introducción de la ganaderia en nueva españa 1521-1535

Anuncio
INTRODUCCIÓN
D E LA GANADERIA E N NUEVA
ESPAÑA 1521-1535
José
El
I. Introducción.
Los
MATESANZ
Colegio
primeros
de
México
animales
A L TERMINAR L A GONQUISTA de M é x i c o - T e n o c h t i t l a n ,
Cortés
v i o p l a n t e a d o s ante sí m u l t i t u d de p r o b l e m a s de t o d o
orden
q u e r e q u e r í a n s o l u c i ó n p r o n t a y satisfactoria; e n t r e los
más
urgentes, se le p l a n t e a b a l a necesidad de c o n t i n u a r l a conquist a y p a c i f i c a c i ó n de los t e r r i t o r i o s n o sojuzgados; organizar
el gobierno conforme
a sistemas eficaces, que f u e r a n
acepta-
dos t a n t o p o r su b u l l i c i o s a t r o p a c o m o p o r los representantes
de l a c o r o n a ; y sobre t o d o , d o t a r a l t e r r i t o r i o de u n a
organi-
z a c i ó n e c o n ó m i c a q u e l o h i c i e r a a u t o s u f i c i e n t e desde el p u n t o de vista e s p a ñ o l , y e v i t a r a su d e p e n d e n c i a de los abastec i m i e n t o s q u e p r o v e n í a n de las A n t i l l a s .
C o r t é s n o era s ó l o u n astuto g u e r r e r o , a p t o para resolver
p r o b l e m a s de
tipo
m i l i t a r y concebir empresas ambiciosas;
era t a m b i é n , q u i z á en m u c h a m a y o r m e d i d a , u n h o m b r e acostumbrado
a l i d i a r los p r o b l e m a s c o t i d i a n o s con eficacia, a
o r g a n i z a r las
p e q u e ñ a s o grandes m i n u c i a s de l a v i d a
n ó m i c a , a explotar
taculares, p e r o m á s r e m u n e r a t i v a s , q u e
a su alcance.
Se
eco-
con constancia las empresas menos especl a naturaleza
ha d i c h o de él, c o n r a z ó n , q u e era
u n c o n q u i s t a d o r c o m o u n o r g a n i z a d o r de i m p e r i o s .
ponía
tanto
Dar
al
p a í s sus p r o p i a s estructuras e c o n ó m i c a s s i n a b a n d o n a r sus empresas de c o n q u i s t a y p a c i f i c a c i ó n , fue su p r e o c u p a c i ó n const a n t e en los a ñ o s siguientes a
1521.
E n las A n t i l l a s , C o r t é s t e n í a el e j e m p l o a seguir p o r l o
q u e respecta a l a u t i l i z a c i ó n , e n b e n e f i c i o
de los
españoles.
JOSÉ
534
MATESANZ
de la m a n o de obra i n d í g e n a : la e n c o m i e n d a . Casi i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s de la c a í d a de M é x i c o - T e n o c h t i t l a n , C o r t é s
e m p e z ó a conceder, motu propio,
encomiendas de i n d i o s a sus
soldados y capitanes. A n t e la u r g e n c i a de satisfacer el ansia
de b o t í n q u e su t r o p a e x i g í a c o m o c o m p e n s a c i ó n a las penalidades y trabajos de la conquista, C o r t é s e c h ó m a n o de u n
sistema ya conocido y p r o b a d o antes en las A n t i l l a s , sistema
q u e a d e m á s , le s a l í a personalmente m u y b a r a t o . L a
solución
a d o p t a d a n o a g r a d ó a la corona, interesada en evitar p o r razones h u m a n i t a r i a s
mienda
antillana
y e c o n ó m i c a s , que
se
extendieran
razones p o l í t i c a s , en i m p e d i r que
a
los males de la encoNueva
en sus
España,
y
por
nuevas posesiones
creciera u n a clase i n d e p e n d i e n t e y f e u d a l cuyo poder ya hab í a n u l i f i c a d o en E s p a ñ a .
Pero colocada ante u n a
realidad
de hecho, l a corona n o t u v o m á s r e m e d i o q u e aceptarla prov i s i o n a l m e n t e . T e n e m o s a q u í el i n i c i o de u n o de los forcejeos
m á s constantes y tenaces entre la corona y los conquistadores,
forcejeo q u e h a b r í a de provocar crisis m u y agudas, c o m o l a
p r o d u c i d a p o r las Leyes Nuevas de 1542 y l a c o n j u r a de M a r tín Cortés, y que
h a b r í a de p r o l o n g a r s e hasta
finales
del
siglo XVI y a ú n p r i n c i p i o s d e l XVII.
E l e s p a ñ o l n o estaba dispuesto a r e n u n c i a r a los elementos m a t e r i a l e s a que
indígenas.
estaba acostumbrado, y a a d o p t a r
Se i n t e n t ó desde u n p r i n c i p i o a c l i m a t a r en
va E s p a ñ a p r o d u c t o s a g r í c o l a s de t o d a í n d o l e , que
los
Nue-
formaban
p a r t e esencial de la c u l t u r a e s p a ñ o l a de l a é p o c a , y que,
en
su g r a n m a y o r í a , estaban ya aclimatados en las A n t i l l a s : el
t r i g o , l a c a ñ a de a z ú c a r , l a v i d , el o l i v o , los cítricos, etc. T o d o
barco q u e saliera con r u m b o a N u e v a E s p a ñ a —ya de Españ a m i s m a , ya de las A n t i l l a s — , d e b í a i r provisto de animales, plantas, semillas, a r t í c u l o s m a n u f a c t u r a d o s de todas clases
etc.1
E l n u e v o p a í s , desde el p u n t o de vista del u t i l a j e
e s p a ñ o l , c a r e c í a de t o d o , y t o d o d e b í a llevarse de los centros
p r o d u c t o r e s m i e n t r a s n o se p r o d u j e r a n en él. D a d o el encarec i m i e n t o y la escasez de a r t í c u l o s p r o v o c a d a p o r las grandes
distancias, C o r t é s t r a t ó de i n i c i a r en N u e v a E s p a ñ a
la producción
de a r t í c u l o s m a n u f a c t u r a d o s .
e n c o n t r ó desde u n p r i n c i p i o l a oposición
incluso
Esta tendencia
de la corona, inte-
LA
GANADERÍA
EN
NUEVA
ESPAÑA
535
resada en m a n t e n e r a sus colonias en u n a p o s i c i ó n de
pendencia tanto política como económica.
de-
Las ú n i c a s indus-
t r i a s verdaderas que l a c o r o n a p e r m i t i ó f u e r o n los " o b r a j e s "
d e p a ñ o s b u r d o s y baratos — e n p a r t e p o r q u e la
metrópoli
n o se daba a basto p a r a satisfacer l a d e m a n d a de sus
colo-
nias, y resultaba incosteable el t r a n s p o r t e de m e r c a n c í a s
p o c o precio, y en p a r t e p o r q u e l a m a n o de o b r a
de
indígena
y l a m a t e r i a p r i m a , l a l a n a , e r a n baratas y abundantes—, y
a d e m á s , la minería.
Pero l a i n t r o d u c c i ó n y e l desarrollo de
ciertos productos a g r í c o l a s y ganaderos n o e n c o n t r ó o b s t á c u l o .
Los
p r i m e r o s y m á s grandes ingenios de c a ñ a de a z ú c a r en
N u e v a E s p a ñ a , f u e r o n organizados p o r el m a r q u é s d e l V a l l e
e n sus
inmensas posesiones.
A C o r t é s se d e b i e r o n
también
varios intentos, que a l a l a r g a c o n s t i t u y e r o n fracasos e c o n ó m i cos, de c u l t i v a r l a v i d y el o l i v o en g r a n escala. Se
aclimatar, lo m á s r á p i d a m e n t e
procuró
posible, t o d a clase de
pro-
ductos.
A p a r t e de las carnes ocasionales de caza, l a d i e t a a l i m e n t i c i a i n d í g e n a p o d í a ofrecer a l e s p a ñ o l las carnes d e l p a v o
a m e r i c a n o , y la d e l p e r r i l l o cebado, el " i t z c u i n t l i " .
Pero se
a b u s ó t a n t o en el consumo de este p e r r i l l o q u e se e x t i n g u i ó
m u y p r o n t o , 2 y el p a v o n o era suficiente
necesidad
de u n a
d i e t a de
carne.
p a r a satisfacer l a
E l conquistador
estaba
a c o s t u m b r a d o a las carnes de puerco, de carnero y de vaca.
C o m o dice Quevedo en su Epístola
tra
las costumbres
presentes
de los
satírica
y censoria
castellanos...,
con-
al hablar
de las costumbres a n t i g u a s : " C a r n e r o y vaca fue p r i n c i p i o y
cabo, y con r o j o s p i m i e n t o s
y ajos duros, t a m b i é n c o m o e l
s e ñ o r c o m i ó el esclavo." 8 1
C o r t é s puso g r a n i n t e r é s en l a i n t r o d u c c i ó n de animales
en Nueva E s p a ñ a .
E n C u b a h a b í a sido u n p r ó s p e r o
criador
de puercos. E n los contratos de c o n q u i s t a firmados con
sus
soldados y capitanes, se c o n c e d í a u n a g r a n i m p o r t a n c i a a l hec h o de que en el e q u i p o m i l i t a r se i n c l u y e r a n
caballos; el
c o n q u i s t a d o r se h a c í a acreedor a u n a m a y o r parte en el repart o d e l b o t í n , en p r o p o r c i ó n c o n los elementos q u e
a
l a conquista.
aportaba
E n l a e x p e d i c i ó n de C o r t é s v e n í a n diez y
seis caballos, que B e r n a l D í a z describe con el amoroso d e t a l l e
JOSÉ
536
MATESANZ
de u n b u e n conocedor, y con u n a cierta e n v i d i a de i n f a n t e . 4
L a e x p e d i c i ó n v e n í a abastecida de tocinos, carne salada de
puerco y
pan
cazabe, a l i m e n t o s
que
habían
adquirido
ya
p r i o r i d a d en los viajes m a r í t i m o s p o r su resistencia a l c l i m a
y p o r su g r a n d u r a c i ó n en b u e n estado, y q u e p r o d u c í a n las
Antillas
en
grandes cantidades.
Panfilo
de
Narváez
traía
consigo u n b u e n n ú m e r o de caballos (noventa), que constituy e r o n u n a refuerzo de i m p o r t a n c i a p a r a l a escasa t r o p a española.
E n el desastre s u f r i d o p o r C o r t é s d u r a n t e su h u i d a de
l a c i u d a d , muchos de estos animales se p e r d i e r o n , pero qued a r o n algunos que se u t i l i z a r í a n c o n eficacia e n las acciones
b é l i c a s posteriores. A d e m á s , el c o n q u i s t a d o r , que n o se daba
p u n t o de reposo, m i e n t r a s p r e p a r a b a el s i t i o t u v o t i e m p o de
hacer traer de Jamaica abastecimientos y animales, y de orden a r a D i e g o de Ordaz que poblase a l Sur
de Veracruz;
daz d e b í a traer de las islas plantas y animales para
tarlos en g r a n escala y f o r m a r u n centro de
Or-
explo-
aprovisionamien-
t o p a r a el e j é r c i t o c o n q u i s t a d o r . 5
E l p r i m e r ganado p r o p i a m e n t e d i c h o q u e se i n t r o d u j o en
Nueva España
en grandes cantidades, i n m e d i a t a m e n t e
des-
p u é s de t e r m i n a d a l a c o n q u i s t a de M é x i c o - T e n o c h t i t l a n , fue
el de cerda; y era l ó g i c o que a s í sucediera. E l puerco es de
m u y fácil transporte;
se m u l t i p l i c a m u c h o en poco t i e m p o ;
t o d a su carne es aprovechable, y salada se conserva i n d e f i n i d a m e n t e en c u a l q u i e r
clima.
E x i s t í a en grandes cantidades
en las A n t i l l a s , que se h a b í a n c o n v e r t i d o p o r esto en centro
de
abastecimiento de
todas las
expediciones a l
continente.
D e 1521 en adelante, se i n i c i ó u n a c o r r i e n t e constante de p r o ductos
(animales, abastecimientos, plantas, semillas, etc)
de
las islas a N u e v a E s p a ñ a , c o r r i e n t e q u e l l e g ó a ser t a n i n t e n sa, q u e a m e n a z ó con despojar a las p r i m e r a s de sus existencias
ganaderas e incluso de su p o b l a c i ó n h u m a n a .
El
problema
l l e g ó a ser t a n agudo, que los ganaderos de las islas i n t e n t a r o n r e p r i m i r el t r á f i c o de animales, y establecer u n a especie de m o n o p o l i o ganadero en 1523.
Pero las protestas
p r o v o c ó esta m e d i d a f u e r o n t a n grandes, que
l a corona
que
se
v i o o b l i g a d a a l e v a n t a r l a p r o h i b i c i ó n p o r u n Decreto de 24
de n o v i e m b r e de 1525, y p o r u n a r e al c é d u l a de 30 de J u n i o
6
LA
GANADERÍA
EN
NUEVA
ESPAÑA
537
de 1526. L a corona m i s m a puso trabas a l desplazamiento de
p o b l a d o r e s de las A n t i l l a s a N u e v a E s p a ñ a , q u e s a l í a n a t r a í d o s
p o r las mayores o p o r t u n i d a d e s q u e el nuevo p a í s le o f r e c í a ,
p e r o n o las p u s o a l de animales.
7
A b i e r t o el c a m i n o legal a l transporte
de ganado de
las
islas a N u e v a E s p a ñ a , el ganado p o r c i n o se m u l t i p l i c ó rápidamente,
en enormes cantidades, t a n t o p o r
los
embarcos
q u e se h a c í a n de las islas, como p o r l a r e p r o d u c c i ó n n a t u r a l
en el p r o p i o t e r r i t o r i o novohispano.
Necesitaba en
realidad
p o c o espacio, y los t r i b u t o s i n d í g e n a s en m a í z a los encomenderos, p r o p o r c i o n a b a n
alimento
barato y abundante.
Des-
de 1524 l a c i u d a d de M é x i c o o r g a n i z ó su abasto de carne de
p u e r c o . 8 C o r t é s llevaba en su bagaje a las H i b u e r a s ,
Bernal Díaz, "una
g r a n m a n a d a de puercos que
m i e n d o p o r el c a m i n o " .
9
según
venía
co-
E n los protocolos d e l A r c h i v o de
N o t a r í a s , de 1524 en adelante, existen m u l t i t u d de ejemplos
q u e m u e s t r a n c ó m o el ganado p o r c i n o , va a d q u i r i e n d o
cada
vez m á s i m p o r t a n c i a en las transacciones e c o n ó m i c a s de
vecinos de " T e n u s t i t á n " . E n 1525 e r a n ya l o
numerosos, c o m o p a r a c o n s t i t u i r u n p r o b l e m a
los
suficientemente
en l a
ciudad
de M é x i c o , y el c a b i l d o t r a t ó desde entonces de r e g u l a r ,
m e d i o de numerosas ordenanzas, s i n conseguirlo,
por
el t r á n s i t o
de estos animales p o r l a c i u d a d . 1 0 H a c i a 1531, s e g ú n Cheval i e r , " e r a n t a n baratos los cerdos, q u e su c r í a casi n o interesaba a n a d i e " . 1 1 Este proceso de m u l t i p l i c a c i ó n d e l ganado
de cerda, se observa c o n c l a r i d a d e n l a curva q u e siguen los
precios d e l a r r i l d e de carne de p u e r c o :
reales de o r o en 1524 a 25 m a r a v e d í s
real) en
El
(cfr. g r á f i c a ) de 6
(poco menos de 1/2
1532.
ganado o v i n o n o p r e s e n t ó grandes dificultades
su a c l i m a t a c i ó n e n N u e v a E s p a ñ a .
para
L a meseta c e n t r a l , á r i d a
y f r í a , o f r e c í a u n m e d i o i d e a l p a r a l a c r í a de ovejas. E l cast e l l a n o gustaba m u c h o de su carne, y l a l a n a
materia
p r i m a para la confección
proporcionaba
de p a ñ o s , cuyo
abasteci-
m i e n t o desde E s p a ñ a e m p e z ó , desde estos p r i m e r o s a ñ o s
l a c o l o n i a , a ser i n s u f i c i e n t e p a r a satisfacer las
de los p o b l a d o r e s e s p a ñ o l e s .
de
necesidades
A d e m á s , c o m o en el caso del
a l i m e n t o p a r a los puercos, e l servicio personal i n d í g e n a pro-
JOSÉ
538
MATESANZ
p o r c i o n a b a m a n o de o b r a barata para los obrajes.
E l ganado
o v i n o se i n t r o d u j o poco d e s p u é s de l a conquista, p o r l o men o s desde 1525. E l C a b i l d o de M é x i c o , desde n o v i e m b r e de
1526 empieza a conceder estancias p a r a ovejas a varios conquistadores, q u e se l o c a l i z a n e n los alrededores de l a c i u d a d ,
y e n ocasiones en lugares t a n apartados de ella c o m o M i c h o a c á n . C o y o a c á n , C h a p u l t e p e c , Zacatula, C u a j i m a l p a , Acasuchel, Tepetlaostoc,
y sobre t o d o el v a l l e de M a t a l c i n g o
empiezan a t o m a r desde estos m o m e n t o s el c a r á c t e r de grandes centros p r o d u c t o r e s de ovejas. 1 2 E l c a b i l d o j u s t i f i c a estas
concesiones de tierras q u e n o le pertenecen, alegando q u e la
c i u d a d a ú n n o t i e n e t é r m i n o s de los que pueda
disponer
l i b r e m e n t e , 1 3 y e s t i p u l a n d o u n a serie de condiciones: las estancias n o se conceden en p r o p i e d a d , sino solamente e n usuf r u c t o y p o r el t i e m p o q u e el c a b i l d o l o d e t e r m i n e ; se hace
siempre l a salvedad de que n o se p o d r á n c o n s t r u i r en ellas
casas de p i e d r a , 1 4 n i sembrar, y q u e los pastos d e b e r á n ser
comunes.
L a c o m u n i d a d de pastos era u n a v i e j a costumbre
castellana que e l C a b i l d o , la 2 A u d i e n c i a y el V i r r e y M e n d o a
za t r a t a r o n de i m p o n e r en N u e v a E s p a ñ a ; 1 5 con el t i e m p o , t a l
c o m u n i d a d será abandonada
p a r c i a l m e n t e ( s u b s i s t i r á e n for-
m a m o d i f i c a d a en los agostaderos comunes) ante l a insistencia de los ganaderos e n cercar sus estancias y reservarse en
exclusiva el uso de los pastos, l o q u e c o n s t i t u i r í a el e m b r i ó n
de l a u n i d a d a g r í c o l a y ganadera t í p i c a de la é p o c a c o l o n i a l :
l a hacienda. Vemos a q u í u n e j e m p l o de c ó m o el m e d i o amer i c a n o , u n i d o a l a a c c i ó n de los ganaderos, o b l i g ó a l a cor o n a a desistir de i m p o n e r e n N u e v a E s p a ñ a u n a
norma
e s p a ñ o l a , hecho de g r a n i m p o r t a n c i a en el proceso de formac i ó n de u n a p e r s o n a l i d a d p r o p i a .
T o d a s estas concesiones d e l c a b i l d o e s t i p u l a n q u e los derechos de terceros, sean e s p a ñ o l e s o i n d i o s , d e b e r á n ser respetados. 1 6 Vemos a q u í s u r g i r , p o r vez p r i m e r a , el p r o b l e m a de
l a i n v a s i ó n de siembras p o r e l g a n a d o ; 1 7
p r o b l e m a que ha-
b r í a de envenenar las relaciones entre el i n d i o a g r i c u l t o r y
e l e s p a ñ o l ganadero, y ser causa de rencillas constantes e n t r e
ellos. C o n el t i e m p o , c o n s t i t u i r í a u n a de las m á s serias preocupaciones de las autoridades
coloniales.
E l c o n f l i c t o tiene
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
539
u n a l a r g a h i s t o r i a , que abarca g r a n p a r t e d e l siglo XVI, y que
en realidad
n o q u e d ó l i q u i d a d o c o m p l e t a m e n t e sino
hasta
é p o c a m u y t a r d í a , con l a a c e p t a c i ó n general p o r el a g r i c u l t o r
de l a c o s t u m b r e de cercar sus
sembrados.
Por u n lado,
e s p a ñ o l ganadero, que p o r descuido o p o r m a l i c i a
el
permitía
q u e sus ganados destruyesen las siembras d e l i n d í g e n a , faltas
de p r o t e c c i ó n p o r l a a n t i g u a costumbre i n d i a de n o cercar;
p o r el o t r o , el a g r i c u l t o r i n d i o (en el siglo x v i casi n o hay
agricultores españoles en Nueva E s p a ñ a ) , que
protesta
por
esas invasiones, y que s ó l o en contadas ocasiones hace v a l e r
c o n b u e n é x i t o sus derechos, p o r l a fuerza o p o r l a a c c i ó n
legal.18
Y en el centro, l a a u t o r i d a d
r e a l , q u e ya p o r sí
o
p o r m e d i o de las autoridades novohispanas t r a t ó siempre de
proteger a la parte m á s débil, al indio.
E l é x i t o de l a legis-
l a c i ó n p r o t e c t o r a d e p e n d í a en ú l t i m a i n s t a n c i a de l a firmeza
de las autoridades en aplicarla, p e r o l a m a y o r í a de las veces
fue m a y o r l a firmeza y el é x i t o de los ganaderos en obstacul i z a r l a y hacerla ineficaz.
L a m u l t i p l i c a c i ó n de las estancias
ganaderas, y el efecto n o c i v o de los ganados en l a a g r i c u l t u r a , d e s q u i c i ó en g r a n m e d i d a l a e c o n o m í a a g r í c o l a
autosufi-
c i e n t e d e l p a í s c a r a c t e r í s t i c a de las f o r m a s de v i d a i n d í g e na,
e hizo sentir
sus
efectos perniciosos hasta
finales
del
s i g l o XVI.
P o r l o q u e respecta a l " g a n a d o m a y o r " , el v a c u n o , su i n t r o d u c c i ó n en N u e v a E s p a ñ a fue bastante m á s t a r d í a q u e
d e l ganado m e n o r .
E l abasto de carne de res e n l a
la
ciudad
d e M é x i c o se i n i c i a en 1526, en p e q u e ñ a escala, y sólo hasta
1528 empieza a hacerse n o t a r con fuerza, l a presencia en Nuev a E s p a ñ a de mayores cantidades de g a n a d o v a c u n o . 1 9
En
r e a l i d a d l a g r a n m u l t i p l i c a c i ó n de ganado m a y o r en el siglo
x v i , va l i g a d a estrechamente con
la c o n q u i s t a de
amplios
t e r r i t o r i o s v a c í o s en la zona N o r t e d e l p a í s , q u e n o t e n í a n u n a
c o n c e n t r a c i ó n a g r í c o l a y d e m o g r á f i c a i n d i a t a n intensa c o m o
l a zona c e n t r a l y q u e
estaban e n i n m e j o r a b l e s condiciones
p a r a su e x p l o t a c i ó n ganadera; se l i g a t a m b i é n con l a p o l í t i c a ganadera de M e n d o z a y con l a t e n d e n c i a
acumulativa,
t a n t o de tierras c o m o de animales, que m o s t r a r o n los ganaderos novohispanos. U n a vez que el g a n a d o v a c u n o se e s t a b l e c i ó
JOSÉ
540
MATESANZ
en cantidades suficientes p a r a p e r m i t i r u n desarrollo
natu-
r a l y satisfacer las necesidades de carne y cueros de l a colon i a , y q u e t u v o a su d i s p o s i c i ó n espacios v í r g e n e s , ideales p a r a
su desarrollo, su m u l t i p l i c a c i ó n
a l c a n z ó tales
proporciones
que, hacia 1550, su i m p o r t a n c i a e c o n ó m i c a y social superaba
con m u c h o a l a d e l ganado m e n o r .
D e hecho, l a g a n a d e r í a
m a y o r h a b r í a de marcar, con rasgos profundos, el c a r á c t e r de
l a sociedad c r i o l l a en f o r m a c i ó n , y su i n f l u j o h a b r í a de
ser
m á s i m p o r t a n t e y p e r d u r a b l e que el de la m i n e r í a m i s m a . 2 0
Las
existencias de caballos en N u e v a E s p a ñ a , f u e r o n i n -
suficientes p a r a c u b r i r las necesidades de los pobladores españ o l e s , p o r l o menos hasta 1550.
L a conquista d e l p a í s , p o r
supuesto, n o t e r m i n ó c o n l a c a í d a de
México-Tenochtitlan:
q u e d a b a n a ú n sin sojuzgar vastas regiones i n d í g e n a s cuya conquista y pacificación
provocó
constantes expediciones.
El
caballo, en esta é p o c a agitada, se u s ó p r i n c i p a l m e n t e p a r a la
guerra.
E n los p r i m e r o s
encuentros entre e s p a ñ o l e s e i n d í -
genas, h a b í a p r o v o c a d o en éstos u n t e r r o r supersticioso, p o r
creer q u e c a b a l l o y j i n e t e e r a n u n s ó l o ser.
Este hecho au-
m e n t ó considerablemente l a eficacia d e l caballo en los p r i m e ros combates.
C o n e l t i e m p o , e l i n d í g e n a se a c o s t u m b r ó
al
a n i m a l , l e p e r d i ó el m i e d o e i n t e n t ó u t i l i z a r l o él m i s m o ,
a
pesar de l a l e g i s l a c i ó n p r o h i b i t i v a q u e las autoridades dictar o n a este respecto.
Quedó
así el caballo despojado de
c a t e g o r í a de dios, p e r o c o n s e r v ó de todas maneras su
su
prepon-
derancia m i l i t a r sobre el i n f a n t e , y a d q u i r i ó g r a n i m p o r t a n c i a
c o m o e l e m e n t o de t r a n s p o r t e e n las dilatadas extensiones del
p a í s , y c o m o c o m p a ñ e r o p r e d i l e c t o del h o m b r e e n su t r a b a j o
y en sus
fiestas.
Las empresas de los i n q u i e t o s conquistadores e s p a ñ o l e s exig í a n u n n ú m e r o cada vez m á s crecido de caballos.
Las
ex-
pediciones de C o r t é s a las H i b u e r a s y a l a p r o v i n c i a de
Pa-
n u c o ; las d e l V i r r e y M e n d o z a p a r a e x p l o r a r y pacificar
los
t e r r i t o r i o s d e l N o r t e ; las de N u ñ o de G u z m á n a l O c c i d e n t e
de N u e v a E s p a ñ a y a Panuco; y muchas expediciones
más
encabezadas p o r personajes secundarios, p r o v o c a b a n u n a pérd i d a c o n t i n u a de animales, q u e t e n í a q u e ser compensada p o r
el abastecimiento a n t i l l a n o , y q u e i m p e d í a e l e s t a b l e c i m i e n t o
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
54I
d e u n e q u i l i b r i o entre l a m u l t i p l i c a c i ó n n a t u r a l y l a demanda.
L o s precios de los caballos se m a n t i e n e n a u n n i v e l m u y
alto
(en 1525 se paga u n o , " d e c o l o r r r u c i o , ensillado e en-
frenado"
a 15o pesos de o r o ) , y n o b a j a n sino hacia 1540,
2 1
fecha a p r o x i m a d a en q u e se i n i c i a el f e n ó m e n o de m u l t i p l i c a c i ó n de ganados en g r a n escala, en l a meseta c e n t r a l , f e n ó m e n o
que
se e x p l i c a p o r l a existencia de grandes extensiones de
t e r r e n o antes inexploradas ganaderamente, y q u e h a b r í a
p r o v o c a r l a a d m i r a c i ó n de p r o p i o s y e x t r a ñ o s . 2 2 H a c i a
los caballos e r a n t a n abundantes, q u e
de
1550
p o d r í a decirse que el
p a í s estaba sobresaturado de e l l o s . 2 3
Nuño
de
G u z m á n , presidente de l a
1a
Audiencia,
que
g o b e r n ó a N u e v a E s p a ñ a de 1528 a 1531, personaje de sombría memoria
p o r sus crueldades, d i o u n g r a n i m p u l s o a la
i n t r o d u c c i ó n de caballos y reses en l a p r o v i n c i a de Panuco.
A p r o v e c h a n d o el aislamiento r e l a t i v o en q u e l a r e g i ó n se enc o n t r a b a respecto a l resto de l a N u e v a E s p a ñ a , G u z m á n organ i z ó u n t r á f i c o ilegal entre las islas y la p r o v i n c i a ; se l l e v a b a n
a las islas esclavos i n d i o s , y se t r a í a n de ellas reses y caballos. 2 4
L a j u s t i f i c a c i ó n que
los vecinos d e l Panuco ofrecieron
para
este t i p o de i n t e r c a m b i o , fue l a p r e s u n c i ó n , desgraciadamente
f u n d a d a , de q u e en las islas h a c í a f a l t a l a m a n o de o b r a para
las p l a n t a c i o n e s y las m i n a s , (la p o b l a c i ó n i n d í g e n a a n t i l l a n a
se h a b í a ya e x t i n g u i d o casi c o m p l e t a m e n t e , y t o d a v í a n o empezaba l a t r a t a de negros en g r a n escala); en P á n u c o , e n camb i o , l a m a n o de o b r a sobraba, pues l a p o b l a c i ó n i n d í g e n a era
m u y n u m e r o s a , y n o h a b í a explotaciones en las q u e los españoles pudieran
aprovecharla.
T o d o s los testigos que d a n
t e s t i m o n i o en el j u i c i o seguido a
Nuño
t r á f i c o , e s t á n acordes en declarar que
su
de G u z m á n p o r este
t a l t i p o de
comercio
se h a b í a hecho antes, t a n t o con l a c i u d a d de M é x i c o (para l o
c u a l h a b í a licencia), c o m o con las A n t i l l a s . T o d o s ellos just i f i c a n el proceder d e l presidente de l a A u d i e n c i a ,
alegando
razones e c o n ó m i c a s y sociales de g r a n fuerza, que h a l l a b a n eco
e n los temores y los deseos de l a c o r o n a (deseosa de
el bienestar de sus
controlarlos
súbditos
promover
e s p a ñ o l e s y temerosa de n o poder
eficazmente), p e r o q u e
también
provocaban
su
resistencia p o r razones religiosas, de conciencia y d e l bienes-
JOSÉ
542
t a r de sus
súbditos
MATESANZ
indígenas.
L o s testigos a f i r m a n q u e l o s
esclavos e n las A n t i l l a s eran m á s beneficiosos q u e e n
Pánuco,,
y q u e c o n t a l s i t u a c i ó n "las rentas e q u i n t o s de su magestad
v a n en c r e c i m i e n t o " , 2 5 r a z ó n de m u c h o peso,
indudablemente,,
p a r a u n a c o r o n a cada vez m á s endeudada y necesitada de d i nero.
L o s testigos alegaban q u e , de n o embarcarlos hacia las
A n t i l l a s , los esclavos i n d i o s de
Pánuco
huirían del dominio
e s p a ñ o l , hacia las regiones d e l N o r t e , d o n d e se u n i r í a n a l o s
i n d i o s salvajes q u e h a c í a n l a g u e r r a a los e s p a ñ o l e s .
c i ó n c o n este m o v i m i e n t o h u m a n o ,
E n rela-
los testigos l l e g a r o n i n -
cluso a e s g r i m i r razones de t i p o h u m a n i t a r i o y religioso: los.
i n d i o s b á r b a r o s eran c a n í b a l e s y c o m í a n a sus prisioneros, y
c u a n d o esto s u c e d í a , los o b l i g a b a n a v o l v e r a l a i d o l a t r í a . A p a rece t a m b i é n a q u í e l a r g u m e n t o , de sonido t a n falso y a l mism o t i e m p o t a n f a m i l i a r , de q u e faltos de t r a b a j o los i n d í g e nas
se d e d i c a r í a n a l a holganza y a l v i c i o .
E l bienestar e c o n ó m i c o de los pobladores d e esta región,,
que
p o r estos a ñ o s c o n s t i t u í a
i n d i o s d e l n o r t e , era u n factor
"frontera"
de g u e r r a c o n los
de g r a n i m p o r t a n c i a
en l a
j u s t i f i c a c i ó n d e l tráfico. L a corona estaba interesada e n asentar f i r m e m e n t e los n ú c l e o s de p o b l a c i ó n e s p a ñ o l a e n e l t e r r i t o r i o , p e r o esos n ú c l e o s d e b í a n ofrecer a los pobladores u n
m í n i m o de seguridad — s e g u r i d a d e n t e n d i d a c o n f o r m e
a la
s i t u a c i ó n agitada de l a é p o c a — , y de o p o r t u n i d a d e s d e v i d a ;
estaba interesada, a d e m á s , en evitar hasta d o n d e fuera p o s i b l e
las injusticias q u e l a c o l o n i z a c i ó n t r a í a aparejadas p a r a l a población indígena.
Pánuco,
antes de las "sacas" de i n d i o s , n o
o f r e c í a n i n g ú n a t r a c t i v o a los colonos; n o h a b í a m i n a s , y m u y
pocos e r a n los e s p a ñ o l e s dispuestos a dedicarse a l a agricultura. L a g a n a d e r í a ofrecía, en cambio, amplias oportunidades
de l u c r o . T o d o s los testigos e s t á n acordes e n a f i r m a r ,
intere-
sadamente p o r supuesto, q u e antes de q u e G u z m á n iniciase
el t r á f i c o , l a v i l l a estaba m u y p o b r e y m u y despoblada d e esp a ñ o l e s ; y e n efecto, Santisteban d e l P u e r t o h a b í a
desde su f u n d a c i ó n
tenido,
p o r Francisco de Garay, u n a existencia
inestable, y sus condiciones e c o n ó m i c a s e r a n m u c h o
menos
favorables q u e las de l a m a y o r í a de las d e m á s v i l l a s e s p a ñ o las e n N u e v a E s p a ñ a .
Según afirman
los testigos, antes d e
f
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
543
las "sacas" u n caballo v a l í a entre 70 y 10o esclavos; y es signif i c a t i v o de l a falta de n u m e r a r i o general a t o d o el r e i n o , y de
l a pobreza de
Pánuco
e n p a r t i c u l a r , e l q u e los precios e s t é n
dados en esclavos y n o en d i n e r o .
E n c a m b i o , con l a afluen-
cia de ganados de las A n t i l l a s , l a v i l l a de Santisteban prosperaba rápidamente;
los pobladores a n d a b a n
"encabalgados",
y a l g u n o s t e n í a n ya explotaciones de ganados; los caballos y
yeguas h a b í a n b a j a d o ya a 15 esclavos p o r cabeza. 2 6
P o r l o que respecta a las m u í a s , su m u l t i p l i c a c i ó n
corrió
p a r a l e l a a la de los caballos. Su f u n c i ó n consistía, sobre t o d o ,
en e l t r a n s p o r t e de m e r c a n c í a s , a u n q u e t a m b i é n se le u t i l i z ó
m u c h o para e l t r a n s p o r t e de mujeres, ancianos y c l é r i g o s , p o r
su paso suave y r í t m i c o .
c i ó n del transporte,
E n el M é x i c o p r e h i s p á n i c o , l a f u n -
t a n t o de h o m b r e s c o m o de m e r c a d e r í a s ,
l a h a b í a l l e n a d o u n a clase especial de i n d i o s cargadores, los
"tamemes".
E n el M é x i c o c o l o n i a l t a l costumbre se
siguió
p o r m u c h o t i e m p o ; n o h u b o , hasta 1550 m á s o menos, cantid a d suficiente de m u í a s c o m o p a r a hacer i n ú t i l ese servicio, o
c o m o para o b l i g a r a l a sociedad c o l o n i a l a a b a n d o n a r
una
c o s t u m b r e i n d i a t a n arraigada. Y a en enero de 1526 el cabild o de M é x i c o a f i r m a b a q u e las m u í a s eran m u y abundantes,
y que
valían tanto o más
que
los caballos.
Por
convenir
" . . .al servicio de su magestad e a l b i e n e p a s i f i c a c i ó n e sust a m i e n t o de estas t i e r r a s " , 2 7 el c a b i l d o o r d e n ó que n a d i e t u v i e r a m u í a s sin tener caballos, de l o que podemos d e d u c i r
que,
p o r estas fechas, los regidores d a b a n m á s
a
g u e r r a que a l comercio.
importancia
la
Pero u n a d i s p o s i c i ó n de esta n a t u -
raleza n o p o d í a sostenerse p o r m u c h o
t i e m p o , dado q u e
el
c o m e r c i o estaba en e x p a n s i ó n , y que l a a r r i e r í a t e n í a u n a creciente necesidad de m u í a s . P o r m u c h o s q u e fueran los "tamemes", n o p o d í a n absorber t o d o el t r a n s p o r t e de m e r c a n d e r í a s
e n t r e Veracruz y M é x i c o , y en las d e m á s rutas q u e se a b r í a n
a l comercio i n t e r i o r en N u e v a E s p a ñ a a cada m o m e n t o .
febrero de 1531 e l c a b i l d o revoca su o r d e n . 2 8 Los
f u e r o n desapareciendo poco a poco, sustituidos p o r la
za
de
carga
m á s efectiva q u e
rros, a u n q u e e n lugares m u y
En
"tamemes"
representaban m u í a s y
fuerbu-
apartados o escabrosos, c o m o
Chiapas, subsisten hasta nuestros d í a s .
JOSÉ
544
MATESANZ
E l b u r r o , ese " c a b a l l o de los p o b r e s " que h a b r í a de convertirse en el c o m p a ñ e r o inseparable d e l i n d i o , d e b i ó haberse
i n t r o d u c i d o j u n t o con el ganado m a y o r , como l o c o m p r u e b a
l a existencia de m u í a s . Pero n o p u d o convertirse en cabalgadura
popular
hasta l a g r a n m u l t i p l i c a c i ó n
tuvo lugar por
La
ganadería,
transporte,
de ganado
además
de
proporcionar
al
novohispano
a l i m e n t o , vestido, materiales de c o n s t r u c c i ó n
cuero crudo
que
1550.
se u s ó p a r a l i g a r vigas y p a r a clavos),
(el
herra-
m i e n t a s y c o m p a ñ í a ; a d e m á s de c o n s t i t u i r l a base d e l abastecimiento alimenticio
de
la p r i n c i p a l industria colonial,
la
m i n e r í a , y de los obrajes de p a ñ o s , p r o p o r c i o n ó a l a sociedad
sus p r i n c i p a l e s diversiones y d o t ó a l p a í s de u n o de sus tipos
m á s c a r a c t e r í s t i c o s , el charro.
tizo
E l e s p a ñ o l , el c r i o l l o y el mes-
(sin contar a l negro, a l m u l a t o , y a ú n a l i n d i o cuando
t u v i e r o n o p o r t u n i d a d de apropiarse elementos de l a c u l t u r a
e s p a ñ o l a ) , de p r i n c i p i o a f i n de l a é p o c a c o l o n i a l , f u e r o n m u y
dados a las fiestas y a l b o a t o , y basaron l a g r a n m a y o r í a
sus
festejos en la g a n a d e r í a .
de
E r a n fiestas p a r a ellos los " r o -
deos" en q u e se marcaba a l ganado n u e v o , y en que el j i n e t e
t e n í a o p o r t u n i d a d e s de l u c i i su destreza c o n el caballo y el
lazo.
Fiestas, los
frecuentes juegos de e q u i t a c i ó n a que
entregaba c o n m o t i v o s de los acontecimientos
de l a c o r o n a : m a t r i m o n i o s ,
nacimientos,
se
"importantes"
bautizos»
muertes,
coronaciones, tratados, e t c . 2 0 Desde u n a fecha t a n t e m p r a n a
c o m o 1529
3 0
se i n t r o d u c e n en N u e v a E s p a ñ a los toros de l i -
d i a , y l a costumbre, t a n e s p a ñ o l a , de " a l a n c e a r l o s " a caballo.
II.
La
una
El abasto
de carne
en la Ciudad
de México,
1524
1535
c i u d a d de M é x i c o - T e n o c h t i t l a n t u v o desde u n p r i n c i p i o
importancia
capital
en la vida
de N u e v a E s p a ñ a .
En
u n o de sus rasgos de genio c a r c t e r í s t i c o s , C o r t é s d e c i d i ó f u n d a r l a n u e v a c i u d a d e s p a ñ o l a sobre las r u i n a s de l a
indígena.
ciudad
Las desventajas de su s i t u a c i ó n sobre u n lago, que
a r g ü í a n los p a r t i d a r i o s de c o n s t r u i r l a c i u d a d sobre u n terren o m á s f i r m e , pesaron menos q u e e l i m p a c t o p s i c o l ó g i c o
que
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
esperaba p r o v o c a r en l a p o b l a c i ó n i n d í g e n a p o r l a c r e a c i ó n
d e l centro d e l p o d e r e s p a ñ o l precisamente d o n d e h a b í a estado
el c e n t r o de p o d e r i n d í g e n a . E n efecto, antes de l a c o n q u i s t a ,
M é x i c o - T e n o c h t i t l a n h a b í a sido el centro de p o d e r p o l í t i c o ,
religioso y económico m á s importante para u n buen
núme-
r o de pueblos i n d í g e n a s sujetos p o r los aztecas. A l a
ciudad
d e b í a n l l e v a r sus t r i b u t o s m á s valiosos; a ella a c u d í a n — m á s
p o r fuerza q u e de g r a d o — a r e n d i r p l e i t e s í a a l p o d e r azteca;
a e l l a m a n d a b a n e n rehenes a sus dioses y a sus p r í n c i p e s y en
e l l a se r e u n í a l o m á s escogido de sus artistas.
México-Tenoch-
t i t l a n t e n í a a sus ojos el prestigio de centro de poder.
Cor-
tés c a l c u l ó c o n t i n o , desde u n p u n t o de vista m i l i t a r ,
que
cayendo l a c i u d a d c a e r í a n sin l u c h a r muchos pueblos; y calcul ó t a m b i é n acertadamente desde u n p u n t o de vista p o l í t i c o y
religioso, q u e l a s u s t i t u c i ó n de culturas d o m i n a d o r a s parecer í a menos brusca a los pueblos i n d í g e n a s , y s e r í a menos difíc i l , conservando el a n t i g u o
centro.
A l a c i u d a d i n d í g e n a se superpuso, poco a poco, l a españ o l a — y p a r a l e l a m e n t e , sus
instituciones
fueron
sustituidas
p o r las hispanas. E n su c a r á c t e r de centro d e l p a í s , l a c i u d a d
se p o b l ó r á p i d a m e n t e — a u n q u e n o l l e g ó a alcanzar l a conc e n t r a c i ó n u r b a n a q u e t e n í a en l a é p o c a i n d í g e n a hasta m u cho d e s p u é s .
E l grueso de l a p o b l a c i ó n estaba
compuesto,
c o m o es l ó g i c o , de i n d í g e n a s , y en f u n c i ó n de ellos y p o r ellos
c o n t i n u a r o n en v i g o r costumbres y elementos culturales i n d í genas.
Pero l a p o b l a c i ó n e s p a ñ o l a a u n q u e m i n o r i t a r i a ,
la dominadora.
era
P r o c u r ó i m p o n e r p o r t a n t o desde u n p r i n c i -
p i o , sus p r o p i a s instituciones
d i r i g i d a s a satisfacer en p r i m e r
l u g a r , las necesidades q u e su p r o p i a c u l t u r a le h a b í a heredado.
E n algunos casos l a i m p o s i c i ó n fue posible, en otros n o .
Se i n i c i ó así u n proceso de influencias m u t u a s entre elementos
hispanos e i n d í g e n a s , c a r a c t e r í s t i c o de l a colonia, q u e
habría
de desembocar e n " l o mestizo".
L a o r g a n i z a c i ó n d e l abasto de carne fue, p o r l o menos a l
p r i n c i p i o de l a c o l o n i a , u n elemento exclusivamente e s p a ñ o l .
E l i n d í g e n a n o estaba a c o s t u m b r a d o a comer carne m á s
que
en ocasiones, las carnes de aves y p e r r i l l o s que c r i a b a en su
propia
casa o q u e c o m p r a b a en los " t i a n g u i s "
y las de
los
JOSÉ
546
MATESANZ
animales p e q u e ñ o s que cazaba. N o e x i s t í a en la c i u d a d i n d í gena n i n g u n a o r g a n i z a c i ó n destinada en exclusiva a la dist r i b u c i ó n de carnes.
T a l o r g a n i z a c i ó n parece ser posible y
necesaria solamente con l a existencia de ganado m a y o r o men o r , de animales que
n o es posible c o n s u m i r
a ú n p o r grupos familiares
ca,
y
que
es
necesario
por
entero,
t a n grandes como los de l a é p o consumir
mancomunadamente.
Y
parece, a d e m á s , i r aparejada a u n a m a y o r e s p e c i a l i z a c i ó n d e l
trabajo, especialización
que
la conquista
acentuó.
C o n l a i n t r o d u c c i ó n y el r á p i d o desarrollo de la ganader í a , c o n l a necesidad " c u l t u r a l " de u n a d i e t a de carne y con
el a u m e n t o de p o b l a c i ó n e s p a ñ o l a en l a c i u d a d , l a organizac i ó n d e l abasto de carne se h i z o necesaria. C o m o en muchos
otros aspectos de l a v i d a u r b a n a , fue e l a y u n t a m i e n t o
se e n c a r g ó de ella.
En
el
que
1524, estando t o d a v í a C o r t é s en
la
c i u d a d p r e p a r a d o su v i a j e a las H i b u e r a s , aparece en las
ac-
tas de c a b i l d o l a p r i m e r a m e n c i ó n de l a c a r n i c e r í a .
Fiel a
su c a r á c t e r de g u a r d i á n y p r o m o t o r d e l b i e n p ú b l i c o , el cabild o acepta e n p r i n c i p i o l a b a j a de precio en el a r r i l d e
(4 l i -
bras) de carne de p u e r c o q u e ofrece u n n u e v o postor, q u i t a
l a c o n c e s i ó n a l que l a t e n í a a n t e r i o r m e n t e ,
y ordena que
se
p r e g o n e p o r ver si hay q u i e n ofrezca u n precio m á s b a j o . 3 1
Esto nos i n d i c a que el abasto de carne e x i s t í a p o r l o menos
desde 1523.
L a o r g a n i z a c i ó n se nos presenta c o m o u n m a g n í f i c o ejemp l o d e l p r u r i t o legalista d e l e s p a ñ o l .
T o d o , hasta el ú l t i m o
d e t a l l e i n s i g n i f i c a n t e , e s t á r e g l a m e n t a d o , o p o r l o menos l o
e s t á en
el p a p e l .
La
p o s t u r a de l a c a r n i c e r í a se sacaba a
p r e g ó n desde el d í a de A ñ o N u e v o ;
d e b í a pregonarse todos
los d o m i n g o s y fiestas de g u a r d a r , p a r a rematarse p o r
los
d í a s de c a r n a v a l . 3 2 Esta d i s p o s i c i ó n se t o m ó desde enero de
1525, " p a r a q u e el o b l i g a d o
(esto es, el carnicero o el abas-
tecedor) tenga t o d a l a quaresma p a r a se probeer de la carne
que u v i e r e menester p a r a c u m p l i r su o b l i g a c i ó n " ; 3 3 pero n o
era u n a d i s p o s i c i ó n c o m p l e t a m e n t e r í g i d a , sino adaptable a
las circunstancias.
E n 1526, p o r e j e m p l o , l a c a r n i c e r í a se re-
m a t a d u r a n t e el D o m i n g o de R a m o s . 3 4 E n r e a l i d a d , la fecha
p a r a empezar a p r e g o n a r l a p o s t u r a n o era f i j a .
Por l o re-
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
547
g u i a r los regidores d e c i d í a n i n i c i a r los pregones
e n los p r i -
m e r o s meses d e l a ñ o , enero o f e b r e r o . 3 5 E n t o d o este proceso
j u e g a u n p a p e l m u y i m p o r t a n t e e l p r e g ó n , q u e era e l ú n i c o
m e d i o en l a é p o c a de p u b l i c a r las decisiones d e l c a b i l d o . E l
p r e g ó n n o se l i m i t a b a solamente a a n u n c i a r q u e l a p o s t u r a
de l a c a r n i c e r í a estaba abierta, y que el c a b i l d o t o m a r í a en
c o n s i d e r a c i ó n las ofertas q u e se hiciesen; se i n c l u í a n en él las
c o n d i c i o n e s b a j o las que se daba la c o n c e s i ó n , y las ofertas
hechas hasta ese m o m e n t o , en caso de h a b e r l a s . 3 6
D e este
m o d o los interesados se e n t e r a b a n de las circunstancias y pod í a n ofrecer sus precios. Los d i p u t a d o s de l a c i u d a d eran los
encargados de o r d e n a r y supervisar d i r e c t a m e n t e el p r e g ó n . 3 7
L a fecha d e l r e m a t e era t a m b i é n v a r i a b l e . E l c a b i l d o l a
f i j a b a , t o m a n d o en cuenta el t i e m p o q u e n e c e s i t a r í a e l o b l i g a d o para proveerse de carne suficiente. G e n e r a l m e n t e se hac í a e n e l mes de m a r z o o a b r i l , en el D o m i n g o de Ramos, o
en fechas cercanas a l i n i c i o de l a Semana S a n t a . 3 8 D u r a n t e e l
r e m a t e d e b í a estar presente u n alcalde o r d i n a r i o , los d i p u t a dos
de l a c i u d a d y el e s c r i b a n o . 3 9
Estaba organizado c o n
u n s e n t i d o t e a t r a l , i n n a t o e inconsciente en h o m b r e s educados t o d a v í a d e n t r o de los ideales medievales, y que
habría
d e ser m á s t a r d e t í p i c o de l a c o l o n i a . Se h a c í a p o r l a tarde.
D e s p u é s de pregonarse las posturas y las condiciones que el
c a b i l d o e x i g í a ( p o r l o r e g u l a r las d e l a ñ o pasado, y todas las
q u e se expidiesen d u r a n t e el curso de ese a ñ o ) , se e n c e n d í a
u n a " c a n d e l a g o r d a " c o n u n a marca, y se i n v i t a b a a los interesados a hacer sus ofertas.
C u a n d o l a candela se c o n s u m í a
hasta l a s e ñ a l , el r e m a t e se c e r r a b a . 4 0
P o r supuesto l a con-
c e s i ó n se daba a q u i e n ofreciera vender l a carne a los precios m á s bajos.
E l c a b i l d o t e n í a u n g r a n sentido p r á c t i c o ; a d e m á s su i n terés p r i n c i p a l c o n s i s t í a en asegurar a l a c i u d a d , p o r todos
los medios, su abasto de carne. E l concesionario, el o b l i g a d o ,
d e b í a dar fianzas a s a t i s f a c c i ó n d e l c a b i l d o , p a r a asegurar que
c u m p l i r í a las condiciones de la c o n c e s i ó n .
Estas fianzas i n -
c l u í a n , a d e m á s de u n d e p ó s i t o en o r o , todos los bienes "hab i d o s e p o r h a b e r " d e l o b l i g a d o . 4 1 E n varias ocasiones e l cabildo exigió también u n fiador.42
JOSÉ
548
MATESANZ
L a p r i n c i p a l condición que el obligado debía comprometerse a c u m p l i r , era l a de v e n d e r suficiente carne p a r a e l
abasto de l a c i u d a d , d u r a n t e t o d o el t i e m p o q u e durase su
c o n c e s i ó n , a los precios convenidos. E l t i p o de carne q u e deb í a venderse, y l a c a n t i d a d , fue f i j a d a p o r el c a b i l d o , a l t i e m p o d e l remate, en algunas ocasiones.
P o r desgracia, n o te-
nemos suficientes noticias de las cantidades de animales
d e b í a n matarse cada semana c o m o p a r a
poder
que
deducir
de
ellas, con a l g u n a certeza, las condiciones de desarrollo de l a
g a n a d e r í a y l a e x t e n s i ó n d e l consumo de carne en l a c i u d a d .
E n 1526 se e x i g í a , aparte de l a c a n t i d a d necesaria de c a r n e
de puerco, u n m í n i m o de u n buey o u n n o v i l l o p o r s e m a n a . 4 5
E n c a m b i o e n 1528 se e x i g í a c a n t i d a d m e n o r , u n n o v i l l o cada
15 d í a s , a u n q u e se hace l a a c l a r a c i ó n de q u e d e b í a matarse
m á s si fuese necesario. 4 4
E n 1532 se d á l a c a r n i c e r í a " c o n
las condiciones d e l a ñ o pasado, y q u e d a r á cada semana u n a
res y dos de vaca cada s e m a n a " . 4 5 P o r l o r e g u l a r se s e ñ a l a
solamente l a c o n d i c i ó n de q u e se abastezca de carne de puerco, vaca y carnero suficientes p a r a el consumo de l a c i u d a d , 4 6
sin especificar las cantidades que t a l consumo r e q u e r í a .
En
algunas ocasiones e l o b l i g a d o rio se c o m p r o m e t í a a hacer e l
abasto de las tres carnes usuales, puerco, vaca y carnero, y
t o m a b a solamente u n a . P a r a el abasto de las otras carnes, entonces, se h a c í a o t r a u otras concesiones, 4 7
y hubo momento
en q u e e r a n varios los obligados.
A p a r t e de estas condiciones p r i n c i p a l e s , el o b l i g a d o d e b í a
comprometerse a respetar las ordenanzas q u e el c a b i l d o exp i d i e r a sobre detalles d e l m a n e j o de l a c a r n i c e r í a .
Estas or-
denanzas son m u y variadas
aspectos.
y cubren muchísimos
Se i n t e n t a p o r l o general c o n ellas, hacer frente a p r o b l e m a s
comunes y corrientes de l a v i d a d i a r i a de l a c i u d a d y proteger a los ciudadanos de los abusos de los comerciantes;
cons-
t i t u y e n u n e j e m p l o a d m i r a b l e de l a tendencia absorbente
los i n s t r u m e n t o s d e l p o d e r
por
c o n t r o l a r l o t o d o , las
de
más
de las veces s i n conseguirlo. Se ordena, p o r e j e m p l o , q u e n o
se pese " a s a d u r a "
(las e n t r a ñ a s en general), n i l a cabeza, n i
patas de carnero, j u n t o c o n l a carne, sino que se v e n d a a l
menudeo.48
Se d a n disposiciones
de t i p o s a n i t a r i o : se debe
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
549
l l e v a r l a carne desde e l rastro a l a c a r n i c e r í a l o m á s l i m p i a m e n t e p o s i b l e ; en l a c a r n i c e r í a debe colgarse e n ganchos, y
n o ponerse e n cajones y mesas; l a carne debe cubrirse c o n
p a ñ o s l i m p i o s , para p r o t e g e r l a d e l " a m o r de las moscas". E l
c o r t a d o r q u e despachase l a carne d e b í a estar " l i m p i a m e n t e
vestido c o n u n d e l a n t a l grande o c o n u n a camisa vestida".
Se
o r d e n a a d e m á s " q u e n o pese carne h e d i o n d a n i de tres d í a s
muerta".49
H a y ó r d e n e s y disposiciones de t o d o t i p o : q u e las asaduras
de p u e r c o y carnero se v e n d e n a peso, a l p r e c i o de l a carne, y
n o a o j o y a precios mayores, c o m o se v e n í a h a c i e n d o . 5 0 E l
p ú b l i c o se q u e j a de que se vende a l m i s m o precio, l a carne
d e l c a r n e r o p o r castrar, q u e l a d e l castrado.
L a carne de car-
n e r o castrado, considerada como m á s t i e r n a , estaba f i j a d a a
u n p r e c i o m á s a l t o q u e l a d e l carnero p o r castrar.
P e r o era
m u y fácil a l carnicero hacer pasar u n a carne p o r o t r a , c o b r á n d o l a siempre a l p r e c i o m a y o r .
Para e v i t a r esto, se p r o h i b e
v e n d e r a l m i s m o t i e m p o ambas carnes, y se o r d e n a a l c a r n i cero q u e i n f o r m e c o n a n t i c i p a c i ó n , p a r a q u e se pregone, q u é
t i p o de c a r n e r o se v a a vender d u r a n t e l a semana. D e paso,
se hace l a e s p e c i f i c a c i ó n de q u e el c a r n e r o debe castrarse de
n o m á s edad q u e tres meses. 5 1 Parece ser q u e esta d i s p o s i c i ó n
se c u m p l i ó e n a l g u n a o c a s i ó n 5 2 p e r o e l c a b i l d o vuelve m á s
t a r d e a i n s i s t i r en su ordenanza, p r u e b a de q u e h a b í a dejado
de c u m p l i r s e . 5 3 Se p r o h i b e m a t a r puercos
flacos, se
ordena
q u e se les q u i t e el p e l o c o m p l e t a m e n t e antes de pesarlos, y
se insiste n u e v a m e n t e en q u e l a c a r n i c e r í a se m a n t e n g a l i m pia.34
E n t r e todas estas ordenanzas n o p o d í a n f a l t a r las de
t i p o r e l i g i o s o ; e l c a b i l d o p r o h i b e q u e se m a t e ganado antes
de l a m e d i a n o c h e d e l viernes, y q u e se v e n d a
carne antes
d e l m e d i o d í a d e l s á b a d o , pues el m a t a r l o d u r a n t e el viernes
era causa de q u e algunos r o m p i e r a n l a v i g i l i a .
E n l a misma
ordenanza, se p r o h i b e m e t e r l a carne e n las c á m a r a s
inte-
riores de l a c a r n i c e r í a , p a r a que los d i p u t a d o s de l a c i u d a d
p u d i e r a n v e r si las carnes estaban e n b u e n estado. 6 5 H a y o t r a
d i s p o s i c i ó n s a n i t a r i a , e n q u e se o r d e n a a los d i p u t a d o s de l a
c i u d a d " q u e h a g a n a los y n d i o s destapalapa a d o b a r l a carnec e r i a y e l m a t a d e r o , y hechar e l suelo de cal de masera q u e
JOSÉ
550
MATESANZ
l a carne q u e se m a t a r e este l i m p i a " » 5 6 que nos m u e s t r a
que
el servicio personal i n d í g e n a t a m b i é n j u g ó u n p a p e l e n e l
abasto-de carne.
L a c o n c e s i ó n de l a c a r n i c e r í a d u r a b a u n a ñ o casi completo, pues se i n i c i a b a desde el d o m i n g o de Pascua F l o r i d a y
t e r m i n a b a e l martes de C a r n a v a l d e l a ñ o s i g u i e n t e . 5 7 P o r supuesto, d u r a n t e t o d a l a Cuaresma n o se v e n d í a carne, p a r a
evitar l a t e n t a c i ó n de q u e b r a n t a r l a v i g i l i a . 5 8
E l o b l i g a d o n o p o d í a pesar carne t o d o el a ñ o . P o r l o menos desde 1526, el c a b i l d o t o m ó en cuenta el derecho de los
criadores vecinos de l a c i u d a d , de vender sus ganados s i n i n t e r v e n c i ó n ajena y sin q u e se v i e r a n en l a necesidad de venderlos a l o b l i g a d o .
E l abasto de carne era u n servicio m u n i -
c i p a l q u e se daba a l m e j o r postor, n o l a i m p o s i c i ó n de u n
m o n o p o l i o p r i v a d o legalizado p o r el c a b i l d o . Los meses q u e
c o m p r e n d í a el a ñ o de l a c o n c e s i ó n , se d i v i d i e r o n e n t r e el o b l i gado y los criadores.
T r e s meses c o r r e s p o n d í a n a estos últi-
mos, y d e b í a n i r intercalados entre cada dos meses de los q u e
tocaban
al obligado.
A s í , c o r r e s p o n d í a n al o b l i g a d o
abril,
m a y o , j u l i o , agosto, o c t u b r e , n o v i e m b r e y enero; y a los criadores j u n i o , septiembre y d i c i e m b r e . Seguramente p o r carecer t o d a v í a los criadores, en 1526, de l a capacidad de abastecer
de carne a l a c i u d a d , e n los meses que les c o r r e s p o n d í a n ,
dispuso el c a b i l d o q u e en esos meses los obligados
estuvieran
provistos de carne suficiente p a r a el abasto; así, si los criadores n o l a a b a s t e c í a n » el o b l i g a d o d e b í a hacerlo.
E l cabildo
se r e s e r v ó , a d e m á s , e l derecho de f i j a r los d í a s q u e h a b r í a de
pesar cada c r i a d o r . 5 9
Esta c o n c e s i ó n se r e p i t e e n 1528.
60
P o r supuesto, los criadores d e b í a n vender sus ganados a
los precios fijados en l a c o n c e s i ó n d e l o b l i g a d o .
N o era jus-
t o p a r a él, q u e t e n í a el c o m p r o m i s o de abastecer de carne a
l a c i u d a d , p o r t o d o u n a ñ o , a precios fijos, que los criadores,
q u e n o arriesgaban nada, v e n d i e r a n
h a b í a sucedido p r o b a b l e m e n t e
a m a y o r precio.
en alguna
o c a s i ó n , pues
Esto
en
1530 u n aspirante a o b l i g a d o hace asentar en el acta, a l hacer
u n a o f e r t a a l c a b i l d o sobre los precios, q u e los criadores
que
q u i s i e r a n pesar su p r o p i o ganado, d e b í a n v e n d e r l o a l p r e c i o
ofrecido p o r é l . 6 1
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
55I
E n 1532 se a f i r m a e n las actas d e l c a b i l d o q u e hay ya m u chos criadores. Por ello, entre las condiciones de a r r i e n d o , ese
a ñ o el o b l i g a d o h a b í a aceptado p e r m i t i r pesar sus ganados a
los criadores cada vez que q u i s i e r a n . 6 2 Esto p e r j u d i c a a l o b l i g a d o m á s tarde, pues a f i r m a h a b e r c o m p r a d o ganado m u y
caro, y se q u e j a de q u e se le q u e d a r á n s i n v e n d e r . 6 3 E l c a b i l d o
a c u e r d a entonces, e n vista de estas circunstancias, v o l v e r a l
sistema a n t e r i o r , es decir, q u e desde el mes de septiembre hasta
e l f i n a l de l a c o n c e s i ó n , e l t i e m p o se d i v i d a entre los
criadores y e l o b l i g a d o . Pero ahora, e n vez de ser dos meses
p a r a e l o b l i g a d o y u n o para los criadores, s e r á u n mes
para
cada u n o . E l mes de septiembre c o r r e s p o n d í a a l o b l i g a d o , e l
de
o c t u b r e a los criadores, y a s í sucesivamente.
Para
que
todos los criadores t u v i e r a n t i e m p o de pesar, e l c a b i l d o concede a cada u n o u n a semana, — l o q u e i n d i c a q u e en r e a l i d a d n o e r a n tantos como se a f i r m a b a , a u n q u e sí m á s que en
a ñ o s anteriores.
Para asegurar e l abasto de carne a l a ciu-
d a d , i n d e p e n d i e n t e m e n t e de las circunstancias, se hace l a aclar a c i ó n de q u e si los criadores n o pesaban carne en los meses
q u e les c o r r e s p o n d í a n , el o b l i g a d o d e b í a hacerlo. A d e m á s , los
criadores d e b í a n avisar a l o b l i g a d o , c u a n d o f u e r e n a pesar su
g a n a d o , c o n tres d í a s de a n t i c i p a c i ó n . 6 4
H a s t a el a ñ o de 1531, l a c o n c e s i ó n de l a c a r n i c e r í a , u n a
vez r e m a t a d a , n o p o d í a q u i t á r s e l e a l o b l i g a d o para darse a
q u i e n ofreciera m á s tarde u n p r e c i o m á s b a j o .
E n este a ñ o
h a y u n c a m b i o i m p o r t a n t e : se i n c l u y e e n t r e las condiciones
e l q u e "se h a de r e c i b i r c u a l q u i e r b a x a y postura sobre l o
susodicho
asi antes d e l d i a q u e se acordaren que se remate
l o susodicho c o m o d e s p u é s e n t o d o e l t i e m p o d e l d i c h o a ñ o " . 6 5
Esta d i s p o s i c i ó n p e r j u d i c a b a
al obligado,
pues
cualquiera
p o d í a q u i t a r l e su c o n c e s i ó n , o f r e c i e n d o v e n d e r carne m á s bar a t a , a p r o v e c h a n d o los cambios q u e e n el a ñ o p o d í a tener l a
o f e r t a y l a d e m a n d a de ganado.
P a r a e v i t a r los abusos» y
a l m i s m o t i e m p o asegurar l a v e n t a e n las condiciones m á s
ventajosas p a r a el p ú b l i c o , e l c a b i l d o dispuso q u e c u a l q u i e r
o f e r t a de b a j a , hecha d e s p u é s d e l r e m a t e , d e b í a hacerse t a n t o
e n l a carne de p u e r c o c o m o en l a de c a r n e r o ; a d e m á s , q u i e n
h i c i e r a l a n u e v a oferta, d e b í a comprometerse a c o m p r a r t o d o
JOSÉ
552
MATESANZ
e l ganado q u e tuviese destinado e l o b l i g a d o p a r a el abasto, a
los precios a q u e los h u b i e r a a d q u i r i d o . 6 6 Esta d i s p o s i c i ó n
hace su efecto e n agosto de 1533 en q u e h a y q u i e n ofrece baj a r el p r e c i o de l a carne; el c a b i l d o acepta l a n u e v a p o s t u r a
p o r u n a n i m i d a d , c o n l a c o n d i c i ó n de q u e el n u e v o postor
c o m p r e a l o b l i g a d o a n t e r i o r su ganado,
p a r a l o c u a l éste
d e b í a presentar pruebas de los precios a q u e l o c o m p r ó . 6 7 E l
c a b i l d o hace l a a c l a r a c i ó n de q u e si el n u e v o postor n o puede c o m p r a r i n m e d i a t a m e n t e los ganados d e l o b l i g a d o , éste
d e b e r á c o n t i n u a r abasteciendo de carne a l a c i u d a d , p e r o vend i é n d o l a a los nuevos precios, " c o n t a n t o q u e ! interese d e l
m a r a b e d i c o r r a c o n t r a l a persona e bienes de los q u e h i z i e r o n
la dicha baxa".68
E n t o d a esta o p e r a c i ó n , l a p r i n c i p a l preo-
c u p a c i ó n d e l c a b i l d o es el " p r o e b e n e f i c i o de l a r e p ú b l i c a
y de los bezinos y estantes en e l l a " , 6 9 p e r o se t i e n e t a m b i é n
en cuenta q u e n o se agravien los derechos d e l o b l i g a d o anterior.
Esta d i s p o s i c i ó n , c o m o n o p o d í a menos, d i o l u g a r a p l e i tos e n t r e los obligados.
E n 1534, estando r e m a t a d a l a carni-
c e r í a e n A n t ó n de C a r m o n a , A l o n s o L ó p e z ofrece u n a b a j a
de p r e c i o . P o r supuesto, el c a b i l d o l a a c e p t ó i n m e d i a t a m e n t e ,
p e r o L ó p e z y C a r m o n a n o p u d i e r o n ponerse de acuerdo c o n
t a n t a r a p i d e z sobre el p r e c i o a l q u e el ganado de C a r m o n a
d e b í a comprarse.
C o m o el p l e i t o n o l l e v a b a trazas de resol-
verse c o n l a suficiente rapidez p a r a
q u e h u b i e r a carne en
l a Pascua, e l c a b i l d o o r d e n a a L ó p e z q u e se encargue d e l
abastecimiento, y sugiere a los l i t i g a n t e s q u e " p i d a n su just i c i a , ante los alcaldes o r d i n a r i o s , y ellos les hagan j u s t i c i a
c o n f o r m e a l a ordenanza y c o m i s i ó n d e l r e m a t e y c o n brebed a d p o r m a n e r a q u e n o tengan r a z ó n de se q u e x a r " , 7 0
lo
c u a l fue u n a m a n e r a elegante de desentenederse d e l asunto
asegurando a l m i s m o t i e m p o u n p r e c i o m á s b a j o p a r a l a ciud a d . Pero el c a b i l d o a d v i e r t e a L ó p e z , q u e si " n o diere carne
a basto q u e d e m á s de y n c u r r i r en las penas de las condiciones
q u e l a c i u d a d p r o v e r a de carne a su c o s t a " . 7 1
E n t o d o este proceso n o p o d í a f a l t a r l a f a m i l i a r i m a g e n d e l
r e g a t ó n ( r e v e n d e d o r ) de l a sociedad c o l o n i a l , q u e hace su apar i c i ó n desde u n p r i n c i p i o , y desde u n p r i n c i p i o es perseguido
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
c o n t o d a clase de disposiciones.
ESPAÑA
553
Para proteger los intereses
d e l o b l i g a d o , el c a b i l d o l o a u t o r i z ó a c o m p r a r — p o r l a fuerza
s i fuera necesario—
las carnes q u e v e n d í a n los
regato-
nes, y p a r a e l l o puso a su d i s p o s i c i ó n a "las j u s t i c i a s " m u n i cipales.72
T a m p o c o f a l t a n las m u l t a s a los obligados, p o r q u e b r a n t a m i e n t o de las ordenanzas, y p o r i n c u m p l i m i e n t o de su o b l i g a c i ó n de abastecer de carne a l a c i u d a d . E n varias ocasiones se i m p o n e n m u l t a s a l c o r t a d o r de carne q u e d i e r a menos
d e l p r e c i o d e b i d o . 7 3 Se f i j a n m u l t a s p o r i n c u m p l i m i e n t o de
las ordenanzas sanitarias, 7 4 y m u l t a s p o r cada d í a q u e se dej a r a de abastecer l a c a r n i c e r í a . 7 5
E l c a b i l d o p r o c u r a b a r e g u l a r los precios de las m e r c a n c í a s ,
y sobre t o d o los de los a r t í c u l o s de p r i m e r a necesidad.
Son
m u y abundantes las ó r d e n e s sobre los "aranceles", — q u e en
r e l a c i ó n c o n l a v i d a e c o n ó m i c a de l a c i u d a d s i g n i f i c a n solam e n t e listas de precios . E l c a b i l d o i n s i s t í a e n f i j a r los precios,
i n d e p e n d i e n t e m e n t e de l o q u e los comerciantes d e c í a n q u e
les h a b í a n costado sus m e r c a n c í a s . 7 6
P e r i ó d i c a m e n t e se orde-
n a b a recoger los aranceles de l a c i u d a d , c o n el f i n de tasarlos
n u e v a m e n t e y ponerlos de acuerdo c o n las circunstancias. Esta
m e d i d a se h a c í a necesaria p a r a e v i t a r los abusos de los comerciantes, pues c o n e l g r a d u a l a u m e n t o de recursos en l a
N u e v a E s p a ñ a , y e l desarrollo d e l comercio, los precios tend í a n a bajar.77
Los comerciantes t r a t a b a n , n a t u r a l m e n t e » de
sustraerse a l a t a s a c i ó n de sus aranceles; y el c a b i l d o n o se
d a b a p u n t o de reposo en e x i g i r q u e los aranceles estuvieran
s i e m p r e colocados e n l u g a r v i s i b l e a l p ú b l i c o , y en i m p o n e r
cuantiosas m u l t a s a los q u e n o respetasen sus
disposiciones
e n este s e n t i d o . 7 8 Las m u l t a s d e b i e r o n c o n s t i t u i r u n a jugosa
f u e n t e de ingreso p a r a el c a b i l d o , p e r o sus ordenanzas segur a m e n t e n o eran respetadas.
P o r l o q u e respecta a l a c a r n i c e r í a , el c a b i l d o t e n í a u n
i n m e j o r a b l e m e d i o de c o n t r o l e n e l hecho de que, a l m o m e n t o de hacer l a c o n c e s i ó n , se f i j a b a n los precios a que d e b í a n
venderse las distintas carnes.
T e n í a entonces solamente
que
v i g i l a r su c u m p l i m i e n t o . L o q u e sí n o p o d í a c o n t r o l a r con
eficacia era l a v e n t a de los p r o d u c t o s ganaderos q u e n o se
JOSÉ
554
MATESANZ
clasificaban en r i g o r como carne: l a cabeza, las patas, las ent r a ñ a s , l a manteca, etc.
H e m o s visto ya algunas ordenanzas
q u e t r a t a b a n de corregir abusos en l a v e n t a de p r o d u c t o s de
este t i p o .
P o r falta de i n f o r m a c i ó n es i m p o s i b l e
determinar
e n q u é m e d i d a eran eficaces, pero l o m á s p r o b a b l e es que l o
f u e r a n e n m u y escasa m e d i d a .
E l sistema de c o n t r o l que el c a b i l d o t r a t a b a de
imponer
era demasiado r í g i d o p a r a ser respetado en u n a é p o c a de ebul l i c i ó n y efervescencia social, en que
apenas se estaban
po-
n i e n d o las bases de la sociedad c o l o n i a l . Es seguro que todas
estas m e d i d a s n o f u e r o n m u y eficaces, pues el c a b i l d o vuelve
constantemente sobre los mismos temas, e insiste en sus m u l tas
y sus
castigos p o r el m i s m o d e l i t o , u n a y o t r a vez.
Es
casi desesperante, p o r e j e m p l o , l a m o n ó t o n a r e p e t i c i ó n de la
p r o h i b i c i ó n de q u e se l l e v a r a n puercos p o r las
calles de l a
c i u d a d p a r a que se conservara l i m p i a , 7 9 a u n q u e esto m i s m o
sugiere q u e su n ú m e r o debe haber sido m u y grande. Los i n tentos d e l c a b i l d o p o r sujetar y c o n t r o l a r las fuerzas* económicas f u e r o n m u c h o
menos efectivos q u e
los
de éstas
por
imponerse.
L a c o n c e s i ó n de la c a r n i c e r í a n o se r e f e r í a , en este p e r í o d o , a l uso
de a l g ú n e d i f i c i o p ú b l i c o .
La
c o n c e s i ó n consis-
t í a en l a c e s i ó n que h a c í a el c a b i l d o a u n p a r t i c u l a r , d e l der e c h o de abastecer de
carne a l a c i u d a d
e n exclusiva.
El
o b l i g a d o d e b í a tener su p r o p i o l o c a l p a r a l a venta de l a carne.
Es
de suponer que,
dada l a r e d u c i d a e x t e n s i ó n de
la
c i u d a d de M é x i c o en estas fechas, u n a sola c a r n i c e r í a era suf i c i e n t e ; p e r o n o es posible a f i r m a r l o c o n seguridad, pues las
actas de c a b i l d o h a b l a n i n d i s t i n t a m e n t e de l a o las carnicer í a s , a l referirse a l a c o n c e s i ó n .
N o p u e d e afirmarse nada, en d e f i n i t i v a , sobre el rastro
de l a c i u d a d .
I n d u d a b l e m e n t e p e r t e n e c í a a l c a b i l d o ; l a con-
c e s i ó n d e b í a i n c l u i r su uso,
suficientes q u e
p e r o n o hay noticias e x p l í c i t a s
p e r m i t a n c o n s t r u i r u n a i m a g e n clara de é l .
Es seguro q u e e l r a s t r o n o p e r t e n e c í a a u n p a r t i c u l a r , pues
era el c a b i l d o el q u e regulaba su uso, y e l q u e l o c e d í a t a n t o
a l o b l i g a d o c o m o a los criadores.
L a sociedad c o l o n i a l estaba apenas f o r m á n d o s e .
Era
una
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
555
sociedad en ebullición, anárquica en muchos aspectos. E l cabildo era una autoridad con fuerza, pero no la suficiente para
controlar con eficacia las fuerzas actuantes en la época. E l
aparato represivo e impositivo estaba apenas en embrión, y
fue necesaria la habilidad y la energía de muchos hombres
de talento en los años posteriores para encauzar estas fuerzas
por senderos ordenados.
Teniendo en cuenta las circunstancias anárquicas que prevalecían en la época, la organización del abasto de carne en
la ciudad de México se nos presenta ya con u n cierto grado
de madurez, que indica la importancia creciente del producto
en la vida de la sociedad colonial, y el desarrollo de la ganadería. Es además, u n ejemplo de la importancia que para el
español tenía la vida urbana, y de la tradición medieval que
concedía al ayuntamiento el derecho a regular la gran mayoría de los asuntos citadinos. En 14 años, entre 1522 y 1535,
el proceso del abasto quedó establecido en sus líneas esenciales conforme a los patrones españoles: pregones, remate,
condiciones de la concesión que se comprometía a cumplir
el obligado, ordenanzas sobre los detalles del manejo de la
carnicería e intento por l o menos de establecer u n sistema
de control.
Precios
de la carne,
1524
1532
Para hacer la gráfica de precios de la carne, he tenido
que basarme exclusivamente en los precios que citan las actas del cabildo. Por desgracia, no son suficientes para dar
una idea precisa de su desarrollo; pero permiten formarse una
imagen aproximada de sus tendencias, y sobre todo, ayudan
a iluminar el grado de crecimiento alcanzado por la ganadería.
En la medida de peso no hay problema; todos los precios se refieren al arrilde o arrelde, que correspondía a cuatro libras. Pero sí lo hay con la unidad monetaria, por la
tremenda confusión que existe en las monedas coloniales. Todos los precios están dados en reales, tomines y maravedís de
oro. En la gráfica se utiliza la equivalencia de: 1 peso d e
80
JOSÉ
556
oro =
8 tomines =
MATESANZ
8 reales =
450 m a r a v e d í s , todos e n o r o . 8 1
U n r e a l o u n t o m í n e q u i v a l e n t e p o r t a n t o , a 56.25 m a r a vedís.
C o m o se puede observar e n l a g r á f i c a , l a m a y o r í a de los
precios aparecen en el mes de m a r z o , q u e corresponde a l rem a t e de l a c a r n i c e r í a .
E l descenso brusco q u e sufre l a carne de puerco en 1524,
de 6 a 4 reales e l a r r i l d e , 8 2 n o es e n l a r e a l i d a d t a l c o m o
aparece e n l a g r á f i c a , pues el p r e c i o de 6 reales estuvo v i gente e n 1523.
L a l í n e a d e b í a estar i n c l i n a d a , pero l a he
representado así, p o r razones de espacio.
E l mismo precio
de 4 reales es o r d e n a d o p o r el c a b i l d o , e n j u l i o de 1525, para
l a carne de puerco y de venado, sea fresca
o salada. 8 3
Un
poco m á s tarde, el 3 de o c t u b r e , se asienta que la carne de
p u e r c o se estaba d a n d o a 2 reales el a r r i l d e , y en ese m o m e n t o se ofrece a real y m e d i o . 8 4 E l 6 de marzo de 1526, e n u n a
p o s t u r a p a r a el remate de l a c a r n i c e r í a , e l precio b a j a hasta
un real.85
E n esta fecha aparecen los p r i m e r o s precios d e l
a r r i l d e de vaca o carnero, ambos a 4 reales de o r o . 8 6 E n real i d a d estos precios n o d e b í a n tomarse e n cuenta, pues
son
apenas u n a postura, p e r o los he i n c l u i d o p o r q u e i n d i c a n u n a
tendencia.
L o s precios reales se d a n el 25 de marzo, fecha
d e l r e m a t e : p o r vaca y carnero se f i j a el m i s m o precio de
3 reales y m e d i o , y el a r r i l d e de p u e r c o alcanza su p r e c i o
m á s b a j o , 20 m a r a v e d í e s . 8 7
E l 13 de a b r i l d e l m i s m o a ñ o aparecen otros precios para
l a carne de puerco y venado, p e r o n o e s t á n i n c l u i d o s en l a
g r á f i c a p o r q u e se r e f i e r e n a las posadas entre M é x i c o y Veracruz, n o p r o p i a m e n t e a l a c a p i t a l . Es de n o t a r q u e se hace
a q u í la d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e carne fresca a 2 reales, y carne
salada o e n j u t a , a 4 reales. 8 8
L a d i f e r e n c i a de precios c o n la
c i u d a d es e x p l i c a b l e , pues las posadas t e n í a n menos
facili-
dades d e abastecimiento.
E n e l m i s m o a ñ o de 1526, el 13 de o c t u b r e , se da licencia
a A n d r é s de T a p i a p a r a q u e se pese vaca o carnero en las
c a r n i c e r í a s , a r a z ó n de 5 reales e l a r r i l d e ;
8 9
esto sugiere q u e
el o b l i g a d o fue incapaz de abastecer de estas carnes a
la
c i u d a d a los precios convenidos, y q u e p o r eso se da o t r a
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
557
c o n c e s i ó n p a r a v e n d e r l a carne a u n p r e c i o m a y o r .
Indica
t a m b i é n l a p o s i b i l i d a d de u n a escasez de ganado v a c u n o y
cabrío.
E n m a r z o de 1527 se d a l i c e n c i a a A l o n s o de Estrada p a r a
q u e v e n d a el a r r i l d e de c a r n e r o a 6 reales;
9 0
pero ya en
m a y o , H e r n a n d o A l o n s o l o ofrece a u n p r e c i o m e n o r , 5 reales, a u n q u e e l p u e r c o sube de 20 m a r a v e d í s a u n r e a l . 9 1
En
1528 todas las carnes b a j a n de p r e c i o ; el a r r i l d e de
c a r n e r o y de vaca se ofrece a 4 reales, y el de p u e r c o a 28
maravedís.92
D e a q u í e n adelante se separan los precios de
l a carne de carnero y l a de vaca; hasta este m o m e n t o h a b í a n
seguido u n d e s a r r o l l o p a r a l e l o , excepto p o r u n a u m e n t o de
l a carne de c a r n e r o q u e n o sufre l a de vaca, e n 1527.
c a r n e de
p u e r c o se m a n t i e n e m á s o menos
s u f r i r cambios bruscos.
La
constante, sin
P o d r í a deducirse q u i z á q u e l a o f e r t a
y l a d e m a n d a de esta carne, h a n llegado a u n p u n t o de equilibrio.
Pero l a carne de carnero sí sufre u n c a m b i o brusco.
1529
En
n o se da en las actas n i n g ú n p r e c i o . Pero de 4 reales
e n 1528 a 1 r e a l e n 1530 h a y u n a d i f e r e n c i a bastante grande.
Este descenso c o i n c i d e de m o d o m u y s i g n i f i c a t i v o , c o n u n a
g r a n c a n t i d a d de concesiones p a r a asientos de ovejas, e n los
t é r m i n o s de l a c i u d a d . E n 1526 aparece solamente u n a conc e s i ó n de asiento p a r a ovejas;
siete concesiones
asientos. 9 5
En
p a r a ovejas. 9 8
9 3
de este t i p o . 9 4
en c a m b i o en 1527, aparecen
E n 1528 se d a n otros siete
1530 se d a n n a d a
menos q u e diez
asientos
E n 1531 l a a c t i v i d a d d e l c a b i l d o en este sen-
t i d o d i s m i n u y e n o t a b l e m e n t e , se d a n solamente 3 asientos. 9 7
Se puede sospechar que l a Segunda A u d i e n c i a t r a t ó de restringir
estas concesiones,
pues e n las pocas q u e
se d a n se
hace u n é n f a s i s especial en las condiciones b a j o las q u e se
conceden. Estos asientos n o se d a b a n en p r o p i e d a d , sino sol a m e n t e en u s u f r u c t o y p o r e l t i e m p o q u e l a c i u d a d l o permitiese.98
una
E n t o d o el a ñ o de 1532 n o concede el c a b i l d o n i
sola de estas concesiones, y e n 1533 s ó l o se da u n a . 9 9
Por l o q u e respecta a l a carne de res, de 1528 a 1532 n o
aparece r e g i s t r a d o n i n g ú n p r e c i o . Las fluctuaciones d e l prec i o e n t r e estos a ñ o s , p o r l o t a n t o , h a n sido imposibles de
JOSÉ
558
MATESANZ
d e t e r m i n a r , pero l a tendencia a b a j a r es evidente.
En
las
actas de c a b i l d o n o existen concesiones de asientos p a r a
ga-
n a d o v a c u n o , c o m o las q u e existen para e l c a b r í o . Pero esto
p u e d e a t r i b u i r s e a q u e el g a n a d o v a c u n o necesitaba para su
e x p l o t a c i ó n , u n a e x t e n s i ó n de t e r r e n o m á s grande que e l cabrío.
Puede suponerse entonces, q u e las actas n o r e g i s t r a n
n i n g u n a c o n c e s i ó n de este t i p o , p o r q u e q u e d a b a n fuera de la
jurisdicción del cabildo.
La
c a n t i d a d de ganado
vacuno
a u m e n t ó i n d u d a b l e m e n t e e n estos a ñ o s , p e r o su desarrollo
n o fue t a n r á p i d o c o m o el d e l g a n a d o c a b r í o ; l a b a j a d e l
p r e c i o de l a carne de vaca, y su r e l a c i ó n c o n los
precios
d e l c a r n e r o y de puerco, a p u n t a n hacia estas conclusiones.
E n 1530 c o i n c i d e n p o r p r i m e r a y ú n i c a vez, en este per í o d o , los precios d e l p u e r c o y d e l carnero en 1 r e a l . 1 0 0 M á s
t a r d e se separan y n o v u e l v e n a j u n t a r s e .
D e 1531 en ade-
l a n t e , p u e d e observarse u n a e s t a b i l i z a c i ó n en e l p r e c i o d e l
carnero. E n ese a ñ o el a r r i l d e de carnero vale 53 m a r a v e d í s ,
m i e n t r a s e l de p u e r c o b a j a a 2 5 .
c i o d e l carnero ya n o son bruscos.
Los cambios e n e l pre-
1 0 1
E n o c t u b r e de 1531 sube
e l p r e c i o hasta 1 r e a l , 1 0 2 p e r o e n m a r z o de 1532 baja, o t r a
vez, a 50 m a r a v e d í s . 1 0 3 E n esta fecha se da para e l p u e r c o u n
p r e c i o de 25 m a r a v e d í s , y p a r a l a carne de res u n o d e 70
maravedís.104
Estos son los ú l t i m o s precios q u e aparecen citados e x p l í c i t a m e n t e en las actas. E n t r e 1532 y 1535 n o h a y n i n g u n o .
Pero p u e d e suponerse l e g í t i m a m e n t e que l a tendencia era a
b a j a r , pues el 31 de enero de 1533 se dice
"lo
qual
abiendo
c o n s i d e r a c i ó n a l o q u e l p a n y carne y manteca en esta c i b d a d
bale estaba b i e n m o d e r a d o " . 1 0 5 y el 14 de j u l i o d e l m i s m o
a ñ o se a f i r m a q u e "los ganados h a n
baxado".106
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
559
5 60
JOSÉ
MATESANZ
NOTAS
1 Todavía en 1531 Fray Luis de Fuensalida, después de informar
a la Reina que había ya abundancia de productos españoles en Nueva
España —entre otros las ovejas merinas— sugería que "todavía sería
bien que todo navio trajese algunas plantas". Epistolario de Nueva
España. 1505-1818, Francisco DEL PASO Y TRONCOSO, 16 vols., México,
Librería Robredo, 1939, volumen n, p. 3 4 .
2 En fecha tan cercana al fin de la toma de México como el 17
de agosto de 1525, en un contrato para explotación de minas, se afirma
en tono dubitativo que "si perrillos o aves oviere, que también los dé".
A. MILLARES CARJLO y J . I . MANTECÓN. índice y extractos de los Proto-
colos del Archivo de Notarías de México, D. F., volumen 1, México, El
Colegio de México, 1945, p. 28.
3 Marcelino' M E N É N D E Z P E L A Y O , Las cien mejores poesías (Uricas)
de la lengua castellana, México, Editorial Diana, 1953, p. 7 8 .
4 Bernal D Í A Z D E L C A S T I L L O , Historia verdadera de la Conquista de
la Nueva España, México, Editorial Porrúa, 1955, volumen 1, pp 9 2 - 9 3 .
5 William H . D U S E N B E R R Y , The Mexican Mesta. The administration
of ranching in colonial México, Urbana, University of Illinois Press,
1963, p. 2 9 .
6 Ibid., p. 3 0 .
7 Francois C H E V A L I E R , La formación de los grandes latifundios en
México. Tierra y sociedad en los siglos xvi y xvu. Problemas Agrícolas
e Industriales de México, volumen viu, No. 1, México, 1956, p. 7 1 ,
nota 4 .
8 Ignacio BEJARANO, Actas de Cabildo de la Ciudad de México, 1L
bro 1, 1524-1529, México, Edición del "Municipio Libre", 1889, PHay otra edición de México, 1859.
9 D Í A Z D E L C A S T I L L O , opus cit., volumen 11, p. 19o.
10 Actas, 1, pp. 58, 82, 108, 114, 158, 159, etc.
11 C H E V A J U E R , opus cit., p. 7 1 .
12 Concesiones de estancias en: Actas 1, pp. 11o, 116, 117, 133, 136,
138, 139, 142, 147, 163, 176-177, 18o, 183. Actas de Cabildo de la Ciudad
de México, Libro 11, 1529-1533, México, 1889, pp. 64-65, 6 7 , 7 0 , 7 4 , 9 2 ,
9 3 , 105, 156. Libro n i , 1533-1535, p. 5 6 .
13 Actas, 1, p. 139.
14 Chevalier observa que tratándose de tierras de cultivo se exige
precisamente lo contrario. Opus cit., p. 75.
15 En la Recopilación de Leyes de los Reynos de las Indias, mandadas imprimir y publicar por la Magestad Católica del Rey Don Carlos II. Nuestro Señor, 3, vols., Madrid, Vda. de Joaquín Ibarra, 1 7 9 1 ,
aparecen varias disposiciones de este tipo. 1533: "Los montes, pastos, y
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
561
aguas de los lugares, y montes contenidos en las mercedes, que estuvieren hechas, o hiciéremos de Señoríos en las Indias, deben ser comunes a los Españoles e Indios", volumen II, p. 5 8 . 15 diciembre 1536:
"Las tierras y heredades de que Nos hiciéremos merced, y venta en las
Indias, alzados los frutos que se sembraron queden para pasto común,
excepto las dehesas boyales y concejiles", loe. cit., 15 abril y 18 octubre
1541; 8 diciembre 1550: "Mandamos que el uso de todos los pastos,
montes, y aguas de las Provincias de las Indias, sea común a todos los
vecinos de e l l a s . . I b i d . , pp. 57-58.
16 Se da el sitio " . . .sin propiedad solamente para que en el tenga
sus ganados mientras fuere boluntad de la cibdad y que no pueda labrar de piedra n i syembre n i debiede el pasto a nadie sino que sea
común y con que sea sin perjuizyo de tercero, español ni indio", Actas 11, p. 92. . .con tanto que no se le de la propiedad sino solamente
el usufructo de pasto para sus ganados mientras fuere la boluntad de la
cibdad y conque no pueda labrar n i edificar de piedra ni sembrar y
conque sea sin perjuicio de tercero", ibid., p. 9 3 . " . . .la qual dicha
merzed le hizieron syn perjuyzio de la propiedad syno solamente del uso
conforme a la hordenanza, y con que no labre n i edifique de piedra
ni siembre y con que sea syn perjuyzio de tercero y mandáronle dar
mandamiento en forma para ello", ibid., p. 105.
IT En fecha tan temprana como el 27 de febrero de 1526, el Cabildo
de México ordena que se saquen los ganados de los maizales, que ya se
empiezan a sembrar, en un plazo de tres días. Una vez transcurrido, se
podría matar a los animales sin pena alguna; se ofrecían dos tomines
de oro como recompensa, a quien acusara la presencia de caballos, yeguas o bestias mayores en esos maizales. Actas 1, p. 7 9 .
1 8 CHEVALIER anota algunos de estos casos, extraordinarios por su
rareza, opus cit., p. 82.
1 9 MILLARES y MANTECÓN, opus cit., extractos números 1063 y 1500,
pp. 2 4 0 y 318 y otros.
20 Hay una evaluación muy buena de la importancia de la ganadería en Nueva España en la obra de José MIRANDA, España y Nueva
España en la época de Felipe II, México, UNAM., 1962. pp. 83-85.
2 1 MILLARES y MANTECÓN, op. cit., extracto número 7, p. 26.
22 CHEVAUER, opus cit., p. 7 6 .
2 3 "Ya a mediados del siglo X V T , las monturas no costaban casi más
que el trabajo de domarlas, y muchos indios obtuvieron del segundo
virrey licencia de tener caballos de albarda y aun de silla", ibid., p. 78.
2 4 El episodio está descrito en detalle en un juicio de residencia contra Nuño de Guzmán, octubre de 1529, en el que varios testigos dan
su opinión sobre el asunto. Epistolario de Nueva España, volumen 1,
pp. 155-166. Silvio Z A V A L A ha hecho un estudio completo sobre el caso
en: "Nuño de Guzmán y la esclavitud de los indios", Historia Mexicana,
1-3. (Enero-Marzo, 1952), pp. 411-428.
562
JOSÉ
MATESANZ
25 Epistolario, volumen i , p. 157.
26 Estos documentos tienen la virtud de presentarnos el inicio de
una gran región ganadera, cuya importancia aumentó constantemene
durante la época colonial, y que persiste aún hasta nuestros días. Nos
muestran, de un modo vivido, los argumentos que se utilizaban en las
discusiones de la época para justificar las injusticias que se cometían
con la raza vencida, desde el punto de vista del conquistador.
27 Actas 1, p. 7 2 .
28
. .bisto el mucho daño que redunda a los becinos desta cibdad
y nueba españa del pregón que por mandado de los señores presidente
e oidores se dio acerca que no aya muías y los muchos ynconbinientes
que dello vienen", Actas, n, p. 90. Sin embargo, poco después, en septiembre de 1532, el cabildo vuelve a insistir en su prohibición, haciendo la salvedad de que ciertas personas particulares tienen permiso
real para traer muías ensilladas, Ibid., pp 193-194. Con respecto a las
muías he encontrado una de esas salidas humorísticas involuntarias, que
de vez en cuando nos brincan a la cara de estos documentos. Los vecinos se quejan de que los "machos cojudos" andan sueltos, y hacen
"estragos" en los sembrados y en las yeguas; el cabildo señala el ejido
de la ciudad para que pasten los machos; pero deben i r trabados de
un pie y una mano, Actas, III, p. 56.
29 Desde el 3 1 de julio de 1528, los regidores de la capital " . . .hordenaron e mandaron que las fiestas de San Juan e Santiago e Santo
Ypolito e Nuestra Señora de Agosto se solenize mucho e que corran toros
e jueguen cañas e que todos cabalguen los que tovieren bestias", Actas 1,
p. 176.
30 "...que de aquí adelante todos los años por onra de la fiesta de
señor santo Ypolito se corran siete toros e que de ellos se maten dos
y se den por amor de Dios a los monesterios e ospitales", Actas 11, pp. 8-9.
31 Actas, 1, p. 6.
32 " . . . q u e la postura de las carnecerías se empiesen a pregonar desde el día de año nuevo en adelante de cada un año por los días de los
domingos e fiestas por manera que se vengan a rematar por carnestolendas", ibid, p. 2 7 .
&3 Loe. cit.
34 ibid, p. 8o.
35 17 enero 1525, ibid, p. 27; 23 enero 1531, Actas II, p. 82; 27 enero 1531, ibid, p. 8 5 ; 29 febrero 1532, ibid, p. 169; 23 febrero 1533,
Actas III. p. 17. Cito aquí solamente las actas en que se hace mención
explícita del pregón.
136 El 23 de enero de 1531 los regidores reciben la postura de Antón
de Carmona y "mandaron que se pregone así para que se sepa si alguno
quisiere hace baxa", Actas II, p. 82. 27 enero 1531: "Este día se pregonaron las posturas de la carnicería en la plaza pública desta cibdad",
ibid., p. 85. 29 de febrero 1532: "apregono en la plaza publica desta cib-
LA
GANADERÍA
EN NUEVA
ESPAÑA
563
dad la carneseeria déla puerta en este presente año en la postura y
precios con las condiciones que las tiene puestas anton de carmona",
ibid, p. 169. 5 marzo 1532: "Este dia se pregono la carneseeria desta
cibdad en los precios questa puesta por anton de carmona", ibid, p. 1 7 1 .
37 2 3 de febrero de 1533 "Este dia cometieron a los diputados que
hagan pregonar la carneseeria deste presente año" Actas III, p. 17.
38 25 marzo 1526, Domingo de Ramos, Actas I, p. 8 1 ; 14 abril 1527
también Domingo de Ramos, ibid, p. 129. 9 marzo 1528, ibid, p. 1 6 1 .
3 marzo 1531, Actas II, p. 94. 14 marzo 1532, ibid, p. 172. 23 marzo
1533, Actas III, p. 20. 10 marzo 1534, ibid, p. 77. 23 abril 1535, ibid,
p. 112.
39 "...que estén presentes a la rematar garcía holguin alcalde y los
diputados". Actas II, p. 9 1 . "y se hayen presentes al remate dello un
alcalde y uno de los diputados e yo el dicho escribano", ibid, p. 17o.
El 2 0 de marzo de 1533 se comisiona a un alcalde ordinario y los dos
diputados regidores, para que asistan al remate, Actas III, p. 20. El 9
de marzo de 1534 se ordena que asistan al remate, un alcalde y un diputado, ibid, p. 77 "e cometióse el remate dello a bernardino bazquez de
tapia juntamente con el diputado para que la remate en quien mas baxa
hiziere e para ello le dieron comisión en forma", ibid, p. 108.
40 Ibid, p. 20.
41 " . . . obligo su persona e bienes muebles e rayzes ávidos e por haber
e dio poder a las justicias e renuncio a las leyes", Actas I, p. 8 1 . "Todo
lo qual otorgo de hacer y cumplir y de dar abasto de lo que dicho es
y de dar carne sobre cédulas depositando oro", Actas II, p. 8 1 ; "e que
se entiende con las condiciones del año pasado y con que den fianzas de
las cumplir a contento del cabildo", ibid, p. 17o; "e para ello obligo
su persona e bienes e dio poder a las justicias e renuncio a las leyes",
ibid, p. 172; "que dando el dicho gonzalo gomez fianzas bastantes de
cumplir segund que se requiere use de la dicha carneseeria e pese a las
dichas baxas las quales fianzas sean, las que tiene señaladas en un requerimiento que hizo en esta cibdad", Actas III, p. 113.
42 Hernán López de Avila, apoderado de Cortés, ofrece como fiador
a Gonzalo Mejía, Actas I, p. 58. Ante el escribano del Cabildo se presenta Gil González de Benabides para declararse fiador de Hernando
Alonso, el obligado, ibid, p. 1 3 1 .
43 Ibid, p. 8 1 .
44 Ibid, p. 1 6 1 .
45 Actas II, p. 163.
46 "Yten que todas las semanas sean obligados a dar carnero a basto
o vaca", Actas I, p. 8 1 ; "e dar carne de puerco vaca e carnero abasto*',
ibidem. En 1528 se exige que se provea de abundante carnero, y de carne de puerco suficiente, ibid, p. 161; "e otorgo siendo en el rematadas
las dichas carnes (vaca, carnero y puerco) de dar abasto dellas", Actas
JOSE
564
MATESANZ
II, p. 172. En 1533 se ordena que se dé el abasto de carne según las
condiciones de la postura, Actas III, p. 50.
47 A mediados de octubre de 1526, se da licencia a Andrés de Tapia
para que pese vaca o carnero en las carnicerías, lo que indica que durante el remate de ese año, hecho en marzo, estas carnes no se incluyeron, Actas I, p. 108. En 1530 un aspirante a obligado, al hacer su?
postura, hace la salvedad de que no se obliga en la carne de res, y
que la ciudad provea como más le convenga, Actas II, p. 8 1 . El cabildo
manda entonces que esto se pregone, por ver si hay quien quiera tomar
a su cargo este abasto, ib id, pp. 82 y 85.
48..Actas I, p. 8 1 .
49 Ibid, p. 131.
50 Actas II, p. 8 1 .
51 Ibid, p. 174.
52 El 2 6 de abril de 1532 "parescio presente martin de castroberde
carnescero obligado desta cibdad y dixo quel a pesado en este mes de
abril en que estamos en la carnesceria desta cibdad de carnero por castrar como se pregono al principio deste mes, y que agora quiere pesar
castrado pidió al dicho señor diputado lo mande pregonar publicamente"».
ibid, p. 177.
53 Actas III, p. 50.
54. Ibid, p. 5 1 .
55 Ibid, p. 53.
56 Ibid, p. 78.
57 25 marzo 1526: "desde el dia de la pascua de resureccion hasta el
dia de carnestolendas del año veynte e syete", Actas I, p. 8 1 ; lo mismo*
asienta el acta de 9 de marzo de 1528, ibid, p. 1 6 1 .
58 Actas II, p. 172. Pero el Acta de 14 de marzo de 1532 asienta que
la concesión de la carnicería "comenzara primero dia de pascua de resurrección del e fenezcera en fyn de la quaresma del año venidero, de
quinientos e treinta e tres". Esto no puede significar, sin embargo, que
se permitía vender carne durante la cuaresma. La sociedad colonial, aun
en sus inicios, tomaba muy en serio sus obligaciones religiosas, y esta
noticia debe tomarse en el sentido de que la concesión duraba todo ese
tiempo, pero que no debía ejercerse durante la cuaresma.
59 Actas I, p. 8 1 . El 17 de agosto de 1526, se da licencia a Francisco
de Estrada para que pese en septiembre 5 0 puercos, ibid, p. 102. El 3,1
de agosto se da permiso a Sancho de Frías, para que pese 50 puercos después que haya pesado los suyos Francisco de Estrada, ibid, p. 104.
60 ibid,
p.
161.
61 Actas II, p. 8 1 .
62 "e porque abiendo como ay muchos criadores... y cortando los
dichos criadores todo lo que resta del año", ibid, p. 189. En la misma
acta se asienta "que por quanto en el arrendamiento de las carnescerias
LA
GANADERIA
EN NUEVA
ESPAÑA
565
questa hecho deste presente año esta que los criadores de ganados desta
cibdad puedan cortar sus carnes cada que quisieren".
63 lbid, p. 19o.
64 Loe. cit.
65 Acta del 23 de enero de 1531, Actas II, p. 8 1 .
66 Loe. cit.
67 Actas III, pp. 45-46.
68 lbid, p. 46.
69 Loe. cit.
70 ibid, . 7 8 .
71 Loe. cit.
72 Actas II, p. 85.
73 Actas I, p. 109. A la segunda ocasión la multa debía doblarse, y
a la tercera, además de multiplicarse por tres, se darían al carnicero
10o azotes.
74 lbid, p. 1 3 1 .
75 Actas II, p. 8 1 .
76 Actas I, p. 4 1 .
77 En enero de 1526 se afirma que han bajado de precio tanto las
mercancías que venían de Castilla, como las de la tierra, ibid, p. 7 0 ;
"viendo que de cada dia se puebla mas esta nueva España especialmente
esta diicha cibdad e los mantenimientos e otras provisiones valen mas
barato e a menos precio de como solían", ibid, p. 72.
78 4 enero 1527: se exige a los comerciantes tener sus aranceles en
lugar visible; multa de 20 pesos de oro, ibid, p. 114; 4 marzo 1527, se
pregona que los comerciantes lleven sus aranceles al cabildo para ser
tasados, y se impone una multa de 10 pesos de oro al que no lo haga
así, ibid, pp. 124-125; 7 mayo 1527, se ordena que se recojan los aranceles ya "tasados e moderados", y que se cumpla con ellos bajo pena
de multa de 20 pesos de oro, ibid. pp. 130-131.
79 27 octubre 1525: se ordena sacar todos los puercos de los términos
de la cibdad, para que no anden por las calles; pena: pérdida del quinto de los puercos, ibid, p. 58; 13 abril 1526: se prohibe que los puercos
anden sueltos por las calles, y se señala sitio para su venta; pena: cualquier persona podrá matar a los puercos y quedarse con ellos, ibid, p.
82; 18 septiembre 1526: se repite lo anterior y se aumenta a la pena
una multa de 2 pesos de oro por cabeza; 15 octubre 1526, se repite la
orden, y se aclara que n i siquiera los podrá llevar por las calles el que
fuera a pesarlos, ibid, p. 108; 4 enero 1527, se repite lo anterior y se
vuelve a señalar sitio para la venta de puercos, ibid, p. 114; 4 marzo
1527, la misma orden; pena: 2 pesos de oro por cabeza y pérdida de los
puercos; 22 enero 1528, la misma prohibición; se permite que, para llevar los puercos al campo, salgan hasta una hora después de salido el
sol y los regresen después de la puesta, ibid, pp. 158-159; 5 junio 1528,,
p
566
JOSÉ
MATESANZ
se revoca la ordenanza que prohibía vender puercos en la plaza, y se da
permiso de las 2 de la tarde a medianoche, ibid, p. 171. La prohibición
de que transiten puercos por las calles de la ciudad, se repite en 1530,
Actas II, p. 46.; en 1532, ibid, p. 191 y en 1534, Actas III, p. 79.
so "Arrelde. s.m. Pesa de quatro libras. Comunmente se usa de ellas
para pesar la carne de las reses". Diccionario de la Lengua Castellana
compuesto por la Real Academia Española. Madrid, Joaquín Ibarra,
1780, p. 9 9 .
81 Esta equivalencia la he tomado de Jorge A. GARCES, Palografia
Diplomática Española y sus peculiaridades en América, Publicaciones del
Archivo de la Ciudad, volumen 25, Quito, Casa de la Cultura Ecuatoriana, 1949.
82 Actas, I, p. 6
S3 Ibid, p. 48. En la misma acta se fijan los precios de la gallina,
"de la tierra buena que no sea polla", en 4 reales, equivalente por lo
tanto a 1 arrilde de carne de puerco. Un gallo grande, "de papada", se
daba a 6 reales y un conejo a 2 .
84 Ibid, p. 57.
85 Ibid, p. 8o.
86 LOC. Cit.
87 ibid, p. 8 1 .
88 Ibid, p. 83.
S9 Ibid, p. 108.
90 ibid, p. 124.
91 Ibid, pp. 129-130.
92 ibid, p. 1 6 1 .
93 Ibid, p. n o .
94 Ibid, pp. 117, 133, 134, 136, 139, 142, 147.
95 Ibid, pp. 163, 176-177, 177, 180, 183.
96 Actas II, pp. 6 4 , 6 4 - 6 5 , 6 7 , 7 0 , 7 4 .
97 Ibid, pp. 9 2 , 9 3 , 105.
98 Ibid, pp. 92, 93, 105. (cfr. nota 16).
99 Actas III, p. 56.
100 Actas II, p. 8 1 .
101 Ibid, p. 94.
102 ibid, p. 132.
103 ibid, p. 172. En esta acta se dan dos precios para la carne de
carnero; castrado, 5 0 maravedís; sin castrar. 4 4 maravedís. He escogido
el precio mayor porque, de acuerdo con una queja que se da al cabildo,
los carniceros venden ambos tipos de carne a este precio, dando una
por otra, ibid, p. 174.
104 Loc. cit.
105 Actas III, p. 17.
106 ibid, p. 4 3 .
Descargar