiró. Cuando, t r a n s c u r r i d o el plazo, el capitán le hizo volver á Villarreal y le i n t e r r o g ó , dijo q u e el pliego había m a r chado; pero q u e c o m o todo el país estaba en son de guerra, los m e n s a j e r o s h a b í a n sido a s e s i n a d o s en el tránsito. Alonso de Ávila creyó c o m p r e n d e r q u e se le engañaba, y apeló á ese r e c u r s o b á r b a r o q u e t a n en boga se hallaba á la s a zón en toda la E u r o p a . Puso al cacique en el t o r m e n t o , y h a b i e n d o a r r a n c a d o el dolor á éste la confesión de q u e el m e n s a j e no había m a r c h a d o , el español quiso ensayar el m e d i o de hacer c a m b i a r el papel de s u s víctimas. Ordenó al hijo q u e pasase á Chichón, q u e d a n d o e n t r e t a n t o en reh e n e s el cacique. P e r o el m a n c e b o imitó la conducta de su p a d r e , y no vaciló e n a b a n d o n a r á éste á la rabia castellana por c u m p l i r con u n d e b e r de patriotismo. Las violencias c o m e t i d a s por la fuerza invasora en esta expedición, no f u e r o n s o l a m e n t e del género de las q u e a c a b a m o s de referir. A p r e h e n d i d a u n a joven india de extraordinaria h e r m o s u r a , f u é r e q u e r i d a de a m o r e s p o r varios castellanos, con la e s p e r a n z a acaso de q u e la timidez q u e se apodera de los s e r e s débiles en el cautiverio, la hiciera acceder á s u s t o r p e s deseos. P e r o la joven manifestó q u e e r a casada; q u e al d e s p e d i r s e de e l l a s u m a r i d o p a r a ir á la g u e r r a , le había j u r a d o fidelidad, y q u e ningún respeto h u m a n o la haría f a l t a r á su j u r a m e n t o . R u e g o s y amenazas fueron inútiles p a r a v e n c e r su constancia, y e n t o n c e s su i n h u m a n o c a r c e l e r o t o m ó la b á r b a r a determinación de arrojarla á s u s p e r r o s , q u e la hicieron pedazos. Tal, por lo menos, lo asegura u n historiador, q u e c i e r t a m e n t e no p u e de s e r acusado de h a b e r d i s i m u l a d o á los c o n q u i s t a d o r e s n i n g u n a de s u s faltas (2). Mientras se v e r i f i c a b a n estos sucesos, se c o n j u r a b a u n a nueva t o r m e n t a c o n t r a la r e c i e n t e colonia. Los indios de aquella región del país, viendo q u e los españoles no salían (2) LANDA, Relación ele las cosas de Yucatán, § XXXII. ya de s u c a m p a m e n t o , resolvieron i n c o m u n i c a r l o s con u n sitio riguroso para m a t a r l o s de h a m b r e . Llegó á noticias de Ávila esta resolución, y para c o n j u r a r l a se proveyó de cuantos víveres pudo, con el ánimo de resistir hasta tener noticias de Mon tejo. Bien h u b i e r a querido ser atacado en Villarreal, p o r q u e su posición ventajosa le h a b r í a dado i n d u d a b l e m e n t e la victoria. Pero los indios no lo i n t e n t a r o n n u n c a , y con esa calma i m p e r t u r b a b l e que es uno de los rasgos distintivos de su c a r á c t e r , resolvieron a g u a r d a r á q u e el h a m b r e y el fastidio hiciesen huir á s u s enemigos. Y no se equivocaron en s u s cálculos; p o r q u e hacia el año 1530, Alonso de Ávila, exasperado de no h a b e r s e podido c o m u n i c a r con Montejo, y p r e s u m i e n d o , p o r el largo silencio q u e g u a r d a b a , q u e había perecido con su ejército ó abandonado el país, resolvió a b a n d o n a r también á Villarreal, para no m o r i r de inanición en su aislamiento. E m b a r c ó s e con los c u a r e n t a h o m b r e s q u e le q u e d a b a n en u n a s canoas, q u e había quitado á los indios, salió al m a r y navegó hacia el Sur, con r u m b o á H o n d u r a s . Era tal ya la miseria de los expedicionarios, q u e p a r a h a b e r de c o m e r en este viaje, t e nían necesidad de b a j a r p e r i ó d i c a m e n t e á tierra, p a r a r e coger f r u t a s silvestres, palmitos y cangrejos. Así llegaron á Trujillo, d o n d e se e n c o n t r a r o n con q u e los colonos pasaban casi las m i s m a s miserias q u e los de Villarreal. Pero á los pocos m e s e s de su llegada arribaron al puerto dos navios procedentes de Cuba, en uno de los cuales se e m b a r c ó el antiguo contador con s u gente. Bió u n a vuelta casi completa alrededor de la P e n í n s u l a , solicitando de Montejo, y al fin h u b o de e n c o n t r a r l e en Campeche, d o n d e l u c h a b a to • davía con su mala f o r t u n a . C A P Í T U L O IX 1531-1535 Los indios de Campoche hostilizan también á los españoles.—Pasa el Adelantado á México en busca de r e f u e r z o s . — E m p l e a casi todos los q u e consigue en Tabasco.—Situación á q u e se v e n réducidos sus compañeros en la Península.— La abandonan.—Misión evangélica e n Chainpotón.— Obstáculos con que tropieza.—Reflexiones. Francisco de Montejo y los pocos soldados que le quedaban recibieron con alborozo á sus antiguos c o m p a ñ e r o s de armas. Contáronse recíprocamente sus aventuras, y d e s pués de d e r r a m a r algunas lágrimas á la memoria de i n n u merables c a m a r a d a s q u e habían quedado sepultados bajo los bosques de la Península, resolvieron tentar todavía el último esfuerzo para no abandonar aquella empresa que tantos sacrificios les costaba. Los pocos elementos de que el Adelantado disponía en Campeche, le habían impedido hasta entonces practicar ninguna operación; pero ahora, con la incorporación de los antiguos colonos de Villarreal, sus fuerzas ascendían á un centenar de h o m b r e s . Es verdad q u e ésta no era m a s que la cuarta parte del ejército con que tres años antes había desembarcado cerca de Cabo Catoche; pero era la bastante para practicar un reconocimiento en las inmediaciones en busca del único objeto que podía r e c o m p e n s a r tantos padecimientos. Hacía mucho tiempo que bullía en la imaginación de Montejo el deseo de averiguar si las colinas que por tierra circundan á Campeche encerraban metales preciosos (1), y quizá su viaje á aquella región del país, después del abandono de Chichón, no había tenido otro objeto. La llegada del contador Ávila y del mineralogista Vázquez era una oportunidad que no debía perderse, y dispuso que ambos, acompañados de c i n c u e n t a hombres, salieran á reconocer el terreno. Los aborígenes, que se habían abstenido de hostilizar á los españoles mientras se mantuvieron quietos en su c a m pamento, luego q u e los vieron internarse en el país, empezaron á concebir algún recelo. Sabiendo después cuán pocos eran los que habían quedado en la costa, cayeron un día r e p e n t i n a m e n t e sobre ellos, en un n ú m e r o q u e algunos hacen llegar hasta veinte mil. El Adelantado, que oyó el tumulto desde su alojamiento, se armó violentamente, montó á caballo, trepó una colina, ocupada ya por un escuadrón de enemigos, y comenzó á arengarlos, e x h o r t á n dolos á q u e depusiesen las armas, puesto q u e los castellanos no les hacían daño alguno. Pero los indios, que no habían venido á escuchar arengas, sino á pelear, corrieron hacia él luego que le reconocieron, y le estrecharon de tal manera, q u e le fué imposible la retirada. Allí mismo h u biera terminado la carrera de Montejo, si los naturales no se hubiesen empeñado en cogerle vivo, con el deseo de ofrecerlo en holocausto á sus dioses. Sujetaron su caballo, le quitaron la lanza y le obligaron á desmontar. Pero en aquel momento un jinete español, llamado Blas González, se abrió paso entre las filas enemigas con el hierro de su lanza, y seguido de algunos compatriotas suyos llegó al grupo agresor, donde lograron salvar á su caudillo de la triste suerte á que había sido condenado. Malogrado este golpe, q u e indudablemente habría obligado desde e n t o n c e s (1) SIERRA, Los indios de Yucatán, capitulo I. á los españoles á desistir de s u e m p r e s a , los indios comenzaron á aflojar en el a t a q u e , hasta q u e lo a b a n d o n a r o n completamente, a l e j á n d o s e en distintas direcciones. Poco tiempo d e s p u é s de e s t e incidente, Alonso de Avila volvió de s u e x p e d i c i ó n . Había sido tan i n f r u c t u o s a como la de Bakhalal, y el m á s g r a n d e desaliento c o m e n z ó á cundir en la m í s e r a Colonia. La t i e r r a había sido reconocida en distintas zonas, y e n n i n g u n a se h a b í a e n c o n t r a d o un solo indicio de m e t a l e s preciosos. En cambio, los n a t u r a l e s eran quizá los m á s a g u e r r i d o s y feroces del c o n t i n e n t e , y el ejército e x p e d i c i o n a r i o , d e s p u é s de c u a t r o años de i n c e sante lucha, e s t a b a r e d u c i d o ya á la c u a r t a p a r t e de su fuerza y no poseía m á s t e r r e n o q u e el q u e ocupaba con s u s armas. Como si todo esto no f u e s e b a s t a n t e p a r a hacer n a u f r a g a r la e m p r e s a de Montejo, llegó p o r aquella época hasta la aislada playa de C a m p e c h e la fama de las riquezas del P e r ú , en cuya conquista se h a l l a b a n e m p e ñ a d o s e n t o n c e s F r a n cisco Pizarro y Diego de Almagro. La n o t i c i a p u d o h a b e r llegado un poco e x a g e r a d a á tan r e m o t a d i s t a n c i a ; pero, de cualquier modo q u e h u b i e s e venido, debió p r o d u c i r en nuestros colonos la m i s m a i m p r e s i ó n q u e h a r í a e n un hombre condenado á m o r i r de h a m b r e la relación de u n b a n quete. La c o n m o c i ó n f u é g e n e r a l , y Montejo no t a r d ó en notar con e s p a n t o q u e s u s a n t i g u o s amigos comenzabaná abandonarle p a r a ir en b u s c a del v e n c e d o r de Atahualpa. La Historia no d i c e c ó m o se llevaban á cabo estas d e s e r ciones; pero c o m o el c a m p a m e n t o se hallaba en la costa, es de p r e s u m i r q u e los d e s e r t o r e s se escapasen en las m i s m a s canoas de los indios ó en a l g u n a nave española que de tarde en t a r d e d e b e r í a a r r i b a r á la Colonia (2). (2) El célebre d e f e n s o r de los indios, F r . Bartolomé de las Casas, de quien m á s tarde n o s o c u p a r e m o s , p r e t e n d e , e n su Historia dias Occidentales, de la destrucción de las In- q u e v a r i a s n a v e s españolas arribaban por aquella época á Por una de estas naves, ó quizá por alguna de las q u e había traído de España el Adelantado, pocos días después de su llegada á Campeche, h a b í a dado c u e n t a á la corte del mal éxito de s u e m p r e s a . Aprovechó esta oportunidad para pedir socorros y solicitar q u e se a u m e n t a s e á su gobierno la provincia de H o n d u r a s , alegando q u e con la gente q u e h a b í a en ésta y la q u e tenía en Yucatán podría pacificar a m b a s regiones. Cuando este d o c u m e n t o llegó á Madrid, se tenían allí muy malas noticias del q u e lo suscribía. I l a bíasele acusado de no h a b e r traído á su expedición el n u m e r o de religiosos q u e prevenían e x p r e s a m e n t e las disposiciones dictadas en 17 de n o v i e m b r e de 1526, y la católica r e i n a D. a J u a n a , q u e á la sazón gobernaba sola la m o n a r quía por ausencia de su hijo, había dirigido u n a cédula á la Real Audiencia de México, o r d e n á n d o l e q u e averiguase si e r a v e r d a d e r a esta falta, y q u e el e x p e d i e n t e de la averiguación lo m a n d a s e c e r r a d o y sellado á su s o b e r a n a p a r a d i s p o n e r lo conveniente. Esta cédula tenía la fecha de 22 de s e p t i e m b r e de lo30, y la solicitud de Montejo debió llegar á E s p a ñ a á fines del mismo año ó principios del siguiente. La relación de s u s servicios y de las privaciones á q u e había estado sujeto hicieron sin d u d a tal impresión en el ánimo de los consej e r o s de D.* J u a n a , q u e en 4 de abril de 1531 se d e s p a c h ó otra cédula á la misma Audiencia, en q u e la reina, d e s p u é s de manifestar su satisfacción por los servicios q u e Montejo había prestado á la Corona, o r d e n a b a q u e se le prestasen los auxilios necesarios p a r a llevar á cabo su e m p r e s a . No se le concedió la provincia d e H o n d u r a s q u e había pedido, p o r q u e , a u n q u e , según H e r r e r a (3), había muy b u e n a d i s posición en la corte p a r a c o n c e d e r l e este n u e v o favor, u n - ías costas de la Península á comprar efectos del país y e s c a r o s q u e los c o n q u i s tadores hacían e n la guerra. (3) COGOLLUDO, Historia de Yucátán, libro II, capitulo X . - ( 303 ) - pidiólo la c i r c u n s t a n c i a de h a b e r s e opuesto los agentes de Pedro de Alvarado, p o r h a l l a r s e c o m p r e n d i d a aquella r e gión e n t r e los límites de Guatemala. Luego q u e el Adelantado tuvo noticia de este despacho, resolvió pasar á la Nueva E s p a ñ a , con el objeto de r e h a cerse de los e l e m e n t o s n e c e s a r i o s para proseguir su obra. Dejó á Alonso de Ávila en C a m p e c h e , con la gente q u e le había p e r m a n e c i d o fiel, y él se e m b a r c ó a c o m p a ñ a d o de Gonzalo Nieto y de los individuos de su familia. Llegado al t é r m i n o de s u viaje, v e n d i ó los b i e n e s q u e allí poseía, como conquistador de México, y con el producto de esta venta y los auxilios q u e le p r e s t ó la Real Audiencia, c o m p r ó a r m a s , víveres y caballos, y equipó a l g u n o s soldados para d a r la vuelta á Yucatán. P e r o impidióselo por algún tiempo la pacificación d e Tabasco, en cuya e m p r e s a se e m peñó por aquella época, sea p o r h a b e r recibido u n a orden especial para intentarla, ó por h a l l a r s e c o m p r e n d i d a a q u e lla provincia e n t r e los l í m i t e s d e su gobierno. Con éste motivo h u b o necesidad de d i v i d i r aquellos e l e m e n t o s en dos partes, u n a q u e se q u e d ó e n Tabasco y otra q u e ingresó en Campeche. Llegó este refuerzo á la t r a b a j a d a Colonia el año 1532, y a p e n a s fué suficiente p a r a q u e Alonso de Ávila pudiese c o n s e r v a r aquel p e d a z o d e t i e r r a , único q u e poseía en la Península. Sus soldados seguían desertándose p a r a buscar el camino del P e r ú , y n i n g u n a incursión podía h a c e r s e al interior del país. Vivían de la pesca y del maíz q u e a r r e bataban á los indios de las c e r c a n í a s . Pero éstos, q u e no se dejaban a r r a n c a r i m p u n e m e n t e su propiedad, herían ó m a t a b a n con f r e c u e n c i a á los m e r o d e a d o r e s . Como si esto no fuese todavía b a s t a n t e , el c l i m a comenzó á hacer g r a n des estragos en aquellos e x t r a n j e r o s , mal alojados y peor alimentados en una costa i n s a l u b r e . los n a t u r a l e s no se habían resignado á la ocupación, y l u c h a b a n con todas s u s fuerzas p a r a expulsar á los e x t r a n j e ros de su t e r r i t o r i o . E n t o n c e s el Adelantado, á quien el fracaso de Chichén Itzá debía hacer m á s cauto, c o m p r e n d i ó q u e con s u s pocos e l e m e n t o s no podía s u j e t a r á la vez dos regiones tan extensas como Tabasco y Yucatán, y pensó en llamar en su a y u d a á la gente q u e tenía en la P e n í n s u l a . Vino con este objeto á Campeche el capitán Gonzalo Nieto; y Alonso de Ávila, q u e cada día se veía r o d e a d o de m a y o r e s dificultades, celebró esta d e t e r m i n a c i ó n , q u e le p e r m i t í a volver á r e u n i r s e con su antiguo c o m p a ñ e r o d e a r m a s y participar de s u s nuevos peligros (4). P a r e c e q u e la Colonia no fué por e n t o n c e s a b a n d o n a d a del todo. El m i s m o Gonzalo Nieto (o) se q u e d ó en ella con algunos amigos leales, sin otro objeto p r o b a b l e m e n t e q u e el de h a c e r constar con aquella ocupación p r e c a r i a q u e el Adelantado no r e n u n c i a b a á su e m p r e s a . P e r o m u y pronto se vieron r e d u c i d o s á la m á s angustiosa desesperación. Luego q u e se agotaron las provisiones t r a í d a s de Tabasco, se renovaron en mayor escala las c a l a m i d a d e s con q u e antes h a b í a l u c h a d o Alonso de Ávila. Las e n f e r m e d a d e s e n - (4) Es e s t a l a última vez que el nombre de Alonso de Ávila suena e n la His- toria. ¿Qué se hizo de él? ¿Murió en la conquista de Tabasco? ¿Volvió á España ó á México á gozar de sus encomiendas? Vanos h a n sido n u e s t r o s esfuerzos para a v e r i g u a r l o . BERNAL DÍAZ DEL CASTILLO, q u e c o n u n a p r o l i j i d a d a s o m b r o s a d a c u e n t a de casi todos sus compañeros de a v e n t u r a , al llegar al valiente contador sólo dice que ó en Yucatán ó en México murió. P e r o e v i d e n t e m e n t e n o murió en la P e n í n s u l a , porque consta que fué á reunirse con Montejo á Tabasco, y si hubiese venido á las expediciones posteriores, un n o m b r e como el suyo no habría podido ocultarse, y la Historia lo hubiera consignado en sus páginas. (5) Los sucesos acaecidos por esta época en la P e n í n s u l a , están referidos en COGOLLUDO con a l g u n a confusión. Unas veces Gonzalo Nieto aparece dando la vuelta á Tabasco con Ávila (libro III, capítulo I), y otras quedándose en Campeche hasta 1535 (libro II, capítulo X). Nosotros nos hemos decidido por el último extremo, y los sucesos referidos en el texto nos parecen rigurosamente his- Entretanto Montejo l u c h a b a c o n g r a n d e s dificultades en Tabasco. Había f u n d a d o á Santa María de la Victoria; pero tóricos, como lo acreditan las probanzas de aquel capitán, citadas por el mismo COGOLLUDO. d é m i c a s de la costa se c e b a r o n en los n u e v o s colonos, y los q u e salían á p r o v e e r s e de víveres en las inmediaciones volvían casi s i e m p r e cubiertos de heridas. La estrella de la conquista se o s c u r e c í a cada vez m á s en la P e n í n s u l a , y llegó un día e n q u e sólo q u e d a r o n cinco h o m b r e s sanos para velar p o r los h e r i d o s y los e n f e r m o s . La d e s e s p e r a ción de los c a s t e l l a n o s llegó á su colmo, y al p r i n c i p i a r el año 1535 t o d o s g r i t a r o n á voz en cuello q u e e r a preciso a b a n d o n a r á C a m p e c h e . Inútiles f u e r o n todos los esfuerzos q u e Gonzalo N i e t o hizo para detenerlos. Los a m o t i n a d o s se e m b a r c a r o n e n su presencia, y e n t o n c e s el capitán, q u e e r a á la vez a l c a l d e de la Colonia, se paró e n la orilla del m a r , protestó c o n t r a aquel d e s a m p a r o forzoso, p a r a q u e en ningún t i e m p o p u d i e s e p e r j u d i c a r á los d e r e c h o s de su general, y fué el p o s t r e r o q u e puso el pie en la lancha de los fugitivos. Tal fué el d e s a s t r o s o fin de la p r i m e r a expedición e u r o pea q u e i n t e n t ó s u j e t a r á la Corona de E s p a ñ a el país de los mayas. La l u c h a fué terrible, sangrienta. En ningún campo h u b o n u n c a p e r d ó n p a r a el vencido. Si los i n v a s o r e s cometieron c r u e l d a d e s , las represalias de los indios fueron c r u e n t a s . El desgraciado español q u e caía vivo en sus manos, si n o e r a inmolado i n m e d i a t a m e n t e en el campo de batalla, e r a sacrificado d e s p u é s en el altar de los dioses. Las p é r d i d a s f u e r o n proporcionadas á la i m p e t u o sidad y al c a r á c t e r de los combatientes. Si Montejo perdió casi todos los s o l d a d o s con q u e inició la lucha, los c a d á veres de s u s c o n t r a r i o s q u e d a b a n r e g a d o s á millares por el campo, d e s p u é s d e cada c o m b a t e . Pero no f u é é s t a la última desgracia q u e e n t o n c e s e x p e rimentaron los indios. Después de la salida de los españoles sobrevino u n a de esas sequías q u e son tan f r e c u e n t e s en la P e n í n s u l a ; y como con la g u e r r a se h a b í a c o n s u m i d o todo el maíz d e los silos, se d e c l a r ó un h a m b r e c r u e l , q u e mató una p a r t e c o n s i d e r a b l e de la población. No t e r m i n a r o n aquí las c a l a m i d a d e s públicas; p o r q u e en los años siguientes, n u b e s de langostas se a r r o j a r o n sobre las s e m e n t e r a s y las devoraron (6). El h a m b r e volvió á p r e s e n t a r s e con todos s u s horrores; los indios se a l i m e n t a b a n con raices y f r u t a s silvestres, y los q u e no podían alcanzar ni el alimento q u e la Naturaleza ha proporcionado á los brutos, caían m u e r t o s de inanición en los c a m i n o s y en las plazas públicas. H a bía sonado la última hora del Imperio maya en el reloj del Destino; y esa ley misteriosa q u e obliga á los pueblos á d a r un paso en el s e n d e r o del progreso á cada evolución de la H u m a n i d a d , allanaba á los españoles el camino q u e muy pronto debían volver á r e c o r r e r para s u j e t a r la Península. P e r o a n t e s de engolfarnos en el relato de esta s e g u n d a expedición, reclama n u e s t r a atención un incidente q u e no carece de originalidad, y q u e m á s tarde influyó poderosam e n t e en los disturbios de la Colonia. Se recordará q u e en 22 de s e p t i e m b r e de 1530 se pidió á la Real Audiencia de México q u e i n f o r m a s e sobre el n ú m e r o y clase de s a c e r d o t e s q u e Montejo hubiese traído á Yucatán para i n s t r u i r á los indios en el Cristianismo. Ign o r a m o s lo q u e aquel tribunal informó y si la corte tomó ó no algún a c u e r d o en el asunto. Pero es indudable q u e la falta q u e cometió el Adelantado, no t r a y e n d o en s u c o m pañía el n ú m e r o de religiosos q u e prevenía la capitulación, provocó la idea de intentar un nuevo género de conquista, m u y c o n f o r m e con las ideas filantrópicas q u e defendía entonces con tanto calor el venerable Las Casas. Una de estas ideas era la de convertir las conquistas en misione», para hacer cesar el d e r r a m a m i e n t o de s a n g r e q u e estaba c o n v i r tiendo la América en un vasto c e m e n t e r i o . Si el objeto de la dominación española, decía el ilustre protector de los (6) LAKDA, Relación 20 ele las cosas de Yucatán, § XIV. indios, es la i n t r o d u c c i ó n d e l Evangelio e n t r e los gentiles, no m a n d é i s al Nuevo M u n d o soldados q u e lo desacrediten, sino s a c e r d o t e s q u e lo e n s e ñ e n . Don Antonio de Mendoza, q u e por aquella época g o b e r n a b a ya á la N u e v a E s p a ñ a con el título de virrey, creyó q u e Yucatán e r a u n teatro a d e c u a d o para hacer la p r u e b a , y de motu proprio, ó excitado p o r la corte, dispuso q u e cinco frailes de la Orden de San F r a n c i s c o viniesen á la P e n í n sula con este objeto. Tornóse esta d e t e r m i n a c i ó n c u a n d o ya ningún español existía e n ella, y para q u e el e l e m e n t o religioso p u d i e s e o b r a r con sólo su poder, los misioneros recibieron la autorización d e garantizar á los m a y a s q u e ningún soldado e x t r a n j e r o volvería á pisar s u territorio. Fr. Jacobo de Testera y F r . Lorenzo de Bienvenida son los ú n i c o s n o m b r e s q u e la Historia nos ha conservado de los cinco enviados de Mendoza. P a r e c e q u e la elección del vir r e y no pudo ser m á s a c e r t a d a . Cogolludo hace un elogio caluroso del P . Testera, q u e e r a el presidente de la misión, y asegura q u e estaba poseído de un celo ardiente para a t r a e r s e á los gentiles al Cristianismo. Sus colaboradores estaban dotados de las m i s m a s cualidades, y sin m á s comp a ñ í a q u e algunos indios m e x i c a n o s , q u e poco tiempo antes habían recibido el b a u t i s m o , e m p r e n d i e r o n intrépidos el c a m i n o de la P e n í n s u l a . Si se considera la r e p u t a c i ó n de que entonces debían disf r u t a r los mayas, q u e a c a b a b a n de expulsar de su suelo á los españoles; si se fija la atención en q u e estos conquist a d o r e s de nuevo género no llevaban más a r m a s q u e su palabra ni m á s escolta q u e u n o s cuantos americanos, cuya adhesión debía por lo m e n o s ser sospechosa, no p u e d e m e n o s q u e excitar n u e s t r a admiración el valor con q u e acometieron esta e m p r e s a , sin d e t e n e r s e á calcular las dificultades y riesgos q u e podían s o b r e v e n i r . Era aquella la época en q u e la Iglesia española producía m á s héroes q u e el ejército, y la H u m a n i d a d y la Civilización tuvieron la f o r t u n a de q u e los T e s t e r a s y Bienvenidas se h u b i e s e n multiplicado en el Nuevo Mundo. El 18 de marzo de 1535, la nave q u e conducía á los m i sionaros echó s u s anclas f r e n t e á C h a m p o t ó n , en cuyo p u n to d e t e r m i n a r o n d e s e m b a r c a r para d a r principio á s u s tareas. Los mexicanos precedieron á los P a d r e s , y llevados á la p r e s e n c i a del cacique, expusieron el objeto de su e m b a jada. Dijeron q u e cinco españoles solicitaban permiso p a r a predicar s u religión en la t i e r r a ; q u e no e r a n soldados, sino simples sacerdotes, y q u e n i n g ú n a r m a traían consigo. Se dice q u e el cacique consultó el asunto con los p r i n cipales de su corte y s u s vecinos, y a d m i r a d o s todos de q u e pidiesen licencia p a r a e n t r a r en el país aquellos osados e x t r a n j e r o s q u e se. habían abierto s i e m p r e paso con las a r m a s en la mano, se a p r e s u r a r o n á concedérsela. Desemb a r c a r o n los cinco religiosos, y para captarse desde luego las simpatías de los indios, esparcieron la voz de q u e n i n gún soldado español pisaría aquella c o m a r c a , si e s c u c h a ban dóciles su doctrina. Desde este m o m e n t o , si se ha de c r e e r á Las Casas (7) y á Cogolludo (8), Yucatán fué el teatro de escenas portentosas, a n t e las cuales palidecen los m á s g r a n d e s milagros del Cristianismo. El éxito de los misioneros fué tan extraordinario, q u e á los c u a r e n t a días de predicación, los indios m i s m o s les t r a j e r o n á s u s ídolos y contemplaron impasibles q u e los q u e m a s e n . Después de esto les llevaron á sus hijos para q u e los sirviesen y f u e s e n educados en el Cristianismo, y luego les construyeron templos y casas p a r a q u e habitasen. Pero no se detuvo aquí el entusiasmo de los h a b i tantes de Champotón; doce ó q u i n c e caciques de aquella comarca, con el beneplácito de sus pueblos, consultado en (7) Broce relación de la destracción de las Indias Yucatán. (8) Historia de Yucatán, libro II, capítulo X I I . Occidentales, articulo a s a m b l e a s p o p u l a r e s , r e c o n o c i e r o n de motu proprio el se- ñ o r í o de los r e y e s d e Castilla, y v i n i e r o n á p o n e r en m a n o s de los religiosos l a s a c t a s q u e s e l e v a n t a r o n con e s t e motivo. Como s e ve, el p e n s a m i e n t o de Las Casas, p u e s t o e n ejecución p o r Mendoza, c a m i n a b a viento en popa y a m e n a z a b a c o n f u n d i r á s u s d e t r a c t o r e s con u n éxito tan prodigioso. P e r o e n t o n c e s o c u r r i ó u n s u c e s o , del cual d e c l a r a a u t o r el piadoso Cogolludo al p r í n c i p e d e las t i n i e b l a s . Dieciocho s o l d a d o s e s p a ñ o l e s d e á caballo y d o c e d e á pie e n t r a r o n al p a í s p o r la f r o n t e r a de T a b a s c o , t r a y e n d o p o r ú n i c o p a t r i m o n i o u n g r a n c a r g a m e n t o d e ídolos, robados p r o b a b l e m e n t e e n l a s p r o v i n c i a s v e c i n a s . Convocaron á los c a c i q u e s d é l a t i e r r a , y p o n d e r a n d o la g r a n v i r t u d de aquellos dioses, q u e v i a j a b a n e n t r e s u e q u i p a j e , q u e e s t a b a n d e v e n t a á r a z ó n d e ídolo p o r esclavo. dijeron Ame- nazaron con la g u e r r a si n o d e s p a c h a b a n p r o n t o s u m e r cancía, y los i n d i o s a t e r r o r i z a d o s se p u s i e r o n á c o m p r a r , d a n d o dos hijos el q u e t e n í a t r e s y u n o el q u e sólo tenía dos. Alteróse con e s t e m o t i v o toda la t i e r r a , y los n e ó f i t o s cor r i e r o n i n d i g n a d o s á p r e s e n t a r s u s q u e j a s á los f r a n c i s c a n o s . — N o s h a b é i s g a r a n t i z a d o — d i j e r o n — q u e no volverían á e n t r a r e s p a ñ o l e s e n el p a í s , y no s o l a m e n t e h a n vuelto, sino q u e n o s obligan á c o m p r a r , al p r e c i o d e n u e s t r o s h i j o s , ídolos iguales á los q u e n o s h a b é i s q u e m a d o . — L o s b e n d i t o s religiosos, c o m p r e n d i e n d o q u e e s t e a r g u m e n t o e r a i n c o n testable, buscaron á s u s d e s a l m a d o s c o m p a t r i o t a s y los c o n j u r a r o n á q u e a b a n d o n a s e n la P e n í n s u l a , e n n o m b r e de la religión q u e u n o s y o t r o s p r o f e s a b a n . P e r o a q u e l l o s m e r c a d e r e s d e ídolos, n o s o l a m e n t e s e n e g a r o n á a c c e d e r á este deseo, sino q u e h i c i e r o n e n t e n d e r á los i n d i o s q u e los día q u e se i n t e n t a b a a s e s i n a r l o s , y no s i n t i é n d o s e con valor p a r a a s p i r a r al m a r t i r i o , a p e l a r o n á la f u g a d u r a n t e la noc h e . P a r e c e q u e los neófitos, c o m p r e n d i e n d o luego c u a n injusto era su resentimiento, corrieron cincuenta leguas p a r a h a c e r l o s volver. Los frailes a c c e d i e r o n á s u s s ú p l i c a s ; p e r o viendo q u e a q u e l l a diabólica t r e i n t e n a no a b a n d o n a b a á Champotón, y adivinando que sus crímenes, que cada día e r a n m á s a t r o c e s , t a r d e ó t e m p r a n o volverían á s u b l e var el r e b a ñ o c o n t r a s u s p a s t o r e s , m e t i é r o n s e otra vez e n s u s n a v e s y r e g r e s a r o n á la N u e v a E s p a ñ a . Tal e s el relato q u e d e estos s u c e s o s h a c e n , n o s o l a m e n te los dos h i s t o r i a d o r e s ya r e f e r i d o s , sino o t r o s c i t a d o s p o r Cogolludo, como T o r q u e m a d a y el b a c h i l l e r Valencia. P e r o s u p o n e m o s q u e el juicio del lector n o s h a p r e c e d i d o ya en las r e f l e x i o n e s q u e s u g i e r e su s i m p l e l e c t u r a . Si s e fija la a t e n c i ó n e n q u e el P. T e s t e r a y s u s c o m p a ñ e r o s no conocían el i d i o m a de los m a y a s ni traían c o n s i g o n i n g ú n i n t é r p r e t e , n a t u r a l m e n t e s u r g e e n el á n i m o la d u d a d e q u e en solos c u a r e n t a días hayan podido a d q u i r i r s o b r e ellos el a s c e n d i e n t e q u e s e p r e t e n d e . Si á esta c o n s i d e ración se a ñ a d e la d e q u e n i n g ú n s e n t i m i e n t o se a r r a i g a m á s p r o f u n d a m e n t e e n el corazón h u m a n o q u e el apego á u n a religión p r o f e s a d a de p a d r e s á hijos por c e n t e n a r e s d e a ñ o s , la d u d a a d q u i e r e m a y o r c o n s i s t e n c i a y el s e n t i d o com ú n vacila e n a c e p t a r c o m o h i s t ó r i c a s t o d a s las v i c t o r i a s a t r i b u i d a s á los cinco religiosos (9). Los t r e i n t a e s p a ñ o l e s q u e e n t r a n luego en la e s c e n a con s u c a r g a m e n t o de ídolos, p a r a d a r al t r a s t e con la misión, s o n , e v i d e n t e m e n t e , p a r t o de la i m a g i n a c i ó n f r a n c i s c a n a . ¡Cómo! Los h a b i t a n t e s de la Bahía de la Mala pelea, q u e h i c i e r o n pedazos á los cien c o m p a ñ e r o s d e F r a n c i s c o H e r n á n d e z d e Córdova, q u e u n a ñ o d e s p u é s l u c h a r o n valerosam e n t e c o n t r a J u a n de Grijalva y q u e m á s t a r d e d e b í a n lu- m i s i o n e r o s t e n í a n p a r t e e n la n e g o c i a c i ó n . E n t o n c e s ya f u é i m p o s i b l e á éstos c o n t e n e r l a i n d i g n a c i ó n p o p u l a r , p r ó x i m a á e s t a l l a r s o b r e s u s cabezas. S u p i e r o n un (9) COGOLLUDO dice que obró la gracia divina. c h a r todavía contra la s e g u n d a expedición de Montejo, ¿se cruzaron a h o r a de brazos a n t e treinta a v e n t u r e r o s y se a m i l a n a r o n hasta el e x t r e m o de e n t r e g a r l e s á s u s hijos p a r a s e r r e d u c i d o s á la s e r v i d u m b r e ? (10). Pero no es esta la única razón q u e acusa la inverosimilit u d del hecho, tal al m e n o s como se le presenta. Las Casas, q u e fué, e n n u e s t r o concepto, el p r i m e r o que lo dió á la estampa, en su historia de la destrucción de las Indias, lo aceptó sin ningún e x a m e n , p o r q u e s u s filantrópicos h e c h o s en favor de los a m e r i c a n o s lo llevaban á consignar todos los h o r r o r e s q u e se contaban de los conquistadores. ¿Quién se lo refirió á Las Casas? Lo ignoramos. Pero es i n d u d a ble q u e los franciscanos se a p o d e r a r o n luego de él, p a r a h a c e r valer sus d e r e c h o s como pacificadores de Yucatán y r e c l a m a r en virtud de ellos ciertas prerrogativas. Hay otra circunstancia, sobre la c u a l algunos c r í t i cos (11) han llamado con m u c h a justicia la atención. Si fray Jacobo de Testera y s u s c u a t r o compañeros h u b i e r a n l o g r a do el sometimiento de la Península, esto habría p e r j udicado, i n d u d a b l e m e n t e , á los d e r e c h o s q u e D. Francisco de Montejo había adquirido en la capitulación, y por los c u a l e s había sacrificado toda su f o r t u n a . Los franciscanos, q u e sabían esto m u y bien, ¿no h a b r á n inventado, ó e x a g e r a d o c u a n d o menos, las hazañas de los treinta a v e n t u r e r o s , p a r a explicar el mal éxito de la misión de sus h e r m a n o s ? Que h u b o intención de z a h e r i r á los conquistadores de Yucatán, lo p r u e b a el h e c h o de a s e g u r a r s e q u e la e n t r a d a de a q u é llos se verificó p o r la f r o n t e r a de Tabasco, provincia e n q u e no había m á s españoles en 1535 q u e los soldados de (10) COGOLLUDO también se hace cargo de esta objeción; pero salva la dificultad diciendo que acaso los pecados de los champotoneros eran tan g r a n des, que a u n n o se h a b í a n hecho dignos de ser convertidos al Evangelio. (11) Don JUSTO SIERRA, LOS indios de Yucatán, COGOLLUDO, l i b r o I I , c a p í t u l o X I I I . capítulo II, y a u n el mismo Montejo. P r u é b a l o también el hecho de q u e Cogolludo se afane por a p a r t a r de la f r e n t e de éstos la m a n c h a de tan feo c r i m e n , diciendo q u e la treintena se componía de facinerosos escapados de la Nueva E s p a ñ a , d o n d e m u c h o s c o m p a ñ e r o s suyos habían sido a h o r c a d o s por el virrey. Hemos r e s e r v a d o p a r a lo último la m e j o r p r u e b a q u e , en n u e s t r o concepto, p u e d e a d u c i r s e en apoyo de lo q u e venimos diciendo. El franciscano Landa, q u e es un apologista constante de su Orden y un d e t r a c t o r , algunas veces exagerado, de los conquistadores, no dice u n a palabra de esta a v e n t u r a al hablar de la predicación d e su h e r m a n o Testera, á la cual no asigna, por cierto, época ni lugar (12). Sea lo q u e f u e r e de la misión de Potonchán y de las d i ficultades q u e encontró, nosotros h e m o s cumplido con n u e s t r o d e b e r de historiadores al consignarlas en n u e s t r o libro con las reflexiones á q u e se prestan. En vista de u n a s y otras, el lector emitirá s u juicio, q u e será, como s i e m p r e , m á s acertado q u e el n u e s t r o . (12) Relación de las cosas de Yucatán, § X V I I . — H e aquí todo lo que dice sobre el particular: «Que F r . Jacobo de Testera, franciscano, passo á Yucatan y comenzo de doctrinar á los hijos de los indios, y que los soldados españoles se quisieron servir de los mozos tanto que no les quedaba tiempo para aprender la doctrina, y que por otra parte disgustaron á los frayles quando los reprehendían de lo que hazian mal contra los indios, y que por esto F r . Jacobo se torno á México, donde m u r i ó . » / CAPÍTULO X 1537-1539 S e g u n d a expedición de Montejo á la Península.—Desembarca en Champotón.— Combates con los naturales.—Fundación de la villa de S a n Pedro.—Peligros á que se ve expuesta la Colonia.—Sus pobladores intentan abandonarla.—Impí- delo el sobrino del Adelantado.—Refuerzos que llegan al campamento. Luchaba entretanto Montejo con graves dificultades en Tabasco. Los n a t u r a l e s de la provincia se defendían con tenacidad, y aquella empresa hubiera corrido la misma suerte que la de Yucatán, si un incidente inesperado no hubiese venido á salvarla. En una nave, bien provista de municiones de boca y de g u e r r a , aportaron á Santa María de la Victoria veintidós soldados españoles, al mando de un individuo llamado Diego Contreras. E r a n unos a v e n t u reros, en toda la extensión de la palabra, porque vagaban sin destino fijo en busca de la diosa Fortuna, que parecía haber fijado s u s reales en el Nuevo Mundo. El Adelantado los recibió con los brazos abiertos, los invitó á tomar parte en su empresa y todos accedieron, incluso el jefe, q u e era el propietario de la nave. Con esta ayuda, q u e fué m u y valiosa por los elementos con que se incorporó al ejército, y con algunos socorros que llegaron de la Nueva España, logróse al fin la pacificación de Tabasco, y Francisco de Montejo pudo e n t o n c e s volver los ojos hacia la Península. La misión del P . Testera debió de haber llamado f u e r t e - mente su atención. El virrey de México, sin respeto alguno á la capitulación de 8 de diciembre de 1526, había autorizado á aquel religioso para garantizar á los indios que ningún soldado español volvería á e n t r a r en su tierra; y el Adelantado comprendió que sus derechos corrían peligro de caducar, si no se daba prisa para volver á Yucatán. Había además gastado toda su fortuna en esta empresa; había hecho de ella el objeto principal de su c a r r e r a , y no e r a ya posible retroceder después de tantos sacrificios. Empleó los pocos recursos que le q u e d a b a n en proporcionarse a l gunos soldados m á s en Nueva España v Chiapas; reparó sus naves, entre las cuales se contaba ya la de Diego Contreras, y á principios de 1537 volvió á surcar las aguas de esta P e nínsula, q u e había sido la t u m b a de casi todos sus antiguos camaradas (1). Champotón fué esta vez el punto elegido para desembarcar, por las ventajas que proporcionaba su proximidad á Santa María de la Victoria. Desde esta villa, n u e v a m e n t e poblada de españoles, podían mandarse refuerzos á los de la Península y servirles de refugio en el caso nada i m p r o b a ble de u n a derrota. La experiencia había enseñado á los conquistadores cuánto estimaban los mayas su autonomía, y ninguna precaución les parecía excesiva. El Adelantado, después de haber hecho á su hijo algunas reflexiones sobre este particular y comunicádole sus instrucciones, le dejó el mando de las fuerzas y se reembarcó luego para Tabasco, con el objeto de proporcionarse nuevos r e c u r s o s y e n viarlos á sus c a m a r a d a s . No dejó de s o r p r e n d e r á los mayas la vuelta de sus e n e (1) Creen algunos que el Adelantado no vino esta vez á la Península y que la expedición salió desde Tabasco al m a n d o de su hijo. P e r o la opinión más probable es la que consignamos en el texto. Las probanzas que COGOLLUDO c o n sultó para extender su historia, no son m u y claras en este p u n t o , y da origen á la confusión la identidad de nombres entre el padre y el hijo, según dicho en otra parte. (COGOLLUDO, libro III, capítulo I.) hemos migos, p o r q u e el estado en q u e dos años a n t e s habían salido de Champotón, acaso les hizo alimentar la esperanza de q u e no volverían j a m á s á pisar su territorio. A este e s t u por d e b e " a t r i b u i r s e la paz de q u e al principio disfrutaron los colonos. Pero luego q u e los indios a d q u i r i e r o n la certid u m b r e de q u e se t r a t a b a de u n a nueva ocupación, r e u n i ó s e una gran m u l t i t u d de los cacicazgos vecinos, y cayeron u n a n o c h e de improviso sobre los invasores, a p a r e c i é n dose s i m u l t á n e a m e n t e p o r todas las veredas q u e guiaban al c a m p a m e n t o . Los españoles, á q u i e n e s la experiencia había d e m o s t r a d o q u e los m a y a s sólo combatían á la luz del día, estaban e n t o n c e s b a s t a n t e desprevenidos, y sólo se d e s p e r t a r o n á los gritos de un centinela á quien a s e s i n a ban los agresores. A r m á r o n s e violentamente, salieron de su alojamiento y e m p e ñ ó s e un r u d o combate á la vacilante claridad de las estrellas. Los m á s animosos se e s t r e m e c i e ron de espanto c u a n d o llegó á s u s oídos la gritería salvaje, q u e partió r e p e n t i n a m e n t e á la vez del Levante, del Septentrión y del Mediodía. Pelearon, sin embargo, con su acost u m b r a d o esfuerzo, y como no e r a m e n o r el de los acometedores, m u y pronto comenzó á e n r o j e c e r la a r e n a la s a n gre de los c o m b a t i e n t e s . P e r o los indios, d o m i n a d o s de un t e r r o r supersticioso por el solo h e c h o de combatir de n o che, y c r e y e n d o sus p é r d i d a s m a y o r e s de las q u e e r a n en realidad, p o r las m a s a s q u e veían c a e r en las tinieblas al f r a g o r de las a r m a s e u r o p e a s y por los ayes de los m o r i b u n d o s q u e poblaban el aire, comenzaron á d e s b a n d a r s e y h u i r , favorecidos por la o s c u r i d a d . Los españoles no se atrevieron á seguirlos en aquel t e r r e n o q u e aun no conocían, y á la m a ñ a n a siguiente b e n d i j e r o n á la Providencia al n o tar el corto n ú m e r o de s u s m u e r t o s y heridos. Esta d e r r o t a , en vez de d e s a n i m a r á los indios, no hizo m a s q u e exasperarlos. P e r s u a d i d o s de q u e su desgracia había d i m a n a d o de h a b e r combatido en las tinieblas y en corto n ú m e r o , resolvieron h a c e r u n a confederación de to- dos los mayas p a r a caer con todo su poder sobre el campam e n t o español. Con este objeto los e m b a j a d o r e s se cruzaron en distintas direcciones y a n i m a r o n á los caciques y á los pueblos, diciéndoles q u e sólo se necesitaba aquel último esfuerzo p a r a q u e los e x t r a n j e r o s a b a n d o n a s e n p a r a siemp r e la Península. No se ocultaban al joven Montejo los trabajos de s u s enemigos, y c o m p r e n d i e n d o q u e de un mom e n t o á otro debía s e r atacado, había dictado s e v e r a s disposiciones para q u e n i n g u n o de s u s soldados se alejase del c a m p a m e n t o . P o s desgraciados q u e se atrevieron á infringirlas, acosados tal vez por el h a m b r e , f u e r o n a p r e h e n d i d o s por los n a t u r a l e s ó inmolados d e s p u é s en el altar de los dioses. P a r a q u e este suceso no se repitiese, se organizaron f u e r t e s p a r t i d a s q u e de tiempo en t i e m p o salían á m e r o d e a r , y con el maíz q u e éstas recogían y la pesca q u e se h a c í a en la playa, los españoles p u d i e r o n desafiar por algún t i e m p o la malevolencia de s u s adversarios. R e u n i d o s al fin los indios en el n ú m e r o q u e creyeron necesario p a r a asegurar su triunfo, cayeron u n día i m p e t u o s a m e n t e sobre la naciente Colonia. Por las oscuras m a s a s q u e se veían avanzar en distintas direcciones, por el est r u e n d o infernal q u e hacían y por las espesas n u b e s de flechas q u e h e n d í a n el aire, los españoles c o m p r e n d i e r o n el prodigioso n ú m e r o de enemigos con q u e iban á l u c h a r . No se amilanaron, sin embargo, y pronto s u s balas y s u s ballestas se cruzaron con los proyectiles a m e r i c a n o s . La m u e r t e comenzó á cebarse en los dos campos, a u n q u e , como e r a de e s p e r a r s e , h a c i e n d o m a y o r e s estragos en el de los mayas. P e r o los indios, según la gráfica expresión de Cogolludo, se resignaban á p e r d e r mil de s u s c o m b a t i e n t e s con tal de m a t a r uno solo de aquellos e x t r a n j e r o s á quien e s tanto a b o r r e c í a n . Pelearon, en fin, con tal d e n u e d o , q u e á las pocas horas de c o m b a t e , deseando Montejo conservar el poco n ú m e r o de soldados q u e le q u e d a b a , dió orden de q u e se replegasen hacia la playa para r e f u g i a r s e en sus naves. La r e t i r a d a se verificó con o r d e n , y muy pronto los españoles q u e d a r o n e m b a r c a d o s en s u s l a n c h a s . Los indios, ebrios de alegría con esta victoria, se precipitaron al c a m p a m e n t o a b a n d o n a d o , se apoderaron de algunos efectos q u e los españoles n o habían podido recoger con la precipitación de su fuga, vistiéronse como p u d i e r o n los t r a j e s e u r o p e o s , volvieron á la playa, y e n s e ñ a n d o desde lejos á los fugitivos aquellos objetos, se b u r l a b a n de ellos, los e s c a r n e c í a n , los llamaban c o b a r d e s y los desafiaban á renovar la l u c h a . Los castellanos, no p u d i e n d o tolerar tanta humillación, bogaron otra vez hacia tierra y de nuevo se e m p e ñ ó el c o m b a t e . G r a n d e f u é la s o r p r e s a de los mayas al ver r e g r e s a r á los q u e creían vencidos. I n t e n t a r o n r e sistirles, h a c i e n d o llover millares de flechas sobre los b a teles. ¡Vano esfuerzo! Los e x t r a n j e r o s d e s e m b a r c a r o n bajo aquella lluvia, y s u s mortíferas a r m a s se cebaron u n a vez m á s sobre las d e s n u d a s m a s a s de s u s contrarios. El efecto moral q u e esta vuelta p r o d u j o , f u é t e r r i b l e para los mayas. Los caciques no p u d i e r o n c o n t e n e r ya á las indisciplinadas t u r b a s q u e acaudillaban, y tuvieron necesidad de s e guirlas en su fuga p a r a no e x p o n e r s e á la cólera de los v e n c e d o r e s . Los españoles, r e n d i d o s de h a m b r e y de fatiga, se g u a r d a r o n m u y bien de seguir á los q u e h u í a n , y volvieron á o c u p a r aquel c a m p a m e n t o q u e pocos m o m e n tos antes habían creído perdido p a r a s i e m p r e . No fué esta victoria el único f r u t o q u e recogieron a q u e l día los castellanos con su p e r s e v e r a n c i a . El ejército maya, q u e h u b i e r a podido r e h a c e r s e e n pocos días con los r e f u e r zos q u e seguían llegando á Champotón, no p u d o verificarlo entonces, p o r q u e se lo impidió lo corta provisión de víver e s q u e había h e c h o en su ciega confianza de acabar en u n a sola batalla con los invasores. La mayor parte de los c o m b a t i e n t e s , q u e había venido de las p a r t e s m á s r e m o t a s de la P e n í n s u l a , tuvo necesidad de regresar á s u s h o g a r e s para no m o r i r de h a m b r e d e s p u é s de su d e r r o t a . Los q u e promovieron la confederación se vieron a b a n d o n a d o s en poco tiempo de todos s u s aliados, y no les q u e d ó otro r e curso q u e e n t a b l a r ciertas relaciones con los e x t r a n j e r o s . Pero éstas no pasaron n u n c a de la tolerancia de u n a o c u pación q u e no podían evitar. Los españoles e r a n c r u e l m e n t e hostilizados cada vez q u e i n t e n t a b a n p e n e t r a r al i n terior del país, sea para reconocer la tierra ó para proveerse de víveres. Con este motivo, la Colonia comenzó á pasar por las mismas peripecias q u e habían precedido al a b a n dono de Villarreal y de Campeche. No había m á s d i f e r e n cia ahora q u e , siendo Champotón un p u n t o algo conocido de los a v e n t u r e r o s q u e pululaban en el Nuevo Mundo, solía tocar allí alguna nave española, cargada s i e m p r e de efectos de Castilla, con q u e los colonos aliviaban en parte sus privaciones. La e m b a r c a c i ó n solía dejar t a m b i é n algún n u e v o amigo, q u e venía á o f r e c e r sus servicios; pero eran m u c h o s m á s los q u e a p r o v e c h a b a n esta oportunidad para abandon a r una e m p r e s a q u e á s u s ojos no tenía ningún porvenir. El joven Montejo p r o c u r a b a c o n t e n e r á los desertores, aseg u r á n d o l e s q u e p r o n t o mejorarían de f o r t u n a con los refuerzos q u e su p a b r e debía mandarle. Pocos le e s c u c h a r o n , y llegó un día en q u e el jefe de la Colonia sólo viese á s u lado una veintena de s u s antiguos compañeros (2). Un suceso i n e s p e r a d o vino por aquella época á a u m e n t a r el n ú m e r o de los colonos. Un capitán español, llamado F r a n c i s c o Gil, fué comisionado por el g o b e r n a d o r de Guatemala para c o n q u i s t a r una región situada en los límites de Tabasco (3). Pero el comisionado bajó hasta Tenosic— ó Tenosique, como se le llama ahora—y f u n d ó u n a pobla- (2) He aquí el n o m b r e de seis de estos valientes, que COGOLLUDO ha c o n - servado á la Historia: Gómez del Castillo, J u a n de Magaña, J u a n de P a r a j a s , J u a n López de Recalde, J u a n de Contreras y Diego M u ñ o z . (3) quepam COGOLLUDO (libro III, capítulo II) da á esta región el n o m b r e de TePuchutla. ción á las orillas del río d e l m i s m o n o m b r e . Luego q u e c l a s e d e d i f i c u l t a d e s . Los i n d i o s , q u e p a r e c í a n r e s i g n a d o s F r a n c i s c o d e Montejo, hijo, t u v o noticia d e esta f u n d a c i ó n , á la o c u p a c i ó n d e s d e s u ú l t i m a d e r r o t a , c o m e n z a r o n á al- s e dirigió con a l g u n o s s o l d a d o s á Tenosic, y h a c i e n d o ver t e r a r s e l u e g o q u e s u p i e r o n la m a r c h a del hijo del A d e l a n - al j e f e de la Colonia q u e h a b í a i n v a d i d o los d o m i n i o s de s u tado. A l g u n o s d e los a m i g o s q u e e n t r e ellos se h a b í a n h e c h o p a d r e , le r e q u i r i ó q u e la p u s i e s e á s u s ó r d e n e s . F r a n c i s c o los e s p a ñ o l e s , v i n i e r o n al c a m p a m e n t o á d e n u n c i a r á s u s Gil e x a m i n ó las p r u e b a s q u e se le p r e s e n t a b a n p a r a f u n - c o m p a t r i o t a s , c i t a n d o los n o m b r e s d e los q u e i n s t i g a b a n d a r este d e r e c h o , y p a r e c i ó n d o l e i n c o n t e s t a b l e s , no sólo se á la g u e r r a . M o n t e j o r e u n i ó á las p e r s o n a s m á s c a r a c t e r i - p u s o e n t o n c e s á las ó r d e n e s d e Montejo, sino q u e poco z a d a s de la Colonia; l e s r e v e l ó el c o m p l o t q u e s e t r a t a b a t i e m p o d e s p u é s , n o p u d i e n d o s o s t e n e r s e ya e n T e n o s i c , i n - c o n t r a ellos; m a n i f e s t ó s u s t e m o r e s d e q u e , s i e n d o t a n g r e s ó en Campotón con t o d o s los s o l d a d o s q u e le h a b í a n corto s u n ú m e r o , n o p u d i e s e n r e s i s t i r á u n a c o n f l a g r a c i ó n acompañado en su empresa. g e n e r a l , y a c a b ó p o r p e d i r l e s c o n s e j o . A r d u a e r a la s i t u a - La llegada d e e s t o s n u e v o s c o m p a ñ e r o s p r o d u j o un c a m - ción d e a q u e l p e l o t ó n de e x t r a n j e r o s , colocados e n u n país bio i m p o r t a n t e e n el c a m p a m e n t o d e Montejo. F u n d ó s e allí p o b l a d o d e m i l l a r e s de e n e m i g o s , y p a r a salvarla se resol- u n a ciudad e s p a ñ o l a con el n o m b r e de Villa Pe- v i e r o n á c o m e t e r u n a t e n t a d o , q u e n o e r a p o r c i e r t o el m á s F r a n c i seo Gil h a b í a d a d o á la g r a v e d e l o s q u e s e h a b í a n p e r p e t r a d o en el N u e v o M u n d o . población q u e a c a b a b a d e a b a n d o n a r . N o m b r á r o n s e los al- A c o r d a r o n a p o d e r a r s e con m a ñ a y c a u t e l a d e los p r i n c i p a - c a l d e s y r e g i d o r e s , y a u n se d i c t a r o n a l g u n a s m e d i d a s p a r a les c a c i q u e s y r e m i t i r l o s á T a b a s c o , p a r a i m p e d i r de este h a c e r m e n o s p r e c a r i a la s i t u a c i ó n d e los colonos. E n t a b l á - m o d o la p r o p a g a n d a q u e e s t a b a n h a c i e n d o . dro, q u e e r a el m i s m o q u e de San r o n s e r e l a c i o n e s d e a m i s t a d con a l g u n o s c a c i q u e s de la c o - Ejecutaron fácilmente su designio; pero luego que estu- m a r c a , los c u a l e s c o n s i n t i e r o n e n p r o v e e r d e ' v í v e r e s á s u s vieron en s u p o d e r las v í c t i m a s d e esta a s t u c i a , surgió la h u é s p e d e s , ú n i c o servicio q u e p o r e n t o n c e s exigieron (4). gran dificultad de encontrar quien quisiera encargarse de No m e j o r ó m u c h o con e s t o la situación de la Colonia. Con- llevarlas al A d e l a n t a d o . La c o m i s i ó n e r a peligrosa, p o r q u e s u m í a n s e s u s h a b i t a n t e s d e c a n s a n c i o y de fastidio, y c a d a d e b í a e s p e r a r s e q u e los i n d i o s h a r í a n u n n a v e q u e a r r i b a b a al p u e r t o , t r a y e n d o las t e n t a d o r a s n o t i - a r r e b a t a r á los p r e s o s e n el t r á n s i t o . J u a n C o n t r e r a s , hijo cias del o r o del P e r ú , se l l e v a b a g r a n n ú m e r o de d e s e r t o - del c a p i t á n Diego C o n t r e r a s , d e q u i e n ya h e m o s r e s . F r a n c i s c o de Montejo vió el p e l i g r o q u e c o r r í a la n u e v a m e n c i ó n , s e ofreció á d e s e m p e ñ a r l a . F r a n c i s c o d e Montejo población, y d e s e o s o de c o n j u r a r l o , p a s ó á T a b a s c o á c o n - a c e p t ó s u o f e r t a , y le a c o m p a ñ ó c o n a l g u n o s s o l d a d o s h a s t a f e r e n c i a r con s u p a d r e . Dejó el m a n d o de la t r o p a á s u p r i - la f r o n t e r a d e C h a m p o t ó n . L l e g a d o s los c a c i q u e s á la p r e - m o , q u e t a m b i é n e r a ya c a p i t á n y gozaba d e m u y b u e n a s e n c i a del A d e l a n t a d o , é s t e l e s r e p r e n d i ó a g r i a m e n t e s u r e p u t a c i ó n e n el c a m p a m e n t o . c o n d u c t a , y les dijo q u e , a u n q u e m e r e c í a n Muy p r o n t o c o m e n z ó á l u c h a r el joven c a p i t á n con toda esfuerzo para hecho la p e n a d e m u e r t e (?) por la t r a i c i ó n q u e h a b í a n m a q u i n a d o , quería p e r d o n a r l o s g e n e r o s a m e n t e , p a r a q u e se p e r s u a d i e s e n q u e (4) Asi al menos p u e d e deducirse de los hechos posteriores y de las i n s trucciones que el Adelantado dió á su hijo, al sustituirle e n el poder que tenía para conquistar á Yucatán. los e s p a ñ o l e s sólo q u e r í a n s u a m i s t a d y s u d i c h a . P r o n u n c i a d a s e s t a s p a l a b r a s , l e s r e g a l ó a l g u n a s b a r a t i j a s y los m a n d ó p o n e r en l i b e r t a d . No b a s t a r o n e s t a s p r e c a u c i o n e s p a r a c o n t e n e r del todo la i n s u r r e c c i ó n . U n a partida de dieciocho españoles, q u e al m a n d o del m a e s t r e de c a m p o Lorenzo de Godoy m a r chaba río a r r i b a p r a c t i c a n d o un reconocimiento, se e n contró s ú b i t a m e n t e con u n a s o c h e n t a canoas de indios a r mados, q u e poblaron el aire con s u s flechas. Los castellanos aceptaron el c o m b a t e á q u e se les provocaba; pero h a b i é n dose guarecido a q u é l l o s tras u n a s t r i n c h e r a s , y a u m e n t á n dose á cada i n s t a n t e s u n ú m e r o , Godoy c o n t r a m a r c h ó á San Pedro, no sin graves dificultades y pérdidas, á dar c u e n t a de lo q u e p a s a b a . Montejo dejó en la población la gente e s t r i c t a m e n t e n e c e s a r i a para cuidar de ella, y con toda la d e m á s voló al e n c u e n t r o de los insurrectos. Trabóse al punto un p e q u e ñ o c o m b a t e , q u e d u r ó muy corto tiempo, p o r q u e los indios, q u e acaso se estaban p r e p a r a n d o todavía para e m p r e n d e r un a t a q u e m á s formal, se d e s b a n d a r o n llenos de espanto luego q u e vieron asaltadas s u s p r i m e r a s fortificaciones. Desde este día los e x t r a n j e r o s vivieron en paz con s u s vecinos, y no hay d u d a q u e la Colonia h u b i e r a sido feliz si no h u b i e s e a l i m e n t a d o en su seno un g e r m e n de d e s t r u c ción peor q u e la g u e r r a m i s m a . Mucho tiempo hacia q u e el hijo del Adelantado había ido á Santa María de la Victoria, y ni él ni los r e f u e r z o s , t a n t a s veces prometidos, llegaban á San P e d r o . El a b a t i m i e n t o se apoderó de la mayor parte de los colonos, y c o m e n z a r o n á s e r m á s f r e c u e n t e s las d e serciones. Ya no se e s p e r a b a , como antes, u n a nave e s p a ñola para c o n s u m a r l a s : la desesperación había llegado á tal grado, q u e m u c h o s se e s c a p a b a n á pie y otros en c a n o a s , prefiriendo m o r i r á m a n o s de los indios q u e de inanición en San P e d r o . Había, sin e m b a r g o , algunos amigos fieles d e Montejo, q u e no s o l a m e n t e no d e s e r t a b a n , sino q u e hacían todos los e s f u e r z o s posibles p a r a evitar q u e otros c o m e t i e sen este acto de d e s l e a l t a d . Distinguíase e n t r e éstos el valeroso Juan C o n t r e r a s , q u i e n luego q u e sabía q u e faltaba algún soldado del c a m p a m e n t o salía á b u s c a r l e , y no d e s cansaba hasta h a b e r conseguido su objeto. Vuelto el fugitivo al seno de s u s c a m a r a d a s , a b o c h o r n á b a s e d e h a b e r l o s q u e rido a b a n d o n a r en la desgracia, recibía r e c o n v e n c i o n e s amistosas en vez de castigo y p r o c u r a b a h a c e r olvidar su falta con u n a c o n d u c t a posterior i r r e p r o c h a b l e . Llegó, sin e m b a r g o , un día en q u e la fidelidad m á s acrisolada comenzó á vacilar. Cerca de t r e s a ñ o s hacía q u e los españoles habían d e s e m b a r c a d o en Champotón, y n a d a adel a n t a b a n en su e m p r e s a . Era v e r d a d q u e s u s vecinos n o los hostilizaban; pero también e r a cierto q u e p o r s u corto n ú m e r o n i n g ú n paso podían d a r en el interior del país. N i n guna noticia se tenía del hijo del Adelantado, q u e h a b í a prometido socorrerlos en poco tiempo, y hacia fines del año 1539 la paciencia se agotó en todos los ánimos. U n a g r a n p a r t e de los colonos hizo su equipaje; los alcaldes y regidores r e n u n c i a r o n su encargo, y j u n t o s todos p a s a r o n al alojamiento de Montejo á manifestarle q u e estaban r e sueltos-á a b a n d o n a r p a r a s i e m p r e esta t i e r r a q u e t a n i n grata era á las a r m a s españolas. El capitán e s c u c h ó con calma á s u s soldados y convino con ellos en q u e e s t a b a n perdiendo en Champotón un tiempo precioso q u e podían a p r o v e c h a r e n m e j o r e s e m p r e s a s . P e r o añadió q u e r e d u n d a n d o este a b a n d o n o en perjuicio de su tío, quien había sacrificado toda su f o r t u n a en la conquista de Yucatán, e r a c o n v e n i e n t e y justo darle noticia de la resolución t o m a d a , a n t e s de ejecutarla. Este razonamiento hizo impresión e n los colonos; se designó á Juan de Contreras p a r a p a s a r á la residencia del Adelantado, y la calma volvió á r e i n a r en San Pedro. El comisionado se dirigió á Ciudad Real, población española r e c i e n t e m e n t e f u n d a d a en Chiapas, de cuya provincia e r a á la sazón g o b e r n a d o r el Adelantado. E n c o n t r ó á éste ocupado ya e n p r e p a r a r los socorros de q u e t a n t o n e c e s i t a b a n s u s antiguos c o m p a ñ e r o s de a v e n t u r a , y al i m p o n e r 21 se de la resolución que habían tomado de abandonar á San Pedro, se a p r e s u r ó á m a n d a r los pocos soldados que tenía ya r e u n i d o s á las órdenes del capitán Alonso Rosado. La llegada de este oficial, cuyo n o m b r e debía hacerse después tan célebre en la historia de la conquista, reanimó la abatida empresa de los colonos. Díjoles q u e el viejo Adelantado seguía proporcionándose socorros de gente y dinero en Tabasco y Chiapas, y que su hijo había pasado á la Nueva España con el mismo objeto, razón por la cual hacía m u cho tiempo que no se tenía noticia de él en Champotón. Estas noticias no tardaron en ser confirmadas por la realidad m á s halagadora. P r i m e r a m e n t e se presentó en la Colonia Juan de Contreras, q u e volvía de Chiapas con a l g u n o s refuerzos, diciendo q u e presto le seguirían otros. Arribó en seguida Francisco d e Montejo, hijo, trayendo los socorros de que se había provisto en México, gastando su corto patrimonio. Llegó, finalmente, el resto d é l o s aprestos hechos por el Adelantado, y q u e consistían en soldados, vestuario y m u n i c i o n e s de boca y g u e r r a . La Colonia, llena de alborozo, se preparaba ya á ensanchar con las a r m a s los límites d e su dominio, cuando llegó de Chiapas u n pliego de Montejo, padre, en que llamaba á su hijo á conferenciar con él antes de e m p r e n d e r toda operación. El joven capitán m a n d ó d e t e n e r los preparativos que se estaban haciendo, dejó el mando de las tropas á su primo y e m p r e n d i ó el camino de Ciudad Real, prometiendo d a r l a vuelta á la b r e v e d a d posible. C A P Í T U L O XI 15401541 El Adelantado sustituye en su hijo los poderes que tenía respecto de Yucatán.— Sale el ejército de Champotón.—Dificultades con que llega á Campeche.— Misión confiada al m á s joven de los Montejos.—Ocupa á T - H ó después de u n a m a r c h a penosa.—Batalla de X p e u a l . — E l general f u n d a la villa de S a n Francisco y viene á reunirse con su p r i m o . — E m b a j a d a de T u t u l Xiu.—Efecto que produce en el campamento español. En la época á que ha llegado n u e s t r a n a r r a c i ó n , don Francisco de Montejo, padre, tenía ya sesenta años. Había empleado una gran p a r t e de su vida en los c a m p o s de batalla, y debía sentirse cansado, á p e s a r de la robusta complexión de que le había dotado la Naturaleza. Además de esto, eran tan g r a n d e s los contratiempos q u e había experimentado en Yucatán, era tan poco lo q u e se había avanzado después de doce años de lucha, que el Adelantado llegó á dudar de su propia fortuna y á c r e e r que no estaba r e s e r vada para él la gloria de plantear en la P e n í n s u l a el estandarte de la civilización. Estas consideraciones obraron fuert e m e n t e en el ánimo del viejo soldado, y persuadido de que á su hijo no le faltaban ni el valor ni el talento necesarios para llevar á cabo la empresa en q u e había agotado todo su patrimonio, determinó sustituirle el poder que la Corona le había otorgado en la capitulación de 8 de diciem- se de la resolución que habian tomado de abandonar á San Pedro, se a p r e s u r ó á m a n d a r los pocos soldados que tenía ya r e u n i d o s á las órdenes del capitán Alonso Rosado. La llegada de este oficial, cuyo n o m b r e debía hacerse después tan célebre en la historia de la conquista, reanimó la abatida empresa de los colonos. Díjoles q u e el viejo Adelantado seguía proporcionándose socorros de gente y dinero en Tabasco y Chiapas, y que su hijo había pasado á la Nueva España con el mismo objeto, razón por la cual hacía m u cho tiempo que no se tenía noticia de él en Champotón. Estas noticias no tardaron en ser confirmadas por la realidad m á s halagadora. P r i m e r a m e n t e se presentó en la Colonia Juan de Contreras, q u e volvía de Chiapas con a l g u n o s refuerzos, diciendo q u e presto le seguirían otros. Arribó en seguida Francisco d e Montejo, hijo, trayendo los socorros de que se había provisto en México, gastando su corto patrimonio. Llegó, finalmente, el resto d é l o s aprestos hechos por el Adelantado, y q u e consistían en soldados, vestuario y m u n i c i o n e s de boca y g u e r r a . La Colonia, llena de alborozo, se preparaba ya á ensanchar con las a r m a s los límites d e su dominio, cuando llegó de Chiapas u n pliego de Montejo, padre, en que llamaba á su hijo á conferenciar con él antes de e m p r e n d e r toda operación. El joven capitán m a n d ó d e t e n e r los preparativos que se estaban haciendo, dejó el mando de las tropas á su primo y e m p r e n d i ó el camino de Ciudad Real, prometiendo d a r l a vuelta á la b r e v e d a d posible. C A P Í T U L O XI 15401541 El Adelantado sustituye en su hijo los poderes que tenía respecto de Yucatán.— Sale el ejército de Champotón.—Dificultades con que llega á Campeche.— Misión confiada al m á s joven de los Montejos.—Ocupa á T - H ó después de u n a m a r c h a penosa.—Batalla de X p e u a l . — E l general f u n d a la villa de S a n Francisco y viene á reunirse con su p r i m o . — E m b a j a d a de T u t u l Xiu.—Efecto que produce en el campamento español. En la época á que ha llegado n u e s t r a n a r r a c i ó n , don Francisco de Montejo, padre, tenía ya sesenta años. Había empleado una gran p a r t e de su vida en los c a m p o s de batalla, y debía sentirse cansado, á p e s a r de la robusta complexión de que le había dotado la Naturaleza. Además de esto, eran tan g r a n d e s los contratiempos q u e había experimentado en Yucatán, era tan poco lo q u e se había avanzado después de doce años de lucha, que el Adelantado llegó á dudar de su propia fortuna y á c r e e r que no estaba r e s e r vada para él la gloria de plantear en la P e n í n s u l a el estandarte de la civilización. Estas consideraciones obraron fuert e m e n t e en el ánimo del viejo soldado, y persuadido de que á su hijo no le faltaban ni el valor ni el talento necesarios para llevar á cabo la empresa en q u e había agotado todo su patrimonio, determinó sustituirle el poder que la Corona le había otorgado en la capitulación de 8 de diciem- b r e de 1526. Con este objeto le l l a m ó á Ciudad Real, y luego q u e el j o v e n e s t u v o e n s u p r e s e n c i a , le significó s u d e s e o y le e n t r e g ó u n a s i n s t r u c c i o n e s e s c r i t a s , q u e la H i s t o r i a h a recogido, y q u e n o s o t r o s c o l o c a m o s e n el A p é n d i c e , c o m o u n m o n u m e n t o c a r a c t e r í s t i c o de a q u e l l a época de t r a n s i ción, d i g n o d e s e r t r a n s m i t i d o á la p o s t e r i d a d (1). Este d o c u m e n t o e s n o t a b l e b a j o m á s de un título. A p e s a r d e las p r e s c r i p c i o n e s q u e c o n t i e n e p a r a q u e la p r o p i e d a d d e los i n d i o s sea r e s p e t a d a y p a r a q u e sean t r a t a d o s con c i e r t a c l a s e d e c o n s i d e r a c i o n e s los q u e se s u j e t e n v o l u n t a r i a m e n t e a l yugo e s p a ñ o l , revela el s i s t e m a poco e s c r u p u loso q u e e l s i g n a t a r i o h a b í a s e g u i d o en s u s c a m p a ñ a s an- t e r i o r e s , s i s t e m a , p o r o t r a p a r t e , q u e e r a el m i s m o q u e o b s e r v a b a n s u s c o m p a t r i o t a s e n toda la A m é r i c a . Se s u j e t a á los c a c i q u e s á u n a e s p e c i e d e plagio, p o r el t e m o r d e la i n fluencia q u e pudieran ejercer en sus respectivos dominios, y se m a n d a c a s t i g a r con s e v e r i d a d á los q u e n c r e c o n o z c a n i n m e d i a t a m e n t e al Dios d e los c r i s t i a n o s y al r e y de España, c o m o s i u n a c o n q u i s t a d e esta n a t u r a l e z a p u d i e r a hac e r s e e n p o c o s d í a s e n h o m b r e s q u e no e n t e n d í a n el idioma que se les hablaba. D e s p u é s d e e s t a s m o n i c i o n e s , el A d e l a n t a d o traza á s u hijo u n p l a n d e c a m p a ñ a , q u e m á s t a r d e v e r e m o s felizmente d e s a r r o l l a d o p o r é s t e , y a c a b a p o r d a r l e f a c u l t a d p a r a r e p a r t i r l a s t i e r r a s y e n c o m e n d a r los indios e n t r e los c o n q u i s t a d o r e s q u e le a c o m p a ñ a s e n , s e g ú n los m é r i t o s q u e cada u n o h u b i e s e c o n t r a í d o . R e c i b i d a s e s t a s i n s t r u c c i o n e s y o t r a s q u e de viva voz le c o m u n i c a r í a sin d u d a s u a n c i a n o p a d r e , el joven Montejo d i ó l a v u e l t a á P o t o n c h á n , e n c u y o p u e r t o e n t r ó á los t r e i n ta d í a s d e s u s a l i d a . S u s c o m p a ñ e r o s de a v e n t u r a , q u e n o le a g u a r d a b a n t a n p r e s t o , se l l e n a r o n de alborozo c u a n d o sabido h a c e r s e p o p u l a r e n el c a m p a m e n t o su b u e n c a r á c t e r y su l i b e r a l i d a d . El c a p i t á n t r a j o consigo a l g u n o s a v e n t u r e r o s e s p a ñ o l e s q u e s e le i n c o r p o r a r o n e n Ciudad R e a l , y a u n p a r e c e q u e por esta é p o c a se p r e s e n t a r o n e n la Colonia a l g u n o s indios m e x i c a n o s , q u e v e n í a n á aliarse á s u s a n t i g u o s e n e m i g o s p a r a pelear c o n t r a s u raza (2). F r a n c i s c o de Montejo d e s e m b a r c ó e n P o t o n c h á n con la firme r e s o l u c i ó n de llevar á c a b o la c o n q u i s t a del p a í s ó de m o r i r en la e m p r e s a . Supo c o m u n i c a r e s t e a r d o r á s u s c a m a r a d a s ; los c u a l e s , o l v i d a n d o las c o n t r a r i e d a d e s d e a n t a ñ o y la m a l a s u e r t e con q u e h a s t a e n t o n c e s h a b í a n l u c h a d o , a b r i e r o n de n u e v o s u corazón á la e s p e r a n z a y, l l e n o s de e n t u s i a s m o , j u r a r o n s e g u i r á s u joven caudillo a d o n d e q u i s i e r a llevarlos. Con t a n b u e n o s auspicios, el p e q u e ñ o e j é r c i t o e x p e d i c i o n a r i o salió de s u a n t i g u o c a m p a m e n t o e n la p r i m a v e r a d e 1540, y e m p r e n d i ó s u m a r c h a p o r la orilla del m a r con d i r e c c i ó n á C a m p e c h e . Los i n d i o s d e C h a m p o t ó n , q u e algo l l e g a r o n á t r a s l u c i r sin d u d a de los p r o y e c t o s d e s u s h u é s p e d e s , h a b í a n ya dif u n d i d o la a l a r m a e n todo el país, y con e s t e m o t i v o el v i a j e d e los e s p a ñ o l e s f u é v a r i a s v e c e s i n t e r r u m p i d o p a r a b a tir á los n a t u r a l e s q u e salían á o p o n e r s e á su paso. Desde el p r i m e r día t u v i e r o n n e c e s i d a d de p e l e a r con u n g r u e s o b a t a l l ó n q u e s e les i n t e r p u s o e n el c a m i n o , el cual f u é f á cilmente desbaratado. No queriendo dar u n paso atrás y n o e n c o n t r a n d o p o b l a c i ó n alguna p a r a g u a r e c e r s e , los s o l d a d o s d e M o n t e j o d u r m i e r o n a q u e l l a n o c h e al r a s o , a r r u llados por las olas d e l golfo, e n s u s l e c h o s de a r e n a . Al d í a s i g u i e n t e c o n t i n u a r o n s u m a r c h a , y n o t a r d a r o n en e n c o n t r a r s e con u n a s e r i e de f o r t i f i c a c i o n e s h á b i l m e n t e c o m b i n a d a s p a r a e n t o r p e c e r l e s el p a s o . P e r o n a d a e r a y a capaz de d e t e n e r á los e x p e d i c i o n a r i o s , y las t r i n c h e r a s , á s u p i e r o n l o s p o d e r e s q u e t r a í a , p o r q u e el m a n c e b o h a b í a (2; (1) Véí.se el n ú m e r o 5 del Apéndice. con s u valor, COGOLLUDO, libro III, capitulo IV. p e s a r de estar g u a r n e c i d a s p o r n u m e r o s o s defensores, fueron cayendo u n a t r a s o t r a e n poder de aquéllos. Las m i s m a s escenas se f u e r o n r e p i t i e n d o en los días s u b s e c u e n t e s , y Montejo q u e d a b a s i e m p r e d u e ñ o del c a m p o . Los indios morían en t a n g r a n n ú m e r o , q u e los españoles f o r m a b a n algunas veces de s u s c a d á v e r e s u n a especie de p a r a p e t o p a r a resistir á los vivos. N o o b s t a n t e , los invasores e x p e r i m e n t a r o n t a m b i é n a l g u n a s pérdidas, y con el objeto de d i s m i n u i r l a s en lo posible, el capitán formó u n a d e s c u b i e r ta de c u a t r o h o m b r e s q u e saliesen todos los días á e x p l o r a r el c a m p o , a n t e s de q u e el ejército e m p r e n d i e s e su m a r c h a . Puso á la cabeza d e estos exploradores á Alonso Rosado, y á fe q u e n u n c a t u v o motivo p a r a a r r e p e n t i r s e de su elección. U n a m a ñ a n a , en q u e la d e s c u b i e r t a h a b í a salido, según c o s t u m b r e , al r a y a r el a l b a , volvió poco d e s p u é s diciendo q u e en u n pueblo l l a m a d o Si'nó los indios estaban r e u n i dos .en g r a n n ú m e r o , con el objeto de i n t e r c e p t a r el paso á los españoles. Montejo l e v a n t ó i n m e d i a t a m e n t e s u c a m p a m e n t o y se dirigió á Sihó. L o s indios se hallaban fortificados d e n t r o de u n a vasta t r i n c h e r a , c o m p u e s t a de palos, piedras y t i e r r a , y l a n z a r o n un grito terrible de amenaza al percibir d e s d e lejos á s u e n e m i g o . Un castellano q u e se acercó d e m a s i a d o , tal vez con el objeto de reconocer las fortificaciones, f u é m u e r t o e n el acto en castigo de su tem e r i d a d . El i m p e t u o s o Alonso Rosado avanzó después, sin contar el n ú m e r o de los q u e le seguían, y á pesar de la lluvia de flechas e n q u e s e vió envuelto, u n a sola le hirió en el muslo. Esto no le i m p i d i ó seguir peleando, y allí m i s m o h u b i e r a sido víctima de s u arrojo, si no se le h u b i e s e n i n c o r p o r a d o en aquel i n s t a n t e varios de s u s compañeros, y luego todo el ejército, a n t e el cual comenzaron los indios á dar señales de d e b i l i d a d . Notáronlo los agresores, y redoblaron s u s esfuerzos h a s t a tal e x t r e m o , q u e aquéllos se vier o n obligados á d e s b a n d a r s e . Francisco de Montejo e n t r ó en el pueblo y lo e n c o n t r ó c o m p l e t a m e n t e d e s a m p a r a d o de s u s h a b i t a n t e s , a u n q u e bien s u r t i d o de las provisiones q u e acaso se habían d i s puesto p a r a la eventualidad de un sitio. Esta c i r c u n s t a n cia le convidó á p e r m a n e c e r allí algunos días, los cuales empleó en a t r a e r s e á los naturales, q u e se h a l l a b a n escondidos en los montes vecinos. Muchos de los fugitivos a c u dieron á su presencia, y el caudillo, d e s p u é s de r e p r e n derlos por el acto de hostilidad q u e a c a b a b a n de c o m e t e r , los e x h o r t ó á a c e p t a r el yugo español, conducta q u e , en s u concepto, les t e n d r í a m á s c u e n t a q u e la p a s a d a . Ofreciéronlo así los indios, y Montejo, satisfecho de no d e j a r á s u s espaldas n i n g ú n enemigo, prosiguió s u viaje p a r a C a m p e che, sin e x p e r i m e n t a r c o n t r a t i e m p o alguno d u r a n t e su m a r c h a ni en la ocupación de la c i u d a d . El jefe de la expedición h u b i e r a q u e r i d o c o n t i n u a r in~ m e d i a t a m e n t e su m a r c h a para T-Hó, donde, s e g ú n las i n s t r u c c i o n e s de su p a d r e , debía f u n d a r la capital de la Colonia. P e r o impidióselo p o r e n t o n c e s la necesidad q u e tenía de p e r m a n e c e r en la costa p a r a recibir algunos socor r o s q u e se le habían p r o m e t i d o y q u e a u n no habían llegado. Deseoso, sin e m b a r g o , de no p e r d e r un tiempo q u e le parecía precioso, dispuso q u e le p r e c e d i e s e su p r i m o F r a n cisco de Montejo con cincuenta y siete españoles que p u s o á sus órdenes. La expedición del sobrino del Adelantado t i e n e m u c h a analogía con la q u e e m p r e n d i ó Alonso de Ávila c u a n d o m a r c h ó en b u s c a de las p r e t e n d i d a s minas de Bacalar. Como el antiguo contador, Montejo debía i n t e r n a r s e con un pelotón de soldados en un país q u e le e r a c o m p l e t a m e n t e desconocido y poblado de millares de e n e m i g o s . Sólo había en favor de éste la c i r c u n s t a n c i a de q u e creía p o d e r contar con u n aliado en el territorio q u e iba á invadir. D u r a n t e la p r i m e r a residencia de los españoles e n Campeche, hacia el año 1531, t r a b a r o n amistad con el ca- cique de la provincia de Acanul, llamado Ná Chan Can, y en las i n s t r u c c i o n e s q u e el viejo Adelantado dió á su hijo, hizo m e n c i ó n especial de este p e r s o n a j e , y aun i n s i n u ó q u e podía contarse con s u s servicios. P e r o esta e s p e r a n z a no t a r dó en d e s v a n e c e r s e , p o r q u e sea q u e Ná Chan Can hubiese m u e r t o ó variado de opinión con el t r a n s c u r s o de los años, el hecho es q u e los e x p e d i c i o n a r i o s e n c o n t r a r o n en Acan u l la misma acogida desfavorable q u e en todo el resto del país. Este c o n t r a t i e m p o no a r r e d r ó al joven capitán, y siguió su m a r c h a al t r a v é s del angosto s e n d e r o que, s e g ú n su guía, debía c o n d u c i r l e á T-IIó. El viaje de Champotón á Campeche f u é a f o r t u n a d o en comparación de este. Los indios, e m b o s c a d o s en los dos lados del c a m i n o , no c e saban de hostilizar á los invasores, y a u n q u e n u n c a llegaron á e m p e ñ a r n i n g ú n c o m b a t e formal, los tenían f a t i g a dos con las m u c h a s celadas q u e les a r m a b a n . Como si esto no f u e r a b a s t a n t e , el c a m i n o se hallaba á cada i n s t a n t e obstruido con al b a r r a d a s , á r b o l e s caídos, cadáveres de h o m b r e s y a n i m a l e s e n estado de c o r r u p c i ó n y o t r a s m u chas i n m u n d i c i a s q u e i n t e r c e p t a b a n el paso ó infestaban la atmósfera. Los viajeros tenían necesidad de d e t e n e r s e á cada instante p a r a d e s e m b a r a z a r la vía, y como había ya comenzado el v e r a n o , el calor se hacía i n s o p o r t a b l e d u r a n t e el día. Todas e s t a s c o n t r a r i e d a d e s h u b i e r a n podido s o b r e l l e v a r se con r e s i g n a c i ó n , si al t e r m i n a r su j o r n a d a diaria h u b i e r a n e n c o n t r a d o s i e m p r e un pan p a r a r e s t a u r a r s u s fuerzas y un vaso de a g u a p a r a apagar su sed. P e r o los i n d i o s c o menzaron á c e g a r los pozos y alzar los víveres por los l u gares donde d e b í a n t r a n s i t a r . Fué ya m u c h a s veces preciso desviarse del s e n d e r o principal, p a r a c a e r b r u s c a m e n t e sob r e alguna a l d e a y a r r a n c a r de g r a d o ó por fuerza á s u s habitantes las p r o v i s i o n e s de q u e tenían n e c e s i d a d . En Pocboc t u v o lugar un s u c e s o q u e vino á a u m e n t a r s u s privaciones. El c a m p a m e n t o comenzó á i n c e n d i a r s e d u r a n t e la noche, y los españoles, t e m i e n d o un ataque e n las tinieblas como el de Champotón, se a r m a r o n violentam e n t e y salieron en b u s c a del enemigo. P e r o n o t a n d o al cabo de algunos i n s t a n t e s el silencio sepulcral q u e r e i n a b a en el pueblo, señal inequívoca de q u e no había sido i n v a dido por los indios, volvieron su atención al incendio, i n t e n t a n d o apagarlo por c u a n t o s medios estaban á su a l c a n ce. Pero las llamas h a b í a n tenido h a r t o tiempo p a r a c e b a r se en los m a d e r o s y la paja de q u e estaba f o r m a d o el Real, y los infelices castellanos no t a r d a r o n en ver r e d u c i d o s á cenizas su e q u i p a j e y los p o t o s víveres q u e habían podido acopiar. El joven Montejo despachó á s u p r i m o u n m e n s a j e r o , dándole c u e n t a del d e s a s t r e q u e acababa de s u f r i r , y sin m á s d e m o r a c o n t i n u ó su m a r c h a hacia la provincia de Cehpech. A c o m p a ñ á r o n l e en s u tránsito las m i s m a s dific u l t a d e s q u e había e x p e r i m e n t a d o d e s d e su salida de Campeche; p e r o venciéndolas todas con el valor y la c o n s t a n cia de q u e estaba dotado por la Naturaleza, llegó p o r fin á T-Hó, ansiado t é r m i n o de s u viaje. El lector no h a b r á olvidado, sin d u d a , la descripción q u e h e m o s dado de esta a n t i g u a ciudad en el libro p r i m e r o de n u e s t r a historia. U n a s i m p l e ojeada s o b r e s u s colosales r u i n a s hizo c o m p r e n d e r á F r a n c i s c o de Montejo q u e su tío no p u d o h a b e r elegido u n sitio m e j o r p a r a h a c e r l e el c e n t r o de las f u t u r a s operaciones sobre la Península. Los c e r r o s artificiales q u e a b u n d a b a n en el lugar, constituían casi p o r sí solos u n a defensa c o n t r a los indios, y los edificios c o n s t r u i d o s e n ellos e r a n m á s de los q u e necesitaba para alojar á su tropa. Después de un e x a m e n de estas fortificaciones, el capitán eligió para su c a m p a m e n t o el c e r r o de Bakluumchaan, q u e ocupaba el m i s m o sitio en q u e hoy se halla la plaza principal de Mérida. Pocos días d e s p u é s de su i n s t a l a c i ó n , llegaron de Campech'e c u a r e n t a españoles m á s , y e n e s p e r a del capitán g e n e r a l — q u e éste era ya el n o m b r e q u e d a b a el ejército al hijo del A d e l a n t a d o - e l jefe de T-Hó se o c u paba en atraer al p a r t i d o español á los indios de la c o m a r ca. Uno de estos n u e v o s amigos se p r e s e n t ó un día en el c a m p a m e n t o y dió á s u s aliados un aviso i m p o r t a n t e , con u n a de esas i m á g e n e s t o m a d a s de los c u a d r o s de la N a t u raleza, q u e r e c u e r d a n la poesía primitiva de todos los pueblos.—¿Qué hacéis a q u í , oh e x t r a n j e r o s — l e s d i j o — c u a n d o vienen sobre vosotros m á s indios q u e pelos t i e n e u n c u e r o de venado? Francisco de Montejo, deseoso de d a r u n a p r u e b a del valor castellano en aquella región del país, d o n d e aun no había tenido ocasión de o s t e n t a r s e , resolvió salir al e n c u e n t r o de los mayas, y d e s p u é s de d e j a r u n a p e q u e ñ a g u a r n i c i ó n en T-Hó, avanzó r e s u e l t a m e n t e hacia el Oriente, de d o n d e venían aquéllos. E n c o n t r ó l o s fortificados en el pueblo de Xpeual (3), y d e s p u é s d e d a r u n ligero d e s c a n s o á su f u e r za, p a r a q u e se r e p u s i e s e de las fatigas del viaje, los acometió con el ímpetu q u e a c o s t u m b r a b a . Los indios i n t e n t a r o n p r i m e r o aturdir á s u s e n e m i g o s con el estrépito de s u s g r i tos y de su música g u e r r e r a ; d i s p a r a r o n en seguida s u s flechas, y se b a t i e r o n sin descanso m i e n t r a s tuvieron el pecho cubierto con s u s a l b a r r a d a s . P e r o luego q u e los e s pañoles se a p o d e r a r o n d e ellas, e c h a r o n á c o r r e r por los c a m p o s vecinos, y a q u é l l o s se volvieron á s u c a m p a m e n t o , m u y ufanos de la victoria q u e a c a b a b a n de o b t e n e r . Entretanto, el hijo d e l Adelantado había f u n d a d o en C a m p e c h e u n a villa, á la q u e dió el n o m b r e de San Francisco, para h o n r a r sin d u d a la m e m o r i a d e s u p a d r e y la suya propia, p u e s que a m b o s tenían el mismo n o m b r e . No c o n s - ta con exactitud en la Historia la fecha d e ' e s t a f u n d a c i ó n ; pero Cogolludo d a m u y b u e n a s razones p a r a c r e e r q u e sólo pudo t e n e r lugar en el año 1540 (4). N o m b r á r o n s e los f u n cionarios de la nueva población, y h a b i e n d o llegado á ésta los últimos s o c o r r o s q u e se e s p e r a b a n de N u e v a E s p a ñ a y Chiapas (5), el capitán g e n e r a l creyó llegado el m o m e n t o de r e u n i r s e á s u p r i m o p a r a activar la obra de la c o n q u i s ta. Dejó el gobierno político y militar de C a m p e c h e en m a nos de Beltrán de Zetina, y con el resto de su p e q u e ñ o ejército bajó á T-Hó, a d o n d e llegó pocos días d e s p u é s de la batalla de Xpeual. P r o c u r ó desde luego p r o v e e r s e d e víveres, y en el orden militar dictó todas las p r o v i d e n cias q u e creyó n e c e s a r i a s p a r a la s e g u r i d a d de su c a m p a mento. Un día en q u e los soldados r e p o s a b a n t r a n q u i l a m e n t e en su alojamiento, confiados en las avanzadas q u e vigilaban en distintas direcciones, u n a de ellas se replegó á toda prisa al Real, diciendo q u e se divisaba á lo lejos u n a t u r b a de g u e r r e r o s mayas. Los e s p a ñ o l e s t e n d i e r o n la vista desde la altura en q u e se h a l l a b a n , y vieron venir hacia ellos un n ú m e r o no m u y considerable de indios, e n t r e los cuales sobresalía uno, q u e debía ser traído en a n d a s por s u s compañeros. P r e p a r á r o n s e las a r m a s , recelando u n a t a q u e , y el P. F r a n c i s c o H e r n á n d e z enarboló u n a cruz, a n t e la cual se p o s t r a r o n los c i r c u n s t a n t e s , pidiéndole á Dios victoria contra s u s enemigos. E n t r e t a n t o los indios seguían a v a n zando, y al llegar á cierta distancia, el p e r s o n a j e se apeó de las a n d a s en q u e venía sentado, arrojó su arco y s u s fle(4) Don JUSTO SIERRA {LOS indios de Yucatán, capitulo 111) pretende q u e la fundación t u v e lugar el día 4 de octubre de aquel año; pero como no cita la f u e n t e de donde tomó esta noticia, nos hemos abstenido de consignarla en el texto. (3) COGOLLUDO vacila e n t r e Tixpeual y Tixkokob; pero lo q u e parece i n d u dable es que el suceso de q u e se trata tuvo lugar en un pueblo distante cinco l e g u a s al oriente de Mérida. (5) El refuerzo más importante que llegó entonces á Campeche fué el de Gaspar Pacheco y su hijo Melchor, con veinte soldados de á caballo, que prestaron m u y importantes servicios en la conquista. c h a s y levantó las m a n o s , j u n t á n d o l a s , en señal de q u e venía de paz. Varios m i e m b r o s de su comitiva se d e s p o j a r o n t a m b i é n de s u s a r m a s , tocaron la t i e r r a con las manos, las b e s a r o n luego, y precedidos de aquél, comenzaron á s u bir la falda del c e r r o . El g e n e r a l español salió á su e n c u e n t r o , y t o m a n d o de la m a n o al q u e venía delante, cuya categoría e r a fácil d e adivinar por el respeto con q u e le t r a t a b a n los suyos, le c o n d u j o al edificio q u e le servía de alojamiento. E n t o n c e s el p e r s o n a j e , á quien se hizo s e n t a r d e l a n t e de Montejo y de a l g u n o s d e s u s capitanes, tomó la palabra y dijo q u e se l l a m a b a Tutul Xiu; q u e era el d e s c e n d i e n t e de u n a casa poderosa q u e en otro tiempo se había e n s e ñ o r e a do de todo el país p o r medio de c o n q u i s t a s sucesivas; q u e hacía u n siglo, poco más ó menos, q u e s u s a s c e n d i e n t e s h a bían sido a r r o j a d o s de su corte de Mayapán á consecuencia d e u n a g r a n r e v o l u c i ó n q u e d e s m e m b r ó s u s dominios; q u e los p u e b l o s r e b e l d e s se h a b í a n h e c h o desde e n t o n c e s indep e n d i e n t e s , y q u e él sólo conservaba el señorío de Maní y de a l g u n a s p r o v i n c i a s c o m a r c a n a s . Añadió q u e hacía m u cho tiempo q u e e s t u d i a b a con i n t e r é s los movimientos de los españoles; q u e s u s c o n t i n u a s victorias le habían llegado á p e r s u a d i r de q u e e r a n invencibles, y q u e deseoso de evitar á su p u e b l o u n d e r r a m a m i e n t o inútil de s a n g r e , v e nia v o l u n t a r i a m e n t e á s o m e t e r s e al yugo e x t r a n j e r o con todos los c a c i q u e s q u e d e p e n d í a n de él. T e r m i n a d a esta c o r t a a r e n g a , q u e Tutul Xiu debió h a b e r p r o n u n c i a d o con la emoción proporcionada á la gravedad del paso q u e daba, f u é p r e s e n t a n d o uno á uno á los altos dignatarios q u e le h a b í a n a c o m p a ñ a d o hasta la cima del c e r r o , y q u e e r a n los s i g u i e n t e s : Ziyali, g r a n sacerdote de Maní; Ná Poot Xiu y Kin Chí, t e n i e n t e s de Tutul Xiu; Pacab, g o b e r n a d o r de Oxkutzcab; Kancabd, de P a n a b c h e n ; Kupul, de Sacalum; Nauat, de Teab; üluac Chan Cauich, de u n pueblo q u e se ignora; Don Celi, de P e n c u y u t ; Ahau Tuyú, de Muña; Xul Cunché, de Tipikal; Tukuch, de Mama, y Zit Couat, de Chumayel (6). No se limitó á esto la e m b a j a d a del señor de Maní. Ofreció sus b u e n o s servicios para alcanzar sin d e r r a m a m i e n t o de sangre la sumisión de los d e m á s p u e b l o s de la P e n í n s u l a , haciéndose la ilusión de q u e la casa de los Xius conservaba todavía e n t r e ellos u n a poderosa influencia. En seguida presentó á Montejo u n a copiosa provisión de víveres, de q u e habían venido cargados s u s vasallos, y concluyó por m a n i f e s t a r el deseo de conocer al Dios de los españoles, ese Dios q u e en su concepto debía ser m u y poderoso, puesto q u e hacía invencibles á s u s adeptos. Los pueblos incultos m i d e n el poder de la Divinidad por la importancia de las batallas q u e se ganan en s u n o m b r e ; y F r a n c i s c o de Montejo, q u e no desconocía esta v e r d a d , y á quien tampoco debía faltar ambición para a r r a n c a r u n alma de las g a r r a s de Satanás, llamó al capellán del ejército y le ordenó q u e practicase en el acto u n a c e r e m o n i a religiosa. El P a d r e Hernández volvió á e n a r b o l a r su cruz; los españoles se arrodillaron, y T u t u l Xiu y s u s g r a n d e s vasallos imitaron esta acción, copiando en seguida s e r v i l m e n t e c u a n t o s m o vimientos veían h a c e r á s u s n u e v o s aliados. Indecible fué el gozo q u e estalló en el c a m p a m e n t o c u a n do se supo el objeto de la e m b a j a d a de Tutul X i u . Se c o m prendió d e s d e luego la importancia q u e en sí tenía esta sumisión e s p o n t á n e a é inesperada; se recordó q u e H e r n á n Cortés n u n c a h u b i e r a dominado el Imperio de Moteuczoma sin la cooperación de los tlascaltecas y de otros pueblos indígenas, y se creyó, por fin, q u e esta p e q u e ñ a porción de América, q u e había resistido por t r e c e años al valor castellano, (6) COGOLLUDO (libro III, capítulo VI) dice que bailó esta relación e n una Memoria escrita por un indio. E s de notar, süi embargo, que los nombres que contiene son los m i s m o s c o n q u e s e d e s i g n a b a n - e n Maní, por lo m e n o s - l o s trece períodos de q u e s e compone el siglo m a y a . Véase la aprec.able d 1 S ertación del P. CARRILLO sobre la historia de la lengua m a y a . iba á ser uncida como otras muchas—y en un día no muy lejano—al carro de la vencedora España. Ei h a m b r e , la sed, la desnudez, las batallas, el temor de una m u e r t e oscura, el continuo viajar por u n país cálido y boscoso todo esto iba á desaparecer p r ó x i m a m e n t e . El descanso, la abundancia, las encomiendas de indios, el oro y lá plata, de cuyo hallazgo no se desesperaba todavía, vendrían en cambio á recompensarles de tantos sinsabores y t r a b a j o s . Imbuidos en estos sentimientos, los conquistadores trataron regiamente á suS h u é s p e d e s , con las provisiones—es verdad—que estos mismos habían traído; pero con aquel agasajo y obsequioso respeto que tanto estiman los que creen valer algo en el m u n d o . Tutul Xiu quedó tan satisfecho de esta acogida, q u e permaneció en el c a m p a m e n t o dos meses, d u r a n t e los cuales habló un poco de religión con el P. Hernández, y m u c h o con D. Francisco de Montejo sobre los medios q u e debían emplearse para alcanzar la sumisión de todo el país. Retiróse por fin á sus Estados, prometiendo al general español que m u y pronto tendría noticia de sus trabajos. El regocijo de los castellanos puede apreciarse por u n hecho que no carece d e interés. Luego que Tutul Xiu h u b o explicado el motivo de su visita en la tienda de Montejo, se consultó el calendario p a r a saber á q u é santo se debía este favor especial de la Providencia, y se encontró que era día de San Ildefonso, quien f u é desde luego proclamado patrón de la Colonia. Gracias á este rasgo de piedad, p o d e mos decir á n u e s t r o s lectores que el importante h e c h o q u e acabamos de referir tuvo lugar el 23 de enero de 1541. CAPÍTULO XII 1541-1542 Reflexiones sobre la conducta de T u t u l Xiu.—Cumplimiento del pacto hecho con los españoles.—Ñachi Cocom.—Su carácter.—Atentado que comete contra los embajadores de Maní.—Sus consecuencias.—Batalla del 11 de junio.—Relaciones de Montejo con los pueblos inmediatos á T - H ó . — F u n d a c i ó n de Mérida. Discurriendo algunos historiadores sobre las causas que pudieron impulsar á Tutul Xiu á reconocer el dominio español sin combatir, han creído encontrarlas en la s u p e r s ticiosa influencia que debían haber ejercido en su ánimo las profecías de Chilam Balam. I?ero f u e r a de que lo m a r a villoso debía para siempre d e s t e r r a r s e de la Historia, c r e e mos haber demostrado ya con argumentos sólidos (1) q u e los vaticinios atribuidos á los profetas mayas f u e r o n f r a guados en los tiempos posteriores á la conquista; y q u e en cuanto á la poesía de q u e se declara autor á Balam—en caso de h a b e r existido este personaje—nada tiene c i e r t a m e n t e de profética. Poco pudo influir, por consiguiente, en el ánimo del príncipe de Maní, y evidentemente es necesario acudir á otra f u e n t e para explicar su conducta. Basta echar u n a ojeada sobre el mapa de Yucatán y r e cordar algo de su antigua historia, para c o m p r e n d e r la d i fícil situación á que se hallaba reducido Tutul Xiu en los iba á ser uncida como otras muchas—y en un día no muy lejano—al carro de la vencedora España. Ei h a m b r e , la sed, la desnudez, las batallas, el temor de una m u e r t e oscura, el continuo viajar por u n país cálido y boscoso todo esto iba á desaparecer p r ó x i m a m e n t e . El descanso, la abundancia, las encomiendas de indios, el oro y lá plata, de cuyo hallazgo no se desesperaba todavía, vendrían en cambio á recompensarles de tantos sinsabores y t r a b a j o s . Imbuidos en estos sentimientos, los conquistadores trataron regiamente á suS h u é s p e d e s , con las provisiones—es verdad—que estos mismos habían traído; pero con aquel agasajo y obsequioso respeto que tanto estiman los que creen valer algo en el m u n d o . Tutul Xiu quedó tan satisfecho de esta acogida, q u e permaneció en el c a m p a m e n t o dos meses, d u r a n t e los cuales habló un poco de religión con el P. Hernández, y m u c h o con D. Francisco de Montejo sobre los medios q u e debían emplearse para alcanzar la sumisión de todo el país. Retiróse por fin á sus Estados, prometiendo al general español que m u y pronto tendría noticia de sus trabajos. El regocijo de los castellanos puede apreciarse por u n hecho que no carece d e interés. Luego que Tutul Xiu h u b o explicado el motivo de su visita en la tienda de Montejo, se consultó el calendario p a r a saber á q u é santo se debía este favor especial de la Providencia, y se encontró que era día de San Ildefonso, quien f u é desde luego proclamado patrón de la Colonia. Gracias á este rasgo de piedad, p o d e mos decir á n u e s t r o s lectores que el importante h e c h o q u e acabamos de referir tuvo lugar el 23 de enero de 1541. CAPÍTULO XII 1541-1542 Reflexiones sobre la conducta de T u t u l Xiu.—Cumplimiento del pacto hecho con los españoles.—Ñachi Cocom.—Su carácter.—Atentado que comete contra los embajadores de Maní.—Sus consecuencias.—Batalla del 11 de junio.—Relaciones de Montejo con los pueblos inmediatos á T - H ó . — F u n d a c i ó n de Mérida. Discurriendo algunos historiadores sobre las causas que pudieron impulsar á Tutul Xiu á reconocer el dominio español sin combatir, han creído encontrarlas en la s u p e r s ticiosa influencia que debían haber ejercido en su ánimo las profecías de Chilam Balam. I?ero f u e r a de que lo m a r a villoso debía para siempre d e s t e r r a r s e de la Historia, c r e e mos haber demostrado ya con argumentos sólidos (1) q u e los vaticinios atribuidos á los profetas mayas f u e r o n f r a guados en los tiempos posteriores á la conquista; y q u e en cuanto á la poesía de q u e se declara autor á Balam—en caso de h a b e r existido este personaje—nada tiene c i e r t a m e n t e de profética. Poco pudo influir, por consiguiente, en el ánimo del príncipe de Maní, y evidentemente es necesario acudir á otra f u e n t e para explicar su conducta. Basta echar u n a ojeada sobre el mapa de Yucatán y r e cordar algo de su antigua historia, para c o m p r e n d e r la d i fícil situación á que se hallaba reducido Tutul Xiu en los m o m e n t o s en q u e la P e n í n s u l a era invadida por los españoles. La revolución q u e u n siglo a n t e s había estallado en el país, había r e d u c i d o c o n s i d e r a b l e m e n t e los dominios de su familia y los había e n c e r r a d o d e n t r o de u n círculo de h i e r r o q u e c o n d e n a b a á s u s jefes á la impotencia. El señorío de Maní tenía al Oriente á los Cocomes, rivales y e n e m i g o s implacables de la casa de los Xius; al Norte, á los Cheles, r a m a destacada de la dinastía de Cocom, y al Oeste á la provincia de Acanul, cuyos h a b i t a n t e s podían ser todavía considerados como e x t r a n j e r o s , y cuyo c a c i q u e se había h e c h o aliado de Montejo e n 1529. D u r a n t e la p r i m e r a invasión española, Tutul Xiu p e r m a neció tranquilo en s u s Estados, p o r q u e la g u e r r a se limitó á la región oriental de la P e n í n s u l a . P e r o c u a n d o doce años d e s p u é s el sobrino del Adelantado ocupó á T - H ó y alcanzó en seguida la victoria de Xpeual, aquel p r í n c i p e c o m p r e n dió q u e el territorio de Maní no t a r d a r í a e n s e r invadido y q u e s u s vecinos los Cocomes, los Cheles y los hijos de Acanul, en vez de auxiliarle, c o n t e m p l a r í a n gozosos s u d e r r o t a . Y no d u d a b a del m a l éxito de u n a batalla con los e s pañoles, p o r q u e h a r t o se lo hacían adivinar la exigüidad de su ejército y la fama de inyencibles de q u e gozaban aquéllos. Todas estas c o n s i d e r a c i o n e s a c u d i e r o n sin d u d a al á n i m o del m o n a r c a indio, y e n t r e d e r r a m a r i n ú t i l m e n t e la s a n g r e de s u s vasallos y solicitar la a m i s t a d de los i n v a sores, se decidió p o r el ú l t i m o e x t r e m o . Ya h e m o s visto cómo cumplió esta d e c i s i ó n . y cómo f u é m á s allá tal vez de lo q u e había imaginado, o f r e c i e n d o a y u d a r á Montejo en su e m p r e s a . Dado el p r i m e r paso en el plan de conducta q u e se h a b í a trazado, Tutul X i u f u é c o n s e c u e n t e hasta el fin á s u s n u e vos aliados. Luego q u e estuvo de vuelta en Maní, convocó á los caciques y á los s a c e r d o t e s de los pueblos q u e d e p e n dían de él, y les c o m u n i c ó la alianza q u e acababa de celeb r a r con los españoles. La asamblea aprobó por u n a n i m i d a d su conducta, p e n e t r a d a sin d u d a de los graves motivos q u e la habían dictado. E n t o n c e s Tutul Xiu reunió á l o s m i s m o s personajes q u e le habían acompañado á T - H ó , y les confió • una e m b a j a d a para Ñachi Cocom, q u e á la sazón ocupaba el trono de Sotuta, y otra p a r a los Cupules (2), que, como h e m o s dicho en otra parte, d o m i n a b a n la región oriental, hacia el lugar d o n d e d e s p u é s se erigió la villa de Valla dolid. P».ecibidas las i n s t r u c c i o n e s de su señor, los e m b a j a d o r e s se pusieron i n m e d i a t a m e n t e en camino, y llegados á Sotuta é introducidos á la p r e s e n c i a del cacique, expusieron en estos t é r m i n o s el objeto de su misión. Dijeron q u e el país de los m a y a s estaba pasando en aquel i n s t a n t e por la crisis más terrible q u e r e c o r d a b a n los siglos; q u e los h o m b r e s blancos, q u e disponían del t r u e n o y del rayo para a n i q u i lar á sus enemigos, habían vuelto á poner los pies en la P e n í n s u l a ; q u e en tan grave conflicto p a r a la patria, todos los príncipes mayas debían echar en olvido el odio h e r e d i tario q u e los dividía e n t r e sí, y p o n e r s e de a c u e r d o p a r a c o n j u r a r la t o r m e n t a , próxima á estallar sobre las cabezas de todos; q u e las victorias que. los españoles habían a l canzado, no sólo en Yucatán, sino en otras provincias r e motas y m u y poderosas, como la de Moteuczoma, habían h e c h o c o m p r e n d e r á Tutul Xiu q u e e r a n invencibles; q u e por este motivo había hecho la amistad con ellos; q u e e x h o r t a b a á Ñachi Cocom á q u e hiciese lo mismo, y que, por último, p r o c u r a r í a q u e todos los p r í n c i p e s de la tierra i m i tasen su ejemplo, á f i n de evitar los h o r r o r e s q u e a c o m p a ñ a n s i e m p r e á u n a g u e r r a de conquista. (2) COGOLLUDO les da el n o m b r e de Kupules; pero como este apellido m a y a n o existe, y sí el de Capul, hemos creído que este historiador padeció u n a e q u i vocación, dimanada probablemente de que los papeles que consultó fueron escritos por algún soldado español que desconocía completamente la ortografía india. Ñachi Cocom e s c u c h ó a t e n t a m e n t e á los e m b a j a d o r e s y prometió d a r su r e s p u e s t a d e n t r o de cinco días, tiempo q u e consideraba necesario, dijo, para c o n s u l t a r la voluntad de su pueblo. Convocó con este objeto u n a j u n t a á q u e asistieron todos los g r a n d e s vasallos del cacicazgo, y cuyas deliberaciones f u e r o n tan secretas, q u e nadie en el público pudo t r a s l u c i r la resolución q u e en ella se hubiese t o m a do. T e r m i n a d a esta formalidad, á q u e los principes m a y a s solían a c u d i r en las g r a n d e s ocasiones, los e m b a j a d o r e s de Maní f u e r o n invitados á pasar á un sitio despoblado, llamado Otzmal, donde, según se les dijo, el cacique de Sotuta les c o m u n i c a r í a su decisión. Acudieron ál lugar de la cita, y q u e d a r o n muy complacidos de las g r a n d e s fiestas q u e se habían p r e p a r a d o p a r a obsequiarlos. Una de éstas e r a la gran caza de montería, á q u e todavía son m u y aficionados los indios, y la cual dan en su idioma el n o m b r e de ppuh. Los vasallos de Tutul Xiu se mezclaron con los de Cocom, se esparcieron indistintam e n t e p o r el campo y, con u n a alegría frenética, se e n t r e garon todos á su diversión favorita. En la tarde volvieron á r e u n i r s e p a r a comer en c o m ú n el p r o d u c t o de su caza, y la cerveza i n d i a , q u e corrió en a b u n d a n c i a , vino á p o n e r el colmo á la esplendidez del b a n q u e t e . Tres días d u r a r o n estas fiestas, e n las cuales el anfitrión pareció esforzarse con su a m a b i l i d a d y magnificencia en hacer olvidar el odio se cular q u e h a b í a dividido á los dos pueblos r e p r e s e n t a d o s allí. En la t a r d e del t e r c e r día, el b a n q u e t e se celebró bajo u n f r o n d o s o á r b o l de zapote, cuyas r a m a s c u b r í a n con su somb r a á todos los convidados. Se había cumplido el término q u e el s e ñ o r de Sotuta había exigido para dar su r e s p u e s ta al m e n s a j e de Tutul Xiu, y los enviados de éste la augur a b a n m u y b u e n a , e n vista del agasajo con q u e e r a n t r a t a dos. Pero hacia el fin de la comida, y c u a n d o los i n c a u t o s e m b a j a d o r e s e s t a b a n sin d u d a u n t a n t o beodos, los vasallos de Cocom se a r r o j a r o n s ú b i t a m e n t e sobre ellos y los asesinaron sin piedad, a c o m p a ñ a n d o con palabras i n j u r i o s a s y soeces este acto de b a r b a r i e . Kin Chi fué el único á quien respetó el p u ñ a l de los asesinos; pero Ñachi Cocom o r d e nó en seguida q u e le sacasen los ojos con una flecha, y m i e n t r a s el infeliz se retorcía con los dolores q u e le c a u saban sus h e r i d a s y se e n j u g a b a la sangre q u e i n u n d a b a su rostro, el autor de su • d e s v e n t u r a hizo llegar á sus oídos estas palabras: «Contarás á tu señor lo q u e h a s visto; le dirás q u e esa es la r e s p u e s t a q u e doy á su m e n s a j e y el castigo q u e i m p o n g o á su cobardía» (3). Cuatro capitanes se a p o d e r a r o n e n t o n c e s del p o b r e ciego, y sirviéndole uno de lazarillo, le c o n d u j e r o n hasta la f r o n t e r a de la provincia de Maní, d o n d e le a b a n d o n a r o n á su s u e r t e . Kin Chí comenzó á dar gritos luego q u e se s i n tió solo; algunos c a m i n a n t e s a c u d i e r o n en su auxilio, y conducido á la p r e s e n c i a de T u t u l Xiu, dió c u e n t a á é s t e del sangriento éxito de su e m b a j a d a . (3) LANDA, y a u n el b a c h i l l e r VALENCIA, s e g ú n el m i s m o COGOLLUDO, colo- can este suceso e n u n a época anterior. Dice el primero que, á consecuencia del h a m b r e que reinó en la P e n í n s u l a después de la primera invasión española, el cacique de M a n í determinó hacer un sacrificio solemne en Chichón Itzá para implorar el favor de los dioses en aquella calamidad pública. Que con este motivo pidió licencia á Cocom para pasar por sus Estados, el cual se la otorgó. P e r o que luego que T u t u l Xiu y sus principales capitanes llegaron á Sotuta, Cocom m a n d ó prender fuego á las casas donde habían sido alojados, haciendo asesinar á los que pretendieron huir de las llamas. (Relación ele las cosas ele Yucatán, § XIV.) Nuestros lectores darán á esta relación el crédito que les parezca. E n cuanto á nosotros, ya hemos manifestado las razones que nos hacen preferir á COGOLLUDO.—Hay e n favor de la versión asentada e n el texto u n a pintura q u e conservan todavía los habitantes de Maní, y que parece haber sido ejecutada e n los primaros años de la dominación española. Está hecha e n tela de algodón, y representa u n escudo de armas orlado eon las cabezas de los embajadores asesinados, entre las cuales se distingue la de Kin Chi, por tener clavada e n la sien la flecha con que le sacaron los ojos. Ocupa el c e n t r o del escudo un árbol c o r p u lento, que representa el zapote bajo el cual se.cometió el asesinato, y que hasta el año 1842 se conservaba todavía en pie, según aseguraron á STEPHENS los indios de aquella población. (STEPHENS, Viaje á Yucatán, tomo II, capítulo XXV.) El atentado de Ñachi Cocom no tenía p r e c e d e n t e s en la historia de los mayas; la persona de un e m b a j a d o r había sido considerada s i e m p r e como inviolable, cualquiera q u e fuese el objeto de su misión, y el cacique de Maní, q u e pecaba de bondadoso y confiado, lloró por m u c h o tiempo la g r a n pérdida q u e había e x p e r i m e n t a d o con la m u e r t e de s u s principales vasallos. Adivinó, a d e m á s , en esta t r a n s g r e sión del d e r e c h o de g e n t e s a m e r i c a n o , q u e el rival de s u dinastía estaba dispuesto á llevar su odio hasta un e x t r e m o q u e a u n no podía preverse, y así cuidó de participarlo á s u s aliados los españoles. F r a n c i s c o de Montejo recibió la infausta noticia en los m o m e n t o s en q u e creía m á s asegurada q u e n u n c a su e m presa. Varios c a c i q u e s de las inmediaciones d e T - H ó se habían presentado en su c a m p a m e n t o á reconocer e s p o n t á n e a m e n t e el señorío del rey de Castilla, y los p r e s e n t e s con q u e habían a c o m p a ñ a d o este acto de sumisión hacían reinar la a b u n d a n c i a y la alegría e n t r e su p e q u e ñ o e j é r cito. Afectó no d a r m u c h o valor al suceso q u e le c o m u nicó el m e n s a j e r o de Maní; pero hizo todos los p r e p a r a t i vos necesarios p a r a p o n e r s e al abrigo de c u a l q u i e r a sorpresa. Entretanto, Ñachi Cocom no estaba ocioso. Este príncipe, d e s c e n d i e n t e de aquella antigua casa q u e K u k u l c á n h a b í a elegido e n otro tiempo p a r a regir los destinos de los m a yas, estaba m u y orgulloso de su origen, q u e creía divino; y como se había cuidado de i n s t r u i r l e en la historia de su patria, sabía m u y bien q u e u n T u t u l Xiu había a c a u d i l l a do el movimiento q u e a r r o j ó á s u s m a y o r e s del t r o n o de Mayalpán. Veía en el ú l t i m o d e s c e n d i e n t e de este caudillo un detentador de los d e r e c h o s señoriales q u e él creía p o seer sobre u n a gran parte de la Península, y por esta r a zón, y no por otra alguna, q u e sepamos, aborreció d e s d e , s u s p r i m e r o s años al cacique de Maní. Por la m i s m a razón aborreció á los españoles desde el instante en q u e d e s e m - barcaron en el país con la pretensión de someterlo por medio de las a r m a s . No se a d m i r ó m u c h o de q u e se h u biese aliado con ellos Tutul Xiu; p o r q u e teniendo á éste casi por tan e x t r a n j e r o como á Montejo, le pareció m u y natural q u e aquellos dos u s u r p a d o r e s se reuniesen p a r a r e p a r t i r s e e n t r e si los despojos del señor legítimo de la tierra. P e r o esta alianza, a u n q u e e s p e r a d a y temida á la vez, hizo r e b o s a r el odio en su corazón, y j u r ó vengarse de una m a n e r a digna de su raza. Exaltóse hasta el frenesí su patriotismo, si es q u e m e r e c e este n o m b r e el e m p e ñ o q u e los reyes ponen en c o n s e r v a r el dominio sobre s u s vasallos, y ya h e m o s visto hasta q u é e x t r e m o lo llevó con los e m b a j a d o r e s de su crédulo rival. Después del atentado de Otzmal, q u e era por si m i s m o u n a declaración de g u e r r a , n u m e r o s o s e m b a j a d o r e s se destacaron de Sotuta hacia la región c o m p r e n d i d a entre la ciudad de Itzmal y el territorio de los Cupules. Era u n a cruzada q u e Ñachi Cocom promovía contra los españoles, invitando á todos los pueblos orientales á r e u n i r s u s f u e r zas con las de Sotuta, p a r a caer un día d e t e r m i n a d o sobre T-Hó. Los m e n s a j e r o s supieron c o m u n i c a r á los caciques de estos p u e b l o s el fuego q u e ardía en las venas de su s e ñor, y todos p r o m e t i e r o n c o n c u r r i r al lugar de la cita con el mayor n ú m e r o de fuerzas q u e pudiesen levantar. En la t a r d e del 10 de junio de 1541 se descolgó sobre el c a m p a m e n t o de T - H ó u n a n u b e espesísima de indios, tal cual j a m á s la habían visto los españoles en Yucatán. Las probanzas q u e consultó Cogolludo p a r a trazar su historia, hacen a s c e n d e r el n ú m e r o de aquéllos á una cantidad q u e difiere de c u a r e n t a á sesenta mil. Cualquiera q u e fuese, era bastante desproporcionado al de doscientos c i n c u e n t a e s pañoles q u e poco m á s ó m e n o s tenia consigo Montejo. Es probable, sin embargo, q u e este ú l t i m o n ú m e r o hubiese sido a u m e n t a d o con algunos indios aliados, suposición q u e nos autorizan á hacer las relaciones q u e los castellanos te- nian ya en el país y el d e s e o que debía alimentar Xiu de vengar la m u e r t e d e s u s e m b a j a d o r e s . Tutul Los agresores e m p l e a r o n la tarde de su llegada, y la n o che q u e sobrevino luego, e n levantar t r i n c h e r a s y empalizadas para su defensa, y e n a m o n t o n a r toda clase de obstáculos alrededor del c a m p a m e n t o , p a r a evitar q u e se f u g a sen s u s enemigos, á q u i e n e s ya tenían por vencidos. Todo este aparato no intimidó á los españoles, y al d e s p u n t a r la a u r o r a del día siguiente, infantes y j i n e t e s d e s c e n d i e r o n m a j e s t u o s a m e n t e del c e r r o , e n t r e la gritería i n m e n s a con q u e los indios saludaban e l principio d e la batalla. Esta fué u n a de las m á s encarnizadas q u e se libraron en el d e c u r s o de la c o n q u i s t a , y los castellanos, á p e s a r de la confianza q u e afectaban, d e b i e r o n h a b e r sentido m á s de u n e s t r e m e c i m i e n t o al c a l c u l a r la fuerza de s u s e n e m i g o s por las n u b e s de flechas q u e a t r a v e s a b a n el aire. Es v e r d a d q u e las armas- de fuego h a c í a n u n a carnicería espantosa en aquellas masas c o m p a c t a s d e gente d e s n u d a ; pero los m u e r tos desaparecían al i n s t a n t e y ocupaba su lugar un n ú m e r o igual de vivos, que a r r o j a b a n flechas á c e n t e n a r e s y h e r í a n con s u s espadas de p e d e r n a l al q u e osaba acercarse. La caballería hacía también p r o d i g i o s de valor; pero los mayas ya tenían m u y poco t e m o r á estos m o n s t r u o s de la g u e r r a , y m á s de un jinete p a g ó cara su t e m e r i d a d de a r r o j a r s e e n t r e las filas de los a g r e s o r e s . Al cabo de algunas h o r a s de c o m b a t e , los c a s t e l l a n o s creyeron h a b e r triunfado d e s u s e n e m i g o s con q u i t a r l e s alg u n a s t r i n c h e r a s q u e é s t o s habían d e f e n d i d o con t e n a c i dad. Pero se e n c o n t r a r o n con q u e m á s allá de estas fortificaciones los indios h a b í a n c o n s t r u i d o otras, t r a s de las cuales se detuvieron á e m p e ñ a r de nuevo el c o m b a t e . Y la lucha siguió por e n t o n c e s tan tenaz y d e s e s p e r a d a como había comenzado. Los e s p a ñ o l e s , q u e peleaban á pecho d e s cubierto, solían g u a r e c e r s e tras los c a d á v e r e s de s u s e n e migos, q u e en gran n ú m e r o a n d a b a n regados por el campo. Comenzaba el sol á declinar hacia el Occidente, c u a n d o los indios, q u e habían ido r e t r o c e d i e n d o de t r i n c h e r a en t r i n c h e r a , perdieron la ú l t i m a línea de fortificaciones q u e habían levantado, y e n t o n c e s e c h a r o n á c o r r e r por los bosques, poseídos del pánico de su d e r r o t a . Los castellanos les siguieron un b u e n trecho; pero satisfechos á poco r a t o de la difícil victoria q u e habían alcanzado, se volvieron á su c a m p a m e n t o á dar gracias á la Providencia por el peligro de que se h a b í a dignado librarlos. Otra vez o c u r r i e r o n al santoral, y h a b i e n d o hallado q u e aquel era el día en q u e la Iglesia celebra á San Bernabé, apóstol, lo aclamaron por patrón de la c i u d a d q u e p e n s a b a n erigir en T-Hó, a u n q u e seis m e s e s a n t e s h a b í a n h e c h o un voto igual en favor de San Ildefonso. La victoria del 11 de j u n i o fué decisiva en favor de los españoles. Los indios no volvieron á dar n i n g u n a batalla campal desde entonces, y la débil g u e r r a q u e en lo sucesivo hicieron á s u s enemigos, se r e d u j o á e m b o s c a d a s y escaramuzas. Francisco d e M o n t e j o aprovechó esta coincidencia para afirmar s u s relaciones de amistad con los caciques circunvecinos; c u a n d o e n t r ó el año 1542, el dominio español era ya reconocido en un radio de c u a r e n t a á c i n c u e n t a millas alrededor de su c a m p a m e n t o . El capitán general c o m p r e n d i ó e n t o n c e s q u e convenía ya echar los c i m i e n t o s de la f u t u r a capital de la Colonia e n aquella ciudad m o n u m e n t a l de los mayas, p r e v i a m e n t e escogida p o r su p a d r e y q u e estaba ya identificada con los sucesos m á s i m p o r t a n t e s de la conquista. El n o m b r e de la ciudad estaba designado de a n t e m a n o . A la vista de los g r a n d e s edificios q u e descollaban sobre las colinas artificiales de T - H ó , y e n t r e cuyos e s c o m b r o s se arraigaban árboles seculares, los invasores t r a j e r o n á su m e m o r i a a q u e lla Emérita r o m a n a de la antigua Lusitania, cuyo anfiteatro en r u i n a s revela todavía el p o d e r de la nación q u e lo construyó. El n o m b r e de Mériela corrió de boca en boca, y el jefe del ejército lo adoptó oficialmente en el acto de la f u n d a c i ó n (4). Este liecho i m p o r t a n t e de n u e s t r a historia tuvo lugar el día 6 de e n e r o de 1542. F r a n c i s c o de Montejo reunió en s u alojamiento á u n g r a n n ú m e r o de s u s compatriotas, y p r e sente el e s c r i b a n o Rodrigo Alvarez, con un acento q u e las c i r c u n s t a n c i a s debían h a c e r solemne, dijo: q u e en virtud de los p o d e r e s q u e tenía de su p a d r e , había venido á la provincia de Yucatán con el á n i m o de cristianizarla y s u j e tarla al dominio del rey de Castilla; q u e uno de los medios m á s eficaces p a r a c o n s e g u i r este doble objeto, e r a el de f u n d a r villas y c i u d a d e s q u e hiciesen c o m p r e n d e r á los mayas la d e t e r m i n a c i ó n q u e los españoles habían tomado de a r r a i g a r s e en el país; q u e la fundación de San Francisco de Campeche había dado el brillante resultado de q u e se p a cificasen los p u e b l o s c i r c u n v e c i n o s ; q u e también se había conseguido la pacificación de la provincia de Cehpech, en q u e se hallaban, de la de Acanul, Maní y o t r a s c o m a r c a nas; q u e aun se c o n s e r v a b a n indómitas las de Sotuta, Choacá y Bakhalal, y q u e , f i n a l m e n t e , siendo necesario f u n d a r u n a colonia en el corazón del país, q u e sirviera p a r a m a n t e n e r la s u j e c i ó n de las u n a s y conseguir la de las otras, él, Francisco de Montejo, en su calidad de t e n i e n t e de gob e r n a d o r , justicia m a y o r , r e p a r t i d o r y capitán general, fundaba en el asiento de T-Hó u n a población española con el n o m b r e de ciudad de Mérida, s o b r e la cual invocaba las b e n d i c i o n e s del cielo, p u e s t o q u e se f u n d a b a con el objeto principal de e x t i r p a r la idolatría de toda la Península (5). f u n d a d o r d é l a ciudad, entre las aclamaciones y vítores de todos los c i r c u n s t a n t e s . T e r m i n a d a esta s o l e m n i d a d , F r a n cisco de Montejo procedió al n o m b r a m i e n t o (le f u n c i o n a rios públicos, en v i r t u d del poder o m n í m o d o q u e confería á su padre y á s u s s u c e s o r e s la capitulación de 8 de diciemb r e de 1526. Designó para alcaldes al capitán Gaspar P a checo y á Alonso de Reinoso, y para regidores á Jorge de Villagómez, Francisco de B r a c a m o n t e , Francisco de Zieza, Gonzalo Méndez, Juan de U r r u t i a , Luis Díaz, H e r n a n d o de Aguilar, P e d r o Galiano, Francisco de Berrio, Pedro Díaz, Pedro Costilla y Alonso Arévalo. U n o s y otros p r e s t a r o n el j u r a m e n t o de estilo a n t e el teniente de g o b e r n a d o r , y desde el día siguiente tomaron posesión de s u s respectivos e n c a r gos y comenzaron á e j e r c e r s u s f u n c i o n e s . La Historia, no sólo ha conservado los n o m b r e s de los p r i m e r o s f u n c i o n a r i o s públicos q u e tuvo la ciudad, sino t a m b i é n el de los d e m á s vecinos q u e se establecieron en ella hasta c o m p l e t a r el n ú m e r o de ciento, fijado en el acta de f u n d a c i ó n . Como p a r a nosotros, los yucatecos, no deja de t e n e r interés c u a l q u i e r p o r m e n o r enlazado con los primitivos tiempos de la Colonia, colocamos en el Apéndice u n a relación de aquéllos, tal cual la h e m o s e n c o n t r a d o en la o b r a de Cogolludo. Sólo falta en ella el n o m b r e del teniente de g o b e r n a d o r , Francisco de Montejo, q u e fué, sin e m bargo, el p r i m e r o á quien libró el A y u n t a m i e n t o su carta de vecindad. (6) El escribano ya m e n c i o n a d o levantó un acta en q u e constaban todas e s t a s razones, y la suscribió, e n unión del (4) fecha LANDA, Relación en Yucatán de las cosas de Yucatán, á 10 de Hebrero § XLII.—BIENVENIDA, Carta ele 1548, que se conserva en el Archivo de Simancas, donde p r o b a b l e m e n t e la consultó el abate BRASSEUR. (5) Colocamos e n el Apéndice los trozos originales del auto de fundación, q u e nos conservó COGOLLUDO. Véase el n ú m e r o 6. Consúltese el número 7. CAPÍTULO XIII 1542-1545 El Adelantado confía á su sobrino la misión de pacificar el oriente de la P e nínsula.—Campaña que se e m p r e n d e con este objeto.—Sujeción de los Cocomes.—Aventura de Alonso Rosado.—Dificultades que los españoles e x p e r i m e n tan en el territorio de los Cupules.—Fundación de Valladolid e n Chauaháa.— Trasládase después á Zací.—Se encomienda á Gaspar Pacheco y su hijo la conquista de B a k h a l a l . — F u n d a c i ó n de Salamanca. La difícil e m p r e s a que la familia Montejo había tomado á su cargo, no podía darse por terminada mientras no d e pusiesen las a r m a s los Cocomes, los Cupules y aquellas trib u s belicosas de Bakhalal que habían resistido á los esfuerzos de Alonso de Ávila. Así lo comprendió el viejo Adelantado, y luego q u e tuvo noticia de los sucesos r e f e r i dos en el capítulo anterior, ordenó que se llevase adelante la conquista hasta la provincia de Conil. Confió el m a n d o de esta empresa á su sobrino y le nombró teniente de gob e r n a d o r y capitán general de la villa que debía f u n d a r s e en aquella región. El d o c u m e n t o oficial en que constan e s tas disposiciones f u é otorgado á 13 de marzo de 1542 en Ciudad Real, capital de Chiapas, de cuya provincia aun era gobernador el signatario. No contiene otra particularidad notable que la de o r d e n a r al capitán que antes de hacer la guerra á los indios, los exhorte á reconocer el dominio español, y que sólo en caso de encontrar resistencia, pueda sujetarlos con las a r m a s . Recibidas en Mérida estas órdenes, el agraciado creyó necesario solicitar la ayuda de su primo, quien no vaciló en otorgársela. Quedáronse en la ciudad las autoridades y una pequeña porción de vecinos, y el resto del ejército se dividió en dos fracciones: una que m a r c h ó sobre Sotuta, á las órdenes del hijo del Adelantado, y otra que se dirigió al territorio de los Cupules por los caminos inmediatos á la costa, la cual era conducida por el más joven de los Montejos. El primero de estos dos capitanes experimentó g r a n d e s contrariedades en su viaje. Ñachi Cocom, q u e esperaba ya la invasión de sus dominios, había organizado una hábil defensa que se hallaba en consonancia con su patriotismo salvaje. Como en el tránsito de Campeche á T-Hó, los e s pañoles encontraron los caminos obstruidos con toda clase de obstáculos, y á cada instante eran víctimas de emboscadas y sorpresas de todo género. Unas veces oían silbar las flechas sobre sus cabezas sin saber de dónde partían; otras eran acometidos por t u r b a s a r m a d a s qtie aparecían y desaparecían entre la espesura del bosque. Montejo sólo se detenía el tiempo necesario para despejar el camino, pues su único afán era llegar á Sotuta con la esperanza de que destruido allí el núcleo de las hostilidades, quedaría pacificada toda la comarca. Venciendo, por fin, toda clase de dificultades, llegó á las inmediaciones de aquella población, donde Cocom había reunido todas las fuerzas de que pudo disponer, para a t a j a r el paso á su enemigo. Montejo, observando las disposiciones de su padre y las q u e la corte había expedido para casos de esta naturaleza, exhortó á los indios á deponer las a r m a s y á reconocer el dominio del rey de Castilla. Una lluvia de piedras y de flechas fué la única contestación dada á esta arenga, y por la milésima vez acaso en esta desas- trosa g u e r r a de conquista, u n a r e ñ i d a b a t a l l a s e a r m ó e n t r e e x t r a n j e r o s y n a t u r a l e s . Sólo q u e esta vez el éxito en favor de los p r i m e r o s no se hizo e s p e r a r m u c h o tiempo. Ñachi Cocom, r e d u c i d o a h o r a á los r e c u r s o s de su cacicazgo, no t a r d ó en apelar á la f u g a , seguido de todos los suyos. En esta ocasión tuvo lugar un i n c i d e n t e q u e m e r e c e r e ferirse. Luego q u e los d e f e n s o r e s d e Sotuta volvieron la espalda á s u s enemigos, éstos, e x c i t a d o s con el calor del combate, se p r o p u s i e r o n seguirlos al t r a v é s de la selva. Alonso Rosado f u é de los p r i m e r o s q u e se destacaron del campo de batalla con este o b j e t o , y sin volver los ojos h a cia atrás para c o n t a r el n ú m e r o d e los q u e le seguían, se i n t e r n ó e n t r e la e s p e s u r a b u s c a n d o indios para batirlos. El caballo, q u e parecía a n i m a d o d e los m i s m o s s e n t i m i e n t o s de su jinete, galopaba r á p i d a m e n t e bajo los árboles, hasta q u e Rosado, s o r p r e n d i d o del silencio q u e reinaba en t o r n o suyo, se detuvo p a r a e x a m i n a r el lugar en q u e se hallaba. E n t o n c e s fué c u a n d o advirtió q u e estaba c o m p l e t a m e n t e solo. Ningún español, n i n g ú n i n d i o , se veía en toda la extensión del radio q u e p u d o s o n d e a r c o n los ojos. El sol estaba p r ó x i m o á ocultarse en el h o r i z o n t e , y t e m e r o s o de q u e le s o r p r e n d i e s e la n o c h e e n aquel despoblado, i n t e n t ó volverse al c a m p a m e n t o . P e r o b u s c ó i n ú t i l m e n t e el camino." En su afán de p e r s e g u i r á los v e n c i d o s , había dejado al c a b a llo c o r r e r á su c a p r i c h o , y d e s c o n o c i e n d o c o m p l e t a m e n t e la topografía del t e r r e n o y no e n c o n t r a n d o s e n d e r o q u e le guiase, vagó i n f r u c t u o s a m e n t e a l g u n a s horas por el bosque. E m p l e ó en esta t a r e a el resto d e l día, y no le q u e d ó otro r e c u r s o q u e el de p a s a r la n o c h e al abrigo de un árbol y sin m á s compañía q u e s u caballo y su lanza. No era éste c i e r t a m e n t e el ú n i c o p u n t o de c o n t a c t o q u e el bravo c a p i t a n tenia con los caballeros a n d a n t e s á quienes, todavía no había puesto en ridículo el i n g e n i o s o m a n c o de Lepanto. En el c a m p a m e n t o español c a u s ó una sensación dolorosa la falta de Alonso Rosado, la c u a l fué notada luego q u e estuvieron de vuelta los q u e habían salido al alcance de los indios. Francisco de Montejo organizó dos partidas, compuestas de soldados de á pie y de á caballo, las cuales recorrieron en t o d a s direcciones las cercanías del Real, sin e n c o n t r a r l e . Sus c o m p a ñ e r o s de a v e n t u r a le c r e y e r o n entonces m u e r t o ó prisionero, y no faltaría algún r u d o castellano q u e , d e s p u é s de h a b e r e m p a p a d o aquel día s u s manos en sangre maya, rezase un Pater Noster por el descanso del alma de su compatriota. Al cabo de dos días, sin embargo, y cuando ya Montejo se disponía á levantar el campo, u n caballero q u e dejaba ver en su talante la huella de las privaciones á q u e había estado sujeto, p e n e t r ó con paso lento en s u t i e n d a . Era Alonso Rosado, q u e no había comido ni bebido d e s d e el día de la batalla, y q u i e n , d e s p u é s de las angustias q u e pasó para h u i r de los indios q u e recorrían el b o s q u e , había al fin e n c o n t r a d o el camino del campamento. El sobrino del Adelantado no e x p e r i m e n t ó m e n o s dificultades q u e su primo en su expedición por los pueblos de la costa. Aquella región e r a quizá la m á s poblada de la Península en la época de la conquista, y el joven capitán tenía d i a r i a m e n t e e n c u e n t r o s con los indios, á los cuales era forzoso b a t i r d e s p u é s de las a c o s t u m b r a d a s , pero i n útiles, gestiones de q u e depusiesen las a r m a s y se s u j e t a s e n al rey de Castilla. Las probanzas de los c o n q u i s t a d o r e s de Valladolid debieron estar atestadas con los h e c h o s de a r m a s acaecidos en esta j o r n a d a ; pero Cogolludo se negó á transmitirlos á la posteridad, limitándose á decir q u e habría sido larga y prolija su n a r r a c i ó n (1). Cualquiera q u e h u biese sido su importancia, D. F r a n c i s c o salió t r i u n f a n t e de todos, y al cabo de algún tiempo se r e u n i ó á su p r i m o , sin d u d a con el objeto de p e n e t r a r con u n a f u e r z a r e s p e table en el indómito territorio de los Cupules. (1) Historia de Yucatán, libro 111, capitulo I X . No se sabe c o n exactitud la fecha y el sitio en q u e se verificó esta r e u n i ó n . Es lícito c o n j e t u r a r , sin embargo, q u e se verificaría ya e n t r a d o el verano de 1542, y hacia Chichón Itzá ó s u s inmediaciones, para d o n d e acaso se d i e ron cita los d o s capitanes, como lugar m u y conocido de ambos. T a m p o c o particulariza la Historia las acciones de g u e r r a q u e se l i b r a r o n , luego q u e a m b a s fuerzas estuvieron r e u n i d a s . P e r o hay d o c u m e n t o s f e h a c i e n t e s (2) para c o m p r o b a r q u e los invasores estuvieron sujetos e n t o n c e s á g r a n d e s peligros y privaciones. Ni podía ser de otra m a n e ra, p o r q u e los indios orientales e r a n los m á s a g u e r r i d o s de toda la P e n í n s u l a y e s t a b a n orgullosos con el éxito de la c a m p a ñ a d e 1529, e n q u e h a b í a n e x p u l s a d o á los e s p a ñoles de s u t e r r i t o r i o . Algo habían d i s m i n u i d o su orgullo la3 r e c i e n t e s d e r r o t a s de Xpeual y de T-Hó; pero t o d a vía se hacían la ilusión de c r e e r s e invencibles en sus bosques. desesperado q u e pedía de b e b e r en cambio de su vida, y aun alguna amenaza de a b a n d o n a r esta t i e r r a ingrata, cuya conquista 110 ofrecía m a s q u e sinsabores. Pero no era lo m á s c o m ú n e n t r e g a r s e á estas vanas declamaciones. Lo f r e c u e n t e era q u e se esparciesen por los campos, sin c u i d a r s e de averiguar los peligros q u e c o r r e r í a n en estas i n cursiones, p a r a b u s c a r los sitios en q u e los n a t u r a l e s h a bían escondido á s u s m u j e r e s é hijos, al a b a n d o n a r s u s pueblos. Cuando tenían la dicha de topar con algunos de estos escondrijos, se a r r o j a b a n s o b r e las vasijas de agua y las tortillas de maíz q u e allí d e s c u b r í a n , y las devoraban en presencia de la desolada familia q u e las había p r e p a r a d o para s u c o n s u m o . Y ay del q u e osase d e f e n d e r s u s víveres, p o r q u e los h a m b r i e n t o s españoles pasaban sobre s u cadáver p a r a conquistarlos. Así, f u e r a d e las e m b o s c a d a s y e s c a r a m u z a s con q u e fatigaban al i n v a s o r en su m a r c h a hacia Conil, p r e p a r a r o n otro género d e g u e r r a , q u e p o r poco da al traste con la constancia e s p a ñ o l a . Cegaron los pozos, escondieron los víveres é i n c e n d i a r o n s u s habitaciones en todo el trayecto que debían r e c o r r e r s u s enemigos. Cuando éstos, a b r u m a dos por el a r d o r del clima y acosados por el h a m b r e y por la sed, llegaban á u n a población con la esperanza de e n contrar en ella el r e m e d i o de todas s u s necesidades, no encontraban en t o r n o suyo m a s q u e r u i n a y desolación. Las casas h u m e a b a n todavía e n t r e los últimos r e s p l a n d o r e s del incendio; no s e veía un indio á quien dirigir la palabra, y e r a n vanos c u a n t o s esfuerzos se hacían p a r a e n c o n t r a r u n a gota de agua ó u n p u ñ a d o de maíz en aquel d e s i e r t o . En t a n críticas c i r c u n s t a n c i a s solía oirse el grito de algún A pesar de todas estas c o n t r a r i e d a d e s y privaciones, el ejército invasor c o n t i n u a b a victorioso su m a r c h a hacia el Oriente. Pocos m e s e s d e s p u é s de la r e u n i ó n de los dos Montejos, el hijo del Adelantado tuvo necesidad de volver á Mérida con el objeto de allanar algunas dificultades q u e la Colonia e x p e r i m e n t a b a en los p r i m e r o s días de su existencia, y de q u e m á s a d e l a n t e nos o c u p a r e m o s . La e m p r e s a quedó desde entonces encomendada exclusivamente á su primo, y el joven capitán no tardó e n d a r gloriosas s e ñ a l e s de q u e e r a digno de la elección q u e había hecho en él el j e f e de la familia. Tan activas f u e r o n las o p e r a c i o n e s q u e e m p r e n d i ó , q u e hacia la p r i m a v e r a de 1543 s u s soldados se paseaban ya i m p u n e m e n t e p o r el extenso territorio de los Cupules. Creyó e n t o n c e s llegado el m o m e n t o de f u n d a r la población española, q u e tenía p r e s c r i t a en s u s i n s t r u c ciones, y con este objeto r e u n i ó á toda su gente en un pueblo llamado por los indios Chauaháa. (2) Véase la c a r t a que en 14 de junio del año siguiente dirigieroná Carlos V los conquistadores de Yucatán, y de q u e más adelante nos ocuparemos. Este fué el sitio elegido por e n t o n c e s para hacer la f u n d a ción, la cual tuvo l u g a r á 28 de mayo de 1543, Dióse á la villa el n o m b r e de Valladolid, y Francisco de Montejo f u é reconocido como teniente de g o b e r n a d o r , capitán general y justicia mayor, en vista de los despachos de s u tío el A d e lantado, en q u e se le conferían estos n o m b r a m i e n t o s . El escribano Juan López de Mena levantó el acta de f u n d a c i ó n , la cual t e r m i n a b a , como la de Mérida, invocando la protección divina sobre un e s t a b l e c i m i e n t o q u e debía c o n t r i b u i r á la d i f u s i ó n del Cristianismo en aquella t i e r r a de infieles. El jefe de la Colonia procedió en seguida al n o m b r a m i e n t o de funcionarios públicos. Recayó el de alcaldes en B e r n a r dino de Villagómez y F r a n c i s c o de Zieza, y el de r e g i d o r e s en Luis Díaz, Alonso de Arévalo, Francisco Lugones, P e d r o Díaz de Monjíbar, Juan de la T o r r e , Blas González, Alonso de Villanueva y Gonzalo G u e r r e r o (3). La Historia tampoco h a e c h a d o en olvido los n o m b r e s de los p r i m e r o s p o b l a d o r e s de Valladolid, y los e n c o n t r a r á n en el Apéndice (4) aquellos de n u e s t r o s l e c t o r e s q u e q u i e r a n conocerlos. Chauaháa distaba en línea recta seis leguas del Cuyo, p u e r t o situado en la costa septentrional de la P e n í n s u l a . Los españoles habían elegido a q u e l asiento p a r a su colonia, con el principal objeto de hallarse e n el m a y o r contacto posible con las n a v e s españolas q u e comenzaban á s u r c a r el golfo de México. P e r o pocos m e s e s d e s p u é s de la f u n d a ción se h a b í a o b s e r v a d o q u e el lugar e r a h a r t o e n f e r m i z o y malsano, á causa tal vez de su p r o x i m i d a d á la ciénega. Algunos castellanos y varios de s u s criados indios h a b í a n descendido en corto t i e m p o al sepulcro, y el resto de s u s h a b i t a n t e s c o n t r a j o tal n ú m e r o de e n f e r m e d a d e s , q u e s e llegó á t e m e r q u e su debilidad y extenuación incitase á los (3) El lector encontrará en esta lista los n o m b r e s de algunos vecinos y a u n de algunas autoridades de M é r i d a . Consiste esto en que todos los conquistadores estaban siempre dispuestos á salir á c a m p a ñ a , á pesar de los oficios q u e des e m p e ñ a b a n , y r e a l m e n t e hasta el año 1545, en que terminó del todo la conquista, fué cuando quedaron avecindados de la manera que constan en las relaciones que se publican en el Apéndice. (4) Véase el n ú m e r o 8. indios á s u b l e v a r s e . En tan crítica ocasión o c u r r i e r o n con sus q u e j a s al Adelantado, q u e d e s d e Chiapas c o n t i n u a b a gobernando la P e n í n s u l a — p u e s t o q u e su hijo y su sobrino no eran m á s q u e sus tenientes—y el viejo soldado r e s p o n dió q u e se m u d a s e la villa á Conil, d o n d e de a n t e m a n o había dispuesto q u e se fundase. Pero los colonos no se c o n f o r m a r o n con esta decisión, porque decían q u e si en la vecindad de la costa se e n f e r maban, con mayor razón e n f e r m a r í a n en la costa m i s m a . Su mayor deseo era trasladarse á Zací, pueblo indio aclamado por sano en todo el país, y q u e hasta ahora conserva su reputación. Pero como el t e n i e n t e de g o b e r n a d o r se h a cía sordo á este clamor popular, el p r o c u r a d o r de la villa, Pedro de Molina, le p r e s e n t ó en 14 de marzo de 1544 un memorial escrito en que, d e s p u é s de pintar las d e c e p c i o nes q u e se habían e x p e r i m e n t a d o en Chauaháa, pedía q u e la Colonia fuese trasladada á Zací, donde, a d e m á s de la bondad del clima, a b u n d a b a n la leña, las aguas y los pastos. Concluía el d o c u m e n t o con la enérgica protesta de q u e , si Montejo no accedía á esta justa petición, el Cabildo le haría responsable de los males q u e p u d i e s e n sobrevenir á la villa y le amenazaba con elevar su q u e j a hasta el trono m i s m o de Carlos V. El t e n i e n t e de g o b e r n a d o r , por causas q u e ignoramos, respondió á esta solicitud q u e la ola, frase un tanto esquiva del l e n g u a j e oficial, y lo mismo respondió en 17 y 19 del mismo m e s , en q u e fué reiterada por su autor. Entonces los regidores, q u e , a u n q u e debían su n o m b r a miento á Montejo, se c o n s i d e r a b a n con los mismos d e r e chos q u e él sobre la t i e r r a conquistada, m a n d a r o n sacar u n a copia autorizada del memorial del síndico, con el o b j e to de enviarla á la corte. En esta actitud del Cabildo, el capitán comenzó á cejar y m a n d ó levantar una i n f o r m a ción j u r í d i c a sobre los capítulos contenidos en la solicitud. Por s u p u e s t o , q u e la información salió al gusto de los q u e josos, y se celebró con tal p r o n t i t u d , q u e pocos días d e s 23 pués, es decir, el 24 de marzo de 1544, los colonos llegaron á Zaci, d o n d e d e s d e e n t o n c e s q u e d ó definitivamente erigida la villa de Valladolid. Quedaba sólo p o r c o n q u i s t a r la provincia de Bakhalal, y la esperanza, n o p e r d i d a a ú n , de e n c o n t r a r m i n a s en su territorio, había h e c h o á m á s de un codicioso a v e n t u r e r o dirigir hacia a q u e l r u m b o su m i r a d a . Adelantóse á todos el capitán Gaspar P a c h e c o , quien á 3 de enero de 1543 exhibió a n t e el A y u n t a m i e n t o de Mórida u n o s despachos del Adelantado Montejo, e n q u e se le confiaba la misión de conquistar aquella r e m o t a provincia, con el título de t e n i e n t e de g o b e r n a d o r y c a p i t á n general, y pedía que en v i r t u d de ellos se le p e r m i t i e s e pasar á la Nueva España, en u n i ó n de su hijo Melchor y de Alonso López de Zarco, á r e u n i r los e l e m e n t o s q u e n e c e s i t a b a p a r a a c o m e t e r su e m p r e s a . El A y u n t a m i e n t o , q u e p o r aquella época había ya t o m a d o la resolución de n o c o n s e n t i r á n i n g ú n español salirse de la P e n í n s u l a sino p o r motivos m u y graves, respondió al p e ticionario q u e o c u r r i e s e al teniente de gobernador. No s a b e m o s si éste c o n c e d i ó la licencia ni si se verificó el viaje de Pacheco; p e r o h a y motivo p a r a c r e e r q u e a m b o s sucesos tuvieron l u g a r , p o r q u e la c a m p a ñ a de Bakhalal no se e m prendió sino h a s t a el año 1544. Muchos vecinos de Valladolid y de Mérida t o m a r o n p a r t e en la e m p r e s a , no sólo por las doradas i l u s i o n e s q u e en sí m i s m a e n c e r r a b a , sino porq u e n i n g ú n c o n q u i s t a d o r podía estar tranquilo m i e n t r a s no estuviese s o m e t i d a toda la t i e r r a . Ni Gaspar P a c h e c o ni su hijo e r a n novicios en a v e n t u r a s del género de la q u e iban á a c o m e t e r . Ambos habían tomado parte, a l g u n o s a ñ o s atrás, en la conquista del país de los zapotecas, y c u a n d o el hijo de Montejo hizo en 1539 u n viaje á la N u e v a E s p a ñ a , los e n c o n t r ó de jefes de u n a p o blación española, l l a m a d a San Ildefonso, q u e habían f u n dado en aquel t e r r i t o r i o . Invitólos á tomar parte e n su e m p r e s a de Y u c a t á n , y h a b i e n d o aceptado u n o y otro s u s pro- posiciones, se p r e s e n t a r o n en Campeche, hacia el año 1540, con veinte soldados de á caballo, q u e cooperaron eficazm e n t e á la conquista de la Península. Tal vez en p r e m i o de estos servicios el Adelantado confió á D. Gaspar la sujeción de Bakhalal, y el éxito no t a r d ó en d e m o s t r a r q u e su elecíón no había sido desacertada. Es v e r d a d q u e éste enfermó d u r a n t e la c a m p a ñ a y tuvo necesidad de volver á Mérida; pero su hijo la c o n t i n u ó con todo el valor y la perseverancia q u e su j u v e n t u d le p e r m i t í a n . Bakhalal no e r a ya aquel pueblo i n d o m a b l e q u e había resistido á los esfuerzos de Alonso de Ávila. El teatro era el mismo; p e r o los actores habían cambiado. Los caciques de esta provincia habían sido s i e m p r e aliados de los Cupules, y las d e r r o t a s de Xpeual y de T-Hó, y las invasiones sucesivas de los españoles, habían c o n s u m i d o un g r a n n ú m e r o de sus g u e r r e r o s . Además, estaban ya solos en la c o n t i e n da, p o r q u e los indios orientales, q u e no quisieron soportar el yugo e x t r a n j e r o , habían emigrado en masa al Petén y hacia los confines de Guatemala, A pesar de todos estos accidentes q u e debilitaban su poder, los hijos de Bakhalal se propusieron luchar hasta d o n d e alcanzasen s u s fuerzas, y el último b a l u a r t e de la i n d e p e n d e n c i a maya no cayó sin estrépito en p o d e r del invasor. Melchor Pacheco e n c o n t r ó en su e m p r e s a el m i s m o género de dificultades con q u e los dos Montejos habían t r o pezado e n Sotuta y en el Oriente. Los c a c i q u e s se d e f e n dieron al principio en s u s propios pueblos, y luego se e s parcieron por el campo con sus vasallos, dispuestos á p r o s e g u i r l a g u e r r a . Los españoles l u c h a r o n por m á s de un año contra estas h o r d a s q u e vivían en p e r p e t u o m o v i m i e n to, y c o n t r a el h a m b r e , la sed, las e n f e r m e d a d e s y los mosquitos, q u e a b u n d a n e n aquella región, c u b i e r t a de p a n t a nos. Por fin, hacia el otoño de 1545, los últimos r e b e l d e s depusieron las a r m a s ó e m i g r a r o n al P e t é n , y e n t o n c e s Pacheco echó los cimientos de u n a población española, á q u e dió el n o m b r e de Salamanca, p r o b a b l e m e n t e en el m i s m o asiento e n q u e diecisiete años antes había sido fund a d a Villarreal. Sólo n o m b r ó un alcalde y u n o s c u a n t o s regidores q u e ejerciesen el poder municipal, p o r q u e m u y pocos c o n q u i s t a d o r e s q u i s i e r o n avecindarse en la n u e v a Colonia, á causa sin d u d a de las m a l a s condiciones higiénicas de que la h a b í a dotado la Naturaleza. La fundación de Salamanca fué considerada por los c o n q u i s t a d o r e s de Yucatán c o m o el último acto de la e m p r e s a iniciada en 15'26, y los q u e sobrevivieron á ella, creyeron q u e podían e n v a i n a r ya s u s e s p a d a s para gozar del f r u t o de su victoria. Ya v e r e m o s c u á n t a s d e c e p c i o n e s vinieron luego á disipar esta c r e e n c i a , y c u á n t o s de los q u e la a b r i g a b a n e n t o n c e s maldijeron d e s p u é s el día en q u e habían puesto los pies en la P e n í n s u l a . CAPÍTULO XIV Reflexiones sobre la conducta de Montejo y sus c o m p a ñ e r o s de a v e n t u r a . — D e recho de conquista, f u n d a d o en la bula de Alejandro V l . - F r . Bartolomé de las C a s a s — S u vida — S e interesa en favor de los americanos.—Libros que escribe para alcanzar su o b j e t o . - A c u s a c i o n e s que lanza contra los conquistadores de Yucatán.—Motivos que le impulsaron á exagerar las crueldades cometidas por los españoles en el Nuevo M u n d o . Hemos h e c h o asistir á n u e s t r o s l e c t o r e s al d r a m a s a n griento d é l a conquista, sin d e t e n e r n o s , sino m u y r a r a s veces, á c o m e n t a r los g r a n d e s sucesos q u e caían bajo el d o minio de n u e s t r a p l u m a . Pero hoy q u e los actores van ya á d e s a p a r e c e r de la escena, nos p a r e c e conveniente juzgarlos con toda esa imparcialidad q u e tienen el d e r e c h o de reclam a r de la Historia. Si los h o m b r e s no son p r e c i s a m e n t e los que conducen los sucesos en q u e toman parte, son por lo m e n o s los i n s t r u m e n t o s de q u e la Providencia se vale para ejecutar s u s designios, y la posteridad, lo mismo q u e s u s c o n t e m p o r á n e o s , tiene el d e r e c h o de llamarlos á juicio para e x a m i n a r cómo cumplieron la misión que d e s e m p e ñ a ron en la tierra. Pocas palabras d i r e m o s sobre el hecho m i s m o de la conquista. Por h o r r i b l e q u e pueda p a r e c e r en n u e s t r o s días ese d e r e c h o d é l a fuerza b r u t a , ejercido con la p u n t a de la espada, es preciso convenir en q u e por m u c h o s siglos ha sido d e s g r a c i a d a m e n t e la ley de la H u m a n i d a d , y q u e todos los Estados m o d e r n o s , sin e x c e p t u a r uno solo, h a n debido su origen á la fuerza y á la violencia. Basta h o j e a r la histo- q u e dió el n o m b r e de Salamanca, p r o b a b l e m e n t e en el m i s m o asiento e n q u e diecisiete años antes había sido fund a d a Villarreal. Sólo n o m b r ó un alcalde y u n o s c u a n t o s regidores q u e ejerciesen el poder municipal, p o r q u e m u y pocos c o n q u i s t a d o r e s q u i s i e r o n avecindarse en la n u e v a Colonia, á causa sin d u d a de las m a l a s condiciones higiénicas de que la h a b í a dotado la Naturaleza. La fundación de Salamanca fué considerada por los c o n q u i s t a d o r e s de Yucatán c o m o el último acto de la e m p r e s a iniciada en 15'26, y los q u e sobrevivieron á ella, creyeron q u e podían e n v a i n a r ya s u s e s p a d a s para gozar del f r u t o de su victoria. Ya v e r e m o s c u á n t a s d e c e p c i o n e s vinieron luego á disipar esta c r e e n c i a , y c u á n t o s de los q u e la a b r i g a b a n e n t o n c e s maldijeron d e s p u é s el día en q u e habían puesto los pies en la P e n í n s u l a . CAPÍTULO XIV Reflexiones sobre la conducta de Montejo y sus c o m p a ñ e r o s de a v e n t u r a . — D e recho de conquista, f u n d a d o en la bula de Alejandro V l . - F r . Bartolomé de las C a s a s — S u vida — S e interesa en favor de los americanos.—Libros que escribe para alcanzar su o b j e t o . - A c u s a c i o n e s que lanza contra los conquistadores de Yucatán.—Motivos que le impulsaron á exagerar las crueldades cometidas por los españoles en el Nuevo M u n d o . Hemos h e c h o asistir á n u e s t r o s l e c t o r e s al d r a m a s a n griento d é l a conquista, sin d e t e n e r n o s , sino m u y r a r a s veces, á c o m e n t a r los g r a n d e s sucesos q u e caían bajo el d o minio de n u e s t r a p l u m a . Pero hoy q u e los actores van ya á d e s a p a r e c e r de la escena, nos p a r e c e conveniente juzgarlos con toda esa imparcialidad q u e tienen el d e r e c h o de reclam a r de la Historia. Si los h o m b r e s no son p r e c i s a m e n t e los que conducen los sucesos en q u e toman parte, son por lo m e n o s los i n s t r u m e n t o s de q u e la Providencia se vale para ejecutar s u s designios, y la posteridad, lo mismo q u e s u s c o n t e m p o r á n e o s , tiene el d e r e c h o de llamarlos á juicio para e x a m i n a r cómo cumplieron la misión que d e s e m p e ñ a ron en la tierra. Pocas palabras d i r e m o s sobre el hecho m i s m o de la conquista. Por h o r r i b l e q u e pueda p a r e c e r en n u e s t r o s días ese d e r e c h o d é l a fuerza b r u t a , ejercido con la p u n t a de la espada, es preciso convenir en q u e por m u c h o s siglos ha sido d e s g r a c i a d a m e n t e la ley de la H u m a n i d a d , y q u e todos los Estados m o d e r n o s , sin e x c e p t u a r uno solo, h a n debido su origen á la fuerza y á la violencia. Basta h o j e a r la histo- ría del m u n d o p a r a p e r s u a d i r s e de esta triste v e r d a d . E n la época en q u e se verificó el d e s c u b r i m i e n t o de América, el d e r e c h o del m á s f u e r t e influía todavía p o d e r o s a m e n t e en los destinos de los p u e b l o s . Es v e r d a d q u e el Cristianismo había modificado c o n s i d e r a b l e m e n t e las ideas en este p a r ticular, y q u e á la f u e r z a b r u t a comenzaban á oponerse la razón y la justicia e n n o m b r e del Evangelio. Pero por un egoísmo q u e r e v e l a b a el interés m u n d a n o de q u e se hallaban poseídos los p r í n c i p e s y el papa, se creyó q u e esta s a ludable influencia d e b í a e j e r c e r s e ú n i c a m e n t e e n t r e las naciones cristianas. «La Iglesia—dice un célebre p u b l i c i s t a exigía antes q u e t o d o q u e se fuese cristiano; sólo á los c r e y e n t e s reconocía d e r e c h o s , y no quería s e n t a r reglas y c r e a r u n a organización s i n o p a r a los fieles. El papado no creía deber g u a r d a r n i n g u n a consideración, ni reconocer ni respetar ningún d e r e c h o h u m a n i t a r i o en los q u e no eran cristianos; contra ellos n o había más solución q u e la g u e r r a ; sólo se les p e r m i t í a elegir e n t r e la conversión ó el e x t e r minio » (1). Bajo la i n f l u e n c i a de estas d o c t r i n a s fué expedida por Alejandro VI la b u l a Inter cceterci, de q u e h a b l a m o s en el capítulo I de este l i b r o . En ella se hizo donación del h e m i s ferio occidental á l o s r e y e s de E s p a ñ a y s u s sucesores, sin otra razón q u e s e r éstos cristianos y los a m e r i c a n o s g e n t i les. Pero como ni al papa ni á nadie podía ocultársele q u e los habitantes del N u e v o Mundo h a r í a n un esfuerzo p a r a defender su a u t o n o m í a , es claró q u e se sancionó á s a b i e n d a s el i n h u m a n o d e r e c h o de conquista, tan contrario al verdadero espíritu d e l Cristianismo. Es v e r d a d q u e algunos publicistas e s p a ñ o l e s han i n t e n t a d o d e f e n d e r á Alejandro VI de esta i n c u l p a c i ó n , diciendo q u e sólo cometió á los Reyes Católicos el c u i d a d o d e p r e d i c a r y c o n v e r t i r á los indios, y no el d e r e c h o de o c u p a r á la fuerza s u s tierras, haciendas (1) BLL'NTSCIILI, Derecho internacional, introducción. y señoríos; pero el texto m i s m o de la bula contradice esta opinión, como p u e d e c o n v e n c e r s e c u a l q u i e r a q u e se t o m e el trabajo de leerla. Así, p u e s , si la conquista de América fué un c r i m e n , éste venía sancionado de u n a altura tan respetable p a r a aquella época, q u e no m e r e c e la pena de que e x a m i n e m o s el grado de responsabilidad q u e cupo en él á los h é r o e s de n u e s t r a historia. En c u a n t o á la m a n e r a con q u e los conquistadores de Yucatán d e s e m p e ñ a r o n su misión, pesa sobre ellos u n a acusación terrible, lanzada por uno de los h o m b r e s m á s ilustres del siglo xvi. P e r o antes de o c u p a r n o s de esta acusación, n e c e s i t a m o s decir u n a s c u a n t a s palabras sobre s u autor, p a r a g r a d u a r el crédito q u e merezca. Fray Bartolomé de Las Casas tiene, como Cristóbal Colón, el d e r e c h o de o c u p a r algunas páginas en la historia de todos los países americanos. Suscitado por la Providencia en los m o m e n t o s en q u e los españoles, olvidados de toda idea de h u m a n i d a d , a n e g a b a n en s a n g r e el hemisferio o c c i d e n tal, se destaca como un astro luminoso en medio de las s o m b r a s q u e le r o d e a n . Apóstol de u n a idea h u m a n i t a r i a , todo le parece lícito p a r a alcanzar su objeto; exagera s i e m pre, c a l u m n i a á veces y llega hasta á ponerse en contradicción con s u s m i s m o s principios. La vejez no le cansa, y sólo e x p e r i m e n t a u n i n s t a n t e de satisfacción el día en q u e ve realizados en p a r t e s u s filantrópicos deseos. Bartolomé de Las Casas nació en Sevilla el 24 de agosto de 1474. A la e d a d de diecinueve años hizo s u p r i m e r viaje al Nuevo Mundo, en unión de su p a d r e , q u e acompañó á Colón en su s e g u n d a expedición. Cuando volvió á Europa, e n t r ó en la U n i v e r s i d a d de Salamanca, donde estudió J u r i s p r u d e n c i a y Teología, y en 1498 recibió el título de abogado. En 1502 volvió á e m b a r c a r s e para América en c o m pañía de Oviedo, á quien se confió una soberbia a r m a d a p a r a pasar á Santo Domingo. En esta isla se le ocurrió a Las Casas o r d e n a r s e de presbítero, suceso q u e se hizo e n t o n - ees notable p o r ser la p r i m e r a p e r s o n a q u e recibía las ó r d e n e s sacerdotales en el Nuevo Mundo. En 1511 pasó á C u b a en unión del g o b e r n a d o r Diego Velázquez, quien le n o m b r ó su consejero por la reputación de sabio y p r u d e n t e q u e ya gozaba d e s d e e n t o n c e s . Por aquel tiempo se había i n t r o d u c i d o ya el sistema de r e p a r t i m i e n t o s en las Colonias, y Las Casas, r e p u t a d o c o m o conquistador de la isla, a l c a n zó u n a e n c o m i e n d a de indios cerca del p u e r t o de Jagua, en un lugar llamado Cañare© (2). Esta c i r c u n s t a n c i a permitió al nuevo e n c o m e n d e r o c o n t i n u a r un estudio q u e venía haciendo de nueve años atrás, d e s d e Santo Domingo. S o r p r e n d i d o de la rapidez con q u e la población indígena iba desapareciendo de las islas, vió q u e el mal estaba en el excesivo trabajo con q u e los colonos cargaban á los n a t u r a l e s , y deseoso de aliviar á éstos de su m i s e r a b l e s u e r t e , predicó s e r m o n e s contra la dureza y la codicia de los españoles, y se i n t e r p u s o c u a n t a s veces p u d o e n t r e el v e r d u g o y la víctima, con u n a caridad s u p e rior á todo elogio. Su a m i s t a d y su influencia con el g o b e r n a d o r le sirvieron de m u c h o para llevar á cabo su generoso propósito; p e r o c o m p r e n d i e n d o al fin q u e todos s u s e s fuerzos serían inútiles m i e n t r a s no se s u p r i m i e s e n las e n c o m i e n d a s , r e n u n c i ó la suya con h o r r o r y se trasladó á la Española con la esperanza de conseguir q u e fuesen abolidas por el gobierno de aquella isla, q u e tenía la s u p r e m a c í a sobre todas las Colonias. Pero luego q u e llegó allí, se encontró con un licenciado llamado Ibarra, q u e acababa de venir de España con p l e n o s p o d e r e s de la corte para proced e r á un n u e v o r e p a r t i m i e n t o de indios. No p u d o llegar en un m o m e n t o m e n o s oportuno; pero sin d e s a n i m a r s e por este c o n t r a t i e m p o , se e m b a r c ó para Europa, resuelto á llevar s u s gestiones hasta el trono del m o n a r c a . (2) D o n SERVANDO TERESA DE MIER, i n t r o d u c c i ó n á l a Broce la destrucción de las Indias Occidentales, de LAS CASAS. relación de F e r n a n d o acababa de m o r i r , y el cardenal Jiménez de Cisneros, n o m b r a d o r e g e n t e de la m o n a r q u í a , e s c u c h ó á Las Casas con interés. Conmovióle la p i n t u r a q u e éste le hizo del mal t r a t a m i e n t o á q u e estaban sujetos los indios; pero no q u e r i e n d o partir de violento en u n negocio c u y a importancia no se le ocultaba, n o m b r ó u n a Comisión c o m puesta de tres frailes de San J e r ó n i m o , á los cuales ordenó que pasasen i n m e d i a t a m e n t e al Nuevo Mundo, no sólo p a r a i n f o r m a r s e de lo q u e pasaba, sino también para q u e desde luego corrigiesen todos los abusos q u e e n c o n t r a s e n establecidos. Las Casas a c o m p a ñ ó á los tres comisionados en su calidad de Protector general de los indios, n o m b r a m i e n to con q u e acababa de h o n r a r l e el regente. Pero m u y luego se puso en d e s a v e n e n c i a con ellos, p o r q u e los frailes, d e seosos de estudiar d e t e n i d a m e n t e el asunto a n t e s de tom a r n i n g u n a resolución, no a n d a b a n tan aprisa como él pretendía. Los acusó de tibios en el cumplimiento de su deber, y no p e r m i t i é n d o l e la impetuosidad de su c a r á c t e r p e r m a n e c e r por m u c h o tiempo en inacción, volvió á c r u z a r el Atlántico y se p r e s e n t ó de nuevo á la corte. Traía ahora n u e v o s proyectos para someter á la decisión del m o n a r c a . Como á todos los esfuerzos que hacía para aliviar la s u e r t e de los indios se le respondiese q u e era necesario obligar á éstos al trabajo, p o r q u e eran natural m e n t e indolentes y perezosos, y p o r q u e sin su cooperación e r a imposible explotar las minas, propuso q u e se enviasen al Nuevo Mundo esclavos de Africa, q u e por su recia complexión eran m á s aptos para aquella clase de labores q u e los débiles isleños. E x t r a ñ a contradicción en aquel carácter filantrópico, que, abogando por la libertad de los habitantes de América, no temía pedir q u e fuese introducida en ella la esclavitud, con tal q u e fuese de u n a raza distinta. El m i s m o Las Casas se arrepintió después de q u e hubiese cruzado por su imaginación aquel mal p e n s a m i e n t o , p o r q u e , como dice en su historia de la destrucción de las I n - dias, «la ley q u e se aplica al indio, es t a m b i é n aplicable al negros (3). Como s u c e d e g e n e r a l m e n t e con todos los apóstoles de cualquier d o c t r i n a , los obstáculos no hicieron m a s q u e e n a r d e c e r el celo del p r o t e c t o r de los indios, y fué m á s allá del objeto q u e se había p r o p u e s t o al principio. N o se limitó ya á pedir q u e se s u p r i m i e s e n las e n c o m i e n d a s en los lugares ya ocupados p o r los españoles, sino q u e solicitó q u e éstos dejasen d e e n t r a r en son de conquista e n los países q u e se d e s c u b r i e s e n e n adelante. La s a n g r e con q u e los soldados e u r o p e o s m a r c a b a n su paso en el Nuevo Mundo, llenaba de h o r r o r al virtuoso s a c e r d o t e y opinaba q u e las violencias q u e s u s compatriotas cometían e n sus e x p e diciones, h a r í a n q u e el n o m b r e español fuese e x e c r a d o p a r a s i e m p r e en el suelo a m e r i c a n o . Respondíase á esto con la bula de Alejandro VI, q u e i m p l í c i t a m e n t e p e r m i t í a juzgar como r e b e l d e s á los q u e se n e g a s e n á r e c o n o c e r e l dominio del rey de Castilla, y se añadía q u e e r a necesario s u j e t a r á los indios con las a r m a s , p o r q u e de otra m a n e r a se negarían s i e m p r e á abrazar el Cristianismo, objeto principal q n e se p r o p u s o el papa al expedir su bula Inter ccetera. E n t o n c e s Las Casas p r o p u s o un nuévo proyecto, q u e l l a m ó s e r i a m e n t e la atención de la corte. Pidió c i n c u e n t a frailes dominicos y cierto n ú m e r o de lab r a d o r e s españoles, c o n los cuales q u e r í a establecerse e n cierta región de la A m é r i c a q u e señaló, con tal q u e no hubiese e n t r a d o en ella n u n c a n i n g ú n soldado castellano y se le p r o m e t i e s e q u e n o e n t r a r í a en a d e l a n t e . Dijo q u e el Evangelio no se i n t r o d u c í a con s a n g r e , y garantizó q u e d e n t r o de poco tiempo, no s o l a m e n t e h a b r í a cristianizado aquella porción d e t i e r r a , sino sujetádola también al d o minio del rey de E s p a ñ a . Su proposición fué tachada de a b s u r d a y q u i m é r i c a por m u c h a s de las p e r s o n a s q u e ha- (3) PRESCOTT, Historia de la conquista de México, libro II, capítulo X I I I . bían estado en el Nuevo Mundo, y se dijo q u e el indio e r a incapaz de civilización y q u e n u n c a escucharía otra voz q u e la q u e estuviese a c o m p a ñ a d a del e s t r u e n d o de las a r m a s . Sin e m b a r g o , los flamencos, q u e a b u n d a b a n e n t o n c e s en la corte de E s p a ñ a , y q u e acaso sólo por h a c e r oposición á los españoles se declararon protectores de Las Casas, lograron q u e Carlos V se i n t e r e s a s e en favor de éste y ordenase q u e las discusiones relativas al proyecto tuviesen lugar en s u p r e s e n c i a . Hablaron en p r i m e r lugar los q u e i m p u g n a b a n la proposición, y cuando á Las Casas le tocó su t u r n o de d e f e n d e r l a , lo hizo con valor y energía, y no tuvo embarazo en decir al e m p e r a d o r q u e sólo declarándose en favor de los o p r i m i d o s a m e r i c a n o s se haría digno de reinar largos a ñ o s en el trono q u e había h e r e d a d o de sus abuelos. El resultado de estas conferencias fué q u e el proyecto se aprobase, y la corte confió e n t o n c e s á Las Casas los elementos q u e había solicitado para el establecimiento de la Colonia. El infatigable protector de los indios surcó por la séptima vez las aguas del Atlántico; pero tuvo la desgracia de q u e el t e r r e n o q u e se le señaló para llevar á cabo su designio se hallaba inmediato á u n establecimiento españ o l , C o n d e s e habían cometido todo género de atrocidades. Las Casas c o m p r e n d i ó q u e en aquel m o m e n t o no sería bien recibido por los indios, y resolvió a g u a r d a r á q u e se disipasen aquellas t u r b u l e n c i a s para e n t r a r en la tierra. Pero los l a b r a d o r e s q u e había llevado consigo no tuvieron la misma paciencia que él y comenzaron á dispersarse en las Colonias con la esperanza de e n c o n t r a r f o r t u n a . El p o b r e sacerdote c o m p r e n d i ó e n t o n c e s q u e s u proyecto había fracasado por completo, y se retiró á la Española, d o n d e se e n c e r r ó en un convento de dominicos á devorar en silencio su pesar. Allí vistió el hábito de Santo Domingo, Orden q u e tenia todas s u s simpatías, p o r q u e se había dedicado, como él, á p r e d i c a r la libertad de los a m e r i c a n o s . Este retiro no f u é i n f r u c t u o s o para la generosa e m p r e s a q u e Las Casas había a r r o j a d o sobre s u s h o m b r o s . Allí comenzó á escribir su c é l e b r e Historia general de las Indias, q u e no pocas veces h e m o s citado en este libro, sin olvidar por esto su misión de p r e d i c a r el Evangelio y de aliviar la s u e r t e de los a m e r i c a n o s por c u a n t o s medios e s t a b a n á su alcance. En 1530, h a b i e n d o tenido noticia del d e s c u b r i miento del P e r ú , volvió á España, alcanzó de la corte n u e vas cédulas para q u e los indios de aquella región no fuesen r e d u c i d o s á esclavitud, como los d e o t r a s partes; y t o r nando á América, atravesó el c o n t i n e n t e por Nicaragua y se presentó á Pizarro y Almagro, á q u i e n e s intimó p e r s o n a l m e n t e las ó r d e n e s q u e llevaba en favor de los p e r u a n o s . Después de h a b e r r e c o r r i d o m u c h a s y extensas regiones, d o n d e lastimaban el corazón de Las Casas las g r a n d e s t r o pelías q u e cometían s u s compatriotas, regresó á Europa en 1530, resuelto á t e n t a r un nuevo esfuerzo en favor de los infelices a m e r i c a n o s . Por este t i e m p o había ya m u e r t o Fonseca, y era p r e s i d e n t e del Consejo de Indias Loayza, confesor de Carlos V. D j m i n i c a n o como Las Casas, acogió con m a r c a d a benevolencia á su h e r m a n o y escuchó con i n t e r é s las r e f o r m a s q u e proponía. Carlos, que, a u n q u e un poco tarde, comenzaba á s e n t i r r e m o r d i m i e n t o s por la responsabilidad q u e tenía sin d u d a en los d e s ó r d e n e s q u e se cometían á n o m b r e suyo en América, resolvió al fin r e p a r a r los males q u e s u f r í a n s u s s ú b d i t o s del otro lado del A t l á n tico, q u e e r a n tan dignos de ser c o n s i d e r a d o s como los españoles y los a l e m a n e s . Los d e m á s m i e m b r o s del Consejo de Indias, y en general todos los q u e suponían algo en la corte, se hallaban i m b u i d o s poco m á s ó m e n o s en las m i s m a s ideas, y p u e d e d e c i r s e q u e la s u e r t e de los a m e r i c a n o s p r e o c u p a b a por la p r i m e r a vez todos los á n i m o s en su favor. Este cambio debe a t r i b u i r s e en g r a n parte á la p u b l i c a ción q u e por aquella época hizo Las Casas de su Breve, relación sobre la destrucción de las Indias Occidentales. Es este un libro cuya l e c t u r a no p u e d e soportar el lector. Todos los c r í m e n e s q u e la raza h u m a n a pueda haber cometido desde su aparición sobre la tierra; todas las extorsiones, tod¿s las violencias, todos los d e s ó r d e n e s q u e las pasiones d e s e n c a d e n a d a s hayan podido c a u s a r en el m u n d o ; todos los horrores, en fin, q u e se atreva á concebir la imaginación más exaltada, son pálidos en comparación de los hechos q u e allí se a t r i b u y e n á los españoles. J a m á s se h a l e v a n tado á la especie h u m a n a un p a d r ó n de ignominia igual al que le levantó el a u t o r de este libro. Se c o m p r e n d e perfectamente el espíritu q u e dictó á Las Casas esas páginas q u e destilan s a n g r e . Apóstol de u n a idea, por cuyo t r i u n f o h a bía t r a b a j a d o en vano toda s u vida, todos los medios le parecían b u e n o s p a r a llegar un día á la consecución de su objeto. Acogía con avidez y sin crítica todas las noticias q u e se daban sobre los excesos de s u s compatriotas e n el Nuevo Mundo, y no s o l a m e n t e las consignaba en su libro, sino q u e también las exageraba algunas veces, con el deseo de excitar la compasión general en favor de s u s clientes. Era necesario r e c a r g a r de colores el cuadro, á fin de llamar la atención de todo el m u n d o , y con el objeto d e q u e pudiese abrirse paso e n t r e las pasiones de los colonos y los gritos de sus p a t r o c i n a d o r e s , d e s e n c a d e n a d o s en contra de la r e f o r m a q u e se pedía. Bajo este p u n t o de vista, el libro es digno de todo encomio, p o r q u e alcanzó el objeto q u e se propuso su autor. Carlos y s u s consejeros se condolieron al fin de la s u e r t e de los americanos, y se expidieron leyes en q u e se c o n d e n a b a t e r m i n a n t e m e n t e la esclavitud y se t o m a b a n otras m e d i d a s para r e p r i m i r los excesos de los conquistadores. En el libro siguiente nos o c u p a r e m o s de estas disposiciones, q u e estuvieron á p u n t o de producir u n a sublevación general en las Colonias. Deseando el e m p e r a d o r r e m u n e r a r de alguna m a n e r a los g r a n d e s servicios de Las Casas, le promovió á la silla e p i s copal de Cuzco, u n o de los m á s ricos obispados del Nuevo Mundo. Pero el g e n e r o s o p r o t e c t o r d é l o s indios no a m b i cionaba riquezas, y lo r e n u n c i ó . Habiéndosele objetado q u e le convenía estar r e v e s t i d o de u n alto c a r á c t e r p a r a el m e jor éxito de la misión q u e se había i m p u e s t o , aceptó al fin la m i t r a de Chiapas, c u y a pobreza se avenía m u y bien con su d e s i n t e r é s y m o d e s t i a . Volvió e n t o n c e s á p r e s e n t a r s e en América; pero no fué sino p a r a deplorar el p o c o caso q u e se hacía en las Colonias de las leyes q u e a c a b a b a n de e x p e d i r s e en favor de los indios. Los c o n q u i s t a d o r e s , i n d i g n a d o s de q u e se les quisiese a r r e b a t a r la p r e s a q u e c r e í a n h a b e r ganado l e g í t i m a m e n t e con la p u n t a de su e s p a d a , se n e g a r o n á soltarla y eludieron bajo diversos p r e t e x t o s las sabias disposiciones de la corte. P e r o no fué esto todo. R e p u t a d o Las Casas como el principal motor de la r e f o r m a , en t o d a s p a r t e s se le recibió f r í a m e n t e , y en a l g u n a s f u é a m e n a z a d o con la violencia. Esto no le impidió p e r s e v e r a r con valor en su obra; se presentó en el Concilio p r o v i n c i a l de México; hizo q u e allí fuese t a m b i é n c o n d e n a d a la esclavitud de los indios, y se aprobó una proposición q u e p r e s e n t ó p a r a q u e f u e s e negada la absolución, h a s t a e n articulo de m u e r t e , al poseedor de esclavos. Esta s e v e r i d a d acabó de e n a j e n a r l e la v o l u n tad de todos los colonos; s u s m i s m o s h e r m a n o s , los d o m i nicos, comenzaron á e n t i b i a r s e con él, y no le q u e d ó ya otro r e c u r s o q u e r e n u n c i a r s u obispado y volver á E u r o p a . Allí le a g u a r d a b a u n a n u e v a l u c h a y uno de los t r i u n f o s m á s h o n r o s o s q u e o b t u v o en su vida. Juan Ginés d e S e púlveda, u n o d e los e s c r i t o r e s m á s distinguidos del s i glo xvi, acababa d e p u b l i c a r un libro titulado Democrates secunclv.s, seu de justis belli causis, en q u e combatía las doctrinas de Las Casas y sostenía q u e los españoles tenían razón para o b r a r c o m o o b r a b a n e n el Nuevo Mundo, en v i r t u d del d e r e c h o q u e h a b í a d a d o á los r e y e s de Castilla la bula Inter cceterci. A p e s a r de q u e esta obra halagaba los i n t e r e s e s d e la c o r t e y los de todos los e u r o p e o s e s t a - blecidos en América, q u e e r a n m u c h o s y muy poderosos, había sido i m p u g n a d a ya por varios sabios españoles y condenada por las U n i v e r s i d a d e s de Salamanca y Alcalá. Las Casas la i m p u g n ó t a m b i é n , sosteniendo q u e el paganismo no era u n título b a s t a n t e p a r a d e s p o s e e r á los a m e r i c a n o s de ninguno de sus d e r e c h o s y sosteniendo q u e Alejandro VI sólo había concedido á la Corona de España el derecho de predicar el Evangelio en las Indias Occidentales. Esta c o n troversia, sostenida por la P r e n s a , llegó á p r e o c u p a r de tal m a n e r a la atención pública, q u e Carlos V creyó necesario cortarla, o r d e n a n d o á su confesor Domingo Soto q u e reuniese u n a J u n t a , c o m p u e s t a de los teólogos y j u r i s c o n s u l tos m á s notables de la nación, a n t e los cuales compareciesen Sepúlveda y Las Casas á a d u c i r s u s razones. Verificóse la r e u n i ó n en Valladolid, y el protector de los indios se presentó en ella con valor y resolución, no obstante q u e su contrario tenía una reputación casi europea y se había hecho conocer en el o r b e católico por las obras q u e había publicado contra el célebre r e f o r m a d o r Martín Lutero. Pero la v e r d a d y la justicia t r i u n f a r o n del escolasticismo; los e j e m p l a r e s del libro de Sepúlveda q u e habían circulado, se m a n d a r o n recoger de orden del e m p e r a d o r , y el alegato de Las Casas, tal como lo c o m p r e n d i ó el m i s m o Soto, recibió en Sevilla los h o n o r e s de la e s t a m p a . Después de este triunfo, q u e no f u é i n f r u c t u o s o p a r a las Colonias, p o r q u e todavía se dictaron a l g u n a s disposiciones en favor de los indios, Las Casas se consagró e n E s p a ñ a á sus d e b e r e s religiosos, sin olvidar por esto á s u s p o b r e s clientes. Concluyó su Historia de las Indias, y en 1566, á la edad de noventa y dos años, m u r i ó de u n a b r e v e e n f e r m e dad, en su m o n a s t e r i o de Atocha, en Madrid. Tal es el h o m b r e q u e la Providencia suscitó á los a m e ricanos en los días en q u e e r a n víctimas de la m a y o r iniquidad, y tal t a m b i é n el q u e infamó la m e m o r i a de los conquistadores del Nuevo Mundo con la acusación m á s t e - rrible q u e se haya lanzado j a m á s contra u n ejército i n vasor. Las Casas no se olvidó de F r a n c i s c o ' d e Montejo y s u s c o m p a ñ e r o s de a v e n t u r a , y en la Breve relación de la destrucción de las Indias Occidentales, les dedica a l g u n a s p á ginas q u e no d e s m e r e c e n de las d e m á s del libro. Asegura q u e en los años c o m p r e n d i d o s e n t r e 1526 y 1533 c o m e t i e ron todo género de a t r o c i d a d e s en Yucatán, no sólo m a tando á los indios y despojándolos de s u s haciendas, sino también r e d u c i é n d o l e s á la esclavitud, p a r a venderlos d e s pués en u n a especie de s u b a s t a p ú b l i c a . Se verificaba é s ta, dice, poniendo á la vista del t r a f i c a n t e de esclavos cien doncellas ó trescientos h o m b r e s robustos, y se les pedía u n a a r r o b a de vino ó de aceite por la pieza q u e eligieran. Llegó el caso, a ñ a d e con santa indignación, de Vender por un queso un mancebo q u e parecía el hijo de un p r í n c i p e y de dar cien p e r s o n a s por un caballo. Cogolludo h a h e c h o n o t a r , con m u c h a razón, q u e m u c h a s de estas a t r o c i d a d e s son inverosímiles; p o r q u e el Adelantado, en su p r i m e r a expedición, a p e n a s pudo d e f e n d e r s e de los mayas q u e l u c h a b a n con valor p o r su i n d e p e n d e n c i a , y al fin se vió en la necesidad de a b a n d o n a r s u e m p r e s a . En efecto; ¿dónde y cómo p u d i e r o n e n t r e g a r s e los conquistadores de Yucatán á este tráfico d e c a r n e h u m a n a ? No en Chichón Itzá; porque, a d e m á s de ser u n a población s i t u a d a en el interior de la P e n í n s u l a , a d o n d e no habría p e n e t r a d o n u n c a ningún m e r c a d e r español, los indios e r a n tan s u p e riores á ellos, q u e ya h e m o s visto cómo tuvieron necesidad de apelar á u n a e s t r a t a g e m a p a r a h u i r . Tampoco en C a m p e c h e ni Villarreal, p o r q u e t a m b i é n allí todas las ventajas estuvieron de parte de los mayas, y los invasores t r a b a j o s a m e n t e se proveían de víveres en las poblaciones c i r c u n vecinas. No p u e d e decirse lo m i s m o de la s e g u n d a expedición, en q u e ya los castellanos f u e r o n s i e m p r e los vencedores y en q u e es indudable que condenaron á la esclavitud á sus prisioneros de g u e r r a . Pero de este atentado son m e n o s culpables los m i s m o s conquistadores q u e el e m p e r a d o r que había firmado la capitulación de G r a n a d a , y q u e los autorizaba para cometerlo. Ya veremos, sin embargo, q u e Francisco de Montejo, hijo, se opuso s i e m p r e al tráfico de esclavos, y q u e su resistencia en este sentido estuvo á punto de c a u s a r u n a revolución en la naciente Colonia. En cuanto á las d e m á s c r u e l d a d e s de "que el obispo de Chiapas acusa á los españoles, h a y algunas e v i d e n t e m e n t e que p e r t e n e c e n al género de las q u e inventó ó exageró para excitar la compasión del Consejo de Indias en favor de los americanos. Refiere, por e j e m p l o , q u e un español que andaba cazando por los b o s q u e s , a r r e b a t ó un niño de los brazos de su m a d r e y lo hizo pedazos para darle de c o m e r á sus perros, q u e venían m u e r t o s de h a m b r e . Ignora si este hecho aconteció en Yucalán ó en Nueva E s p a ñ a , y ya es un motivo para d u d a r de la veracidad del h i s t o r i a dor la circunstancia de q u e no sepa fijamente el lugar en que se realizó. Pero aparte de esto, sería necesario desconocer a b s o l u t a m e n t e la naturaleza h u m a n a para c r e e r que haya un h o m b r e q u e con la sonrisa en los labios sea capaz de destrozar á un niño inocente, miembro por m i e m bro, para dar de comer á un p e r r o . ¡No! El h o m b r e no es tan malo como le ha pintado Las Casas; y si es v e r d a d q u e ha anegado en sangre la tierra q u e habita, h a sido s i e m p r e cuando la pasión le ha cegado ó cuando del a s e s i n a t o de su h e r m a n o ha creído sacar alguna utilidad. Si hay algunos m o n s t r u o s q u e cometan el crimen por sólo el placer de m a n c h a r s u s m a n o s con sangre, esos son la excepción y la deshonra d é l a especie, y es increíble que se h u b i e s e n multiplicado en los días de la conquista. No i n t e n t a r e m o s negar por esto q u e Francisco de Montejo y sus c o m p a ñ e r o s de a v e n t u r a h u b i e s e n cometido excesos en la ejecución de su e m p r e s a . ¿Qué conquistador 24 no los h a cometido? Ya h e m o s consignado en estas páginas varios de los que en n u e s t r o concepto m e r e c e n algún crédito, á causa de estar r e f e r i d o s por historiadores q u e n i n g ú n i n t e r é s podían t e n e r en e n g a ñ a r á la posteridad. Sí, la sangre corrió con a b u n d a n c i a ; el español f u é g e n e r a l m e n t e desapiadado p a r a con el vencido; ¡quién sabe cuántas veces m a t ó sólo por no t o m a r s e el trabajo de v i gilar y m a n t e n e r á sus prisioneros! (5). En cambio, las r e presalias de los mayas f u e r o n todavía m á s terribles y sangrientas. Si el c o n q u i s t a d o r respetó alguna vez la vida del cautivo, sea p a r a darle d e s p u é s la libertad ó para convertirle en esclavo, el maya fué s i e m p r e implacable para con los suyos. ¡No existe noticia de q u e h u b i e s e p e r d o n a d o n u n c a la vida á ningún castellano! No es de e x t r a ñ a r , pues, que, t e r m i n a d a la conquista, Francisco de Montejo se h u biese e n c o n t r a d o con q u e había perdido más de seiscientos d e s ú s c o m p a ñ e r o s de a v e n t u r a . Sólo sobrevivieron á la e m p r e s a ciento noventa, q u e fueron calificados de conquistadores (6), p a r a tener d e r e c h o á los goces que les a c o r daba la ley. No i n s i s t i r e m o s más s o b r e este p u n t o , porque, como h e mos observado en otra parte, las evoluciones de la Huma(5) E n u n a carta que el cabildo de Mérida dirigió á Carlos V en 14 de j u - nio de 1543, se dice á este propósito lo que sigue: «Y aderezado de todo lo n e c e sario nuestro capitan general, salió á los que se rehicieron en la otra parte, que es en la provincia de Cochvá, gente más belicosa é más cercana de nosotros, donde h u b o m u c h o s r e e n c u e n t r o s é batallas, y le hirieron y mataron m u c h a , senté y caballos, y duró la guerra cuatro meses: tomándose como se tomó m u y *rau presa de m u j e r e s y muchachos, los cuales luego se soltaron, porque de ellos no h a y otro provecho sino tenerlos en prisión y darles de comer. Otros m u c h o s se mataron y de cada dia se matan, por no ser V. M. servido de nos los dar por esclavos, q u e si V. M . lo ficiera, daría causa á que los españoles de alg u n a cosa se r e m e d i a s e n , y los pobres inccenies no muriesen, porque siendo esclavos, sus amos los guardarían é criarían, é doctrinarían en fe cristiana. Y viendo que V. M. ñ o es servido que así sea, sin poder poner en ello remedio, los matan.» (6) COGOLLUDO, Historia de Yucatán, libro III, cspítu'o XVI. t nidad van á m e n u d o a c o m p a ñ a d a s de violencias, y el historiador q u e se ve obligado á referirlas, debe ocuparse m e n o s de deplorar la s a n g r e vertida q u e de e x a m i n a r el cambio social q u e haya producido. La e m p r e s a de Monte jo ¿fué de alguna utilidad para la Península? ¿La elevó algo en el t e r m ó m e t r o de la civilización, en r e c o m p e n s a de tantos c o m b a t i e n t e s sacrificados, de tantas violencias y extorsiones, c o m p a ñ e r a s inseparables de toda g u e r r a d e conquista? En el libro siguiente, d o n d e nos p r o p o n e m o s hacer u n estudio de las i n s t i t u c i o n e s coloniales, podrá juzgar el lector del acierto con q u e los españoles c u m p l i e r o n la misión de q u e se creían investidos, p ara r e g e n e r a r esta porción de la América. APENDICE Descripción 1 del templo de Kukulcán, en Chichón, por STEPIIESS (Viaja Yucatán, tomo II, capitulo XVII). á Dejando este c ú n a l o de edificios llamado las Monjas, y tomando hacia el Norte, á distancia de cuatrocientos pies llegamos al edificio m á s c u l m i n a n t e de Chichén, por su apariencia pintoresca y p o r su desemejanza absoluta á todos los q u e hasta allí h a b í a m o s visto, á excepción de u n o muy destruido q u e visitamos en las r u i n a s de Mayapán. Es de forma circular y se le da el n o m b r e de caracol ó escalera elíptica, en razón de su arreglo interior; está construido en la parte superior de dos terrazas: la p r i m e r a de éstas tiene de frente, de Norte á Sur, doscientos veintitrés pies, y ciento cincuenta de p r o f u n d i d a d de Este á Oeste, encontrándose aún en muy b u e n estado de preservación. Una gran escalinata de c u a r e n t a y cinco pies de ancho y de veinte peldaños guía hasta la plataforma de esta terraza. A cada lado de la escalinata, y f o r m a n d o una especie de balaustrada, se ven enlazados los cuerpos de dos gigantescas s e r p i e n t e s de tres pies de espesor, de las cuales todavía existen restos considerables, y entre las r u i n a s vimos la colosal cabeza de una de ellas, q u e terminaba de un lado al pie de las escaleras. La plataforma de la segunda terraza mide ochenta pies de f r e n t e , sobre c i n c u e n t a y cinco de p r o f u n d i d a d , y se llega á ella p o r medio de otra escalinata de c u a r e n t a y dos pies de a n c h u r a y dieciséis escalones. En el centro de ellas, y contra la p a r e d de la terraza, se e n c u e n t r a n los restos de un p e d e s t a l de seis pies de altura, y sobre el cual estuvo p r o b a b l e m e n t e algún ídolo. E n c i m a de la plataforma, á distancia de q u i n c e pies del último peldaño, se e n c u e n t r a el edificio d e q u e voy h a b l a n d o , y tiene veintidós pies de diám e t r o con c u a t r o p e q u e ñ a s p u e r t a s q u e dan á los p u n t o s c a r d i n a l e s . Una g r a n porción d é l a parte s u p e r i o r y algo de los lados h a caído en r u i n a s . La p a r t e superior de la cornisa tiene u n a f o r m a tal, q u e t e r m i n a en un ápice. La altura del c o n j u n t o , con inclusión de a m b a s terrazas, es poco m á s ó m e n o s d e s e s e n t a pies; y cuando estuvo entero, debió h a ber p r e s e n t a d o este edificio u n a s o r p r e n d e n t e apariencia, a u n en m e d i o de todos c u a n t o s le r o d e a b a n . Las c u a t r o p u e r t a s d a n e n t r a d a á u n a galería circular de cinco pies de a n c h o , y la p a r e d anterior, es decir, la q u e se p r e s e n t a ba de f r e n t e al tiempo de e n t r a r , tenía también c u a t r o p u e r t a s m á s p e q u e ñ a s aún q u e las p r i m e r a s , colocadas en los p u n t o s i n t e r m e d i o s del compás, esto es, m i r a n d o al Noreste, al Noroeste, al Suroeste y Sureste; estas p u e r t a s dan e n t r a d a á un s e g u n d o corredor de idéntica forma al p r i m e r o y d e c u a t r o pies de a n c h u r a ; el c e n t r o es una m e s a circular, d e p i e d r a sólida al p a r e c e r , de siete pies y seis pulgadas d e d i á m e t r o ; pero en cierto sitio, á la altura de ocho pies d e l piso, había u n a p e q u e ñ a a b e r t u r a c u a d r a n g u lar, o b s t r u i d a de piedras, q u e yo p r o c u r é despejar en lo p o sible, a u n q u e i n ú t i l m e n t e , p o r q u e cayendo las p i e d r a s en la galería, e r a ya peligroso c o n t i n u a r . Por otra p a r t e , el t e cho e s t a b a tan vacilante, q u e no m e f u é dable d e s c u b r i r el sitio a d o n d e guiaba aquella singular a b e r t u r a , q u e tenía el t a m a ñ o s u f i c i e n t e p a r a a d m i t i r la cara de un h o m b r e puesto en pie y p o d e r c o n t e m p l a r la p a r t e exterior. Las p a r e d e s de a m b a s galerías ó c o r r e d o r e s estaban revocadas y ador- nadas de p i n t u r a s y c e r r a n d o en bóveda t r i a n g u l a r , según el estilo de estas c o n s t r u c c i o n e s . Nuevo era, p o r cierto, el plan de este edificio; pero en vez de contribuir á esclarecer los secretos desconocidos hasta hoy, no vino á servir sino para d i f u n d i r nuevos misterios acerca de estas antiguas y extrañas estructuras. Descripción del edificio conocido con el nombre de «El Castillo» t a l c u a l se hallaba A mediados del siglo xvx, en QUE LAKOA visitó á Chichón de las cosas de Yucatán, (Relacé §XII). Este edificio tiene quatro escaleras q u e m i r a n á las q u a tro p a r t e s del m u n d o : tiene de ancho á t r e i n t a y t r e s pies y á noventa y un escalones cada u n a q u e es m u e r t e subirlas T i e n e en los escalones la misma altura y a n c h u r a que nosotros d a m o s á los n u e s t r o s . Tiene cada escalera dos passamanos b a j o s á igual de los escalones de dos pies de ancho de buena cantería como lo es todo el edificio. No es este edificio esquinado, p o r q u e desde la salida del suelo se comienzan á labrar d e s d e los p a s s a m a n o s al contrario, como están pintados u n o s cubos r e d o n d o s q u e van s u b i e n d o á trechos y e s t r e c h a n d o el edificio por m u y galana o r d e n . Abia cuando yo le vi al pié de cada p a s s a m a n o u n a fiera boca de sierpe de u n a pieza bien c u r i o s a m e n t e labrada. Acabadas de esta m a n e r a las escaleras, q u e d a en lo alto u n a placeta llana en la qual está un edificio edificado de q u a tro q u a í t o s . Los t r e s se andan á la r e d o n d a sin impedímentó y tiene cada u n o p u e r t a en medio y están cerrados de bóveda. El q u a r t o del norte se anda por si con un corredor de pilares gruesos. Lo de en medio q u e abia de sei como el patinico q u e h a c e el orden de los paños del edmcio, tiene u n a p u e r t a q u e sale al corredor del norte, y esta por arriba c e r r a d o de m a d e r a y servia de q u e m a r los s a u m e - rios. A y en la e n t r a d a de esta p u e r t a ó del c o r r e d o r u n m o d o de a r m a s esculpido en una piedra q u e no p u d e bien e n t e n d e r . Tenía este edificio otros m u c h o s y tiene hoy en dia, á la r e d o n d a de si bien hechos y g r a n d e s , y todo en suelo del á ellos encalado q u e a ú n ay á p a r t e s m e m o r i a de los encalados tan fuerte es el a r g a m a s a de q u e allá los hacen. Tenia delante la escalera del n o r t e algo a p a r t e dos teatros de cantería p e q u e ñ o s de á cuatro escaleras y enlo • zados por a r r i b a en q u e dicen r e p r e s e n t a b a n las farsas y comedias para soláz del pueblo. to de la fachada un aire de imponente riqueza, está situado sobre la p u e r t a central. Alrededor de la cabeza de la principal figura hay u n a s líneas de caracteres, q u e con la prisa de n u e s t r a p r i m e r a visita no creímos diferentes de los otros incomprensibles objetos esculpidos sobre la fachada; pero esta vez d e s c u b r i m o s q u e aquellos c a r a c t e r e s eran geroglíf1C0s Por la posición c u l m i n a n t e que ocupan, no hay duda q u e envolvían alguna significación de importancia. Probablemente se pusieron p a r a r e c o r d a r la construcción del edificio, el tiempo en q u e se fabricó y el pueblo q u e realizó la o b r a . T o d a s las d e m á s p u e r t a s tienen arriba d e c o r a c i o n e s notables, y a u n elegantes, q u e alguna vez varían en los deta- Descripción de la casa del Gobernador, en ü x m a l , tomadadel Viaje á Yucatán, de STEPHENS, tomo I, capítulo VIII. La p r i m e r a r u i n a notable es la llamada casa del Gobernador, en q u e e s t á b a m o s alojados, y q u e está situada sobre tres g r a n d e s terrazas. Tiene de f r e n t e 322 pies, y es i m p o sible d a r u n a idea exacta de los minuciosos detalles de s u s a d o r n o s arquitectónicos. El edificio, tal cual existe hoy, tiene d e s t r u i d a s e n t e r a m e n t e algunas p a r t e s de la f a c h a da Los e s c o m b r o s , q u e hoy existen caídos, forman u n a gran m a s a d e caliza, p i e d r a s r u d a s y esculpidas, todo mezclado de u n a m a n e r a c o n f u s a , y q u e j a m á s había sido r e movido hasta q u e nosotros metimos allí la m a n o para dese n t e r r a r y e x a m i n a r a l g u n o s de los o r n a m e n t o s de arquitectura s e p u l t a d o s en aquella mezcla. El edificio está construido e n t e r a m e n t e de piedra. La fachada p r e s e n t a u n a s u p e r f i c i e lisa hasta la cornisa, q u e corona todo el edificio en s u s c u a t r o lados. Mas sobre esta superficie h a y u n a sólida masa de ricos y complicados adornos, m i n u c i o s a m e n t e esculpidos y q u e forman u n a especie de a r a b e s c o . El m á s espléndido de estos adornos, y q u e da al c o n j u n - lles; pero q u e c o r r e s p o n d e n en su carácter g e n e r a l y efecto á las d e m á s . En la p a r t e superior de la p u e r t a principal existen los restos de una figura sentada en una especie de trono, q u e a n t i g u a m e n t e descansaba sobre un rico adorno, parecido á otras labores q u e se ven sobre algunas otras p u e r t a s del edificio. El a d o r n o de la cabeza es elevado, y nace de él un e n o r m e p l u m e r o , que, dividiéndose en la parte superior, cae s i m é t r i c a m e n t e de cada lado hasta tocar los otros a r a bescos en q u e descansan los pies d é l a estatua. Tal vez cada figura de esas r e p r e s e n t a el r e t r a t o de algún c a c i q u e , s a cerdote, profeta ó g u e r r e r o q u e se h u b i e s e h e c h o notable en la historia de este pueblo dasconocido. Sobre el adorno d e q u e h 3 hablado antes, se e n c u e n t r a otro q u e ocupa toda la porción del m u r o , d e s d e el tope del plumero hasta la cornisa, á lo largo de todo el edificio. Esta clase de combinación o r n a m e n t a l se ve en m u c h a s partes de aquella fábrica, y es el q u e más prevalece en todas las ruinas. Hay otra clase peculiar de adornos, q u e se proyectan de la superficie en forma c u r v a , cada uno d é l o s cuales tiene un pie y siete pulgadas de largo d e s d e el p u n t o en q u e comienza la proyección hasta el fin de la curva, r e - p r e s e n t a n d o algo la trompeta de un elefante, cuyo n o m b r e les dió W a l d e c k , acaso con alguna p r o p i e d a d , a u n q u e no es por el motivo q u e p r o b a b l e m e n t e se propuso aquel a u t o r , p o r q u e el elefante e r a u n a n i m a l desconocido en el c o n t i nente americano. Esta proyección de p i e d r a a p a r e c e en toda la fachada y e n los ángulos, y se e n c u e n t r a e n todos los edificios, a l g u n a vez en f o r m a i n v e r s a . Es un h e c h o singular que, á p e s a r de hallarse este a d o r n o f u e r a del alcance de la m a n o , la e x t r e m i d a d de casi todos ellos ha sido destruida, y a p e n a s q u e d a n tres intactos en todas las p a r e d e s de las r u i n a s de Uxmal. Acaso f u e r o n los e s p a ñ o les quienes c o m e t i e r o n esta a t r o c i d a d , a u n q u e los indios creen a c t u a l m e n t e q u e todos estos antiguos edificios son frecuentados, y q u e todos los monifatos se a n i m a n y p a sean de noche. D u r a n t e el día, esos m o n i f a t o s se tienen por inofensivos, y h a c e m u c h o t i e m p o q u e los indios tien e n la c o s t u m b r e d e desfigurarlos con el m a c h e t e , c r e y e n do aplacar con esto su e s p í r i t u e r r a n t e y v a g a b u n d o . Es m u y difícil h a c e r u n a descripción de los a d o r n o s de u n a fachada en la q u e n o hay u n a sola p i e d r a q u e r e p r e sente por sí u n o b j e t o d e t e r m i n a d o , sino q u e cada a d o r n o ó combinación se f o r m a d e p i e d r a s s e p a r a d a s , c u i d a d o s a m e n t e esculpidas, p a r a r e p r e s e n t a r la p a r t e q u e les está destinada, y colocadas en s u sitio propio p a r a completar el conjunto. Cada p i e d r a por sí sola no r e p r e s e n t a cosa alguna; pero colocada al lado de las d e m á s , f o r m a n un todo q u e sería i n c o m p l e t o sin ella. Tal vez sería más propio llamarla una especie d e mosaico esculpido; y no m e deja d u d a q u e todos aquellos a d o r n o s tienen un significado s i m b ó l i co, y que cada p i e d r a es p a r t e de u n a historia, de alguna alegoría ó fábula. La parte p o s t e r i o r de la casa del Gobernador es una sólida pared, sin p u e r t a ni a b e r t u r a de n i n g u n a clase, y tiene, lo mismo q u e el f r e n t e , un a d o r n o s o b r e la cornisa, de piedra esculpida, q u e r e c o r r e toda su longitud. Sin e m - bargo, los objetos r e p r e s e n t a d o s no tienen tanta complicación ni la e s c u l t u r a es tan minuciosa. También de este lado h a caído casi toda la fachada. Los dos costados son de treinta y nueve pies cada u n o ; no tienen m a s q u e una p u e r t a , y los adornos son t a m b i é n bastante sencillos. El techo es plano y cubierto de mezcla; pero todo él se pierde bajo un b o s q u e de a r b u s t o s y matojos. Tal es la parte exterior de la casa del Gobernador. Si yo fuese á d a r u n a descripción c i r c u n s t a n c i a d a de todos sus detalles, se alargaría este libro i n d e f i n i d a m e n t e . Su rasgo más característico consiste en ser el edificio largo, bajo y estrecho, sencillo bajo de la cornisa, y recargado de adornos sobre de ella... La casa del Gobernador tenía once e n tradas en el f r e n t e y una en cada lado. Las p u e r t a s ya no existían, y los dinteles en q u e se apoyaban habían c a í d o . El interior está dividido l o n g i t u d i n a l m e n t e , por medio de una pared, en dos corredores, y éstos también lo están, por paredes y particiones c r u z a d a s , en piezas oblongas. Cada par de estas piezas, la de delante y la de atrás se c o m u n i caban por u n a p u e r t a q u e correspondía e x a c t a m e n t e á la puerta del f r e n t e . Los principales d e p a r t a m e n t o s del c e n t r o tienen sesenta pies de largo, con tres p u e r t a s q u e d a n á la terraza. El del frente es de once pies seis p u l g a d a s de ancho, y el i n t e rior de t r e c e pies. El p r i m e r o , h a s t a el tope del arco, tiene veintitrés pies de elevación, y veintidós el otro, q u e solo tiene una p u e r t a de e n t r a d a . Desde la pieza del frente, y a excepción de ella, no se e n c u e n t r a n i n g u n a otra a b e r t u r a ni vía de comunicación; de m a n e r a q u e en s u s e x t r e m i d a des hay m u c h a h u m e d a d y o s c u r i d a d , como sucede con todas las d e m á s piezas interiores. En estos dos d e p a r t a m e n t o s h a b í a m o s fijado n u e s t r a residencia. Las p a r e d e s están c o n s t r u i d a s de piedras lisas c u a d r a d a s , y á cada lado de la e n t r a d a existen los restos de u n o s a m - líos de piedra, flechados en la p a r e d , lo q u e sin d u d a tenía alguna conexión con el m e c a n i s m o de las p u e r t a s . El piso es de mezcla, m u y d u r a en algunas partes; pero rota y pulverizada en las más, por su larga exposición á la i n t e m perie. La t e c h u m b r e , lo m i s m o q u e en el Palenque, f o r m a un arco t r i a n g u l a r , sin clave. El s o p o r t e es h e c h o d e p i e d r a s c o r t a d a s al sesgo p a r a p r e s e n t a r u n a superficie tersa y c u bierta en u n a m a g n i t u d como d e dos pies del p u n t o de contacto por u n a e s p e s a capa d e piedras planas. Al través del a r c o hay vigas de m a d e r a , fijas s u s e x t r e m i d a d e s en la p a r e d , y q u e p r o b a b l e m e n t e f u e r o n e m p l e a d a s p a r a sosten e r el a r c o m i e n t r a s se estaba c o n s t r u y e n d o el edificio. Mencionaré u n a c i r c u n s t a n c i a . Cuando e s t á b a m o s t r a zando n u e s t r o plano, h a l l a m o s q u e la p a r e d posterior, en toda su extensión de d o s c i e n t o s setenta pies, tenía un e s pesor de nueve, lo q u e equivalía casi á toda la a n c h u r a del d e p a r t a m e n t o del f r e n t e . S e m e j a n t e espesor no era c i e r t a m e n t e n e c e s a r i o p a r a s o s t e n e r el edificio, y llegamos á s o s p e c h a r q u e h a b r í a allí a l g u n o s ocultos pasadizos, y en esta c r e e n c i a d e t e r m i n a m o s practicar u n a a b e r t u r a en la p a r e d del d e p a r t a m e n t o del c e n t r o . En la cavidad q u e dejó en la mezcla la remoción ele aquella piedra, h a b i a dos m a r c a d o s vestigios, q u e e n c o n t r a m o s d e s p u é s con m u c h a f r e c u e n c i a en todos los edificios a r r u i n a d o s del país. Esos vestigios e r a n f o r m a d o s por la impresión de u n a m a n o roja con los dedos extendidos, no pintados ó d e l i n e a d o s , sino e s t a m p a d o s por la i m p r e s i ó n de una m a n o viva, h u m e d e c i d a d e alguna p i n t u r a roja y fijada en la p a r e d . Los l i n e a m e n t o s y contornos de la m a n o e r a n claros y d i s t i n t o s en la i m p r e s i ó n . Había cierto s e n t i miento de vida en los p e n s a m i e n t o s excitados por aquel f e n ó m e n o , q u e casi p r e s e n t a b a la imagen de los ya extinguidos habitantes, v a g a n d o en aquellos edificios. Había u n a c i r c u n s t a n c i a m u y n o t a b l e en aquellas manos, á s a b e r : q u e eran demasiado p e q u e ñ a s . Las n u e s t r a s , c u a n d o las extendíamos sobre la i m p r e s i ó n , la ocultaban completamente;' y esta circunstancia era tanto m á s interesante, cuanto que, según observación propia y ajena, la pequeñez d é l a s m a n o s y pies de los indios actuales es uno de los rasgos más c a racterísticos de su conformación física. Las piedras q u e contenían estos vestigios fueron las primeras q u e cayeron c u a n d o c o m e n z a m o s á a b r i r u n a brecha en aquella pared. Servírnonos de dos b a r r e t a s q u e había en la hacienda, y d e s p u é s de estar t r a b a j a n d o los indios cerca de dos días, hicieron u n a a b e r t u r a de seis ó siete pies de p r o f u n d i d a d ; pero toda la p a r e d e r a sólidamente formada de piedras y mezcla tan d u r a como u n a roca. Nos fué imposible d e s c u b r i r la v e r d a d e r a razón del i n m e n s o espesor de aquella m u r a l l a , c u a n d o todas las d e m á s p r o porciones arquitectónicas eran tan regulares, y la e n o r m e b r e c h a q u e a b r i m o s quedó allí p a r a h a c e r n o s constantes reproches por todo el tiempo q u e d u r ó n u e s t r a residencia enUxmal. En pocas palabras m á s h a b r é t e r m i n a d o mi descripción de este edificio. En el d e p a r t a m e n t o del ala del Sur hallamos aquella viga esculpida de geroglíficos que tanto nos interesó en n u e s t r a p r i m e r a visita. En algunos de los d e p a r t a m e n t o s interiores, los dinteles conservan su sitio sob r e las e n t r a d a s , y uno ú otro yacía en tierra con toda su solidez y dureza, debiendo sin d u d a su conservación al mejor resguardo que tenía respecto de los q u e estaban c o locados en las d e m á s entradas. La viga de q u e h e hablado era la única pieza de madera esculpida q u e había en U x mal, y considerárnosla interesante, como un signo de cierto grado de perfección en un arte del cual no h a b í a m o s descubierto vestigio alguno en n u e s t r a s p r e c e d e n t e s exploraciones, excepto tal vez en Ococingo, en d o n d e hallamos u n a viga, no esculpida como la de Uxmal; pero p u l i m e n t a d a de u n a m a n e r a en q u e parecía h a b e r intervenido la acción de un recio y agudo i n s t r u m e n t o metálico. Por esta vez no quise q u e se m e escapase aquella viga. Era de zapote trem e n d a m e n t e pesada é i n m a n e j a b l e , y tenía diez pies de largo, pie y nueve p u l g a d a s de a n c h o y diez pulgadas de espesor Así por el deseo de o f r e c e r á n u e s t r o s lectores u n a mués" t r a de la literatura maya, como por el i n t e r é s histórico q u e encierra, i n s e r t a m o s á c o n t i n u a c i ó n el m a n u s c r i t o á q u e se ha dado el titulo de Serie de épocas mayas, y cuyo origen h e m o s explicado en el libro I, c a p í t u l o VIII, de esta historia. Lai u tzolan Katun l u k c i ti cab ti yotoch Nonoual c á n t e añilo Tutul Xiú ti chikin Zuiná, u l u u m i l u talelob T u l a p a n chiconahthan. Cante bin ti N a t u n lie u x i m b a l o b ca uliob uaye yetel I I o l o n - C h a n - T e p e u h yetel u c u c h u l o b : ca hokiob ti petene Uaxac Ahau bin yan cuchi, Uac Ahau, Can Ahau, Cabil Ahau, c a n - k a l h a a b c a - t a c h u m p p e l h a a b . Turnen h u n piztun Oxlahun A h a u c u c h i e ca uliob uay ti petene, c a n kal haab c a - t a c h u m p p e l h a a b tu p a k t e i l yete cu ximbalob lukci tu luumilob ca talob uay ti p e t e n e Chacnouitan lae. Uaxac Ahau, Uac A h a u , Cabil A h a u . Kuchci Chacnouitan A h m e k a t Tutul Xiú: h u m p p e l h a a b m i n a n ti ho-kal haab c u c h i yanob C h a c n o u i t a n lae. Laitun uchci u chicpahal t z u c u b t e Ziyan-Caan, lae Bakhalal. Can Ahau, Cabil A h a u , Oxlahun A h a u , o x - h a l h a a b c u tepalob Ziyan-Caan ca e m o b uay lae. Lai u haabil cutepalob Bakhalal c h u u l t e lai t u n c h i c p a h i C h i c h é n - I t z á lae. Buluc Ahau, Bolon A h a u , U u c A h a u , Ho Ahau, Ox A h a u , Hun Ahau. Uac-kal h a a b c u tepalob C h i c h é n - I t z á , ca paxi C h i c h é n Itzá ca binob cahtal C h a n p u t u n ti y a n h i u y o t o c h o b A h Itzaob, k u y e n uincob lae. U a c A h a u chucuc u luumil Chanputun. Can Ahau, Cabil Ahau, O x l a h u n A h a u , B u l u c A h a u , Bolon Ahau, U u c Ahau, Ho Ahau, Ox A h a u , Hun A h a u , Lahcá Ahau, Lahun Ahau, Uaxac A h a u p a x c i C h a n p u t u n ; o x l a h u n kal haab cu tepalob C h a n p u t u n t u m e n e l Itzá u i n c o b , ca talob u tzaclé u yotochob tu c a t e n , l a i x t u n u k a t u n i l b i n ciobAh-Itzáob yalan che, y a l a n a b a n , y a l a n ak ti n u m y a o b lae. Uac Ahau, Can Ahau, c a - k a l h a a b ca talob u heoob yotoch tu caten ca tu zatahob C h a k a m p u t u n . Lai u katunil cabil Ahau u h e o c i c a b A h c u i t o k T u t u l X i ú Uxmal. Cabil Ahau, Oxlahun A h a u , B u l u c A h a u , Bolon A h a n , Uuc Ahau, Ho Ahau, Ox A h a n , H u n A h a u , L a h c á A h a u , Lahun Ahau, lahun- kal h a a b c u t e p a l o b yetel u halach uinicil Chichén-Itzá yetel M a y a l p a n . Lai u katunil Buluc Ahau, B o l o n A h a u , Uac A h a u , U a x a c Ahau, paxci u halach uinicil C h i c h ó n Itzá, t u m e n e l u k e banthan H u n a c - E e l , ca uch ti C h a c x i b - C h a c C h i c h é n - I t z á tu k e b a n t h a n Hunac-Eel u h a l a c h uinicil Mayalpan ichpac. Can-kal h a a b c a - t a c l a h u n piz h a a b t u l a h u n t u n U a x a c Ahau cuchie, lai u haabil paxci t u m e n e l Ahtzin-Teyut-Chan, yetel Tzuntecum, yetel Taxcal, y e t e l P a n t e m i t Xuchu-Cuet, yetel Itzcuat, yetel Kakaltecat, lay u k a b a uinicilob lae muctulob ah Mayapanob lae. L a i l i u k a t u n i l U a x a c A h a u , lai ca binob u p á ah-Ulmil A h a u , t u m e n e l u u a h a l - u a h o b yetel ah-Itzmal Ulil Ahau; lae o x l a h u n uuo u k a t u n i l o b ca paxob turnen Hunac-Eel t u m e n e l u oabal u oaátob. U a c Ahau ca ooci, h u n - k a l h a a b c a - t a c c a n l a h u n pizi. Uac Ahau, Can Ahau, Cabil A h a u , Oxlahun Ahau, Buluc Ahau, Chucuc u luumil i c h p á a M a y a l p a n , t u m e n e l u pach tulum, t u m e n e l multepal i c h c a h Mayalpan, t u m e n e l Itzá uinicob yetel Ah-Ulmil Ahau l a e . Can-kal h a a b ca-tac oxppel h a a b , yocol Buluc A h a u c u - cliie paxci Mayalpan t u m e n e l ah-Uitzil oul, Tancah Mayalpan. Uaxac Ahau lay paxci Mayalpan lai u katunil Uac A h a u , Can Ahau, Cabil A h a u , lai h a a b ca yax m a n i españoles u yaxilci caa l u u m í Yucatán t z u c u b t e lae, oxhal haab paxac ichpa c u c h i e . Oxlahun A h a u , Buluc Ahau, uchci maya cimil ichpa yetel nohkakil: Oxlahun Ahau cimci Ahpulá u a c p p e l h a a b u binel m i oococ u xucol Oxlahun Ahau cuchie, ti yanil u xocol h a a b ti lakin cuchie, canil Kan cunlahi, Pop tu holhun Zip c a - t a c oxppeli Bolon Imix u kinil lai cimi Ahpulá; laitun año cu ximbal c u c h i lae ca oheltabac lai u xoc numero il años lae 1536 años cuchie, ox hal h a a b paaxac ichpá cuchi lae. Laili ma oococ u xocol Buluc Ahau lae lai ulci españoles kul uinicob ti lakin u talob ca ubiol uay tac luumil lae Bolon A h a u hoppci Cristianoil uchci caputzihil: laili ichil u katunil lae ulci yax obispo, Toroba u kaba. DOCUMENTOS QUE SE CITAN EN EL LIBKO SEGUNDO DOCUMENTO NÚMERO 1 B u l i de Alejandro VI, concediendo á los r e y e ; de España el señorío del Nuevo M u n 'o. «Alejandro, obispo, siervo de los siervos de Dios: á los ilustres carísimo en Cristo, hijo rey F e r n a n d o y muy a m a d a en Cristo, hija Isabel r e i n a de Castilla, de León, de Aragón, de Sicilia y de G r a n a d a , salud y bendición apostólica. Lo q u e m á s , e n t r e todas las obras, agrada á la Divina Magestad, y n u e s t r o corazon desea, es, q u e la fe católica y religión cristiana sea exaltada m a y o r m e n t e en n u e s t r o s tiempos, y q u e en toda parte sea ampliada y dilatada, y se p r o c u r e la salvación de las almas, y las b á r b a r a s naciones sean deprim i d a s y r e d u c i d a s á esa misma fe. Por lo cual, como quiera q u e á esta sacra silla de San Pedro, á q u e por favor de la Divina Clemencia, a u n q u e indignos, h a y a m o s sido llamados, conociendo de vos, q u e sois reyes y p r í n c i p e s católicos verd a d e r o s , c u a l e s s a b e m o s q u e s i e m p r e h a b é i s sido, y v u e s tros preclaros hechos, de q u e ya casi todo el m u n d o tiene e n t e r a noticia, lo manifiestan, y q u e no s o l a m e n t e lo deseáis, m a s con todo conato, esfuerzo, fervor y diligencia, no perd o n a n d o trabajos, gastos, ni peligros, y d e r r a m a n d o vuestra propia s a n g r e , lo hacéis, y q u e h a b é i s dedicado d e s d e a t r á s á ello todo v u e s t r o ánimo y t o d a s vuestras fuerzas; como lo testifica la r e c u p e r a c i ó n del reino de Granada, q u e . a h o r a con tanta gloria del Divino N o m b r e hicisteis, l i b r á n dole de la tiranía s a r r a c e n a . D i g n a m e n t e somos movidos, no sin causa, y d e b e m o s f a v o r a b l e m e n t e y de n u e s t r a vol u n t a d , c o n c e d e r o s aquello, m e d i a n t e lo cual, cada dia con m á s ferviente ánimo, á h o n r a del m i s m o Dios y ampliación del i m p e r i o cristiano, podáis proseguir este santo y loable propósito, de q u e n u e s t r o inmortal Dios se agrada. E n t e n dimos, q u e d e s d e a t r á s h a b í a d e s p r o p u e s t o en vuestro á n i m o b u s c a r y d e s c u b r i r algunas islas y t i e r r a s firmes remotas, ó incógnitas de otros hasta ahora no halladas, p a r a r e d u c i r los m o r a d o r e s y n a t u r a l e s de ellas al servicio de n u e s t r o R e d e n t o r , y q u e profesen la fe católica; y q u e por haber estado muy o c u p a d o s en la r e c u p e r a c i ó n del dicho reino d e G r a n a d a , no p u d i s t e i s hasta ahora llevar á deseado fin este v u e s t r o santo y loable propósito; y q u e finalmente, habiend o c o b r a d o por voluntad de Dios, el d i c h o reino, q u e r i e n d o p o n e r en ejecución v u e s t r o deseo, proveísteis al dilecto hijo de Cristóbal Colon, h o m b r e apto y m u y conveniente á tan g r a n negocio, y digno de ser t e n i d o en m u c h o , con na25 cliie paxci Mayalpan t u m e n e l ah-Uitzil oul, Tancah Mayalpan. Uaxac Ahau lay paxci Mayalpan lai u katunil Uac Ahau, Can Ahau, Cabil A h a u , lai h a a b ca yax m a n i españoles u yaxilci caa l u u m í Yucatán t z u c u b t e lae, oxhal haab paxac ichpa c u c h i e . Oxlahun A h a u , Buluc Ahau, uchci maya cimil ichpa yetel nohkakil: Oxlahun Ahau cimci Abpulá u a c p p e l h a a b u binel m i oococ u xucol Oxlahun Ahau cuchie, ti yanil u xocol h a a b ti lakin cuchie, canil Kan cunlahi, Pop tu holhun Zip c a - t a c oxppeli Bolon Imix u kinil lai cimi Ahpulá; laitun año cu ximbal c u c h i lae ca oheltabac lai u xoc numero il años lae 1536 años cuchie, ox hal h a a b paaxac ichpá cuchi lae. Laili ma oococ u xocol Buluc Ahau lae lai ulci españoles k u l uinicob ti lakin u talob ca ubiol uay tac luumil lae Bolon Ahau hoppci Cristianoil uchci caputzihil: laili ichil u katunil lae ulci yax obispo, Toroba u kaba. DOCUMENTOS QUE SE CITAN EN EL LIBKO SEGUNDO DOCUMENTO NÚMERO 1 B u l i de Alejandro VI, concediendo á los r e y e ; de España el señorío del Nuevo M u n 'o. «Alejandro, obispo, siervo de los siervos de Dios: á los ilustres carísimo en Cristo, hijo rey F e r n a n d o y muy a m a d a en Cristo, hija Isabel r e i n a de Castilla, de León, de Aragón, de Sicilia y de G r a n a d a , salud y bendición apostólica. Lo q u e m á s , e n t r e todas las obras, agrada á la Divina Magestad, y n u e s t r o corazon desea, es, q u e la fe católica y religión cristiana sea exaltada m a y o r m e n t e en n u e s t r o s tiempos, y q u e en toda parte sea ampliada y dilatada, y se p r o c u r e la salvación de las almas, y las b á r b a r a s naciones sean deprim i d a s y r e d u c i d a s á esa misma fe. Por lo cual, como quiera q u e á esta sacra silla de San Pedro, á q u e por favor de la Divina Clemencia, a u n q u e indignos, h a y a m o s sido llamados, conociendo de vos, q u e sois reyes y p r í n c i p e s católicos verd a d e r o s , c u a l e s s a b e m o s q u e s i e m p r e h a b é i s sido, y v u e s tros preclaros hechos, de q u e ya casi todo el m u n d o tiene e n t e r a noticia, lo manifiestan, y q u e no s o l a m e n t e lo deseáis, m a s con todo conato, esfuerzo, fervor y diligencia, no perd o n a n d o trabajos, gastos, ni peligros, y d e r r a m a n d o vuestra propia s a n g r e , lo hacéis, y q u e h a b é i s dedicado d e s d e a t r á s á ello todo v u e s t r o ánimo y t o d a s vuestras fuerzas; como lo testifica la r e c u p e r a c i ó n del reino de Granada, q u e . a h o r a con tanta gloria del Divino N o m b r e hicisteis, l i b r á n dole de la tiranía s a r r a c e n a . D i g n a m e n t e somos movidos, no sin causa, y d e b e m o s f a v o r a b l e m e n t e y de n u e s t r a vol u n t a d , c o n c e d e r o s aquello, m e d i a n t e lo cual, cada dia con m á s ferviente ánimo, á h o n r a del m i s m o Dios y ampliación del i m p e r i o cristiano, podáis proseguir este santo y loable propósito, de q u e n u e s t r o inmortal Dios se agrada. E n t e n dimos, q u e d e s d e a t r á s h a b í a d e s p r o p u e s t o en vuestro á n i m o b u s c a r y d e s c u b r i r algunas islas y t i e r r a s firmes remotas, ó incógnitas de otros hasta ahora no halladas, p a r a r e d u c i r los m o r a d o r e s y n a t u r a l e s de ellas al servicio de n u e s t r o R e d e n t o r , y q u e profesen la fe católica; y q u e por haber estado muy o c u p a d o s en la r e c u p e r a c i ó n del dicho reino d e G r a n a d a , no p u d i s t e i s hasta ahora llevar á deseado fin este v u e s t r o santo y loable propósito; y q u e finalmente, habiend o c o b r a d o por voluntad de Dios, el d i c h o reino, q u e r i e n d o p o n e r en ejecución v u e s t r o deseo, proveísteis al dilecto hijo de Cristóbal Colon, h o m b r e apto y m u y conveniente á tan g r a n negocio, y digno de ser t e n i d o en m u c h o , con na25 víos y gente para semejantes cosas bien apercibidos; no sin g r a n d í s i m o s trabajos, costas y peligros, para q u e por la m a r buscase con diligencia las tales tierras f i r m e s é islas r e m o t a s é incógnitas, adonde hasta ahora no se había navegado, los cuales, despues de m u c h o trabajo con el favor divino, habiendo puesto toda diligencia, navegando por el m a r Océano, hallaron ciertas islas remotísimas y t a m b i é n tierras firmes, q u e hasta ahora no habían sido por otros halladas, en las cuales habitan m u c h a s gentes que viven en paz, y a n d a n , según se afirma, d e s n u d a s y q u e no c o m e n c a r n e , y á lo q u e los dichos v u e s t r o s mensageros p u e d e n colegir estas m i s m a s gentes, q u e viven en las susodichas islas y tierras firmes, creen q u e h a y un Dios, Criador en los cielos y q u e parecen asaz aptos p a r a recibir la fe católica y ser enseñados en b u e n a s c o s t u m b r e s : y se tiene e s p e r a n z a q u e si fuesen doctrinados, se introduciría con facilidad en las d i c h a s tierras é islas el n o m b r e del Salvador, Señor n u e s t r o Jesucristo. Y que el dicho Cristóbal Colon, hizo edificar en u n a de las principales de las d i c h a s islas u n a torre fuerte,"y en guarda de ella p u s o ciertos cristianos, de los q u e con él habían ido, para q u e d e s d e allí buscasen o t r a s islas y tierras firmes r e m o t a s é incógnitas: y que en las d i c h a s islas y t i e r r a s ya d e s c u b i e r t a s , se halla oro y cosas a r o m á t i c a s y otras m u chas de. gran precio, diversas en g é n e r o y calidad. Por lo cual, teniendo a t e n c i ó n á todo lo susodicho con diligencia, p r i n c i p a l m e n t e á la exaltación y dilatación de la fe católica, como conviene á r e y e s y p r í n c i p e s católicos, y á imitación de los reyes v u e s t r o s a n t e c e s o r e s de clara m e m o r i a propusisteis con el favor de la Divina Clemencia, s u g e t a r las susodichas islas y tierras firmes, y los habitadores y naturales de ellas, r e d u c i r l o s á la fe católica. »Así, que nos a l a b a n d o m u c h o en el Señor este v u e s t r o santo y loable propósito, y deseando q u e sea llevado á debida ejecución, y q u e el mismo n o m b r e de n u e s t r o Salvador se plante en a q u e l l a s partes: os a m o n e s t a m o s m u y mu- cho en el Señor, y por e l s a g r a d o b a u t i s m o q u e recibisteis, mediante el cual estáis o b l i g a d o s á los m a n d a m i e n t o s apostólicos y por las e n t r a ñ a s de misericordia de n u e s t r o Señor Jesucristo, a t e n t a m e n t e os r e q u e r i m o s , q u e c u a n d o intentáredes e m p r e n d e r y proseguir del todo s e m e j a n t e e m p r e s a , q u e r á i s y d e b á i s con ánimo pronto y celo de v e r dadera fe inducir los p u e b l o s , q u e viven en las tales islas, y tierras, á q u e r e c i b a n la religión cristiana, y q u e en n i n gún tiempo os e s p a n t e n l o s peligros y trabajos, t e n i e n d o esperanza y confianza f i r m e , q u e el Omnipotente Fios favorecerá felizmente v u e s t r a s e m p r e s a s , y para q u e siéndoos concedida la l i b e r a l i d a d d e la gracia apostólica, con m á s libertad y a t r e v i m i e n t o , t o m é i s el encargo de tan i m p o r tante negocio: m o t u p r o p r i o , y no á instancia de petición vuestra, ni de otro, q u e p o r vos nos la haya pedido; m a s de n u e s t r a m e r a l i b e r a l i d a d , y_de cierta creencia y de plenitud del poderío a p o s t ó l i c o , todas las islas,y tierras firmes halladas y q u e se h a l l a r e n descubiertos, y q u e se d e s c u b r i e r e n hacia el O c c i d e n t e y Mediodía, fabricando y c o m poniendo u n a línea del p o l o ártico, q u e es el s e p t e n t r i ó n , al polo antártico, q u e es e l Mediodía; ora se hayan hallado islas y tierra, ora se h a y a n d e hallar hacia la Inclia, ó hacia o t r a cualquiera parte, la c u a l línea dista de cada u n a de las islas, q u e v u l g a r m e n t e d i c e n de los Azores, y Cabo Verde, cien leguas hacia el O c c i d e n t e y Mediodía. Así q u e t o d a s sus islas y tierras firmes halladas, y que se hallaren d e s c u biertas y que se d e s c u b r i e r e n d e s d e la dicha línea h a c i a el Occidente y Mediodía, q u e por otro rey ó príncipe cristiano no fueren a c t u a l m e n t e p o s e í d a s hasta el día del n a c i m i e n t o de n u e s t r o Señor J e s u c r i s t o , próximo pasado, del cual comienza el año p r e s e n t e mil y c u a t r o c i e n t o s noventa y tres, cuando f u e r o n por v u e s t r o s m e n s a g e r o s y capitanes halladas algunas de las d i c h a s islas; p o r la a u t o r i d a d del O m nipotente Dios, á nos e n San Pedro concedida, y del v i c a riato de Jesucristo, q u e e j e r c e m o s en las tierras con todos los señoríos de ella?, ciudades, fuerzas, lugares, villas, derechos, jurisdicciones y todas sus pertenencias, por el tenor de las p r e s e n t e s , las d a m o s y asignamos p e r p è t u a m e n t e á vos y á los r e y e s de Castilla y de Leon, v u e s t r o s h e r e d e r o s y sucesores; y hacemos, constituimos y d e p u tamos á vos y á los dichos vuestros h e r e d e r o s y sucesores, señores de ellas con libre, lleno y absoluto poder, a u t o r i dad y jurisdicción: con declaración, q u e por esta n u e s t r a donacion, concesion y asignación no se entienda, ni se pueda e n t e n d e r q u e se quite, ni haya de quitar el derecho adquirido á n i n g ú n príncipe cristiano, que a c t u a l m e n t e h u b i e r e poseido las d i c h a s islas y tierras firmes, hasta el susodicho dia de Natividad de nuestro Señor Jesucristo. Y allende de esto: os m a n d a m o s , en virtud de santa o b e d i e n cia, q u e así como también lo prometeis, y no d u d a m o s por vuestra grandísima devocion y magnanimidad real, q u e lo dejareis de h a c e r , p r o c u r é i s enviar á las dichas tierras firmes é islas, h o m b r e s b u e n o s , t e m e r o s o s de Dios, doctos, sabios y expertos p a r a q u e instruyan á los susodichos n a t u r a l e s m o r a d o r e s en la fe católica, y les e n s e ñ e n b u e n a s c o s t u m b r e s , p o n i e n d o en ello toda la diligencia q u e c o n venga. Y del todo i n h i b i m o s á cualesquier p e r s o n a s de c u a l q u i e r dignidad, a u n q u e sea real ó imperial, estado, grado, ó r d e n ó condicion, so pena de excomunión latee sententico, en la cual por el m i s m o caso i n c u r r a n , si lo contrario hicieren: q u e no p r e s u m a n ir, por haber m e r c a d e r í a s ó por otra c u a l q u i e r causa, sin especial licencia vuestra y d e los dichos v u e s t r o s h e r e d e r o s y sucesores á las islas y tierras firmes, halladas y q u e se hallaren descubiertas, y q u e se d e s c u b r i e r o n hacia el Occidente y Mediodía, fabricando y c o m p o n i e n d o u n a línea desde el polo ártico al polo antàrtico, ora las t i e r r a s firmes, ó islas sean halladas y se hayan de hallar hacia la India ó hacia otra cualquier parte, la cual linea diste de cualquiera de las islas, q u e vulgarm e n t e llaman de los Azores y Cabo Verde, cien leguas ha- cia el Occidente y Mediodía, como queda dicho. No obstante constituciones y ordenanzas apostólicas y otras cualesquiera q u e en contrario sean: confiando en el Señor de quien proceden todos los bienes, i m p e r i o s y señoríos q u e e n c a m i n a n d o v u e s t r a s obras, si proseguís este santo y loable propósito, conseguirán vuestros t r a b a j o s y e m p r e s a s en b r e v e tiempo con facilidad y gloria de todo el pueblo cristiano, p r o s p e r í s i m a salida. Y p o r q u e seria dificultoso llevar las p r e s e n t e s letras á cada lugar d o n d e fuere necesario llevarse, q u e r e m o s , y con los m i s m o s m o t u y ciencia mandamos, q u e á s u s t r a s u n t o s , firmados de mano de notario público p a r a ello r e q u e r i d o y c o r r o b o r a d o s con sello de alguna persona constituida en dignidad eclesiástica ó de algún cabildo eclesiástico, se les dé la misma fe en juicio y f u e r a del, y en otra cualquiera parte, q u e s e daría á las presentes, si fuesen exhibidas y mostradas. Así, q u e á ningún h o m b r e sea lícito q u e b r a n t a r , ó con atrevimiento tem e r a r i o ir contra esta nuestra carta de e n c o m i e n d a , a m o nestación, r e q u e r i m i e n t o , donacion, concesion, asignación, constitución, diputación, decreto, m a n d a d o , inhibición y voluntad, y si alguno p r e s u m i e r e intentarlo, sepa q u e i n c u r r i r á en la indignación del Omnipotente Dios, y de los b i e n a v e n t u r a d o s apóstoles P e d r o y Pablo. Dada en Roma en San Pedro á c u a t r o de mayo del año de la Encarnación del Señor mil cuatrocientos y noventa y tres, en el año p r i m e r o de n u e s t r o pontificado.» DOCUMENTO NÚMERO 2 Capitu'ación celebrada en Granada, á 8 de diciembre de 1526, entre Carlos V y Francisco de Monte jo, para la conquista y colonización de Y u c a t á n . eEl rey. Por c n a n t o vos, F r a n c i s c o de Montejo, vecino de la ciudad de Méjico, q u e es en la N u e v a España, m e hicistes relación q u e vos p o r la m u c h a v o l u n t a d q u e teniais al servicio de la católica r e i n a y mió, y bien y a c r e c e n t a miento de n u e s t r a real c o r o n a ; q u e r i a d e s d e s c u b r i r , c o n quistar y poblar las Islas de Yucatan y Cozumel, á vuestra costa y misión, sin q u e en n i n g ú n tiempo s e a m o s obligados á vos pagar, ni satisfacer los gastos q u e en ello h i c i é redes, m a s de lo q u e en esta capitulación vos será otorgado, y haréis en ella dos fortalezas, c u a l e s convengan. Y m e suplicas.tes por m e r c e d , vos hiciese m e r c e d de la c o n q u i s ta de las d i c h a s t i e r r a s , y vos hiciese y otorgase las m e r c e des, y con las c o n d i c i o n e s q u e de y u s o serán contenidas, sobre lo cual yo m a n d é t o m a r con vos el asiento, y c a p i t u lación siguiente. ¡. » P r i m e r a m e n t e vos doy licencia y facultad para q u e podáis c o n q u i s t a r y p o b l a r las d i c h a s Islas de Yucatan y Cozumel, con tanto q u e seáis obligado de llevar y lleveis de estos n u e s t r o s reinos, é de f u e r a de ellos, las p e r s o n a s q u e no están prohibidas para ir á a q u e l l a s p a r t e s á hacer la d i cha poblacion en los l u g a r e s q u e v i é r e d e s q u e c o n v i e n e n . E q u e para cada u n a de las d i c h a s poblaciones, lleveis á lo m e n o s cien h o m b r e s y hagais dos fortalezas y todo á v u e s tra costa y misión. Y seáis obligado á partir de España, á lo m e n o s el p r i m e r o viaje, d e n t r o de un año de la fecha de esta capitulación, q u e p a r a ello deis la seguridad b a s t a n t e q u e vos será señalada p o r los del m i Consejo de las Indias. Y acatando v u e s t r a p e r s o n a y los servicios q u e nos h a b é i s fecho, y e s p e r a m o s q u e nos haréis; es mi m e r c e d y voluntad, como p o r la p r e s e n t e vos la hago, para q u e todos los dias de v u e s t r a vida seáis n u e s t r o g o b e r n a d o r y capitan general de las d i c h a s Islas, q u e así c o n q u i s t a r e d e s y p o blaredes, con s a l a r i o en cada un año por n u e s t r o g o b e r n a d o r de ciento y c i n c u e n t a mil maravedís, ó por capitan general cien mil m a r a v e d í s , que son por todos doscientos y c i n c u e n t a mil m a r a v e d í s . E de ello vos m a n d a r é d a r n u e s tras provisiones. »Otrosí, vos h a r é m e r c e d , como por la p r e s e n t e vos la hago del oficio d e n u e s t r o alguacil mayor de las dichas t i e r r a s , p a r a vos, y p a r a vuestros h e r e d e r o s p a r a s i e m p r e jamás. »Otrosí, con t a n t o , q u e seáis obligado de hacer y hagais en las d i c h a s Islas dos fortalezas á vuestra costa y misión, en los lugares y p a r t e s que m á s convenga y sea necesario, si pareciere á vos, y á los dichos n u e s t r o s oficiales, q u e hay necesidad dellas; y q u e sean tales, cuales convengan á vista de los d i c h o s oficiales. Y q u e vos h a r é m e r c e d , como por la p r e s e n t e vos J a hago, de la tenencia de ellas por los dias de v u e s t r a vida y de dos h e r e d e r o s y s u c e s o r e s v u e s tros, cuales vos s e ñ a l a r e d e s . ' é quisieredes, con sesenta mil maravedís de salario en cada un año con cada u n a de ellas. Y de ello vos m a n d a r é dar provision patente. »Otrosí, a c a t a n d o vuestra persona y servicios q u e m e habéis h e c h o , y e s p e r o q u e m e liareis y lo q u e en la dicha poblacion h a b é i s de gastar; es mi m e r c e d y voluntad de os hacer m e r c e d y p o r la p r e s e n t e os la hago del oficio de n u e s t r o a d e l a n t a d o de las dichas tierras, q u e asi poblarei s p a r a vos, y p a r a v u e s t r o s h e r e d e r o s y sucesores para s i e m p r e j a m á s , y de ello vos m a n d a r é dar título y provision en f o r m a . »Otrosí, os h a g o m e r c e d de diez leguas en cuadro de las q u e ansi d e s c u b r i e r e d e s , para q u e tengáis t i e r r a en q u e g r a n j e a r y l a b r a r , no siendo en lo m e j o r ni peor. Esto á vista de vos y de los dichos n u e s t r o s oficiales, q u e de la dicha t i e r r a m a n d a r e m o s proveer, para q u e sea vuestra propia, i de v u e s t r o s h e r e d e r o s y sucesores para s i e m p r e jamás, sin jurisdicción civil, ni criminal, ni otra cosa, q u e nos pertenezca, como reyes é señores. »Y ansimismo, acatando la voluntad con q u e os h a b é i s movido á nos servir en lo susodicho y el gasto q u e se os ofrece en ello: quiero y es mi voluntad, q u e en todas las tierras, q u e ansi d e s c u b r i e r e d e s y poblaredes á vuestra costa, como dicho es, según, y de la forma y m a n e r a , q u e de suso se contiene: ayais y lleveis cuatro por ciento de todo el provecho, q u e en cualquier m a n e r a se nos siguiere, para vos, y p a r a v u e s t r o s h e r e d e r o s y sucesores para s i e m p r e jamás: sacadas todas las costas y gastos, q u e por n u e s t r a parte fueren fechos y se hicieren en conservación y p o b l a ción de la dicha tierra en cualquier m a n e r a , y los salarios q u e m a n d a r e m o s pagar, así á vos como á otras cualesquier p e r s o n a s y oficiales n u e s t r o s q u e para la dicha tierra en cualquiera m a n e r a se proveyeren. »Item, por vos h a c e r m e r c e d , mi merced y voluntad, es q u e toda la ropa, m a n t e n i m i e n t o s , a r m a s y caballos, y otras cosas, q u e destos reinos llevaredes á las dichas tierras, no paguéis d e r e c h o s de almojarifazgo, ni otros d e r e chos algunos por todos los dias de vuestra vida, no siendo p a r a las vender ni c o n t r a t a r ni m e r c a d e a r con ellas. »Asimismo q u e vos d a r é licencia, como por la p r e s e n t e vos la doy, para q u e de las n u e s t r a s Islas Española, San Juan de Cuba y Santiago, y de cualquier de ellas podáis llevar á las dichas tierras los caballos, yeguas y otros ganados q u e quisieredes y p o r bien tuvieredes, sin q u e ello vos sea puesto e m b a r g o ni i m p e d i m e n t o alguno. »Y p o r q u e n u e s t r o principal deseo, é intención es q u e la dicha tierra se p u e b l e de cristianos, porque en ella se siemb r e y acreciente n u e s t r a Fé católica y las g e n t e s de aquellas p a r t e s sean traídas á ella, digo q u e p o r q u e esto haya m á s b r e v e , y c u m p l i d o efecto: á los vecinos, q u e con vos en este p r i m e r o viaje, é despues fueren á las d i c h a s t i e r r a s á las poblar, es mi voluntad hacer las m e r c e d e s siguientes. Que los tres p r i m e r o s años de la dicha poblacion no se pague en la d i c h a t i e r r a á nos del oro de minas, m á s de s o l a m e n te el diezmo, y el c u a r t o año el noveno, y de ai venga b a jando por esta o r d e n , hasta quedar en el quinto. Y de lo restante, q u e se oviere así de rescates, como en otra c u a l quier m a n e r a el dicho nuestro quinto e n t e r a m e n t e . Pero entiendese q u e de los rescates, y servicios, y otros provechos de la d i c h a tierra, desde luego h e m o s de llevar n u e s tro quinto, como en las otras partes. »Otrosí, q u e á los n u e s t r o s pobladores é c o n q u i s t a d o r e s se den s u s vecindades, y dos caballerías de tierras y dos solares, y q u e c u m p l a n la dicha vecindad en cuatro años q u e estén, y vivan en la dicha tierra, y aquellos c u m p l i d o s lo p u e d a n v e n d e r , y hacer dello, como de cosa suya. »Otrosi, q u e los dichos vecinos q u e f u e r e n en la dicha tier r a el dicho p r i m e r o viaje, é despues cinco años luego s i guientes, no p a g u e n derechos de almojarifazgo de n i n g u n a cosa de lo q u e llevaren á las dichas tierras p a r a s u s casas, no siendo cosa para vender, tratar ni m e r c a d e a r . »Y p o r q u e m e suplicastes, y pediste por merced, que los r e g i m i e n t o s q u e se ovieren de proveer en la dicha tierra, los p r o v e a m o s á los dichos pobladores é conquistadores: digo; q u e c u a n t o á esto, si los tales regimientos se provey e r e n , h a b r e m o s respeto en ello á lo q u e vos nos suplicáis y los dichos pobladores ovieren s e r v i d o y trabajado. »Otrosí, q u e para q u e las dichas tierras, mejor é m á s brev e m e n t e ennoblezcan, digo q u e h a r é m e r c e d y por la presente la hago por t é r m i n o de cinco años, q u e se c u e n t e n desde q u e se c o m e n z a r e n á poblar, de la m i t a d de las p e n a s q u e en ellas se aplicare á n u e s t r a c á m a r a é fisco, para q u e se gasten e n hospitales y obras públicas. »Y p o r q u e suplieastes y pediste p o r m e r c e d hiciese merced á la dicha tierra y Islas, de los diezmos, q u e en ellas nos p e r t e n e c e n , e n t r e tanto q u e se proveyese de prelado de ellas, para hacer las iglesias y o r n a m e n t o s , y cosas del servicio del Culto Divino. Por la p r e s e n t e es nuestra m e r ced, y m a n d a m o s , q u e para las d i c h a s iglesias y o r n a m e n tos, y cosas del servicio, y h o n r a del Culto Divino: se dén y paguen de los dichos diezmos lo q u e f u e r e necesario á vista de los dichos n u e s t r o s oficiales, de los cuales dichos diezmos m a n d a m o s , q u e se paguen los clérigos, q u e f u e r e n m e n e s t e r p a r a el servicio de las d i c h a s iglesias y o r n a m e n tos -dellas, á vista y p a r e c e r de los d i c h o s oficiales. »Otrosi, os doy licencia y facultad á vos y á los dichos pobladores, p a r a q u e á los indios q u e f u e r e n rebeldes, siendo a m o n e s t a d o s y r e q u e r i d o s , les podáis tomar por e s clavos, g u a r d a n d o cerca de esto lo q u e d e yuso en esta capitulación é asiento será contenido y las otras instrucciones y provisiones n u e s t r a s , q u e cerca de esto m a n d a r e m o s dar. Y desta m a n e r a é g u a r d a n d o la dicha o r d e n los indios, q u e tuvieren los caciques y o t r a s p e r s o n a s de la tierra por e s clavos, pagándoselos á su voluntad á vista de la justicia y veedores, y de los religiosos q u e con vos irán: los podáis tomar y c o m p r a r , siendo v e r d a d e r a m e n t e esclavos. »Otrosí, por h a c e r m e r c e d á vos, y á la gente, q u e á las dichas tierras f u e r e n , m a n d o que p o r t i e m p o de los dichos cinco años no sean obligados á nos pagar cosa alguna de la sal que nos c o m i e r e n y g a s t a r e n de las q u e en las dichas tierras huviere. »Otrosí digo, q u e p o r q u e la d i c h a t i e r r a , mejor y m á s b r e v e m e n t e se pueble, m a n d a r é h a c e r en las dichas tierras las m e r c e d e s q u e t i e n e n , y habernos hecho á las dichas tierras é Islas, q u e ahora están pobladas, siendo convenientes á la dicha tierra, y no c o n t r a r i a s , las cuales luego seáis obligado á declarar, p a r a p r o v e e r en ellas lo q u e f u é r e m o s servido y m á s convenga. »Asimismo m a n d a r é m o s , y por la p r e s e n t e m a n d a m o s y d e f e n d e m o s , q u e de estos n u e s t r o s reinos no vayan ni p a sen á la dicha t i e r r a n i n g u n a s p e r s o n a s de las prohibidas, que no p u e d e n p a s a r e n aquellas partes, so las p e n a s c o n tenidas en las leyes y o r d e n a n z a s , é cartas n u e s t r a s , q u e cerca desto por nos y p o r los reyes católicos están dadas. »Asimismo m a n d a m o s , q u e p o r el tiempo, q u e n u e s t r a m e r c e d y voluntad f u e r e , no vayan, ni pasen á la dicha t i e r r a de estos n u e s t r o s reinos, ni de otras p a r t e s letrados ni p r o c u r a d o r e s a l g u n o s por los pleitos y diferencias q u e de ellos se siguen. »Y p o r q u e nos s i e n d o i n f o r m a d o s de los males y desórdenes, q u e en d e s c u b r i m i e n t o s y poblaciones nuevas se h a n fecho y hacen; ó p a r a q u e nos con b u e n a conciencia podam o s dar licencia p a r a lo hacer: para remedio de lo cual con a c u e r d o de los de n u e s t r o consejo y consulta, está o r d e n a d a y despachada u n a provision g e n e r a l de capítulos sobre lo q u e vos habéis de g u a r d a r en la dicha poblacion y descub r i m i e n t o , la cual a q u í m a n d a m o s i n c o r p o r a r , su tenor de la cual es como se sigue: (Aquí la provisión de 17 de noviembre serta más adelante bajo el numero de 1526, que se in- 3.) »Por ende por la p r e s e n t e , h a c i e n d o vos lo susodicho á vuestra costa, s e g ú n y de la m a n e r a q u e de suso se contiene, y g u a r d a n d o y c u m p l i e n d o lo contenido en la d i c h a provision q u e de suso va incorporada, y todas las otras inst r u c c i o n e s que a d e l a n t e vos m a n d a r é m o s g u a r d a r é hacer para la dicha tierra ó p a r a el b u e n t r a t a m i e n t o é conversión de los n a t u r a l e s de ella: Digo é prometo q u e vos será guardada esta capitulación, y todo lo en ella contenido, y por todo, según q u e de s u s o se contiene. Y no lo aciendo y' cumpliendo así, por nos no séamos obligados á vos m a n d a r g u a r d a r y c u m p l i r lo susodicho. Antes vos m a n d a r é m o s castigar y proceder c o n t r a vos, como contra persona q u e no g u a r d a é c u m p l e ó traspasa los m a n d a m i e n t o s de su rey y señor n a t u r a l . Y de ello os m a n d é d a r la p r e s e n t e , firmada de mi n o m b r e y r e f r e n d a d a de mi infrascrito s e cretario. Fecha en G r a n a d a , á ocho dias del mes de dic i e m b r e de mil y q u i n i e n t o s veinte y seis años. Yo EL REY. Por m a n d a d o de su Magestad, Francisco de los Cobos.» DOCUMENTO NÚMERO 3 Provisión Real de 17 de noviembre de 1526, que contiene las reglas á que debían sujetarse todos los q u e emprendiesen descubrimientos y conquistas en el Nuevo M u n d o . «Don Cárlos, por la Divina Clemencia, e m p e r a d o r s e m p e r augusto y Doña J u a n a su m a d r e , por la misma gracia r e y e s de Castilla, de León, de Aragón, etc. Por cuanto somos certificados, y es notorio, q u e la desordenada codicia de algunos de n u e s t r o s subditos, q u e pasaron á las n u e s t r a s Islas, é T i e r r a f i r m e del Mar Océano, por el mal tratamiento q u e hicieron á los indios n a t u r a l e s de las dichas Islas y Tierrafirme, así en los g r a n d e s y excesivos trabajos q u e les d a ban, teniéndolos en las m i n a s para sacar oro, y en las p e s q u e r í a s de las perlas y en otras labores y grangerias, haciéndoles trabajasen excesiva é i n m o d e r a d a m e n t e , no les d a n d o el vestir, ni el m a n t e n i m i e n t o necesario para su sustentación de s u s vidas, tratándolos con crueldad y d e s a m o r m u c h o , peor q u e si f u e r a n esclavos. Lo cual todo h a s i d o , é fué causa de la m u e r t e de g r a n n ú m e r o de los dichos indios, en tanta cantidad q u e m u c h a s de las Islas y p a r t e de T i e r r a f i r m e q u e d a r o n y e r m a s y sin poblacion alguna de los dichos indios n a t u r a l e s de ellas, y q u e otros viniesen y se fuesen y se a u s e n t a s e n de s u s propias tierras y n a t u r a leza, é se f u e s e n á los m o n t e s y otros lugares p a r a salvar s u s vidas y salir de la dicha sujeción y mal tratamiento. Lo cual fué tan gran estorbo á la conversión de los dichos i n d i o s á nuestra Santa Fé católica, y de no haber venido todos ellos e n t e r a y g e n e r a l m e n t e en v e r d a d e r o conocimiento de ella, de q u e Dios n u e s t r o Señor es m u y deservido. »Y asimismo somos informados, q u e los capitanes y o t r a s gentes, q u e por n u e s t r o m a n d o y con n u e s t r a licencia fueron á d e s c u b r i r algunas de las d i c h a s Islas, é Tierrafirme: siendo como fué, y es n u e s t r o principal intento, y deseo de t r a e r á los dichos indios en conocimiento v e r d a d e r o de Dios n u e s t r o Señor, é de su Santa Fé, con predicación de ella y ejemplo de p e r s o n a s doctas y b u e n o s cristianos y religiosos, con les h a c e r obras y t r a t a m i e n t o s de prójimos, sin q u e en s u s p e r s o n a s é b i e n e s no recibiesen fuerza ni premia, daño, ni desaguisado alguno. El h a b i e n d o sido todo esto así por nos ordenado y m a n d a d o , llevándolo los dichos n u e s t r o s eapitanes y otros n u e s t r o s oficiales y g e n t e s de las tales a r m a d a s , por m a n d a m i e n t o , é instrucción particular; movidos con la dicha codicia, olvidando el servicio de Dios n u e s t r o Señor, y nuestro, hirieron y mataron á m u chos de los dichos indios en los d e s c u b r i m i e n t o s y c o n quistas, y les tomaron s u s bienes, sin q u e los dichos indios les oviesen dado causa justa para ello, ni h u b i e s e n precedido ni h e c h o las a m o n e s t a c i o n e s 4 u e e r i n tenidos de les h a c e r , ni h e c h o á los cristianos resistencia, n i daño alguno para la predicación de n u e s t r a Santa Fé. Lo cual d e m á s de h a b e r sido en gran ofensa de Dios n u e s t r o Señor, dió ocasion y fué causa, q u e no s o l a m e n t e los dichos indios, que recibieron las dichas fuerzas, daños é agravios; pero otros m u c h o s c o m a r c a n o s q u e tuvieron de ello noticia é s a b i d u ría, se levantaron é j u n t a r o n con m a n o a r m a d a contra los cristianos n u e s t r o s súbditos, é m a t a r o n m u c h o s de ellos, a ú n á los religiosos y p e r s o n a s eclesiásticas, q u e ninguna culpa t u v i e r o n , y como m á r t i r e s padecieron, predicando la F é cristiana. »Por todo lo cual s u s p e n d i m o s y sobreseímos en el dar de las licencias para las dichas conquistas y descubrimientos, q u e r i e n d o proveer y practicar, así sobre el castigo de lo pasado, como en el r e m e d i o de lo venidero, y e s c u s a r los dichos daños é i n c o n v e n i e n t e s y d a r ó r d e n q u e los desc u b r i m i e n t o s y poblaciones q u e de aquí adelante se ovieren de h a c e r , se hagan sin ofensa de Dios, y sin m u e r t e , ni r o bo de los dichos indios, y sin cautivarlos por esclavos i n d e b i d a m e n t e . De m a n e r a , q u e el deseo q u e habernos tenido y t e n e m o s de ampliar n u e s t r a Santa F é , é q u e los dichos indios é infieles, vengan en c o n o c i m i e n t o de ella, é se h a gan sin cargo de n u e s t r a s conciencias, y se prosiga n u e s t r o propósito, y la intención y la obra de los católicos r e y e s n u e s t r o s s e ñ o r e s y abuelos, en todas aquellas p a r t e s de las Islas y T i e r r a f i r m e del Mar Océano, q u e son de n u e s t r a conquista, é quedan por d e s c u b r i r é poblar. Lo cual visto con gran deliberación por los de n u e s t r o Consejo de las I n dias, y con nos consultado; f u é acordado que d e b í a m o s m a n d a r dar esta n u e s t r a c a r t a en la d i c h a razón. Por lo cual o r d e n a m o s y m a n d a m o s q u e agora y de aquí a d e l a n t e , así para remedio de lo pasado, como en los d e s c u b r i m i e n tos y poblaciones, q u e por n u e s t r o m a n d a d o y en n u e s t r o n o m b r e se hicieren en las d i c h a s Islas y Tierrafirme del Mar Océano, d e s c u b i e r t a s y por d e s c u b r i r en nuestros límites y demarcación, se g u a r d e y c u m p l a lo q u e de yuso será contenido en esta guisa. » P r i m e r a m e n t e , o r d e n a m o s y m a n d a m o s , q u e luego q u e sean d a d a s n u e s t r a s c a r t a s y provisiones p a r a los Oidores de la n u e s t r a Audiencia, q u e residen en la ciudad de Santo Domingo de la Isla Española, y para los g o b e r n a d o r e s y otras justicias, q u e agora son y f u e r e n de la dicha Isla, y de las otras Islas de San Juan de Cuba y Jamaica y para los g o b e r n a d o r e s y alcaldes m a y o r e s , así de T i e r r a f i r m e como de la Nueva España, y de las o t r a s provincias del P á nuco y de las Hibueras, y de la Florida é Tierra Nueva y para las otras personas, q u e n u e s t r a v o l u n t a d f u e r e de lo cometer y e n c o m e n d a r , para q u e cada uno con gran c u i dado y diligencia, cada u n o en s u lugar y jurisdicción, se informe cuales de n u e s t r o s s u b d i t o s y n a t u r a l e s así capitanes como oficiales, y o t r a s c u a l e s q u i e r p e r s o n a s hicieron las d i c h a s m u e r t e s y robos, y d e s a g u i s a d o s , y e r r a r o n i n dios contra la razón ó justicia. E d e los que se hallaren culpados en su jurisdicción, e n v í e n a n t e nos en el n u e s t r o Consejo de las Indias relación d e la culpa, con su p a r e c e r del castigo q u e se debe sobre e l l o h a c e r . Lo q u e sea perjuicio Dios n u e s t r o señor y n u e s t r o , y convenga á la ejecución de nuestra justicia. »Otrosi, o r d e n a m o s y m a n d a m o s q u e si las dichas n u e s tras justicias por la dicha i n f o r m a c i ó n é informaciones, hallaren que algunos de n u e s t r o s s u b d i t o s , de cualquier calidad y condicion q u e s e a n , ó o t r o s c u a l e s q u i e r q u e tuvieren algunos indios por esclavos, s a c a d o s y traídos de s u s tierras y naturaleza, injusta ó i n d e b i d a m e n t e los saquen de su poder. E queriendo los tales i n d i o s los hagan volver á sus tierras y naturaleza, si b u e n a m e n t e y sin incomodidad se p u d i e r e h a c e r . Y no se p u d i e n d o esto h a c e r cómoda y b u e n a m e n t e , les pongan en a q u e l l a libertad y e n c o m i e n d a , que de razón é justicia, según la calidad, capacidad ó habilidad de s u s p e r s o n a s oviere l u g a r : t e n i e n d o s i e m p r e r e s pecto ó consideración al bien y p r o v e c h o de los dichos i n dios para q u e sean tratados c o m o libres, é no como esclavos. Y q u e sean m a n t e n i d o s y g o b e r n a d o s , y q u e no se les dé trabajo demasiado y q u e no los traigan en las m i n a s contra su voluntad. Lo cual h a n de hacer con p a r e c e r del prelado é de su oficial, h a b i é n d o l o en lugar y en ausencia, con a c u e r d o é p a r e c e r del c u r a ó su teniente de la Iglesia, que ende estuviene, sobre lo c u a l e n c a r g a m o s á todas las conciencias. Y si los dichos i n d i o s f u e r e n cristianos, no se han de volver á s u s tierras, a u n q u e ellos lo q u i e r a n , si no estuvieren convertidos á n u e s t r a Santa Fé católica por el peligro q u e á s u s ánimas se les p u e d e seguir. »Otrosí, o r d e n a m o s y m a n d a m o s q u e ahora y de aquí adelante, cualesquier capitanes y oficiales y otros cualesq u i e r n u e s t r o s subditos y n a t u r a l e s de f u e r a de nuestros reinos, q u e con n u e s t r a licencia y mandato ovieren de ir y fueren á d e s c u b r i r , é poblar é rescatar en alguna de las islas é T i e r r a f i r m e del Mar Océano en n u e s t r o s límites y marcación, sean tenidos é obligados, antes q u e salgan de estos n u e s t r o s reino?, cuando se e m b a r c a r e n á hacer su viaje, á llevar á lo m e n o s dos religiosos ó clérigos de misa en su compañía, los cuales n o m b r e n ante los del nuestro Consejo de las Indias. E por ellos habida información de su vida, doctrina y ejemplo, sean aprobados por tales, cuales coviene al servicio de Dios Nuestro Señor para institución y e n s e ñ a m i e n t o de los dichos indios, y predicación y conversión de ellos, c o n f o r m e á la bula de la concesion de las d i c h a s Indias, á la corona real de estos reinos. »Otrosi, o r d e n a m o s y m a n d a m o s q u e los dichos religiosos é clérigos tengan m u y g r a n cuidado é diligencia en p r o c u r a r q u e los indios sean bien tratados, como prójimos, m i r a d o s é favorecidos, é q u e no consientan que les sean fechas fuerzas, ni robos, daños, ni desaguisados, ni mal t r a t a m i e n t o alguno. Y si lo contrario se hiciere, por cualq u i e r persona, de c u a l q u i e r calidad y condicion q u e sea, tengan muy gran cuidado y solicitud de nos avisar luego de ello en p u d i e n d o p a r t i c u l a r m e n t e , para q u e nos é los del n u e s t r o Consejo lo m a n d e m o s castigar con todo rigor. »Otrosi, o r d e n a m o s y m a n d a m o s q u e los dichos capitan e s y otras personas, q u e con n u e s t r a licencia fueren á hacer d e s c u b r i m i e n t o s é poblaciones é rescate, c u a n d o hubieren de salir en alguna Isla y T i e r r a f i r m e , q u e hallaren d u r a n t e la navegación é viaje en n u e s t r a d e m a r c a c i ó n , é en los límites de los cuales fueren p a r t i c u l a r m e n t e señalado en la dicha licencia, lo hayan de hacer é hagan con a c u e r do é p a r e c e r de n u e s t r o s oficiales, q u e p a r a ello f u e r e n por nos n o m b r a d o s , é de los religiosos ó clérigos, q u e fue- ren con ellos, y no de otra m a n e r a , so pena de perdimiento de la mitad de todos s u s b i e n e s al q u e hiciere lo c o n t r a rio, p a r a n u e s t r a c á m a r a é fisco. »Otrosi, m a n d a m o s q u e la p r i m e r a y principal cosa q u e d e s p u e s de salidos en t i e r r a los dichos capitanes é n u e s t r o s oficiales y o t r a s c u a l e s q u i e r g e n t e s q u e ovieren de hacer, sea p r o c u r a r q u e por lengua de intérpretes, q u e e n t i e n dan los indios é m o r a d o r e s de la tal tierra é isla, les digan é declaren como n o s los enviamos para les e n s e ñ a r b u e n a s c o s t u m b r e s é apartallos de vicios é de comer c a r n e h u m a na é á i n s t r u i r l o s en n u e s t r a santa fé, y predicársela p a r a q u e se salven, y atraellas á n u e s t r o señorío para q u e sean t r a t a d o s m u y m e j o r q u e lo son é favorecidos é m i r a d o s como los otros n u e s t r o s subditos cristianos. E les digan todo lo d e m á s que fué ordenado por los d i c h o s reyes católicos q u e les habia de ser dicho, manifestado é requerido. Y m a n d a m o s q u e lleven el dicho r e q u e r i m i e n t o firmado de F r a n c i s c o de los Cobos n u e s t r o secretario é de n u e s t r o Consejo. Y q u e se les notifique é hagan e n t e n d e r p a r t i c u l a r m e n t e por los dichos i n t é r p r e t e s una, dos y m á s veces, c u a n t a s p a r e c i e r e á los dichos religiosos y clérigos, q u e conviniere y f u e r e necesario para q u e lo e n t i e n d a n . Por m a n e r a q u e n u e s t r a s conciencias q u e d e n descargadas, sob r e lo cual e n c a r g a m o s á los dichos religiosos é clérigos é d e s c u b r i d o r e s é pobladores, sus conciencias. »Otrosi, m a n d a m o s q u e d e s p u e s de h e c h a é dada á e n t e n d e r la d i c h a amonestación é r e q u e r i m i e n t o á los dichos indios, según y como se contiene en el capítulo s u p r a próximo: si viéredes q u e conviene y es necesario p a r a servicio de Dios y n u e s t r o y s e g u r i d a d vuestra y de los q u e a d e l a n te ovieren de vivir é m o r a r en las dichas Islas é tierra; de h a c e r algunas fortalezas ó casas f u e r t e s é llanas para vuestras m o r a d a s , p r o c u r a r á n con m u c h a diligencia y cuidado de las hacer en las p a r t e s y l u g a r e s d o n d e esté m e j o r y se p u e d a c o n s e r v a r é p e r p e t u a r . P r o c u r a n d o q u e se hagan con 26 el menos daño y perjuicio q u e s e r p u e d a , sin les h e r i r ni matar por causa de las h a c e r , y sin les tomar p o r fuerza s u s b i e n e s y haciendas. Antes m a n d a m o s q u e les hagan b u e n tratamiento y b u e n a s obras y les a n i m e n y halaguen y t r a ten como á prójimos de m a n e r a q u e por ello y por e j e m plo de su vida de los dichos religiosos ó clérigos y por su doctrina, predicación é i n s t r u c c i ó n , vengan en conocimiento de n u e s t r a santa fé y en a m o r é gana de ser n u e s tros vasallos y de estar y p e r s e v e r a r en n u e s t r o s e r vicio, como los otros n u e s t r o s vasallos, subditos y n a turales. »Otrosí, m a n d a m o s q u e la m i s m a f o r m a y orden g u a r d e n y c u m p l a n en los r e s c a t e s y en todas las otras contrataciones q u e ovieren de h a c e r ó hicieren con los dichos indios, sin los tomar por fuerza ni contra su voluntad ni les h a c e r mal ni daño en s u s personas, d a n d o á los dichos indios por lo que tuvieren y los dichos españoles quisieren hacer s a tisfacción; equivalencia de m a n e r a q u e ellos q u e d e n contentos. »Otrosi, m a n d a m o s q u e n i n g u n o p u e d a tomar ni tome por esclavo á n i n g u n o de los dichos indios, so pena de p e r dimiento de todos s u s bienes y oficios y merced, é las p e r sonas á lo q u e n u e s t r a m e r c e d f u e r e . Salvo en caso q u e los dichos indios no consintiesen q u e los dichos religiosos ó clérigos estén e n t r e ellos y los i n s t r u y a n b u e n o s usos y c o s t u m b r e s y q u e les p r e d i q u e n n u e s t r a santa fé católica é no quisieren d a r n o s la obediencia é no c o n s i n t i e r e n , r e sistiendo y d e f e n d i e n d o con m a n o a r m a d a q u e no se b u s q u e n m i n a s ni s a q u e n de ellas oro ó los otros metales q u e se hallaren. Cá en estos casos, p e r m i t i m o s q u e por ello y en defensión de s u s vidas y bienes, los dichos pobladores puedan con a c u e r d o é p a r e c e r de los dichos religiosos é clérigos, siendo c o n f o r m e s é firmándolo de s u s n o m b r e s hacer g u e r r a é h a c e r en ella aquello q u e los d e r e c h o s en n u e s t r a santa fé é religión cristiana p e r m i t e . Y m a n d a m o s q u e se haga é pueda hacer é no en otra m a n e r a ni otro caso alguno, so la dicha pena. »Otrosi m a n d a m o s q u e los d i c h o s c a p i t a n e s ni otras g e n tes no puedan a p r e m i a r ni c o m p e l e r á los dichos indios q u e vayan á las d i c h a s m i n a s de o r o ni otros metales, ni á pesq u e r í a de perlas, ni á o t r a s g r a n g e r í a s s u y a s propias, só pena de p e r d i m i e n t o de sus oficios y b i e n e s p a r a n u e s t r a cámara. Pero si los dichos i n d i o s q u i s i e r e n ir á t r a b a j a r de su voluntad, bien p e r m i t i m o s q u e se p u e d a n servir de ellos, como de p e r s o n a s libres, t r a t á n d o l e s como tales, no les d a n d o trabajos demasiados, t e n i e n d o especial cuidado de los e n s e ñ a r en b u e n o s usos, c o s t u m b r e s y a p a r t a r l o s de los vicios y del comer carne h u m a n a y a d o r a r los ídolos, y del pecado y delito contra n a t u r a , y de los a t r a e r á q u e se c o n viertan en n u e s t r a santa fé, vivan en ella y p r o c u r a n d o la vida y salud de los dichos indios, como de las suyas p r o pias, dándoles é pagándoles p o r su trabajo é servicio lo q u e merecieren ó f u e r e razonable, c o n s i d e r a n d o á la calidad de s u s p e r s o n a s é condicion de la t i e r r a y á s u trabajo, siguiendo cerca de todo esto el p a r e c e r de los dichos religiosos ó clérigos. De lo cual todo, y en especial del b u e n t r a t a m i e n t o de los dichos indios, les m a n d a m o s q u e tengan particular cuidado, de m a n e r a que n i n g u n a cosa se haga con cargo y peligro de n u e s t r a s conciencias, y s o b r e ello les e n c a r g a mos las suyas. De m a n e r a q u e c o n t r a el voto é p a r e c e r de los dichos religiosos é clérigos, no p u e d a n hacer ni hagan cosa alguna de las susodichas c o n t e n i d a s en este capítulo y e n los otros q u e disponen la m a n e r a y órden con q u e h a n de ser tratados los dichos indios. »Otrosi, m a n d a m o s q u e si vista la calidad ó condicion ó habilidad de los dichos indios, pareciere á los dichos r e l i giosos é clérigos q u e es servicio de Dios y bien de los dichos indios q u e para q u e se a p a r t e n de s u s vicios, y especial del delito nefando y de comer c a r n e h u m a n a y para ser i n s t r u i d o s y e n s e ñ a d o s en b u e n o s usos y c o s t u m b r e s y e n n u e s t r a fé y d o c t r i n a cristiana y para q u e vivan en policía conviene y es n e c e s a r i o q u e se e n c o m i e n d e n á los cristianos para q u e se sirvan de ellos, como de personas libres, q u e los dichos religiosos é clérigos los p u e d a n e n c o m e n d a r , siendo á m b o s c o n f o r m e s , según y de la m a n e r a q u e ellos o r d e n a r e n , t e n i e n d o s i e m p r e respeto al servicio de Dios, bien, utilidad é b u e n t r a t a m i e n t o de los dichos indios, y á q u e en n i n g u n a cosa n u e s t r a s conciencias p u e d a n s e r e n cargadas de lo q u e hiciéredes y o r d e n á r e d e s , sobre lo cual les e n c a r g a m o s las suyas. Y m a n d a m o s q u e n i n g u n a persona no vaya ni p a s e contra lo q u e f u e r e o r d e n a d o por los dichos religiosos é clérigos, en razón de la dicha e n c o m i e n d a , só la d i c h a pena. E q u e con el p r i m e r navio q u e viniere á estos n u e s t r o s reinos, nos envíen los dichos r e l i giosos la dicha i n f o r m a c i ó n v e r d a d e r a de la calidad é habilidad de los d i c h o s indios, y relación de lo q u e cerca de ello oviere o r d e n a d o , para que nos la m a n d e m o s v e r en el n u e s t r o Consejo de las Indias para q u e se a p r u e b e y c o n f i r m e lo q u e justo f u e r e y en servicio de Dios y bien de los dichos indios é sin p e r j u i c i o ni cargo de n u e s t r a s conciencias. E lo q u e no f u e r e tal, se e n m i e n d e y se provea, y c o m o convenga al servicio de Dios y nuestro, sin daño de los dichos indios, y de su libertad y vidas, y se escusen los daños é i n c o n v e n i e n t e s pasados. »ítem o r d e n a m o s y m a n d a m o s q u e los pobladores c o n quistadores, q u e con n u e s t r a licencia, ahora y de aquí a d e lante f u e r e n á r e s c a t a r é poblar é d e s c u b r i r d e n t r o de los límites de n u e s t r a d e m a r c a c i ó n , sean tenidos é obligados de llevar las g e n t e s q u e con ellos ovieren de ir á c u a l q u i e r a de las d i c h a s cosas, d e estos reinos de Castilla ó de las otras p a r t e s q u e no f u e s e n e x p r e s a m e n t e prohibidas. Sin q u e p u e d a n llevar ni lleven de los vecinos y m o r a d o r e s y e s t a n t e s en las islas é T i e r r a f i r m e del dicho m a r Océano, ni alguna de ellas, sino f u e r e u n a ó dos p e r s o n a s en cada desc u b r i m i e n t o p a r a l e n g u a s y otras cosas necesarias á los tales viajes, só pena de p e r d i m i e n t o de la mitad de todos sus b i e n e s para la n u e s t r a c á m a r a al poblador é c o n q u i s tador é maestre q u e los llevare, sin n u e s t r a licencia e x p r e s a , é g u a r d a n d o é c u m p l i e n d o los dichos capitanes y oficiales y o t r a s g e n t e s q u e de ahora é de aquí adelante ovieren de ir é f u e r e n con n u e s t r a licencia a l a s dichas poblaciones, rescates y d e s c u b r i m i e n t o s , hayan de llevar é gozar é gozen é lleven los salarios é quitaciones, provechos é gracias y m e r c e d e s , q u e por nos y en n u e s t r o n o m b r e fuese con ellos asentado y capitulado. Lo cual todo por esta n u e s t r a carta p r o m e t e m o s de les g u a r d a r y cumplir, si ellos g u a r d a r e n y c u m p l i e r e n lo q u e p o r nos en esta n u e s t r a carta les es m a n d a d o . E no lo g u a r d a n d o é c u m p l i e n d o ó viniendo ó pasando c o n t r a ello ó c o n t r a alguna parte de ello: d e m á s de i n c u r r i r en las p e n a s de suso c o n t e n i d a s , d e c l a r a m o s é m a n d a m o s q u e hayan p e r d i d o é pierdan todos los oficios y m e r c e d e s , de q u e por el dicho asiento y capitulación hayan d e gozar. Dado en Granada á diez y siete dias del m e s de n o v i e m b r e de mil y q u i n i e n t o s y veinte y seis años. Yo EL REY. YO, Francisco de los Cobos, s e c r e t a rio de sus c e s á r e a s y católicas Magestades, la fice escribir por su m a n d a d o . Y está signada de los señores del Consejo con s u s firmas.» DOCUMENTO NÚMERO 4 Requerimiento q u e todo jefe de expedición debía hacer á los indios en el m o mento de desembarcar. «Yo N. N . criado de los m u y altos y muy poderosos reyes de Castilla y León, Domadores de las g e n t e s bárbaras, su m e n s a j e r o y capitan, vos notifico y hago saber: Que Dios, n u e s t r o Señor, Uno y e t e r n o c r i ó el cielo y la t i e r r a y un h o m b r e y una m u j e r , de q u i e n vosotros y nosotros y todos los h o m b r e s del m u n d o , f u e r o n y son d e s c e n d i e n t e s y procreados, y todos los q u e d e s p u e s de nosotros vinieren. Mas p o r la m u c h e d u m b r e de g e n e r a c i ó n , q u e de éstos ha procedido, desde cinco mil y m a s años, q n e há q u e el m u n d o f u é creado, f u é n e c e s a r i o q u e los u n o s h o m b r e s fuesen por u n a parte y los otros por o t r a , y se dividiesen por m u c h o s reinos y provincias, p o r q u e en u n a sola no se podian s u s t e n t a r y c o n s e r v a r . De todas estas gentes, Dios n u e s t r o Señ o r dió cargo á uno q u e f u é llamado San Pedro, p a r a que de todos los h o m b r e s del m u n d o fuese señor y s u p e r i o r , á quien todos o b e d e c i e s e n , y f u e s e cabeza de todo el linaje humano, do q u i e r q u e los h o m b r e s estuviesen y viviesen, y en cualquier ley, secta ó c r e e n c i a , y dióle á todo el m u n do por su servicio y j u r i s d i c c i ó n . Y como quiera q u e le m a n d ó q u e pusiese su silla en R o m a , como en lugar más aparejado p a r a regir el m u n d o ; también Je prometió q u e podia estar y p o n e r su silla en c u a l q u i e r otra p a r t e del m u n d o , y juzgar y g o b e r n a r t o d a s las gentes, cristianos, moros, judíos, gentiles y de c u a l q u i e r otra secta y creencia q u e fuesen. A e s t e l l a m a r o n Papa, q u e q u i e r e decir: Admirable, Mayor, P a d r e y G u a r d a d o r , p o r q u e e s P a d r e y Gob e r n a d o r de todos los h o m b r e s . A este Santo P a d r e o b e d e cieron y tomaron por Señor, Rey y Superior del Universo, los q u e en aquel tiempo vivían, y a n s i m i s m o han tenido á todos los otros, q u e d e s p u e s dél f u e r o n al pontificado elegidos y ansí se h a c o n t i n u a d o hasta a h o r a , y se c o n t i n u a r á hasta q u e el m u n d o se acabe. »Uno de los pontífices pasados, q u e he dicho como Señor del m u n d o , hizo donacion de estas islas y T i e r r a f i r m e del m a r Océano, á los católicos reyes de Castilla, q u e entonces eran Don F e r n a n d o y Doña Isabel, de gloriosa m e m o r i a , y á s u s sucesores n u e s t r o s Señores, con todo lo q u e en ellos hay, según se contiene en ciertas e s c r i t u r a s , q u e sobre ello p a s a r o n , s e g ú n dicho es (que podéis ver si quisieredes) así q u e S. M. es rey y señor de estas islas y Tierrafirme, por v i r t u d d e la dicha donacion, y como á tal rey y señor, algunas islas y casi todas á quien esto ha sido notificado, h a n recibido á S. M. y le han obedecido y servido y sirven como s ú b d i t o s , lo deben hacer y con b u e n a voluntad y sin n i n g u n a r e s i s t e n c i a , luego sin n i n g u n a dilación, como f u e r o n i n f o r m a d o s de lo susodicho, obedecieron á los v a r o n e s religiosos, q u e les enviaba para que les predicasen y ens e ñ a s e n n u e s t r a Santa Fé. Y todos de su libre y agradable voluntad, s i n p r e m i o , ni condicion alguna, se t o r n a r o n cristianos y lo son y S. M. los recibió alegre y b e n i g n a m e n t e , y a s í los m a n d ó tratar, como á los otros s u s s ú b ditos y vasallos, y vosotros sois tenidos y obligados á h a c e r lo m i s m o . »Por e n d e , como m e j o r puedo, vos ruego y r e q u i e r o q u e e n t e n d á i s b i e n esto q u e os he dicho, y toméis para e n t e n dello y d e l i b e r a r sobre ello, el tiempo q u e f u e r e justo, y reconozcáis á la Iglesia por Señora y Superiora del Universo m u n d o , y al S u m o Pontífice, llamado Papa, en su n o m b r e , y á su Magestad en su lugar, como Superior y señor rey de las islas y t i e r r a firme por la virtud de dicha donacion y c o n sintáis q u e estos P a d r e s religiosos os declaren y p r e d i q u e n lo s u s o d i c h o . Y si ansí lo hicieredes liareis bien y aquello q u e sois t e n i d o s y obligados, y su Magestad y yo e n su n o m b r e , vos r e c i b i r á n con todo a m o r y caridad y vos d e jarán v u e s t r a s m u j e r e s y hijos, libres y sin s e r v i d u m b r e , para q u e d e ellas y de vosotros liagais l i b r e m e n t e todo lo q u e q u i s i e r e d e s y por bien tuvieredes, como lo han hecho casi todos los vecinos de las otras islas. Y allende de esto, S. M. vos d a r á m u c h o s privilegios y excepciones, y vos fará m u c h a s m e r c e d e s . Si no lo hicieredes, ó en ello dilación m a l i c i o s a m e n t e pusieredes, certificóos q u e con el ayuda de Dios, yo e n t r a r é p o d e r o s a m e n t e contra vosotros, y os h a r é g u e r r a por todas p a r t e s y m a n e r a q u e yo pudiere, y vos s u j e t a r é al yugo y obediencia de la Iglesia y de su Magestad, y t o m a r é v u e s t r a s m u j e r e s y hijos y los h a r é esclavos, y como tales los v e n d e r é , y dispondré de ellos, como su Magestad m a n d a r e , y vos t o m a r é vuestros bienes y vos h a r é todos los daños y males q u e pudiere, como á vasallos q u e no obedecen ni q u i e r e n recibir á su señor y le resisten y contradicen. Y protesto q u e las m u e r t e s y daños q u e de ello se r e c r e c i e r e n , sea á vuestra culpa y no de su Magestad ni n u e s t r a , ni de estos callalleros q u e conmigo vinieron. Y de como os lo digo y requiero, pido al p r e s e n t e escribano q u e m e lo dé por testimonio signado.» DOCUMENTO NÚMERO 5 Instrucciones del Adelantado Montejo á su h i j o . «Lo q u e vos, D. Francisco de Montejo, mi h i j o , h a b é i s de hacer p a r a la conquista y pacificación de Yucatan y Cozumel, q u e en n o m b r e de su Magestad y en mi lugar por el poder q u e tengo de su Magestad para ello, vos doy y vais á pacificar y poblar: es lo siguiente. » P r i m e r a m e n t e h a b é i s de t r a b a j a r q u e la gente, q u e con vos fuere, vivan y estén c o m o verdaderos cristianos, a p a r tándolos de vicios y pecados públicos y no les consintiendo maldecir á Dios, ni á su b e n d i t a Madre, ni á sus santos, ni otras blasfemias c o n t r a n u e s t r o Señor. Y sobre esto habéis de estar advertido de lo castigar y no disimular cosa de lo que acaeciere en este caso. »Llegado q u e seáis á la villa de San Pedro, q u e está depositada en el p u e b l o d e Champoton, p r e s e n t a r e i s vuestra provision, y recibido en cabildo, i n f o r m a r o s eis, así los españoles como n a t u r a l e s del pueblo de Champoton, si se les ha hecho algún agravio y si se les h a tomado algunos i n dios esclavos c o n t r a su voluntad y hacerlos eis volver con todo lo d e m á s q u e se les ha tomado. Y hacelles eis e n t e n d e r q u e por la b u e n a obra q u e han hecho e n tener dos años y medio á los cristianos y dádoles de comer y lo que h a n habido m e n e s t e r , han de s e r muy favorecidos y relevados de todo trabajo. »Y j u n t a n d o toda la gente, os saldréis del dicho pueblo, dejando los indios m u y contentos y sosegados y llevando con vos algunos principales hasta el pueblo de Campeche. Y allí hablareis á los principales de el pueblo, y hacelles eis e n t e n d e r como vais á poblar aquella t i e r r a y en n o m b r e de su Magestad y mió y a d m i n í s t r a n o s en las cosas de n u e s t r a santa fé. Y á los q u e no quisieren venir en conocimiento de Dios y obediencia de S. M., h a b é i s de c a s t i gar. Y á los q u e vinieren en ello, q u e h a n de ser muy favorecidos y a m p a r a d o s y tenidos en justicia. Y hecho, t o m a reis algunos principales del dicho pueblo, dos principales del pueblo de Champoton, y los d e m á s dejallos eis volver, y e n t r a d á la provincia de Acanul, llevando m u y gran r e cado en la g e n t e q u e llevaredes, no hagan daño ni mal t r a tamiento á los indios de la dicha provincia, p u e s q u e todos aquellos están de paz, y s i e m p r e han deseado q u e los e s pañoles fuesen á poblar aquellas provincias. »Y en esta provincia p r o c u r a r e i s por h a b e r un señor, q u e se dice Uva Chancan, q u e ha sido s i e m p r e amigo de los cristianos y el q u e m á s ha ayudado en tiempos de la g u e r ra. Y venido á do vos estuvieredes, sea muy bien recibido, agradeciéndole su voluntad y b u e n a s obras q u e ha hecho, y t r a b a j a d de tenerle con vos, y delante del hablad á todos los principales de la provincia á q u e vais, y ellos os avisarán si su provincia quisiere g u e r r a . Y si la oviere, con m a ñ a enviarles eis á llamar, haciéndoles e n t e n d e r q u e si vinieren d e paz, los recibiréis en n o m b r e de su Magestad y mió, y q u e serán m u y bien tratados y recibidos y f a - voreeidos. E q u e si no vinieren, enviarles eis á h a c e r los r e q u e r i m i e n t o s q u e su Magestad m a n d a , y no q u e r i e n d o , dalles eis la g u e r r a con más, sin perjuicio y daño de los españoles y d é l o s n a t u r a l e s q u e se pudiere: c o n f o r m á n d o o s con lo q u e s u Magestad m a n d a . »Y llegado al pueblo de Tihoó, q u e es la provincia de Quepech, a s e n t a r e i s allí el cabildo é regimiento de la d i cha villa é c i u d a d , y si os p a r e c i e r e q u e la c o m a r c a es tal, q u e lo s u f r a . Y de allí trabajareis de traer toda la t i e r r a de paz. E si a l g u n o s no q u i s i e r e n venir, d a r l e s eis la g u e r r a , c o n f o r m e á lo q u e su Magestad m a n d a . »Y d e s p u e s q u e tengáis pacificadas las provincias que han de servir á e s t a dicha c i u d a d , q u e son las s u j e t a s á la p r o vincia de A c a n u l , la provincia de Chacan, la provincia de Quepech, la p r o v i n c i a de Ivin Chel, la provincia de Cocolá, la p r o v i n c i a d e Tutul Xiu y la provincia de los Kupules, q u e son las p r o v i n c i a s m a y o r e s de toda la tierra. Y a u n q u e algunas p r o v i n c i a s otras vengan de paz, no las r e p a r t i r é i s , m a s de q u e s i r v a n , hasta q u e haya lugar en el p u e r t o de Conil de e n c o m e n d a r l o s , y no por via de. posesion de esta ciudad. »Habéis de h a c e r el r e p a r t i m i e n t o de á cien vecinos, y no menos, p o r q u e las provincias son g r a n d e s y los indios muchos, es m e n e s t e r vecinos q u e los resistan y sojuzguen, y h a d e ser ésta la principal c i u d a d de todas. Y d e m á s de los r e p a r t i m i e n t o s q u e h i c i e r e d e s y del r e p a r t i m i e n t o q u e yo he tomado p a r a mí, dejareis algunos pueblos sin repartillos, p a r a p e r s o n a s q u e convengan al servicio de su Magestad, p o r q u e así se suele hacer en todos los r e p a r t i m i e n t o s q u e se hacen en t i e r r a s nuevas. »Y lo q u e c o n q u i s t a r e d e s y pacificaredes de todas las provincias de suso declaradas, liareis h a c e r visitación general, y fecha y salida la cantidad de p u e b l o s y casas de ellos, p a r t i c u l a r m e n t e de cada p u e b l o , liareis depósito en los españoles vecinos, q u e os p a r e c i e r e , c o n f o r m e á la calidad y servicios de cada u n o . Y en n o m b r e de su Magestad d a r les eis la cédulas de r e p a r t i m i e n t o y e n c o m i e n d a de los indios y pueblos q u e ansí les e n c o m e n d a r e d e s c o n f o r m e á lo q u e su Magestad m a n d a , sin tocar en los q u e yo he tomado para mi y e n los p u e b l o s q u e os pareciere, q u e es bien q u e quedan, c o m o d i c h o es. »Y después de f e c h o t o d o lo susodicho, t r a b a j a r e i s q u e todos hagan s u s c a s a s y g r a n g e r í a s y labranzas, y vos el p r i m e r o para q u e t o d o s t o m e n ejemplo de vos. Y t r a b a j a reis q u e los indios s e a n m u y bien t r a t a d o s é doctrinados, y vengan al c o n o c i m i e n t o d e n u e s t r a Santa Fé católica y serv i d u m b r e de s u M a g e s t a d , y con los b u e n o s t r a t a m i e n t o s que les h i c i e r e n , p i e r d a n las malas c o s t u m b r e s y erronias que tienen y h a n t e n i d o . »Así m i s m o h a b é i s de t r a b a j a r de abrir todos los caminos, asi para C a m p e c h e , c o m o p a r a la m a r , d e r e c h o á la costa del Norte, como á los p u e b l o s principales, y en todo p o n dréis la diligencia y c u i d a d o q u e f u e r e posible, p o r q u e yo vos confío. Y en todo, p o r q u e sé q u e sois persona q u e lo sabréis bien h a c e r , p o n i e n d o á Dios n u e s t r o Señor d e l a n t e y el servicio de su Magostad é bien de la tierra, y la e j e c u ción de la Justicia, de lo cual todo os m a n d é d a r y di ésta firmada de mi n o m b r e . F e c h a en esta Ciudad Real de Chiapa, de mil q u i n i e n t o s y c u a r e n t a años. »Otrosí: q u e los p u e b l o s q u e yo tengo e n c o m e n d a d o s en mí, en n o m b r e de s u Magestad vos de nuevo en el dicho repartimiento q u e h i c i e r e d e s , m e los e n c o m e n d e i s y depositéis, y mi r e p a r t i m i e n t o q u e es en la provincia de Tutul Xiu con todo lo á ella s u j e t o , y el pueblo de T e c h a q u e con todo lo á él s u j e t o , y el p u e b l o de Campeche, con todo lo á él sujeto, y el p u e b l o de Champoton con todo lo á él sujeto. Fecho ut s u p r a — E l Adelantado, D. Francisco de Montejo.— Por m a n d a d o d e su s e ñ o r í a , Remando de Esquive!, escribano de su Magestad.» DOCUMENTO N Ú M E R O 6 Auto de f u n d a c i ó n de la ciudad de Mérida. «Que por euanto el Ilustre Señor D. Francisco de Montejo, Adelantado, Gobernador y Justicia mayor p o r su Magestad en estas provincias de Y u c a t a n y Cozumel, con sus p o d e r e s le había enviado á ella, así á las conquistar y pacificar, como ¿ p o b l a r l a s de cristianos, y f u n d a r las ciudades, villas y lugares, q u e al servicio de Dios y de su Magestad viese q u e convenía. Y p o r q u e d e s p u e s de venido y efectuado lo q u e le fué mandado, conquistó y pacificó la provincia de Campeche y Acanul, en ella d o n d e mejor le había parecido convenir, pobló una villa, q u e se llama la villa de San Francisco y edificó la iglesia de n u e s t r a Señora de la Concepción, según mas largo se contiene en el libro del cabildo q u e de la dicha villa se hizo. Y q u e d e s p u e s q u e estaba bien poblada y aquellas provincias pacificadas, p o r q u e e r a necesario venir á esta provincia d e Quepech, vino y la h a bía conquistado y traído de paz con otras m u c h a s á ellas c o m a r c a n a s , á d o n d e e s p e r a b a en Dios n u e s t r o señor, n a cería nueva conversión en los n a t u r a l e s de ellas. Y p o r q u e en los t é r m i n o s j u n t o s é esta provincia de Quepech, había o t r a s de g u e r r a inobedientes, q u e no q u e r í a n dar la obediencia á la Iglesia, ni el dominio á su Magestad y á él en su n o m b r e y lugar para q u e se les predicase el santo E v a n gelio. Acatando á todo esto, y p o r q u e viéndole de asiento, los n a t u r a l e s no se revelarían y p o r q u e á los de g u e r r a pondrían t e m o r . Usando de los p o d e r e s q u e para ello t e nía, y p o r q u e así se le había m a n d a d o por el ilustre señor Adelantado por una i n s t r u c c i ó n suya, firmada de su n o m bre; poblaba y edificaba una ciudad de cien vecinos, la cual f u n d a b a á honor y r e v e r e n c i a de nuéstra Señora de la E n - carnación, y á la dicha ciudad le daba n o m b r e á tal. La ciudad de Mérida, q u e n u e s t r o señor g u a r d e para su santo servicio por largos años. Con protestación q u e hacia q u e si al servicio d e Dios, n u e s t r o Señor y de su Magestad, ó al bien de los n a t u r a l e s , fuese visto convenir m u d a r l a con p a r e c e r del g o b e r n a d o r y señores del cabildo, se pudiese hacer, sin caer en mal caso, ni pena alguna, p o r q u e su intención era b u e n a y s a n a . »Otrosí, p a r a q u e la dicha ciudad de Mérida no decaiga y de c o n t i n u o p e r m a n e z c a : m a n d o al r e v e r e n d o p a d r e c u r a Francisco H e r n á n d e z , q u e en lo m e j o r de la traza q u e en la dicha ciudad se hiciere tome solar y sitio p a r a h a c e r la iglesia mayor, a d o n d e los fieles cristianos oigan doctrina y les a d m i n i s t r e n los Sacramentos, y le doy por apellido n u e s t r a S e ñ o r a de la E n c a r n a c i ó n , la cual tomaba por abogada: así p a r a q u e de continuo le diese gracia y e n s a n c h a se la santa fé católica, como para q u e tenga d e b a j o de su g u a r d a y a m p a r o la dicha ciudad de Mérida, y los cristianos que en ella m o r a r e n . » DOCUMENTO NÜMERO 7 Fundadores de la ciudad de M rida. Alonso de Reinoso. Alonso de Arévalo. Alonso de Molina. Alonso P a c h e c o . Alonso Alonso Alonso Alonso López Zarco. de Ojeda. Rosado. de Medina. Alonso Bohorquez. Alonso Gallardo. Alonso Correa. Andrés P a c h e c o . Antonio de Yélves. Bartolomé Rojo. Blas Hernández. Beltran de Zetina; 414 Baltasar Gonzalez. Baltasar Gonzalez, otro, por- tero de cabildo. Cristóbal de San Martin. Diego Briceño. Diego de Medina. Diego de Villarreal. Diego de Baldivieso. Diego S á n c h e z . Estéban S e r r a n o . Estéban Martin. Estéban iñiguez de Castañeda. Francisco de Bracatnonte. Francisco de Zieza. Francisco de Lubones. Francisco de Arceo. Francisco T a m a y o . Francisco Sánchez. Francisco M a n r i q u e . Francisco Lopez. Francisco de Quirós. F e r n a n d o de B r a c a m o n t e . Gaspar P a c h e c o . Gonzalo Mendez. Gaspar Gonzalez. García de Aguilar. García de Vargas. Gómez del Castillo. Gerónimo de Campos. H e r n a n d o de Aguilar. Hernán Muñoz Baquiano. H e r n á n Muñoz Zapata. H e r n a n d o de Castro. Hernán Sánchez de Castilla. 415 )— J u a n de U r r u t i a . J u a n de Aguilar. J u a n Lopez de Mena. J u a n de Porras. Juan de Oliveros. Juan de Sosa. J u a n Bote. Julian Doncel. J u a n de Salinas. Juan Cano. J u a n de Contreras. Juan ele Magaña. Joanes Vizcaíno. J u a n de Parajas. J u a n Ortes. Jorge Hernández. Juan Vela. Juan Gómez de Sotomayor J u a n Ortiz de Guzman. J u a n de Escalona. Juan del Rey. J u a n de Portillo. Juan F a r f a n . J á c o m e Gallego. J u a n Lopez. Juan de Priego. J u a n Caballero. Maese Juan. Luis Diaz. Lúeas de Paredes. Lope Ortiz. Melchor Pacheco. Licenciado Maldonado. Miguel Hernández. Martin de Iriza. Martin Sánchez. Miguel Rubio. Martin de Iñiguez. Melchor Pacheco, el viejo. Nicolás de Gibraltar. Pedro Diaz. P e d r o Costilla. Pedro Galiano. Pedro Alvarez. Pedro de Chavarria. Pedro Diaz Poveda. Pedro Muñoz. ) - Pedro Pedro Pedro Pablo Pedro de Valencia. Franco. Fernandez. de Arrióla. García. Pedro Alvarez de C a s t a ñ e d a . Pedro Hernández. Ptodrigo Alvarez. Rodrigo Nieto. Rodrigo Alonso. Rodrigo C a m i ñ a . Sebastian de Búrgos. DOCUMENTO NÜMERO 8 F u n d a d o r e s de la villa de Valladolid. Diego de Ayala. Juan de Cárdenas. Juan de Contreras. Juan Lopez de Recalde. Piodrigo de Cisneros. Alonso Gonzalez. Francisco Martin. Francisco Hernandez. Francisco H e r n a n d e z Calvillo Francisco Xinobes. J u a n Nunez. Juan de Cuenca. Alvaro Osorio. Baltasar de Gallegos. Juan E n a m o r a d o . Juan Bote. Toribio Sanchez. Juan de la Cruz. Juan Gutierrez P i c o n . Juan de Morales. Märcos de Ayala. Martin C a r r u c h o . Martin Poiiz Darce. Andrés Gonzalez de B e n a vides. Juan de Azamar. J u a n Lopez de Mena. Blas Gonzalez (otro). Marcos de Salazar. Alonso Baez. Francisco de Palma. Gaspar Gonzalez. Pedro Z u r u j a n o . Francisco Hurtado. Pablos de Arrióla. Pedro de Lugones. Pedro de Molina. Mizer Estéban. Francisco Ronquillo. Pedro Costilla Santis Anton Ruiz. an. P e d r o Duran. Damian Dovalle. Martin Recio. Miguel de Tablada. Juan de Palacios. P e d r o de Valencia. Giraldo Diaz. Alonso Parrado. Belez de Mendoza, Martin de Velasco. Juan Rodríguez. P o d e r d a d o p o r el A d e l a n t a d o M o n t e j o á su sobrino p a r a c o n q u i s t a r el o r i e n t e de la P e n í n s u l a y f u n d a r e n él u n a villa. «Que por c u a n t o para la conquista y pacificación de las provincias de Yucatan habia proveído por su lugar-teniente de gobernador y capitan general de ellas á D. Francisco de Montejo, el cual habia poblado la villa de San F r a n c i s c o y la ciudad de Mérida, d o n d e era necesario se ocupase á hacer r e p a r t i m i e n t o general, conforme á la provision de su Magestad, é instrucción q u e p a r a ello tiene, y tiene otras cosas tocantes al servicio de su Magestad á q u e a c u d i r , á cuya causa no p u e d e ir ni hallarse presente al poblar, conquistar y pacificar de los pueblos y naturales, q u e han de servir á la villa q u e está por poblar en Cunil, ó m á s a d e lante, donde se h u b i e r e de poblar. Y porque para la dicha conquista y pacificación y poblacion de la dicha villa, soy informado q u e vos, F r a n c i s c o de Montejo, sois hábil y s u ficiente y q u e bien y fielmente liareis lo que p o r mí, en n o m b r e de su Magestad, vos f u e r e mandado. Por e n d e , por la p r e s e n t e en n o m b r e de su Magestad vos elijo y n o m b r o por m i l u g a r - t e n i e n t e de gobernador y capitan general de la dicha villa, q u e así se ha de poblar en la provincia de Conil, ó d o n d e m á s adelante se poblare. A la cual dicha conquista vos m a n d o q u e vais con la gente de españoles y amigos, q u e p a r a lo susodicho con vos se j u n t a r e . En las cuales provincias, en la parte d o n d e la villa se h u b i e r e de poblar, en los p u e b l o s de ella c o m a r c a n o s y en los d e m á s q u e á ella h u b i e r e n de venir á servir podáis hacer y hagais v u e s t r o s l l a m a m i e n t o s y r e q u e r i m i e n t o s á los n a t u r a l e s de los tales 'pueblos y provincias, para q u e vengan á d a r la obediencia y d o m i n i o á su Magestad. Y no q u e r i e n d o venir d e s p u e s de ser r e q u e r i d o s las veces q u e su Magestad por su instrucción, real provisión m a n d a , les h a r é i s g u e r r a con la dicha gente de españoles y amigos, q u e con vos se h a llaren hasta tanto q u e los dichos n a t u r a l e s dén la dicha obediencia y vengan de paz. Y ansí pacificados podáis e n t r a r y poblar la dicha villa en n o m b r e de su Magestad, en la cual d e s p u e s de poblada y n o m b r a d a , podáis hacer y hagais elección y n o m b r a m i e n t o de alcaldes y regidores y esc r i b a n o y de todos los d e m á s oficiales, q u e os pareciere q u e convienen. Los cuales, como dicho es, hagais y n o m b r é i s y elijáis en n o m b r e de su Magestad, y ansí elegidos y n o m b r a d o s , d e s p u e s q u e hayan h e c h o el j u r a m e n t o y solemnidad, q u e e n d e r e c h o se r e q u i e r e : todos j u n t o s en cabildo y a y u n t a m i e n t o , hagais la traza de la dicha villa, e n la cual podáis p o n e r todas aquellas a r m a s é insignias, q u e en nomb r e de su Magestad y para la ejecución de su real justicia se suelen p o n e r , q u e p a r a todo lo susodicho vos doy poder cumplido en n o m b r e d e s u Magestad, etc.» F I N DEL. T O M O PRIMERO INDICE PÁcs. PREFACIO DEL E D I T O R . — E l i g i ó A n c o n a 5 INTRODUCCIÓN 9 L I B R O P R I M E R O C A P Í T U L O P R I M E R O . — A s p e c t o físico de Yucatán. — S u clima.— Ríos.—Ojos de agua.—Cenotes.—Cavernas.—Tiempos prehistóricos.—Inundación.—Catástrofes acaecidas en las regiones centrales de la A m é r i c a . — T r a d i c i ó n haitiana.—El Manuscrito Troano.— Suerte que cupo á la P e n í n s u l a e n el cataclismo . C A P Í T U L O I I . — T i e m p o s fabulosos.— Opiniones sobre los primitivos habitantes de América —Génesis maya.—Creación del primer h o m b r e — L o s gigantes.—Los enanos.—Primeras inmigraciones.—Dificultades para aceptar la oriental.—Probabilidades en favor de otras. —Imperio votanida.—Algunas de las tribus que lo habitaron, p u d i e ron haber emigrado á la P e n í u s u l a : . . 13 26 C A P Í T U L O IIL—Razas que poblaron á Yucatán.—El hombre prehistórico.—Los itzaes.—Las m a y a s . — L o s caribes.—Nombres antiguos de la P e n í n s u l a . — U l u m i l ceh y Ulumil cutz.—Onohualco.—Chacnovitán.—Yucalpetén.—Zipatán.—Mayab.—Observaciones especiales sobre la última palabra 33 C A P Í T U L O I V . — T i e m p o s fabulosos.—Zamuá ó Itzamná.—Su origen. — S u carácter.—Religión q u e funda.—Invenciones que se le a t r i b u y e n . — S u m u e r t e . — K u k u l c á n . — S u identidad con otros mitos de la teogonia a m e r i c a n a . — S u aparición en Yucatán.—Misión que dese m p e ñ a . — S u ascensión á los cielos 45 C A P Í T U L O Y — R á p i d a ojeada sobre las construccioues mayas—Montículos.—Edificios construidos sobre ellos.—Puertas, bóvedas, paredes, ornamentación.—Usos á que estuvieron destinados.—Calzadas. —Aguadas artificiales.—Antigüedad de las ciudades de la Peníusula. —Quiénes f u e r o n sus constructores —Diversidad de opiniones sobre ambas materias 56 C A P Í T U L O VI.—Ciudades f u n d a d a s por los i t z a e s . — I t z m a l . - S u a n t i g ü e d a d . — S u f u n d a c i ó n . — N ú m e r o de santuarios.—Descripción de los principales.—Peregrinos.—Gobierno y religión.—T-Hó.—Epoca de su fundación.—Edificios.—Templos de Bakluumchaan y H' ChumCáan.—Culto que se profesaba en la ciudad.—Chichón Itzá.—Origen de su población.—Conmociones ocurridas en su recinto.—Número y belleza de sus monumentos.—Chacmool • • • C A P Í T U L O VII —Ciudades f u n d a d a s por los mayas.—Mayapán.—Opiniones sobre su antigüedad —Religión y administración pública.— Príncipes, sacerdotes y pueblo.—Uxmal.—Ignorancia absoluta sobre su fundación y la época en q u e se verificó.—Vestigios del culto q u e la ciudad profesaba.—Magnificencia de sus edificios.—Tradición e n lazada con las casas del Enano, de la Vieja y del Gobernador.. . . C A P Í T U L O VIII.—Llegada de los T u t u l Xius á Chacnovitán.—Entablan relaciones con los mayas.—Ocupan ¡a provincia de Bakhalal.— S e apoderan de Chichón.—Persiguen á los itzaes hasta Champotón. —Vida n ó m a d a que hacen éstos muchos años.—H-Cuitok T u t u l Xiu establece su corte en Uxmal.—Alianza que celebra con los señores de Mayapán y de Chichón Itzá.—Caiácter de esta alianza. . . C A P Í T U L O I X . — L a lengua maya.—El monosilabismo y la onomatopev a predominan en su estructura.—Familia á que p e r t e n e c e — O p i niones de Brasseur sobre su afinidad con varios idiomas del antiguo c o n t i n e n t e . — S u fluidez y su a b u n d a n c i a . —Escritura.—Los m a y a s practicaron la figurativa, la simbólica y la fonética —Alfabeto conservado por L a n d a . — T e m o r e s sobre su exactitud.—Los misioneros lo sustituyen con el romano.—Observaciones sobre la manera con que se verificó la sustitución.—El anahté.—Importancia que tenía en la antigüedad C A P Í T U L O X.—Teogonia m a y a —Variedad del culto en cada ciudad.— Principios religiosos comunes á toda la Península.—Dios, el a l m a y la vida futura.—Multitud de ídolos.—Sacrificios h u m a n o s — A n t r o pofagia.—Sacerdotes.—Bautismo, confesión y penitencia.—Testimonio que dan nuestras r u i n a s de otro culto público, que no refieren los historiadores C A P Í T U L O XIII.—Últimos sucesos de la historia maya.—Desconfianza entre los reyes de M a y a p á n , U x m a l y Chichón.— El primero solicita el auxilio extranjero y declara la guerra al último.—Popularidad de Tutul X i u . — S e apodera de Mayapán.—Origen de los cacicazgos de I l - K i n Chel y Sotuta.—Desavenencias entre las familias más poderosas de la Península.—Destrucción del Imperio m a y a y su capital. —Los ilzaes se refugian al Petén.—Yucatán se fracciona en multitud de Estados independientes.—Situación que guardaban éstos á principios del siglo xvi C A P Í T l "LO XIV.—Usos y costumbres de los mayas.—Comercio.—Agricultura.—Moneda.—Trajes.—Índole y carácter del pueblo.—Sus vicios y sus virtudes.—Conclusión L I B R O S E G U N D O C A P Í T U L O P R I M E R O . - E u r o p a e n el siglo x v . - D e s c u b r i m i e n t o s anteriores a ! de América.—Motivos que los impulsaron.—Cristóbal Col ó n — S u nacimiento; sus estudios; la profesión que a b r a z a . — P r e tende b u s c a r p o r e l Oeste un paso á la India.—Origen y f u n d a m e n t o s de su convicción sobre la existencia de los países occidentales.— Solicita la cooperación de varias potencias europeas.—España accede á sus instancias, y le confia tres naves pequeñas.—Emprende con ellas su primer viaje al hemisferio occidental. —Su éxito.—En su cuarto v i a j e estuvo á punto de descubrir Yucatán.—Expedición de Vicente Yáñez Pinzón y J u a n Díaz de Solis C A P I T U L O II.—1511-1519.—Quiénes fueron los primeros españoles que aportaron á Yucatán.— Con qué motivo.—Desgraciada suerte que les cupo.—Gonzalo Guerrero y Jerónimo de Aguilar sobreviven á sus compañeros.—Aventuras de ambos.—Vuelta del último á la vida civilizada C A P Í T U L O XI —Vestigios de un calendario anterior al tolteca.—Cronología m a y a —El día.—La semana.—El mes.—El año.—Fiesta al dios «Mam».—Los cuatro Bacabes.—La época llamada de «Aliau».—Número de años que contenia.—El siglo C A P Í T U L O III.—1517.—Origen de la primera expedición al continente septentrional.—Sale de Cuba, á las órdenes de Francisco Hernández de Córdova.—Descubrimiento de la Península.—Los m a y a s hostilizan c r u e l m e n t e á los españoles e n Cabo Catoche y Champotón.—Dase al país descubierto el n o m b r e de Yucatán.—Etimología de e s t a p a - C A P Í T U L O XII.—Ciencias, bellas artes y legislación —Aritmética, geometría y mecánica.—Historia.—Poesía lírica y dramática.—Música y baile.—Escultura y pintura.—Derecho público.—El rey, los sacerdotes, la nobleza, el pueblo y los esclavos.—Derecho internacional. —Reglas concernientes á las e m b a j a d a s y á la guerra.—Armas y trajes-de los guerreros.—Legislación civil y penal C A P Í T U L O IV.—1518 1519.—Nuevas expediciones al continente septentrional.—Juan de Grijalva.—Batalla de Champotón.—Hernán Cortés. — S u residencia en Cozumel.—Disposiciones que toma para rescatar á los españoles cautivos en la Península.—Llegada de Aguilar al campamento labra PAGS. C A P Í T U L O V.—Impresión que c a u s a n e n los m a y a s las expediciones españolas.—Su atención se fija especialmente en la cruz.—Cbilam Balam.—Otros sacerdotes gentiles á quienes se a t r i b u y e el don de profecía.—¿El Cristianismo fué predicado en América antes del descubrimiento?.—Examen de los f u n d a m e n t o s en que se apoyan los defensores de esta opinión C A P Í T U L O XII.—1541-1542.— Reflexiones sobre la conducta de T u t u ! Xiu.—Cumplimiento del pacto hecho con los españoles.—Ñachi Cocom.—Su carácter.—Atentado que comete contra los embajadores de M a n í . — S u s consecuencias.—Batalla del 11 de junio.—Relaciones de Montejo con los pueblos inmediatos á T - H ó . — F u n d a c i ó n de 241 C A P Í T U L O VI.—1514-1526.—Francisco de M o n t e j o . — S u s primeros p a sos en el Nuevo Mundo.—Va á la corte con u n a comisión de H e r n á n Cortés.—Dificultades que e n c u e n t r a en su d e s e m p e ñ o —Las v e n c e . —Es nombrado segunda vez procurador de la N u e v a España.—Capitula con Carlos V la conquista de Yucatán.—Alonso de Avila.—Sus aventuras antes de e m p e ñ a r s e en la empresa d e Montejo C A P Í T U L O V I I . - 1 5 2 6 1529.—Capitulación que F r a n c i s c o de Montejo celebra con Carlos V para conquistar y colonizar la Península.—Puntos que comprendía.—Elementos de la primera expedición.—Desembarca en Yucatán.—Esfuerzos inútiles del Adelantado para atraerse á los mayas.—Batalla de Aké.—Residencia e n Chichén Itzá.—Penalidades de la Colonia.—Nuevo combate con los naturales.—Los invasores se ven al fin obligados á huir, valiéndose de u n a estratagema.—Buscan refugio en Campeche 252 Salamanca 269 Reflexiones C A P Í T U L O X.—1537-1539.—Segunda expedición de Montejo á la P e n í n sula.—Desembarca en Champotón.—Combates con los naturales.— Fundación de la villa de S a n Pedro.—Peligros á que se ve expuesta la Colonia.—Sus pobladores i n t e n t a n abandonarla.—Impídelo el sobrino del Adelantado.—Refuerzos que llegan al c a m p a m e n t o . . . . C A P Í T U L O XI.-1540-1541.—El Adelantado sustituye en s u hijo los poderes que tenia respecto de Yucatán.—Sale el ejército de Champotón. —Dificultades con que llega á Campeche.—Misión confiada al más joven de los Montejos.—Ocupa á T - H ó después de u n a marcha penosa.—Batalla de Xpeual.—El general f u n d a la villa de San Francisco y viene á reunirse con su primo —Embajada de T u t u l Xiu.—Efecto que produce en el campamento español C A P Í T U L O XIV.—Reflexiones s ó b r e l a conducta de Montejo y sus compañeros de aventura.—Derecho de conquista, fundado e n la bula de Alejandro VI.—Fray Bartolomé de Las Casas.—Su vida.—Se interesa en favor de los americanos.—Libros que escribe para alcanzar su objeto.—Acusaciones que lanza contra los conquistadores de Y u c a t á n . —Motivos que le impulsaron á exagerar las crueldades cometidas por los españoles eu el N u e v o M u n d o C A P Í T U L O VIII.—1528-1530.—Expedición de Alonso de Ávila e n busca de las minas —Fundación de otra población española en la P e n í n s u la.—Insurrección de los naturales.—Vanos esfuerzos que hace el contador para comunicarse con Montejo.—Medios de q u e se vale.—Situación extrema á que se ve reducido.— A b a n d o u a por fin á Víllarreal C A P Í T U L O IX.—1531-1535.—Los indios de Campeche hostilizan también á los españoles.—Pasa el Adelantado á México e n busca de refuerzos. —Emplea casi todos los que consigue en Tabasco.—Situación á que se ven reducidos sus c o m p a ñ e r o s en la P e n í n s u l a —La a b a n d o n a n . —Misión evangélica en Champotón.—Obstáculos con que tropieza.— Mérida C A P Í T U L O X I I I . - 1 5 4 2 - 1 5 4 5 . - E l Adelantado confia á su sobrino la misión de pacificar el oriente de la P e n í n s u l a . — C a m p a ñ a que se emprende con este o b j e t o . — S u j e c i ó n de los Cocomes.—Aventura de Alonso Rosado.—Dificultades que los españoles e x p e r i m e n t a n en el territorio de los Cupules.—Fundación de Valladolid en Chauaháa.—Trasládase después á Zací.—Se encomienda á Gaspar Pacheco y su hijo la conquista de B a k h a l a l . — F u n d a c i ó n de APÉNDICE 289 298 312 323