D O N P E D R O D E CÁRDENAS, M E C E N A S Y EDITOR DE GONG ORA Desde q u e A u b r e y F . G . B e l l identificó a d o n Pedro de Cárdenas y Á n g u l o con el " C a r d e n i o " señalado en l a edición desglosada d e l siglo X V I I de La Estrella de Sevilla, como su a u t o r , se han v e n i d o investigando los pormenores de la vicia de este poeta cordobés y desenterrando algunas de sus poesías. E n el Homenaje a Amado Alonso r e p r o d u j i m o s u n soneto, el p r i m e r o que se ha descubierto firmado con su n o m b r e y a p e l l i d o , en lugar de su seudónimo poético d e " C a r d e n i o " (NRFH, 7, 1953, 433-438). D e pasada, facilitamos varios datos biográficos de Cárdenas, encontrados en Nicolás A n t o n i o (Bibl. Hisp. Nova, 2^ ecl., t. 2, p. 178) y no recogidos por B e l l . H o y aportamos nuevos informes sobre l a v i d a y l a o b r a de Cárdenas recogidos igualmente en Nicolás A n t o n i o , en las Rimas de Paredes y en e l epistolario de Góngora; estos datos complementan y a veces rectifican los que ofrecen V a l d e n e b r o y Ramírez de A r e l l a n o . T r a n s c r i bimos, además, tres obras poéticas de Cárdenas, fechadas en 1569, 1617 y 1622. Decíamos en el trabajo citado de la NRFH, siguiendo a Nicolás A n t o n i o (nunca lo bastante consultado y utilizado), que d o n P e d r o de Cárdenas era u n a d m i r a d o r de Góngora. Pues b i e n , el p r o p i o N i colás A n t o n i o (loe. cit.) nos da l a siguiente noticia, que parece haber pasado i n a d v e r t i d a de los investigadores: " D . Petrus de Cárdenas et Á n g u l o , Cordubensis, . . . typis m a n d a r i curavit p r i m u s opera poética vernácula D . L u c l o v i c i a Góngora, adjuncto brevi, sed eleganti, poetae elogio". Verdadero mecenas —según el término empleado por G a l l a r d o al referirse a él (Ensayo, t. 3, c o l . 1086)—, cabal l e r o de Santiago, veinticuatro de Córdoba, personaje influyente y acaudalado , Cárdenas protegió sin d u d a , en su c i u d a d natal, a l 1 2 3 A . F . G . B E L L , " T h e a u t h o r oí La Estrella de Sevilla", REH, 59 (1923), 296-300; y " W h o was C a r d e n i o ? " , MLR, 24. (1929), 67-72. J . M . DE VALDENEBRO Y CISNEROS, La imprenta en Córdoba, M a d r i d , 1900; R . R A M Í R E Z DE A R E L L A N O , Ensayo de un catálogo biográfico de escritores de la provincia y diócesis de Córdoba, M a d r i d , 1921-22. (Véase J . DE LA T O R R E e n BACórd, 6, 1927, n ú m . 18, p . 68). E r a p r o p i e t a r i o de u n a h e r e d a d e n e l t é r m i n o de las Posadas, d e s c r i t a p o é t i c a m e n t e e n u n r o m a n c e p o r A n t o n i o de P a r e d e s e n sus Rimas (véase 1 2 3 NRFH, IX DON PEDRO DE CARDENAS poeta p o r q u i e n sentía admiración, y publicó la p r i m e r a edición de sus versos (los manuscritos c i r c u l a b a n desde m u c h o antes). Ignorando l a n o t i c i a de Nicolás A n t o n i o , o en oposición a ella, aunque sin citarla, los biógrafos de Góngora y los bibliógrafos de l a literatura española declaran que l a p r i m e r a colección impresa de las obras del " H o m e r o español" fue l a r e u n i d a y p u b l i c a d a p o r J u a n López de V i c u ñ a en M a d r i d , 1627 (libro raro, pues la edición fue recogida p o r d e n u n c i a a l a Inquisición, en la que se tachaba la o b r a de i n m o r a l e irreligiosa) . E n l a introducción " A l lector" manifiesta L ó p e z de V i c u ñ a que "archivo fue dellas [de las poesías de Góngora] la librería de D . Pedro de Cárdenas y Á n g u l o " (así en el ejemplar de N u e v a Y o r k ; en el de M a d r i d , y en el descrito por G a l l a r d o , se lee por errata: "de Córdoba y Á n g u l o " ) . L a siguiente edición, aprobada conforme a l a censura del P. J u a n de P i n e d a , fue la preparada p o r G o n z a l o de Hoces y Córdoba, M a d r i d , 1633 . C o m o protectores del poeta se suele n o m b r a r al D u q u e de L e r m a , a clon R o d r i g o Calderón y al C o n d e - D u q u e . Esto no empece para que h u b i e r a contado Góngora con u n p r i m e r protector en su Córdoba natal. Nicolás A n t o n i o es claro y terminante. N o s falta, s i n embargo, u n dato de i m p o r t a n c i a : la descripción bibliográfica d e l v o l u m e n editado p o r Cárdenas. Nicolás A n t o n i o no suministra n i e l título, n i el lugar, n i el año. N o es ésta l a única vez que el ilustre bibliógrafo omite tales noticias; pero en varias ocasiones h a n sido descubiertas o completadas por bibliógrafos posteriores. Sus informaciones son puntuales y concretas: Cárdenas fue el " p r i m e r " e d i t o r 4 5 infra, n o t a 6), f. 20. L o p e p i n t a e n l a Arcadia (1598) a u n p o e t a " C a r d e n i o " r o d e a d o de a b u n d a n c i a y r i q u e z a : " . . . l a b a r c a de C a r d e n i o , e l rústico, t a n c o m p u e s t a de c o m i d a y d i v e r s i d a d e s de frutas, c o m o se s u e l e n v e r de p o p u l o s a s c i u d a d e s las p r o v e í d a s placas e n años f é r t i l e s " (ed. de 1653, f. 223). S e g ú n B E L L , L o p e alude aquí a Cárdenas. Obras en verso del Hornero español, q u e r e c o g i ó l u á n L ó p e z de V i c u ñ a , M a d r i d , 1627. A costa de A l o n s o Pérez, m e r c a d e r de l i b r o s (GALLARDO, t. 4, c o i s . 1211-1212; SALVA, Catálogo, t. 1, n ú m . 640; ARTIGAS, Góngora, p . 207, n o t a 1; JEREZ, p . 4.6; P E N N E Y , [II], p . 272); e j e m p l a r e s e n l a B . N . M . , e n l a B i b l . d e M e n é n d e z Peí ayo (ambos i n c o m p l e t o s ) , e n l a B . N . P . y en e l B r i t i s h M u s e u m . L a H i s p a n i c Society of A m e r i c a t i e n e dos e j e m p l a r e s c o m p l e t o s , u n o p r o c e d e n t e d e l a b i b l i o t e c a d e l D r . W . I. K n a p p y e l o t r o acaso de l a de S a n c h o R a y ó n ; a u n q u e t i p o g r á f i c a m e n t e i d é n t i c o s , p r e s e n t a n v a r i a n t e s de i m p o r t a n c i a , c o m o " D e I s a b e l de l a P a z " c a m b i a d o e n " D e a q u e l l a t a l p o r q u a l " (f. 20). F u e M i s s C . L . P e n n e y (Supplementary list of books printed before iyoi in the Library of the Hisp. Soc. of Am., c u a d e r n o m e c a n o g r a f i a d o de l a sala de l e c t u r a ) q u i e n d e s c u b r i ó estos c a m b i o s , hechos q u i z á d u r a n t e l a i m p r e s i ó n . E l s e g u n d o e j e m p l a r c o n t i e n e , a d e m á s , v a r i a n t e s escritas c o n l á p i z a l m a r g e n , p r o c e d e n t e s d e l " M s . d e l C . d e l Á g u i l a " , s e g ú n se a n u n c i a e n e l p r i m e r f o l i o . — S o b r e las v i c i s i t u d e s de esta e d i c i ó n de 1627 véase e l r e l a t o de ARTIGAS, Góngora, p p . 207-212. 4 5 S o b r e las v a r i e d a d e s de esta e d i c i ó n (en r e a l i d a d dos e d i c i o n e s d i s t i n t a s ) y l o s e j e m p l a r e s q u e se c o n s e r v a n , véase H . SERÍS, RFE, 14 (1927), 438-442. NRFH, IX HOMERO SERÍS 24 de Góngora y añadió en su edición " u n breve, pero elegante elogio d e l poeta". Acaso se estampó el l i b r o en Córdoba y n o en M a d r i d ; acaso se imprimió u n a corta tirada; es posible que se haya p e r d i d o hoy totalmente, pero también es probable q u e subsista algún ejemplar. H e ahí u n a búsqueda interesante p o r emprender. D e las Rimas de d o n A n t o n i o de Paredes, publicadas después d e su m u e r t e , hemos extraído más noticias sobre l a v i d a y las poesías de Cárdenas. H a y u n a dedicatoria d e l L i c . Andrés J a c i n t o d e l Á g u i l a a d o n P e d r o de Cárdenas, p o r l a c u a l nos enteramos de q u e éste e r a m u y afecto a las obras de excelentes poetas y de buenos prosistas de todas lenguas, c o n que adornaba y enriquecía su biblioteca; q u e apreció m u c h o e l i n g e n i o de Paredes en v i d a y l o celebró después d e m u e r t o c o n versos llenos de majestad y elegancia, " a l fin como hijos de su gallardo i n g e n i o " . "Podría ser —agrega— el patrón y defensor d e l l i b r o , por los muchos dones de su fortuna, como de nobleza, hazienda, &c." E n efecto, en l a portada aparece e l n o m b r e de Cárdenas c o n su escudo. T e n í a d o n Pedro u n hermano l l a m a d o d o n J u a n de Cárdenas y Bocanegra, poeta, de q u i e n se inserta u n a "estancia toscana" (Rimas, f. 15) que muestra l a influencia de Italia en los poetas que r o deaban a Góngora, y otro h e r m a n o c o n e l n o m b r e de d o n M a r t í n de Saavedra Caizedo, caballero d e l hábito de Alcántara, poeta igualmente, a q u i e n ofrece Paredes (f. 17) u n a "sylva o epístola" . E n t r e los hijos d e l mecenas, referidos en conjunto p o r Nicolás A n t o n i o , p u n t u a l i z a Paredes l a existencia de u n a hija, a q u i e n , niña a ú n , dedica u n romance (f. 26 v°). E n el m i s m o l i b r i t o (ff. 28-31) se lee u n romance —anterior a 1622—, fragmento "de u n a C o m e d i a que c o m p u s i e r o n nuestro Poeta i D o n P e d r o de Cárdenas i Á n g u l o , i p o r ser m u i culto i elegante, i andar ya suelto en algunos traslados, se i m p r i m e c o n las demás obras", según declara e l colector. G a l l a r d o fue el p r i m e r o en dar esta n o t i c i a e n su Ensayo (t. 3, c o l . 1087), donde copia diez versos. E l romance consta de ciento sesenta versos; n o l o reproducimos p o r 6 7 ANTONIO DE PAREDES, Rimas, Córdoba, 1622. Descritas por GALLARDO, t. 3, cois. 1084-1087: lleva el año de 1622 en la portada y en el colofón; aprobación encomiástica de L o p e de Vega. E n la Hispanic Society hay u n ejemplar (PENNEY, [ I I ] , p. 462; VALDENEBRO, núm. 118): el año de la portada es 1623 Y l del colofón 1622; las aprobaciones están fechadas en 1622 y la fe de erratas y la tasa en 1623. D o n A n t o n i o Rodríguez-Moñino ha reeditado las Rimas de Paredes (Valencia, 1948). E n el prólogo nos ofrece los siguientes datos sobre el autor: fue soldado y poeta alabado por Cervantes; nació en T r u j i l l o (Extremadura) a fines del siglo x v i o principios del x v n ; vivió en Córdoba; murió joven; excelente poeta. 6 e Habrá que poner en duda los nombres Diego de Cárdenas y Fernán Arias de Saavedra que da R A M Í R E Z DE A R E L L A N O (t. 1, p. 107), quien no documenta sus noticias y cae con frecuencia en confusiones. 7 N R F H , I X DON PEDRO DE CARDENAS 25 considerarlo o b r a exclusiva de Paredes, ya que entre sus Rimas l o incluye el colector. E l que h a b l a parece dirigirse a otro personaje d e la comedia n o m b r a d o " C a r d e n i o " , que recuerda a l C a r d e n i o d e l Quijote, retirado a l monte a causa de u n amor contrariado; esta lamentable historia se asemeja a l a que n a r r a el romance, si b i e n aquí el protagonista n o es, como en l a o b r a de Cervantes, C a r d e n i o mismo, sino l a persona q u e le cuenta sus cuitas. G a l l a r d o (loe. cit., col. 1086) se preguntaba si Cárdenas o C a r d e n i o tendría algo q u e v e r con el C a r d e n i o d e l Quijote. Rodríguez Marín afirmó que eran u n o mismo, es decir, u n caballero Cárdenas, de Córdoba (ed. d e l Quijote en Clás. cast., t. 3, 1912, p p . 52-53, nota). Cárdenas y Paredes, en s u comedia, parecen i m i t a r a L o p e de Vega en l a p a r t i c u l a r i d a d d e introducirse el autor bajo u n n o m b r e poético (como Belardo, etc.). L a asonancia é-o de este romance concuerda c o n l a del segundo de los tres romances d e l acto I I I de La Estrella de Sevilla, vs. 2174-2555 . E n t r e las demás poesías de Paredes se destaca, p o r último, u n soneto a l licenciado Pedro Díaz de R i b a s , panegirista de Góngora, en su defensa de las Soledades y el Poli femó (f. 8 v°). A raíz de los ruidosos descubrimientos de Foulché-Delbosc y d e B e l l —el p r i m e r o p u b l i c a d o en 1922 y el segundo en 1923 (cf. supra, n o t a 1)—, ocurre u n suceso inusitado en el m u n d o de l a erudición. E n 1925 se i m p r i m e l a biografía de Góngora p o r M i g u e l A r t i g a s , en l a c u a l se tienen m u y en cuenta las cartas —unas publicadas y otras inéditas— d e l "cisne a n d a l u z " . E n algunas de ellas se h a b l a de d o n P e d r o de Cárdenas y Á n g u l o , " e l íntimo amigo de G ó n g o r a " , c o m o le l l a m a Artigas. Y he aquí l o inusitado: Artigas n o había advertido q u e l a personalidad de Cárdenas era el tema de a c t u a l i d a d entre profesores e hispanistas y que los investigadores andaban a caza de todo l o atañedero a este poeta. N o menos insólito, aunque excusable, es el que a estos investigadores, a su vez, n o se les haya o c u r r i d o i r a husmear en u n l i b r o sobre Góngora aparecido dos años después de los hallazgos sobre el autor de La Estrella de Sevilla: estaban 8 9 10 E d . de Reed, D i x o n y H i l l , New York, 1939, pp. 87-102. Los romances abundan en La Estrella: uno en el acto I , dos en el I I y tres en el I I I ; suman 1146 versos, de los 3029 que tiene la comedia en el texto largo (37%), y son l a forma poética más favorecida. Se notan, en el romance publicado en las Rimas, casos de hiato, diéresis, sinalefa y sinéresis que sin duda aparecerían asimismo en el resto de la comedia. Si algún día se descubriera ésta completa, habría que aplicarle el método de la ortoepía (véase H . SERÍS, " L a ortoepía", S, 8, 1954, 76-81), comparándola con el texto de La Estrella, y acaso así tendríamos una prueba concluyente sobre la paternidad de esta famosa tragedia. 8 R . FOULCHÉ-DELBOSC, ed. y estudio de La Estrella de Sevilla, en RHi, 48 (1920), 497-678. (El fascículo salió con dos años de retraso). M . ARTIGAS, Don Luis de Góngora y Argote, biografía y estudio crítico, M a d r i d , 1925. E n el apéndice i° (pp. 285-342) se publican sesenta y seis cartas inéditas. E l libro carece de bibliografía. 9 1 0 HOMERO SERÍS 26 NRFH, IX lejos de suponer relación alguna entre Cárdenas y Góngora, de la c u a l , en c a m b i o , se hallaba m u y b i e n enterado A r t i g a s . A u n q u e Artigas desconoce la n o t i c i a de Nicolás A n t o n i o (que fue la que nos hizo a c u d i r a la biografía de Góngora más d o c u mentada y completa), llega a l c o n o c i m i e n t o de las estrechas relaciones que unían a los dos poetas cordobeses a través del epistolario de Góngora. A l r e d e d o r de 1611, escribe, "podemos apreciar en C ó r d o b a cierto florecimiento poético, que aumenta en años sucesivos". A l lado de Góngora convivían y escribían varios poetas, entre ellos " c l o n Pedro de Cárdenas y Á n g u l o , el íntimo de d o n L u i s , gran aficionado y colector de sus poesías" (pp. 123-124 y 143). T a m b i é n m e n c i o n a (p. 124) a d o n A n t o n i o de Paredes, " e l capitán alabado p o r R u f o y elogiado por Cervantes". E n todos ellos "se echa de ver la h u e l l a ele G ó n g o r a " (p. 146). E l p r i m e r o de sus amigos a q u i e n e n v i a b a Góngora sus composiciones era Cárdenas, el cual las hacía c i r c u l a r en Córdoba y en M a d r i d . Artigas, basado en varias cartas, entre ellas u n a célebre de P e d r o de V a l e n c i a (30 de j u n i o de 1613), reconstruye los primeros pasos de la divulgación del Poli femó y las Soledades, poemas tan discutidos luego: " D o n L u i s sacaría o m a n d a ría sacar copias, dos por lo menos, para enviarlas a M a d r i d . U n a a su íntimo amigo, d o n Pedro de Cárdenas, excelente poeta cordobés, con expreso encargo de que las llevase a Pedro de V a l e n c i a , y e n n o m b r e suyo solicitase su j u i c i o y censura". Así l o hizo, según se desprende de l a mencionada carta de V a l e n c i a a Góngora, al p r i n c i p i o de l a c u a l muestra su agradecimiento por haberle dado a conocer a d o n Pedro de Cárdenas . Éste los comunicó también a C a b r e r a , a d o n E n r i q u e P i m e n t e l , a P a r a v i c i n o y al contador Morales ( A R T I GAS, pp. 129-130). C u a n d o se traslada Góngora definitivamente a M a d r i d , m a n t i e n e l a antigua y entrañable amistad con Cárdenas. Góngora le consagró dos sonetos, u n o en 1614, con m o t i v o de u n encierro de toros, y o t r o en 1616, estando su amigo en G r a n a d a durante u n a sequía. R e i m p r i 11 12 T r a t a de C á r d e n a s e n las p p . 49, 102, 103, 123, 130, 137, 138, 143, 146, 170 y 209. S o b r e las dos versiones d e esta c a r t a véase D . ALONSO, " G ó n g o r a y l a c e n s u r a de P e d r o de V a l e n c i a " , RFE, 14 (1927), 347-368. L a v e r s i ó n " c o r t a " fue p u b l i c a d a p r i m e r o p o r SERRANO Y SANZ e n RABM, 3 (1899), 406-416, c o n v a r i a n t e s de l a v e r s i ó n " l a r g a " e n n o t a . F o u l c h é - D e l b o s o insertó ambas, í n t e g r a s , e n su ed. de las Obras de G ó n g o r a , N e w Y o r k , .1921, t. 3, p p . 242 ss. E n n u e s t r a o p i n i ó n , l a c o r t a fue l a p r i m e r a e n escribirse. L o s o r i g i n a l e s a u t ó g r a f o s se c o n s e r v a n e n l a B. N . M . , mss. 3906 (la corta) y 5585, ff. 166-169 ( l a l a r g a ) . A d o n P e d r o de C á r d e n a s se refiere V a l e n c i a c o n estas p a l a b r a s : " L a s p a r t i d a s g r a n díssimas c o n q u e v. m . m e o b l i g a de n u e v o , d e m á s d e l t e s t i m o n i o d e s u l o o r c o n q u e m e h o n r a i e n g r a n d e c e , s o n : e l a v e r m e d a d o a c o n o c e r a l Sr. d o n P e d r o de C á r d e n a s . . . " (versión c o r t a ; e d . F o u l c h é , p . 258; de m a n e r a a n á l o g a e n la versión l a r g a , ibid., p . 243). 1 1 1 2 NRFH, IX DON PEDRO DE CARDENAS 27 m i m o s e l segundo p o r ofrecernos u n p u n t o más de l a v i d a de Cárdenas y expresar ei j u i c i o l a u d a t o r i o — u n tanto excesivo, d i c t a d o quizá p o r l a amistad y l a g r a t i t u d — q u e le merecía a Góngora. O t r a cosa extraña es que n i n g u n o de los investigadores interesados en Cárdenas consultara las obras q u e existían sobre escritores cordobeses (cf. supra, nota 2). E n e l l i b r o de V a l d e n e b r o (pp. 5 4 , 70, 78 y 80-88) h u b i e r a n encontrado l a bibliografía entonces c o n o c i d a d e l poeta cordobés, y en e l de Ramírez de A r e l l a n o (t. 1, p p . 107108) su biografía, aunque i n c o m p l e t a y en ciertos puntos equivocada. H e aquí nuevos datos. Cárdenas era licenciado (carta d e l 20 d e enero de 1620; A R T I G A S , p. 170); tenía u n a hermana, doña Constanza de Cárdenas, casada c o n d o n R o d r i g o Díaz de V a r g a s ; d o n P e d r o casó c o n doña C a t a l i n a Venegas ; en 1624 era caballerizo de F e l i p e I V (véase infra, nota 15). Después de este año n o hay constancia d o c u m e n t a l de su vida, que sepamos. Nicolás A n t o n i o (op. cit., p . 178) relata u n hecho en q u e i n t e r v i n o l a v i u d a de Cárdenas en 1645; de ahí, s i n duela, dedujo Ramírez de A r e l l a n o (p. 107) que nuestro poeta "murió en Córdoba en 1645", cosa i m p o s i b l e de aceptar, a menos de convertir en casi centenario a Cárdenas, puesto que ya e n 1569 había p u b l i c a d o u n a poesía. Nosotros dedujimos (NRFH, 7, 1953, p. 436) que Cárdenas había m u e r t o "antes de 1645"; a h o r a podemos precisar algo más. E n 1624, siendo Cárdenas caballerizo d e l R e y , fue elegido p o r éste para que se trasladara a Córdoba y entre los caballeros amigos y deudos q u e allí tenía organizase las fiestas de toros y cañas q u e en los estados d e l Marqués d e l Carpió se p r o ponía celebrar éste c o n m o t i v o de l a visita de Su Majestad. P e r o Cárdenas no tomó parte en las fiestas, y su ausencia debió de prod u c i r extrañeza. Creemos q u e l a causa fue u n a enfermedad, quizá seguida de l a muerte. Su edad avanzada (75 años si suponemos q u e en 1569, fecha de su p r i m e r a poesía conocida, tenía 20), e l largo viaje desde M a d r i d , l a agobiante tarea de preparar u n a fiesta t a n p o m p o s a , agotarían las fuerzas y l a v i d a d e l poeta. Es verosímil, pues, que m u r i e r a en 1624. P a r a resolver definitivamente este p u n t o habría q u e h a l l a r l a p a r t i d a de defunción. Está enterrado " e n l a 13 14 15 N o c o n d o n L u i s d e V a r g a s , c o m o d i c e ARTIGAS ( p . 49), n i c o n d o n R o d r i g o de V a r g a s C a r r i l l o , s e g ú n escribe, p o r c o n f u s i ó n , R A M Í R E Z DE A R E L L A N O (p. 107). L a esposa d e este V a r g a s C a r r i l l o , escandaloso y m u j e r i e g o , q u e m u r i ó a s e s i n a d o , e r a d o ñ a A c a c i a P i n e l o d e V a l e n z u e l a , c o m o r e c t i f i c a J . DE L A T O R R E e n sus " D o c u m e n t o s g o n g o r i n o s " , BACórd, 6 (1927), n ú m . 18, p p . 68-69. A s i e n t o d e l 30 d e j u l i o d e 1608 e n e l L i b r o I d e M a t r i m o n i o s d e l a p a r r o q u i a de S a n t i a g o d e C ó r d o b a , f. 253 ( R A M Í R E Z DE A R E L L A N O , p . 108). 1 3 1 4 V é a s e J U A N P Á E Z DE VALENZUELA, Relación del recibimiento, hospedaje y fiestas que el Marqués del Carpió, gentilhombre de la Cámara de S. M., hizo al rey D. Philippe HII. . . en su estado y villas del Carpió y Adamuz, y cacería de sus montes, a 19 de febrero de 1624 ( a l final: C ó r d o b a , 1624); r e p r o d u c i d a p o r VALDENEBRO, p p . 80-88. 1 5 HOMERO SERÍS 28 NRFH, IX catedral de Córdoba, en la c a p i l l a de los Cárdenas" ( R . D E A R E L L A N O , p. 107). Veamos ahora los textos, en los cuales modernizamos la acentuación y puntuación. Don Pedro de Cárdenas a Don Alonso de Ercilla Ninguno con vos presuma en valor que no os alcanza, pues venistes con la lanc;a y nos mostráys con la pluma hechos de tanta pujanza. N o os podrán negar que fuystes el que por fuerza vencistes la gente jamás domada, y al yugo, por vuestra espada, del gran Phelippe truxistes. P o r l a fecha de estas q u i n t i l l a s , y p o r l a supuesta d e l fallecimiento de Cárdenas, presumimos que éste debió de escribirlas hacia los veinte años; es notable que, siendo tan joven, fuera conocido su n o m b r e l o bastante para que se p u b l i c a r a u n a poesía suya en u n a o b r a c o m o l a Araucana. Se insertó en l a edición príncipe ( M a d r i d , 1569) y se repitió en las tres ediciones siguientes y en otras cinco hasta 1586. E n las más tardías se s u p r i m i e r o n todas las composiciones encomiásticas. M i e n t r a s n o se descubra l a fe de bautismo de Cárdenas, podemos d e d u c i r que nació hacia 1550, y n o en el último tercio d e l siglo x v i , como conjetura Ramírez de A r e l l a n o p o r n o haber conocido las anteriores q u i n t i l l a s . L a segunda composición de Cárdenas que reproducimos es u n a glosa que apareció en la Justa poética celebrada en la parroquia de San Andrés de Córdoba el día 15 de enero de 1617 (Sevilla, i 6 i 7 ) ; precede a la glosa esta presentación (hoja 2; y ed. moderna, p. 5): " Q u e r i e n d o , pues, el m i s m o [licenciado E n r i q u e V a c a de A l f a r o ] (entre aclamaciones de instrumentos músicos) agradecer el zelo de los que a instancia suya h a n afectado su devoción, propone l a G l o s a de D . Pedro de Cárdenas y Á n g u l o a cuatro versos que se le d i e r o n p o r m o t i v o , y en que n o sólo hay que a d m i r a r l o m u c h o que tiene de ingeniosa, mas ponderar debidamente l o que de espiritual y 16 1 T Las quintillas se encuentran en la p. 395 (sin numerar) de la i& ed. Ésta, y las tres siguientes ediciones (Salamanca, 1574; Amberes, 1575; Zaragoza, 1577) son hoy rarísimas. L a bibliografía más completa de la Araucana se halla en la monumental edición de J . T . Medina, Santiago de Chile, t. 4, 1917, pp. 1-60, con facsímiles. Folleto de doce hojas sin foliación. Valdenebro y Cisneros lo reimprimió en Sevilla, 1889, según una copia sacada por el Marqués de Jerez. L a H i s p a n i c Society posee ejemplar del impreso original y de esa reedición moderna. 1 6 1 7 N R F H , IX DON PEDRO DE CÁRDENAS erudita. O b r a de q u i e n , a l fin, califica su edad y profession c o n estudios loables y exercicios virtuosos". (Esta edad calificada c o n n o b l e s estudios es evidentemente u n a edad provecta; si a d m i t i m o s q u e C á r denas nació hacia 1550, andaría en 1617 p o r los 67). Sigue el t e x t o de l a glosa en l a misma hoja 2 (p. 6 de l a ed. moderna): El que se os concede a vos previlegio, Virgen pura, como Hijo le asegura quien le libró como Dios. Glosa Si en Dios, para tomar ser humano, fue l a elección inculpable, y su poder con fuerzas de toda acción, dueño de todo saber, la electa Madre de Dios inculpable fue, y no a dos este favor quiso hazer, que otra no h a de merecer el que se os concede a vos. N o anidáis fiera serpiente aunque sois purpúrea rosa, n i igualó feliz viviente vuestra pureza lustrosa n i vuestro esplendor luziente. Ven^a, pues, tanta verdura seco pecho y alma dura; por que el mundo, en general, glorioso publique tal previlegio, Virgen pura. Rayos despide brillantes el sol, que os ciñe y defiende vuestra pureza, constantes haziendo a aquellos, que enciende afectuosos amantes; porque el de justicia pura Sol, libró de niebla oscura la que había de ser su Madre, y lo que dio como Padre como Hijo lo asegura. Y pues pío afecto canta candida a vozes limpieza, sin duda l a Iglesia santa pondrá al Dragón la cabera debaxo de vuestra planta; que si el previlegio a los santos negado, ya a vos se os concedió, Virgen, hallo que habrá también de firmallo quien lo libró como Dios. R e p r o d u c i m o s , finalmente, estos tercetos de Cárdenas, tomándolos de las citadas Rimas de A n t o n i o de Paredes, folio 3 de los preliminares: Elegía de D. Pedro de Cárdenas i Ángulo, a la muerte de D. Antonio de Paredes Ayúdame a llorar, Euterpe mía, i bañe el llanto la funesta planta, lúgubre emulación de la alegría. I en tanto que te assombra, i aun te espanta, ciñe el huérfano rostro de su rama, que en pyramidal forma se levanta. Acompáñete el eco de l a Fama, que, fiel repetidor de sus lamentos, dolor pregona, lágrimas acclama. N o sople el más suave de los vientos, 3 o HOMERO SERÍS sutil galán de la sylvestre Flora, mas ceda a los menores elementos. Triunfe la noche, triunfe vencedora, i opaca ya la siempre luz serena, vista luto de nubes el Aurora. Moriste, oh caro Antonio, i en la amena bárbara orilla de tu Guadiana, cada Fauno las vozes desenfrena. Faltó en tu muerte la deidad humana que a ley reduxo, a ley más verdadera, el culto honor de la poesía hispana; i en quanto ciña el sol la quarta esfera, será luziente honor de tu memoria por la lisonja que de Dafne espera, porque tú reduxiste a nueva gloria el vestido desdén de una corteza, en los fragmentos de medida historia; i aunque has pagado a la naturaleza, el verde braco de la Nympha hermosa ceñirá descarnada tu cabeca. Lisonjera beldad, causa amorosa metaphysicamente exercitaste, venciendo juventud tan poderosa. Del bello objecto solamente usaste para sujecto de la casta Musa, que tan gloriosamente eternizaste; i , dentro de sus círculos inclusa, destreza singular ornó tu braco, sciencia que el vulgo en su ignorancia acusa. Prudente huíste el no forcoso lacp que, cifrado en las luzes de Hymeneo, sirve al robusto cuello de embarazo. Era la execución de tu desseo verter la sangre al pérfido Otomano, cruzado el pecho con el blanco asseo. Esta resolución seguiste en vano, que tu ilustre nobleza examinada fatal decreto te robó temprano. I no sólo perdió Malta tu espada: perdió tu lyra, a cuyo claro acento se viera nuevamente edificada, i el edificio al son (no ya al violento duro braco de artífice ingenioso) dulcíssimo tomara firme assiento. Cambiaste, al fin, el trato belicoso por el suave si encendido fuego que abrassa el pecho al Serafín hermoso. Donde, sin mendigar del cauto Griego NRFH, IX N R F H , IX DON PEDRO DE CÁRDENAS 31 el diffícil carácter que aprendiste, para nada será el discurso ciego. Verás allí la causa en quien consiste el renovar la primavera hermosa la verde pompa que a las plantas viste. Verás la providencia nunca ociosa, el puro amor en el origen puro, í la justicia misericordiosa. N o te inquietarás del m a l seguro sucesso, que el monarca fatigado teme en la variedad de lo futuro; que el muro de safiros escalado, podrás supeditar altivamente los prodigiosos términos del hado. Consuela, pues, oh t ú , dichoso ausente, madre i hermanas: cuyo llanto tierno desata el coracón copiosamente. I entre los copos del nevado Invierno, venciendo A m o r al desengaño crudo, arde la fuerca del dolor interno. I el Tajo estrepitoso, que ya mudo a tu silencio corre, quando baña en el sepulcro el huesso más desnudo, desde la gran Metrópoli de España lleve tu pyra donde el Lusitano teme la inundación de su campaña, i rompiendo la cresta al Océano, adonde nace, adonde muere el día, dos nuevos mundos (cada qual ufano) tumba serán de tu ceniza fría. E l colector añade l a siguiente nota: " P a r a mejor i n t e l i g e n c i a desta y grave Elegía, advierte, lector, que D o n A n t o n i o de Paredes m u r i ó en T o l e d o , yendo a M a d r i d a que se viessen en l a asamblea las pruebas para el hábito de San J u a n que tomaba. T a m b i é n advierte que, haziendo e l poeta mención de D a p h n e , alude a l a fábula que escribió D . A n t o n i o desta N i m p h a " . E n el t o m i t o de las Rimas se i m p r i m e u n fragmento de l a Fábula de Daphne i Apolo de catorce octavas, únicas que se encontraron, y el colector agrega que " e l Poeta casi l a acabó" (f. 10). Se puede anotar asimismo que cuando el autor de l a elegía se duele de que M a l t a h a p e r d i d o n o sólo l a espada de Paredes, sino también su l i r a , " a cuyo claro acento / se v i e r a nuevamente edificada / . . . n o ya a l v i o l e n t o / d u r o braceo de artífice ingenioso", alude a Anfión, a l son de cuya l i r a se levantaron p o r sí solos los muros de Tebas. L a influencia de Góngora se transparenta en los versos de Cárdenas. Precisamente Góngora había comparado con Anfión a su amigo en e l siguiente soneto (ed. de López de V i cuña, 1627, f. 5 v°): HOMERO SERÍS 32 NRFH, IX A don Pedro de Cárdenas y Ángulo, estando en Granada, año 1616, que fue de agua estéril™ Hojas de inciertos chopos el nevado cabello, oirá el Genil tu dulce avena, sin embidiar al Dauro en poca arena mucho oro de sus piedras mal limado; i del leño vocal solicitado, perdonará, no el mármol, a su vena ocioso, mas la siempre orilla amena canoro ceñirá muro animado. Camina, pues, oh tú, Amphión segundo, si culto no, revocador suave aun de los moradores del profundo; que el Betis hoy, que en menos gruta cabe, urna suya los términos del mundo lagrimoso hará en tu ausencia grave. C o m o se ve, siguen surgiendo poesías de Cárdenas, y seguramente surgirán más. P o r l o pronto, sabemos de dos sonetos suyos, altern a n d o c o n tres de Góngora y u n o de Paredes, e n l a Relación de las honras de doña M a r g a r i t a de A u s t r i a hechas e n Córdoba (Córdoba, 1612; V A L D E N E B R O , n ú m . 84); otro soneto sumergido, c o n u n o de Góngora, en l a Proposición chirúrgica d e l licenciado V a c a de A l faro (Sevilla, 1618), médico, a m i g o de los poetas y poeta él m i s m o (cf. V A L D E N E B R O , Justa poética . . . , 1889, p. 40); y sobre todo las Poesías de D. Pedro de Cárdenas y Ángulo, tomo manuscrito que, según el m i s m o V a c a de A l f a r o , se h a l l a b a e n l a b i b l i o t e c a d e l l i c e n c i a d o Andrés J a c i n t o d e l Águila, e n Córdoba, hacia 1624 ( R A M Í R E Z D E A R E L L A N O , p. 108). Si las poesías líricas de Cárdenas n o son oro d e l D a r r o , n o obstante l o q u e decía Góngora, en cambio su sentido dramático le llevó a esc r i b i r u n a o b r a maestra como La Estrella de Sevilla. E r a poeta de segunda fila, pero dramaturgo de p r i m e r a . 1 9 HOMERO SERÍS Centro de Estudios Hispánicos, Syracuse University. E n l a ed. de Foulché-Delbosc, hecha a base del ms. Chacón, se calla el nombre y se da otra fecha: " A u n caballero de Córdoba que estaba en G r a n a da ( 1 6 1 5 ) " (t. 2 , p. 2 2 2 ) . E n el v. 3 , l a ed. de Foulché dice invidiar, y lagrimosos en el v. 1 4 (lecciones que se encuentran asimismo en la ed. de P. Henríquez Ureña, Buenos Aires, [ 1 9 3 9 ] , p. 6 1 ) . Sobre esta doble apreciación véanse las palabras de FOULCHÉ-DELBOSC en 1 8 1 9 RHi, 4 8 ( 1 9 2 0 ) , p p . 5 3 1 - 5 3 2 , y las de A . F . G . B E L L ib id., 5 9 ( 1 9 2 3 ) , p. 2 9 6 .