RECENZE - COMPTES RENDUS

S B O R N Í K P R A C l FILOZOFICKÉ F A K U L T Y B R N É N S K É U N I V E R Z I T Y
STUDIA MINORA FACULTATIS PHILOSOPHICAE UNIVERSITATIS BRUNENSIS
L 2 , 1980 (ÉTUDEB R O M A N E S D E B R N O X I )
RECENZE -
COMPTES R E N D U S
Federico García Loro», Obras completas. R e c o p i l a c i ó n , cronología, bibliografía y notas
de A r t u r o del H o y o . M a d r i d , A g u i l a r , 1977, tomo I: C X V I I + 1358 p á g s . ; tomo II:
X X V I + 1536 pags.
Federico Carel* Loroa, Trece de Nieve, segunda é p o c a , n ú m s . 1 — 2, diciembre 1976,2.»
edición, ampliada, m a y o 1977, 241 p á g s .
Federico Garofa Loroa, El público y Comedia sin título. I n t r o d u c c i ó n , t r a n s c r i p c i ó n
y v e r s i ó n depurada por Rafael M a r t í n e z N a d a l y Marie Laffranque. Seix B a r r a l , B a r celona, 1978, 365 p á g s .
E n el mismo momento en que l a m a y o r í a de las sucesivas ediciones A g u i l a r de Obras
completas de Federico G a r c í a L o r c a s a l í a n de l a i m p r e n t a , l a a p a r i c i ó n de nuevos
textos i n é d i t o s d a b a a entender l o inevitablemente incompletas que eran. No escapa
a l a regla l a v i g é s i m a edición, casi coinoidente con l a p u b l i c a c i ó n de textos y dibujos
i n é d i t o s de L o r o a en los d e m á s libros de que queremos informar.
Impresionante y d i g n a de respeto es l a inmensa y c o m p l i c a d a labor de A r t u r o del
H o y o , quien, a p a r t i r de l a p r i m e r a edición de A g u i l a r de Obras completas en 1954,
perfecciona y a m p l í a c a d a n u e v a e d i c i ó n en todas sus secciones. E n m á s de 1.200
p á g i n a s h a n aumentado las llamadas Obras completas en el curso de casi cinco lustros.
L a 20.» edición, en c o m p a r a c i ó n c o n l a 18.* que es l a ú l t i m a que he podido consultar,
aporta casi 150 p á g i n a s m á s , y en unas 120 de ellas se recogen esoritos de L o r c a que
h a n sido descubiertos o redescubiertos recientemente. A m e d i d a que se hacen m á s accesibles algunos de los a u t ó g r a f o s existentes — sobre todo gracias a l a familia del poeta
y a Rafael M a r t í n e z N a d a l — se v a n eliminando poco a poco las erratas y las lecturas
e r r ó n e a s , adquiriendo a s í l a palabra del poeta s u validez p r i m i t i v a .
L a m a y o r í a de los nuevos textos p o e m á t i c o s fueron escritos probablemente a p r i n cipos de los a ñ o s 1920: uno parece de l a é p o c a del Libro de poemas; , , M a d r i g a l " , „ Á i r e "
y , , L u z " , tomados de Trece de Nieve, son situados por los autores del n ú m e r o extraordinario de d i c h a revista en el a ñ o 1922; trece poesías, cuyo conocimiento Be debe
a Rafael M a r t í n e z N a d a l , formaban parte del Poema del cante jondo y fueron eliminadas del manuscrito por el propio L o r c a antes de publicarse en v o l u m e n . E n t r e las d e m á s
p o e s í a s es de i n t e r é s sobre todo ..Infancia y m u e r t e " , del p e r í o d o neoyorquino del poeta,
que complementa otras poesías sobre el mismo t e m a escritas a partir del m i s m o p e r í o d o .
S á e n z de l a Calzada, antiguo m i e m b r o del teatro universitario dirigido por L o r c a , hiao
posible insertar tres alocuciones previas a varias representaciones de L a B a r r a c a .
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Federico G a r c í a L o r c a , Autógrafos,
I. Facsímiles
de ochenta y siete poemas
y tres prosas. P r ó l o g o , t r a n s c r i p c i ó n y notas por Rafael M a r t í n e z N a d a l , Oxford, T h e
D o l p h i n B o o k C o . L t d . , 1975.
* Ibid.
Textos publicados por p r i m e r a vez en L u i s S á e n z d e l a C a l z a d a , „La Barraca". Teatro Universitario. M a d r i d , R e v i s t a de Occidente, 1976, 236 p á g s .
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P e r m i t e n estos textos comprender mejor el concepto que L o r e s t e n í a del antiguo
teatro e s p a ñ o l y l a m i s i ó n que t r a t a b a de i m p r i m i r a l oonjunto que dirigía. L a entrev i s t a celebrada con P a b l o Suero a l llegar el poeta a Montevideo, veinte cartas y mensajes telegrafiados, dos m e l o d í a s y dos dibujos fueron tomados de diversas partes, l a
m a y o r í a de Trece de Nieve. E n cuanto a los textos sobre L o r c a , en el p r ó l o g o Federico
en persona", por Jorge Guillen, se puede leer, por fin, l a parte s u p r i m i d a en las ediciones
anteriores por l a censura. E n ,,Elegía a M a r í a B l a n c h a r d " y el texto con que L o r c a
a c o m p a ñ a b a l a lectura de las poesía del Poeta en Nueva York se siguen casi literalmente las versiones corregidas que M a r i e Laffranque r e s t a b l e c i ó a base de manuscritos del poeta.
E l texto de m a y o r trascendencia es, s i n d u d a alguna, lo que se conoce hasta ahora
de El Público, d r a m a escrito en 1930. E n las ediciones de Obras completas anteriores
a 1970 figuraban sólo dos fragmentos, publicados en v i d a del poeta, en 1934. D e varias
declaraciones orales y escritas de L o r c a , a s í como de diversos testimonios de otras
personas sabemos que entre sus obras d r a m á t i c a s L o r c a siempre entimaba mucho El
Público. E n el mismo a ñ o de s u muerte, meses antes de su t r á g i c o fin, declara a F e l i p e
Morales que en sus comedias imposibles —El Público es u n a de ellas— e s t á s u verdadero proposito. D í a s antes de su ú l t i m a salida p a r a G r a n a d a lee a sus amigos l a que
considera v e r s i ó n definitiva y dice a Rafael M a r t í n e z N a d a l — fijémonos b i e n : en el momento en que y a tiene escrita La casa de Bernarda Alba— que é s t e es el tipo de teatro
que quiere imponer. M á s de veinte a ñ o s d e s p u é s de l a muerte del poeta no se s a b í a nada
sobre el destino del manuscrito de l a v e r s i ó n definitiva, n i de las posibles versiones
anteriores, hasta que Rafael M a r t í n e z N a d a l a n u n c i ó que t e n í a en su poder el borrador
incompleto de l a obra. E n 1970 M a r t í n e z N a d a l p u b l i c ó u n resumen del argumento,
varios fragmentos del texto y u n primer a n á l i s i s de l a o b r a . A s í fue posible, por lo
menos, corregir las desorientadoras erratas que h a b í a n pasado con el texto de l a p r i mera vereión p u b l i c a d a a las primeras ediciones de las Obras completas, así como formarse cierta idea de l a obra de t a n t a i m p o r t a n c i a . E n 1976, por fin, sale el faosímil del
a u t ó g r a f o , con t r a n s c r i p c i ó n y v e r s i ó n depurada, elaboradas por Rafael M a r t í n e z
N a d a l , y dos a ñ o s m á s tarde se p u b l i c a n las dos ú l t i m a s , con leves variaciones, en l a
editorial Seix B a r r a l . A r t u r o d e l H o y o , a l incluir este texto en las Obras completas,
no h a utilizado l a v e r s i ó n depurada de M a r t í n e z N a d a l en s u t o t a l i d a d , sino que
r e c u r r í a de vez en cuando a l manuscrito. S u v e r s i ó n resulta m á s conforme a l texto
original que l a de M a r t í n e z N a d a l , incidiendo é s t e a veces en interpretaciones
dudosas por demasiado subjetivas. ( P . ej., l a s u p r e s i ó n de l a i n t e r v e n c i ó n del Criado
en el primer cuadro; l a s u p r e s i ó n de l a c o n t r a p o s i c i ó n hombres-caballos en el canto
de los caballos en el m i s m o cuadro; l a e l i m i n a c i ó n del s u b t í t u l o , de c a r a c t e r í s t i c a s t a n
lorquianas: , , D r a m a en veinte cuadros y u n asesinato", etc. ) A d e m á s , se corrigen de
eate modo algunas erratas que pudieran, a no ser advertidas, dar lugar a conclusiones
e r r ó n e a s . T a l es, por ejemplo, l a s u b s t i t u c i ó n de „ G i n i d o " del manuscrito por , , G u i d o "
de l a v e r s i ó n depurada* en l a c a n c i ó n de J u l i e t a en el cuadro sin numerar, error corregido y a en l a edición Seix B a r r a l .
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E n el manuscrito, L o r c a d a por terminado El Público el s á b a d o 22 de agosto de 1930,
feoha aceptada tanto por M a r t í n e z N a d a l (el 29 de agosto en l a edición Seix B a r r a l ,
p. 27, es errata evidente), como por A r t u r o d e l H o y o . M a s sugerimos substituir en ade
lante esta fecha aparentemente exacta por l a d e s i g n a c i ó n que lo es mucho m á s , aunque
no lo parezca a p r i m e r a v i s t a , a saber, fines de agosto. L a r a z ó n es sencilla: el 22 de
agosto de 1930 no era s á b a d o sino viernes. S i descartamos u n a poco probable mistificación de parte del autor ({para q u é ? ) , o l a i n d i c a c i ó n „ s á b a d o " es e r r ó n e a , o lo es l a
feoha. A l hablar sobre l a confusión de datos, c o n v e n d r í a q u i z á s hacer notar t a m b i é n
por lo menos algunas intervenciones maliciosas de los duendes de l a i m p r e n t a , que pudier a n despistar a l lector de las obras r e s e ñ a d a s : A d o l f o Salazar publico su a r t í c u l o sobre
el Libro de poemas el 30 de julio de 1921 (no el 30 de junio, s e g ú n O.C., t. I I , p á g . 1180);
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Rafael M a r t í n e z N a d a l , El Público. Amor, teatro y caballos en la obra de Federico García Lorca. T h e D o l p h i n B o o k C o . L t d . , O x f o r d , 1970, 272 p á g s .
Federico G a r c í a L o r c a , Autógrafos,
II. El Público. Facsímil del manuscrito. P r ó logo, v e r s i ó n depurada y t r a n s c r i p c i ó n por Rafael M a r t í n e z N a d a l . Oxford, T h e D o l p h i n
B o o k Co. L t d . , 1976, p á g s . 10 y X I V ; 4 y X I I I .
• Op. ext., p á g s . 64 y X X X I I .
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el telegrama a Federico de Onís d i f í c i l m e n t e pudo ser enviado por L o r c a desde u n muelle
t r a n s a t l á n t i c o en N u e v a Y o r k a finales de m a y o de 1928 (O.C., t. I I , p á g . 1317); l a carta
ue L o r c a e n v i ó a su f a m i l i a desde N u e v a Y o r k , ¿fue p u b l i c a d a y comentada en Trece
e Nieve por M i g u e l G a r c í a - P o s a d a (Trece de Nieve, p á g s . 6 y 64) o por P a u l i n o GarcíaP o s a d a (O.O., t. I I , pags. 1372 y 1527)? S e ñ a l e m o s t o d a v í a que l a cita con que comienza el c a p í t u l o , , L a C a r t u j a " de las Impresiones y paisajes no es de l a E p í s t o l a a los
Efesios sino a los G á l a t a s , error repetido desde l a p r i m e r a edición A g u i l a r y que es
q u i z á s de L o r c a .
E l texto del primer acto de l a Comedia »in titulo, publicado por Marie Laffranque
y t o d a v í a no incluido en las Obras completas, es de crucial i m p o r t a n c i a p a r a el conocimiento de l a e v o l u c i ó n del pensamiento y l a e x p r e s i ó n d r a m á t i c a de L o r c a en los
ú l t i m o s a ñ o s de su v i d a . E n u n estudio sobrio y penetrante que precede l a t r a n s c r i p c i ó n
y l a v e r s i ó n depurada, l a eminente investigadora francesa t r a t a de identificar l a obra
a l a que pertenece el acto s i n t í t u l o y el contenido de los actos siguientes; e x a m i n a l a
c r o n o l o g í a del texto s i t u á n d o l o entre el septiembre de 1935 y el enero de 1936; determ i n a su lugar en l a obra de L o r c a c o l o c á n d o l o desde el punto de v i s t a e s t é t i c o en lo
que l l a m a ,,ciclo de los M i s t e r i o s " ; muestra que este texto de teatro de acción social
obedece a l triple a f á n personal de L o r c a , expresado cada vez con m á s fuerza en los
ú l t i m o s a ñ o s : de f o r m a c i ó n espiritual liberadora, de e x p r e s i ó n directa y atrevida a l
m á x i m o , de d i á l o g o abierto y c o m u n i c a c i ó n a c t i v a con los d e m á s ; demuestra que el
t e x t o responde a su concepto de teatro como encuentro entre la vida y el sueño, entre
los artistas y el p ú b l i c o existente o posible, y entre las diversas clases sociales; prueba
ue el texto es fruto de u n a reflexión m u y directa del autor sobre l a realidad y el sentido
e s u propio trabajo. C u a n t o a l a v e r s i ó n depurada, hecha de modo m u y sensible
y con buen criterio, recomendamos sólo utilizar l a correcta o r t o g r a f í a inglesa del
nombre de N i c k B o t t o m , personaje del Sueño de una noche de verano de Shakespeare.
M a r t í n e z N a d a l a ñ a d e a l texto de El Público en el mismo v o l u m e n u n a „ G u í a al
lector de El Público" que es u n a n á l i s i s de l a o b r a tomado de sus estudios anteriores.*
E l n ú m e r o extraordinario de Trece de Nieve en homenaje a Federico G a r c í a L o r c a
recoge m á s de u n a docena de textos i n é d i t o s , l a m a y o r í a de los euales y a mencionamos
m á s arriba, y 22 dibujos y dedicatorias que complementan los incluidos y a en las Obras
completas. M a r i o H e r n á n d e z , autor del m o n o g r á f i c o en c o l a b o r a c i ó n oon Marie Laffranque, comenta ampliamente y de modo penetrante l a m a y o r í a de las cartas entonces
i n é d i t a s . Homenajes, evocaciones, reflexiones de los que conocieron a L o r c a son en
muchos aspectos reveladores (citemos por lo menos a Francisco G a r c í a Lorca). M a r i e
Laffranque e x a m i n a las conferencias de L o r c a como u n acto de encuentro entre el
conferenciante y el p ú b l i c o . E u t i m i o M a r t í n t r a t a de l a e s t r u c t u r a c i ó n de Poeta en
Nueva York y del posible libro Tierra y Luna. U n a serie de estudios enfoca los i n é d i t o s
o los textos y dibujos que lo eran hasta hace poco t i e m p o : A n d r ó B e l a m i c h h a b l a sobra
l a r e c o n s t i t u c i ó n de las Suites; K e v i n P o w e r e x a m i n a el g u i ó n c i n e m a t o g r á f i c o Viaj»
a la luna, escrito por L o r c a durante su estancia en Estados U n i d o s ; P a t r i c k F o u r n e t
t r a t a de los dibujos de L o r c a ; Rafael M a r t í n e z N a d a l d a notas a l facsímil de l a ..Canción
del pastor b o b o " inoluida en El Público; M a r í a Z a m b r a n o estudia el p o e m a , , I n f a n c i a
y muerte". V a r i o s otros a r t í c u l o s y textos de o t r a índole-sobre todo los de Rafael A l b e r t i
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Sólo meses antes de l a p u b l i c a c i ó n en las ediciones Seix B a r r a l , el texto salió, presentado y transcrito por M a r i e Laffranque, en u n n ú m e r o retrasado de Bulleiin
Hispanique. V é a s e M a r i e L a f f r a n q u e , ..Federico G a r c í a L o r c a : une piéoe i n a c h e v é e " .
Builetin Hispanique, t. L X X V I I I , n ú m s . 3—4, julio —diciembre 1976, pags. 350—372.
E n l a edición Seix B a r r a l se d a este texto y a desembarazado de los errores e imperfecciones de su p u b l i c a c i ó n en revista. V é a n s e t a m b i é n los siguientes a r t í c u l o s en que l a
investigadora francesa e x a m i n a algunos de los problemas planteados por l a Comedia
sin titulo, aprovechando el conocimiento del t e x t o : „ L o r o a et l a guerre d ' E s p a g n e " ,
en Les écrivains et la guerre d'Espagne. P a r í s , P a n t h e o n Press France, s. f., p á g s . 125—
136; v e r s i ó n e s p a ñ o l a : ,.Puertas abiertas y cerradas en l a p o e s í a y el teatro de Federico
G a r c í a L o r c a " , en Federico Qarcia Lorca. E d i c i ó n de Ildefonso-Manuel G i l . M a d r i d ,
Taurus, 1973, p á g s . 249—269; , , L o r c a . T h é á t r e impossible". P u b l i c a d o en u n n ú m e r o
especial, de t í t u l o i d é n t i c o , de l a r e v i s t a del Centre d'Études et de Recherches
Tfiéátrales,
U n i v e r s i t é de L y o n I I , m a r z o — a b r i l 1978.
• V é a s e l a n o t a 4.
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i
y J o a n Miró— acrecientan a u n m á s el v a l o r de este monográfico, bello y hecho con amor.
A l final q u i s i é r a m o s formular a u n dos observaciones y sugerencias respecto a las
Obras completa» editadas por l a oasa A g u i l a r . E n l a ú l t i m a edición, nuevos datos aparecen en l a preciosa seooión bibliográfica, 10 p á g i n a s en t o t a l , ascendiendo el n ú m e r o
de p á g i n a s que forman d i c h a sección a u n a cifra respetuosa de 85. P r o b l e m á t i c a queda,
BÍn embargo, l a parte que reooge datos bibliográficos de las traducciones de las obras
de L o r c a . L a s listas, p o r distintas lenguas, n u n c a pueden n i deben ser exhaustivas, pero
sí d e b e r í a n ser representativas, recogiendo lo de m a y o r i m p o r t a n c i a en los distintos
á m b i t o s i d i o m á t i c o s . H u e l g a decir que p a r a lograr este objetivo s e r í a indispensable
u n a a m p l i a c o l a b o r a c i ó n i n t e r n a c i o n a l . O t r a cosa que q u e r í a m o s sugerir nos parece
aun m á s urgente. Desde haoe a ñ o s las Obras completa» editadas por l a casa A g u i l a r sirven
no sólo a vastas capas de lectores como instrumento de oultura y de conocimiento de l a
obra de Federico G a r c í a L o r c a , sino t a m b i é n a los investigadores como valioso instrumento de trabajo —reiteramos nuestro agradecimiento a A r t u r o d e l H o y o — de uso
general. C o m o los investigadores trabajan con distintas ediciones de p a g i n a c i ó n diferente, a veces cuesta trabajo hallar el lugar del texto que i n d i c a n las referencias en sus
estudios. A este respecto s e r í a de g r a n u t i l i d a d agregar en suplemento u n í n d i c e general
que i n d i c a r a las diferencias en l a p a g i n a c i ó n de las distintas ediciones de las Obras
cada vez m á s Completas de Federico G a r c í a L o r c a .
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Arnold Hala
Ov. S. Crohmalnioeanu, Literatura romana si expresionismul
(La Littérature
et l'expressionnisme),
E d i t u r a M i n e r v a , Bucarest 1978, 334 pages.
roumaine
A l a différenoe des autres courants modernistes, rexpressionnisme n ' a pas r ó u s s i
a fonner en R o u m a n i e de groupes o u d'organes. Serait-il des lora possible de p r é t e n d r e
que l'expressionnisme n ' y a pas t r o u v é d ' é c h o í E n fait, personne ne peut nier l ' i n ríuence que l'expressionnisme a e x e r c é sur de n o m b r e u x ' é c r i v a i n s roumains. Ce sont dono
oes é l é m e n t s , divers et souvent é p a r s , que l'auteur cherche a prospector dans son l i v r e
q u i parait deja e n deuxieme é d i t i o n , en réfléchissant sur l a place de l'expressionnisme
dans l a oonsoience litteraire r o u m a i n e et sur les orientations expressionnistes en general.
L'expressionnisme est u n mouvement d'origine allemande. H ne surprend dono pas
q u ' u n i m p o r t a n t role m é d i a t e u r soit revenu, en R o u m a n i e , a l a m i n o r i t é allemande.
Ce sont les intelleotuels allemands e n T r a n s y l v a n i e q u i , e n propageant l a peinture
expressionniste (qu'il suffise de mentionner les revues «Klingsor» et «Ostland»), ont a i d é
les artistes roumains a d é c o u v r i r l'expressionnisme. B i e n t ó t , les tendanoes expressionnistes, en partioulier l a s t y l i s a t i o n deformante et l a charge expressive, se font sentir
dans l a R o u m a i n e entiere (rappelons les expositions a Buoarest des p ' J n t r e s saxons
H a n s E d e r et M a t t i s Teutsoh). L e m i l i e u artistique r o u m a i n a p u s'assimiler l a p e n s é e
expressionniste par l ' i n t e n n ó d i a i r e des arta plastiques, en é v i t a n t ainsi l a barriere d u
langage. Dans. une oertaine mesure, oela est valable aussi p o u r l a s c é n e : le t h é á t r e
expressionniste, p r o p a g ó par l a revue de t h é á t r e « R a m p a » , est v i v e m e n t discute dans
les milieux roumains ( E u g e n F i l o t t i , A . D o m i n i c , I o n Sín-Giorgiu, etc.).
L e premier cerole litteraire r o u m a i n q u i s'est le m i e u x réoonoilié avec l'expressionnisme est celui de l a revue traditionnaliste «Gíndirea». S o n a m b i t i o n é t a i t d ' o u v r i r a u
traditionnalisme r o u m a i n u n n o u v e l h o r i z o n m é t a p h y s i q u e et, e n m é m e tempe, de marquer ainsi de son empreinte l'irrationnaliame moderniste. L a maniere d'employer les
tnemes anoestraux autoohtones (les mythes n a í f s , les pratiques magiques, les l é g e n d e s
populaires, etc.), p o u r a r r i v e r & oe q u ' o n appelle dans le t n é á t r e expressionniste «Urs i t u a t i o n e n » , est t y p i q u e de l'auteur le plus i m p o r t a n t d u groupe traditionnaliste,
L u o i a n B l a g a . D a n s s a piéoe Zamolxe o ú i l evoque l'ancienne religión daoique, concue
c ó r a m e une fusión des hommes avec les foroes cosmiques, i l recourt a une s t y l i s a t i o n
origínale, dont le role est justement de faire v o i r l'essence des choses. L e v i t a l i s m o
expressionniste (Crohmalnioeanu l'appelle le «panisme») c a r a c t é r i s e l a poésie de B l a g a ,
devenu cependant u n ohanteur de l a tristesse m é t a p h y s i q u e , en traduisant dans sa
* Sobre las traducciones a l choco v é a s e A r n o l d H a l a , „ L a obra de Federico G a r o í a
L o r c a en B o h e m i a y M o r a v i a " , Études Romanes de Brno, v o l . V , 1971, p á g s . 1 2 5 — 1 3 6 .
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