Cultura Ibero Americana.p65

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VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CULTURA
IBERO-AMERICANA
Rio de Janeiro / 2007
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
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Branco - UCB.
U n3p
Universidade Castelo Branco.
Cultura Ibero-Americana. –
Rio de Janeiro: UCB, 2007.
32 p.
ISBN 978-85-86912-28-3
1. Ensino a Distância. I. Título.
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Responsáveis Pela Produção do Material Instrucional
Coordenadora de Educação a Distância
Prof.ª Ziléa Baptista Nespoli
Coordenador do Curso de Graduação
Denilson P. Matos - Letras
Conteudista
Cristiane Coelho Araujo da Silva
Supervisor do Centro Editorial – CEDI
Joselmo Botelho
CULTURA
IBERO-AMERICANA
Apresentação
Prezado(a) Aluno(a):
É com grande satisfação que o(a) recebemos como integrante do corpo discente de nossos cursos de graduação,
na certeza de estarmos contribuindo para sua formação acadêmica e, conseqüentemente, propiciando
oportunidade para melhoria de seu desempenho profissional. Nossos funcionários e nosso corpo docente
esperam retribuir a sua escolha, reafirmando o compromisso desta Instituição com a qualidade, por meio de uma
estrutura aberta e criativa, centrada nos princípios de melhoria contínua.
Esperamos que este instrucional seja-lhe de grande ajuda e contribua para ampliar o horizonte do seu
conhecimento teórico e para o aperfeiçoamento da sua prática pedagógica.
Seja bem-vindo(a)!
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Orientações para o Auto-Estudo
O presente instrucional está dividido em cinco unidades programáticas, cada uma com objetivos definidos e
conteúdos selecionados criteriosamente pelos Professores Conteudistas para que os referidos objetivos sejam
atingidos com êxito.
Os conteúdos programáticos das unidades são apresentados sob a forma de leituras, tarefas e atividades
complementares.
As Unidades 1 e 2 correspondem aos conteúdos que serão avaliados em A1.
Na A2 poderão ser objeto de avaliação os conteúdos das cinco unidades.
Havendo a necessidade de uma avaliação extra (A3 ou A4), esta obrigatoriamente será composta por todo o
conteúdo de todas as Unidades Programáticas.
A carga horária do material instrucional para o auto-estudo que você está recebendo agora, juntamente com os
horários destinados aos encontros com o Professor Orientador da disciplina, equivale a 30 horas-aula, que você
administrará de acordo com a sua disponibilidade, respeitando-se, naturalmente, as datas dos encontros
presenciais programados pelo Professor Orientador e as datas das avaliações do seu curso.
Bons Estudos!
Dicas para o Auto-Estudo
1 - Você terá total autonomia para escolher a melhor hora para estudar. Porém, seja
disciplinado. Procure reservar sempre os mesmos horários para o estudo.
2 - Organize seu ambiente de estudo. Reserve todo o material necessário. Evite
interrupções.
3 - Não deixe para estudar na última hora.
4 - Não acumule dúvidas. Anote-as e entre em contato com seu monitor.
5 - Não pule etapas.
6 - Faça todas as tarefas propostas.
7 - Não falte aos encontros presenciais. Eles são importantes para o melhor aproveitamento
da disciplina.
8 - Não relegue a um segundo plano as atividades complementares e a auto-avaliação.
9 - Não hesite em começar de novo.
CULTURA
IBERO-AMERICANA
SUMÁRIO
Quadro-síntese do conteúdo programático...............................................................................................................
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Contextualização da disciplina ...................................................................................................................................
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UNIDAD I
CULTURA (S)
1.1. Definiciones ........................................................................................................................................................
1.2. Cultura Ibérica ....................................................................................................................................................
1.3. Cultura Iberoamericana .....................................................................................................................................
1.4. Cultura Latinoamericana ...................................................................................................................................
1.5. Cultura Hispanoamericana ...............................................................................................................................
1.6. Culturas Precolombinas ....................................................................................................................................
13
13
13
13
14
14
UNIDAD II
DATOS HISTÓRICOS
2.1. Las Invasiones ....................................................................................................................................................
2.2. Los Reyes Católicos ..........................................................................................................................................
2.3. Las Dinastías .......................................................................................................................................................
2.4. De la Guerra Napoleónica a la Guerra Civil Española .................................................................................
2.5. El Descubrimiento de América .........................................................................................................................
16
16
16
17
17
UNIDAD III
DIFERENTES DISCURSOS SOBRE EL ENCUENTRO EUROPA-AMÉRICA
3.1. La Visión de los Conquistadores ....................................................................................................................
3.2. La Visión de los Conquistados ........................................................................................................................
3.3. El Concepto de “Aculturación” .......................................................................................................................
3.4. Hernán Cortés y Malinche: una historia de amor y traición ......................................................................
19
19
20
20
UNIDAD IV
ORGANIZACIÓN TERRITORIAL Y LINGÜÍSTICA DE ESPAÑA Y AMÉRICA
4.1. Organización Territorial y Lingüística de España .........................................................................................
4.2. Organización Territorial y Lingüística de América .......................................................................................
4.3. Informaciones Generales sobre la Lengua Española ...................................................................................
4.4. ¿Español o Castellano? ......................................................................................................................................
21
22
22
23
UNIDAD V
GUÍA PARA INVESTIGACIÓN Y EJERCICIOS
5.1. Ejercicios para Asimilación y Reflexión ..........................................................................................................
5.2. Guía para Investigación sobre Aspectos Culturales de los Países Hispánicos ......................................
24
24
Glossário..........................................................................................................................................................................
27
Gabarito...........................................................................................................................................................................
28
Referências bibliográficas............................................................................................................................................
29
Quadro-síntese do conteúdo
programático
UNIDADES DO PROGRAMA
OBJETIVOS
1. CULTURA (S)
1.1. Definiciones
1.2. Cultura Ibérica
1.3. Cultura Iberoamericana
1.4. Cultura Latinoamericana
1.5. Cultura Hispanoamericana
1.6. Culturas Precolombinas
• Apresentar o(s) conceito(s) de cultura.
• Apresentar os principais conceitos relacionados ao
contexto da cultura ibero-americana.
2. DATOS HISTÓRICOS
2.1. Las Invasiones
2.2. Los Reyes Católicos
2.3. Las Dinastías
2.4. De la Guerra Napoleónica a la Guerra
Civil Española
2.5. El Descubrimiento de América
• Fornecer informações essenciais sobre o processo
histórico da Península Ibérica, com foco na Espanha.
• Fornecer informações essenciais sobre a chegada dos
espanhóis na América.
3. DIFERENTES DISCURSOS SOBRE EL
ENCUENTRO EUROPA-AMÉRICA
3.1. La Visión de los Conquistadores
3.2. La Visión de los Conquistados
3.3. El Concepto de “Aculturación”
3.4. Hernán Cortés y Malinche: una historia
de amor y traición
• Apresentar os divergentes discursos sobre a
colonização espanhola na América.
• Estabelecer relação comparativa entre os discursos
apresentados.
• Apresentar o conceito de “aculturação” e sua aplicação
ao contexto Europa-América.
4. ORGANIZACIÓN TERRITORIAL Y
LINGÜÍSTICA DE ESPAÑA Y AMÉRICA
4.1. Organización Territorial y Lingüística de
España
4.2. Organización Territorial y Lingüística de
América
4.3. Informaciones Generales sobre la Lengua
Española
4.4. ¿Español o Castellano?
• Apresentar a atual organização territorial da Espanha e
da América.
• Fornecer informações sobre línguas e dialetos falados
no território espanhol e na América Latina.
5. GUÍA DE INVESTIGACIÓN Y EJERCÍCIOS
5.1. Ejercicios para Asimilación y Reflexión
5.2. Guía para Investigación sobre Aspectos
Culturales de los Países Hispánicos
• Fomentar reflexão sobre as questões culturais
apresentadas nas 4 unidades.
• Propor exercícios de assimilação dos conteúdos
trabalhados.
• Oferecer roteiro para investigação de aspectos
históricos e culturais do mundo hispânico.
11
12
Contextualização da Disciplina
Quando se analisa o processo de ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira, a aquisição do código e das
estruturas gramaticais e funcionais é, geralmente, o primeiro aspecto considerado.
Entretanto, é preciso ressaltar que o conhecimento de uma língua estrangeira é muito mais abrangente. Implica,
entre outras coisas, uma exposição contínua às manifestações culturais dos povos que falam a língua em
questão.
Aproximar-se de uma língua estrangeira consiste, então, em aproximar-se dos modos de vida dos seus falantes,
de seus padrões comportamentais, de sua organização política, ou seja, de sua cultura geral.
Como a formação cultural de um povo está intimamente relacionada à sua formação histórica e política, podese dizer que o estudo do processo histórico de uma sociedade ajuda a compreendê-la melhor, porque sua
história costuma oferecer os fundamentos de sua cultura.
Neste sentido, um curso de formação de professores de português e espanhol precisa fornecer ao estudante
os instrumentais necessários para melhor compreender os universos culturais dos países ibero-americanos,
uma vez que, além de compreendê-los, os futuros profissionais atuarão como investigadores e multiplicadores
dos conhecimentos adquiridos.
UNIDAD I
13
CUL
TURA(S)
LT
1.1.
Definiciones
La palabra cultura abarca diversas acepciones. Tiene
origen en el latín, con referencia a cultivo, pero su uso
se ha aplicado a diferentes sentidos. Veamos algunas
definiciones:
b. Cultura: Conjunto de actividades y modos de
vida de una sociedad, como folklore, creencias y
patrones
comportamentales
transmitidos
colectivamente.
a. Cultura: Conjunto de conocimientos adquiridos
por una persona a través del estudio o del trato social
(cultura erudita).
c. Cultura: Desarrollo obtenido por un grupo social o
nación, como resultado del esfuerzo colectivo de dicho
grupo para progresar socialmente.
1.2.
Cultura Ibérica
El nombre del territorio “Península Ibérica” se justifica
por cuestiones geográficas e históricas:
organización estatal, administrativa y militar de Roma,
la legislación, la religión, etc.
– Península: Extensión de tierra rodeada de agua por
casi todas las partes.
Las lenguas de Portugal y España también
tuvieron un origen común: el latín vulgar, llevado a
la península por los romanos y asimilado durante
su largo periodo de dominio en el territorio. Las
dichas lenguas recibieron influencia de los árabes
y otros pueblos que ocuparon el territorio
peninsular.
– Iberos1 : Pueblos que habitaron la región de la península.
Los países ibéricos – Portugal y España – tuvieron
basicamente las mismas fuentes de cultura: la
1
Además de los iberos, otros pueblos habitaron la península, como los celtas, los púnicos, los fenicios, los griegos, los ligures y
otros pueblos mal identificados.
1.3.
Cultura Iberoamericana
El concepto de iberoamérica abarca, además de
Portugal y España, a los países colonizados por
dichos países en el continente americano, situados
en norteamérica, centroamérica y sudamérica.
Aunque, didácticamente, se utilice el concepto
de cultura iberoamericana, sería más coherente
1.4.
hablar de culturas iberoamericanas, puesto que,
aunque hayan recibido la lengua y la cultura de
los colonizadores – Brasil, la lengua de Portugal
y casi todos los otros la lengua de España –
también recibieron influencia de otras fuentes y
desarrollaron sus propias culturas.
Cultura Latinoamericana
El concepto de latinoamérica es más amplio que el de
iberoamérica, porque abarca el conjunto de países o
territorios que fueron colonizados por países
neolatinos en América.
Además de España y Portugal – Países ibéricos –
Francia colonizó Haiti, Guayana Francesa,
Surinam, algunas islas de las Pequeñas Antillas y
parte de Canadá. Por lo tanto, el concepto de
cultura (s) latinoamericana (s) comprende también
los países y territorios americanos de origen
francés en América.
14
1.5. Cultura Hispanoamericana
Se denominan hispanoamericanos los países que
fueron colonizados por España en América. Además
de la lengua de España, estos países recibieron
muchos rasgos culturales de sus colonizadores.
Como ocurre en relación a los conceptos de cultura
iberoamericana y de cultura latinoamericana, el
concepto de cultura hispanoamericana sería mejor
caracterizado como una pluralidad de culturas,
debido a las variaciones que se deben a muchos
factores, incluso a la influencia de las culturas
precolombinas.
1.6. Cu
C ull t ur
u r a s P r e c o l o mb i nas
Los pueblos primitivos, que habitaban América antes
que llegaran los españoles, tenían su cultura propia:
organización, jerarquía familiar y tribal, métodos de
caza, de defensa, de cultivo, de construcción de
viviendas, creencias y valores espirituales, además de
sus manifestaciones artísticas como cantares, danzas,
etc.
la agricultura, también se dedicaban a la
hilandería.
Los Mayas
• Además de la agricultura, el pueblo practicaba la
caza y la pesca. Con el cuero de los animales hacián
sandalias y otros objetos.
Se estima que alrededor de los 700 a.C. los primeros
mayas surgieron en la Península de Yucatán, ubicada
entre América del Norte y América Central y fueron
expandiéndose por una vasta región de centroamérica
(Guatemala, Honduras, El Salvador y Nicaragua).
A continuación hay algunas informaciones
relevantes sobre la cultura de los mayas:
• La sociedad se desarrollaba alrededor de centros
urbanos autónomos relacionados a una unidad central.
• La mayor autoridad de las provincias autónomas
era el Halac Vinic, que gobernaba en nombre de un
dios, y detenía las funciones religiosas, militares y
políticas.
• Los sacerdotes, muy valorados en la comunidad,
tenían funciones de relieve, presidían los cultos
religiosos y hacían ofrendas. Algunas incluían
sacrificios humanos.
• Abajo de los sacerdotes, en la formación de la
pirámide social, se hallaban los siguientes grupos: los
guerreros, responsables por mantener la paz y el
orden; los artesanos y pequeños comerciantes, que
se dedicaban a la producción de productos de uso
cotidiano y religioso; los campesinos, responsables
por la agricultura y otros trabajadores responsables
por la construcción; y , finalmente, los esclavos,
generalmente prisioneros de guerra o culpables por
haber practicado algún crimen.
• Las mujeres tenían un papel importante en la
sociedad. Además de ayudar a los maridos en
• La base de la economía fue el maíz, aunque también
se producían otros alimentos en gran cantidad, como
frijol, tomate, vainilla, pimientos, calabaza, cacao,
tubérculos, orégano, etc.
• Conocían las propiedades de las plantas para curar
y evitar diversas enfermedades.
• Tenían escrita con caracteres fonéticos (de sonidos)
y simbólicos, la más avanzada de la era precolombina.
• Eran grandes matemáticos y astrónomos y tenían
un calendario bastante eficiente.
• En el campo religioso, eran politeístas y creían que
la función del ser humano en la tierra era venerar los
dioses y que si los hombres no cumplisen dicha
función, los dioses morrerían, lo que causaría la
extinción de los seres humanos.
• Se dedicaban a la realización de diversos rituales y
ofrendas para alimentar a los dioses.
• Creían que los dioses necesitaban sangre – energia
vital y sagrada – por eso les ofrecían rituales de
sacrificio humano, cuyas, víctimas eran esclavos,
enemigos capturados o mujeres vírgenes.
Los Aztecas
Hasta el siglo XII de la era cristiana, la civilización
azteca era solamente una pequeña tribu seminómade
y guerrera que se autodenominaba mexica y se ubicaba
en el noroeste de México. Posteriormente, el grupo
rumbó para el sur y el imperio empezó a expandirse.
A continuación hay algunas informaciones
relevantes sobre la cultura de los aztecas:
• La ciudad era grande, pero cada grupo social tenía
su espacio determinado. Comerciantes, campesinos,
artesanos, nobles y sacerdotes vivían en territorios
(especies de barrios) distintos.
• La tierra era propiedad común y los labradores tenían
el poder de un sitio solamente mientras trabajaban.
• En el imperio había una buena red pública de
instalaciones sanitarias, depósito de basura en sitios
determinados y apropriados, y circulación de agua en
las principales ciudades.
• La agricultura fue la base de la economia. El maíz2 ,
la calabaza y el poroto fueron los cultivos más
importantes.
• El comercio también era una actividad muy
extendida. Intercambiaban productos con pueblos de
diferentes regiones. En el mercado de Tenochititlán,
se cambiaban mercancías como legumbres, carnes y
esclavos por semillas de cacao.
• Tenían un tipo de escritura rudimentar que mezclaba
caracteres fonéticos con simbólicos. Los manuscritos
eran apuntados en códices, especie de libro. Estos
libros eran muy importantes y se hallaban en las
bibliotecas de los colegios de los nobles y de los
palacios, que fueron destruidas con la llegada de los
españoles.
• En el campo religioso, los aztecas eran politeístas y
su mayor divinidad era el rey sol, poderoso dios del
sol y de la guerra. En homenaje a dicho dios el pueblo
construyó la pirámide principal de Tenochititlán, la
capital del imperio, donde periódicamente realizaban
sacrificios humanos con prisioneros.
• Creían que la ausencia de alabanzas y de ofrendas
de sangre causaría la pérdida del poder y del calor del
sol y que, como consecuencia, la vida en el planeta
llegaría al fin.
• Su templo mayor era un gran conjunto de pirámides
y palacios con 250 mil metros cuadrados de area, donde
tlatoani, la autoridad suprema, vivía junto a la élite
religiosa. El templo fue destruido por los españoles
que, en el mismo sitio, construyeron la Catedral
Metropolitana.
• Hubo dificultad en la evangelización de los
aztecas, porque rechazaban la violencia conmetida
con Cristo y se recusaban a rezar delante del
crucifixo. Esto justifica la utilización posterior de la
cruz sin Cristo.
2
Los Incas
Se cree que los incas llegaron al Valle de Cuzco
alrededor de los años 1300. Su lengua era el quechua y
su imperio se extendía por las actuales repúblicas de
Colombia, Ecuador, Perú, norte de Chile, occidente de
Bolivia y norte de Argentina.
A continuación hay algunas informaciones
relevantes sobre la cultura de los incas:
• Había un buen nivel de organización social en el
imperio, que se extendía por una superficie de más de
un millón de kilómetros cuadrados y era dividido por
casi 200 etnías.
• El poder siempre quedaba con el más hábil y eficiente
de los herederos, porque no existía el concepto de
primogenitura para la sucesión en el poder. Esto
justificaba la presencia intensa de luchas y asesinatos.
• Entre los diversos grupos de la sociedad, los
sacerdotes tenían gran relevancia, pero se dividían en
diferentes categorías.
• El principal sacerdote, el sumo sacerdote del sol,
era siempre un pariente próximo del jefe inca.
• La agricultura era la base de su economía, sobre
todo el cultivo de maíz y de la patata.
• La tierra era propiedad del Inca (emperador) y
repartida entre sus súbditos.
• Como no tenían escrita, transmitían cultura
oralmente.
• En el campo religioso, los incas eran politeístas y su
principal dios, creador del cielo y de la tierra, era
Viracocha, cultuado en el templo de Coriancha, en Cuzco.
• Concebían que los elementos de la naturaleza, como
piedras, ríos, montañas y algunos objetos específicos
como templos y tumbas eran sagrados (panteísmo).
• Utilizaban los oráculos y diversas formas de
predecir el futuro.
• Algunos estudiosos creen que la supuesta
“facilidad” de dominación de los incas por parte de
los españoles se justificaría porque los nativos
creyeron que los hombres blancos representaban el
retorno de uno de sus dioses Viracocha, por su
apariencia y ropas distintas, además de sus animales
desconocidos, como los caballos.
Robar maíz era un crimen punido con muerte así como también matar a un quetzal, el ave sagrada que fornecía plumas.
15
16
UNIDAD II
DATO S H I S T Ó R I C O S
La historia de la Península Ibérica está marcada por
una serie de invasiones de diferentes pueblos,
imposición y asimilación lingüística y cultural a lo largo
del tiempo. Su estudio es esencial para la comprensión
de la identidad cultural de los pueblos hispánicos y,
para tanto, sugerimos la lectura de las obras
2.1.
relacionadas a dicha historia, mencionadas en la
bibliografía.
A continuación registramos una síntesis de
períodos y sucesos importantes en la historia de la
península.
Las Invasiones
Los Romanos
La Invasión Árabe (la Conquista)
- Desde fines del siglo III a.C. hasta comienzos del siglo
V d.c. se produce el dominio de Roma en la Península.
- De los pueblos primitivos 1 sólo la lengua
vascuense resistió a la colonización romana.
- Los romanos imponen el latín vulgar.
- La dominación árabe empieza en el año 711 e perdura
por casi ocho siglos, hasta 1492.
- Hay asimilación lingüística por parte de los
conquistadores.
- El pueblo hispano-godo que habitaba el territorio
árabe y su lengua se llamaban mozárabes.
- Los primeros textos producidos en la Península –
las jarchas – están redactados en mozárabe.
- Las huellas más relevantes de la cultura árabe en la
Península son la filosofía clásica, la medicina, las
matemáticas y la astronomía.
- Como reacción a la ocupación y al dominio árabe ,
empieza La Reconquista en 718 y termina en 1492, con
la tomada de Granada por los Reyes Católicos Isabel y
Fernando. Se expulsan a los árabes y a los judíos de
las tierras peninsulares.
Las Invasiones Germánicas
- Suevos, vándalos, alanos, godos y visigodos dominan
la península desde el siglo V hasta el siglo VIII.
- Las provincias pierden el contacto con Roma.
- Los romances empiezan a desarrollarse.
- Los conquistadores asimilan la lengua y la
civilización latinas, aunque no abandonen sus
antiguas costumbres.
1
Algunos de los pueblos primitivos de la península eran: celtas, ligures, iberos, vascos, fenicios, griegos, etc.
2.2.
Los Reyes Católicos
- En 1469 Isabel de Castilla y Fernando de
Aragón contraen matrimonio y empieza el reinado
de los Reyes Católicos.
2.3.
- En el reinado de Fernando e Isabel ocurren algunos
hechos que merecen destaque: la tomada de granada; la
expusión de los judíos y árabes; la creación de la Inquisición,
el Descubrimiento de América, entre otros.
Las Dinastías
La Dinastía de los Habsburgos
- Fernando de Arágon se muere en 1516 y la Corona
Española recae sobre Carlos I de España. Empieza así
la Dinastía de los Habsburgos.
- En 1556 Carlos I abdica y en su lugar asume su hijo
Felipe II y su hermano Fernando I.
- El gobierno de Felipe II se caracteriza por la
búsqueda de la supremacía de España en Europa.
- Después de Felipe II, gobernaron Felipe III (1598 –
1621), Felipe IV (1621 – 1665) y Carlos II (1665 – 1700).
- En 1700 termina la Dinastía de los Habsburgos y
empieza la guerra de sucesión española, en la que se
envuelven Francia, Inglaterra y Austria.
La Dinastía de los Borbones
- En 1714 termina la guerra de sucesión y Francia
impone Felipe V como Rey de España. Empieza la
Dinastía de los Borbones.
2
- El reinado de Felipe V se caracteriza por armoniosas
relaciones exteriores, reformas y desarrollo interno.
- Se realiza una profunda reorganización de la Nación,
se reforma la agricultura y se introducen las últimas
novedades en concepción urbana.
- Se observa un gran progreso en el pensamento
politico, cultural y en las ciencias2 .
- Los intelectuales del país eran receptivos a los conceptos
de la ilustración, a pesar de las resistencias internas relacionadas
a la mentalidad tradicionalista y religiosa del país.
En este período, España empezó a formar arquitectos, ingenieros, geógrafos y naturalistas.
2.4. De la Guerra Napoleónica a la Guerra
Civil Española
• La Guerra Napoleónica
- En 1888 Napoleón Bonaparte empieza la guerra
peninsular (para Francia) buscando tomar el poder
de los Borbones.
- Empieza la guerra de independencia (para España).
- En 1813, con la ayuda inglesa, España vence a
Napoleón.
- El periodo se caracteriza por una profunda crisis
en España, sobre todo porque muchas de sus
colonias en América empezaban a reclamar su
independencia.
• La pérdida de las colonias
- En 1898 España pierde sus últimas colonias de
ultramar (Cuba, Puerto Rico y Filipinas).
- La situación del país es tensa tanto en el nivel
social como en el nivel económico.
- Hay levantamientos anarquistas en varias regiones
y luchas en Barcelona entre 1909 y 1917.
• La dictadura de Primo de Rivera
- En 1923 el General Primo de Rivera obtiene el poder a
través de un golpe de Estado. (13 de septiembre de 1923).
- La dictadura de primo de Riviera puso fin a algunos
problemas del país. Terminó la guerra en África y
desarrolló gobiernos locales, además de presentar un
programa de obras públicas.
• La Guerra Civil Española3
- En 1936 empieza la guerra civil española, lucha entre
nacionalistas y republicanos, en España.
- En 1939 los nacionalistas vencen y la guerra termina.
España pasa a ser gobernada por el General Franco.
- Empieza el período conocido como Dictadura
Franquista, que termina en 1975, con la muerte del General.
3
Para mejor comprensión de este período sugerimos la película “La Lengua de las Mariposas” y el documentario “Guerra de
Guernica”.
2.5.
El Descubrimiento de América
La historia de los países hispanoamericanos es muy
compleja. En verdad, son diversos países con
realidades históricas y culturales distintas, que
forman un calderón heterogéneo y no permiten una
organización cronológica única.
Indias, de donde los europeos importaban especias4. El
transporte de las especias se hacía en caravanas a través
del continente asiático, pero, ese camino quedó
impedido, con la tomada de Constantinopla5 , por los
turcos otomanos. Como consecuencia, se empezó a
buscar otros caminos para las Indias.
Aunque el estudio específico de la historia de los
países hispanoamericanos sea una tarea propuesta
entre los ejercicios de la unidad V, registramos a
continuación algunas informaciones relacionadas a
la llegada de los españoles al continente americano.
Cristóbal Colón ofreció su servicio a los Reyes Católicos
y éstos le financiaron el viaje. En aquel tiempo ya se creía
en la teoría de la redondez de la tierra, lo que posibilitaría
la llegada al oriente navegando siempre en línea recta.
El principal objetivo de los viajes ultramarinos era
alcanzar a los países del oriente, conocidos como
Colón llegó a una isla del Caribe el 12 de octubre de
1492 y le dio el nombre de “Hispaniola”, conocida
17
18
actualmente como Santo Domingo. Después de
regresar a España, hizo otros tres viajes, pero murió
creyéndose que había alcanzado las Indias. E proceso
de colonización empezó en seguida, con una sucesión
de viajes al nuevo continente.
4
En 1500 ocurrió el Descubrimiento de Brasil, por Pedro
Álvares cabral. La ocupación y colonización de Brasil
se dio en nombre de la Corona Portuguesa,
diferentemente de las tierras conquistadas
anteriormente en América.
Especias eran sustancias usadas como condimento, muy importantes en la cocina europea de la época.
5
Constantinopla era la capital del Imperio Romano de oriente y fue tomada por los turcos en 1453. Actualmente es la capital de
Turquía y se llama Istambul.
UNIDAD III
19
DIFERENTES DISCURSOS SOBRE EL
ENCUENTRO EUROP
A - AMÉRICA
EUROPA
3.1.
La Visión de los Conquistadores
Entre 1492 y 1533 se consuman el Descubrimiento
y la conquista del Nuevo Mundo. A partir de esta
fecha, empieza a construirse lo que conocemos hoy
como “la literatura de la conquista” , en la que tienen
relieve especial las cartas y crónicas de las Indias.
Los cronistas del periodo de la conquista son los
responsables por sentar las bases de la cultura
latinoamericana, no solamente en su dimensión
literaria, sino también en su dimensión etnográfica,
antropológica, histórica, lingüística y folclórica.
Las crónicas se inician con el “Diario de
Navegación”, de Cristóbal Colón (1451 – 1506) y
sus “Cartas del Descubrimiento” , dirigidas a los
Reyes Católicos. Estos documentos, además de
constituir la base de otros escritos europeos sobre
el tema, representan el tono del llamado “discurso
oficial” sobre la conquista española en América.
De acuerdo con dicho discurso, que expresa la
visión de los conquistadores, la conquista
representaría para el continente americano la
posibilidad de salvación de las almas de los
aborígenes, además de la posibilidad de desarrollo,
a través del contacto con la cultura europea.
3.2.
La justificativa eclesiástica de la conquista se expresa
en diversos escritos de los españoles y sus
representantes. A continuación, transcribimos algunos
fragmentos del “Diario de Navegación” , en los que se
puede observar la expresión del discurso oficial, que
sostiene el carácter únicamente religioso de la
colonización:
Miércoles 6 de marzo. – Sabido como el Almirante venía de
las Indias, hoy vino tanta gente a verlo y a ver los indios de
la ciudad de Lisboa, que era cosa de admiración, y las maravillas
que todos hacían, dando gracias a nuestro Señor, y diciendo,
que por la gran fe que los Reyes de Castilla tenían y deseo de
servir a Dios, que su alta Majestad los daba todo esto. (p.179).
Jueves 7 de marzo. – Hoy vino infinitísima gente a la carabela
y muchos caballeros, y entre ellos los hacedores del Rey, y
todos daban infinitísimas gracias a nuestro Señor por tanto
bien y acrecentamiento de la cristiandad que nuestro Señor
había dado a los Reyes de Castilla, el cual diz que apropiaban
porque sus Altezas se trabajaban y ejercitaban en el
acrecentamiento de la Religión de Cristo. (p.179)
Sus Altezas desean más la salvación de esta gente porque sean
cristianos, que todas las riquezas que de acá puedan salir, así
que bien proveído va, y se deben de contentar cada uno que
sus Altezas les mandan pagar para comer y otras cosas que
necesarias vos fuesen. (p.187).
La Visión de los Conquistados
El supuesto carácter eclesiástico de la conquista,
defendido por los colonizadores en general, suscitó
una polémica de bastante resonancia, que resultó en
la construcción de un importante capítulo en la
literatura de la conquista: el discurso de denuncia,
según el cual la conquista tendría también, y
principalmente, un carácter secular, profundamente
determinado por el afán de lucros.
El discurso de denuncia representa la visión de los
conquistados y señala que la llegada de los españoles
al nuevo continente resultó en la negación de la
cultura autóctone, incluyendo sus ritos religiosos,
modos de vida, lenguas, dialectos y otras expresiones
culturales.
El principal representante de esta literatura política,
de denuncia en contra del abuso y la opresión
padecidos por los aborígenes fue Fray Bartolomé de
Las Casas (1474 – 1565), un español, misionero, cuya
labor literaria fue marcada por la lucha a favor de los
conquistados y de la justicia.
Las casas fue editado, leído y divulgado por las
potencias enemigas de España, que utilizaron
principalmente las declaraciones de su obra “Brevísima
Relación de la Destrucción de las Indias” para erigir la
base de la “leyenda negra” sobre las atrocidades
españolas en América.
A continuación transcribimos algunos fragmentos de
la obra mencionada que expresan crítica y rechazo en
relación a la conducta de los colonizadores en América:
La causa por la que han muerto y destruido tantas y tales y
tan infinito número de ánimas los Cristianos, ha sido
20
solamente por tener por su fin último el oro y henchirse
de riquezas en muy breves días y subir a estados muy
altos y sin proporción de sus personas, conviene a saber,
por la insaciable codicia y ambición que han tenido, que
ha sido mayor que en el mundo ser pudo, por ser aquellas
tierras tan felices y tan ricas, y las gentes tan humildes,
tan pacientes y tan fáciles a sujetarlas, a las cuales no
han tenido más respeto, ni de ellas han hecho más cuenta
y estima (hablo como verdad, por lo que sé y he visto
todo el dicho tiempo) no digo que de bestias, porque
pluguiera a Dios que como a bestias las hubieran tratado
3.3.
y estimado, pero como y menos que estiércol de las
plazas.
(…)
Y porque toda la gente que huir podía se encerraba en los
montes y subía a las sierras… amaestraron lebreles, perros
bravísimos, que en viendo un indio lo hacían pedazos en un
credo… Estos perros hicieron grandes estragos y carnicerías.
Y porque algunas vezes, raras y pocas, mataban los indios
algunos cristianos con justa razón, hicieron ley entre sí,
que por un cristiano que los indios matasen, habían los
cristianos de matar cien indios. (p.31)
El Concepto de “
Aculturación ”
“Aculturación
Como observamos en el capítulo inicial, el concepto
de cultura se refiere a la manera como los miembros de
un grupo piensan y viven, a sus códigos sociales y
manifestaciones artísticas propias. Sin embargo,
cuando dos culturas se ponen en contacto, se produce
un choque, porque se enfrentan dos diferentes
aspectos de la vida de los pueblos en lucha y,
consecuentemente, se establecen entre ellos
relaciones que modifican a ambos.
En el contacto entre dos culturas distintas es muy
frecuente la relación asimétrica, puesto que las
culturas no se enfrentan en condiciones de igualdad,
porque la que tiene más fueza se impone a la otra.
Ésta pierde su identidad tradicional e incorpora a su
visión de mundo muchos elementos de la cultura de
los vencedores. Este proceso se define como
aculturación.
Se utiliza el término “aculturación” para explicar
procesos como el de la conquista de América, pues
hubo una relación de vencedores y vencidos: la cultura
europea se impuso a la indígena y modificó sus rasgos
más característicos.
3.4. Hernán Cortés y Malinche: una historia
de amor y traición
Entre los diversos relatos de la conquista española
en América, vamos a relatar uno registrado en Suárez
& Coaña (1994), que merece destaque porque se refiere
al gran conquistador Hernán Cortés:
La relación entre Hernán Cortés y Malinche es una historia
de amor que tuvo una importante incidencia en Ia conquista
de México.
Cortés consiguió conquistar México con tan sólo quinientos
hombres. Su habilidad consistió en aliarse con los
tlaxcaltecas, furibundos enemigos de los aztecas. Estos
últimos dominaban en 1515 todo el territorio mexicano.
Malinche, hija de un príncipe nativo, fue regalada a Hernán
Cortés después de Ia ocupación del Estado de Tabasco.
Doña Marina, así llamada tras ser convertida al
cristianismo, aprendió dócilmente el castellano y Ias
costumbres españolas.
Pronto, Cortés descubrió Ias cualidades de Malinche: era
abierta, guapa, ingeniosa y culta. Conocía, además de su
idioma, el náhuatl y el maya, lenguas que ignoraban los
traductores españoles. Cortés le ofreció más libertad a cambio
de fieles traducciones y, con el tiempo, Marina pasó a ser su
colaboradora. Le enseñó todos los detalles sobre Ias
costumbres y Ia religión de los pueblos mexicanos. La relación
entre Ia india y el español se estrechaba cada día más.
Malinche se entregó completamente a Cortés y a Ia empresa
de Ia conquista. No sólo traducía; tenía, además, facilidad
para discutir y convencer. No mostró debilidad en los
momentos difíciles, sino una entereza y prudencia
envidiables. Todos los hombres de Cortés llegaron a quererla
y a admirarla. Marina y Cortés nunca pudieron contraer
matrimonio, pues el español ya estaba casado. Sin embargo,
tuvieron un hijo al que llamaron Martín.
La participación histórica más relevante de Doña Marina
fue probablemente en Ia conquista de Cholula. Cortés
esperaba a Ias afueras de Ia ciudad para tomarla. Malinche
fingió huir de los españoles y se refugió en casa de una vieja
india. Consiguió averiguar los pormenores del ataque
enemigo y logró salir de nuevo para informar a Cortés.
Éste nunca podría haber entrado en Ia ciudad sin su ayuda.
Los historiadores también coinciden en afirmar que el
español nunca hubiera podido conquistar todo el territorio
mexicano sin Ia traición de Malinche.
La mayoría de los mexicanos tiene sentimientos divididos
hacia Ia traidora, Recuerdan con rencor Ia deslealtad a su
pueblo, pero elogian su valor e inteligencia. Esta relación
de amor-odio ha elevado a Malinche a Ia categoría de mito
y Ia ha convertido en protagonista de Ia historia del
mestizaje mexicano. (p.22 – 23).
UNIDAD IV
21
ORGANIZACIÓN TERRITORIAL Y LINGÜÍSTICA
DE ESP
AÑA Y AMÉRICA
ESPAÑA
erritorial y Lingüística de
4.1. Organización T
Territorial
España
Leyenda:
Lenguas:
1- Castellano
2 - Gallego
3 - Catalán
4 - Vasco
Le
Variantes dialectales:
5-Le
Bable
6 - Aragonés
7 - Extremeño
8 - Valencian
9 - Andaluz
10 - Balear
11 - Canario
22
4.2. Organización T
erritorial y Lingüística de
Territorial
América
4.3. Informaciones Generales sobre la Lengua
Española
El español es una de las lenguas actuales de
m a y o r p r o y e c c i ó n . Ve a m o s a l g u n o s d a t o s
interesantes:
• Es la segunda lengua nativa más hablada del mundo
(más de 332 millones de personas hablan español como
primera lengua).
• Sólo pierde en número de hablantes nativos para el
chinés (mandarín).
• Hay más hablantes de español como lengua materna
que de inglés, que cuenta con 322 millones de
hablantes nativos.
• Hay más hablantes de español fuera de España que
dentro de la península ( el mayor número de hablantes
se encuentra en las Américas).
• Es el el idioma neolatino más difundido en el mundo.
• Es la lengua oficial de 21 países (en Europa, en
América y en África – Guinea Ecuatorial).
El español en España
El español o castellano es la lengua oficial de todo el
territorio español, pero existen areas lingüísticas
bilingües, en las que, además del español también se
habla otra lengua o dialecto (cf.mapa de España en
4.1). Entre las lenguas hispánicas, la única que no
procede del latín es el vasco.
Es la lengua oficial de la mayoría de los países
americanos. Se excluyen Brasil (colonizado por
Portugal), Guayana (colonizada por Inglaterra), Suriname
y Guayana Francesa (colonizados por Francia).
El español en América
Además del español, algunos países y regiones de
América cuentan con la influencia de muchas lenguas
indígenas, ya existentes antes del siglo XV, entre las
cuales destacamos el náuatl y el quechua,
relacionadas a importantes culturas continentales
(azteca e incaica).
Sin dejar de considerar las variaciones del español en
América, es posible afirmar que existe una comunidad
lingüística sólida que garantiza un determinado grado
de unidad entre los millones de hablantes del español
en América y en España. Como el estudio de las
variaciones se propone en otra asignatura, nos
limitaremos aquí a registrar algunas informaciones
relacionadas al español en América, de manera sintética:
El quechua, por ejemplo, está vivo en la actualidad
y cuenta con millones de hablantes en Perú, en
Ecuador, en Bolivia y otras regiones, en su mayoría
bilingües. Lo mismo ocurre en relación al guaraní,
hablado por 7 millones de personas en Paraguay,
Brasil, Argentina, Bolivia y otras regiones, en las
empieza a adquirir status de lengua oficial1 , al lado
del español.
1
Durante la XXIII Reunión de Ministros de MERCOSUR Cultural, se propuso la futura incorporación de guaraní como tercera
lengua oficial del bloque, al lado de español y del portugués.
4.4.
¿Español o Castellano?
Aunque algunos hablantes a menudo se propongan a
presentar explicaciones que justifiquen supuestas
diferencias entre español y castellano, tales diferencias no
existen. Hay solamente una lengua: el español, que también
se llama castellano, porque se originó en el Reino de Castilla.
En lugar de elaborar una explicación histórica,
optamos por citar el profesor doctor João Sedycias,
que explica esta cuestión de manera muy sintética, en
el artículo mencionado en la bibliografía:
Na Espanha, a língua oficial, o espanhol, se originou numa
região na parte norte da Península Ibérica chamada Castela
(“terra dos castelos”). Por isso, até os nossos dias esse
idioma é também conhecido como “castelhano.” Ainda
hoje há certos países, como a Argentina, que preferem o
termo “castelhano” à apelação “espanhol” para referir-se
à língua oficial da Espanha. Foram, principalmente, os reis
de Castela que, através de muitas batalhas, conseguiram
expulsar os mouros que dominaram a Península Ibérica por
quase oito séculos. Pouco a pouco, os nobres castelhanos
foram alargando seus territórios, e quando terminou a
reconquista – isto é, quando não havia mais domínios
mouros em solo hispânico, os castelhanos já tinham
conquistado o mais alto prestígio social, o que fez com que
sua língua se impusesse a todos os demais habitantes da
região que eventualmente viria a tornar-se o país que hoje
conhecemos como Espanha. Assim como na Itália (com o
italiano oficial) e na Alemanha (com o Hochdeutsch),
existem na Espanha outras línguas faladas por muitas
pessoas, com grande tradição cultural – o catalão, o basco,
o galego – mas que não conquistaram a importância política,
econômica, ou militar do castelhano. Na história da
humanidade, a maioria das línguas nacionais se
estabeleceram através “da espada” (i.e., conquistas
militares) ou “da cesta” (i.e., influência econômica). (p.1)
23
24
UNIDAD V
GUÍA P
ARA INVESTIGA
CIÓN Y EJERCICIOS
PARA
INVESTIGACIÓN
5.1.
Ejercicios para Asimilación y Reflexión
1. A partir de las definiciones de cultura presentadas en la unidad I, elabora una definición con tus propias
palabras:
2. Lee las informaciones sobre las culturas precolombinas y busca los elementos comunes entre las tres.
3. A partir de las informaciones históricas de la unidad II, elabora una línea del tiempo empezando por la llegada
de los romanos en la Península hasta la expulsión de los árabes.
4. Agrega a la línea los datos relevantes sobre la cuestión lingüística en la península a lo largo del tiempo:
5. Elabora un párrafo comparativo entre el discurso oficial y el discurso de denuncia respecto a la conquista
española en América:
6. Define aculturación con tus propias palabras:
5.2. Guía para Investigación sobre Aspectos
Culturales de los Países Hispánicos
7. Elige una de las comunidades autónomas de España o un país hispánico en América y busca algunas
informaciones culturales relacionadas a los tópicos a continuación. Registra las informaciones en los espacios
determinados en la hoja de la página siguiente:
PAÍS / COMUNIDAD AUTÓNOMA:___________________________________________________
• Datos históricos:
• Lengua (s):
• Moneda:
• Fiestas populares y otras manifestaciones folclóricas:
• Atractivos turísticos:
• Gastronomía:
• Una personalidad:
• Descripción de una costumbre típica:
25
26
Se você:
1)
2)
3)
4)
concluiu o estudo deste guia;
participou dos encontros;
fez contato com seu tutor;
realizou as atividades previstas;
Então, você está preparado para as
avaliações.
Parabéns!
Glossário
Aborígenes – habitantes primitivos, naturais de um país; nativos.
Autóctone – natural, originário da região em que vive; nativo.
Desarrolo – desenvolvimento.
Huellas – marcas deixadas pelos passos de um pessoa, animal ou veículo. Em sentido figurado se utiliza para
referir-se ao efeito de uma ação ou acontecimento.
Oráculos – resposta que, em crença da antigüidade, os deuses davam às perguntas que lhes eram dirigidas.
Politeístas – aquele que professa o politeísmo – forma e religião que admite a pluralidade de deuses.
Suceso – em língua espanhola, tem sentido de “evento”, “acontecimento”.
27
28
Gabarito
1- Após ler as definições apresentadas na página 11, o aluno deverá elaborar uma definição para o conceito de
cultura.
2- Alguns dos elementos comuns entre as três culturas são:
- Eram politeístas.
- Valorizavam a figura do sacerdote.
- A agricultura tinha um lugar privilegiado, sobretudo o cultivo do milho (maíz).
3- A linha do tempo deve conter as seguintes datas e informações:
- Séc. III a.C. – Chegada dos romanos.
- Séc. V – Invasões germânicas.
- 711 – Invasão árabe.
- 1492 – Expulsão dos árabes e judeus (fim da Reconquista).
4- A cada tópico apresentado na linha do tempo, deve ser adicionada a situação lingüística decorrente,
conforme registrado abaixo:
- Séc. III a.C. – Chegada dos romanos – Imposição do latim aos povos conquistados.
- Séc. V– Invasões bárbaras – Assimilação lingüística por parte dos conquistadores.
- 711 – Invasão árabe – Assimilação lingüística por parte dos conquistadores.
5- A partir da leitura dos diferentes discursos, o aluno deverá elaborar um parágrafo comparativo livre.
6- A partir da leitura da definição de “aculturação”, o aluno deve definir o fenômeno, elaborando a resposta
com suas próprias palavras.
7- Não há resposta única para esta questão, uma vez que a escolha da comunidade autônoma espanhola ou
do país hispânico é livre.
Referências Bibliográficas
CORTÁZAR, F. G. Historia de España. Madrid: Alianza Cien, 1994.
GALEANO, E. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
HENRIQUEZ UREÑA, P. Historia de la Cultura en la América Hispánica. México: Fondo de Cultura Económica, 1992.
LÓPEZ, J. G. Historia de la Literatura Española. Barcelona: Ediciones Vicens Vives, 2003.
RAMÍREZ, M. V. El Español de América II. Madrid: Arco / Libros, 1996.
SEDYCIAS, J. Elucubrações sobre a História da Língua Espanhola. http://home.yawl.com.br/hp/sedycias/
historia2_17.htm. Acesso em 10 jan. 2007.
SHIMOSE, P. Historia de la Literatura Latinoamericana. Madrid: Editorial Playor, 1993.
SUÁREZ, M. ; COAÑA, M. P. Sobre Iberoamérica. Madrid: Ediciones SM, 1994.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7f/Mapa_Espanha_CC_AA.png. Acesso em 10 jan. 2007.
http:// www.ihphotos.com.ar/interhabit/imagens/neutral/mapaamerica_2005.gif & imgreful. Acesso em 12 jan. 2007.
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