JOSÉ ZORRILLA, México ylosmexicanos ( 1 8 5 5

NRFH, XII
RESEÑAS
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J O S É Z O R R I L L A , México y l o s m e x i c a n o s ( 1 8 5 5 - 1 8 5 7 ) . P r ó l o g o , notas y
b i b l i o g r a f í a de A n d r é s H e n e s t r o s a . - E d i c i o n e s D e A n d r e a , M é x i c o ,
1955; x x i i - f 158 p p . ( C o l . S t u d i u m , 9).
A n d r é s H e n e s t r o s a hace en el p r ó l o g o u n r e l a t o de las actividades
de Z o r r i l l a e n M é x i c o , y se refiere e n las p r i m e r a s páginas a las famosas
q u i n t i l l a s c o n t r a los m e x i c a n o s y su presidente S a n t a - A n n a . Z o r r i l l a
llegó a M é x i c o e n los últimos días de enero de 1855, y l l e v ó u n a v i d a
bastante feliz, retraído d u r a n t e los p r i m e r o s años e n l a casa o e n l a
h a c i e n d a de unos amigos. Su estancia se i n t e r r u m p i ó p o r u n viaje a G u b a
en 1858. E n su viaje de regreso a l a c i u d a d de M é x i c o , el a ñ o siguiente,
p e r d i ó sus m a n u s c r i t o s y apuntes. Presenció más tarde l a e n t r a d a t r i u n fal de M a x i m i l i a n o y C a r l o t a (1864). E l e m p e r a d o r le e n c a r g ó l a creación de u n T e a t r o N a c i o n a l , proyecto q u e n o se realizó. Sus vínculos
con
l a corte le h i c i e r o n p e r d e r l a a m i s t a d de los mejores escritores
m e x i c a n o s , p a r t i d a r i o s de l a r e p ú b l i c a . E n 1865, e l p o e t a decidió v o l v e r
a España.
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L a flor d e l o s r e c u e r d o s (1855-1857), l i b r o e m p e z a d o p o r Z o r r i l l a
p o c o después de su llegada a M é x i c o , se d i v i d e e n dos partes: l a p r i m e r a
es u n á l b u m de viaje en el c u a l recoge las i m p r e s i o n e s de su travesía
trasatlántica; l a segunda es u n a especie de r a m i l l e t e d e d i c a d o a l p u e b l o
m e x i c a n o , y ahí aparece e l c a p í t u l o " M é x i c o y los m e x i c a n o s " , carta
d i r i g i d a a l D u q u e de R i v a s (10 de j u l i o de 1857). A u n q u e pocos menc i o n a n esta carta, y a u n q u e Z o r r i l l a sólo se p r o p u s o e s c r i b i r unos
breves apuntes sobre l a l i t e r a t u r a m e x i c a n a de entonces, y e n especial
sobre l a poesía, no f a l t a n críticos y m a n u a l e s de h i s t o r i a l i t e r a r i a que
se h a n a p r o v e c h a d o de ella.
A l p r i n c i p i o , Z o r r i l l a describe sus i m p r e s i o n e s generales: elevación
del V a l l e , c l i m a , paisaje, chozas de los i n d i o s , edificios de l a c a p i t a l ,
fiestas, p e c u l i a r i d a d e s de l a p r o n u n c i a c i ó n m e x i c a n a (le l l a m a l a atención el h á b i t o de c o n v e r t i r e n d i p t o n g o las vocales q u e d e b i e r a n estar
en h i a t o ) , trajes femeninos y m a s c u l i n o s , música y b a i l e populares,
i n e s t a b i l i d a d d e l g o b i e r n o , v i r t u d e s d e l p u e b l o , etc. L e p r e o c u p a que
el g o b i e r n o e n c o m i e n d e l a censura l i t e r a r i a a teólogos incapaces de
hacer j u s t i c i a a l mérito de u n d r a m a o u n p o e m a . O b s e r v a q u e son
pocos los escritores q u e hacen su profesión de las letras: los que t i e n e n
talento a p r o v e c h a n su f a m a l i t e r a r i a p a r a c o n s e g u i r u n a b u e n a posición
social. S i n o hay m u c h o s grandes escritores - d i c e - , es p o r q u e M é x i c o
l l e v a apenas 35 años de v i d a i n d e p e n d i e n t e , y h a n sido tiempos de
agitación y de l u c h a . S i n embargo, n o hay país q u e adore más l a poesía:
los c o r r i d o s , llenos de o r i g i n a l i d a d y g r a c i a , son p r u e b a d e l i n s t i n t o
poético d e l p u e b l o ; t a m b i é n le l l a m a n l a a t e n c i ó n los " c a l e n d a r i o s " e n
que a p a r e c e n sátiras c o n t r a los gobiernos y los gobernantes caídos.
G r a n p a r t e de l a carta constituye u n a a p r e t a d a reseña de l a l i t e r a t u r a
m e x i c a n a desde p r i n c i p i o s d e l siglo x i x . L o s poetas neoclásicos fray
M a n u e l de N a v a r r e t e y F r a n c i s c o M a n u e l Sánchez de T a g l e - d i c e Zor r i l l a - d e j a r o n composiciones notables p o r l a perfección de su f o r m a
Henestrosa afirma que estos malhadados versillos fueron escritos por A n t o n i o
García Gutiérrez; ya hemos expuesto en N R F H , 11 (1957), 172-173, las'razones que
hay para rechazar semejante atribución, a pesar de haberla hecho el p r o p i o Z o r r i l l a .
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y l o elevado de sus ideas; Fernández de L i z a r d i vive a ú n en l a m e m o r i a
del p u e b l o ; F e r n a n d o C a l d e r ó n eligió buenos modelos, pero su gusto
no llegó a plasmarse, y sus piezas teatrales adolecen de poco m o v i m i e n t o
dramático; las comedias de C a r l o s H i p ó l i t o Serán zahieren v i v a m e n t e
los vicios de l a sociedad; l a f u n d a c i ó n de l a A c a d e m i a de L e t r á n (1837)
dio benéfico i m p u l s o a l a e m a n c i p a c i ó n l i t e r a r i a ; L a g u e r r a d e tremía
años, n o v e l a de F e r n a n d o O r o z c o , es l a verdadera biografía, l a mejor
expresión d e l talento de su a u t o r ; José M a r í a Esteva ( " E l J a r o c h o " ) ,
conocedor de las costumbres de l a costa veracruzana, tiene f a c u l t a d p a r a
hacer versos, i m a g i n a c i ó n poética e i n s t i n t o de o r i g i n a l i d a d ; L u i s G .
O r t i z , a u t o r de buenas poesías de estilo clásico y p a s t o r i l , comete el
e r r o r de i m i t a r a Z o r r i l l a ; G u i l l e r m o P r i e t o , el poeta de inspiración
más n a c i o n a l , h a e n c o n t r a d o los temas de sus cantares en las costumbres d e l p u e b l o bajo y, c o n el p s e u d ó n i m o " F i d e l " , h a escrito artículos
de costumbres, de viajes, de crítica y de h i s t o r i a y algunas leyendas.
E l prólogo de H e n e s t r o s a ofrece valiosas noticias, y subraya l a e n o r m e
i n f l u e n c i a q u e tuvo Z o r r i l l a en l a l i t e r a t u r a m e x i c a n a de hace u n siglo.
Sus notas c o r r i g e n los errores cometidos p o r el poeta español y a ñ a d e n
informes útiles, a u m e n t a n d o así el m é r i t o de l a edición. A l p u b l i c a r
de n u e v o esta carta, que sólo era p o s i b l e e n c o n t r a r en las ediciones de
obras completas, se d a n a conocer dos aspectos interesantes d e l a u t o r
de D o n J u a n T e n o r i o : sus dotes de observador penetrante y sus capacidades como crítico l i t e r a r i o .
HARVEY
L.
JOHNSON
I n d i a n a University.
R O B E R T O F . G I U S T I , P o e t a s d e América.
Editorial Losada, Buenos Aires,
149 p p . ( B i b l i o t e c a
contemporánea).
1956;
D o c e s o n los ensayos de crítica l i t e r a r i a c o n t e n i d o s e n este ú l t i m o l i b r o
del m á s i d ó n e o y p e r s e v e r a n t e c r í t i c o q u e l a A r g e n t i n a h a p r o d u c i d o e n nuest r o siglo. U n o s c i n c u e n t a a ñ o s l l e v a y a G i u s t i e j e r c i e n d o t a n i n g r a t o y prec i o s o m i n i s t e r i o , y a u n q u e g r a n p a r t e de su l a b o r n o se h a r e c o p i l a d o a ú n e n
f o r m a de l i b r o , l a r e c o g i d a hasta a h o r a s u m a y a m u c h o s v o l ú m e n e s . D u d o q u e
e x i s t a e n A m é r i c a o t r o e s c r i t o r q u e t a n a s i d u a , c o p i o s a y esclarecedora tarea
a n a l í t i c a h a y a r e a l i z a d o c o m o e l a u t o r d e C r i t i c a y polémica.
P o r q u e l a de
G i u s t i es s i e m p r e crítica severa, p e r o j u s t a , b i e n i n f o r m a d a y sagaz, l o m i s m o
t r a t á n d o s e de valores históricos q u e de escritores coetáneos. N o r e h u y e - c o m o
t a n t o s o t r o s c o l e g a s - e l c o m p r o m i s o de e n j u i c i a r l a p r o d u c c i ó n a c t u a l n i
m u c h o m e n o s e l d e b e r de j u z g a r l a c o n r i g o r o b j e t i v o . T a m p o c o se deja arrast r a r p o r el n a c i o n a l i s m o l i t e r a r i o q u e a tantos a r g e n t i n o s h a i m p u l s a d o a
e x a l t a r c o n exceso los v a l o r e s n a t i v o s . A pesar de l a f a m a q u e a u r e o l a a m u c h o s
d e ellos, él n o h a t i t u b e a d o e n r e d u c i r l o s a sus justas p r o p o r c i o n e s . Y l o
m i s m o a n o pocas figuras a m e r i c a n a s i n m e r e c i d a o e x a g e r a d a m e n t e a u p a d a s .
V é a n s e p o r vía de e j e m p l o e n e l l i b r o a q u í r e s e ñ a d o los estudios sobre E c h e v e rría, M á r m o l , Santos C h o c a n o y O l m e d o , y e n v o l ú m e n e s a n t e r i o r e s los c o n sagrados a R i c a r d o G u t i é r r e z y A m a d o Ñ e r v o , y se n o t a r á l a e x a c t i t u d e i n d e p e n d e n c i a d e l j u i c i o q u e los r e d u c e e n e s t a t u r a a todos, s i n n e g a r a n i n g u n o
las c a r d i n a l e s v i r t u d e s q u e p o s e y e r o n . P o r r i g u r o s a y j u s t i c i e r a h a sido t a n
f e c u n d a y a d o c t r i n a d o r a l a crítica de G i u s t i .
Al
p r i n c i p i o de su c a r r e r a , s u interés se c e n t r a b a p r i n c i p a l m e n t e e n l a c u l