NUM. Lorca i.° de Julio de 1905 Año V 186 ledac&ión y idminislpacion Irecios de suscripción Corredera, B4_ Enl'orua mes . Fuera » . . 0,40 pesetas - 0,50 . No se (leviKilven los ()rÍ!,'inai«í m deformidades, museo d e todos DESPEDIDA engendros de E L OBRERO c o n c l u y e e n el p r e sente número; c o n él e n v i a m o s el nuestra los NUEVO repugnante t e r a t o l o g í a mxmicipal; ahí q u e d a n las c o l u m n a s d e E L OBRERO, r e p l e t a s c o n la i n m u n d i c i a a d m i n i s t r a t i v a saludo d e despedida á nuestros lec- d e n u e s t r o p u e b l o , r e c o g i d a e n ellas tores. sin c o n t e m p l a c i o n e s p a r a e c h a r l a s H a m u e r t o E L OBRERO; c o n e s b PERIÓDICO E n b r e v e v e r á la luz p ú b l i c a el hoja s e d e s p i d e d e s u s l e c t o r e s y ' del p u e b l o . iario « L a T a r d e » , ó r g a n o del p a r e Unión republicana de Lorca. L o s q u e p o r él fueron c o n s t a n t e - ala noticia p a r a los d i l a p i d a d o - reá^ d e los intereses m u n i c i p a l e s ; c o m o afrenta s o b r e el r o s t r o d e los m e n t e c e n s u r a d o s , v i e n d o estampa-^ b i d o , e n el C e n t r o O b r e r o , p a r a ser c u l p a b l e s ; ahí q u e d a n , v i b r a n t e s t o - d a s e n sus c o l u m n a s las i ñ i a m i a s , m a l a n u e v a p a r a la falange caciquil e n la p r e n s a el ó r g a n o d e s u s a s p i - davía, los c h a s q u i d o s d e n u e s t r o s t r a p a c e r í a s y d e s v e r g ü e n z a s q u e c o - q u e t i e n e á Lorcqi p o r feudo. r a c i o n e s benéficas y h o n r a d a s . D i - latigazos c o n t r a los vividores i m p ú - m e t i e r a n , s e a l e g r a r á n c i e r t a m e n t e A u n a r o n t o d o s s u s esfuerzos p a d e su d e s a p a r i c i ó n , sin s u p o n e r q u e s u e l t o a q u e l inolvidable o r g a n i s m o , d i c o s q u e , s i e n d o los a r b i t r o s del r a c o m b a t i r al C e n t r o O b r e r o , n o n a t u r a l e r a q u e j u n t a m e n t e c o n él país, lo h a n llevado á la m á s e s p a n - al p a r d e ellos n o s a l e g r a m o s n o s - o m i t i e n d o m e d i o y e s g r i m i e n d o p a E s t e p e r i ó d i c o nació, c o m o e s sa- o t r o s sus c r e a d o r e s , ios q u e le die s t a p u b l i c i d a d feneciese, y así h a - t o s a r u i n a . m o s vida y forma, l l e v a n d o á la p u b r í a s u c e d i d o ; p e r o quisimos s u s S i t u a c i o n e s políticas d i s t i n t a s y blicidad el c l a m o r d e u n p u e b l o e n r e d a c t o r e s p r o l o n g a r su e x i s t e n c i a A l c a l d e s y Concejos d i v e r s o s h a s t a q u e n o t u v i é s e m o s o t r o p a - h a n s u c e d i d o d u r a n t e la e x i s t e n c i a t e r o q u e p r o t e s t a b a . lenque para nuestras luchas, nuevo d e E L OBRERO, y p a r a horizonte para nuestras actividades ha tenido nuestro y más amplia tribuna para nuestras m e d i d a : la d e la ra ello las a r m a s m á s r u i n e s y c u a n d o el C e n t r o Obrero cerraba sus p u e r t a s , nacía á la vida pública u n n u e v o o r g a n i s m o m á s vigoro-so. todos ellos No habría dejado de publicarse E s t e m o d e s t o s e m a n a r i o fué c o m - periódico igual e s t e s e m a n a r i o p o r m u c h o s esfuer- b a t i d o sin t r e g u a ni d e s c a n s o p o r encerrada zos y m u c h o s i n t e n t o s q u e p a r a ello c a c i q u e s y a s a l a r i a d o s y c u a n d o va á dejar d e p u b l i c a r s e , p o r t e n e r s u crítica propagandas, y mientras estos a n - e n lo j u s t o ; t e m p l a d a y s u a v e m i e n - se helos n o s e h a n visto c u m p l i d o s . E L t r a s v i s l u m b r ó u n a r e m o t a posibili- nuestra propia voluntad, rebelde á finalidad OBRERO h a dad de enmienda, ruda y t o d a s luces c o n t r a las injusticias y a p a r i c i ó n d e u n diario r e p u b l i c a n o . seguido publicándose como periódico independiente, con a b s o l u t a y bien e v i d e n c i a d a inde- pendencia. e x i s t e n c i a . E L OBRERO p u e d e tentar y proclamar os- c h o d e sí m i s m o , s a b i e n d o q u e ha por macia i r r e d u c t i b l e . fiel d e la r e a l i d a d , y dejado la c o p i a semos contado de antemano con si e n el c o - o t r a iíribuna, c o n o t r o m e d i o d e b a - m e n t a r i o y e n la c e n s u r a hemios t e - b r e infamia. habría es d e p u b l i c a r s e , si p a r a ello n o h u b i é - legítimo n i d o q u e a c u m u l a r a t a q u e s o b r e o r g u l l o u n a h i s t o r i a m o d e s t a , p e r o a t a q u e , e s p o r q u e e n la r e a l i d a d limpia, u n a vida r á p i d a , p e r o d i g n a , sólo h e m o s e n c o n t r a d o infamia s o satisfe- sino las i n i q u i d a d e s ; n o con p u r a y edificante, y m u e r e hecho, sima c u a n d o c h o c ó c o n t r a la c o n t u N u e s t r a s hojas h a n s i d o Al llegar a h o r a al t é r m i n o d e su aceradí- hubieran tallar m á s p r o g r e s i v o y eficaz. H o y q u e tal o c u r r e y c u m p l i d a , se a n u n c i a la A h o g a d el gozo q u e p u d i e r a p r o p o r c i o n a r o s la noticia d e la d e s a p a rición deELOBRERO c a c i c o n e s y c a ciquillos, p a r a bien d e la justicia, n o os veréis libres d e n u e s t r a s fun- acontece, d a d í s i m a s c e n s u r a s ; n u e s t r a voz se deja d e ser, el q u e fué a z o t e d e p e r - alzará m á s p o t e n t e p a r a v e r s i d a d e s y miserias, y si á p a l e t a - vuestras iniquidades y cencias de vuestros encubridores y Turnando la rapaci- d a s arrojó al r o s t r o d e los sicarios d a d c o n la i n e p t i t u d e n la gestión de una política desvergonzada y pregonar las c o m p l a - cómplices. d e los i n t e r e s e s p ú b l i c o s , y m u c h a s d e s p r e c i a b l e t o d a la i n m u n d i c i a q u e Ni a u n el d e r e c h o d e g o z a r os d e , h o n r o s o , e n m e d i o del m i s e r a - veces a m b a s e n a r m o n í a y c o n s o r ellos a m o n t o n a r o n , u n a vez p o r s e q u e d a c o n la d e s a p a r i c i ó n d e Er, b l e d e r r u m b a m i e n t o d e c o n d u c t a s c i o e n s e ñ o r e a d a s á la p a r , n o e s mana, de ahora en adelante á diaOBRERO, d e e s t e m o d e s t o s e m a n a q u e c a r a c t e r i z a á la s o c i e d a d d e m u c h o q u e n u e s t r o d e c o r o d e h o m rio e x p o n d r e m o s á la v e r g ü e n z a p ú rio, q u e p a r a m o r i r c o n la h o n r a d e z nuestros días. b r e s y d e l o r q u i n o s s e h a y a m a n i - blica, t o d a s las infamias d e q u e s e m i s m a e n q u e vivió, deja t o t a l m e n N u e s t r a s p l u m a s n o h a n t e n i d o festado e n violentísimas c a m p a ñ a s valen p a r a c o n s e g u i r sus b a s t a r d o s t e satisfechas t o d a s sus a t e n c i o n e s m á s n o r t e q u e el bien público, ni periodísticas, y a q u e n o t u v i é r a m o s fines. y c u m p l i d o s t o d o s sus d e b e r e s . m á s i n s p i r a c i ó n q u e la d e n u e s t r a s e n las m a n o s o t r o m á s eficaz r e m e M u e r t o E L OBRERO, m o d e s t o p e D e s d e el c o m i e n z o al final h e c o n c i e n c i a s . S o r d o s á t o d a voz y á dio. r o m u y h o n r a d o e n sus p r o c e d i t o d o r e q u e r i m i e n t o q u e n o fueran EL OBRERO h a sido a m a d o p o r m i e n t o s , n a c e La Tarde, d i a r i o r e - m o s p r e d i c a d o s i e m p r e con el ejemplo a c e p t a n d o t o d a c l a s e d e la voz y los r e q u e r i m i e n t o s d e la las almas r e c t a s y t e m i d o por las p u b l i c a n o , q u e c o m o a q u e l defensacrificios. justicia, h e m o s r e c o r r i d o d e s d e el a l m a s p e r v e r s a s . M u c h o s le h a n d e r á los s a n o s y r e c t o s principios principio al fin, s e r e n o s é i m p a s i - c o m b a t i d o ; p e r o n a d i e s e h a a t r e v i A d i ó s , c a c i c o n e s y caciquillos; d e la justicia. bles, la línea rígida del d e b e r . Ni d o á vilipendiarlo. ahí os q u e d á i s c o n v u e s t r a s m i s e N o h a d e d u r a r m u c h o la a l e n o s h a n a t a j a d o los o b s t á c u l o s , ni rias y v u e s t r a s r u i n d a d e s ; á n o s A q u í , c o m o se h a d i c h o , finaliza, n o s h a n d e s a l e n t a d o las defeccio- p o r q u e e s t i m a c o n c l u i d a su misión; gría d e n u e s t r o s flamantes politiqui- o t r o s nos q u e d a la más noble y alta n e s , ni los r e n c o r e s y odios n o s p e r o q u e d a su espíritu, q u e h a t e n i - llos p o r la m u e r t e d e E L OBRERO. d e las satisfacciones: la del d e b e r a m e d r e n t a r o n , ni las e n e m i s t a d e s d o la s u e r t e d e h a c e r m u c h o s p r o - P i e r d e n e n el c a m b i o , p u e s si e n c u m p l i d o . a u n q u e n o s doliesen, e n t i b i a r o n sélitos, y q u e d a n las v o l u n t a d e s q u e este solo se v i e r o n r e t r a t a d o s u n a Q u e la nueva publicación no os n u e s t r a a r d o r o s a decisión. C o n t r a lo h a n m a n t e n i d o , d i s p u e s t a s c o n vez p o r s e m a n a , e n el n u e v o lo s e c o m b a t a m á s q u e c o m o v o s o t r o s os i a s p e r v e r s i o n e s públicas h e m o s m á s b r í o y mejor a r m a d a s y forta- r á n d i a r i a m e n t e . merecéis y nosotros deseamos. P o r eso n o n o s e n t r i s t e c e su d e s q u e r i d o s i e m p r e .ser y h e m o s s i d o l e c i d a s , á manifestarse e n propósiH a s t a luego. a p a r i c i ó n ; p o r e s o nos a l e g r a m o s implacablemente severos. tos i d é n t i c o s , c o n t i n u a n d o la l a b o r c o n ellos. A h í q u e d a la colección d e n u e s - iniciada p o r EL OBRERO. iuip. de Luis Montiel t r o s n ú m e r o s , espejo d e t o d a s las dejado un ejemplo, aunque humil-