La semana cómica. 20 de marzo de 1891, nº 10

Anuncio
Afio V.
Barcelona 20 de Marzo de 1891
JU L IO R U IZ .
Ayuntamiento de Madrid
Núm. lo.
U N ESTRENO
A l c o n tin u a r la audiencia,ciaanfio el h u jier,
m u y g ra v e , h u b o im p u e sto silencio á l 'n u m e ­
ro so y escogido piiblico que se h a b l a d isp u ta ­
do la s tr ib u n a s d u r a n te m á s d 6 u n m«s, e lp re - _
sid ente:co n cedió la p alettea á la d eíen sa . T '
'Tillóii, el no-vicio, q u e h a b la b a en a q u e l-d ía
p o r vez p r im e ra , y á qu ie n la s d a m a s to d a s
d ir ig ía n c u rio sa s su s gem elo s, ir g u ió co n g r a n
m e s u ra su cuerpo colosal, p a só l a d ie s tr a p o r
la espesa y le o n in a c a b e lle ra que 1© t e n í a o r ­
gu llo so , alzó los ojos p o r s a n ta in sp ira c ió n en ­
cendidos, y con noblo a d e m á n dijo;
«Señores:
»No h a y d em en cia m á s tr is t e , n i m á s m o n s­
tr u o s a acción, n i crím eti m á s h o rre n d o , que el
del h u m a n o sé r que se le v a n ta c o n tra aquel
o tro sé r qué le dió v ida, y b a ñ a e n p ro p ia sanr e la p a r r ic id a m a n o . Se c o n tu rb a a n g u s tia a l a m e n te; se p r e g u n ta , sin e n c o n tr a r re sp u e s­
t a a c la r a to r ia , cómo pu ed e o l v i d a r 'u n a c r ia ­
t u r a , e s ta n d o e n la raz ó n , que si re s p ira , si s o ­
la z a s u v is ta con los cu ad ro s esp le n d id o s dél
cielo,- de lo s floridos cam pos, d e l g ig a n te s c o
m a r, d e la s b ellez as q u e con m a te r n o a f á n á
c a d a paso n o s b r in d a l a benéfica n a t u r a , se lo
deb e á aq u e l h o m bre-q u e, desde la n iñ e z ,-le
a c o s tu m b ra ro n á lla m a r con el n o m b re d u lc ísi­
m o d e p a d re , á q u i e n le e n s e ñ a r o n á a m a r y obe­
decer, q u e dió á gu cu erp o e l t a n sa b ro so p a n
y echó en s u seno los g érm e n es d ivinos de h o ­
n o r y d e v ir tu d ; cómo p u e d e olv idarlo h a s ta el
ex tre m o de a rm a rs e , y fu rib u n d a , d e r r a m a n ­
do el in su lto p o r los .labios, la faz le ta l, los
ojos in y e cta d o s, t r u n c a r d e u n solo golpe,
en érg ico y ce rte ro , la e x iste n c ia k q u e d eb e su.
e x iste n cia .
. . .
^ B a rb a rie in c o m p ren sib le, im p erd o n ab le ,
que n o s h a c o d u d a r, desco n so la d o s p o r la e s tu ­
pefacció n, d e lñ n s u p v e m o á que l a h u m a n i d a a
m a rc h a y as p ira ; b a r b a rie incoñaprensible, imperdona'ble, q u e a r r a n c a a y e s de espant_p y de
dolor á tod o e l m u n d o , que no h a l la e n n a d ie
e x c u sa n i p erd ó n . Y ese es el c rim e n de la m u ­
j e r s e n ta d a a n te vosotros. E s p a r r ic id a , y sa n a
en s u ra z ó n ; es p a r r ic id a , y a p e n as si h a cum ­
plido qu in ce a ñ o s; es p a r r ic id a , sí: e lla lo h a
dicho, sin descaro , en v erd a d , m a s coii firm eza;
y s in em b arg o , no caer-á su cráneo^ en público
cad also, ño p a s a r á s iq u ie ra á v i v i r e n p r e s i­
dio; s a ld rá de este rec in to , lib re, ab s u e lta , que
a s í lo leo’ en el a lm a del ju ra d o .
» ¿ Q u i é n se le v a n t a r á c o n tr a ese fallo, cono­
c ié n d o lo s h e c h o s ? ...'O id m e . S eré b rev e , que
l a elocu en cia sólo es n e c e s a r ia o u a n d iib a y que
defender; h o y sólo b a s ta e x p lic a r. M a g d ale n a
F ris ó n , por q u ie n p ero ro , n ac ió de p ad re s p o ­
b re s y a rte sa n o s , a l cabo de tr e s añ os d e un
m a trim o n io h a s ta e n to n ce s feliz. S u p ad re ,
J a im e , ob rero fu n d id o r, n o v ió en s u h ij a m as
q u e u n a n u e v a c a rg a , y , pocos m eses después
del n a c im ie n to , e n tró bebido, ira c u n d o , íu rio so, y en s u lo c u ra quiso e c h a r p o r el b alcó n a
su co n so rte y a l fru to d e s u iinión.
sD esde a q u e l día, no h u b o sá b ad o a lg u n o en
que no h u b ie se p a re c id a escen a; e r a J aim e s a ­
f
ñ u d o d u r a n te l a se m a n a , p e ro e n e l fondo b u e ­
n o ;' el sá b ad o , e s c ita d o p o r l a em briag u ez
c o n tin u a , e r a u n m a lv ad o , u n loco: n o s lo h a
dicho su esposa en s u dec la ra ció n . E s t a m ujer,
E u f r a s i a L a b a s tid a , se h a b í a casado m u y e n a ­
m o rad a ;-h u m ild e , afable, te n ía p o r su m arido
u n re sp e to t a n p ro fu n d o , q u e r a y a b a en la v e ­
n e ra c ió n : no p o d ía e lla c e n su ra rlo , n i m enos
co n d u c irlo ; s u f r í a los m a lo s tr a to s , la s p a li­
zas; con s u tr a b a jo b ie n re tr ib u id o de b o rd a ­
d o ra en oro, r e p a r a b a la s p é rd id a s que J a im e
h a c ía á la ca ja , beb ien d o en l a ta b e r n a s u sa?
la rio , y ed u c ab a á s u h ija e n el am ó r del padre,
re p itié n d o la que, en s u r u d a fae n a, le e i;a f o r ­
zoso b e b e r p a r a a n im a r su s fu erza s, y qi^e u n a
v e z b e b id o , en lo q u ec ía y no e r a re s p o n s a b le de
su s acto s.
•
» P ero creció la n iñ a ; y —¡bien lo v e is en s u
e le v a d a f re n te , e n s u s ojos se re n o s, b ie n a b ie r ­
tos, en la d elicad eza de la-ó u rv a -que fo rm a n
los dos l a b i o s ! - e r a de v iv a y c la r a in t e li g e n ­
cia. Con l a n a t u r a l a g ita c ió n de su s ano s, d i s ­
g u s ta b a á s u p ad re , que e n ella, so b re todo,
q u e r ía ce b ar s u ra b ia ; n u n c a la dijo n a d a que
no fuese c ru e l, n i e s ta n d o ayuno;_ n u n c a la
ac a ric ió ni l a besó ja m á s . E n cam b io , s u m a ­
d re la a m a b a con f re n é tic o delirio, y se lo p ro ­
b a b a s ie m p re rec ib ie n d o los golpes del m a rid o
á la hija- d irig id o s, ex c u sá n d o la y am p aran dola.
„
..
» M ag d alen a, á los tre c e an os, e ra y a c a s i i a
m u je r que v eis, a lta , ro b u s ta , lle n a de.generosa sa n g re ; r e s p e ta b a a l a u t o r de su s d ía s, m as
no le -a m a b a n i lo p o d ía q u e re r. T odo s u alec to ,
y es in m en so , lo m e re c ía s u m a d re , á quien,
en u n a en ferm ed ad b a s ta n t e g ra v e , veló '^eintid o s noch es, s e n ta d a en u n a silla, cu m p lien ­
do los q u e h a c e re s de la casa, b o rd an d o , p ues
se g u ía el oficio m a te r n o con s u m a h a b ilid a d .
D esde é s ta época se n o ta u n cam bio .en J a im e ,
q u e d eja de b e b e r d u r a n te alg u n o s m eses.
M a g d a le n a , q u e es g ra v e , de suyo r e fle x iv a y
no apocada, le h a b ló con se rie d ad ; s in ofen ­
derle, su p o a r r o ja r le a l ro s tr o s u c o n d u c ta f a ­
ta l; y el p a d re , h o m b re de c in c u e n ta y dos
añ os, escuchó a q u e lla voz, sin tió v en glienza,
p ro m etió no b eb e r. T a lo h e dicho; solo
f u é p o r a lg u n o s m eses.
« L u ego v olv ió á b e b e r y co n m á s ansia- que
a n te s de d ejarlo . E s ta f a f ta al p re sta d o j u r a ­
m e n to h izo q u e M a g d a le n a p erd ie se e n p a r te
el resp e to q u e á J a i m e h a b ía te n id o . Y sin
o c u p a rse de él, sólo cifró su s m ira s e n q u e n a ­
da f a lta s e á s u m a d re , m ed io c ie g a de la p a ­
sa d a en fe rm e d ad , y a in ú t il é in c a p a z d e g a n a r
u n cén tim o . L a có lera del viejo, sin r a z ó n a p a ­
r e n te , r e c a ía a h o r a en E u f r a s ia , y M a g d ale n a,
salien d o á s u d efe n sa, re c ib ía lo s go lp es a la
m a d re d irig id o s, p a g á n d o le así aq uellos que
p o r ella e n u n tiem p o re c ib ie ra .
»E1 d ic ta m e n le g a l fa c u lta tiv o h a p ro b ad o
que J a im e te n ia la m a n o d u ra . H a y en la es­
p a ld a d e m i d efen d id a u u a a n c h a cica triz , r e ­
cu erdo e te rn o d e u n a p r o fu n d a h e r id a p r a c ti­
c a d a con u n h ie r r o sin p u n ta , u n d ía de ir a te ­
r rib le . T ie n e u n d ie n te q u eb rad o por l a m itad ,
y en u n to b illo o tr a h e r id a , a u n a b ie r ta , que
l a h a c e cojear. A p e s a r de esto, M a g d a le n a
Ayuntamiento de Madrid
s e g u ía re sp e ta n d o á su p a d re ; y a u n q u e es m u y
f u e r te M a g d ale n a, y p u d ie ra h a b e r la s tim a d o
á q u ie n a s i l a la s tim a b a , se h a p ro bad o q u e el
cu erpo de éste no te n ía la m á s lig e r a eq u i­
mosis
»Es que, sin o co m p re n d ía , como su m a d re , la
n ec esid ad d e b e b e r que te n ía J a im e , lo excu­
s a b a y lo p e r d o n a b a co n l a v a s ta conraiseración áe s u pecho; pu es lo h a b é is oido, y acaso
p o r Tez p r im e ra en los a n a le s d e l a c rim in a li­
d a d eu ro p e a, u n p a r r ic i d a h a te n id o sólo te sti- g o s en defensa; en v a n o b a llam a d o voces la
ac u sa ció n para, q u e a te s tig u a s e n c o n tra l a cu l­
p ad a ; n i u n a so la se h a elevado p a r a ello, y no
h a y u n a , se a de h o m b re ó d e m u jer, q u e no
h a y a diclio cu á n a m a n te b ija e ra con s u m a ­
dre, c u á n a m a b le j t i e r n a con to d os, c u á n ca­
r i t a t i v a p a r a co a su s vec in o s p o bres, cu á n
c o m p lac ie n te con los n iñ o s, q u e fa m ilia rm e n te
l a lla m a b a n la m a drecita .
s P e r o lle g a m o s a l m o m en to f a ta l. E r a en
D iciem b re, en l a n o c h e del 15 al,16, S in q u e lu ­
ciesen los in te r m ite n te s reflejos d e l r e lá m p a ­
go, el r u m o r v a g o de le jan o s tr u e n o s se oía ds
vez e n cuando; y del cielo so m b río q u e e n v o l­
v ía en d e n s a n ie b la los tejad os, se d esp re n d ía
u n a ll u v ia m e n u d a y p e rs is te n te , enlo dazan d o
la s ca lle s s o lita r ia s . Como sie m p re, E u fr a s ia
y M a g d a le n a e s p e ra b a n a l je fe del h o g a r , pu es
e r a u n sáb ado , d ía de p a g a en l a fá b ric a . E s ­
ta b a M a g d a le n a s e n ta d a á s u la b o r, daiído la
e s p a ld a a la p u e r ta d e e n tr a d a . Os r u e g o la
m a y o r aten c ió n , q u e no h a y d e ta lle p o r in s ig ­
n ific a n te q u e p a re z c a , q u e n o se a c a p ita l p a ra
el caso.
» L a m a d re , E u f r a s ia , p a s e a b a p o r el c u a rto ,
m á s q u e n u n c a a la r m a d a , pues e r a n y a la s dos
d e la m a ñ a n a , y a u n q u e e ra f r í a la n o ch e, te ­
n í a del tod o a b i e r ta la v e n ta n a , á la que se
a s o m a b a á c a d a in s ta n te . Oye de p r o n to pasos
dice: «A hí e s tá ya», e x b a la n d o un su spiro ,
a im e e n tr a b a , en efecto, y ¡cosa r a r a ! en el
m a y o r silencio. P a s ó p o r d e trá s de M a g d ale n a
y fa é á s e n ta r s e á la m esa, p id ien d o que com er.
L e h a b í a n g u a r d a d o la sopa; oo h a b ía fuego.
L a h ij a se e v a n tó ; cogió u n b a c h ita p a r a p a r ­
Í
t i r m a d e r a y en c en d e r a l m om ento. E s ta b a en­
to n c e s de r o d illa s d e la n te del b o g a r; v e ía á su
m a d re colocad a á dos pasos, m a s no v e ía á su
p adre.
»De p ro n to oyó u n ru g id o como d e a n im a l
fe ro z , p aso s p esad o s de u n cuerpo vacilante',
una' p a la b ra -o b sc e n a que n o es d ab le decir, y,
alza n d o a l p u n to la cabeza, oyó u n ¡ay! y vió
r o d a r á E u f i a s i a por el s r e lo , sa n g ra n d o , h e ­
r id a en la g a r g a n ta - c o n u n tije re ta z o , b e r id a
h o r r ib l e que b ie n p o d ía a b r ir p aso á la v id a .
«Al fln rev en tó » , dice 'en esto el an c ia n o . Y
en to n ce s M a g d a le n a , loca al v e r á s u m a d re
e x á n im e p o r tie r r a , cre y é n d o la c a d á v e r, ru g ió
como u n a h ie n a , y g ritó : «¡Bruto, b ru to , bo­
rracho!»
»Y m a rc h a n d o h á c ia e l viejo, con e l b a c h a
que no h a b ía so ltad o , sin- decir n a d a m ás, le .
h en d ió la fre n te ; lu e g o se desm ayó.
s A b o ra , señ ores, s u m a d re e s tá e n el h o sp i­
t a l h a c e tr e s meses; co n v a le cie n te , es p e ra el
ú n ic o consuelo de s u v id a , á su c a riñ o solo, al
ad o ra d o f r u to que en s u seno llevó; no h a y p a ­
r a e lla sosiego en esto s días, no p a s a b o r a siñ
q u e d e r ra m e lá g rim a s , p en san do en la c r ia tu r a
que g im e en la p risió n ; s u e ñ a con e l l a y e n sus
su eños la lla m a «m i h ija, m i am o r, m i d u l­
ce pren d a;» esto es d eciro s que la m a d re la a b ­
su e lv e y la perd o na; ta m b ié n l a a b su elv e Dios;
q u e h a d eclarad o a q u í s u confesor y con de­
n u e d o h a dicho a n te ese C risto que la ju z g a
in o cente. E n fin, v o so tro s que te n e is corazón,
que no a p re c ia is sin o con él, la h a b e is ta m b ié n
a b s u e lto y a . D a d la pues, lib e r ta d , d a d la el
consiielo de a b r a z a r a s u m a d re y so ste n e rla
en su a v a n z a d a edad; d a d la el consuelo de ir
á p o s tr a r s e h u m ild e a n te la tvimba del a u to r
de su s d ías y p e d irle p erdón; q u e h a b l a r á el
m u e rto y la p erd o n a rá .»
N a d a m á s dijo el n ovicio T íllón, p ero las
d am as llo ra b a n co n v u lsiv a s, la s tr ib u n a s
a p la u d ía n con es tru e n d o , y el J u r a d o fijaba
e n M a g d a le n a im as n iira d a s t a n s u a v e s y se n ­
ti d a s , q u e e r a n claro y se g u ro ind icio de la ab ­
so lu c ió n p o r todos rec lam ad a .
L . G a r c ía - R a m ó n .
LA. IN A G U A N T A B L E H A B L A D O R A
Gustóme un cuarto tercero
de la calle de U Bola,
y bajé, pro n to á alquilac'e,
una escalera tras otra.
H allé al paso á la portera
que ya, lenguaz como todas
(menos cuando la justicia
de hechos que han visto se ir.forma),
antes de tom ar las llaves,
la fácil palabra toma,
y esta relación rae suelta,
como quien suelta cien bombas:
— Sin que usted me díga cad a ,
sé que el cuarto le acomoda,..
¡Qué gala, qué gabinetes,
qué cocina 7 qué alcobasl,,.
<Pues adetnSs, caballero,
sépalo usted desde ahora*
tendrá usted ucos vecinos
que son muy bueaas personas.
*E n el entresuelo vive
don Melquíades L anzacorta,
c om andante de lancerss,
que hoy es jefe de rem onta,
y tiene tres hijas guapas
y una mujer muy graciosa,
que r'éciben... e n visita
á m ucha gente de tropa,
s E q el principal, un viejo
que sufre u n poco de go ta
7
y tiene una ama de llaves
que es una soberbia moza,
que le hizo hacer testamento,
porque se h a olido las onzas
y quiere que á los sobrinos
n o les deje ni una mota,
»Eri el segundo derecha,
vive una viudita sola,
que anda siempre de bureo
y ella dice que d e compras.
»En el de la izquierda, \ía p rim o
de una actriz de éstas p f r horas,
muy vestidas en la calle
y e n el teatro sin ropa.
>A1 iado de u sted.;. ¡Pues digo!
Ayuntamiento de Madrid
D E A CTU A LID A D ,
3
(Oz—N
por
B lawch .
^
Ayuntamiento de Madrid
L A S E M A N A C O M IC A
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E L A R T E DE HACER PE R R O S, p o r M e l i t ó n G o n z á l e z .
I.
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3.
1,
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I.
2.
I.
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3.
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Ayuntamiento de Madrid
^
pendientes de aquella boca.
»Asi se distraen las pobres;
Boca de m anga de riego,
pues, p o r lo que oigo á la Eustoquia,
qne inunda, y m ancha, y enloda,
la cocinera, comprendo
cuando d a ppsto á su lenguaa
pof qué esas chicas n o engordan,
/a inaguantable habladoi-a.
«E n el sotabanco..,!— ¡Basial
grité al fin, harto de historias;
E d u a r d o B ü s t il l o
y alii quedan los pisos altos,
Si es usté amigo de brom a,
v a üslé á divertirse mucho
con las niñas de Mazorra,
»SoR cinco, y las cinco cantan
6 tocan alguna cosa,
y los sábados reciben
y arman unas ¡que da glorial
E L P A N NUESTRO...
H izo A dán la felonía,
y desde el instante aquél,
todos nos ganamos él
p a n nuestro d t cada día
Si Adán no llega á faltar
y el divino encono ahorra,
viviríamos de gorra,
á gusto y sin trabajar.
L o quiso la suerte loca
y el castigo es evidente,
Tiene que sudar la frente
lo que entra por nuestra boca.
Y
n o hay apuro ni afán
que e n el ham bre no cifremos.
¡No hay riesgo que no afrontemos
por el m endrug > de pan!
¿Que un orador chilla y pide
ibirta-l amplia y c-ímpleia>....
No iiay tal cosa; es la U n t a
la que sus actos preside.
N o es que sus frases aborden
el bien de la hum anidad;
es que cm/ií libertad^
como otros com in d el orden.
E l incomparable actor,
que con arte peregrino
ota se ñnge asesino
ora egregio emperador,
muestra su talento vario
y finge placer y pena,
porque se busca en la escena
u n panicillo diario.
E l m ili'ar aguerrido,
q^ue, p o r la causa que sea,
lanzándose i. la pelea
l u c h i y v e n c e decidido,
n o es que por la patria amada
se interesa ni se amósex:
¡es que defiende la rosca
con la punta de la espada!
E l incansable Doctor,
que junto al enfermo inerte
le d á largas á la muerte,
calm ando agudo dolor,
no es que por am or cristiano
muestre ca.’iñoso afán:
es que se queda sin p a n
si se muere el parroquiano.
¡Sacro fuegn, inteligencia,
en vano aguardais coronas!
¡E n cerrando las fáhodas
se aca b iro n arte y ciencias!
No habiendo pan, no hay de que.
¡H ista la forma divina
del altar se hace de h irin a ,
porque alim ente la fé!
Gloria, laurel.,. Necio afán
que ninguno conprendemos.
¡ L is hombres iodo lo h icem os
por el pedazo de pan]
J o sé J ackson V
eyan
.
T en go , en cam bio, u n a p a r ie n ta q u e no u s a
m á s que u n a le n g u a ; pero es v ip e r in a y v a le
p o r c u a tro .
L a s v e n ta ja s de u n a s le n g u a s so b re o tra s
h a n dado l u g a r á s e ria s discusiones."
—A m í, q u e m e d en la in g le s a ,—d ice uno
q ue-a n d a m u y d e p risa .
ESDB la con fu sió n de B ab el
— ¡E rro r!—c o n te sta o tro .—L a le n g u a f r a n ­
h a s ta l a co n fu sió n d e id e a s
q^ue r e i n a a h o r a , lia ofrecido
cesa es la m á s deliciosa.
’gvan im p o rta n c ia eso de las
_P u e s á m í, u n a c o r is ta i t a l i a n a m e enseñó
le n g u a s.
l a s u y a , y n o creo e n c o n tr a r o tr a ig u a l.
D ios ca stig ó l a so b e rb ia de
—N o h a g a u s te d caso. T o d as la s c o rista s
los h o m b re s a rm a n d o m i lío
la s tie n e n id é n tic a s. ¿No v e u s te d q u e c a n ta n
d e id io m as que n i E l m ism o lo en­
lo m ism o?
te n d ió .
—¿D e qué se h a b la ? —p r e g u n ta u n in tru s o .
t i n prójim o cvialquiera le pedía
—D e le n g u a s . ¿C u ál es la que u s te d p r e ­
á o tro u n o s z a p a to s , y é s te le l l e ­
fiere?
v a b a u n g o rro . F u la n o le p e d ía
—L a de b u ey .
cinco d u ro s á Z u ta n o , j re c ib ía
—P u e s yo la s de g a to , m o jad as e n t é , —dice
cinco p u n ta p ié s . B ajo este p u n to
o tro q u e tie n e le n g u a d e estropajo.
de v is t a , f u l u n a v e n ta ja la con­
E n to n c e s se le v a n ta u n lin g ü ista , y exclam a;
fusión.
—S eñores, h o y se lea h a d e s a ta d o á u s te d e s
N a d ie se en ten d ía .
l a le n g u a , h a b la n d o de to do lo q u e n o n o s i n ­
Y
a u n h o y , á p e s ater rede
r n d o , p u e s , señore.?, q u e debem os
s a . teEnnetie
le n g u a m a d re, los esp añ o les no n o s e n te n ­
v o lv e r á n u e s tr o te m a : le n g u a s co n sid e ra d a s
dem os.
como id io iáa s.
E l q u e p resu m e de in s tru id o debe po seer
—¡N osotros n o en ten d e m o s n ad a !
dos le n g u a s , cu a n d o men.03. L a s h ija s de la s
—¡Calle u s te d , deslenguado!
f a m ilia s m á s p u d ie n tes, a p re n d e n v a ria s : f r a n ­
_¿Y á. u s te d q u ié n le m e te á d ir ig ir ?
cesa, in g le sa , a lem a n a, etc. L a s a p r e n d e n to ­
—E s u s te d u n a lengu a d e escorpión.
d a s, y lu e g o no h a b l a n s i n g a n a .
LEN^GUAS
Ayuntamiento de Madrid
/o
— ¡Q u e s e l e v a á u s te d la le n g u a , y co m o y o
lio t e n g o p e l o s e n l a m í a ! .. .
—N i. y o m e l a m u e r d o t a m p o c o .
Y
a sí c o n tin ú a la d is p u ta , h a s ta lle g a r á u n
i'e s ia } (T a n t\ e n d o n d e a m b o s c o n t r i n c a n t e s , p a ­
r a c e le b ra r la s p a c e s, se h a c e n s e r v i r u n a s
le n g u a s d e lic io s a s y u n le n g v a d o e x c e le n te .
V a r io s d ip u ta d o s , s e g ú n d ic e n m a la s le n ­
g u a s, p a r a c o n se g u ir el c a rg o , h a n te n id o que
h a b l a r Qon l e n g J a .d e p l a t a .
^ ¿ S . a b e u ste d -—m e d e c í a u n s a c r i s t á n — p o r
q u é h a n - p o d i d o ii: t a n t o s p e r e g r i n o s á E o m a ?
— P o r q u e t e n d r i a n d in e ro .
— Y l e n g u a . Q u ie n le n g u a h d , á R o m a v a .
P e ro es el caso que m u c h o s h a n v u e lto s in d i­
n e r o , y c o n u n p á l m o d e le n g u a f u e r a .
H a y q u ie n se p a s a l a v id a e stu d ia n d o la s
l e n g u a s p r i m i t i v a s , d i f e i 'e i i c i á n d o l a s d e l a s
d e r iv a d a s , y a v e r i g u a n d o c u á le s fa e r o n a is la d9 ra s , y c u a le s a g ú tin a d o ra s.
A o tro s l e s d a p o r l a s o rie n ta le s , y se d e so ­
r ie n ta n m u c h a s veces.
L a s m u e r t a s , s ó lo p u e d e n s u b s is ti r e n lo s
c e m e n te rio s .
I b a á d e cirles á u s te d e s u n a c o sa q u e te n ía
e n la p u n t a d e la le n g u a , y q u e n o r e c u e r d o .
P e r o m e p a re c e q u e y a l ie d ich o b a s ta n te , 6
d e m a s ia d o , p a r a c a n s a r á lo s le c to re S j ¡Q u é le
v a m o s á h a c e r ! S o y s u e lto d e le n g u a , y v o y á
a tá rm e la .
S i h a n le íd o c o n p a c ie n c ia e s ta s lín e a s , m e
h a r é le n g u a s d e l a a m a b i l i d a d d e u s t e d e s .
JU A H U E LA C a u z F e r e e e ,
L A COLA D EL DIABLO
H e oído que Lucifer,
d ando pruebas d e tener
costumbres un ta n to .., toscas,
con el rabo espanta moscas
cuando n o tiene q u i hacer;
distraccióa que yo ni aI<>bo
ni censuro; al fin y al cabo,
¡qué le importa eso á la gente!
¿no es libre completamente
el usufructo del rabo?
N o tendrá ese b u e n señor
á las moscas gra n horror,
sf, como el cuento revela,
sólo en sus ocios apela
á ese extremo... posterior.
Quizá en su palacio ignoto,
poniendo á su3 gustes coto,
sólo el rabo desenrosca
cuando le f ic a la mosca,
p o r'n o arm ar un alboroto.
Quizá su 'pacíercia es tanta
que de las moscas aguanta
la molestia, baladí
considerándola, y,
sólo con el rabo espanta
á pretendientes eternos,
charlatanes sempiternos
y políticos tam brones;
es decir, á los moscones
que bajan á los inñernos.
Quizá cuando en la sombría
región les d a la mania
de p<*gar, lo general
es emplear la cola, igual
que e n cualquier carpintería.
Pero, aun siendo Luzbel cruel,
quisiera yo ser lo que é l ;
porque ¿qué mosca no expone
Is vida, si se le pone
en la nariz á Luzbel?
Yo le envidio, y con razón:
mí pobre imaginación
á dar al traste n o acierta
con una mosquita muerta
que parece un moscardón:
una beata d e oficio
que me va i sacar de quicio;'
no muy pobre, pero en
punto á edad, Matusalén,
y en punto á herm osura, Picio.
¡Qué mosca! ¡Me desespera!
Y yo no encuentro manera
que me siga de eiitar;
no la h e podido espantar
¡ni e spachurrada siquiera!
Si yo fuera sólo un día
Lucifer, la deshacía.
]Ay, si yo tuviera cola,
como mí gato de A ngola,
pa ra m alar á esa arpía!
¡Ay,,si yo de Lucifer
llegar pudiera á tener
las formas feas y toscas...
para espantar á las moscas
cuando n o hubiera q u e h ac er!
¡Por qué causas especiales.
Dios, á mi y á mis igaales,
na d a nos dió pa ra atrás
y se lo dió á Satanás
y á otros muchos animales?
¡Quién con un rabo c ontara
que á las moscas espantara!
|Ay, si yo un rabo tuviera,
pa ra que esa mosca huyera
en cuanto se lo enseñara!,,.
Pero,., perdona, Sefior.
Perdónam e, p o r favor,
cuanto de decir acabo...
¡^i $e le ensífiara el rabo
puede que fuera peor!...’
F
ernando
S equra
L A V IC A R IA .
Según es quien la visita
y según es el objeto
que llevan los visitantes,
su intención y su deseo,
tom a formas tan distintas
y tan distintos aspectos,
que ya es zaguán de la gloria,
ya antesala del infierno.
Doncella que sólo tiene
de su doncellez recuerdos
y lle^a á la Vicaria
conducida por un viejo,
que esp-oso será de ncm brs
y oso no más por los hechos,
hace de tal oñcina
cuarto d i actriz, con objeto
d e disfrazarse de honrada,
m ientras le convenga serlo.
P a ra m uchacho que va
porque h^ tragado el anzueH,
que nada sabe del mundo,
ni sio e lo que es a ^ ’iello,
y va con primos y suegra
que oficia d : cancerbjro,
para e s; es la Vicaiia
antesala del iifijc a o ,
y si e n tra s : d i á los diablos,
Ayuntamiento de Madrid
15 C É N T IM O S
LrfA SSM A l C Ó M I C A
15 C É N T IM O S
C A V I L j L/ I O N E S .
' ñ i e : y com p osición de Julio Ruiz, dibajado
V o vivia feliz
cu an d o u n a id e a M udjó á m i B e n ie ,
lin fotojr&fias de Audouard,' POR R kNAIÍ.
lie n io d o m e d e asom bro.
lA .quelU id ea turbó m i esisC^nciaí
'■ ’
,
“V '
t-L
ice
-o'
’L'
1■A
-
í
’
P e r o , reflexio n á n d o lo ,
dije:
A mf ¿qu6
d >«
im porte?
Ayuntamiento de Madrid
¡S i jro lo v e o to d o l
estos le to m a n el pelo
y le p o n e n e n l a fr«nte
l a se ñ al d e lo s del g rem io .
A r is tó c r a ta a tru in ad o ,
q u e b u sc a e n el casam ie n to
lo q u e p e rd ie ra e n o rg ias
y v erg o n z o so s recteos,
e n tr a a lli c o m o q u ie n e n tr a
al d e s p a c h o d e u n b a n q u e r o ;
firm a p o r q u e a lg u ien le da
p o c a q u ella firm a precio,
y ¡as le tra s d e su n o m b re
h a c e le tra s d e com ercio.
S i alg u n o va p o r am or
y si llev a, poc ejem p lo , .
¿ u n a g racio sa m o re n a
d e ojos ra s g a d o s y n e g ro s,
q u e acaricia!, al m ira r
y ofrecen la mar d e besos,
e n to n c e s l a V icaria
E duardo G a r c ía .
L a S eñora de R osablanca.
T ra d u c id o exp resam en te
es el c a m in o del cielo.
Y , eci fin, e n to d o s lo s c is o s
suele ser u n apo sen to ,
en el c u al h a y u n e s ia n ie
COD m u ch o s lib ro te s'v ie jf s,
u n a m esa y u n v icario ,
casi siem pre d e m al g e n io ,
q u e c asa á to d o el que va
y c o b r a los casam ien to s.
p a r a L A ScaiA NA C ó m i c a »
I,
—SI, am igo m ío ;— exclam ó Ja s e ñ o ra d e R o sab lan o a, c e rra n d o svi ab a n ic o violentam ente;^—
d e s e a ría que m e o c u rrie ra a lg o e x tra o rd in a r io ,
algo q u e r e b a s a r a los lím ite s d e lo -vulgar qne
m e ro d e a p o r to d a s p a r te s . M e f a s tid ia so b e ­
r a n a m e n t e e s ta ex iste n c ia m o n ó to n a.., E n el
b o sq u e lia y n n reco do q u e veo to d o s los días,
a n te s de com er, y en el cu al h a y fiiempre u n
c a b allero , q u e m e s a lu d a de u n m odo t a u cor­
te s como in so p o rta b le ... ¡D a ría c u a lq u ie r cosa
p o r no v e r a l c a b allero , n i p a s e a r p o r e l re c o ­
do del bosque! T odos lo s b a ile s á q u e asisto
son ig u a le s . T o d a s la s com id as á que m e i n ­
v i t a n son id é n tic a s, ta n t o en lo que se refiere
¿ los g e s to s y c o n v e rsac io n es d e los in v ita d o s,
como e n lo q u e a t a ñ e á los p la to s q u e com po­
n e n el m e n ú . N u e s tro s cocin ero s so n como
n u e s tr o s poetas: les f a l t a im a g in a c ió n ; d é l o
q u e r e s a l t a q u e los estó m a g o s m á s delicad os
a c a b a n p o r estair h a m b rie n to s de so p a de c o ­
les. T o c a n te a l am o r, esto y co n v e n cid a de que
en to d a s p a r te s es lo m ism o. íiRS m u je re s que
ca m b ia n d e a m a n te s , se to m a n u n tr a b a jo in ú ­
ti l. N o h a y o tr a v a r ie d a d que la de d ecir « E n ­
riq u e» , en v ez d e « C a rlo s » ,ó «Avelino». Yo
so y am ad a , p u esto q a e no so y fea. . P u e s bien:
á todos los que m e a d o ra n se le s o c u rre l a id e a
d e e n v ia rm e r a m ille te s , q u é u n a s veces so n de
ro sas ó g a r d e n ia s y o t r a s . d e . .. . g a r d e n ia s ó
r o s a s . Y to d o s los r a iñ ille te s
s a le n de c a sa de
la m in m a flo rista y o s te n ta n e n su e n v o ltu r a la
m ism a e s ta m p illa de la c r e az u l. P a r e c e que
to d a s la s p asio n es que in sp iro e s tá n s u je ta s á
u n ré g im e n in a lte ra b le , como e l q u e se u s a en
los p resid io s y en los c u a r te le s .. ¡Oh! m e des e s p e v a ta n ta m o n o to n ía ..
H izo la h e r m o s a r u b ia u n a p e q u e ñ a p a u s a ,
a c o rtó la d is ta n c ia que l a s e p a r a b a de s u v is i­
t a n t e y pro siguió:
—E l deseo de s a lir de este circu lo d e v u lg a g a rid a d e s en q u e vivo, m e h a c e á v ec es p e n ­
s a r b a s ta en el crim en ... P ro d u c ir en l a m u l ti­
t u d u n m o v im ie n to de a so m b ro , d e e s tu p e fa c ­
ción, es m i su eño do rado , su eño q u e a c a ric io
m u c h a s no ch es, m ie n tr a s finjo e scu c h ar, desde
m i palco de l a Ó pera, e l dúo de L os H ugonotes
ó e l a r ia fin al de Jí’o rm a, y m i e n tr a s que, desde
to d o s los ám b ito s de la s a la , m e s a lu d a n los
h o m b re s y m e c r itic a n d e s p ia d a d a m e n te la s
m u je re s .. Todo esto que digo le p a r e c e rá á
u ste d u n a colección de e x tra v a g a n c ia s ¿no es
v erd ad ? P u e s bien; se ré todo lo e x tra v a g a n te
q u e V. q u ie ra y le p ro p o rc io n a ré tin m o tiv o
m á s p a r a q u e m e a p liq u e ese calificativo . 'Fíje­
se, u s te d b ie n en lo que v oy á decirle a h o ra ...
Y o, q u e -ta n to h e h echo s u f r i r á los g a l a n t e a ­
dores de m á s fa m a ; yo , q u e m e h e m o stra d o in ­
sen sib le, en m u c h a s ocasiones, á la s m á s . a r - .
d ie n tes sú p lic a s y á la s p ro m e sa s m á s h a l a g a ­
d oras, no p o d ría n e g a r u n se n tim ie n to d e g r a ­
t i t u d e te r n a a l h o m b re que, p o r c.ia lq u ie r r a s ­
c o de in g e n io , ll e g a r a á c re a r á m i a lre d e d o r
u n a a tm ó s f e r a de cu rio sid a d y m e h ic ie ra ob­
je to d e l a a d m ira c ió n de l a m u c h e d u m b re ...
_¿A u n q u e ese h o m b re f u e r a y o ? —p re g u n to
tím id a m e n te el se ñ o r de Cerigny.^
—Si ese h o m b r e f u e r a V . , —replicó la se ñ o ra
d e E o s a b l a n c a —m i ag ra d e c im ie n to s e r ía ,...
ilim itad o .
Y
después de p r o n u n c ia r es ta s fra se s, e n v o l­
v ió á s u in te r lo c u to r e n u n a m i r a d a en lo q u e •
cedora.
I I.
D os m eses m á s ta r d e , e r a objeto d e to d a s
la s co n v e rsac io n es el robo coraetido eu u n a de
la s p rin c ip a le s jo y e ría s de Pavís;.'ro_bo ati'evidísim o, p e ro que n a d a te n ia de o r ig in a l... U n
h o m b re , q u e ro m p e co n el p u ñ o el c rista l de un
e s c a p a ra te , q u e se ap o d e ra de l a a lh a ja de m ás
p rec io , q u e h u y e d esp ués y q u e es alcanzad o
p o r la p o licía ... P e r o h a b í a co rrid o l a v o z de
q u e el p rocesad o ib a á m a n if e s ta r e l m otivo
q u e le obligó á c o m ete r e l robo, y d ec ía se t a m ­
b ié n q u e e s te m o tiv o e r a u n a p a s ió n vi.olentísim a in s p ir a d a p o r u n a h e r m o s a d a m a d e la
so ciedad ele g a n te .
L a h is t o r i a de a q u e l am o r d esg ra cia d o , cuyo
epílogo ib a á se r u n a co nd en a de lo s .tá b u n a les de ju s tic ia , se re f e r ía en voz h a ja y .d ab a
lu g a r á c o m e n ta rio s a n im a d ísim o s ... E lJ a d r o n
e r a u n jó v e n ta p ic e r o que, tr a b a ja n d o e n casa
de ia se ñ o ra de R —, sin tió por- e s ta d i s t i n g u i ­
d a s e ñ o ra u n a d e esas p asio n es v o lc á n ic a s que
h a c e n p e rd e r l a ra z ó n , y q u e so n ta n to m á s te ­
r r ib le s y a v a s a lla d o ra s , c u a n to m a y o r es la
d is ta u c ia q u e s e p a ra a l a d o ra d o r y á la m u ­
je r a d o ra d a con d e lir a n te fre n e sí. E l p rim ero
v e ía se o blig ado á a h o g a r a q u e l a m o r a rd ie n te
y á c o n te n ta rs e con mirav_ d esd e lejo s al
to de s u s an sias. M udo, p álid o , te m b la n d o de
em oción, poseído de a b r a s a d o r a fiebre, seguía,
á s u ídolo p o r ca lle s y paseosj y d esp ués d e al-
Ayuntamiento de Madrid
g u n a s h o r a s ó de alg u n o s m in u to s de felicid a d
c o n te m p la tiv a , r e g r e s a b a á s u z a q u iz a m í b o r r a
c á o de sensacio n es, se d ien to de c a ric ia s a p a sio ­
n a d a s ... C ie r ta ajoche, en que l a se ñ o ra d e E . ..
ib a esco ltad a, como d e co stu m b re, p o r s u h u m ild e a d o ra d o r,o o u i-rió u n a c o s a q u e fu é o rig e n del
ro bo co m etido p o r a q u e l p o b re diablo. L a h e
m o sisim a d a m a se d etu v o a n te el e s c a p a r a te í e
u n a j o y e r í a y fijando su s ojos en u n c o lla r de
p e rla s que lla m a b a p o d e ro sa m e n te la a te n c ió n
de los tr a n s e ú n te s , e x c la m ó , d ir ig ié n d o se á
una
la s a m ig a s que l a i b a n aco m p a ñ an d o ;
—iQ ué a l h a ja t a n m agnífica! S e ría feliz si Ja
p o se y e ra ... P e r o no p ued e se r... ¡c u e sta m u c h o
dinero!
E l po b re d iablo oyó es ta s fra ses, d ic h a s con
ac en to de tr is te z a , y la id e a de a p o d e ra rse de
l a jo y a le dom inó de t a l modo, q u e n o comió n i
d u rm ió iiasta» re a liz a rla ,
_ T a l e r a la h is to r ia que se r e f e r ía en voz baja y
d a b a lug^ar á c o m e n ta rio s a n im a d ís i­
m os... E l v u lg a r la d ro n z u e lo c o n v irtió se en
u n a especie de h é ro e y a lg u n o s periódicos
Ilustrados p u b lic a r o n su r e tr a t o y s u b io g rafía ,
i^n r e a lid a d no e r a gu ap o , n i m u c h o m enos,
p e ro a la , g e n te le dió p o r a firm a r q u e te n ia
cierto p are cid o co n u n fam oso te n o r ... E n
c u a n to d é l a d a m a p o r l a cual se com etió el
ro b o, no h a y que decir que, d u r a n te a lg ú n
tiem p o, tu é la m á s ad m ira d a , l a m á s e n v id ia ­
d a, la m a s céleb re de la s m u jeres.
i i l d ía en q u e se celebró la .vista de la causa,
l a so ciedad e le g a n te in v a d ió l a sa la de Ju s ticia. U n m u rm u llo d e c u rio sid ad re so n ó en el
am plio sa ló n a l a n u n c ia rs e l a e n tr a d a de la se-
^ d e c la ra r como
r u b ia , v e s tid a con eleganco n testó co n n a t u r a lid a d á ^ la s
^
q u e se le h icieron.
ro
Pi'ocesado, pep r o n u n c ia d a s p o r e lla a n te el
jo y e ría .
¡C uánto s e n tía hav
i
¿'í’i i é n ib a á figu rarse?...
fnr? 1
f
Confiaba en que e l J u r a d o
s e n a in d u lg e n te con aq u e l in feliz...
m í r i c a c o m p a s i v a
T..-M
^ f i"
rep o sad o, p a r a
p r o l o n p r to d o lo p o sib le as m u e s tr a s de adm iia c ió n que le p r o d ig a b a e l púb lico.
í f =1
■Ti®'
III.
¿ E stá V. s a tis f e c h a de m i m e n tir a ? _p reg u n to a q u e lla n o c h e el señ.or d e C e rig n y , e s tr e ­
ch a n d o la m an o de la q u e id o l a tr a b a y dejando
a s o m a r a su s ojos u n a h u m ild e p e tic ió n de r e ­
com pensa.
, - - S í ; - r e s p o n d í ó e lla so n rié n d o s e .—N o carece V. de in g e n io p a r a r o m p e r la m o n o to n ía de
m i v id a con f a r s a s de éx ito s e g u ro ... P e r o creo
que h a fa lta d o u n d e ta lle ... u n d e ta lle que h u biei a d ado a l proceso m u c h a m á s se n sac ió n de
la q u e h a te n id o .
d i r á —exclam ó e l im p a c ie n te adora—-N o h u b ie ra esta d o d e m á s —d i j o l a s e ñ o ra
de K o sa b la n c a con ac en to t r a n q u i l o - q u a ese
inteli:!^ a l c o m ete r el ro b o, h u b ie s e a sesin a d o
a l d u eño del e s tab lec im ie n to .
Cá t ü l o M
endés.
L A MORAL DE L A H IST O R IA
José Serna fué empleado
por n o s í qué coincidencia,
ó porque tuvo influencia
coa el m inislro de E stad o ’
pero al mes escasamente
de conseguir el empleo,
le m andaroa á paseo
por el motivo siguiente;
II
É i , que tiene la manía
de em pinar u n poco el codo
y que se pasa beodo
la m ayor parte del día,
ciee que falta á su deber
y que hace u n gran desatino
si tiene á su a !c in c e el vino
y se pasa sin beber;
y como buen adalid
del vino y el aguardiente,
es asiduo cor.curtenle
á las tascas de Madrid.
in
Cierto día, José Serna,
cual tenía por costumbre,
p o r m atar la pesadumbre
se metió e o una taberna,
y ha lla n d o á su amigo R ubio,
habló todo cuanto quiso
de A d á n y del Paraíso
y de N oé y del diluvio;
por cierto que hizo su agosto
alabando de N oé
el talento, po rq u e fué
el descubridor de! mosto.
— cQuién, dice, á negar se atreve
su talento colosalí
¿Quién hizo un invento igual
en el siglo diez y tiueve?
Y brindando por su ciencia,
exclamaba el buen José:
— ¡Bendito sea N o é
y toda su descendencia!
IV
Cuando estuvo h a rto de vino
se fué borracho al despacho;
’
mas viendo que iba borracho,
le quitaron él destino.
Y
apenas cuerdo se vió,
exclamaba José Serna:
— ¡Maldiga Dios la tab srna,
y el vino, y quien lo inventó!
F
Ayuntamiento de Madrid
r a n c is c o
Ca pella.
TELA RA Ñ A S,
po r
LuQüB.
M o sca q lie e s , p o r auB A rtes,
n o s q u it a m a e rta
7 p io te je á la in d u s tr is ,
tq ie n d o telas
¡te la s ú e aiaA a
q u e c h u p a n j n o sa « lta n
á aq u e l q u e a g a r n ta t
Ayuntamiento de Madrid
.-LA G B N T E M E N U D A , P o r L a g o .
A l - S A L I R «L - SOL.
iB u e n o i d ía s t
A
l ponerse e l sol.
¡ B u c n a i nockes!
Ayuntamiento de Madrid
D ESPED ID A
A JO S É F
ernandez
I.
¡Cuánto siento marcharme! ¡Si usté supiera,,
mi querido Fernandez de Ja Reguera!
II.
P o r tratarles i ustedes, dejé mi nido,
en ia tierra bendita de los rosales,
atrojando mis psnas en el olvido
y arrojando en mi bolsa treinta reales,
¡He dejado V a l e D C i a p o r Barcelona!
¡Vo, que soy ana lapa del Miguelete!
M as mi am or á lo bello lodo lo abona.
|H ay aquf tanta noya de rechupete!
Crea usté que estas chicas son el demonio;
son ta n resandungaeras, que hoy yo querln
can ta r L a s /cníacU nts de San Antonio
en m edio del paseo de la G ran-via.
¡Qué muchachas! ¡Me gustan de una manera,
B a r c ih n a
17
de
la
R
eguera
mi querido F e rnand-z de la Reguera!...
III.
P e ro no es esto solo; la tierra nob!e,
donde brota el ingenio que m e cautiva,
tiene para el ripiero belleza doble
y más si es que le gusta la M orta-viva.
Esta tierra sagrada, donde se acuBa
el oro con troqueles de inteligencia,
es la gloria, la perla de Catalufia,
herm ana de Baleares y de Valencia.
Yo la admiro, entusiasta; con fé la adoro
y al dejar sus paseos triste suspiro....
¡Me dieron la salida! me voy al foto,
y maldigo al traspunte, mas me retiro,
¡dejando entre sus muros el alma entera,
mi querido Fernandez de la Reguera!
J o sé M ,“
de la
T
orre
,
de M arzo.
Y
los que, por ejemplo, se muestren escandalizados
ante la Venus de M ilo, serán dignos de lástima; poique
dem ostrarán, ó bien que incurren en el vicio de la hi-pocresfa, 6 bien que son extrem adamente sensibles á
los efectos de la pornografía, m ontones de carne itiflamable, m ás d'g n o s de tom ar duchas frías, que de ejer­
cer autoridad y p-oporcionar disgustos sin ton ni son.>
A mi estim ado colega L a E iq u tlla
de la T o rra txa , pertenecen los si­
guientes párrafos, que traduzco y
agradezco',
«Yo n o sé quien se encarga dediscernir si la lám ina publicada en un
periódico es 6 no potnográfica.
Expreso esta duda, porque estoy verdaderam ente e s­
candalizado. Si, señores; escandalizado de q a ^ una l á ­
m ina reproducción de una ob ra artística, muy conoci­
da por cierto, y publicada por L a S e m a n a C ó m i c a con
el título de L a s dos perlas, h a y a sido objeto de una
denuncia,
. . ,
Si este criterio prospera, queda anticipadamente con­
denado todo u n ramo de las Bellas Artes: el ramo de
estudios al desnudo.
Y
hasta temo que el dta menos pensado sean denun­
ciados D . Jaime (obispo de Barcelona y el cabildo
eclesiástico, p o r conservar en la C atedral la imagen
Santa E ulalia, crucificada y poco m enos que e n te ra mente desnuda.
* *
Quiere esto decir, que p a ta juzgar de un m odo c o n v e ^ e n te en esta clase de asuntos, lo p iim ero que se re. a u is te es tener criterio.
.
Lám inas h a b rá que representarán mujeres vestidas y
serán más indecentes, por la malicia que entrañan, que
cualquiera reproducción de u n a o b ta artística, represen­
tando un desnudo sin la m enor veladura,
H abla un colega de la silba con que acogió el públi­
co g\ estreno del sainete Los Belenes, y dice;
í L o s autores de Madrid parece que h a n formado una
sociedad de estrenos m il'u -s (¡'eómo será» las sociedades
D E E S T R E N O S M Ú T U O S ? ) pucs ellos tan solo, con raras
excepciones, abastecen los coliseos, y por lo tanto, inú­
til es que los que están en provincias presenten obras á
las empresas. Y ¡es que lo que se hace por a c á no sirve!
N o señor; aquí hay autores que escriben mejor que
•*
muchos ..............................................................................
Y o conozco algunos escritoresque valen y que
tienen obras escritas con graciay buen sentido (cosa deque
carecen la mayoría de las que nos traen de la coronada
villa y que suelen pasar... desapercibidas merced al
entusiasmo de la elaíiie) y dichos autores ¡no consiguen
ni que se lea su obta!»
Conformes, de toda conformidad, en que casi todas
las obritas g.ie, de algiin tiempo i esta p a rte , nos vie­
nen de Madrid como cosa excelente, son malas, malí­
simas.
P e ro ... jcne hace Vd, el favor de decirme cua,les
son «.sos autores, de aquí, que saben hacerlo mejor
que los d e allá? *
D e los que escriben en castellano hablo.
¿Tiene Vd. la am abilidad de citarme sus nombres
¿qué obras h a n escrito? ¿cuántos son?
Ayuntamiento de Madrid
P o r lo visto, hay todavía seres cándidos que creen en
, los ils tá e u h s tradicUnaUs en niáteria de teatros.
V
lio saben q u e la época de los genios postergados
pasó ya hace rato, para no volver; que hoy el que vale
se i m p o n e , y q u e e l día q u e en B A r c e l o n a , 6 e n Bada­
joz ó en Turredetnbarra haya m is y mejores autores
que e n Madrid, m á s q<ie l o s a u l o r í* ? m a d r i l e ñ o s ad­
q u i r i r á n provecho y fama los dg T orre leiobarra, Ba­
d a j o z ó Barcelona.
Segiín la prensa de estos dias, h a T cgido la ho ra de
que los hom bres pohtlcos piensen seriamente en <ia
gran n a tiila ,> como dice un tripulado [ninisicrial, ha ­
blando de C uba y por decir «la gran Antilla».
Al fin y al cabo, no por eslac ám enle Cuba de la p e ­
nínsula, deja d e .s e ru n a pr>.vinc'a más. Sucede con
esto lo que con el punto, 6 ápice orti g;Afico,que forma
parte de la i latina aaiiq .e está separado de ella.
L a p ensa séria n o se cansa de llamar la atención
hacia 1' s problem as económicos y administrativos de
E spaña y de sus In d as bravas,
y , en efecto; aun no se h a n abierlo las Cortes y ya
hpy muchos padres de la patria estudiando con alma y
vida las vicisitudes del golfo.
Del go.fo de Méiico, se entiende.
— Si señor— dice uno en pleno salón de Confctencias
—muy im portantes s n los asuntos peninsulares, pero
lo son mucho m ás les u'tramarinos,
— Y el cumercío de drogas.
— No gaste Vd. guasss; es preciso quitar á Fabié y
nom brar m inistro de Ult-amac a d hoc.
— (A q u ié n h a d ic h o Vd)
—A cualquiera que se de^-ida á pasar el charco para
ver con sus propros ojos lo que pasa
— Eso hizo un m iaistro de la Rei-iíblica.,, y ya sabe
usted lo que sucedió,
C ORRESPONDENCIA
iV álgate D ios p or los muchach&s s o s m
q u e q u ie re n £ *iitar plazA de gracíososl
E C .—M ad rid *-Si el d ec ir q u e u n a composición m e p are ce floja
es co n iesiar en tono dcsprcciaiivo, sí, contesté e n ese lono. Pero
consie q u e no fué e!¡a m í inieoción.
A . S. A — lU n d m m o s l V c n f a la firma.
C a ch ip ci'ra .— ZtTi tiotn litográfica y cü p ape l P a lu r e . Ctco
q u e se llam a P a lm 'íE, R . de
Sé vil la .--S e rias , dcma.istado serias. Y conste que
vale V m ás q u e muchos q u e luc en la firm a por alií.
ü P . —M ad rid . T e dejo, p u es, U bre d e s d i hf>y
y n o te sxgo..%
Sí; m ás. VAle q u e l a d e ic V d .; sobre iodo, si h a de s e g u irla con
oetozilfibos poi el estilo.
P , d e l O .—T a r r a s a —F íje se V d . y verá, com o l a p u b lic a d a es la
exa cta. B ueno tÍn~o e s bucn^ A ñ a d a V d, l a í , y el « o s e convierte
CD nos y el resto, h a s ta te rm in a r, creo q u e no o frece dificultad,
D . G . T . M ad rid —P o r eso h a n m uerto todos y p o r eso n o h a
m u e rto ni 1te v a ira cas d o m o rir
¡ k u ia n fí Cómica. P o r q u e en
estas cosas h a y q u e s a b e r llev ar u n ten ccn te n . ^C ree Vd. q u e si
h u b ié ra m o s ab ierto l a m an o no estaría á esta s h o ra s agonizando
el \ erjodico?
D . L ete re o (P o r Dios! lE so p a r e c e escrito p a r a l a s señoritas
de E l Fa^t4nngo\
. T . T era . - Y ezo p a r a lo s caballeros d e E l C h ism e.
G . H . —M urcia—É s o no . Eso p are ce escrito p a r a Z¡rt Jlu síra ció it
A r c h i/ú n e b r e , ó p a r a E l E co
d e T o rre d c m b a íra .
A . C . - M a d r i d . —N o ; es q u e los ca n ta re s h a n d e te n er íbrrosa*
m e n te s a b o f po p u la r. Y si no, no son cantares.
U n e x t r a n j e t o . ^ ' ^ ^ ; españoU . y d e Coria, P o rq u e g astarse
diez céntim os sem analm entc p a r a señalar ÍncorreccÍooeS| l a
m ita d d e ellas imagC'narias...
h i n d a r i i o , ] . T . C ., é ^ r t V K í ( B a r c e l o n a ) - D , P . L , (G ijon).—
C . L . Q«) C a ch ip o rra y U n
Sevilla.—X , X - X , - - J . S.,
M . M .—V a l e n c i a . - T . F . C .—V ig o .^ -M 0 .- > Z a r a g o z a —
n a y A r m e r o c k . — M. C , - Bilb ao.—F . C . *- A lican t e . — J C. —R e u s .
y U n íK jír/tó ? '.— A r a n d a d e D u ero .—N o podem os pi.blicatlas.
Y no tom en V ds, á m a l q u e n o les d íg a p o r qué.
|A si y tod o, q u ed a n más d e cu a ren ta ca rtas por c o n te s ta it...
Cuadro de honor
— Nfl seCor: n o sé n ada,
— Pues que se embarcó para América y cuando llegó
allí ¡ya no había ministro!
— ¿Murió en t i viaje?
— Ca; n o sefior', es que lleg ó su c e s a n tía a n te s que él,
A
!fi ih
N o sabemos si saldrá a'go bueno de este celo ele­
vado al cubó 6 , p o r mejor decir, elevado á Cuba.
Los diputados antillanos moverán la liebre; ysaldrán
á discusión los mandos civiles en U.tram ar, la iu m oralidad administrativa, el bandolerismo indígena, las ten­
tativas codiciosas de los E;:a<los Unidos, la cuestión
m onítacia y el proyecto de conversión de la Deuda.
Est» conversión va á d a r que ha b la r casi tanto como
la de San Pablo; pero una y otra no tienen de común
más que el nom bre.
Aquella t'ué una converción al Cristianismo,
Y esta... esta va á ser al paganism o, segiía se teme.
Merece felicitaciones la empresa del teatro Calvo-Vico
por el b i e n acierto que h i dámost ado al poner en escena
el drama de D J . de Gassá Suarcz; <¡E!guardian de los
m ucriosi, estrenado con aplauso ha rá unos diez aflos e n
el teatro E spañol, si mal no r e c o r d a m ‘‘S.
L a o b ra sigue gustando y el público que acude al
teatro de la calle de Cortes, aplaude con justicia al
autor y-actores, haciéndoles salir al proscenio ¡oñaidad
de veces.
C O R R E S PO N SA L E S
que nos deben y
D.
»
»
»
»
»
»•
»
»
»
»
»
»
d u
nos pagan
Pías,
261
Ignacio G uerola, de Valencia
P, García d e Valladolid, de
M urcia.
Severino Valdés, de G ijon .
Pedro A rnaez, de A v ila .
'R.&ai(ía
de A lc ty
. .
E. Arsujo Bodero,
.
] . ) a \ \ i t \ , d e A ln u r ia . . .
Juan J . del Aguila, de Vigo .
Manuel Garrigós, de M urcia
Constantino Vilasaa, de P a la fr u g e ll...........................................
Miguel Escobedo, de N svelda
Santiego Petez, de Cáceres .
1 5 2 ‘68
1Ü5‘50
106 '8 8
5 0 ‘30
6 4 '5 0
30
46
6 5 ‘40
1 9 ,6 2
18
T o t a l . . . Pesetas
Im p. de Calzada, Arco del T ea tro ,
Ayuntamiento de Madrid
9 i y '8 8
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JE R O G L IF IC O , POR L ago .
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SlOiKi de la fiamiija. M íe á la calle EEispital
SEM ANA
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LA
SEMANA
LA
SEMANA
S r a . V d a . d e P o z o é H ijo
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CÓMICA
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&<A s e M A K C A G 6
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D . Ju liá n
L A SEM ANA
CÓMICA
e n la I tla de Cuba
, bajo.
AGENTE
D. CELESTINO GONZALEZ
AGENTE
C Ó M IC A
CÓMIGA
Kioaco ie ¡a FlSia frenie al línt Baiai
AGENTE DE
RODRIGUEZ
5
SEMANA
D. R A F A E L B. O R TEG A
P r im e ta d e Sio. D om in g o , 1 2 •
MÉXICO
EN MADRID
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LA
EN VALLADOLID
AGENTE DE
LA
AGENTE DE
en la RepúblUa M txieana
EN BARCELONA
— H D. J U A N
DE
4
D i A n t o o i o S. d e B e t h e n c o u r t
Calle del Sur, i
REDACCIÓN Y ADMINISTRACIÓN
P la í» de la U niT ersidad, 5 , 4 .“ *•*
BARCELONA.
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