Subido por claudio1994

Revista El Financiero (Madrid). 26-1-1923, n.º 1.139

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EL FINANCIERO
Sociedad
A n ó n i m a . — C a p i t a l : 1 . 0 0 0 . 0 0 0 de pesetas
revista económica, i n d u s t r i a l y mercantil, d o c t r i n a l y práctica
íngeníes^ÍA E INDUSTRIAS. - NAVEGACIÓN Y CONSTRUCCIONES NAVALES
Banca, Bolsa, Seguros, Ferrocarriles, Minas, Electricidad, Hacienda, Agricultura, Administración
IIVIROFÍXACIÓIM V E X R O R T A C I Ó I M
Siraclor: D. J. CEBALLOS TERESÍ - Gerente; D. RAFAEL SUÀREZ VELOSO Sj
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S u s c r i p c i ó n a l años España, 3 5 pesetas; América, Portugal y Norte
de Marruecos, 4 0 pesetas; Países cíe la Unión Postal, 7 5 pesetas.
T r i m e s t r e , sólo en Madrid, 9 ptas. — Número suelto ordinarlo, 1 , 5 O .
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Se reciben órdenes en Puerta del Sol, 8 , pral., Centro Geogrifico
Redacción, Administración y Talleres: Paseo de Rosales, 62.-MADRID
SUCURSALES
• Apartado 469-Teiéf.243 j .
EN E L EXTRANJERO
ALEMANIA. — Herr Hermann Bócheme; Erkner, Uferstr, 20, Berlín.
BELGICA. — Don Domingo Pando Ortiz; 56, rue de l'Arbre Benit, Bruselas.
C U B A . — Don Perpetuo Gómez Tutor y Don Luis Gómez Pestaña; Habana, 104 altos. — Teléfono A 4.455, Habana.
ESTADOS U N I D O S . — Don Jaime I. Queralt (Hudson Terminal Bldg.); 30, Church Street, Nueva York.
FRANCIA. — Don Delfín Seró Badia; 43, rue Laffitte, París.
ITALIA. — Ing. Artemio Ferrario; Corso Carbonara, 5/2, Genova.
LISBOA. — Doctor Luciano José d'OIiveira Riveiro, actuario é proffessor; Calcada da Estrella, 183.
L O N D R E S — Don Santiago Laborda López; Egypt House, 37, New Broad Street. Teleph. 5.181 City.
MARRUECOS. — Don Manuel Maria de C a s t r o - P a l o m i n o ; Alcazarquivir. — Don Arturo Rioja Manzanos; Canalejas,
número 14, Melilla.
REPÚBLICA ARGENTINA. - Señores Fernández-Avello y Compañía; San Martín, 278, Buenos Aires.
VENEZUELA. — Don Víctor V. Maldonado, director de La Hacienda; Caracas.
DELEGACIONES
Alava.—DON
G U I L L E R M O S A N C H O C O R R O C H A N O ; Flori-
da, 25, segundo, Vitoria.
Albacete.—DON
E L O Y P A R D O JAVAOA; Rosario, 2.
JUAN CLARAMONTE.
Alicante.—DON J O A Q U Í N D E ROJAS; Pl." de las Monjas, 6.
Alcoy.—DON
J O S É M O L T O B O T E L L A ; San Nicolás, 101.
A l m e r í a . — D O N A N O E L V I Z C A Í N A ; Aguilar Martel, 6 1 .
Avila.—DON F E R N A N D O C I D ; Caballeros, 21 y 23.
B a d a i o z . — D o N J O A Q U Í N L L E D Ó , Montesinos, 3 1 .
Almendralejo.—DON
G U I L L E R M O G A R C Í A Y R O M E R O DE
Hellin.—DON
TEJADA, director de El Defensor
de los
Barros.
M é r i d a . — D O N C L E M E N T E A. G A L L A R D O ; Sancho Pérez, 6.
( Mallorca e ¡biza.—DON
BERNARDO RUIZ S A „ ,
1
BATER; T r o n c o s o , 3 , 2 . °
B a l e a r e s \ Menorca.—DON
P E D R O R I P O L L ; Comer-
(
ció, 17, Mahón.
regional para Cataluña, en orga-
Barcelon2. — Dirección
nización.
Burgos.—DON A M A N D O C E B A L L O S ; San Juan, 3.
Cáceres.—DON N A R C I S O MADERAL; Alfonso XIII, 8.
Cádiz.-DoN C A R L O S D E R Q U I Y C * ( S . en C ) ; Apartado
22.
Algeciras.—DON
A G U S T Í N P O R R A S ; Emilia de Qamir, 19.
lerez de ia Frontera.—DON
E N R I Q U E SIERRA RIVAS.
Sanlúcarde
Barrameda.—DoEMILIO
ROSALES G A R C Í A ;
San Juan, 22.
¡
Tarifa.—DON
Santa Cruz de Tenerife.—DON
ALFREDO DE
ARA Y O T A L ; Alfonso, XIII, 71.
Palmas.-DON
ENRIQUE
RAMÓN B A -
LLESTER; Domingo J . Navarro, 15.
Castellón.—DON J O S É
CASTELLÒ Y TARREOA.
V I C E N T E P A R D I L L O ; Purísima, 1, pral.
Ciudad Real.—DON M I O U E L R U I Z P É R E Z ; Libertad, 4.
Coruna. — D O N A N T O N I O V A L C A R C E L ; San Agustín, 12.
Santiago.—Don
J O S É P O R T A L F R A D E J A S ; Hotel Europa.
Córdoba.—DON FRANCISCO S . D U Q U E ; calle Cidros.
Cuenca.—DON E N R I Q U E T A U L E T ; Mariano Catalina, 37.
Gerona.-DON J . F O N T Y F A R O A S ; Progreso, 20, 1.°
Figueras.—DON
RAFAEL C A R A N D E L L ; S . D o m i n g o , 1 2 , 1 . "
Olot.-DoN
DAMIAN PUIQMITJA; Santo T o m á s , 3, 2."
8uadala)ara.—DON BALTASAR ZADIA; Plaza Marlasca, 11.
Vinaroz.—DON
Í
San Sebastián.—DON
MANUEL DE LOS S A N -
T O S ; San Martín, 5.
ö ö a r . — D O N MARCELINO
Fermín Calbetón, 12.
/
AZCARATE;
Don
:\
G r a n a d a . — D O N L U I S S E C O D E L U C E N A ; calle d e PacoJ
Seco de Lucena, 11,
Huelva.—DON
ESPAÑA
vesía Vara de Rey, 1 (chalet).
Haro.—DON
R O Q U E V E L A Z Q U E Z A M I G O ; Iglesia, 12.
L u g o . — D O N A N T O N I O D E C O R A ; San Marcos, 13.
M á l a g a . — D O N M A N U E L M A L L É N ; Marqués del Vado, 5.
M u r c l a . - D O N CÉSAR M A R I A N O C A L D E R Ó N ; Vara Rey, 13.
Cartagena.—DON
M I G U E L M A R T Í P É R E Z ; Osuna, 5.
¿ o r e a . — D O N J O S É M A R T Í N E Z SAEZ; C u b o , 3 .
N a v a r r a . - D O N FERMÍN S A G Ü É S O A R J Ó N ; Navarrería, 41,
Pamplona.
O r e n s e . — D O N V I C E N T E R O M E R O R D O U E Z . ; Hospicio, M .
O v i e d o . — D O N E D U A R D O T A U L E T ; Jovellanos, 2.
Gyd/7.—MANUEL L A T O R R E Y C R E S P O D E TEJADA.
P a l e n c i a . — D O N p i o c L E C i A N ó D E LA SERNA Q O N Z A L E Z ;
Mayor Principal, 37.
P o n t e v e d r a . — D O N A N T O N I O N ú f í E Z VILA.
S a l a m a n c a . — D O N A G U S T Í N LAZARO V D E SIRIA (Gran
Vía) Ramos del Manzano, 7.
J O S É PÉREZ BARAHONA.
Las
EN
J a é n . — D O N M I G U E L M A R T Í N E Z C O N E J E R O ; Alamos, 16.
Andújar.—DON
LUIS DELGADO.
¿ m a r e s . - D O N J U A N V A L C A R C E L - R Í O S ; Salmerón, 101.
Ubeda.—DON
C L A U D I O ARIAS.
L e ó n . - D O N V E N T U R A G A R C Í A BECERRIL; La Bañeza.
Astorga.—DON
F E R N A N D O MEDIAVILLA SANJUÁN.'
L é r i d a , - D O N J U A N MARÍA M O R A N T E ; Pahería, 8.
Logroño.—DON,ILUMINADO M O R E N O CENICEROS; Tra-
|
F R A N C I S C O M T Z . REYES; G ó m e z J a l d ó n , 5 . '
Ayamonte.-DoN
J O S É JIMÉNEZ BARBERI.
isla Crtstina.~DoN
JUAN BAUTISTA RUBIO.
Jiuesca.—DON RAFAEL MOLERÁ Y C E B R I A N ; Santiago, 5 , |
Biblioteca Nacional de Espaa
S a n t a n d e r . — D O N LUIS SOLER.
Laredo y Santoña.—DON
MANUEL O R T I Z JAUREOUI;Tra-
vesía del Parahillo, S a n t o l a .
Reinosa.—DON
ISIDORO P A L A C I O S ; Calle d e la Florida.
S e g o v i a . — D O N M A N U E L BRUALLA; San Francisco, 34.
S e v i l l a . — D O N A N T O N I O LEMUS; Martínez Montañés, 15.
S o r i a . — D O N F E L I P E D E LAS H E R A S DEL C A M P O ; Cana-
lejas, 54 y 56.
T a r r a g o n a . — D O N JAIME O I L V E R N E T ; Carretera de C a s -
tellón, 46.
Reas.—DON
J . C A C H O T T O R R O J A ; Llovera, 48.
Tortosa.—DON
M A N U E L G O R D O N ; M o n e a d a , 17.
T e r u e l . — D O N V Í C T O R M . S O L A ; Murallas, 10.
T o l e d o . — D O N S A N T I A G O CAMARASA; Núñez de Arce, 12.
V a l e n c i a . — D O N F R A N C I S C O B E L T R A N ; Balmes, 4, 1.°, 2."
Gandia.—DoN
A N T O N I O VIÑA.
yíáíí'va.—DON R O B E R T O L Ó P E Z C O N D E ; Moneada, 30.
Requena.—DON
N I C O L Á S A G U T SASTRE.
V a l l a d o l i d . - D O N A N T O L Í N A N D R A D E ; Claudio Moyano, 15
V i g o . — D O N A N O E L B E R N Á R D E Z ; Velázquez Moreno, 44.
Bilbao-Burceña.—DON
A M A D E O M . DE M E N DILUCE.
Bermeo.—DON
CEFERINO OJEDA.
Z a m o r a . — D O N V I C T O R I A N O J O S É VELASCO; S S Andrés, 20
Z a r a g o z a . — D O N C A R M E L O T R A L L E R O ; Independencia, 8.
Calatayud.—DON
C O N S T A N C I O LÁZARO Y A R A U Í
Vizcaya
EL
FINANCIERO
S o c i e d a d A n ó n i m a . — Capital : 1 . 0 0 0 . 0 0 0 de pesetas
AÑO
XXIII
M a d r i d ,
2 6 d e E n e r o
d e
1 9 2 3
NÚM.
1.139
Dirección regional de EL FINANCIERO en Barcelona
Atento siempre a dotar a EL FINANCIERO
de
todos los elementos que contribuyan
a mejorar las
informaciones
e impulsar su creciente
desarrollo,
liemos acordado establecer en Barcelona una Dirección regional de EL FINANCIERO
para
Cataluña,
poniendo al frente de la misma a persona
tan competente y largamente
experimentada
en los
trabajos
de esta Casa, como es el propio redactor-jefe
de EL
FINANCIERO,
que pasa a tal efecto a
domiciliarse
de modo permanente
en Barcelona.
Cansados ya de los frecuentes cambios de personas que en una u otra forma han ostentado
en los
últimos años nuestra representación
en
Barcelona,
sin que todos los fracasos puedan en justicia
atribuirse a la falta de buen deseo en las personas,
sino
más bien a la forma y condiciones en que se desenvolviera su actuación, intermitente o incompleta,
hC'
Breve reseña de la situación actualfinanciera
y económica de la Gran Bretaña
Se me pide que haga una breve reseña de la situación prfrsenté económica y financiera de la Qran Bretaña. Hdcer información sobre este asunto, dentro de estrechos límites de
espacio, es tarea muy penosa. El mejor medio de formarse
una idea acertada es la observación de los hechos.
El primero es que la libra británica vale hoy en Nueva
York 4,48 dólares; valor que no se halla muy p o r bajo del de
saridad, anterior a la guerra, de 4,85 2/3 dólares. El segundo
lecho es que el 12 p o r lOO, o más, de los obreros de la Q r a n
Bretaña están sin trabajo^
El primero de estos hechos, que tan notablemente /con-:
trasta con la desastrosa depreciación de la moneda de otros
países europeos, indica una situación política financiera que,
en cuanto a solidez, puede compararse muy favorablemente
con la de los otros países. El segundo hecho—la falta de
trabajo que existe p o r todas partes —demuestra el grado
terrible en que la guerra y sus ultraefectos han afectado al
comercio y a la prosperidad económica británica.
Pues bien, nuestra revista girará en torno de estos dos
hechos.
La solidez relativa de la situación financiera británica y el
valor relativamente alto del cambio de la libra esterlina conducen a veces a los observadores extranjeros a la conclusión
apresurada y errónea de que la Qran Bretaña no ha sufrido
financieramente a causa de la guerra. En realidad, este país ha
hecho de banquero y financiero de la causa aliada durante 1
los dos primeros años y medio, y aun después que América
vino con sus vastos recursos continuó creciendo la carga
financiera británica, debido a las proporciones de lucha.
Inglaterra salió de la guerra con una deuda de casi 8.000
millones de libras, mientras que al comenzar aquélla tenía la
mezquina deuda total de 600 millones de libras. Ha p r e s t a d o ;
1.000 millones de libras a sus aliadas/no se le ha devuelto ,
un solo penique y nó ha recibido interés alguno sobre t a l '
suma, y debe ahora casi 1.000 millones a América, sobre los
cuales ha comenzado ya a pagar interés.
En los presupuestos británicos se consignan unos 475
millones de libras anualmente para pagar las partidas de
guerra sobre la deuda y pensiones a soldados y marineros
heridos, mientras que antes de la guerra el total de los presupuestos británicos escasamente pasaba de 200 millones.
La razón p o r la cual se mantiene hoy fuerte la finanza bri-
Biblioteca Nacional de Espaa
mos acordado
instalar
en Barcelona
una oficina
para establecer en ella la Dirección regional de EL
FINANCIERO
para Cataluña, con el decidido propósito de que constituya
un centro de
información
permanente
de tanta importancia,
si cabe,
como
nuestra misma Dirección de Madrid.
De esta suerte, consagraremos
toda la atención
que merece a la economía social de Cataluña,
de
tanta ponderación
en el conjunto orgánico de la economía nacional, bien seguros de que nuestro
esfuerzo será prontamente
apreciado por nuestros
lectores.
Con la publicación del Suplemento Baleares
cesa
en sus funciones de delegado de EL
FINANCIERO
en Barcelona
D. José María Pardillo, que pasa a
dedicarse
a otras ocupaciones, dejando entre nosotros un grato recuerdo de afectuosa
consideración
y amistad.
tánica, a pesar de estas cargas tremendas, es el habei seguido
todo el período una valerosa política de impuestos y contribuciones. INGLATERRA ha pagado con el producto de la recaudación de impuestos mayor porcentaje de sus enormes costes
de guerra que ninguna otra nación, y, p o r consiguiente, tomó
a préstamo menor proporción.y emitió menos papel moneda
que las otras naciones. Antes de la guerra se recaudaban p o r
impuestos unos 170 millones en libras esterlinas al año; en
1919-20, 1.000 millones, y este año, después de grandes economías y una gran bajt de precios, el contribuyente británico
tiene que aportar 770 millones. En el término de tres años
desde que terminó la guerra se ha establecido, aproximadamente, un equilibrio en los presupuestos y hoy puede decirse
que la Oran Bretaña, gracias a la persistencia de las altas
• contribuciones, puede atender a sus gastos con el producto
de sus ingresos.
Volvamos, por un momento, al otro lado del cuadro: la
existencia de 1.400.000 obreros parados. Hay regiones en la
Oran Bretaña industrial en la que están cerradas las fábricas
y en que se hallan sin trabajo grandes proporciones de la
población. Estas son las «áreas devastadas» de la Qran Bretaña, áreas devastadas p o r los efectos directos de la guerra.
Fl mal estado de la industria se debe, hasta cierto punto, a
los grandes impuestos de que he hablado. Pero para comprender las causas principales de la gran depresión comercial hay que mirar .más hondo.
La Oran Bretaña es una gran nación manufacturera, y el
comercio de Ultramar es la sangre de su vida económica. La
incapacidad de los mercados extranjeros para comprar los g é neros británicos es la causa principal del estado de las condiciones actuales. El continente europeo era el mayor cliente de
las fábricas británicas, y este continente es ahora un caos. Europa, central representa una gran brecha en el círculo del c o mercio internacional, y la existencia de esta brecha hace principalmente que las condiciones de comercio y de trabajo sean
tan deplorables. La Qran Bretaña está, por tanto, vitalmente
interesada en solucionar la cuestión de las reparaciones alemanas, la cuestión de las deudas interaliadas y los otros p r o blemas económicos y financieros que tienen que resolverse
antes de que el continente europeo pueda volver a disfrutar
salud económica y financiera.
Hasta que Europa se cure y el comercio internacional s?
ponga de nuevo en movimiento vigoroso, continuarán lánguidos el trabajo y la industria de la Qran Bretaña.
Pero ¿hasta qué punto ha ordenado ésta sus asuntos interiores para estar preparada a aprovechar un estado de cosas
más favorable? La contestación a esta pregunta es tan satisfactoria cual podría esperarse en estas circunstancias. Los
26 de Enero 1923.
SL FINANCIBRO
de las subsistencias; que en algún tiempo llegaron
lasta 170 por 100 sobre el nivel de la anteguerra, están ahora
a un 80 por 100 sobre él. Con la gran baja de precios ha venido una gran baja de jornales, y la reducción, de este elemento vital en el coste de manufactura y de producción ha restaurado algunas de las principales industrias del país a un
nivel económico; esto es, a' una situación que les permite
competir con éxito en los mercados internacionales. Esto es
verdad, ciertamente, en cuanto a las industrias del carbón,
hierro y del acero.
En las estadísticas recientes del comercio de Ultramar hay
un aspecto importante. El balance adverso de comercio se ha
reducido tanto hasta ahora, que no excede en mucho al nivel
normal de la anteguerra. Puede asegurarse, con confianza
hoy, que la «exportación invisible»—a saber: las ganancias de
la Marina mercante, etc.—cubre ampliamente el hueco, y
que la Oran Bretaña goza una vez más, en realidad, de un balance favorable de comercio.
De los muchos puntos que pudieran mencionarse, hay cuatro, por lo menos, que no pueden omitirse, aun tratándose
de la más breve reseña de la presente situación económica y
financiera de este país. Uno es que el sistema bancario británico se ha mantenido incólume ante todas las tormentas de
dificultades durante la guerra y después de ella. O t r o es que
Londres va recabando firmemente su posición de proveedor
de nuevo capital para Empresas y Estados extranjeros y coloniales. El tercero es que, gracias a la organización y al prestigio creado durante muchas décadas, la «letra de cambio s o bre Londres» continúa siendo, en la mayoría de los casos, el
papel-moneda del comercio mundial. Y, finalmente, que la
Oran Bretaña, como potencia industrial y productiva, es tan
fuerte como siempre lo ha sido en su historia.
Si se me permite reasumir toda la cuestión en unas cuantas
frases, diré lo siguiente: La Qran Bretaña ha salido de la guerra luchando bajo el peso de una tremenda carga financiera;
su comercio decae p o r el empobrecimiento causado p o r la
guerra. Pero gracias a su razonablemente sólida política finan^
ciera, puede sobrellevar la carga con crédito, y en lo que se
refiere a la cuestión de adaptarse a nuevas condiciones, este
país ha adelantado lo suficiente para colocarse en situación
favorable para beneficiarse del restablecimiento mundial cuando éste llegue.
5recio3
LEONARD J.
R£ID
Las Cámaras de Comercio y el nuevo Reglamento
para las Juntas de Obras de puertos
Di|imos en nuestro artículo publicado en el número 1.137
de esta Revista, que, si como consecuencia de la información
publica acerca de la conveniencia de modificar el Reglamento
para la organización y régimen de las Juntas de Obras de
puertos, aprobado p o r Real orden de 1 de Diciembre del ano
anterior, n o se efectúa una amplia transformación en el mismo, dando entrada en esas Juntas a personas y a colectividades que realmente p o r ser prácticamente los usuarios de los
puertos, y, por tanto, p o r lo que de manera singular los unos,
y colectiva en los otros, constituyen la genuina representación
de la riqueza nacional en sus diferentes sectores de agrícola,
marítima, industrial, minera, etc., si antes, con su integración
en no pocos puertos de España, esas Juntas no gozaban de las
mejores simpatías, las que se formasen ahora al amparo del
nuevo Reglamento, tal como ha sido aprobado, habían de nacer divorciadas y separadas de lo que constituyen los deseos y
las necesidades sentidas en los puertos, p o r cuanto habiéndose
padecido p o r parte del legislador al conceder una preeminencia para la representación en las Juntas de larnentable
equivocación, al suponer a las Cámaras como la significación
más genuina de la verdadera Economía nacional, tan p r o n t o
como la realidad demuestre que en algunas regiones, p o r la
integración de las mismas, esas Cámaras carecen de esa sig- ;
nificación, y comoquiera que el desenvolvimiento de esas •
Juntas va a quedar circunstanciado a una llamada Comisión
permanente, formada p o r dos representaciones de entidades
puramente oficiales y p o r la representación de la Cámara de
Comercio, y en ellas puede concurrir el caso que, al efectuar
la designación de sus vocales, se hayan preocupado más que
sus designados se llamen Don Fulano o Don Zutano, por
venir constituyendo instituciones de un orden social, muy
digno de respeto, pero carente de las condiciones que p r e ceptúa el Reglamento que venimos comentando, n o es extraño que los hechos demuestren que teníamos razón al vaticinar, como lo venimos haciendo, en cumplimiento del deber
a que nos obliga nuestra cualidad de ciudadano español y
°ei cariño que sentimos p o r este puerto, p o r cuya grandeza
y prosperidad tantas pruebas tenemos dadas en él de nuestra
constante laboración.
Biblioteca Nacional de Espaa
АПо XXIU -
147.1
Dice el artículo 4.° del Reglamento que estamos comentando, en la parte referente a lo que han de ser las representaciones comerciales de las Cámaras de Comercio:
«Que de los cuatro a elegir p o r las Cámaras de Comercio,
dos de los elegidos lo serán entre los comerciantes que paguen contribución p o r profesión, industria o comercio, relativas a mercancfas, que en el quinquenio anterior constituyan, según los datos oficiales de Aduanas, los grupos de
mayor importación y
exportación';
Y como la Administración de Aduanas ha certificado que
los grupos de mercancías de mayor exportación e importación, en lo que respecta a la importación lo han sido:
«Carbones, maquinarias, automóviles, aceites, duelas,
breas, gasolina, azúcar, café, plátano, quesos, bacalaos, trigos,
harinas y tabacos»;
Y con respecto a la exportación, han sido:
•Las sales, los vinos, las piperías, la paja, el aceite, el alpiste, el corcho, las hortalizas y los tabacos»;
Con hacer estudio del tonelaje que representen estas especies exportadas e importadas, fácilmente llegaremos a la conclusión de cuáles han sido las mercancías de mayor exportación y cuáles las de mayor importación durante el q u i n q u e nio, entendemos que es raciocinar con lógica al interpretar,
n o sólo el espíritu, sino el texto escrito de ese articulado, al
decir que en aquellas Cámaras en que sus componentes existan quienes en la actualidad resalten inscriptos cómo comerciantes de mercancías de las que se hayan exportado o importado equis miles de toneladas, éstos serán los capacitados
para su designación frente a los otros miembros de esas
mismas Cámaras, cuyas mercancías sólo hayan alcanzado una
proporción que, si bien es relativa según las teorías m o d e r nas, nunca podrían ser consideradas, ni aun por corrupción
del lenguaje, bajo ese aspecto de excedencia a que tienen que
someterse en el orden comparativo con arreglo al Reglamento; así, pues, documentándonos precisamente en el resumen
de la estadística anual que tiene ya publicado esa Cámara deComercio, despreciando cifras que no conjuntan millares,
resulta: q u e la exportación de sal pasó de 700.000 toneladas;
que la de vinos y licores pasó d e 700.000 hectolitros; que la
exportación de paja pasó de 25.000 toneladas; que la exportación de piperías pasó de 13.000 toneladas, y que los aceites,
los alpistes, los corchos y demás no alcanzaron cada una de
esas mercancías exportaciones que puedan cifrarse por encima de 5.000 toneladas.
Con respecto a la importación, aparece:
«Por carbones, cifra no menor a 90.000 toneladas; por ta. bacos, 70.000; por duelas, 32.000¡ por breas, 30.100; harinas,
19.000; trigos, 13.000; los demás artículos oscilan entre 1.000
y 6.000 toneladas.»
De estos datos se desprende que la representación comercial e industrial ha de girar en Cádiz a la base de quienes
actualmente estén inscriptos en la contribución que se relacione con el tráfico de mercancías tales, como sales, vinos,
tabacos, duelas, breas y paja, por pertenecer a los grupos
de la mayor exportación e importación durante el último
quinquenio.
Desgraciadamente, porque ello viene a darnos la razón en
nuestro dicho en el artículo anterior, d e que, en la integración de a lo que se llaman Cámaras de Comercio, «no concurren todos los que son, ni son t o d o s los que están», en lo
que respecta a Cádiz, si la Cámara ha de cumplir con los
preceptos del Reglamento, no sólo en su artículo 4.°, sino y '
que también en el párrafo siguiente a ese artículo, párrafo
que dice:
«Al dar la cuenta la Cámara Oficial de Comercio a las Juntas de Obras de la elección que haya hecho para vocales electivos, deberá justificar documentalmente que se han cumplido
los extremos antes mencionados», o sea acreditar cuáles han
sido los artículos de mayor exportación e importación durante,
el último quinquenio, y qué sus designados se encuentran en
la actualidad inscritos en la Contribución relativa al tráfico
de esas mercancías de mayor exportación y de importación,
le va a ser difícil designar representación legal en la nueva
Junta de O b r a s del puerto, p o r q u e si bien es cierto que entre
sus componentes existe uno, que p o r las circunstancias de
formar parte de una opulenta razón social naviera y de un
trust salinero figurará, seguramente, como receptor de carbones, o sea la mercancía de mayor importación, y como cargador de sales, o sea h mercancía de mayor exportación, c o m o quiera que a quien nos referimos resulta que por el artículo
sexto del Reglamento, c o m o gestor de su social naviera, tiene
derecho propio para ocupar lugar en esa Junta, derecho al
que seguramente ha de renunciar, dada la independencia con
que desenvuelve los actos de su vida, la Cámara n o ha de
designarlo, y, p o r tanto, los demás miembros de la misma,
habida cuenta de que todos son dignísimos elementos a p r o vechables en el orden personal, desde el aspecto legal a que
tenemos que contraernos para demostrar, lo mismo con res-
148 - Año XXIll.^
EL F1NANCÌBRÒ
pecto a la Cámara de Comercio que con respecto a la Junta
de Obras del puerto, el absurdo que representan las legislaciones cual, como esta, están hechas al margen del conocimiento de lo que en la vida real son esos organismos, la Cámara de Comercio de Cádiz, repetimos, está carente de elementos designables para que legalmente la representen en la
Junta de Obras del puerto que se va a constituir.
Naturalmente que en las Cámaras que tal suceda no,se
avendrán, y procurarán hacer sus designaciones, procurando
una afinidad, afinidad que debe ser inadmisible, por cuanto
no tienen ni la excusa de ser ajenas a que sus elementos no
sean quienes debieran, pues de todos es sabido cómo se constituyen y renuevan esos organismos, pues no sólo se cubren
las vacantes a m o d o de generaciones, sino que también se
jueden contar casos de verdadero nepotismo, cuando, vincuados a la vez, no existen lo uno ni lo otro; pero como en lo
que respecta a Cádiz, pueblo noble y confiado, va reaccionando, podrá tal vez no ser difícil que surgiese un movimiento de opinión, que cansado de determinadas oligarquías,
aprovechando la información abierta por Real orden de 23 de
Diciembre del 22, deshiciera toda combinación, no sólo por
las causas demostradas, sino que también porque pudiera
cometerse la equivocación de designar a quienes fueran incompatibles, por estar incursos en el artículo séptimo del Reglamento, que dice lo siguiente:
«No podrá ejercer el cargo de vocal el que sea deudor a la
Junta de Obras p o r cualquier concepto. Tampoco podrán
ejercerlo los que perteneciendo a Juntas anteriores hayan sido
objeto de formación de expediente, mientras éste se tramita o
resuelva, o merecido alguna censura o amonestación de la
superioridad.'
Ciertamente que en las poblaciones que esto acaezca le servirá de lección para sacar a los culpables del estado de pereza
o abandono, cuyas consecuencias ahora han de tocar, y que
pudieron evitarse a tiempo cumpliendo con su deber, ejerciendo sus derechos como ciudadanos amantes de sus regiones, porque en la prosperidad de las mismas se incuba la de
la Nación, por cuya grandeza todos venimos obligados a trabajar; y si por ese abandono en que han vivido, motivo de
censura merecen, no menos debe merecerla ei legislador o
legisladores cuando, como en el asunto que venimos comentando, permiten la inconexidad que se observa entre lo que
parece que fué idea del legislador y lo que después ha resultado de esa idea en el desarrollo escrito; porque, si como dice
la Real orden de 23 de Diciembre, el nuevo Reglamento está
inspirado en el deseo de que dentro de las nuevas Juntas de
O b r a s del puerto sean los sectores que integran la riqueza
nacional quienes contribuyan a la administración
acertada
por ser sus propios usuarios, convengamos que no fué muy
feliz el desarrollador de aquella idea al dejar de prever los
casos que venimos comentando, amén del desconomiento que
represerita el decir que esos sectores que integran la riqueza
nacional son las Cámaras de Comercio, cuando donde verdaderamente existen son en esas otras colectividades, que bajo ,
la denominación de Juntas patronales, bien del comercio, o
de la industria, o de la navegación, o de la minería, o de la
agricultura, etc., como afortunadamente aún están al margen
de toda influenciación política, raro es el pueblo donde no
existen lo que constituye esa masa productora y contribuidora al engrandecimiento de esa riqueza nacional, y, por tanto,
quienes por. ello tienen el legítimo e indiscutible derecho a
intervenir en una administración, que, ateniéndose al texto
escrito del nuevo Reglamento, mientras no se modifique, va
a estar reservado a un Consejo de señores presidentes, que
no parece sino que se traía de un Cónclave de ases, pues
concurren a su formación el presidente del cabildo municipal,
presidente de la Cámara de Comercio, el presidente del C o n sejo provincial de Fomento, el presidente de lá Cámara Agrícola, el presidente de la Asociación de Agricultores o Mineros, estos últimos, en los casos que su excelencia el señor
ministro de Fomento acuerde que deba figurar en estas Juntas; y toda esa composición de dignísimos señores presidentes vienen a la concurrencia en unión del señor delegado de
Hacienda y del administrador de la Aduana y de un vocal
facilitado por la Cámara de Comercio para que se conjunten
dos veces al año...
Convengamos en que o sobran presidentes o faltan momentos de conjunción.
Pues bien, a esa reunión de señores presidentes, en la que
predomina el elemento oficial, como se ve, es a lo que el
legislador llama el estar inspirado el nuevo Reglamento, en el '
deseo de que intervengan a la administración de los puertos
quienes sean sus propios usuarios, cuando para mayor inri,
por el artículo tercero del Reglamento, que es por el que pudieran tener entrada esos usuarios en lo que respecta a las
Asociaciones agrícolas, mineras, industriales, etc.. Asociaciones integradas por quienes son los verdaderos exportadores
e importadores, ha quedado reservada, para la potestad de
o s señores ministros de Fomento, el apreciar y determinar
Biblioteca Nacional de Espaa
% de Enero 1923.
si deben o no estar representadas esas Asociaciones en las
Juntas. ¿Cabe mayor absurdo?
Pero aún hay más, y es que para en el caso favorable que
al fin se decida el s.nor ministro a consentir que esos sectores, cuya importancia está reflejada por el número que integran, por ejemplo, las Asociaciones de agricultores, en la
provincia de Sevilla; la de mineros, en las provincias de Huelva, Santander, Bilbao y Asturias; de cosecheros de sales, en .
Cádiz, y exportadores de vinos, en Jerez de la Frontera (hay
años que exportan más de 200.000 hectolitros); de cerealistas,
en Sevilla; sus excelencias, los señores ministros de Fomento, ,
serán quienes determinarán cuáles han de ser las Sociedades
que han de figurar, pero bajo la condición de que n o podrán
figurar de esas Asociaciones más que dos de ellas, y cua.ido
tal suceda, esas dos representaciones sustituirán a dos de los
cuatro vocales electivos que se le tiene concedida su designación a las Cámaras de Comercio, y por si no fuese bastante
esas restricciones, las dos representaciones autorizadas y
designadas por el ministro han de ser ostentadas por los respectivos presidentes de las Asociaciones; de manera, que allí
donde se da el caso que, por achaques de edad o por circunstancias de vecindad, esos señores, ungidos con el óleo presidencial, no puedan o no quieran aceptar el cargo, las Juntas
de Obras de puertos se verán sin la cooperación de quienes
como los que integran las Asociaciones de exportadores, p o r
ejemplo, de vinos, en la zona de Jerez; exportadores de uva,
en lo que respecta a las provincias de Huelva y Almería; los
exportadores de naranjas, en lo que respecta a Valencia; de
cereales en general, en lo que respecta a Sevilla, y de mmerales, en lo que respecta a Bilbao, cualquiera de sus c o m p o nentes están prácticamente mejor preparados como usuarios
de los puertos por donde efectúan sus tráficos, que pudieran
estarlo toda esa sección de elemento oficial, para quienes,
naturalmente, en el orden personal les tenemos reservado los
motivos de nuestra mayor consideración, pero que en el
orden representativo entendemos que los más de ellos estaría
su actuación mejor aplicada a los fines de su ocupación
habitual.
Por el artículo 6.° del Reglamento que venimos comentando, tienen por derecho propio sitio señalado en la Junta quienes, de una manera singular o en forma social, posean un t o nelaje de registro neto superior a 20.000 toneladas, y, naturalmente, donde quienes estuviesen en condiciones de hacer
uso de sus derechos renuncien a ellos, como ha de pasar en
Cádiz, tampoco podrán las Juntas de Obras del puerto contar con la cooperación de personas tan capacitadas como, indiscutiblemente lo e.stán, los armadores de buques; ¡y pensar
que tan fácil pudiera haber sido el evitarlo, con sólo prever el
caso, haciendo extensiva la facultad, aun lipiitando el número, a quienes poseyeran por orden gradual un tonelaje, o ha- ;
ciendo que entre sí se conjuntasen esos mismos modestos ar- ,
madores para que uno de ellos ostentase la representación
cuantitativa del tonelaje que entre todos reúnan!...
C o m o ya dijimos, el pleno de esta Junta, que más debiera
llamarse de señores presidentes que de Obras del puerto,
normalmente sólo deben reunirse en dos épocas del año: en
Enero y en Junio; pero, en cambio, la labor intensa, labor que
está circunstanciada en 41 artículos del Reglamento, pesará
sobre una llamada Comisión permanente, formada por el p r e sidente nato de la Junta y el de la Cámara de Comercio, y
p o r el comandante de Marina y administrador de Aduana, y
p o r un vocal que tiene que ser, precisamente, el designado
por la Cámara de Comercio del sector naviero y, naturalmente, también por el director facultativo; consecuentemente,
como cada puerto tiene su estructura y, por consiguiente, sus
necesidades son distintas, podrá suceder, por los cargos que
ejercen, que los comandantes de Marina y los administradores de Aduanas, dada la amovilidad a que están sujetos, resulten poco conocedores de las necesidades de los puertos a
cuyas Juntas, p o r razón del cargo, vayan a prestar su cooperación, y entonces la verdadera labor administrativa pesará
sobre el presidente de la Junta de Obras del puerto y el presidente de la Cámara Oficial de Comercio, y el vocal designado por la Cámara de Comercio.
¿Y a esto se dice que se ha querido traer a la concurrencia,
no sólo a sus usuarios, sino a los representantes de los sectores que integran la riqueza nacional?
Con e to y con que la Cámara de Comercio de Cádiz, obligadamente, por carecer de elementos preceptuados por el artículo 4.° del Reglamento, se vea en la necesidad de hacer su
designación por el método llamado Ollendorf, tan al uso,
para cubrir cargos de ministros, convengamos que toda la
grandeza a que se aspiraba con la formación de esas nuevas
Juntas, no será difícil se convierta en hegemonía cuando no
en una servidumbre a favor de las Direcciones facultativas,
que es lo que a la postre tal vez se haya pretendido con el
caótico Reglamento que dejamos comentado. »
CARLOS DERQUI
Cádiz, Enero 1923.
26 de Enaro 1923.
ffiL PIHANClifiRÜ
Año XXUI -
149. i
SOCIEDAD GENERAL AZDCARERA DE ESPAÑA
A C T A
de la Junta general ordinaria de accionistas convocada
para el día 26 de Noviembre y celebrada en segunda
:: :: convocatoria el 17 de Diciembre de 1922 :: ::
CONSTITUCIÓN
DE
LA
JUNTA GENERAL
ORDINARIA
C E L E B R A D A EL DIA 17 D E D I C I E M B R E D E 1 9 2 2
Se abre la sesión, bajo la Presidencia del excelentísimo Sr. D. Joaquín Sánchez de Toca, a las tres y media de la tarde.
El Sr. SECRETARIO (Valle): Da lectura de los
ajtículos del Reglamento referentes a Juntas generales.
El Sr. PRESIDENTE: Aunque en segunda convocatoria no hace falta número determinado de asistencia
de acciones, una vez hecho el recuento se hará constar el niimero de las que concurren.
Hecho el recuento, resultaron ser 43.188.
Ruego a los señores Accionistas que concurren con
mayor número de acciones, que pasen a ocupar su
puesto en la Mesa como Secretarios escrutadores.
Estos son: D. José Gómez Rodríguez y D. Rafael
Delatas.
El Sr. DELATAS: Ruego se me releve de pasar a la
Mesa, porque como tengo.que impugnar la Memoria,
no me parece bien hacerlo desde ese sitio.
El Sr. PRESIDENTE: Si es solamente ese ei motivo, no hay inconveniente en que lo haga usted desde aquí.
(Por no estar en la Junta D. José Gómez Rodriguez,
pasan a la Mesa D. Francisco Adriaensens y el señor
Delatas.)
El Sr. PRESIDENTE: Queda constituida legalmente
la junta.
TRAMITACIÓN
REGLAMENTARIA
DE
LAS
PROPUES-
TAS Y ACUERDOS, CONFORME A ESTATUTOS
Se da por leída la Memoria.
'
Hecha la pregunta de si se aprueba la Memoria, balance, etc., piden la palabra los señores siguientes:
.
Pereira.
"\
R. Villamil.
Orúe.
Gonzalo Diez.
Antonio Márquez.
Fernández Sáenz.
El Sr. PEREIRA censura la Memoria por falta de
smceridad y precisión, especialmente en lo relativo a
ja escasa riquer.a de la remolacha, leyendo y comentando los párrafos en que de eso -íe trata. Le extraña
que con los años de vida que lleva la Sociedad no se
hayan hecho antes los estudios a que se refiere la Memoria, y comenta lo que respecto al informe de los
ingenieros se dice, insistiendo en su censura al Consejo, por imprevisor.
El Sr. D i r e c t o r dice que ios productos agrícolas
están sujetos a muchas influencias diversas que influyen en su cantidad y calidad, que ésta puede efectivamente mejorarse con estudios y seleccioriès,.y la Socie-
Biblioteca Nacional de Espaa
dad, desde que se constituyó, se ha venido ocupando
de eso, y lee datos del aumento que venía teniendo la
riqueza hasta que las circunstancias anormales de la
guerra iniciaron un descenso por deficiencias de las
semillas, y ese descenso, hasta entonces explicable, al
acentuarse intensamente y no sólo en España, produjo
la alarma de todos los fabricantes, y se resolvió por
la Asociación de éstos el hacer los estudios a que la
Memoria se refiere; antes no había motivo para ello, y
en ella se dice lo bastante para que se vea que aquella
baja no seguiría, y como ya teníamos datos de riqueza
de la remolacha que ahora estamos moliendo y eran
normales, se hace constar para confirmación satisfacto, ria del informe de los ingenieros.
En la Memoria se dicen las cosas tal como ocurrieron y no puede tachársenos de falta de previsión en
este asunto, pues precisamente la Sociedad, desde hace
mucho tiempo y con una constancia y previsión que
. sólo plácemes merecen, se ha preocupado intensamen" te de mejorar la riqueza de ia remolacha y de obtener
semilla buena y propia; y aunque por esa labor no
han faltado censuras, ya hemos llegado a conseguir la
producción total de la semilla que necesitamos, poniéndonos a cubierto de circunstancias, bien posibles,
en que la adquisición de la semilla extranjera sea difícil (y, además, y en reserva lo dice, obtenemos esa riqueza que supera las mejores marcas de aquéllas). Sobre eso lee datos comparativos, y termina considerando
meritoria la labor hecha por la Sociedad en ese sentido, e injusta, por tanto, la censura del Sr. Pereira.
Este señor rectifica y dice que se ratifica en su
opinión.
El Sr. ORUE dice que él no aprueba la Memoria, no
por lo de la riqueza ni por otros asuntos que en ella se
tratan, y como siempre con optimismos, sino porque
no sella pagado aún e! dividendo, habiendo dicho en
la Junta anterior que los bonos se emiten para eso. Se
creó ese nuevo papel, con el que se postergan otros
valores. No vale decir que se busca el momento propicio para pagar el dividendo; es necesario fijar el
momento, sin nebulosidades. Por eso no aprueba la
Memoria.
El Sr. DELATAS censura el que no hayan trabajado
en la campaña pasada las fábricas de Veriña, Menarguéns y Aranjuez, pues son tres fábricas bien situadas
para lajventa, y en esas, como en Vitoria y Veguellina,
no tenemos competencia.
Se refiere al pleito con Tudela, y aunque parece que
está ese asunto en vias de arreglo, espera que el Consejo tendrá en cuenta esta lección (y la formalidad de
las personas con las que se trata).
Está muy conforme con lo dicho por el Sr. Guillen
Sol respecto a semillas, su riqueza y su obtención por
la Sociedad; pero dice que debe excitarse el celo del
personal para que se produzca más barato. También
hay que evitar los daños por plagas, que son conocidas y son evitables. (En los descuentos en la recepción
150 -
Aflo XXUI. i
&L FINANCÍERÜ
de remolacha cree que sé exagera, y eso trae por consecuencia que Tude a nos coja remolacha y pueda ha.cer.una campaña muy grande a costa iiuestra.)
. Otra carga, dice, que tiene la Sociedad son las fincas;
pide al Consejo que se preocupe de venderlas. San
Pedro Alcántara ha liquidado con una pérdida grande,
y hay que enajenarla.
Espera que sirva de lección a la Sociedad lo de las
minas de Cihuela y de la Catalana Aragonesa, que
acaso pudieran haber sido negocio cuando la guerra,
pero no se tuvo en cuenta lo que había que gastar para
ponerlas en explotación y el tiempo que en ello se tardaría.
En resumen: dice que aquí saldamos este ejercicio
con pérdida, y otras azucareras han repartido beneficios. Espera que con la defensa arancelaria y unión
entre los fabricantes,.si hay buena administración podremos entrar en un período de permanencia en los
dividendos.
El Sr. DIRECTOR dijo que las fábricas de Veriña,
Menarguéns y Aranjuez no trabajaron la campaña pasada porque, además de la gran existencia de azúcar que
teníamos, en Veriña y Menarguéns se retrajo el cultivo
con la baja del precio, y sufrimos en ellas huelgas, por
lo cual hubo que dar una lección a obreros y cultivadores, y se evitó también el hacer, sin necesidad de
azúcar entonces. Campañas pequeñas y, por tanto, caras. En Aranjuez, donde la pequeña contratación que
se esperaba nos daría, a lo sumo, unas 500 toneladas
de azúcar, obtuvimos por convenio con la Poveda 750,
sin el gasto de limpieza y reparación de la fábrica.
Sería un ideal que en estas fábricas libres de competencia pudiéramos conseguir toda nuestra producción;
pero eso no es posible.
Respecto al pleito con Tudela, refiere cómo se llegó,
por cumplimiento de un contrato (nacido por indicaciones del Gobierno y de las Compañías de ferrocarriles, para disminuir en lo posible os transportes de
remolacha), a la entrega de remolacha y creación de
ese crédito, y aparte de ser, como dice, cumplimiento
de un contrato, peor hubiese sido no cumplirlo y moler nosotros esa remolacha, que nos acarrearía una,
pérdida inevitable. Hay corrientes de transacción, y
hay que hacer sacrificios; pero eso es preferible si se
llega a fijar una cantidad líquida exigible en período y
eti pago de intereses por el aplazamiento.
Honorablemente no podíamos haber» hecho cosa distinta de la que hicimos, y el mal fué el no haber sido
correspondidos en esa conducta.
En cuanto al costo de la semilla, sin ser asunto indiferente, no es fundamental, pues puede tener compensación sobrada por la calidad. Explica cómo se
calcula el precio que está afectado por el de los otros
productos agrícolas de las explotaciones, y así ha ocurrido que, en ocasiones, nos ha resultado la semilla
gratis o dando beneficio su producción, y, en cambio,
si los otros productos bajan, se encarece. No cree necesario estimular el celo del personal.
En cuanto a descuentos, no hay que olvidar los abusos de los labradores, y que en las reacciones es difícil
quedarse en el justo medio, pues por las mermas elevadas hubo que llamar la atención a los Directores;
pero no cree, en definitiva, que resulte un descuento excesivo, y, en general, el labrador está satisfecho.
De la enajenación de fincas que son innecesarias a
la Sociedad nos ocupamos continuamente, pero eso no
basta si nó hay compradores en términos aceptables.
Hay otras fincas que se tomaron para evitar una posible competencia de recepción, no mereciendo por
ello censuras el Consejo.
Respecto a las minas, es injusto el tacharnos de imprevisores, por no saber lo que iba a durar la guerra y
tiempo y gastos de explotación. Se olvidan los años de
carbones caros y malos que nos impulsaron a tomar
posiciones, y así se tomaron las minas de Mequinenza, ,
que fueron un éxito, y también, con dictamen favorable, se tomaron las de Cihuela, ventajosamente situadas; pero la necesidad de aminorar gastos nos ha hecho aplazar su explotación, y por igual motivo está sin
resolver la cuestión con la Catalano Aragonesa, a la
Biblioteca Nacional de Espaa
26 de Enero 1923.
que hemos entregado una cantidad para obtener carbón económico, y que hoy, p o r i o s arrastres en carro,
no resulta.
Duda que en la campaña pasada hayan ganado dinero otras azucareras, y si aquí nO se dice por qué acto
concreto de administración no se ha ganado dinero,
no hay fundamento para la censura.
El Sr. MÁRQUEZ critica los gastos de Administración, de los cuales lee el detalle, y dice no, debe gastarse tanto ni gratificar al personal no cobrando el accionista, no debiendo reunimos en Junta para tomar
acuerdos que no se cumplen.
El Sr. DIRECTOR dice que con cifras absolutas no
se dice nada, y hay que concretar; tomando la partida
leída de automóviles, él deduce que cada uno tiene un
gasto anual de 5.200 pesetas solamente.
Y en cuanto a los gastos del personal, cuyo celo,
desinterés y entusiasmo por la Sociedad tiene que alabar, dice que ese personal sirve por la retribución,
pero mucho más que por ésta, por terner la satisfacción del Consejo y la de los accionistas, de alguno de
los cuales ha recibido felicitaciones, no mereciendo la
crítica que se hace. Explica cómo se forman las retribuciones con el suélelo fijo y una cantidad variable, según la venta u otras circunstancias, a lo cual indebidamente se llama gratificación.
El Sr. DIEZ (D. Gonzalo) se refiere a Ta compra de
carbones, que se hace en gran parte por intermediarios, y se compra carbón inglés, para Motril, cuando
pudo comprarse asturiano más barato. Cita algún caso
en que no se aceptaron sus ofertas, y recomienda se
consuman menudos.
El DIRECTOR dice que no todas nuestras instala, ciones pueden consumidos, y en cuanto a la compra •
de carbón inglés dice que hay que tener en cuenta la
clase, no sólo el precio. En ningún caso, dice, podrá
afirmarse que hemos comprado directamente o por intermediario a precio más caro que el de otras ofertas.
El Sr. DIEZ pide que conste en acta su protesta.
El Sr. FERNANDEZ VILLAMIL dice que el Consejo puede tener descuidos, y hay que juzgarle. Pregunta a qué precio se obtiene el kilogramo de azúcar; él
deduce del balance el de 1,35 pesefas, y si es así se habrá vendido en pérdida, y así no se puede seguir.
Otras Azucareras han ganado porque producirán más
barato.
Si hay mucho personal o éste no cumple o hay otras
deficiencias, que se diga.
Los Consejeros, como en otras Sociedades, debían
salir a inspeccionar la recepción, y como otros ganan
1 ó 1,20 pesetas en kilogramo, aquí debía ganarse más.
Dicen que la Sociedad vende más barato que otras, y
que en Granada pagamos la remolacha a 100 pesetas.
La emisión de bonos que se dijo estaba garantizada,
no se colocó.
Lee lo que sobre la Colonia de San Pedro Alcántara
se dice en las Memorias desde el año 1919, y según
ellas, aquello marchaba bien, pero este año ya dicen
que hay que cambiar de régimen.
Cree que todos habrán procedido con recta intención, pero que no han acertado.
El DIRECTOR dice que la Sociedad no trabaja para
perder, pero no siempre salen los negocios como se
desea y a completa satisfacción. Todos los azucareros,
cuando la campaña grande, la hicimos creyendo ganar
y mucho, pero nadie presumía que en Cuba bajase el
azúcar de 24 centavos a 1,80, y que además se abriese
el Arancel en esas circunstancias, y después de una
producción enorme y a altos precios. En esas condiciones no cree qiie ningún azucarero haya ganado en
esa campaña. Repite lo dicho ya en otras Juntas: que la
Sociedad tiene que vender a todos los precios y no
puede aspirar a hacerlo al más alto, como el que tiene
poco que vender. Respecto a la emisión de bonos dijo
que se imaginó más amplia, pero sólo pudo asegurarse una parte, y lo que se dijo que estaba asegurado o
garantizado, se colocó.
El Sr. FERNANDEZ dice debía pagarse la remolacha según el precio del azúcar, y lee una escala hecha
26 de Enero 1923.
SL FINANCIBRO
sobre esa base. Pide que en la Memoria se den datos
de coste y otros que los que no puedan venir no pueden conocer, y también que los Consejeros salgan a las
fábricas a vigilar. La pérdida, opina que debe amortizarse poco a poco y echando mano de los bonos.
El Sr. PRESIDENTE: Terminados ya los turnos de
palabras pedidas sobre la Memoria, va a procederse
estatutariamente a las preguntas siguientes:
Por el SECRETARIO se sometieron a la Junta los si"
guientes acuerdos:
A) La junta general de accionistas aprueba la Memoria, balance anual, cuentas y liquidación y actos de
administración correspondientes al ejercicio 1921-22.
Fué aprobada.
B) La Junta general, a propuesta del Consejo, confirma el nombramiento de Consejero a favor de los se-,
ñores D. Antonio Lasierra, D. César de la Mora y don '
Andrés Ruiz Pía para las vacantes de los Sres. Otero,
Escudero y Basagoiti, respectivamente.
Fueron confirmados.
C) La Junta general, a propuesta del Consejo, reelige para el cargo de Consejero a los Sres. D. Tirso
Rodrigañez y D. Emilio Laguna, Azorín.
Fueron reelegidos.
El Sr. ORÚE hizo observar, respecto a la segunda,
que él no vota en contra, pero desea que cada uno de
los nuevos Consejeros diga algo respecto a sus propósitos, interesando principalmente conocer los del señor
Pía, que otros anos censuraba al Consejo, y hay que saber qué criterio tiene ahora.
El Sr. PRESIDENTE dice que él contestará al señor
Orúe.
EXPLICACIONES DELI SEÑOR PRESIDENTE
A ANTERIORES
RESPECTO
PREGUNTAS
El Sr. PRESIDENTE: Cumplidos ya todos los requisitos estatutarios relativos a la aprobación de la Memoria y elección de Consejeros, y terminadas todas las
incidencias de la deliberación, me permitirá la Asamblea le dirija algunas palabras, recogiendo las principales manifestaciones que se han producido.
La primera parte de esta sesión se ha señalado por
un número de palabras pedidas e incidencias preliminares, que constituyen caso de excepción en lo ordinario de las Juntas que he presidido. Así, por el número
de palabras pedidas, las más con características de interrogatorio, resultamos algo desviados de nuestras habituales prácticas y cómo retardatarios en cuanto a la
hora en que acostumbramos terminar éstas sesiones.
Por esto, lo que voy a decir, en vista de las incidencias de la reunión, se contraerá a consideraciones bien
distintas de cuanto pensaba haber expuesto a la junta
en esta tarde. Mas aunque cuanto hubiera de sintetizar
como exposición y análisis de la situación económica y ^
financiera de la Compañía, y del proceso de su desenvolvimiento pudiera resultar de algún interés y de,
toda oportunidad, prefiero limitarme, en contestación
sucinta, a las principales observaciones que se han formulado, valorando a cada una en lo que le corresponda
y comprendiendo que en todas ellas presidió el mejor
propósito por parte de cuantos señores accionistas intervinieron en la discusión de la Memoria, entrando algunos en él fondo de los asuntos y otros al margen de
las realidades.
Pero, ante lodo, debo primarias explicaciones respecto al
Porqué no se ha repartido todavía el
complementario
dividendo
Aunque de ello no se ha hecho mención en las preguntas o interrogatorios de primera hora, he de decir
que, por constituir esto verdadera pesadilla para el
Consejo, tal preocupación asomó de continuo en las
consideraciones de cada reunión de Consejo. Habíamos hecho este ofrecimiento en la confianza de que no
pasaría trimestre sin que al fin fuera pagada esta parte
Biblioteca Nacional de Espaa
Añü XXIU - 151.
complementaria del dividendo que habíamos acordado. Pero la realidad de las cosas, con peripecias sustraídas a toda previsión, nos ha ido envolviendo en tales complicaciones, que tan solemne ofrecimiento resulta todavía incumplido.
Muy antes de la fecha en que'acordamos la Memoria, esta preocupación constituía obsesión primaria en
las consideraciones de cada reunión de Consejo. Y si
en los Consejos del último trimestre no llegamos todavía a precisar la fecha definitiva y el correspondiente
anuncio, fué ante la consideración de que estando en
campana hay un pago que, por su propia naturaleza, se
antepone a todos, y éste es el que corresponde al labrador por la remolacha que aportó a las fábricas. Felizmente, a la fecha actual resultamos con recursos y
disponibilidades de tan amplio margen, que el cierre y
liquidaciones de esta campaña no nos interpone ya cuidado alguno.
En consecuencia de esto, el Consejo se adelantó a
tomar el acuerdo cuyo tenor literal dice así:
Declaración
relativa al dividendo
complementario
pendiente de pago
«El Consejo, en vista de la marcha de la campaña y
de las ventas realizadas, tiene la satisfacción de declarar a la Junta que el reparto pendiente del remanente
de beneficios se hará dentro del primer trimestre que
termina en Marzo próximo, lo más pronto que permita la situación financiera de la Sociedad, y el pago se
anunciará lo antes posible para que los señores accionistas que lo deseen puedan descontar sus cupones.»
Y tras del descarte de esta primera obsesión nuestra, ;
paso a contestar a lo más actual y saliente de las preguntas (no quiero calificarlas de interrogatorios) que
se han formulado por los que hicieron uso de la palabra al debatirse la Memoria.
¿Por qué al cierre del ejercicio cerrado a 30 de Junio
no acordamos pago de dividendo?
De todas las preguntas formuladas en esta tarde,
quizá ninguna resultaba tan oportuna como* ésta. Sobre la lectura de la Memoria, recapitulando el balance
del ejercicio, habréis experimentado con alguna emoción, y seguramente los más competentes con intensa emoción, la valentía que representa el terminar
una Memoria de esta índole declarando que entre el
ejercicio anterior y el nuevo año social que se cierra a
30 de junio, la pérdida se totaliza en 26 millones de
pesetas. Rara vez se produce semejante valentía en las
Sociedades anónimas de España, y por resultar caso
tan excepcional, merece explicación por nuesta parte.
En una Sociedad como la nuestra, llevando diez y
ocho años de existencia social en política gestora de
acumular reservas y amortizaciones de capital, otros no
hubieran vacilado en apuntar siquiera un asomo de dividendo ficticio. La primaria observación que en circunstancias semejantes suele interponerse, consiste en
advertir que, aunque el año haya sido aciago, las reservas acumuladas brindan procedimientos para figurar
compensadas las perdidas y simular algún beneficio.
Nosotros nos colocamos, desde luego, al margen de
semejantes procedimientos. Las determinaciones definitivas del Consejo fueron de extremo aquilatamiento.
Ciertamente, en primario impulso, nos atraía mucho,
como con fuerza del más poderoso imán, el brindar al
accionista tan siquiera una muestra de dividendo.
Pero sobre esa inicial tendencia se nos interponía a
la vez otra más trascendental consideración primaria.
La pregunta cardinal para nosotros era ésta: Dando o
negando todo reparto de dividendo o acordando alguna ficción de ello, ¿gana o pierde la Sociedad General
Azucarera en el conjunto de su crédito bancario? ¿Adelanta o empeora en su posición financiera? Tales fueron las primeras preguntas que cada uno de nosotros
sentía en su fuero interno.
Pero se desvaneció toda perplejidad del Consejo
ante una práctica de conducta, de la cual no podemos
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prescindir. Ella ha acrecentado sus primacías en el
transcurso de los dos años últimos, que se destacan
por sus dificultades como los que más a prueba pueden poner a una Sociedad anónima en el límite extremo de su crédito bancario. (Un accionista
interrumpe,
apuntando que no debió vacilarse en figurar
siquiera
un asomo de dividendo.)
Ei Sr. PRESIDENTE: Responde seguramente esta
interrupción del Sr. Accionista a un desconocimiento,
por desgracia demasiado intenso, de cuanto recomiendan las normas elementales de una prudente gerencia.
Yo lo lamento. Pero, afortunadamente, semejante sentir no es colectivo. Es singular de S. S.
Nosotros teníamos que ajustamos en la liquidación
del ejercicio al hecho culminante que la realidad nos
tenía interpuesto. Y este hecho consistía en la comprobación de que la Sociedad no ha tenido nunca dos
años tan críticos y difíciles como los transcurridos desde el año 1920 al 30 de Junio de 1922, aun a pesar de
tener tan vivos en nuestros recuerdos las preocupaciones del año 1913. Pero estos dos últimos nos fueron
aun más angustiantes. Aquel año 13 nos aleccionó thucho, y de no habernos mantenido sin la más mínima
desviación en las normas de conducta que nos trazamos desde entonces, asidos a ellas como a tabla de salvación, inútilmente hubiéramos podido empalmar con
fortuna las liquidaciones de estos dos últimos ejercicios.
Ninguna Sociedad anónima de importancia comparable a la nuestra se ha visto, por las vicisitudes de
estas dos últimas campañas, en condiciones de llegara
la comprobación de cuál podía ser. el límite extremo
de su crédito bancario. Gracias a nuestras normas de
conducta no hemos llegado a ese límite extremo, y sin
embargo, nuestros créditos bancarios excedieron de 50
millones de pesetas, (ün Sr. Accionista interrumpe preguntando: ¿Pero no teníamos fondos de reserva?)
El Sr. PRESIDENTE: Si, pero fondos de reserva no
realizables como efectivo al contado. Esa interrupción
significa un desliz patinando fuera de la realidad. Ño
patinemos; estamos hablando seriamente de cosas y
situacipnes que llevan en sí realidades muy positivas e
irreductibles. Luego explicaré lo que significan nuestras reservas.
Básteme en este instante indicar que el altísimo crédito bancario que tiene hoy la Sociedad General Azucarera lo debe a la buena conducta que ha llevado
desde el año 13 acá. Gracias a ello ha encontrado tabla
de salvación en el universal naufragio que desde el año
20 estaba padeciendo en todas partes la producción y
el mercado de la industria azucarera. Si los tiempos
eran catastróficos para la producción cubana, aquí, por
las complicaciones especiales que concurrían, dadas
las circunstancias con que entramos en aquella zafra,
representaban aún más pavoroso siniestro. Habiendo
entrado en la mayor campaña que registra nuestro historial, impulsados por el propio Gobierno a pagar la
remolacha a precios altísimos, atendiendo ante todo a
la satisfacción de los cultivadores, y habiéndosenos
alentado a ello prodigándosenos seguridades de que a
todo evento obtendríamos en el mercado precio remunerador, sin embargo, de pronto, a la hora misma de
realizar esa cosecha, nos vimos ante la sorpresa de una
serie de Gobiernos que dejaban abierta la frontera
para la entrada de los saldos erráticos que nos arrojaba el mercado universal a precios de quiebra, al mismo
tiempo que p a a la producción de nuestro suelo se
fijaban tipos de tasa que ni siquiera se nivelaban con el
coste productor. Y tras de ese año de tamaños desgobiernos en la órbita política en cuanto al amparo de
nuestra producción, el siguiente año agrícola nos interpuso, al igual que a todo el resto de Europa, el fenómeno de que la remolacha bajara de graduación, en
términos de que en lugar de un 12 ó 13 por 100 en
azúcar envasado, que era el tipo corriente y normal,
los ejiyases de nuestra fabricación se traducían en un 9
y medio por 100, o sea el mismo tipo desde tantos años
h'^ce ya inverosímil en esta industria, o sea una extracción como la del antiguo trapiche cubano. Y esta grande y general desventura en los cultivos de la remolacha
Biblioteca Nacional de Espaa
europea se nos traducía con cifras, en costes de fabricación y generales, mucho más elevadas todavía de lo
que significó la liquidación de la anterior campaña, en
que tuvimos que vender nuestros azúcares en pérdida.
Por tanto, todo ello explica.sobradamente que en
estos dos últimos ejercicios era imposible pudiéramos
realizar, como habíamos ya asegurado, la distribución
de un dividendo normal.
Así, pues, tras de todas estas meditaciones, y recurriendo al experimentado y siempre atinadísimo consejo de nuestro más alto patronato bancario, acordamos por unanimidad consignar en nuestro balance, en
toda su integridad, la cifra de pérdida que nos arrojaba como saldo el ejercicio. Esto es, que las pérdidas
ascienden a pesetas 26.263.341, de las cuales 5.633.598
por el ejercicio de 1920-21 y el resto en el de 1921-22.
Y al proceder así, no sólo creemos que ello constituye conveniencia mayor que la de acordar una ficción
incompatible con la realidad, sino que, además, ello
beneficia a nuestras acciones con mayores estimas que
si les hubiéramos repartido algún dividendo. Y también, a la vez de esto, nos da mucho más capital que el
que teníamos antes, por lo mismo que nos significa
para lo sucesivo seguridades de crédito que no nos
serían asequibles si hubiéramos repartido dividendo
el año qué nuestras peticiones de crédito bancario traspasaron la cifra de 50 millones.
Cuanto acabo de exponer, así como las diferentes
observaciones críticas por parte de Sres. Accionistas
respecto a la Memoria y balance de que he tomado
nota, me induce a exponeros
Lo que significan íos avances de nuestra mejora en situación económica y financiera durante estos diez y
ocho años
La mejor contrapartida de los 26 millones de pérdida
que arrojan conjuntamente en su liquidación los dos
últimos ejercicios, consistirá en que os cifre sumariamente lo que significan los avances de nuestra situación económica y financiera, según se sintetizan en
unas notas que llevo acotando de continuo y que expresan con más diafanidad que los propios balances el
desenvolvimiento progresivo de la Compañía.
Según los apuntes que he ido acotando al oir a los
Sres. Accionistas que han intervenido en la discusión
de la Memoria, la primera observación consistía en suponer que la Sociedad General Azucarera, a juzgar por
еГtexto de la Memoria, parecía vivir en el primer momento de su desenvolvimiento, y no como debiera hacerlo después de los diez y ocho años corridos desde
su fundación. Si no me es infiel la anotación, creo que
es el Sr. Pereira quien formulaba esta advertencia.
Yyo, por el contrario, acostumbro a-preguntarme con
frecuencia: ¿Somos la misma Sociedad General Azucarera del año 8? No hay más que verlo. (Eí señor Pereira
interrumpe en términos que no oyen los
taquígrafos.)
El Sr. PRESIDENTE: Pues para respuesta a esa interrupción voy a leer una de las notas a que estaba refiriéndome.
Es una cuenta de conjunto de nuestra vida social que
interesa quizá más que la Memoria misma, porque la
Memoria se refiere al análisis de un año,' y esta nota
abarca el total conjunto de todos los años vencidos en
el proceso de nuestra vida social:
Pesetas
Total de beneficios en los diez y nueve años,
desde 1904 a 1921
Término medio de beneficios por años
Total de pérdidas en ios mismos diez y ocho
años, desde 1904 a 1921
Término medio de pérdida por año
Total de beneficios en los diez y ocho años,
desde 1904 a 1921, descontando las pérdidas
Término medio de beneficio absoluto por año
114.809.877,85
6.378.326,54
10.019.436,35
556.635,35
104.790.441,50
5.821.691,19
Resulta para el capital de !2a.934'.50O en circulación, al
154 -
26 de Enero 1923.
Año XXlll.
constituirse la Sociedad, d é l o s 143 millones emitidos, un interés de 4,8139 por 100.
Pesetas
Total de beneficios en los diez y nueve años,
desde 1904 a 1922
Término medio de beneficio por año
Total de pérdidas en los mismos diez y nueve años, desde 1904 a 1922
Término medió de pérdidas por año
Total de beneficios en los diez y nueve años,
desde 1904 a 1922, descontadas las pérdidas
Término medio de beneficio absoluto p o r a ñ o
114.809.877,85
6.042.625,15
30.648.179,17
1.613.062,06
84.161.698,63
4.429.563,08
Resulta para el capital de 120.934.500 en circulación, al
constituirse la Sociedad, de los 143 millones emitidos, un interés de 3,6627 por 100.
Pero como en la fecha actual el nominal del capital acciones queda reducido a 88.252.000 pesetas, aplicándose este
promedio de beneficio, que según él presente recuento se cifra en 4.429.563,08, les resultaría un interés de 5,0192 por 100.
Así, pues, el* promedio de beneficios correspondiente al
capital social se desarrolla en la siguiente progresión: •
En el primer período, el promedio de los beneficios es de
4,8139 por 100.
Y a la fecha de 30 de Junio de 1922 es de 5,0192 por 100,
no obstante la pérdida de 26.262.341,66 pesetas que acusa el
balance del ejercicio 19^1-22.
Lo que representan nuestras amortizaciones
capital acciones
en el
Pesetas
El capital social de la Sociedad Qeneral
Azucarera de España en circulación, en la
época de su constitución, era de pesetas
120.934.500, representado por 169.201 acciones preferentes y 72.668 acciones ordinarias, o sea un total d e . . . ,
En 30 de Junio de 1922 no existen más que
98.154 acciones preferentes y 78.350 ordinarias, representativas de un capital d e . . .
Resulta que han sido amortizadas hasta esta
fecha acciones por valor de
<.
120.934.500
88.252.000
• 32.682.500
Y como mediante esta amortización de acciones preferentes se ha extinguido a la vez, respecto de ellas, el derecho
estatutario de recibir, a la hora de su extinción, otra acción
ordinaria, esta amortización equivale a un nominal de pesetas
65.365.000.
Las acciones ordinarias en circulación en 1904 de las emitidas eran 72.668; como actualmente las ordinarias en circulación son 78.350, ha habido aumento de 5.682. Pero recordaréis que a las acciones preferentes las llamé acciones
conejas; por ello, pues, naturalmente, esas 5.682 fué lo que
parieron las conejas en ese período en que no habíamos reformado nuestros Estatutos.
Observaciones
aducidas respecto a nuestra
en bonos de Tesorería
emisión
Entre las observaciones formuladas sobre la Memoria, tengo anotado también el reparo de que hemos
emitido 25 millones en bonos de Tesorería, significando una nueva carga, con la circunstancia además de
que para dicha emisión no se prestó por algunos el,
concurso que esperábamos, aun entre ellos determinadas entidades que así lo tenían ofrecido.
A este orden de observa"iones contrapongo, por mi
parte, las dos realidades siguientes:
Primera. Que esos 25 millones en bonos de Tesorería representan 40 millones menos que los 65.365.000
pesetas que tenemos amortizado sobre nuestro capital
acciones.
Segunda. Que si sobre esa emisión de bonos no se
prestó todo el concurso que esperábamos, y por algunos ni aun siquiera lo que ofrecieron, ¡allá ellos! A
nosotros, a pesar de tales ofrecimientos incumplidos,
nos ha ido bien. La emisión ha tenido completo éxito,
en términos que ella aporta nuevo testimonio de la estimación sin precedente que merece nuestro crédito.
Y además, aquella parte de esos bonos que delibera-
Biblioteca Nacional de Espaa
damente guardamos en cartera, constituyen un valiosísimo factor nuevo como capital de movimiento. En
cuanto a este liltimo aspecto, básteme referirme a lo
que en la anterior junta general dejé expuesto, sobre
!o que significa para una Compañía anónima el haber
llegado al grado de desenvolvimiento y de altísimas
estimas de crédito, que le permitan arbitrar directamente de la confianza del público fondos de capital de
movimiento, por el procedimiento de emitir bonos de
Tesorería, a semejanza del propio crédito del Tesoro
en la gestión de la Hacienda pública.
Una vez contestados estos primeros reparos que en
la conversación de esta tarde se han referido a nuestra
situación económica y financiera, paso a dar cumplida
satisfacción en otro aspecto, no menos interesante, esto
es, a las preguntas que nos han formulado quienes advertían que la lectura de la Memoria les dejaba bajo la
impresión de que estamos todavía en período de recién nacidos. Tales críticas se centraban en la interrogación siguiente:
¿Cuál es el desarrollo de nuestra
industrial?
potencialidad
Voy a sintetizarlo. Efectivamente, en cuanto al desarrollo de una Sociedad industrial, ningún factor es tan
interesante como el del proceso que lleva en la potencialidad productora que le es característica.
Por el progreso del consumo mundial en el mercado
azucarero, y en nuestro mismo consumo interior, se
avecinan tiempos en que los fabricantes de azúcar tendrán que ir elevando su potencialidad productora. ¿A
qué altura estamos nosotros en cuanto a esto?
La Sociedad General Azucarera tiene sus fábricas en
plena potencialidad para trabajar con el conjunto de
ellas de 8.500 a 8.600 toneladas diarias de remolacha.
Descuento la caña, porque para nosotros significa capítulo muy accesorio. Multiplicando ese potencial por
noventa días de campaña como promedio, significa
750.000 toneladas de remolacha trabajadas. Las cuales,
al promedio de su rendimiento normal, equivalen a en-,
vasar 80.000 toneladas de azúcar. Aunque el aumento
del consumo en nuestro mercado interior acelerara el
ritmo de su progresión, actual, el potencial de nuestras
fábricas podría, sin extraordinario esfuerzo, capacitarse
brevísimamente para llegar a envases de 100.000 toneladas de azúcar por campaña. De modo que en cuanto
a este capítulo, tampoco resultamos como recién nacidos. No sólo nadie nos aventaja actualmente en el potencial de desarrollo, sino que todavía nos queda amplio margen para corresponder a un súbito crecimiento del consumo.
Nuestros
equipos
ferroviarios
, A la par, del desarrollo de este potencial en nuestras
fábricas, ha sido también para nosotros capítulo de especial atención el asegurarnos a todo evento disponibilidad de equipos adecuados de transporte, y especial'
mente material ferroviario propio. A Dios gracias, lo
tenemos, y merced a ello hemos podido desenvolver
nuestros transportes hasta en circunstancias harto críticas. Aunque alguno de los señores preopinantes haya
considerado este capítulo de gastos como impropio de
nuestra especial atención, dentro del Consejo de Administración le rendimos, por el contrario, todos miramientos. Para graduar su trascendencia, basta tomar
sumarísima visión del volumen de tráfico que representan los miles de toneladas que cualquiera de nuestras campañas moviliza, en carbones, abonos, remolacha, saquerío, etc. El mero recuento de semejantes tonelajes a transportar, evidencia de por sí la imprudencia loca que significaría ei que, una entidad industrial
de la potencia que actualmente representa la Sociedad
General Azucarera, apareciera en desamparo de elementos tan vitales para ella. Por esto mismo, aunque
nuestra potencialidad actual en este respecto es satisfactoria, tendremos que continuar aumentándola en la
proporción y medida de nuestra marcha progresiva en
cuanto a la producción. Y cierro este capítulo advir-
26 de Enero
тЗл
AL FINANCIERO
tiendo que la casi totalidad del capital que invertimos
en estas atenciones figura, a la hora presente, entre Ío
totalmente amortizado, por las meras resultas de los
costes que conseguimos economizar mediante estos elementos de trabajo.
El laboratorio
como factor
industrial
capital en la
moderna
producción
Por los apuntes que he ido acotando en la hora de
discutirse la Memoria, no me resulta en este momento
cabal seguridad respecto a cuál de los preopinantes ha
hecho la indicación de que el laboratorio es el alma de
la industria moderna. No ha sido ciertamente el señor
accionista, que al leernos algunos apuntes cifrados referentes a costes fantásficos de fabricación, nos advertía
que él hacía caso omiso de los. céntimos. Infiero que ha
sido más bien el Sr. Pereira, refiriéndose a la selección
de semillas.
Tiene en esto completa razón. Es palmario que el
laboratorio es como el alrna de la industria moderna.
Pero él suponía que en materia de semillas nuestra administración marchaba a.ciegas.
.
Afortunadamente, la Sociedad Qeneral Azucarera de
España puede en esto presentarse como alto ejemplo.
De ninguna de las industrias que hay en España, y sobre todo de ninguna deTas fábricas azucareras existentes enei país, admite la Sociedad general parangón de
superioridad en cuanto a este particular. Y tan ño lo
admite, que en materia de semillas, hasta la propia
Asociación de Fabricantes de azúcar en España solicitó'
que nosotros nos encargáramos de ellas.
Con efecto, nuestros éxitos en este particular resultan
ejemplares. Nuestro laboratorio seleccionador de. semillas, no sólo completa los laboratorios químicos de
cada una de nuestras fábricas como cuantitativos del
rendimiento en azúcar, sino también como análisis biológico eñ selección de semillas como cabezas de familia. En Vitoria, un batallón de mujeres,, maravillosamente adiestradas, nos hace esta selección al través de
5.000 a 6.000 comprobaciones durante cada campaña.
.
• Semejante éxito lleva ya fecha remota. Procede de
uryi benemérita Comisión de estudios que enviamos a
los laboratorios de Alemania. Coincidieron allí con
otras grandes Comisiones de técnicos. Una de ellas enviada por los industriales azucareros de los Estados
Unidos, al efecto de los mismos estudios de laboratorio químico y biológico, seleccionando las mejores cabezas de familia en remolacha. La Comisión de los Estados Unidos no resultó afortunada. Todavía, durante
la guerra, se vieron allí en dificultades extraordinarias,
porque necesitan importar de Alemania todo su abastecimiento de semillas. En cambio, nosotros, según os
lo ha indicado antes nuestro Director, para el acopio
completo de cuanto podamos necesitar a este respecto
(o sea unas 400 toneladas de semilla), dentro de dos
años lo tendremos plenamente asegurado. Y esto es tan
vital para la industria azucarera, que el año último nos
ha dado formidable advertencia de la tremenda catástrofe que significaría una general degradación en el
seleccionamiento de estas semillas.
No ha sido solamente España, sino también todas
'as demás naciones de Europa, quienes experimentaron el extremecimiento de comprobar que la remolacha sólo rendía en azúcar envasado del 9 al 10 por 100,
en lugar del 13, 14 y 15 por 100. Por ello alcanzó primer vislumbre de la catástrofe que pudiera sobrevenir
el día que se hiciera endémica semejante degradación
de la remolacha.
nuestros costes productores y los
por Intereses, cambios y demás
correspondientes
generales
En la Junta de hoy se ha producido el caso inverosímil de preguntársenos a qué coste obtenemos el kilogramo de azúcar, a qué precio vendemos los azúcares,
y cuál es el cifrado en que la Compañía suele totalizar
^us costes productores y el importe de sus pagos por
Biblioteca Nacional de Espaa
Año XXlll -
155.1
administración, intereses, cambios, timbres y demás
generales.
El Sr. Director ha correspondido a tales interrogaciones, demostrando en términos irrefutables, realidad
tan elemental como la de que, por la naturaleza misma
de las operaciones y del concurso de las circunstancias,
siempre tan vario e incierto, cada año tiene en cada fábrica su fisonomía propia, en términos que ninguno de
los diferentes capítulos del coste se totalice en años
consecutivos con iguales cifras.
Para alcanzar en esta materia alguna visión de conjunto, el único procedimiento consiste en agrupar diferentes y consecutivos períodos, deduciendo de ellos
los correspondientes promedios.
De haber podido imaginar que se nos formularan
preguntas enunciadas en términos semejantes, habría
traído algún gráfico que facilitara esa visión de conjunto.
Ello no obstante, se suple, en cierto modo, con los
recuentos de los estadillos sintéticos de que anteriormente os he dado cuenta. Es, con efecto, patente, que
si resultáramos en el conjunto de nuestra existencia
social liquidando en pérdida por vender a menos del
coste, no habríamos alcanzado los resultados que esas
cifras totalizadoras del conjunto de diez años permite
poner de manifiesto.
Sin embargo, por feliz acaso, encuentro ahora a
mano entre mis papeles una hoja de anotación, que
dice así:
«El análisis del último quinquen: '917-1922 da,
respecto a la totalización de nuestroL ostes-de producción, la siguiente escala de aumentos por 100 kilos
de azúcar:
1917-1918
1918-1919
1919-1920
1920-1921
1921-1922
•. . . .
93.860
106.918
131.610
133.648
165.559
Es bien significativo el hecho de que la baja de la
graduación de la remolacha en el ejercicio de 19211922, nuestros costes de producción resulten recargadas con pesetas 35.911 en relación con e! precedente
ejercicio 1920-1921, en el que pagamos la remolacha a
más de 100 pesetas.
Promedios de lo que han representado en 18 ejercicios
nuestros costes por intereses, comisiones,
cambios
y timbres
. Para el conjunto de los 18 ejercicios se traduce en
su promedio anual por las siguientes cifras:
Desde 1904-1905 a 1 9 1 2 - 1 9 1 3 . . . .
Desde 1913-1914 a 1921-1922... .
Y en los dos ejercicios últimos se
totaliza en
Promedio de estos años
1.254.438
1.265.183
7.232.663
3.617.000
Resulta no menos significativa la circunstancia de
que en los dos últimos ejercicios este concepto de
gastos que venía promediándose entre 1.254.000 a
1.265.000 pesetas, se traduzca con un promedio de
3.617.000 pesetas.
Para contraste de compensación con la liquidación
de los dos ejercicios anteriores, debo decirles algo
respecto a
N U E S T R A S P E R S P E C T I V A S D E LA A C T U A L
CAMPAÑA
La Memoria os notifica que con la pérdida del ejercicio 1921-1922, inferior en 300.000 pesetas al bene-,
ficio absoluto que realizamos en 1919-1920, se liquida'
la gran decepción de la campana 1920-1921, no atenuada, sino, agravada por el elevadísimo coste productor de 1921-1922.
Aún nos quedan las 15.700 toneladas existentes en
30 de Junio, que entran en el actual ejercicio a coste
elevado y que, naturalmente, influirá en los beneficios
que és lógico esperar en la presente campaña.
La actual terminará a fines de Febrero,
FABRICA D E H I E R R 0 5 D E A 5 T E P E
'la Purísima Concepción"
ALT05 H0RN05 AL CARBÓN VEGETAL
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Biblioteca Nacional de Espaa
z=
1^
BILBAO^
Referencias de primer orden
Consideramos probable pasar de 65.000 toneladas
de azúcar, que unidas a nuestras disponibilidades de
remanentes actuales que llevamos en. arrastre, sumará
de 75.000 a 85.000 toneladas de azúcar.
Los precios ahora corrientes en el mercado universal son satisfactorios. Las centrífugas cubanas son muy
solicitadas a 3
y 4 dólares por 100 libras. En los últimos nueve meses Cuba ha vendido 5.300.000 toneladas de azúcar.
En nuestro mercado interior cabe pronosticar que
el precio promedio de nuestras ventas nos resulte entre
167 a 170 pesetas por 100 kilos.
Todo induce a presagiar que entramos en un período bonancible o, por lo menos, que pasaron ya los
años críticos.
Por mi parte, creo poder adelantar que en la campaña que empezará a primero de Julio, poco nos faltará, si no estamos ya, en la plenitud de los tiempos
para que sólo con el beneficio sobre pulpas y melazas
nos sea suficiente para dar un dividendo normal, no
estacionado, sino con perspectiva de ampliación sucesiva en cada uno de los períodos de nuestra futura
existencia social.
Y no quiero terminar sin manifestaros cuánto me ha
satisfecho otro aspecto que había en el fondo de cuanto exponían las observaciones que se han formulado
al discutirse la Memoria. Coincidimos absolutamente
con él. No sé quien lo enunció más categóricamente,
pero él se sintetizaba e i el concepto de que
LO M A S T R A S C E N D E N T A L E N LA G E R E N C I A D E UNA
GRAN E M P R E S A CON RÉGIMEN DE SOCIEDAD
ANO-
NIMA ES EL CONSEJO
Con efecto, la Empresa mejor concebida no es nada
sin administración, y eso es lo que significa el Consejo
de Gerencia en una Sociedad anónima.
I? ^Con ser de tanta importancia para una Empresa industrial las capacitaciones peculiares de su técnica profesional y de sus operaciones comerciales, importan
mucho más los aciertos de sus directivas financieras y
la autoridad, competencia y prestigios personales y
y alto crédito que concentre su Consejo de gerencia.
En el moderno régimen de Sociedad anónima,,,hasta
el propio contexto de sus Estatutos, por muchas-que
sean sus excelencias, resulta secundario. Todo ellbiio
vale, en definitiva, sino por lo que valga y acredite's|J
Consejo directivo. En suma, el Consejo de gerencia es
la garantía más fundamental para el éxito de la Em- ;
presa, singularmente en la prueba de las máximas complejidades.
El trienio último, por los sorprendentes y angustiantes conflictos que se nos acumularon en tan vertiginoso e imponente proceso, ha constituido para esta
Gerencia prueba sin par. En parangón con ella, hasta
las mismas angustias del año 1913 resultaban nimias.
Tuvimos meses en que las obligaciones pendientes se
traducían en pagos formidables, con semanas en que
esto se interponía con perspectivas de vencimientos
que, promediados, importaban pagos de dos millones
diarios. Afortunadamente, encontramos sin dificultad
créditos bancarios en cifras que traspasaban 50 millones.
Tan alto crédito bancario, insuperado dentro de
nuestra economía nacional, se debió exclusivamente a
la confianza que inspiraba la constitución y gerencia
colectiva del Consejo.
Esta grande y decisiva experiencia nos alecciona
para que, en lo sucesivo, cuidemos, sobre todas las
demás consideraciones, el seleccionamiento de cada
renovación en nuestroConsejo de gerencia. A ello corresponde con plenitud de satisfacciones nuestra unánime aclamación en la designación de los tres nuevos
Consejeros que ahora nos honran con su asistencia.
Ellos significan una garantía más en la confianza al
efecto de que, a ser posible, dada la liquidación del
ejercicio en curso, podamos entrar al fin en esa nueva
era que constituye el colmo de mis aspiraciones, y
dentro de la cual nuestros beneficios por pulpas y
melazas se basten de por sí a consolidar el pago mí-
Biblioteca Nacional de Espaa
nimo de un dividendo normal a nuestro capital acciones. (Aprobación
general.)
FINAL
Iba a dar por terminada la sesión, pero advierto que
se me olvidaba recoger un incidente. Aunque yo no le
doy importancia, porque comprendo que quien lo
aducía no estaba debidamente enterado. Me refiero a
alguna crítica relativa al personal.
Yo he recogido no pocas lecciones de experiencia
respecto a lo que significan las complejidades de la
administración y gobierno acumuladas por los problemas técnicos y financieros en Sociedades anónimas,
que se constituyen, como la nuestra, en circunstancias
críticas para solventar situaciones difíciles de producción y consumo que afectaban íntimamente a todo el
conjunto de la economía nacional. En Empresas de
esta categoría es donde se acumulan las máximas complejidades de Gerencia.
Por esto mismo también, en ellas es donde la buena
y competente administración significa la máxima garantía. Pero entre las empresas que me ha sido dado
conocer, y en alguna de ellas convivir, ninguna iguala,
3 o r los cometidos asumidos, a la dificultad de los projlemas, siempre varios, acumulados por cada ejercicio, que esta Sociedad tiene que afrontar.
Gracias a la ejemplaridad de las aptitudes técnicas y
probidad de nuestro personal en todas sus categorías,
pudimos afrontar y resolver, de la manera que conocéis, los angustiantes conflictos que nos amontonaron
tiempos supercríticos.
No me refiero sólo a la más alta dirección. Por estar
ella presente, omito ahora los elogios. Pero hay además otras altas direcciones, verdaderas eminencias, a
esta hora aquí ausentes, a quienes todos rendimos las
estimas y acatamientos que les corresponden. Sin ellas
nos hubiera resultado insuperable este avance industrial y financiero de nuestra Compañía tal y como lo
acabo de exponer. En ninguna parte he encontrado
profesionales tan sobresalientes y sobre tan diferentes
ramos.
Así he oído con pena en esta tarde, que algún accionista, sin suficiente información, lamentara que a este
personal le gratificáramos cuando no repartimos dividendo. Sorprende censura tal cuando es notorio, por
el proceso de nuestro historial desde 1913, que siempre
acreditamos beneficios, aun cuando no repartiéramos
dividendo.
Tengo el convencimiento de que al levantar la sesión compartirán todos al separarse el sentir íntimo de que
el personal técnico y administrativo de la Sociedad
General Azucarera, en todas sus escalas y categorías,
representa una selección tan excepcional como la de
las semillas de nuestro laboratorio. (May bien; grandes
aplausos.)
El Sr. SAEZ dice que después de escuchar al señor
Presidente, quiere que sean las suyas las últimas palabras para expresar la confianza en él y en el director.
\ El Sr. RUIZ PLA dice, con motivo de la alusión de
qire fué objeto, que cree inútil manifestar que la actuación de los nuevos Consejeros ha de ser atender al interés social y al del accionista. Si censuró antes al Consejo fué porque cr^yó que se equivocaba, y en ese supuesto le era lícito formular quejas sin que éstas le
inhabilitasen para entrar en el Consejo de la Sociedad,
al que trae la representación y confianza de numerosos
accionistas.
Se levantó la sesión.
J
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S
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L
S
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H
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Z
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A p a r a t o s e instalaciones d e Eiectric i d a d M é d i c a d e ia a f a m a d a C a s a
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H
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E l c a n o , n ú m . 19, p r a l .
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Glorieta de Atocha, núm. B
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I
|
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:
inELniERIfl E
LA
R A D I O T E L E F O N Í A
EN
A u t o r i z a c i ó n de o b r a s
ESPAÑA
Opinión del inventor Berjón
Atento E L FINANCIERO a cuanto significa progreso y desarrollo de la industria nacional, ha recabado la colaboración
del ilustre inventor, propagandista de la Radiotelefonía en
Españn, D. Antonio Berjón y Vázquez, real arcipreste d é l a
S. I . M. de Granada.
Como respuesta y anticipo de sus trabajos, que seguramente han de responder a su sólida fama, el Sr. Berjón nos
envía la siguiente carta:
«Señor director de E L FINANCIERO.—Madrid.
Muy señor mío y de toda mi consideración: Contestando
atentamente, como usted se merece, a las preguntas que se
ha servido hacerme respecto a nuestros trabajos de Radiotelefonía (T. S. H.), debo manifestar a usted que estoy a su
disposición para informar a los numerosos y distinguidos
lectores de su Revista acerca del asunto, adelantándole que
la casa Villar Martínez y Compañía es la única que posee en
Por Real orden se ha autorizado a la Compañía Popular
de Gas y Electricidad, de Gijón, para cubrir un tramo del
arroyo Cutis, en las inmediaciones de la Central de Llano,
del Concejo de Gijón, siempre que las obras se ejecuten con
arreglo al proyecto presentado, que suscribe el ingeniero in- >
dustrial D. Serafín Alvarez en 15 de Noviembre de 1919.
Las obras se han de ejecutar con arreglo a las condiciones
que la misma Real orden señala.
El a c e r o vanadio
Más de una vez hemos hecho notar en estas co'umnas las
ventajas del acero vanadio sobre el corriente. Son éstas tan
numerosas, que el empleo de dicho metal se extiende más
cada día, y a no ser por el precio algo excesivo que el acero
vanadio tiene todavía, ya habría seguramente sustituido al
otro en multitud de aplicaciones.
Con todo, la diferencia de precio queda más que c o m p e n sada por la duración del acero vanadio,. En el grabado adjunto puede verse una cadena de este metal levantando un enorme lingote de más de 60 toneladas de peso, en una fundición
de los Estados Unidos.
En dicho establecimiento se venían usando para este objeto cadenas de acero corriente, que solían durar de tres a
cu.ttro semanas.
La Dirección pensó entonces que utilizando cadenas de
acero vanadio se lograría alguna economía; pero la realidad
ha sobrepujado a los cálculos más lisonjeros, pues según la
revista norteamericana de donde t o m a m o s esta información,
la cadena que se ve en la fotografía lleva ya más de dos años
en uso constante, sin que, al parecer, se resienta lo más mínimo.
Se Ve, pues, que si bien el precio del acero vanadio es
todavía algo elevado, su duración, aparte de las otras ventajas ya enumeradas en artículos anteriores, lo hace más que
recomendable para trabajos como el indicado.
La superlocomotora norteamericana número 8 . 0 0 0
EXCMO. E ILMO. S R . D . A N T Ü N I U BEI^JÓN Y V Á Z Q U E Z REAL
Dignidad de Arcipreste de la S. 1. M. de O'añada; Doctor
en Letras latinas, m Filosofía y en Teologia; Licenciado en
Derecho civil, román:) y canónico, por la Universi 'ad de
Rom.; Maestio nacional, autor de veinticuatro obras, en su
mayoría premiadas; invent Tde apaiatos; infatigable propagador de la Telefonía sin hilos en tspaña, a base de una
patente de introducción núm. 82.491.
^
-
España la patente de introducción de los aparatos radiotelefónicos de emisión y recepción, con el fin de propagar en
nuestra Nación todas las manifestaciones del pensamiento
humano.
Esta patente fué concedida a dicha casa con fecha 25 de
Agosto de 1922, y lleva el numero 82.491.
Posee además la misma Sociedad Villar Martínez y C o m pañía varias patentes de invención, de las que informaré a
usted detenidamente, con el fin de que se sepa que esta Sociedad explotadora en España de la Radiotelefonía es neta y
castizamente española.
Muy reconocido a sus demostraciones de admiración y
cariño, queda de usted, poniéndome completamente a sus
órdenes, afectísimo capellán y buen amigo, q. e. s. m., Antonio Berjón, presbítero.»
Procedimiento
de
Soldadura
Eléctrica para Hierro y Acero
( R a t e n ta d o
e n
Espatria)
Las Compañías de ferrocarriles suelen, por lo general, ser
muy rautas en todos los países en lo que se refiere a dotar a
las locomotoras de los adelantos modernos. Sólo tratándose
de accesorios que han resultado un éxito rotundo en la práctica, se deciden ya adoptarlos y a dotar sus máquinas con
ellos.
Por eso m'smo, resulta algo extraordinario el experimento
realizado recientemente p o r la Compañía norteamericana
New York Central Line, que ha puesto en servicio, en el Michigan Central Railroad de su red, una locomotora, la n ú m e ro 8.000, en la que no falta ninguno de los accesorios o requisitos recomendados por la técnica m o d e r n a .
Fué ideada y construí.la bajo la dirección personal del
presidente de la Compañía, Mr. A. H. Smith, y es del tipo
Mikado, aunque, naturalmente, tiene características que la
distinguen de cualquiera otra.
En su viaje de prueba arrastró 100 vagones pesadamente
cargados de cartión, y luego arrastró, también con gran facilidad, un tren de 140 vagones conteniendo más de 9.000 t o neladas de carbón, demostrando tener potencia suficiente
para tirar de i50 vagones y una carga de 12.000 t o n e ladas.
El corto espacio de que disponemos no nos permite entrar
en detalles técnicos de la construcción de la superlocomo-
Adoptado en España, como el más perfecto, por
las principales Compañías de Ferrocarril, Astilleros, Empresas de Tranvía, Talleres ue Construcciones Metálicas y Automóviles, Caldererías.
Pedid datos y presHpuestos a los representantes exclusivos para España y Portugal i
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tora número 8.000; pero, en conjunto, puede decirse de ella
que para su peso es la más poderosa del Mundo, que desarrolla más potencia que cualquiera otra por tonelada de
carbón consumida, y que su manejo es más fácil, como igualmente su reparación, que en cualquier otro de los tipos conocidos.
El n ú m e r o de automóviles q u e existen en el M u r d o
El desarrollo de la industria de automóviles ha tomado últimamente tan rápida evolución, que las existencias mundiales de automóviles a principio del año 1922 ascendían a más
de 12,5 millones de vehículos. Según datos franceses y a m e ricanos, la estadística del 1 de Enero de 1922 dio una cifra
total de 12.598.000 coches y camiones que se hallaban en servicio en todo el Mundo. Esta cifra se basa m parte en cálculos aproximados, pues no puede obtenerse exacta más que
en aquellos Estados que cobran impuestos por automóviles.
América del N o r t e y del Sur participan en las existencias
mundiales con 11.162.000 vehículos, mientras que a Europa
corresponden solamente 1.111.ООО, al Asia 144.000, a Austra­
lia y Oceania, 125.000, y a Africa, 56.000. A los Estados Uni­
dos pertenecen 10.463.996 automóviles, es decir, que las existencias de vehículos en los Estados Unidos es 7,5 veces
mayor que el total de ellos en todos los demás países del
Mundo, aunque la población de los Estados Unidos no abarca más que el 6 por 100 de la población mundial.
La siguiente tabla estadística facilita un cuadro de la participación de los más importantes países en las existencias
mundiales de aumóviles:
Existencia, de automóviles
Habitantes que
^ ^ ^ ^ . ^
P AlSESj
1914
Estados Unidos
Inglaterra
•Canadá
Francia
Alemania
Argentina
Italia
Indias
España
Nueva Zelandia
Bélgica
Brasil
Méjico
Dinamarca
Suiza
Niruega
Suecia
Hiilanda
Japón
Chile
Rumania
Siam
lQ22i
19145
19221
1.300.000 10.465.996
72
10
245.900
497.580
184
91
46.60C
463.450
.155
18
100.000
236.150
396
176
57 300
91.380
1.133
666
10 000
75.000
511 ' 110
12.000
53.000
2.889
690
7,000
4,5.970 34,889 5.313
8.000
37.560
2.449
531
8.000
37.500
126
29
10 000
33 200
742
228
5.000
25.000
3 464 1.220
4,000
25.000
3.766
620
8.000
22 260
345
131
5.000
18,000
753
219
.
14.340.
»
184
5.000
14.250
1.104
408
3.000
13.500
1.953
.502
«.
12.-60
»
4 655
.
10.000
»
395
1.600
8.500
4 530 2 046
.
2.190
»
4.076
Según estos datos, en casi todos los países hay un aumento
más o menos importante de vehículos automóviles durante
los años 1914 hasta 1921.
En los Estados Unidos de Norteamérica, las existencias de
automóviles durante los diez años últimos han aumentado
en más del 1.200 por 100.
En Inglaterra, Frarfcia, Alemania e Italia, Estados que se
h?llan en primera fila en la industria de automóviles, no se
nota en el transcurso de siete años más que un incremento
doble, hasta cuádruple. Esto, en parte, es debido al descenso
de producción y a las grandes pérdidas en automóviles sufridas durante la guerra. En cambio, en algunos países neutrales, durante el mismo período de tiempo, hubo un incremento del 600 por 100.
[10ISES BLANCO II1AZ
EXPORTADOR DE VINOS
::PA5AJE5^(:KMÑAÍáS
Biblioteca Nacional de Espaa
Minería y Metalurgia
Bilbao, 21 de Enero de 1923
Estado del trabajo Industrial y de los mercados de comnustliiles,
mlnerJes y metales
Consideración preliminar.—E\ golpe de Francia entrando
en el Ruhr e interviniendo en el trabajo de minas y fábricas,
viene a influir de un modo fundamental, como se ve con facilidad, en la marcha y reconstitución del trabajo industrial de
Europa, retardando éste.
El encauzamiento y normalización del trabajo es hoy la
idea dominante de los Gobiernos y de los pueblos; t o d o el
Mundo siente ese deseo y esa necesidad.
Europa anda atrasada y empobrecida por causa de la paralización del trabajo, a pesar de los esfuerzos que muchas naciones vienen haciendo;, pues éste es contrarrestado por esos
grandes pueblos y regiones en estado lamentable, como Ru. sia y todas las de Oriente.
Estando las cosas así, viene este nuevo golpe, que lo paraliza más, y q u e retarda la reconstitución general. No sabemos qué resultados tendrá, y vendrán, seguramente, como
consecuencia de esto, hechos trascendentales, que no los p o demos prever en estos momentos.
Comprendemos también la situación de Francia, arruinada
por la guerra y desesperada ante su estado económico. Muchas fábricas fueron destruidas y, sobre todo, las minas de
Cambray, Lens y Norte, que pro.lucían grandes cantidades
de combustibles para la industria nacional, que quedaron en
un estado de d strncción lamentable, por procedimientos y
medios bien censurables para Aleniania.
En cambio, a ésta nada se le tocó. Dieron los alemanes por
razón que la guerra era así: el dominio de la fuerza, y que t o dos los medios eran buenos para ello.
Con este mismo razonamiento están obrando los france- i
ses, y Alemania no puede poner razones én las que no resal- ,
te ella culpable y cogida (por decirlo así).
Francia se desengañó de que Alemania no le pagaba (al
menos por ahora) más deudas, presentándose empobrecida.
Pero, mientras tanto, estos grandes industriales del hierro y
del carbón, cuyos nombres suenan en la Prensa estos días,
S i ñ o r e s opulentos y dueños de Alemania, se enriquecen extraordinariamente, y suponemos que al Gobierno no le agrada la idea de quitarles parte de las ganancias, pues serían
para Francia, q u e se las exigiría.
Excepto en los precios de combustibles, que con este golpe se han movido en alza, los precios y mprcados de otros
minerales y metales no han variado en estos últimos días.
La cuestión del Rulir ha sido causa de un movimiento de
alza de los carbones de todas partes. Parece que los alemanes han pedido a Inglaterra precios para grandes cantidades
de carbón, y en estos momentos se habla, y quizá se fantasea,
sobre elevaciones grandes en los precios de venta. N o sabemos cuáles serán éstos, ni pueden concretarse ni transcribirse algunas cifras que hemos oído, porque dada la efervescencia que hay en l o s pedidos, tan numerosos y urgentes, suponemos que los precios que les den variarán de un momento
a otro.
Sólo diremos que los precios últimos, antes de ocurrir
esto, eran: 28 a 29 chelines para los cribados del Alm-rantazgo, 25 a 27 p a r a . o t r o s cribados y 15 a 19 para los menudos.
,
En Asturias parece ha repercutido la impresión de esos
urgentes pedidos a Inglaterra; y n o sabemos si p o r esta
causa, o por contratos o pedidos de Italia a alguna Empresa,
la cotización de las acciones de ésta han subido varios enteros.
Los precios últimos antes de esta impresión eran:
Cribados, a 48 pesetas sobre vagón; galletas, a 46; granza,
a 40, y menudos, a 30 pesetas tonelada sobre vagón.
Hierros.—Huy una mejor impresión en cuanto a la marcha
del trabajo en nuestras fábricas de altos hornos, y aumentan
los pedidos de carriles y otras variedades.
En Inglaterra sigue aumentando la producción de lingote.
El número de altos hornos encendidos a principios oe año
es 167; el número de ellos, hace un año, era 77. La producción en Norteamérica ha sido el 1922, 27 millones de toneladas de lingote de fundición; el año 1921 fué de 16 millones;
vemos que el aumento es de consideración. Este aumento se
ha hecho d e un m o d o continuo, siempre a m á s . Los precios
actuales siguen estacionarios, pues los pedidos no aumentan
en gran proporción, sino lentamente, amoldándose al aumento del traba o en las fábiicas que jiecesitan este metal.
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d a f n e s . (Permanente, Flatting, para locomotoras, a la estufa, etc.). B a r n i c e s a i s l a n t e s paia u s o s eléctricos.
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neumáticos de automóviles. M a s i l l a para pintores y cristaleros. L i m p í a r r i s t a l e s " S i d e r a l " y " P a n t a " .
Ill
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etcétera.—Patente " A m a z e n a - * (baño ú n i c o ) . — P i n t u r a d » c o b r a (Copper Paint) para
yates, etc.—Pintura " T a n c o l l n a " , registrada, para bodegas, carboner.is, entrepuentes.
Pinturas " N a v a l l n a " , brillantes, para la cubierta
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llMIliaillilMUllllUllMiiiiliiMlMMiiiuiuiiiiiaiuMi^fBMMjii^^^
Biblioteca Nacional de Espaa
•UIUIÍMHIIIII.IDÜAIIIILIIIINIIMUIIIIII.uilliiiiH
1Ь de Enero i\)2Í.
Año XXllí -
I6l.
También en Francia y en Bélgica se registran aumentos,
aunque no tanto como en Norteamérica.
Mercurio.—Ha dado buenos resultados el cambio que se
hizo desde primero de Enero de 1922, autorizando al Consejo de Administración de las minas de Almadén y Arrayanes para realizar las ventas de mercurio de Almadén sin necesidad de d a r e i monopolio a ninguna casa ni entidad, como
sucedía antes.
El número de frascos vendidos en el año pasado ha sido
de 20.624, cuyo número va aumentando.
Otro día hablaremos detenidamente sobre este asunto, que
tiene un gran interés e importancia para la Hacienda española, dejando hoy consignado el resultado favorable de su gestión y de lo acertada que fué aquella determinación del G o bierno.
Cobre y estaño.—El mercado de cobre sigue en las mismas
condiciones que hace muchas semanas; los precios^son los
mismos y las cantidades contratadas tampoco vanan. En
Norteamérica se cree constantemente que aumentarán los
pedidos y que la producción será pronto insuficiente para el
consumo; pero todavía no vemos realizado esto. El Standard
se cotiza en Londres a 164 libras tonelada, y el Electrolítico,
a 170.
El mercado de estaño en Londres ha estado más parado
que anteriormente; el número de transacciones ha sido pequeño. El Standard se lia cotizado a 178 libras tonelada, y el
Straits a 182. Creemos queda tendencia a la baja. En París
los IDO kilos de lingote corriente se venden a 1.300 francos.
Plomo y cinc.—E\ plomo es el único metal que sigue francamente en alza, pues la demanda parece va superando a las
disponibilidades que se presentan a la venta. A 28 libras t o nelada se ha Cutizddo el inglés en el mercado de Londres, y
a cerca de 27 el español.
La Comisión mixta de mineros y fundidores, reunida el
día 8 del actual, ha fijado los siguientes precios para este
mes:
Parte del precio^ del plomo en Londres, a 26 libra ; con
este y demás datos pone el precio de la tonelada de plomo
neto sobre muelle Barcelona en 703,25 pesetas, y el precio
de los 1.000 kilogramos de plomo contenido en el mineral,
en 606,40 pesetas. Los gastos de fusión se fijan en 83,50 pese^
tas tonelada para minerales hasta de ley de 65 por 100.
С ш с —Flojo tenemos el mercado de cinc; como hace dos
o tres semanas. Creemos que, en vista del alza de los meses
anteriores, la producción ha aumentado y ha superado al
consumo. El cinc corriente se cotiza entre 36 y 37 chelines
tonelada en Londres, y el Electrolítico a 39 y 40.
E. ALVAREZ M E N D I L U C E ,
Ingeniero de Minas.
Producción de c a r b ó n e n la cuenca del R u h r e n
1922
Durante el año 1922, la producción de carbón en el Ruhr
fué de 97.350.000 toneladas, contra 94.114.785 en 1921 y
88.255.789 en 1920.
La producción de 1913 fué de 114.550.153 toneladas.
Producción m i n e r a l d e I n g l a t e r r a e n 1921
FERRDLRRRILES
A u m e n t o de anticipó
Por Real decreto, refrendado por el ministro de Fomento,
se ha dispuesto que el anticipo para la adquisición de locomotoras y sus ténderes, concedido a la Compañía de los Ferrocarriles de Madrid a Zaragoza y a Alicante por Real decreto de 14 de Febrero de 1921, se considerará ampliado en
la cantidad de 72.112,50 pesetas, importe del exceso de peso
de 25 locomotoras y sus ténderes, que ha construido la Casa
Henscliel & Sohn, de Cassel.
El t r a n v í a eléctrico de La C o r u ñ a a S a d a
Inaugurado el 31 de Diciembre último, es una de las instalaciones más interesantes que se han llevado a cabo en los
últimos años en comunicaciones interurbanas, y seguramente
abrirá favorables perspectivas para el desarrollo de negocios
tranviarios, especialmente en lo que corresponde a estas comarcas, tan necesitadas de vías de comunicación rápidss y
económicas.
La instalación comprende 18 kilómetros de vía aérea, material telefónico con aparatos fijos en los postes y transportables en los coches, siete automotores grandes de 12 metros
de longitud sobre trucl<s giratorios, equipados con cuatro
motores y con freno de aire comprimido sistema Knotr; además, varios remolques y furgones también con freno Knorr.
La estación de transformación se ha montado en el sitio d e nominado El Caiballo, donde también se han construido las
cocheras y talleres. La subestación comprende una instalación
completa de corriente trifásica a 31.000 voltios, dos connmtatrices de 150 kilovatios cada una, con sus transformadores
principales y elevadores-reductores, y, desde luego, los cuadros de distribución para un fácil y seguro manejo. Finalmente, existe una batería lampón de 300 elementos de 444
amperios-hora en combinación con un grupo automático tipo
Lancashire.
La construcción y el montaje del citado material lo ha realizado la Siemens Schuckert-Industria Eléctrica de Madrid.
El valor total de la producción mineral de Inglaterra se ha
calculado, a excepción del gas natural y del mineral de uranio, en 23L681.000 libras esterlinas en 1921, en vez de
427.445.000 en 1920 y 160.113.000 en 1913. El carbón sólo
figura por más de las nueve décimas partes del valor global
de todos los productos minerales, con 145.536.000 libras esterlinas en 1913, 396.872.000 libras en 1920 y 213.746.000
en 1921.
En el siguiente cuadro se indican las cantidades de los minerales más importantes extraídos en Inglaterra durante los
años 1913, 1920 y 1921, en millares de toneladas:
Ha sido otorgada a la Compañía Metropolitano Alfonso XIII la concesión de un ferrocarril subterráneo desde la
Puerta del Sol a la glorieta de Quevedo, sin subvención ni
garantía de interés, entendiéndose otorgada con sujeción a
cuanto determinan la ley y reglamento de Ferrocarriles anteriormente citados, al pliego de condiciones particulares y a
todas las demás disposkioncs de carácter general dictadas o
que se dicten en lo sucesivo y sean aplicables al referido ferrocarril.
1913
1920
1921
Concurso
287.430
15.997
3,280.
2.248
4.858
10.135
2.409
7.098
12.741
r 3.666
229.532
12 707
2.843
2.158
3.747
8.021
2.757
5.621
11.228
1.874
163.251
3.478
1.867
1.383
3.434
8.351
2.490
5.740
7.336
1.885
Carbón
Mineral de hierro.
Esquistas petrolíferas..
Sal
Creta
Arcilla
Arenilla y arena
Roca ígnea
f'iedra de cal
^reda....
LOS MEJORES PARAGUAS, BASTONES, ABANICOS Y SOMBRILLAS
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= =
f^ue.U
J e l S o l , 1 5 - M A D R I D . T . i é f » n . 16 - 3 8 M.
Biblioteca Nacional de Espaa
Concesión de Metropolitano
Por Real orden publicada en la Gaceta del 21 se ha d i s puesto que se abra un concurso para la presentación de p r o yectos de la línea de Gama a Santoña, por termino de seis
meses y con sujeción a las prescripciones que en la Real or- '
den se indican.
Las e x p e d i c i o n e s de g r a n velocidad
De Real orden se ha d e p u e s t o que los plazos reglamentarios de las expediciones de gran velocidad, deberán calcularse en lá forma siguiente:
1." Se hará el cómputo conforme a los plazos normales
reglamentarios y a los itinerarii^s y cuadros de marcha legalmente aprobados aplicables a cada expedición.
2." Se aumentará en otro tanto el cómputo calculado conforme a la regla anterior, restándose de la suma totaL de ambos tiempos la mitad del plazo correspondiente al transporte,
i
ibi
-
26 de Enero 192S.
EL FINANCtSKO
A ñ o XXIll.
Ingresos de Ferrocarriles españoles
с о м F.A Ñ Í A S
Madrid, Zaragoza y Alicante
Andaluces
Madrid a Irún y sus ramales . .
Alar a Santander
Zaragoza a Pamplona y Barcelona.
Tudela a Bilbao
Almansa, Valencia y Tarragona...
Asturias, Galicia y León
Villabona a Aviles
Ciafio á Soto del Rey
Lérida, Reus y Tarragona
San Juan de las Abadesas
Utiel
Zafra-Huelva
Oeste de Espafia, Astorga
Madrid, Cáceres, Portugal
Sur de Espafia
.
Medina del C. a Zamora y O. a V..
Medina del Campo a Salamanca...
Lorca a Baza y Águilas.. .'
.s. «s. л.
INGRESOS VARIACIONES
sobre 1921
hasta la fecha
250.459.701
1.381.626
106.156.409
7.877.230
50.217.886
21.223.968
49.487.583
44.287.586
1.221.523
747.955
4.712.075
6.319.570
1.595.327
3 000.150
8.576.823
12.098.894
6.660.430
6.237.505
2.570 976
3.008.817
+
+
+
+
++
+
—
+
—
—
+-f
+
+
+
7.253.313
103.825
144.379
341.691
2.416.451
2.193.158
2.795.764
158.618
214.472
270.411
236.741
545.351
17.814
552.200
328.411
246.359
90.619
407.812
256.477
1.028.077
Navegación y Construcciones Navales
J.
LA
compañía
MALA
REAL
DEL
INGLESA
PACIFICO
« Salidas
para América
del Sur:
]
Almanzora, de Coruña, el 4, y de Vigo, el 5 de Fe-Í
brero.
'
'\
D a r r o , de Coruña y Villagarcía, el 13 de Enero.
Oropesa, de Coruña, el 12, y de Vigo, el 13 de Marzo.
Oriana, para la Habana, Canal de Panamá y al Pacífico: de Santander, el 28; de Coruña, el 29, y de
Vigo, el 30 de Febrero.
O r d u n a , para Nueva York: de Southampton y Cherbourg, el 2 de Febrero.
S a l i d a s r e g u l a r e s de los lujosos vapo-
C o m p a r a c i ó n de gastos de vapores
r e s de las s e r l e s «A», «D» y «O» do
El periódico inglés Fai''play publica interesantes datos
acerca de los gastos que tienen los vapores que consumen
carbón o petróleo y los que llevan motores Diesel, y para
hacer la comparación toma como ejemplo un buque de 10.00Ò
toneladas de peso muerto.
Un buque del indicado tonelaje, con consumo de carbón,
tiene los siguientes gastos en libras, chelines y peniques:
Libras
Tripulación, 58:
•
Nómina por día
Manutención p o r día, 58 a 3 chelines
Provisiones de cubierta y máquina
Carboneras, 5! toneladas a 32 chelines 6 peniques
Total
21,4,0
8,14,0
6, 0,0
82,17,6
118,15,6
El mismo buque, pero consumo de petróleo, tiene los siguientes gastos:
Libras
Tripulación, 43:
Nómina por día
Manutención ppr día, 43 a 3 chelines
Provisiones de cubierta y máquina
Treinta y seis toneladas de petróleo, a 60 chelines
en Inglaterra
Treinta y seis toneladas de petróleo a 43/6 en Estados Unidos
Total comprando petróleo en Inglaterra
Total comprando petróleo en Estados Unidos...
16,13,4
6, 9,0
6, 0,0
108, 0,0
78, 6,0
137, 2,4
107, 8,4
El barco equipado con molotes Diesel, del tipo Doxford'
tendría los siguientes gastos por día: .
Libras
Tripulación, 37:
Nómina p o r día
Manutención poi día, 37 a 3 chelines
Provisiones de cubierta y máquina
Doce y media toneladas de petróleo en Inglaterra,
a 60 chelines
Doce y media toneladas de petróleo en Estados
Unidos a 43/6
27, 3,9
7"o/a/ comprando petróleo en Inglaterra
Total comprando petróleo en Estados Unidos ..
65, 4,0
54,17,9
16, 3,0 •
5.11,0
6, 0,0
37,10,0
Resulta, pues, un ahorro diario en barcos de propulsión a
motores de 63 libras, 17 chelines y 9 peniques.
Los S e g u r o s m a r í t i m o s en I n g l a t e r r a
Las Compañías de Seguros inglesas, de acuerdo con el
Lloyd, han decidido suprimir en los contratos la cláusula referente a los robos de poco valor, llamada del 75 por 100;
Biblioteca Nacional de Espaa
C o r u ñ a , Vigo y Lisboa, para B r a s i l , Río
de la Plata, H a b a n a y al Pacífico
Para
Wats i n f o r m e s d i r i g i r s e :
Madrid:!
Vigo;
CAPuAa'
Mac Andrews 8t C , Ltda. Agentes. Marqués de Cubas, 21, Mala Real Inglesa y Compañía del Pacífico
E. Duran, Mala Real Inglesa, Sobrinos de José
Pastor, Compañía del Pacífico
\0%9riMnaw
R " ' ' ' " ' ^ Hijos, Mala Real Inglesa, Sobrinos de
j ^ ^ ^ Pastor, Compañía del Pacífico
así, pues, los-comerciantes podrán recibii el total importe de
los riesgos comprendidos en esta clase de Seguro. En la primavera del año 1920, las Compañías de Seguros se vieron
obligadas, en vista de la frecuencia con que se cometían r o bos, a no reembolsar a los comerciantes más que el 75 por
100 del valor de sus reclamaciones.
Más adelante, los aseguradores decidieron calcular este 73
por 100 sobre el valor del cargamento, o sea el que figura en
la factura, en lugar de hacerlo del 75 por 100 de la cantidad
asegurada, que suele ser la base sobre la que se ajustan las
reclamaciones en los Seguros marítimos. En la práctica, esta
cláusula dio buenos resultados; las pérdidas disminuyeron
durante algún tiempo, aunque todavía sean bastante considerables en comparación con lo que solía ser en la época anterior a la guerra. Se espera que los aseguradores, que han
calculado bien cierto número de reclamaciones, continuarán
tomando por base de sus cálculos el valor de la factura, y no
el del Seguro, en el que siempre se incluye un tanto por ciento de ganancia.
La nue-'a cláiisula oficial aplicable a los perjuicios por r o bos, pérdida de objetos de poco valor y por falta de entrega
de los géneros, ha quedado redactada en los siguientes términos:
A. Se conviene que en esta póliza estén incluidos los perjuicios causados p o r robo o por raterías, sin tener en cuenta
tanto por ciento alguno; pero la responsabilidad de las C o m pí ñ as de Seguro por los perjuicios arriba citados no excede-i
rá del valor de la factura o del seguro, teniendo en cuenta e^"
que sea nienor. Las Compañías no serán responsables de la
pérdidas que no se hayan notificado a sus agentes o representantes en el término de los diez días anteriores a la expiración del riesgo, con arreglo a la póliza.
B. Se conviene que en esta póliza están incluidos los perjuicios ocasionados por la falta de entrega de la mercancía,
por la cual la responsabilidad del armador o entidad de transporte está limitada, reducida o anulada, según el contrato de
transporte, por razón del valor de los géneros; pero la responsabilidad de los aseguradores, por los perjuicios así ocasionados, no excederá del valor de la cantidad que figure en
la factura o en el seguro, según la que sea menor.
• El valor de la factura» arriba citado quiere decir el valor
26 de Enero 1923.
8L FINANCIERO
primordial de los géneros, o lo que hayan costado a la persona que los, asegura, o en favor de la cual se ha hecho el seguro, más los gastos relacionados con la carga y transporte y
el coste del seguro.
El nuevo trasatlántico «Toledo»
La Compañía Hamburguesa Americana ha destinado a la
línea de Cuba-Méjicó el nuevo y magnífico trasatlántico
Toledo, dotado de todos los adelantos modernos, y que acredita una vez más el interés que esta Compañía p o n e en servir
a todos sus clientes.
-Or,
de la Compañía Trasatlántica
Línea de Cuba-Méjico,—Servicio mensual, saliendo de Bilbao el 17, de Santander el 19, de Oijón el 2 y de La Coruña
el 21, para Habana y Veracruz. Salidas de Veracruz el 16 y de
Habana el 20 de cada mes, para La Coruña, Qijón y Santander.
Línea de Buenos Aires.—Servicio mensual, saliendo dt
Barcelona el 4, de Málaga el 5 y de Cádiz el 7, para Santa
Cruz de Tenerife, Montevideo y Buenos Aires, emprendiendo
el viaje de regreso desde Buenos Aires el día 2 y de Montevideo el 3.
Línea de Nueva York-Cuba-Méjico.—Servicio mensual, saliendo de Barcelona el 25, de Valencia el 26, de Málaga el 28
y de Cádiz el 30, para Nueva York, Habana y Veracruz. Regreso de Veracruz el 27 y de Habana el 30 de cada mes, con
escala en Nueva York.
Línea de Venezuela-Colombia.—Servicio mensual, saliendo de Barcelona el 10, el 11 de Valencia, el 13 de Málaga y de
Cádiz el 15 de cada mes, para Las Palmas, Santa Cruz de T e nerife, Santa Cruz de La Palma, Puerto Rico y Habana. Salida de Colón el 12 para Sabanilla, Curaçao, Puerto Cabello
La Guaira, Puerto Rico, Canarias, Cádiz y Barcelona.
Línea de Fernando Póo.— Servicio mensual, saliendo de
Barcelona, de Valencia, de Alicante y de Cádiz, para Las Palmas, Santa Cruz de Tenerife, Santa Cruz de La Palma y puertos de la costa occidental de Africa.
Regresos de Fernando Póo, haciendo las escalas de Canarias y de la Península indicadas en el viaje de ida.
Además de los indicados servicios, la Compañía Trasatlántica tiene establecidos los especiales de los puertos del Mediterráneo a Nueva York, puertos Cantábrico a Nueva York y la
línea de Barcelona a Filipinas, cuyas salidas no son fijas y se
anunciarán oportunamente en cada viaje.
- O -
Modificación de la ley del Timbre
Ror Real orden del Ministerio de Hacienda se ha dispuesto
que al capítulo 4." del título 2° de la ley del Timbre se le dé
la siguiente r e j a c c i ó n :
CAPÍTULO IV
Documentos
de
Aduanas
Art. 33. Se reintegrarán con timbre de cinco pesetas lo^
pases para la entrada de animales adiestrados, solos o con
los vehículos propios de su clase, teatros portátiles, figuras
de cera u otros efectos para espectáculos públicos.
Art. 34. Se reintegrarán con timbre de dos pesetas:
1." Cada hoja de ruta de las mercancías importadas p o r
ferrocarril.
2.° Los certificados de o r i g e n .
3.° Cada manifiesto general de carga q u e . deban formar
los capitanes de buques al entrar en las aguas españolas
4.° Los pases para la salida de animales adiestrados, teatros portáliles y otros efectos para espectáculos-públicos.
5.° Las licencias d/s alijo de bultos de los vapores que
sólo se detienen algunas horas en los p u e r t o s .
6." Los solícitos para guías de tránsitos de géneros extranjeros para el interior del Reino.
7.° Las solicitudes de los consignatarios a los administradores de Aduanas pidiendo el t r a n s b o r d o de géneros.
8.° Los solícitos de guías de tránsito de géneros de un
punto a otro de España por territorio extranjero.
9." Las guías de tránsito de géneros dé un punto a otro
de España por territorio extranjero.
Art. 35. Se empleará el timbre de uha peseta:
I." En las copias de manifiestos que presentan en las
Aduanas los capitanes de los buques.
2,° En. las solicitudes d e los capitanes de buques a las Ad-
Biblioteca Nacional de Espaa
Año XXlil -
163
ministraciones de Aduanas pidiendo se les habilite para cargar géneros con destino a la exportación o al cabotaje, y en
las de permiso para la salida de los buques.
3.° En los solícitos de los consignatarios a los administradores de Aduanas para que se les permita la descarga de
géneros conducidos p o r cabotaje a otra Aduana.
4." En los centros de manifiestos.
5." En las declaraciones principales de consignatarios, ya
se trate de géneros destinados al consumo, o ya de tránsito,
así como en las que hagan de la misma clase para la entrada
de géneros en depósito.
6." En las hojas de adeudo.
7." En las facturas principales para la exportación p o r
agua de géneros libres de derechos o de los que estén sujetos
a ellos, ya se verifique su exportación por agua o por tierra.
8.° En las facturas principales para la exportac ón de géneros de los depósitos o el comercio de cabotaje.
9.° En las tornaguías que expidan las Aduanas.
10. En las autorizaciones en favor de agentes y dependientes para despachar en nombre de los consignatarios de
mercancías o capitanes de buques, y que hayan de surtir sus
efectos en las Aduanas. Estas autorizaciones p o d r í n extenderse en papel común, reintegrándose con el timbre móvil de
una peseta.
11. En las peticiones que produzcan los despachos de
Aduanas, siendo reintegrables con timbres sueltos del mismo
precio.
12. En el registro y contrarregistro de las mercancías de
los puertos.
13. En las facturas principales especiales para el transporte
por cpbotaje de carbón nacional.
' Art. 36. Llevarán timbre de 0,75 pesetas:
1." Los pases para la entrada de carruajes y caballerías de
alquiler o de.particulares, procedentes del Extranjero.
2.^ Los pases para la entrada de aperos, carros y ganados
destinados a la labranza, cultivo y recolección de frutos.
3.° Los pases para la importación temporal de efectos
pertenecientes a particulares que puedan verificar distintas
entradas y salidas durante la validez del documento.
4.° Los pases para la importación temporal de carruajes
automóviles extranjeros que hagan frecuentes entradas y salidas en España, utilizables en el plazo de un año.
5.° Los pases especiales para la misma clase de carruajes
cuando sean de alquiler o particulares, para una sola entrada
y permanezcan en España durante un período de tiempo de
cuarenta días.
Art. 37. Llevarán timbre de 23 céntimos:
1." Los conduces de mercancías a puertos enclavados dentro de una misma bahía.
2." Los conduces de ssles.
3." Los pases talonarios para la salida de carruajes y caballerías del país.
4.° Las guías de tránsito de géneros extranjeros por interior del Reino.
5." Los pases para la salida de carruajes y caballerías d<"
alquiler o de particulares.
6." Los pases para la salida de aperos, carros y ganados .
destinados a la labranza, cultivo y recolección de frutos.
7.° Los pases para la exportación temporal de efectos per- ¡
fenecientes a particulares que puedan verificar distintas sali- '
das y entradas durante la validez del documento.
8." Los pases para la exportación temporal de los carruajes automóviles españoles, con facultad de poder hacer frecuentes salidas al Extranjero durante el plazo de un año.
Art. 38. Llevarán timbre de 10 céntimos:
1." Las facturas principales de exportación por tierra de
géneros libres de derechos y sus duplicados.
2 ° Las licencias de alijo de oficio.
3." Los recibos talonarios de viajeros.
4.** Los duplicados que deban extenderse de los documentos comprendidos en los artículos 34 a 36 de esta ley.
5." Los Centros de declaraciones.
6." Las relaciones de viajeros que presenten a las Administraciones de Aduanas los capitanes de b u q u e s .
7." Las autorizaciones de los consignatarios de géneros a
los patronos de las embarcaciones menores para la uescarga.
8.° Los conductores a tierra de los bultos o géneros a granel que expidan los individuos del resguardo a b o r d o de los
buques conductores, y los que se dirijan a la Aduana de los
bultos descargados en virtud de licencias provisionales.
9.° Los recibos de caja por derecho de Arancel.
10. Las papeletas talonarias para levantes de géneros.
11. Los avisos de la Aduana de entrada a la de SEtlida de
géneros de tránsito.
12. Los de Aduanas de salida a la de entrada de géneros
.que se dirigen por cabotaje.
13. Las papeletas de factura de cabotaje de entrada.
14. Las facturas de los duplicados d é l a s principales especiales para el transporte por cabotaje al carbón nacional, con
talón para la justificación del derecho al cobro de la prima.
DIRECTORIO DE INDUSTRIA Y COMERCIO DE ESPAÑA
EXPORTADORES E IMPORTADORES
BANCA
Mayner, Plá y Sugrañés; Gran Vía Layetana, 11, Barcelona.
Antonio González Egea; Almería.
Isidro Plaza; Burgos.
J o s é G a r c í a Berdoy; A n t e q u e r a ( M á l a g a ) .
Banco de Burgos; Burgos.
Murto Hermanos; Melilla.
Hijos de Clemente Sánchez; Cáceres.
Aramburu Hermanos; Cádiz.
Barcaiztegui y Maestre; Oaribay, 22, San Sebastián.
Rogelio López, Ponferrada (León).
Telmo Poves del Solar; Sto. Domingo la Calzada (Logroño).
Banco Comercia! Español; Valencia.
Viuda de González e Hijas, sucesores de J . M . Qonzález;
L a Guardia (Pontevedra).
CORRESPONSALES BANCARIOS
Artaloytia, Sánchez y Cortés; Trujillo (Cáceres).
Julio Gil de la Cuesta; B r i o n e s ( L o g r o ñ o ) .
Faustino Betrián; Calatayud (Zaragoza).
C O R R E D O R E S DE COMERCIO
Benito Rincón J i m é n e z ; S a n J u a n , 19, Badajoz.
Claudio Manrique Sagredo; Plaza Mayor, 6, Burgos.
Luciano Mateo Villegas; Cáceres.
Ramón Muñoz Blanfco; Valverde, 9, Cádiz.
Joaquín Domínguez Roqueta; Alonso de Mora, 8, Huelva.
Agustín Tinajas Fernández; Palencia.
Félix G. Jiménez Peña; Santiago, 86; Valladolid.
C O S E C H E R O S EXPORTADORES DE VINOS
Sidra Champagne; Qijón.
COLONIALES
Juan Rebollo; Valencia, 25, Huelva.
CARBONES
Hijos de Teófilo Alvarez; León.
Hevia y Compañía; Marín (Pontevedra).
FÁBRICA DE A L C O H O L E S
Carlos Enguí Barrióla; Pamplona.
FÁBRICAS DE HARINAS
Ayala, C o c a y C o m p a ñ í a ; Badajoz, Estación AIjucén
FABRICAS DE CONSERVAS
Sociedad anónima San Luis; Melilla.
Conservas Ulecia; Logroño.
NAVIEROS
José García y C."; Isaac Peral, 25, Cádiz.
FABRICAS DE ASERRAR MADERAS
Julio S o a r e s M o n t e i r o ; Badajoz.
MUELLES Y DÁRSENAS
FABRICAS DE AZULEJOS
Sociedad Fomento de Gijón; Gijón.
Manuel Ramos Rejano; Tetuán, 10, Sevilla.
CONSIGNATARIOS
FABRICAS DE ALPARGATAS
Antonio García; Arenal, 4, Vigo.
A G E N T E S DE
ADUANAS
Sucesores de Jдan Rubert; Alicante.
FABRICAS DE T O L D O S
MAQUINARIA
Altuna, Zarrana y Compañía; Eíbar (Guipúzcoa).
Matías López; Huelva.
Hijos de Cándido Germán Esteban; Palencia.
COMISIONES Y
Román y Antón; Elche.
García, Noguerol y Compañía; Cehegín (Murcia).
REPRESENTACIONES
J. Bilbao, Goyoaga y Hermanos; Deusto (Bilbao).
REPRESENTANTES DE FÁBRICAS DE HARINAS
M. Fernández Simón; San Fernando (Cádiz).
SASTRERÍAS
Antonio S i e r r a S á i n z ; B a d a j o z .
julio Muñoz y Compañía; Calatayud (Zaragoza).
Luciano Mateo Villegas; Cáceres.
LA GESTORA
Reclamaciones a l o s Ferrocarfilesj
:ij
Garbera de san Jerónimo, 12, pral.
tpirliii
. . >o<>4u-.
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M A O R I D,..^^
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Biblioteca Nacional de Espaa
26 de Enero 1923;
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ISL FINANCIERO
Año XXlll — 1 6 5 !
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BILLETES DEL T E S O R O INGLÉS
Libras esterlinas
Londres, 20 de Enero de 1923
Los marcos llegaron a cotizarse el jueves último a razón de
115.000 por libra. Hoy el precio más alto ha sido 90.C00.
Puede, por tanto, deducirse claramente que dominan las o p e raciones especulativas. La influencia de la situación creada
por la imposición de garantías productivas en Alemania inspira a muchos el temor de que si no se llegase a un concierto, sea el que fuere, los francos podrán subir a 100 por libra
y pasar de este límite, y entonces las consecuencias para este
país asumirían el carácter de alarmantes, puesto que habría
de reducirse su comercio con los dos principales Estados europeos en la misma proporción de su empobrecimiento.
Total de la semana
Certificados entregados a banqueros
Billetes retirados^ sin cancelar
Inversiones en cuenta de reserva
262.012.075
21.400.000
1.513.861
12..462.363
297.390.299
Billetes del Banco de Inglaterra
Oro, moneda y barras
Moneda de plata
Efectos públicos
Saldo en el Banco de Inglaterra
21.150.000
27.000.000
7.000.000
242.103.697
136.602
297.390.299
Tipo del descuento del Banco de Inglaterra, 3 por 100
Mercado libre:
Letras a 60 días, Bancos.
ídem a 3 meses, ídem
ídem a 4 ídem, id.
ídem a 6 ídem, id
Ídem a 3 ídem, comercio
ídem a 4 ídem, id
ídem a 6 ídem, id
Intereses.
Depósitos (Bancos)
ídem Corredores, vista
ídem plazo id
C A M B 1 0 S . - C / 7 de Enero de 1923)
2
2
2
2
3
3
3
Libras esterlinas
'/g
Vie
' ,5
3 '/2
y 3
'/4 Y 3 '/2
Madrid
París
Berlín
Italia
Nueva York
29,82
29,85
61
71,10
86.000
90.000
97 Vi
97 '/2
4,66'/2
4,66 8/,
Cotizaciones
del oro, onza, fino (1923)
1
1
1 '/4
/-i,.ii-„
Chelines
BALANCE DEL B A N C O D E INGLATERRA
17 Enero 1923
Enero
.
.
.
Can-.blo
^^^^^ yg^^
15
№
17
18
88,8
89,3
89,5
89,9
4,66
4,65 Va
4,64
4,63 V4
4,67 ' / ,
4,67 '/,
4,66 Vi
4,65
19
89,6
4,64
4^60^/4
3/,
Libras esterlinas
Departamento
Billetes emitidos
de
Plata, onza Standard
Emisión.
Deuda del Estado (reconocida al Banco por
la ley de 19 de Julio de 1844)
Otros efectos (para garantiz.-xr el exceso sobre
la Deuda reconocida, hasta libras 14.000.000
y
de la circulación de otros Bancos de
emisión acrecida al Banco, por igual ley). .
Total circulación fiduciaria . . . .
Oro, moneda y barras
144.111.280
11.015.100
7.434.900
18.450.000
125.661.280
14.553.000
3.465.782
10.408.126
133.601.983
18.428
162.047319
Efectos públicos
Otros efectos
Billetes
I nme diata
144.111.280
Departamento de Banca.
Capital
Remanente
Depósitos del Tesoro público, etc., etc
Idem de particulares
Letras a siete días, y otras
(\m3)
72.109.811
65.232.301
137.342.112
22,875.130
tu tu ra
Peniques
Enero 16
17
18
•
19
32 '/V
32 V2
32
32'/,6
Vs
31 V4
31 V4
30 7/8
313/,
.
20
31
'
21
31 V16 31
Movimiento
PSOCEDENCUS
31
Vi.
del comercio de oro. —(Semana terminada en
17 de Enero de 1923)
IMPORTACIONES
Pastas
Moneda
„ _
Moneda
sin curso
^'"^
KeBnt- curso legal
legal
reí!.:
das
en el
en el
Africa ingl."
del S u r . .
Otros p a í ses
152.316 555.169
TotaL...
152.846 555.169
530
.
TOTAL
_
^^^^^
.
.
707.485
»
.
530
.
.
708.015
eXPORTACIONCS
Destinos:
Moneda, oro y plata
1.830.077
162.047.319
Oficina de liquidación de créditos, de Londres:
Semana terminada en 17 de Enero de 1923...
749.534.000
Bdjd en Igual semana del año anterior
163.202.000
1 otal hasta 17 de Enero de 1923
1.824.077.000
Baja en igual período del año anterior
171.250.000
Biblioteca Nacional de Espaa
Noruega...
Dinamarca.
España....
E.U.Améc»
India ingl.*.
»
»
»
.
.
430
710
720
775.294
. 662.000
.
»
»
.
60.918
»
»
»
• .
.
.
.
3.760
.
.
1.430.154
64.678
.
430 '
710
720
775.294
722.913
Estab.niicnío
del
Estcho
Total....
3.760
1.503.832 í
Año X X I I I .
166 -
Movimiento
26 de Enero 1923.
EL FINANCIERO
del comercio
de p/afa.—(Semana terminada en
17 de Enero de 1923)
ENRIQUE MARTÍNEZ INGHAUSTI
IMPORTACIONES
Procedencia:
Latvia
Holanda...
8.544
22.974
91.145
6.900
161.300
135.627
2.303
Bélgica
Cliecoesiq.*
E.U. Améc»
Chile
O t r o s países
Total....
100
63
91.145 306.230
63
8.544
114.119
6.900
16L300
135.627
2.303
HIERROS - TUBERÍA - METALES
CALLe marqués d e l
A p a
r t a d o
j m .
2
0
p u e r t o , núm. 3
BILBAO
2
Dirección telegráfica:
MARTOTER
163
31.518Í
428.956
EXPORTACIONES
Destinos:
Suecia
.
Noruega...
Dinamarca.
Francia....
España
India ingl.^
O t r o s países
1.140
3.278
449
1.360
580
180.275
1.140
3.278
449
1.360
580
180.275
470
470
Fundición
Enero
.
.
.
.
15..
16..
17..
18..
19..
64
63,10
63,7,6
63,10
63,10
64,12,6
64,2,6
64
64,2,6
64
54,15
64,5
64,2,6
65,5
64,2,6
70,12,6
70,7,6
70,7,6
70,12,6
70,15
Enero
.
.
»
.
«1
15...
16...
17....
18...
19...
standard
contado
181,5
180,17
180,12
180,7
181,2
181,7
181
180,15
180,10
181,5
hittrro
m«9««bl«,
ordi-
(VIZCAYA)
¡CORREAS
A tres meses
182,17,6
182,10
182,5
182
182,15
d *
70,15
70,10
70,10
70,15
71
ESTAÑO
1922
A '"
Electrolítico
A tres meses
64,2,6
63,12,6
63,10
63,12,6
63,12,6
L. M
TALLE
naria y d e bronce o
Especialidad en
piezas pequeras o
Fabricación d e
cojinetes d e engrase auíomt6tico p » r
anillo O Sillas, anillos, m a n e o n e s y
demás accesertoa para transmisiones
COBRE
1922
V
A R I E T A Yt C O M P A Ñ Í A
MERCADO D E METALES
standard
al c o n t a d o
' ' O
^ = 5 ^
187.552
187.552
Total....
PUNDICIONES
183
182,12,6
182,7,6
182,2,6
183
Inglts, barra
180,10
180,5
179,15
179,15
180,5
181
180,15
180,5
180,5
180,15
PLOMO
1922
Enero
.
.
.
.
1 n gl t s
28
28
27,15
27,15
27,15
15
16....
17....
18....
19....
Exti anjero
26,17,6
26,15
26,10
26,10
26,7,6
F- A B
26,7,6
26,5
26,2,6
26,2,6
26,2,«
«
A
R I C A
B i t .
Depósito! Amistad, 1
O
PELTRE
1922
Enero
.
.
.
.
Ex tr a n ] e i o
15
16....
17....
18....
19....
35
35,2,6
35,7,6
36,12,6
35,12,6
MERCADOS DE A L G O D O N E S
M
33,7,6
33,12,6
33,10
33,10
33,10
(LIVERPOOL)
Enero 1 5 . .
15,37
15,32
15,33
15,57
15,68
.
16..
.
•
.
17..
18..
19..
Febrero
15,24
15,18
15,20
15,40
15,52
Biblioteca Nacional de Espaa
Marzo
15,15
15,09
15,11
15,32
15,42
Abril
15,04
14,93
15
15,20
15,30
Mayo
14,95
14,89
14,91
15,12
15,21
Junio
14,81
14,76
14,78
14,98
•15.08
E
S
ESTAÑO, COBRE, CINC, ANTIMONIO, ALUMINIO,
LATÓN, METAL DELTA, BRONCE, ALPACA, PLOMO,
MERCURIO, N Í Q U E L , METALES ANTIFRICCIÓN
:-:
S U L F A T O D€
AMERICANO
Enero
A
FEaRO-ALEACIONES
(Precio al cerrar)
19 2 2
E T
ÓXIDOS DE METALES
COdRE
METALES DE TODA CLASE EN LINGOTES, BARRAS,
:: :í
CHAPAS, TUBOS, ALAMBRES, ETC.
::
Miguel
Pérez
, felegramas yteleloneraas
M I F U E N T E S
BILBAO
Fuentes
A. B. C. 5th Edition C.->de.
Particular. Teléf. 2 . 3 5 5
1
26 de Enero 1^23.
1922
Enero
.
.
.
.
15...
16...
17...
18...
19...
Julio
14,70
14,65
14,66
14,87
14,96
Agosto
Septbre. Octubre
14,47
14,43
14,43
14,64
14,73
14,17
14,16
14,18
14,36
14,43
Novbr.
13,84
13,84
13,86
14,03
14,13
13,68
13,63
13,70
13,86
13,96
Abril
Mayo
17,55
17,80
17,75
17,85
17,80
17,65
17,90
17,85
17,99
18,90
Septbie. Octubre
Novbr.
Dicbr.
13,54
13,56
13,57
13,71
13,82
EGIPCIO
1922
Enero
.
.
.
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15...
16...
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18^..
19...
1922
Enero
.
.
.
.
15...
16...
17...
18...
19...
Enero
l/,25
17,50
17,40
17,59
17,40
J.uUo
17,90
18,10
18,05
18,19
18,05
Febrero
Marzo
17,32
17,57
17,50
17,69
17,55
Agosto
17,40
17,65
17,60
17,77
17,65
18
18.20
18,15
18,29
18,15
18,10
18,30
18,20
18,34
18,20
18,20
18,40
18,25
18,35
18,25
Junio
17,75
18
17,95
18,09
18
Dicbr.
18,35
18,55
18,30
18,44
18,30
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S. LABORDA.
• XALZA1)05CAÜítV
fabrica de Sebasftan Monj^errat
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I T
ALIA.
Turin, 14 de Enero de 1923
Italia y E s p a ñ a
L a necesidad de I n t e n s i f i c a r
las
-:
АПо X X I U -
BL FINANCIERO
relaciones c o m e r c i a l e s
e n t r e los dos países
:-:
Desde estas columnas, hace ya tiempo que me propuse
promover una mejora en las relaciones comerciales de las
dos Pem'stilares del Mediterráneo, las cuales deberían c o n o cerse mejor y estudiar las vastas e importantes posibilidades
de intercambio que existen entre ellas. Dos pueblos c o m o
éstos, que son afines por su civilización, raza y cultura, que
no tienen rivalidades políticas ni quejas el uno del otro y que
están tan próximos, aun cualido se conocen poco, verdaderamente deberían cuidarse con mayor actividad de los intercambios comerciales, tanto más por cuanto Italia decididamente es una nación de gran producción industrial y España
tiende a constituir importantes industrias propias, aparte de
que es rica en materias primas, d e las que Italia tiene inmensa
necesidad.
Por ejemplo, en Murcia y Andalucía existe una tierra arcillosa, finísima, que Italia podría emplear extensamente en sus
industrias de cerámica. Para otros muchos minerales españoles, Italia podría asimismo encontrar inmediata y útilísima
aplicación, y además de esto, podría importar de España, en
gran escala, pieles curtidas, astas, cerdas, lanas, productos de
la tierra y de la pesca, y en modo particular el harina d e
pescado, que tan útilísimas aplicaciones encuentra en nuestra
agriiultura.
El señor Con. Castelfranchi, en el diario // So/e, de Milán,
trata del importante argumento de los intercambios entre
Italia y España, y dice cosas muy sabias, que celebro haber
escrito yo mismo, en líneas generales, en las columnas de
esta Revista hará unos dos años.
Naturalmente, no menos interesante sería la exportación a
España de los materiales italianos. La vida industrial en Espafia se desarrolla a pasos gigantescos. Esto crea nuevas necesidades, bienestar nuevo y siempre crecientes demandas de
nuevos productos, demandas a las cuales la industria local
uo s¡empre puede atender. Estas condiciones explican t a m -
Biblioteca Nacional de Espaa
167.1
bién los esfuerzos que todas las naciones industrialmente
productoras hacen para afirmarse en el mercado español.
Entre las ventajas que los productos italianos tendrían
sobre los de otras nacionalidades, además de la proximidad,
condiciones de afinidad y buenas relaciones políticas a que
he aludido más arriba, figura el favor del cambio.
Erróneamente se cree que los derechos arancelarios españoles constituyen una barrera infranqueable para los p r o ductos italianos. El cambio con la peseta, ligeramente atenuado, y el reciente Tratado de comercio, que permite que
Italia sea beneficiada con la tarifa española reservada a la
nación más favorecida, han hecho que desaparezcan en gran
parte las asperezas del Arancel. Sobre este particular, se recuerda que, para que laS/ mercancías de proveniencia italiana
sean admitidas a disfrutar de la tarifa española aplicada a la
nación más favorecida (segunda columna de la tarifa oficial,
Gaceta de Madrid del 13 de Febrero de 1922) es necesario
que ellas sean acompañadas del certificado de origen, extendido por las Cámaras de Comercio italianas y visado por el
cónsul de España.
Actualmente es digna de elogio la actividad desplegada por
el Consulado español de Milán en favor del intercambio comercial entre los dos países. El cónsul y el vicecónsul de dicha ciudad no sólo suministran, con suma cortesía, a los
interesados todos los elementos necesarios para encontrar los
nombres y direcciones de las casas importadoras y exportadoras de España, sino que dan también toda clase de aclaraciones e informes sobre los productos y productores, facilitando enormemente las relaciones de esta manera.
El mismo Consulado informaba hace algún tiempo que
desde 1921 las demandas, de exportación de mercancías p o r
parte de Italia han sido más que cuadruplicadas, y esto puede
dar una idea de lo mucho que ha mejorado el intercambio
entre los dos países. La estadística dice que las mercancías
que más se exportan de Italia a España son: botones, quesos,
conservas, pinturas, anilinas, materias para tintorería, automóviles, motores y maquinaria.
Sobre este punto conviene hacer alusión a dos importantísimas iniciativas españolas, que próximamente serán puestas
en práctica, o sea la Feria de Muestras de Barcelona y el Primer Congreso Nacional del Comercio Español de Ultramar.
La Feria de AJuestras de Barcelona será la cuarta de su género que tiene lugar en esta importante ciudad, y desde lui go
será también la más grande de todas, pues se trata precisamente d e exponer cuanto la industria española ha sabido
hacer para libertar a s u s propias industrias d e la colaboración extranjera. Diez y nueve naciones serán representadas
en esta Feria, entre las cuales Sc encontrará Italia.
El Primer Congreso* Nacional del Comercio Español d e
Ultramar s e verificará también en Barcelona durante la Feria
de Muestras, y después, en el mes d e Abril, s e renovará e n
Sevilla y en Madrid. Para los italianos, la ventaja d e este C o n greso está, sobre todo, en el hecho d e que él mismo recogerá
a los delegados y comerciantes d e veintidós Estados de la
América latina, e Italia tiene en aquellas regiones, no s ó l o
intereses enormes, sino s u s mismos hijos, que a millonts viven, trabajan y prosperan.
Los problemas d e la A g r i cultura n a c i o n a l
italiana
El periódico // Popolo d'Italia publica una importante entrevista tenida con el ministro De Cnpltani acerca del p r o grama del Gobierno sobie el incremento y la solución de los
principales problemas agrícolas. La relación d e la entrevista
es un documento muy sabio de claridad de iJeas, y increre
que los lectores de E L FINANCIERO la conozcan, aunque sólo
sea brevemente.
El primero y más importante cometido del Ministerio actual es el encontrar los medios para producir, en la jjropia
Patria, la cantidad d e cereales que s e precisa para la alimentación d e todos los habitantes. Italia ha tenido este año una
cosecha d e grano d e 44 millones d e quintales, es decir, m u cho menos d e lo estrictamente necesario oara s u pueblo, por
lo que se ha visto ooligada a suplir la falta d e producción
local con la importación d e cerca d e 20 millones d e quintales
d e grano.
^
La agricultura industrial es, después del cultivo d e cereales, la que más ocupa al Gobierno. C o m o e s sabido, la agricultura industrial es aquella que suministra determinadas materias primas para la industria. Podemos citar como desarrolladísimos en Italia para la exportación los cultivos d e tabaco,
olivos, remolachas para las industrias azucareras, tomates
para conservas y frutas.
Conviene hacer observar que, comoquiera que los p r o ductos agrícolas son susceptibles d e averiarse en pocos días,
oportunas disposiciones que han sido tomadas cerca d e los
ferrocarriles, permiten, con tarifas moderadas, el transporte
de frutas, legumbres y verduras por medio d e trenes y comu-
nicaciones muy rápidos. A este propósito, el paso dado con
las disposiciones gubernativas tía sido muy importante.
También a los problemas agrícolas pertenece el de la sistematización de los aljibes de las montañas. Como es sabido,
las dos terceras partes de Italia se componen de montañas y
altas colmas. Es de suma importancia que estas regiones montañosas, a medida de su altura, den incí emento a los pastos o
a los bosques, o bien a los varios cultivos que se adapten mejor a los terrenos, a los climas y a las diversas latitudes. Por
otra parte, siempre es necesario que en los terrenos montañosos se cuide escrupulosamente del régimen de las aguas, tanto
para la producción de energía eléctrica como para obtener
un racional y fácil riego.
En las bonificaciones, es sabido que Italia ha dado pasos
gigantescos y ha colocado sumas enormes. Los resultados o b tenidos son de los más satisfactorios. La gravísima plaga de
la fiebre puede decirse que ha desaparecido de Italia, y tal
vez este es uno de los mayores triunfos de la mano del h o m bre contra la Naturaleza.
Hace unos veinte años no se podía pasar por ciertas regiones de la Toscana, Lazio y Calabria sin correr grave peligro
a causa de la fiebre. Hoy ya puede decirse que no hay localidades en las que exista tal peligro, a excepción de Cerdeña,
donde perdura lodavía, si bien eS muy eficazmente combatido
p o r los saneamientos y bonificaciones.
Completan el programa gubernativo italiano, en to que
concierne al problema agrícola, sabias reformas en la enseñanza de las ciencias agrarias y acertadas disposiciones para
favorecer el cultivo del gusano de seda, que es una industria
de la que Italia ha sacado siempre beneficios elevadísimos,
habiendo llegado al más alto grado de perfección.
Crónica d e Bolsa
El aspecto de la Bolsa durante la última semana ha sido el
de espera. Los acontecimientos políticos, ciertamente, han
contribuido a mantener una tendencia prudente en absoluto.
Así, pues, mientras los negocios han sido muy escasos, las
cotizaciones han continuado sosteniéndose. Los precios, des- >
de el lunes último, pocas oscilaciones han experimentado.
Debido a este estado de incertidumbre, se resintieron sobre
todo los cambios, entre los cuales las oscilaciones han sido
muy sensibles, aun en el curso de una misma jornada.
C o m o siempre, a continuación indicamos las últimas cotizaciones de la semana, dadas en la Bolsa de Roma:
Renta Italiana 3,5 por 100, 75,65; Consolidado 5 por 100^
84,475; Banca d'Italia, 1 495; Crédito Fondiario, 406; Banca
Commerciale, 928; Ferrovie Meridionali, 344; Rubattino, 565;
Acciaierie Terni, 470; Ansaldo, 23,50;*Metallurgica Italiana,
115,50; Uva, 12,12; Antimonifera, 3 1 ; Montecatini, 180,50;
Elba, 58; Bini Immobili, 565; Beni Stabili, 421; Fiat, 262; Snia,
63; Eridania, 401; Marconi, 215; Lloyd Sabaudo, 267; Cotoniere Meridionali, 68,50; Libera Triestina, 427, y Kerka, 295.
Cambio internacional.—España,
3'-7; Francia, 140,125;
Londres, 93,75; Suiza, 380; Nueva York, 20,05; Viena, 0,03;
Berlin, 0,20, y Bélgica, 129.
ARTEMIO FERRARIO,
Ingeniero.
J\
r\
DXiOOS DE HIERRO
W Ш
РШтШМА C
R U
26 de Enero 1У232
8L FINANCIERO
168 — Año XXlll.
<S A
A L I D A D
rKJi
( U A lE: N )
ALEMANIA
Berlin, 20 de Enero de 1923
H a c i e n d a pública
Los ingresos públicos durante el período del 1 al 10 de
Enero por contribuciones, derechos de Aduana e impuestos,
fueron de 45.895,6 millones de marcos, y los gastos, 89.622,6
millones (incluso 37,7 millones para la adquisición de divisas extranjeras para el cumplimiento del Tratado de Paz).
Necesitaban los ferrocarriles unos suplementos que subían
a 52.411,4 millones, y los Correos y Telégrafos también necesitaban suplementos de 16.540,9 millones. Por pagos sobre
el empréstito forzoso entraron 479,3 millones de marcos.
Aumentó la deuda flotante de 116.100 millones de marcos
a 1.611.018.557:000 marcos.
'
Biblioteca Nacional de Espaa
Los gastos de ocupación
de la Prusia r e n a n a ;
!
Según la estadística pública, alcanzaron estos gastos hasta
fines de 1922 la cifi-a de 4.000 y medio millones de marcosoro, es decir, más que la indemnización total de guerra que
pagó Francia en 1871.
Las fuerzas de tropas en el antiguo terreno ocupado suben
a 140.000 personas en 228 poblaciones, y alcanzan así el d o ble de las iuerzas totales que había en la Prusia renana antes
de la guerra en las 28 plazas con tropa fija.
A esto hay que juntar 1.300 personas de la Comisión de la
Prusia renana.
Hasta fines del año en curso llegarán los gastos a 3.600
millones de marcos-oro, más un millón p o r anticipaciones,
divisas, etc.
En todo este cálculo no figuran las consecuencias de la calamidad de casas y habitaciones y la carestía en el país ocupado, que importaba en 1^22 para el Estado*8.100 millones,
y para las provincias y Municipios 1.100 millones de marcos.
La Comisión de reparaciones cuesta 36.000 millones, o sea
la mitad de lo que cuestan los 90.000 empleados públicos (sin
Correos y ferrocarriles).
La carestía en Diciembre
próximo pasado ;
;
;
:
La cifra índice para los gastos de manutención (alimentos'
calefacción, alumbrado, alquiler y vestido) subió, según los
informes del Oficio público de Estadísticas, por término medio del mes de Diciembre, a 68.506, contra 44.610 en N o viembre.
El c o m e r c i o e x t e r i o r d e
AlerViania en N o v i e m b r e
Según las últimas publicaciones, se importaron en N o viembre 45,5 millones de quintales métricos, valorados en
536,2 millones de marcos-oro; la exportación fué de 15,5 millones, por valor de 255,2 millones de marcos-oro. Se observó
en la importación un retroceso considerable de hulla, lignito,
minerales de hierro y hierro bruto.
La i m p o r t a n c i a de la i n dustria d e potasa : : ; :
De la Memoria que publica la Casa de Dammann, en Hannover, referente a las sales potásicas alemanas, sacamos lo
siguiente:
Al juzgar el porvenir, es indispensable el tener presente
que la base de la industria de potasas alemana está en sus
tesoros subterráneos inagotables.
La agricultura de casi el Mundo entero está obligada a
servirse de este importante abono si quiere obtener cosechas
satisfactorias que sean de trigo, patatas, navos, de tabaco o
de algodón.
C a d a vez más se reconoce esta necesidad, y la prueba es
que el consumo mundial de potasa pura subió de unos 11 millones de quintales métricos en 1913 a unos 16 millones de
quintales métricos en la actualidad.
La parte principal corresponde a la industria de potasa alemana, es decir, 13 millones de quintales métricos, por valor
aproximado de 33.000 millones dé marcos.
El consumo de parte del Extranjero volvió también a acrecentar.
En los primeros nueve meses de 1922 fué de unos 2,4 millones de quintales métricos, contra sólo 921 ООО en el mismo
período del año precedente; de éstos, unos 917.000 quintales
métricos, contra sólo 114.000, se vendieron a los Estados
Unidos.
También el consumo indígena señala, durante la referida
época, un desarrollo sano, y llega a siete y medio millones,
oontra 5,3 en el mismo período del año anterior. Prueba que
la agricultura alemana está convencida de su deber de asegurar la alimentación de la población, y se dedica con este fin,
cada vez más, a una administración intensiva.
Mucho depende, naturalmente, de si el labrador dispone
también en lo futuro de la fuerza compradora suficiente para
procurarse los medios necesarios al incremento de la producción. Si es capaz de esto, la industria de potasa alemana será
una de las fuentes importantísimas que quedan para participar también en lo futuro y con éxito a la resurrección económica de la Patria alemana.
La c o n c e n t r a c i ó n K I o k n e r
C o m o anuncian las Administrad nes de las Empresas siderúrgicas: Hasper Eisen und Stahlwerk, Kónigsborn A. Q.,
• Qeorgs-Maríen-Bergwerks und Hüttenverein À. G., Düssel-
dorfer Eisen und Drahtindustrie A. G. y la Fagoneisenwalzwerk L. Mannstaedt & Co. A. G., se propondrá el 5 de Febrero en las Asambleas generales de las mencionadas Empresas
concentradas la autorización de la fusión completa con el
Lathringer Hütten und Bergwerksverein A. G., de m o d o que
este último dará.una acción suya en cambio de una acción de
las referidas Empresas, aumentando a este fin su capital.
Sin embargo, se tratará de un aumento insignificante, ya
que el Lothringer Hüttenverein dispone hace tiempo de la
mayor parte de las acciones de las mencionadas cinco Empresas.
• .
Las necesidades d e capitales
industriales en 1 9 2 2
: : : : : :
No han sido tan grandes como lo hacía suponer la depreciación catastrofal de la moneda. De las publicaciones de la
Casa bancaria de Schwarz, Goldschmidt & Co., recogemos
los datos siguientes, en millones de marcos:
1921
Acciones primitivas
ídem de preferencia con derecho de
varios votos
ídem id. con un solo voto
Obligaciones industriales
Total
1922
16.228
43.821
534
1.926
3.057
1.486
2.180
7.558
21.745
55.048
Un empréstito de cok c o m o
s a l v a g u a r d i a c o n t r a la depreciación de
la
^
moneda
En la parte meridional de Alemania, varias poblaciones se
habían unido para construir una importante fábrica de gas,
cuyo producto habrá de conducirse a distancias largas.
Para unir los capitales necesarios, la Empresa abrirá una
suscripción a un empréstito de cok al 6 por 100, que equivale a los antiguos empréstitos de oro y libra al poseedor de
una depreciación nueva.
En vista del valor de cada título de un quintal de cok, el
suscriptor tiene la garantía de que el aumento de sus intereses irá creciendo con la desvalorización de la moneda.
El precio de suscripción de los valores emitidos de 2, 5, 10
y 20 quintales, es de 2.500 marcos por quintal.
Los nuevos
precios
del n i t r ó g e n o :
:
:
Bolsa
Los acontecimientos en Wtstfalia, el adelanto de las tropas
francesas, victoriosas, han creado pánico en la Bolsa. «Sálvese quien pueda» es la divisa, y no la extranjera, por cierto,
que se nota en todas partes. Deshacerse de los capitales de
marcos es la obsesión de extranjeros e indígenas.
En la última Bolsa se desarrolló una verdadera subasta de
los valores que se cotizaban todavía porque las anotaciones
de muchas acciones señalaban la cruz, lo que quiere decir
que no había existencias, y parecían más bien cruces que el
despotismo francés había instalado sobre las tumbas del trabajo industrial alemáq.
Había alzas de varios miles de puntos y no había medio alguno de verificar las enormes pérdidas de compra que se habían entregado a los Bancos.
Agfa.
A t G
Badische Anilin
Bergmann Elektt
Bochumer Gusstahl
Daimler Motoren
Elberfelder Farben
Qelsenkirchen Bergw
Harpener Bergbau
H ö e c h s t e r Farben
Mannesmann Röhren
Orenstein u. Koppel
Phönix Bergbau
Rhein. Stahlwerke...
Rombacher Hütte
Schuckert u. Co
Siemens u. Halske
Hapag
Nordd. Lloyd
Berliner Handelsges. (Banco)
Deutsche Bank
Reichsanleihe 4 p o r 100
Idem 3 por 100
Preuff Konsols 4 por 100
Idem id. 3 por 100
Darmstädter Bank
Dresdner Bank
Amoníaco sin secar ni moler, 2.255,40 marcos; ídem secado
y molido, 2.309,20; ídem muriàtico, 2.255,40; ídem nitroprisniático, 2.255,40 marcos.
Aparte se pone en cuenta la sustancia de la potasa a los
precios que rigen cada vez por el mismo producto en el clorato, y que son los siguientes:
En la soda nitratada, 2.720,70 marcos, y en el nitrógeno de
cal, 2.007.
Él precio del mercado mundial es, en vista de la depreciación del marco, hoy todavía casi el doble de las nuevas cotizaciones del nitrógeno.
Revocación de obligaciones
C o m o ya anunciábamos anteriormente, bastantes Empresas aprovechan la baja y desvalorización completa del marco
paia reembolsar las obligaciones a precio fijo; es decir, en
marcos papel de ínfimo valor a las que se pagaron antes
en oro y que se consideraban de toda garantía.
Orenstein & Koppel, A. G., en Berlín; Siemens & Halse, y
Siemens-Schuckert anuncian la revocación de los antiguos
empréstitos en cuanto les sea posible hacerlo.
[ntereses p a r a los capitales
depositados
Los Bancos importantes de Berlín pagan actualmente, por
amero depositado, las siguientes cuotas:
El 4 por 100, por dinero diario.
El 7 por 100, a tres m e s e s de p l a z o !
- El 7 Vs por 100, a Seis m e s e s de p l a z o .
Biblioteca Nacional de Espaa
17 Enero
6.500
b.725
8.200
7.550
21.000
4.480
7.000
23.750
59.000
6.800
13.900
12.100
17.800
19.0ÜU
6.700
11.400
22.000
8.510
5.500
18.000
7.7ÜÜ
640
1.425
165
310
3.050
3.100
17.000
12.900
18.900
16.000
33.600
8.800
17.700
37.000
75.000
16.000
29.500
21.000
33.000
30.500
14.500
24.1(Ю
32.000
29.000
15.ÜÜÜ
25.000
21.UÜ0
760
2.175
201
385
7.500
8.600
C O R N E L SEKK.
B A E I Z A
Import
C o m o consecuencia del aumento de l o s precios del carbón
suben también los del nitrógeno. Desde el 12 de Enero rigen
los siguientes precios del abono de nitrógeno por kilogramo
de éste:
3 Enero
H E R M A I M O S i
& Export
-
C E U T A
Agentas generales del Norte de África 6 Islas Canarlasj
Gemlslonlstas. - Gommissionnalris. - Gommlssloiiers, - líonvinlssionlslen
Correspondencl« en Eepafíol.-On correspond en Français ^
:: English correspondence. — Deutsche Korrespondenz ::
V\a
ciorxsN.le/' Y ЬхГглг^его/1
mi
su SITUACIÓN Y ÚLTIMOS P R E C I O S
En el presente número queríamos publicar una porción de
datos interesantes, extractados del extraordinario de El Norte
de Castilla, dedicado a la cosecha de cereales en España en
el año 1922, pero el exceso de original nos obliga a aplazarlo
hasta otro número, limitándonos p o r hoy a decir que, en general, el resultado de la cosecha del trigo y demás cereales ha
sido bastante más que mediano, y que la realidad ha superado en cantidad y calidad a todas las previsiones y cálculos
que se hacían en los primeros momentos.
Cebada.—Los precios se mantienen firmes y no hay gran
demanda, siendo los que rigen, en la mayoría de los mercados, los que siguen:
Arévalo, 36 reales fanega; Burgos, 40; Cantalapiedra, 37;
Ciudad Rodrigo, 44; Fuentelapeña, 40; Frómista, 40; León,
48; Medina del Campo, 40; Nava del Rey, 42; Osorno, 40; Palencia, 38; Piedrahita, 40; Roa, 40; Salamanca, 39; Santa María
de Nieva, 38; Valladolid, 40, y Zamora, 41 reales.
Centeno.—Poco negocio y precios sostenidos es la característica de los principales mercados de este grano, que se vende a los siguientes:
Aranda de Duero, 50 reales fanega; Arévalo, 48; Burgos, 45;
Cantalapiedra, 47; Ciudad Rodrigo, 46; León, 48; Lerma, 48;
Medina, 47; Múdenles, 48; Nava del Rey, 47; Palencia, 47; P e ñaranda, 45; Roa, 50; Salamanca, 47; Valladolid, 47, y Z a m o ra, 45 reales.
Trigo.—La Asamblea celebrada en Madrid a primeros del
mes actual fué un completo fracaso, pues los agricultores se
negaron a apoyar a los fabricantes de harinas en su pretensión de conseguir primas para la exportación de aquéllos, ya
que parece que de momento no haya otro remedio para aliviar la crisis por que atraviesa el comercio triguero.
Entre los agricultores ha causado buena impresión la política iniciada por el Sr. Qasset, y tanto el decreto sobre subsistencias como la Real orden acerca del inventario del trigo
extranjero existente en España, han producido muy buen efecto, y los labradores se retraen de vender, en espera de que
mejoren los precios, y los fabricantes, por su parte, procuran
comprar únicamente lo más preciso, resultando de t o d o ello
que las cotizaciones se mantienen firmes y con tendencia favorable.
Los precios que rigen en los principales mercados son los
que siguen:
Aranda d e Duero, 73 reales fanega; Arévalo, 72; Burgos,
álaga, 77, y mocho y rojo, 69: Cantalapiedra, 70; Ciudad Rodrigo, 66; Laguna de Negrillos, 65; León, 68; Lerma, 67; Me- :
dina del Campo, 69; Nava del Rey, 73; Palencia, 69; Peñaranda de Bracamonte, 70; Piedrahita, 66; Roa, 71; Salamanca, 69;
Santa María de Nieva, 71; Segovia, 72; Valladolid, 73, y Zamora, 68 reales.
Ganados y carnes.—En el último mercado de ganados celebrado en Alaejos se anotaron los siguientes precios:
Bueyes de labor, a 3.000 reales; novillos d e tres anos, a
3.200; vacas cotrales, a 1.700; cerdos al destete, 120, y de seis
meses, 180 reales.
El mercado de ganados de Baeza estuvo muy animado, rigiendo los precios siguientes:
Bueyes de labor, 5.000 reales; vacas, 4.000; novillos de tres
años, 3.000; muías d e labor, buenas, 6.000; ídem, regulares,
4.000; muletas cerriles de tres años, 3.000; ídem quincenas,
1.500; bueyes para carne, 2.000; vacas paridas, 2.500; ídem
cotrales, 2.000; toros, 3.000; novillos, 2.500; terneras, 2.500, y
añojos y añojas, 800 reales.
En La Zarza los precios fueron:
Bueyes de labor, 3.200 reales; novillos de tres años, 3.000;
añojos y añojas, 1.000; vacas cotrales, 1.400; cerdos al destete, 120; ídem de seis meses, 240, y de un año, 420 reales.
Los precios corrientes en la plaza de Madrid en los últimos
días fueron los que siguen:
La Unión: Cebones, 118 y 120 reales arroba canal; vacas,
116; g a n a d o - m e d i a n o , 100, y corderos, 3,35 y 3,50 pesetas
kilo.
La Radical cotiza: Cebones, 124 reales arroba canal; bueyes, 112; toros, 130; vacas, 120; ganado mediano, 104, y ovejas, 3 pesetas kilo.
Los abastecedores: Cebones, 125 reales arroba canal; bueyes, 115; toros, 136; vacas, 110; ganado mediano, 104; corderos, 3,65 pesetas kilo; ovejas, 2,80, y carneros, 3,15 pesetas.
El precio general del ganado lanar para el matadero fué:
Corderos, de 3,35 a 3,65 pesetas kil^; ovejas, de 2,80 a 3, y
carneros, a 3,15 pesetas.
Los precios de terneras y lechales fueron:
De Castilla, 180, 190 y 200 reales arroba; montaña, 150,
160 y 170; asturianas, 130, 140 y 150; gallegas, 120, 130 y 140,
y de la tierra, 120, 130 y 140 reales.
El precio general d e las lechales fué d e 3,75 pesetas el
kilo.
El mercado de Medina estuvo animadísimo, y rigieron los
precios siguientes:
Bueyes de labor, 2.500 reales; novillos de tres años, 2.000;
añojos y añojas, 1.400; vacas cotrales, 1.600; cerdos al destete, 170; carneros, 102, y ovejas, 62 reales.
En el mercado de Sevilla los precios del ganado vacuno y
lanar, al entrador, fueron:
Toros, de 2,60 a 2,70 pesetas kilo; bueyes, de 2,30 a 2,40;
vacas, de 2,40 a 2,50; utreros, de 2,70 a 2,90; terneras, de 3,10
a 3,40; carneros, ovejas, borregos, borregas, machos cabríos
y cabras, de 2 a 2,40.
En el de cerda: Precio para el entrador, a 2,70 pesetas; para
el tablajero, a 3,04.
Por último, en el mercado de Villarcayo los precios fueron
los siguientes:
Bueyes de labor, 3.500 reales; cerdos al destete, 140; ovejas,
140; ídem emparej.^das, 240; carneros, 200, y corderos, 100
reales.
J. G A R C Í A A R R A T E .
Biblioteca Nacional de Espaa
Palacio del Jlielo, de Madrid
Patinajes sobre pistas de hielo.
T e s de m o d a los miércoles.
Diners de gala los sábados.
Soupers dansant
Cuatro orquestas.
Lecciones de patinaje.
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RESERVADO
Q. R U I Z
PARA
LA CASA
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BARRETO
Cosechero
exportador
de oínos
S i l o s , n ú m . 7 . - J « r « x ds i a F r o n t e r a
Portland
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OTRECCIÓN:
ñoenida del Puerto,
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• •••«•
• a*
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•••*••
••>«•••
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330
(МАИСА КЕОШТЯАОД)
••*•••
•••<
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QRAN FABRICA DE PRECINTOS METÁLICOS
PARA P A Q U E T E S , S A C O S Y B O L S A S D E P A P E L
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I de invención por veinte afios). T»P«S ÍE ROBLE para barriles, pipis, etc.
E, R I V E L O T T
JEREZ D EL A F R O N T E R A
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Capital autorizado
10.000.000
de ptas.
Capital desembolsado...
8.500.000
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CASA CENTRAL:
M A D R I D : P l a z a d e las C o r t e s , n ú m . 6
AGENCIAS:
B A R C E L O N A : R a m b l a d e los Estudios, 8
B I L B A O : Colón d e L a r r e á t e g u i , n ú m . 3 7
FILIAL EN PARIS:
Banca López Quesada para el Extranjero; 19, boulevard Monlmartre
Dirección telegráfica y telefónica: " B A N L O Q U E "
Compra-venta de valores y monedas extranjeras
en billetes y cheques. — Cuentas corrientes a la
vista y a plazo en pesetas y moneda extranjera,
: : : : especialmente en marcos y coronas : ; : :
j
:
•
;
;
:.
i
Benovación de las oDIigaciones del Tesoro
venGlmiento de 4 de Febrero de 1923
La Gaceta de ayer publica el siguiente Real decreto del Ministerio de Hacienda renovando por
otros tres meses, para los tenedores que no las presenten al reembolso en metálico, las obligaciones
del Tesoro emitidas en 4 de N o v i e m b r e de 1921, al
plazo de un año, que fueron prorrogadas ya por
tres meses a su vencimiento en 4 de Noviembre último:
su caso se satisfará con cargo a los créditos que
figuren en presupuesto para este fin.
Art. 3.° Por el Ministerio de Hacienda se dictarán las disposiciones necesarias para el cumplimiento de este decreto, del cual se dará cuenta a las
Cortes.
Dado en Palacio a 24 de Enero de
1923.—Alfonso.—E\ ministro de Hacienda, José Manuel Pedregal. »
JÜAn GRAnADOS E HIJO
CniJti f u h d A d h e n 1867
V I N O S y COÑACS
«EXPOSICIÓN
Señor: Las obligaciones del Tesoro, emitidas en
4 de Noviembre de 1922 a virtud de Real decreto
de 30 Octubre anterior a tres meses fecha, con interés a razón de 5 por 100 anual, a satisfacer a su
vencimiento, en renovación de valores de igual clase y en las mismas condiciones, por un total de pesetas 215.485.000, vencen el día 4 de Febrero próximo, siendo indispensable determinar de un m o d o
inmediato la forma en que ha de realizarse la renovación de las indicadas obligaciones.
D e s d e que en Noviembre de 1921 se realizó, la
emisión de obligaciones del Tesoro a tres meses, de
las que proceden las que ahora vencen, se observa
el constante aprecio que en el mercado tienen dichos valores, y, por consiguiente, este tipo de obligaciones debe subsistir, y a este fin, lo procedente
en la actualidad es prorrogar el vencimiento de las
mismas por otros tres meses, en iguales condiciones, para lo cual, y en previsión de ello, llevan unidos los títulos el cupón necesario, sin perjuicio de
satisfacer el día 4 de Febrero el importe de sus valores a los tenedores que así lo deseen.
Fundado en las anteriores consideraciones, el ministro que suscribe, de acuerdo con el Consejo de
ministros, tiene el honor de someter a, la aprobación de V. M. el siguiente proyecto de Real decreto.
Madrid, 24 de Enero de 1923.—Señor: A los rear
les pies de V. M., José Manuel
Pedregal.
REAL DECRETO
i
A propuesta del ministro de Hacienda, de acuerdo con el Consejo de ministros, y en uso de la autorización concedida al Gobierno por el artículo 53
de la ley de 26 de Julio de 1922,
V e n g o en decretar lo siguiente:
Artículo l.°
Las obligaciones del Tesoro a tres
meses fecha, renovables por'iguales períodos, emitidas en 4 de Noviembre de 1922, en equivalencia
de las que se pusieron en circulación en igual fecha
de 1921, que en la actualidad existen en poder del
público por la suma de 215.485.000 pesetas, y que
a su vencimiento de 4 de Febrero próximo no se
presenten por sus tenedores a reembolso, se prorrogan por otros tres meses, o sea al vencimiento
de 4 de Mayo de 1923, en iguales condiciones que
tienen en la actualidad, abonándose el interés a su
vencimiento mediante cupón que-llevan unidos los
títulos.
A r t 2.° Los gastos que se ocasionen en la operación se satisfarán por el Tesoro con cargo al capítulo 14, artículo único de la sección 3.^ del presupuesto de obligaciones generales del Estado, a cuyo
efecto se considera ampliado el crédito en la cantidad necesaria. El pago de intereses y del capital en
Biblioteca Nacional de Espaa
JEREZ
solic¡t:?*n
buenos
A ge (1^2$
V I Z C A V A
Bilbao, 23 Enero 1923
Mercado
bursátil
El tanteador buríátil continúa en su regresiva e intermitentemarclia normal. Ayer, este u otro título gana uno o dos
enteros y hoy los pierde, y la especulación, siempre incierta,
mariposea todos los cursos, ávida del mayor beneficio. Ya no
es aquello de impresión, que es lo que mucho tiempo influyó
en la Bolsa; el cálculo reflexivo es el camino recto y seguro,
donde la quiebra, donde el cralc no puede darse; es la inversión del dinero en valores de renta fija, en los cuales no hay
otro obstáculo que cortar el cupón.
Esa orientación, además de ser la psicología del numerario, responde exactamente a la realidad circunstancial mundial, dónde todo es desquiciamiento y fracaso. Murió para
siempre el ideal subjetivo, político, espiritual.
Este, razonablemente, ha sido sustituido por el ideal económico, y sólo éste es el que hace fluctuar la Bolsa, y esto
señala matemáticamente el estado financiero de un pueblo.
Por lo que respecta al nuestro, es evidente la crisis de nuestra industria; paralizadas están las actividades todas de nuestro formato económico y financiero; Marruecos, a mayor
abundamiento, termina con nuestros recursos todos y mata a
España.
¿Por qué esperar una inmediata súbita reacción alcista? La
Bolsa no es, ni puede ser, otro caso, como antes decimos, que
una derivación, una radioscopia cl,el movimientojmayor o menor de la potencialidad de una Nación. Y tan ciertos estamos
de nuestros puntos de vista, que éstos sólo son inspirados
p o r el gran gráfico, que son los números, que no engañan
jamás, que son la abstracta verdad inmutable.
Y el parquet, frío como ei tiempo, señala torpemente, invariablemente, los mismos cambios o su descenso.
Ha habido alguna demanda en las navieras Sota y Vascongada; esta fué la nota de la sesión de hoy, sin que la primera
cerrara operación alguna, y la última lo hiciera con ganancia
de seis enteros.
El corro bancario se hace pesadamente, y señala: Banco de
Bilbao 1.735; Vizcaya, 1.205, algo mejorado; Crédito de la
Unión Minera, 575, y Agrícola Comercial, 207,50.
De valores industriales: Hidroeléctrica Ibérica, 460; Altos
Hornos de Vizcaya, 91; Papelera Española, ligeramente en
alza, 85; Siderúrgica del Mediterráneo) 330; Explosivos, 303,
bastante firmes, son los valores del día; Aurora, 270.
Las obligaciones, que son los ases del mercado, dan la
cotización de: Robla, 99,50; Tudela a Bilbao, especiales, 84,50;
Asturias, Gahcia y León, primera, 60,10; Norte, primera
63,50; especiales, 101.
Los fondos públicos perdieron, si no en el cambio, sí en
animación de la anterior semana.
Interior, serie A, 71; amortizable 1917, A, 97; obligaciones
del Tesoro, 15 de Octubre, serie B, 101, con pérdida de 0,25.
De divisas extranjeras opérase muy poco, haciéndose francos, 41,10.
Francia, en los momentos de invadir el Ruhr, contaba con
la depresión de su signo nacional, e hizo, y lo consiguió,
inauditos esfuerzos cerca del mercado de la libra y del dólar
para evitar la agudización de su depreciación; pero su triunfo,
como sólo podía ser ficticio, fué tan sólo momentáneo; ayer
se ofrecía el cheque a 40,10.
El mercado no gusta de jaifcmismos, y se pregunta: ¿El
Ruhr será para Francia un desastre económico? Los gastos
de ocupación, ¿no sumarán más que el débito embargado?
Esta es la única razón que impulsa la contratación de francos, y debe ser afirmativa, cuando la especulación se retrae,
o si interviene, lo hace en descenso; en cambio, sube el
marco...
La Bolsa posee un intelectus, un ojo clínico mayor que el
de todos los agoreros políticos mundiales. De ahí la fuerza
de sus determinaciones.
Nuestro resurgimiento depende de dos causas: interna,
una; externa, la otra. Marruecos y la paz, y la normalidad
europea. Cuando liquidemos aquella herencia y Europa haga
lo propio con la de la postguerra, entonces la economía y las
finanzas, en sus naturales cauces, ya tomarán rumbo distinto'
en bien de todos.
¿Cuándo y en qué tiempo?
A M A D E O M . DE M E N D I L U C E
lyiigi-iel
R é r e z
F u e n t e s
(Bilbao).
MERCADO DE METALES
COTIZACIONES DÉ LA BOLSA DE L O N D R E S
Bilbao, 22 Enero de 1923
LIBRAS
EstañoStandard, tonelada
Inglés, Cordero & Bandera, id
Straits, id
180
182
183,15
visas. De 42,70 a 41 los francos, de 40,15 a 37,10 los francos
belgas, de 31,75 a 30,20 las liras, de 29,86 a 29,72 las libras y
de 6,445 a 6,40 los dólares.
Si la semana en la Bolsa presenta tan escaso interés, e n .
cambio hemos de consignar un aspecto pintoresco de la especulación: la inesperada expansión del mercado bursátil a
la plaza pública.
No otra cosa significa ese comercio libre de monedas extranjeras que se ha realizado en plena Puerta del Sol, y que
ya ha merecido la repulsa, entre bromas y veras, de la Prensa
diaria.
Aprovechando que durante los tres días dé vacaciones en
Bolsa no se publicaban cotizaciones nuevas, algunos financieros avispados pusieron a la venta billetes alemanes y austroalemanes en establecimientos de cambio, primero, y en las
aceras de la calle, al fin.
El tipo de venta fué elevándose a medida que aumentó la
demanda, hasta llegar al de 0,10 para los marcos y 0,025 pa-a
las coronas.
.
Se afirma que en un solo día se han comprado cantidades
de estas divisas por valor de millón y medio de pesetas.
Si 'Se tiene en cuenta que la cotización actual de los marcos
es de 0,03 cheque y 0,05 billetes, y que las coronas no tiene
virtualmente valor alguno, fácilmente se advertirá el negocio
que la citada venta supone.
Mientras el Qobierno halla medio de impedir este escandaloso abuso de la candidez pública, repetiremos una vez más
a nuestros lectores que, sobrepasadas las reservas oro de los
Bancos emisores por la cifra de su circulación fiduciaria, es
más que problemática la mejora de las depreciadas monedas,
que, cual base de fortuna cierta, se han disputado casi a brazo
partido los compradores en la Puerta del Sol, centro de España.
A. P É R E Z C A M A R E R O .
Cobre:
Standard) tonelada
Electrolítico, id
W i r e B a r s , ía
Best Selected, id
Chapas y barras, id
Sulfato de cobre, id
64,5
71
71
68,10
96
26
Zinc:
Inglés (ordinario), tonelada
Refinado, id
Electrolítico, id
Chapas, id
36,5
37
39,5
43 ^
Antimonio:
Régulo inglés, tpnelada
Régulo chino o'japonés, id
Oxido inglés, id
Aluminio, lingotillos (exportación), i d . . .
Plomo inglés, id
Níquel inglés (exportación), id
Ferromanganeso 76/80 % , id
Ferrosilicio 45/50 »/o, id
Mercurio, frasco de 75 libras
Oro, onza
Plata, id
Platino, id
's^^i-j^Aj
••
27
a 35
22,10 a 25
35
a 40,10
100
27,15
120
14
11,17,6
11,5
89/9 d.
35 d.
. 2 3 'j
Desde la publicación de nuestro número anterior sólo se
han celebrado tres sesiones de Bolsa, distanciadas p o r otros
tantos días de vacaciones.
Apenas si podemos señalar por ello en estos comentarios
otra nota de interés que la de que continúa la tendencia firme
a que aludíamos en la crónica precedente, algo más definida
y consolidada p o r haber desaparecido, al menos p o r ahora,
el temor de complicaciones internacionales.
Las únicas variaciones que merecen señalarse son las siguientes:
El exíerior sube de 85,75 a 86,35; el amortizable nuevo gana
medio entero, cerrando a 97,50; las obligaciones marroquíes
ascienden de 75,50 a 78; el Banco de España pierde cuatro
duros y medio, y queda a 585; los tabacos ganan de 245
a 247.
En el cambio internacional, a excepción de los francos suizos, que ascienden de 120,75 a 121, están en baja todas las di-
Biblioteca Nacional de Espaa
H O T E L
E X C E L S I O R
P l a z a Nueva, 14, y F u e r o s , 1 2 . — B I L B A O
Teléfono
22-51: - : C o i - i
t o d o
c o n f o r t
La Salve, fábrica de cervezas y hielo.—Bar
Carabanchel.
Café del Boulevard.—Café Arriaga
(copropietarios)
VIUDA E HIJOS DE FRANCISCO PÉREZ - Propietarios
El nuevo Reglamento del Banco de España
y la compraventa de valores por cuenta ajena
Tema es este, muy interesante de suyo, que hemos visto,
tratado estos días con más parcialidad que competencia y
discernimiento del fondo y forma de la cuestión.
C o m o es costumbre en nosotros, nunca emitimos juicio
sino después de informarnos directamente en los propios
textos y pesar el pro y el contra y los diversos intereses generales y particulares que juegan papel en la materia.
Para nosotros, que particularmente tantos afectos y estimas
tenemos en la Banca privada como en el Banco de España, y
tantas consideraciones y respetos nos merecen unos y otros
elelnentos, en divergencia actual, no existe ni puede existir
más fiel para todo ecuánime discernimiento de punto de
concordia, que el interés general supremo de la Nación y las
máximas conveniencias públicas; y todo ello, naturalmente,
en debido encadenamiento de recta interpretación de los
textos legales establecidos, mientras no sean derogados u
otra cosa distinta se determine.
Además, y p o r encima de todas las cosas, nosotros consideramos el sistema bancario nacional como un todo orgánico, perfectamente relacionado y subordinado por sucesivos
encadenamientos entre sí, que precisamente la nueva ley de
Ordenación bancaria ha venido a vincular definitivamente en
solidaridad progresiva de relaciones e intereses, aunque sólo
aparentemente en cierto modo parezca paradógico hermanar
lo definitivo y lo progresivo.
En primer lugar examinaremos el concepto «especulación»
y los antecedentes legales del Banco de España en la materia,
para dilucidar después con fundamento los preceptos sustantivos de los nuevos Estatutos del Banco y los preceptos adjetivos del nuevo Reglamento aprobado por el Banco, c r n el
voto en contra en este extremo de la representación de la
Banca privada, y sometido ahora a la aprobación del ministro
de Hacienda.
Especulación, en simple sentido gramatical, es sinónimo de
lucro en aprovechamientos de márgenes de diferencias en los
precios de las cosas, y en términos bursátiles aplicados a la
compraventa de valoies, no es otra cosa que l u c a r s e de las
alzas y las bajas, comprar y vender a unos precios y a unas
fechas para vender y comprar a precios y fechas distintas, y
aun en las mismas fechas aprovechando los diferentes cursos,
y aun impulsando o favoreciendo éstos en uno u otro sentido, por impresiones, divulgaciones y maquinaciones diversas,
según la respectiva'situación al alza o a la baja de los especuladores, siempre necesariamente en dos bandos, por cuanto
la especulación aesaparece ipso fado en poniéndose todos
los jugadores a un mismo paño.
Nada de esto existe ni puede existir, rectamente interpretad o el concepto, y mejor aun, éticamente ejecutado, con la
compraventa de valores p o r cuenta ajena, al contado, previa
consignación de fondos y de valores y con todas aquellas
máximas garantías, en fin, que de modo inequívoco presten
todos aseguramientos de que en cada operación de compraventa de valores, el Banco que ejecute la orden no hace otra
cosa que transferirla a agente colegiado de Cambio y Bolsa, a
través del cual, y con todos los documentos justificativos del
caso, sabe y comprueba el vendedor a quién y a cómo vendió
y sabe y comprueba el comprador a quién y cómo compró,
con precisión hasta de las numeraciones de los títulos y con
exclusión absoluta de toda posibilidad de «banderillas».
En tal sentido, pues, toda la legislación del Baiifo de España, desde tiempo inmemorial y aun en sus mismos aborígenes, está conteste en que jamás le fué prohibida la compraventa de valores por cuenta ajena al prohibírsele la especulación.
Al no realizar en la práctica el Banco de España esas o p e raciones bancarias no hizo otra cosa que dejación de un derecho, no realizando una cosa que nunca le estuvo prohibida.
Solamente a consideraciones circunstanciales se debe, por
tanto, que el Banco de España no realizara a través de los
años esas operaciones que ningún precepto estatutario le
prohibió hacer. En diversas Juntas generales fué requerido el
Consejo del Banco de España para que no perdurase esa situación, a la cual se quiso poner término hace veinte años
desarrollando el precepto en una reforma reglamentaria, que
no se llevó a la práctica porque el entonces gobernador del
Banco, Sr. AUendesalazar, le puso el veto, y ahora, con ocasión
de la ley de Ordenación bancada y, por ende, de los nuevos
Estatutos, se ha llevado al artículo 18 de éstos el concepto,
que el artículo 110 del Reglamento en proyecto no hace otra
cosa que desarrollar, ciertamente en sentido restrictivo, limitando y condicionando al último extremo las circunstancias
en que eí Banco de España pueda realizar compraventa de
valores por cuenta ajena.
El artículo 18 de los vigentes Estatutos, que son la ley sustantiva de las operaciones del Banco, hablando de éstas
dice así:
'
«Además de las operaciones reguladas en los precedentes
artículos, puede el Banco realizar, ajustándose siempre a las
leyes y Reglamentos, todas las operaciones liabituales de la
Banca,
servicio de cobros y pagos por cuenta ajena, y en general, el
de comisión mercantil en asuntos
bancarios.»
Es indudable que afirmativamente está comprendida en ese
servicio de comisión mercantil en asuntos bancarios el de
compraventa de valores por cuenta de comitentes.
Y luego añade el mismo artículo 18 de los Estatutos, cuando taxativamente se quieren eliminar las operaciones que le
son prohibidas al Banco:
«No podrá especular mediante la compraventa por cuenta
propia de valores mobiliarios...»
Luego es evidente que si lo único que se le prohibe es la
especulación de la compraventa de valores por cuenta p r o pia, está autorizado el Banco para realizar el servicio de compraventa de valores por cuenta de comitentes, en cuyo servicio no puede ni debe haber especulación posible.
Aun cuando al llegar a este punto nuestros elementos informativos son ya muy deficientes, pues sólo c o n o c e m o s ' r e ferencias de terceras personas, dada la reserva que se guarda
en el asunto, se nos dice que el nuevo Reglamento, en su artículo 110, no hace otra cosa que definir y limitar las condicionas bajo las cuales el Banco de España puede realizar el
servicio de compraventa de valores por cuenta ajena, en operaciones al contado, previa consignación de fondos y entrega
de los títulos, mediante orden comunicada a la Junta Sindical, y no se nos alcanza ciertamente cómo pueda ser desechado este artículo por Real orden del ministro de Hacienda sin la previa anulación de los indicados preceptos del
artículo 18 de los Estatutos del Banco, aprobados por el Consejo de Ministros con audiencia del Consejo de Estado.
Por otra parte, interpretada la cuestión, como parece t o marse, en el sentido utilitario prohibitivo', semejante denegación de derecho constituye un veidadero estigma para el
Biblioteca Nacional de Espaa
Banco de España, extigma prohibitivo que n o tienen otros
Bancos de emisión, dé constitución orgánica tan distinta entre sí como son el Banco de Inglaterra, el Banco de Francia
y el Banco de Alemania.
Responde, sin duda, ese juicio universal a concepto primario de las más altas estimas, excelencias y miramientos que
requiere y precisa el Instituto Bancario acreditado en Banco
Nacional de Emisión, como regulador y denominador común de todas las manifestaciones de crédito en la economía
social del país y de la nación misma.
Ahora bien; una cosa es la prohibición absoluta, y otra
cosa bien distinta sería la actuación a mano abierta, como
son bieii diferentes entre sí el uso y el abuso, y no debe pretenderse tampoco que con la plausible y racional política de
Banco de Bancos, en que la red de Banca privada viene a
actuar como primer tamizador para discernimiento de crédito, llegara a caer el Banco de España en categoría de simple ente de razón, y hasta sin poder recibir cuentas corrientes, giros, descuentos y órdenes de comitentes particulares,
porque una cosa es la tendencia, la directiva y la sana orientación, y otra muy diversa e insana cosa sería la exclusión
absoluta, la supeditación completa del instrumento nacional
de crédito y del privilegio de emisión en servicio y inonopolio de la Banca privada.
Nosotros, por el contrario, concebimos a una y otra Banca, .
tan respetables ambas, como formando un t o d o orgánico
único, con las mismas amplitudes y facultades y con sólo una
esencial diferencia en la práctica de las operaciones y en las
normas para captación de clientelas.
En cuanto a lo primeio, las cuentas corrient:s en el Banco
de España son sin interés, y con interés en la Banca privada;
ésta disfruta bonificación de 1 por 100 en los descuentos del
Banco de España, en relación con el tipo de interés que rige
para los particulares; en estas mismas operaciones d e compraventa de valores por cuenta ajena, la Banca privada llevaría ventaja de concertar el corretaje, al paso que el Banco de
España operaría a corretaje entero por órdenes a la Junta Sindical; y, en general, la diferencia característica en t o d o caso,
momento y lugar entre la Banca privada y el Banco de España,
consiste en la activa agilidad que la primera puede y debe
desplegar para buscar a los clientes, y la pasiva amovilidad,
valga la redundancia, con que el Banco de España debe esperar a ser solicitado por los clientes, pero en caso alguno
repudiarlos, ni mucho menos presentarse ante nadie en infeliz situación de estar inhabilitado para un corriente servicio
de Banca, porque a tanto equivaldría imponer estigma de
descrédito a la personificación misma de la suma y compendio del crédito de todos.
En definitiva y a la larga, y aun desde el punto de vista del
mismo interés privado, el más secundario, pero no por eso
menos respetable, no puede desconocerse tampoco que U
inserción del factor Banco de España, como vehículo de inversiones en el torrente circulatorio de las disponibilidades
del país, se traduciría, desde luego, en señalado bren para el
crédito público y habría de repercutir en definitiva en beneficio indudab.e de la misma Banca privada, al aumentar el
volumen de negocio flotante, con eficiencia multiplicadora de
las operaciones de inversión.
T o d o lo que no sea eso, quitando la mirada del ras del
suelo, es simplemente mirar a los ocnavos de hoy en detrimento de luayoriís beneficios de mañana y en olvido de que
cada entidad es un elemento del sistema bancario nacional,
cuyo máximo rendimiento útil estriba precisamente en p o s poner el particular punto de mira de cada uno a la superior
finalidad del conjunto de todos, libre de pugilatos y bandos
antagónicos.
Nosotros creemos cumplir un deber al hablar así a unos y
a otros, porque todos nos merecen el mismo respeto y consideración; y al hacerlo así, no nos preocupa la no coincidencia con cualquier particularismo mal avenido, pues por encima de todas las particularidades, nos sentimos asistidos de
la tranquilidad de inspirarnos en el interés general, y éste
afirma' de modo induvitable que su máxima conveniencia
estriba en esa uniformidad, de prudente concurrencia si se
quiere, pero siempre orgánica, sistematizada, entre el Banco
nacional (!e emisión y la Banca privada, con debidos márgenes de compensación, como queda expuesto, en favor de
ésta.
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para
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eléctrico
y
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motriz.
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para teléB
grafos. — Acumuladores de tracción para ferrocarriles
y tranvías. —
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B
transportables
para el alumbrado
de trenes. — Acumuladores
para alumbrado y
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B
arranque
de
automóviles.
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Acumuladores
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telegrafía
sin
hilos
en
los
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barcos. — Acumuladores
para botes eléctricos. — Acumuladores
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S U P L E M E N T O S DE . E L FINANCIERO»
En la próxima semana quedará completamente terminado el magnifico y artístico Suplemento
Santa
Cruz de Tenerife, que inmediatamente remitiremos gratis a todos nuestros abonados, por correo independiente de la edición ordinaria.
A continuación publicaremos, a la máxima brevedad
posible, los Suplementos Valencia y Cádiz.
«Semana Internacional».—Se halla gravemente enfermo
nuestro querido y veterano companero de Redacción Milió,
cuya sección «Semana Internacional» tan considerable atractivo constituye para las páginas de E L FINANCIERO, como
repetidamente nos han demostrado los plácemes de nuestros
lectores.
La grave enfermedad del veterano Milió, que padece una
bronquitis difusa, con las naturales complicaciones anejas a
sus setenta y un años, nos tiene a todos consternados en esta
Casa, cuyo personal, sin distinción, se ha constituido eri turno permanente de guardia para rodear al meritísimo enfermo
de todos los cuidados y asistencias que su estado requiere.
Los doctores Pelegrín y Tolosa Latour han celebrado consulta, requeridos p o r nosotros, y aun no desconfían de la resistencia del enfermo y de los recursos de la ciencia, dentro
de la gran gravedad del caso.
Hacemos fervientes votos por el restablecimiento de nuestro querido amigo e ilustre compañero Milió.
Impresiones de la semana.—La noticia circulada ayer,
aunque con las naturales vaguedades del caso, de que por fin
parece que va a ser un hecho el rescate de los prisioneros
militares y paisanos en poder de Abd-el-Krim, mediante la
intervención personal de conocido hombre de negocios don
Horacio Echevarrieta, produce grandísima expectación y general complacencia, esperando todos con verdadera ansiedad
conocer pronto el resultado del viaje a Alhucemas del trasatlántico «Antonio López», que en alta mar recibió orden
para tomar dicho rumbo cuando se dirigía á C á d i z .
La verdad es que la masa general del país está verdaderamente cansada ya de Mai mecos, que hasta ahora no ha sido
más que un avispero sin fin para consumir millones y vidas,
y lo que se desea es terminar pronto y de prisa, de suerte
que en la zona de Abd-el-Krim surja pronto la pacificación,
como en la zona del Raisuni. Con eso y el rescate de los prisioneros, la opinión del país, tan traída y llevada para todos
los tópicos, quedará tranquila y satisfecha, y de toda esta
aventura, desde 1909 a la fecha, no quedará más rastro que
4.000 millones malbaratados, la Hacienda maltrecha y en déficit, el país soportando mayores tiibutos, un montón de legajos de encartamientos y las pompas de jabón de las manifestaciones pro responsabilidades, más o menos agitadas
como plataforma política.
Se ha publicado el Real decreto p r o r r o g a n d o p o r tres m e ses más las obligaciones del Tesoro, que vencen el día 4 de
Febrero próximo, y es seguro que muy pocos tenedores o p tarán por el reembolso a metálico, ya que se trata de verdaderos valores comerciales descontables a noventa días.
^ La anunciada campaña del Gobierno para realizar una p o lítica de abastos o de precios tiene su sintomático preludio
con la eterna cuestión del pan en Madrid, pues los tahoneros
• se empeñan en demostrarnos, como dos y dos son siete, que
puesto que el trigo ha bajado casi en un 50 p o r 100 de los
precios que-llegó a alcanzar, ellos deben continuar vendiendo
el pan al mismo precio de entonces; y como es ya sabido, p o r
raro fenómeno de armonía entre el capital y el trabajo, que
'os obreros panaderos suelen hacer causa común con los patronos, con el incentivo dt mantenerse en el absurdo y antieconòmico régimen en que perduran, los madrileños vemos
otra vez con sobresalto que nuestro pan cotidiano está nuevamente en peligro de no poderle alcanzar mañana, si el o m nipotente tahonero así lo decreta.
Se dice estos días que una Comisión edilicia, con el nuevo
converso teniente alcalde Sr. García Cortés, está estudiando
una ponencia sobre la unificación y prórroga de las concesiones de Tranvías de Madrid, materia de un interés social
máximo a la hora presente, que habrá de ser objeto del intenso y detenido estudio que meiece.
Biblioteca Nacional de Espaa
Ha circulado en Prensa la noticia de la proyectada construcción del ferrocarril directo Madrid-Valencia, citándose
nombres de las entidades extranjeras que patrocinan el p r o yecto, sobre base de que el Gobierno español conceda garantía del 5 por 100 oro a los 1.000 millones de pesetas en
obligaciones que habían de emitirse al efecto. Aparte del
aspecto financiero, ya de suyo muy interesante y digno de
examen, habría de merecer nuestra más absoluta repulsa de
ser cierta la noticia tal como se ha publicado, porque ello
equivaldría, así como cosa baladí y como al descuido, que en
el fondo no constituiría otra cosa que la creación de una verdadera deuda exterior de 1.000 millones, con la consiguiente
anualidad de 50 millones de pesetas oro, y no están ciertamente los tiempos ni los cambios monetarios para que andemos a estas alturas con esos tafetanes.
Y por si acaso, se lo advertimos así, lisa y llanamente, al
ministro de Fomento, Sr. Gasset, para que en caso alguno
pueda ser sorprendida su buena fe, porque semejante atrevimiento constituiría el mayor ludibrio y descalificación ética
de un ministro.
Nosotros somos partidarios, como el que más, de que ese
importante ferrocarril lyiadrid-Valencia se construya, y se
construya bien y pronto, con todo el apoyo del Estado que
tan importante mejora requiere, pero en caso alguno por ese
camino de una verdadera emisión de deuda exterior en oro.
De política y todo lo demás nada hay que hablar, p o r q u e
ello mismo p o r sí solo se comenta, y no precisa siquiera t o carlo. Esperemos, porque de aquí a poco no hay mucho.
El interés de las cuentas corrientes.—El Consejo Superior Bancario ha acordado que, a partir de 1 de Julio próximo, el interés máximo de las cuentas corrientes en los Bancos y banqueros inscriptos en la Comisaría de la Banca sea el
siguiente: 2,50 p o r 100 para las cuentas corrientes a la vista,
3 por 100 a ocho días, 3,50 a un mes, 4 por 100 a seis meses
y 4,50 a un año.
Los que tengan Cajas de Ahorro no podrán abonar a las
libretas más de 3,50 p o r 100 al año.
Esos tipos de interés no se refieren a la Banca extranjera
que no está adscrita a la Comisaría.
Una emisión de la Unión Eléctrica.—La Unión Eléctrica
Madrileña se p r o p o n e hacer una emisión de obhgaciones,
cuyo tipo de interés se dice que será el 6 por 100, libre de imjuestos para el suscriptor. La suscripción se hará a un cam3Ío inferior a la par.
El importe de la emisión se destinará a aumentar los elementos de trabajo, con el fin de suministrar más fluido y en
mejores condiciones al p u e b l o d e Madrid.
MARTIN,VA2QUK y COMPAÑÍA
F'T? de ConSERVAS y 5ALAZûnE5 DE PESCADOS
MARCA REGISTRADA
AYAMONTE <4>
XyAMOISTIINA"
(HUELVA)
La venta de m a r c o s y coronas en billetes.—Se asegura
que la Dirección general del Tesoro se dirigirá a la Junta de
Cambios invitándola a que, puesto que los billetes de Banco
extranjeros se hallan equiparados a los giros, imponga las
sanciones a que haya lugar con motivo de la venta de marcos
y coronas austriacas que se está realizando por varias casas
de cambio.
La, pavimentación de Barcelona.—El 9 del actual se efectuó la apertura de pliegos relativa a la subasta anunciada p o r
el Ayuntamiento de Barcelona para la construcción de la pavimentación con asfalto comprimido monolítico de la calle de
las Cortes, entre la d e A r i b a u y Llansá, adjudicándose el contrato, provisionalmente, a la Compañía Peninsular de Asfaltos, S. A., como mejor postor, en la suma de 760.345 p e setas.
El Congreso del C o m e r c i o Español e n U l t r a m a r . — E l
Comité organizador del Congreso del Comercio Español en
Ultramar nos envía la siguiente nota:
«Este Comité ha comenzado el período que pudiéramos
llamar de acoplamiento de ponencias y elementos coopera-
176 -
Año XXlll.
26 de Enero 1923.'
SL FINANUiBRÜ
dores que han de enlazar con la celebración del referido
Congreso.
Periódicos y telegramas llegados de América dan cuenta
concretamente de los trabajos de propaganda realizados por
la colonia española de aquellas Repúblicas.
Recientemente, y como consecuencia de una reunión
magna del alto comercio de Santos (Brasil), han cristalizado
en ponencias interesantes que, sin duda, llevarán al Congreso
aquellos núcleos comerciales las conclusiones resultantes del
acto, que abarcan puntos tan importantes como la intensificación de las comunicaciones marítimas, la celebración de
Convenios comerciales y la creación de un gran Banco español de Ultramar, preocupación constante de cuantos vienen
estudiando seriamente las grandes realidades del problema
hispanoamericano.
La Delegación de la Cámara de Comercio e Industria de
Río Janeiro recogió las conclusiones de aquella reunión, y
hoy el entusiasmo y la actividad en este sentido de los organismos comerciales de la capital SOH una fuente de optimismo.
Del Paraguay llegan también noticias alentadoras. Repartidos profusamente losEstatutos del Congreso, ha comenzado
una verdadera campana de discusión, que promovieron, en
primer lugar, el encargado de Negocios Extranjeros en Asunción, Sr. García Ontiveros, y el vicecónsul de España, señor
Prous.
Como coronación de tantas y tantas nuevas agradables llegadas a España todos los días, en relación con el Congreso,
no está de más recordar el sinnúmero de cartas con que las
entidades comerciales españolas de los Estados Unidos expresan su deseo de no ser ni las menos útiles ni las menos
entusiastas en la próxima manifestación.
Si en Espana correspondiese tan sólo el fervor por el Congreso al de nuestros compatriotas de América, poco más .
habría que pedir. »
se piensa otorgar amplios poderes al Consejo de Administración para que pueda resolver todo lo referente a las modalidades de la emisión de acciones que haya de efectuarse, hasta
un total de dos millones de francos, en acciones de 250 p e setas.
•
•
Beneficios del Crédito de la Unión Minera.—El Banco
Crédito de la Unión Minera ha obtenido 11.463.438,46 pesetas de beneficio bruto durante el año 1922, que sumjindo el
remanente de 1921 resultan 11.610.554,40.
Deducidos intereses y gastos, el beneficio líquido obtenido
es de 7.653.125,36 pesetas, las cuales han sido distribuidas en
la forma siguiente:
Seis millones para el pago de un dividendo total-de 50 pesetas por acción; 1.030.504,14 pesetas, para pago de impuestos del Tesoro y de la Provincia, y medio millón de pesetas,
para amortización de varias cuentas. Queda, por tanto, un
remanente de 122.621,22 pesetas.
Cotizaciones de Valparaíso — Por el cable de Londres hemos recibido las siguientes cotizaciones referentes al 17 del
corriente:
Chiles, 221; españoles, 156; antofagastás, 51; loas, 81; fuegos, 97; tabacos, 78; exchange, 35,40.
El dividendo de la A z u c a r e r a general.—El Banco Español de Crédito descuenta desde ahora al 4 y medio por 100
de interés anual el importe del dividendo sobre acciones y sobre cédulas beneficiarías, cuyo pago ha anunciado recientemente la Sociedad general Azucarera de España.
Nuevo agente de Bolsa.—Con las formalidades de costumbre ha tomado posesión de su cargo de agente de Cambio y Bolsa el corredor colegiado de Comercio D. Manuel
Sáinz de los Terreros, quien cubre la vacante producida p o r
dimisión de D. Miguel Prieto.
' A L C O H O L E S
Una adición a las t a r i f a s de Contribución industrial.—
Canje de acciones.—El Sindicato Asturiano del Puerto
del Musel ha acordado y efectuado la reducción del capital
por canje de acciones por las que ésta posee de la Sociedad
anónima Ferrocarril de Carreño, debiendo presentar sus
tenedores al efecto del canje en el Banco Urquijo, de Madrid,
h s acciones números 2.326 a 35, 2.651 a 70, 2.681 a 85, 2.746
a 74, 4.601 a 21, 4 696 y 97, 4.978 a 83, 5.031 a 40, 5.051 a 63,
5.070, 5.187, 5.192 y 93, 5.258 a 67, 5.272 a 78, 10.264 a 90,
10301 a 30 y 10.356 a 89. Total, 228 acciones.
La J u n t a de la Asociación de C o r r e d o r e s Libres de
Cambio y Bolsa, de Barcelona.—La Asociación de Corredores Libres de Cambio y Bolsa, de Barcelona, celebró el
día 1¿ del corriente Junta general ordinaria, siendo por unanimidad reelegida la misma Directiva, quedando ésta constituida en la forma siguiente:
Presidente, D. José María Sabater Julia; vicepresidente, don
Vicente Barceló Girali; tesorero, D. Diego Frau Mayáns; contador, D. Romualdo Torres Capdevila; vocales: D. Luis Ribo
Asmarais y D. Julio Bassols Iglesias; secretario, D. Juan Brösa Gaspar.
Nuestra C r ó n i c a d e P a r í s . - I n o p i n a d a m e n t e recibimos
carta fechada en Barcelona de nuestro querido amigo y compañero D. Delfín Seró Badia, delegado de E L FINANCIERO en
París, participándonos la triste noticia del fallecimiento de su
señor padi-e, acaecida en la Ciudad Condal, desgracia que
obligó a salir precipitadamente de París para Barcelona al
Sr. Seró Badia.
Enviamos a nuestro querido compañero la expresión sincera de nuestro sentido pésame, deseándole la resignación
necesaria en su justo dolor.
Prontamente regresará a París el Sr. Seró Badia para reanudar el envío semanal de su bien escrita «Crónica de Francia»,
que con tanto interés acogen los lectores de E L FINANCIERO.
Sociedad de Aguas de Alicante, S . A.—Para el próximo
día 30 del actual se celebrará una Junta general extraordinaria de accionistas en Lieja, en el domicilio del Crédit Général Liégeois, calle de Georges Clemenceau, cuyo principal
objeto es tratar del aumento del capital social, a cuyo efecto
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Previo el informe del Consejo de Estado, se ha dictado una
Real orden disponiendo que al epígrafe 10, clase 4.°' de la tarifa 1." de Contribución industrial, se añada un párrafo que
diga:
«Estos industriales podrán vender por mayor vinos generosos y licores del país, y aguardientes aromatizados, y al detall, vinos, aguardientes compuestos y licores de todas clases>
concediéndose igual venta al detall a los industriales del número 12 de esta clase y tarifa.» ^
Situación del Tesoro.—Según el balance semanal último
del Banco de España, la situación del Tesoro ha experimentad o las siguientes variaciones:
La cuenta corriente plata disminuye de 215,94 a 208,64 millones de pesetas, y la cifra de pago de intereses y amortización de deudas del Estado, de 10,58 a 3,12 millones. Las reservas de contribuciones para pago de deuda perpetua interior aumenta de 1,08 a 3,30 millones de pesetas.
No ha tenido variación sensible el saldo contrario al Banco
por operaciones en el Extranjero, cuya cifra es de 18.431,12
millones.
La disponibilidad total del Tesoro sufre un nuevo descenso,
bajando de 285,73 a 272,87 millones de pesetas.
Concesión de poderes.—La Casa comercial Nicanor G.
Alvarez, de Oviedo, ha conferido poderes para que cooperen
al mayor desenvolvimiento de sus negocios a los Sres. D. Marcial, D. Sixto y D. Guzman O. Alvarez.
PROPIO
PARA
INDUSTRIA
En Santander se vende "o arrienda un terreno de
52 áreas, próximo al puerto, con apartaderos de vía
ancha y estrecha de 400 metros de longitud. U n
edificio de dos pisos, de cemento, de 270 metros
cuadrados de planta, y un almacén, cubierto, de
920 metros cuadrados de planta.
Escribir: Ruamajor, 4 1 . -
G. Higuera.
- SANTANDER
Cotizaciones oficiales
Bancos
y Banqueros
del 18 al 24 de Enero
; : |de 1923 : : ц
Rodríguez i Frada
BANQUEROS
LWA MAORAA». 9 y «
h/ffiíC>f4iD
—:
Martes
Miércole»
23
24
BANCO RIOJANO
BANCA Y BOLSA
PONDOS
PÚBLICOS
4 por ¡00 interior
70.85 Serie f, de 50.000 peselat,
70.90
— E, de 25.000
70.80
— D, de 12.500
70.95
C, de 5.000
70.95
B, de 2.500
71.50
— A, de
500
71
— O y H, de 100 y 200
71.95
71
e,n diferentes seriet
Fib corriente
:
4 por JOO perpetuo
exterior
85.75
85.75 Serie F, de 24.000 pesetas
86.40
E, de 12.000
86.40
— D, de 6.0U0
36.50
C , d e 4.000
87
B , d e 2.000
87
A, de 1.000
— O y H, de 100 y 200
e n diferentes series
Fin corriente
4 por 100
amortizable
91
90.50 Serie E, de 25.000 pesetas
91
D, de 12.500...
90.50
C, de 5.000
91
— B , d e 2.500
.
91
— A, de 500
En diferentes series
5 por 100 amortizable
97.50
97.50 Serie F, de 50.000 pesetas
97.50
— E, de 25.000
97.25
_
D , de 12.500
9Ö.25
— C, de 5.000
97.50
_
B, de 2.500
07.50
A, de 500
en diferentes series
5 por 100 amortizable 1917
96.50 ierie F, de 50.000 pesetas
97.25
— E, de 25.000
97
D, de 12.500
97
C . d e 5.000..
97
B, de 2.500
97.15
A, d e 500
97.25
Za diferentes series
Obligaciones del Tesoro 5 por 100
102.85 vencimiento de 1 de Enero de 1924
102.50 ierie A, de 500 pesetas
— B, de 5.000
ídem prorrogadas 1 Julio 1922
'01.40
102.25 ierie A, de 500 pesetas
— B, de 5.000 ídem
ídem prorrogadas 4 Nobre. 1922
101.50
Serie A, de 500 pesetas.
102 .
B, de 5.000 ídem
103.50 ídem vencimiento 4 febrero 1924
103.30 Serie A, de 500 pesetas
B, de 5.000 ídem
Ayuntamientos y Corporaciones
78
93.25 Ayuntamiento Madrid, 1868, 3 "/o
1899,5 0 / 0 . . . .
83.2i
1909, 5 »/o.-..
81.25
1908,4
1/2 o/o..
93
—
Ensanche 4 Vs
86
—
1915, 4 I/u "'o..
86
1914,5»/!,....
35.75
1918,5»/«....
—
1922, 6 «/«
95* •
Sevilla б o/o
^ o . 9 з Cédulas Banco Hipotecario 4 »/0 . . ,
101
ídem fd. 5 »/0
n o . 5 0 Idem id. 6 "/o
99
83.50 Idem Canal de Isabel II 4 "/o
75.50 Caja de Emisiones 5 «/o
Obligaciones marroquíes 5 "/o
89
Puerto de Ceuta 5 o/»
88
—
de Cádiz 5 0/0...
Cédulas del Banco Hipotecarlo Na­
cional de Buenos Aires, al 6 "/o con
/ 0 / 0 de amortización,de
pesos5.000i
1.000,500,100,
50 y 25:
2.38Í
Ley 8 . t 7 2
354.849
Biblioteca Nacional de Espaa
LOCSFíOí^'O
70.80
70.80
70.90
70.90
70.80
70. Oí
71.40
71
70 90
71.65
71
70.65
71.10
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71.30
71
71.10
71
71
71.05
71.05
71.05
71.30
71
71.05
70.90
71
Crédito de la linión Minera
71.15
71.20
SUCURSAL DC 8 U R O O S
71.20
71 50 Cal» d» Ahorrtt«.—Tndite LAS
71.50
oparaiiaionea d » S n n a a
85.90
86.05
86.05
86.40
86.50
86 25
86.50
87.50
86.20
86.20
86.75
86
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86,
b7
87
87,
37.
87
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87.25
87
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87.50
M
I TORS T 68IPAlA<
С«ШРГ« y T««ta AL EMTIDE j • (riña*
de TDORN ияаопЛа j EXTRANTERM^
Caponcf.—Basca.—Cambie.— O I r n .
Cnentas corrientes
K I . C H E
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Martin MIer y Compañía
( S . an
Correapontales del Banco de Espafla
Criadores y exportadores de vínoi
91
91
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97.25
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»
97.15
97.25
97.25
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96.90
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97.
97.
97.
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9T.
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91
91
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97
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97
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97
Banco Minero Industrlai
DB
ASTURIAS
CAPITAL: 10.000.000 df pesetas
FILIAL DEL BANCO URQUIJO
G I J ( 3 IM
Domingo Casas Ortiz
Cirresponitl del Biiei di Etpefi
97.50
97.50
97.15
97.25
97.25
97..5
C&bm
o
Córdoba
Jorge Viilén
Priego
BANCA Y ALCOHOLES
Administrador Suballerno de Tabacos
TELtiuRAMAS: JORGE VILLEN
R U T E
( C Ó R D O B A )
102.85
102.60
102.90
102.55
102.90
102.65
101.75
102.50
101
102
102.JO
103.75
103.35
102
103.75
103.30
79
86.50
103.60
103.25
79
103
102.65
101.90
102
103.60
103.25
78
Banco de Sabadell
C*Fl«>l: 1 » . 0 0 0 . 0 0 > 0 d« pesetas
ШаштМиЛ»: в.вО<М>Ов itnctai
Josí de la Cuesta
BANCA, V I N O S Y C O Ñ A C
С А в * "UHDAlJA
1«*«.
L>tt*RT»
«ANTA MARTA (CATLLAL
Pedro López eiijos
93.50
87
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85.75
90.90
100.85
110.60
90.50
101
110.60
86
Banqueros y Representaotn 4t la
CompaAia Arrendataria de Takaces
S5.75
91
100.85
109.95
99
83.60
76.50
77
83
77.40
91
100.95
110 70
99
83.60
78
Corredores
•de Comercio
T O M A S BELLVER C L A R i ^
y J A I M E BELLVER HUQÜET
пшвояЕ! OE eoMEicu шшшг
M A Y O K , 71
2.385 i
2.385;
2.381
;:
T E L É f O N O 151
Cambio
pre­
cedente
VALORES
jueves
viernes
Sábado
Lunes
Martes
Miércoles
18
19
20
22
23
24
ESTEBANJIMENEZ
CORREDOR DE CO.MERCIO
A G E N T E DE N E G O C I O S
Sel,
589.50
364
294
83
193.50
140
92
105
116
240
240
8
245
228
303
15
77
77
38.50
33.50
90
40
107
52
51
89
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150
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95
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160
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130
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186
186
475
350
351.50
350 35^
52
5.70
207
495
Banco de E-.oafla
Banco de Espafia, Bonos
Banco Hipotecario
Ídem Castilla
ídem Hispano-Americano
Ídem Español de Crédito
Ídem Cartagena
ídem Central
ídem López Quesada
Ídem Español Río de la P l a t a . . . . . . .
Ídem fin corriente
Ídem Central Mexicano
Arrendataria de Tabacos
Unión y El Fénix Espaiíol
,
Unión Española de Explosivos
Azucarera de Madrid preferentes
Ídem Espafia preferentes
ídem fin corriente
ídem ordinarias
ídem fin corriente
Ídem cédulas
Construcciones Metálicas
,
Ijareño, preij/entes
Duro Felguera
ídem fin corriente
Altos Hornos de Vizcaya
Minera Los Guindos
Minero Siderúrgica de Ponferrada..
Construcciones Hidráulicas y Civiles
Unión Alcoholera Española
Aguas de La Toja
Sociedad de Pompas Fúnebtés
Unión Vidriera de España, A
El Águila (Cervezas), serie A
Comp." Española de minas del Rif.
C. y F. de Ahorros de Barcelona, A .
Ídem id., B
Ídem id., C. y D
Compañía Trasmediterránea
Naviera Sevillana
Hispano Suiza
Urbanizadora Metropolitana, A . . , .
ídem B
Fábrica de Ladrillos de Valderribas.,
Reaseguros Madrid
Numancia, B
Electricidad Mediodía de M a d r i d . . . .
Hidráulica Santillana
Hidroeléctrica del Chorró
Mengemor
Hidroeléctrica Española, 1919
Cooperativa Electra Madrid, A
Ídem id., B . . . .
Unión Eléctrica Madrileña
Produc.de Fuer. Motrices pref
Sociedad Electra Puertollano, B
ídem id., e
589
588.50
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>
587.50
365
241
585
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•
195.50
>
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Gas de Madrid 4 »/o
Azucarera General, no estamp. 4 "/o..
Ídem Estampilladas 4 "lo
ídem Bonos, 6 «/o
Construe. Metálicas 1908 4 Vs » / o . . . .
Ídem 1915, 6 »/o
Duro Felguera 1906, 5 «/o
Alcoholera Española 5 "/o
Unión Vidriera de España 5 "/o
Trasatlántica 1920, 6 "lo
S. Española Conste. Naval 1913, 5 o/o]
Ídem 1920, 6 "/o
ijdem Bonos 1916, 6 «/o
ídem id., 1917
Ídem id., 1921, 6 »/o
Vidrios Artigas y Compañía 6 "lo
.Minas del Rif, serie A 6.»/o
Ídem, serie B 6 "lo
Compañía Transmediterránea 6 "/o...
Norte Africano 7 "lo
Minero Siderúrgica de Ponferrada 6 "/o
Electricidad Mediodía de Madrid 5 "lo
»
105
138.50
Biblioteca Nacional de Espaa
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105
105
105
»
»
236
235
527
225
230
230
>
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247
246
228
303
246
228
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228
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Regino M a r t í n e z , 24.-Tel. 124
>
>
Cclagio de Corredores de Comercio
Francisco Cranell Canií, Andres A
Ressa Caballer«', Domingo Alen Vilar
Pedro Llore! Ordeix, Vicente Alonso
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>
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COMISIONES Y
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•
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I g e c i r a s
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77.75
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•
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Consignatarios
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Consignatarios ds buquss !
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BERENGUER
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Seguro marítimo. Liquidador de averias
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NAVIEROS V CONSIGNATARIO»
Minas de wolfram yde hierro magnétic»
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139
OBLIGACIONES
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80
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80
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100
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Ídem fin de mes
Norte
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Andaluces
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Madrid Cáceres Portugal
Metropolitano, 1 al 32.000.
,
Ídem Cédulas de fundación
* Ídem id. d e concesión
102 75 'errocarril y Minas de Burgos
dciedad Madrileña de Tranvías
94.25
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T O L E D O
ACCIONES
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95.75
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precedente
VALORES
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Viernes
Sábado
Lunes
Martes
Miércoles
18
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22
23
24
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AGENCIA DE ADUANAS
Inikarqaes, eonslgnKclsnM,<le«[ia«IMa
T f reexpediciones de iBercaaetat,
77.50
97.75
> 71
74
87
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302
301
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96.50
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63
58.25
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59.75
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59
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59.50
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74.50
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59.50
58.50
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155
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150
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lOl
101
98
98
97.25
Hidráulica Santillana, 2.» serie 5 »/o..
Aengemor, 1919, 6 "/o
Jo( pirativa Electra Madrid 4 " / o . . . .
Ídem id., 1901 y 1902
Unión Eléctrica Madrilefla 5 Wo
C." Hispano Americ. de Elect. (6»/o).
Ídem Bonos de renta
Productora de Fuerzas Motrices 6 "/o..
vl.-2.-A., series l a 16,3 «/o
Ídem, id. 17 a 19, 3 Vo
Ídem, id. 20, 3 °/o
Ídem, Arizas A 5 "/o
Ídem, id. B 4 Va °/o
Ídem, id. C 4 °/o
Ídem, id. D 4 "/o
Ídem, id. E 4 1/2 »/o
Ídem,'id. F 5 »/o
Ídem, id. O 6 »/o
Ídem Córdoba Sevilla 3 "/o
Ídem C. R. Badajoz 5 »/o
Norte, serie 1.*, títulos 3 «/o
Ídem, id. nacionalizadas 3 "/o
Ídem, id. 2.«, títulos 3 »/o
Ídem, id. nacionalizadas 3 "/o
Ídem, id. 3.", títulos 3 "/o
Ídem, id. nacionalizadas 3 "lo
Ídem, id. 4.», títulos 3 »/o
Ídem, Id. nacionalizadas 3 °/o
Ídem, id. 5.", títulos 3 «/o
Ídem, id. nacionalizadas 3 "h
Ídem, Espec. Pamplona, títulos 3 ° |
Ídem, id. id. nacionalizadas 3 ° / o . . .
Ídem, Prior. Barcelona, títulos 3 °/o
Ídem, id. id. nacionalizadas 3 ° / o . . .
Ídem, Segovia-Medina, títulos 3 "/o
Ídem, id. id. nacionalizadas 3 " / o . . .
Ídem, A. G . L . , 1.» h., títulos 3 »/o .
Ídem, id. nacionalizadas 3 "/o
Ídem, Id 2.«, títulos 3 °/o
Ídem, id. nacionalizadas 3 "/o
Ídem, id. 3.", títulos 3 °/o
Ídem, id. nacionalizadas 3 "lo
Ídem, Almansa, Val.» y Tarrag." 3 <
Ídem, Almansas especiales 4 »/o.. .
— P r i i M M a , 22.—AliraRto —
•
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TELEFONO 3.013
Direc: telg. Eugfnln tngnso
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AGENCIA DE ADUANAS
CASA FUNDADA EN 1841
Juan Pedro leardo Fontán
Sucesor de Fontán Bagneres e Hijo
I r ú n (Espafia)
Hendaye (Francia)
Dirección teleg.: ICABO0-!RUNTeL24
Viuda e Hijos d e
M.
GIL
RODRIGO
SOCIEDAD EN COMANDITA
Comisión, Iránaito y Aduanas
I m p o r t a c i ó n y Exportación
Hendaye (France) IRUN
JOAQUiNM¿RT.NEZBEiZGOYTIA
Csmlsloni» jr Kepresentaclonta
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Paseo d e ios M á r t i r e s , 3 4
Apartado de Correos, 29 . Telefono 90
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EUGENIO ANGOSO SAN REMAN
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Escudos poitugueses
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Importadores de cacaos, cafés y canelu
E'tbrica de choi.'olates fundada ta I8H
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HIJOS
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J.
B A R R E R A S
Ingontüros, constructores navales, especialista» en ía
construcción de vapores de pesca- cerca de 500 vapores pesqueros entregados en los últimos 25 años.
F - E R R E R
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Bertrán
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SUCESORES:
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Articalos generales para equipo de la Marina militar, vapores, buques de vela y pescadores
Casa fundadaí e n 1 8 8 8
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Dirtcclén telegnUloi: FEBIIEI-Vlill
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Pescados, Mariscos y Escabeches
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Calle del Alamo, 1.-MADRID
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(Asturias)
Sardina» en aceites fino de oliva y en salsa de
tomate. — Sardinas sin espinas, con trufas. —
Sardinas sin espinas, a la Rabigot, maire»
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ANTONIO J. GERQUEIRA P í K ? ^
P E S C A D O S
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CANDAS
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SALMÓN :-:
Dirección telegráfica y telefónica: OARCIOODOV
Cuentas corrientes en el Banco Hispano-Americane de Madrid, l a Co: ; : : ruña, Huelva y Vigo, ) en el Baneo de 6lj6n en Gijón : : : :
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CASA SUCURSAL E N CU€NCA
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Transportes y Consignaciones de Pescados
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Biblioteca Nacional de Espaa
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N uestras
conservas
e n el E x t r a n j e r o
En la República A r g e n t i n a
Según leemos en la Prensa de Buenos Aires, la Oficina
Química Municipal de aquella ciudad, a requerimiento de la
Dirección de la Asistencia Pública, ha realizado una investigación de las latas de conservas importadas, y de acuerdo
con los resultados obtenidos, ha elevado un amplio informe,
en el que se establece la forma deficiente de envase que utilizan algunas fábricas extranjeras, con peligro para la salud de
I r s consumidores.
El informe dice que en muchísimos casos se ha encontrado
en las soldaduras interiores desde un 15 hasta un 70 p o r 100
de plomo que, bajo la acción del aceite que contienen las
latas, se acidula muchas veces y produce desarreglos intestinales e intoxicaciones.
Por tanto, aconseja la Oficina Química la adopción de medidas de previsión, además del rechazo de las conservas que
lleguen en las condiciones apuntadas. El director de la Asistencia Pública, p o r su parte, y como primera providencia, ha
resuelto dar a conocer al público y al comercio el resultado
de las investigaciones realizadas p o r la Oficina aludida, a fin
de prevenirlos para que rechacen los envases que se hallen en
las condicicnes anormales a que se hace referencia.
El director de la Asistencia Pública cree que la mejor forma de plantear el problema es fiscalizar cuidadosamente la
entrada de los mencionados productos en el país, estableciendo un riguroso servicio de inspección, a cuyo efecto se
dirigió a las autoridades respectivas del Ministerio de H a cienda. Interrogado p o r un periodista acerca de algunos d e talles de los envases, expresó su convencimiento de que la
mejor forma de evitar los inconvenientes referidos es efectuarlos de acuerdo con las prácticas de algunas fábricas de
Noruega, las que evitan las soldaduras interiores uniendo las
latas p o r medio de la presión. Por último, manifestó que los
envases hallados en condiciones anormales carecían del barniz, que es de rigor para impedir el contacto directo del
aceite con las soldaduras o con el metal.
Creemos de interés la publicación de estas noticias en las
columnas de E L FINANCIERO para que lleguen a conocimiento de los fabricantes de conservas españolas. Nada se sabe
oficialmente en nuestro país respecto a las precauciones a
que alude la información reproducida, ni tampoco parece
que nuestros cónsules en la Argentina se hayan dado cuenta
de lo mucho que importa a la producción nacional el estar
enterada de esta clase de hechos, pues la industria conservera
de España tiene actualmente en la República Argentina u n o
de sus principales mercaaos.
Por nuestra cuenta, y ya que en las referencias que tomamos de los periódicos bonaerenses, acerca de este asunto,
nada se dice respecto a la nacionalidad a que pertenecen los
envases defectuosos de conservas, hemos de decir que a c tualmente la producción española de este^ artículo es de lo
más cuidadoso y perfecto que se conoce. El aceite que se emplea es puro de oliva, que no pasa de cinco a seis uécimas
de grado de acidez; las fábricas están dotadas de la maquinaria mejor y más adelantada que existe en el Mundo, y en
los envases no hay estañado interior, haciéndose casi todo
automáticamente y tomándose siempre las precauciones necesarias para asegurar el cierre hermético sin que penetre en
6l envase la más pequeña partícula de la soldadura. Esto es,
por lo menos, lo que ocurre en Qalicia, y creemos que en el
resto de España se hace lo mismo.
En cua'ito a la alusión a la clase de envases que emplean
algunas fábricas de Noruega, bien sabido es que las p r o d u cen iguales todas las fábricas españolas. Son las latas llamadas embutidas, que n o necesitan soldadura, pues se cierran a
presión. Pero éstas no las quieren los comerciantes ni los
consumidores de la Argentina, porque son m á s difíciles de'
abrir, y, desde luego, n o se puede hacer con ellas esta o p e ración con el empleo de llave, que es la forma más cómoda
y rápida, pero imposible de realizar en los envases cuyas tapas carecen de so dad«ra.
Biblioteca Nacional de Espaa
Inspirada la fabricación de conservas española en los m&i
rigurosos preceptos de la higiene alimenticia, no puede p a recerle mal el que se tomen las precauciones convenientes
para asegurarla; pero, sin duda alguna, ocasionaría gravis
perjuicios una fiscalización excesiva que, además de no estar'
justificada, y ser, p o r tanto, innecesaria, daría lugar a mayóres gastos y prolongaría los ya muy largos plazos que retrasan la retirada de las mercancías p o r el receptor en la Aduana de Buenos Aires.
En el próximo número diremos algo 'sobre la situación
creada a nuestras conservas en Italia, en virtud de lös recientes arreglos hechos con esta Nación por Francia.
A N O E L BERNÁRDEZ.
•
••
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GONZALEZ Y SALGADO
Almacenistas de hoja de lata inglesa, de todat
clases y pesos. Estaño de las MARCAI Cordero,
:: :: ::
Bandera y Straits
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V
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I <3 O
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pesca e n E s p a ñ a
VIGO
El resultado de las cotizaciones realizadas en la Bolsa del
Pescado de este puerto, durante la semana última, fué como
sigue:
Sardinas, 397 cestas, de 74 a 89 pesetas cesta.
Espadines, 469^ cestas, de 16 a 36 pesetas cesta.
Caballas, 30.450, de 12,50 a 32 pesetas ciento.
Jureles, 594 cestas, de 13 a 41 pesetas cesta.
Merluzas, 27.868, de 75 a 218 pesetas la docena de 30
piezas.
Pescadillas, 1.045 cajas, de 18 a 83 pesetas la caja.
Besugos, 28.855 pares, de 0,50 a 1,90 pesetas par.
Lenguados, 2 568 pares, de 1' a 4,75 pesetas par.
Salmonetes, 1.754 pares, de 0,30 a 0,75 pesetas par.
Praguetas, 632 pares, de 2,50 a 7,25 pesetas par.
Abadejos, 25 pares, de 2 a 7 pesetas p a r . '
Rapantes, 636 cajas, de 10 a 34 pesetas caja.
Fanecas, 177 cajas, d e 8 a 24 pesetas caja.
Veretes, 438 cajas, de 7 a 30 pesetas caja.
Castañetas, 52.754 pares, de 0,30 a 2,63 pesetas par.
Buraces (panchos), 28.951, de 5 a 41 pesetas ciento.
Robalizas, 1.337 kilos, de 3,25 a 3,50 pesetas kilo.
Congrios; varios lotes, en 5.339 pesetas.
Otros pescados (botos, sapos, mújiles, rodaballos, centollas, percebes, etc.), en 19.371 pesetas.
—La Factoría del ferrocarril que arranca de la Bolsa expi-p
dio durante la semana, para las plazas del interior, a 3.393 bultos de pescado fresco, con peso de 219.846 kilogramos.
— La exportación p o r la vía marítima aurante la semana,
fué como sigue:
^5
Vapor español Torras y Bages, sardinas prensadas para
puertos del Sur y Este dé la Península.
Vapor inglés Highlan Loch, 163 cajas conservas de pescado, con peso de 5.683 kilos para Montevideo, y 7 239 cajas,
con peso de 208.090 kilos para Buenos Aires.
Vapor inglés Ortega, conservas d e pescado para el Pacífico.
Vapor español Españoleta, salazón d e sardinas para los',
puertos del Norte.
f
Vajjor español Infanta Isabel, conservas para la Habana;
Corresponsal.
CORUÑA
La pesca cogida p o r los buques de este puerto en la semana última se vendió en el varadero de La Palloza a los pre-*cios siguientes:
Merluzas, 126 cajas, d e 3,15 a 4 pesetas kilo.
Pescadillas, 260 cajas, de 1,30 a 1,60 pesetas kilo.
182 - Año XXUI.
Besugos, 548 cajas, de 1,05 a 1,50 pesetas kilo.
Gallos, 188 cajas, de 0,66 a I pesetas kilo.
Rapes, 141 cajas, de 1,60 a 1,85 pesetas kilo.
Congrios, 35 cajas, de 2,50 a 3 pesetas kilo.
Ciiicharros, 154 cajas, de 0,35 a 0,40 pesetas kilo.
Castañetas, 185 cajas, de 0,30 a 0,50 pesetas kilo.
Potas, 150 cajas, a 0,15 pesetas kilo.
Escachos, 50 cajas, a 0,25 pesetas kilo.
Palometas, 12 cajas, a 0,75 pesetas kilo.
Lenguados, 6 cajas, de 4,25 a 4,75 pesetas kilo.
Voladores, 140 cajas, de 0,15 a 0,20 pesetas kilo.
Panchos, 20 cajas, a 0,90 pesetas kilo.
"
Percebes, 160 cajas, de 0,80 a 1 pesetas Wúo. — Corresponsal.
BUEU (Pontevedra)
En la Lonja de este puerto se ha vendido durante la semana
última la pesca siguiente:
Espadines, 290 cajones, de 15 a 20 pesetas cajón.
Hubo gran abundancia de pulpos, que en su mayoría
fueron vendidos para los secaderos.
-Corresponsal.
Información
general
Siniestro marítimo
Cuando salía de La Coruña para ia pesca el vapor Águila,
se metió por dentro de la boya que señala el bajo Segallo, y
chocando con éste se fué rápidamente a pique. Pereció uno
de sus tripulantes. El buque pertenecía a los señores García
Pereira y Compañía.
— Al salir de El Ferrol los vapores de pesca en pareja San
Telmo y San Julián, un marinero del primero, que iba a
arrojar un cubo de ceniza p o r la borda, se cayó al agua y
desapareció, sin que pudiera ser salvado por s u s compañeros.
Reuniones
La Asociación General de Industrias Pesqueras ha celebrado su reunión anual para tratar, entre otras cosas, del reparto
entre los consumidores de carbón de una parte del beneficio
que ocasionó la venta del mismo en los años 1921 y 1922.
Detención de buques pesqueros
Dos vapores de San Sebastián fueron detenidos por una
gasolinera al servicio de la Marina fiancesa y conducidos a
San Juan de Luz, a pretexto de que estaban pescando en
aguas francesas.
Esta medida del Gobierno de la vecina República debe ser
iж - J U L I A N T I Z Ó N
^
exportadorde
; conservas de pesc.ido
Y
- V IG
AYAMONTE
Biblioteca Nacional de Espaa
V.
R. C H A C Ó f M
Fábrica
d e Pinturas S u b m a r i n a s
DQOOOODOa V I G o rjOOOOODOO
SUB/IST/ßvCOnCURSOS
17 FEBRERO.—Dirección general de Obras públicas.—Subasta de
las obras de los trozos primero, segundo y tercero de la carreíera de
Havarsi a Andorra, con ramal en Tabescán, cuyo presupuesto asciende a 805.033 pesetas.
— Dirección general de Agricultura y Montes.—Subasta para el
aprovechamiento de resinas y ejecución de mejoras durante el primer quinquenio del segundo período de ordenación del monte denominado Pinar del Monte y Los Navazos, consistente dicho aprovechamiento en la resinación de 15.176 pinos a vida y d e 1.612a
muerte, por el tipo de tasacipn de 80.622 pesetas.
—Otra para el aprovechamiento de resinas y ejecución de mejoras
durante el primer quinquenio del segundo período de ordenación
del monte denominado Pinar Alto Data y Espesa, consistente dicho
aprovechamiento en la resinación de 24.022 pinos a vida y 2.812 a
muerte, por el tipo de tasación de 109.520 pesetas.
10 FEBRERO.—Distrito Forestal de Avila.—Subasta de casa de 1*
especie P. Hyspanica por un quinquenio del monte número 18 de'
catálogo, bajo ei tipo de 15.000 pesetas.
8 FEBRERO.—Otra de 12.000 pinos para resinas por un quinquenio del monte niimero 9 del catálogo, bajo el tipo de 15.000 pesetas.
Gaceta de! 23 de Enero.
14 FEBRERO.—Dirección general de Agricultura y Montes. — Subasta del aprovechamiento de resinas y ejecución de mejoras durante
un quinquenio del segundo período de ordenación del monte denominado El pinar de loa pro, ios de Hontalbilla, consistente dicho
aprovechamiento en la resinación de 23.706 pinos a vida y de 2.493
a muerte, por el tipo de tasación de 125.264 pesetas.
—Otra para el aprovechamiento de resinas y ejecución de mejoras
durante el primer quinquenio del segundo período de ordenación
del monte denominado Ensanchas de Navacedón, perteneciente a la
Comunidad de Seplilveda y Cuéllar, consistente dicho aprovechamiento en la resinación de 43.202 pinos a vida y 2.865 a muerle, por
el tipo de tasación de 199.92t p e s e t a s . - O c c e í a del 19 de Enero.
—Dirección general de Primera Enseñanza.—Subasta de las obras
de nueva planta con destino a Escuelas graduadas de niños y niñas
en Valdealgorba, por la cantidad total de 136.172 pesetas.
15 FEBRERO.—Dirección general de Agricultura y Montes. — S u basta del aprovechamiento de resinas'y ejecución de mejoras durante
el primer quinquenio del segundo período de ordenación del monte
denominado Pinar Grande y P nar del Valle, de los propios de Cantatelo, consistente dicho aprovechamiento en la resinación de 24.805
pinos a vida y 1.626 pinos a muerte, por el tipo de tasación de pesetas 120.912.
—Otra para el aprovechamiento de resinas y ejecución de mejoras
durante el primer quinquenio del segundo periodo de ordenación
del monte denominado El Reballo, perteneciente a la comunidad
de Fuentidueña, consistente en la resinación de 21.056 pinos a vida
y 1.673 a muerte, por el tipo de tasación de 119.694 pesetas.—Oací?í«
del 20 de Enero.
Importador d e
hojalata, estaño
H I D A L G O
COMISIO.NES :: REPRESENTACIONES = CÜNSERVAS ALIMENTICIAS :•. HOJA DE LATA :: ESTAÑO
S O C I E D A D
ANTONIO CARRO ORTEGA
VIGO
tenida en cuenta por las autoridades españolas de Marina, y
aplicada con igual rigor a los innumerables buques langosteros que todos los años vienen a pescar a nuestras costas
del Noroeste, haciéndolo casi siempre dentro de nuestras
aguas jurisdiccionales y, para mayor abuso, en la época en
que la pesca de la langosta está vedada para los españoles.
El año pasado hemos recogido en estas columnas las reiteradas quejas formuladas p o r tan abusivo procedimiento en
varios puntos de nuestro litoral, logrando conseguir que la
vigilancia fuese un poco más efectiva que de costumbre, y a
ello se debió, sin duda, el hecho de que la pesca de langostas
por los marineros españoles fuese de gran abundancia.
Г
MARÍN (Pontevedra)
Durante la semana última se vendió en la Lonja de este
puerto la pesca siguientes:
Sardinas, cuatro cestas, de 59 a 64 pesetas cesta.
Espadines, 177 cestas, de 11 a 18 pesetas cesta.
Caballas, 10.800, de I I a 25 pesetas el ciento.
Jureles, 518 cestas, de 10 a 35 pesetas cesta.
Merluzas, 7.206, de 79 a 378 pesetas la docena de 50 piezas.
Matutes (pescadillas y otros), 1.609 cajas, de 7 a 49 pesetas
la caja.
Besugos, 212, a 41 pesetas el ciento.
Palometas, 983, a 17 pesetas el ciento.
Lenguados, 262 pares, de 0,90 a 3,50 pesetas par.
Otros pescados, en 2.946 pesetas.
— Cada día es mayor el inttrés que todo el pueblo demuestra p o r que sea resuelto el asunto de la Lonja, reintegrando al Ayuntamiento en su plena propiedad y dominio.
Una grandiosa manifestación fué el lunes a Pontevedra para
exponer al gobernador este deseo.
Para apreciar los perjuicios que se ocasionaban al pueblo
con la situación que venía rigiendo anteriormente, bastará
decir que los interesados en la prórroga del arrendamiento
pagaban por éste al Municipio la cantidad de 2.500 pesetas al
año, y desde el 1 de Diciembre últiniO al 15 del corriente ha
recaudado el Ayuntamiento 13.550
pesetas.—Corresponsal.
I :y mi'tales;
26 de Enero 1923
BL РШАИСШКО
(Huelva)
LA A R T I S T I C A %
MANUF^CTURAS DE HOJA DE LATA
VAROS DE COMA PARA BOTES DE CONSERVAS
Onelnii I tDUrii:
bitografía
V I G O
Barrio de Coya
oauaoouaaoaQooooooooaoaooaaooaoDaaaoooaoQooaoDaoo^
26 de Enero iy23.
Aflo XXlll
éL FINANCiERO
-
pondientes, las cédulas amortizadas en el sorteo que se celebró el día 1 de Noviembre último.
Lo que se pone en conocimiento del público por medio de
este anuncio.
Madrid, 15 de Enero de 1923.—El secretario, Eduardo Led e r e y Méndez.
M
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F.DIAZ , y . . , COMPÌ
CARIMELA •
-LOS m TE LI GEM TE 5
D. J U L I O MÁRTiM
Banco
Español d e l Río de
Reconquista,
200; Buenos
la
Plata
Aires
El Directorio de este Banco ha acordado el reparto de un
dividendo provisioual a cuenta de las utilidades del ejercicio
1922-23 en la siguiente forma:
Pesos moneda legal 3 a las acciones integradas al 30 de Junio de 1922.
Pesos moneda legal 2,70 a las acciones integradas al 30 de
Septiembre de 1922.
Pesos moneda legal 2,40 a los certificados de acciones con
el 80 por 100 pagado.
El pago se verificará en las Sucursales españolad a partir del
22 del corriente, contra cupón número 31, deduciendo los impuestos del Estado español a razón de 5,50 por 100.
El dividendo sobre los certificados será pagado previa presentación de los títulos nominativos, a los efectos del estampillado.
Madrid, 19 de E n e r o de 1923.—Banco Español del Río de
la Plata, Sucursal de Madrid.
Banco Guipuzcoano
E L F I N A N C I E R O , S . A.
Pago del p r i m e r dividendo activo
De conformidad con los artículos 5.° y 32 de los Estatutos,
el Consejo de Administración de esta Sociedad ha acordado,
en vista de los beneficios del primer ejercicio social (8 de
Abril a 31 de Diciembre de 1922), el reparto de un dividendo
a las acciones preferentes serie A y resguardos provisionales
representativos de las mismas, existentes en circulación el 31
de Diciembre de 1922, p o r la suma necesaria para que, deducidos los impuestos, resulte la cantidad equivalente al 6
por 100 neto flel capital invertido en dichas acciones preferentes serie A.
Para dar margen a las liquidaciones respectivas, que la diversidad de fechas de suscripción de las acciones exige en
este primer ejercicio social, el pago del dividendo de 6 por
100 líquido se efectuará contra cupón número I, a partir de!
día 1 de Febrero próximo, en el domicilio de la Sociedad,
Paseo de Rosales, 62,, todos los días laborables, de cinco a
ocho de la tarde.
Esto no obstante, con objeto de evitar toda molestia a los
señores accionistas, a los que seanvtenedores de acciones t o talmente desembolsadas se les llevará a domicilio el importe
del dividendo, si residen en Madrid, y se les remitirá por
giro a los residentes fuera de iVladrid.
A los señores accionistas que tengan pendientes desembolsos de dividendos pasivos mensuales se les hará abono
del importe de este dividendo activo de 6 por 100 neto en
las facturaciones del próximo mes de Febrero. .
Madrid, 8 de Enero de 1923.—El secretario, R. Suárez
Martínez.
E l é c t r i c a de Castilla, S . A.
Por acuerdo del Consejo de Administración de esta C o m pañía se convoca a Junta general extraordinaria de accionistas para el próximo día 29 del actual, a las doce y media de la
mañana, para tratar y tomar acuerdos sobre asuntos que determina el artículo 26 de los Estatutos.
S¿ recuerda a los señores accionistas los artículos 16 y 17
de los Estatutos.
Madrid, 18 de Enero de 1923.-Valentín Ruiz Senén, consejero y director-gerente.
Banco Hipotecario de España
El día 1 de Febrero vence el cupón semestral de las cédulas hippterias de este establecimiento al interés de 6 por 100
anual, y desde dicho día se satisfará su importe, con deducción de los impuestos establecidos por el Tesoro, en las Calas de este Banco, en Madrid, y en las Sucursales del Banco
oe tispana en provincias, satisfaciéndose también desde la
misma fecha, con el descuento de los derech»a reales corres-
Biblioteca Nacional de Espaa
Por acuerdo del Consejo de Administración de esta C o m pañía, y con arreglo a lo dispuesto en sus Estatutos, se convoca a los señores accionistas para la Junta general que habrá
de celebrarse a las once de la mañana del día 5 de Febrero
próximo, en el domicilio social, a fin de someter al examen y
aprobación de la misma las operaciones del Banco durante
e año último, dándose cuenta en aquel acto con la Memoria
del Consejo de Administración y el balance de 30 de Diciembre próximo pasado.
San Sebastián, 10 de Enero de 1923.—El secretario, Demetrio de los Moros.
B a n c o de E s p a ñ a
Los tenedores de cupones de vencimiento de 4 del próximo Febrero, de obligaciones del Tesoro al 5 por lOÜ, emisiones de 4 de Febrero y 4 de Noviembre de 1922, a los plazos
de dos años y tres meses, respectivamente, podrán presentarlos, desde luego, en la Caja de efectos de las Oficinas centrales del Banco, y en las Cajas de las Sucursales, para su
pago, previo señalamiento por el Tesoro público.
Maarid, 22 de Enero de 1923. — El secretario general,
O, Blanco-Recio.
B a n c o de A r a g ó n
El Consejo de Administración de este establecimiento ha
acordado convocar a los señores accionistas a Junta general
ordinaria para el día 11 de Febrero próximo, a las once, en
su domicilio social.
Zaragoza, 19 de Enero de 1923.—El secretario, Joaquín
Bardavío.
Unión Eléctrica
Madrileña
Por acuerdo del Consejo de Administración de esta C o m pañía, se convoca a Junta general extraordinaria de accionistas para el día 2 de Febrero próximo, a las cuatro y media de
la tarde, para tratar y tomar acuerdos sobre asuntos que determinan los artículos 13 y 26 de los Estatutos.
Se recuerda a los señores accionistas los artículos 16 y 17
de los Estatutos.
Madrid, 20 de Enero de 1923.—El consejero y directorgerente, Valentín Ruiz Senén.
B a n c o de C a r t a g e n a
Por acuerdo del Consejo de Administración se convoca a
los señores accionistas de este Banco a la Junta general ordinaria que, con arreglo a los preceptos contenidos en el artículo 23 de los Estatutos, se celebrará en su domicilio social,
en Madrid, carrera de San Jerónimo, número 43, el día 31 de
Enero de 1923, a las once de la mañana.
Se someterán a la Junta general las operaciones, cuentas y
balances del último ejercicio, y a cuyo efecto, y a,tenor de lo
dispuesto en el artículo 26 de los Estatutos, en el plazo y forma marcados en el mismo, se pondrá de manifiesto todos los
elementos de juicio precisos para el fin ya prevenidos y la
proposición del Consejo para distribuir las utilidades líquidas obtenidas y la renovación reglamentaria de cargos.
Los señores que quieran tomar parte en la deliberación de
la Junta general depositarán en las Cajas de este establecí-
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ANIS DE LA
CORRALES
MADRID
BANCA Y CAMBIO
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HERMANOS
5 GRAN BALNEARIO DE ^UENTE CALIENTE S
Aguas bicarbonatadas-nitrogenadas, lltinicas,
r a d l o a c t l w e s . — P a r a las afecciones dA aparato digestivo Í
luíustitu Dies como aguas de mesa. Qran diploma y medalla dt
•- -.- oro en la Exposición de Milán de 1920 -> -.-
MAYOR, NÚM. 4
órdenes de Bolsa, descuentos de cupones, giros y negociaciones sobre todas las plaza» de España y Extranjero
a
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lo encontrarán en las fábricas de
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Biblioteca Nacional de Espaa
^
miento y en la de sus Sucursales, cinco días antes de la reunión, las acciones que les da derecho para ello.
Igualmente podrán depositarlas hasta el día 26 del corriente m e s :
En Bilbao, en los Bancos de Bilbao, del Comercio y de
Vizcaya.
En Oviedo, en los Bancos Asturiano de Industria y C o mercio y de Oviedo.
En Qijón, en el Banco de Gijón.
En San Sebastián, en los Bancos Oúipuzcoano y de San Sebastián.
En Santander, en el Banco Mercantil.
Madrid, 16 de Enero de 1Q23.—El presidente del Consejo
de Administración, Marqués de Alonso iVlartínez.
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SANTIAfiO , GIMENA CORDOBA
Decreto sobre subsistencias
La Gaceia del 19 del actual publica un Real decreto de
Fomento iniciando una nueva política acerca de la revisión
de precios de sustancias alimenticias de primera necesidad y
de artículos de consumos de todas clases, cuyo decreto, p o r
su importancia excepcional, reproducimos íntegro a continuación:
EXPOSICIÓN
Señor: Las anormalidades económicas que acompañaron
a la guerra mundial prolongan sus perniciosos efectos nmcho más allá de lo que predijeran los hombres de mayor
autoridad y nombradía en las ciencias sociales y políticas.
Entre nosotros, sin alcanzar la perturbación los caracteres
notoriamente pavorosos de otros pueblos con la tragedia del
hambre, en Austiia, Rusia y Alemania, plantéanse problemas
de tal gravedad, que con imperio reclaman solicitud y actuaciones de Gobierno.
Al propio tiempo que el trigo, base de la alimentación y de
la agricultura, cae en depreciaciones incompatibles con un
cultivo remunerador, el pan, singularmente en Madrid y en
algunas otras capitales españolas, se expende al mismo o mayor precio que cuando el trigo valía doble de lo que vale
hoy. Es decir, Señor, que prevalece el absurdo económico/
contra el que lucharon victoriosamente otras naciones, de
tener el trigo barato y el pan caro, merced a cuya admirable
previsión gubernativa se daña conjuntamente la producción y
el c o n s u m o .
O t r o s muchos artículos indispensables para el sustento y
abrigo de las clases no favorecidas por la fortuna, clase media y una parte de la que vive del salario, registran precios
asequibles, bajos, pudiéramos decir, en el mercado p r o d u c tor, y al llegar al consumo acrece en un 100 ó 150 y hasta un
300 por 100.
El ministro que se honra en dirigirse a V. M. no declara
una fe que no tiene en intervencionismos estatistas, inspirados, rriás o menos directamente, en la fijación de las tasas. La
solución definitiva de todos estos fenómenos económicos no
puede ser otra que la de libre juego de las leyes de oferta y
demanda. I m p e n d í a s e al cabo de algún tiempo, es evidente;
pero hoy en día, por organizaciones no permitibles de los
mtermediarios; por trabas que se establecen a la competencia
mercantil; por obstáculos, en una palabra, que se oponen a
ese normal ejercicio de las leyes económicas, resulta encarecida la vida de un m o d o verdaderamente perturbador. N o se
logra una iniciación de baja en las subsistencias como han
conseguido ya otros pueblos, y claro es, no se alcanza en los
Coñac Norte
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jornales el descenso que el abaratamiento de la industria r e clama; así nos atenaza el círculo vicioso de que no bajen las
subsistencias por el alza de los jornales y que no pueden reducirse éstos por el precio elevado de los artículos indispensables para la vida. La teoría económica antes aludida del
libre juego de oferta y demanda es algo que gana las voluntades de todos los hombres públicos, y no obstante, como
se ofrecieran en casi toda Europa circunstancias parecidas a
aquellas en que nos encontramos, los Qobiernos se han visto
en la indispensable necesidad de renovar actuaciones que se
utilizaron más intensamente durante la guerra, pero cuyo t o tal abandono en estos momentos se ha traducido en visible
daño de aquellos a quienes la fortuna no favoreció pródigamente.
Y estos Qobiernos, inclinándose respetuosamente ante la
doctrina económica, han llevado a la práctica medidas de
amparo contra las grandes codicias confabuladas.
Así vemos cómo Portugal crea unasjuntas,de los que antaño
denominábamos veedores, encargadas de la fijación de un
cierto precio a cada artículo con margen prudencial de ganancia para el intermediario, estableciendo a continuación
penas de positiva severidad, puesto que se castiga la reincidencia con multa elevada, con el cierre del establecimento y
aun con la prisión del reincidente. Francia, a su vez, después
de abandonar toda fijación de tasas, en requerimiento, sin
duda, de que pudiera prevalecer la sana doctrina económica,
advierte todo el estrago que implica la ausencia del Gobierno
frente a inmoderados apetitos de lucro, y por ello acude a su
Parlamento y presenta un proyecto de ley, que ya tiene la
sanción de la Cámara de los diputados, por virtud de la
cual se analiza el margen de ganancia que legítimamente
debe obtener un comerciante. El proyecto de ley se encamina
a impedir y a castigar aquel margen de lucro que por excesivo debe reputarse ilícito. Recientemente, hace días, se d i s cutía en la Cámara de los diputados, y claro es que, salvando los oradores su criterio con respecto a lo que en d e finitiva y en el porvenir haya de realizarse, se estimó por una
inmensa mayoría indispensable acudir de momento al remedio.
Italia, por su parte, aprobó una ley con idéntica finalidad
que Portugal y Francia, estableciendo, por cierto, penas severísimas para los infractores que excedieran en la venta de
artículos de primera necesidad los precios establecidos por la
intervención oficial. Seguir con una amplísima enumeración
de disponibilidades cuya tendencia es análoga a la de Francia, Italia y Portugal, valdría tanto como emplear prosa ociosamente; baste decir qué con caracteres de generalidad se
adoptan defensas contra organizaciones mercantiles qne impiden la evolución del valor de las subsistencias hacia el que
tenían antes de la guerra.
Tampoco España, Señor, a juicio del ministro que suscribe, puede permanecer indiferente ante una situación como
la actual. Nos hallamos con una grave crisis en las provincias cerealistas, y en tanto que en el hog r castellano, austero
y sobrio, se mira con dolor cómo el trabajo no alcanza para
el vivir de sobriedad cercano a la privación, en Madrid se
vende un kilo de pan por un precio que es bastante mayor
que el doble de lo que vale el kilo de Iri^^o.
Se sindican rápida y admirablemente los más impuros
mercantilismos; se sindican los e x p l o t a l o i e s y, en cambio, no
unen su acción en ningún instante los consumidores, los explotados, las víctimas del encarecimiento. Surge a menudo la
protest.i airada y rencorosa; pero nunca alienta aquella a p e tecible solidaridad del espíritu colectivo capaz de vencer las
viciosas organizaciones.
Advertimos cómo en el mercado productor las carnes se
cotizan en notoria baja, y cómo se mantiene el alza de siempre al expenderlas ál detall. Vemos que las pieles tienen un
precio ínfimo, y el calzado cuesta casi tanto como en la e apa
de la guerra. El arroz, la patata, las lentejas, cuanto, en fin,
constituye la alimentación de las clases humildes, alcanza un
coste elevadísimo. Se hace, pues, indispensable acudir a la
represión de las especulaciones ilícitas, combatiendo organismos que estorban la racional intervención en los mercados
de la ley de oferta y demanda.
Con clara percepción dé la realidad, la mayor parte de las
Anís Julita
®" establecimientos, y por mayor, F É L I X
Biblioteca Nacional de Espaa
CUESTA. -
SEGOVI
naciones europeas consagraron su esfuerzo—y Francia cantidades verdaderamente fabulosas—a mantener un precio remunerador para el cereal, d e s u e r t e que se estimulaba su cultivo y, a la par, para conseguir que el precio del pan no fuera
más allá de lo justo y legítimo.
El Gobierno se juzga en el deber de procurar, por una
serie de iiieuidas, la descongestión del mercado interior cerealista, sumando a estas disposiciones aquella obra fiscalizadora en lo^ abastos que reduzca, dentro de lo justo y posible,
el alza en que se mantienen los artículos d e primera necesidad.
Los organismos que a talfinse crean, así como las funciones que les son atribuidas, regularán su grado de eficacia en
virtud de la asistencia ciudadana que se les otorgue. Todas
las medidas de Gobierno resultan estériles al tiempo de reprimir los ilícitos conciertos mercantiles para elevar el precio
de las subsistencias, y el consumidor no ejercita su derecho,
deber en este caso, de acudir a las autoridades fiscales con la
denuncia de lo abusivo. El Gobierno pone íntegro su esfuerzo; ha menester, para lograr el éxito, la colaboración asidua
de la opinión pública.
La compleja política d e abastos comprende muy varios
aspectos. Preconízanse el auxilio y estímulo a las Cooperativas, la creación de establecimientos reguladores, medidas relacionadas con el Arancel.
Ningún procedimiento debe desdeñarse, si ha de contribuir al abaratamiento de las subsistencias; pero interesa consignar el tiempo y los recursos que, para SCR eficaces, ciertas
disposiciones exigen, y que el Gobierno pretende acudir,
desde luego, a lo más perentorio: a que no subsista ese enorme desnivel entre los precios de producción y consumo.
Un tal resultado cabe alcanzarlo con la vigilancia y regulación que habrán d e ejercer los organismos creados en este
decreto. Trátaee d e un piimer paso, que en modo alguno
cabe demorar, y que no estorba ninguna otra actuación, si la
ahora iniciada se reputara en la práctica insuficiente.
En atención a las consideraciones anteriormente expuestas,
el ministro que suscribe tiene el honor de s o m e t e r á la a p r o bación de V. M. el siguiente proyecto de decreto.
Madrid, 18 de Enero de 1923.-Señor: A. L. R. P. de V. M.,
Rafael Qasset y Chinchilla.
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Hijos de C.
V I I N J O S
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Aceptamos
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Jaime Banallaf y Pascual
CORREDOR D»FÍNOAECOLEGIADO
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Truhales
REAL DECRETO
De acuerdo con Mi [Consejo de ministros, y a propuesta
del de Fomento,
Vengo en de;retar lo siguiente:
Artículo \.° A partir de la constitución de los organismos
que se crean en este decreto, y haciendo uso de las facultades que concede al Gobierno el artíulo 4.° de la ley de S u b sistencias d e 11 de Noviembre d e 1916, cuya vigencia, así
como la del 2.°, ha sido prorrogada por Real decreto de 9 de
Noviembre úiinio, se verificará una revisión d e precios de
sustancias alimenticias conceptuadas de primera necesidad, y
de artículos de consumo de todas las clases indispensables
para la vida, con objeto de que productores, comerciantes e
industriales intermediarios n o tengan en las ventas al por
mayor o al detall beneficios líquidos que excedan del margen que fijarán las Juntas de abastos establecidas en el presente decreto.
Art. 2° Para fijar estos precios se tendrá presente:
a) El coste en el punto de producción.
b) El beneficio líquido, ajustado al tipo anteriormente citado, del fabricante o productor.
c) El coste d e transportes y arrastres hasta el punto de
consumo.
d) El coste d e los impuestos municipales, si existieran; y
e) El beneficio del intermediario y del comerciante lo
fijará la Junta, estableciendo un mínimo y máximo, según la
clase de mercancía.
Art. 3." Para la ejecución del presente decreto se crea una
Junta Central de abastos que presidirá el gobernador civil, y
de la que formarán parte el alcalde, los subdirectores d e
Obras públicas y Agricultura y Montes, un jefe de Centro en
representación de cada uno de los Ministerios d e Hacienda,
Gobernación y Trabajo, y otros, que designarán, respectivamente, el Consejo Superior d e las Cámaras de Industria y
Comercio, la Cámara Agrícola y la Asociación General d e
Ganaderos, cuatro vocales más en representación de los consumidores, de los cuales dos serán nombrados por el ministro de Fomento, a propuesta de la Junta, que formulará tan
pronto se constituya, y los otros dos elegidos por las Asociaciones obreras que el representante del Ministerio de Trabajo designe, y actuará de secretario, con voz, pero sin voto,
un jefe de Administración del Ministerio de Fomento.
ArL 4.° Esta Junta elegirá de su seno un vicepresidente, y
con toda urgencia procederá a redactar y someter a la APRO-
Biblioteca Nacional de Espaa
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26 de Enero 1923.
EL FIKAKCIERO
bación del ministro de Fomento el Reglamento a que ha de
ajustarse el cumplimiento del presente decreto, debiendo
figurar en él concretamente qué mantenimientos y qué artículos de consumo han de comprenderse de momento en la
restricción de precios, con facultad de ampliarla si las circunstancias de los mercados lo aconsejaren.
Asimismo s e le conceden atribuciones para que pueda p e dir informes escritos o verbales a las autoridades, organismos ^ e cualquiera clase que sean y personas de reconocida
competencia en la materia de que se trate, cuyos pareceres
conceptúe necesario conocer antes de adoptar la resolución
que en cada caso juzgue conveniente.
El ministro de Fomento, que presidirá, siempre que lo estime necesario, la Junta Central, podrá enviar a las provinciales delegados que le representen para encauzar o armonizar los trabajos.
Art. 5." En cada capital, y dependiendo directamente de
la Central, actuará una Juma provincial de abantos, cuyas
atribuciones se determinarán en el Reglamento anteriormente
citado, presidida por el gobernador civil, y de la que formarái. parte, en concepto de vocales, el delegado de Hacienda,
el alcalde de la localidad, el inspector del trabajo, un representante que elegirán las Cámaras Oficiales de Comercio, Industria y Agrícolas, donde las hubiere; dos consumidores que
inmediatamente nombrarán el gobernador, delegado de Hacienda y alcalde, teniendo especial cuidado que en aquéllos
concurran las indispensables condiciones de competencia y
moralidad reconocida, y otros dos que des¡gn.,rán las Asociaciones obreras, legalmente constituidas, en las respectivas
capitales.
Quedan facultados los funcionarios precitados para n o m brar dos vocales más femeninos, en concepto de consumidores, cuando, p o r las circunstancias especiales de las designadas, entiendan que por su conocimiento de la vida del hogar
puedan aportar elementos importantes de juicio para la resolución del problema de la carestía de víveres, combustibles y
vestidos.
Es'as Juntas, en las islas de Menorca e Ibiza, у en las del
Archipiélago canario, donde existe Cabildo insular, estarán
compuestas de un delegado del Gobierno, presidente; del
administrador o depositario de Hacienda, y de los alcaldes
de las capitales de la isla respectiva, siendo en lo demás igual
el nombramiento que los restantes vocales.
Art. 6.° Los acuerdos de las Juntas provinciales, que
siempre serán ejecutivos, serán apelables ante la Junta Central, y los de ésta, en los casos que el Reglamento determinará, podrán ser recurridos ante el ministro de Fomento.
Las Juntas provinciales podrán noinbrar uno o varios inspectores, poniendo en conocimiento de la Central esos nombramientos. Al designar los inspectores se les señalarán sus
facultades dentro de lo establecido en este Real decreto y su
Reglamento, fijando al propio tiempo la retribución, que consistirá en una participación de las multas, sin que, en ningún
caso, pueda exceder del 25 por 100 de su importe, destinándose el 50 por 100 al denunciante y el otro 25 por 100 a los ,
restantes gastos de la Junta, conforme al artículo 7.° de este '
Real decreto.
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Art. 7.° El productor, comerciante, industrial o inferme- '
diario que contravenga la fijación de los precios que señale
la Junta Central o las provinciales debidamente autorizadas
por aquélla, o que en cualquier forma se confabulen con
otros para burlarlos o impedir la libre concurrencia en la
venta, serán castigados con multas de 100 hasta 5.000 pesetas, que se acordarán p o r las Juntas provinciales o la Central,
y en los casos de reincidencia, con el cierre temporal o definitivo de los respectivos establecimientos, haciéndose público, por carteles que se fijarán en sus puertas, y de anuncios
que se enviarán a la Prensa periódica, los motivos a que responde la adopción de la medida, y sin que ello sea obstáculo
a la imposición de la penalidad consiguiente p o r desobediencja, y a que se estime de aplicación lo dispuesto en los artículos 265, 318 y 558 del Código penal.
A los vendedores ambulantes se les aplicarán las multas en
la primera falta que incurrieren, y en caso de reincidencia les
será retirada la licencia.
El 50 por 100 del importe de las multas que se impongan
se entregará al denunciador, y el otro 50 por 100, o el total,
ae no mediar denuncia, se destinará a los gastos de material
Juntas en cuyo teriitorio se exijan las sanciones, y a la
rernbución del personal que acuerde la Junta, previa aprobación de la Central.
J
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El acuerdo de la multa será ejecutivo; pero no se procederá a su distribución hasta que se hubieren sustanciado todosios recursos que puedan utilizar los interesados.
Art. 8." El ministro de Fomento designará el local donde
actué la Junta Central y el personal auxiliar de la misma, sin
lumento en las consignaciones de sus plantillas en los PresuJUestos generales del Estado, ni gratificaciones con cargo al
r n !í'''i"'^5l°' y '^^ ' 8 " ^ ' forma, y de acuerdo con los minisro3 de la Qobernación y Traaajó, resolverá acerca de los
Biblioteca Nacional de Espaa
Año XXIU - 187.
auxiliares que presten su cooperación a las Juntas provinciales, interesando de los alcaldes, si fuere preciso, que coadyuven con los empleados municipales para que a dii.hos organismos les sea factible llevar a la práctica su cometido.
Art. 9." Quedan derogadas cuantas disposiciones se opon:jan al cumplimiento del presente decreto, y para que sea
actible llegar a su más cabal eficacia, se autoriza al ministro
de Fomento para que lleve a la práctica aquellas medidas que
la situación de los mercados exija y que se hallen comprendidas en el artículo 4.° de la ley de Subsistencias de 11 de
Noviembre de 1916.
Dado en Palacio a d¡<z y ocho de Enero de mil novecientos veintitrés.—i4//o«so.—El ministro de Fomento, Rafael
Qasset y Chinchilla.
.......
DE
COMPAÑÍAS
28 Enero.—Sociedad anónima de Explotaciones Industriales.—Cañaveral (Cáceres),
28 Enero.—La Urbana de Epila, S. A.—Plaza de la C o n s titución, 6; Epila.
30 Enero (extraordinaria).—Sociedad de Aguas de Alicante,
Sociedad anónima.—Calle de Georges Clemenceau; Lieja.
31 Enero.—Cantabria, Sociedad anónima de Seguros.—
Calle de Sevilla, 12 y 14; Madrid.
31 Enero.—La Emeritense.—Central Eléctrica y Fábricas
de Energías en el Guadiana.—San Marcos, 36 y 38; Madrid.
25 Enero.—Compañía de Aguas de Burgos, S. A.—Plaza
de Alonso Martínez; Burgos.
29 Enero (extraordinaria).—Eléctrica de Castilla, S. A.—Madrid.
2y Enero—Compañía Madrileña del Frontón Central, S. A.
Abada, 1; Madrid.
30 Enero (extraordinaria).—Sociedad de Aguas de Alicante, S. A.—Calle de Georges Clemenceau; Lieja.
30 Enero (extraordinaria).—Ferrum, S. A.—Paseo de Recoletos, 10; Madrid.
31 Enero.—Banco de Cartagena.—Carrera de San Jerónimo, 43; Madrid.
4 Febrero. Crédito Navarro.—Plaza de la Constitución,
21; Pamplona.
4 Febrero.—Compañía general de Almacenes de Aragón.—
Coso, 54; Zaragoza.
4 Febrero.—Sociedad Nacional de Crédito.—Alcalá, 43;
Madrid.
FABRICA DE CURTIDOS, CORREAS
GOMAS YAMIAMTQ5
A C E I T E S LUBÍ?IFICAMTES
Situación semanal de los Bancos de Emlsldn de Europa
BANCOS
Francia
Alemania
Inglaterra
Bélgica
Dinamarca...
España
Grecia
Holanda
Italia
Noruega.....
Portugal
Rumania
Suecia
Suiza
E. U
FECHAS
18-1-23
6-1-23
10-1-23
11-1-23
31-12-22
20-1-23
15-1022
8-1-23
30-11-22
30-11-22
1-11-22
16-12.22
31-12-22
6-1-23
27-12-22
Cuentas DesTipo
corrien- cuentos de
Plata Billetes tes y dedespósitos présta- cuenta
mos
Oro
5.535
1.256
3.187
269
320
2.525
31
1.222
881
206
48
533
384
5.36
15.202
290
87
.
56
6
649
1
18
76
2
99
0,6
27
104
542
1
37.0SI
2.238
4.801 5
1.e70.6i6 444.440 1.915.103 10
3.061
3.068
1.629 3
6.779
129
797 4 i / s
643
229
438 5
4.138
1.076
1.992 5 1 / 2
2.483
1.696
821 6
2.089
64
903 4
13.958
1.812
6.561 5 1 / 2
520
198
481 5
5.530
253
945 7
15.184
1.849
8.453 6
818
552
730 4 ' / 2
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156
419 3
12.321
9.307
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Efectúa toda clase de operaciones de Banca, en- g
cargándose especialmente de la compra-venta de g
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Dedica un cuidado preferente al cobro de letras g
sobre América y al intercambio del comercio tiis- [||
panochileno.
Abre cuentas corrientes en toda clase de moneda, abonando ventajosos tipos de interés.
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Sucursal en MIERES, establecida
sobre la base de negocios
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Cosechsro exportador
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de los ferrocarriles Andaluces Sevilla-Jerez-Cádiz, serie tercera amarilla, interés fijo al 3 y medio p o r lüO, hipotecarias y
amortizables, por reunir todos los requisitos exigidos por las
disposiciones vigentes.
Aprobación de tarifas
Relaciones del
Seguro
En la r e d e n t e Conferencia Nacional celebrada en Barcelona se iia puesto de manifiestp el divorcio que existe en España entre el Seguro social u oficial y el Seguro general o particular.
Ep Italia, por ejemplo, existe cierta relación entre uno y
otro. En otros países existen normas legislativas comunes.
Por lo menos, los aseguradores privados se preocupan de los
Seguros sociales. Aquí, n o .
El Estado no recoge enseñanzas, ni criterios, ni estudios de
los aseguradores. Y éstos, por su parte, np intervienen para
nada en todo !o que guarda relación con el Seguro social.
Esa separación de criterios, que no implica diversidad de
doctrina ni de principios técnicos, perjudica por igual a unos
y a otros. ¿Por qué no establecer lazos entre un Seguro y otro?
En definitiva, ¿no es el mismo fin el que se persigue?
A unos, porque carecen d e aquella fuerza coactiva que
presta el apoyo oficial; al Estado, porque no dispone de los
elementos de dirección y organización, que son el alma de
los Seguros privados; al público—nos referimos al que puede
ser objeto del Seguro social—, patronos y obreros, porque
luchan ya al elegir el asegurador. Creen más seguro el S t g u i o
del Esfado; pero íiuyen de las tramitaciones, y prefieren el Seguro privado.
Este no está en condiciones de resistir la acción del Estado,
y el Estado necesita elementos y organizaciones, y no siempre puede responder a la realidad en la forma y con los p r o cedimientos del Seguro privado.
El Reglamento disponía, en su artículo 1 1 , se invitasen para
tomar parte en la Conferencia citada a los siguientes organismos:
Instituto Nacional de Previsión, Cajas colaboradoras y Patronatos de Previsión social.
Instituto de Reformas Sociales.
Comisaiía de Seguros.
Academias de Medicina de Madrid y Barcelona.
Academia de Ciencias Morales y Políticas.
Academias de Jurisprudencia de Madrid y Barcelona.
Colegios Médicos y Farmacéuticos (eii número limitado).
Iiihtitiito Qe gráfico y Estadístico.
Instituto de Reeducación profesional de inválidos del trabajo.
Asesoría general de Seguros.
Junta central de Cámaras de Comercio.
Círculo de Aseguradores de Barcelona.
Junta directiva de la Federación de Montepíos dé la provincia de Barcelona.
Presidente de la Sección de Socorros mutuos de la Asociación de Viajantes del Comercio e Industria de Barcelona.
Presidente de la Sección de Socorros mutuos de la Cámara
Mutua de Comercio e Industria de Barcelona.
Presidente de la Quinta de Salud La Alianza.
Prensa de Seguros.
Ministerio del Trabajo.
Dirección de Administración.
Sociedades Económicas d e Amigos del País de Madrid y
Barcelona y su Junta central.
¿Por qué no invitar a las Empresas aseguradoras? ¿Es qué
teme el Estado? ¿Es qué desconfía?
N o solamente se debieron invitar, sino obligar a enviar un
delegado técnico. ¿No se trató el tema de las tablas de mortíilidad? ¿No se trató de la cuantía de las pensiones y de las
cuotas en los Seguros de invalidez, enfermedad y maternidad?
¿En qué difieren esos estudios, así en el aspecto jurídico y
técnico como en el administrativo, de los que han de realizar
las Empresas particulares para el cálculo de sus tablas, de las
primas y de las indemnizaciones?
Los principios que informan uno y otro Seguro son idénticos. Sólo difieren en la magnitud y en el objeto; pero el fin
es el mismo.
Por comprenderlo así es por lo que creemos no debe establecerse una distancia que no tiene razón d e ser y que sólo
redunda en perjuicio del asegurado.
MANUEL MALLÉN.
** *
V a l o r e s a d m i t i d o s p a r a la inversión de las r e s e r v a s
La Gaceta ha publicado una Real orden disponiendo que
se incluyan en la lista de valores admitidos para la inversión
cte las reservas de las Compañías de Seguros las obligaciones
Biblioteca Nacional de Espaa
Se ha dispuesto por Real orden que se apruebe la nota y tarifa presentada por la Patria Hispana referente al Seguro d e
vida a término fijo, que pretende implantar y autorizar a ditcha entidad para operar en el Seguro científico de vida entera a prima v talicia, segtin los documentos presentados.
VINOS FINOS«DERIOJA
ACEPTAMOS REPRESENTANTES BIEN ACREDITADOS
., .........JDüSDE NO TE>l,QAMps
Las C á m a r a s de C o m p e n s a c i ó n
El Consejo Superior Bancario ha aprobado, y las ha remitido al ministro d e Hacienda, las bases para establecer las
Cámaras d e Compensación en Madrid, Barcelona y Bilbao,
conforme dispone la ley d e Ordenación bancaria y el Real
decreto de 9 del actual. Las bases son 11 y se refieren a las
condiciones jurídicas de las Cámaras, significación que en
ellas corresponde al Consejo Bancario y a los Bancos y banqueros inscriptos en la Comisaría; fines propios de esta institución, operaciones que les están permitidas y prohibidas,
documentos admitidos a compensación, pérdida del derecho
a compensar, obligaciones de las Juntas de gobierno y Bancos
y banqueros y a los gastos e ingresos de las Cámaras
Desarrollarán éstas la máxima compensación de las obligaciones coinprobadas y reconocidas entre los Bancos y banqueros inscriptos en la Comisaría que resulten tenedores o
pagadores de cheques, talones contra cuentas corrientts, letras
de cambio, vales, pagarés y libranzas, ya en n o m b i e propio o
en el d e s ú s clienie'*, Sucuisales, Agencias o en represintación
de otros Bancos o banqueros. Para cumplir los fines indicados se atenderá a la concentración de cheques y efectos que
para su cobro contra otro banquero inscripto sean tenidos
por ellos mismos, a la presentación de documentos en las
Cámaras y admisión y compensación de los documentos de
que sean pagadores y a la determinación de los saldos activos
o pasivos que al finalizar el día tenga cada Banco o banquero
contra otro también inscripto. Se reducirán después lodos
los saldos anteriores, activos o pasivos, a uno solo para que
funcione la Cámara d e Compensación como acreedora de
todos los saldos definitivos pasivos y como deudora de todos
los saldos definitivos activos d e los Bancos y banqueros
compensadores, y, p o r último, se expedirán los cheques, que
serán cruzados, necesarios para que resulten abonados y cargados en el Banco de España precisamente en el mismo día
en que se realicen las operaciones en la cuenta que llevarán
la Cámara misma y los Bancos y banqueros asociados. Se
distinguirán tres clases de compensaciones: la local, la p r o vincial y la nacional.
Se permitirán todas las operaciones precisas para el cumplimiento de los fines de las Cámaras, en las cuales la presentación de documentos se cons¡der?rá a los efectos jurídicos como si hubiera sido hecha en el iomicilio del pagador.
La primera presentación y recepción de documentos por un
banquero a otro dentro de la Cámara equivale al reconocimiento provisional de créditos y deudas por todo el valor a
que asciendan los presentados y recibidos, pero no se considerará definitivo el reconocimiento de deudas o créditos hasta
que se llegue a la compensación definitiva del día. Hasta ese
instante los Bancos conservan sus derechos de reivindicación
sobre los efectos presentados. Los documentos se presentarán a compensación precisamente en sus vencimientos. Serán
operaciones de compensación no sólo las practicadas dentro
de las Cámaras, sino las preparatorias que realice el Banco o
banquero en su local para preparar la clasificación de documentos.
190 - Año XXIII.
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El Banco de Vizcaya en 1922
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Antiguos apoderados de la Banca Calcoya
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G r a n Vía, 1.—Bilbao
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Sucursales en Madrid (Nicolás María Rivero, 8 y 10), Barcelona (Paseo de Gracia, 8 y 10), Valencia (Bajada de San
Francisco), San Sebastián (Avenida de la Libertad), Amorebieta, Baracaldo, Bermeo, Calahorra, Castro-Urdiales, Denia,
Desierto-Eraiidio, Dos Caminos, Durango, Eíbar, Guernica,
Haro, Irún, Lequeitio, Marquina, Medina de Pomar, Miranda
de Ebro, Ondárroa, Portugalete, Sagunto, San Julián de Musques, Santo Domingo de la Calzada, Tolosa, Utiel y Balmaseda.
Su situación
ñgentes
del Baneo
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D E NEGOCIOSJ
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O V I E D O
Hipotecario
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de España
SINDICATO D E L L I N G O T E DE FUNDICIÓN
CHAPAS Y HIERROS LAMINADOS "STRAITS"
CADENAS. - TUBOS Y CABLES
Pesetas.
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ARAGUNOÉ: V SOMS
B I L B A O
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30.722.818,30
361.840,19
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77.453.944,75
39.466.508,70
49.074.817,38
29.059.355,11
41.307.722,97
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25.211.930,68
3.880.555,46
2.980.699,15
18.000.000
473.934,63
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prác-
ticas diarias de liigiene
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392.507.497,51
Valor
AGENCIA
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el dia 30 de Diciembre de 1922
ACTIVO
Caja y Banco de España
Monedas y billetes extranjeros (valor efectivo a! cambio del día)
Bancos y banqueros
Efectos de comercio hasta noventa d í a s . . . .
Efectos de comercio a mayor plazo
Títulos: Fondos públicos
Idem otros valores
Deudores con garantía prendaria
Deudores varios a la vista
.'.
Deudores a plazo
Deudores en moneda extranjera (valor efectivo al cambio del día)
Inmuebles.
Mobiliario e instalación
Accionistas...
Cupones y amortizaciones al cobro
D E CAMBIO
: : y tocador : :
nominal
Depósitos
817.690.485,02
J A B Ó N
1.210.197.982,53
PASIVO
Capital
Fondos de reserva
Acreedores a la vista (cuenta corriente e i m posiciones)
•.
Acreedores hagta el plazo de un mes (Caja
de Ahorros y
Acreeüores a mayores plazos (Imposiciones).
Acreedores en moneda extranjera (valor efectivo al cambio del día)
Efectos y demás obligaciones a pagar
Bancos y banqueros
Cuentas diversas
Acreedores p o r cupones y amortizaciones al
cobro
Remanente del ejercicio de 1922
40.000.000
23.000.000
27.279.603,53
1.675.804,29
80.256.479,50
44.659.068,60
[ATOJA
907.192,99
1.209.654,75
EL MEJOR DEL MUNDO
80.373.159,16
57.569.521,48
35.577.013,21
392.507.497,51
Valor
nominal
Depositantes
817.690.485,02
1.210.197.982,53
BoaaaaaoaDODoaaaoparaaoB
Distribución de las 11.334.461,51 pesetas de beneficios
dos obtenidos en el efercicio anual de 1922
A dividendo activo de 20 p o r 100 S/, pesetas 20.000.000
A ídem id. extraordinario de 5 p o r 100 S/,
pesetas 40.000.000
A fondo de reserva
A amortizaciones y otras obligaciones estatufarías
A impu-stos del Estado y provincial
A caja de previsión de empleados
A remane..te para el próximo ejercicio
COMPAÑÍA
líqui-
L.
4.000.000
Sulllvain IVIaiohln«ry C"
2.000.000
1.000.000
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1.127.472,14^
1.713.854,09'
283.480,53
1.209.654,75
11.334.461,51
El presidente de turno del Consejo de Administración ,
El Marqués de Mac-Mahón.—El director-gerente, Enrique
Ocharan.—El contador, Teodoro Elizondo.
Biblioteca Nacional de Espaa
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Instalaciones de desagües y aire comprimido.—Almacenes de material eléctrico .—Taller de reparaciones.
AGENCIA EXCLUSIVA en la provincia de jAEN de
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POLITÉCNICA
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ANTIGUA FÁBRICA
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26 de Enero 1923.
ÜL ÍPlNAtiOlJfiRÜ
M U R C I A.
13 de Enero 1923
Un g r a n h o m e n a j e r e g i o n a l
Con motivo del banquete con que Murcia y su provincia
rindió un homenaje de cariño al ilustre murciano D. Isidoro
de la Cierva, llegó a esta capital su hermano D. Juan, acompañado de otros diputados ciervistas.
Habían venido de toda la provincia comisiones de los pue• blos, que juntamente con la gente de la capital se congregaron en la estación, a la llegada del correo, para tributar a don
Juan de La Cierva un entusiasta recibimiento.
Más de doscientos automóviles había en la explanada de la
estación. Al descender el Sr. La Cierva al andén fué recibido
con una salva de aplausos, siendo saludado por todos sus
amigos.
El Sr. La Cierva, acompañado de su hermano D. Isidoro y
alcalde interino, Sr. Maza, presenció el desfile de la caravana
automovilista, que duró más de media hora.
En el trayecto que media desde la estación al Cíiículo Conservador, los Sres. La Cierva fueron aclamados por la gente
del pueblo. Al pasar por el mercado, algunas mujeres se acercaron al coche, saludándoles con frases de afecto.
El Círculo Conservador estaba materialmente ocupado p o r
los amigos del Sr. La Cierva, habiéndose colocado unas mesas para los periodistas, en donde tomaron asiento el redactor át A B C, Sr. Reverte; corresponsal de El Sol, Sr. Serna;
representantes de la Prensa local y corresponsal-delegado de
EL FINANCIERO.
El diputado p o r Murcia Sr. Diez de Revenga pronunció un
corto discurso con la fogosidad y elocuencia en él peculiar,
haciendo resaltar los sentimientos patrióticos y leales del partido conservador, y cuyos actos sólo se inspiran en la conducta del Sr. La Cierva, que t o d o lo sacrifica en bien de la
Patria.
Las palabras del orador fueron acogidas con grandes
aplausos.
Después, el Sr. La Cierva.habló a sus amigos en los términos que ya se conocen por los periódicos diarios madrileños
y murcianos.
El Sr. La Cierva hizo un discurso político que fué varias
veces interrumpido por las ovaciones que se le tributaban.
Habló del regionalismo, de la política murciana, de la nacional, de las responsabilidades y de la próxima contienda
electoral.
Al tratar de la región, dijo: «Nada hay más funesto que olvidar el interés de la Patria, y siempre debemos tener en
cuenta que, cuando se perjudica el interés nacional, alh' debemos detenernos, porque antes de todo somos españoles. F o mentar la región, desenvolver la riqueza, impulsar el trabajo,
es laborar por España, a la que debemos amar y a la que d e bemos ofrecer nuestro sacrificio. Pensar siempre que nuestra
España, unida por el amor de todos sus hijos, es lo mejor
que puede ayudar al desenvolvimiento de todas las regiones.»
Al liablar de la política murciana afirmó que lo que desea
es alejar la lucha de esta provincia, y sólo ha de aspirarse a
que se reconozca el derecho de sus amigos. Y terminó diciendo: «Lo que hemos conquistado contra las pasiones y
Año XAÍII - lyi
concupiscencias, no p o d e m o s consentir que nos lo arrebate
la violencia.»
Tuvo frases de crítica para el Gobierno, y censuró la formación de Gobiernos heterogéneos, porque no sirven a la
Patria, y para demostrarlo refirió los inconvenientes con que
tropezó en el Gabinete Maura.
Declaró que es insensato presentar al Ejército con todos
sus errores y defectos, olvidando sus actos de heroísmo y a b negación, con los que ha matizado los campos de Melilla.
Mostró su amargura al ver cómo se le quiere incluir en las
responsabilidades por una maniobra política, y cómo el prestig o de Maura sirvió para satisfacer una vil pasión. Quiere
que se le discuta, pero cara a cara, que él está dispuesto a
examinar conductas ajenas.
Acabó diciendo que los ciervistas quieren vivir en armonía
con las otras ramas conservadoras, y que el problema catalán
hay que tratarlo con amor hacia España.
-Sus últimas palabras fueron: «Quien quiera paz la tendrá,
si respeta lo que es nuestro derecho; quien olvide lo que s o mos, la Suerte dirá, que nosotros defendemos nuestro ideal.»
Una ovación delirante que dura largo rato acogió los últimos párrafos de su discurso.
Seguidamente se procedió a entregar unas artísticas placas,
nombrando hijos adoptivos de Burriana (Castellón) a los ex
ministros D. Juan de La Cierva, D. José Maestre, y ex director general de Obras públicas D. Juan Antonio Perea Martínez.
El Sr. Chicharro, diputado por aquel distrito, hizo el ofrecimiento de las placas en un elocuente discurso.
El Sr. Perea y el Sr. Maestre pronunciaron sentidas frases
de agradecimiento, siendo todos muy aplaudidos.
H o m e n a j e a P. Isidoro d e L a C i e r v a
Banquete e n el t e a t r o Romea
Uno de los grandes días para Murcia ha sido éste en que
se celebró el banquete a D. Isidoro de La Cierva; porque
D. Isidoro es el alma de Murcia, es un murciano tan amante
de su patria chica, que para él la palabra sacrificio no existe
cuando se trata de hacer un bien para la región
Las puertas de su despacho siempre están abieitas para los
murcianos, sin distinción de matices políticos; razón de más
para que al homenaje asistieran todas las tendencias políticas,
porque aquel acto sólo fué de afirmación murcianista.
Cuando el Sr. La Cierva fué nombrado ministro de Instrucción Pública surgió en la estación, de entre los que fueron a
despedirle, la iniciativa de hacer un algo con que la provincia
demostrara a D. Isidoro su cariño, su gratitud y su alegría
por su exaltación a los Consejos de la Corona. Y el señor
Llovera, diputado por Yecla, lanzó la idea, y auxiliado de
buenos amigos organizó el banquete.
Era un banquete fácil, teniendo en cuenta las simpatías de
D . Isidoro. Puede decirse que toda la provincia en masa
quiso venir a Murcia. Pero ello era imposible; había un número de tarjetas adecuado al local, y el Sr. Llovera hizo un
reparto proporcional entre todos los pueblos para que tuvieran la debida representación.
El Sr. Llovera obtuvo con la organización del banquete un
gran éxito. Nunca se celebró en Murcia otro que sobrepasase
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Corresponsales del Banc» Hispano-Americano, Banco
Español de Crédito, Banco de Cartagena, Banco de
Albacete y otras importantes entidades ЬапсагШ.
Barcarrola
OÍROS - TÍTULOS - CUPONES
(Badajoz)
S t M o r M l M «л AtMnchol,
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Biblioteca Nacional de Espaa
77
::
,
26 de Enero 19235
en organización ni en buen gusto, tanto en la presentación
del teatro como en la elección del menú.
El patio de butacas, los anfiteatros, las plateas, el escenario
y ios palcos fueron ocupados con mesas, en las que tomaron
asiento más de 800 comensales.
Los palcos segundos, anfiteatros segundos, gradas y paraíso
estaban invadidos de publicó que fué a oir los discursos, y
que no pudo conseguir tarjeta para el banquete porque se
hatiían agotado.
A la hora de los brindis ofreció el banquete el Sr. Llovera,
que con su estilo llano y frase reposada pronunció uno de los
discursos más acabados e inspirados de los muchos que lleva
pronunciados. Y es que el Sr. Llovera, que es un amigo del
corazón de D. Isidoro, habló con el alma, exhumando el pasado con tristes recuerdos que causaron una intensa emoción
en los Sres. La Cierva. Las palmas que se le tributaron duraron largo rato.
Después hablaron el catedrático Sr. Fernández de Velasco,
socialista de la izquierda; el Sr. Ortega Pagan, veterano y
prestigioso periodista director de El Tiempo, en nombre de
la Prensa, quien expresó su cariño a D. Isidoro y en el que
todos comulgaban porque amaban a Murcia, que era amar al
homenajeado; el Sr. García Muñoz, ex alcalde romanonistaj el
Marqués de Pidal, diputado por Cieza; el catedrático señor
Ruiz-Funes, de la fracción liberal; el Sr. Sánchez Madrigal,
ingeniero e inspirado poeta, de la extrema derecha; el señor
Rodríguez Valdés, senador; el Sr. Loustau, rector de la Universidad; el Sr. Diez de Revenga, diputido, y el Sr. Perea, ex
director general de Obras públicas, "en nombre del distrito
de Mula.
Todos pronunciaron elocuentes brindis y recibieron entusiastas ovaciones.
El ex ministro Sr. Maestre habló en términos optimistas,
diciendo que la figura de D. Isidoro de La Cierva se destacará
por su amor a Murcia y p o r su amor a España. Fué aplaudidísimo.
Al levantarse ha hablar D. Isidoro estalló una prolongada
ovación, dándose muchos ¡vivas! El público, de pie, no cesaba
de aplaudir al ilustre murciano.
Al fin pudo hacerse oir, y con frases entrecortadas por la
emoción expresó su agradecimiento a todos, diciendo que él
sólo veía en este acto un acto de fraternidad murciana, de
fraternidad de la sangre.
Dijo que todo cuanto era se lo debía, no a sus merecimientos, sino a su hermano y al cariño de los murcianos, a los
que quería ver unidos para elevar y hacer progresar a la
región.
Expone su pensamiento en cuanto al regionalismo que ha
de desarrollarse en Murcia, que es: pultura espiritual, defensa
de la salud y aprovechamiento de las aguas.
Termina diciendo: «Yo quiero para mí que cuando muera
pueda decir: Señor, perdonad mis pecados, en gracia de que
hice cuanto pude para Murcia y para los murcianos.»
Una ovación clamorosa suena en la sala, que se reproduce
al levantarse ha hablar D. Juan.
Dice que es un hombre de lucha, y que sólo en eéta tierra
encontró alientos para seguir trabajando. Y manifiesta que el
gran sacrificio de su hermano fué ayudarle en la política, pues
no tenía esas inclinaciones.
Cuando fué ministro se le llamó La Cierva, el bueno, seguramente para mortificar a La Cierva, el malo (risas), y no
pensaron el deleite espiritual que aquellas palabras me p r o dujeron.
Explica cómo fué nombrado ministro y las amarguras que
experimentó cuando tuvo que negarse a que lo fuera.
Después, con palabras de gran sinceridad, manifiesta que
cada día que pasa siente más cariño p o r su patria chica, y
pide a la juventud que se despoje de todo partidismo para
laborar por Murcia.
A mi hermano Isidoro debéis todo cuanto habéis conseguido. Merece este homenaje por bueno, por amado de todos, y
a quien ni las desgracias que entristecieron su vida le privaron trabajar p o r esta tierra.
T<^rmina dando vivas al Rey y a Murcia, que son contestados por todos los asistentes, puestos de pie, que ovacionan
a los Sres. La Cierva.
En la historia de Murcia quedará grabado este [día con leras de oro, porque en él, honrando a un murciano, se ensalo 'a justicia y se evidenció el carino que la región murciana
profesa a D. Isidoro ue La Cierva.
CÉSAR M . C A L D E R Ó N
RIM
ESTO
J.
BAYL.ISS
M. I. M. E., A. I. M. M.
'•^geniero
Año XXIII - 193.
BL FINANCIBKÜ
Consultor
(Londres)
des
IVlInaa
5ANCHEZ
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CORùaBA
H A R O
12 de Enero
Los impuestos y el c o m e r c i o
y la Industria
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Desde hace algún tiempo se nota entre las clases mercantiles e industriales de la Rioja un profundo malestar, a consecuencia del aumento de un 50 p o r 100 en la contribución.
Al efecto, están decididos comerciantes e industriales a
crear una Asociación (que ha sido acogida con suma complacencia) que sea la encargada de velar p o r los intereses de los
asociados, y que se titulará Asociación de Comerciantes e
Industriales de la Rioja, cuya entidad contará con técnicos
competentes en las leyes tributarias y administrativas, desapareciendo así, con la Asociación, los abusos, injusticias y
habilidades que suelen cometerse con comerciantes e industriales individuales.
Hora es ya de que cristalicen en algo práctico lis protestas
contra la francachela de la política española, contra gobernantes y parlamentarios, que no parecen sentir otras preocupaciones que satisfacer ambiciones particulares creando organismos sin fecundidad alguna, que además de aumentar e x a - .
geradamente los gastos, complican la vida administrativa y
agobian al contribuyente.
Los vinos
Continúa agudizándose la crisis iniciada hace ílgún tiempo
en el negocio de la exportación de los vinos, riqueza principal de nuestra Rioja Alta.
La difícil situación económica que crea la paralización en
la venta de nuestros caldos, ha motivado la intervención de
los Sres. Diez del Corral, Baulga, Deán y Mendivil, representando a las Federaciones de Sindicatos de Rioja, Zaragoza y
Navarra, visitando al director de Agricultura proponiéndole,
entre otros remedios para evitar la crisis de la riqueza vinícola, la transformación o supresión del impuesto de consumos en todas las poblaciones, un fiel cumplimiento del Tratado comercial con Francia, que se autorice a los cosecheros
y a las Bodegas Cooperativas a destilar sus vinos con un impuesto del 50 p o r 100 del tributo sobre alcoholes vínicos,
arreglo de Tratados comerciales y otras medidas conducentes
a aminorar el mal, además de la prohibición de importar
maíz, porque, en gran parte, se destina a la fabricación de
alcohol.
Miscelánea
En Logroño se ha verificado el encendido del h o r n o de la
nueva fábrica Vidriera Riojana, que viene a enriquecer la industria riojana con fabricación tan importante como la de
botellas de todas clases.
La Sociedad Peñarroya está estudiando la forma de aprovechar las riquezas mineras de nuestra sierra, habiendo c o menzado ya los trabajos de exploración de la mina «Carmen», de Viniegra de Abajo, y la de «César», de Mamilla.
Si los trabajos de exploración comenzados dan el apetecido
resultado, se tiene el propósito de construir hornos para
fundir el plomo, y una fábrica de tubería de plomo y perdigones.
* **
Han comenzado los trabajos de roturación en terrenos de
Calahorra, en que se'supone que p u d o aovar la langosta, p o r
el personal del Servicio Agronómico de la provincia.
• * •
Se puede dar por terminada la recolección de la oliva. La
cosecha ha sido muy corta, p o r la sequedad del año pasado.
Ahora están los trigales en plena producción.
MIEMBRO D E LA CÁMARA D E C O M E R C I O BRITÁNICA, etc.
MINAS, M I N E R A L E S Y C O M B U S T I B L E S
LÍQUIDOS
Marqués de Cubas, 9 - M A D R I D - Teléfono 12-41 M .
Biblioteca Nacional de Espaa
Varios pueblos del distrito de Haro solicitaron de la Azucarera Alavesa que para la próxima cosecha se aumente el
194 -
26 de Enero 1923.
BL FINANCIERO
Año ХХШ.
precio de tonelada de remolacha, habiéndose accedido a la
demanda.
El precio será de 63,50 pesetas la tonelada puesta en el ferrocarril de Haro, y el de 63 para las estaciones de Briones y
Casalarreina.
Entre los Centros que durante el cuarto trimestre del presente año económico darán la enseñanza agrícola ambulante,
figura la Estación Enològica de Haro, que desarrollará los
temas de Vinicultura y Enología de los pueblos de Labastida,
Zarratón, Villalba, Cenicero, Alfaro, Aldeanueva, Navarrete, Entrena, Murillo, Corera, Anujo, Alcanadre, Briones y
Ollanvi.
' FABRICAS DE •
ATZAÜOS Y CÜRTIDLLÍÍ
PEDRO H. E5TRANY
PALMA DE NALtOREA
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eléctricos.—CiDELTA,
metálico.
S A L A M A N C A
C A S A
O
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Í R A l_ : -
15 de Enero
Ganadería
Existe en esta región, y no muy alejado de la ciudad, un
importante mercado de ganado, al que concurre singularmente el lanar, y viene observándose que esta concurrencia
ofrece caracteres de anormalidad, lo que hace suponer, muy
fundadamente, la minoración de tal riqueza, q u e de algún
tiempo presentaba caracteres bien distinto.
N o sabemos, ni tratamos tampoco de indagar, los datos
estadísticos oficiales que podrían demostrar lo cierto o equivocado de n,uestra afirmación, pero como tales datos pudiera
suponerse que no ofrecieran la demostración de la realidad,
damos p o r sentado que aquella sospecha, que no es particularmente nuestra, porque de ella participan personas interesadas en la vitalidad regional con las que hemos coincidido
en la apreciación, se halla fundamentada y la hacemos pública p o r considerar de importancia general el hecho y estudiar
sus causas.
Varios son los motivos que pueden influir en la disminución de la ganadería lanar, y enumerados todos acaso sería
difícil e impropio de una sencilla crónica como es la presente; pero no hemos de dejar de señalar alguno de los que aparecen más asequibles a una somera reflexión.
Es evidente que de algunos' años a esta parte la cría de
reses bravas viene adquiriendo un desarrolo, que basta con
leer la Prensa y fijarse en la procedencia del ganado que se
lidia en las plazas para advertirlo, y como esta aplicación ganadera remunera cuantos sacrificios se realicen p o r entenderla, merece preferencia sobre toda otra que tiene que ser
necesariamente de menor producto porque carece de la especialización que aquélla requiere.
Debido a esta circunstancia particular o a otras muchas
que, en general, contribuyen a la valuación elevada de t o d o
aprovechamiento, como de todo servicio y de toda mercancía, el costo de los pastos marca una flecha ascendente que
acaso impida en esta región mantener la concurrencia en
productos de procedencia generalizada, y esto ocasione que
se abandone o, por lo menos, se disminuya la cría del ganado lanar en la actualidad.
: Cualesquiera de estos dos motivos que señalamos como
interesantes son dignos de atención, porque si realmente
existen, como es nuestra creencia, al exódo de una riqueza
puede seguir el de otra, y si hoy se observa el desposeimiento
del ganado lanar, mañana puede suceder lo mismo con el de
carne, y esto tiene serios peligros, no sólo para la economía
general, sino para la particular, porque se halla expuesto a las
contingencias de la singularización de la aplicación de capitales, que sitúa éstos a merced de las veleidades que puedan
ofrecer aquellas aplicaciones e influyen también en la desproporción en que puede estimarse los medios necesarios para
su consecución.
C o m o nuestra misión n o es otra que señalar los hechos y
presentar las observaciones que de estos mismos hechos se
desprenden, anotamos éste de que nos ocupamos, que es de
gran complejidad, para que, si lo merece, pueda ser atendido
y solucionado antes de q u e pueda llegar a constituir un conflicto más entre los muchos que constantemente, se suceden .
Biblioteca Nacional de Espaa
Fuencarral, número 18, e Intantas, I j
S
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B
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H O R T A U E 2 A ,
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77
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Concepción J e r ó n i m a , 2 5 . — M e s ó n de P a r e d e s , 2 7 .
Aduana, 2 5 . — M a y o r , 7 4 .
T e l e f o n o
4 5 - 9 6 - lVI
Esta Casa, a base de una patente de introducción en España para aparatos transmisores y receptores de Telefonía sin hilos (Radiotelefonía),
y contando con patentes propias de inversión relativas a la materia, importa del Extranjero y fabrica las mejores estaciones de emisión y recepción radiotelefónicas, desde las más económicas
hasta las de mayor alcance, destinadas a transmitir y oir conciertos, discursos, noticias, cotizaciones de Bolsa, etc.
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aparatos y su funcionamiento, que garantizamos.
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a los débiles, i
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SALUD
Movimiento bancario
La impresión es optimista; desconocidas las cifras cuando
escribimos estas líneas, sólo recogemos impresiones que
confirman las que adelantamos en nuestra última crónica: el
capital y el ahorro, castigados por aplicaciones nada provechosas, ha derivado a otras menos ilusorias y más provechosas, lo que ha permitido desarrollar los negocios, auxiliar las
industrias y atender a la agricultura con beneficios que hoy
se tocan, y que, en lo sucesivo, se acrecentarán.
Dos hechos consignaremos que, de índole muy distinta,
confirman nuestra impresión optimista: un Banco de los que
se hallan estaolecidos en la capital anuncia como cosa próxima el establecimiento de Sucursal en Ciudad Rodrigo, y una
institución local implantará muy pronto el sello de ahorro.
Ambas determinaciones demuestran la marcha progresiva de
los dos institutos, y que el ambiente es propicio y el entusiasmo no decae, sino al contrario, que aumenta; y demuestra
también otta cosa, que hemos venido sosteniendo en estas páginas: que el terreno estaba preparado y es de buena condición, de suerte que para obtener la cosecha sólo faltaba la
mano trabajadora bajo inteligente dirección, y a la coincidencia de los citados elementos es a lo que hay que atribuir
los provechosos resultados obtenidos y las esperanzas en
acrecentarlos.
C o n g r e s o d e las C i e n c i a s
Acordada la celebración en Salamanca del que debe reunirse en Junio próximo, la reciente visita del Sr. Carracido a esta
ciudad parece ha confirmado su realización, que ya se considera como un hecho.
Las dificultades de hospedaje han sido resiieltas utihzando
el Seminario, puesto a disposición de la Comisión organizadora por el prelado de la diócesis, que una vez más ha p r o 'bado sus deseos de auxiliar decididamente cuantas iniciativas
puedan redundar en beneficio de Salamanca, que sigue siendo, como pregona la leyenda del escudo de su Universidad,
Princesa de las Ciencias.
Feria
mensual
La primera del año, que ha tenido hoy lugar, se ha visto
muy concurrida de ganado vacuno: más de 1.000 cabezas,
obteniendo buenas cotizaciones; pero lo que ha llamado la
atención ha sido que el ganado de cerda, en los momentos actuales, que son de su mayor contratación, se ha presentado en
escaso número y a precios elevados.
A dos distintos motivos se atribuye esta circunstancia,
siendo uno la gran mortalidad sufrida al final de la montanera, y otro, que la restricción d e su concurrí ncia lleva aparejado el deseo de forzar su cotización; no creemos muy fundado lo primero, a juzgar por las referencias obtenidas, y en
cuanto al rnotivo señalado en segundo lugar, de ser cierto,
merece agria censura, teniendo en cuenta que la cotización
inicial de 20 pesetas arroba ha seguido marcha continuada a
la elevación hasta obtener la de 30 pesetas, muy cercana a la
mayor lograda en los pasados tiempos de general encarecimiento.
Los precios a que se han realizado, tratos conocidos, han
sido los siguientes:
Toros, 33 a 34 pesetas arroba; vacas, 28 a 29 ídem, y terneras, 35 a 36 ídem.
Bueyes de vida, de 900 a 1.000 pesetas.
El, mercado de pieles ofrece las características siguientes
(publicadas):
Vacuno mayor, 1,20 pesetas kilo; ternera, 1,40 ídem; lanar
mayor, 1,50 ídem; lechal, 0,50 ídem; cabrío, 6 pesetas pieza, y
cabrito, 0,75 pesetas kilo.
,
La cotización de lanas parece estacionada entre 20 y 22 pesetas arroba.
A. L. SACRISTÁN
Banco de Cataluffa
^
•HIJO
CO NAC OXIGENÀDGi
L,U
19 d> Enero de 1923
El p r o b l e m a del m a í z
Vuelve a preocupar la atención de Galicia el problema de
la introducción libre del maíz, y con este motivo, las Cámaras de Comercio, los Ayuntamientos y otras entidades oficiales se han dirigido al ministro de Hacienda pidiéndole que se
decida por un mínimum de gravamen en la entrada de este
artículo, a fin de que el labrador gallego pueda tener en abundancia 'jrano de maíz para su alimentación y para la de su
ganado.
Ya el año pasado se discutió y movió este asunto, celebrándose en La Coruña una Asamblea de Diputaciones y
Ayuntamientos, a la que hemos tenido el honor de asistir en
representación del Ayuntamiento de Lugo, y ya entonces digimos allí, y repetimos ahora, que para la provincia de Lugo
este problema tiene un aspecto completamente distinto y
acaso opuesto al que ofrece en las otras tres provincias gallegas, y sobre todo en la de La Coruña.
A La Coruña es a quien afecta más directamente este asunto, porque el labrador de la provincia de La Coruña hace pan
de maíz o con mezcla de maíz y otro grano para su alimentación, y además alimenta al ganado con maíz principalmente. Pero Lugo cuenta con el centeno para la fabricación del
pan del labrador, y cuenta para la alimentación del ganado
con otros elementos distintos del maíz, pues siendo muy reducidas las comarcas productoras de este grano dentro de
esta provincia, es ya vieja costumbre de nuestros labriegos no
utilizarse de artículos importados y aprovechar lo que aquí
se produce y de aquí no se exporta.
Ál labrador de la provincia de Lugo, excepción hecha del
de la zona de costa, no le importa que el maíz abunde o que
varíe de precio, porque no lo considera elemento principal
para la cría del ganado. En cambio, lo que al labrador de la
provincia de Lugo le preocupa, principalmente, es que la
carne argentina no venga a competir en el mercado con la
carne gallega. Para evitar esta competencia, el labrador Incense se siente proteccionista, y p o r consiguiente, o ha de ser
librecambista en unos casos y proteccionista en otros, o de
querer que se grave la entrada del ganado argentino, que se
dificulte la importacióu/de las carnes congeladas, y que por
consiguiente se proteja la producción ganadera Incensé, tiene
que mostrarse indiferent»", cuando no contrario, a la petición
de la libre entrada del maíz. Esto, sin embargo, la Cámara de
Comercio de Lugo, respondiendo al movimiento general de
Qalicia, y en atención también a que en la parte Norte de la
provincia de Lugo el problema del maíz existe, se dirigió al
ministro de Hacienda solicitando que p r o c u r a s e l a fácil introducción del maíz en España. Y el Ayuntamiento de Lugo,
a propuesta de un concejal obrero, se dirigió también al ministro en el mismo sentido que la Cámara, no sin que en el
salón de sesiones se hiciese patente esta especial situación de
la provincia de Lugo, y sobre todo del Municipio de Lugo,
ante el p r o b l e m a del maíz.
El Banco H e r r e r o
Están terminando las obras de instalación de la Sucursal
del Banco Herrero, en esta plaza. Se encargó de la Dirección
de esta Sucursal D. Ensebio Romo, entr?ndo a formar parte
de la plantilla del personal varios jóvenes lucenses.
El Banco Herrero adquirió en esta capital un edificio, que
" • ' « ь . , d , E , » u d . o , . 4 . . » д й с » ц о м д
« Ч о т о г ч ж т » » » ; a С A T / M . O "M I A pa A ГМ K :
DE
FLOREUCSO
Apairtaaolo
R O D R g G i l E Z
3 A L . A M A f M C A
Biblioteca Nacional de Espaa
G O
núma>r<»
V E G A
196 -
Aflo
26 de Enero l'/¿3Í
ÜL FINANCIERO
XAIII
piensa reedificar, y con el que hermoseará la esquina de la
calle de San Marcos con la plaza tie Santo Domingo.
B a n c o del
Comercio
Su s i t u a c i ó n e n 3 0 d e Diciennbre d e 1 9 2 2
S a l t o s de agua
Se ha despertado en esta provincia gran afición a aprgvecliar los saltos de agua, p o r pequeños que parezcan, para
usos industriales.
Continuamente aparecen en el Boletín Oficial denuncias de
estos saltos. Recientemente empezaron en Otero de Rey las
obras de una presa, que servirá a un molino harinero y fábrica de energía eléctrica.
A pesar de esto, cada día se nota más la necesidad de energía para usos industriales, y aun para alumbrado, en la capital, sin que ni las Empresas de Meira, ni las de Otero de Rey,
ni la misma del Tronceda, se decidan a acercarse a Lugo,
donde encontrarían un amplio campo para el empleo del
fluido.
A N T O N I O DE C O R A
ACTiVO
Pesetas.i
Caja y Banco de España
Monedas y billetes extranjeros (V. efectivo).
Bancos y banqueros
Efectos de comercio hasta noventa d í a s . . . .
Fondos públicos
Obligaciones f. c. y otras indu'.triales
Otros valores
Deudores con garantía prendaiia
Deudores varios a la vista
Deudores a plazo
Deudores en moneda extranjera (valor efectivo)
Inmuebles
Deudores por aceptaciones
6.152.573,83
21.534,67
8.106.281,22
8.536.294,71
11.746.730,20
3.958.786,75
3.565.702
44.480.736,44
6.632.411,90
2.651.054,97
6.155.802,75
750.000
267.520
103.025.428,94
Nominales
Depósitos de valores
C (5sp€cialida.d.eTi"^h¡raTrc!5y-zapa1illa.s ^
f ANTONIO RUBÍ VIDAL
I
LIuchma/oniMallorcd)
B a n c o de
i
í
Pesetas.i
7.672.572,27
108.797,12
8.469.566,75
13.189.887,31
31.829.365
10.296.720,16
5.478.582,81
1.512.601,37
6.525.310,03
1.195.556,53
3.155.406,57
359.093,65
3.000.000
240.000
2.024.630,65
4.773.943,35
99.832.633,57
100.264.137,76
Depósitos
Total
554.521.526,85
PASIVO
Capital
Fondo de reserva
••
Acreedores a la vista
ídem hasta el plazo de un mes
idem a mayores plazos
ídem en moneda extranjera (valor efectivo).
Efectos y demás obligaciones a pagar
Aceptaciones ipor cuenta de clientes)
Beneficicios y pérdidas (remanente)
Aragón
ACTIVO
Caja y Banco de España
Monedas y billetes extranjeros (V. efectivo).
Bancos y banqueros
Efectos de comercio hasta noventa días
Fondos públicos
O t i o s valores
Deudores con garantía prendaria
Deudores varios a la vista
Deudores a plazo
Deudores eij moneda extranjera (valor efectivo)
Inmuebles
Mobiliario e instalación
Accionistas
Dividendo activo a cuenta
Deudores por aceptaciones
Varias c u e n t a s . . .
Total
I
I
Su situación e n 31 d e Oiciembre de 1 9 2 2
451.496.057,91
5.000.00Ü
1.000,000
45.6^0.389,36
33.440.478,25
10.723.358,58
5.946.683,72
712.715,11
267.520
314.283,92
103.025.428,94
Nominales
Depositantes de valores
451.496.097,91
Total
554.521.526,81
El presidente de turno del Consejo de Administración,
Francisco A. de Arteche.—ii\ director-gerente, M/g-ug/ Cortés.
El contador, José de Alcorta.
Le conviene mucho suscribirse
trimestre
a GACETA
por 9 pesetas
B. I. C, Puerta
al
del Sol, 13.
lIMFORTACIOli Y
:xroRTACION
200.096.771,33
PASIVO
El trigo e x t r a n j e r o
Capital
Fondos de reserva: Estatutario
ídem voluntario
Acreedores a la vista (c/c de pesetas)
Acreedores hasta el plazo de un mes (Caja
de A h o r r o s ) . .
Acreedores a mayores plazos (imposiciones
a vencimiento fijo)
—
Acreedores en moneda extranjera (valor
efectivo)
Efectos y demás obligaciones a pagar
Aceptaciones
Bancos y Banqueros
'
Varias cuentas
Pérdidas y ganancias
Depositantes
Total
•
10.000.000
600.000
1.600.000
32.001.407,74
24.756.204,26
8.252.164,81
2.576.769,94
380.515,42
2.024.630,65
3.033.063,81
12.542.024,43
2.065.252,51
99132^633,57
100.264.137,76
200.096.771,33
El presidente del Consejo de Administración, Marqués de
Arlanza.-E\
director-gerente, Alberto Carrión.—U. contad o r , . / Pérez Marión.
Biblioteca Nacional de Espaa
Por el Ministerio de Fomento se ha dispuesto que, durante
un plazo de veinte días, contados desde el siguiente al de la
publicación de la presente Real orden en la Gaceta de Madrid, todos los que en la actualidad posean cualquier cantidad de trigo de procedencia extranjera presentarán en los
Oobie.nos civiles respectivos, por duplicado, una declaración
jurada, en la que se expresará la cantidad de trigo extranjero
que conservan en su poder el día de la declaración; el local o
almacén en que se encuentra, con indicación del término municipal, calle y número en q u e los locales estén enclavados;
nombre del vendedor y nombre del poseedor actual.
Por los Gobiernos civiles correspondientes se remitirá a la
Dirección general de Agricultura y Montes una relación c o m prensiva de las declaracionas juradas presentadas, acompañadas de un ejemplar de cada una de estas declaraciones.
Si las comprobaciones que ulteriormente se realizasen d e mostraran que había habido inexactitud en la declaración,
que exceda del 5 por 100 del total declarado, será castigada
la inexactitud con la pérdida de la mitad de la cantidad ocultada, la cual será entregada a los establecimientos de beneficencia, para sus atenciones.
^ ^
Imprenta de "EL FINANCIERO". Paseo de Rosales, 62,-Madrid
EL FINANGIÜKÖ
26 d e Enero 1У23'1
Año XXÍíl —
BALANCE DEL BANCO DE ESPAÑA
20 Enero de 1923
ACTIVO
Pesetas.
Oro en Caja.i
Del Tesoro
Del Baaco
De cuentas cnrrientes
.'
Corresponsales
y Agencias
del Banco en el extranjero.
Del Tesoro
Del Banco
•
Plata
•
Bronce por cuenta Hacienda. •
Efectos a cobrar en el d í a — •
Ani. al T. oúb. 1. 14 Jul. 1891. •
Pag. del Tes. 1. 2 Agos. 1899.Descuentos
Pólizas de cuentas de crédito .
Créditos disponibles
Pólizas cuentas crédito garantía
Créditos disponibles
Pagarés de prest, con garantía.
Otros efectos en cartera
Corresponsales en el R e i n o . . .
Deuda perp. int. al 4 por 100..
Acc. С о т р . Arrend. T a b a c . . .
Acc. Banco Est. M a m , o r o —
Bienes inmuebles
Йог oper. en el e x t r a n j e r o —
Tesoro
20 Enero de 1923
13 Enero de 1923
!:
PASIVO
Pesetas.
75.401.236,07
2.448.449.657,52
75.302.364,59
2.448.449.657,52
1.267.387,25,.
841.991,85
37.431.606,67
649.715.211,05
1.992.365,31
13.377.002,54
150.000.000
99.098 057,26
771.069.146,12
159.971.432
73.010.442,68
1.725.876.107,16
746.385.972,35
154.945.532
1.694.839,83
9.788.521,39
344.474.903,26
10.500.000
1.154.625
9.605.482,41
18.431.124,94
841.991,85
35.089.404,39
645.465.136,44
1.982.655,19
10.749.989,33
150.000.000
99.098.057,26
790.742.038,08
159.377.432
72.939.935,40
1.743.716.227,16
746.684.562,67
162.278.328
1.682.932,23
10.412.580,98
344.474.903,26
10.500.000
1.154.625
9.624.952,99
18.008.721,96;
Pesetas.
Pesetas.
Capital del Banco
Fondo de reserva
Fondo de previsión
Reserva especia!, bases 3." y 7."
de la ley de 29 Dicbre. 1921.
Billetes en circulación
Cuentas corrientes
Cuentas corrientes en oro
Depósitos en efectivo
Div., int. y otras ob. a pagar..
Ganancias y pérdidas
Diversas cuentas
Tesoro
177.000.000
33.000.000
18.000.000
177.000.000
33.000.000
18.000.000
2.000.000
4.138.622.500
1.059.827.938,49
1.245.626,20
16.323.287,79
71.297.248,31
5.909.396,08
51.139.573,04
2.000.000
4.167.058.150
1.053373.315,39
1.267.387,25
16.325.852,78
86.098.837,18
2.861.665,07
39.669.614,98
208.642.685,81
215.938.684,54
3.117.786,56
10.578.349,07
3.298.783,35
76.243.227,92
1.078.674,71
76.144.356,44
291.302.483,64
303.740.064,76
18.431.124,94
18.008.721,96
272.871.358,70
285.731.342,80
5.847.236.928,61
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para pago D. perpetua int.°.
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SALDO DE LA CUENTA DEL
ACTIVO
público.
Por pago intereses y amortiza"
ción de Deudas del Estado..
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13 Enero de 1923
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BAr«CO ESPAÑOL
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instalado en su Palacio (calles de Alcalá, 14, y Sevilla, 3 y 5) con todas las seguridades
que la experiencia aconseja.
Este departamento está abierto todos los días laborables desde las 8 a las 14 y desde
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Capital a u t o r i z a d o
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emitido
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Aires, San Martin,
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5.946.852
y Bartolomé
Mitre; 455.
DE BUENOS
AIRES
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AGENCIAS EN LA CAPITAL FEDERAL:
"* N.° 1 CaUe Bernardo de Irigoyen, 920.
» 2 Calle Santa Fe, 1899, esquina Río Bamba.
N.° 3 Cabildo, 2091 (Belgrano).
» 4 Puyrredón, 181, Once de Septiembre.
Corresponsales en los d e m á s pneblos d e l a provincia y en los principales pantos del Interior d e l a
República y territorios nacionales y en las m á s Importantes plazas Co iierciales del exterior: en Europa , Estados Unidas de América, Méjico, P a n a m á , Cuba, Costa Rica, G u a t e m a l a , San Salvador,
Venezuela, Colombia, P e r ú , Chile, Bolivia, Uruguay y P a r a g u a y • • Tiene corresponsales y eira
sobre todos los p u i t o s d e E S P A Ñ A y los de F R A N C I A e I T A L I A que tienen oficina postal • •
El Banco s e ocupa de toda clase d e operaciones bancarias : Descuentos, cauciones, recibe depósitos,
abre cuentas corrientes, emite giros y c a r t a s d e crédito. Se encarga d e cobranzas d e documentos,
cupones y cuotas de t e r r e n o s , d e administraciones generales y de propiedades. Hace préstamos
• ' • coa garantías hipotecarias, en efectivo, y en bonos pagaderos en treinta y t r a s afios • • •
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2 •
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• a90 .
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Huesca, Soria, Teruel, Aicaniz, Barbasire,
Calatayud, Ejea de ios Caballeros, Jaca,
= = = : Tarazona y T o r t o 8 a * = ^
Banca - Bolsa - C a m b i o
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PALAZÓN
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S a l á z o n e á i
d e Colonloilos
fábricas movidas a vapor y electricidad de conservas vegetales,
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alimenticios p a n todos loi ganados, con patente de invención por
veinte aiios (marca «VICTORIA»).—Dirección teleg.': «Hanegas».
:: Especialidad en llaves fijas p a r a t u e r c a s :: '
E:
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BANEGAS
A l i ^ a c o n e s
T A L L E R D E F O R J A Y E S T A M P A D O S D E TODA
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Hijos de Domingo Aristondo
D E PIEZAS
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MARCA REGISTRADA
TOMAS
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S u c u r s a l e s e n B a r c e l o n a ( S . M.) y Pacheco
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Marca "MONDIAL"
(España) EÍBAR
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Biblioteca Nacional de Espaa
BANCO HIPOTECARIO DE ESPAHA
PASEO DE
R E C O L E T O S , 12,
MADRID
El BANCO HIPOTECARIO hace préstamos al 6jpor 100 de cinco a cincuenta años,
segijn la amortización que se estipule, con primera hipoteca sobre fincas nísticas y
urbanas, dando hasta el 50 por 100 de su valor, exceptuando los olivares, viñas y
arbolados, sobre los que sólo presta la tercera parte de su valor.
Además de estos préstamos hipotecarios, abre créditos reembolsables a corto plazo
para la construcción de edificios.
Préstamos sobre valores desde el 4,25 por 100 de interés anual.
Emisión de Cédulas hipotecarias.
Letras sobre España y extranjero.
En la actualidad abona este Banco a las imposiciones en cuenta corriente:
1
por 100 de interés anual por las reembolsables a la vista.
1,25 por 100
» ;
»
a ocho días vista.
1,50 por 100
»
»
a tres meses.
DEPÓ3ITO
DE
EFECTOS
V
ALHAJAS
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lliilllllinillilllliíEE
B A N C O
D EV I Z C A Y A |
Gran Vía, 1
Capital:
40.000.000
d e pesetas
B a l a n c e :
BILBAO
1
R e s e r v a s : 22.O0O.O0O d e p e s e t a s
g
1.185.182.822,91
OPERACIONES CJUIE REALIZA EL
p e s e t a s
B
3TABL<SCIMIENTO :
Descuento y negociación d e efectos sobre España y sobre el Extranjero. Giros sobre plazas de alguna importancia
de todo el mundo. Cambio de monedas y billetes extranjeros. Ca-tas de crédito. Cuentas corrientes e imposiciones a
la visfa. Imposiciones a tres meses. ídem anuales. Depósitos en custodia. Alquiler de cajas de segundad. Seguros de
cambio. Préstamos y créditos con garantía de fondos públicos y valores industriales. Cotr.pra-venta de toda clase de
valores en las Bolsas de Bilbao, Madrid, Barcelona, París, Londres y Bruselas. Cobro y negociación de cupones y
y títulos amortizados Pago de dividendos pasivos por cuenta de clientes. Informes comerciales y sobre valores.
SUCURSALES EN:
Madrid (Nicolás M." Rivero, 8 y 10), Barcelona (Paseo de Gracia, 8 y 10), Valencia (Bajada de San Francisco), San Sebastián (Avenida de la Libertad, 10), Amorebieta, Baracaldo, Bermeo, Burnana (en instalación). Castro Urdíales, Calaliorra, Denia, Desierto-Erandio
(en instalación), Dos Caminos,
Durango,
Eibar, Guernica. Haro, Irún, Lequeitio, Marquina, Medina de Pomar, Miranda de Ebro, Ondárroa, Portugalete Sagunto, San Julián de Masques, Santo Domingo de ¡a Calzada, Tolosa, Utiel y Valmaseda
AGENCIAS EN;
s
^
^
fe
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Alfaro, Andosilla, Angunciana, Arceniega, Arnedo, Belorado, Briones, Carranza, Casalarreina,
Ceberio, Cintruénigo, Corella, Cuzcurrita, Elancliove, Eiorrio, Espinosa de los Monteros, Espejo, Fitero, Fuenmoyor, Gordejuela. Labastida, Laguardia, Lerin, Lodosa, Llodio, Mundaca, Munguia, Manilla, Najera, Ojacastr , Orduna,
Orozco, Pancorbo, Peralta, Plencia, Quincoces, Sajazarra, San Asensio, San Vicente de la Sonsierra,
Soncillo,
Trespadernc, Treviana, Treviño, Trucios, Vlilasana de Mena, Villarcayo, Villaro y Zalla
Cuentas corrientes a la vista
I.'* s e r i e . . . .
Biblioteca Nacional de Espaa
Interés 2 i/г "lo
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IMPOSICIONES. — A noventa d í a s .
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A seis m e s e s . . .
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A un año
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EL FINANCIERO
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AÑO 1923
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Biblioteca Nacional de Espaa
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TENERIFE
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Desde el siglo xv fué incorporado a la Corona de Castilla el hermoso Archipiélago Canario, el que por sus excepcionales condiciones mereció el privilegio, desde tiempos muy remotos, de ser considerado como el Edén del Mundo.
Su benigna y uniforme temperatura constituyó una región singular, en donde con verdes y amenas campiñas alternan barrancos profundos, montañas y valles deliciosos.
Afortunadas fueron llamadas por los romanos antes del nacimiento de Jesucristo, y aun hoy día son conocidas con este sobrenombre.
En la actualidad forman las Afortunadas una de las 49 provincias
de que consta el Reino.
Forman el Archipiélago Canario trece islas, de las cuales siete están habitadas, y las seis restantes, deshabitadas.
Los nombres de las primeras son: Tenerife, Gran Canaria, Palma,
Lanzarote, Fuerteventura, Gomera y Hierro; las pequeñas islas desiertas son: Alegranza, Graciosa, Isla de Lobos, Roque del Este, Roque del Oeste y Montaña Clara.
ávidas de respirar en su amenidad, buscando alivio a sus afecciones
o bien animadas por el deseo de contemplar las múltiples bellezas
con que las brinda el hermoso suelo canario.
Con este ligero apunte es más que suficiente para corroborar en
la merecida fama que tienen las Canarias, de cuyo clima se ha dicho
ser el mejor del Mundo.
Es Tenerife la isla más extensa, más poblada y de mayor importancia, quizá, sin duda, por ser su capital Santa Cruz, siéndolo a la
vez de todo el Archipiélago.
Habitantes
El censo de población de las siete islas habitadas acusa un contingente de 513.959 habitantes.
Extensión superficial
del Archipiélago : , - :
La extensión superficial es de 7.272,60 kilómetros cuadrados, co
SANTA CRUZ DE TENERIFE.—Vista general
El Archipiélago Canario ofrece un relieve por lo general montuoso. Desde las más grandes alturas de las Canarias hasta las llanuras
bajas de las costas diseminanse, caracterizando el paisaje, distintas
zonas de la más variada vegetación. Tales son; el Genista CanarienS's Lin, peculiar de las cumbres de Tenerife, Canaria y La Palma;
Pinus Canariensis Lin forman los más espesos y dilatados bosques
de Tenerife, La Palma, Gran Canaria y Hierro; Láunes Canariensis
Webb y Berth, que ocupa la extensa zona correspondiente a la región de las nubes y otras variadísimas zonas de todos los climas y
países, lo que da interés excepcional a la flora y fauna de las Islas
Canarias.
Clima y s a l u b r i d a d
El puro ambiente isleño es intertropical, con aires puros y tónicos,
con temperatura de 2á° a 20° c , de 14" a 22° c , respectivamen'e, en
las costas y medianías. Embalsamada la atmósfera con las emanaciones de su rica vegetaron, tenemos que en todas sus zonas se respira un aire oxigenado, y de ahí que sus valles gocen de verdadera
fama en todo el Mundo y que a ellos acudan multitud de personas
Biblioteca Nacional de Espaa
rrespondiendo aproximadamente 93 kilómetros a las islas desiertas y
7.179,60 a las habitadas.
I s l a
d e
T e n e r i f e
" T e n e r i f e
Proviene este nombre, según definición de algunos historiadores,
del compuesto Tener (monte) e Ife (blanco). Es la mayor y más impoitante del Archipiélago Canario. Conocida en sus tiempos primitivos por diversos nombres, llevó entre ellos el de Nivaria, aplicación que le atribuyen a las nieves que constantemente cubrían los
más altos picos de su cordillera; los guanches (moradores primitivos) la denominaron Achinech, y después tomó el nombre que ostenta en la actualidad.
Extensión
Su extensión superficial es de 1.302 kilómetros cuadrados, siendo
su población de 212.800 habitantes. Contando desde la Punta de
Anaga a la de Teño, tiene 88 kilómetros, y de ésta a la de Abona,
La Cruz de La Conquista, banderas cogidas a Nelson y banderas de las tropas españolas que lucharon contra Nelson
Biblioteca Nacional de Espaa
Enero 1923
BL FINANCIERO
Año XXM -
5.
Producciones , a g r i c u l t u r a , i n dustria, c o m e r c i o y navegación
En toda la provincia, y especialmente en las Islas de Tenerife
y Gran Canaria, se nota de día en día una actividad que augura
ulteriores adelantos.
Podemos asegurar que el comercio más antiguo de las Islas
Canarias fué el de la Orchilla (Racella linctoria), sabiéndose que
el Rey de Mauritania, Juba 11, mandó establecer factorías para
la extracción del tinte de esta planta, antes del nacimiento de Jesucristo. Esta industria exi>te hoy en día, aunque en pequeña
escala.
La industria azucarera empezó a raíz de la Conquisti, y en el
siglo .XVI los propios conquistadores lograron fortunas fabulosas
en la exportación del azúcar.
Entablada la competencia por las Antillas, pronto quedó reducida esta industria hasta casi desaparecer.
En estos últimos años se ha dado nuevo impulso a la explota-ion del azúcar, estableciéndose varias fábricas de importancia.
Casi al mismo tiempo que el azúcar, se introdujo en Canarúís
el cultivo de la vid, procedente de Malvasia (Creta), habiendo
tomado tal incremento, que en poco tiempo su producción adquirió fama mundial, pudiendo asegurarse que ha sido el comercio más estable de las islas, pues aún conservan en un todo
su fama preponderante los exquisitos vinos, especialmente los de
la Isla de Tenerife.
SANTA CRUZ DE T h N h R i F E . — C a l l e de Valentín Sanz
En 1826 se introdujo la cochinilla (cococes cacti), insecto que
se cría en los nopales (opuntia coccnillifera), y es muy apreciado .
por el tinte que de él se extrae En 1869 llegó la exportación a la ,
enorme cifra de tres millones de kilos. La fabricación de anilinas .
hizo disminuir considerablemente los precios de este producto
en los distintos mercados, lo cual fué causa de que hoy se exporte en pequeña escala.
Era necesario crear nuevas fuentes de riqueza, implantando
otras nuevas y perfeccionando las ya establecidas. N o resultó infructuoso este trabajo; buena prueba de ello es que en estos úlimos años la Isla de Tenerife, y por tanto su capital, como centro exportador e importador, se colocó a envidiable altura, no
que es su mayor anchura, 84 kilómetros. La forma general de la
isla es triangular. El aspecto general de la isla es imponente vista desde el mar; descúbrese a una distancia de 25 leguas, irguiéndose en su más elevada altura el hermoso Pico de Teidy
(3.720 metros E obre su nivel).
Formación
Saliendo de las rocas de Anaga nos encontramos con peque
ños valles que parlen de Taganana, denominados Las Montañas, fértiles y bellos en extremo,- encontrándonos después con .
los poblados bosques de AgU''rre, La IVlina y Las Mercedes, ricos
en maderas y manantiales de agua potable en gran abundancia.
Descendiendo del Valle de las Mercedes, corta la c rdillera una
gran planicie, la mayor de la isla, llamada Los Rodeos, en cuyo
plano tiene su asiento la ciudad de San Cristóbal de La Laguna.
Volvemos a encontrar las escarpadas rocas y se eleva nuevamente
la sierra en La Esperanza, en donde hallaremos multitud de pinares, siguiendo por Monte Chiquito y varios más hasta Pedro
Gil, que da acceso al camino que conduce a la Orotava y Quimar, estando aquél situado a 1.384 metros sobre el nivel del mar.
- eguiremos por el Monle Iñaza (2.249 metros), y encontraremos
Las Cañadas, que son un inmenso foso de circular, rodeado de
enormes montañas, con ramificaciones para dar acceso al cami.
nante, siendo las mayores alturas de estas montañas, en donde
toma asiento el enorme cono del Teide, Montaña blanca (2.735
metros), Pico viejo (3.105 metros) y otras muchas.
Volcán
Chinyero
Surgió este volcán el 18 de Noviembre de 1909. Precedieron
^ 'a erupción ciertos movirpientos sísmicos e irregulares, que
comenzaron a sentirse el 19 de Junio del inismo año. El fenómeno se desarrol ó en el radio comprendido entre las montañas
alindantes al monte Chinyero, llamadas Iferfe, Colorada, Dos
Herman a s - é s t a s en dirección al Teide—y las de Poleos, Las
Flores, Beque, Bilma, Cruz y Riegos, al Oeste. La duración de la
eruptividad fué de nueve días, habiendo expulsado continuamente en este tiempo los cinco cráteres abiertos de Este a Oeste
materias ígneas, formando corrientes de gran extensión y lomas •
de 200 metros de altura en la parte Norte de la isla.
!
Biblioteca Nacional de Espaa
SANTA CKUZ DB TENERIFE. — L-alle Kuiz de P a d r ó n
6 — TENERIFf.
KL FINANZERÒ
sólo por su agricultura, que se cultiva con gran inteligencia y escrupulosidad, así como por su activo comercio, sino también por su
floreciente industria.
De éstas alcanzan una importancia extraordinaria las fábricas de
chocolates y pastas para sopas, dulces y conservas alimenticias, curtidos de pieles, tejidos de seda y lino, sombreros de fieltro y de paja,'
paraguas e impermeables y construcción de losetas y piedras de filtros, mosaicos, esteras y cestos de palma, elaboración de cera, bebidas gaseosas, quesos-mantecas, jabón a base de piedra pómez, ex-.
traída de las Cañadas del Teide (instalada dicha fábrica en Villa
Benítez, a cuatro kilómetros de la capital); además se fabrican muebles, ferretería, maquinaria de todas clases para pequeñas indusirias,
que así como los calados en hilo y seda y otros diversos artículos
peculiares del país, demuestran que es una población en extremo
industriosa.
Como industria productora y labor beneficiosa en extremo citaremos el libre cultivo del tabaco, planta que se produce en suma
abundancia y resulta exquisita, si bien el.ementos extraños comercian con poco escrúpulo, atribuyéndola un valor que en realidad no
Enero
largos menos medula de la que se ve en las demás razas del mismo
color y composición y más fosfato de cal que en los hallados en los ,
terrenos terciarios, ^sí de la raza humana como de la de otros animales.
Los sabios que han podido examinar escrupulosamente restos de
momias consideran tan antiguas algunas de ellas como las faraónicas, del tiempo de Ramssés.
Eran muy ágiles, pues con una larga lanza de madera ayudábanse
a subir, bajar y saltar los abismos más espantosos, cogiendo una
cabra al sallo en lo más empinado de los riscos. Contraían sus
músculos de tal modo, que al cogerlos de los brazos éstos adquirían
tal rigidez, que al tacto parecían de duro acero, y bajo esta fase, empuñando un nudoso tronco de un árbol, al que llamaban Nulta,
rompían de un solo golpe la coraza de un guerrero, dejando asimismo muerto a un caballo.
Aun después de las generaciones mezcladas de la raza ind'gena
con la de los conquistadores y pobladores, ai^arecec en cada familia
tipos de pura raza guanche, con especialidad en los habitantes del
Sur, donde los guanches quedaron en mayor número que los inva-
El burgomaestre de Amberes dando la bienvenida a los capitanes de los primeros navios llegados de la Isla de Tenerife con cargamentos
de azúcar. Tapiz existente en el vestíbulo del Ayuntamiento de Amberes (Bélgica), conmemorativo de dicho acto (año 150S), necho
por P. Verhaert
tiene, haciendo pierda en crédito, sin reportar los beneficios que
eran de esperar de tan codiciada producción.
En la presente, las fuentes de riqueza más grandes en la Isla de
Tenerife son los cultivos en gran escala de plátanos, patatas, tomates y caña de azúcar. La cochinilla, tabaco, cereales de todas clases,
vinos exquisitos, cebollas, ajos, simiente de ricino, seda, sabrosas
frutas y toda especie de legumbres se producen en abundancia.
Las principales maderas que contienen sus bosques son: olmo
palo blanco, laurel, haya, pino, almacigo, viñatigo, etc., etc.
El comercio tiene gran importancia por la enorme exportación de
frutos y artículos diversos, verifi:and3 sus transacciones con las
principales plazas comer cíales de! Mundo.
Las inmejorables condiciones de sus puertos permiten el anclaje a
buques de alto bordo; la extensa rada del puerto de la capital del
Archipiélago, especialmente, es muy visitada, por ser muy a propósito para surtirse de víveres, agua y carbón las embarcaciones q u e
partiendo de Europa se dirigen al resto del Mundo.
Datos s o b r e los c a r a c t e r e s
físicos de los
guanches
o aborígenes d e
Tenerife
Se llamaban guanches y también bincheais. Eran altos, enjutos de
carnes, de dura fibra muscular; su esqueleto ofrecía en los huesos
Biblioteca Nacional de Espaa
sores. Acerca de su industria poco se ha eìcrito y podemos decir.
Trabajaban en alfarería, la que era rudimentaria, y peletería principalmente.
No conociendo ninguna clase de moneda, cambiaban frutos y ganados por pieles, etc.
El Código penal de los guanches era muy sencillo. Los que de
obra o palabra injiir aban a sus padres eran lapidados, quemado
vivo el adúltero; asimismo eran condenados a muerte tanto el convicto de violación como el lascivo y deshonesto. El Mencey en su
Tagoror, rodeado de sus nobles, juzgaba a los delincuentes y pronunciaba luego el fallo definitivo.
Bastante tiempo antes de la Conquista, sólo un Rey o Mencey g o bernaba la Isla. Después, por Menceyes, y éstos, al ser electos, eran
solemnemente consagrados de este modo: en una espaciosa cueva
elegida al efecto, o fuera de ella en el Tagoror, se sentaba el Mencry
que se iba a elevar a tal categoría en una ancha y plana piedra cubierta con pieles de cabra, a cuyo alrededor, formando anfiteatro y
asientos de la misma, iban tomando asiento toda la nobleza del
Menceyato y los ancianos plebeyos. Cada individuo de la gran
Asamblea que iba entrando era saludado por el nuevo Mencey con
las palabras San sofé, «seáis bienvenido». Levantábase de la gran
reunión un individuo noble de los más viejos, y tomaba de la mesapiedra que ocupaba el centro una tibia que había pertenecido a otro
Mencey, la que se conservaba cuidadosamente f n un estuche de piel
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Enero 1923.
EL FINANCIERO
agamuzada. El anciano presentábala al nuevo Mencey, quien lo besaba y colocaba luego sobre su cabeza, hecho lo cual volvíalo a recoger el mismo anciano y con él recorría toda la Asamblea, colocándolo cada uno en sus hombros, en tanto que a coro exclamaban ,
todos: Agoni yacorón inatzaliana masonamet, que es: «Juro por
el hueso de aquel día que te hiciste grande.»
El palacio del Mencey era una gruta mtural basalti ca, en nad
distinta de la de sus vasallos nobles, pues los plebeyos hacían sus
anchores de paja y barro, y la del Rey eran varias con su gran Tagoror fuera de ellas. Ademas, tenía una de invierno en las costas a
otra de verano en las alturas.
El menaje constituíanlo sencillamene asientos y mesas planas d e ,
piedra; esteras bien trenzadas de paja de cebada con pieles lanudas •
bien curtidas servíanles de lechos. Constituía el trono del Mencey i
una ancha piedra forrada de pieles.
Como utensilios domésticos usaban: en primer término, un molino
de piedra, máquina indispensable para triturar el grano tostado y
convertirlo en gofio; consistía—aun hoy se usa—en dos piedras circulares, de las cuales, la inferior o más grande presentaba un alto
reborde circular para que encajase bien en ella la superior; movían
ésta ad lioc con un hueso metido en uno de los dos agujeros hechos
exprofeso, con los dedos, extendiendo la mano. Algunas b o l s t a s ,
hechas de piel agamuzada, especie de morral o mochila para viajes
gánigo de barro endurecido por el sol para comer en ellos, durísimos como piedras; morteros con su mano, hechos de basalto; palos
resinosos de espino de cardón, secos, con los cuales, previo frote de
aquéllos contra los últimos, hacían lumbre; tabonas o cuchillos de
piedra muy corlantes; cucharas de barro y valvas de moluscos para
comer; espinas de limoneros, de palmeras, de pescados o de tea, les
servían de aguja para coser las píeles, sirviéndoles de hilo nervio;
de animales, correas finas de piel curtida y ciertos filamentos vegetales; redes de junco para pesca; espadas de tea, mazas o clavos de
madera de aceviño, incrustadas de pórfidos y tabonas; lanzas puntiagudas de madera de barbuzano, endurecidas sus puntas al fuego;
rodelas o escudos de corteza de Drago; todo esto constituí i el resto,
de sus utensilios, así domésticos como guerreros.
La base alimenticia de estos individuos eia el gofio de cebadal
(ahoren), que comían bien con agua, bien con leche, o ya con caldo:
de cabra (axa) o de oveja (hará), animales cuya carne también comían asada o cocinada. De la leche (ahof) hacían queso y manteca.
Asimismo usaban en gofio las habas (acíchey) de los frutos del árbol,
mocan, (xoya) y del haya-crues-ócreces fabricaban, después de maduros y cocidos, miel y arrope; con éste y suero formaban una espe-,
cíe de koumis que les servía de purgante. Gustaban además de los
frutos maduros del madroño, haya, mocan, zarzamoras, maranganas,:
fresones y dátiles, así como de toda clase de peces y mariscos.
Sarita
Cruz
d e
Tenerife
Desde el momento que D. Alonso F. de Lugo clavó en su territorio, nominado Añago o Añaza, la tosca cruz que d i o nombre definitivo a este lugar, debe considerarse Santa Cruz de Ten rife como
realmente fundada. Es cierto que antes de este hechi, el caba'lero^
Año XXlll — 9.
Sancho de Herrera se posesionó de este lugar solemnemente, edificando una torre que fortificó; pero no es menos cierto que ésta fué
completamente demolida por los guanches, desapareciendo así todo
vestigio de fundación.
Al desembarcar Lugo con sus huestes no se contentó con clavar
aquella simbólica cruz. Edificó una torre en el lugar donde se halla
el pueblecito de San Andrés, defendiéndose de los ataques de los
guanches, en especial de los de Anaga, viéndose más tarde obligado
a restaurarla porque durante su ausencia en Canaria los naturales
la convirtieron en completas ruinas.
Ganada por Lugo la batalla de Agüere, los de Güimar, amigos y
aliados de los españoles, contribuyeron a po lar a Santa Cruz, levantando chozas y barracas de madera a ambos lados del Barranco
de Santos. Durante algún tiempo, sus moradores arrastraron una
vida lánguida en extremo. Los conquistadores, encantados por la feracidad y belleza de Agüere, fundaron la nueva población que se
denominó La Laguna, donde Lugo y sus principales caudillos se establecieron definitivamente, quedando con sólo esto de hecho constituida en capital Santa Cruz; desde entonces, dependió en un todo
de la opulenta ciudad, cuyo cabildo ejercía sobre toda la isla su
autoridad omnímoda y preponderante. Sólo la fuerza natural de las
cosas y el estudio conveniente de su valer hizo que lentamente, andando el tiempo, Santa Cruz adquiriese la natural preponderancia
de que hoy goza, así en la isla como en el resto del archipiélagoContribuyó muy efizazmeníe para crearse toda su hegemonía comercial, la ruina de Garachico (primitivo puerto de 'a isla), que hizo
que el cimercio buscase un lugar marítimo que cerca de la entonces
capital produjese mayores rendimientos.
Codiciadas las Canarias por algunos Estados extranjeros, al menor
conato de guerra con España lanzaron sus flotas con'ra estas islas
principalmen e contra la más rica, o sea Tenerife. Esto hacía que
desde los tiempos de Lugo se fuera fortificando Santa Cruz, para
que estuviera al cubierto desemejantes desmanes, y llegó a adquirir
til preponderancia m litar, que fué declarada oficialmente pla^a
fuerte, merced a los esfuerzos realizados por el comandante general
Marqués de Vallermoso, gobernador de la isla en 1723.
Esta ciu <ad ostenta los títulos de Muy Leal, Noble e Invicta, debido a la resistencia que ofrecieron sus valerosos habitantes contra
las invasiones extranjeras, siendo la última en el año 1797, contra el
almirante inglés Horacio Nelson, el hecho más brillante que regis'ra .
la historia de Sania Cruz.
El año 1797 había sido funesto para las armas españolas a causa
de la guerra que sostenía con la Gran Bretaña; habia producido
para el comercio español el triste resultado de la inseguridad de los
mares, pues cruzando numerosas escuadras en todos ellos y no descuidando los ingleses los puntos de la precisa recalada de los buques
a las costas esp molas, su ganancia era tanto más segura cuanto
mayor era su importancia.
Debido a esta causa, sabedores los capitanes de dos importantes
fragatas, que cargadas de hacienda se dirigían a Cádiz procedente
de América (Central y Sud) y de Filipinas, del estado de las cosas,
de'erminaron, para evitar un certero saqueo, acogerse a la plaza de
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Santa Cruz de Tenerife, en espera de un seguro convoy o, por lo
menos, libertarse de un apresamiento seguro que les esperaba.
Conocedor de estos hechos un capitán in-répido llamado Ricardo
Bowen, que militaba a las órdenes de Jervis, almirante inglés que
con su flota se hallaba a la sazón sitiando a Cádiz, se dirigió a este
puerto con sólo el barco que mandaba (la fragata «Terpsícore», de
32 cañones), con objeto de sacar de Santa Cruz alguno de los de
Filipinas.
La fortuna coronó su empresa, pues en la noche del 17 de Abril
abordó, cortó las amarras y sacó del puerto a la fragata denominada
«Príncipe Fernando>, una d é l a s dos expresadas de Filipinas que a
su llegada hibía desembarcado el dinero para mayor seguridad.
Hecho tan fácil coronó la ambición de las huestes inglesas, las
que suponían se habían de encontrar grandes caudales, ya puestos
en salvo, de los cargamentos de Filipinas, ya de la Tesorería o particulares.
Tal fué, al parecer, el objeto de la invasión que se confió al mando
del valiente marino Nelson, contralmirante, que algún día había de
ser el esplendor de la nación británica, el que en Aboukir venció las
hasta entonces victori isas huestes de Francia, y el que en Trafalgar
dio el golpe mortal a la poderosa iVlarina española. Para dar cima a
tal emprL'sa, confióse a Nelson una escuadra compuesta de los siguientes buques de línea; •Theseus>, «CuUoden» y «Zelous»; fragatas: «Leandro», «Seahorse>, «Emeraid» y «Terpichord., y el balandro «Fox». Sumando en total 393 cañones.
Al amanecer del 22 de Julio de 1797 apareció esta escuadra al
freme de Santa Cruz de Tenerife, trayendo 39 lanchas en dos divisiones, ambas en lirección al Valle de Bufadero.
Ya con la luz del día pudo descubrirse los movimientos del enemigo; se advirtió que sus lanchas estaban com i estacionadas y a los
costados de:la escuadra, hastt las diez de la mañana, que remolca_n lo
a las fragatas fueron a echar el ancla a las inmed.aciones del Valle
Seco, pero a distancia de más de un tiro de cañón.
En aquel valle, que es uno de los que forman la cordillera de
montañas que va a morir en Punta de Anaga, y que está dividido de
la planicie donde se asienta Santa Cruz por el alto cerro den'iminado La Altura, y a cuyo pie se halla elta^tillo de Paso-Alto, fué
donde desembarcaron los ingleses en número de 1.200.
IVÍoiivHd 1 por un fuerte levante no pudieron ayudar en su plan de
ataque los barcos anexos a h s operaciones en tierra, viéndose precisados a reembarcarse al rayar el día ¿3.
Set cientos hombres guiados por sus j fes y oficiales, y teniendo
todos por cabeza al contralmirante Nelson, ocuparon las lanchas, y
a las dos de la madrugada del 25. guardando todos el silencio más
"profundo, dirigiéronse a asal'ar frente a frente la plaza. La fragata
de la Compañí,! de F lipinas llamada «Reina Lnisa •, objeto y CDU^a
del ataque, fué la que fondeó por fuera de la bahía y dio la voz de
alarma; repitiéronla los otroí barcos, laoyerira los cas illos, y a un
tiempo casi, éstos > las baterías hicieron el más horrendo fuego,
derrotando casi todas las lanchas, echando a pique, al primer cañonazo del Castillo de San Cristóbal, a la balandra - Fox», sepultando
a 200 l¡ombres que la tripulaban; malhiriendo a Nelson, que al des- •
embarcar en el muelle perdió un b n z o y tuvo que regresar a su
navio «Theseus», y dando muerte al intcépido y valiente Bowen,
principal promovedor de aquella batalla.
Unas lanchas que conducía al Comodoro Troubridge, con 80
alabarderos y 180 marinos, y en que venían diverios oficiales, pudo,
a favor del humo y de la oscuridad, surgir por el paraje llamado
La Caleta, al mismo tiempo que por los otros puntos, denominados
del Barranquillo del Aceite, Las Carnicerías, del Barranco de Santos,
desembarcaba el grueso de los demás ingleses.
Desembarcadas las tropas inglesas, consiguieron internarse en el
pueblo, dirigiéndose en dos columnas: la una, por la pla^a de la
Iglesia hacia el convento de Santo Doiningo, y la otra, hacia la plaza
del Castillo Principal, pues apoderarse de éste era, sin duda, lo que
se proponían, no llegando a lograrlo por ser vigorosamente rechazados.
El comandante Troubridge vióse obligado a recoger su gente, y
retrocediendo por la calle de las Tiendas hasta llegar a la plaza
donde se hallaba el antiguo convento de Santo Domingo (hoy
teatro), se hizo fuerte y estableció su cuartel general, mandando
varios emisarios, portadores de otros tantos mtnsajes, al entonces
comandante general D. Antonio Gutiérrez, amenazando de dar
fuego a la ciudad; caso de no serle entregido el codiciado botín
objeto del ataque. Reconocida por el generai la situación desesperada de las pequeñas fuerzas inglesas, las que se hallaban completamente acosadas por nuestras tropas, se negó r itundamente a.iales
pretensiones, pero, por fin, quedaron concertados que la tropa inglesa se reembarcara con todo su equipo, bajo la promesa de que la
escuadra no volvería a atacar la plaza.
Cerradas las hosiiiidades entre ambos bandos, quedaron afianzados nuevamente en sus buenas relaciones, cambiándose entre los
jefes de unas y otras tropas presentes y protestas de franca ami taJ.
así como consolidando todo esto dio lugar a que los habitantes de
Santa Cruz pu lier.in demostrar, con altruismo incomparable, su proverbial hosiiitalidad, obsequiando a cada m.irino con pan y vino
antes de embarcarse.
En recompensa de este glorioso hecho de armas fué confirmada
en su antiguo titulo de villa, p r Real cé lula del Rey Don Carlos IV,
con fecha 28 de Agosto de 1803. En recuerdo de las tres defensas
realizadas en conira de otras tant s escuadras británicas, le fué concedido igualmente a su escudo las tres cabezas de leopardo que figuran en él.
A lemas, posee el título de Gran Cruz de Beneficencia de primera
clase, por el activísimo celo desplegarlo, tanto por el Municipio como
por el vecindario, en la extinción de la epidemia colérica en 1894.
E 1 29 de M lyo de 1859 le fué concedida a esta villa el título de
Ciud id, por Real decreto de D )ña Isabel II.
Debido a la organización política del archipiélago, residen en la
capitil, Santa Cruz de Tenerife, las siguientes autoridade>: capitán
general, gobernador civil de la provincia, gobernador mi itar de la
plaza, gen ral de brig ida, segundo jefe del Gobierno militar; D.putación Prov ncial, comandante de Marina, Jef itura de Obras ptiblicas
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Quien no liaya estado en Tenerife, ni la conozca de referencias, y no tenga idea más que de los grandes puertos c o merciales de la Península, no puede ni sospechar siquiera que
en territorio relativamente tan pequeño como esta sia exista
un puerto de enorme tráfico, cuyos datos estadísticos son de
una elocuencia concluyénte.
La explicación de este hecho es, sin embargo, sencillísima,
sin más que considerar la situación de Tenerife en la ruta de
todas las líneas de navegación entre Europa, Africa y América, y la necesidad que todos los buques experimentan de encontrar un lugar en donde repostarse de carbón, aceite, agua
y víveres frescos, y en el que el pasaje pueda, durante breves
horas, disfrutar el placer que se siente, cuando se interrumpe
una travesía larga paia saltar a tierra, en un país de clima d e licioso y que pueda pr(>porcionar al viajero esos pequeños
goces de que necesariamente se ha privado durante la navegación.
He aquí la estadística de movimiento de buques de vela y
de vapor durante los cinco últimos años anteriores a la guerra:
Vapores
AÑOS
Vela
Suma
/Tonelaje
Tripulantes
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1913
1914
1915
3.864
3.934
3.519
3.155
2.499
Totales.
16.001
938
827
684
664
670
3.802
4.76)
4.233
3.819
3.169
160.314
15.743
166.945 167.942
157.215 153.675
148.112 118.071
111.840 70.171
4.806 290
6.589.180
5.907 y80
4.394.225
2.909.091
3.783 19.784 24.606.766 744.426 525.602
Observando esa estadística se advierte la enorme baja en
el año 19i5, primero en que se hicieron sentir los efectos de
la guerra, baja que se acentuó en los años sucesivos, singularmente desde q u e Alemania comenzó el bloqueo p o r los
submarinos. Durante esos años sufrió Tenerife una honda
crisis, a diferencia de otras regiones españolas principalmente
industriales, siendo verdaderamente milagroso que la haya
p o d i d o resistir sin más medios que los suyos propios.
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En el año de 1920, el movimiento de buques fué el s i guiente :
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Argentinos
Dominicanos
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76
40
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2,040.634
272.733
,438.975
308.968
108.110
213.586
56.408
175.030
110.185
39.499
26.176
15.572
7.562
5.197
3.938
4.913
1.668
9.500
189
585.172
1.291.975
159 445
271.4Ü7
187.64/
66.872
139.762
3i.574
114.174
67.980
23765
16 048
9.592
4.776
3.158
2.393
3.089
922
5.426
155
Totales
2.891
4.839.879
2.985.332
La estadística que se transcribe a continuación da idea del
tráfico del puerto (en toneladas):
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1912
1913
1914
1915
1916
1917
1918
1919
1920
Importación
Exportación
323.981
500.581
456.028
325.018
253.039
245.379
51.779
43.583
168.299
261.249
74.270
62.260
02.708
64.438
67.504
86.159
20.035
18.253
56.006
84.8á2
Tráfico total
398.251
622.841
518.736
389.456
320.543
331.538
71.814
61.856
224.305
346.131
Menester sería reflejar aquí la historia de muctios desaciertos y de muchas tacañerías del Poder central para dar una
Biblioteca Nacional de Espaa
i'l.':i del verdadero vía cnicislpor que li;.n p a s a d ) b s obias
del puerto.
AtortitnaJamente, la situación actual permite abrigar fundadas esper:iiizas de que aquéllas van a entrar en un período
de fecunda actividad.
Actualmente, el ]3uerto, aun siti estar terminado, ofrece
iiimejorabks condiciones y atractivos para la escala de buques. Pero c u a n d o se ejecut n las obras proyectadas, sin
fittda pucc'e afirmarse que será uno de los mayores del
Mundo.
tic aquí las obras que constituyen el plan de reforma y atnplijción, aprobado por el Ministerio de Fomento, y que ha
de ejecutarse mediante proyectos parciales, unos aprobados y
otros en tramitación:
Ampliación y ensanche del dique tnuelle Sur.
Prolongación y ensanche del muelle del Norte.
Construcción del muelle para maaeras, carbones y tráfico
de e x p l o s i v o s .
Instalación de aiques seco y flotante.
Vía de servicios ue muelles.
Contradique exterior.
Dique del Este.
,
Edificios y etTibarcaderos para viajeros y edificio e instalaciones para el servicio del puerto.
Naturalmente, para ejecutar esas obras se requieren recursos extraordinarios, y para ello se hacía preciso obtener el
aumento de la subvención, hasta ahora exigua, que el Estado
venía dedicando. Y los representantes en Cortes por Tenerife lograron que la Comisión de presupuestos del Congreso
dictara normas para la inversión de los créditos con tal objeto figurados.
Merced a ello, se ha recabado que la subvención anual señalada a esta Junta de Obras del puerto se eleva a 600.000
pesetas, más 300.000 pesetas del crédito para obras en ejecución; en total, 900.000 pesetas.
Aparte de ello, la Junta ha formado nuevas tarifas de arbitrios, pendientes de aprobación, que elevarán a un millón de
pesetas los ingresos por este concepto.
Contando con estos ingresos, ya se han iniciado gestiones
cerca de Compañías extranjeras, para que se hagan cargo de
la ejecución de las obras.
Aunque la realizació i de este plan constituye, como es lógico, la general aspiración de la isla, actualmente, como antes
dijimos, retine el pueito las condiciones más favorables, y
por ello, es deber del Estado no dejar de dedicarle la mayor
atención, porque no hay que olvidar que otros puertos ex-
tranjeros del Atlántico, como el de Dakar, constituyen un
Serio peligro para el nuestro.
Es de notar que todos los servicios de suministros de agua,
víveres, carbón, etc., se efectúan con tal rapidez y economía,
que los capitanes de buques los consideran como los más
eficaces y beneficiosos entre todos los similares.
gl! En demostración de este aserto citaremos, entre otros, los
dos siguientes casos:
El vapor inglés Malina, de 8.000 toneladas, realizó en doce
lloras las operaciones de atraque y desatraque, descarga d e
unas 80 toneladas de mercancías y carga, con destino a Inglaterra, de 30.000 bultos de frutos del país
El vapor español Guadalquivir tomó en doce horas 2.500
toneladas de carbón.
Como estos, podrían citarse muchos casos, que han elevado
al máximun el crédito de nuestro puerto.
C."—Philipps Philipps C." Ltd.—Preston Steam Nov CP Limited.—Regrer ShippeU'j C.° Ltd.—Rio Cape Line L t , i . —
La Société General de Transport.—Sor. Mantemes a Vapeur.
P. Samuel C.° Ltd.—Sor. An." di Navigazione a Vapore.—
The Soc. An." di Navigazione Commercio Marítimo.—Wood
Tylor Brown Ltd.—White Diamona S. S. C." Ltd.—Ibarra y
Compañía, Sevilla.—Ward Line New York and Cuba Mail
Steampship C.°, New York.—Francisco Arguimbau, Barcelona.—Sociedad Anónima de Navegación Estrella, Barcelona.
Rederiaktiebolaget Svenska Lloyd, G o t h e n b u r g — C o m p a ñ í a
Marítima d e Nervión, Bilbao.—Kerr Steamship C " , New
York.—A. Krohn, C o p e n h a g e n . - Y e o w a r Brothers.—Española de Comercio y Navegación, S. A.—C.° Marítima Española. - H a m b u r g Amerika Linie, Hamburg.—United American Lines Inc., New-York.—Artus Linie, Danzig.—Hugo
Stinnes, Hamburg.—Hansa Linie, Bremen.—Deutsch Australische Dampfschifffahrta-Ges, Hambug.— Bersen Lloyd,
Bergen.—Kosmos Linie, Hamburg.—Bull West African Line,
New York.—Woermann Linie, A. G.—Deutsche-Ost-Afrika
Linie. — Hamburg - Bremer-Afrika Linie.—Hamb u r g - A m e r i k a Linie
(Afrika-Dienst). — O l d t n
bürg - P o r t u g i e s i s c h e
Dampfschiffs Rhederei.—
Ham b u r g - Südamerikanische Dampfst hiffahrtsGesellschaft Norddeutschen Lloyd.—Compañía
Trasmcditerránea.— Pininos, Izquierdo y Compañía, ^.á.iiz. —R. P. Houston y C.°—Ni w Zealand
Shipping C..° Ltd.
Para tales servicios, cuenta el puerto con numerosas casas
suplidoras d e c a r b ó n ,
c o m o Tenerife Coaling
& Co., Ltd., Hamilton y
Compañía, Cory, Depósitos de Carbones de T e nerife, etc.
Un magnífico, rápido y
económico servicio de fallias-autoi nòvi les, a cargo
de Empresas de la mayor
seriedad, facilita el inme-diatn desembarque de los
pasajeros.
L;; Ca.sa T h e Teneriffe
Coaling Company e s t á
construyendo d e p ó s i t o s
de aceite crudo, y existen,
Si se quisiera en d o s
además, cinco Compañías
palabras el resumen de lo
que han solicitado la conque el pueito representa
cesión de terrenos en la
para la Isla, de lo.que aczona m a r í t i m o t e r r e s t r e
El vapor alemán Cap Polonio, de 21.500 toneladas, atracado al muelle
tualmente es y de lo q u e
para construir otros. Una
de Santa Cruz de Tenerife
debe ser, podemos afirde estas Compañías tiene
mar que es la más imporcelebrado, a d e m á s , u n
tante de las obras públicas que existen en Tenerife, cuya p r o s concierto con el Cabildo insular para la concesión de una
peridad depende en gran parte de ella; quc hoy es uno de los
zona en la Avenida Marítima, con el mismo objeto.
mayores del Atlántico p o r sus condiciones naturales y p o r la
En cuanto a las condiciones que pudiéramos llamar natumanera como se efectúan los servicios anejos, y uno de los
rales de la bahía, no pueden ser más excelentes, pues está
primeros de España por su tráfico, y que si el Estado, lejos
situada de tal modo, que aquí es rarísimo que el estado del
de desatenderlo, le hace objeto de su interés, como es su d e mar dificulte las operaciones, y que durante muchos años
ber, será u n o de los mayores del Mundo y podrá enorgulleno se da el caso de que las autoridades de Marina cierren el
cer a España.
puerto.
Fué muy curioso lo ocurrido con el vapor alemán Cap Polonio, u n o de los mayores trasatlánticos que hacen la ruta de
America.
Una de las Compañías q u e se proponen establecer aquí
depósitos de aceite crudo, lógió que ese buque visitara nuestro puerto para comprobar, prácticamente, las mayores o m e COMERCIANTE AL POR^ MAYOR
nores faiilidadcs t o n que podía hacer el atraque.
Y a pesar de que es un vapor de 2i.000 toneladas y e 202
Oficinas: ALFONSO XIII. 52- -Al^cenes: PLAZA DE LA PAZ
metros de eslora, 22 d e manga y 30 pies de calado, eftctuó
la operación en poquísimos minutos.
Santa Cruz de Tenerife
Otros muchos vapores de pasaje, dedicados a la navegación de gran altura, nos visitan, entre otros, los de las líneas
Importador de café, azúcar, tabaco, granos,
IiariCompañía Trasatlántica, Barcelona.—Compañía de Vapores
Interinsulares Canarios —Houlder Line.—Furness Houlder
nas, curtidos, materiales para empaque de frutos,
Argentine L i n e . - B r i t i s h Argentine Line.—Furness Withy &
tejidos,
etc.
C.°—Lamport & Holt.—Royal Mail Steam Packet C.°—Pacific Steam Navigation C."—La Veloce.—Transports Maritime.
Navigazione Générale Italiana.-Lloyd Sabaudo.—Compa> nt<
ñía Transatlantica Italiana.—Servicio Nazionale (Italiana).—
Galletas inglesas de P E E K , F R E A N & Co., L t d . Johnson Line (Stockpolm).—King Line.—Qlen Line.—Shire
Whisky B L A C K & W H I T E d e J a m e s B u c h a n a n
Line.—Prince Line.—Nelson Line.—Lloyd Brazileiro.—Bri& Co., L t d . — G i n e b r a Booth O L D Т О М . - A ñ i l d e
tish Empire Steam Nav. C.° Ltd.—Burham Shipping C.° L i R E C K I T T . - P r o v i s i o n e s de C. & E. M O R T O N , L t d . —
mited.—Elterman a Buchnall Lines Ltd.—Empire Transport
Gomas G O O D R I C H
C.° L t d . - E a s t e r n Telegraph C.° L t d . - O l e n Line Ltd.—
Houlder Brother a C.° Ltd.—Hansen Shipping C." Ltd.—
Automóviles H U D S O N
y
E S S E X
A. Holland C.° Ltd.—H. J. Hansen.—Ing. Luigi Ghirardi.—
Larrinaga C." Ltd.—Sei. Hany Livesey.—Manchester Lineis
Limited.—The Mills Thomas Shipy. C.°—Merlin Shipping
C.o L t d . - C h i s . Nielsen C . ° - A f r i c a n Steamship C . ° - B r i t i s h
& African S. S. C . ° - E l d e r Line.—Cie. Beige Maritime du
Congo.—Clean Line Steamers Ltd.—Van Nievelt Goudriaan
& C.»—Rotterdahi Zuit-Amerika Lijn.—Cie. Gle. TransatlanDE
tique.—Cie. Des Chargeurs Réunis.—Cíe Sud-Atlantique.-^
Société Les Affréteurs Réunis.—Cie. de Vapeurs Français—
Francisco Pérez García
Cie. de Navigation Paquet.—Les Consignataires Réunis.—
SERVICIO A DOMICILIO
The Union Castle Mail Steamship C.° Lta.—Shaw Savill &
Albion C." L t d . - O e o . Thompson & C.» L t d . - T h o s . & Jas.
P I L A R ,
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H a r r i s o n . - W h i t e Star L i n e . - D a v i d Maclver & C." L t d . SAIMXA
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Holland West-Afrika L i j n . - T h e Niger C." L t d . - H . E. Moss
J O H N W. G O L D I N G
FABRICA
Biblioteca Nacional de Espaa
DE HIELO
la
Compañía de Vapores Correos Interinsulares Canarios
AGENCIA
DE
TENERIFE
S e r v i c i o r e g u l a r y fijo e n t r e los
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d e l a s I S I ^ A S
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p u e r t o s
C A N A R I A S
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Desempeñado por les uapores LEÓN
Salidas caíi diarias entre los puei'
y efíSTILLO. VlSRfí y CLñVIJO. y íos de Santa Cruz de Tenerife
Lñ PfíLMfí. de 870 tonelajes
coda
Las Palmas
uno; y GOMBRB-HIERRO,
FUERTECinco expediciones mensuales
entre
VENTURñ y LfíNZfíROTE,
de 475
los puertos principales,
con los bu­
1опе1дАал^сйа.сьжОП....
.....
ques de mayor tonelaje; dos expedi­
ciones, también mensuales, con los
uapores de menor tonelajf, a los
Todos construidos especial mente para
puertos de la Línea Comercial, y una
esfe tráfico y provistos de los elemen­
a las colonias de Cabo Jubí, Río de
tos de "confort" e higiene
modernos.
Oro y La Güer. .
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TENERIFE COALING COMPANY, LTD.
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-о<Н
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-GRANDES DEPÓSITOS DE CARBÓN MINERAL DE CARDIFF,
= = :
ANTRACITA Y COK
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Servicio permanente:
D
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A Y
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N O C H K
Rápido suministro d e combustible a ios vapores, existiendo siempre gabarras preparadas
para poner seguidamente al costado dé cualquiera de ellos dos mil toneladas de carbón.
SERVIGIO CONSTANTE DE AGUADA A LOS BUQUES
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utilizando algibes flotantes, con bombas a vapor.
V a r a d e r o s y g r a n d e s talleres
ж
dotados de los últimos adelantos en maquinaria y materia!, c o m o máquinas de aire compri­
mido, para taladrar planchas d e acero, remachadoras, aserradoras y cepilladoras a va­
por, etc., obteniéndose ia mayor prontitud en la construcción de gabarras de madera y ace­
ro, lanchas, falúas y toda clase de embarcaciones para el servicio interior del puerto, y en
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la reparación de vapores^ ^
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Grandes depósitos, en construcción, para servir a los tiuques aceites comiiustiliies
•
Biblioteca Nacional de Espaa
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Ellero 1922.
Ano AAIlI - 17.
SL FINANCIERO
•••DoODODnDODDDDOOoaoaDaaaoaDaoooaDDnaaaooaDaaoaoa
.os-^^ncoo^
SANTA CRUZ DE TENERIFE ^ooa.^oSox.
•aDaDooaDQDaaDDaaQaQDaoanDDDDoaDoaoDDaDnDDaDDaaDaD
Biblioteca Nacional de Espaa
BMH
INTERIOR
18 — TENKRIFE.
Enero 1923.
EL FINANCIERO
Diputación
Provincial
Fachada exterior
Salón de sesiones
Biblioteca Nacional de Espaa
A ñ o X X . I l — 19.
Enero iyz3.
Por ser Santa Cruz de Tenerife ia capital del ari
buyen algunos Cabildos, y ser éstos la tínica fuente
chipiélago canario, tiene en esta ciudad su residen-^
de ingresos de la Diputación. U n o de los estableci-
eia oficial la Diputación Provinciali primer orga-i
mientos ? aue mayores inversiones se destinan y
nismo administrativo y
a que con más celo e in-
político de la provincia. :
terés se atiende, es el
Instalada en un magnífi-
Manicomio
co edificio, tiene monta- :
por ser la tínica funda-
dos perfectamente todos
ción benéfica de tal g é -
los necesarios
nero que existe en estas
servicios
provincial, '
islas, tan alejadas de la
de oficinas y despachos,
Península.
y cuenta con un hermo-
No
so salón de actos.
obstante la espe-
Fué muy discutida la
cial preferencia que se
unidad de las Islas Cana-
tiene en Santa Cruz por
rias e n e s t e
dicho Manicomio, es in-
respecto,
más la ley de 1 de Julio
dudable que son en él
de 1912, que creó los
necesarios nuevos pabe-
Cabildos en cada una de
llones, si ha de corres-
las islas, reconoció y
ponder de un luodo efi-
confirmó la unidad de la
caz a su finalidad.
Provincial,
En materia de reclu-
marcando sus atribucio-
tamiento, la Diputación
nes sobre las especiales
Provincial tiene a su car-
de cada Cabildo.
go, además de cuanto se
Diputación
Actualmente es Presi-
refiere a la población de
dente de ella D. Juan Va-
la isla d e Tenerife, las
nes Perdomo, persona-
atribuciones que
lidad de gran prestigio, a
DoN JUAN VANES PERDOMO
cuya actividad y talento
Presidente de la Excelentísima Diputación
sobre
toda la provincia concede la ley, siendo, por
tanto, la Comisión mix-
se debe la ejemplar administración de los fondos provinciales, con los cua-
ta de Santa Cruz de Tenerife superior en jerarquía
les se atiende a todas las necesidades a que está
y en atribuciones a las que funcionan en cada isla,
obligada la Corporación, a pesar de que no contri-
que tiene por ello una autoridad delegada.
Jlllllllüli:
Alberto Camacho
^ Cruz
de Tenerife Ш
SALÓN
EXPOSICIÓN
DE A U T O S
FIAT
Imeido Seris, 72
GARAGES DE ALQUILER
Y lALLER
DE
REPARACIONES
igualdad, núm. 2
S:
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BICICLETAS
ARTÍCULOS D E S P O R T : ^
D E LOS AUTOMÓVILES " F I A T "
: p
Neumáticos "MICHELIN" - Imeldo Seris, 70 y Dr. Gomenge, 11
Biblioteca Nacional de Espaa
I
EL
20 — T E N E R I F E .
El
Enero lyvS.
FINANCIERO
Manicomio
Provincial
-roeEra una imperiosa necesidad sentida en esta provincia la
creación de una casa de dementes donde se diera cabida a
estos enfermos, que acomodados en su anterior establecimiento, más bien parecían criminales sujetos a toda clase de
privaciones en insanas y lóbregas cárceles, que gente honrada
privada de la razón. Unían a su desgracia el carecer de las
más elementales necesidades de higiene, que les hacía, por
E.xcMO. SR. D . JU.HN FtBLEs CANH'O,
a cuya iniciativa y constante labor debe Canarias el Manicomio
Provincial
lo menos a la vista del pariente o amigo que les visitaba,
más desgraciados de lo que en sí eran. Pero la voluntad y la
perseverancia de un hombre eminente y caritativo, que llevó
toda su energía y saber a modificar aquel estado de cosas,
hizo el milagro de conseguir el que hoy exista un hermoso
establecimiento donde decorosamente, y con todos los adelantos modernos de la ciencia, puedan encontrar cabida esos
seres, que por las leyes y la conveniencia social deben estar recluidos. Ese hombre, que tantas alabanzas merece, ha sido el reputado médico excelentísimo Sr. D. Juan Febles, persona que goza del
aprecio, respeto y consideración de cuantos le tratan y conocen. Bien merecida tiene, pues, la O r a n
Cruz de Beneficencia, con que fué premiada tan
ardua labor.
Y para que quede como historia de tan importante hecho, queremos dar a conocer el tesón de
su iniciador en la larga tramitación por que tuvo
que pasar tan benéfico proyecto.
En el año 1884, al inaugurarse el curso d i la Academia Médico-Quirúrgica, el Sr. Febles, como secretario, expuso la necesidad de la construcción del
¡Vlanicomio para sacar aquellos enfermos de donde
estaban instalados, faltos no sólo de comodidad,
sino de aire y luz, factores convenientes para la
vida de los sanos e indispensables para los sujetos
Biblioteca Nacional de Espaa
a una vida .sana e higiénica. JVlás tarde, diez años después
(1894), nombrado diputado-inspector de los establecimientos
benéficos de la capital, pudo, por estar encargado directamente del departamento de dementes, formar una Asociación
para construir un edificio con destino a Manicomio, con tres
personas: un secretario, la Sra. D." Magdalena Ravina del
Campo y D. Antonio Pintor, personas que gozaban de gran
prestigio. Redactado el Reglamento por él mismo, como presidente que era de la referida Asociación, y aprobado por el
señor gobernador civil, empezaron con toda rapidez y entusiasmo los trabajos preliminares, presentando en tiempo brevísimo los planos el notable arquitecto D. Antonio Pintor, con
sus cinco esbeltos pabellones separados por alegres jardines
y unidos por uno de sus'extremos por espaciosa galería que
faciHta el cuidado de todos los recluidos por el cómodo y
rápido acceso a todas las dependencias. El pabellón central,
de mayores dimensiones que los restantes, es de dos pisos,
y está destinado al personal administrativo y a espaciosos
salones de descanso y recreo de los asilados.
El Reglamento de la Asociación tenía por base principal
la entrega del edificio a la Excma. Diputación Provincial, una
vez construido, y era el 22 de Agosto de 1917 (veintitrés años
después de colocar la primera piedra y treinta y tres de la
iniciativa del Sr. Febles) cuando se trasladaban los dementes
del antiguo local al actual edificio. Suplió entonces al abandono, a las tinieblas y a la humedad, el cuidado, la luz, el
sol..., y completaban el nuevo cuadro que debía presentarse
a los ojos de los enfermos la alegría del sitio, elevado sobre
la población; las cómodas y limpias habitaciones, con sus
salones de recreo, y la gran avenida delante del edificio, con
sus alineados laureles, desde donde se contempla un soberbio
panorama. Con la ciudad a sus pies y el O c . ano por fondo,
daban sensación, más que de una casa de salud, de una quinta de recreo que un capitalista amante del arte y de la Naturaleza había elevado en aquel punto para solazarse, separado
del bullicio, en sus horas de descanso, buscando tranquilidad
y belleza.
En el tiempo transcurrido desde la iniciativa hasta la ejecución, ¡cuánta paciencia y cuánta zozobra tuvo el Sr. Febles!
Pero su tesón y entusiasmo le obligaron a buscar por todas
partes la materia prima y recurrió a las Corporaciones oficiales, y pidió a las entidades particulares, y asaltó a cuantas
personas caritativas sospechaba que podían ayudarle. Así, y
únicamente así, pudo vencer y ver convertido su proyecto en
Vista parcial del iVlanicomio Provincial
Enero
19i3
Año XXllI — 21.
EL FINANCIERO
realidad. C u a n d o nos presentamos en su casa para pedirle
sus actos humanitarios, que fué condecorado con las insignias
datos del Manicomio rehusaba por modestia el hablarnos con
de C o m e n d a d o r de número de la O r d e n
t o d o el cariño que él siente; p e r o sin darse cuenta, c o m o el
lica. T o d o cuanto representa progreso para su pueblo lo toma
enamorado cuando había de sus amores, así fué t o m a n d o
con interés, y así cuando se trató, siendo alcalde, de que una
de Isabel la C a t ó -
calor e interés la con-
Sociedad belga insta-
versación, concedién-
lara el tranvía eléctri-
d o n o s lo que
co,
en
un
fueron
principio no se atre-
facilidades
viera a d a r n o s . Hojea-
para
tantas las
que
que se
dio
pudiera
mos los proyectos; vi-
llevar a c a b o , que a
mos muchos mímeros,
petición
cuya aridez
pios belgas se le n o m -
repulsiva;
nos
era
de
los
pro-
b r ó Caballero de L e o -
admiramos
la paciencia que repre-
poldo
senta guardar
Siendo d i r e c t o r
dosamente
cuida-
de
Bélgica.
del
Sanatorio de repatria-
encuader-
dos de C u b a
nados t o d o s los perió-
le fué
dicos que hablaban de
f o t o r g a d a por servicios
su obra, y observamos
profesionales la Gran
Placa de H o n o r y Mé-
más: aquellos periódicual-
, rito de la Cruz Roja,
quiera de nosotros se-
: y p o r la constante y
rían
una
¡decidida
para
él
cos,
que
para
curiosidad,
^ industrias
que son algo más...
Don Juan es querid o y respetado de muy
goza, siendo delegado
'í->^.s'--r-/ . T . . -
comodidades ni salud le preocuparon, y así en la epidemia
del cólera prestó servicios profesionales de alta estima. Fué
de Industria y Comercio, le fué otorgada la medalla de los S i tios de Zaragoza. Cuantos cargos de relieve pueden ostentarse los ha desempeñado el Sr. Febles con el aplauso de t o d o s .
A L F R E D O ARA Y O T A L .
iniciador y director del Hospital de Coléricos, siendo tantos
EL EXCELENTÍSIMO CABILDO INSOLAR
DE TENERIFE
que son
los
del país a
la Exposición de Zara-
Dormitorio de mujeres
antiguo. C u a n d o ejerció como médico fué un sacerdote: ni
Lo
propaganda
• para que asistieran las
sospechamos
En solo cuatro años de normalidad, el Cabildo ha ejecutado las
siguientes obras y estudiado y tramitado los proyectos que hemos de
exponer.
Ha tendido la red telefónica insular en la parte comprendida enV'
Cabildos
Prescindiendo de antecedentes históricos que no coinciden con la
realidad actual, los Cabildos insulares son Corporaciones administrativas que encarnan y representan la personalidad de cada una de
las islas y gestionan el fomento de sus intereses. Creados por la ley
de l y l 2 , según un cí-trecho patrón, que los asimiló a las Dipulaciones provinciales, atribuyéndoles funciones semejantes a las de e^os
organismos, aunque con jurisdicción restringida al territorio insular, en la práctica, merced a la organización que se han dado a sus
haciendas, han podido ser, y son algunos, como el de Tenerife, cuerpo de muthisima mayor vitalidad que las Diputaciones provinciales
de régimen común.
Quiere es o decir que en lugar de quedar constituidos en meros
recaudadores del contingente provincial, en este caso insular, paia
invertirlo casi exclusivamente en atenciones de beneficencia, han
tenido la posibilidad de orientar su actuación a una esfera más
amplia.
N o lodos han ulilizado esa posibilidad: los unos, porla escasa potencialidad económica de las respectivas islas; los otros, como el de
Qran Canaria, por una concepción, a nuestro juicio equivocada,
consistente en creer que su campo de acción principal y casi único es
la beneficencia.
Por su parte, el Cabildo de l'enerife se ha apartado de criterio tan
estrecho, y sin desatender aquel ramo de su actividad, ha aplicado
sus mayores esfuerzos a lo que administrativamente se denomina tomento, y singularmente a la ejecución de obras públicas de carácter
netamente insular y al auxilio de los que son de cargo del Estado.
Esa orientación sólo merece aplausos, porque sin involucrar unas
y otras esferas de acción, es lo cierto que cada vez se va viendo más
claro que el Estado no puede atender otros intereses que los que tienen carácter nacional, y los atiende tarde y mal.
Todo lo que sea, pues, asumir cuanto es obligación de la isla y
contribuir a subsanar las deficiencias de la acción del Estado, es
ajustarse a la realidad y beneficiar al país, sin perjuicio de considerar como ideal hacerse cargo, mediante los oportunos conciertos de
atenciones que hoy paga el Estado, y que seguramente estarían mejor servidas en manos d • Corporaciones vigorosas, serias y más conocedoras de las necesidades, por estar más cerca de ellas.
Este criterio ha hecho que el Cabildo de Tenerife, que sólo lleva
nueve años de existencia, de los cuales • n el primero aún no había
organizado su hacienda, y durante la guerra —1914 a 1918—apenas
recaudó ni para las atenciones corrientes, pues tuvo hasta que pedir
dinero para afrontarlas, haya ya realizado y esté ejecutando proyecos de indudables beneficios, como vamos a ver.
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DON
DoMiNoo SALAZAR
V CÓLOÜAN
Presidente del excelentísimo Cabildo de Tenerife
Ed
proyecto de vía de acceso a ìas zonas francas y enlace^
dei ferrocarril con el Puerto de Santa Cruz deTenerifer
AVENIDA DE 800 METROS OE LONGITUD CUYA EJECUCIÓN PERMITE EL ENSANCHE DE LA POBLACIÓN CON TERRENOS GANADOS AL MAR Y LA EDIFICACIÓN DE LAS CASAS DE CORREOS CABILDO INSULAR Y
ALMACENES COMERCIALES EN COMUNICACIÓN DIRECTA CON EL PUERTO, ADEMAS DE ABRIR PASO HACIA LOS LLANOS.ÜNICA ORIENTACIÓN POSIBLE PARA EL ENSANCHE DE LA CAPITAI Y DE SU COMERCIO.
Biblioteca Nacional de Espaa
Enero 1У23.
Ano XXlil - 23.
&L FINANGlíiRO
tre la capital y Los Silos, y está actualmente tendiendo el resto de la
red, o sea desde la capital, por toda la región Sur, de tal manera,
qne al ultimarse el tendido no tiabrá una sola ciuda-i, pueblo, caserío ni pago de la isla qne carezca de ese necesario medio de comunicación.
De antiguo existe en Tenerife la aspiración de contar con u n ferrocarril que, partiendo de las regiones agrícolas prodnctoras de frutos del Norte y Sur de la isla, las pusiera en comunicación con esta
capital. Pero siempre se tropezaba con la dificultad, al proyectar, de
llevar el ferrocairil al puerto.
Para solucionarla, el Cabildo proyectó la construcción de una avenida marítima que pudiera en su día servir de enlace entre el Puerto de Santa Cruz y el ferrocarril.
El Cabildo acogió la iniciativa del ingeniero D. C i r i o s Rosi y de
los ayudantes D. Luiz Díaz de Losada y D. Belisario Quimera, celebró un convenio con el Ayuntamiento d e la capital, y amparándose
en la ley del Sr. Cambó, solicitó la oportuna concesión.
P o r dificultades burocráticas surgida^ en el expediente no está la
obra comenzada. Pero vencidas tales dificultades, ya el Cabildo tiene anunciada la' subasta d e un empréstito d e 1.500 000 pesetas
para la ejecución del proyecto, cuyas obras se sacarán a subasta un
mes des]-iués. Respecto al empréstito, ya el Banco Hisp-ino-Ameri-
En este a ñ o ha utilizado ese crédito acudiendo a las subastas
últimamente celebradas, y ya se comprende, tratándose de u n a entidad que no se propone obtener lucro con el remate, los -beneficios
que puede reportar esa iniciativa, que al mismo tiempo asegura la
inversión de los créditos, que muchas veces, y por falta de licitadores, han q u e d a d o sin aplicación.
De otros muchos proyectos del Cabildo pud'éramos hablar, si n o
temiéramos hacer muy extenso este artículo informativo. JVlencionaremos tan sólo p o r q u é nos parece susceptible de imitación el curioso y reciente concurso celebrado entre los Ayuntamientos insulares para la construcción de edificios escolares.
DesRués de votar un crédito de 750.C00 pesetas, a invertir en diez
anualidades, el Cabildo abrió un concurso ofreciendo construir edificios escolares en aquellos Ayuntamientos que se obligaran a plant,ir determinado número de árboles por cada 1.000 pesetas de соЛе
del edificio, prefiriendo a los Ayuntamientos que carezcan de ellos,
y después, a los que ofrezcan solar.
Acudieron al concurso los Ayuntamientos dtl T a n q u e , Los Silos,
Garachico, Güimar, Capital, Icod, f^nerto d e la Cruz y Rosario, y
en la primera sesión del Pleno ha de resolverse la propuesta de a d judicación que somete su Comisión p e r m a n e n t e .
La Comisión pernianeiitc del excelentísimo Cabildo
cano ha contraído la obligación de cubrirlo en sn totalidad, y los
particulares han respondido también a la iniciativa del Cabildo; de
suerte, que la operación habrá de cubrirse más de u n a vez.
En cuanto a las obras de la Avenida, existe la seguridad d e q u e
varias C o m p a ñ í a s alemanas, inglesas y españolas se presentarán a
la subasta, por lo que su éxito está descontado.
Otra de las obras que el Cabildo tiene en ejecución actualmente,
de g r a n trascendencia, n o sólo para la isla, sino en general, es la
construcción de un Observatorio meteorológico, que ha d e prestar
inapreciables servicios a la navegación aérea mundial, comunicando
a todas partes los datos que recoja, que serán indiscutibles, dada la
e pecial y privilegiada situación de Tenerife para ese objeto.
Recientemente lian dado también comienzo las obras de ampliación y reforma de los edificios que ocupan los establecimientos insulares d e beneficencia d e esta capital, cuyo coste asciende a más de
500 000 pesetas, según el presupuesto.
. En cuanto al Hospital de la Laguna, actualmente instalado en un
local inadecuado, el Cabildo se propone asimismo construir u n
uuevo edificio ci:n arreglo a las modernas reglas de higiene y sanid a d . Está pendiente d e otorgarse la escritura d e adquisición del
magnífico solar destinado a este objeto.
En materia de carreteras, el Cabildo tiene consignado en presupuestos un crédito de 300.000 pesetas para acudir a las subastas que
celebra el Estado para su conservaci'ín y reparación.
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Aquí podríamos terminar nuestra Ulior; pero no seríamos justos
si no añadiéramos que el prestigio de que goza la Corporación se
debe, no sólo a sus orientaciones c i las materias q u e di jamos expuestas, sino también a la seriedad que h a presidido sus deliberaciones, al desapasionamiento con que intervino en los expedientes
gubernativos, que p o r ministerio d e la ley tiene que informar; al
apartamiento d^ todo estímulo político o de partido y a la austeridad
de su administración, que hasta ahora se h a venido inspirando en
evitar todo gasto inútil de dudoso beneficio y en atender exclusivamente el general interés.
N o puede ser obra de u n solo h o m b r e la caracterización de u n
organismo como el que nos ocupa, y así es justo reconocer q u e a
cuantos han pertenecido a él se debe ese resultado; que corresponde
gran parte del éxito a los que en 1913 constituyeron el primer Cabildo, a los que formaron parte de f 1 dur.inte los azarosos días de la
guerra europea, cuyas consecuencias arrostraron, y a los que lo forman ahora, que no se han desviado ni un ápice del camino señalado
por el primitivo impulso. Pero si se nos permite citar algún nombre,
siquiera sea como representativo de lo q u e significa la acción del
Cabildo, séanos lícito con'-ignar el d e D D o m i n g o Salazar y Cólogan, actual presidente d e la Corporación, que lo es desde el 3 de
Abril de 1920, y que en sus importantes funciones directivas ha sabido encarnar todos aquellos valores que han colocado al Cabildo
en un punto preeminente entre todas las Corporaciones administrativas de España.
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Illlllllllllll
lili
1°
GRAN HOTEL TAORO. Tenerife
Se encuentra enclavado este hotel, el más
grande de las Canarias, sobre una colina de
250 pies sobre el nivel del mar, dominándose
desde él incomparables vistas del inmenso litoral, ext nsas montañas y el pintoresco Puerto
de la Cruz, la ciudad más próxima, que como
una ciudad de ensueño se extiende ante la m i rada del viajero.
Está situado el hotel T A O R O en un espléndido terreno de propiedad q u e mide más d e
50.000 metros cuadrados de extensión.
Sus jardines, cuidadosamente arreglados,
contienen admirables ejemplares de árboles y
plantas subtropicales.
Los viajeros encontrarán en él toda clase de
comodidades y delicadas atenciones.
La numerosa colonia extranjera que reside
en las inmediaciones de este hotel posee capellán y médico, una gran biblioteca instalada en un magnífico edificio de su propiedad,
y un Club en el que son admitidos los huéspedes del hotel, y en el cual tienen cabida toda
clase d e honestas diversiones y donde l o s
amantes del deporte pueden disfrutar de las
delicias d d tennis, croquet y bowls.
Durante la temporada se organizan fiestas
especiales, conciertos, bailes, en los que se
reúne toda la colonia, dando a la isla un ambiente de vida y actividad.
Illllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
Biblioteca Nacional de Espaa
A N T A
C R U ; Z
V I S T A
P A t S I O R Á l V I l O A
F » I _ A Z A
Biblioteca Nacional de Espaa
D E
T B N В R IF E
D E L .
V E l i M - r i C I I M C O
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P U E t R T O
U U L . I O
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V I S T A
V I S T A
Biblioteca Nacional de Espaa
F^AIMORAIS/IICA
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T E Z N E I R I F E I
F = > A r M O R A l V l l C A
DEL.
VAl-L-E
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O R O T A V A
Enero 1923.
KL F I N Ä N O I E R O
HOSPITAL CIVIL
Ano
AXia — k5
médico primero el reputado cirujano D. Alonso Felipe Rea
y como médico segundo el celoso facultativo D. Alvaro de
Río.
El excelentísimo Cabildo insular de Tenerife, a cargo del
cual corre el servicio de beneficencia, penetrado de las crecientes necesidades que origina el extraordinario aumento de
población, tiene aprobado un proyecto de ampliación redactado por el distinguido arquitecto D. Antonio Pintor, y cuya
ejecución, que empezará dentro de brevísimo tiempo, asciende a 600.000 pesetas. En dicho proyecto, y debido a las
iniciativas y entusiasmos del
malogrado y eminente mèdi - ;
co D. Diego Costa, director
facultativo que fué de este
Hospital, se hallan previstas
todas las necesidades en armonía con los modernos adelantos de la ciencia, que harán que este establecimiento
sea uno de los mejores de
España. _
..
Cuatro lineas, antes de liablar del Hospital •.ivi!, para su
digno inspector el presidente de la Sección de Fomento del
Cabildo insular, excelentísimo señor D. Antonio Toribio
Valle. De trato afable y seria voluntad, consiguió la organización del abandonado Instituto, haciendo con el ejemplo cumplir con su deber a cuantos
de manera directa o indirecta
podían contribuir a dicho fin.
Hombre de altos méritos,
ha desempeñado cuantoscargos de importancia existen, y
no hay asunto deinterés para
Tenerife en que no sea consultado, por el desmedido
amor que siente por la isla,
a pesar de no haber nacido
en ella; tiene la confianza de
todos y en todas partes se le
aprecia y respeta; posee var i a s condecoraciones, habiéndosele' concedido ú l t i mamente la Oran Cruz de
Beneficencia, por sus extraordinarios tiabajos en pro de
los asilos benéficos de TeneEsta benéfica institución
rife.
está establecida en esta capiRealmente, es acreedor a
tal desde el año 1896, y tiene
todo ello, y así lo reconocen
actualmente su domicilio socuantos sanen su valer y su
cial en edificio propio, situainterés en bien de los demás;
do en la calle de San Lucas,
dot s, t o d a s adornadas de
donde, además de las dos
una vasta cultura y un afecComisiones provinciales de
tuoso trato que le hacen quesñoras y caballeros, está insrido de cuantos le rodean.
talada la Casa de Socorro
El Hospital civil de Santa
municipal, q u e sostiene el
Cruz de Tenerife, edificio de
Excmo. Ayuntamiento.
moderna construcción, con
La Comisión de señoras
tres pisos, se halla situado en
tiene a su cargo un Dispenel barrio de El Cabo, uno de
sario Médico-Quirúrgico, al
los más sanos de la poblaq u e concurren diariamente
ción. iVlide por su frente 68
los enfermos pobres.
metros con 56 de fondo, ocuLa d e caballeros cuenta
pando un área de 3.500 mecon una bien organizada amtros aproximadamente. Fué
bulancia urbana, formada por
destruido en gran parte por
80 individuos, en su mayoría
u n incendio en Marzo d e
socios de número de la ins1888, y el entonces inspector
titución, que a diario prestan
de los asilos benéficos de la
los servicios de traslado de
capital, excelentísimo señor
enfermos a los hospitales y de
D. Santiago de la Rosa, con
a bordo de los buques que
una voluntad y celo extraorarriban al puerto, a las clínidinarios logró que fuera recas que varios señores médiconstruido en breve plazo,
c o s tienen establecidas en
introduciendo en él reformas
esta capital, habiéndose distrascendentales que mejoratinguido en los verificados
ron notablemente sus condipor la repatriación de tropas
ciones. El ala izquierda está
de Cuba y Filipinas, la erupdestinada a hospital, ocupanción volcánica del Chinyero,
EXCMO. SR. D. ANTONIO TORIBIO VALLE,
do su planta baja el departala catástrofe del vapor austroVicepresidente del Cabildo insular de Tenerife e Inspector
mento de hombres, con siete
húngaro Sofía Nonnever y\as
de
asilos
benéficos
salas capaces para 50 enferepidemias tífícoindiana y grimos, que rodean un hermoso
pe pneumónica que hace alpatio con preciosos jardines y gigantes palmeras reales. El
gunos años invadieron esta ciudad, sin haber obtenido otra
piso principal consta de cinco salas para mujeres, con una
retribución que la satisfacción del deber cumplido.
capacidad de 47 camas, y en el piso segundo está el alojaSu bandera neutral fué apadrinada por S. M. la Reina doña
miento de diez y ocho Hijas de la Caridad de San Vicente de
María Cristina, y ostenta las corbatas de las medallas de la rePaúl al servicio de los establecimientos, que desempeñan su
patriación y de oro de la institución, habiéndose abierto en
cometido con un celo caritativo y una abnegación dignos de
este Qobierno civil un expediente para concederle la Cruz de
los mayores encomios.
segunda clase de la Orden civil de Beneficencia.
El ala derecha, se halla ocupada por los Asilos benéficos,
Merecen citarse especialmente los servicios prestados por
donde se albergan ciento diez niños de ambos sexos, los
los miembros de la citada ambulancia D. Arturo Molina Mavarones en el piso principal y las hembras en el segundo. Los
richal y D. Ceferino González Qarcía, que salvaron varias
dormitorios, por su capacidad y condiciones higiénicas, son
personas, que sin su intervención hubieran perecido ahogaespléndidos, haciendo la apología de éstas el hecho de que
das, y el ambulante D. Eduardo Torres, que con exposición
durante los ocho últimos años sólo han ocurrido tres defunde su vida recogió en medio de la Plaza de Toros a primer
ciones entre los asilados. Tiene un espléndido ropero, salas de
espada de una de las cuadrillas que han actuado en esta
operaciones y de curas, dos capillas, escuelas de niños y niñas,
población, que fué víctima de la cogida de un toro. Los dos
estufa de desinfección, cuna de expósitos y todas las demás
primeros han sido recompensados por la Sociedad de Salvadependencias necesarias en esta clase de establecimientos.
mento de Náufragos y la Asamblea Suprema de la institución,
Como ya dejamos dicho, actualmente ejerce las funciones
y el tercero tiene pendiente de aprobación el expediente que
inspectoras el consejero del Cabildo insular excelentísimo
se le instruye.
señor D. Antonio Toribio Valle, quien procura por todos los
Al frente de este organismo se encuentran los señores don
medios la mejor asistencia de los enfermos y as lados.
Agustín Pizaca Fernández, médico-inspector; D. José Gonzá; La dirección facultativa corre a cargo del distinguido mélez Fariña, primer jefe accidental; D. José de Roza y Falcón,
dico D. Luis Qarcía Ramos, prestando además servicio como
comisario segundo jete.
LA CHUZ ROJA
::ESPAÑ0LA:1
Biblioteca Nacional de Espaa
26 ~ T E N E R I F K .
KL FINANCIERO
Fjicro
U n o u>. ,os galios ue. Hospital
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S a h de niños
Biblioteca Nacional de Espaa
^••aaaQaoDDoaanoa
o
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1 ''/3.
Tenerife, estación aereoiógica
Convencido el Excmo. Cabildo insular de Tenerife de la
importancia que para el porvenir tendría la navegación
aérea, y principalmente para estas apartadas islas Canarias,
no ha escatimado esfuerzo desde hace un par de años, a fin
de dotar a esta isla de Tenerife de cuanto fuera necesario
para convertirla en estación aereoiógica.
Aprovechando la estancia en Tenerife del sabio ingeniero
geógrafo ü . José Qalbis, ex director del Servicio Meteorológico Español y autoridad sancionada por varios Congresos
científicos, y que formó parte
de la Comisión que designó la
Compañía Trasatlántica para el
estudio del proyecto del n o table, aviador, el comandante
de Ing;enieros D. Emilio Herrera, sobre el establecimiento de
una línea de dirigibles entre
España y Norteamérica, recabó
de aquél un informe, del cual
son los siguientes párrafos:
«La rapidez en los vuelos
con los aparatos de navegación
aérea depende, muy principalmente, de que el viento les sea
ó no favorable durante el recorrido de la densidad del aire,
que es función de la temperatura, y de ésta aisladamente,
puesto que influye poderosamente en la fuerza que desarrolla el motor.
De aquí la importancia enorme que tiene para todo p r o yecto de establecimiento de
una línea de navegación aérea
el conocimiento de las condiciones atmosféricas normales
de la zona que aquélla deba
comprender, y una vez establecida la dirección y fuerza del
viento, temperaturas y presiones en el momento del vuelo y
en todas las capas de la atmósfera en que se ha de volar.
S ibido es por cuantos conocen la meteorología del Atlántico entre Europa y Amériía, que existe casi constantemente
entre Canarias y las Azores un gran centro de altas presiones, de gran' iiifl,.j i en la circulación general aérea. Pues
bien; por ley general, en esia clase de centros, los vientos circulan alrededor de él en el sentido de las agujas de un reloj;
es decir, que de la Península a Canarias vendrán del N o r d e s te; entre Cantrias y las proximidades de América soplan, en
general, del Este, y, por el contrario, enti e las proximidades
de América y las Azores y el Norte de Canarias soplarán de
la región del Oeste, y entre las Azores y la Península del
Norte-Oeste.
Esto basta para comprender cuál será el proyecto racional
de marcha de un aereoplano o globo entre Europa y América; debe partir de la Península, dirigirse precisamente p o r
^as proximidades del Norte de Canarias hacia la costa Sur de
1<><><>0<><>000<>0000<>00
¡So
lOO
lOO.
América del Norte, y regresar d e aquí dirigiéndose p o r el
Norte de las Azores.
Ocurre, además, que el tanto p o r ciento de temporales
atmosféricos peligrosos disminuye mucho del Norte al Sur,
y, por tanto, son zonas mucho más favorables para la navegación aérea las comprendidas entre Canarias y las Azores
que las situadas al Norte de estas últimas.
Considerando la cuestión desde los puntos de vista anteriores, cualquiera de las Canarias tiene condiciones de situación geográfica apropiada para punto de etapa aérea. Ahora
bien: Tenerife, aunque poco, está situada algo más al Norte y
Oeste que Gran Canaria, y, por tanto, tiene condiciones p r e ferentes para la línea de navegación aérea entre Europa y
América; tiene, además, el Pico de Teide, que destacándose
.
por encima de las nubes, es un
faro inmejorable para oiientación de los aviadores, y resuelve la dificultad que éstos
tienen para marchar sobre las
nubes sin buena orientación;
tiene, por último, el Observatorio de Izaña, que además de
estar realizando útilísima labor
en el estudio de los vientos
alicios y contralicios que constituyen una de las partes esenciales de la circulación general
atmosférica, mantiene constante observación de todos los elementos meteorológicos en general, dirección y fuerza del
viento y visibilidad a 2 300 metros, observación esta última
imposible de realizar desde las
estaciones bajas; y en el que puede hacerse el mapa del tiempo
a 3.000 metros, de inapreciable valor a los aviadores.»
Con estos antecedentes dio
comienzo sus trabajos el excelentísimo Cabildo por la construcción de un edificio para
el Observatorio Meteorológico
de Costa, que unido tekfónicamente con el de Izaña y cercano a la estación Radiotelegrafica, puede en todo momento tener al corriente a la navegación aérea del estado del
tiempo.
Está elegido el terreno y trazado el plano del lugar que ha de ocupar el Aerodromo, a
poca distancia de Santa Cruz de Tenerife, lindando con el
mar y con la carretera a San Andrés y contiguo a los Depósitos de gasolinas y aceites de la Vacuum Oil Co.
Ofrecido al Gobierno español el campo de aterrizaje, éste
acordó dar las gracias de Real orden al Excmo. Cabildo p o r
sus plausibles traba] is en pro de la aviación nacional; de Inglaterra y Francia se piden con frecuencia informes respecto
a estos elementos, suministrándose datos aerológicos a las
islas Madera y Azores.
Por la representación en Cortes se vienen realizando gestiones con importantes Compañías que tienen establecidos
servicios aéreos, y se espera que en tiempo no lejano pueda
contarse en Tenerife con comunicacÍQfli^ij-apidas entre todas
las islas Canarias y el resto del Mund;0:«cHs
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íparfado de Correos 22.
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Tetefùnos 322-222-56?.
Exportación e importación. - Compra y venta
de frutos.-Consignaciones de buques.-Vendedor
de materiales para empaque. - Abonos químicos
S A N T A
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Biblioteca Nacional de Espaa
G R U Z
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28 — T E N E R I F E .
BL FINANCIERO
Enero \Я23
Ayuntamiento da Santa Cruz de Tenerife
-ocel desarrollo de su Hacienda, este Municipio podrá llevar a su térEn soberbio edificio instalado al principio del aristocràtico bamino los grandes proyectos de reconstrucción urbana, cuya necesitrio de los hoteles se halla el iVlunicipio de esta bella capital de
dad se hace sentir en la población.
Canarias. De estilo moderno y sólida construcción, su aspecto regio,
Todos los servicios que se hallan a su cargo están normalizados,
por los jardines que lo circundan y su escalinata de mármol blanco
habiéndole felicitado repetidas veces la superioridad por el celo deque le da acceso, inducen más a creer que se trata del palacio de un
mostrado en algunos de los que se le confieren.
príncipe que de la casa del pueblo.
En resumen, que el Ayuntamiento de Santa Cruz de Tenerife es
N o queremos decir con esto que nuestra Corporación municipal
un modelo de administración, mereciendo por ello el más alto consea mejor o peor que las demás. Es como todas, y con esto basta;
cepto
de garantía y el mayor respecto d e todo e l vecindario.
sin embargo, los compromisos contraídos los cumple puntualmente. Sus empréstitos los paga
M e d i o s económicos
religiosamente y sin retraso.
No dudamos que tendrá
Los mayores recursos con
los defectos de todos, debique cuenta actualmente el
dos, creemos honradamente,
Municipio para cubrir las
más a sus leyes básicas que
muchas obligaciones que pea torcida administración, sin
san
en su presupuesto son,
que por esto queramos decir
entre otros, los siguientes:
que no puedan introducirse
mejoras en su administraImpuestos sobre diversas
ción.
especies, 70.000 pesetas; ídem
sobre puestos públicos y plaEste órgano de la admiza del mercado, 125.395; ídem
nistración municipal de Sanen el Matadero, 103.550; ídem
ta Cruz de Tenerife, no obsde policía urbana, 105.760;
tante los defectos de su orí d e m e n l o s cementerios,
ganización esencial y de los
19.000; venta de aguas pronaturales que lleva en sí toda
p i e d a d del M u n i c i p i o ,
agrupación de políticos, pues
240.155; v e n t a d e basuras
los miembros independienprocedentes de la limpieza,
tes acaban por dejar de serlo,
10.000; recargo sobre la conno es de esos en que los prot r i b u c i ó n d e inmuebles,
yectos se aceptan o rechazan
17.000; ídem sobre la de subsegún el carácter político del
sidio, 50.000; impuesto de
que los presenta; no se obconsumos, 684.871,42; céduserva esa política constante
las personales, 43.157,05; arde oposición, y si bien es
bitrios extraordinarios autocierto que cada cual defienrizados, 35.000; incremento
de, cuando llega la ocasión,
de va or de terrenos, 5.0C0;
sus ideales, no lo es menos
recargo sobre la contribuque cuando de defender los
ción u r b a n a e industrial,
intereses y los derechos del
40.000 pesetas.
pueblo se trata, todos, sin
diferencias políticas, se unen
Además, se ha pedido del
en apretado haz; dígalo si no
señor ministro de Hacienda
cuando recientemente se trase autorice el cobro de los
tó de resucitar el pleito diaibitrios s o b r e r o d a j e o
visionista p o r e l ministro
arrastre y otros de los incluíMatos.
dos en el proyecto de exacciones locales, puestas en viEl Ayuntamiento de la cagor por ta actual ley econópí al de Canarias es una de
mica del Estado.
las Corporaciones locales de
España donde su buena administración ha heiho conBienes municip'-les
centrar la vehemente y unánime asp ración de laborar
Son muchos y de gran vapor su engrandecimiento.
lor los bienes que posee este
La moralidad y el buen
Municipio, pero sobresalen
deseo que ha existido y exisentre ellos ios que a contite en sus anteriores y actuanuación vamos a referir:
les administradores h a ciEdificios. — Palacio mumeniado para dicha Municinicipal, su valor es de332.232
palidad un elevado concepto
pesetas;
Escuelas del Norte
DON
ANDRÉS
OROZCO
V
BATISTA,
de garantía que le ha permiy casas anexas, 191.827; teatido, en diversas ocasiones,
culto Alcalde de Santa Cruz de Tenerife
tro IVtunicípal, 510.400; ex
la emisión de grandes emconvento de San Francisco,
préstitos para la realización
207.028; mercado antiguo, 69.600; mercado de hierro, 58 000; Matade obras estimadas de máxima importancia. Los capitales han acudero, 300.000; una casa en la calle de la República, 9.200; otra en la
dido siempre con absoluta confianza a cubrir con exceso las obligadel Adelantado, 8.016 pesetas.
ciones emitidas, siendo esta prestación el significado más concreto
del alcance de la garantía que ofrece la Hacienda municipal de San- C e m e n t e r i o de San Roque y San Rafael, 54.000
ta Cruz de Tenei ¡fe.
pesetas; ídem de Hoya Fría, 176,349 pesetas.
. De las obligaciones del empréstito de cinco millones de pesetas,
Depósitos de aguas.—Depósito en el barrio de Salamanca, pesede las que apenas dos millones fueron puestas en circulación, han
sido pignoradas por el Banco de España unas trescientas, esper.ntas 96.000.
dose ahora de su Consejo general en Madrid que autorice también
Terrenos y so/are.?.—Solar de la calle de Noria Alta, 3.776 pesela pignoración de las que por virtud de nuevas emisiones circulen
tas; terrenos en el depósito de Salamanca, 26.640; terrenos en Roque
en lo sucesivo.
Negro, 1.600; terrenos en Catalanes, 1.384; solares de las Cuatro
Este Municipio se halla al corriente en todas sus cargas, tanto del
Torres (primer trozo), 7.509; ídem id. (segundo trozo), 5.623 pesetas.
ejercicio actual como de los anteriores, pues precisamente para evitar el arrastre de su deuda ha hecho la emisión de títulos llamados
Otros ed//[/c/os.—Establecimiento de segunda enseñanza, 343.321
de Resultas, con los cuales ha satisfecho todos sus débitos, empréspesetas; hospital de Aislamiento, 125.000; lavaderos públicos, 97.000
tito que ha pagado con exacta puntualidad, y cuya total amortizapesetas.
ción termina en el próximo año.
Montes.—Son propiedad de este Ayuntamiento los montes de
Esa buena administración, modelo en España, ha permitido al
Aguirre, Pajaral, Iguesfe, Aguas de San Andrés, Quebrada, Rosa de
Ayuntamiento sobrellevar las difíciles situaciones económicas atraSosa, Hoya de Ujuana, Toneleros, Agua Negra y Vueltas de Tagavesadas por su erario en épocas de verdadera crisis, como la motinana, valorizados en m i s de 20 millones de pesetas.
vada por la pasada contienda europea.
Aguas.—Poiee el Municipio grandes manantiales de agua en CaSu último presupuesto se liquidó con «superávit», y tan pronto
talanes, Roque Negro, Aguirre y Las Lavanderas, los cuales no sólo
como los Qobiernos confieran a este Ayuntamiento, como a casi
se destinan al abastecimiento de la población, sino que se venden
todos los de España, la facultad de establecer en su presupuesto Jos
para riegos agrícolas.
ingresos consignados en el proyecto de exacciones locales del señor
Dicho caudal de aguas produce al erario municipal una riqueza
Qonzález Besada, presentada en las Cortes el 16 de Julio de 1918, y
cuando se dé al mismo todas las facilidades necesarias para alcanzar
anual de 250.000 pesetas, aproximadamente.
Biblioteca Nacional de Espaa
Enero 19:¿3.
BL FINANCIERO
Año
X X l
1
- '¿9.
O b r a s realizadas 1
' Son muchas y muy iraporlantes las obras realizadas por elidía
municipalidad en un corto periodo de años
Sobresalen entre ellas la de construcción dé la galería de Ro^i e
Negro y Catalanes.
En el año 189S se pensó por primera vez en las aguas de Roque
Negro y Catalanes, redamándose un proyecto de acueducto que se
realizó en parte, no terminándose las obras por haber surgido diferencias con la contrata, que dieron por resultado su rescisión.
Después de diez años de par dización se acordó continuar los tr?bajos de la galería, empleando medios mecánicos de peí foración, v
aprobado el corre-pondicnie proyecto se subastaron las obras por la
suma de 564.630,15 pesetas.
Las obras se desarrollaron sin ninguna dificultad hasta su completa terminación, alumbrándose un caudal de aguas equivalenle a
130 litros por segundo.
Para traer a la población las aguas que la galería produce se
construyó un acueducto de 13 kilómetros de longitud, formado por
tubos de ñO centímetros de diámetro.
Esta obra, que constituye un hermoso trabajo de ingeniería, se
ejecutó e n l o s primeros
años de la guerra, durando
diez y ocho meses, invirtiéndose en ellas ce ca de
900 ООО pesetas, que fueron
pagadas puntualmente.
El agua que este acue­
ducto conduce es absoluta­
mente pura, y tiene inme­
jorables condiciones para
el consumo de la pobla­
ción.
Además, en este último
período se han realizado
obras importantísimas, ta­
les comn las de ensanche
de la población, con aper­
tura de nuevas y hermosas
vías, tanto en el barrio
l l a m a d o d e l o s Hoteles
como en los de Obreros y
Duggi.
El primero de dichos ba­
rrios da a la ciudad ex­
traordinaria importancia,
pues los hermo os chalets
que en el mismo se han
construido nada tienen que
envidiar a los de las gran­
des poblaciones.
En un corto período de
tiempo se h construido un
nuevo cementerio, con arre­
glo a todi.slas pri'scripciones de las leyes de Sanidad
e Higiene.
Se han construido edifi­
cios para Casa Consisto­
r i a l y Grupo, e^coIardel
barrio Norte. En el edificio
del teairo Isabfl II se han
introducido reformas d e
тм'Ьытл i m p o r t a n c i a ,
pudiendo decirse que, en la
actualidad, es uno de los
mejore -de España
Se instaló un moderno
mercado de hierro v se han
construido hermosas plazas, como las de Veinticinco de Julio, Weyler, Pedro
Schwariz, Ireneo González
y Patriotismo.
Además se h a n hecho
importantes reformas e n
las del Principe Alfonso y
Constitución.
Llevóse a cabo la construcción de un depósiio de
aguas, enclavado en un magnífico edificio, y de la espléndida ram- •
bla Once de Febrero, de gran anchura, y que circundará en su día
toda la población. En esta rambla se construyen actualmente unos
veinte grandes edificios particulares, que dan a la misma mucho esplendor.
En algunos barrios se ha llevado a cabo el tendido de la tubería del agua a presión, así como la construcción de modernas alcantarillas.
Actualmente se está construyendo el muro de defensa del barrio
de San Andrés, y se colocan en diversos barrios fuentes y cañerías
para el suministro de agua a los vecinos. También se realizan actualmente la pavimentación de la calle de Regla, colocación de nuevas aceras en las calles de la Cruz Verde, Ferrery Doctor Comenge.
Asimismo se trabaja en la continuación de las obras de la rambla
Once de Febrero, y otras.
Era propósito del actual Ayuntamiento realizar en este ejercicio
muchas obras de necesaria urgencia, pero por habérseles suprimido
los arbitrios extraordinarios quedaron malogradas sus aspiraciones,
proponiéndose llevarlas a cabo cuando obtenga la exacción del nuevo arbitrio de rodaje, solicitada del Ministerio de Hacienda, y en
la vigencia del próximo presupuesto, que se eleva a 3.389.317 pesetas.
Biblioteca Nacional de Espaa
En este ramo ha realizado el Ayuntamiento de esta capital una labor intensa, digna d e - e r imitada.
Sostuvo durante largo tiempo, hasta que pasó a los presupuestos
del Estado, una Escuela de Artes y Oficios, que continúa en un edificio municipal. Siempre ha facilitado local a la Escuela Especial de
Náutica y otros Centros de enseñanza.
Cooperó en la ins alación de la Escuela de Comercio, facilitándole un hermoso edificio, que sigue utilizando actualmente. Ha venido
sosteniendo la Sección Elemenial Nocturna en la Escuela de Comercio, satií-faciendo los haberes del Profesorado y abonando de su
cuenta los g.istos de instalación y material.
Consiriiyó y sostiene el magnífico edificio conocido por Grupo
Escolar del Norie, sin auxilio alguno del Estado.
Tiene a su cargo el establecimiento municipal de segunda enseñanza, con profesorado propio y competente. Es'.e Centro se halla
agregado al Institulo general y Técnico de La Laguna. En él se cur- <
san los estudios de Bachillerato y Magisterio, siendo gratuita la ma- '
trícula.
Ha concedido becas para cursar en la Península estudios de Ingeniería, Medicina y Canto.
Concede pensiones a alum- t
nos pobres para estudios i
de Comercio, Náutica, Ba- ;
chillerato y Magisterio.
i
Igualmente concede sub- í
venciones p a r a sosteni- :]
miento de escuelas en el j
Asilo Victoria, Federación
obrera y barrios ,del Perú
Campit'S. S u b v e n c i o n a
y Los también a la Real
Academia p r o v i n c i a l de
bellas Artes.
Tiene i n s t a l a d a u n a
Academia m u n i c i p a l de
M ú s i c a , con profesores
para toda clase de instrumentos. Las matrículas en
esta Academia también son
gratuitas.
Posee un Museo en el
que figuran obras de pintura y e.-icultura de gran
valor artístico. E n dicho
Museo se presentan, además, todas clases de curiosidades, pudiendo decirse
que este establecimiento,
entre los de su ciase, es de
positivo mérito, mereciendo por ello los constantes
elogios de los turistas que
con a iduidad lo visitan.
Por la entrada al mismo
no se cobra r muí eración
de ninguna clase.
Igualmente posee u n a
Biblioteca pública debidamrnte instalada, figiir<.ndo
entre sus volúmenes obras
de los autores clásicos y
contemporántos y de las
mayores ci lehridades del
mundo cieniífieo y l i t e rario .
Beneficencia
Todos los servicios de
beneficencia los tiene debidamente d tados. Posee un
Hospital de Aislamiento,
montado con todos los adelantos modernos; una Casa
de Socorro con cua'.ro médicos y tres practicantes,
provista de una sala de
operacinnes de urgencia.
Un Instituto de desinfección, con cuadrillas debidamente organizadas y con todo el material necesario, dirig das por los inspectores
de Sanidad. Subvenciona con crecida suma un laboratorio, donde se
practican toda clase de análisis de subsistencias y aquellos que se solicitan por los enfermos de la beneficencia domiciliaria.
También subvenciona con cantidades importantes al Asilo de Mendigos, Hospital de Niños y Manicomio. Contribuye además al sostenimiento de la Brigada Sanitaria de Tenerife.
Exisien cinco médicos titulares, cuatro practicantes y dos comadronas para la asistencia de pobres. Consigna en su presupuesto
unas 10.000 pesetas para las medicinas que gratuitamente se facilitan a los de la beneficencia domiciliaria.
Proyectos
En la actualidad se ocupa el Ayuntamiento, con preferencia a todoi los demás asuntos, de terminar la disiribución de aguas en el interior de la población, por medio de tuberías de hierro.
Para atender a esla obra, en el primer año de su ejecución ha consignado en el presupuesto que acaba de discutir la cantidad de pesetas 810.000, proponiéndose consignar el resto en el presupuesto siguiente.
30
Bl- K l N A N C l t ó K O
El proyecto está aprobado desde el año 1Q15, y como los precios
de material y mano de obra han variado, se están revisando para
anunciar la sub sla. El importe total deesta obra llegará seguramente a 1.200.000 pesetas.
Además, entre los proyectos que por ahora se propone llevar a
cabo se hallan los de construcción de un hermoso Parque, cuyos terrenos han sido adquiridos con los recursos económicos aportados
por una Comisión de vecinos constituida para tal efecto.
Pavimentación de las calles principales; enlace de la calle de San
Sebastián con la Avenida Marítima, en proyecto, con objeto de crear
una vía directa entre la carretera general del Norte de la isla y el
puerto; ensanche de la población por el barrio de Los Llanos y construcción del puente de enlace; edificar un grupo escolar para el barrio Sur; construcción de casas baratas y aper.ura de nuevas calles.
Y ya que del Ayuntamiento nos ocupamos, creemos un deber citar a su actual alcalde, U. Andrés Orozc ). notable jurisconsulto y catedrático e la Universidad de San Fernando, que goza de gran popularidad y es respetddo y querido de todos sus vecinos.
No es de los queen el cargo ven lustre y ostentación, sino abnega--
Biblioteca У Museo municipales
En el ex convento de San Francisco, sito en la plaza de su
nombre, se encuentrafi instalados la Biblioteca y Museo mu­
nicipales.
' /
El primero de estos establecimientos, que cuenta poco más
de treinta años de existencia, es, si no el más numeroso de
su clase en la provincia, el que posee volúmenes más modernos y más útiles de todos ellos.
Su catálogo llega a muy cerca de 25.000 volúmenes de
obras variadísimas y de gran utilidad en todos los ramos del
saber humano; principalmente es muy completa la colección
de obras que a Geografía, Literatura, Historia, e t c , de las
islas Canarias, se refieren.
Su salón de lectura, situado en la entrada de.la planta baja,
es amplio, cómodo y de buena luz, aunque ya va siendo insuficiente para la multitud de lectores que diariamente a él
acuden a consultar sus selectas coIecci."nes.
Cuenta también con instalación eléctrica, pues un centro
popular como es éste tiene que abrir sus puertas también
por la noche oara gran número de lectores, a los que como
sus ocupaciones no les permiten acudir a él de día, puedan
hacerlo cómodamente por la noche.
Para la debida conservación de los volúmenes, tiene esta
Biblioteca un pequeño taller de encuademación.
Biblioteca Nacional de Espaa
Ijicro
1У.З.
ción y sacrificio, y se considera como un funcionario más del Ayuntamiento. Es un hombre fueite, atiende sus obligaciones universitarias, así como sus asunios de abogacía, y a sus ho as es raro no encontrarlo en la Alcaldía. Cuando se trata de verlo en ella se hace
fácil la visita, sin esas antesalas interminables a que nos tienen acostumbrados la mayoría de las autoridades.
En sus adversarios políticos no ve al enemigo, sino al hombre
honrado y critico que ha de salirie al paso en cuanto crea que una
falsa concepción va a conducirle al error. Se preocupa del aspecto
social, y en especial en Ii parte de incultura que, deseoso de disminuir el número de analfabetos, está trabajando constantemente por
todos los medios, y últimamente acogiéndose a las recientes disposiciones del Cabildo para aumentar escuelas. N o es soñador en esto
de la instrucción, aprovecha lo poco sin desdeñar lo mucho, aun
cuando no crea en ello; no deja de hacer lo pequeño por querer hacer lo grande, y algo ha obtenido y obtendrá por ese camino, ya que
los demás son hoy impracticables.
En resumen: con títulos que ostenta, ganados no a fuerza de adulaciones, sino de estudios universitarios, se presenta sencillo y correcto, sin esa pedaniería que creen que lleva aparejado el cargo las
personas incultas cuando el azar las encumbran a cargos tan elevados. Por eso es respetado y querido de todos.
El depósito de libros, sito en un salón próximo al de lectura, es ya pequeño para contener los miles de volúmenes
que en él se almacenan; pronto se emprenderán obras p o r el
excelentísimo Ayuntamiento, para habilitar nuevo local que
sirva de ampliación a este depósito.
i
Este establecimiento está dotado del personal suficiente
para su normal funcionamiento, al frente del cual se halla el
Sr. D. Pablo González Boll, quien cumple con toda exactitud
sus deberes de bibliotecario.
Su sostenimiento corre exclusivamente a cargo del Municipio, el que procura atenderla, dentro de sus escasos medios,
con relativa largueza.
En la planta alta de este mismo edificio se encuentra instalado el Museo Municipal, que consta de cuatro Secciones:
Pintura, Escultura, Arqueología e Historia natural.
La sección de pintura comprende seis salas, en las cuales
se hallan instaladas unas 150 obras de todos géneros, antiguas y modernas, y gran número de dibujos y grabados.
Entre las obras antiguas merece citarse, ya que no a todas
podemos referirnos, un retrato de Boabdil, último Rey de
Granada, atribuido a Rincón, pintor de los Reyes Católicos,
documento histórico inapreciable, especialmente por la autenticidad de las vestiduras'que la figura ostenta.
También es notabilísimo un Cristo yacente, sostenido p o r
la Virgen, rodeada de mujeres y ángeles, de escuela alemana
primitiva. Asimismo son notables: «Una familia», de Jordaeens, y «El caballero de la corbata roja», de Guido Reni, y
dos retratos de Vanlóo.
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Biblioteca Nacional de Espaa
liiiero 1923.
Entre los modernos, merece esiíccial mención; «Laguna de
Venecia», por Muñoz Degrain; «Batalla de Otumba», de Ramírez; «Defensa de Zaragoza», p o r Megía; así como otros
admirables lienzos de pintores nacionales, que, por su factura, dibujo y colorido, son gallarda muestra de lo que valen
nuestros pintores contemporáneos.
De artistas del país hay expuestas en las salas bastantes
obras, que dan cabal idea de la altura a que han sabido p o ner, dentro del arte nacional, el nombre de Canarias los pintores isleños.
Citaremos, en pjimer lugar, al genial artista Valentín Sanz,
que con sus paisajes de brillante color y factura correcta y
atrevida, nada tuvo que envidiar a los demás paisajistas m o dernos.
Su pintura más notable de las expuestas es un paisaje de
«La Laguna».
Del talento de Manuel Qonzález Méndez hay buena muestra en las salas, con sus variados cuadros de tipos del p.iís y
de asuntos franceses, todos correctísimos de dibujo y de un
colorido suave y armónico; entre ellos sobresalen «lil viejo
constructor de carros» y -La joven madre».
También hay expuestas obras muy notables de Robayua,
Truilhé, Alfaro, Lallier Romero, Botas, López Ruiz y otros.
A las obras del Sr. Alfaro, que forman una colección de 23
paisajes y marinas, se ha dedicado una sala; éstas se deben al
generoso donativo de la señora heredera D.^ Adela Lleonard
de Cardona y a las eficaces gestiones del digno presidente de
la Academia provincial de Bellas Artes de esta capital, D. Patricio Estévauez.
La sección de escultura se compone de unas 50 obras y
gran númeio de reproducciones, habiendo entre ellas obras
tan admirables y conocidas como «La Tradición», de Querol; «Jeremías», de Alcoverro, y otras obras de artistas tan
conocidos como Conllaut Valera, Pola, Carretero, Cabrera y
otros más.
Entre los del país citaremos a Tarquis, Perdigón y Conipañ, que tienen expuestas obras de bastante valor artístico.
En la sección de Arqueología hay expuestos muebles, tapices, cerámica, armas y otros muchos objetos, to^'.os admirables, y que nos es imposible reseñar.
Juntamente con esta sección hay un pequeño archivo histórico, que cuenta con documentos de inapreciable valor,
como el Acta de rendición de las tropas de Nelson en 1797 y
las primeras Ordenanzas dictadas por el conquistador.
En la sección Arqueológica de Canarias existe la colección
de cerámica guanclie más completa que se conoce y algunas
momias de los priinitivos habitantes, en perfecto estado de
constrvacióu.
También es muy notable la colección de cráneos de la raza
primitiva de las islas, que llega a unos 600. Dichas colecciou i s proceden en su inayor parte del antiguo Gabinete Cientí-
Biblioteca Nacional de Espaa
Año XXlll - 33.
EL FINANCIERO
fico, y han sido enriquecidas, además, por los valiosos objetos
reunidos y clasificados por el inolvidable Dr. D.Juan Bethencourt Alfonso.
Réstanos, para terminar, decir, porque ello es de justicia,
que este Museo se debe al patriotismo de los artistas señores
D. Pedro Tarquis, D. Teodomiro Robayna y D. Eduardo Tarquis, que lo fundaron a principios del presente siglo y que no
han dejado de atenderlo y fomentar sus colecciones, contando para ello con el decidido apoyo que le presta el Ayuntamiento y con la eficaz y diaria h b o r que al Museo ha dedicado desde entonces su entusiasta e incansable director y organizador, D. Teodomiro Robayna.
, También merece hacer mención del conserje de este establecimiento, D. Francisco Pérez Suárez, el cual, además de
cumplir honradamente con su deber, ha prestado a este Centro servicios extraordinarios.
MUSEO
DE VILLA
BENÍTEZ
En la carretera a La Laguna, a cuatro kilómetros de la capital, se halla un curioso Museo de Historia Natural y objetos
de los guanches, primitivos habitantes de esta isla, y muchas
curiosidades del país en general. Rocas y fósiles (esta colección es la más completa de Canarias).
Tiene una biblioteca científica en español, francés, inglés y
alemán, e historia del país, con una porción de datos en su archivo de documentos antiguo?, planos, etc,
OO
'-
SANTA C R U Z D E TENERIFE
E L
T E A T R O
Es este suntuoso teatro de Santa Cruz de Tenerife uno de los más bellos y capaces de España. Su
sala, artísticamente decorada y amueblada con verdadero lujo, le coloca a la cabeza de los más i m portantes, y su escenario, con todos los adelantos de la tramoya moderna, le ponen en condiciones de actuar compañías de todas clases. Han
desfilado por este lindo coliseo los más eminentes
artistas que han cruzado el Océano, siendo él" una
avanzada de los aplausos que les esperaban en A m é ca, y una atalaya a la vuelta, d o n d e pisaban tierra'es-
Enero 1^23.
EL FINANClfiKÜ
34 — TENERIFE.
pañola, con la alegría del que desea contar sus
laureles y éxitos personales.
P o r eso, este teatro, sin tener que organizar
esas encumbradas compañías que sólo pueden
pagar muy contadas capitales, ha podido
al-
bergar en sus camarines lo más notable que
el arte proporciona a los escenarios: Tallaví,
Borras, Guerrero-Mendoza, Oalli-Curchi, Palet, Costa-Terán;
Aquí
liemos admirado los más
virtuosos
músicos, los más eminentes cantantes y los
más trágicos comediantes, y cuando el coliseo
abre sus puertas para estos grandes acontecimientos, presenta una brillantez la sala, que
recuerda
a
los
más
famosos
teatros
del
Teairo Municipal de Santa Cruz de Tenerife
Mundo.
Artistas, escritores y poetas
Canarias figura en el concieito intelectual de España con
un riquísimo plantel de escritores y poetas, cuya fecundidad
lígrafos que han existido, hasta José Rodríguez Moure, el cronista clásico y afortunado novelador, y Benito Pérez Armas,
autor de los bellísimos cuentos regionales.
En Tenerife, sobre todo, la copiosidad y valía de los poetas
se acusan de manera singularmente notable. Antonio Zerolo,
el ilustre y magnífico hacedor de las quintillas patrióticas; Manuel Verdugo, el genial poeta, último de los parsianos, en cuyos versos parece amasarse la belleza, la clásica armonía y
también la frialdad de los mármoles antiguos; OuilUrmo Perera, excelente versificador, cuyas leyendas, escritas en puro
romance castellano, son una rica ejecutoria isleña; Domingo
J. Manrique, autor de muchos madrigales y sonetos, que pueden considerarse como modelos de expresión y sentimiento;
Luis Rodríguez Figueroa, José Hernández Amador, «Crosita»,
son otros tartos nombres que corresponden a una época de
máxima actividad de las letras canarias.
Y surgiendo ahora con impetuosidad y gallardía extraordinarias, nuncio de una total dominación en la lírica española,
Pedro Pmto de la Rosa, el continuador de una estirpe intelectual inolvidable. Y a la vez, José Manuel Quimera, Juan
Pérez Delgado y otros tantos jóvenes, seguros ya en el camino de las modernas tendencias del arte.
Entre los escritores, ensayistas y cronistas modernos—sin
citar más que unos cuantos de los actuales, pues de otro
modo se harían interminables estas notas—, figuran, como
maestros del decir y de la pluma, Patricio Estévanez, hermano del gran D. Nicolás; Leoncio Rodríguez, autor de un meriiísimo libio titulado r e « m / e , que compendia todo cuanto
constituye la vida de la isla: leyendas, tradiciones y actividad
moderna; José M. Benítez Toledo, fecundo y origina! escritor;
Víctor Zurita, periodista notable y de una sólida preparación
frente a los problemas insulares; Adolfo Febles Mora, Juan
f'ranchy y otros m á s .
Entre los dibujantes y pintores descuellan Francisco Bonnin y Diego Crosa, maestros de la acuarela, que han reproducido y divulgado, a través de todo el mundo, los más b e llos rincones de la isla; Pedro de Cuezala, en el género decorativo, y Juan Davo, en los retratos.
Músicos—sin que podamos olvidar a Power, el malogrado
y genial creador de los Cantos Canarios—, también ha producido Tenerife algunos muy notables en los últimos años: Manuel Bonnin y Juan Reyes Bartiet, entre o t r o s .
Estos son, muy a la ligera catalogados, los más salientes
valores artísticos de la isla, a ta que, no pocos de ellos, honran con sobrados motivos.
Ildefonso
DON
Maffiotte
FRANCISCO BONN'IN' V DIEGO CROS»,
Brillante acuarelista tinerfeño
de trabajo es, acaso, el más rotundo mtnlís que puede darse
al tópico de la indolencia isleña.
Canario fué Benito Pérez Qaldós y lo es Angel Quimera,
cumbres de la Novela y del Teatro. Canario fué Tomás Morales, el más glorioso heredero de la lírica rubeniana, en todo
cuanto tiene de recia, de orquestal y conceptuosa. Canario t e nerifeño fué Francisco María Pinto, un desaparecido escritor
de altísimos vuelos; canario tenerifeño fué Juan Maffiotte, a'
quien se llamó el «Fígaro de las Afortunadas>, y tantos más,
desde el insigne Viera y Clavijo, uno de los más grandes p o -
Biblioteca Nacional de Espaa
Cada vez que se haga la revisión de los hombres de
letras de Canarias será preciso considerar y estudiar
separadamente ia personalidad de Ildefonso Maffiotte.
Desde que el autor de Arrorró hizo su feliz entrada
en la vida del Teatro, allá por el año IQ, hasta la fecha,
el deseo comiín de sus paisanos se ha exteriorizado
siempre en el deseo de impulsarlo hacia Madrid, para
confirmar, de seguro, los triunfos ya obtenidos en Buenos Aires, Montevideo y la Habana.
Maffiotte pertenece al grupo de autores vigorosos.
S u pluma, varonil y potente, no se regodea en los pa-
I n i t i o iy¿3
SL FINANCIBRO
raies plácidos; si pasa por ellos es porque lo necesita
para llegar a lo brioso. Los episodios le enojan, y no
entiende de escarceos ni consiente bromas, discreteos,:
descripciones ni digresiones de ninguna especie. En
cambio, cuando la catástrofe que desde sus primeras
Año XXlll - 35.
El buen español. Maffiotte, el creador de obras tan
pletóricas de belleza y de tan firme trazo, puede, debe,
está obligado a ir a Madrid sin pérdida de temporada,
donde le aguarda, de seguro, una honrosa y definitiva
consagración.
Paisaje de Orotava. (Acuarela de Bonnin.)
Un jartlíii del puerto de La Cruz. (Acuarela de Bonn¡n)i
^ JOOOOOOOOOOC DDC ocr^z-Jí^pD iboooQDaooocDaoo.
plumadas se presiente se va acercando, la mano delautor de Perdida, lejos de temblar, se afirma y aprieta;
Maffiotte espera los momentos terribles con deleite!
siente en la medula el espasmo de lo trágico con voluptuosidad vigorosa de centauro.
Antonio Domínguez, el famoso y aplaudido comediógrafo, ha escrito, con referencia a la láltima producción teatral de Maffiotte, estas breves líneas, preñadas
de admirativa sinceridad:
«Es, evidentemente, Perdida la obra más completa,
la obra inás «ofera» que hasta ahora ha ofrecido al
público el autor. El tipo de Perdida es un verdadero
hallazgo, una trouvaílle, una firme base para edificar, y
sobre ella Maffiotte ha sabido construir espléndido palacio. Otro personaje, Mamá Carrasclás, constituye un
acierto definitivo de artista goyesco. ¡Qué pintoresca
humanidad la de esta figura, q u é trágica comicidad!»
Coincide exactamente con nues'.ro juicio el autor de
FOLIAS
El ilonor de una mujer
puede una copla
mancliar;
las fo\Í2Li no lian de ser:
no soben sino
besar.
Como ese Teide
giganie,
las canarias todas son:
inuclia nieve en el semblante
y fuego en el corazón.
¿Te caMS con el indiano
porque tiene más fortuna?
Cotazón que asi se vende
se pisa, como las uvas.
Cementerio de Tequestc,
cuatro muros y un ciprés;
tan pequeño, y sin embargo,
¡cuánta gente duerme en él!
Te conocí en una ctioza,
muy pobre, de ios Rodeos
lioy vives en un palacio...
¡Lo que lias peidido,
Remedios!
>sx
Una «niagU'
a quien
iesar,
una choza en que dormir,
'gofio» y leche que
¿que más se puede
amasar...
pedir?
Dos cantos hay en mi tierra
que nunca olvidaré yo:
de mi novia, las folias,
de mi madre, el arrorró.
DIEGO CRCSA
Paisaje de Tigaiga. (Acuarela de Bonnin.)
Biblioteca Nacional de Espaa
•'O
(CROSIT»)
Biblioteca Nacional de Espaa
Enero
iy23
El tributo de Tenerife al Ejército
En 27 de Agosto de 1921 se constituyó la Junta
Patriótica, siendo-elegido presidente el excelentísimo señor capitán general. La Junta logró obiener
hl Illnio. Sr. Ar/.obispode Sevi la e;i el acto de bendec-r
los aeroplanos
cantidad bastante a adquirir dos aeroplanos sistema Bregaet-Fiat, tipo XIV A 2, los que fueron
designados con los nombres «Archipiélago cana:rio» y ^
-^ Teneri fe
La ceremonia de enlrega se verificó en el Aerodromo militar de tablada, en Sevilla, la tarde del
día 2 de Julio del corriente año, con asistencia de
;
Año XXlll — 37
SL FINANCIEKO
S. A. Real la Infanta D." Luisa, la señara del jete d j
Estado Mayor D. Sebastián Ramos y el secretario de .a
Junlapatriótica,Sr. Poggi, en el acto de bendición de los
aeroplanos « T e n e i l f c y • Archipié ago Canario-
Sus Altezas los Infantes D. Carlos y D.'' Luisa, de
todas las autoridades de aquella capital andaluza y
de una distinguida y selecta concurrencia.
Después de bendecidos los aparatos por el ilu;trísimo señor Arzobispo de Sevilla, doctor D . Eustaquio Illundain, S. A. la Infanta, que actuaba c o m o
madrina en representación de S. M. la Reina, rompió las tradicionales botellas de Champang a los
acordes de la Marcha Real, que tocaba la banda de
mtisica del regimiento de Granada, que asistió al
acto. A continuación se firmó el acta por los Infantes,
el Arzobispo, la Comisión de entrega designada
S. A. Kcal b Infanta Di-ña Luisa en ti acto tlel bau izo
de los creoplanos
por la Junta Patriótica de Canarias, compuesta por
el general jefe de E. M. de la segunda región, excelentísimo señor D. Sebastián Ramos Serrano; por
til diputado a Cortes por la circunscripcióii de Sania
Cruz de Tenerife, D . Tomás Salazar y Cólogan;
|-)or el secretario de la Junta Pati lòtica, D. Felipe
Poggi González, y por el representante del Servicio
S. A. Real la Infanta ü." Luisa, el Sr. Ramos y su esposa,
el alcilde de Sevilla y el diputado a Coi tes por Tenerife
D. Tomás Salazar en el Aerodromo de Sevilla
de Aviación, D. Eduardo Barrón y Alvarez de Solomayor, comandante de Ingenieros y jefe de la base
aére.t de Sevilla.¡La Junta i'atriótica obsequió a todos
los concurrentes a la fiesta con un espléndido luchr,
que fué s?rvido en el A e r c d r o m o por el servicio de
' restaurant
del Real Circulo de Labradores.
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Biblioteca Nacional de Espaa
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Biblioteca Nacional de Espaa
EL INSTITUTO GENERAL Y TÉCNICO
Llama la atención poderosamente al curioso visitante qué
por primera vez llega a nuestra mágica isla de Tenerife, entre
otras notables cosas, este antiguo edificio, noble, severo y
sencillo, donde se halla sabiamente instalado el Instituto Q e neral y Técnico de Canarias, en el cual no sabemos qué admirar más, si la belleza de sus jardines, la suntuosidad de sus
vetustos claustros o la moderna disposición de las ventiladas
e higiénicas aula?.
Dícese que fué en otro tiempo el convento llamado de San
Agustín, según rezaba en una vieja lápida colocada .entonces
sobre la ojiva de la puerta que,sosteniendo elegante torre cuadrada, le sirve de entrada, siendo el aspecto del edificio en
aquellos tiempos de una lamentable pobreza, hija del abandono de los hombres y de la implacable pátina del tiempo,
que deslucían por entero los restos arquitectónicos que de
positivo valor hubieran de quedarle; pero hoy, una mano
consciente ha sabido restaurar y rejuvenecer todo aquello, y
lo que antes fuera plazuela humilde a la entrada del Instituto,
es ahora parqíte esplendoroso, cerrado con veijas artística'^
cuadros, dedicados al insigne pedagogo por famosos pintores que pasaron por las aulas del regio Instituto.
Notabilísima es la biblioteca p o r sus volúmenes de antiguos pergaminos y bien dotada de toda suerte de libros, lo
mismo primitivos que modernos, procedentes aquéllos, en su
mayoría, de los frailes Agustinos, entre los que sobresalen
códices de valor inapreciable.
Breve y placentero es allí el tiempo para el sabio escrutador como para el curioso aficionado que hojea aquellos
libros esc itos a mano, o bien pertenecientes a la época inicial de la Impienta, con sus burdos caracteres y enrevesadas
mayúsculas, difíciles de descifrar, y que contrastan grandemente con los adelantos d e las Artes gráficas del día
Instituto General y Técnico: Biblioteca
Sería injusto no mencionar los concienzudos escritos del
más sobresaliente historiador canario. Viera y Clavijo, tenido
en merecidísima estimación tanto en la extranjera como en
su patria tierra.
Mucho más pudiéramos decir de esta rara biblioteca, de su
clasificación perfecta y ordenado índice; pi ro es tarea superior a nuestras fuerzas el dar amplitud mayor a esta modesta
información, y sólo añadiremos que allí se ofrece al historiador, al amante del pasado, vasto campo de investigación
científica.
Nuestra visita ha terminado; las gratas impresiones recibidas han contentado nuestro ánimo de tal modo, que sufrimos
dolor de abandonar aquel ambiente de ciencia, de estudio, de
orden, de pulcritud, de bienestar, en fin; y todavía repetimos
el agradable paseo por aquellos claustros, no, ciertamente,
tristes y sombríos, olientes a moho, a vetustez, como aquellos
que hubimos de visitar en otras partes; sino alegres, plenos
Un aspecto del patio del Instituto General
y Técnico
con paseos de simétricas losas y jardincillos esmaltados de
flores, a las que prestan su sombra protectora esbeltas palmeras variadas y árboles de frondoso ramaje.
Propia de magos y de brujas, dicen los viejos de la tierra,
evocadores del pasado, ha sido la obra de sacar de su mísero abandono la notable columnata de graciosos capiteles de
espirales que circunda el claustro, de puro estilo jónico, y
cuidarla con el dilicado esmero de los perfectos amantes de
la tradición.
Mas no fueron manos brujas las que milagros tales consiguieran; débese este cambio en pro de la belleza y d e l
ornato a los continuos desvelos, al constante sacrificio y a la
^abia y firmísima voluntad de su nunca bien ponderado director D. Adolfo Cabrera Pinto, el caballero de los nobles
empeños.
El puso todos sus amores en el Instituto; nada de lo necesario ha querido omitir, y así es posible ver allí modernos
gabinetes de Física e Historia Natural, un bien acondicionado
laboratorio de Química, magnífico gimnasio y los adelantos
todos, en fin, de la ciencia pedagógica.
Lo que fuera salón destartalado, hase convertido en el de
actos académicos, lujoso y confortable, que hoy conocemos,
adornado de pinturas célebres por sus firmas e instalado con
exquisito gusto.
De mención especial son dignos también la sala de profesores y su propio despacho, donde se admiran meritísimos
Biblioteca Nacional de Espaa
Instituto Getterai y Técnico: Detalle del Musco
de luz, saturado suavemente de aromas de las flores del delicioso jardín que el claustro encierra, donde, frescas y lozanas,
crecen plantas y flores de raras especies indígenas y exóticas,
defendidas de los rayos solares por árboles corpulentos de
frondas espesa?, y d o n d e encerrados en espaciosas jaulas vemos también aves de coloridos plumajes y cantores pajarillos
que con trinos y gorjeos alegran doblcnicnte toda esta maravilla.
Y por si algo faltara, aquí llega la juventud riente, el divino
tesoro; allí están la ilusión y la esperanza...
Esto es, esto encierra aquel viejo convento de los Agustinos, mísero y abandonado y carcomido, próximo a la tuina
Bendito sea quien tanto bien supo hacer.
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&L FINAHCIBRü
Año XXIU - 41.
La Universidad de San Fernando
en La Laguna
peñas bravas, ¿qué fuera si siempre hubiesen corrido abiertas
las fuentes del saber humano?
Hubo, sin embargo, quien, desde largo tiempo, se percató
con clarividencia suma de esta necesidad y trabajó y luchó
denodadamente hasta abrir de nuevo vasto campo a los aplicados jóvenes canarios. Es un hombre todo modestia, todo
bondad, sabio al fin, tan bueno y tan inodesto, que a no sePor largo tiempo estuvo clausurada la antigua Universidad
por estas mismas virtudes tal vez hubiese llegado a más, el
de San Fernando, bien a pesar de todos nosotros, que duranque, tras titánica lucha, logró vencer insuperables dificultar
te años y años hemos estado ansiosos, por nosotros mismos
des y restablecer la Universidad de San Fernando con su Fay p o r nuestros hijos, de beber en las sagradas fuentes de la
cultad de Derecho, nuevo hoi;izonte, nuevo porvenir de múlsabiduría, sin poder pertiples aplicaciones, q u e
mitirnos tan sano placer
son otras tantas puertas
sino en muy reducido círnobles franqueadas al esculo.
fuerzo del estudio y de la
Aquí, en Canarias, el
inteligencia.
suelo español, que en m e Este hombre sabio y
dio de los mares avanza
virtuoso es D. Adolfo Cay se acerca a nuestros hibrera-Pinto. Y para que
jos d e A m é r i c a y que
no pueda creerse que esmantiene comunión constos adjetivos son dictados
tante con Cuba la predipor la adulación de un
lecta, siempre llorada, las
humilde admirador y disletras hispanas gloriosas,
cípulo suyo, hablen s u s
la ciencia española,los satítulos y sellemos nuesbios españoles, iban pertros labios.
diendo su dominio sobre
E s académico correslos corazones y las intepondiente de la Real Acaligencias nuestras, que las
demia de la Historia de
más de las veces han huíMadrid, de la Real Acado a rendir el fruto de sus
demia de Buenas Letras
trabajos al Extranjero, o
• d e Sevilla, director del
se han atrofiado en un
Instituto general y Técniambiente de desamparo
co de Canarias, de la Unique no nos atrevemos a
versidad de San Fernando
calificar.
de La Laguna, cargo en
La juventud estudiosa,
que cesó p o r propia v o los hombres que aspiraluntad hace pocos días; la
ban a saber, no podían
isla de La Palma le n o m elegir más carreras que
bra hijo predilecto y le llala del Magisterio, Náutica
ma «Apóstol de la Enseo Profesorado Mercantil,
ñanza» en artístico pery sabido es que no todos
gamino que le dedica el
los hombres han de tener,
Ayuntamiento; el pueblo
ni tienen por naturaleza,
de La Laguna, recononi aptitudes iguales ni las
iLMo. SR. D . ADOII-O CAHRERA-PINTO
ciendo los méritos que en
mismas inclinaciones.
él concurren y agradeciDirector del Instituto General y Técnico de Canarias y de la Universidad
Así sucedía que los hido a sus acertadas gesde San Fernando
jos de las islas habían de
tiones, da el nombre de
ser, salvo que a las fortuCabrera-Pinto a una de
nas de los padres fuese dable otra cosa, o maestros, o marisus calles, y siendo esto poco. Costea p o r suscripción p o p u nos o profesores mercantiles; las islas no podían dar a la
lar, en cuotas máximas de una peseta, escultórico bronce de
Patria ni abogados, ni ingenieros, ni arquitectos, ni militares,
su busto, debido al genial cincel del notable artista Perdigón,
ni médicos, ni farmacéuticos, ni filósofos, ni lingüistas, ni
busto que había de colocarse en la plaza del Instituto si la
poetas, ni músicos.
modestia de D. Adolfo lo hubiera consentido.
A luchar con el mar o a luchar con la jnfancia: este era el
¿Qué más? Las islas están de enhorabuena; y ahora animeporvenir.
mos y ayudemos al infatigable D. Adolfo para que en la nueY verdad es que las islas Canarias merecen de la madre
va Facultad tengan asiento también las Ciencias, las Letras y
Patria otro mayor celo, más exquisito cuidado; porque si un
la Filosofía.
Estévanez, un Galdós, un Viera y Clavijo y otros cien más,
N o es que ello sea solamente conveniente: es preciso t s |
entre los pasados, y otros tantos entre los vivos, que no se
absolutamente necesario.
i
citan p o r no herir su modestia, han surgido de estas gigantes
A. A. O .
i
D Á M A S O
G A R C Í A
I _ Ó P E Z ¡
Cereales-Azúcares-Harinas-Ferretería-Tejidos
V E N T A S
A LP O R
ALMACENES Y ESCRITORIOS:
e i d o
S e r i s ,
103
Teegramas:
M A Y O R
O
D A ¡VI A C 1 A
y Coloniales
D E P Ó S I T O :
O
F»aseo d e la C o n c o r d i s i , ©
O
Claves: A B C , 5." edición reformada
SERVICIOS DE CAMIONES D E ALQUILER A T O D O S L O S P U E B L O S IDE LA ISLA
S A N T A
C R U Z
EXPORTACIÓN
EMPAQUETADO
O E FRUTOS EN
Biblioteca Nacional de Espaa
D E T El N El R I F El
DE
F R U T O S
LOS
DEL
IVIOl-IMOS
(Oosta
Sur)
PAÍS
1-
<>
R I N I X
(Orotava)
I
:
42
Enero 1923.
BL FlNANGUÜKü
— TENERIFE.
Escuela profesional de Comercio
de Santa Cruz de Tenerife
Fundada por Real decreto de 11 de Enero de 1907,
lleva quince años de existencia, en los que ha logrado
alcanzar un floreciente desarrollo, que la coloca entre
las mejores de las de su clase.
Fué trabajador entusiasta de su creación el fallecido
moderno material a propuesta de dicho inteligente profesor, cuyos pedidos han sido aceptados por la superioridad, y orienta la enseñanza con procedimientos
eminentemente prácticos, que le hacen acreedor al
aprecio y preferencia de sus alumnos.
El culto catedráticoi^Sr. Segovia y García trabaja
actualmente en la reorganización del Gabinete de Historia Natural, primeras materias para la industria y Museo comercial.
En la Oficina Mercantil, modelo con sus archivos
repletos de trabajos prácticos realizados por los alumnos, tienen asiento las clases de conjunto propias de los
escritorios mercaritiles regentados por los cultos profesores Sres. Ascendo Ibáñez y Molowny Real en su?
grados elemental y superior, respectivamente, iniciadas
con excelente orientación pedagógica en el vigente decreto orgánico, y las prácticas de Oficina Mercantii, de
la Sección Elemental de Vulgarización, enseñanzas
donde los empleados de comercio, en horas compatibles con su trabajo, perfeccionan sus aptitudes y desarrollan su inteligencia con todos los elementos de material moderno necesarios y en condiciones complela-
Oficina Mercantil
diputado del partido liberal por Tenerife D. Antonio
Domínguez Alfonso, quien secundó eficazmente la iniciativa de su primer director y fundador el catedrático
de Comercio y veterano maestro D . Mateo Alonso del
Castillo y Pérez, hoy jubilado, quien, a propuesta unánime del claustro, ostenta el título de diredor honorario de dicho Centro. El Excmo. Ayuntamiento de la
capital. Corporación modelo en su constante preocupación por los problemas de la enseñanza, instaló la
Escuela en el piso principal de su palacio municipal y
Aula de Geografía
Gabinete de Física
la dotó espléndida y decorosamente de todo el mobiliai io y enseres necesarios con un buen arsenal de material científico.
Posee esta Escuela todas las dependencias que determina el Real decreto orgánico vigente de enseñanza
mercantil, además del niimero suficiente de aulas para
las enseñanzas de Matemáticas, Derecho e Idiomas, una
biblioteca de obras técnicas de la carrera y debidamen
te instalada las oficinas y despachos del director, pro*
fesores y secretario.
El Laljoratorio de Reconocimiento y Análisis de Productos Comerciales y el Gabinete de Física, a cargo
del catedrático Sr. Pérez Parando, han sido dotados de
Biblioteca Nacional de Espaa
mente gratuitas. El éxito de la implatación de estas
enseñanzas lo demuestra las numerosas peticiones de
matrícula, cuya admisión está limitada por la insuficiencia del local, no obstante la esplendidez del mismo.
AI frente de la Escuela se ha distinguido, además de
su fundador el Sr. Alonso del Castillo, el catedrático
de Inglés D. Ricardo Hodgson, que mejoró notablemente su material y realizó importantes actos en orden
a la vida de relación de la misma, y el catedrático de
Geografía D. Melchor Ordóñez Alonso, que insistió,
con aplauso del claustro, en aquella orientación e instaló e inauguró la Sección Elemental de Enseñanzas
para Dependientes de Comercio, creadas a petición del
Excmo. Ayuntamiento, salvando todas las dificultades
que toda organización origina en sus comienzos. Actualmente dirige el Centro el catedrático de Economía
Política D. Mario Arozena y Arozena.
J
U A N
I.
CL. A
V E R
COMISIONES : : R E P R E S E N T A C I O N E S
6, CALLE OE VEINTICINCO DE JULIO :- : Santa Cruz de Tenerife
Agente general para la provincia de Canarias, de los Sres. COMAR
& CÍE. (Laboratorios Clin de Paiís).—Société Anonyme des Produits
Chimiques Spéciaux LUMIERE y Champagne PERRIER & FILS
Productos farmacéuticos : : Perfumería : : Licores
Telegramas: CLAVERIE FILS : - : Teléfono 484
Enero 1923.
iCL FINANGIÜRO
Año XXIU -
43.
ilustres marinos al país, sino porque cuando fué único Centro
de enseñanza en Canarias acudían a sus aulas de matemáticas
diversos alumnos, cuya enseñanza aprovecharon como p r e paración para marchar luego a la Península a ingresar en
Academias Militares, Escuelas de Ingenieros, etc.
Ultimamente fueron directores de la Escuela el director
del Instituto, Ü. Adolfo Cabrera Pinto, que aplicó la reorganización de 1909; el capitán de Navio de la Armada, D. EsteEs el Centro de enseñanza más antiguo de la provincia de
ban Arriaga y Amezaga, que aplicó las reorganizaciones de
Canarias.
1913 y 1915, y el Excmo. Sr. Dr. D. Diego Guigou y Costa,
El gian desarrollo que adquirió la navegación en esta
que gestionó y verificó la incorporación de la Escuela a los
región marítima en el. siglo xviii hizo que eJ comercio de
servicios del Estado e inició
Tenerife — por conducto del
y realizó los trabajos para su
Consulado de Comercio deesta
instalación en el hermoso edimisma isla—elevase petición
ficio donado por el Marqués de
de esta Escuela Náutica al gran
Villasegura.
Rey Carlos III, quien concedió
su fundación en Santa Cruz
El desarrollo de la Escuela
de Tenerife por Real Pragmáestá reflejado en las estadísticas
tica de 1787. Se sostuvo más de
de alumnos; la Escuela venía
medio siglo con fondos del
funcionando con un contingenp r o p i o C o n s u l a d c y c o n importe de 20 alumnos, la reorganitantes donativos de particulazación de 1910 la hizo subir a
res y del comercio. Pasó luego
un promedio de 40 alumnos, y
a poder del Estado, quien le
la de 1915, que fué complemenasignó entonces escaso crédito
taria de la de 1913, ha hecho
presupuesto, hasta que por la
alcanzar la matrícula normal,
penuria que sufría el Tesoro
que da un promedio de 100
Nacional s e suprimió, como
alumnos al que actualmente
otros muchos Centros, en el
alcanza.
Presupuesto general para el año
El Claustro de la Escuela,
económico de 1869~a 1870. Enque hoy preside el profesor
tonces, atendiendo indicacionumerario D. Aurelio Delgado
nesdel Ministerio del Ramo, la
Herrera, tiene un amplio p r o recogió la Diputación de Canayecto de instalación de todas
rias como servicio provincial,
Aula de Geografía y Navegación
sus dependencias en el nuevo y
la sometió al régimen de la ley
hermoso edificio donado para
de 29 de Julio de 1874 para
enseñanza por el que fué ilustre patricio D. Imeldo Serís Qranier y Blanco, marqués de
que adquir ese el carácter de Centro público oficial, se comVillasegura, oficial de la Armada y diputado a Cortes p o r
prendió entre las que relaciona el articulo 140 de la vigente
Tenerife, que desempeñó importantes cargos en la política
ley de Instrucción pública, y ha venido sosteniéndose de fonespañola.
dos provinciales por espacio de cincuenta y un años, en los
Dicho proyecto, que está en ejecución, comprende la insque la Excma. Diputación atendió con todo celo a sus necetalación de aulas. Gabinetes de Navegación, Electricidad,
sidades, dotándola del material necesario, votando los crédiMáquinas y Museo Naval, en armonía con las exigencias de
tos precisos para las reorganizaciones determinadas por el;
la moderna pedagogía, que colocarán al Centro a la cabeza
Reglamento de Marina de Noviembre de 1909, la del Real dede los de su clase. El cliché que se publica del aula de G e o creto de Septiembre de 1913 y la vigente de Mayo de 1915,
grafía y Navegación representa el grado de desarrollo a que
ésta con la colaboración del Excmo. Cabildo de Tenerife,
llevó el Centro la Excma. Diputación Provincial; no comhasta que en los Presupuestos generales de 1920 a 1921 pasó
prende el nuevo material y enseres del Establecimiento, que
a depender del Estado. La Escuela de Náutica prestó un gran
están en período de instalación.
servicio en el pasado, no sólo porque ha dado expertos e
La Escuela Especial de Náutica
de Santa Cruz de Teneríte
Biblioteca Nacional de Espaa
Biblioteca Nacional de Espaa
Enero 1923.
BL FINANCIERO
El Excmo. Cabildo de Tenerife, que tantas obras de utilidad piiblica acomete en el país, también prepara las obras
necesarias en el edificio para aquella debida instalación.
N o terminaremos esta reseña sin que figure el debido y
justo homenaje de gratitud al jefe de la Sección de Escuelas
de Comercio y Náutica del Ministerio de Instrucción pública
y Bellas Artes, D. Rafael de San Román y Fernández, a cuya
clarísima inte igencia, talento y cuidadoso empeño debe la
Nación el actual desarrollo de las Escuelas d i Náutica, quien
supo salvar la competencia que puso un día en peligro de estancamiento dicha prosperidad, y lleva con paso firme y seguro la redención de la enseñanza de la Marina mercante al
concierto que le con esponde entre los Centros docentes profesionales de España.
Ano XXlll -
45.
nia y Estado Unidos en tornos, fresadoras, cepillos, taladros»:
sierras, caladoras, hornos, fraguas, etc.
Esta Escuela, como las similares de España, está dedicada
principalmente a la educación obrera, y su plan de enseñanza
-o<>-
Escuela de Aries y Oficios
de Santa Cruz de Tenerife
Esta Escuela es un Centro que, por su instalación y funcionamiento, honra a la capital de Canarias.
Ocupa esta Escuela toda la planta b ija del amplio edificio
que en la plaza de Ireneo González se construyó por iniciati-
Taller de carpintería
r e s p o n d e a este fin, así c o m o s u horario, q u e s e desarrollar
t o d o él fuera de las horas de trabajo.
Su plan d e e s t u d i o s c o m p r e n d e d o s partes: la primera,
de
materias g e n e r a l e s , y la s e g u n d a , de especializacióii.
Las p r i m e r a s s o n G r a m á t i c a y Caligrafía, Aritmética y G e o metría prácticas, n o c i o n e s de Mecánica, Física y Q u í m i c a , D i bujo lineal y artístico y M o d e l a d o y V a c i a d o .
Las de a m p l i a c i ó n c o m p r e n d e n Historia de las Artes d e c o rativas; c o m p o s i c i ó n
decorativa, pintura y escultura; c a r p i n -
tería artística y metalistería.
con
Todas
estas e n s e ñ a n z a s
se dan
carácter e s e n c i a l m e n t e práctico, c o n t a n d o para ello c o n
material m o d e r n o y a d e c u a d o y el suficiente p e r s o n a l de p r o fesores, auxiliares y m a e s t r o s d e taller.
El resultado
de la e n s e ñ a n z a es bastante
satisfactorio, y
prueba de ello es el interés c o n s t a n t e q u e d e m u e s t r a la clase
obrera, l l e n a n d o s i e m p r e c o n e x c e s o sus clases y talleres.
Clase de modelado y vaciado
E n el curso anterior se matricularon
205 alumnos, prefe-
r e n t e m e n t e en las clases de dibujo y metales, p a s a n d o ya en
tiva del ilustre patriota D. Bernabé Rodríguez, edificio construido exprofeso para fines educativos, por lo que todas sus
clases y talleres responden perfectamente al fin a que se les
destina, dadas su amplitud y condiciones hig énicas.
Asimismo el material de sus clases, que casi is el mismo de
la anterior Escuela Municipal, es moderno y de inmejorables
,el actual d e aquella cifra.
aanaaaoaaanQooooaaDDODaaaaaoaaooaDaoooaaoaooooao••••••
N A R C I S O
AI_F-0IVJS0
Xlll,
3^
: - :
B R A G
Santa
Cruz
de
E
Tenerife
TELÉFONO 336 ; - ; Oiresoíún telegráfica: KESTOB - TENERIFE
AGENCIAS!
En t o d a s
las islas
IMPORTACIÓN: Se desean consignaciones de tocias clases de productos.—EXPORTACIÓN: Ofrece fruios del país, almendras p átanos, tomates, cebollas y coihinilla,— REPRESENTACIONES: Se
hace cargo de reoresentaciones exclusivas para las Islas Canarias de.
toda clase de aríículos. — REFERENCIAS: Las firmas bancadas de
,
esta plaza
•oaoaooaaoaaooooooDaaDOaoaoDooaoaDaDOnaoDooaoaaoooaaoa
NAVIEROcT ARMAü'oREc/
^crvicio ae veleros
de alfùra y cabobje
RDDRIEiUEZ
y V* .
vffidedoré^de cal
'Jlase de dibujo artístico
Tcl?3rdma j : Rodf;igu<?i
condiciones; buena prueba del interés que siempre ha demostrado el Excmo. Ayuntamiento de Santa Cruz de Tenerife
por todo aquello que con la enseñanza se relaciona.
Este excelente material ha sido completado después por el
Estado, principalmente en lo que a talleres se refiere, los cuales se han dotado de maquinaria abundante conforme a los
modelos más'perfectos que se fabrican en Inglaterra, Alema-
Biblioteca Nacional de Espaa
Cloiy» ABC 5? Edición
JDr. A l l o t r r n r "la
* *
J'ANTA CRUZ
TENElRIr E
(^ANARIAÓ
46
- - TENERIFE.
BL FINANCIERO
Tranvías eléctricos de Santa Cruz
de Tenerife a La Laguna y a Tacoronte
Enero 1923.
Labor de un diputado
En las elecciones generales de 1921 fué designado para o s tentar en las Cortes la representación parlamentaria de Tenerife el ilustre abogado D. Andrés de Arroyo y González de
Es, sin duda, una de las cosas que más admira el pasajero
Chávez.
que se detiene en esta isla: la belleza del paisaje, abrupto en
Dicho diputado, en su corta etapa parlamentaria, ha realiunos sitios, con sus riscos de cortes inaccesibles; llano y tranzado una intensa y fructífera labor, que ha sido acogida en su
quilo en otros, con sus praderas cubiertas de verde césped,
distrito con el mayor entusiasmo.
poblado de espeso bosque en los montes que la mano crimiPercatado el Sr. Arroyo que el progreso de esta isla d e nal del talador no lia entrado, y completan tan variada diverpende del engrandecimiento del puerto de Santa Cruz de T e sidad de tonalidades del paisaje esos rincones que la Natunerife, consagró p o r entero sus trabajos a obtener del Parlaraleza, ayudada p o r las manos del hombre amante de lo bello,
mento y de los Poderes piíblicos la mayor prestación econóha convertido en armoniosos jardines, llenos de variedades
mica al objeto de que fuera satisfecha en una gran parte la
de plantas y flores de mil matices, que dan un aspecto encanprimordial aspiración del país.
tador, realzado p o r el azul purísimo de su cielo, que le sirve
Ruda y dificultosa fué la gestión que llevó a cabo en la
de armonioso marco.
Comisión de Presupuestos del Congreso, a que pertenecía,
con el fin de l •ígrar de ella que en la nueva ley Económica del
El tranvía eléctrico de Tenerife recorre todos estos lugares»
Estado se limiti an las facultades del Ministerio de Fomento
brindando al excursionista las emociones de lo bello enun
en la distribución d e l crédito de
tiempo de dos horas, aproximada18 millones de pesetas con destino
mente. La primera vez que hicimos
a subvencionar nuevas obras en los
este recorrido dejó una impresión
grandes puertos d e España.
fuerte, que los hijos del país no p o Fundamentada lógicamente p o r el
dían apreciar en todo su esplendor
señor Arroyo su mentada propuespor estar habituados al paisaje. P o s ta, obtuvo la aprobación de dicha
terior del puerto, que es de donde
Comisión y más tarde la sanción de
arranca el tranvía, y después de delas Cortes.
jarnos un sabor comercial y de vida
Con ello logró el activo parlaactiva el constante pitar de las sirementario tinerfeño que se resolviera
nas de los barcos y el ruidoso ajeen una parte importantísima el p r o treo de ir y venir de camiones y
blema del puerto de Tenerife, ya que
autobuses cargados con mercancías
la subvención que venía disfrutando
de todas procedencias, cruzamos las
del Estado le fué elevada a 95U.000
más céntricas calles de la capital
pesetas anuales.
para entrar en la carretera principal, a cuyos dos lados aparecen consPero no siendo suficiente ese solo
tantemente hotelitos diseminados y
apoyo e c o n ó m i c o , inició nuevas
confundidos entre el paisaje, que
orientaciones en su país con el fin
tiene p o r fondo altísimas montañas
de que fuera una realidad la termide pendientes rápidas, que va vennación de su gran puerto.
ciendo un constante serpenteo de la
Para conseguirlo obtuvo, después
carretera, para llegar a la cuesta,
dé tropezar en los Centros superiodonde se domina la población a visres con extraordinarios inconvenienta de pájaro y donde infinidad de
tes, que se aprobara el programa de
casas ocupadas p o r veraneantes dan
ampliación del p u e r t o , redactado
DON ANDRÉS DE; ARROYO Y GONZÁLEZ DE CHÁVEZ
el aspecto de un reducido pueblo
por el ingeniero D. Pedro Matos.
pintoresco y de vida sosegada y
Diputado a Corles por Tenerife
Estos elementos no completan la
apacible. Pocos minutos después lleaspiración de Tenerife, pues el puergamos a La Laguna, la de los vetustos y aristocráticos edifito debe construirse en un período máximo de diez años, porcios, de las 1 anclas costumbres, la cuna de las letras y de las
que dé no ser así, los grandes navios de escala en el Atlánartes, donde sus caminos son paseos de jardines y sus carretetico realizarán sus operaciones de aprovisionamiento en otros
ras ttíneles formados con el ramaje de embriagadores eucacuya construcción se halla finalizada.
liptos; stguimos la línea del tranvía y aparece su exuberante
Señaló entonces el Sr. Arroyo que para ello es indispensavega, limitada p o r montes y montañas para dar paso a los
ble la emisión de un empréstito de más de 30 millones d e .
naranjeros, que recuerdan la incomparable vega levantina, y
pesetas, y que cuando éste se obtuviera habría que conseguir
nos conducen al pintoresco pueblo de Tacoronte, final de la
Compañías constructoras que se comprometieran a terminarlínea del tranvía. Pueblo humanitario, de noble carácter y de
lo en aquel citado período d e tiempo.
sanas costumbres, donde el veraneante encuentra salud, reAmbas cosas consideró que sólo podrían conseguirse^doposo y tranquilidad de ánimo.
tando a la Juttta de Obras del puerto de la necesaria capaciEl mencionado tranvía empieza el servicio a las siete d ; la
dad económica y atrayendo a Tenerife entidades constructomañana, para terminar a las nueve de la noche, hasta T a c o ras de reconocida importancia.
ronte; y a las diez y media, hasta La Laguna. Parten coches
Recientemente habló a sus electores de este trascendental
cada media hora en el verano y cada hora en invierno, siendo
problema en una Conferencia pública, explanando concretalos precios de 1,35 del Puerto de Santa Cruz a La Laguna y
mente la solución que a su juicio pudiera dársele.
lo mismo de La Laguna a Tacoronte, teniendo precios p r o Además de las diversas concesiones que el Sr. Arroyo ha
porcionales para estaciones intermedias.
obtenido para su distrito en su corta labor parlamentaria, ha
conseguido rodearse de un merecido prestigio, alcanzado
principalmente p o r su activa y eficaz intervención en la C o 3¡lE
misión de Presupuestos del Congreso.
El pueblo de Tenerife le quiere y admira, habiéndole hecho
objeto últimamente de merecidos homenajes_dej;ratitud.
^
Biblioteca Nacional de Espaa
Casino de Santa Cruz de Tenerife
En la plaza de la Constitución se halla instalado,
en edificio propio, el suntuoso Casino, notable no
solamente por el lujo con que se hallan instalados
sus salones, sino por la solemnidad de sus fiestas
Díganlo esas brillantes recepciones que se celebran
cuando de agasajar a un huésped ilustre se trata
y díganlo también esos brillantes bailes de Carnaval, en que concurre lo más florido de nuestra so.
ciedad tinerfeña, y donde no se sabe qué admirar
más, si la distinción y belleza de sus mujeres, el lujo
de sedas y brocados en que van envueltas, o la cuiUn aspecto del salón de fiestas del Casino
Presidente, D. Antonio Vivanco Santillán; D. jacinto
Casariego y Girlanda y D. Juan Yanes Perdomo, vicedirectores; D. Sebastián Castro, contador; D. Francisco Renshaw, tesorero; D. Felipe Poggi González, secretario; D. Domingo Arozarena, vicecontador; don
Francisco Calvo, bibliotecario, y los señores D. Belisario Guimerá, D. Alonso Perdigón y Ulises Guimerá,
vocales.
Real Club Tinerfeño
El Real Club Náutico de Tenerife es la Sociedad más
antigua de su especie en las islas Canarias, datando su
fundación del año 1903.
Esta Sociedad fué fundada por un niícleo de sportman aficionados al deporte náutico, entre los que merecen ser citados, por el entusiasmo con que desarrollaron su plan, D. Félix Clavería y Vizcaya y D. Ángel
Villa y López, los cuales constituyeron una junta y emprendieron una constante labor para la construcción
del actual edificio, cuyos planos fueron hechos gratuitamente por el inteligente arquitecto D. iVlariano EsDoN ANTONIO VIVANCO Y SANTILLÁN
Presidente del Casino de Tenerife
dadosa organización y buen gusto que su Junta
directiva sabe imprimir a estos bailes, que alegran la vida con su conjunto atrayente y deslumbrador.
Tiene este aristocrático Casino cuantas dependencias pueda necesitar el socio más exigente:
notable biblioteca, moderna instalación de baños,
restaurante, salón de recreo, salones de bi-
llares, tresillo, lujosísimo salón de fiestas, de tertulia, de juntas, etc.; todo con verdadero gusto y
mobiliario de gran valor.
Su junta directiva está intregrada en la actualidad por los siguientes señores:
Biblioteca Nacional de Espaa
,
El comedor del Casino
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Y CJ"^ ®®
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I C O R Y
H E R M A N O S
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Agents
Agents F o r Cory Brothers &Co., Ltd. @
Cardiff & London
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AT A L L P R I N C I P A L
JYEOWARD BROTHERS 1
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s. s. "ARDEOU"
s. "ANOOBIÍÍHA"
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24, James Street.-LIVERPOOL
®®®
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Exportadores de frutos de
país (plátanos, tomates y
patatas), con Agencias en
todos los puntos productores de los mismos en estas
Linea de vapores desde Liverpool
a ias Islas Canarias, con escalas
en Lisboa y Funchal
Salidas de Liverpool y de las Islas
Canarias todos los sábados @ ® ®
Admiten pasajeros de primera clase
v2)
YEOWARD BROTHERS
^
ISLAS C A N A R I A S
§
^
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® Santa Cruz de Tenerife ®
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y Las Palmas
s. s. "ÁVOCETA"
s.S. " Á G U I L A "
OF THE WORLD
Ifyffes limited!
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San Vicente Ferrar, niìm. I
R I C H A R D J . Y E O W A R D , Santa C r u z d8 Tenerife. ( § \
R I C H A R D J . Y E O W A R D , Las P a l m a s .
R I C H A R D J . Y E O W A R D , Puerto de la C r u z ( T e nerife).
G A R L A N D , LAiDLEY & C " , Travessa do Corpo
Santo ( L I S B O A ) .
R E I D , CASTRO & C " , F U N C H A L ( M a d e r a ) .
^
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(esquina a EDUARDO COBIAN)
i Santa Cruz de Tenerife I
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S A Í M T A
C R U - z
d e :
^^SA FUNDADA EN 1799 |
t e i i v j e r i f e :
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Armadores. - Banqueros. - Proveedores de carbón. - Consignatarios de buques ®
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AGENTES
DEL
A Q E I N T E i e
LLOYD
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JNGLÉS
L. O IM D R El S :
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S I N C L A I R H A M I L T O N & C . " - 17 St. Helen's Place E . C . ®
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Biblioteca Nacional de Espaa
tanga, cuyo señor se encargó luego, también des- ;
interesadamente, de las obras, decorado, etc.
•:
Desde su principio, esta Real Sociedad ha sido .
uno de los centros preferidos por la buena so- i
ciedad tinerfeña, y las fiestas celebradas en sus,.
salones se recuerdan siempre con verdadero en- •
tusiasmo y simpatía.
Anualmente se celebran regatas de balandros ^
y canoas de remos, tripulando estas embarcado- ;
nes equipos de señoritas y caballeros, en compe- j
tencia con otros pertenecientes a Clubs vecinos, ';
concurriendo especialmente gruposdel Real Club i
Náutico de Las Palmas, siendo siempre estas fíes- '
tas de gran expectación y confraternidad entre
ambas Sociedades.
Salón de fiestas del Real Club Náutico
Posee este Real Club amplios salones y térra
pio se creyó un sueño irrealizable, se ha convertido
hoy casi en una hermosa y halagüeña realidad.
Es merecedora de todo elogio la labor realizada por
las distintas juntas directivas de esta siinpática Sociedad, y de mayor atín la de su actual presidente, don
José Rodríguez Febles, por el entusiasmo con que desempeña tan admirablemente su cargo.
G R A N
Osiseí
BAZAR
fuitnciada
POHOOMULL
f
TENERIFE
em
18S3
BROTHERS
C O M E R C I O INDIO
Exposición p e r m a n e n t e .
Importación de la India, Egipto, Japón, Marruecos, Turquía, Persia y
China. Sedas, casemirí.s y toda clase de bordados y trabaj 'S de
Malta, especialmente de Canarias. Artículos indios en metal,
n ó n n c l + n o . linnibay. Madras, Karachi, Hydrabad-Sird, HongKong, Manalla, Kobe, Yokhama, Cairo, Alexandria,
Algiers, Tiínez, Oibraltar, Ceuta, MeiilIa, Malla, Trinidad, Cape,
Town, niara, santiago de Chile, Colón R. P. Barbados, Jamaica, Perú
de Lima, Tánger, Moroco, Tenerife, Las Palmas, Santa Cruz.
UepUbltU!),
Plaza de |j Constitu
ion, 24. - SANA
í CRUZ DE TENERF
IE
DON JOSÉ RODRÍGUEZ FIÍBLES
Presidente del Real Club Tinerfeño
zas, dependencias especiales para baños de mar, salones de recreo, biblioteca, duchas, cantinas, balandros, yolas individuales, canoas de regatas,
esquifes, distinguiéndose por su buen servicio y
confort.
En la actualidad se proyecta la construcción
de un moderno edificio social, que retina toda
la amplitud que exige la enorme cantidad de sus
socios, y cuyos planos ya han sido ejecutados
por el distinguido y joven arquitecto D. Domingo Pisaca y Burgada,'y siendo ya casi un hecho
que éste sea construido por una importante Casa
constructora extranjera.
El entusiasmo que reina entre sus itiiembros
por que se lleve a efecto el proyecto del nuevo
edificio es tan grande, que continuamente se labora en pro de esta idea, y lo que en un£rinci-_^
Biblioteca Nacional de Espaa
Aspecto de una de las terrazas del Club en una fiesta náutica
50 — T E N E R I F E
Liiero
KL FINANGIBRÜ
Juventud Republicana Tinerfeña; Facliada del edificio!
Es una de las Sociedades más populares de Santa Cruz de
Tenerife.
¿Finalidad de la misma? Ya lo dicen su título y el articulado de sus Estatutos: rendir culto a un ideal político y laborar constantemente en pro de los intereses morales y materiales del país, a los que consagrará iodos sus desvelos,
eniusiasmos e iniciativas.
Esta Sociedad, integrada en su casi totalidad por jóvenes
republicanos, fué fundada en 6 de Septiembre de 1907. Tiene
un historial brillantísimo, que ya quisieran para sí otros Centros de igual índole.
Ha intervenido incesantemente, de manera activísima y directa, en todo cuanto ha agitado y convulsionado la vida
insular desde la época de su fundación.
Al unísono de su labor política y de su intervención patriótica en to'!o cuanto ha redundado o podía redundar en
beneficio de la cepital, la Juventud Republicana ha realizado
una labor cultural que ha merecido las alabanzas de sus conciudadanos.
De actos resonantes dignos de i ecordarse, realizados por
la progresiva Sociedad, merecen citarse: la velada inaugural^
qne fué un triunfo definitivo y afirmó de manera rotunda la
personalidad del nuevo Centro; las memorables jiras de p r o paganda y confraternidad al Puerto de la Cruz y a Las Palmas, ésta de enorme trascendencia para la cuestión provincial; el famoso mitin del teatro Principal, en que se inició y
тз.
proclamó la Unión Patriótica, integrada por todos los
partidos políticos de Tenerife, y, finalmente, el Certa
men artístico y literario de Mayo de 1915, en que actuó de mantenedor el ilustre parlamentario y orador
D. Alejandro Lerroux.
Además, ha celebrado gran número de veladas, mítines, manifestaciones, jiras, conferencias y conciertos,
no faltándolos bailes, que siempre celebra en la temporada de Carnaval.
Por su tribuna han desfilado prestigiosas personalidades del Arte, de las Letras y de la Política. Ha hablado en aquella democrática Casa hombres de todas las
ideas y de todas las filiaciones políticas.
Han d a d o interesantísimas conferencias Eduardo
Zamacois, Eugenio Noel, Jacinto Orau y Francisco
Qonzález Díaz.
Desde que se constituyó esta Sociedad y a c t u ó de
esa manera activísima, peculiar en el elemento joven,
el partido republicano local no ha perdido una sola
elección. El primer presidente que tuvo la Juventud
DON FRANCISCO MARTÍNEZ VIERA,
Presidente de la Juventud Republicana Tinerfeña
Republicana fué Leoncio Rodríguez, director hoy de
La Prensa. Le siguieron en el cargo Ramón Gil Roldan, Fernando Arozena, Luis Rodríguez-Figueroa, Andrés Orozco, hoy alcalde; Rubens Marichal, Rogelio
Oarcía-Talavera y, en la actualidad, Francisco Martínez
Viera,
La actual Directiva la constituyen los señores siguientes: Presidente, F. Martínez-Viera; vicepresidente,
Fortunato Benítez; tesorero, Manuel Qarcía Hernández;
contador, Cándido E. Pérez; vicecontador, José Fariña;
secretario, Telesforo Ramos Rosa; vicesecretario, Julio
Molina Martín; bibliotecario, José García Palenzuela;
vocales: Rubens Marichal, Isauro Alvarez López, Abelardo Hernández y Miguel Borges.
El número de socios es, aproximadamente, de 500,
y su local social está situado en uno de los mejores lugares de la población.
Juventud Republicana Tinerfeña: Salón de'acfos
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•tomates, cebollas, semilla de cebollas, almendras y algunos otros;
pero la base de la exportación la constituye al presente el plátano, el
tomate, la cebolla y la semilla de cebollas, pues la exportación de la
patata, que tuvo verdadera importancia, está muy reducida a causa
de las limitaciones que impuso la ley de Subsistencias, y como consecuencia, bastante disminuido su cultivo.
Para formar idea de lo que significa nuestra exportación frutera
bastará consignar que durante el pasado año de 1921 se embarcaron
A la fina atención del culto delegado D. Francisco Trujillo d e b e |
desde Tenerife: 1.829.402 huacales
mos el artículo de agricultura de
de plátanos y 809.074 atados de
Canarias que publicamos a contomates; y desde Oran Canaria,
tinuación. Teníamos verdadero in1.096.327 huacales de plátanos a
terés en que fuera el quien nos
543.054 atados de tomates; no ciproporcionara la reseña, sus vas-¡
tando las cifras correspondientes y
tos conocimientos en la materia.
patatas por ser ahora, como se ha
La agricultura de Canarias, readicho, anormal su exportación.
lizando un máximo esfuerzo en la
Sin embargo, a titulo informatiutilización de sus propios recurvo, diremos que en el año de 1914—
sos, ha logrado alcanzar un puesúltimo en que la exportación se
to preeminente dentro de la ecopudo hacer sin limitaciones—ennomía provincial.
viamos a los mercados de Europa
A la inteligencia y observación
120.454 quintales métricos de padel agricultor canario se deben la
t a t a s tempranas o anticipadas,
implantación de cultivos nuevos,
aparte las que, de las más tardías,
cada vez que la necesidad o las
se exportaron con destino a los de
conveniencias los aconsejaron, y
América.
que hiciera de ellos una especialiEl volumen de nuestra producdad, obteniendo rendimientos que
ción agrícola, robustecida por la
eu iguales condiciones de clima y
exportación, significa una cuantiosuelo, s e r í a imposible superar.
sa riqueza, peí o creemos será imEjemplos son el cultivo de la coposible, o muy difícil, fomentarla
chinilla hasta que los productos
con la rapidez y en el grado dede la hulla hicieron antieconómico
seable si la agricultura no dispoeste cultivo; el del tabaco, el de
ne de nuevos elementos q u e la
los plátanos, el de los tomates para
ayuden.
la exportación, etc.
En términos generales, podemos
Produce la provincia, por térconsiderar a cada una de las islas
mino medio anual, unos 4.500.000
de este archipiélago dividida en
racimos de pialamos, 405.000 quintres zonas o regiones agiícolas:
tales métricos de tomates, 700.000
zona costera, la comprendida des»
ídem de patatas, 64.000 ídem de cede el mar hasta los 300 metros de
bollas, 700 ídem de semilla de ceDON FRANCISCO TRUJILLO HIDALUÜ
elevación; zona media, o de mebolla, 486.500 ídem de cereales (tridianías, la comprendida desde los
go, maíz, cebada y centeno); 116.000
Comisario Regio de Fomento en las Islas Canarias.
300 a los 700 metros de altiiud, y
ídem de legumbres (habas, garbanzona alta o de cumbres, la que se
zos, altramuces, etc); 50.000 ídem
eleva desde los 700 hasta los 1.500 metros sobre el nivel del mar.
de hortalizas, 180.000 ídem de higos chumbos; 79.500 ídem de peras,
manzanas, melocotones y otras frutas; 3.500 ídem de almendras y
Se caracteriza la primera,por ser cálida y extraordinariamente
nueces, 110.000 ídem de uv-s y 1.000 quintales métricos de tabaco,
seca, pero si se dispone de riego, permite los más variados y remuy produjo hasta 20.000 quintales métricos de azi'icar de caña, pero
ueradores cultivos. En la segunda se hace el cultivo de secano de
este cultivo se halla casi en totalidad abandonado, porque habiendo
cereales, patatas, vid, leguminosas, higueras y algunos olios frufaltado el derecho protector que gravaba las importaciones de azútales, pues se atenúan bastante los defectos que existen en la primecar, no es posible sostenerlo.
ra; los chubascos son más frecuentes; la temperatura y evaporación,
menores, y hay una mayor garantía de seguridad, aunque sean siemDe los frutOo producidos se exportan principalmente plátanos.
Algo sobre la riqueza agrícola
de Canarias
Un empaquetado de tomates
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pre de temer escasas lluvias que comprometan seriamente las cosechas. Por último, en la tercera, como sus temperaturas son menores y las lluvias más frecuentes, pueden hacerse varios de los cultivos de climas templados.
Sin temor a incurrir en exageraciones, podemos afirmar que ni en
la segunda ni en la tercera zona existe una sola hectárea de tierra
que pudiendo ser cultivada no se plante. A pesar de ello, para completar las necesidades del consumo interior, nos vemos precisados a
importar anualmente unos 7/.(j00 quintales métricos de trigo, 122.0'.)0
ídem de harina de trigo, 375.000 ídem de maíz, 3.500 ídem de cebada,
7.000 ídem de garbanzos, 44.000 ídem de otras legumbres secas,
12.500 ídem de pasas, higos secos, dátiles, etc.; 30.000 ídem de azúcar, 20.C00 ídem de forrajes para alimentación del ganado y 35.000
quintales métricos de salvados, 20.000 hectolitros de vinos de todas
clases, mientras permanecen eriales, en la primera zona, inmensas
extensiones de tierras de excelente calidad que podrían producir
esos y otros frutos si se dispusiera de un poco de agua, que es
elemento esencial e indispensable para su fecundidad.
La iniciativa particular y la colectiva han realizado grandes esfuerzos para ampliar los riegos, y buenos ejemplos tenemos, entre
otros varios, en la represa de Arucas, en Oran Canaria y en el embalse de Tahodio, en Tenerife.
Este embalse, que aún se halla en construcción, es la obra hidráulica más importante de la provincia de Canarias; almacena actualmente 160.000 metros cúbicos de agua, con un muro de presa de 22
metros de altura, y cuando el muro alcance su altura máxima, que es
de 41 metros, podrá almacenar 1.000.000 de metros cúbicos, y probablemente se llenará dos veces en cada invierno, permitiendo establecer cultivos permanentes sobre unas 200 hectáreas en la zona costera.
En atención a que el total de riegos de que dispone la provincia
sólo alcanza para cultivar unas 5.0U0 hectáreas con aguas permanentes y unas 2.500 con aguas eventuales, ínterin miles y miles de hectáreas de tierra de excelente calidad permanecen eriales en las zonas
costeras, el presidente de la Cámara Agrícola de San a Cruz de Tenerife hizo un estudio acerca de la forma en que la vigente ley de
Colonización podría ser aplicada a la región Sur de la isla de Tenerife para que sirviera de base en su aplicación a las demás, y que, en
esencia, se contraía a proponer que para la colonización, puesto que
aquí el Estado no tenía necesidad de facilitar la tierra, sustituyera
ésta por la aportación del agua para regarla.
Dicho estudio fué presentado a la Junta Central de Colonización
y Repoblación interior, que, hallándolo aceptable, encomendó a los
ingenieros agrónomos D. Francisco Menéndez y D. Rodolfo Godínez la redacción del correspondiente proyecto y Memoria; el encargo se cumplió con tanta inteligencia, que el v o a l ponente de la referida Junta propuso su aprobación, manifestando que el trabajo de
los citados ingenieros reflejaba su entusiasmo porla prosperidad del
archipiélago canario, el notable celo con que desempeilar. n la misión que les encomendó la Junta, un gran caudal de conocimientos
técnicos adecuados a la obra colonizadora que se proyectaba y una
acertada orientación para llegar al fin propuesto, añadiendo que era
forzoso, bien a pesar de los deseos que la Junta siente por la obra
colonizadora de las Islas Canarias, demorar toda solución práctica
hasta que sea aprobada la nueva ley de Colonización presentada a
las Cortes, pero que se diera publicidad a los fundamentos y conclusiones de la Memoria con el fin de que, tanto el Qobierno de Su
Majestad como los que se interesen por estos importantes problemas
en las islas Canarias, tengan conocimiento de la forma en que se
proponen sus soluciones.
Más tarde, el Consejo provincial de Agricultura y Ganadería de
Canarias, que ya había acudido al 11 Congreso Nacional de Riegos,
celebrado en Sevilla en Mayo de 1918, presentando una proposición,
que el Congreso hizo suya, para recabar un proyecto de ley encaminado a facilitar la ejecución de obras hidráulicas en Canarias, continuó sus gestiones cerca del Gobierno, solicitando presentara dicho
proyecto de ley; pero hasta ahora toda esta labor ha resultado ineficaz .
A muchas consideraciones puede prestarse la falta de equidad con
que se reparten los fondos que el Estado destina a atender aquellos
servicios que puedan engendrar, un mayor grado de riqueza y de
bienestar en cada región, máxime cuando el auxilio que pretendía
inás era moral que material, pues en el más extremado de los casos
no hubiera entregado ninguna suma, por insignificante que [fuese,
sin el carácter de reintegrable y que no estuviera debida y suficientemente garantizada; pero no es nuestro propósito entrar ahora en análisis de esta naturaleza, sino señalar la conveniencia y la necesidad
en que se encuentra la agricultura en Canarias de aumentar el caudal de sus aguas, a fin de no estancarse y poder continuar la marcha
progresiva por el camino que ha determinado su prosperidad.
Cuanto he dicho es copia o repetición de lo que personas más capacitadas que yo han escrito, y de lo que yo mismo he dicho; pero
nunca resultará excesivo tratar de los problemas que debemos resolver, y de cuya solución depende el afianzamiento de la riqueza básica del archipiélago.
FRANCISCO T R U J I L L O .
I
TAr3|A¡C.OS
Ersi
R,A¡IVIA ü
COMPAGNIE GÉNÉRALE DES TABACS
|
S2,5;A\/enijes d l ' l é n a . P a r i s
f
Agencias en t o d o s los países productores de|]tabacos,
|
y depósitos en los principales puertos europeos.
M
Grandes existencias de Habana, Sumatra, Santo D o - ^
mingo, Brasil, Carmen, Java, Kentucky, etc., etc.
f
Agente general para Canarias: RENEXPIAT
S a n t a
Año XXlll — 53.
KL FINANCIERO
t:nero 1У23.
CrLjz];cl<s
Xcnerife.
Biblioteca Nacional de Espaa
|
- Apartado 34 ^ t
TAHODIO
En un país como Canarias, esencialmente agrícola por naturaleza, t o d o esfuerzo que tienda a aumentar el caudal de
aguas tiene una trascendencia grande, y merece el apoyo, la
gratitud y admiración de todos.
Entre todas las obras hidráulicas de Tenerife, una de las
más iinportantes, no sólo por el fruto que en su día, próximo
por fortuna, dará, sino tainbién por el esfuerzo que represen-
Varadero de Obras públicas
ta, es la que viene realizando la C o m u n i d a d de Embalses d e
Tahodio.
Por premura de tiempo, sólo haremos una síntesis de todo
lo realizado y proyectos de esta C o m u n i d a d , aunque mucho
puede escribirse sobre esta magna obra.
Sus comienzos.—Рот el año 1902 fué cuando se pensó en
aprovechar las aguas del barranco de T a h o d i o .
Fué el primer concesionario de la presa el gran tinerfeño,
dé imperecedero recuerdo, D. Rafael Calzadilla, que hizo cesión condicional de sus derechos a la Empresa de Embalses
de Tahodio, S. A., que se constituyó con un capital de un
millón de pesetas en 2 0 acciones de 50.000 pesetas. iVlodificó
más tarde esta Sociedad sus Estatutos, autnentando a 200 el
La Cueva Roja
número de acciones y dispiinuyendq a 5.000 pesetas еГуа1ог-'"
de cada una de las primitivas.
Esta Empresa fracasó, perdiendo sus accionistas 30.000 p e setas que habían desembolsado, y volvió la concesión a pasar
al Sr. Calzadilla.
Cuantos intentos fueron realizados después para acometer
la obra, aun las gestiones hechas con poderosas Compañías
extranjeras, fracasaron, calculándose en cinco millones de p e setas lo que podía haberse obtenido p o r venta de aguas en
los once años que esta obra estuvo en inacción.
En el primer proyecto, tan funesto p o r las peripecias ocurridas en el transcurso de las obras, y más que nada por el
fracaso de las mismas, se calculaba la cabida de la presa en
un millón de pipas (la pipa, 500 litros), con muro de 38 m e tros de altura.
La aciual'Comunidad.—A
fines del año 1913 volvió a renacer, con nuevos e intensos bríos, la iniciativa, afrontando.
54 — TENERIFE.
KL FINANCIERO
esta formidable Empresa el actual administrador, D. Santiago
García Sanabria, en unión del secretario, D. Americo López
¡Vléndez, y de D. Miguel Rodríguez Sacramento, cuyas férreas
voluntades, aunadas p o r el mismo entusiasmo y noble fin,
vencieron y orillaron cuantos obstáculos y dificultades se
oponían a sus propósitos.
El 12 de Noviembre de 1913 se firmó un contrato con el
Sr. Calzadilla, por el cual este señor cedía sus derechos, y el
mismo día quedó constituida la actual Comunidad de Embalses de Tahodio, cubriéndose con exceso el capital de 1.200
acciones de 1.000 pesetas, como valor inicial, que más tarde
fué elevado a 1.850
Con pocas variantes, es actual Consejo de Administración
Una cascada del Santos
el constituido en la fecha antes indicada, y está formado por
D. Santiago García Sanabria, administrador; secretario, don
Americo López Méndez; contador, D. Pedro Duque Déniz;
depositario, D. Juan Yanes Rodríguez; vocales: D.Juan Martí
Dehesa, D. José Ruiz Arteaga y D. Miguel Royo Bauluz.
Llevan gastadas 1.603.000 pesetas, aproximadamente, y tendrá de cabida dos millones de pipas, con un precio medio
de 8 a 10 céntimos por pipa.
Podrán regarse con una sola llenada 110 fanegadas de plátanos, cuyo rendimiento de producción se eleva a 700.000
pesetas, aproximadamente, y 335 fanegadas de tomates, con
un valor en producción de toneladas un millón de pesetas.
Esta magna obra es un esfuerzo inconcebible, que ha de
procurar grandes beneficios a la agricultura y laureles a sus
iniciadores y administradores, que son dignos del aplauso y
reconocimiento de todos.
-OO-
Riqueza pecuaria
Estadística. — Según el censo de ganadería, tiecho en 1918
p o r el Cuerpo Nacional de Inspectores de Higiene y Sanidad
Pecuarias, hay en esta provincia, en números más o menos
redondos, y si no exactos, muy aproximados, 6.300 cabezas
de ganado caballar, 10.400 de mular, 12 400 asnales, 38.700
vacunas, 39.500 lanares, 94.400 de cabrío, 30.300 cerdales y
4.300 camellares, que suman 236.300 cabezas de ganado, y
que valen actualmente más de 40 millones de pesetas, correspondiendo algo más de las cifras totales al grupo occidental
de las islas, o sea al de Tenerife.
Por el número de reses de cada especie, comparada con las
otras provincias de la Península, ocupa entre ellas los siguientes lugares:
!
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Enero 1У23.
Por el caballar, el 37; mular, el 40; asnal, el 34; vacuno, el
23; lanar, el 48; cabrío, el 16, y cerdal, el 38.
Por el de cabezas bovinas, por kilómetro cuadrado, ocupa
el lugar 21, y por el de cabrío, el siete.
Y por el número también de reses vacunas que se sacrifican anualmente, ocupa el lugar 16, según la estadística del
Servicio de Higiene y Sanidad Pecuarias de 1920.
Lejos, pues, de ser pobre en ganadería esta provincia
(creencia muy extendida por las de la Península), ocupa, como
se ve por estos datos, un lugar importante entre ellas, y más
si se tiene en cuenta que la especie vacuna, como es sabido,
constituye el principal factor de la riqueza pecuaria.
Y si bien por el número de solípedos ocupa un lugar desfavorable, aunque todavía tiene algunas otras por debajo, esta
deficiencia se halla compensada con creces por los numerosos automóviles de pasaje y carga que posee; vehículos cuyo
porcentaje (aunque esto no es de nuestro entender) creemos
que la colocarán entre las primeras de la Península.
Y tampoco debemos echar en olvido que posee además
4.300 dromedarios, que constituyen una riqueza no despreciable y son de gran utilidad para los transportes y faenas
agrícolas, especialmente en los terrenos en que por su clima
y topografía son poco menos que insustituibles.
En 1804 había en esta provincia alrededor de 3.000 caballos, 2.000 muías, 3.000 camellos, 11.000 asnos, 30.000 vacunos, 95.000 lanares, 105.000 cabríos y 8.600 cerdos, cotizándose, respectivamente, a 1.000, 1.100, 1.200, 300, 1.050, 40, 50
y 150 reales cada cabeza de cada especie.
En poco más de un siglo ha duplicado el valor de todas
ellas, aumentando grandemente el número de mulares y porcinas y bajando el del lanar en casi un 60 por 100.
En estos ocho últimos años, la guerra mundial, por un lado,
y la grande y rápida invasión de los motores inanimados han
sido causa de que haya disminuido en más de un 20 por 100
el número de los solípedos caballares y mulares.
Las necesidades de la guerra impidieron la importación de
animales a estas islas (hasta quizá favorecieron alguna exportación clandestina) y dificultaron la adquisición de los piensos, ocasionando las consiguientes escasez y carestía, que
produjeron funestas consecuencias, hasta el extremo que hubo
isla en la que murieron de inanición algunos animales, y otras
en que los sacrificaban por no verlos sufrir, habiendo visto
nosotros mismos, con gran dolor, a las pobres bestias, famélicas y esqueléticas, devorar, por las calles y muelles del puerto, las telas de los sacos, papeles, trapos y hasta cañas, palos
y maderas que se hallaban a su alcance.
Coí/zac/íí/z.—Actualmente es muy variada e irregular, especialmente en lo que concierne a las reses de carnicería, influenciando sus oscilaciones la falta de mercados, la escasez
o abundancia de lluvias, la importación de reses africanas o
argentinas, el abastecimiento de los vapores, las aptitudes de
las reses y aun la variedad de sus razas; pero puede calcularse
el valor medio de los individuos de cada especie en 500 p e setas caballar, 600 mular, 175 asnal, 500 vacuno, 20 lanar, 30
cabrío, 150 cerdal y 500 el camellar.
Característica.—El caballo del país, descendiente probable
del árabe y berberisco, ha degenerado algún tanto en forma
y tamaño: tiene una alzada de 1,35 a 1,50 (seis y media cuartas), casi todo es de color castaño, recto de dorso y lomos,
cabeza cuadrada, descarnada, de rectos perfiles, cuel o largo,
algo bajo y poblado de finas crines, grupa derribada y cortante y extremidades finas, enjutas, fuertes y provistas de cascos duros como el hierro.
Es de temperamento excesivamente nervioso, algo rústico,
muy sobrio y resistente a las fatigas. Trota y galopa kilómetros y kilómetros en pendientes muy pronunciadas, por las
que serpentean casi todas las carreteras insulares, y marcha
con rapidez aun por los peores caminos, sinuosos, pedregosos, con frecuencia volcánicos; terrenos todos de gran dureza, a los que se agarran, cual ventosas, sus férreos cascos,
desprovistos casi siempre de herraduras.
Las yeguas son mucho más numerosas que los caballos y
de algo mayor alzada por lo general; destinadas con preferencia a la carga y a la reproducción, son buenas criadoras
cuando so acoplan con el garañón, dando buenos productos.
Con los caballos no dan tan buen resultado, quedando vacías
con frecuencia, sobre todo si se acoplan con los sementales
que no son de razas afines. Con el árabe armoniza muy bien;
algo menos con el hispanoárabe y con el cubano o criollo.
El ganado mular, producto de la yegua del país y del garañón de raza andaluza, o del caballo y burra del país, es también de poca alzada, de color castaño, pai do, acebrado con
frecuencia en sus ixtremidades. De buenas formas y bien
aplomado, fuerte, nervioso, resistente e incansable para el
tiro de carro, que es su más frecuente destino.
El asnal desciende del andaluz; es de menos alzada por
término medio, p a r d o rucio y tordillo; sobrio, fuerte e incansable en todo uso o destino. Entero siempre, y siempre descalzo. Este ganado ni se castra ni se hierra.
Enfermedades.—Ld ganadería indígena es poco reccptible
El vacuno que existe en estas islas, considerado en su totao muy resistente a las epizootias.
lidad, es muy variado de cepa, forma, tamaño y aptitudes,
En la especie caballar, mular y asnal se da algún caso de
debido a las numerosas importaciones de reses de razas exmuermo, muy pocos. En los rumiantes (vacuno, cabrío, lanar
tranjeras, a los cruzamientos efectuados, ya entre ellas, ya
y camellar), alguno también, muy pocos, de carbunclo y glo-,-'
con la raza del país y al mestizaje más o menos empírico,
sopeda. Y e n e l cerdal, la cisticercosis aparece alguna que
rutinario y desordenado. Así se ven numerosas reses de raza
holandesa, muchas de raza inglesa o jersey, bastantes proceotra vez.
dentes de la Dhuram o de cuerno corto, algunas de la suiza
Es uecir, que de 22 enfermedades producidas por virus,
y, como es natural, muchas mestizas de todas clases, espemicrobios y parásitos, sólo se dan algunos casos, infrecuencialmente en las islas de Tenerife y Oran Canaria.
tes, de cuatro de ellas, que no son de las más peligrosas, mortales y expansivas, en el ambiente de nuestras islas.
Antes de esto, parece que se diferenciaba la raza canaria
La rabia es aquí desconocida; la tuberculosis, poco menos.
en dos grupos o variedades, que por su tamaño, sin duda, se
Los contadísimos casos denunciados a esta Inspección lo han
llamaban grande y pequeña. Hoy la pequeña se halla casi
sido de reses extranjeras. El organismo de las del país parece
absorbida por las cruzas antedichas, quedando muchos más
refractario a tal infección. La peste y perineumonía bovinas
ejemplares de la grande, de raza pura del país, por lo menos
jamás han sido denunciadas, y lo mismo la duvina de los s o en Tenerife.
lípedos. Y, por último, la triquinosis de los cerdos tampoco
Esta es de color más o menos castaño casi toda; de gran
se ha observado en los muchos sacrificados y reconocidos
alzada, 1,50 a 1,60 los mactios, 1,40 a 1,52 las hembras y de
microscópicamente en los Mataderos de esta provincia du600 a 1.000 liilos de peso en vivo, habiendo algunos ejemplarante los siete años de nuestra Inspección.
res que pasan de dichas alzadas y pesos. Los mayores, mediMejoras.—Ya que estamos en el mejor de los mundos, resdos por nosotros en los términos de La Laguna, T a c o r o n t e y
pecto a epizootias, debemos p r o otros pueblos del Norte de Tenecurar, no sólo conservar el actual
rife, alcanzaron tallas de 1,63 a 1,66
estado sanitario, cuidando bien los
metros (ocho cuartas), pesando
ganauos, participando a las autoentre 1.000 y 1.100 kilos, habiendo
ridades la aparición de cualquier
llegado uno de ellos a 1,70 de alcaso de enfermedad sospechosa y
tura, 2,40 de perímetro torácico y
adoptando siempre medidas higié1.360 kilos.
nicas, sino que debemos también
Es de cabeza corta, recta o ligeconservar, y aun mejorar, sus beramente cóncava y bien armada; el
llezas y corregir sus defectos, sedorso y lomos, bastante rectos u
leccionando a los reproductores,
horizontales y algo en cimera la
acoplando luego los mejor escogicola; el pecho, bastante ancho y
dos, no llevando, como ocurre con
alto; bien formada y de buenos
frecuencia, por una mal entendida
aplomos, sólo adolece de un ligeeconomía, las hembras a machos
ro defecto: que es algo estrecha de
ruines y defectuosos; conservando
pelvis o caderas, proporcional o
como oro en paño las bnenas crías,
relativamente.
y especialmente las del vacuno,
Es muy buena para el trabajo
muchas de las cuales hemos visyposee aptitudes lecheras excelento, con verdadera pena, sacrificar
tes, hasta el punto de haber muen los Mataderos, matando así los
chas vacas que dan 20 litros diagérmenes de una segura mejora;
rios de leche, sin dejar de ser enno sacrificando tampoco las hemyugadas.
bras que se encuentran en avanzaEs bastante precoz en su desda preñez y estableciendo ferias
arrollo, como puede verse por los
y concursos, que son fuentes de
ejemplares fotografiados de los
donde manan el estímulo, la orienestablos del Sr. Machado, entu;
DON SEV ERO CURIA
tación y la enseñanza práctica de
siasta y entendido ganadero, que
los ganaderos.
ligiene
pecuaria;
Inspector
,de
1
se desvive por mejorar la raza inEl último, celebrado en La Ladígena, importando reproductoguna, para ser un modesto ensayo, impresionó favorableres mejorantes, practicando una esmerada selección, prohimente al público y nos dejó un optimismo consolador para
biendo los acoplamientos desiguales, desechando los ejemel éxito de los sucesivos.
plares defectuosos, orientando a sus paisanos en los procedimientos de mejora y secundando siempre toda iniciativa
Y mientras se encuentren al frente del Consejo provincias
favorable para la ganadería isleña.
de Fomento, Diputación, Cabildo y otras entidades isleñas
personas tan competentes y entusiastas como las que actualTambién pueden considerarse como dos variedades de la
mente se hallan; mientras haya ganaderos tan inteligente;
raza insular la Palmera o de La Palma, y la que vive en G o como los que concurrieron a la Exposición, y algunos otros
mera y Hierro.
que no lo hicieron por ausencias y enfermedades; mientras
La primera, de talla algo menor que la descrita, es, en
existan el estímulo a superarse y deseos de aprender que s e
cambio, de formas más redondeadas; se ceba mejor y rinde
observaron en los que podemos llamar pequeños ganaderos,
carnes exquisitas, que son muy solicitadas por el personal de
mientras haya un público afanoso por recrearse en la c o n los vapores que tocan en nuestros puertos. La de Gomera y
templación d t los ganados expuestos, tenemos la seguridad
Hierro es también de menos alzada, de capa más oscura, rede que habrá concursos, de que en breve tiempo será un hetinta y negra y buena para el trabajo.
cho la m e j o i a de la ganadería isleña, y de que ésta represenEl ganado lanar, descendiente del merino español, ha ido
tará un papel airoso en el Concurso nacional de ganados
poco a poco disminuyendo en mimerò y degenerando en
que ha de celebrarse en Madrid en el año 1926.
calidad.
El cabrío, en cambio, es numeroso y de excelente aptitud
S. C U R I A ,
lechera, rindiendo, por término medio, tres litros diarios (en
estabulación) de leche, de sabor agradable y de mucha riqueInspector de Higiene peonaría
za en grasa.
Puede competir con las mejores razas peninsulares, y se
parece a la malagueña por sus caracteres, forma, talla y
color.
El cerdal del país, negro en su mayoría, se sacrifica entre
los diez y once meses, con un peso de 80 a 90 kilos, alcanzando a unos 160 hacia los veinte a veintidós meses. Existen
bastantes ejemplares de razas inglesas y mestizos, que alcanComisiones, R e p r e s e n t a c i o n e s y Consignazan mayores peso y corpulencia.
El camellar, abundante en las islas de Lanzarote y Fuerteciones de C a s a s nacionales y e x t r a n j e r a s
ventura, mejora en las de Tenerife y Gran Canaria, influyendo
en ello la alimentación y buen trato a que se le somete.
Escritorio: V I E R A Y C L A V i J O , 19
Alcanza tallas de dos metros a la cruz y 2,30 a la giba o
Dirección telegráfica: CLA VIJO - Tenerife
joroba, pudiendo transportar fácilmente ocho quintales de
carga, y hasta el doble cuando sólo se trata de poco tiempo y
Cod. A. B. C, 5 til. edición y mejorada
como por vía de prueba.
No es el verdadero camello, sino la variedad conocida con
S a n t s Cruz d e Tenerife
el nombre de Dromedario, que se diferencia del anterior, que
posee dos jorobas. .
José Clavijo
Biblioteca Nacional de Espaa
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D o n S i x t o Machado
Nos parecía imprescindible para esta información ganadera
liacer una visita a la finca de D. Sixto Machado, y previa petición de hora para ser recibidos, nos envió uno de sus automóviles, que nos trasladó en pocos minutos. Ya allí, empezamos p o r ver desfilar ante nosotros numerosos ejemplares de
ganado vacuno, tante indígena como de afamadas razas exóticas, que llamaron poderosamente nuestra atención. Vimos
también algún ganado caballar, y después, infinidad de aves
de corral, desde la gallina castellana hasta el pavo real blanco.
Contamos más de 20 clases diferentes, siendo muchos los
ejemplares de cada raza, único dato en que se distinguen
aquellas instalaciones de un parque zoológico, donde cada
raza se representa por una pareja.
Sin placas bastantes para tanto como llevábamos visto, digno de llevarlo a la información gráfica, quedamos en volver
otro día con más abundante material.
Luego volvimos a tomar el «auto» para recorrer la finca y
ver los depósitos de agua con que riega la misma. Estos son
cuatro; uno, en la parte alta, con cabida de 50.000 metros cúbicos, que sirven para la parte alta de la hacienda; dos, unidos a la casa, la cual, dicho sea de paso, más tiene aspecto de
palacio, como luego veremos, que de casa de campo, estos
de 15.000 metros cúbicos uno y de 7.600 otros, y algo más
bajo se halla el cuarto depósito, con su moderno molino de
viento, que sirve para elevar el agua a una altura de 40 metros, desde donde se riega un terreno que antes estaba inculto por falta de agua. Este depósito embalsa más de 100.000
metros cúbicos de agua.
Estos depósitos, aparte del interés que tienen económica- \
mente, tienen otro social no menos interesante, del que hemos oído hablar a varios obreros que trabajaron en éJ y que
creemos digno mencionar brevemente:
«Era cuando por causa de la guerra europea la vida se hacía imposible para el obrero, que en esta isla se veía obligado
a emigrar en busca de los jornales que la zafra de la caña en
Cuba ofrecía a los trabajadores; era cuando el trabajador,
falto de recursos para pagar el pasaje, que le llevaba a tierras
apartadas en busca del jornal .r.ejor, se veía obligado a quedarse pasando hambre por no llegar el jornal de aquí a cubrir sus más perentorias necesidades; era cuando los pocos
obreros que quedaban se preparaban a emigrar en cualquier
forma, incluso alistados a banderines, que luego los explotaban y llegaban casi a la cualidad de esclavos, y era entonces
cuando D. Sixto se apiestó a fabricar sus depósitos, pagando
jornales que permiten al trabajador vivir cubriendo las necesidades de su casa.» Entonces una frase de cada bracero brota
de sus labios loando a tan magnánimo agricultor, y al mismo
.tiempo, los demás agricultores maldicen el comienzo de las
obras, que ha llevado consigo el alza de los jornales, en perjuicio, dicen, de la agricultura Recordamos perfectameiUe el
hecho que ya apuntábamos en una de nuestras crónicas de
aquel entonces, y vamos a repetir lo que dijimos a los labradores; se les presenta un problema: o suben los jornales para
evitar la emigración, aun cuando fuera a riesgo de alguna pérdida en sus beneficios, o las tierras quedarán improductivas
por falta de brazos, y entonces sus cuantiosas rentas pasarán
a ser números negativos.
El tiempo pasó y se hizo justicia a este hombre, que supo
él sólo evitar la catástrofe, y al terminar la guerra, la agricultura, que no había sido abandonada, empieza a obtener sus
frutos, que traduce en abundantes pesetas y libras esterlinas.
Posteriormente, con motivo d e u u alumbramiento de aguas
en término de La Laguna, vuelve a enfrentarse, pero no coir
los propietarios sólo, sino con el Ayuntamiento de dicha
ciudad. Expone su proyecto, es estudiado con detenimiento
y alteza de miras, y entonces le consideran como un hombre
benemérito que es digno de alabanza, y aquellos mismos
señores empiezan a trabajar el que le sea concedida la Cruz
del Mérito Agrícola, trabajos que son secundados por todas
las entidades oficiales, que le creen más que merecedor a tan
honrosa distinción, hallándose hoy en Madrid el expediente
correspondiente informado, como no podía menos, en los
más altos conceptos de hombre digno y meritorio para tal
condecoración.
Una vez vistos los depósitos, recorrimos las plantaciones
de tomate que exporta directamente en su mayoría a Inglaterra, y terminamos por ver las dependencias del preparado
y empaquetado. Minuciosamente seleccionados por infinidad
de mujeres, después de envueltos cuidadosamente en papel
de seda, son cohjcados en cajas de madera rellenas de serrín,
que son elevadas y precintadas con una máquina que llamó
grandemente nuestra atención por la rapidez y la perfección
en que quedan preparadas para la exportación. A continuación son"almacenadas y enviadas al muelle del puerto en caiiiioiies automóviles de su propiedad. En otras fincas produce
Biblioteca Nacional de Espaa
plátanos exquisitos, que taiiitrtéii son directanunte expur- *
tados.
Son varias más las fincas que posee tan rico hacendado,
mereciendo especial mención la de Orotava, dedicada a plátanos, con 12 cabezas de ganado; Tiopina, dedicada^a tomates
y a cría de ganado con 106 cabezas; las de San Miguel, Caraveo y Majuelo, dedicadas a plátanos, con i2, 14 y 16 cabezas
de ¡ganado respectivamente; la de La Quinta y Pino de Pumajito, dedicadas a trigo, patatas, viña y frutales, con 10 y 12
cabezas de ganado respectivamente; la de Paco y Candelaria,
dedicadas a tomates, cebollas, patatas, etc., con 18 cabezas
de ganado; Portezuelo, dedicada a trigo, patatas, tabaco, tagasante y árboles frutajes, con 40; Borgoña, dedicada a cereales, patatas y frutales, con 12; Tegueste, la Torca, vinos; y
otras que no enumeramos por no cansar al lector.
Don Sixto M a c h a d o , c n m o g a n a d e r o
En esta provincia, aunque cuenta con bastante ganado, se
halla éste más o menos distribuido entre los campesinos, sin
que se encuentren grandes piaras ni rebaños, debido a la falta
de prados y pequenez de sus pastizales, pudiendo decirse
que tampoco iiay grandes ganaderos.
El mayor, sin duda alguna, es el Sr. Marchado, que posee
unas 170 cabezas de vacuno, de las que la mitad próxima- •<
mente son vacas, bueyes y novillos del país destinados al '
yugo.
.
1
La otra mitad la constituyen: un lote de ocho vacas jerseyguernesey; otro, de ocho holandesas; varias mestizas y del ,
país, y algunos toros, novillos y becerros. T o d o ganado, de
gran precio. Posee además un buen número de caballerías, ,
cerdos, aves de corral y palomas... muchas palomas.
i
Su finca Tiopino Ballester parece, más que una granja, una .
Arca de Noé por el número y variedad de animales domes- ]
ticos que pululan por todas partes.
Importa o adquiere los mejores ejemplares de todas las
especies y razas. Los cuida y hace cuidar con esmero, no permitiendo maltrato alguno. Su afición a ellos constituye verda- j
dera obsesión. No en valde pasó grandes temporadas en In- ¡
glaterra, en donde el culto a los animales es poco menos que '[
idolatría y en donde aprendió, con el ejemplo, a practicar la
selección, el mestizaje y buen trato.
Y no sólo posee el Sr. Machado estas bellas cualidades de
buen ganadero, sino también un valor y habilidad asombros.is. Le hemos visto algunas veces jinete en potros indómitos,
lo hemos visto conducir, y hasta enyugar, toros corpulentos
que los boyeros no se atrevían a manejar, y lo hemos visto
colocarles los anillos de sujeción, en operación cruenta y peligrosa, resistiendo aveces brutales acometidas.
Y otra nota agradable, simpática, es que con él comparten
sus aficiones y cariño a los animales su bella (.sposa, m'ad d o de señoras, llena de bondad y perfecciones, y sus hijos,
niños todavía, dignos herederos de las cualidades de sus
padres.
Y no queremos terminar esta información sin hacer constar nuestro reconocimiento por las atenciones recibidas. Terminado nuestro trabajo, ya nos disponíamos a abandonar a
los Sres. Machado, cuando fuimos obligados a detenernos.
Era la hora del té, y fuimos invitados a pasar a un elegante
saloncito, amueblado con verdadero gusto, que hacía adivinar la intervención de unas manos femeninas amantes de lo
bello. Espléndidamente servido, y sin omitir detalle alguno
de buen gusto, nos fué servido el té, teniendo el placer de
conversar con la señora de Machado, D.'' María Domínguez,
que con su trato exquisito y excepcional cultura nos hizo pasar un rato agradable. Se habló de todo, y pudimos conocerla como entendida en asuntos financieros y en los negocios
de su casa; no sabíamos qué admirar más, si el talento varonil en estos asuntos, o su delicadeza femenina cuando deslizada la conversación sobre arte, viajes, costumbres...; advertimos su vasta instrucción, especialmente sobre costumbres
inglesas, que conocía perfectamente, no sólo p o r haberse
educado en ese país, sino por largas estancias posteriores en
el mismo, obligadas por los negocios de su casa.
En regia morada, comn hemos dicho al principio, se hallan
instalados los señores de Machado. De aspecto de castillo
feudal, y eu apartado lugar de la población, destácase el s o berbio edificio, desde cuyas enciistaladas galerías se admira
con toda tranquilidad la grandiosidad de la Naturaleza. El
bravo Océano da un fondo con s u s agrestes y acantiladas
costas de emoción y poesía, y en dirección contraria, las altas
y abruptas montañas recuerdan el colorido y tranquilidad de
los pueblos norteños, y en sus alrededores se contempla un
primer término de vegetación exuberante, producto de aquellas aguas, que encerradas por las manos de un amante de
Ceres, ha trocado en campos de vastas plantaciones aquellos
otros infecundos que todo lo habían de la clemencia de los
cielos.
Ai.!-ki:i)0 ARA Y O T A L
Biblioteca
1. Uno de los depósitos de la finca Tiopino. —2. Potro nacido y criado en la finca, de nueve meses de edad y 142 de alzada, hijo
de yegua Havkly y padre árabe berberisco.—3. Lote de un foro, tres vacas y dos becerras, raz i Quernesey.—4. Yunta de novillos
de dos anos, raza del país, de 1,40 y 1,38 de alzada.'-5. Dos novillos (dos yuntas) de tres años, raza del país, 1,5U a 1/ 3 me.ros de
altura.—e. Depósito bajo, con su molino para elevación de agua. — 7. Don Sixto Machado. — 8. Depósi o de la parte alta de la
finca.—9. Vaca y becerro holandeses. El becerro, a los siete meses tenia 1.18 de al.ura y pesaba 348 kilos. —10. Yunta de vacas
del país (raza pura la de la izquierda, que da más de 20 litros diarios de leche). Altura, 145; anchura de pecho, 0,52; peí ¡metro,
2,10.— 11. Lote de cuatro vacas y un becerro de raza holandesa.—12. Casa de D. Si.xto Mathado en la finca denominada TíoNacional
de Espaa
ijino, —13. Novillo de tres nños, de r.Tza del'país, con parentesco de holandés. Alzada 1,62 metros v ocrímctro toiácico 2.2U í
SL FINANCIERO
t n c r o 1923.
CO
MEJRC I O
Estadísticas de importación y exportación
El comercio en las Islas Canarias ha entrado después de la
guerra europea en un . stado tal de vitalidad, que en la fecha
en que trazamos estas líneas ha superado su actividad econó- \
mica a la desarrollada antes de la conflagración mundial cita- :
da. Nos referimos, principalmente, a Santa Cruz de Tenerife,
en donde por ser la capital del Archipiélago, y centro por tanto, del progreso y desarrollo comercial e industrial, ofrece
modalidades más curiosas este acelerado resurgimiento económico.
La grata consolidación de la paz abrió pronto un nuevo
período en la historia comercial de Tenerife, caracterizado
por el afán del comercio de reponerse de las heridas y pérdidas sufridas en los años últimos, entrando con el mayor
ahinco en ti camino del progreso cultural y económico. Pront o se aminoraron las vacilaciones, desorientación e incertidumbre que en el campo de la economía se presentaban, o b t e n i e n l o en la pro.lucción, cambio y consumo la normalidad
deseada, primero, y el progresivo avance, que todavía contimia, después, como confianza en la buena fe y seriedad de las
operaciones realizadas por este comercio.
Es este país eminentemente agrícola, siendo su cultivo general el del plátano, tomate y patata principalmente, de cuyos
frutos exporta cantidades considerables, siendo ésta la principal riqueza de la isla, consumiéndose, por tanto, gran p r o porción de abonos, tanto orgánicos como químicos, que se
i m p o i t a i de España, Bélgica y Francia principalmente.
La exportación de frutos a que se alude anteriormente se .
verifica principalmente a Inglaterra, España, Bélgica, Suecia,
Alemania y Suiza.
El considerable aumento df tráfico, el aspecto de vida y
actividad, reflejado en nuestras calles y carreteras por el incesante paso de numerosos vehículos que transportan al puerto los frutos exquisitos que con tanta prodigalidad da a luz
esta tierra con su inconmensurable fecundidad para su e m barque a distintos países, y el retorno de los mismos vehículos, abarrotados también de los elementos de consumo n e cesarios para la vida, y que el intercambio comercial p r o [lorciona, estrechando uno y otro las relaciones de franca
cordialidad que siempre han existido entre Tenerife y las diferentes naciones con quienes nos honramos con su trato comercial, dan idea de cuanto dejamos anotado.
La Industria en Tenerife.
La industria, en general, no ha sido favorecida en esta isla'
a pesar de las inmejorables condiciones de la misma, para la
adquisición de materias primas con destino a la fabricación
de determiiiaJos productos y exportación de los mismos.
Desde h ice algunos años parece despertar del letargo industrial en que s hallaba sumida, y se ha iniciado una nueva
era de expansión y prosperidad económica en la transformación de productos.
A continuación, y en forma cinematográfica, ya que la índole de este trabajo no se presta a otra cosa, reseñaremos alguna de las más principales.
Las fábricas de azúcar existentes se encuentran principalmente en Tenerife y en Santa Cruz de La Palma, cuya p r o ducción, siendo de gran importancia, no es suficiente aún
para surtir los mercados de esta jurisdicción, que se nutren
d i m o d o considerable de las importaciones de Cuba y Alemania. Las existentes en Punta del Hidalgo y Norte de Tenerife y las que en la Isla de la Palma funcionan, representan
hoy día en esta zona tan importante ramo de la industria insular.
La fiíbiicación de alcoholes alcanza relativo desarrollo,
destinándose principalmente el que se produce a l a s operaciones de encabezamiento de los vinos denominados de T e nerife, de fama mundial por su perfecta elaboración y exquisito bouqiiel. A base do cereales hay establecida en la capital
una fábrica de alcoholes que cuenta con aparatos modernos
para dicha fabricación. De menor importancia se encuentran
instalados algunos establecimientos de esta índole en los
pueblos del Norte de Tenerife, que figuran como principales
cosecheros y exportadores de vinos corrientes y especiales.
Ocupa la industria vinícola de Tenerife un preeminente
Ingar. Casi al mismo tiempo que el azúcar, se introdujo en
Canarias el cultivo de la vid, habiendo adquirido tal incremento, que en breve período de tiempo su fama fué universal, pudiendo asegurarse que ha sido el comercio más estable
de las islas, pues aún conservan en un todo su prestigio p r e ponderante los exquisitos vinos, especialmente los de la isla
de Tenerife. La cualidad de los referidos vinos, y muy especialmente el Malv.isí.i, los hacen ocupar el mismo lugar que
en el siglo Xii, por su acertada confección y condicionas de
Biblioteca Nacional de Espaa
Año
XXlll - 5 9
pureza. Actualmente este cultivo tiende a aumentar, lo que
permite a las casas exportadoras renovar jconstantemente sus
stocks.
Estos vinos han figurado en todas las Exposiciones que han
tenido lugar desde hace medio siglo y han obtenido las más
altas recompensas en París, Burdeos, Bruselas, Barcelona, etc.
Entre las más importantes Casas exportadoras de vinos
finos, se encuentran las de los Sres. Hardissen Hermanos y
Hamilton y C " , establecidos en la capital del Archipiélago.
También son de relativa importancia las fábricas de chocolates y pastas para sopa, dulces y conservas alimenticias, curtidos de pieles, tejidos de seda y lino, sombreros de fieltro,
paraguas, impermeables,"construcción de losetas y piedras de
filtros, mosaicos, esteras y cestos de palma, elaboración de
cera, bebidas gaseosas, quesos, mantecas, jabón, alpargatas,
hielo, etc., etc., sin tener en cuenta las fábricas de gas y electrici.iad, estas últimas establecidas en gran número de p u e blos de la isla.
Merece especial mención la instalación de la Agencia de
Automóviles «Ford», donde un constante surtido de accesosorios y piezas de recambio hace que los dueños de los coches de tan importante fábrica no tengan un día el coche parado. Esto influye, indudablemente, a la extraordinaria venta
de automóviles de tan conocida marca. Tiene, además, un
gran taller admirablemente montado, donde se repara con rapidez cualquier avería. Al frente de tan importante industria
se halla el competente hombre de negocios D Agustín Miranda Igual alabanzamerecenlasinstalacionesdelcoche • Fiat»,
con su gran garage, exposición y taller de reparaciones que
su representante exclusivo para esta isla, D. Alberto Camacho,
tiene establecidos. Al frente del taller tiene al notable mecánico D. Francisco Oircía, que es una garantía.
Esta es, a grandes rasgos, la industria insular (de algunas
especialidades de la misma, y que hoy han adquirido extraordinario desarrollo, nos ocupamos en otros lugares de esta Revista), que continúa su paso acelerado hasta llegar a colocarse
en el lugar que reclama la excepcional situación geográfica de
Canarias, paso obligado de las rutas marítimas que conducen
a los Continentes de Africa y América.
El tráfico m a r í t i m o e n Tenerife.
Casas Consignatarios y Compañias de vapores que representan —C.° de Vapores Interinsulares Canarios The Teneriffe Coaling C.^: Houlder Line, Furness Houlder Argentine
Line; British Argentine Line, Fu;;ness Withy & C.°, Lamport
& Holt, Royal Mail Steam Packet C.", Pacific Steam Navigation C " , La Veloce, Transports Maritime, Navigazione Generale Italiana, Lloyd Sabaudo, Compania Transatlantica Italiana, Servicio Nazionale (Italiana), Johnson Line (Stockpolm),
King Line, GIen Line, Shire Line, Prince Line, Nelson Line,
Lloyd Brazileiro, British Empire Steam Nav. C.° Lt., Burham
Shipping C." Lt., Elterman a Buchnall Lines Lt., Empire
Transport C." Ltd., Eastern Telegraph C.° Ltd., QIen Line
Lted., Houlder Brothers a C.° Lted., Hansen Shipping C.° Ltd
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60
— TENERIFE.
Enero iy23
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Zealand Shipping C." Ltd., Holland West-Afrika Lijn.—Señores Cory Hermanos: Clean Line Steamers Ltd., Vjn Nievel?
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Hamburg-Südamerikanische Dampf-ichifffahrts-Gesellschaft
Norddeutschen Lloyd.—T. M. Raid: Société Annonyme Frutera Isoterma.
La industria de elaboración de tabacos
diversas procedencias para obtener los mejores resultados, ya
que es sabido que en el acierto en combinar los tabacos de
diferentes tipos y cualidades estriba el secreto de esta industria para obtener productos selectos.
En Canarias, aparte del tabaco propio, se reciben tabacos
Es esta industria la más importante de cuantas existen acen rama de todas las partes productoras, y especialmente de
tualmente en el archipiélago canario, pues el régimen de
Cuba, y esa facilidad para recibir las primeras materias con
puertos francos que en el orden fiscal rige en dicha provintoda Ja variedad necesaria contribuye grandemente a la percia desde hace muchos años, ha permitido su establecimiento
fección obtenida en esa industria.
y desarrollo, habiendo últimamente obtenido, particularmenLa elaboración no puede ser más esmerada, pudiendo los
te en la isla de Tenerife, un extraordinario incremento. Las
tabacos de Canarias, por su calidad, confección y presentafranquicias canarias colocan a estas islas en una situación adción, competir con las mejores fábricas del Mundo.
mirable para convertirlas en centro fabril donde elaborase
Así se explica que la mayor parte de esos productos alcannuestra nación todos aquellos productos que requieren una
zasen tal fama en los mercados de Europa y América, a cuyos
materia prima de oripaíses e r a n remitidos.
gen extranjero, toda vez
La Compañía Arrenque su importación en
dataria de Tabacos de
Canarias no pagaría deFrancia h a c e m u c h o
rechos, y la exportación
tiempo que viene comde los artículos elaboraprando gran parte de la
dos sería fácil y econóproducción d e tabaco
mica, por la privilegiaelaborado de Canarias;
da situación geográfica
sin embargo, la Compade este Archipiélago, coñía Arrendataria espalocado en la ruta de los
ñola jamás había queritres grandes Continend o comprar en firme
tes:
Europa, Africa y
cigarros ni cigarrillos de
América.
confección c a n a r i a , a
S i n emb.irgo, nuespesar d e l o s agobios
tros industriales parecen
que venía sufriendo para
no haber fijado la atenservir a sus consumidoción en tan señaladas
res, y prefería comprar
ventajas, y así podemos
en otros países extranafirmar que en Canarias,
jeros y más lejanos, codonde existeuna inmenmo,
por ejemplo, en la
sa riqueza agrícola, apeArgentina,antes que hanas puede citarse más
cerlo en nuestro Archiindustria que la de elapiélago nacional.
boración y venta de taY para hacer nota lo
bacos.
absurdo de tal conducUna remesa de tabaco elaborado de la Compañía Arrendataria de Tabacos
Ella da trabajo a un
ta, bástenos decir que
m m e n s o n ú m e r o de
la República Argentina
obreros de ambos sexos, pero predominantemente del femees uno de los mercados consumidores de los tabacos cananino, que gozan de jornales bastante remuneradores.
rios.
Esta industria, a la que se dedican muchos fabricantes,
Ultimamente, gracias a la patriótica e inteligente dirección
todos ellos hijos del país, se halla montada, en general, con
del Sr. Bastos al frente de la Compañía Arrendataria de Tatodos los elementos modernos, existiendo una gran cantidad
bacos'española, ésta ha contratado casi la totalidad de la prode máquinas instaladas para todos les trabajos de preparaducción del Archipiélago, con lo que al propio tiempo que ha
ción del tabaco y elaboración de los cigarrillos.
fomentado grandemente esta industria nacional, ha producido
Los cigarros puros son confeccionados exclusivamente a
un verdadero beneficio a la Compañía que dirige y a nuesmano, por resultar mucho más perfectos; pero con un cuidatros compatriotas que consumen tales productos, que han
do en atender todos los preceptos higiénicos, que garantiza
sido recibidos por el público con alto elogio.
la absoluta limpieza del producto.
Prepárase, pues, a esta industria canaria una época de maLa larga práctica adquirida por los fabricantes en el ejeryor prosperidad y desarrollo, debiendo desear, para bien de
cicio de esta importante industria ha hecho que paulatinatodos, que esa conducta seguida ahora por la Compañía
mente se hayan ido perfeccionando las Ligas de tabacos de
Arrendataria perdure en lo futuro.
I GRAN FÁBRICA DE TABAGOS DE FERNANDO FRANQUET I
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cinco cigarros.--Conchas.—Viuditas. —Brevas finas y brevas corrientes
•
Biblioteca Nacional de Espaa
J
•
lincio
i4¿'¿.
ÁL PINANOIEKO
Industrias pesqueras
Año X X l l l — 61
tipos del mismo tamaño, es de creer que habría de tener igual
o mayor aceptación, puesto que es de riquísimo paladar y en
nada tiene que envidiar al mencionado pescado.
El tipo de cazón, a que antes nos referimos, por menos
rico en grasas, tiene más fácil preparación, es de buen gusto
y de los pescados más abundantes.
Quizá también influyera, para que el consumidor no lo
aceptase abiertamente, el precio exagerado que el vendedor
peninsular fijase en aquélla época de guerra, en la qué andaban desatadas las ambiciones y que, ansioso de pingües bene-
La fertilidad del suelo, que produce frutos en abundancia
increíble; el comercio de exportación e importación; el tráfico
de sus puertos; la industria de los tabacos, fortalecida hoy
por recientes contratos con la Compañía Arrendataria; las
pequeñas industrias de alpargatas, de tejidos calados, de mosaicos, de paraguas y otros, restan, indudablemente, energías a la industria de la pesca, que
podía ser una de las más importantes de la isla.
No es fiscalizadora nuestra labor y no hemos,
por tanto, de estudiar las causas del decaimiento, es decir, del poco desarrollo de la pesca en
estas islas, después de haber anotado las que nos
parecen las más principales; y sólo diiemos que,
tal vez con un poco más de atención, pudiera ser
una de las más positivas fuentes de riqueza de
que disfrutasen las islas, bien llamadas afortunadas.
Y no lo decimos tan sólo por el mar que nos
rodea; las próximas playas africanas nos brindan sus costas abundantísimas; los Tratados internacionales sancionan los derechos que allá ten mos adquiridos por la práctica de la pesca
durante más de cuatrocientos años, en una extensión de unas 600 millas aproximadamente;
y por fin, los ensayos verificados hasta hoy permiten augurar negocios envidiables.
Para sacar esta industria del estancamiento en
S. A. de Pesquería y Salazones de Tenerife: Fábrica de pescado seco, estilo bacalao
que se hallaba, fueron varias las tentativas reaI zadas, no ciertamente con la deseada fortuna,
merced a causas ajenas, que después anotareficios, dada la escasez del artículo, marcase un precio inconmos, y sigue reducida a Ja preparación del pescado salado
veniente para futuros negocios.
para el consumo de los mismos africanos, los de la Guinea
A contar con que el almacenista hoy se conformase con
española, Fernando Póo, Dakar, Secondée, Lagos, etc.
utilidades, aunque remuneradoras, menos gravosas para el arUna pequeña cantidad se exporta a la Habana.
tículo, podría éste suplir, ahora que la vida vuelve a alcanzar
De día en día van los fabricantes perfeccionando sus p r o límites de carestía inconcebibles, a otros comestibles, con la
cedimientos, y no dudamos que no esté lejano el que les p r o ventaja de tener una buena alimentación.
porcione la conquista del mercado europeo.
A más llega nuestra creencia. Si estos fabricantes no pudieDurante la pasada guerra sirvieron grandes partidas de
ran entenderse con los vendedores, debieran, por su cuenta,
pescado salado, a estilo del bacalao extranjero, con destino a
establecer en algunas capitales importantes puntos de venta
los diferentes ejércitos combatientes, obteniendo muy buenos
o depósitos que facilitasen la adquisición del pescado al conbeneficios; y^ también, por aquél entonces, se hicieron remesumidor, y de este m o d o n o es aventurado esperar una fransas a la Península, donde empezaron a tener aceptación cuanca conquista del mercado de la Península, así como también
do las clases eran seleccionadas y los pescados, llamados aquí
de no pocos extranjeros.
vulgarmente cazones, eran de mediano tamaño, aceptación
Complemento de lo dicho fuera que el Gobierno ayudara,
que decayó después, porque, sin duda, la precipitación en el
por su parte, al menos en un principio, ya por
medio de primas, que no ha mucho tenía establecidas, ya por algún otro que condujera al mismo resultado; pues lástima es que esta riqueza
no tenga la debida salida que, además de beneficiar a estas islas, evitaría que el dinero español
traspasara las fronteras para seguir aumentando
los negocios de las pesquerías del Norte de
Europa, con evidente perjuicio para nosotros.
N o se comprende cómo ganando los mercados hispanoamericanos, cuyos gustos tanto se
asemejan a los nuestros, no p o d a m o s hacernos
con los europeos, especialmente los de España,
donde, p o r ser productos nacionales, deben tener protección en las leyes.
Mas no todo hemos de esperarlo de los P o deres públicos; es menester que el productor se
esmere, estudiando nuevos procedimientos, adquiriendo útiles modernos 'y haciendo siempre
sacrificios que el día de mañana sean las ventajas y utilidades que todos deseamos.
Algo de esto se viene ya practicando por la
Sociedad Anónima de Pesquería y Salazones de
Tenerife, que se constituyó con 100.000 pesetas de capital, que posee flota propia y 40.000
metros cuadrados de terreno, donde se hallan
los distintos departamentos que tuvimos el gusUiio de los tendedores para secar el pescado, con su personal y vía férrea,
to de visitar, amablemente acompañados por el
correspondiente a la fábrica que reseñamos
Sr. Franquef, hombre inteligentísimo y de grandes iniciativas. Existen grandes tanques, depósitos de sal, prensas para el pescaio, extensos secaderos, lapreparado no consintiese toda la pulcritud y todo el esmero
vaderos bien dispuestos, todo ello unido por una linea de vía
necesarios.
estrecha, de unos 6 0 0 metrosde longitud.
Hase también de tener en cuenta que el pescado es más
. Como se ve, pues, nada se ha omitido y la instalación poco
abundante en grasas por estas latitudes que en las otras, razón
desmerece de sus similares, pudiendo alcanzar una respetable
de preferencia para los habitantes de las costas de África, aun
producción, que hoy se halla reducida al consumo de los
cuando en el mercado e^rropeo se le considere como defecto
mercados africanos, porque hasta el presente, aun cuando papor el aspecto amarillento que presenta.
recen prometer mucho los de la América latina, no pueden
Si al tiempo del secado se lograse hacer desaparecer las
ser tomados en consideración; si bien, en honor a la verdad,
grasas de la corvina, que en tanta cantidad las posee, su p r e no puede negarse que los últimos ensayos han sido brillantes.
sentación sería muy semejante a la del bacalao, y eligiendo
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Enero 1 9 2 3 .
O.ras sociedades, casi todas ellas extranjeras, fracasaron en
este empeño, después de considerables dispendios, y ello no
fué por falta de pescado, que ya tiernos dicho que cs inagotable, sino porque tal vez no hubo tino en la elección de los
pescados.
No faltará quien nos tache de utópicos si, a pesar de todo,
consitieramos esta industria como una de las que más florecientes pudieían ser en nuestra isla; y a esos les podemos replicar que las riquezas que el mar nos brinda no hemos de
buscarlas lejos: las tenemos a las puertas de nuestra casa; tenemos la sal en abundancia; una gran máquina secadora, que
es este sol puro de Canarias y este clima de paraíso; tenemos
gentes avezadas al mar, inteligentes en la pesca; gentes soiírias y duras para el trabajo. Los marineros de las islas tienen
bien ganada la fama de ser de los primeros navegantes.
Además conocen bien a los habitantes de las costas africanas, quienes siempre los respetan, siendo dignos de admiración la buena acogida que constantemente les dispensan y el
fácil trato que existe, y que seguramente permitirla algunos
negocios precursores de más altas empresas.
En igual estado que en Tenerife se encuentran las industrias pesqueras en las demás islas, y si para nosotros tienen
importauci.1 suma, todavía es más cuestión de vida para las
islas hermanas. Iris más pequeñas, porque les faltan estos
grandes puertos y la agricultura no ha podido alcanzar este
gra.lo de desarrollo que adquirieron Tenerife y Las Palmas.
Fértiles son tus tierras, Tenerife; minas de oro tus deliciosos valles de plataneras, venero inagotable tu clima, fuente
abundante tu abrigado puerto, tesoro fecundo todas tus industrias; pero piensa en las riquezas que el mar esconde y estudia si con ellas podrías alcanzar una vida plenitud de prosperidades.
AXIU - 63.
B A N C A
Tres son los Bancos que trabajan en esta capital de las-islas
Canarias. El Banco de España, cuyo director, D. Francisco
Marina y Morís, hombre inteligente y laborioso, que por su
justo proceder goza de una especial estimación, procura p o j
todos los medios a su alcance que nuestro primer establecimiento bancario ocupe el lugar que le corresponde en las
operaciones de crédito.
Desde el principio de su actuación, encaminó todas sus
m
•¡^•••••0*<>*5'*04040<>40*040*04<>*<>*C*<;>*
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Grandes txistencias de tabacos: Santo Domingo, Carmen, Java, Sumatra, Brazil, Habana,
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Recortes de Sumatra, Virginia y otros : - :
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FRANCISCO MARINA V MORI.S,
Actual director del Banco de España
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pescado
en
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factorías
si
elabora
en
•
•
•
todo
calidad
su
4
insupe-
^
fuerzas a fomentar el crédito en bien de la agricultura, que
tan necesitada estaba de este apoyo, atrayendo al Banco fuertes propietarios que por apatía estaban alejados del establecimiento Pronto, muy pronto, empezaron a verse resultados
prácticos de esta actuación, dirigida con inteligencia, y a la
par que la agricultura mejoraba y aumentaba su producción,
el Banco elevaba sus beneficios y el público aplaudía tan benéfica gestión que a todos beneficiaba, incluso al elemento
obrero, que aseguraba buenos y seguros jornales.
Los saldos de las cuentas que representan negocio han
aumentado, a pesar del mucho dinero que ha entrado en estos
dos ú'timos años por consecuencia de la gran salida que han
tenido los frutos y de haberse ampliado las operaciones de
los Sres. Dehesa y Compañía con el establecimiento del Banco Hispano, así como también la ampliación de operaciones
del Banco Butish.
rabie, q u e evita s e d e s m e j o r e
•
Los siguientes últimos saldos, en números redondos, prue-
por
^
ban nuestro aserto:
Descuentos sobre la plaza, 5.600.000; créditos personale^,
1.400.000; créditos con garantía, 5.000.000; depósitos en papel y garantías, 20.000.000; movimiento de cuentas corrienes, 111.000.000.
efectos
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del
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clima
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J
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64 — TENERlfE.
&L FINAfiUIËKU
ESTADÍSTICA
DE
Enero iy¿3.
LOS
AÑOS
1901
A
1921
(O.nitimos el 1922 p o r no haber publicado el Banco la Memoria en la fecha que redactamos este artículo)
ANOS
Beneficios l í q u i d o s
obtenidos por todos
conceptos.
Pesetas.
1902
19U3
1904
1905
1906
1907
190S
1909
19i0
1911
1912
1913
1914
19i5"
1916
1917
I9!8
1919
1920
1921
246.328,79
294.277,71
348.589,79
258.848,62
210.918,73
286.875,89
249.006,10
248.676,63
231.097,52
196.458,89
201.689,34
207.493,35
191.349,93
180.725,57
206.262,46
242.393,01
239.075,45
194.533,83
•220.501,76
267.277,39
4.722.980 76
DESCUENTOS
Negociaciones sobre
Sobre la plaza.
Sobre otras plazas.
Pesetas.
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30.665.165,92!
30.080.246,82 !
26.958.493,04 ]
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16.851.040,09 i
20.782.342,73 ]
21.365.987,27;
20.853.847,53 :•
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17.525.714,401
17.006.506,73]
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403.923.739,24
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480.754,20
267.016,86
159.713,77
102.130,76
109.761,26
165.071,28
103.762,56
163.766,44
¡33.655,94
137.224,68
138.676,/8
328.524,48
127.467,02
15.378,10
40.203,50
95.452,34
340.512,70
357.079,80
432.110
491.128,68
451.759,08
441.158,23
439.435,09
438.678,10
190.595,24
161.511,90
187.515,84
173.704,81
153.350,09
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1.333.650
1.914.850
2.500.500
2.288.250
2.367.500
2.009.700
2.779.800
3.637.450
4.455.350
6.158.900
5.887.300
5.925.200
8.305.500
11.739.500
3.967.000
6.43U.000
4.547.000
4.496.000
4.605.500
4.932.500
4.437.000
4.308.100
5.U61.000
4.961.000
5 231.000
5.482.000
5.50I.0U0
4.582.000
4.008.000
3.433.000
3.947.000
3.220 000
3.257.000
3.252.000
6,371.378,64
4 876.186,06
71.431.260
89.658.100
»
Pesetas.
36.259.539,60
39.694.281,54
34.423.927,57
28.287.552,66
23.811.336,18
28.085.613,85
28.261.209,77
28.297.357,04
37.724.257,62
25.572.295,29
25,348.261,92
25.420 418,11
23.777.285,64
23.819.040,47
26.889 293,46
28.938.U98,19
29.691.863,73
27.777.638,63
32.687.620,31
33.216.753,12
El Banco Butish, Lasa inglesa que goza de la confianza del
país, tiene al frente al culto hombre de negocios Mr. Shipley,
que constantemente se preocupa del mejoramiento y buena
marcha en los servicios y de la peifecta organización de sus
Oficinas, en bien del ptiblico y de los intereses que le tienen
encomendados.
Su principal operación es la negociación de giros sobre el
Extranjero, y en especial, donde, existiendo su casa matriz
con una importante red de sucursales, realiza sus operaciones con rapidez y economía.
El Banco Hispano-Americano, qtic se hizo cargo retientenieiile de la honorable firma Nicolás Dehesa y Compañía, sigue las operaciones, sin desmerecer en nada a la que estos señores tenían establecida desde tiempo inmemorial, así como
otra que fija su Reglamento. Al frente del negocio se hallan
los respetables Sres. Dehesa.
Mr. F. S. Bellamy
terno, y poder entender en otro viaje cuanto me explican
Vuelvo a mi casa y empiezo a leer Historia, primero, y a estudiarla, después; quiero aclarar alguna uebulos.. que tue
dejan los historiadores, y comienzo a consultar obras y recopilar datos, que comparo después, terminando por entrarme el deseo de publicar una Historia de España en inglés; y aquí tienen ustedes mi trabajo—nos dice, mostrándonos los tomos que ya tiene clasificados y preparados para la
imprenta.
En uno de ellos están todos los Papas que tienen relación
con los reinados españoles; tres de historia anteriores a los visigodos, dos de reyes visigodos, dos de árabes, dos de León
y Castilla, dos de Aragón, otros de Navarra, Sobrarbe, Asturias, Granada, Córdoba y posteriores a los Reyes Católicos,
todos con sus correspondientes apéndices y cuadros sinópticos con los padres, hijos y mujeres de los Reyes; esto hasta
donde ha podido llegar con los datos que ha obtenido en
los Archivos más notables que existen.
Será una concienzuda y profunda Historia, que creemos le
colocará a la cabeza de los historiadores hispanófilos, y al
mismo tiempo habrá hecho una obra que sus coiripatriotas
utilizarán con gran provecho en sus viajes p o r España, y no
se verán sorprendidos p o r falsos cicerones que exploten su
ignorancia.
Y no sólo son "estos sus conocitnicntos hispanos: habla c o rrectísimamente el castellano, conoce nuestra literatura y, en
especial, la de nuestra Edad de O r o . Cervantes, Quevedo,
Lope de Vega, etc., le son familiares.
De los contemporáneos, los conoce todos y ha leído sus
mejores obras. En artes, tanto pictóricas como escultóricas,
sabe lo más notable de nuestros Museos, y en música es un
entusiasta; dígalo el gran órgano instalado en un elegante pabellón, construido exprofeso, cuya fotografía publicamos, y
este detalle acusa p o r sí solo el amor que siente p o r el divino
arte.
A instancia nuestra, y con la amabilidad que le caracteriza,
se sentó al órgano y pudimos admirar su extraordinario sentimiento musical. Ejecutó con verdadera m a e s t r í a onras de
Conocíamos a Mr. Bellainy como hombre de negocios, inteligente e infatigable, que se había elevado p o r su propio
esfuerzo, que era considerado como un gran financiero, creador de grandes tuerzas comerciales, traducidas en Sociedades potentes; pero no le conocí.imos coino historiador hispanófilo.
Es nuestra España su campo predilecto. Conocedor de
todas nuestras bellezas, las ha llevado al libro con pormenores y detalles que parecen increíbles. N o hay rincón hispano
que ignore y conozca, no sólo geográfica, sino históricamente. N o s veíamos constantemente, en nuestra visita a su
hermosa finca, obligados a esforzar la memoria para recordar algunos hechos históricos,que él nos refería con profusión
de citas de diferentes historiadores. Conoce perfectamente la
Historia del P. Mariana, de la que nos enseñó una antigua
traducción al inglés, hecha en Londres, que no conocíamos.
Se lia valido de las obras del jesuíta barcelonés Masdeu,
del P. Flórez, de la antigua de Oaribay, que trata hasta la
venida d é l o s Escipiones; de Pi y Margall, de Lafuente, Alcántara, que entra en las interioridades de la civilización arábiga, obras todas, y algunas inás que no recordamos, que
lucen en su biblioteca en sitio preferente.
También tiene recopilaciones y notas de autores antiguos
(Jofre de Loaisa), que ha podido estudiar en los Archivos
españoles, así como de Fernán Pérez de Guzmán, de la Edad
Media; Zurita, Hurtado de Mendoza, Solís, Sepúlveda y Blancas, de la Moderna.
Nos entra la curiosidad de saber la causa que originó tan
profundo estudio de la Historia en un hombie financiero...
—Muy sencilla—nos dice—; viendo Museos españoles, me
explican los cicerones los cuadros que tengo ante mi vista,
me relacionan algunos hechos históricos y siento dos deseos,
que son uno mismo: no aparecer ignorante en mi fuero in-
Biblioteca Nacional de Espaa
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Мг. Р. 5 . BELLAMУ
Biblioteca Nacional de Espaa
66 — TENEKIEE.
l:iicio 1923
KL KJNAW;iKKU
Gounod, de Donizzetti, de Piccali y de otros autores, que nos
hicieron pasar un rato delicioso, habiendo también oído el
himno que cuando el hundimiento del Titanic tocaba la orquesta a bordo. Fué un momento solemne, recordando el estado de ánimo de aquellos seres, que les esperaba el mar para
sepultarlos.
Vimos la instalación del magnífico órgano, que cuenta con
todos los adelantos modernos, con un motor eléctrico, montado en otra haüitación independiente, que proporciona el
aire preciso, asi como luz a todos los registros mteriores que
puede hacer falta revisar.
Hombre de buenos sentimientos, no hay suscripción benéfica donde no acuda, y siempre que de hacer bien se trata,
allí está JVlr. Bellamy. Estos nobles seiUimientos los lleva hasta más allá del género humano, pues intentó la creación de
una Sociedad protectora de animaks, sin haberlo podido
conseguir, a pesar de tan laudables deseos, h n la Cruz Roja
se distinguió como uno de sus más entusiastas defensores, y
hasta tal punto llegó, que cuando se le concedió el diploma
de honor y mérito de la Cruz Roja, las señoras le regalaron, p o r suscripción entre ellas, la condecoración de Oran
Valor.
Así se comprende que cuando, durante la reciente guerra europea, dio una fiesta en sus extensos jardines a beneficio de la Cruz Roja inglesa, no faltara ninguna persona de
las que en esta capital tienen alguna representación social.
Fué una fiesta de grato recuerdo, donde no faltó el más
ligero detalle, y allí se congregó, para vaciar los bolsillos, lo
más selecto de la sociedad tinerfeña,.dando la recaudación un
brillante resultado, que puso de relieve las simpatías y cariño
de que goza.
Reconocido por todos por hombre de valer, tiene méritos
más que sobrados para ostentar las condecoraciones que p o see. Es Comendador de la Orden de Isabel la Católica; posee
la Medalla de Alfonso XIII, la de O r o de la Cruz Rnja, el Diploma de Honor y Mérito de la misma Institución, y p o r el
desempeño del cargo de cónsul general de Suecia en las islas
Hotel Alexandra
( O l_
ISI S
Canarias, con extraordinario acierto, fué agraciado por aquel
país con la preciada condecoración de La Estrella Polar.
Y ya que de méritos hablamos, haremos constar el notable
Códico universal telegráfico de que es autor, Bellumy's Cifer
Code, que con su explicación en los cuatro idiomas que domiña (inglés, español, francés e italiano) puede ser utilizado
para abreviar cualquier clave, convirtieiido en una sola palabra cualquier conjuiUo de d(^s grupos de cinco cifras cada
uno. Es un ingenioso procedimiento, que proporciona grandes economías en la correspondencia telegráfica.
Este hombre excepcional vino a estas islas el año 1885, y
pronto pasó de segundo jefe a la casa Eider Dempster, de
Las Palmas, habiendo creado la firma Carbonera Hespérides,
hoy Wilson son y C " , hasta que en 1898 estaideció su residencia en esta isla de Tenerife de primer jefe de la casa
Eider, llegando a tenei además bajo su dirección el The Teneriffe Coaling y el Banco British West Africa Limited,
todas Empresas de gran fuerza económica y de vastos negocios.
La cultura excepcional y clara inteligencia de este hispanófilo, unido a su rectitud y formalidad, han influido, indudablemente, a conservar y acrecentar en este país el renombre
de que goza en el suyo la importante Sociedad inglesa Eider
D mpster, que es considerada en el mundo de los negocios
como firma de primera catcgoiía.
Cumplida nuestra misión tomo periodistas, y marchando
hacia la ciudad en su automóvil, que esperaba en la verja de
entrada, recordábamos lo agradablemente que se había pasado la tarde con las atenciones que tanto el Sr. Bellamy con-o
su distinguida esposa tuvieron para con nosotros.
Quedaba en nuestra mente el recuerdo de la encantadora
quinta que al pie de la montaña, y dominando el mar, con sus
frondosos árboles y mágicos jardines, creaba un ambiente de
sosiego y bienestar que hacía feliz a un hombre d e g u s t o refinado que busca en su casa el descanso de las horas rudas
del trabajo.
ARAYOIAL
Manuel Vandewaile y Kardíssonj
REPRESENTANTE DE LUIS VANDEWALLE,
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SANTA CRUZ DE TENERIFE
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SL PINANClfiKO
Enero, lítta.
Servicios
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67.
Postales
-OOi
Servicios de id Administración Principai de Correos de Santa Crnz de Tenerife, durante los años 1921-22
AÑO
OIRO
POSTAL
Número.
Giros ordinarios del servicio nacional expedidos
Giros telegráficos del servicio nacional expedidos
Giros del servicio de la Caja Postal de Ahorros expedidos
Giros del servicio internacional expedidos
Giros ordinarios del servicio nacional pagados
Giros telegráficos del servicio nacional p.igados
Giros del servicio de la Caj,* Postal de Ahorros pagados
Giros del servicio internacional
Beneficios obtenidos por el servicio del Giro Postal
Imposiciones en la Caja Postal de Ahorros
Valores declarados
,
Certificados
'. .
Paquetes Postales
Sacas de correspondencia ordinaria expedidas y recibidas
Sacas de correspondencia ordidaria recibidas
Despachos de correspondencia internacional expedidos y recibidos
directamente
Pesetas.
AÑO
Número.
DE 1922
Pesetas.
723.420641.571
107.909
17.800
680.807
699.689
15.023
19.455
8.2t3
9.046
1.886
136
320
11.490
1.444
16
152
750.932
378 282
112.433
17.940
809.093
436.278
29 383
17.758
8.307
24.086
2.913.892
24.490
2.560.405
1 856
2.168
150.993
102.556
15.121
20.340
294 479
6.053.819
3.280
1.620
2.081
167.569
111.615
17.463
21.941
253.209
5.111.052
4.743
660
1.130
9.490
3.456
62
192
8.472
2.305
17
92
»
Totales
DE 1 9 2 1
668
>
»
787
Líneas de v a p o r e s que conducen c o r r e s p o n d e n c i a
SERVICIO DE CONDLJCClÓN POR CARRETERA EN LA ISLA
a esta Isla
De Santa Cruz de Tenerife a Buenavista, Norte de la isla,
diaria en automóvil; de Santa Cruz de Tenerife a Arico, Sur
de la isla, diaria en autoinóvil; de Santa Cruz de Tenerife a
San Andrés, diaria en carruaje; de Atico a Adeje, diaria a caballo; de La Laguna a Puerta Hidalgo, diaria en automóvil;
de Icod a Guía de Isora, diaria a caballo.
NACIONALES
Vapores d e la Compañía Trasmediterránea: llegadas d e
Cádiz los días 10, 13, 17, 25 y 31; salidas para Cádiz los días
1, I I , 14, 17 y 26; línea de la costa de Africa, llegadas los
días 15 y 30.
Vapores de la Compañía Trasatlántica Española: línea de
la Argentina, llegada de Cádiz el día 9, mensual; línea d e
Centro América, llegada de Cádiz el día 18, mensual; línea
de Fernando Póo, llegada de Cádiz,irregular; línea de Fernando Póo, salida para Cádiz, irregular; línea de la Argentina,
salida para Cádiz del 16 al 18, bimensual; línea de Centroamérica, salida para Cádiz del 28 al 30, bimensual.
Vapores de la Compañía Pinillos Izquierdo y Compañía:
con entradas y salidas irregulares de y para Cádiz.
Vapores Correos Interinsulares bancarios con un extenso
y regular servicio entre todas las islas del Archipiélago.
EXTRANJERAS
Vapores: de la Compañía Thos' y Jas Hai rison, línea de Londres a Algoa-B.iy, eventual; de la Geo Thompsson y Compañía Ltd., línea de Londres a Melbourne y Melbourne a Plymouth, eventual; de la The Unión Castle Mail, líneas de Beyra
a Londres y Southampton a Beyra, eventual; de la David
Mic-lver y Compañía Ltd., linea de Rosario a Liverpool,
eventuil; de la Witer-Star-Line, línea de Melbourne a Liverpool, eventual; de la Chargeurs Reunís (Burdens), lineas de
Matadí a Burdeos, .de Burdeos a Cotonón, d e t í a m b u r g o a
Buenos Aires y Burdeos a Buenos Aires, eventual; de la Trasatlántica Francesa, línea de L'Havre a la Habana, eventual; de
la Furnes-Houlder-Argentine-Line, línea de Londres a Buenos Aires, eventual; de la African Steam Ship Company, línea
de Liverpool a la Costa Occidental de Africa, eventual; de la
Canpagnie Belge Maritime du Congo, linea de Amberes al
Congo Belga, eventual; de la La Veloce, líneas de Genova a
Centroamérica. y Genova a Buenos Aires, eventual; de la
jeonvars Bros (Liverpool), línea de Liverpool a Santa Cruz
ile TcUcrife, mensual..
--
Biblioteca Nacional de Espaa
Los datos anteriores dan clara idea de la importancia de
los servicios postales en la Principal de Correos de Tenerife,
al par que envuelven en tristezas nuestro ánimo. Sólo una
comunicación diaria entre la capital y los pueblos del interior, siendo tan importante el tráfico postal. ¡Desde el día 1."
de cada mes hasta el 9, sin comunicación postal en la Península!
Es hora ya de que por nuestros Gobiernos y por los intereses particulares se atienda a que en plazo breve sea diaria
la comunicación con la Península, pues es vergonzoso que
resulte más frecuente la comunicación postal con el Extranjero que entre las provincias españolas; que la continua y regular comunicación postal arrastra a la par la corriente de t o dos los negocios y establece firmes lazos de intereses materiales.
Soñamos, y el sueño, la ilusión de hoy es motor de las realidades del mañana, en que esta provincia españolísima, esparcida, por Dios y bien de España, en las inmensidades del
Atlántico, dispuesta en la ruta de intercambio más frecuentada de Europa, Africa y América, sea para España un museo
colosal, en que todos nuestros privilegiados productos se
expongan a la vi .ta de los centenares de miles de extranjeros
que nos visitan ¿No es vergonzoso que esos millares de barcos, en lugar desurtirse en estas aguas de productos nacionales, tengan aquí los mismos de sus tierras, de Australia, de
Inglaterra, de Aiuérica? ¿Obedece ello a falta de patriotismo en los naturales deesta provincia? N o : ello es hijo de la
más regular y rápida comunicación, d e la baratura de los
fletes.
Mas bigamos punto, pues d e seguir escribiendo sobre
este tema, faltaría espacio en esta notable Revista para cuanto
63 preciso afirmar.
G. DE F.
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% Santiago García Sanabria %
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COMISIONES Y REPRESENTACIONES D E
CASAS N A C I O N A L E S Y EXTRANJERAS
4 Dirección telegráfica: SANABRIA
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d e T e n e r i f e A
Apartado d eCorreos núm.2 7
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Venía al por mayor de alcoholes y aguardientes
Concesionaria de la venta exclusiva del agua universal
FACHINGE; cerveza negra de KOESTRIZ; licores y ginebra BOLS ^
D i r e c c i ó n telegráfica: M A R I C H A L - T E N E R I F E
V^X A
X ALFONSO
•
VÍVERES, CEREALES, HARINAS, ALCOHOLES,
AZÚCAR, TEJIDOS, BISUTERÍA Y FERRETERÍA
A S a n t a
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A C E A |
EN GENERAL
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CRUZ
DE TENERIFE
-:- Teléfono
«.
2 5 0
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X Tomás de Armas Quintero |
•
^
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Establecida en Paris en el año 1828
e n suPalacio e n la plaza Vendóme, núm. 9
Capital social, reservas y garantías 134.000.000 Francos
•
Desembolsado
Comisiones y r e p r e s e n t a c i o n e s
^
1 S A N T A C R U Z D E TENERIFE: Cruz Verde, 1 ^
2 LAS P A L M A S (Gran Canaria): León y Castillo, 40 %
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I ' 11MI n M GOMPAfil (FRANCESA DE SEGUROS CONTRA N
I CENDO
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X L UlllUil
2.500.000
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PLAZA DE WEYLER, 3
::
X
Es el sistema más perfeccionado que se conoce.
Se recomienda especialmente para los envases de tomates, patatas y
bananas.
Más de 300.000 máquinas del modelo «B» Sellada ha distribuido la
Compañía en distintos países, superando en producción a la d e todos
los fabricantes similares.
La máquina GERRARD sella y corta a medida, sin necesidad de
herramientas d e ninguna clase, pudiendo usarse alambres d e distintas
medidas.
Con el procedimiento GERRARD se evitan hurtos y averías en las
cajas, y se entregan éstas en perfecto estado.
Concesionario:
ventas y pedidos:
R.
DAVEY
—
•
^•<>*^*<>*<>^<>^<>4O*<>*<>*'<>^0*<>*<>*<>*<>^<>**0*
Teléfono 4 5 8
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•
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•
Sixto IVI. Maciíado, Tenerife
Biblioteca Nacional de Espaa
^
•
X Delegación gral. para España: Madrid, Espoz y Mina, 1 ^
O Subillrettorápoderailoen Santa CruzdeTenerlfo: R a m ó n B a u d o t ó
1 MAQUINAS PARA ATAR CON ALAMBRES GERRARD
X
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A l i o X A I I I — 6y.
SL FINANCIERO
Comunicaciones telegráfiicas deTenerife
Importancia de esta estación en las relaciones nacionales
e internacionales
La coiiiuiiicación telegráfica más esencial del Archipiélago
canario es, indudablemente, el cable submarino que une la
isla de Tenerife con Cádiz. Esta fué siempre la vía que dio
curso al importante tráfico telegráfico comercial y privado
que existe entre la Península y las islas Canarias, y hoy, además, por haber desaparecido otras vías que recogían parte
del tráfico internacional, pesa sobre ella la ruda tarea de una
congestión de servicio casi permanente, que la idoneidad y el
celo del personal técnico que desempeña este importante cometido consiguen normalizar, manteniendo esta comunicación
en un estado de actividad y de eficacia constantes y afrontando las grandes aglomeraciones de despachos producidas por
el desarrollo comerc'al de las islas, el constante arribo a sus
puertos de grandes trasatlánticos de pasaje, el incesante incremento de la producción agrícola frutera, que va a c o m p a ñada del conocimiento perfecto y cotidiano de los más distantes y diversos mercados de consumo, y todo el tráfico, en
fin, correspondiente a los importantes núcleos de población
de la provincia y a sus relaciones continuas con la Metrópoli
y con el Extranjero.
Las comunicaciones internacionales desaparecidas a que
hemos hecho referencia, y cuya interrupción ha venido a recargar el tráfico del cable Cádiz-Tenerife, son las que servían
los cables alemanes que unían a Tenerife directamente con
Emden, centro de las antiguas comunicaciones submarinas
alemanas, y hacia el Sur con Monrovia, capital de la República de Liberia, y con Pernambuco en las costas del Brasil. La
importancia de estas comunicaciones internacionales e r a
grande y colocaba a Tenerife en un lugar preeminente en
cuanto a este principal aspecto del tráfico telegráfico mundial
Se refiere.
Con ellas tenía una comunicación segura y rápida con Alemania y con toda la Europa septentrional y central; con la
costa occidental de Africa, que tantas relaciones comerciales
tiene establecidas con Cmarias, y que tanto ha de influir, según muchis autorizadas opiniones, en el desarrollo y p r o g r e so de esta provincia, y, por último, con el tendido del cable
Monrovia-Pernambuco, una magnífica vía con todas las naciones sudamericanas, a las que nos unen estrechos vínculos
de intereses y de simpatías, y a cuya aproximación comercial
y acercamiento intelectual con nosotros tienden los altos valores que dirigen y que orientan tanto en aquellos paííes
como en el nuestro.
El profundo y doloroso desequilibrio que conmovió y alteró las más poderosas instituciones y valores humanos e hizo
torcer el rumbo a muchos propósitos y orientaciones que la
técnica había hace tiempo marcado, derrumbó esta organización telegráfica alemana, que de no sobrevenir estos acontecimientos se extendería hoy a las Antillaè e iría al encuentro
del tráfico telegráfico del Pacífico con el tendido de nuevos
cables a la República de Costa Rica.
Otra comunicación que en la actualidad se halla interrumpida es ia que establece el cable Tenerife-San Luis dil Senegal, que hace funcionar directamente aquella estación con
Dakar, y que cor. su prolongación hasta Fernando Noronha y
el Continente americano forma la vía telegráfica conocida
universalmente por vía Tenerife o Talismán. Este cable, que
ahora se encuentra en reparación, pertenece al Gobierno
francés.
Pero la principal vía telegráfica sobre la que pesa hoy el
creciente tráfico de Canarias, ya dijimos que es el cable
Cádiz-Tenerife. Esta es la comunicación que debe atender
con preferencia el Estado español, p o r afectar al prestigio y
a la economía nacionales: al prestigio, por la importancia del
cometido internacional que desempeña; a la economía, por
Biblioteca Nacional de Espaa
los positivos ingresos que proporcionan al erario público y
porque puede constituir la base o el punto de partida para
un futuro tendido de cables submarinos españoles que unieran a Tenerife con Fernando Póo y las posesiones del Golfo
de Guinea, con las Antillas, con Sudamérica. Esa orientación'
telegráfica, que las circunstancias obligaron a abandonar a la
técnica y a la economía alemanas, podría constituir por sí
sol.i una magnífica herencia que sirviera de cauce a un importante avance en la economía y en el prestigio técnico internacional de España.
Esta orientación, que tal vez no supieran expresar o definir
en sil día los factores afectos a este importante ramo de la
Administración, o no supieran interpretar en su gran valor y
en su verdadero sentido los Gobiernos, tenemos que decir
aquí, con profundo y sincero dolor, que se ha perdido para
España con la autorización del tendido de nuevos cables extranjeros con amarre en Málaga y en Canarias. Por su inmejorable situación geográfica, España es en este aspecto,
como en tantos otros, la llave del tráfico internacional, que
pudiéramos llamar mediterráneo y oriental con el Africa del
Oeste y con toda la América.
Dejando a un lado estas divagaciones, tal vez un poco sentimentales, pero absolutamente sinceras, continuaremos enumerando las comunicaciones telegráficas de Tenerife, principal objeto de este escrito.
Además del cable que une a Tenerife con Cádiz, existe
otro que hace idéntico recorrido entre ambas poblaciones, y
que se halla interrumpido hace años. La reparación de este
cable sería en extremo conveniente para la normalización y
rapidez del servicio.
Para el tráfico interinsular existen dos cables a Gran Canaria, que amarran a Santa Cruz; dos a la isla de La Palma, con
amarre en Garachico; uno a la Gomara, cuyo punto de amarre es Granadilla y que, prolongado, une aquella isla con Valverde del Hierro. De Gran Canaria parte un cable para Puerto de Cabras y Arrecife, y otro directo a Lanzarote.
Todos estos cables funcionan en sistema Morse, con excepción del de Tenerife-Las Palmas, que lo hace en dúplex, utilizando el sistema Hughes Pérez Santano.
El cable de Tenerife a Cádiz, que constituye con el anterior
la estación especial de cables de Tenerife, funciona en sifón
Recorder, utilizando para imprimir el sistema de mayor rendimiento máquinas perforadoras y transmisión automática.
Este cable cursa im promedio de 1.500 despachos diarios, con
30.000 palabras.
La valoración del servicio cursado por él en la parte que
corresponde percibir al Estado arroja un promedio de pesetas anuales 1.825.000.
Existe comunicación telegráfica en las principales [Joblacíones de Tenerife. Las estaciones de La Laguna, Orotava,
Puerto de La Cruz y Garachico prestan servicio completo de
siete a veintiuna; Icod, Realejo Alto, Tacoronte, Guía de Izora, Arona, San Miguel, Granadilla, Arico y Guimar lo hacen
limitado, de ocho a doce y de quince a diez y nueve. Todos
los restantes pueblos de la isla tienen o la tendrán, próximamente, comunicación telefónica.
En Santa Cruz existe, además, una potente estación radiotelegrafica que comunica con los buques y, entre otros servicio?, recibe diariamente conferencias de Prensa nacional y extranjera.
o::o
Red telefónica insular
Lo bien orienta-o de la política administrativa' y económica del Excmo. Cabildo Insular de Tenerife, desde que comenzó a actuar, ha hecho que un organismo, cuya instauración fué mirada con grandes recelos, hoy goce de la confianza
plena del pjís y, bajo sus auspicios, se estén llevando a cabo
tan importantes mejoras insulares.
Formado? sus presupuestos con gran cuidado, procurando
70
— lENtKlrt.
reducir los gastos de carácter permanente a su justo límite,
se ha logrado disponer, dentro de sus escasísimos recursos,
de créditos para ir atendiendo paulatinamente al sinnúmero
de mejoras materiales que la isla reclama.
• Fué propósito del Excmo. Cabildo que su primera obra, a
la par que satisficiese una necesidad sentida por todo el pais,
sus beneficios se extendiesen a todo el territorio de su zona
jurisdiccional.
Aislados en su inmensa mayoría los pueblos de Tenerife, y
faltos de toda clase de comunicaciones, se encontró con el establecimiento de una Red telefónica que los pusiese a todos
en relación, servicio cuya implantación reunía las condiciones apetecidas.
Autorizado el Excmo. Cabildo, por Real orden de 5 de
Diciembre de IQ15, para establecerlo, dio comienzo a los trabajos de tendido, y el 27 de Septiembre de 1921 se inauguraron las primeras estaciones de la explotación.
El Norte de la isla, que por su mayor importancia y riqueza fué el primero en disfrutar de la mejora, se halla unido a
la capital por cuatro circuitos, contando, convenientemente
enlazadas entre sí, con 22 estaciones interurbanas que funcionan en las poblaciones, pueblos y poblados que se expresan:
Santa Cruz de Tenerife, Ouamasa, Tacoronte, Sauzal, Matanza, Victoria, Santa Ursula, Orotava, Puerto de la Cruz»
icod. La Guaucha, Puerto de San Marcos, La Vega, Casa
Forestal de Icod, Pino de Buen Paso, Garachico, La Caleta
de Interián, La Culata, El Tanque, Los Silos, Buenavista y
Casa Forestal de los Silos. Además están ya prestando servicio tres oficinas urbanas en Icod, Garachico y Los Silos.
Por medio de las Compañías urbanas de Santa Cruz de
Tenerife y de la Orotava, quedan en relación telefónica las
locíiiidades de La Laguna, Tegueste, Tcjina, Bajamar, Punta
del Hidalgo, Valle de Guerra, Realejo-alto, Realejo-bajo, San
Juan de la Rambla e Icod el Alto.
Construye actualmente la Corporación las estaciones de
La Laguna, Guimar, Candelaria, Arafo, Escobonal, Fasnia,
Igueste de Candelaria, Rosario y Barranco Hondo.
Se halla anunciada la subasta para la instalación de las Redes de Arico, Lomo de Arico, El Río, Puerto de Abona, Santiago del Teide, Tamaímo, Arguayo, Guía de Izora, Chiguergue, Chío y Playa de San Juan.
Quedando para completar el plan general de comunicaciones insulares el estableci.miento de las estaciones d: Grana-
t u e r o 1923dilla, Vilaflor, Puerto del Medaño, Charco del Pino, San
Miguel, Puerto de los Cristianos, Arona, Puerto de los Abrigos, Adeje, Puerto de Adeje, San Andrés, Igueste de San
Andrés y Taganana, instalaciones que quedarán ultimadas
todas en Mayo de 1924.
El incremento que ha tomado este servicio, puede verse
solamente con comparar el número de conferencias y telefonemas interurbanos celebrados y txpedidos por la estación
de la capital en el mes de Octubre de 1921, y las que lian tenido lugar en igual mes del año 1922:
..........:.-^^..,:.-.'..>..Í-.'.^^
1921
Número de conferencias en la capital,
ídem de telefonemas
852
77
2.283
213
Y este progreso se patentiza aun más si hacemos idéntica
observación sobre todas las estaciones en el dicho mes de
Octubre:
Número de conferencias en la red general..
ídem de telefonemas
;..
1921
1922
2.089
183
6.255
555;,
Además de las estaciones interurbanas meritadas, existe un
estudio hecho y aprobado para el establecimiento de tanta»
redes urbanas como exija la extensión superficial de la isla, a
fin de que ninguna de sus comarcas carezca de este sistema
de corrfunicación; también estas instalaciones quedaián ultimadas en la mdicad I época.
Para la prestación de estos servicios existe, bajo la inspección de un señor consejero, un director técnico, capataces
mecánicos, celadores y un Cuerpo de telefonistas debidamente organizado, ingresándose en él por oposición, procedimiento del que se ha obtenido excelentes resultados.
Tal es, a grandes rasgos, la mejora por cuya implantación
tanto luchó Tenerjfe, y que hoy es ya una realidad.
Otros muchos beneficios recibirá esta isla de la Corporación que le representa, si sus elementos componentes atienden al bien general del país, sacrificando los intereses locales y particulares, impidiendo que el individualismo, latente
hoy en la Humanidad y representado en este caso por el
localismo, se infiltre en el seno del Consejo, anulando toJa
iniciativa X¿Ü.S.!LA?.?CP •
T A C O R O N T E
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HOTEL
bste Hotel está situado en lacarretera entre ^anta Cruz y La Orotava
Su clima es uno de los más hermosos de la
isla, haciendo que por esto sea muy visitado
durante los meses de verano e invierno.
Cuenta este Hotel con 35 dormitorios, bonitos
jardines, salón de billar y espaciosas terrazas, desde donde se domina un espléndido panorama.
Comunicación telefónica con todos los pueblos de la isla
Biblioteca Nacional de Espaa
1922
tncro
líl.
1923.
KINANCISÍU)
GRAN
De suerte, que la labor del Estado en tan importante
ramo de fomento puede reseñarse así: No ha proyectado ni un metro de víaférrea. Ha construido carreteras sólo entre la capital y Buenavista y entre la capital
y Easnia—salvo las radiales—, dejando sin comunicación por tierra con la capital a toda la extensísima zona,
que abarca Arico, Granadilla, Arona, Adeje, Guía y a,
Buenavista, es decir, cerca de una mitad de la isla. Y
cuando, precisamente por la falta de ferrocarril, se hace
por las carreteras existentes un tráfico con automóviles
y camiones para el que no están hechas, tratan de conservarlas con una consignación que no llega ni a la décima parte de la que sería necesaria.
En Tenerife se han preocupado de este asunto. Y el
Cabildo Insular ha pedido al Estado que le conceda un
arbitrio de rodaje, cuyo rendimiento, juntamente con
las sumas que el Estado consigna para conservación,
se emplee íntegramente en ese servicio, ingresando al
efecto en una Caja intervenida por el Gobierno.
Sería de lamentar que, por motivos superiores, se negara el Estado a esa concesión, semejante a la que se
proyecta hacer a Valencia para la const rvación de la
carretera del Grao, que está pendiente de la aprobación
de las Cortes, porque si no se va a esa solución o a otra
que atienda la especialidad del caso de Canarias, dentro.de poco en el Archipiélago no habrá carreteras.
Habrán acabado con ellas la miseria del Estado y su
absoluta incomprensión de las necesidades y de los
medios para satisfacerlas.
>s< z >S<
HOTEL
HOTEL
71.
t r o 7 a n enormemente.
Parece un absurdo, pero es, por desgracia, una realidad. En Tenerife, una región principalmente agrícola,
cuya mayor fuente de riqueza es la exportación de frutos al Extranjero y cuyas principales comarcas productoras están a algunas decenas de kilómetros del
puerto de la capital, que da salida a esa exportación,
no hay un solo kilómetro de ferrocarril,y todo el enorme tráfico de frutos desde el Norte (70 kilómetros) y
desde las localidades agrícolas del Sur (40 kilómetros)
se hace por carretera. Él Estado no se ha preocupado
lo más mínimo de este problema, y Canarias es la única provincia de España que no tiene ferrocarril.
Como consecuencia de ello, el estado de las carrete^ '
ras, únicas vías insulares para el tránsito rodado, es
pésimo, pues materialmente resulta imposible atender
a su conservación con las exi >uas cantidades que el
Estado concede para esa atención.
Según cálculos técnicos, para mantener dichas carreteras en buen estado se necesitarían unas 1.900 pesetas
por kilómetro y año. Las consignaciones apenas llegan
a unas 150 pesetas por kilómetro. El déficit es, pues,
tan enorme, que día por día las carreteras se van deteriorando de tal modo, que de no ponerse remedio a
este mal, se tornarán ineficaces rara el tráfico, pues no
hay que olvidar que en una extensión que apenas excede de 130 kilómetros, circulan más de 600 automóviles y unos 100 camiones, estos últimos destinados al
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transporte de frutos y que desgastan las vías y las des-
Carreteras y vías
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C u e n t a c o n c u a r t o de b a ñ o e n c a d a piso.
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PARTIDO
JUDICIAL
D E
LA
LAGUNA
Lo constituyen, además de la ciudad de La Laguna, los
pueblos de Tegueste, Sauzal, El Rosario, La Matanza y Santa
Ursula; la ciudad r e Tacoronte y la Villa de la Victoria.
Abarca todo el partido una población de más de 40.000 ha• bitantes.
S A N CRISTÓBAL OE LA L A G U N A D E T E N E R I F E
Ciudad situada a 600 metros de altura en la vega más importante y extensa del Archipiélago canario; a una distancia
tan relativamente corta de Santa Cruz, que bien puede decirse, dados los rapidísimos medios de comunicación hoy en
boga, que forman ambas ciudades un mismo pueblo; de clima
el uno, primaveral en el verano, y el otro, en invierno.
La población es de más de 20.000 almas, y se nota un p r o greso relativo que hace concebir la esperanza de que conserve siempre la importancia asignada en su brillante historia.
El nombre de la ciudad es debido, sin duda, a la bellísima
laguna que ocupaba el centro de la vega, coronada por elevadas montañas, algunas formando espesos bosques, de los
cuales son dignos de mención los llamados de las Mercedes,
verdadero parque natural que da realce a la población; y se le
designa también de San Cristóbal porque fué conquistada
definitivamente la isla en el día del glorioso mártir.
. Las calles de la entonces villa son anchas y bien delineadas
y sus plazas numerosas y extensas; hoy la casi totalidad de
aquéllas están adoquinadas y están convertidas en deliciosos
jardines llenos de flores aun en el rigor del invierno, lo que,
es prueba de lo templado de su clima. El mismo Adelantado, que fijó en ella su residencia, la dotó de edificios oficiales
de importancia y dispuso que se le diera sepultura en uno de
sus espaciosos templos.
Es La Laguna capital de la diócesis de Tenerife, que comprende esta isla, La Palma, La Gomera y El Hierro.
A más de la capital diocesana conserva la docente del Archipiélago, pues radica en ella la Universidad de San Fernando, con estudios preparatorios de la facultad de Filosofía y
Letras, Ciencias y Medicina; los completos de la de Derecho,
de tantas aplicaciones para el porvenir de la juventud; el más
antiguo de los institutos generales y técnicos de Canarias; la
Delegación Regia de Enseñanza, la Escuela Normal de Maestras, donde pueden estudiar los individuos de ambos sexos, y
el Seminario Conciliar de Santo Tomás de Aquino.
Entre sus edificios notables debe citarse, en primer término, el bellísimo y espacioso templo Catedral, situado en el
centro de la ciudad y rodeado de jardines. Son notables en
este templo las ricas y abundantes alhajas de plata y oro, que
le dan en los días clásicos extraordinaria suntuosidad; el
pulpito de mármol de Carrara, que es una verdadera obra de
arte; el coro, construido de maderas de valía, nada comunes;
los cuadros de mucho mérito que adornan sus ocho capillas
y sus espaciosas naves; el pavimento de mármoles; los ornamentos que lucen en las principales solemnidades del año, y
la famosa Custodia, de extraordinaria elevación.
En las Salas Capitulares se ven retratos de prelados ilustres
y en salón adecuado una bien montada biblioteca.
El amplio y cómodo edificio municipal, edificado, aunque
en ;Otra forma, desde los primeros a ñ o s del siglo xiii, es digno
de la ciudad y de la histórica institución que presidió el
ilustre Conquistador. El magnífico Cabildo, de extraordinarias atribuciones en todos los órdenes de la antigua administración, construido por personalidades patrióticas que atendían a la prosperidad de la población y de su vasto término,
llena con su historia brillante la historia de las Canarias. Aún
existe la Ermita de San Miguel, donde celebraban sus patrióticas sesiones. En el edificio municipal está el Archivo más
importante de la isla y se custodia en el amplio y moderno
Salón de sesiones el tradicional Pendón que bordó con sus
propias manos la simpar Reina Isabel 1 y donó al Conquistador Fernández de Lugo.
En el mismo edificio, a más del Juzgado de primera instancia, municipal y cárcel del partido, está instalada la Real
Sociedad Económica de Amigos del País, fundada en la
misma época que la de Madrid, en tiempos de Carlos III, y es
notable la biblioteca, de más de 4.000 volúmenes, procedente
de la tan importante del gran patricio Marqués de Villanueva
del Prado.
'•
La Universidad de San Fernando está instalada en el edificio, bastante amplio, que fué Colegio de los HP. de la C o m pañía de Jesús, y aunque por las vicisitudes que ha pasado la
Facultad desde su fundación no abunda aún el material científico, dadas las relaciones que existen entre esta Corporación
y el Instituto General y Técnico, la magnífica biblioteca de
éste y los gabinetes de Física e jHistoria Natural, así como el
Laboratorio, etc., llenan el vacío que p u d i i r a notarse.
El local del Instituto General y Técnico es el antiguo de los
PP. Agustinos, que fué Universidad, donde se conferían grados, el de doctor inclusive. Sus dos claustros espaciosos,
convertidos uno en bellísimo jardín y el otro destinado a
recreo de los alumnos del bien montado Colegio de internos,
dan al conjunto un aspecto de severidad agradable, así como
los jardines de la plaza y la esbelta torre, que recuerda algunas de las que adornan el panorama de la sin par Sevilla.
La biblioteca, de más de 36.000 volúmenes, enriquecida
con muchos incunables y obras de indiscutible mérito; el lujoso salón de actos, convertido en verdadero Museo, con pinturas de eminentes artistas, como Chicharro y otros, esculturas y mobiliario excelente; los gabinetes de Física, de Historia
Natural y Laboratorio de Química, bien provistos de material
científico antiguo y moderno, así como las clases de Agricultura, Geografía y Gimnasia, y la bien montada Estación meteorológica, convierten este Establecimiento en uno de los
primeros de España, como lo han reconocido los personajes
que lo han visitado, desde nuestro Rey Don Alfonso Xlll,
SS. AA. las Infantas Doña Isabel y Doña María Teresa, el Infante Don Fernando, hasta eminencias ilustres en las ciencias,
en las artes y en la política. Todos han estampado sus favorables impresiones en el álbum de visitas y han tenido palabras
de aplauso para el actual director, D. Adolfo Cabrera Pinto,
al que se debe, en primer término, el presente e indiscutible
progreso.
De la Universidad gloriosa de San Fernando salieron hombres que fueron honra del país, como López Botas, Trujillo,
Cabrera, Pinto, Clavijo y otros, y alumnos del Instituto han
s i d o cuantos por algún concepto son considerados al presente en la provincia.
El ed ficio donde está instalado el Seminario Conciliar de
San Cristóbal y de Santo Tomás fué Colegio y Convento de
la Orden de Predicadores; es amplio y restaurado, y responde hoy con creces a su objeto intelectual. Su capilla, su her^
moso claustro, cómodas clases y bien nutrida biblioteca d e
más de 4.000 volúmenes, son dignas de visitarse. En su espa-
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Grand Hotel Agüere y Continental
Construido con los últimos adelantos en c o m o d i d a d e
' ^OouoooaaaaDGüaoaoaooooaoD :ioooooòoaaaoooaoaa
^OPOODDOOOODOOOnaOOOQlJODOf. DDQODC DDODOO • • O O O O
CIncuenla habilaclones - Guarios de baño y duchas - Agua
corriente, cállenle y Irla - íalones paillculares - Salas
de lectura y música - Gran Hall
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OooooDOO joaooaooouao uauuuuuuaoucooaDoaouauoc. D*^
higiene
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Las excelencias del clima que
disfruta en La Laguna hacen
que este Hotel se vea concurridísimo por numerosos turistas
españoles
K-i— ..y extranjeros
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ÚNICO HOTEL MODERNO DE PRIMER ORDEN
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Biblioteca Nacional de Espaa
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74 — TCNEKll't.
BL FINANCIERO
La Laguna: Uno de siis paseos
cioso huerto se halla el
famoso « D r a g o » , tan
admirado por los turist a s y reproducido en
postales y fotografías.
La Escuela N o r m a l
de Maestras está instalada en un edificio céntrico, y cada día aumenta el material científico
adecuado, siendo n u merosa la rnatrícula de
alumnas.
El Palacio episcopal,
que antes lo fué de los
Condes del Valle de Salazar, es uno de los edificios mejores de La Laguna; situado en calle
principal, todo de cantería y de aspecto imponente, es digno de ser
visitado. En él está instalado el Provisorato,
Archivo eclesiástico y la
Secretaría d e c á m a r a .
La Laguna, a más de
la Catedral, posee templos que la enaltecen, ya
por su esbeltez y riqueza de enseres, ya por
su antigüedad y respetables tradiciones. La parroquia M a t r i z de la
C o n c e p c i ó n , con su
magnífico pulpito, que
puede figurar entre los
primeros de España; su
admirable coro, digno
de una Catedral; esculturas de Estevez y Lujan
Pérez, pinturas de notables autores, objetos antiguos, c o m o la p i l a
donde según la tradición
recibieron el bautismo
los Reyes guanches.
La parroquia del Sagrario Catedral, con un
magnífico altar Mayor de plata y tan rica en alhajas - de este
metal, está instalada en la que fué iglesia de los Dominicos, y
la de San Bartolomé en ti importante caserío de Tejina,
cuyo término pintoresco forma, con Bajamar y la Punta del
Hidalgo, un territorio lico en producciones, digno de ser visitado con detenimiento.
En amplitud, esbeltez y belleza figura después de la Catedral el templo de San Agustín, que dirige la Comunidad de
PP. Paúles. Posee buenas esculturas y pinturas, y en él, entre
otras notabilidades, está enterrado el hisiuriaaoi N ú n t z de la
Peña.
Desde el punto de vista de la devoción y del más amplio
cntimiento religioso, el hoy pequeño templo de San Miguel
Je las Victoria.s, residencia de la Comunidad de Franciscanos, es, en La Laguna, y tal vez en la isla, con el de Candelaria, el más frecuentado y tenido en alta estima.
En el mismo sitio en que se verifico LA UDIALLA que dio el
triunfo a las armas españolas, en la que pereció el príncipe
Hnguaro, se levantó la capilla de San Cristóbal. La de San
Juan se construyó sobre el mismo terreno en que fueron enerradas las numerosas víctimas de la terrible peste'que asoló
Biblioteca Nacional de Espaa
Enero
1^23
a la ciudad en época de triste memoria; la amplia de San Benito, según Viera y Clavijo, construida de un solo pino que
crecía en el mismo sitio en que está edificada; la de Gracia,
que domina el populoso barrio de La Cuesta, que parece el
lazo de unión entre las dos ciudades hermanas, es antiquísima, y se construyó en el sitio en que acamparon los españoles al avanzar hacia La Laguna de Agüere; la de San Roque,
también histórica, edificada sobre la montaña que domina la
ciudad; la de San Diego, antiguo convento de Franciscanos,
al pie de un frondoso bosque, hoy muy reducido, pero siempre bello.
Dignas de mencionarse son las iglesias de los Conventos
de Santa Clara, con un excelente artesonado, y de Santa Catalina de Sena, con pavimento de mármol y esculturas de mérito; el Calvario, quizá el más pintoresco de la isla; la ermita
de San Lázaro, que está inmediata; la del Rosario, en el valle
de Guerra, lugar de clima primaveral, que produce, casi sin
riego, hortalizas, cereales y vinos famosos en toda la isla; la
de San Mateo, en la Punta del Hidalgo; las de las Mercedes y
el Carmen, en el bosque
hermosísimo que dijimos corona la vega de
Aguerre; las de San Miguel y San Bartolomé,
en los Genetoi, pagos
ligados a la ciudad por
caminos llanos, poblados de lindas casas de
campo, y las del Rosario
y San Isidro, en sitios
más apartados, pero no
menos pintorescos.
La ciudad, q u e en
otros tiempos contaba
con cuatro e s t a b l e c i mientos de beneficencia,
ricamente dotados por
el sentimiento de caridad de sus vecinos, se
vio, al perder la capitalidad, reducida a un solo
estabkcimieuto de esta
índole, que seconserva
aún: el Hospital de los
Dolores, el más rico de
su época, y al que dejó
en la miseria la ley de
Desamortización. Afortunadamente, no pudo
la ley extinguir aquellos
sentimientos n o b i l í s i mos, y los hijos de La
Laguna h a n mejorado
el edificio, que es amplio, con un templo muy
r e c o m e n d a b l e , y los
claustros, jardines y salones cómodos, y cuenta con cuantos elementos son indispensables
para atender a su hermosa misión. Las hermanas de la Caridad están a su cuidado.
Aquel sentimiento benéfico sostiene la Casa
de l a s Hermanitas de
Ancianos D e s a m p a r a dos. Parte del edificio lo
1 .1 Laguna: Calle de San Agustín y Palacio Episcopal
S L I-'LMANCIERÜ
ocupa la espaciosa iglesia de San Sebastián y las dependencias, que se van ampliando conforme a los recursos que se
proporcionan a las beneméritas hermanas.
Pronto tendrán reformado su local propio las Siervas de
María, otra institución establecida en la ciudad desde hace
bastantes años, y cuyos caritativos servicios las hacen estimables.
Hay una Comisión local de la Cruz Roja instalada en local
céntrico y dotada del material necesario paia llenar sus hu-;
manitarios y desinteresados fines.
Ya que la enseñanza gratuita para niños y niñas pobres se
da, corno la retribuida, en dos establecimientos que honran a
la ciudad, debemos mencionarlos. N o s referimos a las Escuelas Navas, dirigidas por los Hermanos de la Doctrina Cristiana, y al Colegio de las Dominicas. Ambos cuentan con locales lujosos y cómodos, y tienen muchos alumnos. No podemos decir otro tanto de las Escuelas públicas, que son en número considerable en el vasto término municipal.
>' •
La negligencia de los padres y el no estar dotadas las más
de ellas de locales y de
material p e d a g ó g i c o
adecuado, podrá explicar quizá esta lamentable particularidad.
Hay edificio cómodo,
rodeado de j a r d i n e s ,
para la Capitanía general; amplios c u a r t e l e s
para la A r t i l l e r í a de
montaña y para la Guar
día civil. Existe una sección de policía, bastante numerosa, a cargo de
dos comisarios y agentes a sus órdenes. Cuenta la ciudad con Administración de C ó r t e o s
perfectamente dirigida,
asi como la de Telégrafos y Teléfonos y oficinas y D i r e c c i ó n del
alumbrado eléctrico que
se extiende por toda la
ciudad, siendo por focos el de las principales calles, plazas y jardines públicos.
Los sitios de recreo
son numerosos; dentro
de la ciudad, los jardines públicos—se cuentan 10—llaman la atención por la abundancia
y belleza de flores, que
acreditan la dulzura del
clima en todas las estaciones, ya que ellas crecen lozanas aun en el
invierno.
En la alameda del Adelantado hay una elegante fuente de mármol, y
en la de la Junta Suprema de Cíinarias un busto del poeta regionalTabares Barlett. El paseo
de la Universidad es un
magnifico Parque, que
tiene cerca de .un kilo-
l a L.T^Mina; Carretera ele Tejina
Biblioteca Nacional de Espaa
Año XXUl - 75
La Laguna: Calle de Nava Grimón
metro, y la vega, transitada en todas direcciones por autos y carruajes, recuerda los más famosos sitios de veraneo
de la península.
Existen d o s teatros:
el más antiguo, de Viana, hoy pocas veces utilizado, y el magnífico de
Leaí, que puede figurar
en cualquier capital de
las de España. La hermosura de su vestíbulo
y sala de actos; su elevación, que da al conjunto extremada elegancia;
la amplitud de sus gaUn'as y buen gusto de sus
adornos y profusa iluminación, se impono y
cautiva. Lleva el nombre de su propietario,
q u i e n , al construirlo,
atendía más que a sus
intereses al deseo de d o tar a s u ciudad natal
con un buen edificio.
La ciudad es, seguramente, la que ha dado
en el Archipiélago más
hijos ilustres en todos
los r a m o s d e l saber.
H i s t o r i a d o r e s , como
Núñez de la Peña y O s suna y Vanden-Heede;
poetas, como Viana y
Anchieta; sabios, como
Saviñón y Torres Barrio, celebrado por Feyjóo; santos, como Ancheta y Luis Aguirre; políticos, c o m o Porliir;
economistas, como Alvarez de los Reyes; marinos, como D. Domingo de Nava, Antequera,
Correa y Guillen; prelados, como los hermanos
Bencomos, el obispo de Oxaca, Abren y Valdés; generales,
como Mur; arquitectos, como el gran Eduardo; héroes, como
Castro y Campos; músicos, como Dominguczi, y escultores y
pintores, como Rodríguez de la Oliva.
La Laguna es merecedora a que se le haya designado la
Atenas de Canarias, no sólo por los establecimientos científicos que en ella han residido y residen, sino porque ha sido
la primera que ha dado impulso a todo lo que significa p r o greso y adelanto; en ella se estableció la primera imprenta,
los primeros periódicos, los primeros relojes públicos, la
primera vía completa de agua a presión, las primeras bibliotecas y archivos, y para serlo en todo, y no es de celebrar, la
primera plaía de toros.
Hay en la ciudad un vivero forestal que presta grandes
servicios a la repoblación del arbolado, así como la Hijuela
de la Granja Agrícola, en una de las bellas travesías de la
encantadora vega.
La principal riqueza del término municipal es la agrícola;
a pesar de ser casi todo de secano, excepción hecha de la
Punta del Hidalgo, parte de Tejina y el Valle de Guerra, el
terreno es sumamente productivo.
TENERIFE-U Laouna-Vista Paniiraiiiica.
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Año
BL FINANCIE KU
XXlli.— 77.
las Mercedes, donde nacen las aguas del abasto, y los qué,'
Los cereales y maíz abundante de los Rodeos, llamado el
van al pago de la Esperanza y a los ya citados Genetos. Pergranero de Tenerife; las patatas, de excelente calidad; las horíodos ellos pueden circular carruajes y automóviles, p o r ciertalizas de todas clases y los frutos del abundante arbolado
to bastante abundantes en la ciudad.
de los Genetos y Baldíos, dan a La Laguna vida propia, y
antes de la guerra mnndial, desahogada.
MATEO ALONSO.
En la Punta del Hidalgo se cultiva la caña de azúcar ex-;
quisita (hay allí una bien montada fábrica); los plátanos, el
cebollino, los tomates, y estos últimos también de Tejina, y
en el Valle de la G u e r r a .
Los vinos del Valle de Guerra, Tejina y Genetos son muy
estimados.
Es, sin duda, la más venerada de las imágenes del
El comercio va adquiriendo bastante preponderancia;
Divino Salvador que en el Archipiélago canario recicuanto los refinamientos de las costumbres exigen, es objeto
de contratación en los
ben culto del puebien montados y hasblo cristiano.
ta l u j o s o s establecimientos.
Este famoso cru-'
Las d e m á s induscifijo
fué regalado,
trias tienen en la ciusegún lo acreditan
dad buena y lucrativa
representación. H a y
documentadas hisf á b r i c a s de harinas,
torias, por el primer
movidas a vapor, de
pan, de chocolate, de
adelantado de Caexquisitos dulces, de
narias, D . Alonso?
muebles, de zapatos,
de tejas, de mosaicos,
Fernández de Lugo,
de ladrillos comunes
al
Convento de San"
e hidráulicos, de calaMiguel de las Vicdos; talleres de herrería y cerrajería mecátorias, de la Orden
nica y fábricas de cide San Francisco,
garrillos y c i g a r r o s ,
máquinas trilladoras y
de La Laguna, funsegadoras que facilidado por él, en el
t a n l a s operaciones
agrícolas de los camque eligió sepulcro
Plaza de San Francisco, en La Laguna, adornada con motivo de las famosas ;
pos más inmediatos a
fiestas del Cristo
para sí y su familia.
ia ciudad. Cuando por
El modo como se
la i n d u m e n t a r i a se
- ,
quiere representar a Tenerife, se acude, ri^cesariamente, a los
adquirió la imagen ha sido revestido por el pueblo
singulares y vistosos trajes de los campesinos laguneros.
piadoso con todas las galas de la fantasía africana, de
Para los turistas es La Laguna centro inagotable; de ella
las que fué despojado por el provincial de los F.ancisparten, a más de la carretera que nace en la capital de la p r o - '
vincia, otra bellísima, cubierta de eucaliptus y otros árboles,
canos, P. Bartolomé de Casanova, en el informe que
que va al pintoresco pueblo de Tegueste y sigue hasta T e mandó hacer, donde depusieron con juramento persojina y Bajamar, sitio muy cómodo de bañoS, con una linda
ermita y un buen hotel.
nas de autoridad e hijos de los primeros pobladores
Esa misma carretera se bifurca en Tejina y llega al Valle d e
de la ciudad, declarando la verdad de lo ocurrido.
Guerra, que ofrece un panorama agradable, siguiendo a la
El culto que se ha dado al Señor de La Laguna ha
ciudad de Tacoronte, a unirse con la que también desde La
Laguna llega al extremo Norte de la isla; y pueden corisidesido espléndido, aumentando su magnificencia en el
rarse como otras tantas carreteras que parten de la ciudad
correr de los tiempos. El 6 de Septiembre de 1659 se
los llanos caminos que conducen al incomparable bosque de
El Cristo d e La L a g u n a
^
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REIRINIAIMDEIZ
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el Archipiélago
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Biblioteca Nacional de Espaa
ÜL FlNANClJfiRO
formó iHia Esclavitud de Treinta y Tres Caballeros,,
cuyo fin «es el mayor servicio, culto y veneración de la
santa reliquia de Jesucristo, Nuestro Señor Crucificado,
que está en el altar mayor», debiendo ser sus miembros de lo más noble y linajudo de las islas. Un Franciscano, graduado y eminente, designaba la provincia
de San Diego, de Canarias, para ocupar en la Esclavitud el cargo de Padre Compañero.
Allu
AAl.l
79.
riores, han]|adquirido nuevos esplendores, gracias a la
actividad incansable del Esclavo mayor efectivo e insi_gne procer, excelentísimo señor Marqués de Celada, don
Con la expulsión de los religiosos decayó la devoción y casi se extinguió la Esclavitud.
Restaurada sobre amplias bases el 1875 por el franciscano exclaustrado, P. José María Argibay, de santa
memoria, hoy se presenta con exuberante lozanía, ostentando la Esclavitud, los títulos de Venerable, Real y
Pontificia, sus filas repletas de entusiastas caballeros
esclavos, y la imagen veneranda recibe de nuevo grandiosos homenajes del pueblo canario y culto diario
pomposo con la restauración de ia Comunidad Franciscana, hospedada en los anexos de la iglesia provisional por haberse quemado la antigua y servir el convento de cuartel.
Las fiestas religiosas y profanas que se tienen en Septiembre son famosas en el Archipiélago; su programa,
entretenido y variado, sin igual. Para la ceremonia religiosa que se celebra en la Catedral, S. M. el Rey, Alfonso XIII, que es Esclavo mayor honorario, concede
su augusta representación, casi siempre, al capitán g e - ,
neral de Canarias.
La procesión del Cristo, y en ella la entrada, es de
lo sublime y magnífico que se ha podido idear: es indescriptible. Las fiestas profanas, para las que se usa
Interior de una de las naves de la Santa Iglesia Catedral
de La Laguna
Ángel Benítez de Lugo, y al genio iniciador.y desarrollador del presidente de festejos de la Esclavitud y concejal del Ayuntamiento de La Laguna, D. Narciso de
Vera Marrero.
T A C O
R O N T E
Camino de la Orotava, y donde termina el tranvía eléctrico, se halla este pintoresco pueblo, cuyas
casas, esparcidas entre el verdor admirable de sus
campos, dan un aspecto de belleza y tranquilidad,
que brindan al viajero hermosa perspectiva y al vera-j
neante delicioso clima, donde puede descansar de
su habitual trabajo y disfrutar de una temperatura
agradable, envidia de muchos pueblos del Norte.
En él, el atardecer, con sus fantásticas puestas de
so!, es capaz de animar al temperamento más indolente. Es una de las más bellas creaciones de la
Naturaleza.
hiiagcn del Santísimo Cristo de La Laguna
la inmensa plaza de San Francisco y amplias calle?,
son de un encantador gusto regional.
Con ver todos los años estos festejos hermosos, parece que en el actual, sin rebajar el mérito de los ante.
Biblioteca Nacional de Espaa
La temperatura fresca que se disfruta durante el
estío hace que sea el punto elegido por los veraneantes, y la nobleza de carácter de sus vecinos contribuye al bienestar en tan encantador lugar, asi c o m o su espléndido Hotel Camacho, desde
cuya terraza se domina, en todas sus tonalidade'^, el •
encantador paisaje.
. su
"
1 tNLKlll;.
&L KINANOIKKO
El Valle de Orotava
El Valle de Orotava, antiguamente llamado de Taoro, es
uniiversatmente conocido cómo uno de los lugares del Globo
que mayores encantos encierra. Continuamente le visitan
hombres de ciencia de los distintos países de Europa, que le
señalan como uno de los lugares de mayor atracción del
Mujido.
Juicios que ha merecido.
tflumboldt confiesa no haber visto en ninguna parte un'
cuadro más variado, más armonioso, más atractivo, por la
distribución de las masas de verdura y de rocas, que el que
representa el Valle.
Bory de St. Vincent dice, refiriéndose al Valle de Orotava,
lincio
iyi:3.
España y uno de los primeros del Mundo, por lo que respecta a su altitud y condiciones especialísimas de la atmósfera en aquel paraje.
L u g a r e s de a t r a c c i ó n .
El Valle de Orotava alberga en su seno lugares tan amenos
y pintorescos como La Paz, Malpais (en el cual se asienta el
Gran Hotel Taoro), el Jardín botánico de Aclimatación, G o r gorana. Rambla de Castro, Aguamansa, Monteverde, La C o rona de Tigaiga, y tantos otros sitios de excursión, en los que
se disfruta de la más variada temperatura, dada la configuración extraña y annoniosa del Valle y a la vez se recrea la
vista contemplando sorprendentes y maravillosos panoramas.
El clima.
-
-*v,
El clima del Valle se caracteriza por la regularidad de su
Valle de la Orotava, admiración del visitante, donde se producen desde las plantas tropicales hasta las de los picos más elevados.
Toda ,a flora de la Naturaleza
que es forzoso confesar que ninguna tierra merece mejor el
nombre de Afortunada.
Sabino de Berthelot, en su Historia Natural de las Islas
Canarias, le califica El Tempe de las Canarias, que no se
parece a nada de lo que se admirae no traspartes; es esta tierra
privilegiada, dice, un tipo distinto, un paisaje que la Naturaleza no ha reproducido. Aspecto, suelo, clima; todo es singular y sólo la imaginación del poeta pudiera imaginar sus
bellezas.
Belcastel, refiriéndose al clima del Valle, dice que es el
mejor del Mundo.
F o r m a c i ó n del Valle.
El Valle de Orotava lo constituyen cuatro pueblos: Villa dé
la Orotava, Puerto de La Cruz y Realejos (el alto y el bajo),
enclavados en medio de dos grandes cordilleras, que desde
el mar se remontan hasta la cadena de montañas que les circundan por el Sur, algunas de las cuales se elevan hasta 2.000
inctros. Presidiendo al Valle, y hacia el Suroeste, se yergue el
famoso Pico de Teide, que alcanza 3.700 metros de altitud.
Observatorio de Izaña.
Entre aquellas montañas, que se particularizan por la pureza del aire y visibilidad de la atmósfera, se halla la de Izaña,
en la cual está enclavado el Observatorio meteorológico que
lleva "511 nombre, y que resulta ser el mejor Observatoiio de
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temperatura, cuya media anual es de 18 y 19 centígrados, lo
que ha hecho concebir a un ilustre escritor esta ingeniosa
frase: «Una vez pasó la primavera por este Valle y se quedó
en él para siempre-.
La temperatura media en su litoral, durante los doce meses
del año, es la siguiente:
Enero, 17,8; Febrero, 18; Marzo, 18,4; Abril, 19; Mayo, 20,2;
Junio, 20,5; Julio, 21,9; Agosto, 23,3; Septiembre 23,2; Octubre, 22,4; Noviembre, 20,8; Diciembre, 18,7.
S u agricultura.
La principal riqueza del Valle consiste en la agricultura;
sobre todo, el cultivo del plátano ha llegado a extenderse en
proporciones fabulosas, calculándose su producción mensual
en unas cien mil pinas, que se exportan a Inglaterra, particularmente, a Francia, Italia, Alemania y España.
Ello ha hecho que el agua alcance precios exorbitantes, lo
que a la vez ha motivado que se construyan, para la explotación de dicho líquido, innumerables galerías subterráneas, la
mayor parte en la cuenca de los Realejos, en las que se invierten cuantiosos capitales.
También se producen en gran cantidad los tomates y patatas, que se llevan a los mercados extranjeros.
Sus montañas
Es iiidiácutible que u n o de los iiuiyorcs atractivos ilc la isl.i ,
Biblioteca Nacional de Espaa
8 2 — TENERIFE.
AL
Enero iy23.
FINANC1J5RU
de Tenerife lo constituyen sus montañas, y sobre todo, el
Pico de Teide que ofrece al visitante la emoción de lo sublime.
Le sigue en altitud la montaña de Cuajara, a cuyos pies se
extienden las C a ÜSÍ^
nadas, cuyo fondo
tiene de altitud media 2.100 metros.
partiendo de la Orotava terminará en el pueblo de Vilaflor,
pasando por las referidas Cañadas.
La importancia de esta carretera y el atractivo que ha de
ofrecer al turista se patentiza con sólo copiar las siguientes
líneas del libro Tenerife, de que es
autor D. Bernardo
Benítez de Lugo,
entusiasta p r o p a Los s a n a t o r i o s
gandista de las b e llezas y encantos
En una de ellas
de la tierra:
se i n s t a l a r á n los
<Y a la v e r d a d sanatorios en proexclama el Sr. Beyecto, pues se ha
nítez— ¡qué variacomprobado hasta
das y sorprendenla saciedad que el
tes impresiones se
clima de las Cañae x p e r i m e n t a n al
das reúne inmejopoder placenterarables condiciones
mente d i s c u r r i r
para la curación de
por esa vía incommuchas e n f e r m e parable, única en
dades que la cienel Mundo, que en
cia se ha declarado
menos de dos h o hasta h o y i m p o ras, serpenteando
tente para combaen medio de un estirlas con éxito.
pléndido j a r d í n ,
transportaría al
El puerto a é r e o
viajero desde la ribera d e l Océano
También se trata
hasta las alturas del
de c o n v e r t i r las
Teide!
Cañadas en puerto
aéreo universal, ya
N o hay exagepor su situación en
ración — continúa
Valle de la jOrotava: El Teide
medio de los condiciendo el Sr. Betinentes de Europa,
nítez deLugo —en
Africa y América, ya por otras muchas ventaja?, como son la ! aseverar que cuando se halle realizada no habrá otra alguna
conslantelimpidezdel cielo yapropiadoscampos deaterrizaje. ' que con ella pueda competir.»
Partir de la orilla del mar e ir ascendiendo, rodeado constantemente de una exuberante vegetación, que comienza en
La c a r r e t e r a Orotava-Vilaflor
el Tamarix, bañado por las espumas del Atlántico, y termina
en la retama que florece en la cima de las montañas, cruzar
En la actualidad se halla en construcción una carretera que
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Enero 1923.
huertos y vergeles, donde en perpetua primavera exhiben sus
vistosos colores y exhalan penetrantes perfumes flores y plantas de todos los climas, caminando en medio de camelias y
dalias que al aire libre lucen sus brillantes pétalos, y más que
respirando, paladeando un tibio ambiente saturado con la
fragancia de rosas, gardenias, magnolias y jazmines. Contemplar a cada paso, y siempre disfrutando de apacible tetnperatura, varios panoramas desde diversos y dominantes puntos
de vista, que p o r momentos hacen cambiar y van acrecentando la hermosura de las múltiplee perspectivas que de ellos se
admiran.
Llegar a lo más elevado y ver tendido a nuestros pies, acariciado amorosamente p o r las olas marinas y desenvolvién4lose como movible y colosal alfombra ese luciente manto
lleno de luz, vida y armonía, en el que centellean y resplan-
Posee bellísimos jardines, entre los que se encuentra La
Hijuela del Botánico y el que fué de la señora marquesa de
la Quinta Roja, en el que se levanta un precioso mausuleo de
mármol de Carrara.
Entre sus edificios merece mencionarse el de las Casas
Consistoriales, en donde además se hallan instalados los Juzgados y Escuela de niños.
La iglesia de Nuestra Señora de la Concepción descuella
entre sus templos p o r su esbeltez y belleza arquitectónica, y
en la que existen notables imágenes y joyas de inestimable
valor.
Se nos olvidaba mencionar el hermoso edificio destinado
al Colegio de San Isidro, regentado por los Hermanos de las
Escuelas Cristianas, fundación del esclarecido patricio don
Nicandro González Borges.
ORÜT.W ,\; Calle T o m á s Pérez
OROTAVA: Plaza de la Constitución
decen blanquísimos e innumerables caseríos, cual si se hubiera desprendido de lo alto un pedazo de firmamento cuajado de estrellas, constituyen un paisaje encantador, ante el
cual toda alma delicada se deleita con arrobamiento.
Otras
carreteras
Atraviesan el valle otras varias carreteras, que enlazan entre sí los pueblos en que se halla dividido, a más de la carretera general que le pone en comunicación con las demás p o blaciones de la isla.
También se halla en construcción una carretera que partiendo del Pinito atraviesa a la Orotava por su parte alta,
cruza los importantes pagos de la Perdotna y Cruz Santa, y
Dor los Realejos va a enlazar con la carretera general del
<ioñt de la isla.
Pueblos que c o m p r e n d e
Hemos dicho que las poblaciones en que se divide el valle
son: la villa de la Orotava, Puerto de la Cruz y Realejos (el
alto y el bajo).
Hagamos, pues, una ligera descripción de ellos.
VILLA D E LA OROTAVA
Se halla situada esta población al Norte de la isla de Tenerife, a 330 metros sobre el nivel del mar. Su población asc iende a 14.000 habitantes.
La fiesta de las flores, que se celebra el día de la Octava
del Corpus Crhisti ha adquirido gran renombre p o r su originalidad y belleza. Respecto de las mismas, ha dicho el
ilustre escritor canario D. Francisco González Díaz, que a
• quien las contempla por primera vez tiene que parecerle
• originalísimas, tan originales, que valdrían ellas solas la pena
de un viaje a La Orotava en los días alegres de Junio, para
verlas y adinirarlas. Arte verdadero, arte delicado preside a
su confección.
La villa encantadora—dice—improvísase en inmenso taller
• de tapicería, donde con las ñores del valle se hacen prodigios
que no sabe la pluma escribir. Las floridas alfombras cubren
las calles con espléndidas alcatifas del más puro estilo; mil
caprichos ornamentales, delicadezas, filigranas, atraen y cautivan los ojos. Frente a algunas casas extiéndense tapices de
una magnificencia imperial.
Al h a b h r de la villa debemos tainbién mencionar la magnífica biblioteca propiedad de D. Antonio Lugo Massiu, di ecde la Revista gratuita, propagandista del arbolado. El Campo,
que además de sus 6.000 volúmenes atesora una colección
valiosa de documentos relativos al Archipiélago, así como
una sección dedicada a bibliografía canarij, quizá la más
completa que existe en nuestras islas, y que el Sr. Lugo, g a lantemente, pone siempre a disposición de los amantes del
estudio y de los que se dedictii a investigaciones históricas y
científicas de asuntos cacarios.
La villa de La Orotava es cabeza de partido judicial, y a
más de los pueblos del vallo comprende el sugestivo y risueño
de Sau Juan de la Rambla.
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Y D E VERANO
84 — TENERIFE.
&L FINANClJiKú
P U E R T O D E LA
CRUZ
Es la segunda población del Valle. Por su puerto se exportan la mayor parte de los frutos de la región. En ella
radican las oficinas generales de las importantes Casas exportadoras de los Sres. Fyffes Ltd., Yeoward Bros y de don
Tomás M. Reid. Su comercio en estos últimos años lia adquirido gran preponderancia.
Tiene lujosos y confortables hoteles, como Martiánez, Monopol y Marqueza, y en la bonita playa de Martiánez se alza
el hermoso edificio-balneario denominado Thermal Palace,
t A poca distancia, y en una colina que se denomina Malpais,
Lucro lyzJ
tar las plantas tropicales que se quisieran importar de Europa.
A este objeto se publicó el 17 de Agosto de 1788 una Real
orden en la que se confería a D. Alonso de Nava y Grimón,
marqués de Villanueva del Prado, el encargo de establecer
uno o varios plantíos en los terrenos más adecuados a las semillas que el Rey había hecho venir de Asia y de América, y que rubricó en el Real Sitio de San Ildefonso el ilustre
tinerfeño D. Antonio Porlier.
Dispuesto el marqués a llevar a cabo con lodo celo el real
mandato, elige como lagar más a propósito el valle de Orotava. Durante el tiempo que el ilustre procer tuvo a su cargo el
OROTAVA: Uno de los paseos laterales del Jardín Botánico
OKOTAVA: jardín Botánico
aparece el Oran Hotel Taoro, uno de los mejores establecimientos de su género en el Mundo.
cuidado del Jardín, aumentó el número de plantas de las distintas regiones del Globo, le dotó de agua e hizo a sus expensas trabajos que embellecieron y mejoraron el Jardín.
Le sucedieron en el cuidado de éste otras personas y entidades, figurando entre las primeras D. Germán Wildpret.
Desde 1909 se halla a cargo de la Cámara Agrícola de
Orotava, siendo a la sazón presidente de la misma D. Nicolás de Ponte y Urtusaustegui, dependiente de la Inspección
Agronómica de la provincia. Desde entonces se han llevado a
cabo importantes reformas, entre las que se citan el entubamiento del agua; la introducción del riego a presión, tan necesario para el cultivo de ciertas plantas que requieren más
humedad atmosférica; se colocó una hermosísima verja de
hierro en sustitución de la antigua de tea, y otras muchas mejoras debido a las plausibles gestiones del mismo Sr. Ponte y
de los Sres. D. Ignacio Llerena y Monteverde, D. Domingo
Salazar y Cologán y del Sr. Marqués del Sauzal, que han venido sucedjéndose en la presidencia de la referida entidad.
Además, se proyecta la construcción de un invernadero en
condiciones de poder aclimatar determinadas plantas, y otras
muchas mejoras podían introducirse si no fuera tan exigua la
cantidad que le asigna el Estado: 12.000 pesetas anuales, incluyendo el personal.
La susodicha Cámara ha tenido el acierto de traer como
jardinero a D. Juan Bolinaga, cuya competencia se ha acredit a d o en sus trabajos en el mencionado Jardín.
R E A L E J O S
Se encuentran estos pintorescos pueblos al pie de la cordillera de Tigaiga, en cuyacuenca brotan grandes manantiales,
de agua que han favorecido notablemente la agricultura del
país.
En el Alto se encuentra la primera iglesia que se construyó
en la isla de Tenerife, ha poco tiempo reedificada. En ella fué
bautizado el ilustre historiador canario D. José de Viera y
Clavijo.
La urbanización de estos pueblos ha mejorado sensiblemente, construyéndose bonitas y alegres plazas que han
aumentado el natural encantador aspecto d e j o s Realejos.
O • O —
de Plantas de Orotava
La creación del Jardín Botánico de Aclimatación de Plantas de Orotava data del floreciente reinado de Carlos 111
cuando los ilustres botánicos españoles dedic;.dos al estudio
de la flora de América propusieron al Monarca la adquisición en la isla de Tenerife de terrenos, con el fin de aclimar
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hermoso Valle de la Orotava, con pintoresca vista a las
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Todas lf,s habitaciones son grandes, bien amuebladas y
ventiladas
Se habla español, alemán e inglés.
Habitaolón para una persona,
ídem para dos personas, . ,
Calle T o m á s
Z e r o l o , 1. -
OROTAVA
Propietario:
Biblioteca Nacional de Espaa
7 y 9 pesetas por día,
13 y 17
—
SEBASTIÁN
GONZÁLEZ
Enero
i^23
BL FINANCIERO
El Sr. Vizconde de Eza, en su viaje a esta isla siendo director general de Agricultura, visitó el expresado Jardín, quedan,
do admirado de la grandeza del mismo. Desde aquella época, en que era presidente de la Cámara el aludido Sr. Marqués del Sauzal, ha venido otorgando a este establecimiento
sus valiosas influencias, merced a las cuales se han obtenido
Año X X I U — 8 5 .
cido al sol ardoroso de los trópicos con otros de regiones de
nieve. Allí se enlazan árboles de los más extremos países y civilizaciones: la higuera imperial, del Himalaya, cantada por
Rigveda; la ceiba, que sintiera el estruendo de la conquista de
Méjico; el árbol del pan, maná de los indígenas de Taiti; la
palmera datilífera, que alimentara al patriarca bíblico; el ca-
OROTAVA; Paseo Central del Jardín Botánico
OROTAV,': Un'rincón del Jardín Botánico
las prórrogas que la Cámara Agrícota ha solicitado para continuar, con el beneplácito de todos, la Administración del Jardín. En el Jardín Botánico de Orotava—escribe un periódico
de la región. Heraldo de Orotava—, a más de lo exótico de la
flora, produce asombro la grandiosidad del recinto. Allí se
hermanan en cariñoso allego árboles y plantas que han n a - :
nelero, que descubrieron l o s soldados de Alejandro; la
brownea, que bordea las avenidas de Norteamérica, y un sinnúmero cuya descripción sería prolija.
Con razón se considera al Jardín Botánico de Orotava
como uno de los más importantes establecimientos de su g é nero en el Mundo.
Sindicato Agrícola : : : :
: ; ; ; del Norte de Tenerite
Al estallar la guerra europea, las Casas
extranjeras que venían comprando para
la exportación los plátanos cosechados
por los propietarios tinerftños, rescindieron unas sus contratos y otras suspendieron totalmente los embarques. Como
no estaban los propietarios preparados
ni podían exportar individualmente, y los
pocos que lo hicieron fracasaron en su
intento, surgió entre algunos la idea de
agruparse para la exportación de sus p r o ductos, especialmente de los plátanos.
Aunque en Canarias el espíritu de asociación puede decirse que se hallaba completamente adormecido, la crítica situación que se les había creado les hizo acoger con cariño la idea, y 23 propietarios
de los más importantes en el valle de
Biblioteca Nacional de Espaa
Asociados del Sindicato Agrícola, preparando plátanos para la exportación
— lENEKlft.
BL FINANCIERO
Orotava formaron el Sindicato Agrícola del Norte de Tenerife, con domicilio en esta villa, abarcando toda la región septentrional de la isla. Empezó a funcionar el 1 de Enero de
1Q15, y cuenta hoy con 55 asociados, habiendo llegado a exportar en el año cerca de 400.000 racimos, o sea, aproximadamente, un tercio de la total exportación de la isla de Tenerife y una quinta parte de la total exportación de la p r o vincia.
Desde el primer momento comprendieron los asociados
que su independencia no sería completa si no contaban con
medios propios para llevar y vender su fruta en los mercados
de Europa. Persiguiendo este fin, crearon los elementos que
integraban el Sindicato la Compañía anónima Naviera de T e nerife, que adquirió, a los altos precios a que en aquella época se cotizaban los buques, dos vapores de igual tipo y tonelaje, los cuales dotó de instalaciones con todos los adelantos
modernos para el transporte de frutos.
La actuación de la Naviera de Tenerife, como auxiliar del
Sindicato, duró poco, pues u n o de sus buques quedó destruído en un desgraciado accidente marítimo, y el otro fué hundido durante la guerra, cuando se dirigía a Francia con un
cargamento de fruta.
Estos infortunados contratiempos, que representaron para
los asociados una pérdida de más de 4CO.0OO pesetas, han sido
seguramente la causa de que el Sindicato no cuente hoy con
un mayor número de afiliados; pero es de esperar que, dándose todos cuenta de los beneficios que obtendría el país, y,
por tanto, los mismos propietarios, llegue a ser una entidad
poderosa, llamada a emancipar p o r completo la agricultura
insular de exportación.
A pesar de la época anormal en que se creó y las condiciones adversas en que se ha desarrollado, el Sindicato ha dado
impulso a laimportantes obras de gran utilidad para el país,
al par que ha proporcionado grandes beneficios a sus socios,
habiendo logrado acreditar de tal modo su marca en el Extranjero, que su fruta es hoy una de las más solicitadas en los
mercados. Pero no contento con lo logrado hasta ahora, se
propone llevar a cabo otras mejoras, a fin de disponer en
E n e r o l'/^3
corto plazo de elementos propios, tanto para transporte como
para la venta directa de sus frutos.
^MPAÑIA
Socledaii Anónima - Capitai: Pesetas 2.000.01)0
OA.l_L_E A l _ R O r M S O X I I ,
2 6
Apartado 563 - Madrid - - Telegramas: SERUZAM - Madrid
Agencia d e Santa Cruz d e Tenerife:
B E X M E I M C O U F R T A l_ R O IM S O ,
3 4
Abonos y Productos químicos : Peñarroya
Reat Asturiana : Kutilmann : Britis Sulptiate
of Ammonia Federation Ltd. : Potasas de
Alsacía : Producios industriales : Plátanos
: - .• Tomates : Patatas de semilla
:- :
EXPORTACIÓN
....
IMPORTACIÓN, .••.•>• CONSIGNACIÓN,,
El R u e r t o d e L a C r u z
A la orilla del Océano, y sirviendo de pie al famoso Teide, que, c o m o dice el cantar de Crosita,
«tiene
blanca la cabeza y con fuego el corazón», duerm e este tranquilo pueblo, que con sus moderadas
costumbres y la nobleza de sus moradores,
hace
feliz la vida de los huéspedes que le eligen para vivir en él. Su clima ideal y su poética campiña ha
hecho crear algunos hoteles donde se p u e d e vivir
apartado del bullicio, haciendo una vida saludable
y exenta de sobresaltos.
Su comercio es importante y su puerto el seg u n d o de la isla, por d o n d e se envían la mayoría
de los frutos que se producen en el Norte de la isla
al puerto principal, Santa Cruz de Tenerife, en el
que se transborda a los vapores que han de conducirlos a la Penínsi'la y Extranjero.
Puerto de La Cruz: Avenida de Aguilar y Quesada
Biblioteca Nacional de Espaa
(oMERCIAL [fÈRICA
Biblioteca Nacional de Espaa
88 — ÍENERlFt
LA
Enero 1923.
BL FlNANClfikü
CIUDAD
La ciudad de Icod es una de las
poblaciones más importantes del
Norte de Tenerife. C o n s t a d e
10.500 habitantes de derecho, es
capital del partido judicial de su
nombre y tiene registro de la p r o piedad, estación telegráfica. Administración de Correos y Central
telefónica en la línea insular.
La agricultura es muy variada y
se^subdivide e n tantos cultivos
corno zonas diversas tiene su extensa comarca. En las costas y
tierras medias se producen plátanos, tomates, y en las altas, patatas, maíz, trigo, cebada, hortalizas
y frutas diversas, y en todo el término, riquísimos viñedos que dan
los célebres Malvasia y Vidueño,
de los que se origina su antiguo
nombre de Icod de los vinos.
La fundación de Icod data del
año 1501. Desde muy antiguo se
pobló de familias, d e coiiquista-:.
dores y otros que llegaron después
de la conquista, procedentes de la
Península, de Irlanda, lta|ia y P o r tugal. En su recinto contisne ocho
templos, y en las afueras seis santuarios y ermitas, un hospital de
fundación particular, hoy del Municipio, que se halla bien servido
por una Comunidad de religiosas
Franciscanas terciarias.
Entre otros Centros culturales,
posee ocho Escuelas nacionales de
ambos sexos, un Colegio de ense-
DE
IcoD. — El Teide
La'ciudad de Icod vista desde B o q u i n a
Biblioteca Nacional de Espaa
ICOD
ñanza superior para niños y otro
para señoritas, subvencionados por
el Municipio; muchas escuelas privadas, dos Sociedades de instrucción y recreo, el Centro Icodense
y Unión 11 de Febrero y un teatro
municipal y otro particular,
j La industria, e n otro tiempo
muy floreciente, está hoy reducida
a la fabricación de carbón vegetal,
telas caladas, ebanistería y. alfarería.
El comercio está muy desarroliado y goza fama de serio y p r u dente..
Todos los domingos del año celebra una feria, que se ve siempre
muy concurrida por tratantes y especuladores de todos los pueblos
de la isla, especialmente de la comarca Suroeste.
Existe un muy bien montado
hotel, el Hotel Drago, que goza
fama por el buen gusto y fino trato que dispensa a sus huéspedes;
dos fondas. La Central y Vista al
Teide, y varias posadas, cafés y
restaurantes.
Las calles son aseadas y muy
bien pavimentadas, y las plazas se
hallan muy bien cuidadas y con
elegantes ornamentaciones. El parque de L. Cáceres, que es el orgullo de los icodenses, es uno de los
mejores de Tenerife.
Los turistas, además de las variadas perspectivas d e s u cani-
ICOD. — Puerto natural de San Marcos
Biblioteca Nacional de Espaa
УО —
TENERIFE.
FINANCIERO
pina risueña y hermosa, admiran desde Icod el Teide en
toda su imponente majestad, pues domina al valle por su
parte que da al Sur, y se puede contemplar desde su cima,
hasta sus faldas, que se pierden en los bosques de pinares
que le rodean y coronan las tierras cultivadas. Otra maravilla
de la Naturaleza que en Icod admiran los visitantes es El
Drago Milenario, especie de Dracena Draco, y a quienes los
hombres de ciencia atribuyen una edad que pasa de dos mil
años. Hoy es propiedad del Estado y se halla declarado Sitio
Nacional, proyectándose la construcción de un jardín, cercado, para mejorar el ^specto del solar ante la vista de tantas
personas que lo visitan frecuentemente.
También existe en Icod otra maravilla de la Naturaleza,
muy visitada por los turistas y hombres de ciencia: unas cuevas que en ramales múltiples, como un laberinto subterráneo,
cruzan el subsuelo del valle, y en las que se encuentran m o mias de los Guanches y muchos utensilios de su uso.
El clima es inmejorable, no sufriendo variaciones notables
en las cuatro estaciones del año. En el rigor del invierno p o cas veces baja de 12° y en el estío se sostiene entre 21" a 23°,
siendo muy raro que pase de esa graduación.
Sus aguas potables son muy finas y salutíferas y todas se
reciben en la población en muy buenas condiciones, por estar
todas encerradas en tuberías de hierro y con muy buenas
cajas de distribución. Los alimentos son sanos y con precios
módicos, abundando mucho las frutas de invierno.
Sus campos son alegres, bien cultivados y llenos de viviendas, con muy hermosas perspectivas y paisajes variadísimos
y encantadores.
El Municipio se halla muy bien administrado y tiene a su
frente a personas entusiastas e inteligentes que laboran con
constancia por el progreso y bienestar de la ciudad.
Posee esta población un periódico semanario que se halla
muy difundido y labora por los imcrcses materiales y morales solamente. La Comarca, que así, se llama, es muy leído
dentlX) y fuera de Icod y contribuye mucho al enaltecimiento
de este pueblo patriota y laborioso.
G a r a
С
h
I
с o
Garachico y su término municipal están situados sobre la
carretera del Norte de Tenerife.
La ciudad, que alcanza un perímetro de 300.000 metros
cuadrados, ha sido edificada al pie de cuatro grandes vertientes: Guincho, Atalaya, Tanque y San Pedro de Daute. Y, resbalando sobre un pequeño declive, va a terminar junto a las
playas y acantilados, tan próximo al mar, que en los días de
tempestad suelen llegar las olas hasta las calles ribereñas.,
Biblioteca Nacional de Espaa
Enero 1923.
Algunas de estas vertientes que dominan a Garachico están
cubiertas hoy p o r corrientes de lava, que, aunque enfriada
desde hace dos siglos, no ha alcanzado aún el periodo de la
vegetación; otras, como las del Guincho, Atalaya y San Pedro
de Dante, constituyen una de las zonas de más profuso arbolado de la región Norte.
El término municipal se halla distribuido en la siguiente
forma: Sobre la carretera de Icod a Garachico, la barriada del
Guincho; sobre la loma de su nombre, la de San Pedro de
Daute. Siguiendo la carretera que va desde Garachico a Los
Silos y Buenavista, se encuentran las de Las Cruces, Interián,
Llano de la Caleta y La Caleta. Y a partir de las vertientes de
la Viña Grande y La Culata, se van alineando nacía los linderos del monte los caseríos de San Juan del Reparo, La Montañeta, Genovés, Cerrogordo, Lomo de León y Arguayo.
Hasta el siglo xvii, Garachico fué la población de mayor
importancia de su región isleña. Lo apacible del clima y la
belleza de sus paisajes atraía a las más linajudas y ricas familias de la isla, siendo entonces la ciudad un magnífico conglomerado de suntuosas casonas solariegas. Su bahía, faino-
sa en toda Europa y América, era la más segura y concurrida del Archipiélago y servía de refugio a las naves que cruzaban el Atlántico, originando esta concurrencia un gran tráfico comercial, aumentado por la exportación de los magníficos vinos que producía su zona, y en cuya demanda acudían a Garachico los negociantes de Europa.
Una formidable avenida cegó después de aquella época la
famosa bahía, sepultando a los navios acogidos a su refugio,
y más tarde, una erupción volcánica destruyó a la ciudad, enterrándola bajo dos grandes torrentes de lava.
Esta catástrofe ha hecho que muchos ilustres viajeros hayan
designado a Garachico con el nombre de «Pompeya del
Atlántico».
La población actual fué edificada, en parte, sobre la lava
que cubre a la ciudad antigua, de la cual quedan solamente
en pie la Iglesia de los Reyes, la casa de Arango y la del Lamero, esta última incrustada casi en una de las corrientes
de lava.
El Garachico actual es una población bella por su situación, y agradable por su clima. Sus calles son limpias y bien
cuidadas y su salubridad inmejorable.
La riqueza de Garachico estriba en su puerto y en el cultivo del plátano, cuya producción anual es de 300.000 racimos.
Los demás cultivos del término son los siguientes: En la
costa, tomates—cerca de 6.000 atados anuales—, maíz, trigo y
patatas, sobre todo en los terrenos de la barriada de La Cale-,'
Biblioteca Nacional de Espaa
9¿ — TENERIFE.
BL FINANCIERO
Enero
i9¿3
ta. El formidable caudal de agua que brota dentro del término de Garachico permite con amplitud los cultivos de su zona, quedando aun
un sobrante extraordinario.
Pueden dar una idea de la importancia del
cultivo de plátanos en Garachico ias siguientes
cifras, que corresponden a explotaciones del
Sindicato Agrícola: cultiva 116 fanegadas de terreno y exporta 100.000 racimos anuales.
En zonas determinadas, especialmente en ñ l
Guincho y en San Juan Degollado, hay también
terrenos dedicados al cultivo de la vid, que p r o ducen vinos tan famosos cómo el moscatel de
la región últimamente citada.
El puerto de Garachico es u n o de los de más
importancia de la isla, con bastante tráfico.
Puede decirse que es el puerto de toda la
zona llamada «isla baja». Por él se exportan,
además, la producción de Garachico, la de Icod
y la de Los Silos, y se importan mercancías
para su tráfico y para los de cod. Tanque, Los
Silos y Buenavista.
Ultimamente ha aumentado el movimiento
del puerto de Garachico de una manera extraordinaria. Este aumento tan considerable ha hecho
de urgente realización las obras de ensanche de
explanadas en el muelle, con arreglo a un proyecto que acaba
de ser aprobado por el Ministerio de Fomento y cuyo importe
total asciende a 280.000 pesetas. Diariamente realizan operaciones de carga y descarga en el puerto de Garachico tres o
cuatro buques, pudiendo calcularse de 80 a 90 los que entran
mensuales en él.
Las siguientes cifras darán una idea de su tráfico actual:
Importación durante el año de 1922, 180.000 bultos de mer-
El muelle; a la derecha, el Roque
canelas y materiales diversos, con un peso de seis millones
de kilos. Exportación, con referencia solameiiie a plátanos
y tomates, 450.000 I ultos en 1922.
.
l_ O S
3 Villa de Los Silos, rica en agricultura y de gran interés para el viajero, por su hermoso
y variado paisaje
i
S I L O S
DesjDués de las bellezas del fam o s o Valle de la Orotava, y dejando atrás Icod y Garachico, nos hallamos con el soberbio paisaje c o n
que este ¡Dueblo, rico y próspero,
nos deja admirados por su v e g e tación y prodigalidad, y sus pintorescos y agrestes paisajes de q>.e
ha sido dotado por la Naturaleza. A la galantería de su culto a l calde, D. Pedro Docta, y del señor párroco, eminente orador sagitado, d e b e m o s el haber podido
admirar una de las mejores vegas
de la isla, donde se produce de
todo, y en especial riquísimos plátanos, que son exportados a t o d o
el Mundo por su puerto naturai y
por el de Icod, Orotava y Sania
Cruz. Es un pueblo llamado a engrandecerse por la riqueza de su
suelo y p o r el acierto y buen sentido práctico d e sus administradores.
M A R I INI O
JOSÉ SOLER Y TORREGROSA - Garachico
Establecimiento de víveres y tejidos; materiales de construcción
como maderas, liierro para cemento armado, teja plana marca «El
Leon», cementos superiores marcas «Burham» y «Buderus» Harinas, trigo, maíz, vinos, aguardientes, tabaco, café, arroz, etc. Frecios
reducidos. Vtnta por mayur, a domicilio para los pueblos limítri,fe<
Joaquín
n/iartínez deí Pino
ESTABLECIMIENTO
QUINCALLA,
DE GÉNEROS
PELETERÍA,
Norte, 7 -
Biblioteca Nacional de Espaa
Y
VÍVERES
Juan Díaz Jiménez
G A R A C H
O
ICO
Exportador de frutos - Comisiones y representaciones
()
de los señores J, C. KOUGHTÜH & Co,, de Liverpool
O
FABRICANTE
COMERCIANTE
Dirección
DE
CONSERVAS
DE GÉNEJOS
teleg.": JUAN
DIAZ -
Y VÍyERES
Garacliico
etc., etc.
GñRñCHlCO
En T E N E R I F E ; Bajos del H O T E L C O N T I N E N T A L O
Enero iyz3.
Kl,
I n d i c e
AMU
KINANCIKRO
d e
AMlI -
Q3
a n u n c i a n t e s
-o::<>-
Parécenos conveniente, para las personas que necesiten relaciones comerciales
islas, y en beneficio de nuestro público, hacer un índice de anunciantes
con
de las páginas en que se hallan los anuncios
respectivos
con estas
indicación
Páginas
Páginas.
Agencias de
vapores
Compañía de Vapores Correos Interinsulares CanariosAndrés Rodríguez y Compañía, Doctor Allart, 12
Cory Hermanos y Compañía
Yeoward Brothers
Hamilton C."
16
45
48
48
48
Agentes y C o r r e d o r e s de c o m e r c i o
A. P. Nobrega y Compañía
Alvaro Rodríguez López
Manuel Santaella Cayol; Alfonso XIII
Compañía Escandinava
32
56
56
72
F á b r i c a s de hielo
Siliuto y Alonso
Francisco Pérez; Pilar, 31
68
F e r r e t e r í a quincalla y m a q u i n a r i a
19
56
62
66
56
Bazares
Carlos Lecuona Díaz; Alfonso XIII, 19 y 21
Oran Bazar Tenerife; Plaza de la Constitución, 24
Gran British Bazaar; Constitución Square, 7 y 9
Antonio Espinosa; San Francisco, 1
Arturo Barreto; Alfonso XIII, La Laguna
40
49
62
72
77
Comisionistas y r e p r e s e n t a n t e s
Ivon Otoll Retmotte. Cubierta interior
Angel Toledo; Bethencourt Alfonso, 35
Francisco Naveiras; Doctor Comenge, 18
'....
Guillermo Guigou
F. de Masy y Compañía, S. en C ; Alfonso XIII, 3
Viuda de Francisco Cambreleng; Doctor Allart, 17
Cándido Revecón; Imeldo Serís, 97
Carlos Büchle; Palma, 4
Francisco González Palenzuela; Imeldo Serís, 95
C. Vicente Lecuona; Apartado 74
Manuel de la Torre; Doctor Allart, 26
luán J. Claverie; 25 de Julio, 6
Narciso Brage; Alfonso XIII, 34
J.)sé Clavijo Torres; Viera y Clavijo, 19
Virgilio Díaz Llanos Ramos y Compañía; Bethencourt
Alfonso, 15
Conrad Vogt y Compañía; Santo Domingo, 7
Edmund Caulfield; Alfonso Xlll
Santiago García; Santa Cruz - Apartado 25
Tomás de Armas Quintero; Cruz Verde, 1
8
8
8
8
37 ,
40
40
40
40
40
42
45
55*.
'
56
56
56
63
68
C o m p a ñ í a s de S e g u r o s y o t r a s
L' Unión; Plaza de Weyler, 3
Compañía Comercial Ibérica; Bethencourt y Alfonso,
niímero 34
«Postal Express»; Doctor Allart, 18
86
8
Consignatarios
Jacob Atilers. Cubierta interior
Bautista y Martinón; Marina
Eider Dempster. Ltd
Manuel Cruz; San José, 10
Viuda e Hijos de Juan Laroche
8
24
27
68
Depósitos de c a r b o n e s
Depósito de Carbones de Tenerife
Tenerife Coaling Company. Ltd
9
16
D i a r i o s , librerías, litografías, etc.
Gaceta de Tenerife; San Francisco, 7
Librería y Tipografía Católica; San Francisco, 7
40
40
E x p o r t a d o r e s y v e n d e d o r e s de f r u t o s
H. I. Moynihan
Maximiliano Díaz; Bethencour Alfonso, 20
Biblioteca Nacional de Espaa
8
Gran Hotel Taoro
Hotel Continental; Eduardo Cobián, 19
Hotel Pino de O r o
París Hotel; Cruz Verde, 16
Hotel Niza; Plaza del Príncipe
Hotel Colón; Alfonso XIII, 27
Hotel Alexandra
Hotel Orotava; Plaza de la Constitución, 1
Tacoronte Hotel
Gran Hotel Quisisana
Gran Hotel Agüere y Continental; La Laguna
Hotel Inglés; La Laguna
Hotel Monopole; Orotava
Hotel Victoria; Orotava
Hotel Martiánez; Orotava
Hotel Marquesa; Orotava
8
8
24
32
32
32
62
62
66
t)8
70
71
73
77
82
82
83
84
I m p o r t a d o r e s de todas clases
Efraim Albertos Ruiz
Viuda e Hijos de Aureliano Yanes; Alfonso Xlll, 5 1 . .
Compañía Ingersoll Rand; Apartado 34
Ley et Compañía
Manuel F. Feria; Valentín Sanz, 1
Francisco García Morales; Imeldo Serís, 110
John W. Golding; Alfonso XIII, 52
Dámaso García López; Imeldo Serís, 103
Antonio Acea; San Francisco de Paula, 8
Joyería,
Orfebrería,
8
11
49
56
62
8
15
41
68
etc.
Alexandre y Compañía
«La UniveisaU; Alfonso Xlll, 3
8
40
Pesquería y Salazones
Pesquería y Salazones de Tenerife, S. A
63
Pianos, pianolas e instrumentos de música
Romualdo García de Paredes; Rambla de Pulido, 3 . .
68
Confiterías, c h o c o l a t e r í a s y s i m i l a r e s
Horchatería «Valenciana»; Cruz Verde, 15
40
68
Hoteles
Bancos y banqueros
Bank of British
8
15
Viuda de Tomás Alujas; Castillo, 3
Sixto M. Machado
Automóviles y maquinarla
Alberto Camacho; Imeldo Serís, 70
Leoncio Dramas, Norte, 41
Agustín J. Miranda; Cruz Verde, 10
Manuel Vandewaile y Hardisson; Alfonso, Alll, 87
48
72
72
92
Fotografías y s i m i l a r e s
Alcoholes y aguardientes
R. Marichal López; Alfonso XIiI, 93
Fyffes Limited; San Vicente Ferrer, 1
C. Beautell
T. M. Reid
Juan Díaz Jiménez; Garachico
40
Tabacos
Compagnie Genérale des Tabacs; Apartado 34.
Gran Fábrica de Tabacos de Fernando Franquct
Americo L. Méndez; Alfonso A I I I . 51
53
60
03
Tejidos
C. García Dorta; San Francisco, 9
Manuel Quintero
Eloy Morales y Martín; Alfonso A I I I , 1
José García Lanzarán; Imeldo Serís, 53 y 55
Adolfo Ramas; Doctor Allart, 32 y 35
Las Tres Muñecas; Alfonso XIII, 13 y 15
Fernández del Castillo; Alfonso Xlll, 53
L. Buenafuente; La Laguna
Casiano García Feo; Tomás Zerolo, I, Orotava
José Soler y Torregrosa; Garachico
Joaquín Martínez del Pino; Norte, 7, Garachico
8
8
40
40
40
40
72
77
81
92
92
Ultramarinos
L. Quintero; San Francisco, 2
Pedro García Rodríguez; Imeldo Serís, 26
Domingo Bencomo y Fernández del Castillo, Imeldo
Serís, 67
Andrés Fernández; La Laguna
8
40
68
77
нЯ1и1Ш1Ш1Ш11Ш1Ш11Ш1Ш1Ш1111шш111111Ш1Ш1ШШ1шии11111Ш1111Ш1шш11шшгашшш11Ш111111ши11шш1Н111111Ш1«^ ш1Ш111111Ш1Ш1111т11Ш1Ш1Ш1шш1Ш11гашш11 т ш и т т ш и н и ш п ш п г
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