Ocho compositores de Nuevo León

Manuel Neira Barragán
i
Ocho
Compo
sitores
de
Nuevo
León
¿
1976
8
ML210
.7
.N8
M4
C.l
I
N
D
I
C
E
PAG.
PALABRAS PRELIMINARES
1
JOSE MAURO GARZA
2
ALFREDO M. GARZA
6
12
CASIMIRO RODRIGUEZ
%
BELISARIO DE JESUS GARCIA
ARMANDO VILLARREAL
25
LEONOR (CHINA) FLORES
30
JUAN MONTEMAYOR ESCAMILLA
37
ANTONIO ORTIZ
43
CAJERO
I
N
D
I
C
E
PAG.
PALABRAS PRELIMINARES
1
JOSE MAURO GARZA
2
ALFREDO M. GARZA
6
12
CASIMIRO RODRIGUEZ
%
BELISARIO DE JESUS GARCIA
ARMANDO VILLARREAL
25
LEONOR (CHINA) FLORES
30
JUAN MONTEMAYOR ESCAMILLA
37
ANTONIO ORTIZ
43
CAJERO
PALABRAS
PRELIMINARES
Don Rubén M. Campos, uno do l o s p i o n e r o s en l a
-
d i v u l g a c i ó n de n u e s t r o F o l k l o r e ,
e n t r e o t r o s de sus
tantes
EL FOLKLORE DE LAS CIUDA-
libros
t i e n e uno t i t u l a d o
DES, que por c i e r t o
ceso,
f u é p u b l i c a d o después de su s e n t i d o de
nos p r e s e n t a una s e r i e m a g n í f i c a de l o s
p o p u l a r e s de a q u e l l o s
meros d e l
XX, a s í
todos l o s
géneros.
inpor-
ú l t i m o s años d e l
como f i c h a s
Cuando l o hube l e í d o
XIX y l o s
pri_
i n t e r e s a n t e s de a r t i s t a s
de
tuve l a
Siglo
compositores
i d e a de i r
escri—
b i e n d o una GALERIA DE COMPOSITORES DEL NORESTE y l a
con l o s ocho
folleto
error,
M a e s t r o s C o m p o s i t o r e s que p r e s e n t o en e s t e
que e s p e r o que mis l e c t o r e s me o t o r g e n su
lencia si
en e s t a s pequeñas b i o g r a f í a s
porque e s t á n e s c r i t a s
así
personalmente proporcionados
r e s y Montemayor E s c a m i l l a ,
i n c u r r o en a l g ú n
como de sus
fuentes
Flo-
"i
Dios Mediante c o n t i n u a r é e s c r i b i e n d o
p a r a en un
f u t u r o p r e s e n t a r nuevas b i o g r a f í a s de C o m p o s i t o r e s
del
por
donde
hurgué p a r a e s c r i b i r l a s .
l e o n e s e s y en g e n e r a l
--
familiares,
por Armando, C h i n a
además de o t r a s
-
benevo-
con d a t o s p r o p o r c i o n a d o s
amigos que f u e r o n de a l g u n o s ,
bien,
inicié
N o r e s t e de M é x i c o .
.
Nuevo-*S*
i
t i
El
Autor.
José Mauro Garza
Capilla
PZÌùxer*
Air
orerìe
Unwer$tt<r-ia
(ONDO UNIVERSITARIO
m
.
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D
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A/ ^
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'
V
o
BIOGRAFIA DE DON JOSE MAURO GARZA
N a c i ó Don J o s é Mauro G a r z a en Cadereyt.a
ménez, N . L . ,
el
Ji-
d í a 21 de n o v i e m b r e de 1870, s i e n d o sus pa
d r e s Don A n t o n i o Garza y Doña C á n d i d a S a n t a c r u z ,
de o r i g e n
humilde.
C u r s ó su i n s t r u c c i ó n
Municipal
a r t e de E u t e r p e ,
se i n i c i ó
pues s e r v í a como empleado en l a
te a la Plaza
divino
Botica
-
pan c o -
"El
León",
y que e s t a b a s i t u a d a
fren-
llidalqo.
Sus h o r a s de d e s c a n s o
d i a r música,
en e l
como un medio más para g a n a r s e e l
p r o p i e d a d de Don Genaro G a r c í a ,
flauta y
Escuela
de l a misma c i u d a d
En su a d o l e s c e n c i a
tidiano,
p r i m a r i a en l a
especializándose
las dedicaba a
estu-
como un buen e j e c u t a n t e de -
piccolo.
• Hombre de t r a b a j o , d e s e o s o de o b t e n e r mayo-
res qanancias
e s t a b l e c e en 1893 un p u e s t o de f r u t a s ,
nego-
c i o que manejó dos a ñ o s .
En 1396 y 1897 p r e s t ó sus s e r v i c i o s
gisterio
como a y u d a n t e de l o s p r o f e s o r e s
y Don Bruno W.
ma-
Don Rosendo G a r z a
Leal.
En 1893 u n i ó su v i d a a l a S r i t a .
za F o x , q u i e n f a l l e c i ó
ruela
al
al
El i z a
Gar-
s i g u i e n t e año v í c t i m a de l a
v i -
negra.
E s t o l e c a u s ó hondo p e s a r pero supo
imponer
se a t a n duro t r a n c e , y , a b r a z a n d o s e a su a r t e c o n v e r d a d e
dosa p o l k a TOPO CHICO, que e r a e l
r a d e v o c i ó n p a r a t r a t a r de m i t i g a r
dominicales
composiciones
reyta,
s i n o en M o n t e r r e y ,
A principios
demás p u e b l o s y c i u d a d e s de
da a M o n t e r r e y ,
compañera se
en donde su nombre c o m i e n z a a - -
u n i e n d o su fama a l a de o t r o s
nuevoleoneses
re—
que ya -
fila
con su
--
v a l s e s MARIA y ELVIRA.
--
que e r a una a l u s i ó n a c i e r t o s
que c o n t e n d i e r o n en e s e año en una l u c h a
l u g a r a l a b a l a c e r a del
2 de a b r i l
poli
e j e c u t a d e n t r o y f u e r a de n u e s t r a
de t r i s t e
-
periodista
PAJARO CAUTIVO.
Patria.
su t r a y e c t o r i a
y
-
valse
--
ascendente hacia l a
fa
aciertos'
su
en l o s v a l s e s JUANITA, J U L I A , NUNCA TE OLVIDA-
RE, TUYO HASTA LA MUERTE, NOSTALGIA, ERNESTINA,
En 1994, compone l a marcha Tv/o-Step GRAN PREMIO
nos r e g a l a con su i n o l v i d a b l e V a l s
¡ O t r o de sus grandes
el
ma con su marcha VIVA MADERO, y VIVA LA PAZ y d e s g r a n a
inspiración
con l a que ganó l a s i m p a t í a de m i l e s de sus c o t e r r á n e o s ,
inolvidable
Don Eduardo M a r t í n e z C é l i s
Y continua
elecciona-
memoria.
en s e g u i d a ,
En 1909 se i n m o r t a l i z a Don J o s é
Mauro con su hermoso V a l s e VIOLETAS, que t o d a v í a hoy se —
amigo e l
lindo
--
l a c a s a de música
En e s t e mismo año d e d i c a a n u e s t r o
En 1903, se c o l o c a en p r i m e r a
r i a que d i ó
i Todo un poema
Modesto G o n z á l e z p u b l i c a en l o s c u a d e r n o s m e n s u a l e s sus
páginas.
Two-Step " C h a q u e t e r o s " ,
colosal
melodía!
sus c o m p o s i c i o n e s y en C i u d a d V i c t o r i a ,
do
trasla
m a r c a r una época de o r o en l a m ú s i c a p o p u l a r en e s t a
ticos
de amor en esa d u l c e y t i e r n a
-
L a s c a s a s e d i t o r a s de m ú s i c a y a se d i s p u t a b a n
de 1900 y a f i n de b o r r a r más e l
y es a q u í
mencionaremos en e s t a s
lue-
tertulias
de l a s o c i e d a d de M o n t e r r e y ; y t r i u n f a
mente con su i n s p i r a d o v a l s e SUEÑO DE AMOR,
etc.
que l e c a u s ó l a p é r d i d a de su f i e l
gión,
--
que p r o n t o se p o p u l a r i z a r o n no s ó l o en Cade-
vo L e ó n , C o a h u i l a , T a m a u l i p a s ,
i
lor
su pena, c r e ó v a r i a s
l u g a r de l a s
PRELUDIO DE AMOR
PICARUELA
y sus Two S t e p s ALMA DE ORO y J U L I E T A ,
Nos d e c í a su h i j a J o s e f i n a Garza Vda. de M i e r ,
" F E L I Z CUM-
-
PLEAÑOS", que por mucho tiempo se c o n s i d e r ó como " L a s Maña
(nos o l v i d á b a m o s d e c i r que c a s ó por segunda vez en M o n t e -
nitas
r r e y con l a S r i t a .
Nuevoleonesas",,
En 1908 d e d i c a un a l e g r e Two-Step a l
d o r que r e a l i z ó un v u e l o en M o n t e r r e y ,
Simón; y l e s i g u e n v i s i t a n d o
pone su V a l s CONSUELO I ,
el
primer
avia
f r a n c é s René -
-
l a s hadas de l a m ú s i c a y com-
l a s danzas RISAS y RIZOS, l a
ka SIGA LA BROMA y QUE TE IMPORTA... y t a m b i é n l a
pol-
jacaran-
hija)
nos d e c í a ,
Mauro e r a a l t o ,
Amada G a r z a , de q u i e n t u v o e s t a ú n i c a
repetimos,
que su s e ñ o r padre Don J o s é
--
b l a n c o , d e l g a d o , de o j o s c a f é s y pequeño -
b i g o t e c a s t a ñ o ; que c r e ó muchas c o m p o s i c i o n e s más de l a s
que p o p u l a r m e n t e se c o n o c e n pero que d e s g r a c i a d a m e n t e
rante l a r e v o l u c i ó n
-
du-
se e x t r a v i ó e s e a r c h i v o y jamás se ha
v u e l t o a s a b e r donde f u é a q u e d a r .
F i g u r ó en l a s m e j o r e s o r q u e s t a s de l a é p o c a ,
mo d i r e c t o r
unas v e c e s y o t r a s como
co-
flautista.
Fue m a e s t r o de p i a n o y daba sus c l a s e s a d o m i c i lio
a muchas de l a s d i s t i n g u i d a s
dad
reinerat
damas de l a m e j o r
socie-
De p r o n t o l e a t a c ó un g r a v e mal y e l c r e a d o r de
VIOLETAS p r i n c i p i ó
sastrosa-
a d e c a e r f í s i c a m e n t e de una manera
No o b s t a n t e que f u é a t e n d i d o p o r l o s m e j o r e s me
d i c o s nada pudo h a c e r l a c i e n c i a
el
sa,
de-
p a r a s a l v a r l o y por f i n
23 de marzo de 1914 h i z o su t r á n s i t o
su h i j a y v a r i o s
-
rodeado de su espo
de sus compañeros de p r o f e s i ó n que
le
e s t i m a b a n mucho.
J o s é Mauro G a r z a i n m o r t a l i z ó
sencillo
pero i n s p i r a d o
O l a s de J u v e n t i n o
v a l s e VIOLETAS, que como S o b r e
R o s a s , s i e m p r e s e r á nuevo y s i e m p r e
s e n t i r a l a j u v e n t u d l a más e x q u i s i t a
esa d e l i c a d a
su nombre con e s e
melodía
emoción que
-
las
hará
encierra
v u e l t o a s a b e r donde f u é a q u e d a r .
F i g u r ó en l a s m e j o r e s o r q u e s t a s de l a é p o c a ,
mo d i r e c t o r
unas v e c e s y o t r a s como
co-
flautista.
Fue m a e s t r o de p i a n o y daba sus c l a s e s a d o m i c i lio
a muchas de l a s d i s t i n g u i d a s
dad
reinerat
damas de l a m e j o r
socie-
De p r o n t o l e a t a c ó un g r a v e mal y e l c r e a d o r de
VIOLETAS p r i n c i p i ó
sastrosa-
a d e c a e r f í s i c a m e n t e de una manera
No o b s t a n t e que f u é a t e n d i d o p o r l o s m e j o r e s me
d i c o s nada pudo h a c e r l a c i e n c i a
el
sa,
de-
p a r a s a l v a r l o y por f i n
23 de marzo de 1914 h i z o su t r á n s i t o
su h i j a y v a r i o s
-
rodeado de su espo
de sus compañeros de p r o f e s i ó n que
le
e s t i m a b a n mucho.
J o s é Mauro G a r z a i n m o r t a l i z ó
sencillo
pero i n s p i r a d o
O l a s de J u v e n t i n o
v a l s e VIOLETAS, que como S o b r e
R o s a s , s i e m p r e s e r á nuevo y s i e m p r e
s e n t i r a l a j u v e n t u d l a más e x q u i s i t a
esa d e l i c a d a
su nombre con e s e
melodía
emoción que
-
las
hará
encierra
BIOGRAFIA DE ALFREDO M. GARZA
Los ú l t i m o s
v e i n t e años d e l
M é x i c o muy famosos c o m p o s i t o r e s :
l á y J o s é A v i l é s ; en e l
v a ; en H i d a l g o ,
S i g l o XIX d i e r o n a -
en Oaxaca Macedonio
E s t a d o de M é x i c o ,
Felipe
Alca-
Villanue-
A b u n d i o M a r t í n e z ; en G u a n a j u a t o a J u v e n t i -
no R o s a s ; en M i c h o a c á n a Don L a u r o U r a n g a ; en C o a h u i l a a I g n a c i o R o d r í g u e z Zamora y P i o q u i n t o G o n z á l e z ; y en Nuevo
León: J o s é Mauro G a r z a , A l f r e d o Mc G a r z a y o t r o s de menor
popularidad,
de q u i e n e s h a b l a r e m o s l u e g o
ampliamente.
Fue l a época de o r o de l a m ú s i c a p o p u l a r
na
Toca a h o r a p r e s e n t a r a l más f e c u n d o de l o s
res nuevoleoneses:
mexica-
composito-
ALFREDO M. GARZA.
ALFREDO M< GARZA f u e c o m p o s i t o r de honda
ción,
s e n s i b i l i d a d d e l i c a d a que v i b r a b a e l e c t r i z a n t e
mínimo d e t a l l e donde e x i s t i e r a
su vena a r t í s t i c a
tal,
belleza y a l l í
11 de n o v i e m b r e de 1877; c u r s ó su i n s t r u c c i ó n
en su p r o p i a
inmor-
N.L.,
primaria
tierrac
F u e r o n sus p a d r e s Don E s p i r i d i ó n G a r z a y Doña
Salomé
-
CUANTO TE QUIERO y QUIERO VERTE*
N a c i ó A l f r e d o M. G a r z a en S a b i n a s H i d a l g o ,
el
en un
desplegaba
c r e a n d o m e l o d í a s que l o h i c i e r o n
como sus dos v a l s e s :
inspira
—
González.
Muy pequeño hubo de l a m e n t a r l a p é r d i d a de sus
p a d r e s y se c r i ó a l c u i d a d o de sus a b u e l o s Don J e s ú s
-
Gonzá
l e z M a r t í n e z y Doña B e a t r i z G o n z á l e z de G o n z á l e z .
sus p r i m e r o s años se d e s p e r t ó
arte
lodía
Desde -
su alma en l o s s e n d e r o s
l l e j e r a , y el
del
S i e n d o un n i ñ o se p r e s e n t ó en un f i n a l
en l a p l a z a de S a b i n a s
t a s en una f l a u t a de c a r r i z o
Un buen f a m i l i a r
suyo
mismo
v a l s e NO ME OLVIDES, que e d i t a r o n Thos Cog—
gas y o r q u e s t a s
en S a b i n a s ,
En 1905 d e d i c a a l a S r i t a .
t o s de S a b i n a s H i d a l g o ,
hacía*
l e enseñó s o l f e o y
verdaderos
en l a s
Esperanzas,
charan-
precocidad
piezas,
composición obteniendo
t o s en a q u e l a m b i e n t e p r o v i n c i a n o
éxi-
V a l s e que l l e v ó
s e p r e n d ó de una hermosa d a -
Chapa a q u i e n d e d i c ó un p r e c i o s o
su nombre y t i e m p o d e s p u é s c o n t r a j o
monio c o n l a amada de su c o r a z ó n ,
30 de e n e r o de 1896 d e l
gos: Roberto, A l f r e d o ,
Gustavo,
efectuándose el
cual
nacieron cinco
Elida y
-
vásta-
allí
da v u e l o a su i n s p i r a c i ó n y nacen CUANTO TE QUIERO,
-
su
vals
MONTAÑAS DE ANAHUAC, con l e t r a de Amado Ñ e r v o ,
f l a m e n c o AMOR DE TORERO, que en meses
Pasa-Calle,
sin citar
NO, y una s e r i e
llos
felices
1904 y compone su Two
Estados Unidos a l l á por
su a u t o r ,
"fusila-
su paso d o b l e
MAS V I -
i n t e r m i n a b l e de r i t m o s b a i l a b l e s de
aque-
años.
Tiempos después se r a d i c a en M ú z q u i z , donde d i r j _
ge l a Banda M u s i c a l y da c l a s e s
de s o l f e o ,
f u g a a n u e s t r o Armando V i l l a r r e a l ,
contrapunto y
que t o d a v í a e r a un
-
n i -
ño..
HeribertOo
Más t a r d e ,
negas d i r i g i e n d o
sus v a l s e s SIGLO VIEJO Y SIGLO NUEVO que g u s t a r o n mucho.
por l o s
pasa-
dos escuchamos a l a E s t u d i a n t i n a de G u a n a j u a t o en un L . P .
Su i n s p i r a c i ó n e r a f e c u n d a y s a l u d ó a 1900 c o n
Hace una j i r a
alternativamente.
y
matri-
matrimo-
las
Coah,,
m i e n t o " a r t í s t i c o de l a s d i s q u e r a s ) ;
ma que se l l a m ó C a r l o t a
San-
r o m á n t i c o v a l s e QUIERO VERTE,
En 1908 cambia su r e s i d e n c i a a S a b i n a s ,
(que s ó l o t i t u l a
donde e r a muy q u e r i d o y
admi r a d o .
Cuando t u v o 18 años
--
C o a h , , conoce a I g n a c i o R o d r í g u e z Zamora con -
LA CENTRAL, e l
una mazurka y un v a l s e ,
se i n i c i ó en l a
el
C o n c h i t a de l o s
q u i e n forma una o r q u e s t a que d i r i g í a n
que e r a a d m i r a d o p o r su
Doce años t e n í a c u a n d o c r e ó sus p r i m e r a s
de
En 1906 se t r a s l a d a a l a r e g i ó n m i n e r a y en
flauta
prodigiosc
A l o s d o c e años y a f o r m a b a p a r t e de l a s
nio el
ca-
Monterrey,
de c u r s o s
e j e c u t a n d o unas p i e c e s i —
que é l
en cuyo i n s t r u m e n t o p r o n t o h i z o
Así
en a l g u n a c h a r a n g u i t a
nan and Co. de San A n t o n i o , Texas y Wagner y L e v i e n ,
musical
escolares
solemos e s c u c h a r por a l l í
-
S t e p RASGOS DE BUEN HUMOR, cuya me
en 1910, l o encontramos en C u a t r o
l a banda y a l l í
compone e n t r e o t r a s
d í a s una hermosa danza VEN, con l e t r a de l a S r i t a .
Uribe.
Cié
melo-
Otilia
Y s i g u e su éxodo
piedras
En 1913 nos l o e n c o n t r a m o s
Negras huyendo de l a s
daba J o a q u í n Mass.
Allí
rábamos e n t r e o t r o s ,
Alfredito
Don G u a d a l u p e , o r i u n d o s
h u e r t i s t a s que coman-
forma una o r q u e s t a en l a que f i q u .
p e t a ; Armando V i l l a r r e a l ,
que e s t o
tropas
en
su h i j o e j e c u t a n t e de t r o m -
Fernando Lozano y su s e ñ o r
padre
t a m b i é n de S a b i n a s H i d a l g o ; y e l
-
c i o n a d o a l a uva y sus d e r i v a d o s
pa-
inspira
l a c a u s a r e v o l u c i o n a r i a y compo-
ne l a s marchas VIVA CARRANZA, EJERCITO CONSTITUCIONALISTA
y JESUS CARRANZA,
amén
de o t r a s m e l o d í a s que d e d i c a a
del
c a r i a y obtener el
dedi
pan c o t i d i a n o p a r a é l y l o s s u y o s .
formó su o r q u e s t a para a u x i l i a r s e
la
l o q u e r í a n como a un hermano mayor y l o
f r e d o que f a l l e c i ó
--
Tex, , -
donde t i e n e que componer d i a r i a m e n t e una m e l o d í a para
de
Tan
económicamen-
te.
de su h i j o
Al-
en V i l l a Acuña en 1965 y de su p r i m a
--
E n t r e sus c o m p o s i c i o n e s que r e c o r d a m o s
siguientes;
valses:
citaremos
NO ME OLVIDES, MANUEL Y MARINA,
—
MARIA, BELLO IDEAL, CUANTO TE QUIERO, QUIERO VERTE, MONTAÑAS DE ANAHUAC, PRIMAVERA DE AMOR, LLANTO DE UNA VIRGEN,
TU VIENES CON LA AURORA, CARMEN; M a z u r k a s :
FELIZ,
por l a s c i u d a d e s de Texas y Nuevo
M é x i c o y en 1914 r e g r e s a a M é x i c o donde es nombrado
Inspec
t o r de Bandas M i l i t a r e s
renun-
c i a a l a muerte del
a Allende,
en l a R e p ú b l i c a ,
señor Carranza
p u e s t o que
(Don J e s ú s ) ,
y regresa
C o a h . , donde l o s a l u d é por ú l t i m a v e z .
también compone b e l l a s
Aquí
--
p i e z a s como ALLENDEAMA.
De n u e v o , en 1920 r e g r e s a a l o s E s t a d o s
NA; Two S t e p s y m a r c h a s : RASGOS DE BUEN HUMOR, CARTA BLAN-
una j i r a y l o s o r p r e n d e l a muerte en l a c i u d a d de
Amarillo,
Tex
, el
11 de a b r i l
de 1928
A l f r e d o e r a un hombre de mediana e s t a t u r a ,
O t r a s más: AMOR DE TORERO, MAS VINO, HASTA MEXICO, EL CANTAR DE LOS CANTARES; o t r a s m a z u r k a s :
ALLENDEANA,
JOSEFINA, DIAMANTINA; l a marcha: LA CENTRAL y c i e n t o s de m e l o d í a s más que aún en e s t o s t i e m p o s en que l a s
d e c i r nada de e l l a s ,
tal
vez,
por n u e s t r a
a r r a i g a d a de n u e s t r o s años j u v e n i l e s ,
t o r c e r el
pelo
-
GRAL. JESUS CARRANZA.
canciones
y m e l o d í a s p o p u l a r e s han tomado un sesgo que no queremos
Unidos,
-
ARGENTI-
CA, LA FRONTERIZA, VOLUNTARIOS MEXICANOS, VIVA CARRANZA,
Hace una j i r a
-
respetaban,
las
13 se r a d i c a en San A n t o n i o ,
Cha-
hermana M a r í a Cantú de S á n c h e z , q u i e n r a d i c a en M o n t e r r e y .
petronegrenses,
A fines
bién a l l á
-como d i c e B u e n t e l l o
Siempre h a b l a b a con s u a v i d a d a sus i n t e g r a n t e s
orquesta y éstos
guías.
v e s t i r , muy a f ^
Muchos de e s t o s d a t o s l o s a d q u i r í
le
guapas muchachas
usaba g r a n melena y b i g o t e de l a r g a s
Como buen bohemio e r a muy d e s a l i ñ a d o en e l
escribe.
Allí
realiza
castaño r u b i o ,
-
i d e a que tenemos
no queramos d a r a - -
b r a z o , aún en e s t o s t i e m p o s , d e c í a m o s , de cuando
en c u a n t o escuchamos a l g u n a p i e z a de ALFREDO M. GARZA,
co-
mo l a de o t r o s c o m p o s i t o r e s d e l
siglo
XIX,
Después de que f i n a r o n A l f r e d o ,
g u e z , L u c i o M. D á v i l a y A n t o n i o O r t i z ,
Ignacio Rodríguez y Pioquinto
cedieron B e l i s a r i o
c o n t r i b u i d o a aumentar e l
las
ciudades.
les
su
Armando V i l l a r r e a l ,
--
Leonorcita
acervo del
Rodrí-
en Muevo León; como
G o n z á l e z en C o a h u i l a ,
de J e s ú s G a r c í a ,
Juan Montemayor E s c a m i l l a ,
Casimiro
Flores,
quienes
f o l k l o r e musical
han
de -
f
BIOGRAFIA DE CASIMIRO RODRIGUEZ
¿Quién no c o n o c i ó en M o n t e r r e y a l m a e s t r o Don CA
SIMIRO RODRIGUEZ, p i a n i s t a y c o m p o s i t o r que i b a por e s a s
calles
de D i o s p a r a g u a s a l
brazo, bien hacia la
r a t o c a r una m i s a o b i e n p a r a d i r i g i r s e
-
i g l e s i a pa^
hacia algún
cole-
g i o donde daba sus c l a s e s de m ú s i c a ?
Todo M o n t e r r e y l o c o n o c i ó y e s t i m ó por su bonhom í a , por su m o d e s t i a y p o r q u e l e g ó a l
llas
a r t e m u s i c a l muy be-
composiciones,
Don C a s i m i r o R o d r í g u e z v i ó l a l u z p r i m e r a en
c i u d a d de C a d e r e y t a J i m é n e z e l
cho El
4 de mayo de 1866 en e l
muy n i ñ o a M o n t e r r e y con e l
de su t í o M i g u e l
t r o Don E m i l i o
lo enviaron
desde
c a r á c t e r de m o c i t o a l a c a s a
-
Rodríguez y fue este c a b a l l e r o quien l e
-
envió a l a escuela,
de l a que e r a D i r e c t o r ,
el
s a b i o maes-
Rodríguez.
S i e n d o un a d o l e s c e n t e
con un p r o f e s o r de a p e l l i d o
t a r e l armonium.
principió a estudiar
música
R o j a s q u i e n l e enseñó a e j e c u -
A s í ayudaba a su m a e s t r o a t o c a r l a s
sas de l a P a r r o q u i a de La
formó v a r i a s o r q u e s t a s ,
mi-
Purísima.
Luego se c o n v i r t i ó
tulias,
Ran
Soldadito.
Sus p a d r e s , de o r i g e n h u m i l d e ,
SI
la
las
en un m a g n í f i c o p i a n i s t a y
que amenizaban l o s b a i l e s ,
etc., y principalmente cubrían las
f u n c i o n e s de
-ter
--
cine silencioso
n i o con l a
ambientando l a s
películas
Esteban
e l maes^
s e ñ o r i t a J o s e f i n a Guzmán, o r i u n d a de S a b i n a s
no a c a s a s p a r t i c u l a r e s y a l o s c o l e g i o s c a t ó l i c o s ,
Virginia,
hijos:
Carlota
Carmen, C a s i m i r o A l f o n s o ,
H|
Josefina,
dad que d e s a r r o l l ó
Jesús María y
Víctor.
res, N.L.,
donde e s t a b l e c i ó
con su f a m i l i a a Lina^
una Academia de P i a n o
logrando
eras,
de l a O r q u e s t a d e l
flamante cine-teatro
El
que e s t a b a s i t u a d o en l o s
altos
del
edificio
de e s t a
o t r o que c r u z ó
las
móvil
destaca-
años de l a segunda década de
de c i n e
francés,
--
dedica-
RAYO DE LUNA y
f r o n t e r a s con g r a n é x i t o :
DICHA -
D u r a n t e l o s a ñ o s de l a R e v o l u c i ó n e m i g r ó a E s t a dos U n i d o s , r e g r e s a n d o en 1916, después de haber s i d o
en l o s p r i n c i p a l e s
en San A n t o n i o , T e x . , que
centros
estupen
de a r r e g l o s a v a r i a s v o c e s de o b r a s sa_
Profr.
sus o b l i g a c i o n e s a d a r c l a s e s
a t r a v e z a r una c a l l e
C r u z M.
Villa
que manejaba c i e r t o
pués en e l
Hospital
individuo,
Muguerza,
i b a en
tránsito
en un c o l e g i o ,
---
l o h i r i ó de m u e r t e un a u t o falleciendo días
rodeado de sus s e r e s
des-
queri-
dos.
n u e s t r a s manos g r a n p a r t e de sus c o m p o s i c i o n e s .
era copiosa.
recreativos
de a q u e l l a
bandas m i l i t a r e s
de l a
d i -
m i s a s y o b r a s de c a r á c t e r r e l i g i o s o muy v a l i o s a s
p a r a que l e d i e r a n e l
honor que
—
esti-
real-
mente m e r e c e .
Sus r i t m o s p o p u l a r e s f u e r o n d e l i c i a
ciudad.
x i c o y en e l
República.
que
mo han de g u a r d a r sus h i j a s y o j a l á l a c e d i e r a n a a l g u n a
t u d e s de l a s dos p r i m e r a s d é c a d a s d e l
que
Su o b r a
R i t m o s p o p u l a r e s de l a época 1920; v a r i a s
tocaban
En 1917, compuso sus AIRES REVOLUCIONARIOS,
e j e c u t a r o n todas l a s
muerte,
d í a 9 de s e p t i e m b r e de 1963,
i n s t i t u c i ó n musical
PERDIDA.
r e c t o r de l a s o r q u e s t a s
activi
Tuvimos l a o p o r t u n i d a d a l g u n a vez de t e n e r en - -
e s t e s i g l o c r e ó sus f a m o s o s v a l e s SUSANA GRANDAIS,
actriz
-
ciudad.
Por l o s p r i m e r o s
do a l a b e l l í s i m a
cuando, a l
de Padre M i e r
y Z a r a g o z a , o r q u e s t a en l a q i e f i g u r a r o n l o s más
dos f i l a r m ó n i c o s
-
Salón Variedades
pia-
rreal.
a cumplir
R e g r e s ó a M o n t e r r e y en 1910 para h a c e r s e c a r g o
h a s t a su t r á g i c a
un Himno a J u á r e z con l e t r a d e l
e n t r e damas y j ó v e n e s de aque
ciudad.
se d e d i c ó a d a r c l a s e s de
Es a u t o r de v a r i a s M i s a s , de una C a n t a t a
da, v a r i o s Motetes,
f o r m a r un grupo de p i a n i s t a s
aquel
c i n e s i l e n c i o s o d e j ó de s e r l o ,
t r o Don C a s i m i r o R o d r í g u e z ,
P o r e s t o s años f u e a v i v i r
lia
Cuando e l
melodías.
El d í a 20 de f e b r e r o de 1904 se u n i ó en matrimo
d a l g o , N . L . , de l a que hubo s i e t e
Dolores,
con sus
S u r de E s t a d o s
Unidos.
de l a s
juven
s i g l o XX en t o d o Mé-
BIOGRAFIA DEL CORONEL BELISARIO DE JESUS GARCIA
lie v e n i d o p u b l i c a n d o en d i v e r s a s o c a s i o n e s
biográficas
sobre compositores del
dad de l o s n u e v o l e o n e s e s ,
N o r e s t e y con
especiali_
l a u l t i m a f u é l a de Don J o s é Mau
r o G a r z a , c a m p o s i t o r de l a c i u d a d de C a d e r e y t a ,
c i ó en e l
que a p a r e -
número 2 de l a R e v i s t a "ROEL", ó r g a n o de l a
c i e d a d N u e v o l e o n e s a de H i s t o r i a ,
Geografía y
p e r s o n a l i d a d e s m u s i c a l e s de e s t a t i e r r a y en e s t a
quiero delinear
el
Belisario
inmortal
la figura
del
de J e s ú s G a r c í a ,
a u t o r del
vals
So-
Estadística,
Guardo en mi poder f i c h a s muy i m p o r t a n t e s
nel
notas
sobre
ocasión
g a l l a r d o compositor y
Coro-
o r i u n d o de M o n t e m o r e l o s ,
"MORIR POR TU AMOR", que
hace poco como tema de l a p e l í c u l a
--
sirvió
"ASI AMARON NUESTROS PA
DRES", en l a que l a s o p r a n o E r n e s t i n a G a r f i a s v u e l v e a pon e r de moda en todo M é x i c o esa f e l i z m e l o d í a de n u e s t r o
--
biografiado.
A n t e s de s e g u i r a d e l a n t e q u i e r o h a c e r p ú b l i c o mi
agradecimiento al
gentil
Sr.
esposa P r o f a .
Prof.
C a r l o s T r e v i ñ o Q u i r o g a y a su
la
amabili-
dad que t u v i e r o n p a r a mí a l e n v i a r m e una p r e c i o s a
informa-
ción biográfica
del
Doña N i c e a T . de T r e v i ñ o ,
a u t o r de "LA CANCION DE LA ESCOBA"
que me han s e r v i d o para e s c r i b i r
cundo
e s t a s e m b l a n z a de t a n
los
fe-
compositor.
Nace B e l i s a r i o de J e s ú s G a r c í a en M o n t e m o r e l o s ,
N.L.,
el
14 de noviembre de 1892, según a c t a de
que o b r a en mi p o d e r , marcada con e l
vo M u n i c i p a l
de esa c i u d a d ,
de l a c a l l e de l a
nacimiento
número 322 d e l
en l a c a s a número 524
terrey,
Archi-
de l a l i b e r t a d ,
(actual)
ván y Doña I r e n e de l a G a r z a de G a r c í a ,
de su m a t r i m o n i o además de B e l i s a r i o ,
quienes tuvieron
a Doña V i c e n t a
l a G a r c í a de J u r a d o , q u i e n a c t u a l m e n t e
rra
Allá
la metrópoli
D.F.
en l a c o m p o s i c i ó n con su v a l s
Mayor F é l i x
"Armandina",
t o d o Nuevo León, C o a h u i l a y T a m a u l i p a s ,
escribe
llegó a tocarla allá
se
que se -
de b e n e f i c e n c i a y se p o p u l a r i z ó
en -
pues q u i e n e s t o
por l o s años d e l
v e i n t e en
--
principia
su c a r r e r a mu
y ha de l l e g a r a e x t e n d e r s e h a s t a c e r c a de l o s
1940
cuando s i e n d o
I n s p e c t o r de Bandas M i l i t a r e s ,
ya con e l
gra
do de C o r o n e l
c o n t i n u a b a c r e a n d o d e l i c a d a s m e l o d í a s de
sa-
bor
en e l
popular,
SE INCORPORA AL EJERCITO
que se s u c e d i e r o n en e l
E s t a d o Mayor d e l
al
e s t u d i o de M i g u e l
altos
de l a
Gral,
p r e c i s a m e n t e en G o n z á l e z y con -
G a r z a acamparon en M o n t e m o r e l o s después d e l
a t a q u e a Mon—
tarde
L e r d o de T e j a d a que e s t a b a en l o s
I.
l u g a r donde o t r o r a
se
re-
Madero en l o s d í a s de l a decena -
Por e s t o s d í a s compuso su c é l e b r e marcha GENERAL
GONZALEZ que e j e c u t a b a n l a s bandas m i l i t a r e s
One-Step, marchas,
populares,
de ese Cuerpo
v a l s e s , mazurkas,
mismo h a c í a porque y a hemos d i c h o que B e l i s a r i o
e r a un s e n t i d o
también
desempeñó e l
el
-
c a r g o de J e f e de E s t a d o Mayor de l a
J e f a t u r a de O p e r a c i o n e s M i l i t a r e s
ocupó e l
--
poeta.
Después de l a t r á g i c a muerte de Don V e n u s t i a n o
ronel
--
d a n z a s , é s t a s ú l t i m a s con l e t r a que é l
en e l
t o r i o de Q u i n t a n a Roo, y más l u e g o , y a con e l
-
-
trágica
15a,
CONSTITUCIONALISTA
D. P a b l o G o n z á l e z
avance
que p e r t e n e c í a mi hermano e l
f o t o g r a f í a Daguerre,
f u g i a r a Don F r a n c i s c o
Carranza,
Cuando l a s f u e r z a s d e l G r a l .
hague-
N e i r a B a r r a g á n , q u i e n me l o p r e s e n t ó una
y c r e ó una s e r i e de p i e z a s
Desde l o s años 1 9 0 8 - 1 9 1 0 ,
G e n e r a l en J e f e ,
año 1915 l o c o n o c í
en e l
--
Saltillo.
sical,
por e l
e l g r a d o de C a p i t á n 2 o , ,
en su a d o l e s c e n c i a ,
grado de S u b - T e n i e n -
a t o d a s a q u e l l a s a c c i o n e s de
tan c r u e l e s y t e r r i b l e s
Este-
NACIO MUSICO Y POETA
e s t r e n ó en una f i e s t a
E s t a d o Mayor d e l
amante
h a c i a l a C i u d a d de M é x i c o ,
-
r a d i c a en C u e r n a v a -
ca y J u a n , que m u r i ó a c c i d e n t a l m e n t e en M é x i c o ,
un i d e a l i s t a ,
se d i o de a l t a con e l
biéndole tocado a s i s t i r
Fueron sus p a d r e s Don J u a n B a u t i s t a G a r c í a Gal —
inició
que e r a un s o ñ a d o r ,
te e incorporado al
Constitución.
Desde sus p r i m e r o s a ñ o s ,
Belisario
lejano
Terri-
grado de Co-
p u e s t o de I n s p e c t o r de Bandas M i l i t a r e s
P a í s , en cuyo desempeño l e s o r p r e n d i ó
l a muerte e l
en
31 -
de a g o s t o de 1952, en M é x i c o ,
Su h o j a de s e r v i c i o
limpia y ejemplar.
c a n c i o n e s anden por a l l í
D.F
- 3 7 años en e l
es
Hay en e l l a m e n c i o n e s h o n o r í f i c a s y
c o n s t a que jamas t u v o un s o l o a r r e s t o ,
de una l i c e n c i a ,
Ejército-
n i una f a l t a
-
fun—
folklore.
el
v a l s MORIR POR TU AMOR, e l que ha o b t e n i d o v a r i o s
mios y d e l
Belisario
de J e s ú s G a r c í a es uno de l o s
revolu-
pues
l a j u v e n t u d de n u e s t r o s d í a s es b i e n c o n o c i d o en l o s
c i o n a r i o s más l i m p i o s y que su r e c u e r d o s i g u e honrando a -
l o n g con l a o r q u e s t a de F r a n c i s c o Cárdenas y o t r o s
la
tos musicales.
causa
de l a d e m o c r a c i a en que é l ,
s o ñ a r o n para
como o t r o s
muchos,
México.
pre-
que se han hecho más de c i n c u e n t a g r a b a c i o n e s
desde l a época de l a r e v o l u c i ó n h a s t a l a f e c h a ,
ciones.
exis-
Lo más n o t a b l e de t o d a s ya l a hemos m e n c i o n a d o ,
—
n i d i s f r u t ó jamas
en e l desempeño de sus
t e n t a n t a s en n u e s t r o
s i n nombre de su a u t o r como
para
Play-
conjun-
El é x i t o de MORIR POR TU AMOR ha l l e g a d o
h a s t a l o s más l e j a n o s
algunos t í o s v i v o s
Ya o t r a s v e c e s hemos d i c h o que n u e s t r o v i e j o coni
pañero y amigo ( q . e . p . d . )
ra e s c r i b i r
t e n í a más d i f i c u l t a d
una c a r t a f a m i l i a r ,
tal
d e c i r de sus compañeros de campaña que
do componía b e l l í s i m a s
al
pa-
que para c r e a r un poema y
una m e l o d í a o ambas c o s a s a l a v e z , y a que h a b í a
según e l
vez
improvisan^
c a n c i o n e s en l o s v i v a c s , m i e n t r a s
-
amable c a l o r de l a s f o g a t a s apuraban un c a f é c a l i e n t e
-
con una cena
frugal.
de B e l i s a r i o ,
Qui-
como su s e ñ o r a e s p o s a son p a r i e n t e s
c r e y e n d o que t a l
que muchas de e l l a s
llevaba al
señor P r o f . T r e v i ñ o
a s c i e n d e n a más de s e i s c i e n t a s
a m p l i a r su d i c h o ,
como d i j o n u e s t r o v i e j o amigo J o s é N a v a r r o es una
"sínte-
p o p u l a r de l a R e v o l u c i ó n " ; PATITO, PATITO COLOR DE -
t a desde e l
las escribía
y yo p o d r í a
vez pasen de m i l ,
en c u a l q u i e r
a r r e g l ó de un s e c u l a r s o n e c i t o que d a -
a p l a s t a n t e é x i t o e l TRIO GARNICA ASCENCIO.
En e l C o n c u r s o de l a F e r i a de l a s F l o r e s
el
obtiene
premio de c a n c i o n e s m e x i c a n a s con su NUBE PASAJERA, en
en 1917; nuevo premio con su SULTANA DEL
VALLE ( d e d i c a d a a M o n t e m o r e l o s ) en e l C o n c u r s o de Bandas
-
M i l i t a r e s organizado por l a D i r e c c i ó n C í v i c a del
-
Federal;
por-
-
tiempo de l a C o l o n i a y que p o p u l a r i z ó con un -
San A n g e l , D . F . ,
Sus compañeros según e l
roga, quien tanto él
canción,
sis
se han q u e r i d o a p r o p i a r ?
--
Esta
CAFE, que B e l i s a r i o
ocasiones
-
p a í s e s de A m é r i c a y E u r o p a ; y qué dj_
remos de su c a n c i ó n m e x i c a n í s i m a LAS CUATRO MILPAS, que
SU COPIOSA PRODUCCION MUSICAL
-
su F o x - T r o t LAS TRISTEZAS DE PIERROT,
-
Distrito
obtiene
-
un é x i t o g r a n d i o s o y a s í mismo EL BAZAR DE LA MODA, AM0RCI_
papel que
--
TO, y su famoso TANGO NEGRO, es de un s a b o r netamente núes
a c a s o y no dudo que muchas de sus m e l o d í a s y
—
tro,
solamente e l
r i t m o es de t a n g o ,
pero l e t r a y m e l o d í a
son de s a b o r muy de casa
sus f a m i l i a r e s ,
personalidades
mexicano.
E x i s t e un pergamino en manos de
s o b r e e s t e tango s i g n a d o por
distinguidas
a c r e d i t á n d o l o como e l m e j o r e s c r i t o
Pergaminos
iguales
se e n t r e g a r o n
R o s i t a Q u i r o g a y a Mercedes S i m o n s ,
como l a R e i n a d e l
Tango y l a
por un
solamente a - -
la primera
considerada
segunda como una de l a s
prime
r í s i m a s c a n t a n t e s de t a n g o , y a n u e s t r o v i e j o amigo como homenaje postumo; su c a n c i ó n LABIOS PINTADOS, t r a d u c i d a
letra
a varios
Unidos,
Francia y Alemania;
que o b t u v o e l
sario
i d i o m a s y con e d i c i o n e s
la
hechas en E s t a d o s
-
PALOMITA DE LAS ALAS BLANCAS,
p r i m e r p r e m i o en e l
Concurso del
350 A n i v e r -
de l a F u n d a c i ó n de M o n t e r r e y ; y l a CANCION DE LA ES-
COBA; LA CANCION DE LAS MOVIAS; PA' QUE ME DICES COSAS;
canción f o l k l ó r i c a ;
EL PRINCIPE VALS; que f u e un t r i u n f o
enorme; AMOR QUE MATA y EL CIEGO; t a n g o s :
COBARDIA VALS;
con l e t r a de A. Ñ e r v o ; l a s marchas MONTERREY, ACAPULCO,
AMOR, P A R I S , RELIQUIA DE AMOR, EL AMOR ES LA VIDA, TODO
FUE UN DULCE SUEÑO, TU IMAGEN, AMOR, RUTH, DESDE QUE PERDI
TUS OJOS, CANCION DE INVIERNO, VA CAYENDO LA TARDE,
PALIDA ESTRELLA, sus danzones: AROMA TROPICAL, AS DE OROS,
AMORES QUE SE VAN, l o s t a n g o s : CABALLO CRIOLLO, EL GAUCHO
y muchas o t r a s ,
jor
q u i e n me l o q u i t a /
quisiera yo...
c h a p a r r i t a de mi v i d a . . .
que me q u i t a r a n l a v i d a . . , )
pero muchas m e l o d í a s b e l l a s ,
dos l o s
inspiración.
llas
h o g a r e s de M é x i c o para e n d u l z a r l a v i d a con
inmortales
to-
aque-
melodías.
Su v a l s OFRENDA es premiado en 1928; l a
CUERNO DE CAZA, o b t i e n e p r i m e r premio en e l
-
Bandas M i l i t a r e s ,
EL TAMBORA
fragan-
Apenas s a l í a n a l a l u z p ú b l i c a y se desparramaban por
-
y me-
todas
t e s r o s a s que s a l í a n a r a u d a l e s de su f e c u n d a
marcha,
C o n c u r s o de —
y su marcha MONTERREY cuyos d e r e c h o s
tuvo l a C e r v e c e r í a
ob-
Cuauhtémoc.
Fue un buen t a ñ e d o r de g u i t a r r a y además e j e c u t a
MAZATLAN, l a c a n c i ó n mexicana MI ORGULLO E S . . . ( q u i é n me l o
quitará/
MELO-
DIAS DEL HAREM, ELLA NOMAS LO SABE, MORENA HERMOSA, CUAL -
--
—
-
ba e l
violín,
l a mandolina y el
podemos d e c i r ,
pues su e d u c a c i ó n m u s i c a l
--
CION DE LA SONRISA, YA ME VOY A VACILAR, LA CANCION DEL RE
que é l mismo se p r o p o r c i o n a b a l e y e n d o buenos métodos de
--
CUERDO; MORENA, TANGO, A VECES PIENSO QUE NO ME QUIERES,
composición,
letra:
PIERROT SE DIVIERTE, LA
DE QUE ME SIRVE QUERERTE TANTO, danzas con l e t r a ;
Trots:
CAN-
sus
-
supo f o r m á r s e l a ,
-
con c o n o c i m i e n t o s
ZO, con una e x q u i s i t a
él
un a u t o d i d a c t a
piano bastante bien; fue
Fox-
—
TIERRA, SI TE HE VISTO NO ME ACUERDO, NO LE HABLEIS DE
—
fena Solidaridad
contrapunto,
Como p o e t a B e l i s a r i o
do i n s p i r a d o que d i s f r u t ó
confiaron al
¡iiNiota Central
armonía y
EL POETA
SUEÑOS DE OPIO, ODALISCAS, MARRUECOS, TIMONEL PEN-
SATIVO, MI PENCO V I E J O , VALS TENUE, LAS MUCHACHAS DE MI
supo e n r i q u e c e r l a
del
de J e s ú s G a r c í a , f u e un bar_
f a v o r de l a s musas que l e
oído tantos y tan sentidos
—
poemas; p a r a no ha
c e r muy e x t e n s i v a e s t a s e m b l a n z a , c i t a r e m o s
s o l o dos
se a c e r c a b a , e s c r i b i ó
frag-
escritorio:
mentos de sus poemas: MI TIERRA MONTEMORELOS, que d i c e :
Alia
lejos.
. ¡Sí'
donde a n i d a n l o s
muy
que l o forman
A i r t e a ver s i
turpiales
luna
Y un d í a ,
lejos.
ambiente
t r a s de inmenso
muy
lejos
del
lomerío
por un
son sus á r b o l e s
tan a l t i v o s
y
c o n s t e r n a c i ó n en e l
tro
..
P i l ó n , M o n t e m o r e l o s ; en e l
que B e l i s a r i o
por e l
desaho-
de su t e r r u ñ o y p o r e l
c o n c e p t o que t e n í a s o b r e l a v i d a c a s t r e n s e ,
de d e j a r l o t o d o ,
cumplimiento del
él
era capaz
—
-
d e b e r como buen -
con l a S r i t a .
enriquecer
vez p r e s i n t i e n d o
viaje
olvidado.
INSPIRADO POETA Y
sin regreso,
salió
FEsu al_
c u e r p o y se e l e v ó a l a m a s i ó n
Su d e c e s o c a u s ó
E j é r c i t o y entre
--
popular
-
profunda
l o s amantes de l a
bue
e r a c o n o c i d o y e s t i m a d o en t o d o núes
CIVIL
que ya l a noche s i n
auroras
E s p e r a n z a Weber, y de e s t a u n i ó n v i n i e r o n a
su hogar sus h i j o s :
B e l i s a r i o y Esperanza,
Capital
y a él
Irene, J u l i a ,
Armandina,
--
q u i e n e s a c t u a l m e n t e r a d i c a n en l a
de l a R e p ú b l i c a .
E r a un g r a n a f i c i o n a d o a l a
se debe l a f u n d a c i ó n d e l
Guajolote y al
soldado.
Tal
muerto
BELISARIO DE JESUS GARCIA, se u n i ó en m a t r i m o n i o
de l a f r o n d o s a C i u d a d de San
gaba l a n o s t a l g i a de a n d a r l e j o s
del
SU VIDA
lanzan
etc
estar
país>
arrogantes
e s t e poema es un r e t r a t o f i e l
al
de l l e n a r .
na m ú s i c a por l a c u a l
gigantes
a los ciegos desafío
designado
d e j a n d o un v a c í o en e l a c e r v o m u s i c a l
m e x i c a n o , muy d i f í c i l
río
que p a r e c e que l e
Mateo d e l
Señor,
dispuesto
31 de a g o s t o de 1952, BELISARIO DE JESUS GAR-
CUNDO COMPOSITOR, p a r t i ó
hay un v a l l e muy hermoso
circundado
el
ma de l a pobre c á r c e l
¡Sí!
l o has
C I A , CORONEL DEL EJERCITO MEXICANO,
perfumado de a z a h a r e s
Alia
así
Lo que me i m p o r t a a mí es s e r
tibiamente
se r e s p i r a un d u l c e
Señor e s t o y
No es que me i m p o r t e a mi e l
umbrio
naranjales
y en l a noche que l a
l o s alumbra
Cuando t u q u i e r a s
lejos
se d e s c u b r e un bosque
e s t a c u a r t e t a que se e n c o n t r ó en su
-
caza
C l u b de T i r o de R i f l e ,
al
B o r r e g o , en l a C i u d a d de M é x i c o .
Fué un m a g n í f i c o c a z a d o r por cuya a f i c i ó n
sentía
verdadera pasión tal
cinegética
altivo,
vez por l a s g r a n d e s emociones de l a
que ensamblaban a p e r f e c c i ó n con su e s p í r i t u
y a l mismo tiempo
--
soñador.
A p e s a r de su a f i c i ó n p o r e l a r t e m u s i c a l
y la
)
-
p o e s í a y h a b i e n d o v i v i d o en una época r o m á n t i c a y en un am
b i e n t e de bohemia, n u e s t r o v i e j o compañero f u e todo un c a ballero,
disciplinado,
vado en e l
hablar,
honesto,
distinguido
p u l c r o en e l
en su t r a t o ,
vestir,
s e r i o en t o d o s
l o s a c t o s de su v i d a y e s p e c i a l m e n t e d e n t r o d e l
militar.
servicio
-
Tomaba una copa por a c c i d e n t e y s i más no recuer^
do c r e o que e r a poco a f e c t o a l
años que l o c o n o c í
cigarrillo,
a l menos en
feliz
los
y l o t r a t é como amigo.
E s t a es a v u e l a pluma l a s e m b l a n z a que he
do d e l
reser
traza-
a u t o r de MORIR POR TU AMOR, CORONEL BELISARIO
DE JESUS GARCIA, cuya p e r s o n a l i d a d m u í t i f a c é t i c a
tuvo
re-
l i e v e s m a g n í f i c o s y que l e g ó a l a p o s t e r i d a d un a c e r v o
melodías populares y f o l k l ó r i c a s
que han e n r i q u e c i d o
toda-
v í a más esa vena i n a g o t a b l e de a r t e que por su s e n c i l l e z
e s p o n t a n e i d a d e s médula de n u e s t r o m e x i c a n i s m o
puro
de
y
Armando Villarreal
verdadera pasión tal
cinegética
altivo,
vez por l a s g r a n d e s emociones de l a
que ensamblaban a p e r f e c c i ó n con su e s p í r i t u
y a l mismo tiempo
--
soñador.
A p e s a r de su a f i c i ó n p o r e l a r t e m u s i c a l
y la
)
-
p o e s í a y h a b i e n d o v i v i d o en una época r o m á n t i c a y en un am
b i e n t e de bohemia, n u e s t r o v i e j o compañero f u e todo un c a ballero,
disciplinado,
vado en e l
hablar,
honesto,
distinguido
p u l c r o en e l
en su t r a t o ,
vestir,
s e r i o en t o d o s
l o s a c t o s de su v i d a y e s p e c i a l m e n t e d e n t r o d e l
militar.
servicio
-
Tomaba una copa por a c c i d e n t e y s i más no recuer^
do c r e o que e r a poco a f e c t o a l
años que l o c o n o c í
cigarrillo,
a l menos en
feliz
los
y l o t r a t é como amigo.
E s t a es a v u e l a pluma l a s e m b l a n z a que he
do d e l
reser
traza-
a u t o r de MORIR POR TU AMOR, CORONEL BELISARIO
DE JESUS GARCIA, cuya p e r s o n a l i d a d m u í t i f a c é t i c a
tuvo
re-
l i e v e s m a g n í f i c o s y que l e g ó a l a p o s t e r i d a d un a c e r v o
melodías populares y f o l k l ó r i c a s
que han e n r i q u e c i d o
toda-
v í a más esa vena i n a g o t a b l e de a r t e que por su s e n c i l l e z
e s p o n t a n e i d a d e s médula de n u e s t r o m e x i c a n i s m o
puro
de
y
Armando Villarreal
;i
BIOGRAFIA DE ARMANDO VILLARREAL
Hemos q u e r i d o en e s t a vez d e l i n e a r
musical
y personal
la
de uno de l o s c o m p o s i t o r e s
semblanza
del
noreste
de M é x i c o , q u i e n a t r a v é s de una s o l a de sus muchas y
l l a s melodías
be-
ha r e c o r r i d o su nombre por todo e l mundo:
--
ARMANDO VILLARREAL LOZANO, a u t o r de MORENITA MIA.
N a c i ó Armando V i l l a r r e a l
Lozano en S a b i n a s
g o , N c L . , l a t i e r r a de A l f r e d o M. Garza - - o t r o
I
p o p u l a r com
p o s i t o r de q u i e n hablamos en p á g i n a s a n t e r i o r e s - agosto del
Hidal
el
9 de
año d e l Señor de 1900.
F u e r o n sus p a d r e s Don Guadalupe V i l l a r r e a l
Doña P o r f i r i a
Lozano de
y
---
Villarreal,
C o n t a b a Armando c u a t r o años cuando sus p a d r e s
c a m b i a r o n su r e s i d e n c i a a l m i n e r a l
de Las
--
Esperanzas,Coah.,
que en esa época e r a una e s p e c i e de t i e r r a
de p r o m i s i ó n ,
-
pues l a s m i n a s e s t a b a n en auge<
En e s t e l u g a r c a s ó su hermana M a r í a con e l
n i s t a Manuel C a l v i l l o ,
egresado del
y éste hacía e j e r c i c i o s
en su v i o l í n
Conservatorio
cerca del
cuchaba
extasiado.
c u a r t o donde e s t u d i a b a
Una n o c h e , t a l
Nacional
diariamente.
Armando h a b í a n a c i d o p a r a s e r m ú s i c o .
por a l l í
violi
Sentado
su cuñado l o
vez por l o s años de 1905 o
cuando hubo t e r m i n a d o de e s t u d i a r C a l v i l l o ,
d e j ó su
-
es-
seis,
violín
s o b r e l a cama y pasó a l
Mientras
do se d e s f i l ó
g i ó el
la
two s t e p , C L U B POPOTE y una p o l k a ,
comedor a c e n a r .
f a m i l i a tomaba sus a l i m e n t o s ,
calladito
hasta el
Arman-
c u a r t o de su c u ñ a d o ,
v i o l í n y principió a tocar
la primera
co-
p a r t e de un -
v a l s e CARICIAS Y BESOS y e l
les desgraciadamente
cambios de
--¿Quién toca el
aquí
violín
e s t á Manuel? y l a o t r a
t o , mamá es
un v i o l í n ,
hermana g r i t o :
su
hermana-
¡Es Armandi_
Armando p r i n c i p i ó
noche y de h a b e r l e comprado
a recibir
clases
político
región,
origina
se p e r d i e r o n en
los
Negras c r e ó l a s marchas JESUS CARRAN-
bailes,
chico prometía,
tertulias,
l a s que e r a n o b l i g a d a s
d í a s de campo, e t c .
su vena a r t í s t i c a
El
--
i b a cada vez dando mayo-
frutos.
-
de su herma-
otro
domicilio,
en t o d o s l o s
res
Terminada
en San A n t o n i o ,
la Revolución,
Tex.,
después de haber
estado
donde compuso o t r a s m e l o d í a s ,
regre-
sa a M ú z q u i z en 1919.
A l f r e d o M. G a r z a , e l
lla
--interrogó
Armandito..!
Después de a q u e l l a
no
dice--
ZA y EJERCITO CONSTITUCIONALISTA,
NOCHE.
si
f o x t r o t AMELIA, cuyos
--como é l
En P i e d r a s
v a l s e que p o r e s o s años andaba de moda y que se l l a m a b a LA
EL BARRILITO AQUEL,
c o m p o s i t o r de moda en a q u e -
e s t a b a r a d i c a d o en M ú z q u i z ,
en donde t e n í a a -
su c a r g o l a d i r e c c i ó n de l a Banda de M ú s i c a M u n i c i p a l .
mando f u e a v i v i r
a dicha v i l l a
c i ó n p r i m a r i a y tomar c l a s e s
p a r a t e r m i n a r su
Ar-
V i a j a a Monterrey a i n s c r i b i r s e
Musical
niel
instruc-
de m ú s i c a con e l M a e s t r o
Gar-
za.
en l a Academia
B e e t h o v e n , de l a que e r a D i r e c t o r e l
Zambrano y S u b - d i r e c t o r
el
violinista
Maestro
Antonio
zaban rumbo a l
norte,
e s t a c i u d a d de M o n t e r r e y
f u e r z a s de J o a q u í n Mass avan
n u e s t r o b i o g r a f i a d o se t r a s l a d ó
su f a m i l i a a P i e d r a s Negras en donde y a se e n c o n t r a b a
con
A l -
f r e d o M. G a r z a o c a s i o n a l m e n t e y se i n c o r p o r ó a l a
orquesta
que h a b í a i m p r o v i s a d o su m a e s t r o a l a que t u v e e l
h o n o r de
p e r t e n e c e r como
violinista.
Para e s t a s
puesto v a r i o s
valses:
f e c h a s Armando, en M ú z q u i z h a b í a comAMOR CON AMOR SE PAGA y CUQUITA un -
D a -
Ortiz.
A d m i t i d o en l a Academia se t r a s l a d a con su f a m i l i a a
para a m p l i a r sus c o n o c i m i e n t o s mu
s i c a l e s que h a b í a r e c i b i d o de C a l v i l l o y A l f r e d o M„
En 1913, cuando l a s
-
De 1920 a 1926 Armando r e a l i z a
días
populares
Garza.
una s e r i e de meló
como l o s Fox T r o t TONNY FUENTES, C E L A J E ,
-
MONTERREY-BLUES, MELENITAS (cuando se p r i n c i p i ó a u s a r
el
p e l o c o r t o en l a m u j e r )
l o s danzones TENIA DINERO EN EL
—
BANCO (cuando q u e b r ó e l
banco de M i l m o ) , DOS ALMAS EN UNA
SOLA, y y a enamorado de l a que f u e r a su compañera de l a vi_
d a , d e d i c ó su MORENITA MIA a l a S r i t a .
con q u i e n c o n t r a j o n u p c i a s en 1926.
GUADALUPE SALAZAR,
T r a s de MORENITA MIA v i n i e r o n MORELOS 8 8 - 9 0 , MERITO ENFRENTE DE TU VENTANA, con l e t r a d e l
p o e t a FELIX NEJ_
RA BARRAGAN, hermano d e l
que es l a que -
que e s t o e s c r i b e ,
l e s i g u i ó en p o p u l a r i d a d a l a a n t e r i o r ;
ENTRE NARANJOS,
--
una c a n c i ó n - t a n g o con l e t r a de q u i e n e s t á e s c r i b i e n d o ,
p i r a d a en l a p e l í c u l a
d e l mismo nombre basada en l a
MEDALLA i m p u e s t a p o r e l A y u n t a m i e n t o de
r r e y con m o t i v o de l a s
MEDALLA d e l
rios
NATA DE AMOR, LA PASTORCITA, de c o r t e s e m i c l á s i c o ;
SERE-
los
val
Círculo Mercantil
Mutual i s t a y
pergaminos que l e han o t o r g a d o sus
discípulos.
DE MONTERREY con l e t r a de q u i e n e s t o r e l a t a , e n e l
del
350 A n i v e r s a r i o
c o m p o s i t o r en
UN SUEÑO, CZARDAS, DANZA SUECA, su c é l e b r e marcha CANTO A
l a p l a z a que l l e v e su nombre, s i t a en l a A v e n i d a
LA REVOLUCION con l e t r a d e l
c i ó n con m o t i v o de l a s
e s t u v o de t e x t o ,
d i g a m o s , en t o d a s l a s e s c u e l a s
durante l a a d m i n i s t r a c i ó n del
Gral
del
país
-
C á r d e n a s ; GRATA REMEM-
O r q u e s t a s de l o s m a e s t r o s T e ó d u l o V e l á z q u e z ,
Antonio
Alberto
Escobedo,
Barrón, Casimiro Rodríguez y A l b e r t o
que se r e f o r z a b a n para l a
M e d a l l a de Oro d e l
las
Ortiz,
q u i e n e s amenizaban l a s f u n c i o n e s de c i n e s i l e n c i o s o .
—
r a n t e c e r c a de c i n c u e n t a
temporada
ha r e c i b i d o v a r i a s
Potosí
preseas:
-
por su c a n -
c i ó n POTOSINA en un c o n c u r s o en e l que tomaron p a r t e más -
maestra María
Valdés.
du-
años.
a su f i e l
compañera de l a v i d a ,
se r e f u g i ó en su r e l i g i ó n y s i g u i ó
T i e n e l e t r a de l a e s t i m a b l e
—
--
pero
su marcha como e d u c a d o r
m u s i c a l y s i r v i e n d o a l a c o l e c t i v i d a d con sus
conocimien-
d i v i n o a r t e de E u t e r p e ,
ARMANDO VILLARREAL goza d e l
todo M o n t e r r e y y su nombre, r e p e t i m o s ,
G o b i e r n o de San L u i s
de c u a r e n t a c o m p o s i t o r e s .
amada de su c o r a z ó n ,
t o s en e l
Así
Zarzuela.
Armando V i l l a r r e a l
"Bodas de Oro" de su c a n c i ó n M0RENI_
Hace a l g u n o s años t u v o l a pena de p e r d e r a su
Armando f i g u r ó s i e m p r e como p r i m e r v i o l í n en
de O p e r a , O p e r e t a y
Constitu-
TA MIA y su l a b o r e d u c a t i v a en l a s e s c u e l a s y c o l e g i o s
BRANZA y o t r a s m e l o d í a s más.
mismo en l a s o r q u e s t a s
concurso
de l a F u n d a c i ó n de M o n t e r r e y .
En 1971 se d e v e l ó una e s t a t u a d e l
ses MARIA LUISA, DOS CORAZONES, BODAS DE PLATA, MILAGRO DE
p o e t a D a v i d A l b e r t o C o s s í o que
v a -
MEDALLA y un p r e m i o en e f e c t i v o por su CANCION -
de V i c e n t e B l a s c o I b á ñ e z ; MIS TRISTEZAS y TU RETRATITO QUE
RIDO, también con l e t r a de e s t e s e r v i d o r de u s t e d e s ;
"Bodas de P l a t a " de su c a n c i ó n MORE
NITA MIA.
ins
novela
Monte-
c a r i ñ o y r e s p e t o de
ha r e c o r r i d o
f a l m e n t e e l mundo en su c a n c i ó n MORENITA MIA, cuya
ha s i d o t r a d u c i d a a v a r i o s
idiomas.
triun
letra
-
.
s
:
H
mí
" -
U M
• : ' •• ,
BIOGRAFIA DE LEONOR (CHINA)
Siguiendo nuestros
l o s amables
lectores,
m ú s i c a p o p u l a r en e l
FLORES
pasos f i r m e s
para p r e s e n t a r a
a l o s más d e s t a c a d o s c o m p o s i t o r e s
N o r e s t e de M é x i c o ,
tenemos e l
de
placer
en e s t a vez de dar a c o n o c e r a una de l a s más e s t i m a d a s y
populares
figuras
de n u e s t r a m ú s i c a v e r n á c u l a , a l a
tica
Sra.
L e o n o r F l o r e s , muy c o n o c i d a en e l a m b i e n t e
tico
como l a
"China F l o r e s " ,
hoy s e ñ o r a de
simpáartís
Rieckner.
Hemos v e n i d o admirando desde hace muchos años
obra musical
"Ilusión",
de L e o n o r F l o r e s y desde a q u e l
que d i ó a c o n o c e r a l l á
famoso v a l s
p o r l o s famosos
triunfalmente
"Ilusión"
por t o d a l a R e p ú b l i c a y en 1923 f u é
--
"veinte",
que se p o p u l a r i z ó grandemente no o b s t a n t e que e n t o n c e s
m e d i o s de d i f u s i ó n e r a n muy r a q u í t i c o s ,
la
los
corrió
-
editado
en una c a s a de E s t a d o s U n i d o s ; desde esa f e c h a h a s t a
aho-
r a , que nos ha r e g a l a d o con ese Album #1 de C a n c i o n e s que
es un v a l i o s o
na en e l
t e s o r o p a r a l a h i s t o r i a de l a C a n c i ó n Mexica^
Noreste,
hemos p o d i d o comprobar l a f e c u n d a como
i n s p i r a d a vena m u s i c a l
una d e l i c a d a
de C h i n a F l o r e s ,
q u i e n también es
-
p o e t i s a y e s t o l o podemos v e r en l a s l e t r a s
-
que e l l a misma ha p u e s t o a sus
canciones.
una v e r d a d e r a s e r i e de c a n c i o n e s y m e l o d í a s
ALGO DE SU VIDA
Leonor F l o r e s
dres el
famoso L i c .
f u e r a en e l
R o d r í g u e z de
n a c i ó en M o n t e r r e y ,
Don León F l o r e s ,
relevante
Foro N e o l o n é s y de l a S r a .
pa-
figura
profesora
Muy n i ñ a i n i c i ó
Laurens.
sus e s t u d i o s m u s i c a l e s con e l
p i a n i s t a Raúl B a r r a g á n y S i e r r a ,
no
q u i e n en l a a c t u a l i
s i e n d o una de sus más a v e n t a j a d a s
ha f i g u r a d o en v a r i a s o r q u e s t a s ,
-
famosa p o r haber i n t r o d u c i d o e s t e t i p o
de m ú s i c a h a s t a e n t o n c e s d e s c o n o c i d o por e s t a s
-
latitudes,
pues e s t a b a de moda en l o s E s t a d o s U n i d o s .
Leonorcita
mo p i a n i s t a en e s e c o n j u n t o h i z o m a r a v i l l a s
en e s t a
nueva
como
pianista
m o d a l i d a d de r i t m o y
co-
ejecución.
En 1942-43 h i z o una j i r a
alum
artística
en l a O r q u e s t a de S e ñ o r i t a s de R í o A r t por Panamá, C o s t a
ñas.
Mas l u e g o e s t u d i o T e o r í a y S o l f e o en M é x i c o ,
el
Como p i a n i s t a
s i e n d o l a p r i m e r a l a BON-TON JAZZ en e s t a c i u d a d de Monte-
Josefina
l a h i z o en e l
Colegio
que
cien.
r r e y , que se h i z o
C o l e g i o de l a Luz y l a S u p e r i o r en e l
dad v i v e en M é x i c o ,
pasan de
que
Flores.
Su i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a e l e m e n t a l
table
s i e n d o sus
populares
Maestro G u i l l e r m o
el Maestro Daniel
Fue a l l á
Hernández.
con
por l o s venturosos
"veintes",
cuando
C o n c u r s o que
C o m i t é de l a F e r i a d e l A l g o d ó n en T o r r e ó n p a r a
crear el
"HIMNO DE LA LAGUNA", y L e o n o r c i t a o b t u v o e l
t r o n o r m a l i s t a del
mer t r i u n f o
la
letra
--
pri-
de e s e Himno un maes
v e c i n o E s t a d o de C o a h u i l a .
Fué su
pri-
musical.
p l e n i t u d y compuso o t r a s muchas c a n c i o n e s
l o g r a d o poeta p o t o s i n o David A l b e r t o
s i t o r A u s t r í a c o Ostar Strauss,
S o l d a d o de C h o c o l a t e ,
c o n l e t r a d e l ma
Cossío,
d í a s con r i t m o s p o p u l a r e s de e s t e t i e m p o ,
e s t a b a en -
asi
como meló
selecciones
Canto y P i a n o , a l g u n a s o b r a s de c o n c i e r t o y r e p e t i m o s ,
para
--
El
c é l e b r e compo
a u t o r de l a s o p e r e t a s
E n c a n t o de un V a l s ,
l l e v ó a escena esta ú l t i m a ,
etc.,
en uno de l o s a c t o s de d i c h a o p e r e t a ,
p r o p i o f o r o por e l
El
--
cuando
nuestra biografiada figuraba
como l a p i a n i s t a de l a O r q u e s t a de S e ñ o r i t a s ,
el
La i n s p i r a c i ó n de su alma de a r t i s t a
Pasquel
Cuando en 1941 e s t u v o en M é x i c o e l
--
a b r i ó el
habiendo e s c r i t o
F i g u r ó en l a O r q u e s t a de l a X.E.VJ. de M é x i c o que
dirigía
s i e n d o t o d a v í a una n i ñ a tomó p a r t e en e l
mer p r e m i o ,
R i c a , Nicaragua y Guatemala.
También tomó c l a s e s con -
Zambrano.
-
Maestro
Que a p a r e c e
siendo f e l i c i t a d a
en
Strausso
Nos c u e n t a que en c i e r t a o c a s i ó n en que l o s
nota
b l e s v i o l i n i s t a s m e x i c a n o s Pedro V a l d é z F r a g a y E n r i q u e
Saloma e s t u v i e r o n en M o n t e r r e y , y a en p l e n a f u n c i ó n ,
mó l a p i a n i s t a acompañante que t r a í a n y a l
l ó n , el Maestro Valdés
-
enfer
l e v a n t a r el
Fraga, adelantándose,
d i j o al
—
te-
públi_
co:
"La s e ñ o r i t a
X,..,
nuestra p i a n i s t a ,
ha s u f r i d o
un
a c c i d e n t e en e s t e momento y no p o d r a acompañarnos,
sabemos que a q u í
en e s t a s a l a ,
d a m i t a que puede s u p l i r l a
perfectamente,
NOR FLORES, y voy a r o g a r l e
escenario
hay una .
LEO-
de p a s a r a e s t e
nuestro c o n c i e r t o ,
c i o n e s de f e s t i v a l e s
pero.,,
se l l a m a
sea t a n g e n t i l
p a r a poder e j e c u t a r
go c o n o c i m i e n t o que e l l a
como e s p e c t a d o r a ,
---
pues
nos s a l v a r á de t e n e r que
ten-
suspen-
derlo"
a b e n e f i c i o de o b r a s
En o c t u b r e de 1 9 6 7 , e l
ción A r t í s t i c a
de S a l t i l l o ,
l a D i r e c c i ó n General
t a d o de C o a h u i l a ,
sociales.
Centro Regional
Coah,,
bajo el
de A c c i ó n S o c i a l
del
de
p a t r o c i n i o de Gobierno del
r i n d i ó un homenaje a n u e s t r a
a c o m p l e j a d a en a q u e l momento, no
en e l A u l a Magna de l a U n i v e r s i d a d Autónoma de Nuevo L e ó n ,
en e s t a c i u d a d de M o n t e r r e y ,
tes s a l t i l l e n s e s
s a b í a que p a r t i d o t o m a r , p e r o mi padre me r o g ó que a c c e d i e
ra y subí al
foro.
A primera v i s t a
t u v e que acompañar una
o b r a e s c r i t a a mano por su p r o p i o a u t o r e l
habiéndose cantado t r e i n t a y
y de n u e s t r a
Hace poco t i e m p o ,
L e o n o r F l o r e s en compañía de -
l a s e ñ o r i t a P r o f e s o r a de C a n t o ,
Felicitas
Treviño,
c i a d a s por l a U n i ó n Femenina
Ibero Americana,
F r a g a , y l o g r é s o r t e a r no s ó l o e l
acompañamiento s i n o ajus^
un C o n c i e r t o a b e n e f i c i o d e l
Cuerpo de Bomberos de
tarme a un compás que pasó e l
Saloma y a tiempo
rrey,
té",
peí
"sal-
no se n i como, pues y a en e s t a p a r t e no l l e v a b a e l
la- g u í a d e l
violín".
d a d o r a s de l a
habiendo sido e l l a
una de l a s
E s c u e l a de M ú s i c a de l a U n i v e r s i d a d ,
la Presidencia Municipal
y ella
escribió
el
do p o r años en e l
del
Profr,
Himno O f i c i a l
Manuel F l o r e s
Varela,
figuran
c u e r p o d o c e n t e de e s t a d e p e n d e n c i a
Ha r e c i b i d o v a r i a s
a c -
León,
p r e s e a s de d i s t i n t a s
por su c o o p e r a c i ó n d e s i n t e r e s a d a
fun-
durante
de d i c h o p l a n t e l ,
t u a l m e n t e de l a U n i v e r s i d a d Autónoma de Nuevo
ciones
esta
para l a s
corporaorganiza-
IMSS, en e l
del
que se c a n t a r o n
p ú b l i c o que l a aclamó
auspi-
organizaron
c a n c i o n e s de L e o n o r c i t a c o n un é x i t o e s t u p e n d o ,
Montevarias
recibiendo
entusiasta-
mente.
su e s t u d i o de P i a n o y desde e n t o n c e s se ha d e d i c a d o
a l a enseñanza m u s i c a l ,
Teatro del
el aplauso c a r i ñ o s o
Ya de r e g r e s o de C e n t r o A m é r i c a a M o n t e r r e y
bleció
pa
en e l
cantan-
ciudad.
--
Sr,
señor Valdés
Es-
compositora
ocho c a n c i o n e s de su p r o p i a c o s e c h a por m a g n í f i c o s
— " Y o me s e n t í
Inicia
También en l a C i u d a d de S a l t i l l o
homenaje con una v e l a d a a r t í s t i c a
teatros,
se o f r e c i ó
un -
en uno de l o s m e j o r e s
--
cuyo programa e s t u v o compuesto en su t o t a l i d a d
--
por o b r a s m u s i c a l e s y c a n c i o n e s de e l l a misma,
l a s s i m p a t í a s del
auditorio
captándose
que l l e n ó c o m p l e t a m e n t e l a -
-
sala.
El mes de e n e r o pasado a s i s t i ó a l
Homenaje que
l a s S o c i e d a d e s Femeninas o f r e c i e r o n a l o s C r o n i s t a s
l e s de l a p r e n s a r e g i o m o n t a n a ,
-
Socia-
donde t a m b i é n se c a n t a r o n
-
sus más b e l l a s
sera perdurable,
canciones.
Su Album de C a n c i o n e s #1, que e s t á a l a v e n t a
t u a l m e n t e en t o d o s l o s r e p e r t o r i o s m u s i c a l e s de l a
y del
país,
contiene las
siguientes:
ciudad
MONTAÑAS MIAS,
PAJA-
RO AZUL DE LAS ALAS DE TUL, TE PIDO UN BESO, TE ADORE
ESO ESTOY TRISTE, MUY CERCA DE T I ,
a£
POR
BLANCA ROSA DE A B R I L ,
-
PRELUDIO DE AMOR, PROMESA, DEVOCION, DIME DULCE AMOR, UNA
FLOR, UN PERFUME Y UNA CANCION.
Entre el
fecundo ecervo musical
las siguientes obras:
(canción ranchera,
curso),
vamos a c i t a r
--
¿PORQUE TUS OJOS?, ERES CHAPARRITA -
que o b t u v o un p r i m e r premio en un
con-
S e r e n a t a Y u c a t e c a , OFRENDA ( v a l s de c o n c i e r t o ) ,
—
MIRAME A LOS OJOS, COMO ESTRELLA ERRANTE, ROSAL DE MIS SUE
ÑOS, EL SUCHIL
(Huapango), 0 SALVTORIS
(Obra S a c r a ) ,
SE-
ÑOR, NO DEJES QUE YO MUERA, ESE RECUERDO TUYO, NOCHE DE —
AMOR ( V a l s de c o n c i e r t o ) ,
HERMOSA MARGARITA, MI CORAZON SO
LO TUYO ES, MI PEQUEÑO VALS, VALS BRILLANTE NUMERO 4 , JURA
MENTO, SERENATA PARA VIOLIN Y PIANO, STACCATO, ESA NOCHE,
LA FUENTE, AVE MARIA, TU AUSENCIA, ADIOS ( S e r e n a t a
la),
DIVINA PRIMAVERA ( V a l s c o n c i e r t o )
o t r a s que s e r i a n l a r g o
y MADRIGAL, amen de
enumerar.
Casó L e o n o r F l o r e s
her,
españo-
con e l
señor Ing. E r i c h
Rieck
formando un hogar m o d e l o , en donde e l a r t e es una v e r
dadera d e v o c i ó n .
Viven f e l i c e s ,
pues é l
como buen a l e m á n ,
es un a d m i r a d o r de l a buena m ú s i c a y a l i e n t a a su compañer a de l a v i d a p a r a que c o n t i n u é r e a l i z a n d o e s t a o b r a que -
y más v a l i o s a s
inmortal,
a través del
pues l a s o b r a s de a r t e son mas
tiempo.
3IOGRAFIA DE JUAN MONTEMAYOR ESCAMILLA
Nos hemos t r a z a d o un camino que nos conduce a
dar a c o n o c e r , a l o s más b r i l l a n t e s
p o p u l a r en e l
nuar
N o r e s t e de
México,
con n u e s t r o t e s ó n h a s t a
una s e m b l a n z a aunque
por
varias
varios
sea l i g e r a
lustros y
y habremos
d e j a r en
que han d e j a d o una o b r a en l a que
do
compositores
de
el
de m ú s i c a
de
letras
los
c o n t i -
de molde
buenos
-
artistas
p u e b l o s e ha
h a s t a podemos
--
recrea
d e c i r que por
--
Toca a h o r a su t u r n o a un m a e s t r o r e g i o m o n t a n o
--
décadas.
que hoy por hoy funge como m a e s t r o de l a c á t e d r a de m ú s i c a
en a l g u n a s
del
E s c u e l a s S e c u n d a r i a s de M o n t e r r e y .
distinguido
Se t r a t a
--
v i o l i n i s t a y c o m p o s i t o r Don JUAN MONTEMA-
YOR ESCAMILLA, h o n o r a b l e c a b a l l e r o muy e s t i m a d o e n t r e
dos l o s c e n t r o s s o c i a l e s ,
cuya o b r a m u s i c a l
si
c i e r t o que l a m a y o r í a es poco c o n o c i d a - - p o r
pues ha s i d o poco amigo de l a p u b l i c i d a d ,
to-
b i e n es
su m o d e s t i a —
sí,
l a que se ha
e d i t a d o h i z o i m p a c t o p o r muchos años e n t r e t o d a s l a s
cla-
ses s o c i a l e s ,
ahora
tan r e c o r d a d o s
e n t r e l a j u v e n t u d de l o s años v e i n t e ,
en todo e l mundo, pues f u é l a época de l a
t r a n s i c i ó n no s ó l o de M é x i c o que e s t a en e l
post-revolución,
d e l nuevo acomodamiento,
mundo que acababa de p a s a r por a q u e l l a
del
14.
p e r í o d o de
s i n o también
-
la
del
sangrienta guerra
-
SU VIDA Y SU OBRA
ñ í a por el
famoso m a e s t r o P i e r s o n y l a O r q u e s t a ,
mismos m a e s t r o s c i t a d o s
Juan Montemayor Escarní"!la n a c i ó en M o n t e r r e y , N<
L , el
8 de marzo de 1900
F u e r o n sus p a d r e s Don V i c e n t e
de l a O r q u e s t a d e l
vo d i r i g i d a
H i z o sus e s t u d i o s
--
quez, Casimiro Rodríguez,
Bautista,
pasando d e s p u é s a l
la O f i c i a l ,
Martínez.
Colegio Morelos, y a la
que e s t u v o s i t u a d a
Estudió
la carrera
Colegio Internacional
Escue
sus
Barrón, Teódulo
Veláz
J o s é C, V i l l a s e ñ o r y D a v i d
Gar-
En 1921 se i n i c i a como c o m p o s i t o r ,
con Don J e s ú s
Cuando t e n í a 3 a ñ o s de edad i n i c i ó
por l o s maestros A l b e r t o
cía.
en Zaragoza y T a p i a .
comercial
activi-
dades en l a O r q u e s t a d e l T e a t r o - S a l ó n V a r i e d a d e s que e s t u -
--
en e l
María
estudios
l a Musa l e ha_
ce l a s p r i m e r a s c a r i c i a s y c r e a su g u s t a d í s i m o F o x - T r o t
r e z y o b t i e n e un e x i t a s o
Germán R a m í r e z .
ZAS se t o c ó en t o d o s l o s r i n c o n e s de M é x i c o y se c a n t ó
demia B e e t h o v e n d i r i g i d a
y Antonio O r t i z ,
en 1916 i n g r e s ó a l a
por l o s maestros Daniel
e s t u d i a n d o v i o l í n con e l
Zambrano
p a r t i ó a México,
para r e c i b i r c l a s e s
bruna,
con l o s m a e s t r o s J o s é
L u i s G. Saloma y A r t u r o A g u i r r e ,
maestro Rocabruna,
estudio composición,
m a e s t r o Manuel M
Ponce a s i m i l ó
t r a p u n t o y Fuga,
En e s t e año y l o s
uno de l o s p r i m e r o s
violines
C o n s e r v a t o r i o que d i r i g í a n
(cubano) y J e s ú s Acuña.
su
siguientes
--
Con e l
los conocimientos
de
-
Con-
figuró
como
de l a O r q u e s t a S i n f ó n i c a
del
l o s maestros A l b e r t o
Flachebba
También f i g u r ó como p r i m e r
violín
en l a O r q u e s t a de l a Compañía I m p u l s o r a de Opera
Mexicana
que a c t u a b a en e l
la
T e a t r o Arbeu, estando d i r i g i d a
grandioso.
AÑORAN
—
climax.
B e n j a m í n O l i v a r e s y t u v o un "pegue" m a g n í f i c o .
-
bre de Montemayor E s c a m i l l a e r a bandera de
Roca-
También con e l
armonía.
brillantísimo,
Luego c r e ó su Fox "LAGRIMAS DE ORO" con l e t r a de
para
donde i n g r e s a a l C o n s e r v a t o r i o ,
de v i o l í n
hasta el
último,
En 1917 buscando más a m p l i o s h o r i z o n t e s
carrera
Aca-
--
"AÑORANZAS", con l e t r a de l a p o e t i s a c o a h u i l e n s e M a r í a Sua_
m u s i c a l e s con e l m a e s t r o B e r n a r d o Garza y después con Don
Posteriormente,
-
Conservatorio.
R e g r e s a a M o n t e r r e y en 1920 y d e s a r r o l l a
Montemayor M a r t í n e z y Doña M a r í a Abraham de Montemayor»
primarios
por l o s
compa-
Produjo luego
su n o v i a
la Srita,
Ya e l
éxito.
INGRATA DE MIS SUEÑOS, d e d i c a d o a
Josefina
Flores,
que más t a r d e f u e r a
e s p o s a ; DIME QUE S I , con l e t r a d e l mismo c o m p o s i t o r ,
que o b t u v o P r i m e r Premio en e l
año de 1932 en M o n t e r r e y ;
con l e t r a d e l
nom-
la
su
--
C o n c u r s o de l a C a n c i ó n e l
ZAGALA DE .NUEVO LEON, también
--
p r o p i o Don Juan o b t u v o p r i m e r premio en e l
Segundo C o n c u r s o de l a C a n c i ó n de Nuevo León<
Nos
-
obse—
q u i a l u e g o con PRELUDIO EN DO MENOR, d e d i c a d a a l D í a de —
l a M a d r e , cuya l e t r a d i c e :
"MADRE DE AMOR SUBLIME -
ERES
LA LUZ DE DIOS - MADRE QUE SIEMPRE ADORO - ERES MI BENDI—
CION - MADRE QUE ESTAS AUSENTE -
POR TI RUEGO YO -
oficial,
MADRE
de l o s
integrantes
del
Quinteto del
vo formado por D a v i d G a r c í a
c a m i l l a y Armando V i l l a r r e a l
(cellista)
y Juan V é l i z
V a r i a s marchas,
estudios
Gustavo
--
cine
p o r v a r i o s años y f u é d i r e c t o r
q u e s t a de J a z z en M o n t e r r e y ,
de
n i o con l a S r i t a
Lie
guez de F l o r e s ,
con e l
Sr
pasó de
silencioso
primera
-
O r -
l a "BON-TÓN" que f u é muy popu
campo e d u c a t i v o v i e n e a c t u a n d o desde
1946,
en l a s E s c u e l a s
c u n d a r i a s de M o n t e r r e y .
Formó l a E s c u e l a de M ú s i c a de
F e d e r a c i ó n de S i n d i c a t o s
I n d e p e n d i e n t e s en 1943
Se-
e l e m e n t o s que a b r a z a r o n
musical.
además de su c á t e d r a
RbiobaCentí
W-^SofidaridM
hijos:
escolar,
Flores,
Profa
Alma S y l v i a ,
Sr
Josefina
heredó de sus
y es poseedora de una
t í t u l o de C o n t a d o r ; A r n u l f o ,
quien
hu-
casada
-
privile
Juan J o r g e , que a b r a z ó
que o b t u v o
también es
el
licenciado
c a s a d o con M a r g a r i t a S á n c h e z ; J o r g e con
Consueli-
t o G o n z á l e z y A r n u l f o con A m e l i a de l a T o r r e ; l o s que l e
para l a
fecha
que como l o s a b u e l i t o s ,
con once s i m p á t i c o s
t a m b i é n t i e n e n l a g r a c i a de s e r
p o s e e d o r e s de un buen s e n t i d o
renglón,
d i r e m o s que e l
--
musical.
ese
t r i u n f o m u s i c a l más sonado de núes
t r o b i o g r a f i a d o Sr.
Montemayor E s c a m i l l a ,
TALMADGE
i n s p i r a d a en l a p e l í c u l a
con l e t r a
-
nietecitos
P a r a t e r m i n a r , y con toda i n t e n c i ó n dejamos
-
---
Rodrí-
actualmente
l a c a r r e r a de l i c e n c i a d o en l e y e s ; V i r g i l i o ,
Virgilio
matrimo-
h i j a del
(Alma S y l v i a .
padres l a v o c a c i ó n a r t í s t i c a
la
de l a -
contrajo
19 de n o v i e m b r e de 1924, de l a c u a l
J o s é L u i s Gasque,
han r e g a l a d o
En l a a c t u a l i d a d ,
el
gavotas,
-
Josefina
Don León F l o r e s y de l a S r a .
siguientes
región.
la carrera
por
INTIMA
g i a d a voz de s o p r a n o c o l o r a t u r a ) ,
t a m b i é n de l a
s a l i e r o n en esos años v a r i o s
Profa.
bo l o s
" C a s i n o " l a que d i r i g i ó
t e n i e n d o a su c a r g o l a c á t e d r a m u s i c a l
con l a s que nos d e l e i t a
Don Juan Montemayor E s c a m i l l a ,
pági-
ensayos s o b r e d i v e r s o s
Nos c u e n t a que cuando e l
l a Orquesta
i n s p i r a c i ó n y plasma en
hora
SU VIDA
á l -
precursor
v a l s e s , minuetos,
etc.
definitivamente
más de una
que
Antonio I. V i l l a r r e a l ;
temas m u s i c a l e s , m ú s i c a de cámara,
cual
estu
Quiroga
Nos m u e s t r a un
una d e d i c a d a a l
para c u a r t e t o de c u e r d a ;
En e l
e l pentagrama b e l l a s m e l o d í a s ,
la
to-
J u a n Montemayor Es
(violinistas)
de s a l ó n y b a i l e ,
l a r en toda e s t a
fue
porque son de un g r a n v a l o r m u s i c a l .
entre o t r a s ,
a parlante, organizó
que
o b r a s de c o r t e r e l i g i o s o
l a R e v o l u c i ó n Mexicana G r a l .
nas m u s i c a l e s
Hotel A n c i r a ,
(contrabajo).
bum donde admiramos v a r i a s
deben s e r e d i t a d a s ,
por l o s v e i n t e
(pianista),
en su d o m i c i l i o y nos d i c e que
d a v í a de cuando en cuando l l e g a
QUE ESTAS PRESENTE - TE DOY MI CORAZON".
También r e c o r d a m o s que a l l á
imparte clases
NA que i n t e r p r e t ó Norma, que era l a a c t r i z
f u e su Fox NORMA
LA LLAMA ETER
cinematográfica
cíe moda, basado e s t e f i l m e en una n o v e l a de H o n o r a t o de
Balzac.
Este Fox-Canción
en H o l l y w o o d ,
se e j e c u t ó d u r a n t e mucho t i e m p o
Los A n g e l e s y d i s t i n t a s
por l a s m e j o r e s
ciudades
americanas
orquestas
C o n s i d e r a m o s muy j u s t o
r e e n e de e s t o s
--
se haga un r e c u e r d o
bohemios que han dado a l
l e han p r o p o r c i o n a d o momentos de d i c h a s
tos recuerdos gratos
pueblo obras
pe—
que
inefables.
¡Cuan
v i e n e n a n u e s t r a mente cuando
escu-
chamos una v i e j a c a n c i ó n o una m e l o d í a de o t r o s
tiem-
pos..!
Es como un m e n s a j e que nos hace v i v i r
instan-
tes
días
los
felices
de n u e s t r a
lejana
por
juventud.
n
únO oinoinA
H
---Wt
ANTONIO ORTIZ CAJERO, EN EL TIEMPO
Hay hombres que se p e r f i l a n
n o s i d a d de a s t r o s ,
lumi-
hombres q u e , p o r su c a p a c i d a d m e n t a l ,
p o r su don de g e n t e s ,
p o r su e s p í r i t u
demás, cuando han d e s a p a r e c i d o
d e j a n una h u e l l a
en l a v i d a con
de e n t r e g a
de e s t e mundo
hacia
los
materialmente
p e r e n n e que l o s m a n t i e n e p r e s e n t e s
en
la
supervivencia.
La s e m i l l a que en un t i e m p o e c h a r o n en t i e r r a
fértil,
produjo f r u t o s y esos f r u t o s
lla y a arrojarla
v o l v i e r o n a dar
en s u e l o p r ó d i g o y a s í ,
así,
el
semi-
nombre
de a q u e l l a s
p e r s o n a s que s u p i e r o n e x t e n d e r con c a r i ñ o y
biduría
conocimientos
los
estudio,
la tesonería,
da de q u i e n e s
ellos
los
les
sa
que a d q u i r i e r o n
p o r su amor a l
-
la constancia y el
amor a a q u e l l a
-
r u t a que p u d i e r o n d a r s e c u e n t a que e r a l a
marcado su d e s t i n o ,
—
que l e s
había
s u s nombres s i g u e n p r e s e n t e s en l a
s u c e d i e r o n en a q u e l l a
ruta,
-vi-
p o r l a que -
guiaron.
A estos hombres pertenece nuestro nunca bien
lio
rado amigo, el a r t i s t a Don ANTONIO ORTIZ CAJERO, a quien l a Sociedad Musical
un
justo
"Daniel
Zambrano",
le
han
rendido
homenaje en premio de toda esa r i q u e z a de cono
cimientos que sobre el arte de Euterpe l e s dejó como un - legado m a g n í f i c o a unas personas,
para ser poseedoras de -
esa v á l v u l a de escape que es para l o s soñadores l a Música
admirados por l a
y,
para o t r a s ,
un medio h o n e s t o y d i g n o de a r b i t r a r s e
dos p a r a su p r o p i a e x i s t e n c i a
y de l o s
ANTONIO ORTIZ C A J E R O ,
pio destino",
como d i j e r a
tillado
en su amor a e s e a r t e
Mozart,
a Bach y a t a n t o s g e n i o s
r a siempre sus o b r a s
dejaron los
do g r a n í t i c a s
que d i v i n i z ó
pro-
a Beethoven,
inmortales
en l a s
c o l u m n a s en que d e s c a n s a
la
a
que d e j a r o n
buena m ú s i c a ,
ciencias
como
que s i g u e n
sabiduría
pa
sien
humana
la alegría
las
notas
de v i v i r
de su
escuchándose
é l mismo cuando
--Se d i j o - - ,
Cajero
b e b i ó de s u p a d r e l o s
arte,
a r t e que é l y a t r a í a
Se t r a z ó
p e s a r de t o d a s l a s
Y l o fue,
primeros
músico,
Por e s t e y otros muchos aspectos de su t e m p e r a mento a r t í s t i c o ,
cuando se unió con el maestro Don Daniel
Zambrano, l o g r a r o n en su Academia c r e a r una generación
de
buenos, m a g n í f i c o s
—
ejecutantes de piano, v i o l í n ,
-
cello,
d i s c í p u l o s que han
como el
hepro-
p i o Don Antonio O r t i z C a j e r o , van formando nuevos ejecutar^
tes que viene siendo l a escuela a r t í s t i c a de su Maestro.
arrancaba
tropiezos
todavía
alma y en su
de l a v i d a .
pueden v i v i r
económicamente
hablando
-
corazón.
ir
por él
los
Si como Maestro nuestro b i o g r a f i a d o dejó imborra^
bles recuerdos,
como compositor nos r e g a l ó con una s e r i e -
encantadora de melodías y c a n c i o n e s , que l o s musicólogos
a
l a s han catalogado estas últimas como l i e d s ,
Nunca desmayó
en l a a c t u a l i d a d ,
tiempos,
—
del
que en a q u e l l o s a ñ o s y
aunque y a en e s t o s
dedican a esta a c t i v i d a d
Antonio
néctares
luminoso y logró
viscisitudes
queremos s e r f r a n c o s ,
como e x i s t e n h o y ,
en e l
un c a m i n o
propios
discípulos.
EL MAESTRO
Ortíz
con h o l g u r a ,
d i a r i o enseñaba a sus numerosos
violín,
¡Yo l l e g a r é !
a p e s a r de l o s
c i a s de l a Pedagogía y l a Metodología para poder dar con -
cho honor a su nombre y que, muchos de e l l o s ,
con a m o r , con p a s i ó n
—
no s ó l o en l a s a r t e s s i n o en l a s cien^
instrumentos de caña y de a l i e n t o ,
s i n duda que n a c i ó
a b r a z ó con c a r i ñ o ,
pues supo c u l t i v a r s e
lo
ARTISTA POR ANTONIONASIA
V d e s d e su n i ñ e z
Y nuestro amigo Don Antonio l l e g ó a ser un magní_
más amplitud y l l a n e z a l o s conocimientos musicales que a -
actual,
ANTONIO ORTIZ CAJERO,
sociedad.
f i c o v i o l i n i s t a y es más, fué un i n t e l i g e n t e educador,
de su
pasó p o r e s t e mundo encas^
como b a s e de l a
sabios griegos
suyos,
"un a r q u i t e c t o
Ñervo,
fon-
si
que s e
-
muy d e c o r o s a m e n t e ,
-
y son r e s p e t a d o s y
-
finura
de su melodía y l a armonía tan o r i g i n a l y profunda que
—
adornan estas pequeñas grandes obras del Maestro O r t i z Cajero.
existían,
por l a
-
ML2 1 O
. 7
•N8
N4
Ej .4
AUTOR
EL HOMBRE
NEIRA BARRAGAN,
Como hombre, nuestro muy querido Don A n t o n i o ,
f u é todo un c a b a l l e r o .
Distinguido,
—
amable, p u l c r o en el
v e s t i r y en su obrar como amigo, como m a e s t r o , como a r t i s ta.
El don de gentes que l e c a r a c t e r i z a b a
era t a l i s m á n
—
p r o d i g i o s o que l e a b r í a l a s puertas de l a s i m p a t í a y el
r i ñ o entre propios y
ca.
extraños.
Como esposo, como padre, supo c u m p l i r
con sus deberes y heredó a sus h i j o s un caudal
nocimientos m u s i c a l e s .
dignamente
r i c o en c o -
Su esposa Doña Eva L e g r a f f u é
una
e x c e l e n t e cantante y una ejemplar compañera que l o supo
—
comprender y c o l a b o r a r con él en sus t a r e a s académicas,
~
con i n t e l i g e n c i a y
cariño.
S i r v a n , pues e s t a s cuantas
líneas
t r a z a d a s a l ca_
l o r del recuerdo de mi muy querido e i n o l v i d a b l e amigo
Violinista,
Compositor y Educador, Don A n t o n i o O r t i z
el
Caje-
r o , como un homenaje de s i m p a t í a póstumo a e s t e soldado de
las caballerías
del a r t e ,
que supo d e s t a c a r s e siempre a l a
vanguardia de l o s educadores de su tiempo.
Quede aquí e s t a semblanza del
q u e r i d o Maestro AN
TON 10 ORTIZ CAJERO, quien,,-ayuno del c a r i ñ o de l a
compañe-
r a de su v i d a que había marchado a l v i a j e eterno un mes ají
tes,
Rosal
parodiando a L u i s Rosado Vega en a q u e l l a c a n c i ó n
Enfermo", que musicÓ Ricardo P a l m e r í n digo y o :
"El
Y EL
ARTISTA ENFERMO DE NOSTALGIA INMENSA YA SIN LA PRESENCIA,YA SIN EL CARIÑO DE SU BIEN AMADA,
46
60946
FUÑI
iSE DEJO MORIR!
Manuel
CAPILLA ALFONSINA
U. A. N. L.
Esta publicación deberá ser devuelta
antes de la última fecha abajo indicada.
DEPARTAMENTO
DE
DIFUSION