A Ñ O II 15 Agosto 1917 ALREDEDORES DE MONDñRIZ, Núm. 27 mmmmm • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ! " " 5 ¡"•"S S"""5 !"""S ¡"•'"S ¡ • • • 5 ••••• ••••• ••••• ••••• MONDARIZ - VIGO - SANTIAGO. -- Guia del Turista m ÜL m T o m a s e por centro de las excursiones a que esta QUIA ae refiere el establecimiento hidroterápico de Mondariz o o r o u e Mondariz es p u n t o forzoso de etapa para los viajeros ingleses, s e g ú n determinan los itinerarios de la Booíft Line Desde hace a ñ o s los vapores de esta importante Compañía naviera de Liverpool, e n s u s viajes de turismo, tocan tres veces al m e s e n V i g o y v u e l v e n alli a recoger los pasajeros d e s p u é s de haber recorrido éstos la provincia de Pontevedra y parte de la de Corun», l l l g i n d o hasta 1» m o n u m e n t a l y artística ciudad de Santiago yP m ue En el referido puerto desembarcan t a m b i é n m u c h o s viajeros de America y de Europa central con el doble objeto de reponer i u s i l u d en Mondariz y de visitar la h e r m o s a comarca pontevedresa. En el m i s m o caso se encuentra Portugal, cuya línea férrea del M i ñ o e m p a l m a e n Guillarey con las espano as, desde d o n d e acuden todos los años al establecimiento minero-medicinal i n n u merables bañistas. Es a d e m á s Mondariz el centro al cual v i e n e n constantemente concurrentes de las cuatro provincias de Qalld a y de toda España. Y por ú l t i m o , su Oran Hotel e s e n la región u n o de i o s q u e p u e d e n ofrecer a las personas distinguidas albergue c ó m o d o y elegante, m e s a excelente, facilidades para recorrer el país y condiciones de lujo y de confort q u e le igualan con los Falaces m á s acreditados del m u n d o . H e ahí las razones q u e n o s han obligado a tomarlo como punto de descanso y de partida. Antes y d e s p u é s de las excursiones, para enfermos y sanos, para turistas y curiosos, Mondariz constituye u n lugar de reposo l l e n o d e gratos refinamientos europeos, e n el cual se satisfacen por completo los gustos y las necesidades de los v i l j e r o s m e n o s * " ' u ' * m a y o / ' p a r t e de l o s q u e allí llegan lo hacen atraídos por la fama universal de las aguas de Gándara v Troncoso, q u e form a n el establecimiento c o n o c i d o bajo el nombre genérico de Mondariz en todos los países del antiguo y de'l n u e v o c o n t i n e n t e . H e ahí l o s m o t i v o s q u e h a n dictado nuestro plan, el cual se determina del m o d o y con los itinlrarios siguientes- D e Mondariz a S a n t l a o o , pasando por la capital de la provincia de Ponlevedra, merecedora de atenta v i s i U SeBulmos la carretera de S a l d a s - P a d r ó n , d e t e n i é n d o n o s a gusto e n multitud de lugares, o históricos o pintorescos. " - D e SantlaflO se v u e l v e , s i g u i e n d o las margenes de las encantadoras R í a s B a j a s , que desde s é s u r e » , Catoira, T o r r e s de © . e t e , e o r t e s a d a , Oarril, YillaBarcia Bambado», n o s llevan a la Toja, h e r m o s o estTbled- m ••••I iJ ••1 mi de P o r t o s a n t o , en d o n d e probablemente nació el descubridor del N u e v o M u n d o . lugar —De P o n t e v e d r a p ° r P u e n t e S a m p a y o , Hrcade y R e d o n d e l a , a Vigo. En este último puerto, acaso el mejor y de seguro el más bello de Europa, termina el itinerario, m a s no sin abarcar alEunai Interesantísimas e x c u r s i o n e s a e a n g a » , B a y o n a , Monterrael, O y a y las I s l a s e i e s " ="n aoarcar a i g u n a i Se recogen e n ella lo concerniente a geografía, administración, historia, arqueología, arte, literatura, música lengua tradición, Indumentaria, instituciones peculiares, costumbres típicas y cuantas particularidades antiguas o modernas pu'edan servir al mejor c o n o c i m i e n t o de la hermosa comarca gallega. ^ " m o u e m a s pueuan De resumir esos varios aspectos se han encargado, a instancias de los editores, literatos y publicistas Ilustres Entre ellos figuran l a Condesa de Pardo Bazán, Alfredo Wenti, R. Balsa de la Vega, Celso García de r^egljCEn^^^^^^^^ Lines, y otros. Su acreditada competencia e» la mejor garantía de q u e este trabajo, así oara los e s p a ñ o l e s c o m o para l o s extranieros responderá c u m p l i d a m e n t e a la idea y a la necesidad e n que se inspira. " « T a b l e r o » , res : » . : t^t!».: s—: s . . . ; : — Hotel "La Estrella" El único situado frente al Establecimiento Pídanse noticias a tu propietario, f[JI^^ÜQ |||SfCZ PRECIOS E:COIV<Ó>M:]ICOS SE VENDE, en muy buenas condiciones, una de las mejores casas de Madrid, por su situación (cerca de la Bolsa, Banco de España, Correos, Hotel Ritz, etc.) Construcción moderna y a todo lujo y coste, teniendo cuatro fachadas, 16.000 pies de edificación y más de 67.000 pesetas de renta. •=i"ii D. Liis DE m, mm. s—!s".'.i l":.t í."::.! É Ü Ü Ü É Ü i ü l i CORSÉS A L A MEDIDA S ÚLTIMOS MODELOS DE P A R Í S S L O S MÁS L U J O S O S , C Ó MODOS Y ELEGANTES S S E SIRVEN S S ENCARGOS A PROVINCIAS S S CASA ISABEL ALCALÁ, 3 3 , ENTLO. (AL L A D O D E L A S C A L A T R A V A S ) MADRID ••••• i"í. rú 11 ••••• Vil r mam ! • • • ••••• vil Suplemento a Lft T E M P 0 R 7 \ D H Año III Madrid, 15 de agosto de 1917 MONDARIZ,—Finca de Sanmil (Pías). Un crucero, 541 j Núm 27 GALERÍA DE GALLEGAS CELEBRES „Doña Inés de (Foto, Castro,, UXÜDlÑM. ][I^]ÉS L o s a m o r e s y la trágica m u e r t e d e I n é s d e Castro inspiraron a C a m o e n s su canto m á s h e r m o s o , y a la l e y e n d a y al d r a m a sirvieron d e a s u n t o r e p e t i d a s veces. E r a I n é s m u j e r de e x t r a o r d i n a r i a belleza e i n t e l i g e n c i a clara, h e r m a n a d e u n a r e i n a de Castilla, del mejor c a b a l l e r o del siglo x i v y del prim e r c o n d e s t a b l e de P o r t u g a l ; hija del m a t r i m o nio de d o s p e r s o n a s d e la m a s clara n o b l e z a d e G a l i c i a , d o n P e d r o de Castro í e ! de la guerras 3- d o ñ a A l d o n z a d e V a l l a d a r e s . S i e n d o m u y j o v e n a c o m p a ñ ó a P o r t u g a l , como d a m a de honor, a la P r i n c e s a doña C o n s t a n z a d e Castilla c u a n d o su m a t r i m o n i o con el hijo de Alfonso I V , el e n t o n c e s P r i n c i p e P e d r o . L a P r i n c e s a castellana m u r i ó al d a r a luz al p r i m o g é n i t o don F e r n a n d o , c a u s a n d o su m u e r t e u n dolor profundo en el á n i m o d e l p r í n c i p e , p e r o q u i z á aún mayor fué el s e n t i d o p o r la d a m a a q u i e n q u e r í a como a u n a h e r m a n a . La s i m p a t í a del dolor de a m b o s fué la causa de sus d e s d i c h a s . P e d r o e I n é s lloraron p r i m e r o por la m u e r t a 5' n o t a r d a r o n m u c h o t i e m p o en amarse m u t u a m e n t e . El p r í n c i p e q u e era b u e n p o e t a r e v e l ó su amor con la c é l e b r e canción q u e emp i e z a asi: «Más d y g u a d e s e r s e r v i d a Que se n h o r a d'este mundo Vos soes o meu Deus segundo Vos soes m e u ben d'esta vida.. Lacos Cuadro ]D)]E de S. Martínez Cubells. <Oi\lBX]RO El Rey Alfonso p r e p a r a b a el m a t r i m o n i o d e P e d r o con B l a n c a d e Castilla c u a n d o s u p o q u e su hijo y d o ñ a I n é s se h a b í a n d e s p o s a d o en s e c r e t o . No lo llevó a bien el m o n a r c a lusitano p e r o quizá no h u b i e r a p a s a d o d e ser u n a c o n t r a r i e d a d sin la perfidia de sus Consejeros A l b a r G o n z á l e z , P e d r o Coello y D i e g o L ó p e z P a c h e c o , en q u i e nes la m e z q u i n a pasión d e la e n v i d i a les hacía t e m e r q u e por este e n l a c e los h e r m a n o s d e I n é s llegasen a o b t e n e r la p r i v a n z a del R e y y ser en c o n s e c u e n c i a p o s t e r g a d o s . E s t o s infames adlát e r e s influyeron con don Alfonso IV h a s t a cons e g u i r q u e el rey obligase a su hijo a r e p u d i a r a I n é s . Don P e d r o contestó a la p r e t e n s i ó n p a t e r n a con la e n t e r e z a q u e d e m o s t r ó s i e m p r e , d i c i e n d o «que si el amor le u n í a a a q u e l l a d a m a , el d e b e r le o r d e n a b a sacrificarse p o r su esposa». S i g u i e r o n los consejeros su o b r a y el S o b e r a n o e s p e r a n d o alcanzar de la d e b i l i d a d d e la m u j e r lo q u e n o p u d o c o n s e g u i r d e la d i g n a firmeza del h o m b r e , se p r e s e n t ó en el palacio d e C o i m b r a , r e s i d e n c i a d e la e n t o n c e s t a n dichosa I n é s . A l p r e s e n t a r s e el R e y , su a u g u s t a n u e r a se arrojó a sus pies, c o n m o v i e n d o a d o n Alfonso con sii herm o s u r a y sus l á g r i m a s y le p r e s e n t a a sus n i e t o s q u e d o r m í a n . D o n Alfonso, q u e i g n o r a b a la pat e r n i d a d d e su hijo, palideció al v e r las inocentes c r i a t u r a s y se retiró con sus r e n c o r e s , en part e a p l a c a d o s ; p e r o P a c h e c o , alma r u i n q u e n o tenia m á s s e n t i m i e n t o q u e u n a a m b i c i ó n sin li- mites, viendo su causa en camino d e p e r d e r s e q u e m ó el último cartucho fraguando la c a l u m n i a q u e costó la vida a doña I n é s de C a s t r o . Convenció al Rey de q u e el principe o c u l t a b a el nacimiento d e s u s hijos p a r a d a r u n s e g u r o g o l p e d e E s t a d o , p u e s p r e t e n d í a a r r a n c a r la corona al m o n a r c a p a r a ceñirla a las sienes de los hijos de I n é s . Don Alfonso, de s u y o receloso y v e n g a t i vo envió de i n s t r u m e n t o a sus ambiciosos ministros llegando a tolerar el r e p u g n a n t e crimen de Coimbra. Salió don P e d r o de caza una m a ñ a n a y t a n pronto se alejó d e Palacio, A l b a r G o n z á l e z y P e d r o Coello q u e a c e c h a b a n la presa, entraron sin ser vistos en la c á m a r a de I n é s , q u e c u a n d o irguió su preciosa c a b e z a vio brillar los p u ñ a l e s asesinos q u e se h u n d i e r o n en su d e s n u d o p e c h o , y murió con el n o m b r e de su esposo y de sus hijos en los labios. El furor d e don P e d r o al saber ía m u e r t e de su esposa, no conoció límites, y al frente d e t r o p a s leales q u e m ó y d e s t r u y ó semb r a n d o el terror y la desolación allí d o n d e encontró algo p e r t e n e c i e n t e d e cerca o lejos a los infames Consejeros q u e t u v i e r o n q u e huir a Castilla y a F r a n c i a . Don P e d r o , p a s a d a esta p r i m e r a expansión de su dolor, g u a r d ó s u s enojos hasta esperar la m u e r t e d e Alfonso I V en 1337, dos años d e s p u é s d e su v i u d e z . A p e n a s p r o c l a m a d o R e y , su p r i m e r acto fué el de hacer justicia en asunto q u e tan hondo sufrimiento h a b í a llevado a su corazón; pidió al s o b e r a n o d e C a s t i l l a la extradición d e A l b a r González y P e d r o C o e l l o , (Pacheco h a b í a tó los d o c u m e n t o s justificantes d e s u m a t r i m o n i o con doña I n é s , hizo r e c o n o c e r el d e r e c h o d e los hijos de este enlace a la corona p o r t u g u e s a , y a continuación con toda solemnidad se e x h u m ó el c a d á v e r d e la d e s g r a c i a d a doña Inés, al q u e con los h o n o r e s de R e i n a se le ciñó la d i a d e m a r e a l , se colocó en su d e s c a r n a d a m a n o el cetro lusitano y s e n t a d a en el trono fué s a l u d a d a como Rein a p o r la corte d e P e d r o I. T e r m i n a d a e s t a ext r a ñ a c e r e m o n i a volvió la m u e r t a a ser colocada con t o d a p o m p a en el s o b e r b i o s e p u l c r o q u e se conserva en el Monasterio de A l c o b a ^ a , a d o n d e fué a r e u n i r s e p a r a s i e m p r e con ella su r o m á n t i co esposo, el rey p o e t a 5' justiciero, en 18 de E n e r o d e 1367. H a c e catorce años, en u n a excursión por el vecino reino en c o m p a ñ í a d e mi q u e r i d í s i m o amigo M. I. F . , entusiasta como y o de admirar lo bello en t o d a s s u s m a n i f e s t a c i o n e s , al r e g r e s a r del Monasterio d e B a t a l h a , nos d e t u v i m o s en la villa d e Alcoba(,-a p a r a visitar el e x - c o n v e n t o d e B e r n a r d o s , d o n d e se g u a r d a n los reales sepulcros d e d o n P e d r o y d o ñ a I n é s , c o n s t r u i d o s en mármol blanco con preciosos bajo relieves y h e r m o m o s a s e s t a t u a s y a c e n t e s ; e x t r a ñ a n d o t a n t o a mi amigo como a mí la colocación de los s e p u l c r o s , q u e a diferencia d e los q u e h a b í a m o s visto en Batalha, los d e ésta e n a m o r a d a pareja e s t a b a n situados u n o frente a o t r o , casi u n i d o s p o r el lado c o r r e s p o n d i e n t e a los p i e s . N o s dijo el cicerone q u e h a b i a sido v o l u n t a d del m o n a r c a con el fin d e q u e el día d e la r e s u r r e c c i ó n la p r i m e r a m i r a d a d e a m b o s esposos fuese al s e r q u e r i d o . Sepulcro de Doña Inés de Castro en el Monasterio de Santa María de m u e r t o en F r a n c i a ) , les hizo p a d e c e r t o r m e n t o s h o r r i b l e s , cl v e r d u g o les arrancó el corazón q u e a ú n h u m e a n t e arrojó a los pies del m o n a r c a , s i e n d o e n su p r e s e n c i a d e v o r a d o p o r los p e r r o s ; los c a d á v e r e s de los dos asesinos d e s p u é s d e e x p u e s t o s en u n p a t í b u l o , fueron q u e r n a d o s y las cenizas d i s p e r s a d a s p o r el v i e n t o . • ' Satisfecha la v e n g a n z a q u e d u r a n t e dos años a n h e l a b a , c o n v o c ó C o r t e s en C a s t a ñ e d o , p r e s e n - ! fllcobaqa. V i s i t a m o s t a m b i é n en a q u é l l a época la famosa q u i n t a d e L a s L á g r i m a s , en C o i m b r a , r e s i d e n c i a c l e d o ñ a I n é s c u a n d o fué a s e s i n a d a , en c u y a finca, en u n a lápida d e m á r m o l s i t u a d a a orillas del e s t a n q u e , está e s c u l p i d a u n a d e l a s estrofas d e Camqens, y que no reproducimos por no tener a mano' los a p u n t e s q u e hice del referido viaje. E. MONDARIZ Organización del Establecimiento balneario de Mondariz (Véase nuestro número de Julio último) M O N D ñ R I Z , - Grupo de empleados en las fincas rústicas. MONDARIZ,—Finca 544. de S a n m i l (Pias) MONDARIZ] MONDARIZ, - G r u p o de operarios de la-Casa de máquinas. MONDARIZ.—Casa de máquinas del Establecimiento balneario. Sección de ebanistería. Dr. D. Baltasar Hernández Briz EN la clase médica goza de jS^ran estimación el s e ñ o r H e r n á n d e z Briz, que s o b r e ser excelente clínico, es notable escritor didáctico, siendo mucho y muy bueno lo que ha escrito acerca de diversos asuntos profesionales, y, señaladamente de las enfermedades de los niños, especialidad a la que se dedica y en la que ha adquirido justa y envidiable fama y autoridad indiscutible. El doctor H e r n á n d e z Briz, nació en Albacete en 1 8 5 7 ; en 1 8 7 8 , obtuvo el título de Licen, ciado en Medicina y Cirugía, graduándose d e doctor en 1 8 8 0 : toda su c a r r e r a la hizo con las notas d e notable y sobresaliente. Nazareno, hasta 1 8 8 3 , en que cesó por h a b e r obtenido, después de brillantísimas oposiciones, una plaza de médico del Hospital General. El mismo año consiguió el titulo de profesor del Cuerpo médico-farmacéutico de la Beneficencia Provincial de Madrid. Ingresó por oposición en dicho Cuerpo, donde continua prestando sus servicios en la sección de Medicina en general, teniendo a su cargo dos salas de Clínica Médica (hombres y mujeres, salas 2 2 y 2 4 ) . Ha il visitado la sección de enfermedades infecciosas así como también ha combatido v a r i a s epidemias. El Gobierno le ha nombrado en diversas ocasiones. Delegado Médico para combatir enfermedades infecciosas en varios pueblos de la provincia de Madrid, distin guiéndose notablemente por su abnegación y p o r el acierto en las medidas sanitarias adoptada& d u r a n t e la epidemia del cólera m o r b o asiático en la villa de Chinchón, donde Después de d e s e m p e ñ a r el cargo de médico titular interino de Villanueva de la Ja.a (Cuenca), fué n o m b r a d o porRealorden, en 1 8 8 0 , Médico a g r e g a d o del Cuerpo facultativo de la Beneficencia g e n e r a l con destino al Hospital d é l a Princesa, desempeñando sin interrupción este destino en dicho Hospital y en el de Jesús 546 MONDARIZ permaneció como Jefe del Servicio Sanitario, hasta la extinción de la epidemia, teniendo que ser trasladado a Madrid por haber caido enfermo de dicha terrible dolencia. La Excelentísima Diputación en vista de los relevantes servicios prestados por nuestro biografiado en aquellas circunstancias le propuso para la Cruz de Carlos IIL Los brillantes trabajos de pediatría, que tan gran relieve han dado a la personalidad científica del doctor Hernández Briz, determinaron a la Diputación a concederle en Septiembre de 1 8 8 8 , como servicio extraordinario, el establecimiento de una consulta de enfermedades de los niños en el Hospital General, además del servicio oficial de visita en dicho Establecimiento, completando tan acertado acuerdo, el haberle nombrado con posterioridad Médico Jefe de la Inclusa y Colegio de la Paz de Madrid, cargo que ejerce actualmente. En 1 8 9 2 fué designado por unanimidad, Académico corresponsal de la Real de Medicina de Madrid. El Colegio de Médicos de Madrid, le eligió en 189Ó, Vicepresidente de la Sección de publicaciones y propaganda, y Vocal de la Junta Directiva. E n dicho año, fué nombrado director del Museo Anatómico y Departamento de autopsia del Hospital General. Otros muchos cargos ha desempeñado, entre los que recordamos los de Vocal del Tribunal de exámenes de ministrantes, y Médico civil vocal de la Comisión Mixta de Reclutamiento de la provincia de Madrid. De la copiosa labor científico-literaria del ilustre Dr. Hernández Briz, nos impide dar su bibliografía la falta de espacio. Como redactor y como colaborador, su prestigiosa firma aparece con frecuencia en las publicaciones profesionales La Revista Clinica Terapéutica, Siglo Médico, El Dictamen, La Medicina práctica, El Progreso Médico-farmacéutico, La Revista Clinica de los Hospitales, Archivo de Medicina y Cirugia de los niños. Boletín del Colegio Médico y Anales de Cirugía, etc. LAS aguas de Mondariz las vengo prescribiendo a mis enfermos desde hace treinta y cinco años, y esta larga experiencia clínica me permite afirmar que/AS creo superiores a sus similares extranjeras y siempre preferibles a ellas, pues tengo la convicción que los v e n e r o s mineromedicinales de mi patria no tienen nada que envidiar a las de otros países. Estas aguas de Mondariz las receto a todos los dispépsicos gastro intestinales, a los hiperclorhídricos, diabéticos, reumáticos, artríticos, etc., etc. y sus resultados siempre son notables. Asimismo las empleo como bebida usual cuando tengo necesidad de prescribir la dieta láctea en estados infectivos, fiebre tifoidea, enfermedades del riñon, etc. E n los niños pequeños y en las dispepsias de los de pecho, por transgresiones del régimen, etc., los aconsejo a cucharaditas, dándome excelentes resultados. DR. BALTASAR HERNÁNDEZ BRIZ 547 i MONDARIZ Dr. D. Fernando González Valdés EL notable médico ovetense, S r . Valdés, es de los h o m b r e s más sinceramente modestos que conocemos, hasta el punto de que el ilustre doctor y académico O r t e g a Morejón, al publicar hace algún tiempolabiografía del Sr. Val- . d e s , en el Monitor Sanitario, decía haberla h e c h o sin el consentimiento y contra la opinión del i n t e r e s a d o , quien estimaba que sólo era asunto que podía halagar a la familia. vez que sejdisputaban el tiempo de labor unos a otros, cual lo comprueba el que desde tal fecha ha intervenido como vocal en todas las juntas provinciales y municipales de Sanidad, Beneficencia e Instrucción pública; ha desempeñado especiales comi.siones extraordinarias, siendo varias veces médico civil de la Comisión de reclutamiento, tesorero del Comité médico provincial, secretario de la Liga antituberculosa, representante de la U n i v e r s i d a d de Oviedo e n el IX Congreso internacional de Higiene, etcétera. Lo cual corrobora de modo indiscutible la afirmación hecha al principio de este esbozo biográfico que publicamos—naturalmente— sin conocimiento del señor V a l d é s , reproduciendo s u retrato del que figura en la biografía citada. Desde h a c e años figura como subdelegado de Medicina de Oviedo y presidente del Comité provincial de Subdelegados, y en tan importantes cargos, a los que justa y merecidamente le llevan sus prestigios científicos, sus dotes excepcionales de carácter e inteligencia y el afecto de sus compañeros, lucha tenaz y afortunadamente por todo cuanto representa el enaltecimiento y mejora del C u e r p o de subdelegados de Sanidad. P o r los notables servicios prestados en la c a r r e r a h a recibido en distintas ocasiones el testimonio de gratitud del Gobierno y de la Diputaciónprovincial, y del Ayuntamiento de O v i e d o , hallándose Con singular aprovechamiento hizo el Sr. Valdés la c a r r e r a de Medicina, ingresando, apenas terminada, en la Beneficencia provincial, dedicándose a la enseñanza desde 1 8 7 6 . Su doble personalidad, enérgica de espíritu y pobre en materia, no tardó en desequilibrarse, rindiéndose esta última, obligándole a buscar en el campo y en los viajes la reparación de las fuerzas perdidas. Y más ahincadamente que nunca volvió, en 1 8 8 3 , al trabajo, siempre en Oviedo, y ocupándose en tantos asuntos a la 548 MONDARIZ en posesión de varias condecoraciones. «Sus múltiples aptitudes, sin tasa derrochadas—dice el Dr. Ortega Morejón, en la biografía del Sr. Valdés—el ímprobo trabajo que sobre él pesa, su poca resistencia física, los obligados viajes que precisa hacer, no impidieron que así dedicara la inteligencia y el tiempo necesarios para hacer una voluminosa Memoria en dos tomos, optando al premio Noel, de la Real Academia de Medicina d e Madrid, y su fallo de concesión y de publicación oficial del trabajo y del nombramiento d e socio corresponsal, evitan comentarios y ratifican la verdad de cuanto llevo relatado.» Tal es, muy someramente bosquejada, la figura científica del señor Valdés, que rodeándose del silencio—tan grato a los modestos—labora continua y enérgicamente por el esplendor de la Medicina, y en el alto puesto que desempeña, por el mayor bienestar y prestigio de sus compañeros. ÍYlONDflRIZ.—Una calle del pueí-lo del Balneario, SRES. HIJOS DE PEINADOR Í MUY señores míos: Lo que puedo decirles d é l a s aguas de Mondariz, es lo siguiente: i que hace cuarenta años que las prescribo como poderoso coadyuvante en el tratamien- \ to de las dispepsias, artritismo, arterioesclorosis, enfermedades biliares y urinarias, e igualmente en los estados de gestación y lactancia. Con el uso de dichas aguas h e podido ver siempre facilitada la curación o deteni- ! do el progreso de las enfermedades mencionadas; y sin ellas, 11 t-indencia a h a c e r s e ; insidiosas o incurables. Las aconsejo también como agua de mesa, cuando las de bebida ordinaria son desconocidas o sospechosas, con el fin de evitar toda infección. \ Y si durante tan largo período de tiempo las prescribí sin interrupción ¿qué más i quieren ustedes que les diga? Su affmo. y s. s., DR. VALDÉS 549 Dr. D. Francisco P. Cuadrado como médico titular en el Valle de Ocon (Logroño), publicando notables artículos en el Genio t / S uno de los médicos de provincia que más trabaja por el prestigio de la Medicina española. Ejerce la profesión en San Sebastián hace unos treinta años, habiendo conseguido desde el p r i m e r momento captarse la estimación y simpatía de la culta sociedad donostiarra, en la que ocupa lugar preferente por la excelencia de sus dotes científicas y personales. Cursó toda la c a r r e r a en la Facultad de Medicina de Madrid con nota de sobresaliente 3^ premios en algunas asignaturas; fué alumno interno del Hospital Provincial, y uno de los fundadores del Ateneo Antropológico, Médico matritense y de internos de los Hospitales Provinciales. E n 1885 a los veinte años de edad, obtuvo el título de Licenciado ejerciendo Médico-Quirúrgico, del inolvidable doctor Tejada y España. La vida monótoma rural no se adaptaba al temperamento batallador y progresivo del señor Cuadrado y se trasladó a San Sebastián, donde en poco tiempo creó una extensa clientela, siendo médico de compañías de seguros sobre la vida, accidentes del trabajo, sociedades obreras, tranvías y visita particular y consulta numerosa hasta el extremo que bien puede decirse que durante el día no tiene una h o r a de descanso. En la epidemia colérica de 1 8 9 3 , fué nombrado Inspector de Sanidad de Guipúzcoa y gracias a sus acertadas medidas sofocando los casos aislados que se presentaron en J o v e r , Z u m á r r a g a , Villarreal y otros pueblos, libró a la provincia de los h o r r o r e s de una epidemia. Conocedores sus compañeros de su afición al trabajo y notables iniciativas, le n o m b r a r o n Presidente del Colegio Médico de Guipúzcoa, no defraudando las esperanzas que en el mismo fundaron, puesto que uniendo los muchos y buenos elementos que en la misma existen, ha elevado el nivel de cultura del Colegio, atendiendo ante todo a la defensa de la clase médica, dirigiendo la revista mensual Guipúzcoa Médica, siempre leída con gusto, y fundando en unión de los colegiados la Academia MédicoQuirúrgica de Guipúzcoa, que con tanto amor y entusiasmo labora por el mayor esclarecimiento de la Medicina patria. Como publicista colabora en los periódicos de la región y en muchos profesionales,y sus seudónimos Dr. X y Bacliiller Triaca son de todos conocidos por sus notables artículos de vulgarización científica y cuentos médico-sociales. IIN el valle del T r o n c o s o se alza majestuoso el balneario de Mondariz. La campiña que le rodea es magnífica; su arquitectura grandiosa y las virtudes curativas de sus aguas sorprenden a los profanos y son orgullo de los que nos dedicamos al ejercicio de la Medicina. Clasificadas en el grupo de las bicarbonatadas-sódicas, tienen sus indicaciones en todas las enfermedades gastro-intestinales, y muy especialmente en la diabetes, que muchas veces cura y siempre mejora, como lo demuestra la satisfacción de los millares de enfermos cuando r e g r e s a n del balneario. Mondariz es una joya engarzada en las montañas galaicas; p o r sus brillantes efectos debemos siempre recomendarlas, y h u y e n d o del extranjerismo, hacer patria, q u e es el deber de todo buen ciudadano. FRANCISCO P . CUADRADO Í (Escultura de Conllant Valera.) ROSALÍA C A S T R O A Hosaliá U A S nais m e b i c a n e m e d a n arrolo, Unlia, a do t e m p o n e n o , a p o m b a aquela q u e m e acoclióu, m i m o s a , n o s e u coló c-o xeito liomilde da virtú sinxela. Afundido d e dor, frebento, tolo, chamaba a morte a berros o perdela, c a n d o o 1er os t e u s libros ¡ou consolo! s u r d i c h e T í : contigo tornóu Ela! D e n d - e n t ó n , si ferido dos p e n a r e s q u e e n s a n g r e n t a n a vida con q u e loito p o u s o a y - a l m a ñ a s Follas y-os Cantare^, ¡Rosalía! ¡ña Nai! ¡miña S a n t i ñ a . . . ! | m e n t r a l - a R u l a m i l a g r e i r a escolto, sinto u n h a doce m a n q u e m e acariña! R . CABANILLAS 551 i MONDARlZi ] P O i\V V l U E N llegando al mes de agosto le entraba a Sabel un picor por todo el cuerpo que la desazonaba atrozmente sacándole las ganas de comer. No había más remedio que mandarla a tomar baños de mar aprovechando la salida de los c a r r o m a t o s que de la montaña bajaban cada quince días a Marin en busca de pescado y otros víveres de que en el lug a r se carecía. O t r a s mozas como ella iban también en busca de la frescura de la playa, a remojar sus cuerpos roñosos y trabajados, y hacinadas en aquel carro tirado por tres muías, que casi recordaba las antiguas galeras, reían todo el camino sin pensar en la vuelta, oyendo con embeleso y coreando a veces las canciones j a c a r e r a s del mayoral. A Sabel la despedía siempre su mad r e junto al crucero del Pedroso y al ver alejar el vehículo con su combado toldo, dando tumbos en los baches, no pensaba en un accidente del camino, temía más a un accidente del mar o de sus orillas, donde su moza podía e n c o n t r a r un alma que la e n g a ñ a r a y la sustrajera al cariño de la montaña. P o r eso cuando la veía r e g r e s a r al cabo de un mes en el mismo carromato cargado de calderetas vacías y de latas de escabeche, su alegría no tenía límites p o r q u e e n t e n d í a que r e t o r n a b a su hija, limpio,el cuerpo y limpia el alma y la apalpaba por todo él diciéndola: —¿No te engañaron ¡Dijéronme 552 I V a „ mala ley junto al mar!.. Dime la verdad... —No mi madre; no la hay — contestaba. En sus palabras había un débil acento de tristeza como si sintiera volver a la montaña, donde no había aquellos horizontes azules y el olor acre de las algas marinas que acababa de dejar. P e r o al contemplarla remozada y limpia, su madre, adquiría la tranquilidad y el sosiego que por ella tuviera todo el tiempo de la ausencia. i MONDARIZ consolada lloraba sin cesar por ella y le contó que sabía que adquiriera unos amoríos con un cumplido rapaz ribereño, del que muchas veces le había hablado largamente, añorando sus caricias y sus palabras agarimosas. —Queríale tanto que se habrá quedado a servir en el pueblo. A mí me dijo que se lo prometiera... La vieja al oir esta revelación enjugó las lágrimas que corrían por sus curtidas mejillas y por un momento se reflejó en sus ojos una' grata alegría, acaso porque pensó que a su hija no la había tragado el mar. Y como si se conformara con su suerte, dijo sentenciosa: J _ ' — P o r eso cuando llegaba el verano le entraba un picor por todo el cuerpo que era una maldición... ¡Ay mi hija! E r a el picor de la juventud. U n año, Sabel se fué como de costumb r e a tomar los baños. Su madre, más descargada de aquella pena a fuerza de la costumbre, la v i o m a r c h a r esperando confiada en el r e g r e s o . P e r o éste no tenía su día apesar de lo avanzado que iba septiembre. Los carromatos cargados de «Pouvana» llegaban a la aldea sin que la moza asomara la cabeza por bajo el toldo. La vieja a todos preguntaba por ella, contestándole algunos que allá debía quedar, mientras otros decían que la vieran hasta mediados de agosto pensando que hubiera r e g r e s a d o . E n vano esperó el retorno de Sabel. P o r el lugar se hacían distintas conjeturas s o b r e su suerte llegando algunos a c r e e r que el mar se la había tragado. P e r o un día una compañera de la desaparecida se acercó a la vieja que des- PRUDENCIO CANITROT 553 (CONTINUACIÓN) DIARREAS CRÓNICAS Se han empleado también estas aguas en ciertos estados diarreicos crónicos, que no constituyen entidad nosológica, sino un síntoma de distintas enfermedades intestinales: una diarrea que derive de fuerte excitación motriz intestinal se atenuará por la acción sedante de las aguas débilmente carbónicas y no en exceso bicarbonatadas, sobre todo sí, como lo ha patentizado una observación práctica copiosa, se toman estas aguas en caliente y en pequeña cantidad; contrariamente a lo que debe hacerse en caso de constipación, en cuyo caso han de ser tomadas frías y en abundancia. ENTEROCOLITIS E n las enterocolitis, acompañadas o no de esfoliación, en que alternan tan a menudo la constipación y la diarrea, consecuencia de una elaboración intestinal dificultosa (lo que provoca irritaciones que en ciertos momentos se acompañan de una g r a n cantidad de exudado); pero que, en general, son causa de espasmos que retienen por largo tiempo los residuos fecales en el intestino, las aguas bicarbonatadas sódicas medias, como las de Gándara, obran de un modo casi específico (PRIBRAM). E n estas circunstancias deberán ser tomadas en caliente y se r e c u r r i r á además a las aplicaciones locales sobre el colon y a las prácticas balneoterápícas necesarias. La acción del agua sobre la circulación intraabdominal, ciiyas alteraciones son causa muy frecuente de complicaciones intestinales secundarias o de la agravación de enfermedades ya existentes, constituye a r g u m e n t o favorable para la indicación de dichas aguas en ciertas enfermedades de esta clase. Hay que añadir además a tales explicaciones fisioterapéuticas las que derivan de la desintoxicación que las aguas bicarbonatado sódicas, tomadas en cantidad suficiente, ejercen sobre el contenido intestinal. P o r su uso se ve disminuir la cantidad del azufre urinario y se observa también casi siempre una congruente modificación de las heces, que se reblandecen y pierden fetidez. Tal acción antiséptica, debida al lavado intestinal, al a r r a s t r e mecánico de que es causa la ingestión copiosa de tales aguas, y probablemente también a una acción directa y propia de las mismas por el ácido carbónico que contienen, es otro factor que a g r e g a r al activo del valor terapéutico de las aguas de Mondariz. Con todo, teniendo en cuenta que las enfermedades intestinales son, en general, rebeldes a todo g é n e r o de tratamiento, será necesario a c o m p a ñ a r a la cura hidromineral el uso de los más estrictos cuidados dietéticos y terapéuticos. Si en estos casos empleamos todos los recursos que la terapéutica nos ofrece, y si nos ayuda el enfer554; MONDARIZ mo con firme voluntad, factor éste de principal importancia, podremos obte­ ner con las aguas de Gándara resultados brillantes en el tratamiento d é l a mayor parte de las enfermedades intestinales, tan rebeldes, por lo co­ mún, a todo tratamiento. V C A T A R R O S CRÓNICOS D E L A P A R A T O RESPIRATORIO P o r la acción general regularizadora de las aguas alcalino-sódicas sobre la circu­ lación y particularmente en lo que concierne a la secreción de las mucosas, y además por la influencia que ejercen las aguas de Gándara sobre la producción secretora anor­ mal de las mismas mucosas, están particularmente indicadas aquéllas en el tratamiento de los catarros crónicos, en general, y de los del aparato respiratorio, especialmente. CISTITIS CRÓNICAS Son también mejorados por dichas aguas los estados catarrales de la vejiga urina­ ria, mediante un doble mecanismo terapéutico; la acción, ya indicada, sobre las infla­ maciones crónicas de las mucosas, y las modificaciones que originan en la secreción urinaria. Se sabe, en efecto, que en las cistitis crónicas los precipitados vesicales son muy frecuentes; prodúcense depósitos de fosfatos amónico-magnésicos, por efecto de la fermentación amoniacal, que se desarrolla tan fácilmente en vejigas infectadas. Es­ tos depósitos se conglomeran, formando cálculos o dan lugar a un verdadero barniz de las paredes vesicales, asiento de nuevas infecciones; de lo que resulta que es muy difícil de practicar un buen lavado de las vejigas en que haya depósitos amónico-magnesianos. E n estas circunstancias, la absorción del agua bicarbonatado-sódica y la in­ yección de cantidades convenientes, en condiciones asépticas, pueden favorecer la disolución de los precipitados, con lo que se obtiene más fácilmente la reconstitución de la mucosa vesical. Con la absorción de suficiente cantidad de agua bicarbonatada, la orina se hace más límpida, los depósitos son arrastrados y se evita la formación de otros nuevos, y el lavado vesical es más fácil; de donde se sigue, como se observa con frecuencia en la práctica diaria, que vejigas infectadas ya de l a r g o tiempo, son así fácilmente aseptizables y sus paredes completamente reconstruidas. CÁLCULOS VESICALES Dos factores concurren a la formación de los cálculos vesicales, del mismo modo que sucede en la génesis de los cálculos de otra suerte: la composición química del que se haga más difícil líquido contenido y la • la formación de fosfa­ existencia de restos tos insolubles, y si, por epiteliales, de moco o otra p a r t e , son capa­ de colonias bacteria­ ces de mejorar las le­ nas, que constituyen siones mucosas, natu­ el centro o núcleo ral es que produzcan de precipitaciones. Si muy favorables efec­ las aguas de Gándara tienen influencia so­ tos en casos de cistitis, b r e la composición aún antiguas y rebel­ MOHDflRIZ. urinaria, de tal modo des a otro tratamiento. Muelles de la luente de Gándara DPEILI^ÍÍLOOIS Y < D / ( B . JEI^- ( O . ) Con feclm 21 de Mayo último y ante cl notario de Madi id señor Casanneva, ha quedado constituida esta Sociedad comanditaria, que se dedicará a la venta de las aguas de M O N D A R I Z , en particular, y a cualqtder otro negocio de comercio que la misma acuerde en lo futuro. Las oficinas de dicha Sociedad han quedado MADRID: y las de la sucursal establecidas CaVe de Genova, en núm. 16 en VIGO: Victoria, núm. 2 Como son casi siempre contemporáneas las inflamaciones crónicas de la mucosa vesical y la precipitación de los fosfatos amónico-magnésicos, bien se explica que en este g é n e r o d e enfermedades se obtengan casi siempre halagüeños resultados, mediante el uso interno y las aplicaciones locales de las aguas de Mondariz; resultados que c o m p r o b ó u n a observación clinica verdaderamente clásica. VI A P L I C A C I O N E S DE LAS AGUAS DE M O N D A R I Z EN EL TRATAMIENTO DE LAS ENFERMEDADES CUTÁNEAS (I) Estas aplicaciones terapéuticas dependen de la accióa del agua mineral s o b r e el proceso visceral o nutritivo, causa de enfermedades de la piel que corresponden a g r u p o s nosotáxicos los más diversos, o, con m.ayor frecuencia, d e los efectos locales debidos a las propiedades químicas (elemento alcalino y elemento ferruginoso), eléctricas, dinámicas, etc., d e la misma. Se pueden a g r u p a r las dermatosis que son influidas por las aguas de Gándara en: a) dermatosis autotóxicas, con preponderancia de las alteraciones viscerales; b) dermatoneurosis; c) dermatosis esencialmente escamosas, de origen incierto, y d) dermatosis dependientes del proceso s e b o r r e i c o . En la actualidad, que el n o m b r e de artritides ha perdido su derecho de domicilio en las clasificaciones dermatológicas, como BAZIN lo previera, las manifestaciones cutáneas del artritismo constituyen diferentes entidades nosológicas, que se pueden incluir en el g r u p o de las dermatosis autotóxicas y en el de las neurosis cutáneas. (Se contimuirá^ • AUGUSTO PI Y SUÑER Catedrático d e la u n i v e r s i d a d d e S e v i l l a . (i) P o r el DR. J . PEYRI, profesor a u x i l i a r d e la facultad d e Medicina d e B a r c e l o n a , e n c a r g a d o d e l c u r s o oficial d e D e r m a t o l o g í a y Sifiliografía. H D V E R T E N 6 1 H . —De día en día se hace más sensible la escasez de papel, amenazando con agotarse en plazo breve las existencias que hay en los almacenes, y muy especialmente las del papel llamado conché, qtie es el empleado por Esto nos obliga, muy a pesar nuestro, a adoptar, como medida á?. precaución, y mientras duren las actuales circunstancias, tan desfavorables para todo y para todos, a privadnos del placer de comunicarnos con nuestros lectores mensualmente, como lo hemos hecho desde la fundación de nuestra la cual se publicará, a partir del presente niñero., trimestralmente. MONDARIZ. REVISTA, 556 I TRATADO DE Q U Í M I C A BIOLÓGICA POR JOSÉ R. C A R R A C I D O PROliOGO DE Lfl SEQÜISÍDfi EDIGIO]^ «Los p r o g r e s o s r e a l i z a d o s e n l a Q u í m i c a b i o l ó g i c a d e s d e e l a ñ o igoj, e x i g e n q u e l a p r i m e r a e d i c i ó n d e e s t e libro s e a reformada e n casi t o d o s s u s c a p í t u l o s , para q u e e x p r e s e e l e s t a d o actual d e l o s c o n o c i m i e n t o s . La nueva doctrina de l a Química tísica, sobre todo e n sus aplicaciones a l a pesquisa d e l o s i e n ó m e n o s del estado coloidal; el estudio d e l o s polipéptidos ilustrando la constitución química d e las materias albuminoideas- el d e s cubrimiento de la importancia fundamental de los lipoides en los procesos de la materia viva; l a constante y variadísima colaboración de los fermentos como catalizadores de las reacciones bioquímicas; la correlación de los c a m bios materiales y de las ganancias y pérdidas energéticas en el metabolismo; en suma, el examen circunstanc i a d o d e l a f á b r i c a d e l a o r g a n i z a c i ó n ha t e n i d o t a l d e s a r r o l l o e n e s t o s ú l t i m o s a ñ o s , q u e i m p u l j ó a l a Q u í m i c a biológica, antes auxiliar de la Biología, a erigirse e n dictadora de sus preceptos fundamentales, constituyendo l a Bioquímica. Sin faltar a l a prudencia científica o b l i g a d a e n t o d a obra d i d á c t i c a , y s i n perder d e v i s t a e l g r a d o d e p r e p a r a c i ó n d e l o s e s t u d i a n t e s a q u i e n e s e s t e l i b r o s e d e d i c a , c r e o m á s p r o v e c h o s o p a r a l a e n s e ñ a n z a m i r a r al p o r v e n i r que s e revela c o n garantías de viabilidad, que poner exclusivamente l a atención e n l o s conocimientos clásicos p o s i b l e e n presentar el s i s t e m a de l o s c o n o c i m i e n t o s b i o q u í m i c o s , dentro d e l o s o b l i g a d o s l i m i t e s d e e s t e libro e n toda su actualidad. ' Las citas bibliográficas están reducidas a l a s q u e conceptúo de fácil consulta. S i n g r a n trabaio podría ostentar íopiosa erudición en todas las páginas, transcribiendo las referencias de la literatura original insertas en los v o l ú m e n e s d e l Bioohemisches Handlexicón publicados bajo l a dirección d e E . Adherhalden; pero atento t a n sólo a l o realmente util, m e he limitado a las fuentes de información, asequibles a los estudiantes e n nuestras bibliotecas. Mi i n t e n t o e s p r e p a r a r y e s t i m u l a r a l l e c t o r p a r a m á s a m p l i o y e s p e c i a l e s t u d i o d e l a s m a t e r i a s d o n d e r a d i c a n l a s n o c i o n e s fundamentales positivas de la Biología.> Farmacoterapía Española Biblioteca Renacimiento Revistafflensnalde Ciencias Medicas San Director, fundador y propietario: Dr. Timoteo Sanz Gómez Redacción: P l a z a d e N i c o l á s Salmerón, 2 0 Madrid ^ Administración: I P z a . d e la Constitución, 15, (Hotel) X Garabancliel Alto E S L A P U B L I C A C I Ó N M É D I C A MÁS L E Í D A ENTRE LAS CLASES SANITARIAS Precio: 5 pesetas al año. Marcos, 4 2 :: MADRID OBRAS ÚLTIMAMENTE PUBLICADAS EUROPA TRÁGICA por RICARDO LEÓN. ENCICLOPEDIA ABREVIADA D E MÚSICA por JOAQUÍN TURINA. (Dos tomos) P O R F R A N C I A Y P O R LA LIBERTAD (Páginas d e l a guerra) por ALBERTO INSIJA. EL VERDADERO HOGAR N o v e l a , p o r MAURICIO LÓPEZ ROBERTS. CANCIONERO CASTELLANO por ENRIQUE DE MESA. C o n u n ensaj'o d e RAMÓN PÉREZ DE AYALA VIDA FANTÁSTICA Novela, p o r ALEJANDRO LARRUBIERA Estas obras se hallan de venta e n las principales librerías de España y del extranjero I i GALICIA PINTORESCA í GÓMEZ PÉREZ DAS MARINAS Y SUS DESCENDIENTES ( A P U N T E S H I S T Ó B I C O S Y GENEALÓGICOS) POE REVISTA QUINCENAL ILUSTRADA e é s a r AGRICULTURA LITERATURA * * TURISMO ARTE « * SOCIOLOGÍA INFORMACIÓN Cuenta con colaboración escogida v tiene representación en toda Galicia Subscripción: En España; 2 pesetas ' J al año En el Extranjero 4 PAGO ADELANTADO T o d a l a c o r r e s p o n d e n c i a aL DIRECTOR GERENTE ! FERIA, 3 . - V I L L A L B A (LUGO) I I I I V a a m o n d e L o r e s . Esta obra no es sólo una relación s i m p l e m e n t e b i o g r á fica del c a b a l l e r o a q u i e n d e b e su t í t u l o , y d e s u s s u c e s o res; e s , a d e m á s d e e s t o , u n a e x p o s i c i ó n d e l o s g r a n d e s s e r v i c i o s que tales personajes p r e s t a r o n a la patria. Bajo este concepto, puede considerársela como una verdadera obra de carácter histórico, y, en especial, de Galicia, a la que da m á s valor la s e r i e de escrituras i n é d i t a s que c o n tiene (privilegios reales, mercedes, donaciones, titulos, t e s t a m e n t o s , i u n d a c i o n e s , cartas, etc.) G e n e a l ó g i c a m e n t e considerada, es de marcada i m p o r tancia para las actuales familias que descienden a e aquel célebre Procer, pues los respectivos entronques están justiÜoados por auténticos d o c u m e n t o s y no por datos r e cogidos en nobiliarios, que, como es sabido, sólo se c o m ponen de narraciones fabulosas. Los Duques de Alba (Marqueses de Sarria, Condes de L e m o s , Andrade, Villalba y Monterrey), de Galisteo, de Sessa (Condes de Altamira), de la Conquista, de P l a s e n cia, de S a n Lucar l a Mayor, de S o m a , d e A t r i s c o , de B a e na, d e M o n t e m a r , d e T e r r a n o v a y d e M e d i n a d e l a s T o rres; los Marqueses de Castromonte, de Velada, de VlUamanrique, de la Puebla de P a r g a y de Camarasa; los Condes de Montijo, de Cabra, d e Nieva y de Cardona, y otros Títulos de nuestra Grandeza histórica, encontrarán en las p á g i n a s de este extenso libro, interesantes notic i a s , tal vez para e l l o s d e s c o n o c i d a s , de m u c h o s de sus ilustres progenitores, a que en las m i s m a s se hace referencia. Ilustran el trabajo profusión de l á m i n a s y fotograbados que representan cE^stillos, palacios, escudos de armas, sepulcros, firmas, etc., de caballeros de las citadas familias. P r e c i o d e l a o b r a : 4 p e s e t a s ; c e r t i f i c a d a , 4,50. De venta e n casa del autor, calle de Santo D o m i n g o , núm e r o 4, C o r u ñ a . SS SS SS SS SS SS SS SS 55 55 55 55 SS SS SS SS SS SS ! ! •• •• •• •• • • •• BH „ „ „ „ „ b; s: ss •• „ :s •• •• SS SS SS SS Establecimiento de AGUAS Bicarbonatado - Sódicas : = Fuentes de Gándara y Troncoso = Propiedad de los Señores HIJOS DE PLINADOR S B B M P L B n N HL I N T E R I O R En la Inapetencia, d i g e s t i o n e s lentas difíciles, con d í s a r r o U o d e g a s e s o ácidos; gastralgias, v ó m i t o s n e r v i o s o B , d i a r r e a crónica. En las e n f e r m e d a d u del h i g a d o , bazo y riñonea, sobre t o d o en los infartos y cálculos d e estas c e r i s y de la v e j i g a . En la gota, diabetes- a l b u m i n u r i a , etc., etc. vli- S B B M P L B n N RL E X T E R I O R En laa afecciones gotosas, artritides, tofos articulares, e t c . , e t c , Sarna, h e r p e s inveteradas d e forma seca. Laringitis granulosa. A s m a , n e u r a l g i a s dolorosas del aparato respiratorio, e t c . , etc. M üDell III EsliUecíiiEDli de i.' úe Nayo a 31 de O M !8 El término medio de una estancia de primera, todo comprendido, es de 12,75 pesetas diarias. SS CDHti IIEHECIHIEHIO MI DI complite sirvicii de lüiOHóyiLES Pídanse noticias más detalladas a la Administración del Establecimiento ^ SS S: BS SS SS SS ss S SS SS SS (SS SS SS TEJAI>A Y WlAnTIW. MACERA C Y 7 TE1.F. '7Ca SS SS SS SS SS SS SS SS El papel de asta Revista está fabricado especialmente por los Hijos d e A. F á b r e g a s , d e M a t a p A