M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O E N ESPAÑOL COMPORTAMIENTO DE LAS TERMINACIONES -O, -A Y a e n latín se sentía l a oposición -u -a, e n l a g r a n m a y o r í a de los casos, c o m o oposición de m a s c u l i n o (o de m a s c u l i n o - n e u t r o ) y f e m e n i n o . Los sustantivos e n -us e r a n p o r l o c o m ú n m a s c u l i n o s , y de ellos surgió la t e r m i n a c i ó n -o d e l m a s c u l i n o español. Sobre l a base de los sustantivos l a t i n o s e n -a, l a mayoría de los cuales e r a n femeninos, se constituyó l a t e r m i n a c i ó n -a d e l f e m e n i n o español. Se p r o d u j o entonces u n d o b l e proceso a n a l ó g i c o : p o r u n a parte, a c o m o d a c i ó n d e l género a l a f o r m a ; p o r l a o t r a , acomodación de l a f o r m a a l género. A l m a s c u l i n o c o n v e r g i e r o n , p o r i n f l u e n c i a de l a f o r m a , los f e m e n i n o s en -us y los neutros e n -u, -us, -um, y a l f e m e n i n o los p l u r a l e s neutros e n -a q u e t e n í a n v a l o r colectivo. L a desaparición d e l n e u t r o representa el triunfo, de este proceso: templum, caelum, pratum se h i c i e r o n así templo, cielo, prado; corpus, tempus, pignus se h i c i e r o n cuerpos, tiempos, peños, q u e luego, p o r su a p a r i e n c i a de p l u r a l e s , d i e r o n u n s i n g u l a r analógico (véase M E N É N D E Z P I D A L , Gram. hist., § 776); los n e u t r o s de p l u r a l folia, festa, fortia, cántica, etc., se h i c i e r o n hoja, fiesta, fuerza, cantiga, etc. Y en este caso l a a l t e r n a n c i a l a t i n a de n e u t r o de s i n g u l a r y n e u t r o de p l u r a l (lignum-ligna) o r i g i n ó e n español u n sistema de a l t e r n a n c i a s de m a s c u l i n o y f e m e n i n o (leño-leña), de e x t r a o r d i n a r i a productividad. L o s n o m b r e s de árboles y arbustos e r a n generalmente femeninos e n el l a t í n clásico: juníperas, fraxinus, ulmus, myrtus, platanus, pinus, pirus, prunus, etc. P o r a c o m o d a c i ó n a l a f o r m a se h i c i e r o n m a s c u l i n o s e n español: enebro, fresno, olmo, mirto, plátano, pino, pero, pruno, etc. E n c a m b i o los nombres de las frutas e r a n d e l g é n e r o n e u t r o (pirum, citrum, pomum, prunum sorbum, etc.) y p e r s i s t i e r o n e n l a f o r m a d e l c o l e c t i v o p l u r a l e n -a, incorporándose a l f e m e n i n o . Surgió así u n a oposición -o, -a de árbol y f r u t a q u e se e x t e n d i ó luego a los n o m b r e s i n dígenas d e A m é r i c a : guayabo-guayaba, guamo-guama, taparo-tapara, totumo-totuma, etc. E l segundo proceso, de a c o m o d a c i ó n de l a f o r m a a l género, se observa en los n o m b r e s d e varias piedras preciosas: } l a t . amethystus f. (del gr. ¿¡xíOvaro^ f.).: y a e n S a n I s i d o r o se h i z o m a s c u l i n o , p o r a c o m o d a c i ó n a l a f o r m a , y así se e x p l i c a e l a n t . i t a l . y a n t . esp. ametisto (en los t e x t o s b í b l i c o s y e n F a l e n c i a , N e b r i j a , A l o n s o d e A c e v e d o , P a l e t , P e r c i v a l e , e t c . ) . L o p e , T i r s o , etc. u s a b a n amatiste m . , y así l o r e g i s t r a b a e l D. A.: " C o v a r r u b i a s d i c e Amatista, pero común- ÁNGEL 3* ROSEN BLAT NRFH, XVI m e n t e se l l a m a Amathyste" ( d o c u m e n t a los Amathystes e n l a Historia de Chile de O v a l l e s y el Amathyste e n l a Filomena de L o p e ; e n C h i l e se c o n s e r v a el amatiste o el ametisto, según E C H . R E Y E S , S. V . ) . L o p e u s a b a t a m b i é n ametiste f., e i g u a l m e n t e C e r v a n t e s d e Salazar y V i l l e g a s ( N . A l o n s o C o r t é s , e n su e d . de las Eróticas o amatorias, C.C., 161, d o c u m e n t a e n c a m b i o lumbrosos ame tistes e n l a a n a c r e ó n t i c a 22 de M e l é n dez); fray A n t o n i o de G u e v a r a , H u e r t a y O u d i n , ametista f. La amatista, i m p u e s t o e n l a l e n g u a m o d e r n a , se e n c u e n t r a y a e n E r c i l l a , R u i z de A l a r c ó n , C o v a r r u b i a s , R a m ó n de l a C r u z , etc. (véase D. H.; G . G A Y A ; P A G É S ) ; amatusta, e r r a t a p o r amatista, se e n c u e n t r a e n u n t e x t o b í b l i c o d e l a E d a d M e d i a i t a l i a n a ( B L O N D H E I M , Les parlers judéo-romans, Paris, 1925, p . 22); # lat. smaragdus m . y f. (del gr. a/mpaySos f.).; esmeraldo se e n c u e n t r a e n el Alexandre (ms. P ; esmaragde m . e n O , 1307a); esmeralda f. e n e l Cane, de Baena, e n P a l e n c i a , etc.; esmaragda e n N e b r i j a ; C o r o m i n a s sup o n e u n a f o r m a a n t i g u a *smaragda d e l l a t í n v u l g a r o e l r o m a n c e a r c a i c o ; las v a c i l a c i o n e s d e g é n e r o , c o n l a -a de a c o m o d a c i ó n m o r f o l ó g i c a a l fem e n i n o , se h a n d a d o e n t o d a l a R o m a n i a o c c i d e n t a l ; e n e l e s p a ñ o l m o d e r n o está i m p u e s t o la esmeralda; lat. topazion n . ( d e l gr. T07ra£toi> n.) a l t e r n a b a c o n topazon o topazius m . (del gr. Q7ra£os ni.) y a u n c o n topazios o topazius f.; el topacio es g e n e r a l desde P a l e n c i a y los clásicos (estopado e n e l Alexandre), pero en l a E d a d M e d i a h a sido f r e c u e n t e e l f. c o n a c o m o d a c i ó n m o r f o l ó g i c a : estopaza e n l a Gran Conquista de Ultramar y en d o n J u a n M a n u e l (DCEC); tupaga de real mina, fina estupaga, gema de estupaga en el M a r q u é s de S a n t i l l a n a (C. C 157, n o t a de G a r c í a d e D i e g o ) ; lat. saphirus f. ( d e l gr. owc^et/oos L ) ; c o m o f. se e n c u e n t r a a veces en e l c a s t e l l a n o a n t i g u o ("de las p i e d r a s las ^affires", e n e l Setenario de A l f o n s o e l S a b i o , 62); e n e l Alexandre, gafías (ms. O , 1329; ms. P safires); a n t i g u o piedra zafira; se a c o m o d ó a l m . p o r l a t e r m i n a c i ó n (el zafir, el zafiro); lat. chrysoprasus, chrysoprásos o chrysoprasius lapis m . (del gr. Xpv(T07rpavos m.) h a d a d o e n c a s t e l l a n o crisopacio m . (sin d u d a p o r i n fluencia de topacio) y crisoprasa f. ( C o r o m i n a s cree q u e e l f e m e n i n o v i e n e d e l francés chrysoprase); e n P a l e n c i a , crisoprasso. T v En l a t í n l a v a c i l a c i ó n e n t r e m a s c u l i n o y f e m e n i n o se d e b í a e n parte * Abreviaturas que se emplean en el presente artículo (y que no se utilizan normalmente en l a NRFH) : A L . S E L F A — el Vocabulario de Góngora, p o r B . A l e m a n y y Selfa; B E L L O = la Gramática de Andrés B e l l o ; C. C. = la colección de "Clásicos castellanos"; Cov. = el Tesoro de Covarrubias; C U E R V O = las Apuntaciones de R . J . Cuervo; D. A. — Diccionario de Autoridades; D. H. = Diccionario histórico; E C H . R E Y E S — las Voces usadas en Chile, de A . Echeverría y Reyes; G . G A Y A — el Tesoro lexicográfico de G i l i Gaya; G A R C É S = Gregorio Garcés, Fundamento del vigor y elegancia de la lengua castellana (3* ed., M a d r i d , 1885); M . - L Ü B K E — W . Meyer-Lübke, Romanische Grammatik; M I G L I O R I N I — B . M i g l i o r i n i , / nomi maschili in "-a", R o m a , 1934 (tirada aparte de Studi Romanzi)) P A G É S = el Diccionario ["de Autoridades"] de Aniceto Pagés; P. H . U . = informaciones de Pedro Henríquez Ureña; R . D U A R T E = el Diccionario de mejicanismos de F. Ramos i Duarte; R E S T R E P O — las Apuntaciones idiomáticas de R o berto Restrepo; R O M Á N = el Diccionario de chilenismos de M . A . Román; R o o . H E R R . = Esteban Rodríguez H e r r e r a , Observaciones acerca del género de los nombres; R z . M O R C . r= el Vocabulario de Moratín, p o r F. R u i z Morcuende; S A L V A = l a Gramática de Vicente Salva (4* ed., 1839); SEGOVIA — el Diccionario de argentinismos de L . Segovia; S E L V A — l a Guía del buen decir, de J u a n B . Selva; S. F D E Z . = la Gramática de Salvador Fernández. N R F H , MORFOLOGÍA X V I D E L GÉNERO 33 a l a aposición c o n lapis m . (topazius lapis, etc.) o c o n gemma f. E n esp a ñ o l , e n c a m b i o , l a t e n d e n c i a a l f e m e n i n o se debe s i n d u d a a l a aposición c o n piedra f. L a -a a n a l ó g i c a resuelve i n e q u í v o c a m e n t e e l conflicto de género. E l j u e g o de las dos fuerzas se p u e d e observar t a m b i é n e n a l g u n o s n o m b r e s de animales: 1 lat. talpa era t r a d i c i o n a l m e n t e m . ( V i r g i l i o , etc.), p e r o p o r a c o m o d a c i ó n a l a -a se h i z o t a m b i é n f. (ya e n P l i n i o ) , o b i e n d e s a r r o l l ó a n a l ó g i c a m e n t e u n m . talpus e n l a t í n v u l g a r ( E R N O U T - M E I L L E T , Dict. étym.); se e x p l i c a así e l m o z á r a b e taupa (DCEC) y e l esp. topo ( d o c u m e n t a d o desde el s i g l o x m ) , así c o m o l a a l t e r n a n c i a topa-topo d e l i t a l i a n o ; lat. damma o dama e r a m . ( V i r g i l i o , Q u i n t i l i a n o , etc.), p e r o t a m b i é n a veces f. ( H o r a c i o , etc.); e n l a t í n v u l g a r se f o r m ó analógicamente dammus, q u e e x p l i c a e l esp. gamo ( C o r a m i n a s d o c u m e n t a a d e m á s e l esp. gama e n P a l e n c i a y N e b r i j a , c o m o n o m b r e g e n é r i c o ) . F u e r a de ese d o b l e proceso de a c o m o d a c i ó n , q u e representa l a fuerza r e g u l a d o r a d e l sistema, hay algunas voces q u e h a n pasado d e l mascul i n o e n -u (>-o) a l f e m e n i n o e n -a, y viceversa, c a m b i a n d o a l a vez de g é n e r o y terminación. L o s casos son r e a l m e n t e p o c o s , y las causas n o s i e m p r e claras: 2 T a m b i é n ágata (f.) ha vacilado en latín (achates m . y f.); en griego era m . (ayaTns) • E n r i q u e de V i l l e n a escribía la piedra agates; ágata en L a g u n a , B a l b u e n a , L o p e , Palet, O u d i n , Covarrubias, etc.; acates en P i n e d a , Acevedo (la negra acates), B a l b u e n a ; achate en A . R . Fontecha (D. H.; G . G A Y A , S. V.). H a y que tener presente que los nombres de todas estas piedras están sometidos a influencias extrañas. E n latín eran helenismos, y a l griego habían llegado desde e l cercano Oriente. U n a serie de alternancias se d a n también en los textos bíblicos, a l traducir los nombres de las doce piedras d e l pectoral d e l gran sacerdote ( B L O N D H E I M „ Les parlers judéo-romans, p p . l x x v - l x x v i ) . A u n modernamente son objeto de comerciointernacional, con el consiguiente intercambio de formas. Las vacilaciones y cambios se h a n dado también en las otras terminaciones: et jaspe (frente a lat. iaspis f., gr. i -7n<s f-); la antracita (lat. anthracites m., gr. ávOpaKir-ns m.); la pirita (lat. pyrites m . , gr. ^pírn^ -)> Y también en el caso de ónix, sardónix etc. Imán, que es m . (del fr. aimant), h a pasado frecuentemente a l f.: véase nuestro "Género de los sustantivos en -e y en consonante", EMP, t. 3, 194. Agregúense los siguientes pasajes del Criticón de Gracián, en que se ve l a i n d u d a b l e influencia de piedra: "ésta es la piedra de toque que examina el b i e n y m a l ; ésta, l a imán atenta al norte de la v i r t u d " (ed. R o m e r a - N a v a r r o , t. 1, p . 173); "Estava fabricada de unas; piedras tan atractivas, que atraían a sí las manos y los pies, los ojos, las lenguas y los; coracones como si fueran de hierro, con lo q u a l se conoció eran imanes del gusto,, travadas en una unión tan fuerte, que les venía de perlas" (1, p. 306). 1 ao m y L a aposición con lapis se ha fijado en el nombre de lapislázuli m . E n el i n v e n t a rio de u n a botica de Zaragoza, año 1488, escrito en aragonés, aparecen en forma l a t i nizante lapis amatistis, lapris latzuli y lapris judayci (BRAE, 9, 133). Gf. además piedraimán, piedrabezar, piedrazufre, piedra alumbre, piedra pómez, y asimismo azúcar piedra, sal piedra, etc. T a m b i é n el latín lapis-lapidem se hizo f. (está documentado desde el latín arcaico), de donde la lápida. Obsérvese también que el lat. beryllus 'el b e r i l o ' era m . , pero el gr. /^p^AAos f-í el lat. chrysolithus o chrysolithos 'el crisólito' era m . y £., del gr. ypvaóktOo^ -> l l hyacinthus o hyacinthos 'el jacinto' era m . , pero el gr. VOLKLVOOS - Y fD e las listas de M . - L Ü B K E , § § 386-388, etc., hay que descartar los numerosos casos españoles en que el cambio se debe a u n a alternancia de formas con valor significativo (la forma nueva ha surgido para designar u n a variedad distinta del objeto): bollobolla (lat. bulla), mazo-maza (lat. *mattea), cuño-cuña (lat. cuneas), zanco-zanca (lat. m m 2 e a t ÁNGEL 34 NRFH, XVI ROSENBLAT lat. calceus m . ('calzado') h a d a d o esp. la calza; h a y q u e s u p o n e r u n l a t í n v u l g a r *calcea f. ('media'), q u i z á , c o m o cree M . - L Ü B K E , t. 2 , § 3 8 8 , p o r i n f l u e n c i a d e solea ('sandalia'); lat. medulla f. h a d a d o e l c a s t e l l a n o meollo; hay que p a r t i r de u n l a t í n v u l g a r *medullum ' m é d u l a de u n hueso', f o r m a d o s i n d u d a p o r sentirse medulla como p l u r a l colectivo. E l proceso de a c o m o d a c i ó n d e l g é n e r o a l a f o r m a es e l q u e tiene, c o n m u c h o , l a p r i m a c í a e n l a e v o l u c i ó n d e l l a t í n a l español. L a a c o m o d a c i ó n se h a p r o d u c i d o t a m b i é n e n los c u l t i s m o s . E n l a t í n e r a n f. cathetus, tus, diphthongus, m . cateto, dialecto, Las diámetros, diptongo, pharus, lumbago, diámetro, faro, lumbago, eco, etc. únicas dos formas q u e se h a n s a l v a d o d e l d o b l e proceso g i c o son la mano y el día. dialec- echo, etc.; e n e s p a ñ o l s o n Esa doble ''excepción" analó- es s i n d u d a espec- t a c u l a r . L a ú n i c a i n t e r p r e t a c i ó n q u e se h a d a d o , y sólo v a l e a f a l t a de otras, es l a s i g u i e n t e : la mano p o r o p o s i c i ó n a el pie; el día h a conservado su m a s c u l i n o p o r o p o s i c i ó n a la noche . 3 h a conservado i n v a r i a b l e su femenino L o s a n a l i z a r e m o s después, c o n sus d i m i n u t i v o s . zanca), cuenco-cuenca (lat. concha), etc. Estas alternancias se explican perfectamente dentro de l a v i d a d e l español. C o m o consecuencia, p o r extensión de unas y desaparición de otras, hay u n a cantidad de cambios aparentes. Otros casos se deben a que l a forma castellana prolonga, no u n singular neutro en -uní, sino u n p l u r a l colectivo en -a. E n los nombres de árboles y arbustos {aladierno-aladierna, d e l lat. alaternus f.) hay el juego de tendencias más generales. H a y que descartar también casos como arroz (lat. oryza), en que e l cambio se h a producido a través d e l árabe (por otra parte almeja no parece que venga d e l lat. mytilus o mitulus). L a alternancia de postverbales (desgano-desgana, etc.) o de participios sustantivados (vuelto-vuelta) no representa cambios de género, sino nueva creación verbal. L a oposición de mano y pie en relación con el género parece que l a apuntó p o r p r i m e r a vez SALVIONI, RIL, 42, 839 (cit. p o r REW, 5339). H a y en l a lengua u n sistema tradicional de oposiciones de este tipo, que tienen su origen lejano en las creencias de los indoeuropeos primitivos: sol-luna, cielo-tierra, fuego-agua, cuerpo-alma, etc. Véase M E I L L E T , Linguistique hist. et ling. genérale, Paris, 1926, t. 1, 211-229: " l a mano en general se designa en femenino evidentemente porque sirve para recibir los objetos" (p. 226; también 229). L a oposición de género se mantendría así como u n elemento más de l a oposición semántica. Es decir, l a morfología como elemento de oposición expresiva, psicológica. L a lengua es u n sistema de oposiciones, y los términos antitéticos (antónimos) o correlativos se presentan siempre a l a imaginación juntos, emparejados. P o r eso presentan a veces evolución convergente, con intercambio de forma. Se explican así las analogías de desarrollo de suegra-nuera (lat. vulg. socra-nura), diestra-siniestra (lat. dextra-sinistra), sol-sombra (lat. sol-umbra; en Salamanca solombra 'sombra', corriente desde antiguo en dialectos leoneses, judeo-españoles, portugueses y occitanos: véase e l DCEC), de suso-de yuso (lat. sursum-deorsum). Es posible que l a in- de invierno (lat. hibernum) se deba a antítesis con infierno (el prefijo in- p o r i- es frecuente también en otras circunstancias; junto a infierno existe además el antiguo y dialectal ifierno). L a evolución analógica de mi-ti-si (lat. mihi-tibi-sibi, mozárabe mib-tib, latín medieval michi-tichi) y de nuestro-vuestro (lat. nostrum-vestrum) es s i n d u d a d e l mismo tipo. ¿Y n o lo es también, desde e l indoeuropeo, l a de padre-madre, con sus formas infantiles papa-mama, papá-mamá, y a u n las recientes, de origen norteamericano, papi-mami} L a analogía f o r m a l destaca aún más l a oposición d e l significado. E n l a evolución d e l género ese doble proceso de analogía y oposición de los términos antónimos o correlativos es menos evidente. M . - L Ü B K E , t. 2, § 380, explicaba u n a serie de cambios de género p o r atracción analógica de palabras de significación parecida u opuesta: la mar (el uso actual es el mar, salvo en fórmulas fijadas; e l habla p o p u l a r y l a lengua poética prefieren todavía el f.), p o r la tierra (otros autores h a n querido ver l a atracción de agua)', el valle (lat. vallis f.), p o r el monte, etc. M a r c h a n 3 NRFH, XVI MORFOLOGÍA D E L GÉNERO 35 J u n t o a ellos h a n p e n e t r a d o e n castellano, e n d i s t i n t a s épocas y de diversas p r o c e d e n c i a s , u n a serie de f e m e n i n o s e n -o y de m a s c u l i n o s e n -a, c o n f o r t u n a v a r i a . T i e n e interés e s t u d i a r l o s p a r a v e r a l a vez e l c o m p o r t a m i e n t o d e l sistema y e l t r a t a m i e n t o de los c u l t i s m o s . En este e s t u d i o nos v a m o s a l i m i t a r a los sustantivos que no sentan n i n g u n a r e f e r e n c i a a sexo (nombres de cosas, abstractos, también los llamados "epicenos"), f o r m a es i n d e p e n d i e n t e de l a I. en que el comportamiento de la significación. FEMENINOS EN-O Y a hemos visto q u e e l l a t í n p o p u l a r sólo nos h a d a d o la mano b i é n i t . la mano, pre- etc., y p o r t . a máo). Esta forma anómala (tam- n o presenta vaci- l a c i ó n n i n g u n a e n t o d a l a h i s t o r i a de l a l e n g u a . P e r o e n l a 4 derivación d i m i n u t i v a y a u m e n t a t i v a h a t r i u n f a d o en l a lengua general l a tendencia a resolver l a anomalía: cilla, la manaza. la manito, Por la manita, S i n embargo, gran la manija, parte la manilla, la mane- del d o m i n i o hispánico usa a u n en el habla c u l t a . vía culta h a n penetrado 5 otros f e m e n i n o s e n -o, p e r o h a n sido p o c o estables, a m e n o s q u e se h a y a n m a n t e n i d o e n u n a m b i e n t e p u r a m e n t e c u l t o o e r u d i t o . V e a m o s los q u e hemos p o d i d o e n c o n t r a r : la nao ( t a m b i é n f. e n p o r t . ) , d e l cat. ñau (< navis); se h a u s a d o e n c a s t e l l a n o desde e l s i g l o x m (las Partidas) hasta e l p e r í o d o clásico (DCEC), s i s t e m á t i c a m e n t e c o m o f.; h o y es v o z l i m i t a d a a l l e n g u a j e r e t ó r i c o ; la seo, a n t . la Seu, d e l a r a g . Seo ' I g l e s i a catedral* ( d e l . cat. seu<C l a t . sedes f.); está d o c u m e n t a d o desde C a l d e r ó n , p e r o es d e u s o m u y l i m i t a d o , y casi c o n v a l o r t o p o n í m i c o (la Seo de Urgel, etc.); la sínodo ( d e l l a t . synodos, synodus f., g r . crwoSo? f.) e r a f. p a r a l o s e r u d i t o s d e l p e r í o d o clásico: la sínodo santa e n J u a n d e M e n a , Laberinto, X L ; dicha sínodo e n C o v . ; una sínodo e n las Cartas filológicas d e Cáscales (ed. C . C, 169); la synodo santa e n e l C o m e n d a d o r G r i e g o (D. A.); " j u n t ó C o r t é s una sínodo, q u e f u e l a p r i m e r a d e I n d i a s " , e n G o m a r a , Hist. de la conq. de México {Roo. H E R R . , t. 2, § 317, n . 1); la synodo general e n A l d r e t e , Origen de la lengua cast., f o l . 59 r ° ; la synodo diocesana e n las Constituciones synodales del arzobispado de los Reyes, a ñ o 1613. E l D. A. l o d a c o m o m . y f. (así se m a n t i e n e h a s t a l a 5 ^ e d . d e l DRAE), efectivamente juntas en cuanto a l género las parejas la hiel-la miel (lat. mel, fel, n.), la hoz-la coz (lat. calcem f., a veces m.), la grey-la ley (lat. gregem m., pero f. en latín vulgar): véanse nuestras "Vacilaciones de género en los monosílabos", BAV, 1951. Sobre las vacilaciones de dies, en latín y en las lenguas romances, que se h a n tratado de explicar p o r influencia de nox o de otras voces afines, véase más adelante. E n unos casos se alega l a atracción p o r analogía; en otros, l a oposición. E n realidad se trata de hipótesis a falta de u n a explicación más satisfactoria. * El mano ' e l que es mano en u n juego' tiene otro carácter; prescindimos de él por ahora, como de todos los nombres que presentan referencia a sexo. E n Venezuela en algunos juegos el que sigue a l mano es el trasmano, y de ahí el d i m i n u t i v o el trasmanito y la trasmanita q u e menciona R I V O D Ó , Voces nuevas, 17. E n l a A r g e n t i n a , C h i l e , Perú, Ecuador, C o l o m b i a , Venezuela (en l a región andina hasta l a gente d e l pueblo dice, sin embargo, la manita), Costa R i c a , Nicaragua, Puerto R i c o y Santo D o m i n g o . T a m b i é n en Andalucía, junto a la manita. E n Álava l a madreselva se l l a m a manicos de Dios o manitas de Dios. Véanse nuestras Buenas y malas palabras en el castellano de Venezuela, Caracas-Madrid, I, 2* ed., p p . 3 5 6 - 3 5 8 . Cf. más adelante la manita, azúcar purgante. 5 ÁNGEL 36 ROSEN B L A T NRFH, XVI d o c u m e n t a al barbárico synodo e n l a Descripción de África de L u i s d e M á r m o l , y r e g i s t r a synodo diocesano; desde l a 6* e d . (1822) e l DRAE l o d a c o m o m . ; B E L L O decía (§ 178): " A l g u n o s u s a n c o m o d e l g é n e r o f e m e n i n o a sínodo; p e r o y a es r a r a esa p r á c t i c a " ; t o d a v í a E C H . R E Y E S , e n C h i l e , creía q u e l o c o r r e c t o e r a e l f. T a m b i é n e n francés synode e r a f. e n e l s i g l o x v i ; h o y , c o m o e n e s p a ñ o l , m . ; la testudo, u n l a t i n i s m o d e l l e n g u a j e m i l i t a r , e r a f. e n e l D. A. (doc u m e n t a d o e n l a Corona góthica d e D i e g o d e S a a v e d r a ) ; t o d a v í a l o usaba c o m o f. M o r a t í n ( " p a r e c í a n u n a testudo r o m a n a " , Com., disc. p r o l . ) ; h a t e r m i n a d o p o r a c o m o d a r s e a l m . y así figura e n e l DRAE desde l a 10^ ed.; F . L ó p e z d e Z a r a t e escribe la frente del testudo (en Invención de la Cruz, c i t . p o r C U E R V O , N o t a 31 a B e l l o ) , y G a l d ó s el testudo r o m a n o (La batalla de los Arapiles, e n Obras, t. 1, 959«); la método ( d e l l a t . methodus o methddos f., d e l g r . ¡¿¿SoSos f-) e r a f r e c u e n t e e n los tratadistas clásicos: la méthodo y corrección e n e l tít u l o d e l o s Quatro libros de las plantas y animales en la Nueva España, M é x i c o , 1615 ( P . H . U . ) ; buena méthodo, nuestra méthodo, e n l a Orthografía y orthologia d e l P . M i g u e l Sebastián, Z a r a g o z a , 1619 (Biblioteca d e L a V i n a z a , cois. 1201, 1202, 1205); C o v . , e n 1611, d i c e : " C i c e r ó n l a l l a m a brevi dicendi compendium (el la i m p l i c a u s o f e m e n i n o ) ; y a es m . e n G ó n g o r a ( " s i n t e n e r m é t o d o a l g ú n " ) , y así sistemáticamente p a r a l a A c a d . desde e l D. A.; y> la período ( d e l l a t . periodus, g r . irepíoSos f.) e n l a I n t r o d u c c i ó n d e F r a n cisco I g n a c i o d e P o r r e s a u n a Justa poética p u b l i c a d a p o r él e n A l c a l á de H e n a r e s , 1658, p . 26: " e l a ñ o 6370 d e l a P e r i o d o J u l i a n a " ( i n f o r m a c i ó n d e A. Alatorre); la cartílago ( d e l l a t . cartílago f.) se e n c u e n t r a a veces (una cartílago e n l a Anatomía d e M a n u e l d e P o r r a s , M a d r i d , 1716, p p . 51 y 96, c i t . p o r S. F D E Z . , 162); figura sistemáticamente c o m o m . desde e l DRAE d e 1780; a u n l a f o r m a h i s p a n i z a d a cartilágine l a u s ó e n m . L o p e d e V e g a e n La Circe ( " S u e n a n l o s c a r t i l á g i n e s " , D. A.); la libido ( d e l l a t . libido ' l i b í d i n e ' ) es u n l a t i n i s m o i n t r o d u c i d o recientem e n t e p o r l a l i t e r a t u r a p s i c o a n a l í t i c a y m u y d i f u n d i d o h o y e n los trabajos d e psicología; c o n m u c h a f r e c u e n c i a se lee y se oye, e n E s p a ñ a y A m é r i c a , la libido (así, p o r e j e m p l o , e n l a Enciclopedia Espasa), c o n falsa a c e n t u a ción esdrujulista, favorecida s i n d u d a p o r l a anomalía morfológica. No será d i f í c i l e n c o n t r a r a l g u n o s más, de v i d a c i r c u n s t a n c i a l o efí- m e r a . H a y q u e agregar u n o s pocos n o m b r e s e n -os, l a t i n i s m o s o hele6 n i s m o s de uso e r u d i t o , q u e c o n s e r v a n e l f e m e n i n o e t i m o l ó g i c o o se h a n u s a d o c o m o f e m e n i n o s p o r u l t r a c o r r e c c i ó n . L a t e r m i n a c i ó n -os es anóm a l a e n s i n g u l a r ; e l g é n e r o f e m e n i n o d u p l i c a l a a n o m a l í a , pero le q u i t a a l a f o r m a l a a p a r i e n c i a de p l u r a l ; l a d o b l e a n o m a l í a destaca e l carácter e x ó t i c o o e r u d i t o de l a p a l a b r a (lo m i s m o pasa, c o m o veremos, c o n u n a serie de m a s c u l i n o s e n -as). R e u n i m o s los siguientes casos: P o r ejemplo, la cáligo usa Valle-Inclán en La lámpara maravillosa, Madrid, 1922, p . 167 ("divina cáligo"), con acentuación ultracorrecta (lat. coligo f.); el D. A. registraba caligo m . como anticuado y l o documentaba en l a Coronación de M e n a . Desde luego, se dice la consecutio temporum" y la "ratio studiorum". Pero en la A r g e n t i n a hemos oído a algunos profesores, incluso a u n o de latín, el "ratio studiorum", y el m . parece tradición jesuítica: así escribe e l P . G u i l l e r m o F u r l o n g , en La cultura femenina en la época colonial, Buenos Aires, 1951, p . 176, y el P . J u a n C. García, académico colombiano: " e l Ratio Studiorum u ordenanza docente de l a Compañía de J e s ú s . . . " (BICC, 3 , 1947, 286). 6 <s NRFH, XVI MORFOLOGÍA la anagiros D E L GÉNERO usa H u e r t a e n su t r a d u c c i ó n 37 de P l i n i o ("la anagiros, a q u i e n l l a m a n a l g u n o s a c o p o n , es r a m o s a " , D. EL), d e l l a t . anagyros f., g r . avdyvpos - y f-í la lotos ( d e l l a t . lotos o lotus f.; y a e n M a r c i a l m.) escribía S á n c h e z d e V i a n a e n l a t r a d u c c i ó n d e las Metamorfosis d e O v i d i o , X ( " L o s salces y l a lotos r e m o j a d a / v i n i e r o n c o n e l p l á t a n o f r o n d o s o " , P . H . U . ) ; la monopastos ( l a g a r r u c h a d e u n a s o l a r o d a j a ) y la polispastos (la d e m u c h a s rodajas), d e l l a t . polyspaston n . , g r . iroX-vairao-Tov', e l D . A. l o s d o c u m e n t a b a e n e l P . T o s c a , Compendio mathemático, t. 3, 311 ( C U E R V O , N o t a 33 a B e l l o , o b s e r v ó q u e e n l a p . 312 d e esa o b r a figura monospastos, correcto etimológicamente, y q u e l a f o r m a adoptada p o r l a A c a d . es u n a e r r a t a ; l a e r r a t a se i m p u s o hasta h o y p o r u n falso sent i m i e n t o e t i m o l ó g i c o ) ; l u e g o ambas voces p a s a r o n a l m . , polispastos desde l a 10^ e d . d e l DRAE, monopastos desde l a 12^ (1884); h o y figuran c o m o m . , c o n todas sus v a r i a n t e s (vemos un polipasto, los polipastos e n l a Física elemental d e H u m b e r t o P a r o d i , C a r a c a s , 1955); la quersidros, d e l l a t . chersydros o chersydrus m . , gr. ^epo-vSpos n i . ; l o e m p l e a G o n z a l o d e C é s p e d e s , El español Gerardo, BAE, t. 18, 230/?, e n s u d e s c r i p c i ó n d e las s e r p i e n t e s d e l Á f r i c a ("se crían los s o ñ o l i e n t o s áspides, l a escamosa e m o r r o i s , l a i n c o n s t a n t e q u e r s i d r o s , l a p i n t a d a c e n c r i s [el t e x t o d i c e ceneris], l a a r e n o s a a m o d i t e s , l a d e s c o y u n t a d a cerastes". . . ) . m C o r n o se ve, se t r a t a de voces de uso m u y r e s t r i n g i d o , q u e n o h a n pasado a l a corriente general de la lengua. También tiene carácter u l t r a c u l t o e l g é n e r o de l a s i g u i e n t e : parasemo (mascarón d e p r o a d e l a s galeras d e l o s a n t i g u o s griegos y r o m a n o s ) es f. p a r a e l DRAE, a pesar d e ser n . e n l a t í n y griego (parasemum, irapácrniiov)', e n t r a e n e l DRAE (12^ e d . , 1884) e n l a f o r m a parasema, a f a v o r d e arjfxa ' s i g n o ' ; l u e g o ( 1 3 e d . , 1899) parasemo; el Dice, d e B a r c i a trae parasema m . a C a r á c t e r d i s t i n t o t i e n e n la moto motocicleta y la fotografía. r a b l e e l g é n e r o . P e r o e n e l caso de dinamo o la dínamo la máquina (de la máquina magneto-eléctrica) y ¡a foto, f o r m a s abreviadas de la L a conciencia etimológica mantiene inaltela radio (de la radiotelefonía), dinamoeléctrica), la magneto la (de —casos de " d e n o m i n a c i ó n c o n d i c i o n a d a " los l l a m a S. F D E Z . , 162—, n o es v i v o e l s e n t i m i e n t o e t i m o l ó g i c o . A d e m á s , es p r o b a b l e q u e las formas r e d u c i d a s h a y a n l l e g a d o a a l g u n a s regiones h i s p á n i c a s y a hechas, c o m o a p o r t a c i ó n d e l francés o d e l inglés. L a term i n a c i ó n las a r r a s t r a a l m a s c u l i n o . 7 Sobre las vacilaciones de radio, dinamo, magneto, polio, etc., véase NRFH, 7, 111, n . 23, y Buenas y malas palabras en el castellano de Venezuela, I I , 271-274. E m i l i o Lorenzo, en EMP, t. 6, 75, encuentra en e l h a b l a rústica, p o p u l a r e i n f a n t i l de l a Península el arradio, el amoto. Agreguemos algunas noticias: el radio se oye también esporádicamente en e l i n t e r i o r de l a A r g e n t i n a y a u n en Buenos A i r e s y en algunas partes de España (Galicia, p o r ejemplo); el linotipo es general en México y en Venezuela, y lo emplea M a r i a n o Picón Salas, Regreso de tres mundos, 118 ("los linotipos de los periódicos"); en C u b a los linotipistas escriben y dicen el linotipo, pero hay autores que emplean la linotipo ( R O D . H E R R . , I, 74); Segundo Serrano Poncela, que fue profesor en Puerto R i c o , escribía "su máquina de lineotipos" (Cirios rojos, 208), como uso puertorriqueño; l a Academia prescribe la linotipia-, es general el teletipo. E n cambio el cromo se h a tomado directamente d e l francés (le chromó) y no presenta vacilación en castellano. E n francés era general el f., pues es abreviación de la 7 ÁNGEL 3» ROSEN B L A T N R F H , XVI H a y también siglas e n -o q u e se u s a n e n f.: la Unesco ( " U n i t e d N a tions E d u c a t i o n a l , Scientific, a n d C u l t u r a l O r g a n i z a t i o n " ) , la Nato ( " N o r t h A t l a n t i c T r e a t y O r g a n i z a t i o n " ; más frecuente h o y la Otan), la Fao ( " F o o d a n d A g r i c u l t u r e O r g a ni zac ión" ) , la Uno o la Onu ("Organización de las N a c i o n e s U n i d a s " ) . S o n designaciones m u y recientes y n o se puede p r e d e c i r su p o r v e n i r . Carácter p a r e c i d o tiene la Gestapo, del alemán die Gestapo ("die G e h e i m e S t a a t s p o l i z e i " , l a p o l i c í a secreta d e l Estado). E n c a m b i o , hay u n i m p o r t a n t e f e m e n i n o en -o de uso p o p u l a r : la sinhueso. C o r o m i n a s cree q u e y a l o usaba Q u e v e d o , p e r o n o l o hemos e n c o n t r a d o antes d e l siglo x i x : " m i a t r e v i d a s i n h u e s o " e n L a r r a (C. C. 1, 4 7 ) . Es u n a f o r m a eufemístico-humorística, y s i n d u d a su género está d e t e r m i n a d o p o r la lengua (la ... sin hueso). Nos q u e d a n p o r ú l t i m o otros femeninos en -o e n los n o m b r e s de ciudades, regiones, establecimientos etc., l o que S. F D E Z . l l a m a " d e n o m i n a c i o n e s " . E n l a t í n los n o m b r e s de ciudades y p o b l a c i o n e s , a u n los t e r m i n a d o s e n -o -us, e r a n e n general f e m e n i n o s (Carthago, Carthago Nova, Segisamo, Saguntus, Tarsus, Corinthus, etc.), s i n d u d a p o r q u e p r e s u p o n í a n urbs, chitas, etc. A l g u n o s de ellos a c o m o d a r o n su f o r m a al género: lat. Tarraco, h o y Tarragona; lat. Barcino, h o y Barcelona; gr. Emporion, lat. Emporiae, h o y Ampurias. E n general, e n castellano se r i g e n p o r l a terminación, p e r o c o n frecuencia prevalece l a tradición l a t i n a o el s e n t i m i e n t o i m p l í c i t o de ciudad o villa: " E n T o l e d o l a magna, u n f a m a d o l o g a r " , " E n T o l e d o l a b u e n a , essa v i l l a r e a l " , " E n T o l e d o l a n o b l e " , escribía B e r c e o (Milagros, coplas 4 7 , 4 8 , 4 1 3 ) . R O D . H E R R . , t. 2, §§ 8 3 1 , 8 3 3 , c i t a los siguientes pasajes: "Assí fue destruyda T i r o , l a m u y p r e c i a d a " (Alexandre, 1070), " S a g u n t o fue f u n d a d a de los griegos" ( G u e v a r a , Epístolas familiares), " D a m a s c o es t o m a d a " ( H . d e l P u l g a r ) , " T o l e d o es m u y h o n r a d a entre las h o n r a d a s " (Vida de San Ildefonso). A n d r é s B e l l o escribía " l a p l á c i d a P a f o s " e n su p o e m a Al Anauco (Paphus o Paphos era f. e n latín, y también l o era el gr. IIa<£oí); en su p o e m a a l Biobío h a b l a b a de " S a n t i a g o o r g u l l o s o " , p e r o en su c a n t o El incendio de la Compañía, decía: " Y o te v i e n t u e d a d p r i m e r a / d o r m i d a , esclava, S a n t i a g o . . . / Y te v i d e l l a r g o sueño/ desp e r t a r a l t i v a , a r d i e n t e " ( R o o . H E R R . , loe. cit.). } T a m b i é n e n e l uso l i t e r a r i o a c t u a l e l f. es bastante frecuente: la mercantil Cartago, la antigua Corinto, la histórica Sagunto, etc. L a A c a d e m i a (Gram., § 14/) d i c e q u e e n la gran Toledo se sobreentiende ciudad^. E n r i g o r , s i e m p r e es p o s i b l e tratar c o m o f e m e n i n o u n n o m b r e de chromolithographie (des chromos jaunies en R o m a i n R o l l a n d , la enromo moralisante en L . G i l l e t , une chromo en Bedel), pero terminó por imponerse el m . (en Jules R e n a r d , Bernanos, G i r a u d o u x , etc.). Véase GRÉVISSE, Le bon usage, París, 1953, § 273. Todavía André G i d e escribía la chromo en 1910 en su Journal. E n el caso de Toledo (lat. Toletum n., Toletus f.) h a habido vacilación: usaron el masculino M a r i a n a ("Pasado T o l e d o , a l a ribera del mismo río estaba asentada Talavera"), Alcalá G a l i a n o ("Toledo permaneció l i b r e hasta el 19 de diciembre, día en que le ocuparon los franceses") y otros. Y a hemos registrado e l antiguo uso femen i n o . Se encuentra además en H u e r t a : " T o d a júbilo es hoy l a gran T o l e d o " (citas de B E L L O , § 165); en N . F. de Moratín, La caza, canto I I (BAE, t. 2, 53&): " C o n sus hojas contenta esté T o l e d o " , y en Rivas ("en l a famosa T o l e d o " , Un castellano leal, C. C, t. 2, 21). Todavía hoy es frecuente, sobre todo en evocación histórica: " T o l e d o fue con8 N R F H , X V I MORFOLOGÍA D E L GENERO 39 c i u d a d e n -o (o e n c u a l q u i e r o t r a t e r m i n a c i ó n ) . Y hasta parece q u e veces se q u i s i e r a j u g a r c o n l a a n o m a l í a m o r f o l ó g i c a : Apolonio, "La 352) j u n t o a todo Málaga. Chicago argentina" (Nac, toda Tarso E n l a A r g e n t i n a hemos ( R o s a r i o ) , " T r i e s t e , esa anotado: H a m b u r g o del Sur" 24 enero 1942), " F u e b o m b a r d e a d a P a l e r m o " (en u n a crónica l a g u e r r a ú l t i m a ) , etc. P e r o t a m b i é n e l m . a n a l ó g i c o : de " e l rodeado Le- n i n g r a d o " , " e l R o s a r i o " , etc. H e m o s de v e r más a d e l a n t e n o m b r e s de p u e b l o s , c i u d a d e s y a (en e l que e n los aldeas subsiste s i e m p r e c i e r t a v a c i l a - c i ó n e n e l g é n e r o , a u n q u e e n a l g u n a s partes h a y a u n a t e n d e n c i a decid i d a h a c i a e l m . , c u a l q u i e r a q u e sea l a t e r m i n a c i ó n . 9 A veces se d i s t i n g u e entre e l f. de l a c i u d a d y e l m . d e l país. H a c i a quistada", " l a hermosa T o l e d o " , etc. L a Gramática de Salva prescribía el m . , p o r l a terminación ("Toledo está sitiado"), pero admitía el f.: Toledo fue combatida, "que es lo mismo que si dijéramos La ciudad de Toledo fue combatida". Es también l a norma académica (§ 13/): la gran Toledo. Véase l a nota siguiente. E l femenino era también h a b i t u a l en las nuevas fundaciones: en 1520 Gonzalo de Ocampo fundó la Nueva Toledo en e l actual territorio venezolano (en el siglo x v i se fundó la Nueva Burgos en el N u e v o R e i n o de Granada, población pronto despoblada, según cuenta fray Pedro de Aguado en su Historia de Venezuela, t. 1, 845). E n el V i r r e i n a t o d e l Perú existió, en e l siglo x v i , l a gobernación de la Nueva Toledo (Comentarios reales d e l Inca Garcilaso, 1* parte, l i b r o V I I , cap. 8, y 2- parte, l i b r o I I , cap. 19), q u e subsistió hasta el siglo XVIII. Sobre el género de los nombres de pueblos y ríos hubo hace poco —por incitación de Azorín— u n a serie de artículos y cartas en e l ABC de M a d r i d (23, 25, 27, 29 y 30 de j u l i o ; 2, 3, 6, 8, 10, 12, 15, 16, 22, 24 y 30 de agosto de 1961). L o tradicional era el f. en los nombres de pueblos. Madrid, p o r ejemplo, h a sido f.: Dámaso Alonso (25 de julio) cita el "Soneto d e l autor a l a m i s m a M a d r i d " d e l m a drileño J u a n H u r t a d o de Mendoza (Buen placer trovado, 1550) y el uso de Góngora ("émula l a verán siglos futuros.. ."). L o seguía siendo para Moratín: " M a d r i d , sola", " ¡ O h M a d r i d altiva!", " l a gran M a d r i d " (ROD. H E R R . , t. 2. § 831). T o d a v í a hoy cree A . Zamora Vicente (ABC, 2 de agosto) que las personas de edad avanzada prefieren a M a d r i d como v i l l a femenina (coronada, limpita, simpática), pero los jóvenes un Madrid limpio, simpático, etc. Dámaso Alonso cree que hoy son femeninos los q u e t e r m i n a n en -a, y los demás m. (cita " e l amado Petrel, tan recatado" y "Alicante, protegido contra los vientos", en Surrealismo de Azorín), pero que puede mantenerse e l f. cuando se habla con perspectiva histórica ("Cartago estaba asentada en l a costa d e l Mediterráneo..."). Zamora Vicente señala que l a preferencia p o r u n o u otro género se debe a que unas veces se piensa e n pueblo o lugar y otras en ciudad o villa, sin contar influencias de orden afectivo q u e actúan en cada caso. Azorín, q u e preguntaba (23 de julio) p o r qué u n a revista se titulaba " N u e v o Alcalá", cita (28 de julio) e l verso de Z o r r i l l a , a l volver de América: " ¡ Q u e ésta es Valladolid!" Los alumnos d e l Curso para Extranjeros de Santander (3 de agosto) creen que es general l a vacilación: el Toledo árabe, el Toledo de hoy, Toledo es hermosa, la Toledo de ayer, Alicante es precioso, la bella Alicante) Calatayud es pintoresco, la pintoresca Calatayud; la Santa Fe de los Reyes Católicos o el Santa Fe de los Reyes Católicos; etc. L a terminación —dicen— contribuye a l a preferencia, aunque no es decisiva; creen que quizá pesa más l a asociación con villa, ciudad, población, etc. E n algunos casos observan fijación en el uso: la Coruña, el Ferrol, el Carpió, el Cairo, el Madrid moderno, el Madrid de Goya, el San Sebastián del siglo pasado (en nombres de origen m.), el moderno Veracruz (en Hernán Cortés, sin embargo, la Veracruz), el París del siglo xiv, etc. L a Academia (véase nuestra nota anterior) prescribe el m . (Madrid, Calatayud, Suez, etc.), excepto para los terminados en -a, pero admite fuera de esos casos el f. cuando se presupone ciudad, o el m . cuando se presupone pueblo. Sobre los masculinos en -a véase más adelante. Otros casos de vacilación antigua y moderna en R O D . H E R R . , t. 2, §§ 831-833. 9 4o ÁNGEL NRFH, XVI ROSEN B L A T 1 6 0 0 escribía J u a n de l a C u e v a : " M é x i c o , edificada sobre l a m a r , . . . c e r c a d a de dos m a r e s " (cit. p o r M E N É N D E Z P E L A Y O , Historia de la poe- sía hispanoamericana, M a d r i d , 1911, t. 1, 3 4 , o Antología de poetas hispanoamericanos, M a d r i d , 1 9 2 7 , t. 1, p . x x v n ) . E n 1 6 0 4 , " l a famosa M é x i c o " , e n l a Grandeza mexicana de B a l b u e n a . H a c i a l a m i s m a época escribía J u a n de Escóiquiz u n p o e m a , México conquistada (que según M e n é n d e z P e l a y o merece l a p a l m a de l a i n f e l i c i d a d ) . N . F . de M o r a t í n escribía: " A q u i e n su i n m e n s a M é j i c o e n precioso / b á l s a m o a d o r a . . . " (Las naves de Cortés, c i t . p o r R O D . H E R R . , t. 2, § 8 3 3 ) . M e n é n d e z P e l a y o escribía: " l a M é x i c o española", " l a M é x i c o d e R u i z d e L e ó n " . T o d a v í a hoy h a y autores q u e d i s t i n g u e n entre el México del siglo xvi (el país) y la México del siglo xvi ( l a c i u d a d ) . L o s nombres de los países se r i g e n e n g e n e r a l p o r l a terminación. H o y Egipto es m . p o r t e r m i n a r e n -o, p e r o e n l a tradición a n t i g u a y clásica e r a f., c o m o e l lat. Aegyptus y e l gr. A r y w r o ? : " P o r l a p r i m e r a sangne fue E g i p t o d o m a d a " , e n B e r c e o , Sacrificio, 1 5 5 ; " A A r a b i a cargada, a E g i p t o a m e d r e n t a d a . . . / v i n i e r o n de A s i a y p o r t e n t o s a E g i p t o / los árabes y leves africanos", e n H e r r e r a , Por la victoria de Lepanto (apud R O D . H E R R . , loe. cit.). L a l i t e r a t u r a clásica trataba también c o m o f. a Quersoneso (del l a t . Chersonesus f., gr. Xepo~óvno-os f.): " l a C í m b r i c a Q u e r s o n e s o " e n M a r i a n a ( t a m b i é n f. e n B a l b u e n a ) ; todavía B E L L O , § 1 7 8 , creía q u e debía usarse e l f. (la Quersoneso Címbrica, Táurica, etc.). L a A c a d . h a a d o p t a d o e l m . : el Quersoneso Cimbrico. E n c a m b i o , n o sabemos q u e h a y a v a c i l a d o el Peloponeso, d e l l a t . Peloponnesus f., g r . HeXo-n'óvvrjo'os £. E n n o m b r e s p r o p i o s d e establecimientos o entidades de c u a l q u i e r clase p u e d e mantenerse l a a n o m a l í a : la Pacífico ( n o m b r e d e u n a comp a ñ í a ) , la Sarmiento ( n o m b r e de u n a fragata), la Metro ( M e t r o G o l d w i n M a y e r C o m p a n y ) , etc. E l género está r e f e r i d o a l objeto o e n t i d a d q u e designa, y n o a su n o m b r e p r o p i o . Véase más adelante el estudio de las " d e n o m i n a c i o n e s " . T i e n e o t r o carácter, y n o cabe a q u í , l a v a c i l a c i ó n de pro (buena pro le haga, la pro comunal) y otros agudos e n -ó (véase nuestro estudio d e l género de los monosílabos e n e l BAV, 1 9 5 1 ) . L a l e n g u a tiene finalm e n t e u n c u l t i s m o f e m e n i n o e n -u, q u e h a presentado vacilaciones: 1 0 la tribu, d e l l a t . tribus f.; y a e n l a Vetus latina, l a p r i m e r a t r a d u c c i ó n l a t i n a d e l a B i b l i a , se e n c u e n t r a p o r l o m e n o s u n a vez e n m . ( " a l i o t r i b u " , c i t . p o r B L O N D H E I M , Les parlers judéo-romans, 127); e n e s p a ñ o l a n t i g u o y clásico e r a f r e c u e n t í s i m a l a a c o m o d a c i ó n a l m . : e n l a Biblia medieval romanceada ( É x o d o , 2 8 : 2 1 ; N ú m e r o s , 1:4); e n e l Setenario ("el 1 1 E l actual estado norteamericano de N e w México se llamó en l a época de l a colonización española (fines d e l siglo xvi) la Nueva México, quizá p o r influencia de la Nueva España, la Nueva Andalucía, la Nueva Granada, etc. E l poema de Gaspar de Villagrá que describe esa p r i m e r a colonización se t i t u l a Historia de la Nueva México (publicado en Alcalá de Henares, 1610). T e r m i n ó p o r imponerse Nuevo México, por influencia de l a terminación. Véase la Nueva Toledo en l a nota anterior. D e manera análoga u n b a r r i o actual de Buenos Aires se l l a m a la Nueva Chicago, sin duda por analogía con la Nueva Pompeya, otro b a r r i o de l a c i u d a d , más antiguo. L o s otros cultismos en -u, -us son todos masculinos: espíritu, ímpetu, ángelus, virus. T a m b i é n el antiguo apetitu, hoy apetito. Y a lo eran en latín (excepto virus, n.). 1 0 1 1 NRFH, XVI MORFOLOGÍA D E L GÉNERO 4 1 t r i b u d e J u d á " , 98) y e n las Partidas ( " e l t r i b u de J u d á " , " t o d o s los d e m á s t r i b u s " , l i b r o V I I , tít. x x v , l e y 1); e n e l Alexandre ( " t o d o s los d o c e t r i b o s " , ms. P , 1222); e n l o s Castigos (siglo x i u , c i t . p o r G . D E D I E G O , Gram, hist., § 128); e n e l Corbacho d e l A r c i p r e s t e d e T a l a v e r a (cit. p o r T i s c o r n i a , BDH, t. 3 , 9 4 , n . 5 ) ; e n L u c a s F e r n á n d e z ( " d e l t r i b u d e R u b é n " , Farsas y églogas); e n l a Paráphrasis d e Cáceres, e n e l T o s t a d o ( a l t e r n a con e l f., según C E J A D O R , La lengua de Cervantes, t. 2, s. v.); e n e l Estebanillo ( " l a l i m o s n a d e l t r i b u d e A b r a h á n " , e d . C. C, t. 1, 211); e n el Auto de la Assumptión de Nuestra Señora (Colecc. d e R o u a n e t , c i t . p o r R o d r í g u e z M a r í n , e d . d e l Quijote, C. C, t. 2, 233 n . ) ; e n J u a n d e V a l d é s , Diálogo de doctrina cristiana ("los doce t r i b u s " , c i t . p o r S . F D E Z . , 162); e n fray L u i s de G r a n a d a ( G . D E D I E G O , loe. cit.; G A R C E S , t. 2, 6 4 6 5 ) ; e n J u a n d e Á v i l a ( S Á N C H E Z M O G U E L , La lengua de Santa Teresa, 82); e n V a l d i v i e l s o ( " d e l t r i b u d e J u d á " , e n Vida de San José, 1); e n e l Quijote ("los doce t r i b u s d e I s r a e l " , I , 23, e n l a e d . p r í n c i p e ; c o r r e g i d o e n las posteriores); e n G ó n g o r a ( " d e l t r i b u d e J u d á " , c i t . p o r A L . S E L F A ) ; e n e l Anticristo de A l a r c ó n (BAE, t. 20, 3 5 9 ) ; e n C a l d e r ó n ("del t r i b u de Neftalí"); e n C o v . ("el t r i b u " , "los diez t r i b u s " , " e l p r i n c i p a l t r i b u " , " e l t r i b u d e J u d á " , etc., s. v . Judas, Israel, Judá, Heber, etc.); e n B a l t a s a r D o r a n t e s d e C a r r a n z a (Sumaria relación de las cosas de la Nueva España); e n los Coloquios d e G o n z á l e z d e E s l a v a ("los t r i b u s d e I s r a e l " , " d e l g r a n t r i b u d e J u d á " ) y e n e l I n c a G a r c i l a s o ("los t r i b u s d e I s r a e l " , Comentarios reales, 1^ p a r t e , l i b r o I V , c a p . 8 ) . L a f o r m a tribo d e a l g u n o s textos m e d i e v a l e s t o d a v í a subsiste e n e l Vocabulario de P a l e n c i a . E l D. A. l o d a b a c o m o a m b i g u o (así h a s t a l a 6 ^ e d . d e l DRAE, 1822), y r e g i s t r a b a " e l t r i b u d e l o s s a r r a c e n o s " e n l a Descripción de África de L u i s d e l M á r m o l , y "las t r i b u s " e n E s q u i l a d l e . L a lengua c u l t a m o d e r n a h a i m p u e s t o e l f.; e n p o r t u g u é s subsiste t o d a v í a l a v a c i l a c i ó n (véase A . N A S C E N T E S , Die. etim.). E n resumen, p o r influencia culta h a n penetrado en l a lengua algunos f e m e n i n o s e n -o de p o c o uso, l a m a y o r í a v a c i l a n t e s . L a ú n i c a creación v i v a de l a l e n g u a e n este t e r r e n o h a s i d o la sinhueso, formación de carácter e u f e m í s t i c o e n l a q u e se siente t o d a v í a l a p a l a b r a e l u d i d a . E n r i g o r , e l ú n i c o f e m e n i n o q u e h a p o d i d o r e s i s t i r de m a n e r a a l a a t r a c c i ó n a n a l ó g i c a es II. M A S C U L I N O S Ya estable mano. E N -A h e m o s v i s t o q u e de los sustantivos p a t r i m o n i a l e s de l a l e n g u a , sólo día h a c o n s e r v a d o e n e s p a ñ o l e l g é n e r o m a s c u l i n o a pesar de su terminación, como en antiguo italiano, provenzal, catalán y portugués. L a a n o m a l í a se h a m a n t e n i d o firme e n e l d i m i n u t i v o el diíta traste c o n l a v a c i l a c i ó n la manita-la manito) (en con- y e n e l c o m p u e s t o el me- diodía . 12 E l género de día es, s i n embargo, menos firme que el de mano. E n el Cancionero de Amberes, hacia 1550, se encuentra el f. ("otra día en l a mañana", en el romance del Conde Claros, cit. p o r S. F D E Z . , 162). E n judeoespañol hay tendencia a hacerlo femenino: en Constantinopla las días j u n t o a el día, los días ( W A G N E R , Beiträge zur Kenntnis des Judenspanischen von Konstantinopel, W i e n , 1914, 124); en Salónica, B u l garia y B i t o l i (Monastir), la mediodía, que C R E W S , Recherches sur le judéo-espagnol dans les pays balcaniques, Paris, 1935, nota 362, atribuye a analogía con la noche, la tadre ' l a tarde', la mañana, o b i e n a influencia de la pasadía, que se usa en judeoespañ o l E n poesía extremeña de G a b r i e l y Galán, la meyudia (A. Z A M O R A V I C E N T E , Fil, 1, 1 2 ÁNGEL 42 NRFH, XVI ROSEN BLAT L u e g o se h a n i n c o r p o r a d o a l a l e n g u a u n a serie i m p r e s i o n a n t e de m a s c u l i n o s e n -a, l a m a y o r í a de ellos de o r i g e n c u l t o . E n p r i m e r l u g a r los h e l e n i s m o s e n -ma y -ta. a) H E L E N I S M O S E N -ma L o s n e u t r o s griegos e n -¡xa se i n c o r p o r a r o n e n g e n e r a l a l n e u t r o l a t i n o . P e r o a l pasar a l h a b l a p o p u l a r , a l g u n o s , arrastrados p o r l a t e r m i n a c i ó n , se h i c i e r o n f e m e n i n o s : schéma los autores clásicos; schéma y glaucuma y stigma e n P l a u t o , f r e n t e a l uso e n P e t r o n i o (schéma entró de real- m e n t e p o r v í a o r a l y se h i z o f.; los e r u d i t o s r e s t a b l e c i e r o n e l n e u t r o ) ; cuma ma (—cyma) aparece También cruma) e n C o l u m e l a ; rheuma como y sagma f. e n u n a i n s c r i p c i ó n se h a p e n s a d o que el latín se debe a l griego SáKpvpa n . de lacrima en San Isidoro; Mérida, f. anathe- d e l siglo v i ; e t c . (arcaico lacruma, cla- 1 3 156). Obsérvese que el fr. après-midi es m . según l a A c a d e m i a francesa, pero en el uso es m u y vacilante (GRÉVISSE, Le bon usage, § 275). E l mantenimiento de el día es más extraño que e l de la mano porque ya en latín existió vacilación de género y porque l a -a analógica hace pensar en acomodación inequívoca a l femenino (en realidad la -a en latín puede ser independiente del género y se debe a l a vieja analogía con las alternancias latinas luxuries-luxuria, mollitiesmollitia, materies-materia, d e l latín clásico, que explica también las de rabies-Arabia, caries-*caria, sanies-*sania, etc., d e l latín vulgar). L a analogía con los otros sustantivos en -es se manifestó ya en latín en e l género de dies, que podía ser también f., y la vacilación persiste hasta hoy en algunas lenguas románicas ( M . - L Ü B K E , t. 2, § 380; REW, 2632; B L O C H , s. v. dimanche). Inversamente parece que existió l a tendencia a la acomodación morfológica a l masculino: en u n documento galorrománico, entre los años 692 y 717, está registrada l a forma dius ( L . F . SAS, The noun declension system in Merovingian Latin, Paris, 1937, p . 351). Es posible que l a persistencia d e l m . se haya visto favorecida en parte p o r el uso proclítico (en el nombre de los días de la semana) y p o r l a alternancia de formas: en r u m a n o ziua, zi; en italiano día, di; en antiguo francés die, di; en provenzal dia, di ( M . - L Ü B K E , loe. cit.); en documentos leoneses antiguos día, die, dies 'días', die joues, die sábado y también dimiércoles; mirandés die, dies 'días'; en antiguo castellano día y también dié sábado ( S T A A F , Anclen dialecte léonais, 291; H A N S S E N , Gram, hist., §§ 71, 72, 164). H a y que tener en cuenta que las formas leonesas antiguas dié, di se explican como u n desarrollo fonético de día (como mia^>mie^>mi, etc.), y no como prolongación directa d e l diem latino; pero no es imposible q u e haya además u n a continuidad diem^>die^>di (cf. fr. lundi, i t . lunedi, etc.). Spitzer, que estudió l a oposición de noctem y diem en escala románica como recurso expresivo, se preguntaba si el cambio de género de diem (por ejemplo sardo die f.) no se debía a influencia de noctem (Aufsätze zur romanischen Syntax und Stilistik, H a l l e , 1918, 274-280). Y a Delbrück y M e i l l e t se i n c l i n a b a n a creer que en latín el paso de dies a l f. (en general se supone que e l m . es lo originario) se debía a nox; Kretschmer suponía en cambio analogía con tempestas, que en el latín arcaico significaba 'día'; Loefstedt l o explicaba p o r influencia de los sustantivos de l a 5* declinación (lo cual parece más verosímil), sin descartar l a analogía con voces vecinas como nox, hora (véase J . V . O., " L e genre de dies", ÉtC, 7, 1938, 398-400). E n el siglo x i u u n a glosa a l Doctrinale de Alejandro de V i l l a D e i trataba de explicar el doble género de dies: algunos —decía— lo hicieron masculino porque es activo a l expulsar a l a noche; otros lo hicieron femenino porque es desalojado p o r l a noche (es decir, porque se comporta de modo pasivo); el doble género se conforma, pues, a esas dos actitudes contrarias y se adapta a ellas; l a noche p o r su parte es f. p o r ser tinieblas (tenebrae). Véase G E R I . A C H R O Y E N , Die nominalen Klassifications-Systerne der Erde, Mödling b e i W i e n , 1929, p . 19. Sobre los helenismos en -ma véase M . - L Ü B K E , t. 2, §§ 29, 371; E R N O U T , Morphologie historique du latin, Paris, 1935, § 79; J . W A C K E R N A G E L , Vorlesungen über Syntax, 1 3 NRFH, XVI MORFOLOGÍA D E L GÉNERO 43 E n g e n e r a l esos h e l e n i s m o s l l e g a r o n a l c a s t e l l a n o , c o m o a las otras lenguas r o m a n c e s , desde las épocas más r e m o t a s , c o n los estudios de m e d i c i n a y las demás artes l i b e r a l e s , p o r l o c o m ú n a través d e l l a t í n . P e r o m u c h o s son de p e n e t r a c i ó n reciente o d e f o r m a c i ó n erudita. A l - gunos de ellos se i n c o r p o r a r o n e n s e g u i d a a l h a b l a p o p u l a r . O t r o s , en c a m b i o , p e r m a n e c e n hasta h o y e n u n a m b i e n t e e x c l u s i v a m e n t e profe- s i o n a l . L a a t r a c c i ó n h a c i a e l f e m e n i n o , p o r i n f l u e n c i a de l a -a, h a s i d o m u c h o más d e c i d i d a q u e e n e l l a t í n p o p u l a r : apócima, apócema o pócima (lat. apozema, g r . ¿Trófe^a); e l D. A. d a apócema c o m o f. y d o c u m e n t a la pócima e n P a r a v i c i n o y e n Q u e v e d o ; S o b r i n o , e n 1705, l o d a c o m o f. ( G . G A Y A ) ; P A G É S d o c u m e n t a apócemas febrífugas, antiescorbúticas e n J a i m e V e r a , la pócima e n C a l d e r ó n , famosa pócima e n M o n l a u , las pócimas e n B r e t ó n ; la pócima se ha incorporado a l a lengua general; apostema o postema (lat. apostema, g r . a7róo-Tr¡fxa)', una apostema, esta apostema e n e l Libro de las fundaciones d e S a n t a T e r e s a (C. C, t. 1, 212, 213); una postema e n e l Hospital de los podridos de Cervantes y las postemas e n V i l l a v i c i o s a ( R O D . H E R R . , t. 2, 214); e l D. A. los trae c o m o f. y d o c u m e n t a la apostema e n las Empresas sacras de F r a n c i s c o N ú ñ e z d e C e p e d a y las apostemas duras e n l a Celestina (véase t a m b i é n D. H. y G . G A Y A ) , p e r o c i t a el apostema edematoso y los apostemas e n l a Cirugía d e J u a n F r a g o s o (s. v . edema, edematoso); una postema... oculta en un lado, e n T i r s o ( P A G É S ) ; esta apostema e n Cantaclaro de R ó m u l o G a l l e g o s ( C o l . Austral, 172); l o s casos clásicos d e el apostema n o i m p l i c a n u s o m . (era h a b i t u a l el a n t e a- i n a c e n t u a d a ) ; es f. e n todos los d i c c i o n a r i o s m é d i c o s ; asma (lat. asthma, g r . ao-0¡xa)', l a A c a d . l o d a c o m o f., desde e l D. A. h a s t a h o y , y t a m b i é n l o s d i c c i o n a r i o s m é d i c o s d e C a r d e n a l , G a r n i e r y D e l a m a r e , D a b o u t y e l de L a r o u s s e (asina verdadera, aguda, alérgica, etc.); una poca de asma, e n 1557, e n e l Viaje de Turquía del D r . L a g u n a , f a l s a m e n t e a t r i b u i d o a C r i s t ó b a l d e V i l l a l ó n (ed. M a d r i d , 1918, 1, 135). P e r o e n E s p a ñ a e n c o n t r a m o s t a m b i é n el asma bronquial idiopático, los asmas parasitarios, etc., e n u n a o b r a e s p e c i a l i z a d a d e u n m é d i c o e s p a ñ o l , El asma y otras enfermedades alérgicas, d e l D r . C a r l o s J i m é n e z D í a z , M a d r i d , 1932. P A G É S l o d a c o m o f., p e r o d o c u m e n t a el verdadero asma idiopático e n José d e L e t a m e n d i . A u n a m i s m a p e r s o n a le o í m o s una prematura asma y e n s e g u i d a el asma ese. E n V e n e z u e l a es f r e c u e n t e e l f. (asma contagiosa, asma alérgica). Quizá el mantenim i e n t o d e l m . se v e a f a v o r e c i d o p o r l a a- (véase n u e s t r o e s t u d i o e n BICC, 5, 1949, 21-32); bizma o bilma, epítema o epítima (lat. epithéma, g r . éiríOefia)', una bitma e n e l Libro de los caballos, d e l s i g l o x i u (p. 37); la bizma e n Cov.; esta bizma e n e l Viaje de Turquía d e L a g u n a ; la bizma pródiga e n e l Estebanillo; bilma f. e n P e r c i v a l e , 1623 ( G . G A Y A ) ; e l D. A. reg i s t r a bizma f.; p e r o aplicar un bizma u s a b a F o r n e r , Exequias (C. C.,. 98); l a v a r i a n t e pítima (en C e r v a n t e s , L o p e , M a t e o A l e m á n , etc., píctima; e l D. A. r e g i s t r a b a epíthyma f., q u e " v u l g a r m e n t e se l l a m a pictima"; P A G É S d o c u m e n t a la epítema e n J a i m e V e r a ; así figura e n e l t. 2, 45, y T . C L A U S E N en RF, 15, 797 (cit. p o r S. F D E Z . , 160, notas); M . C . D Í A Z Y D Í A Z , Antología del latín vulgar, M a d r i d , 1950, p p . 18, 134; M I G L I O R I N I , p p . 15-17; L E I T E D E V A S C O N C E L O S , Esquisse d'une dialectologie portugaise, París, 1901, § 70 (urna sistema en dialectos portugueses); N U N E S , Compendio de gramática histórica portuguesa, 5* ed., 221-222. ÁNGEL ROSENBLAT NRFH, XVI D i c e , m é d i c o de D a b o u t , M é x i c o , 1958; la epítema e n e l de C a r d e n a l ) se h a t o m a d o d e l i t a l i a n o y es s i e m p r e f. ( " L a P í t i m a c o n t r a l a O c i o s i d a d " se l l a m ó u n a A c a d e m i a f u n d a d a p o r e l C o n d e d e G u i m e r á en 1608: R o m e r a - N a v a r r o , e d . d e l Criticón, t. 2, 305); P A G É S d o c u m e n t a la pítima e n M a n u e l d e l P a l a c i o y una pítima e n L . G u t i é r r e z G a m e r o ; en partes d e V e n e z u e l a (ya d o c u m e n t a d o e n 1858), e n L e ó n ( Z A M O R A V I C E N T E , Dialectología, 289) y e n j u d e o e s p a ñ o l ( M . L . W A G N E R , Judeoesp., 22) la bilma; t a m b i é n la birma e n A n d a l u c í a ( A L C A L Á V E N C E S L A D A , Vocab. andal.) y e n V e n e z u e l a ; broma ' m o l u s c o q u e p e r f o r a las m a d e r a s ' (gr. Ppd¡xa 'caries'); f. e n P e r c i v a l e , 1599 ('a w o r m e ' ) ; e l D. A. d o c u m e n t a e l f. e n F e r n á n d e z de O v i e d o , y es e l uso constante e n e l l e n g u a j e m a r í t i m o (véase D. H. y G . GAYA); calima (gr. K¿XV¡I¡XO) ' r e d , r o s a r i o de c o r c h o s q u e sirve de b o y a ' ; es voz d e l habla marítima; calma (lat. cauma, gr. Kavfxa ' b o c h o r n o ' ) ; esta calma e n J u a n M a n u e l , calma mansa e n e l Canc. de Baena, calmas pesadas e n T i r s o , etc., etc. (D. H., G . G A Y A ) ; la calma e n C o v . ; e l D. A. d o c u m e n t a e l f. e n fray L u i s de G r a n a d a , e n P a r a v i c i n o , e l P . B a r t o l o m é A l c á z a r y e n poesía de E u g e n i o C o l o m a ; " N o he v i s t o c a l m a c o m o l a t u y a " e n L a r r a ( P A G É S ) ; no l o hemos encontrado n u n c a en m . ; cataplasma (lat. cataplasma, gr. KaTáirXao-fia)', el cataplasma e n l a Cirugía de V i g o , e d . 1537; una cataplasma e n V i l l a r r o e l , etc. (D. H.); y a e l D. A. l o d a b a c o m o f.; P A G É S d o c u m e n t a las cataplasmas e n L u i s T a b o a d a y una cataplasma e n C l e m e n t e R a m o s ; t a m b i é n es a n t i g u o el cataplasmo (lat. cataplasmas), q u e es l a f o r m a q u e trae C o v . (cf. metaplasmo) y q u e e l D. A. d o c u m e n t a e n e l Dioscórides de L a g u n a ; cima (lat. cyma, gr. KVfia)', y a e r a f. e n e l l a t í n de C o l u m e l a ; aparece c o m o f. desde los textos castellanos m á s a n t i g u o s (en B e r c e o la gima e n Duelo de la Virgen, 204, las cimas e n l o s Milagros, 756; véase L A N C H E T A S , Gram. y vocab.); e l D. A. d o c u m e n t a e l f. e n L u i s de B a b i a y en C a l d e rón; n o lo hemos encontrado n u n c a en m . ; coma, s i g n o de p u n t u a c i ó n (lat. comma, gr. K¿¡ifxa)'y y a el D. A. l o d a c o m o f., y l o d o c u m e n t a e n fray P e d r o M a ñ e r o (1664); t a m b i é n f. e n C r i s t ó b a l de V i l l a l ó n (1558); c u a n d o J u a n d e C a s t e l l a n o s , Elegías, I V , 162, d i c e q u e " n o d i s c r e p a n u n t a n solo c o m m a " , a l u d e a l s i g n o m u s i c a l , q u e ha sido siempre m.; crema, diéresis (gr. rprjiía, s i n d u d a a través d e l francés); doc. desde el s i g l o x v í n ( e n t r a e n e l DRAE d e 1790), s i e m p r e c o m o f. (era a l p r i n c i p i o t é r m i n o de i m p r e s o r e s ) ; diadema (lat. diadema, gr. S t a S ^ a ) ; f. e n P e r c i v a l e , 1599 ( G . G A Y A ) y e n C o v . ; la segunda diadema e n T i r s o , las diademas e n Saavedra F a j a r d o ( P A G É S ) ; G ó n g o r a l o usó e n m . ( " a l d i a d e m a de l u c i e n t e A p o l o " , véase A L . S E L F A ) y t a m b i é n J á u r e g u i ( " o t r o a l d i a d e m a d e l i m p e r i o a m o n i o " , c i t . p o r R O D . H E R R . , t. 2, 216); l a A c a d . , desde e l D. A. hasta 1914, l o d a b a c o m o a m b i g u o (ya l o c r i t i c a b a S A L V A : " a l presente l o hacemos f."); sacro diadema e n O l m e d o (ed. M é x i c o , 1948, p . 177); h o y e x c l u s i v a m e n t e f.; eczema o eccema ( d e l gr. eK^efia, a través d e l francés eczema, según C o r o m i n a s ) es f. p a r a l a A c a d . , p e r o e l D i c e , m é d i c o de C a r d e n a l d i c e q u e se usa más c o m o m . (eczema agudo, artrítico, escamoso, etc.), y c o m o m . l o d a n e l D i c e , m é d i c o de L a r o u s s e y e l de D a b o u t ; los eczemas escribe M i r ó , El obispo leproso, 4 3 ; es m . e n g r a n p a r t e de A m é r i c a ( A r g e n t i n a , P e r ú , M é x i c o , etc.); e n C o l o m b i a los e r u d i t o s l o h a c e n m . , e l p u e b l o f. NRFH, XVI MORFOLOGÍA D E L GENERO 45 ( R E S T R E P O , S. V ) ; e n V e n e z u e l a se e n c u e n t r a e l m . y e l f.; un tremendo hemos oído siempre e n España; eczema enema ' a y u d a ' (lat. enema, g r . eve/xa', C o r o m i n a s cree q u e se h a tom a d o d e l i n g l é s e n e l s i g l o x i x ) ; e l DRAE l o d a c o m o f. ( t a m b i é n losd i c c i o n a r i o s médicos de C a r d e n a l y d e D a b o u t ) ; l o hemos oído siempre c o m o m . e n E s p a ñ a (así l o trae P A G É S ) y e n l a A r g e n t i n a y V e n e z u e l a ; t a m b i é n e n C u b a ( R O D . H E R R . , t. i , § 386); epifonema (lat. epiphonéma, g r . hrKpúvqim)', f- sistemáticamente p a r a A c a d e m i a , desde e l D. A. hasta h o y , e n c o n t r a s t e c o n el fonema (véaNRFH, 7, p . 95, n . 1); P A G É S d o c u m e n t a este epifonema en Antonio V a l b u e n a ; S A L V A , p . 19, l o d a b a c o m o " a m b i g u o " y d e c í a : " l o h a c e n a l g u n o s respetables a u t o r e s " ; la se de m. estratagema (lat. stratagéma, g r . orpar^y^/xa); es p o s i b l e q u e se h a y a t o m a d o d e l i t . strattagemma, q u e se h i z o f. e n e l siglo x v n (DCEC); el estratagema e n Celos con celos se curan d e T i r s o ( G A G I N I , Dice, de costarriq., 140; S E L V A , 2); " e l a l m a d e l estratagema es e l secreto", e n las Cartas filológicas de C á s c a l e s (C. C, t. 3 , 115); MIGUEL ALLVÉ SALVADOR, Balta- sar Gradan, escritor aragonés del siglo xvii, Z a r a g o z a , 1926, p . 174 n . , d i c e q u e G r a c i á n u s a estratagema como m . (sin embargo, e n el Criticón,, e d . R o m e r a - N a v a r r o , t. 3, 222, una estratagema); singularísimos estratagemas e n l a Defensa de las mujeres d e F e i j o o (cit. p o r R O D . H E R R . , t. 2, 217); alguna estratagema e n las Guerras de Flandes de Coìoma (GARCÉS,, t. 2, 64); c o m o f. l o r e g i s t r a y a e l D. A.; flema, a n t . flegma ( l a t . phlegma, g r . ^Aey/xa); la fleuma e n e l Alexandre, 1317; flema podrida e n e l Libro de los caballos d e l s i g l o x m (p. 24); la frema e n e l A r c i p r e s t e , 2 9 3 ; la flema e n C o v . , y t a m b i é n e n e l D. A., q u e l o d o c u m e n t a e n G r a n a d a y N i e r e m b e r g ; la ignorante flema e n T i r s o ; P A G É S d o c u m e n t a las flemas e n Q u e v e d o , la flema e n C e r v a n t e s y T i r s o y linda flema e n B . L . d e A r g e n s o l a ; salma o enjalma (lat. v u l g . salma, g r . o-áy/xa); la salma e n S e m T o b ; e n e l Viaje del Parnaso d e C e r v a n t e s ( c a p . 4 ) , " D e m á s d e c u a t r o m i l salmas p a s a b a / q u e otros s u e l e n l l a m a r l a s t o n e l a d a s " ; e n V e g e c i o , l a V u l g a t a y S a n I s i d o r o sagma e r a £.; e l D. A. trae enxalma f. y l o d o c u m e n t a e n e l Quijote y e l Lazarillo, y el refrán " n o hay tal cama como l a de l a e n x a l m a " ; zeugma o zeuma ( d e l l a t . zeugma, g r . ^evyfxa), d e l a t e r m i n o l o g í a ret ó r i c a y g r a m a t i c a l ; e l D. A. l o d a c o m o f. y l o d o c u m e n t a e n F e r n a n d o de Herrera. Estos femeninos se apoyan en una serie muy grande de tivos e n -ma de d i v e r s a p r o c e d e n c i a , q u e s o n o r i g i n a l m e n t e cuaresma bruma flama (del lat. quadragesima), (lat. bruma), o llama dracma (lat. fiamma), (lat. squama), pantomima forma víctima (lat. rítima), morisma cama (lat. (lat. trama), (lat. forma), victima), gema (de moro, ( l a t í n h i s p a n o cama lima), grima amalgama (prov. escrima), crema aljama, mojama, antiguo (bajo (fr. espuma o yema goma o chama), (lat. gemma), noma crème), retama, una maroma, e l gr. pluma 7ravT¿fju(io$ alma (lat. nome, rima (prov. cantidad tarima, (lat. marisma de fama),, escama (lat. v u l g . gümma), (lat. spuma), germánico), ciusma),. (lat. l a t í n amalgama), c o n e l sufijo de marisma), (de o r i g e n zalema, (genovés gr. 8pax/¿??)> fama (sin d u d a d e l fr. pantomime; d e s i g n a b a a l actor), trama (lat. norma), chusma (lat. drachma, sustan- femeninos: norma pluma),, (lat. (lat. gr. vo^r), rima), arabismos ma- anima), lima esgrima como- etc., y voces de o r i g e n : 4 ÁNGEL 6 NRFH, XVI ROSEN BLAT d e s c o n o c i d o c o m o posma, sima, redoma, carcoma, etc. Y a se ve q u e son e n g e n e r a l nombres de m u c h o uso, de las esferas más variadas de l a v i d a d e l lenguaje. P a r a e l h a b l a n t e español n o p o d í a h a b e r u n c r i t e r i o q u e los d i s t i n g u i e r a de los helenismos e n -ma. L l a m a l a atención q u e h a y a n arrastrado a l f. algunos términos de uso e x c l u s i v a m e n t e e r u d i t o c o m o crema (diéresis), epifonema, zeugma, e t c . C o n todo, l a erudición m o d e r n a trató de i m p o n e r en los helenismos el g é n e r o m a s c u l i n o , más afín c o n el n e u t r o etimológico, y l o logró e n u n a serie de voces q u e e r a n femeninas e n e l uso clásico: 14 Las seiscientas apotegmas publicó J u a n Rufo, en T o l e d o , 1596; G . de Amezúa, ed. del Coloquio de los perros, 718, se excusa de haber usado el f. por influencia de J u a n Rufo, y dice que en la época de Cervantes usaron ambos géneros "nuestros mejores y más gloriosos hablistas"; apothegma figura como f. en Percivale (1599) y en el Dice, de Sobrino de 1705 (G. G A Y A ) ; la Acad. lo considera m. y el D. H. documenta las apotegmas en Quevedo y los apotegmas en el P. Isla y en Villarroel, aquel célebre apotegma en Forner y aquel otro apotegma en Mesonero Romanos; suavísimas aromas en Calderón, Los encantos de la culpa (C. C, 1, 8 4 ) ; Góngora usa los aromas, el aroma lagrimado, pero aromas tantas, las aromas ( A L . S E L F A ) ; el D. A. lo registraba como ambiguo y documentaba "todo el aroma sabeo" en A n t o n i o de Mendoza y "los Romanos cargaron grandes tributos sobre las aromas, perlas y piedras preciosas que se traían de A r a b i a . . . " (el D. H. documenta además, en la acepción de 'bálsamo' o 'resina', la aroma en Pérez de Montalván, las aromas en la Albeitería de Borjes, ed. 1680, y el incienso y el aroma humean en Mesonero Romanos; P A G É S documenta quemada aroma en Espronceda); como 'perfume' es m. en Bretón, Moratín y Galdós; Sobrino, en 1705, traía aroma ('drogue aromatique') f.; el DRAE dice que se usa alguna vez como f. en la acepción de 'goma, bálsamo o leño fragante', y la Gram. Acad. lo da como amb., pero en la acepción de 'perfume' o 'fragancia' da sólo el m., y así se encuentra en Bello, J . M . Heredia, Moratín, Espronceda, Zorrilla, Valera y Blanco F o m b o n a (Ron. H E R R . , t. 1, 361-362); aroma matadora, impura, usaba Almafuerte en 1874 (P. H . U.); aroma f. 'flor del aromo' (ya en el D. A.) se explica aparte, por oposición de árbol y flor; la mala cisma en el Alexandre, 258, la cisma de la Iglesia en la Crónica de Juan II, la cisma en el Rimado de Palacio de López de Ayala, la escisma en la Crónica de Enrique IV de Diego E . del Castillo, la scisma, aquella cisma en la Crónica de los Reyes Católicos de H . del Pulgar, esta cisma en J u a n de Palafox y M e d i n a (tomamos estas citas de R O D . H E R R . , t. 1, 320); la cisma en Cov.; La cisma de Ingalaterra, título de una comedia de Calderón; tan baja cisma en Calderón, La Virgen del H a y muchos más: la noema (figura retórica) l o documenta el D. A. en l a Eloqüencia española de Jiménez Patón; la nema (cierre o sello de u n a carta) en Góngora (f. en DRAE', el D. A. lo daba como f. y documentaba la nema en José P e l l i cer); la erotema (interrogación retórica); la apotema (quizá p o r línea); las enzimas (formado sobre el gr. t^^n 'fermento'; excepcionalmente m . en el Diccionario médico de D a b o u t : " L a diastasa es u n enzima"); la alisma (planta), etc. Siempre ha habido eruditos inclinados a adaptar el cultismo a l sistema general de l a lengua. E n lo cual, por lo demás, hay muchas inconsecuencias. L a A c a d . da como f. categorema (lat. categorema, gr. Karnyoprj^' término de l a lógica y l a lingüística moderna; pero el Diccionario de filosofía de Ferrater M o r a (Buenos Aires, 1958) usa sistemáticamente los categoremas (también los sincategoremas). 1 4 N R F H , XVI MORFOLOGÍA Sagrario D E L GÉNERO ( S . F D E Z . , 160, n. 2); una scisma 61); tanta cisma de tinta 47 en el P . Granada ( G A R C É S , t. 2, escribía A n t o n i o Enríquez Gómez (BAE, t. 4 2 , 384); el cisma en el P . Rivadeneira (según R O D . H E R R . ) y en Mariana, pero la cisma en los Anales de Aragón de Zurita según el D. A.; en una lista de comedias representadas en Barcelona encuentra Corominas El de Inglaterra desde 1789 (antes La cisma...); cisma el D. A. le daba ambos gé- neros, y hasta hoy lo mantiene así el DRAE, pero está impuesto el m. en la lengua culta ( P A G É S documenta el cisma de Pelayo); en la Argentina la cisma fijo' ( S E G Ó V Í A , 176); en Colombia la cisma L A R E T , Dice, de americ; Occidente en Menéndez 'preocupación, pensamiento erróneo y RESTREPO); 'dengue, remilgo, chisme' ( M A - se cuenta (la anécdota la encontramos en M o n l a u y luego en M A X M Ü L L E R , La ciencia del lenguaje) que el empe- rador Segismundo, en su discurso latino del Concilio de Constanza (año 1414), usó schisma como f. y que u n fraile se lo reprochó (se alega el episo- dio para probar que la autoridad imperial no puede modificar la norma gramatical); también en italiano se ha usado el f. ("quella nuova scisma" en Boccalini, Ragguagli, Bari, 1948, t. 3, 308, del año las climas en el Setenario griego [l]as climas", fol. 12 r°); la cruel de Baena, 4 0 3 ; la clima en el Libro crima 'el infierno' en el en Santa Teresa (la mesma de las fundaciones, cap. 25, ed. C. C, original; las ediciones viejas ponen el mismo 2 2 4 6 ) ; climas 1594); de Alfonso el Sabio ("que llaman en lenguaje tan remotas en las Novelas clima ( P . H . U.); ese clima, climas clima diversos propio Canc. la tierra t. 2, 64; así en el ms. clima, ejemplares véase BAE, t. 53, de Cervantes (C. 1, 116); "¿Es la clima ardiente o fría?" en L o p e , Auto los climas, de del viaje del C, alma en Góngora ( A L . S E L F A ) ; en Moratín (Rz. M O R C . ) ; el D. A. documenta sólo el m. en Saavedra Fajardo, Solís y Anastasio Pantaleón; m. en Rosal, 1601, en H e n ríquez, 1679, y en Sobrino, 1705 ( G . G A Y A ) ; ción a la poesía Emblemas Cov. todavía las climas de Andrés Bello; hoy la clima moralizadas en la Alocu- en Formosa (Argentina); es una obra de H e r n a n d o de Soto, de lo empleaba como m. (estos emblemas)', f., y documentaba este emblema 1599; el D. A. lo daba como m. y en Cosme Gómez de Tejeda, un en Pedro Fernández de Navarrete, pero la emblema deseos de la emblema de la esponja"); emblemas emblema en Quevedo ("Acuér- misteriosos en Mesonero Romanos ( P A G É S ) ; hoy es general el m., aunque la Academia agrega que se usa también el f. (oímos la emblema en u n a película hablada en español); enigmas Quijote obscuras en Góngora ( A L . S E L F A ) ; la enigma de Avellaneda ( G A G I N I , Dice, pastores de Belén de Lope, varias de Ledesma, desta enigma de costarriq.); enigmas y la propuesta tes ( R O D . H E R R . , t. 2, § 3 1 0 ) ; la enigma, condenado por desconfiado, ix, etc.); estas enigmas (AcadN, amor t. 8, Boa); enigma querer en la Vida Turquía del vencerlo filosóficas, de San José, (986); la enigma niño mal diablo, en el Entremés asegurado t. 4 3 , 188Z?); enigmas con de Cervan- etc. en Tirso (El en la mujer, en Calderón, Para pro fóticas de un hijo en las Trescientas sus comentos, vencer y a su oscura once a de padre, en el enigmas de Cristóbal Pérez de "la enigma es, más que escura, verdadera", de Carlos B o i l Vives, de principios del xvn amorosos, II, oscuras en el Viaje que negó de Cotarelo, t. 1, 55); la enigma y morales, en Los nochebuena en la Galatea enigmas, de Valdivielso (1); esas enigmas Herrera, ed. de 1618 (passim); en El marido de atribuido a Vélez de Guevara entendida de Balbuena (ix); la enigma naturales enigma oscuras (S. F D E Z . , 160, n. 2 ) ; las enigmas siglo xvi (Entremeses Bernardo en los Juegos III, xv y X V I I I ; La prudencia en El en Rojas y en el claras enigmas estos enigmas, un enigma (BAE, en Moratín (Rz. 4 8 ÁNGEL NRFH, XVI ROSENBLAT M O R C ) ; el D. A. lo da como m . y lo documenta en las Rimas de Paravicino ("quánto enigma escondes"); P A G É S documenta un enigma en Moreto, enigmas misteriosos en Cienfuegos y ese enigma en Francisco de Rojas; una epigrama en Pedro Núñez Delgado, 1509 ( M . R . L I D A , en RFH, 5> 5 9 ) Y Mal-Lara ( P A G É S ) ; graciosas epigramas en Juan de la Cueva, Ejemplar poético, ms. de 1605, vs. 91-92 (pero el blando epigrama, vs. 344345); algunas epigramas en la Arcadia de L o p e ( R O D . H E R R . , t. 2, § 310); la epigrama en Calderón, Mariana, etc. ( C U E R V O , § 224; S E L V A , 2); el D. A. lo daba como amb. y documentaba una elegante epigrama en Nieremberg y una epigrama en Los pastores de Belén de L o p e ; un epigrama en B. L . de Argensola (R. D U A R T E ) ; estos epigramas en el P. Isla, el sutil epigrama en Martínez de la Rosa ( C U E R V O , § 57); un epigrama en Cristóbal de V i riles y en Bretón ( P A G É S ) ; era también f. anagrama (m. en el D. A.; R . D U A R T E registra la anagrama en el Distrito Federal y la anagrama en Y u catán; P A G É S documenta anagramas imperfectos en el P. Isla y los epigramas en F . Sánchez de Castro); el m. se ha impuesto, como en diagrama, telegrama, monograma, tetragrama, pentagrama, cosmorama, criptograma, diorama, ideograma, programa; e n la estigma en Cizaña del lenguaje de Francisco Orellana; M I G U E L D E T O R O Y G I S B E R T , Ap. léx., l o da como m., pero él mismo lo usó como f. (en Enmiendas al Dice, de la Acad. y en Nuevos derroteros, cit. por R O D . H E R R . , t. 2, § 311); la-s estigmas, en sentido botánico, escribía hace u n siglo el naturalista Poey (ibid.); hoy parece impuesto el m. en todas las acepciones. A esa reacción se debe q u e l a m a y o r í a de los helenismos e n -ma, q u e son d e uso casi exclusivamente c u l t o , se h a y a n i m p u e s t o e n l a lengua c o n el g é n e r o m a s c u l i n o . A d e m á s de los q u e acabamos de tratar, tenemos los siguientes (algunos h a n presentado vacilación o l a presentan en e l h a b l a regional): axioma, carisma, coma (sopor), diafragma, diagrama (y también telegrama, pentagrama, programa, etc.; ya hemos visto las vacilaciones de epigrama y anagrama), dilema, diploma, dogma, drama y melodrama (esta drama en Yanguas, Farsa del mundo, cit. p o r S. F D E Z . , 160, n . 2; en 1727 se publicó la zarzuela Melodrama intitulada España vencida triunfa, y en 1737 se representó La Casandra, Drama armónica... escrita por un ingenio de esta corte, puesta en música..., véase BRAE, 19, 790, 803, n . 3; la drama hoy en Nuevo México: BDH, t. 2, § 18), edema (el D. A. lo daba como £., pero sólo documentaba el edema en l a Cirugía de Juan Fragoso; el DRAE lo da como m. p o r l o menos desde 1837; P A G É S documenta edema caliente o frío en José de Letamendi; es m. en los dice, médicos de Cardenal, Dabout, Garnier y Delamare y en el Larousse; la edema en Venezuela), emblema, enfisema, entimema (un entimema en Lope, BAE, t. 4 1 , 5116), epiquerema, esquema, estoma, idioma (el £. en judeoespañol: W A G N E R , Judeoesp., 71, n . 10; en Tlaxcala, Guerrero, Campeche, México, Oaxaca, Nuevo México, etc., según R . D U A R T E , S. v.; N Y K L , BDH, t. 4, 222, 2 2 3 ; NRFH, zotlán, 3, 177; p. 4 9 ; E S P I N O S A , E S T R E L L A C O R T I C H S D E M O R A , El habla BDH, iyoma: t. 2, § 18; en Cádiz la de Tepot- MÜLLER, Studien zum Dialect der Provinz Cádiz, 4 8 ) , lema, magma ("el ardiente magma" en M . Picón Salas, Regreso de tres mundos, p. 128), melisma, neuma (signo musical), numisma, panorama (composición moderna, como cosmorama, diorama y neorama), paradigma, parénquima, poema (poemas heroicas en el Quijote, II, 16, fol. 58 r° de la ed. príncipe; en la ed. de NRFH, XVI MORFOLOGÍA D E L GENERO 49 Rodríguez Marín, heroicos; f. en Nuevo México: E S P I N O S A , BDH, t. 2, § 18), plasma (y los compuestos modernos protoplasma y citoplasma; cf. más arriba cataplasma), prisma, problema (Romera-Navarro, ed. del Criticón, t. 1, 207, dice que era amb., pero nunca hemos encontrado documentado el f. en la literatura española; £. en partes de México y N u e v o México: ESPINOSA, loe. cit., y E . CORTICHS DE MORA, loe. cit.; también en Cádiz: M Ü L L E R , loe. cit.), rizoma, sarcoma, síntoma (f. en partes de Colombia, BICC, 7, 357, y L . F L Ó R E Z , Habla y cultura pop. en Antioquia, Bogotá, 1958, 57), sistema (f. en Nuevo México, E S P I N O S A , loe. cit.; y en Extremadura, usado por Gabriel y Galán, según A . Z A M O R A V I C E N T E , FU, 2, 156), sofisma, teorema, timiama, etc. E l l e n g u a j e técnico tiene m u c h í s i m o s más, sobre t o d o u n a serie enorm e de f o r m a c i o n e s creadas m o d e r n a m e n t e sobre base g r i e g a : t i p o (gr. A i V o s ' g r a s a ' ) , prasma 'verdoso', e t c . o plasma lipoma 'ágata de c o l o r v e r d e ' , d e l gr. irpáatos 15 P e r o l a reacción e r u d i t a n o l o g r ó i m p o n e r s e e n o t r a serie de voces q u e p r e s e n t a n v a c i l a c i ó n hasta h o y e n t r e e l m a s c u l i n o e t i m o l ó g i c o y e l f e m e n i n o a n a l ó g i c o . E n algunas de ellas, c o m o es f r e c u e n t e e n las altern a n c i a s d e g é n e r o (el orden-la conduce a diferenciación orden, el frente-la frente), l a vacilación semántica, y l a f o r m a f e m e n i n a tiene p o r l o c o m ú n u n a a c e p c i ó n más c o n c r e t a o u n uso m á s p o p u l a r . H e m o s anotad o los siguientes casos de v a c i l a c i ó n e n l a l e n g u a c u l t a : anatema figura como amb. en el DRAE (al menos desde 1837); l D. A. era m.; en el de 1780, f. ('excomunión'); el implacable anatema en Moratín (Rz. M O R C ) ; Sobrino en 1705 lo daba como f. (G. G A Y A ) ; el D. H. documenta sólo el m. (los anatemas en las Cartas de Alvarado, este anatema fatal en Bretón); R O D . H E R R . , t. 1, § 299, registra el anatema en Fernán Caballero, Larra y A n t o n i o Flores, y dice que Barcia y Salva lo daban como amb.; ya hemos visto que anathema aparece como f. en una inscripción latina de Mérida del siglo v i ; aneurisma es amb. para el DRAE, pero neurisma f.; en la 8 y 9 ed. era f., y también en Salva, Barcia y otros autores, pero M o n l a u usaba el aneurisma ( R O D . H E R R . , t. 2, § 289); el D. H. sólo documenta el f. (una aneurisma en las Novelas de Alarcón, ed. 1881); P A G É S trae todo aneurisma en Jaime Vera y los aneurismas en R . Espejo y del Rosal; los diccionarios médicos de Cardenal y de Dabout lo dan como amb., pero sólo lo usan como m. (aneurisma activo, cardíaco, varicoso, etc.); crisma era f. en el Setenario de Alfonso el Sabio, leyes 88-94 ("la crisma es u n unto santo", etc.); R O D . H E R R . , t. 1, § 314, documenta la crise a 1 5 En el Diccionario terminológico de ciencias médicas del n e a D r . L. Cardenal (6 A ed., B a r c e l o n a - M a d r i d , 1958) encontramos, sólo en l a letra A , 63 masculinos en -ma, junto a 18 femeninos. Es materia prácticamente infinita. E l tratamiento de muchas de esas voces varía de u n diccionario a otro. E l pequeño Diccionario de términos técnicos usados en medicina de G a r n i e r y Delamare (4 ed., M a d r i d , 1918) daba, p o r ejemplo, a como f. cloroma, conjuntivoma, coproma, escotoma, etc., que son m . para el Dice, de Cardenal y también para el Diccionario de medicina de D a b o u t (México, 1958). La misma A c a d e m i a ha sido m u y vacilante: aforisma y aporisma eran f. en el D. A.; el DRAE da hoy aforisma como m . (el D. H. dice: " m . , pero se ha usado como f."); prasma 'ágata de color verde' figura como n i . , pero su equivalente plasma como f. (quizá p a r a diferenciarlo de el plasma, de l a biología). Muchos de esos términos, al descender de nivel, pasan a l f.: una hematoma leo en u n periódico de Caracas (2.6. 1958); etc. ÁNGEL NRFH, X V I ROSEN BLAT ma en el Rimado de Palacio, en el Cancionero de fray Ambrosio Montesino y en Luis de Mármol Carvajal; S . F D E Z . , 160, n . 2, lo encuentra en Francisco de Osuna, Norte de los estados, 1541, y en Definiciones de la orden y cavallería de Calatrava, 1661; el D. A. documenta el f. en las Partidas y el m. e n el P. Acosta y en el P. Juan Martínez de la Parra, y agrega: "Hállase muchas veces usado con el artículo la, como f., pero en rigor es m."; todavía hoy l a Gram. Acad., § 16, dice que en estilo grave es m. y en estilo vulgar es f., y el DRAE señala que en lenguaje familiar se usa más como f.; el sagrado crisma en Ricardo León / R O D . H E R R . , loe. cit.); el f. es exclusivo en las frases familiares no valer uno fuera de la crisma (ya en el D. A.) y en romper la crisma ("Te voy a romper la crisma", en que se supone que crisma es la cabeza); esperma figura como amb. en el DRAE, pero en el D. A. sólo era m . ("voz griega muy usada de los médicos"); en el Calila e Dimna era f. ( R O D . H E R R . , t. 1, § 320); el esperma en la Medicina española de Sorapán de Rieros (ibid.); líquida esperma en el español Serrano Poncela, Cirios rojos; S. F D E Z . , I 60, da esperma entre los casos de vacilación en que d i fieren la lengua culta y la vulgar; Restrepo dice que en Colombia se distingue entre el esperma 'el semen' y la esperma, en todas las otras acepciones; lo mismo dice en C u b a R O D . H E R R . , loe. cit.; R . D U A R T E registra espelma (en Guanajuato y Chiapas) como f.; la esperma de ballena es general; fantasma es f. en la lengua antigua y clásica: fantasma mintrosa en Berceo, S. Dom., 656; la más grande fantasma y fantasma quista en el Arcipreste, 1008 del ms. S, y 1011; una fantasma, la fantasma en el Inca Garcilaso (Comentarios reales, i parte, II, cap. 4, y IV, cap. 22, etc.); "del hombre seco, alto y que no habla dezimos que es una fantasma", en Cov.; la fantasma en Calderón, Vélez de Guevara, Jovellanos, José de Cañizares, etc. (R. D U A R T E , S. V.; véase además S E L V A , 23-24); una fantasma en El viaje entretenido de Agustín de Rojas (p. 36) y en El caballero de Olmedo de Lope (celos son " u n a fantasma que de noche asombra"); lo usaron Avendaño, L o p e , Moratín ( T I S C O R N I A , BDH, t. 3, § 6 8 ) ; las fantasmas del error en Jovellanos: La fantasma del lugar, título de u n saínete de Ramón de la Cruz, estrenado en 1770; la fantasma, una de las fantasmas en Moratín (pero el fantasma 'persona notable en fealdad o desaliño', cf. R z . M O R C ) ; la fantasma en Mi delirio sobre el Chimborazo de Bolívar (Obras, t. 3, 730); en Espronceda alternan pavorosas fantasmas, negras fantasmas, el vago fantasma, etc. (C. C, 1, 225, 226, 228, 229, etc.); otros ejemplos en R . D U A R T E , S. V., y S E L V A , 23-24; el D. A. sólo registraba el f. (phantasma); hoy (según el DRAE) se conserva el f. en el sentido de 'espantajo o persona disfrazada que sale por la noche para asustar a la gente' (según la Gram,. Acad., § 16c, es m . cuando significa 'ilusión' de la fantasía o del sueño, y también cuando designa al hombre presuntuoso y entonado; es f. cuando se aplica al espantajo); en el Perú, Puerto Rico y México la fantasma ( B E N V E N U T T O M U R R I E T A , El lenguaje peruano, 135; M A L A R E T , Semántica americana, 121, y Vocab. de P. Rico, 5 5 ; R . D U A R T E , S. V.); en Antioquia, Colombia (L. F L Ó R E Z , Habla y cultura pop. en Antioquia, p. 57); en la Argentina se conserva el uso antiguo (la fantasma en el Martín Fierro, etc.), aunque el habla culta a sólo usa el masculino ( T I S C O R N I A , loe. cit.); B. E . V I D A L DE BATTINI lo registra en San L u i s (BDH, 7, 90) y lo recoge además en Salta y Misiones; en el Ecuador esta fantasma; es popular en Castilla ( G A R C Í A D E D I E G O , Manual de dialectología, 316), y en la prosa de Gabriel Miró es corriente (la fantasma de la abuela se alzó de una tumba, la fantasma del renegado, NRFH, X V I MORFOLOGÍA DEL GENERO 51 etc., en Nuestro padre San Daniel, 122, 3 0 7 ; la fantasma de un ciprés, en El obispo leproso, 5 5 ; etc.); en Baroja, aquella fantasma humana (Obras, 4, 132); S. F D E Z . , 160, registra fantasma amedrentadora en Zorrilla (El monstruo de Espinosa), y la fantasma en Valle-Inclán (Viva mi dueño); también tiene gran difusión, desde el siglo xvi hasta hoy, la pantasma (DCEC, s. v. fantasía; Criticón de Gracián, ed. Romera-Navarro, t. 1, 289 n.; Quevedo, Sueños, ed. C. C , 127; S E G O V I A , 6 0 8 ; BDH, t. 4, 294, y t. 5, 5 2 , 53, 87, 244; A L C A L Á V E N C E S L A D A , Vocab. and.: el pantasma o la pantasma; A L O N S O G A R R O T E , El dialecto vulgar leonés de Maragateria y Astorga; etc.); miasma es m. según la Acad. (los miasmas en Greguerías de Ramón Gómez de la Serna; estos miasmas morbosos en u n a traducción de Baudelaire publicada en M a d r i d , 1931; un rastrero miasma venenoso en u n poema de Almafuerte; los miasmas en los Cuentos del colombiano Tomás Carrasquilla; el miasma en u n cuento de Rubén Darío, Morbo et umbra, de 1888; los miasmas en Al filo del agua del mexicano Agustín Yáñez, 1947); pero el f. es frecuente, al menos en América (Julián del Casal, que usaba los fétidos miasmas en Colón en la Rábida, u n poema juvenil, lo usa como f. en el resto de l a obra, según me informa R a i m u n d o L i d a ; pequeño príncipe de las miasmas en u n poeta venezolano citado por MARIO TORREALBA LOSSI, Los poetas venezolanos de 1918, p. 66; las miasmas deletéreas en El ciudadano Kane de Ernesto Sábato, y creo que es el uso literario general en la Argentina); neuma (término de retórica) es amb. en el D. A. y todavía hoy en el DRAE; P A G É S lo daba como m.; reuma ya era f. en San Isidoro (rheuma); a las noticias que damos en NRFH, 7, 110, n . 21, agregamos la rema en el Libro de los caballos, del siglo x n i ; ni de reuma alguna en el Quijote; el D. A. lo daba sólo como f. ('fluxión o corrimiento') y documentaba unas rhéumas en el P . Bartolomé Alcázar; en Albacete la reúma (A. Z A M O R A V I C E N T E , RFE, 27, 240); la reuma en el habla popular de Castilla, en la Ribera y en la Cabrera A l t a ( G A R C Í A D E D I E G O , Manual de dialectología, 316; A . L L Ó R E N T E M A L D O N A D O D E G U E V A R A , Estudio sobre el habla de la Ribera, 122; M . C . C A S A D O L O B A T O , El habla de la Cabrera Alta, 67); en Venezuela, M i g u e l Carmona (El Monitor Industrial, Caracas, i° de enero de 1859) criticaba la reuma por el reuma; " E l pesimismo es l a reuma del espíritu", dice u n personaje de Urbaneja Achelpohl, en La casa de las cuatro pencas, p. 75 ( R I V O D Ó , Voces nuevas, defendía reuma con el valor de catarro o romadizo); la riuma en Tepotzotlán ( E . C O R T I C H S D E M O R A , El habla de Tepotzotlán, 49); en el Ecuador las reumas ( K A N Y , American Spanish syntax, 9); en Chile casi todos lo hacen f. ( R O M Á N ) ; en l a Argentina sólo se conoce la significación de reumatismo (el reuma-la reuma en San Luis, BDH, 7, 90); en Puerto R i c o la reuma (Malaret, Vocab. de P. Rico, 55-56); hoy el DRAE registra reuma-reúma 'reumatismo', y dice que se usa más como m.; en la acepción de 'corrimiento' el dice, médico de Cardenal lo d a como f. (reuma crónica); tema es f. en L o p e ("la tema de este mundo más general es quitarse años a sí y ponerlos a otros", La Dorotea; el amor "es una tema de locura", Don Juan de Castro, i parte), en Moreto (tema graciosa 'manía', El lindo Don Diego, C. C, v. 525), en Quevedo (tema desmayada 'porfía y terquedad', Sueños, ed. C. G, t. 2, 52), en el Cancionero de Castillo (sola tema, cit. por S. F D E Z . , , 160, n . 2), en Ramón de l a Cruz ("la tema que has tomado", El mercader vendido, en Saínetes, I, 1), en M o ratín ("da en la tema de ser monjita", pero el tema de un sermón, etc., a 52 ÁNGEL ROSENBLAT N R F H , X V I véase Rz. M O R C ) , en Bretón (la misma tema, en El pelo de la dehesa, C. C, 226, v. 2393); el m. se encuentra en T i r s o ("Acabamos con el tema /en que su locura ha dado", Amazonas en las Indias); en Venezuela la tema ("Cada loco con su tema / y yo con la tema mía", en poesía popular de Falcón recogida por L u i s A r t u r o Domínguez; la tema en Cantaclaro y Pobre negro de Rómulo Gallegos); C A S T E X , Cantos pop., 1923, pp. 152-156, lo documenta abundantemente en la poesía popular argentina; en el Ecuador, T O V A R , Consultas, se quejaba de que los cajistas habían hecho decir a Montalvo su negro tema; en judeoespañol la tema 'argumento, asunto' ( W A G N E R , Judeoesp., 71, n. 10); el D. A. documenta el thema (argumento) en L u i s Muñoz, este thema (porfía, obstinación) en Polo de M e d i n a y alguna tema (oposición caprichosa) en el P. Alonso Rodríguez; la Acad. admite la tema 'porfía, obstinación o contumacia en u n propósito o aprensión', 'especie de idea fija que suelen tener los dementes' (ya era ése el criterio de la Gramática de Salva desde principios del xix); en Aragón la tema 'cuartilla de papel' ( B O R A O , Dice, de voces arag.); sobre la diferenciación semántica el tema-la tema véase L . S P I T Z E R en AIL, 3, 21-23. H a n s u r g i d o así, p o r el d o b l e juego de l a t e n d e n c i a analógica y d e l resp e t o e r u d i t o a l a etimología, dos grandes g r u p o s de helenismos en -ma. L a acción contrapuesta de las dos tendencias se percibe e n el plasma o el protoplasma frente a la cataplasma. Y l a i n c o n s e c u e n c i a en e l m i s m o t r a t a m i e n t o e r u d i t o se manifiesta e n c o n t r a d i c c i o n e s c o m o la epifonema, t é r m i n o de retórica, y el fonema, de los m o d e r n o s estudios de fonética. L o s dos grupos de sustantivos e n -ma (masculinos y femeninos) ejercen atracción recíproca, y a eso se debe u n a serie de vacilaciones en el h a b l a p o p u l a r y c u l t a de todas las regiones hispánicas. Es posible q u e l a v i t a l i d a d de los helenismos en -ma e x p l i q u e el uso de catecisma p o r catecismo e n Q u e v e d o (La culta latiniparla lleva por s u b t í t u l o : " C a t e c i s m a de vocablos p a r a i n s t r u i r a las mujeres cultas y h e m b r i l a t i n a s " ) . O de cataclisma p o r cataclismo en e l P . A n t o n i o Sánchez V a l v e r d e , de Santo D o m i n g o ( " u n a funesta cataclisma o t r a s t o r n o " , e n Idea del valor de la Isla Española, año 1785, cit. p o r H E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , BDH, 5, 249). O de aphorisma p o r aforismo en M i n s h e u 1617 y P e r c i v a l e 1623 ( G . G A Y A ) . O de crisantema (es f o r m a académica) por crisantemo ( C o r o m i n a s considera q u e es m a l a adaptación d e l fr. chrysanthéme; R O D . H E R R . , t. 2, § 96, l o d o c u m e n t a e n u n a serie de poetas h i s p a n o a m e r i c a n o s ) . Q u i z á esos casos se h a y a n visto favorecidos p o r la a l t e r n a n c i a catapíasma-cataplasmo (véase más a r r i b a ) , q u e es etimológica. E n c a m b i o tenemos mecanismo (latín tardío mechanisma), sin duda p o r q u e se h a t o m a d o d e l fr. mécanisme. L o s m a s c u l i n o s en -ma f o r m a n y a u n c o n j u n t o , u n sistema. Y l a a n a l o g í a se manifiesta t a m b i é n a favor d e l m a s c u l i n o , q u e i n d u d a b l e m e n t e tiene más p r e s t i g i o en l a l e n g u a c u l t a . L a vacilación llega hasta las gramáticas y d i c c i o n a r i o s , q u e m a n i f i e s t a n a veces c r i t e r i o m u y d i vergente. D e ahí t a m b i é n a l g ú n caso de ultracorrección. P o r e j e m p l o , dracma, que es e t i m o l ó g i c a m e n t e f e m e n i n o (gr. BpaxM)> se h a hecho m . e n C h i l e ( E C H . R E Y E S , 6 6 ; R O M Á N ) , y didracma y tetradracma figur a n c o m o m . e n e l DRAE. C o n s t a n t e m e n t e se observa q u e a u n l a a n o m a l í a tiene fuerza de atracción analógica. NRFH, b) XVI HELENISMOS EN MORFOLOGÍA DEL GENERO 53 -ta A n á l o g o a l t r a t a m i e n t o de los helenismos en -ma es el de los helenismos e n -ta, q u e e n griego son m a s c u l i n o s (irXav^Tn^, K O ^ T T / S ) y también e n latín (planeta, cometa o cometes). Y a e n S a n I s i d o r o planeta se e n c u e n t r a en £. E n el castellano a n t i g u o l a acomodación a l £. fue g e n e r a l : la planeta en Alfonso el Sabio (en el Setenario, 4 0 , 57, 83, 89, etc., cada una de las planetas, las otras planetas, la planeta Venus, la planeta Mars, etc.; en los Libros del saber de Astronomía, las VII planetas; en la General estoria, I, 116, etc.; en la Primera crónica general, 3, etc.; en las Tablas alfonsies; etc.), en el Libro del acedrex (las planetas, cit. por Corominas), en el Arcipreste de H i t a (i2$d), en don J u a n M a n u e l ( A G U A D O , Glosario sobre Juan Ruiz, s. v.; R O D . H E R R . , t. 1, 418 n.), en el Poema de Alfonso Onceno (ibid.), en fray Diego de Valencia (Cane, de Baena, 212, las dos planetas), en Torres Naharro (Comedia Calamita, jorn. v), en T i m o n e d a (mala planeta, cit. por S. F D E Z . , 162, n. 4), en Fernán Pérez de Guzmán (Confesión rimada), en Santillana (C. C, 99, las planetas), en el Esplandián (cap. 3), en H u a m a n Poma de Ayala (fol. 259), etc.; hoy se conserva en Nuevo México ( E S P I N O S A , BDH, 2, § 18); la cometa en Diálogos o coloquios de Pero Mexía (ed. de Margaret L . Mulroney, U n i v . of Iowa, 1930, p. 134), en Cetina (RFE, 4 0 , 149), en la Numancia de Cervantes (la cometa reluciente, jorn. iv), en Boscán ("como suele en el aire la cometa / o algún otro señal nuevo espantarnos"), en Fernán Pérez de Guzmán (Confesión rimada); una cometa en las Moradas de Santa Teresa (C. C , 257), las cometas en el Centón epistolario de Fernán Gómez de Cibdarreal, cometa arrebatada en la Araucana, la veloz cometa en Lope, la cometa en Villamediana ( R O D . H E R R . , 1, 377); una cometa grande en u n texto de hacia 1517 (BHi, 58, p. 88); las cometas en Hernán Mejía de Jaén (Coplas al mundo, en Antología de poetas líricos de Menéndez Pelayo, Buenos Aires, 1943, t. 1, 488); f. también en Eugenio de Salazar ( G A L L A R D O , t. 4, 358), en los Comentarios reales del Inca Garcilaso ( i parte, libro II, cap. 23; 2 parte, libro I, cap. 34, una gran cometa verdinegra), en u n documento de M a d r i d , 21 de agosto de 1620 ("todavía reina la cometa de color ceniciento", cit. por Á N G E L O S O R I O , Los hombres de toga en el proceso de don Rodrigo Calderón, M a d r i d , 1918), en los Cancioneros ( M A C R Í , RFE, 4 0 , 149), en el Periquillo Sarniento de Lizardi (1, cap. 7), etc.; figura como f. en Perei vale, 1599 ( G . G A Y A ) . a a E l uso e r u d i t o de l a época clásica logró i m p o n e r e l m a s c u l i n o en los dos casos: planeta diáfano en Santillana (C. C, 31); los siete planetas en J u a n de M e n a , Laberinto, 67 (en la ed. de C. C ; otros textos lo dan como f.), pero en la nota de Hernán Núñez alterna con las siete planetas; también en Cov. (s. v. planeta es f., pero s. v. Marte, Mercurio, es m.); los planetas en los Autos de Rouanet (t. 2, 369, cit. por S. F D E Z . , 162, n. 4) y en Quevedo; el planeta en Cervantes (Quijote), Góngora, Gracián, M o ratín, etc.; el D. A. prescribe el m. y lo documenta en L u i s del Mármol y Anastasio Pantaleón; el cometa en Herrera ("un ardiente cometa arrebatado", RFE, 40, 149), Góngora, Covarrubias, Moratín, etc.; Rosal, en 1601, registraba el m. ( G . G A Y A ) ; en 1681 Sigüenza y Góngora publicaba u n Manifiesto filosofico contra los cometas (cit. por M E N É N D E Z P E L A Y O , Antología de poetas his- ÁNGEL 54 NRFH, XVI ROSEN BLAT panoam., t. i , p. cxiii); el D. A. prescribía el m., lo documentaba en Mariana, Nieremberg y en la Historia de Chile de O valles, y agregaba: "Algunos usan este nombre como f., pero con impropiedad"; el Dice, encicl. hispanoam. lo documenta en L o p e de Vega y en Solís. C o m o e n otros casos, l a vacilación de g é n e r o se h a resuelto c o n diferenciación semántica: la cometa se h a g e n e r a l i z a d o c o m o n o m b r e d e l j u g u e t e i n f a n t i l (en M é x i c o es i g u a l m e n t e m a s c u l i n o , según m e i n f o r m a R a i m u n d o L i d a ) y d e u n juego de naipes, y la planeta p a r a u n a especie d e c a s u l l a . E n e l francés m o d e r n o se h a n i m p u e s t o , e n c a m b i o , la comète, la planète, p e r o h a h a b i d o t a m b i é n vacilación p o r influencia c u l t a . 16 1 7 c) CULTISMOS E N -as, -ax H a y e n castellano dos clases m u y diferentes de n o m b r e s e n -as. E n p r i m e r l u g a r los numerosísimos compuestos e n -as de v e r b o y sustantivo, r e g u l a r m e n t e m a s c u l i n o s : el cortaplumas, el paraguas, el portamonedas, el portalámparas, el quitamanchas, etc. C u a n d o a l g u n o de ellos se incorp o r a a n a l ó g i c a m e n t e a l f e m e n i n o , es casi siempre p o r q u e h a p e r d i d o l a -s final: la cortapluma, la par agua, etc., e n algunas partes de l a A r g e n tina . H a y u n a segunda clase de m a s c u l i n o s e n -as, todos ellos helenismos o l a t i n i s m o s de uso e r u d i t o . L a terminación -as es a n ó m a l a e n singular, y q u i z á esa p r i m e r a a n o m a l í a favorezca l a a n o m a l í a de género. Y a hemos v i s t o q u e l a terminación -os favorece e l f e m e n i n o (la anagiros, la lotos, la monopastos y la polispastos, la quersidros), a veces ultracorrecto. D e l m i s m o m o d o tenemos u n a serie de m a s c u l i n o s e n -as, n o todos etimológicos: 1 8 el bóreas (lat. bóreas m., gr. fiopéas î-)', en it. il borea, arcaico y dialectal la hora; el cecias, u n viento (D. H.), del lat. caecias m., gr. K<u/«aç m.; el ceratias, nombre de u n cometa, del lat. ceratias m., gr. uparías ni.; el Palas, nombre de u n asteroide; el orobias, del lat. orobias m., gr. ¿pofiías ni. ( " E s legítimo orobias, generoso en el brasero y en la mano; el que arde con humo inmaculado", en Gabriel Miró, El obispo leproso, p. 267); un galimatías (del fr. le galimatias, documentado en Montaigne); Bolívar en carta del 2 de enero de 1822 (Obras, t. 1, 612) escribía una galimatía. 1 6 E l D. A . registra esta significación derivada, pero s i n i n d i c a r e l género. También l a significación de 'candela' en gemianía, que recoge BESSES, Diccionario de argot espa- ñol. T a m p o c o sabemos el género d e l murciano planeta 'variedad de almendra de hueso o cuesco d u r o ' (SEVILLA, Vocab. mure), aunque suponemos, como en l a voz de gemianía, u n uso femenino. 1 7 B R U N O T , Gramm. hist. de la langue fr., § 187; I D E M , Hist. de la langue fr., t. 2, 404. Véase además M . - L Ü B K E , t. 2, § 371. E n i t . il pianeta, pero el pueblo había hecho la pianeta 'el planeta, el horóscopo' o bien il pianeto, antiguo y dialectal (MIGLIORINI, p. 15); hoy la pianeta es ' l a casulla'. Véase nuestro estudio sobre " E l género de los compuestos", NRFH, 7 (1953), 103-107. 1 8 NRFH, X V I MORFOLOGÍA D E L GÉNERO 55 H a y otros m a s c u l i n o s e n -as, de menos uso, o de v i d a r e g i o n a l : el coras, c u a d r u m a n o , especie de cinocéfalo; el añas, u n a especie de z o r r i l l o indígena d e l E c u a d o r (el n o m b r e es q u e c h u a y l o r e g i s t r a b a e l I n c a G a r c i l a s o , Comentarios reales, i* parte, l i b r o V I I I , cap. 17; e n e l P e r ú el añas); el caraminas, u n a r b o l i l l o de H u e l v a (la caramiñas e n G a l i c i a ) ; el cerbas, u n árbol de l a I n d i a ; el anaspadias (el D i c e , m é d i c o de D a b o u t lo d a s i n e m b a r g o c o m o f.) y el epispadias (dos e n f e r m e d a d e s ) ; etc. A u n las formas e n -ax se h a n i n c o r p o r a d o a l m a s c u l i n o : el bórax (del árabe); desde el siglo xv (D. H.); está documentado invariablemente como m. el climax (del lat. climax f., gr. KÁI/AO¿ f.)> posible que el m. del castellano se deba al francés; S A L V A , p. 19, decía: "es en mi sentir del género m . " ; el ántrax (un ántrax malignó), del lat. anthrax m., gr. avOpa£ EQ.; en A n t i o q u i a (Colombia) esas antras (L. F L Ó R E Z , Habla. .. en Antioquia, 59); el tórax, del lat. thorax m., gr. Oíapa^ ni.; se encuentra documentado desde el siglo xix. e s d) N O M B R E S DE ORIGEN EXÓTICO A los numerosos m a s c u l i n o s en -ma, -ta de o r i g e n griego, se h a n v e n i d o a s u m a r u n a serie de voces en -a de o r i g e n o r i e n t a l , de l a t e r m i nología filosófica, r e l i g i o s a y l i t e r a r i a , q u e se h a n i n c o r p o r a d o a l masculino: el nirvana (es uso general y académico; "húndete en el Nirvana", en el poema "Filosofías" de José Asunción Silva, pero "me pierdo en ella [la naturaleza] como en una nirvana divina", en su artículo "Paisajes", Prosas y versos, México, 1942, pp. 42, 124; la nirvana oriental escribe E n r i q u e Martínez Paz, argentino, en Universidad Católica Bolivariana, 8, 1942, 352; una nirvana deleitosa anotaba T O R O G I S B E R T , LOS nuevos derroteros del idioma, París, 1918, p. 146, pero sin indicar autor ni región) y el parinirvana, el vedanta, el karma, el dharma (un dharma» el dharma, ese dharma, etc., en O R T E G A Y G A S S E T , Estudios sobre el amor, Buenos Aires, 1940, p. 153, etc.), el mana o el orenda (el mana en La filosofía en la India de Vicente Fatone, p. 52), el Balala (residencia de los dioses), el rita (la ley), el samsara, los mantras, el mudra, el soma,, el kama, el haoma, el upadana, el trishna, el vedana, los gathas (poemas),, el bhava, el verandah (en Kim, de Kipling, trad. de J u a n I . Croselles,, M a d r i d , 1943, pp. 63, 150, 155, 165, 186, informe de R a i m u n d o L i d a ; es más general sin embargo la veranda; fr. la veranda), etc. E n t r a n e n l a m i s m a serie los n o m b r e s de l i b r o s o poemas: los Vedas (el Rig-Veda, e t c . ) , el Mahabharata, el Ramayana, los Sutras (los Yogasutras, los Kamasutras), los Sastras, el Panchatantra, el Avesta (o ZendAvesta), el Brahmana, el Buddacrita, el Dhammapada, el Purana, el Hitopadesha, el Bhagavadgita (así en l a versión de M i r o s l a v M a r c o v i c h p u b l i c a d a p o r l a U n i v e r s i d a d de los A n d e s , M é r i d a , 1958; a veces hemos visto la Bhagavadgita), los Upanischads (en F a t o n e , op. ext., 109, las Upanischads; e l m . es general e n l a Hist. de la literatura de P r a m p o l i n i , p e r o t a m b i é n a veces el f.), etc. ÁNGEL 56 N R F H , X V I ROSEN B L A T D e o r i g e n i g u a l m e n t e e x ó t i c o s o n algunas expresiones d e l a antrop o l o g í a m o d e r n a , p o r e j e m p l o el churinga ( M u r d o c k , Nuestros contemporáneos primitivos, M é x i c o , 1956, p . 4 1 ) . E s m a t e r i a i n f i n i t a . D e m o d o análogo tenemos el Edda, los Eddas, de o r i g e n escandinavo. Q u i z á todos esos m a s c u l i n o s p r e s u p o n g a n canto, himno, libro . De todos modos, contrastan c o n l a tendencia, h e r e d a d a d e l latín, a hacer f e m e n i n o s los nombres de l i b r o s e n -a: la Ilíada, la Eneida, etc., y hasta las Lusiadas (así l o usaba G ó n g o r a ; y e n V e n e z u e l a , U r b a n e j a A c h e l p o h l , La casa de las cuatro pencas, 138), c o n t r a e l s e n t i d o etimológico, o 19 la Aminta: "la Aminta los R í o s , pues Aminta de T a s s o " c r i t i c a C U E R V O , § 223, a A m a d o r es n o m b r e de u n pastor; la Aminta ( R O D . H E R R . , t. 1, p . 178 n . ) , e n l a Métrica de en Alberto Lista de T o m á s N a v a r r o , p. 241, y en los d i c c i o n a r i o s de l i t e r a t u r a de " R e v i s t a de O c c i d e n t e " y de Sainz de R o b l e s (véase t a m b i é n NRFH, 15, 511 n . ) . T a m b i é n , c o n t r a l a t e n d e n c i a g e n e r a l d e l español, se l l a m a el Magadha u n a región de l a I n d i a . E s i n d u d a b l e q u e e n todos esos casos l a a n o m a l í a morfológica (contradicción entre género y forma) destaca e l carácter exótico d e l n o m b r e . A e l l o se debe t a m b i é n s i n d u d a q u e e l e c u a t o r i a n o J u a n M o n t a l v o escribiera (Siete tratados, e d . París, 1912, t. 1, 151) el Talmud y el Tora (la Tora es l a f o r m a t r a d i c i o n a l ) . e) TÉRMINOS D E CIENCIAS NATURALES H a y u n a serie d e m a s c u l i n o s e n -a de l a t e r m i n o l o g í a de las ciencias naturales. T o d o s ellos s o n m a s c u l i n o s e n francés, y parece i n d u d a b l e q u e se d e b e n a i n f l u e n c i a d e l francés sobre e l h a b l a p r o f e s i o n a l de los n a t u r a l i s t a s . T e n e m o s , e n p r i m e r l u g a r , los siguientes: 20 boa (del lat. boa f.) es f. para el DRAE, y éste es el uso más general (las boas en la traducción de P l i n i o p o r H u e r t a ; f. también en la Introducción de l a Picara Justina); sin embargo, tiene gran difusión el m. en América, y aun en España, sin duda p o r influencia francesa (le boa) y quizá también porque el nombre científico sugiere en castellano el m. (boa constrictor); el boa en versos de Zorrilla ("en el medroso silo do el boa se soterra", cit. por C U E R V O , § 2 2 4 ) ; El sueño del boa se titula un soneto de Chocano ("Duerme enroscado sobre blandas rosas", en Alma América, ed. de 1924); el boa en u n poema puertorriqueño ( T O R O G I S B E R T , Arneric, 238) y también en el Facundo de Sarmiento (ed. Peuser, 185); el boa, boas tendidos en los Siete tratados de Montalvo (Besanzón, 1882, t. 1, 6 9 ; t. 2, 202); es frecuente el m . en la Argentina y lo hemos a 9 Rep. E l historiador argentino Vicente Fidel López usaba los sagas (Historia de la Argentina, t. 1, 1913, p. 78; información de Raimundo Lida). Como m. figuraba entonces en el DRAE (MIGUEL DE TORO Y G I S B E R T , Enmiendas al Dice. Acad., París, 1909, p. 174, se lo censuraba), pero desde 1914 aparece sistemáticamente como f.—Es también de origen germánico el Valhala ("los héroes del Valhalla", en una traducción). También en italiano una serie no pequeña de nombres de animales en -a son 2 0 masculinos (boa, cacatoa, cobra, gorilla, iguana, lama, mala, nutria, puma, guagga, maracaia, panda, etc.). L a mayoría de ellos han penetrado desde fines del siglo pasado a través de relaciones de viaje y novelas de aventuras traducidas del francés, en el que prevalece el masculino, le cobra, le lama, le boa, le phylloxéra, etc., para las voces en -a, todas ellas de origen reciente y culto ( M I G L I O R I N I , pp. 10 nota 1, 21-22). NRFH, XVI MORFOLOGÍA DEL GENERO 57 encontrado en textos de zoología (sin embargo, la boa constrictor en u n periódico de Buenos Aires, de julio de 1943); en Chile E C H . R E Y E S , 66, lo da entre otros casos de m. por f., y R O M Á N combate el m., que "usan algunos"; R O D . H E R R . , t. 1, § 361, documenta un boa en el cubano Ramón de Palma (en general los autores cubanos —dice— lo han usado como £.) y el boa en el puertorriqueño J . Gautier Benítez ( M A L A R E T , BICC, 1, 530, afirma que en Puerto Rico se dice una boa, pero él mismo usa el boa constrictor)-, en México muchos dicen el boa (R. D U A R T E ) ; en Venezuela la boa, sin vacilación. A indudable influencia francesa se debe el nombre de el boa dado a la prenda de piel o plumas en forma de boa, que usan o usaban las mujeres para adorno o abrigo alrededor del cuello (fr. un boa de martre); el DRAE lo da como m. y el D . H . lo documenta con una cita de Picón; "voy a quitarme el boa" en la Condesa de Pardo Bazán ( S E L V A , 27); en la Argentina siempre hemos oído en este caso la boa) en Chile, R O M Á N defendía la boa en todas las acepciones, en nombre del criterio académico de su tiempo (en la 14^ ed., de 1914, figuraba como f.); puma, del quechua, es m. en español, sin duda por influencia francesa (le puma desde el siglo xvn); en la 14^ ed. del DRAE (1914) era f., sin duda por acomodación a la -a; S E G O V I A registraba la puma en el interior de la Argentina, pero B. E . V I D A L D E B A T T I N I , BDH, 7, 96, dice que no lo ha oído nunca; R O D . H E R R . , t. 1, 238, documenta el puma en Observaciones sobre el clima de Lima de Hipólito U n a n u e y en los argentinos Justo P. Sáenz y Estanislao S. Zeballos; en la Argentina registran el m. L i z o n d o Borda y T i t o Saubidet; R O M Á N , S. V., registra el m. en Chile, la Argentina y Perú, y documenta "al noble p u m a " y "el generoso p u m a " en poesía de Chocano; en La epopeya de Moni del chileno M a riano Latorre, Santiago de Chile, 1942, leemos las pumas (p. 48), pero también los pumas (p. 61); el nombre popular en todas partes es león o león americano, y el nombre indígena de puma, que se encuentra desde los primeros cronistas del Perú, tiene sólo carácter técnico; llama, del quechua, es f. para el DRAE, el cual advierte: "Úsase también como m., especialmente en América" (desde l a 7^ hasta la 14^ ed. figuraba como m.); Cieza de León escribía la llama, y en la meseta del Perú, Bolivia y Ecuador, donde es patrimonial, es siempre f. (la llama en Jorge J u a n y A n t o n i o de U l l o a , cf. F R I E D E R I C I , Hilfswörterbuch; el llama "desgarra los oídos de los peruanos", C U E R V O , § 224); en el resto de América es animal exótico, y el m. se debe probablemente a influencia francesa (le llama, le lama en Buffon y los diccionarios franceses, desde principios del siglo xvín; cf. K Ö N I G , Überseeische Wörter im Französischen, anejo 91 de la ZRPh, H a l l e , 1939, s. v.); el m. es frecuentísimo en Chile desde Febrés, 1764 ("los carneros de esta tierra, que son los llamas del Perú"), hasta hoy ( L E N Z , Dice, etim.; E C H . R E Y E S , 66, señalaba como erróneo el m.; R O M Á N , S. V., dice que los eruditos lo hacen m., pero el pueblo y las provincias del Norte f., como también Gay y Philippi); en la Argentina, L A F O N E Q U E V E D O , Tesoro de catamarqueñismos, 1898, escribía el llama; B E L L O , § 168, daba llama como ambiguo, "pero más frecuente m . " ; Iriarte, al traducir del francés, escribió el llama (CUERVO, loe. cit.), y así escribía también J u a n Valera (Venganza de Atahualpa, I, esc. 2); los llamas en la Historia de la conquista del Perú de Prescott (texto de Cayetano Rosell, M a d r i d , 1856-57); S A L V A , p. 21, lo daba como "común" (el llama, macho, la llama, hembra); el llama usa el Dice, quechua de Middendorf; a la influencia francesa se suma quizá el deseo de distinguir este nombre exótico del patrimonial la llama (< flamma); 58 ÁNGEL ROSENBLAT NRFH, X V I gorila es m. en esp., £r. e it. (le gorille, il gorilla); MIGLIORINI, pp. 21-22, explica la penetración de la voz y las vicisitudes del género; H a n nón, viajero cartaginés del siglo v a. C , habla en su periplo de ToptWat, mujeres vellosas del Norte de África; no se sabe si designaba pigmeos, chimpancés, etc.; en 1847 misionero, T h o m a s Savage, identificó con esas gorilas los monos antropomorfos que encontró en Gabón; así entró en la nomenclatura zoológica el nombre de Troglodytes Gorilla, nombre de una especie, aplicado luego al género (Gorilla); los africanistas han tratado de buscarle una etimología senegalesa; en italiano la voz gorilla se difundió con las polémicas sobre el darwinismo: los biólogos tradicionalistas usaban la gorilla, una scimia pseudoantropomorfa; los partidarios del evolucionismo il gorilla (un antropoide); prevaleció en italiano il gorilla, como en francés y en español. E n una revista ilustrada de Caracas encontramos u n a lámina con el título: " L a gorila y su hijo", lo cual presupone u n uso como nombre de los llamados "comunes". u n A s í , pues, están realmente impuestos el puma y el gorila; en boa y llama prevalece e l f., que en boa es etimológico y e n llama analógico. L a t e n d e n c i a a l m a s c u l i n o puede verse f a v o r e c i d a p o r el hecho de que el m a s c u l i n o representa e n general e l n o m b r e de l a especie: la gorila, la llama designan muchas veces l a h e m b r a . A d e m á s , e l castellano de los naturalistas, más expuesto siempre a l a i n f l u e n c i a de lenguas extrañas, tiende fácilmente a l a anomalía, q u e destaca e l carácter exótico d e l n o m b r e . D e ese m o d o se e x p l i c a n u n a serie de m a s c u l i n o s : el bah ir usa (fr. le babiroussa o le babirussa), d e l m a l a y o babirusa ' p u e r c o ciervo' (el DRAE l o d a c o m o m . , pero el ú n i c o t e s t i m o n i o q u e trae e l D. H. es la babirusa de las Molucas de l a Historia natural de A r é v a l o , ed. 1914); los termitas (en l a traducción d e l Viaje de Humboldt, t. 2, 184, hecha p o r L i s a n d r o A l v a r a d o , etc.; más frecuente es los termites, del fr. les termites m.); el capiguara ' c a r p i n c h o ' (del g u a r a n í ) ; el equidna, u n mamífero insectívoro; el sama ' r u b i e l o p a j e l ' ( n o m b r e de u n pez); el taraza, l a b r o m a que corroe las maderas. O t r o n o m b r e de pez, remora, es f. en e l DRAE, p e r o l o usaba c o m o m . P e d r o de O ñ a e n su Arauco domado ("el pequeño, r e m o r a " , P . H . U . ) . L a A c a d e m i a (DRAE y D. H.) da t a m b i é n c o m o m . águila, n o m b r e de u n pez (los águilas, quizá p a r a d i s t i n g u i r l o s de las águilas). E n Lúculo, de J u l i o C a m b a (p. 146), encontramos el anaconda (m. e n francés). E n l a Estética de C h a l l a y e (col. Labor, p. 4 4 ) se h a b l a de los tetras, gallos silvestres de A m é r i c a d e l N o r t e . Y a hemos visto el coras y el añas. E n F a l c ó n (Venezuela), el pisigua, u n p á j a r o ("el corazón d e l p i s i g u a sirve p a r a c u r a r el asma"). V e a m o s a h o r a algunos nombres botánicos. E l DRAE registra c o m o m . calaba ' c a l a m b u c o ' (de o r i g e n a m e r i c a n o ) , alipata ( u n árbol de F i l i pinas), abroma (sin d u d a p o r ser n o m b r e en -ma), etc. H a h a b i d o vacilación r e g i o n a l e n o t r a serie de n o m b r e s : el masamasa, u n bejuco ( L I S A N D R O A L V A R A D O , Glosario de voces indíg., dice q u e es de o r d i n a r i o m., a u n q u e c i t a la trepadora mazamaza e n l a Silva de L a z o Martí); el mora de Guayana, el castilla ( u n árbol q u e d a caucho), el pomar osa escribe P i t t i e r , Manual de plantas usuales de Venezuela, Caracas, 1926, pp. 33, 67, 69; el chinchona, " t a n e s t i m a d o " , y el sarrapia escribe El llanero falsamente a t r i b u i d o a D a n i e l M e n d o z a ; el mandioca escribía V i c e n t e F i d e l L ó p e z e n l a Historia de la R. Arg., 1913, t. 1, 78 ("el m a n - NRFH, X V I MORFOLOGÍA D E L GÉNERO 5<) d i o c a , e l sorgo, los garbanzos, b r o t a n y m a d u r a n e n tres meses"). . . Y a hemos v i s t o el caraminas y el cerbas. M á s i m p o r t a n c i a t i e n e n los si- guientes: caoba (del arahuaco antillano caoban) es en general £., y se ha desarrollado el caobo (ya en Jorge Juan y A n t o n i o de U l l o a , en el siglo xvni) como nombre del árbol, para distinguirlo de su madera, muy empleada en ebanistería; el caoba en el P. Sánchez Valverde, de Santo Domingo, siglo x v m (P. H E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , BDH, t. 5, 180, n. 2); leemos en el Facundo de Sarmiento (ed. de Obras completas, t. 7, Buenos Aires, 1896, cap. 8, p. 169): "el nogal entreteje su anchuroso ramaje con el caoba y el ébano; el cedro deja crecer a su lado el clásico laurel, que a su vez resguarda sobre su follaje el mirto consagrado a Venus, dejando todavía espacio para que alcen sus varas el nardo balsámico y la azucena de los campos"; el caoba aparece así dentro de u n a sucesión de árboles masculinos (quizá se use o se haya usado el m. en la región de Cuyo); tala, al parecer de origen quechua o aimara, es m. en todo el litoral argentino y en el Uruguay, hasta en el uso literario ("añosos algarrobos, viejos talas", en Rafael Obligado; "el hombre, hasta el más soberbio, / con más espinas que u n tala, / aflueja andando en la mala / y es blando como manteca", en Martín Fierro, 2331, etc.; en Pago Chico de Payró, "blandiendo unos talas irresistibles", o sea 'unos garrotes de tala'; " E l ñandubay, los talas y las ceibas", en Tabaré de Zorrilla de San Martín); El Tala abunda en la toponimia del litoral argentino; hay diversas variedades del árbol: tala gateador, tala blanco, etc.; en cambio, en el Norte argentino es lo más general la tala, tala trepadora o guiadora, etc., y en la toponimia La Tala, y también El Tala (véanse T I S C O R N I A , M . Fierro, t. 1, 4 8 2 ; L E N Z , Dice, etim., s. v. tara: en Chile la tara es probablemente la misma voz; L I Z O N D O B O R D A , Voces tucumanas; LAFONE QUEV E D O , Tesoro de catam.; S E G O V I A ; G A R Z Ó N , Dice, arg.; G R A N A D A , Vocab., rioplatense; CIRO BAYO, Vocab.); ceiba (del arahuaco antillano) es en general f., pero F R I E D E R I C I , ^ Amerikanistisches Wörterbuch, señala la frecuente vacilación de género (el ceiba, el ceibo), aunque no lo documenta ("el árbol Zeyba" en H e rrera y "el árbol seyva" en íñigo A b b a d no implican cambio de género); la formación el ceibo o el seibo responde a la tendencia a hacer masculino en -o el árbol para diferenciarlo del fruto. E n g e n e r a l los n o m b r e s de árboles son m a s c u l i n o s , y a eso se debe i n d u d a b l e m e n t e q u e a l g u n o s de e l l o s , a pesar de s u t e r m i n a c i ó n e n -a, se h a y a n t r a t a d o c o m o m a s c u l i n o s . H a y q u e señalar q u e ese t r a t a m i e n t o se h a p r o d u c i d o p o r l o c o m ú n e n n o m b r e s e x ó t i c o s , l o c u a l está de a c u e r d o c o n t o d o l o q u e h e m o s v i s t o hasta a h o r a . D e n t r o de esta t e r m i n o l o g í a de las ciencias n a t u r a l e s h a y que ver t a m b i é n las v a c i l a c i o n e s de zona y de goma c o m o t é r m i n o s médicos, q u e el DRAE r e g i s t r a c o m o f.: el zona, el zona oftálmico, etc., en Mi médico. Guía práctica de medicina e higiene, publicado por los Dres. Fornoul, Heiser y Jamné, Buenos Aires, 1929, p. 6 2 3 ; u n médico de Buenos Aires emplea el herpes zoster o zona y nos dice que usa siempre zona como m.; como m. figura en los dice, médicos de Cardenal, de Garnier y Delamare y de Dabout: 6o ÁNGEL zona gangrenoso, de Larousse, goma oftálmico, NRFH, ROSEN BLAT verdadero, etc. (el Nuevo diccionario XVI médico de 1958, lo da sin embargo como £.); sifilítico, escrofuloso, escrófulo-tuberculoso, etc., registran los diccionarios médicos de Cardenal y de Dabout (el de Larousse lo da sin embargo como f.; el de Garnier y Delamare como ambiguo). Se ve q u e en esos dos casos l a t e r m i n o l o g í a m é d i c a tiende a diferenc i a r m e d i a n t e e l género l a acepción p r o f e s i o n a l de l a acepción corriente de l a p a l a b r a , s i n d u d a p a r a r o m p e r l a h o m o n i m i a . 2 1 f) DENOMINACIONES DIVERSAS U t i l i z a m o s a q u í l a distinción que hace S. F D E Z . , § 87, entre " n o m b r e ' ' y " d e n o m i n a c i ó n " . E n el género de l a " d e n o m i n a c i ó n " se p r o d u c e u n a i n t e r f e r e n c i a , p e r m a n e n t e o a c c i d e n t a l , d e l a p e l a t i v o sobreentendido, o u n a i n f l u e n c i a de l a f a m i l i a léxica a q u e pertenece. P e r o también actúa sobre él l a atracción analógica, l a i n f l u e n c i a e x t r a n j e r a , etc. T r a t e m o s de sistematizar este i m p o r t a n t e capítulo. 1) Letras L o s n o m b r e de las letras son d e l g é n e r o f. e n castellano p o r q u e presup o n e n la letra (en griego eran d e l género n . , p o r ypa/x/xa,; e n latín se i n c o r p o r a r o n a l n . , pero se u s a r o n t a m b i é n e n f., p o r littera). Sólo p o r f i d e l i d a d a l a tradición griega algunos e r u d i t o s u s a r o n el m . p a r a n o m bres de letras griegas, hebreas o árabes: el omega en M o n l a u (Dice, etim.), el sama hebraico e n las Disquisiciones de R . J . C u e r v o (Obras inéditas, B o g o t á , 1944); el digamma e n e l D. A. y e n e l dice, de B a r c i a (ya e n D o n a t o era f.). E n l a expresión figurada el alfa y omega, hemos o í d o a veces el alfa y el omega, s i n d u d a p o r repetición rítmica d e l p r i m e r artículo (como en el pro y el contra, el principio y el fin, etc.). L a c u a r t a l e t r a griega se l l a m a i n v a r i a b l e m e n t e la delta, p e r o a l aplicarse este n o m b r e a l a terminología geográfica pasó a l m . , s i n d u d a p o r i n f l u e n c i a d e l francés (le Delta du Nil). Y así es general: el Delta del Nilo, el Delta del Paraná , el Delta del Amazonas, el Delta del Orinoco. Es h o y l o general, a u n q u e l a A c a d e m i a h a v a c i l a d o constantem e n t e : h a b í a a d o p t a d o e l m a s c u l i n o desde l a 8* ed. (1837), se decidió después p o r e l f. (desde l a 14? ed., 1914) y h a v u e l t o a l m . e n l a ú l t i m a 22 E l Dice, médico de Cardenal registra también ama m. (engrosamiento de un conducto del oído), y además amaas (una seudoviruela), amartia (coristia), bismona (óxido de bismuto coloidal), cariogonas (núcleo reproductor de una célula), etc. Abundan los masculinos en -a en los vocabularios técnicos, aunque el tratamiento de ellos es muy inseguro. Por ejemplo, circunfusa y corioplaxa figuran como m. en el Dice, médico de Garnier y Delamare, pero como f. en los de Cardenal y Dabout. Eugenio d'Ors escribe el hormona, el harmozona, el caloña (Diálogos de la pasión meditabunda, 1923, pp. 191-192), pero el Dice, de Cardenal trae la hormona (es hoy lo general, aunque lo etimológico es el hormón, del gr. pfJL(av)> ^ harmozón, la caloña. Adema, término de minería, del árabe (más frecuente es ademe), es f. para el DRAE, pero m. para el D. H. (era m. para S A L V A ) . E n la región de Buenos Aires el Delta es la denominación popular de toda la zona (islas y márgenes) de la desembocadura del Paraná en el Río de la Plata; es en realidad un topónimo. 2 1 0 2 2 e NRFH, XVI edición MORFOLOGÍA (18? ed., 1956). E l Dice, 6l D E L GENERO de voces y térm. M a r t í n ( M a d r i d , 1926) trae los Deltas del Nilo geográf. y Delta de Vergara marino. Atenién- dose a l c r i t e r i o a c a d é m i c o d e su t i e m p o , G i l b e r t o A n t o l í n e z , El y su mundo, Caracas, 1946, p . 235, escribía g e n e r a l e n V e n e z u e l a es el Delta, la delta los guáratenos del del Delta, Aunque rosa, violeta, malva, lila, escarlata, grana, púrpura, etc. s o n n o m b r e s f e m e n i n o s , p a s a n a l m . c o m o de c o l o r (el s u s t a n t i v o color está s i e m p r e Lo etc. 2) ralda, indio Orinoco. Colores esme- denominaciones sobreentendido): el rosa (un rosa pálido, etc.; " l a maravillosa Giralda, de u n rosa tierno bajo la luz de la tarde", en Blasco Ibáñez, Sangre y arena, cit. por R O D . H E R R . , t. 1, 80), el violeta ("violetas ignorados", en poesía de J . R . Jiménez, cit. por S . F D E Z . , § 75; "el color sagrado / del violeta azul de lo infinito", en Dulces cadenas de Campoamor, cit. por R O D . H E R R . , loe. cit.), el ultravioleta, el malva ("un malva azul y triste", en Platero y yo, y "malvas lánguidos" en poesía de J . R . Jiménez, cit. por S . F D E Z . , loe. cit.), el lila, el escarlata (sin embargo, "tiene la piel de u n a escarlata brillante", en el venezolano Antonio Arraiz, Tío Tigre y tío Conejo, p. 203), el grana ("los rosas, los granas, los verdes, los morados, todos los colores tiernos y viejos del Ifach", en Gabriel Miró, Años y leguas, cit. por S . F D E Z . , loe. cit.), el púrpura ("el púrpura sangriento", en la Silva criolla de Lazo Martí), el esmeralda, el gualda, etc. E n Venezuela, Colombia, Cuba, Chile, etc., el carmelita. Es curioso señalar que el rosa, el violeta, en e l g é n e r o a pesar d e q u e e l s u s t a n t i v o color, etc. no vacilan nunca que presuponen, h a sido u n o de los m á s v a c i l a n t e s e n l a h i s t o r i a de l a l e n g u a . Q u i z á a e l l o h a y a c o n t r i b u i d o u n s e n t i m i e n t o de o p o s i c i ó n , p o r e j e m p l o , e n t r e la rosa ( l a flor) y el rosa (el c o l o r ) . 2 3 De todos modos, esos sustantivos tienen un comportamiento especial. Los términos que designan colores (rojo, verde, etc.) son en general adjetivos que pueden sustantivarse. E n cambio los sustantivos que han pasado a designarlos (canelo -a, castaño -a, musgo -a, tordo -a, etc.) no siempre se prestan a una adjetivación plena, sobre todo a la flexión -o -a de masculino y femenino. Aun uno tan antiguo como castaño, que puede usarse en plural (cabellos castaños), nos parece que no se da en f., aunque procede de la castaña (la Academia lo autoriza, pero creemos que nunca se 2 3 dice chaqueta castaña, sino chaqueta de color castaño). L a flexión de plural es más habitual: en Bogotá lazos lacres, cintas lacres; en la Argentina, Venezuela, etc., cintas marrones, etc.; en el Perú zapatos cabritillas; en México zapatos cafés y aun cafeses. S. F D E Z . , § 7 5 , lo explica. Cree que quizá su duplicidad de valores (muchos de ellos conservan su valor de nombres de plantas, flores, frutos, piedras, sustancias, etc.) impide la moción genérica, pero no la de número, que ya poseen como sustantivos concretos: paisajes malvas, cristales granas, reflejos granates en J . R. Jiménez, estepas gualdas en Azorín, pero luces violeta en Francisco de Cossío, flores carmín en Felipe Trigo y sobre todo ojos azul claro en Gómez de la Serna y labios rosa pálido en Rosa Chacel. Hay sustantivos, aplicados quizá más recientemente a la designación de color, en que la resistencia a la flexión es muy grande. E l proceso es el siguiente: vestidos de color de rosa^>vestidos color de rosa^>vestidos color rosa^>vestidos rosa. Pero en el tratamiento se diferencian el habla familiar y el habla culta. E l uso vestidos color de rosa parece triunfante en la lengua culta. G U A S C H L E G U I Z A MÓN, Galicismos aceptados, aceptables y vitandos, s. v. color, registra: media color de 62 ÁNGEL ROSEN B L A T N R F H , 3) X V I Idiomas H a y e n l a l e n g u a u n a serie m u y g r a n d e de g e n t i l i c i o s e n -a, de o r i g e n a n t i g u o y m o d e r n o . D e ellos d e r i v a n los respectivos n o m b r e s de lenguas, s i e m p r e m a s c u l i n o s : el persa, el celta, el azteca (hoy se rechaza esta designación p a r a l a lengua) o el nahua, el zapoteca, el maya, el chibcha, el quechua o quichua, el aimara, el diaguita, el éusquera ("la l e n g u a m a t e r n a de I ñ i g o de L o y o l a . . ., que es l a m i s m a de m i s padres y abuelos todos, e l éusquera vasco, empezó a ser escrita m e r c e d a l m o v i m i e n t o protestante", U n a m u n o , La agonía del cristianismo, cap. 4, en Ensayos, t. 1, M a d r i d , 1945, p . 953), etc. E s p o s i b l e q u e e n su o r i g e n presup o n g a n u n uso adjetivo sobre idioma. A l g u n o s de ellos sufren, s i n e m b a r g o , a c o m o d a c i ó n analógica. E n F i l i p i n a s se l l a m a los castilas a los españoles ( t a m b i é n e n partes de M é x i c o y de N u e v o M é x i c o , e n h a b l a a i n d i a d a ) y el castila l a l e n g u a esp a ñ o l a , p e r o e n e l i n t e r i o r de l a A r g e n t i n a se habla la castilla o se entiende la castilla: " ¿ N o h a b l a l a castilla?" (los castillas l o s castellanos, los españoles' era frecuente e n e l siglo x v i : véase E S P I N O S A , RFE, 19, 261-267, y 22, 298-300; A . A L O N S O , Cast., esp., idioma nacional, 146; D R A G H I , Cancionero cuy ano, 157, 435, etc.). D e m o d o análogo, en e l rosa en Azorín, seda color de tabaco en Blasco Ibáñez, vestido color de cielo en Bena- "vente, manchas color de violeta en P a r d o Bazán, mar color de añil en Pérez de A y a l a , rostro color de luna en E m i l i o Carrere. Hasta aquí tenemos l a aposición de dos sus- tantivos, sin enlace preposicional, lo cual está en el genio de l a lengua. El uso vestidos color rosa tiene menos valor literario, pero Guasch encuentra botas color rosa y camelias rosa en Villaespesa y ojos avellana rosas en Pequeneces de Leguizamón L u i s C o l o m a , la tarde en Martínez Sierra. L o tacha de galicista, propio —dice— de horteras y modistas, " p o r influencia de las revistas de modas escritas en lengua francesa". Y a lo había criticado del mismo modo C U E R V O ( § 465), que encontraba en vestido una revista de de moiré o lila, tórtola, y en c u a l q u i e r periódico o novela de su tiempo, merino 1843, p u b l i c a d a en París, guante caña, raso junquillo per- la, lazos rosa. S. F D E Z . , loe. ext., cita además pelo ñuelo de seda color hueso color cerveza blonda en Z u n z u n e g u i , barbas color en Pérez de A y a l a , mantón caca-de-oca en estopa la P a r d o Bazán, pa- y mantón en E u g e n i o d'Ors, vestido color de pana color pulga avella- na en Rosa Chacel. A u n q u e de origen francés, lo considera uso arraigado en la lengua l i t e r a r i a y en l a conversación. Además, lonas de color naranja en M i r ó y jalda de color .malva en Azorín. M e parece, sin embargo, que la influencia francesa es sólo cooperadora, y que hay ahí u n a tendencia que rebasa el área de esa influencia. L a A c a d e m i a admite diamante rosa. E n l a A r g e n t i n a hay zapatos color borravino bién zapatos borravino. mo, una chaqueta la niña gustaron se puso E n C h i l e un manto crema, lacrecita unos guantes lila, (de lacre), compré tanto las palomitas lo café (R. D U A R T E ) , que (de color de b o r r a de vino) y tam- café, un vestido color de unas medias granate, violeta, unas un sombrero etc., medias cafecitas, ( R O M Á N , t. 1, 234). E n México un vestido S A N T A M A R Í A , en su Vocabulario tabasqueño, plo- y hasta se dice café, un no me pañue- da como comunes en el h a b l a f a m i l i a r (cree que deben admitirse en el mismo uso mamey, durazno, fresa, limón, guaya "y tantos más cualitativos cuya es l a p r o p i e d a d de significar analogía o semejanza en color con las frutas por ellos indicadas"). Esos usos son u n a etapa en el proceso de l a p l e n a adjetivación, a l a que sólo se llega en casos especiales. Además de canelo, castaño, cenizo, musgo, tordo, Cuervo cita habano. E l habla p o p u l a r prolonga el proceso: en Bogotá hemos oído vestido carmelito, zapatos carmelitos (de color carmelita). E n N u e v o México, en cambio, registra E S P I N O S A , BDH, .color blancos, t. 2, § 28, unas enaguas unas telas color blancas. color cafeses o color de rosas, unos géneros N R F H , X V I MORFOLOGÍA DEL GENERO 63 N o r t e a r g e n t i n o , desde Santiago d e l Estero, se h a b l a la quichua (así e n el Facundo de S a r m i e n t o ) . Y e n Y u c a t á n la maya ' e l i d i o m a m a y a ' (NRFH, 3, 177). 4) Montes, sierras, volcanes Son m . los nombres de montes: el Himalaya (sin e m b a r g o " e l tigre n o ruge e n las H i m a l a y a s " , dice e l c u b a n o F . Poey, cit. p o r R O D . H E R R . , t. 2, § 834), el Guadarrama, el Jura, el Atlas (el Atlas Medio, el Atlas Mayor), el Tatra ("cruzamos los hermosos T a t r a s p a r a l l e g a r a P r a g a " , leemos e n El Nacional, Caracas, 1? d e sept. de 1958), el Gólgota, etc. T o d o s ellos p r e s u p o n e n el monte. C e r c a de M a d r i d está el Garabitas, q u e t u v o i m p o r t a n c i a estratégica e n l a g u e r r a c i v i l . U n n o m b r e c o m o Alpes, q u e era f. en l a t í n y e n español a n t i g u o (las Alpes e n l a Primera crónica general, las Alpas e n Castigos: G A R C Í A D E D I E G O , Gram. hist., § 129), se h i z o m . (por a n a l o g í a tenemos los Andes). El Helicón aparece a veces e n poesía c o m o Helicona, p e r o conserva su m . ( " A g o r a , dioses de H e l i c o n a s a n t o " , en A r j o n a ; " p r o f a n o H e l i c o n a " , e n B a r a l t , citados p o r R O D . H E R R . , loe. cit.). E n c a m b i o es f. la Alpujarra o las Alpujarras (cf. La Alpujarra, título de u n a n o v e l a de P . A . de A l a r c ó n ; el Alpujarra en fray A n t o n i o de G u e v a r a n o es uso m . , s i n o el ante a-, frecuente e n l a época), p o r a c o m o d a c i ó n a l a -a o quizá p o r q u e es a l a vez n o m b r e de l a región. L o s n o m b r e s de sierras son e n c a m b i o f. E n Caracas la Silla; e n C h i l e la Campana, la Silla del Gobernador, la Higuera, etc. ( L E N Z , La oración y sus partes, 111: Cerro de la Campana, etc.). P e r o los volcanes son m . : el Etna (lat. Aetna f.), el Aconcagua, el Antisana, el Orizaba, etc. (pres u p o n e n el volcán). D i c e S. F D E Z . , § 87: " E n los orónimos l a d e n o m i n a c i ó n f u n c i o n a c o n i n d e p e n d e n c i a d e l n o m b r e a p e l a t i v o : el promontorio de los Filabres; el macizo de la Demanda; la Maliciosa; Peñalara... está formada por... ( V i d a l y B o x , e n Guías de los sitios naturales de interés nacional, 80); en otros casos parece actuar c o m o a t r i b u t o d e l n o m b r e a p e l a t i v o : los montes Pirineos, q u e i m p o n e su g é n e r o a l a d e n o m i n a c i ó n ; el Etna... P e r o el Guadarrama es u n h i d r ó n i m o e n su o r i g e n , q u e i m p o n e su género al m u n i c i p i o y a la sierra". 5) Ríos, lagos, mares C o m o e n latín (Tiberis, A mus, Padus, Garumna, e t c . ) , son mascul i n o s los n o m b r e s de ríos, a u n q u e t e r m i n e n e n -a: el Sena, el Escalda, el Mosa, el Mosela, el Volga, el Vístula, el Garona, el Navia, el Pisuerga, el Guadiana, el Eresma, el Lozoya, el Elba, el Turia, el Plata, el Magdalena, el Amazonas, el Usumacinta, el Caura, el Arauca, el Chama, el A ib arre gas, etc. T o d o s ellos p r e s u p o n e n río: e l n o m b r e c o m p l e t o es río de la Plata, río de la Magdalena, río de las Amazonas, etc. 24 Sobre el género de los nombres de ríos y pueblos publicó el ABC de Madrid una serie de artículos y cartas en julio y agosto de 1961 (véase supra, nota 9). Rafael Lapesa ( 8 de agosto) señalaba que las deidades fluviales grecorromanas eran masculinas, empezando por el helenístico Nilo, abuelo rodeado de larga descendencia, y que desde el Renacimiento la poesía y el arte nos han venido familiarizando con esa imagen 2 4 6 ÁNGEL 4 Lo NRFH, XVI ROSEN B L A T m i s m o h a p a s a d o e n las d e m á s lenguas r o m á n i c a s . P e r o e n f r a n - cés u n a serie de quana m. > Marne, n o m b r e s e n -a i m p u s i e r o n a n a l ó g i c a m e n t e la Seine, Mosa, m. > Garumna la Meuse, t e r n a n e l m . y e l f.) > m. > la Mosella la Moselle, Garonne, e l f.: Matrona Se- m. > la m . (ya e n A u s o n i o , siglo i v , a l - etc., y así h a y ríos q u e conservan e l m . e t i m o l ó g i c o y otros e n q u e se h a i m p u e s t o e l f. a n a l ó g i c o (no creemos q u e e l l o r e s p o n d a a l a d i s t i n c i ó n e n t r e le fleuve y la rivière) ^. 2 B E L L O , § 162, señalaba q u e a l g u n o s autores españoles d a b a n g é n e r o f. a ríos de F r a n c i a y d e otros países: la Sena, e n c o n t r a b a frecuentemente zález, la caudalosa Sena, la Musela se e n c u e n t r a e n Q u e v e d o la Mosela, la Escalda. e n C a r l o s C o l o m a . E n e l Estebanillo (C. C., Lo Gon- t. 1, 206; t. 2, 123); la M osa ("la M o s a , el R h i n , el T a j o y el D a n u b i o " ) y e n F e i j o o ( R O D . H E R R . , t. 2, § 837). E s s i n d u d a i m i t a c i ó n d e l g é n e r o que t i e n e n e n francés, p e r o se d a t a m b i é n e n n o m b r e s de o t r a proce- d e n c i a : la Soma e n e l Aminta NRFH, 15, 511); la Vístula de J á u r e g u i l o m é M i t r e e n su t r a d u c c i ó n de l a Divina En cambio, cuando Guadiana fluencia hay que ( " B e b a l a S o m a e l persa. . . " : e n F e i j o o ; la Piava el Marqués (il Piave) Comedia de escribió B a r t o - ( R O D . H E R R . , loe. S a n t i l l a n a escribe pensar en i n f l u e n c i a analógica se d e b e n las v a c i l a c i o n e s de Esgueva, la de l a -a. A e l r í o de cit.). enferma esa i n - Valladolid: según la Gram. Acad., § 14g, en Valladolid se vacila entre el Esgueva y la Esgueva; el turbio Esgueva en el Viaje del Parnaso de Cervantes; sucio Esgueva, Esgueva quedo, el señor Esgueva, cayó enfermo Esguevilla, en Góngora ( A L . S E L F A ; R O D . H E R R . , loe. cit.); en los Romances de la mu- danza de la Corte y grandeza de Valladolid (principios del xvn), " P o r ventura os la quitan / el vueso anciano Pisuerga / o el su criado Esguevilla" (ABC, 10 agosto 1961); dice Salas Barbadillo en el Curioso y sabio Alejandro: " E l Esguevilla se le aplicamos a todo escribanillo, a todo porterejo"; S A L V A daba la Esgueva, "que muchos hacen ya m . " ; Madoz usaba sistemáticamente el Esgueva; también la Guía de 1861 y hoy la prensa patriarcal: el Tormes, en la segunda égloga de Garcilaso; el Betis, padre piadoso, a quien Cetina cuenta sus amores, río sagrado que en la oda de Herrera celebra los triunfos de San Fernando; todavía en Quintana son divinidades viriles que claman venganza contra el invasor; era m. el griego Trorafió^' Y también el latín fluvius, amnis, rivus. N Y R O P , en su Grammaire historique de la langue française, t. 3, § 671, cree que en francés el cambio de género de los nombres de los ríos puede traer un cambio en la concepción artística: un artista francés representará los ríos como diosas, o al menos como mujeres. E n realidad, la representación es muchas veces independiente del género del nombre: ¿Cómo se representa a la muerte? Se conserva el m. en una serie de nombres: le Rhône, le Var, le Doubs, le Cher, le Tarn, le Lot, le Hérault, etc. Y sobre todo en una serie de nombres extran2 5 jeros: le Mississippi, Tage, le Missouri, le Guadalquivir, le Volga, le Rhin, le Hudson, le Tigre, le Gange, le Danube, le Weser, etc. Algunos de ellos tienden al f.: la Le Volga, la Weser, etc. Véase L U C I E N F O U L E T , "Fleuve et rivière", RPh, 2 (1948-49), 285-297. También en italiano los terminados en -a se han convertido frecuentemente en femeninos: la Garonna, la Magra, la Secchia, la Scrivia, la Dora, la Bormida, la Stura y alguno más. "II Persa bea la Soma", dice Tasso en el Aminta (NRFH, 15, 511). A veces hay vacilación, que puede extenderse a la terminación -e: Manzoni usa della gemina Dora, della como il Magra, Bormida, il Piave pero también del rapido tanto como la Piave Mella; (TRAVALZA la Magra y A L L O D O L I , La se usa tanto grammatica degli italiani, Firenze, 1950, p. 48). Hay gramáticos que censuran el femenino "la Maira", "l'Adda è molto profonda"). — L a misma acomodación se da en el portugués regional: Liçoes, en Alentejo 5 , 330). se dice a Guadiana por o Guadiana (LEITE D E VASCONCELOS, NRFH, XVI 65 MORFOLOGÍA D E L GÉNERO de V a l l a d o l i d (ibid.); el uso £. se ha explicado porque quizá no se sentía como río, sino como esgueva 'arroyo o canal de poco caudal (se aplica como apelativo a varias fuentes de aguas, y Zorrilla escribía mis esguevas aludiendo a los dos brazos del río). 5 D e l m i s m o m o d o se e x p l i c a n u n a serie de femeninos de carácter m u y l o c a l , de todas partes de España: la Huerva, en Aragón (Gram. Acad., loe. cit.; S A L V A daba la Esgueva y la Huerva, "que muchos hacen ya masculinos"); la Noguera Pallaresa (Menéndez Pidal, ABC, 25 julio 1961; en Bellesa de Catalunya de Carlos Soldevila, Barcelona, 1956, p. 75, el Noguera Pallaresa); la Noguera Ribagorzana (ABC, 30 julio); la Cenia (José Gómez de Arteche, Geografía históricomilitar de España y Portugal, M a d r i d , 1859, t. 1, 273 s.); la Hornija y la Guareña (desembocan en el Duero por la vega de la ciudad de T o r o ) ; la Isuela (Cánovas del Castillo, La campana de Huesca); la Hoz, en el término municipal de Rute (Córdoba), la Cañada, afluente del Jalón, y la Cabrera y las Yeguas, afluentes del Guadalquivir (ABC, 6 agosto 1961); la Huecha, en el partido de Borja (Zaragoza), la Espasa, en Gobiendes (Asturias), la Redonda, afluente del H u e b r a , la Corbetera, la Dehesilla, la Majadilla, arroyos en la Pedriza de Manzanares (S. F D E Z . , § 87), etc. Seguramente hay m u c h o s más, pero ya se ve q u e todos t i e n e n carácter muy l i m i t a d o . S i n d u d a n o se sienten c o m o ríos o arroyos, sino como fuentes, cañadas, regueras, etc. (ya hemos visto e l caso de la Esgueva). E n e l debate d e l ABC, el D r . R a ú l Soulés B a l d ó aducía q u e en e l T á c h i r a (Venezuela) los ríos son m a s c u l i n o s , p e r o las q u e b r a d a s (quebrada e q u i v a l e a 'arroyo') son f.: la Machirí. M a r c o A n t o n i o M a r t í n e z me prop o r c i o n a otros nombres de quebradas: la Parada, la Bermeja, la Potrera, la Negra, la Águeda y m u c h a s más. S i n e m b a r g o , es frecuente l l a m a r la Portuguesa a l río de l a P o r t u g u e s a , e n l a r e g i ó n de ese río: "Está crecida l a P o r t u g u e s a " ; " P o r t u g u e s i t a es u n caserío q u e está p o r los n a c i m i e n t o s de l a P o r t u g u e s a " . T a m b i é n la Yuca, e n e l E s t a d o B a r i n a s : Estar entre Masparro y la Yuca es estar en m u y m a l a situación (son dos ríos q u e crecen en i n v i e r n o e i n u n d a n toda l a z o n a i n t e r m e d i a ) . Segur a m e n t e l a a c o m o d a c i ó n a l a -a es más frecuente de l o q u e se cree. D e los nombres de r í o se d e s p r e n d e n algunos de saltos: el Niágara el Tequendama, etc. (de el salto del Niágara, el salto del Tequendama)*. T a m b i é n son m . los n o m b r e s de lagos: el Titicaca, el Ladoga, etc., que p r e s u p o n e n el lago (en c a m b i o la Estige o la Estigia, d e l lat. Styx f., gr. % v£ p r e s u p o n e laguna, laguna Estigia; la Estige e n l a A c a d . , la. negra Estige e n A r j o n a ; p e r o el Estige en l a Arcadia de L o p e , cit. p o r R O D . H E R R . , t. 2, 575; e n fr. le Styx). Y los n o m b r e s de mares: el Mármara (de el mar de Mármara). " L a s Islas de los A c o r e s " ( H e r r e r a , Década 3?, l i b . I V , cap. 1) son h o y las Azores. T T 6) Ciudades, pueblos, lugares H e m o s visto q u e el uso a n t i g u o y clásico, c o m o p r o l o n g a c i ó n d e l latín, d a b a p r e f e r e n c i a a l f., a u n q u e e l n o m b r e t e r m i n a r a e n -o (la imperial Toledo, etc.). E l uso m o d e r n o , e n c a m b i o , se o r i e n t a en general 66 ÁNGEL ROSENBLAT NRFH, XVI h a c i a e l m . , c o n u n a serie de vacilaciones d e t e r m i n a d a s p o r l a tradición, l a atracción analógica de l a -a o e l s e n t i m i e n t o implícito de ciudad, pueblo, lugar, etc. E n general puede decirse q u e los n o m b r e s de ciudades y pueblos en -a s o n £. t r a d i c i o n a l m e n t e y m a n t i e n e n e l f. hasta hoy. E n e l v i e j o rom a n c e r o : " Z a m o r a l a b i e n cercada", " A l o r a , l a b i e n c e r c a d a . . . " K e n i s t o n c i t a en el siglo x v i : la famosa Granada e n Pérez de H i t a , la antigua Roma en M a t e o A l e m á n , Salsas la Vieja e n G o n z a l o A y o r a , la Coruña e n L o r e n z o G a l í n d e z C a r v a j a l . C o v . registra Teba la Vieja. R O D . H E R R . , t. 2, § 833, d o c u m e n t a otra Numancia e n L o p e y Babilonia cargada, Ávila dañada, Medina escandalizada e n fray A n t o n i o de G u e v a r a . E n t e r r i t o r i o venezolano se f u n d ó e n 1552 la Nueva Segovia de Barquisimeto. Es el uso a c t u a l : Granada la bella se t i t u l a u n a o b r a de G a n i v e t ; la famosa Salamanca e n E s p r o n c e d a , y esta mi Salamanca solía d e c i r M i g u e l de U n a m u n o ; la docta Córdoba (es g e n e r a l en l a A r g e n t i n a ) , la Valencia del Cid, Córdoba la Sultana, la gentil Caracas, la señorial Mérida, la Atenas de América, la amurallada Ávila, la Málaga de mis amores, etc. P e r o n o p u e d e hablarse de u n a sistematización rígida. D e c í a B E L L O , § 850: " U n o de los caprichos más i n e x p l i c a b l e s de l a l e n g u a es e l e m p l e o d e l i n d e f i n i d o un y d e l a d j e t i v o medio (en estas terminaciones masculinas) c o n n o m b r e s p r o p i o s femeninos de ciudades: «¿Quién diría q u e e n u n Segovia n o se e n c u e n t r a u n a b u e n a posada?», «Lo h a visto m e d i o Sevilla». E s t a a n o m a l í a (como observa d o n V i c e n t e Salva) se h a l l a de tal m o d o c a n o n i z a d a p o r e l uso, que n o se sufriría l a t e r m i n a ción r e g u l a r una o media". A c o n t i n u a c i ó n p l a n t e a l a d u d a sobre e l uso d e l adjetivo e n esos casos: " M e d i o G r a n a d a fue c o n s u m i d o p o r las l l a m a s " o "fue c o n s u m i d a " . . . C o n s i d e r a q u e debe usarse consumido ( " A m í me parece q u e el s u s t a n t i v o e n esos casos p i e r d e su género n a t u r a l y pasa a l m a s c u l i n o " ) . T a m b i é n (§ 851) recoge o t r a vacilación, q u e ya señalaba P u i g b l a n c h : " T a n t o en España c o m o e n A m é r i c a se dice c o r r i e n t e m e n t e el mismo Barcelona o Barcelona mismo, s i n q u e p o r eso deje de usarse también l a terminación r e g u l a r en este caso". A g r e g a b a a c o n t i n u a c i ó n los casos en q u e precedía l a preposición en: " e n Zaragoza m i s m o " , " e n España m i s m o " . P e r o si e l n o m b r e l l e v a artículo debe usarse i n v a r i a b l e m e n t e —observaba— e l f.: " e n l a m i s m a Z a r a g o z a " , " e n l a España m i s m a " . T r a t e m o s de sistematizar e n l o p o s i b l e los usos. L o s nombres de c i u d a d e s en -a t i e n e n g é n e r o f., p e r o c o n un, medio, mismo, es frecuente e l m . : aquello era un Barcelona digno de verse, un Compostela, medio Valencia, el mismo Málaga, etc. I g u a l v a c i l a c i ó n se d a c o n todo-, todo un Granada, todo Córdoba, todo Salamanca, todo Segovia, todo Valencia, etc. D á m a s o A l o n s o (ABC, 27 j u l i o 1961) señala q u e es frecuente el m . e n los usos c o n todo, medio, un, propio, mismo: " E n el m i s m o B a r c e l o n a es p o s i b l e e n c o n t r a r precios m u y arreglados", " T o d o S e v i l l a se e c h ó a l a c a l l e " , " M e d i o V a l e n c i a conocía l a h i s t o r i a " (aunque se oye t a m b i é n en la misma Barcelona, toda Sevilla, media Valencia). Y l o d a b a c o m o índice de flexibilidad frente a l a n o r m a . Detengámonos e n los usos c o n todo. G a b r i e l M i r ó usa sistemáticamente todo Oleza e n Nuestro padre San NRFH, XVI MORFOLOGÍA 6 D E L GÉNERO 7 Daniel (87, 96, 127, etc.) y en El Obispo leproso (sin embargo, toda Oleza e n l a p. 351). P e r o trata a Oleza c o m o £. e n todas las otras construcciones: " O l e z a se q u e d a r í a c a l l a d a , q u i e t e c i t a " , " O l e z a , y a suya d e l todo, o l o r o s a de ramajes", " l a p o b r e O l e z a " , " l a l e g í t i m a O l e z a " , "más p e q u e ñ a O l e z a , recostándose t o d a e n las ascuas de p o n i e n t e " , " u n a O l e z a s i n r í o " (El Obispo leproso, 228, 244, 278, 320, 378, etc.). Ese uso de todo c o n n o m b r e s de c i u d a d e n -a es a n t i g u o : todo Troya, h a c i a 1270, en Poesías de la historia troyana (Poesía de la Edad Media de D . A l o n s o , p . 100), frente a toda Tarso e n e l Apolonio, 352. H a y l a t e n d e n c i a a m a n t e n e r todo c o m o i n v a r i a b l e , b i e n p o r extensión de los usos más frecuentes (todo Madrid, todo París, todo Londres, etc.), o b i e n p o r q u e todo puede p r e s u p o n e r todo el pueblo de, todo el mundo de: todo Córdoba significa 'todo el p u e b l o de C ó r d o b a ' ; toda Córdoba es ' t o d a l a c i u d a d ' . Todo es más personalista, está r e f e r i d o más concretamente a los habitantes. Se puede d e c i r : " T o d o S e v i l l a salió a recibirl e " , o " S e v i l l a t o d a salió a r e c i b i r l e " . L a Gram. A c a d . , § 14/, afirma q u e en la gran Toledo se sobreentiende ciudad y e n todo Málaga se sobreentiende pueblo. R O D . H E R R . , t. 2, § 832, insiste t a m b i é n en q u e todo París, todo Berlín, etc., a l u d e n a l p u e b l o , a los habitantes, y n o a l a c i u d a d m i s m a en su estructura m a t e r i a l (casas, parques, paseos, etc.): " T o d o L o n d r e s se o c u l t ó bajo t i e r r a " , " B e r l í n entero estuvo a p u n t o de s u c u m b i r " , " E l v a l i e n t e París vive t r a n q u i l o y a " , frente a " u n a Berlín i n c e n d i a d a " , " u n a L o n d r e s s e m i d e s t r u i d a " , " u n a París t o d a acabad a " . Y refuerza su i d e a c o n los conocidos versos de V e n t u r a de l a V e g a : ¡Qué entre Todo Todo ridículo papel las gentes hacía! M a d r i d lo sabía. M a d r i d . . . menos é l . 26 L a p r u e b a de q u e e l l o es así, está e n q u e l o m i s m o sucede con los nombres de países: todo Venezuela e n el g e n e r a l Páez (Autobiografía, t. 1, 450), e n P o c a t e r r a (Memorias, t. 1, 28, 88, 161 n.) y e n R ó m u l o G a l l e g o s ( " B i e n s a b i d o es q u e aquí, c o m o e n todo V e n e z u e l a , el prob l e m a d e l c a m p o es d o b l e : agrario y agrícola", Una posición en la vida, 207), e l c u a l t a m b i é n escribe todo Cuba (La brizna de paja en el viento, 127, 320). L u i s E . Valcárcel usa todo Bolivia (Ruta cultural del Perú, M é x i c o , 1945, p . 158). E l m a s c u l i n o personifica. V e a m o s a h o r a el c o m p o r t a m i e n t o de un, medio, mismo. L o que hemos d i c h o de todo se puede decir de medio: " L o h a visto m e d i o Sev i l l a " a l u d e a l a gente; media Sevilla sería u n a m i t a d geográfica. D i R O D . H E R R . , t. 2, § 8 3 3 , encuentra en un romance anónimo: "Grande estruendo de campana / por todo París había..." Y en otro del Romancero general: "Cuando están en el lugar / do ha sido sentenciado, / delante toda París / fue todo ejecutado. .." En Venezuela es frecuente todo Caracas; todo Cartagena escribe Mariano Picón Salas, en su Pedro Claver, México, 1950, pp. 97, 205; todo Mérida en Gonzalo Patrizi 2 6 (Antología del cuento venezolano, t. 2, 187). Todo presenta cierta tendencia a la adverbialización. Cf. la siguiente frase de Mariano Picón Salas: "Así son estos hidalgüelos ricos; todo pompa y alarde, muchas golillas y mangas de encaje, mucha agua de olor" (Pedro Claver, 144). 68 ÁNGEL NRFH, XVI ROSENBLAT r i a m o s : " M e d i a B a r c e l o n a q u e d ó d e s t r u i d a p o r e l b o m b a r d e o " , pero " m e d i o B a r c e l o n a es r e p u b l i c a n o " . P e r e d a usaba s i n embargo media: " m e d i a S a n t a n d e r c o n l a boca a b i e r t a e s c u c h a n d o " (Sotileza, cap. 15). E l uso m a s c u l i n o se h a visto favorecido s i n d u d a p o r e l frecuente e m p l e o de medio c o m o a d v e r b i o (medio dormida, medio muerta, medio parientas, etc.), o a ú n más como especie de afijo o p a r t í c u l a p r e p o s i t i v a ( B E L L O , § 1252): " L a sirena era u n m o s t r u o , m e d i o pez y m e d i o m u j e r " . D e todos modos e l uso que sugiere B e l l o ( " m e d i o G r a n a d a fue c o n s u m i d o p o r las l l a m a s " ) p r u e b a q u e hay en esos casos, c o m o e n todo Granada, u n a especie de c o n c o r d a n c i a ad sensum. D e l m i s m o m o d o nos parece q u e se e x p l i c a el uso de C a r l o s C o l o m a en las Guerras de Flandes ( l i b r o i x , cit. p o r G A R C E S , t. 2, 58): " Y cierto que o f e n d i d o s I n g l a t e r r a y H o l a n d a , h a b r á n de echar e l resto p o r asistir a l R e y de F r a n c i a " . N o s q u e d a n los usos de un y mismo. E n La feria de los discretos de B a r o j a (Obras, t. 1, 792a) p r e g u n t a u n personaje: " ¿ E n C ó r d o b a mism o ? " Y a B e l l o e x p l i c a b a esos usos de mismo (el mismo Barcelona o Barcelona mismo, en Zaragoza mismo, en España mismo) c o m o u n a adverbialización d e l adjetivo, c o m p a r a b l e a l a de allí mismo, mañana mismo, etc. E n el español c o l o q u i a l es frecuente ella mismo ("ella m i s m o m e l o d i j o " ) , en que e q u i v a l e a 'precisamente e l l a ' , 'ella e n persona'. Y parece que es análogo e l uso de propio: " e n el p r o p i o A r g a m a s i l l a " , escribe A z o r í n , La ruta de Don Quijote (cit. p o r S. F D E Z . , 153). F i n a l m e n t e un: " ¿ Q u i é n diría q u e en u n Segovia n o se e n c u e n t r a u n a b u e n a posada?" H a y efectivamente a l g u n a resistencia a usar una. Es uso frecuente: " ¡ Q u e en u n V a l e n c i a n o se p u e d a comer u n a p a e l l a ! " , etc. E n Morarán, El sí de las niñas, I I , esc. 5, dice D o n D i e g o : " ¡ Y en M a d r i d ! ¡Figúrese usted en u n M a d r i d ! " P e r o n o es d e l todo i m p o s i b l e una: " j Q u e n o h a y a u n l i b r o de U n a m u n o en u n a S a l a m a n c a ! " Es frecuente t a m b i é n asociado c o n todo: " T o d o u n G r a n a d a le ofreció su h o m e n a j e " . Y a se ve que son usos de v a l o r enfático, e x c l a m a t i v o o inter r o g a t i v o . Q u i z á p u e d a n explicarse, c o m o ya pensaba L E N Z , La oración, § 68 n o t a , p o r analogía c o n e l frecuente uso de un ante nombres y a p e l l i d o s : todo un César, todo un Napoleón, etc. Es decir, que un pers o n a l i z a , personifica. " M e encontré u n a Segovia r e n o v a d a , m o d e r n i z a d a " a l u d e a l a c i u d a d m i s m a ; e n c a m b i o , en un Segovia parecería q u e nos encontráramos c o n u n personaje representativo de t o d a l a c i u d a d , o l a c i u d a d toda c o n v e r t i d a e n u n solo ser h u m a n o ^ . D e todos modos, a u n q u e los n o m b r e s de ciudades, pueblos, lugares en -a son r e g u l a r m e n t e d e l género f e m e n i n o , hay cierta vacilación, y n o se p u e d e h a b l a r de "género n a t u r a l " . S. F D E Z . , loe. cit., recoge, en Años y leguas de M i r ó : " T á r b e n a , t a n a l t a " , " T á r b e n a , sentada", " T á r b e n a , t a n h u m i l d e y t a n c e ñ i d o p o r e l c i e l o " . U n a m i s m a persona puede v a c i l a r según las circunstancias: " e l B a r c e l o n a q u e yo he v i s t o " o " l a B a r c e l o n a q u e y o he v i s t o " , c o m o " m i B u e n o s A i r e s q u e r i d o " o " m i B u e n o s 7 E n italiano hay un uso en apariencia análogo. La Grammatica de T R A V A L Z A y A L L O D O L I , p. 51, registra: "un casa del diavolo (Verga escribe erróneamente una), como un todo, aun con adjetivo: «sul ponte de mió bastimento é lo stesso casa del diavolo» ( F U C I N I ) " . Un casa del diavolo es un alboroto o desorden mayúsculo. E l cambio de género se ha producido sin duda por haberse perdido el valor significativo de casa y convertirse la expresión en un nombre compuesto (casa-del-diavolo). 2 7 NRFH, XVI Aires MORFOLOGÍA querida", "bonito D E L GENERO Guadalajara" o 69 "bonita Guadalajara". p e l í c u l a e x h i b i d a hace a l g u n o s años tenía p o r t í t u l o : " E l v i e j o Una Viena". Y e l H i m n o N a c i o n a l A r g e n t i n o de V i c e n t e L ó p e z y P l a n e s ( 1 8 1 3 ) d i c e : " ¿ N o los veis sobre el triste Caracas / l u t o y l l a n t o s y m u e r t e e s p a r c i r ? " 2 8 Y a se ve q u e subsiste e n los n o m b r e s de c i u d a d (como e n los de país) u n e l e m e n t o de a m b i g ü e d a d g e n é r i c a q u e d e j a c i e r t o j u e g o a l a e x p r e s i v i d a d . C o m o entidades c o n s t i t u i d a s p o r seres h u m a n o s , es n a t u r a l q u e s i e m p r e p u e d a darse c o n ellas l a c o n c o r d a n c i a ad sensum. A veces se pre- fiere l a a n o m a l í a , p a r a r o m p e r e l m e c a n i c i s m o de l a f o r m a , y así se e x p l i c a q u i z á e l todo Troya 2 8 frente a toda Tarso ®. 2 R e u n i m o s algunas vacilaciones más: el antiguo Menéndez, Pequeña M i j a r e s , Hombres historia e ideas magallánica, Punta Arenas (Armando B r a u n Buenos Aires), su Caracas querido en América, Caracas, 1936, p . 136), (Augusto etc. Los alumnos del Curso de Verano para Extranjeros de Santander (ABC, 3 agosto 1961) registraban las siguientes vacilaciones: Barcelona es hermoso o hermosa, el Granada Roma moderno o la moderna es grandiosa o grandioso Granada, el viejo (en cambio Santillana siempre la Roma o la vieja eterna). Santillana, No estamos seguros de que esas vacilaciones sean reales (a nosotros nos suena únicamente e l f. en esos casos), pero testimonian de todos modos cierta inseguridad. D o n Ramón Menéndez P i d a l (ibid., 27 de julio) notaba l a vacilación: Sevilla es f. para u n egregio gramático, y otro gramático le contradice con razón. Dámaso Alonso (ibid.) señalaba que j u n t o a l a n o r m a hay siempre flexibilidad. Es decir, que la n o r m a n o es nunca rígida en este terreno. L a Academia, que en las ediciones viejas de su Gramática (1826, etc.) se i n c l i n a b a p o r l a terminación (Toledo ventilado, Bilbao lluvioso, Valencia llana, Zaragoza antigua), h a a d m i t i d o siempre l a influencia del apelativo sobreentendido (ciudad o pueblo). E n algunas regiones hay u n a tendencia decidida a l m . en todos los casos. E n C h i l e se usa casi sin excepción, según L E N Z , La oración, 111-112, "porque en el lenguaje f a m i l i a r y vulgar no hay ciudades n i aldeas, sino pueblos": todo Santiago, medio Talca, Rancagua fue sitiado por los enemigos, la Serena es más bonito bo, etc. L o mismo pasa con los nombres de provincias: Colchagua que O'Higgins. Pero la Atacama está cubierta de que Coquim- es más populoso desiertos. Cosa parecida anotaba en A n t i o q u i a (Colombia) L u i s F L Ó R E Z , Habla... en Antioquia, 66: " C o m o masculinos, a pesar de terminar en -a, trataban diversos hablantes los nombres de algunas poblaciones, quizá p o r haberse pensado en pueblo y no en ciudad: Dabeibaviejo, Antioquiaviejo, Santa Rosa es muy amañador". Y también, desde luego, los no terminados en -a: "Medellín me pareció m u y hermoso". Sin embargo, no se deben tomar esas afirmaciones de modo absoluto. E l hecho de que en C h i l e se use también e l m . con los nombres de provincias hace pensar que e l género es independiente d e l apelativo presupuesto. Además, n o puede decirse que n o se use ciudad en el habla f a m i l i a r y vulgar de C h i l e . Y hemos oído a amigos chilenos decir que Antofagasta Valdivia es es hermosa (lo m i s m o de la Serena o Talca) y que hermosísima. Es s i n d u d a interesante l a comparación con e l francés y el italiano. E n general los nombres de ciudad son femeninos en francés cuando terminan en -e m u d a 2 9 (Rennes prise, casos (Gand Narbonne était investi, est belle, Athènes est assiégée) y masculinos en los otros etc.), pero con u n a serie de vacilaciones en u n o u otro sentido (ce Venise phante, etc.). E n la lengua hablada se manifiesta en todos los casos u n a clara ten- en Proust, le vieux d e n c i a hacia el masculino: en plein Belleville Marseille, en J u l e s R o m a i n s , Bucarest Venise est beau, Troville est triom- charmant, etc. (GRÉVISSE, Le bon usage, § 268). Esta tendencia es casi absoluta en el caso d e l adjetivo tout, que permanece i n v a r i a b l e con los nombres de ciudad, ya se trate de los habitantes, ya de l a parte m a t e r i a l : "tout A n t i o c h e s'étouffait au théâtre" (Anatole France), "tout R o m e remarquait q u ' i l semblait h e u r e u x " (Maurois), "tout Thèbes sait ce qu'elle a f a i t " ( A n o u i l h ) , "tout Athènes serait détruit", "tout l a R o c h e l l e " , etc. Grévisse, q u e registra esos ejemplos (§ 4 5 7 ) , agrega las siguientes observaciones: Littré y l a "Académie" dicen que tout es i n v a r i a b l e ante u n nombre de ciudad, s i n hacer 7o ÁNGEL NRFH, XVI ROSEN BLAT 7) Otras R e u n i m o s a q u í u n a serie de denominaciones sificar, c o m o las siguientes: denominaciones q u e n o vale l a p e n a cla- el treinta, el cuarenta, el cincuenta, el sesenta, etc., porque presuponen el número (todos los números son m.); por la misma razón el capicúa, del cat. capicúa m . ("la más grandiosa de las capicúas" escribía sin embargo Máximo José K a h n , Año de noches, Buenos Aires, 1944, p. 231); o ando en los cuarenta, los cincuenta, etc., porque se sobreentiende años; a la una, a las dos, a las nueve, por horas ; el Málaga, el Marsala, el Rioja, el Borgoña, el Champaña, etc., porque presuponen el vino-, el DRAE registra el champaña y el champán (fr. le champagne); el champaña en Azul de Rubén Darío, en Sangre y arena de Blasco Ibáñez, en poesía de L . Lugones y J . L . Luaces, etc., pero la champaña en Nupcial de José Asunción Silva, en Cecilia Valdés de zo distinción n i n g u n a ; Lemaire, en su Grammaire des grammaires, admitía l a concordancia en femenino siempre que e l sentido n o implicara personificación d e l pueblo ("toute R o m e est couverte de monuments", "toute Venise est sillonnée de canaux"); hay efectivamente vacilación cuando se alude a l aspecto material de l a ciudad ("presque toute R o m e fut l a proie des flammes"), pero es m u y rara en otros casos ("toute R o m e en causait", s i n embargo, en Zola). Desde luego, tout es invariable en le toutParis, le tout Rome, etc. ('toda l a sociedad distinguida'). E n italiano los nombres de c i u d a d son femeninos (salvo algún caso como il Cairo), pues se sobreentiende la città. Pero en muchos escritores —dice l a Grammatica de T R A V A L Z A y A L L O D O L I , p . 4 8 — desde A l f i e r i , que dedicó u n a oda a Parigi sbastigliato, hasta M a n z o n i (uno de sus personajes dice " i n u n M i l a n o " , y él escribe " q u e l povero Casale") y el contemporáneo M o r e t t i , que escribe " B e l m i ' Firenze", se encuentran frecuentes ejemplos de l o contrario (hay gramáticos que l o censuran como incorrecto). C o n tutto, mezzo, stesso, encontramos los siguientes usos en l a lengua hablada, sobre todo de Toscana: "tutto R o m a andò a ricevere i l P r i n c i p e " , "mezzo V e r o n a era presente a l concerto" (pero "mezza Verona fu distrutta"), "nello stesso R o m a succedono cose s i m i l a r i " ; " C ' è mezzo B o l o g n a " , etc. E l Dizionario etimologico italiano de B A T T I S T I y A L E S S I O registra como i n v a r i a b l e tutto en tutto Toscana, y dice q u e es el uso del italiano antiguo (siglo xiv) y d e l pisano de hoy: " l o sa tutto P i s a " . Se ve q u e en los nombres de lugar hay tendencia, en ciertos casos, a l a fijación de l a forma masculina. Esa tendencia se manifiesta en castellano en usos con todo, medio, un, mismo, propio; en francés, con tout; en i t a l i a n o con tutto, mezzo, stesso. Grévisse creía que el masculino en esos casos es más propiamente u n neutro, "como si hubiera u n a des-sexualización general de los nombres propios de c i u d a d " . N o creemos que se pueda hablar en e l comportamiento d e l género n i de sexualización n i de des-sexualización; sí puede hablarse de pérdida de l a flexión genérica o de fijación de l a concordancia en l a forma indiferenciada d e l masculino. Es i n d u d a b l e que los nombres propios, entre ellos los nombres de lugar, tienen u n carácter especial y u n comportamiento p r o p i o . B R Ò N D A L (Les parties du discours, Copenhague, 1948, p p . 57-63, 91-95) les asignaba u n a categoría especial, que consideraba fundamental dentro de las clases de palabras. Hasta cierto p u n t o pueden escapar a l sistema general de l a lengua: los apellidos, p o r ejemplo, presentan modernamente u n a tendencia a evitar l a flexión d e l p l u r a l (los Machado, etc.), en español, francés e i t a l i a n o (véanse nuestras Buenas y malas palabras, t. 2, 92-97). Es posible que l a tendencia a l a fijación d e l masculino, en ciertos usos, tenga carácter análogo: l a forma masculina es l a única que puede vaciarse de su carácter de forma específica de género, es l a que puede asumir l a representación de los dos géneros. E n cambio, en e l juego de barajas hay u n a serie de femeninos, que l l a m a n l a atención porque i m p l i c a n puntos o tantos: las cuarenta (acusar o cantar las cuarenta), en el tute (con valor figurado lo docu8 0 m e n t a C U E R V O , Dice, me vuelvo: de construcción y régimen, en l a comedia de Bretón, A Madrid " Y o no sufro q u e m i s novias / p o r su juguete me tengan, / y a las prime- N R F H , XVI MORFOLOGÍA D E L GÉNERO 71 C i r i l o Villaverde, en El amor y la botella de Carlos A . Salaverry y en el mexicano L . Zamora Plowes ( R O D . H E R R . , t. 1, § 385); el champaña también en Los heraldos negros de César Vallejo; champagne rojo escribía Bolívar ( M A R T A H I L D E B R A N D T , La lengua de Bolívar, 21 n.); del mismo modo se explica sin duda el antuya en Salamanca, el vino que se hace antes de la vendimia oficial para beberlo durante las faenas de l a vendimia y mientras no se puede tomar del nuevo ( L A M A N O ) ; el cólera, de el cólera morbo (cholera morbus de la terminología médica, aplicado desde el siglo xvín al cólera asiático, en oposición a la cólera)', en algunas regiones se produce la adaptación analógica a la -a: en Santander ( M Ú G I C A , Dial, esp., 7), en la provincia argentina de San L u i s (no se usa la cólera más que para la peste, según me informa Berta ras de cambio / les acuso las cuarenta"); M A L A R E T , Dice, de americ, registra alzarse con las cuarenta (armarse con todo) en la Argentina y P. Rico, éstas son otras cuarenta (es harina de otro costal) en la Argentina, Uruguay y Perú, pero cortarle a uno el cuarenta (impedirle la realización de un propósito) en Chile ( R O M Á N lo da como prolongación de las expresiones de la brisca); las cuarenta (el tute, de origen italiano, es del siglo xix) hace juego con las veinte (acusar o cantar las veinte), las diez de últimas, las primeras (quizá en este caso influya las bazas); en el juego de la escoba, también de origen italiano, las setenta (corriente en la Argentina); la treinta y una, juego de naipes o de billar: jugar a la treinta y una (DRAE); más viejo parece el treinta ("Hay un juego de naipes que llaman el treinta", en Cov.; "los naipes con que se juega al quince, al treinta, la flor...", en Plaza universal de Cristóbal de Castillejo, cit. por el D. A.); en La picara Justina, estar a treinta y uno con rey era pasarse en la bebida, pero parece variante o extensión de estar a treinta con rey, más general en el período clásico (véase Mateo Alemán, Guzmán de Alfarache, C. C, t. 2, 62); en Venezuela se juega al treinta y uno, pero entre los juegos de azar prohibidos por el obispado de Caracas a fines del xvm figuraban (no se especificaba el género) [la] treinta y una y [el\ treinta y cuarenta (AVF, 1, 173; 3, 214-215); el DRAE registra [el] treinta y cuarenta, sin indicación de género (lo hemos oído m.); las siete y media es lo habitual en España; pero en la Argentina, Guatemala, E l Salvador, etc., el siete y medio; sarios del bajo español; O D A L Y en Venezuela alternan el m. ( L I S A N D R O A L V A R A D O , BEAUMONT, en AVF, 3, 214) y el f.; la media Glo- es "la figu- ra" (vale medio punto), pero no creemos que ésta sea la causa del f. CEJADOR, en su Fraseología, registra además estar tantas a tantas 'estar iguales en el juego', y lo documenta en Casa de juego de Francisco Navarrete y Ribera (1644) como uso figurado: "Porque en el ayuno y trabajo estaba tantas a tantas" ( K E N I S T O N , The syntax of Castilian prose, § 13.1, tantos a tantos en Enríquez de Guzmán). Co- rreas, en su Vocabulario de refranes, daba otra expresión: "Treinta y tres, ni las tomes ni las des". E l f. es habitual en el juego. A la pregunta de un jugador de cuántos tantos tiene el contrincante, puede oírse una respuesta de este tipo: "Ochenta y una". U n jugador pregunta a otro: "¿Cuántas?" Y éste contesta: "Me ganas por una". U n personaje de Episodios venezolanos: Partidos en facha, de Tosta García (Caracas, 1913, p. 125), dice: "es un punto de los más hábiles y sobresalientes en el tapete verde de la política. Tiene agarradas 34 de mano y está pasando agachadito". Y es general la expresión figurada: "Le voy a decir cuántas son cinco". También los niños cuentan en sus juegos: "una, dos, tres..." Se sale de las expresiones del juego la siguiente: vendrá a las mil y quinientas, que parece proceder de la expresión jurídica recurso de las mil y quinientas, en que había que depositar efectivamente 1500 doblas. L a expresión éstos son otros quinientos la usa M A L A R E T en f.: éstas son otras quinientas (Dice, americ, s. v. cuarenta). Puede pensarse que el f. se ha iniciado en los casos en que había -a (treinta, cuarenta, etc.). O que se debe a que antes los tantos se contaban por medio de piedrecillas, chinitas, habas o cuentas. Nos parece más bien que los usos femeninos pueden haber surgido de frases como "las cartas que valen cuarenta", etc. O quizá hayan influido en ellos las expresiones modales (a las primeras, a las claras, a la buena de Dios, a las veinte, a las mil, etc.), tan geniales de la lengua, que pueden haber actuado inicialmente sobre el sintagma jugar a la... 72 ÁNGEL NRFH, XVI ROSENBLAT Elena V i d a l de Battini) y en partes de México ( R . D U A R T E lo registra en Guerrero y dice que la cólera p o r el cólera es palabra de Chilpancingo). Se encuentra también en Fernán Caballero, Cuadros de costumbres, M a drid, 1924, p. 307 ("Ya ves la cólera que tantas buenas se llevó por allí"). E n el judeoespañol de Marruecos la que no veamos o la colera (BENOLIEL, BRAE, 13, 519); el cinema, de el cinematógrafo; cf. más arriba la radio, la dinamo, etc.; el reuma no es forma abreviada de el reumatismo, sino la original; el Sahara, porque presupone el desierto; el zonda, general en la Argentina para designar el viento cálido e impetuoso del Norte y de la región andina, hay que atribuirlo al género de viento (el viento zonda); R O D . H E R R . , t. 2, 579, documenta el zonda en J u a n Pablo Echagüe, pero la zonda ("el soplo ardiente de las zondas") en Carlos B . Quiroga; el zonda registran L A F O N E QUEVEDO, CIRO BAYO, etc.; de modo análogo se encuentra el viento tramontana en el Quijote y el tramontana en el Bernardo de Balbuena ( R O D . H E R R . , t. 2, 578) y en Moratín (BAE, t. 2, 566: "sopla el tramontana"); el D. A. lo daba como f. (y la expresión perder la tramontana, con valor figurado), y así aparece también en la Gramática de Salva, desde principios del xix, y en el DRAE; el insecticida, por el líquido o el polvo insecticida; el jipijapa, por el sombrero de Jipijapa; un mil hojas, por un pastel de mil hojas; los cazas, por los aviones de caza; también en it. il caccia, que M I G L I O R I N I , p. 34, explica como compuesto de imperativo y sustantivo, pero nos parece que es un avión de caza y no un cazaviones; cf. los moscas, los ratas, etc., nombres dados a ciertos tipos de aviones en l a guerra civil española, y los Stukas, aviones alemanes marca Stuka, de la guerra última; el pórtland, por el cemento de Portland; en la provincia de Buenos Aires la pórtland; en la provincia argentina de San Luis la porla ( B . E . VIDAL DE BATTINI, Del m i s m o tipo hay Angora (< va), Virginia el BDH, 7, 8 2 , 92). u n a enorme un gato de Angora), (< tabaco un de c a n t i d a d de Terranova Virginia), n o m b r e s de e s t a b l e c i m i e n t o s : el Astoria, na, el Plaza, etc. Y denominaciones: un perro Y EXPRESIONES de el Inglaterra, el de Vie- el Lusitania, etc. inagotable. SUSTANTIVADAS p a r t í c u l a s , f o r m a s verbales, e x c l a m a c i o n e s , m o d o s a d v e r b i a l e s y l o c u c i o n e s l a t i n a s se s u s t a n t i v a n r e g u l a r m e n t e e n m . D e a h í u n a d e m a s c u l i n o s e n -a: el mañana hoy; un Terrano- u n a serie i n f i n i t a etc. (hoteles, cafés, cines), el Cap Arcona, PARTÍCULAS Las 31 el Diana, (barcos o vapores). L a m a t e r i a es r e a l m e n t e g) (< (frente a la mañana; serie c o m o el ayer, " ¿ P o r q u é p i e n s a e n u n m a ñ a n a ? " , e n G ü i r a l d e s , Xaimaca, los cercas ("el cerca y e l l e j o s " , escribe O r t e g a y Gasset, El hombre el 134), y la E n realidad este tipo de denominaciones es numerosísimo y cada región tiene las suyas. E n Chile el Zaragoza y el magdalena blanco, dos variedades de durazno ( R O M Á N , s. v. durazno). E n la Argentina los patrias son, según la región, los caballos de la policía o del ejército, o los ponchos o botas que se dan a los soldados. E n México el caracas es 'el chocolate', en otros países de América 'el cacao procedente de la costa de Caracas'. E n Venezuela, el Zulia, que presupone el Estado Zulia (en su origen el Zulia era un río). Etc., etc. 3 1 NRFH, XVI MORFOLOGÍA gente, ( " ¿ Q u i é n sabe e s p r i t o de h i j o s de los h o m b r e s p . 1 0 2 ) , el arriba D E L GENERO 73 si sube e l a r r i b a y e s p r i t o de l a q u a t r o p e a si desciende e l a b a x o a la t i e r r a ? " , e n l a Biblia viva, un muera, un basta, un juera v e d o ) , el voila un porvida, de F e r r a r a , Eclesiastés, cap. 3), un viva y otro ( c o m o un abajo, (del j u e g o de l a taba), el tanto más vale un toma que etc.), los dacas (en Q u e monta, el non plus dos te daré, el tira y afloja, pasa (el j u e g o de pasa pasa), el duermevela, el ultra, pasa- etc. A l g u n o s de ellos h a n pasado, a c c i d e n t a l o p e r m a n e n t e m e n t e , a l £., p o r i n f l u e n c i a de l a -a: afueras era m., y así l o prescribían la Acad. (Dice, de 1780), B E L L O (§ 35) Y i todos los diccionarios del siglo pasado; C U E R V O , en la 1* ed. de sus Apuntaciones, criticó el £., y también F. J . O R E L L A N A en Cizaña del lenguaje, R . D U A R T E en su Dice, de mej. (registraba el f. en el Distrito Federal y Yucatán, y en los periódicos y buenos autores de México y Cuba) y M O N N E R S A N S en sus Notas al cast. en la Argentina; la Acad. autorizó también el f. (en la 12^ y 13^ ed.), que ya habían usado el D u q u e de Rivas y T r u e b a ; S A L V A prescribía los afueras y los cercas como términos de pintura; C U E R V O , en la Nota 36 a Bello, decía que cada día iba prevaleciendo las afueras, pero conservaba los afueras de los pintores, en sistema con los cercas y los lejos (véanse R O D . H E R R . , t. 2, § 581; R E S T R E P O ; C U E R V O , § 223; S E L V A , 9; D. H.); l a Acad. admitió después sólo el f., que es hoy lo general (Las afueras, título de una novela de L . Goytisolo Gay, publicada en Barcelona, 1958); se conserva el m. en la provincia argentina de San Luis (BDH, t. 7, 9 0 , 110); 1 c a s alarma está documentado como m. en el D. H. ("con fiero alarma cielo y tierra atruena"; Virués, Monserrate, BAE, 17, 532); el DRAE, Barcia y casi todos los léxicos lo daban como m. ( S E L V A , 9; E C H . R E Y E S , 66, criticaba el f.); como m. lo usaba sistemáticamente en Venezuela el historiador González Guiñan (Hist., t. 7, 348, etc.); en la medida en que progresó la sustantivación, se acomodó el género a la forma; hoy es sólo f. (desde la 10?- ed. d e l DRAE; ya lo señalaba así C U E R V O , § 223); en cambio alerta se sustantiva en m. (dar el alerta; "Mantienen el alerta en Turquía", título en u n periódico de Buenos Aires, pero una alerta sutil escribe Pedro Díaz Seijas, El Nacional, Caracas, 10 de agosto 1958); contra se ha sustantivado como m. en el pro y el contra (DRAE; P A G É S lo documenta en A . de Cáceres y Sotomayor y en el DRAE de 1899); P frecuente llevar la contra, hacer a uno la contra, ir a la contra, engañar la contra; además la contra 'dificultad, inconveniente', muy usado por J u a n Valera ("Entre muchas contras tiene esto la contra gravísima.. .", en Obras, t. 1, 6 6 7 ; " U n a gran contra tiene Dafnis y C l o e " , ibid., 796; "más sentía esta contra que todas las penalidades pasadas", apud P A G É S ) ; quizá por eso se oye también el pro y la contra; S A L V A , p. 21, lo daba como f. ("la contra que eso tiene"), pero decía que había quien lo usaba en m. ("el contra que eso tiene"); B E L L O , en su Gramática (1847), prescribía el m.; en Cuba, R O D . H E R R . , t. 1, § 375, registra la contra 'adehala' (en Venezuela la contra es la contraguiña, u n recurso contra la mala suerte; en España la contra es u n a parte de la carne de res); como término musical lo académico es los contras ("los contras del órgano", en A n t o n i o de Valbuena, apud P A G É S ) , aunque S A L V A l o daba como f.; E R O e s extra se sustantiva en m.: un extra 'adehala, gaje, plus' (DRAE); en la Argentina es general las extras ("me pagaron las extras"), quizá de las horas extras; 74 ÁNGEL ROSENBLAT NRFH, XVI nada se ha usado en m., por ej. en la Biblia de Ferrara, de 1553 ("Diré yo en m i coracón anda agora provarte en alegría y vee en bien y he también el nada", Eclesiastés, cap. 2), en Santa Teresa ("tener en poco nuestro nada", cit. por K E N I S T O N , The syntax, § 40.67), en Vélez de Guevara ("yo os volveré al primer nada", dice el rey D . Pedro, que amenaza con matar a D . Lope, en El diablo está en Cantillana, II, C. C, 145), en Samaniego ("El apetito ciego / ja cuántos precipita / que por lograr u n nada / u n todo sacrifican!") y en Andrés Bello ("¿Será el espacio u n puro nada?", en la Introducción de su Filosofía del entendimiento); en su Gram., § 365, admitía B E L L O un nada o una nada ('una cosa de ínfimo valor'), pero la nada ('la inexistencia de todo'); en Guzmán de Alfatache, "la nada del hombre ¿qué se levanta y gallardea?" (apud K E N I S T O N , loe. cit.); "Dios hizo el mundo de la nada", es hoy lo general ("el caos o la nada", en Moratín, BAE, t. 2, 516), pero todavía es frecuente el nada en la prosa moderna ("un nada, un nonada dicen algunos, pero es más seguro hacerlos femeninos", S A L V A , 21): en Ortega y Gasset ("el todo y el nada, el muchas y el ninguna han de entenderse más bien como exageraciones", Estudios sobre el amor, Buenos Aires, 1940, p. 164), en Rosa Chacel ( " T o d a m i esperanza aguarda el misterioso germinar del nada, del sustancioso fruto hueco, el cero, total de mi balance", Estación. Ida y vuelta, M a d r i d , 1930, p. 199; "—Eres tú la que crea u n ambiente donde no puede germinar nada. —Nada, nada. Es que ese nada que no puede germinar en ningún ambiente es lo único que se me ofrece", Teresa, Buenos Aires, 1941); también " E l nada absoluto", título de u n artículo editorial de La Prensa, Buenos Aires, 1 julio 1944; el venezolano G i l Fortoul, El humo de mi pipa, París, 1891, pp. xii-xiii, escribía "el salto a la nada eterna". 9 D e t e n g á m o n o s e n u n p a r de términos rituales de l a Iglesia. A l sustantivarse, a d o p t a r o n e l m . : el mea culpa ("este aparente m e a c u l p a " , escribe J u l i o Payró, e n Sur, n ú m . 95, p . 82), el via crucis ("este v i a c r u c i s " , e n G a l d ó s , Fortunata y Jacinta, t. 3, 43; sobre sus vacilaciones véase NRFH, 7, 101), el hosanna, etc. (como el tedeum, el réquiem, el miserere, el padrenuestro, etc.; s i n e m b a r g o la salve, y a e n e l Diario de C o l ó n , 12 de octubre de 1492). P e r o algunos h a n presentado vacilación o se h a n incorp o r a d o a l f.: avemaria figura como f. desde el D. A.: "otras tantas Ave Marías", "las Ave Marías" en el Quijote (I, 17; II, 50); las avemarias en G i l V i cente, una y otra avemaria en Tirso, en una avemaria en Correas y en Solís, las aves Marías en el Duque de Rivas, una sola Avemaria en Bretón (D. H.); el avemaria, un avemaria son frecuentes en los textos, pero no implican uso m. (se deben a la a-); en la Argentina hemos oído a veces los avemarias (también los salves); aleluya era m. ("Viniendo al aleluya, dice: que el aleluya se cante", en fray José de Sigüenza, cit. por R O D . H E R R . , t. 1, § 296); luego cantar el aleluya o cantar la aleluya (D. H.); se conserva el m. cuando designa el tiempo de Pascua (por el aleluya nos veremos) y se ha generalizado el f. en todas las otras acepciones (véase R O D . H E R R . , loe. cit.); sin embargo, "el aleluya jubiloso" en Vossler, Formas literarias en los pueblos románicos (Col. Austral, p. 125, trad. de Carlos Clavería) y "el alleluya gregoriano" en Alberto Ginastera (Sur, núm. 121, p. 85; informaciones de R a i m u n d o Lida); magníficat se sustantiva en m. (el magníficat, que C U E R V O , § 2 2 2 , do- NRFH, XVI MORFOLOGÍA D E L GÉNERO 75 cumenta en la Historia de Jerusalén de Ochoa), pero por acomodación morfológica se hizo la magnífica, ya en los clásicos ( C U E R V O , , loe. cit., lo documenta en BAE, t. 35, p . 300a, y t. 53, p. 158a) y hoy en C o l o m b i a (también la maunifica, C U E R V O , Obras inéditas, p. 149) y Santo D o m i n g o (P. HENRÍQUEZ UREÑA, BDH, 5, 172; PIETER, en Bol. Acad. Domin., 2, 53: recé la manífica); R A F A E L D O M Í N G U E Z , Ensayos críticos, México, 1940, p. 277, señala la Magnífica o la Manífica entre los ancianos; el comandante U r i o n d o escribe al general L a Serna en 1816: "el general Tristán, al atacar Tucumán, pidió misericordia y aprendió a rezar la magnífica para libertarse de otra semejante tempestad" (Emilio A . C o n i , en Bol. de la Acad. Nac. de la Historia, Buenos Aires, 15, 1941, p. 317). C a b e n t a m b i é n a q u í a l g u n o s l a t i n i s m o s m u y recientes científico, d i p l o m á t i c o , p e d a g ó g i c o o los quanta, etc. Estas formas filosófico: anómalas del los memoranda, presentan lenguaje los siempre pensa, conflictos c u a n d o salen d e l á m b i t o p u r a m e n t e p r o f e s i o n a l . E s frecuente el uso d e los memorándums o memorándumes y algo también los memorandos, q u e es l a h i s p a n i z a c i ó n más a d e c u a d a (acaba de a d o p t a r l o l a A c a d e m i a E s p a ñ o l a ) . H e m o s v i s t o t a m b i é n e n V e n e z u e l a y C o l o m b i a los o los pénsumes h a b i d o profesores q u e h a n h a b l a d o y escrito de los cuantas, t e n d e n c i a n u e v a es u s a r los cuantos, h a t r a d u c i d o c o m o La física nueva h) OTROS de Venezuela, aunque la y así l a o b r a de L o u i s de B r o g l i e se y los cuantos (Losada, Buenos Aires, 1941). V é a n s e , sobre estos p l u r a l e s , nuestras Buenas el castellano pénsums (con e l v a l o r de p l a n de estudios). E n l a A r g e n t i n a h a y malas palabras en t. 1, 2* ed., p p . 275-278. CULTISMOS Y EXTRANJERISMOS U n a serie de c u l t i s m o s y e x t r a n j e r i s m o s e n -a se h a n u s a d o o se u s a n e n m . E n p r i m e r l u g a r el mana, h o y el maná: la mana es la forma más antigua, documentada muy abundantemente desde Berceo y Alfonso el Sabio hasta el siglo xvi, escrita frecuentemente desde 1400 la magna, con g ultracorrecta ( C U E R V O , RO, 33, 249255; I D . , Disquis. filológ., t. 2, 118-125; I D . , en BICC, 1, 210-211; G I L L E T , ed. de la Propalladia de Torres Naharro, t. 3, 106; DCEC, s. v . ) ; desde el siglo xv se empieza a usar el mana, sin duda por influencia erudita, para acomodarlo al neutro latino (manna álbum en la Vulgata, traducido al español como mana blanco), y en el Aucto del magna (Colección de autos de Rouanet, t. 1, 169-181) alternan el m. y el f.: el m. en el título, luego el bendito magna (p. 179) en rima con mañana, y el magna de Dios (en el villancico final); pero "de la magna del desierto esta obra ha de tratar" (al comienzo). Ese masculino anómalo tuvo poca vida, pues ya en el siglo x v i se encuentra el maná (Corominas lo documenta en Percivale, 1 5 9 1 ) , según Cuervo, porque "vino a la memoria de los ecle32 33 Es igualmente f. en una serie de lenguas románicas: it. la manna, fr. la manne, cat. manna (hoy maná o magna m., pero son f. manna en Menorca y maina en Mallorca, según el DCEC). Cov., que trae manna para la significación bíblica, registra maná para las acepciones secundarias: "es la maná un vapor muy graso y suave, el cual se condensa de noche y descendiendo se asienta sobre las yervas, de tal manera que se puede coger como goma; maná es también una confitura más menuda que la grajea ordinaria". L a Pragmática de Tasas de 1860 dice: "cada libra de maná buena..." (PAGÉS). Actualmente la mana sólo se conserva en acepciones derivadas: en Aragón 'grajea* 8 2 3 3 7 ÁNGEL 6 NRFH, XVI ROSENBLAT siásticos su origen oriental y bastó u n poquito de pedantería para acomodarlo a la norma de Jehová, Cana, Sabá, etc." E n realidad la anomalía morfológica de el mana se resolvió con la acentuación aguda, que destaca el carácter exótico de la palabra y la hace entrar dentro de los agudos en -á, todos masculinos (el sofá, el faralá, el la, el fa, el panamá, en la Argentina el chiripá, etc.). D e manera análoga aimára (es lo i n dígena) se ha hecho aimará; pucará (fortaleza, en quechua) se ha hecho pucará, en l a toponimia peruana y argentina; en casi todo el dominio hispánico el resedá p o r la reseda, sin duda por influencia del francés ; a nana (a era el artículo femenino del portugués) se hizo el ananá(s) en el Río de la Plata. Todavía en Lope de Vega (El niño inocente de la Guardia, acto II) mana rima con indiana. 34 H a y u n a serie de voces e n -a e n q u e e l m . se debe i n d u d a b l e m e n t e a i n f l u e n c i a francesa: abracadabra, voz de origen griego debida a la literatura cabalística; también m. en francés (documentado desde el siglo xvi) e italiano; tranvía penetró en español a principios del siglo x i x como hispanización del inglés tramway; en el DRAE entró como f. ( 1 1 ed., 1869), Y ese género trataron de defenderlo empeñosamente los académicos Alejandro Olivan, Salustiano de Olózaga y otros (véase Memorias de la Acad. Esp., 4, 1873, p p . 290-306; Juan Valera, Obras, t. 31, 343); pero el uso se pronunció por el m., sin duda por influencia del fr. le tramway, le tram, y l o adoptó en seguida, no sin discusiones, la Acad. (12^ ed., 1884); en Nuevo México y en Guatemala la tranvía ( E S P I N O S A , BDH, t. 2, § 18; a BATRES JÁUREGUI, Vicios del lenguaje, s. v.; S A N D O V A L , Dice, de guatemal- teq., s. v.), por acomodación a la -a o bien por influencia de la vía; véase NRFH, 7, 101; pijama o piyama (las dos formas son académicas; piyama es lo general en Venezuela, la Argentina, México, etc., y respeta más la pronunciación original; pijama, general en España, se atiene a la grafía); es voz de origen oriental generalizada por el inglés pyjamas; en Colombia ¡(Borao); en C o l o m b i a 'la sustancia sacarina medicinal que fluye de varias plantas', frente a el maná ( C U E R V O , § 113a); también en S. D o m i n g o (P. H . U.) y seguramente en otras partes. E l D. A . , que acentúa siempre maná, l o da como ambiguo (aquel maná, maná buena, etc.), pero la acentuación de sus citas es moderna. E n las distintas regiones hispánicas alternan en d i m i n u t i v o manito y inanità para e l azúcar purgante: la inanità en la A r g e n t i n a , P . R i c o , etc.; en C h i l e y C u b a purgante de manito. El DRAE distingue la manita 'sustancia sacaroidea que se encuentra en el maná' de el manito 'maná convertido en u n cuerpo m u y blando y m u y ligero que se usa como purgante para los niños'. Es decir, el d i m i n u t i v o de la mana o el maná ofrece la misma alternancia que el d i m i n u t i v o de la mano, aunque, al parecer, con distribución geográfica inversa. * Se ha documentado el resedá en C o l o m b i a , las A n t i l l a s , México, Argentina, s C h i l e y España ( C U E R V O , § 73; H I E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , BDH, 5, 135; T O R O Y G I S B E R T , 8, 506-507; R. D U A R T E : Americ. y Prov.; en Veracruz; P I C H A R D O , Dice: S E G O V I A , 611; G A R Z Ó N , Dice, lo daba como amb.; arg.; R O M Á N ; BRAE, MALARET, E C H . R E Y E S , 66: el reseda, pero la falta de acento puede ser errata); también se da en el Paraguay. Su uso ha penetrado en la poesía; se encuentra ya en la prosa de Fernán Caballero y de la Pardo Bazán. Salva llegó a registrarlo como correcto en su Diccionario. Últimamente ha habido u n a reacción contra esta forma galicista de la palabra y en favor de la acentuación etimológica reseda, imperativo d e l latín resedare (según P l i n i o se decía reseda morbos 'calma las enfermedades' como fórmula mágica, al aplicar la planta para la curación de tumores). E n italiano se encuentra a veces il reseda, que se ha explicado también p o r probable influencia francesa ( M I G L I O R I N I , p. 22). N R F H , XVI MORFOLOGÍA D E L GÉNERO 77 y Venezuela la piyama (holgadas piyamas en las Memorias de Pocaterra, t. i , 213; una piyama remendada en Puros hombres de A n t o n i o Arraiz, p. 120; RESTREPO); en C u b a la payama (CONSTANTINO SUÁREZ, Vocab. cu- ban.; R O D . H E R R . , t. 2, § 306); sin duda el masculino culto y académico se ha visto favorecido por el fr. le pyjama (hay que tener en cuenta que hasta hace poco casi toda l a vestimenta venía de París). H a y muchos más, p e r o de m e n o r i m p o r t a n c i a , p o r su u s o más r e d u c i d o o S U poca extensión, y n o nos vamos a detener e n e l l o s . T a m p o c o 35 H a y que descartar malta, q u e figuraba como m . en el DRAE, s i n d u d a p o r el francés (le malt); siempre l o hemos oído como f., en España y en América, y así figura ahora en e l DRAE de 1956. Quizá valga l a pena mencionar los siguientes: vodka, del ruso, es f. para l a A c a d . (conforme a l género ruso), pero lo hemos oído siempre como m . en España, l a A r g e n t i n a , Venezuela, México, etc.; el vodka escribe Fernández Gutiérrez, en su traducción de El doctor Jivago, Barcelona-México, 1958, p. 328 (también en italiano il vodka, pero popularmente la vodka; fr. la vodka); trápala es f. como 'embuste, engaño', pero el DRAE l o da como m . en l a acepción de 'flujo o p r u r i t o de hablar mucho y sin sustancia' (este m . nos parece m u y extraño y no lo hemos p o d i d o documentar); oriflama es f. (del fr. oriflamme<^aurea flamma), pero el poeta venezolano Jacinto Fombona Pachano lo usa como m . ("el fugaz oriflama de u n a hora"); M I G U E L DE T O R O 3 5 Y G I S B E R T , LOS nuevos derroteros del idioma, París, 1918, p . 146, anotaba " e l oriflama inmenso d e l gran D i o s " en poesía moderna; también el fr. orifiamme tiende hoy a l m . ; mesana, d e l i t . mezzana, es f.; pero Lugones, Pleno sol, lo hace m . ("como u n franco bajel, de azul embanderando quiméricos mesanas"); entelequia es f. (del lat. entelechia, f., gr. ¿yreXeyeta ) pero M o n t a l v o escribe el entelechia ( " F e i j o o . . . discurre acerca d e l entelechia de Aristóteles", " E l entelechia de los antiguos", en los Siete tratados, Besanzón, t. 2, 1882, pp. 9, 45, etc.); izaga 'lugar en donde hay muchos juncos' figuraba como m . en e l DRAE (17? ed.), pero se h a s u p r i m i d o en l a 18- ed., de 1956 (Cov. no indica género); balboa, moneda de Panamá, quizá porque representa a u n personaje masculino L (cf. un bolívar, un sucre, un napoleón, etc.); de modo análogo el buda, un buda, se l l a m a en l a A r g e n t i n a u n a espiral contra los mosquitos; el herma (de Hermes) es u n busto sin brazos; tequila es f. para l a A c a d . y así lo oímos en u n a canción; en e l b a r se p i d e un tequila (cf. más a r r i b a un vodka); SANTAMARÍA, Dice, de mej., lo da como m . y l o docu- menta en u n a serie de autores; en México alternan el m . y el f., el p r i m e r o quizá p o r el aguardiente de Tequila; chuica, en Costa R i c a , 'trapo roto y sucio, andrajo, guiñapo' es m . (los chuicas de una persona son sus vestidos, dicho despectivamente). Claro que hay muchísimos más. N o incluimos aquí los compuestos, q u e hemos estudiado en otra parte: el colemula, en C o l o m b i a , especie de ruana ( M A L A R E T , Americ); el cosicosa (aquel cosicosa en fray J u a n de los Ángeles, Lucha espiritual, parte II, cap. 5, ed. NBAE, 327b), etc. L a Academia da como m . anaiboa, de C u b a , jugo nocivo que contiene l a cativía, pero los autores cubanos lo d a n como f. (C. SUÁREZ, Vocab. cubano; RODRÍGUEZ R O D . H E R R . , t. 2, § 288). E l D. H. da como m . almacabra M A R Í N , 2,500 voces, h a encontrado al almacabra 'cementerio': en u n documento de 1554 (se usaba entonces e l artículo el ante cualquier sustantivo que empezaba en a-), y él mismo usó del almacabra ("el taimado moro que abusivamente cobraba e l pasaje del almacabra", en el estudio p r e l i m i n a r de su Rinconete, M a d r i d , 1920, p . 68) . M I G U E L D E T O R O Y G I S B E R T , Enmiendas al Dice, de la Acad., p p . 173-174, c r i t i c a b a a la Academia el dar como masculinos pretoria y zabullida. E r a n evidentes erratas de imprenta, salvadas en l a edición de 1914 (figuraban como femeninos en ediciones anteriores, l a de 1837, p o r ejemplo). L e criticaba también (p. 172) e l m . de nicotina, que puede haber sido errata (f. en l a ed. de 1914), aunque figuraba como m . en el de Barcia, de 1881, y en el Dice, encicl. hispanoam. (pero en el texto, siempre la nicotina). E n cambio, nos sorprende q u e u n a voz de uso p o p u l a r como la carita (trozo de esparadrapo con desinfectante para c u b r i r heridas pequeñas) se diga, en ciertos sectores de México, el carita. 7 8 ÁNGEL NRFH, XVI ROSENBLAT nos vamos a d e t e n e r a q u í e n u n a serie de voces técnicas de las diversas profesiones, n i e n los n u m e r o s o s compuestos de v e r b o y s u s t a n t i v o e n -a(s), c o m o el cubrecama, el guardarropa, el cortaplumas, etc., q u e hemos estu- d i a d o e n o t r a ocasión. i) U N A U L T R A C O R R E C C I Ó N : el mapa L a t e n d e n c i a g e n e r a l d e l a l e n g u a es q u e las f o r m a s e n -a se a c o m o d e n a l f e m e n i n o . P e r o hemos visto q u e , p o r vías diversas, h a y e n una castellano c a n t i d a d e n o r m e de m a s c u l i n o s e n -a. Esos m a s c u l i n o s s o n e n su m a y o r p a r t e de o r i g e n c u l t o , y e l l o e x p l i c a q u e u n a v o z q u e e n su o r i g e n e r a de l a l e n g u a técnica tenga e n c a s t e l l a n o u n m a s c u l i n o u l t r a c o r r e c t o : el mapa, d e l l a t . mappa f. E n l a l e n g u a a n t i g u a e r a f.: una mapa en fray Luis de Granada (Introd., i parte, cap. 23); unas mapas en e l Guzmán de Alfarache (libro I, cap. 7; C . C, t. 1, 167); pero ya el mapa en Cervantes (Quijote, I, 21; II, 6), e n Góngora ( A L . S E L F A ) y en L o p e de Vega ("este mapa, cifra del mundo", Epistolario, ed. Amezúa, t. 3, 94); el D. A., que cita un mapa en el P. Cristóbal de Fonseca (1596), d a l a voz como ambigua; Pérez Galdós, en Juan Martín el Empecinado (Obras, t. 1, 783^), hace decir a su héroe: " M e han dicho que la gente de Cádiz, los políticos y los periodistas, se ríen de m í porque u n a vez dije la mapa. Los militares n o estamos obligados a estar siempre con el libro en la mano viendo cómo se dicen y cómo no se dicen las cosas". a El f e m e n i n o e t i m o l ó g i c o se conserva e n e l s i g u i e n t e f a m i l i a r : La ciudad Jerez se lleva de Toro la mapa es la mapa (DRAE). de las frutas, uso d e l h a b l a En punto de vinos E s u n a frase h e c h a , h o y y a p e r d i d a en g r a n p a r t e d e l d o m i n i o h i s p á n i c o . I n d i c a q u e e l f. t u v o a r r a i g o p o p u 36 3 6 Se ha registrado en Cespedosa de T o r m e s (SÁNCHEZ S E V I L L A , RFE, 15, 160: 'el modelo, lo mejor de u n a cosa'), en Asturias ("sidre de reyón ye l a mapa de l a sidre": R A T O , Vocab. bable, s. v. reyón) y en Santo D o m i n g o , donde puede usarse en dos acepciones (según P I E T E R , en Bol. Acad. Dominic, 2, 53): 1 'sujeto m u y versado en todo' ("Pregúntaselo a fulano, que es la mapa"); 2 'noticias minuciosas pertinentes a algo ocurrido o p o r ocurrir' ("Ven conmigo, que te voy a hacer l a m a p a de lo que sucedió a M a l e n a con Sarapio", uso d e l Cibao). T a m b i é n en parte de Venezuela: M a n u e l T r u j i l l o anunció en 1953 haber terminado u n a novela t i t u l a d a " L a m a p a " (en el estado M i r a n d a —dice— e l p u e b l o l l a m a mapa a l que sabe mucho, a l sabelotodo): 9 9 véase Buenas y malas palabras en el castellano de Venezuela, t. 2, 78. Coraminas documenta ese uso en Las guerras civiles de Granada de Pérez de H i t a : " H e de apaciguar estos bandos con q u i t a r seis cabezas a cada linaje.—Los caballeros le suplicaron n o hiciese t a l , porque eran l a mapa de l a c i u d a d , y todos b i e n emparentados" (BAE, t. 3, 545b; también 5426). L u e g o lo encontramos en u n a canción de Día y noche de Madrid de Francisco Santos, del año 1663 (BAE, t. 33, 432a): " E s tu nariz nada i m p r o p i a / de l o ajustado l a mapa, / y aunque cubre dos claveles, / poco tapa". A fines d e l x v m , en El muñuelo, u n saínete de R a m ó n de l a C r u z ("toda la mapa d e l p r i m o r lleva en el pelo"). E n el x i x , en las Escenas andaluzas de Estébanez Calderón ("Soy l a m a p a " , ed. Espasa-Calpe, 1941, p . 127). A n t o n i o E s p i n a , en su Luis Candelas (ed. Espasa-Calpe, Buenos Aires-México, 1941, p . 8), registra u n a canción p o p u l a r madrileña, que se remonta según él a los comienzos d e l siglo pasado y que empieza así: " E s l a corte l a m a p a / de ambas Castillas / y l a flor de l a corte / las M a r a v i l l a s " . Creemos que de 'representación cartográfica' se pasó a 'imagen o modelo', y de ahí a los otros usos. T a m b i é n en el dialecto portugués de Tras-os-Montes a mapa designa el sitio en el q u e u n a cosa es originaria o en el que se da con mayor abundancia ("as margens do D o uro eram a m a p a do v i n h o d o P o r t o " , cit. p o r Corominas). NRFH, XVI MORFOLOGÍA DEL GENERO 79 l a r . S. F D E Z . , 162, cree que e l c a m b i o de género p u d o haberse p r o d u c i d o p o r a n a l o g í a c o n plano. Creemos más b i e n q u e e l paso a l m a s c u l i n o h a s u c e d i d o a l m i s m o t i e m p o q u e el de planeta y cometa, e n q u e l a reacción e r u d i t a i m p u s o el m a s c u l i n o frente a l uso t r a d i c i o n a l ; c o n planeta y cometa está m u y u n i d o mapa en el l é x i c o de l a cosmografía y de l a geografía de l a época. N u e s t r a o p i n i ó n es q u e e l uso c u l t o l o arrastró a l m a s c u l i n o j u n t o c o n esos y otros cultismos e n -a. O t r o s casos de m a s c u l i n o s e n -a antietimológicos (el climax, etc.) se e x p l i c a n p o r i n f l u e n c i a francesa. L a ultracorrección e n e l género se d a t a m b i é n e n los femeninos e n -o: cf. más a r r i b a monopastos y polispastos, quersidros y parasemo. CONCLUSIÓN H e m o s visto u n a i m p o n e n t e c a n t i d a d de m a s c u l i n o s e n -a. Esos mascul i n o s n o son sólo cultismos y extranjerismos q u e h a n m a n t e n i d o el gé ñ e r o o r i g i n a l , sino también formas de creación española o voces procedentes de lenguas extrañas (indígenas de A m é r i c a o d e l l e j a n o O r i e n te), e n q u e n o h a p o d i d o actuar el género de l a l e n g u a de o r i g e n . A ú n más, a l g u n o de esos m a s c u l i n o s es u l t r a c o r r e c t o (el mapa). E n c o n j u n t o t e s t i m o n i a n cierto p r e s t i g i o de l a -a c o m o t e r m i n a c i ó n anómala d e l masculino. E s a serie de m a s c u l i n o s en -a contrasta c o n l a escasa c a n t i d a d de fem e n i n o s e n -o (hemos visto que, e n r i g o r , sólo mano m a n t i e n e su género s i n vicisitudes). M i e n t r a s los cultismos f e m e n i n o s en -o (la sínodo, la método, etc.) t e r m i n a n p o r acomodarse a l a terminación, l a acción erud i t a , desde e l siglo x v i , logró i m p o n e r u n a serie de m a s c u l i n o s e n -a q u e l a l e n g u a a n t i g u a —en general más h i s p a n i z a d o r a — h a b í a i n c o r p o r a d o a l f.: enigma, epigrama, clima, aroma, cisma, emblema, planeta, cometa, etc. Estos m a s c u l i n o s anómalos t i e n e n además carácter estable. Es v e r d a d q u e algunos de ellos t i e n d e n , e n e l h a b l a p o p u l a r , p o r atracción analógica, a hacerse femeninos. P e r o e n c o n j u n t o se m a n t i e n e n , y hasta p u e d e decirse q u e se h a acrecentado su n ú m e r o e n e l ú l t i m o t i e m p o . A u n e n l a flexión d i m i n u t i v a conservan s i n vacilación su a n o m a l í a morfológica: el diíta, el poemita, el problemita, el mapita, etc., e n contraste c o n l a vacilación la manita-la manito. A s í , pues, l a -o g o b i e r n a más c e r r a d a m e n t e e l género m a s c u l i n o ; l a -a tiene menos r i g i d e z , es menos d e t e r m i n a n t e , tiene más flexibilidad. D i c h o e n otros términos, el m a s c u l i n o es más l i b r e (no se deja arrastrar estrictamente p o r l a terminación), y además de tener l a terminación -o casi específicamente suya, se a c o m o d a bastante b i e n a c u a l q u i e r term i n a c i ó n , i n c l u s o a l a -a. ¿ C ó m o se e x p l i c a esa diferencia? P u e d e pensarse en e l frecuente uso d e l artículo el c o n numerosos fem e n i n o s e n á-: el agua (<ela agua), etc. E n l a época clásica era general t a m b i é n ante a- i n a c e n t u a d a (el Armada, el Andalucía, etc.) y a u n ante c u a l q u i e r v o c a l (el espada, etc.). E s a aparente a n o m a l í a de c o n c o r d a n c i a p u d o h a b e r d a d o efectivamente a los sustantivos e n -a u n a m e n o r r i g i d e z . P e r o n o parece q u e ésa sea l a razón d e t e r m i n a n t e , n i l a f u n d a m e n t a l . H e m o s e s t u d i a d o e n este trabajo sólo los n o m b r e s e n q u e n o hay referencia a sexo. S i analizamos además e l c o m p o r t a m i e n t o de las termi- 8o ANGEL ROSENBLAT NRFH, XVI naciones -o, -a en los nombres de persona, en que el género está m u c h a s veces d e t e r m i n a d o p o r l a significación y e n que l a f o r m a es aún menos decisiva, observaremos u n a cosa a n á l o g a : escasos femeninos e n -o (la reo, la testigo, la sujeto, la modelo, la oíslo, la soprano, la virago y a l g u n o s más) e n contraste c o n centenares de m a s c u l i n o s e n -a, de o r i g e n c u l t o ( t i p o el poeta) y de formación p o p u l a r (tipo el guarda, el cabecilla), a través de toda l a h i s t o r i a de l a l e n g u a . H a y q u e a d m i t i r , pues, q u e e l d i s t i n t o c o m p o r t a m i e n t o de las dos t e r m i n a c i o n e s se debe a q u e e l género m a s c u l i n o es el p r i n c i p a l ; e l fem e n i n o es u n género d e r i v a d o . L o c u a l está de acuerdo c o n las líneas generales de l a e v o l u c i ó n de los géneros desde e l i n d o e u r o p e o , según M e i l l e t (op. ext., t. i , p . 2 1 3 ) : " e l f e m e n i n o aparece c o m o u n subgénero e n e l i n t e r i o r d e l género a n i m a d o " . C o n todo, l a terminación -a e n el m a s c u l i n o constituye u n a a n o m a lía morfológica. H e m o s visto e n u n a serie de casos cierta t e n d e n c i a a l a a c u m u l a c i ó n de anomalías. L a t e r m i n a c i ó n -os, -as, c o n l a -s final, es a n ó m a l a en s i n g u l a r ; esa a n o m a l í a favorece l a anomalía d e l género (la quersidros, el galimatías, etc.). O t r a s veces l a a n o m a l í a d e l género se acrecienta con u n a acentuación e s d r u j u l i s t a (es d e c i r , u l t r a c u l t a ) , c o m o en el anagrama, el epigrama, etc. (hemos visto además la libido, la coligo; e n l a acentuación de cartílago puede h a b e r c o n t r i b u i d o su viejo uso f e m e n i n o ) . O c o n u n a a c e n t u a c i ó n a g u d a (es decir, extranjerizante), c o m o e n el maná, el resedá, el ananá, etc. L a a c u m u l a c i ó n de anomalías le d a a l a p a l a b r a u n a i r e exótico. Y p o r eso es frecuente el m a s c u l i n o a n ó m a l o en voces de o r i g e n e x t r a n j e r o (véanse, p o r ejemplo, las de o r i g e n o r i e n t a l ) p a r a destacar m o r f o l ó g i c a m e n t e el carácter e x ó t i c o de l a p a l a b r a . L a anomalía está m u c h a s veces a l servicio de l a d i f e r e n ciación semántica (cosa p o r l o demás frecuente en las alternancias de género), n o sólo p a r a d i s t i n g u i r u n a acepción p o p u l a r de u n a c u l t a (el fantasma-la fantasma, el tema-la tema, el crisma-la crisma, el cometa-la cometa, etc.), sino acepciones de o r d e n d i s t i n t o : los águilas (peces) frente a las águilas; el goma, el zona y el cólera (enfermedades) frente a la goma, la zona y la cólera; el llama (animal) frente a la llama; el boa ( p r e n d a de vestir) frente a la boa; etc. E l género a n ó m a l o destaca u n v a l o r significativo, q u e n o es el corriente d e n t r o d e l sistema general de l a l e n g u a . T e n e m o s , pues, en castellano u n sistema de terminaciones -o, -a q u e r e s p o n d e n a l a oposición de m . y f. P e r o d e n t r o de él tenemos o t r o , d e órbita menos a m p l i a , de m a s c u l i n o s en -a. Esos masculinos ejercen t a m b i é n atracción analógica: a u n l a a n o m a l í a se acrecienta analógicam e n t e . L a l e n g u a es en r i g o r u n c o n j u n t o de sistemas, c o m p l e j o e inestable. Y precisamente e n esa i n e s t a b i l i d a d , e n e l j u e g o simultáneo o a l t e r n a d o de las distintas fuerzas, e n c u e n t r a a veces el h a b l a i n d i v i d u a l y p o é t i c a sus p o s i b i l i d a d e s de creación y de l i b e r t a d expresiva. ÁNGEL Instituto de Filología "Andrés Bello Caracas. ROSENBLAT