1812. » Sr. D. Leopoldo Augusto de Cueto : Muy señor mió y amigo

ANO XIX.
M ADRID, 15 DE DICIEMBRE DE 1875.
C R O N IC A
PAM PLO NA.
I.
IL U S T R A D A
— ATAQ U E Á
M onte de San Cristóbal.
— a.
DE LA GUERRA.
C n ó y u is d e
NÚMERO XLVI.
D. A.
L agakdk. )
I.AS A L T U R A S DE M I K A Y A L L E S , SAN CRISTÓ BAL Y O B IC A IN E L 2 3 DE NOVIEMBRE.
Monte de E zC aba. —
3.
M onte de M ir a v a lle s .—
Reductos y trincheras de los carlistas cu Cricain.
1'ASQ L E L PU E N TE DE U T ARTE PO R LA S TROPAS DE L A BRIGADA C IR IA .
I . A lio de M ira’ a lies.— a . A lto do Oricnin.
370
J . ía
I
S U M A R IO
T kxto.— Crónica pinera!, por D. CArlos Fronlnnru.— Núceteos prabsuloa,
I » r D. Kusebio Martines de Velasco.—Teatro de Apolo: Primera repre­
sentación de E l f m t t n g a iin r n u n tu / -fía . drama fantástico del Diuptedc
Rlvos; carta ni Sr. Conde de Morphy, por I) Leopoldo Angosto de
Cueto, individuo de número do lu Academia liepafióla— El tíriendier
Fernandez, historia vulgar (Continuación). por D. Jo.»' do Castro y Ser­
rano.— Lo» teatros, por DI Peregrin García Cadena.— El imposible,
fragmento de nu poema i l e este titulo: Introducción, por D. Manuel del
Palscio.—Correo de la moría de Parí».—Libro* prwontiulnn * e-t« Reda»:cíou por autores ú editores, por V.—Problema de ajedrez y -olticlrm al
anterior.—Calendario astronómico, meteoroiÓBÍeo <■ hisnírico.—Anuncios.
G iubadoh.
—Crónica (Instrada de la guerra. Paioplonn: Aioqu» rt las altu­
ras d*- Miravnlle*, San Crist/ilml y Oricaiu el 38 de Noviembre : Paso del
puente de Hilarte por la» trepar do la brigada Clrla. (Crórinl* del Sr. L>garde.) —Mmiasterio «le San Jerónimo de la Murtra, en Badnlona: Mi­
randa de Kan Gerotii: Torre de entrada a la (gle.-.iu: Ruina de los clantros y de la iglesia.—Retrato da P e r n o » C a b a l le r o , Marquesa de Arco
Hermoso. Copia de ana miniatura hecha cuando In eminente novel I- ta es­
cribió h i l ' f i m l l ú i • ! ' -i I r a t n l u .—Paria : Circulo de patinadores con roerlas
( S t a t i n g - R t n k ) cu oí circo do los Campos Elíseos.—Inundaciones en In­
glaterra: Vista», escenas y episodios (Diez grabados.) — Bellas Artes:
Tarde <h Infirmo , composición y dibujo de D. J. Rindaveta.—Viaje del
Principe de Gálea á la India : Vista de El Knntara, cerca del lago Mtmzalcb, en el canal de Suez; Bombny: Casa del gobernador IngMit, olojniiiieulo del Principe, en Pároli; Cairo : Recejiclon hecha al Principe por
el Khedive de Egipto en la estación de! ferro-carril.—Retrete de Georges Sund, distinguida novelista francesa.—Toare (Francia): Colonia agrí­
cola penitenciaria de Afottray.—Ajedrez.
—
v.-.- c t e jM'sa
CRÓNICA G E NE R A L
Oran favor y decid id» protección viene di.sjwnsniido
lu prensa capañola á L a I lustración , y de nutclio
estimulo sirve ese favor ¡ti propietario de este periódi­
co, obligándole cada ve/, mas á merecerlo. Kl núme­
ro X L1II de L a I lustración Iih sido objeto de los ma­
yores elogios <le la prensa, especialmente dedicados al
S u p lo m e n ¡o (pie le acompañalwi. en el <|UG distinguidos
artistas tributaban un cariñoso recuerdo al incomparable
Fortuny, en el primer aniversario de su muerte. L a I lus­
tración debe manifestar cuánto agradece á la prensa es­
pañola sus elogios, y al cumplir yo, en nombre de su pro­
pietario, este grato deber, me parece oportuno indicar
una idea que dicho señor me lia expresado, idea oportu­
nísima,<m mi concepto, y que someto á la aprobación de
la prensa y de los admiradores de Fortín iv. Un periódico
de esta capital, E l C ro li i h l a , bu dicho con motivo de
recuerdo consagrado a Forl.uuy en L.v I lustra *ton
•i l Tn ¡mo latee que los periódicos españoles pidieron a
Gobierno que reclamase sn cadáver, sepultado cu c
ecmcntcriodc Sun Lorenzo de Roma, para darle hon­
roso enterramiento en nuestra patria. ¿No podrá acccderHO á esta petición? ¿Habrán de quedar abundonados aquellos gloriosos restos en lejano y extraño »lie-.
|o?n Kl (’iiudador propietario de L a I i .ustración . pe­
riódico destinado prineipalmcntc á ensalzar y lionrar
la» glorias artísticas y literarias del pal», cree que la
prensa es Ja que debe tomar la iniciativa en este
asunto, y abrir suscrieion para sufragar los gastos
que ocasione la traslación de los restos del gran ar­
tista, y la erección de un mausoleo, aunque sea mo­
desto, donde descansen. Kl Gobierno, estamos segu­
ros de ello, facilitará la traslación, y todas las cor­
poraciones artística» y literarias, y todos los amante»
de las glorias españolas contribuirán a tan noble obje­
to. L a I lustración Española y A mericana lo hará
también en la medida de sus fuerzas, y espera de la
prensa toda el apoyo necesario para la realización del
pensamiento.
E s t a e s , m a la m e n te e x p lic a d a , la id e a d e l D ir e c t o r
p r o p ie t a r io d e L a I lustración , q u e d e sea h o n ra rs e
h o n r a n d o la m e m o r ia d e l m a lo g r a d o a r tis ta c u y o g e n io
a d m ir a b a n lo s m á s e m in e n te s d e l e x t r a n je r o , c o n s id e ­
r a n d o sn n o m b r e u n a v e r d a d e r a g lo r ia p a r a E s p a ñ a .
— H a b ló y a M is t e r ( i r a n í , y h a y q u e c o n v e n ir en
q u e h iz o e fe c t o . E n lo s p e r ió d ic o s to d o s d e l m u n d o so
lia p o d id o le e r e s to s d ia s , c ie n v e c e s r e p e t id o , e l n o m ­
b r e d e M is t e r G m n t , y se | » » lr ia fo r m a r un p a r d e In ­
c i d í « b a ta llo n e s c o n los p e r io d is ta s q u e e n E u r o p a y e n
A m é r ic a se lia n d e d ic a d o , y a u n se d e d ic a n , á c o m e n ta r
e l m e n s a je d e l c it a d o s e ñ o r , e s p e c ia lm e n te en la p a r te
q u e se r e fie r e á la c u e s tió n c u b a n a , lo c u a l p r u e b a la
im p o r t a n c ia q u e á u u tie n e en e l m u n d o n u e s tra q u e r i­
d a E s p a ñ a , c u y o s h ijo s n o m e r e c e n i»c r d o n d e D io s p o r
e s ta r s ie m p r e d e s a v e n id o s , im p id ie n d o co n e s t o q u e E s­
p a ñ a se a , c o m o fue* y c o m o d e b e r ía s e r , la n a c ió n m á s
jK a le m s a y fe liz d e l u n iv e r s o . N o h a y q u e d e s p r e c ia r Jos
p r o jx is ito B d e M is t e r G r u u t , en lo q u e se r e fie r e a la
em -s tio u d e C u b a , n i h a y q u e a la rm a rs e ta m p o c o . M is ­
t e r G m n t d e sea q u e cese tan a n ó m a la s itu a c ió n , p e ro
d e l i j o n u lo d e sea la u t o c o u m n o s o tr o s , y n u e s tro G o ­
b ie r n o , c e lo s o d e l d e c o r o d e la p a t r ia , c u id a r á d e q u e
t e r m in e c u a n t o a n te s . N o t ie n e , p u e s , la c u e s tió n d e l
m e u s a je d e M is t e r G ranfc la im p o r t a n c ia q n e se le a t r i ­
b u ía . H a y a q u í g r a n a fic ió n á la s e x a g e r a c io n e s , y e n
to d a o c a s ió n s e m a n ifie s ta .
Y a q n e h e h a b la d o d e M is t e r G r a n t. h a b la ré d e d o s
g r a n d e s h o m b r e s c o m jw t r io t a s d e a q u é l. q u e lia n m u e r­
t o ú lt im a m e n t e . E l u n o e s e l v ic e p r e s id e n t e d é l o s E s ­
t a d o s - C u id o s , M is t e r H e n r y M i l s o n , c u y o v e r d a d e ­
r o n o m b r e e r a J e r e m iá h J o n e s t ’o l b a t ; e s te g r a n d e
h o m b r e e r a h ijo d e ta n p o b r e s p a d re s , q n e e n su in fa n -
lustración
JSspanola
y
^Am e r i c a n a .
e ia s u fr ió h a m b r e y m is e r ia e x t r e m a . Sn p r im e r a o c u ­
p a c ió n filé c o r t a r le ñ a ; a p r e n d ió lu e g o e l o fic io d e z a ­
p a te r o y lo a p r e n d ió en si-is se m a n a s. A l m is m o tie m ­
p o d e d ic ó s e co n ta n to a la n á in s tr u ir s e , q u e c u e n ta h alie r le id o en p o q u ís im o tie r n i»» 7 0 0 .v o lú m e n e s , en su
m a y o r p a r te d e h is to r ia y la o g r a fía . S n ta le n to y sn
in s tr u c c ió n le a b r ie r o n el c a m in o d e la v id a p u b lic a ;
en D G S fu n d ó n n [»e r ió d ic o a lio lic io n is t a e n B o s to n ;
e n I K fjf» fu é e le g id o s e n a d o r , y c u a n d o la g u e r r a c i v il,
fu é c o r o n e l d e nn r e g im ie n t o y se b a t ió c o n t e m e r a r io
v a lo r . E n l>»72 fu é e le g id o v ic e p r e s id e n t e , y lia m u e r ­
to en e l e je r c ic io d e su c a r g o . D e ja v a r ia s o b r a s p o l í t i ­
c a s é h is tó r ic a s m u y e s tim a d a s , y a l m o r ir t r a b a ja b a e n
la 2 ." p a r te d e u n a s o b r e la e s c la v it u d . U n p e r ió d ic o ,d c
N n e v a - Y o r k d ic e , h a b la u d o d e M is t e r W ils n n : — •«D e s­
p u és d e tan la r g a c a r r e r a p o lit ie a , y v iv ie n d o e n el
c e n t r o d e c o r n q x ú iin p o líiic a y a d m in is t r a t iv a d e W a ­
s h in g t o n , h a lle g a r lo a l t é r m in o d e su v id a , d e ja n ­
d o p o r to d o c a p ita l á su h e r m a n o la e x ig u a s u m a d e
'».5 0 0 p e s o s , q u e e ra n to d a sn fo r tu n a . E l o t r o a m e ­
r ic a n o d e c u e n ta q u e a c a b a d e m o r ir es M is t e r A s t o r ,
e l p r im e r p r o p ie t a r io d e N u e v a - Y o r k , q u e t e n ia fin c a s
ile g r a n v a lo r en to d o s lo s b a r r io s d e a q u e lla c iu d a d .
S u p a d r e era a lo m a n y e m ig r ó á A m é r ic a , e s ta b le c ié n ­
d o s e en N u e v a - Y o r k , d o n d e se h iz o , c o m o q u ie n n o
h a c e m ir la , u n a fo r t u n it a d e 20 m illo n e s d e p e s o s ; e l
h ijo h iz o d e lo s v e in t e 2 0 0 , y si en ig u a l p r o p o r c ió n
a lim e n ta n e l c a p ita l lo s tr e s h ijo s q u e h a d e ja r lo , n o sé
si h a b r á en e l m u n d o d in e r o q u e n o v a y a a p o d e r d e tan
a p r e c in b lc fa m ilia . Y s e g ú n d a to s e x a c t o s , e l h o m b re
n o era a v a r o , p u e s en N u e v a - Y o r k e x is t e u n a b ib lio te c a
q u e lle v a su n o m b r e , en la q u e in v ir t ió IIOO.OOO posos,
y se salte q u e s o c o r r ía c o n n o t o r ia lib e r a lid a d á c u a n to s
p o b re s n cu d in ii á su ca sa . ¡ Q u e im it e n su e je m p lo los
q u e lo p u e d a n im it a r !
N.° X I j VI
sn v a lo r . C o n s a g r e m o s u n r e c u e r d o d e c a r iñ o y a d m i­
ra c ió n á esos v a lie n t e s s o ld a d o s «p ie c o n ta n ta a b n e g a ­
c ió n , co n t>iu a d m ir a b le d is c ip lin a , s u fre n t o d o g é n e r o
d e m o le s tia s y t r a b a jo s , a n im a d o s p o r <■! n o b le d e s e o d e
d e v o lv e r la p a z á la p a tr ia . E n las h ela d a s m o n ta ñ a s d e
G u ip ú z c o a y d e N a v a r r a , e n fr e n t o d e u n e n e m ig o (p ie
lo es d e su s p r o p io s h e r m a n o s , r e c o r d a r á n a h o r a las
d u lc ís im a s h o ra s d e l h o g a r p a t e r n o ; é s te es e l m e s d e
lo s b u e n o s r e c u e r d o s . e l m e s d e la N a v i d a d , e l m e s d e
la a le g r ía en to d o s lo s h o g a r e s y en to d a s la s fa m i­
lia s llo a r a d a s . E s te a ñ o , c o m o e l p a s a d o , c o m o e l a n t e ­
r io r , se rá e l d e la p e n a y la s o led a d y e l lla n to en m u ­
c h o s h o g a r e s y en m u c h a s fa m ilia s . L a m a ld ita g u e r ­
ra c i v i l , la m ás h o r r ib le d é l a s c a la m id a d e s (p ie p u ed en
c a s t ig a r á una n a c ió n , t o d a v ía a r d e e n E s p a ñ a . E s p e ­
r e m o s q n e sea é s te el u lt im o a ñ o , y q u e e n e l p r ó x im o
los s o ld a d o s d e l e jé r c it o e s p a ñ o l te n g a n c o n e l t r is t e r e ­
c u e r d o d e Ja g u e r r a la n o b le s a tis fa c c ió n d e h a b e r c o n ­
q u is ta d o la p a z p a r a su p a t r ia , v e s ta s a tis fa c c ió n los
c o m p e n s a rá d e to d a s bus p e n a lid a d e s s u fr id a s e n ta n t r a ­
b a jo s a y la r g a c a m p a ñ a .
K l a c o n t e c im ie n to p o l ít i c o d e la se m a n a h a s id o la
p re s e n ta c ió n p o r la C o m is ió n d e lo s c o n s titu c io n a le s d e l
M e m o r i a l ¡h a g r a v io * a l P r e s id e n t e d e l C o n s e jo y a l
M in is t r o d e la G o b e r n a c ió n . E l d o m in g o se v e r ific ó la
a n u n cia d a , c o n fe r e n c ia c o n lo s c ita d o s p e rs o n a je s ., y
en e lla lo s S res . S a g ra d a , U llo a , A lo n s o C o lm e n a r e s y
d e m a s c o m is io n a d o s r e n o v a r o n su s p r o te s ta s d e a d h e ­
sió n a l t r o n o y á la d in a s t ía , y e x p u s ie r o n su s d e s e o s d e
q u e s e h a g a n la s e le c c io n e s y se Ies d e n g a r a n tía s d e es­
t r ic ta le g a lid a d v ju s tic ia p a r a p o d e r i r á la s u rn a s el
p a r t id o c o n s titu c io n a l a lu c h a r c o r té s y n o b le m e n te co n
la s h u e s te s c o n s e r v a d o r a s . T o d o s lo s s e ñ o re s q u e d a ro n
m u y c o m p la c id o s , to d o s so e x p r e s a r o n en p a t r ió t ic o
s e n t id o , y e l p a ís n o p o d ra m e n o s d e c o m p la c e r s e sa ­
- E l G o b ie r n o a le m á n e s tá r e fo r m a n d o su C V jdjgo b ie n d o q u e , si n o es p o s ib le q u e to d o s lo s h o m b re s p o ­
p e n a l, [i:ira q u e sea m á s e fic a z la r e p r e s ió n d e c ie r to s lít ic o s e s tén d e a c u e r d o a c e rc a d e lo s m o d o s d e g o b e r ­
d e lit o s , n o s ó lo la d e lo s c o m u n e s , s in o ta m b ié n la d e n a r , lo s q u e tie n e n a d q u ir id a le g it im a im p o r ta n c ia lo
lo s p o lític o s . K l p r in c ip e d e B is m a re k es h o m b r e p r e v i­ están en a c a ta r y d e fe n d e r la le g a lid a d e s t a b le c id a , y
s o r y q u e , c o m o se d ic e v u lg a r m e n t e , n o se d u e r m e en en d is p u ta r s e e l p o d e r jjo r m e d io s e n te r a m e n te líc ito s
la s p a ja s . K l C o n g r e s o a le m á n h a r e c ib id o c o n c ie r ta y p a c ífic o s .
P o r e s te c a m in o se p u e d en i r r e m e d ia n d o m u c h o s
s o rp re s a la p r o y e c ta d a r e f o r m a , p e r o a llí n o h a y m ás
q u e H is in n r e k , y se h a r á la v o lu n ta d d e l.is m a r e k , p i r ­ m a les.
q u e é l s a b e c o n v e n c e r y p e rs u a d ir y u t iliz a r e l g r a n
E l a c o n t e c im ie n to d e la s e m a n a p r ó x im a s e r á el p r e ­
p r e s t ig io q u e ha lo g r a d " a d q u ir ir . P a r e c e q u e 1a r e fo r ­
m
io
g r a n d e d e la lo t e r ía d e .N a v id a d , q u e c o n s is te en
m a t ie n d e á a ta r c o r lo á la p r e n s a , q u e y a .-e le su b e á
s
c
i»
m
illo n e s d e rea le s, y n o sé p o r q u é se m e lia p u e s to
las b a rb a s a l g r a n C a n c ille r .
A t r il a lía s e a l G o b ie r n o a lo m a n el d e s e o di* c " ln - en la c a b e za q u e lio v o y á se r y o e l a g r a c ia d o co tí él.
; S e is m illo n e s ! , q u é g r a n c a n tid a d m e p a re c e á m i
p m r la isla de. S an T ilo m a s , p e r o los p e r ió d ic o s lo d e s ­
m ie n te n , y a ñ a d e n q u e e l G o b ie r n o du C o p e n h a g u e e s a . y tiiié in s ig n ific a n te les p a r e c e r á á lo s h e r e d e r o s
ta m p o c o la c e d e r ía a l a lo m a n , | «iro si la c e d e r ía a o t r a d e l c iu d a d a n o u n ie rie iu io q u e lia te n id o el m a l g u s to
p o te n c ia q u e la q u is ie r a . S ie n to n o p o d e r p re s e n ta r d e m o r ir s e c u a n d o te n ía jim l i to s 2 0 0 m illo n e s d e p e s o »!
A es ta s h o r a s n o h a y b ille te s d e esa lo t e r ía en n in ­
p r o p o s ic io n e s a l G o b ie r n o d in a m a r q u é s p a ra h a c er esa
g u n a d e las a d m in is lr a c io n e s ; e s , p ile s , in d u d a b le q u e
a d q u is ic ió n .
el p r e m io d e lo » se is m illo n e s le v a á c a e r á a lg u ie n .
M e a le g r a r é d e se r y o e l fa v o r e c id o , n o p o r n a d a ,
A lu d ía s v e c e s se lia t r a t a d o d e l p r o y e c t o d e c o n s ­
s in o p o r g u s to d e v e r e s e d in e r o ju n t o .
t r u ir un tú n e l q u e 'a t r a v ie s e e l C a n a l d e la M a n c h a
¿ A q u ié n le t o c a r á ? ....
d e s d e C a la is ( F r a n c i a ) h asta D o v e r ( I n g l a t e r r a ) , y
A c a s o e l q u e lia d e s e r fa v o r e c id o e s tá a h o ra lle n o
a h o ra p a r e c e q u e y a se tr a ta fo r m a lm e n t e d e lle v a r a
d
e
z o z o b r a p o r q u e sus n e g o c io s v a n m a l y n o e n c u e n ­
c a b o tan n o ta b le e m p re s a . L o s in g e n ie r o s e n c a r g a d o s
tra
m e d io d e s a ld a r su s c u e n ta s. ¿ Q u ié n « a lie si ir á á
d e h a c e r lo s e s tu d io s p r e c is o s a s e g u ra n q u e la e m p re s a
p o d e r d e un a v a r o q u e lo e n c ie r r e p o r la r g o s a ñ o s, p a ra
es p o s ib le , y q u e p a ra q u e el p r o y e c t o sea nn h e c h o
h a cen fa lt a ú n ic a m e n te d in e r o y tie m p o . S i a q u í h u ­ cpie lu é g o se lo c o m a n e n F o r n o s y L liu r d y , ó se lo
b ié ra m o s d e r e a liz a r o b r a d e t a i m a g n it u d , ni t ie m p o ju e g u e n á la r u le t a , su s s o b rin o s , q u e a h o r a , b ie n a je ­
n i d in e r o te n d r ía m o s , o c u p a d o s en m a ta rn o s u n o s á n o s d e lo q u e le s e s p e r a , p a sea n e n lo s c o c h e c ito s d e l
o t r o s y te n ie n d o q u e g a s t a r lo t o d o en m u n ic io n e s ; p e r o P r a d o c o n la n iñ e r a a l la d o ?
¿ A c a s o ir á n Jos s e is m illo n e s á c a e r e n m a n o s d e un
a llí es m u y p r o b a b le q u e la o b ra se h a g a , p o r d if íc il y
v
iu
d o a f lig id o , (p ie t e n d r á q n e p o n e r s e a le g r e sin q u e ­
c o s to s a q u e s e a . L o s h e r e d e r o s d e l c iu d a d a n o d e N ú c v u r
e
r
?... ¿ ó le to c a r á n al g a la n p o b re , e n a m o r a d o d e u n a
Y o r k . q u e ha m u e r t o d e ja n d o 2 0 0 m illo n e s d e p esos,
r
ic
a
h e r e d e r a , c u y o s p a d re s le m ir a n d e m a la m a n e ra
tie n e n y a u n a o c a s ió n d e e m p e z a r á e m p le a r su c a p ip
o
r
s
e r p o b r e ? .... M e a le g r a r ía d e v e r . la c a r a d e p a s­
t& lito .
c u a q u e le p o n e n c u a n d o le s u p o n g a n p o s e e d o r d e seis
m illo n e s . E s d e c ir , n o m e a le g r a r ía , p o r q u e e n to n c e s el
E n la e le c c ió n d e lo s 7 á s e n a d o re s v it a lic io s en la
p r e m io n o s e r ía p u ra m i, y q u e lo sen e s lo q u e q u ie r o
A s a m b le a ir a n c e s a v a n t r ia n la n d o , a l d e c ir d e lo s e n ­
en p r im e r té r m in o .
te r a d o s e n e s to s agu tí to s [» o lit ie o s , lo s s e ñ o r e s r e p u b li­
¿ A d o n d e ir á e l p r e m io g r a n d e ? ¿ Q u ié n s a b e a d o n d e
c a n o s , y v a n t r iu n fa n d o ]>or la fa lta d e u n ió n y a c u e r d o
ir á ?
d e los c o n s e r v a d o r e s , q u e n o p a r e c e s in o (p ie á la s v e ­
¿ I r á á u n a b u h a r d illa ó á u n p a la c io ? ¿ I r á á la c á rc e l
c e s p ie rd e n e l s e n tid o p o lít ic o y se q u e d a n c o m o si h u ­
ó a l h o s p it a l? ¿ Ir á á u n M in is t e r io ó á u n a t ie n d a d e
b ie r a n h e c h o u n v i a je á B a b ia . P o r s u p u e s to q u e n o
a c e it e y v i n a g r e ? ¿ I r á á lo s c a r lis ta s ó á lo s r e p u b lic a ­
t e n g o g r a n c o n fia n z a en la ¡n a m o v ilid a d d e es o s s e ­
n o s?.... N o le c r o o c a p a z d e s e m e ja n te in ju s tic ia . ¿ ir á
n a d o re s v it a lic io s , p o r q u e v a s a b e m o s q u é fá c ilm e n te
a l e x t r a n je r o ? ¿ C r u z a r á e l m a r é ir á á c a e r en la H a ­
en F r a n c ia y en to d a s p a r t e s , p e r o eti F r a n c ia s o b r e
b a n a ó en F ilip in a s ó en F e r n a n d o P ó ? T o d o p o d r ía
t o d o , so v u e lv e n la s t o r n a s , y lo d e a b a jo a r r ib a , y lo
s e r , p o r q u e á to d a s p a r te s se e n v ía n b ille te s d e e s ta lo ­
d e a r r ib a a b a jo . K ilo s , siu e m b a r g o , a l s e r e le g id o s se­
te r ía . ¿ I r á á a lg u n a a c a d e m ia d e su b io s ó se lu r e p a r t i­
n a d o r e s in a m o v ib le s d ir á n p a r a s i :
•< P u e s s e ñ o r , d e
rán los m o zo s d e c o r d e l d e lu e s q u in a ? ¿ Q u ié n s a b e si
a q u í lio lío s m u e v e n a d i e » , p o n p ie n o e x ¡s ie n seres
ir á á s o r p r e n d e r á u n s e p u ltu r e r o y lle v a r a to d a s la s
q u e m ás s e g u r o s se c re a n q n e lo s lla m a d o s h o m b re s
v a n id a d e s d e l m u n d o á q u ie n , |n.r su o f ic io , ta n a je n o
p o lít ic o s , a iK 's a r d e q n e la e x p e r ie n c ia , m a e s tr a , c o tilo
d e l*e s e r á t o d a s ? ¿ S e r á el h o n r a d o c o n e l p r e m io nn
e l t ie m p o , d e v e r d a d e s , e n s e ñ a q u e n o Im y n a d a m á s
in fe liz q n e h a y a r o g ó lo el d ia a n te s u n a p u lm o n ía in c u ­
o c a s io n a d o q u e la jK ilitic a á c a m b io s r e p e n t in o s y s o r ­
r a b le ?
p r e n d e n te s m u ta c io n e s .
N o q u ie r o h a c e r m á s c á lc u lo s s o b r e e l p r e m io g r a n ­
d e . S i n o h a d e t o c a r m e , q u e le t o q u e á q u ie n lo m e ­
E n la s o p e r a c io n e s d e la g u e r r a e n e l N o r t e d e E s ­ re z c a m a s y h a y a d e h a c e r m e jo r u so d e lo s se is m illo ­
p a ñ a n o h » p e r m it id o e l t ie m p o q n e o c u r r a n in g ú n n es. Q u e la s u e r te sea ju s ta a lg u n a v e z . N o se p u e d e
saces*i d e v e r d a d e r a im p o r t a n c ia . L a s tr o p a s d e la N a ­ p e d ir m é n o s .
c ió n soiM jrtan c o n a d m ir a b le s u fr im ie n t o en su s p o s i­
C arlo s F r o x ta u r a .
c io n e s lo s c r u e le s r ig o r e s d e la e s t a c ió n , y e s p e ra n el
18 Diciembre 18TS.
m o m e n t o d e c o n t in u a r la p a t r ió t ic a e m p r e s a c o n fia d a á
N.® X LV l
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I
lustración ,
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/Americana.
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»unavistad
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teaño«. L a F a m ilia de .1Iva r e d a , inaugurandolabrillante e
» árab
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» E l /C an tara, e
nel canal deSuez, liácia
seried
esus novelas d
e costum
bres españolas «
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iesonun dopor lo
CRÓNICA IL U S T R A D A I)E LA GU ERRA.
la» fuentes d
el lugo M
enzaleli, y por e
l cual pasan e
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Fumptnn.'i: A «n<|ric a las Alturas de Miravalle*1, Sun Cristóbal y Ork'ain.
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l epígrafe anterior,y que das las personas ilustradas, y noignoran «
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ade lasque, iniciadas e
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leunaherm
o­ la laexcelentecana-palaciodelgobernadoringlé»(G a v e r a o,F e rn á n C a b a lle ro , estárodeado«
m en i House -) e
n Pareli, ácuatro m
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traaquella plazadirigían loscarlistas desde los reductos
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KL «SKATING -RLN K», Ó CÍRCULO DE PATINADORES CON
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Principee
n la estación d
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l ferro-carril del Cairo, e
l 23d
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. XL1I una vista panorám
ica
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epatinarsobrohielotienequeestar subor­
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oviem
breúltim
o.
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e los alrededores de la antigua có
rte de Navarra, y e
n
dinadoálasexigencias «
le la estación, y no es fácil pro­
ellaaparecíanseñaladasexactam
ente las posiciones d
elo
s longarlem
ásallád
el tiem
po«
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ieseñala e
lm
ercurio e
n la
GE<!»ROES SANP, DISTINGUIDA NOVELISTA FRANCESA.
carlista»e
n dichas m
ontañas; yen la plana prim
erad
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l colum
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trica.
p
re
se
n
tefiguran dosgrabados (según cróquis de IX Ani­
Anunciándose actual mente «pie la eminente escritora co­
Perocada s p o r t, dicenlos franceses, y esverdad, tie
n
e
ce
toLagardc, testigopresencial), relativo» al ataq
ueúlti­ sus adeptosy áun sus fanáticos, y unos y otros, porm
ás nocida en el mundo literario con el pseud'iiiimo do G e o r m
am
ente verificado por las bizarras tropas dela N
ación
q
ueselancen, calzadosdepatines, álos lagos del Bois d
e ¡les S a iid está corrigiendo las prueba.: «le nn nuevo libro
con u
néxitotanventajoso: e
l prim
eroes unavistagene­
Boiilogne, por ejem
plo, d
esdeq
ue seanuncian las prim
e­ que trata de «lar á la luz pública en los primeros «lia» de
ral do laacciónque em
p
ezóel din23, paratom
aral e
n
e
­
rasheladas, quedan reducidosála condición de a m a te u r*
Enero próximo, creemos oportuno presentar en la pág. 381
m
igolas m
encionadas posiciones; e
l segundo representa
platónicosd
esd
ee
lm
om
entoe
n qticlasuperficieendureci­ un fiel retrato «le tan celebrada novelista, cuyas obras lite­
el p
asod
e lastropasde la brigada< 'ir¡aporel p
uented
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le
m
e
n
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rarias tienen universal renombre y lian sido traducidas en
U
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idablealtura d
eM
iravalles.
D
ealri lacreaciónd
e! S k a li i u j - R i n k , ó C ir c u lo d e j ia t itodo» lo» idiomas de lo» pueblo» culto».
Posesionados ya d
e ella y de sus reductos y trincheras
n a d ores io n ru e d a s , e
n los Cam
pos Elíseosd
e París: e
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leespacio,añadir aqtii algo
nuestrossoldados, e
l dia24, hacia lasonced
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añana,
linordinarioseconviertee
nunpatínconp
equeñosru
e
d
a
»
, nos apuntes biográficos relativos á la popular G
eorge*
se apoderó la brigada Anuirían,''con fuerzas de G
erona,
yen vezdela superficie d
e hielo, parapatinar, hay una Bañil; pero tendrém
os ocasión de publicarlos e
n breve,
M
álagay fO
rales,d
e lam
ontañaSatt Cristóbal, donde lo
s plataform
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epulidoasfalto.
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le
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Gtrincherasy cuatro baterías; y al­
D
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os decirquela invencióndel patín «
leruedas no lo»p
eriódico»p
arisiense».
gunas horas desp
ués otras bizarrastropas, entre ellas e
l esre
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valiente regim
iento d
eValencia,álas órdenesinm
ediatas años, u
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bre«lescoriocid
o,ejecutandoverdaderostou rs
METTRAY, COLONIA AGRÍCOLA PENITENCIARIA CERCA DB TOUR».
d
e
l general Reina, brigadier Arraozy coronel Rodrigues de f o r c é por e
l asfaltod
ela Plaza de la Concordia, causa­
Trellcs, seapoderaron tam
biéndelos reductos, trincheras balaadm
N
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l patín«
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. Francisco Lastres, d
e crear
al Rey D
. Alfonso XII.
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el P r o f e t o .
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n sus lineas sietebatallones na­
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, ideapatrocinadapor laprensa «
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l grabadocorrespom
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»Ioniafundadaco
re
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NUESTROS GRABADOS.
RUINA8 DEL MONASTERIO DB SAN JERÓNIMO I>K I.A MURTRA.
Acortadistancia deBadalona, linda poblaciónquee
stá
situadaúunossietekilóm
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lelacapital «
le
í principado
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n lostres grabados «
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n la
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y tristes,m
ontonesdesucios escom
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pntio existe todavía una fuente d
e agua potable, y á la
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ozo;
loslienzos del claustro arruinado hansitio reem
plazados
por unapequeñaverja«
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adera; las antiguas celdas «
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los frailes, reconstruidas recientem
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e trastos viejos ó «
le albergue, durante e
l verano, á
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n las puntas n
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Badalonae
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ela lineaférrea«
le
M
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com
olacéleb
reI i o t n l o d
e los rom
anos, citada por Piolom
e
oy Pim
ío; saqueáronlay la incendiaron los corsarios
argelinos e
n 1519; cerca «
lesus m
uros acam
pó, e
n1
U
9
7
,
e
l general francés Vendóm
e, cuando disponíael sitio d
e
Barcelonaconnum
eroso ejército; allí, en fin, desem
b
arcó
e
n 1704e
l archiduque Carlos deAustria, q
uedisputaba la
coronad
eEspaña, favorecidoprincipalm
entepor loscata­
lanes, al nieto«
i«
.
' LuisXIV, e
l reyD
. FelipeV
.
«< FERNAN CARALLERO o , MARIJURSA 1»B ABi.'O HERMOSO.
Muchos suscritores de nuestro periódico nos han mani­
festado vivos deseos de que publicásemos el retrato de la
distinguida escritora sevillana que oculta su nombre propio
bajo el pseudónimo do F ernán Caballero , autora de la
sentimental novela Estar de más, que recientemente ba vis­
to la luz pública en las páginas de L a I lustración.
Corrospomlemos con gusto á tales deseos ofreciéndole
en la pagina 373, copiado de una preciosa miniatura que
fué ejecutada por un distinguido artista cuando la seño­
lo
calid
ad
«*» ib
-l anfiteatro, quedando u
n corredor circular
alredeilor «
lelaarenaparalosespectadoresy e
n
rió
n
o
s.
El palioderued
a» difiere especialm
entedel patínordi­
nario, y exigennestudioparticular :conaquél, vencidala
prim
eradificultad, y habiéndoseadquiridoyalacostum
bre
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ehacerdescansar lam
asadel cuerpo, e
n equilibrio, sob
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la lám
inade acero, la m
enor inclinación b
asta para u
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ino,y fácilm
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l patín«
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-nicilas, al contrario, e
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ie,unavez lanzada; ónosede­
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ucho trabajo y no p
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l nuevo ejercicio:e
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uchos dosusdiscípulo» y consocio»«
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ejantesal S k a tin g - I l i n k sehan form
a­
doya e
n Londres, Viena,M
anchester, Brighton, Trouville
yD
ieppc.
INUNDACIONES EN INGLATERRA.
Nuevosgrabados publicam
os e
n la pág. 3
7
Galusivos á
lasinundaciones ocurridase
nvarios puntosd
eInglaterra,
haciala últim
a quincena de N
oviem
bre, que lian tenido
proporciones de inm
enso desastre, cuya reparación se
rá
difícil y co
sto
sa.
D
esbordáronse(com
oyahem
osdichoe
ne
l núm
.XLIV),
áconsecuenciad
etorrencialesyfrecuenteslluvias, m
uchos
caudalosos ríos, y las aguas sederram
aron e
ntorrenteim
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etuosoy devastadorpor valles y praderas, lom
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las cercaníasde Londres, W
indsory Oxford, «
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ce laexplicacióncorrespon­
dienteácadau
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, y añadirem
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,según cálculoaproxi­
m
adoquepublicanautorizados periódicos de Londres, las
pérdidas sufridas ascienden á la respetable cantidad d
e
diezm
illones d
ep
e
se
tas.
TARDE DE INVIERNO.
El grabado de la pág. 377, composición y dibujo del
Sr. UiiulaVcts, representa fielmente lina triste escena de
invierno; el espacio está cubierto de sombrías nubes; la
nieve cubre los caminos; los árboles del bosque no osten­
tan ya el verde follaje con «pie Ies había engalanado la
lozana primavera, y parece como «pie se siente el helado
soplo del cierzo que azota sus peladas ramas.
VIAJE DEL PRÍNCIPE DE GÁLP.S Á LA INDIA.
deTour»«
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i uño 183
9. El autordelaideafuéundistingui­
dom
agistrado, M
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einetz, auxiliado eficazm
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le elegante construcción, donde su cele­
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E u se b io M a r t ín e z d e V e l a se
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TEATRO DE APOLO.
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M i e s tim a b le y a n t ig u o a m ig o : P e s e n V . «jn o le m a ­
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elavisita queactualm
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J
lu stra cio k
¡Es p a ñ o l a
y
^/Vm e í ^i c a k a .
N.o X L V I
(Barcelona).— monasterio de san Jerónimo de la ‘murtr a.- (.D ib u jo s d e D . J o s é N ic o lá s .)
I
B A D A LO N A
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W M
372
N.# L X V I
JLj a
J
lustracioh
JSs p a ñ o l a
Y
yA,MERICAKA.
d e R iv a s , y a s im is m o m is r e c u e r d o s
d e la h is to r ia in t im a d e e s te M l i s i m o y s in g u la r p o e m a d r a m á tic o . S e
c o n o c e q u e h a v i v i d o Y . la r g o t ic m jto e n t r e a le m a n e s , y q u e é s to s le
lia n in fu n d id o la n o b le a lic io n , <|ue
e llo s h a n d e m o s tr a d o s ie m p r e , á d e s ­
e n t r a ñ a r lo s m ó v ile s q u e h an .dudo
im p u ls o , fo r m a y p á b u lo á la in s p i­
r a c ió n d e lo s e s c r ito r e s in s ig n e s .
M e a p r e s u r o á c o m p la c e r a u s te d ,
au n qu e m u y d e p asad a , p orqu e to ­
d a v ía n o lie m e d it a d o b a s ta n te so ­
b r e e l e fe c t o q u e p r o d u jo a n te a n o c h e
e n el á n im o d e l p ú b lic o y cu e l m ió
la p r im e r a re p r e s e n ta c ió n d e E l
b e s e n ¡/a ñ o r/i a a s u e n o . U s te d e s e l
a d m ir a d o r m á s s in c e r o y fe r v o r o s o ,
q u e h e c o n o c id o d e lo s g r a n d e s p r i­
m o r e s y d e la s b e lle z a s d e a lt o lin a ­
j e q u e e n c ie r r a e s ta p r o d u c c ió n li­
t e r a r ia , y c o m o , p o r o t r a p a r t e , el
tra s c u rs o d e t r e in t a y t r e s a ñ o s n os
d a a lg ú n d e r e c h o p a ra q u e e m p e c e ­
m o s á c r e e r n o s la p o s te r id a d q u e
p u e d e ju z g a r co n im p a r c ia lid a d e s te
d r a m a , p o r to d o s y c o n s ta n te m e n te
a d m ir a d o , m e a v e n t u r o á e s c r ib ir á
u s te d a lg u n o s r á p id o s y d e s a liñ a d o s
r e n g lo n e s .
E m p ie z o p o r la h is to r ia in t im a
d e l p o e m a , p o r q u e e lla m e c o n d u c e
a l t e r r e n o r is u e ñ o y s e g u r o d e lo s
r e c u e r d o s q u e r id o s d e é p o c a s d e j u ­
v e n t u d y d e v e n tu r a . H a b la n d o en
o t r a o c a s ió n d e l in s ig n e p o e t a , r e ­
c o r d é a si a q u e llo s d u lc e s tie m p o s ,
(p ie es o p o r tu n o e v o c a r cu la o c a ­
sió n p r e s e n t e :
« O t r a é p o c a d e l a v id a d e l D u q u e
d e R iv a s , d e esa s q n e lo s b ió g r a fo s
su elen c a lific a r d e d e s g r a c ia d a s , fu e
en r e a lid a d u n a d e la s m á s v e n t u r o ­
sas. E r a u n o d e es o s p e r io d o s d e tu r ­
b a c ió n p o lít ic a , en q n e n o p r e p o n ­
d e ra b a n la s d o e l r iñ a s q u e e n n u e s tro
s e n t ir d e b ía n s e r a s ie n to y basa d e la
v e r d a d e r a lib e r ta d . V iv ía m o s en H ev i l l a , b a jo el m is m o t e c h o , u n id a s
n u e s tra s fa m ilia s , c o m o lo c ita b a n
373
n u e s tro s c o ra z o n e s . E n a lg u n o s n o
fr e c u e n te s m o m e n t o s e n q u e e l u fa n
p o lít ic o a s a lta b a n u e s tro á n im o , d e ­
c ía m o s c a n d o r o s a m e n te q u e a q u e lla
é p o c a e r a p a r a n o s o tr o s é p o c a de
tlesi/rrrru i . ; C u á n e n g a ñ o s a m e n te j u z ­
g a á v e c e s e l h o m b r e e l e s ta d o d e
su a lm a y lo s v a iv e n e s d e su fo r t u ­
n a ! L a d e s g r a c ia á q u e n o s c o n d e ­
n a b a n u e s tro a le ja m ie n t o d e lo s n e ­
g o c io s p ú b lic o s , e r a la d e v i v i r a l
a m o r d e l h o g a r , sin z o z o b r a n i s in ­
s a b o r e s , e n t r e g a d o s a s id u a m e n te al
e m lte le s o y a l c u lt iv o d e las le tr a s y
d e la s a r t e s , y e s to e n u n p a ís d o n ­
d e e l s u e lo e s tá lle n o d e flo r e s , e l a ir e
d e a r o m a s , e l c ie lo d e lu z , la g e n t e
d e g a lla r d ía y d o n a ir e , y la m e m o ­
r ia d e p o é t ic o s y g lo r io s o s r e c u e r ­
d o s ! ¡C u á n t a s v e c e s , e n la s e n c a n ­
ta d a s n o c h e s d e la p r im a v e r a d e A n ­
d a lu c ía , a l b o r d e d e u n « » t a n q u e d e l
fr o n d o s o ja r d ín , e m b a ls a m a d o e l a m ­
b ie n t e c o n a q u e lla p le n it u d d e a r o ­
m a s c o n q u e s ó lo a llí tra s c ie n d e n los
ja z m in e s y e l a z a h a r , p a s á b a m o s
d u lc ís im a s h o r a s e n tr e te n id o s e n sa ­
b ro s a s p lá tic a s y le c tu r a s c o n n u es­
tr o s a m ig o s , e n t r e lo s c u a le s d e v e z
tai c u a n d o c o n tá b a m o s p o r d ic h a
p o e ta s e s c la r e c id o s , c o m o Z o r r illa ,
C am poam or y R u b í! »
E n esa é p o c a a fo r t u n a d a , en «p ie
se b a ila b a su m im e n en e l a p o g e o d e
su v i g o r , y e n to d o su d e s e m b a r a z o
su im a g in a c ió n a r d o r o s a , c o m p u s o
e l D u q u e d e R iv a s E l D esen t/ a ñ o
en u n x v e ñ o . A q u e llo s m a g n ífic o s
v e r s o s b r o t a b a n d e su p lu m a c o m o
uu ra u d a l s o n o r o , y e n e l c o r t o es­
p a c io en q u e e s c r ib ió e l d r a m a , r a ­
r o e r a e l d in en (p ie n o n os l e ía , en
f a m i l i a . a lg u n a n u e v a e s ce n a d e
a q u e lla e x u b e r a n te c r e a c ió n . A l h a ­
c in a r d ific u lta d e s d e re p r e s e n ta c ió n
t e a t r a l, y a h a c ie n d o m o v e r s e y h a ­
b la r ca si sin tr e g u a á u n m is m o a c ­
t o r e n to d a la o b r a , y a a c u m u la n d o
m u ta c io n e s d e ilu s ió n y a p a ra to , el
lim p i e n o se d ab u c u e n ta en v e r d a d
a FERNAN CAB ALLE RO )*, MARQUESA DE ARCO HERMOSO.
C o p ia d o una m in iatu ra hoclui ruando la em in en te n ovelista escribió /.<« fU m itía de X tra retu i,
P A R IS .-
CÍRCULO DE PATINAD O RES COX RUEDAS (S b . lt ilU J - R i t l ; ) EX E L CIRCO DE LOS CAMPOS ELÍSEOS.
374
pA
jLUSTRACIOR
JSsPAÑOLA
Y
A
m
N.# XLV1
E^ICAI^A.
d e « ¡ e s c r iíiia u n v e r d a d e r o d r a m a d e s tin a d o á la es ce n a , s a r q u e n o h a b ía p u lm ó n h o m a r o q u e jv i^ io - e r e n d i r
o •m era m e n te u n |>neirni d r a m á tic o . lfn b tii c o n c e b id »» un a l v io le n t o e je r c ic io q u e r e q u ie r e u n p a p e l c a s i n u n c a
id e a l s im b ó lic o d e l:i ¡nal n h ilid iid y «le la ¡iisu o¡u h il¡»l¡i<l d e in t e r r u m p id o , y d e p a s ió n s ie m p r e e x a lt a d a , e n un
las p a s io n e s h u m a n a s, y n o »»r a s it in g e n io «le a »| iio ll»> s q u e d r a m a d e c u a tr o a c to s.
d e tie n e n »> e m b a r a z a n su m a rc h a jn ir e s to r l»»«; d e n a tu ­
F o r z o s o fu»; c e d e r á la i m p o s ib ilid a d , «p ie e n tó n e o s
ra le z a m a te ria l y m e c á n ic a . K l c u a d r o q u e h a ld a tr a z a ­ lle g o á p a r e c e r e v id e n c ia . T o d o s lo s c u ltiv a d o r e s d»; la s
d o d e la s p a s io n e s sin fr e n o y d e sus fu n e s ta s n in -u - le t r a s , q u e co in u -ia in o s el s u b id o v a lo r d e la o b r a , y
c iie n c ía s e r a v i v o y e s p U jtn lid o : la e je c u c ió n fir m e , c a ­ b a s ta «d a u to r m is in o , a u n q u e m a l r e s ig n a d o s , lle g a ­
lo ro s a y p o é tic a . T e r m in a d o e l d r a m a , d e s e o e| a u to r m o s á a c o s tu m b ra rn o s á la id e a » le »p ie K l D e s e n g a ñ o
v e r lo r e p r e s e n ta d o en u n o d e lo s te a t r e s d e M a d r id : y en u n s u e ñ o e r a m i b e llo p o e m a d r a m á tic o .pie* t r o p e ­
c o n e s te o lije t o e s c r ib í y o a l c é le b r e a c t o r I». .lu á n z a r ía s ie m p r e p a ra su r e p r e s e n ta e io n c o n o b s tá c u lo s
liO t a l'ia , 'p ie ¡a u t o se h a iu a s e ñ a la d o en el p a p e l p r in ­ in s u p e ra b le s . S in e m b a r g o , la r e s ig n a c ió n , en e s te
c ip a l d e A 7 F r í o ile l/i D e h e s a , y d ir ig ía á la ü iz o ii >1 p u n ió , d e l D u q u e <!»■ liiv a s n u n c a lú é c o n i p íe la . C a d a
T e a t r o ilc tu C r u z , L o m b ia r e c ib ió e n tu s ia s m a d o u n a
v e z q u e le ía e l a n u n c io d e c u a lq u ie r a o b r a d r a m á tic a d e
o b r a d e l a u to r d e l D o n A l v a r o , y m e c o n t e s t ó , á n t e s d e a p a r a to e s c é n ic o p io te s t a b a c o n t r a la m s m e ia a b s o lu ta
e x a m in a r la , rju e ib a á e s tu d ia r e l a s u n to c o n m a q u in i* - d e <|ii(‘ su d r a m a e r a n r e p r e s e n lu b le . A n d a n d o e l t ic ilita s y p in to r e s . A l c a l» » d e n lg n n t ie m p o m e d ir ig ió la |h ., lle g ó á r e n u c e r en su á n im o la id e a d e la p o s ib ilid a d ,
s ig u ie n t e c e r t a , e s c r ita c o n ta n ta d is c r e c ió n c o m o s e n ­ c o n la m is m a fu e r z a é in te n s id a d «|ii»; e n u n p r in c ip io .
t id o p r á c tic o d e l t e a t r o ; c a r ta q u e es en e s to s m o m e n ­ E n I d e M a y o d e I8f»<>, s ie n d o e m b a ja d o r e n Ñ a p ó le s ,
to s una c u rio s id a d d e h is to r ia lit e r a r ia :
m e e s c r ib ió es ta s p a la b r a s :
«ifú 'lr’i t , 1
9<h- Oiftrmtm Jr ISIS.
'< L a tr a d u c e io u fra n c e s a d e m is K a m a a re s es m u y
b u e n a y e x a c t a .... P e r o n a d a m e d ic e s d e K l I tese ni/a ñu
» S r . D . L w »| «»ld o A u g u s t o d e C u e t o :
en u n s u e ñ o , y t e n g o e m p e ñ o en »p ie se p o n g a en e s c e ­
.M u y s e ñ o r m ió y a m i g o : H e le id o , en c o m p a ñ ía d e
n a .... N o es y a d is c u lp a e l c o s to d e l e s c e n a r io . T o d o s
p e rs o n a s in t e lig e n t e s , e l p r e c io s o d r a m a fa n tá s tic o d e
lo s «lia s leu en K l I f e r a b l o la d e s c r ip c ió n d e lo s g a s to s
su s e ñ o r h e r m a n o p o lít ic o , tit u la d o K l D e s e n g a ñ o c u
y d e l lu jo o r ie n ta l co n »p ie se p o n e n en e s c e n a en esos
u n sueño.
te a tr o s d r a m a s d e a g u a c h ir le , q u e lu e g o sa len s ilb a ­
n M u v e r d a d «p ie lie m o s te n id o t a t o s d e lic io s o s , g o ­
d o s. A h o r a n o s d ic e q u e p a r a L o s S ie te p é n a lo s m p i z a n d o la s m u c h a s b e lle z a s (p ie e n c ie r r a es ta s in g u la r
la le s se lia n e s tre n a d ») n u e v e d e c o r a c io n e s m a g n ific a s ,
c o m p o s ic ió n , y <|Ue son d e s d e lu e g o m i p o d e r o s o e s ti­
y tin a »l«‘ e lla s d e t r a m o y a .»
m u lo p a r a q u e L o d o e l q u e la s leu tí o ig a , d e s e e co n a n s ia
D e u d o s y a m ig o s r e n o v a m o s e n to n c e s n u e s tro s e s ­
v e r la p ie z a en e s c e n a ; p e r o , a m ig o m ió . c o n s e n t i­
fu e r z o s p a r a lo g r a r la r e p r e s e n ta c ió n . P e r o en b a b le.
m ie n t o h orn os v is t o , p o r in fo r m e d e te n id o d o p in to r e s
131 d r a m a , c a d a v e z m á s a d m ir a d o , q u e d ó s in e m b a r g o
y m a q u in is ta s , q u e e s m a t e r ia lm e n t e im p o s ib le p r e s e n ­
c o m o d e s te r r a d o p a r a s ie m p r e d e la es ce n a .
t a r la en e s te t e a t r o , y l u í v e z en e l de la {/ ru m ie O p e r a
E l tra s c u rs o d e n e is »le t r e in t a a ñ o s h a m o d ific a d o
d e ¡ ‘m i s : son las p a la b ra s d e las p e rs o n a s in te lig e n t e s
g r a n d e m e n te e l e s p ír itu d e la s g e n t e s . N a d ie se a v ie n e
q u e con ocen uno ) o tro .
a h o ra fá c ilm e n te á c r e e r en lo i m p o s ib le ; y en v e r d ia l
« D e ja n d o u p a r te e l in c o n v e n ie n t e , t a m b ié n in v e n ­
q u e V ic o a c a b a d»; d a r r a z ó n ca si h e r o ic a m e n te á cata
c ib le , d e q u e n o h a y a c to r , c u a le s q iiie ru q u e sean su s
l’a e iilta d e s fís ic a s , q u e p u e d a d e c la m a r t o d o el p a p el d e a r r o g a n c ia d e la é p o c a a c tu a l. E l n o b le in c e n t iv o q u e
I,¡s a r d o c o m o e x ig e la v io le n c ia d e las p a s io n e s q u e d e tie n e p a ra las a lm a s u r d ie n te s e l t r iu n fo »!»• la s d if ic u l­
ta d e s , bu s id o p ara el in s ig u e a r tis ta un im p u ls o g l o ­
c o n t in u o a g it a n á a q u e l p e r s o n a je , la m a y o r p a r te d e
r
io s o y v e n c e d o r . V a s»; e s tá r e p r e s e n ta n d o K l D e s e n las m u ta c io n e s y a p a rien cia s, q u e tie n e e l d r a m a e x ig e n ,
¡lu ñ o en u n s u e ñ o , l i é a ip ii lili im p o s ib le r e m i d o , m e r ­
p o r mi c o m p lic a c ió n y d e m á s c ir e iin s tu n c ia s , la cu ida
«le í te ló n d e h o c a y u n b la n c o d e c o n s id e r a c ió n , sin c e d á la e n e r g ía m o r a l, a l a r r a n q u e a r t ís t ic o , a la le
p ro fu n d a d e D . A n t o n io V ic o .
q u e e s to p u e d a s u s titu irs e co n la a p a r ic ió n d e u n a n u b e
M i (lic tá m e n co n r e s p e c to á la o b r a lo h e e x p u e s to
p a s a je r a , n i co n c u a lq u ie r a o t r o m e d io s u p le to r io .
y
a
,
c o n o t r o m o t iv ó , lia a lg u n o s a ñ o s ; y c o m o m i a d ­
» K l a u to r , a l e s c r ib ir e s ta o b r a , n o c o iis iilt a r ia , ni
m
ir
a
c ió n h a s id o s ie m p r e la m is m a , y fu n d a d » e n las
d e b ii» c o n s u lt a r , c o n un in a q iiin is la d e t e a tr o r| a p a ra ­
m
is
m
a s ra z o n e s d e s e n t im ie n to y d e a lt a c r it ic a , ju z g o
to r o n ip ie iic u s a b a r e v e s t ir la en la es ce n a . M a to , q u e
o
p
o
rt
u n o r e p r o d u c ir lo a q u i :
se v e o b lig a d o á h a c e r to d o e l q u e e s e n b e tilia c o m e d ia
d e u u ij/ ú i, n o p o d ía h a c e rlo e l a u to r d e e s ta o b r a , sin
« K l D e m if/ a ñ u en u n s u e ñ o c*m, cu r e a lid a d , » u le s «p ie
s o m e te r sus id e a s y e l ta le n to q u e ha d e s p le g a d o en u n d ritin u , u n a u ia g n ilic a le y e n d a fa n tá s tic a . U n m á g i­
e lla á la s o b s e r v a c io n e s y tr a b a s d i u n m a e s tr o c a r p in ­ c o a n c ia n o v iv e co n su h ijo en un is lo te d e s ie r to . E l j o ­
t e r o ; p u es asi c o m o en las c o m p o s ic io n e s c o m u n e s d e
v e n c o n o c e s o lo e l m u n d o p o r lo s lib r o s d e su p a d re,
tr a s ló r m a c io n c s m á g ic a s to d o e s tá s a c r ific a d o a l e le c t o «p ie le o fr e c e n á c a d a p a so la im a g e n d e la s o c ie d a d h u ­
<le la s d e c o r a c io n e s y a lo q u e v u lg a r m e n t e lla m a n y o l - m a n a , co n su s v a iv e n e s y su s g lo r ia s . Im p e tu o s o y e x u l­
/íes d e le a t r o , en é s t a , á a n c u a n d o h a y un g r a n a la rd e
t a d o , n o p u e d e re s ig n a r s e á v i v i r c u n o un s a lv a je , v e s ­
d e a p a r a to p a ra h a la g a r a lo s s e n tid o s , n o se h a lla c o ­ t id o d e p ie le s , en u n a m is e r a b le g r u t a , y c o n d e n a d o a
lo c a d o c a p r ic h o s a m e n t e , s in o q u e e s tá s u b o r d in a d o al n o g o z a r ja m a s d e la s d u lz u ra s d e l t r a t o h u m a n o . I n ­
g i r o fa n tá s tic o eludo a l d r a m a , y el g ir o fa n tá s tic o d e l te n ta a r r o ja r s e a l m a r p a r a a c a b a r d e u n a v e z c o n la
d r a m a es tá ig u a lm e n te s u b o r d in a d o al p e n s a m ie n to
d e s e s p e ra c ió n «p ie d e s tr o z a su a lm a . E l m á g ic o M a r c ó ­
filo s ó fic o q u e p r e s id e en to d o e l ; d e m o d o q u e las m u ­ l a » , c o n e l d e s ig n io d e c a lm a r e l v io le n t o a n h e lo d e l
c h a s a lte r a c io n e s q u e h a b r ía q u e h a c e r en e s ta c o m p o ­ m a n c e b o , le s u je ta a l im p e r io d e su s c o n ju r o s , v le b a s ic ió n p a r a s o m e te r la á la ju r is d ic c ió n d e l m a q u in is ta ,
c e e x p e r im e n t a r en un e n s u e ñ o la s a m a r g o s c o n s e c u e n ­
la d e s n a tu r a liz a r ía n d e un m o d o q u e la d e ja r ía n d e s ­ c ia s q u e a c a rre a n e l t o r r e n t e d e las p a s io n e s desctn u u letr o z a d a y sin e fe c t o a lg u n o .
iia d a s y la s a tis fa c c ió n d o to d o s lo s d e seo s. S ig u e e l j»'»« S ie n to en e l a lm a , a m ig o m ió , n o p o d e r a p r o v e c h a r
v e n , sin fr e n o y sin m e d id a , la p e lig r o s a e s c a la d e to d o s
la o c a s ió n q u e c r e í se m e h n b iu p r e s e n ta d o d e h a c e r en
Jos d e le ite s h u m a n o s , y e n c u e n tr a a l la d o d e l a m o r los
e s te t e a tr o u n a p r o d u c c ió n d e l a u t o r d é ! D o n A l v a r o ; c e lo s y e l h a s t io , a l la d o d e la o p u le n c ia la e n v id ia , al
p e r o la fa t a lid a d h a h e c h o q u e la ú n ic a q u e h e te n id o la d o d e l jn id e r la t r a ic ió n , a l la d o «1»; la a m b ic ió n la in ­
la h o n r a d e r e c ib ir s e a ir r e p / e s e n ta b le , lo c u a l m e es g r a t it u d y e l c r im e n .
t a n t o m á s s e n s ib le c u a n to »p ie r e c a e e n u n a o b r a d e
» E sta o b r a e s la q u e tie n e c a r á c t e r m á s u n iv e r s a l
t a n t o m é r it o lit e r a r io , y q u e s e g u r a m e n t e , en m i h n e
n
t
r e to d a s la s d e l D u q u e i >k R i v a s . E s c r ita e n S e v i­
m i b le c o n c e p t o , h o n ra m o c h o a l ta le n t o y a l g e n io d e
l l a , y p o r un in g e n io ta n a c c e s ib le á la s im p r e s io n e s l o ­
su a u to r .
c a b a , r e s p ir a sin e m b a f-g o c ie r t o e s p ír it u d e g e n e r a lid a d
« S ír v a s e V . o f r e c e r m e á la d is p o s ic k m .d e su s e ñ o r
h e r m a n o p o lític o , a s e g u rá n d o le «p ie h « m ir a d o co n ta n ­ y d e g r a n d e z a q u e p e r te n e c e á to d o s lo s t ie m p o s y á t o ­
lla s las n o c io n e s . K l D e s e n g a ñ o e n u n s u e ñ o , c o n s e r su
to i u le r e a e s t e a s u n to , .p ie a u n c u a n d o n a d a h e o m it i­
d o j»o r m i p a r te ja ir a a lla n a r la s d iñ e n lu d e s , h e s e n t i­ e n to n a c ió n c a ld e r o n ia n a , rio e s t á le jo s d e la in s p ira c io u
s e p te n tr io n a l, y n o d e s d e c ir ía , p o r c ie r t o , e n t r e las m e ­
d o m u c h o e l r e s u lta d o d e m is c o n a to s y a v e r ig u a c io ­
jo r e s p r o d a c io n e s d e G o e t h e y d e L o r d B y r o u .
n e s , y V . d is p o n g a d e sn a fe c t ís im o a m ig o , (,>. 11. S . M .
» D i f í c i l s e ria d e t e r m in a r c u á l fu e e n la m e n te d e l
— .J u a n ¡A n u b lo .
p o e ta e l in flu jo d e s p e r t a d o r d e e s ta in s p ir a c ió n filo s ó fi­
« R . I>. H o y d e v u e lv o e l d r a m a á Z o r r i l l a . »
c a . «p ie n o e ra h a b itu a l en su m im e n . L a p o é t ic a id e a
E l T e a t r o d e l P r i n c i p e , d e s e o s o ig u a lm e n t e d e p o n e r d e >lar u n a le c c ió n m o r a l |K>r m e d io d e u n s u e ñ o d i r i g i ­
en e s c e n a e l d r a m a fa n t á s t ic o , c u y a im p o r t a n c ia lit e r a ­ d o p o r in flu e n c ia m á g ic a , n a c ió sin d u d a e n e l O r ie n te ,
r ia r e c o n o c ía n t o d o s , r e u n ió e l c o m it é d e le c tu ra p a r a tan d a d o a c u lt iv a r la fa n ta s ía . T o d o s s a b é is » p ie , p r o ­
c o n s u lta r le a c e r - a d e l a s u n to , ( ’ im p o n ía n e l c o m it é : p a g a d a en E u r o p a d e s d e la E d a d M e d ia , se h a lla e s ta
D . L u is P a s t o r , r e p r e s e n ta n te d e la E m p r e s a : I ) . .lu á n id e a en la h is t o r ia d o D . U la n e l n ig r o m á n t ic o , d e K l
N ic a r io ( » a lle g o . I». E u g e n io M o r e n o , E - p r o n m la . i ’o ía le L ú e a ñ o r ( I ;í i i » ) , h is to r ia q n e se ha e n c o n tr a d o
V e g a , G il y Z a r a t e , E s c o s u r », A r ib a u . V d la lt a , d o n ig u a lm e n t e en v a r io s a u to r e s fr a n c e s e s y en c u a t r o in ­
J u liá n R o m e a , I ) . C a r lo s 1.a t o r r e , D . A n t o n io d e g le s e s ; y «p ie la m is m a id e a e s tá a p r o v e c h a d a c o n d ife ­
G u z m a u , y o t r a s lu m b r e r a s d e las le t r a » y d e la e s c e ­ r e n te s fo r m a s e n L a P r u e b a d e la s p r o m e s a s , d e A la r n a . T o d o s e ra n a m ig o s y a d m ir a d o r e s d e ! D u q u e d e <*«»ii: e n D o n J u a n <h E s p i n a , d e C a ñ iz a r e s : en K l S u e ­
K iv a s . N o I i u I mi u n o s o lo q u e ju z g a s e p o s ib le la r e p r e ­ ñ o rii/ a ( ¡ J e t T r a u m r i n L e b e n ) , d e l a le m a » G r illp a r s e n ta c ió n . sin t r a n c a r y d e s n a tu r a liz a r la o b r a , sin a l­ z e r , y en v a r ia s o t r a s o b ra s , sin e x c lu ir u n a z a r z u e la d e
t e r a r g r a v e m e n t e e l c a r á c t e r c o n c e n tr a d o d e sn c o n ­ m u c h o s c o n o c id a .
c e p c ió n . H a s t a e l in s ig n e a c t o r d r a m á tic o C a r lo s L a « T a m b i é n e s c ie r t o q u e la g r u t a d e l m á g ic o M a r c o t o r r e , á q u ie n c a u t iv a b a e l v i g o r d e la s p a r ir n o s y e l la u y su d e s ie r t o is lo t e , y su im p e r io s o b r e lo s e s p ir it a s ,
c a lo r y la g a lla r d ia d e l e s t ilo , s e v i ó o b lig a d o a c o n fe ­ r e c u e rd a n la g r u t a y la is la d e s ie r t a , y la in flu e n c ia
m á g ic a d .'l e n c a n ta d o r P m s p c r o , «le S h a k s p e a ro ( I i.
I ’e r o estas a fin id a d e s n o pasan d e la fo r m a . L a T e m / u s la d , d e ! g r a n p o e ta in g lé s , o s u n a a le g o r ía d r a m á tic a
tan p e rs o n a l, «p ie n o fa lla q u ie n c r e a v e r «•larÍH im a m eiire
en P r o s p e r ó a l m is m o S h iih s p e a rc : en A r i e l á su g e n io :
en P a l i h a n á las p a s io n e s v ile s , j»e r o p od er»isa s, lio la s o ­
c ie d a d h u m a n a , q u e le h a b la n c a n s a d o s ie m p r e a m a r­
g u r a y e s c á n d a lo ; cu M i r a n d a á lo s in st in to s e le v a d o s ,
p u ro s y g e n e r o s o s q u »‘ ilu m in a b a n y e n n o h lc c ia u su a lm a ,
A <i en e l d r a m a in g lé s c o m o en el d r a m a e s p a ñ o l,
c u a d r o d e la in s a c ia b ilid a d h u m a n a , e s tá n en ju e g o el
a m o r, la v i r t u d . la a m b ic ió n , la r e b e lió n , la p e rfid ia ,
la s g r a n d e s p a s io n e s «p ie a n im a n , q u e b r a n ta n ó ro b u s ­
t e c e » lo s E s ta d o s . P e r o d o m u y d ife r e n t e m a n e r a y
c o n tr a m a y d is p o s ic ió n m u y d is t in ta . L o s m ó v ile s d e l
tu m u lto h u m a n o son en S h a k -p e a r e e s e n c ia lm e n te a le ­
g ó r ic o s y s u b je t iv o s ; en e l D u q u e d e R i v a s la a le g o r ía
y e l s u e ñ o fa n tá s tic o se o lv id a n p r o n t o a n te la r e a lid a d
d e lo a a fe c to s y d e 1 m o v im ie n t o d e la v i lla h u m a n a , y
a d e m a s e l p e n s a m ie n to es a b s o lu ta m e n te o b je tiv o y
u n iv e r s a l.
« E n m i p u n to se e n c u e n tr a n lo s d o s jx ie t a s , en la
p in tu r a »le d o s m u je r e s a d m ir a b le s : Z u r a y M ir a n d a .
e m b le m a s a m b a s d é la te r n u r a y d e la p u r e z a m o ra l.
Z a r a , d e l p o e ta e s p a ñ o l, es á jm m á s h u lla q u e M i r a n ­
d a . jio r q n e se p a g a m e n o s d e las s e d u c c io n e s e x te rn a s .
Z u r a , ir r e v o c a b le m e n t e fie l, d u lc e y a p a c ib le c o rn o I on
á n g e lu s , d e s in te re s a d a h asta e l p u n to d e d e s d e ñ a r lo
«p ie p u e d e a lim e n t a r la s v a n id a d e s fe m e n ile s ; «|ue c ifr a
en un s e n t im ie n to ú n ic o e l m u n d o , la fe lic id a d y la
v id a , e s iin a c r e a c ió n id e a l, c o m p a r a b le c o n las d e los
m ás e s c la re c id o s p o e t a s ; c r e a c ió n q u e d e le it a y (s in g ú e­
l a , y lle v a e l p e n s a m ie n to a l c i e lo , p o r q u e , ¿ d ó n d e e s tá
e l m o d e lo «le Z a r a en es te m u n d o »p ie h a b ita m o s ?
»(¿ lit e n n o ta s e «p ie es in s e n s a to «;1 e m p e ñ o d e M a r ­
c ó la » d e «p ie sn h ijo v i v a d ie h o s o co n la v id a s o lita r ia ,
m is e r a b le y e s té r il d e un is lo te d e s ie r t o , d o n d e , a p li­
c a n d o la e x p r e s ió n b u rle s c a d e un p e r s o n a je d e L a
T e m p e s t a d , d e S h a k .sp ca ro , «r in d o a l »lin d a , e x c e p t o los
m e d io s «le v i v i r » , p e n s a r ía sin «b u la s e g ú n la s r e g la s c o m m m s d e la ló g ic a , j.»ero d e s e o iio c e r ia to t a lm e n t e a d o n d e
a lc a n z a n lo s fu e ro s d e lo s p o e ta s en la s o b r a s d e im a g in a c io n . ¿ A q u ié n h a o c u r r id o ja m a s c e n s u r a r á C a ld e ­
r o » p o r la s u p e r s tic ió n y la c r u e ld a d co n «p ie en L a
V id a es s u e ñ o c o n d e n a e l R e y d e l ’o lo n ia á v i v i r p o r
s ie m p r e e n c a r c e la d o y sin t r a t o h u m a n o á su h ijo S e ­
g is m u n d o ? L o s g r a n d e s p o e ta s n o p ie n s a n , n i e s c r ib e » ,
n i s ie n te n e x a c t a m e n t e c o m o lo s filó s o fo s . N o n ec es ita n
b u s c a r la ra z ó n ló g ic a y a n a lític a d e la s c o s o s ; b á s ta le *
p in t a r fie lm e n t e e l c u a d r o d e lo s n fe c to s y d e lo s s e n t i­
m ie n to s h u m a n o s , y en es te c u a d r o v a r io é in fin it o d el
a lm a h a y tilia filoH ól'i» lio in fe r io r á la d e a q u e llo s q lie
bu scan su e s e n c ia en m e ra s a b s tra c c io n e s , l i é a q u í un
e je m p lo »1»* esa d ife r e n c ia e n t r e la filo s o fía d e l filó s o fo y
la filo s o fía d e l p o d a . Rnsenl y F r a y L ilis d e L e o n . d o r
a lm a s ta n p r ó d ig a m e n t e d o ta d a s p o r la m a n o d iv in a ,
e x p e r im e n ta n u n a im p r e s ió n liie n d ife r e n t e al c o n t e m ­
p la r e l c ie lo e n u n a n o c l w s e re n a . P a s c a l e x c la m a : M e
a s u s ta e l s ile / irio e te r n o d e esos e s p u r io s i n f in it o * . F r a y
L u is d e L e ó n m ir a c o n d e lic io s o a r r o b a m ie n t o a q u e l
T e m p lo d e cla rid a d y d e h erm osu ra,
D e in n u m era b les la»'».*« adorn ado.
L a e x t á t ic a c o n t e m p la c ió n n o in q u ie t a su e s p ír itu .
» K a ra é l ,
A llí v iv e e l co n ten to,
A llí rein a la p a z, a llí asenta lo
En rico y a lto asiento
Edtá e l a m o r s a g ra d o ,
De g lo r ia s y d e le ite s rodeado.
» A m b o s tie n e n r a z ó n , a m ito s m u e s tra n un a s p e c to
v e r d a d e r o d e l a lm a h u m a n a . P a s c a l, co n e l o r g u llo d e l
f iló s o f o , se d e s a s o s ie g a a n te u n m is t e r io q u e su a m b i­
c io s o e n t e n d im ie n t o n o a lc a n z a á p e n e tr a r . F r a y L u is
d e L e ó n , c o n la h u m ild a d d e l p o e t a c r is t ia n o , a c a ta el
m is t e r io y se d e le it a e n su g r a n d e z a . »
U s te d , a m ig o m ió . m e p r e g u n t a r á c o n la c u r io s id a d
in v e s t ig a d o r a d e q u e h e h a b la d o á u t e s : ¿ (.T rin o e l D u ­
q u e d e R iv u s , c u y a im a g in a c ió n ris u e ñ a y v i v a s o ñ a b : ,
p in t a b a , s e n t ía , y n o filo s o fa b a , r e c ib ió e n e s ta o c a s ió n
u n im p u ls o e x t r a ñ o á su in s p ir a c ió n n a tu r a l v «.«por t a n c a ? H u í» , a lg ú n d e s p e r t a d o r d e e s a fa c u lta d filo s ó ­
fic a h asta e n to n c e s e s c o n d id a e n sn m e n t e ?
D e s p e r ta d o r h u b o , si t a l p u e d e lla m a r s e u n a c ir ­
c u n s ta n c ia ca su a l q u e jn »r el m o m e n to in c lin o h á c ia
ese la d o e l e s t r o v a lie n t e d e l p o e ta . V o y á r e fe r ir le a
u s t e d , . p o r q u e sé <|ue le in t e r e s a , c o m o in te r e s a á la
h is to ria lit e r a r ia c u a n to c o n c ie r n e á e s t e e m in e n t e
flo e m a . A n u n c ió u n jw r iq d ic o d e S e v illa la v e n t a «le
c in c u e n ta c o m e d ia s a n tig u a s . C o r r im o s a n s io s o s á c o m ­
p r a r las q u e tros p a r e c ie s e n jo y a s ó r a r e z a s d e n u e s tro
t e a t r o , q u e fu é s ie m p r e p a r a n o s o tr o s o b je t o d e c u lto
y »le p a t r ió t ic o e n v a n e c im ie n t o . H a b ía e n t r e la s c o ­
m e d ía s , u n a im p r e s a e n V a le n c ia e l a ñ o d e l s i 7 , e» n
e s t e l í t a l o : S u e ñ o s h a y q u e le e r io n e s s o n , »> e fe r lo s d . l
d e s e n y a ñ o , d r a m a a le g ó r ic o e n c in c o s e t o s , r e fu n d id o
p o r I». M . A . I g u a l. D o n J u a n E u g e n io íía r t z e iib u t c h
(I; E n el drama L a Tempestad.
N.° X L V I
pA
c o n o c e e l d r a m a , y c o n je t u r a q u e e l o r ig i n a l «le e s ta
r e fu n d ic ió n n o e s o b r a c a s t e lla n a , s in o e x t r a n je r a , y
p r o lm b le in o u te ita lia n a . L a o b r a tie n e e s c a s ís im o v a lo r
lit e r a r io . K l a r g u m e n t o e s é s t e : D a n - ilo , la b r a d o r p o ­
b r e , v i v e t r a n q u ilo y « lid io s o e n la a ld e a , c o n su e s p o ­
sa y u n h ijo . V a u n d in ¡i la c ó r t e , y el « e d u c t o r es|iectá c u lo «le la o p u le n c ia y <In lo s d e le it e s m u n d a n o s e x a l­
ta m i in m g in a c io u , y d e s d e a q u e l m o m e n t o la a in b i«•i«ui le d e v o r a , y m ir a su c a b a ñ a c o n t e d io y a v e r s ió n .
K l D e s e n g a ñ o , en t r a je d e p e r e g r in o , le d u e r m e co n
u n a s h ie r b a s , y le h a ce s o ñ a r q u e , a y u d a d o «le la F o r ­
t u n a , v e s t id a c o n p o m p a y u fa n ía , v a á la c ó r t e ; v e n ­
c e en u n t o r n e o : e l S o lie r a n o le. d e c la r a su h e r e d e r o :
q u ie r e c a s a r lo c o n su h ija K o s m ir a , y c u a n d o v a ñ c e ­
le b ra rs e e l m a t r im o n io en e l te m p lo «le la F e l i e i d a d , lo
im p id e n e l I í m i o r d i m i e n l o y la s s o m b r a s d e la e « p o « t y
el lu jo d e D a r c ilo . L u F o r t u n a le a b a n d o n a ; la A d u l a ­
c ió n se b u r la d e él y le a r r o ja d e l p a la c io . L u d ib r io y
h o r r o r d e to d o s y a ú n d e la m is m a P r in c e s a «p ie le h a ­
b ía a m a d o , c a e h e r id o |*or 1 « « s o ld a d o s d e l d iu ju e O tó n .
E n e s te p u n to d e s p ie r t a D a r c ilo , q n e , a le c c io n a d o p o r
el D e s e n g a ñ o . v u e lv e fe liz á su s' r ú s tic a s ta r e a s , y urna
co n m a y o r t e r n u r a ¡i su h o n r a d a f a m ilia y á su s e n c i­
llo a lb e r g u e .
('o r n o V . v e , e s t e d r a m a es u n a t r iv ia l a le g o r ía en
q u e e n tr a n c o m o p e r s o n a je « d e la a c c ió n lu « m a n o s e a ­
d a s I i g u r a s e m b le m á tic a s d e la F o r t u n a . e l O r g u l l o , el
< 'h ie le , e l M é r i t o y o t r a « v a ria s . K l t it u lo «1«: la o b r a es
l o q u e e n r e a lid a d s e d u jo a l D u q u e d e lir ia s . E n él e s tá
e l d e s p e r ta d o r d e la id ea . P e r o el g r a n p o e ta c o m p r e n ­
d ió en s e g u id a , c o n c a ld e r o n ia n a fa n ta s ía , q u e la tal
id e a v i v í a a p o c a d a y r a q u ít ic a en a q u e l e s tr e c h o y r u t i­
n a r io c u a d r o , y q u e e r a s u s c e p tib le d e e n s a n c h e , d e
g r a n d e z a , «le h u m a n a g e n e r a liz a c ió n , «le e le v a d a y r o ­
b u s ta p o e s ía .
E s ta fes la v e r d a d e r a é in t im a h is to r ia d e E l b r r e n ­
g a ñ o e n u n s u e ñ o . U n p o b r e d r a m a a le g ó r ic o , sin v i g o r
y sin d e s a r r o llo , fn é p a r a e l D u q u e «le R iv a a lo q n e
fu e ro n p a ra H o m e r o l«*s á c id o s y lo s r a p s o d a s ; p a ra e l
D a n te , la v is ió n , v u lg a r ís im a en su t ie m p o , «le í fr a ile
A lb c r ie o d e l M o n te - C 'a s in o ; p a r a C a ld e r ó n y T ir s o , los
c u e n to s y t r a d ic io n e s p o p u la r e s ; p a ra S lia lvsp eu re, las
llo v id a s d e B e llb r e s t y d e o t r o s v a r io s , y lo s d r a m a s «1«:
sus a n t e c e s o r e s ; p a ra M a r lo w e y p a ra (¡o e t h e , la s le ­
y e n d a s g e r m á n ic a s y e s la v a s «le F a u s to .
Q u e d e p a ra las m e d ia n in s .y p a ra la s p re s u n tu o s a s d e ­
c a d e n c ia s e l a la n d e in v e n t a r , l's t o il sa is» q u e e l g e n io
n o c a e n u n c a e u la s a n d ia te n ta c ió n d e in v e n t a r n ada.
L o «p ie h a c e e l g e n io e s a p o d e r a r s e «le u n a ¡d e a e iia lq u ie r u , fe c u n d a \ lu m in o s a , y a la e iu 'iie iitr o e .n un m a l
lib r o , y a en la s r e a lid a d «!» «I«' la v illa , y a e n lo s t r a d ic io ­
n es le y c iu la r ia s , y a en las c o n s e ja s p o p u la re s , y u n a v « *
e s c o g id o e s te d e s p e r ta d o r d e la r a iita s ia , d a r n u e v a v i ­
d a , fo r m a m á s c a b a l y m á s b e lla , y id e a lic e inás p o d e ­
ro s o á la id e a , y le v a n t a r la á la a ltu r a «le los tip o s u n i­
v e rs a le s . E sa es la v e r d a d e r a e n -a e io n d e l g e n io .
Q u e c a b e e s te d r a m a e n la e s c e n a , e l bu en é x it o lo
h a d e m o s tr a d o . P e r o s i V . m e p r e g u n ta s e c u á l e s , á
m is o jo s , la v e r d a d e r a ín d o le d e la o b r a , n o titn b e u r i a , a h o ra q u e lia p a s a d o p o r la p ru e b a d e la re p r e s e n ­
ta c ió n , en c o n fir m a r m i a n t ig u a o p in ió n , á s a b e r : «p ie
es a n te t o d o u n a le y e n d a fa n t á s t ic a , c o m p u e s ta d e r e s ­
p la n d e c ie n te s y v ig o r o s o s c u a d r o s ; m a g n ífic o s p e d a z o s
d r a m á tic o s q u e , c o m o p e r la s d e g r a n v a lia u n id a s s ó lo
p o r e l e n g a r c e d e un c o lla r , tie n e n la u n id a d <1«? la le c ­
c ió n filo s ó fic a , p e r o n o la u n id a d d e l ín te r e s d r a m á tic o ,
«p ie n o p u e d e n a c e r , en u n a p r o d u c c ió n d e s tin a d a al
t e a t r o , s in o d e l ló g ic o e n c a d e n a m ie n to y e s e n c ia l e n ­
la c e q u e e n t r e sí lig a y a r m o n iz a to d a s la s p a r te a q u e
fo r m a n la p in tu r a v i v a y a n im a d a d e u n a p a s ió n y «le
un c a r á c te r . E n la n o v e la , c o n s t it u y e á v e c e s la u n i ­
d a d de Ín te r e s , c o m o a c o n te c e eu e l Q u ijo t e y en e l O H
J i l a s , n o la a c c ió n , s in o e l h é r o e . P e r o e a t a a n id a d p e r ­
so n a l n o a lc a n z a á r e e m p la z a r s u fic ie n te m e n te e n la e s ­
c e n a la s u n id a d e s d e a r c ió n y d e c a rá c te r . I.¡s a r d o n o
r e p r e s e n ta u n a p a s ió n : la s r e p r e s e n ta to d a s , e n v io le n ­
t o y tu m u ltu o s o c o n ju n t o : n o lu c h a p a ra a p a c ig u a r sus
a r d ie n t e s d e s e o s , p o r q u e a tp ie lla s p a s io n e s e s t a lla n , c o ­
m o h a d ic h o in g e n io s a m e n te es to s «lia s u n e x c e le n t e
c r it ic o , y n o n a c e n , c r e c e n y s e s a tis fa c e n en e l m o v i­
m ie n t o n a tu r a l y p r o g r e s iv o d e la v id a h u m a n a . L is a r d o , en u n a p a la b r a , n o e s h o m b r e , e s u n a a b s tra c c ió n
m e t a fís ic a , u n a im á g e n m ít ic a d e la s b o rra s c a s d e l a l­
m a Ira n ia n a .
E l D e s e n g a ñ o e n u n s u e ñ o , a n te u n p ú b lic o d e ra za
g e r m á n ic a , h a b r ía s id o e s c u c h a d o c o n e s p ír it u m u y
d ife r e n t e d e l q u e r e in a p o r lo c o m ú n e n t r e e s p e c ta d o ­
r e s e s p a ñ o le s . A q u e l p ú b lic o u o h a b r ía o lv id a d o u n
s o lo in s ta n t e e l c a r á c t e r d e le c c ió n filo s ó fic a «p ie en si
lle v a e l p e n s a m ie n to ftm d tu n e n tu l d e lu o b r a ; n o h a ­
b r ía d e ja d o d e s e n tir , á p e s a r d e la d iv e r s id a d d e lo s
c u a d r o s y d e la s , im p r e s io n e s , y á p e s á r ta m b ié n d e la
d is t r a c c ió n c o n tin u a y p e r tu r b a d o r a q n e o c a s io n a el
b r illa n t e a p a r a to e s c é n ic o , la fu e r z a d e c o n c e n tn ic io n
id e o ló g ic a , g e n ia l d is t in t iv o d e la.-« n a c io n e s s e p t e n t r io ­
n a le s . X o p u e d e e s to a c o n t e c e r «le í m is in o m o d o a n te
e l p ú b lic o e s p a ñ o l, g e n u in o r e p r e s e n ta n te d e la r a z a
la tin a . N u e s t r o p u b lic o , m á s s e n s it iv o «p ie s e n s ib le ,
m á s a p a sio n a d «» q u e r e f le x iv o , o lv id a a l p u n to la filo s o ­
f ía , s o lo v e la im a g e n d e la v id a , y n o se r e s ig n a fá c il­
|l u s t r a c i o ^
J^spañol
a
y
^
m e n te á «p ie , en g r a c ia «!«• lin a id e a s im b ó lic a , le tr u n ­
q u e n la im p r e s ió n d r a m á tic a q u e ib a c o n m o v ie n d o ‘ su
c o r a z ó n ó e x a lta n d o su fu n ta s ia , c o n o t r a im p re s ió n
u n e v a q u e !«• s o r p r e n d e y e n g a ñ a su e s p e ra n z a . N o
p u e d e lle v a r s e e s te d r a m a al t e a t r o , a l m e n o s e n t r e
n o s o tr o s , sin q u e «p ie d e n a lg o a m e n g u a d a s en la im p r e ­
sió n d e l p iib h e o la c o n c e n tr a c ió n v ig o r o s a , la r a p id e z
s in t é t ic a co n «|ue filé e o iic e liid o . P o r g r a n d e «p ie sea el
é x it o q n e h a y a t e n id o y p u e d a en a d e la n te t e n e r en la
e s c e n a , m e p a r e c e in d u d a b le q u e la in s p ira c ió n lír ic a
a v e n t a ja en él á la in s p ira c ió n d r a m á t ic a , y «p ie E l
D e s e n g a ñ o en u n s u e ñ o , p o r su c a r á c te r «le u n iv e r s a li­
d a d h u m a n a , p o r la b r io s a e n to n a c ió n y lo z a n a fo r m a
d e su s v e r s o s , p o r la fu e r z a , la d e lic a d e z a y la g a lla r ­
d ía d e m u c h o s d e su s p o é tic o s p e n s a m ie n to s ,, v iv ir á
g lo r io s a m e n t e en la s le tr a s c a s te lla n a s , c o m o u n m a g ­
n ific o p o e m a , t ip o m a g is t r a l d e l g r a n jie n s u m ic u to f ilo ­
s ó fic o y m o r a l q n e c o n s t it u y e su h e c h iz o y su e s en c ia .
U s t e d e s tá e s c r ib ie n d o u n a o p e r a s o b r e u n I i b r o llo
s a c a d o d e E l D e s e n g a ñ o e n u n s u e ñ o . F e lic it o á Y . j>or
la h o n ro s a y a rd u a e m p r e s a , y le d e s e o lo g r e r e a lz a r e n
e l la , c o n la m a g ia p o d e ro s a d e la m ú s ic a , la a lta in s p i­
r a c ió n d e l p o e ta . L a o b r a «leí D u q u e d e l í i v a s s e p re s ­
ta á m a r a v illa p a r a el o b je t o . C u a d r o s d r a m á t ic o s , d a ­
r o s , v iv o s y c o n c e n t r a d o s ; c a r á c te r id e a l; ilu s ió n y
g r a n d e z a e s c é n ic a : e s ta s c irc u n s ta n c ia s se h a lla n to d a s
en e l d r a m a , y s o n , en m i s e n t ir , la s q u e m e jo r c u a d ra n
r o n la ¡u d o le p e c u lia r d e m i H b r e lto d e s tin a d o á la «»p e­
ra s e r ia y e le v a d a .
O ig o y le«» e s to s «lia s m u c h a s c o m p a r a c io n e s e n t r e
E l D e s e n g a ñ o en a n s u e ñ o , y o t r a s o b r a s d r a m á tic a s
e m in e n t e » , c o m o , p o r e je m p lo . L a V id a e s s u e ñ o , d e
< ‘a lile r o n , y e l F ii a s lo , d e i ¡o e t lie . Y o g u s to p o c o d e estas
c o m p a r a c io n e s , tan u sadas en la a n t ig u a d a « !,e n t r e o b ra s
lit e r a r ia s ó a r tís tic a s y h a z a ñ a s in m o r t a le s , q n e lle v a n
s ie m p r e cada u n a «le e lla s , si b ie n s e m ir a , un s e llo p e­
c u lia r «p ie la s d is t in g u e «le la s «lem a s. E n es ta s e s té r ile s
c o m p a r a c io n e s n o « c h a c e p o r lo c o m ú n s in o r e a lz a r la
g lo r ia «le u n o á c o s ta d e la g lo r ía d e o t r o . H a y in d u d a ­
b le m e n te a fin id a d e n t r e L is a r d o , S e g is m u n d o y la Nem ir u m is «le L a l i j a d e l a i r e , en c n a n to á la s c a d e n a s
co n «p ie p o r d ife r e n te s m o tiv o s les a p a rta n « le la escciu i
«lcl m u n d o . P u e d e m i v e r i irs e o t r a a fin id a d e n t r e L is a r d o
y K e g r im t m d o : la d e la a m b ic ió n y la s o lte rb ia . P er«»
c a d a u n o «I«* e llo s s ig u e un r u m b o m u y d is t in t o , y h a y
ad m u as u n a d ife r e n c ia fu n d a m e n ta l c u tr e la id ea filo s ó ­
fica d e l . a I id a es s u e ñ o y la d e E l D e s e n g a ñ o en a n
s a n i o : cu a q u el « lla m a , la r e a lid a d es s u e ñ o ;e n é s te , e l
s u e ñ o es r e a líila d .
T a m b ié n h a y v is ib le s y nat u ra le s r e m in is c e n c ia s du
la s o b r a s «le .S liak sp cn rc. P e r o u o e n c u e n tr o en e l d rn m a d c l lim p ie «le líiv a s r c llc jo a lg u n o e s e n c ia l « I d F a u s ­
to «le ti«»c lu o . F a u s to es lili a t e o <|»U* se e n tr e g a al d e ­
m o n io , p o r q u e h a n e s t e r iliz a d o y c o r r o m p id o su a lm a
to lla s las «lu d a s d e la h u m a n id a d ; L is a r d o a n h e la e l g o ­
c e , p e r o n o d u d a n i d is c u te . H a y ta m b ié n h a s ta d if e ­
r e n c ia c u tr e las fa c u lta d e s m a d u r a s «le am l>os p o e ta s .
E n el e s p a ñ o l es el e s tro c o m p le ta m e n t e ¡ n t u i t w o ; en
e l a le in a n es u n te to d o re d e .r ic o .
M a y o r a fin id a d p o d r ía e n c o n t r a r s e , á s e r c o n v e n ie n ­
te e n t r a r en e l c a m p o d e la s c o m p a r a c io n e s , e n t r e L i ­
s a r d o y e l F a u s t o «le M a r lo w e , q u e d lim p ie «le líiv a s
n o c o n o c ía . E l F a u s to in g lé s n o es f r i ó , n i a s p ir a ñ se r
s i m b ó lic o : es un h o m b r e im p e tu o s o y a r r e b a t a d o , es­
c la v o d e su s p a s io n e s , ju g u e t e y v ic t im a d e su s im p la ­
c a b le s d e seo s. A c a r ic ia la ilu s ió n d e l lu jo y lu o p u ­
le n c ia . y le e m b r ia g a la id ea d e te n e r, s u m is o s á su a n ­
t o j o , g e n io s «p ie le t r a ig a n e l o r o d e la In d ia y r e g is ­
tre n e l O c é a n o p a r a a d q u ir ir la s p e r la s o r ie n t a le s :
U ne
/ a n i g l a l l e d tril/ i e m e e it g f lit is . '. . . .
/ 'I I h a v e fh e m
375
mericana.
d g lo I n d i a f o r g o l d ,
F la m s a ck th s O t e a n f o r o r ie n t g e n t i ....
L o q n e se h a a ñ a d id o a h o r a , e n la r e p r e s e n ta c ió n , al
a p a ra to y a l m o v im ie n t o e s c é n ic o d e l D e s e n g a ñ o e n a n
S u e ñ o , p o r r a z o n e s d e n e c e s id a d y d e g a la y o r n a t o , só ­
lo a p la u s o s m e re c e . P e r o a lg u n a v e z e s te la u d a b le «le­
s e o d e d a r to d a la a m p litu d p o s ib le á la fa s c in a c ió n t e a ­
tra l y a lg ú n r e s p ir o a l a c t o r p r o ta g o n is ta , h a «-.tusado un
m a l lit e r a r io ; é l e x c e s o d e l m o v im ie n t o m á g ic o . P o r
e j e m p lo , e l b a ile d e b r u ja s y d e d ia b lillo s «p ie p r e c e d e
á la tr a s c e n d e n ta l e s ce n a « le la b r u ja , «p ie c o n fu n d e y
a te r r a á L is a r d o c o n sn c ie n c ia y su p o te s ta d s o b re h u ­
m a n a . ; Q u ié n lia d e s e n t ir e l t e r r o r q u e d e b e in s p ira r
a q u e lla s o m b r ía y a c u s a d o ra a p a r ic ió n , d e s p u é s d e h a ­
b e r d is t r a íd o e l a n im o c o n u n b a ile g r o t e s c o q u e in v o ­
lu n t a r ia m e n t e le lle v a á la jo c o s a e s fe r a d e la s m á s v u l­
g a r e s c o m e d ia s d e m a g ia ? S h a k s p e a r e y C a ld e r ó n c u i­
d a n m u c h o d e u o p r o d ig a r lo s m e d io s s o b r e n a tu r a le s
p a r a n o d e s v ir t u a r lo s , y l<»s e m p le a n s ie m p r e c o m o a g e n ­
t e s d ir e c t o s d e la a c c ió n y d e la e m o c ió n d r a m á tic a ;
n u n c a c o m o m e d io s p a s iv o s d e s tin a d o s á la s o rp re s a y
a l r e c r e o p o p u la r. R e c u e r d e Y . c o n c n a n t o t in o , i.nn
c u á n ta s o b r ie d a d e s tá n e m p le a d o s lo s r e s o r te s m á g ic o s
e n J f a c b e l h , e n H a m l e l . en E l M á g i c o p r o d i g i o s o , en
E l t \'astillo d e L i n d a b r n t i s .
E l a p r e m io d e l t ie m p o m e im p id e c o m p la c e r m e en
«•1 d e t a lla d o e x a m e n «le e s ta m e m o r a b le fu n c ió n . r e a l­
z a d a c o n la a u g u s ta p r e s e n c ia d e S . .VI. e l R e y y d e
S. A . lu S ra . P r in c e s a «le A s t u r ia s , y c o a a m p lia y ed-
p le m io r o s a r e p r e s e n ta c ió n d e la s a r is to c r a c ia s d e j a bel l e z u . d e la c u n a , d e l sa l> er, d e l v a lo r y riel in g e n io .
E n la e s c e m i, t r a je s m a g n ífic o s ; d e c o r a c io n e s lu lm ira b le s «le los S re s . B u r a to , B o n a r d i y W a lls , d ig n a s «lcl
d r a m a ; c o m p a rs a s p in t o r e s c a s }’ n u m e ro s a s ; y s o b r e t«»« lo . ta le n t o y v o lu n t a d sin ta s a en lo s a r t is t a s d r a m á t i­
c o s , y e s p e c ia lm e n te en e l S r. Y ic o . sin c u y o b iz a r r o es­
p ír itu , e x t r a o r d in a r ia in t e lig e n c ia y a c e tx lr a d o y fe r ­
v ie n t e a m o r a l a r t e , ja m a s en n u e s tr o t ie m p o se b a b riu
r e a liz a d o la ilu s ió n d e lle v a r ul c ris o l d e la e s c e n a á E l
D e s e n g a ñ o e n a n s u e ñ o . lis ta r e p r e s e n ta c ió n b r illa n t e v
o s te n to r a h a s id o u n a n u e v a y s o le m n e s a n c ió n d e m ía
d e la s m a y o r e s g lo r ia s lit e r a r ia » e s p a ñ o la » d e l s ig lo
p re s e n te . L a A c a d e m ia E s p a ñ o la se a s o c ió á e l la , e n ­
v ia n d o al T e a /r o d e A p o l o , p a ra «p ie fig u r a s e en la a p o ­
te o s is c o n «p ie t e r m in ó la fu n c ió n , u n a e le g a n t e y g i­
g a n te s c a c o r o n a d e la u r e l v e r d e y d o r a d o (« lo s m e tr o s
d e a l t o ) . co n e s ta in s c r ip c ió n :
L a A c a d e m i a E s c a ñ o i .a
Á LA OLOBIOSA MEMoItIA
DK SU ESCLARECIDO DIRECTOR
KI. «IRAN POETA
Don A noei. pe Saavedra ,
D uque de R it a s .
A d i ó s , a m ig o m i«». A d v ie r t o «p ie im p e n s a d a m e n te y
al c o r r e r «le la p lu m a d ig o á YT. m u c h a s co sa s q u e us­
te d sal»«- y h a v is t o c o m o y o . N o t e n g o n i á a n la d is ­
c u lp a d e I«»s p r in c ip e s d e las tr a g e d ia s c lá s ic a » , q u e ,
p a ra q u e e l p ú b lic o se e n t e r e , r e fie re n g r a v e m e n t e á sus
c o n fid e n te s las co sa s q u e é s to s e s tá n v ie n d o y p a lp a n d o
to d o s lo s d ia s .
Sabe Y. cuanto le aprecia su buen amigo
L eopoldo A ugusto de C ueto.
JU'lrni, l¡! «le Dlolenibiv ili- 1875.
EL B RIGADIER FERNANDEZ.
HISTORIA VULGAR,
P OH
D. JOSÉ DE C A S T R O
V II.
Y S E RR AN O.
T a n in e s p e ra d o g o lp e p r o d u jo en la s m u je r e s e l c r u e l
e fe c t o q u e e r a «le p r e s u m ir . T o d a s la s c o m b in a c io n e s
«le su v id a in t e r i o r , asi c o m o su s p la n e s d e e s c a p a to r ia ,
q u e d a r o n KiiHpendidoH y r e le g a d o s á m í o r d e n s u b a lte r ­
n o a n te a ip ic lla e x t r a ñ a y v e r o s ím il c o m p lic a c ió n , p*»r
la cu a l «p ie d a b a n iu c iirs a s en u n a e s p c c i«1 «le b ig a m ia
fe m e n in a . E lla s , «p ie n o se h a b ía n c a s a d o n i u n a so la
v e z , a p a re c ía n c a s a d a s p o r «lo s v e c e s ; y e s q u e I«» q u e
se h a c e c o m o se h iz o a q u e llo , n o p u e d e m é u o s «le re s u l­
ta r c o rn o ib a r e s u lta n d o e s to . D o ñ a F r a n c is c a te n ia
m u c h a r a z ó n a l c r e e r q u e c o n lo s s a c r a m e n to s d e lu
Ig le s ia n o se p u e d e ju g a r .
('lim p ie m o s , sin e m b a r g o , a d v e r t ir q u e a p a r te d e los
e fe c t o s e x t e r io r e s q u e la n o t ic ia tic I ). R o m u a ld o p r o ­
d u jo , v e r ific ó s e ta m b ié n en e l s e n o d e a q u e lla s d o s a l­
m a s d e m u je r u n a e v o lu c ió n im p e r c e p t ib le , a u n q u e
p r o fu n d a , «p ie la s s u m ió en s e ria s y c a s i p e c a m in o s a s
m e d ita c io n e s . — C u a n d o «lo s p e rs o n a s h an a d q u ir id o b i­
lle te s d e u n a r ifa y fo r m a n a lia n z a p a r a r e p a r t ir s e la
fo r t u n a , r is p íe le á »p iie ti le t o q u e , la s e n sa ció n d e p la ­
c e r «p ie e x p e r im e n t a n a l o ir q u e les lia t o c a d o , se d i v i ­
d e eu d o s p a r t e s : p r im e r a , q u e le s t o c ó : s e g u n d a , en
c u á l d e lo s b ille t e s lia s id o . E s t o n o d e b ía s u c e d e r , p o r ­
q u e lo s b ille t e s s e fu n d ie r o n en el t r a t o d e p a r tic ip a c ió n
r e c ip r o c a ; p e r o es d e n o ta r s e « p ie c u a n d o r e fie r e n a lb o ­
ro z a d a s el s u c e s o , h a y s ie m p r e u n a «p ie d i c e : — ». Y e l
b ille t e e r a <*l m i ó . »
F a c a y I ) . " F r a n c is c a h a b ía n
e c h a d o m a n e »»a n illa d a m e n te á la r ifa d e l B r ig a d ie r , y
le s t o c ó ; p e r o e l b ille t e e r a d e P a c a : a l o i r , p u e s , a h o ­
ra «p ie e l b ille t e p o d ia s e r e l d e F r a n c is c a , d is c u lp e m o s
a l c o ra z ó n h u m a n o s o s h o n d o s m is t e r io s y su s (to rra sco s a s te m p e s ta d e s .
N o h a y q u e r e ir s e d e 1«* q u e v a m o s á d e c ir . P a c a e s tu b a e n a m o r a d a d e l B r ig a d ie r . S e e n a m o r ó v e in t ic in c o
a ñ o s ú n t e » , c ó m o c a s i to d a s la s m u je r e s , c u a n d o l o c o ­
n o c ió e n l«»s p r in c ip io s d e su c a m p a ñ a ; r e p r o d ü jo s e le
la p r o p ia s e n sa ció n d e a fe c t o c u a n d o 1«« v i ó v e n ir á es­
ta b le c e r s e a l lu g a r : a v iv ó s e sn c a r iñ o y se c o n v ir t ió en
c u lt o , c u a n d o á la s o m b r a d e l m is m o te c h o o b s e r v ó t o ­
d a s su s tr is te z a s y p a r t ic ip « ) d e to d a s su s a m a r g u r a s ;
fíle le « la d o , p o r fin . a b r ig a r sin r e s e r v a la s e m o c io n e s
d e u n a v i v a p a s ió n , c u a n d o a l p ié d e l a lt a r e s tr e c h ó su
m a n o c o n la m a n o d e l h é r o e , y o y ó q n e e l s a c o -d o te la
H u m a b a , u o sn s i e r r a , c o m o e lla lo h u b ie r a s id o s ie m ­
p r e . s in o su es}HJSn.
Q u é d e n s e la s s o n ris a s « le b u r la p a r a lo s q u e p a s a n la
I x id a h a b la n d o d e l a m o r y n o h a n p o d id o p o n e r s e ja m a s
I d e a c u e r d o s o b r e lo q u e e l a m o r s ig n ific a y v a le . K l
37G
pA.
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lu stra cio k
JSspañola
y
^Am ericana.
N.° XLVI
INUND ACIO NES EN IN G L A T E R R A .
1 . AVindsor : Botos de socorro prestando a u x ilio en los barrios inundados.— 2 . Irrnpoinn del ruaren H a3tings.— *1. Un tren <-xt>res« deten ido p er la * nzuas en el ferro.ca rril de Bristol
y E xeter.— I . TU bdl%a: Inundación en C arden AValIa.— 5 . |
alie d e Southam pton, e l 22 de N n riem b re.— O . P t e p t n i
t e s s a lv a -v id a s ( LIfe-b oa t*)
en B r:ghton.— 7- N avegación im provisada en la carretera de O xford A Tíadlev.— w. In te iio r de una C3 sa de labor in vadida por la - airun*.— O A nim ales de labor arrastrados por la
c o rrien te, cerca de C a rd iff (S ou th W a les).— I O. W in d s o r: Pnentes im p rovisa d o» en v á ria s c a lle s
N.° X L V I
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USTRACION.
J S s PAÑOLA
Y yA.MERICAN:A.
BELLAS ARTES,
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TXVIERXO. —( Composición y dibujo del Sr. RiudavetP. )
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USTHACÍOK
pSPAÑOL A Y
y^MEf^lCAN A.
P a c a n o h a b ía a m a d o n u n c a , ni s e n t id o , cu v ir tu d
y [m u tas p o r la u iáa s u ltlim e e x p r e s ió n d e l e s p lr it u a lis ­ tal v e z d e l r e c a t o d e su e d u c a c ió n y d e la s c ir c u n s ta n ­
m o , lo eu n l n o o b s ta p a ra q u e p o e ta s y a r tis ta s lo p e r ­ c ia s e s p e c ia le s d e su o s c u ra e x is t e n c ia , e s e fu e g o j u v e ­
s o n ifiq u e n c o n s t a n t e iu e n t c en lo s c u e r p o s d e V e n u s y n il q u e in fu n d e la s p a s io n e s ; lo cu a l n o o b s ta p a r a q u e
d e A p o l o ; lo d ib u je n c o n c a rn e s d e lic a d a s , t e z fre s c a y 1 su a lm a , a b ie r ta u n d ia , c o m o la d e la s d e m a s m u je re s
s u a v e , lin e a s y c o n to r n o s in fa n t ile s , la b io s d e p ú r p u r a , d e l m u n d o , ¡i la s p e r c e p c io n e s d e l a m o r , se h a lla s e en
d ie n t e s d e p e r la s , c a b e llo s a b u n d o s o s , m ir a d a d e fu e g o , a p t it u d d e e x p e r im c in a r la s . S i la fo r tu n a le filé a d v e r ­
s a e n e s te p u n t o ; si los h o m b r e s , q u e s o n lo s q u e v ie ­
V, e n s u m a , c o n to d o s lo s a t r a c t iv o s d e la m o r b id e z , la
p la s tic id a d y la ju v e n t u d . — H a b le m o s c la r o , s e ñ o r e s : n en en n u e s tra s o c ie d a d , n o lle g a r o n cu b u e n a s c o n d i­
i e s e s p í r i t u , ; á q u é t a n t a m a t e r ia ? S i e s m a t e r i a , ¿ á c io n e s a la s o c ie d a d d e l a l a r i f e ; s i la s u m a d e a m o r q u e
d e n t r o d e su p e c h o H a c tu a b a n o h a lló e s p a c io d o n d e
q u é ta n ta s s u b lim a c io n e s d e l e s p ír it u ?
P o r fo r t u n a e l ¡u n o r n o es n i u n a c o s a n i o t r a , y d i h ita rs e eu e l c u r s o d e to d a u n a v id a , a g r a d é z c a s e á .
ca si n o s a t r e v e m o s á d e c ir q u e n i a m b a s á la v e z . P la ­ la b u e n a m u je r q u e n o fo r z a s e p o r si p r o p ia la s le y e s
t ó n , e l U n ic o q u iz á q u e h a e n t e n d id o cu e l m u n d o d e s a g r a d a s d e l r e c a t o , ó d is c u lp a s e a l m e n o s q u e e n la
e s ta s c u e s tio n e s , lo d i j o c la r a m e n t e : e l a m o r es la b e lle ­ o c a s ió n p r e s e n te d e s a r r o lla r a , c o n u n p o c o d e e x c e s o tal
z a , y la lie lle z a á n te s q u e en lo s c u e r p o s r e s id e en las v e z , lo s g é r m e n e s o c u lto s d e s ú s [»o s i lile s p a s io n e s.
N o a la b a m o s n u n c a b a s ta n te e n la m u je r (p ie e n v e ­
a lm a s . S i e l a m o r ( d e c im o s n o s o t r o s ) n o fu e s e la b e lle ­
z a id e a l y si lo b e llo c o r p ó r e o , p o d r ía n a m a rs e lo s g r i e ­ je c e h o n e s t a , y u n tes b ie n s o le m o s h a c e r e s c a r n io d e
g o s , los ita lia n o s y lo s e s p a ñ o le s '; p e ro n o lo s etío|ies, e llo , lo q u e p o r lo c o iu u ii se lla m a n c a p r ic h o s d e s o lt e ­
n i lo s c h in o s , n i lo s a z te c a s . S i e l a m o r fu e ra lo b e llo r o n a . S u a m o r ¡i la s flo r e s , su a m o r a l g a t o ó al p e r r o ,
c o r p ó r e o n o p o d ría n a m a rs e lo s fa lt o s d e v i s t a , n i los su a m o r á lo s h ijo s d o la c r ia d a , su a m o r á lo s a lta re s
d e s p r o v is to s d e h e r m o s u r a , n i lo s q u e n o h a n lle g a d o d e la ig l e s ia , su a m o r á co s a s y p e rs o n a s q u e h asta su e­
¡i c o n o c e r s e . S i el a m o r fu e r a lo b e llo c o r p ó r e o , p o c a s le n s e r e x t r a v a g a n t e s , e s e l a m o r d e s tin a d o a l h o m b re
s e ria n la s in a d r e s q u e a m a ra n ¡i sn s h ijo s , y n in g ú n (p ie n o v i n o , e s la e x p a n s ió n e x t e r n a d e a fe c tu o s o s y
n ie t o á sn a b u e lo , n i p o d r ía n o x | > e rim e n la r s e n t im ie n ­ d u lc e s s e n t im ie n to s q u e s e a g it a n sin r u m b o n i o b je t o
tos d e a m o r lo s m a y o r e s d e t r e in t a a ñ o s . P o r fo r tu n a , n a tu r a l e n e l in t e r io r d e u n a lm a t ie r n a y a m o ro s a . Q n e
d e c ia m o s , la b e lle z a id e a l, q u e es e l a m o r , r e s id e en e l v e n g a e l h o m b r e , y c o n la d e s a p a r ic ió n d e los c a p r i­
a lm a d e l a m a n te y se r e fie r e al a lm a «p ie s u p o n e o q u e c h o s c o in c id ir á la v u e lt a d e lo s e n c a n t o s , s i n o d e l
v e en la p e rs o n a a m a d a . Id e a lis m o p o r id e a lis m o , 1 la ­ c u e r p o , d e d o n d e h u y e n p a r a n o v o l v e r , d e l a lm a , d o n ­
s a d o en la b e lle z a re a l ó a p a r e n t e , p o n e e s a v e n d a en d e r e s id e n sin d is ip a r s e ja m a s .
los o jo s c o n q u e n o s p in t a n a l n iñ o c ie g c ; y si e l e n a ­
O c ñ r r e s e n o » a l lle g a r á e s te p u n t o , lo q u e in d u d a b le ­
m o r a d o p u d ie r a d e c ir la v e r d a d , n o s a b r ía e x p lic a r n o s m e n t e se le o c u r r e al le c t o r . ¿ Q u é p r iv ile g io s d is fr u t a ­
p o r q u é le p a r e c e b e llo lo b e llo (p ie a m a , asi c o m o b a P a c a (le q tte n o p u d ie r a s e r p a r t íc ip e I
F r a n c is c a ?
t a m p o c o s a lw c r e e r q u e es fe o lo q u e a m a a r d ie n t e ­ Y a q u í e n t r a lo e x t r a o r d in a r io y la s tim o s o d e la s itu a ­
m e n te , a u n q u e e s t é d e s p r o v is t o d e h e rm o s u ra .
c ió n d e a m b a s h e rm a n a s . E n e f e c t o , l o q u e v a d ic h o d e
H a y , p u e s , e n e l a m o r u n a c o s a q u e se e s c a p a ¡i la la u n a p u e d e e n te n d e r s e d e la o t r a , y c o n t a n t o m a s
p e rc e p c ió n d e los s e n tid o s y q u e a n u b la lo s s e n t id o » m o t iv o r e s p e c to á la m a y o r , c u a n to m á s e s m e ra rla h a ­
m is m o s . E l a m o r n o v e . n o o y e , n o h u e le , n o g u s ta n i b ía s id o hii c u ltu r a y m á s d e lic a d o e r a e l o r g a n is m o d e
p a lp a en la fo r m a n a tu r a l d e la s p e r c e p c io n e s c o r p ó ­ su s is te m a n e r v io s o . D o ñ a F r a n c is c a , ¡i q u ie n p o r p r o ­
r e a s ; el a m o r c a r e c e d e le y e s , p r iv a d e c o n o c im ie n t o , p io d e r e c h o h u b ie ra c o r r e s p o n d id o la m a n o d e l B r ig a ­
r e n ie g a d e la filo s o fía , p e c a c o n t r a la ló g ic a , se b u r la d ie r , sin las ra z o n e s (p ie e lla m is m a e x p u s o p a ra r e c h a ­
d e l a r t e , d e s c o n o c e la s o c ie d a d y se fo r ja u n m u n d o z a r la . o y ó eu e s ta o c a s ió n sin p e n a , y n (p ie n o d e b a m o s
p a r a su s u sos p a r t ic u la r e s , q u e s ó lo se c o n c ib e cu la d e c ir c o n a le g r ía , e l a n u n c io d e a q u e l e m b r o llo p o r m e ­
id e a liz a c ió n d o la b e lle z a . E o s le g is la d o r e s d e l a m o r se d io d e l cu a l la fo r t u n a , e l a c a s o , la P r o v id e n c ia ta l v e z ,
c a n sa n e n v a n o c o m p o n ie n d o c ó d ig o s p a ra los a m a n te s . w e m p e lla b a n en r e s t it u ir la s co s a s á su le g ít im o y v e r ­
E sos A p o lo s y esas V é n u s d e O c c id e n t e n o g u s ta n en d a d e r o p u n to d e e n la c e . A u n c u a n d o n u n c a p u d o o c u r ­
O r ie n t e ; la e s b e lte z ¡»[»a lm a ra d a d e p o r a c á s ir v e d e r í rs e le la id e a d e q u e los [»a c to s h e c h o s a n te D io s fu era n
m o fa á la s r e c h o n c h a s fig u r a s d e p o r a l l á ; el n á c a r y
n u lo s a n te los h o m b r e s , s a t is fíz o le la c a s u a lid a d q u e
e l c a riu in son o b j e t o d e e s c a r n io p a r a lo s p u lsea d e l m o m e n tá n e a m e n te s u p lie r a le o t o r g a b a nn p u e s to á q u e
é b a n o y la g a y o m b a : e n t r e u n os e n c a n ta la lib e r t a d , y sus e s p e c ia le s c irc u n s ta n c ia s la h a c ía n a c re e d o ra . U>8
e n t r e o t r o s n o [m y c u lt o s in o e n la re c lu s ió n ; á é s to s v e c in o s d e l lu g a r se lo h a b ía n d ic h o m u c h a s v e c e s :
lo s e n lo q u e c e la s a b id u r ía , m ie n tr a s ¡í a q u é llo s les e n a ­ « S ie m p r e c r e im o s q u e fu e r a V . la q u e se c a s a ra co n el
je n a la ig n o r a n c ia ; p o r ú lt im o , t o d o e l q u e e s c r ib e ó C o r o n e l.— ¿ C ó m o D . J u a u e l ig ió á P a c a y n o á V . . d o ­
p ie n s a s o b r e e l a m o r p ie r d e la s tim o s a m e n te su tie m p o . ñ a F r a n c is c a ? — L o n a tu ra l h u b ie r a s id o q n e la q u e se
Y e s q n e el a m o r n o e s n a d a , ó p o r m e jo r d e c ir , lla m a s e b r ig a d ie r a fu e s e u s te d . «
n a d a q u e c o r r e s p o n d a á la ju r is d ic c ió n d e l a n á lis is h u ­
E n t r e lo s h o n d o s m is t e r io s d e l c o r a z ó n h u m a n o es
m a n o . E l a m o r es e l a lim e n t o d e l a lm a , y c u a n d o el q u iz á e l m á s c o m ú n a q u e l p o r c u y a v ir t u d se d e s e a (p ie
a lm a e s t á a p e n a s c o n o c id a , v a y a n u s te d e s á b u s c a r el le o fr e z c a n á u n o lo q u e en m a n e r a a lg u n a le c o n v ie n e
c m o c im ie n t o d e lo s ju g o s ó m a n ja r e s c o n q u e se n u tre . ó q u ie r e a d m it ir . E l m á s r ic a c h o la b r a d o r d e p u e b lo , á
L a c r ia t u r a a m a , y e s to es lo q u e h a s ta e l d ia sa b e d e l q u ie n su s in te r e s e s ó c o m p r o m is o s p a r tic u la r e s le im p i­
a s u n t o : a m a sin s a b e r c u á n d o n i p o r q u é ; a m a á v e c e s d e n s e r a u t o r id a d , g u s ta d e q n e le o fr e z c a n la v a r a d e
c o n t r a su v o lu n ta d y e n c a d e n a n d o su a l b e d r i o ; a m a á a lc a ld e y n o a c e p t a r la , p a r a p o d e r e s ta r d ic ie n d o to d a
d e s t ie m p o y p o r e n c im a d e la ra z ó n ; a m a c u a n d o n e ­ la v i d a : — « C u a n d o m is c o n v e c in o s se e m p e ñ a r o n en
c e s ita ó p u e d e ó q u ie r e ó se le a n t o ja a m a r. P a r a e n ­ q u e fu e r a s u a lc a ld e , y y o n o q u is e .... » — D e l p r o p io
to n c e s n o h a y e d a d e s n i t ip o s ; e l a lm a se id e a liz a á si m o d o las m u je r e s , p o r v o lu n t a r ia ó fo r z o s a q u e le s h aya
p r o p ia , é id e a liz a á la v e z la c o r p o r id a d d e l s u je t o s id o la s o lt e r ía , g u s ta n d e q n e a lg ú n h o m b r e les o fr e z c a
a m a d o , e n t é r m in o s d e q u e c u a le s q u ie r a d o s fig u r a s su m a n o y se h a g a p u b lic o , p a r a p o d e r d e c ir [>or to d a
so n la V é n u s y e l A p o lo d e lo s e s té tic o s . S e m e ja n t e á u n a e t e r n id a d : — « C u a n d o e l b r ig a d ie r F e r n a n d e z (p li­
e s a e s p o n ja s e c a ¡i q u ie n u n a s ú b ita h u m e d a d r e ju v e ­ so c a s a rs e c o n m ig o , y y o n o a c e p t é .... >•
n e c e y a b la n d a , la c r ia t u r a se tr a s fo r m a e n c u a lq u ie r
D o ñ a F r a n c is c a n o h a b ía t e n id o n u n ca c o n q u ié n c a ­
c a s o c o n e l a m o r, y sí:p r e d is p o n e ¡i to d a s la s t e r n e z a s y s a n » . E n fe r m a c u a n d o m u c h a c h a , v a n id o s a c u a n d o r i ­
¡i to d o s lo s s e n t im ie n to s q u e é s te lle v a c o n s ig o . N o es c a , p o b r e c u a n d o m o d e s ta , o s c u ra s ie m p r e , y , s o b r e t o ­
t a m p o c o e n to n c e s u n a fu e r z a m a t e r ia l la q n e im p u ls a ; d o , ta ita d e un n o v io b u e n o , q u e e r a lo p r in c ip a l d e l
e s . si s e n o s p e r m it e e l s í m il, la d e u n r e lo j d e s o l, q u e c a s o , p a s ó d e n iñ a á j o v e n , d e jo v e n a m u je r y d e m u ­
s in m u e lle s n i m á q u in a d a la h o r a , ¡u in c u a n d o fte rm a - j e r ¡i v i e j a , sin q u e n a d ie le d ije s e e s ta hora es intn.
n e c ió ¡« ir a d o ó in e r t e d u r a n te la s é p o c a s n u b la d a s.
E l t ie m p o y lo s a c h a q u e s h a b ía n a p a c ig u a d o e s e r e n c o r
K ia n s e e n h o r a b u e n a d e l a m o r d e la [»o b r e P a c a lo s la t e n t e q n e s e a p o d e r a d e l a lm a d e la m u je r , c o n t r a la
• p ie n o e s tu d ia n e l a m o r p o r d e n t r o y s e c o n te n ta n c o n s o c ie d a d q n e n o la h a c o m p r e n d id o ; p e r o a h o ra q u e
o b s e r v a r lo s fe n ó m e n o s e x t e r io r e s d e lo q u e e s s o c ia b le p o r e x t r a ñ o s m o d o s se e n c o n t r a b a D .a F r a n c is c a e n ­
a la p a r q n e d iv in o . S i n o h a y s im p a tía s p a ra e l a m o r v u e lt a en la n c e s d e c a s a m ie n to y a v e n t u r a s d e a m o r,
m á s q u e e n la ju v e n t u d , t é n g a s e en c u e n ta q u e e l a m o r r e v e r d e e io s e le lo p o c o q u e a u n c o n s e r v a b a d e E v a , y ....
v a á la e s p e c ie , y la e s p e c ie n o se v i v i f i c a c o n ta llo s fo r z o s o s e r á d e c ir lo , c a s i lle g ó á c o n s t it u ir s e e n r iv a l
v i e jo s n i en t ie r r a s e s q u ilm a d a s ; p e r o á u n p r e s c in d ie n ­ d e su h e rm a n a . A s í es q u e . c o n t r a su c o s t u m b r e , n o
d o d e q u e á r b o le s a ñ o s o s d a n b r a z o s fr e s c o s y lo za n o s, t u v o c o n s e jo s n i s a lid a s p a r a e l e m b r o llo d e q u e la s h a ­
n o se c o n fu n d a n u n c a la t e o r ía d i v iiia d e la p r o p e n s ió n b ía n o t ific a d o e l s e ñ o r C u ra . Q u iz á se a le g r ó d e q u e
c o n la s p r á c tic a s b n m a n a s d e la p o s ib ilid a d .
o c u r r ie s e .
N.° XLV1
F a c aa m
e r oa r ,o tdreas dme ulojesr .t¡en
V ui|lgx»s
a r py laleu
to n ia
d ensodse, pasa
m u c eh na ct rheil,a r tis ta s
ta n p o b r e c u a n d o r ic a c o m o c u a n d o se a r r u in o , m o ­
d e s ta y s e g n u d o n a |h *r c o n v e n c im ie n t o á n te s q u e |»»r
n e c e s id a d , p u e d e d e c ir s e (p ie n o se c a s ó p o r q u e n o
q u is o ; t u v o m a lo s p r e t e n d ie n t e s , p e r o lo s t u v o ; se
h u b ie r a c a s a d o n ia l, p e r o se h u b ie r a c a s a d o . F a c a e r a
u n a d e esa s c r ia t u r a s q u e e s tá n d e s tin a d a s en la r e ­
p ú b lic a d o m é s tic a á s e r v ir d e p le b e . Su c o n s titu c ió n
s a n g u ín e a , c o n tr a p u e s ta á la lin fá t ic a d e su h e r m a n a ;
su r o b u s te z y a n im a c ió n n a tu r a le s , q u e e x c u s a r o n e l
m im o d e lo s a la r ife s ? su a b a n d o n o y lla n e z a un ta n to
p ro s a ic a s , q u e n o le p e r m it ie r o n a s c e n d e r p o r c o m p le to
á la c a t e g o r ía d e s e ñ o r a , fu e r o n c a u s a d e q u e lle v a s e
c o n r e s ig n a c ió n e l d e s v io d e los h o m b r e s , a l p a s o q n e
la p red is]X > n ia n en la o c a s ió n p r e s e n te á a c e p ta r co n
t o d a su a lm a la fo r t u n a (p ie se le e n t r ó p o r las p u e rta s .
F a c a , á q u ie n su ju v e n t u d r e la t iv a , y l a q u e e s ta b a
h a b itu a d a á q u e le s u p u s ie ra n su s c o n v e c in o s , in fu n d io
la id e a d e (p ie su e n la c e c o n D . J u a n e r a u n a co sa
ju s ta y p u e sta e n e l o r d e n , a b r a z ó su e s ta d o c o n v e r ­
d a d e r o p la c e r , y b a s ta so p r o m e t ió r e d u c ir á b u e n o s
t é r m in o * la a s p e r e z a d e su m a r id o . F a c a , a u n q u e sin
d e m o s tr a r lo , s e h a b ía c a s a d o p o r e n te r o .
A is la d a , p u e s , a h o ra p o r la s r e s e r v a s y v a c ila c io n e s
d e su h e r m a n a , d e c id ió a c o n s e ja r s e c o n s ig o m is m a s o ­
b r e la c o n d u c ta q u e d e b e r ía o b s e r v a r ; y en p r in c ip io
r e s o lv ió a v is ta r s e v a le r o s a m e n te c o n e l B r ig a d ie r , y
e x p o n e r le to d o s su s s e n t im ie n to s c o n l¡i e n e r g ía p r o p ia
d e q u ie n p o s e e t ít u lo s s u fic ie n te s p a ra v e r ific a r lo . P a c a
en u n a c o n fe r e n c ia s e c r e ta co n su e s p o s o le m a n ife s ta ­
r ía p r im e r a m e n te lo a b s u r d o d e la s itu a c ió n (p ie a q u e l
c a m b io d e d o c u m e n t o « h a b ía c r e a d o , y la n e c e s id a d cu
q u e se e s ta b a d e c o r r e g ir lo c o n a r r e g lo á la fe ju r a d a
d e la n t e d e D io s . L e in d ic a r ía d e s p u é s lo e s c a n d a lo s o d e
b
u c o n d u c ta p a r a c o n e lla , á q u ie n o b lig ó á cib u im »
p o c o m e n o s q u e v io le n t a m e n t e , p a ra v i v i r a h o r a C om o
a v e r g o n z a d o d e h a b e r lo h e c h o , y d a n d o m o t iv o s á (p ie
to d o e l m u n d o la d e s p r e c ia r a , la : h a b la ría lu e g o d e
o t r o s d o lie r e s lig a d o s c o n I n e x is t e n c ia d e l m a tr im o n io ,
s o b r e lo s c u a le s s ó lo |¡i v o lu n t a d d iv in a e r a ju e z á r b i­
t r o d e c o n c e d e r ó d e n e g a r la v ir t u d . L e a d v e r t ir ía la
fa lta d e c o n c ie n c ia c o n (p ie tr a ta b a los ¡t ít e r e es p o b lic o s , é l. tan h o n r a d o y p r o b o , h a c ie n d o u n a e s p e c ie d e
fa rsa p a ra o b t e n e r la p e n s ió n d e v iu d e d a d , q u e e r a un
v e r d a d e r o d e lit o si el m a t r im o n io n o se d ir ig ía á niá>
e le v a d o s fin es. L e e x p o n d r ía , p o r ú lt im o , su r e s o lu c ió n
d e m a r c h a r s e d e ca sa , p e d ir a m p a r o á la s le y e s , r e n u n ­
c ia r á la lim o s n a 'p ie p u d ie r a q u e d a r le , a c o m e t e r , en
fin . c u a n ta s e m p r e s a s , p o r lo c a s «p ie p a r e c ie s e n , c o n ­
d u je r a n á la ju s tific a c ió n y t r a n q u ilid a d in o r a l d e una
m u je r , (p ie n o h a b ie n d o ju g a d o n u n c a en el m u n d o
c o n n a d a n i co n n a d ie , se r e s is tía a h o ra á q u e ju g a s e n
y se d iv ir t ie s e n c o n e lla .
D e e s te m o d o d is c u r r ía la p o b r e F a c a , e n fr a s e m é n o s c u lta q u iz á y c o n p e n s a m ie n to s á n n m ás d is p a r a ta ­
d o s é in c o h e r e n te s , c o m o a c o m e t id a q u e e s ta b a d e un
a r d o r fe b r il ¡i q u e n in g u n a m u je r se s u s tra e c u a n d o se
v e m e n o s p r e c ia d a p o r u n h o m b r e . E n su a r r e b a t o y c a ­
si lo c u r a , d e c id ió lo q u e ja m a s se le h u b ie r a o c u r r id o
tr a tá n d o s e d e l B r ig a d ie r : y fu e in s ta la r s e en su p r o p io
a p o s e n to , o c u p a r sn p r o p ia s illa y e s p e r a r lo h a s ta la
h o r a d e la n o c h e q u e v o lv ie r a á c a s a , p a r a c o n c lu ir d e
u n a v e z e n lu c h a p e r s o n a l co n a q u e l e s ta d o d e v id a in ­
s o p o r ta b le .
N o fu é p e q u e ñ o , e f e c t iv a m e n t e , e l a s o m b r o d e d o n
J u a n c u a n d o a l e n t r a r en su c u a r t o á la s a lta s h o ra s
q u e lo h a c ia , v i o l a fig u r a d e sil m u je r s e n ta d a á la
m e sa y r e c ib ie n d o la lu z s o b r e u n r o s t r o a lt e r a d o , r o j i ­
z o y c a s i s in ie s tr o . A n t e s d e a g u a r d a r la e x p lo s ió n q n e
a q u e lla e s c e n a a n u n c ia b a , e l c o r o n e l V a illa n t c o g ió el
v e ló n c o n la m a n o iz q u ie r d a , c o lg ó su s o m b r e r o co n la
d e r e c h a , y d ir ig ié n d o s e á la a lc o b a , c u y a s c o r t in a s
e c h a b a a l h a b la r , d i j o : ,
— N o t e m o le s te s . P a c a , e n d e c ir m e lo q u e o c u r r e ;
lo sé t o d o : e l s e ñ o r C u r a lo h a c o n t a d o en la b o t ic a á
v o c e a . M a ñ a n a se a r r e g la r á .
S in t ié r o n s e d e s p u é s las p r e n d a s d e r o p a c a e r s o b r e
u n a s illa , o y ó s e e l r u id o d e u n c u e r p o q u e s e a c o s ta l mi,
y se a p a g ó la lu z.
A l d ia s ig u ie n t e a m a n e e n » m á s t e m p r a n o q f ie d e c o s ­
tu m b r e en e l a p o s e n to d e D . J u a n , y e r a q u e n o h a ­
b ié n d o s e c e r r a d o la s m a d e r .e ; d e lo s h a lc o n e s , e l s o l se
in t r o d u jo a lli s in o b s tá c u lo d e s d e su s a lid a . Q u iz á t a m ­
b ié n e l h o m b r e d u r m ió a lg o in t r a n q u ilo , ó d e jó d e d o r ­
m i r , á c a u s a d e su s n e r v io s . E llo es q u e , m u y d e m a -
n .°
XLVi
L a
ñ a ñ a a u n , e l B r ig a d ie r se h a llu lla s e n ta d o en su ea tn a ,
m e d io e n v u e lt o c o n su c n jto to ii d e m ilit a r , y ta n lis to
c o m o si h u b ie r a lle v a d o m u c h a s h o r a « d e re p o s o , f i n e l
s ile n c io d e c u a n to le r o d e a b a -ro yó p e r c iliir la r e s p ir a ­
c ió n d e u n a c r ia t u r a c e r c a d e s i. p e r o c o m o n o te n ia
g a t o n i p e r r o , lle g ó á t e m e r a lg u n a im p r u d e n c ia d e
B a ca . E n t o n c e s , e c h a n d o m a n o ;i u n e s p a d ín q u e te n ía
s ie m p r e á su c a b e c e r a , y a d e la n ta n d o e l c u e r p o , le v a n ­
t o la c o r t in a c n a n to p u d o , h asta m o n ta r la e n e l c la v o
r o m a n o d e su d e re c h o .
E l s o l , en e f e c t o , é t t r a b a en la e s ta n c ia p o r e l p r i­
m e r b a lc ó n , y un r a y o o b lic u o h e r ía en a q u e l in s ta n te
la fig u r a d e la m u je r q u e , s e n ta d a en u n s o fá d e ju n t o
a i e s c r it o r io , se h a b ía q u e d a d o d o r m id a c o n la c a b e za
e c h a d a h a c ia a tra s. E l p r im e r im p u ls o d e 1). J u a n fu e
t ir a r le e l e s p a d ín á la c a b e z a y a r r o ja r la d e l a p o s e n to ;í
fu e r z a d e in ju r ia s ; p e r o se c o n t u v o d e s p u é s a n t e a q u e l
c u e r p o r e t o r c id o , a q u e lla r e s p ir a c ió n fa tig o s a y a q u e llo s
o jo s in y e c t a d o s , q u iz á d e lá g r im a s . R eh izo .se. p r o n t o , y ,
s o lta n d o el a r m a , d i j o p a r a s í :
; H a g a u sted fa v o r e s á c ie r ta s g e n t e s ! ¡ O b r e u s te d
en e l m u n d o c o n a r r e g lo á lo q u e o p in a n lo s h o m b re s
b e s tia s u h o n r a d o s ! E n e s ta ca sa r e in a b a la p a z ; a q n i
to d o s v iv ía m o s tr a n q u ilo s y fe lic e s h a s ta d o n d e e s p o s i­
b le s e r io ; n a d a fa lta b a e n t r e e s ta s m o m ia s , n i b ie n e s ,
n i s a lu d , n i a m o r. P e r o e s tu d ia u s te d la s c o n v e n ie n c ia s
d e la s o c ie d a d , o y e u sted lo q u e d ic e n la s g e n t e s g r a ­
v e s . se a m o ld a u sted á lo q u e a c o n s e ja la d o c t r in a c r is ­
t ia n a , y y a e s t á u sted m e tid o en un in fie r n o . E s ta s m u ­
je r e s se a p a rta n p o r la p r im e r a v e z e n su v id a u n a d e
o t r a , . y q u iz á p r in c ip ia n á a b o r r e c e r s e : si se u n e n to d a ­
v í a , s e rá en c o n t r a d e l h o m b r e q u e la s ha fa v o r e c id o y
a m p a r a d o d u r a n t e su m i s e r i a ; la e s tú p id a d e F r a n c is ­
c a la e c h a d e n o b le y e s t ir a d a , m ie n tr a s es ta b ru ta d e
m u je r d a eu e n a m o r a r s e p o r q u e c r e e q u e se han cu ra d o
(••»ti e lla . ¡ H a g a u ste d o b r a s d e c a r id a d co n lo s a s n o s !
L a s g e n te s d e l lu g a r e n c u e n tr a n en n o s o tr o s m o t iv o
p a r a sus c h is m o » y bus h a b lilla » ; aquí se h a p e r d id o la
c o n fia n z a y la s u b o r d in a c ió n ; en la b o t ic a se m e fa lla
a l r e s p e t o ; lo s c a m p e u n o s p a r e c e c o tilo q u e se re c a ta n
d e h a b la r m e en e l to n o q u e s ie m p r e lo In ic ia n , y h asta
esc z o p e n c o d e C u ra lin ce r e ir a lo s te r tu lia n o s co n los
la n c e s d e m i b o d a . ¡ B ru to d e m i, q tie lio lie m u e r t o c o ­
m o lo s lo b o s ! ¿ Q u ié n m e h a m e tid o en e s ta s d a n zúa ?
¿ (¿ ilie n m e in d e m n iz a d e e s to s d is g u s t o s ? S i p illa ra
a h o ra a l fie l d e fe c h o s q u e m e a fin o e l e x p e d ie n t e , lo
r e t o r c ía c o m o á un p e r d ig ó n q u e n o q u ie r e c u i d a r ! »
E l C o r o n e l se d e t u v o en e s te ¡ « d i o d o , y c o m o r e fle ­
x io n a n d o , a ñ a d i ó :
« ¡ E l -e x p e d ie n te ! S í , es m e n e s te r a r r e g la r lo co n la
fo r m a lid a d p r o p ia d e m i c a r á c te r y d e m i n o m b re . H a y
co sa s c o n las c u a le s n o se p u e d e ju g a r . H o y m is m o es­
c r ib ir é á m is a m ig o s d e M a d r id p a r a q u e se s u b s a n e la
fa lt a ta n to r p e m e n t e c o m e t id a p o r ese in fo r m a l d e
C u ra , q u e t o d o lo e c h a á b a ra to . E l a s u n to es s e n c illo ,
c o m o q u e h a y b u e n a fe d e p a r te d e to d o s . Q u iz á e s to
b a s te p a ra q u e a q u í se a r r e g le n las co s a s d e m e jo r m a ­
n era . E sa to n ta d e e r ia t u r a , ¿ in s is t ir á e n su r id ic u lo
e n a m o r a m ie n t o c u a n d o v e a q u e m e c a s o c o n e lla h asta
d o s v e c e s ? P e r o e s o n o es a m o r , n i d ig n id a d , n i d e c o ­
ro : es o e s q u e a las m a ld ita s d e la s m u je r e s se le s v u e l­
v e e l ju ic io en c u a n to o y e n n o m b r a r la p a la b r a b od a .
T o d a s son ig u a le s : ¿ c u á n ta s en m i ju v e n t u d n o m e
h ic ie r o n c a s o ¡jo r q u e le s p r e g u n t a b a c o n in s is t e n c ia si
s a ld a n c a m in a r en m u lo ? L o m is m o ra e lo h u b ie ra n
h e c h o c o n d e c ir q u e e r a a m ig o d e un c u ra . ¡Q u é a r m o ­
n ía tan p a r tic u la r h a y e n t r e las g e n t e s d e f a ld a s ! D os
p a la b r a s e n t r e u n c a p e llá n y u n a m u je r , y se p ie r d e
un h o m b r e . »
D e e s ta m a n e r a d is c o r d ia l>. J u a n , c u a n d o e l r a y o
d e l so l se e le v ó h a s ta e l r o s t r o d e P a c a . F a b o , a l p o ­
n e r s e e n c o n t a c t o c o n a q u e lla p o b r e E n d im iu n a , d e s ­
p e jó su s o m n o le n c ia y la h iz o v o lv e r á su a n t e r io r e s ­
ta d o d e a n g u s tio s a v ig ilia . A l a b r ir lo s o j o s , r e c o s ta d a
e n e l b r a z o d e l s o fá , se e n c o n tr a r o n c o n lo s d e l C o r o ­
n e l, r e c o s ta d o e n la c a b e c e r a d e su c a m a ; y a q u e l e n ­
c u e n t r o , a u n q u e d e o jo s s e n ile s sin fr e s c u r a n i b r illo ,
d e s a r r o lló e n su c h o q u e b a la s la s v io le n c ia s d e l a m o r.
P a c a , fu e r a d e s i. » a lt ó d e su a s ie n to c o m o u n a le o ­
n a , y fn é á s o r p r e n d e r á su m a r id o e n la p r is ió n d e la s
r o p a s c o n q u e se e n v o lv ía .
— ¡ M o n s tr u o ! ( le g r i t ó ) : ¿ p o r q u é h a s d e s p e r ta d o
e n m i a lm a seca y d o r m id a e s a » ilu s io n e s q u e n o e s p e ­
r a b a c o n o c e r n u n c a ? ¿ P o r q u é ra e h as lle v a d o á la
ig le s ia ? ¿ P o r q u é m e has d a d o t u m a n o ? ¿ P - r q u é m e
h as lla m a d o tu m u je r ? ¿ P o r q u e n o m e d e ja s t e e n c|
J
lu
STRACIOH.
jpSPAÑOLA
Y
y^MERICANA.
r in c ó n d e tu c o c in a p a r a s e r tu s ir v ie n t a y tu e s c la v a ?
¿ E k q u e t e c a n s a s te d e s e r h o n r a d o ? ¿ E s q u e r e c o r d a ­
b a s a q u e llo s tie m p o s en «p ie c o n c a d a s o n ris a p e rd ía s
á u n a m u je r , y lu e g o las d e ja b a s m o rib u n d a s ó lo c a s ?
¿ H a s q u e r id o á la v e je z ju g a r c o n e s ta p o l.n - c r ia t u ­
r a . c o m o en la ju v e n t u d ju g a s t e c o n la h ija d e l O n ­
d e y co n la h e r m a n a d e l O id o r ? B tíes c h a s c o t e lle v a s ,
; h o m b r e sin c o n c ie n c ia y sin l e y ! , p o r q u e e n to n c e s te
b a s ta b a n tu s a b le y u n a v ic t o r ia p a r a h a c e r o lv id a r
tu s c r ím e n e s y h u ir d e lo s lu g a r e s d o n d e lo s c o m e tía s ,
m ie n t r a s (p ie a h o ra , v i e j o y a c h a c o s o y sin u n a s , n o
p u e d e s a r a ñ a r e l c o r a z ó n d e n a d ie sin q u e la s a n g r e t e
s a lte á lo s o jo s y t e d e je c ie g o . B ú r la t e d e m i p o r q u e
s o y v i e j a , p o r q u e s o y fe a , p o r q u e m e fa lta n e d u c a c ió n
y t a le n t o , p o r q u e s o y u n a m is e r a b le ; p e r o n o es p e re s
q u e a h o ra se s o n ría n io s q u e a la b a b a n tu s t r iu n fo s d e
m o z u e lo l i v i a n o : a h o r a h as p e r d id o la g r a c ia d e s e r
t r a id o r y s ó lo t e q u e d a la v e r g ü e n z a d e s e r im p u r o .
A h o r a la b u r la s e rá p a r a t i. p a r a t i la in fa m ia , p a ra ti
e l d e s p r e c io d e l a » g e n t e » . A h o r a e r e s h o m ic id a , p a r r i­
c id a y s u ic id a ; ¡s ir q u e m e m a ta s á m i, m a t a » lo q u e
d e s c o n o c e s y t e m a ta s á ti m is m o p r o v o c a n d o es ta s
a m a r g u r a » en q u e p o r d e sd e n á to d o lo s a g r a d o y a
t o d o lo n o b le t e v e s e n v u e lt o . Y o s o y a h o r a m is in o
e l v e r d u g o d e tu c o n c ie n c ia y e l t e r r o r d e tu s lir io s , á
los c u a le s n o t e m o , p o r q u e te v e o t e m b la r c o m o y a e l
o t r o (lia t e m b la b a » e n la ig le s ia . A r r ó ja m e d e a q u í,
a p a lé a m e , p á s a m e e l c u e r p o c o n esa e s p a d a ó d a v o c e s
p a r a q u e m e a te n y m e c o n d u z c a n á u n a c a s a d e lo c o ».
T o d o e s to p u e d e s h a c e r lo c o m o q u ie r a » ; p e r o n o d o r ­
m ir á » , n o c o m e r á » , n o v i v i r á » c o n lo s r e m o r d im ie n t o »
d e lo q u e h a g a s c o n m ig o , p o r q u e se ju n t a r á n á e llo s
los r e m o r d im ie n t o s d e c u a n to h ic is te c o n la s o t r a s m u ­
je r e s . D io s m e h a g u a r d a d o p a r a v e n g a r la s á t u d a s ; y
si en tu fu r o r y s o b e r b ia q u ie r e s m a t a r m e , h a z lo p r o n ­
to y sin r u id o ; ¿ q u é p u e d e im j» o r la r m e á m i q u e m e
m a te s e l c u e r p o si y a m e h as a s e s in a d o el a lm a ?
E sta s ó p a r e c id a s p a la b ra s , q u e n o os fá c il s e r e x a c to
n a r r a d o r d e l a tr o p e lla d o d is c u r s o d e u n a m u je r d e li­
r a n t e , y m é n o s c u a n d o é s ta c a r e c e d e a r t ific io p ara
c o o r d in a r sus c o n c e p t o s ; p a lu b ru » p a r e c id a s , d e c iiiio s ,
a u n q u e v a c ia d a s en e l p r o p io m o ld e d e la s id e a » q lle
v a m o s a p u n ta n d o , fu e r o n la s «p ie p r o n u n c ió la in fe liz
d e m e n t o , á q u ie n e l in s o m n io «lo u n a n o c h e y la s h u ­
m illa c io n e s d e m u c h o s (lia s p re s ta ro n la v e h e m e n c ia
d e la ju v e n t u d , la fa c u n d ia (le la p a s ió n y lo s te r r ib le s
im p u ls o s d e la te m e r id a d .
E l C o r o n e l. c u y o fé r r e o c a r á c t e r le m o v ía á c o n s id e ­
r a r la e n t e r e z a c o m o v i r t u d . n o e s ta lló eu e l v io le n t o
Ím p e tu q u e e r a d e p r e s u m ir a n te a q u e l d e s b a r a te d e
in v e c t iv a s é in s u lto s q u e n in g ú n s é r v i v ie n t e se h u b ie ­
ra a t r e v id o á d ir ig ir le en o t r a » c o n d ic io n e s . M ir ó «le
h it o en h it o á la m u je r c o n m e z c la d e c o m p a s ió n y
a s o m b r o , é liiz o le su s e n a h a b itu a l p u ra q u e lo d e ja r a .
L a lo c a e n to n c e s , a b r a z á n d o s e á sn s r o d illa s , c o m o s o ­
b r e un m u e r t o , y s o lta n d o un ra u d a l d e lá g r im a s ,
rep u so:
— P e r d ó n , s e ñ o r , p e r d ó n p a r a e s ta in f e liz , q u e lia
p e r d id o e l ju ic io a l p e r d e r la d ic h o s a in d ife r e n c ia en
q u e v i v ía . Y o e s ta b a c o n t e n t a c o n s e r c r ia d a d e tan
b u en h o m b r e y d e tan r e s p e ta d o c a b a lle r o c o m o u s te d ;
y o e r a fe liz c o n a y u d a r le á p a s a r la v id a m é n o s a m a r ­
g a , c o n a d iv in a r le lo s p e n s a m ie n to s , c o n s e r v ir le c o m o
u n a n e g r a y c o n r e v e r e n c ia r le c o m o s e r e v e r e n c ia á un
d io s . P e r d ó n , a m o m ió , y o q u ie r o s e g u ir s ie n d o c o m o
h a s ta a h o r a su e s c la v a s u m is a y o b e d ie n t e ; ¡»e r o n o
p>»dré s u fr ir e l m a r t ir io d e su d e s p r e c io : a n te s le p id o
q u e m e m a t e c o m o á tin a fie r a q u e r a b io .
D o n J u a n se in c o r p o r ó e n a q u e l p u n t o , y t ir a n d o d e
la c a m p a n illa , c o m o a c o s tu m b ra b a h a c e r lo d ia r ia m e n t e ,
d i j o á !>.“ F r a n c is c a , q u e se a c e r c a b a :
L lé v a t e á esa m u je r , a c u é s ta la y q u e lla m e n a l m é ­
d ic o .
L a h e r m a n a m a y o r n o se lim it ó á o b e d e c e r s e g ú n
c o s tu m b r e á su a m o , s in o «¡n e to m a n d o ¡»a r te e u la q u e ­
r e lla q u e s o r p r e n d ía , a lg u n o s d e c u y o s e x t r e m o s h a b ía
e s c u c h a d o d e s d e la p u e r ta d e s d e «p ie n o t ó a l a m a n e c e r
la a u s e n c ia d e P a c a , se p u so r e s u e lta m e n te -al la d o d e l
s e ñ o r y c e n s u ró c o n a c r itu d la c o n d u c ta d e su d e s c o n o ­
c id a h e rm a n a . P r e s c in d ie n d o ( d e c í a ) d e q u e la b od a
e r a u n h e c h o lit ig io s o h a s ta e n to n c e s y ca si n u lo <> m a l
f i r m a d o , q u e v e n ia á s e r lo m is m o , n o e s ta b a e l C o r o ­
n e l ¡»a ra q u e la s e n c a r g a d a s d e s e r v ir le y c u id a r le le
p r o d u je r a n d is g u s to s y s in s a b o re s c o m o e l q u e co n a lla ­
n a m ie n to d e la s b u e n a s c o s tu m b r e s se e s ta b a v e r ific a n ­
d o en a q u e lla c a s a d e h o n o r . H a b ia in c u r r id o , p u e s ,s u
379
s u s o d ic h a h e r m a n a en fa lt a d e r e s p e to á su h u é s p e d , y
e n a lg o d e r e p r o b a b le c o n t r a la m o r a l y e l d e c o r o d e su
sex o . P o r to d a s c u y a s r a z o n e s c r e ía c o n v e n ie n t e la b u e
n a s e ñ o r a q u e Be fo r m a s e un t r ib u n a l d e a m ig o s , e s p e ­
c ie d e c o n s e jo d e f a m ilia , á q u ie n s e le e n c a r g a r a d e
d ir im ir la s c o n tie n d a s «p ie u n e r r o r , d e q u e n in g u n o d e
los tr e s e r a c u lp a d o , h a b ía in t r o d u c id o en e l s e n o «le
a q u e lla s o c ie d a d c o n tu r b a d a .
E l C o r o n e l, al o ir e s te d is c u r s o , q u e n o r e p r o d u c i­
m o s ín t e g r o p o r su m u c h a e x t e n s ió n y esca sa r e t ó r ic a ,
se q u it ó e l c a p o t e «le I « « h o m b r o s , d o b ló la c a b e z a en
la a lm o h a d a d e l la d o d e la p a r e d , y d i j o á m e d ia v o z ,
c o m o d e q u ie n se d is fa m e á d o r m ir :
— C ié r r a m e los b a lc o n e s , P a c a , y h a z q u e lla m e n al
m é d ic o p a r a F r a n c is c a .
J osé de Castro y Serrano .
(Continuará en el nùmero próximo.)
LOS TE A T R O S.
I.
Estoy e
n descubierto con m
is benévolos lectoresdeLa
luiH
TBA
C
ioN
; les d
eb
oe
l juiciocriticod
eI««obrasdram
á­
ticasestrenadasdurantelasdos quincenas últim
as, y te
m
o
que, e
nparte, liad
eparecerles tardía lasatisfaccióndela
deudacontraídapor m
i culpa. No seré, por consiguiente,
difusoal llenar la om
isión e
n(p
ie h
eincurridoe
n los nú­
m
erosanteriores,y m
elim
itarée
n laprim
evaparted
ee
ste
articuloáresm
iiire
l exám
end
euna producción queporsu
entidad literarianod
e
b
epasardesapercibidaparalacrítica.
D
aestaatenciónpreferented
eheserobjeto e
l aplaudido
dram
a riel Sr. Sa
n
ch
e
/
,d
e Castro, titulado llermenegiUlo,
cuyoestreno, verificadoe
nel coliseod
e
lC
irco, constituye,
ám
i juicio,e
lm
us señalado d
elos sucesosteatralesá q
u
e
h
eom
itidoconsagrar e
n tiem
po oportuno ladebidaaten­
ción. D
eboantetodosubsanarestafalta; peroá finde no
sobrecargar el delito d
e la tardanzacon laagravantecir­
cunstancia d
e una insulsa prolijidad, no entraré aquí á
exam
inar detenidam
ente los fundam
entos d
e
l favorable
juicio que ha m
erecido e
n general e
stepoem
ae
scé
n
ico
,
coucretárid
om
eúseñalar sus cualidadesm
ássobresalientes.
Noseescribesinaltasdotesd
eingenio e
l dram
aq
ueco
n
justicia liapuesto u tanenvidiable altura lareputaciónli­
terariad
e hii jovenautor.Sus bellezas iiiúhem
inentese
stá
n
sindudaalgunae
nlafuerzad
e verdad con quee
step
o
e
ta
liaacertadoádesenvolver e
l com
b
ate m
oral e
uq
uesefun­
d
asu poem
a,y e
ne
l arte superior con quepor m
ediod
e
m
i desarrollonatural d
elos caractèresy deun lógicocon­
trasted
elas pasionesy losentusiasm
os queponee
njuego,
preparaadm
irablem
enteal espectadorárecibir laem
oción
terribledela catástrofe, y ásentir toda la bellezad
eun
desenlacetrágicoim
agiuudocongransentim
ientodolosu­
blim
ey d
elas altascondiciones d
e
l dram
a.
A estasexcelencias poco com
unes, relacionados con e
l
pensam
ientode laobra, conel coloridoy la consecuencia
d
eloscaractères,y m
uysingularm
ente conel últim
odes­
envolvim
iento á quelos lleva el Sr. Sanchezd
eCastroe
n
el final em
inentem
entedram
ático y profundam
ente m
oral
desudram
a, hayq
u
eañadir e
l sobrio y levantado m
im
en
p
oé
ticoq
u
epreside á laexpresiónde los afectos, y la b
e
lle
/
.ay propiedadd
elas im
ágenes q
u
eem
pleae
l autor p
a­
racom
unicar al espectadorel sentim
ientode q
u
e estáim
­
pregnadasucreación, sin salirse deaquellaverdad relati­
vaq
u
elos ingenios m
al encam
inadosconfunden tanfácil­
m
e
n
teconlosfalsos oropelesdeloconvencional.
Nobusca e
l Sr. SanchezdeC
astrolaoriginalidadfuera
d
e esta condición esencialisim
ad
el poem
a escénico; n
o
se nyta tam
poco e
n sus facultados creadoras e
l prurito
de lucir ¿ todo propèsilo las galas delaim
aginación, y
e
staabstinencia no es, á la verdad, ordinariaeu e
l val­
go d
e nuestros autoresdram
áticos, m
ás inclinados ásus­
tituir con el abuso d
eu
n lirism
osentim
ental e
l am
pulo­
soorientalism
o de nuestros grandes poetas, q
u
eáem
ular
aquel núm
enprofundo áq
uefiaban la creacióndecuanto
e
nsusobras inm
ortales lleva e
l selloprofundod
e In natu­
ralezaengrandecidapor e
l genio. Aunqueotrasbellezasd
e
órdenm
uyelevado no aquilataranlaobradel Sr. Sánchez
•
leL'astro, lacircunstanciad
eq
u
e
.porpuntogeneral, e
ste
escritor nose encam
inaásorprendere
lgustodesorientado
d
e
l público con esfuerzos ó gallardías dela im
aginación
q
u
enoprocedandel intim
ocalor d
el dram
ay contribuyan
ádarvigory coloridoáloscaractèresy álaspasiones q
ue
ponee
nacción,probaríae
neljóvenautord
eHermenegildo
un talento q
ue cam
ina d
esd
em
uy tem
prano por terre
no
firm
e, y q
uenosevatraselbrilloaparented
eunartecon­
vencional. Y digoesto, porqueprecisam
enteloscaractères
dom
inantes de la decadenciaá quehavenidoe
nnuestros
dias la literaturadram
ática consisten, por lo general, e
u
m
i subjetivism
opoèticoq
ue sustituyeal lenguajeenérgico
y vàriodelaverdad, e
lm
onótonoespejism
odelafantasía
del poeta,y q
ued
eb
eatribuirseconfrecuencia, m
ásqueá
la falta de m
im
en y de ingenios capacesdecrear e
n las
condicionesde variedadinseparable de la naturaleza bu-
Y IA .IF . D E E P R Í N C I P E D E G A L E S A L A
C A N A L D E S U E Z .—
C A IR O .—
i;i, k a n t a r a
, cerca
del
IN D IA .
laoo
m k n z a l f .i l
RECEPCION* HECHA A L P R ÍN C IP E POR El. K H E D IV E DE EGIPTO EN* LA ESTACION* DEL FERRO -CARRIL
N.° X L V I
pA
jLUSTRACIOH
pSPANOLA
Y
y^MEÍ^lCANA.
381
intención cómica que sus trabajos ante­
riores; hay rasgos muy bien inspirados
en la pintura del carácter y de los afec­
tos de la desdeñada esposa que el Señor
Horran/, nos presenta en su última obra;
en el tercer acto, sobre todo, abundan las
pinceladas y los diálogos en que se ve al
poeta cómico que so inspira en buenos mo­
delos, y toda la composición está escrita
con un sentimiento perfecto de las conve­
niencias escénicas y un gusto literario
poco común en estos dias en que el tea­
tro cómico de la pntria de Hojas y Mora­
na se mantiene, por punto general, y sal­
vas honrosas excepciones, de la rebusca
poco airosa que hacen nuestros escritores
en el repertorio más extravagante de la
escena francesa.
mana, á un extravío tal vez momentáneo
del Rusto, y a una visible perversión del
sentimiento de lo bello.
El Sr. Sánchez de Castro parece resuel­
to á no entrar en este errado camino, y
yo le felicito por ello. Es más; en gracia
de esta acertada dirección de sus faculta­
des y de las bellezas de gran valia que lia
realizado en su H erm e n eg ild o, pasaría yo
de buen grado en silencio el defecto de
más entidad que á mi juicio encierra su
composición, si no creyera más conve­
niente someterlo ¡i su buen criterio. Me
parece que el Sr. Sánchez de Castro no ha
debido llevar en Ingundn la exaltación
del sentimiento religioso hasta el punto de
paralizar en ella los movimientos de la
naturaleza en lo más recio de la lucha mo­
ral á que la vernos entregada, y que sin
perjudicar ni sentimiento general de su
poema, ha podido hacer en este punto más
humana y más interesante, bajo el punto
de vista dramático, esta noble y simpáti­
ca tigurn. La abnegación absoluta y el he­
roico desprendimiento de los afectos de la
tierra tienen su representación propia en
el mártir Hermenegildo, ya que es un már­
tir el protagonista de la obra: ¿por qué
los ha puesto el poeta en el mismo, ó en
mayor grado, sobre los sentimientos de la
esposa enamorada, pilcándose con ello de
un elemento natural del contraste dramá­
tico?
Quizá esto defecto, si lo es realmente,
no haya pasado desapercibido para el au­
tor, al ver el resultado de su obra en la
escena. De todas maneras, un poeta que
en su segunda producción lia dado mues­
tras tan visibles, no sólo del alcance, sino
también de la madurez prematura de su
ingenio, sabrá depurar fácilmente su mi­
men dramático de toda tendencia viciosa
y corregir la inseguridad de los primeros
pasos. De todas maneras, H erm enegildo es
una ile esas obras que sienlan con linueza
La comedia del Sr. Horran/, es, pues,
en este concepto, un progreso de las apti­
tudes de este escritor y demuestra una in ­
teligencia que no desconoce les medios de
producir dentro de las buenas condicio­
nes del arte, y que se guia por los mode­
les que pueden imprimirla mejor direc­
ción ; pero tiene un defecto que perjudica
al fondo ile la composición. y que no se
debe pasar en silencio, siquiera por el in­
tetes que inspira un talento y una apli( ación como los que distinguen al Sr. Herranz, y por el deseo de que su ingenio
dé todo el fruto de que es susceptible: bu
comedia está fundada en un pensamiento
manoseado y que no tiene en su desarrollo
el carácter de novedad suficiente para disi­
mular esta falta de originalidad. El tema
de la mujer casada que provoca á favor
de la máscara una aventura amorosa con
el marido que la desdeña y la engaña,
seguro do su virtud, y que triunfa de los
desvíos del infiel fulgiendo una pasión cri­
minal y amenazándole en stt honor, es
muy conocido, y recuerda demasiado el
fondo y la marcha do otras producciones,
en perjuicio de las bellezas tle colorido
OEORGES WNT),
distingu ida novelista francesa.
TO UKS
la has? de una reputación literaria, y debo añadir que su in­
terpretación escénica lia ofrecido " nn prueba más del méri­
to sobresaliente que distingue á la excelente actriz Elisa
Bolilun y al inteligente y laborioso director del teatro de 1
Circo, D. Rafael Calvo.
IL
E i este misino coliseo so ha estrenado recientemente una
como lia del Sr. Ilerranz, titulada L a .1te ja r conquista. El
autor de esta producción es un jóveu ventajosamente cono­
cido y juzgado por sus obras anteriores, en las cuales ha
hecho notorias las dotes de un ingenio nada común. Las
comedias H o n r a r p a d r e y m ad re y .1r ljo l sin rateen, la se­
gunda escrita en colaboración con el Sr. Fernandez Bre-
(F R A N C IA ).— COLONIA AGRÍCOLA P E N IT E N C IA R IA DE MF.TTRAY.
tnon, y el drama L a V irgen de la L o re n a , se resienten de
la inexperiencia y de la falta de fírme dirección que es tin­
tura! en los primeros pnsos: pero son tentativas felices de
mi poeta cuyas cualidades merecen estimulo y atención. Es
más, L a V irgen de la L o r e n a , primer ensayo del Sr. Herranz en el drama histórico, es una composición que, en me­
dio de sus defectos, revela un genio poético de alto vuelo,
y que ha colocado al Sr. Ilerranz en lugar muy distinguido
entre los jóvenes que hoy se dedican al culto espinoso de la
literatura dramática.
L a M e jo r conquista es en cierto sentido un paso más, un
progreso visible en uno «le los géneros que cultiva osle
poeta. La comedia está dialogada con más destreza y más
y de ejecución que el Sr. Ilerranz lia sembrado en su co­
media.
Lo que tiene, pues, de excelente L a M e jo r conquista es
la tendencia y la formn. F.1 diálogo supera en belleza, en
flexibilidad y en aticismo á todo lo que en este género lia
escrito elSr. Ilerranz, y su obra está dentro de las condi­
ciones esenciales de la buena comedia de costumbres enca­
minada á ttu objeto moral. El público lia tenido todo esto
en cuenta al dispensar á L a M e jo r conquista la acogida li­
sonjera de que ha sido objeto en el teatro del Circo, y
ha aplaudido con justicia la excelente interpretación que
en su conjunto ha alcanzado en la escena de aquel co­
liseo.
382
pA
I
lustración
iii.
J?/SP a n o l a
A
y
(c o n c lu s ió n ), p or l>. E m ilio d e S a n to s ; B osqu ejos m éd ico so cia les p ara la m u je r : E l huracán d e la in fa n c ia , p o r el
D i. A n g e l P u lid o ; L a fo r m a c ió n d e lus n ie te o rita s y e l v o l­
c a n is m o , p o r M . G . T sch erm a ck ; E co n om ía s en e l ram o d e
m o n tes, p o r D . P r im it iv o A r t ig a s , y otros.
S>* su scribe en las p rin cip a les lib rerías y en la A d m in is ­
tra c ió n , M a d rid (R u b io , 2 5 ).
D iscurso le íd o a n te la R eal A c a d e m ia d e B e lla s A rte s
d e t a n F e rn a n d o , en la recep ción p u b lica d e l E x c n io .s c ñ o r I>. S im eón A v a lo s , el d ía 7 d e N o v ie m b r e d e 1876, y
con testa ción d e l aca d ém ico Sr. d on A n to n io Rui/, d e Sáleos.
F o lle to (le í}8 p á g s. en 4 ."
P ro vec to r e la tiv o á la in sta la ción d e c a s a » d e d istrito
p ara la ve rific a c ió n d e las d e fu n cio n es y d e s o c o rro , a n e x o
al d e lo » n u e v o » cem en terio s p ara la ciu d ad d e B arcelon a,
p o r el D r. D . Ju au G u ié y I’ a rta g á ». F o lle to d e 24 p á g in a s
en 4 ." m a y o r.— V .
L a v o z d e m is a m i g o » ,
S a c á n d o m e d e l é x ta s is p r o fu n d o
K it q u e t o d o m i se r se s u m e r g ía .
M e Mutualm «1 d e s c a n s o y á la c e n a ;
Y o e s ta b a a llí sin m ie d o , sin te s tig ü e ,
Y p r e p a r a d o á d is p u t a r a l m u n d o
A q u e lla p o s e s ió n , d e e n c a n to s lle n a :
L a o p r im í c o n p la c e r e n t r e m i m a n o ,
C e r c a d e l c o r a z ó n le a b r í m o r a d a ,
Y , m á s d ic h o s o q u e C o lo n y E le a n o
A l e n c o n t r a r la tie r r a s u s p ir a d a .
C o n e l t e r r ib le p e so d e l a rc a n o
V o lé á a s p ir a r e l a u r a e m b a ls a m a d a .
R estariam e h ab lar d e l B efialadisim o a c o n te c im ie n to qu e
h a te n id o e fe c to en e l tea tro d e A p o lo en la n och e d e l I I ,
ni u o m e lo im p id ie ra p o r h o y un d e b e r d e c o rle á is y d e
resp eto. L o s le cto res de L a I l u s t r a c ió n v e rá n en o tro lu ­
crar d e este n ú ipero un a rtic u lo d e l Sr. D . L e o p o ld o A u g u s ­
to d e C u eto , d e d ica d o a l p oem a escén ico q u e ha d a d o lu g a r
■ esta g ra n so lem n id a d y á la ju stísim a o v a c ió n trib u ta d a
á un ilu stre p o e ta cu y o in g e n io e n a lte c e á nuestra p atria.
L a s relacion es >le paren tesco q u e u n ían al Sr. D . L e o p o l­
d o A u g u s to d e C u eto con e l in s ig n e es crito r á cu ya m e m o ­
ria se lia ren d id o tan ca loroso trib u to en e l tea tro d e A p o lo ,
y la resp eta b ilid a d d e fu n o m b re y d e su ta le n to , le dan s o ­
brados títu lo s á esta d e fe re n c ia .
Cario , pu es, co n m ucho g u s to la p a la b ra a l Sr. C u eto,
d an d o á m is lectores e l p a ra b ién p o r lo q u e g a n a n en el
c a m b io , y d e jo a p la za d o m i pob re ju ic io so b re el b rilla m e
d ra m a fa n tá s tic o E l D esen ga ñ o en un s u e ñ o , p a ra m i p r ó x i­
m o a rticu lo d e teatros.
L a h is to ria o s c o n ta r é d e es o s c a b e llo s :
C o n s e r v a d o s p o r m i c o m o un te s o ro .
V ie r o n tu is tr a v e s u r a s y a m o río s .
; D ó n d e e s tá n h o y ? lo ig n o r o :
¡ A y , p e r o g u a r d o d e e llo s
M á s m e m o r ia ta l v e z q u e d e lo s m io s !
M a n u e l d e l P a l a c io .
P e u e g r in G a r c ía C a d e n a .
N.° X1YVI
mericana.
AJEDREZ.
S o lu c ió n a l p r o b l e m a n ú m . 8 .
BLANCAS.
C ORREO DE L A M O D A DE P A R Í S .
E L IMPOSIBLE.
Fragmento <1o uii pocra» do esto titulo, dedicado al ilustre poeta
Ramón de Campoamor.
INTRODUCCION.
O c u lt o e n t r e e l fo lla je d e la v e g a ,
M o r is c o p o r su t r a z a y p o r su a d o rn o ,
H a y ilc G ra n a d a cu e l sin p a r c o n to r n o
U n c a r m e n q u e e l G e n il fe c u n d a y r ie g a :
Q u ie n á su p u e r to lle g a ,
E s tr a g o y s o le d a d y s o m b r a m ir a ,
T o d o a llí a l a lm a c o m p a s ió n in s p ir a ,
P o r la r o t a p a r e d e l v ie n t o p a s a ,
Y en e l h u n d id o p a t io d e la ca sa
L a fu e n te m e la n c ó lic a su sp ira .
V e in t e a ñ o s h iz o y a q u e en u n a fie s ta .
C a n s a d o s d e c o r r e r á p ié y en c o c h e
L a e s p lé n d id a flo r e s t a ,
L le n á n d o la d e a m o r y d e v e n t u r a ,
M im o s v a r io s a m ig o s tin a n o c h e
f o n a q u e lla m a n s ió n tr is te y o scu ra .
¡ N o c h e f e liz y b r e v e ,
C u y o r e c u e r d o v i v e en la m e m o r ia ;
L a b ris a fre s e n y le v e
L o s d o r m id o s e ip re s e s a r r u lla b a ,
Y ¡i lo le jo s en d u lc e m u r m u r io
S o le m n e se es cu c h a b a
E sa ja m a s in t e r r u m p id a h is to r ia
O n e a p e ñ a s c o s y llo re s c u e n te e l rio .
M e un v ie jo c e d r o el co lo s a l r a m a je .
M e las e s tre lla s e l fu lg o r in c ie r to .
E l g r a z n id o s a lv a je
M e a lg ú n a v e n o c tn rm i s o rp re n d id a
P o r in s ó lit o e s tru e n d o in e s p e r a d o .
L a im p o n e n t e b e lle z a d e l p a is a je ,
T o d o en a q u e l d e s ie r to
A u n t ie m p o e n c a n ta d o r y d e s o la d o ,
C o n v id a b a á lo s g o c e s d e la v id a
P o r lo m is m o q u iz a q u e e s ta b a m u e r t o :
Y d e la lu n a e l r a y o t e m b lo r o s o ,
Y d e la s e lv a la q u ie tu d a u g u s ta ,
B r in d a b a n ¡d e s p ír itu en r e p o s o
L a v is ió n q u e s e d u ce y la q u e asu sta.
E l corsé os rea lm en te c o m o u n a ex p resió n d e l a rte d e
p e rfe c c io n a r la fo r m a y qu e ó a ñ a d e fu g r a c ia p a rticu la r
á la s g ra c ia s n atu rales d e l cu erp o, ó c o r r ig e las im p e r fe c ­
cion es d e la n atu raleza. En cu a lqu iera d e los dos casos, id
corsé* es uno d e los acceaorioH m ás im p o rta n te s d e la to ile tte ,
y se d eb e ten e r m u ch o cu id a d o cu su elecc ió n .
E l n om b re d e ftlu ie». I)K V e u t u s Rceurs ( m e A líber, 1*2,
en P a r ís ), y la rep u ta ción u n iversa l q u e h a a d q u irid o la
C in tu r a R e g e n te , son su ficien te s g a ra n tía s p a ra in sp ira r
to d a clase d e co n fia n z a á las señ oras, y éstas d e b en co n si­
d era r las ve n ta ja s qu e le s o fr e c e una casa tan co n o c id a y
r e s p e ta b le , y a p rovech a rse d e ellas.
— L a casa G u e rln iu , 1 5 , m e d e la P a ix , en P a rís , ju s ti­
fica siem p re e l cré d ito (p ie tie n e , y en el p resen te año sus
c a ja s d e o b je to s d e p e rfu m e ría y sus lin d o s sáchete p e r fu ­
m a d os o b tie n en in m e n so é x ito a l acercarse la ép oca d e los
étrennes ó agu in ald os. Es preciso c o n fe s a r q u e en lo d o s los
países la s señoras procuran co n se rv a r hii b e lle z a y ju v e n ­
tu d , y n o h ay n in g u n o q u e carezca d e d ep ó sito s esp eciales
d e los ex c e le n te s prod u ctos q u e ¡trepara d ic h a fá b r ic a en
p e rfu m e ría d e p rim e r orden .
P a ra m en cio n a r a lg u n o s d e estos p ro d u c io s d e a c tu a li­
d a d , d irem os q u e ella tie n e una v a ria d a co le c c ió n d e e s c o ­
g id a s agu as d e to ile tte : en p rim e r lu g a r e l A g u a de Q u e r l i i i n , despu és el A g u a de tln / p r e , y p o r ú ltim o el A g u a de
J a d e a , cu y o uso es tan c o n v e n ie n te en la estación actual,
E n tre sus m uchos y ex q u is ito s ja b on es v pastas finas,
lm y q u e d a r la p re fe re n c ia d e lotf ja b o n e s al Illa n c o de ha
lle n a y a la R ano b la n c a , qu e son los a d o p ta d o s p o r las
p e rs o n a » m á » e le g a n te s d u m n iU m r mande.
I A k » — c l I.
T n t ! — c f l . tom« A.
a T K I — R 4.
P v 5 — B 4 , torn« T.
3 A c s — K J.
CmUqnkr».
•I l’ . O S — o -I, jaque j mute.
It« reinifcido solucton exact* el Sr. D. M. Gonzales . de Lorca, por O y A
nombre do toe soclon del Cmdno.
PROBLEMA NÚM. 9.
negras.
LIBROS PRESENTADOS
A ESTA REDACCION POR AUTORES ó EDITORES.
R e v is t a f u r o i k a . A ca b a d e v e r la lu z el m ira. '.'4 de es­
ta pu blicación qu e co n tien e a rticu lo » interesan te s , entre
otros : L a E xposición de V ie n a , p á gin a s de un lib ro in édito
CALENDARIO
E stad o
d ia s
ASTRONOMICO,
t ìc l o r l o a o r a s o i le i S o l , / to ro c o (¡t ic U e g n r à a ! m e r id ia n o >/ tie m p o g it e a d o r ò « o h e
15
al
21
e l h o r iz o n t e c o lo s
d e D ò n io b i c ih o d e m i o , e o o v x p r c s io n U no b ir o d e l o r to t j orano d e h i L u n a , f a s e » d e ¿ s ìa y r i
m n l o r a l c o r r c s p u n d ie o le à dir/un s dio- s.
SO L.
DIAS,
LUNA«
D IC IE M B R E .
3
•<%
M o v id o p o r m i a r d ie n t e fa n ta s ia ,
P o r m is t e r io s a v o z s o lic it a d o ,
A la p n e r t a c o r r í q u e m e a t r a ía ,
Y d e l a z a r ó d e la lu z g u ia d o
P e n e t r é en u n a v a s ta g a le r ía .
Su r ic o a lic a ta d o
P e r d id o lo s c o lo r e s sim i n o h a b ía .
Y e n e s b e lta s c o lu m n a s se a p o y a l « ,
D o n d e la h ie d r a el m á r m o l e n c a b r ia
Y la s ilv e s t r e h ig u e r a v e g e ta b a .
A l l á , e n el fo n d o o s c u r o ,
C o m o ad osad o al m u ro .
U n g a lla r d o te m p le t e d e s c o lla b a .
C u j a b ó v e d a , en p a r t e p o r e l s u e lo ,
V e r a t r o z o s d e ja b a
L a b ó v e d a m a g n ific a d e l c ie lo .
M ir a b a y o co n o jo s a s o m b r a d o s
A q u e l n id o d e a m o r r o t o y v a c io .
C u a n d o d e n n a jim e z en lo s c a la d o s
D is t in g u í v a g a m e n t e
U n p a p e l, s o b re e l c u a l m i d e s v a r io
A d i v i n ó im p a c ie n te
A lg u n o s c a r a c te r e s y a b o rra d o s .
C o g i l e : e u tr e sus p lie g u e s e s c o n d ía
LTn r iz o d e c a lie llo s p e r fu m a d o s .
Y e l p o lv o a l s a c u d ir q u e le c a b r ia ,
E n le tr a á d u ra s p e n a s p e r c e p t ib le ,
V i q u e e l p a p e l d e c ía
E s to , n i m ás n i m en os : ¡Im p o s ib le !
NEGRAS.
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Lun. til)
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DIZX.
S. Eusebia, nb., v S. Valeriano, ut). Temporii
Stns Valentín y Concordili, rors., y San Abitan,
s. Láznru, ob., v S. Fraiieisen de sena. Tema-Wg
Nini Sra. de la (1 v S. Graciano. Tempota.-Yteiha.
IV tir [lineino S Qteme&in, nir.ySt.i. Fausta, inr
SI». Itominso *le Silos, eout.. v S. Julio, tur
Mus. Turnas, ap , Clieeriano, mr, j Temistocle«.
n.M.
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CALENDARIO METEOROLOGICO.
d esile e l d ia 7 a l 14 d e D ic ie m b r e d e 1875, am bas ¡»e lu s iv e ,
hecho en p re s e n cia de. la s o b s e rv a cio n e s m e te o ro ló g ic a s p r a c tic a
d a s en e l O b s e r v a to r io A s t r o n ó m ic o .
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E fe m é rid e s ó C a le n d a rio h is tó ric a d e b is a c o n tc c im ie n -
E stado d e lo s a fe c c io n e n a tm o s fé r ic a s e x p e rim e n ta d a s en .1f a d r id
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toa m á s n ota b les q u e ha n ten id o lu g a r desde la v e ­
n id a de J e s u c ris to ó E r a C ris tia n a .
A&oe.
C on su lado d e C a y o R u b e llio G e m in o , y C a yo
F u fio G em in o .
In c e n d io d e los cu a rteles d e l m o n te C e lio c n
Rom a.
C on su lad o d e M a rc o V in a r io N e p o s y d e f a ­
v o Cansío L o n g in o a .
B au tism o d e N . S. J esu cristo en la s a g u a s d e l
J o rd á n ( t i d e E n e r o ).
C on su lad o d e C la u d io T ib e r io N e r ó n A u g u s to ,
y d e L u c io E llo S eja n o . S u ce d ié ro n les c in co
cón su les m ás.
N.° X L V I
J_iA
£
J
lu
S-TRACIOM
pSPAÑOLA
Y
3b3
y^MERj CAN A.
COMISION, EXPORTACION
P A R I S * 2
S - P A R I S
2 ^ *
A V IS O .—Pitra satisfacer el deseo de nuestros corresponsales y suscritores, publicamos el cuadro siguiente, que indica
las casas de París á las cuales podrán dirigirse para hacer los pedidos que les convengan.
-------
Ed C O U T E L IE R ,
ARMADURAS »PANOPLIAS 0
EARMAS
F A IIIIIC A
Z in c , C o b re , T e la M e tá lic a y P lo m o
L E li LA NC- tí R 1 tí E li
DE
B ItO .A C E S
INSTRUMENTOS DE PESAR
Eirp
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adparae
lA
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b
rarlo.
1
2
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v. M
agenta,ce
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til , boul. ile Sliitóliourg et. pu.ss. du Désir, ô.
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A N U N C IO S : U n f r . 6 0 c é n t . la lín e a .
R E C L A M O S : P r e c i o s c o n v e n c io n a le s .
A D )L F O E W I G , ù n ic o a g e n t e e n F r a n c i a
1 0 , r u e T a i t b o u t , P a r is .
PATE EPILATOIBE
1
PASTA IiRI'II.ATWIIA. Quila instnnMnflatimnle lodo »«II«* linnorlnno ilei rostro,
in p| ni.i» lo»« pi'lmro |>ir.t el culi*. I'rtrío II Ir pnl.VHS ilei SPKftAliLn, par* iiuilar
•I »alili del pechoy lo« liraiop. I'r. 5 fr. Pwfunicru a- DllSSKR.rucJ.J. Rimatati, l,P»rw.
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nos fueron prem iados por el ju rado de la
E xp osición Aragonesa de 1868, y d irigid o
p o r los especialistas y p ropietarios del m is­
m o , Eres. DoLsa 1/ L io rn e h . que vive n cons­
r/ %
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V IN A G R E
BULLI
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1’ u r Í N
U N IV E R S A L
DE
1867
P R E M IA D O
E s t e v in a g r e d e b e su r e p u t a c ió n u n iv e r s a l y su in c o n t e s t a b le s u p e ­
r io r id a d s o b r e e l a g u a d e C o lo n ia c o m o s o b r e t o d o s lo s p r o d u c t o s
a n á lo g o s , n o s o la m e n le á la d is t in c ió n y s u a v id a d d e su p e r f u m e , s in o
t a m b ié n á s u s p r o p ie d a d e s s u m a m e n t e p r e c io s a s p a r a lo d o s lo s u s o s
h ig ié n ic o s .
E l V in a g r e d e JUAH-V1CENTE BDLLT ha a d q u ir i d o , a d e m a s , u n fa v o r ta l
p a r a e l t o c a d o r , q u e b a s ta s o lo p a r a e l o g ia r lo .
L a ú n ic a c o s a q u e q u e d a p u e s
e v it e la s fa ls iG c a c io n e s :
que
r e c o m e n d a r al p ú b lic o ,
es qu e
REHUSANDO t o d o f r a s c o e n e l c u a l e l n o m b r e d e JO AN-VICENTE B l’LL Y
fu e r a p r e c e d id o d e la s p a la b r a s d ic h o d e ó d e c u a lq u ie r a o t r a fó r m u la
s e m e ja n t e ;
E XIG lEND O la m u e s t r a A l te m p lo de F lo r a , — l a T a p a i n t a c t a , — L a F in a v
d e J .-V . B U L L I s o b r e e l s e llo d e la c r e n e g ro , —
e l c o n tra r ó t u lo q u e
m a n t ie n e f ija d o a l c u e l l o d e l
negro,
fr a s c o e l
h il o
blanco,
ro sad o,
verde
r
t e r m in a n d o c o n la m e d a l l a d e g a r a n t í a .
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i impla c w x tt « V prnwrni ta ijeiitadurn , cura tuda-, la^at*-* Clones
<1, m.*!<.— ini-luMi , 1 «arle»: fortín .1 in- •iiruisvii« un aroma -uiwuiM'iitc
— K ra-f ».a . i * 10 ir. — j o L V O S que
ti* non Ins nu.ma- ptoiUnluin -. cajn 3 franco.
I*C»“ *¡|"
• (Zllle d- iu .« M iiir. e i. i-.r l..-S c llalla de
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ja*' lus T u b o » l . c * » » » e u r
tam e. con las
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Pildoras A n t ilas Opresiones y las Sufocaciones, y iodos cou A i- u r a lg ir a s d el Docteur CROMEN.— P recio en
vienen ©n d e c ir que estas alTeccioiiés cesan ins­ P a rís : 3 fr. la caja Exíjase sobre la cubierta de
tantáneamente con su uso.
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A y u n ta m ie n to , fi.
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lian «1 nio ya una reputación i n m e n s a -Suaviza la
piel. la (¿inerva su natural elasticidad distia los
larrtilus y las arrogas y alivia las untaiTDius cau­
sadas por el cani tua de "clima, los lianas de. mar. cnr.
Este Fluido remplaza cun ventaja el Culd-Cnum.
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de las m a n o s y de los la b i o s .
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A rcr.rrr» — ( wrl.illra-im — <.un*»lr«
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oeOPOPANAX
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ALMANAQUE DE LA ILUSTRACION
PARA
187(5,
oon profusión do (trabado« de noialilrs artistas capafióle*
y reducturln por
D. C Frontauro y otro» «llsti ignldos oacritoro*.
a
S o 111 DE LA
l't; IIL IC A C IO N .
Se balín de venia en las principales libre­
rías de España, al precio «le I reales en Ma­
drid y 5 «mi provincias.
Adm
inistración, (anctas, 1
*2
, principal,
M
adrid.
VERDADERO
IRACAHOÜTií mkARABES
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D ELA N G R E N IE R , en I’ a iiis .
Cnm todas lu, uiifnim'dadt'A ilul e»l*>—
("BRo y «la lo» intestinos, rostnlilero lo»
coov.iicclrnli-, forta'd e los altos y los per»onas .lolleailns que padeveinlc mifjiiiii.clotote, etc,— l'or mi» piop o«lnile» «•sromá icos.
O» un preservativo contra las fiebres
a m a rilla , tii'oi«tea u otras. [D rtc H \fiarse de ¡as imitaciones.)
Uepósiln rn las principáis» boticas de
Esimüii, «lo Cuba y do bis shnirieat.
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g r á n u l o s
AL CARBONATO FERROSO DE
FLUIDE IATIFoh I0NES
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y de S. A . el S u ltá n .
GARNIER LAMOUREUX Y C-‘
T o m a d o e l H IE R R O bajo esta fo rm a a gra ­
d a b le, es un poderoso fo rtific a n te , qu e se d i­
g ie ro m uy fá c ilm e n te , sin causar e l m enor
estreñ im ien to .
T a m iie a t e a e c c s b a jo l a fo rm a á t G R A N U L A y G R A G E A S :
A L O E S ( P u rg a tiv o ).— S A N T O N 1 N A ( V erm i fu g a ).
S A L K b D B Q U I N I N A { F r b r ijv g ,,,).
A C ID O A R S E N IO S O (R e g e n e ra c ió n de la
sangre).
D I G I T A L I N A {E n ferm ed ad es del corazón).
Y g e n e r a lm e n te to d o * los m o d io i m ontos.
P A R Í S , R ú es S t-H o n o rfi. S I 3 . e t du 29
' J m lle t. 1 0 , P A R Í S .
En E sp a ñ a y en A m é r ic a , en la s p r in c i­
p a les B o tica s.
¡¡EL QUE N
O SE CURA N
O PAGA!!
S ólo la « M ed icina M od e rn a « p u ed e o fr e c e r
y c u m p lir lo q u e in d ic a este e p íg r a fe , p o r b>s
m ed ios con «pie cu en ta y la segu ridad qu e sus
p ro fe so res han a d q u irid o en el tra ta m ien to de
en ferm ed a d e s ten id a s p o r incu rables. D ire c ­
c ió n . H o r t a lc z a , 9 , F a r m a c ia , M a d rid .
U V ÍT E
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AND.'
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RUE ST H O N O R É .
V ID A Ó L A
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P A D E C IM IE N T O
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MUERTE,
LA
IM P O S IB IL ID A D
F ÍS IC A .
Estos son los p rob lem a s h o y resu eltos p o r el B Á L S A M O D E S A L V A C I O N D E L A C H U Z
R O J A , p o rten to so esp ecifico q u e cura p ro n to y
ra d ic a lm en te la s h erid a s, contusiones,
E-tn b conq a able pre|i:trocn'ii
es untuosi V se lumie con luulnla I:
«In frescura' v brillante* «I cuti*,
unpitie «pie se forinen nrrusns en
cl. v «lestruyc y linee deM|>atecer
lns ipie se lian formmlo «a, y con­
serta la hermosura basta la editi
mas avaiumia.
q u em a d u ra s, les io n e s y dem as d o len cia s d e la p ie l. C o m b ate e l d o lo r d e e s tó m a g o , la «lisente r ia , los (lu jo s , la d e b ilid a d , los a ccid e n te s , sustos y d esm a yo s, y es un p o d eroso y eficaz
c a lm a n te p a ra to d a cla se de d o lo res e x te rio re s ( d e in m en sa u tilid a d á to d a s las fa m ilia s ).
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