MARTIN EL EXPÓSITO MEMORIAS DE UN M U D A DE CÁMARA; POR EUGENIO S U E . VERSIÓN CASTELLANA por B. augusto oc ¿torgas. TOMO III. BARCELONA. COR D. J U A N O L I V E R E S , I M P R E S O R D E S. M <;AI.LE D E M O N S E R R A T E , N . 1847. 10. B I B L I O T E C A U N I V E R S I D A D DE M A L A G A MEMORIAS DE MARTIN. I. lia escuela. o R e g i n a ha p e r d i d o á su m a d r e , y p o r m u y desgraciada « q u e sea tu s u e r t e , lo e s a c a s o m e n o s q u e la q u e á la p o b r e « n i ñ a e s p e r a . » — M e d i j o C l a u d i o G e r a r d : y esta i d e a e r a p a r a mí el r e s u m e n d e l triste e s p e c t á c u l o q u e a c a b a b a d e presenciar. , listo n o o b s t a n t e , p u d o librarme de ello , y desempeñar c o n g r a n satisfacción d e m i a m o la p a r t e q u e m e t e n i a s e ñ a l a da e n sus t r a b a j o s d i a r i o s , r e s e r v a n d o p a r a r a i s h o r a s d e so l e d a d y d e r e p o s o n o c t u r n o e l triste d e l e i t e de saborear á m i antojo los a m a r g o s r e c u e r d o s , y l a s ¡ d e a s d e t o d a e s p e c i e q u e m e h a b í a s u g e r i d o la e s c e n a d e q u e fui t e s t i g o . P o r otra p a r t e , la v a r i e d a d d o m i s o c u p a c i o n e s d u r a n t e el resto d e l dia , y la s o r p r e s a q u e m e c a u s a b a n v a r i a s p a r t i c u l a r i d a d e s d e la v i d a d e C l a u d i o G e r a r d , h a b r i a n do, basta- a l o q u e c r e o á d i s t r a e r m e d e mis c a v i l a c i o n e s s o b r e R e - gina. S a b i e n d o s o b r e todo c o m o a q u e l l a m i s m a m a ñ a n a s u p e , que la p o b r e n i ñ a no d e b i a v o l v e r al l u g a r ; p o r q u e s e i b a á p o n e r e n v e n t a la casa hasta e n t o n c e s h a b i t a d a p o r su m a d r e . Así e m p l e ó el dia el m a e s t r o d o e s c u e l a y , s a l v o a l g u n a s h f e r e n c i a s e n los t r a b a j o s m a n u a l e s , así los e m p l e a b a t o los. 111. \ í MARTIN EL EXPÓSITO D e s p u é s tlel e n t i e r r o , n o s v o l v i m o s á c a s a , i>n d o n d e cog i ó C l a u d i o una e s p e c i e d e r a s t r i l l o c o n un m a n g o m u y l a r g o , m e e n t r e g ó u n c u b o y vina p a l a , s e m e j a n t e usan l o s m a r i n e r o s p a r a s a c a r e l a g u a echamos á andar , á los que d e los b a r c o s , y y o deseoso de saber á (pie íbamos, \ ClaudioGerard tranquilo y g r a v e como siempre. A los p o c o s m i n u t o s l l e g a m o s á u n a p r a d e r a d e c o r t a e x tensión, que confinaba con el p u e b l o , y á cuya extremi- dad había una fuente subterránea q u e alimentaba el lavad e r o p ú b l i c o , receptáculo de agua sazón, groseramente negra y c e n a g o s a á la rodeado de baldosas, que formaban una especio de p a r a p e t o . A p e s a r d e l f r i ó , q u i t ó s e C l a u d i o G e r a r d los z u e c o s ; a r remangóse los p a n t a l o n e s hasta las r o d i l l a s , y la blusa b á s t a l a s c a d e r a s , sujetándola con una c u e r d a , y m e d i j o : — V a m o s , h i j o m í o , á l i m p i a r e s t e l a v a d e r o . Alas corno el m e t e r t e en el agua podría hacerte daño , entraré y o primer o , r e m o v e r é e l c i e n o c o n e s t e r a s t r i l l o , y tú e c h á n d o l o e n el c u b o lo i r á s á t i r a r al p i é d e a q u e l l o s á l a m o s q u e ves allá. A l d a r m e esta o r d e n , y al a n u n c i a r l a p a r l e q u e iba él á tomar en nuestro penoso y r e p u g n a n t e t r a b a j o , era p e r - f e c t a la i n d i f e r e n c i a d e l m a e s t r o d e e s c u e l a ; p e r o , á p e s a r d e mi i g n o r a n c i a de los h o m b r e s y d e v e r q u e mi m a e s t r o d e pulturero, de las c o s a s , atónito e s c u e l a f u e s e , n o tan s o l o s e - sino e n c a r g a d o d é l a limpieza de un l a v a d e r o p ú b l i c o , m e puse á m i r a r l o con atención. A d i v i n a n d o m i s p e n s a m i e n t o s , s o n r i ó s e él a f a b l e m e n t e , y me dijo: — T e causa s o r p r e s a , hijo m i ó , v e r á un m a e s t r o d e e s c u e l a , á u n hombre sabio.... c o m o p o r ahí m e l l a m a n lim- piar un lavadero. — Confieso q u e m e extraña. — Y c r e e s q u e e s v e r g o n z o s o p a r a m í , ¿ n o es v e r d a d ? — S í , señor. — ¿Porqué ? LA ESCUELA. — ¡ T o m a ! p o r q u e p a r a u n h o m b r e tan s a b i o al m e - teros así e n u n silio c e n a g o s o m e p a r e c e q u e os r e b a j á i s . — Ó y e m e con a t e n c i ó n , h i j o m i ó . . . . las p o b r e s mujeres q u e v i e n e n á l a v a r su r o p a á esta a g u a l l e n a d e p o s o . . . . se la l l e v a n casi tan s u c i a , c o m o la t r a j e r o n quedándola a d e m á s un i n s o p o r t a b l e o l o r á c i e n o : s u c e d e t a m b i é n los n i ñ o s á q u i e n e s p o n e n e s o s p a ñ a l e s que húmedos é infec- tos , c a e n m a l o s y c o g e n c a l e n t u r a s d a ñ i n a s ; e n tatito q u e e n l i m p i á n d o s e el l a v a d e r o se saca e l c i e n o , y y a n o s u c e d e n esas desgracias. — Bien está , s e ñ o r C l a u d i o p e r o no faltan aquí p e r - sonas q u e p u e d a n h a c e r las v e c e s d e V . . . . p u e s e s t a s p e r sonas no podrían.... — ¿ R e e m p l a z a r m e e n otra c o s a . . . ? ¿ n o e s e s o ' — liso i p i i s e d e c i r . — T i e n e s r a z ó n , p e r o se trata d e u n deber q u e h e pro- m e t i d o c u m p l i r , y n o e s cosa d e f a l t a r á m i p r o m e s a . En c u a n t o á la h u m i l l a c i ó n d e que. h a b l a s , ¿ d o n d e Si y o t u v i e r a o r g u l l o , p o d r í a decir la ves'' por el c o n t r a r i o : hago á un m i s m o t i e m p o lo ( p i e t o d o e l m u n d o p u e d e h a c e r , y lo q u e y o s o l o p u e d o h a c e r , lo cual es p o r i o tanto doble m é r i t o . Mas sin r a c i o c i n a r a s í , h i j o m i ó , m e c o n t e n t o c o n d e c i r q u e n u n c a es v e r g o n z o s a u n a a c c i ó n c u a n d o e s p r o v e c h o s a á todos. Y o n o sabia q u e r e s p o n d e r l e . — ¿ C o n s i s t e por v e n t u r a la humillación c a l z o d e pié y p i e r n a p o r e n t r e el en a n d a r d e s - f a n g o ? Si así fuese , — continuó Claudio s o n r i é n d o s e , — esos caballeratos ricos y nobles que v i e n e n á cazar todos los inviernos á nuestros p a n t a n o s se h u m i l l a n m a s p r o f u n d a m e n t e q u e y o , p o r q u e se m e t e n e n el f a n g o basta la b a r r i g a , s o l o p o r el g u s t o d e matar algunos pajaríllos.... Vamos , hijo, ánimo , y alegra ese mos corazón. Nuestro t r a b a j o será útil á todos Despache- p o r q u e á las d o c e t e n e m o s q u e e s t a r d e v u e l t a para p r e p a r a r la c l a s e . V , p o n i e n d o m a n o s á la o b r a , c o m e n z ó Claudio Gerard .i e e h a i ' hacia la orilla c o n su rastrillo una g r a n p o r c i ó n de 4 MARTIN cieno de que y o iba El. EXPÓSITO. l l e n a n d o el c u b o p a r a transportarlo e n s e g u i d a al pió d e u n o s g r a n d e s c h o p o s , q u e formaban una extensa a l a m e d a . Confieso rard q u e el e j e m p l o y las r e a l z a r o n á mis ojos palabras de Claudio < ¡ e - aquella faena é hicieron (pie I U C pareciera menos penosa y menos repugnante. C o n el o b j e t o , sin d u d a , de seguirme alentando, me dijo al c a b o d e u n a h o r a mi n u e v o a m o . — P a r a la p r i m a v e r a v e n d r e m o s c o n el limo que vas echando á visitar esos c h o p o s ; al r e d e d o r d e e l l o s , verás q u e v e r d e s y q u e l o z a n o s se p o n e n , p o r q u e e s e f a n g o , tan perjudicial en el l a v a d e r o , e s un e x c e l e n t e esos h e r m o s o s árboles, c u y a s raices nutre hijo m i ó , si te d a r á por abono para Ahora, dime, ventura vergüenza haber contri- b u i d o á q u e esos g r a n d e s á l a m o s a d q u i e r a n mas belleza y robustez con h a b e r l e s e c h a d o unos cuantos cubos de c i e n o . — ¡ O h ! n o s e ñ o r . . . . l e j o s d e eso v e n d r é á v e r l o s c o n m u c h o g u s t o , — e x c l a m é c a d a v o z m a s s a t i s f e c h o d e las r e f l e x i o n e s de Claudio G e r a r d . Y tal e s el c a r á c t e r d e los m u c h a c h o s , q u e no t e r m i n é sin c i e r t a s a t i s f a c c i ó n d e a m o r p r o p i o a q u e l l a o b r a c o m e n zada con tanto disgusto. Si insisto e n estas l e c c i o n e s p r á c t i c a s d e C l a u d i o G e r a r d , es p o r q u e t u v i e r o n un i n f l u j o d e c i s i v o y casi i n c e s a n t e e n mi vida : d e b o a ñ a d i r , e n e l o g i o p r o p i o tal v e z , ó m e j o r d i c h o , e n e l o g i o d e C l a u d i o G e r a r d , q u e sus l e c c i o n e s tan s e n c i l l a s , tan c l a r a s y tan l ó g i c a s p e n e t r a r o n casi m e n t e y c o n m u c h a i n t e n s i d a d e n mi e s p í r i t u inmediatay en mi c o - r a z ó n , al paso q u e p a r a a c e p t a r las e x e c r a b l e s m á x i m a s d e l m e n d i g o , p r e c o n i z a d a s por l i a m b o e h a , t u v e q u e \ e n c e r u n a especie de malestar m o r a l , y cierta repugnancia instintiva. Dejando así empezada m o s á toda prisa al l u g a r : gunas nueces la l i m p i a del un p e d a z o do compusieron nuestro lavadero, pan volvi- negro y al- a l m u e r z o , después del cual a y u d é á Claudio Gerard á hacer en la c u a d r a los p r e p a r a t i v o s d e la c l a s e , e x t r a ñ o s p r e l i m i n a r e s ( p i e h i c i e - LA r o n subir <le |>unli) el o KSCIIKIA. a s o m b r o q u e m e c a u s a r o n los su- c e s o s d e a q u e l (lia. C o m o las v a c a s s a l í a n m u y p o c a s v e c e s e n i n v i e r n o , por e l e c t o del mal t i e m p o , su p r e s e n c i a casi c o t i d i a n a e n a q u e lla e s t a n c i a d i s m i n u í a m u c h o el e s p a c i o d e s u ñ a d o á l o s d i s c í p u l o s : d e d o n d e r e s u l t a b a una g r a n d i f i c u l t a d d e d e f i n i r si e s t a b a n los a l u m n o s e n el e s t a b l o . ó las v a c a s e n la c l a se ; pues el local se h a l l a b a d i v i d i d o casi p o r p a r t e s i g u a l e s e n t r e la raza h u m a n a y la v a c u n a . A la d e r e c h a se v e í a n c o l g a d o s los a p e r o s , el p e s e b r e y u n m o n t ó n d e e s t i é r c o l , ( p i e tenía d o s ó t r e s m e s e s y q u e e x halaba i n s o p o r t a b l e h e d o r : j u n i o á la p a r e d i z q u i e r d a locamos nuestros banquillos c o j o s , pusimos e n c i m a counas l a r g a s t a b l a s y d e l a n t e d e estas m e s a s p o r t á t i l e s a l i n e a m o s v a r i o s b a n c o s s o b r e un piso e n l o d a d o é i n f e c t o ; p u e s el d e s n i v e l del s u e l o hacia r e z u m a r hasta allí u n a p a r t e d e las i n m u n d i c i a s d e los a n í m a l e s . listos p r e p a r a t i v o s , los h a c í a m o s casi á oscuras; pues a q u e l local d e v e i n t e p i e s d e l a r g o n o l e n i a m a s l u z ¡ p í e l a (pie dejaban pasar la p u e r t a , p o r un l a d o , y p o r o t r o la reducida v e n t a n a del tabuco rodeado de z a r z o s (pie servia d e c u a r t o al m a e s t r o : el techo muy bajo, compuesto de vigas agujereadas y adornado con colgaduras de telarañas, p e r m i t í a a l c a n z a r c o n la vista la paja y el h e n o q u e l l e n a b a n el g r a n e r o . C u a n d o a p r e t a b a el f r i ó s e c e r r a b a la p u e r ta y q u e d a b a n e n t i n i e b l a s las d o s t e r c e r a s p a r t e s d e l es- tablo; de m a n e r a (pie de treinta m u c h a c h o s q u e e r a n , solo c i n c o ó seis p o d í a n t r a b a j a r la v e n t a n a d e la a l c o b a . el m a e s t r o llamando c o n la l u z q u e p e n e t r a b a pol- A este inconveniente alternativamente remediaba á su c u a r t o á los d i s c í p u l o s ( ¡ u e e s t a b a n e n la p a r l e m a s o s c u r a d e l e s t a b l o , y haciendo trabajar á cada uno un c u a r t o de hora en su presencia. Habíamos apenas acabado de preparar las m e s a s y los b a n c o s c u a n d o e m p o z a ron á e n t r a r los n i ñ o s . VA c i e l o , i>or la m a ñ a n a e s t u v o b a s t a n t e d e s p e j a d o , se h a b í a que enea- 'i MAItTIN EL EXPÓSITO. p o t a d o l u e g o , y c o m o e m p e z a s e la n i e v e á c a e r c o n a b u n dancia, fue preciso c e r r a r la p u e r t a del e s t a b l o a t e s t a d o d e a n i m a l e s y d e e n t e s h u m a n o s , c o n lo c u a l n o s q u e d a m o s casi á o s c u r a s . A c u r r u c a d o y o e n u n r i n c ó n , asistía c o n v i v a c u r i o s i d a d á la p r i m e r a l e c c i ó n ( p i e v e í a d a r . L o s r ú s t i c o s a l u m n o s d e Claudio, lejos de ser revoltosos , alborotadores y díscolos, y d e n o v e r e n las h o r a s d e e s c u e l a m a s q u e un t r a b a j o p e s a d o ó i n d i f e r e n t e , se e s t a b a n q u i c i o s , c a l l a d o s y a t e n t o s ; y hasta c r e í v e r q u e n o s o l o o i a n c o n i n t e r é s , sino c o n c o m p l a c e n c i a y c o n a g r a d o las p a l a b r a s d e C l a u d i o G e r a r d , á q u i e n p r o f e s a b a n todos e l l o s un r e s p e t o casi filial. Mas tarde v i n e en c o n o c i m i e n t o do c o m o , v a l i é n d o s e de u n m é t o d o d e e n s e ñ a n z a , i n g e n i o s o y s e n c i l l o á la v e z , e n q u e se c o m b i n a b a n la curiosidad, de imitación el amor propio (tres palancas que ejercen en y el espíritu los n i ñ o s i n - contrastable a s c e n d i e n t e ) , obtenía Claudio Gerard resultados tan p r o n t o s c o m o s a t i s f a c t o r i o s . B u e n o s i e m p r e , t r a n q u i l o , i n d u l g e n t e y s u f r i d o , p e n e t r a d o d e la s a n t i d a d del s a c e r - docio q u e ejercía , g u i a d o , sostenido y alentado sobre lodo p o r su p r o f u n d o a m o r á los n i ñ o s , e s t u d i a b a sus c a r a c t e - r e s , sus i n s t i n t o s y sus p a s i o n e s , y sabia casi s i e m p r e e n caminar hacia naturales, q u e , el bien aquellos ímpetus diferentes, c o m p r i m i d o s , falseados ó pero mal dirigidos , se h a b r í a n c o n v e r t i d o e n v i c i o s y e n a f i c i o n e s d e p r a v a d a s . M e d i a h o r a h a c i a y a ( p i e d u r a b a la l e c c i ó n , c u a n d o e m p e z a r o n á s e n t i r s e e n el e s t a b l o un c a l o r y un h e d o r tan molesto q u e , aumentado todavía con aquella aglomeración d e g e n t e , n o s c a u s a r o n á v a r i o s a l u m n o s y á mi nauseas y s o f o c a c i o n e s a c o m p a ñ a d a s d e un v i o l e n t o d o l o r d e c a b e za y d e u n c o p i o s o s u d o r . P r e c i s o f u e p u e s a b r i r la p u e r t a del e s t a b l o c u y a a t m ó s fera no era frío y respirable ya, y e x p o n e r n o s á xin a i r e v i v o , colado ( p i e , sucediendo de pronto á una tempera- tura e n q u e n o s a h o g á b a m o s , m e d e j ó y e r t o asi c o m o á m i s pobres compañeros, ( p i e i b a n casi todos m i s e r a b l e m e n t e LA KSCL'HLA. vestidos, P o s t e r i o r m e n t e m e dijo C l a u d i o G e r a r d q u e a q u e llas r e p e n t i n a s a l t e r n a t i v a s d e l'rio y d e c a l o r , u n i d a s á la viciada y d a ñ i n a a t m ó s f e r a e n q u e v i v í a n a q u e l l a s i n f e l i c e s c r i a t u r a s , las c a u s a b a n c o n f r e c u e n c i a e n f e r m e d a d e s g r a v e s , m o r t a l e s q u i z á , y q u e rara v e z p o d i a u n a l u m n o a s i s tir á la c l a s e q u i n c e días s e g u i d o s . T e r m i n ó la c l a s e . Un d í a . . . . u n s á b a d o . . . . n u n c a se m e o l v i d a r á , m e r c e d á la c i r c u n s t a n c i a s i g u i e n t e : C l a u d i o G e r a r d c o g i ó u n a s a l f o r j a s , m e e n t r e g ó u n a cesta y me dijo: — S i g ú e m e , hijo mío. — A h o r a sí q u e te v a á c a u s a r s o r p r e s a la h u m i l l a c i ó n á (pie m e e x p o n g o , — añadió sonriendo. — ¿ Pues cómo ? — V a m o s al p u e b l o á p e d i r d e p u e r t a e n puerta.... ali- m e n t o s p a r a la s e m a n a q u e v i e n e . listas p a l a b r a s m e d e j a r o n e s t u p e f a c t o . v Kl s u e l d o ((ue m e t i e n e n s e ñ a l a d o p o r m i s f u n c i o n e s de m a e s t r o d e e s c u e l a y d e m á s t r a b a j o s á q u e ya m e h a s a y u d a d o , e s , hijo m i ó , tan i n s u f i c i e n t e , que me v e o , como se v e n mis c o m p a ñ e r o s e n sus r e s p e c t i v o s p u e b l o s , e n la n e c e s i d a d d e r e c u r r i r á la c a r i d a d p ú b l i c a nh subsistencia d i a r i a ; además para atender á d e esto , c o m o la m a y o r p a r t e d e mis d i s c í p u l o s son tan p o b r e s , p r e f i e r e n d r e s p a g a r m e su c o r t a retribución en artículos sus pa- de consu- m o . . . . H a b í a m e a h o r a f r a n c a m e n t e , hijo m i ó . . . . ¿ n o te p a r e c e esto el c o l m o d e la h u m i l l a c i ó n ? — Para m í q u e e s t o y a c o s t u m b r a d o á p o r d i o s e a r , n o s e ñ o r , — r e s p o n d í ; — p e r o V. q u e e s u n s a b i o y q u e hace lautos f a v o r e s al p ú b l i c o . . . — Justamente p o r q u e c o n o z c o q u e e s t o y p r e s t a n d o al g u n o s s e r v i c i o s á t o d o s , r e c i b o d e c a d a u n o s i n el m e n o r e m p a c h o lo q u e m e p u e d e n dar para ayudarme á ir v i - v i e n d o . . . . y a q u e no t e n g o o t r o r e c u r s o . S í , p o r el c o n t r a rio , y o fuera u n p e r e z o s o ó u n una b a j e z a q u e hombre inútil, cometería m e d e g r a d a r í a , a c e p t a n d o d e esa p o b r e 8 MAIITIN UI. g e n t e un p e d a z o do pan. K a , EXPÓSITO. pues, ven y a c a s o será tu c e n a d e h o y m e n o s l'ruga 1 q u e l a d o a y e r ; p u e s a y e r se m e e s t a b a n a c a b a n d o ya las p r o v i s i o n e s . Bien puede decirse Claudio Gerard que era para mas de resignación llena cada palabra y cada acto de mí u n e j e m p l o d e r e s i g n a c i ó n , de dignidad. Como quiera que s e a , l e a c o m p a ñ é e n su e x c u r s i ó n . Recordando d e s p u é s este i n c i d e n t e y r e f l e x i o n a n d o so- bre é l , be podido calcular el g r a d o de consideración que debían e n los p u e b l o s estos m a e s t r o s . . . . q u e , á gozar de p o d e r disponer de medios m a t e r i a l e s , podrían cambiar en v e i n t e a ñ o s la faz d e un p a í s , y c r e a r una g e n e r a c i ó n e n t e r a m e n t e n u e v a , s o l o c o n la e d u c a c i ó n q u e le d i e s e n ; p e r o á esta g r a n d e r e g e n e r a c i ó n s o c i a l se o p o n e , sin d u d a , a l g u n a razón política. Bien q u e C l a u d i o G e r a r d f u e s e g e n e r a l m e n t e q u e r i d o y a u n r e s p e t a d o , l o p r e c a r i o d e su e x i s t e n c i a , y l o s u b a l t e r n o d e las f u n c i o n e s q u e l e e s t a b a n e n c o m e n d a d a s , le p o - n í a n al n i v e l d e u n p a s t o r d e b u e n a s c o s t u m b r e s , ó d e un honrado é inteligente mozo de labranza. Los p o b r e s , q u e eran venían los q u e todos á presentarle con m a y o r cariño le t e n í a n , fraternal cordialidad su m o d e s t a ofrenda ; cual le daba una medida de habichuelas s e c a s , cual alguna fruta , e s e un p o c o d e c e n t e n o t aquel u n costal de p a t a t a s ; e n una palabra, tratábannos, en p r o p o r c i ó n , m e j o r q u e los habitantes a c o m o d a d o s , q u e sentían c o n t r a e l m a e s t r o una e s p e c i e d e e n v i d i a m e z c l a d a d e d e s p r e c i o q u e á v e c e s se d e s a h o g a b a h a c i e n d o por h u m i l l a r - l e ; m a s n o e r a fácil h u m i l l a r á C l a u d i o G e r a r d . A d e m á s de esto, no fallaban algunos propietarios de m o nos importancia, miraban pertenecientes al b a n d o del cura , q u e la e s c u e l a d e m a l o j o , y d e c í a n q u e era inútil, i n o p o r t u n o y p e l i g r o s o p r o p a g a r la i n s t r u c c i ó n p o r el p o pulacho repitiendo piera ¡njenuamente: « S i todo el m u n d o s u - l e e r , ¿ e n q u é se h a b í a d e d i s t i n g u i r el q u e es hijo d e u n h o m b r e q u e t i e n e a l g o , d e l ( p i e lo e s d e o t r o ( p i e n o I.A KSIXKI.V tiene n a d a ? » Consecuentes ron estos p r e s u n t u o s o s c o n l u d o su estas !) ¡deas, contribuían poder municipal , á hacer casi i m p o s i b l e la e s c u e l a d e C l a u d i o ( l e r a r d . e o n l i u á n d o l a en un e s t a b l o i n f e c t o y d a ñ i n o , y p r o h i b i e n d o á los p a d r e s d e familia s o b r e q u i e n e s e j e r c í a n a l g ú n m a n i l o q u e sen sus hijos á la e s c u e l a . C u t r e nuestra coléela gente, tan envia- a r r o g a n t e fue e s c a s a , ¡i m a s d e o f e n s i v a e n el m o d o d o d a r l a . .Medio p . u i d u r o , m a s d u r o q u e una peña, y algu- nos p e d a z o s d e t o c i n o y q u e s o r a n c i o , fue todo lo q u e r e c o g i m o s en casa d e m u c h o s d e los p r i n c i p a l e s del p u e b l o . Iiien q u e , m í s e r o e x p ó s i t o , t a c h a d o d e v a g a b u n d o y d e m e n d i g o , sentí y o d o s ó tres v e c e s latir mi c o r a z ó n y e n - c e n d é r s e m e d e c ó l e r a la f r e n t e al o í r 1 i s d u r a s y d e s p r e c i a d o r a s p a l a b r a s d e q u e iban acompañadas las limosnas q u e n o s a r r o j a b a n . Mas se a n í l l e n l o mi s o r p r e s a a l v e r q u e n o se d e s m e n t í a e n lo m a s m í n i m o la i n a l t e r a b l e s e r e n i d a d d e C l a u d i o ( i e r a r d , y q u e ni su actitud ni su fisonomía re- v e l a b a n q u e se le h u b i e s e o c u r r i d o un m o m e n t o la i d e a d o q u e tratasen d e ajar su a m o r p r o p i o . La c o n v i c c i ó n superior al ultraje es á v e c e s el colmo de la de ser dignidad. V o i v í i n o s á la e s c u e l a c o n el c e s t o y las a l f o r j a s casi cu- leramente llenas. T o c a b a el día á su fin, y la n i e v e , q u e c o n t i n u a b a c a y e n d o e n a b u n d a n c i a , se h a b í a a m o n t o n a d o durante nuestra a u s e n c i a á la puerta del e s t a b l o . Para d e j a r e x p e d i t o el p a so, se puso C l a u d i o ( ¡ o r a n i á b u s c a r la pala q u e se n o s h a b í a q u e d a d o o l v i d a d a en el c e m e n t e r i o j u n i o c o n el a z a d ó n , q u e Iribia servido para abrir y t e r r a p l e n a r la s e p u l t u r a d e la m a d r e de U c g i u a . — La pala se q u e d ó e n el c e m e n t e r i o j u n t o al c i p r é s .— dije a C l a u d i o ( l e r a r d ; — y a iré á b u s c a r l a . — Bien, r e s p o n d i ó ; — p u e s si se a m o n t o n a la n i e v e á la p u e r t a , nos i n u n d a r ; ! e n c u a n t o e m p i e c e á d e r r e t i r s e . . . . p e r o s a b e s el c a m i n o ? — Sí s e ñ o r , no h a y c u i d a d o . D e s p u é s d e lo c u a l m e d i r i g í r á p i d a m e n t e al c e m e n t e r i o I. IO MARTIN EL EXPÓSITO. II. IJH n i e v e . liion q u e la l u n a e s t u v i e s e e n c a p o t a d a e n t r e e s p e s o s y pardos nubarrones , mecidos por impetuoso v e n d a b a l , bast á b a m e su l u z p a r a g u i a r m e y h a c e r m e distinguir perfec- t a m e n t e los o b j e t o s . F u i m e , p u e s , a c e r c a n d o al c e m e n t e r i o c o n u n a e s p e c i e d e melancólica satisfacción ; pues, distraído d u r a n t e todo a q u e l dia p o r i d e a s d i s t i n t a s d e a q u e l l a s d e q u e era o b j e t o R e g i na, miré en aquel momento como una felicidad el dar r i e n d a suelta á mis r e c u e r d o s , y en pensar q u e en a d e l a n t e iba á v i v i r n o l e j o s d e la ú l t i m a m o r a d a d e la m a d r e a q u e l l a n i ñ a . . . . d e la m a d r e , c u y a m u e r t e la h i z o tantas y tan a m a r g a s l á g r i m a s . . . . lo c u a l solo u n c o n s u e l o , sino un vínculo de verter era p a r a m í n o (pie debía u n i r m e c o n m a s f u e r z a á R e g i n a ; y e n esta i n t e l i g e n c i a , h i c e firme p r o p ó s i t o d e v e l a r c o n p i a d o s o r e s p e t o j u n t o al s e p u l c r o , a n t e el c u a l vi d e r o d i l l a s á a q u e l á n g e l , d e p r o t e g e r l o c o n t r a la invasión de las p l a ñ í a s p a r á s i t a s , d e t r a s p l a n t a r á él , e n c u a n t o l l e g a s e la p r i m a v e r a , a l g u n a s l l o r e s r ú s t i c a s , c o n la e s p e r a n z a d e q u e , si a l g ú n dia v o l v í a n o t a r el e s m e r o c o n q u e d e a q u e l Regina allí, pudiese sepulcro cuidaba una mano desconocida. Figurábaseme en fin, v e r cierta extraña coincidencia e n t r e la i n e s p e r a d a a p a r i c i ó n d e R e g i n a y m i l o a b l e r e s o lución de h a c e r m e hombre d e bien , singular circunstan- cia q u e , e n c o n c e p t o m i ó , e r a una e s p e c i e d e c o n s a g r a c i ó n de u n pensamiento favorito, á saber: que mis bueñas- t e n d e n c i a s m e i r i a n a l l a n a n d o el c a m i n o para l l e g a r h a s t a Regina. LA M H V I i . I I ¿ A l l a n a r m e oí c a i i i i n u ? N o . . . no es osla la p a l a b r a e x a c ta ; pues mal poilia y o e s p e r a r v o l v e r á v e r l a , y m u c h o m e nos, por lo tanto, l l e g a r hasta e l l a ; e s t o n o o b s t a n t e , p a r e c í a m e , b i e n q u e n o d u d a n d o d e la e x t r a v a g a n c i a d e a q u e l l a pasión infantil y sin r e s u l t a d o , bien f u e r a , m a s d e r e c h o que cuanto tendría mas para pensar hombre de en Uegína p e n s a m i e n t o d u l c e y a m a r g o á un t i e m p o , s a g r a d o s e c r e t o q u e m e p r o p o n í a s e p u l t a r p a r a s i e m p r e e n lo m a s r e c ó n d i dito de mi c o r a z ó n . En el dia , a m a e s t r a d o por los a ñ o s , a p e n a s a c e r t a r í a a explicar como pudieron aquellas extrañas ideas, por d e c i r l o a s í , d e una r e f i n a d a s e n s i b i l i d a d , hijas producirse e n u n n i ñ o d e tan p o c o s a ñ o s ; mas las c o m p r e n d o , si b i e n tomando en c u e n t a la mi p e c h o d e s p e r t ó precocidad de sensaciones que en y d e s a r r o l l ó el e j e m p l o de los a m o r e s de Basquina y de B a m b o c h a A b a n d o n a d o á estas r e f l e x i o n e s , e n c a m i n á b a m e y o l e n tamente en dirección del cementerio. E n e s t o s e d i s i p a r o n m e r c e d á la v i o l e n c i a d e la b r i s a , una p a r t e d e las n u b e s q u e e m p a ñ a b a n e l b r i l l o d e la l u n a : d e s pidió esta v i v o s r e s p l a n d o r e s y c e s ó d e c a e r la n i e v e , q u e , á guisa d o i n m e n s a m o r t a j a , c u b r í a y a t o d o el c a m p o del reposo. Y solo los a g u d o s s i l b i d o s d e l v i e n t o n o r t e , q u e a z o t a b a las h o j a s d o los á r b o l e s , interrumpieron aquel profundo y solemne silencio. Familiarizado por electo de mi v i d a vagabunda con t o - da c l a s e d e i n c i d e n t e s n o c t u r n o s , p u e d o d e c i r q u e e l mie- d o (¡ra cosa d e s c o n o c i d a p a r a m í ; m a s p u e d o t a m b i é n d e c i r q u e era tan e s p e s a la «pie me vedaba capa de n i e v e e s c u c h a r hasta q u e c u b r í a la t i e r r a , el r u i d o d e m i s pisada.-.. Así l l e g u é á c o r t a d i s t a n c i a d e l c i p r é s j u n t o a l c u a l d e j e por la m a ñ a n a la pala y el a z a d ó n , p a r a o c u l t a r m e d u r a n te el e n t i e r r o d e la m a d r e d e l i e g i n a . Mas d e r e p e n t e m e d e t u v e p a s m a d o y estupefacto. I i M\IITLN HL EXPÓSITO. lili l u g a r d o v e r á p o c o s pasos la s e p u l t u r a c e r r a d a , c o m o la d e j a m o s p o r la m a ñ a n a , y c u b i e r t a d e n i e v e c o m o el r e s t o d e l s u e l o , a d v e r t í q u e estaba a b i e r t a , y q u e lo e s t a ba sin d u d a d e p o c o t i e m p o á a q u e l l a p a r t e ; p u e s á c a d a l a d o d e e l l a se e l e v a b a un m o n t ó n d e t i e r r a n e g r u z c a que d e s t a c a b a s o b r e la b l a n c u r a d e la n i e v e . Si d e esta s a c r i l e g a v i o l a c i ó n n o h u b i e r a sido o b j e t o la t u m b a d e la m a d r e d e R e g i n a , a c a s o m e h a b r í a a t e r r a d o la idea de p o n e r m e á indagar tal á n i m o m e d i e r o n aquel siniestro la c ó l e r a y misterio; mas la i n d i g n a c i ó n q u e , sin d e j a r d e ser p r u d e n t e , a v a n c é con e x t r e m a d a p r e c a u c i ó n , l l e g a n d o hasta u n c i p r é s c o n o c i d o , d o n d e e n c o n t r é la pa- la . p e r o n o e l a z a d ó n , que, h a b í a d e s a p a r e c i d o . No habiendo basta e n t o n c e s p e r c i b i d o el m e n o r r u m o r , d i s p o n í a m e y o ya á prestar atento oido, c u a n d o , de r e p e n t e , s e n t í un f u e r t e o l o r á t a b a c o q u e d e la h u e s a a b i e r t a se exhalaba. Por presentimiento adiviné que e l v i o l a d o r d e la tumba e r a e l h o m b r e d e m a l a t r a z a , á q u i e n vi f u m a n d o tan c í m c a m e n t e d u r a n t e los f u n e r a l e s . . . L u e g o oí u n o s g o l p e s s o r d o s q u e s a l í a n d e las e n t r a ñ a s d e la t i e r r a . . . . A p o c o u n a m a n o i n v i s i b l e l a n z ó el a z a d ó n á la otra p a r t e d e l l o s o , y v i a s o m a r la c a b e z a y el c u e r p o d e un h o m b r e , q u e p u g n a b a p o r s a l i r d e la s e p u l t u r a a b i e r t a , y q u e a c a b a b a sin d u da d e s o l t a r la p i p a , p u e s traia asido d e los d i e n t e s u n e n v o l t o r i o , b a s t a n t e p e s a d o al parecer. P o r estas s e ñ a s , r e c o n o c í i n m e d i a t a m e n t e al h o m b r e á q u i e n p o r la m a ñ a n a v i . Escondido y o detrás del tronco del ciprés, y protegido p o r la s o m b r a q u e p r o y e c t a b a e s t e , e r a i m p o s i b l e q u e m e v i e s e a q u e l h o m b r e d e t a n m a l t a l a n t e ; y e n este s u p u e s t o permanecí descubierto i n m ó v i l sin s a b e r q u e h a c e r , t e m e r o s o d e s e r y aguardando inspiraciones de las mismas circunstancias. E s t e h o m b r e , á q u i e n e n lo s u c e s i v o l l a m a r é (después diré de el Lisiado (pie modo me c o n v e n c í de q u e era este LA NIEVE. p e r s o n a j e ) e l L i s i a d o , p u e s , el e x e c r a b l e m a e s t r o d e B a m b o c h a , salió e n esto d e la s e p u l t u r a , y e x t e n d i é n d o s e , sin duda para d e s e n t u m i r sus m i e m b r o s fatigados d e la v i o l e n ta p o s i c i ó n e n q u e t u v o q u e e s t a r t o d o el dia , m e d e j ó ver su e r g u i d a y robusta estatura, m i r ó á todos 1 lados, tomo e n la m a n o el p a q u e t e , y r e p a r a n d o e n e l c i p r é s , se v i n o hacia d o n d e y o estaba. A l v e r l e a c e r c a r s e , c o n t u v o la r e s p i r a c i ó n , y m e a c u r r u q u é c o m o p u d e , p a r a e s c o n d e r m e e n la o s c u r i d a d . M a s fuese a c e r c a n d o ; y n o h a l l a n d o y a f o r m a d e e s q u i v a r l o , m e di p o r m u e r t o . P o r fortuna , e n v e z d o l l e g a r hasta montoncito do p i e d r a s , y , mí , se s e n t ó e n u n vuelto enteramente de espal- d a s , se p u s o á d e s a t a r el lio , q u e p a r a p o d e r s a l i r e o n mas facilidad d e la s e p u l t u r a , l l e v a b a c o g i d o c o n l o s d i e n t e s . C o m p o n í a s e este lío d e un m a l p a ñ u e l o , q u e sin d u d a c o n tenía d i f e r e n t e s o b j e t o s r o b a d o s e n el a t a ú d . Y l u e g o c o l o c á n d o s e el e n v o l t o r i o e n c i m a d e las r o d i l l a s , c o m e n z ó á e x a m i n a r l e a t e n t a m e n t e á la luz d e la luna, no temiendo ser sorprendido á aquellas horas. M a s d e r e p o n t e , i n s p i r a d o p o r la c i r c u n s t a n c i a , tal c u a l ¡o estaba e s p e r a n d o , hago involuntariamente un movi- m i e n t o q u e m e p o n e e n la m a n o el m a n g o d e la p e s a d a p a la d e q u e por la m a ñ a n a m e s e r v í , y m e l e v a n t o sin h a c e r (¡1 m e n o r r u i d o ; antes f a v o r e c i d o p o r el del v i e n t o , q u e agitaba las alas d e los c i p r e s e s , e n a r b o l é la pala bas m a n o s ; p e r o al c a l c u l a r e l a l c a n c e d e mí con a m - arma, ad- v e r t í ¡ p i e , p a r a l l e g a r hasta el L i s i a d o , y p o d e r d e s c a r g á r sela e n la c a b e z a , n e c e s i t a b a d a r d o s pasos y s a l i r e n t e r a mente de mi e s c o n d i t e . D u r a n t e un soluto ; p e r o p e n s a n d o q u e el m e n o r rato p e r m a n e c í i r r e ruido, la m a s leve v a c i l a c i ó n , p o d r í a n p e r d e r m e , p o r q u e á a q u e l h o m b r e n o le a r r e d r a r í a un a s e s i n a t o ; y a u x i l i a d o a d e m á s p o r el r e c u e r do de Regina , á quien i m o q u é j m e n t a l m e n f e como se i n - voca al á n g e l (le la,"<<iiarda ,j di un s a l t o , y , rápido c o m o 11 r a y o , d e s c a r g u é L i s i a d o , y la la pala e n la c a b e z a del M.VHTIIX I¡ Ü M ' I M I I I líl. d e s c a r g u é c o i ) tal v i o l e n c i a , q u e al g o l p e se r o m p i ó el mang o en dos pedazos. L e v a n t ó los b r a z o s aquel hombre c o m o para l l e v a r ias m a n o s á la f r e n t e ; m a s f a l t á r o n l e las f u e r z a s , y c a y ó i n e r te y sin m o v i m i e n t o . T e m i e n d o no a l u r d i r l e , s e g u n d é mis g o l p e s c o n de en v e r salpicada de sangre haber hecho masque f e r o z e n c o n o , y no l a r la n i e v e q u e e n c u b r í a la tierra. E s t r e m e c i d o , e m p e r o , á la vista d e la s a n g r e . . . . tiré la p a l a t e m b l a n d o d e e s p a n t o , lo m i s m o q u e si h u b i e r a c o m e tido un c r i m e n . . . . mas d o m i n é esta conmoción, n a n d o q u e m i a c c i ó n h a b i a sido u n j u s t o reflexio- castigo de aquel profanador de tumbas. f l e c h o esto , m e a c e r q u é al L i s i a d o , c o n i n t e n c i ó n d e (potarle l o s o b j e t o s q u e e n la sepultura acababa de r o b a r , y e n t r e los c u a l e s v i u n e s t u c h e a b i e r t o , y d e n t r o d e é l una gruesa cadena de oro y un medallón del mismo metal.... v a r i o s a n i l l o s d e p i e d r a s p r e c i o s a s , a r r a n c a d o s sin duda d e las m a n o s d e l c a d á v e r . . . . y f i n a l m e n l o , una c a r t e r a recien abierta , c o m o lo p r o b a b a n una porción de c a r t a s , (pie por allí e s t a b a n e s p a r c i d a s , y en una de las c u a l e s asomaba u n a t r e n c i l l a d e p e l o , d e la cual p e n d í a una c r u c e c i t a d e a c e r o y una medalla de plomo del tamaño de media peseta. 51 i p r i m e r a i d e a inmediatamente fue recoger á Claudio estos o b j e t o s y Gerard , llevárselos contándole lo que a c a b a b a d e p a s a r ; m a s r e f l e x i o n a n d o q u e el Lisiado p o d í a h a b e r s e g u a r d a d o a l g u n a s j o y a s e n el b o l s i l l o , traté d e r e g i s t r a r l e á p e s a r d e la r e p u g n a n c i a , m a s d i r é d e l m i e d o , ( p i e m e c a u s a b a esta o p e r a c i ó n . . . . "tias , h a b i e n d o p o r l i d a d t o c a d o m i m a n o á las s u y a s , m e casua- a l e n t ó el s e n t i r q u e las tenia h e l a d a s . A I r e g i s t r a r l e los b o l s i l l o s , le enl r e a b r í c a s u a l m e n t e la c a m i s a h e c h a tiras , y á la luz d e la luna ¡ p i e s o b r e él daba d e l l e n o , vi pintada e n su p e c h o una c a l a v e r a d e t a m a ñ o n a t u r a l , c o n ojos e n c a r n a d o s e n las ó r b i t a s v una rosa e n t r e los d i e n t e s . I.V hablado liambocha de I .1 NIHVU — i VA L i s i a d o ! e x c l a m é ; pues muchas voces la s i n i e s t r a s e ñ a l m e hahia que en el pecho tenia e l b a n d i d o , s e ñ a l d e m a s i a d o p a r t i c u l a r p a r a q u e p u diera q u e d a r m e d u d a a c e r c a d e la identidad de la per- sona. — ¡ lil L i s i a d o ! r e p e t í , c a y e n d o d e r o d i l l a s j u n t o á a q u e l hombre. — ¡ Mejor que m e j o r ! e x c l a m é con feroz alegría . ne a l e g r o d e h a b e r l e q u i t a d o la v i d a , d e s p u é s d e t a n t o dallo c o m o h i z o á R a m b o c h a . R e g i s t r a n d o d e s p u é s c o n m a s p r o l i j i d a d , le e n c o n t r é un i ' s l a b o n , una bolsa c o n t a b a c o y un p u ñ a l ; ¡ p e r o j u z g ú e se c u a l s e r i a n mi s o r p r e s a y m i d o l o r , al hallarle en los b o l s i l l o s d e l p a n t a l ó n los d o s c a c h o r r i l l o s , q u e la v í s p e r a d e K ' u e l dia e s t a b a n e n p o d e r d e l i a m b o c h a ! ¿ P o r qué extraña casualidad habia vuelto aquel hom- bre á encontrarse con liambocha , á q u i e n habia p e r d i d o ? R e c o r d a n d o e n t o n c e s e l c h a r c o d e s a n g r e e n q u e la n o c h e antes encontré el c h a i d e no m e e r a p o s i b l e R a s q u i ñ a y las tres osle n u e v o c r i m e n , m a y o r m e n t e poder los monedas, d u d a r d e la c o m p l i c i d a d d e l L i s i a d o e n cachorrillos de hallando también en liambocha ; en c o n j e t u r a s , al p e n s a r c u a l e r a el m a l v a d o e n a q u e l t r á g i c o mas su confundíame la p a r t e q u e h a h i a t e n i d o suceso, tan m i s t e r i o s o para m i : pues á aquellas horas ignoraba todavía y o q u i e n habia sido v í c t i m a , si R a s q u i ñ a , si l i a m b o c h a , ó si l o s d o s . E x t r a ñ á b a m e p o r o t r a p a r l e no e n c o n t r a r al L i s i a d o d i n e ro a l g u n o e n su p o d e r . ¿ O u é h a b i a sido d e la c a n t i d a d r o bada por l i a m b o c h a á C l a u d i o l l o r a n ! , c a n t i d a d q u e e r a e l único i n c e n t i v o capaz de d e t e r m i n a r á aquel á asesinar á mis c o m p a ñ e r o s ? A s a l t á b a n m e a u n t i e m p o t o d a s estas i d e a s , lleno de turbación é dejándome i n e e r t i d u m b r e . P o r un i n s t a n t e , me pesó h a b e r m u e r t o á a q u e l m a l v a d o , ú n i c a p e r s o n a q u e p o día d a r m e a l g u n a luz a c e r c a d e la suerte d e mis p e r o al r e c o r d a r su v i d a y sus c r í m e n e s . acción. me amigos, felicité d e mi <(! M A R T I » KL EXPÓSITO. H c o o g i e n d o e n t ó n e o s e n el f a l d ó n de d e n a d e o r o , el m e d a l l ó n , los a n i l l o s , mi blusa la c a - la c a r t e r a c o n las c a r t a s y el c o r d o n c i t o d e p e l o , al c u . d e s t a b a n s u j e t a s u n a c r u c e c i t a d e b r o n c e y una m e d a l l a d e p l o m o ; d e j é al L i s i a d o t e n d i d o e n t i e r r a , y m e salí á t o d o c o r r e r del c e m e n t e r i o , p a r a c o n t a r á C l a u d i o lo s u c e d i d o . Réstame que c o n f e s a r una cosa , q u e m e cuesta m u c h o trabajo. S e trata d e m a l a s t e n t a c i o n e s y d e una a c c i ó n v e r g o n z o s a . . . acción cuyo remordimiento me ha p e r s e g u i d o hasta el día e n q u e , l e j o s d e a r r e p e n t i r m e d e lo hecho, fui.... M a s ¡ a b ! t o d o se d i r á á su t i e m p o . C u a l e s q u i e r a q u e s e a n las c o n s e c u e n c i a s q u e , p o r e f e c to del a c a s o , h a y a p o d i d o t e n e r un h e c h o i n d i g n o , por s í , lo c i e r t o e s (pac y o n o p o d í a p r e v e r l a s , y q u e e l l a s n o a t e n ú a n e n m o d o a l g u n o mi c u l p a b i l i d a d . Lleno, pues, prisa de agitación , h a c i a la casa d e C l a u d i o me puse á m a r c h a r á toda G c r a r d , mirando de vez en c u a n d o , y sin p a r a r m e , las j o y a s q u i t a d a s al L i s i a d o , q u e m e parecían de valor inmenso. — ¡ A l ) ¡ — p e n s a b a y o , ¡ q u e a l e g r í a si l l e g a b a á e n c o n t r a r á Basquina y ú Batnbocha!... ¡ q u é alegría ! ¡ v á l g a m e D i o s ! y ¡ p a r a c u á n t o t i e m p o t e n d r í a m o s c o n el p r o d u c t o d e aque- llas a l h a j a s ! M a s a q u í se p a r ó mí m a l p e n s a m i e n t o , y á p e s a r d e e s t e r e t r o c e s o h a c i a las p e l i g r o s a s t e n d e n c i a s d e la vida pasada , c o n o c í q u e p e n s a r d e tal s u e r t e , era h a c e r m e c ó m p l i c e d e l L i s i a d o . . . . c ó m p l i c e d e la v i o l a c i ó n d e la t u m b a d e la m a dre de R e g i n a , y rechacé con horror a mí pesar me asaltó una i d e a , tan esta tentación. P e r o pueril como crimi- nal. — N o , n o , — - d i j e ; — r e s p e t a r é las ¡ a y a s , m a s e s c l i b r í t o d c m e m o r i a s c o n t i e n e c a r i a s . . . . c a r t a s á la verdad de ningún v a l o r . . . . p u e s q u e la h u m e d a d d e la tundía d e b e las m u y p r o n t o . . . . a d e m á s , n a d i e existencia, destruir- p u e d e ya s o s p e c h a r s u p u e s t o q u e g u a r d á n d o l a s sin su conocimiento I.\ N I K V I i . 17 de; C l a u d i o ( i e r a r d , á n a d i e h a g o p e r j u i c i o . . . . y p a r a m i s e ra g r a n dicha p o s e e r l a s , l a n í o m a s , c u a n t o q u e el a r d i e n te d e s e o d e s a b e r l o ( p i e c o n t i e n e n , m e s e r v i r á d e estimulo p a r a a p r e n d e r á leer y poderoso escribir. A h o r a q u e e n e l l o p i e n s o d e s a n g r e l'ria, p a r é c e m e rilmente estúpida é i n c o m p r e n s i b l e la r a z ó n , ó m a s puebien la escusa , q u e daba y o á u n a t e n t a c i ó n c u l p a b l e . Sin e m b a r g o , lo p o s i t i v o e s , q u e d e s d e el comencé á aprender á leer y a escribir con un e m p e ñ o , dia siguiente un c e l o , c o n c o n una a p l i c a c i ó n o b s t i n a d a , q u e a d m i r ó á C l a u d i o ( j e r a r d . Mi ú n i c o o b j e t o era pensando sacar d e su c o n t e n i d o q u e m e u n i e r a á R e g i n a , sin leer aquellas un cartas, lazo misterioso ( p i e ni e l l a n i n a d i e l o mas su- piera . N o trato d e p a l i a r esla a c c i ó n ; solo m e p r o p o n g o recor- d a r s i n c e r a m e n t e los a b s u r d o s , a u n q u e r e a l e s m o t i v o s , q u e m e impelieron á c o m e t e r una acción d o b l e m e n t e c u l p a b l e ; y e l h e c h o e s q u e n o s a q u é d e la c a r t e r a d e p e l o , ni la c r u z , ni la m e d a l l a ; estos o b j e t o s , insignificante e n la i n t e l i g e n c i a d e valor, y ni el c o r d o n c i t o sino q u e g u a r d é todos (pie eran objetos de p e r d i d o s para t o d o el m u n d o . Otra d e las r a z o n e s ( p i e t u v e p a r a e l l o , e r a el d e s e o d e p o s e e r a l g o q u e h u b i e r a p e r t e n e c i d o á la m a d r e d e R e g i n a , y a q u e n o podía t e n e r n a d a d e esta. U e s o l v i m e , p u e s , á c o m e t e r este h u r t o , t r a r e n casa d e C l a u d i o , fui á e s c o n d e r y antes de interinamente enla c a r t e r a d e b a j o d e un m o n t ó n d e h e n o . Al e n t r a r , me encontré con Claudio , que inquieto de mi p r o l o n g a d a a u s e n c i a , iba á s a l i r m e a l e n c u e n t r o . Mas asi q u e le h u b e r e f e r i d o la v i o l a c i ó n d e la t u m b a y la m u e r t e d e l L i s i a d o ; así q u e l e e n t r e g u é las j o y a s , me a b r a z ó t i e r n a m e n t e , asustado p o r el p e l i g r o q u e h a b í a c o r r i d o , y a l a b ó m u c h o mi v a l o r , d i c i e n d o n o o b s t a n t e : — A u n q u e la m u e r t e , p o r m a s ( p i e sea d e un c r i m i n a l , nos e c h a s i e m p r e e n c i m a una g r a v e r e s p o n s a b i l i d a d . . . . p o r q u e la m u e r t e es e s t é r i l . . . . n o e s t o r b a los c r í m e n e s , é i m - IX MARTIN UL EM'ÜSriu p o s i b i l i t a el a r r e p e n t i m i e n t o , ó una s a l u d a b l e e x p i a c i ó n . , el a s p e c t o d e s e m e j a n t e p r o f a n a c i ó n , el m i e d o d e s e r d e s c u b i e r t o y m u e r t o por a q u e l miserable, legitiman m i c i d i o . . . . e s p r e c i s o ir i n m e d i a t a m e n t e el ho- á la j u s t i c i a á d e - c l a r a r este s u c e s o , y y o v o l v e r é á c u b r i r la s e p u l t u r a , i n dignamente profanada. T ú , pobre n i ñ o , quédale aquí.... c a l i é n t a t e , p u e s v i e n e s h e l a d o . , y á mi v u e l t a c e n a r e m o s . P a r t i ó C l a u d i o G e r a r d . P o r lo q u e á m í toca , p o r la fatiga y p o r las e m o c i o n e s d e l dia, destrozado n o sentí e n mi \ alor para a c o m p a ñ a r l e . L u e g o q u e se h u b o a l e j a d o el m a e s t r o , mi p r i m e r a idea fue e s c o n d e r b i e n la c a r t e r a . D e s p u é s d e d i s c u r r i r l a r g a - m e n t e s o b r e los m e d i o s d e h a c e r l o c o n s e g u r i d a d , d e s c u b r í d e b a j o d e u n p e s e b r e u n p u c h e r o r o t o , d e n t r o del c u a l c a b i a p e r f e c t a m e n t e el l i b r i t o d e m e m o r i a s , q u e no d e j a - ba bastante ile ser abultado : en seguida a b r í un h o n d o debajo del p e s e b r e , y después de hoyo tapar c o n h e n o la b o c a d e l p u c h e r o le m e t í e n el h o y o , d i s i m u l á n d o l o c o n tierra bien amasada. Terminada esta o p e r a c i ó n , v e n c i d o p o r la fatiga , n o m e s e n t é en un b a n c o y , lardé en c e d e r á un riento l e t a r g o , interrumpido por extrañas ó calentu- incoherentes p e s a d i l l a s , e n una d e las c u a l e s , agitada sin duda mi i m a g i n a c i ó n con lo q u e m e dijo C l a u d i o Gerard acerca de personas aletargadas y enterradas v i v a s , m e pareció ;'t la m a d r e d e R e g i n a s a l i r d e su f é r e t r o , h e r m o s a , ver enga- l a n a d a , y m i r a r m e con inefable dulzura, haciéndome s e ñas p a r a q u e la s i g u i e r a . A m i t a d d e e s t e s u e ñ o d e s p e r t é s o b r e s a l t a d o por C l a u d i o Gerard , que me sacudía el b r a z o ; abrí los o j o s , y c o n la b l u s a c u b i e r t a d e n i e v e , c o n un farol e n no, y una azada en la otra , pálido una le vi ma- y desencajado el rostro. — lil linterna malvado se e s c a p ó e n c i m a d e la y a , — me dijo, poniendo la m e s a : — e s p r o b a b l e q u e tu g o l p e no hiciera m a s q u e aturdirle. i. * N I I Í V I : , I!) — ¿ A q u i é n ? — dije e s t u p e f a c t o . — ¡ Al L i s i a d o ! — ¿ N o ha m u e r t o ? — exclamé. — Así q u e salí d e a q u i , m e dijo C l a u d i o , luí e n busca del a l c a l d e , q u i e n , a c o m p a ñ a d o p o r d o s h o m b r e s , d i s p u so q u e nos d i r i g i é r a m o s al c e m e n t e r i o , d o n d e efectiva- m e n t e e n c o n t r a m o s a b i e r t a la s e p u l t u r a , y j u n t o al c i p r é s la n i e v e t e ñ i d a en s a n g r e . . . . S u p o n i e n d o q u e , b i e n q u e a t u r d i d o , y tal v e z h e r i d o d e g r a v e d a d , h a b r í a r e c o b r a d o el m a l v a d o sus s e n t i d o s al c a b o d e a l g ú n t i e m p o , t r a t a m o s d e s e g u i r por la n i e v e s u s b u e l l a s , (¡ue n o s fue fácil c o n o c e r q u e iban inciertas y m a l s e g u - r a s . . . S i g u i é n d o l a s , p u e s , ¡ l e g a m o s a una p r a d e r a d o n d e á c i e r t a d i s t a n c i a se h i c i e r o n m e n o s v i s i b l e s , hasta d e s a p a r e c e r d e b a j o d e la n i e v e , p o r q u e h a b í a v u e l t o á n e v a r c o n a b u n d a n c i a . . . . O c u l t ó s e la l u n a , y c o m o e l sitio d o n d e p e r d i m o s el r a s t r o d e a q u e l m a l v a d o está r o d e a d o d e b o s q u e s , renunciamos á continuar nuestras inútiles pesquisas.... M a ñ a n a se a v i s a r á á la g e n d a r m e r í a p a r a q u e h a g a su r e c o n o c i m i e n t o . . . . l i n t r e tanto , v o l v í m e y o s o l o al c e m e n t e r i o . . . . c o l o q u é e n el féretro los preciosos o b j e t o s , y tapé l a . . . . la s e p u l t u r a , a ñ a d i ó C l a u d i o G e r a r d c o n v o z ( ¡ u e m e pareció profundamente T a n violenta alterada. fue su e m o c i ó n , q u e se d e t u v o ¡ l a s á n d o s e la m a n o por la f r e n t e b a ñ a d a e n s u d o r . — ¡ A h ! — le d i j e , — ¡si s u p i e r a V , e n lo ( ¡ u e e s t a b a s o ñ a n d o c u a n d o V. m e d e s p e r t ó ! . . . — ¿ Qué soñabas? — P a r e c í a m e v e r á la d i f u n t a salir d e a q u e l a t a ú d y . . . . —• liso s o ñ a b a s , — e x c l a m ó C l a u d i o G e r a r d , — e s o s o ñabas , — repitió. — Sí s e ñ o r , — r e p u s e , s o r p r e n d i d o de la (¡ue d a b a á m i s u e ñ o : — c o m o esta m a ñ a n a importancia me h a b l ó V. de personas que.... — Sí, s i , — contestó Claudio, apresurándose á aceptar esta e x p l i c a c i ó n , — eso s e r i a . . . ¡ Q u é s u e ñ o tan singular' "¿tt MARTIN EL KXPOMTU. ¡ O h ! á Dios g r a c i a s , n o es m a s q u e un s u e ñ o ; p o r q u e ya está t a p a d a l a s e p u l l u r a , y solo q u e d a el r e c u e r d o d e la i n í a m e v i o l a c i ó n . C o n f i e m o s , hijo m i ó , en q u e n o e l u d i r á el r i g o r d e la j u s t i c i a el m i s e r a b l e a u t o r d e tan i n d i g n a pro- f a n a c i ó n . Mas d e s c a n s a , q u e y o t a m b i é n estoy c a n s a d o . Y d i c h o e s t o , t e n d i ó s e C l a u d i o U e r a r d en la paja q u e l e servia de cama. III. i.ns ;III¡v«-!-sai'i«»s. D u r a n t e los p r i m e r o s dias q u e s i g u i e r o n al e n t i e r r o d e la m a d r e d e R e g i n a , c o r r i e r o n a b s u r d o s r u m o r e s e n t r e a l g u n a s c o m a d r e s d e la a l d e a , c o n r e s p e c t o á las supuestas a p a r i c i o n e s q u e h a b l a en la casita a i s l a d a , o c u p a d a p o r la pobre j o v e n hasta su m u e r t e ; p e r o p o c o t i e m p o d e s p u é s , c e s a r o n e n t e r a m e n t e , g r a c i a s á los e s f u e r z o s d e Claudio U e r a r d , q u e se m e m o s t r ó s u m a m e n t e d e s c o n t e n t o d e esta s u p e r s t i c i o s a c r e d u l i d a d , y d e la a t e n c i ó n q u e atraía esta ; ; o t i c i a s o b r e la c a s i t a , q u e , p o r c i e r t o , fue v e n d i d a dos ó tres m e s e s después lil dia e n q u e vi á R e g i n a e n los f u n e r a l e s d e su m a d r e , q u e fue t a m b i é n el p r i m e r o , q u e e n casa d e C l a u d i o Ue- r a r d pasé , fué , d i g á m o s l o a s í , el dia d e m i r e h a b i l i t a c i ó n ; y yo me complacía en confundir en mi m e n t e estos d o s aniversarios. •Insto es t a m b i é n d e c i r q u e , p o r l o q u e á mi t o c a , c u m plí e s c r u p u l o s a m e n t e el compromiso contraído conmigo m i s i n o d e c u i d a r c o n p i a d o s o r e s p e t o la t u m b a d e la m a d r e d e R e g i n a , m o d e s t a s e p u l t u r a , d o n d e n o se l e i a mas LOS ANIVERSARIOS. nombro que S O F Í A ; no de otro 21 m o d o q u e si , p o r v i a d e ú l t i m a h u m i l l a c i ó n , se h u b i e r a q u e r i d o h a c e r d e s a p a r e c e r hasta d e la losa f u n e r a l el n o m b r o d e su f a m i l i a y el d e su marido. Profundamente conmovido Claudio G e r a r d por el gico fin d e esta d e s g r a c i a d a , a p r o b ó [con e l m a y o r mi p r o y e c t o d e p r e s e r v a r su t u m b a trá- placer de una próxima d e - gradación. O c u p ó m e , p u e s , e n c e r c a r l a c o n una rústica empaliza- da , q u e p o r a m b o s l a d o s v e n i a á d a r al g r u e s o c i p r é s , t r a s del c u a l m e oculté á las m i r a d a s de Regina ; después puse al r e d e d o r d e la losa una m a t a d e c é s p e d b i e n ver- d e , c u b r í c o n fina y d o r a d a a r e n a la e s t r e c h a c a l l e d e á r b o l e s q u e d e s e m b o c a b a e n a q u e l s i t i o , á la e x t r e m i d a d d e l c u a l , d e j e una p l a t a b a n d a en forma de canastillo , d e s t i - nada p a r a l l o r e s , l u e g o q u e l l e g a s e la p r i m a v e r a . A aquel m e l a n c ó l i c o j a r d i n c i t o , m e i b a y o m u c h o s dias d e la s e m a n a á p a s a r una p a r t e d e las recreaciones que me concedía Claudio G e r a r d . El i n v i e r n o d e s t r u y ó las ú l t i m a s l l o r e s q u e y o planteen el o t o ñ o q u e p r e c e d i ó al ú l t i m o a n i v e r s a r i o d e estos f u n e r a l e s ; sin e m b a r g o , á m e d i a d o s d e lebrero, empezaron á f l o r e c e r d e n u e v o las c a m p a n i l l a s y p r i m a v e r a s s i l v e s t r e s , tan c o m u n e s e n n u e s t r o s c a m p o s . El 27 d e f e b r e r o , estaba ya c o n v e r t i d a la p l a t a b a n d a e n u n v e r d a d e r o c a n a s t i l l o d e l l o r e s , d e c o l o r d e lila , y b l a n c a s , t i e r n o s y m e l a n c ó l i c o s matices de e n c a n t a d o r a frescura. Concluida mi tarea , s e n t ó m e á descansar en un b a n c o d e m a d e r a , q u e y o m i s m o h a b í a c o n s t r u i d o j u n t o al c i p r é s después de haber n i v e l a d o c u i d a d o s a m e n t e la a r e n a d e la calle, d e á r b o l e s . Entregado e n t o n c e s á mis r e c u e r d o s , m e puse á pensar (pie en a q u e l m i s m o sitio lúe d o n d e , u n Regina por primera v e z . . . . después del a ñ o a n t e s , vi á rapto de q u e fue teatro el b o s q u e d e C h a n t i l l y . De r e p e n t e o i g o un r u i d o l e j a n o , c o m o d e un c a r r u a j e y tt MARTIN caballos de posta, que EL EXPÓSITO. se v a n acercando poco á poco. E s t r e m e c i ó l e y o p r i m i ó s e m e v i o l e n t a m e n t e e l c o r a z ó n , por e f e c t o tal v e z d o s e c r e t o p r e s e n t i m i e n t o . A p o c o se p a r ó el c o c h e , y , a l g u n o s s e g u n d o s d e s p u é s , vi á Regina aproximarse á m í , vestida de negro c o m o el año anterior. D á b a l e la m a n o su a n c i a n a c r i a d a , y á p o a o s p a s o s d e d i s t a n c i a , s e g u í a el m u l a t o d e siniestra c a t a d u r a . U n o s m o m e n t o s e s t u v e i n m ó v i l , l l e n o d e g o z o , y al m i s m o tiempo p a r a l i z a d o de a s o m b r o ; basta q u e v i e n d o q u e R e g i n a c o n t i n u a b a a c e r c á n d o s e , e c h é á c o r r e r tan e s p a n tado , c u a l si m e hubiese hecho roo de alguna mala a c c i ó n : s a l v é d e u n b r i n c o la c e r c a d e l j a r d í n , y c o n t i n u é mi c a r r e r a p o r el c a m p o , n o sin o i r a n t e s una exclama- c i ó n d e s o r p r e s a y d e j ú b i l o , a r r a n c a d a sin duda á R e g i n a p o r el a s p e c t o d e a q u e l l a s l l o r e s , ( p i e p r o b a b l e m e n t e n o e s p e r a b a e n c o n t r a r e n el s e p u l c r o d e su m a d r e . L l e g u é s o f o c a d o á casa d e C l a u d i o G e r a r d . — A m i g o m i ó , — e x c l a m é al e n t r a r ( p u e s mi n u e v o a m o h a b í a e x i g i d o d e mí q u e le d i e s e e s t e t í t u l o ) — a m i g o m í o , si v i e n e n á p r e g u n t a r q u i e n ha c u i d a d o e l s e p u l c r o d e esa p o b r e s e ñ o r a , n o d i g a V . , p o r D i o s , q u e h e sido y o . Mi gítimo i n q u i e t u d , m i e s p a n t o , mi afán d e s u s t r a e r m e al l e agradecimiento (pie desinterés , causaron grande y le h i c i e r o n merecían mis desvelos y mi estrañeza á Claudio Gerard , sospechar que en mí r e c o m e n d a c i ó n habia misterio.... y c o m o en el transcurso de aquel año llegase á tomar grande ascendiente sobre m í , sucedió q u e , estrec h a d o y o p o r sus p r e g u n t a s , n o t u v e f u e r z a s p a r a y a mi secreto; callarle e s t o e s m i infantil pasión p o r R e g i n a . R e c a t ó l e , sin e m b a r g o , el r o b o d e la c a r t e r a y d e la c r u c e c i t a ; p u e s la v e r g ü e n z a n o m e p e r m i t i ó h a c e r l e esta ú l - tima r e v e l a c i ó n . Pintonees , sin m o s t r a r e l m e n o r e n o j o , m e dijo C l a u d i o Gerard : — D e n t r o d e a l g u n o s a ñ o s te h a b l a r é , hijo m í o , d e la r e - LOS ANIVERSARIOS. velación quo acabas de h a c e r m e : 23 hasta e n t o n c e s c o n t i n u a c u i d a n d o c o n v e n e r a c i ó n e s o s e p u l c r o y si a l g u n o m e p r e gunta d i n ; q u e q u i e n ha c u m p l i d o c o n e s c d e b e r s o y yo, o nías bien tú por o r d e n m i a . l t e g i n a d e s e ó e n e l e c t o s a b e r q u i e n era el q u e c o n t a n t o e s m e r o h a b í a c u i d a d o d e su m a d r e , y a n t e s d e s a l i r d e l p u e b l o e n v i ó al m u l a t o , c r i a d o q u e casa d e l c u r a m e r e c í a su c o n f i a n z a , á para a v e r i g u a r lo q u e p á r r o c o estaba fuera; sobre esto había. El p e r o e n a u s e n c i a s u y a e n c o n t r ó el m u l a t o á la s e ñ o r a l l o n o r i a , la c u a l c o n t e s t ó c o n u n a ma- ravillosa presencia de espíritu m e r c a n t i l . — N u e s t r o s e p u l t u r e r o e s el q u e ha c u i d a d o d e e s e se- p u l c r o p o r o r d e n d e l s e ñ o r c u r a ; p o r e s o se le p a g a , y así n a d a t i e n e V. q u e d a r l e . L a o f r e n d a q u e V. t e n g a d e h a c e r p e r t e n e c e d e d e r e c h o ¡i la fábrica voluntad , y si V . q u i e r e se c o n t i n u a r á p o r el m i s m o ¡ ¡ r e c i o . H i z o p u e s el m u l a t o su d o n a t i v o á la m i s m o trato para fábrica , c e r r ó los a ñ o s s u c e s i v o s , y m i s m a n o c h e con l t e g i n a , marchó el aquella que desde entonces estuvo en la p e r s u a s i ó n d e q u e el c u i d a d o c o n q u e se 'atendía a l s e p u l c r o d e su m a d r e e r a t a n solo e f e c t o d e u n m o t i v o i n t e resado. Cada a n i v e r s a r i o d e l f a l l e c i m i e n t o d e la m a d r e d e R e g i na era para mí u n m a n a n t i a l d e e m o c i o n e s indefinibles; y m e r c e d á la i m p a c i e n c i a , al ansia , l l e n a á la p a r d e e s peranzas y recelos , con (pie aguardaba y o aquel dia, q u e era el f í n i c o e n q u e v o l v í a R e g i n a al p u e b l o , se m e p a s a b a n ios a ñ o s con i n c r e í b l e r a p i d e z . El dia del hueco tercer aniversario, d e un á r b o l e n q u e m e observando escondí, yo desde que Regina el per- m a n e c í a al l a d o del s e p u l c r o d e su m a d r e hasta q u e e n t r a ba la n o c h e , por ción, improvisó grande que con una fuese estera de el r i g o r paja d e la e s t a - sostenida con estacas, u n a e s p e c i e d e c o b e r t i z o e n c i m a d e l b a n c o q u e h a bía al pié del c i p r é s , p r e c a u c i ó n q u e m e fue t a n t o m a s s a tisfactoria , c u a n t o ( p i e e n todo el dia a p e n a s d e j ó d e ne- ¡í MARTIN l!L EXPÓSITO var D e esta m a n e r a fui v i e n d o á l l e g i n a c r e c e r y convertir- se d e n i ñ a e n a d o l e s c e n t e ; y estos e n c u e n t r o s , n o r e p i t i é n d o s e m a s q u e d e t a r d e e n t a r d e y sin transición , h a c í a n mas notable para m í el d e s a r r o l l o de las g r a c i a s y d e la h e r m o s u r a d e la j o v e n q u e , l l e g ó á s e r una p r e c i o s i d a d . A d i e z y seis a ñ o s , e n e f e c t o , e r a n i n c o m p a r a b l e s la p e r f e c c i ó n d e su e s b e l t o t a l l e , la r e g u l a r i d a d d e sus f a c c i o n e s , el a t r a c t i v o d e sus m o d a l e s , la g r a c i a d e sus m o v i m i e n t o s , la c a r m í n e a f r e s c u r a d e sus l a b i o s , y la t r a n s p a r e n c i a d e su t e z , r e a l z a d o p o r sus tres l u n a r e s , n e g r o s c o m o el é b a n o do su c a b e l l e r a . S e g ú n i b a n t r a s c u r r i e n d o a ñ o s , a p a r e c í a e n su f i s o n o m í a , n o y a d e s t r o z a d o r a a f l i c c i ó n ; p e r o si g r a v e m e l a n c o l í a y p r o f u n d o r e c o g i m i e n t o , q u e le h a c i a p a s a r h o r a s e n t e r a s i n móvil y c o n la f r e n t e a p o y a d a e n las m a n o s , n o d e o t r o m o d o q u e si e s t u v i e s e h a c i e n d o los m a y o r e s e s f u e r z o s p o r descifrar algún enigma; á veces también se estremecía c o n d o l o r o s a i m p a c i e n c i a ; y un d í a , p o r fin , l o g r é desde m i e s c o n d i t e o r d i n a r i o , o i r q u e , al salir d e una d e sus l a r g a s m e d i t a c i o n e s , c o n t r a í d o el r o s t r o p o r la i n d i g n a c i ó n y e l d o l o r , y b a ñ a d a s e n l l a n t o las m e j i l l a s , d e c i a : — ¡Oh m a d r e m í a ! ¡ m a d r e m í a ! . . . ¡ y o v e n g a r é tu m e - moria E n casa d e C l a u d i o G e r a r d , d o n d e entré' n i ñ o , m e h i c e h o m b r e ; y g r a c i a s á su solicitud p a t e r n a l , a d q u i r í e n p o c o s a ñ o s a l g u n a i n s t r u c c i ó n : v e r d a d es q u e , c u a n t o m a s p i e n s o e n e l l o , m a s m e a d m i r a la e n e r g í a d e a q u e l h o m b r e y el t e s ó n c o n q u e s u p o l u c h a r c o n t r a las d i f i c u l t a d e s y los o b s t á c u l o s d e toda c l a s e q u e l e o p o n í a n la i n s a l u b r i d a d c a si m o r t a l d e la e s c u e l a y la falta d e l o s l i b r o s m a s e l e m e n t a l e s q u e n o p o d í a n los p o b r e s d a r á sus h i j o s , á los c u a les , n o p u d i e n d o t a m p o c o él p r o p o r c i o n á r s e l o s , suplía e n p a r t o c o n m a n u s c r i t o s e n q u e t r a t a b a d e i m i t a r la letra d e I.0S ANIVKUSAIUOS. 25 i m p r e n t a , o p e r a c i ó n e n q u e i n v e r t í a parte, d e la n o c h e ; d e m o d o q u e , á p e s a r d e la triste y c u l p a b l e i n d i f e r e n c i a de. las familias Claudio y de (ierard la mala obtenía voluntad de, las autoridades. g e n e r a l m e n t e resultados increí- bles. L n \ e z d e l i m i t a r su e n s e ñ a n z a á l e e r y escribir, a sus d i s c í p u l o s , e n lo p o s i b l e , u n a e d u c a c i ó n útil, daba prác- tica y a c o m o d a d a á su c l a s e . En sus l e c c i o n e s c l a r a s , sencillas y variadas, tocaba y r e s o l v í a todas l a s c u e s t i o n e s f u n d a m e n t a l e s d e la a g r i c u l t u r a , aplicada al país e n ( p i e h a b i t a b a , y l i b e r t a b a d e e s t e m o d o á toda aquella nueva generación d e las p r e o c u p a - c i o n e s y do la r u t i n a . Sin p e r j u i c i o d e e s l o , l l e v a b a C l a u d i o O c r a r d d o s v e c e s por s e m a n a á sus a l u m n o s á casa d e l o s p o c o s q u e se c o n t a b a n e n el p u e b l o , y allí artesanos hacia a p r e n d e r a c a - lla u n o s e g ú n su i n c l i n a c i ó n los p r i m e r o s r u d i m e n t o s d e u n o d e esos o l i c i o s , q u e son , p o r d e c i r l o a s í , i n d i s p e n s a b l e s al l a b r a d o ! ' aislado e n sus c a m p o s , á g r a n d i s t a n c i a d e toda p o b l a c i ó n ; d e m a n e r a , q u e la m a y o r l i a r t e d e los d i s c í p u los e n t e n d í a n a l g o d e c a r p i n t e r í a , c e r r a j e ría ó a l b a ñ í l e r í a , y p o d í a n , en un a p u r o , a p u n t a l a r un m a d e r a m e n ( p i e se h u n d e , c o m p o n e r un a z a d ó n r o l o , ó c o n s o l i d a r u n a p a r e d ruinosa. P a r a o b t e n e r d e los a r t e s a n o s estas l e c c i o n e s p r á c t i c a s , no solo les e n v i a b a C l a u d i o (.ierard d o s v e c e s sus a l u m n o s , para por s e m a n a q u e les s i r v i e s e n d e a p r e n d i c e s , y l e s a y u d a s e n e n sus t r a b a j o s , s i n o ( p i e t a m b i é n les d a b a c i e r tas n o c i o n e s d e g e o m e t r í a y d e m e c á n i c a e l e m e n t a l las á su p r o f e s i ó n , y m u y necesarias aplica- al c a r p i n t e r o p a r a el c o r l e y e n s a m b l e d e la m a d e r a , a l a l b a ñ i l p a r a la c o r t a lo p i e d r a s y para la c o n s t r u c c i ó n , para y al herrero el c á l c u l o d e los m u e l l e s , posos y p a l a n c a s . L o s d o m i n g o s se i n v e r t í a n e n h e r b o r i z a r , y e n a p r e n d e r á distinguir, y e m p l e a r u u a p o r c i ó n de plantas rústicas d o ladas do v i r t u d e s s a l u t í f e r a s . L o s j u e v e s e n s e ñ a b a C l a u d i o 111 i MARTIN EL EXTOSITO. G e r a r d e l c a n t o p o r un m é t o d o de admirable sencillez y c l a r i d a d , e n q u e á los s i g n o s , tan d i f í c i l e s d e c o m p r e n d e r , d e la e s c r i t u r a música , b a b i a sustituido é l las c i f r a s ordi­ n a r i a s I , 2 , 3 , 4 , r e c o n o c i d a s é i n t e l i g i b l e s p a r a t o d o s los niños ( I ) . El m i s m o C l a u d i o G e r a r d . escribía de propio puño las c ó m o d a s p a r t i t u r a s , q u e e n s e g u i d a c o p i a b a n sus d i s c í p u ­ los, los c u a l e s , p o r este m e d i o , poseían una especie de biblioteca música. S o r p r e n d e n t e y e n c a n t a d o r era el e f e c ­ to q u e p r o d u c í a n a q u e l l a s v o c e s c a n t a n d o los d o m i n g o s de e n la i g l e s i a , niños y ó de adultos , reunidos en coro al p i é d e u n n o g a l h o j o s o , ó d e u n v e t u s t o c a s t a ñ o e n l a s hermosas n o c h e s de estío. Completaba Claudio G e r a r d la i n s t r u c c i ó n q u e daba á sus a l u m n o s , c o n la e x p l i c a c i ó n s u m a r i a y r e d u c i d a d e los principales fenómenos de la naturaleza . y con algunas n o c i o n e s e l e m e n t a l e s d e h i g i e n e , ú t i l e s e n s u m o g r a d o á la salubridad de l a c l a s e pobre. Algunas i d e a s s o b r e las l e y e s ( q u e n a d i e d e b e i g n o r a r , y q u e e n r e a l i d a d i g n o r a la i n m e n s a m a y o r í a ) , e n lo c o n ­ c e r n i e n t e á los m a s i m p o r t a n t e s d e r e c h o s y d e b e r e s d e los ciudadanos, y el análisis sucinto mas notables y gloriosos de d e los a c o n t e c i m i e n t o s n u e s t r a historia , terminaban la e d u c a c i ó n d e los a d u l t o s . En esta ú l t i m a c l a s e d e l e c c i o n e s , r á p i d a s é i n c o m p l e t a s , p e r o palpitantes de patriotismo, enseñaba Claudio G e r a r d , sí así p u e d e d e c i r s e , E L ш о п л i­\ f i t v . N e i v . — Hijos, r e p e t í a á m e n u d o , nes debéis amor, cariño y dos madres tenéis á respeto.... á quienes quie­ debéis ! ) Г п o t r a o c a s i ó n v o l v e r e m o s á h a b l a r d e este, m a r a v i l l o s o d e s ­ cubrimiento d e G a l i n , q u e tan m a i o i í l i c a m o n l e i d e a d e R o u s s e a u , y l i a e e d e la m ú s i c a vocal desenvuelve mti una c i e n c i a nueva y ai a l c a n c e d e l o d o s , c i e n c i a q u e , c o n l a n í o hrilln y a c i e r t o c o m o d e s ­ i n t e r é s , y o b t e n i e n d o d i a r i a n i e n l o d e clin r e s u l t a d o s i n c r e í b l e s , lian v u l g a r i z a d o e n n u e s t r o s d í a s , l o s s e ñ o r e s (­'.millo G h o v é y A i m é ri* . d o s d e los m a s f e r v i e n t e s p r o s é l i t o s d e l i a l i n Va­ LOS ANIVRHSARIOS. Zi v u e s t r a s a n g r e y v u e s t r a v i d a . . . la m a d r e q u e os d i o el s e r , y la F r a n c i a . . . . L o s lazos y d e b e r e s q u e c o n a m b a s o s u n e n , son los m i s m o s . . . . T r i b u t a d p u e s a n t e t o d o v u e s t r o c u l t o á la F r a n c i a , e n v a n e c e o s de p e r l e n e c e r á e l l a , de de defender.... de vengar servir, á " n a ¡ M a d r e tan a n c i a n a y tan buena. A q u e l l a tan a r d i e n t e , al ente moral llamado lástima á m a s d e p a r q u e tan c a n d i d a fe Francia , arrancaría una cuatro despreocupados; en un sonrisa d e pero aquellos r ú s t i c o s , si b i e n r e c i o s e n t e n d i m i e n t o s , p r o p e n s o s á a m a r y a c o s t u m b r a d o s á las l e c c i o n e s d e C l a u d i o G e r a r d , t e n í a n t o d a v í a la i n o c e n c i a s u f i c i e n t e p a r a i n f l a m a r s e d e r o a m o r por el p a í s , d e d o n d e en verda- resultaba q u e , cuando nías a d e l a n t e , se h a c í a n h o m b r e s a q u e l l o s n i ñ o s , y l l e g a ba la hora d e e n t r a r en q u i n t a s , s e n t i a n c i e r t o o r g u l l o e n s e r v i r á su patria , p a g a b a n l i b r e m e n t e y la c o n t r i b u c i ó n d e s a n g r e , e n v e z d e hasta c o n g u s t o tratar de sustraerse a ella , e s c o n d i é n d o s e e n los b o s q u e s , y v i v i e n d o allí e n la v a g a n c i a y la r e b e l d í a ; á punto q u e hasta á los m a y o r e s e n e m i g o s d e l m a e s t r o , se oía c o n f e s a r q u e d e s d e q u e lla la e d u c a c i ó n p r i m a r i a á c . i r g o d e C l a u d i o esta- Gerard, s i e n d o cada día m e n o r el n ú m e r o , tan c o n s i d e r a b l e iba antes, de prófugos y desertores. Otra p r u e b a s o r p r e n d e n t e c i t a r é d e l i n f l u j o d e la e d u c a ción , incompleta en v e r d a d , pero llena de honrosos s e n - t i m i e n t o s , q u e á fuerza d o i n t e l i g e n c i a , a b n e g a c i ó n y e n e r g í a , c o n s i g u i ó C l a u d i o G e r a r d i n c u l c a r á sus d i s c í p u l o s . Estalló la r e v o l u c i ó n d e j u l i o , y e n m u c h a s provincias , i n c l u s o la n u e s t r a , h u b o a m a g o s d e d e s ó r d e n e s , q u e f u e r o n muy en b r e v e r e p r i m i d o s ; hubo intrigantes que p r e t e n - d i e r o n h a c e r v a l e r p a r a sus l i n e s los r e c u e r d o s d e la re- v o l u c i ó n , y ( p i e a r r a s t r a r o n e n pos d e sí á c i e r t o n ú m e r o d e infelices sumergidos en la m i s e r i a y e n la i g n o m i n i a , l l e n o s d e r e n c o r y d e e n v i d i a , p o r lo m i s m o q u e e r a n v mi- serables. De resullas de esto, fueron á nuestro pueblo una p o r c i ó n d e h a b i t a n t e s d e d o s d e l o s i n m e d i a t o s q u e se h a - 2* MARTÍN KL b i a n s u b l e v a d o al g r i t o d e ron de reclutar e n t r e KXI'ÓSITÜ á las palacios'. -¡/mira y trata- n o s o t r o s á a l g u n o s j ó v e n e s d e I-i a 30 a ñ o s , q u e l e s a c o m p a ñ a s e n á embestir una m a g n i f i c a q u i n t a , situada allí c e r c a , y e n la cual v i v i a un p r o p i e t a r i o « p i e e r a h o m b r e d o d i n e r o . J a m á s o l v i d a r é a q u e l dia , c u y o i m p r e v i s t o resultado d e b i ó , d u r a n t e un m o m e n t o , influir n o t a b l e m e n t e t u mi destino. T e r r i b l e era el aspecto q u e presentaba aquella banda d e a l d e a n o s , q u e , a r m a d o s , c u a l c o n una e s c o p e t a , c u a l c o n u n a h o z ó una h o r q u i l l a , y p r e c e d i d o s d e un t a m b o r , y , c o sa s i n g u l a r , d e u n serpenlon tomado e n la p a r r o q u i a , h i - c i e r o n a l t o e n la p l a z a d e l p u e b l o , e n m e d i o d e un r e d o b l e : á c o n t i n u a c i ó n d e é l , l l a m a r o n l o s c a b e c i l l a s á las a r m a s á t o d o s los guapos vuelta chicos, c o n el o b j e t o d e ir á dar una á la q u i n t a d e S. E s t o v a n . P r e v e n i d o d e esta n o v e d a d , c a s a , y tuvo una nados, ínterin salió C l a u d i o L i e r a r d d e su l a r g a e n t r e v i s t a c o n el j e f e d e los a m o t i - corrían dcspaToridos T e r m i n a d a esta c o n f e r e n c i a , e l c u r a y el a l c a l d e . prometió el maestro de e s - c u e l a l e v a n t a r e n u n a h o r a una p a r t i d a d o m o z o s resuel- l o s , y m a r c h a r á su c a b e z a c o n t r a la q u i n t a . M e d i a h o r a d e s p u é s , se a g r e g a r o n , e n e f e c t o , á la p r i m i tiva partida , veinticinco de nuestra parroquia , armados b i e n ó m a l , y al m a n d o d e C l a u d i o , q u i e n p i d i ó c o m o u n l'a\ o r e s p e c i a l , q u e se le p e r m i t i e s e f o r m a r la v a n g u a r d i a . E n el t r á n s i t o d e s d e e l p u e b l o b a s t a la q u i n t a , excita- d o s los i n s u r g e n t e s á f u e r z a d e g r i t a r y d e c a n t a r , c a y e r o n sobre una casa a i s l a d a del c a m i n o , barriles de v i n o , y aumentaron destaparon dos ó tres su e x a l t a c i ó n por medio d e la e m b r i a g u e z . L e j o s los n u e s t r o s d e t o m a r p a r l e e n esta o r g i a , a p r o v e cháronse del desónlcn y del retraso q u e g u i e n t e , para c o n t i n u a r a v a n z a n d o con á él e r a rapidez consi- hacia la q u i n t a , sin q u e el resto d e la c o l u m n a c o n c i b i e r a el m e n o r r e c e l o ; p u e s , al fin y al c a b o , c u m p l í a m o s c o n el d e b e r d e ta v a n g u a r d i a . LOS 2ÍI A NIYi:USAMOS. L l e g a d o s á la q u i n t a d e S. E s t e b a n , m e e n s e ñ ó d e s d e l e j o s C l a u d i o G e r a r d , al d u e ñ o de aquella magnifica pose- sión , el c u a l , á c i e n l e g u a s d e s o s p e c h a r el p e l i g r o q u e le a m e n a z a b a , estaba d a n d o p a s e o s e n una e s p e c i e d e p a t i o , situado d e l a n t e d e la p u e r t a d e su casa , y e n el cual se h a l l a b a n t a m b i é n su m u j e r , sus hijos y v a r i a s s e ñ o r a s . S i e n d o p r e c i s o , para l l e g a r á la q u i n t a p a s a r p o r u n p u e n te c o n s t r u i d o s o b r e un c a n a l q u e c i r c u í a e l p a r q u e , m a n d ó nos Claudio G e r a r d ocupar a q u e l p u e n t e , y cortar á todo t r a n c e el p a s o . . . á n u e s t r o s a u x i l i a r e s , á q u i e n e s l l e v á b a m o s u n o s q u i n i e n t o s ó s e i s c i e n t o s pasos d e d e l a n t e r a . Y adelantándose entonces mi a m o h a c i a el d e la q u i n t a , q u e c o m e n z a b a á a l a r m a r s e , le d i j o : — Nfada t e m a V., c a b a l l e r o . . . u n o s c i n c u e n t a h o m b r e s e x t r a v i a d o s p o r la m i s e r i a ó por m a l o s c o n s e j o s , h a n r e s u e l t o asaltar esta casa , y v e n i d o á n u e s t r o l u g a r á p e d i r n o s a u x i l i o : al c u a r t o d e h o r a d e c o n f e r e n c i a r c o n e l l o s , persuadido de que m e seria me he imposible hacerles renunciar á su e m p r e s a , y esto m e lia d e t e r m i n a d o á v e n i r a c o m p a ñ á n d o l e s p a r a p r o t e g e r á V. y á su f a m i l i a e n c a s o n e c e s a rio : t r a i g o c o n m i g o v e i n t e m o z o s h o n r a d o s , q u e e s t á n a l l á abajo g u a r d a n d o el puente. T o d a v í a no he p e r d i d o las e s - peranzas de calmar á aquellos desventurados , cuyos a u x i liares nos h e m o s h e c h o , a l i n d e poderlos contener ; mas si a c a s o n o l o c o n s i g o , y o s e r é el p r i m e r o e n v o l v e r m i s a r m a s c o n t r a e l l o s , y e n a u x i l i o d e V. N o h a y q u e d a r m e g r a cias, — a ñ a d i ó C l a u d i o G e r a r d al e s t u p e f a c t o p r o p i e t a r i o ; — y o n o t e n g o el g u s t o d e c o n o c e r á V . ; p e r o al o p o n e r n o s , c o n peligro de nuestras vidas, á un acto de violencia que nada j u s t i f i c a , y ( p i e ni s i q u i e r a t i e n e el p r e t e x t o d e venganza legítima, una e s o s j ó v e n e s y y o d e f e n d e m o s la c a u - sa del pueblo de q u e f o r m a m o s parte , y nada mas. Mas t r a n q u i l í c e s e V . : y a h a r e m o s n o s o t r o s r e s p e t a r su p e r s o n a y sus b i e n e s p o r todos c u a n t o s m e d i o s p u e d a h u m a n a m e n te e m p l e a r c u a l q u i e r a h o m b r e d e v a l o r . Esto d i c h o , v o l v i ó C l a u d i o G e r a r d á n u e s t r a s lilas , no.- Ü.' Ji.VKTIN EL EXPÓSITO. encargó de nuevo que guardásemos el p u e n t e , y prohi- b i e n d o , á iin d e e v i t a r una r e y e r t a , ( p i e n i n g u n o d e n o s o tros l e a c o m p a ñ a s e , se a c e r c ó s o l o á la partida ( j u c , m e d i o b o r r a c h a y d i s t a n t e y a p o c o s pasos d e n o s o t r o s , v e n i a . T o d a la s e r e n i d a d , la resolución y la i n c r e í b l e a u t o r i d a d q u e n a t u r a l m e n t e poseía Claudio ( l e r a r d , fueron menester p a ra d o m i n a r e l f u r o r d e n u e s t r o s a u x i l i a r e s , c u a n d o p r e t e n d i ó e x p l i c a r l e s lo d e s l e a l é i n d i g n a q u e era la a c c i ó n iban á cometer. Uno d e a q u e l l o s d e s g r a c i a d o s dio que e n su e x a s p e r a c i ó n un g o l p e á C l a u d i o G e r a r d ; p e r o este , d o l a d o de tanto v i g o r c o m o arrojo , d e r r i b ó en r i o , le p u s o fuera d e c o m b a t e , tierra á su c o n t r a - y c o n t i n u ó a p e l a n d o á los g e n e r o s o s sentimientos d e s ú s adversarios. La mayor par- te p e r m a n e c i ó s o r d a á sus e x h o r t a c i o n e s , y m a r c h ó t u m u l t u o s a m e n t e h a c i a el p u e n t e ; p e r o una minoría bastante considerable cedió á los consejos del maestro d e escuela, y se f o r m ó á su l a d o . ¿ Q u é m a s d i r é ? D e s p u e s d e una l u c h a , d e c o r l a d u r a c i ó n por f o r t u n a , y p o c o s a n g r i e n t a , se d i s p e r s a r o n e n tumul- tos n u e s t r o s a g r e s o r e s , t e m e r o s o s d e un n u e v o a t a q u e . E n e s t e e s t a d o , p a s ó n o s la n o c h e al p i é d c l o s á r b o l e s d e l p a r que, y al a m a n e c e r d e l s i g u i e n t e día v o l v i m o s al p u e b l o , convencidos de que ningún peligro amenazaba ya á la quinta. C o n c l u i d a la e x p e d i c i ó n , m e d i j o C l a u d i o Gerard estas ] ta l a b r a s q u e n o o l v i d a r é j a m á s : — ¿Sabes, hijo m i ó , q u i é n e s son los dos maestros de escuela d e los dos p u e b l o s , c u y o s j ó v e n e s han q u e r i d o c o m e t e r esas violencias? ¿ S a b e s entre que m a n o s han depos i t a d o los q u e g o b i e r n a n la santa m i s i ó n d e e d u c a r á los n i ñ o s d e estas d o s a l d e a s , y d e h a c e r d e e l l o s h o m b r e s d e bien ? El u n o e s un t a b e r n e r o , q u e p r e s t a d i n e r o á usura c u a n d o n o está b o r r a c h o , y el o t r o un h o m b r e s a l i d o de. p r e s i d i o . ¡ Va se \ e ! ¡ c o n t a l e s m a e s t r o s , tales d i s c í p u l o s ! — Eso e s i m p o s i b l e , e x c l a m é y o ; p u e s si así fuese, no LOS AtNIYUBSMUOS. 31 h a b r i a p a l a b r a s c o n ( p i e c e n s u r a r un d e s p r e c i o tan c r i m i n a l p o r la cosa m a s s a g r a d a q u e h a y e n e l m u n d o , c o m o e s la educación de. la infancia. Sonrióse a m a r g a m e n t e Claudio G e r a r d , y m e dijo: — Y o , hijo m i ó , á n a d i e a c u s o sin r a z ó n ; lo q u e te d i g o es v e r d a d . . . . lis c l a r o q u e los q u e g o b i e r n a n no han b u s - c a d o d e i n t e n t o á un u s u r e r o b o r r a c h o ni á un p r e s i d a r i o , para c o n f i a r l e s la e d u c a c i ó n d e l p u e b l o ; p e r o lo ( p i e sí e s c i e r t o , es q u e saben , con infernal m a q u i a v e l i s m o , las f u n c i o n e s d o m a e s t r o tan p r e c a r i a s , tan hacer miserables, tan h u m i l l a n t e s , tan i n t o l e r a b l e s , e n lin , q u e e s i m p o s i b l e q u e p u e d a n a c e p t a r l a s o t r a s g e n t e s q u e las ( p i e , c o m o y o , se d e d i c a n por c o n v i c c i ó n á este s a c e r d o c i o , ó a l g ú n i g n o r a n t e , ó algún m a l v a d o , sobre quien descargaron los t r i - b u n a l e s e l b a l d ó n d e una s e n t e n c i a . —Pero ¿ c u á l e s su o b j e t o ? — d i j e y o á C l a u d i o G e r a r d , — e n r e b a j a r d e esa m a n e r a á u n o s h o m b r e s , c u y a s a g r a da misión d e b e r í a i n s p i r a r t a n t o r e s p e f o ? — ¿ C u á l es su o b j e t o , hijo m i ó ? — r e p l i c ó C l a u d i o G e r a r d con triste y d u l c e sonrisa , — brutecidos por la el d e g o b e r n a r ignorancia , por la á seres e m - miseria ó p o r la c r e d u l i d a d d e la s u p e r s t i c i ó n . . . . p o r q u e t e m e n á l a s p o b l a ciones ¡lustradas, á las c u a l e s da !a e d u c a c i ó n e l m i e n t o d e sus d e r e c h o s razón MIS i n v a d e n todo y de conoci- su f u e r z a . . . . P o r esa misma el m u n d o las e s c u e l a s d e los H E R M A - ( I ) y r e e m p l a z a n á las n u e s t r a s . . . . L o s acos- HERMANOS t u m b r a n á la i n f a n c i a á r e n u n c i a r á la d i g n i d a d d e l h o m b r e , s u j e t á n d o l e á un d e g r a d a n t e s e r v i l i s m o . . . . T ú has l e í d o sus l i b r o s . . . . l o s d e l p a d r e G o b i n e t , e n t r e o t r o s , las g e n e r a c i o n e s q u e y ves p r e p a r a n á la F r a n c i a e s o s m o n g o s m i s t e r i o s o s , c u y a r e g l a n a d i e s a b e ni c o n o c e , y cuyo so- b e r a n o está e n R o m a . (1) JI(irn/(in".-> úf la Dociiina Crt\iuvn(i ó ajHttrauíiiKi^ á cuyo r s l á , e n F r a n c i a . la i i i s i n i c c i o n p r i m a r i a d e u n a ^ r a n parle d e l 1.1o. ( N . d e l T. car^u pue- ¡2 MARTIN EL EXPÓSITO — P e r o e s e c á l c u l o es h o r r i b l e , — e x c l a m é y o , — Y m a s que horrible, absurdo... Ayer m i s m o v i m o s los e x c e s o s q u e p u d i e r o n c o m e t e r , p o r su m a l a e d u c a c i ó n , a q u e l l o s h o m b r e s f u r i o s o s . — Pobre niño : ¿ n o s a b e s q u e los g o b i e r n o s n o m i e d o á la v i o l e n c i a ? •— L a tienen v i o l e n c i a , la v e n c e n e l l o s c o n s a n g r e , y p o r e s o n o les da c u i d a d o ; l o q u e s i s e lo d a , las i d e a s , q u e n i e l h i e r r o ni e l p l o m o p u e d e n son extinguir jamás. D e s g r a c i a d a m e n t e ; d e b o d e c i r l o del g o b i e r n o son á v e ces c ó m p l i c e s los p a d r e s de los n i ñ o s en materia de a t e n t a d o s d e esta e s p e c i e c o m e t i d o s c o n t r a la i l u s t r a c i ó n . . . . Y sin e m b a r g o , si u n p a d r e e s c i v i l m e n l e r e s p o n s a b l e a n t e la sociedad de las faltas q u e hasta c i e r t a e d a d c o m e t e su h i - j o . . . . ¿ P0I1QCE RESPONSABLE NO DE IIA LA DE SER TAMBIÉN IGNORANCIA DE SU CIVIL HIJO r a n c i a . . . . o r i g e n d e todo m a l . . . . lo m i s m o Y M O R A M E N T E ?.... d e la i g n o que la mise- ria — E f e c t i v a m e n t e , — contesté á Claudio G e r a r d , — eso seria justo. — O h , hijo m i ó , tantas c o s a s h a y j u s t a s . . . . ¿ y q u i é n es e l q u e se o c u p a e n h a c e r l a s p r e v a l e c e r ? H a y c i e r t o s paises en que el padre que no e n v i a á sus hijos á la e s c u e l a es c a s t i g a d o c o n u n a m u l t a . Esta m e d i d a e s b u e n a , p u e s m a s d e u n a v e z es m e n e s t e r e m p l e a r el rigor para inculcar el bien ; pero , ¿ e s , pregunto y o , aplicable entre T i e n d e , hijo mió la vista e n m i s e r i a d e esta c o m a r c a vivir c o m o no utilicen nosotros ? (orno tuyo , y verás q u e la e s tal , q u e los p o b r e s n o p u e d e n el t r a b a j o d e sus h i j o s , bien sea g u a r d a n d o l o s r e b a ñ o s t o d o el dia , ó b i e n c a v a n d o la t i e r r a ;* p e s a r d e su c o r t a e d a d . E n t o n c e s . . . . ¿ q u e q u i e r e s ? . . . . o b l i g a d o s á h a c e r g a n a r á sus h i j o s , p o r m e d i o de un im- p r o b o t r a b a j o , el p o c o p a n q u e les d a n d e c o m e r , n o p u e d e n m a n d a r l o s á la e s c u e l a ; y ¿ q u i é n se a t r e v e r í a á e c h a r e n c a r a su c o n d u c t a á estos d e s g r a c i a d o s p a d r e s ? . . . ; O h ! . . . ¡ m i s e r i a ! . . . . ¡ m i s e r i a !.... — a ñ a d i ó d o l o r o s a m e n t e C l a u d i o LAS DESPEDIDAS. 33 G e r a r d . — M i s e r i a , ¿ s e r á s tú s i e m p r e e n la t i e r r a la f u e n te d e todos l o s m a l e s ? . . . ¿ y no llegará nunca e l dia d e l r e p a r t o l e g í t i m o . . . . y d e la f e l i c i d a d g e n e r a l ? IV. l i a s desi»etlltlas. Ya h e d i c h o q u e d e s p u é s d e la p r o f a n a c i ó n d e l sepul- c r o d e la m a d r e d e R e g i n a , d e q u e se h i z o r e o e l m e n d i g o , m e a p o d e r é y o d e la c a r t e r a , q u e c o n t e n i a , a d e m á s d e u n a g r a n c a n t i d a d d e c a r t a s , una c r u c e c i t a d e h i e r r o broncea- do y una medalla de plomo. A fin d e a t e n u a r á m i s p r o p i o s o j o s la v e r g o n z o s a cometida, contraje conmigo mismo un extraño m i s o , y j u r ó n o l e e r las c a r t a s h a s t a q u e acción compro- Claudio Gerard m e v o l v i e s e á h a b l a r d e sus c o n f i d e n c i a s c o n respecto á Regina. P o c o s d i a s d e s p u e s d e u n o d e los ú l t i m o s a n i v e r s a r i o s , á q u e o c u l t o , s e g ú n c o s t u m b r e , a s i s t í , m e dijo C l a u d i o G e rard. — Hijo m i ó , y a d e h e s a estas f e c h a s t e n e r d e 10 á 17 a ñ o s . . . H a c e a l g u n o s q u e m e c o n f e s a s t e el p r e c o z a m o r q u e s e n tías por R e g i n a . Esta p a s i ó n , a u n q u e b i e n p o d i a e x p l i c a r s e p o r el i n f l u j o d e los tristes e j e m p l o s q u e t u v i s t e e n la pri- m e r a i n f a n c i a , e s t a b a tan p o c o e n a r m o n í a c o n tu e d a d , q u e ni q u i s e h a b l a r t e d e e l l a , ni r e p r e n d e r t e . Sí esta n i ñ e r í a podia b o r r a r s e p o c o á p o c o d e tu c o r a z ó n , d e n a d a s e r v í a r e c o r d á r t e l a . Si, p o r e l c o n t r a r i o , d e b í a s p e r s i s t i r e n este a m o r , inútil era r e p r e n d e r t e . . . . T e h e e s t u d i a d o a t e n tamente.... y estoy convencido del benéfico influjo que 3i MARTIN HL líXI'ÓSITO. esta p a s i ó n e j e r c e a h o r a e n t í , y q u e e j e r c e r á , s e g ú n c r e o , m u c h o t i e m p o t o d a v í a . U n a m o r d e esta n a t u r a l e z a , b i e n q u e sin e s p e r a n z a a l g u n a , y tal v e z p o r esto m i s i n o , <s p a r a u n c o r a z ó n c o m o el t u y o la m e j o r s a l v a g u a r d i a c o n tra los a r r e b a t o s d e la j u v e n t u d . P e r o es preciso q u e c o n o z c a s , hijo m i ó , q u e este a m o r e s p a r a tí sin e s p e r a n z a : no te h a g a s i l u s i o n e s , R e g i n a t i t i l e u n a b e l l e z a e n c a n t a d o r a ; su p i a d o s o r e s p e t o á la m e m o r i a d e su m a d r e a n u n c i a u n a l m a n o b l e y c a r á c t e r es l i r m e y su v o l u n t a d enérgica, s e n s i b l e ; su pues no hay duda de q u e habrá tenido q u e v e n c e r grandes dificultades para conseguir de su p a d r e el p e r m i s o d e h a c e r c a d a a ñ o un v i a j e d e d o s c i e n t a s l e g u a s , solo p o r o r a r un dia s o b r e el s e p u l c r o d e su m a d r e . . . Y o h e s a b i d o q u e el p a d r e d e R e g i n a , si b i e n no posee u n a f o r t u n a c o l o s a l , e s sin e m b a r g o r i c o , y p e r t e n e c e á la a n t i g u a n o b l e z a , d e la cual se g l o r i a t a m b i é n d e f o r m a r p a r l e su bija q u e , h a c e dus a ñ o s trajo, y mandó la incrustaren e l c e n t r o d e la losa s e p u l c r a l b a j o c u a l r e p o s a b a n las c e n i z a s d e su m a d r e , una p l a c a es- m a l t a d a c o n las a r m a s d e su f a m i l i a . N o r e p r u e b o e n una j o v e n d e su e d a d esc o r g u l l o d e fam i l i a , s o b r e todo en u n a c i r c u n s t a n c i a c o m o a q u e l l a en q u e q u i s o , sin d u d a , p r o t e s t a r c o n t r a la h u m i l l a c i ó n q u e p e r s e g u í a á su m a d r e a u n d e s p u é s d e su m u e r t e . A l p r o n u n c i a r estas ú l t i m a s p a l a b r a s d e t ú v o s e c o n m o v i do Claudio U e r a r d , y p e r m a n e c i ó a l g ú n tiempo en s i l e n - cio. S o r p r e n d i d o y o , m e puse á m i r a r l e a t e n t a m e n t e , y ad- \ e r t i q u e e s t a b a c o m o a b s o r b i d o por la m e d i t a c i ó n . A l c a b o d e u n r a t o , v i n i é r o n s e l e a l g u n a s p a l a b r a s á los l a b i o s ; m a s n o sé q u e p e n s a m i e n t o las c o n t u v o y le hizo que , c a m - b i a n d o de p e n s a m i e n t o , m e dijera con tono g r a v e y a f e c tado : — C u a l e s q u i e r a ( p i e sean los s u c e s o s q u e s o b r e v e n g a n , ó q u e l l e g u e s tú á s a b e r e n lo s u c e s i v o , no olvides nunca q u e h a y u n a cosa s u p e r i o r á la m a s t i e r n a a f e c c i ó n . . . . y e s LAS DESPEDIDAS. 35 jl respeto q u e debes á una p e r s o n a sagrada. — N o c o m p r e n d o á V. , — l e d i j e m a s a d m i r a d o t o d a v í a . — T o d o lo ( p i e y o te p i d o , a ñ a d i ó , es ( p i e n o o l v i d e s lo ;pie a c a b a s d e s a b e r d e la m a d r e d e R e g i n a . . . . P u e d e q u e A porvenir te e x p l i q u e estas p a l a b r a s , incomprensibles i h o r a p a r a tí. En fin , v o l v i e n d o á R e g i n a , te d i r é q u e e s a ¡oven e s a d m i r a b l e m e n t e h e r m o s a y rica , q u e su elevado n a c i m i e n t o la i n f u n d e o r g u l l o , y q u e t i e n e un c a r á c t e r t a n ürme c o m o su c o r a z ó n . A h o r a b i e n , t o d a s e s a s prendas n a l u r a l e s , t o d a s esas v e n t a j a s d e s a n g r e y d e d i n e r o , son otros tantos o b s t á c u l o s i n s u p e r a b l e s ( p i e e n t r e e l l a y tú se a l z a n . A m a l a , p u e s , c o m o hasta a h o r a , sin q u e e l l a te v e a ni te c o n o z c a . T e n s i e m p r e p r e s e n t e la d i s t a n c i a i n c o n m e n s u r a b l e ( p i e d e e l l a te s e p a r a , y h a z d e R e g i n a la e s t r e l l a ( p i e g u i e tu xida p o r la senda d e l b i e n . C u a n d o t e n g a s a l g u n a mala t e n t a c i ó n , p i e n s a e n la a l t i v a y h e r m o s a faz d e R e g i n a , y v e r á s c o m o te r u b o r i z a s d e tus f u n e s t a s i n c l i n a c i o n e s . Ello es c i e r t o i p i c el h o m b r e a d o r a . . . y venera á Dios... q u e se s i e n t o s o s t e n i d o p o r él c u a n d o o b r a b i e n . . . ¡ p i e le t e m e c u a n d o o b r a m a l ; y e s o , b i e n q u e n o l e a l c a n c e c o n la vista.... b i e n q u e el S e ñ o r no se c o m u n i q u e á él P u e s b i e n ; un i n d u j o d e esta e s p e c i e es el q u e y o q u i s i e r a q u e e j e r c i e s e R e g i n a e n ti A l o s c u r e c e r d e l m i s m o día e n q u e lux e esta c o n v e r s a c i ó n c o n C l a u d i o ( J e r a r d , a p r o v e c h é una hora en q u e estuve s o l o , p a r a d e s e n t e r r a r la o l l a , a la c u a l h a c i a y o frecuen- tes v i s i t a s , y para s a c a r la c a r t e r a ; lo c u a l c o n f i e s o q u e n o h i c e sin s e n t i r una v i o l e n t a p a l p i t a c i ó n d e c o r a z ó n , y r u b o rizado cual si e s t u v i e s e c o m e t i e n d o a l g ú n indigno abuso de c o n f i a n z a . M a s , cual no fueron mi s o r p r e s a y m i d i s g u s t o al sacar- d e la c a r t e r a u n a s c a r t a s sin o t r o s o b r e q u e u n a s i n i c i a l e s , y escritas en idioma incomprensible para mi ( mas tarde supe ( p i e era a l e m á n , y h e aquí p o r q u e c o n o z c o e n el día esta l e n g u a . ) '!6 M A R T I N El. EXPÓSITO. R e g i s t r é , sin e m b a r g o , toda la c o r r e s p o n d e n c i a , carta p o r carta , e s p e r a n d o b a i l a r alguna en francés. ¡ Vana e s p e r a n z a ! Ni una sola m e f u e p o s i b l e e n t e n d e r . Esto n o o b s t a n t e , e n t r e a q u e l l o s p a p e l e s t r o p e c é c o n un singular hallazgo. Era e s t e u n a c o r o n a de dimensiones pequeñas (corona real á lo q u e p o s t e r i o r m e n t e s u p e ) de forma particular, r e c o r t a d a c o n sus c a l a d o s c o r r e s p o n d i e n t e s , e n u n a l a m i nita d e o r o m u y d e l g a d a . Esta c o r o n a , sujeta c o n dos h e b r a s d e seda a m a r i l l a y a z u l e n el c e n t r o d e un p e r g a m i n o c u a d r a d o y d e b a s t a n t e c u e r p o , estaba s i m b ó l i c a s y d e S. S. y W rodeada de líneas W , entrelazadas formando ci- fra. A l p i é d e la c o r o n a se l e í a esta f e c h a e n f r a n c é s . Veinte — y ocho de diciembre Calle del A rrabal — A las once IJ media Debajo de esta de 1843. del Roule , número de la Hfl. noche. fecha había c i n c o r e n g l o n e s en lengua a l e m a n a , de longitud , desigual y de letras diferentes. El p r i m e r o , el t e r c e r o y el q u i n t o e s t a b a n t r a z a d o s p o r u n a m a n o f i r m e ; e l s e g u n d o y el c u a r t o e r a n o b r a d e otra mas delicada y menos segura. Extraordinariamente sorprendido de este hallazgo, p r o c u r é , a u n q u e e n v a n o , a d i v i n a r la s i g n i f i c a c i ó n de los signos s i m b ó l i c o s q u e lo c u b r í a n : la c o r o n a d e o r o e x c i t a b a t a m b i é n v i v a m e n t e mi c u r i o s i d a d , m a s n o había m e d i o s d e satisfacerla. G u a r d a n d o , p u e s , t r i s t e m e n t e e n la c a r t e r a el p e r g a m i n o , la c r u z , la m e d a l l a y las c a r t a s , m e un m e d i o do c o n o c e r en q u e l e n g u a puse á discurrir e s t a b a n e s t a s , sin i n - fundir sospechas á Claudio G e r a r d . M a s a i n t e r r u m p i r mis m e d i t a c i o n e s , vino en aquel m o m e n t o un i n c i d e n t e i m p r e v i s t o . A los p o c o s d i a s , f u é m e preciso separarme de Claudio LAS i l i : . - l > ¡ , l l l D A S . .T7 G e r a r d , e n casa d e q u i e n e n t r é d e n i ñ o , y salia h e e l i o u n h o m b r e , no (auto por 1S años ) , c u a n t o la e d a d ( á la s a z ó n contaba unos por la r a z ó n y la e x p e r i e n c i a q u e e n su rígida escuela adquirí. D u r a n t e a q u e l l o s a ñ o s , p a s a d o s al l a d o d e un l l e n o d e c i e n c i a , d o t a d o d e las m a s p r e c i o s a s filósofo hombre cualidades, p r á c t i c o c o m o p o c o s , se d e s a r r o l l ó m i i n t e l i g e n c i a , se c u l t i v ó mi espíritu a l g ú n t a n t o , y a d q u i r i ó m i c a r á c t e r , un t e m p l e v i g o r o s o . A d e m á s d e e s t o , c o n o c í a y o un o l i c i o , q u e era el d e c a r p i n t e r o , el c u a l p o d r í a s e r m e d e a l g ú n r e c u r s o e n l o s d í a s de adversidad. M a s n o fue p o c o el t r a b a j o q u e m e c o s t ó o b t e n e r e s t e r e sultado; mas de cuatro veces tuve q u e luchar contra el d e s a l i e n t o a m a r g o y p r o f u n d o q u e m e c a u s a b a la v i d a m i s e r a b l e , fatigosa y sin p o r v e n i r á q u e m e v e í a c o n d e n a d o : contra la tristeza desesperada siempre que m e acordaba y o que de m í se apoderaba d e mis d o s c o m p a ñ e r o s d e infancia , d e c u y a s u e r t e no v o l v í á t e n e r la m e n o r n o t i c i a , y ¡i q u i e n e s c o n s e r v é e n mi m e m o r i a el m i s m o c a r i ñ o que les p r o f e s a b a e l (lia d e n u e s t r a s e p a r a c i ó n . Costábame también gran trabajo c o n t e n e r los i m p u l s o s d e o d i o y d e c o r a j e ( p i e m e i n s p i r a b a n los i n d i g n o s ene- migos de Claudio G e r a r d . N i u n a sola v e z se h a b í a c a n s a d o la a d m i r a b l e r e s i g n a ción d e mi m a e s t r o ; ni una sola se h a b í a d e s m e n t i d o su c a l m a estoica y l l e n a d e d i g n i d a d ; al p a s o q u e la a n i m a d v e r s i ó n d e sus p e r s e g u i d o r e s , l e j o s d e a p l a c a r s e , se e x a s p e raba d e dia e n dia hasta rayar e n f r e n e s í . S u b l i m e fue la h u m i l d a d , la a b n e g a c i ó n c o n q u e resistió C l a u d i o G e r a r d • y , ¡ cosa e s t r a ñ a I e n f u e r z a d e la c i e g a s u m i s i ó n c o n q u e se a m o l d a b a á las e x i g e n c i a s m a s b r u t a l e s , á las m a s t e n t e s injusticias , l o g r ó d u r a n t e mucho pa- tiempo reducir á la i m p o t e n c i a á sus e n e m i g o s , y c o n s e r v a r la h u m i l d e p o sición ( p i e e n e l l u g a r o c u p a b a . L l e g ó p o r lin el di,) del t r i u n f o d e l e n e m i g o m a s e n c a r III. '~ :J M A M IN •in EL EXPÓSITO. n í z a d o é i n f a g i l a b l e d e C l a u d i o O c r a r d : d e c i r esto e s rioin b r a r al c u r a d e l p u e b l o . Después de mil i n t r i g a s , calumnias y maniobras infa- m e s , l o g r ó este i n d i g n o eclesiástico sembrar desconfianza y f r i a l d a d e n t r e e l m a e s t r o y la p o b r e g c n f e , c u y o c a r i ñ o se h a b í a g r a n g e a d o e s t e ú l t i m o y , u n a v e z c o n s e g u i d o e s te o b j e t o , á q u e p o r e s p a c i o d e a ñ o s e n t e r o s a s p i r ó c o n t e n a c i d a d , l e fue f á c i l o b l i g a r á C l a u d i o á m a r c h a r s e del l u gar. N u n c a se b o r r a r á n d e m i m e m o r i a los ú l t i m o s m o m e n - tos q u e al l a d o d e m i a m o p a s é . A últimos de diciembre de 1832, hallábamonos Claudio G e r a r d y y o r e u n i d o s e n el c u a r t u c h o , s e p a r a d o solo d e l establo por unos zarzos d e m i m b r e . El día estaba o s c u r o y l l u v i o s o : la luz p e n e t r a b a turbia p o r la e s t r e c h a v e n t a n a q u e , a l g u n o s a ñ o s a n t e s , m e dio p a s o c u a n d o e n t r é á r o b a r al m a e s t r o e n c o m p a ñ í a d e B a m b o c h a y d e B a s q u i n a ( P a r a a t e n u a r e n a l g o esta v e r g o n zosa a c c i ó n , debo decir q u e , trabajando carpintero pude de aprendiz de e n d o s a ñ o s p a g a r la c a n t i d a d r o b a d a á C l a u d i o G e r a r d , q u i e n r e s t i t u y ó e n t o n c e s el d e p ó s i t o q u e so l e h a b i a c o n f i a d o ) . En silencio, pues, pensativo y cabizbajo, se p a s e a b a lentamente mi amo una mañana por aquel reducido alberg u e ; e n t a n t o q u e , s e n t a d o y o e n la m a l a c a m a e n q u e p a sé la p r i m e r a n o c h e d e m i r e s i d e n c i a e n a q u e l l a casa, apoyaba negligentemente humilde el c o d o e n u n z u r r ó n d e viaje q u e tenia al l a d o . C l a u d i o G e r a r d , v e s t i d o , s e g ú n su c o s t u m b r e , c o n una mala blusa y c a l z a d o con unos zuecos en que desaparecían sus d e s n u d o s p i e s , e s t a b a m u y a v i e j a d o ; así al m e n o s l o d e j a b a n i n f e r i r las a r r u g a s q u e s u r c a b a n sus m e j i l l a s y las c a n a s q u e l e c u b r í a n las s i e n e s , b i e n q u e la g r a v e y d u l c e m e n t e m e l a n c ó l i c a e x p r e s i ó n d e sus f a c c i o n e s , c o n l i n u a s e M o n d o la m i s m a . LAS DESPEDIDAS. 3(1 Esto n o o b s t a n t e , tenia e n a q u e l m o m e n t o u n t a n t o c o n t r a í d o el r o s t r o , c u a l si l e a g i t a r a u n a s e n s a c i ó n violenta q u e p r e t e n d i e s e él r e p r i m i r . L o g r a n d o p o r fin v e n c e r s e , dijo c o n v o z s e r e n a , l e v a n tando las m a n o s h a c i a la ventana. P o r a h í , h i j o m i ó , te i n t r o d u j i s t e h a c e o c h o a ñ o s e n esta casa. El a b a n d o n o ignorancia la m i s e r i a . . . . e l m a l e j e m p l o . . . . la te i m p e l i e r o n á r o b a r . . . . h o y t i e n e s d i e z y o c h o a ñ o s , y v a s á salir d e a q u í h o m b r e d e b i e n , d o t a d o d e u n a i n s t r u c c i ó n q u e ha s e r v i d o p a r a d e s a r r o l l a r tu i n g e n i o y d a r e l e v a c i ó n á tu a l m a : v a s i m b u i d o d e o t r o s p r i n c i p i o s , a n i m a d o d e las m e j o r e s i d e a s , y c o n o c e s p o r fin u n o f i c i o m e c á n i c o , que en c u a l q u i e r a o c a s i ó n te p o d r á d a r d e c o - mer.... — ¡ A h í a m i g o m i ó , n u n c a se m e olvidará.... — Escucha , q u e r i d o h i j o , — prosiguió Claudio Gerard i n t e r r u m p i é n d o m e : — si te r e c u e r d o tu p u n t o d e p a r t i d a y el camino que tan animosamente recorriste basta este día... no lo h a g o , n o , para v a n a g l o r i a r m e d e los beneficios q u e te h e h e c h o ; s i n o á fin d e q u e esta ú l t i m a r e s e ñ a d e tu v i d a p a s a d a te d é f u e r z a s p a r a c o n t e m p l a r tranquila- mente el p o r v e n i r . D e s d e e l m o m e n t o e n q u e te r e c o g í , h e e s t u d i a d o tu v i da p a s o á paso , dia p o r día ; y , testigo d e t o d a s las l u c h a s y p r u e b a s , d e q u e c o n t a n t o h o n o r has s a l i d o , y o s o l o h e p o d i d o c o n o c e r c u a n t o s e l e m e n t o s b u e n o s se r e ú n e n e n tí, cuanta g e n e r o s i d a d a b r i g a s , c u a n t a firmeza y energía pa- ra m a r c h a r por el b u e n c a m i n o . A n i m o p u e s , hijo mió. Aceptar c o m o tú u n a v i d a l a b o r i o s a , d u r a , sin g o c e s , sin p l a c e r e s é i l u m i n a d a solo u n a v e z al ..ño p o r la b r i - llante aparición de una j o v e n , á q u i e n s i e m p r e d e b e s a m a r sin e s p e r a n z a ; c o n l l e v a r p o r fin esa v i d a d e d e s p r e n d i - m i e n t o y d e a b n e g a c i ó n sin la m e n o r a m a r g u r a , r e s i s t e n c i a ni o d i o e n el noble. corazón.... eso es b u e n o es g r a n d e , es i O MAIITIN — ¡ A y , amigo EL EXPÓSITO. m i ó ! A ñ a d a V. q u e c u a n d o , al m a r c h a r p o r esa s e n d a á s p e r a y c a n s a d a , m e f a l l a b a n las f u e r z a s V. e s t a b a c o n m i g o y c o n p o c a s p a l a b r a s m e i n f u n d í a nue- v o v a l o r . . . . p e r o a h o r a . . . m e traspasa el c o r a z ó n la idea d e que tenemos que separarnos por mucho tiempo.... para s i e m p r e tal v e z . — ¿ P a r a s i e m p r e ? . . . n o . . . hijo m í o . l i a n l o g r a d o e c h a r m e d e e s t e l u g a r , d e s p u é s d e una l u c h a d e d i e z a ñ o s , p e r o n o e s d e e s p e r a r q u e e n el p u e b l o á q u e v o y , t r o p i e c e c o n g e n t e q u e m e q u i e r a tan m a l . El a ñ o q u e viene puede que ese caballero de P a r í s , á c u y a casa v a s , te c o n c e d a l i c e n c i a p o r a l g u n o s d í a s . . . . E n tonces tendremos algunos m o m e n t o s de alegría nosotros i p i e tan p o c o s t e n e m o s . — ¡ A h ! si Y . h u b i e r a q u e r i d o , n o n o s h a b r í a m o s s e p a r a do.... yo continuaría ayudando á V e n sus o c u p a c i o n e s . . . — - N o , h i j o , n o ; esc p o r v e n i r es i m p r o p i o d e ti. Se te p r e senta una posición i n e s p e r a d a . . . . y seria una insensatez d e s p e r d i c i a r l a . N u n c a h a l l a r á s un p r o t e c t o r m e j o r q u e Mr. d e S a i n t - E t i e n n e , el c u a l c r e e d e b e r m e un g r a n a g r a d e c i miento porque salvé h a c e d o s a ñ o s su q u i n t a d e l s a q u e o . — Y su v i d a tal v e z , a r r i e s g a n d o V. la suya , a m i g o m í o . — B i e n e s t á . . . e l l o es q u e , á e x c e p c i ó n d e a l g u n o s l i b r o s e l e m e n t a l e s p a r a la e s c u e l a , s i e m p r e m e b e n e g a d o á a d m i t i r las o f e r t a s q u e , e n p r u e b a d e g r a t i t u d , m e ha h e c h o . . . hasta q u e a h o r a ha c r e í d o q u e e s l l e g a d o el m o m e n t o d e d e m o s t r á r m e l a . D i c h o c a b a l l e r o o c u p a e n P a r í s un p u e s t o i m portante. Necesitaba de un h o m b r e íntegro y seguro que e j e r c i e s e á su l a d o u n c a r g o d e i m p o r t a n c i a , y m e ha e s c r i t o p r o p o n i é n d o m e s e r su s e c r e t a r i o í n t i m o , a c e p t a n d o desdo l u e g o las c o n d i c i o n e s q u e yo mismo pusiera, lie rehusado — S í ; ha r e h u s a d o Y. en su n o m b r e , p e r o a c e p t a d o e n el m í o . — Porque para m e ha p a r e c i d o q u e es una p o s i c i ó n h o n r o s a tí. 11c r e s p o n d i d o d e tu c o n d u e l a , c o m o d e la mía LAS propia. DESPEDIDAS. 11 Mr. d e S a i n t - E t i c n n e t i e n e , n o sé p o r q u é , tanta c o n f i a n z a e n m í , q u e , á p e s a r d e tus p o c o s a ñ o s , te ha a d mitido p o r s e c r e t a r i o s u y o : á p r u e b a , ; ! la v e r d a d ; p e r o esa p r u e b a n o la t e m o y o p o r tí. R e p i t o , hijo , ( p i e d e b e s a c e p tar á toda prisa la i n e s p e r a d a p o s i c i ó n ( p i e se te p r e s e n t a . — Y s o l o p o r a s e g u r a r m e a mí esa v i d a t r a n q u i l a y f e l i z se r e s i g n a Y . á c o n t i n u a r su t r a b a j o s a carrera. — P o r h u m i l d e y m i s e r a b l e q u e sea , h i j o m í o , esta c a r r e r a e s ya s a g r a d a p a r a m í . L o d i g o sin o r g u l l o , y tú lo h a s visto: á pesar de tantos obstáculos c o m o h e tenido que v e n c e r , h e o b t e n i d o y a m u c h o s y f e l i c e s r e s u l t a d o s . .. esa r e c o m p e n s a m e b a s t a . . . . h a c e r q u e una g e n e r a c i ó n y de niños p o b r e s , ignorantes, y poco menos que embrutecidos p o r la m i s e r i a , se t r u e q u e e n o t r a d e h o m b r e s i n t e l i g e n t e s , h o n r a d o s , i n s t r u i d o s y t r a b a j a d o r e s . . . . eso es cosa a d m i rable y (pie m e hace mirar con m u c h o desprecio ó m u c h a l á s t i m a las i n i q u í d a d e s d e q u e s o y v i c t i m a . . . Ya q u e h e h e c h o bien al p u e b l o . . . . ¿ ( p i é m e i m p o r t a su a n i m a d v e r s i ó n ? Á estas p a l a b r a s a ñ a d i ó C l a u d i o U e r a r d las siguientes, con dolorosa a g i t a c i ó n : — ¡ A h ! si n o t u v i e r a y o m a s p e s a r e s q u e l o s q u e m e d a n m i s e n e m i g o s I... — Y a e n t i e n d o á V , a m i g o m i ó . . . . sin d u d a h a b l a d e esa pobre loca.... á quien iba V . t o d a s las s e m a n a s á v i s i t a r á la c i u d a d . . . . M u y s e p a r a d o va V . á e s t a r a h o r a d e e l l a . D i c h o esto , q u e d ó s e C l a u d i o G e r a r d p o r un m o m e n t o e n s i l e n c i o , a g i t a d o y p e n s a t i v o ; hasta ( p i e , h a c i e n d o p o r fin un g r a n d e e s f u e r z o , e x c l a m ó : — T e n g o q u e r e v e l a r t e una cosa.... m u c h o h e v a c i l a d o . . p e r o p o r m a s t r a b a j o q u e m e c u e s t e esta r e v e l a c i ó n , f u e r za e s h a c é r t e l a , p u e s t o q u e v a m o s á s e p a r a r n o s . . . . A c a s o obraré za con c o r d u r a . . . . acaso será insensata mi franque- el t i e m p o lo d i r á . —¿Vd., amigo m i ó , V. hacerme tanto t r a b a j o le c u e s t a ? — dije una r e v e l a c i ó n que atónito á Claudio G e r a r d MVRTIN líl. EXPÓSITO V. El misterio. — S í , — m e dijo C l a u d i o G e r a r d ; — esta r e v e l a c i ó n me c o s t a r á t r a b a j o , p u e s e l l o te p r o b a r á q u e s o s p e c h é d e tí ... y de mí. — ¿Y porqué? — ¿ T e a c u e r d a s d e a q u e l l o s q u i n c e d i a s , q u e , h a r á cosa d e un a ñ o , p a s a s t e f u e r a d e s p u é s d e tu e n f e r m e d a d ? — S í , a m i g o m i ó ; p o r s e ñ a s q u e se e m p e ñ ó V . e n q u e me de fuese y o á p a s a r la c o n v a l e c e n c i a á a l g u n a s aquí, esperando q u e el c a m b i o d e a i r e s la leguas acelera- ría. — ¡ P u e s b i e n ! d u r a n t e tu a u s e n c i a , — m e dijo G e r a r d algo c o n f u s o , — v i n o una persona á Claudio preguntarme p o r tí. — ¡ P o r m í ! ¿ y quién era ? — U n o d e tus c o m p a ñ e r o s — ¡Bambocha! — exclamé de infancia. con una emoción de júbilo indescriptible ; — ¿ con q u é e r a n infundados mis temores ? B i m b o c h a v i v e . . . . v i v e y se a c u e r d a d e Y con lágrimas en mí. los ojos a ñ a d í : — d i s p é n s a m e , ami- g o m i ó , p u e s e s cosa e x t r a o r d i n a r i a lo q u e e n e s t e i n s t a n te m e está p a s a n d o . — L o c o m p r e n d o , h i j o m i ó , y e s t o y l e j o s d e v i t u p e r a r tu t e r n u r a . O y e l o q u e d u r a n t e tu a u s e n c i a , h a c e un año, sucedió : Estando y o aquí una m a ñ a n a , mozeton , de enérgica fisonomía v e o entrar un robusto , y v e s t i d o , según m e pa- reció , c o n m a s lujo q u e gusto. — C a b a l l e r o , — m e dijo , — h a b r á cosa d e siete a ñ o s q u e r e c o g i ó Y . á u n n i ñ o a b a n - EL M1S1KIU0. *•> d o n a d o , según he sabido p o r los i n f o r m e s dea acabo de l o m a r . — ¿ E s m u c h o l o q u e p o r e s e n i ñ o se interesa V ? — p r e g u n t é al r e c i e n l l e g a d o , con no m e n o s q u e e n esta a l examinándolo sorpresa q u e curiosidad. — M u c h o , como que es mi h e r m a n o , — m e r e s p o n d i ó . — ¡ H e r m a n o d e V . ! — e x c l a m é ; y a c o r d á n d o m e d e las c o n f i d e n c i a s y d e l r e trato q u e d e B a m b o c h a m e h a b í a s h e c h o , r e p u s e : — N o . n o es V. h e r m a n o , m a s sí c o m p a ñ e r o d e M a r t i n ; su n o m d r e d e V. es B a m b o c h a . — A p e s a r d e su a u d a c i a y d e su s e r e n i d a d , turbóse el rocíen l l e g a d o , y m e dijo con cierto c e ñ o . — P o c o i m p o r t a á V . q u i e n s o y y o , lo q u e q u i e r o e s v e r á M a r t i n . M u c h o m e h a c o s t a d o d e s c u b r i r sus h u e l l a s : y aseguro á Y . q u e lo v e r é , — continuó con a d e m a n a m e nazador. — A lo cual e n c o g i é n d o m e de h o m b r o s , c o n t e s té c o n s e q u e d a d . — ¿ Y si d i g o y o q u e n o l o v e r á Y ? Hace, q u i n c e d i a s q u e M a r t i n h a s a l i d o d e esta a l d e a . — ¿ Y d ó n d e se e n c u e n t r a a h o r a ? — e x c l a m ó i m p e t u o s a m e n t e B a m bocha, — quiero saberlo. — E s imposible , — r e s p o n d í . — N u n c a p o d r é d a r l e una idea , — a ñ a d i ó C l a u d i o G e r a r d , — de la p e r t i n a z instancia d e B a m b o c h a á fin d e s a b e r d o n d e te e n c o n t r a b a s , e m p l e a n d o p a r a e l l o d e s d e el t o n o a m e n a z a d o r , ( d e c u y a i n u t i l i d a d se c o n v e n c i ó b i e n p r o n to ) hasta las s ú p l i c a s m a s h u m i l d e s á d e c i r v e r d a d , y m a s patéticas. Mas todo en vano; pues me mostré inexo- rable. Entonces, queriéndome ganar por medio d e su fran- queza, m e confesó el robo que j u n t a m e n t e contigo cometió; quiso o b l i g a r m e á a c e p t a r , por via de indemnización , un b o l s i l l o l l e n o d e o r o , el c u a l r e h u s ó , c o n t e s t a n d o q u e h a b í a s c o n s e g u i d o tú d e v o l v e r m e a q u e l l a tres v e c e s p o r s e m a n a á t r a b a j a r á casa cantidad de un ya yendo carpin- tero. D e s e o s o sin duda B a m b o c h a d e h a c e r un ú l t i m o e s f u e r z o , m e d i j o q u e e n los d o s m e s e s e s c a s o s q u e t e n i a d e f e c h a su b r i l l a n t e p o s i c i ó n , n o h a b í a a b r i g a d o e n su c o r a z ó n otra alea q u e la d e r e u n i r s e c o n t i g o , á c u y o e f e c t o había lo- tí MARTIN grado l'.L EXPÓSITO. ai c a b o d e m i l t r a b a j o s e n c o n t r a r el camino y los sitios q u e j u n t o s h a b í a i s r e c o r r i d o e n o t r o t i e m p o . Había e n Jas p a l a b r a s d e a q u e l s i n g u l a r j o v e n lal m e z c l a d e y de franqueza , de osadía y de profunda q u e l l e g ó á i n t e r e s a r m e á p e s a r m i ó . P o r eso m e firme en mi resolución de no astucia sensibilidad , mantuve d e j a r á l i a m b o c b a q u e se v i e s e c o n t i g o . C o n o c i e n d o , c o m o c o n o z c o , á los h o m b r e s , n o l a r d e e n q u e d a r p e r s u a d i d o , c o m o lo e s t o y t o d a v í a d e q u e tu c o m p a ñ e r o d e infancia ahora, no había podido h o n r a d a m e n t e la e x i s t e n c i a casi lujosa que ganar (pieria com- p a r t i r c o n t i g o , s o s p e c h a s q u e , c o n su c í n i c a f r a n q u e z a , c o n f i r m o b i e n p r o n t o él d i c i é n d o m e : — S e g u r a m e n t e q u e n o be g a n a d o este dinero diciendo m i s a s , p e r o á fe d e B a m b o c h a , n o b a y j u s t i c i a , por s u s p i c a z q u e sea , q u e t e n g a d e r e c h o p a r a m i r a r d e n t r o d e m i s b o l sillos. L o cierto es q u e continué inflexible. Durante tres d i a s c o n s e c u t i v o s , e s p e r a n d o sin d u d a B a m b o c h a vencer m i r e s i s t e n c i a , v o l v i ó t o d a s las m a ñ a n a s á mi casa d e s d e la c i u d a d v e c i n a , d o n d e se h a b í a a l o j a d o y de la c u a l se d e cidió á partir, convencido á la p o s t r e d e la inutilidad d e sus e s f u e r z o s . Sus ú l t i m a s p a l a b r a s , e n l u g a r d e s e r a m a r g a s é i r r i t a n t e s , c o m o y o e s p e r a b a , f u e r o n p o r el c o n t r a r i o , respetuosas y penetrantes. — A u n q u e Y . m e c r e e , no soy ningún desalmado, como n e c i o ; ni a u n q u e j o v e n , ca- r e z c o d e e x p e r i e n c i a . C o n o z c o el m u n d o , y v e o ¡ p í e V. es un h o m b r e c o m o h a y p o c o s ; razón por la c u a l , — añadió c o n i r o n í a , — v i v e V. r e l e g a d o e n u n r i n c ó n d e u n a c a b a lleriza. — S i e m p r e e l m i s m o , — dije á Claudio G e r a r d . — Sí, y h e h a l l a d o e n él el m i s m o c a r á c t e r q u e taste; pero acompañado de ciertos achaques de me pin- hombre d e m u n d o , c o m o son f a c i l i d a d d e e l o c u c i ó n y c i e r t o c i n i s m o b u r l ó n , q u e estaba y o bien en él. — A l fin y al c a b o , — de Martin un buen lejos d e p e n s a r repuso , — muchacho ; p a r a s e r l o ; y á fe q u e n o h a b r á habrá p u e s tenia encontrar V. h e c h o disposiciones d e b i d o á V. c o s t a r l e t r a - HL MISTKHIO i o bajo. M a r t í n era un j o v e n l l e n o d e f r a n q u e z a y d e l e a l t a d , q u e no tenia m a l a s i n c l i n a c i o n e s , y q u e solo m o r d í a con la punta d e los d i e n t e s , n o á b o c a d o s c o m o y o , p e r o con la d i f e r e n c i a d e q u e , a u n q u e m o r d i e n d o p o c o y m e n o s , el p o b r e m u c h a c h o n o se a t r e v í a comiendo á q u i t a r la gana á los d e m á s . — ¡Pobre Bambocba ! — — El m i s m o e f e c t o dije y o á C l a u d i o G e r a r d . q u e á tí l e causan , — m e r e s p o n d i ó él , — el m i s m o , m i s m í s i m o , m e c a u s a r o n bras d e B a m b o c b a . — P e r o aquellas V . , —• le d i j e , — pala- V. ( p i e cree e n e l bien y q u e hasta p u e d e a d m i r a r l o e n o t r o , ¿ c ó m o e s q u e n o lo practica ? — Y ¿ q u é es lo q u e á V. con I o s l ó é l , a m i g o m i ó ? — El c a s o e s , b u e n s e ñ o r , — r e p u s o B a m b o c b a , — creo e n u n a h e r m o s a estatua de mármol de altivo que porte y d e d u l c e al p a r ( p i e g r a v e f i s o n o m í a , c o m o á estas h o r a s d e b e s e r l o la d e M a r t i n : a d m i r o esa h e r m o s a estatua , q u e á pesar d e la l l u v i a y d e los v i e n t o s p e r m a n e c e i n m ó v i l y t r a n q u i l a e n c i m a d e su p e d e s t a l . Use e s e s p e c t á c u l o m a g - nífico , e s p e c t á c u l o q u e a d m i r o ; s o l o q u e c o m o soy d e c a r n e y h u e s o , n o d e m á r m o l , no trato d e h a c e r m e e s t a t u a .. y m e d i g o á mí m i s m o : r u e d e la b o l a y v e a m o s d e s a l i r d e l h u r a c á n lo m e n o s m a l p a r a d o s q u e se p u e d a . —• A p e s a r d e estas ú l t i m a s p a l a b r a s , la g r a n d i o s i d a d d e la p r i m e r a i m a g e n m e h i z o e x c l a m a r : ¿ c ó m o se ha d e s a r r o l l a d o el i n g e n i o d e — Sí,—me dijo Bambocba? gravemente i m a g e n e s g r a n d e p e r o falsa. Claudio Gerard ; — esa El h o m b r e f u e r t e p u e d e s e r d e m á r m o l p a r a resistir al h u r a c á n d e las m a l a s p a s i o n e s . A pesar de eso e x t r a ñ ó m e , no monos q u e á tí, lenguaje, alternativamente ' me hizo ponerme á pensar trivial, cínico y en q u e semejante elevado.... y escuela , pudo a q u e l j o v e n , l a n z a d o e n tan m a l a via , a d q u i r i r l a s extraordina- rias i d e a s e n v u e l t a s e n sus p a l a b r a s , c u a n d o , al c a b o d e u n momento de silencio, repuso Bambocba con v o z c o n m o v i d a . — Ea , (puédese con Dios; puede ser que para 3 Martin i<> MMITIN IX HXI'ÓSrl'(! sea m e j o r q u e y o n o le vea ; y o m e e n t i e n d o . a b r a z o d e mi p a r l e , un a b r a z o D é l e V. un de todo c o r a z ó n . ¡ M i ! V sí q u e e s feliz : — anadié) b r u s c a m e n t e l l e v á n d o s e las m a n o s á los ojos. Dígale V. que lo q u i e r o ni m a s ni que hace ocho años.... y q u e nada c o m p r e n d o menos d e lo que p o r m í p a s a ; p u e s ¡ v i v e Dios ! y o n o e r a , e n v e r d a d , y a n a d a s e n s i b l e , y e n el dia l o s o y m u c h o m o n o s a u n ; p e ro e s t o n o importa: para él n o h e m u d a d o , d í g a s e l o V así, y que c u a n d o quiera soy suyo en cuerpo y alma ; que mi fortuna , mi b r a z o y m i e x i s t e n c i a están s i e m p r e á su d i s p o s i c i ó n , lo m i s m o q u e e n casa d e L a - L e v r a s e , y q u e si a l g ú n dia q u i e r e v e n i r á París , aquí e s t á n las s e ñ a s de donde vivo. — ¡ Y esas señas! — exclamé i n v o l u n t a r i a m e n t e c o n los ojos l l e n o s d e l á g r i m a s . — Las señas , — dijo Claudio Gerard d a n d o un paso h a c i a la m e s a n e g r a , d e c u y o c a j ó n s a c ó un p a p e l p l e g a d o y s e l l a d o , — aquí e s t á n . Las h e e n c e r r a d o en este hijo m í o . C u a n d o e s t é s e n c o n toda papel P a r í s p o d r á s e n t e r a r t e d e ella- - libertad. Sin m a s d e m o r a c o g í el p l i e g o , y p u s e m e á contemplar- lo e n s i l e n c i o y n o sin c i e r t o t e m o r . Al cabo de algunos instantes, repuso Claudio (Jerard. — M u c h o t i e m p o h e v a c i l a d o , hijo m i ó , a n t e s d e h a c e r l e esta r e l a c i ó n , y d e h a b e r v a c i l a d o e s tal v e z d e lo que a h o r a m e a r r e p i e n t o ; p u e s e n la s o l i d e z d e p r i n c i p i o s que le h e i n c u l c a d o , y e n la firmeza d e tu c a r á c t e r d e b i a y o t e - n e r la s u f i c i e n t e c o n f i a n z a p a r a n o o c u l t a r t e n a d a ; p e r o h e t e m i d o p o r tí el i n f l u j o , des de cuanto bayas á v e c e s irresistible, de las amista- la i n f a n c i a , y l o h e t e m i d o c o n tanta m a s que apenas hablado de ha transcurrido dia e n q u e tus c o m p a ñ e r o s d e razón no me antaño , siempre > á la v e r d a d , p a r a d e p l o r a r el q u e , c u a l tú , n o h u b i e s e n e n c o n t r a d o un guia s e g u r o y a u s t e r o ; mas esta m i s m a zozo- bra de, p a r t e t u y a m e p r o b a b a la t e n a c i d a d d e tus s i m p a t í a s p o r Basquina y p o r H a m h o c l i a EL MISI F R I Ó . — ¿ Y d o Basquina , e x c l a m é , n o l e d i j o á V. n a d a ? — Nada. — ¡ P o b r e c i l a ! sin d u d a h a b r á s i d o v í c t i m a d e l c r i m e n d e q u e ya v i h u e l l a s . — Esperemos que n o , hijo m i ó , — m e dijo Claudio , añadiendo después : — Estos son los m o t i v o s q u e t u v e p a r a o c u l t a r t e m i e n tre vista c o n B a m b o c h a : e l t i e m p o d i r á si h i c e ó n o b i e n e n n o insistir e n m i d e t e r m i n a c i ó n Añadiré algunas pala- b r a s m a s a c e r c a d e l m i s m o a s u n t o . Si ( c o s a q u e p o r otra p a r t e , m e p a r e c e i m p o s i b l e ) , te h u b i e s e y o e n v i a d o á Pa- rís, sin r e c u r s o s , sin a p o y o y sin u n a p o s i c i ó n a s e g u r a d a , b i e n p u e d e s e s t a r s e g u r o d e q u e j a m á s te h a b r í a e n t e r a d o y o d e m i entrevista c o n B a m b o c h a , ni d e los m e d i o s de p o d e r l o e n c o n t r a r e n P a r í s ; p e r o y e n d o , c o m o v a s , á esta c o n la c e r t e z a d e o c u p a r á tu l l e g a d a u n p u e s t o ciudad honroso: cerca d e una p e r s o n a h o n r a d a , d e b o d e s e c h a r todo t e m o r , y n o a r r e p e n t i r m e d e h a b e r t e n i d o e n t e r a c o n f i a n z a e n tí. — N o , n o , a m i g o m i ó , n o t e n d r á V. q u e a r r e p e n t i r s e d e su confianza, le dije ; y , t o m a n d o el p a p e l p l e g a d o q u e c o n t e n i a las s e ñ a s d e la h a b i t a c i ó n d e B a m b o c h a , lo r o m pí , m a s n o d e l t o d o ; p u e s , l o c o n f i e s o , u n a f u e r z a inven- c i b l e m e d e t u v o , y m e q u i t ó el v a l o r n e c e s a r i o para a c a b a r lo d e r a s g a r . Y c o m o Claudio G e r a r d , q u e tenia o j o s , viese q u e trataba de abrir c l a v a d o s e n m í los el s o b r e m e dijo sonrien- dose: — T e c o m p r e n d o , p o b r e j o v e n ; — y , a n i m á n d o s e , añadió-: — V a m o s , fuera v a n o s t e m o r e s y t e n g a m o s á n i m o u n o v otro. Así c o m o a s í , h a s d e r e n u n c i a r á la esperanza de v o l v e r á v e r á tu a n t i g u o c o m p a ñ e r o d e i n f o r t u n i o . ¿ Q u i e n s a b e si ha c o n t i n u a d o v i v i e n d o c o m o v i v i a ? ¿ Y q u i é n n o s a s e g u r a q u e n o l e s e r á p r o v e c h o s o el i n f l u j o d e tu a m i s t a d ' — ¿Debemos ios acaso abandonar aun amigo nuestro i e s t r a g o s d e la e n f e r m e d a d q u e l e d e v o r a ? N o , n o , hijo m i ó : c o n s i d é r a l o b i e n : y o y a no t e m o e- >. ¡•N il.VUTIN !-:Í. E X P Ó S I T O . e n t r e v i s t a , e n la c u a l nada p u e d e s p e r d e r tu , e n tanto q u e tu a m i g o p o d r á g a n a r m u c h o . N o t a r d ó y o e n s e r d e l g e n e r o s o m o d o d e p e n s a r de Claudio G e r a r d ; mis t e m o r e s d e s a p a r e c i e r o n , y renació toda mi resolución. — A h o r a , — r e p u s o C l a u d i o G e r a r d , d e s p u é s d e un b u e n r a t o d e s i l e n c i o , y c o n v i s i b l e e m o c i ó n , — a h o r a , hijo uno, v o y p o r ú l t i m a v e z á h a b l a r t e d e mis i n t e r e s e s p e r s o n a l e s . E s t u p e f a c t o d e estas p a l a b r a s , l e m i r é , e n t a n t o ( p i e él proseguía. — T u p r o t e c t o r , al m i s m o t i e m p o q u e a c c e d o á tenerle á su l a d o á fin d e q u e d e s e m p e ñ e s el t r a b a j o q u e m e tenia d e s t i n a d o , m e e s c r i b e d i c i é n d o m e q u e está d i s p u e s t o á h a cer todavía mas. L o q u e e s p o r esta v e z , acepto sus o - i'ertas y e n la c a r t a d e r e c o m e n d a c i ó n , ( p i e a q u í t i e n e s , y ( p i e p o n d r á s e n sus m a n o s , á tu l l e g a d a á París, le pido un f a v o r , un g r a n favor. — ¿ V . amigo mío? — S í , y te r u e g o ( p i e le r e c u e r d e s mi súplica, q u e , e n m e d i o d e las g r a v e s o c u p a c i o n e s d e no sea q u e se h a l l a r o d e a d o , se o l v i d e d e m í . — ¿ Y q u é f a v o r es e s e ? — El p u e b l o d o n d e v o y a h o r a está situado c e r c a d e g r a n c i u d a d . Es p r o b a b l e ( p i e a l l í t a m b i é n h a y a casa una de locos , y e n ese caso — C o m p r e n d o , vuestra p o b r e loca. — _ S Í , m i r a r í a c o m o un g r a n f a v o r ( p i e p u d i e s e l a d a d a a l l í ; p u e s , e n tal c a s o , m e seria p o s i b l e ser tras- verla casi t a n á m e n u d o c o m o la v e r é a q u í , y m i asistencia l e e s e n la a c t u a l i d a d m a s n e c e s a r i a — ¿Mas (pie nunca. necesaria que n u n c a ? Expliqúese V amigo mió. N o m e c o n t e s t ó C l a u d i o G e r a r d ; nías e n su faz a n i m a d a on aquel m o m e n t o , descubrí yo cierta dolorosa y (¡mida aflicción. N o t e h e c o n l i a d o a n t e s e s t e n u e v o p e s a r , — m e dijo , — por lil. MlnTI'JlilO que- uo se inc o c u r r e d e espanto y i ' una sola v e z esta idea sin llenarme d e d o l o r . H a y c o s a s d o s u y o tan h o r r i b l e s ( p i e solo d e r e f e r i r l a s le s a l e n á u n o los c o l o r e s á la c a r a : p e r o al h a c e r t e p a r t í c i p e d e e s e t e r r i b l e s e c r e t o , c o m p r e n derás todavía mejor la importancia p a r a esa i n f e l i z c r i a t u r a . ¡ A h .' m e del figuraba favor que pido y o q u e la m a y o r d e s g r a c i a y la m a y o r d e g r a d a c i ó n e r a el p e r d e r el j u i c i o . . ¡ mas m e equivocaba ! — a ñ a d i ó Claudio ( í e r a r d con sonrisa;— terrible m e e q u i v o c a b a , r e p i t o , c o m o lo p r u e b a loque ha s u c e d i d o á esa d e s d i c h a d a . — ¿Qué dice V . ? — Escucha , y te c o n v e n c e r á s d e q u e t o d o s l o s horrore- q u e p r e s e n e í a s l e s e n tu n i ñ e z e n casa d e a q u e l l o s m i s e r a b l e s titiriteros e r a n n a d a c o m p a r a d o s c o n esta m o n s t r u o s i dad. El h e c h o d e q u e h a b l o s u c e d i ó por u n a fatal d e n c i a al dia coinci- s i g u i e n t e d e a q u e l e n q u e vi a q u í á B a m b o - cha por última v e z ; p e r o , — añadió Claudio G e r a r d r u m p i é n d o s e , — para h a c e r t e c o m p r e n d e r todo el interborroi d e esc m i s t e r i o s o l a n c e son i n d i s p e n s a b l e s a l g u n o s p o r m e n o r e s . En la casa d e l o c a s h a y un g r a n j a r d í n , c i r c u i d o p o r un l a d o p o r las p a r e d e s d e u n a s c a s a s , y p o r e l o l r o por las tapias d e una h u e r t a d e la m e j o r h a s d e s a b e r q u e la p o b r e m u j e r posada d e la c i u d a d ; y de q u i e n hablo , á pesar d e los g r a n d e s p e s a r e s q u e la h a n v u e l t o loca , c o n s e r v a t o d a v í a una b e l l e z a q u e l l a m a la a t e n c i ó n . C l a u d i o G e r a r d , c u b r i é n d o s e los ojos c o n a m b a s manos , q u e d ó s u m i d o e n triste s i l e n c i o q u e n o m e a t r e v í á inter- r u m p i r . S a l i e n d o e m p e r o á la p o s t r e d e esta e s p e c i e d e l e t a r g o , añadió con agitación: — Iba d i c i e n d o , p u e s , q u e e s d i g n a d e l l a m a r la a t e n c i ó n la b e l l e z a d e a q u e l l a p o b r e m u j e r , c u y a l o c u r a si bien f u r i o sa al p r i n c i p i o , se ha v u e l t o tan i n o f e n s i v a , ( p i e la dejan e n g r a n l i b e r t a d , y la p e r m i t e n p a s e a r s e e n una p a r t e r e s e r v a d a d e l j a r d í n , q u e , c o m o le a c a b o d e d e c i r , l i n d a con una posada. pol- Una noche q u e , vuelvo á repetir, fue o l e e to d e una e x t r a ñ a f a t a l i d a d la q u e seguía al dia e n q u e .')'• MARTÍN EL EXPÓSITO. e s t u v o a q u í B a m b o e l i a p o r ú l t i m a v e z , se h a l l a b a en el j a r d í n d e la casa d e l o c o s esa d e s g r a c i a d a , q u e c u a n d o la d e j a b a n salir sentía e n pasearse extraordinario placer. C a l l ó s e d u r a n t e un m o m e n t o C l a u d i o G e r a r d , volvió á — y luego decir: ¡ P u e s b i e n ! p o r u n m i s t e r i o o c u l t o hasta la l e c h a . . . . N o pudo continuar Claudio G e r a r d . fin e s t o , e n t r ó un m u c h a c h o en nuestra m i s e r a b l e es- tancia , g r i t a n d o : S e ñ o r m a e s t r o ; y a está el o r d i n a r i o á la e n t r a d a d e l p u e b l o y d i c e q u e n o se p u e d e d e t e n e r m a s q u e c i n c o m i n u t o s ! p u e s ha l l e g a d o a l g o t a r d e y t e m e n o p o d e r a l c a n z a r á la d i l i g e n c i a e n la p o s a d a . — Me a l e g r o , — dijo b r u s c a m e n t e Claudio G e r a r d , c o m o si so s i n t i e r a a l i v i a d o d e u n g r a n p e s o ; — p u e s n o sé si h u biera podido concluir T a l es la c ó l e r a y la aflicción q u e m e causa lo q u e t e n g o q u e decir Y dicho esto, me estrechó Ya le lo escribiré. Claudio G e r a r d con efusión e n t r e sus b r a z o s Esta s e p a r a c i ó n q u e en m e c a u s ó u n o d e los m a s v i v o s p e s a r e s toda m i v i d a e x p e r i m e n t é , pesar q u e contribuyó á h a c e r m a s a m a r g o t o d a v í a una t e r r i b l e c a s u a l i d a d . El c a r r i c o c h e q u e m e c o n d u c í a á la p a r a d a d o n d e h a b í a d e ir y o á e n c o n t r a r á la d i l i g e n c i a d e P a r í s , a t r a v e s a b a e n toda su e x t e n s i ó n el c a m p o d e r e t a m a s , al c u a l dábala v e n t a n a d e Claudio G e r a r d . E n esta v e n t a n a v i á l o l e j o s d e s d e m i a s i e n t o al m a e s t r o , q u e puesto en señal de p i é , m e h a c i a c o n la m a n o la ú l t i m a despedida. A l v e r l a , no pude contener mis l á - g r i m a s ; m a s e n esto dio e l c a r r u a j e u n a v u e l t a y todo d e - sapareció. L u e g o l l e g ó el c a r r i c o c h e á u n a c u e s t e c i t a , q u e c o n d u c í a á la c r u z d e p i e d r a , á c u y o pié e n c o n t r é y o e l c h a i d e Basq u i n a e n un c h a r c o d e s a n g r e J\ I.AS I N V I i S T I G U U O N K S . A l c i l i o do una hora llegamos á la p a r a d a y t o m é la d i l i g e n c i a d e París. Kl p r o t e c t o r ( p i e d e b i a y o á la p a t e r n a l bondad de Claudio G e r a r d había pagado mi viaje y h e c h o los gastos n e c e s a r i o s para q u e al l l e g a r y o á P a r í s p u d i e s e presentarme con decencia. L e j o s d e d e s l u m h r a r m e la ¡dea d e ir á P a r í s , e n s u e ñ o d e tantas g e n t e s p r e c i s a d a s á v i v i r e n las p r o v i n c i a s , c a u s á b a m e , al p e n s a r en C l a u d i o G e r a r d y e n el a i s l a m i e n t o e n q u o m e iba á v e r , u n a g r a n d í s i m a tristeza y c i e r t a p e n a mez- clada d e t e m o r . T a l e s e r a n las s e n s a c i o n e s q u e m e d o m i n a ban e n el m o m e n t o d e d i r i g i r m e h a c i a la g r a n c i u d a d . VI. IÍ«H Investigaciones. Apenas llegué á París y bajé d e la d i l i g e n c i a , t o m é un c a b r i o l é , c o l o q u é e n é l mi m o d e s t o e q u i p a j e , y m e d i r i g í a la casa d e Mr d e S a i n t - l i t i e n n e , m i futuro p r o t e c t o r , c a l l e d e M o n t b l a n c , n . ° 90, q u e e r a n las s e ñ a s p u e s t a s e n la o í r la d e r e c o m e n d a c i ó n q u e m e e n t r e g ó Claudio Gerard ; y s o b r e las tres d e la l a r d e s e r i a n c u a n d o se d e t u v o el ruaje c e r c a car- d e una casa d e m e d i a n a a p a r i e n c i a . Con g r a n d e a d m i r a c i ó n mia , v i en la p u e r t a dos ó t r e s grupos de personas que hablaban entre sí, en tanto q u e , d e s p a v o : idos, iban y v e n í a n c o r r i e n d o los c r i a d o s p o r el patio. B u s c a n d o la p o r t e r í a , a c e r q u é m e á los g r u p o s , y oí e s tas p a l a b r a s , q u e c a n g e a b a n los d i f e r e n t e s i n t e r l o c u t o r e s — G r a n d e s g r a c i a e s , v i v e Dios. — ¡Y tanto! — ¿ Q u i é n lo h u b i e r a d i c h o a y e r ? — Y su m u j e r y sus hijos , q u e h a n s a l i d o , a l o q u e p a r e ''2 MARTIN EL EXPÓSITO. « o , e s t e m e d i o d i a , y q u e n o s a b e n u n a p a l a b r a d e esfo. — C u a n d o v u e l v a n á casa.. . ¡ q u é noticia .' — Terrible. listas p a l a b r a s , a u n q u e i n e x p l i c a b l e s p a r a saron vaga m í , me c a u - i n q u i e t u d . D í r í j o m o p u e s á la p o r t e r í a , y bailando en ella á n a d i e , m e (puedo p e r p l e j o <pie h a c e r hasta q u e al c a b o d e un r a t o m e c a y o que cruzaba no y sin s a b e r l l e g o á un la- r á p i d a m e n t e el p a t i o , y le dije : — ¿ S e p u e d e v e r al s e ñ o r d e S a i n t - l i t i e n n e ? D e t ú v o s e el l a c a y o , y m i r á n d o m e a t e n t a m e n t e , c o m o si m i p r e g u n t a le h u b i e s e s o r p r e n d i d o é i n d i g n a d o á la v e z , m e respondió bruscamente , y pasando de largo: — L e acaba de d a r un a t a q u e d o a p o p l e g í a , y u n a hora h a r á q u e h a n t r a í d o su c u e r p o . lista n o t i c i a m e l l e n ó d e e s t u p o r . Bien q u e b a s t a n t e clara, costábame sin e m b a r g o c r e e r l a ; así e s q u e c o n sumo trabajo y vivo la p u e r i l o b s t i n a c i ó n , h a b i t u a l e n los d e s e s p e r a d o s , q u e se doler demasiado e m p e ñ a n en e s p e - r a r á todo t r a n c e , m e a p r o x i m e á una d e las p e r s o n a s que. c o m p o n í a n el g r u p o , y la d i j e : — ¿ S u p o n g o q u e no es v e r d a d q u e h a y a sufrido S a i n t - l i t i e n u c un a t a q u e d e a p o p l e g í a , s e g ú n M. d e dicen malas voces?.. — ¿ C ó m o malas v o c e s ? Nada hay mas cierto por des- g r a c i a . U n a h o r a h a r á q u e , e s t a n d o y o a q u í , t r a j e r o n en su c o c h e el c u e r p o d e M. d e S l i n t - E t i e n n c . . . . lis una d e s g r a c i a p a r a su — Muy grande, gran familia. en efecto, — exclamé involuntaria- m e n t e ; — p e r o sin d u d a , — a ñ a d í , — q u e d a a l g u n a espe- r a n z a t o d a v í a ... — Ninguna , ninguna. El a t a q u e fue esta m a ñ a n a , s o - b r e las d i e z , e s t a n d o M d e Saint E t i e n n e e n e l m i n i s t e r i o de buscado lo interior. Se han los m e j o r e s m é d i c o s d e París.... y... y advirtióse cierta agitación en l o s g r u p o s á la vista d e u n c r i a d o q u e Calló mi interlocutor, v e n í a á e s c a p e por LAS 1NVKSTH1ACI0NKS. 53 la c a l l e , y q u e al l l e g a r j u n l u á a q u e l c o n q u i e n h a b í a h a b l a d o , y q u e parecía estar allí de c e n t i n e l a , le d i j o : — Ahí v i e n e la s e ñ o r a . . . . b e v i s t o el c o c h e . . . . A l oir esto , s u b i ó p r e c i p i t a d a m e n t e el o t r o c r i a d o la c a l e r a , y casi al m i s m o t i e m p o salió d e l c u a r t o b a j o anciano de blanca c a b e l l e r a , se d i r i g i ó á la p u c r l a d e enjugándose allí hizo al c a r r u a j e q u e se d e t u v i e r a , y se e n c a m i n ó r á p i d a m e n t e d e la c a l l e . un las l á g r i m a s , la c o c h e r a , e n c u y o u m b r a l maneció gran rato. Desde es- per- seña al de medio *' — Este p o b r e a n c i a n o e s t a m b i é n d e la l a m i l í a , — una d e las p e r s o n a s d e los g r u p o s , e v i t a r q u e esa p o b r e m u j e r la n o t i c i a d e tan y —sin duda sus h i j o s r e c i b a n dijo quiere de golpe imprevista desgracia. — P r o b a b l e m e n t e los l l e v a r á n á casa d e sus p a d r e s , — dijo o t r o . P o r i n s i g n i f i c a n t e s ( p i e p a r e z c a n estos p o r m e n o r e s , n o h e p o d i d o o l v i d a r l o s , p u e s para m í s e r á cada u n a d e aque- llas p a l a b r a s c o m o un r a y o q u e v e n í a á d e s b a r a t a r las ú l línias e s p e r a n z a s hasta e n t o n c e s c o n c e b i d a s . M a s todo estaba perdido. En p o c o s m i n u t o s vi y o d e s v a n e c i d o c o m o el h u m o t o d o mi p o r v e n i r , v i m e a i s l a d o e n P a r í s , sin p r o t e c c i ó n d e n i n g ú n g é n e r o , y casi sin r e c u r s o s , tan g e n e r o s a m e n t e h a b í a e n v i a d o p u e s d e la c a n t i d a d q u e mi protector para e o s - (car mi viaje , apenas m e q u e d a b a n ya diez francos. Mi p r i m e r a ¡dea fue d e v o l v e r m e i n m e d i a t a m e n t e al l a - do d e C l a u d i o l i e r a r d ; p e r o e l v i a j e c o s t a b a 12o f r a n c o s , y para v o l v e r á p i é á n u e s t r o p u e b l o m e h a b r í a sido p r e c i s o a n d a r I'•>ó "¿0 d i a s . Pasmado , inerte , aturdido , incapaz de tomar resolu- c i ó n a l g u n a , pasó b u e n r a t o e n esta s i t u a c i ó n d e b a j o d e la p u c r l a c o c h e r a , d e d o n d e se h a b í a n i d o s e p a r a n d o p o c o a poco los g r u p o s . P o r lin , y c o m o m e o b s e r v a s e e l p o r t e r o d e la casa , m e dijo • •ií M . W I T I N 151- E X P Ó S I T O . — ¿ Q u é e s lo ( l ' » ; h a c e V. ¡ K [ u í , 1 caballero? E s t r e m c c i é r o n s e m e las c a r n e s ; m i r ó l e l l e n o d e o o n s l e r n a c i ó n , y o í l e r e p e t i r su p r e g u n t a , sin e n c o n t r a r p a l a b r a s con que contestarle. Tratando p o r fin d e p o c o , y s a c a n d o d e l b o l s i l l o la c a r t a dije de recobrarme un Claudio ü e r a r d , al p o r t e r o : — [ O h ! si Y . s u p i e r a ! D e s p u é s d e l e g u a s , con una carta para M. bia d e s e r m i muerto protector v e n i r d e m a s d e 200 de Saint-Etienne, que me de- e n c u e n t r o c o n q u e se ha y sin c o n o c e r á n a d i e , m e v e o e n P a r í s casi sin recursos. Mi a b a t i m i e n t o , la s i n c e r i d a d d e m i s p a l a b r a s y la vista d e l a c a r t a , q u e e n t o n c e s s a q u é d e l b o l s i l l o , h i c i e r o n sin duda alguna i m p r e s i ó n e n el á n i m o d e l p o r t e r o , el cual m e respondió : — ¡ Pobre joven'. mucha lástima muy desgraciado es V . e n e f e c t o m e da su s i t u a c i ó n , p e r o y o n a d a p u e d o h a c e r . . . . p r e c i s o e s a g u a r d a r a l g u n o s d í a s .. p u e s p o r a h o ra V . c o n o c e r á que no hay medio alguno s e ñ o r a e n los m o m e n t o s de hablar cabalmente en (pie acaba á la de s u - frir u n a p é r d i d a d e ( a n t a c o n s i d e r a c i ó n . . . . n o v e o m a s r e medio que armarse de — ble paciencia. Armarse de paciencia, ¡ y a ! — exclamé con irresisti- amargura. — Y a se l o h e d i c h o á V . , á n a d i e a b s o l u t a m e n t e c o n o z co en — París, y no tengo recurso alguno. P u e s y o n o p u e d o r e m e d i a r l o , a m i g o m í o ; v u e l v a V. d e n t r o d e u n o s q u i n c e d í a s : tal v e z e n t o n c e s p o d r á V . ver á la s e ñ o r a , — m e c o n t e s t ó e l p o r t e r o , c o n d u c i é n d o m e po- co á poco h a c i a la p u e r t a , q u e c e r r ó d e j á n d o m e á fuera. ignorando completamentelascostumbres d e P a r í s y r a m e n t e p r e o c u p a d o c o n la i d e a de Saint E t i e n n e , m e coche dejé de alquiler de que de mi entrevista yo ala me puerta de había servido y la ente- c o n SI. casa e l en el cual estaba mí modesto equipaje. ¿ V a m o s por horas? ¿ n o es e s o , mi a m o ? — m e dijo el -Jo LAS I N V E S T I G A C I O N E S . j o c h e r o a p e n a s se h u b o a casa reloj de c e r r a d o d e t r á s d e m i la p u e r t a d e M. d e S a i n t Elicnnc. —Por fortuna miré el d e l patio d e las d i l i g e n c i a s . . . . y e r a n las d o s y v e i n t e y cinco.... — ¿ A d o n d e vamos? Las p a l a b r a s d e l c o c h e r o ¡nonos q u e loras para laníos , eran por horas poco i n i n t e l i g i b l e s para m i , y s u m a m e n t e a m e n a z a mis d é b i l e s r e c u r s o s ; al paso q u e la Je ¿á donde vamos? me reasumía m i c r u e l — ¿Adonde y pregunta dejó confundido , pues en ella embarazosa se situación. vamos? ¿ A d ó n d e ir e n e f e c t o ? Repentinamente me a c o r d é do Bambocha. ¡ O h P r o v i d e n c i a 1 dije p a r a m í ; ¡ c u á n t a r a z ó n t u v o C l a u d i o G e r a r d e n h a c e r m e q u e g u a r d a r a las s e ñ a s d e su c a s a ! A b r i e n d o , pues , el sobre, e n c o n t r é u n a lujosa e n la q u e e n l e t r a s casi i m p e r c e p t i b l e s se l c i a : El Héctor tarjeta capitán c a l l e d e l t i c h e l í e u , n , ° 19. ¡iamhochio, Por mas q u e m e sorprendiesen y m e diesen q u e pensar el g r a d o de militar mi a m i g o crítica de y la t e r m i n a c i ó n e x t r a n j e r a d e l a p e l l i d o infancia, mi situación y t a l , lo d i g o c o n sinceridad era demasiado mi deseo de volver á ver á Bambocha , que no me paré en semejantes e s c r ú p u l o s : a n t e s , c r e y é n d o m e y a f u e r a d e la funesta p o sición en q u e m e e n c o n t r a b a , n u e v o al dije al c o c h e r o al s u b i r de coche. — A la c a l l e d e R i c h e l i e u , n . ° 1 9 . ¿ E s t á muy lejos de aquí? — No señor , m u y cerquita. Y , d i c h o e s t o , se e n c a m i n ó e l c o c h e h a c i a la c a l l e d e R i chelieu. La i n c e r l i d u m b r e d e m i p o r v e n i r día i n s p i r a r m e y los temores q u e p o - la m a l a i n f l u e n c i a d e B a m b o c h a , t o d o , todo e s t o había desaparecido de mi m e m o r i a , al pensar q u e i b a á v e r l e , el c a b o d e o c h o a ñ o s d e a u s e n c i a quería tanto , c o m o Claudio y él q u e m e lo p r u e b a n las g e s t i o n e s q u e c e r c a d e G e r a r d h i z o . A l e g r á b a m e t a m b i é n la idea d e que •')6 MARTÍN acaso tendría noticias d e W. EXPÓSITO. Basquina Mucho tiempo ha- c i a , e n (in , ( p i e n o s e n t í a mi c o r a z ó n un m o m e n t o d e f e licidad c o m o aquel, tanto mas dulce , cuanto q u e detrás de uno de llegaba desesperación. P a r ó s e el c o c h e á la e n t r a d a d e la c a l l e d e H i c h e l i e u , tan ruidosa y mos á de tan b r i l l a n t e , c o m o q u e n o s h a l l á b a m o s á ú l t i d i c i e m b r e ; y a u n c u a n d o era d e iluminarse las tiendas ; mas resplandor , a s o r d á b a m e tanto día empezaban deslumhrábame r u i d o , y bajo la tanto impresión «le f e l i c i d a d ( p i e sentia p e n s i n d o e n B a m b o e h a , c o n o c í q u e París ofrecía á mi estancia vista el e s p e c t á c u l o d o una verdadera encantada. A b i e r t a la p o r t e z u e l a , e n t r e y o e n u n a c a s a d o suntuosa a p a r i e n c i a y p r e g u n t ó al p o r t e r o : — Está e n casa el c a p i t á n Héctor liamboehio? — ¡ E l c a p i t á n H é c t o r B a m b o c h i o ! — dijo el p o r t e r o p r o n u n c i a n d o este n o m b r e con un acento en (pie se b a n d e v e r á la v e z el r e s p e t o , la c o n s i d e r a c i ó n y echala an- g u s t i a . — N o s e ñ o r ; h a c e seis m e s e s q u e n o l e h e m o s v u e l to á v e r . — ¿Ha m u e r t o ? exclamé. — ¡ M u e r t o ! n o , n o , s e ñ o r ; n o p e r m i t a Dios q u e tal suc e d a , — c o n t e s t ó e l p o r t e r o . — ¡ El c a p i t á n H é c t o r , u n o d e los l i b e r t a d o r e s d e T e j a s ! . . . . u n t a n c a m p e c h a n o , tan b u e n o , ñor; que son demasiado caballero tan a l e g r e generoso, No, no, so- p o c o s los h o m b r e s d e su c a l i b r e para así se n o s m u e r a e s e sin m a s ni m a s se d e c i r tan Yo solo (pli- á V. q u e h a c e seis m e s e s q u e d e j ó d e s e r iuqui- p'no n u e s t r o e l c a p i t á n H é c t o r . ¡ B a m b o c h a , l i b e r t a d o r d e T e j a s ! esla circunstancia me s o r p r e n d i ó al p r i n c i p i o . m a s l u e g o , n a t u r a l m e n t e c r é d u l o y s e n c i l l o , s u p u s e q u e tal v e z n o s e r i a difícil q u e mi a m i g o h u b i e s e e m i g r a d o al N u e v o - M u n d o , d o n d e sin d u d a liabia ganado e l g r a d o d e c a p i t á n , el v a l o r y la e n e r g í a d e B a m - b o c h a h a c í a n esta de oir suposición bastante fundada. Gozoso h a b l a r de mi a m i g o con tanto respeto y simpatía , f.AS I N V E S T I G A C I O N E S y deseoso mas y mas 57 ilo v o l v e r l e á v e r , d i j o al p o r t e r o . — ¿ V* d ó n d e v i v e a h o r a e l c a p i t á n ? — En la c a l l e d e S e n a - S a i n t - G e r m a i n , f o n d a d e l M e d i o día El s e ñ o r c a p i t á n d e j ó la m a g n i f i c a h a b i t a c i ó n q u e había a l q u i l a d o y a m u e b l a d o e n esta casa , p o r q u e e l r i o e r a d e m a s i a d o r u i d o s o para su p a d r e el señor — ¿ S u padre.... el m a r q u é s ' ? — d i j e t e : p u e s al oir d e c i r q u e qués , m e yo bar- marqués. maquinalmcu- B a m b o c h a era hijo d e un m a r - q u e d é m u c h o m a s s o r p r e n d i d o a u n q u e al v e r l e trasformado en capitán y en libertador de e s q u e , sin t r a t a r d e o c u l t a r Tejas: m i s o r p r e s a al p o r t e r o , así re- pe ti. — ¿ S u padre el marqués ? — Sí s e ñ o r , v o l v i ó á d e c i r e l h a b l a d o r c o n s e r g e : ¿ l u e g o no s a b é i s q u e el dre del asistir á señor marqués A n í b a l Bambocbio , pa- c a p i t á n H é c t o r , ha v e n i d o á París c o n objeto de su b o d a ? — ¿ A la b o d a d e l c a p i t á n ? — Ciertamente; y ¡ v a y a un c a s a m i e n t o ! — m e dijo portero con aire c o n f i d e n c i a l — la hija d e u n España d e t o d a s las E s p a ñ a s Esto e s , m a s q u e u n que grande el de du- según m e i n s i n u ó el c a p i t á n . — ¿ La hija d e un g r a n d e d e E s p a ñ a ? c o n t e s f é con p r o - gresiva admiración. — Ni mas ni m e n o s ; h e a q u í las p a l a b r a s q u e al mar- c h a r s e m e dijo el c a p i t á n : — C a n t a r a d a . . . ( e l c a p i t á n l l a m a c a n t a r a d a s á lodos , hasta á los c r i a d o s ; se así es q u e por é l h u b i e r a n e c h a d o e l l o s á la l u m b r e ) a ñ a d i ó el p o r t e r o á g u i s a d o p a r é n t e s i s ; d e s p u é s d e lo c u a l c o n t i n u ó : — C a n i a rada, — m e d i j o , p u e s , el c a p i t á n , — - c u a n d o m e i n s t a l e en el p a l a c i o d e l p a p á - s u e g r o , e n la c a p i t a l d e todas las E s - p a ñ a s , te t o m a r é por p o r t e r o , y l l e v a r á s una a l a b a r d a . — P e r o a c a s o se le ha o l v i d a d o esta p r o m e s a , — m u r m u r ó el p o r t e r o , d a n d o un s u s p i r o ; — y p u e s t o ( p i e V. ;i-> le c o n o c e , será m a l o q u e se la r e c u e r d e c u a n d o l e v e a . — C i e r t a m e n t e , c o n o z c o al c a p i t á n , y le recomendaré MARTIN •lH KI. EXPÓSITO. á V . á ó l , — c o n t e s t ó , sin p e n s a r s i q u i e r a e n lo q u e (¡ocia. C o n f i e s o q u e al r e f l e x i o n a r e n lo q u e a c a b a b a d e o i r , m e quedé completamente aturdido : ¡casarse luja d e u n g r a n d e d e A pesar de mi c r e d u l i d a d , p a r e c i ó m e principio; pero , l i a m b o e h a c o n la España! esto inposiblc o b c e c a d o p o r mi a m i s t a d , m e dije al luego á mi m i s m o : — ¿ Y p o r q u é n o ha d e s e r ? l i a m b o c h a es jov e n , b u e n m o z o , a t r e v i d o y e m p r e n d e d o r : por lo q u e sé d e la c o n v e r s a c i ó n q u e t u v o c o n C l a u d i o U e r a r d , p a r e c e q u e s o ha d e s a r r o l l a d o completamenfc su ingenio; ¿qué tiene, p u e s d e p a r t i c u l a r q u e h a y a t r a s t o r n a d o la c a b e z a d e u n a j o v e n ? El e s c a p i t á n , y el u n i f o r m e nivela t o d a s las c o n - diciones. T a l p l a c e r s e n t í a y o al o i r h a c e r el e l o g i o d e B a m b o c h a , que, á p e s a r d e l d e s e o q u e tenia d e v e r l e , n o p u d e m e n o s d e p r e g u n t a r c o n e m o c i ó n al portero: — ¿ C o n q u é l o q u e r r í a n m u c h o al c a p i t á n ? — ¡ V a y a si le q u e r í a n , f i g ú r e s e V . q u e sus m a n o s d e s p a r r a m a b a n o r o , sí s e ñ o r , lo d e s p a r r a m a b a n . N u n c a se ha v i s to h o m b r e s e m e j a n t e . U n dia , m e acuerdo , compró un m a g n í f i c o a j u a r d e c a s a , q u e n o conserva') m a s q u e s e i s m e s e s , al c a b o d é l o s c u a l e s se m a r c h ó á v i v i r c o n su señor p a d r e al b a r r i o d e S a i n t - G e r m a i n . P u e s b i e n , t o d o el m u e b l a j e se lo v e n d i ó al t a p i c e r o por la c u a r t a p a r t e d e su v a l o r , y eso sin r e g a t e a r , ni q u e d a r s e m a s q u e los m u e b l e s del c o m e d o r ; y ¿ para q u é creerá V . que se quedó con ( d i o s ? p a r a d á r s e l o s á los m o z o s , d i c i é n d o l e s q u e e r a para que echasen un t r a g o ; y advierta V . q u e los t a l e s m u e - b l e s v a l í a n d o s m i l f r a n c o s á lo m e n o s . marcharse, además de cien un m a g n í f i c o cado francos, un A mí, me a r c o g u a r n e c i d o d e o r o , y u n oso q u e tenia e n e l j a r d í n . dio contrabajo El c o n t r a b a j o , casa d e f i e r a s : ¿ c o m o n o h a b i a d e q u e r e r u n o domesti- lo v e n d í c i e n t o c i n c u e n t a f r a n c o s , y el oso p o r d o s c i e n t o s al con en p a r a la asemejante caballero? — ¿ C o n q u é el c a p i t á n t e n i a b u e n c o r a z ó n ? — le d i j e LAS I N V E S T K i A C I O N E S . d e s p u é s d e oir e n u m e r a r ' 5!» las p r o d i g a l i d a d e s d e Bambo- cha. — Ya lo c r e o ; f i g ú r e s e V . cpie gatear n u n c a . Solo , eso s í , lo p a g a b a l o d o sin r e - era v i v o c o m o una centella : no se p a r a b a e n d a r u n p u n t a p i é ó u n p u ñ e t a z o m a s ó m e nos ; p e r o , ¿ c ó m o se h a b í a d e e n f a d a r u n o c u a n d o d e t r á s d e cada u n o d e e s o s p r o n t o s v e n i a u n a b u e n a p r o p i n a ? Repugnábame hasta no p o d e r m a s esta baja , s e r v i l é i n t e r e s a d a h u m i l d a d d e a q u e l l a s g e n t e s . En c u a n t o á B a m bocha, túvole siempre por un gran derrochador, con a c h a q u e s d e t r o n e r a , y c o n o c í a d e m a s i a d o b i e n su c a r á c t e r , p a ra q u e m e e x t r a ñ a s e la p i n t u r a q u e d e é l m e h a c i a el p o r t e r o , á q u i e n , c o n la e s p e r a n z a d e a d q u i r i r a l g u n a s n o t i c i a s d e B a s q u i n a , dije , n o sin u n p o c o d e c o r t e d a d : —• ¿ N o v e n i a á m e n u d o á v e r al c a p i t á n u n a j o v e n r u - bia d e o j o s n e g r o s ? — ¿ U n a j o v e n ?.... A d o c e n a s , sí s e ñ o r , á d o c e n a s v e n í a n á v e r l e las j ó v e n e s ; p u e s ha d e s a b e r V . q u e e l c a p i tán es p á j a r o d e c u e n t a . . . . y q u e su g r a n d e c i l a d e ha d e a n d a r con e l o j o m u y d e s p a b i l a d o prefiera España á menos que c e r r a r los d o s , lo c u a l e s , e n c o n c e p t o m i ó , l o m e - jor que puede hacer. — La j o v e n d e q u i e n h a b l o , — dije t í m i d a m e n t e , — se llamaba Basquina. — ¡Basquina! no al c u a r t o d e l c a p i t á n la conozco. A d e m á s , c o m o al no todas decían s e r m u y b i e n q u e esa j o v e n se h a y a su n o m b r e , subir puede volado.... c o m o otras m u c h a s . . . . sin d e c i r o s t e ni m o s t e . — ¿ M e h a c e V . el f a v o r , — d i j e al p o r t e r o t r o c a n d o c u d e s c o n s u e l o mi c o n t e n t o d e p o c o ha , — m e h a c e V . el f a v o r do d a r m e p o r e s c r i t o las s e ñ a s d e l c a p i t á n ? — Con m u c h í s i m o g u s t o , c a b a l l e r o . por un amigo del c i e n d o e s t o , puso F.l señor (¡ermain capilan , ¡onda del capitán en ¿ Qué no baria y o Héctor Bambochio? — y di- mis m a n o s un p a p e l e n q u e se leia : Héctor Hamhochio, Mediodía. calle del Sena Saint •')<) MARTIN EL EXPÓSITO Sin m a s t a r d a r , di estas s e ñ a s al c o c h e r o , y m e metí e n el coche. El p o r t e r o a l z ó r e s p e t u o s a m e n t e el e s t r i b o , y m e dijo : — N o d e j e V. , c a b a l l e r o ' , d e h a c e r m e p r e s e n t e al c a p i - tán , á fin d e q u e n o m e o l v i d e c u a n d o trate d e p r o v e e r e n España el destino d e c o n s e r g e . — N o dejaré de h a c e r l o , — contesté , ínterin echaba á a n d a r el c o c h e h a c i a la c a l l e del S e n a . E n esto h a b i a o s c u r e c i d o y a Reflexionando con completamente. m a s s a n g r e fría e n estas c o s a s , pre- sentí y o , á p e s a r d e m i p o c o m u n d o , toda la e x a g e r a c i ó n y los e m b u s t e s q u e e n c e r r a b a lo a z a r o s a q u e d e s d e la n a r r a c i ó n del p o r t e r o , y el dia d e nuestra separación debía h a b e r sido la e x i s t e n c i a d e D a i n b o c h a ; p e r o , esto n o o b s t a n t e , y a c a s o p o r e s t o m i s m o , se a u m e n t a b a ciencia por A poco rato paróse desierta mi impa- verle. en el c o c h e e n u n a c a l l e oscura , casi aquel m o m e n t o , y c u y o aspecto f o r m a b a un Iristo c o n t r a s t e c o n la a n i m a c i ó n y la c l a r i d a d d e a q u e l l a de q u e acababa de salir. Abrióse la p o r t e z u e l a , y m e a p e é e n f r e n t e d o u n cs- i rocho y oscuro pasadizo. — ¿ E s esta la fonda ro pareeiéndome servir de habitación ? — p r e g u n t é al c o c h e - del Mediodía aquella casa demasiado modesta al s e ñ o r A n í b a l Rambochío, para suegro futuro d e la hija d e u n g r a n d e d e España. — A q u í e s ; m i r e V. el f a r o l , — m e r e s p o n d i ó el c o c h e - ro m o s t r á n d o m e u n c u a d r i l á t e r o d e v i d r i o , d e t r á s , y e n el c u a l se v e í a e s c r i t o ronda del iluminado por con letras e n c a r n a d a s Mediodía. E n t r o á t i e n t a s e n el p o r t a l , y p a r ó m e á p o c o d e l a n t e de una p u e r t a d e c r i s t a l e s , d e la c u a l salía M i r a n d o p o r los c r i s t a l e s , v e o á una u n p o c o d e luz. mujer mal vestida « p i e , s e n t a d a e n una silla, r o n c a b a j u n t o ¡i la estufa , y d e trás d e e l l a una tabla c o n clavos, de los una cuales pendían porción de n ú m e r o s y una infinidad de de llaves, LAS l ^ V Ü S l l U A C I O M i S . DI — S e ñ o r a , — d i j e á la m u j e r , a b r i e n d o la parte supc- ior d e ias dos e n q u e se d i v i d í a la p u e r t a , — ¿ m e s a b r á V . d e c i r si está e n casa el c a p i t á n B a m b o c h i o ? — ¿ Q u é h a y ? — e x c l a m ó la m u j e r , d e s p e r t á n d o s e s o b r e s a l t a d a , f r o t á n d o s e los ojos y mirándome con aire de mal h u m o r , — ¿ q u é se l e o f r e c e á V . ? — D e s e a b a s a b e r si está e n casa e l c a p i t á n — ¡El g r i t ó la m u j e r , capitán!— palabras con colérico a c e n t o , — Bambochio pronunciando estas ¡ e l capitán ! — y al d e - :iir esto se i n m u t a r o n sus f a c c i o n e s , t o m ó su v o z el tono mas c h i l l ó n , y c o n t i n u ó no t r a - con una volubilidad q u e té d e i n t e r r u m p i r : — E l c a p i t á n se h a m a r c h a d o , á Dios g r a c i a s , c o n la m ú sica á otra p a r t e , y e s p e r o q u e n o v o l v e r á á p o n e r l o s p i e s en esta casa ; c a p i t á n d e l d e m o n i o , b á r b a r o , c a m o r r i s t a , borracho. M a s d e seis p e r s o n a s se n o s h a n i d o p o r n o v i v i r a l la- d o d e un t r a m o y i s t a c o m o é l . F i g ú r e s e V. q u e , d e s p u é s d e h a b e r desafiado y herido á dos estudiantes , p o r mor de una b r i b o n z u e l a q u e v i n o un dia á c o m e r c o n él ; e c h ó á un s o b r i n o m i ó d o s d i e n t e s a l t r a g a d e r o , p o r q u e el p o b r e m u c h a c h o se q u e j a b a d e t e n e r q u e d e s h o r a d e la n o c h e , y r e c u r r i r á la f u e r z a abrirle la puerta á e l c a s e r o s e ha v i s t o p r e c i s a d o á armada p a r a p o n e r e n la c a l l e á e s e t u n a n t e q u e , c o m o q u i e n n o q u i e r e la c o s a , se h a b i a i n s talado e n el mejor cuarto del p r i m e r piso. ¡ C a n a l l a de i t a l i a n o ! toda mi v i d a m e a c o r d a r é d e tí. S e g u i a el c o n t r a s t e ; p u e s la m i s m a d i f e r e n c i a q u e e n t r e la c a t a d u r a d e este figón y la d e la casa d e la c a l l e R i c h c l i e u , existia e n t r e los r e c u e r d o s q u e bia d e j a d o Bambocha. en Desvaneciéronse, una y otra pues, como haun s u e ñ o , ias g r a t a s i l u s i o n e s d e l s u e g r o g r a n d e d e E s p a ñ a , y del e s p l é n d i d o c a s a m i e n t o , e n q u e p o r u n m o m e n t o creí, y a v e r g o n c é m e de no h a b e r sabido a p r e c i a r d e s d e un princ i p i o en su j u s t o v a l o r los j a c t a n c i o s o s c o m p a ñ e r o de niñez. Ilt embustes de mí •'«4 MARTIN EL EXPÓSITO. Y no teniendo ya mas ganas d o p r o s e g u i r esta c o n v e r - sación , dije á la m u j e r : — ¿Podría V. indicarme donde v i v e a c t u a l m e n t e el c a - pitán ? — X o s o y c r i a d a d e V. — m e r e s p o n d i ó g r o s e r a m e n t e la m u j e r ; •— si q u i e r e V . s a b e r d o n d e p a r a e s e b e r g a n t e , b i i s quelo p o r d o n d e l e d é la Aterróme gana. esta c o n t e s t a c i ó n ; p u e s m i única , mi última esperanza era e n c o n t r a r á B a m b o c b a . Cualquiera que fuese su p o s i c i ó n , h a l l á b a m e y o d e m a s i a d o s e g u r o d e mí m i s mo p a r a t e m e r su p e r n i c i o s o i n f l u j o , y c o n f i a b a bastante e n su a m i s t a d , mas d i r é , s o s , para persuadirme e n su i n g e n i o l l e n o deque m e ayudaría con h o n r a d e l caso a p u r a d o en q u e m e de recur- á salir hasta encontraba. l b a á insistir n u e v a m e n t e p o r s a b e r d o n d e v i v i a B a m b o c b a , c u a n d o , c a m b i a n d o r e p e n t i n a m e n t e de tono, e x c l a m ó la mujer: — A s í c o m o a s í , v o y á d e c i r á V. d o n d e p o d r á V . d e c i r l e , si le v e , él, que v i v e ; con h a b l a m o s d e é l á m e n u d o ; p e r o al m i s m o le advertirá Y. que eso q u e nos a c o r d a m o s m u c h o d e sí t i e n e la d e s g r a c i a tiempo de v o l v e r por a q u í , se las h a b r á c o n e l c o m i s a r i o d e policía ó c o n la f u e r za a r m a d a , p u e s no c r e a q u e n o s m e t e m i e d o c o n a q u e - l l o s b r a z o s tan — l a r g o s ni c o n su a i r e d e m a t ó n . En e s e c a s o , h á g a m e V . el favor de darme las s e - ñ a s , — repuso con impaciencia. — ¡Pues bien! cuando se m a r c h ó , dijo c o n la osadía q u e sí r e c i b í a m o s p a r a él a l g ú n c o n v i t e de '•de palacio! ¿ q u é le p a r e c e á V . V ¡ ir á palacio t r u h á n ! ó q u e si le t r a í a n ó sí; algunos talegos algunas cajas de d i a m a n t e s semejante de o r o , plata , ¡ o r o plata y d i a m a n t e s ! y a estás f r e s c o , l e m a n d á s e m o s tanto la esquela c o n v i t e , c o m o las o t r a s f r i o l e r a s á la p u e r t a d e la callejón del Zorro mayor palacio... de Ühopinelle, , n . " 1. — G r a c i a s , s e ñ o r a , dije a l e j á n d o m e r á p i d a m e n t e , t e m i e n do o l v i d a r las s e ñ a s , q u e e n el acto transmití al c o c h e r o . E L C A L L E J Ó N 11HL / . O l m o . — ¡Cuerno! me dijo e s t e ú l t i m o ; Para eso, v a m o s á Moscou puesto q u e a n d a m o s p o r cho. Puerta d e la c u a n t o al callejón pesar del p e r o , en s u m a , ¿á mí q u é ?... q u e a n d o t r o t a n d o p o r csr.s N o importa , y a p r e g u n t a r é , y vez á andar a s a l t á b a m e la idea d e n o p o d e r iba á en el carricoche. e n t r e tanto mi t r i s t e z a , m i i n q u i e t u d ; y p u e s si d e s p u é s d e s e g u i r d a b a n sin e s ; pero , m a l d i t o si m e a c u e r d o d e él á tiempo q u e .hace Aumentábanse y a sé d o n d e Chopinette, c o n esto e c h ó otra caminata! h o r a s ; y p o r h o r a s so a n d a m u - del Zorro dichosas calles de París. u., ¡vaya una encontrar á Bambocha ; d e casa e n casa su pista , resultado mis gestiones que- ¿ iué hacer? ¿qué c s e r d e -mí? VII. El callejón del Z o r r o . Después de h a b e r recorrido varios barrios d e s i e r t o s , e n t r a m o s e n u n a c a l l e . m u c h o m a s b u l l i c i o s a . A p o c o se p a r ó el c o c h e á la p u e r t a d e u n a t a b e r n a , d e l a n t e d e la c u a l se v e í a u n c o r r o d e h o m b r e s , á q u i e n e s se d i r i g i ó el co- chero , diciendo : — ¿ M e harán V d s . , señores, el favor de d e c i r m e donde está el callejón del Zorro? — L l e g a n d o á la p u e r t a , t o m e V . la p r i m e r a c a l l e a l a i z q u i e r d a , l u e g o á l a d e r e c h a , y l u e g o otra v e z á la d e r e c h a . . . d e s p u é s pasará V . u n p e d a c i t o d e ailá , — r e s p o n d i ó — Gracias, uno de aquellos tierra campa , y cátese hombres. — d i j o el c o c h e r o . — ¡ K h ! ¡ c o m p a d r e ! — e x c l a m ó o t r o , — y a s a b r á V. q u e en el c a l l e j ó n n o e n t r a n los c o c h e s ; c o n q u e así, p á r e s e d e l a n t e d e l m a r m o l i l l o ; q u e n e es g e n t e "Iberga e n s e m e j a n t e tabuco. d e c o c h e la q u e se '¡ i M.UIT1N — V. HI, Verdad e s , — r e p u s o que EXPÓSITO. otro— y á té q u e l e d e n la c r u z d e la l e g i ó n ya merece de honor, como llegue hasta a l l í , p u e s s e r á V . el p r i m e r c o c h e r o q u e h a y a p e n e t r a d o e n e l callejón del Zorro. — B u e n o , b u e n o , basta d e b r o m a , — e x c l a m ó el c o c h e ro r e n e g a n d o e n v o z baja y a r r e a n d o á sus e s c u á l i d o s ja- melgos. — P a s a d a la p u e r t a , y d e s p u é s d o h a b e r ó dos callejuelas c o m p l e t a m e n t e recorrido una desiertas, y alumbradas n o m a s q u e p o r la p o c a l u z d e l o s f a r o l e s , a t r a v e s ó el a l - q u i l ó n u n c a m p o , n o s i n p e l i g r o d e v o l c a r á c a d a paso e n los p r o f u n d o s carriles d e l c a m i n o , y al c a b o d e algunos c u a n t o s m i n u t o s , se p a r ó . Entonces el c o c h e r o a b r i ó la p o r t e z u e l a , y m e dijo , sin d i s i m u l a r su m a l h u m o r : — ¡Por vida de Sanes! ¡ q u é c a m i n o s ! ya puede V. jactarse d e t e n e r c o n o c i d o s e n toda c l a s e d e b a r r i o s , d e s d e l a s b r i l l a n t e s c a s a s d e la Zorro; Chausee de Antin hasta e l callejón del p e r o a d v i e r t o á V . q u e son m a s d e las o c h o , y q u e ni los c a b a l l o s ni yo hemos comido. — A l m o m e n t o v o y á i n f o r m a r m e d e si el sujeto q u e busc o esta a q u í , — d i j e al c o c h e r o , y e n e s e c a s o v o l v e r é á t o m a r el p a q u e t e q u e t r a i g o ; d e t o d o s m o d o s , n o l e h a r é á V esperar mucho tiempo. Dicho esto, m e alejé del carruaje y m e interné en un callejón estrecho, lleno de inmundicias, infecto y rodeado de c a s a s , ó m a s b i e n d e c a s u c h a s , n e g r a s , e n casi n i n g u - na d e l a s cuales se conocía q u e hubiese luz. S e g ú n las s e ñ a s , d e b i a s e r e l n . ° 1 ; permitía pero como no me la o s c u r i d a d p o d e r v e r l o s n ú m e r o s , l l a m é á la p u e r t a d e la p r i m e r a casa d e l callejón. A l c a b o d e u n b u e n r a t o oí p a s o s d e u n a persona que l e n t a m e n t e llegaba , y una voz q u e , saliendo de detrás de la p u e r t a , m e p r e g u n t ó : — ¿ Quién llama ? — ¿ Es e s t e el n u m e r o 1." del c a l l e j ó n del Zorro? 1¡L CALLEJÓN D E L ZOUKO. — ¡ En f r e n t e , só m a j a d e r o ! e s t e e s el n." 2 , — ш е r e s ­ pondieron refunfuñando. E n t o n c e s a t r a v e s é el c a l l e j ó n , у Наше á la p u e r t a d e una casa m e n o s d e t e r i o r a d a , p o r l o q u e p u d e v e r , q u e la a n ­ terior. Esta casa t e n i a e n el piso b a j o u n a s p e r s i a n a s , p o r c u y a s r e n d i j a s se v e í a l u z . V i e n d o q u e n o m e a b r í a n , l l a m é segunda v e z ; tampoco vino nadie á a b r i r m e , pero m e p a ­ r e c i ó n o t a r c i e r t a a g i t a c i ó n e n e l i n t e r i o r d e la casa y b a s ­ ta l l e g u é á o i r estas p a l a b r a s m u y r e p e t i d a s : — Vivo.... vivo.... despáchense Vds.... Impaciente, llamé otra v e z c o n m a s f u e r z a , y e n t o n c e s por fin se a b r i ó una d e las v e n t a n a s del cuarto b a j o , por detrás de cuyas entornadas persianas preguntó una voz ronca : — ¿ Q u i é n está ahí ? — ¿ Es a q u í el n ú m e r o \ d e l callejón del Zorro ? — Sí s e ñ o r : ¿ q u é se l e o f r e c í a á V ? — ¿ El c a p i t á n H é c t o r B a m b o c h i o está e n casa ? — ¿ Quién dice V ? — El c a p i t á n H é c t o r B a m b o c h i o . •—­No h a y n i n g ú n c a p i t á n aquí , — m e r e s p o n d i ó la m i s ­ m a v o z ; y c o n e s t o se c e r r a r o n v i o l e n t a m e n t e las persia­ nas. — E s t o es l o q u e m e e s t a b a t e m i e n d o y o , — m e d i j e d e ­ sesperado. l i e p e r d i d o las h u e l l a s d c B a m b o c h a . ¿ Q u é h a r é ? ¡ Dios mió! ¿ qué haré ? L a s p e r s i a n a s se h a b í a n c e r r a d o ; p e r o d e t r á s d o estas . continuaban abiertas las v i d r i e r a s , y d e j a b a n o i r los c u ­ c h i c h e o s d e d e n t r o d e la h a b i t a c i ó n . D e s a n i m a d o , y a iba á a l e j a r m e ; m a s d e t ú v o m e u n m o m e n t o la c u r i o s i d a d ; y ¡i fe q u e h i c e b i e n ; p u e s á p o c o se a b r i e r o n d o 1 n u e v o las p e r s i a n a s y oí la m i s m a v o z d e a n t e s ( p i e m e d i j o : — ¡ Eh ! b u e n h o m b r e . . . . ¿ Está V . t o d a v í a a h i ? — Sí; ¿(pié me quiere V ? — Lo ¡pie es capitán no h a y aquí n i n g u n o . . . p e r o ¿ c ó ­ '¿•i MAlll'lN EL EXPÓSITO. i n o h a d i c h o V . q u e se l l a m a el gunta sujeto , p o r q u i e n V; pre- . — Héctor Bambochio. — A B a m b o c h i o . . . . n o lo c o n o c e m o s . . . . pero d e un tal Bambocha ya p o d r í a m o s dar á V. noticias. — Ese es e l q u e b u s c o , — e x c l a m ó r e a n i m a d o y l l e n o d e esperanzas;—esees su v e r d a d e r o apellido; pero hace q u e l e l l a m e n el c a p i t á n H é c t o r B a m b o c h i o . . . . i g n o r o que con fines.... — ¡Ah! con tono de ¿ V . i g n o r a c o n q u é fines ? — r e s p o n d i ó la v o z : desconfianza. S i g u i e r o n l o s c u c h i c h e o s d e t r á s d e las p e r s i a n a s , y d e s p u é s d e p a s a d o s a l g u n o s i n s t a n t e s , a ñ a d i ó la m i s m a v o z . — ¿ S a b e V . la c o n t r a s e ñ a ? — i Q u é e s eso d e c o n t r a s e ñ a ? — N a d a , u n a b r o m a ; v a y a b u e n a s n o c h e s , — dijo la v o z liando una carcajada. C o n esto se v o l v i e r o n á c e r r a r las malditas persianas. Resuelto á no dejar p a s a r así la ú n i c a esperanza que m e q u e d a b a , m e p u s e d e n u e v o á d a r g o l p e s á las p e r s i a nas , g r i t a n d o : — Escúcheme V. p o r D i o s ; por Dios se lo s u p l i c o , soy un a m i g o d e n i ñ e z d e B a m b o c h a . H a c e o c h o a ñ o s ( p i e nos h e m o s nunca visto. H o y mismo he llegado á París, no donde había estado, y para probar á V. q u e conozco p e r - f e c t a m e n t e á B a m b o c h a , q u e s o y su m e j o r a m i g o , d i r é á V. q u e t i e n e m a r c a d a s la s i g u i e n t e s p a l a b r a s e n el p e c h o : Amistad fraternal d Martin.... P u e s b i e n . . . . e s e M a r t i n soy vo. La sinceridad con q u e p r o n u n c i é estas p a l a b r a s , y los p o r m e n o r e s q u e d i , h i c i e r o n sin d u d a d e s a p a r e c e r , e n parl e , las s o s p e c h a s d e l o s d e la c a s a ; p u e s , d e s p u é s d e un n u e v o c o n c i l i á b u l o d e t r á s d e las p e r s i a n a s , m e d i j o l a v o z : — ¿ S a b e V . d ó n d e está la t a b e r n a d e las Tres Cultas ? — Ya h e d i c h o á V. q u e a c a b o d e l l e g a r h o y m i s m o á l'a i . p o r lo t a n t o no c o n o z c o esa t a b e r n a . H l . i: KÍA.E.ION DEL (17 ZORRO. — lili la puerta d o la C h o p i n e t t e i n d i c a r á n á V. las s e ñ a s d e las Tres Cubas; n o e s l á lejos. E n t r e o n c e y doce e n c o n - trará V. á l i a m b o c h a , q u e asiste allí t o d a s l a s n o c h e s . — ¿ N o v i v e aquí l i a m b o c h a ? — Buenas n o c h e s . . . . y c e r r á n d o s e e n e s t o d e f i n i t i v a m e n te la v e n t a n a , m e q u e d é , á p e s a r d e m i s r u e g o s , sin s a b e r donde paraba mi amigo. A u n q u e con poca esperanza d e e n c o n t r a r l e , supe á lo m e n o s d e fijo q u e B a m b o c h a estaba e n P a r í s , y q u e a c a s o m e seria p o s i b l e v e r l o a q u e l l a m i s m a n o c h e ; e n vista d e l o c u a l m e v o l v í al c o c h e á c u y o c o n d u c t o r d i j e : — ¿ S a b e V. d o n d e está la t a b e r n a d o las Tres Cubas ? Me han d i c h o q u e n o estaba l e j o s d e a q u í . E n l l e g a n d o á esta taberna p o d r á d a r d e c o m e r á los caballos y tomar Y. también algún alimento. — ¡ L a t a b e r n a d e las Tres Cubas ! ¿ Si la c o n o z c o , d i c e V . ? ¡ Y t a n t o ! — m e r e s p o n d i ó a l e g r e m e n t e el c o c h e r o . A l l í m e p a r o y o los d o m i n g o s y los l u n e s . P o r esta v e z , v a y a c o n D i o s ; e n sitios c o m o e s e y a n o s p u e d e V. dar á mis c a b a - llos y á m í todos los p l a n t o n e s q u e g u s t e , sin t e m o r d e q u e nos q u e j e m o s . D e n t r o d i e z m i n u t o s e s t a m o s allá. Y d i c h o e s t o , n o s d i r i g i m o s á la t a b e r n a d e las Tres Cubas. E n t o n c e s f u é , c u a n d o p o r p r i m e r a v e z se m e o c u r r i ó la idea d e q u e los gastos del c o c h e q u e t o m é d e s d e el m o m e n to e n q u e l l e g u é á la c a p i t a l , d e b í a n s e r d e bastante c o n - sideración , comparados con mi corto p e c u l i o ; pero n o c o n o c i e n d o á P a r í s , fuerza e r a r e s i g n a r m e á este g a s t o , s o p e ña d e n o p r a c t i c a r las p e s q u i s a s me imponía solví que indispensablemente mi s i t u a c i ó n . C r e y é n d o l a s y a c o n c l u i d a s , r e - p a g a r a n t e todas c o s a s al c o c h e r o ; p e r o cediendo luego á una idea n e c i a y a b s u r d a , q u e a c a s o c o m p r e n d e r á n los q u e se h a y a n e n c o n t r a d o e n u n a p o s i c i ó n a n á l o g a á la niia , n o t u v e s u f i c i e n t e v a l o r p a r a d e s p e d i r el c o c h e a n t e s de e s t a r s e g u r o de hallar á Bambocha.... Ahora bien : por q u é g u a r d a b a y o a q u e l c o c h e , tan costoso p a r a mí ? P o r q u e , no t e n i e n d o e n a q u e l l a i n m e n s a población cono- MARTIN OS KL EXPÓSITO. c i m i e n t o s d e n i n g u n a e s p e c i e , m e p a r e c í a q u e el c o c h e r o , q u e d e s d e p o r la m a ñ a n a m e l l e v a b a d e u n a p a r t e á o t r a . n o e r a y a para mí u n d e s c o n o c i d o . Esta idea m e p a r e c e e n e s t e bargo, cuando recuerdo m o m e n t o e s t ú p i d a ; sin e m - la t e r r i b l e z o z o b r a q u e sentí al d e c i r m e á mí mismo : — Si esta ningún noche recurso, no encuentro y sin conocer á ¡tambocha , me quedo á nadie en esta inmensa sm ciudad. — C o m p r e n d o la n e c e s i d a d e n q u e basta c i e r t o p u n t o m e h a l l a b a d e m i r a r al c o c h e r o casi c o m o á un a m i g o . A s í e s q u e , c u a n d o se h u b o p a r a d o el c o c h e á la p u e r t a d e la t a b e r n a d e las TYes Cubas , d i j e al cochero: — E s p é r e s e V. ; p u e s p i e n s o d e t e n e r m e u n ratito a q u í . — ¿ Y su p a q u e t e d e V . ? — D é j e l e V . e n el c o c h e . — ¡ P u e s ! p a r a q u e se l o l l e v e n . . . . ¿ n o e s e s o ? N o , no , pierda V c u i d a d o ; ya lo m e t e r é y o e n u n o d e los c a j o n e s , y á fe q u e b u e n a m a ñ a ha d e t e n e r el q u e lo e n c u e n t r e . Esta a m a b l e p r e c a u c i ó n m e p a r e c i ó d e feliz a g ü e r o , y e n extremo conforme con del c o c h e r o ; cuya franca la idea q u e y o fisonomía sesuda y h o n r a d a . P a s ó s e m e mientes convidarle á me , p o r otra había formado parte , m e al pareció) principio por las cenar conmigo ; p u e s , sintiéndome r e n d i d o d e h a m b r e y d e fatiga, t r a t é d e a p r o v e c h a r la ocasión q u e se m e p r e s e n t a b a d e r e p o n e r un p o c o mis fuer- z a s ; p e r o n o m e a t r e v í á h a c e r l e e s t e o f r e c i m i e n t o , no p o r o r g u l l o , c o m o f á c i l m e n t e se c o m p r e n d e , sino p o r un s e n timiento enteramente o p u e s t o : cual era el t e m o r d e ( p i e llegase el c o c h e r o á concebir sospechas de mí. í n t e r i n se e n t r e t e n í a él e n p o n e r mi p a q u e t e al abrigo d e c u a l q u i e r r a t e r o , é n t r e m e y o e n la t a b e r n a , e n la c u a l no había, por el m o m e n t o , mas gentes q u e a l g u n o s h o m - b r e s s e n t a d o s j u n t o á las m e s a s . P o r sus trajes , y lenguaje conocí fácilmente que pertenecían a r t e s a na ; y q u e e r a n g e n t e s q u e maneras á la c l a s e se e s t a b a n a l l í e n t r e t e - n i e n d o e n e c h a r s e a l e g r e m e n t e al c o l e t o el fruto d e a l g u - na i n e s p e r a d a g a n g a . C o m o q u i e r a q u e sea , n o se v e i a alli n i n g u n o d e esos tipos r e p u g n a n t e s é i n n o b l e s q u e , d u r a n te mi v i d a v a g a b u n d a c o n B a m b o c h a y B a s q u i n a encontré tantas v e c e s e n las t a b e r n a s d e s e g u n d o o r d e n , f r e c u e n t a das p o r v a g o s y m a l h e c h o r e s , y á los q u e í b a m o s nosotros á cantar y á pedir limosna. L a i n q u i e t u d m e z c l a d a d e t e r r o r q u e m e c a u s ó la m i s t e riosa a c o g i d a dieron, que en la s u p u e s t a desapareció poco apoco, por b u e n a g ü e r o q u e mi a m i g o d e casa d e B a m b o c h a y me hasta l l e g u é á t e n e r niñez frecuentase una t a b e r n a á la c u a l c o n c u r r í a n a r t e s a n o s h o n r a d o s . Con e l o b j e t o d e p o d e r v e r á B a m b o c h a en cuanto en- t r a s e , m e s e n t é á u n a mesa situada e n u n a r i n c o n a d a , q u e estaba e n f r e n t e d e la p u e r t a , y p e d í u n a r a c i ó n d e c a r n e , un p e d a z o d e pan y un vaso d e agua. M i r é al r e l o j d e la t a b e r n a , y v i e n d o q u e a u n n o h a n d a d o las n u e v e , c o l i j o q u e tengo todavía q u e aguardar dos ó tres horas. E n t o n c e s di p r i n c i p i o á m i f r u g a l c e n a , sin p o r e s o a p a r tar un s o l o i n s t a n t e la vista d e la p u e r t a observando cautelosamente y d i c e , todas las fisonomías que á la seguro de r e c o n o c e r , á pesar de desde nuestra s e p a r a c i ó n , enérgica y carecterizada de la t a b e r n a ; escudriñando , como á mi fisonomía los taberna años amigo quien asomaban; transcurridos Bambocha, cuya había q u e d a d o perfec- t a m e n t e impresa en mi imaginación. E n t a n t o q u e d e este m o d o tenia y o c l a v a d a la vista e n la p u e r t a , e n t r ó p o r ella u n h o m b r e , j o v e n t o d a v í a , p u e s p o d i a t e n e r 30 a ñ o s á l o m a s , d e e s b e l t o t a l l e y d e e l e v a da e s t a t u r a . L l a m á r o n m e al p u n t o la a t e n c i ó n e l b u e n a s p e c t o d e su figura , la d i s t i n g u i d a s e v e r i d a d d e sus f a c c i o - n e s , a l g o ajadas sin e m b a r g o ; y la p á l i d a b l a n c u r a d e rostro, doblemente su n o t a b l e p o r el c o n t r a s t e q u e formaba c o n el n e g r o c o l o r d e sus p a t i l l a s y d e sus c e j a s . Cubríale un g a b á n n e g r o q u e , s o l a p a d o y le tapaba hasta z a d o y el a b r o c h a d o hasta arriba, el c u e l l o d e la c a m i s a y la c o r b a t a . El cal- pantalón del r e c i e n l l e g a d o e s t a b a n l l e n o s di' 70 MARTÍN EL EXPÓSITO. b a r r o : c u b r í a l e su c a b e z a una g o r r a d e f o r m a indetermi- nada. A p e s a r d e este m i s e r a b l e t r a j e , ó p o r e f e c t o tal v e z d e l mísero contraste que p r e s e n t a b a c o n su figura, tan agra- c i a d a y s o b r e todo t a n f i n a , e r a i m p o s i b l e n o fijar la a t e n c i ó n e n a q u e l h o m b r e , el c u a l , d a n d o a l g u n o s pasos p o r la t a b e r n a , se a c e r c ó al p a r a j e d o n d e y o e s t a b a , y m e d e j ó a d v e r t i r q u e se bamboleaba al a n d a r y q u e e n sus ojos b r i l l a b a el i n m ó v i l r e s p l a n d o r d e la e m b r i a g u e z . E s t e h o m b r e , fuese c a s u a l i d a d , fuese a n t o j o s u y o , se dirigió, después de algunos m o m e n t o s de inccrlidumbre, cia d o n d e m e h a l l a b a y o , q u e era el ha- sitio e n q u e e s t a b a n d e s o c u p a d a s t o d a s las m e s a s , m e n o s la uña , y v i n o á c o locarse á mi derecha. Después de haberse sentado , mejor d i r é , dejado caer, n o d e o t r o m o d o q u e si t u v i e s e las p i e r n a s e n t u m i d a s , q u e d ó s e i n m ó v i l un instante; s é q u i t o la g o r r a , y creyendo p o n e r l a e n c i m a el b a n c o q u e o c u p á b a m o s u n o y o t r o , la d e j ó c a e r al s u e l o á mis pies. Por un m o v i m i e n t o natural de urbanidad , tal v e z p o r la i m p r e s i ó n q u e m e c a u s a b a aquel hombre , me aumentado aspecto de i n c l i n é para c o g e r la g o r r a y la puso e n el b a n c o ; lo c u a l n o t a n d o inclinó con el aire cortés m i c o m p a ñ e r o d e mesa , se y con modoso y atento t o n o , me dijo: — R u e g o á V . , c a b a l l e r o , m e dispense la molestia q u e l e h e c a u s a d o , y le d o y m i l g r a c i a s p o r su a t e n c i ó n . L o q u e se l l a m a alta s o c i e d a d era cosa de que á a q u e - l l a s f e c h a s n o t e n i a y o la m e n o r i d e a ; al e s c u c h a r , e m p e r o , a q u e l l a s p a l a b r a s , c o n o c í p o r s e c r e t o instinto q u e hombre de un la s o c i e d a d e s c o g i d a n o se h u b i e r a e x p r e s a d o de otro m o d o , ni h u b i e r a m o s t r a d o mas cortesía en sus p a l a b r a s ni e n sus a d e m a n e s . ¡ C o s a s i n g u l a r ! d u r a n t e los c o r t o s i n s t a n t e s q u e pasó h a b l a n d o c o n m i g o , d e s a p a r e c i ó d e su f i s o n o m í a a q u e l l a m á s c a r a i m p a s i b l e m e n t e t a c i t u r n a , y l o m ó un a i r e d e r i s u e ñ a EL CALLEJÓN DEL ZORRO. 71 afabilidad y d o e n c a n t a d o r a g r a c i a : m a s n o l a r d ó v e r á s e p u l t a r s e e n su en vol- inmovilidad. En e s t o , se a c e r c ó al r e c i e n l l e g a d o el m o z o d e la t a b e r na , y le dijo c o n c i e r t a f r a n q u e z a : — ¿ Q u é se o f r e c e , a m i g o ? — Una botella de a g u a r d i e n t e , — r e s p o n d i ó con mi c o m p a ñ e r o d e mesa , y c o n un m e f a l d e v o z pausa que me pa- r e c i ó distinto d e a q u e l c o n q u e a n t e s m e h a b l a b a . — ¿ Q u i e r e V. u n a c o p a ? — r e p u s o el m o z o . •— Q u i e r o una b o t e l l a d e a g u a r d i e n t e , y la p a g o , — r e s pondió imperturbable mi v e c i n o , el c u a l metiéndose la m a n o e n el b o l s i l l o d e l c h a l e c o , s a c ó d e él v a r i a s d o b l i l l a s , y tiró c o n d e s e n f a d o una , q u e r o d ó por e n c i m a d e l h u l e q u e c u b r í a la mesa. A s o m b r a d o el m o z o , e c h ó u n a m i r a d a al d e s c o n o c i d o , y r e c o g i e n d o la m o n e d a , se puso á e x a m i n a r l a c o n la m i s m a a d m i r a c i ó n , p e r o n o sin r e c e l o , i n s p i r a d o sin d u d a a l g u n a por el a s p e c t o m i s e r a b l e d e l p a r r o q u i a n o . — A c e r q ú e s e V. al m o s t r a d o r . . . . y e x a m í n e l a , — d i j o mi c o m p a ñ e r o d e m e s a q u e , c o n t i n u a n d o i m p a s i b l e y sin m a n i f e s t a r s e r e s e n t i d o d é l a injuriosa s o s p e c h a d e l m o z o . P o c o a c o s t u m b r a d o este á m o s t r a r d e l i c a d e z a , so d i r i g i ó al m o s t r a d o r , y dio la m o n e d a al t a b e r n e r o , el c u a l , d e s p u é s d e h a c e r c o n ella v a r i a s p r u e b a s , se la v o l v i ó al m o z o d i c i é n dole: — Es b u e n a . — Es b u e n a , — r e p i t i ó el m o z o v o l v i é n d o s e l a á mi v e c i n o , — En eso c a s o d a m e u n a b o t e l l a d e a g u a r d i e n t e , — r e s p o n d i ó nñ c o m p a ñ e r o d e mesa c o n su l e n t a y r o n c a v o z . — ¿Una botella n a c r a d a , v e z el m o z o c o n c i e r t o caballero? — preguntó a i r e d e d e f e r e n c i a ; •— ¿ d e l esta mejor aguardiente que hay en casa?... — Nada d e e s o . . . . una botella d e l q u e b e b e n l o s t r a p e r o s c u a n d o v i e n e n por a q u í . . . . si es q u e v i e n e n . . . . y c o b r a . . . . — liste p o r fuerza es i n g l é s , — dijo el m o z o á m e d i a v o v alejándose. z M.UU1N 72 EL EXPÓSITO. C a d a v e z m a s s o r p r e n d i d o d e lo q u e v e i a , o b s e r v a b a yo c o n c u r i o s i d a d á a q u e l h o m b r e , sin p o r e s o p e r d e r d e v i s ta la p u e r t a d e la taberna , por donde esperaba siempre ver llegar áBambocha. En e s t o , v i n o e l m o z o , y p u s o e n la m e s a la b o t e l l a , una copa y la v u e l t a d e la d o b l i l l a . — D a m e u n v a s o g r a n d e , — dijo m i c o m p a ñ e r o d e m e - sa, y e m p u j a n d o con el d e d o u n a peseta , h i z o s e ñ a l al m o z o d e q u e la t o m a s e p o r v i a d e p r o p i n a . — Es u n m i l o r d , — d i j o , á m e d i a v o z el m o z o , c o r r i e n d o e n busca de un vaso grande , que trajo apresurada- mente. Sin c o n t a r lo q u e l e d a b a n , m e t i ó s e m i v e c i n o e n el b o l s i l l o la v u e l t a d e la d o b l i l l a , e c h ó s e m e d i o v a s o d e a g u a r d i e n t e , q u e se b e b i ó d e u n t r a g o ; a p o y ó la c a b e z a c o n t r a la p a r e d , situada d e t r á s d e n u e s t r o b a n c o , y se q u e d ó i n m ó v i l , m i r a n d o sin s a b e r a d o n d e , y t a m b o r i l e a n d o c o n las p u n t a s d e l o s d e d o s el h u l e q u e c u b r í a la m e s a . Observándole con d i s i m u l o , noté i n m ó v i l e s y t a c i t u r n a s , se a n i m a b a n por y o q u e sus f a c c i o n e s por m o m e n t o s , que d o s ó t r e s v e c e s se s o n r i ó c o n d u l c e , al p a r q u e mali- c i o s o g e s t o , q u e l u e g o se e n c o g i ó d e h o m b r o s , se puso á talarear entre dientes una canción, y que por último a c a b ó p o r v o l v e r á su p r i m i t i v a i m p a s i b i l i d a d . E n t o n c e s m e a s a l t ó el r e c u e r d o d e L c m o s i n , m i a m o , y i . o sé p o r q u e c r e í h a l l a r u n a v a g a primer analogía entre las e x t r a v a g a n t e s v i s i o n e s q u e e n sus m o m e n t o s d e b o r r a c h e r a i n v o c a b a el p o b r e a l b a ñ i l cada d o m i n g o , y la está- tica i m b e c i l i d a d m e z c l a d a d e i n t e r i o r e s v i s i o n e s , á q u e p a recía estar entregado aquel hombre, pobremente vestido á la v e r d a d , p e r o q u e , s e g ú n v a r i o s i n d i c i o s , n o d e b i a s e r l o ( p i e a p a r e n t a b a . Estos tan ñez, me absorvieron un lejanos recuerdos de mi ni- m o m e n t o , g r a c i a s á la r e l a c i ó n ( p i e c o n B a m b o c h a l e n i a n . De estas r e f l e x i o n e s v i n o á s a c a r m e un l i g e r o ruido. A l o i i l o , m e v u e l v o hacia mi c o m - p a ñ e r o d e m e s a , q u e a c a b a b a d e v e r t e r la m i l a d del c o n - til. CAI.I.K.l;l.N OKI. ZOMU). t e n i d o d e su v a s o . D e s p u é s d e h a b e r q u e d a b a , c e d i e n d o sin d u d a á u n o 73 b e b i d o lo q u e en él d e esos c a p r i c h o s , tan c o m u n e s e n los b o r r a c h o s , m o j ó la p u n t a d e l d e d o í n d i c e en uno d e los c a n a l i t o s de aguardiente , que por el d e la m e s a s e r p e n t e a b a n y so trambóticas figuras. tos d e mi cuanto que , es- S i g u i e n d o c o n la v i s t a l o s m o v i m i e n - compañero de gracias mesa, con á una tanta mas a t e n c i ó n , observación que h i c e , se c o n f i r m a r o n m i s s o s p e c h a s ; n o t é q u e meñique llevaba hule puso á trazar e n ella el desconocido finalmente en el d e d o varios anillos de oro de formas d i f e r e n t e s ; y e n t r e ellos u n o , en q u e había en- gastada pa- una piedra rojiza, con a r m a s , á lo que me reció. Con m a q u i n a l evoluciones del curiosidad dedo de s e g u í , p u e s , las mi compañero de caprichosas mesa , quien poniéndose en seguida á trazar unas e n o r m e s letras ma- yúsculas , e m p e z ó p o r una R , y escribió l u e g o una E.... La combinación sensación d e estas d o s l e t r a s R E me indefinible , vaga , inquietante y causó una d e s e a d a . . . un n o sé ( p i e p o r fin p a r e c i d o a u n p r e s e n t i m i e n t o . Fija la vista e n el d e d o d e a q u e l h o m b r e , a c e l e r a b a digámoslo así, con toda la f u e r z a d e mi yo, pensamiento la c o n c l u s i ó n d e la t e r c e r a l e t r a q u e a c a b a b a d e e m p e z a r , todo esto ( n o me engañan m i s m o c o m p r e n d e r el m i s r e c u e r d o s ) sin motivo de mi poder y yo impaciencia. A poco r a t o e n fin d e j ó e l d e d o d e m i v e c i n o t e r m i n a d o el c o n t o r n o d e otra l e t r a . . . . Esta l e t r a e r a u n a G. Estas tres l e t r a s ... q u e e r a n c a b a l m e n t e l a s t r e s p r i m e ras del n o m b r e de Regina, a p a r e c i e r o n e n m i i m a g i n a c i ó n c o m o escritas c o n c a r a c t e r e s d e f u e g o . Y sin e m b a r g o , ¡ c u á n t a s o t r a s p a l a b r a s e m p i e z a n c o n l a s mismas letras !.... P e r o n o sé aquel h o m b r e , ebrio de d e d o e n la mesa q u é fatalidad m e decia q u e a g u a r d i e n t e , iba á e s c r i b i r c o n e l d e la t a b e r n a i n t e g r o e l n o m b r e tan s a - g r a d o para m í . Ai p e n s a r e n e s t o , lo o l v i d e t o d o , t o d o , hasta B a m b o c h a 17 MARTIN KL ÜXI'ÓSITO. |0 d e s e s p e r a d o d e m i s i t u a c i ó n y l o triste d e m i por seguir d o d e m i c o m p a ñ e r o d e m e s a ; el c u a l otra porvenir, c o n p e n o s a c u r i o s i d a d los m o v i m i e n t o s d e l d e - letra.... pero continuó trazando parándose de cuando en cuando. L u e g o se p u s o á t r a z a r otra ; m a s v é l a s e l e d a r f r e c u e n tes c a b e z a d a s , y advertíase que se e n t o r n a b a n sus p á r p a d o s En fin c o n c l u y ó la á la c u a l b i e n p r o n t o s i g u i ó u n a A que, d u d a , m e p e r m i t i ó l e e r e n la m e s a , r a c t e r e s , el n o m b r e entero de letra hinchados era una N. q u i t á n d o m e toda e s c r i t o e n toscos c a - Regina. I m p o s i b l e e s d e c i r l o q u e e n t o n c e s p a s ó p o r m i ; y sin o " e u r r í r s e m e siquiera p o r un m o m e n t o d i e s e h a b e r o t r a s p e r s o n a s q u e se la i d e a llamasen de que pu~ Regina , m c d i j e á m í m i s m o : R e g i n a está e n P a r i s , e s t e h o m b r e , j o v e n y de buena figura, n o b l e y r i c o , a m a sin d u d a alguna á a q u e l l a j o v e n . . . . y la t i e n e t a n p r e s e n t e , q u e a u n e n m e d i ó d e l d e p l o r a b l e e s t a d o e n q u e se h a l l a , se c o m p l a c e en escribir aquel n o m b r e q u e r i d o para e l . Después de haberlo escrito quedóse contemplándolo d u r a n t e j d g u n tiempo con estúpida satisfacción diendo zó los al cabo d e este el d e s c o n o c i d o una especie de tiempo, no pu- ya mas , dejó escapar una carcajada gutural , c r u b r a z o s s o b r e la m e s a , i n c l i n ó la c a b e z a y se en el reposo , mejor sumió d i r é , e n e l a p á t i c o l e t a r g o d e la em- briaguez. V i e n d o u n p o c o m a s a r r i b a d e l sitio e n q u e e s t a b a do aquel hombre trazado también m e l e v a n t é sin h e c e r ruido y borré h a s t a la ú l t i m a señal de aquel el n o m b r e con nombre echa- d e Regina religioso profanado. U n momento después de v o l v e r m e y o á mi asiento , a b r i ó o t r a v e z la p u e r t a d e la , respeto taberna, y lancé se una e s - c l a m a c i o n d e i n v o l u n t a r i o t e r r o r , al v e r e n las t i n i e b l a s d e la c a l l e la s i n i e s t r a fisonomía del Lisiado. Después de o c h o a ñ o s q u e h a c i a q u e n o lo h a b i a v i s t o , p a r e c í a m e t e ner el c u t i s t o d a v í a conservaba mas tostado q u e a n t e s ; robusto y fuerte y si b i e n se todavía , habíasele cubierto LA NOCHE 75 <lc c a n a s la c a b e z a ; su t r a g o n o i n d i c a b a m i s e r i a . I n q u i e t o y a t u r d i d o , p a r ó s e e n el u m b r a l m o d o q u e si de la p u e r t a , n o d e o t r o h u b i e s e t e n i d o m i e d o d e e n t r a r e n la t a b e r - na. A s o m a n d o e n fin la c a b e z a entornada , echó p o r la p u e r t a q u e estaba u n a m i r a d a e n la sala, y c o n v o z r o n c a ( l a misma á lo q u e c r e o q u e m e las p e r s i a n a s contestó por detrás de d e la casa d e l c a l l e j ó n d e l Z o r r o ) d i j o al ta- bernero. — ¿Ha v e n i d o esta n o c h e ? — N o ; — r e s p o n d i ó s e c a m e n t e el t a b e r n e r o , c o m o si h u biera q u e r i d o d e s p a c h a r lo m a s p r o n t o p o s i b l e á a q u e l i m portuno huésped. — Si v i e n e , — a ñ a d i ó e l L i s i a d o c o n p r e c i p i t a c i ó n — gale V. q u e n o v a y a esta n o c h e p o r allá le á c h a m u s q u i n a . dí- que me hue- Y a m e e n t e n d e r á é l : ¿ s e l o d i r á V. no es v e r d a d ? — Bien está, — d i j o el t a b e r n e r o c e r r a n d o , c o m o suelo d e c i r s e , la p u e r t a e n los h o c i c o s d e l L i s i a d o : d e s p u é s d e l o cual, añadió , hablando consigo mismo : — ¡ V a y a u n atajo de tunos! VIII. I<a n o c l i v . I m p o s i b l e m e e r a y a d u d a r d e q u e el L i s i a d o h a b i a to á t r a b a r r e l a c i o n e s c o n B a m b o c h a , y q u i e n aludía el por allá me entenderá vuel- á e s t e era á b a n d i d o c u a n d o , al e n t r a r e n la t a b e r n a , s o b r e s a l t a d o , e x c l a m ó : Si viene, noclie que mire dígale V. que me huele V. que no vaya á cliamusquina esta ya él. Sin a l c a n z a r el s e n t i d o d e estas m i s t e r i o s a s p a l a b r a s , s u - 7fi MARTIN EL EXPÓSITO. p u s e q u e u n p e l i g r o c o m ú n a m e n a z a b a al L i s i a d o y á B a m boolia. S e m e j a n t e t'ralernidad e n t r e dos personajes de esta e s - p e c i e n o solo m e h i z o t e m b l a r p o r él ú l t i m o d e e l l o s , sino q u e m e c a u s ó tal p e r p l e j i d a d , q u e n i gar, conforme lo había pensado, me atreví á al tabernero interroacercado mi c o m p a ñ e r o d e n i ñ e z , á tin d e s a b e r sí podía ( e n e r guridad de v e r l o aquella misma se- noche. Animábame bas- t a n t e p o c o á e l l o el r e c i b i m i e n t o h e c h o al L i s i a d o ; m a s v i e n d o q u e iba a v a n z a n d o la n o c h e , h i c e u n e s f u e r z o y m e a c e r q u é al m o s t r a d o r p a r a p a g a r mi e s c o t e ; e n t o n c e s s o l o fué c u a n d o a d v e r t í q u e t o d o s los p a r r o q u i a n o s h a b í a n d e s a p a r e c i d o , y q u e n o q u e d a b a e n la t a b e r n a n a d i e m a s q u e m i v e c i n o , y e s e d o r m i d o c o m o u n t r o n c o . Esta c i r c u n s t a n c i a m e dio bríos y d i r i g i é n d o m e al t a b e r n e r o , le d i j e : — ¿Cuánto debo? — S e i s s u e l d o s d e c a r n e y d o s d e p a n ; total o c h o s u e l d o s P a r a p a g a r l o s , e c h é e n el m o s t r a d o r u n a m o n e d a d e p l a t a , y añadí: — Me han asegurado aquí un tal que todas las noches , concurre Bambocha. A l o í r el n o m b r e d e B a m b o c h a , p u s o e l t a b e r n e r o un c e ño amenazador y respondió: — Mí t a b e r n a es u n e s t a b l e c i m i e n t o p ú b l i c o , y e n ella, p o r lo t a n t o , se r e c i b e á toda c l a s e d e g e n t e s . — ¿ Y V. c r e e q u e vendrá todavía Bambocha? repuse. — Si v i e n e , •— m e r e s p o n d i ó el t a b e r n e r o m i r a n d o al r e l o j , — se q u e d a r á fuera , p u e s s o n las d o c e y v a m o s á cer- rar. —• Y m a ñ a n a , ¿ l e p a r e c e á V . q u e v e n d r á ? —• ¿ Q u é sé y o ? l o q u e h a y d e c i e r t o es q u e d e s e o véngalo m e n o s posible , p u e s es h o m b r e q u e para sirve mas que para c o m p r o m e t e r Y v o l v i é n d o m e el cambio de mi una casa honrada. moneda , añadió d e s - pués : — S o n las d o c e , b u e n a s n o c h e s , que nada caballeros. LA NOCHE. 77 l'cro , m i r a n d o on t o r n o s u y o , y v i e n d o q u e todavía e s t a b a d u r m i e n d o mí v e c i n o , m e dijo e n v o z baja: ¡ G a l l a ! A u n está a h í el s e ñ o r d e la d o b l i l l a d e o r o y la botella d e de aguardiente. A c e r c ó s e r e s p e t u o s a m e n t e el t a b e r n e r o al d o r m i d o , y no a t r e v i é n d o s e á m e n e a r l o , lo l l a m ó r e p e t i d a s v e c e s . ¡ Eh ! H a g a V. e l favor l l a g a V. e l f a v o r ca- ballero El b o r r a c h o no respondía. Imposible m e era ya v e r aquella n o c h e á B a m b o c h a , y l l e g a d o el m o m e n t o f a t a l , p r e c i s o e r a a j u s f a r c u e n t a s c o n el c o c h e r o , sin s a b e r c u a n t o m e quedaría después de pa- g a d a esta d e u d a , ni d o n d e p a s a r í a la n o c h e . En esta i n c e r t i d u m b r e , s a l í d e la t a b e r n a . La n o c h e estaba fria , h ú m e d a y ternas oscura d e l c o c h e se h a b i a a p a g a d o , p o c o ; el c o c h e r o un b i c h o v i v i e n t e ala U n a d e las l i n otra le faltaba estaba d u r m i e n d o e n su p e s c a n t e , y ni se v e í a e n toda la c a l l e . E n t o n c e s , lo c o n t i e s o , m e asaltó u n m a l pensamiento.... q u e fué el d e m a r c h a r m e sin p a g a r al c o c h e r o , y d e j á n d o l e e n p a g o el p o q u i l l o d e ropa q u e c o n t e n i a el paquete; pero no cedí á tan mala tentación, y q u e r i e n d o salir de una v e z d e l paso , d e s p e r t é al c o c h e r o , n o sin a l g u n a d i f i c u l t a d . — ¡ I l u m ! . . . ¿ q u é es e s o ? . . . ¡ a h ! . . . y a v o y . . . . ya voy.... m i a m o , — dijo e s t i r á n d o s e y ma i n f e s t a n d o e n sus a d e m a n e s el frió q u e , á p e s a r d e su c a p o t e , se habia a p o d e r a d o de é l ; — h a c e un frío e n d i a b l a d o , q u e le biela á u n o hasta los t u é t a n o s ; ¡ p u e s n o me habia dormido!.... ¡Ahora bien! ¿ dónde vamos ? — Me quedo aquí , — d a r m e el p a q u e t e , y d e le d i j e : — h á g a m e V. el f a v o r d e d e c i r m e cuanto le d e b o . A l p r o n u n c i a r e s t a s últimas p a l a b r a s , sentí una inmensa i n q u i e t u d . E c h a n d o e n t o n c e s m a n o a l r e l o j , q u e l l e v a b a e n el b o l s i l l o , lo a c e r c ó el c o c h e r o al m e d i o che , y m e respondió : a p a g a d o f a r o l del c o - 7H MARTÍN EL EXPÓSITO. — V . t o m ó e l c o c h e á las d o s y d o c e , lo que hace nueve horas m o s c o n la p r o p i n a d i e z h o r a s , ó media ; son m a s d e laf y m e d i a l a r g a s ... c o n t e lo q u e e s l o m i s m o , Ir c a n t i d a d d e q u i n c e f r . y m e d i o ; d é m e V . d i e z y seis si h; q u e d a d o c o n t e n t o . . . . Y v o y á d a r l e á V . su p a q u e t e . En t a n t o q u e e l c o c h e r o b u s c a b a e s t e p a q u e t e , b u s c a b a y rebuscaba y o hasta en lo m a s r e c ó n d i t o de mi bolsillo, del cual saqué el poco dinero q u e m e q u e d a b a , y (pie asc e n d í a á n u e v e fr. y a l g u n o s c u a r t o s . Entonces, ¡ oh estúpida y p u e r i l pusilanimidad!... me echó á llorar. — A h í t i e n e V . su e n v o l t o r i o , — m e dijo e l c o c h e r o . — T o m e V . , l e c o n t e s t é y o , p o n i é n d o l e el d i n e r o e n la m a n o ; — e s t o e s t o d o l o q u e m e q u e d a , lia d e s a b e r V . , q u e p o r p r i m e r a v e z d e m i vida h e puesto b o y los pies en P a rís , á d o n d e creia t e n e r s e g u r i d a d de e n c o n t r a r desde m o m e n t o d e m i l l e g a d a una c o l o c a c i ó n al l a d o d e u n tector , y ese protector ha muerto el pro- esta m a ñ a n a m i s m o . T a m b i é n t e n g o e n P a r í s un c o m p a ñ e r o d e n i ñ e z , á q u i e n h e b u s c a d o i n ú t i l m e n t e t o d o el d í a , y á q u i e n e s p e r é e n c o n t r a r a q u í esta n o c h e ; p e r o esta ú l t i m a e s p e r a n z a h e p e r d i d o y a ; al t o m a r e s e c o c h e n o s a b i a y o l o q u e c o s t a b a , y ahora no tengo con q u e francos y algunos pagar á V. lo q u e le d e b o ; n u e v e cuartos es todo lo que m e queda.... Ahí los t i e n e V . . . . R e g í s t r e m e Y . si q u i e r e . . . . y v e r á q u e ni u n liard mas poseo. — Esas n o son r a z o n e s , — e x c l a m ó c o l é r i c o el c o c h e r o ; — c u a n d o n o se t i e n e p a r a p a g a r un c o c h e , se a n d a á p i é . — T i e n e V. r a z ó n ; pero yo , no sabiendo rís, creí instalarme desde luego en casa lo q u e es P a de mi p r o l e c - tor.. . y . . . . — T o d o eso m e importa un pito , — r e s p o n d i ó el c o c h e r o , — e s o n o p u e d e q u e d a r a s í ; v e n g a mi d i n e r o . — P u e s b i e n , g u a r d e V. también mi paquete.... q u e es t o d o c u a n t o e n e l m u n d o p o s e o . . . . A h o r a s o l o m e q u e d a la r o p a q u e l l e v o e n c i m a . Y era tal m i d o l o r , tal m i v e r g ü e n - Ti LA NOCHE, z a , que las lágrimas q u e á duras p e n a s pude contener al principio, saltaron en aquel m o m e n t o á pesar mió. — ¿ Q u é es e s o ? ¿ l l o r a V . ? — d i j o e l c o c h e r o c o n m e n o s ruda v o z . — ¿Si s e r á v e r d a d l o q u e V . m e h a d i c h o ? — ¡ Y tan v e r d a d c o m o e s ! — En t a l c a s o , ¿ q u é e s lo q u e v a V . á h a c e r ? ¿dónde v a V. p a s a r la n o c h e ? — L o i g n o r o , — d i j e c o n a b a t i m i e n t o ; y e n el i n s t a n t e r e c o r d é q u e esta m i s m a fue la c o n t e s t a c i ó n q u e , m u c h o a n t e s , di á L a - L e v r a s e , c u a n d o m e f u g u é d e casa de mi a m o el L i m o s i n . El c o c h e r o , m o s t r á n d o s e c o n m o v i d o , c o n t i n u ó : — V a m o s , n o l l o r e V. , p o b r e j o v e n : V. c o m p r e n d e no p u e d o y o p e r d e r mi que t r a b a j o d e t o d o e l dia , y q u e t e n - g o q u e ajustar cuentas c o n mi a m o ; p e r o no q u i e r o á V. sin u n c u a r t o e n m e d i o d e la c o m o esta. A h i t i e n e V . esa p e s e t a . . . . dejar c a l l e , en una noche y su h a t i l l o . Cerca d e la p u e r t a e n c o n t r a r á V. u n a casa d e p o s a d a s , q u e t i e n e p o r m u e s t r a u n farol e n c a r n a d o , y d o n d e se duerme por c u a t r o s u e l d o s . T o m e V. esa l a r j e t i t a , c o n e l n ú m e r o d e m i c o c h e , y si a l g ú n dia p u e d e V . p a g a r m e l o q u e m e d e b e , se l o a g r a d e c e r é á V . , p u e s s o y p a d r e d e f a m i l i a . — G r a c i a s , gracias m i l , — e x c l a m e con efusión. En este m o m e n t o se a b r i ó la p u e r t a d e la t a b e r n a , y a p a r e c i ó el t a b e r n e r o , c o n d u c i e n d o p o r el b r a z o e l h o m b r e á c u y o lado pasé una parte de aquella noche y q u e parecía estar c o m p l e t a m e n t e borracho. — Esto v i e n e d e p e r i l l a , — dijo e l t a b e r n e r o a l r e p a r a r e n el c o c h e - ¿ E s t á V . o c u p a d o , a m i g o ? — p r e g u n t ó .al c o chero. — N o , — respondió este. — En e s e c a s o , a h í t i e n e V . u n p a r r o q u i a n o . . . . y d e buenos, — a ñ a d i ó quien llevaba el t a b e r n e r o , s e ñ a l a n d o cogido por el brazo oido: — ¡ E h ! ahi t i e n e V . un c o c h e . al los hombrea y , á q u i e n gritó al 80 MARTIN — Está b i e n , — d i j o el l i L KXI'ÓSITO. d e s c o n o c i d o , — a y ú d e m e V. a subir á él. D e s p u é s d e h a b e r l e , e n t r e todos , i n s t a l a d o e n e l c o c h e , á duras penas, — Sus s e ñ a s d e V . , — l e p r e g u n t ó e l c o c h e r o . — A la e n t r a d a . . . . d e l o s C a m p o s E l í s e o s . . . . a l l í encon- t r a r á s u n c o c h e a m a r i l l o . . . . j u n t o al c u a l p a r a r á s , — el h o m b r e b e o d o con pausa y c o n la lucidez que dijo para c i e r t a s c o s a s , á p e s a r d e l e s t a d o d e sus f a c u l t a d e s m e n t a l e s , c o n s e r v a n á v e c e s los b o r r a c h o s . — A h í v a p o r el p a s e o , —• d i j o l u e g o al c o c h e r o d e j a n d o c a e r e n la m a n o d e e s t e la m i t a d d e la v u e l t a d e la d o blilla , c u y a otra mitad c a y ó por el suelo. Al cabo de algunos m o m e n t o s , gastados en recoger lo q u e se h a b i a c a í d o , e x c l a m ó l l e n o d e g o z o el c o c h e r o : — ¡ D i e z y siete f r a n c o s ! ¡ o h prodigiosa p r o p i n a ! N o h a y c o m o estar b o r r a c h o para ser r u m b o s o ; p e r o d e s p u é s , sintiendo tal v e z a l g ú n escrúpulo de aceptar aquella canti- d a d , — d i j o á su g e n e r o s o p a r r o q u i a n o . — A d v i e r t o á V . , c a b a l l e r o , q u e son d i e z y s i e t e f r a n c o s ; d i e z y s i e t e , l o s q u e m e ha d a d o V . . . . Se l o d i g o á V . para q u e lo sepa.... diez y siete francos. — S í , g u á r d a l o s . . . d i e z y s i e t e f r a n c o s tu p a s e o e s l a r g o . . . pero no vayas muy l i g e r o . . . . p u e s m e gusta m u c h o dor- m i r e n c o c h e . . . . q u e n o te se o l v i d e n l a s s e ñ a s . . . . un c o c h e a m a r i l l o . . . . á la e n t r a d a d e los C a m p o s E l í s e o s . . . . e n el p e s c a n t e . . . . al l a d o d e l c o c h e r o ... h a b r á u n h o m b r e . . . . e n l l e g a n d o j u n t o á e s t e c o c h e , te p a r a r á s ( I ) . — Y a e s t o y , m i a m o , — dijo e l c o c h e r o , s u b i e n d o l l e n o de gozo al p e s c a n t e ; e n t a n t o q u e el tabernero cerraba (1) D i c h o l l e v a m o s ya q u e , s i e m p r e q u e e s t o e s p o s i b l e , n o s c o m placemos en realidad c i t a r a n a l o g í a s al se p u e d e s o s p e c h a r . ^os d i a r i o s , s e l e i a la h i s t o r i a glesa, proscribir do una indecentes (le cuya m u j e r d e n o m i n a d a la bella q u e , si b i e n r i c a y d e a l t a a l c u r n i a , ' a s mas caracteres no N o h a c e m u c h o s m e s e s q u e , en l o d o s recorría t a b e r n a s do las i n m e d i a c i o n e s in- frecuentemente del m e r c a d o , y F.A N O n i l H . por dentro su puerta con En a q u e l m o m e n t o , dio el 8¡ gruesas barras de hierro. c o c h e r o un buen latigazo á sus c a b a l l o s , y a l e j á n d o s e , m e d i j o : — Ya lo v é V . , amiguito.... París es el p u e b l o d e las b u e nas g e n t e s . . . . A estas p a l a b r a s , d e s a p a r e c i ó el c o c h e e n t r e las t i n i e - blas Durante un m o m e n t o asaltáronme i n d i g n a c i ó n c o n t r a la s o c i e d a d , ideas d e odio y al p e n s a r e n de aquel h o m - b r e , r i c o sin d u d a , p u e s t o q u e c o n t a n t a i n d i f e r e n c i a p r o digaba e n v e r g o n z o s o s y b r u t a l e s c a p r i c h o s una c a n t i d a d c o n la c u a l h a b r í a t e n i d o y o b a s t a n t e p a r a v i v i r 20 d i a s , ó p a r a r e g r e s a r á casa d e C l a u d i o ü e r a r d y h u i r d e c i u d a d i n m e n s a , e n m e d i o d e la c u a l m e v e i a y a aquella perdido... P e r o ¿ i r á n s i e m p r e asi las c o s a s ? m e d e c í a y o d e s e s p e r a d o . A u n o s t a n t o s b i e n e s s u p é r l l u o s , q u e el fastidio y la h a r t u r a los l a n z a en las m a s tanta p r i v a c i ó n y asquerosas depravaciones; á otros l a i d a m i s e r i a q u e , e n su d e s p e c h o , n o s a b e n si e l e g i r la i m i e r t c ó la i n f a m i a ! . . . . A p o c o , e m p e z ó , c o n s i d e r á n d o l o v a n o d e estas r e c r i m i n a c i o n e s c o n t r a una s u e r t e i n f l e x i b l e , y r e c o r d á n d o m e d e las l e c c i o n e s d e C l a u d i o G e r a r d : — h e — a q u í , m e d i j e — el m o m e n t o d e p o n e r l a s e n p r á c t i c a , resignación, bajo y dignidad — añadí•—-que ción q u e me propia; repitiendo m e den á n i m o , y que i n s p i r a n , se una valor, estas p a l a b r a s á la b u e n a el indujo de la tra- espero, resolumemoria de Regina , n o m b r e sagrado , que por efecto de una tristísima c a s u a l i d a d , a c a b a d e p r e s e n t a r s e d e n u e v o á m i i m a ginación. ¡ R e g i n a ! p u r a y r a d i a n t e e s t r e l l a , h a c i a la c u a l d e b o a l atli se emborrachaba do aguardiente. En eslos últimos tiempos hornos visto tamílica 011 tus periódicos ta historia de cierto individuo do la alto aristocracia inglesa á quien recogieron los agentes de policía completamente borradlo en el teatro de Asholey. Este personai c e l marqués de N.... preso bajo un nombro supuesto, fue r e c l a mado por su hijo. 5. MARTIN N2 EL EXPÓSITO z a r s i e m p r e l o s o j o s d e s d e los m a s h o n d o s c i n m u n d o s f a n gales d e esta vida ! N o m e era p o s i b l e p e r m a n e c e r mas t i e m p o e n la p u e r t a d e la t a b e r n a ; la c a l l e e s t a b a d e s i e r t a y la n i e v e m e d i o fund i d a q u e c a i a á m a n e r a d e r e c i a l | u v i a , m e c a l a b a los v e s tidos y m e p e n e t r a b a h a s t a l o s h u e s o s : b u s c a n d o , p u e s , la aróla encarnada que , según m e habia dicho el c o c h e r o , s e r v i a d e m u e s t r a á la casa d e h u é s p e d e s d o n d e se pasaba a n o c h e por cuatro s u e l d o s , c r u c é la c a l l e , g u i a d o p o r la i n c i e r t a l u z d e l o s f a r o l e s q u e , h e n d i e n d o la n i e b l a , r e l i e a b a sus p á l i d o s r a y o s e n el n e g r o f a n g o que encubría las piedras. A cosa d e diez minutos de h a b e r m e puesto en marcha , m e e n c o n t r é , c o n u n t r a p e r o q u e c o n su c a n a s t a e n la e s p a l d a y su l i n t e r n a y su g a n c h o e n la m a n o iba r e c o n o c i e n do los m o n t o n e s d e i n m u n d i c i a d e p o s i t a d o s e n los á n g u l o s d e la c a l l e ; e l t e m o r d e p e r d e r m e h i z o q u e l e p r e g u n t a s e si c o n o c í a e n a q u e l l a s inmediaciones una casa de huéspe- des. — T o m a n d o la s e g u n d a b o c a c a l l e r a n d o d e s p u é s á la d e r e c h a , v e r á V. d e la i z q u i e r d a , y g i el farol e n c a r n a d o , — m e r e s p o n d i ó a q u e l h o m b r e sin m i r a r m e , n i s u s p e n d e r s u faena. A l cabo de diez minutos m e encontré en una calle e s - t r e c h a y e n f r e n t e d e u n a c a s a d e m a l í s i m a a p a r i e n c i a , á la c u a l se s u b i a p o r u n a e s c a l e r a d e m a d e r a , c o n s t r u i d a á a l g u n o s p a s o s s o b r e e l n i v e l d e la c a l l e , c u y a puerta estaba a b i e r t a . E n t r o e n e l l a ; m a s a los p o c o s pasos m e d e t e n g o , al o i r l o s furiosos l a d r i d o s d o u n p o r r a z o . Casi inmediata- m e n t e después a s o m ó p o r allí un h o m b r e p e q u e ñ o , r e g o r dete y de equívoca fisonomía , con un e n o r m e p a l o d e b a j o d e l b r a z o , y c o n las d o s m a n o s o c u p a d a s u n a e n l l e v a r , o t r a e n r e s g u a r d a r del v i e n t o la v e l a d e sebo, que dirigirse le servia. — ¿ Q u é quiere V. ? — m e preguntó bruscamente. — D e s e a r í a , p a s a r la n o c h e e n esta casa. y para H-i L A NOCIIF.. — ¿El pasaporte de V. ? — A h í está. — V e n g a n c u a t r o s u e l d o s . . . . q u e se p a g a n p o r a d e l a n t a d o , — me dijo el h o m b r e , después d e h a b e r tendido con i n d i f e r e n c i a l a v i s t a p o r mi p a s a p o r t e . Díle m i s c u a t r o s u e l d o s , y e c h é á a n d a r d e t r á s d e l h o m bre , q u e , despue s de atravesar un patio lleno de l o d o , m e a b r i ó la p u e r t a d e u n a e s p e c i e d e s ó t a n o a l u m b r a d o p o r u n q u i n q u é c u y o pestilente o l o r m e atufó casi. Había e n a q u e l tabuco, ocho ó diez camas, ocupadas unas por h o m b r e s y otras p o r m u j e r e s ; d o s p e r s o n a s d o r m í a n e n c a d a u n a , y e l d u e ñ o d e la casa m e d i j o , s e ñ a l á n d o m e la ú n i c a q u e e s taba enteramente d e s o c u p a d a : — C ó m o q u e e n esta casa se a c o s t u m b r a á dar sábanas, está p r o h i b i d o el a c o s t a r s e c o n z a p a t o s ; p o r q u e e s t o a g u j e r e a e l l i e n z o , y a r a ñ a las p a n t o r r i l l a s a l v e c i n o . — E s t á b i e n , le d i j e : — Ha d e s a b e r V . q u e yo no respondo mas que de lo q u e á mí se me entrega,—añadió el h o m b r e a l m a r c h a r s e , sin q u e d e s g r a c i a d a m e n t e p u d i e s e y o e x p l i c a r m e e l senti- d o d e estas p a l a b r a s . L a c a m a se c o m p o n í a d e u n j e r g ó n , c o l o c a d o s o b r e t r e s l a b i a s , s o s t e n i d a s p o r d o s b a n q u i l l o s d e seis p u l g a d a s alto , y c u b i e r t o d e una d e s g a r r a d a de colcha de lana , y de unas sábanas mugrientas y llenas d e barro. Las p a r e d e s , chorreaban q u e por supuesto humedad, y la no estaban tapizadas, salitrosa y apisonada tierra servia de p a v i m e n t o . T e n d i e n d o l u e g o la vista h a c i a los h a b i t a n t e s de aquel c u a r t o , t u v e casi m i e d o , al v e r q u e la m a y o r p a r t e d e a q u e llos h o m b r e s me miraban con ávida atención; m o v e r s e ni d e c i r u n a p a l a b r a . T o d o e s t o p e r o sin m e daba m u c h o q u e p e n s a r a c e r c a d e la s o s p e c h o s a c a t a d u r a d e casi todos mis c o m p a ñ e r o s d e c u a r t o , e n t r e l o s c u a l e s h a b i a t a m b i é n tres m u j e r e s , d o s d e e l l a s b a s t a n t e j ó v e n e s , p e r o d e a j a d a , macilenta y desagradable fisonomía. vi MARTIN Kt EXPÓSITO S o b r e m a n e r a m e r e p u g n a b a á mi c o r a z ó n cuanto veían mis ojos; p e r o hallándome r e n d i d o , puse debajo de la a l - m o h a d a e l p a q u e t e , e n q u e iba la p r e c i o s a c a r t e r a q u e c o g í e n la s e p u l t u r a d e la m a d r e d e R e g i n a y m e e c h é mi r o p a s o b r e lá c a m a , á fin d e e s t a r m a s a b r i g a d o ; p u e s t o d o s l o s m i e m b r o s d e m i c u e r p o t e m b l a b a n d e frió. E n v a n o , d u r a n t e m u c h o t i e m p o , traté de d o r m i r m e , y de hallar en el sueño el o l v i d o m o m e n t á n e o de mí posi- c i ó n : m a s , r e n d i d o , á la p o s t r e , d e fatiga, m e d o r m í p r o f u n damente Y a e r a b i e n e n t r a d o el d i a , c u a n d o m e d e s p e r t é , s e n t é m e e n la c a m a y v í m e s o l o e n el c u a r t o ; a b a n d o n a d o , m u c h o t i e m p o h a c i a , s e g ú n toda p r o b a b i l i d a d , p o r m i s c o m p a ñ e r o s . M i r o s o b r e la c a m a , y b u s c o e n v a n o la r o p a . . . La ropa h a b í a d e s a p a r e c i d o , y e n v e z d e la c u a l , m e e n c o n t r é c o n u n m a l p a n t a l ó n y u n a e s p e c i e d e blusa d e l i e n z o a z u l a d o : n o c r e y e n d o al p r o n t o q u e la falta d e a q u e l l o s o b j e t o s f u e se c o n s e c u e n c i a d e u n r o b o , m e p u s e c o n a n s i e d a d á m i r a r p o r e l s u e l o á u n a y otra p a r t e d e mi a s q u e r o s a c a m a ; p e r o n a d a e n c o n t r é y hasta m i s o m b r e r o y mi c a l z a d o h a bían desaparecido. N o m e n o s a f l i g i d o q u e c o l é r i c o , p u e s c o n s i d e r a b a la v e n ta d e m i s v e s t i d o s n u e v o s c o m o mi último recurso , l l a m é á v o c e s al d u e ñ o d e la c a s a , y di f u r i o s o s g o l p e s e n la par e d , c o n t r a í a c u a l estaba a p o y a d a la c a b e c e r a d e m i c a m a ; m a s nadie m e respondió. D e s p u é s d e u n c u a r t o d e h o r a d e inútil y s i l e n c i o s a e s pera, m e vi precisado á e n v o l v e r m e en nie dejaron , y los a n d r a j o s que á e c h a r m e á andar descalzo y cargado con el p a q u e t e , q u e felizmente m e había servido de a l m o h a d a : e n u n c u a r t o á la d e r e c h a d e l p a t i o e n c o n t r é al d u e ñ o de la c a s a , q u e e s t a b a f u m a n d o u n a p i p a , c o n u n j a r r o d e v i no delante, y m e quejé con indignación del robo de q u e fui v í c t i m a . — ¿ Y á m í , qué me dice V. de eso? — repuso aquel h o m b r e ; — y a d i j e á V . a y e r que i/o no respondía mas que de LA N O C H E tos «¡eclos que á mi m e hubiera mismo se me Xt» Si entregaban.... anoche V. d a d o su r o p a , a h o r a se la e n c o n t r a r í a a h í ; esta m a ñ a n a , b i e n vi á u n o q u e salia v e s t i d o V. como V . lo estaba a n o c h e . . . . c r e í q u e era V . m i s m o . . . . p e r o a m i g o ; ¡ c ó m o h a d e s e r ! h a b e r d o r m i d o con los ojos abiertos. Y c o m o y o insistiese, l e v a n t a n d o la v o z , a ñ a d i ó c o n t o n o brutal: — C u i d a d o c o n lo q u e se d i c e , si n o q u i e r e V . q u e l o e c h e á la c a l l e . Y a v e V . q u e s o y h o m b r e p a r a e l l o , — a ñ a dió, haciendo ademan de enarbolar sus r o b u s t o s bra- zos. — Y y o t a m b i é n , — le r e p l i q u é e x a s p e r a d o , — y o t a m b i é n s o y h o m b r e d e resistir á V . , y d e n o s a l i r d e a q u í h a s t a q u e V . m e b a y a h e c h o d e v o l v e r ó r e e m p l a z a r m i r o p a . . . si v i e n e la g u a r d i a . . . . q u e venga.... entonces nos e x p l i c a r e - m o s ; por mi p a r l e nada t e m o . — ¿ A s í t o m a V . la c o s a ? — m e bien , en lugar de dijo e l d u e ñ o . — darnos de mojicones, Pues v a m o n o s á casa del c o m i s a r i o d e p o l i c í a , y allí v e r e m o s . N o f a l t a r í a m a s s i no q u e por cuatro miserables sueldos q u e m e dan , fuese y o responsable de cincuenta ó d e sesenta francos de ropa... V a m o s á casa d e l c o m i s a r i o . L o s e g u r o q u e se m o s t r a b a este h o m b r e , sus razones, que confieso me parecieron j u s t a s , sobre todo cuando m e r e c o r d a b a sus p a l a b r a s d e la n o c h e a n t e r i o r , yo no do mas que de lo que á mi se me entrega, respon- la c o n s i d e r a c i ó n , también justa, de q u e , aun suponiendo q u e aquel hombre fuese c o n d e n a d o á i n d e m n i z a r m e el v a l o r d e la r o p a q u e m e h a b í a n r o b a d o , s e r i a i n d i s p e n s a b l e q u e á esta i n d e m nización precediese una sentencia de los tribunales, antes de cuya obtención habían de transcurrir meses y semanas; considerando, en fin, lo útiles q u e para mí podían ser las f r e c u e n t e s r e l a c i o n e s d e e s t e h o m b r e , ; c o n o t r o s d e s g r a ciados d e mi especie , le dije con a m a r g a r e s i g n a c i ó n : — P u e s b i e n ; a u n q u e e n su c a s a d e V . m e h a n r o b a d o , y q u e , p o r m a s q u e V . diga , y o n o p u e d o c r e e r q u e d e j e MARTIN SI) ile p e s a r s o b r e V. unu El, EXPÓSITO r e s p o n s a b i l i d a d , c o n s i e n t o e n e\ ¡- t a r l e l o s d i s g u s t o s d e un e s c á n d a l o , y e n n o d a r p a r l e á la justicia ; p e r o c o n u n a c o n d i c i ó n . — A s i s t i é n d o m e , c o m o m e a s i s t e , la r a z ó n , n o t e m o e s c á n d a l o s , ni d i s g u s t o s ; á p e s a r d e e s o , d i g a V. esa c o n d i c i ó n . . . C o m p r e n d o su p o s i c i ó n d e V . , y l o c a r g a n t e q u e e s v e r s e d e esa m a n e r a c a m b i a d o d e d e c o r a c i ó n ; m a s y a d i c h o á V. q u e p a r a e v i t a r l o , l o q u e h a b í a m e t e r s e la r o p a d e b a j o d e la a l m o h a d a , ó b i e n v e s t i d o . P o r r e g l a g e n e r a l , esto e s he que hacer, lo q u e era acostarse se d e b e hacer c u a n d o n o se c o n o c e la s o c i e d a d c o n q u i e n se v i v e . — T a r d í o s son esos c o n s e j o s ; otros quisiera y o q u e V. m e d i e s e . . . . T e n g o f u e r z a s y v o l u n t a d , sé l e e r , e s c r i b i r y c o n t a r , c o n o z c o b i e n el f r a n c é s , sé u n p o c o .leografía, y además tengo d e historia y de u n o f i c i o ; es d e c i r q u e t r a b a j o m e d i a n a m e n t e d e c a r p i n t e r o . P o r f u e r z a ha d e c o n o c e r V. o t r o s h o m b r e s q u e se e n c u e n t r a n e n la p o s i c i ó n . . . e n q u e estoy y o . . . : ¿ C ó m o h a r é para e n c o n t r a r e n París medios de vivir honradamente ? — ¡Una f r i o l e r a ! e n c o n t r a r en París medios d e v i v i r h o n - radamente y.... ¡en invierno! Vaya , a m i g u i t o , q u e no es V. d e l i c a d o , — ¿ a s í , c r e e V. q u e se e n c u e n t r a q u e h a c e r , e n u n q u í t a m e a l l á esas p a j a s ? D e s d e l u e g o , e n i n v i e r n o , n o se t r a b a j a d e c a r p i n t e r í a . . . . y e n c u a n t o á s a b e r escribir y contar, leer, hay millares y centenares de hombres q u e s a b e n t a n t o c o m o V . , y q u e se m u e r e n d e h a m b r e . — P e r o , e n e s t e c a s o , ¿ q u é h a r é ? V. q u e c o n o c e las miserias de París.... aconséjeme V.... por piedad.... Yo no c o n o z c o á n a d i e e n esta c i u d a d á d o n d e llegué ayer por primera vez.... — Entiendo, — d i j o el dueño encogiéndose de hombros. — V. ha v e n i d o á París c o m o v i e n e n tantos a v e c h u c h o s , á p r o b a r fortuna , ¿ no es eso ? — Eso h a c e p o c o al c a s o ; c u a l q u i e r a q u e sea el m o t i v o q u e m e ha t r a í d o á P a r i s : h e a q u í m i p o s i c i ó n ; s o y robusto, estoy acostumbrado a l a fatiga joven, y al t r a b a j o , t e n - LA N 0 C 1 I K . go á n i m o , y n o mi >S7 pido mas q u e u n a ocupación para ganar subsistencia. — E n t i e n d o , e n t i e n d o m u y b i e n ; p e r o e n el m i s m o c a s o se e n c u e n t r a n m i l l a r e s d e h o m b r e s , q u e p i d e n lo m i s m o , y q u e n o lo e n c u e n t r a n . . . . r u e d e V . , sin e m b a r g o , i r s e a! puerto; d o n d e tal v e z h a y a a l g u n o s c u a r t o s ayudando á descargar barcos.... pero que recoger, cuidadito, porque a n t e s t e n d r á V. q u e a n d a r á p u ñ e t a z o s , y d e firme ; p u e s s i e n d o V. n o v a t o , n o l e d e j a r á n los a n t i g u o s v i v i r e n p a z , hasta h a b e r l e d a d o á V. u n o s c u a n t o s t r a s t a z o s , ó do alguna buena recibi- lección. — C o n q u e , s e g ú n e s o , ¿ n o h a y otra alternativa? — S í ; la d e ir á la p u e r t a d e los t e a t r o s á a b r i r y c e r r a r los c o c h e s ; p e r o t a m b i é n s e r á preciso m e n u d e a r los m o j i cones, p u e s q u e a l l í , l o m i s m o q u e e n las d e m á s p a r t e s , hay antiguos.... Además de esto, ha d e saber Y . , que t o d o s esos o f i c i o s s o n p r o p i e d a d casi e x c l u s i v a d e rateros, de h o m b r e s escapados de presidio, y de gente por el m i s m o estilo , c u y o t r a t o p o d r í a p e r j u d i c a r á u n j o v e n r e s u e l t o á m a r c h a r p o r la b u e n a — Yo via. no lo creo así; c r e o que un hombre honrado, puede ser h o n r a d o e n todas partes. D e todos m o d o s . a g r a dezco á V. sus c o n s e j o s , y le s u p l i c o q u e m e d i g a d o n d e está e l p u e r t o . . . . e m p e z a r e m o s por ahí. A p e s a r d e la r u d e z a d e su c a r á c t e r y d e lo e m p e d e r n i d o de su c o r a z ó n , movióse á piedad de mí aquel h o m b r e , a c o s t u m b r a d o á p r e s e n c i a r tantas y tan d e p l o r a b l e s m i s e rias; y q u e r i e n d o s e r m e ú t i l , á su m a n e r a , r e p l i c ó des- pués de un m o m e n t o de silencio.... — T e n g o p a r a m í q u e ha d e ser V . u n g u a p o y chico.... v o y pues á ver de arreglarlo honrado todo.... En p r i m e r l u g a r ; ¿ q u é e s l o q u e l e q u e d a á V. e n m e t á l i c o s o n a n te? — Diez y siete sueldos, y este paquete, que tres c a m i s a s ¡ d o s p a ñ u e l o s , y u n v e s t i d o para — ¿Nada mas? contiene trabajar NK MARTIN EL EXPÓSITO — Nada mas. — S! las c a m i s a s y los p a ñ u e l o s v a l e n a l g o , d a r é á V. e n c a m b i o d e e l l o s un p a r d o z a p a t o s y un g o r r o g r i e g o , e n b u e n e s t a d o t o d a v í a ; d e e s t e m o d o t e n d r á V. s o m b r e r o y c a l z a d o ; y como e s e p a n t a l ó n está a u n chaqueta debajo de p a s a d e r o , se m e t e r á V. la b l u s a , c o n lo c u a l t e n d r á V . la menos trio. Así p u e s , cátese vestido de pies á c a b e z a . . . . Ahora b i e n , p o r l o q u e r e s p e c t a á i r al p u e r t o ó a l a p u e r t a d e los t e a t r o s p a r a g a n a r su s u b s i s t e n c i a . . . . d i r é á V . . . . y se l o d i g o con ' o r m a l i d a d . . . . q u e p o r m a s s a n t o q u e V . s e a . . . . s e r á V. un truhán antes de tres días... y crea V. que no trato de ofendoro . . . . a m e n d e q u e esto s e r i a u n a g a n g a ; lo m a l o s e r i a que n o p u d i e s e V . g a n a r un s u e l d o d u r a n t e u n o ó d o s d i a s ; d e 1110q u e al t e r c e r o . . . se v i e s e V . a c o m e t i d o p o r el h a m b r e ; p e r o n o e s e s t o l o q u e á V. c o n v i e n e ; lo q u e á V. c o n v i e n e v o y á decírselo: escúcheme pues con atención: V a y a s e V . á los b a r r i o s b a j o s d e l ' a r í s , p á r e s e d e l a n t e d e la p r i m e r a t i e n d a q u e e n c u e n t r e , a g a r r e una c o n c h a d e ostra, y tírela contra u n cristal... Escuche V., c o m p a d r i t o , q u e es m u y importante lo q u e le v o y á d e c i r . . . . P r e f i e r e V . d a r u n a patada en la b a r r i g a al p r i m e r a g e n t e d e p o l i c í a q u e e n c u e n t r e ? .... T a m b i é n esto s e r i a b u e n o y n a d a d e s h o n r o s o ni lo u n o ni l o o t r o , ¿ n o e s a s í ? Oiga V . a h o r a el m i s t e r i o q u e esto e n c i e r r a . H a c i e n d o u n a d e estas f e c h o r í a s ú otra e q u i v a l e n t e , l o a g a r r a n á V , se lo l l e v a n á c h í r o n a , y s i e m p r e e s cosa d e d o s ó t r e s m e s e s d e c á r c e l , d u r a n t e los c u a l e s v i v e u n o b i e n calentito, en buena cama , bien comido de este m o d o se d e j a p a s a r el i n v i e r n o , l l e g a e n t a n t o la p r i m a v e r a , . . . y e n t o n c e s h a y t i e m p o d e ver venir; e m p i e z a n los y zurra q u e es t a r d e ; a d e m á s de q u e el v e r a n o trabajos, n o e s tan d u r o c o m o e l i n v i e r n e . E n d i f i n i t i v a , e n t o n c e s se e n c o n t r a rá V. lo mismo q u e h o y p e r o p o r l o m e n o s h a b r á V. vivi- d o t r e s ó c u a t r o m e s e s . ¿ Q u é t a l , a m i g u í t o ? ¿ S a b e V . q u e esto vale algo? S e p a V , a m i g o m i ó , q u e le h a b l o c o m o lo c i e r a á nii p r o p i o h i j o . . . . Acaso creerá V. que le d o y hiuna b r o m a ; p e r o a l c a b o d e a n d a r o c h o dias p o r P a r i s , c o n o c e - LA N 0 C 1 I K . 89 ra V. q u e y o tenia r a z ó n y se a r r e p e n t i r á d e n o h a b e r se- g u i d o mis c o n s e j o s . — lis m u y p o s i b l e q u e h a y a algo de positivo en lo V. m e d i c e , a u n q u e n o d e j a d e s e r b a s t a n t e que desconsolado- ra una suposición d e esta n a t u r a l e z a . . . . esto n o o b s t a n t e , m i deseo es p o n e r los m e d i o s q u e e s t é n á m i a l c a n c e p a r a e n c o n t r a r t r a b a j o ; p u e s el n o m b r e d e c á r c e l me horroriza. N o p u d i e n d o ir d e s c a l z o y sin s o m b r e r o , a c e p t o el o f r e c i - m i e n t o q u e V . m e h a c e r e l a t i v o al c a m b i o d e r o p a , y a d e más s u p l i c o á V . se s i r v a d a r m e los e n s e r e s n e c e s a r i o s p a r a escribir una carta. — A q u í tiene V. una mesa , un tintero y un p l i e g o d e p a p e l ( p i e l e r e g a l o ; y e n t a n t o q u e V. e s c r i b e su c a r t a , e x a m i n a r é y o l o s e f e c t o s q u e c o n t i e n e el lio p a r a ir á b u s c a r l o s z a p a t o s y el g o r r o , e n el c a s o d e q u e a q u e l l o s m e c o n v e n g a n . A p r o v e c h a n d o aquella coyuntura, escribí puesá Claudio Gerard , luciéndole en pocas palabras la p o s i c i ó n en que m e encontraba, y suplicándole que me escribiese á correo t i r a d o , d i r i g i é n d o m e , s i n m a s s e ñ a s q u e mi n o m b r e , su c a r ta, q u e m e e n c a r g a b a y o d e i r á b u s c a r al c o r r e o . D e s a h o g ú e m e a l g ú n tanto, en los cortos instantes q u e e m pleé en c o m u n i c a r mis sentimientos á Claudio G e r a r d , y y a estaba y o c e r r a n d o la c a r t a , c u a n d o e n t r ó e l p a t r ó n , c o n u n p a r d e z a p a t o s e n u n a m a n o , y e n la o t r a u n g o r r o g r i e g o , q u e allá e n sus m o c e d a d e s d e b i ó s e r c o l o r a d o . C o n e s t o e n d o s é la c h a q u e t a , p ó s e m e la blusa p o r e n c i m a , m e t í m e e n e l b o l s i l l o la c a r t e r a y l o s p o c o s s u e l d o s q u e mequedaban, y s a l u d é al d u e ñ o d e la c a s a , q u e m e r e p i t i ó : •— C r é a m e V . , a m i g o m i ó ; d é V. un t r a s t a z o al p r i m e r a g e n t e d e p o l i c í a c o n q u i e n t o p e , ó r o m p a V. los c r i s t a l e s d e la p r i m e r a t i e n d a q u e se l e p r e s e n t e , y e s t é V . s e g u r o de e n c o n t r a r d e esa m a n e r a a l b e r g u e p a r a e s t e i n v i e r n o . L l e n o de angustia , m e alejé de a q u e l singular mentor, y c e d i e n d o á una ú l t i m a y v a g a e s p e r a n z a , q u i s e ir otra v e z al C a l l e j ó n d e l Z o r r o , p o r s i , m a s hallaba esta v e z á B a m b o c l i a . f e l i z q u e el dia a n t e s , '•)0 MARTIN EL EXPÓSITO. F á c i l m e f u e , p r e g u n t a n d o , e n c o n t r a r el c a l l e j ó n sin salida. A l l l e g a r al p e d a z o d e tierra c a m p a ( p i e cho callejón separaba di- d e las c a l l e s del a r r a b a l , a d v e r t í una m u l t i - tud d e g e n t e r e u n i d a , y u n p o c o m a s allá las b a y o n e t a s de los s o l d a d o s , q u e r e l u c í a n p o r e n c i m a proximóme y pregunté d e las c a b e z a s : a- la c a u s a d e esta n o v e d a d . — Es u n a m a d r i g u e r a d e c o n t r a b a n d i s t a s , q u e se a c a b a d e d e s c u b r i r e n el n ú m e r o p r i m e r o d e l c a l l e j ó n d e B a m b o c h a ) ; p e r o la p o l i c í a (la casa ha l l e g a d o t a r d e , — m e r e s - p o n d i e r o n . — Se han e n c o n t r a d o g é n e r o s y otras cosas s o s p e c h o s a s , m a s l o s c o n t r a b a n d i s t a s se h a b í a n e s c u r r i d o ; p a r e c e q u e a y e r o l i e r o n el g o l p e q u e l e s a m e n a z a b a , y á estas horas ya están lejos. E n t o n c e s c o m p r e n d í la a p a r i c i ó n d e l L i s i a d o la e n la t a b e r n a d e las Tres Cubas y sn a l a r m a d o víspera ademan, d e d o n d e i n f e r í q u e su o b j e t o h a b í a sido ir á a v i s a r á l i a i n b o c h a q u e n o v o l v i e s e á a q u e l sitio. Bambocha, comprometido en tan mala causa, debia h a b e r s e a l e j a d o d e P a r í s , ó e s t a r o c u l t o p o r lo m e n o s ; f u e r z a f u e p u e s , r e n u n c i a r a toda e s p e r a n z a d e d a r c o n él, signarme presen- y aceptar mi situación tal como se re- taba. Este en f u e e l p r i m e r día , esta la p r i m e r a n o c h e q u e pasé París. IX. Trabajo y pan. D e s t r u i d a s t o d a s m i s e s p e r a n z a s p o r la i m p r o v i s t a m u e r t e de M. de Saint Etienne , privado Bambocha del apoyo p o r la d e s a p a r i c i ó n q u e d e él h a b r í a p o d i d o e s p e r a r de en- c o n t r á b a m e y o s o l o on m e d i o d e P a r í s , i n m e n s a p o b l a c i ó n d e s c o n o c i d a p a r a m í , sin m a s r e c u r s o s ( p i e los miserables TRABAJO Y PAN. vestidos q u e m e c u b r í a n , y felizmente puse l los d i e z y s e i s s u e l d o s en s a l \ o , c o n la c a r t e r a s a c a d a JI que déla se- pultura d e la m a d r e d e l l c g i n a . Dos solo e r a n los p a r t i d o s q u e , s e g ú n la o p i n i ó n d e l a m o d e la casa d e p u p i l o s e n q u e fui d e s p o j a d o , m e q u e d a b a n que tomar p a r a n o m o r i r m e d e h a m b r e . El p r i m e r o , h a c e r q u e m e p r e n d i e s e n p o r u n d e l i t o c u a l quiera. El s e g u n d o , ir al m u e l l e ó á la p u e r t a d e l o s t e a t r o s c o n la i n c i e r t a e s p e r a n z a d e g a n a r a l g u n o s s u e l d o s , b i e n f u e s e ayudando á acarrear fardos, bien abriendo las puertas de los coches. P o r m a s v e r o s í m i l , y a u n p o s i t i v a , q u e f u e s e la a s e r c i ó n del a m o d é l a posada c o n r e s p e t o á la i m p o s i b i l i d a d d e e n contrar diariamente trabajo, sobre todo e n aquella estación d e l a ñ o , i m p o s i b l e m e fue al p r o n t o r e s i g n a r m e á — En cada b a r r i o , — m e decía y o á mí u n m a g i s t r a d o c u y a p u e r t a esta s i e m p r e creerla. mismo— hay abierta, y al cua' m e d i r i g i r é , e n la i n t e l i g e n c i a d e q u e , t a n t o e n n o m b r e d e la l e y c o m o e n el d e la sociedad , dará indudablemente a u x i l i o á un h o m b r e h o n r a d o , q u e n o p i d e m a s q u e t r a b a j o . L u e g o q u e h u b e salido d e l c a l l e j ó n s i n s a l i d a l l a m a d o el c a l l e j ó n d e l Z o r r o , m e v o l v í h a c i a la p u e r t a q u e arrabal, y pregunté donde vivía el comisario daba del I n f o r m a d o d e e l l o , m e d i r i g í y fui p r e s e n t a d o á d i c h o gistrado á q u i e n en pocas palabras c o n t é c u a n t o al barrio. ma- desde el m o m e n t o , d o mi l l e g a d a á P a r í s m e h a b í a a c o n t e c i d o , o c u l t a n d o e m p e r o el r o b o d e q u e fui v í c t i m a e n la casa d e h u é s p e d e s , c o m o se lo t e n i a o f r e c i d o á su d u e ñ o . A l p r i n c i p i o se m e f i g u r ó q u e el magistrado con frialdad, adustez y recelos ; m a s b i e n me recibía pronto mudé de o p i n i ó n , pues c o n v e n c i d o l u e g o d e mi s i n c e r i d a d se m e m o s tro s o l í c i t o y c o m p a s i v o ; y h e aquí su r e s p u e s t a : « P o r los p o r m e n o r e s q u e V. m e r e l a t a ; p o r el m o d o c o n « q u e V. se e s p r e s a , y p o r la e x p e r i e n c i a q u e t e n g o d e l o s i hombres, quedo íntimamente persuadido de que V. d i - 92 MAliTIN El. EXPÓSITO, « c e la v e r d a d , y d e (¡uc la p o s i c i ó n d e V. es tan triste, c o cí D I O d i g n a d e c o m p a s i ó n . . . . p e r o , d e s g r a c i a d a m e n t e , na- cí da p u e d o h a c e r e n f a v o r d e e l l a . nada a b s o l u t a m e n t e . , y (i a u n falto á m i d e b e r si i n m e d i a t a m e n t e no mando (pie « p r e n d a n á V . p u e s t o q u e , c o m o V . lo ha c o n f e s a d o , « tiene m e d i o a l g u n o d e s u b s i s t e n c i a , ni « q n e s a l g a fiador d e V nadie en no París T a l v e z le h a g o un p e r j u i c i o n o « p r i v á n d o l e d e u n a l i b e r t a d , d e q u e t e m o n o p u e d a V. h a « c e r m a s uso q u e el i r á p e d i r d e p u e r t a e n p u e r t a , ce l i t o q u e do- i n e v i t a b l e y d e s g r a c i a d a m e n t e c o n d u c i r á á V. á la « c á r c e l ; y o no quiero abusar de la c o n f i a n z a q u e « deposita V. ; p e r o c r é a m e Y . d e esa educación en « utilidad p u e d e V. sacar e n estas tan críticas c o m o « uñantes circunstancias. mi ninguna apre- M a s t a r d e tal v e z h a b r í a V. p o - ce d i d o t r a b a j a r d e c a r p i n t e r o ; m a s este o f i c i o está p o r d e s « gracia e n t e r a m e n t e p a r a l i z a d o d u r a n t e los m e s e s d e in- « vierno. » — Pero , enfin, señor magistrado, ¿qué hago? aconseja ¿ qué me V? ¡ V á l g a m e Dios! pobre j o v e n ; — «El único c o n s e j o q u e p u c « d o d a r l e , e s q u e se d e j e c o n d u c i r á la c á r c e l en calidad « d e v a g o ; d e e s t e m o d o á l o m e n o s e n c o n t r a r á V . p a n ... « p a n y u n a s i l o . . . . p e r o V . e s tan j o v e n , y la v i d a d e la c a r ee c e l t a n c o n t a g i o s a , q u e s e r í a e x p o n e r s e á c o r r o m p e r e n e « l i a , u n a í n d o l e c o m o la d e V . , e< t e . Triste ee r e V ? es que me parece exccleu- á la v e r d a d t o d o e s t o ; pero ¿qué quíe- La l e y n o p u e d e p r e v e r l o t o d o . » — ¡Cómo! —exclamé y o lleno de angustia.— ¡Cómo! ¿ L a l e y n o p u e d e p r e v e r una e v e n t u a l i d a d , por desgracia jan frecuente , como e s la d e q u e , á p e s a r d e sus buenos deseos , no e n c u e n t r e trabajo un h o m b r e de b i e n ? . . . . Mas, p u e s t o q u e la ley prevé p e r f e c t a m e n t e t o d a s las e s p e c i e s d e delitos q u e p u e d e n c o m e t e r s e , ¿ c ó m o e s q u e no las causas q u e p u e d e n e n g e n d r a r estos — prevé delitos? ¿ Q u é q u i e r e V . ? así v a el m u n d o ; — m e r e s p o n d i ó c o n tristeza el m a g i s t r a d o . TRABAJO Y PAN. 93 Kn a q u e l m o m e n t o v i n o á l l a m a r l e su s e c r e t a r i o , c o n m o l í v o d e n o sé q u e cosa, q u e h a b í a o c u r r i d o ; e n vista d e lo cual m e d e s p e d í d e l c o m i s a r i o , p e n s a n d o q u e , s a l v o el m o d o de e x p r e s a r s e , h a b í a mucha anología entre el lenguaje del m a g i s t r a d o y el d e l a m o d e la casa d e h u é s p e d e s . Por m a s d c s c o n s o l a d o r a q u e fuese esta n u e v a g e s t i ó n , n o lo era b a s t a n t e p a r a d e s a l e n t a r m e ; p u e s t o q u e , d u e ñ o d e d i e z y seis s u e l d o s , y v i v i e n d o c o n d o s ó c i n c o do pan diarios , y p a g a n d o c u a t r o p o r mi a l o j a m i e n t o , t e í n a a s e g u r a d a c u a n do m e n o s la subsistencia d e d o s d i a s , sin p e r j u i c i o d e l o q u e saliese : á p e s a r m i ó , e s p e r a b a y o q u e m e d e p a r a s e a l g o la s u e r t e . A n t e s , p u e s , d e d e c i d i r m e p o r las p r o b l e m á t i c a s i n d u s t r i a s d e q u e m e h a b l ó el a m o d e la casa d e h u é s p e d e s , q u i s e ir á p r o b a r u n m e d i o d e e x i s t i r m e n o s p r e c a r i o . C a m i n a n d o sin d i r e c c i ó n por las c a l l e s d e P a r í s , a d v e r tí e n esto el r ó t u l o d e un m e m o r i a l i s t a , y c o n c e b í u n v i s o d e e s p e r a n z a , c r e y e n d o p o d e r e n c o n t r a r e n su casa a l g u n a ocupación. Aproximábase el día d e a ñ o n u e v o , época en q u e , p o r lo g e n e r a l , t i e n e n l o s p o h r c s q u e n o s a b e n e s c r i b i r deseos ó sentimientos que manifestar á sus p a r i e n t e s ó amigos ausentes. P e n s a n d o en e s t o , m e llegué con timidez al t e n d u c h o d e l m e m o r i a l i s t a , el c u a l , a p e n a s l e h u b e i n d i c a d o mi p e t i c i ó n y o f r e c í d o l e m i s s e r v i c i o s , c e r r ó brusca- m e n t e la p u e r t a , c r e y e n d o sin d u d a v e r e n m i a l g ú n f u t u r o co m p e t i d o r . S i g u i e n d o p u e s mi i n c i e r t a y e r r a n t e m a r c h a , r e p a r é a l paso e n la t i e n d a d e un c a r p i n t e r o ; y c o n o c i e n d o b a s t a n t e b i e n e l oficio d e c a r p i n t e r o d e o b r a s , q u e n o d e j a d e t e n e r a l g ú n p u n t o d e c o n t a c t o c o n el d e c a r p i n t e r o d e t a l l e r , m e a v e n t u r é á e n t r a r y á p e d i r t r a b a j o al d u e ñ o d e la t i e n d a . — Hijo m í o , — m e dijo e s t e ; — d e v e i n t e b u e n o s o f i c i a l e s q u e e m p l e a b a , s o l o c o n s e r v o c i n c o , e n vista d e la d e c a d e n c i a d o los t r a b a j o s : ¿ c ó m o q u i e r e V. p u e s q u e le o c u p a c i ó n , s o b r e todo c u a n d o ni s i q u i e r a es V. del de ofi- cio ? Al o i r esta c o n t e s t a c i ó n , q u e n o p o d i a s e r m a s j u s t a , m e 94 MARTIN KL EXPÓSITO. a l e j é d e la t i e n d a del c a r p i n t e r o c o n el c o r a z ó n o p r i m i d o ; y c o m o se h u b i e s e h e c h o d e n o c h e y y o e s t u v i e s e e x t e n u a d o d e fatiga y d e n e c e s i d a d , c o m p r é t r e s c u a r t o s d e pan e n casa d e u n p a n a d e r o , y p r e g u n t é si estaba l e j o s d e allí la p u e r t a d e la C h o p i n e t t e ; p u e s m í i n t e n c i ó n e r a v o l v e r á d o r m i r á la m i s m a casa d e h u é s p e d e s , á c u y o d u e ñ o cons i d e r a b a y o y a c o m o á u n c o n o c i d o ; p e r o h a l l á n d o m e en las i n m e d i a c i o n e s d e l P u e n t e N u e v o , h a b r í a sido preciso a t r a v e s a r t o d o P a r í s p a r a l l e g a r á d i c h a p u e r t a . En vista de esto, pregunté si h a b í a en a q u e l b a r r i o a l g u n a casa de h u é s p e d e s , y p o r las i n d i c a c i o n e s q u e r e c o g í , m e e n c a m i n é á las c a l l e j u e l a s i n m e d i a t a s al L o u v r e p o r la p a r t e d é l a c a l l e d e S a i n t - H o n o r c , m e p r e s e n t é e n u n a d e l a s casas de s i n i e s t r o a s p e c t o q u e p o r allí se e n c u e n t r a n , d o n d e á causa d e l barrio y d e la p r o x i m i d a d d e l Palais según fíoyal, d e c í a n , m e e x i g i e r o n seis s u e l d o s e n v e z d e los c u a t r o que on mi primer alojamiento p a g u é ; este a u m e n t o d e dos sueldos r e q u e r i d o por mi c a m b i o de domicilio , represen¡aba p a r a m í u n día d e s u b s i s t e n c i a ; p e r o estaba tan mo- l i d o , t e n i a u n trio tan p e n e t r a n t e , y tal n e c e s i d a d d e descanso q u e m e r e s i g n é á este sacrificio, y m e n o s desconfiado sta v e z q u e la primera, m e acosté e n t e r a m e n t e vestí- do , c u i d a n d o d e o c u l t a r c u i d a d o s a m e n t e e n m i b o l s i l l o los siete sueldos q u e m e q u e d a b a n . L a s o c h o d é l a n o c h e ópor a h í s e r i a n ; m a s c o m o los h a b i t a n t e s , s i e m p r e sospechosos d e l a s c a s a s d e a q u e l l a e s p e c i e , se r e c o g e n p o r l o r e g u l a r m u y t a r d e , e n c o n t r é d e s i e r t o e l c u a r t o , d e c u y a s varias c a m a s , m e estaba destinada una. aquella noche Ignoro quienes fueron l o s q u e d u r m i e r o n á mi l a d o ; p u e s y lo h i c e tan p r o f u n d a m e n t e , q u e t u v o e l a m o q u e v e n i r á d e s p e r t a r m e c u a n d o á m e d i o día e s p i r ó m i d e r e c h o d e p e r m a n e c e r en a q u e l l a casa. Casi c o n v e n c i d o d e a n t e m a n o d e l o inútil d e m i petición, p r e g u n t é al h u é s p e d si p o d r í a p r o p o r c i o n a r m e u n a o c u p a c i ó n d e c u a l q u i e r a e s p e c i e q u e f u e s e . M i r ó m e esto h o m b r e (¡on d e s c o n f i a n z a y , sin q u e y o p u d i e s e c o n o c e r el odioso T R A H A J O Y l>AN. sentido quo a mis p a l a b r a s d a b a ílo é l , me respondió soez- mente : — T ú e r e s d e la p o l i c í a y q u i e r e s t e n d e r m e un pero has de saber q u e y o soy todavía lazo.... m a s ladino q u e tú. Dicho lo c u a l , a ñ a d i ó c o n i r ó n i c o g e s t o y r e c a l c a n d o sus palabras. — N o , no tengo ocupación que darte. V i e n d o al lin la i n u t i l i d a d d e m i s d i l i g e n c i a s para e n c o n rar un trabajo de que ocuparme mis ú l t i m o s r e c u r s o s , siete honrosamente , y sueldos , se h a b r í a n que concluido al dia s i g u i e n t e , m e d e c i d í á s e g u i r los c o n s e j o s d e l hosta- l e r o d e j u n t o á la p u e r t a d e la C h o p i n e t t e . Conformándome, p u e s , á las i n d i c a c i o n e s q u e m e die- r o n , m e d i r i g í al m u e l l e d e San N i c o l á s , d o n d e n o t é g r a n n ú m e r o d e h o m b r e s , t o d a v í a , sí c a b e , p e o r un perjeña- dos q u e y o , y ocupados e n d e s c a r g a r a l g u n a s b a r c a s ; m i e n tras q u e o t r o s , á p e s a r d e la i n t e n s i d a d d e l f r i ó , e s t a b a n m e t i d o s e n e l a g u a hasta la c i n t u r a , s a c a n d o l e ñ a ó d e s p e d a z a n d o b u q u e s v i e j o s q u e ya n o p o d í a n s e r v i r . E n t r e estos t r a b a j a d o r e s o c u p a d o s , t r a t é d e v e r si m e s e ria p o s i b l e e n c o n t r a r a l g u n o , c u y a f i s o n o m í a m e i n s p i r a s e bastante confianza p a r a d e s c u b r i r m e á él ; p e r o p o r gracia , todos a q u e l l o s s e m b l a n t e s m e p a r e c i e r o n des- duros , siniestros, ó preocupados. Notando e m p e r o á un j o v e n de mi edad q u e , á favor de una cuerda arrastraba con pena un grueso m a d e r o , m e a p r o x i m é á é l , y le dije : — ¿ Q u i e r e V. q u e le a y u d e ? A l o c u a l , c r e y e n d o el j o v e n ( p i e y o m e b u r l a b a d e é l , m e r e s p o n d i ó c o n un sarta d e d e s v e r g ü e n z a s . — N o , n o ; con formalidad , — l e d i j e , — acabo d e llegar á P a r í s y n o t e n g o t r a b a j o . Si V. q u i e r e podré a y u d a r l e , y V. m e d a r á lo q u e g u s t e . — ¿Con qué no eres de P a r í s ? y te v i e n e s al p u e r t o á q u e le d e m o s de c o m e r . . . . y eso en i n v i e r n o , época en q u e anda el t r a b a j o tan el a m o , h a y mal q u e veinte q u e s o por dos brazos q u e necesite levantan gritando: ¡ A mí, á 96 MARTIN EL EXPÓSITO m í ! . . . ¿ C o n q u é n o t e n e m o s m a s q u e un b o c a d o de pan , y tú q u i e r e s m o r d e r e n é l ? e x c l a m ó . Y acto c o n t i n u o , d i r i g i é n d o s e á v a r i o s c o m p a ñ e r o s s u y o s : — Un intruso, un intruso, — ¡ a h í t e n é i s un intruso, — g r i t ó con a d e m á n colérico : a h í lo t e n é i s ! ! ! En el m o m e n t o q u e p r o n u n c i ó a q u e l h o m b r e la p a l a b r a , m e vi r o d e a d o y a m e n a z a d o , e n t é r m i n o s q u e fue intruso m e n e s t e r toda m i r e s o l u c i ó n , a p o y a d a e n u n a f u e r z a m a t e r i a l r e s p e t a b l e p a r a n o s e r v í c t i m a d e los m a l o s t r a t a m i e n tos d e a q u e l l o s z a f i o s p e r s o n a j e s . M i p r i m e r m o v i m i e n t o fue m a l d e c i r la d u r e z a d e c o r a z ó n d e a q u e l l o s h o m b r e s ; p e r o á la c ó l e r a q u e m e i n s p i r ó su c o n d u c t a , s u c e d i ó m u y p r o n t o la c o m p a s i ó n , hija d e la idea de q u e , s i e n d o e n e l e c t o c r u d a la e s t a c i ó n y r a r o y p r e c a r i o el t r a b a j o , h a c e r la c o n c u r r e n c i a á a q u e l l o s d e s g r a c i a d o s e r a l o q u e e l l o s d e c í a n e n su e n é r g i c o lenguaje: — m o r d e r e n su ú n i c o b o c a d o d e p a n . C o n tristeza , p u e s , m e a l e j é d e l p u e r t o , subí al m u e l l e , a t r a v e s é u n p u e n t e y d i s t i n g u í á lo l e j o s el h u m o d e un v a p o r q u e se a p r o x i m a b a . A d e l á n t e m e h a c i a é l , c o n la e s p e r a n z a d e e n c o n t r a r el d e s e m b a r c a d e r o d o n d e viajeros, y p o d e r acaso o c ú p a m e alguno. b a j a n los en llevar el equipaje de N o t a r d é , en e f e c t o , en distinguir un rótulo que designaba el punto donde p a r á b a n l o s vapores, y m e a p r e s u r ó á b a j a r hasta la o r i l l a d e l r i o , d o n d e m e e n c o n t r é c o n u n a d o b l e fila d e h o m b r e s y d e d e s a r r a p a d o s m u c h a c h o s , (pie, apiñados allí, estaban aguardando c i e n c i a y c o n e n v i d i a la p r e s a q u e con feroz i m p a - se l e s p r e s e n t a b a ; c u - briéndose e n t r e t a n t o unos á otros de i m p r o p e r i o s , exha- l a n d o a m e n a z a s , y hasta d á n d o s e g o l p e s p o r c o l o c a r s e e n un punto mas ó menos ventajoso ó próximo á aquel en q u e d e s e m b a r c a b a n los v i a j e r o s , q u e # e r i a n u n o s d i e z ó d o c e , p o r l o q u e p u d e j u z g a r , c u a n d o , al p a r a r s e el v a p o r , t e n d í la vista p o r su c u b i e r t a . En c u a n t o á los h o m b r e s q u e allí se d e b a t í a n , su n ú m e r o p o d í a a s c e n d e r á t r e i n t a . Dominado por una i n v e n c i b l e r e p u g n a n c i a , renuncié T I I A 1 I A J 0 Y 1>AN. 97 d e a n t e m a n o p o r a q u e l l a v e z al m e n o s , á p o n e r m e e n c o m p e t e n c i a c o n los h o m b r e s d e l d e s e m b a r c a d e r o . Para p o d e r j u z g a r d e la s u e r t e q u e m a s t a r d e m e e s p e r a b a , e n vista d e lo q u e iba á p r e s e n c i a r , m e s e n t é a l l í e n un h o y o ; y no b i e n e s t u v o a m a r r a d o el v a p o r , abalanzá- r o n s e e n t u m u l t o todos a q u e l l o s h o m b r e s a n d r a j o s o s a l p a raje d e l m u e l l e d o n d e estaba el t a b l ó n , destinado á dar paso á los v i a j e r o s q u e s a l t a s e n á t i e r r a . E n t o n c e s , s í , q u e luí testigo d e u n a e s c e n a i n n o b l e y b r u t a l . L o s o c h o ó d i e z m a s v i g o r o s o s y m a s a t r e v i d o s d e a q u e l l o s h o m b r e s , se r e p a r t i e r o n e n t r e sí e l t r a n s p o r t e d e t o d o s los e l e c t o s d e s p u é s de h a b e r injuriado , r e c h a z a d o y g o l p e a d o con ferocidad á sus c o m p e t i d o r e s ; y á l o s a m e n a z a d o r e s g r i t o s c o n q u e la m a y o r parte de a q u e l l a irritada turba perseguía á a q u e l l o s d e sus c o m p a ñ e r o s q u e t u v i e r o n la s u e r t e d e e n c o n t r a r a l g o c o n q u e c a r g a r , se u n i e r o n m u y l u e g o l o s a g u d o s a l a r i d o s d e u n d e s g r a c i a d o j o v e n d e q u i n c e a ñ o s q u e salió d e la r e f r i e g a c o n la c a r a b a ñ a d a e n s a n g r e . P r o f u n d a m e n t e a c o n g o j a d o e n p r e s e n c i a d e tanta m i s e ria y d e todos los s e n t i m i e n t o s a b y e c t o s , o d i o s o s ó crueles (¡ue e n g e n d r a b a , p a r e c í a m e i m p o s i b l e r e s o l v e r m e á g a n a r el p a n d e c a d a d í a e n c o m p e t e n c i a c o n a q u e l l o s bles; estremecíanme q u e m e inspiraba e l a s c o , el el e x a m e n d e t e r r o r y la misera- compasión, aquellas fisonomías p á l i - d a s , m a c i l e n t a s y f e r o c e s , s o b r e las c u a l e s i m p r i m i ó la f a talidad el s e l l o d e la d e s v e n t u r a , d e l v i c i o ó d e l c r i m e n ; los p r i m e r o s t r a b a j a d o r e s del p u e r t o á q u i e n e s m e dirigí, me r e c i b i e r o n , es v e r d a d , con a m e n a z a d o r a g r o s e r í a ; m a s p u e d o , á p e s a r d e eso, decir q u e n o advertí e n t r e ellos n i n g u n o d e esos tipos á la v e z d e g r a d a d o s y h o r r i b l e s , b a s t a n te c o m u n e s e n t r e l o s i n f e l i c e s q u e se a g o l p a n á los m u e lles p a r a a g u a r d a r la l l e g a d a d e los v a p o r e s ; e n t o n c e s r e c o n o c í la e x a c t i t u d d e la o b s e r v a c i ó n h e c h a p o r el d u e ñ o d e la casa d e h u é s p e d e s , c o n r e s p e c t o á esta c l a s e d e h o m bres, hablando de los cuales d e c í a , q u e e r a n casi malhechores ó escapados de presidio. ni. <; todos !)8 MAUTIN EL EXPÓSITO. A c e r c á n d o m e l u e g o á un h o m b r e q u e m a s m e p a r e c i ó u n a r t e s a n o sin t r a b a j o , ( p í e u n o d e los q u e frecuentaban el d e s e m b a r c a d e r o , le p r e g u n t é si p a r a b a n todos los días e n aquel mismo sitio l o s v a p o r e s ; á lo c u a l me contestó él : — T o d a s las m a ñ a n a s l l e g a u n o , q u e s a l e todas las t a r d e s ; pero este ú l t i m o i n f o r m e m e i m p o r t a b a bien p o c o ; p u e s a l salir d e P a r i s e n v i a b a n l o s v i a j e r o s su e q u i p a j e c o n los m o z o s d e l a s f o n d a s , y s o l o la l l e g a d a d o p o r ofrecía la eventualidad de alguna la m a ñ a n a ganancia, cuando me decidiese yo antes á entrar en me siempre y lucha abierta con m i s siniestros c o m p e t i d o r e s ; idea q u e , á pesar de precario de mi existencia y me causaba insuperable lo aver- sión. E n a q u e l m o m e n t o , p a s e a n d o m i s a b a t i d o s ojos p o r uno d e l o s g r u p o s d e c a r g a d o r e s d e s o c u p a d o s , r e c o n o c í al L i siado, q u e , e n c o m p a ñ í a de un h o m b r e de siniestro a s p e c to y d e u n m o z u e l o d e q u i n c e a ñ o s , se a l e j ó d e l d e s e m b a r c a d e r o , y subió al m u e l l e . C e d i e n d o á u n casi i n v o l u n t a r i o m o v i m i e n t o , m e p u s e á s e g u i r á e s t e b a n d i d o . . . . q u e tal v e z iba d e s d e allí á r e u - nirse con Bambocha. X. Nuevos encuentros. Acompañado deun hombre cuya, fisonomía n o era m e n o s r e p u g n a n t e q u e la s u y a , y d e l m o z u e l o c u y o m a c i l e n t o a s p e c t o t e n i a y a , c o m o el d e sus c o m p a ñ e r o s , u n a i n n o b l e y cínica expresión , marchóse el L i s i a d o al poco rato del m u e l l e , y se m e t i ó e n un l a b e r i n t o d e calles estrechas y s o m b r í a s , de d o n d e vinimos á parar después de una larga m a r c h a , á u n o d e los bouln>ards exteriores d e Paris. Veía- NUEVOS ENCUENTROS. 99 so e n una d e sus a c e r a s , casi c o m p l e t a m e n t e d e s p o b l a d a , una especie de tabuco, en q u e e n t r a r o n el Lisiado y sus acólitos, y en r e d e d o r d e l c u a l c i r c u l a b a n f u r t i v a m e n t e a l gunas mujeres asquerosas. A p e s a r d e la v a g a e s p e r a n z a q u e d e v o l v e r á e n c o n t r a r á B a m b o c h a t e n i a , d u d a b a y o si e n t r a r í a e n a q u e l l a c a v e r na ; p u e s tal h o r r o r m e i n s p i r a b a el L i s i a d o q u e n o m e a t r e v í á a c e r c a r m e á él p a r a h a b l a r l e de mi c o m p a ñ e r o d e in- fancia. E n m e d i o d e tal p e r p l e g i d a d estaba p e n s a n d o y o c o m o p o d i a d e j a r s e este b a n d i d o v e r e n p ú b l i c o , d e s p u é s d e h a berse descubierto el delito de contrabando de q u e tanto él c o m o B a m b o c h a e r a n c ó m p l i c e s ; c u a n d o el r e p e n t i n o r u i do d e una riña de gritos y d e cristales rotos, llamó mi a t e n c i ó n , y m e hizo retroceder. Salía este ruido del tabuco d o n d e acababa de e n t r a r el L i s i a d o , y d e d o n d e , e n el m o m e n t o d e a c e r c a r m e y o , e x p u l s a b a n los d e d e n t r o á u n h o m b r e q u e m e p a r e c i ó e s t a r c o m p l e t a m e n t e b o r r a c h o . P o c o d e s p u é s , al t i e m p o d e c e r r a r la p u e r t a , d i s t i n g u í c o n f u s a m e n t e , e n la s o m b r a del p o r t a l al L i s i a d o y á sus c o m p a ñ e r o s , y p o r u n a c l a r a b o y a s u p e r i o r la d e s g r e ñ a d a c a b e z a d e u n a m u j e r , y la c í n i c a figura del m o z u e l o d e q u i n c e a ñ o s : q u e á c o r o i n s u l t a b a n al b o r r a c h o , á q u i e n a c a b a b a n d e e c h a r á la c a l l e , y e l c u a l , t r o p e z a n d o y a p o y á n d o s e aquí y a c u l l á e n l o s á r b o l e s d e l boulevard, se iba riendo á carcajadas, gritando q u e lo h a b í a n r o b a d o . Un sentimiento de curiosidad, mezclado de compasión, m e m o v i ó á a c e r c a r m e h a c i a la v í c t i m a d e a q u e l l o s b a n d i d o s . . . . ¡ Y c u á l n o seria m i s o r p r e s a al r e c o n o c e r el h o m b r e , q u e c o n a p a r i e n c i a s d e g r a n s e ñ o r , vi p o c o a n t e s b o r r a c h o t a m b i é n , e n la t a b e r n a d é l a s Tres Cubas ! A l m i r a r el e s t a d o d e e m b r i a g u e z e n (pao se h a l l a b a e s t e p e r s o n a j e , s e n t í un m o v i m i e n t o d o a l e g r í a pensamiento fue p r o c u r a r hacerle •saber si la R e g i n a , c u y o nombre y desembuchar, habia mi primer á fin d e t r a z a d o él e n 1a 100 mesa de MARTIN K7- EXPÓSITO. la t a b e r n a , era e n e l e c t o la R e g i n a q u e y o co- n o c i a , y p r o c u r a r e n t o n c e s s a b e r de este singular p e r s o n a je , que relaciones existían e n t r e él y a q u e l l a n i ñ a , y si esta v i v i a á la s a z ó n e n P a r í s . C o n f i e s o q u e la i d e a d e s o r p r e n d e r d e este m o d o u n s e c r e t o era una idea r e p r e n s i b l e ; mas disculpábame cierto punto el interés (pie m e inspiraba hasta R e g i n a : p u e s si este h o m b r e era a m a d o ó estaba apasionado d e ella , ¿ q u é carácter de gravedad n o t o m a b a n las d o s e n t r e v i s t a s q u e con él t u v e ? — ¿ E s o s p i c a r o s l o h a n r o b a d o á V. ? — l o d i j e , a p r o x i m á n d o m e con p r e c a u c i ó n ; pues temía q u e no reconociese e n m í la p e r s o n a q u e e s t a b a á su l a d o e n la m e s a d e la t a b e r n a d e las Tres Cubas. M i r ó m e c o n a t u r d i m i e n t o , y b a l a n c e á n d o s e e n sus i n s e g u r a s p i e r n a s , m e c o n t e s t ó s o l t a n d o otra c a r c a j a d a : — M e h a n r o b a d o c o m p l e t a m e n t e . . . . En ese cuartucho , d o n d e b e p a s a d o la n o c h e . . . . é r a m o s c i n c o . . . ó s e i s . . . . por c i e r t o q u e , e n t r e o t r o s , h a b í a . . . . u n t r a p e r o d e un t a l e n t o extraordinario... y . . . mujeres ¡oh ! mujeres admirables... de un l u j o . , . V a m o s ; está v i s t o q u e s o l o a h í . . . se d i v i e r t e u n o . Y al p r o n u n c i a r estas p a l a b r a s se a p o y ó e l desconocido en m i brazo para no caerse. C o n s o r p r e s a , al p a r considerar que con lástima, m e puse yo á á este h o m b r e , c u y o s e m b l a n t e , e x a m i n a d o d e d i a , m e p a r e c i ó a u n m a s l i n o , y m a s a g r a d a b l e q u e la otra v e z e n q u e salia e n a q u e l lo v i , b i e n q u e , s e g ú n m o m e n t o de una larga t o d a s las s e ñ a s , y crapulosa orgía. A p e s a r , e n fin , d e l d e s o r d e n q u e e n su c a b e l l o y sus v e s t i d o s se n o t a b a , se l e v e i a h a c e r , á p e s a r d o l a s o s c i l a c i o n e s q u e , al a n d a r la d u l z u r a y la inflexión de su v o z , y cierfadistinción de modales, que conservaba a u n e n medio d e la e m b r i a g u e z , d e s c u b r í a n á c a d a p a s o su e l e v a d a c o n dición. — M e p a r e c e q u e d e b e r í a V . v o l v e r s e á su c a s a — l e d i j e — ¿ q u i e r e V . q u e v a y a m o s á tomar un c o c h e ? NUEVOS E N C U E N T R O S . i ; i ( D o este m o d o e s p e r a b a s a b e r d o n d e v i v í a . — G r a c i a s m i l p o r su a m a b i l i d a d . . . . p u e s e n ef'eclo e s V. m u y a m a b l e . . . . á p e s a r d e su g o r r o g r i e g o . . . . y d e su b l u sa , — m e d i j o c o n cómica g r a v e d a d — V . a l a r g a . . . . la m a - n o . . . . á un a h o g a d o . . . . e n el v i n o . . . . e s o e s . . . m u y b u e n o . . . p e r o y o . . . . se l o a g r a d e z c o á V . . . , . p u e s n o p i e n s o volver á casa hasta esta t a r d e . . . . hasta esta n o c h e . V. c o n o c e m u y bien.... bello sujeto.... á pesar de ese dichoso g o r r o g r i e - go.... que hallándome enteramente borracho.... no puedo p r e s e n t a r m e e n tal e s t a d o . . . . a n t e los c r i a d o s d e — T i e n e V . r a z ó n , — le d i j e , e c h á n d o l e mi casa. una p e n e t r a n t e m i r a d a ; p e r o si la s e ñ o r i t a R e g i n a . . . . s a b e q u e . . . . No permitió el borracho q u e c o n c l u y e r a alegre y placentera rácter de inquieta fisonomía rni f r a s e : su tomó repentinamenteun g r a v e d a d , y es probable ca- q u e por un i n s t a n t e se m e d i o d i s i p a s e n l o s v a p o r e s d e l v i n o b a j o la i m p r e s i ó n d e la p r o f u n d a sorpresa q u e esto le c a u s ó ; p u e s , p o n i é n d o s e d e r e c h o y d a n d o a l g u n o s p a s o s sin v a c i l a r , m e m i r ó con gesto i m p e r a t i v o , irritado c a s i , y e x c l a m ó : — ¿Conque derecho pronuncia V. ese n o m b r e , c a b a - llero ? — P r o n u n c i o el n o m b r e d e la s e ñ o r i t a R e g i n a , — a ñ a d í : sin i n t i m i d a r m e , d e la s e ñ o r i t a R e g i n a . . . . h i j a d e l b a r ó n . . . — ¡De Noirlieu ! — e x c l a m ó — ¿ l a c o n o c e V. ?.... D i c h o esto soltó c o n b r u s c o a d e m a n su b r a z o d e l m i ó , y sin p r o n u n c i a r una p a l a b r a , dio u n paso a t r á s y se p u s o á examinarme con una s o r p r e s a y una curiosidad mezcla- das d e d e s c o n f i a n z a . M a s , no de otro m o d o q u e m e lo jero aquel m o m e n t o d e , lucidez al figuraba y o , fue pasa- cabo del c u a l , volvió poco á poco á sumirse el pobre j o v e n , en el estado de i n e r cia d e q u e s o b r e c o g i d o salió al oir pronunciar el nombre d e R e g i n a : su actitud , f i r m e p o r u n i n s t a n t e , v o l v i ó á p e r d e r su e n e r g í a ; v í ó s e l e h a c e r a l g u n o s m o v i m i e n t o s d e c a b e z a , en tanto q u e , en un tono q u e dejaba v e r p r e t e n s i o nes de agudeza y de s e n s i b i l i d a d , prosiguió : 102 MARTIN EL EXPÓSITO — ¡ O h ! . . . . ¡ o h ! hombre atento.... apesardel gorro g r i e •go, y d e la b l u s a . . . . ¿ V. c o n o c e ? . . . . p e r o b a s t a . . . . ¿ S e r á V . por ventura a l g ú n r i v a l . . . . d i s f r a z a d o ? Eso sí que tendría gracia.... Y o no p e n s a b a . . . . q u e e s e . . . . Roberto de M a r e u i l . . . . mi a m i g o d e i n f a n c i a . . . . y . . . . e s e o t r o . . . . con plumas ganso de p a v o r e a l . , . , esc h o m b r e m a c h u c h o ; m u y m a c h u c h o . .. d e m a s i a d o m a c h u c h o . . . . l l a m a d o : Y d e n u e v o i n t e r r u m p i e n d o su d i s c u r s o , se e c h ó e l d e s c o n o c i d o á r e i r c o n ai r e d e satisfacción , — a ñ a d i e n d o , — A h o r a sí q u e está c r e a V. q u e d i g o q u é V. m e a n d a b a mió.... que V. q u e n o mas que sabe que pensar.... No lo q u e quiero.... decir.... ¿Con espiando? ¡ e h ! . . . . Ya vé V amigo eso es cosa d e mal t o n o . . . . P e r o n o le h a c e . . . . y a sé y o c o m o salir d e l p a s o . .. S i . . . . V Si V. c h a r l a . . . . A l p r o n u n c i a r el d e s c o n o c i d o e l n o m b r e d e Roberto de M a r e u i l , v í n o m e d e n u e v o á la m e m o r i a la e s c e n a d e l b o s q u e de Chantilly, escena cuyos mas minuciosos p o r m e n o r e s q u e d a r o n d e s d e a q u e l dia g r a b a d o s e n m i i m a g i n a c i ó n ; y me hizo recordar que el niño Escipion iba a c o m p a ñ a d o a q u e l dia d e o t r o m o z a l b e t e l l a m a d o R o b e r t o , d e a l g u n a m a s e d a d q u e é l , d e i n t e r e s a n t e ligura y c u y a s o l i c i l u d p o r R e gina m e había inspirado una especie de zelos. Este R o b e r t o e r a s i n d u d a e l amigo de R e g i - de infancia n a ; p e r o n o p u d e s a b e r d e q u i e n t r a t a b a al h a b l a r d e l o t r o rival alias de pavo el hombre machucho, alias el ganso con plumas real. D e s e a n d o o b t e n e r i n f o r m e s m a s c o m p l e t o s , d i j e p u e s al desconocido: — V . , c a b a l l e r o , se equivoca acerca de mis intenciones.. ¡Ah! ¡Ah!.... compadrito lo q u e V. q u e r í a e r a hacerme hablar, d e l g o r r o g r i e g o , — dijo el d e s c o n o c i d o i n t e r - r u m p i é n d o m e , — n o estoy tan b o r r a c h o . . . c o m o á V le p a r e c e . . . . ¿ E s t á V. ? — H e h a b l a d o d e la s e ñ o r i t a R e g i n a d e N o i r l i e u , — l e d i j e , — p o r q u e su f a m i l i a . . . . h a v i v i d o e n mi país. — ¿ R e g i n a ? e x c l a m ó el d e s c o n o c i d o a p a r e n t a n d o a d m i - NUEVOS ENCUENTROS. 1 0"3 r a c i ó n — n o t e n g o . . . . la h o n r a ... fie c o n o c e r á esa s e - ñorita. — Sin e m b a r g o , V . v a c o n f r e c u e n c i a á casa d e dre.. . pues... su p a - e M w r o n de Noirlieu , calle de.... Aquí me detuve esperando q u e acabaría el desconocido de indicarlas señas. P e r o este r e s p o n d i ó : — P u e s t o q u e . . . . n o c o n o z c o á esa s e ñ o r i t a . . . . do... mal pue- i r á su c a s a . . . . ; V a y a , v a y a ! ¿ T o d a v í a c r e e V. h a - cerme charlar? — V. h a sido el q u e p r i m e r o ha h a b l a d o d e la s e ñ o r i t a Regina. — P u e s t o q u e . . . n o la c o n o z c o . . . . m a l p u e d o . . . . h a b l a r á V . d e e l l a , — r e s p o n d i ó el desconocido. Y , o b s t i n á n d o s e c o n toda la t e n a c i d a d d e u n b o r r a c h o e n n o s a l i r d e estas r e s p u e s t a s á p e s a r con respecto á Regina de cuantas preguntas le h i c e , m e fue imposible obtener nuevas aclaraciones Hablando así, habíamos ya pasado el b o u l e v a r d y veía- m o s d e s d e l e j o s la p u e r t a , c u a n d o r e p e n t i n a m e n t e m e d i j o el d e s c o n o c i d o c o n m i s t e r i o s o a d e m a n . — D í g a m e V. amiguito del g o r r o griego : una b r o m a m u y c h u s c a se m e o c u r r e . . . . V. h a q u e r i d o h a c e r m e d e s e m b u c h a r . . . . ¿ n o e s e s t o ? . . . p u e s b i e n ; ¿ q u é d i r á V. si h a g o y o q u e le p r e n d a n , diciendo q u e V. es q u i e n m e ha r o b a d o . . . d e esa m a n e r a , s a b r é . . . q u i e n e s V. — ¿ H a c e r m e p a s a r p o r l a d r ó n ? la b r o m a s e r i a m u y p o c o chistosa , — l e d i j e , — p o r q u e m i r e V . t o d o l o q u e p o drían e n c o n t r a r m e . Y le hice v e r los pocos cuartos q u e m e q u e d a b a n . — A l g o es a l g o — m e dijo el d e s c o n o c i d o , s o l t a n d o otra v e z la c a r c a j a d a . Y d i c i e n d o y h a c i e n d o , m e c o g i ó la m a n o para apode- r a r s e d e los c u a r t o s q u e e n e l l a t e n i a , l o s c u a l e s c a y e r o n e n t i e r r a á tan b r u s c o m o v i m i e n t o . E n t o n c e s se el d e s c o n o c i d o á m í , m e s u j e t ó c o n abalanzó m a n o vigorosa y con f 04 MARTIN EL EXPÓSITO. ( o d a la f u e r z a d e sus p u l m o n e s e m p e z ó á g r i t a r : / ladronea', ¡ladrones! C o m o e s t á b a m o s c e r c a d o la p u e r t a , e n la c u a l h a b i a un c e n t i n e l a , e s p a n t á b a n m e l a s c o n s e c u e n c i a s d o u n a prisión d e este g é n e r o , y n o t e n i e n d o , p o r d e s g r a c i a , e l t i e m p o n e cesario p a r a r e c o g e r l o s c u a r t o s , q u e p o r e l b a r r o se h a - b í a n e s p a r c i d o a c á y a c u l l á , m e z a f é á d u r a s p e n a s T l e las manos del desconocido, que proseguía gritando, y me e c h é á c o r r e r p o r l o s c a m p o s c o n la m a y o r r a p i d e z . Con el miedo de que me prendiesen , continué corriendo h a s t a el o s c u r e c e r , l o c u a l n o t a r d ó m u c h o , g r a c i a s á la c o r t e d a d d e los d i a s e n a q u e l l a é p o c a d e l a ñ o . S o l o , p u e s , y en medio de l o s c a m p o s , d i s t i n g u í á lo l e j o s u n lugar- c i l i o á la i z q u i e r d a , y á u n o s d o s c i e n t o s pasos á la d e r e c h a varios pajares, q u e m e r e c o r d a r o n aquellos en q u e , mas de una v e z , encontramos Bambocha, b e r g u e e n q u e p a s a r las n o c h e s d e Basquina y nuestras y o un al- vagabundas peregrinaciones. L a falta d e d i n e r o m e h i z o p e n s a r q u e seria p r u d e n t e p a s a r la n o c h e c o b i j a d o d e t r á s d e u n o d e a q u e l l o s p a j a r e s e n l u g a r d e v o l v e r á P a r í s , d o n d e la p a s a r í a e r r a n d o p o r las calles hasta dias d e n o el dia s i g u i e n t e ; y c o m o y o comer casi n a d a ; que llevaba ya d e s d e el dia a n t e s dos en p a r t i c u l a r e s t a b a y o c o m p l e t a m e n t e en a y u n a s , y q u e y a , por lo tanto , e m p e z a b a á hostigarme el h a m b r e algo de lo r e g u l a r , si h a b r í a p o r tendí allí mas e n r e d e d o r los o j o s , al e f e c t o d e v e r algún campo de n a b o s , patatas, z a n a - h o r i a s ú o t r a s p l a n t a s l e g u m i n o s a s ; n a d a d e e s o ; la t i e r r a e s t a b a l i m p i a y r e c i e n a r a d a : al c a b o d e a l g u n o s m i n u t o s , d e n o c h e y a , l l e g u é á los p a j a r e s ; y v i e n d o e n t r e e l l o s d o s q u e se h a l l a b a n casi p e g a d o s , e x t e n d í a l g u n a s b r a z a d a s d e paja, y acostándome sobro e l l a s , m e e c h é otras por e n c i - m a . El t i e m p o era m a s h ú m e d o q u e f r i ó y este a l b e r g u e m e ofrecía un a b r i g o casi s e g u r o . En medio del amargo pesar que m e causaba la p é r d i d a d e los últimos s u e l d o s , q u e e r a n mi único r e c u r s o , d a b a - NUEVOS ENCUENTROS. ÍOo m e una especie de írisle satisfacción el p e n s a r q u e R e g i n a vivía en P a r í s , y q u e en mi p o d e r existia un s e c r e t o d e g r a n d e i m p o r t a n c i a p a r a e l l a . S e g u r o d e q u e el d e s c o n o c i d o la q u e r í a , ó d e q u e e l l a q u e r i a a l d e s c o n o c i d o , perdía- se m i i m a g i n a c i ó n e n t r e a m b a s s u p o s i c i o n e s , s i n p o d e r a l canzar q u e un hombre apasionado ó querido de aquella noble y h e r m o s a niña , pudiese a b a n d o n a r s e d e a q u e l m o do y c o n a q u e l l a f r e c u e n c i a á t a n v e r g o n z o s a d e p r a v a c i ó n : y e n c u a n t o al s e c r e t o q u e hasta e n t o n c e s e n v o l v i ó a q u e llos e x t r a v í o s , e s p l i c á b a m e l o f á c i l m e n t e l o s o l i t a r i o d é l o s parajes en q u e por segunda v e z acababa d e e n c o n t r a r al desconocido. Estas i d e a s tuvieron en mí bastante influjo para i m p e - dirme q u e , durante algunos momentos, pensase en p o r v e n i r ; pero m u y luego m e vi de n u e v o agobiado mi bajo 'el peso d e m i s i n f o r t u n i o s . C e r c a d e c i n c o d i a s e r a n p r e c i sos p a r a r e c i b i r c o n t e s t a c i ó n d e C l a u d i o G e r a r d ; y n i s i q u i e r a tenia lo n e c e s a r i o ¿Qué hacer m a ñ a n a ? para ¿qué, s a c a r la c a r t a d e l c o r r e o . p a s a d o m a ñ a n a , y el o t r o ? ¿ c ó m o v i v i r ? ¿ d ó n d e r e c o g e r m e p o r la n o c h e ? P o r m a s m i s e r a b l e q u e , e n v a r i a s o c a s i o n e s , h u b i e s e sido m i v i d a , la casualidad m e h a b i a á lo m e n o s p r e s e r v a d o hasta e n t o n - ces de los atroces padecimientos que en aquel momento empezaba el h a m b r e á h a c e r m e e x p e r i m e n t a r . D u r a n t e un r a t o , creí q u e el s u e ñ o , y s o b r e todo e l d e s c a n s o , m e h a r i a n o l v i d a r el h a m b r e ; p e r o u n c r u e l d e s e n g a ñ o m e h i z o s a l i r d e m i e r r o r , y m e t u v o d e s p i e r t o toda la n o c h e , á e x c e p c i ó n d o a l g u n o q u e o t r o m o m e n t o d e u n letargo lleno de agitación y de vagos terrores. Poco á p o c o , se fue a u m e n t a n d o la h u m e d a d , y e n t a l e s t é r m i n o s ^ q u e a n t e s d e q u e a m a n e c i e s e m e fue p r e c i s o a b a n d o n a r m í refugio , tiritando de frió y tan acosado por el h a m b r e , q u e s o l o p e n s a b a e n c o m e r ; e s d e c i r , e n los m e d i o s d e p r o p o r c i o n a r m e pan. Entonces, me dirigí r e s u e l t a m e n t e hacia P a r í s , guiado p o r esa e s p e c i e d e n u b e l u m i n o s a q u e d u r a n t e la n o c h e se 106 M A R T I N EL EXPÓSITO e x t i e n d e s o b r e esta i n m e n s a c i u d a d , y m a r c h a n d o c o n r á p i d o p a s o , m e iba diciendo á mí mismo con feroz d e t e r - minación : — V a m o s al d e s e m b a r c a d e r o d e l v a p o r ; y a n o se trata d e repugnancia ni d e t e m o r e s ; estoy resuelto á todo, y p r e ciso será q u e t a m b i é n á mí m e a l g u n a c o s a . . . . ¡pues tengo l l e g u e el t u r n o d e c a r g a r hambre! ¡ A y ! e n t o n c e s , y s o l a m e n t e e n t o n c e s , c o n o c í los i m p l a cables y terribles palabras: s e n t i m i e n t o s q u e e n c i e r r a n estas s o l a s ¡ T E N S O HAMBRE ! Y a e r a e n t e r a m e n t e d e d i a , c u a n d o l l e g u é al d e s e m b a r c a d e r o d e l v a p o r , d o n d e se h a l l a b a n r e u n i d o s v a r i o s d e m i s competidores, y , olvidando la r e p u g n a n c i a y el horror q u e e l dia a n t e s e x p e r i m e n t ó á la vista d e las odiosas p u g n a s d e a q u e l l o s i n f e l i c e s , q u e se d i s p u t a b a n p o r la p e q u e ñ a ganancia del acarreo de algunos bultos, me metí con resolución entre aquel grupo de andrajosos. A la s e r p r e s a q u e c a u s ó m i b r u s c a l l e g a d a , s u c e d i ó u n a violenta agitación. — ¿ A q u é v i e n e s a q u í ? — m e dijo u n o d e los m a s r o b u s t o s d e la b a n d a ? — A llevar el equipaje de algún viajero. - ¿ T ú ? — Y o , sí. — P u e s desde ahora , p u e d e s contar con q u e á mí no m e acomoda. — Ni á mí, ni á m í t a m p o c o , r e p i t i e r o n varias voces amenazadoras. AI oírlas, banse subiasemo súbitamente ú la cabeza, y despertá- e n m i p e c h o toda e s p e c i e la sangro de rencoro- sos y f e r o c e s s e n t i m i e n t o s . — ¿ Con q u é n o os a c o m o d a v e r m e a q u í ? — labios y apretando — No.... y de cólera lárgate.. . — ¡os dije entre dientes. m e dijo u n o d e a q u e l l o s hom- bres , d á n d o m e un brusco e m p e l l ó n . L l e n o d e f u r i a , c o g í á m i a d v e r s a r i o p o r la g a r g a n t a , y NUEVOS ENCUENTROS. ¡o a r r o j é contra el pretil; también 107 creo que salió c o n una quijada rola ; lo c i e r t o e s q u e m e n t o , sentía por mis yo e n un una Tuerza venas circulaba la s a n g r e otro de ellos en a q u e l m o - sobrenatural, y que con violencia , a t r o - n á n d o m e mis o i d o s . — ¿ E s t á n Vds. c o n t e n t o s ? e x c l a m é , ó h a y quiera todavía La alguno cobardía do aquellos h o m b r e s m e p r o b ó su dación ; p u e s ni u n o d e e l l o s h u b o q u e q u i s i e s e el que mas? guante que les a r r o j é ; mi e n é r g i c o ponerlos á raya , y degralevantar vigor bastó o b l i g a r l o s á c a l l a r , si b i e n tal para v e z se a u m e n t a r a su o d i o c o n t r a m í ; l o c i e r t o e s q u e , á p e s a r d e algunos sordos m u r m u l l o s , t o m é línea ; é h i c e bien, pues q u e yo posición en primera e n a q u e l m i s m o m o m e n t o se a p r o x i m a b a el v a p o r . — Bien hecho ; bien acogotados están estos tunantes, m e dijo u n a r o n c a y s a r d ó n i c a v o z q u e c r e í r e c o n o c e r . — Si q u i e r e s iremos P o r vía á medias. d o c o m p l e m e n t o á esta q u e m e la hacia p r o p o s i c i ó n , m e dio el un g o l p e c i t o e n el h o m b r o . V u e l v o la c a b e z a , y . . . . m e e n c u e n t r o c a r a á c a r a c o n e l Lisiado. — N o le conozco á V , le d i j e i m p e t u o s a m e n t e . — N i y o t a m p o c o te c o n o z c o á t í ; p e r o v e o q u e b i e n el arte de s a c u d i r ; esto m e conoces gusta y q u i e r o ser tu asociado. — No n e c e s i t o a s o c i a d o s l e d i j e v o l v i é n d o l e la e s p a l d a , p u e s los v i a j e r o s i b a n á d e s e m b a r c a r . Entonces m e lanzó mi interlocutor una extraordinaria mirada , y desapareció e n t r e el t u m u l t o . A la c a b e z a d e los p a s a j e r o s , c u y o n ú m e r o e r a t o d a v í a m e n o r que el d e la v í s p e r a , a p a r e c í a u n lento, envuelto en nes d e l a n a un hombre corpu- levitón b l a n q u i z c o , con un encarnada que l e c u b r í a la su r o s t r o , c o n u n a s a n t i p a r r a s ol c o n sus c o r r e s p o n d i e n t e s cacho- parte inferior azules y una gorra de de p e - c a r r i l l e r a s d e lo m i s m o , q u e 108 M A R T I X EL a c a b a b a n casi e n t e r a m e n t e EXPÓSITO. d e o c u l t a r su f i s o n o m í a . Lla- m á b a n m e s o b r e t o d o la a t e n c i ó n los d e s e o s q u e d e d e s e m barcar tenia este viajero, el cual h a b í a p r e c i p i t a d o h a c i a la p u e r t a v e c e s se h a b í a v i s t o c o n t e n i d o q u e sin d u d a le por d o s v e c e s y a se del vapor, y otras dos p o r u n o d e los m a r i n e r o s , habia hecho observar , que aun no era llegado el m o m e n t o del d e s e m b a r q u e . D i c h o v i a j e r o l l e v a b a e n una m a n o un saco de n o c h e y un estuche d e viaje e n la o t r a ; d e esto y d e u n baúl d e c u e r o , q u e con el objeto d e desembarcar mas pronto h a bie hecho colocar de a n t e m a n o á la s a l i d a d e l v a p o r , se c o m p o n í a su e q u i p a j e . G u a n d o se dio echado la s e ñ a l p a r a d e s e m b a r c a r los ojos e n e l q u e dos d e mis de m í , opuse la viajero de competidores ya habia los antifaces; y trataban de pasar delante b r u t a l i d a d á la b r u t a l i d a d , l o s rechacó c o n v i o l e n c i a , y d e un s a l t o m e c o l o q u é a l l a d o d e mi j e r o , que con voz rápida — Pronto, yo me cargarme via- dijo: p r o n t o . .. t o m a esta m a l e t a y e s t e e s t u c h e . . . l l e v a r é el saco de noche.... coches h a y en Imposible yo viendo el muelle. m e seria d e c i r el p l a c e r q u e e x p e r i m e n t e la maleta , q u e , por señas pesaba al p o c o , y al p e n s a r e n q u e c o n los s u e l d o s q u e m e d i e s e n , iba á t e n e r p a r a c o m p r a r p a n . C o n la o t r a una anilla ma n o c o g í e l e s t u c h e por d e c o b r e , q u e estaba sujeta á la tapa y s e g u í a' v i a j e r o , q u e con acelerado paso m e precedía. A p e s a r d e t o d o s m i s e s f u e r z o s p o r n o q u e d a r m e atrás, ó p o r efecto quizá de estos m i s m o s e s f u e r z o s que Este b r u s c o m o v i m i e n t o cuyas me hizo que habia una señas escritas en tapa una de para t a r j e t a , en la letras gordas: mírelas m a q u i n a l m e n t e y vi q u e d e c í a n : conde Roberto peso caer. hasta el l l e v a b a al h o m b r o . A l b a j a r m e v o l v é r m e l a á c a r g a r , n o t é e n su El de p e r d e r el equilibrio , de resultas m e vi p r e c i s a d o á dejar c a e r casi s u e l o la m a l e t a cual u n i d o s al e n c i m a l l e v a b a , t r o p e c é y e s t u v e á punto Mareuil. 109 NUEVOS ENCÜENTI10S. Este n o m b r e me recordó su e m b r i a g u e z me hiciera las s e r m - c o n f i d e n c i a s q u e la v í s p e r a el en d e s c o n o c i d o y la escena del bosque d e C h a n t i l l y . . . . A q u e l v i a j e r o era pues el a m i g o d e i n f a n c i a d e I t e g i n a , el r i v a l d e q u e h a b l a b a e l desconocido. E n el m o m e n t o e n q u e , h a c i e n d o e s t a s r e f l e x i o n e s , vía y o á e c h a r m e al h o m b r o multo, y advierto á corta distancia gentes q u e vol- la m a l e t a , o i g o u n g r a n de mí, tu- un grupo de no tardan en separarse. Adelántase entonces hacia mí el viajero c u y o s efectos l l e v a b a y o , y c o n alte- rado acento , dice á dos h o m b r e s q u e le s e g u í a n d e c e r c a l o s pasos. — Bien v e n Vds. q u e tengo q u e aguardar á ese h o m b r e q u e l l e g a c o n mi e q u i p a j e . •— Está m u y b i e n , s e ñ o r c o n d e , — dijo u n o d e hombres, — los dos e l e q u i p a j e se lo l l e v a r á n á V . e n e l c o c h e . . . . V a m o s , v e n a c á tú , a ñ a d i ó a q u e l h o m b r e h a c i é n d o m e se- ña d e q u e lo s i g u i e s e . D e esta manera pasamos por e n m e d i o d e la inquieta multitud , d e c u y o s e n o oí s a l i r las p a l a b r a s d e c á r c e l , d i s fraz y t r a i c i ó n . E n el m u e l l e estaba a g u a r d a n d o u n c o c h e , al c u a l s u b i ó el v i a j e r o . A su l a d o c o l o c a r o n el equipaje ; y hecho esto, tomó también asiento uno de los d o s h o m b r e s , d e s - pués de h a b e r d i c h o al c o c h e r o : — Andando.... y vivo. L u e g o q u e e s t u v o c e r r a d a la p o r t e z u e l a , y á p e s a r déla sorpresa q u e m e c a u s a r a este n u e v o i n c i d e n t e , m e d i r i g í á d i c h o s s e ñ o r e s , y les d i j e : — Y o s o y el q u e ha t r a í d o e l e q u i p a j e . — ¡ Valiente c o s a ! , . . . d e s d e el v a p o r h a s t a a q u í , — u n o d e los d o s h o m b r e s ; — dijo ¡ p o r c u a t r o p a s o s q u e ha d a d o ya q u i e r e q u e se l e p a g u e ! — El señor c o n d e no tiene suelto , — añadió el otro con a c e n t o s a r d ó n i c o y m i r a n d o al v i a j e r o , q u e t e n i a tapada la c a r a c o n las m a n o s y p a r e c í a e s t a r c o n f u n d i d o . III 110 MARTIN EL EXPÓSITO — P o r o , caballeros.... — e x c l a m é . — Vamos andando , cochero , — gritó u n o d e los h o m - b r e s s a c a n d o la c a b e z a p o r la v e n t a n i l l a . El c o c h e r o dio que echarme s e n d o s l a t i g a z o s a l o s c a b a l l o s , y y o tuve á un lado para que no me cogiesen las ruedas. ¡ T e r r i b l e fue p a r a m i e s t e c h a s c o ! En medio de mi desesperación , gritaba e n s e ñ a n d o el p u ñ o c e r r a d o á l o s h o m b r e s q u e e n e l c o c h e se a l e j a b a n : — ¡ L a d r o n e s ! ¡ así r o b á i s e l p a n á u n h o m b r e q u e se está muriendo de h a m b r e ! — V e n á a l m o r z a r , — m e dijo al o i d o u n a v o z . Li- I n m e d i a t a m e n t e v o l v í la c a r a , y m e e n c o n t r ó c o n e l siado, á quien dirigí una mirada llena d e s o r p r e s a y de terror. — ¡Sí, sí!.... ven á a l m o r z a r , — prosiguió : — y a que eres hombre que n o se a n d a con chiquitas veo á mi m e g u s t a n l o s h o m b r e s d e t e r m i n a d o s q u e s a b e n z u r r a r de firme.... V e n , p u e s , repifo á a l m o r z a r ; h o y pago y o ; ma- ñ a n a p a g a r á s t ú . . . . e n esto n o h a y d e q u e a v e r g o n z a r s e . . . V a m o s ; v a m o s allá. V , aquejado cimiento por el hambre, acabó por aceptar el ofre- del L i s i a d o . XI. £ 1 Almuerzo* Con tanta vergüenza c o m o h u m i l l a c i ó n , a c e p t é ei a l - m u e r z o q u e m e o f r e c i ó el L i s i a d o ; p e r o lo a c e p t ó , porque era preciso aceptarlo lo acepté por no morirme de hambre. A p e n a s h u b i m o s d a d o a l g u n o s pasos, m e c o g i ó f a m i l i a r - EL A L M U E R Z O . 11 1 m e n t e el Lisiado p o r e l b r a z o ; m a s n o t a r d é e n r e c h a z a r lo b r u s c a m e n t e , p.ues el c o n t a c t o d e e s t e h o m b r e m e h a c i a estremecer. — ¿ Qué tienes? — m e p r e g u n t ó é l , s o r p r e n d i d o de mi movimiento. — N o q u i e r o d a r el b r a z o á V . — ¿ C ó m o es e s o ? . . . . ¿ á un c o m p a ñ e r o t u y o ? . . . — Y o n o s o y c o m p a ñ e r o d e V. — ¿ C o n q u e te d o y d e a l m o r z a r , y no e r e s mi compa- ñ e r o ? ¡ A h i j a ! ) ! . . . . ¿si serás v a n i d o s o ? . . . . En este c a s o , á dios, a m i g u i t o ; á mí n o m e g u s t a n los h o m b r e s q u e t e n g a n vanidad. — N o . . . soy vanidoso , — dije tartamudeando. — D a m e p u e s el b r a z o . P r e c i s o m e fue , b i e n q u e b a j a n d o a b o c h o r n a d o , la c a - beza , d a r el b r a z o á a q u e l b a n d i d o , d e q u i e n , d u r a n t e u n momento, quise a l e j a r m e ; p e r o e n esto i b a n haciéndose m a s y m a s v i v a s las p u n z a d a s c o n q u e m e a c o s a b a el h a m b r e , y ya e m p e z a b a n á a b a n d o n a r m e las f u e r z a s , hijas t a n solo d e una e x a l t a c i ó n f e b r i l ; á p u n t o q u e veces me por dos ó tres l l a q u e a r o n las p i e r n a s , y q u e , á p e s a r d e l frió q u e h a c i a , se c u b r í a de sudor mi frente. AI verme así f r e n t e á f r e n t e c o n a q u e l b a n d i d o , al p e n s a r e n las c o n s e c u e n c i a s d e la f a t a l i d a d d e l h a m b r e , e x p e r i m e n t é u n a e s pecie de vago é indefinible terror. I n v o c a n d o d e s p u é s sagr.idos r e c u e r d o s , c o m o e r a n los de Claudio G e r a r d y de Regina, — ¿ R e p r o b a r á n , — pensé i n t e r i o r m e n t e , — r e p r o b a r á n q u e , e n la p o s i c i ó n d e s e s p e r a d a e n q u e m e h a l l o , y d e s p u é s d e a g o l a d o s todos l o s m e d i o s d e salir d e e l l a , a c e p t é y o el s o c o r r o q u e e s t e b a n d i d o m e o f r e c e ? Esta v i d a lucho en medio de con que la m a s e s p a n t o s a m i s e r i a , p u e d e p o r otra p a r t e s e r útil á R e g i n a , p u e s t o q u e p u e d e c o n d u c i r m e a d e s c u b r i r un s e c r e t o , p r o b a b l e m e n t e i m p o r t a n t í s i m o p a ra ella. A b s o r b i d o p o r estas r e f l e x i o n e s , e n s i l e n c i o , a b a t i d o y 1112 MARTIN cabizbajo, para ocultar HL EXPÓSITO. mi c o n f u s i ó n , di p o r último el b r a z o á m i siniestro c o m p a ñ e r o . — ¿ N o eres hablador ? — m e dijo. — No. — Eres mas a m i g o d e sacudir q u e do hablar he convidado á un almuerzo c o n s i d e r o h o m b r e d e pro.... es precisamente p e r o cátate aquí y si te porque delante lo de la c a n t i n a . .. v a m o s . . . . pasa d e l a n t e . . . . y a v e s q u e te h a g o los h o n o r e s . D i c h o e s t o , m e h i z o el b a n d i d o e n t r a r d e l a n t e d e é l , e n u n a t a b e r n a , situada e n el á n g u l o d e u n a d e las c a l l e j u e l a s i n m e d i a t a s al m u e l l e . — D é n o s V. un gabinetito solo , — dijo el Lisiado á la muchacha que servia. Y dirigiéndose á m í : — D e e s t e m o d o se está m a s l i b r e , y se p u e d e h a b l a r d e c u a n t o se q u i e r e . En s e g u i d a n o s c o n d u j e r o n á u n c u a r t u c h o , c u y a tana daba á un ven- p e q u e ñ o y oscuro patio. L u e g o q u e n o s h u b i m o s s e n t a d o e n la mesa: — ¿ Q u é q u i e r e s c o m e r ? — m e d i j o el L i s i a d o . — Pan. — ¡Chusco a n d a s ! ¿ y qué m a s ? — Nada.... nada mas q u e p a n y agua. P o r efecto de una d e l i c a d e z a c i e r t a m e n t e pueril y o q u e mi a c c i ó n s e r i a m e n o s b o c h o r n o s a , n o d e l L i s i a d o m a s q u e lo a b s o l u t a m e n t e ner mis — preciso creia aceptando para repo- fuerzas. ¡ Pero cómo! ¿ p a n y a g u a ? — dijo c o n a s o m b r o é l . — T e p a r e c e á tí q u e y o h a g o las cosas así, y q u e c o n v i d o á u n a m i g o p a r a d a r l e el a l m u e r z o q u e l e d a r í a n e n la c á r c e l ? . . . . ¡ E h ! ... m u c h a c h a ; u n a tortilla c o n t o c i n o , c a r n e c o n pepinillos , y dos b o t e l l a s de á d o c e sueldos. —• V o l v i é n d o s e d e s p u é s h a c i a m í c o n o r g u l l o s a s a t i s f a c ción. — D e e s t e m o d o , — m e dijo , — t r a t o á m i s a m i g o s y o . El. ALMUERZO. 1 13 — Es inútil .. haga V. q u e l u e g o , l u e g o m e den pan... q u e e s lo ú n i c o q u e c o m e r é . — Esa es h a m b r e c a n i n a . . . l i l i , m u c h a c h a , t r a i g a V . u n cuscurrillo. A c o n s e c u e n c i a d e esta o r d e n , t r a j o la m u c h a c h a un p a n , q u e al m e n o s t e n d r í a d o s l i b r a s , y q u e d e v o r é e n u n momento. — U n pan de cuatro l i b r a s , m u c h a c h a , — dijo el b a n dido con sardónica sonrisa. E n t o n c e s t r a j e r o n el p a n d e c u a t r o l i b r a s . A u n q u e m i t i gada mi h a m b r e , estaba todavía mi e s t ó m a g o lejos d e llarse satisfecho; m a s t e m i e n d o q u e ciese d a ñ o , tanto comer ha- me hi- b e b í dos ó tres vasos d e a g u a , y suspendí mi frugal almuerzo. P o c o á p o c o r e c o b r é m i s p e r d i d a s f u e r z a s , c a l m ó s e la e s pecie de liebre (pie m e a q u e j a b a , y miré mi posición con ojo mas sereno y m e n o s desesperado. El b a n d i d o , ( p i e m e babia estado o b s e r v a n d o en s i l e n - c i o m i e n t r a s y o m e c o m í a e l p a n , m e dijo l u e g o : — Perfectamente; hasta ahora has c o m i d o por n e c e s i - dad , a h o r a v a s á c o m e r p o r g u l a . — No.... — ¿Cómo que no? A este t i e m p o p u s i e r o n e n la m e s a los p l a t o s q u e h a b i a p e d i d o el L i s i a d o ; p e r o n a d a q u i s e a c e p t a r , á p e s a r d e sus instancias. — E x t r a ñ o p e r s o n a j e se m e a n t o j a q u e h a s d e s e r , — dijo al p r o p i o t i e m p o q u e c o n v i d a d o c o m o tú engullía ; — j a m á s h e visto me un b e b e siquiera un trago. Dicho esto, e m p e c é por alargar mi v a s o , c r e y e n d o con este I r a g o r e s t a b l e c e r e n t e r a m e n t e m i s f u e r z a s ; m a s , l u e go temí q u e , en el estado d e debilidad en q u e aun m e hal l a b a , m e h i c i e s e d a ñ o el v i n o , y r e h u s ó . — ¿ Ni un trago s i q u i e r a ? — e x c l a m ó s o r p r e n d i d o mi c o m pañero. — Ni [ i r o b a r l o ; p e r o si V . m e lo p e r m i t e , t o m a r é o t r o p e dazo de pan. I l í MAIITM EL EXPÓSITO. — L l é v e s e el d i a b l o á tí y á tu pan , — me respondió , — á haberlo sabido.... Y m i r á n d o m e luego con desconfianza : — Acaso no eres l o q u e yo pensaba.... paréeosme bas- tante sobrio. — ¿ Q u é pensaba V. pues de m í ? — A n t o j á b a s e m e q u e e r a s un m a t ó n q u e no tiene m i e - d o , p e r o sí m u c h í s i m a h a m b r e . . . . lo c u a l era para m í . . . . y p a r a tí t a m b i é n . . . p e r o un hallazgo no bebes mas que a g u a , n o c o m e s m a s q u e p a n . . . . y esto m e d i s g u s t a . — C u a n d o una p e r s o n a e s s o b r i a , — le dijo m i r á n d o l o d e h i t o e n h i t o c o n el o b j e t o d e p e n e t r a r lo q u e — t i e n e m a s e x p e d i t o el c u e r p o , pensaba , m a s l i b r e la i m a g i n a c i ó n y mas disposición para todo. — Hasta c i e r t o p u n t o d i c e s b i e n ; p u e s el v i n o p u e d e ser c a u s a d e q u e se f r u s t r e n l o s m a s i m p o r t a n t e s n e g o c i o s . . . . p e r o t ú , q u e esta m a ñ a n a r a b i a b a s d e h a m b r e . . . ( p i e a c a s o r a b i a r á s o t r a v e z m a ñ a n a . . . . ó p a s a d o m a ñ a n a . . . . si no t i e n e s , t e d i g o , m a s cumquibus q u e el q u e n a r los trastos d e los v i a j e r o s . . . . saques de tragí- Escucha ; y o c o n o z o e s e o f i c i o , y sé q u e e s m e n e s t e r t e n e r a l g ú n a c c e s o r i o para p o d e r . . . e c h a r un trago de agua.. . p e r o , v a m o s ; allá va uno de vino. — N o quiero , repito . — ¡Jesús y q u é hombre! — ¿ D e q u é oficio m e h a b l a b a V . ? — E s c ú c h a m e ; tú e r e s j o v e n , robusto, d e s p a b i l a d o , tienes ánimo.... y todas e s t a s , a m í g u i t o , son prendas que e q u i v a l e n á u n t e s o r o . . . . si e s q u e s a b e s a p r o v e c h a r l a s . . . . p e r o h a y la d i f i c u l t a d d e ( p i e e r e s p o c o d u c h o e n el no quepisas.... terre- p u e s n o e r e s d e la c a p i t a l . . . e s o e s cosa q u e á p r i m e r a v i s t a se a d v i e r t e . — En efecto , tres dias nada mas h a c e q u e estoy en P a rís. — ¡Excelente circunstancia! ¡Ah! ¡sí v i e j o m e e n c o n t r a r a y o e n tu l u g a r ! en lugar de ser 11.) EL A L M U E R Z O . — ¿ Q u é h a r í a V. ? El b a n d i d o g u i ñ ó el o j o , y d e s p u é s d e una corta pausa , dijo: — ; l l u m ! m u c h a prisa t i e n e s . Y d i c h o e s t o , v o l v i ó á q u e d a r s e c a l l a d o , y se p u s o á f r o tarse la b a r b a c o n c i e r t o a i r e d e s a t i s f a c c i ó n . L a r g o r a t o hacia q u e estaba y o r a b i a n d o p o r p r o n u n c i a r el n o m b r e de B a m b o c h a ; mas d e t ú v o m e el temor de q u e , por e f e c t o d e su d e s c o n f i a n z a , se n e g a s e a q u e l h o m b r e á r e s p o n d e r m e ; no p u d i e n d o , sin embargo, resistir ámis deseos: — ¿Qué es de B a m b o c h a ? — le dije bruscamente. A esta p r e g u n t a se s o b r e s a l t ó e l L i s i a d o . — ¿Conoces á Bambocha? — exclamó: — A l c a p i t á n H é c t o r B a m b o c h i o , si V . n o t i e n e r e p a r o ; p e r o n o t a n d o q u e su a d m i r a c i ó n se c a m b i a b a e n descon- fianza : — Quiero ser franco , — le dije; — q u e h a c e tres dias fue al c a l l e j ó n y o s o y la p e r s o n a del Zorro á preguntar p o r B a m b o c h a , y c r e o q u e V. fue q u i e n m e c o n t e s t ó : — ¡ A h ! ¿eres t ú ? . . . ¿ y para qué querías á B a m b o c h a ? — Es q u e ha d e s a b e r V . q u e B a m b o c h a y y o h e m o s s i do compañeros de infancia, y encontrándome en París, y sin r e c u r s o s . . . . iba á s u p l i c a r l e q u e m e a y u d a s e . . . d í g a m e V . , p u e s , d o n d e está. — ¿Cómo e s eso q u e , conociendo á Bambocha, por q u i e n e s , v e n i a s á p e d i r l e q u e te a u x i l i a r a ? Eso m e t r a n q u i l i z a , y e n tal c a s o , p o d r e m o s e n t e n d e r n o s , — respon- d i ó el b a n d i d o c o m p l e t a m e n t e s e g u r o . . . . — ¿ P e r o d ó n d e está B a m b o c h a ? — No te i n q u i e t e s p o r Bambocha, amiguito mió.... h a r é por tí c u a n t o e l m i s m o B a m b o c h a yo pudiera hacer. — P e r o . . . . ¿ d ó n d e está B a m b o c h a e n e s t e m o m e n t o ? — ¿ Bambocha ? — Bambocha, licía se ha le d i g o á V. — Y o b i e n apoderado de la casa sé q u e OLÍ q u e V. la po- vivía... Ilfj yo MARTIN mismo vi de aquel en EL EXPÓSITO. á los s o l d a d o s e n ol c a l l e j ó n , e l (lia d e s p u é s que fui á p r e g u n t a r por B a m b o c h a . — L o s p á j a r o s g o r d o s se h a b í a n e s c a p a d o ya , y s o l o c a y e r o n e n la r e d los p a j a r i l l o s . — ¿ Luego Bambocha se h a s a l v a d o del mismo modo q u e V ? . . . P e r o , p o r D i o s , p o r D i o s , ¿ d ó n d e está B a m b o - cha? — L o q u e es por ahora bastante lejos.... e n A m e r i c a en C h i n a . — T r e s dias ha estaba e n P a r í s , — e x c l a m é , — y en París d e b e e s t a r t o d a v í a . — En ese caso búscalo , y m i r a si p u e d e s e n c o n t r a r l o ; ¿ p e r o q u é d i a b l o s t r a e s c o n é l ? . . . Y o s e r é p a r a t í , si q u i e res, otro Bambocha. — Gracias. — M i r a q u e n o s a b e s l o q u e te h a c e s . . . . B a m b o c h a e s jov e n y c u e n t a c o n mil medios; e n tanto q u e y o . . . . s o y v i e - j o . . . . v o y d e capa caida.... y necesito por tanto un apren- diz. — ¿Para qué ? — ¿ D ó n d e v i v e s ? — m e p r e g u n t ó el b a n d i d o d e s p u é s d e una corta pausa. — N o t e n g o casa. — ¡ P u e s b i e n ! y o la t e n g o y te la o f r e z c o , e n la i n t e l i gencia de q u e en ella nada nos faltará, — a ñ a d i ó , e n s e - ñ á n d o m e u n a d o c e n a d e d u r o s , e n t r e los c u a l e s n o t é d o s ó tres m o n e d a s de o r o . A l v e r este d i n e r o , no pude ocultar mi sorpresa, y c o n o ciéndola el Lisiado. — Te puerto asombra , — me dijo, — verme c u a n d o tan l l e n o tengo el ir á t r a b a j a r b o l s i l l o , ¿ n o es al ver- dad? — Efectivamente.... me sorprende.... — L o q u e e s al p u e r t o , v o y s o l o e n c l a s e d e a f i c i o n a d o . . . d o s d i a s h a q u e a n d o b u s c a n d o un ayudante, sin h a b e r p o - d i d o d a r a u n c o n u n o c o n i o y o l o e n t i e n d o . . . p e r o te b e v i s t o EL ALMUERZO. I 17 esta m a ñ a n a , y e s t o y s e g u r o d e q u e h a r e m o s migas j u n - i o s . . . . v a m o s , un t r a g o . — No. — ¡Jesús , y q u e t e r q u e d a d ! p e r o n o i m p o r t a ; a r r e g l é monos , v i v a m o s j u n t o s , y no t e n d r á s m o t i v o s para estar descontento. — N o q u i e r e V. d e c i r m e d o n d e e s t á B a n i b o e h a ? — ¡Buena estaría la p r i m a d a ! . . . para que se quedase contigo.... — D o y á V. g r a c i a s d e l l l a u q u e h e c o m i d o , — l e d i j e l e v a n t á n d o m e , — si a l g ú n dia p u e d o . . . . se lo d e v o l v e r é á V. — ¿levas? — Sí. — Escucha ; p r o c u r e m o s a r r e g l a r n o s . — Es inútil. — ¿ D ó n d e d o r m i r á s esta noche? — E s p e r o g a n a r esta t a r d e a l g u n o s c u a r t o s á la p u e r t a del teatro. — ¡ H o l a ! . . . ¡ h o l a ! — dijo e l L i s i a d o xionar s o b r e lo q u e a c a b a b a aparentando de oír; — ¡ya puntos predilectos, e h ! . . . y m e rehusas ta y o te e n g a n c h a r é ten cuenta con lo que mas tarde ó te d i g o refle- conoces los pero no i m p o r mas temprano acuérdate de que te aguardo. N o pude m e n o s d e e x t r e m e c e r m e al o í r e l a c e n t o d e p r o funda c o n v i c c i ó n c o n q u e p r o n u n c i ó a q u e l m a l v a d o estas palabras : Acuérdate deque te aguardo, D í m e ¡irisa á a l e j a r m e , m a s él m e g r i t ó : — Hasta la v i s t a . Bien, á pesar d e m i poca e x p e r i e n c i a y d e las reticencias del Lisiado , comprendía y o q u e , asombrado del valor y do la e n e r g í a casi f e r o z ( p i e a n l e m i s r i v a l e s d e l d e s e m b a r c a dero d e s p l e g u é , esperaba aquel infame sacar partido mi desnude/, y de mi d e s e s p e r a c i ó n para h a c e r m e de instru- mento de alguna tentativa c r i m i n a l , c r e y é n d o s e s u í i c i e u II! 7 118 M.VKTIN IX KXI'ÓSITO. t e m e n l e s e g u r o , c o m o lo decía m o r a l i d a d por el él m i s m o , a c e r c a m e r o hecho de ser y o íntimo y a m i g o d e B a m b o c h a , con q u i e n , no de mi anliguo o b s t a n t e su a/a rosa e x i s t e n c i a , trataba d e j u n t a r m e y o . Aterrábame la i d e a , no de ser cómplice del Lisiado , — p u e s e s t o m e p a r e c í a i m p o s i b l e , — m a s sí d e h a b e r d e t e n e r c o n él e l m e n o r p u n t o d e c o n t a c t o . A este s i n c e r o p r o pósito s i g u i ó u n a r e f l e x i ó n llena d e terror.... causada por e l r e c u e r d o d e la v e r g o n z o s a c o n c e s i ó n q u e m e a r r a n c ó el hambre. — ¡ A y ! — m e dije para m í , — ello es i n d u d a b l e q u e con la i n d i g n a c i ó n p r o p i a d e chazado yo á cualquiera un h o m b r e d e b i e n , h a b r í a r e que me hubiese d i c h o q u e me. babia d e v e r algún dia d e b r a c e r o con un h o m b r e c u l p a b l e y c a p a z d e los m a y o r e s c r í m e n e s . P u e s bien ; esto n o o b s t a n t e . . . . y o a c a b o d e a r r o s t r a r esta v e r g ü e n z a , y la e s p e r a n z a d e t e n e r n o t i c i a d e B a m b o c h a ha sido la causa s e c u n d a r i a d e m i d e t e r m i n a c i ó n . . . . la p r i n c i p a l fue solo la esperanza de comer. ¡ A qué terribles extremidades pueden arrastrarnos el h a m b r e y los h o r r o r e s d e la m i s e r i a ! — m e d i j e e n t o n c e s á m í m i s m o c o n d o l o r o s a tristeza : — c u a n d o y o , i m b u i d o e n tengo en el p e c h o una especie de adoración divina (pie me impone los m e j o r e s y m a s s ó l i d o s p r i n c i p i o s , y o q u e la observancia del b i e n , he ¿(pié será, Dios m i ó , a z a r e s d e la v i d a , sin de podido r e b a j a r m e á tal p u n t o ; a q u e l l o s q u e , e n t r e g a d o s á los e d u c a c i ó n , sin a p o y o , sin f e , sin f r e n o s a l u d a b l e , se e n c u e n t r e n e n una s i t u a c i ó n igual á la mia ? Y cual l o solia h a c e r C l a u d i o U e r a r d , e x c l a m ó : « ¡Oh « m i s e r i a , m i s e r i a ! ¿ h a s t a c u a n d o h a s d e s e r la c a u s a , el « o r i g e n d e t o d o s l o s m a l e s , d e t o d a s las d e g r a d a c i o n e s , y «de todos los c r í m e n e s ? » Esperando q u e fuera de noche t e a t r o s , a g o t é todos los r e c u r s o s d e y hora de salir de mi i m a g i n a c i ó n , Iosdis- EL ALMUERZO. Ii9 z u r r i e n d o un i n o d i o d o g a i í a n n o s e g u r a y h o n r o s a m e n t e la v i d a ; mas d e s p u é s d e m i l c o m b i n a c i o n e s i m p o s i b l e s , a c a b é p o r p e r d e r toda e s p e r a n z a . Causábame singular y dolorosa impresión el v e r ir y v e nir á a q u e l l a m u c h e d u m b r e a t a r e a d a , q u e n i s o s p e c h a b a , ni podia s o s p e c h a r , q u e e l i n f e l i z , j u n t o al c u a l p a s a b a c o n la m a y o r indiferencia, aquella penosa n o sabia d o n d e c o b i j a r s e noche de i n v i e r n o , y ñana siguiente aparecería durante q u e acaso á la ma- e n m e d i o d e la c a l l e , y e r t o d e frió , ó m u e r t o d e i n a n i c i ó n . . . . Aumentábase mi inquietud c o n la i n c e r t i d u m b r e d e si ganaría con que pagar aquella n o c h e mí a l o j a m i e n t o . i d e a d e q u e á las tantas d e la n o c h e m e cogieran La vagando p o r la c a l l e , e q u i v a l í a p a r a m í á la idea d e ir á la c á r c e l . . . y la c á r c e l m e i n s p i r a b a m a s h o r r o r q u e la m u e r t e . . . . p u e s me imposibilitaba q u e , n o sé q u é p e s a r d e mí de p o d e r s e r útil á R e g i n a , s i e n d o secreto presentimiento oscura y de mi ínfima me decía así que, á condición , podia ya l l e g a r á s e r l e útil. Preciso era , p u e s , p a r a estar s e g u r o de d o r m i r á c u b i e i to a q u e l l a n o c h e , g a n a r seis s u e l d o s al m e n o s . P o r lo que toca al p a n del dia s i g u i e n t e , e s cosa e n q u e ni p e n s a r q u i se s i q u i e r a . Y así c o m o la f u e r z a d e l dia parecer brutal hambre m e babia hecho aquel y casi f e r o z . . . . c o n o c í a y o q u e la n e c e - sidad d e g a n a r a l g u n o s sueldos para q u e no m e p r e n d i e - sen a q u e l l a n o c h e p o r v a g a b u n d o , m e b a r i a t a m b i é n feroz y b r u t a l , á ser preciso. Luego que hubo boulevards, c e r r a d o la n o c h e , m e e n c a m i n é á los y r e c u e r d o q u e , después de b e b e r d e b r u c e s en e l p i l ó n d e la f u e n t e d e l Castillo de. Agua, m e fui á a p o s - t a r e n las i n m e d i a c i o n e s d e l t e a t r o d e l G i m n a s i o , e n d o n d e , c o n poca s o r p r e s a , m e p a r e c i ó r e c o n o c e r t o d a s l a s c a r a s q u e e l dia a n t e s vi e n el d e s e m b a r c a d e r o . E s t a b a n s e n tados m i s c o m p a ñ e r o s d e i n f o r t u n i o , u n o s e n los postes otros e n el b o r d e d e la a c e r a , y a l g u n o s á la t r a s e r a d e lo.- 130 MARTIN EL EXPÓSITO. c o c h e s d e a l q u i l e r , c u y a l a r g a fila l l e g a b a hasta mas allá d e la p u e r t a d e S a n D i o n i s i o . Viendo pasar l o s e l e g a n t e s c a r r u a j e s , q u e e n todas d i - r e c c i o n e s se c r u z a b a n , y en pos de es testigo de q u e no m e fiestas, mas l e v e Dios sentimiento c u y o s d u e ñ o s c o r r í a n sin d u d a de encono ó de a s a l t ó el envidia; solo si decia : listos f e l i c e s hombres que miserable de h o y , ignoran con terrible salario para (pie á estas horas hay a n s i e d a d están a g u a r d a n d o un tener a l b e r g u e y p a n . . . . y q u e sí esta n o c h e , y m a ñ a n a . . . . so f r u s t r a n sus e s p e r a n z a s . . . . a l dia s i g u i e n t e c o m e n z a r á p a r a e l l o s la a g o n í a d e l R e c o r d a b a con este m o t i v o hambre. q u e c i e r t o dia o í e n b o c a d e C l a u d i o G e r a r d estas s e n s a t a s p a l a b r a s : — Moralmente q u e la r e c i b e , h a b l a n d o , d a r l i m o s n a , e s [ e n v i l e c e r al al p a s o q u e p r o p o r c i o n a r l e t r a b a j o , e s s o - c o r r e r l e y h o n r a r l e á un t i e m p o ; p e r o en el estado á que d e s g r a c i a d a m e n t e h a n l l e g a d o las c o s a s , t e n t a r s e c o n la por que limosna, preciso es con- á p e s a r d e sus i n c o n v e n i e n t e s , al m e n o s tiene un resultado i n m e d i a t o . Así una c o s a h a y q u e d e b e r í a e n t r a r e n la e d u c a c i ó n d e l o s n i ñ o s , y e s , q u e sepan c o m o punto de partida q u e con mueran un franco de hambre de pan se puede diez y de comparación en rigor impedir que se personas. S e n t a d o al p i ó d e u n á r b o l , en una o s c u r a rinconada , e s t a b a y o , q u e b r a n t a d o d e fatiga , a g u a r d a n d o e l m o m e n t o d e la s a l i d a del violentamente teatro, repelido, c u a n d o , sintiéndome de a b r í l o s ojos y pronto me hallé rodeado p o r u n g r u p o d e h o m b r e s d e m a l a t r a z a , e n t r e los c u a l e s reconocí á varios, a n t e s la rol , se cuya presencia me Rabia llamado ya a t e n c i ó n : al m i s m o t i e m p o , y á la l u z d e u n f a me figuró v e r pasar la siniestra y s a r d ó n i c a cara d e l L i s i a d o ; m a s tan r á p i d a fue esta a p a r i c i ó n , q u e , a l a r m a d o , c o m o lo estaba la gente que yo p o r la a m e n a z a d o r a inopinadamente a p e n a s lijar los o j o s e n él me había actitud d e cercado, pude EL ALMUERZO. 121 — ¿ Q u é q u e r é i s ? — dije l e v a n t á n d o m e para ponerme e n disposición d e d e f e n d e r m e : — ¡ Calle e l s o p l ó n ! ¡ c a l l e e l s o p l ó n ! — m e d i j o u n o ; — ¿ t e p a r e c e q u e n o s a b e m o s lo q u e e r e s ? Y al m i s m o t i e m p o , sin dejarme espacio para prevenir el a t a q u e , m e c o g i ó u n o p o r d e t r á s , t a p á n d o m e o t r o la b o ca c o n un p a ñ u e l o , á guisa d e m o r d a z a : y e n t o n c e s , á p e sar d e mi d e s e s p e r a d a r e s i s t e n c i a , m e pes y m e l l e v a r o n casi en magullaron á gol- v o l a n d a s hacia una d e las c a - l l e j u e l a s q u e d e s e m b o c a n e n e l buluvard. El pañuelo á guisa d e m o r d a z a , m e p u s i e r o n e n la boca sofocaba que, mis g r i t o s , la m u l t i t u d d e g o l p e a d o r e s p a r a l i z a b a m i s f u e r z a s , y tan v e l o z fue t o d o esto q u e , a n t e s d e p o d e r h a c e r m e s i quiera c a r g o de lo q u e m e pasaba , m e e n c o n t r é t e n d i d o e n el o s c u r o p o r t a l d e u n a casa d e a q u e l l a c a l l e . El m o v i - m i e n t o c a u s a d o p o r esta t u m u l t u o s a e s c e n a , l l a m ó a p e n a s la a t e n c i ó n d e los t r a n s e ú n t e s , q u i e n e s sin d u d a la c o n s i d e r a r o n c o m o u n a d e esas t a n t a s r e y e r t a s q u e , á la p u e r ta d e l o s t e a t r o s se t r a b a n t o d o s l o s d i a s . D e r r i b a d o , p u e s , en m e d i o del p o r t a l , m a g u l l a d o y e n sangrentado el rostro á fuerza d e g o l p e s , d i , al c a e r , con la c a b e z a e n u n a p i e d r a , y fue tal el c h o q u e , q u e casi p e r dí e l s e n t i d o ; e n m e d i o d e u n d o l o r p r o f u n d o y s o r d o que p a r e c í a q u e r e r e s t a l l a r e l c r á n e o , o í u n a v o z q u e dijo : — Bastante ha l l e v a d o y a . . . . v a m o n o s . Al cabo d e un largo intervalo, durante el cual sentí a g u d í s i m o s d o l o r e s , fui p o c o á p o c o r e c o b r a n d o e l uso d e m i s facultades. M a s , helado y b a l d a d o , ó poco m e n o s , c o s t ó m e bastante trabajo i n c o r p o r a r m e , c u a n d o traté de hacerlo, L o g r ó l o , sin e m b a r g o , e n f i n ; y sin c a s i s a b e r l o q u e h a c i a y t r o p e z a n d o , sali d e l p o r t a l . L a n o c h e e s t a b a o s c u r a , d e sierta la c a l l e j u e l a , y c a i a la n i e v e e n e s p e s o s c o p o s ; la a c ción del aire a c a b ó de serenarme, y f o r m é c a b a l ¡dea d e l a t a q u e do q u e fui T a r d e debía hasta entonces no víctima. s e r ya ; p u e s la p l a z u e l a , c u b i e r t a d e n i o - \ o , se h a l l a b a d e l l o d o d e s i e r t a . Esto no o b s t a n l e , veías',' MARTIN EL EXPÓSITO. (22 u n c o c h e d e a l q u i l e r p a r a d o e n la e s q u i n a d e la c a l l e I V i s soniere. A los p o c o s pasos t u v e q u e d e t e n e r m e a c o m e t i d o p o r convulsivo temblor. Rechinábanme los d i e n t e s , un (laqueá- b a n m e las rodillas; y e n todo mi c u e r p o , c o n especialidad en la c a b e z a y e n la c a d e r a d e r e c h a , s e n t í a u n d o l o r tan c r u e l , q u e apenas podía s o s t e n e r m e . En e s t o , v i n o á e s t r e m e c e r m e el sordo y m e s u r a d o r u i do del paso d e u n a p a t r u l l a . M i s v e s t i d o s a n d r a j o s o s , mi rostro ensangrentado y asilo , e r a n motivo la imposibilidad d e j u s t i f i c a r un suficiente para p r e n d e r m e por v a g o si t r o p e z a b a c o n los soldados. Q u i s e h u i r ; m a s , v e n c i d o p o r la d o l e n c i a , t r o p e z a b a á cada paso.... A c e r c á b a s e e n t a n t o p o r m o m e n t o s el r u i d o c a u s a d o polla m a r c h a oscuridad pero en d e la p a t r u l l a . . . . y v i e n d o y o los fusiles, quise h a c e r ya r e l u c i r e n la un p o s t r e r vano.... pues, resbalándome en la esfuerzo.... n i e v e , caí de rodillas. — ¡ Dios m i ó , D i o s m i ó ! e x c l a m e . Y n o s i n t i é n d o m e c o n f u e r z a s para l e v a n t a r m e , d e j é e s c a p a r d e mis ojos algunas lágrimas. M a s , h ó aquí q u e d e p r o n t o un h o m b r e , (pie estaba e s condido detrás de un árbol , m e cogió por debajo d e los brazos y m e levantó diciendo : — ¿ N o v e s q u e v i e n e u n a p a t r u l l a , y q u e te v a n á p r e n der ? — E n estas p a l a b r a s r e c o n o c í al L i s i a d o q u e tal v e z m e e s t a b a a c e c h a n d o d e s d e e l m o m e n t o d e la v i o l e n t a escena p r o v o c a d a p o r él —'Yaya , ¿ quieres v e n i r c o n m i g o ? — m e dijo — ó ( p i e l e e c h e n e l g u a n t e ? . . . . ¿ O y e s ? la p a t r u l l a se a c e r c a . — Pues b i e n ; v a m o n o s . . . . a y ú d e m e V. á a n d a r , - — g r i - té a t e r r a d o . — V a m o s a n d a n d o . . . . s e ñ o r m a n d r i a , — a ñ a d i ó el vado con tono sardónico. mal- LA CASA DHL LISIADO. listo d i c h o , se acercó á mi, y I Í3 m e dio el brazo , en el cual me apoye y eché á a n d a r . —Abre, abre,—dijo mi compañero al c o n d u c t o r del c o c h e ( p i e allí c e r c a e s t a b a p a r a d o . Subimos al c o c h e , y ciérrase la p o r t e z u e l a , al m i s m o t i e m p o q u e l l e g a b a la p a t r u l l a al p a r a j e e n ( p i e m e c a í . XII. lia c a s a del L i s i a d o . N o so p o r q u e , e n e l l a r g o rato q u e a n d u v o el c o c h e no m e d i r i g i ó e l b a n d i d o la p a l a b r a u n a sola v e z . . . . E l s i l e n c i o , el ruido del carruaje, el calor que d e s p u é s d e t a n t o frió c o m o s u f r í , targamiento dad , q u e por que embargó dentro d e él sentía , m e p r o d u j e r o n un a l e - todas m i s f a c u l t a d e s . La segunda vez m e fatali- r e u n í a c o n el Lisiado , m e parecía un siniestro e n s u e ñ o ; paróse e n esto e l c a r r u a j e , y v o l v í á la r e a l i d a d . Mi c o m p a ñ e r o , d e s p u é s ayudó á bajar, pues atroces: ignoraba en los brazos me dolores que barrio estábamos, y guiado por aquel h o m b r e , en cuyo vesé p r i m e r o una de sacudirme las c o n t u s i o n e s m e c a u s a b a n tuve que a p o y a r m e , atra- especie de patio largo ó p a s a d i z o , brazo que, e n c a j o n a d o e n t r e d ó s lilas d e c a s a s s e g u í a t o d a s l a s s i n u o s i d a d e s d e u n a c a l l e j u e l a t o r t u o s a , y l l e g u é p o r fin e n f r e n te d e o t r o e d i f i c i o , c u y a p u e r t a a b r i ó m i c o m p a ñ e r o , q u e dándonos uno y otro en c o m p l e t a oscuridad. — ' D a m e la m a n o . . . . d é j a t e l l e v a r , d i j o e l L i s i a d o . N o p u e d o e x p l i c a r la s e n s a c i ó n d e d i s g u s t o y d e horror q u e e x p e r i m e n t é c u a n d o sentí m i m a n o j u n t o á la m a n o d e aquel miserable... U n t e r r o r p u e r i l , p r o d u c i d o sin d u d a por la d e b i l i d a d d e m i c e r e b r o , m e h i z o m i r a r a q u e l a c t o , M A R T I N Kh E X P Ó S I T O . lÜ'l ' n s i g n ¡ f i c a n t e e n sí m i s m o , c o m o el s í m b o l o d e una e s p e c i e d e p a c t o c e l e b r a d o e n t r e el L i s i a d o y y o . micompañeroá la e x t r e m i d a d d e u n a A p o c o , se p a r ó escalera p e n d i e n t e , a b r i ó u n a p u e r t a , la v o l v i ó á c e r r a r bastante y con un f ó s f o r o e n c e n d i ó una v e l a , q u e i l u m i n ó u n a n c h o a p o s e n t o s i t u a d o a l fin d e u n c o r r e d o r . h a l l a b a tan l l e n a de objetos L a e s t a n c i a e n c u e s t i ó n se d e todas c l a s e s , q u e apenas q u e d a b a l u g a r p a r a la c a m a y a l g u n o s m u é b l e s . Hasta m a s d e la m i t a d d e la c a m a , c u y a s a m a r i l l e n t a s c o r t i n a s e s t a b a n c o r r i d a s , l l e g a b a el m o n t ó n d e p a q u e t e s h a c i n a d o s . — A h í t i e n e s c a m a , d u e r m e ; m a ñ a n a h a b l a r é m o s ; y si n e c e s a r i o f u e s e , e n v i a r e m o s p o r u n m e d i c o , — m e dijo el L i s i a d o : — y a v e r á s q u e n o s o y tan m a l o c o m o p a r e z c o . D i c h o e s t o , s a c ó u n c o l c h ó n d e la c a m a , l o t e n d i ó e n el s u e l o , p ú s o s e p o r a l m o h a d a u n o d e los m i l e n v o l t o r i o s q u e p o r a l l í r o d a b a n , a p a g ó la l u z y se a c o s t ó . Q u e b r a n t a d o tanto m o r a l c o m o físicamente , incapaz casi d e r e f l e x i o n a r , s e n t í u n m o m e n t o d e b i e n e s t a r i n e x p l i c a b l e al t e n d e r m e e n a q u e l l a c a m a d o n d e n o l a r d é e n d o r m i r m e , gracias al s u e ñ o a t r a s a d o d e la m a l í s i m a noche anterior. Cuando desperté , era de dia ; m a s las r e c i a s cortinas c o r r i d a s e n c i m a d e m i c a m a , t e n í a n la e s t a n c i a m e d i o á o s c u r a s . A p o c o o i g o c h i r r i a r la l u m b r e e n u n a e s t u f a , v e o á m i l a d o , e n c i m a d o u n a s i l l a , u n p e d a z o d e p a n y u n a taza de l e c h e . S o r p r e n d i d o d e estos obsequios d e mi h u é s p e d . t i e n d o la v i s t a e n d e r r e d o r y m e h a l l o s o l o . Mas asustado Lisiado, y c o n esta s o l e d a d q u e c o n la p r e s e n c i a d e l queriendo v e s t i r m e , v o y á echar m a n o á mis m i s e r a b l e s a n d r a j o s ; m a s h a b í a n d e s a p a r e c i d o , y e n su l u g a r h a l l e al pió d e la c a m a u n p a n t a l ó n , u n c h a l e c o , u n a l e v i t a d e p a ñ o , todo n u e v e c i t o , y un e x c e l e n t e par de z a - p a t o s . El c a m b i o , n o o b s t a n t e sus v e n t a j a s , m e d e s e s p e r ó ; p o r la r a z ó n d e q u e , e n el b o l s i l l o d e la c h a q u e t a , h a b í a yo guardado hasta e n t o n c e s c o n el m a y o r e s m e r o la c a r - : lera sacada d e la t u m b a d e la m a d r e d e Uegina . En b r e - I.A CASA l)EI. LISIA'JO. 125 v e , c o n g r a n r e g o c i j o , d e s c u b r í la c a r t e r a a b i e r t a e n c i m a d e u n a m e s a i n m e d i a t a á la c a m a . . . la c o g í c o n t a n t o a f á n cuanto conte- n í a . . . es d e c i r , l a s c a r t a s , q u e tenia y o c o n t a d a s y como inquietud.... y por recon- t a d a s , la c r u z y fortuna e n c o n t r é la b o j a d e p e r g a m i n o , e n la c u a l so v e í a dibujada una c o r o n a azul en m e d i o de varios signos s i m - bólicos. E n s e g u i d a m e a s a l t ó u n t e m o r . La c a r t e r a q u e d e m a n o s del Lisiado, por decirlo a s í , a r r e b a t é y o o c h o años a n t e s , h i r i é n d o l e en el m o m e n t o e n q u e a c a b a b a d e v i o l a r la s e - p u l t u r a d e la m a d r e d e R e g i n a , ¿ h a b i a s i d o t a l v e z r e c o nocida por el b a n d i d o , el c u a l , r e c o r d a n d o q u i z á l o s u c e dido entonces , trataría de v e n g a r s e de mí ? C o n estas y o t r a s c o s a s , se c o m p l i c a b a mi situación, á punto q u e no m e atreví á l l a m a r ; y q u e sentí repugnancia en p o n e r m e q u e sin d u d a idea de el vestido q u e era robado. ¿ Qué hacer invencible se m e o f r e c í a ? Aterrado y p o r la p e r m a n e c e r en a q u e l l a c a s a , traté d e buscar mis h a r a p o s , y los b u s q u é e n b a l d o e n t r e a q u e l l a c o n f u s i ó n d e objetos, completamente heterogéneos: cortinas de seda, r e l o j e s , b o l a s , p i e z a s d e tela , v e s t i d o s h e c h o s , c h a l e s , a r m a s , cajas de m e d i a s , botellas rosas d e mármol ó bronce, multitud d e l a c r a d a s , estatuas lienzo de cajones de cigarros con letreros en español. A c r e c e n t ó s e m i a l a r m a al h a c e r rio d e primo- todas clases y una r á p i d a m e n t e el i n v e n t a - todos a q u e l l o s o b j e t o s , f r u t o p r o b a b l e m e n t e d e un sin n ú m e r o d e r o b o s , á los c u a l e s h a b r í a p a r t i c i p a d o a q u e l hombre en clase de cómplice ó de autor. C o m o q u i e r a que sea, m i deseo era huir de aquella c a s a , aun pasando p o r la humillación de vestirme de prestado. Por desgracia la p u e r t a e r a sólida y n o c e d i a á d o s t i r o n e s . A l poco ralo , oí a b r i r sentí e l ruido de la p u e r t a e x t e r i o r los pasos d e u n hombre del pasadizo ; que llegando basta d i c h a p u e r t a , l l a m ó á e l l a d e u n m o d o p a r t i c u l a r . No me moví, ni c o n t e s t é . E n t o n c e s , v o l v i e r o n á l l a m a r , y al c a b o d e u n m o m e n t o $ 126 MARTIN EL EXPÓSITO. o í d e b a j o d e la p u e r t a un l i g e r o r u i d o c a u s a d o p o r un p a p e l i t o , q u e p o r la p a r t e d e a f u e r a e m p u j a b a g a d o c o n la hoja d e u n p u ñ a l ; pasos, y volvió á cerrarse el recien lle- e n s e g u i d a se alejaron los la p u e r t a d e l c o r r e d o r . E c h a n d o la vista s o b r e e l p a p e l introducido por debajo d e la p u e r t a , l o c o g í , l o d e s d o b l é , y l e í estas p a l a b r a s , e s critas con lápiz y malísima « M a ñ a n a . . . . á la u n a ortografía: d e la m a d r u g a d a se te a g u a r d a . . « n o está lejos. » Después d e vacilar un m o m e n t o , dejé en el m i s m o s i - tio e l p a p e l , q u e i n d i c a b a sin d u d a a l g u n a c u l p a b l e c i t a . Este n u e v o i n c i d e n t e a c r e c e n t a b a mis deseos de perder d e vista a q u e l l a c a s a . P a r a e s t a r p r o n t o á c u a l q u i e r even- t o , v e s t í m e , si,bien c o n r e p u g n a n c i a , a q u e l l a r o p a , q u e n o me p e r t e n e c í a , y a b r í la v e n t a n a q u i t a n d o d e d e l a n t e d e e l l a l o s t r a s t o s q u e la o b s t r u í a n . Esta v e n t a n a d a b a á un p a t i o , y tenia treinta pies de e l e v a c i ó n . C l a r ó o s pues q u e , p o r esta p a r t e , n o e r a p o s i b l e la fuga. Después de pensar un rato , m e resolví á tomar una d e - t e r m i n a c i ó n v i o l e n t a , c u a l fue la d e a b a l a n z a r m e al Li- s i a d o , e n c u a n t o a b r i e r a la p u e r t a , c o n f i a n d o , á p e s a r d e mis agudos dolores, en mi resolución y mi agilidad, para salir d e allí d e g r a d o ó por fuerza. E n esto , v o l v i é r o n s e á oír pisadas e n el p a s a d i z o , y me a r m é d e v a l o r p a r a s a l t a r s o b r e e l L i s i a d o asi q u e a b r i e r a ; mas j u z g ú e s e cual seria m i e s t u p o r , al o i r una v o z , una c a n c i ó n y unas palabras harto conocidas. L a v o z e r a la d e L a - L e v r a s e , q u e ( a t a r e a b a f a v o r i t a la Belle Sin dejar d e su canción Borbonesa. cantar, llamó á la p u e r t a absolutamente d e l mismo m o d o que lo había h e c h o poco antes el h o m b r e del papelito. N o o b t e n i e n d o r e s p u e s t a L a - L e v r a s e , s u s p e n d i ó su c a n ción por un m o m e n t o , ó impacientado volvió á llamar m a s c o n v e n c i d o al fin d e la a u s e n c i a d e l e n t o n a n d o su e s t r i b i l l o predilecto. L i s i a d o , se alejó LA CASA DEL LISIADO. Este i n e s p e r a d o e n c u e n t r o I 27 m e d e j ó a t ó n i t o , si b i e n me sorprendió que mediaran relaciones entre y e l L i s i a d o , la a v e r s i ó n q u e m e inspiraba el mi infancia, libertado por algún m i l a g r o del su c o c h e p r e n d i ó mi antiguo verdugo fuego c o m p a ñ e r o , era de que á un nuevo m o t i v o para h a c e r m e h u i r d e una casa , á d o n d e c a d a jiodia p e n e t r a r la p o l i c í a , e n no La-Levrase paso c u y o caso , y á pesar d e m i s p r o t e s t a s , p a s a r í a y o , a u n á los o j o s d e los m e n o s p r e v e n i dos contra mí, por el c ó m p l i c e del L i s i a d o , y hasta tendría q u e ir á la c á r c e l . . . . í n t e r i n se p r o b a b a m i i n o c e n c i a . Este p o r v e n i r m e parecía m u c h o mas t e m i b l e q u e el de ser a r restado por v a g o . . . . Penetrado de ierme de la esta idea , y c a d a v e z fuerza para salir d e mas aquella resuelto á v a casa , c o g í en- tre a q u e l l a s a r m a s a n t i g u a s , sin p a r a r m e á e l e g i r c u a l e s , una e s p e c i e d e m a z a d e h i e r r o a d a m a s c a d o , m a s q u e ra p e g a r c o n ella al L i s i a d o , p a r a m e t e r l e m i e d o de que m e a m e n a z a s e , ó quisiera acababa m a r e n t r e e l l a s la m a z a d e una m a n o e n e l pacaso resistirme. En tanto q u e a u n estaba i n c l i n a d o mas q u e c o n e s t r é p i t o en el m o n t ó n de de descomponer para hacia to- h i e r r o , sentí q u e m e h o m b r o : y fue t a n repentina ponían mi s o r p r e - sa ( e s d e a d v e r t i r q u e y o e s t a b a casi e n f r e n t e d e la p u e r ta y b i e n s e g u r o d e q u e esta n o so h a b i a abierto,) q u e al m o m e n t o d e v o l v e r m e , se m e c a y ó d e las m a n o s la m a z a de hierro. A l m i s m o t i e m p o , v i al L i s i a d o q u e e s t a b a de mí y q u e a c a b a b a d e e n t r a r e n en pié d e t r á s el c u a r t o , n o p o r p u e r t a q u e d a b a al c o r r e d o r s i n o , p o r u n a e s p e c i e la de ala- c e n a f o r m a d a e n u n t a b i q u e , y c u y a e x i s t e n c i a ni s i q u i e r a h a b i a s o s p e c h a d o y o ; la e s t a n c i a d e l b a n d i d o tenia pues d o s s a l i d a s , y d e este m o d o se frustraba mi p r o y e c t o d e e s c a p a r m e á v i v a f u e r z a p o r la p u e r t a q u e á la s a z ó n se h a llaba entornada — T e felicito, amigo , — me dijo el Lisiado aludiendo á mi v e s t i d o . — C á l a t e p u e s t o c o m o u n c o n d e . — ¿ N o quiere V. devolverme el vestido a q u í ? — le p r e g u n t é después do un corto — con que vine silencio. ¡ P u e s q u é ! ¿ e s t á s q u e j o s o d e l c a m b i o ? •—• e x c l a m ó . — S í . . . . p o r q u e este v e s t i d o , lo p r o p i o q u e t o d o s los o b j e t o s q u e h a y e n e s t e c u a r t o , son sin d u d a r o b a d o s . — ¿ N o has a l m o r z a d o ? — interpuso el b a n d i d o m i r a n d o h a c i a la s i l l a : — v a m o s t o m a un b o c a d o y d e s p u é s ha-. blarérnos Y o te h a b í a e n c e n d i d o l u m b r e y preparado e l a l m u e r z o . . . . B a m b o c h a n o te h u b i e r a t r a t a d o m e j o r — P o r última v e z le suplico á V. que m e d e v u e l v a vestidos , y q u e m e d e j e salir do aquí.... ó d e mis buen grado ó P o r t o d a r e s p u e s t a , se a g a c h ó el L i s i a d o , c o g i ó el p a p e l i t o , lo l e y ó y después de romperlo : — Ya l o s a b i a y o , — m e d i j o , — p u e s t o q u e , al salir d e a q u i , h e e n c o n t r a d o al c o m p a ñ e r o . . . ¿ has l e i d o esa papeleta ? — Digo q u e q u i e r o q u e m e v u e l v a Y . mi ropa, y q u e m e deje Y. salir de aquí. — C á l m a t e y e s c u c h a lo q u e te p r o p o n g o , p a r a el de q u e quieras ser buen chico. T e instalarás caso en dos h a b i - tacíoncitasgraciosamente amuebladas, y ya q u e e s t á s a l g n n t a n t o v e s t i d o , p o c o te falta para t e n e r todo lo necesario, q u e y o m e e n c a r g o d e c o m p l e t a r . D e u n a f o n d a d e al l a d o te t r a e r á n t o d o s l o s d í a s la c o m i d a , p u e s q u e , p o r a h o r a , no conviene tarde., q u e t e n g a s d i n e r o e n la f a l t r i q u e r a . . . . mas si t e p o r t a s b i e n . . . . te a s e g u r o q u e n o te f a l l a r á . , . . — Y en cambio d e t a n t o s b e n e f i c i o s , — d i j e al con a m a r g a sonrisa : — Lisiado ¿ q u é q u i e r e V. q u e y o h a g a ? — Quiero s o l a m e n t e q u e m e dediques tres ó cuatro h o r a s p o r día , y q u e e l r e s t o lo inviertas en pasearte ó en h a c e r lo q u e m a s te a c o m o d e . — ¿ Y e n q u é m e o c u p a r é d u r a n t e esas tros ó c u a t r o h o ras? — Y a t e h e d i c h o q u e n e c e s i t o u n ayudante destino que quiero que desempeñes , y este es e l LA CASA DEL LISIADO. — 129 ¡Yo! — Mira.... hablemos claros h a c e (lias q u e a n d o b u s - cando una persona q u e m e a c o m o d e . . . . p e r o n a d a , n o v e o mas q u e c a r a s c a p a c e s d e d a r q u e p e n s a r á c u a l q u i e r c a n c e r b e r o d e la p o l i c í a . . . . T ú , p o r e l c o n t r a r i o , l l e g a s d e u n a provincia , no eres conocido, en caso de necesidad, y tienes buenos buena traza, ánimo puños.... T o d o esto viene de molde.... o y e para qué. Ya v e s que estoy cargado de géneros, y tengo mis vender e n persona.... no por razones para orgullo, me sobre- no irlos á te lo j u r o . M e a c o - modaría v e n d e r unas cosas , p o n e r otras e n el M o n t e - P i o , trocar algunas, e t c . ; mas para e m p e z a r sin d e s p e r t a r r e - c e l o s , es preciso tener un domicilio, ser bien quisto en el b a r r i o , v i v i r hasta c i e r t o p u n t o d e r e n t a s p r o p i a s , á cuyo e l e c t o te a l o j a r é b i e n , t e e q u i p a r é , te d a r é b i e n d e c o m e r y mas adelante de comisión sobre las v e n t a s . . . . Esto q u e v e s a q u í n o e s n a d a . . . . t e n g o o t r o s ganarás un tanto al- macenes.... — C o m p r e n d o perfectamente.... quiere V. valerse de m í para v e n d e r e l p r o d u c t o d e sus r o b o s — Mis g é n e r o s , j o v e n , mis géneros.... Con q u é , ¿esta- mos?... ¿ t e ocuparás desde l u e g o de esto? — ¡ A h ! ¡ D i o s m i ó ! ¡ t o d a v í a se m e r e s e r v a n o t r o s e n c a r - gos por el mismo e s t i l o ! — Mas adelante irás á ciertas casas q u e enseñar muestras de cigarros te i n d i c a r é , á de contrabando.... y con eso que este pretexto.... - ¿ Q u é ? — ¡ A h ! ¡ a h ! ya vas entrando en afición.... y h a c í a s e l d e n g o s o . . . . c o n este p r e t e x t o m e h a r á s p e q u e ñ o s f a v o r e s . . . . y a te i r é d i c i e n d o c u a l e s . — ¿ Es esto t o d o l o q u e e x i g e V . d e m í ? — P o r e l p r o n t o , sí. T o c a n t e á las g a r a n t í a s d e las o f e r tas y honro p r o m e s a s q u e te h a g o , p o r la c o n f i a n z a c o n q u e te debes c o n o c e r q u e es c o s a d e f o r m a l i d a d . - Pues a h o r a e s c ú c h e m e V. Sé q u e V. es u n m a l v a d o . . I 30 MARTIN EL EXPÓSITO. q u e p e r d i ó V. á Bamboeha , y que e n t r e otros muchos menes, i m p u n e s sin d u d a crí- hasta e l dia , h a c o m e t i d o uno horrible.... ¡ha violado V. una \ tumba! — Y a ; y a c a i g o . . . . eso e s l o d e la c a r t e r a . B i e n m e lo m a l i c i ó , — e x c l a m ó e l b a n d i d o c o n sonrisa f e r o z : — ¿ l u e g o tú c o n o c e s al q u e m e h i z o d a r a q u e l g o l p e e n v a g o ? — Fui y o . - ¿ T ú ? — Y o , s í , y e n t o n c e s e r a n i ñ o . L o d i g o para q u e s e p a Y . que no le t e m o ; beza con p o r q u e si s i e n d o n i ñ o l e r o m p i casi la c a - una pala, siendo hombre se la a c a b e d e es m u y p r o b a b l e q u e r o m p e r c o n esta m a z a d e h i e r r o . ¿ M e e n - tiende V. ? — ¡ C o n q u e e r e s t ú ! — m u r m u r ó el m a l h e c h o r : y a h a - b l a r e m o s d e eso m a s a d e l a n t e . — Como V. quiera ; mas por y en el ínterin no me detenga f u e r z a . Un c u a n t o á los o f r e c i m i e n t o s q u e V . Y. me h a c e . .. m e m o r i r é d e m i s e r i a p r i m e r o q u e a c e p t a r l o s . — Y a p u e d e s s u p o n e r , p o b r e m o z o , q u e n o te h e t r a í d o á mi a l m a c é n sin t o m a r c i e r t a s p r e c a u c i o n e s : e n la a c t u a l i d a d estás tan c o m p r o m e t i d o c o m o y o : e l v e s t i d o q u e l l e v a s es r o b a d o , has v e n i d o v o l u n t a r i a m e n t e , has a l m o r z a do conmigo.... puedo voluntariamente probarlo. también.... Denuncíame , y y todo esto te p i e r d e s i g u a l m e n t e . E n el p u e r t o , d e s d e a h o r a te a p u e s t o q u e n o g a n a r á s la v i da , p u e s h e d i c h o q u e pasas p o r espía, y como hay ra- z o n e s p a r a q u e m e c r e a n , p u e d e s c o n t a r q u e l o q u e e s esta v e z n o s a l e s v i v o d e las m a n o s d e a q u e l l o s h o m b r e s . . . . N i pienses tampoco en l l a m a r á q u e r e r q u e te p r e n d i e s e n por la g u a r d i a . . . . p u e s e s t o s e r i a v a g o , y á las d o s h o r a s , y o t e a s e g u r o q u e se s a b r í a q u e v i s t e s d e r o b a d o . A lo c u a l , d e s p u é s d e u n a pausa , a ñ a d i ó mi a b o m i n a b l e huésped: •— ¿ Q u é d i c e s d e esto ? — Q u e es V . u n i n f a m e , — El b r i b ó n se e n c o g i ó exclamé. de hombros. LA CASA Dí!L L I S I A D O . 131 — ¿ U n infamo? — repitió , — v e a m o s c o m o . A y e r estab a s r a b i a n d o d e h a m b r e , y te di p a n . . . . A n o c h e e s p i r a b a s de f r i ó , y te p r o p o r c i o n ó albergue.... estabas cubierto de h a r a p o s , y c á t a t e a h o r a v e s t i d o y a b r i g a d o c o m o un p r í n cipe.... A v e r , busca m u c h o s h o m b r e s d e b i e n q u e h a g a n p o r tí o t r o t a n t o . — ¿ P e r o c o n q u é fin m e ha s o c o r r i d o V . ? C o n el d e i n ducirme al m a l . — ¡ T o m a ! C l a r o está. M a s d i m e ] : ¿ d ó n d e e s t á n y cuán- tos son los h o m b r e s v i r t u o s o s q u e h a b r í a n h e c h o o t r o t a n t o para c o n d u c i r t e al b i e n ? Este c o t e j o , bien que paradojal, m e aterró y m e dejó p o r d e p r o n t o sin s a b e r q u e c o n t e s t a r . . . . p o r q u e , c o n v e r güenza y r e m o r d i m i e n t o lo c o n f i e s o , llegué C l a u d i o G e r a r d , si b i e n e n e x t r e m o á olvidar pobre, me que habia re- cogido para h a c e r m e h o m b r e de bien : repito q u e en aquel i n s t a n t e m e i m p r e s i o n ó t a n t o m a s la p a r a d o j a d e l L i s i a d o , c u a n t o q u e se m e v i n o á la m e m o r i a el r e c u e r d o d e m i v i sita al magistrado r e p r e s e n t a n t e d e la d a d . . . . Con e f e c t o , ¿qué l e y y d e la s o c i e - respondió á mi petición de t r a - bajo? ¿ q u é estímulo ofreció á mis resoluciones d e v i r t u o s o ? ¿ q u é r e m e d i o e n c o n t r ó él á m i hombre desesperada si- tuación? El b a n d i d o m e m a l , ine ofrecía habia socorrido y , un porvenir de á trueque de obrar bienestar y de reposo. C i e r t o e s q u e , a c e p t a n d o t o d o e s t o , m e e x p o n í a á i r á la c á r c e l ; ¿ p e r o n o m e e x p o n í a n á l o m i s m o la m i s e r i a y la p r o b i d a d , c o m o m e lo a n u n c i ó q u e p o r falta d e asilo, de el magistrado , al d e c i r m e recursos y de trabajo , tarde ó t e m p r a n o , t e n d r í a q u e ir á la c á r c e l p o r v a g o ? — C á r c e l p o r c á r c e l , v a l e m a s a g u a r d a r la h o r a fatal c o n c o m o d i d a d , q u e e n t r e los t o r m e n t o s d e la m i s e r i a , — pensé con profunda amargura, mezclada dosis d e r e s e n t i m i e n t o . R a z ó n t e n i a de una b u e n a Bambocha en e l o g i a r - m e la lógica d e l L i s i a d o . . . . L a e x p e r i e n c i a m e p r u e b a que mi c o m p a ñ e r o d e infancia veía las c o s a s c o m o son , y que 1:12 MARTÍN EL EXPÓSITO y o era un n e c i o : e s t e h o m b r e c o n o c e la v e r d a d e r a cien- c i a d e la v i d a . V e r d a d es q u e p a r a e l l o , p r e s c i n d e d e l h o nor y del decoro; de criminales m a s , una v e z encerrado en deshonrados, ¿ q u é diferencia compañía hará nadie e n t r e ellos y y o ? El Lisiado , q u e me observaba en silencio , adivinó tal v e z , ó c r e y ó a d i v i n a r q u e sus p r o p o s i c i o n e s y c í n i c a s t e o rías e m p e z a b a n á quebrantar mi resolución; mas t e m e r o so d e comprometer, con un empeño b r u t a l , la v e n t a j a que sobre mí creía tener, m e dijo: — O y e , b u e n j o v e n . . . sé q u e p o r f u e r z a n a d a s a l e b i e n , y n o q u i e r o p o n e r t e e l d o g a l a l c u e l l o ni a b u s a r d e t u s i t u a ción.... Estás bien vestido.... mantenido por hoy.... con q u e s a l . . . . trata d e g a n a r t e la v i d a . . . . h o n r a d a m e n t e c o m o tú d i c e s . H a y t a n t a s p e r s o n a s v i r t u o s a s , — a ñ a d i ó c o n t o no sardónico, — q u e sin duda e n c o n t r a r á s m u y l u e g o g u n a q u e te p o n g a el p a n e n la mano para te p e r v i e r t a s . A b r i r l a b o c a y e n c o n t r a r l o , p e r o si p o r c a s u a l i d a d e s o s h o m b r e s d e al- impedir que todo será u n o ; b i e n te r e c i b i e s e n c o m o á un p e r r o h a m b r i e n t o en una b u e n a cocina.... ¿ e s tamos? ¿ aceptarás mañana el e m p l e o q u e te p r o p o n g o ? ¿ a c o m o d a , sí ó n o ? Pensativo y cabizbajo seguía y o , en tanto q u e mi ángel malo continuaba hablando así: — Escuso decir q u e t e n g o bastante confianza e n tí p a r a n o s u p o n e r t e c a p a z d e v e n d e r la r o p a q u e l l e v a s puesta , c o m p r a n d o o t r a d e m e n o s p r e c i o , p a r a c o m e r c o n la d i f e r e n c i a q u e d e e s t e c a m b a l a c h e te r e s u l t e . A h o r a b i e n , p a r a p r o b a r t e q u e h a g o lo q u e d i g o , — a ñ a d i ó e l L i s i a d o , — v e t o si q u i e r e s ; estás l i b r e . D i c h o l o c u a l , a b r i ó d e p a r e n pai- la p u e r t a d e l a p o s e n t o . TENTACIONES. l i;¡ ; XIII. Tentaciones. S a l i m e d e l a p o s e n t o , t a n l u e g o c o m o v i la p u e r t a a b i e r t a , sin q u e el L i s i a d o se o p u s i e r a á m i salida ; p e r o c u a n d o y a i b a á salir d e l c o r r e d o r , m e d i j o : — A t i e n d e una p a l a b r a , u n a p a l a b r a p o r tu i n t e r é s . V o l v í la c a b e z a , y v i a l L i s i a d o q u e e s c r i b í a e n u n p e d a z o de papel. — T o m a , — a ñ a d i ó a c a b a n d o d e e s c r i b i r : — e s t a s son las s e ñ a s d e m i c a s a ; tú n o s a b e s e n q u e b a r r i o cuando vuelvas esta n o c h e , s e r á estamos, y preciso q u e preguntes p o r e l c a m i n o : si l l e g a s d e s p u é s q u e y o , l l a m a s y t e n o m bras.... en el caso c o n t r a r i o , m e aguardasen el corre- d o r . . . . ¿ p e r o te v a s sin a l m o r z a r ? — En el c a s o . . . . d e q u e v u e l v a . . , , este pan m e servirá d e cena. — ¿Con q u é t e h a c e s e l m e l i n d r o s o c o n u n a m i g o ? C o m o g u s t e s q u e r i d o . . . . A d i ó s , p u e s . . . . te d e s e o b u e n a s u e r t e e n tu caza d e h o m b r e s v i r t u o s o s . . . . q u e se a p i a d e n d e t í . . . . Retirábame, cuando el bandido me volvió á llamar. — Oye.... - ¿ Q u é ? — Nada.... q u e virtuosos me si e n c u e n t r a s lo traigas para a l g u n o d e esos verlo. Quisiera hombres mandarlo empajar. E n c o g í m e d e h o m b r o s y b a j é r á p i d a m e n t e la e s c a l e r a . Tan luego c o m o m e v i e n la c a l l e y f u e r a d e la casa y d e la p r e s e n c i a d e l b a n d i d o , p a r e c i ó m e q u e d e s p e r t a b a d e u n s u e ñ o : p r e g ú n t e m e á raí m i s m o c o m o habían po- dido e n t r i s t e c e r m e las e s t ú p i d a s y v i l e s p a r a d o j a s d e a q u e l HE H •*-** MMtTIiN li(, E X P Ó S I T O m i s e r a b l e ; y l l e n o <le ain.irgur.-i, c o n o c í e n t o n c e s q u e había cometido olvidando la falla todo lo q u e á Claudio ( l e - ra n i d e b í a . Y e n e f e c t o , ¿ n o b a s t a b a e s t o p a r a desvanecer las c í n i c a s a c u s a c i o n e s q u e el b a n d i d o dirigiera contra los hombres'de bien ? Viéndome decentemente vestido (sin atreverme empero á r e f l e x i o n a r e n el o r i g e n d e aquella r o p a ) , a l e n f é m e algún tanto, concebí algunas s o m b r í o el mi s ú p l i c a si podia esperanzas , y p o r v e n i r ; c r e í e n fin parecióme menos q u e fuera m e j o r acogida m e dirigía á algún corazón caritativo , y que tentar ciertos caminos que antes tuviera cerrados; p o r q u e el aspecto d e un h o m b r e c u b i e r t o de andrajos suele i n s p i r a r cierta desconfianza , cierta ble. Entonces Slr.de pensó presentarme en Saint-Etienne, mi repulsión casa d e invenci- la v i u d a d e d i f u n t o p r o t e c t o r , al paso q u e , v e s t i d o c o m o m e n d i g o , la v e r g ü e n z a m e lo h u b i e r a i m p e d i d o ; ó a c a s o n o m e h u b i e r a d e j a d o p a s a r d e la a n t e s a l a . Parecíame que Mad. de Saint-Etienne debía estar ya m a s c o n s o l a d a d e la i m p r e v i s t a p é r d i d a q u e s u f r i e r a , y e s peraba que me socorrería p o r r e s p e t o á la m e m o r i a d e su m a r i d o : así e n c a m i n é m i s pasos b a c í a la c a l l e d e M o n l - blanc. L l e g u é á la c a s a d e m i d i f u n t o p r o t e c t o r , y c o n o c i ó m e e l p o r t e r o desde l u e g o : p e r o ¡ a y ! q u e t a m b i é n allí m e e s p e raba una n u e v a y fatal había salido d e París el desgracia. Mad. de Saint-Etienne día d e s p u é s muerte d o la d e su m a r i d o p a r a e s t a b l e c e r s e e n su h a c i e n d a , q u e d i s t a b a m a s de doscientas leguas do la c a p i t a l , y p a r a e s c r i b i r á esta s e ñ o r a y r e c i b i r r e s p u e s t a s u y a , se n e c e s i t a b a n c i n c o ó s c i s dias á lo m e n o s , q u e e n mi situación equivalían á un siglo. — ¡ Escuchad, — le dije al portero, q u e parecía d e c e r m e s i n c e r a m e n t e : — e n esto compa- barrio vive genio muy r i c a , d e b e h a b e / h o m b r e s g e n e r o s o s y c a r i t a t i v o s , V . sabrá sus n o m b r e s , y si l e s c u e n t o f r a n c a m e n t e m i posición y les d i g o lo «pie he sufrido desde q u e l l e g u é á París.... imposib l e es q u e no m e compadezcan 135 TENTACIONES. El p o r t e r o m e n e ó la c a b e z a , y c o n t e s t ó : — Personas pero la ricas v i v e n dificultad electivamente está , a m i g u i t o basta e l l a s . . . . y a u n e n en este m í o , en barrio, poder llegar este c a s o . . . . E n fin , l o q u e p o r V. [ H i e d o h a c e r e s d a r l e las s e ñ a s d e la c a s a d e M r . T e s t r e , e l famoso b a n q u e r o . . . d i c e n que hace muchas limosnas... aventúrese V. El p o r t e r o m e dio en efecto dichas señas , y y o m e d i - rigí á la casa d e l b a n q u e r o . — ¿ Por quien p r e g u n t a V. ? — dijo el p o r t e r o d e este. — Por Mr. Testre , banquero. — S u b a V . p o r la e s c a l e r a d e la d e r e c h a , y e n e l e n t r e s u e l o h a l l a r á V . la c a s a . Ciertamente que con mis andrajos, no m e habrían deja- d o p a s a r d e la p u e r t a ; p e r o m i traje d e c e n t e n o i n s p i r ó la m e n o r s o s p e c h a , y subí , y e n t r é e n u n a antesala , d o n d e habia dos mozos cobradores. — ¿ M r . T e s t r e Y — d i j e al u n o . — Sí q u i e r e V. h a b l a r c o n el c a j e r o l e i n t r o d u c i r é á V. I n t r o d u j é r o n m c e n e f e c t o al g a b i n e t e d e l c a j e r o , y n o t é en e l f o n d o d e l a p o s e n t o u n a r m a r i o d e h i e r r o e n t r e a b i e r to, q u e m e d e s l u m h r a r a e n v i s t a d e los t e s o r o s q u e a l l í h a bia a p i l a d o s ; p e r o el cuadro de tantas riquezas no causó e n v i d i a , si b i e n m e p r o d u j o c i e r t a e s p e c i e de me sen- sación. — D e s c a r i a v e r al p r i n c i p a l , — l e d i j e al c a j e r o . — ¿ Para negocios, caballero ? — No señor, — dije titubeando y p o n i é n d o m e c o l o r a d o . . . — no es para n e g o c i o s . — ¿ C o n o c e V . á M. T e s t r e ? — m e p r e g u n t ó e l lezando á e x a m i n a r m e con una e s p e c i e de cajeroem- desconfianza pie aumentó mi t u r b a c i ó n . — N o . . . . s e ñ o r , — le r e s p o n d í , — p e r o d e s e a r í a juisiera verlo., hablarle. — M. T e s t r e está a u s e n t e , — m e d i j o e l c a j e r o c o n a l i e nan m a s y m a s r e c e l o s o , p u e s su l a r g a e x p e r i e n c i a lo l i a - MA1ITIK EL 1-36 KXl'ÓSITO. ría sin d u d a s o s p e c h a r el m o t i v o q u e allí rne l l e v a b a . S í r v a s e V . e s c r i b i r l e ó d e c i r m e p a r a q u é l o q u i e r e V. — E l o b j e t o d e m i visita , — le r e s p o n d í d o m i n a n d o t e m o r y mi v e r g ü e n z a , — e s la l a m a q u e tiene de mi ca- ritativo.... y venia para.... No m e dejó el c a j e r o . c o n c l u i r la f r a s e ; y c o m o sin d u d a estaba a c o s t u m b r a d o á s e m e j a n t e s e s c e n a s , d i j o m e c o n i'ria urbanidad : — Con razón se e l o g i a n los s e n t i m i e n t o s Mr. T e s t r e ; pero no hace caridad alguna tos p r i n c i p i o s q u e filantrópicos sino de bajo c i e r - tiene e s t a b l e c i d o s , y do los cuales no se s e p a r a n u n c a : s í r v a s e V , p u e s , d e j a r m e su n o m b r e , y sus s e ñ a s , y el n o m b r e y l a s s e ñ a s d e d o s p e r s o n a s , á lo m e n o s , conocidas y r e c o m e n d a b l e s , q u e puedan informar d e la c o n d u c t a d e V . S í r v a s e V . t a m b i é n i n d i c a r q u e c l a s e de socorro desea recibir de Mr. Testre, y dar una vuelta p o r a q u í d e n t r o d e tres ó cuatro dias. — Señor, dígnese V. escucharme, — e x c l a m é : — m i sición es m u y p e r e n t o r i a . . . . ni s i q u i e r a — D i s i m u l e V . s e ñ o r , m i s m o m e n t o s están contados,— m e dijo el cajero i n t e r r u m p i é n d o m e : — s í r v a s e habitación po- tengo para.... p a s a r á la i n m e d i a t a , y el m o z o le d a r á lo n e c e s a r i o p a r a q u e e s c r i b a los p o r m e n o r e s q u e l e a c a b o d e i n d i c a r . Q u i s e insistir e n q u e se m e o y e s e ; p e r o e l v a n t ó , t o c ó la c a m p a n i l l a , y m e c o n d u j o c a j e r o se l e - cortesanamente á la p u e r t a , d i c i e n d o al m o z o d e la c a j a . —• D é V . r e c a d o d e e s c r i b i r al c a b a l l e r o . — M u c h a s gracias.... p e r o , escribiré.... en mi casa.... y mandaré la caxta , —• d i j e al, m o z o , y s a l í d e la casa del b a n q u e r o c o n el c o r a z ó n o p r i m i d o . Después h e sabido q u e Mr. Testre hacia en efecto c h a s l i m o s n a s ; p e r o q u e j a m á s se s e p a r a b a d e que p a r a sus a c c i o n e s c a r i t a t i v a s mu- las r e g l a s tenia e s t a b l e c i d a s ; y á pesar d e mi c r u e l c h a s c o , fuerza m e fue c o n v e n i r e n q u e , estando París continuamente e x p l o t a d o p o r una d e a v e n t u r e r o s ó d e a t r e v i d o s h o l g a z a n e s , las multitud precaución TENTACIONES. nos del banquero 137 parecían dictadas p o r la sana r a z ó n y con e! r e c o m e n d a b l e d e s e o d e r e p a r t i r b i e n sus l i m o s n a s ; pero en el caso en d a r l e ? ¿ Le daría que me hallaba, ¿ q u é señas podría las s e ñ a s d e l L i s i a d o ? ¿ V a q u é perso- nas p o d r i a d i r i g i r m e p a r a q u e r e s p o n d i e s e n d o m í ? Preciso es haberse j a n t e á la m i a encontrado en p a r a c o n o c e r las una posición ridiculas seme- ilusiones á q u e se e n t r e g a e l h o m b r e , hasta e l m o m e n t o e n q u e la dad v i e n e á d e s v a n e c e r l a s : así q u e , c o m o d í a , al salir de la casa d e l b a n q u e r o hacia reali- hermoso m e d i r i g í á las T u - nerías , v o y á decir con q u e designio. llagóme c a r g o , decíame , de M r. T e s l r e á q u e r e r q u e sus con oportunidad , y á que las r a z o n e s q u e obligan á l i m o s n a s se r e p a r t a n antes bien y d e h a c e r l a s , se t o m e e l tiempo n e c e s a r i o para informarse : es cierto q u e esto p e r j u d i c a á un d e s g r a c i a d o c u y a posición m o la mia , y n o me queda sea tan u r g e n t e c o - d u d a d e q u e si h u b i e s e c o n - s e g u i d o h a b l a r al b a n q u e r o e n p e r s o n a , se h u b i e r a c o n - m o v i d o al e s c u c h a r la s i n c e r i d a d d e m i a c e n t o . P o r o ¿ q u é importa que voy paseo al hombres n o h a y a p o d i d o h a b l a r al público, banquero ? Ahora generalmente frecuentado por ricos, hablaré á otras p e r s o n a s , procuraré b u s - c a r una c u y a fisonomía m e inspire confianza , le r o g a r é q u e m e o i g a un m o m e n t o e n u n a d e las a l a m e d a s d e l p a seo , y e s t o y s e g u r o d e q u e n o m e r e c h a z a r á . De este que en modo quería vano había probar con probado con los h o m b r e s los ricos lo trabajadores del puerto. Así ( p i e l l e g u é á las T u l l e r í a s , m e s i t u é e n u n a a l a m e d a q u e dá á la calle de Ilívoli, donde no tardé en v e r á un sujeto, j o v e n todavía, y de una fisonomía a g r a d a b l e , a u n q u e a l g o triste , q u e se a p e a b a d e un b o n i t o c o c h e . E m p e zó á p a s e a r s e con mesurado da , m i e n t r a s y o lo s e g u í a sin paso p o r la i n d i c a d a perder alame- u n a pisada ; p e r o á pesar d e toda mi r e s o l u c i ó n , n o m e a t r e v í á h a b l a r l e e n la p r i m e r a vuelta , e n c o n t r a n d o f á c i l m e n t e un p r e t e x t o S para. IW MARTIN EL EXPÓSITO u n a c t o q u e m e r e p u g n a b a , sin q u e e m p e r o q u i s i e s e c o n f e s a r m e esta r e p u g n a n c i a . — Q u i e r o v e r o t r a v e z esta fiso- n o m í a , — m e d e c i a , — p a r a p o d e r j u z g a r si m e e q u i v o q u é á p r i m e r a v i s i a . — A c o r t ó e l p a s o ; dio la v u e l t a el h o m b r e á q u i e n s e g u i a , y o t r a v e z n o t é u n a fisonomía d u l c e y triste, a u n q u e algo distraída. — A h o r a ya no vacilaré , — d i j e e n t r e m í ; — c o n o z c o q u e mí confianza acercaré á él c u a n d o pase por frente se r e a n i m a , y de a q u e l café, e s t á a l g o i n c l i n a d o á la e s p l a n a d a d e l p a s e o . P e r o entonces también e n c o n t r ó u n n u e v o p r e t e x t o mi d e s m a y a d a reso- l u c i ó n . V a r i o s p a s e a n t e s , — a l g u n a escusa h a b í a d e — se h a b í a n interpuesto e n t r e mi tener, hombre y yo , y m á s p a r e c í a m e q u e h a b í a m e n o s g e n t e al o t r o me que ade- l a d o d e la alameda. En tanto q u e al r e c o r r í a e s t e e s p a c i o , m e s u r a n d o mí p a s o compás del d e vista otras mi futuro fisonomías mas b i e n h e c h o r , buscaba atractivas que no e n c o n t r é n i n g u n a , y solo m e faltaba una corta cia p a r a llegar encontrarme de que yo de c o n la la s u y a ; pero distan- al c a b o d e la a l a m e d a , d o n d e n o t a r d é e n con aquel h o m b r e , (pie fundara e n él valor, aceleré el estaba bien mis ú l t i m a s e s p e r a n z a s . paso, y dirigiéndome ageno Armóme directamente hacia mi f u t u r o b i e n h e c h o r , sin q u e este p a r e c i e s e notar- l o , l e (Jije c o n v o z t r é m u l a y a g i t a d a : — Señor.... B i e n q u e e l t e m o r y la c o n f u s i ó n teligible ; bien que mi futuro traído ó p r e o c u p a d o , el continuó hiciesen bienhechor resultado lúe q u e n o l e n t a m e n t e su p a s e o hasta e l A v e r g o n z a d o e n t o n c e s de mi fuerzo sobre mí momento en q u e dio mi voz ininestuviese d i s me oyó, y fin d e la a l a m e d a . debilidad, hice el último e s - mismo , y saliéndole al e n c u e n t r o e n el la v u e l t a , d e s p u é s d e s a l u d a r l e , dije c o n timidez : — Señor.... — ¿ Caballero ? — repuso mirándome! con atención deteniéndose sorprendido y t'i'J TENTACIONES. P e r o , c o m o y o p e r m a n e c i e s e m u d o y sin a c c i ó n , c o n t i nuó después: — Sin duda se e q u i v o c a V . , p u e s n o t e n g o la honra de conocerlo. P e t r i f i c á r o n m e estas p a l a b r a s ; d e s v a n e c i ó s e mi ción, y cedí ante d e s c o n o c i d o , en la i m p o s i b i l i d a d aquella de alameda resolu- poder contar á un y entre una multitud d e p a s e a n t e s , casi toda m i v i d a ; i n s i s t i e n d o e n m i l cularidades, q u e solas podían m o v e r parti- su c o m p a s i ó n , y d i s - t i n g u i r m e d e un p o r d i o s e r o o r d i n a r i o . E s p a n t a d o p u e s d e l a empresa que habia — acometido , respondí tartamudeando : N o , s e ñ o r , n o t e n g o la h o n r a de que V. m e conoz- ca.... pero quería.... pero esperaba.... Imposible me fue a ñ a d i r garganta y permanecí brero en — sola p a l a b r a ; secóse la m a n o y sin a t r e v e r m e á m i r a r que mas y mas en alia una silencioso é i n m ó v i l , c o n sorprendido, me dijo con el aquel mi somsujeto impaciencia y voz: Pero ¿qué es lo q u e ¿ P o r q u é m e d e t i e n e V. e n V. quiere medio del de mí , c a b a l l e r o ? pasco? Dos ó t r e s p e r s o n a s se p a r a r o n á m i r a r m e al o í r estas palabras pronunciadas en tono bastante e l e v a d o , m i e n t r a s y o p e r m a n e c í a c o n e l s o m b r e r o e n la m a n o , c o n la c a b e za d e s c u b i e r t a y l l e n o d e c o n f u s i ó n ; p e r o n o t a n d o q u e actitud , mí s i l e n c i o , m i t u r b a c i ó n , y la d e la persona á quien acababa de detener, empezaba á l l a m a r l a a t e n c i ó n d e los p a s e a n t e s , e n t r e los c u a l e s conocí á uno de mi natural sorpresa los i n s p e c t o r e s d e l re- j a r d í n , me retiré, y dije c o n alterada voz : — Perdone V . c a b a l l e r o . .. c r e í a . . . . h a b l a r á o t r a per- sona. A p e s a r d e t o d o , n o m e d e s a n i m é ; y m e d e c i a á mí m i s m o , lleno de a m a r g u r a : — No es posible a d q u i r i r de una vez el que desenfado y malicia necesita un pordiosero : c o n e l t i e m p o a d q u i r i r é , tal v e z , estas c u a l i d a d e s . . . . b e m o s otra v e z . . . . ¡ s o b r e todo, r e s o l u c i ó n ! Pro- I 10 MARTIN E l . EXPÓSITO Pasaba por d e l a n t e de una iglesia, e n la cual e n t r ó c o n e l c o r a z ó n l l e n o d e e s p e r a n z a , c r e y e n d o q u e toda p e r s o n a devota debia ser caritativa, y suponiendo por lo tanto e n la i g l e s i a que e n c o n t r a r í a alguna alma b i e n h e c h o r a . Entré p u e s e n la i g l e s i a á t i e m p o q u e d e o l l a se d i s p o n í a á salir una señora , á quien seguia un c r i a d o c o n librea , y que l l e v a b a e n la m a n o u n r i d í c u l o d e t e r c i o p e l o , e n e l c u a l se veia g r a b a d o un blasón ó escudo de armas. A c e r q u é m e á aquella señora , c u y a fisonomía era dulce y v e n e r a b l e ; y e n el m o m e n t o e n q u e atravesaba una especie de c o r r e d o r practicado en la p a r t e e x t e r i o r d e la i g l e s i a , la dije c o n precipitación. — Por Dios , s e ñ o r a , c o m p a d é z c a s e V. de mí.... estoy solo e n P a r í s , no tengo relaciones.... no tengo recursos, y n o p i d o m a s q u e t r a b a j o , t r a b a j o p a r a g a n a r mi v i d a h o n radamente. — ¿ Es V . d e esta p a r r o q u i a ? — m e p r e g u n t ó la s e ñ o r a . — N o pertenezco á ella. — - ¿ C o n o c e á V . el c u r a d e la p a r r o q u i a d o n d e V. h a b i - t a ? P u e d e r e s p o n d e r d e la c o n d u c t a y d e la m o r a l i d a d d e V.? — ; A h ! ¡ S e ñ o r a ! ni asilo ni p a r r o q u i a t e n g o . — L o s i e n t o i n f i n i t o , — r e s p o n d i ó la s e ñ o r a ; — p e r o c o m o p o r d e s g r a c i a n o se p u e d e dar á todo el m u n d o , reservo m i s l i m o s n a s para l o s p o b r e s d e m i p a r r o q u i a ( p i e llenan e x a c t a m e n t e sus d e b e r e s r e l i g i o s o s . Y d i c h a s estas p a l a b r a s , la s e ñ o r a p r o s i g u i ó su c a m i n o . C u a n d o , á e s o d e las d i e z d e a q u e l l a n o c h e , m e encami- n a b a , m u e r t o d e h a m b r e , h a c i a la casa d e l L i s i a d o , h a b í a se o p e r a d o e n m i una r e p e n t i n a revolución, m i s m o i g n o r o c o m o p u d o e f e c t u a r s e c o n tanta a n i q u i l a b a m i a l m a la o d i o y la c ó l e r a h a b í a n amargura y la que ahora prontitud, incertidumbre, el r e e m p l a z a d o á la r e s i g n a c i ó n q u e m e era n a t u r a l , pues después de t a n t a s , d e tan h o r r o r o - sas y d e tan v a n a s t e n t a t i v a s p o r l i b r a r m e d é l a s u e r t e q u e tít TENTACIONES. me a b r u m a b a , e m p e z a b a n á c o n f u n d i r s e e n mi- i m a g i n a - c i ó n las n o c i o n e s d e l o j u s t o y d e l o i n j u s t o , d e lo b u e n o y de l ó m a l o y.... ¡síntoma fatal!... también comenzaba á distinguir la p r á c t i c a d e la t e o r í a , e n c u a n t o á la h o n r a d e z concierne. Sobre todo, estaba cansado d e sufrir , cansado de e s p e r a r en v a n o , cansado de t e m e r el p o r v e n i r , c a n s a d o de d e c i r c o n m i g o m i s m o : ¿ m o r i r é m a ñ a n a d e n e c e s i d a d y d e frió ? « La p r o b i d a d , p e n s a b a y o , la d e l i c a d e z a y e l h o n o r s o n p a l a b r a s m a g n í f i c a s , l o c o n f i e s o , p e r o n o se p r o b i d a d , ni c o n delicadeza, ni con c o m e ni c o n honor. Nada tengo q u e e c h a r m e en cara ; h e h e c h o cuanto estaba á mi a l c a n ce para encontrar t r a b a j o ; p e r o todo en vano ; y este es t a n p r e c a r i o , tan a v e n t u r a d o , q u e es p r e c i s o a r r o s t r a r l a s inauditas brutalidades de una turba i n f a m e . . . . tal v e z la m u e r t e , para v e r d e g a n a r un salario tan n e c i o que lleve la incierto; y no práctica de los b u e n o s seré principias hasta e l e x t r e m o d e m o r i r m e d e h a m b r e , a n t e s q u e c e d e r . A c e p t a r é p r o v i s i o n a l m e n t e las olertasdtól L i s i a d o , y así g a naré tiempo mientras llega la c a r t a d e C l a u d i o G e r a r d , ó una r e s p u e s t a d é l a v i u d a d e DI. d e S a i n t - E t i e n n e , á l a c u a 1 v o y á escribir. » « Sin d u d a q u e mi conducta es baja é indigna , c o n t i - n u a b a h a b l a n d o c o n m i g o m i s m o , y ¡ p i e e s t e es u n p r i m e r paso dado en la s e n d a d e l m a l . . . . p e r o este p a s o s e r á p r i m e r o y e l ú l t i m o ; p o r q u e si e n el t é r m i n o d e o c h o no tengo noticias de protector acabaré Claudio Gerard con una vida ó el dias d e la v i u d a d e mi demasiado misera- ble, o E n e s t e m o m e n t o e n q u e c o n o a k n a y sin i n q u i e t u d c o n s i d e r o lo p a s a d o , d e m u é s t r a m e la e x p e r i e n c i a , q u e s i e m p r e se o f u s c a e l h o m b r e c u a n d o r e f l e x i o n a e n su casi ve- n i d e r a i g n o m i n i a , c u a n d o su c o r a z ó n se d e b i l i t a , c o m o y o sentía d e b i l i t a r s e e l m í o , y c o m o á m i m e o f u s c a r o n las l o c a s e s p e r a n z a s d e u n p o r v e n i r m e n o s triste ó la r e s o l u c i ó n d e uu s u i c i d i o e x p i a t o r i o ; p e r o ¡ a y ! q u e casi s i e m p r e , p o r lia MAIVTIN E l . EXPÓSITO d e s g r a c i a , se d e s v a n e c e n las i l u s i o n e s q u e e n t a l e s casos- se c o n c i b e n , y l l e g a la h o r a f a t a l . . . la h o r a d e una muerte q u e d e b e l i b e r t a r al h o m b r e d e u n a e x i s t e n c i a p a r a s i e m p r e m a n c i l l a d a . . . . y e n t o n c e s se a p l a z a el m o m e n t o d e la e x p i a c i ó n , así c o m o e l c o n d e n a d o a s p i r a e t e r n a m e n t e á r e tardar el instante del suplicio ¿ Qué importa u n día m a s ? . . . ¿ q u é i m p o r t a una semana , q u é un m e s , m i e n t r a s q u e la i n f a m i a n o sea d e s c u b i e r t a ? . . . ¿ N o a c a s o h a c e r q u e v u e l v a al c a m i n o podrá un del bien , feliz para nunca j a m á s v o l v e r á salir de él ? D e esta m a n e r a se a l a r g a v i l m e n t e el h i l o d e la v i d a p e r o l u e g o e l c r i m e n se d e s c u b r e , se p u b l i c a . , y e n t o n c e s e n t o n c e s se p r e f i e r e la m u e r t e al p o t r o d e la v e r g ü e n z a . . . . se p r e f i e r e a q u e l l a m u e r t o e x p i a t o r i a á la q u e d e a n t e m a n o se e s t u v o c o n d e n a d o . Y la m u e r t e se p r e f i e r e ¿ p e r o p o r q u é ? ¿ p o r q u e e s t e t a r d í o é inútil h e r o í s m o ? ¿ N o e s t o y ya m a n c i l l a d o para s i e m p r e ? . . M a s v a l e , p u e s , una v i d a sin honor q u e una m u e r t e deshonrada y l l e g a e n t a n t o el m o m e n t o d o la l i b e r t a d . . . . y so v i v e l u e g o e n t r e el l o d o d e la i n f a m i a Tales eran las i d e a s q u e m e o c u p a b a n c u a n d o l l e g u é á la casa d e l L i s i a d o , q u e m e e s t a b a e s p e r a n d o , y q u e tan luego como llegué : — Errastes el tiro, — m e dijo r i e n d o á c a r c a j a d a s . — N o m e traes n i n g u n o de esos h o m b r e s caritativos, para em- pajarlo? — S e r é a y u d a n t e d e V. — l e d i j e c o n triste r e s o l u c i ó n — ¿ Mañana mismo ? — M a ñ a n a , si. —¡Perfectamente!— me respondió; — ¡asi Y a h o r a e s c u c h a e l o r d e n d e la me marcha que vamos gusta! á se- g u i r : e m p e z a r é p o r d e c i r t e q u e c o n t a b a c o n tu v u e l t a , y q u e p o r l o t a n t o h e b u s c a d o h o y u n a l o j a m i e n t o , una c a sita e n t e r a m e n t e a m u e b l a d a , y p a r a c u y o s m u e b l e s t e n g o h e c h o u n ajuste : m a ñ a n a i r e m o s á v e r la casa y c o m o q u e e l d u e ñ o está p r e v e n i d o d e a n t e m a n o tú d i r á s q u e te a c ó - TENTACIONES. 143 m o d a y f i r m a r á s el c o n t r a t o ; e n s e g u i d a un fondista con el c u a l a r r e g l a r é m i s i r e m o s á casa condiciones de relati- v a m e n t e á tu c o m i d a y h a r é p o r ú l t i m o c u a n t o sea n e c e s a rio p a r a q u e d e n a d a c a r e z c a s ; m a s a n t e s d e p o n e r t e e n posesión d e tu d e s t i n o , e x i j o c o m o g a r a n t í a , q u e tú m i s m o l l e v e s u n r e l o j al M o n t e P i ó ; p a s a d o paseo p a r a t í , p e r o mañana después e m p e z a r e m o s s e r á dia d e inmediatamen- te n u e s t r a s o p e r a c i o n e s . Está m u y b i e n , — l e d i j e ; — p e r o t e n g o h a m b r c y t e n g o sueño. — T e e s p e r a b a p a r a c e n a r y h e aquí p o r l o t a n t o p r o v i s i o n e s a l g o m e j o r e s q u e e l p a n y q u e la l e c h e : a q u í t i e n e s t a m b i é n u n h e r m o s o c o l c h ó n q u e te s e r v i r á d e c a m a p u e s esta n o c h e , q u e r i d i t o , v o l v e r é á t o m a r p o s e s i ó n d é l a m í a . , s e g ú n q u e así l o r e q u i e r e m i a v a n z a d a e d a d . — ¿ N o t i e n e V. v i n o ? — l e p r e g u n t é , c o n o c i e n d o c i e r t a necesidad de alurdirmc. — ¡ E x c e l e n t e lenguaje ! — m e r e s p o n d i ó ; — ahí t e n g o un barrilon de Madera de primera clase.... dale un tiento,— lujo m i ó . Comí, y sobre todo b e b í c o n a v i d e z : y tenia tan poca c o s t u m b r e d e b e b e r v i n o , q u e si c u a n d o m e a c o s t é n o e s taba e n t e r a m e n t e b o r r a c h o , m e faltaba p o c o ; p u e s t o q u e los r e c u e r d o s q u e s i e m p r e h e t e n i d o tan p r e s e n t e s se d e s v a n e c i e r o n d e m i m e m o r i a al fin d e a q u e l l a c e n a . Pasé la noche en un profundo sueño, y d e s p e r t é á la m a ñ a n a s i g u i e n t e ya e s t a b a el cuando Lisiado me ves- tido : — He citado para — m e dijo, — y las o n c e al propietario de la casa, y a son las d i e z : v í s t e l e , p u e s , y n o s i r e m o s . Vestíme en e f e c t o y salimos i n m e d i a t a m e n t e . — T o m a e l r e l o j , • — m e dijo el Lisiado, al emprender n u e s t r a m a r c h a , y p r e s e n t á n d o m e un h e r m o s o r e l o j y u n a cadena de oro. — Ya lo t o m a r é c u a n d o l l e g u e m o s al M o n t e será t i e m p o , — le r e s p o n d í . Pió , y a u n I 44 MARTIN EL EXPÓSITO. — C o m o q u i e r a s . . . . p e r o v a m o s p r i m e r o á v e r la casa y a firmar la e s c r i t u r a d o a r r e n d a m i e n t o . . ¿ C o n f e s a r á s q u e s o y un excelente h o m b r e de negocios ? — E x c e l e n t e ... L l e g a m o s e n tanto á una casa d e calle del bonito aspecto, d e la arrabal M o n t m a r t r e , y subimos á ella para una habitación ver c o m p u e s t a d e tres c u a r l i t o s , q u e d a b a n un patio interior y q u e estaban decentemente á amuebla- dos. — A q u í estarás c o m o un r e y , — m e dijo el Lisiado ; — y esto es m u c h o m e j o r q u e la n i e v e y q u e e l b a r r o d e P a r í s d u r a n t e la n o c h e : ¿ q u é l e p a r e c e ? — Me parece q u e es mucho — Vamos pues á v e r mejor. al c a s e r o y firmar el arrenda- m i e n t o y á p a g a r tres meses adelantados. A h í van d o s c i e n tos f r a n c o s . A l d e c i r esto m e dio el bandido doscientos francos en diez monedas de oro. N o s d i r i g i m o s , pues , á v e r el c a s e r o , q u e nos esperaba c o n la e s c r i t u r a e x t e n d i d a ; y a v i s a d o p o r e l t a p i c e r o e n c a r g a d o d e la v e n t a d e los m u e b l e s s e g ú n c o n v e n i o c o n e l L i s i a d o , m e dio c o p i a e l c a s e r o d e la e s c r i t u r a d e a r r e n d a - m i e n t o , l u e g o q u e le h u b e e n t r e g a d o los doscientos f r a n cos. — Acabamos de hacer un s o b e r b i o m i c o m p a ñ e r o a l s a l i r d e la casa : — cancías importa un negocio, — díjome proporcionarse mer- p i t o ; p e r o v e n d e r l a s , y v e n d e r l a s sin i n s p i r a r s o s p e c h a s , es el q u i d d e la d i f i c u l t a d ; al p a s o q u e es m u y s e n c i l l o y natural q u e un j o v e n establecido , y nocido en su b a r r i o , v e n d a hoy alhajas y mañana colien- zos ú otros g é n e r o s , teniendo sobre todo cuidado d e e l e g i r sus c o m p r a d o r e s , como tú los elegirás , hoy en un b a r - rio , y m a ñ a n a e n o t r o , y p u d i e n d o d a r s e ñ a s d e una casa d e c e n t e , d o n d e el c o m p r a d o r v a y a á pagar, con lo c u a l d e s a p a r e c e hasta el u l t i m o a s o m o d e d e s c o n f i a n z a . . . P e r o , a m i g o , estas son b a g a t e l a s . . . . m a s t a r d e c o n o c e r á s t o d o el EL ENCUENTRO. I í'-i p a r t i d o tpic p u e d e s a c a r s e d e ti, y d e tu e s t a b l e c i m i e n t o e n este barrio. •—• Así lo v e o . . . ¿ p e r o d ó n d e v a m o s a h o r a ? — A l M o n t e P í o , p e d i r á s 400 f r a n c o s p o r e l r e l o j y la c a d e n a ; m a s s o l o t e e n t r e g a r á n 300, q u e d e s d o l u e g o a c e p tarás. — Está m u y b i e n ; v a m o s . — T o m a el r e l o j . — L u e g o lo — Gomo tomaré. quieras... XIV. El encuentro. Mi á n i m o se h a l l a b a e n s i t u a c i ó n s e m e j a n t e á la d e u n h o m b r o q u e está s o ñ a n d o , y q u e t i e n e d e e l l o c i e r t o v a go conocimiento; por lo d e m á s , ningún remordimiento sentia ; c r e i a q u e m i c o n d u c t a era m u y d i s c u l p a b l e , y d e cía e n m e d i o d e m i p r o f u n d o r e s e n t i m i e n t o contra la so- ciedad: — Con o b s t i n a c i ó n la h e p e d i d o p a n y t r a b a j o , y n o m e h a escuchado ternativa infame; y á v i v a fuerza de morir de pero que mi m e ha p u e s t o e n la d u r a a l - h a m b r e ó de cometer una infamia recaiga sobre acción esa s o c i e d a d e m p e d e r n i d a y y a q u e n o r e c o n o c e e n m í derecho á vivir , por l o t a n t o , t a m p o c o r e c o n o z c o y o sus l e y e s . Sin d u d a m i c o m p a ñ e r o l e y ó e n m i f i s o n o m í a mis p e n - samientos , puesto q u e , m i r á n d o m e a t e n t a m e n t e : — A s í m e g u s t a s , hijo m i ó , — m e d i j o ; — estás p á l i d o , r e c h i n a s los d i e n t e s , y e s t o y s e g u r o d e q u e c o n u n p u ñ a l e n la m a n o n o r e t r o c e d e r i a s a n t e d i e z p e r s o n a s . N o bien hubo mí c o m p a ñ e r o a c a b a d o d e p r o n u n c i a r e s III. !) MARTIN Et 146 EXPÓSITO tas s i n i e s t r a s p a l a b r a s , n o s v i m o s o b l i g a d o s á d e t e n e r n o s e n m e d i o d e un tropel , ocasionado por de varios coches que llevaban truida d e e s t e m o d o la transeúntes, y cuando esquina aglomeración d e la c a l l e , r e i l u i a n hube de pararme repentinamente la d i r e c c i o n e s o p u e s t a s : obsal borde de se m e e s c a p ó una la ios acera, exclamación i n v o l u n t a r i a , p o r q u e á p o c o s p a s o s d e nú a c a b a b a d e divisar á Regina en u n o de aquellos coches. I b a R e g i n a v e s t i d a d e n e g r o , y d e l m i s m o m o d o c o m o la h a b i a y o v i s t o e n los a n n e r s a r i o s d e la m u e r t e d e su dre : un viso de palidez cubría ma- su m e l a n c ó l i c o y h e r m o s o rostro, q u e también parecía preocupado. L a c a s u a l i d a d h i z o q u e v o l v i e s e la vista h a c i a d o n d e y o estaba... y que detuviese e n m í su m i r a d a triste y pensa- tiva , c o m o cosa d e u n s e g u n d o . M i s o j o s se e n c o n t r a r o n c o n l o s s u y o s . . . R e g i n a . . . R e g i na n o p a r e c i ó a d v e r t i r l o . D e s p e j ó s e e n e s t e m o m e n t o la c a l l e ; el c o c h e e n q u e iba Regina, a c o m p a ñ a d a d e otra s e ñ o r a , s i g u i ó su c a m i n o , y R e g i n a d e s a p a r e c i ó d e mi vista. E l é c t r i c a f u é p a r a m í la m i r a d a d e R e g i n a , a u n q u e p a s a j e r a , fue un d i v i n o r e s p l a n d o r q u e i l u m i n ó d e r e p e n t e el a b i s m o á c u y o b o r d e m e hallaba, y en aquel m i s m o instante t o m é una resolución tan espontánea c o m o positiva. E s taba s e p a r a d o d e l L i s i a d o p o r a l g u n a s p e r s o n a s , q u e , c o m o n o s o t r o s , R a b i a n sido detenidas d u r a n t e un m o m e n t o , y n o t a n d o á mi izquierda una puerta c o c h e r a abierta, y bajo su b ó v e d a e l r e m a t e d e u n a e s c a l e r a , m e a p r o v e c h é d e u n instante en q u e mi c o m p a ñ e r o , a g e n o d e toda sospecha, miraba á otro lado, y entró apresurado en aquella puerta , sin q u e e l p o r t e r o l o n o t a s e ; subí d e p r i e s a hasta e l p r i m e r p i s o , d e s d e e l c u a l h a s t a e l q u i n t o , seguí s u b i e n d o c o n l e n t i t u d , y d i s p u e s t o , e n c a s o n e c e s a r i o , á p r e g u n t a r p o r un inquilino imaginario á fin d e e x p l i c a r nú p r e s e n c i a en aquella casa. Era m i o b j e t o d a r t i e m p o para q u e el Lisiado . c a n s a d o EL E N C I J E N T B O . d e a g u a r d a r m e se a l e j a r a , y p a r a q u e 147 buscándome, cor- r i e s e al u n o ó al o t r o e x t r e m o d e la c a l l e . M e d e t u v e p u e s algunos instantes e n el ú l t i m o piso , b a j ó después á pa- so l e n t o , h a c i e n d o u n a p a u s a e n c a d a e s c a l ó n , y d e este m o d o g a n é un c u a r t o d e h o r a , p o c o m a s ó m e n o s , y salí d e s p u é s c o n p r e c a u c i ó n á la c a l l e , m i r a n d o á t o d a s p a r t e s a n t e s d e a b a n d o n a r la p u e r t a q u e f u e m i r e f u g i o ; pero el Lisiado h a b í a d e s a p a r e c i d o . M e t í m e p o r e l p a s o q u e f o r m a la Cité Bergere , y caminé p r e c i p i t a d o p o r las c a l l e s m e n o s c o n c u r r i d a s d e a q u e l b a r r i o , hasta l l e g a r á u n o s s o l a r e s d e s i e r t o s , q u e p o r u n l a d o lindaban con las ú l t i m a s c a s a s d e l a r r a b a l , y p o r el o t r o c o n las m u r a l l a s d e P a r í s . Era l i b r e , y r e s p i r a b a c o n m a s d o s a h o g o . Ilabia madurado mi resolución d u r a n t e r e r a , y esto m e T e n d í la vista mi rápida c a r - tranquilizaba. e n d e r r e d o r , y j u n t o á las ú l t i m a s c a s a s del arrabal percibí varias y profundas e x c a v a c i o n e s , q u e p a r a la c o n s t r u c c i ó n d e c a s a s n u e v a s se h a b í a n h e c h o , y c u y o s t r a b a j o s e s t a b a n sin d u d a p a r a l i z a d o s á c a u s a estación. Una clara e m p a l i z a d a trabajos ó e x c a v a c i o n e s , e n t r e apenas tenia h e c h o s de tablas rodeaba las c u a l e s h a b í a u n a l o s c i m i e n t o s , y e n la q u e cueva á medio h a c e r , pero cuya d e la dichos que me deparaba lo q u e y o c o n ansia á q u e a n o c h e c i e s e una concavidad , enteramen- te c o n c l u i d a , e r a b a s t a n t e p r o f u n d a : di g r a c i a s á la videncia que vi Pro- quería , y aguardé p u e s e l sol m e i n s p i r a b a repugnancia. Paseóme largo rato por a q u e l l o s desiertos solares , q u e e n b r e v e los e n v o l v i ó u n a d e n s a n i e b l a ; y c u a n t o m a s m e ditaba en la r e s o l u c i ó n q u e h a b í a t o m a d o , m a s y m a s a c e r tada y mas lógica m e p a r e c í a , raba del vértigo que m e habia d o m i n a d o , vértigo q u e y mas y mas me a d m i se disipara c o n la p r e s e n c i a d e R e g i n a . Anocheció en t a n t o , y casi sin esfuerzo m e abrí paso p o r e n t r e la e m p a l i z a d a : b a j é á las e x c a v a c i o n e s , y c o n u n MARTIN E L I 48 poco d e paja d e la que EXPÓSITO. cubría la p i e d r a luce una especie de cama ó nicho en de sillería me e l f o n d o d e la c u e - v a , puse una gruesa piedra por c a b e c e r a , y m e tendí.... a g u a r d a n d o r e s i g n a d o la m u e r t e . V o s lo s a b é i s , ¡ Dios m i ó ! t o m é esta ú l t i m a y suprema r e s o l u c i ó n , sin o d i o , sin i r a , sin b l a s f e m a r c o n t r a mi d e s t i n o . . . ¡Mis m a l o s i n s t i n t o s y m i s c u l p a b l e s d e s i g n i o s se d e s v a n e c i e r o n con una mirada de R e g i n a . . . . M i r e s o l u c i ó n d e m o r i r t u v o su o r i g e n e n la i m p o s i b i l i d a d de encontrar medios de subsistencia... por q u e no quería v i v i r á costa d e m í d e s h o n r a . . . . p o r q u e n o t e n i a e n fin v a l o r , n i v o l u n t a d , ni f u e r z a s p a r a ni p r o l o n g a r e n v a n o la terrible lucha q u e por tres dias estaba sosteniendo contra la f a t a l i d a d d e m i s i t u a c i ó n . N o m e s u i c i d a b a , n i l a n z a b a u n furioso a n a t e m a c o n t r a una sociedad i m p l a c a b l e ; n o , v o s lo s a b é i s , [ D i o s m i ó ! . . Resignado , lleno d e misericordia y m e c o n f o r m a b a con la imposibilidad de m i s m o m o d o q u e un e n f e r m o paciente una e n f e r m e d a d perdón , aceptaba, material de vivir.... se r e s i g n a del y sufre mortal. L a e n f e r m e d a d q u e m e c o n s u m i a é r a l a m i s e r i a . . . . y esta m e mataba , no y o . P a r a d a r m e m u e r t e . . . . tenia h a r t o p r e s e n t e s las saciones que quien no creía t u v e s o b r e el s u i c i d i o c o n Claudio converGerard, lo c o n s i d e r a b a c o m o d e l i t o ; a n t e s , al c o n t r a r i o , que p o d í a ser h e r o i c o , s u b l i m e , a u n q u e solo l o a d - mitía e n c i e r t o s c a s o s . « l i l h o m b r e q u e se s u i c i d a se c o n s t i t u y o e n v í c t i m a , e n « j u e z , y e n v e r d u g o , á un t i e m p o , — m e decía Claudio Gerard ; — « de la « y solo ante el s u p r e m o conciencia t r i b u n a l d e la r a z ó n y es d o n d e s e d e b e j u z g a r y fallar <i r e s o l u c i ó n , c o n t r a la c u a l n o se p u e d e a p e l a r . P o r « es m e n e s t e r m e d i t a r l a i' c i o n y sobre todo , n o con « ( ¡ u c e l a l m a y la c o n c i e n c i a « preguntas : m a d u r e z , con resolver ninguna hayan esa esto ciicunspeccuestión , sin r e s p o n d i d o á estas E L ENCUENTRO, « El c ú m u l o d e «de tus fuerzas tus desgraciases humanas, i i!) superior humanamente á la s u m a hablando? « ¿ P e r j u d i c a r á á a l g u i e n tu m u e r t e ? •i ¿ Estás e n t e r a m e n t e c o n v e n c i d o d e q u e tu v i d a h a d e « ser e n lo s u c e s i v o inútil á tus h e r m a n o s ? « ¡ P i é n s a l o b i e n I p o r m a s m i s e r a b l e q u e e l h o m b r e sea , o p u e d e s i e m p r e p r e s t a r a l g ú n s e r v i c i o al h o m b r e ; si e s j ó « v e n y r o b u s t o , p u e d e d e f e n d e r á o t r o m a s d é b i l ; si i n t c l i « g e n t e y b u e n o , p u e d e i l u s t r a r y m e j o r a r á l o s q u e la i g « n o r a n c i a p e r v i r t i ó . . . En una p a l a b r a n o h a y s e r v i c i o , p o r « leve que sea, q u e p u e d a onipararse á la e s t e r i l i d a d d e l « suicidio, cuando este no es h e r o i c o ni s u b l i m e p o r e f e c t o « d e las c i r c u n s t a n c i a s , n a d a h a y tan p a r e c i d o á u n a vida « estéril c o m o una estéril m u e r t e . » Bien c o n s i d e r a d o , no tenia pues d e r e c h o para darme m u e r t e , p o r q u e si esta litigaba á n o t i c i a s d e C l a u d i o G e r a r d se, a f l i g i r í a p r o f u n d a m e n t e . . . y l u e g o p o r q u e m i v i d a p o d i a a u n s e r útil á R e g i n a . P e r o y o n o m e s u i c i d a b a . . . . m o r í a solo p o r q u e n o podia vivir Desde aquella noche e m p e z ó para m í una agonía i'isica y moral, m u c h o menos dolorosa, en v e r d a d , q u e lo que y o pensaba. Casi tibia e r a la t e m p e r a t u r a d e la h ú m e d a y sombría c u e v a , y c u a n d o d e s p u é s d e la p r i m e r a n o c h e q u e e n e l l a pasé e n una e s p e c i e d e l e t a r g o , vi a p u n t a r el p á l i d o fulgor d e la m a ñ a n a p o r e n t r e la b ó v e d a d e u n r e d u c i d o nicho, e x p e r i m e n t é r a r a satisfacción , d i c í é n d o m e á mí m i s m o : Ni saldré del día, ni p o r lo tanto t e n d r é q u e i n q u i e t a r m e p o r la falta d e p a n y de domicilio Pasé a q u e l dia e n u n a i n m o v i l i d a d c o m p l e t a y c a l c u l a d a , q u e no tardó en p r o d u c i r un miembros.... frío e n t o r p e c i m i e n t o e n y c o n la c a r a v u e l t a h a c i a la pared de mis la c u e v a , y c o n los ojos c e r r a d o s , a b s o r b í a n m e l o s r e c u e r d o s d e l o pasado.. Esta l a r g a m e d i t a c i ó n fue u n a especie de prolongada y 150 MARTIN EXPÓSITO I-:L t i e r n a d e s p e d i d a , q u e d e lo m a s p r o f u n d o d e mi c o r a z ó n d i r i g í a á las p e r s o n a s q u e h a b i a q u e r i d o . . - . Bambocha, evocados Ilasquiña , Claudio (¡erard pues desde aquella noche fueron y Jlegina, sucesivamente por mi debilitado pensamiento; e m p e z a r o n á a s a l t a r m e los t e r - r i b l e s e m b a t e s d e l h a m b r e , q u e f e l i z m e n t e se a p o d e r a r o n l u e g o d e u n a i m a g i n a c i ó n tan a p o c a d a y a . T a m b i é n e n t o n c e s m e a s a l t a r o n las a l u c i n a c i o n e s pañeras del terrible parasismo l l a m a d o el delirio com- del ham- bre , y d e s d e e n t o n c e s p e r d í la c o n c i e n c i a d e lo q u e m e s u cedió A p e n a s se d i s t i n g u í a n los p r i m e r o s a l b o r e s d e l d í a , c u a n d o v o l v í e n m í , y n o t ó q u e m e h a l l a b a t e n d i d o e n un c a t r e de tijera c o l o c a d o e n una e s p e c i e d e c a m a r a c h o n , d e s d e d o n d e a l c a n c é á v e r debajo de mí una extensa cuadra ocup a d a p o r 30 ó 40 c a b a l l o s : P a r e c í a m e q u e estaba prendido , miraba por soñando en d e r r e d o r , la e s c a l e r a q u e c o n d u c í a y, cada cuando vi vez mas sor- subir alguien d e s d e la c u a d r a al camara- c h o n ; y n o o b s t a n t e m i d e b i l i d a d , y el a t u r d i m i e n t o q u e e n m í s e n t i a , r e c o n o c í al p u n t ó l a f r a n c a y b o n d a d o s a fisono- m í a d e l c o c h e r o S i m ó n , q u e m e c o n d u j e r a el p r i m e r dia d e m i llegada á París. — ¡ G r a c i a s á D i o s q u e a b r e V . los o j o s ! — m e dijo re- g o c i j a d o ; — b i e n d e c i a e l m é d i c o q u e l o q u e tenia V. e r a n e c e s i d a d . . . . y a lo h e m o s v i s t o c u a n d o así q u e ha b e b i d o V. un p o c o d e c a l d o . . . . se s i e n t e mejor. — ¿ C ó m o e s q u e e s t o y a q u í ? — le p r e g u n t é c o n m o v i d o , — ¿ g r a c i a s á V . sin d u d a ? verá V. c o m o h a s i d o p a r a q u e n o se c a l i e n t e la c a b e z a m u c h o — En e f e c t o , y m u c h o q u e me alegro , g a l á n : en d i s c u r r i r , l o c u a l l e fatigaría á V. y n o p u e d e s e r b u e n o ; a y e r , d e s p u é s d e c o m e r , una s e ñ o r i l , i , tapada c o n un v e lo, vino á mí, me h i z o s e ñ a l d e a b r i r la p o r t e z u e l a , saltó c o m o u n a a r d i l l a y c o r r i e n d o la p e r s i a n a , m e d i j o : — ¡ C o c h e r o , á la b a r r e r a de la Estrella i así q u e e s t e m o s KKSVKÜTHO. v.i. ou ul c a m i n o d e prenda Ncuilly, vaya V i.'ií al paso. — — M e e n c a r a m o al p e s c a n t e , l l e g o N c u i l l y y adujo e l p a s o . A Entendido, al c a m i n o los c i n c o m i n u t o s e s t a b a de y a la señorita t i r á n d o m e c o n t o d a s sus t u e r z a s p o r e l c u e l l o d e l c a r r i k y g r i t a n d o : — A l t o a h í , c o c h e r o , a b r a V . la p p r l e zuela. Abrola en e l e c t o , ¿y para q u i é n ? p a r a un joven • pie e n t r ó en el carruaje d i c i e n d o : — F a u b o u r g M o n t m a r t r e , j u n t o á la b a r r e r a , e n los s o l a r e s d o n d e e s t á n e d i f i c a n d o . T o m é el t r o l e , q u e n o e r a c o r t o el v i a j e ; p o r e l e s t i l o d e los q u e V . m e h i z o h a c e r c u a n d o n o s c o n o c i m o s . Así que l l e g u é al sitio los p i c h o n c i t o s b a j a r o n m a s a l e g r e s q u e u n a s p a s c u a s ; sin d u d a h a b í a n e s c o g i d o aquel paraje para que n o l o s v i e r a n a p e a r s e j u n t o s . D e s p u é s q u e el j o v e n m e p a gó con rumbo m e volvía de v a c í o , cuando grupo de gente , me acerqué y reparé e n un pregunté : — ¿ Q u é es eso? — N a d a ; q u e j u g a n d o u n o s m u c h a c h o s e n esas c a s a s q u e están á m e d i o hacer, han cuconfrado un h o m b r e casi muerto de h a m b r e . — Esto m e l l e g ó al a l m a , e s t i r é el p e s c u e z o , y ¡ q u é e s lo ( p i e v e o ! A V. p o ! r e j o v e n , á m i parroquiano de marras La v e r d a d , n o m e e x t r a ñ ó q u e l e o c u r r i e s e e s t e percan- c e . .. p e r o s i n d e t e n e r m e á p e n s a r , c e r c a c o m o e s t a b a d e la cuadra , lo q u e hice fue apearme y desmayado como estaba V . m e t e r l o e n m i e l e m e n t o , y t r a e r l o a c á : d e s p u é s se l l a m ó al m é d i c o , dijo q u e se moría V. de hambre, y ( p i e se l e h i c i e r a t r a g a r d e s p a c i o un p o c o d e c a l d o : así l o h i c i m o s , y m e p a r e c e q u e e n b r e v e q u e r r á V . cosa m a s sólida q u e c a l d o , y u n b u e n t r a g o d e v i n o . Iba y o á m a n i f e s t a r mi r e c o n o c i m i e n t o á tan e x c e l e n t e hombre , cuando me interrumpió diciendo: — P a l a b r a : u n a noticia b u e n a n u n c a v a sola y los breros som- de hule son b u e n a g e n t e : u n o s y o t r o s n o s d i g i m o s • M i g u e l e l m o z o d e c u a d r a se ha m a r c h a d o : sí e s t e m o z o q u i e r e e n el pobre í n t e r i n o c u p a r su p l a z a , el t r a b a j o no e s g r a n d e . H a b i t a r á c o m o M i g u e l e n el c a m a r a c h o u d e la cuadra . cuidará de los c a b a l l o s p o r la n o c h e , l e s d a r á MAJtTlN E L loa EXPÓSITO. b e b e r p o r la m a ñ a n a , y c o m o á M i g u e l le d a r e m o s treinta s u e l d o s d i a r i o s : c i e r t o q u e n o e s g r a n cosa p a r a q u i e n v e nia á P a r í s á b u s c a r u n buen e m p l e o ; p e r o al p a n , y c o n p a n . . . se v e v e n i r . . . . esta es m i cabo hay o p i n i ó n . Si l e a c o m o d a la p l a z a d e M i g u e l , e s cosa h e c h a , se e n c a r g a V. d e ella , l u e g o q u e esté m e j o r a d o , p o r q u e el médico dice ( ¡ u c e s m e n e s t e r c u i d a r l o . N o se a p u r e p o r n a d a , aquí s o m o s v e i n t e , y c o n u n e s c o t e d e d o s s u e l d o s cada u n o , m a n t e n d r e m o s á Y . hasta q u e esté f u e r t e A Dios gracias era pasado el t i e m p o d e m i s m a s r o s a s p r u e b a s , y e s c u s o p i n t a r la s a t i s f a c c i ó n , decimiento el con que acepté de inesperado socorro con q u e dias r e c o b r ó aquella me honrada agragente , b r i n d a b a n . En la s a l u d , y a m a e s t r a d o p o r pocos la e x p e r i e n c i a y p o r las l e c c i o n e s d e C l a u d i o G e r a r d , d e s e m p e ñ é y sin c r e e r m e h u m i l l a d o , u n a t a r e a , ( p i e m e ba dolo- el fielmente proporciona- un sustento g a n a d o h o n r o s a m e n t e . A l a s seis s e m a n a s , m e d i j o m i p r o t e c t o r , e l c o c h e r o : — Querido, tengo P r o v e n z a , en una un cuñado, portero hermosa e n la calle casa d e h u é s p e d e s : h a y de allí un puesto e x c e l e n t e para un m o z o d e r e c a d o s , a c t i v o , i n t e l i g e n t e , y q u e , c o m o V . , sepa l e e r y e s c r i b i r : m i c u ñ a d o l e p r o m e t e la p a r r o q u i a d e la c a s a , l o c u a l y a da u n sa- l a r i o s e g u r o d e t r e s f r a n c o s d i a r i o s : ¿ l e a c o m o d a á V . esto m a s q u e s e r m o z o d e c u a d r a ? S i l e a g r a d a , i r e m o s á la p r e f e c t u r a c o n el c u ñ a d o y un fiador, para q u e le inscriban á Y . y le d e n m e d a l l a . . . . T a m p o c o es un oficio famoso , m a s t r a b a j a r á A . m e n o s , e l p a n está s e g u r o , y v a m o s v i v i e n d o . r Con tanto m a y o r p l a c e r acepté este n u e v o o f r e c i m i e n t o , cuanto gente que , á pesar de era un a g r a d a b l e s : no mi poco brusca, p o r esto so celo , como solia los q u e trance de mi vida. me honrada poco e n t i e n d a , q u e ni e n t o n c e s , n i a h o r a se a l t e r ó la s i n c e r a y p r o f u n d a servo hacia aquella tener momentos gratitud socorrieron en el mas que con- apurado 153 MARTIN AL HK1 . XV. ITIai'liii a l r e y . Voy á i n t e r r u m p i r , s e ñ o r , mi r e l a t o , para decir dos- p a l a b r a s s o b r e lo q u e p r e c e d e : « Ya h a b é i s t e n i d o o c a s i ó n d e v e r el so, fatal, de la e x p l o t a c i ó n resultado espanto- d e la i n f a n c i a , por saltim- banquis , vagamundos y corrompidos. « Casi todos los d i a s , p o r m e d i o d e la p u b l i c i d a d , se r e velan hechos que v i e n e n en apoyo de aquellos fui testigo egoísta ó a c t o r . Sin e m b a r g o , la indiferencia sociedad en que y o tolera esas m o n s t r u o s i d a d e s d e q u e con única- m e n t e son v í c t i m a s los hijos d e l p o b r e . « ¡Amarga burla! hay l e y e s ( v e r d a d es q u e n o c u t a n ) , c u y o o b j e t o al m e n o s es l a u d a b l e tienden á reglamentar la e x p l o t a c i ó n se eje- toda v e z q u e d e los n i ñ o s e n las m a n u f a c t u r a s ; m a s ¿ p o r q u é esta l e y e s m u d a r e s p e c t o d e la a b o m i n a b l e e x p l o t a c i ó n d e la i n f a n c i a dignos ó por juglares? Esplotacion por padres in- que deprava , que de- g r a d a a las i n f e l i c e s c r i a t u r a s , y casi s i e m p r e l a s c o n d u c e á la p r o s t i t u c i ó n ó al r o b o . « La relación de los a ñ o s q u e G e r a r d , os p r u e b a n , p a s é e n casa de Claudio también, señor, como han enten- d i d o y e n t i e n d e n l o s q u e g o b i e r n a n la F r a n c i a , la e d u c a ción de la mayoría de población la rural, que la c o n s i d e r a c i ó n , l o s h o n o r e s q u e de c o m p o n e la nación : habéis visto, señor , el conceden inmensa bienestar; al profesor enseñanza. « En c u a l q u i e r solemnidad , en p ú b l i c a , ¿ q u i é n figura e n p r i m e r que empuña la e s p a d a d e la l e y , cualquiera ceremonia t é r m i n o ? El m a g i s t r a d o el g e n e r a l q u e maneja 9. MARTIN E l . E X P Ó S I T O . f.'Sí la e s p a d a d e la el acero de fuerza a r m a d a , el s a c e r d o t e q u e triste a p a r a t o d e los c a s t i g o s , la represión prensión biandc la j u s t i c i a d i v i n a ; todos e s t o s r e p r e s e n t a n h u m a n o s y d i v i n o s , la , la intimidación el com- en este m u n d o y en el o t r o . « M a s e n e s o s p o m p o s o s c o r t e j o s , á la m i s m a a l t u r a q u e los h o m b r e s q u e j u z g a n , ( p i e c a s t i g a n , y ( p i e ¿ p o r q u é no figura reprimen; j a m á s ese otro h o m b r e , no m e n o s i m - p o r t a n t e e n la s o c i e d a d , q u e el m a g i s t r a d o , q u e el sóida d o y e l s a c e r d o t e ; e s e h o m b r e , q u e p o r lo m e n o s d e b i e r a s e r tan h o n r a d o c o m o e l l o s , el instructor del pueblo? « S í ; e l i n s t r u c t o r d e l p u e b l o , el q u e ha d e c r e a r m o r a l mente el ciudadano , instruirle , m e j o r a r l e , inspirarle santo y ardiente el a m o r á la patria y á la h u m a n i d a d , d i s - p o n e r l e , e n f i n , p a r a e l c u m p l i m i e n t o d e todos l o s d e b e r e s , d e t o d o s los s a c r i f i c i o s ( p i e impone una vida l a b o r i o - sa y h o n r a d a . « ¡ P u e s q u é ! esos i n s t r u c t o r e s q u e e j e r c e n el mas sa- g r a d o d e t o d o s l o s s a c e r d o c i o s , el -de i l u s t r a r y m o r a l i z a r al p u e b l o , n o d e b í a n s e r i g u a l a d o s siquiera con los que c u a n d o el p u e b l o falta , l e j u z g a n , l e a c u c h i l l a n ó l e c o n denan? « Habéis v i s t o , señor (y harto lo p r u e b a n los docu- m e n t o s o f i c i a l e s ) , c o n q u é o b j e t o , l o s g o b e r n a n t e s d e este p a í s y sus c ó m p l i c e s , r e d u c e n a l instructor del pueblo á la c o n d i c i ó n m a s d u r a , m a s a b y e c t a , m a s i r r i t a n t e . « Por o t r o episodio de mi vida os habréis e n t e r a d o , s e ñor , d e un h e c h o m o n s t r u o s o , q u e debía considerarse en c u a l q u i e r e s t a d o s o c i a l , c o m o un f e n ó m e n o no m e n o s ra- r o q u e e s p a n t o s o , sin e m b a r g o , q u e e l tal h e c h o , d e p u r o f r e c u e n t e , aflige é indigna á los corazones g e n e r o s o s , si bien no los a d m i r a . o Para lograr la s o l u c i ó n de este problema , menester e s , s e ñ o r , p l a n t e a r l e d e esta s u e r t e : «Supongamos que baya un j o v e n recibido una robusto, buena inteligente, probo, educación elementa! , que MARTIN AL REY posea lo¡'¡ un oficio m a n u a l , q u e esté l l e n o d e tad , d e v a l o r , q u e n o r e p u g n e h e c h o á las buena volun- ningún trabajo, que esté fatigas y á las p r i v a c i o n e s , y se c o n t e n t e c o n poco; finalmente , que ( l a m e n t e pan y un no solicite m a s q u e g a n a r honra albergue. « Este h o m b r e , c o n tan f i r m e p r o p ó s i t o , c o n tan c o m p l e t a a b n e g a c i ó n , c o n su c a p a c i d a d p a r a e l trabajo c o n t r a r d o n d e g a n a r h o n r a d a m e n t e pany ¿podrá, e n - un albergue (( En r e s u m e n : ¿ l e r e c o n o c e r á la s o c i e d a d ? ¿ n o trabas á s u s derechos vir mediante al trabajo; su l a b o r i o s i d a d y esto es, ? pondrá á su d e r e c h o d e vi- honradez? « S e ñ o r , la c u e s t i ó n esta r e s u e l t a e n e l e p i s o d i o d e m i v i da q u e a c a b á i s d e l e e r . « Sé q u e h o m b r e s g r a v e s , q u e los e c o n o m i s t a s , m e c o n testarán probablemente : « E s c a s e a n d e m a s i a d o los b u e n o s p a r a q u e u n h o m b r e d e buena voluntad , de capacidad é inteligencia no encuentre d e fijo d o n d e o c u p a r s e . . . . t a r d e ó t e m p r a n o . « S i , l a r d e ó t e m p r a n o , e n e s t o e s t r i b a la c u e s t i ó n , s e ñor. « ¡Tarde ó temprano!!! ¡i H a l l a r s e sin r e c u r s o s d e n i n g u n a e s p e c i e y e n c o n t r a r una o c u p a c i ó n s e g u r a á l o s d o s ó t r e s d i a s , e s t o e s t e m p r a n o , esto e s p r o n t o , t a n t o q u e se n e c e s i t a u n a casualidad casi m i l a g r o s a p a r a l o g r a r s e m e j a n t e r e s u l t a d o . Y y o a p e l a r í a á los ( p í e , c o m o y o , t e n g a n e x p e r i e n c i a de tan d e s e s - perada situación. « A h o r a bien , señor ; para un h o m b r e q u e d e todo c a r e c e y n o q u i e r e m e n d i g a r ni r o b a r , e l e n c o n t r a r al c a b o d e dos dias una ñor, o c u p a c i ó n c u a l q u i e r a . . . . á los dos d i a s , es ya m u y tarde, p o r q u e pocas criaturas se- humanas p u e d e n s o p o r t a r el h a m b r e m a s d e d o s d i a s . . . . « E n c o n t r a r o b r a á los tres dias e s ya m u y t a r d e , s e ñ o r . . . el i n f e l i z e s t a r á á p u n t o d e e s p i r a r . ¡ D o s ó tres dias ! tan poco tiempo , que p r i s a , d i r á n los d i c h o s o s d e l m u n d o . . . pasa tan a- I •"><< M Alt T I N EL EXPÓSITO. « O sino: « P e r s o n a s se h a l l a n muertas ó moribundas de h a m b r e , v e r d a d e s : p e r o s u c e d e tan p o c a s v e c e s . . . . « Harto m o n s t r u o s o es y a q u e e n una sociedad d o n d e á t a n t o s i n d i v i d u o s l e s s o b r a l o super/luo, haya unacriatura de D i o s q u e p u e d a m o r i r s e p o r falta de lo necesario; ¿mas por q u é son raras estas m u e r t e s ? P o r q u e la m a y o r p a r t e d e los q u e , c o m o y o , h a n c o n o c i d o esa s i t u a c i ó n h o r r i b l e d e o f r e c e r e n b á l d e l o s b r a z o s , la i n teligencia , el celo á cambio de un v a c i l a n e n esta Morir de hambre honrado del vicio, ó del güenza, trabajo cualquiera , no alternativa: y puro; ó vivir á costa de la ver- crimen. « A s í se p u e b l a n l a s c á r c e l e s y l o s p r e s i d i o s , y así son tan raras las m u e r t e s d e h a m b r e ; ¿ p e r o q u é r e m e d i o p u e de aplicarse? ¿la l i m o s n a ? la l i m o s n a N o , la l i m o s n a e s i m p o t e n t e , degrada.... <( Es i n d i s p e n s a b l e reconocer y practicar este sagrado principio: « L A SOCIEDAD DEBE ASEGURAR Á TODOS sus INDIVIDUOS LA EDUCACIÓN FÍSICA Y MORAL : MEDIOS É INSTRUMENTOS DE T R A B A J O : UN SALARIO SUFICIENTE. A l l l a m a r la a t e n c i ó n d e Y . M . s o b r e las p á g i n a s a n t e r i o res n o es mi intento m o v e r vuestro interés ó hacia mi p e r s o n a ; en favor del sino despertar número inmenso vuestra compasión conmiseración de los q u e h a y a n estado ó p u e d a n e s t a r e n s i t u a c i ó n i g u a l á la m í a . LAS 157 COMISIONE?. XVI. IÍJIS c o m i s i o n e s . A u n q u e no gozaba d e una posición estable , hacia algu- nos m e s e s q u e v i v í a l i b r e d e l o s c o n t a c t o s o d i o s o s , h o r r i b l e s , q u e m e h a b í a n m a n c i l l a d o ; y , m e r c e d á la p r o t e c ción d e mi amigo el cochero, era mozo d e recados c o n m e d a l l a á la p u e r t a d e u n a casa de hospedaje de la calle d e Provenza: incomprensible y doloroso era para m í n o h a b e r recibido respuesta a l g u n a d e Claudio G e r a r d , á q u i e n cribí es- á m e n u d o : l a v i u d a d e M . d e Saint E t i e n n e , t a m b i é n g u a r d a b a s i l e n c i o , y e s p e r a b a c o n i m p a c i e n c i a la p r i m a v e r a p a r a b u s c a r m e o c u p a c i ó n e n m i oficio d e c a r p i n t e r o . P o co m e agradaba m i tarea de m a n d a d e r o , pues tenia una p a r t e d e s e r v i d u m b r e q u e m e a j a b a . Sin e m b a r g o , d e b i a p a sar e n la s e r v i d u m b r e m u c h o s a ñ o s d e m i v i d a , c o n t r a d i c ción q u e en b r e v e explicaré. Mi s e r v i d u m b r e n o t e n i a m a s c o m p e n s a c i ó n ( y c o n f i e s o que era bastante g r a n d e } q u e cierto p l a c e r de o b s e r v a c i ó n , facultad m u y d e s a r r o l l a d a e n m í , d e s d e q u e sentí impe- r i o s a m e n t e la n e c e s i d a d d e a i s l a r m e c o n m i s p e n s a m i e n tos , c o n m i s r e c u e r d o s , p a r a e m a n c i p a r m e d e l a s r e p u g n a n tes r e a l i d a d e s q u e c o n f r e c u e n c i a m e r o d e a b a n . flexión D e la r e - á la observación es rápido e l c a m i n o , y sobre c u a n d o á la n e c e s i d a d d e o b s e r v a c i ó n se a g r e g a todo un vivo sentimiento d e curiosidad; n o de curiosidad pueril y baja, s i n o d e curiosidad q u e p o d r i a l l a m a r s e filosófica, r i d i c u l a e n m i b o c a esta p a l a b r a : c u a l q u i e r a sino fuera conocerá que e n m i oficio d e m a n d a d e r o h a l l é u n v a s t o c a m p o a b i e r t o á mis estudios. T a m b i é n e n esto p u d e p r o b a r la e x a c t i t u d d e l d i c h o d e 5 5H MARTIN El. E X P Ó S I T O . C l a u d i o G e r a r d , á s a b e r : « q u e e n ludas las c o n d i c i o n e s d e la v i d a , e r a v e n t a j o s a la i n s t r u c c i ó n m o r a l y m a t e r i a l m e n te. » Como eran m u y escasos los r e c a d e r o s q u e s u p i e r a n l e e r y e s c r i b i r , n a t u r a l m e n t e o b t u v e la p r e f e r e n c i a sobre los de mi clase e n v a r i a s circunstancias ; preferencia e n v i diada, q u e en un p r i n c i p i o t u v e q u e d e f e n d e r á puñetazos: por fortuna e r a ágil y r o b u s t o , n o l l e v é la p e o r p a r t e en e s t a s l u c h a s , y así fue r e s p e t a d a mi p o s i c i ó n , e n é r g i c a m e n te d e f e n d i d a : después t u v e alguna ocasión de servir con mis c o n o c i m i e n t o s d c e s c r i t u r a ó lectura á mis antiguos enemigos de esgrima ; pero t o c a n t e á la h u m i l d a d d e e s f e r a , h a b i a a p r e n d i d o b i e n e n la e s c u e l a p r á c t i c a d e C l a u d i o G e rard , que no hay s i t u a c i ó n e n q u e el h o m b r e n o pueda h a c e r ostentación de dignidad. I b a p a s a n d o la v i d a y e x p e r i m e n t a n d o c i e r t o p l a c e r , ora e n d i s c u r r i r e l a s u n t o d e las e p í s t o l a s q u e m e e n c a r g a b a n , ya p o r e l i n t e r é s q u e se m e r e c o m e n d a b a , y a p o r el m o d o c o n q u e era r e c i b i d a la c a r t a , ó dada la r e s p u e s t a . D e d i c á b a m e t a m b i é n á p e n e t r a r el carácter, las t e n d e n c i a s , las p a s i o n e s d e los q u e m e o c u p a b a n á m e n u d o ; y mis o b s e r vaciones eran tanto m a s f á c i l e s , c u a n t o ( p i e mi humilde, categoría no inspiraba recelo: no así e s q u e p o r p a l a b r a s q u e se c r e í a n á m i s a l c a n c e s , ó p o r h e c h o s i n s i g n i f i c a n t e s para un o b s e r v a d o r q u e no fuera atento é inteligente, me i l u s t r a b a y s e g u í a la pista d e m u c h o s d e s c u b r i m i e n t o s . C o m o á n a d i e c o n f i a b a el r e s u l t a d o d e mis o b s e r v a c i o n e s , q u e n o e r a n m a s q u e un m e d i o d e d í s l r a e r m i s p e n a s y d e aumentar mis conocimientos las c o s a s , m e e n t r e g a b a sin prácticos de los h o m b r e s y de escrúpulo á mis inofensivos estudios d e costumbres. U n m e s h a b i a q u e m e o c u p a b a , n o s o l o d i a r i a m e n t e , sino casi t o d o el d i a , u n j o v e n , q u e h a b i t a b a un c u a r l i t o casa á c u y a puerta m e hallaba y o en la generalmente. B a l t a s a r I l o g e r , ( el e s t u d i a n t e t r a v i e s o q u e t a n t o m o r t i f i c ó e n sus p r i m e r o s a ñ o s al p o b r e L e o n í d a s T í b u r o n , ) Baltasar H o g e r , c u y o n o m b r e g o z a h o y d e una r e p u t a c i o n e u r o p e a , era I-AS C O M I S I O N E S . i 50 entonces conocido solamente p o r algunos amigos iniciados e n sus o b r a s : este j o v e n p o e t a se b a i l a b a d o t a d o d e l c o r a zón m e j o r y d e l c a r á c t e r m a s a l e g r e y m a s o r i g i n a l q u e b e Iratado e n mi v i d a . Era f e o , p e r o tan g r a c i o s o , c o n una fisonomía tan a n i m a d a , tan f r a n c a , d e tan b u e n a g a n a reia él m i s m o d e sus l o c u r a s y se c r e í a tan c a n d o r o s a m e n t e i n c r e í b l e s é i n o f e n s i v a s m e n t i r a s forjadas p o r é l , que las todo el m u n d o o l v i d a b a su f e a l d a d , p a r a n o a t e n d e r s i n o á su b o n dad y á su i n g e n i o . A p e s a r d e tanta j o c o s i d a d y d e su chistosa f a c u n d i a , la poesía d e B a l t a s a r l l o g e r , t e n í a un tinte s o m b r í o apasio- nado , feroz , por q u e el j o v e n escritor sucumbía por en- t o n c e s á la afición d e la é p o c a , á l o s títulos r a r o s y t r e m e bundos. Las comisiones que m e daba Baltasar diariamente se p r o l o n g a b a n t a n t o p o r s e r e n c a m i n a d a s á c o l o c a r sus o b r a s , d e s d e ñ a d a s e n t o n c e s y q u e c o n r a z ó n se d i s p u t a n h o y ; p e r o e n a q u e l l a f é c h a l o s l i b r e r o s se m o s t r a b a n i n f l e x i b l e s . D e s pués de varias peregrinaciones p o r diferentes París, me volví tristemente en busca d e barrios Baltasar de Roger, c o n el s a c o q u e c o n t e n í a sus m a n u s c r i t o s . No o b s t a n t e las r e p u l s a s y l o s d e s e n g a ñ o s , e r a h e r o i c a la c a l m a d e B a l t a s a r R o g e r , é i m p e r t u r b a b l e su b u e n h u m o r : jamás he visto un ejemplo mas n o b l e , mas e v i d e n t e , de los consuelos, d é l a s esperanzas y serenidad de alma aprenden que e n el t r a b a j o y e n el e s t u d i o . ¡ E l e s t u d i o ! c e m a d r e alma mate r ( ' c o m o d e c í a Baltasar p o b r e , falto d e t o d o e n o c a s i o n e s , y j a m á s Roger) : le se dulera abandonaba su c o n f i a n z a e n e l m a g n í f i c o p o r v e n i r d e su t a l e n t o : n o e r a esto o r g u l l o , s i n o p r e v i s i ó n , c o n c i e n c i a y c o n l o s o j o s fijos e n tan e s p l e n d e n t e l o n t a n a n z a , solía h a c e r , d e s p i e r t o , s u e ños magníficos , a u n q u e p r e m a t u r o s ; siendo entonces m u y difícil a r r a n c a r l e d e sus m á g i c a s v i s i o n e s . U n a m a ñ a n a m e dijo al e n t r e g a r m e e l precioso saco lle- no de varios legajos de p a p e l : — Martin , allí d e n t r o l l e v a s I 0 Un corazón ilugi/arra- MMITIN EL EXPÓSITO. KiO do ; i." Las risas de Satanás; y 3.° Las gracias A cada manuscrito acompañaba cado. una c a r t a y c a d a m a n u s c r i t o , se d i r i g e á u n T e prohibo expresamente que de un ahor- carta.... cada librero sueltes ningún diferente. manuscrito p o r una s u m a m e n o r d e c u a t r o m i l f r a n c o s , total d o c e m i l francos por los tres m a n u s c r i t o s ; p e r o sobre lodo , Martin, s o b r e t o d o , te e n c a r g o q u e n o r e c i b a s e s e d i n e r o sino e n o r o , ¿ l o e n t i e n d e s ? e n o r o , e s cosa c o n v e n i d a y a tores. con mis e d i - N a d a d e b i l l e t e s d e b a n c o ni d e e s c u d o s , n a d a ; o r o puro , ¿ estás? — Si, s e ñ o r . — E n esta caja c a b e n m u y c ó m o d a m e n t e los l u i s e s ; t o m a la l l a v e y m é t e l a seiscientos c a j a e n el s a c o . . . . C u i d a d o , M a r t i n , m i r a q u e h a y r a t e r o s m u y h á b i l e s , q u e te r o n d a r á n ; los h a y q u e — h u e l e n el o r o d e s d e una l e g u a . D e s c u i d e V . , q u e n o f a l t a r á nada M e d a b a B a l t a s a r R o g e r estas ó r d e n e s d e tan b u e n a fe , t a n d e v e r a s c r e i a e n los s e i s c i e n t o s l u i s e s f u t u r o s , q u e n o obstante muchos desengaños anteriores, llegaba y o á p a r t i c i p a r d e su c o n v i c c i ó n ; m a s corto espacio, y volvia ¡ a y ! q u e la ilusión d u r a b a y o de mi recado á poco de haber salido. — ¡Supongo que no habrás aceptado mas que o r o ! — e x - c l a m a b a B a l t a s a r R o g e r , asi q u e m e d e s c u b r í a . •— S e ñ o r , n o m e h a n o f r e c i d o n a d a . — ¿ N a d a mas q u e billetes de b a n c o ? ¡ Ah! ¡ picaros! — N o s e ñ o r , si.... — ¿ E s c u d o s , e h ? P c l g a r c s : p a g a r la d i v i n a a m b r o s í a e n m o n e d a z a s . . . . e n v i l e s e s c u d o s . . . . ¡ c o m o si fuera u n ciero! espe- ¡ D e b i e r a h a b e r una m o n e d a de diamantes para p a - g a r á los p o e t a s ! — Es q u e n o m e h a n o f r e c i d o n a d a , s e ñ o r , — d e c i a y o tristemente. — ¿ N o has visto á los l i b r e r o s ? — Sí, señor. — Pues bien , ¿ y q u é ? L A S COMISIONES. iCI — ¿ Q u e ? q u e el u n o m e ha d a d o esta c a r t a , y los o t r o s m e h a n d i c h o q u e p o r a h o r a n o iba b i e n e l c o m e r c i o , q u e n o podían p u b l i c a r n a d a , s o b r e todo s i e n d o d e a u t o r d e s conocido. — " ¡ A h .'¡borricos! ¡ a h i g n o r a n t e s ! — e x c l a m a b a Baltasar R o g e r , — ¡ n o c o n o c e n la f u e r z a d e l d e s c o n o c i d o ! ; B o n a p a r t e lo era t a m b i é n a n t e s d e l sitio d e T o l ó n ! A c a b e m o s . . . . ¿ c o n q u e esos Filisteos n o h a n a b i e r t o mis m a n u s c r i t o s ? — N o s e ñ o r ; ni siquiera m e han permitido sacarlos del saco. — N o los h a n l e í d o . . . . ¡ y l o s r e h u s a n ! n a d a m a s n a t u r a l , dijo Baltasar c o n tono altanero y t r a n q u i l o : inteligencia les costará c a r a . . . . esa f a l t a Cien luises m a s de porcada m a n u s c r i t o , ¿ n o te p a r e c e b a s t a n t e , M a r t i n ? — Señor.... — Tú eres candido, v e r a z y n o estás i n t e r e s a d o e n la c u e s t i ó n : ¿ t e p a r e c e q u e b a s t a n los c i e n l u i s e s , M a r t i n ? M e c o m p l a z c o e n h a c e r t e a r b i t r o d é l a bolsa d e esos f a r i s e o s : ¿ t e p a r e c e q u e los r e c a r g u e m o s c o n d o s c i e n t o s luises? — ¡ O h , señor!.... — Sean cien luises.... ¡ j o v e n , eres c l e m e n t e , eres gran de! Vaya, mañana m e has de traer novecientos luises e n o r o . .. p o r q u e esos b r u t o s l e e r á n m i s p o e m a s , y o r e s p o n d o d e q u e los l e e r á n i n c o n t i n e n t i . . . . p a r a e l l o s t e n g o u n medio infalible.... V u e l v e mañana t e m p r a n o , p o r q u e ne- cesito f o n d o s a n t e s d e las d o s . . . . T e p r o m e t o v e i n t e y c i n c o l u i s e s , lo c u a l e s ya u n a fortuna.... puedes comprar una tienda.... de c u a l q u i e r cosa. ¡ O l í ! y p u e d e s l l e g a r á ser m i llonario.... Lafitte e n t r ó c o n dos nes v e i n t e y c i n c o . . . . c o n tres v e c e s m a s r i c o penso y o que l u i s e s e n P a r í s . . . . tú tie- e s fácil q u e s e a s v e i n t e y q u e L a f i t t e . ¿ Q u é t a l ? . . . . Así r e c o m - á q u i e n b i e n m e s i r v e . . . . Mis c r i a d o s p u e d e n s e r v e i n t e y t r e s v e c e s m a s r i c o s que, S a n t i a g o L a f i t t e . . . . A D i o s , M a r t i n , c o g e las b o t a s y n o las a p r i e t e s d e m a s i a d o c o n e l c e p i l l o p o r q u e u n a d e e s a s h u é r f a n a s se r e i a t a m b i é n d e m a siado por el e m p a i n e . A D i o s , buen mozo. MARTÍN KL U X I ' Ó S I T O Mi 2 C o n f o r m a l i d a d , con c o n v i c c i ó n e s p o t a b a Baltasar l í o g e i t o d a s estas l o c u r a s a c e r c a d e l p o r v e n i r q u e m e a g u a r d a b a L a e x a l t a c i ó n d e su i m a g i n a c i ó n g r a n d e , hacia q u e la e s p e ranza m a s insensata p a r a é l se c o n v i r t i e r a despertaba e m p e r o , y volvía dor , permaneciendo en realidad., al t r a b a j o c o n i n f a t i g a b l e a r - á v e c e s dos ó tres días sin salir de casa. Veinte y c i n c o l u i s e s m e h a b i a o f r e c i d o el a u n q u e n o m e h u b i e r a d a d o m a s q u e la p a r t e d e esta s u m a , m e te. U n m e s hacia q u e poeta, vigésima pero quinta habría venido m u y o p o r t u n a m e n Baltasar B o g e r , ocupaba todo mi t i e m p o e n sus c o m i s i o n e s l i t e r a r i a s , y a u n n o habia p a g a d o n a d a , c o n l o c u a l iba c s t a n d o u n p o c o a p u r a d o , p u e s se c o n cluían mis míseros ahorríllos. U n a v e z , q u e , c o n s e n t i m i e n t o , l e pedí d i n e r o á Baltasar Roger, contestóme — majestuosamente: ¡ U f ! y o t e r e s e r v o u n a cosa a l g o m e j o r q u e esc m i - serable salario cotidiano. Esta r e s p u e s t a , n o m u y c o m p r e n s i b l e , m e p r i v ó d e r e i t e r a r l a s o l i c i t u d . Era tan b u e n o B a l t a s a r R o g e r , tan franc o , q u e daba pena humillarle. M e r e s i g n é p e r i a n t o á es- p e r a r , sin s a b e r c o m o saldría d e a q u e l l a s i t u a c i ó n e n caso d e q u e se p r o l o n g a s e A u n q u e y o n o creia e n los v e i n t e y c i n c o luíses de p r o pina , ni novecientos, parecía Bal- t a s a r tan p e r s u a d i d o y t a n t a e r a mí n e c e s i d a d d e v e r e n la c o b r a n z a d e los per- s o n a l m e n t e r e a l i z a d a s sus e s p e r a n z a s , tariamente participé Mas ¡ a y ! al q u e casi i n v o l u n - un tanto de ellas. dia s i g u i e n t e t e n t o s los l i b r e r o s c o n nuevo desengaño. negarse á leer No con- las c a r t a s y r e c i b i r los m a n u s c r i t o s , m e despidieron p o c o m e n o s q u e á e m p e l l o nes. S u b í a y o l e n t a m e n t e l o s c i n c o pisos d e la h a b i t a c i ó n d e Balt a s a r l t o g e r , c o n e l s a c o d e m a n u s c r i t o s d e b a j o del b r a z o y e n la m a n o la i m i t í l c a j a , d i s c u r r i e n d o d c q u e n i o d o m e n o s o f e n sivo para su a m o r p r o p i o de p o e t a , p o d r í a pedirle algo a l.AS COMISIONESc u e n t a ; pues p o r n o p a g a r m e I 63 acababan de despedir de un c u a r t i t o q u e o c u p a b a e n la c a l l e d e S. N i c o l á s . ala puerta d e B a l t a s a r poco asombro vi una Boger, queestaba maleta y Llegué abierta : con no un saco d e noche en la pieza d e l r e c i b i m i e n t o , y p o r la p u e r t a e n t o r n a d a oí e n el gabinete d e l poeta c a r c a j a d a s y alegres exclamaciones, e n t r e las c u a l e s c o g í estas p a l a b r a s : — ¡El bueno de R o b e r t o ! . . . q u e r i d o a m i g o , ¡ q u é grata sorpresa...! A l o í r el n o m b r e d e R o b e r t o , m e a c o r d é d e l v i a j e r o equipaje habia y o c o n d u c i d o al tiempo de q u e e n el v a p o r . Este p e r s o n a j e , á p e s a r habia su cuyo desembar- d e su disfraz , sido c o n o c i d o , p r e s o e n m i p r e s e n c i a y c o n d u c i d o sin duda á la c á r c e l . F i j é la vista e n la m a l e t a , y r e c o r d é las m i s m a s s e ñ a s ( p í e y a h a b i a y o visto : e l c o n d e R o b e r t o d e M a r e u d . N o h a b i a y a d u d a , se t r a t a b a d e l a m i g o d e i n lancia de Regina , de aquel Roberto que i n d i c ó c o m o un r i v a l mi d e s c o n o c i d o d e la t a b e r n a d e las Tres D e s p u é s d e su Cubas. inesperada y rápida aparición , a n t e c u a l se d e s v a n e c i e r a n mis funestas r e s o l u c i o n e s , no la ha- bia v u e l t o á v e r á R e g i n a ; p e r o mi i n s e n s a t a p a s i ó n , l e j o s de calmarse , habia crecido entre los d u r o s trances que hube de pasar, teniendo siempre presente en mi m e m o r i a aquellas palabras de Claudio Gerard : o Dios n o está al alcance de n u e s t r a s m i r a d a s , y sin e m b a r g o le a d o r a m o s , le r e s p e t a m o s , c o n o c e m o s q u e n o s guia y q u e n o s s o s t i e n e e n el b u e n c a m i n o . . . . así s u c e d e con tu a m o r á esa j o v e n m i s t e r i o s a , e s t r e l l a d e tu v i d a . » Así hal-ia ausente, me s u c e d i d o : mi adoración á Regina invisible habia proporcionado fuerzas para y combatir las s e d u c c i o n e s , i r r e s i s t i b l e s casi á c a u s a d e m í m i s e r i a . P o r t a n t o , el e n c u e n t r o c o n R o b e r t o d e M a r e u i l , p o r m i l r a z o n e s tenía el p a r a m í un interés vivísimo ; y c o r a z ó n , t o q u é á la p u e r t a Roberto. — ¡ A d e l a n t e ! — dijo el poeta donde estaban latiéndome Baltasar y MARTIN K l . E X P Ó S I T O 164 Y a ñ a d i ó a l v e r m e , c o n entusiasta y r e g o c i j a d o r o s t r o : — ¡ R o b e r t o , l l e g ó el g a l e ó n d e I n d i a s ! l l e g a s o p o r t u n a m e n t e , p o r q u e nos v a m o s á d a r u n b a ñ o d e o r o Al mismo tiempo el poeta, con los o j o s centelleantes c o m o a s c u a s , s e a p o d e r ó d e la l a m o s a caja q u e y o t e n i a en la m a n o , y al o b s e r v a r su l e v e bros , exclamando en tono peso encogióse de h o m - de impaciencia y reconven- ción : — ¡ Bah ! ¿ billetes de b a n c o t e n e m o s ? ¿ P a p e l u c o s su- cios y m u g r i e n t o s de tanto a n d a r en manos de cajeros? I m p o s i b l e e s p i n t a r la e x p r e s i ó n d e d i s g u s t o r e a l y p o s i t i v o c o n q u e B a l t a s a r R o g e r a b r i a la c a j a , q u e d e b i a c o n t e n e r los i n n o b l e s billetes de b a n c o . A b i e r t a la c a j a , n a d a vio; p e r o t r a n q u i l o y a l t i v o , ni pes- tañeó siquiera. — ¡ H o l a , B a l t a s a r ! d i j o R o b e r t o , q u e sin d u d a e s t a b a al c o r r i e n t e d e los c a p r i c h o s d e su a m i g o : p u e s ¿ y e l baño de oro ? — Espera á m a ñ a n a , — contestó majestuosamente Baltasar; — y en v e z d e tomarle en un baño innoble y mezquino, t o m a r e m o s e l b a ñ o d e o r o . . . ¡ e n u n r i o ! S í ; n a d a r e m o s en u n P a c t ó l o y c h a p u z a r e m o s á todo diremos el m u n d o , y n o s h u n - hasta las o r e j a s . . . . M i e n t r a s l l e g a t a n a f o r t u n a d o m o m e n t o , no nos separaremos. Hay una habitación pró- xima á esta.... ocúpala. — Ese era mi p r o y e c t o , — d i j o Roberto : — ¿pensabas q u e f u e r a á v i v i r á otra p a r t e ? ¡ A h ! t e n g o q u e a n u n c i a r mi llegada á mi p r i m o , es m u y urgente. — ¿ Q u é p r i m o es e s e ? d i j o B a l t a s a r . T e n g o z e l o s d e ese p r i m o : ¿ c ó m o se llama ? — ¡Bah ! el barón de Noirlieu. — ¡ O h ! s í , a q u e l h o m b r e tan o r i g i n a l é i n t r a t a b l e . El p a d r e d e la c h i c a q u e t ú — U n a s e ñ a d e R o b e r t o l e h i z o c a l l a r , so m i r a r o n los dos a m i g o s , y así n o p u d i e r o n n o t a r m i t u r b a c i ó n . El b a r ó n d e N o i r l i e u e r a e l p a d r e d e R e g i n a . LAS COMISIONES. — Te comprendo, liobcrlo , dijo 165 B a l t a s a r á su amigo. En n e g o c i o s t a l e s , lo p r i m e r o e s la d i s c r e c i ó n , y l o s e g u n do la discreción presente , y p r o b i d a d en t a m b i é n . Mas no á quien te temas.... M a r t i n , aquí r e c o m i e n d o , es p e r s o n a ; su fortuna la s e n c i l l e z , la es ser b o b o c o m o un g a n s o , ágil c o m o u n g a m o , y p u n t u a l c o m o u n r e l o j . . . c i r cunstancias q u e le hacen clamo tu p r o t e c c i ó n para un Por un m o m e n t o c l a v ó e n tracción d e s d e ñ o s a ; b a j ó conociera, mas fue mí m e n s a j e r o sin i g u a l . . . . R e - Martin. mí los ojos Roberto con los m í o s , t e m e r o s o temor de dis- queme v a n o , y R o b e r t o l e dijo á su a m i g o . — ¿ Q u i é n e s este m o z o ? — Mi r e c a u d a d o r , — c o n t e s t ó B a l t a s a r , e n v o l v i é n d o s e e n su raída b a t a ; — es un t e s o r o d e p r o b i d a d ; d e s d e q u e l e o c u po ni un c é n t i m o m e ha faltado — L o c r e o sin q u e en las cuentas q u e m e da. lo j u r e s , r e s p o n d i ó R o b e r t o r i e n d o , y c o m o su e m p l e o d e r e c a u d a d o r n o l o o c u p a r á d e m a s i a do , m e p e r m i t i r á s q u e le e n c a r g u e una c o m i s i ó n . — T e autorizo para ello , Roberto. — A n t e todas c o s a s , d a m e r e c a d o d e e s c r i b i r . — Roberto , n o ignoras q u e h a y dos clases d e privilegiados, en c u y a s c a s a s las p l u m a s e s t á n r e t o r c i d a s á guisa d e grudo. Estas d o s b o c i n a , y la tinta e n c a s t a s d e h o m b r e s , son los p o e t a s . Asi , p u e s , e n calidad de hombres siempre forma de e n los p o r t e r o s y poeta , m i r a t o d o lo que p u e d o h a c e r p o r tí. Con la m a n o le i n d i c ó lia Itasar á su a m i g o u n bote de pomada, dentro del cual habia una especie de b a r r o gruzco: era tal a q u e l l a espesa ne- viscosidad , q u e en m e d i o se habia q u e d a d o c l a v a d a u n a p l u m a c b i q u i t u e l a y r o i d a , — Ahora p a p e l , dijo Roberto de M a r e u i l , buscando bable l o q u e l e p e d i a s o b r e en la m e s a d e l p o e t a , d o n d e , e n c a m b i o , h a b i a una c h i n e l a , u n a b o t e l l a , un p a r d e d e s p a biladeras y une levita ; f i n a l m e n t e , después de n u m e r o s a s investigaciones, toparon los d o s a m i g o s c o n una hoja d e MARTÍN El, 100 papel EXPÓSITO d e c e n i o , se d e s l i ó un p o c o l i o el c o n d e á u n á n g u l o d e la d e tinla , hízose un si- cargada m e s a y se puso á e s c r i b i r , d i c i e n d o á su a m i g o : — lil c a s o e s q u e n o sé si esta c a r t a s e r v i r á d e algo.... — Sepamos á quien escribes. — A mi p r i m o . — ¿ Ai barón de Noirlieu? — Al mismo. — ¿Y p o r q u e n o lia d e s e r v i r tu c a r t a V — P o r q u e d i c e n q u e el b a r ó n está m e d i o l o c o . — ¡ Calle 1 ¿ porqué? — De pena. — ¿ De pena ? — L a m i s m a d e q u e J o r g e D a n d i n se q u e j a b a á sus sueg r o s , r e s p o n d i ó R o b e r t o d e M a r c u i l , h a c i é n d o l e á su amigo una señal de inteligencia. D e fijo los d o s c r e í a n q u e a q u e l l a s p a l a b r a s e r a n incomprensibles para mí. — I T a , ta , t a , p o b r e b a r ó n ! c o n u n c o m p a s i ó n : por eso a c e n t o d e cómica se v u e l v e l o c o . . . . ya se v e , c o m o es cosa q u e se s u b e á la c a b e z a . . . . Mas p e r d ó n a m e , R o b e r t o , este chiste es notorio. Hablando con l o c u r a , si e s c i e r t a , le h a b r á h e c h o — ¿Porqué?—exclamó al p u n t o f o r m a l i d a d , la tal perjuicio. R o b e r t o , levantando la c a b e z a . — ¡ B a h ! p o r lo q u e tú s a b e s m e j o r . — Al c o n t r a r i o , — d i j o R o b e r t o , m i r a n d o fijamente al poeta. — ¿ C ó m o , al c o n t r a r i o ? — C o m o lo o y e s . — Es q u e y o h a b l o d e d o ñ a E l v i r a . . . . ó , si m e j o r te c u a d r a , d e d o ñ a A n a , ¡ o h ! ¡ d o n J u a n ! — r e p u s o Raltasar. — P r e c i s a m e n t e , — c o n t e s t ó R o b e r t o , — c o l o c a d o e n su p e d e s t a l el c o m e n d a d o r , n o e s t o r b a á n a d i e . — ¡ Y'a ! ¡ y a ! te c o m p r e n d o , — d i j o R a l t a s a r ; — ¿ p e r o será fácil c e r c i o r a r s e d e la l o c u r a d e l b a r ó n ? MARTIN KN CASA I)K I.EGINA. 167 ¡ N o tan f á c i l ! . . . . anda allí un m u l a t o v i e j o , u n tal c h o r , criado de confianza, que Mel- no p e r m i t e á dos tirones q u e se a c e r q u e n a d i e al l i a r o n . — lüen , se l e c a m e l a al c a n c e r b e r o , se ton a n infor- m e s . . . . ¿ Q u i e n va á l l e v a r la c a r t a ? — Kse m o z o , — c o n t e s t ó R o b e r t o , — d e s i g n á n d o m e con un l i g e r o m o v i m i e n t o y sin d e j a r d e e s c r i b i r . — T e n g o una idea , — e x c l a m ó B a l t a s a r . V meditando pascar por el maduramente su i d e a sin d u d a , púsose á a p o s e n t o ; mientras el c o n d e R o b e r t o de Ma- reuil t e r m i n a b a su c a r t a . XVII. M a r t i n e n fasta «le R e g i n a . N e c e s i t é h a c e r un g r a n d e e s f u e r z o s o b r e m í m i s m o p a r a permanecer, e n la a p a r i e n c i a , e n t e r a m e n t e insensible y e x t r a ñ o á a q u e l l a c o n v e r s a c i ó n , ( p i e t o c a b a e n lo m a s v i v o d e mi c o r a z ó n . Iba á s a b e r d o n d e v i v í a e l p a d r e d e R e g i n a , y quizá también á verla á ella. M e r c e d á las l e c c i o n e s d e Claudio G e r a r d , estaba b a s - t a n t e f a m i l i a r i z a d o c o n las o b r a s m a e s t r a s d e n u e s t r o i d i o ma , p a r a c o m p r e n d e r el s e n t i d o d e la c o m p a r a c i ó n t o m a da d e l D. Juan. S e trataba de Regina y de q u e estorbara m e n o s la d o l e n c i a d e su p a d r e , si salia c i e r t a . . . . Que estorbara m e n o s . . . . ¿ los p r o y e c t o s d e R o b e r t o sin d u d a ? ¿ Y qué. p r o y e c t o s e r a n e s t o s ? Esto m e f a l t a b a s a b e r y m e producía una vaga inquietud. Se m e l i g u r a b a c o n o c e r lo s u f i c i e n t e á Baltasar p a r a po- d e r e s t a r s e g u r o do ( ¡ m i n o s e p r e s t a r í a á d e s i g n i o s m a l é v o l o s , mas ignoraba los a n t e c e d e n t e s y e l c a r á c t e r d e R o b e r t o d e Marouil. Todo c u a n t o sabia d e él e r a q u e tres m e s e s a n t e s MARTIN EL IG8 fué preso. EXPÓSITO. ¿ S a l í a a h o r a d o la c á r c e l ? ¿ I g n o r a b a su prisión Baltasar? Tales eran los p e n s a m i e n t o s q u e m e absorbían por el p r o n t o . M e i m p o r t a b a d e m a s i a d o el p e n e t r a r l o q u e R o b e r t o p o día d a r d e sí, p a r a n o e s t u d i a r su t i s o n o m í a c o n s u m a a t e n ción; y en este e x a m e n m e entretuve mientras tanto que R o b e r t o e s c r i b í a , y q u e B a l t a s a r se p a s e a b a c o n a d e m a n m e ditabundo. O b s e r v a n d o con curiosidad á noté por entonces que llevaba Roberto de Mareuil, solo u n traje b l a n q u e a d o ó lus- t r a d o p o r e l u s o , q u e el s o m b r e r o iba e n d e c a d e n c i a , m i s m o q u e las b o t a s , y q u e la lo camisa tenia una blancura d u d o s a . Sin e m b a r g o , t a l e r a la e l e g a n c i a n a t u r a l ; la g r a cia de a q u e l j o v e n , q u e en un principio no m e c h o c ó la p o b r e z a d e su a t a v í o : su r o s t r o , sin s e r h e r m o s o , tenia n o table encanto y expresión: rizábansele naturalmente los c a b e l l o s c a s t a ñ o s , e r a sedosa su b a r b a y tenia m a n e r a s alt i v a s y d e s e n v u e l t a s , o j o s v i v o s y a t r e v i d o s ; al paso q u e el labio , ligeramente f r u n c i d o , la n a r i z r e c t a y afilada , d e - n o t a b a n astucia y r e s o l u c i ó n . El c o n j u n t o d e sus f a c c i o n e s , m a s b i e n e r a a t r a c t i v o q u e repulsivo; y con t o d o , fuera prevención ó instinto, a l g u n a s a r r u g a s d e su f r e n t e , en algunos guiños q u e hizo escribiendo , se me figuró de en ojos traslucir un fondo fal- so , i n s i d i o s o , d u r o , q u e m e s o r p r e n d i ó . E s t a b a s i l e n c i o s o , i n m ó v i l á la p u e r t a , p o n i e n d o u n a c a ra tan a b r u t a d a c o m o me era posible, mientras c l u í a la c a r t a ; y e n t r e t a n t o el p o e t a , a r r i b a y se c o n - abajo , s e - g u í a m a d u r a n d o su i d e a : al fin d e b i ó l o g r a r l o , p o r q u e parándose de pronto , m e dijo: — M a r t i n , e r e s un m u c h a c h o h o n r a d o y l e a l . — S e ñ o r , es f a v o r . . . . — Quiero asegurarte — ¿A mí, un e s t a b l e c i m i e n t o h o n r o s o . señor? I n g e n u a m e n t e c r e í q u e o t r a v e z i b a n á s a l i r á r e l u c i r los v e i n t e y c i n c o luises de p r o p i n a , c o n (pie podía ser veinte y MAUTIN KN CASA I)K ttEGINA. 169 I r c s v e c e s m a s rico q u e S a n t i a g o L a f i t t e ; p e r o m e l l e v é c h a s co. Con i n c r e i b l c m o d e s t i a solia o l v i d a r s e d e l o s m i l l o n e s d e q u e l e d o t a b a su f e c u n d a i m a g i n a c i ó n , y q u e é l repar- tía á l o s d e m á s . — S í , Martin, — — Muchas p r o s i g u i ó : — q u i e r o a s e g u r a r tu s u e r t e . gracias, señor amo. — V e n acá , dime: desde que haces recados míos , m e p a r e c e q u e n o te h e p a g a d o — No señor, — No nunca. pero.... hablemos de esa m i s e r i a : todo se a r r e g l a r á . . . . y p r o n t o . A t i e n d e : m i a m i g o el c o n d e R o b e r t o d e M a r e u i l va á vivir conmigo: en vez de al- tenerte en clase d e criado q u i l ó n , n o s a c o m o d a m a s t e n e r un c r i a d o l e a l y l i s t o : ¿ q u i e res a c o m o d a r t e d e c r i a d o n u e s t r o ? — Señor.... — O y e antes de responder. T e n d r á s casa, comida , ro- pa l i m p i a , v e s t i d o , c a l z a d o , b e t ú n , l u z y c a m a . . . . A d e m á s se l e s e ñ a l a r á n c i n c u e n t a f r a n c o s m e n s u a l e s d e s a l a r i o q u e s e c a p i t a l i z a r á n y se te p a g a r á n todos los a ñ o s c o n l o s i n t e r e ses. N o tienes idea, M a r t i n , d e l o q u e e s la c a p i t a l i z a c i ó n d e los i n t e r e s e s . . . . y d e los i n t e r e s e s d e l o s i n t e r e s e s . c i n c u e n t a a ñ o s , sin m a s q u e tu s a l a r i o , p u e d e s ser a r c h i - m i l l o n a r i o . ¿Te En llegar á acomoda? N o p o d i a z a f a r m e d e la f a t a l i d a d d e l o s m i l l o n e s . . . . v e i n te y tres v e c e s m a s r i c o q u e S a n t i a g o L a í i t t e . . . . l l o n a r i o c o n la c a p i t a l i z a c i ó n , n o tenia e s c a p e . mas c l a r o e n la o f e r t a d o Baltasar f u e , entonces archi-miLo que vi que viéndose por b a s t a n t e a p u r a d o el e x c e l e n t e h o m b r e p a r a pa- g a r m e , le pareció mas expedito el recurso de t o m a r m e por criado. A n t e s d e q u e l l e g a r a el c o n d e h a b r í a r e h u s a d o l a o f e r t a d e l poeta y m u d a d o d e b a r r i o , í n t e r i n l l e g a b a la p r i m a v e r a , á fin d e n o i n c u r r i r otra v e z e n la t e n t a c i ó n d e e n c á r g a m e g r a - tis d e las c o m i s i o n e s d e B a l t a s a r ; p e r o , á p e s a r d e su e x a l tación l o c a , e r a tan b u e n o su c o r a z ó n y tan g e n e r o s o su c a r á c t e r , q u e l e q u e r í a d e v e r a s m a s ; la p r e s e n c i a d e R o b e r III. 10 170 M A R T I N KI. E X P Ó S I T O . to y u n s e n t i m i e n t o v a g o d o t e m o r p o r R e g i n a m e ron á induje- a c e p t u a r p r o v i s i o n a l m e n t e a q u e l l a p r o p o s i c i ó n : por d é b i l q u e f u e r a el l a z o q u e i b a á u n i r m e á la e x i s t e n c i a d e R e g i n a , asíme á é l , confiado en poder prestarla algún s e r v i c i o , y c o n t i n u a r la m i s i ó n o s c u r a y d e s c o n o c i d a que co- m e n z a r a p o r e l c u l t o d e la t u m b a d e su m a d r e . C r e y ó B a l t a s a r sin d u d a q u e estaba r e f l e x i o n a n d o la p r o posición , puesto q u e m e d i j o : — N o t e d e s prisa á c o n t e s t a r , M a r t i n ; p e r o u n a v e z t o m a d a , s e a i n m t i t a b l e tu r e s o l u c i ó n . T e m e r o s o de inspirar sospechas si a c e p t a b a demasiado pronto , contesté vacilando : — P e r o , s e ñ o r , n o sé si p o d r é . . . . se n e c e s i t a n t a n t a s c o sas para ser b u e n criado.... — P o s e e s t o d o s l o s r e q u i s i t o s n e c e s a r i o s , y s o b r e todo e r e s c a n d o r o s o y s i m p l e . . . . e r e s d e los q u e t i e n e n p r o m e t i d o e l r e i n o d é l o s c i e l o s , y a l g ú n dia se e n g a l a n a r á n c o n un p a r d e alas b l a n c a s q u e les a c a r i c i e n l o s l o m o s por u n a e t e r - n i d a d . L í b r e m e e l d i a b l o d e l o s F r o n t í n , d e los S c a p i n , d e los Fígaros. ¿ N o ¿ M e miras con sabes l o q u e aire estos n o m b r e s estúpido , buen Martin? m e j o r ; así t e q u i e r o y o . S o l o un d e f e c t o significan? mejor (pie t i e n e s , el d e s a - ber leer.... ¿ p e r o por lo menos no sabrás escribir? — C o n p e r d ó n v u e s t r o , sí s e ñ o r , u n p o q u i l l o . — Eso e s m a l o , Sin e m b a r g o p e r o n a d i e es p e r f e c t o en este mundo. que con aplicación puedes llegar á olvidar t a m b i é n . . . . Con q u é d i m e : ¿ q u i e r e s ser nuestro criado ? — Si V . c r e e q u e s e r v i r é , y o p o r mí b i e n q u i s i e r a p r o b a r . — Eres nuestro cuarenta y cinco f r a n c o s te d o y de p r o p i n a , q u e se c a p i t a l i z a r á n c o n l o d e m á s . . . . — Gracias, señor amo. — No hay de que. — Roberto, ¿ h a s a c a b a d o tu e p í s t o l a ? — p r e g u n t ó B a l t a s a r á su a m i g o . C o m o n o se d a b a este prisa á c o n t e s t a r , p o r h a l l a r s e a b s o r t o l e y e n d o o t r a v e z su c a r t a , v o l v i ó B a l t a s a r á l l a m a r l e . — ¿ R o b e r t o , e n q u é estás pensando? MARTÍN E N C A S A DE R E G I N A . — Leíalo que acabo (71 de e s c r i b i r , — dijo el j o v e n , cer- r a n d o la carta. Se necesitaba l a c r e , ú o b l e a p o r l ó m e n o s ; p e r o l a s t i m o s a m e n t e n o b a b i a ni u n o ni o t r o . — ¿ Q Í ? — dijo R o b e r t o , — ¿ n o h a y U ( medio de cerrar una carta ? ¿ P u e s c ó m o te c o m p o n e s ? — N o las c i e r r o n u n c a , — c o n t e s t ó B a l t a s a r c o n t o d a la sencillez d e u n e s p a r t a n o . . . . L o s d e s a f i o á q u e las l e a n hago mas.... lo p e r m i t o . ¡ C a s c a r a s ! lo c r e o , p o r q u e se n e c e s i t a c l a v e p a r a l e e r esos g e r o g l í f l e o s . . . . y aun asi.... muchas v e c e s hay que adivinar... q u e i m p r o v i s a r ; p e r o y o no t e n g o , c o m o tú, una letra á p r u e b a d e i n d i s c r e t o s . . . . d e s e a r í a p o d e r c e r r a r esta carta. — Ya se c o m o , — e x c l a m ó d e r e p e n t e B a l t a s a r . De encima de una papel q u e usan para cómoda tomó un e n o r m e rollo del sus p l a n o s l o s a r q u i t e c t o s , y q u e e n e f e c t o se c o m p o n í a d e p l a n o s . — ¿ Q u é diablos traes? — p r e g u n t ó Roberto admirado. •—lis el p l a n o del palacio q u e he m a n d a d o h a c e r para mi uso , — c o n t e s t ó R a l t a s a r m o d e s t a m e n t e . — ¿ T ú un palacio ? — P a s a d o m a ñ a n a se da p r i n c i p i o , y t ú , R o b e r t o , tú p u e d e s c o l o c a r la p r i m e r a piedra,—dijo Baltasar e s t r e c h á n - d o l e á su a m i g o la m a n o c o r d i a l m e n t e . Dirigiéndose á mí en seguida, añadió el poeta con la mayor gravedad: — Será preciso q u e mañana hagas diligencias para e n - c o n t r a r una l l a n a d e plata y u n a a r t e s a d e é b a n o , q u e h a c e n falta p a r a la c e r e m o n i a . ¿ S e t e o l v i d a r á , M a r t í n ? — N o s e ñ o r , — c o n t e s t ó a t ó n i t o , d e v e r a s esta v e z , p o r que creía en lo d e l palacio. Pero Roberto, mas familiarizado q u e y o c o n las a p r e n - s i o n e s d e su a m i g o , le d i j o c o n la m a y o r s a n g r e fría.: — R u e ñ o . . . . p a s a d o m a ñ a n a c o l o c a r é la ile tu p a l a c i o ; p e r o . . . . primera piedra Í7á MARTIN E l . E X P Ó S I T O . — ¡En el Faubuurg exaltado;—.quiero Saint A n l o i n e ! — e x c l a m ó el poeta e n s a n c h a r la p o b l a c i ó n p o r esa p a r t e . q u e e s el a n t i g u o b a r r i o a r i s t o c r á t i c o d e P a r í s . T e n d r é i m i t a d o r e s , y f u n d a r é u n a c a p i t a l d e n t r o d e la c a p i t a l . . . . La c a p i t a l e s la n a c i ó n , la n a c i ó n . . . . e s la F r a n c i a ; la F r a n c i a es la c a b e z a d e E u r o p a . . . . p u e s b i e n , y o b a u t i z a r é mi n u e v o b a r r i o l l a m á n d o l e : Barrio de Europa. — C o r r i e n t e , — dijo R o b e r t o , t e m i e n d o un n u e v o a r r a n q u e del v a g a m u n d o pensamiento del poeta : — h a z tu p a - l a c i o d o n d e d i c e s , y e n el í n t e r i n c e r r e m o s m i c a r t a . — J u s t a m e n t e , — d i j o Baltasar encogiéndose de hombros y d e s p l e g ó la e n o r m e h o j a d e p a p e l d o n d e e s t a b a e n e f e c to e l p l a n o de un espléndido palacio cercado de jardines. E l e v a c i ó n , frente , c o s t a d o s , nada faltaba, y entre medias se h a b í a n a ñ a d i d o a l g u n a s tiras d e p a p e l p e g a d a s c u i d a d o samente. — ¿ V e s e s t a s l i r a s ? — dijo B a l t a s a r á su a m i g o . — B a l t a s a r , q u e mi c a r t a está a b i e r t a y e s lo q u e u r g e . — Estas liras son aumentos, cambios que sucesiva- m e n t e h e i d o h a c i e n d o e n el p l a n p r i m i t i v o d e m i p a l a c i o . . . S e e s c r i b e , se c o r r i g e u n m o n u m e n t o , l o m i s m o p o e m a ; un p a l a c i o es u n que un poema de bronce y m á r m o l , y nada m a s . . . — ¡Baltasar, mi c a r t a ! — r e p i t i ó el c o n d e imperturba- ble. — ¡ Y a e s t a m o s ! p o r e s o te h a b l o d e e s t a s t i r a s . . . . ¿Con q u é las p e g o y o ? c o n e s t e p e d a z o d e cola d e b o c a . . . . D i m e a h o r a q u e n o v o y f l e c h a d o al h e c h o . . . . D e s p u é s hablare- m o s d e l p a l a c i o y d a r á s tu encargar opinión : tengo q u e los a d o r n o s d e l o s j a r d i n e s , q u e se r e d u c e n á c i n c u e n t a ó sesenta g r u p o s ó estatuas d e l m e j o r m á r m o l . . . M e e n c u e n tro m u y indeciso. P a r d i e z , es m u y delicioso, m o d e l o de e l e gancia y g r a c i a . . . m a s e l cincel de D a v i d es m u y e n é r g i c o . . . s e v e r o y g r a n d e . A n t o n i o M o y n e y B a r r y e se d i s t i n g u e n p o r la o r i g i n a l i d a d . . . . V a y a . . . . la e l e c c i ó n es a p u r a d a . . . . Otro t a n t o m e s u c e d e c o n las p i n t u r a s . . . D c l a c r o i x ; P a b l o D e l a r o - MARTIN EN CASA DE R E G I N A . che , M a y n e Duval liarán algunas.... 173 Yo dcscrria ocupar á M . I n g r e s , p e r o el d u q u e d e L u y n e s l e t i e n e e m b a r g a d o para su quinta y es un dolor.... ¡Ah! Roberto, Roberto, — a ñ a d i ó el p o e t a m e l a n c ó l i c a m e n t e , — ¡ c o m o c o m p r e n do ahora los d i s g u s t o s , las c o n t r a r i e d a d e s d e l o s M ó d i c i s ! A p o d e r a d o R o b e r t o del precioso p e d a z o d e cola d e b o c a , se o c u p a b a e n c e r r a r su c a r t a d e l m e j o r m o d o p o s i b l e , sin cuidarse m u c h o de los l a m e n t o s del p o e t a ; pero y o quedé p l e n a m e n t e c o n v e n c i d o , e n vista del p l a n o a ñ a d i d o , y s o b r e todo e l e n c a r g o d e la l l a n a d e plata y la a r t e s a d e é b a n o p a r a la c o l o c a c i ó n d e la p r i m e r a p i e d r a hicieron en mí un efecto irresistible. C o m e n c é á c r e e r q u e era Baltasar u n o d e esos m i l l o n a r i o s o c u l t a r sus t e s o r o s estrambóticos bajo aparente q u e se c o m p l a c e n en p o b r e z a ; así e s q u e n o m e p a r e c i ó e x t r a o r d i n a r i a la p r o p i n a d e v e i n t e y c i n c o l u i ses: empero, pensamientos mas graves me preocuparon c u a n d o R o b e r t o m e d i j o al e n t r e g a r m e su c a r t a : — ¿ S a b e V . d o n d e está la c a l l e d e l F a u b o u r g d e R o u l e ? — Sí, señor, sobre poco mas ó menos. No hace mucho tiempo que estoy en l'arís; pero preguntaré, y estoy s e g u r o de encontrarla. — T e d i r i g e s al n . ° H 9. — Está m u y b i e n . — Y preguntas por el barón de Noirlieu.... B i e n q u e tú s a b e s l e e r y e n el s o b r e v a el n o m b r e . — Está m u y b i e n . — ¿ Y m i i d e a ? — e x c l a m ó B a l t a s a r i n t e r r u m p i e n d o á su amigo. — ¿Cuál? — S a b e r si e n r e a l i d a d está e l b a r ó n e n la p o s e s i ó n d e Hatill o ! ó d e O f e l i a , d e r e s u l t a s d e h a b e r e s t a d o e n la d e J o r g e Dandin. — Ya , — d i j o R o b e r t o ; — ¿ p e r o c o m o a v e r i g u a r l o ? E n c o g i ó s e d e h o m b r o s el poeta , y m e d i j o : — Así q u e l l e g u e s e n casa d e l b a r ó n d e N o i r l i e u , d i c e s al p o r t e r o q u e t i e n e s q u e e n t r e g a r u n a c a r t a al b a r ó n . 10. MARTIN HI. E X P Ó S I T O . 174 — Está m u y b i e n . — A l b a r ó n e n p e r s o n a . — S o l o á él h a s d e e n t r e g á r s e l a : ¿entiendes? — ¡ T o m a ! h a g o lo q u e puedo. C o n a d e m a n t r i u n f a n t e , v o l v i ó s e Baltasar h a c i a su a m i g o exclamando: — ¡ C u a n d o y o decia q u e este no será j a m a s un F r o n t í n ! — ¡ Q u e ! — r e p u s o Roberto impacientado , — ¿no entien- d e s q u e s o l o al b a r ó n h a s d e e n t r e g a r la c a r t a ? — ¡ A h ! y a , s í , q u e n o se la d é á n a d i e m a s q u e a l s e ñ o r barón. — G r a c i a s á Dios, — dijo Baltasar. — O t r a cosa.... ¿tienes memoria? — ¿ Q u é dice V , — señor? ¡ O h tesoro de i n o c e n c i a ! ¿ c u a n d o v e s ú o y e s alguna c o s a , lo r e c u e r d a s l u e g o ? — ¡Ca ! no s e ñ o r , dos ó tres dias después no m e acuerdo casi d e n a d a . — ¡ B u e n o ! al e n t r e g a r la c a r t a al b a r ó n , m í r a l e c o n a t e n - c i ó n , e x a m i n a su c a r a o b s e r v a l o q u e h a g a , ó y e l o q u e d i g a al r e c i b i r ó l e e r la c a r t a . . . . C u i d a d o c o n t e n e r m u y p r e s e n t e s estas c o s a s , y e n s e g u i d a v i e n e s á d e c í r m e l a s . . . . ¿ M e p a r e c e q u e e n tan p o c o t i e m p o n o las o l v i d a r á s ? — ¡ Ca ! n o s e ñ o r , e j e m p l o , todo — Repito q u e e n e s t e — exclamó así d e c o r r i d o . . . . p e r o m a ñ a n a , p o r voló. mozohedescubiertoelani-Frontin, Baltasar. — Si te p r e g u n t a n d e q u i e n es l a c a r t a , — a ñ a d i ó e l p o e ta , — d i c e s q u e d e l c o n d e R o b e r t o d e M a r e u d , q u e a c a b a de llegar. T i t u b e ó Roberto un instante , y continuó: — Que acaba de llegar.... de Bretaña. — ¿ D e B r e t a ñ a , lo e n t i e n d e s ? — m e d i j o Baltasar ; y se m e f i g u r ó q u e r e p r i m i a u n a c a r c a j a d a , — D e la B r e t a ñ a . — Está m u y b i e n . • - Corre,.. d e s p a c h a , — dijo R o b e r t o . . . . E n s e g u i d a aña 17!» MARTI¡V E N CASA DE R E C I Ñ A . (lió: — ¡ A h í se m e o l v i d a b a . . . si p o r n i n g ú n e s t i l o te c o n s i e n t e n v e r al b a r ó n , te t r a e s la c a r t a y dices que volverás m a ñ a n a á las n u e v e . — Muy bien. — Al mismo tiempo, — continuó R o b e r t o , después de una pausa , — o b s e r v a si e n t r e l o s c r i a d o s q u e te r e c i b a n hay algún mulato. — ¿ M u l a t o ? ¿ Q u é significa e s o ? — Un h o m b r e de color de p l o m o , sobre poco mas ó m e n o s , — dijo B a l t a s a r . — Bien , b i e n , y a e s t o y . — Si p o r a c a s o , — p r o s i g u i ó e l c o n d e R o b e r t o c o n algu- na t u r b a c i ó n , — te p r e s e n t a n al b a r ó n , y v e s j u n t o á é l u n a señorita.... m u y linda.... con tres l u n a r e s e n el rostro.... no puedes equivocarla.... - Y a , ya. — O b s e r v a si está m u y p á l i d a , si p a r e c e t r i s t e , — Eso n o e s difícil , — a ñ a d i ó e l poeta. — Y o l o c r e o , u n o q u e está p á l i d o y t r i s t e , se v é d e c i e n leguas. — Ea, ilustre M a r t i n , — d i j o Baltasar, — desplega tus alas y e c h a á v o l a r p o r esas e s c a l e r a s . — M e e n c a m i n é á la p u e r t a ; p e r o a n t e s d e salir volví atrás, y dirigiéndome c a n d o r o s a m e n t e á Baltasar, le dije: — S e ñ o r , ¿ d ó n d e h e d e ir p o r la l l a n a d e p l a t a ? — ¿ C ó m o ? — s a l t ó el p o e t a , a b r i e n d o u n o s ojos c o m o p u ños. — S i , p o r la l l a n a d e plata q u e V. m e m a n d ó — ¿ T ú ? — r e p u s o el p o e t a comprar mirándome. — Y u n a artesa d e é b a n o t a m b i é n . — Una artesa d e é b a n o . El p o e t a se h a c i a c r u c e s . — ¡ S i ! ¡ h o m b r e ! — e x c l a m ó Roberto soltando una c a r cajada , — p a r a la ceremonia. •— ¿ Q u é c e r e m o n i a ? — p r e g u n t ó e l p o e t a m a s a s o m b r a do , d i r i g i é n d o s e á su amigo M A R T Í N EL I7() EXPÓSITO. — L a d e la c o l o c a c i ó n d e la p r i m e r a p i e d r a — ¿ De q u e ? — D e tu p a l a c i o . . . . ¡ d e s m e m o r i a d o ! — ¿ D e mi p a l a c i o ? — D e tu c a p i t a l d e n t r o d e la c a p i t a l , d e tu b a r r i o d e la nueva E u r o p a . ¿ E n q u é d i a b l o s estás p e n s a n d o , B a l t a s a r ? — ¡ B a h ! ¿ p o r q u é n o lo d i c e s d e u n a v e z ? e x c l a m ó el p o e ta: — s u e l t a s d e u n a á u n a las p a l a b r a s , c o m o c u e n t a s d e rosario.... En efecto necesito q u e Martin m e c o m p r e una llana y una artesa consagradas. — ¿ D ó n d e v e n d e n e s o ? — p r e g u n t é a l p o e t a : — el c a s o es q u e y o no t e n g o d i n e r o . — ¡ P a l a b r a ! — e x c l a m ó Baltasar c o m o asaltado de una reflexión repentina. — ¿ Q u é dia e s p a s a d o mañana? — H o y es m a r t e s , — - d i j e , — c o n que pasado mañana viernes. — J u e v e s , h o m b r e , ¡ j u e v e s ! e s p o s i b l e , ¡la víspera de u n v i e r n e s ! — e x c l a m ó el poeta c o n un a r r a n q u e d e e s p a n to y d e i n d i g n a c i ó n , — c o l o c a r la primera piedra de un p a l a c i o la v i s p e r a d e u n v i e r n e s , p a r a q u e s o d e r r u m b e s o b r e m i c a b e z a . . . . ¡ F a t a l i d a d ! ¡ q u é a g ü e r o ! ¡ q u é triste p r o nóstico! L e n t a m e n t e , y casi c o n m o v i d o a ñ a d i ó : — N o , M a r t i n , n o t r a i g a s l l a n a n i a r t e s a . . . . — dijo — c o m o n o q u i e r a s v e r á tu p o b r e a m o s e p u l t a d o b a j o los e s - c o m b r o s d e su p a l a c i o . — Señor.... como yo.... — N o d u d o d e tu b u e n c o r a z ó n . V é á e s e r e c a d o y v u e l ve pronto. — V o y c o r r i e n d o , — l e d i j e ; — y al c e r r a r la p u e r t a , oí al p o e t a r e p e t i r : — En víspera de v i e r n e s , ¡ j a m á s ! ¡ p a r a e s t a s cosas s o y tan supersticioso c o m o N a p o l e ó n ! ! ! M e e n c a m i n é hacia el Faubourg de Roulc con una paciencia febril, devoradora im- HE (UN A. 177 T a m b i é n e s t a b a n las s e ñ a s d e la casa d e l b a r o n d o lieu en el p e r g a m i n o q u e y o b a b i a v i s t o Noír- a d o r n a d o de una c o r o n a r e a l y figuras s i m b ó l i c a s . El p e r g a m i n o q u e y o e n c o n t r é e n la c a r t e r a q u e c o n t e n i a l a s c a r t a s d e la m a d r e d e Regina. XVIII. K eglna. L l e g u é m u y p r o n t o al b a r r i o d o n d e e s t a b a la c a s a d e l p a dre de Regina: exteriormente no vi mas q u e una larga t a p i a , e n m e d i o d e la c u a l b a b i a u n a p u e r t a c o c h e r a : cerca d e esta p u e r t a se h a l l a b a p a r a d o un c o c h e c o n d o s a r r o g a n tes c a b a l l o s . A l a c e r c a r m e c r e í c o n o c e r la m i s m a l i b r e a q u e l l e v a b a n los c r i a d o s d e l vizconde Escipion D u r i v a l , y q u e babia v i s t o e n n u e s t r a e s c e n a d e l b o s q u e d e G h a n t i l l y . Sorprendido d e este e n c u e n t r o , y deseoso d e a c l a r a r dudas, m e d i r i g í al c o c h e r o , y fingiéndome mis p a s m a d o d e la hermosura del t r e n , dije: — Este s o b e r b i o c a r r u a j e y esos c a b a l l o s m a g n í f i c o s , ¿ n o p e r t e n e c e n al s e ñ o r c o n d e Durival? — S í , — c o n t e s t ó el c o c h e r o d e s d e ñ o s a m e n t e . Mi i n t e r é s y m i c u r i o s i d a d se a u m e n t a r o n . M e h a b í a h a b l a do Claudio G e r a r d del conde Durival con una aversión t a l , m e l e h a b í a p i n t a d o c o n t a n n e g r o s c o l o r e s , q u e se a u m e n t ó mi i n q u i e t u d al p e n s a r e n l o s m o t i v o s q u e p u d i e r o n l l e v a r al c o n d e á casa d e R e g i n a ; p o r q u e e n t o n c e s d é q u e el d e s c o n o c i d o d e la t a b e r n a d e las Tres recor- Cubas me h a b l ó d e un h o m b r e d e e d a d m a d u r a q u e e r a u n r i v a l p o r que pretendía á Regina. Lleno de interés y curiosidad, llamé a l a puerta; me abrieron; y no v i e n d o p o r t e r o , m c - e n c a m i n é hacia un g r a n M MITIN E L E X P Ó S I T O . 178 p a b e l l ó n s i t u a d o e n t r e el j a r d í n y el p a t i o . E n los p r i m e r o s escalones de un ancho vestíbulo , apareció entonces el m u l a t o q u e solia a c o m p a ñ a r á R e g i n a e n sus v i a j e s por el aniversario de la m u e r t e d e su d e n e g r o y e r a su f a c h a á s p e r a m a d r e : el m u l a t o vestía y siniestra. — ¿ Q u é se l e o f r e c e á V . ? dijo s a l i ó n d o m e al p a s o . •— D e s e a r í a h a b l a r c o n e l s e ñ o r b a r ó n d o M i r ó m e el Noirlieu. m u l a t o de pies á c a b e z a , c o m o d o mi o s a d a sorprendido pretensión, y respondió volviéndome la e s - palda : — El s e ñ o r b a r ó n n o r e c i b e á n a d i e . — Es q u e t e n g o q u e e n t r e g a r l e u n a c a r t a . — ¡ U n a carta 1 — repitió v o l v i é n d o s e , — es ¿ dónde diferente, está? — Me han dado orden d e n o e n t r e g a r l a sino al señor barón en persona. — Ya he dicho á V. que el señor no recibe á nadie. D é m e Y . p u e s la c a r t a . — I m p o s i b l e , c a b a l l e r o ; es m u y i m p o r t a n t e y tan solo al s e ñ o r b a r ó n . . . . — Si n o m e la q u i e r e Y . d a r , é c h e l a al c o r r e o , c o n t e s t ó el mulato con aspereza. — N o es p o s i b l e , n e c e s i t o l l e v a r la r e s p u e s t a . . . . Si hoy n o p u e d o v e r al s e ñ o r b a r ó n , i n d í q u e m e V . á q u e h o r a h e de volver mañana. — ¡ l i a s e v i s t o u n a t e r q u e d a d p o r e l e s t i l o ! , — e x c l a m ó el m u l a t o a m o s t a z a d o , l í e p i t o q u e n o p u e d e Y . v e r al b a r ó n , ni b o y , ni m a ñ a n a , ni señor esotro dia. ¿ M e e x p l i c o ? D é m e p u e s la c a r t a , ó v a y a s e V . — El s e ñ o r conde Roberto de Mareuil que me envia, •— a ñ a d í o b s e r v a n d o c o n a t e n c i ó n a l m u l a t o , •— m e m a n dó No m e dejó c o n c l u i r , y extrcmcciéndosc al oir aquel nombre , — exclamó : — ¡Está en París Mr. de M a r e u i l ! . . . l b a l e á c o n t e s t a r , c u a n d o u n r u i d o d e p u e r t a s y d e pasos niíC.INA. 170 lo h i z o al m u l a t o v o l v e r s e . . . A l m i s m o t i e m p o v i a p a r e c e r un h o m b r e j o v e n aun , d e e l e g a n t e a p o s t u r a , y c u y a s m a r cadas f a c e r n o s r e v e l a b a n altanería y — ¿ M a n d o e n t r a r e n e l patio dureza. el cocho del señor c o n - de ? — d i j o e l m u l a t o r e s p e t u o s a m e n t e . N o m e q u e d a b a duda , a q u e l personaje era el c o n d e D u rival. — lis i n ú t i l , M e l c h o r , — c o n t e s t ó el conde afectuosa- m e n t e , y al b a j a r a ñ a d i ó : — E s c u c h e V . . . . t e n g o <pio hablarle. A s i d e s p a c i o , se e n c a m i n ó al p o r t a l e l c o n d e hablando e n v o z baja c o n el m u l a t o c o n c i e r t a a n i m a c i ó n . A p r o v e c h a n d o e l m o m e n t o d e l i b e r t a d q u e la c a s u a l i d a d me p r o p o r c i o n a b a , dirigí á todos lados miradas furtivas, i n q u i e t a s y c u r i o s a s . R e g i n a v i v i a sin d u d a e n a q u e l l a ca- sa ; p e r o p o r m a s a t e n c i ó n q u e p u s e n a d a p u d e d i v i s a r . D e p r o n t o , d e n t r o d e l p i s o b a j o d e la casa , c u y a s t a n a s se a b r í a n al n i v e l d e l v e s t í b u l o , fuese ruido de v o c e s , c o m o l o r : casi al sí d o s p e r s o n a s discutiesen con c a - m i s m o t i e m p o se a b r i ó d e g o l p e u n a y apareció Regina con la ventana mejilla inflamada , arrasados d e l á g r i m a s los o j o s , y c o n una f i s o n o m í a a l t i v a á la dolorosamente par que irritada. — N o , no , — e x c l a m ó con v o z alterada : — ¡jamás! P a s ó s e la j o v e n la m a n o p o r la f r e n t e , c o m o p a r a nar ven- percibiendo su e m o c i ó n , y se a p o y ó c u a l si q u i s i e r a un m o m e n t o e n la p o n e r t é r m i n o á una c o n v e r s a c i ó n q u e la i n d i g n a b a y r e f r e s c a r e n el a i r e l i b r e El m u l a t o y el domi- ventana, conde su a b r a s a d a D u r i v a l , que seguían frente. conversan- do e n el p o r t a l , n o ¡ l u d i e r o n o i r e l r u i d o , n i v e r á R e g i n a . Jamás m e bahía esta : sus l a r g o s p a r e c i d o tan i m p o n e n t e la t r e n z a s r o d e a b a n su r o s t r o la belleza de cabellos n e g r o s , divididos en dos espesas ¡ a i r o , casto, altivo como el de Diana a n t i g u a ; un v e s t i d o n e g r o m u y s e n c i l l o , q u e h a - cia d e s t a c a r su n o b l e y e s b e l t o talle, completaba c o n j u n t o ilc la f i g u r a d e a q u e l l a j o v e n el s e r i o 1X0 M A R T Í N KL E X P Ó S I T O . Contemplábala y o involuntariamente con tímida y respetuosa atención ; ó se a n e g a r o n e n l á g r i m a s m i s ojos al d e - cirme á mí m i s m o : — P o b r e d e s v e n t u r a d o , o c u l t a e s e a m o r q u e e s tu v i d a , tu f u e r z a , tu p e r s e v e r a n c i a e n el b u e n c a m i n o ; o c u l t a e s e amor en lo m a s recóndito de s i e m p r e esa ú n i c a d i v i n i d a d d e tu corazón: ignore para tu a l m a q u e á ella d i r i g e s tu c u l t o , q u e á e l l a i n v o c a s , q u e te s a c r i f i c a s por ella.... e n c u a n t o p u e d a s e r l e útil la a d h e s i ó n d e s c o n o c i d a d e u n a criatura oscura y miserable c o m o tú.... D o m i n a d a sin d u d a R e g i n a por una emoción violenta , n o había r e p a r a d o en m í , p o r q u e m i r a b a al frente, y y o s o l o la v e i a d e p e r f i l , m e d i o o c u l t o c o m o e s t a b a p o r la p u e r t a ; p e r o h a b i e n d o v u e l t o p o r c a s u a l i d a d la c a b e z a hacia d o n d e y o e s t a b a , r e t i r ó s e la j o v e n , c e r r a n d o tras sí la v e n t a n a . T a n r á p i d o fue e l m o v i m i e n t o , q u e era i m p o s i b l e q u e ni s i q u i e r a h u b i e s e m i r a d o R e g i n a : r e p a r a n d o e n un b u l t o se habría retirado. E n tan b r e v e e s p a c i o p a s ó e s t o , q u e c u a n d o el m u l a t o , después de saludar respetuosamente al conde Durival , a b r i ó la p u e r t a , y a h a b í a d e s a p a r e c i d o R e g i n a y c e r r á d o s e la v e n t a n a . Iba á salir e l c o n d e , y a tenia e l pié en el u m b r a l c u a n d o dijo e n v o z alta a l m u l a t o , q u e se v e n i a p a r a m í , d e s c o n t e n t o por h a b e r m e dejado solo. — M e l c h o r , m e o l v i d a b a r o g a r á V . q u e r e c u e r d e al b a r ó n q u e m a ñ a n a á las d o s v e n d r é p o r él y p o r la s e ñ o r i t a R e g i n a p a r a i r al L o u v r e . — Lo tendré presente , señor c o n d e , — dijo Melchor v o l v i e n d o á saludar. Así q u e s a l i ó e l c o n d e , se m e a c e r c ó e l m u l a t o r á p i d a - mente. — ¿Porqué p e r m a n e c e V. en esa p u e r t a ? m e dijo c o n desconfianza. — aquí. ¡Toma! c o m o n o sé d o n d e t e n g o d e e s t a r , e s p e r a b a 1KI lUililNA. — Debía V. bajarse al p a t i o , y a ñ a d i ó d e s p u é s de una pausa : — ¿ M e ha d i c h o V . q u e q u e r í a e n t r e g a r al s e ñ o r b a rón una carta d e Mr. R o b e r t o d e Marcuil ? — S í , señor. — ¿Hace m u c h o q u e está e n P a r í s , M r . deMareuil?— preguntó Melchor, c l a v a n d o en mí una m i r a d a p e n e t r a n t e — Ha l l e g a d o esta m a ñ a n a . — ¿ Dónde v i v e ? — C a l l e d e P r o v e n c e , tonda d e E u r o p a . — ¿ E s V. criado s u y o ? — N o s e ñ o r ; soy d e m a n d e r ò . M e l c h o r r e f l e x i o n ó un m o m e n t o y m e dijo : — ¿ Y la c a r t a ? — A q u í está ; p e r o t e n g o o r d e n d e n o e n t r e g a r l a s i n o al señor barón personalmente. — Sígame V . , — contestó M e l c h o r , y pasó delante. L e seguí atravesando e l v e s t í b u l o ; dio vuelta por c o r r e d o r , a b r i ó la p u e r t a d e u n a e s p e c i e d e s a l ó n d e un des- c a n s o , y h a c i é n d o m e s e ñ a l d e q u e a g u a r d a r a , se e n t r ó e n otro aposento. Sencillamente amueblada estaba la habitación donde q u e d é , y casi d e l todo c u b r i a n la p a r e d n u m e r o s o s c u a d r o s de f a m i l i a , q u e p o r los trajes debian alcanzar á épocas m u y remotas ; puesto q u e e n el fondo n e g r o de u n o de los retratos, q u e representaba un caballero con casco y c o r a za , v i e s c r i t o : Gastón V., señor de Noirlieu, 4220. Casi t o - d o s los r e t r a t o s o s t e n t a b a n los b l a s o n e s d e tan a n t i g u a s a c o n esta l e y e n d a : Fuerte L a divisa y ca- fiero. m e r e c o r d ó la e x p r e s i ó n , e n é r g i c a y o r g u l l o s a q u e a c a b a b a d e o b s e r v a r e n e l s e m b l a n t e d e R e g i n a , hija digna de aquel linaje. A p o c o r a t o v o l v i ó el m u l a t o , y m e dijo c o n i r o n í a : —Como y a le dije á V. el señor b a r ó n no p u e d e recibir á n a d i e , n i h o y , ni m a ñ a n a , ni esotro d í a : deje p u e s la carta , ó é c h e l a V . al c o r r e o . C o n v e n c i d o d e la i n u t i l i d a d d e insistir , m e r e t i n i sin d e III 11 ¡82 M A K T 1 N EL EXPÓSITO. j a r la c a r t a , a c o m p a ñ a d o d e l m u l a t o , q u e s a l i ó á c e r r a r la puerta. P e r o en un cuarto de hora recogí bastantes noticias: ign o r a b a si p o d i a n i n t e r e s a r á m i n u e v o a m o , tanto c o m o a mí m e i n t e r e s a b a n . Sabia primeramente orgulloso, egoísta, G e r a r d , se b a i l a b a e n barón y con que el depravado conde por Durival, hombre testimonio de relaciones bastante Claudio i n t i m a s c o n el R e g i n a , toda v e z q u e al dia i n m e d i a t o debía l l e v a r l o s al L o u v r c : p r u e b a e v i d e n t e de que no era muy p e l i g r o s o e l t r a s t o r n o d e l b a r ó n , c u a n d o se p r o p o n í a ir á la e x p o s i c i ó n d e p i n t u r a s . A q u e l m i s m o dia , i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s d e del conde Durival,, debía sión m u y a c a l o r a d a c o n la salida h a b e r tenido Regina una discuel b a r ó n , discusión demasiado p e n o s a , s u p u e s t o q u e la j o v e n , llorosa , h a b í a terminado la r e y e r t a c o n u n a n e g a t i v a tan r e s u e l t a . F i n a l m e n t e , s e g ú n las t r a z a s y acogido mi m e n s a j e , no debía la f r i a l d a d c o n profesar el q u e era barón grande a l e c t o á su p r i m o R o b e r t o . A g r e g a n d o á estos h e c h o s el r e cuerdo del desconocido d e la t a b e r n a d é l a s Tres Cu/jas, s e n t í a u n v a g o t e m o r p o r la s u e r t e d e a q u e l l a j o v e n : q u i zá su m a n o e r a c o d i c i a d a p o r los t r e s p e r s o n a j e s , á s a b e r : El conde Durival, cuyo odioso carácter me C l a u d i o G e r a r d . El d e s c o n o c i d o ( p i e se d i s f r a z a b a revelara con m i - serables harapos para ir á e m b o r r a c h a r s e con aguardiente e n las t a b e r n a s y figones d e las efueras. Roberto d e Jla- r e u i l , r e c i e n t e m e n te p r e s o , p o b r e e n la a p a r i e n c i a y q u e m e inspiraba una desconfianza instintiva. ¡ M a s a y ! a u n s u p o n i e n d o q u e las p e r s e c u c i o n e s d e uno d e l o s tres p r e t e n d i e n t e s t u v i e r a n u n r e s u l t a d o funesto para R e g i n a ; ¿ q u é m e d i o s d e p r o t e g e r l a contra s u g e t o s tan r i c o s ó tan e n c o p e t a d o s d e la s o c i e d a d , tenía u n h o m b r e o s c u r o y m i s e r a b l e , c o m o y o , q u e p o r una e s p e r a n z a frágil a c a b a b a d e a c e p t a r la s e r v i d u m b r e e n casa d e l c o n d e R o berto'' REGINA. 183 P e n s a n d o estas cosas e r a d e s c o n s o l a d o r m i d e s a l i e n t o ; y sin e m b a r g o , una v o z s e c r e t a m e d e c í a q u e n o a b a n d o n a r a á I t e g í n a , q u e p o r h u m i l d e s q u e f u e r a n , tal v e z n o serian inútiles mis s e r v i c i o s y a q u e la c a s u a l i d a d m e h a b i a h e c h o c o n o c e r las p e r s o n a s temibles para ella ocultos ó t e n e b r o s o s p r o y e c t o s i g n o r a b a Después d e m a d u r a s reflexiones y y cuyos vicios tal v e z . encaminándome á buen paso á casa d e B a l t a s a r , m e t r a c é la l í n e a d e c o n d u c ta s i g u i e n t e : Procurar p r i m e r a m e n t e p e n e t r a r c u a l e s e r a n los nios del c o n d e R o b e r t o s o b r e Regina ; observar , desig- estudiar s i n c e r a , l c a l m e n t e y sin p r e v e n c i ó n , la c o n d u c t a d e a q u e l j o v e n ; i n q u i r i r t a m b i é n las m i r a s conde que pudiera llevarse el D u n v a l , y u s a r d e t o d o s los m e d i o s lidad ó las circunstancias huellas del d e s c o n o c i d o d e Con e s t e p r o p ó s i t o p e n s é e n me sugiriesen !a t a b e r n a q u e la c a s u a para hallar délas Tres las Cubas. mi p r ó x i m a conversación con Roberto , referir ocultar ó desnaturalizar como conviniera los d i v e r s o s i n c i d e n t e s q u e a c a b a b a d e p r e s e n c i a r e n c a s a del b a r ó n d e N o i r l i e u . A d o p t é esta r e s o l u c i ó n sin v a c i l a r Roberto habia q u e r i d o c o n v e r t i r m e de n o sé q u e p l a n e s , i n d u c i é n d o m e y sin r e m o r d i m i e n t o ; en instrumento á observar y ciego contar l o d o lo q u e v i e r a e n c a s a d e l b a r ó n : e s t a e x c i t a c i ó n á una maniobra de mala l e y , q u e de seguro habría y o d e s e c h a do á n o t r a t a r s e d e R e g i n a , m e d a b a d e r e c h o para obrar sin e s c r ú p u l o c o n R o b e r t o d e M a r e u i l . A d e m á s , mis intenciones eran p u r a s , rectas, leales.... sin a s o m o d e e n v i d i a , sin r e m o t a i d e a d e i n t e r é s p e r s o n a l : r e n u n c i a b a m a s q u e n u n c a á la l o c a y e s t ú p i d a esperanza, tanto d e q u e R e g i n a r e p a r a r a e n m í , c o m o d e q u e l l e g a r a á c o n o c e r m e : p o r esta r a z ó n t e n i a melancólico el pensamiento de para mí continuar cierto encanto siempre invisi- ble , m i s t e r i o s o , mis p r u e b a s d e a d h e s i ó n , d e a d o r a c i ó n r e s p e t o á la s e ñ o r i t a d e Noirlieu , que comenzaron ('•poca de los f u n e r a l e s d e su m a d r e . y e n la 184 MARTÍN EL EXPÓSITO. C o n una confianza digna de la e d a d de oro, motivada a c a s o p o r la c a r e n c i a de objetos codiciables por l a d r o n e s , d e j a b a s i e m p r e B a l t a s a r p u e s t a la l l a v e . E n t r ó m e derecho á l a p i e c e s i t a q u e h a b i a d e r e c i b i m i e n t o , y oí a l p o e t a exc l a m a r con a q u e l l o s a r r a n q u e s supórfluos y exagerados, propios suyos : — ¡ Dicen q u e es asombrosa , a r r e b a t a d o r a , estupenda ! S i n c o n o c e r l a , a d o r o á esa c r i a t u r a , y la i d o l a t r a r í a s o l a m e n t e p o r su n o m b r e . . . . Ese n o m b r e P e n e t r é e n la habitación con es todo miedo de m o n ó l o g o del poeta; mas mi presencia un poema. i n t e r r u m p i r el no calmó su e x a l - ese n o m b r e , — exclamaba Baltasar tación. — S í , es un p o e m a a n d a n d o á p a s o s l a r g o s . . . — e s m a s q u e un p o e m a , e s un c a r á c t e r , u n r e t r a t o . . . . D u p a r c la h a v i s t o e n e l l o s Funámbulos t e a t r o de e n e l papel c o r t o y dice q u e es un diaman- t e e s c o n d i d o , q u e n o puedo, t a r d a r en lucir con t o d o su esplendor! — ¿ Q u é h a y del b a r ó n ? — s e berto ; quién , preocupado v e s , oia c o n i m p a c i e n c i a por apresuró á preguntar Ropensamientos las locas mas exclamaciones grade su amigo. — Antes de responder, — exclamó Baltasar,—atiende, á tí t e n o m b r o j u e z , a n t i - F r o n t í n , q u i e r o h a c e r un e x p e r i m e n t o d e tu i n t e l i g e n c i a , tan h o n r o s a m e n t e — Déjate sión , — e x c l a m ó R o b e r t o ; — e s cosa m u y — Te limitada. d e l o c u r a s y d é j a l e d a r m e c u e n t a d e su c o m i - devuelvo á Martin al importante. momento, préstamele un i n s t a n t e , — d i j o B a l t a s a r , y a ñ a d i ó d i r i g i é n d o s e á m í : — Ea, Martin , responde : ¿ qué Basquina efecto te p r o d u c e este nombre ? T a n i m p r o v i s a d a fue la p r e g u n t a , y m i s o r p r e s a t a l , q u e di u n p a s o a t r á s , m i r a n d o e s t u p e f a c t o al p o e t a . — ¿ L o v e s ? — e x c l a m ó B a l t a s a r triunfante ; — cuando yo te d i g o q u e h a y n o m b r e s r e t u m b a n t e s z a s m a s r e b e l d e s á toda e l e c t r i c i d a d p a r a las n a t u r a l e - moral. REGINA. 185 R o b e r t o d e M a r e u i l se e n c o g i ó d e Pasado el primer hombros. asombro, m e apercibí del peligro de inspirar la m a s l e v e d e s c o n f i a n z a á m i s n u e v o s a m o s . U n a inspiración r e p e n t i n a , m e dijo que en aquellas circuns- tancias l o m e j o r e r a d e c i r la v e r d a d , a s i e s q u e c o n t e s t é : — ¡ V á l g a m e D i o s , s e ñ o r , q u é n o m b r e ! . . . si s u p i e r a i s . . . — ¿ T e deslumhra el n o m b r e , n o es v e r d a d ? — mó el p o e t a , — te h a c e v e r color d e rosa lucecitas c o m o con lentejuelas de p l a n d e c e , r e v o l o t e a , da v u e l t a s plata. Ese en tu excla- u n a falda nombre cabeza de res- como un torbellino de bojillas d e o r o , ¿ n o es así? — N o señor , n o es eso , le dije ; sino q u e m e h e queda- do l e l o al o i r e s e n o m b r e . . . . — ¿ Porqué ? — preguntó Roberto con Baltasar , m i e n t r a s pateaba impaciencia. — Siendo n i ñ o , s e ñ o r , — l e contesté al poeta , — conocí á una n i ñ a d e e s e n o m b r e . . . . C a n t a b a c o m o un ruiseñor, y danzaba c o m o una m a g a , era rubia con ojos n e g r o s . — ¡ Fatalidad ! — exclamó Baltasar. ¡Esa m a r a v i l l a del a r t e , d e e x p r e s i ó n , d e p o e s í a ; esa j o y a , o s c u r a h o y , p e r o que acaso m a ñ a n a estallará á los ojos d e todos c o m o una b o m b a l u m i n o s a , ha s i d o v o l a t i n e r a ! ¡ R o b e r t o , d e s d e esta n o c h e , á los bobos que Funámbulos; revelaremos lo i g n o r a n , la su mérito á los d e c r e t a r e m o s un triunfo , una apoteosis!... Exasperado Roberto con g o , l e d i j o c o n t o n o triste y las e x c e n t r i c i d a d e s d e su ami- apesadumbrado: — Baltasar, ¿ c ó m o o l v i d a s q u e estoy tratando d e u n n e gocio... mas q u e g r a v e para mí? — Perdona, amigo m i ó , h e delinquido, — r e p u s o Baltasar con dolorido acento. — L l á m a m e loco, p e r o n o egoísta. ¿ Has v i s t o al b a r ó n ? — m e p r e g u n t ó e n s e g u i d a . — N o , señor. — Lo hubiera apostado , — e x c l a m ó R o b e r t o con d e s p e cho : — ¿ t e recibiría el m u l a t o ? — S í , s e ñ o r : insistí m u c h o ; p e r o e l m u l a t o m e . . . . ¡ A h ! M A U T 1 N EL EXPÓSITO. 186 s e ñ o r , m e encargasteis que mirase b i e n lo q u e pasara y q u e luciera por a c o r d a r m e . — En efecto. ¿ Y q u é pasó ? — A d v i e r t o q u e m e a t u r r u l l o si n o e m p i e z o p o r e l p r i n - c i p i o , p a r a d e c i r las c o s a s c o n s e g u r u l a d . . . . — B i e n , h i j o , e m p i e z a p o r e l p r i n c i p i o , r e p u s o el p o e t a ; de m a l gusto e s , pero tú tienes el empaque clásico.... E a , di.... XIX. IJOS encuentros. — P u e s b i e n , — d i j e á B a l t a s a r ; — l l e g u é á la c a l l e deli F a u b o u r g d u R o u l e ; l l a m é ; m e a b r i e r o n , y e n t r é . Salió e l mulato preguntándome que quería.... Entregar propia una carta de ver en mano a l s e ñ o r b a r ó n d e N o i r l i e u . — N o se p u e - a l s e ñ o r b a r ó n , — respondió el m u l a t o . E n t o n c e s , estando y o e n e l v e s t í b u l o , s a l i ó d e la c a s a un c a b a l l e r o , j o v e n t o d a v í a y m u y b i e n v e s t i d o , h a b l ó al m u l a t o , q u i e n le titulaba Mr. Du... Du.... ( y o fingía querer recordar- m e ) Mr. Durí.... — D u r í v a l , — exclamó Roberto con tanto a s o m b r o c o - m o i n q u i e t u d , y a ñ a d i ó al p u n t o ; . — E l c o n d e D u r í v a l es a l t o . .. m o r e n o . . . . d e f a c c i o n e s s e v e r a s , ¿ o h ? — Sí , s e ñ o r , así e s e l h o m b r e y la c a r a . M i r ó R o b e r t o al p o e t a y l e d i j o m e n e a n d o la c a b e z a : — Y a c o n o c e s la v o l u n t a d d e hombre, que es s u m a m e n t e h i e r r o d e ese d e m o n i o d e rico. No hay nada para mí m a s peligroso q u e . . . — P o r r e f l e x i ó n se c o n t u v o , y añadió dirigiéndose á m í : — Continua: ¿Mientras que hablabas salió el c o n d e D u r i v a l de casa d e l b a r ó n ? con el mulato, I S* LOS ENCUENTROS. — S í , s e ñ o r ; el m u l a t o le a c o m p a ñ ó hasta la puerta. E n t o n c e s a q u e l c a b a l l e r o e n c a r g ó al m u l a t o , q u e r e c o r d a ra al b a r ó n q u e al día s i g u i e n t e á l a s d o s pasaría á b u s - c a r l e para ir a l L o u v r e c o n la s e ñ o r i t a G i . . . . U c . . . . — ¡ Regina ! — exclamó Roberto. — Eso m i s m o , eso n o m b r e d i j o . — ¡ Y a ! m a ñ a n a á las d o s . . . al L o u v r e ; — d i j o R o b e r t o c o n satisfacción y d e s p e c h o al m i s m o t i e m p o . — C o r r i e n t e , n o f a l t a r e m o s , b u e n o es saberlo. N o estará el b a r ó n l o c o tan r e m a t a d o c o m o d i c e n . ] M a g n i f i c o ! m a ñ a n a al L o u v r e . D i r i g i é n d o m e o t r a v e z la p a l a b r a , a ñ a d i ó e l c o n d e : — A m i g o , v a l e s d e o r o l o q u e p e s a s , á p e s a r d e tu c a r a estúpida. Continua. ¿ L u e g o daste s o l o c o n e l que se f u e Durival te que- mulato? — Sí, señor. — ¿ Y q u é te dijo? — C o m o m e e m p e ñ a b a e n e n t r e g a r l e al b a r ó n la c a r i a . d í j o m e e l m u l a t o q u e su a m o n o r e c i b í a á n a d i e : hice, t a n to q u e al cabo m e l l e v ó e l m u l a t o á un s a l o n c í l l o , d o n d e había muchos retratos, y m e m a n d ó — aguardar. P e r o ¿ l l e g a s t e á v e r al b a r ó n ? — N o , señor. Al poco rato v o l v i ó el m u l a t o , y m e dijo c o m o b u r l á n d o s e : Si n o q u i e r e V . d e j a r la carta , q u e e s c r i b a al b a r ó n p o r e l c o r r e o e l s e ñ o r c o n d e d e y l e c o n t e s t a r á . En s e g u i d a , sin darme tiempo le Mareuil, para mas , m e e c h ó á la c a l l e e l m u l a t o . — El m i s m o r e n c o r s i e m p r e , ó l a m i s m a desconfianza; — d i j o R o b e r t o d i r i g i é n d o s e a l p o e t a ; e l c u a l , fiel a l p r o pósito h e c h o d e callar para no i a t e r r u m p i r á su amigo . b a j ó la c a b e z a e n s e ñ a l d e a s e n t i m i e n t o . — ¿ N o has visto j o v e n ninguna e n la c a s a ? — repuso Roberto. — N o , señor. — ¿ Ni h a s n o t a d o n a d a d e — particular? N o , s e ñ o r : s o l o al s a l i r . . . . -- ¿Qué viste ? /C / ' X: " ISS MARTIN IÍI. EXPÓSITO — Digo q u e c u a n d o salí.... — A c a b a , di p r o n t o . — E s t á b a m e p a r a d o á la p u e r t a , c u a n d o pasó u n m a g n í f i c o c o c h e : n o sé si h i c e b i e n e n l o q u e h i c e ; p e r o c o m o me e n c a r g ó V. que observara , m i r é quien bajaba de tan hermoso coche. — H i c i s t e d i v i n a m e n t e , — se a p r e s u r ó á d e c i r Roberto. ¿ V q u i é n se a p e ó ? — Un caballero d e c a r a m u y h a l a g ü e ñ a y m u y bonita , m u c h o m a s j o v e n q u e e l c o n d e D u r i v a l , n o t a n alto c o m o é l ; pero m u y bien vestido.... Para completarla fábula, retraté del mejor modo que p u d e al d e s c o n o c i d o d e la t a b e r n a d e las Tres Cubas, fiado con- e n q u e a c a s o l e c o n o c i e r a R o b e r t o ; y así s a b r í a por este q u i e n e r a e l h o m b r e s i n g u l a r q u e t a n t o i n t e r é s tenia en conocer. Frustróse mi esperanza: á p e s a r d e los m i n u c i o s o s m e n o r e s q u e d i , dijo R o b e r t o , después de h a b e r m e chado con g r a n atención y — porescu- visible ansiedad: No c o n o z c o á ese h o m b r e . ¿ R e p a r a s t e en el c o l o r de la l i b r e a ? — ¿Cómo ? — repuse fingiendo no c o m p r e n d e r la pre- gunta. — ¿ Q u e si n o t a s t e d e q u e c o l o r v e s t í a n sus c r i a d o s ? — r e pitió R o b e r t o . — N o , n o ; s o l o m i r a b a al — amo. Es l á s t i m a : p o d r í a m o s h a b e r sacado algo en limpio, —dijo Roberto reflexionando: — ¿ n o observaste mas? — No, señor. — D i s c u r r e ... A v e c e s las cosas m a s l e v e s significan m u c h o . . . . p a r a q u i e n t i e n e i n t e r é s e n c o m p r e n d e r l a s . .. — N o señor, de nada mas m e acuerdo, por mas que ha- go memoria.... ¡ A h ! s í , otra cosa. R e c u r r í á otra fábula, para e x a s p e r a r mas l o s z e l o s de Roberto, é interesarle nocido. ardientemente e n d e s c u b r i r al d e s c o - LOS KIWXENTüOS. I.S'J — Di p r o n í o , — e x c l a m ó el c o n d e . — Un criado , el l a c a y o d e este último c a b a l l e r o , le dijo al c o c h e r o : — ¿Qué ? acaba. — L e d i j o c u a n d o se a p e ó al j o v e n : y a t e n e m o s c o m o d e costumbre , un plantón de un p a r de h o r a s . . . — ¿Cómo de c o s t u m b r e ? — e x c l a m ó el c r i a d o ? p u e s es m u y Roberto. ¿ E s o dijo importante el saberlo. — Y o p o r m í , s e ñ o r i t o , n o sé p o r q u é . — B o r r i c o , e s o p r u e b a q u e e l j o v e n f r e c u e n t a b a la c a s a . — N o diré que no. — Es a b s o l u t a m e n t e p r e c i s o q u e e n e l t é r m i n o d e t r e s ó c u a t r o d i a s m e a v e r i g ü e s q u i e n e s e s e h o m b r e , —• d i j o R o berto , después de h a c e r una b r e v e pausa. l l a b i a c o n s e g u i d o m i p r o p ó s i t o : el c o n d e e s t a b a t a n an- sioso c o m o y o d e p e n e t r a r e l m i s t e r i o , y d e b i a p o r t a n t o a y u darme en mis pesquisas. —• Sí, s e ñ o r , — repitió , — es preciso q u e descubras q u e j ó \ e n es e s e . — Pero y o , señor, ¿cómo he de componerme? — M u y s e n c i l l o : d e s d e las d i e z á las o n c e d e la m a ñ a n a te sitúas t o d o s los dias c e r c a d e la casa d e l b a r ó n , exami- n a s las p e r s o n a s q u e e n t r e n , y o b s e r v a s si a l g u n a e s e l ven que d i c e s . Si v a e n c o c h e , n o h a y cosa m a s fácil joque s a b e r quien es. — ¿ Cómo he de hacer? — P r e g u n t a s á l o s c r i a d o s el n o m b r e d e su a m o . — Y'a , y a ; p e r o si n o m e a t r e v o , ó si n o m e l o quieren decir.... — B u e n o , b u e n o , a n t i - F r o n l i n , — dijo Baltasar. — Si se n i e g a n á r e s p o n d e r , u n m e d i o m u y s e n c i l l o h a y de h a c e r h a b l a r á sus c r i a d o s , — r e p u s o Roberto. — ¿No d i c e s q u e es j o v e n e l e g a n t e y b u e n m o z o ? — Sí , s e ñ o r , e s u n j o v e n m u y g u a p o . R o b e r t o f r u n c i ó el e n t r e c e j o , y añadió: — P u e s bien ; c o n t o n o m i s t e r i o s o d i c e s á los c r i a d o s q u e M 190 M M I T I N EL EXPÓSITO. v a s d e p a r t e d e una h e r m o s a d a m a , á q u i e n á c h o c a d o a m o , y q u e d e s e a s a b e r su n o m b r e y h a b i t a c i ó n , ei lis i m p o - s i b l e q u e l o s c r i a d o s n o te l o c u e n t e n . ¿ M e h a s e n t e n d i d o ? — P e r o si eso n o e s v e r d a d , — l e d i j e á R o b e r t o dome aturullado. ¿ H e de mentir — fingién- acaso? B r a v o , anti-Frontin, — e x c l a m ó Baltasar, nopudien- d o c a l l a r p o r m a s t i e m p o ; — m e h a b í a s d a d o u n susto p o r q u e te i b a s a f i g a r a n d o u n p o c o ; ¡mas este rasgo q u i l i z a ! En c o n s e c u e n c i a , — e x c l a m ó el me tran- poeta con entu- s i a s m o , — y e n p a g o d e t a n v i r t u o s a r e s p u e s t a , a u m e n t o tu s a l a r i o hasta q u i n c e m i l libras t o r n e s a s ; e s t o , con el c e n - so d e s u m i n i s t r a r m e t i r a b o t a s , f ó s f o r o s , b e t ú n ycuellospos- tízos. — S e ñ o r , y si n o v a e n c o c h é e s e j o v e n , — d i j e á R o b e r - t o , — ¿ c ó m o h e d e h a l l a r á los c r i a d o s ? — Si v a á p i ó , e s p e r a s á q u e s a l g a , y l e s i g u e s . — ¿Adonde? — A d o n d e vaya.... en alguna parte dormirá. — Y a e s t o y , — dije d á n d o m e p o r satisfecho; — y n o se d u e r m e s i n o d o n d e se h a b i t a , s a b r é su c a s a . . . . c l a r o — ; Que Baltasar no se duerme regocijado. está. —exclamó sino donde se habita! Martin , para r e m u n e r a r esa casta c r e e n c i a , s u b o á t r e i n t a m i l l i b r a s t o r n e s a s tu s a l a r i o ; p e r o h a n d e s e r d e tu c u e n t a l o s g a s t o s d e c a l c e t i n e s , d e c h a n c l o s , d e t i r a n t e s , d e m o n e d a suelta p a r a p a s a r e l p u e n t e , y m e has de regalar c i n c o m e l o n e s d e los primeros que haya..,. — ¡ O h ! e s V . m u y b o n d a d o s o , — d i j e al p o e t a , y a ñ a d í d i r i g i é n d o m e al c o n d e : — P e r o a u n q u e s e p a la c a s a , n o por eso sabré el n o m b r e del j o v e n . — E n t r a s e n e l c u a r t o d e l p o r t e r o ; h a c e s el r e t r a t o d e tu h o m b r e , y preguntascomose llama.... ya veremos conque pretexto. — ¡Kh! ¡eh! ¡que malicioso es V . ! — exclamé admi- rado. — Otra c o s a . — exclamó Roberto entregándome otra I.OS ENCUENTROS. 1!) i c a r i a , sin duda e s c r i t a d u r a n t e mi a u s e n c i a . Vasa llevar e s t e p a p e l á la g a l e r í a B o u r g 1 ' A b b é , á casa d e u n t a l B o n i n , tienda d e j u g u e t e s d e m u c h a c h o s . Unos r e c u e r d o s v a g o s m e asaltaron al o i r e l n o m b r e de B o n i n , q u e n o m e e r a d e s c o n o c i d o ; si b i e n n o p u d e d i s c u r rir en q u é época persona á quien oyera pronunciar aquel n o m b r e , r.i la pertenecía. — N o l e s u c e d e r á á esta c a r t a l o q u e á la d e l b a r ó n , — m e dijo R o b e r t o : — se la e n t r e g a s á M r . Bonin en persona s a l e p o c o d e su t i e n d a , t e d a r á u n a r e s p u e s t a . —• Está m u y b i e n . — Corre y vuelve pronto. — A la v u e l t a , d i c e s e n e s e f o n d u c h o i n m e d i a t o q u e t r a i gan comida p a r a d o s , — e x c l a m ó Baltasar t e , — p o r q u e n o s o t r o s te m a n t e n e m o s majestuosamen- Martin , te damos casa , t e v e s t i m o s , l u e g o q u e s e g a s t e esa r o p a q u e t i e n e s y q u e está n u e v e c i t a ; d o r m i r á s e n la a n t e s a l a y te m i p i e l d e oso d e Siberia , ínterin prestaré se te a r r e g l a u n a cama d e c e n t e y descansa ras c o m o un m o n a r c a , c o n m a s sosiego q u e el m i s m o Luís F e l i p e . — N o soy d e l i c a d o , — d i j e . — A la v u e l t a pocos efectos q u e poseo , y en c u a l q u i e r m e t r a e r é los parte me acomo- daré. — está Pues despacha , — d i j o Roberto ; — y si M r . B o n i n n o e n casa, l e a g u a r d a s . •— Está m u y b i e n . Salí y l l e g u é á la g a l e r í a d e B o u r g 1' A b b é , q u e e s u n o d e los pasajes m a s t r i s t e s y m a s o s c u r o s : al t i e m p o d e e n t r a r , m e dio un fuerte t r o p e z ó n un j o v e n z u e l o q u e acababa apearse de un e l e g a n t e c a b r i o l é , m i e n t r a s el l a c a y o taba á u n escusa traza brioso corcel. Después de dirigirme una de sujeligera el j o v e n , ó m a s b i e n e l a d o l e s c e n t e i m b e r b e , y d e muy v u l g a r , a u n q u e vestido c o n lujo , pasó por d e - l a n t e d e m í , y y o l e s e g u í b u s c a n d o la t i e n d a d e j u g u e t e s . Acababa de descubrirla, cuando vi entrar en m a n c e b o q u e se a p e ó d e l c a b r i o l é ; v í l e c e r c a d e l ella al moslra- I!)2 MAHTIN EL EXPÓSITO d o r c u a n d o l l e g u é á la p u e r t a , y d e n t r o e s t a b a n aguar- d a n d o o t r a s d o s p e r s o n a s : la p r i m e r a e r a u n cazador con c a s a c a v e r d e , c h a r r e t e r a s d e plata y u n t r i c o r n i o e n g a l o n a d o c o n p l u m a s ; la s e g u n d a , u n a linda muchacha, que me p a r e c i ó u n a t r a v i e s a c a m a r e r a , á j u z g a r p o r su a i r e envuelto , por el gorrito y delantal blancos y d e t o d o su a t a v i o . E l c a z a d o r , l e r d o , estaba en conversación que era tirada des- p o r e l aseo un m o c e t o n n a d a con la d o n c e l l a ; m i e n t r a s t a n t o , una v i e j a d e cutis a p e r g a m i n a d o y de netrantes ojillos trás del g r i s e s , se hallaba y pe- como acurrucada de- mostrador. Acercóse á esta arpía el m a n c e b o q u e me precedía, y c o n n o p o c a s o r p r e s a o b s e r v é q u e la d i r i g i ó la p a l a b r a c o n cierta d e f e r e n c i a — Buenos afectuosa. dias, mi querida m a d a m a L a r i d o n , — la di— o ; — ¿ q u é tal va ? — Si v i e n e V . á h a b l a r d e n e g o c i o s , — r e p u s o la vieja c o n a s p e r e z a , — se p u e d e V . v o l v e r ; n o se h a c e n a d a . — ¡ C o m o , q u é ! — e x c l a m ó el j o v e n d e m u d a d o , — ayer y a se c o n v i n o . . . . — Y h o y se d e s c o n v i n o , cabal. — P e r o q u e r i d a m a d a m a L a r i d o n , eso es imposible. Mr. Bonin sabia q u e c o n t a b a con e l l o . —• E s t é s e Y . a h í d i e z m e n t e la v i e j a ; será horas predicando , replicó como si V . c a l l a r e : e n brusca- diciendo el amo que no , no h a y que dar vueltas! — Siendo así, dijo el j o v e n afligido , ¿ p o r q u é m e p r o m e tió para hoy? B a s t a n t e h e m o s h a b l a d o , — dijo la a r p í a cruzándose d e b r a z o s , ó i n s e n s i b l e á t o d a s las i n s t a n c i a s d e l m o z u e l o . M e e s i g u a l , — d i j o e s t e p o r fin c o n d e s p e c h o ; — e s peraré á Mr. Bonin. L a v i e j a h i z o c o n la c a b e z a y los h o m b r o s u n m o v i m i e n to , q u e p a r e c í a q u e r e r — decir: l l a g a V . l o q u e l e d é la gana. A t i s b á n d o m e e n t o n c e s , dijo la m u j e r . LOS ENCUENTROS. 1 — ¿ Q u é se l e o f r e c e á V ? — T r a i g o una c a r t a p a r a M r . B o n i n . — Pronto v o l v e r á y puede V. entregársela, respondió. Dos t a b u r e t e s n o m a s h a b í a e n l a t i e n d a , y estos los o c u paban la d o n c e l l a y el c a z a d o r . Ofendido me pareció el j o v e n p o r q u e e l l a c a y o n o l e o f r e c í a su a s i e n t o ; m a s e l c a z a d o r , sin d á r s e l e u n a r d i t e d e su falta d e u r b a n i d a d , diri- g i ó una m i r a d a i r ó n i c a á la p i z p e r e t a m u c h a c h a , p a r a q u e r e p a r a r a en el c a r m í n de d e s p e c h o q u e c o l o r e a b a las m e jillas del m a n c e b o . Cada v e z mas s o r p r e n d i d o veía y oía, examiné con d e lo q u e mas curiosidad aquella t i e n d a . En v e z d e ser r i s u e ñ a singular y alegre, c o m o suelen serlo l o s a l m a c e n e s d e t a l e s c h u c h e r í a s , c o n sus m u ñ e c a s re- c i é n v e s t i d a s d e raso y l e n t e j u e l a s , c o n sus c a r i t a s b r i l l a n tes c o m o e s p e j o s y c o n sus l u j o s o s c a b a l l o s , h a l l á b a s e d e s p o b l a d a y o s c u r a , sin q u e , á e x c e p c i ó n d e a l g u n o s m u ñ e c o s v i e j o s y e m p o l v a d o s , se v i e r a j u g u e t e a l g u n o . Aquí llegaba de mis observaciones, resguardado s o m b r a , p u e s iba s i e n d o d e n o c h e , c u a n d o hombreton con largos bigotes c a n o s , vita azul a b o t o n a d a militarmente e n la entrar un corbata negra , le- basta vi el p e s c u e z o , un g r a n bastón de c a ñ a y el s o m b r e r o l a d e a d o . N o m e e q u i v o q u é , e r a e l L i s i a d o . N i los e s p e s o s b i g o t e s , ni el apresto militar m e i m p i d i e r o n c o n o c e r l o ; y p o r m i e d o d e q u e m e v i e r a m e r e t i r é al r i n c ó n m a s o s c u r o d e l a l m a cén. La p r e s e n c i a d o a q u e l b r i b ó n , h i z o s a l i r á l a v i e j a d e su apatia: incorporóse casi, y e x c l a m ó c o n i n t e r é s : - ¿ Q u é hay? — Q u e s e m a l e a la c o s a , dijo e l L i s i a d o p o r l o b a j o . Se conoce que era un lobo con piel de c o r d e r o . — ¿ C o n q u é a u n n o se h a c o n c l u i d o ? d i j o la vieja en tono de r e c o n v e n c i ó n . — ¿Concluido? y a , y a , r e p u s o e l L i s i a d o ; t r a b a j i l l o le m a n d o al c a p i t á n . — ( I o n un p o l l i t o d e esta e s p e c i e , r e p u s o l a v i e j a giéndose de hombros. enco- MARTIN EL EXPÓSITO. t'.ií — Repito q u e e l p o l l o es u n g a l l o b i e n a r m a d o d e espo- l o n e s , y q u e n o se d e j a r á c o m e r la c a b e z a , e s b i e n s e g u r o . — ¿Puesentonces, qué quiere V ? dijo la v i e j a refunfu- ñ a n d o ; ¿ á qué viene V, ? —• E l c a p i t á n c o n v i d a al p a t r ó n á q u e a c e p t e la terce- r í a . . . . y a s í tal v e z . . . . — El a m o n o está e n c a s a , y e s o es c u e n t a s u y a : esta n o c h e l e e s c r i b i r á al c a p i t á n , — r e p l i c ó la vieja. — C o m e n t e , — dijo el L i s i a d o ; — v o y á avisárselo. — El a m o l e escribirá , — r e p i t i ó la v i e j a . E n s e g u i d a se m a r c h ó e l L i s i a d o . A l oir decir el capitán , un presentimiento singular me a n u n c i ó q u e se t r a t a b a d e B a m b o c h a , c u y a s r e l a c i o n e s con e l L i s i a d o s e g u i a n . En vano procuraba también adivinar q u é i n t e r é s p o d í a n t r a e r á p e r s o n a s d e tan d i v e r s a s c l a s e s á a q u e l t e n d u c h o , d o n d e n o se p e n s a b a e n c o m p r a r ni e n vender juguetes. D e p r o n t o la v i e j a , p e g a n d o , p o r d e c i r l o así , su cara seca y arrugada á los vidrios d e la t i e n d a , dijo c o n voz hueca : — ¡ Y a v i e n e el a m o ! A l o i r l o , l e v a n t á r o n s e p r e s u r a d o s e l c a z a d o r y la d o n c e lla , y e l a d o l e s c e n t e se a p a r t ó d e la p u e r t a v i d r i e r a , p o r d o n d e e s t a b a m i r a n d o , p a r a d i s i m u l a r sin d u d a su m a l h u mor. XX. El m e r c a d e r de j u g u e t e s . Se abrió la p u e r t a d é l a t i e n d a , y c o m o e l dia iba d e c l i n a n - do, no pude entonces distinguir lasfaccionesdelmcrcadcrde j u g u e t e s : a d e m á s l l e v a b a el s o m b r e r o e n c a s q u e t a d o , y c o n EL MERCADER DE JUGUETES. 19-') el c u e l l o d e la l e v i t a d e c o l o r d e t a b a c o d e E s p a ñ a l e v a n t a d o , p o r t e m o r del í r i o sin d u d a , s e t a p a b a l a s o r e j a s y p a r te d e l r o s t r o . N o o b s t a n t e su a n t e r i o r d e s p e c h o , acercóse el j o v e n al m e r c a d e r y l e d i r i g i ó la p a l a b r a c o n c i e r t a a f a bilidad t i m i d a , i n q u i e t a y casi s u p l i c a n t e . — Buenos dias, q u e r i d o Mr. B o n i n , — le d i j o , — venia á.... I n t e r r u m p i e n d o e l m e r c a d e r al m o z u e l o , p r e g u n t ó á la vieja: — ¿ N o le has a d v e r t i d o q u o n o podía s e r ? — Se lo h e repetido cien veces, — m u r m u r ó la vieja i •— p e r o se e m p e ñ ó e n q u e d a r s e . C o n esta n o t i c i a M r . B o n i n , r e s p o n d i ó al j o v e n c o n t o n o harto significativo: — Buenas noches ,joven. Y l e v o l v i ó la e s p a l d a b r u s c a m e n t e . — P e r o Mr. Bonin , — repuso el m a n c e b o con suplican- t e a c e n t o , — p o r D i o s , si s u p i e r a V . . . . ¡ y o se l o e x p l i c a r é - ' —- I n ú t i l , i n ú t i l , — r e s p o n d i ó M r quiera: — he dicho Bonin sin mirarle ipie n o , y tres v e c e s q u e n o . si- Buenas noches. — Pero Mr. Ilonin , p o r la V i r g e n Santísima escúche- m e V. — V a y a V . á acostarse, , j o v e n , y q u e se l e refresque la sangre. Y dirigiéndose al c a z a d o r , dí;ole el m e r c a d e r : — ¿ V i e n e V . d e p a r l e del duque? — Sí s e ñ o r , traía una c a r t a d e m i a m o . A l m i s m o t i e m p o q u e el c a z a d o r entregaba el mensaje de. su a m o , f u r i o s o e l a d o l e s c e n t e p o r v e r s e h u m i l l a d o d e lante de testigos, e x c l a m ó : — Pues bien , delataré á Y . por lo q u e V. e s , un bribón, Mr. Bonin ; diré q u e y o no pensaba en descarriarme cuando recibí una carta, cu q u e se m e o f r e c í a n adelantos s o b r e la h e r e n c i a d e m i p a d r e , d i r é . . . . — T a , ía , la , ¿ q u é d i r á ? . . . ¿ q u é d i r á V . ? h é a h í lo q u e 19l¡ MARTIN UI, EXPÓSITO. son estos señoritos , — r e p l i c ó el m e r c a d e r encogiéndose de h o m b r o s con desdeñosa indiferencia: — v i e n e n á pro- p o n e r q u e se l e s d e s c u e n t e la m u e r t e d e p a p á ó d e m a m á , p o r q u e n o t i e n e n c a c h a z a p a r a e s p e r a r la h e r e n c i a q u e c o d i c i a n , y c u a n d o u n h o n r a d o c o m e r c i a n t e se n i e g a á p r o t e g e r sus d e s ó r d e n e s , v i e n e n cosa q u e d á — á i n j u r i a r l e e n su c a s a . . . . ¡ es lástima! i Q u é ! ¿osa V . d e c i r . — e x c l a m ó e l j o v e n d e s e s p e r a d o , — osa V . d e c i r q u e n o e s c ó m p l i c e d e e s e c a p i t á n rero , que m e hizo firmar letras de cambio en aventu- blanco por v a l o r d e c i e n m i l f r a n c o s , e n p a g o d e l a s c u a l e s se figuró q u e y o babia recibido un j a m ó n d e oso , un d e los aerostáticos c a r g a m e n t o de palo de previlegio campeche y de invención y esplotacion m i l b o t e l l a s d e Lacrima licóforos, d o s m i l e j e m p l a r e s d e Faublas, Cristi' n o sé c u a n t o s q u i n t a l c s d c r u i b a r b o , una cesión de diez leguas cuadradas de territorio en T e j a s , una partida de plumas de avestruz, un crédito c o n t r a el b e y d e T ú n e z . . . . o b j e t o s y p r o p i e d a d e s t o d a s i m a g i n a r i a s , q u e V . m e t o m ó e n g l o b o p o r la s u m a d e t r e c e mil trescientos Al oir cente, francos? e n u m e r a r l o s e x t r a ñ o s g é n e r o s d a d o s al a d o l e s - e l c a z a d o r y la d o n c e l l a s o l t a r o n u n a e s t r e p i t o s a c a r - cajada. Y o no tomó parte en aquel acceso de buen humor, por que todavía préstamos No se ignoraba c o m p l e t a m e n t e lo q u e eran los usurarios. por entendido dio e l j o v e n d e tan impertinente r i s a , y c o n m a s c ó l e r a p r o s i g u i ó d i c i e n d o al m e r c a d e r : — R e p i t o q u e es V . c ó m p l i c e tán, y tanto mas, cuanto que de aquel bribón de V. me propuso un capi- negocio m e j o r p r o m e t i é n d o m e v e i n t e m i l f r a n c o s p o r u n r e c i b o firm a d o en blanco.... mesa que — me Vuelvo á declarar á V , p l i c e d e sus pá ¿ se a t r e v e r á V . j o v e n , q u e jamás seré cóm- l o c a s p r o d i g a l i d a d e s . V a y a V . á b u s c a r su pa- y su m a m á , sino q u i e r e a h o r a á n e g a r la p r o - hizo ? manténgase. V. b u e n o , y no meta q u e m a n d e á b u s c a r la g u a r d i a ruido EL MEnCADEIl — ¡ B u e n o ! — e x c l a m ó el DE J I G E E T E S . 197 joven exasperado: — ya ten- drá V . noticias m i a s . — C u a n d o V. q u i e r a , e s t o y p r e v e n i d o , — d i j o e l mer- c a d e r con c a l m a , m i e n t r a s salía el j o v e n d a n d o u n p o r t a z o — I m b é c i l , — dijo á media v o z Mr. B o n i n . D e m a n o s d e l c a z a d o r t o m ó y l e y ó la c a r t a , q u e y a iba á r e c i b i r al h a c e r e x p l o s i ó n la c ó l e r a d e l mancebo. A m e d i d a q u e oia la v o z d e M r . B o n i n , v o z c l a r a , agu- da , d e a c e n t o s a r d ó n i c o , m a s m e p a r e c i ó c o n o c e r l a ; p e r o en vano procuraba e x a m i n a r las facciones de aquel h o m - b r e , no lo p u d e l o g r a r , á causa d e l c u e l l o l e v a n t a d o y del s o m b r e r o m e t i d o hasta las c e j a s , a d e m á s d e la o s c u r i d a d q u e e n la t i e n d a r e i n a b a . — Le dirá V . al d u q u e , — dijo e l m e r c a d e r d e j u g u e - tes l u e g o q u e l e y ó la carta , — q u e e x a m i n a r los o b j e t o s d e no tengo tiempo para que me habla, que los traiga ó l o s e n v i é m a ñ a n a p o r la n o c h e d e s i e t e á o c h o , y l o s v e r é , y diré lo que valen. — ¿Qué? ¿qué? — r e p l i c ó e l c a z a d o r c o n la n e n t e f a m i l i a r i d a d d e u n l a c a y o d e casa imperti- g r a n d e ; — n o es e s o ; el s e ñ o r d u q u e m e e n c a r g ó q u e f u e r a V . h o y á v e r l e . — Corriente , pues no me verá, y estamos despachados, — respondió Mr. á la h o r a d e Bonin con ironía ; — q u e v e n g a mañana comer y me hallará. — Está b o n i t o q u e u n d u q u e y p a r , h i j o d e u n m a r i s c a l del i m p e r i o , tenga q u e p o n e r s e á las órdenes de Y. — d i - j o el c a z a d o r o f e n d i d o . — ¿ Sí, e h ? — r e p u s o el m e r c a d e r d e j u g u e t e s , — p u e s habrá de tomarse ese p e q u e ñ a molestia , y a q u e q u i e r e d i n e r o p r e s t a d o s o b r e la e s p a d a y o t r a s b a r a t i j a s d e d i a m a n t e s d e su difunto p a d r e . A V . , b u e n m o z o , l e a c o n s e j o q u e si n o está V . al c o r r i e n t e d e s u s a l a r i o , l o r e c l a m e , p o r q u e su a m o d e Y . va m a l . C u a n d o u n a casa se c u a r t e a , l o s r a t o n e s se escapan, y hacen perfectamente. A p r o v e c h e V. el ejemplo y buenas noches. N o d e j ó d e h a c e r e f e c t o el a p ó l o g o e n e l c a z a d o r , q u e s a - 198 MARTIN EL EXPÓSITO l i ó , d e s p u é s d e h a c e r u n a s e ñ a d o i n t e l i g e n c i a á la criada. Esta e n t r e g ó o t r a c a r t a al m e r c a d e r , e l c u a l dijo al l e e r l a : — Esta s í , piensa tu a m a sí q u e e s m u j e r d e o r d e n , e s a v a r a , e n el p o r v e n i r y ocho , e n l o p o s i t i v o , y a u n n o t i e n e diez años, y es h e r m o s a c o m o u n sol. ¡Cómo conoce á l o s híjitos d e f a m i l i a , y c ó m o l o s m a n e j a m i e n t r a s q u e son sus a m a n t e s ! Veamos que me quiere. A b r i ó M r . B o n i n la c a r t a , c u y o c o n t e n i d o h e sabido d e s - p u é s , y v o y á t r a s l a d a r l o a q u í c o n toda su s e n c i l l e z , sin a l t e r a r m a s q u e su i n s u f r i b l e ortografía. Mi BUEN AMIGO : « El m a r q u e s i t o q u i e r e d a r m e s e s e n t a m i l f r a n c o s e n diao mantés ; pero no tiene fondos « domo « p o r e l p r o n t o ; su m a y o r - a g u a r d a ingresos para d e n t r o de tres ó cuatro m e - sos.... verdaderos ingresos.... m e h e i n f o r m a d o . . . . pero « seis m e s e s e s u n l a r g o p l a z o , y v a l e m a s t e n e r q u e a g u a r « dar P o r otra p a r l e , m e h a n h a b l a d o de un ruso m u y « r i c o . . . . y y a m e e n t i e n d o V , p a r a n o p e r d e r la p r o p u c s « ta d e despedida del m a r q u é s , le he dicho que (pieria a a h o r a l o s d i a m a n t e s , y q u e si n o t e n i a d i n e r o , y o sabia « q u i e n le prestaría los sesenta mil francos con u n interés « d e v e i n t e p o r c i e n t o , p a g a d o a d e l a n t a d o p o r seis m e s e s . « Este p r e s t a m i s t a s o y yo; p e r o e n la a p a r i e n c i a e s V . ; á « mi agente de c a m b i o he m a n d a d o v e n d e r tres m i l dos- « c i e n t a s l i b r a s d e m i s r e n t a s ; V . se e n t e n d e r á c o n el m a « y o r d o m o del m a r q u e s i t o , le exigirá una letra de n á seis m e s e s v i s t a , b i e n « los f o n d o s q u e m i cambio e n r e g l a , y p a r e c e r á q u e V. da n o t a r i o e n t r e g a r á c o n u n r e c a d o d e V. o p u e s y a está a v i s a d o . D e e s t e m o d o r e c i b i r é y o los dia- » m a n t é s y m e b e n e f i c i a r é con el q u i n c e por ciento de i n « t e r e s ; p o r q u e y a s a b e V. q u e un c i n c o p o r c i e n t o d e c o a m i s i ó n es para V . « Si busca V . a l g ú n negocio sólido y ventajoso (cuidado EL MERCADER 199 DE JEUUETES. « q u e no q u i e r o nada c o n m e n o r e s ) e s c r í b a m e V . , q u e a u n « l o n g o hasta c i e n m i l f r a n c o s d i s p o n i b l e s , p o r q u e s i g o e n « a c e c h o d e a q u e l l a f a m o s a h a c i e n d a d e B r i c . Es u n a pera « que tarde ó t e m p r a n o h e de atrapar. « N o d e j e V . d e ir m a ñ a n a p o r la m a ñ a n a á c a s a d e l m a o y o r d o r n o . S i e m p r e d e V . — Malvina Mentira Charançon.)) p a r e c e q u e esta e n c a n t a d o r a mujer no tenga mas que diez y o c h o a ñ o s , — e x c l a m ó el m e r c a d e r . — ¡ Q u é cabeza! ¡ q u é i n t e l i g e n c i a p r á c t i c a d e los n e g o c i o s ! Di á t u señora q u e está m u y b i e n , q u e h a r é l o q u e d e s e a . ¿ Esta sí q u e te p a g a r á c o n p u n t u a l i d a d , e h ? — ¡ Y o lo c r e o , c o m o q u e se l o s d e j o á g a n a n c i a s ! e n p o - d e r d e mi a m a están m a s s e g u r o s q u e e n casa d e u n n o - tario. La d o n c e l l a s a l i ó sin d u d a á b u s c a r al c a z a d o r , q u e p r o - b a b l e m e n t e n o h a b í a s a l i d o d e la galería. Era e n t e r a m e n t e d e n o c h e . D e p r o n t o e l gas iluminó el p a s a j e y el i n t e r i o r d e la t i e n d a d e l m e r c a d e r d e Este se Entonces Sentí c o n o c í a mi antiguo a m o . . . . L a L e v r a s e . una e s p e c i e d e e s t r e m e c i m i e n t o r e t r o s p e c t i v o , s o - b r e t o d o c u a n d o o b s e r v é las p r o f u n d a s extensa de juguetes. quilo e l s o m b r e r o y b a j ó e l c u e l l o d e la l e v i t a . quemadura la m e g i l l a hasta que cicatrices de una abarcara desde la f r e n t e , quemadura la p a r t e inferior ocasionada sin d u d a p o r el i n c e n d i o p r o d u c i d o p o r B a m b o c h a ; la c a r a d e La Levrase seguía siendo i m b e r b e , biliosa y sardónica ; no me pareció que hubiera envejecido; ú n i c a m e n t e , en v e z d e c a b e l l o s á l o c h i n o los l l e v a b a c o r t a d o s al r a p e ; lo cual, alteraba ta p o c o su a s p e c t o : n o m e fue p o s i b l e d o m i n a r c i e r - c o n m o c i ó n al p r e s e n t a r la c a r t a d e R o b e r t o d e M a r e u i l ; p e r o h a c i a el v e r d u g o d e m i i n f a n c i a n o e x p e r i m e n t é o d i o alguno p e r s o n a l , si así de disgusto , puede d e c i r s e : sentía una mezcla de desprecio y h o r r o r q u e m e molestaba: en virtud de un s e n t i m i e n t o de e q u i d a d , habría d e s e a d o v e r á a q u e l m i s e r a b l e c o n d e n a d o c o n t o d o e l r i g o r d e la l e y ; mas. 200 MARTIN EL EXPÓSITO. h u b i e r a c r e í d o d e s h o n r a r m e h a c i é n d o l e sufrir viólenlas rep r e s a l i a s , f á c i l e s para m i j u v e n t u d , m i e n e r g í a y resolu- ción. A n t e s d e q u e s o a l u m b r a r a la t i e n d a , h a b í a p e r m a n e c i d o a p a r t a d o á la s o m b r a e n v r a s e e n mi u n r i n c ó n ; así n o r e p a r ó L a presencia; y cuando me vio, dio Le- un paso a- t r á s , d i c i e n d o á la v i e j a c o n t o n o s o r p r e n d i d o y c o n t r a r i a d o : — ¿ D e dónde diablos sáleoste h o m b r e ? ¿Estaba aquí? ¡Y yo que m e creía en familia! — > ¡ Q u é ! — e x c l a m ó la v i e j a , — ¿ n o h a b í a r e p a r a d o V. e n él ? Y o creia que le dejaba V. para el último. La Levrase se e n c o g i ó dijo e x a m i n á n d o m e — ¿Quién es V . ? d e h o m b r o s , dio u n a patada y atentamente: ¿ d e dónde viene? — Y o . . . . y o v e n i a á traer una ¿ q u é se l e o f r e c e ? carta de parte del conde Roberto de Mareuil. E s t e n o m b r e p r o d u j o v i v í s i m a satisfacción e n la de fisonomía La L e v r a s s e , q u e m e dijo: — V e n g a , v e n g a esa c a r t a . . . . La e s p e r a b a D e s p u é s d e l e i d a la c a r t a q u e l e d i , y c u y o g u s t ó m u c h o sin d u d a , d í j o m e c o n la m a y o r — Hijo m i ó , d i g a Y . al ayer. contenido le afabilidad: conde Roberto de Mareuil, que m a ñ a n a á cosa d e l a s d i e z , t e n d r é e l h o n o r d e p a s a r á v e r le , según desea. Con ta d e la m a y o r u r b a n i d a d me abrió La L e v r a s e la puer- la t i e n d a , r e p i t i é n d o m e : — M a ñ a n a á las d i e z . . . . q u e n o se l e o l v i d e á Y , i r é á casa d e l c o n d e R o b e r t o d e M a r e u i l . * Salí d e la t i e n d a d e L a L e v r a s e c o n n u e v o s y p o d e r o s o s m o tivos de reflexión , de interés , de temor y de curiosidad: c o n c e r t i d u m b r e temia q u e el capitán de q u i e n h a b l a r a el Lisiado , era mozalbete el mismo capitán acusado p o r el d e c ó m p l i c e d e los p r é s t a m o s u s u r a r i o s d e l juguetes: en una palabra, (¡ueolra mercader vez estaba en de campaña el c a p i t á n B a m b o c h i o . Tocante á La L e v r a s e , ahora Mr. Bonin , m e r c a d e r de * EL MERCADER juguetes de DE JUGUETES. a n t i g u o v o l a t i n e r o se l l a m a b a Bonin, nombre g u n a v e z e n los c a r t e l e s , p e r o lutamente; 201 niños , pude h a c e r m e m o r i a q u e , en efecto el que q u e leí había olvidado al- abso- m a s m e e x t r a ñ ó su t e n e b r o s o o f i c i o d i s f r a z a d o c o n el p r e t e x t o d e v e n d e r j u g u e t e s , sin q u e hasta m a s a d e lante tuviese una idea completa de aquella n u e v a infa- tras tantas vicisitudes y pere- mia. ¿ Q u é fatalidad s i n g u l a r , grinaciones, reunía á aquellos tres h o m b r e s : B a m b o c h a , Lisiado, La Levrase? hacerles olvidar ¿Qué comunidad de interés el pudo el odio implacable de q u e debían hallarse animados unos contra otros? ¿Cómo renunció Bambocha á sus s e n t i m i e n t o s d e v e n g a n z a c o n t r a La L e v r a s e ? Y a no m e c a b í a d u d a , B a m b o c h a h a b í a s i d o a u t o r ó c ó m plice de muchas y m u y culpables acciones; eso d i s m i n u í a amistad de habia el cariño q u e y o una especie de le tenia. empero no por Participaba compasión dolorosa, esta porque p r e s e n c i a d o las s i n c e r a s v e l e i d a d e s y t e n d e n c i a s al b i e n q u e se p r o d u j e r a n e n B a m b o c h a ; y u n a e s p e r a n z a v a ga m e a n i m a b a á c r e e r q u e h a b r í a s i d o p r o v e c h o s o m i i n f l u jo s o b r e a q u e l l a n a t u r a l e z a e n é r g i c a . V i v o s d e s e o s t e n i a d e volver a verle ; mas supe d o m i n a r m e lo bastante, para no a v e n t u r a r n i n g u n a t e n t a t i v a d e e n c o n t r a r l e , sin h a b e r m e ditado el plan de conducta q u e debia o b s e r v a r r e s p e c t o d e los h o m b r e s y d e las c o s a s q u e p o d í a n t e n e r r o c e c o n los intereses de Regina. De vuelta á casa de mis n u e v o s amos, referí al conde R o b e r t o la f a v o r a b l e r e s p u e s t a d e l m e r c a d e r , y m e pareció q u e le a g r a d ó e n e x t r e m o , a y u d á n d o l e su a m i g o Baltasar c o n las regocijo. mas estrepitosas y excéntricas exclamaciones Manifestaba este absoluto misma noche e m p e ñ o d e ir á los F u n á m b u l o s , á p r o p o r c i o n a r u n a sión á Basquina, á q u i e n admiraba por poderes de aquella oca- toda vez q u e n u n c a la h a b i a v i s t o ; p e r o c o m o R o b e r t o r e c o r d a s e su a m i g o q u e a q u e l l a n o c h e e s t a b a c o n s a g r a d a á u n á asun- to m a s g r a v e , s u s p i r a n d o t u v o e l p o e t a q u e a p l a z a r su p r o vecto iO'i MAUTIN EL EXPÓSITO. D e s p u é s d e su f r u g a l c o m i d a , c u y a s s o b r a s m e b a s t a r o n , salieron mis esperara, y amos , que previniéndome que s e r i a inútil que podia acostarme ; añadiendo que m e lla- m a r í a n si p a r a a l g o h a c i a f a l t a . Antes de marchar, m e su saco de n o c h e , y mandó Roberto poner en orden s u b i r su m a l e t a , los efectos q u e c o n - tenían. P e r o p o c o t i e m p o m e o c u p ó esto t r a b a j o , p u e s difícil v e r un equipaje m e n o s provisto q u e el del c o n d e era Roberto. El ú n i c o o b j e t o d e l u j o q u e e n c o n t r é en aquella e s p e c i e de i n v e n t a r i o , fue u n h e r m o s o e s t u c h e d e e s c r i b i r , d e c u e r n o de Rusia con abrazaderas y c e r r a d u r a s de plata. D a n d o v u e l t a s p o r e l a p o s e n t o , o b s e r v é u n a cosa q u e n o n o t é al p r i n c i p i o . Y í e n la p a r e d q u e s e p a r a b a la h a b i t a c i ó n d e mis amos d e la q u e y o d e b i a o c u p a r , u n a e s p e c i e d e r e m i e n d o c i r c u l a r d e m a s d e seis p u l g a d a s d e d i á m e t r o , y c o m o á t r e s p i é s del suelo. Era p r o b a b l e q u e la tapia h u b i e r a estado atravesada por u n c a ñ ó n d e estufa ( d e s t i n a d o á c a l e n t a r la y o d o r m í a ) , q u e h a c i e n d o un r e c o d o , c h i m e n e a d e la h a b i t a c i ó n pieza donde iba á u n i r s e c o n la vecina. E n e l a p o s e n t o d e m i s a m o s , e l p a p e l o c u l t a b a los v e s t i g i o s d e esta o b r a ; m a s e n e l q u e y o o c u p a b a n o se h a b i a cuidado de disimularlo. O c u r r i ó m e e n t o n c e s u n a i d e a , v i t u p e r a b l e e n s í , lo c o n fieso, mas disculpada p o r l o s r e c e l o s , cada v e z m a y o r e s , q u e m e i n s p i r a b a n l a s si n g u l a r e s r e l a c i o n e s d e R o b e r t o d e M a r e u i l y lo q u e y o h a bia proyectos sobre podido p e n e t r a r a c e r c a d e sus Regina. D e j a n d o p o r la p a r t e d e la h a b i t a c i o n d e m i s a m o s el pap e l q u e cubría el h u e c o del c a ñ ó n , mas s e p a r a n d o por cuarto los materiales q u e una palabra de lo obstruían, mis a m o s , aun cuando mi no p o d í a perder hablasen quedo. Para ocultar aquella especie de conducto acústico, quité de d e t r á s d e la a l h a c e n a un p e d a z o d e p a p e l , q u e c o l o q u é c o n el m a y o r e s m e r o e n el sitio d e la a b e r t u r a . E L ME11CADE11 1>E JUGUETES. T r a b a j o m e costó d e c i d i r m e á c o m e t e r confianza; 203 aquel abuso do reflexionó severamente conmigo mismo, pre- guntándome que móvil m e impulsaba, que o b j e t ó m e pro- p o n í a , y si tenía n e c e s i d a d A estas a b s o l u t a d e o b r a r así. c u e s t i o n e s , p l a n t e a d a s c o n toda s i n c e r i d a d , res- pondíme: El m ó v i l q u e m e i m p u l s a e s la a b n e g a c i ó n m a s c o m p l e t a , inspirada p o r u n a m o r tan v e h e m e n t e , c o m o r e s p e t u o s o y d e s i n t e r e s a d o ; un a m o r q u e es y será i g n o r a d o s i e m p r e por la q u e l o i n s p i r a . El b i e n q u e me d e f e n d e r en cuanto lo permita p r o p o n g o es p r o t e g e r , mi h u m i l d e e s t a d o , á una j o v e n que creo a m e n a z a d a . La necesidad q u e me impone la o b l i g a c i ó n d e o b r a r a s í , e s a b s o l u t a , n i n g ú n o t r o m e d i o t e n g o d e c e r c i o r a r m e d e las v e r d a d e r a s i n t e n c i o n e s d e R o b e r t o d e M a r c u i l , y ¡ p o r testigo p o n g o al c i e l o ! s i n o son f u n d a d a s m i s s o s p e c h a s , si m e c o n v e n z o d e la r e c t i t u d d e c a r á c t e r d e este j o v e n , y q u e R e g i n a t i e n e p a r t e e o sus p r o yectos y e s p e r a n z a s , p o r d o l o r o s a q u e s e a esta r e s o l u c i ó n , desplegare tanto celo para c o a d y u v a r á los designios R o b e r t o d e ¡Marcuil c o m o h a b r í a e m p l e a d o p a r a de contrariar- los e n e l caso c o n t r a r i o . P o r ú l t i m o , a p e l é á la p o s t r e r a p r u e b a , y e n m i a l m a c o n c i e n c i a r e f l e x i o n é si Claudio Gerard habría y aprobado mi a c c i ó n : e n t o n c e s a c a b é d e d e c i d i r m e A la m e d i a h o r a comunicación existia e n t r e acústica, ambas perfectamente c l a r o s p e r c i b í a los s o n i d o s , q u e h a b i e n d o b r e e n la c h i m e n e a r a d o las p u e r t a s de mis a m o s , no habitaciones una disimulada. Tan encendido lum- obstante haber cer- percibí perfectamente el chisporroteo de la l e ñ a . H e c h o esto e s p e r é c o n i m p a c i e n c i a to , t e n d i d o s o b r e la p i e l d e oso , q u e generosamente , y con la c a b e c e r a el regreso de RoberBaltasar puesta me hacia el d o n d e a c a b a b a d e e s t a b l e c e r la c o m u n i c a c i ó n . cedió sitio MARTIN 1ÌL EXPÓSITO. XXI. l i a conferenciaPasadas dos ó tres h o r a s , v o l v i e r o n Baltasar y Roberto , a t r a v e s a r o n r á p i d a m e n t e la p i e z a donde yo fingia dormir p r o f u n d a m e n t e y se e n c e r r a r o n e n e l a p o s e n t o i n m e d i a t o . Casi al m i s m o t i e m p o oí e l r u i d o silla, casual ó de de un tropezón A r r i m a n d o entonces el oido acústico q u e habia a b i e r t o , oí una á la especie de conducto la s i g u i e n t e c o n v e r s a c i ó n : — V a y a , R o b e r t o , — d e c i a el poeta, c o m o a f e c t u o s a m e n t e , — ten c a l m a , ten aun en cólera. valor, reconviniéndole ¡qué diantres! n o es cosa d e d e s e s p e r a r s e . ¡ T o d o se h a p e r d i d o ! — e x c l a m ó R o b e r t o d e M a r e u i l a n dando á pasos largos y m u r m u r a n d o imprecaciones de furor. — N o , n o se h a perdido t o d o , puesto hecho,—repuso Baltasar.—¿Qué q u e n a d a se crédito m e r e c e n ha tales r u m o r e s ? Ea;, R o b e r t o , f u e r a e g o í s m o ; n o i g n o r a s c u a n t o s i e n t o e s t a r triste y estás traspasándome el corazón con esa d e s e s p e r a c i ó n . Después de un instante de silencio , repuso Roberto de Mareuil. — O y e , Baltasar, n o tengo mas amigo q u e tú.... todos l o s q u e h e f a v o r e c i d o e n l o s dias d e m i p r o s p e r i d a d — H a n d e s f i l a d o c o n e l ú l t i m o e s c u d o . . . . ¡ c o m o las aves d e p a s o a l v e n i r e l i n v i e r n o ! B a h . . . . ¿ e s o te a d m i r a ? — dij o el poeta ; — ¿ p u e s de q u é te ha s e r v i d o el v i v i r e n París? O l v í d a l o t o d o , lo p a s a d o , y h a b l e m o s d e lo presente como buenos compañeros de colegio. — Sí, — exclamó Roberto con a m a r g u r a : — a h o r a soy l u y o , y te a b a n d o n é m i e n t r a s fui r i c o . 20Ó LA CONFERENCIA. — E s p e r a , — e x c l a m ó B a l t a s a r , — e n t e n d á m o n o s ; y o fui q u i e n te a b a n d o n ó al v e r t e e n a u g e : b o n i t a figura habría y o h e c h o en tu alta s o c i e d a d c o n m i s p o b r e s 1200 francos d e renta y mi h i d r o f o b i a d e t r a b a j a r y hacer coplas. Sin e m b a r g o , no p o r e s o te o l v i d ó , p u e s te v i c i n c o ó seis v e c e s e n tu s o b e r b i o c o c h e . C r u z a b a s p o r e l b o u l e v a r d c o m o un b r i l l a n t e m e t é o r o , y y o te s a l u d a b a c o n la m a n o . t o n c e s e l m e t é o r o se d e t e n i a , b a j a b a del En- coche, venia h a b l a r m e : ¡ o h ! a m i g o , esto e r a p r u e b a d e tu a r r o j o , á por que y o llevaba medias n e g r a s de lana , zapatos d e lazo , y un s o m b r e r o gris q u e hacia á todas estaciones. N o debia lisonjearme que te v i e r a n h a b l a n d o c o n m i g o . . . . p e r o . . . . — ¡Baltasar! — Confiesa esta f l a q u e z a nía tan h u e c o d e q u e m e tan e l e g a n t e c o m o tul mis pares en galas y o c o n f e s a r é otra : ¡ m e p o v i e r a n h a b l a r c o n un Pero tenia me con formalidad ; hemos vio departir contigo. obedecido mancebo desgracia , ninguno á de Hablemos nuestros hados res- p e c t i v o s ; tú te has d i v e r t i d o c o m o u n r e y ; y o h e h e c h o m a s c o p l a s q u e un h a m b r i e n t o , y v o l v e m o s á e n c o n t r a r n o s ; y o con a l g u n o s m i l l a r e s d e v e r s o s m a s ; tú c o n a l g u n o s m i l l a r e s d e luíses m e n o s , lo cual equipara nuestra hacienda. Solo que y o estoy contentísimo con mi suerte , pues, m e r c e d al t r a b a j o , p a s o l a r g a s h o r a s e n e l m u n d o m á g i c o d e la i m a g i n a c i ó n ; l o d e m á s d e l t i e m p o e s p e r o . . . . g o ? v i v o e n la c e r t i d u m b r e d e n a d a r a l g ú n dia , ¿ q u é dimañana q u i z á , e n p l e n o P a c t ó l o , lo j u r o p o r la l a g u n a Estigia y p o r la c a b e z a d e m i s l i b r e r o s . A h o r a y o s o y e l r i c o , e l d i c h o s o , el m i l l o n a r i o ; y p a r d i e z q u e n o c o n s e n t i r é q u e te d e s e s p e r e s d e esa s u e r t e . Esta m a ñ a n a t o d o go ; b é l e ahora c o n v e r t i d o en n i e v e y tú e r a s l l a m a s y fue- hielo , ¿ y por qué? p o r u n a n o t i c i a , q u e a u n c u a n d o f u e r a c i e r t a , se l i m i t a á lo s i g u i e n t e : q u e t r o p i e z a s c o n un o b s t á c u l o . V a y a R o b e r t o , q u e n o estás c o n o c i d o . — Es v e r d a d , — r e p u s o e l c o n d e a b a t i d o . — ¡ A h ! la d e s gracia hace dudar de todo. III 12 206 «ARTIN I'.L EXPÓSITO, — ¿ Sabes á dónde conduce ese desaliento? — exclamo el poeta. E i n t e r r u m p i é n d o s e á sí m i s m o c o n u n t o n o m a s g r a v e y m a s c o n m o v i d o d e l q u e s o b a u s a r dijo : — O y e , R o b e r t o , si t e c r e y e r a c a p a z d e poco,ínterin vivir con muy l l e g a e l m o m e n t o e n q u e , m e d i a n t e tus a n t i - guas r e l a c i o n e s y protecciones d e familia , pudieras alcanz a r a l g ú n m o d e s t o e m p l e o y o l e diria : — N o te i n q u i e t e e l p o r v e n i r , parte c o n m i g o lo poquísimo con q u e v i v o , y p r o n to a l c a n z a r á s a l g ú n d e s t i n o c o r t o p e r o , s e g u r o . . . . l u e g o . . . . — P u e s Oye tú , B a l t a s a r , — d i j o R o b e r t o i n t e r r u m p i e n d o á su a m i g o ; — e d u c a d o e n e l l u j o y e n e l o c i o , h e a d q u i r i d o la c o s t u m b r e d e satisfacer todos l o s g u s t o s d i s p e n d i o s o s , todos los c a p r i c h o s de una o p u l e n c i a pródiga. Soy igno- r a n t e , p e r e z o s o , a l t i v o . . . . G u s t o d e l a r i q u e z a , n o solo p o r las d e l i c i a s q u e p r o p o r c i o n a , s i n o p o r los g o c e s q u e el or- gullo reporta : en una p a l a b r a , tanto a n h e l o gozar , c o m o n o d e s c e n d e r d e m i r a n g o : s í , p o r q u e , c o n r a z ó n ó sin e l l a , c r e o q u e u n h o m b r e d e mi c u n a d e b e v i v i r d e o t r o m o d o q u e un c u a l q u i e r a , d e b e h a c e r h o n o r á su n o m b r e , y p o r e s o , m i e n t r a s p u d e , viví c o m o un g r a n señor. A h o r a estoy a r r u i n a d o , a b r u m a d o d e d e u d a s y b r u t a l m e n t e te c o n f i e s o q u e m e s i e n t o i n c a p a z d e g a n a r m e la v i d a c o n m i t r a b a j o . ¿ N i para q u e s i r v o ? para nada.... A u n s u p o n i e n d o casualidad ó un q u e la favor omnipotente m e proporcionara e m p l e o , n o d e 1.500 f r a n c o s ; s i n o d e un 15.000,supongo.... — G o m o si d i j é r a m o s e l s u e l d o d e u n prefecto , de un m a r i s c a l d e c a m p o , de un o b i s p o , de un c o n s e j e r o , — e x clamó Baltasar. — ¡Bueno! pues dejando á un l a d o la h u m i l l a c i ó n de t e n e r e m p l e o ; e s t o e s , d e estar á las ó r d e n e s d e a l g u i e n , fe qué diablos hago c o n q u i n c e m i l f r a n c o s h e c h o á gastar c i e n m i l l i b r a s ? A c a s o te p a r e z c a a b s u r d o esto ( p i e te d i g o ; p e r o es la p u r a v e r d a d . — Te creo, 15.000 f r a n c o s Roberto, ¿cómo anuales? has de poder vivir F o r m a l m e n t e , te j u z g o con incapaz LV CONFERENCIA. 207 de p o d e r v i v i r con m e n o s de sesenta mil libras d e renta, y a u n así lo has d e p a s a r c o n a h o g o s ; m i l v e c e s m e lo has p r o b a d o m a t e m á t i c a m e n t e , y p u n t o p o r p u n t o r e c u e r d o tu razonado presupuesto. T e l o h a r é p r e s e n t e n o sin funda- mento. 1 . " — M e d e c í a s : — n o es posible ir á p i é ; e m p l e e m o s o c h o d i e z m i l f r a n c o s e n mi t r e n . 2.° C o m o las s e ñ o r a s atenciones m u y pesadas , es m e n e s t e r b u s c a r exigen una queri- d o ; y l o m e n o s q u e se p u e d e d a r á u n a m u c h a c h a u n p o c o e n m o d a son 1,500 f r a n c o s m e n s u a l e s , sin c o n t a r l o s r e galos. N o es posible c o m e r e n íonda de menos de 30 ó 40 f r a n c o s , si los m o z o s le h a n d e m i r a r á u n o c o n c i e r t a c o n s i d e r a c i ó n ; t a m b i é n se n e c e s i t a n 30 ó 40 f r a n c o s p a r a u n p a l c o d e p r o s c e n i o d o n d e v a y a la q u e r i d a ; l o c u a l c o n el o b l i g a d o r a m i l l e t e c o t i d i a n o , y la c o m i d a s u b e á u n o s 100 f r a n c o s d i a r i o s . A g r e g ú e s e e l a l q u i l e r d e u n a c a s a d e c e n t e , l o s gastos i m p r e v i s t o s , l o s b a n q u e t e s , los r e g a l o s , las infidelidades, l o s c a p r i c h o s , el j u e g o , l a s a p u e s t a s , y v e r á s q u e e n toda la f u e r z a d e la e x p r e s i ó n u n h o m b r e d e c i e r t a c a l i d a d n o p u e d e v i v i r c o n m e n o s d e 80 ó c i e n mil f r a n c o s d e p r i m e r o s g u s t o s ; e s t o se e n t i e n d e vi- haciendo da d e s o l t e r o , q u e e s m u y b a r a t a . — Así es, — d i j o R o b e r t o , c o n un a m a r g o suspiro, — s í , d e s a f i o á u n coiiime il faut á que viva en París con m e n o s , si h a d e h o n r a r su r a n g o . . . . — T e a p r o x i m a s á la v e r d a d m a s d e lo q u é c r e e s . Q u i z á , R o b e r t o , al d e c i r q u e n o p u e d e s v i v i r c o n m e n o s , y te r e c u e r d o este p r e s u p u e s t o p a r a c o m p r o b a r la necesidades, quizá tí l o s u p c r l l u o para suma de tus se h a h e c h o tan n e c e s a r i o , q u e si te faltara m u c h o t i e m p o — Me mataría , — dijo R o b e r t o c o n la m a y o r frescura. C o n tanta r e s o l u c i ó n p r o n u n c i ó e l c o n d e e s t a s p a l a b r a s , q u e n o dudé, q u e d e c í a l a v e r d a d . El p o e t a c r e y ó l o m i s m o ; pues d e s p u é s d e una pausa dijo m u y c o n m o v i d o : — T e c r e o , s i , te m a t a r í a s . P o r e s o te d e c i a q u e n o p u e des v i v i r con m e n o s d e s e t e n t a m i l f r a n c o s ; e s t o l o c o m - MAHTIN 208 El. EXPÓSITO. p r e n d o y o , q u e v i v o c o n 1.200. L o c o m p r e n d o p o r ( p i e es m e n e s t e r a c e p t a r á los a m i g o s t a l e s c o m o s o n ; e n v e z d e s e r t u e r t o ó j o r o b a d o , p a d e c e s el a c h a q u e d e lo s u p e r f l u o q u e no es flojo; p e r o n o q u i e r o q u e le desalientes p o r q u e si l e d e s a l i e n t a s m a l o g r a r á s u n a b o d a d e 150.000 l i b r a s d e renta , y de desesperación l e l e v a n t a r á s la tapa d e los s e - sos. P o r s u p u e s t o q u e y o n o q u i e r o q u e tal s u c e d a ; al c o n trario, deseo que te cases con Regina de N o i r l i e u , q u e c s t r e s v e c e s m i l l o n a d a , y te c a s a r á s c o n e l l a . Venceremos l o s o b s t á c u l o s , p a r a l o c u a l m e o f r e z c o á tu s e r v i c i o ; y c o m o l o s b i e n e s m a s s a n e a d o s q u e p o s e o son mi i m a g i n a c i ó n , te b r i n d o c o n e l l a y c o n m i l a r g a e x p e r i e n c i a d e la i n t r i g a d r a m á t i c a , p o r q u o a u n t e n g o allí o n c e d r a m a s ó c o m e d i a s vírgenes. Lo mejor es q u e c o m e n c e m o s por reasumir tu s i t u a c i ó n , la d e R e g i n a y e l c a r á c t e r d e las p e r s o n a s q u e han de intervenir en la a c c i ó n . D e s e m b r o l l e m o s e s t o , ni m a s n i m e n o s q u e si se t r a t a r a d e un d r a m a , y e n s e g u i d a d i s c u r r i r e m o s : f i g ú r a t e q u e s o y tu c o l a b o r a d o r y que se i r a t a d e l p l a n d o u n a alta c o m e d i a , ó q u i z á d e un d r a m a . N o m b r e d e los a c t o r e s : t e n e m o s p r i m e r a m e n t e Regina de Noirlieu. Bien. — ¿ Esto e s todo ? — r e p u s o R o b e r t o . — A h o r a l o s h o m b r e s : tú , p r i m e r g a l á n , Roberto reuil; val el barón de Noirlieu, de Ma- p a d r e d e R e g i n a : el conde Uuri- y.... — Y el principe de Montbar, e x c l a m ó Roberto con a m a r - g u r a . . . . á e s c m a l d i t o p r í n c i p e a l u d i r í a M a r t i n . . . . p o r q u e el p r í n c i p e e s m u y j o v e n , m u y b u e n m o z o , y va á m e n u d o e n casa d e l b a r ó n . Estas p a l a b r a s d e R o b e r t o j u s t i f i c a r o n m i s s o s p e c h a s ; c a si n o podia y o d u d a r q u e el d e s c o n o c i d o d e la t a b e r n a d e las Tres Cubas se l l a m a b a el p r í n c i p e d e M o n t b a r . B a l t a s a r p r o s i g u i ó d e s p u é s d e una pausa : — ¿ S o n e s t o s todos l o s a c t o r e s ? — S í , t o d o s , así Dios m e s a l v e , r e s p o n d i ó R o b e r t o . — En las p a r t e s d e por m e d i o . c o n t i n u ó B a l t a s a r , olv'-i-- LA C O N F E R E N C I A . 209 d a m o s á nuestro a n l i - F r o n l i n . T o n t o y todo, p u e d e sernos m u y ú t i l , y sino ¿ c o n sus n o t i c i a s d e los D u r i v a l y d e l p r í n c i p e — n o te p u s o e n la pista doMontbar? Así e s . •— I n c l u y a m o s p u e s á Martin , l a c a y o d e R o b e r t o d e Ma- r e u i l ( y a v e s c o m o m e p o r t o ) . L a e s c e n a pasa e n París.... A h o r a d i r i j a m o s u n a o j e a d a á los a n t e c e d e n t e s . — ¡ L o c u r a s ! dijo R o b e r t o c o n i m p a c i e n c i a . — ; L o c u r a s ! ¿ l o c u r a s l l a m a s á a v e r i g u a r los s u c e s o s q u e precedieron al m o m e n t o e n q u e la a c c i ó n c o m i e n z a ? En o t r o s ' t é r m i n o s , r e a s u m a m o s tu s i t u a c i ó n hasta e l d i a r e s pecto-a R e g i n a . A l g u n a s d e tus c o n f i d e n c i a s tienen fecha antigua.... he olvidado ciertas circunstancias con q u e r e c tificar m i s r e c u e r d o s . . . . i l ú s t r a m e p u e s , p a r a p r e v e r , e s n e cesario s a b e r , y c r e o no saberlo todo. — No, — — respondió Roberto de M a r e u i l , turbado. Me e n t e r a r á s á m e d i d a q u e se p r e s e n t e n l o s h e c h o s , dijo Baltasar; ahora h a b l e m o s . Fuiste e d u c a d o con R e g i n a , cuyo pariente eres. A tumbre de intimidad la a m i s t a d i n f a n t i l s i g u i ó una que con l o s a ñ o s se cos- trocó en amor. ¿ N o e s esto ? — S í , amor t i e m o , apasionado el mió ; pero frió , g r a v e y reservado el de Regina. B u e n o : así l l e g a r o n V d s . , e l l a á l o s 1 6 a ñ o s y tú á los 18 ó 19, p r o s i g u i ó B a l t a s a r : se v e i a n Y d s . t a n frecuentemente c o m o p e r m i t í a n las r e l a c i o n e s d e a m b a s f a m i l i a s y conti- n u a b a n Y d s . a m á n d o s e ; ella c o n a m o r d e casta c o l e g i a l a ; tú c o n a m o r d e c o l e g i a l c a n d i d o , y p r o m e t i é n d o s e r e c í p r o camente un amor eterno. — Pero con una condición , — d i j o Roberto. — ¿Cuál ? n o m e lo has d i c h o n u n c a . Regina juró no ser mas que m í a , — e x c l a m ó Roberto, — c o n la c o n d i c i ó n d e v e n g a r la m e m o r i a d e su m a d r e . — V e n g a r l a . . . ¿ d e q u i é n ? — p r e g u n t ó Baltasar s o r p r e n dido. — ¿ V e n g a r l a ? ¡ c ó m o ! — Regina no se e x p l i c ó m a s ; d e b í a después completar (2. 2!« M A R T I N lil- K X l ' Ó S I T O su revelación; mas nos nuestras familias. Ahora sepan') un he aquí lo rompimiento (pie entre no s a b e s , Bal- t a s a r , — a ñ a d i ó R o b e r t o : — En n u e s t r a e n t r e v i s t a m e dijo Regina para con solemne tono : — Nos separan ; mas nadie s e - los c o r a z o n e s . H e q u e r i d o á V . y lo q u i e r o , R o b e r t o , p o r q u e lo c o n o z c o d e s d e la i n f a n c i a , y c r e o q u e t i e n e V . un corazón noble , un carácter generoso ; porque m e r a d o V. a y u d a r m e á v e n g a r ó r e h a b i l i t a r la ha memoria jude m i m a d r e , i n d i g n a m e n t e c a l u m n i a d a . M a r c h e V., R o b e r t o , ya q u e n o h a y otro r e m e d i o ; p e r o por el s a g r a d o r e c u e r d o d e m i m a d r e , j u r o q u e ni e l t i e m p o ni la distancia , m e harán olvidar la promesa solemne (pie hoy e m p e ñ o n o s e r s i n o d e V . C u a n d o c o n s i d e r e o p o r t u n o el le d i r é á V . q u e venga, y sé ( p i e V . — Este l e n g u a j e e s l i s o n j e r o . . . . vendrá. La promesa es formal... — dijo B a l t a s a r c o n m o v i d o ; — y e n vista del carácter m e , leal y caballeresco de Regina , cumplirá q u e acaba de de momento, fir- sin d u d a lo prometer. — ¡ O h ! sin d u d a alguna , — e x c l a m ó Roberto con una e s p e c i e d e r e s e n t i m i e n t o a m a r g o : — m i p o r v e n i r se funda e n esta sola e s p e r a n z a . Baltasar guardó silencio por algunos momentos, — ¿ Q u é t i e n e s ? — l e dijo R o b e r t o d e M a r e u i l . — Es v e r d a d , — dijo el poeta con sentido a c e n t o . — R e - g i n a e s u n a n o b l e c r i a t u r a . . . . P e r o v o l v a m o s á los a n t e c e d e n t e s . . . . El b a r ó n l l e v a á su hija a u n a posesión d e B e r r i . T ú o l v i d a s p r o n t o tu p r i m e r a m o r , y fiel al p r e s u p u e s t o c u yas cantidades m e habías fijado, e m p l e a s a l e g r e m e n t e en él l o s b i e n e s q u e te h a d e j a d o tu p a d r e . . . . t o d o c o n e l m i s m o o b j e t o , hasta l a s h e r e d a d e s . . . . A g o l a d o e l bolsillo y en la n e c e s i d a d d e t o m a r p r e s t a d o , s a b e s q u e R e g i n a , g r a c i a s a una h e r e n c i a imprevista , es poseedora de tres m i l l o n e s ; •v a c u e r d a s t a m b i é n .1,- d e la s o l e m n e niñez.... Entretanto.... dime i ouiplctaniente ir¡ R e g i n a promesa de tu a m i g a f r a n c a m e n t e : ¿ te s i e n t e s l i b r e d e toda a f e c c i ó n pasada ó futura h á - H a c e r e l p a p e l q u e p r e t e n d e s e s cosa q u e e \ ¡ f,\ í\ I CONKIinEIWIA g e m u c h a s a n g r e l'ria... Y o (liria i g u a l m e n t e , ( j u e p a r a e s to se necesita todo el e g o í s m o i n f l e x i b l e d e u n h o m b r e d e n e g o c i o s ; p o r q u e tú n o d e b e s gocio , ó mas n o s . . . . si te desconocer ( p i e es un n e - b i e n u n e x c e l e n t e n e g o c i o . Ni m a s ni r e s u e l v e s , te d i r é m a s a d e l a n t e mi me- opinión p e r s o n a l s o b r e este a s u n t o . — ¡ Cómo! — exclamó Roberto: — — Ahora estamos h a b l a n d o bajo explícate. el punto de vista.... d r a m á t i c o , y n o b a j o e l p u n t o d e vista m o r a l . . . p e r d ó n a m e la e x p r e s i ó n . . u n a p o s i c i ó n d i f í c i l . . . . casi d e s e s p e r a d a (tal es la l u y a j , y c o n o c i d o s los c a r a c t e r e s , t r a t a m o s d e h a l l a r l o s m e d i o s d e d e s e n l a z a r f e l i z m e n t e esta d i a b ó l i c a p o s i c i ó n . En esto , lo r e p i t o tú p r o c u r a s h a c e r u n e x c e l e n t e n e g o c i o , y y o u n a c o m e d í a d e i n t r i g a . Y a v e s q u e n o se trata d e si h a y ó n o h a y m o r a l i d a d e n el a r g u m e n t o . -—¿Te parece q u e esto es p r o c e d e r c o n poca l e a l t a d ? •— e x c l a m ó R o b e r t o . •— ¡ Q u é t o n t e r í a !... Estás arruinado , abrumado d e u d a s . U n a m u j e r rica y bonita ha p r o m e t i d o ser de tuya, y v i e n e s á r e c l a m a r su p a l a b r a . D e c i e n p e r s o n a s las n o venta y n u e v e y media harían lo q u e tú. T r a n q u i l í z a t e , p u e s , p o r lo q u e h a c e á la o p i n i ó n d e l a s g e n t e s . T ú e s t á s p u r o , sin m a n c h a , c o m o e l C o r d e r o p a s c u a l . — P e r o ¿ á tus o j o s . . . . c o n r e s p e c t o á tí ? — ¿ A mis ojos, con respecto á mí? — Sí.... — i Curioso!... — Sé f r a n c o . ¿ o b r a r í a s tú c o m o y o , B a l t a s a r ? — Tal vez.... — ¿ N o lo a p r u e b a s ? — T e a y u d o , p o r q u e sé q u e p a r a tí se t r a t a d o u n a c u e s í i o n d e v i d a ó m u e r t e , — dijo B a l t a s a r c o n g r a v e d a d . — N o a p r u e b a s y m e a u x i l i a s : ¿ q u é significa esta c o n tradicción? — ¡ Contradicción ! — e x c l a m ó el poeta r e c o b r a n d o su buen h u m o r ; — al c o n t r a r i o , e s u n a fusión,. , una p c r l ' e c - 21 í, MARTÍN EL EXPÓSITO. ta a r m o n í a : d e s a p r o b a n d o tu a c c i ó n , s i g o m i o p i n i ó n p e r sonal ; a y u d á n d o t e , m e a g r e g o á la opinión del mayor número. — ¡ T ú siempre raro !... — ¿ Q u é l e h e d e h a c e r , R o b e r t o ? U n p o e t a es u n a v e - c h u c h o tan e x t r a ñ o A u n q u e p a s i v a , l e a g r a d e c í á Ra R a s a r esta protesta c o n tra los p r o y e c t o s d e R o b e r t o ; y oí e l íin d e la c o n v e r s a c i ó n de mis amos con inquietud progresiva. — P r o s i g a m o s nuestra c o n v e r s a c i ó n , — a ñ a d i ó Baltasar. N o t i c i o s o d e la h e r e n c i a i n e s p e r a d a d e R e g i n a , s a b e s a d e m á s q u e e s m u y d e s g r a c i a d a e n casa d e su p a d r e , p o r q u e se c u e n t a q u e n o e s su hija. El b a r ó n , n o o b s t a n t e los a ñ o s q u e h a n p a s a d o d e s p u é s d e su d e s c u b r i m i e n t o , toma tan á p e c h o su p e r c a n c e c ó m i c o c o n y u g a l , q u e se t e m e q u e la m i s a n t r o p í a r a y e e n d e m e n c i a . . . . m o t i v o p o r el c u a l la s i t u a c i ó n d e su hija e s a l t a m e n t e i n t o l e r a b l e , d e s d e b a r ó n se la t r a j o á P a r í s . P a r a tí t o d o esto es miel q u e el sobre h o j u e l a s ; j o v e n m o r t i f i c a d , ! está m e d i o r o b a d a , y p o r tanto te p r o p o n e s el rapto de Regina , persuadido de q u e p o r mil r a z o n e s n o h a d e d á r t e l a su p a d r e e n m a t r i m o n i o . N o m e p a r e c e i n m o t i v a d o el c o n a t o d e r a p t o , toda v e z q u e c u e n tas c o n el j u r a m e n t o de la m a s c a b a l l e r e s c a v e r d a d q u e a u n n o h a d i c h o venga V.; señorita : es m a s n o i m p o r t a , tú t e a n t i c i p a s á sus d e s e o s , y e n t r a s e n P a r í s c o n el p r o p ó s i t o d e p o n e r u n sitio e n r e g l a á R e g i n a y á sus m i l l o n e s . . . . He aquí el resultado de las c o s a s esta mañana , á medio d í a . Esta n o c h e t e n e m o s u n i n c i d e n t e n u e v o para t a r l a e x p o s i c i ó n ; d e b u e n a tinta a v e r i g u a m o s comple- que tienes d o s c o m p e t i d o r e s p a r a la m a n o d e R e g i n a ; e l u n o a c e p t a do por el b a r ó n , el q u e c i d o . El otro conde Duríval, v i u d o , bribón p r e t e n d i e n t e , al R e g i n a , c u l p a b l e p o r tanto el p r í n c i p e Montbar, parecer del o l v i d o ; e l o t r o p r e t e n d i e n t e es j o v e n de veinticinco a ñ o s , hermoso c o m o A n t o n i n o , n o b l e c o m o un M o n t m o r c n c y , distinguido y r i c o : ¿ m e p a r e c e q u e no m e dejo en el tintero lo q u e sé ? enri- gusto d e nada de LA CONFERENCIA. 213 — Nada , — repitió Roberto. — Respecto de lo q u e i g n o r o , — p r o s i g u i ó Baltasar, — es y a o p o r t u n o e l e n t e r a r m e . Después de una b r e v e p a u s a , dijo R o b e r t o c o n n o m u y seguro a c e n t o : — D í j e t e esta m a ñ a n a q u e a c a b a b a d e llegar de Breta- ñ a , d e l c a s t i l l o d e l m a r q u é s d e K e r o u a r d , d o n d e fui á b u s car un asilo contra mis acreedores.... — Bien, ¿y qué? — Esta m a ñ a n a b e s a l i d o d e la c á r c e l p o r d e u d a s , d o n de estaba desde el m e s de e n e r o . — ¿ En la c á r c e l , sin s a b e r l o y o ? — e x c l a m ó B a l t a s a r e n tono de — reconvención. Q u i s e e n lo p o s i b l e guardar secreto y m e parece h a - b e r l o logrado. Me p r e n d i e r o n al v o l v e r do un viaje que habia e m p r e n d i d o para desorientar á mis a c r e e d o r e s . — ¿ Q u i é n h a p a g a d o tus d e u d a s ? — d i j o B a l t a s a r . — Están sin pagar. — ¿ Y q u i é n te ha s a c a d o d e la c á r c e l ? — Mis a c r e e d o r e s . — ¿Tus acreedores? — M e han f a c i l i t a d o a d e m á s los m e d i o s d e c o n t r a e r u n n u e v o e m p r é s t i t o , e n casa d o un mercader de juguetes á q u i e n e s c r i b í esta m a ñ a n a . — Parece prodigioso. — P u e s es cosa m u y n a t u r a l : h e c o n v e n c i d o á m i s a c r e e dores de que no podían esperar nada e n c e r r a d o ; al p a s o q u e d e j á n d o m e algunos fondos, harían posible un de libre y mí teniéndome preparándome rico enlace q u e traia entre manos. — Comprendo. — P o r s u p u e s t o , se h a n e n t e r a d o antes d e salir del en- c i e r r o , h e r e n o v a d o ( o d a s m i s l e t r a s d e c a m b i o á tres m e ses f e c h a . M e v i g i l a r á n , y si se h a c e la b o d a , c o b r a r á n . . . . si n o . . . . ¿ M a s á q u é las h i p ó t e s i s ? Si se frustra e l n e g o c i o , mi r e s o l u c i ó n es i r r e v o c a b l e . ~M i MARTIN EL EXPÓSITO. — A h o r a q u e sé lo q u e a r r i e s g a s y lo q u e — has sufrido, e x c l a m ó e l p o e t a , — te d i g o ( p i e s i , c o m o e s p e r a s , le casas con esa j o v e n , e s i m p o s i b l e q u e n u e v o , a u n q u e n o sea m a s q u e p o r n o la a d o r e s de agradecimiento. — A s í c r e o . D e situación tan desesperada m e saca... Mas ahora m e hallo harto acosado de incertidumbres y de te- mores para pensar en amoríos. — M e a g r a d a esa f n n q u e z a , y p o r l o m i s m o a c r e c i e n t o mi celo. Sentados estos p r e l i m i n a r e s , lo p r i m e r o q u e lo incumbe h a c e r e s , v e r de nuevo á Regina.... Imposible q u e haya admitido las pretensiones p o c o probable q u e haga caso del príncipe de Montbar. h i z o un j u r a m e n t o , y e n es del conde Durival, y Te su c a r á c t e r n o e s p o s i b l e e l p e r - jurio. — T o d o m i t e m o r e s q u e 1 a f a m a d e m i s l o c u r a s , d e mi ruina , y hasta d e mi e n c a r c e l a m i e n t o , haya llegado á su noticia. — ¿ Q u é i m p o r t a , si a u n t e a m a R e g i n a ? — dijo Baltasar á R o b e r t o . — El a m o r e s i n d u l g e n t e , y p u e d e s d e c i r q u e si te e n c e n a g a s l e s e n la d i s i p a c i ó n , fue p o r d i s t r a e r l e d e tan cruel separación. Repito q u e si te a m a t o d o lo d e m á s no vale nada. — Eso m a ñ a n a — ¿ Mañana ? lo sabré. — ¿ N o v a al M u s e o c o n su p a d r e y c o n v a l ? Pues con una v e z las d e R e g i n a , sabré el c o n d e Duri- q u e se e n c u e n t r e n mis m i s u e r t e . En su a l t i v e z y miradas y franqueza n o e s p o s i b l e q u e d i s i m u l e ; la c o n o z c o , y t e n g o p o r c i e r t o q u e su f i s o n o m í a se explicará bien claro. •— C o n e f e c t o , a n t e s d e c o m b i n a r plan alguno d e b e m o s esperar el resultado del encuentro de mañana. — ¿ Y si se f r u s t r a n m i s e s p e r a n z a s ? — e x c l a m ó R o b e r to. ¡ O h ! n o , n o . — O t r a v e z l e vi d a r u n e m p e l l ó n á una silla , l e v a n t a r s e y a n d a r a g i t a d o : — N o ; solo d e p e n s a r l o siento un infierno dentro del pecho. — V a y a , R o b e r t o , s e r é n a l e , — dijo B a l t a s a r c o n m o v i d o ; LA CONFERENCIA. 21 b — m e asustas d e v e r a s ; estás p á l i d o ; tus o j o s b r o t a n san- g r e . . . . V e n a l a v e n t a n a á respirar el aire l i b r e . . . . a q u í a h o g a s . ¡ Q u é d i a n t r e ! v a l o r ; estás h o y mas nervioso te que una d a m a . Oí a b r i r la v e n t a n a , y á R o b e r t o q u e d e c í a a c e r c á n d o s e : — T i e n e s r a z ó n , si m e a n d a la c a b e z a , e l a i r e m e p r o v e c h o . L u e g o te d i r é c o n c a l m a y con hará resolución , que si R e g i n a b u r l a mis e s p e r a n z a s e s t o y r e s u e l t o á.... C o m o la v o z d e R o b e r t o se d i l a t a b a á m e d i d a q u e s e arrimando á la ventana , no pude percibir el iba fin d e l a frase. Pocos momentos después oí de pronto á Baltasar, que se h a b r í a s e p a r a d o , sin duda , d e c i r c o n v o z , n o b u l l i c i o s a ni c o n m o v i d a , s i n o f i r m e , s e v e r a , casi i n d i g n a d a : — N o te c r e o , n o q u i e r o c r e e r t e . — Ó y e m e Baltasar. — Repito, Roberto , que te c a l u m n i a s ; pues que eres i n c a p a z d e a c c i ó n tan p e r v e r s a . L a t r a i c i ó n m a s i n d i g n a d o la s e ñ o r i t a R e g i n a d e N o i r l i e u n o te s e r v i r á d e e s c u s a . —- ¿ N o lo d i s c u l p a t o d o m i ahogo extremo? — exclamó R o b e r t o ; ¿ o l v i d a s mi s i t u a c i ó n ? — En t a n t o n o la o l v i d o , R o b e r t o , q u e e l l a s o l a a h o g a e n mi corazón escrúpulos q u e no q u i e r o traer á c u e n t o . . . Harto h a g o ; pero pasar de a h í , ¡ j a m á s ! N o obstante ; nuestra a n tigua a m i s t a d , n o o b s t a n t e m i a d h e s i ó n , d e q u e n o d e b e s d u d a r , en mi vida v o l v e r é á v e r t e si.... Interrumpiendo sardónica, j o v i a l i d a d tan — Roberto al poeta q u e casi m e p a r e c i ó ficticia c o m o la con una carcajada c o n v u l s i v a , dijo c o n P e r o es p o s i b l e , i n o c e n t e d r a m a t u r g o , q u e des que me dijiste: — una carcajada: Vamos á trazar ya olvi- e l p l a n d e u n a alta c o m e d i a , quizá de un d r a m a . — ¿ Eh ? pues y o h e q u e r i d o d e m o s t r a r t e q u e t a m b i é n se m e dramáticas. Pudiste c r e e r con alcanza algo de escenas f o r m a l i d a d , q u e fuera tan i n d i g n o , q u e . . . . V a y a , B a l t a s a r , q u e m e e n o j a r a si n o f u é r a m o s tan a m i g o s . íiC> MARTIN EL EXPÓSITO. Dijo R o b e r t o estas palabras con un tono tan natural, q u e c a s i m e d i e r o n te n t a c i o n e s d e c r e e r e n s u s i n c e r i d a d . B a l t a s a r n o d u d ó ni u n m o m e n t o , p u e s e x c l a m ó c o n a c e n to e n t r e a l e g r e y resentido: — L l é v e t e el d i a b l o , R o b e r t o ; ó m e j o r d i c h o , l l é v e m e m í , p o r s e r tan dad. Con razón sandio á q u e di c r é d i t o á s e m e j a n t e a t r o c i - t e b u r l a b a s d e m í . . . . p e r o se h a c e t a r d e ; la e x p o s i c i ó n está t r a z a d a , c o n que q u e d a la a c c i ó n para mañana.... E r a cosa s i n g u l a r q u e B a l t a s a r , q u e e n l o s c s p a c i o s i m a ginarios también soñaba despierto, apareciese bueno, g e n e r o s o , s e n s a t o , tan l u e g o c o m o e n t r a b a por el c a m i n o d e la v i d a práctica: dejábase de ofrecer á del Potosí, de los baños de oro, dolos su a m i g o la m i t a d g a l e o n e s y otras r i q u e z a s f a n t á s t i c a s q u e e s p e r a b a d e sus o b r a s , y q u e d i s frutó m a s a d e l a n t e ; ofrecía á su a m i g o l o q u e e n r e a l i d a d p o s e í a : su m o d e s t a m o r a d a , su p a z y los f e c u n d o s recur- sos d e su i m a g i n a c i ó n . H a b í a y o v i s t o c o n s a t i s f a c c i ó n p r o f u n d a , q u e , n o o b s t a n t e su a m i s t a d á R o b e r t o , e l p o e t a s e ñalaba severos límites á este a f e c t o ; mas incapaz de complicidad en una y me mala parecía acción lauto contra R e g i n a , c u a n t o q u e , n o sin e s c r ú p u l o s se p r e s t a b a á f a v o r e c e r l o s p r o y e c t o s d e R o b e r t o . El a c e n t o frió y r e s u e l t o d e e s t e a l i n d i c a r sus i n t e n t o s d e s u i c i d i o , h a b í a n m e c o n v e n c i d o d e la s i n c e r i d a d d e su d e t e r m i n a c i ó n ; y c o n f i e s o que si m e i n s p i r ó a l g u n a l á s t i m a a q u e l h o m b r e , fue d e s p o j a d a de todo interés, de todo sentimiento simpático.... Aquella i n e r c i a , a q u e l l a c o b a r d e r e s i g n a c i ó n q u e p r e f e r í a la m u e r t e al t r a b a j o , sin ensayarlo siquiera, aquella cínica confe- sión d o n o p o d e r v i v i r c o n d o c e ó q u i n c e m i l f r a n c o s d e reñ- í a , la p r e t e n s i ó n i n s o l e n t e d e n o p o d e r a c e p t a r m a s e x i s t e n cia q u e la d e m i l l o n a r i o , r e p i t o , q u e t o d o esto m e inspiraba disgusto , d e s p r e c i o , indignación contra aquel desventu- rado. P e r o r e c o r d a n d o los p r e c e p t o s de Claudio G c r a r d , pre- 2l7 L A CON F l i R UNCÍA. ccptos llcnus de in.inscdumbrc y s a b i d u r í a , reflexioné en la e d u c a c i ó n q u e b a h í a r e c i b i d o H u b e r t o d e M a r e u i l , e d u cación de que tuve un trasunto e n la e s c e n a del d e C h a n t i l l y . P e n s é e n los f u n e s t o s é i n e v i t a b l e s bosque resultados q u e t r a e e l d e b e r los d o n e s d e la f o r t u n a , n o á la l a b o r i o sidad é i n t e l i g e n c i a , s i n o al a z a r d e la c u n a . — tendré No estoy hecho mi tí trabajar , mi padre es rico.... man- rango. V í n o s c m e á la m e m o r i a la i n c u r a b l e l e p r a del ocio , los h á b i t o s d e l lujo , e s a s n e c e s i d a d e s s u p e r í l u a s , q u e v i c i a n , por decirlo a s í , nuestro natural, creando órganos y sentid o s n u e v o s , casi tan i m p e r i o s o s c o m o los o t r o s . Entonces pude compadecer sinceramente á R o b e r t o de M a r e u i l , no p o r s e r lo q u e era , s i n o p o r h a b e r s e t a l m e n t e arrastrado por una d e n e s t a s d e la herencia , por visto fa- las c o n s e c u e n c i a s m a s f u - u n a juventud punto de miseria , de impotencia y ociosa i . aque 1 depravación. P u d e c o n v e n c e r m e d e u n a triste v e r d a d . . . . A m e n u d o e l a b u s o d e la r i q u e z a e m b r u t e c e , d e p r a v a , ni m a s ni m e n o s q u e la e x c e s i v a m i s e r i a ; y á estas v í c t i m a s d e l o s u p e r í l u o se l e s d e b e , n o la t i e r n a c o n m i s e r a c i ó n , la s i m p a t í a da q u e i n s p i r a n s i e m p r e los p r i v a c i o n e s ; s i n o la d o l o r o s a mártires de las mas sagraatroces compasión que exige , como d e c í a C l a u d i o G e r a r d , la s u e r t e de los miserables m o s c u y a s a n g r e está por algún vicio h e r e d i t a - infectada enfer- rio. T a n t o m a s a l i m e n t a b a estos s e n t i m i e n t o s d e l á s t i m a j u s ta , c u a n t o q u e t e m í a s u f r i r , á p e s a r m i ó , e l influjo d e u n a animosidad envidiosa contra R o b e r t o de M a r e u i l , por h a b e r a m a d o y sido c o r r e s p o n d i d o q u i z á p o r R e g i n a . S o r él a m a d o p o r R e g i n a , p o r R e g i n a , c u y a s raras v i r - tudes a d m i r a b a y respetaba , a m a d o d e s p u é s d e la c o n v e r sación q u e acababa do oír.... L a boda e r a p o s i b l e . . . . R e g i n a , fiel á l o s j u r a m e n t o s un p r i m e r a m o r , a l u c i n a d a p o r su c o n f i a n z a de e n un h o m - b r e q u e c r e i a d i g n o , y m a l t r a t a d a tal v e z e n la casa p a t e r III. 13 -'18 MAIITLN EL EXPÓSITO. :ia , e s p e r a n z a d a d e h a l l a r e n Roberto un a p o y o generoso p a r a v e n g a r la m e m o r i a d e su m a d r e , R e g i n a p o d í a y d e b í a s a t i s f a c e r los d e s i g n i o s d e U o b e r t o d e M a r e u i l . Solo una responsabilidad había en contra suya.... R e g i na n o h a b í a d i c h o , venga V. ¿ S i g n i f i c a r í a e s t o una n e c e s a r i a c o n t e m p l a c i ó n ? ¿un c o n o c i m i e n t o r e c i e n t e d e l c a r á c t e r d e R o b e r t o ? ¿ ó sumisión ¡i la v o l u n t a d d e su p a d r e , q u e q u e r í a c a s a r l a c o n e l c o n d e I ) u rival ? Por último : ¿seria amoral príncipe de Monthar? liu m e d i o d e t a n t a s c o n f u s i o n e s , m i s t e m o r e s m u d a b a n d e o b j e t o , p e r o n o e r a n m e n o s v i v o s . ¡ Q u é triste e l e c c i ó n p a ra R e g i n a e n t r e a q u e l l o s t r e s h o m b r e s ! Roberto de Mareuil. El c o n d e Durival. El p r í n c i p e d e M o n t b a r . . . . si es q u e n o c i d o d e la t a b e r n a d e las Tres Acaso me engañara la ú n i c a p r o b a b i l i d a d este era mi desco- Cubas. t o c a n t e al ú l t i m o , y este e r r o r era d i c h o s a q u e q u e d a b a á R e g i n a , y la q u e c o n toda mi a l m a i n v o c a b a . . . . lo j u r o . . . . S a b e r ( p i e era d i c h o s a , a m a d a p o r un e s p o s o d i g n o d e e l l a , h u b i e r a p a r a mí u n c o n s u e l o g r a n d e , toda v e z q u e mí a m o r sido nada esperaba A g o b i a d o d e cansancio , fatigado p o r los m u c h o s y s i n - g u l a r e s acaecimientos del día, imité á mis amos. Repetidos campaníllazos m e despertaron sobresaltado. E r a m u y d e d i a , y salí á a b r i r á un sastre c a r g a d o ropas h e c h a s : víspera. sin d u d a R o b e r t o las h a b í a con encargado la T r i s l e r e c u r s o e r a p a r a u n j o v e n a v e z a d o á todos los e s c r ú p u l o s d e un e s m e r a d o l o c a d o r ; p e r o u r g i a e l t i e m p o , y R o b e r t o e s t a b a tan m a l v e s t i d o , q u e p a r a p r e s e n t a r se á R e g i n a c u a n t o a n t e s n o d e b í a r e p a r a r e n p e l i l l o s . E r a n t a l e s p o r otra p a r t e las b u e n a s m a n e r a s y gancia natural de R o b e r t o , q u e no obstante la ele- el corte algo p a s a d o d e su t r a g e , p a r e c í a a t a v i a d o c o n el m e j o r gusto. Vi c o n a s o m b r o q u e m i s a m o s no m e h a b í a n o l v i d a d o , pues LA Zi 9 CONl'UHKNfiU. sacó ci sastre una l i b r e a d e l e v i t a a z u l c o n c u e l l o c o l o r a d o y botón b l a n c o , c h a l e c o e n c a r n a d o y c a l z ó n y b o t i n e s o s curos, l'revinoseino q u e m e vistiera con aquella r o p a , q u e me venia sobre poco mas ó menos. D o l o r o s a m e n t e se. m e o p r i m i ó el c o r a z ó n al p o n e r m e piula v e z p r i m e r a a q u e l l a s i n s i g n i a s d e s e r v i d u m b r e ; v a c i l ó u n m o m e n t o , m a s r e c o r d a n d o los s e r v i c i o s q u e p o d í a p r e s t a r á R e g i n a e n mi h u m i l d e e s t e r a , y t r a y e n d o á c o l a c i ó n a q u e lla m á x i m a d e C l a u d i o G e r a r d d e q u e n o h a y u n a ción en la que el hombre dignidad honrado no pueda hacer situa- alarde de ; p e r s u a d i d o e n fin d e q u e m i r e s i s t e n c i a ó m i s e s - crúpulos podrían d e s p e r t a r sospechas, no quise exponer- m e á p e r d e r el h i l o ú n i c o y f r á g i l q u e , p o r d e c i r l o así, m e ponía e n c o m u n i c a c i ó n c o n R e g i n a . — Y a estás p r e s e n t a b l e , M a r t i n , — d í j o m e R o b e r t o e x a m i n á n d o m e d e p i e s á c a b e z a . — N o e s t é s tan e m b o b a d o , d e s p i e r t a , n o d e j e s los b r a z o s c o l g a n d o , q u e n o s a v e r g ü e n z a s ; pero c o n s e r v a el traje d e d e m a n d e r ò , q u e s e r á útil para — N o está m a l , — a ñ a d i ó l i a l t a s a r c o n t e m p l á n d o m e tam- ciertos casos. b i é n ; — y o h a b r í a p r e f e r i d o un t r i c o r n i o , una c a s a c a c o l o r café con l e c h e , chupa y plata , i n e d i a s b l a n c a s y pantalón azul c e l e s t e , ligas de zapatos con al hebillas. ¡ Voto c h á p i r o ( p i e h a b r í a sido b u e n t r a j e ; p e r o q u e te d a r í a d e masiado aire de Frontín, lise m o d e s t o r o p a j e conservará tu c a n d o r , q u e t a n t o e s t i m o . A d e m á s d e q u e m e r e s e r v o la i n v e n c i ó n d e la l i b r e a q u e b e d i c h o . E n c a r g ú e l a criados luego q u e estuviera c o r r i e n t e diablura de ser víspera d e v i e r n e s lo e c h ó l o d o á Un c a m p a n i l l a z o d i s c r e t o , t í m i d o , para mis mi p a l a c i o ; p e r o la perder. interrumpió á lialta- s a r : h a b í a s e ¡do e l sastre y d e s p u é s d e c e r r a r la p u e r t a d e mis a m o s , fui á a b r i r . lira L a - L e v r a . s e . — ¿ El s e ñ o r c o n d e d e M a r e u i l ? — m e p r e g u n t ó c o n v o z m e l o s a , d i r i g i e n d o u n a m i r a d a r á p i d a y e s c r u t a d o r a p o r la ¿10 MARTÍN EL EXPÓSITO. — A q u í e s t á , ' — c o n t e s t ó ; — s i q u i e r e V. e s p e r a r , a v i s a r é al s e ñ o r c o n d e . Dejando á L a - L c v r a s e solo, entré en el a p o s e n t o i n m e - diato. — lis e l m e r c a d e r d e j u g u e t e a d o n i ñ o s , — d i j e á mi a m o . — N o ha f a l t a d o á su p r o m e s a ; b u e n a g ü e r o , — d i j o el poeta en voz baja. L e j o s d e e x p e r i m e n t a r la a l e g r e e s p e r a n z a q u e al p o e t a le i n s p i r a b a la l l e g a d a d e L a - L c v r a s e , púsose H u b e r t o i n - quieto, pensativo y con gran asombro de Baltasar, díjole algo cortado: — A m i g o m i ó , d é j a m e solo con este h o m b r e . — ¿ Solo con el m e r c a d e r d e j u g u e t e s ? — Sí. — Es particular.... ¿ n o habías d i c h o ? . . . . — A m i g o m i ó , si te s u p l i c o q u e te r e t i r e s , — r e p u s o R o b e r t o , — e s p o r s e r i n d i s p e n s a b l e el — Bien, Roberto, gesto. — U n b i e n , — dijo el secreto : perdona. poeta haciendo un p o c o d e m i s t e r i o n o p e r j u d i c a al e f e c t o d e un drama.. . haya pues misterio. — ¿ H a y recado de escribir? — añadió Roberto. — L o querrás para el poeta firmar, — repuso sonrién- d o s e . — S í , a h í e s t á la taza y la p l u m a . . . . V e n t e , M a r t i n . Salimos; entró La-Levrase , y yo cuidé de cerrar la puerta. — ¿ P o r q u é m e e c h a r á R o b e r t o ? — d e e i a e l poeta h a b l a n do consigo m i s m o , l u e g o q u e nos q u e d a m o s m a n o á m a n o e n la a n t e s a l a . Púsose Baltasar á pasear s i l e n c i o s a m e n t e en todas d i r e c ciones ; mientras que y o , no menos curioso, me ocupaba e n a r r e g l a r a l g u n o s trastos p o r h a c e r a l g o . U n a m e s a , c o locada d e i n t e n t o p o r m í d e l a n t e d e l c o n d u c t o a c ú s t i c o , lo o b s t r u í a e n t e r a m e n t e y n o se oia n a d a d e la c o n v e r s a c i ó n de Roberto de Mareuil y L a - L e v r a s e . N o o b s t a n t e , y e n d o y v i n i e n d o , v a r i a s v e c e s se a c e r c a b a á la p u e r t a B a l t a s a r , i m p u l s a d o p o r v i v a c u r i o s i d a d . I.A COISIMIIIKNCI V. D e p r o n t o e l p r o f u n d o .silencio q u e - -I había r e i n a d o liasla e n t o n c e s , fue i n t e r r u m p i d o p o r esta e x c l a m a c i ó n estrepi- tosa de R o b e r t o : — ; Miserable í C o m o d e s p u é s de este a r r a n q u e todo v o l v i ó á q u e d a r en s i l e n c i o , B a l t a s a r e c h ó m a n o á la l l a v e d e la p u e r t a . Iba a e n t r a r ; p e r o r e f l e x i o n a n d o , á mi e n t e n d e r , s o b r e el ruego d e su a m i g o , se d e t u v o y e c h ó á a n d a r o t r a v e z , d i c i e n d o p o r lo bajo : — ¡ l l u m ! v a m a l la c o s a y R o b e r t o q u e n o c r e i a q u e h u b i e r a d i f i c u l t a d . . .. M a l a c a r a t i e n e e s e h o m b r e . . . . cho, me dijo, ¿ n o le parece q u e tiene mala Mucha- cara? tule viste ayer. — ¿A quién , señor? — Al mercader de juguetes. — ¡ Q u é ! si n o l o m i r ó . A b r i ó s e de r e p e n t e la puerta ; a s o m ó la c a b e z a d e Ro- berto , y dijo: — Itallasar, puedes entrar. E n t r ó e n e f e c t o el p o e t a , y y o m e q u e d é s o l o , a t ó n i t o d e la p a l i d e z d e R o b e r t o y d e la e x p r e s i ó n s i n i e s t r a d e su fison o m í a ; p e r o e n s e g u i d a v i salir q u e unas pascuas , y d a r m e una á Baltasar porción mas contento de monedas di- ciendo : - - V e t e al e s t a n c o y p i d e cinco timbres de á diez mil f r a n - cos cada u n o , tenlo bien p r e s e n t e , c i n c o t i m b r e s d e á d i e z mil f r a n c o s , q u e hacen cincuenta mil f r a n c o s : ¿estás? — Si, s e ñ o r ; pediré c i n c o timbres de á diez mil francos, dije e s t u p e f a c t o , p u e s á la s a z ó n q u e e x i s t i e s e papel sellado, en realidad ignoraba así c o m o absolutamente su , v a l o r relativo y creí tener q u e traer cincuenta mil francos. — ¿Con qué sabes , repuso Baltasar, que has de traer cinco timbres de á diez mil francos y p a g a r l o s ? — ¿Con q u é , señor? — exclamé haciéndome — ¿Cómo? ¿con qué? dar con el dinero que le cruces. acabo de ÍÍÍ HUITÍN — ¿Con e s t o , señor KL EXPÓSITO. amo, he de pagar cincuenta mil Trancos ? — ¡ O h i n o c e n c i a d e la e d a d d e o r o ! ¡ O h s e n c i l l e z p r i m i tiva ! M a r t i n , s i n o f u e r a p o r la g r a v e d a d d e las c i r c u n s t a n c i a s , te p a s e a b a e n t r i u n f o p o r esta habitación tus a l a b a n z a s e n c o r o ; p e r o e l t i e m p o cantando escasea , c o r r e , ve al e s t a n c o , p i d e c i n c o l e t r a s t i m b r a d a s d e á d i e z m i l fran- cos, paga y vuelve.... A t u r d i d o b a j é la e s c a l e r a v e l o z m e n t e , y m e e n c a m i n é al sitio i n d i c a d o : d e s p a c h a b a cara y — un h o m b r e c i l l o de maliciosa de irónica sonrisa. C a b a l l e r o , —• d i j e , — q u e r r í a c i n c o l e t r a s d e á diez mil francos. • — ¡ H o l a , h o l a ! — dijo el h o m b r e c i t o , buscando un pa- q u e t e de p a p e l e s , q u e á mi p a r e c e r d e b í a n ser m u y p r e c i o sos.—-¡Cincuenta mil francos ¡ listo e s h a c e r p a p e l l l o v i d o . ¡ B a h ! c o s a s d e la e d a d ; y m i r a n d o m i l i b r e a como nue- va , d i j o c o n t o n o i r ó n i c o y p a t e r n a l al m i s m o t i e m p o : — A p o s t e m o s q u e tu a m o e s j o v e n . — Sí s e ñ o r . — Lo hubiera jurado,—dijo el e s t a n q u e r o , — g e n e r a l m e n t e los j ó v e n e s a p r e n d e n d e e s c r i t u r a porque comercial e n estos p a p e l e s . H a c i n a n c u a d e r n i l l o s y m a s c u a d e r n i l l o s ; pero ¡ cuánto papel perdido!—añadió el e s t a n q u e r o s a r - c á s t i c a m e n t e , d á n d o m e la v u e l t a d e l d i n e r o . E n t o n c e s n o c o n o c í el e p i g r a m a , q u e n o carecía de v e r d a d , y á e s c a p e v o l v í á casa d e mi a m o . E n la m i t a d d e la e s c a l e r a h a l l é á Baltasar. — ¡ Las letras! ¡los timbres ! — exclamó. — Ahí están , señor. — - B u e n o ; p u e s a h o r a c o r r e á la c a l l e ( ¡ r a n g o Batelieri , c a s a d e l a l q u i l a d o r d e c o c h e s : para m e d i o d í a has d e e n c a r g a r l e una carretela de lo m e j o r , á la i n g l e s a : n o r e p a r e s e n e l p r e c i o , p e r o q u e á las d o c e e n p u n t o e s t e el c a r r u a je á la p u e r t a , e n t i e n d e s ? — Sí s e ñ o r . LA CONKEHKNI'.IA. E c h é otra v o z á c o r r e r . Mi l i b r e a *'-•> inspiró plena confian- za al a l q u i l a d o r , y m e p r o p u s o un h e r m o s o c o c h e , q u e a c o p l e , d a n d o la v u e l t a á c a s a . Había d e s a p a r e c i d o E a - L c v r a s e ; B a l t a s a r n o c a b i a e n s¡ d e g o z o ; pero Roberto estaba pensativo. — ¿Hay en esta c a l l e algún cambista? — me pregunto Baltasar. — S í , señor , — contesté ; — h a y un relojero que cambia — I'ues c o r r o á c a m b i a r e s t e b i l l e t e cincuenta monedas de o r o , pagando de el mil francos por descuento,—me dijo e l p o e t a . — Baltasar,—exclamó Roberto , deteniendo la mano d e su a m i g o , a n t e s d e q u e m e a l a r g a r a e l b i l l e t e . A renglón seguido añadió algunas palabras al oido del poeta. Roberto desconfiaba de mi probidad; pero su a m i g o , m a s confiado , r e p l i c ó en v o z alta. — Respondo d e é l ; e s un b o r r i c o p e r o h o n r a d o . . . . Co- n o z c o á los h o m b r e s . D á n d o m e l u e g o el billete, añadió: — C o g e esto b i e n c o n e l p u ñ o c e r r a d o , y t r a e e l o r o e n u n c a r t u c h o : d a t e prisa p o r ( p i e e s m e n e s t e r q u e e s t e m o s el L o u v r e Fui á c a m b i a r e l b i l l e t e , traje e l o r o lo c o n t ó Roberto: — en dentro de una hora. y acarició e n la mano , á Baltasar, quien pasándolo en seguida á este r e p u s o : Bien , t o m a tú. - ¿ Q u é ? — ¡ Bah ! lo q u e q u i e r a s — Gracias, de estos c i n c u e n t a luíses. Roberto. — ¿ Estas l o c o ? n o t e n e m o s todavía.... — A m i g o R o b e r t o , — d i j o el p o e t a c o n a f e c t u o s a z a , — todo será c o m ú n e n t r e n e r o que provenga de ese firme- n o s o t r o s , á e x c e p c i ó n del di- hombre. — ; Vaya u n c a p r i c h o i A i r a s ! ¡ a t r á s ! — e x c l a m ó B a l t a s a r c o n la m i s m a gi .> ííí MARTIN Kl. EXPÓSITO. v e d a d ; y o x a l f a d o por sus locas i l u s i o n e s , a ñ a d i ó : — ¿ N e cesito a c a s o d e tu d i n e r o ? M a ñ a n a ó e s o t r o día , ¿ n o es- t a r é a n e g a d o , s a t u r a d o d e o r o ? ¿ T a n t o lian d e t a r d a r esos picaros libreros en e n v i a r m e el p r e c i o de mis obras en cajas de palo de sándalo, conducidas por n e g r o s ? Al mismo tiempo daban — Al coche , — gritó pronto: las d o c e e n el r e l o j . B a l t a s a r á su — ¿ P e r o no m e acompañas? — a m i g o , — al c o c h e e s m e n e s t e r l l e g a r al L o u v r e a n t e s q u e R e g i n a . •— dijo R o b e r t o al p o e t a . T o d o b i e n c o n s i d e r a d o n o d e b o ir ; v a l e m a s q u e e s - tés solo , gina.... por q u e y o Aquí me podría distraer q u e d o , y v u e l v e en la atención de R e - b r e v e , por queme d e j a s e n a s c u a s . . . . e n las a s c u a s d e la c u r i o s i d a d , R o b e r t o . Adiós y buena suerte. — Hasta l u e g o , — d i j o R o b e r t o , m i e n t r a s y o le a b r í a la puerta para q u e saliera. — ¿ Y tu s o m b r e r o ? — e x c l a m ó — ¿Para qué , Baltasar. señor? — ¿ P u e s q u é , p i e n s a s s u b i r e n la t r a s e r a c o n la c a b e z a al a i r e ? D i r í a n q u e h a b í a s h e c h o un v o t o á la V i r g e n . — ; S u b i r á la t r a s e r a ! — d i j e no p o c o p o r esta n u e v a c o n s e c u e n c i a d e apesadumbrado mi s e r v i d u m b r e impro- visada. — A no ser q u e prefieras ir d e n t r o , — replico R o b e r t o e n c o g i é n d o s e d e h o m b r o s ; — ea , t o m a el s o m b r e r o y s i gúeme. Obedecí, abrí la p o r t e z u e l a sera del c a r r u a j e , q u e Louvre. y me acomodé e n la tra- p a r t i ó r á p i d a m e n t e e n d i r e c c i ó n al El, PERISTILO DEL MUSEO. XXII. El peristilo del M u s e o . Multitud d e c a r r u a j e s o b s t r u i a y a l a s i n m e d i a c i o n e s d e l L o u v r e , c u a n d o se a p e ó m i a m o e n la p u e r t a p r i n c i p a l d e l Museo. — V e detrás del coche , — m e dijo R o b e r t o ; — obser- v a d o n d e se c o l o c a , y l u e g o v u e l v e a q u í á e s p e r a r m e . — Está m u y b i e n , — r e s p o n d í . C e r r a d a la p o r t e z u e l a , e j e c u t ó l a s ó r d e n e s d e R o b e r t o , v o l v í á s i t u a r m e j u n t o á la p u e r t a d e l M u s e o , entre y otra m u c h e d u m b r e de criados. P e n o s a fué p a r a m í esta p r i m e r a condición. cio; había prueba pública de mi Roberto m e trataba con dureza, con m e n o s p r e - m a s e x p e r i m e n t é c i e r t o c o n s u e l o s o l o al p e n s a r aceptado aquella humilde colocación con que la e s p e - ranza ú n i c a d e s e r v i r á R e g i n a , y q u e t e n i a c i e r t a s u p e r i o ridad moral sobre mi a m o R o b e r t o . Hacia estas r e f l e x i o n e s sin o r g u l l o , h a l l a b a e n m í s e n t i mientos de rectitud , de h o n o r , habia c o n o c i d o de delicadeza, que j a m á s Roberto , juzgando por ducta sabia. Y o habia arrostrado tentaciones, cuya ¡ d e a sola l o q u e d e su c o n - padecimientos, resistido hubiera espantado y Roberto d e M a r e u i l ; y á fe q u e , e n s i t u a c i o n e s t a n desesperadas, c o m o a q u e l l a s e n q u e y o m e h a b í a v i s t o , se h a b r í a s u i c i d a do ó héchose criminal. R e c o n o c i d a esta s u p e r i o r i d a d p o r u n a c o m p a r a c i ó n ma- d u r a , ya n o m e h u m i l l ó m i e s t a d o d e s e r v i d u m b r e , e l m e jor medio d e e x p r e s a r lo q u e y o sentía seria c o n un h o m b r e compararme v a l i e n t e , d o t a d o d e g r a n f u e r z a tísica y d e g r a n v a l o r , q u e para l l e v a r á c a b o un d e b e r s a g r a d o , 18. a- í'Mi MARTIN Hl. K\PÓSITO. g u a n t a s e l o s d e s p r e c i o s ó las a m e n a z a s d e un s e r pobre., c o b a r d e y d é b i l , á q u i e n d e un s o p l o podia d e s t r u i r . En u n a p a l a b r a , p a r e c í a n m e t r o c a d o s n u e s t r o s p a p e l e s : miraba yo mi reuíl como una dependencia respecto de Hobcrlo d e 51a- a n o m a l í a , y a c e p t a b a mi s i t u a c i ó n una situación s i n g u l a r , misteriosa , q u e no solo m e como permi- tía c o n s u m a r una a c c i ó n g e n e r o s a , s i n o cpie suministraba, a m p l i o asunto para m i s o b s e r v a c i o n e s y para mi curiosi- dad. Confundido e n t r e t a n t o s s i r v i e n t e s á la p u e r t a d e l Mu- s e o , m i r a b a y e s c u c h a b a c o n a t e n c i ó n : d e b í a y o á mi tado noticias harto precisas es- para desesperar de adquirir otras nuevas. M e z c l a d o c o n los g r u p o s d e c r i a d o s , r e p a r é q u e , á i m i t a c i ó n d e sus s e ñ o r e s , se d i v i d í a n e n c l a s e a r i s t o c r á t i c a y m e d i a : los l a c a y o s d e vada estatura , casa g r a n d e , b i e n c o n o c i d o s p o r su e l e - p o r l o s b o t o n e s d e a r m a s y el empolvado d e l c a b e l l o , f o r m a b a n g r u p o a p a r t e d e los l a c a y o s del estad o l l a n o , á q u i e n e s n o d i r i g í a n la p a l a b r a , n o p o r o r g u l l o tal v e z , s i n o p o r una c o n s e c u e n c i a d e sus relaciones c o m o q u e los a m o s f r e c u e n t a b a n hallaban sociales: las m i s m a s s o c i e d a d e s , se d i a r i a m e n t e a m o s y criados en un corto n ú m e r o de casas, q u e con ciertas embajadas ( c o m o luego supe) c o m p o n í a n l o s p u n t o s d e r e u n i ó n d e lo m a s s e l e c t o d e aristocracia nes la alta p a r i s i e n s e ; c o m o , p o r el c o n t r a r i o , las r e l a c i o - d e la c l a s e media estaban inmensamente sus c r i a d o s n o c o m p o n í a n u n divididas , g r u p o c o m p a c t o c o m o el de l o s l a c a y o s d e los g r a n d e s s e ñ o r e s . llácia este algo sobre dirigí, esperando saber el d e s c o n o c i d o d e la t a b e r n a d e las Tres último Cubas, que y o suponía Al cuarto grupo me s e r el p r í n c i p e d e de hora Montbar. d e s e r o y e n t e ( c l a r o es q u e mis ca- m a r a d a s n o h a b l a b a n q u e d o ] m e asustó casi lo q u e a c a b a b a d e s a b e r s o b r e la alta s o c i e d a d p a r i s i e n s e : i n t r i g a s a m o r o s a s , e s c e n a s d e familia , i n t e r e s e s d e fortuna , nada i g - n o r a b a n mis aristocráticos c a m a r a d a s ; y eso ( p í e l a especie I¡L l'HIllSTII.O <¡e s i l o s e r v i c i o s no les t i e n e n los a y u d a s La Dlil. permitía 't-i Ml-Slio. la niisina intimidad que deeamara. conversación á trozos q u e y o o i , los m e r e v e l a b a , m e h i c i e r o n tal i m p r e s i ó n , q u e motivos conservo e n la memoria hechos que por muchos casi t o d o s los p o r m e n o - res. — ¡ H o l a ! le h a l l o e n el M u s c o , — d e c i a un c r i a d o aris- tocrático á otro: — ¿ pues a n o c h e , en los Italianos, no dijiste ( p i e ¿lian l'ds. al b o s q u e d e H o l o ñ a ? — Si; p e r o se t r o c ó la o r d e n : d e s p u é s d e l t e a t r o fuimos á la e m b a j a d a d e C e r d e ñ a , y allí h a b r í a cita p a r a acá. — ¿ S e g ú n e s o , e s t u v o el o t r o e n la embajada? — Va v e s t ú . . . c u a n d o í b a m o s n o s o t r o s . . . p e r o se l a r g ó asi q u e l l e g a m o s . M e p a r e c e q u e se e m p i e z a á f a s t i d i a r . . . . ya se v é , c o m o la s e ñ o r a so v a h a c i e n d o v i e j a . — Pues a n t e s d e a y e r la v i e n casa d e la d u q u e s a de l i e a u p r e a n , y m e p a r e c i ó tu s e ñ o r a u n b o c a d o r e a l . — ¡ I ' s i t ! las r u b i a s , ya so v é , su p e n a . . . por q u e e l l a se d e s p e p i t a p o r é l ; y él n o h a c e m a l d i t o el c a s o . A n t e s l l e g a ba él s i e m p r e a n t e s q u e ella, y se iba al m i s m o t i e m p o , y la ponía el a b r i g o , y l l a m a b a á los c r i a d o s c u a n d o iba s o l a . , pero.ahora.... ¡ y a , ro.... y a ! . . . l l e g a e l ú l t i m o y se v a e l p r i m e - A n t e s h a b í a visitas d e t r e s h o r a s , y á esta f e c h a ha- c e c i n c o dias q u e n o h a p u e s t o los p i e s e n c a s a . — T u s e ñ o r a ha sido d e s t r o n a d a . — Tal c r e o . . . . mira tú.... h o y pensaba ella a q u í ; pero por ninguna encontrarle p a r t e atisbo su c a b r i o l é ni su s o - b e r b i o c a b a l l o t o r d o , q u e l a n t o l l a m a la a t e n c i ó n . — Y a ; le d i r i a q u e v i n i e s e al M u s e o , p a r a q u e n o l e e s t o r b a r a e n e l b o s q u e , d o n d e él e s t a r á . T e d i g o q u e la v i z condesa está h u n d i d a . .. m a s ya s a l e , c o r r e á a v i s a r el coche. — Es c l a r o , n o ha p a r e c i d o , se c a n s a d e e s p e r a r l e y t o m a el p o r t a n t e . A d i ó s , P e r i c o . — Adiós, galán. Y v o l v i é n d o s e á a l g u n o s d e los c o m p . i ñ e r o s q u e o y e r o n la i n t e r i o r c o n v e r s a c i ó n , a ñ a d i ó el lacayo' iíü MARTIN K I Í E X P Ó S I T O . — ¡Mirad mirad el m a r i d o , q u é t r a z a d e p i c h ó n a t o n - tado! — ¡ Anda , chuzón ! — ¡ Pobrecito! —• L a m u j e r está g u a p a todavia. — ¿ Hace gestos ? — Sale aburrida. Miró puerta d o n d e t o d o s , y s o b r e el p e r i s t i l o q u e p r e c e d e á la m u j e r joven , r u b i a , principal del Museo , vi una de facciones algo gastadas; p e r o encantadora aun : m o s - t r á b a s e t r i s t e , a b a t i d a , y v e s t í a c o n t a n t o g u s t o corno e l e gancia ; de vez en cuando acongojadas.... pero tendía p o r la plaza nadie parecía.... Un j o v e n miradas con tra- z a s d e l o b o , e l m a r i d o sin d u d a , d a b a el b r a z o á la d a m a , y en los p o c o s minutos q u e p r e c e d i e r o n á la llegada del c a r r u a j e n o se d i j e r o n u n a p a l a b r a l o s e s p o s o s . Causábame una impresión dolorosa v e r á aquella bonita , q u e i g n o r a n d o mujer los licenciosos cuentos provocados p o r su p r e s e n c i a , p e r m a n e c í a a b a t i d a , p e n s a t i v a e n a q u e lla e s p e c i e d e p e r i s t i l o , c o n v e r t i d o e n p i c o t a para ella.... U n a e s p e c i e d e e s t u p o r m e p r o d u c í a e l p e n s a r q u e lo q u e debia h a l l a r s e e n v u e l t o en un secreto del corazón misterio i m p e n e t r a b l e , el fuera tan fácilmente d e s - de una mujer, c u b i e r t o y a b a n d o n a d o á las g r o s e r a s l e n g u a s d e los cria- d o s : n o p o d í a y o c o n c e b i r q u e e l e c o d e tan b r u t a l e s c h a n zas llegara nunca á oidos de la m u j e r , d e l m a r i d o ó d e l a m a n t e , y m e e x t r a ñ a b a e x t r a o r d i n a r i a m e n t e aquella singular mescolanza de insolente zumba , y prudente dis- creción. De repente me extremecí de sorpresa : acababa de r a r al p i é d e l peristilo un hermoso brea color verde y de naranja : de aquel a p e a r s e d e u n s a l t o á m i d e s c o n o c i d o d e la Tres Cubas, pa- lando v e r d e , con l i carruaje vi t a b e r n a d e las y t a n t o m e j o r p u d e c e r c i o r a r m e d e su i d e n t i - d a d , c u a n t o q u e , c o n o c i e n d o sin d u d a á la r u b i a , se a c e r c ó , la dio la m a n o f a m i l i a r m e n t e y h a b l ó un b r e v e con el m a r i d o rato EL 1 ' l í n i S T I L O DEL MUSEO. Si l.i d i s t i n c i ó n y rara belleza del p r e n d i e r o n c u a n d o iba m a l aguardiente en bles todavía una la e l e g a n c i a : su parecieron mas distinción y belleza al verle , al h a b l a r c o n ba g r a c i a , finura , e n c a n t o ; a d m i r é la e x q u i s i t a seguida volvió á subir rápidamente con nota- vestido la r u b i a , con q u e a c o m p a ñ ó basta su c o c h e á la p o b r e yon sor- vestido á e m b o r r a c h a r s e taberna, me fisonomía 22!) desconocido me con respira- urbanidad abandonada los escalones, entrando acelerado en el Museo. Iba p o r fin á s a b e r e l n o m b r e d e a q u e l j o v e n : su lacayo se a c e r c ó á n o s o t r o s , y y o l e v a n t a n d o la c a b e z a p a r a m i rarle , pregunté: — N o p e r t e n e c e al s e ñ o r principe moso carruaje q u e a c o m p a ñ a b a — d e M o n t b a r el h e r - V. ? S í , p a p a n a t a s , — m e contestó el l a c a y o g i g a n t e , d e s - pués de m i r a r d e s d e ñ o s a m e n t e mi modesta Demasiado satisfecho con hacer caso del librea. lo q u e acababa de saber para i n j u r i o s o e p í t e t o (pac m e d i r i g i ó , m e a l e j é d e mi o r g u l l o s o c o l e g a . N o |ff>dia y a d u d a r q u e el d e s c o n o c i d o d e la t a b e r n a las '/Yes Caltas e r a el p r í n c i p e d e M o n t b a r , y e r a de induda- b l e q u e iba al M u s e o c o n la e s p e r a n z a d e e n c o n t r a r á R e g i n a . D e b i a esta haber llegado, porque después de a l g u - nas v u e l t a s , d e s c u b r í e n t r e l o s c r i a d o s la de Durival que p a d r e . Deseoso habría de traído al librea del c o n - L o u v r c á R e g i n a y á su cerciorarme, me acerqué, y también p o r esta p a r t e e r a a n i m a d a la c o n v e r s a c i ó n . — V a m o s d e c a p a c a í d a , — d e c í a un l a c a y o d e l i b r e a a z u l y c u e l l o a m a r i l l o . — A y e r , n o o b s t a n t e la o r d e n , f o r z a r o n la c o n s i g n a el s a s t r e y e l c a r n i c e r o , q u e b i d o nada e n t o d o no habían un a ñ o ; se t o p a r o n e n la reci- escalera con el a m o , y le p u s i e r o n c o m o n u e v o ; d e s d e a b a j o l e s o í a m o s disputar. — N o p a g a r al sastre , p a s e , — dijo t e n c i o s o ; — pero no otro con p a g a r al c a r n i c e r o osa g e n i o c a e , d é j a l a . a m i g o m í o tono s e n - es r e p u g n a n t e ; MARTIN I I , EXPÓSITO. 'ÍM — Sin c o n t a r c o n q u e e l s e ñ o r cochero marqués la m a n u t e n c i ó n d e l c a r r u a j e , ajustó yol con pobre visto u n c u a r t o t o d a v í a . A n t e a y e r la modista el no ha a r m ó un e s - c á n d a l o , l l e v á n d o s e un v e s t i d o d e b a i l e q u e no ( p i e r i a d e jar sino era p a g a d o en el a c t o . T o d o s los (lias h a y cosas p o r el e s t i l o , y y a v e s tú q u é t r e n . — L o m i s m o nos s u c e d e á n o s o t r o s , — dijo un c a z a d o r , á q u i e n c o n o c í p o r h a b e r l e visto la v í s p e r a e n la tienda d e La L e v ra s e . — M i d u q u e lo ha d e r r e t i d o t o d o , y va á e m p e ñ a r la e s - pada y c o n d e c o r a c i o n e s d e su p a d r e . — Mudad de a c o m o d o , h i j o s , — ¿Y mi salario?—dijo mudad. u n o , — se me deben cinco seis. A h í líeno meses. — Pues á los aguarda lacayos del otro mes, y perderás conde Durival; esa casa si que es sólida. Y d a n d o a l g u n o s p a s o s h a c i a u n o d e los l a c a y o s d e l c o n d e D u r i v a l , dijo su i n t e r l o c u t o r : — Buenos (lias, Augusto. — B u e n o s te l o s d é D i o s . — D i , ¿ no habría en tu casa una p l a z a d e l a c a y o para un amigo ? — H o m b r o , e n c a s a n o ; p e r o m e p a r e c e q u e lo n e c e s i l a el señor v i z c o n d e . — ¿ El h i j o d e tu a m o ? — Sí. — ¿ E s e chicuelo tiene s e r v i d u m b r e ? — C a l l a , h o m b r e , si e s cosa que un servicio completo y un ayuda y c o c h e : sale cuando quiere con hace sudar.... tiene de cámara , dos lacayos sus a m i g o s y su ayo; b r o m i s t a si l o s h a y . A los F u n á m b u l o s l l e v a esta n o c h e al s e ñ o r v i z c o n d e , y a c a s o t a m b i é n v a y a e l s e ñ o r c o n d e . ¡Oh ! e l v i z c o n d e c i t o está e n b u e n a e s c u e l a . . . . y a ha v u e l l o b o r r a c h o dos ó tres v e c e s . — ¡ Bien principia ' HI. 1'BtílSTII.O — Malo é insolente como 231 DF.f. M U S K O . pocos.... Nunca l e c c i ó n q u e p o c o s a ñ o s ha l e d i e r o n olvidaré la u n o s m e n d i g o s e n el b o s q u e d e C h a n t i l l y . . . . n o l e s ( p u s o d a r nada , y e l l o s se vengaron l l e v á n d o s e a l b o s q u e . . . . ; oh ! á n o s e r p o r a l g u - nos g e n d a r m e s . . — T a m b i é n fue r o b a d a e n t o n c e s la s e ñ o r i t a d e N o i r l i c u , la q u e h o y h e m o s t r a í d o a l M u s e o , — T e n d r í a d e o c h o á n u e v e años. — ¡ V á l g a m e Dios , q u é escena ! Regina estaba e n e l M u s e o ; s e g u í e s c u c h a n d o c o n la esperanza de saber algo. — ¡ l l u m ! dijo el lacayo q u e buscaba acomodo para e l otro c o m p a ñ e r o ; servicio duro debe d e ser con semejante arrapiezo! — ¡ R a l i ! á todo se a c o s t u m b r a u n o , y c o m o n o h a y m u cho q u e hacer.... — A fe m i a q u e si e s t a n m a l o c o m o d i c e n , m e r e c e c u a l q u i e r a cosa. — N o e s t a n t o lo m a l o , c o m o c o m o d o s a ñ o s q u e fui á c o m e r lo osado e m e e s . . . . Hará á S c a u x c o n su a y o y t r e s amigos: el a y o , á quien no gustaba aquella b r o m a , dejó e n la m e s a á l o s t r e s m u ñ e c o s , t o m ó e l c o c h e y s e l a r g ó á casa d e u n a m u j e r q u e v i v í a e n C h a t i l l o n . — ¡Bueno! ¡buen ejemplo ! — Cuando v o l v i m o s , los a n g e l i t o s , h a b í a n m a n d a d o s u b i r u n a m u c h a c h a q u e c a n t a b a p o r l a s c a l l e s y r a s c a b a la guitarra , y tantos h o r r o r e s h a b í a n c o m e t i d o c o n ella , y l a n í o la h a b í a n m a l t r a t a d o , d e m o t í n , y n o faltaba vizcondecito y contaré que amenazaba una especie q u i e n q u i s i e r a s a c u d i r e l p o l v o al á los tres c a n t a r a d a s ; m a s otra v e z te lo m a s d e s p a c i o , — dijo a l p r o n t o e l c r i a d o . . . . s a l e mi a m o . A c t o c o n t i n u o , e n c a m i n ó s e d e prisa e l l a c a y o d e l c o n de Durival hacia el vestíbulo , hacia d o n d e y o m e a c e r - qué igualmente, suponiendo q u e Roberto n o vendría m u y d i s l a n l e d e l l e g i u a : vi la a p a r e c e r , en efecto, dando el b r a z o á un c a b a l l e r o d e hasta c i n c u e n t a a ñ o s , ( p i e l u e g o ''¡'•ü MAIITIN IiL EXPÓSITO s u p e s e r el c a b a l l e r o ile N o i r l i e u , su p a d r e : el c u e r p o de e s t e , e s t a b a y a e n c o r v a d o ¡ l o s c a b e l l o s e r a n c a n o s , y los o j o s h u n d i d o s y a r d i e n t e s , y s o c a v a d a s las ó r b i t a s ; lo e s cuálido de su r o s t r o y la s o n r i s a a m a r g a y p e r p e t u a (pie a s o m a b a e n sus l a b i o s , r e v e s t í a sus f a c c i o n e s d e u n a e s p r e s i ó n d e tristeza d o l i e n t e , casi f e r o z . R e g i n a , ataviada tido negro y c o n seria sencillez, un sombrero de llevaba crespón un ves- b l a n c o , no tanto c o m o su p á l i d o r o s t r o , e n c a j o n a d o e n t r o c a b e l l o s c o m o el a z a b a c h e . . . R e s p i r a b a su f i s o n o m í a , u n a g r a v e d a d g l a c i a l . El príncipe de Montbar y el c o n d e P u r i v a l la t r i b u t a b a n sus o b s e q u i o s : el c o n d e r i s u e ñ o , r e n d i d o , se d i r i g í a a l t e r n a t i v a m e n t e al b a r ó n , q u e contestaba distraído, y á Re- g i n a q u e , e n m i j u i c i o , lo e s c u c h a b a c o n suma f r i a l d a d . El p r í n c i p e de ¡Montbar, joven una reserva, un tanto afectada: p o r el c o n t r a r i o , g u a r d a b a con la calculada acaso , p o r q u e m e pareció no obstante, con afables y corteses a d e m a n e s , c u i d a b a e s p e c i a l m e n t e d e l b a r ó n , q u e p a r a el rebajaba a l g o d e su s o m b r í a t a c i t u r n i d a d : d o s ó tres v e c e s d i r i g i ó el p r i n c i p o a l g u n a s p a l a b r a s á R e g i n a , á las c u a l e s c o n t e s t ó ella , n o c o m o al c o n d e D u r i v a l , c o n v i s o s d e a l - tanera f r i a l d a d , sino bajando los ojos , cual si se s i n t i e r a turbada. F i n a l m e n t e , pocos pasos distante de este g r u p o princi- p a l , d e s c u b r í á R o b e r t o d e M a r e u i l c o n el s e m b l a n t e c n a g e n a d o de gozo. Llegaron d r e y el los c r i a d o s conde de chocolate , á cuya tiempo de ta, de ocuparon Mr. Durival; R e g i n a , su p a - una magnífica berlina de color t r a s e r a s u b i e r o n los d o s l a c a y o s . Al a l e j a r s e a l z ó l o s o j o s R e g i n a , y m i r ó tan d i r e c - t a n a t e n t a m e n t e á R o b e r t o d e M a r e u i l , q u e el p r í n c i p e d e M o n t b a r , q u i e t o a u n e n el ú l t i m o e s c a l ó n d e l p e r i s t i l o , volvióse sorprendido profunda y expresiva á i n v e s t i g a r á q u i e n iba d i r i g i d a mirada de p e r o fuera c a s u a l i d a d ó c á l c u l o , la la señorita de Noirlieu; halló Roberto medio de e s q u i v a r s e e n t r o dos ó Iros p e r s o n a s q u e salían del M u s e o . - EL PERISTILO DEL MUSEO. VA p r i n c i p e , d e s o r i e n t a d o , se d i r i g i ó á 233 su c a r r e t e l a , q u e partió inmediatamente. Viéndome entonces Roberto, hízomc seña de que man- d a r a a r r i m a r el c o c h e , y asi lo h i c e . A l c e r r a r la p o r t e z u e l a , rae d i j o m i a m o sin d i s i m u l a r su r e g o c i j o : — A casa , m u c h a c h o , aprisa. Así q u e l l e g a m o s , subí e n p o s d e R o b e r t o , y f u i m o s c i b i d o s p o r B a l t a s a r e n la m e s e t a Sin re- d e la e s c a l e r a . p o d e r c o n t e n e r s e , e x c l a m ó R o b e r t o d e s d e tan lejos c o m o a t i s b o al poeta : — ¡ lis m i a ! ! ! — ¿ lis v u e s t r a ? ¡ v i c t o r i a ! — Y así q u e e x c l a m ó el p o e t a . e s t u v o c e r r a d a la p u e r t a , a b a n d o n ó s e sar á las m a s l o c a s demostraciones que hubiera debido ser el que de júbilo. conociera q u e su e r a m u y g r a v e , t o m ó p a r t e , sin e m b a r g o , del poeta , escusables b e r t o . Sin a c o r d a r s e Balta- Roberto, triunfo e n las l o c u r a s en este , pero r e p u g n a n t e s en R o - sin duda de que estaba y o d e l a n t e , a s i é r o n s e d e la m a n o los d o s a m i g o s , y c o m e n z a r o n á b r i n c a r , á saltar y á bailar de alegría , — ¡ Victoria! ¡viva gritando: Regina! Pasada la p r i m e r a e f e r v e s c e n c i a , e x c l a m ó e l p o e t a : — Roberto, mostrémonos agradecidos á la Providen- c i a . . . . c e l e b r e m o s d i g n a m e n t e tan g r a n d i a . . . H a y n a s q u e m e a l i m e n t o c o n la e x e c r a b l e n a d o r d e la c a l l e d e S a n Nicolás. sema- cocina del e n v e n e - Dame de c o m e r e n la Rocher de Canéale. — Aprobado. — L u e g o i r e m o s al t e a t r o . . . . l i s c u s o d e c i r t e q u e r a b i o p o r ¡r á los F u n á m b u l o s , á v e r e s e d i a m a n t e o c u l t o , esa ma- r a v i l l a d e s c o n o c i d a ! á esa B a s q u i n a , d e q u e m e h a b l ó D u pa r e . — ¡ A p r o b a d o ! . . . á los F u n á m b u l o s , — d i j o R o b e r t o , — s e - rá p l a c e r d o b l e , porque ese teatrito es el punto de r e u - n i ó n d e la g e n t e a l e g r e . — .Martin irá c o n el c o c h e á encargar una comida de t.li MAHTIN II, I'XI'OSIIO. ciiicucnl.il f r a n c o s el c u l i i c r l o sin \ i n o s , y á a l q u i l a r un p a l c o tic p r o s c e n i o e n ION F u n á m b u l o s . . - , si le l i a j , — .lijo Baltasar. — Corriente , — replicó Huberto — V a y a , M a r t i n , lú también participaras, — exclamo B a l t a s a r , — c o m e r á s e n mi r e u n i ó n ile la B ó c h e n l e Canea l e , 6 irás a l p a l i o di" los F u n á m b u l o s . — T o m a , — m e dijo Huberto , d á n d o m e unas d e o r o : —• d e j a s e n la fonda c i e n monedas francos á cuenta , pagas el p a l c o y e l r e s t o p a r a tí. — S e ñ o r , e l c a s o es q u e n o sé d o n d e está el H o c h e r d e Canéale. — El c o c h e r o te c o n d u c i r á , c a n d o r o s o M a r t i n . — Martin, — repuso Baltasar : — no necesitas decir mas ( p i e estas dos p a l a b r a s s a g r a d a s : Rocher Funtiml/ulüs y (e c o n d u c i r á n e n a l a s d e sus c é f i r o s d e c u a t r o p a l a s . — A h o r a , — d i j o K o b e r l o á su a m i g o , c u a n d o y o salía d e l a p o s e n t o , — v o y a contarte, lo q u e ha p a s a d o ; es m í a , m u y mia , l e r e p i l o . — A l c e r r a r la p u e r t a , oí e x c l a m a r á B a l t a s a r : — ¡ Viva Begina ! XXIII. •<OM Fiiiiúiiileiilo*. — V a m o s á los F u n á m b u l o s y v e r e m o s á esa Basquina, de quien me ha h a b l a d o un i n t e l i g e n t e c o m o d e una ma- ra\ illa d e s c o n o c i d a , — habia d i c h o Baltasar á su amigo. N o m e era y a d a b l e d u d a r d e q u e se trataba d e la con; p a ñ e r a de, m i i n f a n c i a , idea q u e m e e n l o q u e c i ó de gozo Fui p r i m e r a m e n t e , c o n a r r e g l o á las ó r d e n e s d e mi a m o á e n c a r g a r la c o m i d a á la H o c h e r d e C a n é a l e , y e n .segui IOS Fl'NÁMISITLOS. 'Í'-V-> <la e l c o c h e r o m e c o n d u j o á los F u n á m b u l o s . y h a e i ; i n » e l Corro busqué entre encantado: las a c t r i c e s el d e B a s q u i n a , y c r i t o á lo u l t i m o . A la s a z ó n L e i el cartel el n o m b r e le hallé h u m i l d e m e n t e no era todavía m u y de ins- brillante la r e p u t a c i ó n d e la p o b r e n i ñ a , q u e d e b í a s e r e n e l e c t o u n a maravilla incógnita: busqué el despacho de perando saber algo de Basquina por el billetes, es- encargado de la \ cuta , e l c u a l m e d i j o : Se l l e v a V . e l ú l t i m o p a l c o . . . . n u e s t r o t e a t r o v a dose d e moda y hay ya palcos abonados por hacién- marqueses, p o r c o n d e s y c a p i t a n e s ; e n fin , g e n t e d e t o n o c o m o e n los Italianos. — ¿ N o trabaja esta n o c h e la s e ñ o r i t a B a s q u i n a ? — pre- gunté. — N o , es la f a m o s a C l o r i n d a la q u e h a c e e l p a p e l d e Hada d e P l a t a . — Pues y o h e visto en el cartel el n o m b r e d e — Basquina. ¡ A h ! s í , la f i g u r a n t a . . . . t i e n e u n p a p e l i l l o . . . . e l d e g e - n i o d e l m a l : n o está e n e s c e n a u n c u a r t o d e h o r a . — P u e s d i c e n , sin e m b a r g o , q u e esa m u c h a c h a p r o m e t e m u c h o . . . . q u e tiene, t a l e n t o . . . . — ¡ T a l e n t o ! ¡ q u é t a l e n t o h a d e t e n e r una f i g u r a d l a que g a n a u n a p e s e t a ! V a y a , v a y a , n o lo c r e a V . — No me podría V. decir la c a s a d e la s e ñ o r i t a Bas- quina ? — ¿ La casa ? — e x c l a m ó e l e n c a r g a d o d e l d e s p a c h o , s o l tando el t r a p o á r e í r : — ¿ q u é casa ha d e t e n e r u n a l i g u r a n t a ? sepa V. q u e q u e le d e n esa gente pobre n o t i e n e casa ; g r a c i a s p o r ahí un n i d o . . . . Fl d e l d e s p a c h o m e v o l v i ó la e s p a l d a al d e c i r e s t o . Chasqueado por el p r o n t o , m e c o n s o l é c o n p e n s a r (pie v e ría á B a s q u i n a p o r la n o c h e , d e j a n d o á la i n s p i r a c i ó n m o m e n t o el hallar medio de hablarla después del Baltasar c u m p l i ó del teatro. su p r o m e s a : m i e n t r a s q u e c o r r í a ale- g r e m e n t e c o n R o b e r t o para c e l e b r a r d e a n t e m a n o la c o n - 236 MARTIN I?I. EXPÓSITO. quista d e los m i l l o n e s de Regina , s i r v i é r o n m e en una especie de despensa la m a s e s p l é n d i d a c o m i d a que labia dis- frutado e n mi v i d a : p o c o h o n o r la h i c e e n v e r d a d , preo- cupado p o r los m e d i o s d e v o l v e r á v e r á R e g i n a y p o r los t e m o r e s q u e m e i n s p i r a b a n las e s p e r a n z a s d e R o b e r t o , s e g u r o , según decia , de ser a m a d o . T e r m i n a d o e l b a n q u e t e d e m i s .irnos, m e m a n d a r o n l l a m a r ; a b r í la p o r t e z u e l a , y el c o c h e n o s l l e v ó á los F u n á m bulos. H a b i é n d o m e d a d o B a l t a s a r m a s d e l o p r e c i s o para pagar u n a s i e n t o , e n t r é e n e l p a t i o , y c o m o e n toda m i v i d a ha- b í a e s t a d o e n ¡el t e a t r o , f u e r o n t a n t o m a y o r e s mi a s o m b r o y m i c u r i o s i d a d , c u a n t o q u e l l e g a b a d u r a n t e un e n t r e a c t o , y e n m e d i o d e u n e s p a n t o s o t u m u l t o , q u e n o d e j a b a d e ser incidente m u y c o m ú n en aquel bullicioso teatro. La a c t i t u d i r r e v e r e n t e d e a l g u n o s e s p e c t a d o r e s d e l p r o s c e n i o causaba todo aquel compañeros del p a t i o , e n c a r a m a d o s s o b r e las b a n q u e t a s , v o c i f e r a b a n estrépito. Mis con toda la f u e r z a d e sus p u l m o n e s : ¡ F u e r a ! ¡ f u e r a ! ¡ C a r a al p a t i o ! L a s g a l e r í a s altas y bajas repetían en c o r o estos c h i l l i d o s con acompañamiento de silbidos, cíncheos y palmadas. L o s e s p e c t a d o r e s del p r o s c e n i o , causa del alboroto , e s - t a b a n s e n t a d o s s o b r e e l a n t e p e c h o d e l p a l e o , c o n la e s p a l da toda v u e l t a al p ú b l i c o . P o r último , y a fuese q u e temieran un verdadero mo- tín , ó q u e c r e y e r a n h a b e r p r o t e s t a d o b a s t a n t e c o n su p e r s i s t e n c i a c o n t r a la t i r a n í a p o p u l a r , v o l v i é r o n s e t e , tendiendo [ i o r la platea u n a lentamen- m i r a d a d e s d e ñ o s a ; y sin e m b a r g o , esta d e r r o t a d e l p r o s c e n i o fue s a l u d a d a por un i n m e n s o g r i t o d e v i c t o r i a , ( p i e p a r t i ó d e todos los r i n c o n e s , sin q u e t u v i e r a m a s c o n s e c u e n c i a s e s t e a c c i d e n t e . E l p a l c o e n c u e s t i ó n , p r ó x i m o al d e B a l t a s a r y R o b e r t o , e s t a b a o c u p a d o p o r c u a t r o p e r s o n a s , d e bis c u a l e s c o n o c í a á d o s : al c o n d e D u r i v a l y á su h i j o E s c i p i o n . A l p r i m e r o le R a b i a v i s t o la v í s p e r a e n casa d e l p a d r e d e R e g i n a , y a q u e l l a LOS FUNÁMBULOS. 237 m a ñ a n a e n el L o u v r e ; y e n c u a n t o á Escipion , n o o b s t a n te l o s a ñ o s q u e h a b i a n t r a n s c u r r i d o d e s d e la e s c e n a d e l b o s q u e de Chantilly, y q u e había c r e c i d o m u c h o , era m u y p o c o lo q u e sus f a c c i o n e s h a b í a n c a m b i a d o ; su g r a c i o s o r o s tro , c o r o n a d o por cabellos rubios y r i z a d o s se p o r una e x p r e s i ó n n o t a b l e d e o s a d í a y p r e c o z cia. A p e s a r d e ( p i e e l vizconde distinguía impertinen- l l e g a b a a p e n a s á la e d a d d e la a d o l e s c e n c i a , p a r e c í a m a s b i e n u n h o m b r e c i t o , q u e un n i ñ o . C u a n d o se v o l v i ó el v i z c o n d e á m i r a r al público , tenia el c o l o r e n c e n d i d o , c o l é r i c a s las m i r a d a s , y m e s o r p r e n d i ó el a d e m a n i n s o l e n t e y atrevido con que provocó á los e s - p e c t a d o r e s e n s e ñ á n d o l e s e l j u n c o q u e b l a n d í a e n la m a n o . E n un h o m b r e , s e m e j a n t e baladronada acaso habría o r i - g i n a d o otra b o r r a s c a ; m a s la b r a v a t a d e E s c i p i o n f u e gida con g r a n d e s carcajadas é irónicos aplausos aco- X o sé á q u e e x t r e m o s h a b r í a a r r a s t r a d o la c ó l e r a á a q u e l n i ñ o , c u y o s l a b i o s s e f r u n c i e r o n d e r a b i a , si su p a d r e n o s e lo h u biera l l e v a d o c a r i ñ o s a m e n t e á la p a r t e i n t e r i o r d e l O t r o j o v e n d e la e d a d espresiva, aunque palco. d e E s c i p i o n , y un h o m b r e d e f i g u r a servil y socarrona, acompañaban al v i z c o n d e y á su p a d r e : s e g ú n m i s n o t i c i a s , e l d e t r a z a s e r v i l , d e b í a ser e l a y o d e E s c i p i o n : é r a l o e n e f e c t o , y e l o t r o un a m i g o . No obstante mi poco conocimiento del m u n d o , parecía- m e s i n g u l a r q u e e l c o n d e hubiese, e s c o g i d o a q u e l espectá- c u l o para l l e v a r función, á su h i j o , no por la c l a s e d e p u e s las d e m a g i a son á p r o p ó s i t o p a r a d i v e r t i r á n i ñ o s , s i no por q u e n o debía i g n o r a r e l c o n d e q u e e n aquel solían r e u n i r s e los q u e g u s t a b a n p a s a r una n o c h e teatro borras- cosa, después de libaciones excesivas. L o s tres g o l p e s s o l e m n e s i m p u s i e r o n p o r fin s i l e n c i o ; t o c ó la orquesta una lúgubre, s i n f o n í a , é. i m p a c i e n t a d o y a p o r 'ver salir á b a s q u i n a , d i j e al q u e tenía a l l a d a : — ¿Sale, p r o n t o la b a s q u i n a ? — i O u i é n es B a s q u i n a ? ¡ A h ! la r u b i l l a q u e h a c e d e g e - M A R T I N EL EXPÓSITO. ¿38 n i o d o l m a l ; n o , t o d a v í a n o ; su e s c e n a n o e s hasta el lin del acto. — ¿lis verdad q u e Basquina tiene mucho talento, ca- ballero ? — ¡Hombre' yo no s é , pero es g u a p i l l a . C u a n d o hace sus g e s t o s d i a b ó l i c o s , p a r e c e m a l a c o m o un d e m o n i o ; r o e n p o n i é n d o s e á c a n t a r . . . . ni á mas ni m e n o s e n pe- cuanto fastidioso q u e e n la ó p e r a . — ¡ l i s p o s i b l e q u e tal d i g a V ! — r e p l i c ó mi v e c i n o d e la i z q u i e r d a . — B a s q u i n a h a c e su p a p e l c o n m u c h í s i m a e x p r e sión, y tiene una voz.... ¡ q u é v o z ! . . . y o v e n g o por oiría. — Pues señor, cada uno t i e n e su g u s t o , — r e p l i c ó e l v e - c i n o d e la d e r e c h a , y a ñ a d i ó p o r lo bajo d i r i g i é n d o s e a m í : — N o h a g a V . c a s o d e e s e , q u e n o e n t i e n d e u n a palabra. La B a s q u i n a n o e s a c t r i z , e s una m a l a l i g u r a n t a d e tres al c u a r t o , y Haca c o m o u n e s p á r r a g o ; la e c h a d e t r á g i c a en los F u n á m b u l o s . . . . ¡ M i r e n que bueno!... Dadme á mí la C l o r i n d a , q u e e s la q u e h a c e d e h a d a d e P l a t a ; esa sí que o s u n a actriz rolliza y encantadora ; ya veréis. D e j é h a b l a r a l p a r t i d a r i o d o la c a r n o s i d a d , y c u a n d o se l e v a n t ó el telón d i r i g í una m i r a d a al palco de lioberto y B a l t a s a r ; r e v e l a b a e s t e e n su r o s t r o la s a t i s f a c c i ó n q u e e x p e r i m e n t a b a , e n t a n t o q u e H u b e r t o , son tado m a s a d e n t r o , d e n o t a b a e s t a r m e d i t a b u n d o y a p e s a d u m b r a d o . N o acertaba y o á c o n c i l i a r esta t r i s t e z a c o n la c e r t i d u m b r e q u e tenia R o b e r t o d o s e r a m a d o p o r R e g i n a ; tal s i n g u l a r i d a d m e traj o á la m e m o r i a la a l t e r a c i ó n d e las f a c c i o n e s d e Roberto d e s p u é s d e su c o n f e r e n c i a s e c r e t a c o n L a - L c v r a s e , c o n f e rencia d e laque B a l t a s a r fue servaciones me daban mucho e x c l u i d o . Si b i e n estas o b en que p e n s a r , n o atendí m a s q u e á la r e p r e s e n t a c i ó n , e s p e r a n d o el m o m e n t o d e q u e apareciera Basquina. Estas p o s t r e r a s ¡ d e a s r e p r o d u j e r o n m i l r e c u e r d o s d e mi infancia, recuerdos dulces y a m a r g o s a la p a r . En b r e v e hasta m e o l v i d é d e la f u n c i ó n y d e lo q u e e n t o r n o mió p a saba , s e g u r o de que me había de hacer v o l v e r e n mí la I.OS l<'l>N\MMTLOS. 23!) \oz d e Basquina , tan l u e g o (;oiuo a p a r e c i e r a e n la e s c e n a . I n incidente nuevo vino en esto á perturbar mis re- llexiones. F r e n t e al p a l c o d e l palco vacío, c u el conde Durival habia q u e d a d o otro c u a l se i n s t a l a r o n dos h o m b r e s mal vestidos (pie acababan de sallar por e n c i m a del a n t e p e c h o ; p e r o c o m o l l e g a s e n e n t a n t o los d u e ñ o s d e l palco, trabóse e n t r e estos y a q u e l l o s un a c a l o r a d o a l l e r c a d o , q u e (lió m a r g e n á q u e p o r un m o m e n t o se s u s p e n d i e r a la representa- ción. Gesticulaban dentro del palco los dos intrusos, do c u a l e s había u n o d e p e q u e ñ a e s t a t u r a , y p a r e c í a n los querer d i s p u l a r el t e r r e n o , p a l m o á p a l m o , c u a n d o r e p e n t i n a m e n t e v ¡ é r e n s e dos robustos b r a z o s , q u e l e v a n t a n d o e n p e s o al m a s r e m i s o , lo p a s a r o n p o r e n c i m a d e l a n t e p e c h o , y lo c a e r en el sitio q u e h a b i a abandonado para dejaron introducirse e n el p a l c o . Ksla prueba de vigor y de cómica serenidad causó un g e n e r a l e n t u s i a s m o , y el p a t í o y los p a l c o s p r o r u m p i e rou e n gritos do a p l a u s o s , repitiendo muchas v e c e s : — ¡ Fl a u t o r ! ¡ e l a u t o r ! p u e s t o ( p i e el h o m b r e d e tan v i g o r o s o s b r a z o s , ( p i e hasta e n t o n c e s e s t u v i e r a casi c i b i d o , se habia r e t i r a d o al f o n d o d e l inaper- p a l c o , sin d u d a p a r a d e s p a c h a r al o t r o i n t r u s o d e l m i s m o m o d o q u e d e s p a c h a r a .i su c o m p a ñ e r o ; p e r o a m b o s se t r a s c o n e j a r o n p o r las g a lerías para l i b e r t a r s e d e la s i l b a . N o p a r e c i ó oslo s u f i c i e n t e , y e x c i t a d a d e u n a m a n e r a e x t r a o r d i n a r i a la c u r i o s i d a d g e n e r a l , q u e r í a s e a b s o l u t a m e n te q u e se p r e s e n t a r a el a u t o r d e tan v i g o r o s a b r o m a , y el p u e b l o e n t o n ó este f o r m i d a b l e c o r o : — ¡ lil a u t o r ! No pareció mucho ¡el autor ' q u e este lisonjero la m o d e s t i a d e l autor llamamiento violenlase d e un h e c h o tan admirado, el c u a l se a s o m ó al p a l c o , m u y s a t i s f e c h o d e sí m i s m o , y s a l u d o al p u e b l o c o n d e s e m b a r a z o , p o n i é n d o s e l a m a n o s o bre el c o r a z ó n con a d e m a n e s de grotesca confusión. MARTIN EL EXPÓSITO. ¿M R e d o b l á r o n s e l o s g r i t o s y los b r a v o s , y e l h o m b r e d e los fuertes brazos, pañaba d e s e o s o d e q u e u n a p e r s o n a q u e le a c o m - participase de tan l i s o n j e r a ovación , volvióse al i n t e r i o r d e l p a l c o , y d e g r a d o ó p o r f u e r z a h i z o q u e se p r e sentará algún una m u c h a c h a bastante bonita, p e r o descarada tanto confusa , e l e c t o de tan inesperada y presenta- ción. Este p r o c e d e r h i z o q u e se d i v i d i e r a n p e c t o á la conducta los p a r e c e r e s r e s - d e l h o m b r e d e los b r a z o s r o b u s t o s . Aplaudieron unos con entusiasmo, y á estos v o l v i ó l o s á saludar nuestro hombre. Silbaron otros, entre ellos pañero , y también sangre fueron Escipion Durival saludados con y su c o m - imperturbable fría. A p u n t o d e e s t a l l a r e s t a b a a c a s o una d i v i s i ó n hostil t r e a m b o s p a r t i d o s , c u a n d o los neutrales pezaron en- e n la c u e s t i ó n e m - á pedir con atronadores gritos que continuase la representación. Este ú l t i m o p a r e c e r r e c o n c i l i ó á p o c o se fue r e s t a b l e c i e n d o á los d i s i d e n t e s , y el s i l e n c i o . S e n t ó s e el poco hom- b r e d e l o s b r a z o s l a r g o s ó un l a d o d e l p a l c o , la j o v e n carada Yo á su f r e n t e , y c o n t i n u ó s e la permanecía hombre de des- representación. e n t a n t o i n m ó v i l y p a l p i t a n t e . . . . En los g r a n d e s b r a z o s acababa el de reconocer á RAMBOCIIA. Era'su talla alta y d e s e n v u e l t a , y , c o m o e n sus p r i m e - ros a ñ o s , llevaba marcadas sus c i n c o p u n t a s e n d e r r e d o r d e su a n c h a f r e n - te y el pelo rapado, d a n d o á su f i s o n o m í a ticular, (pie m e hizo dejando de este modo un c a r á c t e r e n t e r a m e n t e par- desde luego c o n o c e r á mi c o m p a ñ e - r o de infancia , c u y a s crespas y n e g r a s p a t i l l a s , así c o m o su b i g o t e , a u m e n t a b a n la r e s u e l t a y e n é r g i c a e x p r e s i ó n d e su faz; pero en vez de c e s , feroz y sardónico, s e r su s e m b l a n t e , parecióme i n s o l e n t e , j o v i a l y b u r l e s c o . L u j o á la r e v e l a b a el c o m o otras v e - (pie a u n tiempo par que mal era gusto, traje d e R a m b o e h a , d e c u y o c h a l e c o d e I c r - LOS l-'niN U l i m i . O S . c í o p e l o c l a r o , c o l g a b a una ya 211 gruesa cadena de oro , en c u - c a m i s a se v e í a n b o t o n e s d e b r i l l a n t e s , y c u y a s l a r g a s manos, enteramente descubiertas, por ¡pie , comodidad, color de to llevaba castaña, dudosa , tepecho llos y anunciaban q u e sin d e su duda una las limpieza colojaba palco para ostentar que brillaban Bambocha para a r r e m a n g a d a s las m a n g a s algún t a n - sobre el an- las p i e d r a s d e l o s a n i - e n sus d e d o s . Sin d u d a quesería mayor d e su f r a c se imaginaba m a s e l e g a n t e si a p a r e n t a b a s e r c o r t o d e v i s t a ; y d e v e z e n c u a n d o m i r a b a , p o r lo t a n t o , c o n su b i n ó c u l o d e o r o ; e m p e r o sus a l e g r e s y r a s g a d o s o j o s y la n i n guna gracia con Banibocba que miraba, desmentía su pretension. hacia p o c o c a s o do su c o m p a ñ e r a , q u e llevaba un s o m b r e r o n u e v o d e c o l o r d e rosa y un e x c e l e n t e c h a i . La representación continuaba permanecían clavados en con violencia y en tanto ; p e r o mis ojos Bambocha , latíame el corazón reconocía aquella verdad de Claudio Ge- rard: « Aun cuando al c a b o d e d i e z ó d e v e i n t e a ñ o s e n c o n - trases á fus c o m p a ñ e r o s , e x p e r i m e n t a r í a s q u e c o n el dor antiguóse te e n l a z a c o n r e n o v a b a aquella amistad de infancia, ar(pie Basquina y con Bambocha. » P a r e c í a m e , e n e l e c t o , q u e a p e n a s h a c i a a l g u n o s (lias q u e m e Babia s e p a r a d o d e m i s c o m p a ñ e r o s , y ni siquiera p r e g u n t a b a los m e d i o s a z a r o s o s , sin d u d a c u l p a b l e s y v e z c r i m i n a l e s , e n v i r t u d d e los c u a l e s p o d í a me tal Bambocha . a r r u i n a d o r e c i e n t e m e n t e , p e r s e g u i d o c o m o c o n t r a b a n d isla, y cómplice reconocido de sé ( p i ó tenebrosos repito, como Bambocha p e c i e d e lujo. con q u e Ni me sar m í o placer preguntaba, presentarse con cierta es- p r e g u n t a b a t a m p o c o si la c o n f i a n z a al p ú b l i c o e r a increíble audacia.... q u e de v o l v e r l o á r e s u l t a d o d e su solo ver pensaba e n tenia, y á pe- se h u m e d e c í a n m i s o j o s a ! c o n s i d e r a r q u e n o t a r - daríamos en decirnos: il! podia osaba p r e s e n t a r s e i n o c e n c i a , ó d e su t o n c e s e n el L a - L e v r a s c y d e l L i s i a d o e n no n e g o c i o s ; ni s i q u i e r a m e — ¿ T é a c u e r d a s ? — P e r o al i i mis- t\i MARTIN nio tiempo m e El, i n q u i e t a b a la q u e Basquina debía EXPÓSITO idea d e si I i a m b o c b a sabría a p a r e c e r e n la e s c e n a . . . . ¿ L a B a m b o c b a el m i s m o a m o r q u e e n o t r o t i e m p o la La presencia pañero de déla mujer que estaba a l i a d o d e m i c o m - i n f a n c i a , c o m p l i c a b a las cuestiones que m i s m o m e dirigía, y c u y a solución esperaba entreacto. sin O b s e r v á b a l o e n planto, t a n t e d e vista, y n o t é y á mi salieren perderlo q u e su c o m p a ñ e r a l e dijo a l g u n a s p a l a b r a s tendría tuviera?.... se l e un el ins- aproximo al o í d o , d e c u y a s r e s i d í a s , y a pesar de la d i s t r a c c i ó n q u e la b a d a , h i z o m i a m i g o u n a s e ñ a l a f i r m a t i v a , y salió r e - á Bambocba proporcionara pentinamente del palco. — ¿ D e s e a b a V . v e r á Basquina? — m e dijo algunos m o mentos d e s p u é s m i v e c i n o d e la i z q u i e r d a , p a r t i d a r i o d e - clarado de salir.... la p o b r e figuran ta , — p u e s c u i d a d o , q u e va á Y a se o y e n los e s t a m p i d o s d e l t r u e n o , llamas del infierno y escúchase el estruendo b r i l l a n las que anun- cia su s a l i d a . N o n e c e s i t o p o n d e r a r las i m p o n e n t e s y c u r i o s a s m i r a d a s q u e d i r i g í h a c i a la escena. El t e a t r o r e p r e s e n t a b a e n t o n c e s un s o m b r í o y p r o f u n d o b o s q u e ; n u g i a la t o r m e n t a , y c o n t i n u o s r e l á m p a g o s i l u m i n a b a n el El tablado. a s p e c t o d e la d e c o r a c i ó n produjeron en mi ánimo y el estrépito un e f e c t o , acaso del trueno pueril, pero q u e m e o c a s i o n ó u n a r a r a i m p r e s i ó n y q u e casi m e a t e r r o rizó. Recordaba que bosque sombrío y do algunos años a n t e s , y también d ó n d e se o y e r a el e s t a m p i d o d e l en un trueno, d ó n d e c h i s p e a b a n los r e l á m p a g o s , se h a b í a n e n c o n t r a tres Cinco Basquina vores, é niños abandonados con tres niños ricos.... de esos niños, Escipion, R o b e r t o , Bambocba, y y o , se r e u n í a n a q u e l l a n o c h e , s i e n d o ya m a ignorando m u t u a m e n t e su presencia en aquel t e a t r o , i p i e t a m b i é n r e p r e s e n t a b a un b o s q u e , c u y o s e c o s r e pelían el estampido del trueno. '21.! LOS l'UNÁMIUII.OS. Solo l'altba Itcgina , p o r o R e g i n a ; e s t a b a tan g r a b a d a e n UN' memoria, que pudiera decirse que presenciaba a q u e - lla e s c e n a A b r i ó s e en de tanto, y cuando mas la b o r r a s c a , la p u e r t a esas llamas rojizas d e un redoblaba escotillón (pie siempre el que p r e c e d e n en estrépito vomitaba los teatros a la a p a r i c i ó n d e a l g ú n personaje; d i a b ó l i c o , y c e s a n d o l u e go y p o c o á p o c o la e r u p c i ó n , v i á B a s q u i n a q u e salia d e l l o u d o d e los i n f i e r n o s . T e n d r í a e n t o n c e s d e n n o s d i e z y seis á d i e z y s i e t e a ñ o s , y e r a su estatura , a l g o m a s q u e m e d i a n a , t a n e s b e l t a m o e l e g a n t e ; e l ú n i c o d e f e c t o q u e se cpie estaba algo Haca , e f e c t o co- le pudiera n o t a r , era sin d u d a d e su miseria ó d e sus p e s a r e s . Kl p a n t a l ó n color de carne bujaba el gracioso c o n t o r n o d e mosura desús brazos y h o m b r o s y d e su su f a l d e l l í n lor r o j i z o níficos y sus en A pesar d e figuras la mas y mascón cabalísticas de c o - trenzas, plata , m ó v i l e s c o m o espaldas her- b l a n c u r a d e sus su f r e n t e , c o r o n a d a d e anchas y marmóreas de crespón negro, piornas, y aumentaban rubios formando dos c u e r n e c i l l o s d o en garganta argentino: llevaba Basquina d i - sus la e n c a n t a d o r a negro, sembrado de cabellos que una garzota , y oscilaban dos armadas con garras de mag- levantábanse alas plata. t a n d i a b ó l i c o traje , q u e r a y a b a e n r i d í c u l o , causóme aquella aparición una impresión , que me dejó admirado del carácter v e r d a d e r a m e n t e satánico q u e supo c o m u n i c a r B a s q u i n a á sus f a c c i o n e s , n o t a b l e s , sin e m b a r g o , p o r su a n g e l i c a l p u r e z a . C o m o n o l l e v a b a a r r e b o l , e s taba s u m a m e n t e p á l i d a , y solo e l b r i l l o d e sus g r a n d e s ojos i l u m i n a b a su r o s t r o , b l a n c o c o m o u n a s á b a n a . F u e r z a es r e n u n c i a r á p i n t a r el i n d e f i n i b l e c o n t r a s t e q u e f o r m a b a a q u e l l a m i r a d a a r d i e n t e y casi f e b r i l , c o n la a m a r ga y g l a c i a l s o n r i s a ( p i e c o n t r a í a a q u e l r o s t r o d i v i n o . Un v a g o instinto d e c í a m e q u e n o e r a u n a m á s c a r a t o m a d a p o r i'l'i MARTIN líl, KXI'ÓSITO a n t o j o y ú n i c a m e n t e p o r e x i g i r l o el p a p e l . ¡ O h ! n o , l i a r l o m e acordaba de! acento resentido y feroz conque Rasqui- ñ a h a b i a b r i n d a d o a l o d i o d e los r i c o s , d e s p u é s d e haber- se v i s t o , c o m o n o s o t r o s , r e c h a z a d a c o n d e s d e n p o r l o s r i c a churlos del bosque júbilo salvaje con de, C h a n t i l l y . Harto m e acordaba del q u e b r i l l a r o n sus f a c c i o n e s , hasla e n - t o n c e s tan b o n d a d o s a s , c u a n d o al l l e g a r la n o c h e m e l l e v é en brazos á Regina d e s m a y a d a . . . . ¡ O l í ! no : sobrado c o n o cí q u e e n e l p a p e l d e g e n i o m a l i g n o , e l a l m a d e B a s q u i n a p o r el en e x a s p e r a d a sin d u d a infortunio, reflejábase entera su r o s t r o . L a f a t a l i d a d h a b í a l a h e c h o c o m o d e intento p a r a d e s e m p e ñ a r a q u e l papel.. . q u e le hacia representar el a c a s o . La p r o f u n d a i m p r e s i ó n q u e h a c i a e n a l g u n a s m a s d i s t i n g u i d a s , era una prueba d e q u e habia m a s q u e la allí alalgo r e p r o d u c c i ó n d e u n p a p e l i n s i g n i f i c a n t e e n sí mismo. La a p a r i c i ó n d e R a s q u i ñ a , sus a d e m a n e s , y su fisonomía e n e x t r e m o d r a m á t i c o s , al p r i n c i p i o n o f u e r o n a p l a u d i d o s . ¿ P o r q u é ? A h o r a m e l o e x p l i c o . P a r a la m a y o r p a r l e d e los a b o n a d o s á a q u e l t e a t r o , R a s q u i ñ a era s o l o u n a c ó m i c a linda a l g o Haca y s o b r a d o d e s c o l o r i d a . En c u a n t o al c o r t o n ú m e ro d e e s p e c t a d o r e s c a p a c e s d e a p r e c i a r su m é r i t o , e n neral tributaban m u y pocos aplausos Pero me ge- equivo- co : Baltasar g r i t ó : — ¡ Esta m u j e r e s a s o m b r o s a ! . . . ¡ s u b l i m e ! y a p l a u d i ó con frenesí. T a l v e z sus a p l a u s o s h u b i e r a n h a l l a d o e c o e n t r e los e s p e c t a d o r e s , p u e s n o h a y cosa ca c o m o la a d m i r a c i ó n ; al frecuencia tan f r e c u e n t e m e n t e e l é c t r i - paso q u e también basta el m a s l e v e i n c i d e n t e con mucha p a r a h e l a r el en- t u s i a s m o ; y esto p r e c i s a m e n t e a c o n t e c i ó e n t o n c e s . Risotad a s b u r l o n a s d e un l a d o , y g r i t o s r e p e t i d o s d e silencio, d a b a d e s i l e el p r o s c e n i o el que v i z c o n d e Esoipion , a g u a r o n el c o n t a g i o d e l o s a p a s i o n a d o s bravos desanimarse , e m p e z ó de n u e v o d e Baltasar. P e r o é l , sin á a p l a u d i r c o n todas sus f u e r z a s . Esta t o r p e z a , a u n q u e b i e n i n t e n c i o n a d a , a r r a n c ó i-Ui HASOUIÑA. n u e v o s g r i t o s d e silencio, que ya n o se l i m i t a r o n al palco del vizconde. En c u a n t o ¿í B a s q u i n a , p r e o c u p á b a l a á (al p u n t o su p a - p e l , q u e p a r e c í a e x t r a ñ a á los s u c e s o s d e l p a t i o , basta q u e un nuevo i n c i d e n t e , vino á disipar las ilusiones escénicas de aquella pobre cómica. XXIV. ItiiMljiíiña. Para c o m p r e n d e r el accidente q u e de improviso vino á t u r b a r á Basquina e n m e d i o d e su r e p r e s e n t a c i ó n , es dispensable algo decir s o b r e una escena , p u e r i l , in- y aun m a l a si se q u i e r e , d e ( p i e , sin e m b a r g o , s a b i a B a s q u i n a sacar sorprendentes electos. Salido de los infiernos el U e n i o d e l mal ( B a s q u i n a r e p r e s e n t a b a e l g e n i o d e l m a l , antagonista permanecía d e la liada benéfica un i n s t a n t e i n m ó v i l , c o n l o s b r a z o s ) , cruzados s o b r e e l p e c h o ; l u e g o se a c e r c a b a á A r l e q u í n , q u e d o r m í a bajo la é g i d a t u t e l a r d e la l i a d a d e P l a t a , r e p r e s e n t a d a p o r (Uorinda , m u c h a c h a rcgordeta,de fisonomía expansiva, y d e p r e n d a s d e i n d i s c r e t o r e a l c e . Vestía esta p r o t e c t o r a d e Arlequín un traje de gasa do c o l o r d e rosa y plateado , y l l e v a b a e n la m a n o u n d o r a d o c u e r n o d e la a b u n d a n c i a , del cual sacaba flores, y las a r r o j a b a c o n toda su g r a c i a s o - b r e el d o r m i d o A r l e q u í n : s i e n d o esto e m b l e m a significati- vo del risueño destino q u e le p r e p a r a b a . B a s q u i n a , s i e m p r e c o n los b r a z o s c r u z a d o s , se a d e l a n - taba d e s p a c i o hacía la l i a d a d e P l a t a , y e s i m p o s i b l e d e s c r i b i r la s a r d ó n i c a c o m p a s i ó n c o n q u e al p a r e c e r plaba los v a n o s h e c h i z o s d e la H a d a , que se contemdeshacía « u b r i e n d o á su p r o t e g i d o c o n flores a l e g ó r i c a s . H u b o un i n s I ! M MITIN 2ÍG El. EXPÓSITO. lauto en q u e Basquina , e n c o g i e n d o b r o s , dio ligeramente los h o m - u n p o s t r e r p a s o h a c i a la Hada benéfica.... un solo p a s o ; p e r o a c o m p a ñ a d o d e c i e r t a o n d u l a c i ó n d e c u e l l o tan v i p e r i n a , y d e una m i r a d a tan p r e ñ a d a d e a m e n a z a s y d e s i n i e s t r a f a s c i n a c i ó n , q u e la Hada b e n é f i c a q u e d ó c o m o h e rida p o r a q u e l i n m ó v i l t e r r o r q u e s o b r e c o g e á la q u e fascina el reptil víctima antes de devorarla. A v a n z a n d o enton- c e s el l i a d a h a c i a B a s q u i n a , paso á p a s o y c o m o atraída p o r u n p o d e r m á g i c o , a l a r g á b a l e c o n m a n o t r é m u l a el dorado c u e r n o . D e él t o m ó B a s q u i n a u n a flor , u n a l i n d a rosa c i é n a b i e r t a , q u e e n s e ñ ó á la H a d a c o n c i e r t a sonrisa dónica y glacial. como resar- p a r a h a c e r l e a d m i r a r toda la l o z a - nía d e a q u e l l a t i e r n a flor. En s e g u i d a , a r r i m a n d o la rosa á sus l a b i o s , l e dio un l e v e soplo, q u e i n s t a n t á n e a m e n t e la volvió n e g r a , y quedó deshojada. N o , n u n c a o l v i d a r é el g e s t o , el a d e m a n , la m i r a d a , la sonrisa ; e n u n a p a l a b r a , la f i s o n o m í a de.Basquíña c o n c u a n to m a n i f e s t ó d e i r o n í a d e s a p i a d a d a y d e s a n g r i e n t o s a r c a s m o , c u a n d o e n v e n e n ó c o n su m o r t a l a l i e n t o a q u e l l a flor t i e r n a y l o z a n a , c o m o las e s p e r a n z a s c i l u s i o n e s d e la ju- v e n t u d ; así c o m o el d e s d e n c o n q u e , b a j a n d o sus o j o s , e n q u e c e n t e l l e a b a un brillo siniestro, c o n t e m p l a b a y pisoteaba los r e s t o s d e la r o s a . N o c r e í q u e se p r o l o n g a s e la e s c e n a , p e r o m e e n g a ñ é ; p r o n t o l l e g ó una p e r i p e c i a aun mas i n t e resante. D e s p u é s d e la rosa , t o m ó R a s q u i ñ a millete virginal e n el c u e r n o un r a - de mirto y de azahar, emblema ilo la n o v i a d e A r l e q u í n . S o b r e c o g i d a el Hada sin d u d a benéfica de n u e v o t e r r o r , e c h ó s e á h i s p í a n l a s d e B a s q u i n a c o n las m a nos c r u z a d a s y s u p l i c a n t e s , c o m o p i d i e n d o g r a c i a p o r el ramillete. Rasquiña, primero inexorable, y r e c h a z a n d o con frió d e s d e n las súplicas del Hada benéfica , apretaba con m a n o convulsa y triunfante el r a m i l l e t e ; pero d e repente p a r e ció e n t e r n e c e r s e , y contemplarlo con cierta compasión p r o g r e s i v a . P o c o á p o c o l a s f a c c i o n e s d e la j o v e n tomaron BASQUINA. 217 :i(|iiell.i e x p r e s i ó n ile a n g e l i c a l d u l z u r a y a d o r a b l e ( p i e lan á m e n u d o e n su i n f a n c i a l e h a b í a candor visto. Lejos de b o l l a r el r a m i l l e t e d e m i r t o , a c a r i c i á b a l o B a s q u i n a c o u gesto y las m i r a d a s c o n inocente y encantadora el ternura. I m p o s i b l e e s i m a g i n a r toda la g r a c i a , el e n c a n t o y la s e d u c c i ó n i r r e s i s t i b l e q u e h a b í a e n la m í m i c a d e B a s q u i n a ; p o r lo q u e el l i a d a b e n é f i c a , r i s u e ñ a , f e l i z y t r a n q u i l a , b e s a ba las m a n o s al Genio del mal, c r e y e n d o s a l v a d o el r a m i - llete ; ¡ p e r o ah ! v a n a e s p e r a n z a ! D e r e p e n t e el Á n g e l c o n v i é r t e s e otra v e z e n q u i n a el demonio, con un s o p l o agosta B a s - r a m i l l e t e , d a n d o u n a c a r c a j a d a s a r d ó n i c a al p a r q u e s o n o r a y a r m o n i o s a ; l u e g o disuelve, si se m e p e r m i t e la e x p r e s i ó n , las ú l t i m a s v i b r a c i o n e s d e a q u e l l a s i n i e s t r a c a r c a j a d a e n el a n d a n t e d e un c a n t o l l e n o d e bravura u n c a r á c t e r v i g o r o s o y f e r o z ( la m ú s i c a , s e g ú n y de supe d e s - p u é s , era c o m p o s i c i ó n d e ella m i s m a ) la l e t r a , p o c o m a s ó m e n o s t e n í a la s i g u i e n t e s i g n i f i c a c i ó n : « Soy el g e n i o «aliento del m a l , g l a c i a l turba y el mal todo p l a c e r , es mi y dominio; m e basta il t a r m e p a r a c o n v e r t i r la f e l i c i d a d e n a m a r g u r a mi presenetc.» C a n t a b a B a s q u i n a esta a r i a , c u y a letra e r a d o m é r i t o m e m e n o s q u e m e d i a n o , con a d m i r a b l e e x p r e s i ó n , q u e le c o m u n i c a b a un a c e n t o t e r r i b l e . Su v o z Aemezzo soprano, junta- m e n t e g r a v e , aterciopelada , sonora y vibrátil , b i z o estrem e c e r t o d a s las c u e r d a s d e m i c o r a z ó n . N o fui y o solo q u e sentí la p r o f u n d a i m p r e s i ó n c a u s a d a por aquel raro talento.... P e n d i e n t e d e los l a b i o s d e B a s q u i n a , c o m o se d i c e c o m u n m e n t e , dirigí por casualidad la v i s t a al p a l c o donde estaba B d t a s a r y R o b e r t o d e M a r e u i l , s i t u a d o e n e l p r o s cenio. e s c u c h a b a á B a s q u i n a el poeta c o n un i a d m i r a c i ó n , q u e se traslucía en sus g e s t o s y a d e m a n e s , h i j o s d e u n e x c é n trico entusiasmo. A l c o u l r a r i o R o b e r t o de M a r e u i l , e s c u c h á bala r e c o g i d o e n é x t a s i s .. Al p r i n c i p i o , s e n t a d o e n el f o n d o del p a l c o , y después como aterrado á pesar suyo por el áiS M A R T I N E L EXPÓSITO. c a n t o , la m í m i c a y la h e r m o s u r a d e B a s q u i n a , s a c ó p o c o a poco la c a h e z a : a p o y a n d o u n a m a n o e n e l a n t e p e c h o palco , y no separando parecía como En un instante de Basquina del la v i s t a , fascinado. f r e n t e d e l p a l c o d e R o b e r t o , y e n e l piso superior, h a b i a e l p a l c o d c B a m b o c h a . P r o l o n g á b a s e la a u s e n c i a e s t e ; la j o v e n q u e h a b i a ido en su c o m p a ñ í a de estaba aun sola ; y p a r e c i ó m e q u e , lo m i s m o q u e la m a y o r p a r t e de los e s p e c t a d o r e s , m i r a b a c o n harta indiferencia , ó i g n o r a ba c o m p l e t a m e n t e el maravilloso descubría Basquina, figuranta talento que de desconocida. repente P e r o ese ta- l e n t o e r a t a n d o m i n a n t e , q u e los m a s r e b e l d e s á su i m p e r i o l o s u f r í a n sin c o n o c e r l o . A s í , m i e n t r a s que, m i c o l a t e r a l d e la d e r e c h a e s c u c h a b a c o n m u d o a r r e b a t o á B a s q u i n a ; e l d e mi izquierda — No decia volviéndose á m í : l o d i j e . . . ¿ O y e V . á esa B a s q u i n a ? . , m e el c o r a z ó n ! . , ¡cómo amedrenta , ó que dad ¡cómo opri- lo e n t r i s t e c e ! . . . . Diríase q u e la d e t e s t a m o s Y nos j u r o q u e es ver- q u e la d e t e s t o . . . T i e n e u n a i r e tan m a l i g n o , ¡que e s t o y p o r s i l b a r l a ! . . . . G l o r í n d a e s o t r a cosa ; esta sí q u e n o s r e g o c i j a . . . y n o n o s da p e n a ! N o sé l o q u e h u b i e r a r e s p o n d i d o á m i c o l a t e r a l , á no h a b e r m e distraído el accidente q u e debo explicar. Hallábase B a s q u i n a e n lo m e j o r d e su aria , q u e e j e c u - taba con una fuerza d e e x p r e s i ó n s i e m p r e p r o g r e s i v a , c u a n d o d e i m p r o v i s o la i n t e r r u m p i ó u n a c o n t e c i m i e n t o inespe- rado. E l v i z c o n d e E s c i p i o n t u v o la d e s g r a c i a d o e c h a r c o m o al d e s c u i d o e n m e d i o d e la e s c e n a , fulminantes , que habia comprado poner en e j e c u c i ó n un p u ñ a d o de petardos a n t e s d e e n t r a r , para aquella travesura y no era, según d e c í a n , la p r i m e r a v e z q u e t e n i a l u g a r e n a q u e l t e a t r o . B a s q u i n a , á l o m e j o r d e s u a r i a , pisó c a s u a l m e n t e a l g u n o s d e d i c h o s p e t a r d o s f u l m i n a n t e s , y e l e s t a l l i d o le c a u só tal m i e d o , q u e dio p i e e n una p a r t e d e u n salto a t r á s , y e n r e d á n d o s e l e la d e c o r a c i ó n , casi al n i v e l el del s u e - HlSonÑA. MU l o , y q u e o c u l t a b a el e s c o t i l l ó n p o r d o n d e se b a b i a a p a r e c i d o , t r o p e z ó y c a y ó . . . p e r o d e u n a m a n e r a tan d e p l o r a b l e y r i d i c u l a . . . q u e p a r t i e r o n d e l p r o s c e n i o d o n d e se h a l l a b a el v i z c o n d e L s c i p i o n , i n e x t i n g u i b l e s r i s o t a d a s y a g u d o s s i l b i d o s q u e h a l l a r o n e c o g e n e r a l e n el p a t i o . L a r i d i c u l a c a í da h i z o r e í r t a n t o m a s á los e s p e c t a d o r e s , c u a n t o q u e m u c h a c h a representaba un g e n i o a m e n a z a d o r y La d e s g r a c i a d a , l e v a n t á n d o s e sin c o l o r e n el r o s t r o , al v i z c o n d e una m i r a d a espantosa p o r la r a b i a la terrible. y echó el odio q u e e n t r a ñ a b a . . . L u e g o q u i s o h u i r d e la e s c e n a , p e r o , e n m e d i o d e su t u r b a c i ó n p o r d o s v e c e s se e q u i v o c ó d e d o r e s . E n t o n c e s los Fueras, doblaron basti- los s i l b i d o s y las r i s o t a d a s r e - p o r t o d a s p a r t e s , hasta ( p i e la i n f e l i z h a l l ó u n a salida, y desapareció del escenario enteramente fuera de sí. Al m i s m o t i e m p o ocurrían otros sucesos q u e l l e v a r o n al c o l m o el t u m u l t o . L l e g a b a R a m b o e h a á su p a l e o , c a r g a d o c o n un s a q u í t o d e n a r a n j a s , para o b s e q u i a r á su c o m p a ñ e r a , e n el i n s t a n t e e n q u e tenia l u g a r el l a n c e d e los p e t a r d o s y c o n s e c u t i v a c a í da d e b a s q u i n a ; l a n c e c u y a s p e r i p e c i a s , a u n q u e m u y gra- v e s , f u e r o n r á p i d a s c o m o el p e n s a m i e n t o . . . . R e c o n o c e r nuestra amiga de infancia Hasquiña del aquí estoy yo vizconde; v é s al abofetear, gritar con voz s a l t a r al t e a t r o , c o r r e r al por decirlo asido á estentórea: palco un s o l o r e - v i z c o n d e , á su p a d r e y al a y o , e n el i n s t a n t e en ( p i e Basquina d e s a p a r e c í a . . . . r e v e n t a r un bastidor con un p u n t a p i é , y a b r i r s e p a s o p o r él p a r a p e n e t r a r d e t r á s d e l e s c e n a r i o y j u n t a r s e c o n la a b o c h o r n a d a m u c h a c h a . . . 'iodo fue o b r a d e u n i n s t a n t e . El a s o m b r o p r o d u c i d o p o r la i n a u d i t a a u d a c i a d e aquel h o m b r e d e j ó por a l g ú n t i e m p o m u d o s é i n m ó v i l e s ó los e s p e c t a d o r e s ; q u i e n e s d u d a b a n si d e b í a n d a r c r é d i t o á sus ojos, c u a n d o ya R a m b o c b a h a b í a d e s a p a r e c i d o . P e r o p r o n to el t u m u l t o , s u s p e n d i d o m o m e n t á n e a m e n t e , l l e g ó á s e r espantoso. áot) .MAII I I N EL EM'uSl'l o lili c u a n t o á mí , d e s d o q u e vi a [ t a m b o c h a penetral'por los b a s t i d o r e s e n s e g u i m i e n t o d e B a s q u i n a , un p e n s a m i e n to , s ú b i t o c o m o el r a y o , m e l e v a n t ó , p o r d e c i r l o asi, d e mi a s i e n t o , m e h i z o a t r a v e s a r e n un a b r i r d e o j o s las a p r e t a d a s filas d e e s p e c t a d o r e s q u e m e r o d e a b a n , y l u e g o s a l i e n d o d e l t e a t r o , d e un salto m e p u s e á la p u e r t a d e los a d o r e s , q u e salia á la c a l l e d o n d e fui a q u e l l a m a ñ a n a á a l q u i l a r u n p a l c o , lín el m i s m o p u n t o e n q u e l l e g u é p a l p i t a u l e , c h o c a r o n f u e r t e m e n t e c o n m i g o d o s p e r s o n a s , q u e liuian á todo c o r r e r del quina , interior del teatro. Eran Bamboclia y Bas- e m b o z a d a esta e n su c a p a , y p u d i e n d o a p e n a s sos tenerle. Conociendo lo p e l i g r o s o ó i n t e m p e s t i v o de un r e c o n o c i - m i e n t o e n s e m e j a n t e s a z ó n , y v i e n d o á d o s pasos e l c o c h e de, m i s a m o s , d i j e á B a m b o c b a , c o g i é n d o l o p o r el brazo: — A q u í h a y u n c o c h e , suba V . En u n s e g u n d o a b r í la p o r t e z u e l a d e l c o c h e á los fugitivos. V e n i a t a n o p o r t u n a m e n t e a q u e l c o r r o , q u e l i a m b o c h a , sin p a r a r s e á a v e r i g u a r c o m o c o c h e se h a l l a b a allí dos inesperado soaquel tan á p u n t o , a r r o j ó , p o r d e c i r l o asi , d e n t r o á B a s q u i n a y s u b i ó t r a s e l l a d e un brinco, dioién- dome: — S e l e p a g a r á á V . b i e n . . V a m o s a d o n d e le p l a z c a ; p e r o volando. — V o l a n d o , á la p u e r t a d e la E s t r e l l a , — d i j e al c o c h e r o , ( p i e d i s p e r t ó s o b r e s a l t a d o e n su a s i e n t o ; y d e un s a l l o m e s u b í ó la t r a s e r a d e l c o c h e . Alejánionos con r a p i d e z ; sin e m b a r g o , piulo ver co- m o se a m o t i n a b a u n t r o p e l d e g e n t e al r e d e d o r d e l t e a t r o , m i e n t r a s á l o l e j o s b r i l l a b a n los f u s i l e s d e los s o l d a d o s , q u e sin d u d a f u e r o n á b u s c a r á la g u a r d i a m a s i n m e d i a t a . No me sentía alegre : contemplaba ese coche cuya t r a s e r a o c u p a b a y o , y que, e n c e r r a b a los a m i g o s d e mi inf a n c i a ; c u a n d o d e r e p e n t e , a d v e r t i d o sin duda el c o c h e r o p o r u n t i r ó n e n las r i e n d a s , q u e l l e v a b a arrolladas en la m u ñ e c a , d e t u v o los c a b a l l o s . Casi e n el m i s m o i n s t a n t e , H.\SOUIÑ,\. 251 b a j ó s e un c r i s t a l — y oí la v o z d e l l a n i b o c h a gritando es- — ¡ A l t o ! A l t o . . . . se lia d e s m a y a d o , ¡ D i o s m i o ! ¡ q u é ha- pantado : cer ahora ! Ya ningún riesgo c o r r í a m o s de ser nos h a l l á b a m o s e n el boulevard p e r s e g u i d o s , pues así c o r r í á de Saiid-Denis; la p o r t e z u e l a . — Buen m u c h a c h o , — díjomc Danihocha , <—ignoro d o n d e d e m o n i o s saliste p a r a a c u d i r tan á p u n t o á de nuestro s o c o r r o , y m u c h o m e n o s sé lo q u e ha e l l o te ha m o v i d o ; p e r o . . . . n o t e p e s a r á . . . lista j o v e n ( p i e v i e n e e n m i c o m p a ñía se lia d e s m a y a d o , y n e c e s i t o é t e r . . . v i n a g r e . . . D e s p u é s ¡ r e m o s á mi c a s a . . . y podrás llevarle otra v e z e l coche, lintre tanto toma : ahí tienes con q u e c o m p r a r é t e r . . . qué- date con la \ u e l t a . Y m e puso e n la m a n o u n a p i e z a d e á d o s l u í s e s . — Mil g r a c i a s , c a b a l l e r o , — d i j e d i s i m u l a n d o m i ción , y p r o b a n d o c i e r t o p l a c e r en c o n s e r v a r emo- aun por al- g u n o s instantes m a s mi i n c ó g n i t o . — M u c h o s b o t i c a r i o s d e b e d e h a b e r e n la c a l l e d e Drnís: Saint v a m o s á r e c o r r e r l a c o n el c o c h e . — T i e n e s r a z ó n . . . . ¡ p r o n t o ! .. ¡ v i v o ! Y Bambocha bajó los d e m á s cristales del c o c h e para ( p i e B a s q u i n a t u v i e s e m a s a i r e , m i e n t r a s la s o s t e n í a b r a z o s sin movimiento, según m e p a r e c i ó . — M i en consejo e r a e x c e l e n t e ; e n b r e v e h a l l a m o s una b o t i c a , d o n d e c o m p r e un I r a s c o d e é t e r . . . . B a m b o c h a lo h i z o r e s p i r a r á B a s q u i n a , q u e n o t a r d ó e n v o l v e r e n su a c u e r d o . — A h o r a , v a m o s á casa — d í j o m c de los Pirineos calle ele. Bambocha. — r o s a d a Pelit-Lion-Saint-Sauveur. Di las s e ñ a s al c o c h e r o y o c u p é o t r a v e z mi puesto , t r a n q u i l o s o b r e la s a l u d d e B a s q u i n a . P e n s a n d o e n la s o r p r e s a q u e iba á c a u s a r á mis amigos de infancia, olvidé e n t e r a m e n t e á mis a m o s , q u i e n e s , sí h a b í a n s a l i d o d e l tea- tro , p r o b a b l e m e n t e se h a l l a r í a n m u y i n q u i e t o s , t a n l o p o r mi c o m o p o r su c o c h e . Íí'i2 E L EXPÓSITO. MARTÍN L u e g o q u e l l e g a m o s á la c a l l e d e vcur l'etU-Linn-Saint-Stm- , d i j e al c o c h e r o , a n t e s d e a b r i r la p o r t e z u e l a : — A s i q u e se h a y a n a p e a d o l a s p e r s o n a s q u e v a n d e n t r o d e l c o c h e p o r o r d e n d e mi a m o , se v u e l v e V. al m o m e n t o , q u e y a n o le n e c e s i t a m o s . Aunque Basquina se h a b i a r e c o b r a d o , hallábase, d é b i l , y fue p r e c i s o p a r a b a j a r l a d e l c o c h e q u e la c o g i e s e e n brazos , diciéndole cuando muy Bambocha e s t u v i m o s e n la c a l l e , y m i e n t r a s se a l e j a b a n l o s c a b a l l o s : — E s p e r a ; a n t e s d e e n t r a r e n casa , d e j a q u e te e m b o c e c o n tu c a p a , y te c u b r a c o n su c a p u c h o ; esos i m b é c i l e s p o r t e r o s d e l a s c a s a s d e h u é s p e d e s son t a n c u r i o s o s y p a r l a n c h i n e s , q u e al v e r tu t r a j e t e a t r a l a l b o r o t a r í a n e l b a r r i o . — T i e n e s r a z ó n , — respondió Basquina con voz d e s m a y a d a y t e m b l a n d o d e Trio. Mientras Bambocha traje d e B a s q u i n a , y o trataba de ocultar con la c a p a el m e q u e d é e n la s o m b r a , y c o n el t o n o m a s b a j o q u e m e fue p o s i b l e t o m a r p a r a d i s i m u l a r mi v o z , dije entonces á mi a m i g o : — C a b a l l e r o , ahí t i e n e V . la v u e l t a d e los c u a r e n t a cos q u e m e fran- dio. — Y a h e d i c h o q u e e r a n p a r a tí , m u c h a c h o . — Gracias, caballero. Pero si c r e e V. d e b e r m e algún agradecimiento , c o n c é d a m e algo mas. Y esto d i c i e n d o , p u s e e l d i n e r o e n m a n o s d e B a m b o c h a . — ¿Y qué diablos pretendes? repuso mas y mas sor- prendido. — Permítame V. decirle d o s p a l a b r a s e n p a r t i c u l a r , en su c a s a . — sión Enhorabuena ; ello hay en este lance cierta confu- que deseo aclarar. Sigúenos. Llamó Bambocha ala puerta só d e p r i s a p o r d e l a n t e d e d e la casa ; a b r i e r o n ; pa- la h a b i t a c i ó n del p o r t e r o ; pero este c o r r i ó hacia él g r i t a n d o : — ¿ Quién es V , c a b a l l e r o ? — ¿Pardiez, quién he de s e r ? respondió Bambocha sin d e t e n e r s e Yo. ¿ No me conoce Y ? I I A S O - U I Ñ v. — i, l ' e r o q u i é n es V ? — ¡ F u e g o d e D i o s ! s o y el c a p i t á n B a m b o c b a . — ¡ A h ! perdone, caballero, perdone , señor capitán ; no k' liabia c o n o c i d o , d i j o el p o r t e r o c o n h u m i l d e r e s p e t o , q u e m e p r o b ó q u e mi a m i g o g o z a b a d e c i e r t a c o n s i d e r a c i ó n en la casa. C o r l é el i n t e r r o g a t o r i o , ( p i e el p o r t e r o iba á d i r i g i r m e también , diciendo: — Subo en c o m p a ñ í a del capitán. — lista m u y b i e n , m u c h a c h o , r e s p o n d i ó el portero. L u e g o , v o l v i e n d o e n s í , dio a p r e s u r a d o a l g u n o s pasos hacia f u e r a d e su h a b i t a c i ó n , y d i r i g i ó s e á B a m b o c h a , q u e empezaba á subir la e s c a l e r a d i c i é n d e l e : — S e ñ o r c a p i t á n , se m e o l v i d a b a d e c i r á V . q u e e l s e ñ o r M a y o r ha v e m d o t r e s v e c e s á p e d i r p o r V . — Q u e él d i a b l o c a r g u e c o n él y c o n V . por añadidura , — r e s p o n d i ó B a m b o c h a sin d e j a r do subir. — - E l s e ñ o r c a p i t á n t i e n e s i e m p r e su d o n a i r e e n l o s l a b i o s , — dijo el p o r t e r o , q u e m e p a r e c i ó y a a c o s t u m b r a d o á los á s p e r o s m o d a l e s d e m i a m i g o , y estaba m u y lejos d e formalizarse por ellos. B a m b o c b a se d e t u v o e n la m e s e t a e n t r a m o s e n su casa. A r d í a del segundo piso, una p e q u e ñ a lámpara y e n la antesala ; a b r i ó B a m b o c h a u n a p u e r t a l a t e r a l , y d i j o á Basquina : — Éntrate ahí... todavía habrá f u e g o b a j o la c e n i z a ; c a - l i é n t a t e , q u e al i n s t a n t e v u e l v o . A p e n a s q u e d a m o s solos , v o l v i é n d o s e á m í , m e dijo : — A h o r a v e n g o á tí, m u c h a c h o . E n p r i m e r l u g a r d i m e . . . Pero no pudiendo disimular y o m a s , m e eché de r e p e n t e al cuello d e B a m b o c h a e x c l a m a n d o : — ¡Qué ! ¿ no r e c o n o c e s á Martin ? Sorprendido B a m b o c h a , dio un paso razándose d e mis b r a z o s , para mejor atrás , d e s e m b a - examinarme; l u e g o , a t r a y é n d o m e á sí y a b r a z á n d o m e también m e n t e c o n t r a su p e c h o , e x c l a m ó c o n v o z sofocada ni. pero fuertep o r la i;¡ MAUT1ÍN 25i KL KXI'ÓSiro. e m o c i ó n , y v o l v i e n d o la c a b e z a hacia el c u a r t o i n m e d i a t o — ¡Rasquiña ! ¡es Martin! Oí , p o r d e c i r l o a s í , un s a l t o c n a q u e l c u a r t o ; a b r i ó s e la p u e r t a , y B a s q u i n a , m e d i o e m b o z a d a t o d a v í a c o n su c a p a , se p r e c i p i t ó á la a n t e s a l a , s a l t ó m e al c u e l l o , mezclando sus m u d o s a b r a z o s y sus l á g r i m a s , á l o s a b r a z o s y l á g r i m a s d e R a m b o c h a , y á los m í o s ; p u e s t o d o s l l o r á b a m o s . Medió u n i n s t a n t e d e p r o f u n d o s i l e n c i o , d u r a n t e el c u a l p e r m a n e c i m o s e s t r e c h a m e n t e a b r a z a d o s , solo i n t e r r u m p i d o alguna v e z p o r los s o l l o z o s d e esa a l e g r í a profunda y convulsiva ( p i e h a c e d a r s a l t o s al c o r a z ó n . — ¡ O h ! ¡ b e n d i t o s e á i s , Dios m i ó , q u e c o n tales i n s t a n t e s hacéis olvidar días.... años enteros de infortunio! ¡ Bendito s e á i s ; p u e s tan m a g n í l i c a m e n l e d o l á i s á v u e s t r a s c r i a t u r a s , que hasta las m a s p e r v e r s a s y m i s e r a b l e s p u e d e n a u n g o - z a r d e estos a r r e b a t o s , c u y a i n e f a b l e d u l z u r a y santa e l e - v a c i ó n las a c e r c a á v u e s t r a d i v i n i d a d ! L o s I r e s é r a m o s v í c t i m a s d e la f a t a l i d a d , frido m u c h o , c o m e t i d o acciones habíamos su- c u l p a b l e s , nuestro p o r - v e n i r era aun mas s o m b r í o q u e nuestro pasado ; y no o b s t a n t e , en aquella efusión divina que confundía nuestras a l m a s , e s t o s s u f r i m i e n t o s , e s t e p a s a d o s o m b r í o , este r i b l e p o r v e n i r , q u e d a r o n d e l todo o l v i d a d o s . ¿ Y ter- nuestras f a l t a s , c o n s e c u e n c i a casi forzosa d e la m i s e r i a y del a b a n d o n o , a c a s o n o d e b í a o l v i d a r l a s y p e r d o n a r l a s ¡ Dios m í o ! v u e s tra m i s e r i c o r d i a y v u e s t r a j u s t i c i a ? tanto m a s , c u a n t o q u e n o t o d o estaba m a n c i l l a d o , n o t o d o m u e r t o e n las almas de aquellos q u e , después de h a b e r delinquido , eran todavía capaces de d i s f r u t a r r e l i g i o s a m e n t e las c e l e s t i a l e s d e - l i c i a s d e la a m i s t a d ! t:o.spi»KK<:i t.s. XXV. Confidencias. — Varaos p u e s á n u e s t r o c u a r t o , y v e á i n o n o s las c a r a s , e x c l a m ó B a m b o c h a , c a l m a d a la p r i m e r a e x p l o s i ó n d e j ú b i lo q u e p r o d u j o n u e s t r o e n c u e n t r o . E n t r a m o s e n la p i e z a i n m e d i a t a , q u e se b a i l a b a m u c h o mejor alumbrada , con dos velas colocadas e n c i m a de la c h i m e n e a . H a b i é n d o s e q u i t a d o B a s q u i n a su d i a b ó l i c o p r e n d i d o , p e r m a n e c í a a u n e n v u e l t a e n su c a p a d e seda n e g r a , ajustada al t a l l e con un cinturon. H u b o un m o m e n t o silencio , d u r a n t e el cual los tres nos contemplamos de con esa c u r i o s i d a d l l e n a d e i n t e r é s y d e t e r n u r a , q u e s i e m p r e i n s p i r a la p r i m e r a entrevista después de una dilatada s e - paración. La enérgica fisonomía de B a m b o c h a d e s p r e n d i ó se d e su h a b i t u a l c a r á c t e r d e h ú m e d o s todavía , lijáronse a u d a c i a b u r l o n a ; sus o j o s , a l t e r n a t i v a m e n t e en mí y e n B a s q u i n a ; m i e n t r a s esta , c o n u n a m a n o c o g i d a p o r la de nuestro compañero y en mi h o m b r o , la o t r a mirábame con fraternalmente a q u e l l a s o n r i s a triste y p e n - sativa q u e le e r a h a b i t u a l e n su i n f a n c i a d e su p a d r e apoyada cuando hablaba y d e su f a m i l i a . Las facciones de Basquina , e x a m i n a d a s de cerca , t o d a v í a p a r e c í a n m a s d e l i c a d a s y p u r a s q u e v i s t a s e n las ta- b l a s ; al paso q u e t a m b i é n se h a c i a m a s r e p a r a b l e el s e l l o d e la m i s e r i a y d e los p e s a r e s . S u t e z , q u e t e n i a a n t e s u n a transparencia sonrosada, aunque algo morena d e la i n t e m p e r i e , e s t a b a marchita, con una por efecto palidez en- f e r m i z a ; sus l a b i o s , a n t e s d e u n e n c a r n a d o t a n v i v o c o m o el d e l b e r m e l l ó n ; e s t a b a n a l g o d e s c o l o r i d o s ; p o r ú l l i « n o , n e c e s i t á b a s e toda la g r a c i a y la e s b e l t a e l e g a n c i a de MAIUTN EL EXPÓSITO. 2f>6 su cuello y espaldas para disimular su enflaquecimien- t o . ¡ A h ! ¿ q u é m a s d i r é ? A q u e l h e c h i c e r o r o s t r o d e diez, y seis a ñ o s , m a r c h i t o ya y d e s c o l o r i d o , d e s c u b r í a tan tantes p r i v a c i o n e s y p e s a d u m b r e s , q u e se m e cons- asomaron las l á g r i m a s á los o j o s . — ¡ M e e n c u e n t r a s m u y d e m u d a d a , M a r t i n ! ¿ no es v e r dad? dijóme Rasquiña, ción.... adivinando la causa d e mi En c u a n t o á m i , al m o m e n t o te h u b i e r a emo- reconoci- do. En seguida, dirigiéndose á Rambocba, y señalándome c o n l o s o j o s , dijo : — ¡ Q u é a i r e t i e n e tan l e a l y tan b u e n o ! ¿ n o es a s í ? — Esto m e t r a e á la m e m o r i a rard.... lo q u e dije á Claudio G e - el h o m b r e á q u i e n r o b a m o s , y q u e r e c o g i ó á Mar- tín , — d i j o B a m b o c h a : — « S e g ú n las n o t i c i a s q u e m e da V . n d e M a r t i n , p a r é c e m e c s t a r v i e n d o su r o s t r o s e r i o y s u a v e , « e n q u e l l e v a p i n t a d o su c a r á c t e r . » N o m e e n g a ñ é , c i e r tamente , pues lo mismo estoy v i e n d o , — añadió Rambo- c b a m i r á n d o m e c o n a t e n c i ó n . Sí, ¡ esto e s ! ¡ Q u é b u e n o e s v e r una f i s o n o m í a f r a n c a y l e a l ! ¡ p a r e c e q u e n o s t r a n q u i liza ! Rasquiña afecto, de dijo á Bambocha reprensión y de con particular acento melancolía: — Tú no do eslás m u d a d o ; t o d o se e m b o t a e n t í . . . . n a d a p u e d e h a c e r m e l l a e n tu n a t u r a l e z a d e h i e r r o . — Nada puede hacerme m e l l a . . . . e x c e p t o M a r t i n y tú , Basquina. B a s q u i n a m e n e ó la c a b e z a . — Al muestra volveros á v e r , — de h a b e r p r o s i g u i ó B a m b o c h a , sin notado el m o v i m i e n t o de Basquina, h e l l o r a d o c o m o u n c h i q u i l l o : ¡ p u e s tras tantos dar — años d e a u s e n c i a , v e r n o s al fin r e u n i d o s ! . . . . — ¡Y en u n m i s i n o dia ! — dijo B a s q u i n a alargándome la m a n o , — h a l l a r o s á t í . . . . y á t í , — a ñ a d i ó a l a r g a n d o la olra á Bambocha. — ¿ N o estás ya enojada conmigo? — b o c h a casi c o n t e m o r . preguntóle B a m - á57 CONFIDENCIAS. — ¿Entre los t r e s , a c a s o n o d e b e p e r d o n a r s e t o d o ? d i j o con d u l z u r a — Basquina. lirilló un r a y o e n sus o j o s , c o n t r a j é r o n s e sus l a b i o s s a r dónicos , y añadió : — Si debemos fomentar nuestros rencores , es para otros. — Según eso, hace ya mucho tiempo que no visle á sin atreverse, Bambocha , — p r e g u n t ó á nuestra amiga. — Tres años , — contestó. — S i , tres años; — replicó Bambocha, por decirlo asi, á mirar á Basquina. — ¿ I g n o r a b a s , p u e s , q u e d e b i e s e s a b r á las t a b l a s esta n o c h e ? — dije á n u e s t r o a m i g o . — X o sabia q u e e s t u v i e s e e n P a r í s , y ni s i q u i e r a leí el c a r t e l , •—• m e r e s p o n d i ó . — C u a n d o e n t r é e n el p a l c o e m p e z a b a el b u l l i c i o d e esa intriga , p r e p a r a d a , sin n i n g u n a d u d a , p o r estos m a l d i t o s guantes amarillos del proscenio. P o r d e s g r a c i a solo tuve tiempo de abofetearlos. — ¿ D e s d e el p a l c o l e h a s c o n o c i d o ? — le — ¿A dije. quién ? — A Escipion , al v i z c o n d e c í t o . — ¡ El m o c o s o d e l b o s q u e d e C h a n t i l l y ! — e x c l a m ó B a m - bocha. — - M a r t i n , tienes r a z ó n , — d i j o cura , — e r a el m i s m o Basquina con voz os- vizconde. — ¿ S a b i a s , p u e s , q u e e s t a b a allí ? — pregunté á Bas- quina. — X o : e n t e r a m e n t e p r e o c u p a d a e n m i p a p e l , ni s u p l i e - ra p e n s a b a e n e l v i z c o n d e ; sin e s t o , n a d a m e h u b i e r a ex- trañado de él. — ¿ Cómo ? — le p r e g u n t é . — ¿ S e g ú n e s o , lo v o l v i s t e á ver después del lance bosque? — añadió Bambocha , — S í , p u e s p a r e c e q u e una f a t a l i d a d m e a c e r c a a esa ruin c r i a t u r a , — del tan s o r p r e n d i d o c o m o y o . respondió Basquina con siempre odio re- 258 MAUTIN EL EXPÓSITO. c o n c e n t r a d o . — Hace dos años q u e lo v o l v í á v e r , y h a c e dos a ñ o s también q u e , c o m o me vi hoy, humillada, in- s u l t a d a hasta e n la s a n g r e . — ¡Infame! — e x c l a m ó ; —• ¿ p e r o c u á l es la causa d e su e n c a r n i z a m i e n t o c o n t r a tí ? — La i g n o r o , — — ¡Oh! contestó Basquina. ¡vizconde! ¡vizconde!—exclamó Bambocha, y a c a e r é i s e n m i s m a n o s tú y tu p a d r e . . . . R a s q u i ñ a , q u e darás vengada. — De nadie n e c e s i t o , — dijo con altivez la j o v e n ; — p o r q u e sé q u e r e r , y a l c a n z a r lo q u e q u i e r o . — ¿ Y c r e e s q u e h a c e d o s a ñ o s te r e c o n o c i ó Escipion ? •— dije y o . — N o : lo m i s m o q u e t a m p o c o m e ha reconocido hoy, n o m e q u e d a d u d a . L e h a b r á n g u i a d o e l i n s t i n t o d e l nial y el a c a s o . . . . ¡ c u a n d o os digo q u e hay Luego, pasándose fatalidades!... R a s q u i ñ a su m a n o d e m a c r a d a p o r la frente , prosiguió con ternura : — Y tú , ¿ h a s s u f r i d o t a m b i é n m u c h o ? ¿ e r e s f e l i z ? — Pero, ahora me a c u e r d o , — dijo Bambocha exami- n á n d o m e c o n e x p r e s i ó n d e s o r p r e s a casi d o l o r o s a : -— ¡ T ú ! ¡tú con librea! — En e l e c t o , — a ñ a d i ó t r i s t e m e n t e R a s q u i ñ a ; — ¿ t ú re- d u c i d o á tal e s t a d o ? — ¡Pardiez, es muy sencillo, — exclamó Bambocha c o n a c e n t o d e a m a r g a b u r l a . Es un a l m a d e c o r d e r o ; para é l n o h a y c o n d i c i ó n b a s t a n t e m i s e r a b l e ; e s . lo m i s m o que t ú , B a s q u i ñ i , q u e para mí h a s s i d o a d m i r a b l e y . . . . — O l v i d e m o s esto , — d i j o la j o v e n , interrumpiendo á Bambocha. •—Si, o l v i d é m o s l o , — repitió este añadió con tono g r a v e , o y e s , Martin; con que con amargura, m e dejó p e n e t r a d o : — y Ya lo t o d o , h e sido c o n e l l a b r u t a l , ruin y desapiadado. — Esto — Ya ya pasó, — pasó, — respondió sencillamente repitió Bambocha con ya p a s ó . . . . lo m i s m o q u e tu a m o r . aire Basquina. alligido, — t")U «ONKIIIKNCIVS. — i l'J a m o r ! — e x c l a m ó B a s q u i n a e n c o g i é n d o s e d e h o m bros, y r e c o b r a n d o sus f a c c i o n e s glacial ironía, aquella expresión q u e lauto m e sorprendió en de su p a p e l d e g e n i o d e f m a l . — Y a lo v e s , M a r t i n ... ¡ m e h a b l a d e a m o r , a mi edad', p e r o , hijos m i o s , e m p e c é d e s d e tan n i ñ a , q u e a m o r t e n g o cintílenla y a para el años. M e d i ó e n t r e los tres un i n s t a n t e d e p e n o s o s i l e n c i o : á p e s a r d e su r u d o c i n i s m o , quedó aterrado v e r aquella za, inteligencia y d e g e n i o , agostada d e gracia , de para siempre b e l l e z a , á la con respecto gracia, — Tranquilizaos, bocha á joven, B a m b o c h a , lo mismo q u e y o , de á cuanto tesoro d e b e l l e ya da e s p l e n d o r á la la i n t e l i g e n c i a , y al g e n i o . . . . — n o s dijo Basquina á mí y á Bam- c o g i é n d o n o s las m a n o s ; — e n un c o r a z ó n q u e h a n h e c h o s a n g r a r todas las m i s e r i a s h u m a n a s hasta d e s e c a r l o ; c u un c o r a z ó n c u y o a m o r h a s i d o a h o g a d ; ) p o n i n a degradación , siempre cha, — u n rinconeito este ¿(pié amistad! ¿Dónde habrá ¿ q u é fatal a c o n t e c i m i e n t o la precoz decía antes B a m b o - — l e s dije , — ¡ cuántas v e c e s m e ha o - pensamiento! ¡nfjneia? como para nuestra j A y amigos! cupado de habrá, oslarán s i d o de, e l l o s ? los h a b r á y hecho mis amigos sobretodo, desaparecer n o c h e d e l d i a e n q u e fui c o g i d o , d e s p u é s d e l r o b o c o - metido e n casa d e C l a u d i o ( J e r a r d ? p u e s a m i g o s , figuraros (pie mi d e s e s p e r a c i ó n , c u a n d o , nos dimos para al llegar podéis á la cita el c a s o d e q u e n o s p e r s i g u i e r a n . . . . ¿ sabéis ?.... — Kn e f e c t o , — d i j o de p i e d r a , — I'ero, habiéndote cogido , ¿ c ó m o cita? — B a m b o c h a ; — al p i é d e la e n l o a l t o d e la s u b i d a á la c a r r e t e r a —preguntóme. Gracias nas gre. a l a generosa ¿ q u é es lo ( p i e v e o ? monedas de plata p u d i s t e a c u d i r á la Basquina. ¡ d e s p u é s os lo e x p l i c a r é ) , y allí, cruz real. confianza d e Claudio G e r a r d , llegué á la c r u z de piedra, lil c h a i d e B a s q u i n a y a l g u - sumergidas en un m a r de san- 260 MARTIN l«L KXI'ÓSITO — Cuéntasclo lodo , — d i j o Basquina á B a m b o c h a . - - >. l u e g o s a b r á lo q u e m e ha a c o n t e c i d o . — Acababa d e m e t e r m e e n el b o l s i l l o el d i n e r o d e C l a u - d i o G e r a r d , c u a n d o n o s diste la s e ñ a d o alarma, — dijo B a m b o c h a : — q u i s o a c u d i r á tu s o c o r r o . . . . — Y o fui q u i e n se lo i m p e d i , — dijo b a s q u i n a ; — p u e s n o s p e r d í a m o s sin p o d e r s a l v a r l e , Marlín ; y á mas o c u r - r i ó m e otro proyecto. — Tuviste razón : Claudio Gerard l'ácilinente hubiera l o g r a d o c o g e r n o s á mi y á B a m b o c h a . — ¿Quién s a b e ? — replicó este; — tenia m i s p i s t o l a s , b a s t a n t e r e s o l u c i ó n , y a c a s o h u b i e r a h a b i d o un h o m i c i d i o . Mil v e c e s m a s v a l e lo q u e ha s u c e d i d o , a u n q u e por poco m e c u e s t a el p e l l e j o . . . . S e g u i , p u e s , el c o n s e j o d e B a s q u i na. Al verle c o g i d o , nos salvamos deslizándonos m e d i o d e u n r e t a m a r , y al e x t r e m o d e un c a m p o por en baila- m o s un m o n t ó n de haces d e leña : separé tres ó cuatro hac e s , y nos a c u r r u c a m o s en aquel escondrijo. — lié aqui cual era mi p r o y e c t o , — dijo Basquina : — p r i m e r o d e b í a m o s a g u a r d a r t e toda la n o c h e e n el l u g a r d e la cita , y en caso de que n o v i n i e r e s , ya n o debía q u e - d a r n o s d u d a d e q u e te h a b í a n c o g i d o ; e n t o n c e s , al día s i g u i e n t e q u e r í a m o s r e c o r r e r la a l d e a , m e n d i g a n d o ó c a n t a n d o , y u n a v e z e n t e r a d o s d e tu p a r a d e r o , o b r a r lo m a s conveniente. — P e r o el d i a b l o l o d i s p u s o d e o t r o m o d o , — dijo B a m bocha. — Sí, — le d i j e ; — ¿ e l D i a b l o , ó el L i s i a d o ? — ¿ C ó m o has s a b i d o e s t o ? — e x c l a m a r o n á la v e z B a s - quina y Bambocha. — Proseguid, a m i g o s , proseguid. — P u e s b i e n ; n o te e n g a ñ a s , — p r o s i g u i ó Bambocha : el L i s i a d o lo d i s p u s o d e o t r o m o d o , p o r q u e , c o m o d i c e Basq u i n a , h a y f a t a l i d a d e s m u y p a r t i c u l a r e s . . . L l e g a d a la n o c h e , f u i m o s á a g u a r d a r t e e n el luna a d m i r a b l e . . . . s e n t a d o al b i g a r d o la cita: hacia una pié d e la c r u z d e piedra e n - UONFinKNCIAS. 201 t r e t e n a í m e c o n t a n d o el d i n e r o e n e l c h a i el c a m i n o repente de Basquina.... estaba d e s i e r t o , y n o s c r e í a m o s s o l o s , p e r o una m a n o d e — ¡.Sálvate, R a s q u i ñ a ! grité. — liste fue su p r i m e r g r i t o , — o b s e r v ó Rasquiña. — V el s e g u n d o fué de Dios! iante de hierro me coge por el c o g o t e , y . . . . algo c e n o ¡juego y al ¡ l i s - r e l u c h é c o n t o d a s mis f u e r z a s p a r a s o l t a r m e , y p o - ner mano á mis pistolas. A l fin l o l o g r o ; p e r o el maldito Lisiado.... — No me taría o c u l t o e n g a ñ é , — dijo á ¡ t a m b o c h a : — sin d u d a e s d e t r á s d e la cruz de piedra. — Cabal, — prosiguió Rambocha : — en m e d i o d e la l u - c h a , el i n f a m e m e a r r a n c a d e la m a n o la pistola c u a n d o a c a b a b a d e a m a r t i l l a r l a , y m e la d i s p a r a a q u í . . . . e n el c o s tado d e r e c h o , d o n d e t e n g o una c i c a t r i z e n q u e p u e d e m e terse e l d e d o ( I ). ¡Lléveme el D i a b l o si sé c o m o n o me mató! —• ¿ P e r o v o l v i s t e á v e r á e s e m i s e r a b l e ? — e x c l a m é . •— ¡ P a r d i e z ! . . . A q u í ha v e n i d o h o y t r e s v e c e s á p e d i r p o r m í . . . . le l l a m a n el Mayor.... ¿ N o oíste q u e el portero me a v i s ó d e su v e n i d a ? — ¿ Y recibes á ese i n f a m e ? — dije otra v e z en tono de reprensión. — A otros muchos h e recibido, respondió Rambocha.... ¿ Q u é q u i e r e s ? p r a c t i c o e n u n a g r a n d e e s c a l a el p e r d ó n d e las i n j u r i a s y de los pistoletazos á q u e m a r o p a c i b i r , p u e s , tal g r a g e a Al re- d e p a r t e del Lisiado en m e d i o del p e c h o , c a i g o d e r e p e n t e . . . . R a s q u i ñ a se s a l v a g r i t a n d o ; al asesino! ¡ socorro!... Y la p o b r e n i ñ a , se l l e n a d e tal e s - p a n t o , ( p i e c o r r e f u e r a d e sí sin s a b e r á d o n d e v a . . . P o r fin d u r a n t e unos q u i n c e dias estuvo l o c a d o m i e d o r e f e r i r á ella m i s m a ; p o r Ya t e lo c u a n t o desde este pistoletazo da- ta n u e s t r a p r i m e r a s e p a r a c i ó n . ! ) V é a s e el tomo I , c a p . I , Las .S-CJVÍA' ilc Jiamhochn. t-'¡ HVÍ MARTIN EL EXPÓSITO. — ¡ P o b r e B a s q u i n a I — (Jije c o g i é n d o l e las m a n o s ; y á ti ¿ q u é te s a l v ó , — Bambocha? Un e x c e l e n t e c a r r e t e r o , q u e regresaba de vacio por a q u e l c a m i n o una hora después del lance.... V é m e b a ñ a d o e n s a n g r e y casi e x á n i m e á p o c o s pasos d e la c r u z ; m e l e vanta, y m e s u b e á s u carro , contando con trasportarme c i n c o ó seis l e g u a s d e a l l í , á un l u g a r e j o d o n d e h a y á un c i - r u j a n o . P e r o c o m o á la m a ñ a n a s i g u i e n t e n o s a p r o x i m á s e m o s al l u g a r , dio e l c a r r o c o n u n o s g e n d a r m e s ; e l c a r r e t e ro les c u e n t a lo s u c e d i d o ; h á c e n m e aplicar el p r i m e r a p ó síto á la h e r i d a , y m e c o n d u c e n al h o s p i t a l de una aldea vecina : c ú r a n m e , y v i é n d o m e obligado á confesar q u e no t e n g o a s i l o ni r e c u r s o s , m e m a n d a n á t e r m i n a r e n la c á r cel mi c o n v a l e c e n c i a por v a g o . — ¡ En la c á r c e l ! — e x c l a m é . — Sí, — prosiguió B a m b o c h a , — y q u e l l e g u é á t e n e r d i e z y seis a ñ o s . e n e l l a e s t u v e hasta Esto a c a b ó d e e n d u r e - c e r m e p u e s e l m e n o s p r e c i o , la a s p e r e z a d e l c a r c e l e r o , sin d u da q u e n o l e e n t e r n e c e n á u n o c u a n d o y a d e sí e s c o r i á c e o ; la c o m p a ñ í a d e r a t e r i l l o s n o e s la m a s a p r o p ó s i t o para in- f u n d i r n o s s e n t i m i e n t o s m o r a l e s . P o r lo d e m á s , d e b o s e r j u s to , a l g o b u e n o h a y e n la c á r c e l : ó ratero, halla de seguro c o m o sea u n o a l g o v a g o una e d u c a c i ó n , q u e la mayor p a r t e d e l o s h i j o s d e l p u e b l o n o r e c i b e n tal v e z n u n c a : e n la c á r c e l se a p r e n d e á l e e r , á e s c r i b i r y á c o n t a r ; a l g o de d i b u j o , y u n o f i c i o los q u e n i n g u n o s a b e n . . . . u n o a d q u i e r e al fin u n c o r t o a h o r r o , y á m e n u d o al s a l i r ( y esto anima e n e x t r e m o ) h a l l a al i n s t a n t e u n a c o l o c a c i ó n . C o n t o d o , n o a p r e c i é d e b i d a m e n t e las v e n t a j a s d e mi p o s i c i ó n : p r i m e r o quise r o m p e r m e los c a s c o s c o n t r a las p a r e d e s ; l u e g o , por r e f l e x i ó n , quise r o m p e r l o s á los d e m á s ; s i g n ó á n o r o m p e r ni u n o s ni o t r o s , finalmente, t r e c e a ñ o s ; c o n q u e s o l o te falta p a s a r t r e s e n la ¡pasémoslos! Voy á dejarte años pasaron c o m o un me re- diciéndome : Tienes admirado, Martin: cárcel : esos tres s u e ñ o ; pues h a b i e n d o e n t r a d o un p o c o e n la l e c t u r a , m e v i n o u n f u r i o s o d e s e o d e l e e r y de 263 CONFIDENCIAS. a p r e n d e r . L o g r a b a n de mí c u a n t o q u e r í a n con solo p r o m e t e r m e libros. I n c a l c u l a b l e lúe lo q u e l e í : en dos h o r a s t e r m i n a b a m i t r a b a j o d e un día , s o l o p o r d e d i c a r á la ra el t i e m p o ro ; y sobrante. martilleaba loe'n- E n s e ñ á r o n m e el o f i c i o d e ce- c o m o u n Y u l c a n o , para que lúea p e r m i t i e s e n d e v o r a r t o m o s y m a s t o m o s . P o r lo deiná; bo h a c e r m e esa j u s t i c i a , así c o m o á v o s o t r o s , a m i g o s : r a ( ¡ i c á r c e l no contraje amistad a l g u n a ; estaba corazón, (lomo era f u e r t e , tuve y a o c u p a d o »>» aduladores, y con desprecio; siendo ruin , tuve los pagué e n e m i g o s y los d e s a l i é ; pero amigos ninguno, y viví solo, y reconcentrado en o d i o ; p u e s lo t u v e , y mi e l d i a b l o s a b e si c o n m o t i v o . C o m - p r e n d e r á s , M a r t i n , lo cpie e r a y o á la e d a d d e d i e z y seis a ñ o s , s o b r e t o d o , si a t i e n d e s á todos m i s r e s e n t i m i e n t o s , á m i c r u e l i n c c r l i d u m b r e d e v u e s t r a s u e r t e , y á la v e h e m e n c i a d e m i a m o r á B a s q u i n a , ( p i e l l e g a b a á v e c e s hasta e l d e l i r i o ; p u e s e n t r e las c u a t r o p a r e d e s d e m i e n c i e r r o , la d i s - t a n c i a y mis r e c u e r d o s h a c í a n mi p a s i ó n m a s a r d i e n t e ( p i e a n t e s d e n u e s t r a s e p a r a c i ó n . Salí d e la c á r c e l d i s p u e s t o al m a l y m o r a l m e n l e v i c i a d o , c o m o un á r b o l q u e el viento dejó torcido. — A h o r a c o m p r e n d o , — dije á B a m b o c h a , — el e s p a n l o q u e la c á r c e l i n s p i r a b a á C l a u d i o G c r a r d . — ¡ E x p o n e r t e á ir á la c á r c e l , d e s d i c h a d o ! — d í j o m e c u a n d o m e c o g i ó d e s pués del r o b o ; — seria perderte y d e p r a v a r t e sin r e m e d i o para siempre. — Claudio G c r a r d en e s t o , c o m o en otras m u c h a s c o s a s . tenia s o b r a d a r a z ó n , — r e p u s o B a m b o c h a ; — p e r o y o h a bía c o n t r a í d o h á b i t o s v i c i o s o s é i n c o r r e g i b l e s . A l s a l i r d e la c á r c e l . d o n d e a p r e n d í bastante b i e n el oficio d e c e r r a j e r o , fui r e c o m e n d a d o á u n a m o i n m e d i a t a m e n t e ; p e r o h a b í a y a t r a z a d o mi l í n e a d e c o n d u c t a , t e n i a un m e d i o de ganar- m e el pan , y á m a s c i e r t a i n t e l i g e n c i a a b í e r l a á la i n s t r u c c i ó n . No hay duda cual otros m u c h o s ; ble, que con t o d o podía m o r i r p e r o tenia era s o b r a d o t a r d e : la v i d a una d e miseria . probabilidad favora- d e la c á r c e l h a b í a m e vi- 'MU M.VHTIPi lil. EXPÓSITO. c i a d o c o m p l e t a m e n t e ; el t r a b a j a r é r a m e i n s o p o r t a b l e ; t o d o s mis a p e t i l o s , c o m p r i m i d o s p o r t a n t o t i e m p o , se h a b í a n v u e l t o f u r i o s o s ; no o b s t a n t e e n t r é e n casa d e mi maeslro c e r r a j e r o ; q u i e n tenia u n a h e r m a n a v i u d a , c o q u e t a , a g r a d a b l e y p o s e s o r a d e u n o s s e s e n t a mil f r a n c o s . Si trabajaba y o p o c o e n la t i e n d a , e n d e s q u i t e e c h á b a l a d e c h i s t o s o , e n tonaba canciones d i v e r t i d a s , r e c u e r d o s de nuestra i n f a n - cia y d e L a - L e v r a s e , sin c o n t a r c o n m i l m u e c a s y j u e g o s de equilibrio. Merced á tan b e l l a s s e d u c c i o n e s , v o l v í los c a s c o s á la v i u d a . C i e r t o día la r o b é , tiré mi blusa , y v i - v i m o s c o m o r i c o s c i u d a d a n o s ; b i e n q u e esto n o m e i m p i d i ó p e n s a r ú n i c a m e n t e e n B a s q u i n a y e n tí. Mi ¡¡lea c o n s t a n t e fue e m p r e n d e r u n v i a j e e n b u s c a v u e s t r a ; p e r o era c i s o t e n e r t i e m p o y d i n e r o , y la v i u d a pre- g u a r d a b a su b o l s i - l l o . T o d o esto f u e m u y p o c o n o b l e , M a r t i n , y h u b i e r a p o d i d o g a n a r , t r a b a j a n d o c o m o un n e g r o , m i s c i n c u e n t a s u e l d o s , ó t r e s f r a n c o s ; p e r o hasta e n t o n c e s había sufrido tanta m i s e r i a e n la c á r c e l , ( p i e . . . . p a r d i e z . . . . ; h e a q u í q u e s i e n to c i e r t o r u b o r e n c o n t a r t e esas p i c a r d í a s ; p e r o a h o r a s i g u e a l g o q u e sin d u d a m e hallaba casi te g u s t a r á m a s . . . . p o r q u e á la sazón bien.... cuando encontré (.'asnalmente á Basquina.... q u e tenia e n t o n c e s unos t r o c é a n o s . I n t e r r u m p i e r o n la r e l a c i ó n d e B a m b o c h a d o s g o l p e s , d a d o s c o n h a r t a r u d e z a e n la p u e r t a : e s t e , h a c i e n d o un g e s t o d e s o r p r e s a y d e i m p a c i e n c i a , se d i r i g i ó yo y Basquina á la antesala , y o i m o s las s i g u i e n t e s c o n t e s t a c i o n e s e n t r e B a m b o c h a y su i n t e r l o c u t o r m e d i a n d o la p u e r t a q u e daba á la e s c a l e r a . — ¿Quién h a y ? — preguntó Bambocha. — Y o . . . . el M a y o r . — A n d a c o n mil d e m o n i o s , y v u e l v e mañana. — Es u r g e n t e . — Lo mismo da.... — Es p a r a el n e g o c i o d e H u b e r t o d e M a r e u i l , y q u i e n nic envía es L a - L e v r a s e . — Diga V. s e ñ o r M a y o r : si n o m e baja Y . v o l a n d o la e s - HISTORIA DI! BASQUINA. 265 c a l e r a d e b u e n a g a n a , se la h a r é b a j a r c o n m a s r a p i d e z d e l o tpie c o n v i e n e á su r e s p e t a b l e e d a d . — D i g o , capitán , q u e e s tan u r g e n t e , q u e . . . . — ¡Señor M a y o r ! ! gritó Bambocha con voz do t r u e n o , d a n d o u n a v u e l t a á la l l a v e c o m o si f u e s e á s a l i r . Sin d u d a la a m e n a z a d e B a m b o c h a h i z o su e f e c t o , p u e s v o l v i ó á c e r r a r d a n d o d o b l e v u e l t a á la l l a v e , y d i c i e n d o : — ¡ E n h o r a b u e n a ! . . . y e n t r ó s e otra v e z e n e l c u a r t o . — ¿Conoces á R o b e r t o de M a r e u i l ? — le dije admirado p o r lo q u e a c a b a b a d e o i r : — T e n g o este honor, — dijo Bambocha con tono i r ó n i c o , — ¡Qué picaro! — ¡Él!— exclamé. — ¡ Y o lo c r e o ! — ¿ Estás s e g u r o ? — R e s p o n d o d e e l l o , y á fé q u e l o e n t i e n d o . — Mas tarde h a b l a r e m o s de R o b e r t o de M a r e u i l , — á Bambocha después de reilexionar un dije instante. — P r o s i - g u e tu n a r r a c i ó n . — Y o la p r o s e g u i r é p o r é l , — dijo B a s q u i n a ; — p u e s e x presaría mal lo q u e conducta para — Tienes hay de bueno y d e g e n e r o s o en su conmigo. razón , Basquina. — dije.... — A d e l a n t e , que y a te e s c u c h a m o s . XXVI. H i s t o r i a «le R a s q u i ñ a . Cuanto mas e x a m i n a b a cierta elegancia de y que. m e á R a s q u i ñ a , mas notaba en eiia modales, que representaba desde luego no advertí, confusamente objeto de c o m p a r a c i ó n por el q u e á Regina , podía j u z g a r , único habiendo 266 MARTIN El. EXPÓSITO. p a s a d o hasta e n t o n c e s m i v i d a e n la m a s ínfima c o n d i c i ó n El d e s c u b r i r me cuencia ya el t a l e n t o y h a b i l i d a d d e B a s q u i n a , c a u s ó - mas admiración casi lógica e n su que sorpresa, pareciéndome conse- d e sus d o t e s n a t u r a l e s , tan notables pero ¿ c ó m o pudo adquirir Basquina infancia; a q u e l l o s m o d a l e s g r a c i o s o s y d i s t i n g u i d o s , q u e solo se quieren frecuentando prendido la alta s o c i e d a d ? ¿cómo ad- había a- un lenguaje c o r r e c t o , reservado , selecto y h a s - ta á v e c e s elocuente? B a m b o c h a , con su c í n i c a y burlona verbosidad, y su e d u c a c i ó n carcelaria , a l i m e n t a d a c o n frecuentes lecturas, b u e n a s ó m a l a s , hablaba un l e n g u a j e correspondiente; y sus g e s t o s t r i v i a l e s , sus m o d a l e s g r o s e r o s n a d a d e s m e n t í a n sus p a l a b r a s ; ¿ d e dónde al p r o c e d í a tan c o m p l e t a ó v i o l e n t o s , en paso ( p i e e n armonía Basquina éntrela dis- t i n c i ó n d e sus m a n e r a s y la d e su l e n g u a j e ? ¿ c ó m o p u d o d e s p r e n d e r s e basta tal p u n t o d e las l e c c i o n e s v u l g a r e s , bajas y o b s c e n a s d e la lia M a y o r , d e La L e v r a s e y lecciones que del payaso, h a b í a n c o r r o m p i d o su i n f a n c i a ? P r o n t o d e b í a e x p l i c a r s e e s t e m i s t e r i o q u e tanto m e p r e o cupaba. — Vas á oir á Basquina , — díjome Bambocha ; —verás c u a n t o ha s u f r i d o la i n f e l i z : e n c o m p a r a c i ó n d e su v i d a , la q u e y o l l e v a b a e n la — Siempre cárcel era he sufrido mis la d e u n S i b a r i t a . desgracias con resignación , — dijo B a s q u i n a ; — p e r o lo q u e m a s ha p e n e t r a d o mi alm a ha sido la h u m i l l a c i ó n , el d e s p r e c i o , el insulto ; ¡ e s t o m e h i r i ó e n lo m a s v i v o ! D e s p u é s d e un m o m e n t o d e s i l e n c i o , p r o s i g u i ó B a s q u i n a . — O y e Martin ; y v e r á s (pie nuestros destinos , aunque d i v e r s o s , son ¡ g u a l e s e n m i s e r i a s . C o m o dijo Bambocha, v i é n d o l o y o d e r r i b a d o p o r c l p i s t o l e t a z o d e l L i s i a d o , el e s p a n to c a s i m e quitó-el j u i c i o ; y e c h é á huir gritando : ¡socor- r o ! . . . . ¡ al a s e s i n o ! P e r s i g u i ó m e el Lisiado, sin duda con m a t a r m e t a m b i é n , p e r o el m i e d o m e dio tales alas, q u e e s c a p a n d o a l a persecución del bandido me eché intento de mSTOiUA en l)K un m a t o r r a l d o n d e p e r d i ó un r e c u e r d o m u y c o n f u s o , mis p o t e n c i a s . P a s é 3ti7 BASOTIÑA. mis huellas. T e n g o de ello por c u a n t o el m i e d o la n o c h e acurrucada embargó en el m a t o r r a l , y al a m a n e c e r sali c a m i n a n d o al a c a s o , y p a r e c e q u e e n contré en la feria — el c a m p o aun b o y e r o de i n v i e r n o de ¡ C ó m o ! ¿parece su g a n a d o á — dije á Basquina , que, encontraste? a d m i r a d o d e esta e x p r e s i ó n — Digo que que llevaba Limogcs. dubitativa. m e p a r e c i ó , mi b u e n Martin; porque a l g u n o s d i a s d e s p u é s d e a q u e l e n c u e n t r o salí p o c o á del atontamiento en que me sumergió nato de Bambocha. m e n o r e s do nuestro la vista del asesi- Supe e n t o n c e s por el b o y e r o encuentro; solo poco los p o r - y habiéndome sin d u d a l l a m a d o la a t e n c i ó n el r e t i n t í n d e los c e n c e r r o s q u e lleva- bar, las v a c a s , m e d i r i g í h a c i a d o n d e pasaba el g a n a d o , le a c o m p a ñ é por bastante tiempo h a c i e n d o algunos y servi- cios al b o y e r o m o v i d a d e u n m a q u i n a l i n s t i n t o , y a y u d a n d o á sus p e r r o s e n la c o n d u c c i ó n d e l g a n a d o . C o m p a d e c i ó s e d e m í a q u e l h o m b r e , t o m á n d o m e p o r u ñ a idiota d e q u i e n alguien se h a b r í a q u e r i d o d e s e m b a r a z a r a b a n d o n á n d o l a p a r a que se p e r d i e s e . ca- ma en Antes destablo; de acostarnos hízomc ala madrugada dar cena y estaba y o en pié; y á p e s a r d e la c o p i o s a n i e v e q u e c a í a , s e g u í r e s u e l t a al b o y e r o . T r a n s c u r r i e r o n así a l g u n o s d i a s , d u r a n t e con progresiva sorpresa d e disipándose d e tan creo, cion. y L i m o g e s , después de una n o - en un s u e n o p r o f u n d o y a l e t a r g a d o , e n mí c o m p l e t a m e n t e d e tan p r o l o n g a d a disperté enagena- El p r i m e r i m p u l s o q u e s e n t í fue g r i t a r : / Hambocha Solo ¡Martin! me la r a z ó n d e s p u é s P o r ú l t i m o , la v í s p e r a , s e g ú n nuestra llegada á che pasada vuelta trastorno. los c u a l e s , p r o t e c t o r , fue p o c o á p o c o mi idiotismo y v o l v i é n d o m e violento de mi había tuve una idea vaga délo ! que sucedido , s u m a m e n t e a d m i r a d a d e v e r m e sola acostada e n y el instante me en entonces un establo. Entre el r e c o b r o de del asesinato d e Bambocha había vano traté de llenar. mi r a z ó n un vacío 31)8 MARTIN En esto — Arriba (pieria mí, ret'ori, s a l v o y como me a l g u n a s c i r c u n s t a n c i a s , el Aumentóse m e dijo como t i n a idiota m e habia hallaba á treinta que l a n c e u n e sin du términos de la lástima abandonada. pregunte h a l l a b a e n a q u e l e s t a b l o ; le. había asustado en el juicio. y EXPÓSITO. muchacha, marchemos. — b e de da m e El. e n t r ó el b o y e r o y m e d i j o : de hacerme encontrado, Por y mirado como s u p e q u e á la sazón me ó á c u a r e n t a l e g u a s d e l sitio d o n d e lúe muerto Bambocha (á quien él perder aquel buen hombre, en efecto creia muerto), y d o n d e t ú , M a r t i n , fuiste d e t e n i d o . A p e s a r d e la c o m p a s i ó n que i n s p i r a b a al b o y e r o , do; p o r c u a n t o su c o m e r c i o e x t e r i o r le otra p r o v i n c i a , y una n o podia c o n s e r v a r m e á su l a - vez vendidos l l e v a b a d e una á sus bueyes, debia c o m p r a r m u l o s e n los a l r e d e d o r e s d e L i m o g e s . Así m e d i j o : — Con todo, hija mia , n o p u e d o buena de Dios: gular le me la d u e ñ a h o s p e d o e s una e x c e l e n t e admita para tendrás pan y ayudar — Al a n o c h e c e r demandado este la á d o n d e se en favor posadera , pero servicio. Estuve consintió acaso menos mejor. el en Li- boyero. La mal acojida tomarme posada á su sirviendo lo q u e d e j a b a n , y d u r m i e n d o e n r i n c ó n d e la c a b a l l e r i z a . separábanme, algo reque los a r r a b a l e s d e hospedaba t i e m p o e n esta las c r i a d a s , c o m i e n d o Tin \iene m i ó fue b a s t a n t e al fin algún m u j e r : la r o g a r é mientras llegamos á uno de posada así á la á sus c r i a d a s , y así á lo un a b r i g o , m o g e s , á la de abandonarle d e la posada e n q u e p o r lo Creía m u e r t o cuarenta leguas del á Bambocha , l u g a r d o n d e te p e r d í , M a r t i n , y por d u r o q u e m e p a r e c i e s e mi e s t a d o e n la p o s a d a ra de L i m o g e s , no m e atrevía e m p e z a r de habia sido la nuevo y nuestra. cha posada, cuando á a b a n d o n a r l o pa- sola u n a v i d a v a g a b u n d a Hacía un m e s q u e vivía como en d i - m e h i z o salir d e ella un e x t r a ñ o a c o n - tecimiento.... Pareciéndomc narración, y dije: (pie viendo Basquina e n su v a c i l a b a en rostro q u e p r o s e g u i r su se e n t r i s t e c í a , l e UISToIlIA I)U BASQUINA. — ¿ T a l v e z le c a u s a n p e n a 2(ÜI estas c o n f e s i o n e s V — i N o , — replicó con a m a r g a y glacial sonrisa , — n o . al c o n t r a r i o , m u c h a s v e c e s p r o c u r o r e n o v a r do, y otras m u c h a s f o r t a l e c e mi voluntad; con d e él s a c o t e n a c i d a d al o b j e t o y «pie a l c a n z a r é . . . . osle r e c u e r - mi energía fuerzas para que me be y dirigirme, propuesto alcanzar, alcanzare! de voz con que pronunció b a s - ojos. ¿ C u á l es e s t e o b j e t o q u e t r a t a s d e a l c a n z a r ? — gunté á á valor, estas ú l t i m a s p a l a b r a s y el b r i l l o s i n i e s t r o q u e d e s - p i d i e r o n sus g r a n d e s — nuevas ; s í , lo A d m i r ó m e la i n l l e x i o n quina mi Basquina , h a c i e n d o c o n la vista igual pre- pregunta Baiuhocha. — Lo ignoro, — me respondió e s t e : — hace tres años q u e la vi y n i n g u n a lar. confianza m e hizo sobre el particu- ¿ N o es cierto B a s q u i n a ? — Cierto, — replicó esta; — y después de algunos instantes de silencio —• S e r v i a taba continuó: pues á situada á la las c r i a d a s mitad de los c a r r u a j e s solo con C i e r t o dia e n que, era un el camino banco á la primeramente magníficos e n la una suma lentitud p o r causa déla podian la puerta un de la postillón posada, con recorrer. cuando vi traje e n c a r n a d o , galones de oro, quien recedia de algún posesor inilord se d i j o comitiva. riquezas, Había L i m o g e s , y sus c o c i n e r o s h a b í a n en pasar y con trecho p o r los q u e de Castelby, de incalculables j a b a c o n una i n n u m e r a b l e d o s días e n duque escual casi i m p r a c t i c a b l e , e s t a b a y o s e n t a d a rodeaban , á irlandés, que cuesta h e l a d a d e la n o c h e , á varios coches pertenecientes , según me posada , rápida personaje quien via- permanecido s a l i d o la v í s - p e r a al a n o c h e c e r , c o n d o s c a r r o s d e p r o v i s i o n e s , p a r a ir á preparar s a r la la comida en la población d o n d e debía pa- noche. — ¡Qué lujo ! — exclamé. — listo es nada , M a r t i n , — r e p l i c ó B a s q u i n a : — aque- 370 ila MAllTIN misma mañana mi completo domo EL EXPÓSITO. preceder otro carro, lleno di 1 m o b i l i a r i o p o r t á t i l , c o n d u c i d o por un m a y o r - tapicero; llaba vi de modo que aquel poderoso señor h a - así ; al l l e g a r á c u a l e s q u i e r a p o s a d a , v a r i a s h a b i t a - ciones amuebladas con el mayor lujo y comodidad. — ¡ T a n t a s p r o d i g a l i d a d e s . ... p a r e c e n i n c r e í b l e s ! — El t u n a n t e , p a r e c e q u e sabia v i v i r , — dijoBambocha. — ¡ P u e s q u é ( l i r i a s , mi b u e n M a r t i n , — p r o s i g u i ó B a s q u i n a , — si te h a b l a s e de, una e s p e c i e d e c a r r u a j e ( I ) d e n t r o del c u a l i b a n d o s c a b a l l o s d e m o n t a r , c o n sus p a l a f r e n e r o s , y q u e t e r m i n a b a la c o m i t i v a so d e d e l d u q u e d e C a s t e l b y , para el c a - a n t o j á r s e l e á su S e ñ o r í a ir m o n t a d o algún trecho del c a m i n o ! — H a c e r v i a j a r c a b a l l o s d e n t r o d e un c a r r u a j e ; — ¿ q u é te p a r e c e , M a r t i n ? — P r e g u n t ó m e B a m b o c h a . Y v i e n d o q u e tenia y o la vista (¡ja e n B a s q u i n a , i m a g i n á n d o m e q u e se d i v e r t í a c o n mi c r e d u l i d a d , p r o s i g u i ó esta e n tono de ironía: • — N o h a y d u d a ( p i e s e m e j a n t e s p r o d i g a l i d a d e s e r a n un d e l i r i o ; p e r o el d u q u e millones de renta de, C a s t e l b y disfrutaba de cuatro e n t i e r r a s ; y u n o d e los d e l s é q u i t o me, dijo m a s t a r d o , q u e m u c h a s v e c e s h a b í a visto e n I r l a n d a ; e n las h a c i e n d a s d e su S e ñ o r í a , f a m i l i a s e n t e r a s d e l a b r i e g o s p e r m a n e c e r desnudas e n l a paja p o d r i d a d e su c o v a c h a , m i e n t r a s q u e la m a d r e ó a l g u n a v a n d o e n un a r r o y o dos. ¡ C o m o ha de los h a r a p o s d e las hijas estaba s e r , M a r t i n ! Sin t a l e s c o n t r a s t e s n a r í a e n e l m u n d o una triste la- de aquellos desventurarei- monotonía. Este frío s a r c a s m o , e n boca d e una m u c h a c h a d e d i e z y seis a ñ o s , m e a f l i g i ó y e s p a n t ó á un t i e m p o . — H a l l á b a m e s e n t a d a e n u n b a n c o á la p u e r t a d e la p o s a d a , — p r o s i g u i ó Basquina, — c o n t e m p l a n d o con g r a n d e a t e n ción aquella t1) hilera de carruajes, que adelantaban despa- E s t a e s p e c i e de- c a r r u a j e s se l l a m a n cnrat'uiiu.i, y sirven para c o n d u c i r caballos do c a r r e í a ó de caza c u a n d o se quiere'.ahorrarles el c a n s a n c i o d e un l a r g o viaje. UlSTOni.V Dli 1IA8QUIÑA. 271 c í o , cuaiulu d e rc|)eii(e el p r i m e r c o c h e , e n e l ( p i e iba e l d u q u e , se p a r ó á c o n s e c u e n c i a d e la o r d e n d a d a á l o s p o s t i l l o n e s p o r un c r i a d o d e los q u e i b a n á la d e l a n t e r a . A l t r a v é s d o l o s c r i s t a l e s d e la p o r t e z u e l a d e a q u e l c o c h e , v i c l a v a d o s e n mí d o s o j u e l o s d e u n a z u l c l a r o , c u y a expresión n u n c a o l v i d a r é . N o v i m a s q u e l o s o j o s , p o r q u e la c a r a d e l sujeto « p i e c o n tal o b s t i n a c i ó n m e m i r a b a , se o c u l t a b a c a s i del todo en u n a s p i e l e s y e n u n gorro de viaje. Habíanse parado todos los c a r r u a j e s . D e s p u é s d e dar algunos instantes, y aguar- d e v a r i a s idas y v u e l t a s d e d i f e - r e n t e s p e r s o n a s d e la c o m i t i v a d e l d u q u e , á q u i e n i b a n á hablar con c h e ; vi de la c a b e z a d e s c u b i e r t a á la p o r t e z u e l a descender cerca d e treinta de uno de los demás años, de fisonomía del á una co- señora agradable y dis- t i n g u i d a , y d i r i g i r s e á la p o s a d a p r e g u n t a n d o p o r la p o s a d e r a . — A n d a á a c o m p a ñ a r á esta s e ñ o r a á la p o s a d e r a , y n o te estés a b i p a p a n d o m o s c a s . — d í j o m e u n a c r i a d a , e m p u j á n d o m e r u d a m e n t e por el b r a z o . — Esto precisamente d e s e a b a , q u e r i d a , — d i j o la s e ñ o r a á la c r i a d a c o n u n a e c n t o i n g l é s m u y m a r c a d o ; e n s e g u i d a c o g i é n d o m e p o r la m a n o , m e dijo c o n un t o n o s u m a m e n t e c a r i ñ o s o : — Condúceme á la dueña de la p o s a d a , hija mía.— A c o m p a ñ é á la e x t r a n j e r a , la c u a l p e r m a n e c i ó a l g u n o s i n s t a n t e s e n c e r r a d a c o n mi a m a , q u i e n m e dijo al s a l i r : — N i ñ a , tú te h a l l a s a q u í a d m i t i d a p o r c a r i d a d , n o t i e n e s siq u i e r a c a m i s a , n o s a b e m o s tu p r o c e d e n c i a , no t i e n e s dres y no pudiera conservarle conmigo mucho pa- tiempo , p u e s t o q u e c o m e s m a s d e lo q u e g a n a s . Esta s e ñ o r a t e e n c u e n t r a bonita y se c o m p a d e c e d e ti ; si q u i e r e s ir c o n e l l a , s u b i r á s á u n o d e esos h e r m o s o s c o c h e s q u e e s t á s v i e n d o , y serás m u y f e l i z ; a s i , r e s u é l v e t e ; p e r o te a d v i e r t o q u e si r e h u s a s tan a f o r t u n a d a c o y u n t u r a , m a ñ a n a te p o n g o d e p a titas en la c a l l e , tan c i e r t o c o m o l o d i g o . — ¡ P o b r e criatura! — d i j e á Rasquiña—¿ cómo podías r e h u s a r tal o f r e c i m i e n t o e n el m i s e r a b l e e s t a d o e n q u e hallabas'' te .272 MARTIN EL EXPÓSITO. — P o r lo m i s i n o n o m e h i c e r o g a r , y a c e p t o , — dió , — respon- n o sin c i e r t a o p r e s i ó n d e p e c h o i n e x p l i c a b l e , a u n - q u e a q u e l l o m e p a r e c í a un a g r a d a b l e s u e ñ o . — La s e ñ o r a , á q u i e n e n a d e l a n t e l l a m a r é miss T u r n e r , m e t o m ó p o r la m a n o . T e n i e n d o sin d u d a o r d e n d e n o p r e s e n t a r m e e n t o n c e s al d u q u e d e C a s t e l b y , m e h i z o s u b i r al c o c h e ( p i e ella o c u p a b a , y la c o m i t i v a e n t e r a p r o s i g u i ó su c a m i n o . V u e l t a a l g ú n t a n t o d e mi p r i m e r a s o m b r o , m i r é al r e d e d o r d e m í , y vi q u e m e asientos , todos h a l l a b a e n una b e r l i n a d e c u a t r o ocupados , pues yo me hallaba coloca- da e n t r e miss T u r n e r y u n a n e g r a j o v e n , c u y a s f a c c i o n e s , lejos de ser diformes y aplastadas, g r a n d e r e g u l a r i d a d . Su c a p a traje de t e n í a n , al c o n t r a r i o , d e v i a j e d e j a b a e n t r e v e r un a d m i r a b l e o r i g i n a l i d a d ; b r i l l a b a n cu sus b r a z o s , d e s n u d o s y l u s t r o s o s c o m o el é b a n o , u n o s h e r m o s o s bra- z a l e t e s d e plata, lin f r e n t e d e mí vi o t r a s d o s m u j e r e s : una bastante la rolliza, de deslumbradora blancura , de c a - b e l l o s d e un r u b i o b a j o , los ojos d e un a z u l c l a r o , y las m e j i l l a s m u y s o n r o s a d a s , la c u a l e r a fin , c u y a fisonomía flamenca ; y la o t r a , e n , a u n q u e adocenada , era bastante des- p a b i l a d a ; l l e v a b a un g o r r o d e los q u e l l a m a n marmol iba vestida o s t r a s c u a n d o l l e v a n el v e s t i d o d o m i n g u e r o . se l l a m a b a ) Mercado: te , é c o n el l u j o p r o p i o d e las r i c a s v e n d e d o r a s era e n e l e c t o una muchacha de Catalina (así del barrio del tenia el a b e p r o v o c a t i v o , i n s o l e n t e , atrevido y, c o m o después supe, del v o c a b u l a r i o de casi s i e m p r e s a c a b a sus e x p r e s i o n e s las v e r d u l e r a s . Sus g r o s e r í a s n o c a r e - c í a n d e c i e r t a a g u d e z a , y d i v e r t í a n m u e l l í s i m o al d u q u e d e C a s t e l b y , q u i e n con frecuencia , después de apurar b o t e l l a s , d i v e r t í a s e c o n el d e s v e r g o n z a d o cinismo de aquella c r i a t u r a , r e c o g i d a p o r él m i s m o en una d e las c l o a c a s mas infectas de París. — haya ; lis i m p o s i b l e , — e x c l a m é , — q u e e n n u e s t r o s t i e m p o s semejantes costumbres! ¡ y esa e s p e c i e d e serrallo v i a j a n d o tras d e un h o m b r e ! . . . . — ¡ P o b r e M a r t i n ! — dijo l i i s q u i ñ a á l l a m b o c h a ; — r e c e q u e a u n se a d m i r a d e a l g o . pa- IIISToniA — lili HASOIIÑA. 273 .Vacia i n v e n t a R a s q u i ñ a ; al c o n t r a r i o , a u n n o lo d i c e l o d o , — r e p l i c ó R a n i h o c l i a : — e s l e i n i l o r d d u q u e ha e x i s t i d o , y en la mala s o c i e d a d e n q u e v i v o lie c o n o c i d o v a r i o s t e s tigos ó c ó m p l i c e s d e s u s . . . . — /'.virara/juncias. ¿ Q u é q u i e r e s , Martin ? — a ñ a d i ó irónica s o n r i s a . N a c e n Rasquiña o m n i p o t e n t e s p o r la con el r a n g o , y m u y p r o n t o q u e d a n s a c i a d o s d e t o d o ; ces e s necesario algo nuevo y extraño. Por decir verdad , solo hasta a q u e l dia componían el serrallo del d u q u e , vi las su fortuna y por enton- otra p a r l e , criaturas p o r q u e una v e z á que llegada a l t e r m i n o d e mi d e s l i n o , mi vida fue la m a s s o l i t a r i a y e x traña q u e p u e d e i m a g i n a r s e . A l s i g u i e n t e r e l e v o , n e r m e d e j ó un i n s t a n t e para d e c i r a l g o pero pronto v o l v i ó , h a c i é n d o m e seña missTur- á milord duque; d e q u e la s i g u i e s e . Dejé e l c o c h e - s e r r a l l o , y sin m a s c o m p a ñ í a ( p i e la d e iniss T u r n e r , m e i n s t a l é e n una c a l e s a , q u e r e g u l a r m e n t e ocu- paba el m a y o r d o m o y el s e c r e t a r i o d e l d u q u e ; p e r o e n t o n c e s estos i m p o r t a n t e s p e r s o n a j e s se a c o m o d a r o n c o m o m e j o r p u d i e r o n e n o t r o s c o c h e s d e la c o m i t i v a . E n la ra p o b l a c i ó n p o r d o n d e p a s a m o s , compróme miss T u r n e r prime- un t r a j e c o n v e n i e n t e . C o n t i n u a b a v i a j a n d o sola á su l a d o ; servíannos p o r s e p a r a d o e n las p o s a d a s , y p a r t i c i p a b a d e su h a b i t a c i ó n . S i e n d o a q u e l l a s e ñ o r a m u y silenciosa y r e - s e r v a d a , solo respondía con monosílabos á todas mis p r e guntas; de cierta y sus r e s p u e s t a s , q u e p o r o t r a p a r t e d e f e r e n c i a , se l i m i t a b a n tenían visos poco mas ó menos e s t o : S o s i é g ú e s e V . , s e ñ o r i t a , ( p i e e l s e ñ o r d u q u e la cará c o m o á su p r o p i a lenido en e n c o n t r a r en hija : V . n o s a b e la á edu- d i c h a q u e ha e l c a m i n o á su S e ñ o r í a , c o n q u i e n no h a y m a g n a t e q u e p u e d a c o m p a r a r s e tanto en bondad c o m o en g e n e r o s i d a d . — ¡ T o d o esto e s m u y [(articular! — d i j e á Basquina a d - m i r a d o m a s y m a s d e lo q u o o l . i . — Mas aun d e c u a n t o [ H i e d e s i m a g i n a r , Martin : por lo d e m á s , a p e n a s h u b i m o s l l e g a d o á la q u i n t a d e l d u q u e , m e a b a n d o n é d e l t o d o á las d u l z u r a s d e un b i e n e s t a r tan n u e - ílí MARTIN UL EXPÓSITO. v o p a r a m í . S e r v í a m e la c a m a r e r a d e m i a s T u r n e r ; la m e s a del duque estaba servida y delicadeza; ajada con incomparable suntuosidad pero comíamos separadamente. a n t e s p o r la m i s e r i a , p o n í a s e m a s Mi f l o r e c i e n t e . E x t a s i á b a s e miss T u r n e r v i e n d o los progresos de mi hermosura, diciendo que dentro de poco c o n o c e r í a . H a b i t a b a e n una salud, y mas lozana y nadie estancia , amueblada me con tal e l e g a n c i a , lujo y e s m e r o , q u e es i m p o s i b l e dar de ello una i d e a . T o d o s los d i a s s u b í a m o s á u n c o c h e c o n miss T u r n e r , d i r i g i é n d o n o s á un p a r q u e r e s e r v a d o , d o n d e corría solazaba con toda especie y me d e j u e g o s á mi a l b e d r í o . C o n f r e c u e n c i a m i s s T u r n e r m e h a c i a m o n t a r un h e r m o s o c a b a l l i t o , m a n s o y a d i e s t r a d o c o m o un [ i e r r o : e n t é r m i n o s , q u e la hija d e l m a s e s c e l s o p e r s o n a j e n o g o z a d e una exis- t e n c i a c o m p a r a b l e á la m i a . — ¿ Y aun no habías visto á milord d u q u e ? — N o ; s o l o m e p r e s e n t a r o n á é l , c o m o u n a s tres sema- n a s d e s p u é s d e h a b e r l l e g a d o á la q u i n t a . S e me, o l v i d a b a d e c i r t e , q u e e r a esta mente situada u n a r e s i d e n c i a casi r e g i a , a d m i r a b l e - e n u n o d e los p a r a j e s mas deliciosos del m e d i o d í a d e F r a n c i a d o n d e , s e g ú n d e c í a n , e r a la t e m p e r a tura tan s u a v e c o m o e n l l y e r e s ; allí pasaba c o n frecuencia m i l o r d la m a y o r p a r t e d e l i n v i e r n o . — ¿Pero porqué tardaban tanto en presentarte á ese h o m b r e ? — pregunté á basquina. — Esperaban la l l e g a d a d e varios b a ú l e s , d o n d e , iban a l g u n o s v e s t i d o s q u e d e b í a n c o m p o n e r un m a g n í f i c o a j u a r , h e c h o de intento para mí por las m a s a c r e d i t a d a s m o d i s - tas d e P a r í s . P e r o a n t e s d e p a s a r a d e l a n t e , M a r t i n , d e b o d e c i r t e , q u e miss T u r n e r e r a u n a m u j e r d e m o d a l e s p e r f e c tos , y m e r e p r e n d í a s i e m p r e c o n d u l z u r a , al p a r q u e c o n f i r m e z a , p o r m i s faltas d e e t i q u e t a , y g r o s e r a s expresio- nes que m e eran familiares. Observábame yo , y me esmer a b a e n o b s e r v a r sus r e c o m e n d a c i o n e s , á fin d e compla- c e r l a . I.a v í s p e r a d e l día e n q u e d e b i a p r e s e n t a r m e al du q u e , m e dijo miss T u r n e r : — 1 le ahí q u e está V. c o n v e r t i d a 1IIST0KIA № BASQUINA. ~7;> en una p e q u e ñ a l a d y , l a u t o e n lo ( [ u e r e s p e c t a á los m o ­ dales, como en la c i e n c i a d e la v i d a . N o d u d o q u e su S e ­ ñ o r í a q u e d a r á m u y s a t i s f e c h o d e las l e c c i o n e s q u e á V. h e d a d o . L l e g ó el día d e la p r e s e n t a c i ó n . . . . Si e n t r o e n a l g u ­ n o s p o r m e n o r e s r e l a t i v o s á mi a d o r n o , M a r t i n , n o e s pura v a n i d a d , sino porque, conforme por á las ó r d e n e s d e l d u q u e , t e n í a n un c a r á c t e r i n f a n t i l m u y m a r c a d o . M i s b e l l o s , p a r t i d o s e n m e d i o d e la t r e n t e , caian en b u c l e s s o b r e mis h o m b r o s ; l l e v a b a los b r a z o s ca­ gruesos desnudos; un m a g n í l i c o v e s t i d o d e m u s e l i n a d e I n d i a s b o r d a d o , y u n p a n t a l ó n d e lo m i s m o , m e d i a s d e seda blanca caladas, y u n o s e s c a r p i n e s d e raso n e g r o . A f u e r z a d e oir d e b o c a d o miss T u r n e r y d e la c a m a r e r a , q u e c o n a q u e l t r a j e e s t a b a i n t e r e s a n t e , al lin m e c r e í u n a P s i q u i s c o l o c a d a e n mi g a ­ b i n e t e d e t o c a d o r ( e s t o d i g o sin h a c e r m e n c i ó n d e q u e m i estancia er.i d e las m a s c o m p l e t a s d e s d e la a n t e s a l a h a s t a la s a l a d o b a ñ o ) . Después de h a b e r m e contemplado a q u e l traje , c o n f i e s o h u m i l d e m e n t e , q u e m e hallé con muy h e r m o s a . — A h o r a , — m e dijo miss T u r n e r c o n su a i r e g r a ­ ve y c o m p u e s t o , sacando d e . u n cofre, u n a hermosísima m u ñ e c a , — a h í t i e n e V. esta m u ñ e c a q u e le r e g a l a su S e ­ ñoría ; será n e c e s a r i o d a r l e las g r a c i a s , ¿ e n t i e n d e — E n t i e n d o , miss T u r n e r , — dije , a d m i r V? n d o el j u g u e ­ t e , tan p r e c i o s o , q u e n o m e a t r e v í a á t o c a r l o . — T o m e V. su m u ñ e c a , — m e d i j o m í a y a . — P e r o . . . . — le r e s p o n d í , — ¿ a c a s o no vamos á ver á su S e ñ o r í a ? —• S í , s e ñ o r i t a ; allá v a m o s , y su S e ñ o r í a d e s e a q u e l l e v e V. su m u ñ e c a . A u n q u e sorprendida p o r esta r e c o m e n d a c i ó n , dejóme c o n d u c i r por mi a y a á la e s t a n c i a del d u q u e . ....Esta ú l t i m a parle de la n a r r a c i ó n d e Basquina me s a c a b a d e j u i c i o , y c o n (oda s e n c i l l e z d i j e á B a s q u i n a : — T a n l o s e s m e r o s , y la e d u c a c i ó n ( p i e te d a b a n , son al m e n o s una p r u e b a d e q u e i n i l o r d d u q u e no era u n h o m ­ 276 M.UITIN EL EXPÓSITO. M i r ó m e B a s q u i n a , y p r o r u m p i ó e n una carcajada iróni- ca , q u e m e h i z o e s t r e m e c e r . XXVII. C o n t i n u a c i ó n «le l a H i s t o r i a d e HiiKtiiiiña. A n t e s d e p r o s e g u i r m i n a r r a c i ó n , m i b u e n M a r t i n , y para p r e p a r a r t e á o i r c o s a s q u e h a n d e p a r e c e r t e i n c r e í b l e s , — p r o s i g u i ó B a s q u i n a , — d i m e : ¿ c o n o c e s la a v e n t u r a d e l bueno d e L u í s X V c o n la s e ñ o r i t a d e T i e r c e l i n ? — N o , — respondí, admirado de semejante pregunta; — n o c o n o z c o esta a v e n t u r a . — D u r a n t e m i m a n s i o n e n casa d e l d u q u e — de Castelby, prosiguió Basquina , — p o r casualidad tuve de l e e r m u c h a s obras q u e tratan Muy Amado. proporción r e i n a d o d e L u í s el La aventura e s c o m o s i g u e : — Pasando cierto día a q u e l b u e n rey una n i ñ a apenas de oncéanos.... oncéanos; del p o r T u b e r í a s , o b s e r v ó e n el j a r d í n á ¿ l o o y e s M a r t i n ? apenas de hija d e u n c i u d a d a n o p a r i s i e n s e llamado T i e r - c e l i n , q u e v i v í a d e sus r e n t a s . E n c a p r i c h ó s e el r e y p o r esta n i ñ a , y . . . . l ú e c o l o c a d a e n e l r e g i o l e c h o p o r la m a r q u e s a d e P o m p a d o u r ; r i v a l , c o m o v e s , m u y indulgente. — ¡ O h ! ¡ e s t o fue u n a b r o ; pero Basquina infamia!'—exclamó s i g u i ó su n a r r a c i ó n c o n con asom- su a c o s t u m - brada impasibilidad ó ironía. •— L u í s X V , ¡ c o s a r a r a ! fue fiel p o r e s p a c i o d e d o s a ñ o s á la n i ñ a T i e r c e l i n ; p e r o tanta fidelidad a l a r m ó á los c o r t e s a - n o s y a las c o r t e s a n a s , y á c o n s e c u e n c i a d e n o sé q u é int r i g a d e l D u q u e d e C h o i s e u l , la p o b r e n i ñ a , j u n t a m e n t e con su p a d r e , v i ó s c e n c e r r a d a e n la Bastilla , d o n d e a m b o s p e r - CONTINUACIÓN permanecieron DE por LA IIISTOIIIA espacio do DE BASQUINA. catorce años ?77 (I). — Por esto la h i s t o r i a le l l a m a L u í s e l Muy Amado, —di- j o liambocha, riendo á mas no poder. — La m o r a l i d a d d e esta h i s t o r i a , — - d i j o Basquina con a c e r h a b u r l a , — e s q u e L u í s X V era u n n o v i c i o c o m p a r a do con milord d u q u e d e C a s l e l b y , y en cuanto á m í , mas m e v a l i e r a p e r m a n e c e r c a t o r c e a ñ o s e n la c á r c e l , q u e v i v i r , c o m o v i v í , e n la o p u l e n t a m a n s i ó n d e m i l o r d d u q u e . Asustado p o r estas ú l t i m a s p a l a b r a s de Basquina , e x - clamé : — ¡ E n t o n ó o s luiste d e t e n i d a á la fuer/a al l a d o d e ese hombre ! — No: — c o n t e s t ó m e , — permanecí Y como y o parecía dar á entender voluntariamente. que no comprendía la a p a r e n t e c o n t r a d i c c i ó n d e sus p a l a b r a s , p r o s i g u i ó B a s quina : — A n t e s d e r e f e r i r t e la a v e n t u r a d e L u í s el Muy Ainado , h a l l á b a m e , c r e o , e n el i n s t a n t e d e mi p r e s e n t a c i ó n á m i lord d u q u e . A t a v i a d a c o n un m a g n í f i c o t r a j e i n f a n t i l , c o n (1) Kn las m e m o r i a s h i s t ó r i c a s d e P e u e h e t , s a c a d a s d o los a r c h i I I I , p á g i n a 106 , IOS, 114 , e t c . s o l e o lo s i - v o s d e la p o l i c í a , l o m o p u l e n t e : < U n o d e los r a s g o s ( p i e m a s p o n e n e n e v i d e n c i a la c o r r u p « c i o n d e la p o l i c í a d u r a n t e e l r e i n a d o d e L u í s X V , e s e l a s u n t o tí l a t i v o á la s e ñ o r i t a T i e r c o l i n . E r a e s t a n i fia « d o e d a d á lo m a s de, once, a ñ o s , e n la c u a l a d v i r t i ó li s e á n d o s e á p i ó por i e l l a A su a y u d a las T u l l e r í a s . Aquella di; c á m a r a " m i s t e r i o las a í i e i o n e s Lebel. d e su misma Luis X V noche I'.sle , p a r a q u i e n no S e ñ o r , pronto e x c o g i t ó un « s a t i s f a c e r los r e c i e n t e s d e s e o s d e l re- s u m a m e n t e herniosa , monarca : con pa- habló de eran un medio de quo robaron ia « n i ñ a y la e n t r e g a r o n al r e y . » V mas adelante: "La marquesa de Pompadour aprovechó con •< a n s i a la o c a s i ó n d o d e s h a c e r s e d e una r i v a l q u e p o d i a s e r p e l i g r o * sa. U.anó a Mr. de; C . h o i s e u l , « lera lirmó un <fpcri'¿n xdladn .< s a p a d r e . . . . L a s n o t a s s e c r e t a s ,< ga . d e m u e s t r a n q u e y rey en• u n la hija momento do relativas á esta i g n o m i n i o s a Haslilla I7ó0 , e n q u e se í i r m ó la al padre, y á la h i j a , q u e intriórdeo permanecie- ron en e l l a ¡un e s p a c i o d e c a t o r c e u ñ o * . III. co- de Tiercelin y contra d u r ó d e s d e I 7 M , en q u e p u s i e r o n e n e l l e c h o .' d e l rey á la n i ñ a T i e r c e l i n , h a s t a • d i ' e n c e r r a r e n la el contra r. 278 M MITIN mi h e r m o s a m u ñ e e a Til. EXPÓSITO e n una m a n o , y d a n d o la otra á mi a y a , p a s a m o s p r i m e r a m e n t e p o r una e s p l é n d i d a g a l e r i a d e c u a d r o s , y l u e g o , atravesando varios s a l o n e s , á cual mas r e g i o , l l e g a m o s á la h a b i t a c i ó n p a r t i c u l a r d e rnilnrd d u q u e E x c e p t o sus d o s a y u d a s d e c á m a r a d e c o n l i a n z a , n o p e n e traba e n a q u e l l o s a p o s e n t o s otra p e r s o n a a l g u n a d e la ser \idumbre. Parándose mi a y a conmigo delante de una puerta c u b i e r t a d e t e r c i o p e l o e n c a r n a d o , l l a m ó d e un m o d o p a r t i c u l a r . A b r i ó n o s un a y u d a d e c á m a r a , habláronse c o n mi a y a a l g u n a s p a l a b r a s e n i n g l é s , y ella m e p u s o e n manos d o e s t e n u e v o s u j e t o d i c i é n d o m e : — • Corso ( A s í se l l a m a b a el a y u d a d e c á m a r a i t a l i a n o ) c o n d u c i r á á V. a n t e su S e ñ o r í a . Sea V . discreta , pórtese c o m o una pequeña l a d y b i e n e d u c a d a , y a c u é r d e s e d e todas m i s a d v e r t e n c i a s . — C e r r ó s e otra v e z la p u e r t a tras mi a y a ; y q u e d é sola c o n e s e C o r s o , c u y a c a r a a f e m i n a d a , a u n q u e m o r e n a ; sus ojos-negros , penetrantes y m u y encendidos , me inspiraron u n a v a g a r e p u g n a n c i a . — Si conmigo, — m e la s e ñ o r i t a q u i e r e v e n i r d i j o r e s p e t u o s a m e n t e c o g i é n d o m e por la m a n o , — la l l e v a r é á su S e ñ o r í a . — I l í z o m e a t r a v e s a r una s a l a ; en seguida un g a b i n e t e c u b i e r t o las p a r e d e s c o m o d e e s p e j o s , así e n e n el t e c h o , y p a r t e d e l pavimento. El C o r s o a p r e t ó u n r e s o r t e , y c o r r i é n d o s e un e s p e j o p o r c i e r t o e n c a j e , n o s a b r i ó paso á u n o s c u r o c o r r e d o r e n t e r a m e n te a l f o m b r a d o ; d e m o d o , q u e en él se a m o r t i g u a b a el r u i d o de nuestras pisadas. Al c a b o de algunos m i n u t o s , abrióse ante n o s o t r o s una puerta; Cursóme te p o r la e s p a l d a , y al v o l v e r y o empujó suavemen- la c a b e z a hacia mi c o n - d u c t o r , y a este habia d e s a p a r e c i d o ; s i é n d o m e imposible! r e c o n o c e r p o r d o n d e h a b i a y o e n t r a d o . N u n c a o l v i d a r é esta e s c e n a : h a l l á b a m e e n una e s p e c i e d e r o t u n d a e n t a p i z a da e n t e r a m e n t e d e nada por una n e g r o con adornos lámpara funeraria de plata, é i l u m i - del m i s m o m e t a l . Lle- n a b a la f ú n e b r e e s t a n c i a el p e n H i . a u t e p e r f u m e d e a r o m a s m u y s u a v e s y e x q u i s i t o s . Estaba a m u e b l a d a c o n u n b a n c o c i r c u l a r d e lustroso é b a n o , sin a l m o h a d o n e s . En el c e n t r o CONTINUACIÓN l>K d e la pieza habia una HASQUIÑV. t'i'J mesa c u b i e r t a d e t e r c i o p e l o I. A lllsl'OllIA negro, c o n b o r d a d o s d e plata c o m o d e dicha mesa , v e í a s e un l>K paño mortuoiio. Encima un c o m p l e t o s e r v i c i o d e mesa e n m i n i a t u r a , c o m o los q u e s i r v e n para j u g a r los n i ñ o s , p e r o e n e x t r e m o m a g n í f i c o : todos los d i m i n u t o s u t e n s i l i o s e r a n d e o r o e s m a l t a d o , c u a j a d o s d e p i e d r a s p r e c i o s a s . En e s p e c i a l , noté una s o p e r a del t a m a ñ o d e una taza , ( p i e e r a e n electo u n a K obra maestra de orfebrería : nada absoluta- m e n t e faltaba , d e s d e los platos d e t o d a s d i m e n s i o n e s , b a s ta las v i n a g r e r a s y b o t e l l a s d e como frasquilos cristal d e roca, tamañas de agua d e o l o r , y unos saleros en q u e a p e n a s eabia un g u i s a n t e . — ¡ Y los l a b r i e g o s d e las h a c i e n d a s d e e s e h o m b r e , c o bijados en h e d i o n d a s m a d r i g u e r a s , y m e d i o d e s n u d o s , d i s p u t a b a n su c o m i d a á los c e r d o s ! — dije y o , p u e s e l c u a d r o d e tan h o r r i b l e m i s e r i a n o se a p a r t a b a d e mi ¡ d e a . —• Esos m i l o r e s , mí b u e n conservan la caza c o n ¡Martin , c r i a n , a l i m e n t a n 5 grandes dispendios; pero ningún c u i d a d o se l o m a n p o r la c o n s e r v a c i ó n d e los l a b r i e g o s . — T o d o a q u e l l o m e d e s l u m h r a b a y a s u s t a b a á la p a r . — prosiguió Basquina. — Mas lejos vi e n un a r m a r i o , c u y a p a r t e s u p e r i o r era d e m á r m o l n e g r o , una c o m p l e t a d e c o c i n a , d e plata y de iguales batería p r o p o r c i o n e s á las del s e r v i c i o d e mesa y u n a estufilla e n q u e a r d í a e s p í r i t u d e vino , y que debía servir de hornillo. Nada en todo aquel a p a r a t o habia ( p i e p u d i e s e c a u s a r i n q u i e t u d ; s í n e m b a r g o , elsíleucio que reinaba en aquella estancia entapizada de n e gro, empezaba á infundirme miedo, c u a n d o se una p a r t e d e la t a p i c e r í a . . . . E n t o n c e s c r e í levanto estar s o ñ a n d o ; pues vi e n t r a r m o n t a d o e n u n o d e e s o s c a b a l l o s d e made- ra , q u e a n d a n p o r un r e s o r t e o c u l t o , á un h o m b r e d e m e diana estatura, bastante sesenta a ñ o s ; llevaba z o s , un camisón repleto, y al una peluca rubia doblado sobre parecer de con grandes los h o m b r o s , u n a unos richa ( p í e l a m u y c o r l a e n la q u e se a b o t o n a b a el p a n t a l ó n . . . . en una p a l a b r a , esc s u g e t o l l e v a b a el t r a j e p r o p i o d e u n ni- M MITIN ¿SO El. EXPÓSITO ñ o d e mi e d a d d e e n t o n c e s . . . . P a r a h a c e r sin duda la ilusión m a s c o m p l e t a , s o p l a b a c o n todas sus f u e r z a s en trompetilla d e hoja de lata. En esta una d i s p o s i c i ó n (lió una v u e l t a e n t e r a á la r o t u n d a , m o n t a d o e n su c a b a l g a d u r a d e leño. — ¡ S e r i a por f o r t u n a a l g ú n l o c o ! — e x c l a m é s a l i e n d o d e mi ansiedad. — ¿ C ó m o un l o c o ? — d i j o m e B a s q u i n a , c l a v a n d o en mi sus ojos ; y l u e g o m i r a n d o á B a m b o c h a , a ñ a d i ó — Si, mi buen Martin ; era un loco. D e s p u é s d e un i n s t a n t e d e s i l e n c i o p r o s i g u i ó Basquina : — Milord duque ; pues en efecto era é l , abandonábase á v e c e s á ciertas inanias, q u e r a y a b a n en locura. La primera impresión que m e c a u s ó la vista d e a q u e l anciano g r o t e s c a m e n t e v e s t i d o c o m o un n i ñ o d e d i e z a ñ o s , y j u g a n d o c o m o este , fue u n a c c e s o d e risa ; p e r o esta risa n i n g ú n e c o t u v o en a q u e l p r o f u n d o y s i n i e s t r o r e t i r o ; s u p u e s to q u e habiéndose cabalgata, apeado milord d u q u e , me contemplaba mudo é terminada impasible con su sus o j u e l o s d e un a z u l c l a r o , y r e l u c i e n t e s en m e d i o d e su rostro de color de sangre. A s i , pronto m e sobrecogió de n u e v o el m i e d o , basta h a c e r m e p a r e c e r en e x t r e m o e s p a n t o s o , lo m i s m o q u e antes m e hizo reir , y por consiguiente m e eché á llorar dando agudos gritos. — ¡ Y en e f e c t o , todo esto era e s p a n t o s o ! — d i j e á Bas- q u i n a , — y m e p a r e c e al o i r l o q u e m e o p r i m e u n a h o r r i ble pesadilla. — Necesitáronse todas las afectuosas y paternales e x - p r e s i o n e s d e m i l o r d d u q u e , q u e h a b l a b a p e r f e c t a m e n t e el f r a n c é s , p a r a s o s e g a r m e y h a c e r m e r e c o b r a r mi c o n f i a n za. Cuando m e vio t r a n q u i l a , m u d a n d o repentinamente d e t o n o , y sin h a c e r a l u s i ó n a l g u n a al m o d o c o m o m e h a bía r e c o g i d o en el c a m i n o r e a l , ni á los e s m e r o s q u e p o s - t e r i o r m e n t e se t u v i e r o n c o n m i g o , d í j o m e a f e c t a n d o el z e z e o de una pronunciación a n i ñ a d a : — M e l l a m a r á s 7'oío , m e i u t e a r á s , y n o s d i v e r t i r e m o s : v a m o s á j u g a r d la comida. CONTINUACIÓN DE I.A IIISTOIIIA V e o q u e t i e n e s ahi una h e r m o s a DE B A S Q U I N A . ÍSl inuñeca. ¡Olí! también t e n g o y o m u y lindos j u g u e t e s : y a te l o s e n s e ñ a r é , ahora v a m o s á j u g a r á la c o m i d a . Como yo miraba á B a s q u i n a c o n a i r e e s t u p e f a c t o , pu diendo apenas d a r crédito á mis o i d o s , continuó c o n su a c o s t u m b r a d a sonrisa s a r c á s t i c a . — Y Tolo, d u q u e y p a r d e I n g l a t e r r a , d i s f r u t a b a d e toda la c o n s i d e r a c i ó n , y a u t o r i d a d q u e g r a n g e a u n g r a n nom- b r e y una i n m e n s a f o r t u n a . A m a s , c o m o se h a b í a d i g n a d o r e p r e s e n t a r su pais e n n o s é q u é e m b a j a d a d e c e r e m o nia , dos ó t r e s s o b e r a n o s le h a b í a n m a s b e l l o s c o r d o n e s . P o r otra c o n d e c o r a d o c o n los parte, — añadió Basquina c o n cierta r e c r u d í c o n c i a d e i r o n í a , — c u a n d o n o l l e v a b a e l traje d e 7'oío , tenia m i l o r d d u q u e un e x t e r i o r s e r i o y r e s p e t a b l e . C a s u a l m e n t e le v i una t a r d e p a s e á n d o s e e n la g a lería b r a z o á b r a z o c o n e l a r z o b i s p o d e la c i u d a d v e c i n a , ( ¡ m e s m i l o r d e r a e x c e l e n t e c a t ó l i c o y c a d a d o m i n g o se r e z a b a una misa e n la q u i n t a ) . . . C o m o iba d i c i e n d o , e l d u - q u e c a m i n a b a c o n la f r e í d o e r g u i d a , l l e v a n d o un g r a n cordon azul s o b r e su c h a l e c o b l a n c o , y una p l a c a d e d i a m a n tes e n c i m a d e su frac n e g r o . C i e r t a m e n t e , e n a q u e l señor hubiéranie sido i m p o s i b l e reconocer á gran 7'oZo , c o n q u i e n j u g u é p o r p r i m e r a \ e z á la c o m i d a . — ¡ A l i ! si para v e r e n su i n t e r i o r f u e s e p o s i b l e v o l v e r al r e v é s la piel d e m u c h o s a n c i a n o s , p a r t i c u l a r m e n t e entre los v i e j o s l i b e r t i n o s políticos , q u e son la p e o r e s p e c i o d e entes depravados , — exclamó B a m b o c h a , — ¡cuántos Tolos h a l l a r í a m o s bajo esas m á s c a r a s l l e n a s d e g r a v e d a d ! — P e r o , v o l v i e n d o á mi j u e g o , — c o n t i n u ó B a s q u i n a , — lo h i c i m o s c o n un p e q u e ñ o s e r v i c i o d e m e s a , t r a b a j a d o e n o r o , d e s p u é s d e h a b e r p r e p a r a d o la c o m i d a en miniatura e n c a z u e l a s d e plata e n la llama d e a l c o h o l . En b r e v e (¡lo q u e es b a s t a n t e e x t r a ñ o ) , p u d i e r o n m a s q u e el m i e d o los g u s t o s p a r t i c u l a r e s d o mi t i e r n a e d a d , y a c a b é p o r d i v e r t i r m e m u c h o c o n a q u e l p a s a t i e m p o . Mi a m i g o 7'oío se ma infestaba u i u v d i c s l r o en el m a n e j o d e aquella cocina p u e 10 2S2 MARTÍN El. EXPÓSITO r i i . M e m o s t r ó sus j u g u e t e s , e n t r e l o s c u a l c s los había p r e c i o sísirnos , e s t r a ñ o s , y q u e e r a n Seguramente debieron un prodigio de mecánica. costar sumas considerables. de r e p e n t e , interrumpiéndose Poro 7'oío en m e d i o d e la o s t e n - t a c i ó n d e sus j u g u e t e s , m e dijo c o n a i r e d e s c o n s o l a d o : — Son y a las tres , el a y o va á v e n i r para t o m a r m e la l e c c i ó n , ¡ e s un f a s t i d i o : Lo d e j a r e m o s para m a ñ a n a , ¿ n o es ver- dad?— T a l fue mi p r i m e r a e n t r e v i s t a c o n m i l o r d d u q u e , q u i e n h a b i e n d o t o c a d o u n a c a m p a n i l l a i n v i s i b l e , a b r i ó s e la p u e r ta s e c r e t a : p a r e c i ó C o r s o , y á una seña d e su a m o , se m e l l e v ó por d o n d e habia d e miss T u r n e r , v e n i d o . L u e g o m e puso e n que me había manos estado aguardando á la p u e r t a d e la e s t a n c i a p a r t i c u l a r d e m i l o r d d u q u e . C u a n d o , llena todavía de a s o m b r o , repetí c i a s á miss T u r n e r , todas estas extravagan- c o r l ó m e d e r e p e n t e la p a l a b r a ( l i c i ó n - d o m e c o n s e v e r i d a d : — S í r v a l e á V. esta ve/, para s i e m p r e , s e ñ o r i t a : ni a h o r a , ni n u n c a , d e b e V . d e c i r una palabra s o b r e e s t o ni á m í , ni á n a d i e ; d e lo c o n t r a r i o p e r d e r á Y . t o d o el a f e c t o y g e n e r o s i d a d e s d e su S e ñ o r í a . A q u e l p r i m e r j u e g o solo f u e r i d í c u l o ; p e r o la r i d í c u l o / era p r e l u d i o d e lo h o r r i b l e E n e f e c t o , c o n toda s e n c i l l e z h a b i a d i c h o á R a s q u i ñ a : — Este h o m b r e e r a u n l o c o . . . — El resto d e n u e s t r a conver- s a c i ó n , q u e la p l u m a se resiste á c o n t i n u a r , m e p r o b ó q u e ose h o m b r e era uno espantosas de tantos monstruos , conducidos á m o n o m a n í a s , t a n t o p o r la s a c i e d a d c o m o e l a b u s o p r e c o z d e t o d o s los p l a c e r e s q u e p u e d e n por propor- c i o n a r las r i q u e z a s i n m e n s a s , a d q u i r i d a s sin el m e n o r alan d e s d e la m o c e d a d , y p o r s o l o e f e c t o d e la h e r e n c i a — P o r lo d e m á s , — prosiguió Basquina , — mi aya T u r n e r parecía ignorar del todo cuanto sucedía , y miss siem- i r e r e s e r v a d a é i m p a s i b l e , o c u p á b a s e en e d u c a r m e c o n la perseverancia y c e l o ( p i e e x i g í a n las ó r d e n e s d e su s e ñ o r . C O N T I N U A C I Ó N l»H L A HISTORIA Dlí RASQUIÑA. 283 E n s e ñ ó m e ;i l e e r y ó e s c r i b i r ; s i e n d o m u y i n s t r u i d a e n la música, educó para el c a n t o , y desarrolló enseñóme á mis tocar disposiciones naturales el p i a n o , el d i b u j o , historia y la g e o g r a f í a ; d e m a n e r a , q u e c o m o ella a u n q u e hubiese; sido y o , e n e f e c t o , la hija d e rnilord que, dudo «pie la decía , du- se m e h u b i e s e e d u c a d o c o n m a y o r i n t e l i - gencia y esmero. — una Pero es acción una infamia , — generosa en exclamé , — hacer sí , para el h a c e r m a r c h a r así a l a mas monstruosos antojos... c u l t i v o d e l e n t e n d i m i e n t o y la m a s e x e c r a b l e — liu e f e c t o , — pleaba cierta la mayor repuso par el ignominia: B a s q u i n a ; — al p a s o que em- p a r t e d e mi t i e m p o e n e l e s t u d i o , y c o n especie de formalidad , supuesto nunca a b a n d o n a b a servil' c u m p l i m i e n t o d e los conmigo q u e miss Turner su h a b i t u a l g r a v e d a d s e r v a , pasaba y o mi t i e m p o s o b r a n t e horrible recuerdo me seguirá y re- ÍII un infierno , c u y o hasta la m u e r t e . — ¿ Y no pensaste en h u i r ? — dije á Basquina. — listaba m u y d i s t a n t e d e d e s e a r l o , — r e s p o n d i ó m e c o n c i e r t a e x a l t a c i ó n ; — p u e s s o l o e n esa é p o c a e m p e c é á v i s l u m b r a r el objeto q u e m e p r o p o n g o a l c a n z a r , y q u e , mo dije, alcanzaré, — co- a ñ a d i ó con sombría resolución. — N o te e n t i e n d o , B a s q u i n a . — O y e , Martin.... Me conociste m u y desventurada , ¿no e s v e r d a d ? — V i s t e mi a f l i c c i ó n a l v e r m e a r r e b a t a d a d e los b r a z o s d e mi m o r i b u n d o ble, p a d r e ; no ignoras cuan m a l t r a t a d a y h o l l a d a fue mi i n f a n c i a ; f u i m o s banquis., v a g a b u n d a s , tan p r e c o z ladrones.... degradación.... pues miserasaltim- bien ; á pesar d e s i e m p r e c o n s e r v é en lo íntimo d e ini a l m a a l g ú n v a g o r e m o r d i m i e n t o , y c i e r t o d e s e o c o n fuso d e l o g r a r una e x i s t e n c i a m e n o s v i l . . . . ¿ O s a c o r d á i s d o a q u e l l a n o c h e q u e p a s a m o s e n la ¡ s l í t a ? — ¡ Oh ! ¡ sí! ; s í ! — — Como exclamé. no abundan estos r e c u e r d o s , — dijo B a m b o - c h a , — u n o los c o n s e r v a e n el r i n c o n c i t o d e l b i e n . — Entonces, — prosiguió Basquina con exaltación pro- 2.XÍ MARTIN Kl. UXI'OSITO. gresiva , — entonces aun me tante á mis propios o j o s , para t r a t a r respetaba y eslimaba c o n d u c t a m a n c h a d a , d i c i é n d o m e : « La f a t a l i d a d le d o n o h a n h e c h o d e m í lo q u e s o y . » g ú n t i e m p o d e mi m a n s i ó n e n casa bas- d e d i s c u l p a r m e una velában- P e r o al c a b o d e a l - ¡le m i l o r d d u q u e , \i h o r r i b l e m e n t e d e g r a d a d . i p o r a q u e l m i n o s , q u e p e r d í hasta e l r e m o r d i m i e n t o d e a q u e l l a ma d e g r a d a c i ó n me monstruo, en térúlti- P e r o t a m b i é n , ai p a s o ( p i e la e d u c a c i ó n d e s e n v o l v í a mi i n t e l i g e n c i a , d i s p e r t ó s e e n mi u n a necesi- d a d , un d e s e o de v e n g a n z a , (pie c r e c i e n d o de día m a s y m a s , ha l l e g a d o á s e r u n lijo é i n c e - sante.... Desde entonces pensamiento acepte e n dia mi s u e r t e con p l a c e r s i - n i e s t r o . . . . H i c e p r o d i g í o s d e t r a b a j o ; e m p l e a b a en insli o í r m e todo el c u a n t o podia tiempo de que facilitarme podía la disponer; así c o m o en a d q u i s i c i ó n d e esas h a b i l i d a - des y modales a m a b l e s , distinguidos y seductores q u e d a n á las m u j e r e s un p o d e r tan e x t r a o r d i n a r i o . M i l o r d duque, p o r un r e f i n a m i e n t o d e d i a b ó l i c a c o m p a s i ó n , f a v o r e c í a mi a f i c i ó n a l e s t u d i o . M a n d ó v e n i r , e x p r e s a m e n t e para m í , y á costa d e e n o r m e s d i s p e n d i o s , un e x c e l e n t e p r o f e s o r d e c a n t o y d e c o m p o s i c i ó n , q u i e n , p o r d e c i r l o así , b a h í a m a d o á l o s artistas mas célebres o b r a s se h a n h e c h o a h o r a de este p r o f e s o r , de. su lienipo, y for- cuyas p o p u l a r e s . . . . P e r o , á propósito añadió Basquina sonriendo d u l c e m e n t e : — O y e , M a r t i n , un r a s g o ( p i e te e n s a n c h a r : ! el c o r a z ó n , y lo a l i v i a r á , d i s t r a y é n d o l o un i n s t a n t e d é l o s v i l e s s u c e s o s que. d e b o r e f e r i r . . . . C o n r e s p e c t o al hablando, hombre excelente si artista los hay, de quien pasaba y o hija a d o p t i v a d e l d u q u e ; p u e s m e h u b i e r a m u e r t o d e voy por ver- g ü e n z a , si m i m a e s t r o h u b i e s e s a b i d o q u i e n y o e r a e n t o n ces.... Esle p u e s , se admiraba tanto cuidados que me rodeaban , cuanto mas del e s m e r o y ( p i e él d i j o , d e b í a su c a r r e r a á una p e r s o n a m i s m o , según tan g e n e r o s a como l l e n a d e m i s t e r i o . — Estaba p o s e í d o d e un f u e g o s a g r a d o ; — d e c í a m e mi m a e s t r o : — pero era p o b r e , desconocido , sin r e c u r s o s , falto e n t e r a m e n t e «lo medios para estudiar. CONTINUACIÓN y teniendo Dli apenas lo C i e r t o dia , vi e n t r a r avanzada, guaje LA HISTORIA suficiente en DE para RASQUIÑA. mi boardilla un sugeto d e bastante mal v e s t i d o , de aire áspero, y de S8S p r o c u r a r m e pan. duro, edad de len- o j o s p e n e t r a n t e s . Sus p r e g u n t a s me p r u e b a n q u e está e n t e r a d o d e todos l o s p o r m e n o r e s d e mi vida y d e mi v o c a c i ó n ; s i e n d o el sita la s e g u r i d a d para mi d e resultado de aquella una p e n s i ó n , que en vi- efecto m e p r o c u r ó los m e d i o s d e e s t u d i a r , d e t r a b a j a r , d e d a r m e á c o n o c e r y de g r a n j e a r m e un n o m b r e . P e r o d e s g r a c i a d a m e n t e p a r a mi p r o f u n d a g r a t i t u d , n o p u d e v e r á m i b i e n hechor m a s ( p i e a q u e l l a sola v e z . — ¿ S a b e V . al menos su n o m b r e ? — p r e g u n t ó á mi m a e s t r o . — D í j o m o l l a m a r s e Mr. Justo; cobrar y el e n c a r g a d o d e n e g o c i o s e n c u y a casa mi pensión, iba á n u n c a q u i s o d e c i r m e m a s s o b r e esta persona singular. — ¡Mr. Justo!— exclamó Bamboeha , interrumpiendo á Basquina. — ¡ l i é ahí una cosa m u y e x t r a ñ a ! — ¿ C ó m o ? — pregunté yo. — C i e r t o p i n t o r j o v e n , á q u i e n c o n o c í e n m i s (lias f e l i c e s , y que ahora tiene un t a m b i é n fue d e u d o r n o m b r e ilustre , refirióme d e su c a r r e r a al g e n e r o s o que apoyo de c i e r t o p r o t e c t o r m i s t e r i o s o l l a m a d o M r . Justo. — N o h a y d u d a , será el m i s m o — e x c l a m é . P r o b a b l e m e n t e , — a ñ a d i ó B a m b o c h a , — pues poco t i e m po después q u e el p o r v e n i r d e l p i n t o r ( j o v e n el m a s h o n - r a d o d e c u a n t o s h a y e n e l m u n d o , sin e m b a r g o d e c o n o c e r m e ) estuvo a s e g u r a d o , un amigo suyo , estatuario de g r a n mérito y de bellas e s p e r a n z a s , vióse m i l a g r o s a m e n t e au- x i l i a d o p o r e s e d e m o n i o d e M r . J u s t o , á q u i e n sin e m b a r g o n i n g u n o d e l o s d o s c o n o c í a , ni 1c h a b í a n visto m a s que una sola v e z . . . . p e r o q u e d e b e e s t a r m u y b i e n i n f o r m a d o , ó t e n e r m u y s u t i l e s las n a r i c e s , p a r a c o l o c a r tan o p o r t u n a m e n t e y tan b i e n sus b e n e f i c i o s , s u p u e s t o q u e su p r o t e g i d o e s t a t u a r i o g a z a ya d e — una i n m e n s a c e l e b r i d a d : ¡ Gracias! ¡Basquina , G r a c i a s ! — e x c l a m é r e s p i r a n - 286 MARTIN do;—parece EL EXPÓSITO. q u e se d e s a h o g a el corazón oyendo referir t a n n o b l e s y s u b l i m e s r a s g o s . — N o , n o á todos d e p r a v a la o p u l e n c i a , a l m a s g r a n d e s h a y q u e h a c e n d e la r i q u e z a un sacerdocio lelby,no p u e s g r a c i a s á D i o s ; si h a y d u q u e s d e C a s faltan .1 u s t o s . . . . ¡ O h ! ¡ cuánto diera , — e x c l a m é c o n e n t u s i a s m o , — p o r p o d e r c o n t e m p l a r á esa alma g r a n de ! XWIII. C o n t i n u a c i ó n tic l a H i s t o r i a «le M a s i i u i ñ » . • — A h , mi b u e n M a r t i n , f u e r z a es q u e d e s d e el c i e l o l e derrumbe al i n l i e r n o , p r o s i g u i e n d o mi r e l a c i ó n . Con un m a e s t r o c o m o el d e q u e a c a b o d e h a b l a r , q u e m e i n s t r u y ó p o r e s p a c i o d e t r e s m e s e s , ya p u e d e s ( ¡ g u i a r l e mis rápi- d o s a d e l a n t o s , P o r ú l t i m o , M a r t i n , lo ( p i e v o y á c o n t a r t e le p a r e c e r á a b s u r d o , al paso q u e n a d a h a y m a s c i e r t o , y m e p r u e b a toda la f u e r z a d e mi i p i i s e aprender v o l u n t a d . N o tenia ingenio y P a r a s a b e r lo q u e á adquirirlo es inge- n i o , l e í , y e s t u d i é los e s c r i t o r e s m a s a c r e d i t a d o s d e s e e r l o , y al m e n o s c o n su l e c t u r a de engañar á los m e n o s logré uní jerga p e r s p i c a c e s ; en po- capaz términos, que m i l o r d d u q u e , q u e e n sus n u m e r o s o s v i a j e s e s t u v o r e l a c i o n a d o c o n los h o m b r e s m a s d i s t i n g u i d o s d e Europa , m e d i j o u n dia s u m a m e n t e m a r a v i l l a d o : — ¡ 1 , l é v e m e el d i a b l o si esta n i ñ a n o se ha v u e l t o ingeniosa!—Sosiégate n o temas (pie contigo haga nunca alardes de — P e r o ¿ y esa v e n g a n z a ( p i e te propusiste? •— ¿ Esa v e n g a n z a ? — c o n t e s t ó m e . — P a r a segura érame toda e s p e c i e d e preciso trabajar hacerla d i a r i a m e n t e en habilidades y de seducciones que habian de convertirse en Martin, sabionda. mas adquirir un dia a r m a s tan t e m i b l e s . . . . no c o n t r a CONTINUACIÓN DK I,A HISTORIA milord d u q u e , supuesto q u e DE BASQUINA. me hubiera 287 sido i m p o s i b l e ; sino c o n t r a esa raza e n t e r a d o o c i o s o s , e s t ú p i d o s , i n s o l e n tes (') i n f a m e s , c u y a h o r r i b l e s e n e c t u d se h a l l a personifi- cada en m i l o r d d u q u e , asi c o m o e n l i s c i p i o n su a d o l e s c e n cia. — Va e m p i e z o á p e n e t r a r t e , b a s q u i n a , — d i j e d o d e la i m p l a c a b l e e x p r e s i ó n d e su — ¡ O h ! desapiadada admira- fisonomía. raza!—exclamo con a m e n a z a d o - ra e x a l t a c i ó n ; — m i e n t r a s v o s o t r o s r e g u r j i t a b a ¡ s e n m e d i o d e superfluidades , sucumbía miseria y mi la m a s p r o f u n d a pobre n i ñ a , comprábanme p a d r e e n la mas aflicción.... y siendo horrible yo una con algunas m o n e d a s ! v u e s t r o e x e c r a b l e d e s c u i d o s o b r e la s u e r t e d e ¡Ah! tantos m i - serables, como nosotros, permitía que me manchasen en esa e d a d t i e r n a , e n q u e hasta l a s q u e l l e g a n á s e r m a s c r i minales al m e n o s f u e r o n p u r a s . ¡ A h ! c u a n d o os a l a r g u é la m a n o , ¡ n o c e n t e t o d a v í a , si b i e n e n v i l e c i d a , m e recha- zasteis. — ¡ Oh ! m a g n a t e s fastidiados p o r la s a c i e d a d , v o sotros hicisteis d e mi el j u g u e t e y cruel disolución, complaciéndoos la víctima de por una burla vuestra infernal e n ilustrar m i e n t e n d i m i e n t o m i e n t r a s m e c o l m a b a i s d o d e gradación como criatura hundisteis c o n u l t r a j e s , humana.... oprobios y ¡Oh! ¡vosotros me tormentos! ¡ O h ! contagio de vuestra detestable p e r v e r s i d a d el me corrompió basta los t u é t a n o s ; y s i n e m b a r g o , a u n n o t e n g o doce años! ¡ l ' e r o a g u a r d a d ! ¡ a g u a r d a d ! L l e g a r á el día e n ( p i e t e n d r é diez y seis e d a d del c a n d o r y de la inocencia e d a d en ( p i e b r i l l a la h e r m o s u r a c o n todo su e s p l e n d o r , e d a d q u e da r e a l c e á todas las s e d u c c i o n e s d e l t a l e n t o y habilidades (píe he a d q u i r i d o , y (pie todavía adquiriré ¡ a g u a r d a d ! y e n t o n c e s c o n la f o r t a l e z a y e n e r g í a q u e i n f u n d e n los v i c i o s q u e m e c o m u n i c a s t e i s , f u e r t e con el odio d e s a p i a d a d o ( p i e m e i n s p i r a s t e i s . . . . f u e r t e c o n mi c o r a z ó n , m u e r t o p r e c i s a m e n t e á la e d a d e n q u e e n los d e m á s em- pieza a s e n t i r . . . f u e r t e c o n mis s e n t i d o s a p a g a d o s á l a e d a d e n q u e se i n f l a m a n . . . . y s o b r e t o d o , f u e r t e c o n el m e n o s - 288 M.UITIN EL EXPÓSITO. p r e c i o y el h o r r o r q u e v u e s t r a r a z a m e i n s p i r a . . . . ¡ a g u a r d a d ! y veréis con q u e pasiones frenéticas, locas, criminales sabré embriagaros.... ¡ o h ! l l e g a r á dia amaréis!... y entonces quedaré —• L o s a d e m a n e s , e l g e s t o y la e x p r e s i ó n mía d e B a s q u i n a en que me vengada. d e la f i s o n o - m i e n t r a s p r o n u n c i a b a cata i m p r e c a c i ó n , m o s t r a r o n una r e s o l u c i ó n tan f o r m i d a b l e , q u e i n v o l u n t a riamente e x c l a m é : — ¡ Basquina!... ¡ m e causas espanto! — Pasóse Basquina la m a n o p o r la f r e n t e , cubierta de una a r d i e n t e r u b i c u n d e z , y después de un instante de s i lencio , dijome: — D i s i m ú l a m e , mi b u e n M a r t i n , que me abandone a semejantes arrebatos.... C o n t i g o , B a m b o c h a , no trataré de r e p r i m i r m e ni de afectar disimulo. Prosigo pues mi rela- c i ó n . P o r o t r a p a r t e , p o c o m e q u e d a q u e d e c i r : un i m p r e visto suceso o b l i g ó m e á a b a n d o n a r la casa d e m i l o r d d u - q u e . . . . y fue su m u e r t e d e r e s u l t a s d e un a t a q u e a p o p l é t i c o . Su s o b r i n o , ú n i c o h e r e d e r o , l l e g ó m u y p r o n t o c o n la d i l i g e n c i a p a r a p o s e s i o n a r s e d e tan i n m e n s a s u c e s i ó n . Este sobrino era ya m u y rico; p e r o tan a v a r o y r i g o r i s t a , m o h a b i a sido su fio p r ó d i g o y d i s o l u t o : a s í , e c h ó q u i n t a á t o d a s las á quienes este co- d e la mujeres reunidas por milord d u q u e , y ningún legado habia hecho. Solamente m i s s T u r n e r r e c o g i ó u n c o n s i d e r a b l e p e c u l i o . C o n s e r v ó su a c o s t u m b r a d a i m p a s i b i l i d a d al v e r m e e c h a d a d e c a s a , c o m o á las d e m á s m u j e r e s del s e r r a l l o : c o n todo, d i ó n i e v e i n te f r a n c o s , y u n a h e r m o s a guitarra , q u e ella m e habia enseñado á tocar.... — Muchacha, — dijome : — c o n m e d i o d e g a n a r t e , el p a n , u n a linda f i g u r a , v e i n t e e n el b o l s i l l o , u n b u e n v e s t i d o y u n lio d e ropa este francos blanca , n i n g u n a i n q u i e t u d d e b e s t e n e r p o r tu s u e r t e . Asi sali d e la q u i n t a d e l d u q u e d e C a s t c l b y á principios d e o t o ñ o , t e n i e n d o un solo o b j e t o , el d e i r á P a r í s , p e n s a n d o y a d e u n m o d o v a g o e n el t e a t r o , e n d o n d e , m e j o r q u e en p a r t e alguna podía , á fuerza de trabajo , de c e l o y de CONTINUACIÓN OH L A HISTORIA DI*. R A S Q U I Ñ A . 28!) v o l u n t a d , a l c a n z a r el p r i m e r g r a d o d e la p o s i c i ó n q u e am- b i c i o n a b a , y ( p i e era mi idea lija, ú n i c a , c o n s t a n t e , o b s t i nada y a r d i e n t e c o m o la v e n g a n z a diodía d e F r a n c i a Mi v i a j e d e s d o el m e - basta P a r í s , e f e c t u ó s e sin n i n g ú n a c c i - d e n t o d i g n o d e p a r t i c u l a r m e n c i ó n ; el t i e m p o casi pre estuvo magnilico ; y siem- gracias á mi guitarra, con que a c o m p a ñ a b a m i c a n t o e n los c a f é s y o t r o s p a r a j e s p ú b l i c o s d e las c i u d a d e s d o n d e m e d e t u v e , c u a n d o l l e g u é á P a r i s h a b í a r e u n i d o d o b l e c a n t i d a d d e d i n e r o , d e la q u e r e c i b í d e la g e n e r o s i d a d d e m i s s T u r n e r . L a c a s u a l i d a d m e h i z o e n c o n t r a r m u y p r o n t o á B a m b o c h a ... Y o c r e í a e x t i n g u i d a la sensibilidad d e mi c o r a z ó n . . . si d e l todo extinguida; no o b s t a n t e á la vista d e n u c s t i o a m i g o d e i n f a n c i a , e l p l a c e r , la a l e g r í a y la e s p e r a n z a m e c a u s a r o n u n d u l c e estremeci- miento. — C u a n d o n o s e n c o n t r a m o s , — dijo Bambocha..— vivia y o con mi viudita , h e r m a n a del c e r r a j e r o ; y por supuesto al p u n t o la a b a n d o n é . Fn e f e c t o , — a ñ a d i ó Basquina, — y mientras vivimos j u n t o s se puso á t r a b a j a r c o n a h i n c o e n su oficio d o c e r r a j e r o p a r a a c u d i r á mis n e c e s i d a d e s ; p u e s sus z e l o s n o le p e r m i t í a n d e j a r m e ir p o r los c a f é s c o n m i g u i t a r r a . — En esto l o r e c o n o z c o , — d i j e y o . — Pero... — observó Bambocha , c o n s e n t i d o a c e n t o , ella n o d i c e las p e s a d u m b r e s c o n q u e la oprimí durante ese t i e m p o , ni mis b r u t a l i d a d e s , n i m i s v i o l e n c i a s , h i j a s d e l o s zelos y de.... — ¿ P o r q u é h a b l a r á M a r t i n d e tan p e n o s o s r e c u e r d o s ? — dijo B a s q u i n a interrumpiendo g o . — Razón tuviste, Bambocha, afecto.... sino de mi á nuestro común en quejarte, frialdad.... Es cierto ami- no de que no mi amé á o t r o ; p e r o t a m p o c o te a m a b a á tí d e la m a n e r a q u e h u b i e ras apetecido. Al v o l v e r l e á h a l l a r , c r e í p o r un instante v e r r e n a c e r de n u e v o ese d e s g r a c i a d o a m o r q u e databa d e s d e mi infancia; pero m e engañé: los sentimientos q u e se, a p a r t a n d e la n a t u r a l e z a n o s o n c o n s t a n t e s ; h a r t o e s q u e 111. 17 Ü90 MARTIN EL EXPÓSITO. d u r e n a l g ú n t i e m p o . . . . Y l u e g o has d e s a b e r , mi único alan Martin , q u e era s o b r e s a l i r en mi a r t e ; una voz secre- ta m e d e c i a , q u e s o l o él p e d i a c o n d u c i r m e al fin p r o p u e s to d e m i v e n g a n z a , d e s i g n i o q u e s e g u í a e n t o n c e s , l o m i s m o q u e h o y , con i n v e n c i b l e obstinación , c o n una ciega c o n fianza e n el p o r v e n i r : los z e l o s , las incesantes r e p r e n s i o nes de Bamboeha con respecto ciertamente me afligian; á la f r i a l d a d d e m i a m o r , y hubiérame creído f e l i z , si se h u b i e s e c o n t e n t a d o , corno y o se lo s u p l i c a b a , c o n un a f e c t o f r a t e r n a l ; p e r o sus o b s e s i o n e s , sus a r r e b a t o s , al c a b o h i c i é r o n s e m e i n t o l e r a b l e s ; mi frialdad mente, y le hacia sufrir cruel- mis p e s a r e s d i a r i o s e r a n o t r o s tantos o b s t á c u l o s enlasendaque me propuse de mi s e g u i r . . . . Por consiguiente, cierta n o c h e . . . . — Al regresar trabajo, — dijo Bamboeha inter- r u m p i e n d o á B a s q u i n a . . . . había d e s a p a r e c i d o , y desde ent o n c e s n o la v o l v í á v e r hasta boy. — Y d e s d e esa é p o c a , ¿ q u é fue d e ti ? — p r e g u n t ó l e Basquina con sumo siempre seré interés, — dínoslo; para tí u n a pues por mi parle h e r m a n a , lo m i s m o q u e para M a r t i n . C u a l q u i e r a q u e sea la p o s i c i ó n en ( p i e n o s e n c o n t r e m o s , los t r e s s e r e m o s s i e m p r e fieles á la memoria de n u e s t r a i n f a n c i a . ¡ O h ! ¡ e s t o y c i e r t a d e e l l o ! p o n g o por testigo la c o n m o c i ó n q u e h e m o s s e n t i d o e n estos m o m e n t o s , y el inalterable r e c u e r d o (¡no r e c í p r o c a m e n t e h e m o s cons e r v a d o e n nuestros corazones. — ¡ O h ! sí e t e r n a m e n t e ! — e x c l a m ó , lo m i s m o q u e B a m b o e h a , y a m b o s c o g i m o s una m a n o de Basquina. D e s p u é s d e u n i n s t a n t e d e s i l e n c i o , dije á B a m b o e h a : — P r o s i g u e tu n a r r a c i ó n , y ( l i n o s q u é le a c o n t e c i ó d e s - p u é s d e la s e p a r a c i ó n d e B a s q u i n a . — Al principio creí v o l v e r m e l o c o ; hasta tal p u n t o me e x a s p e r ó su p a r t i d a . . . . L a a m a b a , M a r t i n , c o m o b e a m a d o ni a m a r é n u n c a e n m i v i d a . . . . En prueba de e l l o , sentí p o r B a s q u i n a c i e r t a s d e l i c a d e z a s , q u e m e s i e n t a n tan bien c o m o . . . u n o s z a p a t o s de r a s o á un b u e y . . . . así , e n v e z d e CONTINUACIÓN traba jar I>F. I,A desesperadamente I1ISTOMA para DE 291 BASQUINA. acudir á nuestro gasto d o m é s t i c o , después de h a b e r b a i l a d o á Basquina , h u b i e r a p o d i d o v o l v e r á mi v i u d i t a , y s o n s a c a r l e d e u n a v e z m a s d i n e r o del q u e g a n é m a t á n d o m e para p o d e r los dos v i v i r en t a n t o q u e Basquina p e r m a n e c i e s e á mi l a d o . . . . P e r o n o ; h a c e r c o m e r á mi B a s q u i n a el p a n d e la v i u d a , d e n i n g u n a m a n e r a podía c o n v e n i r m e ; y sin e m b a r g o , para con otra m u j e r c u a l q u i e r a nada m e h u b i e r a p a r e c i d o m a s natural. ¡Cuando digo , Martin , q u e contigo y con Basquina es fuerza s e g u i r los b u e n o s i m p u l s o s ! . . . . — A lo m e n o s h a s d e c o n f e s a r m e , — dije , — q u e es y a grande y h e r m o s o ver q u e nuestro recíproco afecto nos infundí; tales s e n t i m i e n t o s . . . . p o r r e d u c i d o q u e sea su cir- culo. — En c u a n t o á l i m i t a d o s , c o n f i e s o q u e lo son m u c h o , p o r lo t a n t o d e s p u é s d e la d e s a p a r i c i ó n d e B a s q u i n a , v o l v í á las a n d a d a s . P o r e s e t i e m p o m e e n c o n t r é c o n La Levrase. — ; O h , m i s e r a b l e v i e j o ! — le d i j e . — ¡ N a d a p u e d e c o n t i g o la m u e r t e ! — ¡ H o l a , p i c a r o n ! — m e c o n t e s t ó , — ¿ c o n q u é quisiste a c h i c h a r r a r m e e n el c a r r o ! — Y fuiste demasiado d u r o y c o r i á c e o para c o c e r t e ! N o m e s o r p r e n d e e s t o ; p e r o ¿ y la tía M a y o r ? — Era m a s tierna q u e y o , y a l o s a b e s , m a l v a d o , y así c o c i ó p e r f e c t a m e n t e , — c o n t e s t ó m e L a L e vrase. — ¡ D i o s m i ó ! — e x c l a m é , — ¿ y el H o m b r e - p e z ? — p u e s d e s d e n u e s t r a s e p a r a c i ó n , había p e n s a d o e n él m u y á m e nudo. — Es v e r d a d , — dijo B a s q u i n a : — ¡ p o b r e L e ó n i d a s ! t a m bién se h a l l a b a e n c e r r a d o e n el c a r r u a j e c u a n d o le p e g a s te f u e g o . ¿ D i m e , B a m b o c b a , te h a b l ó d e él La L e v r a s e ? •— S í ; d i j o m e q u e el H o m b r e - p e z se l i b r ó d e l a c h i c h a r r a m i e n t o ; p e r o q u e el p a y a s o q u e d ó a s f i x i a d o . — Ya se \ é , esto s i e m p r e s u c e d e , — d i j e , y La L e v r a s e p r o s i g u i ó d i c i e n d o , q u e se h a l l a b a e s t a b l e c i d o c o m o v e n d e d o r de j u g u e - tes e n la c a l l e d e B o u r g 1' A b b é ; p e r o q u e al m i s m o t i e m po , por d i s t r a c c i ó n , se e n t r e g a b a á la p r o f e s i ó n d e han- 2<J2 MMITIN EL EXPÓSITO. ( l u c r o . . . . el v i e j o e n t i e n d o el o f i c i o . — Y a y a , — le dije , te p e r d o n o : n o t i e n e s m a s q u e u n c a r r i l l o t o s t a d o , e s m u y p o c o ; p e r o n o so l i a b l e m a s . — ¿ C o n q u e me perdonas? E n h o r a b u e n a , — m e dijo L a L e v r a s e ; — y para p r o b a r l e q u e no soy insensible A tu c l e m e n c i a , mer mañana conmigo , y de dejar viejo me te convido á c o - hablaremos. — Guardóme bien d e c o m p a r e c e r á la hora d e l c o n v i t e ; el m a l v a d o estudió, me observó, h í z o n i c c h a r l a r , y á los p o s t r e s d í j o m c : — E s c u c h a : c o m o te dije , m e o c u p o e n la b a n c a , y en clase do b a n q u e r o c o m p r o muchas v e c e s por u n p e d a z o de pan créditos l e g a l m e n t e exigióles, aunque d i f í c i l e s d e c o b r a r ; y a p o r q u e los a c r e e d o r e s se h a n do á p a í s e x t r a n j e r o , y a p o r q u e los m a l d i t o s algún medio de fuga- encuentran p o n e r á c u b i e r t o sus b i e n e s , e t c . .. Hasta a h o r a p o r falta d e u n s o c i o i n t e l i g e n t e , n o h e p o d i d o s a c a r todo e l p a r t i d o a s e q u i b l e d e estos n e g o c i o s ; n o o b s t a n t e , h a b í a q u e g a n a r e n q l l o s el m e j o r o r o d e l m u n d o . A h í t i e nes un e j e m p l o entre muchos: he c o m p r a d o p o r I o.000 f r a n c o s u n c r é d i t o d e 7 1 0 0 0 y tantas l i b r a s , c o n t r a un tal Mr. R o n d e a u , quien tiene de sobras c o n ( p i e p a g a r . Po- s e e d e 600.000 á 700.000 f r a n c o s , q u e r e a l i z ó , y c o n se z a m p ó e n ellos I n g l a t e r r a , d o n d e el b r i b ó n lleva una vida c o m o un monarca ; l e g a l m e n t e nada puedo contra é l , p o r que e n este pleando caso no h a y la fuerza Bambocha, que extradición te r e g a l e m i posible; pero e m Suponte, amigo c r é d i t o de un m o d o válido moral.'—¿Cómo?— y e n r e g l a , á tí ( p i e n o t i e n e s u n c u a r t o . ¿ Q u é b a r i a s , s a biendo que al o t r o l a d o d e l E s t r e c h o h a y que tiene ampliamente un compadre con que pagar, y que además.... y se m e o l v i d a b a esta c i r c u n s t a n c i a . . . . es c o b a r d e c o m o una l i e b r e . — ¡ P a r d i c z ! — r e s p o n d í á L a L e v r a s e , — n o es d i l í cil a d i v i n a r l o : iria á encontrar á mí d e u d o r , lo cogería p o r la o r e j a , y m e h a r í a p a g a r á g a r r o t a z o s . — N o es m a l o l o q u e d i c e s , — c o n t e s t ó L a L e v r a s e ; — p e r o , lo misino en Inglaterra que en Francia, se e c h a el g u a n t e á los a c r e e d o r e s q u e se c o b r a n c o n tales m e d i o s ; sin e m b a r g o CONTINUACIÓN DE LA HISTORIA DE RASQUIÑA. n o c r o o q u e p r e n d a n ¡i u n a c r e e d o r , q u e s i g u e ¡i su d e u d o r p o r las c a l l e s y 293 continuamente paseos, luciéndole en alta v o / y e n p ú b l i c o : — C a b a l l e r o , V. m e d e b e l e g a l m e n te l i b r a s , V. t i e n e c o n q u e p a g a r m e lí.000 y se n i e g a , e s V. un p i c a r o , un i n f a m e . — Para q u i t a r s e d e e n c i m a esa p e s a d i l l a , el d e u d o r suelta su d i n e r o ; e n el c a s o c o n t r a r i o , se b u s c a n o t r o s m e d i o s , y c o n tu c a l e t r e , l l a m b o c b a , n o es difícil e n c o n t r a r l o s . — P u e s b i e n ; ¿ c u a n t o m e d a i s , — dije a La L c v r a s e , — y d e n t r o d e o c h o d i a s os h a g o p a g a r p o r .Mr. H o n d e a n ? . . . te d a r é Costearé los gastos del viaje , y a m a s 5000 f r a n c o s c e j a s . . . . te d a r é 1 0 . 0 0 0 . . . . t ó n ? . . . Un lin Vamos no hay ¿Quieres consiento en darte dejar que fruncir las e n p a z tu b a s - 15.000 f r a n c o s . . . . co- b r a d e r o s e n casa d e l c o r r e s p o n s a l d o n d e v a y a á p a g a r M r . Hondean. — 15.000 e n h o r a b u e n a . — P a r t í para Londres, y á los o c h o d i a s L a L e v r a s e t e n i a y a c o b r a d o su d i n e r o , y y o la p a r t e c o r r e s p o n d i e n t e . A l v e r m e d u e ñ o d e t a m a ñ a fortuna, dije para m í : —• Es n e c e s a r i o q u e encuentre á M a r t í n para h a c e r l e p a r t í c i p e . — bravo , llambocba. — Claudio G o r a r d no lo quiso.... y para mí.... ¡doblemente malo! fue m u y mal viaje — d i j o Bambocha con un ademan sombrío, que me sorprendió. — ¿ Y porqué doblemente sativo y — m a l o ? — l e d i j e al v e r l e p e n - silencioso. fin primer lugar, por no haberle encontrado, y luego.... — ¿Y luego, porqué? — ¡ M a l d i t a casa d e l o c o s ! . . . . — m u r m u r ó — Desde prensibles; — No, luego así no quiso siguiendo ¡ruede la Bambocha. me parecieron incom- dije á Bambocha : — E x p l í c a t e . —contestó estremeciéndose.... pensamientos rard estas p a l a b r a s me ocurren ahora!.... ¡ qué diablos de Como desprenderse de tí, — a ñ a d i ó su r e l a c i ó n , — v u e l v o á París, y b o l a ! p e r o c o m o s o l o los h o m b r e s Claudio G e Bambocha entonces.... de mí ralea 294 MAIITLX El. EXPÓSITO t i e n e n s u e r t e , c u a n d o n o m e q u e d a b a n m a s q u e mil f r a n cos, jugué cuenta mil sentía tu na, al número H3 francos. Cuanto ausencia, y Martin.... n o d i g o n a d a ; si en dos dias g a n e cin- m a s d i n e r o poseía , t a n t o m a s En hubiera cuanto sabido á ti, donde Basqui- encontrar- te — Te migo do c r e o , B a m b o e h a ; — d i j o Basquina: nada en c o m p a r a c i ó n del duro caste mientras y ganar del mis cincuenta b é aquí embolsados — Entonces, nífica, á fe q u e n o soberbios do el m u n d o , desde esa caballos, los doblones. coche, mag- mesa franca para t o - de b r i b o n z u e l a s , cuque, las l e t r a s p a g a r o n su e s - l ú c e m e un de España. tan padre marqués, parecida t i e n e su fin, hasta trató conmigo amoríos; fue de la la difunta calle liichelieu, Saine. hacíame elegir la p i s t o l a , por la la vida en para calióse después de Habíame portó nuestros la negra ya , lo desaloja- ir á p a r a r á una m a l a Durante algún e n t r e mis padrino, lodo por m u c h o t i e m - hacer locuras con p e o r para m í . del llevé vagabunda h u e v o á otro. Pero lia M a y o r a r r e g l é suscitando c a m o r r a s almorzar nuestra m i m a d o ; p e r o al quise veces calle de p o s a d a e n la la c o m o un niño entonces mil á la s u e r t e . L a colorada como como y un futuro s u e g r o P o r espacio de un a ñ o cuanto á e m o c i o n e s , me h a b l a r al tío La L e v r a s e d e T e j a s , m a n g o n e a d o e n c i e r t o n e g o c i o . P u e s t o e n el de jugador, tes; la lima Hacíame llamar el calillan Bambochio , y me fragüé empeño, do modo de faltó b o a t o : h a b i t a c i ó n Z e l i a , todas capitanía , o y e n d o grande que f r a n c o s : en v e z y un c a l e n d a r i o A m e l i a hasta d o n d e habia po pesado para mí ese mil m a r t i l l o , bastaron algunos rastrillazos cu un tapete verde, y cote. t r a b a j o á q u e te a p l i - vivimos juntos. —• E s c i e r t o q u e n o fue tan de — p a r t i r con- e s e d i n e r o , g a n a d o c o n tanta f a c i l i d a d , h u b i e r a s i - y tiempo me vecinos estudiandábame con que e s p a d a c o n ( p i e c o m e r , y el l l ó r e - te c o n q u e c e n a r . O l v i d á b a s c m e d e c i r q u e tenia una alí- CONTINUACIÓN cion declarada l>K LA HISTORIA á la e s g r i m a , y DE BASQUINA. e n el e s p a c i o d e d i e z y o c h o m e s e s , llcrtrand, parable en en Herlrand, c l a s e de, hijo d e cuya sala muy muchos, poco era para pero me adiestró en ello ; un desafío en m u c h o en mis Pero al fin como bravio Mi f a m a , p r á o t i c a m e n - que p a s é á un creedor r e b e l d e , q u e tenia fama de g r a n vióme un e s - fulminante, adusto y un j u e g o tan l l e n o d e d i f i c u l t a d e s . en presenté en mi c a r á c t e r á propósito te c i m e n t a d a me familia , m e c o n v i r t i ó , n o pues que el i n c o m - de armas padachín elegante, diestro, correcto y á otros 39.'» tales disposiciones, c o b r a n z a s para q u e d ó v a c í o el saco de cierto a- matamoros , sir- La L e v r a s e . dichas cobranzas; mis estudiantes y sus c o m p a ñ e r o s h a b í a n s e y a b a t i d o t o - dos unos otros.... en mi contra posada me echaron á la c a l l e , y h a l l á b a m e e n las g a r r a s d e S a t a n á s y d i s p u e s to.... v i v e Dios, á obrar obrado; cuando mil v e c e s p e o r de l o q u e habia di c o n el L i s i a d o , el m e n t o r d e m i s t i e r - n o s a ñ o s . . . . ' liste d i g n o s u j e t o se h a b i a a r r e g l a d o , y e s t a ba e n t o n c e s metido en garros, ropas, un licores, negocio de lodos tenia y o bastantes conocidos, nos; así t o m é trabando en á contrabando: los d e m o n i o s del ci- infierno: mas de malos q u e do b u e - mi c a r g o c o l o c a r sus g é n e r o s d e con- de ciertos j ó v e n e s y muchachas me- casa d í a n t e c o r r e t a j e . V i v i a así, h a b i t a n d o e n e l c e n t r o d e n u e s tra sociedad , callejón del contrabandista.... escapé, y meditaba cierto cuando me ocurrió siete p u l g a d a s ; el s e r v i c i o go el busco insubordinado.» tamente que lorada por golpe de mano voy d a d o una estatura la mecha mí.... me bastante malo, luego jugaré quien me, yantes de ¡Lo de cinco pues á v e n d e r m e por militar: y servicio, pero estalló una idea. — S o y r o b u s t o , — d í j e m e la naturaleza m e ha si g a n o , Zorro; N o existían pruebas contra meses q u e e s el j u e g o ! las m u j e r e s : un c a p r i c h o , y vuelve gano substituto con l o q u e m e reemplace, dos — pies y en den; si pierdo si- me fusilan por lo mismo á preponderar diez mil exacla francos: copa- ¿5H> MARTIN EL EXPÓSITO. g o un s u b s t i t u t o , y ó t e m e e n z a n c o s otra v e z . — l ' e r o una d e s d i c h a n u n c a m e v i e n e s o l a , c o m o t a m p o c o una dicha,—y e s t o d i c i e n d o B a m b o c h a n o s t e n d i ó las m a ñ o s a na y á m í . — El bribón ditos q u e c o b r a r ; Basqui- d e L a L e v r a s e tenia n u e v o s c r é - á lo q u e se a ñ a d í a la satisfacción de p r o p o r c i o n a r d i n e r o á h i j o s d e f a m i l i a , q u i e n e s sabia L a L e v r a s e q u e l l e g a r í a n á s e r r i q u í s i m o s al m o r i r p a p á ó m a má. La suerte del juego me t e r e s a r e n esta c o m p a ñ í a , cargué de cebar ponía en disposición de in- ya m u y e m b r o l l a d a ; y m e e n - á algunos pichones escapados del t e r n o p a l o m a r : d e s p l u m á b a l o s La L e v r a s e , y o de los d e s p o j o s . algún t i e m p o , p a s a d o e l c u a l r e a p a r e c i ó e n la fangosa s u - perlicio por do El L i s i a d o e s t u v o pa- y participaba P a r í s , y l o t o m ó p o r a u x i l i a r . .. c o n f i r i é n d o l e respeto á sus c a n a s , el g r a d o d e m a y o r . . . . h a y acreedores necesario m e reacios.... mis vuestra que sondea sirvo de testigo. n e g o c i o s , hijos míos. go zambullidodurante En este cinco mil y algunos disposición. ya habéis haber Ieido Cuando el t e r r e n o , y e n caso A h í t e n é i s el e s t a d o d e m i s pupitre (pie ahí veis ten- c i e n t o s f r a n c o s , q u e están á H a c e p o c o s d í a s t o m é la b r i b o n z u e l a visto en los f u n á m b u l o s , donde fui sin l o s c a r t e l e s . M a d a m a B a m b o c h i o , q u e el d i a - blo c a r g u e con e l l a , m e que es cosa d e dije logré dos buen á como ya dado Escipion, m i e n t r a s a c u d í a al s o c o r r o d e te Pero y t r e s , c u a t r o , c i n c o ; p u e s t e n g o la f o r t u n a d e h a b e r t e n é i s mi c o n f e s i ó n : vez... funámbulos, dos? al v i z c o n d e la los fui y o . . . . ¿ q u e digo de bofetones dichas dijo: v a m o s á t o n o ; y allá á su p a d r e y á o t r o s , esa p o b r e B a s q u i n a . . . . Ahí ahora di, B a s q u i n a , ¿ c ó m o d e m o n i o s hemos vuelto á hallar en esc t e a t r o ? I.AS 297 DESPEDIDAS XXIX, IÍÍI» — Después q u e quina , — de ceder en me nio s e p a r ó salí d e á sus ri<'M|HM¡hl;i*. París, nuevas los c a f e s d e las de D a m b o c l i a , — d i j o Bas- temerosa de encontrarle y instancias, y continuó cantando poblaciones por donde pasaba. A u n - q u e m i s o y e n t e s fuesen tan g r o s e r o s c o m o el p ú b l i c o q u e en otro tiempo acudía La L e v r a s e , trataba á nuestras representaciones con de comunicar á mi voz, á mi a c e n - to y fisonomía toda la p o s i b l e e x p r e s i ó n ; d e m a n e r a , q u e d e t o d o hacia un o b j e t o d e e s t u d i o y d e o b s e r v a c i ó n c o n respecto á los m e d i o s d e c a u t i v a r y p e c t a d o r e s . Hasta probó ca d e a l g u n a s c a n c í o n c i l l a s , na a c o g i d a e n t r e mi c o n m o v e r á los e s - á c o m p o n e r la l e t r a y la m ú s i que obtuvieron a u d i t o r i o al aire libre. muy bue- Preocupada p o r el ú n i c o o b j e t o , y b l a n c o d e t o d o s mis pensamientos, a p e n a s se d u r a n e c e s i d a d , ni el m e hacia sensible h a s t í o y los v i l e s c o n t a c t o s mi n u e v a existencia que debían serme rante mi mansión la m a s que m e obligaba ó vagabunda ; miserias y tanto en mas casa penosas, de sufrir privaciones cuanto que milord duque du- disfrute los m a s r e f i n a d o s p l a c e r e s d e la o p u l e n c i a . C o m o la c a s u a lidad m e condujese á O r l e a n s , cierta noche cantó en un c a f é d e ínfima c l a s e ; e s t a b a e n v o z , y o b t u v e u n é x i to el m a s s a t i s f a c t o r i o y observé: u n nomía colores p u r p ú r e o s á la sujeto, Tanta cuanto completo. de unos (pie anunciaba borrachera. este hombre Entre cincuenta mis años, oyentes, de grande inteligencia ; pero legua descubrían mayor que impresión iba el fisocuyos v i c i o d e la m e h i z o la vista d e vestido de un m o d o 17. muy 29« MARTIN original. de Su m a l terciopelo bordados encima de de azulado EXPÓSITO y r a i d o , con similor, y su unas botas d e das en otro — EL redingote! dejaba ver un c h a l e c o restos estropeado marroquí, de viejo antiguos pantalón que caia fueron colora- tiempo. ¡Algún c ó m i c o d e la legua seria ! — e x c l a m ó B a m - boeha. — C a b a l , — respondió Basquina. — l i s t e sujeto, que a n daba por tor de la la borrachera , ciudad, ciudad con aquel ópera acababa de y le llamaban tante talento excelente traje teatral, cómica de provincia: el natural, y comensal; ser de por era un a c su continua e x p u l s a d o d e l t e a t r o d e la Dolado Chocarrero. d e un modo carácter de bas- d i v e r t i d o , era q u e los o c i o s o s se lo d i s - p u t a b a n , y s e h a l l a b a d e c o n t i n u o e n t r e d o s l u c e s , cuando n o c o m p l e t a m e n t e b e o d o . . . . El C h o c a r r e r o , p u e s , h a - biendo escuchado con aplaudió, suma atención mí gente , y sé d i s t i n g u i r posiciones.... Si cinco años, no me inteli- las b u e n a s v o c e s y l a s felices dis- sigues trabajando, cuatro ó Opera e n P a r í s . . . . Sí q u i e r e s , y o serás la además tampoco tengo nada una canto, s i n o q u e so v i n o á m í , y m e d i j o : — S o y distracción: — Acepté hija te antes cantante daré que hacer la mía, primera y de de la lecciones..... será para oferta con v i v o mí reconoci- miento. — ¿Y gunté á era en efecto inteligente aquel h o m b r e ? — p r e - Basquina. — S i e s e d e s g r a c i a d o h u b i e s e p o d i d o p o n e r e n p r á c t i c a los excelentes p r i n c i p i o s t e ó r i c o s q u e p o s e í a c o n r e s p e c t o al arte , hubiérase grangeado un n o m b r e ilustre entre los m a s c é l e b r e s c ó m i c o s d e su é p o c a . El m a e s t r o q u e m e p r o p o r c i o n ó milord d u q u e era un gran cantor y compositor.; p e r o n o e r a a c t o r ; el Chocarrero, al c o n t r a r i o , era u n mú- s i c o b a s t a n t e m e d i a n o ( d e s e m p e ñ a b a el p a p e l d e b a j o e n la ó p e r a c ó m i c a ) ; p e r o , s o b r e t o d o , e r a un c ó m i c o c o n s u m a d o . N a d i e c o m o é l c o n o c í a t e ó r i c a m e n t e l o d o s los recurso.-. LAS d e ! a r l e , d e s d e los DESPEDIDAS. 299 oléelos que p r o d ú c e l a parte cómi- ca m a s n a t u r a l , hasta los m a s t r á j i c o s y d r a m á t i c o s . ¿ P e r o c ó m o un h o m b r e d o t a d o d e t a l e s c o n o c i m i e n t o s , q u e a n a l i z a b a c o n i g u a l s u t i l e z a un p a p e l d e M o l i e r e , d e H a c i n e ó d e C o r n e i l l e , n o p u d o s e r m a s q u e un c a n t o r m e d i a n o e n la ó p e r a ? — P o r una d e esas c o n t r a d i c c i o n e s tan f r e c u e n - tes c o m o i n e x p l i c a b l e s . A c e p t é la o f e r t a d-el Chocarrero, q u i e n m e dio sus l e c c i o n e s c o n e x t r a o r d i n a r i a s e v e r i d a d y casi con b r u t a l d u r e z a :aunquc en los m o m e n t o s lúcidos q u e le d e j a b a la e m b r i a g u e z , m e c o m u n i c ó a l g u n o s c o n o c i m i e n t o s , t a l e s , ¡pie fueron para mi una v e r d a d e r a r e - v e l a c i ó n . .. P o r d e s g r a c i a sus l e c c i o n e s t u v i e r o n u n t é r m i n o . D o m i n a d o el embriaguez, m a s y m a s p o r el v i c i o d e la Chocarrero cayó en un embrutecimiento, que rayaba e n i d i o t i s m o ; y se h i z o c o n él un a c t o d o c a r i d a d , s e g ú n c r e o , c e d i é n d o l e un l u g a r e n u n h o s p i c i o d e m e n d i g o s . V a rias v e c e s aquel desgraciado m e aconsejó q u e rís , . y q u e á toda costa fuese á P a - buscase colocación en algún t r i l l o ; cierto c o m o estaba d e q u e una lea- vez me diese á co- n o c e r , n a d a i m p o r t a b a d o n d e , si s e g u í a t r a b a j a n d o , al fin llegaría á g r a n g e a r m e aplausos Salí-de Orleans para v e n i r á P a r í s , g a n á n d o m e el s u s t e n t o c a n t a n d o e n e l ca- m i n o . De este m o d o dijo l l e g u é á S c a u x , . . . . y fue a l l í , — B a s q u i n a , o s c u r e c i é n d o s e l e la f r e n t e , — allí fue d o n d e p o r segunda vez vi al vizconde del bosque de Chantílly. Era Eseipion e n dia desde la escena festivo; y creyendo g a n a r a l g o e n la m a s famosa p o s a d a d e l p u e b l o , m e conducir á ella. Acababa hice de e n t o n a r una c a n c i ó n en p r e - s e n c i a d e v a r i a s p e r s o n a s , q u e c o m í a n e n el j a r d í n d e d i cha fonda, cuando vino un mozo á avisarme de que en u n a de las s a l a s del p r i m e r piso d e s e a b a n o i r m e . — V a s á ganar sendas monedas d e p i a l a , — díjomc el mozo,— p u e s son p e r s o n a s m u y r i c a s las q u e q u i e r e n o í r tu v o z . — Seguí al m o z o ; a b r i ó una puerta, y me hallé Eseipion y d e d o s c o m p a ñ e r o s suyos. Tenia e n mi m e m o r i a bosque la e s c e n a del delante tan de grabada de Chanlilly , que 300 MARTIN desde luego se a c o r d ó d e EL EXPÓSITO. r e c o n o c í al v i z c o n d e ; q u i e n s e g u r a m e n í e no m í ; b i e n q u e , t a n t o él c o m o sus a m i g o s , m e parecieron m u y e l e c t r i z a d o s p o r el v i n o . — V a m o s , c á n t a - n o s a l g o , p o r d i o s e r i l l a , — d i j o m o E s c i p i o n c o n g r o s e r í a y casi sin m i r a r m e , — y o (c p a g a r é m e j o r q u e esos p l e b e y o s jardín. — del T o m a , r e c o g e e s t o , — a ñ a d i ó a r r o j á n d o m e con insultante m e n o s p r e c i o una pieza de á cinco francos, que fue r o d a n d o p o r los s u e l o s . T a n c o n m o v i d a m e b a i l a b a pollos r e c u e r d o s d e toda e s p e c i e , q u e m e traía á la m e m o r i a l a vista d e a q u e l m a l i g n o m u c h a c h o , que desde luego no r e p a r é e n sus g r o s e r í a s : y p e r m a n e c i e n d o m u d a ó i n m ó v i l , n o c u i d é d e r e c o g e r e l di ñ e r o . Mi s i l e n c i o p a r e c e q u e le l l a m ó la a t e n c i ó n , y d i c i e n d o a l g u n a s p a l a b r a s al o í d o d e sus c o m p a ñ e r o s , l e v a n t á r o n s e fue á e c h a r el c e r r o j o d e la m e s a : á la p u e r t a . . . . y uno de ellos empezó entonces c o n t r a m í u n a e s c e n a d e l a s m a s v i l e s y b r u t a l e s . Ale r e sistí l l o r a n d o y s u p l i c a n d o , e n v o z baja , sin a t r e v e r m e á g r i t a r , n i á p e d i r s o c o r r o ; c o n v e n c i d a d e q u e , e n caso d e a l g ú n e s c á n d a l o , e l d u e ñ o d e la la c u l p a y m e e c h a r í a mi terror enardecieron mas mi fonda m e atribuiría toda i g n o m i n i o s a m e n t e . — Mis r u e g o s y aun á aquellos miserablillos i obstinada resistencia irritó á Hscipíon , animado ya por el v i n o ; y e n t r a n d o e n u n a c c e s o d e r a b i a m e l l e n ó de in- j u r i a s , y m e g o l p e ó e n e l r o s t r o c o n tal f u e r z a , ( p i e b r o t ó sangro.... Entonces desprendiéndome de sus b r a z o s me- d i a n t e u n e s f u e r z o d e s e s p e r a d o , m e p r e c i p i t é á la v e n t a n a y la abrí gritando: ¡socorro!... grentado , y viéndome t a b a n c o m i e n d o e n el j a r d í n , se mente. Asustado uno Tenia el rostro ensan- tan m a l p a r a d a l o s s u g e t o s q u e e s de levantaron los amigos de tumultuosa- E s c i p i o n , fue ¡i q u i t a r el c e r r o j o d e la p u e r t a ; y e n t r ó e l d u e ñ o d e la f o n d a , q u i e n m e e c h ó t o d a la c u l p a d e l l a n c e , y m e á la c a l l e i n m e d i a t a m e n t e hizo salir c o n la m a y o r b r u t a l i d a d , l'ero v a r i o s s u g e t o s q u e p r e s e n c i a r o n el c a s o , t o m a r o n p a r l e e n f a v o r m i ó ; d e m a n e r a q u e , á n o l l e g a r e n t o n c e s el a y o d e E s c i p i o n , quien con auxilio del fondista, h i z o e s c a p a r al LAS DESPEDIDAS. v i z c o n d e y sus « c o m p a ñ e r o s 301 por una puerta escusada ; á b u e n s e g u r o , q u e la m u l t i t u d i n d i g n a d a l e s h u b i e r a hecho pagar caros los insultos. — Maldito m u ñ e c o , — exclamó Bambocha , — siempre será el m i s m o p i l l u d o del b o s q u e d e C b a n t i l l y . . . . c o n t o d o será p r e c i s o p o n e r l e c o t o d e u n m o d o a l g o d u r o . . . . p u e s v a t e n i e n d o ya e d a d . — listo m e c o n c i e r n e . . . a g u a r d a r é . . . . — d i j o Basquina con su fría i r o n i a . — A m i g o s i r n o s , si os h a b l o d e esta n u e va i n d i g n i d a d d e E s c i p i o n , es p o r q u e j u n t á n d o l a l a n c e d e esta n o c h e , p r e s e n t a v i s o s con do una fatalidad el muy s i n g u l a r , •— a ñ a d i ó R a s q u i ñ a , a n i m á n d o s e m a s y mas. — Así el g e n i o d e l m a l e c h a s i e m p r e al v i z c o n d e e n la s e n da q u e r e c o r r o , i m p e l i é n d o l e á l l e n a r m e d e u l t r a j e s pro- pios para e x a l t a r la v e n g a n z a d e una m u j e r hasta la f e r o cidad , — e x c l a m ó Basquina , c u y o s ojos c e n t e l l e a b a n , c n s a n c b á b a n s e l e las n a r i c e s , y toda su f i s o n o m í a t o m a b a la expresión de un implacable despecho. — N o bastaba h a berme, ultrajado cuando y que s ú m a l a n i ñ a , r e c h a z a d o sin p i e d a d , y h a b e r m e abofeteado estrella mas tarde ; ¡ sino q u e era lo l l e v a s e esta n o c h e al preciso teatro! — P u e s a u n i g n o r á i s , a m i g o s m í o s , basta q u e p u n t o m e sespera el suceso d e h o y . Sin j u n t a m e n t e ridicula y literas h a b l a r d e la atroz que de- humillación acabo do sufrir.... d e los é insultos c o n q u e se m e ha p e r s e g u i d o ; s a b e d q u e solo c o n i n a u d i t o s e s f u e r z o s de voluntad y de increíbles p r i v a c i o n e s , pude lograr ser admitida en ese teatro ; y l u e g o , n o c a n t a n d o y a p o r las c a l l e s , v e í a m e o b l i g a d a á v i v i r con mis d i e z s u e l d o s d i a r i o s q u e ganaba como liguranta ; e s d e c i r , á n o c o m e r p a n t o d a s las v e c e s q u e t u v e h a m b r e , y á d o r m i r e n h o r r i b l e s m a d r i g u e r a s , c o n f u n d i d a c o n lo mas s o e z q u e h a y e n P a r í s . — Esto p a r a u n a m u j e r es h o r r i b l e , e x c l a m é , — ¡Dios mió! ¡cuánto debiste de sufrir, pobre B a s q u i n a ! — L a e s p e r a n z a ó la c o n v i c c i ó n s a l i r m e u n dia c o n m i en que m e hallaba de intento, m e daba fuerzas para s u - 302 MAUTIN M. KXPÓ: ¡TO. í r i r l o , — dijo B a s q u i n a : — a u m e n t a b a itii a f á n , y , cosa q u e n o h a b í a y o p r e v i s t o , esta n o c h e asistió á la r e p r e s e n t a c i ó n c i e r t o d i r e c t o r d e un t e a t r o d e hubiese quedado m a , e s c r i t u r á b a m e p o r 800 f r a n c o s . . . obstante para provincia, quien si s a t i s f e c h o d e mi c a n t o y d e mi p a n t o m i - mí lo era lodo; lira m u y p o c o . . . . no p o r q u e dado este primer ¡ l a s o , estaba s e g u r a d e l l e g a r á f u e r z a d e a f a n e s y d e a p l i cación al p u n t o d e s e a d o . . . . P e r o ya os f i g u r a r é i s , — a ñ a - dió Basquina con desconsolado a c e n t o , ' — d e s p u é s de mi r i d i c u l a ó i g n o m i n i o s a c a í d a d e esta n o c h e , se h a n h u n d i do todas mis e s p e r a n z a s por este lado. — Y a u n i g n o r o si m e a l r c v c r é á p r e s e n t a r m e d e n u e v o á ese t e a t r o , en q u e tanto m e costó ya ser admitida.... p e r o n a d a i m p o r t a , ¡ s o l o t e n g o d i e z y seis a ñ o s ! — p r o s i guió Rasquiña con acento de obstinación Volveré á e m p e z a r enteramente de n u e v o , indomable. buscaré — otros m e d i o s . . . p u e s n o p u e d o a b s o l u t a m e n t e a b a n d o n a r mi v e n ganza, quiero lograr mi d e s i g n i o y lo l o g r a r é . . . . S í : mil g r a c i a s , l i s c i p i o n , p o r q u e el n u e v o r e n c o r q u e m e i n s p i r a s , c e n t u p l i c a r á m i s f u e r z a s y mi resolución gracias, por- q u e si n o s u c u m b o d e p e s a r . . . . tú y los t u y o s . . . . — P e r d o n a d , a m i g o s , ( p i e estos o d i o s m e h a g a n o l v i d a r d e v o s o t r o s . . . . m a s t a r d e ya h a b l a r e m o s d e lo p o r v e n i r . . . . p e r o b o y , q u e n o s h a l l a m o s o t r a v o z r e u n i d o s , tras tantos años de pruebas y de separación, no pensemos mas que e n la d i c h a d e v o l v e r n o s á v e r , y d e p o d e r d e c i r n o s lo q u e tal v e z á n a d i e h e m o s d i c h o ; esto e s : ¡ ( p i é c o n s u e l o ! ¡ q u é á n i m o inspira n u e s t r a m u t u a c o m p a ñ í a ! . . . A q u í a c a b a mi c o n f e s i ó n , M a r t i n , y t a m b i é n está t e r m i n a d a la d e B a m b o c h a . . . . A h o r a no sabes con q u e impaciencia aguardamos la t u y a C o n la m a y o r cedió después de brevedad nuestra i m p u l s o s d e la e f u s i ó n posible , referí cuanto m e separación , y confieso su- que á d e mis s e n t i m i e n t o s , s i n t i e n d o e s - c r ú p u l o e n o c u l t a r a l g o á los q u e , e n su e x p a n s i v a c o n - Í.AS D E S P F W I I A S . fianza, a c a b a b a n (le i n i c i a r m e 30.'! e n sus m a s o c u l t o s p e n s a - m i e n t o s , y en los m a s t r i s t e s m i s t e r i o s d e su v i d a . . . nada c a l l é , ni aun mi r e s p e t u o s o a m o r á R e g i n a , n i l o s r e c e l o s q u e uie c a u s a b a n las p e r s e c u c i o n e s d e q u e esta era ob- jeto. P o r otra p a r t e , á m a s d e la c i e g a que me inspiraba mi a f e c t o á y legítima Rasquiña y á c o n t a b a c o n el c o n o c i m i e n t o q u e confianza Bambocha, esto tenia de R o b e r t o d e M a r e u i l p a r a l o g r a r , e n c a s o n e c e s a r i o , u n útil a u x i l i a r e n m i a m i g o d e i n f a n c i a . P o r ú l t i m o , fui l l e v a d o á h a c e r esta c o n f i a n z a , a c a s o i n d i s c r e t a , p o r la s i n c e r a y p r o f u n d a e m o ción ¡ p i e m a n i f e s t a r o n mis a m i g o s al o i r r e f e r i r l e s mi o b s t i nada l u c h a c o n mi m a l a e s t r e l l a ; y me movió también e ' ansia , y casi d i r é el susto , d e q u e d i e r o n m u e s t r a s al oir q u e hahia y o e s t a d o á p u n t o d e f a l l e c e r . — ¡Ah ! ¡respiro! — e x c l a m ó Rasquiña , — ¡Martin , m e has a s u s t a d o ! — d i j o B a m b o c h a , c u a n d o h u b e r e f e r i d o el p r o v i d e n c i a l e n c u e n t r o d e R e g i n a m e habia «pie salvado de la i n f a m i a . — ¡Extraño contraste, que aun p l i c a b l e ! Esos d o s s e r e s n a d a ahora encuentro i n e x - e s p e r a b a n d e los s e n t i m i e n - tos h o n r a d o s , e l e v a d o s y g e n e r o s o s ; y pieron penetrarse y apreciar con no obstante, s u - interesante simpatía c u a n t o e n c e r r a b a d e a n i m o s o y d e b u e n o mí c o n d u c t a e n m e d i o d e tan d u r a s p r u e b a s . P e r o n o fue así c o n r e s p e c t o á mi a m o r á R e g i n a . — Crees en R e g i n a , c o m o mi p o b r e m a d r e c r e i a e n V i r g e n M a r í a , —• ( l i j ó m e B a s q u i n a la c o n m o v i d a : — esto n o es a m o r ; sino religiosa d e v o c i ó n . — Martin , — d í j o m e B a m b o c h a c u a n d o h u b e d o mi n a r r a c i ó n : — e r e s inundo.... Vas á sin d u d a la c r i a t u r a terminamejor del r e í r t e , c u a n d o te diga q u e e s t o y s a t i s f e - c h o d e ser l o q u e s o y , p a r a poder comprenderte , mejor q u e si fuese c o m o tú , y m e h a l l a s e á tu n i v e l . — ciega. Bambocha, — le dije s o n r i e n d o , — la amistad te 304 MARTIN — ¡Fuego de Dios! EL no EXPÓSITO. quiero gastar* r e t ó r i c a s ; pero c u a n t o m a s b a j o se b a i l a u n o s i t u a d o , m e j o r p u e d e a p r e c i a r la a l t u r a d e u n a montaña. —• ¡ T i e n e r a z ó n ! — o b s e r v ó B a s q u i n a ; — la a m i s t a d n o n o s c i e g a ; s o l o sí n o s impide ser envidiosos ó injustos S a b e , mi b u e n M a r t i n , q u e para j u z g a r de una belleza no e s la m a s a p r o p ó s i t o otra b e l l e z a ; sino la f e a l d a d , s i e n d o inofensiva y libre de envidia. — A m a s d e esto , n a d a p u e d e quedarás Martin, como quina y Bambocba: cambiar el diablo; y seguiremos actualmente, te nosotros siendo Basestamos vaciados en b r o n c e , tú e n e l m o l d e d e l b i e n , y n o s o t r o s e n el d e l m a l . Bascar ese b r o n c e , es c o m o entretenerse en arrancarse las u ñ a s , u n j u e g o d e s a n d i o s : y á m a s , ¿ q u é i m p o r t a esto? ¿ A c a s o B a s q u i n a y tú m e a m á i s m e n o s p o r s e r y o un p i c a ro.... mientras llego á otra cosa m i l v e c e s p e o r ? . . . Me a m á i s tal c o m o s o y . — Porque aun posees excelentes p r e n d a s , — dije. M e n e ó la c a b e z a , y m e c o n t e s t ó : — N o t e n g o m a s q u e d o s b u e n a s c u a l i d a d e s : la una ser d e B a s q u i n a e n v i d a y e n m u e r t e : y la otra s e r t u y o , M a r tin , e n v i d a a h í está y e n m u e r t e también ; y ser de e n t r a m b o s : lodo. ¿Pero qué importa? ¿le amamos menos B a s q u i n a y y o p o r o c u p a r tú en c u a n t o á los s e n t i m i e n t o s del corazón una nuestra? loque p o s i c i ó n t a n e l e v a d a , c o m o ínfima es De ningún somos m o d o ; tal c o m o idénticos los tres , es en tro r e c í p r o c o afecto.... sobre la e r e s te a m a m o s . En lo t o c a n t e á n u e s - este p u n t o , M a r t i n , no tie- n e s m o t i v o d e e n v a n e c e r t e ; ¡ m e s v a l g o t a n t o c o m o tú , l o m i s m o q u e Basquina v a l e tanto c o m o cualquiera de n o s o tros dos. Nuestras confesiones tienen de bueno que d e m u e s t r a n la n e c e s i d a d q u e t e n e m o s u n o s d e c a n t e á los m e d i o s d e s o c o r r e r n o s , ya los b a i l a r e m o s . P e n s e m o s p r i m e r o .en l o q u e m e nos o t r o s ; to— c o n c i e r n e . E n este ¡ l i s - t a n t e d o n a d a n e c e s i t o a b s o l u t a m e n t e ; c o n q u e q u e d á i s los d o s : Basquina y M a r t i n . Es p r e c i s o q u e B a s q u i n a , á p c s a i LAS DESPEDIDAS. ,'ill,¡ «le- su c a í d a d e esta n u c h e , c o n s e r v e su c o n t r a t a p a r a el t e a tro d e p r o v i n c i a ; ó lo q u e e s m e j o r , necesita contratarse d e un m o d o m u c h o m a s v e n t a j o s o e n P a r í s . — ¿ Cómo ? — preguntó Basquina. — L l é v e m e el d i a b l o si lo s é , — dijo B a m b o c h a ; — pero t e n d r á s esa c o n t r a t a , c o m o d i g o , y hasta p a r a u n o d e los papeles principales; yo respondo. — Sí, los dos r e s p o n d e m o s ; — exclamé: — Baltasar R o g e r , u n o d e mis a m o s , está h e c h i z a d o p o r el t a l e n t o do B a s q u i n a ; un a m i g o s u y o , p e r i o d i s t a d e l o s m a s i n f l u y e n tes , p a r t i c i p a d e la m i s m a a d m i r a c i ó n . . . . S o b r e t o d o , B a l tasar, q u e t i e n e un c o r a z ó n c u a l n i n g u n o , se h a b r á a f l i g i d o e n e x t r e m o p o r el l a n c e d e esta n o c h e . . . . D e c o n s i g u i e n t e , me empeño en obligarle á que te r e c o m i e n d e c o n toda instancia á su a m i g o e l p e r i o d i s t a . — Y una v e z p r o c l a m a d a p o r l o s p e r i ó d i c o s , B a s q u i n a — a ñ a d i ó B a m b o c h a , — e n t o n c e s será d e tu p a r t o i m p o n e r l a s c o n d i c i o n e s . . . . ¡ N o lo dijo q u e l e b u s c a r í a m o s u n a s o b e r bia c o n t r a t a ! . . . E n c u a n t o á t i , M a r t i n ; ó m e j o r e n c u a n t o señorita Regina , q u e desde ahora p u e d e c o n t a r m e e n - ala tre sus m a s c e l o s o s s e r v i d o r e s , s u p u e s t o q u e la a m a s t a n t o c o m o la r e s p e t a s , n o c a e r á reuil.... de en manos de Roberto de Ma- esto y o r e s p o n d o . . . T ú n o s a b e s q u i e n e s ese h o m b r e , en cuya c o m p a r a c i ó n soy y o un santo... p e r o t r a n quilízate , lo d e r r i b a r e m o s ; y una v e z d e r r i b a d o ( p u e s parece q u e e s el m a s t e m i b l e ) t r a t a r e m o s d e los restantes, del príncipe de M o n t b a r y del p a d r e d e ese b r i b ó n d e V i z c o n d e . . . . S e r á n d o s b o c a d o s y n o m a s . . . ¿ C o n q u é salsa l o s c o m e r e m o s ? L o i g n o r o a u n ; p e r o y a la e n c o n t r a r e m o s . . . . P o r ahora , g r a c i a s á t í , l o g r a r e m o s u n a e x c e l e n t e c o n t r a ta para B a s q u i n a . Como me mostraba d u d o s o s o b r e la i n f a l i b i l i d a d d e los m e d i o s d e B a m b o c h a , este a ñ a d i ó : — Si s u e l t a s otra la m a n o la p a l a b r a , me comprometo á obtenerte de Regina.... P e r o m a n o con noprosiguió aire a r r e p e n t i d o , — afuera alargándome chanzas con ese 306 M MITIN lil EXPÓSITO. n o m b r e . P e r d ó n , M a r t i n , h e f a l t a d o . . . . Ya es mucho con q u e aceptes mi auxilio.... P e r o sabe q u e para luchar con l o s R o b e r t o s d e M a r e u i l , v a l e n m a s q u e los M a r t i n e s , los liambochas. — ¿ N o b a s d i c h o , Martin, que Roberto de Mareuil haasistido esta n o c h e á la r e p r e s e n t a c i ó n d e los f u n á m b u l o s ? — dijo de r e p e n t e R a s q u i ñ a , tras pensativo silencio. — E n e f e c t o , — c o n t e s t ó , — y se h a l l a b a e n el p r o s c e n i o , á mano izquierda. — Esto e s , — dijo B a s q u i n a l o c a d o e n el c o n v i v e z a , •— a u n q u e c o - f o n d o d e l p a l c o , se a d e l a n t ó bastante hacia fuera. — Así fue , — dije ; — parecía atraído y c o m o fascinado p o r tu m í m i c a y tu c a n t o . — ¡ E x t r a ñ a c a s u a l i d a d ! — l o o b s e r v ó u n i n s t a n t e , pues d u r a n t e mi escena solo a l c u d i a á la r e p r e s e n t a c i ó n d e mi papel. — El tal R o b e r t o parecía fascinado,—dijo Rambocha m i r a n d o á Basquina con aire de inteligencia. — S í , — r e s p o n d i ó esta c o n su sonrisa sardónica—¿en- t i e n d e s ? e s u n o d e los a m i g o s d e l v i z c o n d e , u n o d e los c o r i f e o s d e esa raza q u e d e t e s t o . — ¡ P a r d í e z si lo e n t i e n d o ! — c o n t e s t ó B a m b o c h a . — T a m b i é n m e p a r e c e q u e lo e n t i e n d o y o , — a ñ a d í ; — p e r o cuidado.... q u e R o b e r t o de Mareuil es.... — N o te m e t a s en t e r r u m p i é n d o m e , es e s t o , M a r t i n , - — dijo R a m b o c h a i n una obra magna en que no debes m e z c l a r t e , p u e s te e n s u c i a r í a s l a s m a n o s , y a d e m á s e r e s s o b r a d o d e l i c a d o . N o te d é i n q u i e t u d , q u e n a d a s e h a r á sin tu consentimiento.... Pero llévese el diablo los n e g o c i o s esta n o c h e ; v e a h í q u e n o s r o b a n los i n s t a n t e s m a s p r e c i o s o s . . . y ya q u e nada mas t e n e m o s q u e comunicarnos , r e g a l é m o nos con los r e c u e r d o s p a s a d o s , y v a m o s á c e n a r En c u a n t o á m í , el p l a c e r m e a g u z a los d i e n t e s ; pur d i c h a h i c e p r e p a r a r l a c e n a p a r a mí y p a r a la difunta s e ñ o r a c a p i t a n a Bambochío Con q u e v a m o s á c e n a r , a m i g o s ; á cenar. LAS DESPEDIDAS. 307 N o será tan s a b r o s o c o m o los g u i s a d o s d e m a r r a s d e l po- b r e L e ó n i d a s l t e q u i n . . . . ¿ os a c o r d á i s ? ¡ q u é g u i s o s d e c a r n e r o nos b a c í a ! — ¡ P e r o s o b r e t o d o e r a h á b i l en g u i s a r á la m a r i n e s c a ! ¡ Y a se v e , un h o m b r e - p e z ! — d i j o B a s q u i ñ a , c e d i e n d o c o m o y o á la a l e g r í a , á e j e m p l o d e b a m b o c h a . — ¿ Y su i n g e n i o s o m o d o d e a l e j a r d e s í á los c u r i o s o s , — p r e g u n t ó l o s , — c u a n d o se a c e r c a b a n d e m a s i a d o á su c u b a ? . . ¿ os a c o r d á i s ? — ¡Pues no b e de acordarme! —dijo Bambocha aproxi- m a n d o á la l u m b r e u n a mesa , ( p i e l ú e á b u s c a r en la sala d o n d e estaba e n t e r a m e n t e a r r e g l a d a y s e r v i d a c o n s u n t u o s i d a d . . . — liu la última f u n c i ó n q u e dio L a L e v r a s c , fue d o n d e L e ó n i d a s (lió m a y o r e s p r u e b a s d e su h a b i l i d a d a p e s t a n do á los c u r i o s o s . . . d e m a n e r a , q u e m e h a l l a b a y o en el s e g u n d o r e c i n t o , y hasta allí l l e g ó el h e d o r p e s t í f e r o . . . . q u e por p o c o nos sofoca. — lin e s e m i s m o día — dije y o , — ¡ p o b r e R a s q u i ñ a ! ¿ te a c u e r d a s d e l p e l i g r o á q u e te e x p u s o la lia M a y o r ? ¿te a c u e r d a s d e la p i r á m i d e h u m a n a ? Y bajo T el i r r e s i s t i b l e e n c a n t o d e esas m á j i c a s p a l a b r a s , tan d u l c e s p a r a u n o s a m i g o s d e la i n f a n c i a reunidos c a b o d e una larga s e p a r a c i ó n ; e n t r e g a d o s á los al recuerdos d e lo pasado , o l v i d a m o s d e l todo l o p r e s e n t e y lo p o r v e n i r en a q u e l l a c e n a , en q u e r e b o s a b a n d e c o r d i a l i d a d n u e s t r o s p e c h o s , y q u e d u r ó hasta al a m a n e c e r d e l Aquella mañana inquietud regresó á casado siguiente día. m i s a m o s , lleno de p o r s a b e r c o m o t o m a r í a n mi a u s e n c i a ; ¡ m e s á toda costa m e c o n v e n i a p e r m a n e c e r al s e r v i c i o d e B a l t a - sar, ó m e j o r , al del c o n d e d e M a r e u i l , c u y o s pasos t a n t o m e interesaba p e n e t r a r . farsa Preparé ingeniosa. Hallé la l l a v e p u e s m i s d i s c u l p a s en una en la cerradura, abrí la puerta, y entré. Con la m a y o r s o r p r e s a m e e n c o n t r é á Baltasar a r r e g l a n d o su m a l e t a . ¡ P o b r e y d i g n o p o e t a , n o t u v o m u c h o t r a b a j o 308 MARTIN EL EXPÓSITO. c u l l e n a r l a , y a u n g r a n p a r l e la o c u p a b a el p l a n o del m a g nífico palacio ipie deseaba La f i s o n o m í a de edificar! Baltasar t e n i a una e x p r e s i ó n grave t r i s l e , ( p i e n u n c a l e h a b í a o b s e r v a d o . A p e n a s m e vio, y (lijó- m e con afectuosidad: — ¡ H o l a ! ¿estás ahí M a r t í n ? — Señor... —respondí confuso...—disimúleme ayer.... cometí una V.... que falta.... (pie... — N o se h a b l e d e e l l o , M a r t i n . . . . n i n g ú n d e r e c h o l o n g o d e r e ñ i r t e . . . m i p o b r e c r i a d o de, u n i b a . . . . — ¿Se vá V. s e ñ o r ? . — exclamé Me v o y . . . involuntariamente, y añadí: — ¿ Y el s e ñ o r c o n d e d e M a r e u i l , el a m i g o d e Y? — Mi a m i g o . . . r e p i t i ó el poeta , r e c a l á n d o s e e n estas p a l a b r a s c o n c i e r t o s e n t i d o t o n o . . . m i a m i g o , se q u e d a a q u í . , c o n s e r v a r á esta h a b i t a c i ó n ; p o r q u e la ca.sa y e l b a r r i o convienen le igualmente. — ¿Pero y V.? — Y o , muchacho , voy á pasar una t e m p o r a d a en el campo. No había duda en repentino qu e rompimiento acaba entre de ocurrir el un grave y poeta y Roberto de Ma- reuil. Después de un largo silencio , díjome, Baltasar sacan- d o d e su c a r t e r a u n p a p e l : — T e d e b o u n o s sesenta f r a n cos p o r las c o m i s i o n e s Ya te h a r á s c a r g o que por mí d e q u e la has desempeñado.... capitalización de los gaje s c o n v e r t i d o s e n m i l l o n e s , es una pura c h a n z a . . . . m u y b u e na c u a n d o se está cho aguardar sa — ¡Ab , — Desearía á tus nunca, tanto alegre.... Disimúlame tiempo..,, señor! ciertamente mas poder cuidados, á túcelo mi buen muchacho, r o , c u a n d o sin d u d a te di el h a b e r l e h e - el d i n e r o . p r o n t o fue y mejor has osado era m u y porque.... dar delicadeza; recompenpuesto pedirme necesario.... francamente, Si que dine- note porque lo no LAS lo tenia, p u e s no había pensión, pero vence DESPEDIDAS. vciua'ilo el 309 trimestre de mi c o r t a mañana. — Ahi tienes este r e c i b o ; lo l l e v a r á s á d o n d e d i c e n las s e ñ a s . . . . t o m a r á s esta c a n t i d a d p o r mi c u e n t a , m e n o s se- senta francos, que conservarás para tí, e n v i á n d o m c el resto c o n una o r d e n s o b r e c o r r e o s e n F o n t a i n e b l e a u . — M u y bien , s e ñ o r m i ó . . . . m u c h a s g r a c i a s , — le dije t o m a n d o el p a p e l . — Pero ahora pienso, — a ñ a d i ó sonriendo el poeta, — en q u e t e n g o una letra t a n m a l d i t a , q u e a c a s o n o p u e d a s l e e r las s e ñ a s . . . . á v e r , pruébalo. L e í e l p a p e l , a u n q u e c o n b a s t a n t e d i f i c u l l a d , e l c u a l se hallaba c o n c e b i d o en estos t é r m i n o s : lie 10, recibido de Mr. la cantidad mestre de pensión de lienaud, de trescientos vencido, calle de Montmartre, cincuenta francos, número por que Mr. Justo tiene la el tri- generosidad pasarme. Varis , etc. etc. — ¡Dios m i ó ! — e x c l a m é luego de leido el p a p e l , — ¡otra v e z Mr. Justo! — ¿Como? ¿qué quieres d e c i r ? — me preguntó el poeta. Y referí á Baltasar c u a n t o sabía sobre otras l i b e r a l i d a d e s d e aquel h o m b r e singular. — ¡ Es e x t r a o r d i n a r i o ! — m e r e s p o n d i ó el p o e t a e n a d e man pensativo , — fuerza mismo diablo. También e s q u e e l tal M r . Justo sea me moría y o d e h a m b r e , el cuando vino á mi socorro. ¿ C ó m o supo q u e y o era h u é r f a n o ; q u e mi p o b r e p a d r e , el h o m b r e mejor del m u n d o , arruinado p o r u n a b a n c a r r o t a , m e d e j ó sin r e c u r s o s ; y q u e c o n mi p r u r i t o d e e s c r i b i r , a l i m e n t a b a la c o n v i c c i ó n d e l l e g a r u n día á h a c e r m e un n o m b r o á fuerza de t r a b a j o ? Esto .lo i g n o r o . L o c i e r t o es q u e M r . J u s t o , q u e t i e n e e l a i r e mas a v i n a g r a d o y b r u t a l d e l m u n d o , se m e p r e s e n t ó c i e r t o dia ; q u e , d e s p u é s d e u n a c o n v e r s a c i ó n , e n la q u e m e p a r e c i ó profundamente instruido de cuanto m e c o n c e r n í a , m e e n - 310 MARTÍN trcgó u n a carta EL HXl'ÓSITO. p a r a eso Mr. R e n a u d , q u i e n posterior- m e n t e lia c o n t i n u a d o s a t i s f a c i é n d o m e esta p e n s i ó n , tan útil p a r a m í , c o m o i n e s p e r a d a . P o r otra p a r t e , j a m á s h e v u e l to á v e r á Mr. J u s t o , y s o l a m e n t e su a g e n t e d e n e g o c i o s m e d e c i a c a d a v e z : — Esto va b i e n , a m i g o , siga V. a s í : V. es un j o v e n laborioso.... y llegará al p u n t o d e s e a d o ; se l e o b s e r v a y se está e n t e r a d o d e c u a n t o V. h a c e . — Mi ú n i c o d e s e o , — a ñ a d i ó el poeta d a n d o un s u s p i r o , — es v e r un dia á M r . J u s t o , á q u i e n l o d e b e r é t o d o , si al fin l l e g ó á s e r algo. — ¡ O h ! así lo e s p e r o . — También liente yo.... Ahora a t i e n d e : Sé q u e e r e s un m u c h a c h o ; así , t o m a u n consejo: es p o s i b l e vaque Mr. R o b e r t o d e M a r e u i l , q u e m e r e e m p l a z a e n la posesión d e e s t e c u a r t o , l e p r o p o n g a e n t r a r á su s e r v i c i o . — ¡ Y qué! — ¿ Q u é ? q u e no d e b e s a c e p t a r el o f r e c i m i e n t o ; c o n s é r v a t e l o m i s m o q u e h a s sido ; e s d e c i r , h o n r a d o y fiel c o m i s i o n i s t a ; n o p u e d o d e c i r t e m a s ; a u n q u e por otra p a r t e , — a ñ a d i ó d i g n a m e n t e el poeta , — c o m o n u n c a n i e g o mis p a l a b r a s , p o d r á s d e c i r al señor conde de .Mareuil que he sido y o . . . ¿ e n t i e n d e s ? yo, q u i e n te ha d a d o el c o n s e j o d e no cntrar;'i su comisión: s e r v i c i o . V a m o s , mi p o b r e lleva esta M a r t i n , la ú l t i m a m a l e t a á los c a r r u a j e s d e F o n t a i u e - bleau.... C o n m o v i ó m e el a f e c t u o s o tono del poeta , y no o b s t a n t e l o m u c h o q u e m e dio e n q u e p e n s a r su r e p e n t i n o rompi- m i e n t o c o n R o b e r t o d e M a r e u i l , a c o r d á n d o m e d e los i n t e r e s e s d e R a s q u i ñ a , dije, á B a l t a s a r : — ¡Ay a m i g o ! se v a Y . p r e c i s a m e n t e c u a n d o t e n g o ( p i e pedirle un gran —• ¿ Q u é favor. favor? — A m i g o m i ó , a n o c h e fue V . testigo d e la t e r r i b l e d e s g r a c i a a c o n t e c i d a á esa p o b r e R a s q u i ñ a . — ¡ M i s e r a b l e s ! ¡picaros! ¡ ignorantes! — e x c l a m ó el poe- ta , — Ella es e n las t a b l a s una m u j e r d e n t r o d e una ostra s u b l i m e , una p e r l a I./.S — Pues bien , como 31 I DUSPHDIDAS. be dicho ya , c o n o c í á Basquina ( a n i a í í i t a . . . . a n o c h e h a l l é m e d i o tic v o l v e r l a á v e r d e s p u é s d e su d e s g r a c i a ; un compañero nuestro de infancia y y o h e m o s p e r m a n e c i d o j u n t o ¡i e l l a esta n o c h e . D e s p u é s de s e m e j a n t e e s c á n d a l o , su p o r v e n i r está p e r d i d o ; p u e s , p a r a c o l m o d e d e s g r a c i a , la p o b r e m u c h a c h a c o n t a b a c o n contrata en provincia , q u e debía c e r r a r s e a n o c h e El d i r e c t o r asistió á la una mismo. r e p r e s e n t a c i ó n ; pero después del l a n c e , ya c o n o c e r á V — ¿ Q u é p u e d o r e m e d i a r en e s t o ? — No fallan á V. conocimientos d í c e s e q u e si los p e r i ó d i c o s con periodistas.... hiciesen alguna alabanza y de Basquina I n t e r r u m p i ó m e el p o e t a : — No debiera i n t e r e s a r m e por Basquina ; no á causa de su t a l e n t o , p u e s l o a d m i r o ; ni p o r su c a r á c t e r , q u e lo i g n o r o ; solo p o r q u e , sin q u e r e r l o , h a . . . . Y e l poeta , d e j a n d o i n c o m p l e t a la frase , p r o s i g u i ó : — P e r o n o i m p o r t a , la j u s t i c i a a n t e t o d o : e s c r i b i r é periodista Duparc,al al omnipotente Duparc, precisamente es un f a n á t i c o a d m i r a d o r d e B a s q u i n a , y él e m p r e n d e r á el a s u n t o . ¡ Es u n a r e v e l a c i ó n q u e d e b e h a c e r s e , u n a nueva estrella q u e s e ñ a l a r al m u n d o ! — dijo B a l t a s a r , a n i m á n dose á pesar suyo. — T r a n q u i l í z a t e , Martin ; h a r é algo mas q u e escribir á D u p a r c ; ahora mismo , antes de partir, iré á v e r l e ; a d e m á s , m e e n c a r g o d e i l u s t r a r á B a s q u i n a : l e d e d i c a r é u n a r t í c u l o ( p i e s a l d r á á luz e n todos los p e r i ó d i cos. M i e n t r a s D u p a r c dirigirá la o r q u e s t a e n su folletín , la c o m u n i d a d d e los m á r t i r e s d e la p r e n s a h a r á c o r o . . . . y . . . . jiat lux.... h a b r á brillado un n u e v o astro. — ¡ A h í mil g r a c i a s , mil g r a c i a s , a m i g o . — Yo soy quien debo dártelas , Martin , — respondióme Baltasar c o n tono c o n m o v i d o . . — ^ M a r c h á b a m e d e P a r í s c o n la h i é l e n mi c o r a z ó n , y la a m a r g u r a e n la b o c a ; y á tí l o d e b o sí m e v o y a h o r a c o n un p e n s a m i e n t o d u l c e y b e n é f i c o , c u a l es el d e h a c e r justicia á una p o b r e c r i a t u r a , s u b l i m e , •Hi MARTIN ignorada y EL EXPÓSITO. p e r s e g u i d a . . . . V a m o s , g r a c i a s , Martin ; adiós, a m i g o ; c u e n t a c o n m i g o p a r a tu p r o t e g i d a , c o n t i n u a s i e n d o u n m u c h a c h o h o n r a d o y b u e n o . S o b r e todo ... no e n t r e s al s e r v i c i o d e Mr. d e M a r e u i l . L u e g o , t o m a n d o su s o m b r e r o v i e j o y su p a r a g u a s , o c h ó el p o e t a u n a m i r a d a , ú l t i m a y casi m e l a n c ó l i c a , e n t o r n o de sí, diciendo : — ¡Cara y humilde estancia! ¡cuántos dorados sueños h e t e n i d o e n tu r e c i n t o ! ¡ c u á n t a s h o r a s d i c h o s a s d e t r a b a j o y d e e s p e r a n z a b e p a s a d o aquí L u e g o , e n c o g i é n d o s e d e h o m b r o s , c o m o si se h u b i e s e r e p r e n d i d o esta d e s p e d i d a , d i j o : — ¡ Y a y a ! ¡ n o e s t o y d i r i g i e n d o p o é t i c a s d e s p e d i d a s á las paredes de un cuarto d e a l q u i l e r ! V a m o s : hasta la vista , M a r t i n , c u e n t a c o n m i g o c o n r e s p e c t o á B a s q u i n a . Ouie.ro s e r el l l e r s c h e l d e esta n u e v a c o n s t e l a c i ó n ; si tu p r o t e g i da lo n e c e s i t a , e s c r í b e m e e n el c o r r e o p e r m a n e n t e , en F o n t a i n e b l e a u , e n v i á n d o m e d i n e r o . A m a s do q u e ya v o l v e r é á P a r i s , a c a s o d e n t r o u n o ó d o s m e s e s , y d e paso v e r é si te h a l l a s t o d a v í a e n tu rincón. Adiós o l v i d e s m i r e c o m e n d a c i ó n , q u e e s para muchacho, no tí un punto c a p i - tal : n o e n t r e s al s e r v i c i o d e M r . R o b e r t o d e M a r e u i l . El p o e t a se f u e ; y al dia s i g u i e n t e , n o o b s t a n t e las r e i t e r a d a s a m o n e s t a c i o n e s d e Baltasar , e n t r é al s e r v i c i o d e Roberto de Mareuil. FIN DEL TOMO TERCERO. ÍNDICE DEL TOMO TERCERO. Váf}. 1. U. III. IV. V. VI. Vil. VIH. IX. X. XI. XII. XIII. XIV. XV. XVI. XVII. XVIII. XIX. XX. XXI. XXII. XXIII. XXIV. XXV. XXVI. XXVII. XXVIII. XXIX. La escuela. . . . La nieve Los aniversarios Las despedidas El misterio Las investigaciones El callejón del Zorro La noche Trabajo y pan Nuevos encuentros El almuerzo La casa del Lisiado , Tentaciones El encuentro Martin al rey Las comisiones Martín en casa do Regina Regina Los encuentros El mercader de juguetes La conferencia El peristilo del Musco Los Funámbulos Basquina Confidencias Historia do Basquina Continuación de la Historia de Basquina Continuación de la Historia de Basquina Las despedidas: FIN DEL ÍNDICE DEL TOMO TERCERO, 1 <> 20 3'.? 42 S1 63 75 90 98 110 123 133 145 133 157 167 177 168 194 204 225 234 215 255 265 276 286 297 1 _.,„ È .