'*¡¡RSP J NÚM. VLCU, \. SÁBADO 16 DE JTÍLIO DE 1870. I- AÑO PERIÓDICO NO POLÍTICO. 6 ADVERTENCIA. Este periódico se compondrá de 12 á 16 páginas los números correspondientes al sábado de cada semana, y de 8 los del miércoles, en cuyos dias se repartirá á la tarde. Sin embargo, hoy, por no estar regularizada la administración, nos hemos visto precisados á retardar un dia la publicación de este primer "número, que por un motivo análogo sólo contiene 8 páginas. C r ó n i c a local. CUARENTA I I O U A S : — Concluyen hoy en la iglesia de Nuestra Señora de la P i e dad, y mañana empiezan en la iglesia de Nuestra Señora del Remedio. Se descubre S. D . M . á las 5 y media de la mañana hasta las 9 y media, y á las 6 y tres cuartos da la tarde hasta las 8 y cuarto. — Anteayer los jóvenes á la noche á quienes quinta, motivada, mos que resida También de por alguna soldados y agitación" en la entre última h a b e r desaparecido á las redenciones el e m p r e s a r i o el r e d i m i r l e s del servicio. D i c h o en que empresario lleliabia n o cree- Barcelona. liemos oido q u e venes de T a r a d e l l la suerte s e g ú n se nos i n f o r m a d o , v á n d o s e el dinero destinado tomado i su c a r g o h u b o e n esta c i u d a d ha c a b i d o lian sido v i c t i m a s de i g u a l Tarraga. estafa los jó- 2 LA CRÓNICA MONTAÑESA. — Hoy, con motivo de celebrarse la üesla de N l r a . Sra. del Carmen, se lia celebrado en su iglesia la acostumbrada función solemne, que este año lia sido más esplendida, si cabe, que en los anteriores. Con igual motivo lian tenido lugar ayer y boy la veladas del L a r rio con iluminaciones y músicas, atrayendo numerosa concurrencia, ávida de disfrutar el fresco ambiente de la noche al son de las bandas de música, indispensable atractivo en esta clase de diversiones. El domingo y lunes próximos son los (lias destinados á celebrar su fiesta los vecinos de la plaza, fiestas que, á juzgar por los preparativos v anuncios, prometen ser muy animadas. — Se nos lia dicho que anteayer en Sora presentáronse casi al medio día tres ladrones en una casa de campo de aquel término, y m a l trataron á. varios individuos de la casa que hallaron en ella, robando lo que les convino. L a Guardia civil, incansable como siempre, ha salido en persecución de esos y otros malhechores que vagan por este pais. — Durante la noche del miércoles último verificóse el anunciado eclipse de luna, que se pudo distinguir bastante bien, á pesar de haberse interpuesto por algún rato algunas nubes, siendo muchos los mirones que dirigían sus visuales al astro de la noche, que se ocultó por algún tiempo para aparecer [luego más bello y radiante. — Continúa muy sofocante el calor, aunque á veces algo templado por las frescas brisas, y se deja sentir mucho lo sequia en varios puntos de esta comarca, particularmente hacia S. Quirse, donde las tardanenas se hallan en¿ un estado mny apurado. Ayer hubo tronada, habiendo venido el Ter bastante turbio, por haber llovido en Ripoll, y sobre todo se nos ha dicho haberlo verificado con mucha abundancia en Campdevanol. S i por una parte la? l l u v i a hace mucha falla para los campos, r e pugna á los bañistas, que desean no se les enturbie el agua para p o derse poner en remojo, y que en buen número han empezado ya á. inaugurar las acostumbradas caravanas entre V i c h y los inmediatos pueblos de las orillas del Ter. -d — Mañana debe tener lugar en la plaza de Toros la primera de las corridas anunciadas. Tenemos entendido que lia llegado y a el ganado, procedente de Navarra, y la cuadrilla de lidiadores. Y a que no puede pasarse sin las antiguas diversiones tauromáquicas, deseamos buena fortuna así á los individuos de la cuadrilla como á los empresarios de la plaza. — Hoy celebra La cristiandad el Triunfo de la Santa Cruz ó a n i v e r sario de la batalla d i Lepanto, en cuya (lia quedó humillado y destruido el poder musulmán, y en cuyo hecho lomaron los españoles una parle tan principal, por ser de nuestra patria el gefe de la armada LA CRÓNICA M O N T A Ñ E S A . 3 cristiana, D. J u a n d e A u s t r i a , y h a b e r tomarlo t a m b i é n parte en a q u e lla gloriosa j o r n a d a , q u e d a n d o m a n c o en ella nuestro inmortal Cervantes. — L a ú l t i m a función q u e h a tenido l u g a r en nuestro coliseo, consistió e n el d r a m a d e l S r . V i d a l , n u e v o e n t r e nosotros, c u y o t í t u l o e s : Tal farás tal trobarás; p r o d u c c i ó n q u e r e v e l a e n s u a u t o r f e l i c e s d i s p o s i c i o n e s p a r a el a r l e d r a m á t i c o , a u n q u e c o n t i e n e e l d r a m a q u e n o s ocupa algunas inverosimilitudes y adolece d e o n a desigualdad que p e r j u d i c a e n p a r l e e l electo d e a l g u n a s e s c e n a s . S u e j e c u c i ó n , l o m i s m o q u e la obra, obtuvo machos aplausos, siendo los actores llamados á l a escena. R e p i t i ó s e p a r a fin d e fiesta l a g r a c i o s a y b i e n e s c r i t a p i e z a d e l S r . A r n a u Las tres alegrías, q u e f u é b i e n r e c i b i d a d e l p ú b l i c o . Y a q u e del teatro hablamos, no podemos ménos d e encarecer á l a e m p r e s a el d e s e o d e l p ú b l i c o d e q u e s e p r o l o n g u e p o r a l g u n a s f u n c i o n e s m á s l a t e m p o r a d a d e v e r a n o p a r a d a r c a b i d a á l o s tres d r a m a s n u e v o s q u e s e h a n a n u n c i a d o , d o s d e l a s c u a l e s son d e b i d a s á l a i n s piración d e dos jóvenes y distinguidos poetas paisanos nuestros, y el tercero á la c e l e b r a d a p l u m a del S r . Pitarra, quien s e h a inspirado e n un asunto d e l a historia d e esta c i u d a d . L á s t i m a g r a n d e seria q u e n o p u d i e s e n e s t r e n a r s e d u r a n t e esta t e m p o r a d a , y á n t e s d e q u e n o s a b a n done la compañía catalana, las producciones mencionadas, q u e a l d e c i r de personas competentes en la m a t e r i a , h a n d e obtener un f e l i c í s i m o éxito. — H e m o s visto l a m e j o r a q u e s e h a i n t r o d u c i d o e n n u e s t r o t e a t r o , habilitando interinamente para café el local destinado á salón d e d e s c a n s o , l o c u a l e s u n a \ e n t a j a p a r a e l p ú b l i c o , q u e 110 p o d i a t o m a r r e frigerio a l g u n o en los intermedios, ni s a l i r d e la alta t e m p e r a t u r a d e nuestro coliseo, disfrutándose en el n u e v o salón u n ambiente m u y a g r a dable. — S a b e m o s q u e s e e s t á n e s t u d i a n d o d e n u e v o c o n ahinco l a s b a s e s p a r a establecer el a l u m b r a d o d e g a s e n esta poblacion p o r c u e n t a d e u n a s o c i e d a d . S e n s i b l e e s q u e a q u e l l a i m p o r t a n t í s i m a m e j o r a esté t o d a v í a en prospecto, c u a n d o poblaciones de m u c h a m e n o r i m p o r t a n c i a q u e l a n u e s t r a h a n p l a n t e a d o c o n é x i t o . H o y , q u e c o n el t e a t r o y a l g u n o s establecimientos industriales nuevamente levantados h a n aumentado los m e d i o s d e c o n s u m o , c o n f i a m o s q u e s e l l e v a r á á b u e n t é r m i n o el a l u m b r a d o p o r m e d i o d e l g a s , q u e p o r o t r a p a r t e los m o d e r n o s s i s t e m a s , m á s económicos q u e los primitivos, permiten plantearlo sin grandes d i s pendios. — H e m o s tenido ocasion d e v i s i t a r l a s o b r a s d e la f á b r i c a q u e en l a n u e v a calle q u e h a d e unir l a s d e G u r b y M a n l l e u está levantando u n a conocida sociedad industrial d e esta ciudad. Á n n cuando l a s obras están e a s u p r i m e r p e r í o d o , á j u z g a r p o r l a s d i m e n s i o n e s d e l t e r r e n o 4 LA CRÓNICA MONTAÑESA, en que se eslá levantanda la pared de cerca, indudablemente la fábrica en cuestión será la más importante de las que encierra esta ciudad, que parece p r ó x i m a nuestro á entrar en el movimiento industrial que caracteriza á siglo. — Se ba poblicado en verso el programa de las vecinos de la plaza Carmen, Mayor celebrarán cridti programa ó la habrá hecho célebre de vecindad. conveniente tiempo no ocupa á los c o - alguno de los cuales desde hace muchos años so en este ramo de literatura, que podríamos I tomar Mas su falta no es tanto de que de la V i r g e n del que no faltaba ántes para anunciar las fies- tas de S. Miguel, y que desde hace algun pleros de esta ciudad, Cestas con qne los festividad había últimamente lamentar, por el carácter in- lomado, á causa de las cuestiones personales que se ventilaban con mordaces sátiras. La crida de que nos ocupamos, exenta de toda personalidad, pero DO falta de gracejo y escrita en fácil verso, se nos ha dicho ser debida á un chispeante poeta que actualmente reside entre nosotros. VICH, 17 DE JULIO. BREVE PARALELO ENTRE L A S CIENCIAS FÍSICAS Y LAS FILOSÓFICAS. D i g n o es ciertamente de notarse el animado contraste ofrecen en su progresivo desarrollo las ciencias físicas y qne hoy dia filosóficas. Estas, á quienes cupo todo el esplendor de su gloria al recibir de la Iglesia durante los primeros siglos de la misma hasta el completo des- arrollo de la escuela escolástica, lodo el vigor é i n f a l i b i l i d a d de que vemos rebosaban, fueron en decidida decadencia cuando, al despuntar nuevo sol de l a c i v i l i z a c i ó n en el siglo x v i , producto las intestinas de el discordias que en l a E d a d M e d i a l a vieron en continua Incha á los E s tados de Europa, aparecía con él el método de observación, y por c o n siguiente el pronunciado apogeo de las ciencias Desde Descartes á Reyt vemos ios ciencias físicas, que la tuvieron las físicas. mismos pasos filosóficas en favor de las desde Aristóteles á Santo Tomás. Estudiando detenidamente lo? grados de c i v i l i z a c i ó n y c u l t u r a que han alcanzado lodos los pueblos desde su cuna hasta su desaparición, vemos como producto de su exaltada imaginación y fantasía, en sus princi- pios, u n a idea de religión, de la que ninguno ha podido despojarse; en l a cúspide de su progreso los productos de un entendimiento más reflex i v o , así formada la aureola nacida decadencia, el error de su bienestar y prosperidad, y en su y la perversión de costumbres han minado LA CRÓNICA MONTAÑESA. S su constitución pol¡tico-religiosa, apresurando su estrepitosa caida. Testigo son de ello el pueblo de Israel, desde su salida de Egipto, de Faraón hasta la destrucción del templo de Jerusalen, último baluarte del que fué un dia pueblo escogido de Dios: pruebas son de ello, y muy evidentes, esas tierras inhumanas y bárbaras del Norte, q u e en un dia de loca imaginación, salvando las barreras que la mentida civilización de un pueblo corrompido pensaba oponer á su ferocidad, inundaron á Europa, llevando por doquier la desolación y el espanto; pero q u e embriagadas por el triunfo, y amansado su corazon ante los despojos de un pueblo que desapareció á su vista como el débil á r bol al ímpetu del huracan, fueron en adelante la égida de la Iglesia y los verdaderos cultivadores de las ciencias y de las artes. Pero tanto bien no debía quedar perpetuado en el mundo; y la f a tal ley que, así como á los individuos, incluía á las sociedades y á los pueblos á la pequeñez de su origen, determinó despues de diez siglos la completa destrucción de los Estados formados en un dia de embriaguez y de fortuna por las razas bárbareas venidas del Norte. De aquí claramente q u e la moderna civilización y los Estados, tales como los vemos constituidos hoy dia, son hijos de contiendas de diez siglos de lucha, y q u e si es una misma so naturaleza con la de aquellos q u e les dieron su origen, no obstante, sus aspiraciones deben ser enteramente distintas, su régimen y constitución diametralmente opuestos, y su progreso por último naturalmente grande y distinto del q u e babia sido hasta entonces. Hé aquí envuelta la causa del apogeo de las ciencias GlosóGcas er. la Edad Media, y del natural q u e desde principios de la moderna han alcanzado las físicas. Ciertamente q u e no en otra parte que en los i n dividuos, y sobre todo de las circunstancias q u e les rodean, y en el modo de ser y vivir de los pueblos, debemos buscar siempre la cansa de sus adelantos intelectuales y su progreso en favor de las ciencias y de las arles. Con el artículo siguiente estudiaremos las ciencias físicas en su e s tado actual, y en comparación con las filosóficas por lo q u e atañe á la civilización y al progreso de los Estados y naciones q u e b o y ' c o n s tituyen el mundo. —A. Correo nacional. — «De una correspondencia del Diario de Barcelona, tomamos lo siguiente: Desde las primeras horas de la mañana se ha hecho público, que el príncipe Leopoldo, DO queriendo ser la ocasion de la guerra europea, ha retirado su p a labra y renunciado á las esperanzas que podia tener á la Corona de EspaBa, y que esta resolución se ha comunicado oficialmente al gabinete que preside el g e neral Prim.» 6 LA CRÓNICA MONTAÑESA. Circulan r u m o r e s de crisis; dícese q u e algunos ministros lian expresado su irrevocable deseo de a b a n d o n a r los puestos q u e ocupan, y hasta se indica q u e los más resignados son los de procedencia d e m o c r á t i c a . Como q u i e r a que sea, puede a s e g u r a r s e q u e la base de la actual administración no v a r i a r á , y que con unos ó con otros compañeros el general P r i m s e g u i r á aconsejando al Regente y dirigiendo la política.» — E u e l a ñ o 1874 debe tener l u g a r un fenómeno astronómico de los más raros: tal es el paso del planeta Venus sobre el sol, fenómeno que se verifica sólo cada 1 2 5 años. — P o r acuerdo de la J u n t a provincial c a t ó l i c o - m o n á r q u i c o de Zamora s u s p e n de su publicación el periódico legitimista de a q u e l l a c u d a d « El Eco de Viriato.» I g u a l m e n t e ha s u s p e n d i d o s u s sesiones el Casino Carlista de la misma c i u d a d . — T o m a m o s los siguientes párrafos de una correspondencia de La Crónica de Cataluña: Madrid, 13 de J u l i o . «Sr. director de La Crónica de Cataluña. Muy señor mió: No es posible o c u p a r s e de otra cosa q u e de la cuestión de c a n d i d a t o y el conflicto f r a n c o - p r u s i a n o qua con este motivo ó pretexto se ha presentado más i n m i n e n t e q u e n u n c a . Ampliando y rectificando en p a r t e lo q u e d i j e en la mia de a y e r respecto á la nota c o m u n i c a d a a n t e a n o c h e al miuistró de Estado por M. Mercier, debo d e c i r , q u e d i c h a nota contenia la contestación del g a b i n e t e francés á la del n u e s t r o y como e n m e n d a n d o la lijereza de M. G r a m m o n t en el Cuerpo l e g i s l a t i v o , se dan las mayores m u e s t r a s de respeto á E s p a ñ a y reconócese de una m a n e r a solemne el derecho q u e tenemos á c a n s t i t u i r n o s como mejor nos plazca, m a n i f e s t a n d o , empero, que por la influencia q u e el nuevo candidato p u d i e r a e j e r c e r en el equilibrio de Europa, tendrá F r a n c i a el s e u t i m i e n t o de no poder reconocerlo. Esta nota es la q u e leyó el e m b a j a d o r de F r a n c i a al señor S a g a s t a , no r e u niéndose el consejo de ministros en la m i s m a noche, sino la s i g u i e n t e . En este consejo no se tomó a c u e r d o definitivo, pues, la g r a v e d a d de las c i r c u n s t a n c i a s , hizo q u e se c r e y e r a p r u d e n t e a g u a r d a r á c o n t e s t a r l a cuando se conocieran las d e las d e m á s potencias.» «Anoche y todo el dia de hoy han sido fecundos en entrevistas de altos personajes nacionales y e x t r a n j e r o s , dando todo ello l u g a r a comentarios de muy d i s tinta índole y a juicios los más contradictorios y a b s u r d o s la mayor p a r t e . Aceptada la dimisión del gobernador de Madrid circulan no pocos n o m b r e s p a r a s u c e d e r l e , sin e m b a r g o ds q u e el consejo de m i n i s t r o s no ha resuelto aun esta cuestión. La Bolsa se ha r e p u e s t o un tanto del pánico q u e las noticias belicosas de estos dias habían c a u s a d o y »ótase u n a sensible tendencia á la alza. l i a l l a m a d o la atención un nuevo a r t í c u l o del general Izquierdo al Puente de Alcolea, en q u e se d e c l a r a partidario en último término de la r e p ú b l i c a , p r e s i d i d a por el i l u s t r e d u q u e de la V i c t o r i a . — R . » C o r r e o extranjero. —Al recibirse en P a r í s la noticia de q u e se desiste de la c a n d i d a t u r a H o h e n zollern, ha habido en la Bolsa una explosion de a l z a . T o m a m o s los s í g u i e u t e s p á r r a f o s de una c o r r e s p o n d e n c i a de B r u s e l a s que p u blica El Diario de Barcelona: — M u c h o tiempo hacia q u e no se habían visto a q u í acontecimientos de t a n t a LA CRÓNICA MONTAÑESA. 7 importancia: advenimiento al poder de un ministerio católico, disolución del Senado y de la Camarade los representantes y eventualidades de guerra: tal es en resúmen el aspecto de la situación actual. Como anunciaba ayer al pais til Monitor oficial, las próximas elecciones para renovar el Parlamento se verificarán el 2 de Agosto, y puedo asegurar á V. desde ahora que será reñidísima' la lucha electoral que se prepara. Todas las fuerzas de los partidos políticos entrarán en campaña, y sera una batalla campal que decidirá por mucho tiempo de los destinos del país. La conciencia pública los aclama, y diríase que en todas partes se respira con más libertad. El pais se ve desembarazado de los hombres que lo conducían á su ruina, y cuenta ahora con un poder reparador. Se ha bautizado el ministerio del 2 de Julio con el mismo nombre que ai ministerio Ollivier, Daru,Buffet, etc., del 2 de Enero: se le llama el ministerio de los hombres honrados. IIoy el diario olicial ha publicado el manifiesto-programa de M. d' Anethan y sus colegas. En este documento, que está escrito con notable precisión, el gabinete declara á los electores de las nueve provincias del país que tendrá á la vez un carácter progresista y restaurador. Quiere q u e la Constitución de 1831, tantas veces i n fringida por el gabinete caido, sea una realidad; que todos los belgas sean iguales ante la ley; que se abandonen las cuestiones religiosas para ocuparse de los intereses materiales, hasta ahora sacrificados á enojosas discusiones dirigidas contra loscatólicos. En una palabra; los ministros prometen á la Nación justicia, libertad y p r o greso. Todo esto se dice con un acento de lealtad y de sinceridad que únicamente la pasión y el odio políticos podrán poner en duda. Hasta ahora el proceder de D. d' Anethan y de sus colegas ha sido prudente y hábil. Se les elogia mucho por haber disuelto idinediatamente las Cámaras y por haber rechazado los consejos insidiosos y pérfidos del ministro de la casa del llev, M. Van Praet, que aconsejaba no disolver las Cortes hasta dentro tres meses. Los católicos t i e nen actualmente la opinion pública en su favor, y es muy justo que se aprovechen de ello para sonsolidarse en el poder. P a r t e Oficial. INTENDENCIA DE EJERCITO DE CATALUÑA. El Intendente de Egercito y del Distrito de Cataluña.— Hago Saber: que con arreglo a la orden del Exmo. Sr. Director General de Admiministracion militar, fecha 23 de Junio último, autorizando se lleve á efecto del modo mas economico á los intereses del Tesoro el aprovisionamiento de paja para el relleno de gergones y cabezales en el ramo de utensilios, y en factorías regidas por gestión directa en este distrito: convoco por el presente a la admisión de proposiciones sueltas así ante esta intendencia, como también en las Comisarias de guerra inspectoras de los punios donde se han de verificar los acopios, hasta el dia 21 del actual á las diez de su mañana, desde cuyo momento se dirigirán á la aprobación superior. —El modo de proposicion y fianza que se exige, así como la cantidad del artículo á que asciende el acopio eu cada punto, estará de manifiesto en las comisarias de guerra de Gerona, Lérida, Tarragona, Figueras y en esta intendencia, por lo que respecta a esta plaza factoría de Vich.—Barcelona, 11 de Julio de 1870.—1', A.—El Sub intendeote.—Luís Llopis. 8 LA CRÓNICA MONTAÑESA. CATALUÑA.—Modelo de proposicion para Vich.—E' infrascrito vecino de ofrece vender á la administración militar al precio de pesetas y céntimos cada quintal métrico toda la paja que la misma necesite para el relleno de gergones y cabezales del ramo de utensilios en esle punto, desde el presente mes á fin de Junio del año próximo venidero de 1871, fijándose el mínimun de la paja que la administración militar se obliga á recibir á 100 quintales métricos, y pudiendo exigirle Iiasta228 quintales métricos, comprometiéndose á hacer las entregas en períodos bismensuales según se necesite y á medida que se le pidan, sujetándose á recibir su importe por mensualidades vencidas según lo permitan las consignaciones de fondos: afianzando esta proposicion con el 5 p . g del tolal valor del artículo que depositó en la Caja de esta Administración económica, según el talón adjunto, y cuya imposición elevaréal 10 p . g tan luego fuese aprobada.—Fecha y firma.—Es copia.—El Comisario de Guerra, Peralta. INTENDENCIA DK EJÉRCITO DE : ÜLTIMA HORA. Madrid, 18 de Julio.—La Gaceta publica un decreto dejando sin efecto la convocatoria de las Cortes, por orden del señor Zorrilla. Un decreto del señor ministro de la Gobernación concediendo la autorización para colocar un cable entre Algeciras y Ceuta, y otro desde Cádiz á Lisboa. Paris, 18 de Julio.—Él ministro, despues de esplicar en la Cámara el estado de las relaciones con Prusia y de esponer que el gabinete de Berlin se niega al compromiso que se le pedia de retificar la renuncia del principe Leopoldo al Trono de España y de no haber querido el Rey recibir al embajador francés ha manifestado que no quedaba otro recurso á la Francia que declararla guerra. En virtud de esta determinación ha pedido los créditos necesarios al efecto. Pánico general, en medio de una exaltación guerrera, manifestada ya anoche en los boulevards, y hoy en las inmediaciones del Cuerpo legislativo. Madrid, 13 de Julio."—Se asegura que un elevado personaje de la situación, conferenció ayer con algunos hombres importantes del partido republicano. P a rece que estos, despues, reunieron el Directorio y que se acordó que dehian consultar con los presidentes de provincias. El Cuerpo legislativo francés ba autorizado al Gobierno para declarar la guerrra á Prusia, fundándose: 1.° En que el rey Guillermo se negó á firmar el documento para retirar el permiso al príncipe Leopoldo. 2." Por una nota que Bismark ba dirigido á Francia. ^ Y 3.° Por la mala recepción que ha hecho á,Mr. Benedelti el rey de Prusia» Esta autorización la ha formulado el ministerio. Paris, 16 de Julio. En la sesión de anoche la. Camare apropo un crédito de 50 millones de francos, otro crédito de 15 millones para la marina, un proyecto l|ainando en activo servicié á la guardia nacional movilizada, y osro proyecto autorizando los engaacbes voluntrios por el tiempo que dure la güera. Espectáculos. TEATRO A U S O N E N S E . — Compañía catalana.-Función núra. 19 de aliono, para el domingo 17 da J u l i o de 1870. — 1 . ' U n a escogida fonía.-2.° El magnífico drama calalan, de D. Victor Balaguer, en este coliseo, en 4 aclos y un prólogo, nominado: D. Serrallonga; primer cuya dirección está Próximamente se estrenarán el tnlo es: l - a I t a t u l i l a d e l a s del d e D. juguete cómico en un acto, cuyo ti- las cargo «loan ador José Clucellas. — E n t r a d a , 2 reales. — A á sinnuevo 8. flors. VICH: Imprenta de Ramón Anglada.—1870.