pdf Jorge Juan y Santacilia, marino / José Luis de Pando Villarroya

Anuncio
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
JOSE LUIS DE PANDO VÍLLARROYA
JOMÉ JUAN
!
r
¿-
M A D R I D
19 8 4
^anbo
DEDICATORIA
:
Al pueblo ecuatoriano,
tan acogedor, en
recuerdo de los días pasados en convivencia.
Con el deseo de que el' próximo 2S0g Aniversario de la Misión Geodésica alcance el mayor
esplendor*
&¿^-^¿os€¿y&^^
D. Jorge Juan.
I
Don Jorge JUAN Y 5ANTAC I L I A nació en
Novelda ( A l i c a n t e ) el 5 de enero de 1713, y
m u r i ó en M a d r i d el 21 de j u l i o de de 1773.
Fueron sus padres B e r n a r d o Juan C a n í c i a , y V i o l a n t e S a n t a c i l i a Soler* Quedó h u é r f a n o de p a d r e a los tres años de e d a d , b a j o
la t u t e l a de sus tíos Antonio y C i p r i a n o Juan
y r e c i b i ó una educación c o r r e s p o n d i e n t e a la
i \ u s t r e fam¡ I i a de que descend Ta*
A los doce años de e d a d , y después de
haber c u r s a d o en Z a r a g o z a los primeros e s t u dios j pasó a Malta a r e c i b i r el habí to de
a q u e l l a Orden de San J u a n .
En 1729 v o l v i ó a España y el
10 de
marzo de 1730, se le formó a s i e n t o en la
Compañía de G u a r d i a s M a r i n a s de C á d i z , emb a r c a n d o en s e g u i d a por tener ya hechos los
estudios de A r i t m é t i c a , Geometría,
Trigonom e t r í a , Cosmografía y N a v e g a c i ó n , e hizo v a r í a s campañas y de corso c o n t r a los moros y
berberiscos.
En 1731, navegó a Ñapóles en la e s c u a d r a que c o n d u j o a I í n f a n t e C a r l o s , sucesor
de aquel t r o n o , y luego del de España con el
nombre de Carlos I I I .
10
José Luís de Pando
P a r t i c i p ó e n l a C o n q u i s t a d e O r á n ? e l 30
de j u n i o d e 1732, e m b a r c a d o e n el n a v í o C a s t i l i a ; m a n d a b a a l o s e s p a ñ o l e s ef G e n e r a l e n
J e f e d e l E j é r c i t o José C a r r i l l o
de A l b o r n o z y
M o n t i e l j Duque de M o n t e m a r , y a c a r g o de l a
fuerza naval
Francisco Cornejo,
y al frente
d e t a s f u e r z a s d e d e s e m b a r c o eî M a r q u é s d e
Santa Cruz de M a r c e n a d o *
T a m b i é n tomó p a r t e , c o n l a e s c u a d r a q u e
mandaba
B l a s de Lezo, en fos c r u c e r o s q u e
se r e a l i z a r o n p a r a e v i t a r l a I í e g a d a a O r a n
de l a s f u e r z a s n a v a l e s
turcas, cuyo
auxilio
h a b í a n sol ici t a d o los d e l O r a n e s a d o p a r a r e cuperar
la plaza.
I g u a l m e n t e se b a t i ó en el
a t a q u e q u e el mismo B l a s de Lezo h i z o c o n t r a
la e n s e n a d a de M o s t a g á n .
A su regreso a la Península,
tuvo que
s e r d e s e m b a r c a d o e n M á l a g a t enfermo de calenturas infecciosas causadas por i a corrupción
de aumentos,
uno
de
los
azotes
de
aquel la campaña .
En 1734, con veí ntí un años de edad y en
el empleo de Guardíamarina » salió para América con la comisión científica enviada por el
rey de Francia Louïs XV, y compuesta de varios
académicos
franceses,
para
medir
el
grado medio deí Ecuador y rectificar la idea
acerca dé la verdadera f i g u r a de ia Tierra*
Para ser presentado con cierta graduación mí i i tar ante los sabios franceses
que
formaban ía comisión, hubo de ser ascendido
a Teniente de Navío,
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
11
La e x p e d i c i ó n s a l i ó de Cádiz el 28 de
mayo de T734, formada por el navTo Conquist a d o r ( s e g u n d o } , de 70 cañones, c o n s t r u f d o
en La Habana en 1729, y (a f r a g a t a i n c e n dio,
que l l e v a b a a.¡ nuevo \J\rrey
del P e r u ,
en cuyo d i s t r i t o debían r e a l i z a r s e las operaciones c i e n t í f i c a s
proyectadas ,
desembarcando en Cartagena de f n d í a s .
El monarca español al o t o r g a r el permiso
que por el de Franc la se le pedfa p a r a h a cer en sus dominios los experimentos a p e t e c i d o s , quiso tomar p a r t e en a q u e l l a mernorab !e empresa y en la g l o r i a que de e l l a h a b í a
de resul t a r ,
En r e p r e s e n t a c i ó n de España fueron c o misionados Jorge Juan S a n t a c i l i a y Antonio de
Ul f o a , con un ascenso en su g r a d u a c i ó n que
les presentase a los ojos de los franceses con
un c a r á c t e r
de d i g n i d a d
suficiente
para
g r a n j e a r l e s respeto y estimación y sostener el
buen nombre de la nación que los
había
comisionado*
Permaneció once años en A m é r i c a . En el
t r a n s c u r s o de los cual es, y t r a s cumpl i r su
p r i n c i p a l cometí do, fue v a r i a s veces emp leado
por el V i r r e y del Peru en la f o r t i f i c a c i ó n y
defensa de v a r í a s p l a z a s y en Ja formación
de regimientos de m i l i c i a s p a r a oponerse a
los intentos de los i n g l e s e s , que h o s t i l i z a b a n
frecuente y tenazmente a q u e l l o s dominios ; y
en la construcción y mando de las f r a g a t a s ,
cuyo dest i no era impedí r un socorro que el
A l m i r a n t e inglés Lord George of Soberton A n -
12
José Luis de Pando
son {1697-1762) , e s p e r a b a p a r a r e f o r z a r
su
e s c u a d r a , que c a u s a b a íinnumerables daños a
nuestro comercio.
Volvió Juan y S a n t a c i i i a
a Europa,
y
f u e r e c i b i d o con i n d i f e r e n c i a ;
su
desaliento
le i n s p i r ó d e j a r l a M a r i n a y d e d i c a r s e a l a
O r d e n de M a l t a } a no s e r p o r el T e n i e n t e Gen e r a l José P í z a r r o que le a y u d ó
logrando,
andando
el
tiempo,
recibir
testimonios
del
a l t o a p r e c i o q u e s ó l o p u d o c a p t a r p o r su t a lento y a m p l i a e r u d i c i ó n , con un nombre y a
g l o r i o s o y a l q u e se s u m a r í a n t o d a v í a m a y o res hechos m e r i t o r i o s r
En 1742, e s t u v o d e d i c a d o a l a g u a r d a de
l a s c o s t a s de C h i l e e i s l a s de J u a n F e r n á n d e z j m a n d a n d o l a f r a g a t a N u e s t r a S e ñ o r a de
Belenn.
En 1745, r e g r e s ó a E u r o p a , a b o r d o de
l a f r a g a t a m e r c a n t e L i s . En P a r í s >
impartió
d i s t i n t a s c o n f e r e n c i a s sobre sus t a r e a s c i e n tíficas*
A c o m i e n z o s de
1748, e f e c t u ó
distintas
o b s e r v a c i o n e s a s t r o n ó m i c a s d e s d e el
Convento
de l a s T r i n i t a r i a s , s i t o en l a c a l l e L o p e de
Vega de M a d r i d . El 3 de n o v i e m b r e de 1748,
con el e m p l e o de C a p i t á n de N a v i o , f u e e n viado
a
Inglaterra,
en
compañía
de
los
Guardias
Marinas
José S o l a n o
y
Pedro
de
Mora,
para
estudiar
los métodos
de
const r u c c i ó n de b u q u e s y o b s e r v a r c u a n t o p u d i e s e
s e r de a l g u n a u t i l i d a d , a p r e n d i z a j e q u e
le
valió para
idear
nuevos
métodos
seguidos,
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
estudiados y
los ingleses»
adoptados
inmediatamente
13
pon
Reunido en M a d r i d con su compañero A n tonio de U l l o a , se r e p a r t i e r o n el t r a b a j o de
ías obras que debfan p u b l i c a r , dando inmediatamente, comienzo a sus t a r e a s .
Jorge J u a n , entonces, proyectó y d i r i g i ó
ías obras de los Arsenales de El Ferrol y
C a r t a g e n a , a s í en ío concerniente a los p l a nos como en la f á b r i c a , modelando con a r r e glo a l r e s u l t a d o de sus estudios ías nuevas
construcciones y p r e p a r a n d o de este modo el
camino p a r a que n u e s t r a Escuadra llegase ai
g r a d o de f u e r z a que c u l m i n a r í a en el r e i n a d o
de Carlos M I .
De orden del M o n a r c a , r e a l i z ó más de
v e i n t e v i a j e s de un extremo a l otro de la Pen í n s u l a , v í s i t a n d o todos los puertos y e s t a blecimientos marítímoSj l e v a n t a n d o pianos p a r a I fevar a cabo la ejecución de las o b r a s
de las que muchas, por d e s g r a c i a , quedaron
en p r o y e c t o s , y siendo en todas p a r t e s c o n s u l t a d o acerca de o b r a s c ï v i t e s e h i d r á u l i cas,
beneficio de m i n a s , I îgas y af Î nación de
monedas, d i r e c c i ó n de canales y r i e g o s , y
sobre v a r i a s m a t e r i a s c i e n t í f i c a s , fncluso el
A l m i r a n t e i n g l é s R i c h a r d Howe (1726-1799) ,
recaló en Cádiz en una f r a g a ta > en a b r i J de
1753,
solamente p a r a conocerle y t r a t a r l e .
Cuando era G u a r d i a m a r i n a , sus compañeros le a p o d a b a n ' Eue I ides' ; a h o r a en toda
Europa era conocido por el sobrenombre de
Í4
José L u i s de Pando
• El Sabio Español ' .
En 1751, fue nombrado C a p i t á n de la
Compañfa de G u a r d i a s M a r i n a s y l l e g ó a C á diz en 1752- Celoso por el desempeño de su
c a r g o , mejoró los e s t u d i o s , buscó excelentes
m a e s t r o s , y supo d o t a r l o s decorosamente; f u n dó el c é l e b r e O b s e r v a t o r i o Astronómico de M a r i n a , s i t o en el C a s t i l l o de la V i l l a , en C á d i z , uno de los mejores e n t r e todos los que
entonces se c o n o c f a n , pues le s u r t i ó de c u a n t a s o b r a s e i n s t r u m e n t o s pose fan las
más
aventajadas
naciones
extranjeras.
Propuso
t a m b i é n ei t r a s l a d o del O b s e r v a t o r i o a San
F e r n a n d o * Fue t a m b i é n idea suya el O b s e r v a t o r i o Astronómico de M a d r i d .
En enero de 1755, e s t a b l e c i ó en su p r o p i a c a s a , en C á d i z , una "Academia C i e n t í fica 1 1 , a semejanza de la que h a b í a e s t a b l e c i d o en Palma de M a l l o r c a el c i r u j a n o y c o n t e r t u l i o Pedro V t r g í ti con el nombre de ' A s o c i a c i ó n C i e n t í f i c a L i t e r a r i a ' * Esta
gaditana
r e c i b i ó el nombre de "Asamblea Amistosa L i t e r a r i a 1 „ y se propuso que s i r v i e s e de e n s a y o ' p a r a la "Academia o Sociedad de C i e n c i a s " que t r a t a b a de f u n d a r en M a d r i d .
En esta 'Asamblea Amistosa L i t e r a r i a ' ,
se p r e s e n t a r o n y d i s c u t i e r o n d u r a n t e a l g u n o s
años y
"todos
los
JUEVES",
cuestiones
de
Matemáticas, Física, Geografía, Higiene, Hist o r i a y A n t i g u e d a d e s j y se e x a m i n a r o n y r e c tificaron
las d i s e r t a c i o n e s
presentadas
por
todos sus miembros.
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
15
Los e s t u d i o s que presentó Jorge Juan a n te la 'Asamblea Amistosa L i t e r a r i a 1
fueron
tos s i g u i e n t e s :
- "Nueva B a l í s t i c a o t e ó r i c a de a r r o j a r
las bombas 1 '. Esta Memori a t r a t a de forma
matemática e\ p r o b l e m a ; la o b r a c i e n t í f i c a y
l i t a r í a de don Jorge Juan d e r i v a después h a cia
la a s t r o n o m í a ,
mecánica,
construcción,
navegación, geografía e h i s t o r i a ,
pero
no
vueJ ve a t r a t a r temas de bal í s t i c a . No se
conoce donde puede estar el m a n u s c r i to y ios
d e t a l l e s de su l e c t u r a
ante
la
'Asamblea
1
Amistosa L i t e r a r i a .
" C o n s t r u c c i ó n de las ecuaciones
del
t e r c e r g r a d o geométricamente, según el a p é n d i c e de Newton en su A r i t m é t i c a U n i v e r s a l , a
que se añaden a l g u n o s c o r o l a r i o s de fos c a sos en que no t i e n e n l u g a r las c o n s t r u c c i o n e s
del a u t o r , con demostraciones mucho más f a cí l e s " . Tampoco se conoce donde puede e n c o n t r a r s e el m a n u s c r i t o n i . la fecha de la l e c t u r a , si b i e n por la n u m e r a c i ó n que da el Sec r e t a r i o de la ' A s a m b l e a ' don Joseph C a r b o ne! I puede h a b e r s i d o leída por don Jorge a
comienzos del año 1755, esto es, r e c i é n c r e a da la misma.
- "Método de d e d u c i r la l o n g i t u d en los
p r o b lemas de n a v e g a c i ó n por ios l o g a r i t m o s
de las semi tangentes de los complementos de
la l a t i t u d " . Sin d u d a este tema e r a , no sólo
el que dominaba el a u t o r , sino el que p r o c u r a b a l l e v a r al ánimo de los r e u n i d o s , en su
m a y o r í a c i r u j a n o s y por e l l o desconocedores
16
José Luis de Pando
/o éu
MA^
h maye*
¿ex4>f**J8<*ê 8*t&€ù**+4
0
Â^(Tcfpd
AUTÓGRAFOS
DE
JUAN
52*
Y ULLOA
EN
PANAMÁ,
UN
MISIÍO
1736.
ESCRITO
A
PATINO,
DESDE
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
17
de esta p r o b l e m á t i c a , los c u a l e s , como v e r e mos más a d e l a n t e , se r e s a r c i e r o n p r e s e n t a n d o
Memorias médicas tema sobre las que el P r e s i d e n t e de la Asamblea no tenfa conocimiento
ní a f i c i ó n a l g u n a .
-
"Sobre el cá Jculo que p r a c t i c a n los p i lotos p a r a h a l l a r la l o n g i t u d , t a n t o de un
sólo rumbo por la mediana p a r a l e l a , como de
v a r i o s por fas p a r t e s m e r i d i o n a l e s > cuando
suman todos los a p a r t a m i e n t o s de m e r i d i a n o s ,
y tos c o n s i d e r a n como uno s ó l o " . Esta es o t r o
de ios t r a b a j o s c i e n t í f i c o s del i l u s t r e
'sabio
español ' en el t r a n s c u r s o de c u y a e x p o s i c i ó n
i n t e r e s a b a a tos componentes de la
recién
1
c r e a d a 'Asamb i ea Amistosa L i t e r a r i a .
- "De un a c c i d e n t e nuevamente d e s c u b i e r t O j que f a l s i f i c a los n i v e l e s de l í q u i d o s ,
y de su t e ó r i c a , o modo de p r o d u c i r s e " - El
a u t o r hace mención en esta Memoria del t r a bajo
que
anteriormente
había
presentado
Louis
Godïn
y
que
tituló:
"Extracto
de
algunas observaciones
astronómicas,
hechas
en el O b s e r v a t o r i o de ía Academia de G u a r d i a s M a r i n a s en 1753 1 '.
- "Método a s t r o n ó m i c o de r e c t i f i c a r
los
i n s t r u m e n t o s de p a s a j e s " . Sin d u d a los m a n u s c r i t o s de estos t r a b a j o s de don Jorge Juan
no se e n c u e n t r a n en B i b l i o t e c a Nacional p o r que el p r o p i o a u t o r los e m p l e a r í a ^ p o s t e r i o r mente r e c t i f i c a d o s , p a r a i nc I ui r í o s en muchas
de sus o b r a s que si s e r í a n p u b l i c a d a s . En
esta Memoria t r a t a de los E i n s t r u m e n t o s de
p a s a j e s } m a r í t i m o s o n á u t i c o s ' y en especial
18
José L u i s
de Pando
el ' anteojo de pasos o m e r i d i a n o ' , esto es,
el d e s t i n a d o a tas o b s e r v a c i o n e s del paso de
los a s t r o s por el meridiano, p a r a r e g i s t r a r y
m e d i r su paso por ese c í r c u l o máximo, a f i n
de e s t a b l e c e r meîcîones a n g u l a r e s y proceder
a o r i e n t a r s e en la n a v e g a c i ó n ; v a montado
sobre un eje h o r i z o n t a l y colocado en el p l a no mer Id ¡ano.
- " E x t r a c t o de una c a r t a escri ta desde
C u m a n á , por el C a p i t á n de F r a g a t a don Joseph Solano, sobre o b s e r v a c i o n e s de lat i t u d y
l o n g i t u d de aquél p a í s " . E s c r i t a por don Jorge que se e n c o n t r a b a a u s e n t e , pero l e í d a en
1755 ante la * Asamblea Amistosa
Literaria'
por
Louis
Godin«
Cesáreo
Fernández
Duro
( " A r m a d a E s p a ñ o l a " • Tomo V I . pág . 431 ) hace
mención
del
inédi to
manuscrito
titulado;
" V i a j e del Excmo. señor don Joseph Solano,
Marqués del Socorro, en las p r o v i n c i a s
de
G u a y a r í a , siendo C a p i t á n de F r a g a t a de la
Real Armada y Comisionado por el Estado con
don Josef de I t u r r i a g a , Xefe de E s c u a d r a ,
don Eugenio de A l v a r a d o , marqués de T o v e l o sOj Coronel de I n f a n t e r í a , y don Antonio de
U r r u t i a , C a p i t á n de Navío ? p a r a e f e c t u a r los
a c o r d a d o s l í m i t e s de los dominios del Rey F i d e l í s i m o en la p a r t e s e p t e n t r i o n a l de la Amér i c a M e r i d i o n a l " . Año de 1754. Fernández D u r o rem i te a MEI Aver i g u a d o r " ( M a d r i d 1 876.
p á g . 73) y al " B o l e t í n de la Sociedad Geog r á f i c a de M a d r i d " ( M a d r i d 1882, Tomo XI 1.
p á g . 465)*
"Sobre una r u e d a , que su
inventor
p r e t e n d e ha de moverse c o n t i n u a m e n t e " .
En
JORGE JUAN Y SANTACILÏA, MARINO
19
este m a n u s c r i t o debe el a u t o r r e f e r i r s e
al
i n g e n i e r o f r a n c é s Isaac de Caus q u i e n en su
o b r a " N o u v e l l e i n v e n t i o n de (ever l ' e a u p l u s
h a u t que sa s o u r c e , avec q u e l q u e s machines
mouvantes p a r le moyen de l ' e a u , et un d i s c o u r s de la c o n d u i t e d ' i c e l l e " (1644) o del
e j e m p l a r t i t u l a d o "New a n d r a r e I n v e n t i o n s of
Water-Works' 1 (1659), muestra uno de los i n c o n t a b l e s d i s p o s i t i v o s h i d r á u l i c o s con que los
i n v e n t o r e s del s i g l o XVI y X V I I r e s o l v í a n , a
su m a n e r a , siempre ' d e modo d e f i n i t i v o ' , el
absurdo problema
del
' perpetuum
mob» l e ' ,
obsesión de mecánicos i n c a u t o s antes de que
en la p r i m e r a m i t a d del s i g l o XIX Nicolás
Leonardo Sadi Carnot (1796-1832), J u l i o Rob e r t o Mayer {1814-Î 878} y Rodolfo J u l i o M a nuel C l a u s í u s {1622-1888) c r e a r a n los f u n d a mentos de la moderna t e r m o d i n á m i c a . El p a dre de I s a a c , Salomón de Caus (1576-1626) es
ef v e r d a d e r o p r e c u r s o r de la i n v e n c i ó n de la
m á q u i n a de v a p o r con el p r o y e c t o r e c o g i d o en
su o b r a H Les Raisons des Forces M o u v a n t e s " *
-
"Sobre ei á n g u l o que debe f o r m a r el
timón de la n a v e c o n ' la q u i l l a , y las d i m e n siones de éste' 1 *
-
" P l a n de Ordenanzas p a r a la Sociedad
Reai de C i e n c i a s , p r o y e c t a d a en M a d r i d ' 1 * Su
t e x t o fue r e d a c t a d o por don Jorge J u a n , don
L o u i s Godin y don Joseph Carbone] I , este ú l timo como S e c r e t a r i o E s c r i b a n o . El p r o y e c t o
nace en 1752, según consta en el m a n u s c r i t o
que se conserva en la Brbl ioteca N a c i o n a l .
Esta C o r p o r a c i ó n se c r e a r á en 1834, con el
nombre de "Academia de Ciencias
Naturales
20
José L u i s de Pando
BREVE NOTICIA
De la Vida del Exc^° Sr. D.Jorge Juan
y Santacilia, reducida á los hechos de
sus Comisiones, Obras y Virtudes,que,
á instancia desús Apasionados,presenta al Público su Secretario D. Miguel
Sanz, Oticial segundo de la Contaduría principal de Marina.
JORGE JbAN Y S A N T A C I L I A ,
MARINO
21
de M a d r i d " , y et 25 de f e b r e r o de 1847, c a m b i a r á su nombre por el de M Real Academia de
Ciencias Exactas, Ffsicas y N a t u r a l e s " .
A R M A S DE P. J O R G E
Ju*n
9*ntaolll*
JUAN
CmnlolM
Solar
DESCRIPCIÓN
Primer cuartel Juan: Águila explayad^ sabfc con patas y pico de
oro, sobre campo *inople.—Segundo cuartel SantaciHa: Tres bandas
gules sobre campo azur.—Tercer cuartel Cánida: Campo cortado
en la parte superior, cruz de oro sobre campo de gules; abajo, tres
coronas de oro sobre campo azur.— Cuarto cuartel. Soler. Campo
cortado en la parte superior, león rampante de oro a la izquierda,
mirando a un sol de oro a la derecha, sobre campo azur, abajo, los
mismos elementos invertidos (yelmo de acero mirando a la izquierda).
Armas de D. Jorge y de los enlaces ds los Juan, en tiempos de éste
Pascual det Pobil
Burgunyó
Roca de Togores
Ibarra
22
José Luis de Pando
Don ZENON DE SOMODEVILLA Y BENGOECHEA
Marqués de la ENSENADA
(1702 1781)
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MAKING
23
Don Zenon de Somodevi I la y Bengoechea,
Marqués de ía E n s e n a d a , f u e p o s t e r g a d o y
d e s t e r r a d o a G r a n a d a en 1754 y a l l í le v i s i t ó
Jorge Juan e\ domingo 12 de s e p t i e m b r e de
1756.
En 1766, haI (andose en C á d i z , después
de a l g u n a s comisiones y v i a j e s , se íe mandó
v o l v e r a M a d r i d p a r a f i j a r a l l í su r e s i d e n cia,
pero c u a n d o se d i s p o n í a a i r , ei Rey le
nombró Embajador E x t r a o r d i n a r i o en la c o r t e
del Emperador de M a r r u e c o s , h a c i a donde s a l i ó el 15 de f e b r e r o de 1767,
Permaneció en A f r i c a más de seis meses,
desempeñando c u m p l i d a m e n t e su m i s i ó n y r e gresó a M a d r i d ese mismo año p a r a d e d i c a r s e
de nuevo a sus t a r e a s c i e n t í f i c a s , que y a
empezaban a verse i n t e r r u m p i d a s por los r e p e t i d o s col icos bi I f a r e s
que
le p o n í a n
al
borde de la muerte y p a r a los que no e n c o n t r a b a o t r o remedio que !os baños m i n e r a l e s y
los a i r e s de su p a í s n a t a l .
Nombrado por el Rey, en 1770, D i r e c t o r
del Real Seminario de Nobles, tomó posesión
de/ c a r g o , ef 24 de m a y o . En s e g u i d a , otorgó
un nuevo p l a n de estudios al C e n t r o , y eíevó
a t a l a l t u r a et c r é d i t o de !a I n s t i t u c i ó n que
se le h a b í a c o n f i a d o , q u e , en el espacio de
dos a ñ o s , logró que ascendiese el numero de
s e m i n a r i s t a s a una c i f r a seis veces mayor a
la a n t e r i o r a su toma de p o s e s i ó n .
Vivió y murió
e s q u i n a ai Postigo
en
de
la c a l l e de
San M a r t í n ,
Prec i ados
Según el
2^
José Luis de Pando
i n s i g n e a c a d é m i c o y a m i g o don O a l m i r o de la
Válgoma,
{papeles
del
Archivo
del
Ayuntam i e n t o de M a d r i d .
Secc.
1 -.
L e g - 45.
num.
12) f a M e c i ó e n u n a v i v i e n d a s i t a e n l a p l a z u e l a d e l o s A f I i g i d o s { h o y p l a z a d e C r i s t i no
M a r t o s ) , en c a s a s del P r í n c i p e Pfo (de S a b o y a ) , esquina por
la d e r e c h a c o n el
Cuartel
del
Conde-Duque y por
la i z q u i e r d a
con
la
c a l le d e A m a n i e l .
Le p r i v ó de la v i d a un a t a q u e a p o p t é t i c o . E r a el m i é r c o l e s 21 d e j u l i o d e 1 7 7 3 . Se
c e l e b r a r o n solemnes f u n e r a l e s en la P a r r o q u i a
de San M a r t í n ,
de M a d r i d ,
concurriendo
a
ellos
todos
los
grandes
dignatarios
de
la
C o r t e y c u a n t o en e l l a
vivía
de n o t a b l e
en
t o d a s l a s c l a s e s y c a t e g o r í a s y , en e s p e c i a l ,
a q u e l l o s que s o b r e s a l í a n en las Artes y
las
Ciencias.
Su c a d á v e r f u e d e p o s i t a d o e n u n a d e l a s
b ó v e d a s de d i c h o t e m p l o y d e s p u é s t r a s l a d a d o
a la C a p i l l a de N u e s t r a S e ñ o r a de V a l v a n e r a ,
que fue d e s t r u i d a d u r a n t e la p e r m a n e n c i a
de
l o s f r a n c e s e s e n 1808*
P o s t e r i o m e n t e , e l g o b i e r n o d e José B o n a p a r t e q u i s o e r i g i r u n P a n t e ó n en la
Iglesia
d e S a n I s i d r o el R e a l d e M a d r i d , d o n d e r e p o s a s e n (os e s p a ñ o l e s c é l e b r e s , y se
determinó
que
lo i n a u g u r a s e J o r g e J u a n
y
Santacilia,
por
lo q u e s u s r e s t o s m o r t a l e s f u e r o n
trasladados
nuevamente
a
la c a s a
municipal
y
d e p o s i t a d o s en u n o de los s u b t e r r á n e o s
para
c u a n d o la idea del Panteón llegase a ser una
rea I ¡dad.
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
25
Su l á p i d a s e p u l c r a l
se ha I i a b a en el
d e r r i b a d o Convento de la T r i n i d a d de la C a l z a d a , de la rnadrí leña cal le de A t o c h a , como
d e p ó s i t o de l a s e s c u l t u r a s procedentes de los
templos s u p r i m i d o s *
Cuando en 1853, se formó el Panteón de
M a r i n o s l í u s t r e s , en San F e r n a n d o ^ se r e c l a •mó esta l á p i d a de p i e d r a a m a r i l l e n t a , y se
colocó en el f r e n t e del c r u c e r o de ta n a v e
del E v a n g e l i o , donde permanece* Dice así* la
leyenda :
D.Ü-M
EXCD.D.GEÜRGIUS IVAN ET SANTACILIA
NOVELDAE APUD VALENTINOS NATVS
MELITENSES ORDINIS EQVES
BELLICAE CLASSIS AGHINT PRAEFECTVS
NOBILLIS SCHOLAE NAVTICAÊ COHÜRTTS DVX
DOHIIO NOVAE: S T R V C T V R A E N A V I B V S H A R I
LVSTRATA LEGATIONE AD MAROCHIVM AFRICA
PERAGRATA AD TELLVRÎS FIGVRAM ASSERENDAM AMERICA
LITERARUS LABORIBVS EVRÜPA
EJVSQUE ACADÊHIIS HÍSPANA DIVI FERDINAND!
GALLICA ANGLICA ET BORVSSA ILLVSTRATIS
OVAN A DEO ACCEPERAT VITAM
PIETATE ÛPTIHISQVE MORI0VS EXCVLTAM
POST ANNGS LX DEO REDDIDIT
HATRITI XI KAL.IVL.A.D. PLOCC.LXXIII,
CARISSIMO FRATRI
BERNARDVS ET MARGARITA MOERENTES
ANNVENTE ILL, O.D. IOANNE ZAPATA
MARCHIGNE S.. MICHAELIS DE GROS SACELLI PATRONO
CORPVS HIC CONDI ET MONVMENTVM PONÍ CVRARVNT
26
Jasé L u i s
de Pando
'J.fJrM«
fc
Ï
flw'W
/
J
"s^^y
•V
L
^s.*
»f|H'H
+-
¿.
Úrttfui etaJ M p ita J*rq« )yo» / \ ^ * Ü B M
0 * * M pmfn tutrtyrtti
m Jirm>«Éfc+..
.
_
__
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
11
D.O.M
El Excmo. Sr, D. Jorge Juan y
SantaciUia,
natural
de Novelda,
en el Reino de Valencia,
caballero
de la Orden de Malta,
Jefe
de la Armada,
Capitán
de los Guardias
Marinas y Director
de su Escuela,
Rector del Seminario
Real de Nobles de Madrid,
que
después de haber
dominado
la mar con
barcos
de nuevo tipo • y c o n s t r u c c i ó n , explorando
el
Africa
como Embajador
en Marruecos^
recorriendo
la América para levantar
el plano
de
la Tierra
y Europa
para
llevar
a cabo
investigaciones
literarias
con las
que
ilustró
sus Academias,
como la española
de San Fernando,
la francesa,
la inglesa
y la
prusiana,
entregó
al Señor la vida
que de El
había recibido,
y que ennobleció
con su
piedad y buenas costumbres,
a ios sesenta años
de edad,
en Madrid,
el 21 de junio
del año
del Señor de 1773.
Sobre la leyenda está esculpí do el b u s t o
de b a j o reí i eve y de p e r f i l en forma de medal Ion,
En 1869, la M a r i n a Española e r i g i ó en
El F e r r o l una e s t a t u a , c o l o c á n d o l a en el c e n t r o del j a r d f n que al mismo tiempo se c o n s t r u y ó al f r e n t e de la CapitanTa General de la
Zona M a r í t i m a q u e , por entonces, era un b a r r a n c o . Hizo e\ modelo de Ja e s t a t u a en m a d e r a , Vicente L o u r e i r o , t a l l i s t a def A r s e n a l
M i l i t a r , que por él r e c i b i ó un premio h o n o r í f i c o en (a E x p o s i c i ó n que se celebró ese m i s mo a ñ o . Se f u n d i ó en h i e r r o en ios t a l l e r e s
28
José Luis de Pando
del p r o p i o A r s e n a l
y se puso el
pedestal
a d e c u a d o , que era al mismo tiempo f u e n t e de
a d o r n o . Destacaba de la e s t a t u a un Jibro en
fol i o , b a j o el b r a z o i z q u i e r d o , a l u d i e n d o a
las o b r a s del "Sabio Español n y , e x t e n d i e n d o
el b r a z o derecho h a c í a el Arsena I de su
creación.
La Real Academia de la H i s t o r i a , en M a d r i d , posee un busto de mármol del m a r i n o
e s p a ñ o l . En el Museo N a v a l , t a m b i é n de M a drid,
un r e t r a t o
al
óleo,que
se m u e s t r a .
V a r i o s buques de la Armada Española I l e v a r o n el honroso nombre de "JORGE JUAN":
°
"JORGE JUAN ( 1 2 ) , v a p o r de r u e d a s , de
350 c a b a l l o s de f u e r z a , c o n s t r u i d o en 1851 en
eí A r s e n a l de La C a r r a c a y que n a u f r a g ó en
el a r c h i p i é i a g o f i l i p i n o .
"JORGE JUAN ( 2 * ) , c r u c e r o de 1* clase
de h i e r r o , 935 t o n e l a d a s de d e s p l a z a m i e n t o ,
1100 c a b a l l o s de v a p o r ,
una h é l i c e ,
const r u i d o en La Se-yne e i n c o r p o r a d o a la M a r i na E s p a ñ o l a en 1876*
°
"JORGE JUAN ( 3 2 ) , d e s t r u c t o r de 2120 t o n e l a d a s de d e s p l a z a m i e n t o , y 42000 c a b a l los
de f u e r z a , con dos h é l i c e s , que se botó el 28
de marzo de 1933, y e n t r e g a d o a la Armada
en 1936,
"JORGE JUAN (4 5 ) , d e s t r u c t o r de 3045
t o n e l a d a s de d e s p l a z a m i e n t o , botado en New
Jersey, el Î4 de noviembre de 1944 e i n c o r p o r a d o a la Armada Española el 1 - de d i -
JORGE JUAN Y SANTACÏLIA, MARINO
29
ctembre de 1960.
"JORGE
JUAN
(5a) ,
de
nueva
cons-
trucción *
Fue I n d i v i d u o de la 'Roya i Society 1 de
L o n d r e s , de la Academia de Berï i n , y c o r r e s ponsal de la de C i e n c i a s de P a r í s , de B e r l i n
y Estocolmo* En E s p a ñ a , p e r t e n e c i ó a ta Real
Academia de Nob I es Artes de San F e r n a n d o ,
i n s t i t u c i ó n que en todo tiempo ha t r i b u t a d o
a l s a b i o m a r i n o y c i e n t í f i c o noveldense p ú b l i c o s testimonios de su g r a t i t u d a l celo y
l a b o r i o s i d a d de este habí I Cons i I ¡ a r i o s u y o ,
p ú b l i c o sus u t i l e s y completas o b r a s *
En la M a r i n a
de E s c u a d r a .
alcanzó
el
empleo
de
Jefe
El i n s i g n e f u n d a d o r y p r e s i d e n t e de la
' Asamblea Amistosa L i t e r a r i a 1 e r a de e s t a t u r a
y c o r p u l e n c i a m e d i a n a s , de semblante a g r a d a b l e y a p a c i b l e , a f e a d o s i n a f e c t a c i ó n en
su persona y su c a s a , y p a r c o en el comer;
c u a n d o se le h a c í a una p r e g u n t a de c a r á c t e r
c i e n t í f i c o , p a r e c í a en su ademán que e r a él
q u i e n b u s c a b a la i n s t r u c c i ó n ; si se le p e d í a
informe sobre a l g ú n a s u n t o , p r i m e r o se e n t e r a b a , después m e d i t a b a y úl ti mamen te r e s p o n d í a ; de la madurez con que d a b a su p a recer p r o v e n í a su c o n s t a n c i a en s o s t e n e r l o .
30
Jose Luis de Pando
RELACIÓN HISTÓRICA
DEL
VIAGE
A LA AMERICA MERIDIONAL
H E C H O
DE ORDEN DE S . M A G .
PARA MEDIR [ALGUNOS G R A D O S DÈ M E R I D I A N O
¡Tcrrcftrc, y venir por cltos en conocimiento ¿c ta verdadera Figure
y Magrücud de b Tierra, con otras varias Obfcryacioncs
Agronómicas j y PhiOcas:
fût DON JORGE J U A N , Commdadvr de AU&gi > en el Orden de San
Juan ¿Socio correfpandíente de latf^calAcademia de las Ciencias de^ath^
j D O N ANTONIO DE VLlO A% de la^alSccieAaddeLmdra:
'"
ambos CafitüRts de Fragata de ¡a (Real Armad*, .
PRIMERA PARTE, TOMO PRIMERO.
EN
Por
MADRID
ANTONIO MMUM
, Año de M.DCC.XLV1II.
JORGE JUAN Y SANTACÎLIA, MARINO
Fue a u t o r de las s i g u i e n t e s
31
obras:
" R e l a c i ó n h i s t ó r i c a del v i a g e a
fa
America m e r i d i o n a l , hecho de o r d e n de S,
M a g . p a r a medir a l g u n o s g r a d o s de M e r i d i a n o
t e r r e s t r e y v e n i r por eííos en conocimiento de
la v e r d a d e r a f i g u r a y m a g n i t u d de la T i e rra,
con o t r a s v a r í a s o b s e r v a c i o n e s
astronómicas y f ' s i c a s > por Don Jorge Juan y Don
A n t o n i o de U)!oa r t 4 v o l s *
(Madrid,
1748)*
Según don M a r t í n Fernández de N a v a r r e t e e s t a o b r a se debe e x c l u s i v a m e n t e a don A n t o n i o
de UHoa.
- "Observaciones astronómicas y phísicas
hechas de orden de 5- M a g , en los Reynos
del Perú p o r Don Jorge Juan
y Don A n t o n i o
de Ul l o a . de los c u a l e s se deduce la f i g u r a
y magní t u d de fa T i e r r a y se a p i ica a la
n a v e g a c i ó n " . i m p . Juan de Z u ñ i g a . ( M a d r i d ,
1748). Esta o b r a se debe excl usí va men te a
don Jorge J u a n .
"Disertación
histórica
y
geográfica
sobre el m e r i d i a n o de d e m a r c a c i ó n e n t r e ios
dominios de España y P o r t u g a l , y los p a r a j e s
por donde pasa en la América
Meridional,
conforme a los t r a t a d o s y derechos de c a d a
Estado y las más s e g u r a s y modernas o b s e r v a c i o n e s " I m p . de A n t o n i o M a r í n ,
(Madrid,
1749}.
- "General a v i s o y n o t i c i a de la o b r a de
o b s e r v a c i o n e s e h i s t o r i a del v i e g e a los r e y nos del P e r u , por Don Jorge Juan y Don A n t o n i o de U l l o a , que se i m p r i m i ó el año p a s a -
Luis de Pando
HrSTORíA
DE
LAS
PYRAMIDES DE QUITO.
J^jùiacian
~
atPÙTÙô lo au¿ kà pafaûo
REFORMADA
P I R.1 C- I D A
P~L*fî*é ^3—i *¿»*U*7^CC/ft?AM!tfE7'
r
p
**-
Ji
,
,1
^
"
*i
Moñvos de cite Eícrito .
¿*\
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
do de 1748".
d r i d , 1749).
Imp.
de
Antonio
- "Suplemento de ta
Quarto de C í r c u l o ' 1 . ( S . I . ,
fábrica
1751).
lonas"
la
"Reglamento p a r a
( S J . , 1751}.
Marfn.
y
33
(Ma-
uso
de)
construcción
de
- "Método de l e v a n t a r y d î r î g î r el mapa
o p l a n o g e n e r a l de E s p a ñ a , por medio de
t r i á n g u l o s o b s e r v a d o s por buenos c u a r t o s de
c í r c u l o , con las Reflexiones sobre
las d i f icul ta des que pueden o f r e c e r s e " ( 1751 ) .
- " R e f l e x i o n e s sobre ía f á b r i c a
del C u a r t o de C í r c u l o " {1751),
y el
uso
- "Compendio de Navegación p a r a el uso
de los C a v a l l e r o s G u a r d i a s M a r i n a s " , ( C á d i z ,
1757),
- " I n f o r m e sobre la i m p o r t a n t e o p e r a c i ó n
de l i m p i a r el p u e r t o de La Habana del b a j o
que f o r m a b a n a • su- boca los t r e s n a v i o s de
g u e r r a que se eciraron a p i q u e p a r a i m p e d i r
la e n t r a d a a los enemigos c u a n d o a t a c a r o n
a q u e l l a p l a z a " {1764).
-
" C a r t a de don Jorge Juan a don Sebast i á n C a n t e r z a n i sobre las o b s e r v a c i o n e s del
paso de Venus por el disco del 5oM* ( M a d r i d ,
1765).
- " I n f o r m e sobre las o b s e r v a c i o n e s p r a c t i c a d a s en C a v i t é y M a n i l a por M r , B e r o n "
34
José Luis de Pando
^SM^F
JORGE JUAN Y S A A T A C I L I A , MARINO
(25 o c t u b r e
35
1770),
- "Examen m a r í t i m o theor i c o - p r á c t i c o , o
T r a t a d o de Mechan¡ca api icado a la const r u c c i ó n , conocimiento y manejo de los navios
y demás e m b a r c a c i o n e s " . Imp. F r a n c i s c o Manuel de Mena • 2 v o l s . ( M a d r i d ,
1771 ) . Se
t r a d u j o al f r a n c é s , en 1783, por Leveque, y
resumió en este t r a b a j o muchos experimentos
efectuados en la b a h í a de. Cádiz sobre la r e s i s t e n c i a del a g u a ,
velocidad
de! a i r e y
otros e n u n c i a d o s .
- "Estado de la Astronomía en Europa y
j u i c i o de los fundamentos sobre que se e r i g i e r o n los sistemas del mundo, p a r a que s i r v a de g u í a al método en que debe r e c i b i r l o s
la n a c i ó n s i n r i e s g o de su o p i n i ó n y de su
r e l i g i o s i d a d " (1773) .
- "Observaciones astronómicas y p h î s i c a s
hechas de orden de S.M* en los Reynos del
P e r ú , por Don Jorge J u a n , de las q u a l e s se
deduce la f i g u r a y m a g n i t u d de la T i e r r a , y
se api ica a la N a v e g a c i ó n , C o r r e g i d a s y e n mendadas por el A u t o r . Con permiso s u p e r i o r . " i m p . reaí de la
' Gazeta ' .
(Madrid,
1773),
- "Estado de la Astronomía en Europa y
j u i c i o de los fundamentos sobre que se e r i g i e r o n los sistemas del mundo*'. Imp* Real de
la ' G a z e t a ' . ( M a d r i d , 1774).
- "Lecciones de Navegación p a r a el uso
de las Compañ ías de G u a r d i a s M a r i n a s " . ( f s-
36
José Luis de Pando
la de L e ó n , 1790) • En una p o s t e r i o r e d i c i ó n
del 'Compendio' , que e x t r a c t a las seis p r i meras lecciones de é s t e , se añade una s é p tima d e b i d a a José de Mazar redo»
- "Lecciones de Navegación p a r a eí uso
de las Compañías de G u a r d i a s M a r i n a s " . I m p .
de la Academia, (Real I s l a de L e ó n , 1798).
» í f Exámen MarTtimo t e ó r i c o p r á c t i c o , o
T r a t a d o de Mecánica a p l i c a d o
a
la
const r u c c i ó n y manejo de los n a v i o s y demás emb a r c a c i o n e s " . 2- e d i c i ó n aumentada por Don
Gabriel
Ciscar*
(quedó
incompleta)
Imp,
ReaL ( M a d r i d , 1793). P a l a u a f i r m a que hay
e j e m p l a r e s con p o r t a d a : M a d r i d , 1804,
- " N o t i c i a s secretas de A m é r i c a , sobre et
estado n a v a l , mí i i t a r y pol ftîco de (os rey nos
del Perú y p r o v i n c i a s de Q u i t o , costas de
Nueva G r a n a d a y Chi t e , escrí tas y p r e s e n t a das en informe secreto por Don Jorge Juan y
Don Antonio de Ul l o a " . Sacadas a I uz por Don
D a v i d B a r r y - " ( L o n d r e s , 1826). Otra e d i c i ó n
E d i t . Amé
rica.
Imp* Juan Pueyo.
2 vols,
(Madrid,
1918).
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
37
I í
En e v i t a c i ó n de a p a s i o n a d a s - a p r e c i a c i o nes,
transcribo
a c o n t i n u a c i ó n el
antiguo
"ELOGIO A DON JORGE JUAN" d e b i d o a la p l u ma del i n s i g n e matemático español don BENITO BAILS.
na),
1797.
Nació en San A d r i á n del Besos ( B a r c e l o el año 1743 y f a l l e c i ó en M a d r i d en
Benito BaíÍSj hizo sus p r i m e r o s estudios
en la c i u d a d f r a n c e s a de Toulouse,
donde
c o n t i n u ó a p r e n d i e n d o Teología y M a t e m á t i c a s .
En el año 1774, se t r a s l a d ó a ParTs, y
a f i r se d i o a conocer como excelente I i t e r a t o ¡
g r a n h u m a n i s t a , s a b i o teólogo y
profundo
matemático* El Embajador de España en F r a n cia,
Jaime Masones de L i m a , a d i v i n ó fa valTa
de Bai Is cuando leyó sus p r i m e r o s e s c r i t o s , y
le concedió apoyo y p r o t e c c i ó n d e c i d i d a , nomb r á n d o l e su s e c r e t a r i o p e r s o n a l ,
Al
cesar en el c a r g o se (o I levó a M a drid,
donde no t a r d ó en a b r i r s e
camino,
siendo nombrado Académico de la Real de la
L e n g u a , ocupando la Si I ía " U " , que h a b f a
d e j a d o v a c a n t e el Marqués de 5 a l a s , don José
Montea legre y And r a d e . En la Rea I Academia
38
José Luis de Pando
de S e l l a s A r t e s de San F e r n a n d o fue n o m b r a do D i r e c t o r de la Sección de M a t e m á t i c a s , en
cuyo c a r g o se m a n t u v o , desempeñándole con
con un celo y a c t i v i d a d s i n e j e m p l o , h a s t a
momentos antes de m o r i r en M a d r i d , s i n que
fuesen poderosas a s e p a r a r l a s de sus t a r e a s
p r o f e s i o n a l e s , ni de p r i v a r l e de e s c r i b i r ni
las enfermedades ni los achaques que a m a r g a r o n sus ú l t i m o s d í a s , con una
parálisis
que le i m p o s i b i l i t ó el uso de la mano d e r e cha.
Se h a b i t u ó ha h a c e r l o con la mano i z q u i e r d a , i n c l u s o en el mismo lecho donde e n c o n t r ó la muerte ef d í a 13 de j u n i o de 1797,
El i n s i g n e matemático y e s c r i t o r c a t a l á n ,
además de sus sólidos conocimientos en las
ciencias exactas , f i l o s o f í a , derecho, human i d a d e s y t e o l o g í a , c o n o c í a , h a s t a el p u n t o
de h a b l a r l a s con f a c i l i d a d y c o r r e c c i ó n
las
lenguas l a t i n a , i t a l i a n a , f r a n c e s a , i n g l e s a y
alemana.
E n t r e las muchas o b r a s que dejó
d e s t a c a n las s i g u i e n t e s :
mos.
"Elementos
(1772-1783).
de Matemáticas 1 ',
en
escritas
10
to-
- " T r a b a j o s de C o l a b o r a c i ó n en el ' D i c c i o n a r i o H i s t ó r i c o Pol ít i c o ' 1 ' ( P a r í s , 1774) .
''Lecciones
a r m o n í a " (1775).
de
clave
y
principios
de
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
39
- " P r i n c i p i o s de M a t e m á t i c a s , donde se
enseña la e s p e c u l a t i v a con su a p l i c a c i ó n a
ta d i n á m i c a * h i d r o d i n á m i c a , ó p t i c a , a s t r o n o mía ,
geografía ,
gnomon lea ,
arqur tec t u r a f
p e r s p e c t i v a y a l c a l e n d a r i o " , en 3 volúmenes
(1776).
"Instituciones
de
Geografía
Polftica"
(1793).
"Diccionario
de
Arquitectura
Civil"
(1802).
Sin f i r m a , s i n año ni l u g a r de i m p r e s i ó n , el " E l o g i o " que s i g u e , demuestra que es
su e s t i l o , su c a r i ñ o de muchos años a su c o lega Jorge Juan y S a n t a c i í i a , su a d m i r a c i ó n ,
su d o l o r , por la muerte del maestro a c a e c i d a
en M a d r i d eí 21 de j u l i o de 1773,
Benito Bai Is e s c r i b i ó a s í su homenaje:
"ELOGIO A DpN JORGE JUAN"
Comendador
de Aliaga en la Orden de
San Juan,
Gefe de Esquadra
de la Real
Armada,
Capitán de la Compañía de Guardias
Marinas,
Consiliario
de la Real Academia de
San Fernando^
individuo
de la Real Sociedad de
Londres,
y de la Academia Real de Berlin
(1)
ran
Si las alabanzas
de los
de recaer en la duración
hombres
de su
hubieexisten-
40
José Luis de Pando
Benito Bails
ELOGIO DEL JEFE DE ESCUADRA
D. JORGE JUAN Y SANTACILIA
JORGE JUAN V SANTACIL1A, MARINO
41
cía,
apuntaríamos
con supersticiosa
puntualidad
desde los primeros
renglones
de este
Elogio el día, mes y año del nacimiento
de
Don Jorge Juan; diríamos
o fingiríamos,
que
dio muestras en sus primeros
años de lo que
había de ser en la edad adulta;
y
pintándole hombre quando era todavía
niño,
desluciríamos
toda su vida para hacer mas portentosa su
infancia.
Quédese tanta proiixidad
para los
investigadores
de fechas;
en la vida de un
Filósofo no caben ficciones,
ni tampoco
menudencias,
donde lo más que se nos
ofrecerá
decir es memorable,
todo es serio.
El Elogio
de Don Jorge Juan
empezará
donde él empezó a obrar;
las obras son las
que hacen señalados a los hombres; con ellas
arrancan
aplausos a sus coetáneos,
consiguen
lugar en el Templo de la Fama, y dexan a
la equitativa
posteridad
que agradecer
y admirar.
No fundó Don Jorge Juan en la
nobleza
de su nacimiento
un privilegio
para
vivir
inútil;
antes porque
nació distinguido
quiso
distinguirse
por varios
caminos,
y
merecer
por sí lo que ya tenía de la
casualidad.
Por influxo
de un tío suyo,
Bay lío de
Caspe, entró en la Orden de Jerusalem:
Orden
donde la Religión
hace piadoso el valort
y el
valor animosa la
piedad.
El
dilatado
campo
que
esta
carrera
le
42
Josa Luis de Pando
proporcionaba
donde exercitarse
era muy ceñido para su espíritu,
ni su pundonor
consentía qwue hiciese
a su Religión
el
sacrificio de todos sus brios.
Tenia una
Patria,
tenia un Soberano, lo sabia:
sabía que
primero que religioso
era vasallo t y que las
obligaciones
de vasallo
se compadecen
con
las de religioso,
pues las impone muy
estrechamente todas la verdadera
Religión,
Salió de Malta para España con
voluntad
resuelta
de servir
a S.M. en la Marina;
y
desde su admisión en el Cuerpo de
Guardias
Marinas
se dedicó con tan exemplar
y
afortunada aplicación
al estudio de las
Matemáticas,
que a los veinte y un años de .edad
mereció ser preferido
entre todos sus compañeros (2) para
pasar
al Equador
con los
Académicos
Franceses,
que el Ministerio
de
aquella Nación enviaba allá a una
expedición
literaria
tan importante
como memorable*
Tratábase
de salir para siempre de
das acerca de la verdadera
figura
de la
rra,
que se tuvo por redonda hasta fines
siglo
pasado.
dutiedel
Parecióles
a algunos Filósofos
felizmente
atrevidos
que esta figura
repugnaba
con las
leyes del equilibrio
de los fluidos,
y que la
convexidad
de la superficie
de la tierra
no
podía ser la misma en toda su
extensión.
Aunque desde el año 1672 tenia esta sospecha en su abono una observación
muy sonada, no era suficiente
este testimonio,
y se
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
hacia indispensable
confirmarla
raciones de Geometría*
con las
^3
ope-
Es constante que si la tierra
no es una
esfera rigurosa,
han de ser desiguales
los
grados de un circulo
que nos figuremos
la
parta por medio, pasando por el Norte y el
Sur, y que estos grados han de coger menos
varas donde fuere mayor la convexidad,
que
no donde fuere menor.
Requiera,
pues,
la determinación
cabal
de la figura
de la tierra
que se midiesen
dos de estos grados por lo menos, el uno en
el Polo, el otro debaxo del Equador,
para
inferir
de su diferencia
quanto la
superficie
de nuestro globo discrepa
de la esférica,
y
saber a punto fixo a que cuerpo se parece.
En esta averiguación,
que ya
miraba
con interés Don Jorge Juan por ser su objeto
una verdadera
matemática,
interesaban
los
progresos
de la navegación,
y el
concepto
nacional,
dos cosas cabalmente
que
fueron
mientras
vivió
el blanco de todos sus desvelos.
Ufano con la preferencia
que había
merecido entre muchos Oficiales
ilustrados
de su
Cuerpo, pudiera
discurrir
que en la misma
elección
iba afianzada
su suficiencia;
pero
aunque mucha la instrucción
de Don Jorge
Juan, y mayor de la que pedia la
operación
a que se le enviaba,
era todavía
mayor su
desconfianza ; que con este nombre hemos de
calificar
su mucha
modestia.
44
José Luis de Pando
Dedícase con nuevo empeño al estudio,
y
quedaron
convencidos
ios sabios
Franceses,
cuyo compañero era nombrado,
de que en una
Nación
donde
tal
no esperaban
encontrar
hombres que los entendiesen,
había
muchos
que podían
auxiliarlos,
aún quando
fuera
más dificultosa,
y pidiera
más profunda
doctrina la empresa.
Tenía en si recursos Don Jorge Juan para dar vado a muchísimos
encargos
a un
tiempo,
Por varios
e inconexos
que fuesen sus
objetos, su zelo patriótico
sabía reducirlos
a
uno mismo, cuyo desempeño aseguraba
de antemano su atinada
actividad*
Era tan sobresaliente
en él esta
prenda,
que el Virrey
del Perú,
en c uyo Reyn o se
executaba la operación
matemática,
le empleó
en la defensa de algunas plazas
que
recelaba fuer sen acometidas de los Ingleses,
en todos tiempos nuestros émulos, y entonces nuestros enemigos;
en disciplinar
las tropas
de
aquellas
costas, y en la construcción
y mando de dos fragatas,
cuyo destino era
impedir
un socorro que el Almirante
Anson
esperaba
para reforzar
la esquadra
con la cual
iba
fatigando
en aquellas
regiones remotas
nuestra atención y nuestro
comercio.
No bastaba
haber concluido
la
medición
del grado del meridiano
terrestre,
era
indispensable publicar
individualizadas
todas
las
observaciones,
operaciones y tentativas,
todos
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
ios cuidados,, afanes y peligros
a cuya
se había conseguido,
y empeñaba esta
cación en un trabajo
de todo punto
aun para un
Matemático.
45
costa
publinuevo
No en todos se junta la soltura
que dexa ayrosas
las operaciones
prácticas
con el
talento de referirlas,
y hacer patente,
quando no son mas que preliminares,
su
enlace
con el objeto principal;
saber obrar y saber
decir son talentos muy distintos,
pero en Don
Jorge Juan parecían
uno mismo.
Traía a su vuelta de América todos los
materiales
de sus observaciones
astronómicas
y físicas para darles con algún sosiego
toda
la coordinación
y pulimento
que cab i a en la
materia,
o, lo que era uno mismo, el que él
podía
darles.
No era esta una dificultad
para Don Jorge Juan, antes era una diversión;
otros
estorbos le esperaban
capaces
de apurar
su
constancia
si hubiera sido
vulgar.
Halló a su regreso
a España muerto
al
Ministro que le había enviado a América;
era
lo mismo que hallar
mudada la Corte, y sus
proyectos
sin
valedor.
Para que estos llegasen
a la noticia
del
nuevo Ministro
tuvo que acudir
al
empeño;
fue oído, pero despachado
como si
solicitara
algún
premio.
Estuvo
para
desmayar
Don Jorge
Juan>
y
^6
José Luis de Pando
cabe esta confesión
en su elogio; no es
flaqueza,
es virtud
desmayar
por tan
honrado
motivo.
Lo dexara todo para irse a Malta, si no
le alentara,
ofreciéndole
interesar
al
Ministro, un hombre a quien una expedición
desgraciada
tiene
señalado
lugar
en
nuestra
historia
(3)*
Con este influxo lograron sus intentos
el
patrocinio
que necesitaban
para efectuarse,
y
se imprimió a costa del Real Erario la obra
de las "Observaciones
Astronómicas
y
Físicas"
(U); no pedía otro galardón
el desinterés
de
su .autor*
La misma ansia con que le había
solicitado . despertó
en su corazón
naturalmente
agradecido
afectos de cariño hacia el
Ministro por cuya mano pasó esta merced, y tuvo
el Ministro la fortuna de
conocerlo.
Desde entonces
la vida
de Don Jorge
Juan no fue más que una continuación
de comisiones
y confianzas,
todas
dirigidas
al
servicio
del Rey, y la mayor prueba
que las
desempeñaba
es que se
continuaban.
Pasó a Londres con un encargo que sobre pedir luces (a Don Jorge Juan no se le
podían dar otrosJ, requería
no poca maña y
también
astucia:
construcción
de
navios,
obras hidráulicas,
beneficio
de minas, liga y
afinación
de monedas,
para todo se le consultaba ; o porque había un Don Jorge Juan
JORGE JUAN V SANTACÏLÏA, MARINO
cíe quien
fiarlo,
todo lo
47
emprendía.
Era tanto su deseo de acierto,
taba en una continua
desconfianza
muchas noticias y su
penetración,
que
de
essus
No daba en el arrojo de aquellos
sabios,
guando lo sont que con el discurso
quieren
adivinar,
y también violentar
las
operaciones
de la naturaleza;
siempre que el asunto
lo
permitía
le preguntaba}
no perdonando
para
ilustrarse
ni observación
ni
experimento.
Rayaba ya en temeraria
escrupulosidad
su esmero,
y estuvo para perecer
en
unas
pruebas
que hacia para averiguar
la
resistencia de las jarcias;
salvóle
la
casualidad
de estar cubiertas
de la marea las rocas a
las quales le arrojó una jarcia
que se rompió;
pero quedó muy maltratado,
y con riesgo
de la vida algunos
días*
Sólo un Oficial
de tantas y tan
varias
pruebas
tenía dadas de cumplido,
podía
saber las circunstancias
que acreditan
este
honroso concepto,
guiar
a los que
deseasen
merecerle,
e infundir
tan noble deseo en los
que hubiesen
entrado
sin
vocación
en la
Marina.
De estos no hablara
un escritor
pusilánime,
antes daría a entender,
o diría
sin
rubor, que todo es pundonor,
todo zelo,
todo
suficiencia,
todo aplicaciónt
todo
idoneidad,
en un hombre que viste uniforme,
y socolor
de hacer justicia
a todo un Cuerpo,
haría,
48
José Luis de ParnJo
ft/*rfo à*
Plano de la bahía de Cidii, en 1640
JORGE JUAN V S A N T A C I L I A , HAfîIMO
envileciéndose
a si mismo, un agravio
individuos
beneméritos
que mantienen
plendor.
a
su
^9
ios
es-
No será extraño
que haya entre ios Oficiales
algunos
incapaces
quando muchos entraron
sin elección
propia
en la
Carrera
Militar;
eligiéronla
sus padres
para
darles
acomodo, y no defensores
a la Patria:
qual
un hombre codicioso
dedica
sus hijos
a la
Iglesia
para
conseguir
o conseguir
ricas
prebendas,
no para
que tenga
la
Religión
Ministros
que con su doctrina
la defiendan,
o
el Sacerdocio individuos
que con su exemplo
le hagan más
venerable.
Sólo a Don Jorge Juan podía
fiarse
el
plantel
de los Oficiales
de Marina,
sólo él
podía gobernar
con éxito cabal la
Academia
donde adquieren
los conocimientos
que
les
servirán
para arrostrar
los mayores
peligros,
y dexar burlada
la furia
del constante
elemento, que tanto exercicio
dará algún dia a
su inteligencia
y su valor,
Notorios son ios progresos
que ha hecho
la Academia de Guardias
Marinas
desde que
se encargó
su gobierno
a Don Jorge
Juan:
maestros,
discípulos,
libros,
instrumentos
todo es sobresaliente
y exquisito
desde entonces.
Sus individuos
perfeccionan
días ha con
sus observaciones
y viages la Astronomía
y
la Navegación
en competencia de los mayores
Astrónomos
extra-ngeros*
50
José L u i s de Pando
Era destino de Don Jorge Juan
parado,
asi como era genio suyo
ocioso.
no
no
estar
estar
No bien se le acababa
de encargar
la
dirección
de la Academia de Guardias
Marinas, quando se le dio orden de ir a Ferrol a
dirigir
las obras que se hacían
en
aquel
Puerto, donde a la sazón estaban
trabajando
quince mil
hombres.
Su modestia,
su amor a lo que en Cádiz
tenia a su cuidado repugnaban
tan vasta comisión,
porque no le dominaba
el furor
de
tener muchos asuntos entre manos; ceñíase su
ambición a concluir
con acierto los que tenía
empezados.
Se le admitió
que fuese al Ferrol
por
una temporada ; y dexando allí allanadas
varias
dificultades
a que había
dado
motivo
así la fábrica
como la construcción,
pasó a
Santander,
donde dexó corriente
un
nuevo
método de aparejar
los navios,
que ya se
había experimentado
con total felicidad
en el
FerroL
Restituido
a Cádiz
se dedicó
con su
acostumbrado
zelo a cuidar
de su
Compañía,
donde brotaban
ya las semillas
de la
sólida
instrucción
que dexó sembradas antes de salir para
Galicia.
Los ratos que le dexaba esta
los empleaba en promover diferentes
las Ciencias Naturalest
estimulando
ocupación,
ramos de
a lo mis-
JORGE JUAN V SANTACILIA, MARINO
mo a varios sugetos en quienes conocía
posiciones para seguir su exemple
51
dis-
Formó una Sociedad de hombres
aplicados
e instruidos
que se juntaban
todos los jueves
en su casa; allí se leían disertaciones,
controvertían
puntos de todas las ciencias
que
son del discurso humano, y pueden
contribuir
al bien de los hombres.
Formóse una república
literaria,
cuyos
dominios alcanzaban
toda la naturaleza,
no
habiendo
entre
sus individuos
más
desigualdad
que la que requería
la
universal
instrucción
de Don Jorge Juan,
quien
con
nombre de Presidente
la gobernaba,
porque
ninguno le era extraño de quantos idiomas en
ella se
hablaban.
Los que no han tratado más que hombres
vulgares
ciñen a una sola clase de dependencias los aciertos del hombre, y tienen por
incompatible
el estudio con la destreza de un
negociador.
Por otra parte
los literatos
creen que
sólo ellos son para
todo, y que los
libros
infunden
el don de no errar en nada.
La verdad es que un hombre
ignorante
es un hombre inútil,
y también peligroso
si
tiene autoridad,
y un sabio
sin ' trato
de
gentes suele ser un hombre sin crianza,
y no
un niño para las
dependencias.
52
José Luis de Pando
Don Jorge Juan era sabio y hombre
de
mundo
a un tiempo;
para
él podía
haber
asuntos
nuevos,
pero no extraños;
los
concluía
todos como si no hubiese
manejado
otros
en el discurso
de su viday
y así lo
acreditó
en su embaxada
en la Corte del rey de Marruecos.
Entre
tantos
monumentos
que dexó
Don
Felipe
V, de su paternal
amor a sus
vasallos,
hay uno en la capital
de esta
Monarquía,
cuyo destino
es proporcionar
a la
noble juventud
una crianza
quai
corresponde
a
su calidad,
o a los servicios
que debe esperar
la Nación
de los hombres
de
esfera
distinguida.
Sabia
aquél Monarca
tan cuerdo,
que a
los vasallos
de ilustre
nacimiento
toca dar a
los demás el exemplo de todo lo buenof
y conocer lo útil
para
saberlo
apreciar,
y
promoverlo con su patrociniOf
quando
no con su
generosidad.
Una revolución
inesperada
dexó al rea lo
Sem mano
de Nobles
sm gobierno,
o sin
Director,
sin enseñanza
o sin
Maestros,
El
Rey,
heredero
de- las
intenciones
igualmente
que de las virtudes
de su
Augusto
Padre,
encargó
la dirección
de tan
esencial
establecimiento
a Don Jorge
Juan,
que
del
Jamás
nunca
nuevo
hubo elección
tan aplaudida,
porla hubo
más acertada;
la
fama
Director
pobló
en poco tiempo
de
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
53
Seminaristas
el Seminario;
su
discernimiento
supo hallar
para todo Maestros,
y
desenado
mejorarlos,
si cupiese,
les señaló sueldos
que
bastasen
a su decente
manutención.
Mudaron muy en breve de semblante
la
crianza
civil y literaria
de aquél
Colegio,
donde se forman
desde
entonces
caballeros
ilustrados,
y con modales;
cediendo,
como
correspondef
el primer lugar la crianza
civil
a la christiana,
sin la qual suele ser la
política
hypocresía,
y una arma peligrosa
la
ilustración.
En medio de la continuada
agitación
con
que vivió Don Jorge Juan desde su vuelta
de
Inglaterra,
pues son más de veinte y
cuatro
los viages
de un extremo de España a otro
que de orden de la Corte emprendió,
iba
trabajando
una obra que pedia repetidos
experimentos,
cálculos
prolijos,
y mucha
combinación; en una palabra,
sumo
sosiego.
Como no había perdonado
diligencia
para
instruirse,
tenía leído quanto se había
publicado sobre la construcción
y el manejo del
Navio,
El
fruto que sacó de tanta lectura
fue
dudar y sospechar
que a pesar
de su gran
penetración
y profunda
geometría,
se
habían
equivocado
los Matemáticos
de primera
gerarquia que probaron
sus fuerzas
en tan
ardua
materia.
Empeñóse
en averiguar
si eran
fundadas
54-
Jose L u i s de Pando
sus sospechas, y fue lo mismo que tratar
el
asunto de propósito.
No le hay más
dificultoso en toda la Matemática
mixta.
Es el Navio la máquina
más
portentosa
que han inventado
la industria
y codicia
a
los hombres; para su manejo han de obrar
una infinidad
de máquinas con tan
extremada
precisión
y concierto,
que de atrasarse
o anticiparse
un instante
una maniobra
pende el
destino de la nave; está al arbitrio
de dos
elementos de extraordinaria
inconstancia
y
violencia,
cuyo modo de obrar en una embarcación está todavía por
saberse.
Este es no obstante
el primer
paso que
debe darse en la Ciencia Naval}
este es el
primer punto en que Don Jorge Juan se aparta de los autores
que trataron
del mismo
asunto.
Todos los
los fluidos en
terminación
a
chocado,
sin
que el sólido
do.
que han escrito del impulso de
los sólidosf
atienden en su dela superficie
no más del sólido
llevar
en cuenta
la
cantidad
chocado está metido en el
fluí-
Pero si los fluidos pesan, dice Don Jorge
Juan, quanto más alta fuere la columna del
fluido
que choca en el sólido,
tanto
mayor
será la eficacia
del
impulso.
De esta consideración
tan natural
saca
Don Jorge Juan conseqüencias muy
importantes
acerca de la resistencia
que el agua opone
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
al movimiento
del
55
Navio.
Todos los demás puntos
en que
estriba
su perfecta
construcción,
todo quanto
pertenece a sus diferentes
partes,
está
tratado
con singular
maestría.
Pero como su fin principal
fue dar reglas que tuviesen
aplicación
en la
práctica,
o las pudiesen
practicar
también
los
rudos
Marineros,
puso al fin de su Tratado un resumen de todas las determinaciones
que con
el socorro del cálculo había
conseguido,
Escusára esta recapitulación
sino
llevara
más mira,
como otros
muchos,
que
hacer
alarde de gran calculador.
Éralo sin
duda,
pero en au Examen Marítimo lo fue por necesidad,
para salir
(es expresión
suya)
del
laberinto
de escoi/os sobre que
caminaba.
Después de guardarle
a la verdad el debido miramiento,
quiso sacarla
de entre
los
abrojos,
donde pocos se hubieran
arriesgado
a buscarla
(6).
En los más de los hombres hay
robustez
para aguantar
muchos tiempo sin
detrimento
de su constitución
una continuada
contención
del ánimo f o fatiga
corporal;
pero las dos
juntas
han de rendir muy pronto la
naturaleza más robusta;
así fueron minando
insensiblemente
la de Don Jorge Juan*
Padecía
de un cólico
de algunos
años atrás
insultos
bilioso,
acompañado
de tan per-
56
"Jffsé-Luis de Pando
versos accidentes,
ticar el paradero
que era fácil de
de su
frecuencia.
pronos-
Su consuelo en estos lances se
hallaba
en su conformidad
christiana,
y su alivio en
los ayres nativos;
que aún para
recobrarse
había de perder el
descanso.
Venció por último la obstinada
y
cruel
dolencia,
llevándose
a Don Jorge Juan
quasi
de repente
a los sesenta
años cumplidos
de
su edad.
de
sin
co
el
en
las
Fue de estatura
y corpulencia
medianas,
semblante
agradable
y apacible,
aseado
afectación
en su persona y su casa,
paren el comer, el igual de sus
subalternos,
amigo de sus criados,
y por decirlo
todo
menos palabras,
sus constumbres
fueron
de un Filósofo
Christiano.
Quando se le hacia alguna pregunta
facultativa,
parecía
en su ademán que era él
quien buscaba la
instrucción.
Si se le pedia informe sobre
to, primero se enteraba,
después
últimamente
respondía.
algún a s u n meditaba,
y
De la madurez con que daba su
parecer
provenia
su constancia
en sostenerle;
muy
distinto
de aquellos
contemplativos
que
vacilantes
entre la ambición
y la
esperanza
nunca tienen
dictamen
propio}
y
sacrifican
constantemente
a respetos humanos su razón.
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
57
No apreciaba
a los hombres por la Provincia de donde eran naturales;
era el valedor, quasi el agente de todo hombre
útiL
Miraba no con desprecio
(en él no cabía),
sí con lástima
a muchos Españoles
de
corazón
tan ceñido,
como limitados
de entendimiento,
que no conocen más patria
que
la Ciudad,
la Villa,
Ja Aldea,
el
rincón
donde nacieron;
y aunque natural
del Reyno
de Valencia,
no era sólo Valenciano,
era
Español.
58
José L u i s de Pando
FRANCISCO CERVERA
Y J I M É N E Z ALFARO
A i e hí Y ero. Bibliotecario jr Arqueólogo
Jorge J u a n y la colonización
española en América
Vol V.-Serie F
MADRID
EDITOSIAL VOLTOTID. S,
i9»7
A.
JORGE JU AN Y SANTACILTA, MARINO
NOTAS
al
ELOGIO
(1)* Sé que tiene este
ilustre varón en sus escritos, más que en los
mi os, un monumento duradero eje su memoria; peno
he querido darle, aunque
difunto, un testimonio
de mi gratitud, porque
fue voto, fue empeño suyo el que a mí se me encargara escribir estos
Elementos de Matemáticas,
(Entre
los años
1172 y 1783).
(2)* Fue tamb.ién nombrado Don Antonio de Ulloa,
Oficial del mismo Cuerpo, hoy día Teniente General de la Real Armada.
(Ascendió a Teniente General en 1779 y falleció
en 1795, luego el Elogio
fue escrito entre estas
fechas, y me inclino por
el año 1783 en que concluye sus Elementos de
Matemáticas
"encargo"
del elogiado y en que se
cumplen diez anos de su
muerte) ,
(3). O. Joseph Pizarro,
que murió en Cádiz sien-
59
do Teniente General
Marina*
de
(4). "Observaciones Astronómicas y Físicas,
hechas de orden de S.M.
en los Reynos del Perú,
de las quales se deduce
la figura y magnitud de
la tierra, y se aplica a
la navegación", impreso
de orden del Rey nuestro
Señor en Madrid por Juan
de Zuñigat año de 1747,
un tono en 4^* La parte
histórica de la Expedición la escribió D. Antonio de Ulloa, y salió
a luz con este título:
"Relación Histórica del
Viaje a la América Meridional, hecho de orden
de S.M, para medir algunos grados del meridiano
terrestre, y venir por
ellos en conocimiento de
la verdadera figura y
magnitud de la tierra",
impresa de orden del Rey
nuestro Señor en Madrid
por Antonio Marin, año
de 1748,
Í5).
"Examen
Marítimo
Teórico-Práctico, o tratado de Mecánica, apli-
60
José Luis de Pando
cado a la construcción,
conocimiento y manejo de
los Navios, y demás Embarcaciones* Por D.Jorge
Juan,
Comendador
de
Aliaga en la Orden de
S.Juan, Gefe de Esquadra
de la Real Armada, Capitán de la Compañía de
Guardias Marinas, Individuo de la Real Sociedad de Londres, y de
la Real Academia de Berlín", dos tomos de a 4.
Madrid en la Imprenta de
D, Francisco Manuel
de
Mena, "1771* Ha merecido
esta obra tal aceptación
fuera de España, que Mr*
l'Eveque, catedrático de
Hidrografía de Nantes,
ciudad de Bretaña, ha
publicado su traducción
Francesa. Por ella conocen los Extrangeros los
experimentos y la doctrina del Autor en asuntos de
Hydrodirtámica,
cuyos elogios se pueden
ver en la "Nouvelle Architecture Hidraulique ,
&. Par Mr* de Frony, Ingénieur des ponts et
Chaussées r premiere partie''. (París, 1790},
(6) • También se le encargó a Don Jorge Juan
construir para Cartagena
de Levante una bomba de
fuego, y dexó plenamente
desempeñado su encargo*
De esta máquina doy la
descripción en el Tomo
V* de mis "Elementos",
en el II, de la primera
edición de los "Principios", y en el III, de
la segunda. Las bombas
de fuego, llamadas también "máquinas de vapor", se han perfeccionado mucho después que
Don Jorge Juan estableció la de Cartagena. Al
peso de la atmósfera,
que servía de agente o
potencia, se le ha sustituido el mismo vapor,
cuya inyección se hace
hoy día fuera del cilindro principal para que
no se enfrie a cada impulsión, y evitar el
desperdicio del primer
vapor que entraba en el
cilindro, el qual se
condensaba inútilmente.
Después se ha discurrido
en Inglaterra hacer que
el vapor y la condensación obraran alternada-
JORGE JUAN V SANTACILIA, MARINO
mente en los lados del
émbolo; mediante
cuya
disposición no sólo causa la bomba doble efecto, sino- que se ha logrado convertir el movimiento de oscilación del
balancín en movimiento
de rotación, y facilitar
la aplicación de la potencia para mover muchas
máquinas útiles en las
artes y las manufacturas .
Los Ingleses tenían y
tal vez hubieran tenido
oculto muchos años el
artificio al qual habían
apelado para darle a la
bomba de fuego mayor
grado de perfección, si
no le hubiera adivinado
y publicado Don Agustín
de Betancourt, natural
de una de las islas Canarias, ilustrado
con
todos los conocimientos
matemáticos
y físicos
necesarios para aprovechar en beneficio de
la Nación su singular
tino natural para la
Mecánica. Hallábase en
Pars por el ario" de 1788
adonde fue enviado de
orden del Rey para re-
61
coger
quanto
pudiese
encontrar conducente a
los adelantamientos de
la Hidráulica, pasó a
Inglaterra por Diciembre
del mismo ano, donde pudo ver unos pocos minutos no más una bomba que
podía
obrar
doblado
efecto; y notando que en
su forma exterior algo
se diferenciaba de las
conocidas hasta entonces, entró en sospechas
por la que reparó que el
vapor podía obrar por
ambos lados. Con efectOj vuelto a París hizo
los planos de una máquina de doble efecto, añadiendo las varias piezas
que con este fin habrían
añadido los Ingleses a
la máquina que con tanta
dificultad
y misterio
había visto en Londres,
e hizo executar un modelo, el qual correspondió
perfectamente a sus esperanzas, y se guarda en
la preciosa y útil colección de las máquinas
y planos que pudo recoger en sus viages, y
forma el Real Gabinete
de Máquinas.
Por cuyo
62
José Luis de Pando
modelo se executaron las
primeras máquinas de vapor que se hicieron en
Francia, y se aplicaron
a los molinos harineros.
La descripción de esta nueva máquina de vapor se hallará en una
Memoria que Don Agustín
de Betancourt presentó a
la Real Academia de las
Ciencias de París en el
mismo mes de Diciembre
de 1789, cuyo cuerpo manifestó
el
particular
aprecio que de ella hizo, pues los Censores a
quién encargó el informe
le concluyen diciendo:
"Y nuestro dictamen es
que la Academia debe
aplaudir al zelo y las
luces de Don Agustín de
Betancourt, quien proporciona a la Francia el
beneficio de un descubrimiento que
hubiera
disfrutado muy tarde, y
que su Memoria, digna de
la aprobación de la Academia, debe imprimirse
con las de los sabios
*
extrangeros." También se
halla una
descripción
compendiosa de este descubrimientos al fin del
tomo ï- de la ""Nouvelle
Architecture Hidraulique
de Mr, de Prony", Este
célebre Escritor da allí
mismo noticia de los
nuevos experimentos de
Don Agustín de Betancourt acerca de la expansión del vapor del
aguaT y de su ingeniosa
máquina para graduarla.
Lo que en este particular ha discurrido y adelantado forma otra "Memoria", mandada igualmente imprimir con las
de la misma Academia de
París, e impresa separadamente en dicha Ciudad
en el año 1791* No solamente enseña este escrito la ley que sigue la
expansión del vapor, sino también la explicación de varios fenómenos
de la naturaleza, y su
aplicación
importantísima a las máquinas de
vapor*
*
JORGE JUAN Y S A N T A C I L T A ,
MARINO
63
CRONOLOGÍA
(1713-1795)
Año
1713
Enero 5. En ta f i n c a a l i c a n t i n a d e n o m i n a d a M £ l F o n d o n e t " , d e l t é r m i n o m u n i c i p a l de
t a - v î i l a de N o v e l d a , n a c e J o r g e G a s p a r J u a n
y S a n t a c í I i a , e n t r e l a s 15,00 y 16,00 h o r a s .
Su p a d r e , B e r n a r d o J u a n C a n i c i a , n a t u r a l de
A l i c a n t e , c a s a d o en s e g u n d a s n u p c i a s y v i u do de I s a b e l
P a s q u a I de P o b i I . Su m a d r e ,
V i o l a n t e S a n t a c i t i a y S o l e r de C o r n e l i a ,
nat u r a l de E l c h e , v i u d a de P e d r o de I b a r r a Enero 9* R e c i b e el
Santo Bautismo
de
m a n o s de Mosén Ginés P u j a l t e
(de
'litentîa
r e c t o r i s ' ) , en l a i g l e s i a
de N u e s t r a
Señora
de l a s N i e v e s , en ía v i l l a de M o n f o r t e , A c t ú a
de p a d r i n o Joseph M a l l a , n a t u r a l de E l c h e y
de m a d r i n a su t í a G e r t r u d i s S a n t a c i l i a ,
herm a n a de P e d r o S a n t a c i l i a , c a s a d o con C l a r a
Se v a .
Ano
1716
H u é r f a n o de p a d r e , m a r c h a a E l c h e c o n
su m a d r e q u e t e n d r á u n h i j o p o s t u m o ,
quedando
al
cuidado
de s u s
tíos
y
tutores,
A n t o n i o y C i p r i a n o J u a n y C a n i c i a , el
pri-
64
José Luis de Pando
mero Canónigo de la C o l e g i a t a de A l i c a n t e , y
el s e g u n d o , b a y l i o de Caspe en la Orden de
San Juan de J e r u s a l e m , y r e c i b i d o r en la
c a s t e l l a n f a de Amposta, en posesión de la
encomienda de Mïrambel y Negroponte. E s t u dia
Jas p r i m e r a s
l e t r a s en el
colegio
de
Jesuítas de Al i c a n t e y pasa después a e s t u d i a r l a t f n y g r a m á t i c a en Z a r a g o z a .
Año 1725
Pasa Jorge Juan a la i s l a de M a l t a como
p a j e de su tío y Gran Maestre de la Orden
de M a l t a , don A n t o n i o Manuel V i H e n a , q u i e n
ordena y comisiona a don Pascual N a v a r r o ,
p a r a g e s t i o n a r el e x p e d i e n t e que ha ' de l l e v a r l e a tomar el h á b i t o de d i c h a O r d e n . Son
d e s i g n a d o s C o m i s a r i o s - I n s t r u c t o r e s , et Comendador de Huesca don Juan Torres Valenzuela
y el Comendador de Orrios y A l b e n t o s a , don
Cr 1 stóbaí Mercader y Carroz ( E x p e d i e n t e n 2
24454 de la Orden de San Juan en el A r c h i v o
H i s t ó r i c o Nacional )
Año 1726
Septiembre 16. En el
Palacio
de San
Juan de los Pañetes, de Z a r a g o z a , es a p r o bado el e x p e d i e n t e y , en su v i r t u d , a d m i t i d o
el A s p i r a n t e en la Lengua de A r a g ó n de la
fncl î ta O r d e n , concediéndole su Gran Maestre
y Señor el g r a d o de Comendador de Gracia y
la de A i i a g a de este Reino.
- " . . . los de su linaje
notorios
de sangre,
nombre,
eran
armas
Hijosdalgo
y
solar
JORGE JUAN Y SANÎACILIA, MARINO
conocido,
sin que les toque en grado
villanía,
ni raza,
ni mezcla
alguna
díos,
moros ni conversos
en ningún
por remoto ni apartado
que sea...
y
haia cosa al
contrario*'*
65
alguno
de
jugrado,
sin que
Año 1729
Regresa Jorge Juan a España p a r a i n s c r i b i r s e y e s t u d i a r en la Real Com pan ía de
G u a r d i a s M a r i n a s , de C á d i z ,
S o l i c i t ó y o b t u v o C a r t a - O r d e n de a d m i s i ó n , pero hubo de e s p e r a r seis meses p a r a
Ja v a c a n t e ; este tiempo lo i n v i r t i ó en a m p l i a r estudios de Geometrfa, A r i t m é t i c a , T r i gonometría y N a v e g a c i ó n , c o n c u r r i e n d o I i b r e mente a las clases de la misma Academia N a val *
Marzo 2 1 . Asiste en la I s l a de León» a
i a b o t a d u r a del n a v f o H é r c u l e s , que p r e s e n c i a n la Reina e I n f a n t e s .
Año 1730
Enero. Viste el u n i f o r m e del
'Botón de
A n c f a ' . Sobresale en las c i e n c i a s matemáticas
por p r e p a r a c i ó n y c a p a c i d a d y sus compañeros p r o n t o
le o t o r g a n
el
afectuoso
sobrenombre de E u c l i d e s .
Año 1731
Navega en el n a v f o Conde de Cía v i j o , de
la f l o t a que el Marqués de Mari mandaba s o -
66
José Luis de Pando
b r e L i v o r n o ; a su bordo sofocó un fuego que
se p r o d u j o en la s e n t i n a al a r d e r un b a r r î t
de a g u a r d i e n t e .
Año 1732
te,
Embarcado en la f r a g a t a La Fama Volanal mando de don F é l i x S e l d r á n ,
Embarcado en el n a v f o C a s t i l l a , mandado
por don Juan José N a v a r r o ; a s i s t e a la
reconquista
de O r a n .
Año 1733
Pasa d e s t i n a d o al n a v f o El León, de la
e s c u a d r a de don Blas de Lezo y mandado por
don Gaspar de La Roux, con el que bloqueó
la G a l i t a * Enfermo a causa de la e p i d e m i a es
desembarcado en M á l a g a y a t e n d i d o por el
Cónsul de M a l t a don Damián V a l e n t í n R o s i que.
Reembarca en el n a v f o Et León, mandado
a h o r a por don Nicolás G e r a l d f n , y con el que
se conducen t r o p a s a l g o l f o de Spezía, rea™
I i z a n d o después la escol ta desde A n t i b e s a
L i o r n a , del P r f n c i p e don C a r l o s , y después
el v i a j e de Ñapóles a E s p a ñ a .
Año 1734
Se i n c o r p o r a en Cádiz a Ja Real Compañ í a de G u a r d i a s M a r i n a s y como S u b - b r i g a d í e r de v a r i o s de sus compañeros demuestra
ser un sabio ante los l i b r o s , un v a l i e n t e en
JORGE JUAN Y SANTACILÏA, MARINO
la
mar
y
un
señor
de
su
67
casa*
Paris.
El Rey Sol , s e c u n d a n d o
la
prop u e s t a de su S e c r e t a r i o de E s t a d o M r ,
Colbert,
y
de
su
Secretario
de
Marina,
Mr.
Maurepas,
nombra
dos Comisiones:
una
que
m e d i r á la l o n g i t u d de u n a r c o o g r a d o
geog r á f i c o en L a p o n î a
(Sueoïa),
y la o t r a
que
h a r á i g u a l m e d i c i ó n g e o g r á f i c a , p e r o en Q u i to ( E c u a d o r ) , e s t a
segunda
Comisión
estará
f o r m a d a p o r los s i g u i e n t e s :
1 .cés
Louis
Godín,
científico,
2.Pierre
francés
Bouguer>
3.mico
Marie
4.5.cesa
6.7'•1737}
Charles
francés
Jean
Verguín,
Condamine,
botanista
de
la
des
Odonais,
9.-
Hugo,
mecánico
Morainville,
Marina
francés
francés
dibujante
acadé-
francés
ayudante-agregado
Godtn
fran-
académico
ayudante-agregado,
8.-
1Qr-
La
ingeniero
Dessodonais,
Couplet,
astrónomo,
de
de J u s s i e u ,
académico
francés
fran-
francés
(+Cayambe
68
José Luis de Pando
1 1 .~ J.
1739)
Seniergues,
méd i c o - c i r u j a no
1 2 . - Antonio de Ulloa, m a r i n o
1 3 , - Jorge Juan y S a n t a c i i i a ,
Í+Cuenca
español
marino
español
El monarca f r a n c é s Louis XVI p i d e l i c e n c i a a su n i e t o y rey de España don F e l i p e V
que la o t o r g a , p r e v i a consul ta f a v o r a b l e a
su Consejo de I n d i a s .
Año 1734
Agosto 14*
pone q u e ;
Por
una
Real
Cédula
se
dis^
" . . . se eligiesen
dos personas
en
quienes concurrieran
no solo las condiciones
de
buena educación,
indispensables
para
conservar amistosa
y reciproca
correspondencia
con
los Académicos
franceses,
sino
con la
instrucción
necesaria
para poder
ejecutar
todas
las observaciones
y experiencias
conducentes
al objeto,
de modo que el resultado
fuese
fruto
de sus propios
trabajos,
con entera
independencia
de lo que hicieran
los
extranjeros. . . "
Ambos m a r i n o s r e c i b i e r o n una I n s t r u c c í ó n
r e s e r v a d a en la que se les i n d i c a b a :
". . .
executarán
en
particular
aquellas
observaciones
que les parezcan
secuentes
y que puedan
ser útiles
para
todas
conper-
JORGE JUAN Y 5ANTACILIA, MARINO
69
feccionar
la geografía
y la
navegación..
.y
todo lo que hiciesen
lo será de común
acuerdo con los franceses
y guardando
con
ellos
la mayor
atención
y buena
armonía,
todas
las
observaciones
astronómicas
necesarias
para
la medida
de los grados,
apuntando
quanto
se executase
por todos,
por si
acaso
fuese menester. . , que en caso necsesario
supliese
el lugar
y veces de qualquier
Académico que faltase
o muriese. . , que a ú n
quando faltasen
todos los Académicos,
concluyesen
ellos la obra de la Medida,
si quedase
empezada, y si fuese menester
la hiciesen
por
sí
solos
toda
entera
con los instrumentos
que
llevasen
y los demás que le havían
de enviar. „ . (Biblioteca
Nacional.
Manuscrito
núm,
8h28) . . . con la mayor
gloria,
reputación
y
utilidad
concurriesen
a las observaciones
que
se habían
de practicar
y el fruto
de esta
obra pudiese
esperarse
directamente
de
ellos
/;
mismos, sin mendigarlos
de ajena
mano...
Tai cometido recae en la Real Compañía
de G u a r d i a s M a r i ñas que ha de fací M t a r e s tos dos Comisionados, r e s u l t a n d o e l e g i d o s :
Don Jorge Juan y Santaci I i a , con 2Î
de e d a d ,
años
Don Juan G a r c f a del P o s t i g o , que se e n c o n t r a b a n a v e g a n d o , y como t a r d a s e en l l e g a r y la Comisión debTa p a r t i r , es d e s i g n a d o
para sustituirle
Don A n t o n i o de Ul loa y
G u i r a l j con 19 años de e d a d .
de
la
Torre-
70
José L u i s de Pando
Año 1735
Enero 3* Real-Cédula de F e l i p e V por la
que se promueve a los dos G u a r d i a s M a r i n a s
Comisionados a I empleo de Tenientes de N a vio.
Mayo 16. Salen de La Rochela la Comisión de Académicos f r a n c e s e s , compuesta por
G o d i n , Bouguer y La Condamine con un numeroso g r u p o
de a c o m p a ñ a n t e s ;
tardarán
en
I l e g a r a su d e s t i n o por detenerse en Santo
Domingo,
Mayo 26, T r a s los copiosos p r e p a r a t i v o s
que se r e q u e r í a n p a r a tan l a r g o v i a j e , se
h i c i e r o n a la mar desde el p u e r t o de C á d i z ;
la f r a g a t a Incendio, de 50 c a ñ o n e s , m a n d a d a
por el Capí t a n de F r a g a t a don A g u s t f n de
í t u r r a l d e , l l e v a b a a su b o r d o a don Antonio
de U l l o a , y el n a v i o Conquistador, de 67 c a ñones, mandado por don F r a n c i s c o de L i a ñ o ,
I l e v a b a a b o r d o al V i r r e y electo del
Perú
don A n t o n i o José de Mendoza Caamaño y Sotomayor,
Marqués de V i l t a g a r c f a ,
al
Obispo
electo de del P o p a y a n , que iba a su sede, y
a don Jorge Juan y S a n t a c i l í a .
J u n i o 2. A v i s t a n
las i s l a s
Junio 5. La f r a g a t a
pa et A r c h i p i é l a g o .
Canarias.
Incendio deja
a
po-
J u n i o ls En este d f a es el navTo Conq u i s t a d o r el que deja por la popa las C a n a r i a s , s i g u i e n d o la n a v e g a c i ó n por s e p a r a d o s ,
JORGE JUAN V SANTACILIA, MARINO
en demanda ambos de la
Martinica.
Junio 26. Pasa el Conquistador
Dominica y la M a r t i n i c a .
J u l i o 2. Ambos buques a v i s t a n
Uruba*
J u l i o 5. A v i s t a n
Santa M a r t a *
ías
71
sierras
entre
ia
Curaçao
y
nevadas
de
J u l i o 6. En ía t a r d e de este d í a o b s e r v a n por el Norte Punta Canoa, en a g u a s del
río Magdalena.
Julio 7. Día de n a v e g a c i ó n , fondeando a l
s i g u i e n t e , a las 20,00 h o r a s en Boca C h i c a ,
a n t i g u a e n t r a d a de la b a h í a de C a r t a g e n a de
indias,
Julio 9» A m a r r a n ambos buques en e! t e nedero de C a r t a g e n a , después de 45 d í a s de
viaje.
Agosto a Octubre* En C a r t a g e n a de I n d i a s e j e r c i t a n d o su c i e n c i a con \a fa I t a del
instrumenta)
necesario
que
aportarán
los
f r a n c e s e s ; sólo d i s p o n e n de un a n n u í o a s t r o nómico, dos telescopios y un p é n d u l o ,
Noviembrfe 15, Fondea en Boca
Chica
una b a l a n d r a de g u e r r a de la M a r i n a f r a n cesa al mando de M. de R i c o u r ; en e l l a v i a j a b a n Ía Comisión de c i e n t í f i c o s f r a n c e s e s con
el p e r s o n a l .de su séquito» P a s a r o n a h o s p e d a r s e en una casa que ya e s t a b a d i s p u e s t a
72
José Luis de Pando
al efecto.
Noviembre 25. Se hacen a la mar a
do de \a b a l a n d r a de g u e r r a f r a n c e s a *
bor-
Noviembre 29. Al c&er la t a r d e a v i s t a n
fa Punta de n a v e , no p u d i e n d o desembarcar
a c a u s a del v i e n t o c o n t r a r í o .
de
jos*
Noviembre 30. Desembarcan en San F e l i p e
P o r t o b e l o , donde r e a l i z a n a l g u n o s t r a b a -
Diciembre 22. Con pequeñas e m b a r c a c i o nes f I u v i a l e s embocan eí r f o Chagre o de los
Lagartos •
D¡ciembre 24. Es di f fe i I d o m i n a r la c o r r i e n t e del r í o , los remos son i n s u f i c i e n t e s y
hacen uso de p a l a n c a s .
0 ici embre 27, L l e g a n al
desembarcadero
de San F r a n c i s c o de Cruces, ú l t i m o p u n t o n a v e g a b l e a c i n c o teguas de Panamá ; se a l o j a n
en el e d i f i c i o de la A d u a n a ,
Diciembre 29. V i a j a n a la cap i t a l en
b a l g a d u r a s , t r a s siete h o r a s de muy mal
mino*
caca-
Año 1736
Enero. Se completan los p r e p a r a t i v o s de
la e x p e d i c i ó n . Se comienzan a r e d a c t a r
las
notas de lo que serán los L i b r o s de Memor i a s * E n c a r g a n la confección de t i e n d a s de
JORGE JUAN Y SANTACIL1A, MARINO
73
c a m p a ñ a , p r o c u r a n el p a s a j e por m a r ,
log r a n d o c o n c e r t a r l o con et dueño del
navfo
San C r i s t ó b a l , don Juan Manuel Morel ,
F e b r e r o 2 1 , Se hacen a fa
Marzo
I2*
Bordean
la
mar.
bahía
de San
Ma-
teo.
Marzo 9, A media t a r d e el n a v f o San
C r i s t ó b a l fondea en la r a d a de Manta p a r a
en ios s i g u i e n t e s d í a s p r o v e e r s e de v í v e r e s y
agua*
Marzo 13, Se hacen de nuevo a la
Marzo 17, A v i s t a n Cabo B l a n c o ,
de fa ensenada de G u a y a q u i I .
mar,
al
Sur
Marzo 18. A 12 } 00 h o r a s fondean en la
desembocadura del r í o Tumbez, p a r a que el
Maestre del n a v í o pueda r e a i i z a r unos n e g o cios p a r t i c u l a r e s .
Marzo 24. Requieren la a y u d a de p r á c t i co p a r a q u e d a r j u n t o a la i s l a de la Puna*
Marzo 26. En l a s p r i m e r a s h o r a s de la
noche I lega el San C r i s t ó b a l a G u a y a q u i I ,
uno de los p r i n c i p a l e s p u e r t o s del P e r ú ,
Mayo 11* L l e g a n a C a r a c o l ,
Mayo Î 4 a l 18. üe m o n t u r a h a s t a Guar a n d a t r a s p a s a r los lodazales del r í o O j í bar.
7^
José Luis de Pando
Mayo 2 1 . Reemprenden
la m a r c h a ,
d e a n d o el p á r a m o d e l C h í m b o r a z o ,
M a y o 2 3 . Con m u c h o f r f o
f a l d a d e l Monte M o c h a .
pernoctan
M a y o 25. L l e g a n
la e x p e d i c i ó n
Mayo 28. L l e g a n
a
a el
bor-
en
la
Ham-
bato.
los
11 a n o s de Cal l o .
M a y o 29. L l e g a n a T u r u - B a m b a o ,
para
s e g u i r h a c i a ef M a n o del L o d o , a c u y o e x t r e mo se e m p l a z a la c i u d a d de Q u i t o , a d o n d e
l l e g a r á n a l a s 17,00 h o r a s .
Junio I a . C o m i e n z a n Jas p r i m e r a s
observ a c i o n e s de l a t i t u d y obi i c u ï d a d de la e! f p tica,
Junio 4 , L l e g a d a de C h a r l e s M a r í e de
C o n d a m í n e p o r el r í o de l a s E s m e r a l d a s ,
Junio 10. L l e g a d a
de
p o r el c a m i n o de G u a r a n d a ,
vuelto a reunirse.
La
Pierre
Bouguer,
La Comisión ha
S e p t i e m b r e 19, F a l l e c e en l a C a ñ a d a de
Y a r u q u f , e n t r e la h a c i e n d a de O y a m b a z o y la
de C a r a b u r u , a l Noroeste de Q u i t o , ei c í e n t f f í c o f r a n c é s M» C o u p l e t , J o r g e J u a n se e n c o n t r a b a en Y a r u q u f , con P i e r r e B o u g u e r
y
La Condamine.
JORGE JUAN Y S A N T A C I L I A , MARINO
75
Año 1737
Junio. Don Jorge Juan con don L o u i s God í n hacen mediciones en la c u m b r e del Pamb a m a r c a , m i e n t r a s que el resto de la Comis i ó n lo hace desde la cumbre del P i c h i n c h a ;
p r o c e d i e r o n d u r a n t e todo este mes a i n v e s t i g a r sobre Ja p r o p a g a c i ó n y v e l o c i d a d de!
s o n i d o , con un cañón de c u a t r o pies y medio
de l a r g o emplazado en la cumbre del P a n e c i l l o , l u g a r i n m e d i a t o a ía c i u d a d de Quito*
Agosto 20. En el i n i c i o de esta semana
proceden a s e ñ a l a r los términos de la base
de Y a r u q u f .
Agosto 27. I n v e s t i g a c i o n e s en
de P a m b a m a r c a . Fuga de i n d i o s .
el
páramo
Agosto 3 1 . Son repetidas las experiencias
a c ú s t i c a s como la que r e a l i z a r o n d u r a n t e el
mes de j u n i o .
Septiembre 6.
c e r r o de Tan I a g u a .
en
Diciembre
Tanlagua.
27,
Primeros
Concluyen
trabajos
las
en
et
operaciones
Año 1738
Enero 24, Queda f i j a d a la señal de G u á p u l o ; h a s t a este d f a h a b í a n hecho
varios
viajes a Quito.
Enero
28.
Experiencias
en
la
cordillera
76
José L u i s de Pando
y p á r a m o de Guamani »
Febrero
11. Llegan
al
páramo
del
Cora-
zón .
Marzo 3 1 . Conci uyen las e x p e r i e n c i a s en
el páramo de Cotopatxi , donde se e n c o n t r a b a n
desde el pasado dTa 16*
Agosto 8. Señal
de Chi n c h u l a g u a .
intermedia
en el
páramo
Agosto 13. Accidente de don Jorge J u a n ;
se cae de una c a b a l g a d u r a , ; no t i e n e el s u ceso mayor i m p o r t a n c i a .
Agosto 16. E x p e r i e n c i a s en el c e r r o de
P a p a - U r c o , Louis God in se t r a s l a d a a Qui t o .
Septiembre 1 - , D u r a n t e toda esta semana
hacen e x p e r i e n c i a s en ei cerro de Mi I f n .
Septiembre 8. Repiten las mismas e x p e r i e n c i a s , pero desde el p á r a m o de C h u l a p u ,
que d u r a r á n h a s t a e! d f a 18,
Septiembre 18. Desde este d í a y h a s t a
26 j en el c e r r o de J ¡ v i ca t a s a *
el
Septiembre 30*
p á r a m o de Mulmul .
el
Octubre
Guayama.
20.
Noviembre
7,
Nuevas
Concluyen
experiencia
sus
Discusiones
en
trabajos
sobre
ía
en
con-
JORGE JUAN Y SANÎACILIA, MARINO
77
t i n u a c i ó n o no de los e x p e r i m e n t o s ; la f a l t a
de recursos les o b l i g a a v o l v e r a Q u i t o , d o n de Louis Godin es a q u e j a d o de f i e b r e s .
Año 1739
Febrero 2. L legan al páramo
i n i c i a n d o nuevas i n v e s t i g a c i o n e s .
Febrero
pongo.
19.
Llegan
al
de
páramo
de
Amula,
Sisa-
Febrero 23. En el c e r r o de Sesgun.
Marzo 13. Concluyen
los t r a b a j o s
que
h a s t a este d í a han r e a l i z a d o en el p á r a m o de
Senegualap*
Marzo 14* Desde esté d f a y h a s t a
de A b r i I en el p á r a m o de Chusay *
el
23
Abril 28. En el p á r a m o de S i n a s a g u a n ,
en donde permanecerán h a s t a el 9 de m a y o .
Mayo 10, En e!
e x c u r s i ó n a Azogues
h a s t a el d f a 31 .
p á r a m o de
y Cuenca,
Qu moa l o n a ;
que d u r a r á
Junio 15. En el páramo de Yasuay t en
donde permanecen t r a b a j a n d o h a s t a el d f a el
11 de j u l i o .
Juïïq 15. Observación geométrica y c o r r e s p o n d i e n t e s señales en n a m u r e l t e > G u a n a c a u r i , Los .baños y t o r r e de la i g l e s i a mayor
de Cuenca* Estosd t r a b a j o s d u r a r á n h a s t a el
78
10 de
José Luis de Pando
diciembre»
Año
1740
Enero, Se r e p i t e n las i n v e s t i g a c i o n e s que
ya se h a b í a n r e a l i z a d o en la estación de
Guápulo y P a m b a m a r c a ,
Septiembre
intensa helada.
5.
Llegan
hasta
Tanlagua;
Septiembre 24. En Cuenca. Jorge Juan y
Antonio de Uíloa r e c i b e n una c a r t a
aprem i a n t e del marqués de Vil l a g a r c í a ,
virrey
del P&rCty p a r a
i n c o r p o r a r s e a Lima
para
c o o p e r a r a ía defensa de las costas c o n t r a
las amenazas de los n a v i o s de I n g l a t e r r a que
mandaba
el
Contralmirante
Edward
Vernon
(1684-1757), que ef 20 de n o v i e m b r e de 1739
y a I f r e n t e de seis n a v i o s se h a b í a a p o d e r a d o de P o r t o b e l o , haciéndose con el lo muy
p o p u l a r en I n g l a t e r r a .
Octubre 1 s . Se e n c u e n t r a n en Qui to p a r a
di sponer el v i a j e o r d e n a d o , que es
de más
de c u a t r o c i e n t a s leguas*
Octubre 2 1 . Por G u a r a n d a Megan a G u a y a q u i l p a r a e m b a r c a r en el p u e r t o de P u n a ,
a bordo de una pequeña f r a g a t a .
Noviembre 3. Fondea ía f r a g a t a q u i e les
conduce en el p u e r t o de d e s t i n o , P u n a , y a
bordo de una b a l s a g r a n d e l l e g a n al g o l f o
de M á c h a l a .
JORGE JUAN Y SANTAC1LIA, MARTNO
79
Noviembre 6. A b o r d o de una g r a n d e c a noa o bon que n a v e g a n por I os esteros a l sa I to de Tumbez.
Noviembre 8. En este d í a f lega a Tumbez
don Jorge J u a n ; a l s i g u i e n t e d í a l l e g a r á don
A n t o n i o de U l l o a .
Noviembre 14, L l e g a n a
Piura.
Noviembre 2 1 . Salen de P i u r a .
Noviembre 22* L l e g a d a a S e c h u r a .
Noviembre 26*
en L a m b a y e q u e .
Se e n c u e n t r a n
en este
Noviembre 28. Paso por M o n s e f m ,
noctando en la p l a y a de las L a g u n a s ,
día
per-
Noviembre
29. Vadean
el
Jequetepeque,
descansando en el p u e b l o de San P e d r o .
Noviembre 30. p a s a n por P a y j a n ,
p u e b l o del C o r r e g i m i e n t o de T r u j i I l o .
Diciembre 1 2 . L l e g a n
Diciembre 2, L l e g a n a
primer
Chócope.
Trujïllo.
Diciembre 4, Vadean del r í o y
Moche.
Diciembre 5. E n t r a n en B i r ú .
I legan
a
Diciembre 6. Descansan en el d e s i e r t o de
Tambo de Chao y b o r d e a n el r í o de C h a n t a .
Josa Luis de Pando
P H l L I f F O
V.
HI5PAN1ARUM, ET JtíDlARUM REGE CATHOUCQ
LUDO V I O XV. FRANCORtJM REGIS CHRISTIAVISSIMI FOSTULATIS
REGIAE SCIENTIARUM ACADEMlAE PA-RI51ENSIS VOTÏS
ANNUEKTE, AC F AVENTE.
LUDQV.GODÎN. PETKUS BÜUGUER. CAR. iÍARIA DE LA CQNDAMINE
LUUOV. GODIM. PETKUS BOUCVEJt, CAR. MARÍA w LA CONDAMTS'E
EJU5DEM ACADEilIAE SOC1I.,
1PS1US CÏ1JU5TJANISSÎM1 REGÍS JUSSUS, ET tf UNlFICENTtA
AD METÍ ENDOS IN AKQUINOCTIALl PLAGA TERRESTRES GRAÏHJS.
QUO VERA TERRAP, FIGURA CERTIUS INNOTÈSÇE.RET.
IN PEHUVtAW MISSI;
SJMULQUE
GEORÍ11US JUAN S. JQANNIS H1ERO-501.YMÍTANI ORD. EQUE5,.
ET ANTON1US DE ULLOA,
UTEKOJJE NAVIUW BELUCARUM VICE-PRAEFËGTL
ET MATHElfATICIS prSCIPLINIS ERUDÍTI
CATHOUCI REGIS NUTU, AUCTORITATE, IMP-ENSA
AU EJUSDEM MENSIONÏS NEGDTÏUM EODEM ALLEGATJ
COWMUWI LABORE, INDUSTRIA, CONSENSU
IN HAC YARUQUENSÏ PLANITIE
SS i
DlSTAKTÏA-il ÏIORIZONTALEM £272 ~ — PARIS, HEXAPEDARUlí
7» 6
IN IJííEA A BOREA OCCIDENTEM VERSUS GRAD. 19. U l N . 35 ^4
INTRA HUJUS, ET ALTERIUS O0ELI5CL AXES EXCURRENTE1Í,
QUAETRE AD BA5IM FRJMI TRÍANGULI LATUS ELICIENDAM,.
ET FUNDAMENTUM TOTI OPERÍ JACtEKUUM INSERVTRET.
STATUERE
ANNO CHRISTI MÏKCXXXV1, MEN5E NOVfcMBRL
CUJUS REÍ MEtfORLUÍ
DUABUS JÏ1NC INDE OBEWSCORUM MÛI4BUS EXTHUCTIS,
A£TERNUH CON5ECRARJ PLACUIT
LA
IMSÍJUPCIÓN
gut
XfiSnô
rowtit
ft.
MAKQUÉÏ
oc
LÀ
EHSENAOA,
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
81
Diciembre 7,
Entran
en
la
villa
C h a n t a o de Santa Mar fa de la Par r i l i a .
de
Diciembre
Guaca-Tambo.
de
8.
Entran
en
la
hacienda
Diciembre 9. C o n t i n ú a n camino h a c i a M a c h a n , p a s a d o el p u e b l o de Casma la B a j a .
Diciembre 1 1 . L l e g a n a Guanmey,
Diciembre 12, Descansan en el c a s e r í o
Guamaumacayo, del p u e b l o de P a t i v i z c a .
de
Diciembre
Caí íejones.
de
los
la
Ba-
13.
Uegan
al
Diciembre 15. v a d e a n el
r r a n c a , llegando a Guaura.
Diciembre 17, L l e g a n a
p a r eje
rfo
de
Chancay,
Diciembre 18. E n t r a n en L i m a , t r a s 58
d í a s de la sal ida de Quito y 84 de h a b e r r e c i b i d o la orden de i n c o r p o r a c i ó n *
D u r a n t e SIETE meses se emplean en p o ner en la más p o s i b l e defensa las c o s t a s .
Año 1741
Agosto 8. A bordo del n a v i o L a s C a l d a s ,
n a v e g a n h a s t a el p u e r t o de El Cal l a o .
ta,
Agosto 15. Fondean en el p u e r t o
donde e s t a r á n h a s t a el d í a 18.
de
Pay™
82
José L u i s de Pando
Agosto 2 1 . L l e g a n a la
Guayaquí I .
Punát
pasando
a
Septiembre 5* L l e g a n a Q u i t o .
Nov i embre 24. El Comodoro i n g l é s George
of Soberton Ànson (1697-1762), m a n d a n d o el
n a v í o Centurión se a p o d e r a del p u e r t o de
P a y t a ; en esta acción i n t e r v i e n e n también los
na v Tos Gloucester
y Savern^
las
fragatas
Pearl y Wager y el b e r g a n t í n T r i a l .
Diciembre 5* Don Jorge Juan y don A n t o n i o de U l l o a , que se e n c u e n t r a n en Quito
desde hace tres meses en espera de que el
mecánico M r , Hugo, i n s t r u m e n t i s t a de la Comisión,
reparase algunos
instrumentos
que
h a b í a d e j a d o don L o u i s Godín y con ios que
'pensaban d a r f ín a su i n t e r r u m p i d a
tarea.
En este d í a r e c i b e n la n o t i c i a de! saqueo e
i n c e n d i o que p r o d u j o la f l o t a b r i t á n i c a . Es
a l i s t a d a una Compañía de 72 hombres, s a l i e n d o de Quito el 16 de d i c i e m b r e .
Diciembre 24. L l e g a n por la noche de
este d í a a G u a y a q u i l , h a c i e n d o el t r á n s i t o de
a q u e l l a montaña con i m p o n d e r a b l e s t r a b a j o s e
i ni ci ando la f o r t i f i c a c i ó n de la p l a z a y con
b a t e r í a s f l o t a n t e s p a r a la defensa del p u e r to.
Año 1742
Enero 5. Se decide que don Jorge Juan
se quede en G u a y a q u i l m i e n t r a s que don A n t o n i o de Ufíoa ha de emprender v i a j e a Qui to
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
a donde
I l e g a r á el d í a
S3
19,
Enero 22. Regresa don A n t o n i o de Ulloa
a G u a y a q u i l desde donde con don Jorge J u a n ,
c o n t i n u a r á n v i a j e con d e s t i n o a L i m a *
Febrero 2, Pasan por P i u r a , c u y o C o r r e g i d o r , don Juan de V i n a t e a y T o r r e s , h a b f a
r e c h a z a d o en P a y t a , el año a n t e r i o r , af t o d a v í a Comodoro George of Soberton A n s o n , que
l l e g a r á a ser Primer L o r d del
Almirantazgo
en Î 7 5 1 , y A l m i r a n t e de ia F l o t a B r i t á n i c a en
1761.
Febrero 26 * En t r a la Com i s i ón en L i m a .
Don Jorge Juan toma el mando de ía f r a g a t a
Nuestra Señora de Belén, m i e n t r a s que don
A n t o n i o de Ulloa se hace c a r g o de la también
fragata
La Rosa; c a d a
una
montaba
una
t r e i n t e n a de cañones con d o t a c i o n e s de unos
t r e s c i e n t o s c i n c u e n t a hombres*
Salen de El Cal l a o .
Diciembre 4 . Se hacen a la v e l a p o n i e n do proa a las i s l a s de Juan Fernández p a r a
d e s c u b r i r ta i s l a
de a f u e r a ' , o más o c c i d e n t a l que a v i s t a n el d í a 7 de enero de
1743,
8¿f
José L u i s
de Pando
Año 1743
Enero 7* Llega la e s c u a d r a
p i é l a g o de Juan Fernández*
al
archi-
Enero 8. A 11,00 h o r a s , dan v i s t a a la
i s l a que Maman r d e t i e r r a 1 , por e s t a r más
v e c i n a de la c o s t a .
Enero 9* Fondean en el
de la i s l a ' d e t i e r r a r •
puerto
del
norte
Febrero 5. A r r i b a n a la i s l a de Santa
M a r f a dando fondo a las
19,00 h o r a s
en
p u e r t o Tomé, si t u a d o en la costa o r i e n t a l de
la b a h í a de la Concepción.
Febrero 6.
Entran
las f r a g a t a s ,
que
m a n d a n los O f i c í a l e s españoles en el p u e r t o
de T a l c a h u a n o , uniéndose la f r a g a t a
Esper a n z a , mandada por eí C a p i t á n de F r a g a t a
don Pedro de M e n d i n u e t a , que en 66 d í a s h a b í a c o n c l u i d o su v i a j e desde el p u e r t o de
M o n t e v i d e o , por ef Cabo de Hornos,
Febrero 16, Siguen
la d e r r o t a
prevista.
Febrero 20. Dan v i s t a a la i s l a 'de
tierra ' , del a r c h i p i é l a g o de Juan Fernández que
reconocen al s i g u i e n t e d í a 2 1 , c o n t i n u a n d o
h a c í a el p u e r t o de V a l p a r a í s o .
F e b r e r o 24. E n t r a
la e s c u a d r a
en el
p u e r t o de V a l p a r a í s o , donde se e n c u e n t r a don
José Manso procedente de S a n t i a g o de C h i l e .
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
85
Fondeados en este p u e r t o se e n c u e n t r a n
tres navios
mercantes f r a n c e s e s
nombrados
Luis
Erasmo,
Nuestra
Señora
de
la
Deliberanza y el L i z , f l e t a d o s por
cuatro
comerciantes de Cádiz p a r a la v e n t a de sus
géneros.
Junio 24. T r a s estos meses de corso e
i n v e s t i g a c i o n e s , c o n t i n ú a n v i a j e h a c i a El C a llao*
Junio 6» A r r i b a n
a) p u e r t o de El
Callao,
Diciembre 24. Salen de Et C a l l a o p a r a
r e s t i t u i r s e a Qui to en una e m b a r c a c i ó n que
h a c í a su p r i m e r v i a j e a P a n a m á , pues por
ser de pequeño p o r t e tenía un t r á f i c o r e g u l a r
en fa costa de Pisco y Nasca, i l e v a n d o f r u tos.
Año 1744
Enero 27. L l e g a don A n t o n i o de Ulloa a
Q u i t o , M i e n t r a s , don Jorge Juan
tenía
ya
dado p r i n c i p i o a todo lo que e r a n e c e s a r i o
p a r a poder s a l i r a c o n t i n u a r la o b r a de a m bos .
Febrero 3, Observaciones a s t r o n ó m i c a s a
las que se une don L o u i s G o d i n , el único de
los t r e s académicos franceses que permanecía
a ú n en a que M a p r o v i n c i a , La Comisión f r a n co-españota de medición de! g r a d o del M e r i d i a n o cerca * de! E c u a d o r , h a b í a c o n c l u i d o . La
M
M i t a d del Mundo 11 podía demostrarse c i e n t í f i camente.
86
José Luis de Pando
Marzo 22. Pasan a c o n t i n u a r sus
invest i g a c i o n e s en el O b s e r v a t o r i o de P u e b l o V i e j o
de M i r a , en d o n d e p e r m a n e c e r á n h a s t a el
día
22 d e m a y o .
Octubre 22, L l e g a n a Lima
y
acuerdan
ambos O f i c i a l e s españoles r e g r e s a r a
España
p a r a d a r c u e n t a de l a C o m i s i ó n
desempeñada.
Son a u t o r i z a d o s p o r e l V i r r e y M e n d o z a ,
Marqués
de Vil l a g a r e t a
y,
puesto que
estaban
f o n d e a d a s dos f r a g a t a s m e r c a n t e s
francesas,
la D e l i b e r a n c e y la L i z ,
toman p a s a j e
cada
u n o en d i s t i n t o b u q u e " p a r a q u e los i n f o r t u n i o s q u e se p o d í a n t e n e r no h u b i e s e n de s e r
comunes a e n t r a m b o s " •
Noviembre
11Navegando
en
conserva
a m b a s f r a g a t a s f r a n c e s a s , en d e r r o t a
desde
C h i l e , ia L i z , a cuyo bordo v i a j a b a don Jorg e J u a n , se d e s t a c ó p a r a V a l p a r a í s o ;
mientras
t a n t o l a Del i b e r a n c e s e g u i r í a
hasta
el
p u e r t o de C o n c e p c i ó n .
Año 1745
Enero 6. A r r i b a d a de la f r a g a t a Liz el
p u e r t o . d e ¡a. Concepción, uniéndose a s í a la
f r a g a t a Deliberance, y a las o t r a s dos f r a g a t a s Marquísse d r Autfn y Louis Erasme, p a r a i n i c i a r v i a j e en c o n v o y .
Enero
27.
cuatro fragatas
la,
con
lento
agua.
Debidamente
artilladas
las
mercantes se hacen a ía v e andar
y
haciendo
algunas
JORGE JUAN Y SANTACILIA. MARINO
87
Febrero 4 . En la noche de este d í a fue
t a l la i n u n d a c i ó n que r e c i b i ó la L i z par las
c o s t u r a s i n f e r i o r e s de la roda que su Capi t a n
resolvió volver a Valparaíso.
Marzo I 9 * En c a r e n a h a s t a este d í a , se
hace a [a mar la f r a g a t a L í z ; m i e n t r a s , las
o t r a s tres f r a g a t a s se e n c o n t r a b a n en los 57 s
501 de l a t i t u d .
Marzo 26. T r a s d o b l a r en Cabo de Hornos, e n t r e h i e l o s y d e j a d a la i s l a de fos Est a d o s , después de capear
dos f u e r t e s tempor a l e s , l l e g a n en este d í a a los 34 2 00 r de
l a t i t u d , m i e n t r a s que sus compañeros p a s a b a n
ya los 38- ; la L i z , pese a la r e p a r a c i ó n , no
a n d a b a más de siete n u d o s .
Mayo 27, Pasa la L i z , y a su bordo don
Jorge J u a n , la l ínea a 44- al Este de V a l p a r a í s o , m i e n t r a s que el resto del convoy a r r i ba a la i s l a de Fernao Noronna.
Junio 10. Las L i z gana l a t i t u d en su
nuevo rumbo h a c i a , la M a r t i n i c a p a r a hacer
víveres y aguada*
Junio 25. Pone el convoy proa a fa i s l a
de T a b a g o , d e s c u b r i e n d o el d í a 29 la p e q u e ña i s l a de San G i l ; l a t i t u d M- 3 6 r .
Junio 29. Gobiernan toda la noche entre
las i s l a s B a r b a d a y San Vicente, p e r d i e n d o
el rumbo a causa de Jas c o r r i e n t e s .
Julio
4*
A
las
15,30
horas
a v i stan
"la
88
José Luis de Pando
m e d i a n í a de l a i s l a de P u e r t o R i c o " ,
do d e r r o t a p a r a el G u a r i c o , l l a m a d o
Cabo F r a n c é s *
Agosto
12* A v i s d t a n
la
c i n c o l e g u a s a l n o r t e de L u i s
Octubre 27. A v i s t a n
c o s t a de Gal ¡ c í a .
en
hacientambién
isla
Escatarí,
Bourg *
Cabo
Prior
O c t u b r e 31 * A l a s 15 T 00 h o r a s
la e n s e n a d a y p u e r t o de B r e s t .
t
dan
en
la
fondo
Don J o r g e J u a n y S a n t a c i l í a p a s a a P a r í s en c u y a Reaf A c a d e m i a de C i e n c i a s a n t i c i p a a l g u n a s p a r t i c u l a r i d a d e s de la C o m i s i ó n
franco-española
final izada t
rindiéndole
la
C o r p o r a c i ó n h o n o r e s de m é r i t o y n o m b r á n d o l e
Socio C o r r e s p o n d i e n t e . A s í se a t e s t i g u a en el
siguiente escrito:
- UL * Assemblée
composée de MM* le Duc
d'Aguillon
et le Marquis
de Torcy,
honoraires; M. de Buff on, Winslow, Petit, Bm de Jussieu, Cassini de Thury, Geoffroy,
de Jussieu
Vaine,
Nicole, de Mairan,
Duhamel,
Bouguer,
Camus, Clairaut,
Morand,
de Reamur,
de la
Condamine,
de Fouchy,
pensionnaires;
MM.
Malouin,
Maraldim
1 *abbé
de
la
Caille,
l
1 abbé
Nollet,
Bourdeîin,
Le Monnier,
médecin;
Ferrein,
Le
Monnier,
astronome,
associés;
MM. La Jône,
Bouvart,
Buache,
d'Alembert,
Rouelle,
Guetard,
Macquer,
adjoints...
M. le Duc d'Aguillon,
President,
a dit
que D. GEORGES JUAN, commandeur
d*Aliaga
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
89
de l'Ordre
de St. Jean de Jerusalen,
Capitaine de Frégatte
de Sa Mte Catholique,
et
qui a Assisté
MM, Godin, Bouguer et de la
Condamine
dans les opérations
qui on été
faites au PEROU, demandait
a être
correspondant
de 1* Académie:
la Compagnie
lui
a
accordé
la correspondance
avec M» de la
Condamine et m'a ordonné
de lui
expédier
des lettres. "
Año 1746
A b r i l 12. M i e n t r a s t a n t o don A n t o n i o de
U l l o a , r e t r a s a d o en su r e g r e s o y t r a s p e n o sas semanas de v i a j e , l l e g a en este d f a a
Londres.
Mayo 15. Es a h o r a don A n t o n i o de Ulloa
el que r e c i b e et Homenaje de la Royal Society:
-
"Don ANTONIO DE ULLOA of Seville
in
Spain,
lately come from Peru, where he had
been several years making Astronomical,
Geographical
and
Philosophical
Observations,
and where he has in conjuntion
with
the
Gentlement
of de Royal Academy
of
Sciences
at Paris,
measured
an Arch of almost 3 degrees d a half of the meridian
for the determination
of the queion concerning
the true
figure
of the Earth:
is proposed
by us as
rous of as his modesty will allow, and we do
hereby recommend him as a Gentleman of merit,
Lening
and Knowledge
every
way
well
qualifield
to be a usefull
member of our body.
José Luis de Pando
A US P I c i I s
PIIILIPPl V, KISPANIA, ET INDIAR. REG. CATHOU
PROMOVENTE REGIA SCIENT. ACADEM. PARIS.
F A V E N T l B U S
EM. HERCUL. DE FLEURIT, SAC RUM. ECCL. CARDINA.
SUPREMO (EUROPA PLAUDENTE} GALL1AJC ADM1NIS.
CELS. JOAN. FRED. PHELYFEAUX COM, DE MAUREPAS
REC, FRANC A REBUS MARÏT. ET OMNIGEN AE ERUD. MOECENATE
L. GODIN, PE. EOUGUER, CAR. MAR, DE LA CONDAM-INE
EJUSDEM ACADEML SOCIL
LUD« XV. FRAN. REG. CHRIS. JUSSU ET MINIFICEN.
IN PERUVJAM MI5SJ
AD METIENDOS IN AEQUÏNOCTIALI PLAGA TERRESTRE GRADU5
QUO GENUÏNA TELLU. FIGURA TANDEM INNOTESCAT,
ASSIST. EX MANDATO REG. CATH. GEORG. JUAN ET ANT. DE ULLOA
NAV. BELL. PRIM. ORD, VICEPRAEFECTIS
SOLO AD. FERTICAM LIBELLAMOUE EXPLORATO.
.IN HAC YARUQUE ENSl PLANITIE
DISTANTIAM HORISONT. INTRA HUJUS ET ALT. OBELISCI AXES
óí;a. HEXAP. PARISS. PED, 4. POLL. 7.
Ex qui «Ucietur Bajij I. triangle i operii fuiulamen in
lin. quae cxcurrit i Bar. Quad, versus grad. 19 nwi. 35 %.
S T A T U E R Ê
ANN. CIÎRIS. MjDCC.XXXYl. MENS. NOVEMB.
Í
LA
INSCRIPCIÓN
SUE
AU5TRALIS.
BOÏIEALIS.
A P K O H 6 U¡
AUPÎEHCU
ofc
QUITO.
JORGE JUAN Y SANTACILÏA, MARINO
91
London, May 15, 17b6m- Stanhope.Martin Foikes,Andrew Mitchell.James Burrow, William Foikes,Crorn Mortimer."
Jul i o 9. Don Jorge Juan a s i s t e a los f u n e r a l e s del Rey Fe I ¡pe \J, f a l l e c i d o en el
Buen R e t i r o .
J u l i o 25. Navegando desde Falmouth y
t r a s desembarcar en L i s b o a , don A n t o n i o de
Ul loa I lega a la C o r t e , donde j u n t o con don
Jorge Juan r e c i b e n un Despacho f i r m a d o por
don Zenón de Somodevi I la y Bengoechea, que
decía a s í :
- " En atención
a los méritos y
servicios de vos ei Theniente
de Navio Don Jorge
Juan he venido en promoveros
al empleo de
Capitán de Fragata de mi Armada Naval.
Por
tanto,
etc."
Año 1748
N o v i e m b r e , Comisión r e s e r v a d a del C a p i t á n de Navío don Jorge Juan a
Londres,
acompañado de los B r i g a d i e r e s de G u a r d i a s
M a r i n a s don José Soiano y don Pedro de Mora*
Año 1749
Mayo 29. C a r t a desde Londres de C a r v a jal,
al Marqués de la Ensenada en la que
r e l a t a el n a u f r a g i o del n a v i o
Conquistador
cerca de La Habana ; era el buque que h a b í a
l l e v a d o a don Jorge Juan a A m é r i c a .
92
José Luis de Pando
Año
1751
Don Jorge Juan es nombrado C a p i t á n de
la Real Compañía de G u a r d i a s M a r i n a s . D u r a n t e su mando mejoró notablemente los e s t u d i o s , b u s c a n d o excelentes maestros y e s t a b l e c i ó el famoso O b s e r v a t o r i o de la I s l a de
León t y d e d i c a d o él mismo a la e n s e ñ a n z a ,
d i o un Compendio de N a v e g a c i ó n , dando e j e m p l o a los demás p r o f e s o r e s , pues e r a un r e sumen c l a r o de c u a n t o se h a b í a
adelantado
en na v a g a c i ó n h a s t a aquel la época.
Año
1755
Enero 16. Jueves y fecha p r o b a b l e de la
p r i m e r a r e u n i ó n e i n s t i t u c i ó n de la 1 Asamblea
Amistosa L i t e r a r i a 1 en la C a s a - h a b i tac ion de
don Jorge Juan y San tac i I i a , en C á d i z , c a p i t a l del Departamento M a r í t i m o , a modo de c o mo se r e u n í a en P a r í s con los a n t i g u o s compañeros de la medición m e r i d i a n a , o como las
r e u n i o n e s que m a n t u v o en Estoco i mo con v a r i o s sabios que seguramente i n f l u y ó en
la
c r e a c i ó n de a q u e l la Reat Academia de Ci e n c í a s b a j o el p a t r o c i n i o del rey Gustavo Fed e r i c o I l y en la que Juan f u e uno de los
p r i m e r o s en i n g r e s a r . También h a b í a m a n t e n i d o semejantes r e u n i o n e s en B e r l í n , con i n signes c i e n t í f i c o s y que le l l e v a r í a n a i n g r e s a r por i n d i c a c i ó n del geómetra y n a t u r a l i sta f r a n c é s Pedro L o u i s Moreau de M a u pertuís
{1698-1759},
en
la
Real
Academia
f u n d a d a con el b e n e p l á c i t o de Federico el
Grande.
JORGE JUAN Y SANTACILÍA, MARINO
93
Enero 30. Jueves en que de nuevo don
Jorge Juan y S a n t a c i l í a , maestro en el t r a t o
y de mesa v e g e t a r i a n a , sabe c o n t e n t a r
los
p a l a d a r e s de los conspicuos c i r u j a n o s , m a r i nos,
c o n s t r u c t o r e s (el Cuerpo de
Ingenieros
de la Armada no se c r e a r á h a s t a el 10 de
o c t u b r e de 1770), maternât i c o s , y h u m a n i s t a s .
En esta sesión lee L u i s Godin su Memoria s o b r e la ' y e r b a a ñ i 1 ' .
Marzo 27* E c l i p s e de l u n a p a r c i a l o b s e r v a d o en Cádiz por don José de A r a n d a , desde
el O b s e r v a t o r i o de la Compañía de G u a r d i a s
Marinas.
Noviembre 18. Don Jorge Juan y S a n t a c i l í a nombra Tercer Maestro de Matemáticas de
la Real Compañía de G u a r d i a s M a r i n a s a l T e n i e n t e del Regimiento de A r t i H e r í a de Segovia,
don Vicente T o f i ñ o de San Miguel V a n dewal l e .
Año 1756
Septiembre 12, Don Jorge Juan y S a n t a c i lía,
v i s i t a en su e x i l i o de G r a n a d a , a don
Zenón de Somodevi I la y Bengoechea,
Año 1757
Pub I icacíón > en C á d i z , del
"Compendio
de Navegación p a r a
uso de los Cabal leros
11
G u a r d i a s M a r i n a s , p o r don Jorge Juan
y
Santac i I ¡ a .
Agosto
16, M a r t e s ,
Viaja
a Granada
don
94
Josa Luis de Pando
Jorge Juan y S a n t a c M i a , p a r a v i s i t a r a don
Zenón de Sómodevi I ta y Bengoechea que no se
e n c o n t r a b a b i e n de sal u d , aconsejando
su
médico, don José de Nájera a l Marqués de la
Ensenada el cambio de a i r e s pues todo el mai
le viene de que el c l i m a de Granada no le
s i e n t a . T r a s este d i a g n ó s t i c o emprenderá el
enfermo v i a j e a Cádiz el 19 de n o v i e m b r e .
Año 1758
Cesa don Antonio de Ul loa en el c a r g o
de Teniente de ía Real Compañ ía de G u a r d i a s
M a r i n a s y se t r a s l a d a a Perü, como Gobernador y Superintendente de Huancavél i c a , r e g i ó n r i c a en m i n a s de a z o g u e . En este tiempo
e s c r i b i r á : "Relación c i r c u n s t a n c i a d a del g o b i e r n o y s u p e r i n t e n d e n c i a de la Real Mina de
azogue de Huancavél í c a , por el c a p i t á n de la
Rea I Armada don Antonio de Ul l o a , desde el 4
de noviembre de 1758 h a s t a el 11 de mayo de
1763"
Año 1760
Septiembre
Godfn.
11-
Fallece
en
Cádiz
Louts
Año 1763
Pub I í cae ion de la "Relación de la mina
de azogue de la v i l l a de Huancavél í c a , g r e mio de m i n e r o s , c a j a s reales donde se hace
e x p e n d i o de azogues, g o b i e r n o c i v i l y pol fót i c o de la v i l l a y p r o v i n c i a de los A n g a r a e s ,
desde 1758 que tomó el mando hasta el 10 de
JORGE JUAN Y SANTACTLIA, WARING
f e b r e r o de 1763 1 ', por
C a p i t á n de Navío*
don
Antonio
de
95
Ul l o a ,
Año 1764
Pub I i cae ion del " f nforme sobre Ja i m p o r t a n t e o p e r a c i ó n de l i m p i a r el p u e r t o de La
Habana del b a j o que f o r m a b a n a su boca los
tres n a v f o s de g u e r r a que se echaron a p i que p a r a i m p e d i r fa e n t r a d a a los enemigos
c u a n d o a t a c a r o n a q u e l l a plaza 1 *, por don J o r ge Juan y S a n t a c i l i a ,
José Luis de Pando
Au&riciis
PHILIPPE
LUD.
Go»IN,
RjttlAE
LUDOVIC)
V. HÍSFANIAUUW
PARIS. SctEMIAHUX
SODALlS
JUSSU
EUIKELSTISSIWO
H E R , HE FÍEUEY
SAC. R o n . CALES.
ÜF. P H E L l l T A U S
,
.-. \
PAOTECTORJS
Y»
HANC
1IAC YAKUtflílENSI
BotVARUH ARTIUM
IS'NOTESCERFT
{
AMVUCJCATOHIS
.'
FííOPAfiATQRlS T t -
f
p£RUVlA«
Sropio
DE M A U K E P A S
J
At> HCTIENDOS ]H AEQUINOCTrAUS
FIGURA CIRTIUS
CoUITtf
\
FAUTORTS
ET WUNIFICENTIA
S I . T H U M O CÍALLIAÉ ADuiríiSTsa.
['ATRQKI
IN
ACADEJCICAE
CIIKISTIANISSÍMI
F,T PILIGF.NTU
í
CAÏHOLICI
REGÍS
C A R D J N A L I . E U R O P A j*uit J E S T K ,
ACADEMIQRUU
RÉGIS
P E T . FJOUCUER, C A R . DT. L A C O N D A M I N X
X V FRANCOKUM
PKOHOVEVT.
ET I N D I A K U U
U.UBIS
M1SSI
PLACA TERftE&TKLS CRADU5 QUO VtRA
raiwmvAM
FLAA"JT1E I N L I N W
TRIANCULORUU
HQRÏÏOKTALI
EASSJU
A BOR AÛ OCCIDENT
GRAU Iff CUU K1N 2 5 DFATLINAT, AD
0 2 7 3 2 / 3 HEXAP£DA£
PVHAMIDI5
PARIStACAS £*T£HSAM
AXE5 ASSESTEhTlflUS
NAVIS HELL1AE FRIUI
OU.DINI5
GEOUGIÜ
I fí
INTRA
JUAH
HlSFAKlA
HUJU&
ALTEWUSgUE
ET ANTONIO
VïCI
PREFECT IS
PERTOCAH UBET-LAMïjUE fcXAClO FTATUABE
Asrro C U R I S T I
MTJCCXXXV1
NON. KOVEH.
<i2v|>.
DE U L L O A
SDLÛ AD
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
97
Año 1765
Madrid* C a r t a de don Jorge Juan y S a n t a c i l i a a don Sebastián C a n t e r z a n i sobre las
o b s e r v a c i o n e s del paso de Venus p o r el d i s c o
del S o l ,
Enero 22. Es nombrado D i r e c t o r de la
Academia de G u a r d i a s M a r i n a s al Teniente de
Navio don Gerardo Henay* En este mismo d f a
a s c i e n d e a C a p i t á n de F r a g a t a y desempeñará
el c a r g o h a s t a el d í a de su f a l l e c i m i e n t o .
Abril 12, Informe dado por don Jorge
Juan acerca de l a s . e x p e r i e n c i a s hechas p a r a
d e d u c i r la l o n g i t u d en la mar del cronómetro
i n v e n t a d o por don Juan H a r r i s o n ,
Año 1766
Don A n t o n i o de Ulloa es nombrado
n a d o r de la F l o r i d a .
Gober-
Año 1767
Febrero 15, Emprende v i a j e h a c i a
Mar r u e c o s , don Jorge Juan y S a n t a c i l í a , nomb r a d o por el Rey E m b a j a d o r
Extraordinario
en la c o r t e del Emperador de aquél
pats,
Sí di Mohamed ben Abd A l l a h ben Ismai I , el
más p r e c l a r o p r i n c i p e de e s t i r p e mora en el
s i g l o del despotismo i l u s t r a d o .
Año 1769
Don A n t o n i o
de Ulloa
asciende
a Jefe
de
98
José Luis de Pando
Escuadra.
Año
1770
M a y o 2 4 . En M a d r i d , el Jefe de E s c u a d r a
don Jorge Juan
y Santacilia,
toma
posesión
como D i r e c t o r del
Real S e m i n a r i o de
Nobles,
c a r g o c o n q u e le h a b í a
h o n r a d o e l Rey
por
su e x t r a o r d i n a r i o m é r i t o ; h a b í a
sido
creado
el s i g l o a n t e r i o r p a r a e d u c a r a los h i j o s de
la nobleza por la Compañfa de Jesús, y
que
h a c í a contados años h a b í a sido e x p u l s a d a
de
España,
O c t u b r e 25.
I n f o r m e de d o n J o r g e
Juan
s o b r e l a s o b s e r v a c i o n e s p r a c t i c a d a s en C a v i t é
y Manila por Mr, Beron,
Oon J o r g e J u a n a r m a e n M a d r i d
la
primera, b o m b a d e v a p o r q u e se m o n t ó e n E s p a ña,
la c u a l f u e t r a s l a d a d a a La C a r r a c a
al
año s i g u i e n t e por don J u l i á n Sánchez B o r t .
Año
1771
P u b l i c a c i ó n den "Examen m a r í t i m o
theor i c o p r a c t i c o o t r a t a d o de M e c h a n í c a
aplicado
a la c o n s t r u c c i ó n , c o n o c i m i e n t o y m a n e j o
de
11
los n a v i o s y d e m á s e m b a r c a c i o n e s , p o r
don
Jorge Juan y S a n t a c i l i a . M a d r i d *
I m p r e n t a de
F r a n c i s c o M a n u e l de M e n a .
Año
Àbrîl
R o y a l e de
3 0 . Se f u n d a
Marine'
que
1772
en Brest la
'Académie
ya había
establecido
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
99
en 1749, el C a p i t á n de Navío don Sébastien
François
Bigot*
Hay
grandes
p a r a lei ismos
e n t r e la académie def f r a n c é s Vizconde de
Morogues y la "Asamblea Amistosa L i t e r a r i a "
f u n d a d a en Cádiz por Jorge Juan y S a n t a c'\ I i a *
Pub I i cae ion de las " N o t i c i a s a m e r i c a n a s ,
entretenimiento
físico-históricos
sobre
la
América M e r i d i o n a l y la S e p t e n t r i o n a l O c c i d e n t a l 1 1 , por don A n t o n i o de U l l o a * M a d r i d .
Año 1773
Pub I ¡cae ion de las "Observac iones a s t r o nómicas y p h i s i c a s hechas de o r d e n de S.M*
en los Reynos del P e r u , por don Jorge J u a n ,
de las c u a l e s se deduce i a f i g u r a y m a g n i t u d
de la T i e r r a , y se a p l i c a a la n a v e g a c i ó n " ,
M a d r i d - I m p r e n t a Real de la Gaze t a .
Junio 2 1 . L u n e s , Fal lece en su v i v i e n d a
de M a d r i d , s i t u a d a en la c a l le de P r e c i a d o s
e s q u i n a al Postigo de San M a r t í n , don Jorge
Juan y S a n t a c i l í a .
Los solemnes
funerales
' c o r p o r e i n s e p u l t o ' t i e n e n l u g a r en la i g l e s i a
de San M a r t í n , que se e n c u e n t r a en la c e r c a na ca I le de Desengaño»
Año 1774
Publ i c a c i ó n del "Estado de fa Astronomía
en Europa y j u i c i o de los fundamentos sobre
que e r i g i e r o n . los sistemas del m u n d o " . Obra
postuma de don Jorge Juan y S a n t a c í l i a . M a d r i d , I m p r e n t a Real de la Gaceta,
100
José Luis de Pando
Año 1776
H a l l á n d o s e de nuevo en C á d i z , después
de una s e r i e muy poco i n t e r r u m p i d a de v i a j e s
y comisiones j se le o r d e n a v o l v g e r a M a d r i d ,
donde f i j a r á def i ni t i vamente su r e s i d e n c i a .
Año 1778
Pub I le a c i ó n de la o b r a " O b s e r v a c i ó n en
el mar de un e c l i p s e de s o i " , por don A n t o n i o de U l l o a , Cádiz*
Año 1792
Fal lece en Cayena Jean Godín des Odon a i S j A y u d a n t e de su p a r i e n t e L o u i s Godfn en
Ja Comisión de m e d i c i ó n del M e r i d i a n o cerca
de! E c u a d o r .
Año 1795
J u l i o 5 , Domingo,
A n t o n i o de Ulloa en su
León.
en que f a l l e c e don
casa de la I s l a de
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
101
11 r
El p r i n c i p a l compañero del b i o g r a f i a d o ,
no sólo como miembro de la Armada Español a ,
sino en los a c a t a r e s i n v e s t i g a d o r e s de la
medición del Medio Mundo al f o r m a r p a r t e de
la Comisión española y amigo hasta la m u e r te, fue don Antonio de ULLOA DE LA TORREGUI RAL nació en Sev í í I a , en la c a l le de i CI a vel , e s q u i n a a la de las A r m a s , en la casa
que estuvo s e ñ a l a d a con el número Î , el Î2
de enero de 1716.
Fue h i j o de don B e r n a r d o Ul loa y Souza,
Gentt Ihombre de S , M . , y de doña Josefa de la
T o r r e - G u i r a l . Por i n f o r m a c i ó n t e s t i f i c a l
rend i d a en S e v i l l a se a c r e d i t a la h i d a l g u f a p a t e r n a y m a t e r n a , de l i n a j e i l u s t r e , siendo su
p a d r e y a b u e l o p a t e r n o , don M a r t í n de UlJoa,
' V e i n t i c u a t r o s ' de S e v i l l a .
Sus primeros estudios los r e c i b i ó en su
hogar h a s t a los catorce años en que embarcó
en la galeón San L u i s , en el que Iba el g e n e r a l don Manuel López P i n t a d o , amigo del
p a d r e de Antonio de U l l o a . Era el j o v e n de
complexión d e l i c a d a y su p a d r e don B e r n a r d o
esperaba que navegando se r o b u s t e c e r í a . En
dicho galeón que formaba p a r t e de una esc u a d r a , s a l i ó de Cádiz el 26 de j u n i o de
1730,
con rumbo a Cartagena de I n d i a s y
102
José Luis de Pando
me
Don
ANTONIO DE ULLOA
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
103
t r a s r e c a l a r se d i r i g i ó la e s c u a d r a a Puerto
Be l o , v o l v i e n d o a E s p a ñ a , después de s u f r i r
los efectos de un h u r a c á n y fondeando en
Cádiz ¿129 de s e p t i e m b r e de 1732.
Con el deseo de i n g r e s a r en I a Rea I
Compañía de G u a r d i a s M a r i ñas > se p r e s e n t ó a
e x a m e n , que f u e c a l i f i c a d o de s o b r e s a l i e n t e y
se le formó a s i e n t o el 27 de n o v i e m b r e de
1733.
Embarcó en el n a v í o Teresa, de 62 c a ñones, c o n s t r u i d o en G u a r n i z o en 1730 y que
a c a b a b a de a s i s t i r a \a r e c o n q u i s t a de O r a n ;
en c o n s e r v a con el t a m b i é n n a v í o G a l i c i a 1 - ,
de 70 c a ñ o n e s j c o n s t r u i d o en La Habana en
1750,
p a r t i ó dé Cádiz rumbo a A l i c a n t e y
B a r c e l o n a , p u e r t o en que se les u n i ó el Real
F a m i l i a ( 1 2 ) , de 60 c a ñ o n e s , p r i m e r
navfo
que se c o n s t r u y ó en La C a r r a c a > s a l i en do de
g r a d a en 1732. Las tres u n i d a d e s e s c o l t a r o n
h a s t a Ñapóles un convoy de i n f a n t e s y a r t i I leros p a r a a u x i l i a r a l
I n f a n t e don Carlos
( l u e g o Carlos I I ! de E s p a ñ a ) •
En el c u r s o de la campaña el
Teresa
sostuvo e n c a r n i z a d o combate contra, a l g u n o s
buques a u s t r í a c o s , q u e d a n d o la v i c t o r i a por
el español que regresó a Cádiz c o n c l u i d a su
comisión.
P a r a d e t e r m i n a r la f i g u r a de la T i e r r a ,
nombró la Academia Francesa de C i e n c i a s dos
c o m i s i o n e s : una d e s t i n a d a a L a p o n i a y o t r a ,
compuesta de L o u i s Godin (1704-1760), el i n v e n t o r del hel iómetro Pedro Bouguer
{16981758) y Carlos M a r í a de La Condamine (17011774) . Esta Comisión debía p a s a r a Quito p a -
104
José Luis de Pando
r a d e t e r m i n a r e n e l E c u a d o r r la longitud del
arco de un grado del Meridiano terrestre' .
Les a u x i l i a b a n
como Adjuntos:
Couplet
(que fal leció en Cayambe en 1737) , el p a riente de Louis God in el astrónomo francés,
Jean God in des Odonnais ( 1712-1792), el mecánico
Hugo,
el
botanista
José de
Jussieu
(1704-1779), el dibujante de M o r a i n v i l l e , el
cirujano
J.
Seniergues
{que
fallecerfa
en
Cuenca en 1739), y el
ingeniero de Marina
Verguín. El Rey de España Fe I i pe V quiso
que a ésta
ultima
comisión
asistiesen
dos
españoles, recayendo el nombramiento en don
Jorge Juan y Santacilia (21 años de edad) y
en don Antonio de Ulloa y de la Torre-Guiral
{19 años de edad). Para no herir
la d i g n i dad de los académicos franceses recibieron el
empleo de Tenientes de Navío, saltando
los
empleos inferiores, A ta Comisión se añadió
el geógrafo ecuatoriano
Pedro Vicente
Maídonado (1709-1748).
Salieron de Cádiz el 28 de mayo de 1735
a bordo de la fragata Incendio el primero y
en el navío Conquistador Antonio de Ulloa»
Los estudios que r e a l i z a r o n ,
la
importancia de las mediciones, las otras comisiones desempeñadas con acierto
en
Ultramar,
requieren
un detalle
que se sale de este
breve apunte biográfico,
y le vemos p a r t i r
para Europa, desde el puerto de El Callao a
bordo de la fragata francesa Deíiberance, la
cual es apresada por los ingleses el 13 de
agosto de
1745 frente a
la
isla
Rea J de
JORGE JUAN V 3ANTACILIA, MARINO
105
T e r r a n o v a . Conducido a I n g l a t e r r a , a r r i b ó el
22 de d i c i e m b r e de 1745, siendo c o n f i n a d o en
un p u e b l o s i t u a d o a t r e s leguas de P o t h s m o u t h , en el condado de H a m p s h i r e .
A n t o n i o de Ulloa p r o n t o se g r a n j e ó el
afecto y la s i m p a t í a de los sabios b r i t á n i c o s ,
siendo en a b r i l de 1746 a t r a s l a d a r s e a L o n dres y recoger los papeles que le h a b í a n
q u i t a d o al h a c e r l e p r i s i o n e r o ,
estableciendo
s ó l i d a a m i s t a d con M r . M a r t i n F o l k e s , P r e s i dente de Ja ' R o y a l S o c i e t y ' que a d m i t i ó al
m a r i n o español como a uno de sus i n d i v i d u o s
de n u m e r o . I n f l u y ó t a l nombramiento p a r a ser
a u t o r i z a d o a v i a j a r a E s p a ñ a , e m b a r c a n d o en
F a l m u t h , desembarcando en L i s b o a y l l e g a n d o
a M a d r i d el 26 de j u l i o de 1746.
Había s i d o a s c e n d i d o con a n t e r i o r i d a d a
C a p i t á n de F r a g a t a , p u b l i c a n d o como r e f e r i d a
a Jorge Juan la h i s t o r i a del v i a j e a U l t r a m a r , que fue t r a d u c i d a a v a r i o s i d i o m a s .
Fue c o m i s i o n a d o a los p a í s e s más a d e l a n t a d o s p a r a e s t u d i a r todos los p r o g r e s o s de
las A r t e s y C i e n c i a s , y a su r e g r e s o , en b a se a sus d i v e r s o s informes se f u n d ó la Real
F á b r i c a de T a p i c e s ; se o r g a n i z a r o n los Coleg i o s de M e d i c i n a y C i r u g í a y c o n t r i b u y ó a
las mejoras y c o n c l u s i ó n de los A r s e n a l e s de
El F e r r o l y C a r t a g e n a . A r r e g l ó y a c t i v ó la
e x p l o t a c i ó n de las m i n a s de azogue de A l m a dén,
Pasó d e s t i n a d o a Cádiz con el
T e n i e n t e de la Real Compañía de
c a r g o de
Guardias
106
Jose Luis de Pando
M a r i n a s que desempeñó h a s t a el año 1758.
Precisamente
en estos años
(1755-1758)
es
cuando
tuvo g r a n
actividad
la
'Asamblea
Amistosa L i t e r a r i a *
descrita,
y A n t o n i o de
Ulloa a s i s t f a a a l g u n a s sesiones, si b i e n no
se t i e n e n o t i c i a de h a b e r p r e s e n t a d o C o m u n i c a c i ó n ni Memoria a l g u n a , t a l vez en r a z ó n
de que en estos años fue c o m i s i o n a d o y e r a n
g r a n d e s las a u s e n c i a s en razón de sus v i a jes.
En 1758 se t r a n s lado al P e r u , a l g o b i e r n o y s u p e r i n t e n d e n c i a g e n e r a l de G u a n c a v é i í c a . En 1766 o b t u v o el g o b i e r n o g e n e r a l
de la F l o r i d a o c c i d e n t a l , ascendiendo a Jefe
de E s c u a d r a en 1769, p a s a n d o a España en
1 772, p u b l ¡ c a n d o :
- "Noticias americanas,
entretenimientos
f fs i c o - h i s t ó r i c o s sobre la América
Meridional
y la S e p t e n t r i o n a l
Occidental .
Comparación
general
de los t e r r i t o r i o s ,
climas
y
producciones en las t r e s especies v e g e t a l , a n i mal y m i n e r a l , con una r e l a c i ó n de los I n dios de a q u e l l o s paTses, sus costumbres y
usos" ( M a d r i d , 1772).
Además* de la o b r a c i t a d a
- " O b s e r v a c i ó n en el
de s o l " ( C á d i z , 1778).
mar
publicó:
de
un
eclipse
- " N o t i c i a s secretas de A m é r i c a " , o b r a
en c o l a b o r a c i ó n de Ulloa y Juan que p u b l i c ó
D a v i d B a r r y en 1826.
JORGE JUAN V SANTACILIA ( MARINO
107
En Sévi Ha
dirigió
la o b r a
de c o n s trucción
de
ios
ma lecones.
Los
distintos
v i a j e s r e a l i z a d o s en t a n t o s años no le p r i v a r o n de e s c r i b i r v a r í a s Memorias c î e n t f f ï c a s
que r e m i t i ó a la Royal Society, de L o n d r e s ;
Academia Royale des Sciences, de P a r f s ; A c a demia de C i e n c i a s de Copenhague y E s t o c o l mo, de todas las c u a l e s era m i e m b r o .
Tuvo el mando de la ú l t i m a f l o t a que
pasó al Nuevo Mundo> o b t e n i e n d o en 1779 el
empleo de Teniente General y mandando a
p a r t i r de 1780 una e s c u a d r a de siete n a v i o s
con la que h i z o dos c r u c e r o s .
Fue miembro del Consejo Genera I de Comercio y e s t a b l e c i ó el O b s e r v a t o r i o de M a r i n a
en Cádiz* En dos épocas desempeñó la D i r e c c i ó n General de la A r m a d a , siendo en el d e sempeño de la segunda c u a n d o f a I lee i ó en la
i sí a de León el 5 de j u í ío de 1795.
Fue uno de los m a r i n o s i l u s t r e s que f u e
designado
por
el
Gobierno
Provisional
de
1869,
j u n t o con G r a v í n a , p a r a f i g u r a r en ía
g r a n procesión c f v i c a que se c e l e b r ó el 20 de
j u n t o de d i c h o a ñ o , como i n a u g u r a c i ó n del
Panteón NacionáS. Fue s o l i c i t a d a y a u t o r i z a d a
la a u t o r i z a c i ó n por los descendientes y se
p r e v i n o ai Comandante General del D e p a r t a mento de C á d i z , p a r a que d i s p u s i e r a de todo
lo n e c e s a r i o p a r a la e x h u m a c i ó n y v i a j e de
sus restos m o r t a l e s desde la i g I es i a del e x c o n v e n t o de San F r a n c i s c o en San F e r n a n d o
( C á d i z ) , donde fue e n t e r r a d o en 1795, Pero
como en los l ib ros p a r r o q u i a l e s no f i g u r a b a
108
Jose Luis de Pando
tal
registro
ni
lápida
alguna,
posiblemente
qui tada
cuando
fue
reformada
la
indicada
i g l e s i a y e n l o s a d a en mármol sus p a r e d e s , y
sus restos conducidos al cementerio
por
así
h a b e r s e e s t a b l e c i d o y e x t r a v i a d a sus c e n i z a s .
P e r o el P a n t e ó n de M a r i n o s
I l u s t r e s no a c o g e
e p i t a f i o n i r e c u e r d o a l g u n o de su v i d a *
El M u s e o N a v a l
de M a d r i d c o n s e r v a
un
r e t r a t o al óleo que tiene al pie la
siguiente
Ieyenda ;
- ' t o u s . DD, Antonius
de Vlloa et de
la Torre Bernard!
F. Hispalensis
Divi
Jacobi
Stemmate
insignitus
atque
Comendatarius
de
Ocaña Regís
Cath.
a Consilis
in
Confessu
Commerci Monete et Fodinarum
negotiis
expediendis
designate.
Clasis
Maritime
Hispane
Generalis
Viceprefectus
a Regis,
Scientiarum
Academiis Parisiensi,
Londinensi,
Stokolmensi,
Berolimensi
et Bononiensi
Socius
adelectus
item ad dimitiendos
in Aequinoctiali
plaga
terrestris
gradus,
quo vera Telluris
magnitudo figura que innotesceret
in Quitesem
provinciam cum Academicis
Parisiensibus
emissus
post modum que pluribus
aliis publicis
muneribus
explendis
penitus
intentus
fideli
erga
Principem obsequii constanter
prestite
mireque
erga patriam
afectionis
Speciment
exhubere
visus est. Vxorem duxit D+ Franciscum
Remirez de Laredo et Escalada
comitum Santi
Xavierii
in Peruviano
Regno degentium
filiam.
Anno MDCCLXXXV. Etatis sue 69.
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
109
IV
Louis GODIN, es o t r o de Jos c i e n t í f i c o s
que f o r m a r o n p a r t e de la Comisión f r a n c o - e s p a ñ o l a , que i n t e r v i n o a c t i v a m e n t e en la Med i c i ó n del g r a d o de m e r i d i a n o y e s t a b l e c i ó en
ei v a l le equi n o c c i a l e c u a t o r i a n o , en la p r o v i n c i a de P i c h i n c h a , la Mitad del Mundo,
Nació en P a r f s el 28 de f e b r e r o de 1704,
e h i z o sus p r i m e r o s e s t u d i o s en el Colegio de
B e a u v a i s , por ef deseo e x p r e s o de su p a d r e ,
abogado del P a r l a m e n t o , que q u e r í a que s i guiese la carrera
de L e y e s , p e r o , d e c i d i d o
p o r la Astronomfa y c o n d u c i d o por De L' I s l e ,
su m a e s t r o , l o g r ó el 29 de agosto de 1725
I n g r e s a r como Profesor A d j u n t o en la A c a d e mia de C i e n c i a s de P a r í s *
Susci t a d a años después la c u e s t i ó n sobre
ía v e r d a d e r a f o r m a de la T i e r r a , f o r m u l ó v a r i o s métodos con o b s e r v a c i o n e s sobre el modo
de r e s o l v e r el p r o b l e m a • E l e g i d o p a r a esta
i n t e r e s a n t e empresa c i e n t í f i c a , j u n t o con La
Con dam i ne y B o u g u e r , v i a j ó a Londres p a r a
d e s a r r o l l a r sus t e o r í a s en la Real Sociedad
de A s t r o n o m í a , la cu a I le nombró M i e m b r o .
Esto le s i r v i ó p a r a t r a b a r a m i s t a d con E d mound Ha I l e y .
Volvió
a
París
para
disponer
un
viaje
110
José Luis de Pando
c i e n t í f i c o q u e i n i c i ó .en L a R o c h e l l e el 16 de
m a y o de 1735, d i r i g í e n d o s e , j u n t o con o t r o s
A c a d é m i c o s , a l a i s l a de S a n t o D o m i n g o . D e s e m b a r c a r o n en l a i s l e t a d e G o n a v a , l a a n t i g u a ' G u a n a v a n a ' o ' G u a n a b o ' , y. en la q u e ,
durante
los t r e s
meses q u e
permanecieron,
L o u i s G o d i n se e n c a r g ó de h a c e r
observaciones s o b r e la l o n g i t u d d e l p é n d u l o en s e g u n d o s . L a A c a d e m i a f r a n c e s a se l a s p u b I i c o , en
l a s "Memorias 1 * de 1735, y , c o m p a r a d a s
con
l a s de J u a n J a i m e d ' O r t o u s de M a i r a n ( 1 6 7 8 1 7 7 1 ) , d a b a n el r e s u l t a d o de q u e el p é n d u l o
en S a n t o D o m i n g o e r a u n a I í n e a y c e r c a de
u n a o c t a v a más c o r t o q u e en P a r í s .
Después p a s a r o n a l c o n t i n e n t e a m e r i c a n o ,
u n i é n d o s e a l a C o m i s i ó n c i e n t í f i c a los e n t o n ces G u a r d i a m a r i n a s e s p a ñ o l e s J o r g e J u a n
y
S a n t a c i l i a y A n t o n i o de U l l o a , g r a d u a d o s a m bos de T e n i e n t e s de N a v i o .
Se
trasladaron
al
Perú,
observando
L o u i s G o d i n , en Q u i t o , el p a r a l a j e d e l Sof
p o r u n n u e v o p r o c e d i m i e n t o de su i n v e n c i ó n .
T e r m i n a d a su m i s i ó n en 1742, p e r m a n e c i ó
n u e v e a ñ o s más en L i m a como P r o f e s o r
de
Maternât i c a s ; u n a de ías c l a u s u l a s de los p a s a p o r t e s que los A c a d é m i c o s f r a n c e s e s
llevaban
del
Gobierno español
consistía
en
la
o b l i g a c i ó n de p r e s t a r a E s p a ñ a c u a n t o s
serv i c i o s se p r e c i s a r a .
Fue t e s t i g o p r e s e n c i a l d e l t e r r e m o t o q u e
en 1746 a s o l ó la c a p i t a l del P e r ú , r e a l i z a n d o
p o s t e r i o r m e n t e los p í a n o s p a r a
la
construe-
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
111
cîon de la c a p i t a l , fa cual quedó p r á c t i c a mente destruida, dirigiendo también las nuevas fortificaciones de El Callao.
De regreso a París en 1751, no se le
permitió el reingreso a la 'Académie Royale
des Sciences1 de París, por haber
prestado
servicios a España. Sabedor de ello el Marqués de la Ensenada a través de Uí loa, le
ofreció el puesto de Director de la Academia
de Guardias Marinas de Cádiz.
De este cargo tomó posesión eí 11 de noviembre de 1753, y en el 1 £ de mayo de 1754
se ie concedió una asignación de 50 pesos
mensuales sobre su sueldo para ayuda
del
a l q u i l e r de su casa, así como la patente de
Coronel de Infantería y el nombramiento de
Teniente de Ingenieros de Marina para su h i jo,
que poco después fallecería de v i r u e l a .
En Cádiz, trabajó además en la reparación de Jos estragos def terremoto de 1755,
En 1756, regresó a París,
reingresando
en la Academia de Ciencias. Luego se r e s t i tuyó al desempeño de su cargo en Cádiz ; habitó una casa en la calle de San Pedro donde sobrevivió pocos años. {Parroquia del Sagrario (Libro de Óbitos del año 1760, fol . 1 06)
Vacante la Dirección de la Academia de
Guardias Marinas, no se proveyó hasta el 22
de enero de 1765 que se le confirió al Teniente de Navío Gerardo Henay, miembro también de la ' Asamblea Amistosa Li terarîa r •
112
José Luis de Pando
En l a s d i s t i n t a s s e s i o n e s de e s t a a s a m blea ' ,
presentó
varias
disertaciones
cient í f i c a s , destacándose las siguientes :
Real
" P l a n de O r d e n a n z a s p a r a ía S o c i e d a d
de C i e n c i a s , p r o y e c t a d a en M a d r i d 1 * *
- " O b s e r v a c i o n e s s o b r e la h i e r b a a ñ i I ,
su c u l t i v o y modo de b e n e f i c i a r l a s , o de h a z e r la t i n t a a ñ i P1* Como e s t a s M e m o r i a s se
p e n s a b a n p u b l i c a r , r e m i t i ó Godin a Carbonelf
u n a p é n d i c e con a c l a r a c i o n e s a este : e s t u d i o ,
q u e e f e c t u ó d u r a n t e su e s t a n c i a en L i m a . Fue
l e í d a a n t e l a ' A s a m b l e a A m i s t o s a L i t e a r i a * el
30 de e n e r o de 1755,
(BibI ioteca
Nacional •
s
Manuscrito- n
11553) -
"Sobre la p o s i c i ó n g e o g r á f i c a
de
la
c o s t a o r i e n t a l de l a A m é r i c a M e r i d i o n a l , como
Buenos A i r e s , c a b o S a n t a M a r í a en la boca
del
Río
de
fa
Plata,
Río
Janeiro,
y
Pernambuco",
Leída
a
ios
asambleístas
en
1755 y en e l l a a n a t i z a el c i e n t í f i c o f r a n c é s
Jas o b s e r v a c i o n e s de su y a f a l l e c i d o
compatriota Louis Feuillet o Feuillée
(1660-1732)
recogidas
en
su
obra
"Journal
des
observations
physiques,
mathématiques
et
b o t a n i q u e s , f a i tes s u r les côtes o r i e n t a l e s de
l'Amérique
Méridionale
et
dans
les
Indes
O c c i d e n t a í e s " ( P a r i s , 1 7 1 4 ) . No h a c e a l u s i ó n
a ia C a r t a t r a z a d a por don Jorge Juan y que
d e s c r i b e don A n t o n i o de U l l o a e n el Tomo I V ,
de ta " R e l a c i ó n H i s t ó r i c a d e l V i a j e a l P e r ú "
( B i b l i o t e c a N a c i o n a l - M a n u s c r i t o n - 11553)
JORGE JUAN Y SANTACÏLIA,-MARINO
113
- "Sobre el i n s t r u m e n t o de p a s a j e s y su
c o l o c a c i ó n " . Fue leído este t r a b a j o el 20 de
f e b r e r o de 1755. Se d e t a l la en él que como el
i n s t r u m e n t o de p a s a j e s (que no era sino el
a n t e o j o m e r i d i a n o o de p a s o s ) , i n v e n t a d o por
ef
astrónomo
dinamarqués
Olao
Roemer
(1644-1710)
y que
tenía
unos
niveles.
El
autor
mantiene
su
preferencia
por
fa
p l o m a d a , " - . . a h o r a que el señor don Jorge
Juan ha d e s c u b i e r t o en el uso de esta especie
de n i v e l (de l í q u i d o ) un defecto p r e c i s o en
c i e r t o s casos que pende de una T h e o r f a f i n a
y d i f í c i l , asse el que no se deven emplear
en eí caso p r e s e n t e . * . " ( B i b l i o t e c a N a c i o n a l .
M a n u s c r i t o n^ 11552)
- f , Observ aciones sobre él peso de los
c u e r p o s " . L e í d a eí
Î3 de marzo de 1755,
C o n s t i t u y e un i n t e r e s a n t e e s t u d i o sobre
las
d e n s i d a d e s , p r e s e n t a n d o el c i e n t í f i c o f r a n c é s
unas c u r i o s a s e x p e r i e n c i a s sobre a m a l g a m a s
de
plata,
cuyas
anomalías
estudió
en
s e p t i e m b r e de 1749, en la mina de este meta!
p r o p i e d a d de don Pedro P r u d e n c i o Pérez, s i t a
en Potosí. Se c o n s e r v a eJ m a n u s c r i t o de este
t r a b a j o en la Bíbl ioteca Nacional con el n e
11553.
- " E x t r a c t o de a l g u n a s o b s e r v a c i o n e s a s tronómicaSj hechas en el O b s e r v a t o r i o de la
Academia de' G u a r d i a s M a r i n a s en 1753".
- " N o t i c i a s ú t i l e s al e s t u d i o de la c i u d a d s u b t e r r á n e a que se ha d e s c u b i e r t o al p í e
def V e s u b i o " . L e í d a en 1755. Se r e f i e r e a la
c i u d a d de Hercúlea ( H e r c u l a n o : s e p u l t a d a el
114
José L u i s de Pando
24 de agosto de 179 d . de J . C , , )
y dice
s e g u i r a un a u t o r que no c i t a , (se t r a t a de
Meccatti que h a b f a p u b l ïcado en Ñapóles, en
1752, el t r a b a j o t i t u l a d o : "Raconto
storico1
- f í losof ico del Vesubio' ) t r a s de comprobar
c i t a s y o p i n i o n e s , e x p r e s a que a u n q u e no es
o r i g í n a í , da c u e n t a de e l l a por ser u t i l a
las a r t e s y a las l e t r a s , God in nunca estuvo
en S i c i l i a , ( B i b l i o t e c a
Nacional * M a n u s c r i t o
ns 11553).
- "Relación del temblor de t i e r r a que se
e x p e r i m e n t ó en Cádiz e! I 2 de n o v i e m b r e de
1755".
Hace
un
exhaustivo
estudio
del
"Temblor de T i e r r a , Rebentación del M a r , con
el v o r a z Elemento de F u e g o , , , " que asoló eí
sur
peninsular,
con e s t r a g o s
no
sólo
en
Cádiz s i n o en G r a n a d a , Se v i Ma y L i s b o a *
Cesáreo Fernández Duro ( "Armada E s p a ñ o l a .
Tomo
VI *
págs.
500-501 )
agrupa
reseña
b i b l i o g r á f i c a sobre este suceso, y en n i n g u n a
de las c u a l e s f i g u r a a u t o r a l g u n o por lo que
alguna
de
las
quince
Reseñas
recogidas
p u d i e r a ser la del A s a m b l e í s t a
ya que el
m a n u s c r i t o no está en la B i b l i o t e c a Nacional •
Louis
Goudin
'disfrutó'
de
este
tipo
de
fenómenos pues le cogió el de Panamá de
1736; el de P i c h i n c h a de Î737, el de Lima de
1746, y este de Cádiz de 1755*
- " A d i c i ó n " a d i c h a R e l a c i ó n " , Completa
los datos por lo i n t e r e s a n t e def tema - Tampoco consta en la B i b l i o t e c a
nacional
este
m a n u s c r i t o pues s e r í a el que s e r v i r í a
para
la p u b l i c a c i ó n que no se i d e n t i f i c a por no
h a b e r c o s t a n c i a del a u t o r .
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
115
Escribió también :
"Memoria
el í p t i c a ' 1 .
sobre
- " A p é n d i c e a la
L a s h í r e " (1727).
la
oblicuidad
Tablas
de
la
astronómicas
de
"Compendio de M a t h e m a t i c a s p a r a el
uso de
los Caval leras G u a r d i a s
Marinas".
P r i m e r a P a r t e . I m p . de la A c a d e m i a , ( C á d i z ,
1758) ; r e i m p r e s o en la I s l a de León en 1788,
pero también sólo ía p r i m e r a p a r t e .
F a l f e c i ó en Cádiz el 11 de septiembre de
1760.
Fue e n t e r r a d o en la i g l e s i a de San A n t o n i o , h a b i e n d o d e s a p a r e c i d o su l á p i d a »
- ftEn Cádiz
viernes
doce de
septiembre
de mil
setecientos
y sesenta
años
se
enterró
por la tarde
en San Antonio
con
oficio
de honras
enteras
don Luis
Godín,
Coronel
Graduado
de Infantería
y
Director de la Academia
de Cavalleros
Guardias Marinas
de edad de sesenta
años,
natural
de la ciudad
de París,
marido
de doña (espacio
en blanco).
Vivía
en
la calle
San Pedro,
recibió
los
Santos
Sacramentos,
murió
en once y lo
firmo
como cura
semanero,
= Gerónimo
de Herrera
y G in es = (Rubricado)
(Folio
109
2
vt ,
del
Libro
de Defunciones
de
la
Parroquia
de Santa Cruz de Cádiz) .
116
José Luis de Pando
'M
CARLOS MARIA DE LA CONDAHINE
JORGE JUAN Y SÀNÏACILIA, MARINO
117
V
CHARLES
MARIE
DE
LA
CONDAMINE,
fue
o t r o de fos c i e n t í f i c o s de la Comisión c i e n t í f i c a f r a n c e s a con íos que Jorge Juan c o n v i v i ó y más de fas veces d i s c u t i ó por la d i s p a r i d a d de c a r a c t e r e s . Su p e r s o n a l ¡dad
era
t a n a c u s a d a , su nombre más que su v a l í a
quedó t a n p l a s m a d a en la l a b o r de medición
que aun h o y , en una r e c i e n t e v i s i t a que h i c e
por el i n t e r i o r de la R e p ú b l i c a del E c u a d o r ,
y p r e g u n t a n d o por la e x p e d i c i ó n , la conocen
por la que e s t u d i ó la Mitad del Mundo, y
r e a l i z a d a por la "Comisión f r a n c e s a de La
Condamine".
Nació en P a r i s el 28 de enero de 1701.
Siendo muy j o v e n q u i s o emprender la c a r r e r a de las armas y sentó p l a z a de como
v o l u n t a r i o en el E j é r c i t o , d e s t a c a n d o en el
s i t i o de Rosas. Sin e m b a r g o , d i s g u s t a d o muy
p r o n t o del s e r v i c i o m i l i t a r , a b a n d o n ó ef u n i forme en c u a n t o le fue p o s i b l e y e n t r ó como
q u í m i c o - a y u d a n t e en la Acedemta Royale des
Sciences.
En 1731 h i z o un v i a j e a Oriente y a su
r e g r e s o , su a s i d u i d a d y sus c o n o c i m i e n t o s , le
g r a n j e a r o n muy p r o n t o una a l t a estimcLción, a
la que debió el que se Je d e s i g n a r a
para
118
José Luis de Pando
f o r m a r p a r t e de la C o m i s i ó n que c o n P i e r r e
Bouguer y Louis Godin, debía i r al
Ecuador
e n 1735 p a r a m e d i r ía l o n g i t u d en e l E c u a d o r
del a r c o de u n g r a d o del M e r i d i a n o y d e t e r m i n a r la m a g n i t u d y l a f i g u r a de l a T i e r r a .
En este v i a j e q u e d u r ó d i e z a ñ o s ,
no
m o s t r ó menos s a g a c i d a d que v a l o r *
Era
de
carácter
Irascible,
dominante
y
discutí dor,
í n t r / g a n t e en t o d a s s u s a c c i o n e s *
Como y a he d i c h o a n t e r i o r m e n t e ,
transc u r r i d o s más de dos si g ios en muchos l u g a r e s
de l a R e p ú b l i c a del E c u a d o r se t i e n e l a c e r t e z a de q u e f u e el
jefe
de
la
expedición
f r a n c e s a q u e m i d i ó la M i t a d d e l M u n d o ;
su
o p i n i ó n y su c a p r i c h o se i m p u s i e r o n
siempre
a i d é b i I G o d i n , a l i r r e s o l u t o B o u g u e r , y no
d i g a m o s ?,obre los dos j ó v e n e s O f i c i a l e s e s p a ñoles.
À s u v u e l t a , como q u i e r a q u e s i n c o n t a r
con
nadie
pubicar a
sus
observaciones,
se
e n e m i s t ó c o n s u s c o l e g a s , c o n t r a los q u e t u v o
que e m p r e n d e r , p a r a d e f e n d e r s e , una
larga
p o l é m i c a , en la que t r i u n f ó , p o n i e n d o de su
p a r t e la s á t i r o , q u e su i n g e n i o p u n z a n t e y
perspicaz
sabía
usar
con
tanta
delicadeza
como o p o r t u n i d a d y g r a c e j o . Quedó s o r d o en
1741.
Durante
los
años
de
la
expedición
c o n t e n d i ó con p r o p i o s y e x t r a ñ o s . MI a neuf
p r o c è s s e r le b r a s 1 en ía A u d i e n c i a de Qui t o ,
escribía
un
compatriota
del
irascible
a c a d é m i c o q u e c o n s i g u i ó su a d m i s i ó n en 1760
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
119
y en p l a n r e t a d o r compondría este e p i g r a m a :
"La Condamine
est
aujourd'hui
Reçu dans la troupe
immortelle;
Il est bien sourd:
tant mieux pour
lui.
Mais non muet; tant pis pour
eue."
Dotado de una
curiosidad
insaciable,
u n i d a a un p r o f u n d o saber y una copiosa s u ma de de conocimientos c i e n t í f icos, h i z o d e s pués otros v a r i o s v i a j e s por su p r o p i a cuenta
a I t a l i a e I n g l a t e r r a . Fue r e c i b i d o en 1760
en la Academia F r a n c e s a , y más t a r d e en las
de L o n d r e s , Berl \n y San P e t e r s b u r g o .
Escribió,
obras :
»
dres,
"The
1738)
entre
distance
"Relation
d a n s f ' in ter i o u r
( P a r i s , 1745).
"LettreCuenca' ( P a r i s ,
1
ris,
otras,
of
Jas
the
si guíen tes-
Tropicks"
abrégée d j u n
de I ' A m é r i q u e
sur
l'émeute
1746)
voyage
fait
méridionale11
populaire
" L a f i g u r e de la T e r r e " ( P a r i s ,
- "Lettre critique
1751),-
sur
- "Mesure des t r o i s
m é r i d i e n " - ( P a r i s , 1751)
(Lon-
1749).
I * education"
premiers
de
degrés
(Pa-
du
120
Josa Luis de Pando
HISTORIA
DE LAS
PYRAMIDES DE QUITO.
J<C dación otïtvèo lo aue
ítcejLCCt "atstübtóo?
^
Cfym*n¿2cs,e
hàp^aJû
ftfí*tpC¿on<¿</,
REFORMADA
V t ^ * t * t c ^ U rzft&aitntê
UnporíTXfa&té
JV&LA
Ca*
V IR.LG- I D A
S9TE3C
^
^
—
~
Motivos de cílc Efcrito .
Dj/te%*v t*u*n*B ¡ fuc*a, s¿+i ouda, ******* PQ-
9
PORTADILLA
PEL
US.
KÚW,
&4&.
C4\
DE
LA
BIBLIOTECA
NACIOÍÍAL,
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
(Paris,
"Histoire
1751).
des
pyramides
de
-
roi
" J o u r n a l du v o y a g e f a i t per
a I ' e q u a t e u r " ( P a r i s , 1 751 )
"Mémoires
1754) 2 v o l s .
-
sur
" L a p a i n mol l e t " ,
de
du
(Paris,
poema ( P a r i s ,
- " H i s t o i r e de I ' i n o c u l a t i o n
v é r o l e " ( A v í ñ ó n , 1773)
Quito 11
ordre
I ' inoculation11
121
la
1768)
petite
Siempre f u e amigo de novedades y c u a n do c o n t a b a setenta y tres años de e d a d , se
e n t e r ó que un j o v e n c i r u j a n o h a b f a i n v e n t a d o
un p r o c e d i m i e n t o p a r a c u r a r la h e r n i a , e n f e r m e d a d que p a d e c í a desde h a c í a
algunos
a ñ o s . La o p e r a c i ó n e r a p e l i g r o s a pero q u i s o
someterse a e l l a y m u r i ó pocos d f a s después,
en P a r í s el 4 de f e b r e r o de de 1774,
122
Josa Luís de Pando
tPá^HC M. ¿*¿¡* Je/ áe&s ¿Sdbes #^—
¿Jê*r»t. Jíuuu u fa*t?*~ C'^
e
Á*v*¿c
CERTIFICADO EKPEDÏDO fr)R M. BoOGUEfc (I7-H-173?)* AlCH. DE ÏNDIAS. QUITO,.
NÚKE&0 133.
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
^ A ^ Í Í M Í V
éff r¿a£*s ¿fe* ¿ ^
/t**ru~ ¿4- /?¿c¿- ¿t- Ticuna*/
f&fttf
& Qfi£*ttJ**nt * iff
($tt¿- ¿¿té** ¿&Mf
123
Aj&'/itjftítitifri.
& 0***2***f
* *// /t+#s
**¿~&4eíe
124
José Luis de Pando
hu4*/ Uf a****** rétif******
;+***> —
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
125
V!
PIERRE BOUGUER, n a c i ó en C r o i s i c ( B a j a
B r e t a ñ a ) en 1688, M a t e m á t i c o , g e ó m e t r a , h i d r ó g r a f o , a s t r ó n o m o , c i e n t í f i c o de la Comisión
francesa.
E s t u d i ó en el Colegio de los Jesuítas de
V a n n e s , demostrando desde n i ñ o
una
gran
d i s p o s i c i ó n p a r a el e s t u d i o de las Matemáticas,
Miembro
de
la Academia
Francesa
de
C i e n c i a s desde 1731 , fue escogido por Louis
Godin y C h a r l e s M a r i e de La Condamine, p a r a i r al Ecuador a d e t e r m i n a r la f i g u r a de
la T i e r r a , en t a n t o que M a u p e r t u i s , C f a í r a u t ,
Camus y Lemonnier se t r a s l a d a b a n a L a p o nía.
La i d e a , a c e p t a d a por el monarca L o u i s
XV, e r a la de r e a l i z a r un ' e x p e r i m e n t u m c r u ris'
p a r a f a l l a r en f a v o r o en c o n t r a de las
t e o r í a s de Isaac Newton sobre la g r a v i t a c i ó n
u n i v e r s a I . Cesa î r F r a n ç o i s Cassíní de T h u r y
(1714-1784) , e x t r a v i a d o por cá leu los e r r ó n e o s ,
h a b í a c r e í d o que e r a a l a r g a d a por los p o l o s .
P i e r r e Bouguer i n v e n t ó el
medio del c u a l se miden con
pequeños á n g u l o s .
he I iómetro, por
gran precisión
126
José Luis de Panda
Fue e\ p r i m e r o que d e m o s t r ó l a desv i acc i ó n de que la a t r a c c i ó n de l a s m o n t a ñ a s h a ce e x p e r i m e n t a r a l p é n d u j o , y f u e t a m b i é n eL,
c r e a d o r de l a f o t o m e t r í a *
Escr í b i ó :
- " M é m o i r e s u r la m a t u r e des v a i s s e a u x ' 1
( P a r i s , 1 7 2 7 ) , o b r a p r e m i a d a p o r la A c a d e m i a
de C i e n c i a s ,
- " E s s a i d ' o p t i q u e s u r Ja g r a d a t i o n
la l u m i è r e " ( P a r i s , 1729), f u n d a m e n t o de
fotoniertrfa,
de
la
"Mémoire
sur
la
meilleure
manière
d ' o b s e r v e r les a s t r e s e r m e r " ( P a r i s ,
1729),
o b r a p r e m i a d a p o r la A c a d e m i a de C i e n c i a s .
- "Mémoire
guillé aimantée"
por la Academia
s u r la d é c l i n a i s o n
( P a r i s , 1731 ) , o b r a
de C i e n c i a s .
-
et
" T r a i t é d u n a v i r e , de
de ses m o u v e m e n t s " ( P a r i s ,
nation
"Entretiens
des o r b i tes
de I a i premiada
sa c o n s t r u c t i o n
1746)
sur
la c a u s e de
l'inclides p l a n è t e s " ( P a r i s , 1748)
" T h é o r i e de la F i g u r e
de
la
Terre"
(Paris,
1749) , er
colaboración
con
Charles
M a r i e de Le Condamine;«
- "Nouveau
pilotage" (Paris,
traité
1752)
de
navigation
et
de
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
127
- " T r a i t é de la manoeuvre des v a i s s e a u x
ou t r a i t é de mécanique et
de
dynamique"
( P a r i s , 1757)
-
"Traite d'optique"
(Paris,
1760)
Joseph Jerome Le F r a n ç a i s de Le l a n d e
(1732-1807) y Nicolas Louis de L a c a i l l e (17131762)
publicaron
su b i o g r a f í a :
"Nécrologie
des hommes c é l è b r e s de F r a n c e " .
M u r i ó en P a r i s el
15 de agosto de 1758.
Mi
CONSEJO PROVINCIAL DE PICHINCHA
«
•Ufl
luito k Eçuadçr
128
José Luis de Parda
JORGE JUAN Y SANTACaiA, MARINO
129
Vil
JOSEPH DE JUSSIEU, n a c i ó en Lyon en
1704,
y fue o t r o de los componentes de la
Comisión f r a n c e s a que t r a b a j ó en la medición
de la M î t a d del Mundo*
Hijo de un b o t i c a r i o y hermano de A n t o i ne y de B e r n a r d , t a m b i é n n a t u r a l ¡stas •
Era un excelente médico,
tico e inteligente botánico*
buen
matemá-
Formó p a r t e como b o t a n i s t a de la Comisión c i e n t í f i c a f r a n c e s a en s u v i a j e a Q u i t o ,
donde permaneció t e r m i n a d o s los t r a b a j o s de
a q u e l l a y r e c o r r i ó las c o r d i l l e r a s h a s t a Potosí.
En América pasó t r e i n t a y
p r i n c i p a l m e n t e en las r e g i o n e s
de la p a r t e del s u r .
ci neo a ñ o s ,
inexploradas
Los españoles
le obl ¡ g a r o n
a
prestar
s e r v i c i o en el Cuerpo de i n g e n i e r o s y a poco
contrajo una enfermedad m e n t a l .
V o l v i ó a F r a n c i a en 1771 con la s a l u d
q u e b r a n t a d a , y p e r d i ó en el t r a y e c t o la m a yor p a r t e de los m a t e r i a l e s que h a b í a r e c o g i d o j y por e l f o no pudo p u b l i c a r la h i s t o r i a
130
Jasé Luis de Pando
de su
viaje.
Se !e debe el d e s c u b r i m i e n t o del ' he I i o tropium
peruvianurn' , planta
borragínácea,
muy ramosa > con f l o r e s a z u l a d a s de o l o r a
v a i n i l l a , y que se emplea en m e d i c i n a como
a s t r i n g e n t e y r é s o l u t ! v o de f u r ú n c u l o s , a f t a s
y a n g i n a s ; p l a n t a que i n t r o d u j o en F r a n c i a .
Pertenecía a la Academia
de C i e n c i a s .
M u r i ó en P a r t s en 1779.
Pedro VicerUe Moldonedo,
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
131
VI î I
PEDRO VICENTE MALDONADO, n a c i d o en la
l o c a l i d a d de Riobamba en 1709, fue eJ geóg r a f o e c u a t o r i a n o que r e p r e s e n t ó a su p a í s
en la Comisión hi s p a n o - f r a n c e s a p a r a la med i c i ó n del Medio Mundo.
Dijo de él su b i ó g r a f o Cortés : , f sus c l a ros t a l e n t o s y su v a s t a y sói i d a i n s t r u c c i ó n
en m a t e m á t i c a s ,
física,
geografía
y
otras
c i e n c i a s , le d i e r o n j u s t o renombre en E u r o pa."
Hizo sus p r i m e r o s e s t u d i o s en el Colegio
de San L u i s y r e c i b i ó b a j o la d i r e c c i ó n de
su tío José M a l d o n a d o a m p l i o s conocimientos
de a s t r o n o m í a , c i e n c i a p o r la que s i n t i ó g r a n
ïncl inacíón
I n i c i ó sus t r a b a j o s g e o g r á f i c o s
en
la
p r o v i nc i a de Esmera I d a s , al NO., del pa í s ,
l i m i t a d a a l Norte con el d e p a r t a m e n t o de Mar i n o , al Este con las p r o v i n c i a s de C a r a c h i e
I m b a b u r a y al Sur con las de P i c h i n c h a y
M a n a b í . Se i n t e r n ó en i a r e g i ó n de At a c a m a s ,
p a r a p r o y e c t a r una v í a de c o m u n i c a c i ó n con
a que H as r e g i o n e s , o b r a que pudo rea I i z a r
t r a s seis años de d u r a s l u c h a s con ios i n d i o s
c a p a y a s , f u n d a n d o p u e b l o s , m i d i e n d o al ti t u des,
m a r c a n d o d i s t a n c i a s y r e c o g i e n d o toda
132
José Luis de Pando
s u e r t e de datos que le s i r v i e r o n p a r a poder
e s c r i b i r una i n t e r e s a n t e " R e l a c i ó n del camino
de E s m e r a l d a s " * También l e v a n t ó un e x c e l e n t e
mapa de! Reino de Q u i t o , que fue muy a p r e c i a d o por
Humboldt,
quien
dijo
que
era,
" a p a r t e de ios de E g i p t o y a l g u n a r e g i ó n de
las Grandes I n d i a s , ía obra más c a b a l que
se conocía respecto a las posesiones uJ t r a m a r i n a s de los europeos. J '
Como he d i c h o , acompañó a los e x p e d i c i o n a r i o s f r a n c e s e s y españoles
(entre
los
que se e n c o n t r a b a don Jorge Juan) a r e a l i z a r
muchos de los t r a b a j o s c i e n t í f i c o s que s i r v i e r o n p a r a la medición del g r a d o de m e r i diano.
Navegó en 1744 a l v i e j o c o n t i n e n t e , d e sembarcando en L i s b o a , p a r a más t a r d e c o n t i n u a r v i a j e a M a d r i d p a r a d a r c u e n t a de
sus
trabajos.
Obtuvo
la
confirmación
del
Gobierno de At acamas p a r a él y sus dos s i guientes
generaciones,
acompañado
de
una
crecida
renta,
condecoraciones
y
títulos
honoríf icos.
Pasó a P a r i s en 1746 donde f u e a c o g i d o
en la Academia de Ciencias que te nombró
c o r r e s p o n s a l de el la .
Al
s i g u i e n t e año se t r a s l a d ó a
t e r r a donde fue nombrado i n d i v i d u o
Royal Society of L o n d o n .
Inglade la
F a l l e c i ó en L o n d r e s en 1747, y su muerte
fue muy s e n t i d a en ambos mundos.
JORGE JUAN V SANTACTLIA, MARINO
133
!X
El Val le E q u i n o c c i a l es la t i e r r a del sol
c e n i t a l , el t e r r i t o r i o m i l e n a r i o de v i e j a s c u l t u r a s como la l l a m a d a Quítu o Cara o P a n z a feo,
p e r t e n e c i e n t e a la p a r r o q u i a de San A n t o n i o de P i c h i n c h a ,
en la
Repúbl ica
del
E c u a d o r . En este l u g a r , cerca de Q u i t o , hay
hue 1 fas de a q u e l l a s a g r u p a c i o n e s a b o r í g e n e s
que h a b i t a r o n esta zona e q u i n o c c i a l , su o c u pación íncafca
y después,
ía
colonización
española.
Es la M i t a d del Mundo, es fa t i e r r a del
sol e q u i n o c c i a l , donde el sol b r i l l a n t e y v e r t i c a l luce todos los d í a s del a ñ o , donde los
p u e b l o s Incas I legan p o r q u e en este I u g a r , el
So I-Di o s , su máxima d i v i n i d a d , p e r m i t e en
esta zona que a l mediodía no haya
sombras,
que los r a y o s soíares c a i g a n c e n i t a l e s p a r a
mayor v i d a y g l o r i a deí p u e b l o , que lo a d o ra,
y por eso el Astro se a s i e n t a f i r m e en
esta hondonada de los A n d e s .
Esta t i e r r a del Sol , donde los r a y o s son
más p u r o s , más c l a r o s , más brí 11 a n t e s , v e r t i c a l e s d u r a n t e todo el a ñ o , t i e n e una z o n a ,
11 amada de Pomasqui , que nace como una r e d u c c i ó n de los f r a n c i s c a n o s ( m i e n t r a s d u r ó su
p o d e r í o ) y en donde se o b l i g a a los a b o r í g e nes a v i v i r c o n g r e g a d o s p a r a f a c i l i t a r la t a -
Jose Luis de Pando
Marca o PIRÁMIDE de AYAHBARO a 28 kis. del
Monumento
JORGE JUAN Y SANTACÏLIA, MARINO
135
rea e v a n g e l i c a d o r a , como t a m b i é n p a r a a p r o v e c h a r la f u e r z a def t r a b a j o y f a c i l i t a r ei
c o b r o de t r i b u t o s .
La zona de Pomasquí a d q u i e r e i m p o r t a n c i a m u n d i a l a r a í z de la M i s i ó n de Geodésicos f r a n c e s e s y e s p a ñ o l e s , quienes han de
[ l e g a r p a r a medir un a r c o de m e r i d i a n o t e r r e s t r e , t r a b a j o a s t r o n ó m i c o que se i n i c i a en
1736 y se establece mediante p u n t o s de r e f e r e n c i a en los l u g a r e s de Y a r u q u i > Cayambe,
el Quinche y T a n i a g u a ,
Las t r i a n g u l a c i o n e s son d e m o s t r a t i v a s de
que el eje e q u i n o c c i a l es mayor que el eje
p o l a r , s i g n o i n d i c a t i v o de que la T i e r r a no
e r a e s f é r i c a y de que t e n í a
achatamientos
p o l a r e s : i o que a c t u a l m e n t e es Coto I l a o , Pomasquí y San A n t o n i o de P i c h i n c h a * Es d e c i r ,
en tiempos p a s a d o s , el e s c e n a r i o de la v i d a
de un p u e b l o que es sometido por los incas
quienes establecen la c i u d a d de Quito como
segunda capí ta I de su I m p e r i o .
Cuando S e b a s t i á n de B e l a l c á z a r
(14951550) f u n d a la c i u d a d de San F r a n c i s c o de
Q u i t o , se establece el p r i m e r C a b i l d o e n t r e
los cerca de los doscientos veci nos que se
quedan en la n a c i e n t e c i u d a d *
Al
llegar
los
Geodésicos
franceses
y
españoles p a r a proceder a medir un a r c o de
meridiano
terrestre,
ei
Val le
Equi n o c c i a l
estaba densamente p o b l a d o .
En esta
región,
recientemente
visitada
136
José Luis de Pando
T:M
l •** tV»*»" *»
^tf'táfaW*****
**
•I' "''"'^i;.. "f'.«ES»»»
SB
i.
Otra "«arca" del ECUADOR, situada a 72 kns. al Norte de Quito
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
137
por el que e s c r i b e estas I í n e a s — conocida en
el l u g a r por la zona de la M i t a d del Mundo,
se e n c u e n t r a el p u e b l o de San A n t o n i o de P i c h i n c h a , (a a n t i g u a San A n t o n i o de " L u l u m bamba"
(del quechua
I luí l u n w a n w a ) , donde
a ú n e x i s t e n a l g u n o s hornos de cal que j u n t o
a los de Pomasqui , a b a s t e c i e r o n de este m a terial para construir
Ja c\ u d a d de Qui t o .
También
proporcionó
en
tiempos
col on i a íes
p i e d r a y m a d e r a ; en este u l t i m o c a s o , ía t a la del bosque afectó la ecología de la r e g i ó n , y por e l l o el p a i s a j e a c t u a l es s e m i desert feo,
A sólo un k i lómetro de San Antonio de
P i c h i n c h a se e n c u e n t r a el ú l t i m o Monumento a
Ja M i t a d del M u n d o ,
justamente
sobre
un
p u n t o de fa L f n e a E q u i n o c c i a l o P a r a l e l o Cero,
p a r a p e r p e t u a r el t r a b a j o que d u r a n t e
siete
años
realizó
la
Comisión
Geodésica
H i s p a n o - F r a n c e s a en la Real
Audiencia
de
Quito* La Comisión d e b í a d e t e r m i n a r si
la
t i e r r a e r a o no t o t a l m e n t e e s f é r i c a , y p a r a
e l í o d e b e r í a medir el arco del m e r i d i a n o .
Se r a t i f i c ó que I-a T i e r r a era e s f é r i c a ,
pero con a c h a t a m i e n t o s p o l a r e s , t e o r í a a n u n c i a d a por Newton, d e t e r m i n á n d o s e t a m b i é n la
medida metro como la diezmi I lonesima p a r t e
del c u a d r a n t e t e r r e s t r e medido por los c i e n t í f i c o s ; e n t r e e l l o s se e n c o n t r a b a eí españoí
don Jorge Juan y S a n t a c i l i a .
Desde entonces
se usó el
nombre
de
Ecuador p a r a d e s i g n a r a la A u d i e n c i a
de
Qu i to- P o s t e r i o r m e n t e , Simón B o l í v a r lo env-
138
José Luis de Pando
1
zacs
Honuiento en Honor de la Misión Geodésica.
Inaugurado en 1936 en el Parque de la
Alameda, frente al Observatorio Astronómico de QUITO.
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
139
p l e a r f a en su famoso d i s c u r s o de A n g o s t u r a ,
p r o n u n c i a d o en 1819, y luego en la Ley de
D i v i s i ó n T e r r i t o r i a l del 23 de j u n i o de 1824,
O f i c i a l m e n t e Ecuador r e c i b e este nombre desde
que la P r i m e r a Asamblea C o n s t i t u y e n t e r e u n i da en Riobamba en 1830 d i c t a r a la P r i m e r a
C o n s t i t u c i ó n del Estado E c u a t o r i a n o .
La idea de l e v a n t a r un Monumento que
p e r p e t u a r a la empresa y f u e r a mojón del s i n g u l a r l u g a r fue m o t i v o de d i a t r i b a s e n t r e sus
componentes y e n t r e /os Gobiernos de F r a n c i a
y E s p a ñ a , p e r o , en c a m b i o , se l e v a n t a r o n los
de C a r a b u r o y A y a m b a r o , que no i n d i c a n ef
paso del P a r a l e l o Cero s i n o la base de la
medida i n i c i a l p a r a fos t r a b a j o s de t r i a n gulación .
(La
rivalidad
o competibidad
natural
e n t r e c i e n t í f i c o s de d i s t i n t a s n a c i o n a l i da des
d i o l u g a r a una r e h e n c h í a sobre la p a t e r n i d a d del d e s c u b r i m i e n t o y su u b i c a c i ó n , Esto
es lo que se conoci ó y se conoce toda v f a
como el " P l e i t o de las P i r á m i d e s " . )
El " P l e i t o de las Pirámides 1 1 acabó con
la d e m o l i c i ó n de las mismas por o r d e n del
Marqués de la E n s e n a d a , p e r o , por mediación
de Jorge Juan se d i c t ó i n m e d t a t a m e r n t e o t r a
o r d e n , a n u l a n d o la a n t e r i o r , la c u a l llegó a
Quito c u a n d o ya la p r i m e r a se h a b í a c u m p l i mentado y nuevamente f u e r o n e r i g i d a s las p i r á m i d e s con o t r a leyenda que se r e d a c t ó en
Madrid.
Mientras
tanto,
los
nuovoí; fra<"jîler>
hitos
140
José Luis de Pando
El Monumento de nueva planta y de 30 mts.
que sitúa la línea equinoccial, y que se
encuentra en el término municipal de San
Antonio de Pichincha.
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
141
f u e r o n cayendo por la d e f i c i e n t e r e c o n s t r u c c i ó n , h a s t a que en 1837, por d i s p o s i c i ó n del
nuevo Presidente de la R e p ú b l i c a de Ecuador
Vicente Rocafuerte (1783-1847), e l e g i d o
después de la Bata I Ja de M m a r i c a el 18 de e n e ro de 1835 y la Convención de A m b a t o , e n t r e
•otras muchas r e f o r m a s i n s t i t u c i o n a l e s , r e s t a b l e c i ó ías "Columnas de A y a m b a r o y C a r a b u ro".
Un Monumento Equinoccial fue l e v a n t a d o
en 1936, a los doscientos años del t r a b a j o de
los c i e n t í f i c o s , p r e c i s a m e n t e en el mismo l u g a r donde está hoy una r é p l i c a g i g a n t e del
mismo, de t r e i n t a metros del a l t u r a , que a l b e r g a diez p i s o s , aún en o b r a s y que será
i n a u g u r a d o p r ó x i m a n e n t e en
la
celebración
del 250 a n i v e r s a r i o .
El o b e l i s c o es v i s i t a d o hoy d í a por miles
de p e r s o n a s , ya que en su i n t e r i o r se ha
i n s t a l a d o una e x p o s i c i ó n e t n o g r á f i c a con a r t e s a n í a s de los p u e b l o s del E c u a d o r ,
entre
los que d e s t a c a n : los chachïs, colorados» negros, montubios j ota va l o s , saraguros, s a l a sacas, c a n a r i s , quechuas, s h u a r a s , etc. Un
ascensor, t o d a v í a p r o v i s i o n a l , conduce a los
t u r i s t a s h a s t a la c ú p u l a , c o r o n a d a por
la
esfera t e r r e s t r e , de g r a n d i á m e t r o , y que no
c o i n c i d e en su s i t u a c i ó n
con
la
supuesta
o r i e n t a c i ó n de Ja T i e r r a respecto a la g a l a x i a y sus s a t é l i t e s c o l i n d a n t e s .
Sí en un
p r i n c i p i o , el ojo del p r o f a n o o b s e r v a que la
s i t u a c i ó n del globo t e r r e s t r e v a r í a según los
cánones de c u a l q u i e r \e.cc\ón de G e o g r a f í a , se
debe s i n duda a que el eje está p r e c i s a m e n t e
142
José Luis de Pando
t=3
'M^^m^^m^im^^mmkm^^Mmm
Trazado del monumento a la Línea Equinoccial.
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
H3
o r i e n t a d o c o r r e c t a m e n t e con respecto a la r o t a c i ó n de la T i e r r a sobre sí misma y a l r e d e dor del Sol. La Bola del Monumento tiene su
eje h o r i z o n t a l : Norte a un fado y el Sur al
otro,
y el a r o que marca
la
I fnea
del
" e c u a d o r " está v e r t i c a f .
La idea de c o n s t r u i r un monumento y su
u b i c a c i ó n estuvo a c a r g o de José Gabriel Nav a r r o , q u i e n , en el año 1927, o b t u v o eí P r e mio de la Raza por su o b r a sobre la e s c u l t u r a en el Ecuador d u r a n t e los s i g l o s XVI I y
X V f I I . Desempeñó f u n c i o n e s de Cónsul General
del Ecuador en E s p a ñ a .
Locaí izado el s i t i o por José G a b r i e l N a v a r r o , la c o n s t r u c c i ó n estuvo a c a r g o del I n g e n î e r o Geógrafo L u í s G. Tuf i ñ o , el c u a l di s~
puso se e r i g i e r a el monumento en p i e d r a de
c o l o r r o s a d o , — e x t r a í d a de las inmediaciones
del " C e r r o . Ja M a r c a " , — con una a l t u r a de
diez m e t r o s , siendo el a c t u a l monumento una
répt ica de éste pero de t r e i n t a metros de a l t u r a , como queda d i c h o . Este monumento a n t e r i o r se e n c u e n t r a a c t u a l m e n t e en la p o b l a c i ó n de C a l a c a l í , a nueve k i l ó m e t r o s al Oeste
de San A n t o n i o de P i c h i n c h a , en el seno de
la cadena v o l c á n i c a que se e x t i e n d e a l Norte
de P i c h i n c h a h a s t a el p r o f u n d o v a l le del r f o
Gua I l a b a m b a , es cadena que s e p a r a el v a l le
del C a l a c a l f , que c o r r e por su l a d e r a o c c i d e n t a l de la a l t i p l a n i c i e de Q u i t o .
Cerca del v o l c á n Cayambe, a 5.840 metros de a I t u r a j el t e r c e r o mas a l t o del p a í s ,
se e n c u e n t r a o t r o monumento: s e n c i l l a b o l a de
1H
José Luis de Pando
p i e d r a que s e ñ a l a la línea e q u i n o c c i a l ; sus
h a b i t a n t e s , descendientes de los
primitivos
i n d i o s cayambis, guachaJas y tocachis, no
d u d a n que este es el v e r d a d e r o l u g a r que
marca la M i t a d del Mundo.
El nuevo Complejo T u r í s t i c o r ' C i u d a d M i t a d del Mundo" es o b r a del Honorable Consejo
P r o v i n c i a l de P i c h i n c h a » Destaca el Monumento emplazado en una g r a n p l a z a circular
que
p e r m i t e el acceso a l mismo, como t a m b i é n f a c i l i t a la c i r c u l a c i ó n en todo su c o n t o r n o . De
esta p l a z a p a r t e ía A v e n i d a de los Geodésic o s , y a su vez une la e n t r a d a al Monumento
desde un e s t a c i o n a m i e n t o . La A v e n i d a de los
Geodésicos
tiene
en su p a r t e
central
los
TRECE BUSTOS de los miembros de la Comisión
del s i g l o XVI I I . Además, a l extremo s u r de
la misma se e x t i e n d e un P a b e l l ó n en el c u a l
se han c o n s t r u i d o " C u a t r o Bloques Geodésic o s " , d e s t i n a d o s a exposiciones de los países
que p a r t i c i p a r o n en estos t r a b a j o s : F r a n c i a ,
E s p a ñ a , Ecuador y A l e m a n i a . Al c e n t r o se
u b i c a un P l a n e t a r i o *
JORGE JUAN Y S A N T A C E L Ï A ,
F
I
N
A
MARINO
145
L
T a n t o se ha e s c r i t o sobre la famosa e x p e d i c i ó n al V i r r e i n a t o del P e r ú , sobre sus
fecundos r e s u l t a d o s y sobre los hombres de
c i e n c i a que la l l e v a r o n a c a b o , q u e , a h o r a ,
en eí 250 A n i v e r s a r i o del comienzo de
los
t r a b a j o s , hay que c o n s i d e r a r sin a p a s i o n a miento;
Reddite quae sunt Caesaris, Caesar i ,
et quae sunt Dei, Deo
( M a t . 22:21}
(Dad al César lo que del César
y , a. Dios, lo que es Dios)
Ya he d i c h o que en el l u g a r y f u e r a del
l u g a r se h a b l a de los Académicos F r a n c e s e s ,
incluso
a veces del
científico
ecuatoriano
—no s i e m p r e — que h i c i e r o n
la
"Medición",
s i n c i t a r p a r a n a d a a ios marinos españoles.
Aún c o n t i n u a el mito de la " a s i s t e n c i a "
de los Espa ño íes p a r a los a u t o r e s que no h a n
q u e r i d o e n t e r a r s e lo que se e s p e c i f i c a en fa
o b r a " O b s e r v a c i o n e s a s t r o n ó m i c a s y' p h f s í c a s
hechas de orden de Su M a j e s t a d en los Reynos deí P e r ú " — p r i m e r a de las p u b l i c a d a s
con los é x i t o s c i e n t í f i c o s o b t e n i d o s , en 1773—
en la c u a l JORGE JUAN y SANTACILIA p u n t ú a -
K6
José* Luis de Pando
Lat. O-O'-O
1»
DIPLOMA
I N T I (Dios Sol), cerlilica que 1 Sr.
2®&k
MONUMENTO
llegó a la MITAD DEL MUNDO y pus*;
sus pies sobre ia íínea Máxima -de i ia '
LATiTlO CERO del Planela Tierra.
>
San Antonio da Pichincha jl$...."^U^VVO
ECUATORIAL
EL C U R A C A . DETL I N T Y ' f l A N
^Testigos
.de
19
í?¿|
JORGE JUAN Y SANÏACILIA, MARINO
147
I iza c a d a c i f r a e n c o n t r a d a con una d e t e r m i n a c i ó n y los nombres de los o b s e r v a d o r e s que
la p r a c t i c a r o n .
Tampoco p a r e c e
que
esté
claro
para
muchos o b s e r v a d o r e s
y estudiosos,
lo
que
Pierre
Bouguer
incluso
afirma
—cuyo
testimonio
no
puede
ser
sospechoso
para
F r a n c i a — en su " S u i t e de la r e l a t i o n " :
-
u
Mrs,
les officiers
espagnols
firent
la
même chose,
ç ^st-a-dire^
qu ' i l s
ne
formèrent
pas une compagnie
distincte,
mais qu-ils
se joignirent
a chacun
de
nous, *. '•
A los 250\ años de la M e d i c i ó n , t o d a v í a
es n e c e s a r i o • p r o c l a m a r que fos m a r i n o s e s p a ñoles JORGE JUAN y Antonio de ULLOA pusie*ron sobre la M i t a d del Mundo el ú l t i m o j a l ó n
de la a r d u a empresa c i e n t í f i c a que en 1734
I es encomendara ESPAÑA, m a s . . .
..•Mundus vult
(...eí
d e c i p i , ergo
decipiatur. . .
Mundo desea ser e n g a ñ a d o ,
pues engañémosle. . . )
( J . A u g u s t e de T h o u :
" H i s t o r i a e sui t e m p o r i s "
Lib.
XVII.)
L A V S
D E O
José Luis de Pando
INSCRIPCIÓN DEL MONUMENTO ANTIGUO
situado
en la plaza
del
ObservatórioHe
QUITO
MISIÓN
de
los
ACADÉMICOS
Siendo
Rey de Francia:
Rey de España:
Real
C\
LUIS XV
FELIPE V
Socios
de la
Academia
de
de
Francia
Ciencias
P. BOUGUER
M. de la CONDAMINE
L. GOUDIN
Adjuntos
Franceses
COUPLET
GODIN des ODONNAIS
HUGO,
mecánico
J. de JUSSIEU,
botanista
De MORAINVILLE,
dibujante
J. SENIERGUES,
cirujano
VERGUIN, ingeniero
de la
Marina
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MAflINO
OFICIALES ESPAÑOLES
Don JORGE JUAN,
Teniente de Navio
Don ANTONIO DE ULLOA,
Teniente
de
Navio
MIEMBROS DE LA MISIÓN
FALLECIDOS
en la Real Audiencia
de Quito:
COUPLET, en Cayambe, 1737
J. SENIERGUES, en Cuenca, 1739
ITO
Escala.
S i a i r o a
i
\
iiiid-
¿íj
1 Jt¿MT**ri*
II áAJ
11 JatisLz
FîlitttZ
jirsubis/hol
Jujficj'o,
ttf
rf.*JLf.
Aj^-aiuitiLi*
^'dOMJ¿
SfitniiijxU,
1+ uí.
S,UÊ
C,jbruí
IS .*¿r/H-i¿
JLifon&itra
íi
i'ii.
rfs JtSurriCjLi
Ú £s¿.di
SrlinsArifj
II i / . i í í -41-L-j Ofi¿át>i
Ij &njtf~r. rfí. :VHJ-IUL
t í SiUiLf
Jtujar
£r,¡L
'i (¿rfJtfr
Aftiliftr
~1 ílf.J/YíV ri£
Jt-lM.
\í Urja
¡ T # £
\ \ ¡it
¿/^.Tií/iiil
GitairaL
Cfriifx¡í\li\.
lb ¡J.
¿¿.Jftrf^l
íkl i . t j'fc.¿JíV7t/Sl,J*
j í üf. t í
,4¡üflu\.
4!
Ï)
M
^i
lí
i}
il
ÎÎ
IC
ÙLfUwn
írf.
S.SciHt-tttÀJi.
/if. .S¿ Af/rrras
ií£.
-ffítUirtril,
p'J
laraitu-Aní:
\d.£aniMnft¡}il,
I tí, ííwjíV^ÍIlVT-
ÍU.S.JUAUI,
4 1 ,VA /,-i
¡fosptfai
4+ C ' A / ^
Sttyiyf<»
\j ut.
CituUiïuiir/.,
Jrriisairi\/
11
i'í/. »/«
J.aiuírtj
+.1 fiwi/i '"VA*
f'rri/íftf¡4l
14
I'ÍÍ. /A: !,/i
Ptiiaui'
Sil
ir¿.
£mfítf*'r
iC JtantiUtet
t*if//it¡rtiti
íi'/wífViíi»
(I
J//..
{rc'iLjtffríwistí.n'la.tiüe.i.
í E i'c/.
Yiirttitiiite-*
' i / . ii-nnVrtiiJ! J
Kur,>jHtyC* U
iif.
ihierUvirí
SetAy ù~i'!<i'
fSiiuirtaLj i¡)
Cri'titiitttiiiVtiat.
•Il » / .
AUJtef.ii.
it i'U. Sf-íf.l
J/iMfitiff
si I Í / , Li".r
M ¿I-/
'Aftettl
fír"
MJ/eicl
MttmptiiidHi*
55 i>¿ /íwjtaAM
[,( í r f . itr.J'Ufi-t
149
HIMNO NACIONAL DEL ECUADOR
CORO
¡Salve, oh Patria, mil veces! ¡Oh Patria,
gloria a ti! Ya tu pecho rebosa
gozo y paz, y tu frente radiosa
más que el sol contemplamos lucir.
ESTROFAS
Los primeros los hijos del suelo
que soberbio el Pichincha decora
te aclamaron por siempre señora
y vertieron su sangre por ti,
Dios miró y aceptó el holocausto»
y esa sangre fue el germen fecundo
de otros héroes que atónito el mundo
vio en su tomo a millares surgir.
De esos héroes al brazo de hierro
n^da tuvo invencible Ja tierra:
desde el valle a la altísima sierra
se escuchaba el fragor de la lid.
Tras la lid la victoria volaba,
libertad tras el triunfo venía,
y al león destrozado se oía
de impotencia y despecho rugir.
Letra: Juan León Mera
Música: Antonio Neumane
JORGE JUAN Y SANTACIUA, MARINO
151
INSCRIPCIONES DE LOS CUATRO LUGARES DEL
MONUMENTO MODERNO ~
(San Antonio de
Pichincha}
NORTE
A la
Memoria
del Sabio
Ecuatoriano
PEDRO VICENTE MALDONADO
que colaboró
con los
Académicos
del
Siglo XVIII
170k-17h8
(En la parte
instrumentos
inferior están esculpidos
los
científicos
empleados en la
Misión
Geodésica)
ESTE
A
LOUIS GOD IN
CHARLES DE LA CONDAMINE
PIERRE BOUGER
Científicos
de Francia
1736 - Î7kh
152
José Luis de Pando
Quienes midiendo
el Arco
de la Linea Meridional
del
Ecuador
describieron
gráficamente
la forma de la
Tierra
(Aquí
está
esculpido
el Escudo
de
Francia)
SUR
Misión
El Gobierno de el
ECUADOR
y el Comité
FRANCO-AMERICANO
de la
geodésica
de FRANCIA y
del Siglo
XVIII
presentan
al Mundo
esta MARCA de la
ESPAÑA
LATITUD CERO
(Aquí
está
esculpido
1936
el Escudo
del
Ecuador)
JORGE JUAN Y SANTACILIA,-MARINO
153
OESTE
A
JORGE JUAN Y SANTACILIA
Y ANTONIO DE ULLOA
ILUSTRES MARINOS
ESPAÑOLES
QUE
COLABORARON
EN LA
DETERMINACIÓN
DE LAS DIMENSIONES
DEL PLANETA
1736-17W
(Aquí está esculpido el Escudo de España
rematado por Corona Mural figurado
por
cuatro torres
almenadas)
En la base del monolito que se encuentra en la cara Este figura la
siguiente
inscripción ;
LONG. OCC. DE GREENWICH
ALTITUD
Latitud:
0s
0'
78s 27'
2.H83 m.
0
8"
154
José Luis de Pando
En lápida
inscripción:
de granito,
aparte,
figura
DR. PATRICIO ROMERO BARBEftIS
Prefecto Provincial de Pichincha
ING. CARLOS HANCKEMO V.
Consejero Pste, del Directorio
IMG, ALFONSO HALDOWADO A,
ARQ. RAUL ROJAS HIDALGO
Jefe de Estudios
Proyectista
ING.FABIÁN ARHENDARIS 5.
ARQ. OSWALDO DE LA TORRE
Fisc alisador
Dir. Arquitectónica
ING. GUSTAVO RIASCOS E.
Constructor
la
JORGE JUAN Y SANTACILIA, MARINO
155
HEDIDAS MAS IMPORTANTES DE LA TIERRA
Longitud de la linea del Ecuador
Longitud del Meridiano de Greenwich,,,»
Longitud del Trópico de Cáncer...•
Longitud del radio máximo ecuatorial,,.
Longitud del radio flûnimo polar.+f
Area de la superficie de la Tierra
40.075,721 metros
40,000,472 metros
36,777.000'metros
6,377,000 metros
6.355,079 metros
641 * 315.400
kms
Area de la ¿ona tórrida
(39,7 * ) . • . . .
202'240f184
"
Area de la zona templada
(52 ¡ü)
265'230.957
"
Area de las zonas polares (8,3 %)
42'479.573
"
Volumen de la Tierra
1,082*841.315,400
kms
Distancia de la Tierra al Sol
149*471*000
kms.
Distancia de la Tierra a la Luna
384,000
"
Duración de la rotación de la Tierra alrededor de su eje:
23 horas 56 minutos 4 segundos
Duracio'n de la rotación de la Tierra alrededor del Sol:
365 dÜas 5 horas 48 minuto* y 46 segundos
Inclinación de la órbita respecto a la eliptica.. 0G 00' 00"
Inclinación del ecuador sobre la órbita....,
235 27*
Velocidad tedia
*
29,6 kms/seg.
Excentricidad de la órbita
0,0167
EQUIVALENCIAS DE LOS PARALELOS OE LOS EXTREMOS ELIPSOIDALES
Científico
Bessel
Clarke
Hayford
I.U.G.G.
Radio Mayor (Ecuador)
6.377,397 mts
6,378.249 ri
6.378.388 ,l
6.378.000 »
Radio Menor (Polos)
6.356,079 mts
6.355.315 »
6.356.912 t!
6.357*000 «
156
José Luis de Pando
LA FORMA DE LA TIERRA
Los satélites
artificiales
han
proporcionado un nuevo concepto de la
configuración
de nuestro
Planeta,
Ya los científicos
no conciben
la
Tierra
ir
como una esfera
ligeramente
achatada
hacia
,r
los polos
sino como un cuerpo irregular,
ligeramente
el forma de pera en su corte Iongitudinal
y algo elipsoidal
en su
proyección
ecuatorial.
Según cálculos
realizados
por el Observatorio
Astrofísico
Smithsoniano,
de
Cambridge (USA), un corte a través de la Tierra
por el ecuador no presentaría
un círculo
sino
una elipse,
con su parte más ancha
extendiéndose desde algo al Este del Brasil
hasta
las islas
del Almirantazgo,
en el
Pacífico,
cerca de la región oriental de
Australia*
Dicho eje mide h30 metros más que el
que lo atraviesa
perpendicularmente,
desde el
9
meridiano
120 Oeste, en el océano
Pacífico
hasta poco al Norte de las islas
Seyselles,
en el
Índico.
Sin embargo, considerando
que el
diámetro medio de la Tierra es de 12.7U0
kms.,
dicha distorsión
no es muy pronunciada,
y
n
1
menos notoria aún es la forma de pera*
descubierta gracias a los satélites
artificiales.
La format del ecuador se estableció
por
medio de observaciones
fotográficas
de los
fi
satélites
"Vanguard
I" y Vanguard
11".
Descargar