morfología del género en español

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M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O E N ESPAÑOL
COMPORTAMIENTO
DE LAS TERMINACIONES
-O,
-A
Y a e n latín se sentía l a oposición -u -a, e n l a g r a n m a y o r í a de los
casos, c o m o oposición de m a s c u l i n o (o de m a s c u l i n o - n e u t r o ) y f e m e n i n o .
Los sustantivos e n -us e r a n p o r l o c o m ú n m a s c u l i n o s , y de ellos surgió
la t e r m i n a c i ó n -o d e l m a s c u l i n o español. Sobre l a base de los sustantivos
l a t i n o s e n -a, l a mayoría de los cuales e r a n femeninos, se constituyó l a
t e r m i n a c i ó n -a d e l f e m e n i n o español.
Se p r o d u j o entonces u n d o b l e proceso a n a l ó g i c o : p o r u n a parte,
a c o m o d a c i ó n d e l género a l a f o r m a ; p o r l a o t r a , acomodación de l a
f o r m a a l género. A l m a s c u l i n o c o n v e r g i e r o n , p o r i n f l u e n c i a de l a f o r m a ,
los f e m e n i n o s en -us y los neutros e n -u, -us, -um, y a l f e m e n i n o los
p l u r a l e s neutros e n -a q u e t e n í a n v a l o r colectivo. L a desaparición d e l
n e u t r o representa el triunfo, de este proceso: templum, caelum,
pratum
se h i c i e r o n así templo, cielo, prado; corpus, tempus, pignus se h i c i e r o n
cuerpos, tiempos, peños, q u e luego, p o r su a p a r i e n c i a de p l u r a l e s , d i e r o n
u n s i n g u l a r analógico (véase M E N É N D E Z P I D A L , Gram. hist., § 776); los
n e u t r o s de p l u r a l folia, festa, fortia, cántica, etc., se h i c i e r o n hoja, fiesta,
fuerza, cantiga, etc. Y en este caso l a a l t e r n a n c i a l a t i n a de n e u t r o de
s i n g u l a r y n e u t r o de p l u r a l (lignum-ligna)
o r i g i n ó e n español u n sistema
de a l t e r n a n c i a s de m a s c u l i n o y f e m e n i n o (leño-leña),
de e x t r a o r d i n a r i a
productividad.
L o s n o m b r e s de árboles y arbustos e r a n generalmente femeninos e n
el l a t í n clásico: juníperas,
fraxinus, ulmus, myrtus, platanus, pinus, pirus, prunus, etc. P o r a c o m o d a c i ó n a l a f o r m a se h i c i e r o n m a s c u l i n o s e n
español: enebro, fresno, olmo, mirto, plátano, pino, pero, pruno,
etc.
E n c a m b i o los nombres de las frutas e r a n d e l g é n e r o n e u t r o (pirum,
citrum, pomum, prunum
sorbum, etc.) y p e r s i s t i e r o n e n l a f o r m a d e l
c o l e c t i v o p l u r a l e n -a, incorporándose a l f e m e n i n o . Surgió así u n a oposición -o, -a de árbol y f r u t a q u e se e x t e n d i ó luego a los n o m b r e s i n dígenas d e A m é r i c a : guayabo-guayaba,
guamo-guama,
taparo-tapara,
totumo-totuma,
etc.
E l segundo proceso, de a c o m o d a c i ó n de l a f o r m a a l género, se observa
en los n o m b r e s d e varias piedras preciosas:
}
l a t . amethystus
f. (del gr. ¿¡xíOvaro^ f.).: y a e n S a n I s i d o r o se h i z o
m a s c u l i n o , p o r a c o m o d a c i ó n a l a f o r m a , y así se e x p l i c a e l a n t . i t a l . y
a n t . esp. ametisto (en los t e x t o s b í b l i c o s y e n F a l e n c i a , N e b r i j a , A l o n s o
d e A c e v e d o , P a l e t , P e r c i v a l e , e t c . ) . L o p e , T i r s o , etc. u s a b a n amatiste m . ,
y así l o r e g i s t r a b a e l D. A.: " C o v a r r u b i a s d i c e Amatista,
pero común-
ÁNGEL
3*
ROSEN BLAT
NRFH,
XVI
m e n t e se l l a m a Amathyste"
( d o c u m e n t a los Amathystes
e n l a Historia
de
Chile de O v a l l e s y el Amathyste
e n l a Filomena
de L o p e ; e n C h i l e se
c o n s e r v a el amatiste o el ametisto, según E C H . R E Y E S , S. V . ) . L o p e u s a b a
t a m b i é n ametiste
f., e i g u a l m e n t e C e r v a n t e s d e Salazar y V i l l e g a s ( N .
A l o n s o C o r t é s , e n su e d . de las Eróticas
o amatorias,
C.C., 161, d o c u m e n t a e n c a m b i o lumbrosos
ame tistes e n l a a n a c r e ó n t i c a 22 de M e l é n dez); fray A n t o n i o de G u e v a r a , H u e r t a y O u d i n , ametista f. La amatista, i m p u e s t o e n l a l e n g u a m o d e r n a , se e n c u e n t r a y a e n E r c i l l a , R u i z
de A l a r c ó n , C o v a r r u b i a s , R a m ó n de l a C r u z , etc. (véase D. H.; G . G A Y A ;
P A G É S ) ; amatusta, e r r a t a p o r amatista, se e n c u e n t r a e n u n t e x t o b í b l i c o
d e l a E d a d M e d i a i t a l i a n a ( B L O N D H E I M , Les parlers judéo-romans,
Paris,
1925, p . 22);
#
lat. smaragdus m . y f. (del gr. a/mpaySos f.).; esmeraldo se e n c u e n t r a e n
el Alexandre
(ms. P ; esmaragde
m . e n O , 1307a); esmeralda
f. e n e l
Cane, de Baena, e n P a l e n c i a , etc.; esmaragda e n N e b r i j a ; C o r o m i n a s sup o n e u n a f o r m a a n t i g u a *smaragda d e l l a t í n v u l g a r o e l r o m a n c e a r c a i c o ;
las v a c i l a c i o n e s d e g é n e r o , c o n l a -a de a c o m o d a c i ó n m o r f o l ó g i c a a l fem e n i n o , se h a n d a d o e n t o d a l a R o m a n i a o c c i d e n t a l ; e n e l e s p a ñ o l
m o d e r n o está i m p u e s t o la
esmeralda;
lat. topazion n . ( d e l gr. T07ra£toi> n.) a l t e r n a b a c o n topazon o
topazius
m . (del gr. Q7ra£os ni.) y a u n c o n topazios o topazius f.; el topacio
es
g e n e r a l desde P a l e n c i a y los clásicos (estopado
e n e l Alexandre),
pero
en l a E d a d M e d i a h a sido f r e c u e n t e e l f. c o n a c o m o d a c i ó n m o r f o l ó g i c a :
estopaza e n l a Gran Conquista
de Ultramar
y en d o n J u a n M a n u e l
(DCEC);
tupaga de real mina, fina estupaga, gema de estupaga
en el
M a r q u é s de S a n t i l l a n a (C. C
157, n o t a de G a r c í a d e D i e g o ) ;
lat. saphirus f. ( d e l gr. owc^et/oos L ) ; c o m o f. se e n c u e n t r a a veces
en e l c a s t e l l a n o a n t i g u o ("de las p i e d r a s las ^affires", e n e l Setenario
de
A l f o n s o e l S a b i o , 62); e n e l Alexandre,
gafías (ms. O , 1329; ms. P safires);
a n t i g u o piedra zafira; se a c o m o d ó a l m . p o r l a t e r m i n a c i ó n (el zafir, el
zafiro);
lat.
chrysoprasus,
chrysoprásos
o chrysoprasius
lapis m . (del gr.
Xpv(T07rpavos m.) h a d a d o e n c a s t e l l a n o crisopacio
m . (sin d u d a p o r i n fluencia de topacio) y crisoprasa f. ( C o r o m i n a s cree q u e e l f e m e n i n o v i e n e
d e l francés chrysoprase);
e n P a l e n c i a , crisoprasso.
T
v
En
l a t í n l a v a c i l a c i ó n e n t r e m a s c u l i n o y f e m e n i n o se d e b í a e n
parte
* Abreviaturas que se emplean en el presente artículo (y que no se utilizan normalmente en l a NRFH) : A L . S E L F A — el Vocabulario de Góngora, p o r B . A l e m a n y y
Selfa; B E L L O = la Gramática de Andrés B e l l o ; C. C. = la colección de "Clásicos castellanos"; Cov. = el Tesoro de Covarrubias; C U E R V O = las Apuntaciones de R . J . Cuervo;
D. A. — Diccionario de Autoridades; D. H. = Diccionario histórico; E C H . R E Y E S — las
Voces usadas en Chile, de A . Echeverría y Reyes; G . G A Y A — el Tesoro
lexicográfico
de G i l i Gaya; G A R C É S = Gregorio Garcés, Fundamento del vigor y elegancia de la lengua castellana (3* ed., M a d r i d , 1885); M . - L Ü B K E — W . Meyer-Lübke,
Romanische
Grammatik; M I G L I O R I N I — B . M i g l i o r i n i , / nomi maschili in "-a", R o m a , 1934 (tirada
aparte de Studi Romanzi)) P A G É S = el Diccionario ["de Autoridades"] de Aniceto Pagés;
P. H . U . = informaciones de Pedro Henríquez Ureña; R . D U A R T E = el Diccionario de
mejicanismos de F. Ramos i Duarte; R E S T R E P O — las Apuntaciones idiomáticas de R o berto Restrepo; R O M Á N = el Diccionario
de chilenismos
de M . A . Román; R o o .
H E R R . = Esteban Rodríguez H e r r e r a , Observaciones acerca del género de los nombres;
R z . M O R C . r= el Vocabulario de Moratín, p o r F. R u i z Morcuende; S A L V A = l a Gramática de Vicente Salva (4* ed., 1839); SEGOVIA — el Diccionario de argentinismos de L .
Segovia; S E L V A — l a Guía del buen decir, de J u a n B . Selva; S. F D E Z . = la Gramática
de Salvador Fernández.
N R F H ,
MORFOLOGÍA
X V I
D E L GÉNERO
33
a l a aposición c o n lapis m . (topazius lapis, etc.) o c o n gemma f. E n esp a ñ o l , e n c a m b i o , l a t e n d e n c i a a l f e m e n i n o se debe s i n d u d a a l a aposición c o n piedra f. L a -a a n a l ó g i c a resuelve i n e q u í v o c a m e n t e e l conflicto de género.
E l j u e g o de las dos fuerzas se p u e d e observar t a m b i é n e n a l g u n o s
n o m b r e s de animales:
1
lat. talpa era t r a d i c i o n a l m e n t e m . ( V i r g i l i o , etc.), p e r o p o r a c o m o d a c i ó n a l a -a se h i z o t a m b i é n f. (ya e n P l i n i o ) , o b i e n d e s a r r o l l ó a n a l ó g i c a m e n t e u n m . talpus e n l a t í n v u l g a r ( E R N O U T - M E I L L E T , Dict. étym.); se
e x p l i c a así e l m o z á r a b e taupa (DCEC)
y e l esp. topo ( d o c u m e n t a d o desde
el s i g l o x m ) , así c o m o l a a l t e r n a n c i a topa-topo d e l i t a l i a n o ;
lat. damma o dama e r a m . ( V i r g i l i o , Q u i n t i l i a n o , etc.), p e r o t a m b i é n
a veces f. ( H o r a c i o , etc.); e n l a t í n v u l g a r se f o r m ó
analógicamente
dammus, q u e e x p l i c a e l esp. gamo ( C o r a m i n a s d o c u m e n t a a d e m á s e l esp.
gama e n P a l e n c i a y N e b r i j a , c o m o n o m b r e g e n é r i c o ) .
F u e r a de ese d o b l e proceso de a c o m o d a c i ó n , q u e representa l a fuerza
r e g u l a d o r a d e l sistema, hay algunas voces q u e h a n pasado d e l mascul i n o e n -u (>-o) a l f e m e n i n o e n -a, y viceversa, c a m b i a n d o a l a vez de
g é n e r o y terminación. L o s casos son r e a l m e n t e p o c o s , y las causas n o
s i e m p r e claras:
2
T a m b i é n ágata (f.) ha vacilado en latín (achates m . y f.); en griego era m .
(ayaTns) • E n r i q u e de V i l l e n a escribía la piedra agates; ágata en L a g u n a , B a l b u e n a ,
L o p e , Palet, O u d i n , Covarrubias, etc.; acates en P i n e d a , Acevedo (la negra acates),
B a l b u e n a ; achate en A . R . Fontecha (D. H.; G . G A Y A , S. V.).
H a y que tener presente que los nombres de todas estas piedras están sometidos
a influencias extrañas. E n latín eran helenismos, y a l griego habían llegado desde e l
cercano Oriente. U n a serie de alternancias se d a n también en los textos bíblicos, a l
traducir los nombres de las doce piedras d e l pectoral d e l gran sacerdote ( B L O N D H E I M „
Les parlers judéo-romans, p p . l x x v - l x x v i ) . A u n modernamente son objeto de comerciointernacional, con el consiguiente intercambio de formas.
Las vacilaciones y cambios se h a n dado también en las otras terminaciones: et
jaspe (frente a lat. iaspis f., gr. i -7n<s f-); la antracita (lat. anthracites m., gr. ávOpaKir-ns
m.); la pirita (lat. pyrites m . , gr. ^pírn^
-)> Y también en el caso de ónix,
sardónix
etc. Imán, que es m . (del fr. aimant), h a pasado frecuentemente a l f.: véase nuestro
"Género de los sustantivos en -e y en consonante", EMP, t. 3, 194. Agregúense los
siguientes pasajes del Criticón de Gracián, en que se ve l a i n d u d a b l e influencia de
piedra: "ésta es la piedra de toque que examina el b i e n y m a l ; ésta, l a imán atenta
al norte de la v i r t u d " (ed. R o m e r a - N a v a r r o , t. 1, p . 173); "Estava fabricada de unas;
piedras tan atractivas, que atraían a sí las manos y los pies, los ojos, las lenguas y los;
coracones como si fueran de hierro, con lo q u a l se conoció eran imanes del gusto,,
travadas en una unión tan fuerte, que les venía de perlas" (1, p. 306).
1
ao
m
y
L a aposición con lapis se ha fijado en el nombre de lapislázuli m . E n el i n v e n t a rio de u n a botica de Zaragoza, año 1488, escrito en aragonés, aparecen en forma l a t i nizante lapis amatistis, lapris latzuli y lapris judayci (BRAE, 9, 133). Gf. además
piedraimán, piedrabezar, piedrazufre, piedra alumbre, piedra pómez, y asimismo azúcar
piedra, sal piedra, etc. T a m b i é n el latín lapis-lapidem se hizo f. (está documentado
desde el latín arcaico), de donde la lápida.
Obsérvese también que el lat. beryllus 'el b e r i l o ' era m . , pero el gr. /^p^AAos f-í
el lat. chrysolithus o chrysolithos 'el crisólito' era m . y £., del gr. ypvaóktOo^ -> l l hyacinthus o hyacinthos 'el jacinto' era m . , pero el gr. VOLKLVOOS - Y fD e las listas de M . - L Ü B K E , § § 386-388, etc., hay que descartar los numerosos casos
españoles en que el cambio se debe a u n a alternancia de formas con valor significativo
(la forma nueva ha surgido para designar u n a variedad distinta del objeto): bollobolla (lat. bulla), mazo-maza (lat. *mattea), cuño-cuña (lat. cuneas), zanco-zanca (lat.
m
m
2
e
a t
ÁNGEL
34
NRFH, XVI
ROSENBLAT
lat. calceus m . ('calzado') h a d a d o esp. la calza; h a y q u e s u p o n e r u n
l a t í n v u l g a r *calcea f. ('media'), q u i z á , c o m o cree M . - L Ü B K E , t. 2 , § 3 8 8 ,
p o r i n f l u e n c i a d e solea ('sandalia');
lat. medulla
f. h a d a d o e l c a s t e l l a n o meollo;
hay que p a r t i r de u n
l a t í n v u l g a r *medullum
' m é d u l a de u n hueso', f o r m a d o s i n d u d a p o r
sentirse medulla
como p l u r a l colectivo.
E l proceso de a c o m o d a c i ó n d e l g é n e r o a l a f o r m a es e l q u e tiene, c o n
m u c h o , l a p r i m a c í a e n l a e v o l u c i ó n d e l l a t í n a l español. L a a c o m o d a c i ó n
se h a p r o d u c i d o t a m b i é n e n los c u l t i s m o s . E n l a t í n e r a n f. cathetus,
tus, diphthongus,
m . cateto, dialecto,
Las
diámetros,
diptongo,
pharus,
lumbago,
diámetro,
faro, lumbago,
eco, etc.
únicas dos formas q u e se h a n s a l v a d o d e l d o b l e proceso
g i c o son la mano
y el
día.
dialec-
echo, etc.; e n e s p a ñ o l s o n
Esa doble ''excepción"
analó-
es s i n d u d a espec-
t a c u l a r . L a ú n i c a i n t e r p r e t a c i ó n q u e se h a d a d o , y sólo v a l e a f a l t a de
otras, es l a s i g u i e n t e :
la mano
p o r o p o s i c i ó n a el pie;
el día h a conservado su m a s c u l i n o p o r o p o s i c i ó n
a la noche .
3
h a conservado
i n v a r i a b l e su
femenino
L o s a n a l i z a r e m o s después, c o n sus d i m i n u t i v o s .
zanca), cuenco-cuenca
(lat. concha), etc. Estas alternancias se explican perfectamente
dentro de l a v i d a d e l español. C o m o consecuencia, p o r extensión de unas y desaparición de otras, hay u n a cantidad de cambios aparentes. Otros casos se deben a que l a
forma castellana prolonga, no u n singular neutro en -uní, sino u n p l u r a l colectivo
en -a. E n los nombres de árboles y arbustos {aladierno-aladierna, d e l lat. alaternus f.)
hay el juego de tendencias más generales. H a y que descartar también casos como
arroz (lat. oryza), en que e l cambio se h a producido a través d e l árabe (por otra parte
almeja no parece que venga d e l lat. mytilus o mitulus). L a alternancia de postverbales
(desgano-desgana, etc.) o de participios sustantivados (vuelto-vuelta)
no representa
cambios de género, sino nueva creación verbal.
L a oposición de mano y pie en relación con el género parece que l a apuntó p o r
p r i m e r a vez SALVIONI, RIL, 42, 839 (cit. p o r REW, 5339). H a y en l a lengua u n sistema
tradicional de oposiciones de este tipo, que tienen su origen lejano en las creencias de
los indoeuropeos primitivos: sol-luna, cielo-tierra, fuego-agua, cuerpo-alma, etc. Véase
M E I L L E T , Linguistique
hist. et ling. genérale, Paris, 1926, t. 1, 211-229: " l a mano en
general se designa en femenino evidentemente porque sirve para recibir los objetos"
(p. 226; también 229). L a oposición de género se mantendría así como u n elemento
más de l a oposición semántica. Es decir, l a morfología como elemento de oposición
expresiva, psicológica.
L a lengua es u n sistema de oposiciones, y los términos antitéticos (antónimos) o
correlativos se presentan siempre a l a imaginación juntos, emparejados. P o r eso presentan a veces evolución convergente, con intercambio de forma. Se explican así las
analogías de desarrollo de suegra-nuera (lat. vulg. socra-nura), diestra-siniestra (lat.
dextra-sinistra),
sol-sombra (lat. sol-umbra; en Salamanca solombra 'sombra', corriente
desde antiguo en dialectos leoneses, judeo-españoles, portugueses y occitanos: véase
e l DCEC), de suso-de yuso (lat. sursum-deorsum).
Es posible que l a in- de invierno
(lat. hibernum) se deba a antítesis con infierno (el prefijo in- p o r i- es frecuente también en otras circunstancias; junto a infierno existe además el antiguo y dialectal
ifierno). L a evolución analógica de mi-ti-si (lat. mihi-tibi-sibi,
mozárabe mib-tib, latín
medieval michi-tichi)
y de nuestro-vuestro
(lat. nostrum-vestrum)
es s i n d u d a d e l
mismo tipo. ¿Y n o lo es también, desde e l indoeuropeo, l a de padre-madre, con sus
formas infantiles papa-mama, papá-mamá, y a u n las recientes, de origen norteamericano, papi-mami} L a analogía f o r m a l destaca aún más l a oposición d e l significado.
E n l a evolución d e l género ese doble proceso de analogía y oposición de los términos antónimos o correlativos es menos evidente. M . - L Ü B K E , t. 2, § 380, explicaba u n a
serie de cambios de género p o r atracción analógica de palabras de significación parecida u opuesta: la mar (el uso actual es el mar, salvo en fórmulas fijadas; e l habla
p o p u l a r y l a lengua poética prefieren todavía el f.), p o r la tierra (otros autores h a n
querido ver l a atracción de agua)', el valle (lat. vallis f.), p o r el monte, etc. M a r c h a n
3
NRFH, XVI
MORFOLOGÍA
D E L GÉNERO
35
J u n t o a ellos h a n p e n e t r a d o e n castellano, e n d i s t i n t a s épocas y de
diversas p r o c e d e n c i a s , u n a serie de f e m e n i n o s e n -o y de m a s c u l i n o s e n -a,
c o n f o r t u n a v a r i a . T i e n e interés e s t u d i a r l o s p a r a v e r a l a vez e l c o m p o r t a m i e n t o d e l sistema y e l t r a t a m i e n t o de los c u l t i s m o s .
En
este e s t u d i o nos v a m o s
a l i m i t a r a los sustantivos
que no
sentan n i n g u n a r e f e r e n c i a a sexo (nombres de cosas, abstractos,
también
los
llamados
"epicenos"),
f o r m a es i n d e p e n d i e n t e de l a
I.
en
que
el
comportamiento
de
la
significación.
FEMENINOS
EN-O
Y a hemos visto q u e e l l a t í n p o p u l a r sólo nos h a d a d o la mano
b i é n i t . la mano,
pre-
etc., y
p o r t . a máo).
Esta forma anómala
(tam-
n o presenta vaci-
l a c i ó n n i n g u n a e n t o d a l a h i s t o r i a de l a l e n g u a . P e r o e n l a
4
derivación
d i m i n u t i v a y a u m e n t a t i v a h a t r i u n f a d o en l a lengua general l a tendencia a resolver l a anomalía:
cilla,
la manaza.
la manito,
Por
la manita,
S i n embargo, gran
la manija,
parte
la manilla,
la
mane-
del d o m i n i o hispánico
usa
a u n en el habla c u l t a .
vía culta h a n penetrado
5
otros f e m e n i n o s
e n -o, p e r o h a n
sido
p o c o estables, a m e n o s q u e se h a y a n m a n t e n i d o e n u n a m b i e n t e p u r a m e n t e c u l t o o e r u d i t o . V e a m o s los q u e hemos p o d i d o e n c o n t r a r :
la nao ( t a m b i é n f. e n p o r t . ) , d e l cat. ñau (< navis); se h a u s a d o e n
c a s t e l l a n o desde e l s i g l o x m (las Partidas) hasta e l p e r í o d o clásico
(DCEC),
s i s t e m á t i c a m e n t e c o m o f.; h o y es v o z l i m i t a d a a l l e n g u a j e r e t ó r i c o ;
la seo, a n t . la Seu, d e l a r a g . Seo ' I g l e s i a catedral* ( d e l . cat. seu<C l a t .
sedes f.); está d o c u m e n t a d o desde C a l d e r ó n , p e r o es d e u s o m u y l i m i t a d o ,
y casi c o n v a l o r t o p o n í m i c o (la Seo de Urgel, etc.);
la sínodo ( d e l l a t . synodos, synodus f., g r . crwoSo? f.) e r a f. p a r a l o s e r u d i t o s d e l p e r í o d o clásico: la sínodo santa e n J u a n d e M e n a ,
Laberinto,
X L ; dicha sínodo e n C o v . ; una sínodo e n las Cartas filológicas
d e Cáscales
(ed. C . C, 169); la synodo santa e n e l C o m e n d a d o r G r i e g o (D. A.); " j u n t ó C o r t é s una sínodo, q u e f u e l a p r i m e r a d e I n d i a s " , e n G o m a r a , Hist.
de la conq. de México
{Roo. H E R R . , t. 2, § 317, n . 1); la synodo
general
e n A l d r e t e , Origen de la lengua cast., f o l . 59 r ° ; la synodo diocesana e n
las Constituciones
synodales
del arzobispado
de los Reyes, a ñ o 1613. E l
D. A. l o d a c o m o m . y f. (así se m a n t i e n e h a s t a l a 5 ^ e d . d e l
DRAE),
efectivamente juntas en cuanto a l género las parejas la hiel-la miel (lat. mel, fel, n.),
la hoz-la coz (lat. calcem f., a veces m.), la grey-la ley (lat. gregem m., pero f. en latín
vulgar): véanse nuestras "Vacilaciones de género en los monosílabos", BAV, 1951.
Sobre las vacilaciones de dies, en latín y en las lenguas romances, que se h a n tratado
de explicar p o r influencia de nox o de otras voces afines, véase más adelante. E n unos
casos se alega l a atracción p o r analogía; en otros, l a oposición. E n realidad se trata
de hipótesis a falta de u n a explicación más satisfactoria.
* El mano ' e l que es mano en u n juego' tiene otro carácter; prescindimos de él
por ahora, como de todos los nombres que presentan referencia a sexo. E n Venezuela
en algunos juegos el que sigue a l mano es el trasmano, y de ahí el d i m i n u t i v o el trasmanito y la trasmanita q u e menciona R I V O D Ó , Voces nuevas, 17.
E n l a A r g e n t i n a , C h i l e , Perú, Ecuador, C o l o m b i a , Venezuela (en l a región andina
hasta l a gente d e l pueblo dice, sin embargo, la manita), Costa R i c a , Nicaragua, Puerto
R i c o y Santo D o m i n g o . T a m b i é n en Andalucía, junto a la manita. E n Álava l a madreselva se l l a m a manicos de Dios o manitas de Dios. Véanse nuestras Buenas y malas
palabras en el castellano de Venezuela, Caracas-Madrid, I, 2* ed., p p . 3 5 6 - 3 5 8 . Cf. más
adelante la manita, azúcar purgante.
5
ÁNGEL
36
ROSEN B L A T
NRFH, XVI
d o c u m e n t a al barbárico synodo e n l a Descripción
de África de L u i s d e
M á r m o l , y r e g i s t r a synodo diocesano;
desde l a 6* e d . (1822) e l
DRAE
l o d a c o m o m . ; B E L L O decía (§ 178): " A l g u n o s u s a n c o m o d e l g é n e r o
f e m e n i n o a sínodo; p e r o y a es r a r a esa p r á c t i c a " ; t o d a v í a E C H . R E Y E S ,
e n C h i l e , creía q u e l o c o r r e c t o e r a e l f. T a m b i é n e n francés synode e r a
f. e n e l s i g l o x v i ; h o y , c o m o e n e s p a ñ o l , m . ;
la testudo, u n l a t i n i s m o d e l l e n g u a j e m i l i t a r , e r a f. e n e l D. A. (doc u m e n t a d o e n l a Corona góthica d e D i e g o d e S a a v e d r a ) ; t o d a v í a l o usaba
c o m o f. M o r a t í n ( " p a r e c í a n u n a testudo r o m a n a " , Com., disc. p r o l . ) ; h a
t e r m i n a d o p o r a c o m o d a r s e a l m . y así figura e n e l DRAE
desde l a 10^
ed.; F . L ó p e z d e Z a r a t e escribe la frente del testudo (en Invención
de la
Cruz, c i t . p o r C U E R V O , N o t a 31 a B e l l o ) , y G a l d ó s el testudo r o m a n o (La
batalla de los Arapiles, e n Obras, t. 1, 959«);
la método
( d e l l a t . methodus
o methddos f., d e l g r . ¡¿¿SoSos f-) e r a
f r e c u e n t e e n los tratadistas clásicos: la méthodo
y corrección
e n e l tít u l o d e l o s Quatro libros de las plantas y animales en la Nueva
España,
M é x i c o , 1615 ( P . H . U . ) ; buena méthodo,
nuestra méthodo,
e n l a Orthografía y orthologia
d e l P . M i g u e l Sebastián, Z a r a g o z a , 1619
(Biblioteca
d e L a V i n a z a , cois. 1201, 1202, 1205); C o v . , e n 1611, d i c e : " C i c e r ó n l a
l l a m a brevi dicendi
compendium
(el la i m p l i c a u s o f e m e n i n o ) ; y a es
m . e n G ó n g o r a ( " s i n t e n e r m é t o d o a l g ú n " ) , y así sistemáticamente p a r a
l a A c a d . desde e l D. A.;
y>
la período ( d e l l a t . periodus, g r . irepíoSos f.) e n l a I n t r o d u c c i ó n d e F r a n cisco I g n a c i o d e P o r r e s a u n a Justa poética p u b l i c a d a p o r él e n A l c a l á de
H e n a r e s , 1658, p . 26: " e l a ñ o 6370 d e l a P e r i o d o J u l i a n a " ( i n f o r m a c i ó n d e
A. Alatorre);
la cartílago ( d e l l a t . cartílago f.) se e n c u e n t r a a veces (una cartílago
e n l a Anatomía
d e M a n u e l d e P o r r a s , M a d r i d , 1716, p p . 51 y 96, c i t . p o r
S. F D E Z . , 162); figura sistemáticamente c o m o m . desde e l DRAE
d e 1780;
a u n l a f o r m a h i s p a n i z a d a cartilágine
l a u s ó e n m . L o p e d e V e g a e n La
Circe ( " S u e n a n l o s c a r t i l á g i n e s " , D. A.);
la libido ( d e l l a t . libido ' l i b í d i n e ' ) es u n l a t i n i s m o i n t r o d u c i d o recientem e n t e p o r l a l i t e r a t u r a p s i c o a n a l í t i c a y m u y d i f u n d i d o h o y e n los trabajos
d e psicología; c o n m u c h a f r e c u e n c i a se lee y se oye, e n E s p a ñ a y A m é r i c a ,
la libido (así, p o r e j e m p l o , e n l a Enciclopedia
Espasa), c o n falsa a c e n t u a ción esdrujulista, favorecida s i n d u d a p o r l a anomalía morfológica.
No
será d i f í c i l e n c o n t r a r a l g u n o s más, de v i d a c i r c u n s t a n c i a l o efí-
m e r a . H a y q u e agregar u n o s pocos n o m b r e s e n -os, l a t i n i s m o s o hele6
n i s m o s de uso e r u d i t o , q u e c o n s e r v a n e l f e m e n i n o e t i m o l ó g i c o o se h a n
u s a d o c o m o f e m e n i n o s p o r u l t r a c o r r e c c i ó n . L a t e r m i n a c i ó n -os es anóm a l a e n s i n g u l a r ; e l g é n e r o f e m e n i n o d u p l i c a l a a n o m a l í a , pero le q u i t a
a l a f o r m a l a a p a r i e n c i a de p l u r a l ; l a d o b l e a n o m a l í a destaca e l carácter e x ó t i c o o e r u d i t o de l a p a l a b r a (lo m i s m o pasa, c o m o veremos, c o n
u n a serie de m a s c u l i n o s e n -as). R e u n i m o s los siguientes casos:
P o r ejemplo, la cáligo usa Valle-Inclán en La lámpara maravillosa,
Madrid,
1922, p . 167 ("divina cáligo"), con acentuación ultracorrecta (lat. coligo f.); el D. A.
registraba caligo m . como anticuado y l o documentaba en l a Coronación de M e n a .
Desde luego, se dice la consecutio temporum" y la "ratio studiorum". Pero en la
A r g e n t i n a hemos oído a algunos profesores, incluso a u n o de latín, el "ratio
studiorum",
y el m . parece tradición jesuítica: así escribe e l P . G u i l l e r m o F u r l o n g , en La cultura
femenina en la época colonial, Buenos Aires, 1951, p . 176, y el P . J u a n C. García,
académico colombiano: " e l Ratio Studiorum u ordenanza docente de l a Compañía de
J e s ú s . . . " (BICC, 3 , 1947, 286).
6
<s
NRFH, XVI
MORFOLOGÍA
la anagiros
D E L GÉNERO
usa H u e r t a e n su t r a d u c c i ó n
37
de P l i n i o ("la anagiros, a
q u i e n l l a m a n a l g u n o s a c o p o n , es r a m o s a " , D. EL), d e l l a t . anagyros
f.,
g r . avdyvpos - y f-í
la lotos ( d e l l a t . lotos o lotus f.; y a e n M a r c i a l m.) escribía S á n c h e z
d e V i a n a e n l a t r a d u c c i ó n d e las Metamorfosis
d e O v i d i o , X ( " L o s salces y l a lotos r e m o j a d a / v i n i e r o n c o n e l p l á t a n o f r o n d o s o " , P . H . U . ) ;
la monopastos
( l a g a r r u c h a d e u n a s o l a r o d a j a ) y la polispastos
(la
d e m u c h a s rodajas), d e l l a t . polyspaston
n . , g r . iroX-vairao-Tov', e l D . A.
l o s d o c u m e n t a b a e n e l P . T o s c a , Compendio
mathemático,
t. 3, 311
( C U E R V O , N o t a 33 a B e l l o , o b s e r v ó q u e e n l a p . 312 d e esa o b r a figura
monospastos,
correcto etimológicamente, y q u e l a f o r m a adoptada p o r
l a A c a d . es u n a e r r a t a ; l a e r r a t a se i m p u s o hasta h o y p o r u n falso sent i m i e n t o e t i m o l ó g i c o ) ; l u e g o ambas voces p a s a r o n a l m . , polispastos
desde
l a 10^ e d . d e l DRAE,
monopastos
desde l a 12^ (1884); h o y figuran c o m o
m . , c o n todas sus v a r i a n t e s (vemos un polipasto,
los polipastos
e n l a Física elemental
d e H u m b e r t o P a r o d i , C a r a c a s , 1955);
la quersidros,
d e l l a t . chersydros
o chersydrus
m . , gr. ^epo-vSpos n i . ;
l o e m p l e a G o n z a l o d e C é s p e d e s , El español
Gerardo,
BAE, t. 18, 230/?,
e n s u d e s c r i p c i ó n d e las s e r p i e n t e s d e l Á f r i c a ("se crían los s o ñ o l i e n t o s
áspides, l a escamosa e m o r r o i s , l a i n c o n s t a n t e q u e r s i d r o s , l a p i n t a d a c e n c r i s
[el t e x t o d i c e ceneris], l a a r e n o s a a m o d i t e s , l a d e s c o y u n t a d a cerastes". . . ) .
m
C o r n o se ve, se t r a t a de voces de uso m u y r e s t r i n g i d o , q u e n o h a n
pasado
a
l a corriente
general
de
la
lengua.
También
tiene
carácter
u l t r a c u l t o e l g é n e r o de l a s i g u i e n t e :
parasemo
(mascarón d e p r o a d e l a s galeras d e l o s a n t i g u o s griegos y
r o m a n o s ) es f. p a r a e l DRAE,
a pesar d e ser n . e n l a t í n y griego (parasemum,
irapácrniiov)', e n t r a e n e l DRAE
(12^ e d . , 1884) e n l a f o r m a
parasema,
a f a v o r d e arjfxa ' s i g n o ' ; l u e g o ( 1 3 e d . , 1899) parasemo;
el
Dice, d e B a r c i a trae parasema m .
a
C a r á c t e r d i s t i n t o t i e n e n la moto
motocicleta
y la fotografía.
r a b l e e l g é n e r o . P e r o e n e l caso de
dinamo
o la dínamo
la máquina
(de la máquina
magneto-eléctrica)
y ¡a foto,
f o r m a s abreviadas de
la
L a conciencia etimológica mantiene inaltela radio
(de la radiotelefonía),
dinamoeléctrica),
la magneto
la
(de
—casos de " d e n o m i n a c i ó n c o n d i c i o n a d a "
los l l a m a S. F D E Z . , 162—, n o es v i v o e l s e n t i m i e n t o e t i m o l ó g i c o . A d e m á s ,
es p r o b a b l e q u e las formas r e d u c i d a s h a y a n l l e g a d o a a l g u n a s
regiones
h i s p á n i c a s y a hechas, c o m o a p o r t a c i ó n d e l francés o d e l inglés. L a term i n a c i ó n las a r r a s t r a a l m a s c u l i n o .
7
Sobre las vacilaciones de radio, dinamo, magneto, polio, etc., véase NRFH,
7,
111, n . 23, y Buenas y malas palabras en el castellano de Venezuela, I I , 271-274. E m i l i o
Lorenzo, en EMP, t. 6, 75, encuentra en e l h a b l a rústica, p o p u l a r e i n f a n t i l de l a
Península el arradio, el amoto. Agreguemos algunas noticias:
el radio se oye también esporádicamente en e l i n t e r i o r de l a A r g e n t i n a y a u n en
Buenos A i r e s y en algunas partes de España (Galicia, p o r ejemplo);
el linotipo es general en México y en Venezuela, y lo emplea M a r i a n o Picón Salas,
Regreso de tres mundos, 118 ("los linotipos de los periódicos"); en C u b a los linotipistas escriben y dicen el linotipo, pero hay autores que emplean la linotipo ( R O D . H E R R . ,
I, 74); Segundo Serrano Poncela, que fue profesor en Puerto R i c o , escribía "su máquina de lineotipos" (Cirios rojos, 208), como uso puertorriqueño; l a Academia prescribe
la linotipia-, es general el teletipo.
E n cambio el cromo se h a tomado directamente d e l francés (le chromó) y no presenta vacilación en castellano. E n francés era general el f., pues es abreviación de la
7
ÁNGEL
3»
ROSEN B L A T
N R F H ,
XVI
H a y también siglas e n -o q u e se u s a n e n f.: la Unesco ( " U n i t e d N a tions E d u c a t i o n a l , Scientific, a n d C u l t u r a l O r g a n i z a t i o n " ) , la
Nato
( " N o r t h A t l a n t i c T r e a t y O r g a n i z a t i o n " ; más frecuente h o y la
Otan),
la Fao ( " F o o d a n d A g r i c u l t u r e O r g a ni zac ión" ) , la Uno o la Onu
("Organización de las N a c i o n e s U n i d a s " ) . S o n designaciones m u y recientes
y n o se puede p r e d e c i r su p o r v e n i r . Carácter p a r e c i d o tiene la Gestapo,
del alemán die Gestapo
("die G e h e i m e S t a a t s p o l i z e i " , l a p o l i c í a secreta d e l Estado).
E n c a m b i o , hay u n i m p o r t a n t e f e m e n i n o en -o de uso p o p u l a r : la
sinhueso. C o r o m i n a s cree q u e y a l o usaba Q u e v e d o , p e r o n o l o hemos
e n c o n t r a d o antes d e l siglo x i x : " m i a t r e v i d a s i n h u e s o " e n L a r r a (C. C.
1, 4 7 ) . Es u n a f o r m a eufemístico-humorística, y s i n d u d a su género está
d e t e r m i n a d o p o r la lengua (la ... sin hueso).
Nos q u e d a n p o r ú l t i m o otros femeninos en -o e n los n o m b r e s de
ciudades, regiones, establecimientos etc., l o que S. F D E Z . l l a m a " d e n o m i n a c i o n e s " . E n l a t í n los n o m b r e s de ciudades y p o b l a c i o n e s , a u n los
t e r m i n a d o s e n -o -us, e r a n e n general f e m e n i n o s (Carthago,
Carthago
Nova, Segisamo, Saguntus,
Tarsus, Corinthus,
etc.), s i n d u d a p o r q u e
p r e s u p o n í a n urbs, chitas, etc. A l g u n o s de ellos a c o m o d a r o n su f o r m a
al género: lat. Tarraco, h o y Tarragona;
lat. Barcino, h o y Barcelona;
gr.
Emporion,
lat. Emporiae,
h o y Ampurias.
E n general, e n castellano se
r i g e n p o r l a terminación, p e r o c o n frecuencia prevalece l a tradición
l a t i n a o el s e n t i m i e n t o i m p l í c i t o de ciudad o villa: " E n T o l e d o l a magna, u n f a m a d o l o g a r " , " E n T o l e d o l a b u e n a , essa v i l l a r e a l " , " E n T o l e d o l a n o b l e " , escribía B e r c e o (Milagros,
coplas 4 7 , 4 8 , 4 1 3 ) . R O D .
H E R R . , t. 2, §§ 8 3 1 , 8 3 3 , c i t a los siguientes pasajes: "Assí fue destruyda
T i r o , l a m u y p r e c i a d a " (Alexandre,
1070), " S a g u n t o fue f u n d a d a de los
griegos" ( G u e v a r a , Epístolas familiares),
" D a m a s c o es t o m a d a " ( H . d e l
P u l g a r ) , " T o l e d o es m u y h o n r a d a entre las h o n r a d a s " (Vida de San Ildefonso). A n d r é s B e l l o escribía " l a p l á c i d a P a f o s " e n su p o e m a Al
Anauco (Paphus o Paphos era f. e n latín, y también l o era el gr. IIa<£oí);
en su p o e m a a l Biobío
h a b l a b a de " S a n t i a g o o r g u l l o s o " , p e r o en su
c a n t o El incendio
de la Compañía,
decía: " Y o te v i e n t u e d a d p r i m e r a / d o r m i d a , esclava, S a n t i a g o . . . / Y te v i d e l l a r g o sueño/ desp e r t a r a l t i v a , a r d i e n t e " ( R o o . H E R R . , loe. cit.).
}
T a m b i é n e n e l uso l i t e r a r i o a c t u a l e l f. es bastante frecuente: la
mercantil Cartago, la antigua Corinto, la histórica Sagunto, etc. L a A c a d e m i a (Gram., § 14/) d i c e q u e e n la gran Toledo se sobreentiende ciudad^. E n r i g o r , s i e m p r e es p o s i b l e tratar c o m o f e m e n i n o u n n o m b r e de
chromolithographie
(des chromos jaunies en R o m a i n R o l l a n d , la enromo
moralisante
en L . G i l l e t , une chromo en Bedel), pero terminó por imponerse el m . (en Jules
R e n a r d , Bernanos, G i r a u d o u x , etc.). Véase GRÉVISSE, Le bon usage, París, 1953, § 273.
Todavía André G i d e escribía la chromo en 1910 en su Journal.
E n el caso de Toledo (lat. Toletum n., Toletus f.) h a habido vacilación: usaron
el masculino M a r i a n a ("Pasado T o l e d o , a l a ribera del mismo río estaba asentada
Talavera"), Alcalá G a l i a n o ("Toledo permaneció l i b r e hasta el 19 de diciembre, día
en que le ocuparon los franceses") y otros. Y a hemos registrado e l antiguo uso femen i n o . Se encuentra además en H u e r t a : " T o d a júbilo es hoy l a gran T o l e d o " (citas de
B E L L O , § 165); en N . F. de Moratín, La caza, canto I I (BAE, t. 2, 53&): " C o n sus hojas
contenta esté T o l e d o " , y en Rivas ("en l a famosa T o l e d o " , Un castellano leal, C. C, t.
2, 21). Todavía hoy es frecuente, sobre todo en evocación histórica: " T o l e d o fue con8
N R F H , X V I
MORFOLOGÍA
D E L GENERO
39
c i u d a d e n -o (o e n c u a l q u i e r o t r a t e r m i n a c i ó n ) . Y hasta parece q u e
veces se q u i s i e r a j u g a r c o n l a a n o m a l í a m o r f o l ó g i c a :
Apolonio,
"La
352) j u n t o a todo Málaga.
Chicago argentina"
(Nac,
toda
Tarso
E n l a A r g e n t i n a hemos
( R o s a r i o ) , " T r i e s t e , esa
anotado:
H a m b u r g o del
Sur"
24 enero 1942), " F u e b o m b a r d e a d a P a l e r m o " (en u n a crónica
l a g u e r r a ú l t i m a ) , etc. P e r o t a m b i é n e l m . a n a l ó g i c o :
de
" e l rodeado Le-
n i n g r a d o " , " e l R o s a r i o " , etc. H e m o s de v e r más a d e l a n t e
n o m b r e s de p u e b l o s , c i u d a d e s y
a
(en e l
que
e n los
aldeas subsiste s i e m p r e c i e r t a v a c i l a -
c i ó n e n e l g é n e r o , a u n q u e e n a l g u n a s partes h a y a u n a t e n d e n c i a decid i d a h a c i a e l m . , c u a l q u i e r a q u e sea l a t e r m i n a c i ó n .
9
A
veces se d i s t i n g u e entre e l f. de l a c i u d a d y e l m . d e l país. H a c i a
quistada", " l a hermosa T o l e d o " , etc. L a Gramática de Salva prescribía el m . , p o r l a
terminación ("Toledo está sitiado"), pero admitía el f.: Toledo fue combatida, "que es
lo mismo que si dijéramos La ciudad de Toledo fue combatida". Es también l a norma
académica (§ 13/): la gran Toledo. Véase l a nota siguiente.
E l femenino era también h a b i t u a l en las nuevas fundaciones: en 1520 Gonzalo de
Ocampo fundó la Nueva Toledo en e l actual territorio venezolano (en el siglo x v i
se fundó la Nueva Burgos en el N u e v o R e i n o de Granada, población pronto despoblada, según cuenta fray Pedro de Aguado en su Historia de Venezuela, t. 1, 845). E n
el V i r r e i n a t o d e l Perú existió, en e l siglo x v i , l a gobernación de la Nueva
Toledo
(Comentarios reales d e l Inca Garcilaso, 1* parte, l i b r o V I I , cap. 8, y 2- parte, l i b r o I I ,
cap. 19), q u e subsistió hasta el siglo XVIII.
Sobre el género de los nombres de pueblos y ríos hubo hace poco —por incitación de Azorín— u n a serie de artículos y cartas en e l ABC de M a d r i d (23, 25, 27, 29 y
30 de j u l i o ; 2, 3, 6, 8, 10, 12, 15, 16, 22, 24 y 30 de agosto de 1961).
L o tradicional era el f. en los nombres de pueblos. Madrid, p o r ejemplo, h a sido
f.: Dámaso Alonso (25 de julio) cita el "Soneto d e l autor a l a m i s m a M a d r i d " d e l m a drileño J u a n H u r t a d o de Mendoza (Buen placer trovado, 1550) y el uso de Góngora
("émula l a verán siglos futuros.. ."). L o seguía siendo para Moratín: " M a d r i d , sola",
" ¡ O h M a d r i d altiva!", " l a gran M a d r i d " (ROD. H E R R . , t. 2. § 831). T o d a v í a hoy cree
A . Zamora Vicente (ABC, 2 de agosto) que las personas de edad avanzada prefieren a
M a d r i d como v i l l a femenina (coronada, limpita, simpática), pero los jóvenes un Madrid limpio, simpático, etc.
Dámaso Alonso cree que hoy son femeninos los q u e t e r m i n a n en -a, y los demás
m. (cita " e l amado Petrel, tan recatado" y "Alicante, protegido contra los vientos",
en Surrealismo de Azorín), pero que puede mantenerse e l f. cuando se habla con perspectiva histórica ("Cartago estaba asentada en l a costa d e l Mediterráneo..."). Zamora
Vicente señala que l a preferencia p o r u n o u otro género se debe a que unas veces
se piensa e n pueblo o lugar y otras en ciudad o villa, sin contar influencias de orden
afectivo q u e actúan en cada caso.
Azorín, q u e preguntaba (23 de julio) p o r qué u n a revista se titulaba " N u e v o
Alcalá", cita (28 de julio) e l verso de Z o r r i l l a , a l volver de América: " ¡ Q u e ésta es
Valladolid!"
Los alumnos d e l Curso para Extranjeros de Santander (3 de agosto) creen que es
general l a vacilación: el Toledo árabe, el Toledo de hoy, Toledo es hermosa, la Toledo de ayer, Alicante es precioso, la bella Alicante) Calatayud es pintoresco, la pintoresca Calatayud; la Santa Fe de los Reyes Católicos o el Santa Fe de los Reyes Católicos; etc. L a terminación —dicen— contribuye a l a preferencia, aunque no es decisiva;
creen que quizá pesa más l a asociación con villa, ciudad, población, etc. E n algunos
casos observan fijación en el uso: la Coruña, el Ferrol, el Carpió, el Cairo, el Madrid
moderno, el Madrid de Goya, el San Sebastián del siglo pasado (en nombres de origen
m.), el moderno Veracruz (en Hernán Cortés, sin embargo, la Veracruz), el París del
siglo xiv, etc. L a Academia (véase nuestra nota anterior) prescribe el m . (Madrid, Calatayud, Suez, etc.), excepto para los terminados en -a, pero admite fuera de esos casos
el f. cuando se presupone ciudad, o el m . cuando se presupone pueblo.
Sobre los masculinos en -a véase más adelante. Otros casos de vacilación antigua
y moderna en R O D . H E R R . , t. 2, §§ 831-833.
9
4o
ÁNGEL
NRFH, XVI
ROSEN B L A T
1 6 0 0 escribía J u a n de l a C u e v a : " M é x i c o , edificada sobre l a m a r , . . .
c e r c a d a de dos m a r e s " (cit. p o r M E N É N D E Z P E L A Y O ,
Historia
de la poe-
sía hispanoamericana,
M a d r i d , 1911, t. 1, 3 4 , o Antología de poetas hispanoamericanos,
M a d r i d , 1 9 2 7 , t. 1, p . x x v n ) . E n 1 6 0 4 , " l a famosa M é x i c o " , e n l a Grandeza mexicana de B a l b u e n a . H a c i a l a m i s m a época
escribía J u a n de Escóiquiz u n p o e m a , México conquistada
(que según
M e n é n d e z P e l a y o merece l a p a l m a de l a i n f e l i c i d a d ) . N . F . de M o r a t í n
escribía: " A q u i e n su i n m e n s a M é j i c o e n precioso / b á l s a m o a d o r a . . . "
(Las naves de Cortés, c i t . p o r R O D . H E R R . , t. 2, § 8 3 3 ) . M e n é n d e z P e l a y o
escribía: " l a M é x i c o española", " l a M é x i c o d e R u i z d e L e ó n " . T o d a v í a
hoy h a y autores q u e d i s t i n g u e n entre el México
del siglo xvi (el país)
y la México del siglo xvi ( l a c i u d a d ) .
L o s nombres de los países se r i g e n e n g e n e r a l p o r l a terminación.
H o y Egipto es m . p o r t e r m i n a r e n -o, p e r o e n l a tradición a n t i g u a y
clásica e r a f., c o m o e l lat. Aegyptus y e l gr. A r y w r o ? : " P o r l a p r i m e r a
sangne fue E g i p t o d o m a d a " , e n B e r c e o , Sacrificio, 1 5 5 ; " A A r a b i a cargada, a E g i p t o a m e d r e n t a d a . . . / v i n i e r o n de A s i a y p o r t e n t o s a E g i p t o /
los árabes y leves africanos", e n H e r r e r a , Por la victoria de
Lepanto
(apud R O D . H E R R . , loe. cit.).
L a l i t e r a t u r a clásica trataba también c o m o f. a Quersoneso
(del l a t .
Chersonesus
f., gr. Xepo~óvno-os f.): " l a C í m b r i c a Q u e r s o n e s o " e n M a r i a n a
( t a m b i é n f. e n B a l b u e n a ) ; todavía B E L L O , § 1 7 8 , creía q u e debía usarse
e l f. (la Quersoneso
Címbrica,
Táurica, etc.). L a A c a d . h a a d o p t a d o e l
m . : el Quersoneso
Cimbrico. E n c a m b i o , n o sabemos q u e h a y a v a c i l a d o
el Peloponeso,
d e l l a t . Peloponnesus
f., g r . HeXo-n'óvvrjo'os £.
E n n o m b r e s p r o p i o s d e establecimientos o entidades de c u a l q u i e r
clase p u e d e mantenerse l a a n o m a l í a : la Pacífico ( n o m b r e d e u n a comp a ñ í a ) , la Sarmiento
( n o m b r e de u n a fragata), la Metro ( M e t r o G o l d w i n M a y e r C o m p a n y ) , etc. E l género está r e f e r i d o a l objeto o e n t i d a d
q u e designa, y n o a su n o m b r e p r o p i o . Véase más adelante el estudio
de las " d e n o m i n a c i o n e s " .
T i e n e o t r o carácter, y n o cabe a q u í , l a v a c i l a c i ó n de pro (buena
pro le haga, la pro comunal) y otros agudos e n -ó (véase nuestro estudio
d e l género de los monosílabos e n e l BAV, 1 9 5 1 ) . L a l e n g u a tiene finalm e n t e u n c u l t i s m o f e m e n i n o e n -u, q u e h a presentado vacilaciones:
1 0
la tribu, d e l l a t . tribus f.; y a e n l a Vetus latina, l a p r i m e r a t r a d u c c i ó n
l a t i n a d e l a B i b l i a , se e n c u e n t r a p o r l o m e n o s u n a vez e n m . ( " a l i o
t r i b u " , c i t . p o r B L O N D H E I M , Les parlers judéo-romans,
127); e n e s p a ñ o l
a n t i g u o y clásico e r a f r e c u e n t í s i m a l a a c o m o d a c i ó n a l m . : e n l a Biblia
medieval
romanceada
( É x o d o , 2 8 : 2 1 ; N ú m e r o s , 1:4); e n e l Setenario
("el
1 1
E l actual estado norteamericano de N e w México se llamó en l a época de l a
colonización española (fines d e l siglo xvi) la Nueva México, quizá p o r influencia de
la Nueva España, la Nueva Andalucía,
la Nueva Granada, etc. E l poema de Gaspar
de Villagrá que describe esa p r i m e r a colonización se t i t u l a Historia de la Nueva México (publicado en Alcalá de Henares, 1610). T e r m i n ó p o r imponerse Nuevo México, por
influencia de l a terminación. Véase la Nueva Toledo en l a nota anterior. D e manera
análoga u n b a r r i o actual de Buenos Aires se l l a m a la Nueva Chicago, sin duda por
analogía con la Nueva Pompeya, otro b a r r i o de l a c i u d a d , más antiguo.
L o s otros cultismos en -u, -us son todos masculinos: espíritu, ímpetu,
ángelus,
virus. T a m b i é n el antiguo apetitu, hoy apetito. Y a lo eran en latín (excepto virus, n.).
1 0
1 1
NRFH, XVI
MORFOLOGÍA
D E L GÉNERO
4
1
t r i b u d e J u d á " , 98) y e n las Partidas
( " e l t r i b u de J u d á " , " t o d o s los
d e m á s t r i b u s " , l i b r o V I I , tít. x x v , l e y 1); e n e l Alexandre
( " t o d o s los d o c e
t r i b o s " , ms. P , 1222); e n l o s Castigos (siglo x i u , c i t . p o r G . D E D I E G O , Gram,
hist., § 128); e n e l Corbacho
d e l A r c i p r e s t e d e T a l a v e r a (cit. p o r T i s c o r n i a , BDH, t. 3 , 9 4 , n . 5 ) ; e n L u c a s F e r n á n d e z ( " d e l t r i b u d e R u b é n " ,
Farsas y églogas);
e n l a Paráphrasis
d e Cáceres, e n e l T o s t a d o ( a l t e r n a
con e l f., según C E J A D O R , La lengua de Cervantes,
t. 2, s. v.); e n e l Estebanillo
( " l a l i m o s n a d e l t r i b u d e A b r a h á n " , e d . C. C, t. 1, 211); e n
el Auto de la Assumptión
de Nuestra Señora
(Colecc. d e R o u a n e t , c i t .
p o r R o d r í g u e z M a r í n , e d . d e l Quijote,
C. C, t. 2, 233 n . ) ; e n J u a n d e
V a l d é s , Diálogo de doctrina cristiana ("los doce t r i b u s " , c i t . p o r S . F D E Z . ,
162); e n fray L u i s de G r a n a d a ( G . D E D I E G O , loe. cit.; G A R C E S , t. 2, 6 4 6 5 ) ; e n J u a n d e Á v i l a ( S Á N C H E Z M O G U E L , La lengua de Santa
Teresa,
82); e n V a l d i v i e l s o ( " d e l t r i b u d e J u d á " , e n Vida de San José, 1); e n e l
Quijote
("los doce t r i b u s d e I s r a e l " , I , 23, e n l a e d . p r í n c i p e ; c o r r e g i d o
e n las posteriores); e n G ó n g o r a ( " d e l t r i b u d e J u d á " , c i t . p o r A L .
S E L F A ) ; e n e l Anticristo
de A l a r c ó n (BAE, t. 20, 3 5 9 ) ; e n C a l d e r ó n
("del t r i b u de Neftalí"); e n C o v . ("el t r i b u " , "los diez t r i b u s " , " e l p r i n c i p a l t r i b u " , " e l t r i b u d e J u d á " , etc., s. v . Judas, Israel, Judá,
Heber,
etc.); e n B a l t a s a r D o r a n t e s d e C a r r a n z a (Sumaria relación
de las cosas
de la Nueva España); e n los Coloquios
d e G o n z á l e z d e E s l a v a ("los t r i b u s d e I s r a e l " , " d e l g r a n t r i b u d e J u d á " ) y e n e l I n c a G a r c i l a s o ("los
t r i b u s d e I s r a e l " , Comentarios
reales, 1^ p a r t e , l i b r o I V , c a p . 8 ) . L a f o r m a
tribo d e a l g u n o s textos m e d i e v a l e s t o d a v í a subsiste e n e l Vocabulario
de
P a l e n c i a . E l D. A. l o d a b a c o m o a m b i g u o (así h a s t a l a 6 ^ e d . d e l DRAE,
1822), y r e g i s t r a b a " e l t r i b u d e l o s s a r r a c e n o s " e n l a Descripción
de
África
de L u i s d e l M á r m o l , y "las t r i b u s " e n E s q u i l a d l e . L a lengua
c u l t a m o d e r n a h a i m p u e s t o e l f.; e n p o r t u g u é s subsiste t o d a v í a l a v a c i l a c i ó n (véase A . N A S C E N T E S , Die.
etim.).
E n resumen, p o r influencia culta h a n penetrado en l a lengua algunos f e m e n i n o s e n -o de p o c o uso, l a m a y o r í a v a c i l a n t e s . L a ú n i c a creación v i v a de l a l e n g u a e n este t e r r e n o h a s i d o la sinhueso,
formación
de carácter e u f e m í s t i c o e n l a q u e se siente t o d a v í a l a p a l a b r a e l u d i d a .
E n r i g o r , e l ú n i c o f e m e n i n o q u e h a p o d i d o r e s i s t i r de m a n e r a
a l a a t r a c c i ó n a n a l ó g i c a es
II. M A S C U L I N O S
Ya
estable
mano.
E N -A
h e m o s v i s t o q u e de los sustantivos p a t r i m o n i a l e s de l a l e n g u a ,
sólo día h a c o n s e r v a d o e n e s p a ñ o l e l g é n e r o m a s c u l i n o a pesar de su
terminación, como en antiguo italiano, provenzal, catalán y portugués.
L a a n o m a l í a se h a m a n t e n i d o firme e n e l d i m i n u t i v o el diíta
traste c o n l a v a c i l a c i ó n la manita-la
manito)
(en con-
y e n e l c o m p u e s t o el
me-
diodía .
12
E l género de día es, s i n embargo, menos firme que el de mano. E n el Cancionero de Amberes, hacia 1550, se encuentra el f. ("otra día en l a mañana", en el romance del Conde Claros, cit. p o r S. F D E Z . , 162). E n judeoespañol hay tendencia a hacerlo
femenino: en Constantinopla las días j u n t o a el día, los días ( W A G N E R , Beiträge zur
Kenntnis des Judenspanischen
von Konstantinopel,
W i e n , 1914, 124); en Salónica, B u l garia y B i t o l i (Monastir), la mediodía, que C R E W S , Recherches sur le judéo-espagnol
dans les pays balcaniques, Paris, 1935, nota 362, atribuye a analogía con la noche, la
tadre ' l a tarde', la mañana, o b i e n a influencia de la pasadía, que se usa en judeoespañ o l E n poesía extremeña de G a b r i e l y Galán, la meyudia (A. Z A M O R A V I C E N T E , Fil, 1,
1 2
ÁNGEL
42
NRFH, XVI
ROSEN BLAT
L u e g o se h a n i n c o r p o r a d o a l a l e n g u a u n a serie i m p r e s i o n a n t e de
m a s c u l i n o s e n -a, l a m a y o r í a de ellos de o r i g e n c u l t o . E n p r i m e r l u g a r
los h e l e n i s m o s e n -ma y -ta.
a)
H E L E N I S M O S E N -ma
L o s n e u t r o s griegos e n -¡xa se i n c o r p o r a r o n e n g e n e r a l a l n e u t r o l a t i n o .
P e r o a l pasar a l h a b l a p o p u l a r , a l g u n o s , arrastrados p o r l a t e r m i n a c i ó n ,
se h i c i e r o n f e m e n i n o s : schéma
los autores
clásicos; schéma
y glaucuma
y stigma
e n P l a u t o , f r e n t e a l uso
e n P e t r o n i o (schéma
entró
de
real-
m e n t e p o r v í a o r a l y se h i z o f.; los e r u d i t o s r e s t a b l e c i e r o n e l n e u t r o ) ;
cuma
ma
(—cyma)
aparece
También
cruma)
e n C o l u m e l a ; rheuma
como
y sagma
f. e n u n a i n s c r i p c i ó n
se h a p e n s a d o
que
el latín
se debe a l griego SáKpvpa n .
de
lacrima
en San Isidoro;
Mérida,
f.
anathe-
d e l siglo v i ; e t c .
(arcaico
lacruma,
cla-
1 3
156). Obsérvese que el fr. après-midi es m . según l a A c a d e m i a francesa, pero en el
uso es m u y vacilante (GRÉVISSE, Le bon usage, § 275).
E l mantenimiento de el día es más extraño que e l de la mano porque ya en latín
existió vacilación de género y porque l a -a analógica hace pensar en acomodación
inequívoca a l femenino (en realidad la -a en latín puede ser independiente del género
y se debe a l a vieja analogía con las alternancias latinas luxuries-luxuria,
mollitiesmollitia, materies-materia, d e l latín clásico, que explica también las de
rabies-Arabia,
caries-*caria, sanies-*sania, etc., d e l latín vulgar). L a analogía con los otros sustantivos
en -es se manifestó ya en latín en e l género de dies, que podía ser también f., y la
vacilación persiste hasta hoy en algunas lenguas románicas ( M . - L Ü B K E , t. 2, § 380;
REW, 2632; B L O C H , s. v. dimanche). Inversamente parece que existió l a tendencia a
la acomodación morfológica a l masculino: en u n documento galorrománico, entre los
años 692 y 717, está registrada l a forma dius ( L . F . SAS, The noun declension system in
Merovingian
Latin, Paris, 1937, p . 351). Es posible que l a persistencia d e l m . se haya
visto favorecida en parte p o r el uso proclítico (en el nombre de los días de la semana)
y p o r l a alternancia de formas: en r u m a n o ziua, zi; en italiano día, di; en antiguo
francés die, di; en provenzal dia, di ( M . - L Ü B K E , loe. cit.); en documentos leoneses
antiguos día, die, dies 'días', die joues, die sábado y también dimiércoles; mirandés
die, dies 'días'; en antiguo castellano día y también dié sábado ( S T A A F , Anclen dialecte
léonais, 291; H A N S S E N , Gram, hist., §§ 71, 72, 164). H a y que tener en cuenta que las
formas leonesas antiguas dié, di se explican como u n desarrollo fonético de día (como
mia^>mie^>mi, etc.), y no como prolongación directa d e l diem latino; pero no es imposible q u e haya además u n a continuidad diem^>die^>di (cf. fr. lundi, i t . lunedi, etc.).
Spitzer, que estudió l a oposición de noctem y diem en escala románica como
recurso expresivo, se preguntaba si el cambio de género de diem (por ejemplo sardo die
f.) no se debía a influencia de noctem (Aufsätze zur romanischen Syntax und Stilistik,
H a l l e , 1918, 274-280). Y a Delbrück y M e i l l e t se i n c l i n a b a n a creer que en latín el paso
de dies a l f. (en general se supone que e l m . es lo originario) se debía a nox; Kretschmer suponía en cambio analogía con tempestas, que en el latín arcaico significaba
'día'; Loefstedt l o explicaba p o r influencia de los sustantivos de l a 5* declinación (lo
cual parece más verosímil), sin descartar l a analogía con voces vecinas como nox, hora
(véase J . V . O., " L e genre de dies", ÉtC, 7, 1938, 398-400). E n el siglo x i u u n a glosa
a l Doctrinale de Alejandro de V i l l a D e i trataba de explicar el doble género de dies:
algunos —decía— lo hicieron masculino porque es activo a l expulsar a l a noche; otros
lo hicieron femenino porque es desalojado p o r l a noche (es decir, porque se comporta
de modo pasivo); el doble género se conforma, pues, a esas dos actitudes contrarias y
se adapta a ellas; l a noche p o r su parte es f. p o r ser tinieblas (tenebrae). Véase G E R I . A C H R O Y E N , Die nominalen
Klassifications-Systerne
der Erde, Mödling b e i W i e n ,
1929, p . 19.
Sobre los helenismos en -ma véase M . - L Ü B K E , t. 2, §§ 29, 371; E R N O U T , Morphologie historique du latin, Paris, 1935, § 79; J . W A C K E R N A G E L , Vorlesungen über Syntax,
1 3
NRFH, XVI
MORFOLOGÍA
D E L GÉNERO
43
E n g e n e r a l esos h e l e n i s m o s l l e g a r o n a l c a s t e l l a n o , c o m o a las otras
lenguas
r o m a n c e s , desde las épocas más r e m o t a s , c o n los estudios
de
m e d i c i n a y las demás artes l i b e r a l e s , p o r l o c o m ú n a través d e l l a t í n .
P e r o m u c h o s son de p e n e t r a c i ó n reciente o d e f o r m a c i ó n
erudita. A l -
gunos de ellos se i n c o r p o r a r o n e n s e g u i d a a l h a b l a p o p u l a r . O t r o s , en
c a m b i o , p e r m a n e c e n hasta h o y e n u n a m b i e n t e e x c l u s i v a m e n t e
profe-
s i o n a l . L a a t r a c c i ó n h a c i a e l f e m e n i n o , p o r i n f l u e n c i a de l a -a, h a s i d o
m u c h o más d e c i d i d a q u e e n e l l a t í n p o p u l a r :
apócima,
apócema
o pócima
(lat. apozema,
g r . ¿Trófe^a); e l D. A.
d a apócema
c o m o f. y d o c u m e n t a la pócima e n P a r a v i c i n o y e n Q u e v e d o ; S o b r i n o , e n 1705, l o d a c o m o f. ( G . G A Y A ) ; P A G É S d o c u m e n t a
apócemas
febrífugas,
antiescorbúticas
e n J a i m e V e r a , la pócima e n C a l d e r ó n , famosa pócima e n M o n l a u , las pócimas e n B r e t ó n ; la pócima se
ha incorporado a l a lengua general;
apostema
o postema
(lat. apostema,
g r . a7róo-Tr¡fxa)', una
apostema,
esta apostema
e n e l Libro de las fundaciones
d e S a n t a T e r e s a (C. C,
t. 1, 212, 213); una postema e n e l Hospital
de los podridos
de Cervantes
y las postemas e n V i l l a v i c i o s a ( R O D . H E R R . , t. 2, 214); e l D. A. los trae
c o m o f. y d o c u m e n t a la apostema
e n las Empresas
sacras de F r a n c i s c o
N ú ñ e z d e C e p e d a y las apostemas duras e n l a Celestina
(véase t a m b i é n
D. H. y G . G A Y A ) , p e r o c i t a el apostema edematoso y los apostemas e n
l a Cirugía d e J u a n F r a g o s o (s. v . edema, edematoso);
una
postema...
oculta en un lado, e n T i r s o ( P A G É S ) ; esta apostema
e n Cantaclaro
de
R ó m u l o G a l l e g o s ( C o l . Austral,
172); l o s casos clásicos d e el
apostema
n o i m p l i c a n u s o m . (era h a b i t u a l el a n t e a- i n a c e n t u a d a ) ; es f. e n todos
los d i c c i o n a r i o s m é d i c o s ;
asma (lat. asthma,
g r . ao-0¡xa)', l a A c a d . l o d a c o m o f., desde e l
D. A. h a s t a h o y , y t a m b i é n l o s d i c c i o n a r i o s m é d i c o s d e C a r d e n a l , G a r n i e r y D e l a m a r e , D a b o u t y e l de L a r o u s s e (asina verdadera,
aguda, alérgica, etc.); una poca de asma, e n 1557, e n e l Viaje de Turquía
del
D r . L a g u n a , f a l s a m e n t e a t r i b u i d o a C r i s t ó b a l d e V i l l a l ó n (ed. M a d r i d ,
1918, 1, 135). P e r o e n E s p a ñ a e n c o n t r a m o s t a m b i é n el asma
bronquial
idiopático,
los asmas parasitarios,
etc., e n u n a o b r a e s p e c i a l i z a d a d e u n
m é d i c o e s p a ñ o l , El asma y otras enfermedades
alérgicas, d e l D r . C a r l o s
J i m é n e z D í a z , M a d r i d , 1932. P A G É S l o d a c o m o f., p e r o d o c u m e n t a el
verdadero
asma idiopático
e n José d e L e t a m e n d i . A u n a m i s m a p e r s o n a
le o í m o s una prematura
asma y e n s e g u i d a el asma ese. E n V e n e z u e l a
es f r e c u e n t e e l f. (asma contagiosa,
asma alérgica).
Quizá el mantenim i e n t o d e l m . se v e a f a v o r e c i d o p o r l a a- (véase n u e s t r o e s t u d i o e n
BICC,
5, 1949, 21-32);
bizma o bilma, epítema
o epítima
(lat. epithéma,
g r . éiríOefia)', una
bitma e n e l Libro
de los caballos, d e l s i g l o x i u (p. 37); la bizma e n
Cov.;
esta bizma e n e l Viaje de Turquía
d e L a g u n a ; la bizma
pródiga
e n e l Estebanillo;
bilma f. e n P e r c i v a l e , 1623 ( G . G A Y A ) ; e l D. A. reg i s t r a bizma f.; p e r o aplicar un bizma u s a b a F o r n e r , Exequias
(C. C.,.
98); l a v a r i a n t e pítima
(en C e r v a n t e s , L o p e , M a t e o A l e m á n , etc., píctima;
e l D. A. r e g i s t r a b a epíthyma
f., q u e " v u l g a r m e n t e se l l a m a
pictima";
P A G É S d o c u m e n t a la epítema
e n J a i m e V e r a ; así figura e n e l
t. 2, 45, y T . C L A U S E N en RF,
15, 797 (cit. p o r S. F D E Z . , 160, notas); M . C . D Í A Z Y D Í A Z ,
Antología del latín vulgar, M a d r i d , 1950, p p . 18, 134; M I G L I O R I N I , p p . 15-17; L E I T E D E
V A S C O N C E L O S , Esquisse d'une dialectologie portugaise, París, 1901, § 70 (urna sistema
en dialectos portugueses); N U N E S , Compendio de gramática histórica portuguesa, 5*
ed., 221-222.
ÁNGEL
ROSENBLAT
NRFH, XVI
D i c e , m é d i c o de D a b o u t , M é x i c o , 1958; la epítema e n e l de C a r d e n a l ) se
h a t o m a d o d e l i t a l i a n o y es s i e m p r e f. ( " L a P í t i m a c o n t r a l a O c i o s i d a d "
se l l a m ó u n a A c a d e m i a f u n d a d a p o r e l C o n d e d e G u i m e r á en 1608:
R o m e r a - N a v a r r o , e d . d e l Criticón,
t. 2, 305); P A G É S d o c u m e n t a la pítima
e n M a n u e l d e l P a l a c i o y una pítima e n L . G u t i é r r e z G a m e r o ; en partes
d e V e n e z u e l a (ya d o c u m e n t a d o e n 1858), e n L e ó n ( Z A M O R A V I C E N T E ,
Dialectología,
289) y e n j u d e o e s p a ñ o l ( M . L . W A G N E R , Judeoesp.,
22)
la bilma; t a m b i é n la birma e n A n d a l u c í a ( A L C A L Á V E N C E S L A D A , Vocab.
andal.) y e n V e n e z u e l a ;
broma ' m o l u s c o q u e p e r f o r a las m a d e r a s ' (gr. Ppd¡xa 'caries'); f. e n
P e r c i v a l e , 1599 ('a w o r m e ' ) ; e l D. A. d o c u m e n t a e l f. e n F e r n á n d e z de
O v i e d o , y es e l uso constante e n e l l e n g u a j e m a r í t i m o (véase D. H. y G .
GAYA);
calima
(gr. K¿XV¡I¡XO)
' r e d , r o s a r i o de c o r c h o s q u e sirve de b o y a ' ; es
voz d e l habla marítima;
calma (lat. cauma, gr. Kavfxa ' b o c h o r n o ' ) ; esta calma e n J u a n M a n u e l ,
calma mansa e n e l Canc. de Baena, calmas pesadas e n T i r s o , etc., etc.
(D. H., G . G A Y A ) ; la calma e n C o v . ; e l D. A. d o c u m e n t a e l f. e n fray
L u i s de G r a n a d a , e n P a r a v i c i n o , e l P . B a r t o l o m é A l c á z a r y e n poesía
de E u g e n i o C o l o m a ; " N o he v i s t o c a l m a c o m o l a t u y a " e n L a r r a ( P A G É S ) ;
no l o hemos encontrado n u n c a en m . ;
cataplasma
(lat. cataplasma, gr. KaTáirXao-fia)',
el cataplasma e n l a Cirugía de V i g o , e d . 1537; una cataplasma e n V i l l a r r o e l , etc. (D. H.); y a e l
D. A. l o d a b a c o m o f.; P A G É S d o c u m e n t a las cataplasmas e n L u i s T a b o a d a y una cataplasma
e n C l e m e n t e R a m o s ; t a m b i é n es a n t i g u o el cataplasmo (lat. cataplasmas),
q u e es l a f o r m a q u e trae C o v . (cf.
metaplasmo)
y q u e e l D. A. d o c u m e n t a e n e l Dioscórides
de L a g u n a ;
cima (lat. cyma, gr. KVfia)', y a e r a f. e n e l l a t í n de C o l u m e l a ; aparece
c o m o f. desde los textos castellanos m á s a n t i g u o s (en B e r c e o la gima e n
Duelo de la Virgen, 204, las cimas e n l o s Milagros,
756; véase L A N C H E T A S ,
Gram. y vocab.); e l D. A. d o c u m e n t a e l f. e n L u i s de B a b i a y en C a l d e rón; n o lo hemos encontrado n u n c a en m . ;
coma, s i g n o de p u n t u a c i ó n (lat. comma, gr. K¿¡ifxa)'y y a el D. A. l o d a
c o m o f., y l o d o c u m e n t a e n fray P e d r o M a ñ e r o (1664); t a m b i é n f. e n
C r i s t ó b a l de V i l l a l ó n (1558); c u a n d o J u a n d e C a s t e l l a n o s , Elegías, I V , 162,
d i c e q u e " n o d i s c r e p a n u n t a n solo c o m m a " , a l u d e a l s i g n o m u s i c a l , q u e
ha sido siempre m.;
crema, diéresis (gr. rprjiía, s i n d u d a a través d e l francés); doc. desde
el s i g l o x v í n ( e n t r a e n e l DRAE
d e 1790), s i e m p r e c o m o f. (era a l p r i n c i p i o t é r m i n o de i m p r e s o r e s ) ;
diadema
(lat. diadema, gr. S t a S ^ a ) ; f. e n P e r c i v a l e , 1599 ( G . G A Y A )
y e n C o v . ; la segunda diadema e n T i r s o , las diademas
e n Saavedra F a j a r d o ( P A G É S ) ; G ó n g o r a l o usó e n m . ( " a l d i a d e m a de l u c i e n t e A p o l o " ,
véase A L . S E L F A ) y t a m b i é n J á u r e g u i ( " o t r o a l d i a d e m a d e l i m p e r i o a m o n i o " , c i t . p o r R O D . H E R R . , t. 2, 216); l a A c a d . , desde e l D. A. hasta 1914,
l o d a b a c o m o a m b i g u o (ya l o c r i t i c a b a S A L V A : " a l presente l o hacemos
f."); sacro diadema e n O l m e d o (ed. M é x i c o , 1948, p . 177); h o y e x c l u s i v a m e n t e f.;
eczema o eccema ( d e l gr. eK^efia, a través d e l francés eczema, según
C o r o m i n a s ) es f. p a r a l a A c a d . , p e r o e l D i c e , m é d i c o de C a r d e n a l d i c e q u e
se usa más c o m o m . (eczema agudo, artrítico,
escamoso, etc.), y c o m o m .
l o d a n e l D i c e , m é d i c o de L a r o u s s e y e l de D a b o u t ; los eczemas escribe
M i r ó , El obispo leproso, 4 3 ; es m . e n g r a n p a r t e de A m é r i c a ( A r g e n t i n a ,
P e r ú , M é x i c o , etc.); e n C o l o m b i a los e r u d i t o s l o h a c e n m . , e l p u e b l o f.
NRFH, XVI
MORFOLOGÍA
D E L GENERO
45
( R E S T R E P O , S. V ) ; e n V e n e z u e l a se e n c u e n t r a e l m . y e l f.; un
tremendo
hemos oído siempre e n España;
eczema
enema ' a y u d a ' (lat. enema, g r . eve/xa', C o r o m i n a s cree q u e se h a tom a d o d e l i n g l é s e n e l s i g l o x i x ) ; e l DRAE
l o d a c o m o f. ( t a m b i é n losd i c c i o n a r i o s médicos de C a r d e n a l y d e D a b o u t ) ; l o hemos oído siempre
c o m o m . e n E s p a ñ a (así l o trae P A G É S ) y e n l a A r g e n t i n a y V e n e z u e l a ;
t a m b i é n e n C u b a ( R O D . H E R R . , t. i , § 386);
epifonema
(lat. epiphonéma,
g r . hrKpúvqim)', f- sistemáticamente p a r a
A c a d e m i a , desde e l D. A. hasta h o y , e n c o n t r a s t e c o n el fonema
(véaNRFH,
7, p . 95, n . 1); P A G É S d o c u m e n t a este epifonema
en Antonio
V a l b u e n a ; S A L V A , p . 19, l o d a b a c o m o " a m b i g u o " y d e c í a : " l o h a c e n
a l g u n o s respetables a u t o r e s " ;
la
se
de
m.
estratagema
(lat. stratagéma,
g r . orpar^y^/xa); es p o s i b l e q u e se h a y a
t o m a d o d e l i t . strattagemma,
q u e se h i z o f. e n e l siglo x v n (DCEC);
el
estratagema
e n Celos con celos se curan d e T i r s o ( G A G I N I , Dice, de costarriq., 140; S E L V A , 2); " e l a l m a d e l estratagema es e l secreto", e n las Cartas
filológicas
de
C á s c a l e s (C.
C,
t. 3 , 115);
MIGUEL
ALLVÉ
SALVADOR,
Balta-
sar Gradan,
escritor aragonés
del siglo xvii, Z a r a g o z a , 1926, p . 174 n . ,
d i c e q u e G r a c i á n u s a estratagema
como m . (sin embargo, e n el
Criticón,,
e d . R o m e r a - N a v a r r o , t. 3, 222, una estratagema);
singularísimos
estratagemas e n l a Defensa
de las mujeres d e F e i j o o (cit. p o r R O D . H E R R . , t. 2,
217); alguna estratagema
e n las Guerras de Flandes
de Coìoma (GARCÉS,,
t. 2, 64); c o m o f. l o r e g i s t r a y a e l D. A.;
flema, a n t . flegma ( l a t . phlegma,
g r . ^Aey/xa); la fleuma e n e l Alexandre, 1317; flema podrida e n e l Libro de los caballos d e l s i g l o x m (p. 24);
la frema e n e l A r c i p r e s t e , 2 9 3 ; la flema e n C o v . , y t a m b i é n e n e l D. A.,
q u e l o d o c u m e n t a e n G r a n a d a y N i e r e m b e r g ; la ignorante flema e n T i r s o ;
P A G É S d o c u m e n t a las flemas e n Q u e v e d o , la flema e n C e r v a n t e s y T i r s o y
linda flema e n B . L . d e A r g e n s o l a ;
salma o enjalma
(lat. v u l g . salma, g r . o-áy/xa); la salma e n S e m T o b ;
e n e l Viaje del Parnaso d e C e r v a n t e s ( c a p . 4 ) , " D e m á s d e c u a t r o m i l
salmas p a s a b a / q u e otros s u e l e n l l a m a r l a s t o n e l a d a s " ; e n V e g e c i o , l a
V u l g a t a y S a n I s i d o r o sagma e r a £.; e l D. A. trae enxalma
f. y l o d o c u m e n t a e n e l Quijote
y e l Lazarillo,
y el refrán " n o hay tal cama como l a
de l a e n x a l m a " ;
zeugma o zeuma
( d e l l a t . zeugma, g r . ^evyfxa), d e l a t e r m i n o l o g í a ret ó r i c a y g r a m a t i c a l ; e l D. A. l o d a c o m o f. y l o d o c u m e n t a e n F e r n a n d o
de Herrera.
Estos
femeninos
se
apoyan
en
una
serie
muy
grande
de
tivos e n -ma de d i v e r s a p r o c e d e n c i a , q u e s o n o r i g i n a l m e n t e
cuaresma
bruma
flama
(del
lat.
quadragesima),
(lat. bruma),
o llama
dracma
(lat. fiamma),
(lat. squama),
pantomima
forma
víctima
(lat.
rítima),
morisma
cama
(lat.
(lat. trama),
(lat. forma),
victima),
gema
(de moro,
( l a t í n h i s p a n o cama
lima),
grima
amalgama
(prov.
escrima),
crema
aljama,
mojama,
antiguo
(bajo
(fr.
espuma
o yema
goma
o chama),
(lat. gemma),
noma
crème),
retama,
una
maroma,
e l gr.
pluma
7ravT¿fju(io$
alma
(lat. nome,
rima
(prov.
cantidad
tarima,
(lat.
marisma
de
fama),,
escama
(lat. v u l g . gümma),
(lat. spuma),
germánico),
ciusma),.
(lat.
l a t í n amalgama),
c o n e l sufijo de marisma),
(de o r i g e n
zalema,
(genovés
gr. 8pax/¿??)> fama
(sin d u d a d e l fr. pantomime;
d e s i g n a b a a l actor), trama
(lat. norma),
chusma
(lat. drachma,
sustan-
femeninos:
norma
pluma),,
(lat.
(lat.
gr. vo^r),
rima),
arabismos
ma-
anima),
lima
esgrima
como-
etc., y voces de o r i g e n :
4
ÁNGEL
6
NRFH, XVI
ROSEN BLAT
d e s c o n o c i d o c o m o posma, sima, redoma, carcoma, etc. Y a se ve q u e son
e n g e n e r a l nombres de m u c h o uso, de las esferas más variadas de l a
v i d a d e l lenguaje. P a r a e l h a b l a n t e español n o p o d í a h a b e r u n c r i t e r i o
q u e los d i s t i n g u i e r a de los helenismos e n -ma. L l a m a l a atención q u e
h a y a n arrastrado a l f. algunos términos de uso e x c l u s i v a m e n t e e r u d i t o
c o m o crema (diéresis), epifonema,
zeugma, e t c .
C o n todo, l a erudición m o d e r n a trató de i m p o n e r en los helenismos
el g é n e r o m a s c u l i n o , más afín c o n el n e u t r o etimológico, y l o logró e n
u n a serie de voces q u e e r a n femeninas e n e l uso clásico:
14
Las seiscientas
apotegmas
publicó J u a n Rufo, en T o l e d o , 1596; G .
de Amezúa, ed. del Coloquio
de los perros, 718, se excusa de haber usado
el f. por influencia de J u a n Rufo, y dice que en la época de Cervantes
usaron ambos géneros "nuestros mejores y más gloriosos hablistas"; apothegma figura como f. en Percivale (1599) y en el Dice, de Sobrino de 1705
(G. G A Y A ) ; la Acad. lo considera m. y el D. H. documenta las apotegmas en
Quevedo y los apotegmas
en el P. Isla y en Villarroel, aquel
célebre
apotegma
en Forner y aquel otro apotegma
en Mesonero Romanos;
suavísimas aromas en Calderón, Los encantos de la culpa (C. C, 1,
8 4 ) ; Góngora usa los aromas, el aroma lagrimado,
pero aromas
tantas,
las aromas ( A L . S E L F A ) ; el D. A. lo registraba como ambiguo y documentaba "todo el aroma sabeo" en A n t o n i o de Mendoza y "los Romanos
cargaron grandes tributos sobre las aromas, perlas y piedras preciosas
que se traían de A r a b i a . . . " (el D. H. documenta además, en la acepción
de 'bálsamo' o 'resina', la aroma en Pérez de Montalván, las aromas en la
Albeitería
de Borjes, ed. 1680, y el incienso y el aroma humean en Mesonero Romanos; P A G É S documenta quemada aroma en Espronceda); como
'perfume' es m. en Bretón, Moratín y Galdós; Sobrino, en 1705, traía
aroma
('drogue aromatique') f.; el DRAE
dice que se usa alguna vez
como f. en la acepción de 'goma, bálsamo o leño fragante', y la Gram.
Acad. lo da como amb., pero en la acepción de 'perfume' o 'fragancia'
da sólo el m., y así se encuentra en Bello, J . M . Heredia, Moratín, Espronceda, Zorrilla, Valera y Blanco F o m b o n a (Ron. H E R R . , t. 1, 361-362);
aroma matadora, impura, usaba Almafuerte en 1874 (P. H . U.); aroma f.
'flor del aromo' (ya en el D. A.) se explica aparte, por oposición de árbol
y flor;
la mala cisma en el Alexandre,
258, la cisma de la Iglesia en la
Crónica
de Juan II, la cisma en el Rimado
de Palacio
de López de
Ayala, la escisma en la Crónica de Enrique
IV de Diego E . del Castillo,
la scisma, aquella cisma en la Crónica
de los Reyes Católicos
de H . del
Pulgar, esta cisma en J u a n de Palafox y M e d i n a (tomamos estas citas de
R O D . H E R R . , t. 1, 320); la cisma en Cov.; La cisma de Ingalaterra,
título
de una comedia de Calderón; tan baja cisma en Calderón, La Virgen del
H a y muchos más: la noema (figura retórica) l o documenta el D. A. en l a
Eloqüencia
española de Jiménez Patón; la nema (cierre o sello de u n a carta) en
Góngora (f. en DRAE', el D. A. lo daba como f. y documentaba la nema en José P e l l i cer); la erotema (interrogación retórica); la apotema (quizá p o r línea); las enzimas
(formado sobre el gr. t^^n 'fermento'; excepcionalmente m . en el Diccionario médico
de D a b o u t : " L a diastasa es u n enzima"); la alisma (planta), etc. Siempre ha habido
eruditos inclinados a adaptar el cultismo a l sistema general de l a lengua. E n lo cual,
por lo demás, hay muchas inconsecuencias. L a A c a d . da como f. categorema (lat.
categorema, gr. Karnyoprj^'
término de l a lógica y l a lingüística moderna; pero el
Diccionario
de filosofía de Ferrater M o r a (Buenos Aires, 1958) usa sistemáticamente
los categoremas (también los sincategoremas).
1 4
N R F H ,
XVI
MORFOLOGÍA
Sagrario
D E L GÉNERO
( S . F D E Z . , 160, n. 2); una scisma
61); tanta
cisma
de tinta
47
en el P . Granada ( G A R C É S , t. 2,
escribía A n t o n i o Enríquez Gómez (BAE,
t. 4 2 ,
384); el cisma en el P . Rivadeneira (según R O D . H E R R . ) y en Mariana, pero
la cisma
en los Anales
de Aragón
de Zurita según el D. A.;
en una lista
de comedias representadas en Barcelona encuentra Corominas El
de Inglaterra
desde 1789 (antes La cisma...);
cisma
el D. A. le daba ambos gé-
neros, y hasta hoy lo mantiene así el DRAE,
pero está impuesto el m. en
la lengua culta ( P A G É S documenta el cisma
de
Pelayo); en la Argentina la cisma
fijo' ( S E G Ó V Í A , 176); en Colombia la cisma
L A R E T , Dice,
de americ;
Occidente
en Menéndez
'preocupación, pensamiento erróneo y
RESTREPO);
'dengue, remilgo, chisme' ( M A -
se cuenta (la anécdota la encontramos
en M o n l a u y luego en M A X M Ü L L E R , La ciencia
del lenguaje)
que el empe-
rador Segismundo, en su discurso latino del Concilio de Constanza (año
1414), usó schisma
como f. y que u n fraile se lo reprochó (se alega el episo-
dio para probar que la autoridad imperial no puede modificar la norma
gramatical); también en italiano se ha usado el f. ("quella nuova scisma"
en Boccalini, Ragguagli,
Bari, 1948, t. 3, 308, del año
las climas en el Setenario
griego [l]as climas", fol. 12 r°); la cruel
de Baena,
4 0 3 ; la clima
en el Libro
crima
'el infierno' en el
en Santa Teresa (la mesma
de las fundaciones,
cap. 25, ed. C. C,
original; las ediciones viejas ponen el mismo
2 2 4 6 ) ; climas
1594);
de Alfonso el Sabio ("que llaman en lenguaje
tan remotas
en las Novelas
clima
( P . H . U.); ese clima,
climas
clima
diversos
propio
Canc.
la
tierra
t. 2, 64; así en el ms.
clima,
ejemplares
véase BAE,
t. 53,
de Cervantes (C.
1, 116); "¿Es la clima ardiente o fría?" en L o p e , Auto
los climas,
de
del viaje
del
C,
alma
en Góngora ( A L . S E L F A ) ; en Moratín
(Rz. M O R C . ) ;
el D. A. documenta sólo el m. en
Saavedra Fajardo, Solís y Anastasio Pantaleón; m. en Rosal, 1601, en H e n ríquez, 1679, y en Sobrino, 1705 ( G . G A Y A ) ;
ción
a la poesía
Emblemas
Cov.
todavía las climas
de Andrés Bello; hoy la clima
moralizadas
en la
Alocu-
en Formosa (Argentina);
es una obra de H e r n a n d o de Soto, de
lo empleaba como m. (estos emblemas)',
f., y documentaba este emblema
1599;
el D. A. lo daba como m. y
en Cosme Gómez de Tejeda, un
en Pedro Fernández de Navarrete, pero la emblema
deseos de la emblema de la esponja"); emblemas
emblema
en Quevedo ("Acuér-
misteriosos
en Mesonero
Romanos ( P A G É S ) ; hoy es general el m., aunque la Academia agrega que
se usa también el f.
(oímos la
emblema
en u n a película hablada en
español);
enigmas
Quijote
obscuras
en Góngora ( A L . S E L F A ) ; la enigma
de Avellaneda ( G A G I N I , Dice,
pastores
de Belén
de Lope, varias
de Ledesma, desta enigma
de costarriq.);
enigmas
y la propuesta
tes ( R O D . H E R R . , t. 2, § 3 1 0 ) ; la enigma,
condenado
por
desconfiado,
ix, etc.); estas enigmas
(AcadN,
amor
t. 8, Boa); enigma
querer
en la Vida
Turquía
del
vencerlo
filosóficas,
de San José,
(986); la enigma
niño
mal
diablo,
en el Entremés
asegurado
t. 4 3 , 188Z?); enigmas
con
de Cervan-
etc. en Tirso (El
en la mujer,
en Calderón, Para
pro fóticas
de un hijo
en las Trescientas
sus comentos,
vencer
y
a su
oscura
once
a
de
padre,
en el
enigmas
de Cristóbal Pérez de
"la enigma es, más que escura, verdadera",
de Carlos B o i l Vives, de principios del xvn
amorosos,
II,
oscuras
en el Viaje
que negó
de Cotarelo, t. 1, 55); la enigma
y morales,
en Los
nochebuena
en la Galatea
enigmas,
de Valdivielso (1); esas enigmas
Herrera, ed. de 1618 (passim);
en El marido
de
atribuido a Vélez de Guevara
entendida
de Balbuena (ix); la enigma
naturales
enigma
oscuras
(S. F D E Z . , 160, n. 2 ) ; las enigmas
siglo xvi (Entremeses
Bernardo
en los Juegos
III, xv y X V I I I ; La prudencia
en El
en Rojas y en el
claras enigmas
estos enigmas,
un enigma
(BAE,
en Moratín (Rz.
4
8
ÁNGEL
NRFH, XVI
ROSENBLAT
M O R C ) ; el D. A. lo da como m . y lo documenta en las Rimas de Paravicino ("quánto enigma escondes"); P A G É S documenta un enigma en Moreto,
enigmas misteriosos en Cienfuegos y ese enigma en Francisco de Rojas;
una epigrama en Pedro Núñez Delgado, 1509 ( M . R . L I D A , en RFH,
5> 5 9 ) Y
Mal-Lara ( P A G É S ) ; graciosas epigramas
en Juan de la Cueva,
Ejemplar
poético, ms. de 1605, vs. 91-92 (pero el blando epigrama, vs. 344345); algunas epigramas en la Arcadia de L o p e ( R O D . H E R R . , t. 2, § 310);
la epigrama en Calderón, Mariana, etc. ( C U E R V O , § 224; S E L V A , 2); el D. A.
lo daba como amb. y documentaba una elegante epigrama en Nieremberg
y una epigrama en Los pastores de Belén de L o p e ; un epigrama en B. L .
de Argensola (R. D U A R T E ) ; estos epigramas
en el P. Isla, el sutil
epigrama
en Martínez de la Rosa ( C U E R V O , § 57); un epigrama en Cristóbal de V i riles y en Bretón ( P A G É S ) ; era también f. anagrama
(m. en el D. A.; R .
D U A R T E registra la anagrama en el Distrito Federal y la anagrama en Y u catán; P A G É S documenta anagramas imperfectos
en el P. Isla y los epigramas en F . Sánchez de Castro); el m. se ha impuesto, como en diagrama,
telegrama,
monograma,
tetragrama,
pentagrama,
cosmorama,
criptograma, diorama, ideograma,
programa;
e
n
la estigma en Cizaña del lenguaje
de Francisco Orellana; M I G U E L D E
T O R O Y G I S B E R T , Ap. léx., l o da como m., pero él mismo lo usó como f.
(en Enmiendas
al Dice, de la Acad. y en Nuevos derroteros,
cit. por R O D .
H E R R . , t. 2, § 311); la-s estigmas, en sentido botánico, escribía hace u n siglo
el naturalista Poey (ibid.); hoy parece impuesto el m. en todas las acepciones.
A esa reacción se debe q u e l a m a y o r í a de los helenismos e n -ma, q u e
son d e uso casi exclusivamente c u l t o , se h a y a n i m p u e s t o e n l a lengua c o n
el g é n e r o m a s c u l i n o . A d e m á s de los q u e acabamos de tratar, tenemos los
siguientes (algunos h a n presentado vacilación o l a presentan en e l h a b l a
regional):
axioma,
carisma, coma (sopor), diafragma,
diagrama
(y también telegrama, pentagrama,
programa,
etc.; ya hemos visto las vacilaciones de
epigrama y anagrama), dilema, diploma,
dogma, drama y melodrama
(esta
drama en Yanguas, Farsa del mundo,
cit. p o r S. F D E Z . , 160, n . 2; en 1727
se publicó la zarzuela Melodrama
intitulada
España vencida triunfa, y en
1737 se representó La Casandra, Drama armónica...
escrita por un ingenio de esta corte, puesta en música...,
véase BRAE,
19, 790, 803, n . 3; la
drama hoy en Nuevo México: BDH, t. 2, § 18), edema (el D. A. lo daba
como £., pero sólo documentaba el edema en l a Cirugía de Juan Fragoso;
el DRAE
lo da como m. p o r l o menos desde 1837; P A G É S documenta
edema caliente
o frío en José de Letamendi; es m. en los dice, médicos
de Cardenal, Dabout, Garnier y Delamare y en el Larousse; la edema en
Venezuela), emblema,
enfisema,
entimema
(un entimema
en Lope, BAE,
t. 4 1 , 5116), epiquerema,
esquema, estoma, idioma (el £. en judeoespañol:
W A G N E R , Judeoesp.,
71, n . 10; en Tlaxcala, Guerrero, Campeche, México,
Oaxaca, Nuevo México, etc., según R . D U A R T E , S. v.; N Y K L , BDH, t. 4,
222,
2 2 3 ; NRFH,
zotlán,
3, 177;
p. 4 9 ; E S P I N O S A ,
E S T R E L L A C O R T I C H S D E M O R A , El
habla
BDH,
iyoma:
t.
2, §
18;
en Cádiz
la
de
Tepot-
MÜLLER,
Studien
zum Dialect
der Provinz
Cádiz, 4 8 ) , lema, magma ("el ardiente
magma" en M . Picón Salas, Regreso
de tres mundos,
p. 128), melisma,
neuma (signo musical), numisma,
panorama
(composición moderna, como
cosmorama,
diorama y neorama),
paradigma,
parénquima,
poema
(poemas
heroicas en el Quijote,
II, 16, fol. 58 r° de la ed. príncipe; en la ed. de
NRFH, XVI
MORFOLOGÍA D E L GENERO
49
Rodríguez Marín, heroicos; f. en Nuevo México: E S P I N O S A , BDH, t. 2, §
18), plasma (y los compuestos modernos protoplasma
y citoplasma;
cf. más
arriba cataplasma),
prisma, problema
(Romera-Navarro, ed. del
Criticón,
t. 1, 207, dice que era amb., pero nunca hemos encontrado documentado
el f. en la literatura española; £. en partes de México y N u e v o México:
ESPINOSA,
loe.
cit.,
y E . CORTICHS
DE MORA,
loe.
cit.;
también en Cádiz:
M Ü L L E R , loe. cit.), rizoma, sarcoma, síntoma
(f. en partes de Colombia,
BICC,
7, 357, y L . F L Ó R E Z , Habla y cultura pop. en Antioquia,
Bogotá,
1958, 57), sistema (f. en Nuevo México, E S P I N O S A , loe. cit.; y en Extremadura, usado por Gabriel y Galán, según A . Z A M O R A V I C E N T E , FU, 2, 156),
sofisma, teorema, timiama, etc.
E l l e n g u a j e técnico tiene m u c h í s i m o s más, sobre t o d o u n a serie enorm e de f o r m a c i o n e s creadas m o d e r n a m e n t e sobre base g r i e g a : t i p o
(gr. A i V o s ' g r a s a ' ) , prasma
'verdoso', e t c .
o plasma
lipoma
'ágata de c o l o r v e r d e ' , d e l gr. irpáatos
15
P e r o l a reacción e r u d i t a n o l o g r ó i m p o n e r s e e n o t r a serie de voces
q u e p r e s e n t a n v a c i l a c i ó n hasta h o y e n t r e e l m a s c u l i n o e t i m o l ó g i c o y e l
f e m e n i n o a n a l ó g i c o . E n algunas de ellas, c o m o es f r e c u e n t e e n las altern a n c i a s d e g é n e r o (el
orden-la
conduce a diferenciación
orden,
el frente-la
frente),
l a vacilación
semántica, y l a f o r m a f e m e n i n a tiene p o r l o
c o m ú n u n a a c e p c i ó n más c o n c r e t a o u n uso m á s p o p u l a r . H e m o s anotad o los siguientes casos de v a c i l a c i ó n e n l a l e n g u a c u l t a :
anatema figura como amb. en el DRAE
(al menos desde 1837);
l
D. A. era m.; en el de 1780, f. ('excomunión'); el implacable
anatema en
Moratín (Rz. M O R C ) ; Sobrino en 1705 lo daba como f. (G. G A Y A ) ; el
D. H. documenta sólo el m. (los anatemas en las Cartas de Alvarado, este
anatema
fatal en Bretón); R O D . H E R R . , t. 1, § 299, registra el anatema
en Fernán Caballero, Larra y A n t o n i o Flores, y dice que Barcia y Salva
lo daban como amb.; ya hemos visto que anathema
aparece como f. en
una inscripción latina de Mérida del siglo v i ;
aneurisma
es amb. para el DRAE,
pero neurisma
f.; en la 8 y 9 ed.
era f., y también en Salva, Barcia y otros autores, pero M o n l a u usaba
el aneurisma
( R O D . H E R R . , t. 2, § 289); el D. H. sólo documenta el f.
(una aneurisma
en las Novelas
de Alarcón, ed. 1881); P A G É S trae todo
aneurisma
en Jaime Vera y los aneurismas
en R . Espejo y del Rosal; los
diccionarios médicos de Cardenal y de Dabout lo dan como amb., pero
sólo lo usan como m. (aneurisma
activo, cardíaco, varicoso, etc.);
crisma era f. en el Setenario
de Alfonso el Sabio, leyes 88-94 ("la
crisma es u n unto santo", etc.); R O D . H E R R . , t. 1, § 314, documenta la crise
a
1 5
En
el Diccionario
terminológico
de ciencias
médicas
del
n
e
a
D r . L. Cardenal
(6
A
ed., B a r c e l o n a - M a d r i d , 1958) encontramos, sólo en l a letra A , 63 masculinos en -ma,
junto a 18 femeninos. Es materia prácticamente infinita. E l tratamiento de muchas de
esas voces varía de u n diccionario a otro. E l pequeño Diccionario
de términos
técnicos
usados en medicina de G a r n i e r y Delamare (4 ed., M a d r i d , 1918) daba, p o r ejemplo,
a
como f. cloroma,
conjuntivoma,
coproma,
escotoma,
etc., que
son m . para el Dice, de
Cardenal y también para el Diccionario
de medicina de D a b o u t (México, 1958). La
misma A c a d e m i a ha sido m u y vacilante: aforisma y aporisma eran f. en el D. A.; el
DRAE
da hoy aforisma como m . (el D. H. dice: " m . , pero se ha usado como f.");
prasma 'ágata de color verde' figura como n i . , pero su equivalente plasma como f.
(quizá p a r a diferenciarlo de el plasma, de l a biología). Muchos de esos términos, al
descender de nivel, pasan a l f.: una hematoma leo en u n periódico de Caracas (2.6.
1958); etc.
ÁNGEL
NRFH, X V I
ROSEN BLAT
ma en el Rimado
de Palacio, en el Cancionero
de fray Ambrosio Montesino y en Luis de Mármol Carvajal; S . F D E Z . , 160, n . 2, lo encuentra en
Francisco de Osuna, Norte de los estados, 1541, y en Definiciones
de la
orden y cavallería
de Calatrava,
1661; el D. A. documenta el f. en las
Partidas
y el m. e n el P. Acosta y en el P. Juan Martínez de la Parra,
y agrega: "Hállase muchas veces usado con el artículo la, como f., pero
en rigor es m."; todavía hoy l a Gram. Acad., § 16, dice que en estilo
grave es m. y en estilo vulgar es f., y el DRAE
señala que en lenguaje
familiar se usa más como f.; el sagrado crisma en Ricardo León / R O D .
H E R R . , loe. cit.); el f. es exclusivo en las frases familiares no valer uno
fuera de la crisma (ya en el D. A.) y en romper
la crisma ("Te voy a
romper la crisma", en que se supone que crisma es la cabeza);
esperma figura como amb. en el DRAE,
pero en el D. A. sólo era m .
("voz griega muy usada de los médicos"); en el Calila e Dimna
era f.
( R O D . H E R R . , t. 1, § 320); el esperma en la Medicina
española de Sorapán
de Rieros (ibid.); líquida
esperma en el español Serrano Poncela, Cirios
rojos; S. F D E Z . , I 60, da esperma entre los casos de vacilación en que d i fieren la lengua culta y la vulgar; Restrepo dice que en Colombia se
distingue entre el esperma
'el semen' y la esperma,
en todas las otras
acepciones; lo mismo dice en C u b a R O D . H E R R . , loe. cit.; R . D U A R T E registra espelma (en Guanajuato y Chiapas) como f.; la esperma de ballena
es general;
fantasma es f. en la lengua antigua y clásica: fantasma
mintrosa en
Berceo, S. Dom., 656; la más grande
fantasma
y fantasma
quista en el
Arcipreste, 1008 del ms. S, y 1011; una fantasma,
la fantasma en el Inca
Garcilaso (Comentarios
reales, i parte, II, cap. 4, y IV, cap. 22, etc.);
"del hombre seco, alto y que no habla dezimos que es una fantasma", en
Cov.; la fantasma
en Calderón, Vélez de Guevara, Jovellanos, José de
Cañizares, etc. (R. D U A R T E , S. V.; véase además S E L V A , 23-24); una fantasma en El viaje entretenido
de Agustín de Rojas (p. 36) y en El caballero de Olmedo de Lope (celos son " u n a fantasma que de noche asombra"); lo usaron Avendaño, L o p e , Moratín ( T I S C O R N I A , BDH, t. 3, § 6 8 ) ;
las fantasmas del error en Jovellanos: La fantasma del lugar, título de u n
saínete de Ramón de la Cruz, estrenado en 1770; la fantasma,
una de
las fantasmas en Moratín (pero el fantasma
'persona notable en fealdad
o desaliño', cf. R z . M O R C ) ; la fantasma
en Mi delirio sobre el
Chimborazo de Bolívar (Obras, t. 3, 730); en Espronceda alternan pavorosas
fantasmas, negras fantasmas,
el vago fantasma,
etc. (C. C, 1, 225, 226, 228,
229, etc.); otros ejemplos en R . D U A R T E , S. V., y S E L V A , 23-24; el D. A.
sólo registraba el f. (phantasma);
hoy (según el DRAE)
se conserva el f.
en el sentido de 'espantajo o persona disfrazada que sale por la noche
para asustar a la gente' (según la Gram,. Acad., § 16c, es m . cuando significa 'ilusión' de la fantasía o del sueño, y también cuando designa al
hombre presuntuoso y entonado; es f. cuando se aplica al espantajo); en
el Perú, Puerto Rico y México la fantasma
( B E N V E N U T T O M U R R I E T A , El
lenguaje
peruano,
135; M A L A R E T , Semántica
americana,
121, y Vocab. de
P. Rico, 5 5 ; R . D U A R T E , S. V.); en Antioquia, Colombia (L. F L Ó R E Z , Habla
y cultura pop. en Antioquia,
p. 57); en la Argentina se conserva el uso
antiguo (la fantasma
en el Martín
Fierro,
etc.), aunque el habla culta
a
sólo usa el masculino
( T I S C O R N I A , loe.
cit.);
B. E . V I D A L
DE BATTINI
lo
registra en San L u i s (BDH, 7, 90) y lo recoge además en Salta y Misiones;
en el Ecuador esta fantasma;
es popular en Castilla ( G A R C Í A D E D I E G O ,
Manual
de dialectología,
316), y en la prosa de Gabriel Miró es corriente
(la fantasma de la abuela se alzó de una tumba, la fantasma del
renegado,
NRFH, X V I
MORFOLOGÍA
DEL GENERO
51
etc., en Nuestro
padre San Daniel,
122, 3 0 7 ; la fantasma
de un ciprés,
en El obispo leproso,
5 5 ; etc.); en Baroja, aquella
fantasma
humana
(Obras, 4, 132); S. F D E Z . , 160, registra fantasma amedrentadora
en Zorrilla (El monstruo
de Espinosa),
y la fantasma en Valle-Inclán (Viva mi
dueño); también tiene gran difusión, desde el siglo xvi hasta hoy, la pantasma (DCEC,
s. v. fantasía; Criticón
de Gracián, ed. Romera-Navarro,
t. 1, 289 n.; Quevedo, Sueños, ed. C. C , 127; S E G O V I A , 6 0 8 ; BDH, t. 4,
294, y t. 5, 5 2 , 53, 87, 244; A L C A L Á V E N C E S L A D A , Vocab. and.: el pantasma
o la pantasma; A L O N S O G A R R O T E , El dialecto vulgar leonés de Maragateria y Astorga; etc.);
miasma es m. según la Acad. (los miasmas en Greguerías
de Ramón
Gómez de la Serna; estos miasmas morbosos en u n a traducción de Baudelaire publicada en M a d r i d , 1931; un rastrero miasma venenoso en u n
poema de Almafuerte; los miasmas en los Cuentos del colombiano Tomás
Carrasquilla; el miasma en u n cuento de Rubén Darío, Morbo et umbra,
de 1888; los miasmas en Al filo del agua del mexicano Agustín Yáñez,
1947); pero el f. es frecuente, al menos en América (Julián del Casal,
que usaba los fétidos miasmas en Colón en la Rábida, u n poema juvenil,
lo usa como f. en el resto de l a obra, según me informa R a i m u n d o L i d a ;
pequeño
príncipe
de las miasmas en u n poeta venezolano citado por
MARIO
TORREALBA
LOSSI,
Los
poetas
venezolanos
de
1918,
p.
66;
las
miasmas deletéreas
en El ciudadano
Kane de Ernesto Sábato, y creo que
es el uso literario general en la Argentina);
neuma (término de retórica) es amb. en el D. A. y todavía hoy en el
DRAE;
P A G É S lo daba como m.;
reuma ya era f. en San Isidoro (rheuma); a las noticias que damos en
NRFH,
7, 110, n . 21, agregamos la rema en el Libro de los caballos, del
siglo x n i ; ni de reuma alguna en el Quijote;
el D. A. lo daba sólo como
f. ('fluxión o corrimiento') y documentaba unas rhéumas
en el P . Bartolomé Alcázar; en Albacete la reúma (A. Z A M O R A V I C E N T E , RFE, 27,
240);
la reuma en el habla popular de Castilla, en la Ribera y en la
Cabrera A l t a ( G A R C Í A D E D I E G O , Manual
de dialectología,
316; A . L L Ó R E N T E M A L D O N A D O D E G U E V A R A , Estudio sobre el habla de la Ribera, 122;
M . C . C A S A D O L O B A T O , El habla de la Cabrera Alta, 67); en Venezuela,
M i g u e l Carmona (El Monitor
Industrial,
Caracas, i° de enero de 1859)
criticaba la reuma por el reuma; " E l pesimismo es l a reuma del espíritu",
dice u n personaje de Urbaneja Achelpohl, en La casa de las cuatro
pencas, p. 75 ( R I V O D Ó , Voces nuevas, defendía reuma con el valor de
catarro o romadizo); la riuma en Tepotzotlán ( E . C O R T I C H S D E M O R A ,
El habla de Tepotzotlán,
49); en el Ecuador las reumas ( K A N Y ,
American
Spanish syntax, 9); en Chile casi todos lo hacen f. ( R O M Á N ) ; en l a Argentina sólo se conoce la significación de reumatismo (el reuma-la reuma en
San Luis, BDH, 7, 90); en Puerto R i c o la reuma
(Malaret, Vocab. de
P. Rico, 55-56); hoy el DRAE
registra reuma-reúma
'reumatismo', y dice
que se usa más como m.; en la acepción de 'corrimiento' el dice, médico
de Cardenal lo d a como f. (reuma
crónica);
tema es f. en L o p e ("la tema de este mundo más general es quitarse
años a sí y ponerlos a otros", La Dorotea;
el amor "es una tema de locura", Don Juan de Castro, i parte), en Moreto (tema graciosa 'manía', El lindo Don Diego,
C. C, v. 525), en Quevedo (tema
desmayada
'porfía y terquedad', Sueños, ed. C. G, t. 2, 52), en el Cancionero
de Castillo (sola tema, cit. por S. F D E Z . , , 160, n . 2), en Ramón de l a Cruz ("la
tema que has tomado", El mercader vendido,
en Saínetes,
I, 1), en M o ratín ("da en la tema de ser monjita", pero el tema de un sermón, etc.,
a
52
ÁNGEL
ROSENBLAT
N R F H ,
X V I
véase Rz. M O R C ) , en Bretón (la misma tema, en El pelo de la dehesa,
C. C, 226, v. 2393); el m. se encuentra en T i r s o ("Acabamos con el tema
/en que su locura ha dado", Amazonas
en las Indias);
en Venezuela la
tema ("Cada loco con su tema / y yo con la tema mía", en poesía popular de Falcón recogida por L u i s A r t u r o Domínguez; la tema en Cantaclaro y Pobre negro de Rómulo Gallegos); C A S T E X , Cantos pop.,
1923,
pp. 152-156, lo documenta abundantemente en la poesía popular argentina; en el Ecuador, T O V A R , Consultas,
se quejaba de que los cajistas
habían hecho decir a Montalvo su negro tema; en judeoespañol la tema
'argumento, asunto' ( W A G N E R , Judeoesp.,
71, n. 10); el D. A. documenta
el thema
(argumento) en L u i s Muñoz, este thema (porfía, obstinación)
en Polo de M e d i n a y alguna tema (oposición caprichosa) en el P. Alonso
Rodríguez; la Acad. admite la tema 'porfía, obstinación o contumacia en
u n propósito o aprensión', 'especie de idea fija que suelen tener los dementes' (ya era ése el criterio de la Gramática
de Salva desde principios
del xix); en Aragón la tema 'cuartilla de papel' ( B O R A O , Dice, de voces
arag.); sobre la diferenciación semántica el tema-la tema véase L . S P I T Z E R
en AIL, 3, 21-23.
H a n s u r g i d o así, p o r el d o b l e juego de l a t e n d e n c i a analógica y d e l resp e t o e r u d i t o a l a etimología, dos grandes g r u p o s de helenismos en -ma.
L a acción contrapuesta de las dos tendencias se percibe e n el plasma
o el protoplasma frente a la cataplasma. Y l a i n c o n s e c u e n c i a en e l m i s m o
t r a t a m i e n t o e r u d i t o se manifiesta e n c o n t r a d i c c i o n e s c o m o la
epifonema,
t é r m i n o de retórica, y el fonema, de los m o d e r n o s estudios de fonética.
L o s dos grupos de sustantivos e n -ma (masculinos y femeninos) ejercen atracción recíproca, y a eso se debe u n a serie de vacilaciones en
el h a b l a p o p u l a r y c u l t a de todas las regiones hispánicas.
Es posible q u e l a v i t a l i d a d de los helenismos en -ma e x p l i q u e el uso
de catecisma p o r catecismo e n Q u e v e d o (La culta latiniparla
lleva por
s u b t í t u l o : " C a t e c i s m a de vocablos p a r a i n s t r u i r a las mujeres cultas y
h e m b r i l a t i n a s " ) . O de cataclisma p o r cataclismo en e l P . A n t o n i o Sánchez V a l v e r d e , de Santo D o m i n g o ( " u n a funesta cataclisma o t r a s t o r n o " ,
e n Idea del valor de la Isla Española,
año 1785, cit. p o r H E N R Í Q U E Z
U R E Ñ A , BDH,
5, 249). O de aphorisma p o r aforismo en M i n s h e u 1617 y
P e r c i v a l e 1623 ( G . G A Y A ) . O de crisantema
(es f o r m a académica) por
crisantemo
( C o r o m i n a s considera q u e es m a l a adaptación d e l fr. chrysanthéme; R O D . H E R R . , t. 2, § 96, l o d o c u m e n t a e n u n a serie de poetas
h i s p a n o a m e r i c a n o s ) . Q u i z á esos casos se h a y a n visto favorecidos p o r la
a l t e r n a n c i a catapíasma-cataplasmo
(véase más a r r i b a ) , q u e es etimológica.
E n c a m b i o tenemos mecanismo
(latín tardío mechanisma),
sin duda
p o r q u e se h a t o m a d o d e l fr.
mécanisme.
L o s m a s c u l i n o s en -ma f o r m a n y a u n c o n j u n t o , u n sistema. Y l a
a n a l o g í a se manifiesta t a m b i é n a favor d e l m a s c u l i n o , q u e i n d u d a b l e m e n t e tiene más p r e s t i g i o en l a l e n g u a c u l t a . L a vacilación llega hasta
las gramáticas y d i c c i o n a r i o s , q u e m a n i f i e s t a n a veces c r i t e r i o m u y d i vergente. D e ahí t a m b i é n a l g ú n caso de ultracorrección. P o r e j e m p l o ,
dracma, que es e t i m o l ó g i c a m e n t e f e m e n i n o (gr. BpaxM)> se h a hecho
m . e n C h i l e ( E C H . R E Y E S , 6 6 ; R O M Á N ) , y didracma y tetradracma figur a n c o m o m . e n e l DRAE.
C o n s t a n t e m e n t e se observa q u e a u n l a
a n o m a l í a tiene fuerza de atracción analógica.
NRFH,
b)
XVI
HELENISMOS EN
MORFOLOGÍA
DEL GENERO
53
-ta
A n á l o g o a l t r a t a m i e n t o de los helenismos en -ma es el de los helenismos e n -ta, q u e e n griego son m a s c u l i n o s (irXav^Tn^, K O ^ T T / S ) y también e n latín (planeta, cometa o cometes). Y a e n S a n I s i d o r o planeta se
e n c u e n t r a en £. E n el castellano a n t i g u o l a acomodación a l £. fue g e n e r a l :
la planeta
en Alfonso el Sabio (en el Setenario,
4 0 , 57, 83, 89, etc.,
cada una de las planetas,
las otras planetas,
la planeta
Venus, la
planeta
Mars, etc.; en los Libros del saber de Astronomía,
las VII planetas;
en la
General estoria, I, 116, etc.; en la Primera crónica general,
3, etc.; en las
Tablas alfonsies;
etc.), en el Libro del acedrex (las planetas,
cit. por Corominas), en el Arcipreste de H i t a (i2$d), en don J u a n M a n u e l ( A G U A D O ,
Glosario
sobre Juan Ruiz, s. v.; R O D . H E R R . , t. 1, 418 n.), en el Poema
de Alfonso
Onceno (ibid.),
en fray Diego de Valencia (Cane, de
Baena,
212, las dos planetas),
en Torres Naharro (Comedia
Calamita,
jorn. v),
en T i m o n e d a (mala planeta,
cit. por S. F D E Z . , 162, n. 4), en Fernán Pérez
de Guzmán (Confesión
rimada),
en Santillana (C. C, 99, las
planetas),
en el Esplandián
(cap. 3), en H u a m a n Poma de Ayala (fol. 259), etc.;
hoy se conserva en Nuevo México ( E S P I N O S A , BDH,
2, § 18);
la cometa en Diálogos
o coloquios
de Pero Mexía (ed. de Margaret
L . Mulroney, U n i v . of Iowa, 1930, p. 134), en Cetina (RFE, 4 0 , 149), en
la Numancia
de Cervantes (la cometa
reluciente,
jorn. iv), en Boscán
("como suele en el aire la cometa / o algún otro señal nuevo espantarnos"), en Fernán Pérez de Guzmán (Confesión
rimada);
una cometa en
las Moradas de Santa Teresa (C. C , 257), las cometas en el Centón
epistolario de Fernán Gómez de Cibdarreal, cometa arrebatada
en la Araucana, la veloz cometa en Lope, la cometa en Villamediana ( R O D . H E R R . ,
1, 377); una cometa grande en u n texto de hacia 1517 (BHi,
58, p. 88);
las cometas en Hernán Mejía de Jaén (Coplas
al mundo,
en
Antología
de poetas líricos de Menéndez Pelayo, Buenos Aires, 1943, t. 1, 488); f.
también en Eugenio de Salazar ( G A L L A R D O , t. 4, 358), en los
Comentarios
reales del Inca Garcilaso ( i parte, libro II, cap. 23; 2 parte, libro I,
cap. 34, una gran cometa verdinegra),
en u n documento de M a d r i d , 21
de agosto de 1620 ("todavía reina la cometa de color ceniciento", cit.
por Á N G E L O S O R I O , Los hombres
de toga en el proceso de don
Rodrigo
Calderón,
M a d r i d , 1918), en los Cancioneros ( M A C R Í , RFE,
4 0 , 149),
en el Periquillo
Sarniento
de Lizardi (1, cap. 7), etc.; figura como f. en
Perei vale, 1599 ( G . G A Y A ) .
a
a
E l uso e r u d i t o de l a época clásica logró i m p o n e r e l m a s c u l i n o en los
dos casos:
planeta
diáfano
en Santillana (C. C, 31); los siete planetas
en J u a n
de M e n a , Laberinto,
67 (en la ed. de C. C ; otros textos lo dan como f.),
pero en la nota de Hernán Núñez alterna con las siete planetas;
también en Cov. (s. v. planeta
es f., pero s. v. Marte, Mercurio,
es m.); los
planetas
en los Autos de Rouanet (t. 2, 369, cit. por S. F D E Z . , 162, n. 4)
y en Quevedo; el planeta en Cervantes (Quijote),
Góngora, Gracián, M o ratín, etc.; el D. A. prescribe el m. y lo documenta en L u i s del Mármol
y Anastasio Pantaleón;
el cometa en Herrera ("un ardiente cometa arrebatado", RFE, 40, 149),
Góngora, Covarrubias, Moratín, etc.; Rosal, en 1601, registraba el m. ( G .
G A Y A ) ; en 1681 Sigüenza y Góngora publicaba u n Manifiesto
filosofico
contra los cometas (cit. por M E N É N D E Z P E L A Y O , Antología
de poetas his-
ÁNGEL
54
NRFH, XVI
ROSEN BLAT
panoam.,
t. i , p. cxiii); el D. A. prescribía el m., lo documentaba en
Mariana, Nieremberg y en la Historia
de Chile de O valles, y agregaba:
"Algunos usan este nombre como f., pero con impropiedad"; el Dice,
encicl. hispanoam.
lo documenta en L o p e de Vega y en Solís.
C o m o e n otros casos, l a vacilación de g é n e r o se h a resuelto c o n
diferenciación semántica: la cometa se h a g e n e r a l i z a d o c o m o n o m b r e
d e l j u g u e t e i n f a n t i l (en M é x i c o es i g u a l m e n t e m a s c u l i n o , según m e
i n f o r m a R a i m u n d o L i d a ) y d e u n juego de naipes, y la planeta p a r a
u n a especie d e c a s u l l a . E n e l francés m o d e r n o se h a n i m p u e s t o , e n
c a m b i o , la comète, la planète, p e r o h a h a b i d o t a m b i é n vacilación p o r
influencia c u l t a .
16
1 7
c)
CULTISMOS
E N -as,
-ax
H a y e n castellano dos clases m u y diferentes de n o m b r e s e n -as. E n
p r i m e r l u g a r los numerosísimos compuestos e n -as de v e r b o y sustantivo,
r e g u l a r m e n t e m a s c u l i n o s : el cortaplumas,
el paraguas, el
portamonedas,
el portalámparas,
el quitamanchas,
etc. C u a n d o a l g u n o de ellos se incorp o r a a n a l ó g i c a m e n t e a l f e m e n i n o , es casi siempre p o r q u e h a p e r d i d o l a
-s final: la cortapluma,
la par agua, etc., e n algunas partes de l a A r g e n tina .
H a y u n a segunda clase de m a s c u l i n o s e n -as, todos ellos helenismos
o l a t i n i s m o s de uso e r u d i t o . L a terminación -as es a n ó m a l a e n singular, y q u i z á esa p r i m e r a a n o m a l í a favorezca l a a n o m a l í a de género. Y a
hemos v i s t o q u e l a terminación -os favorece e l f e m e n i n o (la anagiros, la
lotos, la monopastos y la polispastos, la quersidros), a veces ultracorrecto. D e l m i s m o m o d o tenemos u n a serie de m a s c u l i n o s e n -as, n o todos
etimológicos:
1 8
el bóreas (lat. bóreas m., gr. fiopéas î-)', en it. il borea, arcaico y dialectal la hora;
el cecias, u n viento (D. H.), del lat. caecias m., gr. K<u/«aç m.;
el ceratias, nombre de u n cometa, del lat. ceratias m., gr. uparías ni.;
el Palas, nombre de u n asteroide;
el orobias, del lat. orobias m., gr. ¿pofiías ni. ( " E s legítimo orobias,
generoso en el brasero y en la mano; el que arde con humo inmaculado", en Gabriel Miró, El obispo leproso,
p. 267);
un galimatías
(del fr. le galimatias,
documentado en Montaigne);
Bolívar en carta del 2 de enero de 1822 (Obras,
t. 1, 612) escribía una
galimatía.
1 6
E l D. A . registra esta significación derivada, pero s i n i n d i c a r e l género. También
l a significación de 'candela' en gemianía, que recoge BESSES, Diccionario
de argot espa-
ñol. T a m p o c o sabemos el género d e l murciano planeta 'variedad de almendra de hueso
o cuesco d u r o ' (SEVILLA, Vocab. mure), aunque suponemos, como en l a voz de gemianía, u n uso femenino.
1 7
B R U N O T , Gramm.
hist. de la langue
fr., § 187; I D E M , Hist.
de la langue
fr., t. 2,
404. Véase además M . - L Ü B K E , t. 2, § 371. E n i t . il pianeta, pero el pueblo había hecho
la pianeta 'el planeta, el horóscopo' o bien il pianeto, antiguo y dialectal (MIGLIORINI,
p. 15); hoy la pianeta es ' l a casulla'.
Véase nuestro estudio sobre " E l género de los compuestos", NRFH,
7 (1953),
103-107.
1 8
NRFH, X V I
MORFOLOGÍA
D E L GÉNERO
55
H a y otros m a s c u l i n o s e n -as, de menos uso, o de v i d a r e g i o n a l : el
coras, c u a d r u m a n o , especie de cinocéfalo; el añas, u n a especie de z o r r i l l o
indígena d e l E c u a d o r (el n o m b r e es q u e c h u a y l o r e g i s t r a b a e l I n c a
G a r c i l a s o , Comentarios
reales, i* parte, l i b r o V I I I , cap. 17; e n e l P e r ú
el añas); el caraminas, u n a r b o l i l l o de H u e l v a (la caramiñas e n G a l i c i a ) ;
el cerbas, u n árbol de l a I n d i a ; el anaspadias (el D i c e , m é d i c o de D a b o u t
lo d a s i n e m b a r g o c o m o f.) y el epispadias
(dos e n f e r m e d a d e s ) ; etc.
A u n las formas e n -ax se h a n i n c o r p o r a d o a l m a s c u l i n o :
el bórax
(del árabe);
desde el siglo xv (D. H.);
está
documentado
invariablemente
como m.
el climax
(del lat. climax
f., gr. KÁI/AO¿ f.)>
posible que el m. del
castellano se deba al francés; S A L V A , p. 19, decía: "es en mi sentir del
género m . " ;
el ántrax (un ántrax malignó),
del lat. anthrax
m., gr. avOpa£ EQ.; en
A n t i o q u i a (Colombia) esas antras (L. F L Ó R E Z , Habla. .. en Antioquia,
59);
el tórax, del lat. thorax m., gr. Oíapa^ ni.; se encuentra documentado
desde el siglo xix.
e s
d)
N O M B R E S DE ORIGEN
EXÓTICO
A los numerosos m a s c u l i n o s en -ma, -ta de o r i g e n griego, se h a n
v e n i d o a s u m a r u n a serie de voces en -a de o r i g e n o r i e n t a l , de l a t e r m i nología filosófica, r e l i g i o s a y l i t e r a r i a , q u e se h a n i n c o r p o r a d o a l masculino:
el nirvana
(es uso general y académico; "húndete en el Nirvana",
en el poema "Filosofías" de José Asunción Silva, pero "me pierdo en
ella [la naturaleza] como en una nirvana divina", en su artículo "Paisajes", Prosas y versos, México, 1942, pp. 42, 124; la nirvana oriental
escribe E n r i q u e Martínez Paz, argentino, en Universidad
Católica
Bolivariana, 8, 1942, 352; una nirvana
deleitosa
anotaba T O R O G I S B E R T , LOS
nuevos derroteros
del idioma,
París, 1918, p. 146, pero sin indicar autor
ni región) y el parinirvana,
el vedanta,
el karma, el dharma (un
dharma»
el dharma,
ese dharma,
etc., en O R T E G A Y G A S S E T , Estudios
sobre el
amor, Buenos Aires, 1940, p. 153, etc.), el mana o el orenda (el mana en
La filosofía en la India de Vicente Fatone, p. 52), el Balala (residencia
de los dioses), el rita (la ley), el samsara, los mantras, el mudra, el soma,,
el kama, el haoma, el upadana,
el trishna, el vedana, los gathas (poemas),,
el bhava, el verandah
(en Kim, de Kipling, trad. de J u a n I . Croselles,,
M a d r i d , 1943, pp. 63, 150, 155, 165, 186, informe de R a i m u n d o L i d a ;
es más general sin embargo la veranda; fr. la veranda),
etc.
E n t r a n e n l a m i s m a serie los n o m b r e s de l i b r o s o poemas: los Vedas
(el Rig-Veda, e t c . ) , el Mahabharata,
el Ramayana, los Sutras (los Yogasutras, los Kamasutras),
los Sastras, el Panchatantra,
el Avesta (o ZendAvesta), el Brahmana,
el Buddacrita,
el Dhammapada,
el Purana,
el
Hitopadesha,
el Bhagavadgita
(así en l a versión de M i r o s l a v M a r c o v i c h
p u b l i c a d a p o r l a U n i v e r s i d a d de los A n d e s , M é r i d a , 1958; a veces hemos
visto la Bhagavadgita),
los Upanischads
(en F a t o n e , op. ext., 109, las
Upanischads;
e l m . es general e n l a Hist. de la literatura
de P r a m p o l i n i ,
p e r o t a m b i é n a veces el f.), etc.
ÁNGEL
56
N R F H , X V I
ROSEN B L A T
D e o r i g e n i g u a l m e n t e e x ó t i c o s o n algunas expresiones d e l a antrop o l o g í a m o d e r n a , p o r e j e m p l o el churinga ( M u r d o c k , Nuestros
contemporáneos primitivos, M é x i c o , 1956, p . 4 1 ) . E s m a t e r i a i n f i n i t a .
D e m o d o análogo tenemos el Edda, los Eddas, de o r i g e n escandinavo.
Q u i z á todos esos m a s c u l i n o s p r e s u p o n g a n canto, himno,
libro .
De
todos modos, contrastan c o n l a tendencia, h e r e d a d a d e l latín, a hacer
f e m e n i n o s los nombres de l i b r o s e n -a: la Ilíada, la Eneida, etc., y hasta
las Lusiadas (así l o usaba G ó n g o r a ; y e n V e n e z u e l a , U r b a n e j a A c h e l p o h l , La casa de las cuatro pencas, 138), c o n t r a e l s e n t i d o etimológico, o
19
la Aminta:
"la Aminta
los R í o s , pues Aminta
de T a s s o " c r i t i c a C U E R V O , § 223, a A m a d o r
es n o m b r e de u n pastor; la Aminta
( R O D . H E R R . , t. 1, p . 178 n . ) , e n l a Métrica
de
en Alberto Lista
de T o m á s N a v a r r o , p. 241, y
en los d i c c i o n a r i o s de l i t e r a t u r a de " R e v i s t a de O c c i d e n t e " y de Sainz
de R o b l e s (véase t a m b i é n NRFH,
15, 511 n . ) .
T a m b i é n , c o n t r a l a t e n d e n c i a g e n e r a l d e l español, se l l a m a el Magadha u n a región de l a I n d i a . E s i n d u d a b l e q u e e n todos esos casos l a
a n o m a l í a morfológica (contradicción entre género y forma) destaca e l
carácter exótico d e l n o m b r e . A e l l o se debe t a m b i é n s i n d u d a q u e e l
e c u a t o r i a n o J u a n M o n t a l v o escribiera (Siete tratados, e d . París, 1912,
t. 1, 151) el Talmud y el Tora (la Tora es l a f o r m a t r a d i c i o n a l ) .
e)
TÉRMINOS
D E CIENCIAS
NATURALES
H a y u n a serie d e m a s c u l i n o s e n -a de l a t e r m i n o l o g í a de las ciencias
naturales. T o d o s ellos s o n m a s c u l i n o s e n francés, y parece i n d u d a b l e
q u e se d e b e n a i n f l u e n c i a d e l francés sobre e l h a b l a p r o f e s i o n a l de los
n a t u r a l i s t a s . T e n e m o s , e n p r i m e r l u g a r , los siguientes:
20
boa (del lat. boa f.) es f. para el DRAE,
y éste es el uso más general
(las boas en la traducción de P l i n i o p o r H u e r t a ; f. también en la Introducción de l a Picara Justina);
sin embargo, tiene gran difusión el m. en
América, y aun en España, sin duda p o r influencia francesa (le boa) y
quizá también porque el nombre científico sugiere en castellano el m.
(boa constrictor);
el boa en versos de Zorrilla ("en el medroso silo do
el boa se soterra", cit. por C U E R V O , § 2 2 4 ) ; El sueño
del boa se titula
un soneto de Chocano ("Duerme enroscado sobre blandas rosas", en Alma
América,
ed. de 1924); el boa en u n poema puertorriqueño ( T O R O G I S B E R T , Arneric,
238) y también en el Facundo
de Sarmiento (ed. Peuser,
185); el boa, boas tendidos en los Siete tratados de Montalvo (Besanzón,
1882, t. 1, 6 9 ; t. 2, 202); es frecuente el m . en la Argentina y lo hemos
a 9
Rep.
E l historiador argentino Vicente Fidel López usaba los sagas (Historia de la
Argentina, t. 1, 1913, p. 78; información de Raimundo Lida). Como m. figuraba
entonces en el DRAE
(MIGUEL DE TORO
Y G I S B E R T , Enmiendas
al Dice.
Acad.,
París,
1909, p. 174, se lo censuraba), pero desde 1914 aparece sistemáticamente como f.—Es
también de origen germánico el Valhala ("los héroes del Valhalla", en una traducción).
También en italiano una serie no pequeña de nombres de animales en -a son
2 0
masculinos (boa, cacatoa,
cobra,
gorilla,
iguana,
lama,
mala,
nutria,
puma,
guagga,
maracaia, panda, etc.). L a mayoría de ellos han penetrado desde fines del siglo pasado
a través de relaciones de viaje y novelas de aventuras traducidas del francés, en el que
prevalece el masculino, le cobra, le lama, le boa, le phylloxéra, etc., para las voces
en -a, todas ellas de origen reciente y culto ( M I G L I O R I N I , pp. 10 nota 1, 21-22).
NRFH,
XVI
MORFOLOGÍA
DEL GENERO
57
encontrado en textos de zoología (sin embargo, la boa constrictor
en u n periódico de Buenos Aires, de julio de 1943); en Chile E C H . R E Y E S , 66, lo
da entre otros casos de m. por f., y R O M Á N combate el m., que "usan
algunos"; R O D . H E R R . , t. 1, § 361, documenta un boa en el cubano
Ramón de Palma (en general los autores cubanos —dice— lo han usado
como £.) y el boa en el puertorriqueño J . Gautier Benítez ( M A L A R E T ,
BICC,
1, 530, afirma que en Puerto Rico se dice una boa, pero él mismo
usa el boa constrictor)-,
en México muchos dicen el boa (R. D U A R T E ) ; en
Venezuela la boa, sin vacilación. A indudable influencia francesa se debe
el nombre de el boa dado a la prenda de piel o plumas en forma de
boa, que usan o usaban las mujeres para adorno o abrigo alrededor
del cuello (fr. un boa de martre); el DRAE
lo da como m. y el D . H .
lo documenta con una cita de Picón; "voy a quitarme el boa" en la
Condesa de Pardo Bazán ( S E L V A , 27); en la Argentina siempre hemos
oído en este caso la boa) en Chile, R O M Á N defendía la boa en todas las
acepciones, en nombre del criterio académico de su tiempo (en la 14^
ed., de 1914, figuraba como f.);
puma, del quechua, es m. en español, sin duda por influencia francesa (le puma desde el siglo xvn); en la 14^ ed. del DRAE
(1914) era f.,
sin duda por acomodación a la -a; S E G O V I A registraba la puma en el interior de la Argentina, pero B. E . V I D A L D E B A T T I N I , BDH,
7, 96, dice que
no lo ha oído nunca; R O D . H E R R . , t. 1, 238, documenta el puma
en
Observaciones
sobre el clima de Lima de Hipólito U n a n u e y en los argentinos Justo P. Sáenz y Estanislao S. Zeballos; en la Argentina registran
el m. L i z o n d o Borda y T i t o Saubidet; R O M Á N , S. V., registra el m. en
Chile, la Argentina y Perú, y documenta "al noble p u m a " y "el generoso
p u m a " en poesía de Chocano; en La epopeya de Moni del chileno M a riano Latorre, Santiago de Chile, 1942, leemos las pumas (p. 48), pero
también los pumas (p. 61); el nombre popular en todas partes es león o
león americano,
y el nombre indígena de puma, que se encuentra desde
los primeros cronistas del Perú, tiene sólo carácter técnico;
llama, del quechua, es f. para el DRAE,
el cual advierte: "Úsase también como m., especialmente en América" (desde l a 7^ hasta la 14^ ed.
figuraba como m.); Cieza de León escribía la llama, y en la meseta del
Perú, Bolivia y Ecuador, donde es patrimonial, es siempre f. (la llama en
Jorge J u a n y A n t o n i o de U l l o a , cf. F R I E D E R I C I , Hilfswörterbuch;
el llama
"desgarra los oídos de los peruanos", C U E R V O , § 224); en el resto de
América es animal exótico, y el m. se debe probablemente a influencia
francesa (le llama, le lama en Buffon y los diccionarios franceses, desde
principios del siglo xvín; cf. K Ö N I G , Überseeische
Wörter im
Französischen,
anejo 91 de la ZRPh,
H a l l e , 1939, s. v.); el m. es frecuentísimo en Chile
desde Febrés, 1764 ("los carneros de esta tierra, que son los llamas del
Perú"), hasta hoy ( L E N Z , Dice, etim.; E C H . R E Y E S , 66, señalaba como
erróneo el m.; R O M Á N , S. V., dice que los eruditos lo hacen m., pero el
pueblo y las provincias del Norte f., como también Gay y Philippi); en
la Argentina, L A F O N E Q U E V E D O , Tesoro de catamarqueñismos,
1898, escribía el llama; B E L L O , § 168, daba llama como ambiguo, "pero más frecuente m . " ; Iriarte, al traducir del francés, escribió el llama
(CUERVO,
loe. cit.), y así escribía también J u a n Valera (Venganza
de
Atahualpa,
I, esc. 2); los llamas en la Historia
de la conquista
del Perú de Prescott
(texto de Cayetano Rosell, M a d r i d , 1856-57); S A L V A , p. 21, lo daba como
"común" (el llama, macho, la llama, hembra); el llama usa el Dice, quechua de Middendorf; a la influencia francesa se suma quizá el deseo de
distinguir este nombre exótico del patrimonial la llama (<
flamma);
58
ÁNGEL
ROSENBLAT
NRFH, X V I
gorila es m. en esp., £r. e it. (le gorille,
il gorilla);
MIGLIORINI, pp.
21-22, explica la penetración de la voz y las vicisitudes del género; H a n nón, viajero cartaginés del siglo v a. C , habla en su periplo de
ToptWat,
mujeres vellosas del Norte de África; no se sabe si designaba pigmeos,
chimpancés, etc.; en 1847
misionero, T h o m a s Savage, identificó con
esas gorilas los monos antropomorfos que encontró en Gabón; así entró
en la nomenclatura zoológica el nombre de Troglodytes
Gorilla,
nombre
de una especie, aplicado luego al género (Gorilla);
los africanistas han
tratado de buscarle una etimología senegalesa; en italiano la voz
gorilla
se difundió con las polémicas sobre el darwinismo: los biólogos tradicionalistas usaban la gorilla,
una scimia pseudoantropomorfa;
los partidarios del evolucionismo il gorilla
(un antropoide); prevaleció en italiano
il gorilla, como en francés y en español. E n una revista ilustrada de Caracas encontramos u n a lámina con el título: " L a gorila y su hijo", lo
cual presupone u n uso como nombre de los llamados "comunes".
u
n
A s í , pues, están realmente impuestos el puma y el gorila; en boa y
llama prevalece e l f., que en boa es etimológico y e n llama analógico.
L a t e n d e n c i a a l m a s c u l i n o puede verse f a v o r e c i d a p o r el hecho de que
el m a s c u l i n o representa e n general e l n o m b r e de l a especie: la gorila,
la llama designan muchas veces l a h e m b r a . A d e m á s , e l castellano de los
naturalistas, más expuesto siempre a l a i n f l u e n c i a de lenguas extrañas,
tiende fácilmente a l a anomalía, q u e destaca e l carácter exótico d e l
n o m b r e . D e ese m o d o se e x p l i c a n u n a serie de m a s c u l i n o s : el bah ir usa
(fr. le babiroussa o le babirussa), d e l m a l a y o babirusa ' p u e r c o ciervo' (el
DRAE
l o d a c o m o m . , pero el ú n i c o t e s t i m o n i o q u e trae e l D. H. es la
babirusa de las Molucas de l a Historia
natural de A r é v a l o , ed. 1914);
los termitas (en l a traducción d e l Viaje de Humboldt,
t. 2, 184, hecha
p o r L i s a n d r o A l v a r a d o , etc.; más frecuente es los termites, del fr. les
termites m.); el capiguara ' c a r p i n c h o ' (del g u a r a n í ) ; el equidna, u n mamífero insectívoro; el sama ' r u b i e l o p a j e l ' ( n o m b r e de u n pez); el taraza, l a b r o m a que corroe las maderas. O t r o n o m b r e de pez, remora, es f.
en e l DRAE,
p e r o l o usaba c o m o m . P e d r o de O ñ a e n su Arauco domado ("el pequeño, r e m o r a " , P . H . U . ) . L a A c a d e m i a (DRAE y D. H.)
da t a m b i é n c o m o m . águila, n o m b r e de u n pez (los águilas, quizá p a r a
d i s t i n g u i r l o s de las águilas). E n Lúculo, de J u l i o C a m b a (p. 146), encontramos el anaconda
(m. e n francés). E n l a Estética de C h a l l a y e (col.
Labor, p. 4 4 ) se h a b l a de los tetras, gallos silvestres de A m é r i c a d e l
N o r t e . Y a hemos visto el coras y el añas. E n F a l c ó n (Venezuela), el pisigua, u n p á j a r o ("el corazón d e l p i s i g u a sirve p a r a c u r a r el asma").
V e a m o s a h o r a algunos nombres botánicos. E l DRAE
registra c o m o
m . calaba ' c a l a m b u c o ' (de o r i g e n a m e r i c a n o ) , alipata ( u n árbol de F i l i pinas), abroma (sin d u d a p o r ser n o m b r e en -ma), etc. H a h a b i d o vacilación r e g i o n a l e n o t r a serie de n o m b r e s : el masamasa, u n bejuco ( L I S A N D R O A L V A R A D O , Glosario de voces indíg., dice q u e es de o r d i n a r i o
m., a u n q u e c i t a la trepadora mazamaza e n l a Silva de L a z o Martí); el
mora de Guayana, el castilla ( u n árbol q u e d a caucho), el pomar osa
escribe P i t t i e r , Manual de plantas usuales de Venezuela,
Caracas, 1926,
pp. 33, 67, 69; el chinchona,
" t a n e s t i m a d o " , y el sarrapia escribe El
llanero falsamente a t r i b u i d o a D a n i e l M e n d o z a ; el mandioca
escribía
V i c e n t e F i d e l L ó p e z e n l a Historia
de la R. Arg., 1913, t. 1, 78 ("el m a n -
NRFH, X V I
MORFOLOGÍA
D E L GÉNERO
5<)
d i o c a , e l sorgo, los garbanzos, b r o t a n y m a d u r a n e n tres meses"). . . Y a
hemos v i s t o el
caraminas
y el
cerbas.
M á s i m p o r t a n c i a t i e n e n los si-
guientes:
caoba (del arahuaco antillano caoban)
es en general £., y se ha
desarrollado el caobo (ya en Jorge Juan y A n t o n i o de U l l o a , en el siglo
xvni) como nombre del árbol, para distinguirlo de su madera, muy
empleada en ebanistería; el caoba en el P. Sánchez Valverde, de Santo
Domingo, siglo x v m (P. H E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , BDH, t. 5, 180, n. 2); leemos
en el Facundo
de Sarmiento (ed. de Obras completas,
t. 7, Buenos Aires,
1896, cap. 8, p. 169): "el nogal entreteje su anchuroso ramaje con el
caoba y el ébano; el cedro deja crecer a su lado el clásico laurel, que a
su vez resguarda sobre su follaje el mirto consagrado a Venus, dejando
todavía espacio para que alcen sus varas el nardo balsámico y la
azucena de los campos"; el caoba aparece así dentro de u n a sucesión
de árboles masculinos (quizá se use o se haya usado el m. en la región
de Cuyo);
tala, al parecer de origen quechua o aimara, es m. en todo el litoral
argentino y en el Uruguay, hasta en el uso literario ("añosos algarrobos,
viejos talas", en Rafael Obligado; "el hombre, hasta el más soberbio, /
con más espinas que u n tala, / aflueja andando en la mala / y es blando
como manteca", en Martín
Fierro,
2331, etc.; en Pago Chico de Payró,
"blandiendo unos talas irresistibles", o sea 'unos garrotes de tala'; " E l
ñandubay, los talas y las ceibas", en Tabaré de Zorrilla de San Martín);
El Tala abunda en la toponimia del litoral argentino; hay diversas variedades del árbol: tala gateador,
tala blanco,
etc.; en cambio, en el
Norte argentino es lo más general la tala, tala trepadora
o guiadora, etc.,
y en la toponimia La Tala, y también El Tala (véanse T I S C O R N I A , M .
Fierro,
t. 1, 4 8 2 ; L E N Z , Dice, etim., s. v. tara: en Chile la tara es probablemente la misma voz; L I Z O N D O B O R D A , Voces tucumanas;
LAFONE QUEV E D O , Tesoro de catam.; S E G O V I A ; G A R Z Ó N , Dice, arg.; G R A N A D A ,
Vocab.,
rioplatense;
CIRO BAYO,
Vocab.);
ceiba (del arahuaco antillano) es en general f., pero F R I E D E R I C I , ^
Amerikanistisches
Wörterbuch,
señala la frecuente vacilación de género
(el ceiba, el ceibo), aunque no lo documenta ("el árbol Zeyba" en H e rrera y "el árbol seyva" en íñigo A b b a d no implican cambio de género);
la formación el ceibo o el seibo responde a la tendencia a hacer masculino en -o el árbol para diferenciarlo del fruto.
E n g e n e r a l los n o m b r e s de árboles son m a s c u l i n o s , y a eso se debe
i n d u d a b l e m e n t e q u e a l g u n o s de e l l o s , a pesar de s u t e r m i n a c i ó n e n -a,
se h a y a n t r a t a d o c o m o m a s c u l i n o s . H a y q u e señalar q u e ese t r a t a m i e n t o
se h a p r o d u c i d o p o r l o c o m ú n e n n o m b r e s e x ó t i c o s ,
l o c u a l está de
a c u e r d o c o n t o d o l o q u e h e m o s v i s t o hasta a h o r a .
D e n t r o de esta t e r m i n o l o g í a de las ciencias n a t u r a l e s h a y
que ver
t a m b i é n las v a c i l a c i o n e s de zona y de goma c o m o t é r m i n o s médicos, q u e
el DRAE
r e g i s t r a c o m o f.:
el zona, el zona oftálmico,
etc., en Mi médico.
Guía práctica
de medicina e higiene,
publicado por los Dres. Fornoul, Heiser y Jamné, Buenos Aires, 1929, p. 6 2 3 ; u n médico de Buenos Aires emplea el herpes
zoster o zona y nos dice que usa siempre zona como m.; como m. figura
en los dice, médicos de Cardenal, de Garnier y Delamare y de Dabout:
6o
ÁNGEL
zona gangrenoso,
de Larousse,
goma
oftálmico,
NRFH,
ROSEN BLAT
verdadero,
etc. (el Nuevo
diccionario
XVI
médico
de 1958, lo da sin embargo como £.);
sifilítico,
escrofuloso,
escrófulo-tuberculoso,
etc.,
registran
los
diccionarios médicos de Cardenal y de Dabout (el de Larousse lo da sin
embargo como f.; el de Garnier y Delamare como ambiguo).
Se ve q u e en esos dos casos l a t e r m i n o l o g í a m é d i c a tiende a diferenc i a r m e d i a n t e e l género l a acepción p r o f e s i o n a l de l a acepción corriente
de l a p a l a b r a , s i n d u d a p a r a r o m p e r l a h o m o n i m i a .
2 1
f)
DENOMINACIONES
DIVERSAS
U t i l i z a m o s a q u í l a distinción que hace S. F D E Z . , § 87, entre " n o m b r e ' '
y " d e n o m i n a c i ó n " . E n el género de l a " d e n o m i n a c i ó n " se p r o d u c e u n a
i n t e r f e r e n c i a , p e r m a n e n t e o a c c i d e n t a l , d e l a p e l a t i v o sobreentendido, o
u n a i n f l u e n c i a de l a f a m i l i a léxica a q u e pertenece. P e r o también actúa
sobre él l a atracción analógica, l a i n f l u e n c i a e x t r a n j e r a , etc. T r a t e m o s
de sistematizar este i m p o r t a n t e capítulo.
1)
Letras
L o s n o m b r e de las letras son d e l g é n e r o f. e n castellano p o r q u e presup o n e n la letra (en griego eran d e l género n . , p o r ypa/x/xa,; e n latín se
i n c o r p o r a r o n a l n . , pero se u s a r o n t a m b i é n e n f., p o r littera). Sólo p o r
f i d e l i d a d a l a tradición griega algunos e r u d i t o s u s a r o n el m . p a r a n o m bres de letras griegas, hebreas o árabes: el omega en M o n l a u (Dice,
etim.), el sama hebraico e n las Disquisiciones
de R . J . C u e r v o (Obras
inéditas, B o g o t á , 1944); el digamma e n e l D. A. y e n e l dice, de B a r c i a
(ya e n D o n a t o era f.). E n l a expresión figurada el alfa y omega, hemos
o í d o a veces el alfa y el omega, s i n d u d a p o r repetición rítmica d e l p r i m e r artículo (como en el pro y el contra, el principio
y el fin, etc.).
L a c u a r t a l e t r a griega se l l a m a i n v a r i a b l e m e n t e la delta, p e r o a l
aplicarse este n o m b r e a l a terminología geográfica pasó a l m . , s i n d u d a
p o r i n f l u e n c i a d e l francés (le Delta du Nil). Y así es general: el Delta
del Nilo,
el Delta del Paraná ,
el Delta del Amazonas,
el Delta del
Orinoco. Es h o y l o general, a u n q u e l a A c a d e m i a h a v a c i l a d o constantem e n t e : h a b í a a d o p t a d o e l m a s c u l i n o desde l a 8* ed. (1837), se decidió
después p o r e l f. (desde l a 14? ed., 1914) y h a v u e l t o a l m . e n l a ú l t i m a
22
E l Dice, médico de Cardenal registra también ama m. (engrosamiento de un conducto del oído), y además amaas (una seudoviruela), amartia (coristia), bismona (óxido
de bismuto coloidal), cariogonas (núcleo reproductor de una célula), etc. Abundan los
masculinos en -a en los vocabularios técnicos, aunque el tratamiento de ellos es muy
inseguro. Por ejemplo, circunfusa y corioplaxa figuran como m. en el Dice, médico
de Garnier y Delamare, pero como f. en los de Cardenal y Dabout. Eugenio d'Ors
escribe el hormona, el harmozona, el caloña (Diálogos de la pasión meditabunda,
1923,
pp. 191-192), pero el Dice, de Cardenal trae la hormona (es hoy lo general, aunque lo
etimológico es el hormón, del gr. pfJL(av)> ^ harmozón, la caloña. Adema, término de
minería, del árabe (más frecuente es ademe), es f. para el DRAE, pero m. para el D.
H. (era m. para S A L V A ) .
E n la región de Buenos Aires el Delta es la denominación popular de toda la
zona (islas y márgenes) de la desembocadura del Paraná en el Río de la Plata; es en
realidad un topónimo.
2 1
0
2 2
e
NRFH, XVI
edición
MORFOLOGÍA
(18? ed., 1956). E l Dice,
6l
D E L GENERO
de voces y térm.
M a r t í n ( M a d r i d , 1926) trae los Deltas
del Nilo
geográf.
y Delta
de
Vergara
marino.
Atenién-
dose a l c r i t e r i o a c a d é m i c o d e su t i e m p o , G i l b e r t o A n t o l í n e z , El
y su mundo,
Caracas,
1946, p . 235, escribía
g e n e r a l e n V e n e z u e l a es el Delta,
la delta
los guáratenos
del
del Delta,
Aunque
rosa,
violeta,
malva,
lila,
escarlata,
grana,
púrpura,
etc. s o n n o m b r e s f e m e n i n o s , p a s a n a l m . c o m o
de c o l o r (el s u s t a n t i v o color
está s i e m p r e
Lo
etc.
2)
ralda,
indio
Orinoco.
Colores
esme-
denominaciones
sobreentendido):
el rosa (un rosa pálido, etc.; " l a maravillosa Giralda, de u n rosa tierno bajo la luz de la tarde", en Blasco Ibáñez, Sangre y arena, cit. por
R O D . H E R R . , t. 1, 80), el violeta ("violetas ignorados", en poesía de J . R .
Jiménez, cit. por S . F D E Z . , § 75; "el color sagrado / del violeta azul de lo
infinito", en Dulces cadenas de Campoamor, cit. por R O D . H E R R . , loe.
cit.), el ultravioleta,
el malva ("un malva azul y triste", en Platero y yo,
y "malvas lánguidos" en poesía de J . R . Jiménez, cit. por S . F D E Z . , loe.
cit.), el lila, el escarlata (sin embargo, "tiene la piel de u n a escarlata
brillante", en el venezolano Antonio Arraiz, Tío Tigre y tío Conejo, p.
203), el grana ("los rosas, los granas, los verdes, los morados, todos los
colores tiernos y viejos del Ifach", en Gabriel Miró, Años y leguas, cit.
por S . F D E Z . , loe. cit.), el púrpura
("el púrpura sangriento", en la Silva
criolla
de Lazo Martí), el esmeralda,
el gualda,
etc. E n Venezuela, Colombia, Cuba, Chile, etc., el
carmelita.
Es
curioso
señalar
que
el
rosa,
el
violeta,
en e l g é n e r o a pesar d e q u e e l s u s t a n t i v o color,
etc.
no
vacilan
nunca
que presuponen, h a sido
u n o de los m á s v a c i l a n t e s e n l a h i s t o r i a de l a l e n g u a . Q u i z á a e l l o h a y a
c o n t r i b u i d o u n s e n t i m i e n t o de o p o s i c i ó n , p o r e j e m p l o , e n t r e la rosa ( l a
flor) y el rosa (el c o l o r ) .
2 3
De todos modos, esos sustantivos tienen un comportamiento especial. Los términos que designan colores (rojo, verde, etc.) son en general adjetivos que pueden
sustantivarse. E n cambio los sustantivos que han pasado a designarlos (canelo -a, castaño -a, musgo -a, tordo -a, etc.) no siempre se prestan a una adjetivación plena,
sobre todo a la flexión -o -a de masculino y femenino. Aun uno tan antiguo como
castaño, que puede usarse en plural (cabellos castaños), nos parece que no se da en f.,
aunque procede de la castaña (la Academia lo autoriza, pero creemos que nunca se
2 3
dice chaqueta
castaña, sino chaqueta
de color
castaño).
L a flexión de plural es más
habitual: en Bogotá lazos lacres, cintas lacres; en la Argentina, Venezuela, etc., cintas
marrones,
etc.; en el Perú zapatos
cabritillas;
en México zapatos
cafés y aun cafeses.
S. F D E Z . , § 7 5 , lo explica. Cree que quizá su duplicidad de valores (muchos de ellos
conservan su valor de nombres de plantas, flores, frutos, piedras, sustancias, etc.)
impide la moción genérica, pero no la de número, que ya poseen como sustantivos
concretos: paisajes
malvas,
cristales
granas,
reflejos granates
en J . R. Jiménez, estepas
gualdas en Azorín, pero luces violeta en Francisco de Cossío, flores carmín en Felipe
Trigo y sobre todo ojos azul claro en Gómez de la Serna y labios rosa pálido en Rosa
Chacel.
Hay sustantivos, aplicados quizá más recientemente a la designación de color, en
que la resistencia a la flexión es muy grande. E l proceso es el siguiente: vestidos de
color
de rosa^>vestidos
color
de rosa^>vestidos
color
rosa^>vestidos
rosa.
Pero en el
tratamiento se diferencian el habla familiar y el habla culta.
E l uso vestidos color de rosa parece triunfante en la lengua culta. G U A S C H L E G U I Z A MÓN,
Galicismos
aceptados,
aceptables
y vitandos,
s. v. color, registra: media
color
de
62
ÁNGEL
ROSEN B L A T
N R F H ,
3)
X V I
Idiomas
H a y e n l a l e n g u a u n a serie m u y g r a n d e de g e n t i l i c i o s e n -a, de o r i g e n
a n t i g u o y m o d e r n o . D e ellos d e r i v a n los respectivos n o m b r e s de lenguas,
s i e m p r e m a s c u l i n o s : el persa, el celta, el azteca (hoy se rechaza esta designación p a r a l a lengua) o el nahua, el zapoteca, el maya, el chibcha,
el quechua o quichua, el aimara, el diaguita,
el éusquera ("la l e n g u a
m a t e r n a de I ñ i g o de L o y o l a . . ., que es l a m i s m a de m i s padres y abuelos
todos, e l éusquera vasco, empezó a ser escrita m e r c e d a l m o v i m i e n t o
protestante", U n a m u n o , La agonía del cristianismo,
cap. 4, en Ensayos, t. 1, M a d r i d , 1945, p . 953), etc. E s p o s i b l e q u e e n su o r i g e n presup o n g a n u n uso adjetivo sobre idioma.
A l g u n o s de ellos sufren, s i n e m b a r g o , a c o m o d a c i ó n analógica. E n
F i l i p i n a s se l l a m a los castilas a los españoles ( t a m b i é n e n partes de M é x i c o y de N u e v o M é x i c o , e n h a b l a a i n d i a d a ) y el castila l a l e n g u a esp a ñ o l a , p e r o e n e l i n t e r i o r de l a A r g e n t i n a se habla la castilla o se entiende la castilla: " ¿ N o h a b l a l a castilla?" (los castillas l o s castellanos,
los españoles' era frecuente e n e l siglo x v i : véase E S P I N O S A , RFE,
19,
261-267, y 22, 298-300; A . A L O N S O , Cast., esp., idioma
nacional,
146;
D R A G H I , Cancionero
cuy ano, 157, 435, etc.). D e m o d o análogo, en e l
rosa en Azorín, seda color de tabaco en Blasco Ibáñez, vestido
color de cielo en
Bena-
"vente, manchas color de violeta en P a r d o Bazán, mar color de añil en Pérez de A y a l a ,
rostro color de luna en E m i l i o Carrere. Hasta aquí tenemos l a aposición de dos sus-
tantivos, sin enlace preposicional, lo cual está en el genio de l a lengua.
El
uso vestidos color rosa tiene menos valor literario, pero Guasch
encuentra botas color rosa y camelias
rosa en Villaespesa y ojos avellana
rosas en
Pequeneces
de
Leguizamón
L u i s C o l o m a , la tarde
en Martínez Sierra. L o tacha de galicista,
propio
—dice— de horteras y modistas, " p o r influencia de las revistas de modas escritas en
lengua francesa". Y a lo había criticado del mismo modo C U E R V O ( § 465), que encontraba en
vestido
una
revista de
de moiré
o
lila,
tórtola, y en c u a l q u i e r periódico o novela de su tiempo, merino
1843,
p u b l i c a d a en
París, guante
caña, raso junquillo
per-
la, lazos rosa.
S. F D E Z . , loe. ext., cita además pelo
ñuelo
de seda color
hueso
color
cerveza
blonda
en Z u n z u n e g u i , barbas color
en Pérez de A y a l a , mantón
caca-de-oca
en
estopa
la
P a r d o Bazán, pa-
y mantón
en E u g e n i o d'Ors, vestido
color
de pana color
pulga
avella-
na en Rosa Chacel. A u n q u e de origen francés, lo considera uso arraigado en la lengua
l i t e r a r i a y en l a conversación. Además, lonas de color naranja
en M i r ó y jalda de color
.malva en Azorín.
M e parece, sin embargo, que la influencia francesa es sólo cooperadora, y que hay
ahí u n a tendencia que rebasa el área de esa influencia. L a A c a d e m i a admite diamante
rosa. E n l a A r g e n t i n a hay zapatos color borravino
bién zapatos
borravino.
mo, una chaqueta
la niña
gustaron
se puso
E n C h i l e un manto
crema,
lacrecita
unos guantes
lila,
(de
lacre), compré
tanto las palomitas
lo café (R. D U A R T E ) , que
(de color de b o r r a de vino) y tam-
café, un vestido
color de
unas medias
granate,
violeta,
unas
un sombrero
etc.,
medias
cafecitas,
( R O M Á N , t. 1, 234). E n México un vestido
S A N T A M A R Í A , en su Vocabulario
tabasqueño,
plo-
y hasta se dice
café, un
no
me
pañue-
da como comunes
en el h a b l a f a m i l i a r (cree que deben admitirse en el mismo uso mamey, durazno,
fresa,
limón, guaya "y tantos más cualitativos cuya es l a p r o p i e d a d de significar analogía o
semejanza en color con las frutas por ellos indicadas").
Esos usos son u n a etapa en el proceso de l a p l e n a adjetivación, a l a que sólo se
llega en casos especiales. Además de canelo, castaño, cenizo, musgo, tordo, Cuervo cita
habano. E l habla p o p u l a r prolonga el proceso: en Bogotá hemos oído vestido carmelito, zapatos carmelitos (de color carmelita). E n N u e v o México, en cambio, registra
E S P I N O S A , BDH,
.color blancos,
t. 2, § 28, unas enaguas
unas telas color
blancas.
color
cafeses o color
de rosas, unos
géneros
N R F H ,
X V I
MORFOLOGÍA
DEL GENERO
63
N o r t e a r g e n t i n o , desde Santiago d e l Estero, se h a b l a la quichua (así e n
el Facundo
de S a r m i e n t o ) . Y e n Y u c a t á n la maya ' e l i d i o m a m a y a '
(NRFH,
3, 177).
4) Montes,
sierras,
volcanes
Son m . los nombres de montes: el Himalaya
(sin e m b a r g o " e l tigre
n o ruge e n las H i m a l a y a s " , dice e l c u b a n o F . Poey, cit. p o r R O D . H E R R . ,
t. 2, § 834), el Guadarrama,
el Jura, el Atlas (el Atlas Medio, el Atlas
Mayor), el Tatra ("cruzamos los hermosos T a t r a s p a r a l l e g a r a P r a g a " ,
leemos e n El Nacional,
Caracas, 1? d e sept. de 1958), el Gólgota, etc.
T o d o s ellos p r e s u p o n e n el monte. C e r c a de M a d r i d está el
Garabitas,
q u e t u v o i m p o r t a n c i a estratégica e n l a g u e r r a c i v i l . U n n o m b r e c o m o
Alpes, q u e era f. en l a t í n y e n español a n t i g u o (las Alpes e n l a Primera
crónica general, las Alpas e n Castigos: G A R C Í A D E D I E G O , Gram. hist., §
129), se h i z o m . (por a n a l o g í a tenemos los Andes). El Helicón
aparece a
veces e n poesía c o m o Helicona,
p e r o conserva su m . ( " A g o r a , dioses de
H e l i c o n a s a n t o " , en A r j o n a ; " p r o f a n o H e l i c o n a " , e n B a r a l t , citados p o r
R O D . H E R R . , loe. cit.). E n c a m b i o es f. la Alpujarra
o las Alpujarras
(cf.
La Alpujarra,
título de u n a n o v e l a de P . A . de A l a r c ó n ; el Alpujarra
en
fray A n t o n i o de G u e v a r a n o es uso m . , s i n o el ante a-, frecuente e n l a
época), p o r a c o m o d a c i ó n a l a -a o quizá p o r q u e es a l a vez n o m b r e de
l a región.
L o s n o m b r e s de sierras son e n c a m b i o f. E n Caracas la Silla; e n C h i l e
la Campana, la Silla del Gobernador,
la Higuera,
etc. ( L E N Z , La oración
y sus partes, 111: Cerro de la Campana, etc.). P e r o los volcanes son m . :
el Etna (lat. Aetna f.), el Aconcagua, el Antisana, el Orizaba, etc. (pres u p o n e n el volcán).
D i c e S. F D E Z . , § 87: " E n los orónimos l a d e n o m i n a c i ó n f u n c i o n a c o n
i n d e p e n d e n c i a d e l n o m b r e a p e l a t i v o : el promontorio
de los
Filabres;
el macizo de la Demanda; la Maliciosa;
Peñalara...
está formada
por...
( V i d a l y B o x , e n Guías de los sitios naturales de interés nacional, 80);
en otros casos parece actuar c o m o a t r i b u t o d e l n o m b r e a p e l a t i v o : los
montes Pirineos, q u e i m p o n e su g é n e r o a l a d e n o m i n a c i ó n ; el
Etna...
P e r o el Guadarrama
es u n h i d r ó n i m o e n su o r i g e n , q u e i m p o n e su género al m u n i c i p i o y a la sierra".
5) Ríos,
lagos,
mares
C o m o e n latín (Tiberis, A mus, Padus, Garumna, e t c . ) , son mascul i n o s los n o m b r e s de ríos, a u n q u e t e r m i n e n e n -a: el Sena, el Escalda, el
Mosa, el Mosela, el Volga, el Vístula, el Garona, el Navia, el Pisuerga,
el Guadiana, el Eresma, el Lozoya, el Elba, el Turia, el Plata, el Magdalena, el Amazonas, el Usumacinta,
el Caura, el Arauca, el Chama, el
A ib arre gas, etc. T o d o s ellos p r e s u p o n e n río: e l n o m b r e c o m p l e t o es
río de la Plata, río de la Magdalena, río de las Amazonas,
etc.
24
Sobre el género de los nombres de ríos y pueblos publicó el ABC de Madrid
una serie de artículos y cartas en julio y agosto de 1961 (véase supra, nota 9). Rafael
Lapesa ( 8 de agosto) señalaba que las deidades fluviales grecorromanas eran masculinas,
empezando por el helenístico Nilo, abuelo rodeado de larga descendencia, y que desde
el Renacimiento la poesía y el arte nos han venido familiarizando con esa imagen
2 4
6
ÁNGEL
4
Lo
NRFH, XVI
ROSEN B L A T
m i s m o h a p a s a d o e n las d e m á s lenguas r o m á n i c a s . P e r o e n f r a n -
cés u n a serie de
quana
m. >
Marne,
n o m b r e s e n -a i m p u s i e r o n a n a l ó g i c a m e n t e
la Seine,
Mosa,
m. >
Garumna
la Meuse,
t e r n a n e l m . y e l f.) >
m.
>
la
Mosella
la Moselle,
Garonne,
e l f.:
Matrona
Se-
m. >
la
m . (ya e n A u s o n i o , siglo i v , a l -
etc., y así h a y ríos q u e conservan e l
m . e t i m o l ó g i c o y otros e n q u e se h a i m p u e s t o e l f. a n a l ó g i c o (no creemos
q u e e l l o r e s p o n d a a l a d i s t i n c i ó n e n t r e le fleuve
y la
rivière) ^.
2
B E L L O , § 162, señalaba q u e a l g u n o s autores españoles d a b a n g é n e r o
f. a ríos de F r a n c i a y d e otros países: la Sena,
e n c o n t r a b a frecuentemente
zález,
la caudalosa
Sena,
la Musela
se e n c u e n t r a e n Q u e v e d o
la Mosela,
la Escalda.
e n C a r l o s C o l o m a . E n e l Estebanillo
(C.
C.,
Lo
Gon-
t. 1, 206; t. 2, 123); la M osa
("la M o s a , el R h i n ,
el T a j o y el D a n u b i o " )
y e n F e i j o o ( R O D . H E R R . , t. 2, § 837). E s s i n d u d a i m i t a c i ó n d e l g é n e r o
que
t i e n e n e n francés, p e r o se d a t a m b i é n e n n o m b r e s de o t r a proce-
d e n c i a : la Soma e n e l Aminta
NRFH,
15, 511);
la Vístula
de J á u r e g u i
l o m é M i t r e e n su t r a d u c c i ó n de l a Divina
En
cambio, cuando
Guadiana
fluencia
hay que
( " B e b a l a S o m a e l persa. . . " :
e n F e i j o o ; la Piava
el
Marqués
(il Piave)
Comedia
de
escribió B a r t o -
( R O D . H E R R . , loe.
S a n t i l l a n a escribe
pensar en i n f l u e n c i a analógica
se d e b e n las v a c i l a c i o n e s de Esgueva,
la
de l a -a. A
e l r í o de
cit.).
enferma
esa i n -
Valladolid:
según la Gram. Acad., § 14g, en Valladolid se vacila entre el Esgueva
y la Esgueva;
el turbio Esgueva
en el Viaje del Parnaso
de Cervantes;
sucio Esgueva, Esgueva quedo, el señor Esgueva,
cayó enfermo
Esguevilla,
en Góngora ( A L . S E L F A ; R O D . H E R R . , loe.
cit.);
en los Romances
de la
mu-
danza de la Corte y grandeza
de Valladolid
(principios del xvn), " P o r
ventura os la quitan / el vueso anciano Pisuerga / o el su criado Esguevilla"
(ABC,
10 agosto 1961); dice Salas Barbadillo en el Curioso
y sabio
Alejandro:
" E l Esguevilla se le aplicamos a todo escribanillo, a todo porterejo"; S A L V A daba la Esgueva,
"que muchos hacen ya m . " ; Madoz usaba
sistemáticamente el Esgueva;
también la Guía de 1861 y hoy la prensa
patriarcal: el Tormes, en la segunda égloga de Garcilaso; el Betis, padre piadoso, a
quien Cetina cuenta sus amores, río sagrado que en la oda de Herrera celebra los
triunfos de San Fernando; todavía en Quintana son divinidades viriles que claman
venganza contra el invasor; era m. el griego Trorafió^'
Y también el latín fluvius,
amnis,
rivus.
N Y R O P , en su Grammaire
historique
de la langue
française,
t. 3, § 671,
cree que en francés el cambio de género de los nombres de los ríos puede traer un
cambio en la concepción artística: un artista francés representará los ríos como diosas,
o al menos como mujeres. E n realidad, la representación es muchas veces independiente del género del nombre: ¿Cómo se representa a la muerte?
Se conserva el m. en una serie de nombres: le Rhône, le Var, le Doubs, le
Cher, le Tarn, le Lot, le Hérault, etc. Y sobre todo en una serie de nombres extran2 5
jeros: le Mississippi,
Tage,
le Missouri,
le Guadalquivir,
le Volga,
le Rhin,
le Hudson,
le Tigre,
le Gange,
le Danube,
le Weser, etc. Algunos de ellos tienden al f.: la
Le
Volga,
la Weser, etc. Véase L U C I E N F O U L E T , "Fleuve et rivière", RPh, 2 (1948-49), 285-297.
También en italiano los terminados en -a se han convertido frecuentemente en
femeninos: la Garonna,
la Magra,
la Secchia,
la Scrivia,
la Dora,
la Bormida,
la Stura
y alguno más. "II Persa bea la Soma", dice Tasso en el Aminta (NRFH,
15, 511).
A veces hay vacilación, que puede extenderse a la terminación -e: Manzoni usa della
gemina
Dora,
della
como il Magra,
Bormida,
il Piave
pero también del rapido
tanto como la Piave
Mella;
(TRAVALZA
la Magra
y A L L O D O L I , La
se usa tanto
grammatica
degli italiani, Firenze, 1950, p. 48). Hay gramáticos que censuran el femenino "la
Maira", "l'Adda è molto profonda"). — L a misma acomodación se da en el portugués
regional:
Liçoes,
en Alentejo
5 , 330).
se dice a Guadiana
por o Guadiana
(LEITE
D E VASCONCELOS,
NRFH, XVI
65
MORFOLOGÍA D E L GÉNERO
de V a l l a d o l i d (ibid.); el uso £. se ha explicado porque quizá no se sentía
como río, sino como esgueva 'arroyo o canal de poco caudal (se aplica
como apelativo a varias fuentes de aguas, y Zorrilla escribía mis esguevas
aludiendo a los dos brazos del río).
5
D e l m i s m o m o d o se e x p l i c a n u n a serie de femeninos de carácter m u y
l o c a l , de todas partes de España:
la Huerva, en Aragón (Gram. Acad., loe. cit.; S A L V A daba la Esgueva y la
Huerva,
"que muchos hacen ya masculinos"); la Noguera Pallaresa (Menéndez Pidal, ABC, 25 julio 1961; en Bellesa de Catalunya
de Carlos Soldevila,
Barcelona, 1956, p. 75, el Noguera
Pallaresa);
la Noguera
Ribagorzana
(ABC,
30 julio); la Cenia
(José Gómez de Arteche, Geografía
históricomilitar
de España y Portugal,
M a d r i d , 1859, t. 1, 273 s.); la Hornija
y
la Guareña (desembocan en el Duero por la vega de la ciudad de T o r o ) ;
la Isuela (Cánovas del Castillo, La campana
de Huesca);
la Hoz, en el
término municipal de Rute (Córdoba), la Cañada,
afluente del Jalón, y
la Cabrera y las Yeguas, afluentes del Guadalquivir (ABC,
6 agosto 1961);
la Huecha,
en el partido de Borja (Zaragoza), la Espasa, en Gobiendes
(Asturias), la Redonda,
afluente del H u e b r a , la Corbetera,
la
Dehesilla,
la Majadilla,
arroyos en la Pedriza de Manzanares (S. F D E Z . , § 87), etc.
Seguramente hay m u c h o s más, pero ya se ve q u e todos t i e n e n carácter
muy l i m i t a d o . S i n d u d a n o se sienten c o m o ríos o arroyos, sino como
fuentes, cañadas, regueras, etc. (ya hemos visto e l caso de la Esgueva).
E n e l debate d e l ABC, el D r . R a ú l Soulés B a l d ó aducía q u e en e l T á c h i r a (Venezuela) los ríos son m a s c u l i n o s , p e r o las q u e b r a d a s (quebrada
e q u i v a l e a 'arroyo') son f.: la Machirí. M a r c o A n t o n i o M a r t í n e z me prop o r c i o n a otros nombres de quebradas: la Parada, la Bermeja, la Potrera,
la Negra, la Águeda y m u c h a s más. S i n e m b a r g o , es frecuente l l a m a r
la Portuguesa
a l río de l a P o r t u g u e s a , e n l a r e g i ó n de ese río: "Está
crecida l a P o r t u g u e s a " ; " P o r t u g u e s i t a es u n caserío q u e está p o r los
n a c i m i e n t o s de l a P o r t u g u e s a " . T a m b i é n la Yuca, e n e l E s t a d o B a r i n a s :
Estar entre Masparro y la Yuca es estar en m u y m a l a situación (son dos
ríos q u e crecen en i n v i e r n o e i n u n d a n toda l a z o n a i n t e r m e d i a ) . Segur a m e n t e l a a c o m o d a c i ó n a l a -a es más frecuente de l o q u e se cree.
D e los nombres de r í o se d e s p r e n d e n algunos de saltos: el Niágara
el Tequendama,
etc. (de el salto del Niágara, el salto del
Tequendama)*.
T a m b i é n son m . los n o m b r e s de lagos: el Titicaca, el Ladoga, etc.,
que p r e s u p o n e n el lago (en c a m b i o la Estige o la Estigia, d e l lat. Styx
f., gr. % v£
p r e s u p o n e laguna, laguna Estigia; la Estige e n l a A c a d . , la.
negra Estige e n A r j o n a ; p e r o el Estige en l a Arcadia
de L o p e , cit. p o r
R O D . H E R R . , t. 2, 575; e n fr. le Styx). Y los n o m b r e s de mares: el Mármara (de el mar de Mármara). " L a s Islas de los A c o r e s " ( H e r r e r a , Década
3?, l i b . I V , cap. 1) son h o y las Azores.
T
T
6) Ciudades,
pueblos,
lugares
H e m o s visto q u e el uso a n t i g u o y clásico, c o m o p r o l o n g a c i ó n d e l
latín, d a b a p r e f e r e n c i a a l f., a u n q u e e l n o m b r e t e r m i n a r a e n -o (la imperial Toledo, etc.). E l uso m o d e r n o , e n c a m b i o , se o r i e n t a en general
66
ÁNGEL
ROSENBLAT
NRFH, XVI
h a c i a e l m . , c o n u n a serie de vacilaciones d e t e r m i n a d a s p o r l a tradición,
l a atracción analógica de l a -a o e l s e n t i m i e n t o implícito de
ciudad,
pueblo,
lugar, etc.
E n general puede decirse q u e los n o m b r e s de ciudades y pueblos en
-a s o n £. t r a d i c i o n a l m e n t e y m a n t i e n e n e l f. hasta hoy. E n e l v i e j o rom a n c e r o : " Z a m o r a l a b i e n cercada", " A l o r a , l a b i e n c e r c a d a . . . " K e n i s t o n c i t a en el siglo x v i : la famosa Granada e n Pérez de H i t a , la antigua
Roma en M a t e o A l e m á n , Salsas la Vieja e n G o n z a l o A y o r a , la Coruña
e n L o r e n z o G a l í n d e z C a r v a j a l . C o v . registra Teba la Vieja. R O D . H E R R . ,
t. 2, § 833, d o c u m e n t a otra Numancia
e n L o p e y Babilonia
cargada,
Ávila dañada, Medina escandalizada
e n fray A n t o n i o de G u e v a r a . E n
t e r r i t o r i o venezolano se f u n d ó e n 1552 la Nueva Segovia de
Barquisimeto. Es el uso a c t u a l : Granada la bella se t i t u l a u n a o b r a de G a n i v e t ;
la famosa Salamanca e n E s p r o n c e d a , y esta mi Salamanca solía d e c i r
M i g u e l de U n a m u n o ; la docta Córdoba (es g e n e r a l en l a A r g e n t i n a ) ,
la Valencia del Cid, Córdoba la Sultana, la gentil Caracas, la señorial
Mérida, la Atenas de América, la amurallada
Ávila, la Málaga de mis
amores, etc. P e r o n o p u e d e hablarse de u n a sistematización rígida. D e c í a
B E L L O , § 850: " U n o de los caprichos más i n e x p l i c a b l e s de l a l e n g u a es
e l e m p l e o d e l i n d e f i n i d o un y d e l a d j e t i v o medio (en estas terminaciones
masculinas) c o n n o m b r e s p r o p i o s femeninos de ciudades: «¿Quién diría
q u e e n u n Segovia n o se e n c u e n t r a u n a b u e n a posada?», «Lo h a visto
m e d i o Sevilla». E s t a a n o m a l í a (como observa d o n V i c e n t e Salva) se
h a l l a de tal m o d o c a n o n i z a d a p o r e l uso, que n o se sufriría l a t e r m i n a ción r e g u l a r una o media".
A c o n t i n u a c i ó n p l a n t e a l a d u d a sobre e l uso d e l adjetivo e n esos
casos: " M e d i o G r a n a d a fue c o n s u m i d o p o r las l l a m a s " o "fue c o n s u m i d a " . . . C o n s i d e r a q u e debe usarse consumido
( " A m í me parece q u e el
s u s t a n t i v o e n esos casos p i e r d e su género n a t u r a l y pasa a l m a s c u l i n o " ) .
T a m b i é n (§ 851) recoge o t r a vacilación, q u e ya señalaba P u i g b l a n c h :
" T a n t o en España c o m o e n A m é r i c a se dice c o r r i e n t e m e n t e el mismo
Barcelona
o Barcelona mismo, s i n q u e p o r eso deje de usarse también
l a terminación r e g u l a r en este caso". A g r e g a b a a c o n t i n u a c i ó n los casos
en q u e precedía l a preposición en: " e n Zaragoza m i s m o " , " e n España
m i s m o " . P e r o si e l n o m b r e l l e v a artículo debe usarse i n v a r i a b l e m e n t e
—observaba— e l f.: " e n l a m i s m a Z a r a g o z a " , " e n l a España m i s m a " .
T r a t e m o s de sistematizar e n l o p o s i b l e los usos. L o s nombres de
c i u d a d e s en -a t i e n e n g é n e r o f., p e r o c o n un, medio, mismo, es frecuente
e l m . : aquello era un Barcelona
digno de verse, un Compostela,
medio
Valencia,
el mismo Málaga, etc. I g u a l v a c i l a c i ó n se d a c o n todo-, todo
un Granada,
todo Córdoba, todo Salamanca, todo Segovia, todo Valencia, etc. D á m a s o A l o n s o (ABC, 27 j u l i o 1961) señala q u e es frecuente
el m . e n los usos c o n todo, medio, un, propio, mismo: " E n el m i s m o
B a r c e l o n a es p o s i b l e e n c o n t r a r precios m u y arreglados", " T o d o S e v i l l a
se e c h ó a l a c a l l e " , " M e d i o V a l e n c i a conocía l a h i s t o r i a " (aunque se oye
t a m b i é n en la misma Barcelona,
toda Sevilla, media Valencia). Y l o
d a b a c o m o índice de
flexibilidad
frente a l a n o r m a . Detengámonos
e n los usos c o n todo.
G a b r i e l M i r ó usa sistemáticamente todo Oleza e n Nuestro
padre
San
NRFH, XVI
MORFOLOGÍA
6
D E L GÉNERO
7
Daniel (87, 96, 127, etc.) y en El Obispo leproso (sin embargo, toda
Oleza e n l a p. 351). P e r o trata a Oleza c o m o £. e n todas las otras construcciones: " O l e z a se q u e d a r í a c a l l a d a , q u i e t e c i t a " , " O l e z a , y a suya d e l
todo, o l o r o s a de ramajes", " l a p o b r e O l e z a " , " l a l e g í t i m a O l e z a " , "más
p e q u e ñ a O l e z a , recostándose t o d a e n las ascuas de p o n i e n t e " , " u n a
O l e z a s i n r í o " (El Obispo leproso, 228, 244, 278, 320, 378, etc.).
Ese uso de todo c o n n o m b r e s de c i u d a d e n -a es a n t i g u o : todo Troya,
h a c i a 1270, en Poesías de la historia troyana (Poesía de la Edad
Media
de D . A l o n s o , p . 100), frente a toda Tarso e n e l Apolonio,
352. H a y l a
t e n d e n c i a a m a n t e n e r todo c o m o i n v a r i a b l e , b i e n p o r extensión de los
usos más frecuentes (todo Madrid,
todo París, todo Londres,
etc.), o
b i e n p o r q u e todo puede p r e s u p o n e r todo el pueblo de, todo el mundo
de: todo Córdoba significa 'todo el p u e b l o de C ó r d o b a ' ; toda
Córdoba
es ' t o d a l a c i u d a d ' . Todo es más personalista, está r e f e r i d o más concretamente a los habitantes. Se puede d e c i r : " T o d o S e v i l l a salió a recibirl e " , o " S e v i l l a t o d a salió a r e c i b i r l e " . L a Gram. A c a d . , § 14/, afirma
q u e en la gran Toledo se sobreentiende ciudad y e n todo Málaga se
sobreentiende pueblo. R O D . H E R R . , t. 2, § 832, insiste t a m b i é n en q u e
todo París, todo Berlín, etc., a l u d e n a l p u e b l o , a los habitantes, y n o
a l a c i u d a d m i s m a en su estructura m a t e r i a l (casas, parques, paseos, etc.):
" T o d o L o n d r e s se o c u l t ó bajo t i e r r a " , " B e r l í n entero estuvo a p u n t o
de s u c u m b i r " , " E l v a l i e n t e París vive t r a n q u i l o y a " , frente a " u n a Berlín i n c e n d i a d a " , " u n a L o n d r e s s e m i d e s t r u i d a " , " u n a París t o d a acabad a " . Y refuerza su i d e a c o n los conocidos versos de V e n t u r a de l a V e g a :
¡Qué
entre
Todo
Todo
ridículo papel
las gentes hacía!
M a d r i d lo sabía.
M a d r i d . . . menos é l .
26
L a p r u e b a de q u e e l l o es así, está e n q u e l o m i s m o sucede con los
nombres de países: todo Venezuela e n el g e n e r a l Páez
(Autobiografía,
t. 1, 450), e n P o c a t e r r a (Memorias,
t. 1, 28, 88, 161 n.) y e n R ó m u l o
G a l l e g o s ( " B i e n s a b i d o es q u e aquí, c o m o e n todo V e n e z u e l a , el prob l e m a d e l c a m p o es d o b l e : agrario y agrícola", Una posición en la vida,
207), e l c u a l t a m b i é n escribe todo Cuba (La brizna de paja en el viento,
127, 320). L u i s E . Valcárcel usa todo Bolivia
(Ruta cultural del Perú,
M é x i c o , 1945, p . 158). E l m a s c u l i n o personifica.
V e a m o s a h o r a el c o m p o r t a m i e n t o de un, medio, mismo. L o que
hemos d i c h o de todo se puede decir de medio: " L o h a visto m e d i o Sev i l l a " a l u d e a l a gente; media Sevilla sería u n a m i t a d geográfica. D i R O D . H E R R . , t. 2, § 8 3 3 , encuentra en un romance anónimo: "Grande estruendo
de campana / por todo París había..." Y en otro del Romancero general: "Cuando
están en el lugar / do ha sido sentenciado, / delante toda París / fue todo ejecutado. .."
En Venezuela es frecuente todo Caracas; todo Cartagena escribe Mariano Picón
Salas, en su Pedro Claver, México, 1950, pp. 97, 205; todo Mérida en Gonzalo Patrizi
2 6
(Antología
del
cuento
venezolano,
t. 2,
187).
Todo presenta cierta tendencia a la adverbialización. Cf. la siguiente frase de
Mariano Picón Salas: "Así son estos hidalgüelos ricos; todo pompa y alarde, muchas
golillas y mangas de encaje, mucha agua de olor" (Pedro Claver, 144).
68
ÁNGEL
NRFH, XVI
ROSENBLAT
r i a m o s : " M e d i a B a r c e l o n a q u e d ó d e s t r u i d a p o r e l b o m b a r d e o " , pero
" m e d i o B a r c e l o n a es r e p u b l i c a n o " . P e r e d a usaba s i n embargo media:
" m e d i a S a n t a n d e r c o n l a boca a b i e r t a e s c u c h a n d o " (Sotileza, cap. 15).
E l uso m a s c u l i n o se h a visto favorecido s i n d u d a p o r e l frecuente e m p l e o
de medio c o m o a d v e r b i o (medio dormida, medio muerta, medio parientas, etc.), o a ú n más como especie de afijo o p a r t í c u l a p r e p o s i t i v a ( B E L L O ,
§ 1252): " L a sirena era u n m o s t r u o , m e d i o pez y m e d i o m u j e r " . D e
todos modos e l uso que sugiere B e l l o ( " m e d i o G r a n a d a fue c o n s u m i d o
p o r las l l a m a s " ) p r u e b a q u e hay en esos casos, c o m o e n todo
Granada,
u n a especie de c o n c o r d a n c i a ad sensum. D e l m i s m o m o d o nos parece
q u e se e x p l i c a el uso de C a r l o s C o l o m a en las Guerras de Flandes ( l i b r o
i x , cit. p o r G A R C E S , t. 2, 58): " Y cierto que o f e n d i d o s I n g l a t e r r a y H o l a n d a , h a b r á n de echar e l resto p o r asistir a l R e y de F r a n c i a " .
N o s q u e d a n los usos de un y mismo. E n La feria de los discretos de
B a r o j a (Obras, t. 1, 792a) p r e g u n t a u n personaje: " ¿ E n C ó r d o b a mism o ? " Y a B e l l o e x p l i c a b a esos usos de mismo (el mismo Barcelona
o
Barcelona
mismo, en Zaragoza mismo, en España mismo) c o m o u n a
adverbialización d e l adjetivo, c o m p a r a b l e a l a de allí mismo,
mañana
mismo, etc. E n el español c o l o q u i a l es frecuente ella mismo ("ella m i s m o
m e l o d i j o " ) , en que e q u i v a l e a 'precisamente e l l a ' , 'ella e n persona'. Y
parece que es análogo e l uso de propio:
" e n el p r o p i o A r g a m a s i l l a " ,
escribe A z o r í n , La ruta de Don Quijote
(cit. p o r S. F D E Z . , 153).
F i n a l m e n t e un: " ¿ Q u i é n diría q u e en u n Segovia n o se e n c u e n t r a
u n a b u e n a posada?" H a y efectivamente a l g u n a resistencia a usar una.
Es uso frecuente: " ¡ Q u e en u n V a l e n c i a n o se p u e d a comer u n a p a e l l a ! " ,
etc. E n Morarán, El sí de las niñas, I I , esc. 5, dice D o n D i e g o : " ¡ Y en
M a d r i d ! ¡Figúrese usted en u n M a d r i d ! " P e r o n o es d e l todo i m p o s i b l e
una: " j Q u e n o h a y a u n l i b r o de U n a m u n o en u n a S a l a m a n c a ! " Es
frecuente t a m b i é n asociado c o n todo: " T o d o u n G r a n a d a le ofreció su
h o m e n a j e " . Y a se ve que son usos de v a l o r enfático, e x c l a m a t i v o o inter r o g a t i v o . Q u i z á p u e d a n explicarse, c o m o ya pensaba L E N Z , La oración,
§ 68 n o t a , p o r analogía c o n e l frecuente uso de un ante nombres y
a p e l l i d o s : todo un César, todo un Napoleón,
etc. Es decir, que un pers o n a l i z a , personifica. " M e encontré u n a Segovia r e n o v a d a , m o d e r n i z a d a " a l u d e a l a c i u d a d m i s m a ; e n c a m b i o , en un Segovia parecería q u e
nos encontráramos c o n u n personaje representativo de t o d a l a c i u d a d ,
o l a c i u d a d toda c o n v e r t i d a e n u n solo ser h u m a n o ^ .
D e todos modos, a u n q u e los n o m b r e s de ciudades, pueblos, lugares
en -a son r e g u l a r m e n t e d e l género f e m e n i n o , hay cierta vacilación, y n o
se p u e d e h a b l a r de "género n a t u r a l " . S. F D E Z . , loe. cit., recoge, en Años
y leguas de M i r ó : " T á r b e n a , t a n a l t a " , " T á r b e n a , sentada", " T á r b e n a ,
t a n h u m i l d e y t a n c e ñ i d o p o r e l c i e l o " . U n a m i s m a persona puede v a c i l a r según las circunstancias: " e l B a r c e l o n a q u e yo he v i s t o " o " l a B a r c e l o n a q u e y o he v i s t o " , c o m o " m i B u e n o s A i r e s q u e r i d o " o " m i B u e n o s
7
E n italiano hay un uso en apariencia análogo. La Grammatica de T R A V A L Z A
y A L L O D O L I , p. 51, registra: "un casa del diavolo (Verga escribe erróneamente una),
como un todo, aun con adjetivo: «sul ponte de mió bastimento é lo stesso casa del
diavolo» ( F U C I N I ) " . Un casa del diavolo es un alboroto o desorden mayúsculo. E l
cambio de género se ha producido sin duda por haberse perdido el valor significativo de casa y convertirse la expresión en un nombre compuesto (casa-del-diavolo).
2 7
NRFH, XVI
Aires
MORFOLOGÍA
querida",
"bonito
D E L GENERO
Guadalajara"
o
69
"bonita
Guadalajara".
p e l í c u l a e x h i b i d a hace a l g u n o s años tenía p o r t í t u l o : " E l v i e j o
Una
Viena".
Y e l H i m n o N a c i o n a l A r g e n t i n o de V i c e n t e L ó p e z y P l a n e s ( 1 8 1 3 ) d i c e :
" ¿ N o los veis sobre el triste Caracas / l u t o y l l a n t o s y m u e r t e e s p a r c i r ? "
2 8
Y a se ve q u e subsiste e n los n o m b r e s de c i u d a d (como e n los de país)
u n e l e m e n t o de a m b i g ü e d a d g e n é r i c a q u e d e j a c i e r t o j u e g o a l a e x p r e s i v i d a d . C o m o entidades c o n s t i t u i d a s p o r seres h u m a n o s , es n a t u r a l q u e
s i e m p r e p u e d a darse c o n ellas l a c o n c o r d a n c i a ad sensum.
A veces se pre-
fiere l a a n o m a l í a , p a r a r o m p e r e l m e c a n i c i s m o de l a f o r m a , y así se e x p l i c a
q u i z á e l todo Troya
2 8
frente a toda
Tarso ®.
2
R e u n i m o s algunas vacilaciones más: el antiguo
Menéndez, Pequeña
M i j a r e s , Hombres
historia
e ideas
magallánica,
Punta
Arenas
(Armando B r a u n
Buenos Aires), su Caracas querido
en América,
Caracas,
1936, p .
136),
(Augusto
etc.
Los alumnos del Curso de Verano para Extranjeros de Santander (ABC, 3 agosto 1961) registraban las siguientes vacilaciones: Barcelona es hermoso o hermosa, el
Granada
Roma
moderno
o la moderna
es grandiosa
o grandioso
Granada,
el viejo
(en cambio
Santillana
siempre
la Roma
o
la vieja
eterna).
Santillana,
No
estamos
seguros de que esas vacilaciones sean reales (a nosotros nos suena únicamente e l f.
en esos casos), pero testimonian de todos modos cierta inseguridad.
D o n Ramón Menéndez P i d a l (ibid., 27 de julio) notaba l a vacilación: Sevilla es
f. para u n egregio gramático, y otro gramático le contradice con razón. Dámaso
Alonso (ibid.) señalaba que j u n t o a l a n o r m a hay siempre flexibilidad. Es decir, que
la n o r m a n o es nunca rígida en este terreno. L a Academia, que en las ediciones
viejas de su Gramática (1826, etc.) se i n c l i n a b a p o r l a terminación (Toledo
ventilado,
Bilbao
lluvioso,
Valencia
llana, Zaragoza
antigua),
h a a d m i t i d o siempre l a influencia
del
apelativo sobreentendido (ciudad o pueblo).
E n algunas regiones hay u n a tendencia decidida a l m . en todos los casos. E n
C h i l e se usa casi sin excepción, según L E N Z , La oración, 111-112, "porque en el lenguaje f a m i l i a r y vulgar no hay ciudades n i aldeas, sino pueblos": todo Santiago, medio
Talca,
Rancagua
fue sitiado
por los enemigos,
la Serena
es más bonito
bo, etc. L o mismo pasa con los nombres de provincias: Colchagua
que
O'Higgins.
Pero
la Atacama
está
cubierta
de
que
Coquim-
es más
populoso
desiertos.
Cosa parecida anotaba en A n t i o q u i a (Colombia) L u i s F L Ó R E Z , Habla...
en Antioquia, 66: " C o m o masculinos, a pesar de terminar en -a, trataban diversos hablantes los nombres de algunas poblaciones, quizá p o r haberse pensado en pueblo y no
en ciudad:
Dabeibaviejo,
Antioquiaviejo,
Santa
Rosa
es muy amañador".
Y
también,
desde luego, los no terminados en -a: "Medellín me pareció m u y hermoso".
Sin embargo, no se deben tomar esas afirmaciones de modo absoluto. E l hecho
de que en C h i l e se use también e l m . con los nombres de provincias hace pensar
que e l género es independiente d e l apelativo presupuesto. Además, n o puede decirse
que n o se use ciudad en el habla f a m i l i a r y vulgar de C h i l e . Y hemos oído a amigos
chilenos decir que Antofagasta
Valdivia
es
es hermosa
(lo m i s m o de
la Serena
o
Talca)
y
que
hermosísima.
Es s i n d u d a interesante l a comparación con e l francés y el italiano. E n general los nombres de ciudad son femeninos en francés cuando terminan en -e m u d a
2 9
(Rennes
prise,
casos (Gand
Narbonne
était
investi,
est belle,
Athènes
est assiégée)
y masculinos
en
los
otros
etc.), pero con u n a serie de vacilaciones en u n o u otro
sentido
(ce Venise
phante,
etc.). E n la lengua hablada se manifiesta en todos los casos u n a clara ten-
en Proust, le vieux
d e n c i a hacia el masculino: en plein
Belleville
Marseille,
en J u l e s R o m a i n s , Bucarest
Venise
est beau,
Troville
est
triom-
charmant,
etc. (GRÉVISSE, Le bon usage, § 268). Esta tendencia es casi absoluta en el caso d e l
adjetivo tout, que permanece i n v a r i a b l e con los nombres de ciudad, ya se trate de
los habitantes, ya de l a parte m a t e r i a l : "tout A n t i o c h e s'étouffait au théâtre" (Anatole
France), "tout R o m e remarquait q u ' i l semblait h e u r e u x " (Maurois), "tout Thèbes
sait ce qu'elle a f a i t " ( A n o u i l h ) , "tout Athènes serait détruit", "tout l a R o c h e l l e " , etc.
Grévisse, q u e registra esos ejemplos (§ 4 5 7 ) , agrega las siguientes observaciones: Littré
y l a "Académie" dicen que tout es i n v a r i a b l e ante u n nombre de ciudad, s i n hacer
7o
ÁNGEL
NRFH, XVI
ROSEN BLAT
7) Otras
R e u n i m o s a q u í u n a serie de denominaciones
sificar, c o m o las siguientes:
denominaciones
q u e n o vale l a p e n a cla-
el treinta, el cuarenta, el cincuenta,
el sesenta, etc., porque presuponen el número (todos los números son m.); por la misma razón el capicúa,
del cat. capicúa m . ("la más grandiosa de las capicúas" escribía sin
embargo Máximo José K a h n , Año de noches, Buenos Aires, 1944, p. 231);
o ando en los cuarenta, los cincuenta,
etc., porque se sobreentiende años;
a la una, a las dos, a las nueve, por horas ;
el Málaga, el Marsala,
el Rioja, el Borgoña,
el Champaña,
etc., porque presuponen el vino-, el DRAE
registra el champaña
y el
champán
(fr. le champagne);
el champaña
en Azul de Rubén Darío, en Sangre y
arena de Blasco Ibáñez, en poesía de L . Lugones y J . L . Luaces, etc., pero
la champaña
en Nupcial
de José Asunción Silva, en Cecilia
Valdés de
zo
distinción n i n g u n a ; Lemaire, en su Grammaire
des grammaires, admitía l a concordancia en femenino siempre que e l sentido n o implicara personificación d e l pueblo
("toute R o m e est couverte de monuments", "toute Venise est sillonnée de canaux");
hay efectivamente vacilación cuando se alude a l aspecto material de l a ciudad ("presque toute R o m e fut l a proie des flammes"), pero es m u y rara en otros casos ("toute
R o m e en causait", s i n embargo, en Zola). Desde luego, tout es invariable en le toutParis, le tout Rome, etc. ('toda l a sociedad distinguida').
E n italiano los nombres de c i u d a d son femeninos (salvo algún caso como il Cairo),
pues se sobreentiende la città. Pero en muchos escritores —dice l a Grammatica
de
T R A V A L Z A y A L L O D O L I , p . 4 8 — desde A l f i e r i , que dedicó u n a oda a Parigi
sbastigliato,
hasta M a n z o n i (uno de sus personajes dice " i n u n M i l a n o " , y él escribe " q u e l povero
Casale") y el contemporáneo M o r e t t i , que escribe " B e l m i ' Firenze", se encuentran
frecuentes ejemplos de l o contrario (hay gramáticos que l o censuran como incorrecto).
C o n tutto, mezzo, stesso, encontramos los siguientes usos en l a lengua hablada, sobre
todo de Toscana: "tutto R o m a andò a ricevere i l P r i n c i p e " , "mezzo V e r o n a era
presente a l concerto" (pero "mezza Verona fu distrutta"), "nello stesso R o m a succedono cose s i m i l a r i " ; " C ' è mezzo B o l o g n a " , etc. E l Dizionario
etimologico
italiano
de B A T T I S T I y A L E S S I O registra como i n v a r i a b l e tutto en tutto
Toscana,
y dice q u e es
el uso del italiano antiguo (siglo xiv) y d e l pisano de hoy: " l o sa tutto P i s a " .
Se ve q u e en los nombres de lugar hay tendencia, en ciertos casos, a l a fijación
de l a forma masculina. Esa tendencia se manifiesta en castellano en usos con todo,
medio,
un, mismo,
propio;
en francés,
con tout; en i t a l i a n o con tutto,
mezzo, stesso.
Grévisse creía que el masculino en esos casos es más propiamente u n neutro, "como
si hubiera u n a des-sexualización general de los nombres propios de c i u d a d " . N o
creemos que se pueda hablar en e l comportamiento d e l género n i de sexualización
n i de des-sexualización; sí puede hablarse de pérdida de l a flexión genérica o de
fijación de l a concordancia en l a forma indiferenciada d e l masculino.
Es i n d u d a b l e que los nombres propios, entre ellos los nombres de lugar, tienen
u n carácter especial y u n comportamiento p r o p i o . B R Ò N D A L (Les parties du discours,
Copenhague, 1948, p p . 57-63, 91-95) les asignaba u n a categoría especial, que consideraba fundamental dentro de las clases de palabras. Hasta cierto p u n t o pueden
escapar a l sistema general de l a lengua: los apellidos, p o r ejemplo, presentan modernamente u n a tendencia a evitar l a flexión d e l p l u r a l (los Machado, etc.), en español, francés e i t a l i a n o (véanse nuestras Buenas y malas palabras, t. 2, 92-97). Es
posible que l a tendencia a l a fijación d e l masculino, en ciertos usos, tenga carácter
análogo: l a forma masculina es l a única que puede vaciarse de su carácter de forma
específica de género, es l a que puede asumir l a representación de los dos géneros.
E n cambio, en e l juego de barajas hay u n a serie de femeninos, que l l a m a n l a
atención porque i m p l i c a n puntos o tantos:
las cuarenta (acusar o cantar las cuarenta), en el tute (con valor figurado lo docu8 0
m e n t a C U E R V O , Dice,
me vuelvo:
de construcción
y régimen,
en l a comedia de Bretón, A
Madrid
" Y o no sufro q u e m i s novias / p o r su juguete me tengan, / y a las prime-
N R F H ,
XVI
MORFOLOGÍA
D E L GÉNERO
71
C i r i l o Villaverde, en El amor y la botella de Carlos A . Salaverry y en el
mexicano L . Zamora Plowes ( R O D . H E R R . , t. 1, § 385); el champaña
también en Los heraldos
negros de César Vallejo; champagne
rojo escribía
Bolívar ( M A R T A H I L D E B R A N D T , La lengua de Bolívar,
21 n.); del mismo
modo se explica sin duda el antuya en Salamanca, el vino que se hace
antes de la vendimia oficial para beberlo durante las faenas de l a vendimia y mientras no se puede tomar del nuevo ( L A M A N O ) ;
el cólera, de el cólera morbo
(cholera
morbus
de la terminología
médica, aplicado desde el siglo xvín al cólera asiático, en oposición a
la cólera)', en algunas regiones se produce la adaptación analógica a la
-a: en Santander ( M Ú G I C A , Dial, esp., 7), en la provincia argentina de San
L u i s (no se usa la cólera más que para la peste, según me informa Berta
ras
de cambio / les acuso las cuarenta"); M A L A R E T ,
Dice,
de americ,
registra
alzarse
con las cuarenta (armarse con todo) en la Argentina y P. Rico, éstas son otras cuarenta
(es harina de otro costal) en la Argentina, Uruguay y Perú, pero cortarle a uno el
cuarenta (impedirle la realización de un propósito) en Chile ( R O M Á N lo da como prolongación de las expresiones de la brisca); las cuarenta (el tute, de origen italiano, es
del siglo xix) hace juego con las veinte
(acusar o cantar
las veinte), las diez de
últimas,
las primeras (quizá en este caso influya las bazas); en el juego de la escoba, también
de origen italiano, las setenta (corriente en la Argentina);
la treinta
y una, juego de naipes o de billar: jugar
a la treinta
y una
(DRAE);
más viejo parece el treinta ("Hay un juego de naipes que llaman el treinta", en Cov.;
"los naipes con que se juega al quince, al treinta, la flor...", en Plaza universal de
Cristóbal de Castillejo, cit. por el D. A.); en La picara
Justina,
estar a treinta
y uno
con rey era pasarse en la bebida, pero parece variante o extensión de estar a treinta
con rey, más general en el período clásico (véase Mateo Alemán, Guzmán de Alfarache, C. C, t. 2, 62); en Venezuela se juega al treinta y uno, pero entre los juegos de
azar prohibidos por el obispado de Caracas a fines del xvm figuraban (no se especificaba el género) [la] treinta y una y [el\ treinta y cuarenta (AVF, 1, 173; 3, 214-215); el
DRAE
registra [el] treinta y cuarenta, sin indicación de género (lo hemos oído m.);
las siete y media es lo habitual en España; pero en la Argentina, Guatemala, E l
Salvador, etc., el siete y medio;
sarios del bajo español; O D A L Y
en Venezuela alternan el m. ( L I S A N D R O A L V A R A D O ,
BEAUMONT,
en AVF, 3, 214) y el f.; la media
Glo-
es "la figu-
ra" (vale medio punto), pero no creemos que ésta sea la causa del f.
CEJADOR,
en su Fraseología,
registra además estar tantas a tantas 'estar iguales en
el juego', y lo documenta en Casa de juego de Francisco Navarrete y Ribera (1644)
como uso figurado: "Porque en el ayuno y trabajo estaba tantas a tantas" ( K E N I S T O N ,
The
syntax
of Castilian
prose,
§ 13.1,
tantos a tantos en Enríquez de Guzmán). Co-
rreas, en su Vocabulario de refranes, daba otra expresión: "Treinta y tres, ni las tomes
ni las des". E l f. es habitual en el juego. A la pregunta de un jugador de cuántos
tantos tiene el contrincante, puede oírse una respuesta de este tipo: "Ochenta y una".
U n jugador pregunta a otro: "¿Cuántas?" Y éste contesta: "Me ganas por una". U n
personaje de Episodios venezolanos: Partidos en facha, de Tosta García (Caracas, 1913,
p. 125), dice: "es un punto de los más hábiles y sobresalientes en el tapete verde de
la política. Tiene agarradas 34 de mano y está pasando agachadito". Y es general la
expresión figurada: "Le voy a decir cuántas son cinco". También los niños cuentan en
sus juegos: "una, dos, tres..."
Se sale de las expresiones del juego la siguiente: vendrá a las mil y quinientas,
que parece proceder de la expresión jurídica recurso de las mil y quinientas, en que
había que depositar efectivamente 1500 doblas. L a expresión éstos son otros
quinientos
la usa M A L A R E T
en f.: éstas son otras quinientas
(Dice, americ,
s. v.
cuarenta).
Puede pensarse que el f. se ha iniciado en los casos en que había -a (treinta, cuarenta, etc.). O que se debe a que antes los tantos se contaban por medio de piedrecillas, chinitas, habas o cuentas. Nos parece más bien que los usos femeninos pueden
haber surgido de frases como "las cartas que valen cuarenta", etc. O quizá hayan
influido en ellos las expresiones modales (a las primeras, a las claras, a la buena de
Dios, a las veinte, a las mil, etc.), tan geniales de la lengua, que pueden haber actuado
inicialmente sobre el sintagma jugar a la...
72
ÁNGEL
NRFH, XVI
ROSENBLAT
Elena V i d a l de Battini) y en partes de México ( R . D U A R T E lo registra en
Guerrero y dice que la cólera p o r el cólera es palabra de Chilpancingo).
Se encuentra también en Fernán Caballero, Cuadros de costumbres, M a drid, 1924, p. 307 ("Ya ves la cólera que tantas buenas se llevó por allí").
E n el judeoespañol de Marruecos la que no veamos o la colera
(BENOLIEL,
BRAE,
13, 519);
el cinema, de el cinematógrafo;
cf. más arriba la radio, la dinamo, etc.;
el reuma no es forma abreviada de el reumatismo,
sino la original;
el Sahara, porque presupone el
desierto;
el zonda, general en la Argentina para designar el viento cálido e
impetuoso del Norte y de la región andina, hay que atribuirlo al género
de viento
(el viento zonda); R O D . H E R R . , t. 2, 579, documenta el zonda
en J u a n Pablo Echagüe, pero la zonda ("el soplo ardiente de las zondas")
en
Carlos B . Quiroga; el
zonda
registran L A F O N E
QUEVEDO,
CIRO
BAYO,
etc.; de modo análogo se encuentra el viento tramontana
en el Quijote
y
el tramontana
en el Bernardo
de Balbuena ( R O D . H E R R . , t. 2, 578) y en
Moratín (BAE, t. 2, 566: "sopla el tramontana"); el D. A. lo daba como
f. (y la expresión perder la tramontana,
con valor figurado), y así aparece
también en la Gramática
de Salva, desde principios del xix, y en el
DRAE;
el insecticida,
por el líquido
o el polvo
insecticida;
el jipijapa,
por el sombrero
de
Jipijapa;
un mil hojas, por un pastel de mil hojas;
los cazas, por los aviones
de caza; también en it. il caccia, que M I G L I O R I N I , p. 34, explica como compuesto de imperativo y sustantivo, pero
nos parece que es un avión de caza y no un cazaviones;
cf. los moscas,
los ratas, etc., nombres dados a ciertos tipos de aviones en l a guerra civil
española, y los Stukas, aviones alemanes marca Stuka, de la guerra última;
el pórtland,
por el cemento de Portland; en la provincia de Buenos
Aires la pórtland;
en la provincia argentina de San Luis la porla ( B . E .
VIDAL DE BATTINI,
Del
m i s m o tipo hay
Angora
(<
va),
Virginia
el
BDH,
7, 8 2 , 92).
u n a enorme
un gato de Angora),
(<
tabaco
un
de
c a n t i d a d de
Terranova
Virginia),
n o m b r e s de e s t a b l e c i m i e n t o s : el Astoria,
na, el Plaza,
etc.
Y
denominaciones:
un perro
Y EXPRESIONES
de
el Inglaterra,
el
de
Vie-
el Lusitania,
etc.
inagotable.
SUSTANTIVADAS
p a r t í c u l a s , f o r m a s verbales, e x c l a m a c i o n e s , m o d o s a d v e r b i a l e s y
l o c u c i o n e s l a t i n a s se s u s t a n t i v a n r e g u l a r m e n t e e n m . D e a h í u n a
d e m a s c u l i n o s e n -a: el mañana
hoy;
un
Terrano-
u n a serie i n f i n i t a
etc. (hoteles, cafés, cines), el Cap Arcona,
PARTÍCULAS
Las
31
el Diana,
(barcos o vapores). L a m a t e r i a es r e a l m e n t e
g)
(<
(frente a la mañana;
serie
c o m o el ayer,
" ¿ P o r q u é p i e n s a e n u n m a ñ a n a ? " , e n G ü i r a l d e s , Xaimaca,
los cercas ("el cerca y e l l e j o s " , escribe O r t e g a y Gasset, El
hombre
el
134),
y la
E n realidad este tipo de denominaciones es numerosísimo y cada región tiene
las suyas. E n Chile el Zaragoza y el magdalena blanco, dos variedades de durazno
( R O M Á N , s. v. durazno). E n la Argentina los patrias son, según la región, los caballos
de la policía o del ejército, o los ponchos o botas que se dan a los soldados. E n
México el caracas es 'el chocolate', en otros países de América 'el cacao procedente
de la costa de Caracas'. E n Venezuela, el Zulia, que presupone el Estado Zulia (en su
origen el Zulia era un río). Etc., etc.
3 1
NRFH, XVI
MORFOLOGÍA
gente,
( " ¿ Q u i é n sabe e s p r i t o de h i j o s de los h o m b r e s
p . 1 0 2 ) , el arriba
D E L GENERO
73
si sube e l a r r i b a y e s p r i t o de l a q u a t r o p e a si desciende e l a b a x o
a la
t i e r r a ? " , e n l a Biblia
viva,
un muera,
un basta, un juera
v e d o ) , el voila
un porvida,
de F e r r a r a , Eclesiastés, cap. 3), un viva y otro
( c o m o un abajo,
(del j u e g o de l a taba), el tanto
más vale un toma
que
etc.), los dacas (en Q u e monta,
el non plus
dos te daré, el tira y afloja,
pasa (el j u e g o de pasa pasa), el duermevela,
el
ultra,
pasa-
etc.
A l g u n o s de ellos h a n pasado, a c c i d e n t a l o p e r m a n e n t e m e n t e , a l £.,
p o r i n f l u e n c i a de l a -a:
afueras era m., y así l o prescribían la Acad. (Dice, de 1780), B E L L O
(§ 35) Y
i todos los diccionarios del siglo pasado; C U E R V O , en la 1*
ed. de sus Apuntaciones,
criticó el £., y también F. J . O R E L L A N A en Cizaña
del lenguaje,
R . D U A R T E en su Dice, de mej. (registraba el f. en el Distrito Federal y Yucatán, y en los periódicos y buenos autores de México
y Cuba) y M O N N E R S A N S en sus Notas al cast. en la Argentina;
la Acad.
autorizó también el f. (en la 12^ y 13^ ed.), que ya habían usado el D u q u e
de Rivas y T r u e b a ; S A L V A prescribía los afueras y los cercas como términos de pintura; C U E R V O , en la Nota 36 a Bello, decía que cada día iba
prevaleciendo las afueras, pero conservaba los afueras de los pintores, en
sistema con los cercas y los lejos (véanse R O D . H E R R . , t. 2, § 581; R E S T R E P O ; C U E R V O , § 223; S E L V A , 9; D. H.); l a Acad. admitió después sólo el f.,
que es hoy lo general (Las afueras, título de una novela de L . Goytisolo
Gay, publicada en Barcelona, 1958); se conserva el m. en la provincia
argentina de San Luis (BDH, t. 7, 9 0 , 110);
1
c a s
alarma está documentado como m. en el D. H. ("con fiero alarma
cielo y tierra atruena"; Virués, Monserrate,
BAE, 17, 532); el
DRAE,
Barcia y casi todos los léxicos lo daban como m. ( S E L V A , 9; E C H . R E Y E S ,
66, criticaba el f.); como m. lo usaba sistemáticamente en Venezuela el
historiador González Guiñan (Hist., t. 7, 348, etc.); en la medida en que
progresó la sustantivación, se acomodó el género a la forma; hoy es sólo
f. (desde la 10?- ed. d e l DRAE;
ya lo señalaba así C U E R V O , § 223); en
cambio alerta se sustantiva en m. (dar el alerta; "Mantienen el alerta en
Turquía", título en u n periódico de Buenos Aires, pero una alerta
sutil
escribe Pedro Díaz Seijas, El Nacional,
Caracas, 10 de agosto 1958);
contra se ha sustantivado como m. en el pro y el contra
(DRAE;
P A G É S lo documenta en A . de Cáceres y Sotomayor y en el DRAE
de
1899); P
frecuente llevar la contra, hacer a uno la contra, ir a la
contra,
engañar la contra;
además la contra 'dificultad, inconveniente',
muy usado por J u a n Valera ("Entre muchas contras tiene esto la contra
gravísima.. .", en Obras,
t. 1, 6 6 7 ; " U n a gran contra tiene Dafnis y
C l o e " , ibid., 796; "más sentía esta contra que todas las penalidades pasadas", apud P A G É S ) ; quizá por eso se oye también el pro y la contra;
S A L V A , p. 21, lo daba como f. ("la contra que eso tiene"), pero decía que
había quien lo usaba en m. ("el contra que eso tiene"); B E L L O , en su
Gramática
(1847), prescribía el m.; en Cuba, R O D . H E R R . , t. 1, § 375,
registra la contra 'adehala' (en Venezuela la contra es la
contraguiña,
u n recurso contra la mala suerte; en España la contra es u n a parte de la
carne de res); como término musical lo académico es los contras ("los
contras del órgano", en A n t o n i o de Valbuena, apud P A G É S ) , aunque S A L V A l o daba como f.;
E R O
e s
extra se sustantiva en m.: un extra 'adehala, gaje, plus' (DRAE);
en
la Argentina es general las extras ("me pagaron las extras"), quizá de
las horas
extras;
74
ÁNGEL
ROSENBLAT
NRFH, XVI
nada se ha usado en m., por ej. en la Biblia de Ferrara, de 1553 ("Diré
yo en m i coracón anda agora provarte en alegría y vee en bien y he también el nada", Eclesiastés, cap. 2), en Santa Teresa ("tener en poco
nuestro nada", cit. por K E N I S T O N , The syntax, § 40.67), en Vélez de Guevara ("yo os volveré al primer nada", dice el rey D . Pedro, que amenaza
con matar a D . Lope, en El diablo está en Cantillana,
II, C. C, 145), en
Samaniego ("El apetito ciego / ja cuántos precipita / que por lograr u n
nada / u n todo sacrifican!") y en Andrés Bello ("¿Será el espacio u n
puro nada?", en la Introducción de su Filosofía
del entendimiento);
en su
Gram., § 365, admitía B E L L O un nada o una nada ('una cosa de ínfimo
valor'), pero la nada ('la inexistencia de todo'); en Guzmán de
Alfatache,
"la nada del hombre ¿qué se levanta y gallardea?" (apud K E N I S T O N , loe.
cit.); "Dios hizo el mundo de la nada", es hoy lo general ("el caos o la
nada", en Moratín, BAE,
t. 2, 516), pero todavía es frecuente el nada
en la prosa moderna ("un nada, un nonada dicen algunos, pero es más
seguro hacerlos femeninos", S A L V A , 21): en Ortega y Gasset ("el todo y el
nada, el muchas y el ninguna
han de entenderse más bien como exageraciones", Estudios
sobre el amor, Buenos Aires, 1940, p. 164), en Rosa
Chacel ( " T o d a m i esperanza aguarda el misterioso germinar del nada,
del sustancioso fruto hueco, el cero, total de mi balance", Estación.
Ida
y vuelta, M a d r i d , 1930, p. 199; "—Eres tú la que crea u n ambiente donde
no puede germinar nada. —Nada, nada. Es que ese nada que no puede
germinar en ningún ambiente es lo único que se me ofrece",
Teresa,
Buenos Aires, 1941); también " E l nada absoluto", título de u n artículo
editorial de La Prensa,
Buenos Aires, 1 julio 1944; el venezolano G i l
Fortoul, El humo de mi pipa, París, 1891, pp. xii-xiii, escribía "el salto
a la nada eterna".
9
D e t e n g á m o n o s e n u n p a r de términos rituales de l a Iglesia. A l sustantivarse, a d o p t a r o n e l m . : el mea culpa ("este aparente m e a c u l p a " , escribe J u l i o Payró, e n Sur, n ú m . 95, p . 82), el via crucis ("este v i a c r u c i s " , e n
G a l d ó s , Fortunata y Jacinta, t. 3, 43; sobre sus vacilaciones véase
NRFH,
7, 101), el hosanna, etc. (como el tedeum, el réquiem,
el miserere,
el
padrenuestro,
etc.; s i n e m b a r g o la salve, y a e n e l Diario de C o l ó n , 12 de
octubre de 1492). P e r o algunos h a n presentado vacilación o se h a n incorp o r a d o a l f.:
avemaria
figura como f. desde el D. A.: "otras tantas Ave Marías",
"las Ave Marías" en el Quijote
(I, 17; II, 50); las avemarias
en G i l V i cente, una y otra avemaria en Tirso, en una avemaria
en Correas y en
Solís, las aves Marías en el Duque de Rivas, una sola Avemaria
en Bretón (D. H.); el avemaria,
un avemaria son frecuentes en los textos, pero
no implican uso m. (se deben a la a-); en la Argentina hemos oído a
veces los avemarias
(también los salves);
aleluya era m. ("Viniendo al aleluya, dice: que el aleluya se cante",
en fray José de Sigüenza, cit. por R O D . H E R R . , t. 1, § 296); luego cantar
el aleluya o cantar la aleluya (D. H.); se conserva el m. cuando designa
el tiempo de Pascua (por el aleluya nos veremos) y se ha generalizado el
f. en todas las otras acepciones (véase R O D . H E R R . , loe. cit.); sin embargo,
"el aleluya jubiloso" en Vossler, Formas literarias
en los pueblos
románicos (Col. Austral,
p. 125, trad. de Carlos Clavería) y "el alleluya gregoriano" en Alberto Ginastera (Sur, núm. 121, p. 85; informaciones de
R a i m u n d o Lida);
magníficat
se sustantiva en m. (el magníficat,
que C U E R V O , § 2 2 2 , do-
NRFH, XVI
MORFOLOGÍA
D E L GÉNERO
75
cumenta en la Historia
de Jerusalén
de Ochoa), pero por acomodación
morfológica se hizo la magnífica,
ya en los clásicos ( C U E R V O , , loe. cit., lo
documenta en BAE, t. 35, p . 300a, y t. 53, p. 158a) y hoy en C o l o m b i a
(también la maunifica,
C U E R V O , Obras inéditas, p. 149) y Santo D o m i n g o
(P.
HENRÍQUEZ
UREÑA,
BDH,
5,
172;
PIETER,
en Bol.
Acad.
Domin.,
2,
53: recé
la manífica);
R A F A E L D O M Í N G U E Z , Ensayos
críticos,
México,
1940, p. 277, señala la Magnífica
o la Manífica
entre los ancianos; el
comandante U r i o n d o escribe al general L a Serna en 1816: "el general
Tristán, al atacar Tucumán, pidió misericordia y aprendió a rezar la
magnífica para libertarse de otra semejante tempestad" (Emilio A . C o n i ,
en Bol. de la Acad. Nac. de la Historia,
Buenos Aires, 15, 1941, p. 317).
C a b e n t a m b i é n a q u í a l g u n o s l a t i n i s m o s m u y recientes
científico, d i p l o m á t i c o , p e d a g ó g i c o o
los
quanta,
etc.
Estas
formas
filosófico:
anómalas
del
los memoranda,
presentan
lenguaje
los
siempre
pensa,
conflictos
c u a n d o salen d e l á m b i t o p u r a m e n t e p r o f e s i o n a l . E s frecuente el uso d e
los
memorándums
o memorándumes
y algo
también
los
memorandos,
q u e es l a h i s p a n i z a c i ó n más a d e c u a d a (acaba de a d o p t a r l o l a A c a d e m i a
E s p a ñ o l a ) . H e m o s v i s t o t a m b i é n e n V e n e z u e l a y C o l o m b i a los
o los pénsumes
h a b i d o profesores q u e h a n h a b l a d o y escrito de los cuantas,
t e n d e n c i a n u e v a es u s a r los cuantos,
h a t r a d u c i d o c o m o La física
nueva
h)
OTROS
de Venezuela,
aunque la
y así l a o b r a de L o u i s de B r o g l i e se
y los cuantos
(Losada, Buenos Aires,
1941). V é a n s e , sobre estos p l u r a l e s , nuestras Buenas
el castellano
pénsums
(con e l v a l o r de p l a n de estudios). E n l a A r g e n t i n a h a
y malas palabras
en
t. 1, 2* ed., p p . 275-278.
CULTISMOS Y EXTRANJERISMOS
U n a serie de c u l t i s m o s y e x t r a n j e r i s m o s e n -a se h a n u s a d o o se u s a n
e n m . E n p r i m e r l u g a r el mana,
h o y el
maná:
la mana es la forma más antigua, documentada muy abundantemente desde Berceo y Alfonso el Sabio hasta el siglo xvi, escrita frecuentemente desde 1400 la magna, con g ultracorrecta ( C U E R V O , RO, 33, 249255; I D . , Disquis.
filológ.,
t. 2, 118-125; I D . , en BICC,
1, 210-211; G I L L E T ,
ed. de la Propalladia
de Torres Naharro, t. 3, 106; DCEC,
s. v . ) ; desde
el siglo xv se empieza a usar el mana, sin duda por influencia erudita,
para acomodarlo al neutro latino (manna álbum en la Vulgata, traducido
al español como mana blanco),
y en el Aucto del magna (Colección
de
autos de Rouanet, t. 1, 169-181) alternan el m. y el f.: el m. en el título,
luego el bendito magna (p. 179) en rima con mañana, y el magna de Dios
(en el villancico final); pero "de la magna del desierto esta obra ha de
tratar" (al comienzo). Ese masculino anómalo tuvo poca vida, pues ya
en el siglo x v i se encuentra el maná (Corominas lo documenta en Percivale, 1 5 9 1 ) , según Cuervo, porque "vino a la memoria de los ecle32
33
Es igualmente f. en una serie de lenguas románicas: it. la manna, fr. la manne,
cat. manna (hoy maná o magna m., pero son f. manna en Menorca y maina en Mallorca, según el DCEC).
Cov., que trae manna para la significación bíblica, registra maná para las
acepciones secundarias: "es la maná un vapor muy graso y suave, el cual se condensa
de noche y descendiendo se asienta sobre las yervas, de tal manera que se puede coger
como goma; maná es también una confitura más menuda que la grajea ordinaria".
L a Pragmática de Tasas de 1860 dice: "cada libra de maná buena..." (PAGÉS).
Actualmente la mana sólo se conserva en acepciones derivadas: en Aragón 'grajea*
8 2
3 3
7
ÁNGEL
6
NRFH, XVI
ROSENBLAT
siásticos su origen oriental y bastó u n poquito de pedantería para acomodarlo a la norma de Jehová, Cana, Sabá, etc." E n realidad la anomalía morfológica de el mana se resolvió con la acentuación aguda, que
destaca el carácter exótico de la palabra y la hace entrar dentro de los
agudos en -á, todos masculinos (el sofá, el faralá, el la, el fa, el panamá,
en la Argentina el chiripá, etc.). D e manera análoga aimára (es lo i n dígena) se ha hecho aimará; pucará (fortaleza, en quechua) se ha hecho
pucará, en l a toponimia peruana y argentina; en casi todo el dominio
hispánico el resedá p o r la reseda, sin duda por influencia del francés ;
a nana (a era el artículo femenino del portugués) se hizo el ananá(s) en
el Río de la Plata. Todavía en Lope de Vega (El niño inocente
de la
Guardia,
acto II) mana rima con indiana.
34
H a y u n a serie de voces e n -a e n q u e e l m . se debe i n d u d a b l e m e n t e
a i n f l u e n c i a francesa:
abracadabra,
voz de origen griego debida a la literatura cabalística;
también m. en francés (documentado desde el siglo xvi) e italiano;
tranvía penetró en español a principios del siglo x i x como hispanización del inglés tramway; en el DRAE
entró como f. ( 1 1 ed., 1869), Y
ese género trataron de defenderlo empeñosamente los académicos Alejandro Olivan, Salustiano de Olózaga y otros (véase Memorias
de la Acad.
Esp., 4, 1873, p p . 290-306; Juan Valera, Obras, t. 31, 343); pero el uso
se pronunció por el m., sin duda por influencia del fr. le tramway, le
tram, y l o adoptó en seguida, no sin discusiones, la Acad. (12^ ed., 1884);
en Nuevo México y en Guatemala la tranvía ( E S P I N O S A , BDH, t. 2, § 18;
a
BATRES
JÁUREGUI,
Vicios
del
lenguaje,
s. v.; S A N D O V A L ,
Dice,
de
guatemal-
teq., s. v.), por acomodación a la -a o bien por influencia de la vía; véase
NRFH,
7, 101;
pijama o piyama (las dos formas son académicas; piyama es lo general en Venezuela, la Argentina, México, etc., y respeta más la pronunciación original; pijama,
general en España, se atiene a la grafía); es
voz de origen oriental generalizada por el inglés pyjamas; en Colombia
¡(Borao); en C o l o m b i a 'la sustancia sacarina medicinal que fluye de varias plantas',
frente a el maná ( C U E R V O , § 113a); también en S. D o m i n g o (P. H . U.) y seguramente
en otras partes. E l D. A . , que acentúa siempre maná, l o da como ambiguo (aquel
maná, maná buena, etc.), pero la acentuación de sus citas es moderna. E n las distintas regiones hispánicas alternan en d i m i n u t i v o manito y inanità para e l azúcar purgante: la inanità en la A r g e n t i n a , P . R i c o , etc.; en C h i l e y C u b a purgante de manito.
El DRAE distingue la manita 'sustancia sacaroidea que se encuentra en el maná' de
el manito 'maná convertido en u n cuerpo m u y blando y m u y ligero que se usa como
purgante para los niños'. Es decir, el d i m i n u t i v o de la mana o el maná ofrece la
misma alternancia que el d i m i n u t i v o de la mano, aunque, al parecer, con distribución
geográfica inversa.
* Se ha documentado el resedá en C o l o m b i a , las A n t i l l a s , México, Argentina,
s
C h i l e y España ( C U E R V O , § 73; H I E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , BDH, 5, 135; T O R O Y G I S B E R T ,
8, 506-507; R. D U A R T E :
Americ.
y Prov.;
en Veracruz; P I C H A R D O , Dice:
S E G O V I A , 611;
G A R Z Ó N , Dice,
lo daba como amb.;
arg.; R O M Á N ;
BRAE,
MALARET,
E C H . R E Y E S , 66: el reseda,
pero la falta de acento puede ser errata); también se da en el Paraguay. Su uso ha
penetrado en la poesía; se encuentra ya en la prosa de Fernán Caballero y de la
Pardo Bazán. Salva llegó a registrarlo como correcto en su Diccionario.
Últimamente
ha habido u n a reacción contra esta forma galicista de la palabra y en favor de la
acentuación etimológica reseda, imperativo d e l latín resedare (según P l i n i o se decía
reseda morbos 'calma las enfermedades' como fórmula mágica, al aplicar la planta
para la curación de tumores). E n italiano se encuentra a veces il reseda, que se ha
explicado también p o r probable influencia francesa ( M I G L I O R I N I , p. 22).
N R F H ,
XVI
MORFOLOGÍA
D E L GÉNERO
77
y Venezuela la piyama (holgadas piyamas en las Memorias de Pocaterra, t.
i , 213; una piyama remendada
en Puros hombres de A n t o n i o Arraiz, p.
120;
RESTREPO);
en C u b a
la
payama
(CONSTANTINO
SUÁREZ,
Vocab.
cu-
ban.; R O D . H E R R . , t. 2, § 306); sin duda el masculino culto y académico
se ha visto favorecido por el fr. le pyjama
(hay que tener en cuenta que
hasta hace poco casi toda l a vestimenta venía de París).
H a y muchos más, p e r o de m e n o r i m p o r t a n c i a , p o r su u s o más r e d u c i d o o S U poca extensión, y n o nos vamos a detener e n e l l o s . T a m p o c o
35
H a y que descartar malta, q u e figuraba como m . en el DRAE, s i n d u d a p o r el
francés (le malt); siempre l o hemos oído como f., en España y en América, y así figura
ahora en e l DRAE de 1956. Quizá valga l a pena mencionar los siguientes:
vodka, del ruso, es f. para l a A c a d . (conforme a l género ruso), pero lo hemos oído
siempre como m . en España, l a A r g e n t i n a , Venezuela, México, etc.; el vodka escribe
Fernández Gutiérrez, en su traducción de El doctor Jivago, Barcelona-México, 1958,
p. 328 (también en italiano il vodka, pero popularmente la vodka; fr. la vodka);
trápala es f. como 'embuste, engaño', pero el DRAE l o da como m . en l a acepción de 'flujo o p r u r i t o de hablar mucho y sin sustancia' (este m . nos parece m u y
extraño y no lo hemos p o d i d o documentar);
oriflama es f. (del fr. oriflamme<^aurea flamma), pero el poeta venezolano Jacinto
Fombona Pachano lo usa como m . ("el fugaz oriflama de u n a hora"); M I G U E L DE T O R O
3 5
Y G I S B E R T , LOS nuevos derroteros
del idioma,
París, 1918, p . 146, anotaba " e l oriflama
inmenso d e l gran D i o s " en poesía moderna; también el fr. orifiamme tiende hoy a l m . ;
mesana, d e l i t . mezzana, es f.; pero Lugones, Pleno sol, lo hace m . ("como u n
franco bajel, de azul embanderando quiméricos mesanas");
entelequia es f. (del lat. entelechia, f., gr. ¿yreXeyeta ) pero M o n t a l v o escribe
el entelechia ( " F e i j o o . . . discurre acerca d e l entelechia de Aristóteles", " E l entelechia
de los antiguos", en los Siete tratados, Besanzón, t. 2, 1882, pp. 9, 45, etc.);
izaga 'lugar en donde hay muchos juncos' figuraba como m . en e l
DRAE
(17? ed.), pero se h a s u p r i m i d o en l a 18- ed., de 1956 (Cov. no indica género);
balboa, moneda de Panamá, quizá porque representa a u n personaje masculino
L
(cf. un bolívar,
un sucre, un napoleón,
etc.); de modo análogo el buda,
un buda,
se
l l a m a en l a A r g e n t i n a u n a espiral contra los mosquitos; el herma (de Hermes) es u n
busto sin brazos;
tequila es f. para l a A c a d . y así lo oímos en u n a canción; en e l b a r se p i d e un
tequila
(cf. más a r r i b a un vodka);
SANTAMARÍA,
Dice, de mej., lo da como m . y l o docu-
menta en u n a serie de autores; en México alternan el m . y el f., el p r i m e r o quizá p o r
el aguardiente
de
Tequila;
chuica, en Costa R i c a , 'trapo roto y sucio, andrajo, guiñapo' es m . (los chuicas de
una persona son sus vestidos, dicho despectivamente).
Claro que hay muchísimos más. N o incluimos aquí los compuestos, q u e hemos
estudiado en otra parte: el colemula, en C o l o m b i a , especie de ruana ( M A L A R E T , Americ);
el cosicosa
(aquel
cosicosa
en fray J u a n de los Ángeles, Lucha
espiritual,
parte
II, cap. 5, ed. NBAE, 327b), etc. L a Academia da como m . anaiboa, de C u b a , jugo
nocivo que contiene l a cativía, pero los autores cubanos lo d a n como f. (C. SUÁREZ,
Vocab.
cubano;
RODRÍGUEZ
R O D . H E R R . , t. 2, § 288). E l D. H. da como m . almacabra
M A R Í N , 2,500 voces, h a encontrado al almacabra
'cementerio':
en u n documento de
1554
(se usaba entonces e l artículo el ante cualquier sustantivo que empezaba en a-), y
él mismo usó del almacabra ("el taimado moro que abusivamente cobraba e l pasaje
del almacabra", en el estudio p r e l i m i n a r de su Rinconete, M a d r i d , 1920, p . 68) .
M I G U E L D E T O R O Y G I S B E R T , Enmiendas
al Dice, de la Acad., p p . 173-174, c r i t i c a b a
a la Academia el dar como masculinos pretoria y zabullida. E r a n evidentes erratas de
imprenta, salvadas en l a edición de 1914 (figuraban como femeninos en ediciones anteriores, l a de 1837, p o r ejemplo). L e criticaba también (p. 172) e l m . de nicotina, que
puede haber sido errata (f. en l a ed. de 1914), aunque figuraba como m . en el de Barcia, de 1881, y en el Dice, encicl. hispanoam.
(pero en el texto, siempre la
nicotina).
E n cambio, nos sorprende q u e u n a voz de uso p o p u l a r como la carita (trozo de
esparadrapo con desinfectante para c u b r i r heridas pequeñas) se diga, en ciertos sectores
de México, el carita.
7
8
ÁNGEL
NRFH, XVI
ROSENBLAT
nos vamos a d e t e n e r a q u í e n u n a serie de voces técnicas de las diversas
profesiones, n i e n los n u m e r o s o s compuestos de v e r b o y s u s t a n t i v o e n -a(s),
c o m o el cubrecama,
el guardarropa,
el cortaplumas,
etc., q u e hemos estu-
d i a d o e n o t r a ocasión.
i) U N A U L T R A C O R R E C C I Ó N : el
mapa
L a t e n d e n c i a g e n e r a l d e l a l e n g u a es q u e las f o r m a s e n -a se a c o m o d e n
a l f e m e n i n o . P e r o hemos visto q u e , p o r vías diversas, h a y e n
una
castellano
c a n t i d a d e n o r m e de m a s c u l i n o s e n -a. Esos m a s c u l i n o s s o n e n su
m a y o r p a r t e de o r i g e n c u l t o , y e l l o e x p l i c a q u e u n a v o z q u e e n su o r i g e n
e r a de l a l e n g u a técnica tenga e n c a s t e l l a n o u n m a s c u l i n o u l t r a c o r r e c t o :
el mapa,
d e l l a t . mappa
f. E n l a l e n g u a a n t i g u a e r a f.:
una mapa en fray Luis de Granada (Introd.,
i parte, cap. 23); unas
mapas en e l Guzmán de Alfarache
(libro I, cap. 7; C . C, t. 1, 167); pero
ya el mapa en Cervantes (Quijote,
I, 21; II, 6), e n Góngora ( A L . S E L F A )
y en L o p e de Vega ("este mapa, cifra del mundo", Epistolario,
ed. Amezúa,
t. 3, 94); el D. A., que cita un mapa en el P. Cristóbal de Fonseca (1596),
d a l a voz como ambigua; Pérez Galdós, en Juan Martín
el
Empecinado
(Obras, t. 1, 783^), hace decir a su héroe: " M e han dicho que la gente de
Cádiz, los políticos y los periodistas, se ríen de m í porque u n a vez dije la
mapa. Los militares n o estamos obligados a estar siempre con el libro en
la mano viendo cómo se dicen y cómo no se dicen las cosas".
a
El
f e m e n i n o e t i m o l ó g i c o se conserva e n e l s i g u i e n t e
f a m i l i a r : La ciudad
Jerez se lleva
de Toro
la mapa
es la mapa
(DRAE).
de las frutas,
uso d e l h a b l a
En punto
de
vinos
E s u n a frase h e c h a , h o y y a p e r d i d a en
g r a n p a r t e d e l d o m i n i o h i s p á n i c o . I n d i c a q u e e l f. t u v o a r r a i g o p o p u 36
3 6
Se ha registrado
en Cespedosa de T o r m e s
(SÁNCHEZ
S E V I L L A , RFE,
15,
160: 'el
modelo, lo mejor de u n a cosa'), en Asturias ("sidre de reyón ye l a mapa de l a sidre":
R A T O , Vocab. bable, s. v. reyón) y en Santo D o m i n g o , donde puede usarse en dos
acepciones (según P I E T E R , en Bol. Acad. Dominic,
2, 53): 1 'sujeto m u y versado en
todo' ("Pregúntaselo a fulano, que es la mapa"); 2 'noticias minuciosas pertinentes a
algo ocurrido o p o r ocurrir' ("Ven conmigo, que te voy a hacer l a m a p a de lo que
sucedió a M a l e n a con Sarapio", uso d e l Cibao). T a m b i é n en parte de Venezuela:
M a n u e l T r u j i l l o anunció en 1953 haber terminado u n a novela t i t u l a d a " L a m a p a " (en
el estado M i r a n d a —dice— e l p u e b l o l l a m a mapa a l que sabe mucho, a l sabelotodo):
9
9
véase Buenas
y malas palabras
en el castellano
de Venezuela,
t. 2, 78.
Coraminas documenta ese uso en Las guerras civiles de Granada de Pérez de H i t a :
" H e de apaciguar estos bandos con q u i t a r seis cabezas a cada linaje.—Los caballeros
le suplicaron n o hiciese t a l , porque eran l a mapa de l a c i u d a d , y todos b i e n emparentados" (BAE, t. 3, 545b; también 5426). L u e g o lo encontramos en u n a canción de
Día y noche de Madrid de Francisco Santos, del año 1663 (BAE, t. 33, 432a): " E s tu
nariz nada i m p r o p i a / de l o ajustado l a mapa, / y aunque cubre dos claveles, / poco
tapa". A fines d e l x v m , en El muñuelo, u n saínete de R a m ó n de l a C r u z ("toda la
mapa d e l p r i m o r lleva en el pelo"). E n el x i x , en las Escenas andaluzas de Estébanez
Calderón ("Soy l a m a p a " , ed. Espasa-Calpe, 1941, p . 127). A n t o n i o E s p i n a , en su Luis
Candelas (ed. Espasa-Calpe, Buenos Aires-México, 1941, p . 8), registra u n a canción
p o p u l a r madrileña, que se remonta según él a los comienzos d e l siglo pasado y que
empieza así: " E s l a corte l a m a p a / de ambas Castillas / y l a flor de l a corte / las
M a r a v i l l a s " . Creemos que de 'representación cartográfica' se pasó a 'imagen o modelo',
y de ahí a los otros usos.
T a m b i é n en el dialecto portugués de Tras-os-Montes a mapa designa el sitio
en el q u e u n a cosa es originaria o en el que se da con mayor abundancia ("as margens
do D o uro eram a m a p a do v i n h o d o P o r t o " , cit. p o r Corominas).
NRFH, XVI
MORFOLOGÍA
DEL GENERO
79
l a r . S. F D E Z . , 162, cree que e l c a m b i o de género p u d o haberse p r o d u c i d o
p o r a n a l o g í a c o n plano. Creemos más b i e n q u e e l paso a l m a s c u l i n o h a
s u c e d i d o a l m i s m o t i e m p o q u e el de planeta y cometa, e n q u e l a reacción
e r u d i t a i m p u s o el m a s c u l i n o frente a l uso t r a d i c i o n a l ; c o n planeta y
cometa está m u y u n i d o mapa en el l é x i c o de l a cosmografía y de l a geografía de l a época. N u e s t r a o p i n i ó n es q u e e l uso c u l t o l o arrastró a l
m a s c u l i n o j u n t o c o n esos y otros cultismos e n -a.
O t r o s casos de m a s c u l i n o s e n -a antietimológicos (el climax, etc.) se
e x p l i c a n p o r i n f l u e n c i a francesa. L a ultracorrección e n e l género se d a
t a m b i é n e n los femeninos e n -o: cf. más a r r i b a monopastos y polispastos,
quersidros y parasemo.
CONCLUSIÓN
H e m o s visto u n a i m p o n e n t e c a n t i d a d de m a s c u l i n o s e n -a. Esos mascul i n o s n o son sólo cultismos y extranjerismos q u e h a n m a n t e n i d o el gé
ñ e r o o r i g i n a l , sino también formas de creación española o voces procedentes de lenguas extrañas (indígenas de A m é r i c a o d e l l e j a n o O r i e n te), e n q u e n o h a p o d i d o actuar el género de l a l e n g u a de o r i g e n . A ú n
más, a l g u n o de esos m a s c u l i n o s es u l t r a c o r r e c t o (el mapa). E n c o n j u n t o
t e s t i m o n i a n cierto p r e s t i g i o de l a -a c o m o t e r m i n a c i ó n anómala d e l
masculino.
E s a serie de m a s c u l i n o s en -a contrasta c o n l a escasa c a n t i d a d de fem e n i n o s e n -o (hemos visto que, e n r i g o r , sólo mano m a n t i e n e su género
s i n vicisitudes). M i e n t r a s los cultismos f e m e n i n o s en -o (la sínodo, la
método, etc.) t e r m i n a n p o r acomodarse a l a terminación, l a acción erud i t a , desde e l siglo x v i , logró i m p o n e r u n a serie de m a s c u l i n o s e n -a
q u e l a l e n g u a a n t i g u a —en general más h i s p a n i z a d o r a — h a b í a i n c o r p o r a d o a l f.: enigma, epigrama, clima, aroma, cisma, emblema,
planeta,
cometa, etc. Estos m a s c u l i n o s anómalos t i e n e n además carácter estable. Es
v e r d a d q u e algunos de ellos t i e n d e n , e n e l h a b l a p o p u l a r , p o r atracción
analógica, a hacerse femeninos. P e r o e n c o n j u n t o se m a n t i e n e n , y hasta
p u e d e decirse q u e se h a acrecentado su n ú m e r o e n e l ú l t i m o t i e m p o . A u n
e n l a flexión d i m i n u t i v a conservan s i n vacilación su a n o m a l í a morfológica: el diíta, el poemita, el problemita,
el mapita, etc., e n contraste
c o n l a vacilación la manita-la
manito.
A s í , pues, l a -o g o b i e r n a más c e r r a d a m e n t e e l género m a s c u l i n o ; l a
-a tiene menos r i g i d e z , es menos d e t e r m i n a n t e , tiene más
flexibilidad.
D i c h o e n otros términos, el m a s c u l i n o es más l i b r e (no se deja arrastrar
estrictamente p o r l a terminación), y además de tener l a terminación -o
casi específicamente suya, se a c o m o d a bastante b i e n a c u a l q u i e r term i n a c i ó n , i n c l u s o a l a -a. ¿ C ó m o se e x p l i c a esa diferencia?
P u e d e pensarse en e l frecuente uso d e l artículo el c o n numerosos fem e n i n o s e n á-: el agua (<ela agua), etc. E n l a época clásica era general
t a m b i é n ante a- i n a c e n t u a d a (el Armada, el Andalucía,
etc.) y a u n ante
c u a l q u i e r v o c a l (el espada, etc.). E s a aparente a n o m a l í a de c o n c o r d a n c i a
p u d o h a b e r d a d o efectivamente a los sustantivos e n -a u n a m e n o r r i g i d e z .
P e r o n o parece q u e ésa sea l a razón d e t e r m i n a n t e , n i l a f u n d a m e n t a l .
H e m o s e s t u d i a d o e n este trabajo sólo los n o m b r e s e n q u e n o hay referencia a sexo. S i analizamos además e l c o m p o r t a m i e n t o de las termi-
8o
ANGEL
ROSENBLAT
NRFH,
XVI
naciones -o, -a en los nombres de persona, en que el género está m u c h a s
veces d e t e r m i n a d o p o r l a significación y e n que l a f o r m a es aún menos
decisiva, observaremos u n a cosa a n á l o g a : escasos femeninos e n -o (la reo,
la testigo, la sujeto, la modelo, la oíslo, la soprano, la virago y a l g u n o s
más) e n contraste c o n centenares de m a s c u l i n o s e n -a, de o r i g e n c u l t o
( t i p o el poeta) y de formación p o p u l a r (tipo el guarda, el cabecilla), a
través de toda l a h i s t o r i a de l a l e n g u a .
H a y q u e a d m i t i r , pues, q u e e l d i s t i n t o c o m p o r t a m i e n t o de las dos
t e r m i n a c i o n e s se debe a q u e e l género m a s c u l i n o es el p r i n c i p a l ; e l fem e n i n o es u n género d e r i v a d o . L o c u a l está de acuerdo c o n las líneas
generales de l a e v o l u c i ó n de los géneros desde e l i n d o e u r o p e o , según
M e i l l e t (op. ext., t. i , p . 2 1 3 ) : " e l f e m e n i n o aparece c o m o u n subgénero e n
e l i n t e r i o r d e l género a n i m a d o " .
C o n todo, l a terminación -a e n el m a s c u l i n o constituye u n a a n o m a lía morfológica. H e m o s visto e n u n a serie de casos cierta t e n d e n c i a a
l a a c u m u l a c i ó n de anomalías. L a t e r m i n a c i ó n -os, -as, c o n l a -s final, es
a n ó m a l a en s i n g u l a r ; esa a n o m a l í a favorece l a anomalía d e l género (la
quersidros,
el galimatías, etc.). O t r a s veces l a a n o m a l í a d e l género se
acrecienta con u n a acentuación e s d r u j u l i s t a (es d e c i r , u l t r a c u l t a ) , c o m o
en el anagrama, el epigrama, etc. (hemos visto además la libido, la coligo; e n l a acentuación de cartílago puede h a b e r c o n t r i b u i d o su viejo
uso f e m e n i n o ) . O c o n u n a a c e n t u a c i ó n a g u d a (es decir, extranjerizante),
c o m o e n el maná, el resedá, el ananá, etc. L a a c u m u l a c i ó n de anomalías
le d a a l a p a l a b r a u n a i r e exótico. Y p o r eso es frecuente el m a s c u l i n o
a n ó m a l o en voces de o r i g e n e x t r a n j e r o (véanse, p o r ejemplo, las de o r i g e n o r i e n t a l ) p a r a destacar m o r f o l ó g i c a m e n t e el carácter e x ó t i c o de
l a p a l a b r a . L a anomalía está m u c h a s veces a l servicio de l a d i f e r e n ciación semántica (cosa p o r l o demás frecuente en las alternancias de
género), n o sólo p a r a d i s t i n g u i r u n a acepción p o p u l a r de u n a c u l t a
(el fantasma-la fantasma, el tema-la tema, el crisma-la crisma, el cometa-la cometa, etc.), sino acepciones de o r d e n d i s t i n t o : los águilas
(peces) frente a las águilas; el goma, el zona y el cólera (enfermedades) frente a la goma, la zona y la cólera; el llama (animal) frente a
la llama; el boa ( p r e n d a de vestir) frente a la boa; etc. E l género
a n ó m a l o destaca u n v a l o r significativo, q u e n o es el corriente d e n t r o
d e l sistema general de l a l e n g u a .
T e n e m o s , pues, en castellano u n sistema de terminaciones -o, -a
q u e r e s p o n d e n a l a oposición de m . y f. P e r o d e n t r o de él tenemos o t r o ,
d e órbita menos a m p l i a , de m a s c u l i n o s en -a. Esos masculinos ejercen
t a m b i é n atracción analógica: a u n l a a n o m a l í a se acrecienta analógicam e n t e . L a l e n g u a es en r i g o r u n c o n j u n t o de sistemas, c o m p l e j o e inestable. Y precisamente e n esa i n e s t a b i l i d a d , e n e l j u e g o simultáneo o
a l t e r n a d o de las distintas fuerzas, e n c u e n t r a a veces el h a b l a i n d i v i d u a l
y p o é t i c a sus p o s i b i l i d a d e s de creación y de l i b e r t a d expresiva.
ÁNGEL
Instituto de Filología "Andrés Bello
Caracas.
ROSENBLAT
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