finlandia es reconocida como nación independiente

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M(*UM&á MHOim-fÁSA
lACOR
AÑO LXIX.—NUM. 21.881.
MADEID
DE ÍSPA
Madrid.—Miércoles 9 de Enero de 1918.
Ediciones Mañana, Tarde y Noche.
L A SITUACIÓN E N LOS DIVERSOS ERÉIS TES
FINLANDIA ES RECONOCIDA COMO NACIÓN INDEPENDIENTE
FINLANDIA
O ÍÍM ur; totai de .'o ;i¡ur, .1'.- fr.'iv [ rcs : cañoiHs,
1 cenciado.
ceses cori'ira ju aparatos a'<.m;ii;es. (Aiíeticia cañones, o.
i.S. iV'tdidav: pri^ioncro.v, 100;
( Radio.)
'letal de cap'ic-as: p! i^:o!>.crc»s, 114.544; caD e c í a G a n i v e t q u e c u a n d o llegó á H e l Alemania. — Kotr.igswusícrhau^en, S. — ñor:e^, 781.
s i n g f o r s c r e y ó q u e los finlandeses vivían Frente o^'':(:','::tal de ' i fMicrr;;. — (-rupo úvl
'lo::.I de ¡K'dida.'i.; T'i'ibioreros, -8.379; caen p l e n a i n d e p e n d e n c i a . G r a c i a s á su r é g i - l'rincipi; heredero R;';)p"ecn:.—Si.íbre eierlOó. ñonLV-,, ú;o. ( r. S. IL;
m e n a u t o n ó m i c o , la rusificación n o a v a n - sectores en Fi:i:ides y a! budoeste de Ca.niMuerte dtl general (irossetti. - P a r i ^ 7.—
z a b a ; M u y d i f e r e n t e s d e los e s ' a v o s , los brai, gravitó á ratos viólenlo fui-go. Al :¡no- E! gtner.'d de tLivisJüa Crro^setii li:i mu-erto
n a c i d o s e n F i n l a n d i a les e r a n a l t a m e n t e cretvr, compañías inglesas atacaron ;d Este
I;aver fn Pari<. Mandaba ! i:-.mosa <IiviS)On
de Bullcccurl, ;-ieiK:i_> rech.'izaíias.
s i ' p e r i o r e s en c u l t u r a y c i u d a d a n í a .
42.'- diira;ite la batalla de! rvl::;!ir- y la \::íiente
Gruix> del duque Alhrtcht. — En e! Sund- defensa (ie! Ise"- en noV:r>ni;;re y dici'.m'Dre de
P o c o d e s p u é s d e la' revolución frustrad a d e 1905, la b u r o c r a c i a moscovita co- gau se desarrollaron también al anochecer 1914. Lierció después e! mando en campaña
men2:ó á a t r o p e l l a r los d e r e c h o s del G r a n fuertes combates <ie artüieria. í.a lucha de ante V'erd'm y después t u , o á .su cargo un
D u c a d o . V i o l a d a la c a r t a f u n d a m e n t a l , artillería volvió á re\-ivir ayer por la mañana, cjcrGiío francés en Oriente. (Agencia Radio.)
los finlandeses vieron con deseísperación después de tina ñoríic tranquila.
Dinti.'íón del Ministerio canadiense.—LonFrente oriei^a'.—Sin no\-edad.
q u e -se- p r e t e n d í a a s i m i l a r l e s á p o l a c o s ,
dres,
8.—Dicen de iMolbourne qt!c el MinisFren-^c macedónico.—Hubo ijfu;'.'. actividad
l i t u a n o s , u k r a n i a n o s , e t c . C o n s t i t u í a n u n a de artillería entro el lago do Ochrica y el de terio Hugucs prescntr.rá hoy la dimisión, den a c i o n a l i d a d , y los m i n i s t r o s del Z a r , Prespa, en el arco de Cerna, así como entre jattcio al gobernador tie .Australia el encargar
p a r t i d a r i o s d e u n a unificación q u e era la el Vardar y el lago de Dojre.n. Cazadores ale- á Tudor la [crmación de un nuevo Ministei g u a l d a d a n t e los a b u s o s del d e s p o t i s m o , manes frajeroa á raíz de un avance explora- rio. (.Agencia Radio.)
s e b u r l a b a n c í n i c a m e n t e d e s u s p r o t e s t a s dor t n las trincheras enemigas, deíendidas
LOS N E U T R A L E S
i r r i t a d a s . M i l e s d e finlandeses h u y e r o n á hasta ahora por los rusos, un cierto número
Recluta de trabajadores en H o l a n d a — p i e E s c a n d i n a v i a y A l e m a n i a . C u a n d o esta- de prisioneros fr:inceses. VA ataque tuvo lusinga, 7.—El informe de los trabajadores
lló-la g u e r r a , m u c h o s d e estos e x p a t r i a d o s g a r al Oe.ste del lago de Prespa.
l-Vente italiano.—El enemigo cotice:'!tró ¿ai- comprometidos f'-audulentamenbe para trabase batieron contra Rusia.
jor en .Alemania, dice: «L01 obreros fueron
Y h e a q u í q u e la c a í d a del z a r i s m o h a rante oí dia vioi.-ntas acometidas de fuego en\;ados á Essen en condiciones iguales á las
contra
el
monte
Asolone
y
el
sector
del
Piave,
d a d o á F i n l a n d i a a l g o m á s d e lo q u e p e r de los T.-isionerns de guerra. Los salarios ,sr>n
d i e r a . R ^ l a m a b a su a u t o n o m í a , y es la al Xorte de \'¡dor. También durante la no- clevíidísimná; pero tápenas bastan para las
che fué inten-a la actividad del fuego. (Telei n d e p e n d e n c i a lo q u e o b t i e n e .
grafía sin hilos.)
i iubsi.stoncias á c a i s a de! aumento en los pre•3Ícios dé los víverc:-. Se regi-itran robos entre
Austria.
—
\'ie.na,
8
.
—
T
e
a
t
r
o
oiienta!.—
El 4 d e d i c i e m b r e ú l t i m o , e! G o b i e r n o
los trabajadores a emanes y extranjeros.»—
finlandés,
p r e s i d i d o p o r S v i n h u f v u d , s o - Tregua.
(.Agencia Radio.)
Frente italiano.—A ratos hubo gran activim e t i ó l a la D i e t a finlandesa u n a C o n s t i t u dad de artillería entre el Brenia v el Piave.
LOS RUSOS
ción n u e v a , q u e h a c e d e F i n l a n d i a u n a
(T. S. H.)
Los
poderes
ds los Soviets.—Londres, 7.—
R e p ú b l i c a i n d e p e n d i e n t e . El 7 del m i s m o I
Los comisarios de! pueblo hari dado plenos
LOS IMPERIOS CENTR.4LES
mes, la D i e t a v o t a b a la declaración d e in- '
La independencia de Finlandia.—Zurich, 7. poderes á los Soviets locales para la adminisdependencia.
Dicen
de Berlia que, despue-.A de la declara- tra.ción de las finanzas, la edoicación, la ecoAhora bien. Francia acaba de reconoción
del
Gobierno ruso de que está dispues- nomía y demás ramas de la actividad naciocer «de h e c h o y d e derecho» al n u e v o E s to á reconocer inmediatamente la independen- nal. Los Soviets se convierten asi en órganos,
t a d o libre...
cia de Finlandia, el Flai.-íer cnearg-i» el día 4 di.spoitiendo de una auto''idad central, con poH a y p l a n t e a d o o t r o p r o b l e m a , q u e s e de ene.'o a! crncíller que dijese á ia Diputa- deres para retjui.sicionary confiscar, conFcner
d e r i v a del finlandés. E l a r c h i p i é l a g o d e ción y Senado íinlandés, actualmente en á los contrarrevolucionarios, suspender los
A l a n d p e r t e n e c í a á R u s i a y d e p e n d í a , Berlín, que Alemania reconoce la independen- periódicos, disoi\-er las .Asociaciones, l'crmaa d m i n i s t r a t i v a m e n t e , d e F i n f a n d i a . P e r o cia de la República de Finlandia. Los uiiem- das pera combatir la autoridad de los Soviets.
e s t á p o b l a d o p o r s u e c o s , y S u e c i a n o h a bros de la Diputación finlandesa, consejero de Los Soxiets locales recibirán créditos .sacados
c e s a d o j a m á s d e r e c l a m a r l o , c o m o necesa- Estado Hjelt, protosor Ericii y director Safi- de los fondos del Estado. La apertura del
r i o á la s e g u r i d a d d e s u territorio, en c a s o di, fueron rcelbidos el domingo por el canci- Congreso de todos los Soviets de Rusia se
ller, riiiir'do dei .subiecretario de Estado, Bu- celebrará en Petrogrado el 31 de enero.
d e g u e r r a en el B á l t i c o .
chticb"-.
>-o--fKin;'i;(ii-, oñcialnH-n'i, aquella de- (.Afíe.ncia Ivac'o.)
.• Oi'f^ bi'"-tn ¡'."s finlandeses? ¿(.'ed^-rán
Cómo será la paz.—Petrogrado. 7.—Inteel a r c h i p i é l a g o á S u e c i a ? ¿ T r a t a r á n d e claración. (.Agencia Radio.)
Si^aen las confereníias.—Zurich, 7.—l'n rrogado por el periódico Novoia / y s , un reconsetvarío? ¿ Y qué actitud adoptará
A l e m a n i a , d a d a c u a l q u i e r a d e a m b a s s o - telegrama recibido do Berlín dice r¡uc, >., >- presentante del Soviet Ixa .asegurado que
pues de las negociaciones, no nórmale?, del Trotzky no consentirá jamás en una paz imluciones ?
vierne.s y sábado, la Conferencia de Brest puesta por los imperir-listas alemanes, y que
entregaría á las p '
:> naciones en manos
. \ ! e m a n i a h a r e c o n o c i d o t a m b i é n la in- Litovski .<=c rcimió el domingo en .sesión for- de los capitaí!:sta^
.itu'ics. Per otro lado,
mal
para
negociar
con
Ukrania.
La
deicgad e p e n d e n c i a d e F i n l a n d i a , d e s p u é s q u e el
desde el punto de vibia <!a la ie.cha del proleG o b i e r n o d e L e n i n e se m o s t r ó conforme- cioii de Ukrania está completa, asi como las tariado en favor de la Internaeional. e! Sodelci,'ac:ones de las Potencias centrales,
H e a q u í , p u e s , q u e s u r g e u n a nación n u e viet no halla razones para procurar que .se a c (.Xíjencia Radio.)
va entre Suecia y R u s i a . E s a nación, petiven las negociaciones.
q u e ñ a de_ territorio y escasa d e h a b i t a n t e s , E L D I S C U R S O D E L L O Y D G E O R G E
,\ juzgar por la marcha de ellas, añ.adc el
p o c o fértil, es, e c o n ó m i c a y c u l t u r a m e n t c ,
Impresión de Norte América.—Wáshing-- delegado interrogado, se puede afirmar que
u n a p r o l o n g a c i ó n d e S u e c i a , F u é s u e c a tO!i, 8.—Wilson y la opiu'ón pública aprut-han la paz no será íirmada antes ce] mes de marh a s t a el s i g l o X I X , y t o d a v í a h a y en el calurosamente el discurso de Lloyd d e a r g e . zo. (Agencia Radio.)
R e i n o e s c a n d i n a v o g e n t e s q u e s e a c u e r d a n (.Agencia Radio.)
Sobre las negociaciones.—Fuis, 7.—Infory q u e p i d e n q u e los finlandeses s e incorLa Prensa alemana.—Berna, 8.—La Pren- macLoíies recibida."í de Petrogrado indican que
p o r e n , d e g r a d o ó p o r fuerza á su p a t r i a sa alemana reconoce en el discurso de Lloyd en la jornada de anteayer las negociaciones enGe':xrge una pi-ucba de la inflexiblt; \-oluntad tre las Potencias centrales y los maviraalistas
antitrua,.
¿ Veremos-ail final d e la g u e r r a u n a riclo- áv continur-r la guerra. Maximiliano Hardcn no hacían suponer en modo alguno una próxi5Íón d e n u e v a s n a c i o n a l i d a d e s , d e o t r a s en 'tZukuntt)j rerlama que d Rcichslag haga ma ruptura, Trotsky anunciaba su .sahda para
<x>nc)cpr al mundo las intcccioncs de .Alemania. Brest Litovski, sin exphcar QUe el Gobierno
B é l g i c a s y S u i z a s , d é b i l e s p o t e n c i a l m e n t e , (Agencia Radio.)
maximalista estuviera obligado á continuar
p e r o s e g u r a s , sin e m b a r g o , d e q u e n o s e
negociando en esta población, puesto que las
atreverán á atropellarlas?
LOS ITALIANOS
Potencias centrales se negaban á ir á EstocolTratado.s de Comercio prorrojjado.s. — mo. Si los maximalistas tenían la intención de
!
COMUNICADOS OFICIALES
Roma, 7. — l'n decreto real prorroga hasta rcsiitir y de rotnper en .su caso, era necesaFrancia. — París, 8.—Comunicado del me- el 31 dü di.-ie.-nhre de 191S los Tratador de rio, seeún parece, que nada se supiera en
dio dia-—Acüviéad bástanle de las dos artille- Comercio de I'.;ilia con Francia, Japón, Sui- Petrogrado. (.Agencia Radio.)
rías en la región de los Mtmtes (Champaña). za, Serbia, ííuniania, Grecia y ILspaña.
Enmienda rechaicada.—Petrog^rado, 8.—En
En la orilla izquierda d d Mosa, dc.-pucs de (Agencia Radi...,
un intenso bombardto, d enemigo ha intenta.\I frente. Ko-m, 8 . - - C n periódico mili- la sesión del Comité ejecutivo central del Sod o llegar a nueslrai lineas en la región de tar puh'ica im r'v¡:»;>, iegún el c.v.?A todos los viet, un diputado .Mjcialista revolucionario de
la izquierda pide que Fiusia anule su Deuda
Bethincourt. Nuestros fuegos han hecho fra- m^uitarcs nacidos
iScp á 1899 que se cnexterior. Los maximalistas c uiternacionaliscasar esta tentativa, y hají ocasionado pérdi- cuentrai; ocupado;
1 los í*er\ icios de; retatas combaten esta p'oposición- .rLa votación
d a s á los asaltantes. Por nuestra parte, he- guardia, deberán
cnviados á la zona de
mos realizado con éxito una incursión en las guerra antes otl ir de febrero. (Agencia. Ra- de esa enmienda—dicen—seria .uai desafio á
todos los capitalistas y origiaarij med¡da:s de
l í n t a s aiemanas, al Oeste de BoureuiUes.
dio.!
represión contra Ru.sia, asi ecmo la enemistad
A-viación.—En el día 6, nuestros pilotos
de todas las clases obreras y democráticas de
híin dertíbado ó perjudicado gravemente seis NEGOCIACIONES DE PAZ
aviones enemigos.
SEPARADAS Francia, que poseen gran pífrie de valores
Xu'.'stras eNCu.ulrillas de bombardeo han
Actitud de los polacos.—Basilea, 8.—Tres ru.sos.» Ivl Comité rechaza la enmienda.
rc.-'.lizado varias opcra':!o!,es en ia noche del representr.nte-s tie Polonúi han llegado á Ber- (Agencia Radio.)
5 al ó. Las fábricas de Ludwlgshafen, la es- lín, acompañados de los principales funcionaEN LOS
B A L K A N E S
tación de Friburgo-en-Brisgau, el terreno de rios polacos. Van á discutir con el canciller las
Conferencia
con
d
Rey.—General francés
aviación de Neue Brisac, las fábricas de Rcm- cuestiones para la aplicación de una nueva
bach, de Mezieres y de Hagendanges, han re- Constitución polaca ql^e, al con-sagrar la do- aclamado.—.Atenas, 7.—Veniíslcs ha celebracibido numerosos proyectiles.
minación alemana, ha originado serias protes- M lita larga conferencia con «1 Rey, al cual
ha expuesto el resultado de sy viaje y sus
Durante el mes de diciembre de 1917, la ac- t a s entre los polacos. (AgencLi Radio.)
consecuencias. El general Bordeaux ha pasatividad de nuestra aviación de caza ha sido
LOS ALIADOS
do re-.i.íta á la guarnición del Pireo. Al salir
muy feliz. Nuestras tripulaciones, á pesar
del cuartel ha sido calurosanierite aplaudido y
Reunión
del
Comité
de
guerra,—París,
7.—
del frío iatenso y del dcsíavorabla estado atmosférico, no han cesado de buscar el com- El Comité de guerra se ha reunido esta ma- aclam.ado por la gente, que reconocía en él
al antiguo miembro de ¡a Misión militar franbate en las líneas alemanas y han manteni- ñana en el Elíseo.—(Agencia Radio.)
Resumen de capturas y pérdidas.—Camar- cesa y al principal organizador de las victod o admirablemente nuestra suj)erioridad: 76
aviones alemanes han sádo destruidos ó pues- von, 7 — E l ininisterio de la Guerra publica rias griegas de 1912-13. (.\^cncia Radio.)
t o s fuera de servicio. En este número 23 apa- una hsta de las capturas hechas por los briF U E R A DE EUROPA
ratos han sido derribados en las lineas france- tánicos y de las pérdidas que han sufrido en
Operaciones
en Adén.—Carnarvon, 7.—El
.sas y 18 han sido vistos cuando se estrellaban todos los teatros de la guerra en 1917.
ministerio
de
la
Guerra anuncia que el día 5
contra el suelo en territorio alemán.
Frente occidental.—Capturas: prisiomeros,
las tropas británicas verificaron un fuerte reAdemás, otros 35 aviones enemigos que han 73.131; cañones, 531. Pérdidas: prisioneros,. conocimiento hacia Hatum y las defensas de
aterrizado en sus lineiss parecen haber sido 27.290 aproximadamente; cañones, 166.
Jabir. Las del primer witio fueron destruidas
Salónica.—Capturas: prisioneros, 1.095; por nuestras tropas.
destruidos; pero n o h a sido definitivamente
cañones, o. Pérdidas: prisioneros, 20::; cañocomprobado.
Nuestros aeroplanos cooperaron con nue&tra
Nuestras pérdidas en eJ mismo mes de <fi- nes, o.
artillería, que hizo grandes estragos entre ia
Palestina.—Capturas: prisioneros, 17.646; infantería enemiga en campo raso con tiro diciembrc se descomponen como sigue: siete
aviones franceses han sido derribados 6 han cañones, 198. Pérdidas: prisioneros, 6 1 0 ; ca- recto y á un alcance efectivo- El enemigo sudesapaiecido e n las lineas a l e m a n a s ; ti«s ñones, o.
frió severas bajas á causa de nuestro fuego de
Mesopotamia.—Capturas; 15-944 prisione- artillería y de fusilería. (T. S. H.)
fueron deiribados en las lineas francesas;
nueve aviones qme fueroíi dañados por el ene- ros ; cañones, 124. Pérdidas: prisioneros, 267;
LA G U E R R A A E I ^ E A
migo han podido aterrizar en nuestras lineas; cañones, o.
uuQ <de auestroa giobQs_cflutivosJia^i<to_¡a^
África, oriiegital.—Capturas; 6.728 prisione-
Se- han becho cotí é\i;o re,:titicaciones de tiro
en la jornada de ayer.
Memos tí>ra.tdo numerosas fotografías y tirado doce mil cartuchos de ametralladoras sobrí: Irti'jas y convoyes enemigos y sobre diverso:, objetivos.
Cerca de tri;s foneiadns.de proyectiles fueron a.a<jjadas .sobre divor.sos objetivos. En el
curso tie los combates aéreos de la jornada,
seis aparatos alemanes han sido derribados y
otros dos obligados á atorfizur desamparados.
l ' n o de los n.-.estros no ha vuelto, (.\gencia
Radio.)
LOS PORTUGUESES
Proyectos de Alachado dos Santos.—Lisboa, 8.—Machado dos Santos, ministro del
Interior, ha declarado que se propone reglamentar el juego, introdticir importantes reform a s en la ley .Víunioipal y reorganizar la Policía. (Agencia Radio.)
LAS REPÚBLICAS AMERICANAS
Alemanes expulsados.—.Montevideo, 8.—La
mayoría de las fábricas }• casas comerciales
han expulsado á los einplcados ademanes ¡xir
haberse descubierto que éstos habían constituido u.na organización para perjmlicaT las relaciones comerciales dei Uruguay con la Argentina y el Brasil, á fin de impedir las exportaciones para los ailiatíos. (.agencia Radio.)
Participación del Brasil en la guerra.—
iParis, S —Telegrafían de Río Janeiro: Con
motivo del nuevo uño, las autoridades de todos los Estados del Brasil lian incitado al
pueblo por medio de carteles, disU-ibuídos por
ceníenares de miles de ejemplares, á la más
estricta economía domé.stica y á mt^j íohreprodacciffn agrícola y minera propia fxara
acelerar la victoria, asegurafrdo el abastecimiento d.e las potencias afradas y del Brasil.
Lo? carteles del Estado de Minas Geraes, yno
de ID.S más grr.ndes é importantes pmductores d:el BrasL!, dicen en gruescá caractenes:
«Si cada agricultor produce ui:a fanega de
cereales, además de su producción habitual,
nuestra exportaci\>a para nuestros amigos los
aliacbs subirá por lo menas á 109.000 contos
(180 millones de francos). De este modo se
adelantará la hora de la victoria y se aJiorrará
la san-rie de nar^'^tros hermanos en esta santa
caus..." (T. S. H.)
A C O N T E C I M I E N T O S EN EL M A R
Vapor brasileño torpedeado.—Rio Janeiro.
8.—l'n submarino idemán ha torpedeado ai
vapor brasileño c-Tagary», lo que ha producido extraordinaria indignación en el pueblo.
(Age ríe ¡a Radio.j
Destróyer hundido.—Londres, 7.—El .Almirantazgo cotnunic.i que un destróyer ha sido
torpedeado }• hundido en el Mediterráneo. l>os
oficiales i.udieron salvar.se y se han perdido
diez hombres. (.Agencia Radio.)
ALEMANIA Y ESPAÑA
(fn
NLESTRO RED.\CTOH E.V LO.NDRE5)
zS ds diciembre.—Esos
sueños de colaboración hispanogormánica no llegarán á realizarse nunca por la razón sencilla de que los
a'iados nf> lo consentirán. I>c estas o^sas no
habla el cori-espcnsal, porque suporu; á sois
lectores suficiente sentido común para comprcn-.'or f['UC .son evidentes. Pero como por io
visto hav muchos españoles que están picando en el anzuelo, vamos á considerar ei tema
á la kiz, harto modesta, del buen sentido.
Toda la ¡jropaganda alemana en España s e
reduce substancitümente á amenazamos con
el odio omnipottmtc fie .Alemania, en caso de
incünariios dol Jado de los aliadoií, y á promelernos toda clase de ayudasCTIcaso de que
no-, vayamos con iOy alemanca. Pero como
loi. alemanes iaben muy bien que tenemos"
dennasiado í:etitido eomún para irno.;> con
ellos, en tanto que la.; cosas estén mdecii-aj
en el frente occidental, ún'ico que á iiosoíro*
n o i interesa, los, alemanes isc contentan c-on
ptdlinOi» una neutralidad Ix-névola para ellos,
es decir, una neutralid^ad en que disminuyamos todo lo posible rvuestro comercio con
los países aliados.
Y nos dicen: «.Al terminar In guerra, AlSemanla sabrá recompansíu- esta neutralidad
benévohi por medio dr- una colaboración
financiera, intelectual y científica, en que los
métodos alem.anes convertir-'n á España en
uno de los emporios de riquejsa del mundo.
A'a los alemanes han adquirido opciones y
participaciones en numerosas minas españolas. De las minas surgirán iías industrias,
fundadas de inomento por capitales alemanes
ó mixtos de alemanes }' españoles, y di-.'-igidas
por ingenieros y financieros alemanes, v con
ia colaboración de ingeniiercs y
financieros
españoles, que .se pondrán muy p r o n t o á la
altura de los alemanes. Alemania, país de2
Norte, nos comprará tas frutas que actualmente nos compran los países a l i a d o s ; será
también el mercado de nuestros minerales y
no se contentará con que seamos un país píx>ductor de materias primeras, sino que como
los intereses de .Alemania coinciden con los
de España, nos industrLalizarán, á fin de que
poseamos todas aquellas marmfacturas complejísimas que SOI! indisp,:n*,abies para el éxito guerrero de una nación moderna.»
Tal es, en sus lineas generaies, la oferta
¿le Alemaraa. ScTÍa una oferta merecedora de
gef tomada en s e r b si los alemanes se enoonrtrasen e n P e r p i g n a n y en Hendaya, en cuyo
En el freníe inítós.T-Londries, 7.—pfidaf. gago puedeo egta^ seeuTos mis l*toi«s de
que los alemanes no nos of.'-ecerían cosa alguna, parque tomarían, sin darnos nada en
cambio, cuantas cosas nuestras se les antojasen. Pero mientras se hallen, entre Alemania y España de una pairte, las t s c u a d r a s rje
iíos países aliados, y de la otra -••us ejércitos, Alemania podrá prometemos todo lo qu»quiera; i'o que no podrá hacer es cumplir lo
que prometa, porque para ello necesita contar
con ol permiso de los pai.ses aliados.
A lo cual se contesta: a¡ Ah, u.sted se olvida
de que las promesa.'; de Alemania no son para
tiempo de guexra, sino p a r a tiempo de paz,
cuando n o exi.sta entre iAtemania y España
esa barrera, actualmente infranqucibie, que
constituyen lo.s ejércitos y las cscuad'ra's d e
los paíseis alta dos ¡«
Pero esto es inocente. V píua deshacerlo
basta tma pregunta. ¿Creen ustedes que los
estadistas de Francia y d e Inglaterra son tan
estúpidos qu« van á consentir, al terminar
esta guerra, que .Alemania industrialice y
arme á España, á fin de que en la próxima
guerra se vea Erancáa atacada n o solamente
po^ el Norte, sino t.ambién por ios Pirineos?
¿ E s que suponen ustedes que los franceses
y los inglese* son completamente tontos? ¿Y
e s que se suponen ustedes Lin listos que se la
vnt> á dar con queso á todos los demás países
del mundo?
Hay que desengañarse. Los franceses y los
ingleses harían otra guerra y diez guerras }'
cuantas guerras fuesen necesarias para evitar el pelig.'o de que España pudiese convertirse, bajo la dirección de .Alemania, en un
irrsírumento de la política germánica. .Acordémonos de lo que sucedió en 1870, cuando
surgió la candidatura de un Hohenzollem pana
el 'Prono 3c España. Hubo también entonces
guerra entre Francia y .Alemania. Francia
la perdió; pero lo cj!"; si consiguió Francia
fué evitar que ascendiese un Hohenzollem al
Trono español. L.a misma razón de que -Alemania tenga un interés grandfe en germanizarnos, á fin de servirse d e nosotr.->s para 'a
próxima guerra, hace que los aliados tengan
exactamente el mismo interés en evitar nuestra germanización, al objeto de que no se pueda realizar semejante propósito.
Pueden ustedes, por lo tanto, estar absolutamente seguros de que n o se h a r á la pa2 sin
que losí aíiadoá obtengan, entre o t r a s cosas,
la garantía absoluta de que no se realizará
esc intento de germanización de España. Y
pueden ustedes estar igualmen.te seguros de
que -si fuese necesario, para hacer absoluta
esa garantía, prohibir el tráfico marítimo entre -Mcmania y España, los aliados llegarían
á prohibirlo, hasta impidiendo eá tránsito de
vapores alemanes por el Canal de la Mancha.
I E s innecesario advertir que esta contingencia
j es puramente hipotética, porque los aliados
i tienen medios sobrados p a r a impedir la gerI manización de España, aun sin apelar á medid a s extremas. Lo que se puede a s e g u r a r con
toda certidumbre es que la evitarán por todos
los medios posibles. Lo que es evidente <ie. trid a evidencia, e s que ios alemanes no p o d r í n
cumplir sus promesas para con España mient r a s n o se hallen sws cjérciitos en Perpignan y
en Hendaya,
Pero tampoco cabe duda de que es imposible que los ejércitos alemanes puedan llegat
en esta guerra á la frontera española. Para
poder hacerlo necesitarían arrollar no solamente á los ejércitos anglo-franco-lus ira no-bcigas, que actualmente les salen al camino, y
á las enormes masas de trabajadores de todas razas y colores que actualmente trabajan en laa retaguardias de los ejército.'? aliados
y que le proveen de imi material de guerra
como el que n o pueden creíiir ni aun soñar en
crear los pueblos germánicoe, sim> al ercxiente y gigantesco ejército norteamericano, que
ya es una realidad desconcertante, pero qiw
será dentro de mtiy pocos meses la más gigantesca máquina de guerra de la humanidad.
Xo hay, pues, posibilidad alguna de qu<»
los alemanes se hallen en condiciones de poder cumplir sus promesas para con España,
mientras los aliados no se lo consientan, y
no hay tampoco ni la más r e m o l í posibilidad
de quo los aliados vayan á consentirlo.
La razón de que las alemanes nos prometen
el oro y ti moro e s que saben muy bien qu<-.
no se hallarán nunca en condiciones de poder cumplir lo que prometen. Con ello no niego que sean sinceros s^ls propósitos de germanizar á España, si los aliados se !o consintiesen ; pero saben perfectamente que los
aliados n o se lo consentirán, y que á la hora
en que les recordemos sus promesas, podrán
contestarnoe: «j Ah! E s que los aliados no nos
permiten cumplirlas.» Pero lo que obtienen
los alemanes con el crédito que aún se concede á s u s promesas e s dificultar nuestrasi
relaciones con los que eon nuestros clientes
naturales, envenenar nuestras relaciooes con
los aliados y aisíamos del mundo.
Saben muy bien que España no les podrá
servir nunca d ellos de nada, porque lo impiden al mismo tiempo la invencible geografía
y la resuelta voluntad de los aliados. Pero lo
que consiguen es disminuir todo lo posible los
servicios que podamos prestar á los aliados y,
por tanto, los que los aliados nos presten á
nosotros.
Pero me da vei^Oenza tener que escriÍMr
e-stas cosas. Son tan claras, tan claras, que
únicamente los ciegos die afición pueden dejar
de verla».
iRAMlRQ-nsB M A f i a x U
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